Diário do Comércio - setembro 2002

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•Distritais aderem a programa que dá emprego aos jovens Última página

EM DIA DE POUCOS

NEGÓCIOS, DÓLAR

TEM ALTA DE 1,7%

Foi um dia parado no mercado financeiro. Com o feriado em Nova York, em comemoração ao Dia do Trabalho, houve uma expressiva redução de liquidez no mercado nacional. Por conta disso, o dólar acabou registrando elevação de 1,73% e fechou cotado a R$ 3,062 para venda. Ontem, O Banco Central cancelou, por falta de interesse, o leilão de linhas de financiamento para exportação.E a Bovespa encerrou o dia praticamente estável, com leve queda de 0,3%. Página 7 FACTORING, UM SETOR A CAMINHO DA MATURIDADE

O segmento de factoring se consolida no País e ganha a imagem de uma importante fonte de crédito e prestação de serviços à pequenas e médias empresas. Segundo um especialista, há no Brasil cerca de 10 mil empresas de factoring. Página 6

POSTOS DE GASOLINA TAMBÉM VÃO TER CARTÃO

Para fugir às taxas das administradoras, o varejo começou a lançar seus próprios cartões de crédito. A onda chega agora aos postos de combustíveis: está chegando ainda este mês ao mercado o Gascard, o cartão dos setor. Página 6

Fábrica virtual simula linha de produção de automóveis e torna montagem mais ágil

A Volkswagem do Brasil está utilizando softwaresavançados, que simulam o comportamento daproduçãode automóveis. Com isso, conseguiu reduzir otempo deimplantação de suas novas linhasde montagem de 4 para 2 anos. A fábrica virtual permiteprever assituações que podem ocorrer na montagem. Página 9

Empresas sentem falta de profissionais de informática com noções de negócios

Asempresasestão sentindo falta de profissionaisde informáticacomnoçõesde negócios. É o que apontou uma pesquisadaITMídia.Nela, 32% dosCIOsde 111empresasentrevistadasdisseram quefalta aos profissionais de informática conhecimento sobre os negócios da empresa. Página 8

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Alckmin promete incentivar micro e pequenas empresas

O GOVERNADOR DISSE QUE, SE REELEITO, VAI AMPLIAR O SIMPLES E CRIAR PÓLOS DE TECNOLOGIA

Em reunião plenária realizada na Associação Comercial de São Paulo, ontem,o governador GeraldoAlckmin,candidato àreeleiçãopeloPSDB, disse que vaiincentivar as micro e pequenas empresas. Ele pretende criarnovos pólosde tecnologia no Estado, voltados paraampliara exportação, e ampliar o Simples. Prometeu ainda investir R$ 25 bilhões em obrase serviçoscomrecursos do Tesouro a partir de 2003. O discurso agradouas mais de 300 pessoas presentes, entre empresários e políticos. Alckmin estava acompanhado do vice desuachapa, Cláudio Lembo (PFL), doscandidatos aoSenado RomeuTuma (PFL) e José Aníbal (PSDB) e de vários secretários do governo, entre eles, Rui Altenfelder, do Desenvolvimento Econômico.Participaram também do encontro,mediado por Alencar Burti, presidente da Associação Comercial, os diretores superintendentes das15 sedes Distritais da Associação e representantes dasAssociações Comerciais Empresariais, do interior paulista.

Alencar Burti lembrou ao governador as dificuldades enfrentadas pelos micro e pequenos empresários e a importância deiniciativas que ajudem osetor asedesenvolvere agerar riquezas e empregos. O presidente daAssociação Comercial elogiouogovernador por manterdiálogocomos empresários. Burtiressaltou a importância de ouvir oscandidatos paraconhecer maisde perto aquelequevai"governar33% doProduto Interno Bruto brasileiro." Página 3

Energia renovável: Rio+10 rejeita a proposta do Brasil

A proposta brasileira de fixar umametapara ousodaenergia renovável foirejeitada ontem na Rio+10, em Johanesburgo. O Brasilpropunha que 10%dototalda energia utilizada no mundo,até 2010, fos-

se renovável. Os países participantes chegarama umacordo pelo qual as nações devem promover um "aumento substancial" da energia renovável, mas decidiram que não haverá metas fixadas. Página 4

Agronegócio vai gerar mais emprego do que construção

Aagropecuária daráneste ano mais empregos do quea construção civil, afirmouontem o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes. Segundo ele, osetordevegerar1,2 milhãode vagasem2002. Omi-

nistro disse ainda que a safra 2003/2004 poderá atingir105 milhõesdetoneladase queo PIB do segmento crescerá 5% até dezembro. "O agronegócio é o único que vem crescendo no País", ressaltou. Página 5

COM JEITO DE EUROPA – A cidade de São Joaquim, no Rio Grande do Sul, registrou pancadas de neve durante a madrugada. A poucas semanas do início da Primavera, no dia 23 de setembro, parece que o frio finalmente chegou, inclusive à cidade de São Paulo Página 15

Caem vendas a prazo. Porém, mais consumidores pagam as dívidas.

Pesquisa da Associação Comercialde São Paulo mostra que asvendas a prazo caíram em agosto na cidade de São Paulo.A retração foide 7,9% em relação ao mês de julho. Na comparação com agosto do anopassado,houve evolução de0,4%.É ummauresultado, jáquenaquela época vivia-se oracionamento deenergia.Já as vendas a vista aumentaram 18%,2% emagostosobrejulho, graças às promoções realizadas pelo varejo no período. O fatopositivo domês foio grandecrescimentoda recuperaçãodo créditoporparte dos devedores, graças às reposições dasperdas doFGTS, que foram usadas para quitar os débitos atrasados. Página 10

Duhalde já duvida que haja acordo com FMI em seu mandato

O presidente daArgentina, Eduardo Duhalde, manifestou ontem dúvidas sobre a possibilidade de um acordo do Fundo MonetárioInternacional (FMI) comseu paísainda durante seu mandato. Mesmo assim, Duhalde fez um apelo aos pré-candidatos à Presidência para queajudem ogoverno de transição,de formaquepossa entregar o país em melhores condiçõesa seusucessor. No decorrerda semanapassada, um porta-voz do FMI afirmou que a falta de consenso políticonaArgentina sobrecomo sair da crise econômica dificulta as negociações. Página 4

Repasse no preço do álcool chega em breve aos postos

O aumento decerca de 15% no preçodo álcool, por parte do setor sucroalcooleiro, deve chegar logo aos postos de combustível daregião Sudeste. O repasse deverepresentarelevação de R$ 0,07% a 0,09% no preçodo álcoolhidratado ede R$0,01% a0,02% noda gasolina – uma vez que há adição de 26%de álcoolanidro nacomposição do produto. Página 10 Medida apenas transferiu tributos de um setor para outro

Atentativa dogoverno de uma minirreforma tributária está colhendomais críticas do que elogios. A Medida Provisória 66, que acabacom o efeito em cascatadoPIS, deverárepresentar benefíciosao setor industrial exportador, mas aumentará a carga tributáriadosetor deserviçosem mais de 150% . Página 13

Geraldo Alckmin, Alencar Burti e Romeu Tuma durante a reunião plenária na Associação Comercial
Ricardo Lui/Pool7

O aumento da dívida

Se há um brasileiro que não tem nada contrao presidente da República, esse alguém sou eu.Para opresidente,existo, provavelmente, comoacadêmico da Academia Brasileira de Letras, mas na comemoraçãodocentenário da entidade,fui dospoucosque nãoo cumprimentaram quando foi encerradaa sessãocom seu formosodiscurso muitobem construído e muito bem lido. Masnãoo cumprimentei porqueo levaramdasala,o cercaram alguns acadêmicos, e eu fiquei no salão cercado de outros presentes.

Quando, pois, critico o governo do sr. Fernando Henrique Cardoso,o façono estrito dever dojornalista,que procura ser o mais imparcial possível, o mais objetivo, o maisjusto nos seus julgamentose nassuas opiniões. Creio que,deontologicamente,éesseo comportamento que se quer de jornalista, sobretudo o jornalista que já ultrapassou os sessenta anos de profissão, comuma vantagem única no Brasil, do primeiro jornaldiário deinterior ao atual diário de computador, só foi diretor.

Essesesclarecimentos vêem acalhar em comentários quefazem, nãoraro,comigo,

sobre as minhas críticas ao governo do antigo agitador do campus da USP e companheiro do cardeal dom Paulo Evaristo Arns, que tantos problemascriouquando àfrenteda arquidiocese de São Paulo, nessa parceria,em queentravam outros companheiros. O que importa, portanto, para o comentarista é o seu governo, e este,sejamossinceros,está sofrível. Não passaráà historia como o de Rodrigues Alves ou Getúlio Vargas. A dívida externa brasileira bateu recorde, parausar expressãopouco acadêmica. Ascendeu a61,9%doPIB, uma "barbaridade", em nação pobre como e o Brasil. O presidente da República deixa opoder comessa dívidae sem nenhumaobra útil ao povo,como ainclusãodo Nordestena companhiado desenvolvimento do Sul. Nenhuma obra, quando os militares fizeramtantoque atéo sr.LuladaSilva oselogia. O passivo do sr. Fernando Henrique Cardoso é, portanto, grande como presidente. É a realidade.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Projeto vitorioso

Hugo Maia

A partir de setembro, os consumidores deveículos commaisde três anosdeuso poderão adquirir peças de reposição mais baratas nasconcessionárias autorizadas. Esse projeto, desenvolvido pela Fenabrave, prevê a oferta das chamadas PeçasGenéricas que,a exemplo dos remédios,oferecem a mesma qualidade das peças originais, porém, com redução média de preço de 50%.

Isso aconteceporqueessas peçasgenéricas sãofornecidas com garantiapelos fabricantes de autopeças diretamente às concessionárias, sem contar com a intermediaçãodas montadorase,portanto, comoprocesso burocrático de estocagem e logística necessário à in dústria.

Essa iniciativa,adotada com pioneirismo no Brasil, já foi aprovada nasnovas normasde distribuiçãoeuropéia, quepassam avigorar, gradativamente, a partir de outubro próximo.

No Brasil,esseprojetotrará inúmerasvantagens. Oconsumidor que,após o prazode garantia do veículoe em função dos preços proibitivos das peças originais, deixava de procurar as autorizadase passavaa buscar serviços em oficinas,algumas nem semprecom recursose especialização, agora poderá voltar a levar seu veículo à concessionária autorizada, que oferecerá plena garantia para o serviço,oferecendo peças legítimas garantidas porseus fabricantes, porém a preços reduzidos.

Dentro do universo potencial deste mercado, existem cerca

Ocorrência imprevisível

O Estadode S.Paulo deu a primeira página de seu caderno Cidades, daedição deontem,a ocorrênciasde quefoi palco a respeitável instituição que éa Santa Casade Misericórdiade SãoPaulo, omaior hospital do Brasil. Um enfermeiro, merecedor de toda a confiança, pelo tempo de trabalhoe pelaeficiênciacom que desempenhava as suas funções, foicolhido pelapolícia como traficantede drogas efornecedordemedicamentos controlados, sem autorização médica. Comose nãobastasse, registrou um crimehavido num de seu quartos, onde um

paciente foi abatido por um criminoso que entrou pela janela, evidentemente deixada aberta, propositadamente, por um cúmplice. De tudo, a mais respeitável instituição dogêneronoBrasil,à cuja Mesa Administrativatenho ahonra depertencer, não tem nenhuma responsabilidade. O enfermeiro, com a prática que tinha de suas funções, sabia agir criminosamente, sem que fosse colhido. A polícia chegou a ele, obteve confissão e o prendeu. Acentuoque umainstitui-

Lição de mestre

Nivaldo Cordeiro

Pude assistir nos últimos dias, aqui em SãoPaulo, palestra de MortonC. Blackwell, fundador do The Leadership Institute nas dependência do NacionalClub,no bairrodoPacaembu. Foium evento muito estimulante, pois o palestrante discorreu sobretécnicas decomunicação e mobilização política que foram utilizadas nos EUA para recolocaro PartidoRepublicanono poder,depois de muitas décadas.

de 6 milhões de veículos, entre três a cinco anos de fabricação.

Como projeto,asconcessionárias poderão adquirir, pela internet, peças com valores reduzidose financiados,aomesmo tempo em que estarão resgatando um consumidor muito valioso que é o de pós-venda, a quem, com umaestrutura desburocratizada, poderãooferecer serviços rápidos, centros automotivos e toda uma gama devantagensincluídano pósvenda.

Da mesma forma,as montadoras deveículos serãobeneficiadas na medida em que se dê o retorno de clientes às concessionáriasdesuamarca, oque pode garantir a fidelidade desses consumidores.

Para a sociedade em geral, os benefícios são claros. Isso porque a legitimidade das peças fornecidas inibirá a falsificação. Segundo oSindipeças, oBrasil éo segundopaís emfalsificação de peças. No futuro, como esse projeto prevêanegociação de peçasindividuais e não mais deconjuntosinteiros, acreditamosque também o mercado de desmanches possa ser atenuado. Até o final deste ano, cerca de 500 concessionários já estarão cadastrados a este projetoemtodoo País. Númeroquedeveráse estender aosmais de4 milconcessionários e, consequentemente, à todapopulação brasileiraem pouco tempo,já queé umprojeto onde todos ganham.

Hugo Maia é presidente da Fenabrave –Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores.

Se háalguém quepode rivalizar com Gramsci em suas técnicas de ação política e até mesmo neutralizá-lo, esseé Blackwell.Ouvindo-o pude entender a revolução conservadora que ocorreunos EUA nas últimas décadas. Não foi obra do acaso, mas produto do trabalho de visionários como ele, que se empenharam no trabalho duro de formar lideranças para o combate político.

Blackwell constata que os socialistas e comunistas apelam para o lado sombrio da natureza humana.A liberdadecontraria instintosbásicos do homem, especialmente daquelas pessoas que querem acumular podere exercê-lo. Para isso, usam do que ele chama de "tecnologia política", recrutando grande número de membros disciplinados, como tambémseguidores entusiastas ededicados,os chamados "companheirosde viagem". A vacinacontra esses militantes éusar damesma tecnologia, quepara eleé "neutra", servindo tanto para o bem como para o mal. Ele afirma que o número e a efetividade dos ativistas de qualquercredo políticoédeterminado pelo uso da correta "tecnologia política", a qual inclui tecnologia organizacionalede comunicação. Afirma que preferências da opiniãopública poucosignificam, oque vale éa intensidade com que os militantes defendem a suacausa, motivando-se na ação. Dissemais. Queaopinião pública não controla as políticas públicas, mesmo no re-

A Santa Casa de São Paulo é a mais respeitável instituição do gênero no Brasil

ção queacolhe edá assistência,diariamente,a maisou menos seis mil pacientes, a maioria sem eira nem beira para setratar alhures ouem hospitalparticular, mantendonomesmo localuma Faculdade de Medicina de superior renome, é de se tirar o chapéu em respeito aos seus quatrocentos anos de inestimáveis serviçosaSãoPaulo ou mesmo, ao Brasil e até a países vizinhos,que mandam para cá seus doentes, por não terem meios de os tratar. Evidentemente, o assunto

gime democrático. Quem faz as políticas públicas são aquelas pessoas que integramo aparelhode Estado. Disse também que os formuladores de políticas públicas são freqüentemente liderados poruma pessoasque podem ser chamadas de "empreendedores organizacionais". Ele recomenda que os grupos que amam a liberdade, mesmo que lutando em causasdiferentes, se unam contra o inimigo comum. Os líderes dos diferentes movimentospodem, juntos, realizar as transformações sociais.

Ensinouque poderé ahabilidade de fazer as coisas acontecerem e que influênciaé a habilidade que alguém tem de persuadiros quetêm poder. Para ele, os amigos da liberdade não devemsecontentar apenas coma influência,mas devem buscar o poder, o que requer ação política.

À pergunta "Oque os amigos da liberdade podem fazer?"respondeu: "Nós devemos aplicar eficientemente nossotempo,talentoe dinheiro para fazera mudança social. Nós devemos lutar para anular muitas das ações de governo e contra a expansão e novas concentrações de poder no Estado. Nós devemos aprender a compreender a natureza humana,como persuadir as pessoas e como elaborar as políticas públicas".

Os Republicanos venceram porque forampersistentese utilizaram as técnicas corretas de combatepolítico. Venceram adespeitodeosesquerdistascontrolarem amídia, osistema de ensinoe as universidades nos EUA. É o caminhoa seguir.Recomendoaos interessadosquevisitem osite doInstituto dirigido pelo palestrante, pois assimperceberá quenemtudo está perdido e que há meios para deter o gigantismo estatal e a invasão que as políticas públicas formuladas pelos esquerdistas temfeito àvida das pessoas.

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Associação Comercial de São Paulo

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vai ser debatidona próxima reunião da Mesa Administrativa pelos seusmembros, todos preocupadoscomas ocorrências e mais preocupadoscomo renomedainstituição. Mas,temos acerteza de que nada macula a Santa Casa, cuja participação no campo médico hospitalar de São Paulo é fartamente conhecidae prestigiada pelos apoiosquerecebe da sociedade, dos legatários que se preocupamcom suasdificuldades, notadamente nos dias de hoje. Tudo se esclarecerá.

"Cidadania" II

"Raramente, quando é usado,o termo(cidadania)vem atreladoa movimentos ou intenções de organização da sociedade brasileira, de busca deconcentraçãode valores comuns e de redefinição dos papéis do Estado e do próprio cidadão na formade organização,condução erepresentação de nossa sociedade.

Outro termo

Todos nós somos testemunhas deque, nasúltimas décadas,outro termotemsido empregadode formaintensa no cotidiano dos brasileiros sem ter sebanalizado apesar de sua freqüênciae intensidade. Éa palavracrise. Entre tantas crises, há uma que é básica eaté mais relevante, porque fundamental, do que a mais visível (a crise do Estado): é a crise de identidade. Sem imagem O povo brasileiro ainda não possui uma identidade definida de simesmo,nem exercita um conjunto de valores comuns aos quais todos se rendam e, acima disso, cultuem. Não temos ainda um estilo brasileiro de viver. Ao contrário, temos diversosestilos deviverque ainda não permitem aos habitantes do país atuar como verdadeiros cidadãos, com capacidade deinfluirna condução dos destinos coletivos e de cada um.

É ele

Quem faz isto por nós é o Estado brasileiro.

Certidão de nascimento

O Brasil nasceu em 1500, como diz suacertidão, assinadaporPero VazdeCaminha. Até 1808 fomos colônia de regras impostas.A partir deste ano,com achegada de dom João VI e sua Corte, fugindo de Napoleão, o Brasil ganhou uma configuração de Estado (aberturados portos, criação do Banco do Brasil, da Imprensa Nacional, igualmente imposta pelo poder real). Um Estado concedido. Outorgado. De regras fundamentadas num outro Estado, concedente, degovernohereditário esemparticipação popular consagrada na concepção moderna de democracia, ondeos governossão do povo, pelo povo, e para o povo.

Próprio dono O povo só pode ser dono de simesmoeelevar-seà categoria de "cidadão" se concebee executa um"Estado" a partir da vontadede sua maioria, dos hábitos, anseios e objetivos comuns; se sua organização, estruturaburocrática e formais de governo são definidas a partir da crença, dos valores comuns à sua maioriae se o"Estado" é colocadoa serviçodessevalores e crenças para ser o gestordos interesses coletivos, árbitro das desavenças e regulador da eficácia na consecução dos objetivos comuns".

Segue Amanhã aconclusão deste artigo.

João de Scantimburgo
P.S.
PAULO SAAB

Gomide: controle do

GLP é "transitório, mas necessário"

"PARA MANTER LIBERDADE DE PREÇOS É NECESSÁRIO

MANTER A VIGILÂNCIA", AFIRMOU O MINISTRO

A "disciplina" na fixação dos preços dederivadosdepetróleoporparte daPetrobrásé "transitória,mas necessária", afirmouontem oministrodas

Minas e Energia, Francisco Gomide.

Para oministro,oPaís está sujeito a umaforte pressão sobre a cotação do dólar e não há razão para repassar esse aumento paraos preços,de imediato. “Essasituaçãonãoéa ideal, mas para manter a liberdade depreçosénecessário manter a eternavigilância". O ministro fez as declarações durante durante o 17º Congresso Mundial do Petróleo, que começou ontem no Riocentro e vai atéquinta-feira(veja texto no final da página).

"Os próprios grandes bancos internacionais estão projetando a cotação do dólar em torno de R$2,60 para dezembro de 2003, o que mostra o irrealismodasituação atual", justificou. O ministro não quis se comprometer sobre qual seria a cotação ideal de referência da moeda americana para a Petrobrásfixar seus preços,mas deixou entender que dificilmente a estatal conseguirá fortes reajustes antesdas eleições presidenciais.

"A economia do Brasil real demonstra grande potencial, ao contrário do que faz supor a oscilação do dólar. O que está acontecendo no mercado financeiro é uma situação transitória que vai passar".

Norma recente da Agência Nacional de Petróleo (ANP)

determinouuma redução de aproximadamente 12% no preço do gás de cozinha (GLP) nas refinariasda Petrobrás a partir do dia 19 de agosto, medida que reverteu a política de liberalizaçãodo setordecombustíveis.

Gomide enfatizou, porém, queo compromissodogoverno é com o livre mercado e com os preços internosdos derivadosdepetróleoalinhados às cotaçõesno mercadointernacional. Mas ele não acredita em prejuízos para aPetrobrás,já que a maior parte das atividadesde exploraçãoda companhia érealizadanomercado interno, em reais. Além disso, a estatal teria "enormes privilégios, atéporque émuito competente" e ele nãovê por que a empresa não poderia dar uma contribuiçãopara evitar mais problemas para a economia brasileira.

Eleições – Para o diretor-geralda ANP,Sebastião doRêgo Barros, o governo só deverá deixar deintervir nomercado de gás de cozinhaapós as eleições de outubro. "É muito provável que isso aconteça, embora (aeleição) nãoseja umadeterminante", afirmou.

Segundo Rêgo Barros,a idéiada ANPéaguardar ofim das turbulências na economia, provocada por razões políticas externas e internas, para suspender a intervenção .

"Com ofimde um período internacional com preços do petróleosubindo porinfluências erazõespolíticas,e ofim do ataque especulativoà economia brasileira,tambéminfluenciado por razões políticas, nós teremos uma volta à liberdade de preços",disse o diretor. (Agências)

Preço do GLP para o consumidor volta a cair

O preço do gás de cozinha continua caindo no País. Dados da ANP mostram que o preço médio do botijão para o consumidor final passou de R$ 24,49, entre 18 a 24 de agosto, para R$ 23,96, na semana passada, entre os dias 25 e 31. Nas distribuidoras, o combustível passou, no período, de R$ 21,49 para R$ 21,07. No município do Rio, o preço do combustível para os consumidores também caiu, passando de R$ 21,88 para R$ 21,70. Nas distribuidoras, entretanto, o preço passou de R$ 19, 04 para R$ 19,96. Na cidade de São Paulo, o

botijão passou de R$ 22,71 para R$ 22,62 para o consumidor, enquanto nas distribuidoras o preço subiu de R$ 21,09 para R$ 21,38. O governo diz que o preço "ideal do produto" é de R$ 23. A gasolina, por sua vez, teve seu preço reduzido na semana passada em relação à semana anterior, em média. O combustível, que entre os dias 18 e 24 estava sendo comercializado a R$ 1,748 para o consumidor, passou a custar R$ 1,74 na semana passada. Em São Paulo, caiu de R$ 1,716 para R$ 1,692; no Rio, de R$ 1,677 para R$ 1,668. (AE)

Brasil poderá ter falta de refinarias, afirma ANP

A necessidade de aumento nacapacidadede refinodepetróleo no País foi oprincipal tema abordado naabertura da 17º Congresso Mundial de Petróleo (WPC)que começou ontem no Riocentro.

O diretor da Agência Nacional do Petróleo (ANP), embaixador Sebastião do Rêgo Barros, disse que encaminhou ao governo o estudo preparado recentemente sobreoproblema de refino que o Brasil deverá enfrentarprincipalmentea partirde 2005,quando aprodução deve atingir1,9 milhão de barris de petróleo por dia e a capacidadede refinonãodeve ser suficiente para atender à demanda. "Cabe ao governo agoraorientaressa demanda para um maior consumo de umdeterminado combustível e ainda atrair novos investido-

Vendas a prazo continuam em retração em São Paulo

PESQUISA MOSTRA QUEDA DA INTENÇÃO DE COMPRA NO CREDIÁRIO; NEGÓCIOS A VISTA FICAM ESTÁVEIS

As vendas a prazo voltaram a cairemSão Paulo, eosnegóciosa vistapermaneceramestáveis. É o que mostra uma pesquisa da Associação Comercial de São Paulo divulgada ontem. O número de consultas ao Serviço Central deProteçãode Crédito(SCPC), queindicaa intenção de compras no crediário, caiu 7,9% em agosto, em relação a julho.

O UseCheque, outro serviço da Associação, mas que sinaliza os negócios a vista, registrou aumento de 4% no mesmo intervalo. Descontada a sazonalidade, porém,o resultadofoi praticamenteestável deum mês para outro, já queagosto temum diaútil amais doque julho.

Em relação a agosto de 2001, asconsultas aoSCPC cresceramapenas0,4%– apesar da fraca base de comparação, uma vez que as vendas de agosto de 2001foram prejudicadas pelo racionamentode energia elétrica.

Nomesmo período, o UseCheque apresentou um aumento de 18,2%, em parte, graças às liquidações e promoções realizadas pelo varejo. Juros – Segundo o presidente daAssociaçãoComercial, AlencarBurti, adesaceleração das vendasa crédito no mês passado ocorrerampela alta dos juros, provocada pela ele-

vação dos depósitos compulsórios dos bancos, alémda grande instabilidade da economia, quelevouàreduçãodos prazos do crediário. "O fato positivo foi o grande crescimento da recuperação do crédito por conta da injeção de recursosadicionais naeconomia com a reposição das perdas do FGTS (Fundo de Garantia porTempo deServiço)", destacou Burti. Em recente pesquisa da entidade sobre a tendência de consumonaCapital, 47%dosentrevistados afirmaram que iriam usar o dinheiro dos expurgos do FGTS para quitar dívidas, oqueexplica oaumento observado em julho e agosto no número de registros cancelados juntoao SCPC.Is-

so fez com que a inadimplência apresentasse queda nestes dois meses,apesar docrescimento do númerodos registrosrecebidos. A inadimplência recuou nas duasfrentes decomparação. Entre julho e agosto, o número de registros de maus pagadores recebido pela Associação Comercial tevequedade 12,3%. Os registros cancelados (quando o inadimplente paga o que deve)também diminuíram, mas menos:6,9% Frente a agosto de 2001,osregistros recebidoscresceram 15,6%, mas os cancelamentossubiram 37,6%.

O presidente daAssociação espera que oBanco Central se utilize doviés debaixa estabelecido pelo Comitêde Política Monetária (Copom)para re-

duzir rapidamente a taxa Selic. "Isso fariacom queo ritmoda economiase acelerassenosúltimos meses de 2002 para que a taxa de crescimento do PIB no anopossa,pelomenos, superar à do incremento da população", disse. F a lê n c ia s – Apesquisada Associação mostrou ainda que asfalências diminuíramem agosto ante julho, mas aumentaramfrente a2001.Naprimeira comparação, as falências requeridasdiminuíram 5,4% e as decretadas, 4,5%. Na segunda comparação, as falências requeridas cresceram 17,7% e as decretadas, 59,1%. Os títulos protestados diminuíram7,1% ante2001,mas subiram5,3%entre julho e agosto.

Álcool deve subir cerca de 15% nos postos da região Sudeste

Um aumentoem torno de 15% no preço de álcool anidro e hidratado, repassado pelo setor sucroalcooleiro para o mês desetembro, devechegarem breve àsbombas decombustível da região Sudeste, informou odiretor do Sindicato Nacional das Distribuidoras deCombustíveis eLubrificantes (Sindicom), Alísio Vaz. Segundo ele, o repasse no preço do álcool pagoaos produtores deverá representar um aumento entreR$ 0,07 aR$ 0,09 no preço do álcool hidratado e R$ 0,01 eR$ 0,02,em média,

nopreçodagasolina. Oaumento na gasolinasejustifica pela adiçãode26%deálcool anidro em sua composição.

Segundoopróprio Sindicom, opreço doálcool representa em torno de 7% do preço final da gasolina. "Com a competitividade entreas distribuidoras, umaououtra pode segurar umpoucoeste repasse, mas a partir de hoje (ontem) já pode chegar ao mercado". O aumento no preço do álcool pago aos produtoresvinha sendo motivo de uma queda de braço entreo setor su-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

croalcooleiro eo Sindicom.A alegação dos produtores é que ovalorpago peloálcoolhavia caído em torno de 15% desde o inícioda safranaregião Centro-Sul, mas recuperou-se no mês de agosto, por conta de redução na oferta. Orepasse, agoraaceitopelo Sindicom, segundotécnicos do mercado, também reflete uma possível queda na oferta do produtonomercado por conta das medidas do governo de apoio ao Proálcool, como o está o financiamento para a estocagem do produto. (AE)

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180286000012002OC0001010/9/2002C AMPINASGENEROS ALIMENTICIOS

200159000012002OC0002510/9/2002G UA RU L H O SSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080281000012002OC0002010/9/2002ITAQUAQUECETUBA SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380201000012002OC0003310/9/2002L AVINIAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 080320000012002OC0000210/9/2002LINSSUPRIMENTO DE INFORMATICA 080320000012002OC0000310/9/2002LINSMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080320000012002OC0000410/9/2002LINSOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080323000012002OC0000310/9/2002MIRANTE DO PARANAPANEMAMAT.EDUC ATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

080323000012002OC0000210/9/2002MIRANTE DO PARANAPANEMAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090152000012002OC0008110/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090152000012002OC0008210/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090152000012002OC0008310/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090152000012002OC0008410/9/2002MOGI DAS CRUZES/SPFERRAM.AVULSAS NAO ACION.P/FORCA MOTRIZ

080328000012002OC0002810/9/2002PIR AJUOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 080328000012002OC0002910/9/2002PIR AJUMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090126000012002OC0019210/9/2002RIBEIRÃO PRETO/SP.EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

080293000012002OC000074/9/2002AR ACATUBASUPRIMENTO DE INFORMATICA 180318000012002OC000484/9/2002AVA R EOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180318000012002OC000444/9/2002AVA R EMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180295000012002OC000774/9/2002BEBEDOUR OOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180146000012002OC000834/9/2002BOTUC ATUOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 180146000012002OC000824/9/2002BOTUC ATUSUPRIMENTO DE INFORMATICA 080299000012002OC000074/9/2002BOTUC ATUSPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 130150000012002OC000084/9/2002GUAR ATINGUETASUPRIMENTO DE INFORMATICA

res para essa área", avaliou. Opresidente daPetrobrás, FranciscoGros,disse queaestatalestá buscando parceiras no setor de refino. "A Petrobrás quer que os estrangeiros venham para oPaís para aumentar a competitividade. Comoquinta maiorrefinadora do mundo, a empresa tem condições de ser competitiva mesmo coma vindade outros", disse ele.

O evento vaiaté quinta-feira.Da abertura,além deRêgo Barros e Gros, participaram o ministro das Minas e Energia, Francisco Gomidee o presidente do Instituto Brasileiro de Petróleo e Gás (IBP), João Carlos de Luca.

O Congresso Mundial reúne representantesde 90países eo públicoestimado éde40 mil pessoas. (AE)

200158000012002OC000924/9/2002SANTO ANDRESUPRIMENTO DE INFORMATICA

350147000012002OC000014/9/2002S A N TO SSUPRIMENTO DE INFORMATICA

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180153000012002OC002564/9/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS 090162000012002OC001244/9/2002SAO

Alckmin promete olhar para as micro

O ATUAL GOVERNADOR

DISSE QUE, SE ELEITO, VAI INCENTIVAR AS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

O discurso conciliador e a promessade investimento de R$ 25 bilhões em obras e serviços com recursos do tesouro, a partir de janeiro de 2003, agradaram asmais de300 pessoas, entre empresários e políticos deváriospartidos queassistiram ontem à noite a palestra do governador e candidato à reeleição pelo PSDB, Geraldo Alckimin, durante a Reunião Plenária daAssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP). Muito aplaudido,Alckmin foio últimocandidato aogoverno do Estado a falar na Associação Comercial. Ele estava acompanhando dovice desua chapa,Cláudio Lembo(PFL), dos candidatos aosenado Romeu Tuma (PFL) e José Anibal (PSDB), vários secretários, entre eles,RuiAltenfelder,do Desenvolvimento Econômico, do presidente da Assembléia Legislativa,WalterFeld-

man, de seu coordenador de campanha, o ex-secretário

João Carlos Meirelles e muitos políticos, com destaque para o deputado federal Gilberto Kassab (PFL) e o estadual Rodrigo Garcia (PFL). Participaram também do encontro os diretores superintendentes das 15 sedes Distritais daAssociaçãoComercial, maisde umadezenadeAssociações Comerciais Empresariais (ACEs) do Interior paulista, o ex-presdienteda Associação, Elvio Aliprandi, o vicepresidente Carlos Monteiro e o presidente eméritodaConfederação das Associações Comerciais do Brasil, CACB), Guilherme Afif Domingos. Alencar Burti,presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo(Facesp)e AssociaçãoComercial, recebeu Alckimin lembrando aimportânciado debate para conhecerde perto as propostas dos candidatos "a governar 33% do Produto Interno Bruto brasileiro."

Burtilembrou ao governador as dificuldades que vêm

Governo do Acre começa a retirar sua logomarca

O governo do Acre começou a apagarhoje a logomarcada administração Jorge Viana (PT) emplacas deobras, produtos e documentosoficiais.

V iana fez publicar na última sexta-feira o decreto 6.120, que manda cobrir ou pintar o desenho, acatando decisãodo Tribunal Regional Eleitoral (TRE). A logomarca, uma castanheiraestilizadacom ainscrição "governo da floresta" foi tida pelo TRE como promoção pessoal. Segundo o governador, o desenho representa uma "homenagem aopovoacreano" e ressalta valores históricos, naturais e culturais, e tinha como objetivo levantar a autoestima da população. A remoção da logomarca co-

meçou pelaSecretariade Obras, mas todos os órgãos conveniados, entidades nacionais e internacionais receberam cópias do decreto que extingue o uso da castanheira como marca de governo. Vianaaguarda paraesta semana o julgamento do recurso contra a impugnação de sua candidatura, decididana mesmasessão que vetoua logomarca.Os advogadosdo governador acionaram o TribunalSuperiorEleitoral (TSE) exigindo agilidadena apreciação dorecurso impetradohá uma semana. Viana mudou de idéia e retomou os compromissos políticos, alegando que o afastamentobeneficiava os adversários. (AE)

Paulinho não comparece ao Ministério Público

Ocandidato avice-presidente na chapa de Ciro Gomes (PPS), Paulo Pereira da Silva, o Paulinho, não deu depoimento na manhã de ontem no Ministério Público Federal, em São Paulo. Segundoa instituição,Paulinho deveriafalarsobre as denúncias de superfaturamentona compradaFazendaCeres, emPirajú, no interiorpaulista. A assessoria de Paulinho informou, no entanto,que osindicalistanão foi notificado nem intimado a comparecer.

O candidatocriticou oprocurador Célio Vieirada Silva, deMarília,que investigairregularidades nacompra dafazenda,paraum projetodeassentamento com dinheiro do Banco da Terra e coordenado pela Força Sindical. Segundo nota divulgadaporsuaassessoria, o sindicalista afirmou que o procurador se negou a prestar informações ou conceder aos advogados de Paulinho acesso aoprocesso. Deacordo com a nota, Paulinho diz que o procurador tem adotado uma atitude anti-democrática.

A Procuradoriada República em São Paulo abriu inquérito sobre o caso em setembro de 2001. Paulinho já foi convocado anteriormente para depor e nãocompareceu.Segundo o Ministério Público, ele está sujeitoa serconduzidocoercitivamente – conforme autoriza o artigo 8, inciso I da Lei Complementar 75/93. O Ministério Público Fede-

enfrentando as micro e pequenas empresas e a importância de iniciativas que ajudem o setora sedesenvolver, gerar riquezas e empregos. Ele elogiou ogovernadorpelasua constante disposição a "manter o diálogocomos empresários, que querem apenas ter o direito de correr risco."

AlencarBurtidisse queo próximo governador precisa terumcompromisso comalivre iniciativa, sobretudo, neste momentoem queaglobalização impõe uma árdua tarefa ao empresário de aumentar sua competitividade, para manter as vendasexternase internas, contribuindo para o desenvol-

vimento do País. Burti elogiou otrabalho doex-secretárioda Agricultura deAlckmin,João Carlos Meirelles,peloapoio dadoao agronegócionoEstado de São Paulo. "Exemplo que esperosejaseguido pelo Brasil", resumiu.

O governador Alckmin elogiou opapelatuante de Alen-

car Burti na defesa dos interesses da economia do Estado, e da Associação Comercial "pela sua enorme capilaridade" e relevante participação social. Ele garantiu que, se eleito, vai incentivarasmicro epequenas empresas ampliando os limites doSimplese criandoospólos de tecnologia em todo o Estado, voltadospara ampliaras exportações.

Incentivo fiscal – Ger aldo Alckmingarantiu aosempresários que é contra a guerra fiscal indiscriminada. Segundo ele,darincentivo fiscalauma empresa e quebrar sua concorrente já instalada no Estado. Mas prometeu que entrará numa guerra fiscal seletivaque protegeráossetores quemais trazem benefícios parao consumidor.

Para Alckmin, ofuturo presidente – "que será o nosso candidato JoséSerra"– deverá usar o apoio popular para acabar com a guerra fiscal logo nos primeirosmeses de governo, promovendoareforma fiscal, previdenciária e política.

Orçamento terá mais cortes no ano

O governo está prevendo um corte das despesas de custeioeinvestimento doPoder Executivo em R$ 1,5 bilhão no Orçamento de2002, quenão estavanaprogramação inicial até o final de julho deste ano. O corte vai ajudar a cumprir o aumento da meta do superávit primário do setor público consolidado de3,75% para cerca de 4% do PIB em 2002. A redução dosgastos está prevista na proposta orçamentária enviada pelo Ministério do Planejamento ao Congresso Nacional nasemana passada. O decreto de contingenciamentoprevêqueas despesas somariam R$ 144,9 bilhões este ano. A proposta orçamentária, no entanto, reprogramou esses gastos para R$ 143,4 bi.

Quércia e Mercadante estão empatados em segundo para Senado

A medida assegura ao Poder Executivo o cumprimento das metasacertadas com o FMI sem que o governo tenha necessariamente queaumentar a receita. Ainda que este aumento da receita bruta (incluindo as transferências constitucionais) também tenha uma perspectiva de aumentodeR$ 239,2 bilhões para R$ 240 bi. Com essas medidas, o governopoderáter umaumentono saldodo orçamentodoscerca de R$ 1,7bilhãonecessários paracumprir onovosuperávit. A indicação do aumento do superávitnão temrespaldona Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO)aprovada este ano

ral (MPF) informou que Antônio Rossela, advogado do candidatoavice-presidente na chapade Ciro,recebeu eassinou a intimação para que o sindicalista fosse depor na manhã de ontem.

Nova intimação – O procurador responsável pelo procedimentoaberto noMinistério Públicoparainvestigar asdenúncias desuperfaturamento na compra da fazenda, Célio Vieira da Silva, de Marília, afirmou que vai expedir, ainda hoje,umanovaintimação para que Paulinho deponha na sexta-feira. Noinício de agosto, intimado para depor em Marília, Paulinho não compareceu. (AE)

O ex-governador Orestes Quércia (PMDB) e o deputado federal AloizioMercadante (PT) estão empatados nosegundolugar nasintenções de votopara oSenadoem São Paulo, de acordo com pesquisa do Ibope divulgada nesta segunda-feira.Segundo olevantamento, ambos ficaram com 25%. O senador Romeu Tuma (PFL), com 33%, mantém a liderança. (AE)

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pelo CongressoNacional, esó será confirmada na votação do projeto da Lei Orçamentária para 2003, após as eleições. O governo ainda não confirmou oficialmentea decisão, nem o secretário da Receita Federal, EverardoMaciel, quis afirmarna sexta-feirapassada qual será o ganho embutido nas novas medidas incluídas na Medida Provisória 66, mas algumas receitas devem colaborar para o superávit. Éo casodareabertura do prazo paraa renegociaçãoda dívida do maior fundo de pensão do país, a Previ, pertencente aos funcionáriosdo Banco do Brasil. O prazo inicial da

o prazo até o junho. A MP 66restabelece umnovo prazo até 31 de setembro. O governo pode arrecadar algo em torno de R$ 1,5 bilhão com a renegociação pelos estadosdasdívidas comoPasep–outramedida incluída naMP 66. O corte na despesa e o aumento das receitas, ainda que não sejam exatamente os previstos, podem assegurar com alguma folga ao cumprimento do novo superávit, que significará um aumento da economia a ser feita de R$ 49 bi para R$ 51 biestepelos trêsníveisdaadministração e as estatais. (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

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Sergio Leopoldo Rodrigues
Alencar Burti, o governador Geraldo Alckmin e o candidato ao senado José Aníbal na Associação Comercial
Ricardo Lui/Pool7
Medida Provisória38, que o Congresso ainda não votou, estabelecia

Cúpula Mundial rejeita proposta brasileira sobre energia renovável

A idéia de fixar uma meta de 10% para a utilização de fontes renováveis até 2010 não foi aceita; acordo prevê apenas "aumento substancial" de seu uso

Osgovernantes reunidosna

Cúpula Mundial sobre Desenv olvimento Sustentável, a Rio+10, emJohanesburgo, chegarama um acordogeral sobre o uso da energia renovável erejeitaram aproposta do Brasil de fixar uma meta de que ela represente 10%do total da energia usadanomundo até 2010. Segundo o acordo, as nações devem promover um "aumentosubstancial" nousoda energia renovável, mas não hav erá metas fixadas. AUnião Européia também havia proposto umameta,de 15%, incluindoenergiaelétrica ecarvão vegetal.

Os Estados Unidose as nações produtoras de petróleo se opunham tanto àproposta brasileira como àeuropéia. "Osamericanos, sauditasejaponeses conseguiram o que queriam.Épior doquepodíamoster imaginado",disseSteve Sawyer, do Greenpeace. "Estou feliz de que tenhamos chegado a um acordo", disse Poul Nielsen, comissário europeu para o Desenvolvimento.

Biodiversidade – Hoje, o presidente Fernando HenriqueCardosoe osdirigentesde outros 14 paísescujos territórios têmgrande diversidade biológica vão lançar as bases de umfundo internacionalde conservação da biodiversidade, que já dispõe de 750 mil dó-

Novo diretor da OMC aposta na globalização

Otailandês SupachaiPanitchpakdi assumiu o cargo de diretor da Organização Mundial do Comércio(OMC) anunciando um programa ambicioso: fazer do comércio uma ferramenta para o desenvolvimento sustentável dospaíses. "Não queremos a globalização atodocusto. Precisamosobservar os possíveis efeitos negativosdoprocessoe estudar formas para prevení-los", afirmou Supachai,o primeirodiretor da OMCvindo deum país em desenvolvimento.

Segundo ele,a OMCprecisa ajudar aqueles paísesque não conseguiram acompanhar a globalização a participarem de forma mais positiva do comércio internacional. Para isso, Supachai aposta naagenda de negociações aprovadas em Doha, no ano passado. De acordocom aagenda de Doha, temas como a liberalização agrícolae acessoa mercados serão finalmente tratados pela OMC,uma reivindicação antiga dos países em desenvolvimento. Para que as negociações tenhamresultados,porém, Supachai propõequeos países entrem imediatamente nafase"substantiva" do processode consultas."Acredito que podemosterminarasnegociações atéofinalde2004, masnão temostempo aperder", afirmou. Reforma – Alémde acelerar as negociações, o novo diretor,

que ficará no cargopor três anos, quer implementar reformasna OMC.Uma delasseria no setor de disputas comerciais. Supachaipretendeincentivar os países a resolverem suas diferençasemnegociações bilaterais, evitando disputas jurídicasque podemse arrastarpor anose quecomprometem as relações entre os governos. "Metade dos casos que são trazidosà OMCpoderiam ser resolvidos em consultas, economizandotempoe dinheiro", disse o diretor, que não descarta atuarcomo mediador para evitar conflitos. ONU – Outra reformaseria narelação daOMCcomoutros organismos internacionais. "Somente se trabalharmos com agências da ONU poderemos colocaro comércioà serviço do desenvolvimento", afirma. Para Supachai, os acordosda OMCsão compatíveis com os acordos ambientais assinados no âmbito da ONU.

O curioso é que, até agora, os países não entraram em acordo seagênciasambientais da ONU podem participarda OMC na mera condição de observadores.

Outra promessa de Supachai é aumentar a ajudada OMC aos países pobres. O tailandês quer abrir um escritório da entidadena África e equipar os países para atuar de formamais efetivanas negociações. (AE)

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laresoferecidospela agência Global Environment Facility. AGEF éuma agênciafinanciadora de projetos para o combate de problemasambientaisde impactomundial.

Segundo José Pedrode Oliveira Costa, diretor de Biodiversidadedo Ministério doMeio

Ambiente, será assinada uma declaração que reafirma os compromissos assumidos pelo grupoformado numencontro no México,emfevereiro.O grupo inclui a Bolívia, China, Colômbia, Costa Rica, Equador, Índia, Indonésia, Quênia, Malásia, México, Peru, Filipi-

nas, África do Sul e Venezuela. Oliveira Costa também se disse aliviado com a decisão da plenária da Rio+10, na noite de sábado, que determinauma redução no ritmo de destruição dabiodiversidade eque os países ricos repassem recursos financeiros e tecnológicos aos países pobres – sem definir metas concretas para qualquer dessescompromissos. "Não chegamosao nirvana, porque existe um risco de que os repassesnão sejamfeitos, maspelo menos consolidamos o que foi decidido em 1992".

Amazônia – A Amazônia deverá ser inundada nos próximosanoscom omaiorinvestimento ambientaldesde o Programa Piloto para a Conservação de Florestas Tropicais, oPPG-7, que arrecadou 280 milhões de dólares com os países ricos na última década.

O Programa de Áreas Protegidas da Amazônia (Arpa), que será lançadopor Fernando HenriqueCardosohoje, na Cúpula Mundial, poderá receber 220milhões dedólares até

Duhalde põe em dúvida acordo argentino com o Fundo

NA SEMANA PASSADA, UM PORTA-VOZ DO FMI DISSE QUE FALTA CONSENSO POLÍTICO AO PAÍS

Com asnegociaçõesestagnadas pela instabilidade políticanaArgentina,o presidente Eduardo Duhalde expressou ontem dúvidas sobre a possibilidade de oFMIaprovar um acordo com o país durante seu mandato, que acaba em maio. Sem seu habitual otimismo, o presidente disse a uma rádio que "espera" que seusucessor

não assuma com as negociações semconclusão,emuma declaração incomumpara um político que até agora via como impensável que a Argentina fracassasse em seu plano de assinaresteano umpactocomo Fundo Monetário Internacional (FMI).

Ele pediu aos pré-candidatos à Presidênciaque "ajudem aogovernode transiçãopara que possa entregaro paísem melhores condições".Para ele, esta atitude facilitará o consenso político que o FMI reclama, tantoque o presidente mani-

Desvalorização provoca US$ 18 bi de perdas

As 100 maiores companhias instaladas na Argentina perderam juntas 64,757 bilhões de pesos (US$ 17,99 bilhões ao câmbio de 3,6 pesos de sexta-feira) por causa do fim da conversibilidade e da desvalorização do peso, em janeiro deste ano, de acordo com estudo do Banco Rio, controlado pelo espanhol, Santander Central Hispano. Desde o fim da conversibilidade, 11 anos depois de implementada, o peso argentino perdeu 73% de seu valor, provocando perdas consideráveis nas empresas que têm dívidas

em dólar, conclui o estudo, publicado no jornal "Clarín".

A desvalorização, acrescenta o jornal, prejudicou, principalmente, companhias dos setores de petróleo e serviços, instituições financeiras, empresas de meios de comunicação e supermercados, que têm compromissos gigantescos em dólares.

O estudo foi estendido a empresas não-bancárias que divulgam seus balanços na Bolsa de Buenos Aires, entre as quais estão a Repsol-YPF, a Telefónica e a Metrogas. (AE)

festouseu desejo defecharo acordo com o organismo antes do final de seu mandato. "Espero quenão deixemos este problema para o próximo presidente eque oacordocomo FMI seja fechado por nós".

Desde que assumiu em janeiro, o presidente colocou no topode suaagendade prioridadeso acordocomo FMIcomo primeiro passo para recuperar a confiança dos investidores em uma economia que atravessa a pior crise de sua história.

A falta de sinais dereativação, as leis doCongresso, as sentenças judiciaisquecomplicam o planoeconômico do governo e as brigas políticas no país,entretanto, retardarama assinatura doacordo, quenão visa aobtençãodenovos recursos, mas o refinanciamento de dívidas com o mesmo organismo até dezembro de 2003.

Na semana passada, um porta-vozdo FMIdisseque afalta de consenso político no país sobre como sair da crise dificulta as negociações.

O novo presidente argentino,quarto emumano emeio, deveráassumir no próximo dia25 demaio,após arealização deeleições nofim demarço. (Agências)

NOTAS

TUFÃO DEIXA PELO

MENOS 88 MORTOS NA CORÉIA DO NORTE

Depoisde passarduasnoitesà luzdevelas, dezenasde milharesdesul-coreanos pegaram empáshojeparalimpar de suas casaso lodo e os escombros deixados pela passagemde umtufãoque causou a mortede pelo menos 88 pessoas.

2012– bem maisdoqueo anunciado originalmente.

Na primeira fase, que durará quatro anos, o Fundo Mundial para a Natureza (WWF) já está entrando com 16,5 milhões de dólares, que sesomamaos30 milhões doados pelo Global Environment Fund (GEF) e repassados pelo Banco Mundial (Bird). Outros14,4milhões vêm da agência alemã KFW, 18,1 milhões do governo brasileiro e 2,5 milhões de doadores diversos, totalizando 81,5 milhões de dólares.

"Paraa segundafase, nos comprometemos a arrecadar pelomenos outros70milhões de dólares, que servirão de contrapartida (demais 70milhões de dólares) para outros doadores",disse Ulisses Lacava, coordenador de Comunicação do WWF no Brasil.

Segundo MaryAllegretti, titularda SecretariadeCoordenação da Amazônia, as chamadasáreas deproteção integral (parquesnacionais ereservas biológicas) ganharão 9 milhões de hectares. (Agências)

Powell planeja deixar o governo no final de 1º mandato de Bush

O secretáriode Estadonorte-americano, Colin Powell, planeja deixar seucargo no final do atual mandato do presidente George W. Bush, em 2005.Segundo arevista Time de ontem, fontespróximas ao secretárioafirmaram que ele temuma posição firme arespeito do assunto. "Ele terá dado uma boa contribuição nos quatroanos", disseumassessor dePowell, acrescentado que"isso já foi suficiente".

O assessor salientou que Powell tinha o propósitode permanecer no cargo por todo o mandato deBush, mesmo que os Estados Unidos lancem um ataque ao Iraque,o qual o secretáriotem tentadoevitar ou adiar.

Se Bush conquistar um novo mandato, apenas a possibilidade de uma grande vitória diplomática – no Oriente Médio, por exemplo– poderiafazê-lo mudar de idéia, disse a revista. Em uma entrevista à rede BBC que deverá ser exibida domingo (dia 8desetembro), Powell adotouum tommoderado em um debate sobre invadir ou não o Iraque, insistindo que avolta dosinspetoresde armas a Bagdá era prioridade. (Reuters)

PESQUISA MOSTRA APOIO DO AMERICANO CONTRA SADDAM

O tufão Rusa, o mais devastador em 40 anos, provocou inundações e deslizamentos duranteofimde semana, informou o centro nacional para casos de desastre. Antes dele, apenaso tufãoSara, quepassoupela Coréia do Sul em 1959, causoumais estragose vítimas: 840mortos ou desaparecidos. (AE)

A maioria dos entrevistadosem umapesquisa dojornal LosAngelesTimesapóia umaoperação militar para derrubar o presidente do Iraque, Saddam Hussein, embora a maior parte destes queira que os EUA obtenham primeiroa aprovaçãode outrospaíses para a empreitada. Uma pesquisacom 1.372entrevistados mostrouque 59% das pessoas crêem que os EUA devem afastar Saddam dopoder. A sondagem do matutino também indicou que o apoio auma guerracontra oIraque pode reduzir drasticamente se houver fortes baixas entre os militares americanos. (AE)

Fernando Henrique durante a Rio+10: para os ambientalistas, rejeição da proposta foi uma derrota
Reuters/Mike Hutchings

Depois de muito calor, o frio aparece no final do inverno

Neve no Sul do País e temperatura de 8,6 graus na madrugada Paulistana.Frio deve ficar até sexta-feira. Depois de um dos invernos mais quentes dos últimos anos,ofrio chegoucomforça total aoPaís. Hápoucas semanas do início da Primavera, no dia 23de setembro, oSuldo Brasilregistrou umfenômeno raro. Neve e geada juntas, no mesmodia.Desde domingo, os estadosdoSul vemregistrando neves e geadas durante as madrugadas e início das manhãs. Nodomingo,o Estado do Rio Grande do Sul chegou a marcar -3,3ºC nacidade de Bom Jesus. Em Santa Catarina, a menor temperatura ocorreu em São Joaquim, com -4ºC. No domingo,inclusive, nevou durante a tarde nos municípios de Cambará doSul e BomJesus,ambos noRio Grande do Sul, além de São Joaquim (SC). A ocorrência da neve é, segundo os meteorologistas, umaassociação dachu-

va com temperaturas muito baixas. O frio, por sua vez, é conseqüência de uma massa de ar polar que cobre o CentroSul doPaís.Ontem,amenor temperatura do Brasil foi marcada em Irati (SC), com3,5ºC.

Aprevisão do Inmet (Instituto NacionaldeMeteorologia)é dequeo friopermaneça no estados do Sul pelo menos até amanhã.Para hojeainda deve haver geadas etemperaturas negativas na região. São Paulo – Amassa dear polartambém trouxe friointenso para o Sudeste. O Estado de São Paulo registrou ontem a temperatura mais baixado inverno deste ano, com 8,6ºC. Antes disso, no dia 14 de julho, os termômetros haviammarcado 8,8ºC. Por aqui, o frio deve permanecer até sexta-feira (6),mas apartirde quarta,dia

As doações foram entregues para duas entidades assistenciais

A Distrital São Miguel da AssociaçãoComercialde São Paulo arrecadou 684 peças para a Campanha do Agasalho 2002. O diretor-superintendente da distrital, Luiz Abel Pereira daRosa, ea coordenadora do Conselho da Mulher Empresária(CME),Ana MariaRamosRosa, fizeramaentrega dasdoações paraa Asso-

ciação Sagrada Família, que foi representada por Ivanilde Sandra Ferreira de Souza Reis; para oInstituto SeverinoFabriani para Crianças Surdas, representadapor Zita Barboline. Tambémforam beneficiados compeças deagasalhoarrecadas pela Distrital São Miguel os moradores da Favela Mangue Seco. (DC)

4, poderão haver leves elevações nas temperaturas. Issoporque afrente friaque chegou naúltimasexta-feira de agosto já se deslocou para Minas Gerais, mas, na seqüência, oestado foi atingido pela massa de ar polar vinda do Sul. Além das cidades mineiras, o Rio de Janeiro e o Espírito Santo também sofrem as conseqüências da frente, com nuvens e chuvas na região. Hoje, deve haver a formação de geada na faixa sul do estado paulista.Durante a madrugada, ostermômetrospoderão chegar aos 7ºC, com novo recorde na estação. Os ventos deixamo tempoabertocom ocorrência de poucas nuvens. Astemperaturas continuam amenas.Amínima chegaa 10ºCea máximapodeatingir os 21ºC,de acordocom oboletim do Centro de Previsão do

Bloqueios da CPTM poderão detectar uso de bilhete falsificado

Os bloqueios eletrônicos da CPTM (Companhia Paulista de Trens Metropolitanos) estão sendo equipados comum programa que vai auxiliar no combate ao uso de bilhetes falsificados, gerados pelo processo de "clonagem",e vendidos, principalmente, por ambulantes, segundo informações própria companhia. O novo equipamento vai recusar os bilhetes que apresentarem características suspeitas. O passageiro terá de entregar o bilhete eseus dadospara funcionários da estação. Deverá também deixar telefone eendereçoparaumpossível contato posterior. Segundo esclarecimentos prestadospela CPTM,aspessoas que estiverem comprovadamente envolvidas no processo de clonagem e na utilização dos bilhetes falsificados podem responder por crime de "falsificação de documentos públicos".

Tempoe EstudosClimáticos (CPTEC), do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE). Amanhã, odia permanece ensolarado na maior partedo estado eas temperaturasestarão emleve elevação.A mínima alcança os 11ºC,e a máxima não passa de 23ºC. Durante a noite,as nuvens aumentam na faixa litorânea,mas não há previsão de chuvas. Quinta-feirao solpredomina e as temperaturas seguem em elevação. Mínima de 13ºC e máxima de24ºC naCapital. Apenasna sexta-feira,asensação térmica defrio deve diminuir. As temperaturas ficam elevadas em São Paulo, variando entre os 10ºC e 26ºC . Chuvas isoladas podem ocorrer no suldoestado. NoSuldoPaís, uma nova frente fria chega e deixa o tempo instável. Estela Cangerana

Cidade de Poá terá o fornecimento de água suspenso por 10 horas

A cidade de Poá, na região metropolitana da Capital, terá seu fornecimento de águainterrompido hoje, entre 7h e 17h, para a realização de serviços de manutenção. O retorno do abastecimentoserágradual, logo após o término dos trabalhos,segundo informações da Companhiade Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Mas, apesar do retorno, algumas regiões poderão demorar mais tempo para serem reabastecidas, dependendo de sua localização. Durante o período de execução do serviço, a Sabesp solicita aos moradores que usem racionalmente a água armazenada nas caixas residenciais, evitando desperdícios. Oscasos de emergênciaserão atendidos pela Sabesp atravésdo telefones4638-2099e também 195. As ligações efetuadas para o195, que funciona 24 horas por dia, não são cobradas.

Grande São Paulo registra 4 incêndios em dois dias

ONTEM UMA MULHER FICOU FERIDA NA CAPITAL. NO DOMINGO, DUAS CRIANÇAS MORRERAM

Quatro incêndiosaconteceramna GrandeSão Paulodesdedomingo. Apenasno diade ontemforam dois:umnaregião central dacidade e outro em Carapicuíba. Antesdisso, no domingo, duas crianças morreram porcausa do fogo em uma casa em Itapecerica da Serra. No mesmodia, na zona sul da Capital, 44 famílias ficaram desabrigadas por causa de umincêndiona faveladaAvenida Abraão de Moraes, na Barra Funda.

Durante a manhã de ontem, a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) teve de interditar a avenida Celso Garcia na altura do número 1.900, no Brás. Isso para possibilitar os trabalhos dosbombeiros,que procuravam apagar o incêndio em um cortiço no local. Embora, o fogo tenha sido contido rapidamente, o incidente deixou uma mulher de 37 anos ferida. A vítima foi levada para o pronto-socorro da Vila Maria, na zona norte,mas seu estado de saúde não foi informado. Na parte da tarde, os bombeiros tiveram que utilizar onzecarrospara conseguir controlar o fogo que ameaçava várias casasna Vila Conquista, em Carapicuíba. O incêndio destruiu um galpão inteiro, massuas causasainda sãodesconhecidas. Não háinforma-

ções sobre vítimas. Mortes– Oscasos maisgraves, porém,aconteceramno domingo. Duascrianças morreramcarbonizadase outras duasforamsalvas comferimentosleves deumincêndio em sua casa, no bairro de Santa Júlia, em Itapecerica da Serra. As causas do acidente ainda estão sendo apuradas. A mãe das crianças, que dormia quando o fogo começou, disse ter acordadopor voltadas 22h,quando o quarto de seus filhos já estava tomado pelas chamas. Ainda no domingo, 44 famílias perderam suas moradias em umincêndiona favela da Água Funda, na zona sul de São Paulo. A causa do fogo foi um acidente doméstico. Uma moradora saiu para lavar roupas e esqueceu o fogão ligado. No total, 163 pessoas ficaram desabrigadas. Não houve feridos. (EC/Agências)

FUNCIONÁRIO DE DISTRIBUIDORA DE GÁS FICA FERIDO

O incêndio que destruiu as instalações de uma empresa que engarrafa e distribui gás de cozinha em Mococa (SP) foi controlado no final da tarde de ontem. Um funcionário sofreu queimaduras e foi para a Santa Casa da cidade. o fogo começou por volta das 13h, provocando duas grandes explosões.

Encontrada caixa-preta de avião que caiu no Acre

A caixa-preta do avião Brasília, daRico LinhasAéreas, que caiu na noite de sexta-feira, dia 30no Acre,matando23 pessoas e ferindo 8, foi encontrada e será enviada a um laboratório especializado para a leitura. De acordo com a assessoria de imprensa do Departamentode Aviação Civil(DAC), agravação foi feita em fita eletromagnética e só pode ser decodificada com aparelho específico. Essa fase da investigação, segundoa assessoria,é rápida, mas não há prazo para divulgação dos resultados. Também aindanãohá datafinalparaa

Escritor

conclusão dos trabalhos. As investigaçõesincluema análise estruturaldo motore daaeronave, e também o interrogatório datripulação, dossobreviventes e dos controladores de tráfego aéreo que trabalhavam na hora do acidente. Esses procedimentos serão tomados tanto no acidente aéreo ocorrido noAcre quanto nos doispousosforçadosde aviõesdaTAM ocorridosno Interior de São Paulo, também na sexta-feira. Até o fim da tardedeontem,o DACnãohavia divulgado nota oficial sobre os casos. (AE)

de livro policial faz palestra na Mooca

por

Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

ADistritalMoocada Associação Comercial de São Paulo promoveu palestra com oadvogado e escritor Joaquim Nogueira sobre olivro I nf o rm ações sobre a vítima (Editora Cia dasLetras, 353págs., R$ 29,50). O evento foi coordenado pelo diretor-superintendente da DistritalAntonio Vico Mañas.

O primeiro romance policial de Joaquim Nogueira começa com umassassinato deum investigador de policia, na zona Leste de São Paulo. Seu parcei-

ro,o investigadorVenício, sente o peso da responsabilidade de desvendar o caso e faz todasas investigaçõesporconta própria, correndo toda a sorte deriscose perigosdasregiões mais violentasda periferiada Capital. Depois de12 anoscomo delegado de polícia,inclusive no 18º daMooca, Joaquim Nogueirausa todaa suavivência dos plantões noturnos dos distritos policiais paulistanos como pano de fundo para Informações sobre a vítima. (DC)

Joaquim Nogueira (segundo, da esq. à dir.) foi delegado
18 anos

Cartões postais contam a história de 130 anos da cidade de São Paulo

EXPOSIÇÃO MOSTRA PARTE DO ACERVO DE CRISTOVÃO WIELICZKA, QUE POSSUI MAIS DE 10 MIL CARTÕES

Casarões antigos,prédios históricos,lojase ocotidiano dospaulistanos dasprimeiras décadas do século passado até a construção dos arranha-céus e grandesavenidas. Aexposição Visões de São Paulo - por Cristovão Zygmunt Wieliczka, que vai até odia6 deoutubro,na União Cultural Brasil-Estados Unidos, mostra através de cartões postais as várias faces que a cidade foiganhandonos últimos 130 anos.

Comum acervo demais de 10 mil cartões postais de diversascidades brasileiras,Cristovão Zygmunt Wieliczka, expositor da mostra, é colecionador há30 anos.Nesse período, conseguiu exemplares com fotos raras da cidade, como as que datam de 1870. Ohábito deguardarcartões começouaosquinze anosde idade.Foiemuma viagemao Rio de Janeiro, que comprou o primeiro postal com a imagem do Corcovado. Dali em diante, nãoparou maiseelegeuSão Paulocomo oprincipal tema de sua coleção. Filho de poloneses, queria

conhecermais sobreoscostumes do País ea cidade escolhida pela família para morar. "Sou um apaixonado pelo Centro VelhodeSão Pauloe por seus antigos casarios e prédios históricos", disse. Esquecimento – Na opinião

deWieliczka, São Paulo perdeu muito coma urbanização desenfreada, principalmente, para o turismo."A cidade deixou de ter o clima aconchegante da minha infância e perdeu o charmedesua história.Eesses são os principaisatrativos cul-

turais que uma grande capital pode oferecer ao turista".

A exposição mostra justamente o constraste de São Paulo da primeira metade do séculopassadoea destruiçãode umasérie deexemplares do patrimônio histórico ecultural da cidade, destaca ocolecionador.

Ra ri da de s – Osprimeiros cartõespostais daexposição relembramo ano de 1870, quando viviam na Capital Paulista pouco mais que 30 mil pessoas. Até esse período, a arquitetura da cidadeera muito parecidacom a época desua fundação.

Só mais tarde, sobretudo a partir da década de 1930, é que o desenvolvimento da indústria e do comércio ajudou a cidade de São Paulo a ganhar os atuais contornos.

Os visitantestambém poderão conferir na mostra fotos do Palácio do Governo do Estado, que ficava no Pátio do Colégio e foidemolido em 1953;o antigo prédioda Faculdadede

Direito, noLargo SãoFrancisco (reconstruído em 1938), além da imagemdoViaduto do Chá,datada de 1900.O antigoLargoda Sé,atualmente Praça da Sé, aparece em um bilhete postal de 21 de janeiro de 1903. Trilha sonora – Alémdas imagens,o pianistaFábioCaramuru escolheu um ambiente musicalpara a exposiçãobaseado em obras de compositores do século passado. As composições sãodeCamargo Guarnieri e Inah Machado Sandoval, que nasceram no início doséculo XX,e retrataram em seu repertório o gosto musical dos moradores de São Paulo desse período. Dora Carvalho

SERVIÇO

Ser viço: Visões de São Paulopor Cristovão Zygmunt Wieliczka. A exposição fica na União Cultural Brasil-Estados Unidos, rua Coronell Oscar Porto, 208, Paraíso. Entrada: R$ 5,00. Até 6/10.

Movimento Degrau ganha a adesão de mais três distritais

Mais três distritais da AssociaçãoComercial jáestãoformando seus conselhos para o Programa Convivência e Aprendizadono Trabalhoque faz parte do Movimento Degrau.Ainiciativatem como meta empregar 120 mil jovens, com idades entre 14e 17 anos, na condição de aprendizes.

ADistritalVilaMaria foia segunda a formar o conselho gestor. José Bueno de Souza, diretor-superintendente da entidade, buscou oapoiode empresários, comerciantes e diversas associações de bairro. O conselho gestor conta com a participação de 16 integrantes. O Programa deve ajudar a tirar das ruas jovensda Vila Maria, quetem comoúnica opçãode trabalho,avenda deumasérie de produtos nossemáforos da região. "A falta de emprego e de atividades de lazer tornam esses jovenspresas fáceisparao crime organizado", ressalta José Bueno de Souza.

A Distrital Penha também já conta comumconselhogestor. Mariado Céude Oliveira foi escolhidapelosmembros doconselhocomo coordena-

NOTAS

DENUNCIADO RAPAZ QUE MATOU GAROTA NO TRÂNSITO

Rodrigo Henrique Farrampa Guilherme foi denunciado ontempor homicídioqualificado contra a menina Tainá Alves de Mendonça, de 5 anos. A menina foi morta, comuma bala,após brigade trânsitoe perseguição entre Guilherme e o tio da garota.

dora do grupo, segundo o diretor-superintendente da Distrital Penha, IvanLorena Vitale. "Parte das entidades que forma o conselho daPenha é voltada para aassistência decrianças e adolescentes", destacou.

A diretora-superintendente da DistritalJabaquara VictoryaAyroza Saracchiinformou queaindanestasemana será realizadareunião paradecidir quais serão os integrantesdo conselho do bairro."A idéia é que todas as entidades ligadas à comunidade local participem do Programa", disse. Todaa semana, otrabalho

RESSACA FAZ O MAR INVADIR AVENIDA NA PONTA DA PRAIA

O tráfego na Avenida Bartolomeu de Gusmão, na Ponta da Praia, em Santos, foi interrompido ontem por causa da forte ressaca. Apista sentidoGonzaga-Canal 7 foi invadida pelas águas do mar. Além detrazer areia, muita sujeira foi espalhada pela avenida e jardins.

das distritais vem sendo acompanhadoporDavi Gonçalves Almeida, da coordenadoria das distritais, que vêm esclarecendo as dúvidasdos interessados em participar do Programa nas reuniões promovidas pelas distritais. Na opinião de Valmir Madázio, vice-presidente coordenador institucional das sedes distritais, a expectativa é de que, atéo finaldo ano, as15 distritais játenhaformado seus conselhos."NoInterior Paulista esperamos que os conselhos sejamformados em 150 cidades", concluiu. (DC)

SÃO MIGUEL FAZ 380 ANOS E FESTA SEGUE ATÉ O FINAL DO MÊS

A Subprefeiturade SãoMiguel promove este mês de setembro inúmeros eventos paracomemoraros 380anosda região. Desfiles cívicos, apresentaçõesdebandas locais, palestras e festasdas culturas estrangeirassão algumasdas atividades oferecidas.

Sorocabana faz parte da mostra que está aberta na União Cultural Brasil-Estados Unidos
Madázio espera a formação de conselhos em 150 cidades do Interior
Ricardo Lui/Pool 7

Atividade de factoring caminha para a maturidade

SEGMENTO PODE ATUAR

COMO PARCEIRO PARA AS PEQUENAS EMPRESAS QUE QUEREM EXPORTAR

O mercado de factoring no Brasil está a caminho da maturidade. Depois de quase quatro décadas marcadaspor denúncias de agiotagem, envolvendo algumasempresas, aatividade defactoringcomeça adeixar paratrásessa imagemnegativa, para figurar como uma importante fonte de crédito e prestação de serviços às pequenas e médias empresas.

Aindanãoexiste umcadastro que reúna os dados de todas asempresasde factoringno Brasil.Mas, para se ter uma idéia, apenas as 720 empresas desse segmento, que são ligadas à Associação Nacional das Empresas de Factoring, Anfac, realizam no Brasilnegócios da ordem de R$ 27 bilhões ao ano. E nãoé só:o segmentodeve

iniciaragora um trabalho no sentido deauxiliarasmicroe pequenas empresas a conquistarem o mercado internacional, papel essemuitocomum àsessetipo decompanhiaque atua no mercado europeu. Isso é o que defende Antonio CarlosDonini, advogadocom mais de 15 anos de experiência no mercado de factoring brasileiro eque atualmente estáà frente da Assefac, consultoria especializada em factoring. Relacionamento melhor –Ementrevista exclusivaao Diáriodo Comércio, Donini, que acaba de lançar o livro Factoring, disse que ainda é necessário mudar a forma de relacionamento das factorings com asempresas. "Épreciso umaaproximaçãomaior, comonaEuropa, em que uma empresade factoringcostuma ter exclusividadesobreosnegócios de seus clientes. No Brasilaindaé comumoempresário trabalhar com mais de uma factoring."

Segundo o especialista, o papel desempenhado hoje pelas empresasdefactoring muitas vezes se confunde com o de um banco. "Asvendas a prazo compradas pelas factorings têm sido usadas como capital de giro pelas pequenas empresas", diz.

Concentração – No livro, Donini aponta justamente a concentração bancária, decorrente de fusões e aquisições, nos últimosanos, como a grande responsável pelo crescimento do segmento. "Foi criado umverdadeiromonopólio na rede bancária, permitindo, de um lado, a ampliação dosprodutos eserviçosoferecidos aos chamados ’clientes preferenciais’, mas, de outro, essesbancos tornaram-se inacessíveis às micros,pequenas e médias empresas", observa Donini.

Prática comercial surgiu no século XVIII, na Inglaterra

Apráticadofactoring teve início na Inglaterra,no século XVIII. Naquela época, os factors (o quehoje chamamos de empresas de factoring) serviam como representantes dos v endedores da Metrópole, prestando informações sobre as possibilidades do mercado e a solvabilidadedos compradores.

Somente mais tarde é que ampliaramsuas atividades,fazendo adiantamentos por conta dosnegóciosegarantindo-os.

Até a primeira década do século XX ofactornosEstados

Unidos se constituía do reembolso dos fundos que antecipavaa seusclientescom umaespécie de embargo preventivo sobre as mercadoriasque ficavam em seu poder. Dessa forma, como às vezes o factor americano antecipava fundos

Fundos: América Latina perdeu

US$ 24,7 bilhões

NO BRASIL, OS SAQUES SUPERARAM OS DEPÓSITOS

EM MAIS DE US$ 6,2 BILHÕES EM JULHO

antes da fabricaçãoou da venda das mercadorias,o resultado era muitas vezes seguido de pura ilusão.

Modelo europeu – O modeloadotadopeloBrasil tem mais semelhançasaqueleque vigora em países como a Itália, Espanha e Portugal.

NaEuropa,a atividadede factoring surgiu somenteem 1960, desenvolvendo-se amplamente a partir dessa data. Na França, são inúmeras as sociedades de factoring, cujo montante dastransações atinge em média 1,5 bilhão de francos ao ano.

Nos EUA – Nos Estados Unidos, em 1968, o movimento denegóciosatingiu US$8,770bilhões. Hojeaprática do factoring já é desenvolvidano Canadá,nos paísesda EuropaOcidental, África do Sul,Austrália, México,Jamaica e Filipinas.

No Brasil,a atividadeexiste há mais de 40 anos, mas só foi legalizada em 1982,através de umacircular publicada pelo Banco Central, BC. Atualmente, há dois projetos de Lei, sendoapreciados no Congresso Nacional, com oobjetivode darmaior amparolegar aosetor. (AG)

"Coube às empresas de factoring a difícil tarefa de fomentaresses setoresdaeconomia, até porque muitas dessas empresas têmonomesujoepor isso não conseguem crédito via banco", diz o especialista.

Donini diz que é comum aindaasempresas defactoringinvestirem até mesmo em empresasendividas, seessascomprovarem que possuem um produtobome que podefacilmente ser inserido no mercado.

Parceira – Segundo o advo-

JUROS

gado,apesardea compra de vendas aprazo ser aprincipal atividade das factorings no País, aaquisição de matéria-prima ou do estoque completo da empresa-cliente, antes do produto sercolocado nomercado, está se tornando cada vez mais comum.

"Essetipode atividadepermite às factoringstrabalhar de formamais próxima deseus clientes, orientando a empresa durante todo o processo de produção", diz Donini. É essa aproximaçãoqueele dizqueé preciso ser usada para ganhar o mercado internacional. "Na Europa, as factorings costumamajudarseus clientesainserirseus produtosemoutros países.É essacultura queprecisamos disseminar no Brasil", defende.

Manual – O livro Factoring, deautoriade Donini,temcomo proposta principal servir demanualpara asempresas clientes do segmento. Nele estão explicações sobre como funcionaa atividade,oqueé permitido e proibido às empresas de factoring executar, além de comparações entre como aatividadefunciona no Brasil eem outras partesdo mundo,como nos Estados Unidos e na Europa. O livro podeser encontrado nas principais livrarias ou direto na Assefac.

COMPETEM COM OS

Menos burocrático e mais barato. É assim que pode ser classificada a atividade de factoring no Brasil. Até junho último, o custo médio de um desconto de duplicata no sistema bancário era de 3,99%, de acordo com o Banco Central, contra 3,93% do factor ( juros incidentes sobre o volume de crédito comprado pelas empresas de factor ing).

Essa relação começou a mudar em julho, quando o factor ficou acima do desconto nos bancos. A explicação para o processo, segundo Antonio Carlos Donini, que dirige a consultoria Assefac é que o País está atravessando uma crise econômica, cujo resultado tem sido o fechamento das portas dos bancos para empresas de

Adriana Gavaça

BANCOS

pequeno porte. "Como os bancos não estão investindo nesse segmento o seu custo é menor, ao contrário das empresas de factoring, que tendem aumentar seus negócios nesses períodos."

De acordo com Donini, há hoje no País pelo menos 10 mil empresas de factoring, muitas vezes responsáveis por 100% do fomento de pequenas empresas. Ele não sabe dimensionar o quanto é realizado em negócios por essas empresas. O único número oficial é o da Associação Nacional das Empresas de Factoring, Anfac, que reúne 720 empresas do segmento. Em 2001, segundo a Associação, foram comprados R$ 27 bilhões em créditos. A previsão para este ano é repetir o resultado. (AG)

A indústriade fundos da América Latina perdeu US$ 24,78 bilhões em julho, como patrimôniorecuando para US$138,46bilhões.Do total dasperdas, US$18,54 bilhões referem-se a desvalorização de moedas locais, enquantoUS$6,81 bilhõesforamsacados pelos investidores. SomentenoBrasil acaptação líquida– depósitos menos saques – ficou negativa em US$ 6,24 bilhões (R$ 18,640 bilhões) emjulho, deacordo com levantamento divulgado ontem pela consultoria Thomson Invest Tracker. Com isso a indústria brasileira de fundos acumula US$ 16,559 bilhões deperdasnosprimeiros sete meses do ano.

BC e dólar – O saldo negativo de julho, deve-se, principalmente, à antecipação da obrigatoriedade, por parte do Banco Central,da regradeatualização diária do valor dos títulos em carteira dos fundos, hoje flexibilizada. A alta do dólar também contribuiuparaa perda de patrimônio dosfundos. Aparticipação do Brasil na região caiu de

75% para 70%, totalizando US$ 97,925 bilhões (R$ 335,736bilhões).

O desempenho da indústria de fundosdo Brasilsó nãofoi piorgraças aosbonsnúmeros exibidospelo segmento de Previdência. Estes fundosforam osúnicos que apresentaram captaçãolíquida positiva, de R$ 338,61 milhões, um crescimento de 5,27% em julho. Rendafixa– Arenda fixa continua na liderança, com uma participação de 62,18% na indústriabrasileira,com umvolume deUS$ 60,885bilhões (R$ 208,745 bilhões). Mas foio segmento que mais perdeupatrimônio emjulho: R$ 15,5 bilhões. Detodaa indústriadefundos doBrasil,cinco instituiçõesresponderam por mais da metade (52,18%) do patrimônio total. De acordo com a Thomson Invest Tracker, em julho, a liderança dorankingbrasileiro ficou com o Banco do Brasil (R$ 55,447 bilhões). O melhor resultado por administradoresnoBrasil ficou comoDresdner AssetManagement, que aumentousua captaçãoem 80,43%em julho,totalizando R$ 11,37 bilhões. O destaque domês de julho foi o México, com US$ 571,33 milhões de captação positiva. Marcos Menichetti

Ganho com ações foi o melhor em agosto

Apesar dasturbulências nos mercados,as açõeslideraram, em, o rankingde melhores investimentos, com 6,35% de ganho.

Os fundos de ações tiveram a segunda melhor rentabilidade, com 3,69%, seguidos pelos cambiais. Aalta do dólar teve impacto positivo nesstas aplicações,cujarentabilidade, no período, ficouem 2,97%,segundo a consultoria EF&C. Acimada inflação– As três aplicações conseguiram ganhar da inflação medida pelo IGP-M, que ficou em 2,32%. No acumulado do ano, porém, os fundos de ações registram uma variaçãonegativade 0,45%, enquanto as aplicações atreladasao dólarapresentam umganhoreal (descontadaa inflação) de 32,28%.

Em agosto, a moeda americana recuou 13,11%. Ainda assim, no ano o ganho com a moeda éde 29,93%.As aplicações indexadasàvariaçãodo CDI, como os fundos de Renda Fixa, fecharam o mês com ganhode1,18%, masperderam da inflação em agosto. Os CDBs tiveram um ganho de 1,36% no mês e de 11,98% no ano. Já a poupança apresentouum dosmenores rendimentos: 0,76% no mês e 5,82% no ano, perdendo da inflação. Ouro – Quem aplicou em ouroperdeuno mêsdeagosto 11,17%. Mas tem umganho acumulado no ano de 44,19%. A melhorrentabilidade do ano, segundo estudo da EFC. Descontadaa inflação, oganho real foi de 33,57%. Roseli Lopes

Postos vão adotar cartão próprio;

testes começam

Começoucom aslojas.As farmácias copiaram e os supermercados também aderiram. Agora,sãoospostos de combustíveis que decidiram ter seu própriocartão de crédito. O Gascard, o cartão do setor de comércio varejista de derivados de petróleodo Estado começa a ser testado no mercado ainda neste mês. OGascard cheganomercado para dar mais folga ao caixa dos postos. "O setor não estava mais suportando a taxa cobradapelas administradorasde cartões sobre as vendas", disse José Alberto Paiva Gouveia, presidentedoSindicato do Comércio Varejista de Derivados dePetróleodo Estadode São Paulo, Sincopetro. Fidelidade – Ataxa para os postos com o Gascard deverá ficar em 1,5%, segundo Gouveia.As administradorascobram hojeem torno de3%. O plástico será distribuído aos consumidoressem custo.Não haverá nenhuma cobrança de mensalidade,aexemplo do que acontececomos demais cartões próprios do mercado.

O objetivo, diz Gouveia, é cativar ocliente,tornando-o tambémfiel aoposto. Paraisso, cada posto deverá oferecer vantagens aos usuários do cartão, como descontos.

O valor da compra vai poder ser parcelado e para isso o Sindicato dizjá ter umbanco por trásdo lançamento do Gascard, emboranão reveleo nome da instituição.

Testes – Os testes começam pela cidadedeFranca– onde serão distribuídos 20mil plásticos –e devem durar15 dias, onde 67 dos 70postos vão trabalharcom oGascard.A segundacidade-pilotoserá Ribeirão Preto.

Hoje,segundo oSindicato, 40%de todasasvendasnos postos de combustíveis dentro doEstado são feitas com cartões de crédito. O cartão deve chegar pra valer nomercado dentrodos próximos30dias, sendo que está havendo bastante interesse no lançamento. "Temos outrossetores forado setor de combustíveis interessados em utilizar oGascard", diz Gouveia. (RL)

Mercado pede profissionais de TI com noção de negócios

FUNCIONÁRIOS DA ÁREA SABEM POUCO

SOBRE NEGÓCIOS

DA EMPRESA

Oanalista denegóciosjá éo profissional maisprocurado por42% das empresas nacionaisde setorescomo ovarejo, indústria e construção civil, entre outros,na horade montar equipes deTecnologia da Informação (TI). A constatação éda ITMídia, empresade soluções de mídiapara o mercado de tecnologia, que desenv olveu uma pesquisa sobre o assunto com 111empresas de todo o mercado brasileiro.

A estratégia das corporações éinvestircadavez mais em profissionais que consigam reunir capacitação técnica e visão denegócios. Namédia, as empresasouvidas têm,juntas, investimentos anuais de R$ 5,2 bilhões nos setores de tecnolo-

SITE PARA BRINCAR DE ADMINISTRAR LOJA: COM R$ 100 MIL

O Portal Turma doChiquinhopermite queosinternautas brinquem de administrar lojas. A escolha do ponto-devenda, a compra dos produtos edeterminação depreçosestão incluídos. Aoacessar o jogo Loja de Games,nocanal Mundodo Dinheiro,ousuário recebe créditofictício de R$ 100 mil para o negócio. Para jogar,porém, éprecisocomprar um cartão de crédito virtual. Os créditos podem ser usados para compras no site www.turmadochiquinho.com.br.

gia da informação.

Na opiniãode 32%dos chefes, os Chief Information Officersou CIOsenvolvidosna pesquisa, falta conhecimento sobre onegócioda empresa por parte do profissional de TI, além dedificuldadesnochamado relacionamentointerdepartamental. "Oideal éque o funcionário entenda denegóciosetenha basetécnicasuficientepara formularsoluções tecnológicas", explica o gerentede Pesquisada ITMídia, Paulo Resende. Investimentos – Segundo Resende, osexecutivos detecnologiajá fazem parteda alta cúpula da maior parte de grandes corporações. "O volume de investimentos no setor pelas empresas variaentre 2%e 4% do faturamento, compicos de 8% no setor financeiro", diz. De acordo com a pesquisa da IT Mídia, 70% das empresas aindainvestemmaisem trei-

FEIRA DE TECNOLOGIA SEM FIO OCORRE NA PRÓXIMA SEMANA

A Telexpo Wireless 2002, feira econgressointernacional sobrecomunicação sem fio, ocorre na próxima semana, entre os dias 17 e 19 de setembro, no Gran Meliá, em São Paulo.Neste ano, afeira terá um total de 30 empresas expositoras.No anopassadoforam apenas nove.É esperado um público de 1,5 mil visitantes. A inscrição para o congresso podeserfeitapelosite www.telexpowireless.com.br. Informações podem ser obtidas no telefone (11) 30407899.

namento técnico ao invés de aprimoramento gerencial. Entre ascertificações maissolicitados aos funcionários, 13% das corporações destacam o aplicativo Oracle, com 11% de citações para as ferramentas de Business Intelligence.

Electrolux –A criaçãode um curso de pós-graduação em análise de negócios em TI foi uma dasestratégiasadotadas pela Electrolux para conciliar aformação técnica e a visão de negóciosentreos funcionários.O projeto foi desenvolvido em parceria coma Unicenp, universidade do GrupoPositivo instalada no Paraná, e outras empresas presentes no estado, como a Renault e a hidrelétrica de Itaipu. "Estamosfocados tantonos profissionais de Análise de Sistemas quanto nos acadêmicos de Administração que querem ter mais conhecimentos sobre TI", explicao CIOda Electrolux, Waldir Lopes Júnior.

TBA FAZ PARCERIA COM EMPRESA DE SOFTWARE DA ÍNDIA

A gigante indiana desoftwares, a Tata Sons, está fazendouma parceira com a brasileira TBA, líder em soluções de tecnologiada informação. O negócio das duas empresas, queserá anunciado oficialmente amanhã, envolveUS$ 20 milhões. Uma joint-venture entre as duas empresas procurará reproduzir no Brasil o mesmomodelode produção desoftware queposicionoua Índiacomo umdosprincipais centros deinovação tecnológica do mundo.

SegundoJúnior, osestudos sobre negócios despertaram a curiosidade dosprofissionais de tecnologia quantoaos processos gerenciais."Já existe uma preocupação de entender osprocessos como um todo, como as diversas implicações que alogística tempara osdiferentessetores daempresa, por exemplo",afirma oexecutivo da Electrolux. RH – Paraagerente deProjetos Especiaisda consultoria de Recursos Humanos(RH) Adecco TopServices, Denise Zimmerman, aformação técnica aindacontamuitospontos nas profissõesde Tecnologia da Informação, o que não exclui anecessidade deoutros tipos de competência.

"Poucos profissionais trabalham isoladosem laboratórios apenas produzindoconhecimento. A maior parte dos funcionários precisasaber serelacionar com consumidores e

fornecedores de serviços,tendo noções gerais do negócio", explica Denise Zimmerman. A visão gerencialé mais solicitada quanto maisalto for o cargo ocupadopelo funcionário de TI. "Os analistas de sistemasainda sesituam nacon-

dição técnica, enquanto os profissionais de gestão precisam entender bem do negócio da empresa", diz o gerente corporativo doGrupo Towsend, de consultoriade RH,Carlos Doppenschmitt.

Isabela Barros

Empresa nacional de software faz parceria com colombiana

Acrise financeira eeconômicaqueafeta aArgentinaeo Uruguai está fazendo com que empresasbrasileiras fabricantes de soluções de tecnologia procurem mercados alternativos. A Consulters IT Services e Softwares,que temmatrizem São Paulo efilial em Curitiba, acaba de firmar uma parceria com a colombiana Allianza Technology, especializada em serviços e projetos de informática, com sede em Bogotá.

A Consulters desenvolve produtos que interessam à empresa colombiana, poiseles já estão traduzidos para o espanhol e enviou quatro técnicos para asede da Alianza,em Bogotá,onde osoftware da empresa será demonstrados a executivos e técnicos colombianos."Omercado écarentede soluçõesdehelp desk.Ospro-

Um ano após fusão, HP acredita ter criado tendência no setor

Umano apósanunciar a maior fusão empresarial da história tecnológica, aHewlett-Packard (HP), maiorfabricantedecomputadores do mundo, diz que as premissas que guiaramo negócioestão transformando a indústria.

AHP afirmaquea uniãode US$ 18,7bilhões coma Compaq, oficialmente anunciada em4 desetembrode2001 e concluída no começo de maio, representamais doquecortes de empregados e custos.

dutosbrasileirossão mais competitivos eagregam funções queas versõescolombianas utilizadas atualmente ainda não têm. Nosso objetivo é conquistar omercado colombiano e depois oferecer nossos produtos para o Peru e o Chile. Outro atrativo para a companhia brasileira é amão-deobra colombiana, 30% mais barataqueanossa",explica o sócio-diretor daConsulters, Gilson Bosso. Troca – Oacordocontemplaautilização daunidadeda Alianza e sua mão-de-obra para a fabricação conjunta de softwares e desenvolvimento de programas. As duas empresas já estãodesenvolvendo um pacote de programas desde o início deste mês. Os colombianos contribuirão com a sua especialidade que é osuporte

técnico e seu know-how em distribuição de produtos. Para a Alianza, esta nova parceria poderá ser a responsávelpor uma expectativa de crescimentode 20%nesteano sobre ofaturamento de R$ 8 milhõesobtidono anopassado.Aempresa tem80funcionários e prestaserviçospara empresas como Citicorp,Panamco, ComputerAssociates, Banco Mercantil e Petrobras Colombia Limited. Abrasileira Computertem expectativa de crescimento entre10% e20%paraeste ano. Noano passado,ofaturamento alcançou R$ 18,2 milhões. A expectativa era maior,mas foi reduzidaem funçãoda altado dólare dasfraudes nosbalanços,oque causouadiouinvestimentos de empresa.

A principal concorrente da nova HP no setor de serviços, a também norte-americana IBM, comprou aconsultoria PricewaterhouseCoopers. Já a rival na áreade computadores pessoais DellComputerestá ampliando alianças para poder venderequipamentos dearmazenamento de dados,impressoras e micros de mão, em uma verdadeira tentativa de imitaçãode estratégia.Osexecutivos da HP dizem ter iniciado esse processo. (Reuters)

Paula Cunha

Feriado nos EUA atrapalha mercados

DÓLAR SOBE 1,73% EM DIA DE POUCOS NEGÓCIOS. BOVESPA FECHA ESTÁVEL, SEM A REFERÊNCIA DE NY

O feriadodo Diado Trabalhonos EstadosUnidosreduziu significativamente a liquidez no mercadofinanceiro brasileiroontem. Opequeno número de negócios fez o dólar fecharem altano primeirodia de setembro, apesar de o cenário continuar favorável.

O dólarcomercial encerrou osnegócios cotadoa R$3,057 paracomprae aR$3,062para v enda,comvalorização de 1,73% em relação aofechamentode sexta-feira.Alémda baixa liquidez contribuiu para aalta dodólarontem ummov imento de investidores, que aproveitam para comprar dólaresagora queas cotaçõesestão mais baixas.

Pesquisa– A confirmação de umempatetécnicono segundolugarda corridapresidencial entre os candidatos Ciro Gomes(PPS)e JoséSerra (PSDB) nas últimas pesquisas manteve o ambiente tranqüilo no mercado. "Como a liquidez foi muitobaixaarepercussão positiva doempatedeve ficar para terça-feira", disseo chefe da mesa de câmbio de um bancoeuropeu. Segundoele, oferiado nos Estados Unidos reduziu bastante o número de negócios dos bancos estrangei-

ros."Omercadoacabou sem referência e odólar subiu sem motivo concreto", completa. Omercadotambém gostou do desempenho da balança comercialnomêsde agosto.O superávit atingiu US$ 1,575 bilhão, o que torna mais confortáveis as estimativas de um superávit de US$ 7 bilhões em 2002.Nos sete primeirosmeses do ano o saldo positivo já chega a US$ 5,378 bilhões. Leilãocancelado – Pela primeira vez desde que começou a oferecer linhasde financiamento para exportação, no último dia 23, o Banco Central, BC, cancelou ontem o leilão. A falta deinteressedosbancos pela operação provocou o cancelamento.

O apetite das instituições diminuiu porque a partir de hoje mudam as regras desses leilões decrédito.Emvez de serem obrigados a repassaros recur-

sos diretamente para os exportadores, os 25 bancos autorizados a participar dos leilões poderão repassá-los para outros bancos. A expectativa é de que, com as novas regras, o BC consiga colocar à disposiçãodos exportadores osUS$ 2bilhões que planejavainicialmente. Até a últimaquinta-feira o BancoCentral haviavendido US$ 438 milhões.

Láfora – Com osmercados americanos fechados,praticamente não houve negócios ontem com os títulos da dívida externa brasileira. A taxade riscocalculada pelobanco americano JP Morgannão variouontem,deacordocom a Enfoque Sistemas

Nofim da tarde, os C-Bonds,principais títulosda dívida externa brasileira, estavam cotados a 62% do valor de face, estáveis em relação a sexta-feira, também segundo a

Enfoque Sistemas. Hoje os indicadores derisco tendema melhorar, refletindo a recuperação de Serra nas pesquisas. Bovespa – ABolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, deu seqüência aomovimento de realização de lucros iniciado na sexta-feira. Fechou praticamenteestável,com leve baixa de 0,03%,Ibovespa em10.378 pontos e volume financeiro de R$347,0milhões. Com oresultado de ontema bolsa paulista temqueda acumuladade 23,5% no ano.

A exemplo do que aconteceu no mercado de câmbio, a redução da liquidez provocada pelo feriadonosEstados Unidos também prejudicou a Bovespa ontem. Faltaram as operações de arbitragem, em que os investidores compram e vendem açõesem mercadosdiferentes paralucrar coma diferençade preços. As arbitragens normalmente garantema liquidezda Bovespa. Alémdisso, a bolsa paulista operou sem a referência dos índices Nasdaq e Dow Jones.

Telesp – As açõespreferenciaisda TelespCelularParticipações tomaram o lugar de Telemar PNetiveram omaior volumeontem. Ospapéis,que caíram 1,47%, concentraram 10%dos negócios.Telemar PNfechou quase estável (-0,03%) e Bradesco PN subiu 2,45%.A maioralta foiInepar PN (10,1%)e amaiorbaixa

Celesc PNB (-3,3%). Marcopolo – O nível 2de governança corporativa da Bovespa tem sua terceira adesão nestaterça-feira. Passama ser negociadas nesse segmento as ações da Marcopolo. Com a adesão,os papéispassam afazer parte doÍndicedeGovernança Corporativa, IGC, da Bovespa. Também estão no nível 2 as ações daCelesc e da Net.

As empresas listadas no nível 2 comprometem-se espontaneamente a adotar regras mais rígidas parao relacionamento com os acionistas. O nível 2 antecede o Novo Mercado, segmento de maior transparência no relacionamente entre as empresas e os acionistas, em que só são negociadas ações ordinárias (com direito a voto).

Rejane Aguiar

Bancos têm bom desempenho

As ações dos principais bancos brasileiros registraram, em agosto,os maiores ganhos mensaisdeste ano,apósmeses de fortes quedas. O alívio no cenário econômico epolítico, os preços mais atrativos e os resultados financeiros acima das expectativas incentivaramos movimentos de compra. Algunspapéis, comoosdo BancodoBrasil, mostraram valorização dequase35%no período. Itaúe Unibancovieram atrás, com ganhos de 21% e 18%, respectivamente. Segundoespecialistas, aindahá espaço para mais subidas. Cenário – Não existe outro setorqueserelaciona mais com ocenário macroecômico e políticodoque obancário, neste momento", afirma o analista do BBA, Thomas Awad.

A recuperação nas pesquisas eleitorais do candidato à Presidência José Serra (PSDB), tido

pelo mercado como o que mais chances tem de continuara atual política econômica, tambémdeixa oinvestidor debolsa animado.

Outro fator que incentivou os investidores foram os resultados financeiros dos bancos no semestre passado, lembra o analista dacorretora Planner, Mauro Mazzaro. Banco do Brasil– O grande destaque ficou para as ações preferenciais do Banco do Brasil, com valorização acumuladade 32,3%naBovespa.As ações ON do banco subiram 31,2% e encerraram agosto cotadas a R$ 10,89o lote de mil, de acordo com a Economática. O Ibovespa subiu 6,35%.

Na avaliação de Awad, a operação deconversão das açõesPN emONdo Bancodo Brasil,para entrarno Novo Mercado, deixaram o papel bastante atraente. (Reuters)

Brasileira RM abre

primeira subsidiária no mercado europeu

A RM Sistemas, empresa paranaense que atua há 16 anos no setor de softwares de gestão, está investindo US$ 300 mil na abertura de uma empresa subsidiária em Portugal. O dinheiro será utilizado para contratação e treinamento de funcionários, marketing e divulgação de seu software de gestão de empresas. Este será o primeiro passo para a entrada da companhia brasileira na Europa.

A empresa pretende atuar também naEspanha evoltar a investir emnegócios naAméricado Sulquandoa situação econômica da região apresentar alguma recuperação.

Segundo o presidente da RM Sistemas,Rodrigo DinizMascarenhas, a idéia surgiu com a proposta de parceriadoempresário português Jerônimo Lopes que estava retornando do Brasil para Portugal.

O empresário já conhecia os produtos da RM,pois os utilizava em suas empresas no Brasil,esugeriuqueDiniz oferecesseseus programastambém ao mercado português.

Educação – Oescritóriofoi montado na cidade de Anádia, próximaa Coimbra, o mais importante centroeducacional português e já está operando com um totalde cinco funcionários.Lopes encarregouseda análise do potencialde consumo do mercado local.

A escolha é estratégica para a RM, pois osoftware de gestão empresarial, oCorpore RM, também pode ser adaptado para a gestão educacional. O Corpore RM auxilia nas tarefas de contas apagar ereceber,impostos a pagar, contabilidade e recursos humanos.No campo educacional, pode efetuar também controlede notas,faturamentoda escola,elaborar carnêsde pagamento,controlar freqüênciae boletins,entre outro tipo de função. No Brasil, a empresa tem um total de 800 clientes no segmento de educação. Além disso,investiránadivulgação de

NOTAS

A CANETA QUE SERVE PARA ARMAZENAR DADOS E ARQUIVOS

Umacaneta queservepara armazenar dados, cumprindo função deback-up. Esseé o novo equipamento de informática que a Studdio está vendendo, nosite www.studdio.com.br. A caneta é chamadade PenDrivevia USB.Funcionaconectada alaptops, PCs ou Macs e não precisa de pilha ou bateria. A capacidade vai de 32 Mb a 256 Mb e os preços variam de R$ 170 a R$ 660, de acordo com o modelo.

Fábrica virtual da Volkswagen agiliza montagem de carros

A empresa trabalha com softwares que permitem simular a produção do veículo e detectar possíveis falhas

A VolkswagendoBrasilreduziu o tempo de implantação de suas novas linhas de montagem dequatro para dois anos com ouso de softwaresavançados quesimulam oconceito e o comportamento da produção dos automóveis.

A fábrica de São Bernardo do Campo(SP)foia primeira unidade daVolkswagen beneficiadacomo novosistema, inaugurado na implantação da linha de produção do Polo, carro de plataforma mundial lançado em abrildeste ano no mercado brasileiro.

softwares para construçãocivil. A expectativa é deassinar 10 ou 15 contratos nas áreas de educação e construção na nova subsidiária.

A RM Sistemas Portugal já conta com trêsclientes portugueses. Destes, um já teve o sistema totalmenteimplantado e duasestão emfasefinal deimplantação.O objetivo daempresa é completar uma carteira de 100compradores europeus até o final do próximo ano.

De semp enh o – A empresa registrou um faturamento de R$ 54 milhões no ano passado, com crescimento aproximado de 30% sobre os R$ 42 milhões obtidos no ano anterior.

Cercade80%da receitada

RM Sistemas corresponde ao software desenvolvido para o mercadocorporativoe orestante aos produtos desenvolvidos para a área de educação. Estes resultados positivos são conseqüência,segundo analistas do setor, dos altos investimentos em tecnologia e empesquisa. Atualmente,os principais clientes da empresa nomercadobrasileiro sãoa Fiate acompanhiaAçominas. O perfil dos clientes é o de empresas quefaturam apartir de R$ 10milhões e quetêm uma força-de-trabalho estimada entre 60 e 70 funcionários.

Paula Cunha

SOFTWARE AJUDA FARMÁCIA A ATENDER OS SEUS CLIENTES

O software "O Pharmaceutico" estáchegandoaoBrasil para ajudar as farmácias no atendimentoaosclientes. O programapermite que seja feito cadastro de cada cliente, com o histórico dosmedicamentos utilizados. O objetivo é personalizar o atendimento. O software tem um grande banco de dados onde ficam contidas informações sobre 1.600 princípios ativos de remédios do mercado.

O uso deprotótipos virtuais agilizao ciclo de desenvolvimento do produto, reduz custose onúmero deprotótipos físicos, explica o engenheiro de processos damontadora, Carlos Daniel Kibrit, responsável pela aplicação deste sistema de simulação virtual.

"Antes da implantação da linha játemos noção de como ela irá se comportar",afirma Kibrit. A tecnologia ainda per-

mite preverpossíveisfalhase problemas que podem ocorrer durante oprocesso deprodução ou acabamento.

Fu ncio name nto – Apartir dautilização dosoftwareSimple Plus Plus,o funcionamentodafábrica ésimuladoe é possívelpreveras diversassituações que podem ocorrer duranteoprocesso real de montagem dos automóveis.

Para a implantação da fábrica virtual são usados softwares comoo Catia,responsávelpor mostrar o produto em suas dimensões reais e o Rob Cad, que é uma estação de simulação que prevê todosos movimentos e calcula o tempo de operação dos robôs e equipamentos na linha de montagem. De acordo com Daniel Kibrit,oRobCadjá éusadohá

cerca de cincoanos, separadamente. Essa tecnologia, segundoele, foi desenvolvidano Brasil, mas é muito semelhante a que já é utilizada pela montadora na Alemanha. Todos esses aplicativos permitem uma integração maior entre as áreas de Engenharia do Produto, que cuidado projeto dos novos veículos, e de Manufatura,responsável pela criação da linha de montagem. Polo – O Polo foi o primeiro carro com produção inteiramentemonitorada poresses softwares que desenham protótipos de montagem virtual. É o veículo produzido no Paíscommaior níveldeautomatização e modernidade. São 400robôs, soldaalaser epintura automatizada. O automóvel Polo é uma das maioresapostas naVolkswagen no mercado brasileiro hoje e étambémum dosautomóveis mais vendidospela montadora alemã no mundo.

Ufscar desenvolve vidro para laptop

Pesquisadores da Universidade Federalde São Carlos (Ufscar) estão desenvolvendo tecnologia própria paraa produção em larga escala de materiaisvitrocerâmicos, quesão usados na fabricaçãode componentes eletrônicos, telescópios e laptops. Hoje, no Brasil, esse tipo de material é todo importado, o que encarece o custo final dos equipamentos. Os vitrocerâmicos são materiaissofisticados que seoriginam do vidromas têm propriedades muito mais lisas e resistentes.Como nãopossuem poros,sua dilataçãotérmicaé quase inexistente. Estesmateriais funcionam comoisolanteelétrico, característica fundamentalparaa aplicação em componentes eletrônicos de computadores.

PORTAL IBEST CRIA HALL DA FAMA PARA JOGADORES ON-LINE

O portal iBest criou uma Mesade JogosPremiumpara quem gosta de games. São jogos como dedominó, damas, labirinto equebra-cabeça. A grande novidadeé queo site criou o Hall da Fama para destacar omelhor jogadorde cadamês. Osusuáriostambém vão concorreraprêmioscomo games e kits de filmes. A Mesa deJogos, criadano ano passado, podeser acessada no site www.ibest.com.br.

De acordo com o coordenador do Laboratório de Estudos Vítreos (Lamav)da Ufscar, EdgardZanotto, auniversidade está em busca parcerias epatrocínio de empresas para a produçãodesses materiaisem larga escala no Brasil.O pesquisadorcalcula queseosvitrocerâmicosforem produzidos no País, o preço poderá ser reduzido pela metade.

Bi ov it roc er âm ico s – Uma novidade desenvolvida pelo Lamav que promete revolucionar a medicina ortopédica e a odontologiasão osmateriais biovitrocerâmicos, derivados dos vitrocerâmicos.

Estamodalidade écapazde seligaraosossos porreações químicas naturais. No caso de um implante de dente, por exemplo, o material biovitro-

cerâmico se ligaria aoossoda boca um dia após sua colocação e se fixaria naturalmente, sema necessidadedacolocação dos convencionais pinos. Osmateriais biovitrocerâmicos serão usados também na recuperaçãode ossosquebrados,como oilíaco,conhecido comoOsso daBacia,que quandose quebrapodedeixar pessoasde idade sem andar, devido à difícil recuperação.

Pisos – A mais recente das invenções da universidade, cujapatenteainda estásendoredigida, éuma vitrocerâmica parecida como mármoree o granito, porém mais resistente, e com custo relativamente mais baixo. Ela poderá ser usadanafabricação depisos,azulejos e lavatórios. Por enquanto, o centro de pesquisas domi-

na tecnologia para a fabricação de peças pequenas, medindo 15cm por 15cm, masestá desenvolvendooutras maiores. Essa é a aplicação mais viável no Brasil, segundo Zanotto. Centro depesquisas –A especialização daUfscar emengenhariade materiaisdatade 1972,quandofoi abertooprimeiro curso da área. Atualmente já existem 25 em todo o País. O Lamavfoi aberto em 1977, com aproposta de formar pessoal especializado e desenvolver projetos em colaboração com empresas. São apenasdez pesquisadores e duas empresas parceiras. Os interessados em desenvolver e utilizar as tecnologias podem entrar em contato com os pesquisadorespelo telefone (16) 2608556. (TN)

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Tsuli Narimatsu
O software antecipa possíveis problemas na montagem dos veículos

Pacote tributário recebe mais críticas que elogios

O governo teve oito anos para fazerumaamplareforma tributáriae apoucos mesesde terminar seu mandato promove uma minirreforma que vem recebendo mais críticas do que elogios.A medida provisória 66,que acabacomo efeitoem cascatadoPis– publicadana sexta-feira no Diário Oficial da União – vaibeneficiarosetor industrial e exportador e aumentar acargatributária do setor de serviços em mais de 150%. "O que se esperava era a desoneração das exportações sem que outro setor tivesse aumento da carga tributária, no caso ode serviços.É maisum remendo dos muitos que já foram feitos nos últimos anos", diz o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da A ssociação Comercial de São Paulo(ACSP). Paraele, oaumentodacarga tributáriado setor de serviços e o possível repassedesse ônuspara opreço vai afetar, naprática, todos os segmentos da economia. A mesma opiniãotem o adv ogado tributarista Arcênio Rodrigues. "Para desonerar as exportações,o governotransferiu a tributaçãode um setor paraoutro,quevai pagara conta para manter o atual nível de arrecadação". Na sua opinião, ogoverno promoveu uma improvisação tributária e não minirreforma como vem apregoando. Outra crítica do advogado diz respeito à manutenção da alíquota de9%da ContribuiçãoSocial sobreLucroLíquido (CSLL), prevista

IOB RESPONDE

para cair para 8% a partirdo ano que vem. Pelo texto da medida provisória, somente as empresas em dia com o Fisco e sem açõescontra aReceita Federal terão o direito a pagar 8% de contribuição.

Aumento – De acordo com a medida provisória,editada de última horaporcausado fracasso na votação de projeto de lei sobreo assuntona Câmara dos Deputados, a alíquota do Pissobede 0,65%para1,65%, maspassa aincidirsobre ovalor agregado ao produto e não mais sobreofaturamentoem todososelos dacadeiaprodutiva.Como osegmentopraticamentenãotem custoe,portanto,não geracréditos,pagará a alíquota de 1,65%. "As empresas de serviços trabalham com contratos pré-definidos, o que torna difícil repassar esse custo. A tendênciaé aumentar a informalidade e as demissões no setorparacompensar o ônus",prevê ovice-presidente daFederação deServiçosdo Estado deSão Paulo(Fesesp), Luigi Nese. Ele diz que a medida é um paliativo, que vai favorecer apenas o setor industrial. Luigi Nese também rebate as declaraçõesdopresidente da

1) Como deve proceder a pessoa jurídica que deseja reavaliar imóvel registrado em seu Ativo Imobilizado cujo valor de mercado é maior do que o valor contábil?

É comum, ao longo do tempo, verificar-se um significativo distanciamento entre o valor contábil dos bens (custo menos depreciações, amortizações e exaustões acumuladas) e o seu valor de mercado. Por esse motivo, a legislação societária (Lei nº 6.404/76, art. 182, § 3º) admite a reavaliação dos elementos do Ativo.

No que diz respeito às sociedades por ações, a mencionada Lei nº 6.404/76 (caput do art. 8º) estabelece que a avaliação deve ser efetuada por 3 peritos ou por empresa especializada, nomeados em Assembléia Geral Extraordinária convocada com essa finalidade. Nas demais entidades deve ser adotado procedimento semelhante.

A legislação não faz referência quanto à especialização dos peritos, já que a perícia é um exame ou vistoria de caráter técnico e especializado. Decorre, portanto, que os peritos ou a empresa avaliadora a serem nomeados com essa finalidade devem possuir especialização na matéria pertinente ao objeto da reavaliação.

Há que se observar ainda, que o § 1º do art. 8º da já citada Lei nº 6.404/76 estabelece que os peritos ou a empresa especializada deverão apresentar laudo fundamentado com a indicação dos critérios de avaliação e dos elementos de comparação adotados, uma vez que as avaliações podem ser feitas dentro de técnicas, critérios e valores diversos para os mesmos bens, em função de objetivos diferentes que se pretenda alcançar.

2) Determinada empresa emitiu uma nota fiscal de ser-

FALÊNCIAS & CONCORDATAS

ConfederaçãoNacional daIndústria (CNI), Armando Monteiro, de queo setorde serviçoséo quemenos paga impostos no Brasil. "Ele esqueceu-se, no entanto, que a folha de salários das empresas de serviços representaentre60% a 80%doscustos, enquantona indústria,fica entre 3%a 10%",comparou. Alémdisso, amaiorparte dosimpostose contribuições pagos pelo setor (ISS e INSS) pelo setor não são compensatórios, ao contrário da indústria (IPI e ICMS).

Universo – Pelotexto da MP,a novasistemática decobrançadoPis vaialcançarsomente as empresas tributadas pelo lucro real,que são as de menor número no Brasil. Segundo dados daReceita Federal, são250milempresasenquadradas nesse regime de tributação. Outras 650 mil são optantes pelo lucro presumido e 2 milhões pelo sistema simplificado para pagamentode impostos e contribuições, o Simples. O fim do efeito em cascata para o Pis começa a valera partirdodia primeirode dezembro.

Comércio – Os especialistas apontamqueo comércioata-

cadistaeasempresas quetrabalham com margem de lucro menor serão as mais beneficiadas.Éo casodossupermercados. Aquelas que girarem mais rapidamente seus estoques poderão obtervantagens nahora derecuperar oscréditosda contribuição. "As empresas comerciais com estoquede mercadorias têm direitoao créditodo Pis,masterãoum prazo de 12 meses para utilizálos", explica oconsultor tributário da IOBThomson, Valdir Amorim. Os impactos das alterações, segundo ele, vão depender dos critérios das lojas em manterseus estoques. Aquelasquetrabalham, por exemplo, com o sistema just in time, vão recuperar mais rápido os créditos. Elisão – A minirreforma anunciada pelogoverno também aumenta os poderes da ReceitaFederal parainibiro planejamentotributário. Isso significaque asoperaçõesrealizadas como únicoobjetivo depagar menosounãopagar impostos serão desconsideradaspelo Fisco para efeito de cobrança. "A medida veioreforçara LeiComplementar 104, que proibia a elisão fiscal", dizo tributaristaArcênio RodriguesdaSilva.Ele lembra que existe uma discussão no Supremo Tribunal Federal (STF)sobre ainconstitucionalidade da medida. "Jáhá votos favoráveis pela ilegalidade e a tendência é de que seja considerada inconstitucional", diz.

Sílvia Pimentel

viços no dia 25.02.2002. Porém, o crédito em conta corrente só ocorreu no dia 1º.03.2002. Para fins de retenção do Imposto de Renda na Fonte qual data deve ser considerada?

A retenção do Imposto de Renda na Fonte deverá ser efetuada na data do crédito ou do pagamento (aquele que ocorrer primeiro).

Considera-se pagamento a entrega de recursos pela fonte pagadora, mesmo mediante depósito em instituição financeira em favor do beneficiário.

Considera-se crédito o registro contábil feito pela fonte pagadora do rendimento.

Portanto, se a fonte pagadora (empresa tomadora do serviço) tiver contabilizado a nota fiscal em 25.02.2002 esta será a data de ocorrência do fato gerador. (Art. 38 do Regulamento do Imposto de Renda/99 e PN CST nº 121/73)

3) No corpo da nota fiscal de serviços que o nosso fornecedor de tíquete combustível emite constam os seguintes dados:

Tíquetes fornecidos no mêsR$33.000,00

Taxa de administraçãoR$825,00

TotalR$33.825,00

Devemos reter o Imposto de Renda na Fonte sobre o valor de R$ 825,00?

Não há que falar em retenção do Imposto de Renda na Fonte. No caso de prestação de serviços de administração de convênios o recolhimento do imposto deve ser feito pela pessoa jurídica beneficiária do rendimento (no exemplo, a fornecedora de ticket combustível). (Instrução Normativa SRF nºs 153/87, 177/87 e 107/91).

Receita quer diminuir sonegação no setor de cigarros

Umainstrução normativa publicadano Diário Oficial da U ni ão ,ontem, torna ainda mais rígida a declaração que as indústriasde tabacotêmque enviarmensalmente àReceita pelaInternet.A partirdeagora, os fiscais exigirão dos fabricantes de cigarro informações mais completas sobreuma sériededados referentesàaquisição de matéria-prima, produçãoecomercialização. Até mesmo detalhesdas notasfiscais dadaspelaempresaaos seus fornecedores serão requeridos.

Evasão – Parao coordenador de Fiscalização da Receita Federal, Paulo Ricardo de Souza Cardoso,a medidavai facilitaro controle dosetor,um dos mais visados pelo Fisco, devido aoaltograude evasão fiscal. Estima-seque aevasão de tributos naindústria do fumo no Brasil é de cerca de 30% da arrecadação anual de impostoscobrados do setor,de R$6 bilhões.Segundo ocoordenador, o software que contém o programa gerador da declaração permite a transferência integral das notas fiscais. Todasas notasfiscaisemitidas pelos fabricantes terão que ser informadas à Receita. A declaração também contém dados sobre quantidade de matéria-prima utilizada, informações sobre a produção mensal e sobre os selos de controle que são obrigatoriamentecolocadosnolacre dosmaços de cigarros. Pacote – Há três anos,a Re-

ceitaexige dosfabricantesessa declaração, que ficou agora mais completa.Opacotetributário, baixado na sexta-feira (ver matéria ao lado), também trouxe uma série de medidas para fortalecer a fiscalização do setor de cigarros. Foram ampliadas as multas para quem vende cigarros sem o selode controleoucomselos fraudados. A partir de agora, os transportadores de cigarros com selo fraudado serão também punidos. Além de perder toda a carga, terão que pagar multa igual a 50% do valor comercial dos produtos transportados.

AReceita proibiuainda na MP que as empresas com autorização para fabricar cigarros aluguemsuas instalaçõespara que terceiros realizem a tarefa. Há pelo menoscincoanosa Receita vem adotando uma sériedemedidas parafecharas brechas quepermitem afraude, contrabando e a sonegação de impostos. , Segundoo coordenador da Receita, a evasão tributária é atraente dentro desse setor, em função da alta carga tributária. "76% dopreço docigarrosão impostos", disse Paulo Ricardo. Segundo ele, a produção oficial de cigarrosnoBrasilé de até 98 bilhões de cigarros por ano. Mas o consumo estimado é de 130 bilhões. Segundo ele, a diferença entre o produzido e o consumido seria o tamanho da produção evenda clandestina do produto. (AE)

4) Determinada empresa registrou seu contrato social e obteve o cartão do CNPJ em 1997. Até o ano de 2000 não teve qualquer movimento de receita ou despesa. Neste período não apresentou a declaração de rendimentos. Recentemente recebeu notificação da SRF por omissão na entrega da DIPJ. Neste caso é possível regularizar a situação da empresa mediante a entrega da Declaração Simplificada da Pessoa Jurídica como inativa?

Sim, é possível.

Lembramos, porém, que a regularização por meio da Declaração Simplificada, relativa ao ano-calendário de 2001, exercício 2002 (“PJ 2002 – Simplificada – Inativas”) só poderá ser feita caso a empresa tenha estado inativa durante todo o ano-calendário de 2001.

Como no caso exposto a empresa não esteve inativa durante o ano-calendário de 2001, entendemos que a regularização poderá ser efetuada mediante a utilização do programa “PJ 2001 – Simplificadas (Simples e Inativas)”, disponível no site da Receita Federal (endereço: www.receita. fazenda.gov.br). Nesta declaração o contribuinte poderá regularizar sua situação relativamente aos anos-calendários de 1997 até 2000.

Relativamente ao ano-calendário de 2001 a empresa está obrigada à apresentação da DIPJ.

Assinaturas: 0800 707 22 44 www.iob.com.br

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 30 de agosto de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Frigorífico JT Ltda. – Requerida: Filet e Cia Comércio de Carnes e Derivados – Rua dos Arbustos, 37 – 34ª Vara Cível

Requerente: Ingram Micro Brasil Ltda. – Requerida: Seven Tech Com. e Serviços de Informática Ltda. – Rua Agostinho Gomes, 3406 –03ª VaraCível

Requerente: José Galdino –Requerida: Indústria Matarazzo de Papéis S/A –Rua Joli, 273 – 20ª Vara Cível

Requerente: Wilton Ferreira Borges – Requerida: Indústria Matarazzo de Papéis S/A – Rua Joli, 273 – 20ª Vara Cível

Requerente: José Correia Mendes – Requerida: Indústria Matarazzo de Papéis S/A – Rua Joli, 273 – 20ª Vara Cível

Requerente: Magistral Laboratório de Manipulação Ltda. – Requerido: Houseki Estética e Saúde Ltda. – Rua Sena Madureira, 542 – 31ª Vara Cível

Requerente: Evidence Locação de Veículos e Equipamentos S/C Ltda-ME – Requerido: Etec Serviços de Telecomunicações – Rua Pedro Madureira, 336 – 27ª Vara Cível

Requerente: Cemil Tubos e Conexões Ltda. – Requerida: Antonio Evangelista Dias-EPP – Rua Tiuba, 378 – 16ª Vara Cível

Requerente: Indústria e Com. de Máquinas Teform Ltda. –Requerida: Art-Vacuum Serigrafia e Promoções Ltda. – Rua dos Correntistas, 458 – 40ª Vara Cível

Requerente: Marcelo Ferraz de Marinis – Requerida: Ico-

nexa S/A – Rua Helena, 280 - 2º andar – 31ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerida: Panificadora Confeitaria Soraia

Ltda-EPP – Rua Darwin, 371 – 20ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerida: Panificadora Aline e Nunes Ltda-

ME – Rua Ataulfo Alves, 232 – 28ª Vara Cível

Requerente: Comercial e Importadora Lacticínios Castanheira Ltda. – Requerido: Supermercado Yervant Ltda. – Rua Estanislau Moniusko, 300 – 22ª Vara Cível

Requerente: Megasul Distribuidora de Materiais Elétricos

Requerente: Megasul Distribuidora de Materiais Elétricos Ltda. – Requerida: Company Comércio Importação e Exportação Ltda. –Rua Oscar Freire, 2127 –14ª Vara Cível

Requerente: Megasul Distribuidora de Materiais Elétricos

Ltda. – Requerido: Consórcio Sarti Mendonça / Embracil – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 714 - conj. 23 - 2A Itaim Bibi – 01ª Vara Cível

Requerente: Air Rent - Comércio de Serviços Técnicos de Ar Comprimido Ltda. –Requerida: Demolidora Leste Sul Ltda. – Av. Gabriela Mistral, 1056 – 19ª Vara Cível

Requerente: Richard Saigh Ind. e Comércio S/A – Requerida: Panificadora e Con-

Ltda. – Requerido: S Romero Construções e Serviços Ltda. – Av. Sapopemba, 872 - conj. 06 – 28ª Vara Cível

feitaria Ceará Ltda. – Rua Heitor Penteado, 1840 – 16ª Vara Cível

Requerente: Summer Air Comércio de Ar Condicionado Ltda. – Requerido: Kentfrio Comercial Ltda. – Al. Glete, 850 – 02ª Vara Cível

Requerente: Flag Distribuidora de Petróleo Ltda. – Requerida: Santana Oliveira Conveniências Ltda. –Rua General Asdrubal da Cunha – São Paulo-SP –25ª Vara Cível

Requerente: Scapol Distr. de Produtos de Higiene Ltda. – Requerida: Comercial Laticínios Caparroz Ltda. – Av. Cangaíba, 3623 – 20ª Vara Cível

Requerente: WEG Indústrias S/A – Requerida: Aero Mecânica Darma Ltda. – Rua Domingos Jorge, 92 – 08ª Vara Cível

Requerente: Marfrio – Indústria, Com. Importação e Export. Ltda. – Requerido: Bore Comércio de Alimentos Ltda. – Rua Coronel Virgílio dos Santos, 653 – 21ª Vara Cível

Requerente: Casa Momo Comércio de Materiais para Construções Ltda. – Requerido: Consórcio Sarti Mendonça/Embracil Ltda. – Rua Dr. Renato Paes de Barros, 714 conj. 23 – 01ª Vara Cível Requerente: Audifar Comercial Ltda. – Requerida:

Tudo que é demais enjoa

É provável que a maioria dos críticos do primeiro debate dos candidatos à Presidênciada República na televisãotenhaconsideradoeletrizante oembatedesegunda-feiraànoite. Daquelavez,argumentou-se,o excesso de normas limitou a performance dos atores. É possível,portanto, que destavez, impressionados com as reclamações, os quatro postulantes à Presidência da Repúblicatenham resolvido que afalta de educação e o desrespeito às regras previamente estabelecidas pelas respectivas assessorias dariam qualidade artística ao espetáculo.

Pois conseguiram apenas expor o mediador ao constrangimento de erros flagrantes na avaliação do que seriam ofensas pessoais, para aconcessão de direito de resposta, e exibir a si mesmos como provas vivas de que a liberdade naarte do contraditório nãoé para quem quer. É para quem pode e sabe usar.

Aignorância daevidênciadenotaescassezde outros tipos de atributos, absolutamente indispensáveis aos quese pretendem líderesde uma parcelade seus semelhantes.

Nãoescapou ninguéme,desseponto devista,não houvevencedores,apenas perdedores.Entreosquais se incluem aqueles que por dever de ofício, curiosidade oucidadania, perderamsonoe tempo atéquase a meia-noite.

Não que osdebates entre os candidatossejam dispensáveis ou desnecessários. Ao contrário.

Mas, daqui paraa frente, ou estabelece-sea obrigatoriedade da observância à regra segundo a qual há vida inteligente do lado de cá dos aparelhos de televisão, ou a tendência será a desmoralização do debate por uso indevido do instrumento.

Os autores das normas começaram a ser feitos de tolos no momento preciso em que Boris Casoy informou que os candidatos deveriam se ater aos temas propostos(saúde, educação, segurança habitação eemprego),passou apalavraa CiroGomeseo candidatoda Frente Trabalhista chamou José Serra para a briga. "O senhor temagora a oportunidade defazer, pessoalmente, os ataques quefaz anonimamente no horário eleitoral", convidou Ciro, prontamente atendido por Serra. O tucano deveriacalar? Não, mas poderia muito bem ter lembrado ao mediador que aquele não era o momento para provocações diretas.

E por que não o fez? Obviamente porque também estava de espírito armado até os dentes (nesse caso, as almas dispõem de toda sorte de pontiagudezas, inclusive as não catalogadas em dicionário), pronto para qualquer revide.

Detal modoestava Serrafixadoem Ciro– eviceversa– quese deixoupegardesprevenido pelovelho truque daunião de todoscontra um. Ignorandoa filosofia da troca de perguntas entre candidatos, Lula, AnthonyGarotinhoeCiro levantaramvárias bolas para o parceiro chutar, de modo a que todas batessem em Serra.

Como ele só podia responder no tempo que lhe cabia ou no direito de resposta, acusou o golpe, passou a interromper o mediador e pareceu impertinente a quem estavaassistindo. Ora,osoutrosdriblaram asregras, deram-se a uma esperteza malandra mas Serra perdeu-seao espernear. Tratava-se de uma injustiçasegundooqueforacombinado? Semdúvida,masotucano está bem grandinho para entender que candidatura governista tem seu ônus.

Na aflição, abriu espaço às contestações. Ciro valeusedacumplicidadedosoutros dois-quepassarama interferir na autoridade concedida ao mediador quando o reclamante era Serra - e acabou conseguindo, pelo poder dos gritos em coro, obter direito de resposta sem que houvesse razão.

QuandoSerradisse que JoséCarlosMartinezfora afastado dacampanha devido a antigasociedade com PC Farias não incorreu emofensa pessoal. Tanto que Ciro, no tempo dado por Casoy, não fez uma única referência àquela afirmação.

Ao encerrar a troca de concessão de direitos de respostadeixandoSerra emdesvantagem,omediador tomou aúnicaatitudepossível para não perder o controle total da situação. Inclusive porque Lula haviaacabado delhe passarumareprimenda –"desse jeito,émelhorchamarsóo Cir oeoSerraparaodebate"–, lembrando que, como primeiro colocado, merecia respeito, até por ter aceitado comparecer ao programa.

Respeito, de fato, é bom, mas todo mundo gosta. Principalmente quem hesitará em ligar de novo a TV paraassistira Lulacomportando-secomodivindade, Garotinho comoanimadorde auditório, enquanto Serrae Cirotrocam farpasque,não demora,degeneram em tapas.

Como sedizia antigamente, suasexcelências precisam mudar o disco. Isto é, se a idéia é que sobre alguém disposto a lhes dar ouvidos.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Vox Populi confirma empate

técnico entre Ciro e Serra

Em relação à pesquisa da semana passada, José Serra subiu quatro pontos e Ciro Gomes caiu cinco NovapesquisaVox Populi, encomendadapelo jornal Correio Braziliense, publicada ontem e realizada nos dias 1 e 2 desetembro, mostrou que Luiz InácioLula daSilva passou de34%para36%. A pesquisa aponta um empate técnico entreCiroeSerra.Com relação à rodada anterior, Ciro caiu cinco pontos porcentuais, passando de 25% das intenções de votopara 20%.Serra subiuquatro pontos,de15% para19%, encostandoemseu adversário da Frente Trabalhista.O candidato do PSB, Anthony Garotinho, subiu umponto percentualcomrelaçãoà rodadaanterior,pas-

sando de 8% para 9%.

O VoxPopuliouviu 2.459 pessoas, em 125 municípios no País, eamargemdeerroé de 2% para cima ou para baixo.

Na pesquisa espontânea, aquela em que o eleitor diz o nome que lhevier àcabeça, semque seja apresentada uma lista com os candidatos, Lulacresceu de

29%narodada anterior para 32%. Ciro caiude21% para 16%. E Serra subiu de 11% para 14%.

Segundo turno – Nas simulações de umsegundo turno, Luiz Inácio Lula da Silva vence tanto Ciroquanto Serra.Mas, seLula melhorou a vantagem sobre Ciro,piorousua situação caso seu adversárioseja o candidato do PSDB. ContraCiro,Lula obtém 50% dasintenções de voto, contra34%do candidato do PPS. Na rodada anterior, tinha 47% contra 39%. Contra Serra, Lula vence com 47% contra 38%. Antes, suavantagem era de 48% contra 35%. (AE)

Segundo o Ibope, Serra ocupa o 2º lugar em SP

O Ibope, ao realizar apesquisa para governadorem SP, aproveitoue fez umlevantamento noEstado sobre aintenção de votospara aPresidência da República, que apontaum crescimentoainda maiordeJosé Serra.Ocandidato da Grande Aliança PSDBPMDB voltou ao segundo lugar, alcançando 24%da preferência do eleitoradode São Paulo, deixando CiroGomes (Frente Trabalhista) em terceiro, com 20%. Lula(PT) permanece em primeiro, com32%, eAnthony Garotinho (PSB)se mantém em quarto, com 9%. Foram ouvidos 1.600 eleitores no Estado, entre os dias 29 de agostoe 1º de setembro.A

margem de erro pode ser de 2,5 pontos porcentuaispara cima ou para baixo.

Segundo a pesquisa divulgada pela GloboNews, apenas na Capital, o resultado foi o seguinte: Lula, 26%; Serra, 23%; Ciro, 24%; e Garotinho com 8%. Na periferiade São Paulo, Lula tem 39%; José Serra, 19%; CiroGomes, 22%;eGarotinho, 8 %. No interior Lula fica com32%dasintenções; José Serra, 26%; Ciro Gomes, 17%; e Garotinho, 9%. O Estado deSão Paulo concentra 25% dos eleitoresdo País, quetem umtotal de115 milhões. Na pesquisa da semanapassada,Lulatinha 31%; CiroGomes, 23%; José Serra, 19%; e Garotinho, 9%. (AE)

Lula e Maluf têm problemas com aviões

O presidenciável do PT, Luiz

Inácio Lula da Silva, e o candidato do PPB ao governo de São Paulo,Paulo Maluf,enfrentaram na manhã de ontem problemascomseus aviões.O aviãodaTAM quelevavaLula aoRio GrandedoSul teveum problema técnico e foi forçado a voltarao aeroportode São Paulo 20 minutos após a decolagem. Lula trocou de avião e seguiu para Passo Fundo, onde realiza um comício. Maluf saiu do Aeroporto Internacional de Congonhas,tambémem São Paulo,porvolta das12h30 com destino a Ribeirão Preto. Segundo a assessoria de Maluf, por causa de problemas na válvula de pressurização da cabine, o avião precisou retornar

à capital paulista. A chegada de Maluf a Ribeirão Preto estava prevista para as 13h30. De lá, o candidato iriapara São Joaquim da Barra, onde proferiria palestra em reunião do ConsórciodeMunicípiosda Alta Mogiana (Comam). Maluf viajava em uma aeronaveda Líder Taxi Aéreo. O candidato avaliase aindaviajaráparao interior do Estado.

A assessoriade imprensada Infraero, que administra o Aeroporto deCongonhas, informou que o torre de controle do aeroporto não recebeu nenhumasolicitação parapousosde emergência de aeronaves. A assessoria desconhece os problemas ocorridos com os aviões dos candidatos. (AE)

Collor e Lessa estão empatados em Alagoas

O ex-presidente Fernando Collor (PRTB) e o governador Ronaldo Lessa (PSB) estão tecnicamente empatados na pesquisa Vox Populi, divulgada hoje pela TV Pajuçara/SBT. Na pesquisa estimulada,41% dos eleitores consultados disseram que votariam em Collor e 37% votariam em Lessa.A margem de erroda pesquisaé de3,3% para mais ou para menos.

Os candidatos Geraldo Sampaio (PDT) e Judson Cabral (PT) aparecemcom apenas 1% das intenções de votos, cada um.Osoutrosdoiscandidatos, Ricardo Barbosa (PSTU) e Elias Barros (PTN), não foram citados. Brancos e Nulos totalizaram 5%. Não responderam ou estãoindecisos 14% dos eleitores.

O VoxPopuliouviu 1.180

pessoas, em 41dos 102 municípios alagoanos. Apesquisa foi encomendada pelaTV Pajuçara/SBT, cujos principais sócios são ligadose apóiam a candidatura deCollor aogoverno do Estado. (AE)

FHC não crê em caça às bruxas após as eleições

Opresidente Fernando Henrique Cardoso disse que não acredita que haveráum clima de caçaàs bruxas depois das eleições. "Aliás, não acredito nelas.Mas queelas existem, existem", brincou. O presidenteacredita emumatransição política tranqüila, considerando que o futuro presidente e o novo Congressoterãoquese entender e que não há, entre os principais candidatos, questionamentosdas baseslançadas em sua administração. "Num país democrático, deveriamevitar procedimentos persecutórios", disse o presidente."Quaisquer que sejam os eleitos, se forem por esse caminho, vão por um mau caminho", disse. "Não acredito que qualquer deles faça isso." FHC disse que participará da campanha do candidatodo PSDB, José Serra, "dentrodo que ela achar útil" e nos limites impostos pelo papel de presidente da República.

Apoio parlamentar – Na sua opinião, qualquer dos candidatos a presidenteeleito vai ter debuscar apoioparlamentar. "A democracia não funciona bem se você não tiver apoio no Congresso", disse ele, conversando com os jornalistas numapausapara ocafénuma daslanchonetes do Centro de

ConvençãoSandton, durante um debate na Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável. Ele amenizou as rivalidadesentre as forças políticas."Omomento da campanha é uma coisa, depois, é outra", disse.

O presidente descartou eventuais mudanças radicais. "Aspolíticas brasileirashojejá têmuma densidade quevai alémdo político,que sãovinculadas à sociedade", disse. Ele citou a bolsa escola, o provão e o Fundo de Desenvolvimento da Agricultura Familiar como exemplos de iniciativas que, na sua opinião,nenhumpresidente eleito mudaria. "Todos os candidatos falam sobre a mesma coisa que estou fazendo", disse. "O fundamental, a responsabilidade fiscal, o equilíbrio orçamentário, essas questões certamentecontinuam". Para ele, cada um vai imprimiruma direçãoespecífica. "Eu próprio imprimiria se fosse presidente outra vez." À pergunta sobre o que faria de diferente, FHC disse que isso dependeriada conjuntura. "Todo mundo imaginavaque este ano seria de crescimento. Estourou a crise mundial que afetou oBrasil. Tomara que não aconteça nada mau em 2003", afirmou. (AE)

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Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Mais adesões ao Protocolo de Kyoto

ARússiaea China deram, ontem, durantea Rio+10,seu apoio ao Protocolo de Kyoto, um documento internacional que prevê areduçãonaemissão dospoluentesqueprovocam o efeito estufa, ou aquecimento global.

O primeiro-ministrorusso, Mikhail Kasyanov, dissena Cúpulada Terraque seu país deve ratificar o tratado em breve. O tratado tem um mecanismoqueprevê suaentradaem vigor apenasquando ospaíses responsáveis por pelo menos

55% da emissão de dióxido de carbono o ratificarem. Com a Rússia, tal quota estará praticamente atingida, mesmo que o país que mais emite poluentes,os EstadosUnidos, tenha rejeitado o protocolo. Os países da União Européia são osque maisfazem campanhaparaque oParlamento russoaprove otratado, que uma vezem vigorpermitirá o envio de ajudas especiais a países pobres atingidospela mudança climática. A China, segundo maior poluidordo mundo,anuncioua ratificação do tratado. Mas, sendoum paísemdesenvolvimento, nãoprecisará cumprir metas de redução nas emissões dospoluentes, oprincipaldos

quaiséo dióxidode carbono resultante daqueima decombustíveis fósseis, comopetróleo e carvão. No futuro, porém, é possível que aChinasejaincluídano sistema de metas de redução. "Gostaria de anunciar aqui que o governo chinês ratificou o protocolo de Kyoto", declarou o primeiro-ministro Zhu Rongji aos delegados da cúpula. A medida já era esperada.

OProtocolo deKyotoprevê queem 2012 asemissões de dióxido de carbono devem ser cinco por cento inferiores às de 1990. Ogovernodos Estados Unidos rejeita o tratado por considerar que ele será lesivo à indústria nacional.

Zhu disse que, com as refor-

mas pró-capitalismo e a abertura, a China alcançou um crescimento anual de 9,3% ao longoda últimadécada. Ele afirmou também que o crescimentopopulacional "excessivamente rápido" foi contido. A China tem hoje 1,2 bilhãode habitantes. Canadá – O Canadá, que até o início da Cúpula Mundial se negava a apoiar o Protocolo, também declarou apoio na segunda-feira. Opremiê canadense, Jean Chrétien, anunciouperantea ONUadecisão de levar o Protocolo de Kyoto para ratificação no Parlamento até o final deste ano. A Austrália e os EUA seguem com a decisão de não aderir ao acordo. (Agências)

Brasileiro é o mais dedicado ao trabalho, aponta pesquisa

Kofi Annan convida FHC para integrar ONU

O secretário-geral da Organização das Nações

Unidas (ONU), Kofi Annan, convidou o presidente Fernando Henrique Cardoso para participar de um grupo de trabalho das Nações

Unidas, depois de terminado o seu mandato. Em reunião durante a Cúpula Mundial sobre o Desenvolvimento

algum trabalho nas Nações Unidas", prosseguiu o presidente. "Eu disse a ele que vou ver depois. Naturalmente, me sinto muito honrado."

O que o secretário-geral da ONU tem em mente é a formação de um grupo de estudos de alto nível para tratar de temas como a globalização e o desenvolvimento sustentável

Incentivo – O vice-presidente da ISR,Roger Maitland, disse que o resultado da pesquisa não causou surpresa. "Em vários estudos que realizamos paraempresas internacionais, os brasileiros são os mais comprometidos esatisfeitos com o trabalho em 90%

Osfuncionáriosdas multinacionais no Brasil são os mais leais e dedicados ao trabalho se comparados aos seus colegas em outros países. Esse foi o resultadodeum levantamento feito pelo International Survey Research (ISR), um dos principais institutos internacionais de pesquisa para área de recursos humanos, que entrevistou 360 mil funcionáriosde 400 multinacionais nas dez maiores economias do mundo. Segundo a pesquisa, 79% dos brasileiros empregados em multinacionais indicaramque pretendem permanecer no trabalho ou que recomendariam a empresa como um bom lugar para se trabalhar.No "ranking dadedicação", osbrasileiros são seguidos pelos espanhóis (76%),alemães(74%), canadenses (73%), italianos (70%), norte-americanos e franceses (ambos com67%), britânicos (59%), chineses(57%) ejaponeses (50%).

dos casos", disse.Segundo ele, isso serve como incentivo para osinvestimentosno Brasil, pois o nível dededicaçãodos empregadosé umfatorchave naperformance financeirade uma empresa. Tolerância – Mas por que os empregadosbrasileiros sãoos mais dedicados? Segundo Maitland, os brasileirossão

mais tolerantes no que se refere àsgrandes diferenças desalário,podere statusdentro do ambiente de trabalho. "Os brasileiros também estão mais preparadosaaceitareme respeitaremos seus líderes,algo queporexemploaqui naInglaterra não acontece."

Maitland salientou também queo Brasil, apesarde suas enormesdesigualdades sociais,pode sercaracterizado como uma "sociedade nãoegoísta". "As pessoas no Brasil generosamente aceitamque o bem comum deve prevalecer e issose reflete no ambiente de trabalho", afirmou.

"Nos EstadosUnidos,por exemplo, osempregados também aceitamas grandes diferenças salariais e de poder, mas têm uma postura muito mais individualista, não privilegiandouma metacomumcomo os brasileiros." (AE)

Atividade manufatureira dos

EUA fica abaixo do esperado

Aatividadedo setor manufatureiro dosEstadosUnidos estabilizou-se no mês de agosto, em meio a preocupações sobreas perspectivaspara a economia do país.

OInstitutodeGerentes de Comprainformou queoíndicepara osetor ficou em 50,5 em agosto, estável em relação a julho. O número do mês retrasado já tinha sido bastante fraco, prejudicado pelas quedas nosmercados de ações,que derrubaram aconfiança do consumidore levantaramespeculações sobre um novo declínio econômiconos Estados Unidos.

Aleiturade agostoficou abaixo das expectativas de ana-

listas, que previam que o índice serecuperasse para 51,6,mas ficou acima da linha de 50, que marca crescimento do setor. O setor manufatureiro compreende um sexto da atividade econômica dos Estados Unidos. O Instituto apontou comomotivo de preocupação as novasencomendas cujo índice caiu de 50,4 em julho para49,7em agosto. As demissões nas empresas do setor persistiram emagosto, estendendo uma tendência iniciada em meados de 2002. Apesar deo índice de emprego apresentar leve alta de45,0 emjulhopara 45,8,ele

Dentre os motivos estão a queda de pedidos de encomendas e as demissões nos setor

continua fraco. Queda em encomendas – O Instituto de Gerentes de Compra (ISMna sigla eminglês) disse ontemque quedas adicionais nas encomendas ao setor manufatureiro na segunda metade doano será um sinalpreocupante para a indústria.

"Sem dúvida,outro mês deestagnação nas encomendas, na leitura de 50, indicaráuma debilidade real na segunda metade do ano. Esseé o (índice) que queremos observar", disseNorbertOre, diretor da comissão de pesquisas do ISM.

Antes, o ISM havia informado que seu índice de novas encomendas caiu para 49,7 em agosto, comparado aos 50,4 de julho. Uma leitura inferior a 50 indica contração.

O índice de atividade manufatureirase mantevenaleitura de 50,5 em agosto em relação à leitura do mês anterior.Para agosto, os analistas previam uma leitura de 51,6. No entanto, Nobert Ore afirmou aos jornalistas, em uma entrevista coletiva por telefone, que o resultado da pesquisadeagosto, porsisó,não indicaria umacontração iminente dosetor manufatureiro. (Leia mais sobre o assunto na página 8) (Reuters)

NOTAS

BUSH PREPARA DISCURSO PARA O 11 DE SETEMBRO

O presidente George W. Bush irá fazer um discurso em horário nobre no dia 11 de setembro em homenagem aos que morreram nos ataques e para discutir a "tarefa que tem pela frente" na guerra contra o terrorismo, disse a Casa Branca. Bush vai marcar o aniversáriodos ataques visitandoo Pentágono, o World Trade Center, eShanksville, naPensilvânia, locais onde as aeronaves caíram,matando cerca de 3.000 pessoas. (Reuters)

Sustentável, Annan fez a oferta a Fernando Henrique, que pareceu entusiasmado, mas disse que antes disso vai precisar descansar um pouco. "Annan agradeceu as propostas que o Brasil fez tanto na questão da biodiversidade como da energia", contou Fernando Henrique. "Ele disse que a liderança do Brasil foi que garantiu os avanços havido nesta reunião. E perguntou se eu estava disposto, quando terminar meu mandato, de participar de

Frustração – O presidente admitiu também que ficou frustrado com a derrota do Brasil em sua proposta de estabelecer uma meta de 10% para o uso de fontes renováveis de energia até 2010. Mas disse que mesmo que a meta não possa ter sido estabelecida no nível global, o Brasil seguirá trabalhando para que essas e outras propostas sejam implementadas no nível regional. (Reuters)

Uruguai registra maior inflação em 10 anos

OUruguairegistrou em agosto inflação ao consumidor de 5,83% – maior índice mensal da última década, anunciou ontem oInstituto deEstatística (INE). Noacumulado doano,os preços tiveram crescimento de 18,96%, com altas concentradas principalmente apartir de 20 de junho, quando o governo alterou oregime cambial,deixando sua moeda flutuar livremente.

Desdeentão, opesouruguaio acumula queda de40% em relação ao dólar, em meio a

uma das piores criseseconômicas do país.

Em agostodo anopassado, ospreçoscaíram 0,28%,e,no período dejaneiro aagosto de 2001, subiram 2,61%.

A alta deste mêsfoi impulsionadaporum crescimento generalizadodos preços,mas sobretudono setordetransportes e de comunicações, que teve aumento de 8,17%. Nos doze meses acumulados até agosto,ospreçossubiram 20,09%,contra3,97% em igual período doano anterior. (Reuters)

BC argentino autoriza flexibilização do corralito

O Banco Central anunciou o primeiro passo de uma aberturagradual docorralito(semicongelamento de depósitos bancários),com aqualo governo dopresidenteEduardo Duhalde pretende que mais de 6,7bilhões depesos(US$1,8 bilhão) voltem a circular livremente, colaborando assim comarecuperaçãoda economia argentina, que há quatro anos está mergulhada em uma profunda recessão. Com esta abertura do corralito, ascontas correntesnovas ficarão livres do confisco. Além disso,a aberturatambém contemplará as cadernetas de poupança para pessoas físicase contasespeciais de pessoas jurídicas.

A abertura incluia livre disponibilidade dos depósitos feitos por transferências eletrônicas, quepoderão serretirados

PARA A ALEMANHA ATAQUE AO IRAQUE AFETARÁ ECONOMIA

Oministrodas Finançaseo chefe do Banco Central da Alemanha disseram ontem que um ataque militar contra o Iraqueprejudicariaa economia mundial, eque atémesmo os comentários sobre tal ação estavamtendoum impacto negativo. O ministro das Finanças, Hans Eichel, disse que a possível consequência econômica éumadasrazões pela qual a Alemanha se opõe ao uso da força para tirar Saddam Hussein, do poder. (Reuters)

em espécie. Quemreceber um cheque também poderá retirar a quantia em espécie. Desde dezembro, quando o então ministro daEconomia, DomingoCavallo, criou osemicongelamento,quem recebesse umcheque eraobrigado a depositá-lo em uma conta dentro do corralito.

As medidas de flexiblização do impopular corralito – que é a fonte da maior parte dos protestos populares contra o governo Duhalde – entrarão em vigênciaa partir dodia 1º de outubro.

Enquantoo governo abre lentamenteo corralito,os bancosinstalados naArgentina analisam a possibilidade de oferecer a seus clientes um bônusem troca dosdepósitosque estavam emdólares antes dacriaçãodoconfisco bancário. (AE)

PARAMILITARES

QUEREM REATIVAR AS AUC NA COLÔMBIA

Após o rompimentode sua estrutura nacionaldevidoà participação dealgumas de suas facções no narcotráfico e emseqüestros, os paramilitares colombianos poderiam voltar a reeditar as temidas Autodefesas Unidas da Colômbia (AUC). "São vários os comandantes que insistem em que trabalhemos pela recuperação das AUC como organização nacional" disse o líder paramilitar Carlos Castaño. As AUC foram dissolvidas em julho. (AE)

Países só deveriam

ir à OMC em 2005, afirma Casa Branca

AS AÇÕES AGRÍCOLAS

TERIAM DE ESPERAR O FIM

DAS NEGOCIAÇÕES DE GENEBRA

Os Estados Unidosnãoquerem que os membros da Organização Mundial do Comércio (OMC) iniciem disputas no setor agrícola até que as negociações em Genebra para a liberalizaçãodo comércioestejam concluídas em 2005. A declaraçãofoi dadaontem peloprincipal negociador para temas agrícolas dos EstadosUnidos, embaixador Alan Johnson.

A afirmação é uma clara mensagem aoBrasil, que pretende atacaras barreiras dos EstadosUnidos aosuco delaranja, ao algodão e ao açúcar. "Sempre escutamos por partedospaíses emdesenvolvimento de que não há sequer recursossuficientes para que participemtotalmente dasne-

gociações. Portanto, temos que concentrar nossos esforços no processo negociador, e não para disputas", defende o norte-americano, que já foi representante dos produtores de soja dos Estados Unidos. Nas próximas semanas, o Brasil prometetrazer à OMC uma das queixas contra as barreiras norte-americanas aos produtos agrícolas. Em relação àsações contra os subsídios ao açúcar europeu e ao algodão norte-americano, o ministro da Agricultura, Pratini de Moraes,afirmou que a representação brasileira na OMC, aembaixada emGenebra, já tem em mãos tudo o que precisa do Ministério de Agricultura para abrir um processo contra as duas partes. Para Pratini, tudo depende apenas da diplomacia em Genebra.

Outra disputa é a das barreiras ao suco de laranja (veja detalhes no texto abaixo). (AE)

Exportação de calçados

tem queda de 12% no ano

Asexportaçõesde calçados despencaram12% entreos meses de janeiro e agosto de 2002, comparadasao mesmo período do ano passado, totalizando US$ 1,001bilhão contra US$ 1,132bilhão anteriormente. A Associação Brasileira das Indústrias de Calçados (Abicalçados) atribuioresultado aodesaquecimentonos principais mercadosimportadores como Estados Unidos, ReinoUnido, México, Canadá e Chile. Segundo o diretor da Abicalçados, Heitor Klein,a situação só não se agravou ainda mais por causa dos efeitos da valorizaçãodo dólar frenteao realnos meses de julho eagosto, que refletiram nas negociações de venda ocorridas nos meses anteriores. Mas o mês passado registrou resultadosnegativos. Asvendas externas, conforme olev antamento, fecharam em queda de 20% sobre idêntico mêsde 2001,registrandoUS$ 132 milhões.Em relação ao mêsdejulho, aretraçãofoide 15%,somandoUS$156 milhões.

O resultado só não foi pior graças à desvalorização do real, diz entidade da indústria

V ol u me –Ao contráriodo faturamento,o volumedepares exportados mantém a estabilidade.De janeiro a julho deste ano foram embarcados 101,7 milhões de pares, um pouco acima dos 101 4 milhões de pares remetidos em igual período do ano passado. Somente em julho de 2002 foram embarcados13,2milhões de pares, quando um ano antes o volume havia sido de 13 milhões.

A partir de setembro, os calçadistas começam a enviar amostras e pequenos lotes de produtos para serem avaliados e aprovados pelos importadores.Os pedidos ocorrerão em maiorescalaa partirdeoutubro, prevê o diretor, quando inicia a temporadade inverno no hemisférionorte, quetem seu picoem janeiroefevereiro. Em 2001, a indústria calçadista brasileiraexportou 171 milhões depares decalçados, gerando divisas na ordem de US$1 615bilhão. Aexpectativa da entidade é chegar ao final do ano mantendo estes índices. (AE)

Brasil perde US$ 4 bi na venda de soja com subsídio dos EUA

Apenas em 2002, o prejuízo seria de US$ 900 milhões, mostra estudo da CNA que auxiliará ação na OMC OBrasil poderiaexportar US$4bilhõesa maiscomo complexo soja, entre 1998 e 2004,seos EstadosUnidosretirassem ossubsídios quedão aosprodutoreslocais. Aconclusão faz parte de um estudo divulgado ontem pelaConfederação da Agricultura e PecuáriadoBrasil (CNA).Odocumento vai servir de base para o governo brasileiro pedir a abertura de um comitê de arbitragem naOrganização Mundial do Comércio (OMC) contra a medida americana.

Apenasneste ano,asperdas chegariama US$900milhões,

Tarifa de importação para frango brasileiro na UE sobe para 75%

Oministroda Agricultura, Pratini de Moraes, afirmou que o Brasil terá muita dificuldade para enfrentaruma nova barreira impostapelaUnião Européia sobre as importações de peito de frango. O frango brasileiro que eraclassificado comocarne temperada, por conta de seu teor de sal, passa a ser considerado in natura a partir do próximo mês, pois os europeusaumentaramo teor de sal pelo qual o frango é considerado temperado ou não.

Aocairna classificaçãoinnatura,a carnebrasileirapassará a ser taxada em 75%, enquanto a carne temperada paga um imposto de importaçãode apenas 15%. "Eles (os europeus)têm saídapara tudo", ironizou o ministro.

Segundo Pratini, a qualidadee asanidadedo frangobrasileiro são muito superiores ao europeu,oque levaos europeus aadotarem medidastécnicas quelimitam asimportações. "Será muito difícil vencermos esta barreira".

Pratini afirmou aindaque o Ministério nãodesistiude recorrer à OMC contra os subsídiosamericanos concedidosà soja. Eledisse queo recursosó não foi enviado à entidade porque no mesmo momento o País entrava com uma ação contra o protecionismo norteamericano às importações de aço. Mesmo assim,Pratini acredita que a ação contra a soja será encaminhada por Genebra porque o Ministério já está pronto. (AE)

Acordos de comércio exterior podem diminuir o risco-País

O professor Carlos Geraldo Langoni,diretor doCentrode Economia Mundial da Fundação Getúlio Vargas (FGV) e expresidente do Banco Central (BC), alertou os candidatos à Presidênciasobre aimportância das negociações comerciais internacionais para diminuir o risco Brasil,atualmente nonívelde1.600pontos-base,e os temores de moratória.

Atesede Langoni éde que, apesar de as negociações demorarem anos, a simples perspectiva de que o País exportará mais,como resultadodeposições mais ativas nos acordos comerciais,já ajudaa afastaro medo dedefaulteareduziro risco País.

"As negociações ainda não sensibilizaram a classe política. Os candidatos precisam entender que ainserção internacional vai muito além da Alca (Área de Livre Comércio das A méricas)", afirmou. "Não acharemosa trajetóriadodesenvolvimento sustentado se

continuarmos a considerar secundárias as negociaçõescomerciaisinternacionais", reiterou.

Langoni citou os exemplos de México e China, dois países que, baseados no comércio exterior, cresceram economicamente e hojetêm recomendação de investimento (investment grade)dasagênciasde classificação de risco. Atualmente,o Brasil negocia a Alca, a associação Mercosul/UniãoEuropéia, aRodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC) e um acordode livrecomérciocom o México.

O ex-presidente do BC apostaqueaagenda internacional vai forçar as reformas da Previdência e tributária, vai levar a investimentos eminfra-estrutura e, principalmente, resultar na elaboração de uma política industrial.

Langonicriticou aposição dos candidatos que falam em criar uma política industrial

disse o chefe do Departamento Econômico da CNA,Getúlio Pernambuco. Aprevisãoéde que opaís exporteUS$ 5,6bilhõesnocomplexo soja em 2002. Sem os subsídios, o volume seria de US$ 6,5 bilhões. A pesquisa, feita pela UniversidadeEstadualdo Rio de Janeiro(Uerj),revela ainda que os subsídios dos EUA à soja causaram uma queda de 5% nos preços mundiais do grão. "O estudo mostra que as políticas de subsídios dos Estados Unidos nãosão neutras",afirmou Pernambuco. "Os prejuízossão relevantes. Ao medir-

mos isso, tivemos êxito".Ele lembrouque éprecisoquantificarosprejuízos antesdeiniciar processos na OMC. O estudofoi encomendado pela CNA,pelaAssociação Brasileirada Indústriade Óleos Vegetais (Abiove), pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB),Associação Nacionaldos Exportadoresde Cereais (Anec) e pela Fundação Mato Grosso. Foi contratado aindaum escritóriode advocacia, Powell,Goldstein, Frazer & MurphyLLP, especializadoem comércio exterior, para analisar os dados. Se-

gundonota divulgadaontem pelaCNA, osadvogadosconcluíram que "há evidências" de quebra das regras internacionais dosnegóciosagrícolas,o que "dá base jurídica para levar adiante a ação na OMC".

Ainda não há uma previsão de quando o governo poderá iniciar um processo de consulta formal na OMC. Em nota, o presidente daentidade, Antônio ErnestodeSlavo,afirma que se o Brasil não apresentar a denúncia, "continuará sem estatura para enfrentar o protecionismo".

Giuliana Napolitano

Washington não poderá brecar investigação do suco de laranja

Os Estados Unidos não têm outra opção, a não ser aceitar a abertura de um painel (comitê de arbitragem) que questiona as sobretaxas à importação que atingem osuco delaranja brasileiro, segundo o embaixador do BrasilnaOrganização Mundial do Comércio (OMC), Luiz Felipe Seixas Corrêa.

O embaixador explicou que, na semana passada, ao exercer seu direitolegal de recusar a abertura do painel requisitado pelo Brasil alguns dias antes, os EUA lançaram mão de um instrumentoque poderiamutilizar uma única vez.

Agora em setembro, na próximareuniãodo ÓrgãodeSolução de Controvérsias da

OMC, o Brasil vai reapresentar o pedido de painel, e osEUA nãopoderão mais recusar a abertura do processoque julgará o caso. O advogado Luiz Olavo Baptista, membro do Órgão de Apelações da OMC, explicou que normalmente o bloqueio de um pedido de painel, a exemplo do que fizeram os EUA contra o pedido brasileiro, é um recurso utilizado para aumentar o tempo de negociações bilaterais fora da OMC.

Deacordocom Seixas Corrêa,épossível queosEUAtenham,de fato, algoa dizer ao Brasil. Mas,até agora,o Brasil ainda não foi procurado pelos representantes norte-americanos.

Na semana passada, o Brasil pediu à OMC acriação de um painel para avaliar se a lei do estado da Flórida está, ou não, de acordo com as regras da OMC. A lei define uma taxa deUS$ 40,00 por tonelada de suco exportado. O dinheiro arrecadado, porém, é utilizado para fazer a propaganda do suco da Flórida, concorrente doproduto brasileiro.

Baptistalembrou queno Estado da Flórida, cujas taxas de importação o Brasil contesta, 90 mil trabalhadores estãoligadosaosegmento de sucode laranja. A Flórida também égovernada porJeb Bush, irmãodopresidente George W. Bush. (AE)

autônoma comosolução para as exportações. "Uma estratégia para o desenvolvimento da indústria será consequência das negociações. Nossa abertura precisa ser negociada e não unilateral, como o início da década passada", disse. Langoni acredita que a atual estratégia negociadora do Brasil naAlca, na OMC ena associaçãoMercosul/União Européianão estáclara,principalmenteporque aindanãoconseguiu fazerdasnegociações um instrumento para transformar o País.

"O Brasil não pode temer a complexidade do processo negociador nemque aliberalização acabe com a economia brasileira. Para isso, precisamos sensibilizar a classe política", afirmou.

Além das negociações regionais e multilaterais, Langoni defende acordos de livre comércio com outros países emergentes,como ChinaeÍndia. (AE)

Parceria com Associação Comercial beneficiará 500 lojistas do Aricanduva

Os comerciantes poderão usar um computador ligado à Internet para acessar o banco de dados da entidade e obter as informações do UseCheque

AAssociaçãoComercial de São Paulo acaba de fechar uma parceria com o Centro ComercialLeste Aricanduva.Oacordovaibeneficiar pelomenos 500lojistas doShoppingLeste Aricanduva. Eles passarão a ter acesso aoUseCheque, serviço de consultas de informações de cheques da entidade. Bastaumcomputador com acesso à Internet para que o comerciantepossa utilizartodas as informações fornecidas pelo UseCheque, destacaRoberto Brizola, gerente da Unidade de

Negócios Novos Associados (UNNA) da Associação Comercial de São Paulo. Dentre as funcionalidades oferecidas pelo UseCheque está a possibilidade de evitar que golpistas façampagamentos de compras com cheques fraudados. Através da consulta, o lojista poderá verificar se o nome do cliente consta no cadastro de cheques sem fundo ou se hácheques devolvidosousustados. O banco de dados fornece a confirmaçãodo nome, de acordo com o CPF consultado, adata denascimento, onome da mãe, além do número do título de eleitor que consta no cadastro de CPF´s. O serviço dá condiçõesaindadeo lojista confirmar se o número do telefonefornecidopelo cliente confere com o endereço fornecidono atodacompra. Uma das principais vantagens do UseCheque é que os próprios lojistas realimentam o banco de dados. Isso significa que, caso aconteça um golpe na praça, o sistema pode ser automaticamente informado, permitindo

queosoperadores decaixade outras lojastenhamacessoà informação em tempo real. Ficou mais difícil para golpistas e mau pagadores darem calote em qualquer uma das lojas que utilizar o UseCheque no Shopping Leste Aricanduva, ressal-

Secretaria reabre bibliotecas

A SecretariaMunicipal de Cultura reabriu ontema duas bibliotecas públicas.Os novos locais, as bibliotecas José Paulo Paes e PauloSetúbal, estão localizadas na avenidaRenata, 163, na Vila Formosa, zona Leste da cidade. As obras de reforma das duas bibliotecas haviamcomeçado emdezembro do ano passado. Antes da abertura, as bibliotecas funcionavam com serviços para públicos diferentes. A José PauloPaes, porexemplo, atendia exclusivamente ao segmento infanto-juvenil, mas agoraelas passamafuncionar deforma integrada. Com a unificaçãode acervoseserviços, as bibliotecas pretendem oferecermais eficiênciano atendimento aos usuários, que em 2001 chegavamà média de 13,5 mil pessoas por mês (8,5 milnaPaulo Setúbale4,9mil na José Paulo Paes).

ta Roberto Brizola.

O centro de compras é o primeiro na América Latina a contarcom essetipo deserviço. Para ter acesso aos dados, o Shopping Aricanduva acessa os serviços da Associação via Internet. Já os lojistas acessa-

rão as informações via Intranet, ou seja, ficarão conectados aoservidordopróprio shopping."Oobjetivo épriorizaro acesso do pequeno empresário aos nossos serviços, com custosreduzidos", enfatizao gerente daUnidade deNegócios

Novos Associados.

Brizola destaca ainda que serão realizados treinamentos entre os funcionários.Casoo lojistanão tenhacomputador, o próprio centro de compras fornecerá linhas de financimento. "Será possívelainda o acesso ao UseCheque por meio de totens,ou seja,em computadorescom acessoàInternet, instalados nos corredores do shopping".

O Centro Comercial Leste Aricanduvaé umdosmaiores centros decompra dacidade e conta hoje com um fluxo mensaldemaisde 3,8milhõesde pessoas todos osmeses. Inaugurado em1997, contahoje com500 estabelecimentoscomerciais, quatro praças de alimentação, 14 salas de cinema e 11 mil vagas de estacionamento,dividos em303milm². Também fazem parte do complexo o Shopping Interlar Aricanduva, o AutoShopping São Paulo, além de terem seu entorno os hiperpermercados Wal Mart, Extra e o Makro.

O papel do líder no terceiro

milênio é discutido em distrital

Mais de 80pessoas, principalmente emrpesários, participaram da palestra O Líder na Empresa do3ºMilênio , com Marilu Martinelli,escritorae divulgadora doProgramade Educação em Valores Humanos. Oevento foipromovido pela Distrital Jabaquara da AssociaçãoComercialde São Paulo.

Deacordocoma diretorasuperintendente da Distrital Jabaquara,Victorya Ayrosa Saracchi, vários participantes estão pedindo a realização de um curso naentidade sobre o tema. "A palestrante resgata

valorespessoais queforamesquecidos ao longo de muitos anos. Por isso, o sucesso da palestra foitão grande,assim comoo interesse do público",

Dora Carvalho
Domenica Panarella, Roberto Brizola e Marcos Sérgio de Oliveira Novaes assinaram o contrato de parceria
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
destacou a superintendente. O evento contouainda com a participação de Joel de Souza Baptista, diretor2º vice-superintendente. (DC)
Victorya Ayrosa Saracchi, Marilu Martinelli e Joel de Souza Baptista
Divulgação/Distrital
Jabaquara

Austrália busca parcerias em energia

Pequenas e médias empresas dos setores de geração alternativa, tratamento de água e resíduos virão ao Brasil na próxima semana atrás de negócios Pequenas e médias empresas australianas detentoras de tecnologia no segmentos energia alternativa – solar, aeólica e pequenas hidrelétricas – e de tratamentode águae deresíduos sólidos estão interessadas em fazerparcerias comcongêneres brasileiras.Os empresários brasileiros terão a oportunidade de estreitar estes laços na próxima segunda eterça feira, em São Paulo, quando acontece oAustráliaFestival 2002–Green Festival (veja abaixo). A Austrália já exporta para o mercado brasileiro equipamentos para medir a qualidade do ar.Nessesetor,asvendas autralianas são ainda modestas,girando entreUS$ 1milhãoeUS$2 milhões aoano, dizo cônsul-geraldaAustrália e responsável pelosnegócios dopaís coma AmericaLatina, Gerard Seeber. Os fabricantesaustralianos estão interessados em encontrardistribuidores e também em repassar a tecnologia e produzirem parceriacomindústrias brasileiras.Um exemplo: as empresas australianas repassariam a fabricantes locais a tecnologiado bombeamento de energia solar,importando apenasasplacas da Austrália.

OPORTUNIDADES

MOLAS

RODAS ESPORTIVAS

Essa tecnologia possibilita levar energia solara cidades e propriedade rurais isoladas. As parceriaspodemcontribuir paraareduçãodocusto do sistema,tornandoopreço maiscompetitivo. Ofrete entre o Brasil e Austrália ébastanteelevado, por causa da distância entre os dois países. A Austrália já exportaeste tipode equipamento para a Ásia.

O comércio entre os países ainda é pequeno; uma das razões é a distância, que encarece o frete

Balança – Ocomérciobilateralentre Brasile Austrália, em 2001, ficou em US$ 530 milhões, com um superávit para o Brasil da ordem de US$ 50 milhões (veja quadro). O cônsulgeralenfatizaque o parceiro

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brasileiro vem investindo para que emcincoanos esteintercâmbio comercial duplique. OBrasilé omaior parceiro da AustrálianaAméricaLatina, masas vendasaustralianas para a região significam apenas 1% dos negócios globais,informa o consul. Asimportações australianas do Brasil estãoconcentradas especialmente em suco de laranja concentrado, motores paracarros, sapatos,café e xarope para produção de cocacola.

O Brasil compra da Austrália especialmentecarvão (US$ 178 milhões),níquel,produtos químicos e medicamentos.

Seeber dizque as empresas australianas queremincrementar este comércio bilateral."O principal propósito é ampliar especialmente as vendas de produtos de maior valor agregado, que hoje respondem por apenas US$ 60 milhões das exportações australianaspara o Brasil", ressalta. As exportações australianas globais somam US$ 66 bilhões. O Japão é o maior mercado, com transações de US$ 13 bilhões. Em seguida, vem os Estados Unidos (US$6,5 bilhões) ea China (US$ 4 bilhões).

A Austráliaimporta umtotaldeUS$ 63bilhões,informa Seeber. Os Estados Unidos são o principal parceiro do país, de onde eles importam US$ 11 bilhões, seguido do Japão (US$ 8 bilhões) e da China(US$ 5 bilhões).

Gerard Seeber diz que a Austráliapretende ampliarsuas trocas comerciais comtoda a América Latina. "A distância entreaAustrália eoBrasil,que encarece o frete, é a história trabalha contra essa aproximação. Mas aAustrália temo objetivo demelhorar arelaçãocom o Brasil e com os demais países latino-americano", destaca. Teresinha Matos

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Feira destaca meio ambiente

O AustraliaFestival2002 –Green Festival, organizado pela Embaixada e Consulado-geral da Austrália e pela IDP Education Australia, será uma oportunidadepara osbrasileiros interessados na educação, turismo, gastronomia, moda e arteaustralianos. Masumdos destaques desteano sãoos negócios emmeioambiente. Cinco empresas australianas do setor e quatro acadêmicos especialistas no assuntovão tratar do tema nos dois dias do festival.

"As leis australianas de meio ambiente são bastante duras, por isso os brasileiros têm uma experiência rica pela frente e estão interessados",diz oconsulgeral,GerardSeeber. Em 2002, um importante evento dosegmento reuniu na Austrálisa 130empresas detodo o planeta, das quais 30 australianas.

Participamdofestival em São Paulo, a BHP Billiton, uma dasmaioresempresas de mineração do mundo, que está no Brasilatravés dasubsidiaria BHP BillitonBrasil, aTektrol, a SK Ecologia e a Securency Pty

Ltda, doramo depolímero, queproduzas cédulasnaAustrália. Ostécnicos australianosda Macquarie University, da University of Western Sidney e Murdoch University Energy vão discutir as questões do planejamentourbano, gerenciamentoderesíduos sólidos e energia renováveis, respectivamente,durante osdois dias.A moda australiana, a música e a culinária do país tambémserão apresentadas ao público brasileiro.

A grife de surfware e surfboard Aloha vai aproveitar o festival para se lançar no mercadobrasileiro. Entreasatrações culturais o destaque fica para o Quarteto de Música de percussão de Sidney. (TM)

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Veias dilaceradas

Tal qualum dominó, a criseeconômica atinge a maioriados paísesdaAméricaLatina, provocando o desemprego demilhões de trabalhadores,o fechamento demilhares empresase o resultado é uma queda acentuada doPIBlatino-americano. Os dados mostram que 47% da população da América Latina e do Caribe viveabaixo da linhada pobreza. Um exemplo: 16 milhõesde latino-americanos sobrevivem ganhando menos de US$ 1por dia. E esse quadro de horror deve perdurar por muito tempo. A Comissão Econômica para a América Latina eCaribe (Cepal) estima para este ano queda do PIBda América Latina e Caribe de 0,8%, mas indica retomada em2003 entre 2,5% e 3%. A Cepaladvertequeo crescimento projetado para a AL e Caribe,em 2003, depende de uma retomada do crescimento dospaísesdo norte. Entenda-se Estados Unidos da América. O cenário de 2002 se tornaria menosnegativosea Argentina fossedesconsiderada nas projeções, o que redundaria em um crescimen-

Brasil pandeiro

Adesvalorização do real reduziu o valor em dólar do PIB. Resultado: nopróximoano,o Paísdeixaráde ser a 12ª maior economia do mundo,dando lugaràCoréia do Sul, cujo PIB no próximo ano deverá chegar aos US$ 579, 9 bilhões contra os US$ 566,1 bilhões projetados para Brasil.

Economistas lembram queparaoBrasilo quadro torna-se ainda mais grave quando se considera que, em 1997, o País era a oitava economia mundial, com um PIBdeUS$ 807,9bilhões.A queda do PIB em dólar é um indicadorpreciso doempobrecimento dos brasileiros nos últimos cinco anos.

A pergunta quenão quer calar: o que fazer pare reverter esse quadro? Apostar,

Quando setembro vier...

EnquantoBush ameaçainvadiroIraque, aOpepvaise reunir no próximo dia 19, em Osaka, Japão.Na reunião, a organização, principalmente os países africanos, excessivamentedependentes do petróleo na geraçãode suas receitas, devem pressionar por um aumento nas suas cotas de produção. ... o preço do petróleo vai aumentar

Apesar dos elevados níveis atuais de produção, os especialistas não têmdúvidas de que a OPEP deve aumentar as cotas de produção de forma a manter os níveis de preço do produto dentro da bandaestabelecida pelaor-

to regional pouco maior que 1%. No entanto, pesquisa recente da Consensus Forcast,compilandouma médiade 100projeções sobreo comportamentoda economialatino-americana, projeta umPIB latino-americano ainda menor para 2002:1,3% considerando 11 países: Argentina,Bolívia, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, México, Paraguai, Peru, Uruguai e Venezuela. Destaque para a Argentina que esteano deve registrar uma quedade14,9% deseuPIB. Parao próximoano, os maiores crescimentos previstos sãooPeru(3,2%)e México(4,2%). Omercado espera, após desempenho negativoeste ano,pequenas recuperaçõesna Argentina (0,4%),Uruguai (1,4%)e Venezuela (0,3), masbem abaixo damédia de3% prevista para a região.

Asprojeções daConsensus revelam queo PIB brasileiro vai crescer apenas 1,7% este ano e 3,3% no próximo ano.Empresários achamessas projeçõesexageradamenteotimistas. O próprio Governo já fala que oPIBeste anonãoirácrescer mais do que 1,5%.

responde o IEDI: "O Banco Centralpoderia exercerde imediatoo "viés debaixa", decidido na última reunião do Copom, e reduzir a taxa básica de juros. É uma aposta? É claro quesim, pois não há garantias de que o quadro financeiro nãovenha novamente a se deteriorar", reconhece o Iedi.

Paraoinstituto trata-se, porém,de umaapostaque pode ampliar amelhoradas expectativas eareduçãodas taxas dejurosfuturas,oque contribuirá paraa redução dos custos financeiros do setorpúblicoe dastaxasdejuros ao consumidor. Para o Iedi,iniciar oquanto antesum processo de redução da taxa de juros é omeio mais eficaz deafastar o fantasma darecessão no restante de 2002.

ganização, que é de US$ 22 a US$ 28 por barril.

Demanda global

Caso a economia mundial se recupere em 2003,particularmente a economia americana, a demanda mundial de petróleo deve aumentar em 1,2 milhões de barris/dia, sendoos EUA reponsáveis por 50% doaumento projetado pelo mercado. Informações da Agencia Internacional de Energia (EIA) dos Estados Unidos revelamqueno segundo semestre deste anoa demandamundialde petróleoficará emtornode 19,9 milhões de barris/dia, quase2% superior àregistrada no mesmoperíodo do ano passado.

TROCO

VIOLA Dados da Anistia Internacional mostramquea violaçãodos direitos humanos é uma característica comum na maioria das nações ditascivilizadas. No ano passado, por exemplo, 111 países foram denunciados pela prática de tortura.

VIOLA 1

Em 2001, em 47 países aconteceram execuções extrajudiciais. No mesmoano, pessoas foram presas de maneira arbitrária em 54 países.

Avipam: redução de 35% nos custos de viagens corporativas

AGÊNCIA ESTÁ INVESTINDO

US$ 1,2 MILHÃO PARA BARATEAR VIAGENS PARA EMPRESAS CLIENTES

A AvipamTurismo, agência paulistana especializadaem viagens corporativas,está investindoUS$ 1,2milhãoem tecnologia para reduzir os custos dasviagens dosseus clientes em até 35%. O ponto máximo desta iniciativaé a adoção, por parte daempresa, da integraçãoentre seuSAP R/3,sistema interno de operações, e o sistema internacional de reservas, o Turbo Sabre Plus.

O objetivo da Avipam é atrairempresas quetêmdespesas significativascom viagens de seus executivos e funcionários e aumentar o faturamento dos US$ 78 milhões obtidos em 2001 para US$ 90 milhões neste ano. O resultado também é esperado emconseqüência da substituição de sua plataforma dehardwaree daassociação com a empresa londrina TQ3TravelSolutions, agênciade turimo especializadaem soluções tecnológicas.

Turbo Sabre Pluspermite a busca por passagensem companhias aéreasou porreservas em hotéis de acordo com as necessidades dos clientes. O programa reduz significativamente o tempo de busca, de acordo com o gerente de TI e Qualidade da Avipam, Paulo Boneschi. "Atualmente, as viagens corporativas representam 97% dosnegóciosda Avipam eo

restanteresulta dosnegócios com turismo e lazer. Por isso, a adoção de um sistema eficiente comoo Turbo Sabre Plus foi fundamental para estes resultados", afirma Boneschi.

A integração entreos dois sistemas permite elaborar com facilidade orçamentos e políticasde viagens, negociarcom fornecedores, administrar despesas e assessorar os clientes.Entre estesúltimos,destacam-se AmBev, Citybank, Souza Cruz, Furnas, Parmalat, Telefônica,EditoraAbril, Texaco, Unisys, Aracruz Celulose, Nextel, Brinks, Loreal, PontoFrio, GloboCabo, Editora Globo e Michelin.

Um exemplo do bom funcionamento do novo sistema é

quea AmBev,por exemplo,já conseguiu obter 40%de reduçãoem tarifas em relação à chamada full fare, que é a tarifa cheia utilizada como referência nas agências de viagem. Números – A empresa emite cercade30 mil bilhetes mensalmente eembarcouno ano passado400 milpassageiros, fez150mil reservasemhotéis. Para facilitaro acesso de seus clientes aos pacotes oferecidos, a Avipamoferece àsempresas que desejam fazer suas próprias reservas o acesso ao sistemaBusinessTravel Solutions (BTS), que é umahome page customizada. No local, ficam armazenados os relatórios de viagens de cada empresa.

Comcerca de80postosde

ALL transporta maior volume de soja até Porto de Paranaguá

COM O BOM DESEMPENHO DO SETOR, A EMPRESA

ESPERA AUMENTAR EM 18% O TRANSPORTE DE GRÃOS

A Ferrovia América Latina Logística (ALL), concessionária da malha sul da Rede Ferroviária Federal, espera aumentar em 18% o transporte de grãos das regiões produtoras até o Porto de Paranaguá,no Paraná, utilizando caminhões e trens. A empresa deve fechar oano comembarquesde8,4 milhões de toneladas de grãos. Odiretor delogística dacompanhia, Augusto Pires, informa que 45% do total transportado este ano será soja.

Embraer começa entregas de novo jato à empresa dos Estados

Unidos

Segundo o executivo, somente em2002, osembarques do produto na ferrovia aumentarão em1milhãodetoneladas. A ALL também espera para esteano umcrescimento de 31% no transporte de açúcar para exportação. Este crescimentofoiconsequência dos investimentosde R$ 6 milhões feitos pela ALL no terminal intermodalde cargas deMaringá (PR),comcapacidade estática para 42 mil toneladas.Nolocal, éfeitootransbordo da carga dos caminhões quesaemdo MatoGrosso, Mato Grosso do Sul e do Paraná para o trem. Nos silos do terminal,é feitaaclassificação conforme a qualidade dos

Boeing: Pentágono chama a fabricante para desenvolver sistema de avião

grãos. "A vantagem é que a soja saijá selecionadapor trematé o porto", relata Pires. De acordocomo diretor,o pacote delogística daALL incluio transporte das fazendas atéo terminal porcaminhões da Delara (empresa que se fundiu com a ALL em 2001), e dali até o porto. Entre os clientes do serviçoestão asempresasCargill, ADM, Ceval e Seara. Pires informou que, de janeiro a agosto, a ALL registrou aumento de 40%no transporte de açúcar para Paranaguá. No período, ela transportou 900 miltoneladas doproduto, quase omesmo que ototal de todo oanopassado, que chegou a 950 mil toneladas. (AE)

atendimento instaladosem empresas em todo o País, o objetivo da Avipam é aumentar a presençadentro dasempresas durante o próximo ano.

História – AAvipam Turismo foi fundada no ano de 1947 e seu processo de expansão tornou-se possível devido à sua estratégia de instalar pontos de atendimento emtodos osaeroportos do Brasil.

Segundoo diretor-executivo da Avipam, Antônio FernadoSlomp, aempresa éfiliada aoFórum deAgências deViagens Especializadas em Contas Comerciais (Favecc), entidade formada por 25 agências de viagens especializadas em contas corporativas.

WorldCom pedirá empréstimo sob concordata menor que o projetado

AWorldCom planejaobter umempréstimo sob concordata abaixo de US$ 2 bilhões. O valorhaviasido pedidoanteriormente ao tribunal de falências dos Estados Unidos. "Quando examinamosmais a fundo asfinanças da companhia, descobrimos que nossa posiçãode caixa era melhor que a esperada e, como resultado, nós vamos tentar um acordo de empréstimo sob concordata entreUS$1,25bilhãoe US$ 1,5bilhão", disseo portavoz da empresa, Brad Burns. Ojuizamericano defalências ArthurGonzálezhavia aprovado umfinanciamento interino de US$ 750 milhões para a WorldCom. (AE)

Uso de tecnologia GSM garante clientes à Oi

VIOLA 2 O último levantamento da AnistiaInternacional revelou aindaque noano passado cidadãos foram condenados à morte em 50 países.

VIOLA 3

O estudo mostra ainda que em 35 paísespessoas "desapareceram" no ano passado. A maioria delasfaziam oposiçãoaosgovernos. Em56 países existem presos de consciência.A maioria foi condenada à morte.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

A Embraer, quarta maior fabricante mundial de aviões comerciais, vai iniciar emoutubro as entregas do jato ERJ-145 XR à Express Jet Airlines, primeirocliente donovoproduto. A companhia norte-americana jáfechou coma empresa brasileira pedidos de 104 aeronaves daversão paraalcance extra longo,e temintenção de compra de mais 100 unidades. O presidente da Embraer, Maurício Botelho, informou que a nova versão teve custo de desenvolvimento de US$50 milhões.O jato,de 50lugares, tem um alcance máximo de 3,7 mil quilômetros e 7% a mais de potênciana decolagememrelação ao modelo anterior. Onovojato, vendidopor cercadeUS$20 milhões, vai permitir àEmbraer amanutenção da meta de entregar 135 aviões esteano, volume que deverá subir para 145 unidades no próximo ano. (AE)

A Boeing foi contratada para projetar um sistemadepropulsão paraum aviãosem tripulação da agência de projetos de pesquisa avançada de defesa do Pentágono.Ostermos financeiros do contratonão foramdivulgados. Emcomunicado, a empresa informou que o sistemapara veículosaéreos sem tripulação(UAVs) vai usaratecnologia atualmente disponível de célula de combustível automotiva. Duranteaprimeira fase do projeto,aequipe desistemas não tripulados da Boeing vai coordenar um grupo para projetar osistema depropulsão e concluir os estudos de redução deriscos.Na segundafase, agendada para 2003, a companhia vaiconstruiredemonstrar osistema completo.Na terceira,seráconstruída e apresentada a plataforma UAV quevai utilizaro sistema de propulsão. (AE)

A Oi, subsidiária de telefonia móvel da Telemar, anunciou ontemque conseguiu350mil assinantesem doismesesde operação, 70% deles vindos de operadorasrivais. Acompanhia, que lançouseus serviços durante omês dejunho, obteve no primeiro mês de operação 170 mil clientes, cerca de quatro vezes o que esperava. OpresidentedaOi, Luiz Eduardo Falco, justificou a superação da expectativada empresa quanto ao número de assinantes por causa do interesse dos clientes pelas novas tecnologias oferecidas na empresa. O GSM, sigla para Global System for Mobile Communications e padrão tecnológico adotado pela operadoraOi no Brasil,éutilizadotambém na Europa,Ásiae Oceania,oque permiteaos consumidores da subsidiária da Telemar usarem o telefonecelular em outros continentessem anecessidade de troca de aparelho.

A Oi prevê investimentos de R$2,7bilhões atéoanode 2004.O númerodeassinantes conseguidos nosdoisprimeiros meses de operação fez com que a operadora antecipasse os planos de expansãopara mais quatro Estados do Brasil (Espírito Santo,Piauí,Maranhãoe Amazonas), do final do ano para aprimeiraquinzenado mês de setembro. Após o fim daexpansão, a empresa,que jáoperanoRio deJaneiro, MinasGerais,Bahia, Sergipe, Pernambuco, Alagoas, Rio Grande do Norte, Paraíba, Ceará e Pará, terá cobertura em 320 cidades.

AOié aprimeiraoperadora detelefonia celularcompadrão GSM a operar no Brasil. A empresa detém licenças de operação em 16 Estados do país. A TIM, unidade de telefonia móvel da TelecomItalia, pretende iniciar operações nacionais no padrãoGSM ainda em setembro. (Reuters)

Paula Cunha
Slomp, diretor-executivo da Avipam: associação com empresa londrina ampliou negócios da agência

Viés de baixa teve como foco inflação de 2003, diz Fraga

PRESIDENTE DO BANCO CENTRAL DIZ QUE "O PANO DE FUNDO GLOBAL TEM NOS ATRAPALHADO"

O presidente do Banco Central,BC, Armínio Fraga,disse ontem que a decisão da última reunião do Comitêde Política Monetária, Copom, de introduzir o viés de baixa teve como foco a inflação de 2003, e não a deste ano.

Por faltarem apenas quatro mesespara aconclusão de 2002,estenão seriao "espaço natural da política monetária", explicou Fraga. As declarações do presidente do BC jogaram um balde de água fria no mercado de juro futuro, pois havia a expectativade quea taxabásica pudesse sofrer um corte agora em setembro.

Aoparticipar de teleconferência promovida pelo AE-News Broadcast ontem, o presidente doBC disseque aproj eçãopara ainflaçãode 2003 está"bastante inferior"àmeta de inflação de 4%, com um intervalo de 2,5 pontos porcentuais para cima ou abaixo, mas ele não citou projeções.

Estabilização – Nossa estimativa de inflação para2003 partedopressupostode que vamos administrar esta fase de turbulência", afirmou.Ele aposta quehaverá estabilizaçãodeexpectativas, combase na convicção de que o próximo presidente da República conduzirá amacroeconomia com "estabilidade ebom senso", e também comajuda doacordo negociadocom o FMI, que prevê o desembolso de US$ 24 bilhões ao longo de 2003.

"Aintroduçãodoviés foi uma sinalizaçãode queentendemosqueépossível,a qualquer momento, um aumento no grau de conscientização de que nós, enquanto País, vamos administrar bem o nosso destino e, a partir disso, seria recomendável uma redução dos juros", disse.

Cenário atrapalha – Desde a última reunião do Copom, Fraga disse que o cenário não mudou, masadmitiu as dificuldades para ocortedosjuros."Eu diria que opanode fundoglobal tem nos atrapa-

lhado", afirmou. Fraga dissequeabaixa demanda do mercado nos leilões de linhas comerciaisé "um sinal extremamentepositivo."

Segundo ele,já hásinais preliminares de retomada de oferta de linhas externas.

Menos investimentos –Fragaadmitiu quehá umapequena redução do ritmo de investimentosdiretos em 2002, "embora os volumes ainda sejam razoáveis", mas ele acreditaque serápossível haveruma retomada em 2003.

O presidente do BC admitiu haver expectativade queo superávitprimário de 2002 seja "ligeiramente superior" aos 3,75% do Produto Interno Bruto, PIB, inicialmente anunciados. Ele não confirma aprojeçãode elevação dosuperávit para 3,90%, noticiada pela Imprensa.

Rolagem – Para Fraga, a redução no ritmo de rolagem dos swaps cambiais,nas últimas semanas, tem um lado positivo porquerepresentauma indicação de que ademanda por proteção cambialtem diminuído. "Isso espelha demandas através dos leilõespor cupons cambiais extremamente elevados", afirmou.

A resposta do BC, segundo ele, tem sido decidir por não rolaroufazer rolagens parciais. "Não hánisso nenhuma indicaçãodo quenóspretendemos fazer nospróximos leilões", disse, rejeitando interpretaçõesdeque seriaumasinalização para o futuro.

Saídas – O presidente do BC disse que as saídas pelas contas CC-5em agostoficarampróximas ao volume de saídas de julho. Com base em dados que aindaestão sendo tabulados, eleexplicou que,nosentido mais tradicional,o volume tem sido"um poucomaior do queo normal,mas nas duas pontas" - ao mesmo tempo em que há um movimento maior nasaída, também há,"nessas horasde aperto de liquidez", entrada de recursos. Isso podeserobservado, conforme ele, no caso de empresasmédias epequenasque, quando têm dificuldades de liquidez, lançam mão de reservas no Exterior.(AE)

Declaração faz projeções de taxas subirem

Boa parte do mercado de juros arquivou ontem as apostas de uso de viés de baixa por parte do Banco Central para reduzir a taxa Selic, atualmente em 18% ao ano. Esse enfraquecimento da idéia começou pela manhã: queda geral das bolsas na Europa, seguida por fortes perdas para a Bolsa de Nova York.

Para piorar, às 11h46, o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, deu uma declaração desanimadora para os poucos que ainda podiam esperar pelo viés de baixa. Com isso, as projeções subiram

Fraga disse que a decisão de adotar o viés de baixa teve como foco a inflação de 2003 (e não a deste ano), cuja projeção é "bastante inferior" à meta de 4%.

Uma outra fonte observou que o BC perdeu a

Alta da inflação põe em risco

rentabilidade da poupança

Estudo aponta uma perda real de 3% para a caderneta, se a tendência de alta do custo de vida persistir Sea inflaçãorepetir, nos próximos meses, a alta verificadaem agosto–2,32% –medida peloIGP-M,ascadernetas de poupança correm o risco de fechar o ano com um rendimento real negativo. O que seriadesastrosoparaos pequenos poupadores, que têm na caderneta praticamente a únicaalternativadeformar uma poupança. O alerta foi feito pelaEFCConsultoriacom base emestudo elaboradosobreos rendimentos financeiros referentes ao mês de agosto. Segundo a consultoria,o resultado acumulado da inflação até o mês de agosto, igual a 7,95%, projetaparaesteano uma inflação de 12,16%. Muito acima do acordo com o FMI e também da previsão inicial daEFC,de5,5% a6%.Ascadernetas acumulamno ano umganhode5,82%, perdendo,portanto, da inflação no mesmo período.

"Fizemos um prognóstico de que a poupança terminaria o ano comumrendimentoreal positivo de9%. Descontada a inflação, aindasobraria parao aplicadorum ganhoemtorno de 3%", disse Carlos Coradi, presidente da EFC. Projeção refeita – Segundo ele, com o resultado deagosto as projeçõesforam refeitas. "Com o rendimento acumulado dapoupança perdendoda inflação projetamos para ela umaperda de 3% neste ano", diz Coradi. "Isso não seria nada bom, uma vez que os poupadores brasileiros são em grande número",diz o presidente da EFC. Em agosto,atéo dia 28, segundo dados do Banco Central, BC, foram depositados nascadernetasdetodoo País R$41bilhões, apenasR$6bilhões a menos que em julho.

"Isso não seria nada bom, uma vez que os poupadores são em grande número", diz Coradi

Recuo – A poupança é remunerada pela TR mais um índice de juros. Mas como a TR está desatrelada dos índices de inflação, o risco de que fique abaixo dela existe, já que ela tem um redutor que depende dos índices inflacionários, afirmou José Renato Borba,gerente nacional daSuperintendência Nacional de Serviçose Captação da Caixa Econômica Federal. "Mas aindanão apostamos que haverá perda de rentabilidade", diz.

Oanalista DanyRappaport, da TendênciasConsultoria, também discorda de que a poupança feche oano no vermelho."Poderáperder dainflação, devendocontinuar como opiordos rendimentos, mas não deveter perda." Para ele,osprincipais reajustesde

tarifas, que impactamdiretamente na inflação, já foram feitos. Rappaport ressalva, no entanto,que acadernetacontinuará sendo um dos investimentosmenos atraentes quanto à rentabilidade. Saldoparcial – Re s ul t ad o parcial do BancoCentral referente a agosto mostra que o saldo total do sistema de poupança, até o dia 28,foi de R$ 135,5 bilhões. No mês de julho, foi de R$ 130,6 bilhões. Osaldo cresceu em função da redução dos saques (R$ 38,1 bilhõesem agosto contra R$ 42,9 bilhões emjulho) e tambémdo aumentodosrendimentos creditados (R$ 928,4 milhões, contra R$824,8milhões em julho). A captação em agosto (até dia 28) foi menor doque adejulho.Foram R$ 4,090 bilhões no mês passado,contraR$ 4,945bilhões em julho.

Roseli Lopes

Crédito para financiar o 13º salário

SÓ O BANCO DO BRASIL PRETENDE LIBERAR CERCA DE R$ 450 MILHÕES PARA AS EMPRESAS

Alguns dos principaisbancos tradicionais no atendimento amicro,pequenase médias empresas já começam a oferecer linhasde financiamento para o 13º salário.

O Banco do Brasil foi o primeiro a lançar uma linha com esse objetivo naúltima segunda-feira. Só a instituição pretende emprestar R$ 450 milhões,o que representaráum volume40%maior doquefoi ofertado no ano passado.

Masnãodeverá continuar sozinhonadisputapor esse mercado por muito tempo: a Caixa Econômica Federal já anunciouque irálançaruma linha definanciamento do13º salário,voltada paraclientes empresarias,até ofinaldesse mês.

Vantagens – A vantagem para o empresário de recorrer a uma linha de financiamento para pagar o 13º salário de seus funcionários é que, em geral, o créditosaimais emcontado que se ele optasse por um em-

préstimo tradicional. Tambéméuma formadediminuir os custos de finalde ano, permitindo que os empresários tenham maisdinheiro emcaixa para renovar seus estoques para as vendas natalinas.

Taxas – O Banco doBrasil cobra pelo empréstimo taxa de jurosde 2,62%ao mês,acrescido da Taxa Referencial. O valor é inferior, por exemplo, a uma linha de capital de giro, cujocustopodeserde até 5,80%mensais embancoscomoo Bradesco, por exemplo. O bancofinancia até100% da folhadepagamento do13ºsalário.

Outra vantageméo prazo paraa quitação da dívida. No Banco do Brasil ele pode chegar a 12 meses.

Procura – Comoa primeira parcela do 13º salário só começará a ser paga pelas empresas a partirdodia 20denovembro,

os bancos esperam que os pedidos de financiamento começarão aregistrar umaprocura maior somente a partir do mês de outubro. Por enquanto, omelhoré comparar taxas e prazos oferecidos pelos bancos e se é ou não vantagem contratar um empréstimo para financiar a folha de pagamentode seusfuncionários. Volume – No ano passado, o Banco do Brasilemprestou R$ 366milhões,a mais de 10 mil empresas, atravésdesse tipo de linha de crédito. Aexpectativa paraesseano, de acordo com Regina Pôncio, gerente-executiva da Área de Varejodainstituição, éelevar em pelo menos 40% esse volume, alcançando R$ 450milhões emempréstimos. Em 2000, ototal liberado foide R$ 295,5 milhões. Adriana Gavaça

Antecipação é indicada para quem têm dívidas com taxas mais altas

Aspessoas físicas interessadas em antecipar o dinheiro do 13º salário também podem recorrer aos bancos.Bancodo Brasil,Banespa, NossaCaixae BBV Banco já estão com linhas de empréstimovinculadas ao benefício.

O empréstimo é indicado principalmente seodinheiro forusado para quitar dívidas. Especialmentedo cartãode crédito echequeespecial, já queos custospara aantecipação são inferioresaos praticados nessas outras modalidades.

As taxas variam de 3,20% ao mês, no Banespa, a3,50% mensais, no BBV Banco,enquantoo custo do cheque especial é de em média 8% mensais, e o do cartão de crédito, de 10% mensais.

oportunidade de usar o viés de baixa na sexta-feira –quando o dólar chegou a cair abaixo de R$ 3 durante o dia. Com tais preocupações, nem mesmo a melhora do candidato governista, José Serra, nas pesquisas eleitorais, conseguiu animar o mercado. BM&F – Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, a taxa dos contratos de DI com vencimento em 1º de janeiro de 2003 (os mais negociados) voltou ao nível de 20% ao ano, suporte que tinha sido rompido na quintafeira. Fechou o dia a 20,30% ao ano ante 19,96% da véspera. O juro do DI de abril de 2003 fechou a 22,45%, ante 22,02% da véspera. O vencimento de outubro fechou a 17,93%, ante 17,96% da véspera e o de novembro a 18,60%, ante 18,49% de segunda-feira. (AE)

Quer falar com 20.000

Dívida: bancos mantêm recomendação de compra

O banco de investimentos

Dresdner Kleinworth Wasserstein, DKW, manteve ontemasuarecomendação de overweight – posiçãoacima da média do mercado – para os títulosexternosda dívidado Brasil.

"Nós mantemos a coragem de nossas convicções, mesmo temendo que ocorrerão outras ondas de volatilidade política e nospreços", disseo bancoem nota para investidores internacionais.

Melhorando – "Ac ham os que as finanças públicas e externasdo Brasilpodem seradministradas. E queas perspectivas paraacontinuidade da forte política macroeconômica estão melhorando diante do novoprograma com oFMIe com as recentes mudanças na

retóricapolíticano País", ressalta o relatório do banco.

Segundo os analistas do DKW, poderão ocorrer novas mudanças nas tendências das pesquisas eleitorais, "mas as chances de José Serra vencer as eleições estão melhorando."

O banco também manteve a sua recomendação flat – neutra– paraaexposiçãoao reale aos mercadosdomésticos brasileiros.

Liquidez – "Embora reconheçamos quepoderá ocorrer nova pressãobaixista decurto prazo no mercado de câmbio spot,a liquidezextremamente pequena serve como argumentocontra qualquer posição significante",disse."Aliquidez limitada provavelmente iráexarcebartaissaltos no câmbio."

ParaoDKW,o mesmopoderá ocorrer com os títulos da dívida externa. "Entretanto, o pobre ambiente para financiamentoexterno deveráafetar menos esse mercado, pois o financiamento dossoberanos para 2002 jáfoifeitoe para 2003 éreduzidopelasrecompras e pelos US$ 24 bilhões disponibilizados pelo FMI."Segundo o banco, "o risco básico paraos mercadosemergentes está se acalmando."

Outro banco de investimentos, destavezoMorgan Stanley, elevou suarecomendação para ospapéis do Brasil.A recomendação passou de s li gh t underweight – levemente abaixo da média do mercado – para slight overweight – levemente acima da médiadomercado. (Agências)

O BBV Banco antecipa até 80% dosalário brutodo cliente,para afaixa derenda deaté R$ 900,se aempresa efetuaro pagamento em uma única parcela. Se opagamento do benefício for em duas parcelas a antecipação poderá ser de até 40% do salário bruto.

O Banespa sóestá antecipandoasegundaparcela do 13º salário de seus clientes, ao custo de3,20% ao mês. Já o Banco do Brasil cobra 3,4% mensais para realizaro empréstimo.

A Nossa Caixa dispõe de umalinhade créditoparaantecipação de 13ºsalário voltada para funcionários públicos, que recebem o salário através do banco. (AG)

Crise, boa hora para investir na empresa

O EMPRESÁRIO ELOI D’AVILA DE OLIVEIRA, DONO DA FLYTOUR, TEM A SOLUÇÃO PARA A CRISE DO SETOR DE TURISMO: INVESTIR NA EMPRESA. ATÉ AGORA DEU CERTO. VEJA O QUE ELE DIZ SOBRE A FLYTOUR E O MERCADO.

Sobre a importância de investir na empresa nos momentos de crise

Diante deuma criseeconômica, a primeira coisa que eu façoé investirem algumaárea da empresa. Aprendi que, nessa hora, seencontra computador barato,pode-se desenvolver bons planos de pagamento para fornecedoresde equipamentose é possíveldarum treinamento melhor paraos funcionários. Tudocusta menos,por issoé essencialaproveitar a oportunidade.E os investimentos são muito importantes para asobrevivência de empresas de prestação de serviçosnaárea deturismo.Essa indústria é muito dinâmica. Há momentosem queela depende do preço, outros em que é preciso ter agilidade. Quando a demanda está baixa, tem se de ter preço. Se a procura for alta, é preciso ser ágil, ter tecnologia avançada,para issosãonecessárias boas máquinas e pessoal capacitado.

Como surgiu a empresa

Comecei a trabalhar com turismoaos12 anos.Saídacasa dos meuspaiseconseguium emprego de office boy na Stella Barros. Nunca mais deixei o setor. Em 1975, decidi abrir minha própria empresa. A Flytour nasceu como uma firmade representações.Em 1979,porexigências daEmbratur edefornecedorestivemos de passar a ser uma agência de viagens. Mas a nossa formação, naquele momento, era dedistribuição. Nóscomprávamosdas companhiasaéreas e vendíamos para os agentes de viagens. Em1985, aFlytour se tornou líder no mercado. Hoj e, empregamos 800 pessoas. No início, eram só quatro.

As vantagens competitivas Asempresas estrangeirastinham uma grande vantagem sobre asagênciasbrasileiras. Com aglobalização, oquadro mudou. Nós tivemos acesso às informações necessárias para o desenvolvimento do negócio. Foi possível fazer parcerias. Na Flytour, a decisãofoi formar uma jointventure. Quemnão fez isso teve de tomar outra atitude paraseadaptarao novo mercado. Foi nessa época que a empresa conseguiuobter vantagens competitivas sobre os concorrentes. Tivemos acesso a ummaior númerode contas corporativas.

A joint venturefoi criada há cinco anos.Comoempresa global, o nosso sócio tinha a

necessidade de saber maissobre o País para atender às multinacionais e nós queríamos ter conhecimentos sobre o estrangeiro. Todos ganharam.

Sobre os atentados terroristas aos EUA Nunca uma crise internacionalafetou tantoo nossosetor como a causadapelo atentado terrorista de 11desetembro, nosEUA.São nos momentos de caos que as dificuldades das empresas, que já têm problemas financeiros, aparecem. Foi o caso da Transbrasil. Nos primeiros três meses depois doepisódio,aquedano númerodepassageirosfoi de quase 40%. Uma parada considerável. A indústria não estava preparada para demitir 40% dopessoal.O turismoé diferentedosoutrossetores, os empresários têm medo de demitir. Eles sabem que, se tomarem essa medida, não vão recuperar mais essamão-de-obra. Nãoé comouma linha de montagem de uma indústria. Osetor nãodemitiu tudoo que precisava.Nóstambém nãodesligamos aspessoas.Fizemos um acordo com o sindicatopor60 dias,masissonão quer dizer que a indústria se recuperou. Este ano, o turismo nacional subiuentre 3%e 6%, enquanto que a queda no internacional foi de 20%.Para haver uma recuperação, o nacional teriadecrescer,pelo menos, 20%. O número mostraqueo turistaquedeixoude voar internacionalmente não passou a viajar pelo Brasil.

Como melhorar o setor de turismo no Brasil

A economia brasileiratem de ser mais estável, menos vulnerável. Os clientes têm de poder programar suas férias. Eles precisam saber que não terão nenhum imposto novo para pagar, que não correm o risco de perder o emprego. Atualmente, o tempo de planejamento de uma viagem é de três meses.O idealsão nove meses. Quando o cliente chega das férias, temdesaberpara ondevai nopróximoano ejá comprar um pacote. Com a crise do econômica do País, isso não acontece. Se os problemas financeiros diminuírem, o mercado volta ao normal. As pessoas conseguem programar suas viagens.

Sobre os clubes de viagens

Na Europa e nos Estados Unidos há um sistema interessantede planejamentodevia-

gem. Sãoos chamados clubes de viagens. As pessoas se inscrevem,pagamdurante 12 meses,viajam,voltam eentram num novo grupo para viajar o ano seguinte.

Na Inglaterra, 100% dos vôos charters (fretados)são movimentados por clubesde viagem. As reservas são feitas com um ano de antecedência. No Brasil, os clientes resolvem viajar 30 dias antes. Essa situação torna inviável a sobrevivência das empresascharteiras. Éum risco muito grande.Em30 dias, elas têm de alugar o avião e fazer um planejamento estratégico.Se existissemessesclubes noBrasil, asituaçãomelhoraria bastante.

Fidelização de clientes

As empresasqueestão em dificuldades são as que têm maior índice defidelização. Elas oferecemcartões demilhagem, dedesconto, masnão estão bem.Essas companhias criaram dívidas monstruosas. Há umproblemaqueas empresasnãoperceberam quando conceberam os programas. Quando aeconomiavaibem, nãohádificuldade emdarmilhas. Se não, os passageiros querem usar as milhas, não compram bilhetes. Esse fator agrava a crise da companhia. Para funcionar,osmodelos de fidelização, cartões, têm de ser complementados por ações inovadoras, comoodaTAM, que criou o tapete vermelho. Por maisdificuldades que a empresaenfrente, comoasrecentes aterrissagens forçadas dos aviões, a imagem da companhia ainda é boa. Esta semana, muitospassageiros, que iamviajarpela TAMeficaram assustados com os problemas nosaviões, trocaram de aeronave, passaramdo Fokker100 para osAirbus(A319,A320e A330). Eles não mudaram de empresa.

Pequenos têm mercado garantido. Eles não perdem

espaço para os grandes Acho que não são as grandes empresas quevão ganhar os consumidores e sim as mais ágeis.Muitas companhias gigantescaíram. Hoje,osjogadoresvencedores sãoos que têm visão paracriar novos mercados, são aqueles que percebem as mudanças.

Diferentemente de outros setores, no turismo, as agênciasdeviagens de pequeno porte que se profissionalizaram, mesmosendo artesanais, sobreviveram. Elas são direcionadas, têm uma relação pessoal com o cliente.É tudo personalizado. As grandes que investiramem tecnologia pesada tambémsobreviveram. Morreram na praiaas empresas que não investiram, como a Soletur.O grupo perdeu o controle da situação. Outracoisainteressante é

que, no nosso setor, os grandes nuncaabocanham ospequenos. As empresasmaiores têm os clientes corporativos. As pequenas, osconsumidores que gostam do contato pessoal.

Como oferecer um preço mais barato para os clientes

Criamos um produto, o success fee, pelo qual nos comprometemosa diminuirasdespesas daempresa–cliente com passagens aéreas. Se eu consigo uma redução considerável, como30%, fico com uma parte dopercentual desucesso,que pode ser de 5%. É um comprometimento grande como cliente.Um contratoderisco. Eu só ganho se conseguir baixar os custos do cliente.

Sobre a redução de custos As parcerias com a Varig e com a TAM para a emissão de

bilhetes aéreos pela Internet foi um dosmodos que encontramospara reduziroscustos. Substituímos o que era manual poruma basetecnológica.Fiz isso emmeioa crisecausada pelos atentados nos EUA. Há quatroanos, paraemitir um bilhete, ficávamos3,5 minutosnotelefone. Hoje,com três toques no teclado do computador, fazemos a mesma transação. Mas, mantenho o sistemaconvencional. Tem muito cliente que gosta de falar com o atendente. A idéia é que, em dez anos, estejamos operando 100% on line.

Turismo para mochileiros Oturismo deaventura éum novo produtoqueestamos lançandono Brasil. A idéia é atrair novos clientes. Na Austrália e na Nova Zelândia, o sistema funciona muito bem. O backpaking, como é chamado, foi criado para atender o públicoque gostade mochilar.São pessoasqueviajam comoobjetivo de conhecer uma região. Não vãomais parao Amazonas para comprarTV na zona franca de Manaus. Elas vão para conhecer afloresta Amazônia, respeitam a natureza. Os roteiros são fechados e os turistas aindapodemeconomizar, pois háhotéis mais baratosnessespacotes.No programa, estãoinclusos esportes como trekking, rafting e paraquedismo. Uma coisa é importante:esse turismo nãopode ser vendido como regular. É umaatividade voltada para a aventura. É uma alternativa. Espero, nos próximos dez anos, ter, no mínimo, 30% do nossonegócio voltadoparao backpaking.

Rua Tabapuã, 540 - S.Paulo/SP CEP 04533-001- Sede Própria PABX (11) 3040-9800/ FAX (11) 3040-9955 Telemarketing 0800-11-2929 www.ciee.org.br

No dia 05 de setembro, quinta-feira, das 8h30min. às 12h30min., o CIEE, o Instituto Roberto Simonsen da Federação e Centro das Indústrias do Estado de São Paulo - FIESP/CIESP e a Revista Sentidos realizam um encontro com os candidatos às próximas eleições para a Presidência da República e principais assessores da área educacional. O evento será realizado na sede da FIESP/ CIESP (av. Paulista, 1.313, São Paulo/SP) e o

O CIEE realiza, no dia 12 de setembro, quinta-feira, às 18 horas, o “Seminário sobre Educação, Analfabetismo e Desenvolvimento Econômico do Brasil”, no auditório das Faculdades Integradas Toledo (r. Jardim Sumaré, 595Araçatuba/SP).

O presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli e

objetivo é a discussão das propostas para o setor educacional brasileiro e a preparação de recursos humanos para as empresas.

O encontro reunirá empresários, educadores, profissionais ligados às instituições do Terceiro Setor e jornalistas. As inscrições são gratuitas e obrigatórias e devem ser feitas pelos telefones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail: relpublicas@ciee.org.br.

o presidente da Trevisan Auditoria, prof. Antoninho Marmo Trevisan, realizarão palestras sobre os temas: “Educação, Analfabetismo e Desenvolvimento Econômico do Brasil” e “Perspectivas sócio-econômicas para o Brasil no próximo Governo”. Na ocasião, o prefeito de Araçatuba, Jorge Maluly Neto, celebrará protocolo com

o CIEE para a concessão de estágios para estudantes, na Prefeitura Municipal. Inscrições gratuitas e obrigatórias pelo tel. (18) 3608-3117, pelo fax (18) 625-1088 ou pelo e-mail riopreto@ciee.org.br. O evento tem o apoio institucional da Prefeitura do Município de Araçatuba, das Usinas e Destilarias do Oeste PaulistaUDOP e das FaculdadesIntegradas Toledo.

Eloi de Oliveira: empresário iniciou a trabalhar aos 12 anos e construiu maior agência de turismo do País
Egberto Nogueira

Rede de supermercados Econ avança na capital com proposta de preços baixos

O grupo abriu as portas silenciosamente e já possui um total de 70 lojas com instalações simples, poucos funcionários e produtos muito baratos

O impacto ainda não está dimensionado pelos especialistas, mas a fórmula de administração enxuta, instalações simples, poucos funcionários e mix de produtos baratos seguida pela rede de supermercados Econ demonstra ser essa a nova tendência do varejo no Brasil.

A rede vem seestendendo discretamente pelos bairros de vizinhança da cidade. Este mês completa dois anos desde a aberturada primeiraloja,mas j ácontabiliza umtotal de70 unidades.O mercadoemfoco é São Paulo e a meta é chegar a 300 lojas até o ano de 2004.

Aestratégia exigeemmédia a abertura de duas unidades ao mês. Essa velocidade de expansão, poucas vezes vista no mercado, é turbinada pelo Bank of America, principal investidor.

A grandedúvida que paira sobre o empreendimento é se o brasileiro estáou nãodisposto afazercompras numalojaextremamente simples, com mix bem limitado de produtos.

vem avançando silenciosamente pelos bairros da cidade

Estratégia – Apropostada Econ bate de frentecom aestratégia do Grupo Pão de Açúcar,lídernosetor equejáteve 300lojasdo tiponadécadade 80, chamadas de Mini Box. O consultor da Associação Brasileirade Supermercados (Abras), AntonioAscar, participou da implementação do Mini Box e acredita no sucesso dos supermercados de superdesconto. "Há uma camada da

população que não tem dinheiro e vai optar por esse tipo de loja", afirma Ascar. Modelo – A proposta da rede Econ é conquistar consumidor que quer preço e não se importa com o conforto da loja, explica o consultor da Self Service Stores &Suplliers,Mario Gomes d’Almeida.

Porissoaredeestá seespalhando portodososbairros, privilegiando aperiferia,mas

tambémabrangendo regiões commoradores dealtopoder aquisitivo,apesar dasimplicidade das instalações e serviços. "O perigo estána invasãodas formigas", ilustra o consultor, referindo-se àchegadasilenciosada redeque podecrescer coma diminuição do poder aquisitivo da população.

Superdesconto – As lojas do Econ são pequenas, com cerca de3 check outs (caixas registradoras), áreamédiade250 metrosquadradose cercade 900 produtos. Há variedade, mas não sortimento. Para cada item,umamarcalíder, intermediária e outra popular.

As instalações são extremamente simples. A idéia é repassara economiadosgastosde manutenção dasunidades para o preço dos produtos.

Cada loja tem cerca de 8 funcionários,treinadospara desempenhar todas as funções, do atendimento no caixa à limpeza ereposiçãodeprodutos. O estoque por loja é mínimo e a

reposição é feita diariamente. Para economizar com a demandadepessoal, partedos produtos éempilhada emcaixas. O objetivo é facilitar a limpeza das gôndolas. Não há balcão para fatiar frios, açougue ou padaria. Produtos extras, apenas naárea defrutas everduras,principalchamariz das

redes de vizinhança. "Eles estão oferecendo o que o cliente quer, que é preço convidativo e acessofácil ", afirma o consultorde varejoda QualimaxAssessoria eMarketing, Marco Aurélio Giangiardi. Segundo o consultor, o modelo tem tudo para se expandir. Tsuli Narimatsu

Alemã Aldi é maior empresa de superdesconto na Europa

A rede Econ está adotando a estratégia de superdesconto ou hard discount noBrasil. A idéiade simplificaras instalações para vender mais barato surgiu naEuropa,duranteo períodopós-guerra.O objetivoprimordial eraeconomizar para reconstruir a vida. Hoje,a maiorrededediscount domundo éa alemãAldi. Conta com 6 mil lojas e desdea 2ºGuerrasegue omodelo

de administração enxuta e preços de produtos mais baixos. Sua principal característica é omixlimitado, lojassimplese uma enorme quantidade de produtos de marca própria. Alguns consultoresde varejoque nãoquiseram seidentificar nãoacreditam nomodelo.O principalargumentoseriaa frasedo carnavalesco JoãosinhoTrinta. "Pobregosta é de luxo". (TN)

Empresas faturam 30% menos com as eleições

Eleiçõessão sempresinônimo de novos negócios, maiores lucros eumaforte injeção dedinheiro naeconomia,não é mesmo? Nem tanto este ano. Embora omaior númerode brasileiros na história se prepare parair àsurnas emoutubro,vários setoresqueesperavam faturar alto com o voto estão refazendo seus cálculos para algo mais modesto.

Indústrias de brindes, confecções, bonés e material gráfico tradicionalmenteprevêem umsalto emsuasreceitas por causa dascampanhas, quando o eleitor é bombardeado por panfletos,santinhos, camisetas,chaveiros ecartazes coma propaganda doscandidatos. Mas, com o dólar em alta e a fraca atividadeeconômica em

presidenciais

meio a um cenário internacional também adverso, a história é outra. " Todas as eleições nosso faturamento crescia de 20% a30%. Esteano nãosentimos nenhum impacto",disse Manoel Antonio Santana, diretor da Unibrindes, em São Paulo. Segundo especialistas em marketing político, os partidos nunca tiveram que apertar tanto o cinto como agora e isso serefletenos negócios. Além da crise econômica, a maior fiscalizaçãodosrecursos de campanha pelo TribunalSuperior Eleitoral (TSE) também vemlevandoos empresários, que geralmente financiam candidatos, a reduzir participação nas campanhas. Partidos – O consultor Gaudêncio Torquato,vice-presi-

Roche vende divisão de vitaminas por US$ 2,2 bi

O grupoquímicoholandês

DSMfechou um acordo, ontem, para adquirir a divisão de v itaminas e produtos químicos finos da suíça Roche por US$ 2,2 bilhões, o que faz do grupo holandês o maior produtor mundial de vitaminas.

denteda AssociaçãoBrasileira de Consultores Políticos (ABCOP), calculaque ospartidos estãogastando nesta eleição 30% menos que na última eleição presidencial, em 1998. Ainda assim, Torquato, que acompanhaosgastos comas eleições desde 1986, estima que aseleições deverãomovimentar entre R$ 4 e R$ 5 bilhões. Deacordocomoconsultor, o customédio da campanha por eleitor no Brasil vem caindo. Em 1998, esse custo estimado era de R$ 18. Nesta eleição, calcula algo entre R$ 12 e R$ 15. A eleição mais cara que ele já observou no País foi a de 1989,quandoo ex-presidente Fernando Collor de Mello saiu vitorioso das urnas: cerca de R$ 25 por eleitor.

Osetorde brindes,quereúne 2.400 empresas, geralmente tem um crescimento estimado de 15% na receitaem anos de eventoscomoesses,mas em 2002, mesmocom aseleições, issonãodeveráacontecer. As gráficas também não estão muito otimistas. (AE)

Petrobrás rebate críticas e anuncia novo projeto

Microsoft

A Microsoft vai liberar mundialmenteo primeiro pacote de atualizações do sistema operacionalWindows XP na segunda-feira, por meio de download gratuito ou em CDs. O Service Pack1 estará disponível naversão brasileiraaté o final do mês (via Internet) e começará aserdistribuído pelo setor de atendimento Microsoftapartir dasegundaquinzena do mês de outubro.

O Windows XP SP1 inclui correçõesde segurança oferecidas pelo Windows Update, atualizações críticas resultantesdarevisãodecódigo do Windows,além dasalterações referentes ao acordo judicial

proposto e assinado no Departamento de Justiça dos EUA e com acordoscorrespondentes a ministérios públicosde nove Estados norte-americanos. Essas alterações permitem que tanto fabricantes de computadores quanto usuários possam remover oacesso do usuário final ao software de navegaçãoMicrosoft Internet Explorer,o Windows Media Player, o Windows Messenger, o Outlook Express e a máquina virtual Java da Microsoft. O WindowsXP alcançou46 milhões de licenças vendidas, nas áreas de varejo e mercado corporativo, em nove meses de comercialização. (Reuters)

A DSM e aRoche Holding anunciarama transação ecolocaram fim a meses de acalorada especulação, desdeque o grupo suíço anunciou em fevereiro que estava examinando opções estratégicas parao setordevitaminas. Avendadas duas divisõespermite quea empresa suíça se concentre em suas operações essenciais, as de saúde. Ao mesmo tempo, o negócioeleva asvendas daDSM, que está sereestruturando para se concentrar na área de ciências da vida.

Aaquisição dasunidadesda Rocheaumentaráem maisde dois bilhõesde eurosa receita anual corrente do grupo holandês, estimada em seis bilhões de euros. (Reuters)

A Petrobrás divulgou ontem nota oficial sobre a construção deplataformas.A empresa vem sendo criticada por alguns políticospor realizar projetos fora do Brasil.No comunicado, a estatal alega que sempre que épossível construirgrandes plataformas noPaís, a empresa o faz. "Nenhuma empresa nacional tem hoje condições de realizarintegralmente no Brasil as obras de qualquer das grandesplataformas utilizadas. Mas, sempre que é possível construirnoBrasil,ainda que parcialmente,a Petrobrás assim o faz", diz a nota. No comunicado,aPetrobrásdiz quecontribui decisivamenteparaoequilíbrio da balança comercial e é a maior pagadora de impostos e outros tributos do País. A estatal alega que suas encomendas irão garantir ageração decerca de25 milnovos empregosnaindústria naval brasileira.A companhia tambémesclarece quea contratação das construções de suas plataformas é realizada

ERRATA

por meio de licitação pública, aberta a todas as empresas. A companhia encerra a nota dizendo que a obra do casco da plataformaP-50, queserá reformado em Cingapura, correspondeaapenas 10%doinvestimento no projeto Albacora Leste, na Bacia de Campos. Amazônia – A Petrobrás e o fundo de pensão de seus funcionários,o Petros, vão construir umgasoduto queligará a região produtora de petróleo e gás deUrucu, nafloresta amazônica, aPorto Velho, num projeto de US$ 340 milhões. "As obras começam em fevereiro de 2003 e levarão um ano para a conclusão",disse o presidente da Petros, Carlos Flory. O gasoduto terá 522 km e capacidade de transportar 2,5milhõesdemetroscúbicos por dia de gás natural. O destino final será a termelétrica da companhia norte-americana El Paso,emPortoVelho. Urucu produz ao dia 7 milhões de metros cúbicos de gás e 52 mil barris de petróleo. (Agências)

Rede
Clóvis Ferreira/Digna

Começa a temporada de alcachofras

Período de safra faz os restaurantes incluírem a iguaria em seus cardápios, em massas, pizzas e outros pratos. A inovação surge como sobremesa. Que a alcachofra possui qualidades medicinais é um fato, indicada para doenças do fígado, reumatismo e até mesmo como antidepressivo.Na antigüidadeera usadapelosmédicos para opreparo de remédios.Porém, émaisapreciada como finaiguaria,daqual se consome a parte carnuda das "pétalas" e o fundo da flor, após a retirada dos espinhos, preparadasde variadasformas.Nutritiva, possuivitaminasdo

complexo B, cálcio,potássio, fósforo, iodo, sódio, magnésio e ferro.

Operíodo dasafraestendese de agosto a dezembro, ou seja,estamosem plenaépocade consumiresta delícia.Jáque prepará-la requer trabalho e certa habilidade, fica mais fácil ir a um restaurante, pois vários deles realizam festivais. No Bar des Artes, omenu especial é oferecido de 12de setembro atéofinal deoutubro,com

pratos criados por Maria Montanarini, da Casa Europa, sempre no jantar. O Le Chef Rouge terá o menu primavera a partir de 23 de setembro e o cardápio incluiterrinede salmão com alcachofra como entrada. No restaurante francês Marcel a alcachofra aparece acompanhando acavaquinha grelhada com maionese da Provence e salada verde. Quem gosta de massas encontra na Via Blu opções servidas no jantar, como espaguete, penne ou ravioli com molho de alcachofrinhas, azeitonas pretas e azeitede oliva.Há tambémpizzas commussarelaoumolho de tomatesfrescos (R$30).Massas com alcachofra também são a sugestão do Ghiottone Spaghetteria, entre elas capellini comfundo de alcachofra, tomate, berinjela, temperada com manjericão e alho. Sobremesa – Pizzas ou massas com alcachofraestãono cardápio da Pizza Bros até o dia 4deoutubro. Entreelaspizza de mussarela, alcachofras e cebolas (R$ 18,90, individual; R$ 28,40, grande) e penne com alcachofras (R$ 20,50).Penne a la rabiatta é também a sugestão

da Lellis Trattoriae serve duas pessoas. No Apollinario prato principal é a alcachofra recheada com molho à base de catupiry,cremede leite eaçafrão. No alemão Konstanz, o cardápio inclui da entrada(salada) aopratoprincipalcom alcachofra, até o dia 30 deste mês. Salmão com raviolide alcachofra é a sugestão do Galeto’s,

Minancora dá nome a novo produto

Após 87 anos de mercado, tradicional marca de pomada é usada em esponja para limpeza de pele

Seguindouma tendência atual de as empresas aproveitarama forçadesuasmarcas ea credibilidade junto ao público consumidor, o Laboratório Minancora, há87anosno mercado, ofereceumnovo produto com a marca da tradicional pomada: Minancora Faces– esponjaparalimpeza da pele. A partir de outubro o novo produto chega ao mercado, marcandoo ingressoda empresa em novo segmento.

Desenvolvida com fórmula exclusiva e características inéditas, Minancora Faces possui tripla ação: remove impurezas, cravos e oleosidade excessiva, clareia a pele reduzindo marcas escurecidas superficiais e protegeda ação de bactérias.

Paracolocar esse produtono mercado e desenvolver outros,

a empresa prevê investimentos de R$ 20 milhões em três anos. Segundo a diretora comercial e executiva da empresa, Lourdes Maria Dória Duarte, esta soma incluidos investimentosrealizados na fábrica, desenvolvimento do produto, pesquisas de mercado e as campanhas de propaganda e marketing. Alémde aproveitar a força da marca, o Laboratório Minancorautiliza sua excelente rede nacional de distribuição, que coloca atualmente no mercado a tradicional pomada Minancora, naembalagem laranja com 30 g, que possui ação anti-séptica e adstringente, secando e cicatrizando rapidamente espinhas, frieiras e ou-

Com a esponja para limpeza de pele, a Minancora ingressa em novo segmento de produtos

tras afecções cutâneas; o creme infantil Minancora, em bisnaga de45 g,que trataa peledo bebê contra assaduras e irritações; eo cremepara alíviodos pés, bisnaga de 45 g, que combate as bactérias, hidrata a pele áspera eressecada e alivia ocansaço dos pés, proporcionando relaxamento.

C on su mi do r aprova – Contendo emolientes e sem álcoolem suaformulação, aMinancora Faceslimpa apele edeixa-a macia,podendo ser usada em todos os tiposde pele. Pesquisas de mercado realizadas pelo InstitutoBonilha, pelo Instituto Paulista de Pesquisa de Mercado etestes de eficáciapela Allergisa Pesquisa Dermato-

BEBIDAS

Cosmética, apontaramque os consumidores queriam um produtoque reduzisseaoleosidade sem provocar o ressecamentoda peleou alergia. A pesquisa junto ao consumidor apontou 100%de aprovação no item limpeza de pele.

Também foram apontados ositens: melhoraa aparência dapele (93%), fácil de usar (93%), amacia a pele (86%), não resseca (69%) e reduz a oleosidade (42%). O produto é uma esponja emtrama de poliester contendo agente de limpeza e espumante, anti-séptico e ingredientesque protegeme evitam o ressecamento da pele. Inclui ainda agente protetor para a pele hipersensível. Após molhar o rosto, a pessoa deve umedecer e friccionar a esponjaatécomeçar aformarespuma. Em seguida, a esponja deve ser passadasobre orostoem suaves movimentos circulares. Depois, basta enxaguar o rosto com água e secar. Minancora Faces tem preço médio sugerido de R$ 8,30. (BA)

NOTAS

BALAS SURGEM EM NOVOS SABORES E EMBALAGENS

enquanto a rotisserie La Vera Pasta criouuma massacom o formatode flor,recheadacom fundode alcachofra, azeite, sálvia eespeciarias. Há varias opções de molho para acompanhar: de champanhe (R$ 14,50, vidro de 500g), ao sugo (R$9) eparmesão(R$ 12).O restaurante e doçaria Dolce Villa realizaseu festivalaté 18

de outubro. Além do cardápio normal, que inclui risoto e carpaccio de alcachofra, Lindinha Sayoncriou umasobremesa com a iguaria: folha de alcachofrae chocolate,preparado com finíssimas "folhas" de fundodealcachofra, recheio cremoso com passas ao rum e calda de chocolate. Beth Andalaft

Iogurte combina

saúde

com cuidados de beleza

As propriedadescosméticas daaloevera, avelha babosa, são mais do que conhecidas e ela integra a formulação dos mais variadosprodutos debeleza. Agora torna-se ingrediente de produtos alimentícios.A divisãoderefrigerados da Nestlé a coloca em sua linha deiogurtes Molico.Segundoa empresa, unem-se características para atender aduasexigênciasda vidamoderna:alimentação saudávele cuidados coma beleza. Onovoiogurte MolicoBeauty comAloeVera sai na frente e vai revolucionar o segmento. Aaloevera éconhecidapor suas qualidades protetoras que, aliadas às vitaminas A e E, possuem propriedades antioxidantes. Inclui ainda vitaminaD, queativaaabsorçãode cálciodo iogurte.Molico Beauty destina-se ao consumidor na faixa dos 25 aos 50 anos, que se preocupa mais com qualidade de vida e estética. O iogurte possui baixas calorias e 0% de gordura, disponível nos sabores framboesa e laranja.

MENOS CALORIAS NO SORVETE PARA NÃO PERDER A FORMA

O desenvolvimento do produto levou um ano e a iniciativa surgiu quando a Nestlé percebeu a forte demanda do mercado de higienee beleza, que tem registrado altosíndices de crescimento. Alémdisso, pesquisas apontaram que 52% dos brasileirossepreocupam com beleza. Molico Beauty possui duascamadas,umade iogurte e outra com pedaços de frutae aloevera. Em embalagem unitária custa R$ 0,85 e R$ 3,40 em pick-up’scom quatro unidades.

Energético – Outra inovação daNestlé é alinhaBliss Power, colocandoginseng no iogurte, para atender o mercado jovem que aprecia energéticos. A empresa apurou que esse segmento de produtos registroucrescimento de66%. Complementando aspropriedadesdo novoproduto ossabores tambémsão defrutas consideradas energéticas: guaraná e abacaxi. Bliss Power tem preçomédiosugeridode R$ 1,10 o pote e R$ 4,40 pick-up’s com quatro unidades. (BA)

TIRAGEM LIMITADA E NOVA VERSÃO DE DETERGENTE EM PÓ

A Arcoramplia afamíliade dropsKid’scom osaborMele Ervas. Adquirida pela empresa em setembro de 2001, a marca vemsendo renovadadesde então, para retomar sua posição de mercado a curto prazo. Voltadopara opúblicojovem, maior consumidorda categoria, osabor combina omel com um mix de ervas. Com novas embalagens, osdrops são encontradosem displayscom 12 unidades ou embalagem comtrês unidades. Cadaunidade de dropstempreço sugerido de R$ 0,50. Já Perfetti Van Melle lança FruitellaMorango com cremede leite, caramelo estampado com uma espiralvermelhae branca,a mesma que aparece na embalagem. Disponível em pacote de 125 g ou comtrês sticks (drops). A campanha de lançamentodo produtofoicriada pela italiana Selection e nacionalizada pela ST Art. (BA)

Na temporada de verão não há quem resista aos sorvetes, mas quer mantera forma física.Porisso,a Kibon,lídernacional no mercadodosegmento, lançaocopoKibon Light,com 120mldesorvete nossaboreschocolate ebaunilha,o tradicionalcarioquinha. Com 69%menos calorias que o convencional, o produto tem 37 calorias, o que equivale a um mamão ou dois terços de uma maçã,conformetabela da USP, afirmaa empresa. Segundo a Kibon,41 milhões de brasileiros consomem produtos lightoudiet,sendo 60% mulheres. O poteKibon Light de um litro também tem novo sabor:baunilha comcaldade chocolate. Nesse caso,uma bola de sorvete possui 29 calorias. O copo light custa R$ 2 e o pote de um litro, R$ 8. Pela primeiravez, aKibonofereceo copo em versão multipack, com três unidades. (BA)

Segunda marca dedetergente em pómais vendida no país, Brilhante ganha umalinha de embalagens em edição limitada. São três diferentes cartuchos, com imagens que ressaltam a brancura oferecida pelo produto.O Branco do Brasil,tema dacampanha,é ilustrado com o tapete branco da pazdosFilhos de Gandhy, asareiasdas praia seaflor branca Vitória Régia. Brilhante detém 12,8%de participação demercado,segundo dados do Ibope. Omo, o líder de mercado, com 47,3% de participação, ganha uma novaversão deMultiação:com Bioativo Max. Segundoa empresa, a fórmulapermite aretiradade todas as manchas gordurosas, associadas à comida, bastante comuns na roupa das crianças. Asconsumidoras queriamum produto que preservasse o tecido ao fazer aretiradadas manchas. (BA)

Folhado de alcachofra e chocolate, criação de Lindinha Sayon, que usa o fundo da alcachofra como "folha"

Campanha presidencial

Estámuitobem queoscandidatos àsucessãodo sr. Fernando Henrique Cardososigam as determinações, ou ordens mesmo, de seus marqueteiros, poisforam contratados exatamente para esse fim. É o queestamos observando. Quemacompanha opériplo dos candidatos, pelo Brasil inteiro,umnoRio Grande do Sul, outro no Amazonas, outro no Rio de Janeiro, outro em Minas e assim por diante, vê-se que devemos considerar duríssima uma campanha política como a da sucessão presidencial.

Emoutrostempos,na primeiraRepública, porexemplo, a campanhaera monótona, pois as comunicações eram o trem, alguns automóveis nas cidades, das quais não saiam, e através dos cabo eleitorais e dos chefes regionais, que tudo acertavam para serem bem sucedidos. O presidente era candidato único,comduas exceções, apenas, pois a de Nilo Peçanhanão deveser levadaem conta. Opresidentejásabia que iria sê-lo e ficava tranqüilo com seus futuros ministros, de antemão escolhidos.

Na campanha de Dutra e do brigadeiro já se fizeram ouvir oradores emcomícios. Ascaravanas percorreram o Brasil, falando, em cada localidade

adrede escolhida,os candidatos, lendodiscursos, porquanto não haviam aprendidoo hábito de falarsem ler nem de enfrentar as multidões quese reuniampara ouví-los.Os temposforammudando,até queveioprimeiro o rádio e depoisa televisão, mudando, completamente, o panorama político, sendo os candidatos obrigados aenfrentar multidões.

Hoje, quem comanda a campanhaé omarqueteiro, sendoquedoisdeles se especializaram tantoquesão disputados a peso de ouro. Fazem muito bem de exigir o que lhes parece justo ou é mesmo justo. Os candidatos estão todos bem amparados financeiramente, pelas doações que recebem, como os jornais já estão noticiando, pelo menos, sobre Lula da Silva. Mas os demais também entram no caixa das grandescorporações econômicase podemfazera campanha. Éa mudança dos tempos. Chegou aqui eno mundo todo. No mundo onde hádemocracia, mambembe ou não, mas democracia com votos e urnas ou maquininhas de votar.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Responsabilidade fiscal

André Montoro

O desempregoatual no Brasilé reflexo de diversos fatores, internos e externos, tais como aumento de produtividade, mudanças tecnológicas que acabam com certas ocupações, baixo crescimento,tarifas protecionistas etc. Os doisprimeirosfatores são permanentes ebenéficos uma vez que são o motor do crescimento econômico, e o último depende de acordos com outros países, inclusive com a utilizaçãodaOMC,de forma que a solução dos conflitos pode ser demorada. O crescimento econômico também é influenciado por diversos fatores internos e externos. As altas taxas de juros praticadas atualmente no Brasil são oprincipalfatorque restringe ocrescimentodosetor privadono país. Uma queda substancial na taxa de juros influencia positivamenteo crescimento, tanto pelo lado da demanda, pelo efeitonaexpansão docrédito,quantopela oferta, com a redução dos custos financeiros,aumentando a rentabilidadee osinvestimentos no setor produtivo, alavancando o consumo e as vendas.

Há anos eu faloda importância da responsabilidade fiscal para obomgerenciamento das contas públicas e para ocrescimentoeconômico. A responsabilidadefiscal é pré-condição para a redução dos juros.

Existeuma regra emfinanças queafirma quequanto maior for o risco de uma aplicação, maior deve ser sua remuneração.Uma empresaque tem despesas superiores a receita, precisa se endividar para

A Argentina na Imprensa

O grande órgão conservadorfrancês, Le Figaro , deu duas colunas de alto a baixo de umapaginade suaediçãode quinta-feira à Argentina. Mas nãoanalisousuasituação financeira, nãoseocupou da fuga de capitais da grande nação portenha,nãoadiantou sua opinião sobre as possibilidades de recuperação nacionalargentina. Deu assuntos policiais, muito nossos conhecidos, pois estamos cansados de lere ouvir, diariamente,ocorrênciascomoas relatadas. Um menino de nove anos foi seqüestrado.Os seqüestradores pediram o pagamento,

no caso elevado para a devolução do infeliz mártir dos maus governos, como todos os argentinos são, e foramatendidos.Mas,emlugarde osseqüestradores devolverem o menino vivo, o devolveram morto, esfaqueado barbaramente, naprática irreconhecível de seus próprios pais. Outras ocorrências noticiouo grande jornal francês, de sorte que a Argentina já passou daspáginasdo suplementoeconômicodojornalpara asnoticiais policiais.

O país vizinho passou das páginas econômicas de jornal para o noticiário policiall

A Argentina, já escrevemos

Onde é que fica o eleitor?

Roberto Brizola

cobrir orombo: casoela tenha prejuízo todo os anos, sua dívida crescee elasóconseguirá empréstimos ataxas de juros maisaltas. Casoa dívidafique tão grande que é impossível de ser paga, oscredores não emprestam mais e a empresa pode ir a falência. Mas se a empresa reduziros custos,aumentar as receitase voltar ater lucros, o crédito retornaem pouco tempo.

O mesmo acontece com a dívida pública: se o governo gastamaisdoque arrecada,ele precisa tomar mais empréstimos para cobrir seus dispêndiose adívida aumenta até que fica tão grandeque éimpossível de ser paga. Os economistas chamam isso de uma trajetória insustentável da dívidapública.Quando se chega neste estágio,sóexisteduas soluções, ou o governo dá o calote, ou entãoele emitegrandes quantidades moeda e gera inflação, que no caso brasileiro pode ser umahiperinflação, com enormes custos para a sociedade.

Mas não é preciso ser tão pessimista: quando o governo equilibra ascontas públicas, gasta menosdoarrecadae com issopaga parte desua dívida,afastandoo risco de um calote, entãovolta também a sua credibilidade.

A instabilidade no mercado financeiro nosúltimosmeses, com a elevação do dólar e queda nasbolsas devalores, em grande parteécausada pelo temor de que alguns dos candidatosquese destacam nas pesquisas de intenção de voto nãotenham o compromisso com a responsabilidade fiscal.

André Montoro é economista

A campanha eleitoral mal começou eoeleitorjá se sente excluído e objeto de manipulação. Espectadorpassivo de um jogode cartas marcadas, elese vê,muitoa contragosto, obrigado atomar partido em brigasdeagremiações atérecentemente aliadas,das quais sabeapenas o quea mídia publica. Nesse cenáriodefaz-deconta, asociedade e oPaís são osgrandes perdedores.O folclore da estratégia militar – e as nossas campanhas políticas não passam de simulações grotescas de guerras – registra, com humor, que, no campo de batalha, a primeira vítima é sempre a verdade. A encenação vai se tornando mais clara à medida que se aproxima o último ato. É aí que entram aspesquisasde opinião pública. Encomendadas às pressas, para testar a eficácia das estratégias eleitorais,elas nosinformamo placarparcial dos participantesdojogo:o candidato A subiu, o B despencou e o C começou a crescer. Eassimseguemas campanhas até um ou dois meses antesda eleição, quando,por pressão da sociedade, e do horário eleitoralgratuito,constrangidos, os partidos políticos se vêem obrigados a esboçar o seu programa de ação, do qual sãosistematicamente omitidas quaisquerpropostas que possam provocar polêmicas ou contrariarinteresses deminorias.

Levando-seem conta que ainda falta algum tempo para as eleições – dois meses – e que noperíodo não haverá clima para debater qualquer tema mais sério, deixo, aqui, uma sugestão às agremiações partidárias e aos candidatos: aproveitem esse tempo para uma reflexão crítica sobre a realidade de nosso País.

Antes depensaremquem vaidar seu voto,elequerver, namídia,a discussão,emalto nível,ea maisdemocrática possível, dos reais problemas do País.Por exemplo:a saúde pública. Porque motivonada foi feito para combater a dengue, se, desde o início da décadapassada,o ex-ministroda área, Adib Jatene, já alertara as autoridadessobreo riscode epidemia?

O eleitor também está ansio-

so para saber se, com a adesão à Alca, odesemprego, a exclusãosocial, acriminalidade e a violência vãoaumentar oudiminuir.

Mais do que isso: quais são as propostasclaras dos partidos políticos para as questões das reformastributáriae fiscal,da previdênciapública, políticae do Judiciário.

Mas, passando daeconomia à política, háquestões igualmente urgentes. Por exemplo, ao invés deficar se lamentando, os partidospoderiam refletir sobre recente decisão doTSE, queos obriga a fazer coligações verticais, ou seja, a manter em nível regionalas aliançasfeitas emnível nacional.

Ora, não seriaesse um bom motivo paradebater aadoção do voto distrital misto, da repartição mais justa da receita tributária, que só tem crescido nosúltimos anos,entreUnião, estados e municípios?

E, porúltimo, masnão menos importante: até quando viveremos divididos entre cidadãos de primeira e de segunda categoria?. Refiro-me ao tristemente famoso "pacote" que impôs pisoe tetoàs representações de parlamentares na Câmara de Deputados.

É balela falar em cidadania quando se comparam os números de habitantes e de eleitores de cada estadoe as respectivasbancadas deparlamentaresna CâmaradosDeputados.

Para corrigir tal distorção, será necessárioestabelecerum númeromínimo de eleitores ou de habitantes para se eleger umdeputado federal. Por exemplo:cada grupode cem mil, duzentos mil(eleitores ou habitantes)não importaelege um deputado. Sem piso, teto, nemexceções para quaisquer unidades da Federação.

Sobre temas de tamanha importância, infelizmente, todos (agremiações políticas e candidatos), radicais e moderados, de esquerda e de direita, se calam. Por que será?

Em vez de tratar de coisas sérias, preferem debater coligações ealianças, algumasdelas mais do que estapafúrdias. Até quando, meu Deus?

Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

Associação Comercial de São Paulo

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UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374

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UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

uma centena de vezes ou mais, foi vítima de maus políticos, deeconomistas demeiapataca,que quiseramfazer dopaís mais do que ele é, uma espécie de Estados Unidos austral, quando ele não tinha e não tem estrutura econômica para disputar a primaziacom qualquer Estado atrasado ec on omi cam en te dosEstados Unidos. Não souberam ficar no seu lugar os argentinos, ademaisdeterem tido na presidência um dospiores titulares que jápassaram pelaCasa Rosada.

O resultado está mais do que evidente nosurgimentoda bandidagem, no crime organizadoounão, massemprecrime, como esse horripilante seqüestro, em que o pagamento exigido não adiantou nada, pois o menino foi morto de maneira mais do que selvagem, indescritível, tal o número de facadas que levou,inocentemente, quando a vida todaestava àsuafrente, quepoderia gozá-la se tivesse no governode suapátriahomens que cuidam dos interesses da nação, não dospróprios interesses. É isso.

"Cidadania" - final

Na edição de ontem, o último parágrafo dizia: "O povosópodeser dono de si mesmo e elevar-se à categoria de "cidadão" se concebe e executa um "Estado"a partir da vontade de sua maioria, doshábitos, anseiose objetivos comuns;sea sua organização,estrutura burocrática e formas de governosão definidasa partirda crença, dosvalores comuns à sua maioria, e se o "Estado" écolocadoa serviço desses valores e crençaspara ser o mero gestordosinteresses coletivos,árbitro dasdesavenças e regulador da eficácia na consecução dos objetivos comuns.

Segue o artigo "Este é o Estado brasileiro atual? Tem sido assim desde 1808?Após a Independência? Após a República? A naturezaensina que em tudo há umprocesso deamadurecimentonatural. Asociedade brasileira,em meioàs crises e seguindo a evolução doprocesso demiscigenação quesuas diversas origensde imigraçãoconsolidam, caminha ainda de formadesorganizada, masde maneirairreversível, para ganhar consciênciadesua necessidadede apuraçãode valores comuns, reorganizaçãodo Estadoediminuição de suas diferenças.

O caminho

O grande caminho para se chegar àprática da"cidadania"dentrode uma verda-

deira "nação", éo da educação,que daráluzes para o raciocínio consciente da maioria de seu povo. Povo educado, pensa, reivindica, cobra, participa,exercee atua.

Importância reconhecida Daí a importância da disseminação deste conceitos e danecessidadedos investimentosmaciços emeducação por parte da própria sociedade, sem depender de um Estado falido, em crise, principalmente, de origem e identidade. UmEstado que não se comunica com sua população, não a entende, nãoa representae, ainda, pretendeimpor-lhe o destino".

Fim do artigo

Este foi o artigo que reproduzi de publicaçãominha no jornal Valor Econômico, como título"Overdadeiro significadoda palavracidadania", escrito a convite daquele jornal.Reitero osubtítulo queresume muitoda origem de nosso problemas: "Tema (cidadania) raramente vem atrelado a movimentos ou intenções de organização da sociedade". Aindasomos errantesdependentes da vontade do Estado. Está mudando. Está virando. Dependede nóso tempo que levará para o Estadopassaraseragente da vontade da população e não seu tutor. Quando não feitor, comono casodosimpostos.

João de Scantimburgo
P.S.
PAULO SAAB

•Parceria beneficia lojistas do Centro Comercial Aricanduva Última página

BOLSAS MUNDIAIS

CAEM; BOVESPA

RECUA 2,34%

O temor de recessão nos EUA derrubou ontem as bolsas americanas e européias e afetou o Brasil. O índice Dow Jones caiu 4,10% e o Nasdaq, 3,88%. O mau humor se deve à divulgação de dados que mostram uma expansão da atividade industrial dos EUA abaixo do esperado e à possibilidade de um ataque ao Iraque. A Bovespa fechou em queda de 2,34%.

Já o dólar subiu 1,24%, cotado a R$ 3,10, em razão, mais uma vez, da falta de liquidez no mercado e apesar da intervenção do BC durante a tarde. Página 8

COM INFLAÇÃO

ALTA, POUPANÇA

PODE TER PERDAS

Estudo da EFC

Consultoria mostra que a caderneta de poupança pode fechar o ano com perda de 3% se a inflação se mantiver nos níveis de agosto. Dados parciais do Banco Central, referentes a agosto, revelam que o saldo da poupança em 28 dias é de R$ 135,5 bilhões. Página 7

EM LINHA

Veias dilaceradas na América Latina

Parece efeitodominó. Desemprego, fechamento de empresas e queda do PIB. O cenário é a região da América Latina e doCaribe,onde 47%daspessoas vivem abaixo da linhade pobreza.Exemplo: 16milhões delatino-americanos sobrevivem commenos de US$1aodia. Paraoano,a regiãodeve terquedade 0,8% noPIB.Retomada, sóem2003, com índices de 2,5% e 3%. Página 11

Ciro despenca e Serra sobe nas pesquisas do Ibope e Vox Populi

CANDIDATO TUCANO ENCOSTA NO ADVERSÁRIO DA FRENTE TRABALHISTA A 33 DIAS DAS ELEIÇÕES

Pesquisas divulgadas ontem pelo IbopeepeloInstituto Vox Populi sobre a sucessão presidencial mostram que o candidatodo PSDB,JoséSerra, está empatado com Ciro Gomes,do PPS, que apresentou forte queda em relação à consultaanterior. LuizInácio Lulada Silva,doPT,semantém na frente. Pela pesquisa do Ibope, Ciro Gomes caiu quatro

Viés de baixa para o juro visava 2003 e não 2002,

diz Armínio Fraga

O presidente do Banco Central,BC, Armínio Fraga,disse ontemquea decisãodeadotar oviés debaixaparao jurobásicoteve comofoco ainflação de 2003,e nãoa desteano. As declarações dopresidente do BCrepercurtiram negativamente no mercado de juros futuros,onde asprojeçõessubiram.Havia expectativapor partedos analistas de que o Banco Central poderia reduzir a taxa básica agora. "Aintroduçãodoviés foi uma sinalizaçãode queentendemosqueépossível,a qualquer momento,o aumentono grau de conscientização de que nós, enquanto País, vamos administrarbem onosso destino e,a partirdisso, seriarecomendável uma reduçãodo juro", disse Fraga. Desde a última reunião do Copom o cenário não mudou:"diria queo pano de fundo globaltem nos atrapalhado", ponderou. Página 7

Preços da cesta básica sobem em todas as capitais

Os aumentosnos preçosda carne, do óleo de soja e do pão foram os principais responsáveispelomaior custodacesta básica em 15 das 16 capitais brasileiras pesquisadas em agostopelo Dieese.Osreajustes mais elevados foram registradas em Aracaju (6,96%), Salvador(4,59%)e Fortaleza (3,50%). O maior valor da cesta, porém, foi encontradoem PortoAlegre, deR$ 139,14.O segundo maior é o de São Paulo, de R$ 138,29.

Segundo o Dieese, o aumentono preço dacarne, doleite e damanteiga foicausado pe-

lo pico de entressafra e agravadopela fortesecado Sudestee Nordeste.A secaafetouainda o preço do feijão e do arroz. As altasdo óleode soja,do pãoe da farinha detrigo refletema elevação do dólar no período, explicou o instituto. Página 9

pontos, recuando de 21% para 17%, mesmoíndicedeSerra. Lula manteve os35% anteriorese Anthony Garotinho,do PSB, continuou com 11%.

Na simulação parao segundo turno, Lula vence os outros candidatos. Contra Ciro, por 46% a 38%.Contra Serra, por 46% a39% econtraGarotinho, por 51% a 33%. Em outra simulação para o segundo turno, com Ciroe Serra, otucano teria 41% e Ciro, 38%.

Jáa pesquisaVoxPopuli mostrouque Lulasubiude 34% para36%e apontaum empate técnicoentreCiro e

Serra. Cirocaiucincopontos porcentuais, baixando de 25% para20%e Serrasubiuquatro pontos, de 15%para19%, encostando no adversário. Garotinho subiuum ponto,passando de 8% para 9%.

Pacto básico – O presidente da Associação Comercial de São Paulo,Alencar Burti,afirmou que asaída parao Brasil dependerá dagrandeza dos candidatos. "Éatédesejável quese digladiemnocampo das idéias,masdentro deum pactobásico dequeseempenharão,após a decisão popular,em pelo menos alguns pontos, comoa realizaçãodas reformas tributária,política, previdenciária e tributária e a manutençãoda estabilidade econômica. E é preciso ajustar o Estado à capacidade contributiva da população. Para Burti, se não for resgatada a palavra "patriotismo", oBrasil continuará marcando passo. E alertou: "quem chega a ser candidato à presidência já é um cidadão extraordinário em responsabilidade, um cidadão do País. E deve considerar que o eleitor estará bem mais atento do que pensa ao seu comportamento." Ver mais na página 3

Eloi D’Avila de Oliveira, dono da Flytour: na hora da crise é possível investir em equipamentos

CRISE PODE SER UM BOM MOMENTO

PARA SE INVESTIR

O empresário Eloi D’Avila de Oliveira, dono da Flytour aprendeu uma lição que garantiu a sobrevivência da empresa. Na hora da crise, é

preciso investir no negócio. Até agora a estratégia deu certo.

A Flytour, há 26 anos no mercado, enfrentou diversas crises no setor de turismo, como quedas de aviões, e na economia, com os diversos planos econômicos brasileiros.

A receita sempre foi seguida a risco. Agora, como a procura por pacotes de viagens está caindo, ele está comprando equipamentos. "Quando o mercado voltar a aquecer, estou preparado para atender aos clientes. Terei agilidade, que será o que os consumidores vão buscar quando voltarem a comprar", afirma Oliveira. Página 13

Ponte ainda oferece riscos

A Prefeitura garantiu ontem que tomou todasas providênciaspara evitar novosacidentes na ponte Eusébio Matoso, rebatendoo argumentodo MinistérioPúblico de que a estrutura corre o risco de desabar casoseja atingidade novo por um caminhão. A denúncia doMinistério tem como base o depoimento de dois engenheiros da Secretariade Infra-EstruturaUrbana, que apontam o risco de desabamento. Operigo jáhaviasido apontadopelo Diário do Comércio , nodia 12 agosto,emreportagemcom um dos maioresespecialistasno assunto do País. Página 15

Supermercados Encon avançam

A rede de supermercados Econ avança pelos bairros de SãoPaulocom apropostade preços baixos. A empresa abriu as portassilenciosamente há dois anose já conta com 70 lojas.Instalações simplese poucos funcionários é a estratégiapara oferecerpreçosbaixos.O modeloadotadopela rede lembraas lojaseuropéias de superdesconto. As lojas, porém, não são instaladas apenas naperiferia, mas tambémem bairros com moradoresde alto poder aquisitivo. Página 12

Bancos mantêm recomendação para os títulos da dívida brasileira

Os bancos de investimento DKW e Morgan Stanley continuamrecomendandoa compra dos papéis da dívida externa brasileira.O relatório doDKW dizque asperspectivas para a continuidade da política macroeconômica do País melhoraram e que o risco básico para os mercados emergentes está se acalmando. Página 7

Bancos já oferecem financiamento para o pagamento do 13º

Osbancos já estão disponibilizandolinhasde financiamento paraas empresaspagarem o 13º salário dos funcionários.O Bancodo Brasil,que atende tradicionalmente as micro, pequenas e médias empresas, deve emprestar cerca deR$450milhões.E osjuros são menores do que o dos empréstimos tradicionais. Página 7

Brasileiro é o funcionário mais dedicado ao trabalho

Osfuncionáriosdas multinacionais no Brasil são os mais dedicados ao trabalho. Esse foi o resultado de um levantamento feito pelo International Survey Research (ISR), que entrevistou 360mil funcioná-

rios de 400 multinacionais nas dez maiores economiasdo mundo. Segundoa pesquisa, 79% dosbrasileirosempregados em multinacionais afirmaram que pretendem permanecer no trabalho. Página 4 a ● China, Rússia e Canadá aderem ao Protocolo de Kyoto

Página 4 ● Austrália busca parcerias em energia alternativa no Brasil

Página 6

Egberto Nogueira

Bolsas despencam em todo mundo

Estagnação da economia americana e medo de guerra derruba mercados; Bovespa cai 2,34%

Aspincipais bolsas de valores domundo fecharambaixa ontem, levadas pelo desânimo de Wall Street. Em Nova York, o mercado operou estressado como nívelfraco daatividade econômica,com medo da guerra e de um ano dos ataques deBin Laden.ODow Jones despencou 4,10%e a Nasdaq caiu 3 88% e arrastou as bolsas européias.

A Bovespa não escapou dessemovimento efechouem baixa de 2,34%, aos 10.135 pontos. Na mínima do dia chegou aregistrarbaixade queda de 3,02%.

Pesquisas – As perdas só não foram maiores, segundo profissionais desse mercado, devido à expectativa deque o candidato governista José Serra (PSDB) manterá a tendência de crescimentonaspesquisas eleitorais. "Hoje (ontem) a Bovespa trabalhou sobre as pesquisas eleitorais e, com isso, segurouuma queda maior.As eleições são, hoje, o fato mais importantepara omercado brasileiro", afirmou o executivo-chefederendavariável do Lloys TSB, Pedro Thomazoni. O volume fianceirodo pregãopaulistaficouem R$ 498,3milhões.Apesar daretração dos investidoresos preços foram suportados pela expectativa eleitoral.Nem mesmo quando Nova York

acelerousua baixa,próximo ao encerramento dos negócios, a bolsa paulista perdeu totalmente o chão.

Desanimados com o resultado de produtividade não-agrícoladosEstadosUnidos em agosto, estável em relação a julho, os investidores americanos partiram para a venda. O Dow Jones despencou 4,10% e fechou aos 8.308 pontos. O Nasdaq encerrou em baixade 3,88%,aos1.263 pontos.

Petrobrás– As ações preferenciais da Petrobrás, de acordo com o diretorde umacorretora paulista, também foram importantes para evitar uma queda mais acentuada nesta terça-feira no Ibovespa. Os papéis registraram ganho de 1,34%. Também foramosmais negociadosdo pregão, com volume financeiro de R$ 69,6 milhões, cerca de R$ 20milhõesa mais do que TelemarPN, ocarro-chefeda bolsa paulista. Segundo oanalista dosetor petrolífero da corretoraFator Dória Atherino, Luiz Foggetti, existemalguns fatoresqueestão chamando a atenção dos investidores para os papéis da Petrobrás.Umdeles éapossibilidade de a estatal brasileira fecharacordo comaPetroleos

de Venezuela S.A. (PDVSA) paraexploração decamposde gás em bacias venezuelanas. Operadores também afirmaramqueo movimentode comprafoiliderado por investidores estrangeiros, a partir dos recibos de ações (ADR) da estatal, negociados em Nova York.

Desânimo dos investidores americanos faz o Dow Jones despencar 4,10% na Bolsa de Nova York

Destaques negativos – Os pioresdesempenhos do Ibovespa hoje foramde Embratel ON (-9,97%), Braskem PNA (9,95%), Net PN (-9,09%), Embratel PN(-8,90%) e Inepar PN (-7,89%). As maioresaltas doíndiceforam de Telefonica Data PN (+4,00%), Embraer ON (+2,04%),Petrobrás ON (+1 ,99%), Itaúsa PN (+1,72%) e Souza Cruz ON (+1,68%).

Na Europa – As bolsas de valores da Europaampliaram as perdas registradas no início da sessão e fecharam ontem pressionadas. Um dado quemostrouestabilidade daatividade manufatureira nos Estados Unidos aumentou as preocupações sobre a recuperação econômica.

"O dado aponta para uma fraqueza nas expectativas econômicas", afirmou Robert Kerr, estrategistapara Europa do Bank of America.

O índice de atividade dos EstadosUnidos, do Instituteof Supply Management (ISM), manteve-se em 50,5 – o mesmo nível registrado em julho e abaixo das perspectivasde analistas.

Londres – A Bolsa de Londres fechoucomo índice FT100 em queda de 152,3 pontos (-3,64%), em 4.028,6 pontos. Operadoresdiseeramà Agência Dow Jones que os indicadores de atividade divulgados nos EUA foram umgolpe na confiança do mercado. As ações dossetores financeiro,depetróleo, de tecnologia e de telecomunicações estavam entre as que mais caíram.

Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em queda de 146,16pontos (-4,47%), em 3.126,60 pontos. Investidores venderam ações de todos os setores,depois dadivulgação do índice do ISM nos EUA. As ações da Alcatel caíram 8,07% e as da Vivendi Universal recuaram 6,61%. Nosetor de petróleo,as ações daTotalFina-Elf caíram 6,31%;a empresadivulgaseus resultadosdo segundotrimestre hojeantes da abertura.As ações da AGFrecuaram 4,05%,depoisde aempresa advertirque poderáter deaumentarsuasprovisões contra perdasnomercado deações até o fim do ano. (Agências)

Dólar sobe novamente e fecha em R$ 3,10

PRESSÃO VEIO DE EMPRESAS QUE TÊM DE QUITAR US$ 1,5 BILHÃO EM TÍTULOS EXTERNOS

Compras de dólares por empresas brasileirasquetêm de honrar compromissos noexterior e o mau desempenho das bolsas internacionaislevaram amoeda americanaa fechar em alta de 1,24%, cotada a R$ 3,10 para venda,no segmento comercial.Foi asegunda valorizaçãoseguida dodólar, que acumula ganho de 2,99% no mês ede33,85% no ano.

Nomeiodatarde,o Banco Central, BC interveiono mercado, vendendo cerca de US$ 50milhões, oque desacelerou a alta da moeda. No momentodemaior pressãoodólar atingiu R$ 3,12. C-Bond – Omau humor também afetou o mercado de títulos da dívidaexterna: o C-Bond recuou 3,41%, para 60,25% do valor de face. Com a queda dostítulos da dívida,o risco-país subiu 6,6%, para 1.729 pontos.

Segundoo analista Hélio Ozaki, dacorretoraFinambrás,a demandapordólares por empresas foium dos principais fatores que levaram à altado câmbio.Neste mês,as companhias têmdequitar US$ 1,552 bilhão emtítulos

quevencemno ExteriorepagarUS$ 559milhões dejuros. Na sexta-feira, há um vencimento de US$ 158 milhões da Light. Épor causadessa busca pordólaresemespécie quea cotação no mercado futuro continuaabaixodoà vista." Hoje, o dólar futuro para outubro fechou em R$ 3,08.

O diretor de Tesouraria do WestLB BancoEuropeu,Flávio Farah,também apontoua procura de empresas por dólares comoumadas fontesde pressão sobre o câmbio, ressaltando otombo das bolsas internacionais.

Leilão – O BC fezum leilão de linhas para exportação, vendendo US$ 50 milhões. Os bancos terão depagar uma taxade 4%aoano, devendodevolver os recursos para o BC em 28 de fevereiro de 2003, em reais. Foi o primeiro leilão no qual os bancos que operam diretamente com aautoridade monetária, poderão repassar o dinheiropara outrasinstituições financeiras.

Operadores destacaram que a proximidade do vencimento de US$ 2 bilhões de títulos e contratos de swap atrelados ao dólar,nodia 11,fazosbancos relutarem em venderem a moeda, porque o BC pode ter dificuldades pararenovaros papéis. Segundoanalistas,a instituição deve tentar rolá-los nesta semana. (AE)

Muita diplomacia e poucas

decisões na Cúpula Mundial

Ontem terminou a Cúpula Mundial sobre Desenvolvimento Sustentável. A pergunta que fica é: o que de fato ficou resolvido? A impressãoquese tem é a de que poucas decisões foram tomadas. Principalmente depois de a proposta brasileira – de fixar uma meta para que 10% dototal daenergia usada no mundo até 2010 seja de fontes renováveis – ter sido rejeitada na segunda-feira.

Paralelamente, crescemas informações sobre ofim de recursos naturais e a relação entre edegradação ambientalepobreza. A tendência, segundo relatóriosda Organizaçãodas

Nações Unidas (ONU) e de outras organizações, é a de que cada vez mais menos terão acesso a água potável e energia. Mas qual é o real impacto de umevento comoa Rio+10?O fato do presidente do país mais

rico – e mais poluente –do mundo, George W. Bush, não ter comparecido significa que ela foi em vão? Apesar do crescimentoda preocupaçãoambiental,poucos acordostiverammetase prazos fixados,o quelevaa crerqueos governantes nãoestão dispostos a mexer na economia de seus países em prol do futuro do planeta. "ACúpula Mundial deixou a desejar e mostrou afragilidadeda ONUparaimplementação dos acordos", opina Fábio Feldmann, assessor especial do presidente Fernando Henrique Cardoso para assuntos ligados adesenvolvimento sustentável. "O melhor resultado da décadachama-se Protocolo de Kyoto (que prevê a redução na emissão de gases). Mas nessa

conferência, não conseguimos avançar em nada".

"A Rio+10 deixou muito a desejar e mostrou a fragilidade da ONU", diz Fábio Feldmann

Para Feldmann, o Brasil foi o grande protagonista da Cúpula, não só pela proposta de energia renovável, mas por ter atuado em todos os assunto de formaenérgica. "Achoinjusto a imprensadizer que aproposta brasileira foi derrotada", lamenta. "O certo é dizer que o mundo foi derrotado". O que ficou evidente emJohannesburgo, segundoFeldmann, é que os governos pagarãocaro no futuro, uma vez que a sociedade está cada vez mais consciente e cobrará resultados das autoridades.

De uma forma mais ampla, o o professor de Geografia da Universidade de São Paulo, Wagner Costa Ribeiro, acredi-

Collin Powell é vaiado durante discurso em Johannesburgo

O secretário de Estado norte-americano,

O secretário de Estado americano, Colin Powell, protagonizoua maistumultuada sessãoplenária da CúpulaMundial sobre Desenvolvimento Sustentável, nodia deseu encerramento. Sob um barulhento boicote promovidona platéia por ambientalistas, que v aiavame assobiavamincessantemente enquanto Powell tentava fazer-seescutar,o representante dopresidente George W. Bush prometeu derrubar barreiras protecionistas e ofereceu dinheiro para os países pobres, no lugar de compromissos com metase prazos,vetados pelos EUA na conferência.

“O presidente Bush e o povo americano têm umcompro-

missoduradouro com odesenvolvimento sustentável”, começou assegurando, para o sarcasmo de delegados e de ativistas. Um grupo segurava um cartaz dizendo “Os governos do mundo nos traíram”, até ser retirado pelosenérgicos policiais trazidos da sede da ONU em Nova York. “Sempre entendemos quenossobem-estar depende do de nossos companheiros habitantes deste planeta Terra.”

Diante das vaias insistentes, Powell parou de ler o discurso: “Muito obrigado, já os ouvi, agora lhespeço queme ouçam.” A ministra do Meio Ambienteda África do Sul, Nkosazana Dlamini-Zuma, quepresidia asessão, amea-

çou interrompê-la.

O secretário deEstado falou de fome, seca e aids, recordando que umaem cada quatro pessoassobrevive comatéum dólarpordia nomundo.Daí aproveitou para atacar o outro vilãofavorito nacúpula, aolado dos EUA: “No Zimbábue, a falta de respeito pelos direitos humanos e pela lei tem exacerbado esses fatores, levando milhões de pessoas à iminência de morrer de fome.” A presença dopresidente do Zimbábue, Robert Mugabe, aessa cúpula, tornou as invasões de terras de brancos pelos negros em seu país, com apoio velado de seu governo, um dos temas paralelos mais ardentes em Johannesburgo. (AE)

ta que, apesar de poucos resultados imediatos, eventos como essesãofundamentais paraa ampliação da consciência ecológica. "Gostemos ou não, a questão ambiental virou negócio. E um evento desse tamanho e comessa repercussão é fruto disso."O ladopositivo, dizele,é justamenteaimportânciadadaao assunto,antes vista apenas como coisa de ambientalistas.

Segundo Ribeiro,há umavisãomuito pessimista sobreos efeitos da Rio92, posição da qualelediscorda."A idéiacomum é a de que nada foi feito desde 92, mas um exemplo concreto de uma decisão tomada há dez anos atrás e que funcionou é oISO14000, destinadoàsempresas que buscam a garantia da conservação ambientalna produção industrial."

Débora Rubin

Todos os assuntos foram abordados na Cúpula, da pesca à pobreza. Mas em quase todos os acordos, faltou o fundamental: fixar metas e prazos. Boa parte das decisões ficou na base de promessas bem intencionadas.

Ficou decidido que até 2015, o número de pessoas sem acesso ao saneamento básico terá de ser reduzido pela metade. Atualmente 1 bilhão de pessoas vive sem água tratada. No que diz respeito à pesca, o intuito é o de recuperar áreas de pescaria comercial também até 2015.

Até 2020, produtos químicos deverão ser feitos e utilizados de forma a minimizar o impacto ao homem e ao meio ambiente. Mas não foi decidido qual a meta de redução. No que diz respeito à saúde, foi feito um acordo no âmbito da Organização Mundial do

Comércio sobre patentes –países pobres não poderão ter impedido o acesso de medicamentos para diversas doenças.

Em relação à biodiversidade, também não foi definida uma meta, apenas ficou decidido que uma "redução significativa" terá de ser alcançada até 2010.

A decepção ficou por conta dos tópicos energia e ajuda aos países pobres. No primeiro, ficou acertado que é preciso ampliar o uso de energia renovável, mas nesse quesito não foi de definido nem metas, nem prazos.

Por fim, um acordo reconhece a necessidade de ampliar a ajuda aos países pobres e cobrar os países que ainda não destinam 0,7% de seu PIB para o combate mundial à pobreza. Foi criado também um fundo de comba te a pobreza. (DR)

Bush buscará apoio do congresso para ação no Iraque

BUSH DIZ QUE AINDA NÃO TEM UMA LINHA DE AÇÃO, MAS INSISTE QUE SADDAM É UMA AMEAÇA

Apósencontro com principais líderes do Congresso, o presidenteamericano George W. Bush prometeu buscar aprovação do Congresso para qualquer ação contra o Iraque. E disse quebuscará também o apoiode seusprincipais parceiros internacionais para lidar com a questão. Bush sustentouque nãodefiniuuma linhade ação. Mas repetiu a afirmação que vem fazendo há meses,de que SaddamHusseiné"uma séria ameaça" ao mundo."Em tempoapropriado, aadministração irá ao Congresso para buscara aprovaçãoparatomara ação necessáriacontratal ameaça", disse Bush. "Uma das

coisas que deixeiclaro foi que nãofazer nadaem relaçãotal ameaça não é uma opção", afirmou Bush. O líder republicano da Câmara, DennisHastet, disse que Bush prometeu buscar autorização daCâmara e do Senado para a utilização da força contra o Iraque.

Apoio externo – Bush disse que receberá o primeiro-ministro britânico Tony Blair, sábado, na residência presidencial de CampDavid,e falará com o primeiro-ministrodo Canadá, Jean Chretien, na segunda-feira.Além disso,Bush afirmou que apresentará argumentos contraSaddam Hussein durante seu discurso na reunião da AssembléiaGeral das Nações Unidas ainda em setembro. "Direiclaramente o que penso àsNações Unidas", afirmou Bush.

Eleinformouque manterá contato telefônico com os líde-

res daRússia, Chinae França, os quais possuem assento permanente com poder de veto no Conselho de Segurançada ONU.Bush nãodescartoua possibilidade de reintrodução dos inspetoresde armas das NaçõesUnidas, masacrescentouqueas inspeçõesdearmas não são solução. "A questão nãosão os inspetores;a questãoé odesarmamento.Esteé umhomemque dissequenão se armaria.Este éum homem quedisseao mundoque não faria armas de destruição em massa. Esta éa questão primária", afirmou. O primeiro-ministro Tony Blairfez ontemum discurso muitosemelhante aosque Bush tem feitosobre o Iraque. Já o primeiro-ministro da Alemanha, Gerhard Schöder, respondeu a Blair que a Alemanha seopõefirmemente aumataque militar ao Iraque. (AE)

Agroindústria argentina cresce 20 vezes com a desvalorização

Oslucros daagroindústria multiplicaram-se quase 20 vezes, ou 1.848%,durante o primeirotrimestre deste ano, convertendo osetorno mais beneficiado pela desvalorização dopesoepelas medidas econômicas adotadas no começo de 2002. A conclusão é de um estudo realizadopelo InstitutoArgentino de Mercado de Capitais, ligado ao Mercado de Valores (Merval). Dos 11 setorescotados naBolsade Buenos Aires que foram objeto dapesquisa, apenas quatro mostraram resultadosmelhores no período em relação aos

três primeirosmeses de 2001. Além da agroindústria estão os setores de indústria metalúrgica,de maquinariaindustriale de químicos. Os setores de pior rendimento foram o de telecomunicações e de construção. O estudo foi realizado com basenos balanços apresentados nos últimosquatro anos por empresas cotadas na Bolsa. As companhias do setor de agroindústria levados em contaforam: Cresud (IRSA),Ledesma, Carlos Casado,Nouguése Tabacal.Naindústria metalúrgicae siderúrgica que fabrica principalmente produtosde exportação,compreços internacionais, os resultados melhoramquasecinco vezes, cercade352% nosprimeiros meses do ano. São as empresas Acindar, Aluar, Siderar e Siderca. Os números de Perkins, Agrometale Mirgor,dosetor demaquinaria industrial,aumentaram234%com asexportações. Já osetor químico cresceu 633%. Ao sentido contrário encontram-se as empresasTelefônica eTelecomcom umaperda de 15.903%.Com grandes dívidas em dólares, as teles tiveramsuas tarifas congeladas em peso. (AE)

NOTAS

PIB DA FRANÇA CRESCE 0,5% NO 2º TRIMESTRE

O Produto InternoBruto (PIB) da França cresceu 0,5% no segundo trimestre, na comparaçãotrimestre atrimestre, de acordo com dados do Instituto Nacional de Estatísticas (Insee). Os gastos modestos dos consumido res e o aumento robusto das exportações foram os fatores citados que sustentaram o crescimento da economia francesa.Os gastos comconsumo subiram 0,5%, enquanto as exportações aumentaram 1,5%. (AE)

MAESTRO ISRAELENSE E AUTOR PALESTINO DIVIDEM PRÊMIO

Opianista emaestroisraelense de origem argentina Daniel Barenboim e o ensaísta palestinoEdward Saidvãorepartir o Prêmio Príncipe de Astúrias por sua contribuição à paz mundial. Eles vão receber do príncipe Felipe, herdeiro da coroa espanhola, 50 mil euros, o equivalente aUS$ 49.800, e uma escultura de Joan Miró. O júri escolheu a dupla pelos projetosvoltados parajovens árabese israelenses quedesenvolvem juntos. (AE)

O
Colin Powell, durante discurso na Cúpula Mundial Reuters/Juda

FHC aprova ajuda a empresas aéreas

O PACOTE PREVÊ SOCORRO DE R$ 800 MILHÕES, COM REDUÇÃO DE TRIBUTOS E PERDÃO DE DÍVIDAS

O pacote de socorro ao setor aéreo deverá representar um alívioemtorno deR$800milhões para as empresas aéreas. O presidente Fernando Henrique Cardoso assinou ontem uma medidaprovisória eum decreto que reduzem em cerca de R$ 400 milhões a carga tributária das companhias e possibilitamoperdão deumadívida entre R$ 400 milhões a 500 milhões.

Segundoo ministrodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sérgio Amaral, o principal pontodo pacoteéa isençãodeImposto deRendapara pagamentode leasingaté31 dedezembrode 2003,o queserá detalhadona medida provisória.

Segundo Amaral, esta medida teráum impactona carga tributária das empresas de R$ 50 milhões por ano. Ele informou que o governo vai passar a cobrar das empresasaéreas estrangeiras oPIS e aCofins sobrequerosene deavião, oque significará uma isonomiaàs empresas nacionais que já pagam as duas contribuições.

Alémdisso, segundoo ministro,a medidaprovisóriairá determinar ofim dacumulativ idadedo PIS eda Cofins na

área de aviação com instituição deumimposto monofásicoa ser cobrado nas refinarias. Atualmente, oPIS/Cofinsé pagotantopelas refinarias quanto pelas distribuidoras. Paraque a mudança na cobrança destascontribuições ocorra, Amaraldisse quea alíquota do PIS/Cofins na refinaria será elevada para uma faixa em torno de 7%.

O ministro informou também quehaverá mudançasna cobrançadaContribuição de Intervenção do Domínio Econômico(Cide) masevitoudar detalhes,alegando que asexplicações sobre o tema serão dadas pelo secretário da Receita Federal, Everardo Maciel. Outra mudança a ser determinada pelamedidaprovisória será o perdão de uma dívida das empresas referente ao pagamentode PIS/Cofins sobre passagens aéreasetransporte de carga em vôos internacionais.O ministroexplicouque, embora esta cobrança tenha sido suspensaem1999, ainda existe umpassivodesde1988 que está sendo cobrado na Justiça. "É difícilcalcularo valor doperdão destadívida. Mas calcula-sequea reduçãodo passivodas empresas devegirar em torno de R$ 400 milhões e R$ 500 milhões", disse. O decreto também isenta da cobrançade IOF oseguro aeronáutico.Aalíquota atualmente é de 7%. Segundo Ama-

Montadoras aumentam preços dos automóveis

Apesar dofraco desempenho das vendas de veículos, que continuamabaixo dosresultados de 2001, as montadoras estão reajustando os preços. Volkswagen e Fiat anunciaram na terça-feira aumentos médios de1,2% a 1,7%, enquanto a General Motors dará reajustesde 1%a 3%durante o mês. O aumento anulao benefícioobtido coma redução do ImpostosobreProdutos Industrializados (IPI) para os carros populares no mês passado. O imposto para esses modelos caiu de 10% para 9%. Para os modelos não populares o índice baixou de 25%para

16%. Com a redução, as vendas de modelos acima de mil cilindradas cresceram 37,6% em relaçãoa julho.Jáos popularestiveram redução de 6,35%. Foramvendidos 31.708carros com motor acima de mil cilindradas até 2 mil cilindradas e 68.510 com motor 1.0. Entre carros e comerciais leves, asvendas somaram121,2 mil unidades, 3,39% a mais queemjulho. No acumulado do ano,entretanto, somam 905,6 mil veículos, uma queda de 13,5% ante 2001, segundo a Federação Nacionalda Distribuição de Veículos (Fenabrave). (AE)

Porto de Santos registra recorde de embarques

EM JULHO, EXPORTAÇÕES DE SOJA E AÇÚCAR

LEVARAM AO MOVIMENTO DE 5,408 MI DE TONELADAS

Asexportações deaçúcar, soja peletizada e óleo combustível garantiram ao Porto de Santos o registro de novo desempenho recorde na movimentação mensal de cargas em julho. A Companhia Docas do Estado de São Paulo (Codesp), que administrao porto,informou que foram movimentadas 5,408 milhões de toneladas em julho, 13,01% a mais que nomesmo mêsde2001. Na mesma comparação, as exportações avançaram14,79% eas importações subiram 9,76%.

Um dos motivos pode ter sido a suspensão parcial da greve dos fiscais da Receita Federal no mês. Osauditores paralisaram as atividades em abril, deram uma trégua em julho e retomaram o movimento em agosto.

M ar c o – Foi a segunda vez

nahistóriaqueo movimento do portoultrapassou amarca de 5 milhões de toneladas. Em agosto de 2001, a operação de cargas chegou a5,060 milhões de toneladas.

O diretor-presidente da Codesp, Fernando Vianna, disse que aprojeção para 2002é de movimentação de 51milhões de toneladas. Noacumulado dosprimeirossete mesesde2002, omovimento também foi recorde: 29,145milhões de toneladas operadas, 7,13% a mais que em 2001. A exportação pelo Porto de Santos cresceu 14,17% de janeiroa julhoe aimportação recuou 224% ante omesmo período do ano passado. Pormercadoria, odestaque emjulhofoia exportaçãode soja peletizada, quesaltou 146,88% no mês, para 325.971 toneladas. A movimentação de óleo combustível para exportação mais que triplicou (225,17%)em julhoemrelação ao mesmo mês de 2001, para 260.028 toneladas. (AE)

ral, a medida representará uma perdadearrecadação deR$18 milhõesporano paraogoverno.Uma outramedida, que

deve ser anunciada no dia 9, será a ampliação da lista de partes e peças de uso aeronáutico que ficarão isentas dacobrança do

Imposto de Importação. De acordo comAmaral, no dia 9 será realizada uma reunião doFórum deCompetitividade do Setor Aéreo com representantes das empresas, para definira lista.Oministro observou,desde já,que arelação apresentada pelas companhias aéreas inclui alguns itens que, no entendimento do governo, nãose justificamporque, ounão sãoespecíficos do setor, ou podemseradquiridos no mercado brasileiro. Posteriormente,esta lista deverá ser aprovada pelo Comitê de GestãodaCâmara de Comércio Exterior (Gecex).

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Seguro –No dia16 deagosto, ogoverno editouuma medida provisória e um decreto, assumindo integralmente os riscos por atentados terroristas. Atualmente, as companhias aéreas precisamcontratar seguros para cobrir este risco atéo valordeR$150 milhões.

A partir desse valor e até R$ 1 bilhão,o riscojá eraassumido pelo governo federal. Coma MP, o governo passa a assumir o risco integralmente. Segundo Amaral, isto significará uma redução dos custos das companhiasaéreasdeR$ 300 milhões por ano. (AE)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

080289000012002OC0000112/9/2002ADAMANTINA

180274000012002OC0001012/9/2002G

400102000012002OC0000312/9/2002SAO PAULOGASOLINA 090149000012002OC0000912/9/2002SAO PAULOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

380103000012002OC0006612/9/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 200147000012002OC0007212/9/2002SAO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

380101000012002OC0005412/9/2002SÃO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

290105000012002OC0000712/9/2002SAO PAULO SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090032000012002OC0033712/9/2002SOROC ABAGENEROS ALIMENTICIOS

090032000012002OC0034012/9/2002SOROC ABAGENEROS ALIMENTICIOS

Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

180259000012002OC000336/9/2002ANDR ADINASUPRIMENTO DE INFORMATICA 180309000012002OC000016/9/2002ANDR ADINAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180318000012002OC000546/9/2002AVA R ESUPRIMENTO DE INFORMATICA 200153000012002OC000226/9/2002BAU RUSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180109000012002OC000266/9/2002BAU RU - S POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090136000012002OC000446/9/2002BOTUC ATUSUPRIMENTO DE INFORMATICA 130032000012002OC003066/9/2002CAMPINAS - SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

130032000012002OC003046/9/2002CAMPINAS - SPMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL 130032000012002OC003056/9/2002CAMPINAS - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 200151000012002OC001456/9/2002CAMPINAS S.POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 200151000012002OC001466/9/2002CAMPINAS S.POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 200151000012002OC001446/9/2002CAMPINAS S.PMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL 200151000012002OC001436/9/2002C AMPINAS-S.PMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180281000012002OC000836/9/2002CRUZEIR O/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180281000012002OC000846/9/2002CRUZEIR O/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

130148000012002OC000066/9/2002FR ANCAPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 130148000012002OC000056/9/2002FR ANCASUPRIMENTO DE INFORMATICA 090165000012002OC000466/9/2002FRANCO DA ROCHAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180319000012002OC000856/9/2002I

S POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080281000012002OC000226/9/2002ITAQUAQUECETUBA - S.P.SUPRIMENTO DE INFORMATICA 080281000012002OC000216/9/2002ITAQUAQUECETUBA - S.P.SUPRIMENTO DE INFORMATICA

080315000012002OC000026/9/2002JALESGENEROS ALIMENTICIOS 080318000012002OC000136/9/2002JUNDIAI/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080318000012002OC000146/9/2002JUNDIAI/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 380160000012002OC000406/9/2002JUNQUEIR OPOLISSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180276000012002OC000056/9/2002O S A S COGENEROS ALIMENTICIOS 392101390552002OC001026/9/2002O S A S COMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090122000012002OC001436/9/2002PRESIDENTE PRUDENTEOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 130167000012002OC000176/9/2002REGISTRO (SP)MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 130167000012002OC000186/9/2002REGISTRO (SP)SUPRIMENTO DE INFORMATICA

080332000012002OC000076/9/2002RIBEIRAO PRETOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180314000012002OC000046/9/2002S A N TO SMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180314000012002OC000036/9/2002S A N TO SMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180245000012002OC000886/9/2002SAO CARLOSPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

080336000012002OC000066/9/2002SAO JOAO DA BOA VISTAEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

380106000012002OC000016/9/2002SAO JOSE DO RIO PRETO-SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090134000012002OC000726/9/2002SÃO JOSÉ DOS CAMPOSSUPRIMENTO DE INFORMATICA

380130000012002OC000116/9/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180186000012002OC000326/9/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 392101390552002OC001036/9/2002SãO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180124000012002OC000286/9/2002SãO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 100107000012002OC000246/9/2002SÃO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 172101170552002OC000786/9/2002SÃO PAULOMAT.DE

172101170552002OC000796/9/2002SÃO

090107000012002OC000696/9/2002SAO

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

CLASSIFICADOS

Empresa oferece com

Governo aumenta meta de superávit

COMPROMISSO PASSOU DE 3,75% PARA 3,88% DO PIB EM 2002 E CONSTA DO ACORDO COM O FMI

O novoacordo doBrasil com oFundo MonetárioInternacional (FMI), que envolverá empréstimosdeUS$ 30bilhõesao País, não foi conseguido "sem custo adicional", como havia afirmado o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, em 8 de agosto, quando foi anunciado. O acerto custará a estegoverno o aumento da meta de superávit primário do equivalente a 3,75% do Produto Interno Bruto (PIB) para 3,88% do PIB, ou de R$ 48,6 bilhões para R$ 50,3 bilhões.

O termo consta dememorando que será analisado pela diretoriado FMI amanhã, quandoo Fundodeveaprovar o novo programa de empréstimo ao País.

A meta de superávitpara 2003 foi mantida em 3,75% do PIB, mas o próximo presidente está comprometido a cumprir, noprimeirosemestredo seu

mandato, 59% do alvo. No período de 12 mesescompreendido entre julho de 2002 e junhode2003,o resultadoprimário será de 3,9% do PIB. Segundo o ministroda Fazenda, Pedro Malan, essa cláusulareflete algo que já ocorre normalmente comascontas públicas. Ele explicou que, historicamente, mais de 60% do resultadoprimáriodo anoé obtido nos primeirosseis meses, quandoa arrecadação é mais alta. Nosegundo semestre,tradicionalmente, os gastos aumentam.

Tambémfoi estabelecida umametapara adívidapública. Atédezembro desteano, o montante não pode passarde R$ 830 bilhões. Para 2003, o limiteéde R$860bilhões.Em julho,adívidaestava emR$ 819,4 bilhões, segundo o BC. Candidatos – SegundoMalan, esses pontos do acordo que foram divulgadosontem jáeram de conhecimento dos quatro principais candidatos à Presidência da República. Ele afirmou que tudo foi dito "com

todasasletras" nodia 19de agosto,quando cadacandidatosereuniu comopresidente Fernando Henrique Cardoso.

O ministro disse que a nova meta desuperávitnãofoidivulgadaao públiconodia8, quando o novo acordo foi anunciado, porque ainda estava sendo calculada.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier,chefe damissão negociadora em Washington, disse que estava em discussão um aumento ainda maior do superávitprimário, para4% do PIB. No entanto, foi possívelfecharo acordoem3,88% do PIB.

Razões – A decisão de apertaraindamaisas contasdeste ano,segundo Malan, se deu por duas razões. A primeira é mostrarocompromisso do governocomo objetivodeestabilizaredepoisreduzir gradualmente o saldo da dívida pública,que chegoua61,9% do PIB em julho.

A segunda é incorporar às contas públicas o aumento de arrecadação que ocorrerá por contadeduas medidasprovisórias editadas recentemente: a 38, que dá desconto de multa ejuros para quem desistir de ações contra aReceita Federal naJustiça,e a66,quecontemplaumasérie deoutrasmedi-

Saldo comercial pode passar

dos US$ 7 bilhões em 2002

O expressivosuperávit de US$ 1,575 bilhão dabalança comercial brasileira em agosto aumentoua confiança do governo de que o saldo comercial em2002 seráseguramentesuperiora US$ 7bilhões. Pelos cálculos do secretário-adjunto de PolíticaEconômica doMinistério daFazenda,Roberto Iglesias, o saldo da balança poderá ultrapassarosUS$7bilhõesechegar US$7,5bilhões neste ano.

Entre o final de setembro e outubro, o saldo acumulado em12mesesdeve superar US$ 8 bilhões, marcando uma v irada da balança de mais de US$ 14bilhões desde agosto de 1998. Naquele período, o saldo em 12 meses era negativo

em US$ 6,172 bilhões. Na avaliação de Iglesias, essa virada sedeve, peloladodas exportações,ao câmbio mais favorável, ao inícioda recuperação dos preços internacionais dascommodities e ao ritmo mais lento da economia brasileiraque gera excedentes exportáveis. Eleacredita também queo Brasil está começando a colher frutos de sua estratégia de diversificarmercados.Isso estaria garantindoas exportações, a despeito da retração da demanda mundial e da queda nas vendas para destinos tradicionais, comoa Argentina ea Europa.

As exportações devem crescer até dezembro, prevê o secretário da Fazenda, Roberto Iglesias

As importações, por sua vez, estãomenores porcausa do câmbio e da queda na atividade econômica. Mas, também deste lado da balança, há uma mudançaqualitativa: o País estaria se beneficiando dos investimentos que feza partirde 1999 parasubstituir importações. "Isso representa umaruptura nopadrão doimpacto do nível deatividadesobrea balança", disse.Por isso,ele afirmouter razõespara acreditar que,mesmo comretomadada atividade econômica,não haverá um aumento tão acentuado nas importações como ocorreu no passado.

Resultado da balança neste ano já é o maior desde 1994

Mesmo faltandoquatro meses parao final doano, o saldo comercial do País em 2002, de US$ 5,378 bilhões, já éo maior dosúltimos sete anos.Mas ovolume ébem inferior aos superávits registrados nadécada de 80e início da de 90. Em 1988, por exemplo, as exportações superaramasimportações em US$ 19,2 bilhões. Isso ocorriaporque oBrasil precisava compensar sua faltadeacessoa financiamento externo com os altos saldos da balança. Como havia decretrado moratória em 1987,o País não conseguia mais obter investimentos estrangeiros. Essesdólares eram – e são até hoje – fundamentais para fecharo balanço de pagamentos. Sem isso, era preciso conseguir recursos de outraforma, e a saída era garantir crescentes superávits comerciais. Por essa razão, o Brasil mantinha seus mercados fechados às importações, uma política que teve iníciono governo Jucelino Kubitschek, nos anos 50,como forma deincentivare protegera indústrialocal. Issoque durouaté o governo deFernando Collor.Em1990, foiiniciadaa abertura comercial, mas ain-

da assim o saldo de comércio continuava elevado. Em 1992, foi de US$ 15,2 bilhões, por exemplo. A situação se inverteu nos anos seguintes. Foi iniciado um processo de retomada da confiança internacional, que trouxe os investimentos externos devolta aoPaís. Empresasde diversos setores, como asmontadoras, seinstalaram noBrasil. Alémdisso, com o Plano Real, que estabeleceu aequivalênciado real frenteao dólar,as comprasexternas ficarammais baratas, o que fez as importações, desde bens de consumo até equipamentose máquinas, começarem acrescer – e o superávit da balança começar a cair. Em 1995, o saldo foinegativo pelaprimeira vezem15 anos,emUS$3,3 bilhões.Noanoseguinte, o déficitchegou aUS$5,6 bilhões e, em 1996, a US$ 6,8 bilhões. Em1999, ocenáriovoltou a mudar. A primeira maxidesvalorizaçãodo realencareceu as importaçõese levou osempresáriosa reduzirem as compras externas. Conclusão:o déficitdabalança diminuiu. Em 2001,foi registrado o primeiro superávitdo governoFernando

Henrique Cardoso, de US$ 2,6 bilhões. Mas superávit comercial não significa, necessariamente, que aeconomia do País vai bem, assim como um déficit na balança nãoevidencia um mau desempenho interno. Nesteano, por exemplo, o saldode cerca de US$ 7 bilhões,projetado pelo governo, deve ser atingido muito maispela queda das importaçõesdo quepeloaumento das exportações. E, emambosos casos,osmotivos são negativos. As vendasexternas devem ficar abaixo do registrado em 2001. Issoporque acrise mundial – especialmente em dois grandes mercados compradores doBrasil, aArgentina e os Estados Unidos –tem reduzido o volume embarcado pelo País. De janeiro aagosto, asexportaçõesbrasileiras somaram US$ 37,026 bilhões, 6,5% a menos do registradoem igualperíodode 2001.No casodas importações,aqueda,de janeiroa agosto, foi de 18,8%, para US$ 31,648 bilhões. Isso se deve à depreciação do real frenteaodólare tambémà retração da economia interna, que provoca adiminuição da demanda. (GN)

dasquedeverão elevaraarrecadação.

Oaumento dosaldoprimário das contas federais, portanto, ocorrerá pelo crescimento da receita e não por novos cortes nos gastos do Orçamento de 2002. Outros pontosque constam do texto são as metas de inflação e o piso das reservas. Os alvos para a inflação foram mantidos. Para 2002, está em 6,5%. Para os12mesesterminados emsetembro de2003, estáem 5%, commargem de tolerância de2,5 pontosporcentuais. O piso das reservas internacionais tambémfoiconfirmado emUS$5 bilhões,volumeque vale desetembrodeste anoa setembro de 2003.

Revisões – Pelo documento, o futuropresidente também correo riscodeter deapertar

ainda mais suas contas. Ficou acertado que asmetasserão reavaliadas a cadatrimestre, considerando principalmente ocomportamento docâmbio, dos jurose docrescimento do PIB. Aprimeirarevisão está marcada para novembro, quandoonovo presidentejá estará eleito. Se for do seu interesse, seus assessores poderão participar dessas discussões. Saques –O Brasil terá direito de sacar US$ 3 bilhões após a aprovação formal do Fundo e outrosUS$ 3 bilhõesapós a primeira revisão desse acordo, que acontecerá em novembro.

OsUS$ 24bilhõesrestantes poderãoser sacadosem2003. Segundo Malan, serão US$ 13 bilhões no primeiro semestre e US$ 11 bilhões no segundo semestre. (AE)

Próximo presidente terá de resolver "buraco" da CPMF

Crédito externo – O desempenho ainda mais favorável da balança comercialatéo final do ano dependerá, porém, do tamanhodo impactodaretração da linhasde financiamentos às exportações, situação agravada entre julhoe agosto, diz Iglesias. "Esse impacto só deve começar a ser sentido na balança no final de outubro e início denovembro", afirmouosecretário.

O secretário explicou que o resultado atual refere-se a linhas concedidas há três meses. "Os dados da balança de agosto são decontratos deAdiantamento de Contratos de Câmbio (ACC) demaio", ressaltou ele. No entanto, a crise cambial earetraçãodaslinhas decomércioagravaram-se apartir de junho. (AE)

Ao assumir ocargo, o novo presidente terá dois grandes problemas na áreafiscalpara discutir com o Congresso: comocobrir o"buraco" quesurgirá com a redução da alíquota daCPMF de 0,38%para 0,08%, a partir do fim de 2003, e como lidar com o fim da Desvinculação de Receitas da União (DRU), quepermite utilizar até 20%do dinheiro "carimbado" em finalidades diferentesda original.Oacordo como FMI prevê queo novo presidentedeverá começar a tratar desses dois assuntos no início de 2003.

O secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Amaury Bier, explicou que a solução para a CPMF não será necessariamente aprorrogação dacobrança da alíquota mais alta.

Onovogoverno poderá lidarcom aquestão de outras maneiras, como encontrar ou-

trasfontesde arrecadaçãoou cortardespesas. Nocasoda DRU,o compromisso éde apresentar uma proposta de legislação que reduza o nível de vinculação dasreceitas dogoverno federal afinalidades específicas.

PIS – Foi ainda por exigência doFMI queo governoeditou nasemana passadaaMedida Provisória 66, que acaba com a incidência cumulativa da contribuição aoPIS. O compromissoassumido comoFundo era o de que, se nenhum avançoocorresse nessaárea atédezembro, o organismo poderia suspender o desembolso de recursos aoBrasil. É aprimeira vez que uma medida desse tipo éincluída numacordo doPaís como FMIsobaforma decritério de desempenho – meta que, se não for cumprida, acarreta a interrupçãoda ajuda financeira ao País. (AE)

NACIM SAAD

Inflação chega a 1,01% em São Paulo

A inflaçãonomunicípiode

São Paulo medida pela Fipe da USP foi 1,01% no acumulado de agosto. O Índice de Preços aoConsumidor (IPC)ficou dentro das expectativas do instituto,mas foimuitosuperior ao medido no final de julho, de 0,67%.

O coordenador do IPC, Heron doCarmo, reiterou que a taxa de inflação na cidade de São Paulo continua obedecendo uma trajetória de queda, numaanálise de longoprazo.

Emagosto de 2000, o IPCregistrou taxa positiva de 1,55%.

Nomesmoperíodo do ano passado, a inflação caiu para 1,15% e, agora, para 1,01%.

"Devemos lembrarquejulho e agosto passarama ser os mesesde picopara ainflação, porque depois do Plano Real as tarifas públicas começaram a ser reajustadas nestes períodos", explicou Heron.

Os principais vilões da alta da inflação de agosto continuam sendo aentressafra e os reajustes elevados da tarifas públicas.O economistadestacouoaumento datarifaenergia elétrica (10,24%), telefone fixo(7,18%),pão francês

(6,89%), óleo de soja (10,85%), carnes bovinas (4,7%), feijão (6,8%) e frango (6,20%). "A variação do câmbio este ano deverá afetar mais a inflação de 2003", prevê. Heron voltou a minimizar o impacto do câmbio sobre a inflação. Segundo ele, alguns produtos, como higiene e beleza,itensde limpezae alimentos,sofreram impactodadesvalorizaçãocambial, masisso não determinou o aumento da inflação, afirmou.

Se temb ro – Segundo Heron,a inflação deverá recuar paracerca de0,3% emsetembro.

A expectativa da Fipe para a

ICV cai para 0,4% em agosto

O Índice do Custo de Vida (ICV), calculado pelo Dieese para o município de São Paulo, caiu para 0,40% em agosto. No mêsanterior,o indicador hav ia registrado inflação de 1,34%.

O redução já era esperado pelo Dieese, uma vezque a maioria dosreajustes tarifáriosincidiu no mês de julho, como energia,gásde botijãoetelefonia.Emagosto, entreospreços administrados, houveaumentona água e esgoto (6,12%), mas esta alta foi, em parte, compensada pelo recuo no preço do gás de botijão (4,68%). Segundo oinstituto,o aumento nos produtos alimentícios, sobretudo os mais consumidos pela população de baixa renda, foioprincipalresponsável pelo aumento. (AE)

reduçãodo ritmo dealta nos preços do varejo está baseada nasaídada pressãodeenergia elétrica e detelefonia na composição do índice.Essas duas tarifas sozinhasresponderam por0,57pontoporcentual de toda a inflação apurada em agosto.

"Excluindo energia elétrica e telefonia fixa, o índice cairia para 0,5%.Aminhaprevisão de 0,3% parasetembro é uma taxa de referência e está condicionada aocomportamento dos gruposdo decorrerdo mês",disse Heron, acrescentando que continua mantendo a previsão de 4,5% ao ano, o que oleva crerque nospróximosmeseso IPC-Fipenãoficará muito acima de 0,5%.

No acumulado doanoaté agosto, o IPC já registra uma variação de 3,03%.

No mês passado, por grupos, as taxas de inflação foram as seguintes: Habitação (1,93%); Alimentação (1,50%); Saúde (0,95%); Despesas Pessoais (0,43%);Vestuário (0,18%); Educação (0,14%); e Transportes foi o único segmento a apurar deflação, de 0,55%. (AE)

A disputa à presidência questiona o federalismo

É incrível mas é verdade. No último fim de semana, os jornais divulgaram a convocação que Ciro Gomes fez aos mineiros para acabar com os “barões paulistas”. Durma-se com um barulho destes. No momento em que a união de todos é questão de sobrevivência para nosso País, coloca-se como plataforma a dissensão federativa. A indústria automobilística é hoje prova de que oBrasil precisa ser um só, aproveitando-se do potencial das empresas para desenvolver pólos que busquem esse crescimento. São Paulo representa uma par-

cela importante do PIB brasileiro, o que não quer dizer que se permita analisar o estado isoladamente da federação, pois quem mais perderia seria o País e não São Paulo. O mundo caminha para a integração, basta olhar para a Comunidade Européia e com ela a valorização do euro, demonstrando de forma inequívoca que a união organizada de países funciona. Mas a democracia é isto: conviver de forma harmoniosa com os absurdos e também com as coisas boas. Não desejamos discutir política, queremos apenas assinalar os absurdos

que devem merecer atenção de cada brasileiro ao selar o destino de seu País. Nossa preocupação deveria ser exatamente a da integração, não só de todas as nossas regiões, mas com todos os países vizinhos de forma a criar um bloco importante de comércio que consolide o potencial exportador de nosso país. O segmento automotivo é exemplo do potencial exportador que possuímos e hoje mais do que nunca é fator fundamental na criação de empregos. Vamos torcer pelo Brasil e para que nossos líderes sejam na verdade estadistas.

Geadas elevam preço do feijão

As geadas dos últimos dias causaramperdasdepelo menos 40%nas culturasde feijão nosudoestedo estadode São Paulo, queresponde por65% da produção paulista.

O preçodo grão járeagiu: a saca de 60 quilos,cotada a R$ 72 na semana passada, estava sendo vendida a R$ 80 hoje. Ofenômeno, maisintenso na madrugada de terça-feira, repetiu-sena noite passada agravando as condições das lavouras.

Dos65 milhectares previstos, játinham sidoplantados

50 mil e destes, poucos escaparam dos prejuízos.

Considerando a produtividade média de28 sacas por hectare,a região deixaráde produzir cerca de 560 mil sacas,deixando defaturar R$44 milhões.

"Houve muitos casos de perda total", disseoassistente de fitotecnia da Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI) deItapeva, agrônomo Vandir Daniel da Silva.

Amaiorpartedas culturas estava com 25ou 30 dias de germinação, faseemquesão

mais sensíveis ao frio. Escaparam da geadaapenas as lavouras de encostas protegidas contra o vento noroeste.

Outras culturas – Na região deItaí, ageadafoi aindamais severa, afetando também culturas demilho paraprodução de sementes. Pomares de banana foram destruídos.

Em São Miguel Arcanjo, a geadafora de épocaqueimou as brotações dos parreirais de uva itália e niágara. O município é o maior produtor da fruta no Estado. (AE)

Novo IPI altera mix de produtos

Como já comentamos anteriormente, o mercado confirmou no mês de agosto a tendência de alteração de mix de produtos, depois da redução do IPI. Os itens compostos por motores acima de mil cilindradas, os maiores beneficiados pela redução, tiveram sua participação aumentada em mais de 25%.Esta tendência deverá se consolidar ainda mais nos próximos meses, pois sem dúvida os preços destes produtos se tornaram atrativos se comparados com os populares. Devemos lembrar que tais mudanças não ocorrem de imediato, pois estamos falando de motorização e como tal de toda uma nova programação de produção de componentes. O consumidor é finalmente beneficiado, pois, sem dúvida, o desempenho do carro faz uma enorme diferença.

Financeira Fidis da Fiat nas mãos dos bancos italianos

Os bancos italianos aparecem novamente na operação de resgate da Fiat italiana, agora comprando 51% da Fidis, divisão financeira da montadora. O grupo de bancos formado pelo San Paolo IMI, Intesa BCI, Capitalia e UniCredito estão dispostos a fechar esta operação de compra por US$ 7,8 bilhões. Este mesmo grupo já adquiriu 56% da Italenergia ,também da Fiat. A montadora possui uma opção de recompra até 2005. Se este direito não for exercido a

General Motors pode optar pela compra. Os executivos que comandam aoperação de saneamento da Fiat estão conseguindo sensibilizar governo, mercado financeiro e fornecedores. Com este comportamento, começam a consolidar uma solução de equilíbrio para a montadora italiana. É na verdade uma luta contra o tempo, porém as vendas das participações e ativos que vem sendo efetuadas já diminuíram substancialmente o buraco e o prejuízo. A Fiat no

A Internet vem se consolidando como um canal importante de distribuição. Mesmo com ofim da euforia que tomou conta do mercado das “ponto com”, os números vêm demonstrando

Consolida-se a Internet no mercado de automóveis que, seja pelo trabalho de indicação e pela venda efetiva, que o volume de vendas observado consolidou uma posição de destaque para este canal no mercado de automóveis.

Calcule o preço do carro em dólar e surpreenda-se

O dólar atual fez com que os preços dos veículos em moeda norte-americana tenham atingido um dos menores valores nos últimos anos. Basta dizer que um carro popular custa menos de US$ 5mil. Internacionalmente, veremos que estamos com valores extremamente competitivos. O problema situa-se no poder aquisitivo, na preocupação com a manutenção do emprego e, principalmente, no momento político atual.

Hidrogênio, combustível do futuro

O hidrogênio vem se consolidando como o combustível alternativo para os automóveis. Diversas montadoras já testam seus produtos e programam olançamento. A BMW traz sua série 7 , a Ford testa o Focus e a Toyota também apresenta novidades. O salão de Paris será o grande centro de atração destes novos modelos e funcionará, principalmente, como um termômetro para medir as reações.

O ranking das montadoras

A VW apareceu em primeiro lugar em faturamento entre as montadoras que atuam no Brasil. As informações divulgadas pela Gazeta Mercantil indicam a General Motors em segundo e a Fiat em terceiro. Discute-se sempre o potencial do mercado, pois o Brasil possui uma relação de 8,8 habitantes para cada veículo, o que indica um enorme potencial se comparado aos grandes mercados.

Carmax separa-se da Circuit City

As empresas coligadas Carmax e Circuit City, hoje sob o mesmo teto empresarial, estão a pedido dos acionistas se separando. O objetivo é a necessidade de foco para cada segmento, principalmente tendo presente as medidas de desempenho, investimento e retorno de capital que possuem características completamente diferentes. Hoje, mais do que nunca, o foco é fundamental.

Brasil trabalha para permanecer ao largo de toda acrise, através de lançamento de um novo produto, oStilo. Embora com o mercado pressionando a posição da Fiat, tudo indica que ela conseguirá manter sua penetração de mercado. O curioso é que a concorrência não optou, em momento algum, por tirar proveito deste momento mais difícil da montadora italiana, demonstrando uma postura ética interessante num segmento altamente competitivo. A famosa fábrica da Rolls Royce, localizada em Crewe, no Reino Unido, passou para a BMW. Assim, foi produzido o último

e os Rolls-Royce serão fabricados na fábrica da BMW em Goodwood.

Associação dá treinamento

em Gestão de Qualidade

AAssociaçãoComercial de SãoPaulo estáoferecendo às suas associadas treinamentos sobre os elementos básicos para a Gestão deQualidade baseada nanorma internacional ISO 9001:2000. O conteúdo foi dividido em oito cursos para os gerentes e profissionais de liderança das empresas.

Os temas são: Visão Organizacional, Comunicação, Liderança, Treinamento eDesenv olvimento,Motivação para Qualidade, Clientes - Fornecedores Internos,Planejamento e Controle, e Gestão voltada para o Cliente. Todos são independentes eduram oitohoras cada, sempre aos sábados. O objetivoé oferecera esses profissionais o conhecimento necessário parao desenvolvimento e implementação de um Sistema de Gestão da Qualidade nas suas empresas, independente do interesse imedia-

toemobter acertificaçãoISO 9001:2000.

"A idéia é que os gerentes adquiram essa visão da prática da gestão da qualidade, assim eles também atuarãocomodisseminadorese facilitadores de um futuro processode certificação",disse Cesar Ken Mori, coordenador dos treinamentos e diretor do Ideq Treinamento e Assessoria Empresarial, empresa parceira da Associação Comercial no projeto. Segundoele, osbenefícios desse tipo de treinamento são inúmeros, tanto para as companhias como para seus funcionários. "A empresa já começa a seadequar à metodologia da norma ISO, que busca a maximização da qualidade nos processos,eos profissionais melhoramsuas performan-

Empresas parceiras poderão inscrever seus gerentes e profissionais de liderança

ces."Mori garante que isso se reflete diretamentenosresultados de negócios."Com o foconos clientes,esses gerentes ajudarão a alavancarainda mais suas empresas", afirmou. Programa – Os treinamentos para os gerentes nasceram das necessidades encontradas nas empresas que participam do Programa ACSP em Sistema de Gestão da Qualidade ISO 9001:2000, que a Associação Comercial oferece a suas empresas associadas desde julho de 2001. Oprograma inclui 104 horas de treinamento conjuntoe consultoriaindividual para as empresas depequeno porte (até 150 funcionários) na preparação para a obtenção do certificado ISO 9001:2000.

"Quatro empresas que participaram da primeira turma de-

Distrital Pirituba realiza almoço e faz sorteio de viagem

O 77º almoço mensal de confraternização da Distrital Pirituba da Associação Comercial de São Paulo, realizado naSociedade Holandesade São Paulo, desta vez, teve o sorteio de uma viagem com direito à acompanhante para o Hotel Fazenda Vale do Sol, que ficanacidade deSerraNegra.O prêmio, que foi concedido pela Central de Turismo Cultural, teve como ganhadorMarcelo Ferraro.

Oeventoorganizado pela DistritalPiritubacontou com aparticipaçãode 95 pessoas, dentre elas,o diretor-superintendente da entidade Borto Calovini; JoséRoberto Maio Pompeu, conselheiro da distrital e Moacir Franco, diretorpresidentedaCentral deTurismo Cultural.

Bortolo Calovini,

O evento contouainda com as presenças de Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivodassedes distritais, do deputado estadual Henrique Pacheco (PT), do ComandantedePoliciamento Área Oeste Clovis Santinon e do Co-

José

ronel Luiz Nakaharada, do 4º Batalhão da PolíciaMilitar/Metropolitana. Também participaram osubprefeito de Pirituba, Givaldo de Souza Cunha eas subprefeitasde Perus, Eva Turin e a da Freguesia do Ó, Márcia Barral. (DC)

Poupatempo chega hoje a Guarulhos com serviço virtual

O Poupatempo que será inaugurado hoje, às 10h, em Guarulhos, na Grande São Paulo,vai trazerumanovidade: oprojeto pilotodo e-poupatempo, da Secretaria do Governo e Gestão Estratégica. Peloe-poupatempo, quefuncionará numa sala especial,os cidadãosterãoacessoe serão orientados nautilização de serviçospúblicos disponíveis naInternet. Esta éa primeira experiência do futuro PoupatempoVirtualjá àpopulação 60 serviços eletrônicos.

vem receber seuscertificados até o final deste ano", disse o analista daqualidade, Amaragy Martins.Os resultadospositivos levaram a Associação a começar aorganizar um segundogrupo de interessadas emimplementaros sistemas de gestão da qualidade. As inscriçõesparaessa turmaseencerram em outubro.

Segundo ogerente daqualidade MiltonGodoí, oProgramasurgiu dointeresse daAssociação de compartilhar com suas associadas os benefícios que obteve desde sua própria certificação, em 1997. Maisinformações sobreo Programa deGestão daQualidade ISO9001 e sobreos treinamentos podemserobtidas no telefone (11) 3244-3577. As inscrições para os cursos devem serfeitas pelotelefone (11) 3244-3030. Estela Cangerana

VISÃO ORGANIZACIONAL:

apresenta e aprofunda a dinâmica organizacional como suporte para entender a relação das estratégias da empresa com o Sistema de Gestão de Qualidade ISO 9001:2000. (5/10)

COMUNICAÇÃO: discute a comunicação interna como instrumento de divulgação dos princípios do sistema de gestão da qualidade para os funcionário. (26/10)

LIDERANÇA: desenvolve a liderança das equipes de trabalho, criando o ambiente necessário para a gestão da qualidade por toda a empresa. (9/11)

TREINAMENTO E

DESENVOLVIMENTO: apresenta os principais conceitos da gestão de pessoas com ênfase na identificação das necessidades de treinamento e desenvolvimento de competências. (30/11)

MOTIVAÇÃO PARA

QUALIDADE: discute os princípios da qualidade para desenvolver habilidades das lideranças das equipes no estímulo à motivação. (21/9)

CLIENTESFORNECEDORES

INTERNOS: discute os principais conceitos na identificação da cadeia Cliente - Fornecedores Internos, necessários à elaboração dos processos e definição dos indicadores de desempenho. (19/10)

PLANEJAMENTO E

CONTROLE: apresenta técnicas básicas de planejamento, controle e tomada de ações para o desenvolvimento e implementação do Sistema de Gestão de QualidadeISO 9001:2000. (28/9)

GESTÃO VOLTADA PARA

O CLIENTE: apresenta os métodos para a identificação das necessidades explícitas e implícitas dos clientes para agregar valor aos produtos e/ou serviços. (23/11)

Pesquisa: 11,2% da população do

País

é dependente de álcool

DADOS FORAM COLHIDOS EM 107 CIDADES DO BRASIL COM 8.589 PESSOAS COM IDADE ENTRE 12 E 65 ANOS

Ao apresentar o resultado da pesquisa domiciliar sobre consumo de drogas lícitas e ilícitas no Brasil, feita nas 107 maiores cidades brasileiras, o secretário Nacional Antidrogas,general Paulo Roberto Uchoa, advertiuque omaiorproblema no País é o uso de álcool, tolerado pela maior parteda sociedade. Segundo a pesquisa, consumiramessetipo debebida68,7% da população e a estimativa é de que 11,2% da populaçãocerca de 19 milhões de pessoas - são dependentes de álcool. Outro dado destacado pela pesquisa, que foirealizada entre setembro e dezembro do ano passado,com 8.589 pessoas, com idade entre 12 e 65 anos,é queo Brasil está pelo menos em sexto lugar e não em segundolugar comochegoua ser divulgado, em relação ao consumo de cocaína.

De acordo com a pesquisa, o maior consumo deálcool ocorrena Região Sudeste (71,5%)eo menor,naRegião Norte(53%). "Façoumapelo às indústrias de bebidas que façam uma campanha para que a população não abuse do uso do álcool", disse o general, salientando que apesarde ser uma droga lícita, ela estápor trásda maiorparte daviolência registrada no País. Segundo o generalUchoa, o consumo de cocaína não é menos preocupante porque temos noPaís 1%de dependentesdadroga, oquerepresenta pelomenos 1,7milhão depessoas. O país líder em uso de cocaína, deacordo comos índices divulgados, sãoos Estados Unidos, onde 11,2% da população já usou droga alguma vez na vida, seguido do Chile, com (4,5%), Espanha (3,2%) Reino Unido(3%),Holanda (2,6%) e Brasil (2,3%). Em seguida, vema Dinamarca(1,7%),Colômbia(1,6%) eFrança (1,5%).

Facilidade – Umdado que

foiobjetode debatedurantea apresentação dapesquisa hoje foi que 60,9% dos entrevistados acham muitofácilconseguirmaconha. Em relação à obtenção de cocaína, a porcentagem éde 45,8%entre osque achammuito fácil36,1% achammuito fácil conseguir crack, 21,1% achammuito fácil conseguir heroínae 21,6% conseguir LSD. Os númerosindicam que 15,3% do total dos entrevistados afirmaramjá terem visto alguém vendendo drogas. Mas 60% dos pesquisados informaram terem visto pessoas alcoolizadas nos30 diasque antecederam a busca dos dados. A pesquisa mostra ainda que oshomensfazem maisusode álcool, de tabaco, de maconha edecocaína doqueasmulheres, sendo que o sexo feminino faz mais uso de medicamentos sem prescrição médica. Para o general Uchoa, os dadospoderãoser usadospelos governos,detodosos níveis, para oplanejamentode suas ações. (AE)

Oito – Com a entrega da nova unidade, sobe para oito o

No Poupatempo Guarulhos estarão presentes postos de atendimento do Acessa São Paulo, NossaCaixa,BandeiranteEnergia,CDHU, Correios,Detran, Deic/Divecar, Institutode Identificação Ricardo Gumbleton Daunt (IIRGD), Programa Jovem Cidadão/Meu PrimeiroTrabalho, SecretariadoEmpregoe Relações do Trabalho, SecretariadaFazenda,Sistema Fácil (Sebrae/ Jucesp) e Telefônica. Além dos 2 milhões de habitantes de Guarulhos, o Poupatempo irá atender os municípios vizinhos de Mairiporã, SantaIsabel,Arujá, Itaquaquecetuba, Mogi das Cruzes, Ferraz de Vasconcelos, Poá, Suzano, Biritiba Mirim, Guararema, Salesópolis, Cajamar, Caieiras,Francisco Moratoe Franco da Rocha. Foram investidos R$ 10 milhõespara acriação da nova unidade, incluindo obras, serviçosde informática etelecomunicações, mobiliário, uniformes, pessoal, treinamento e comunicação visual. A unidade poderá realizar 10 mil atendimento por dia.

númerode unidadesdo Poupatempo. Quatro na Capital: Sé, Alfredo Issa (exclusivo para emissãode CarteiradeIdentidade eAtestadosde Antecedentes Criminais), Santo Amaro e Itaquera;dois no Interior: Campinas e São José dos Campos;e umna GrandeSão Paulo, em São Bernardo do Campo.

Desde a inauguração do primeiro Poupatempo,na região da Sé, em outubro de 1997, até julho de 2002, já foi ultrapassada amarca de48,4 milhõesde atendimentos realizadosem todas as unidades, sem contar os 6,1 milhões de atendimentosprestados pelo teleatendimento.

O novo Poupatempo de Guarulhos fica na rua José Campanella, 5, no bairro Macedo,próximo àRodoviaPresidente Dutra. (SM)

Trânsito dá prejuízo de R$ 461 mi

Os congestionamentos em 10das maiores cidades brasileiras estão provocando prejuízoanualde pelomenosR$ 461 milhões, dos quais 70% em São Paulo. O dado faz parte de um estudo da Confederação Nacionaldos Transportes (CNT) sobre o esgotamento da matriz de transportes no País e será entregue aopresidente Fernando Henrique Cardoso e aos candidatos à sua sucessão. Apesquisa foifeita emparceria com o Centro de Estudos em Logística daCOPPEAD/UFRJ e faz um diagnóstico do transporte de cargas e de passageiros. Para comprovara irracionalidadedasituaçãoatualdas metrópoles,a CNT mostra números do Ins-

tituto dePesquisa Econômica Aplicada(Ipea)e da Associação Nacional de Transporte de Passageiros. O tempo perdido em engarrafamentos representa um custo anual de R$ 262,65milhões em Belo Horizonte, Brasília,Campinas Curitiba,João Pessoa, Juiz de Fora, Porto Alegre, Recife e Rio de Janeiro, além de São Paulo.

Produtividade - Deacordo com os pesquisadores do Ipea, o tempo gasto em deslocamentos para o trabalho reduz a produtividade em até 21%. No caso de São Paulo, a perda provocada pelos congestionamentos chega a R$ 170milhões. Se consideradaa quantidadede combustível desperdiçado, es-

tima-se um custoadicional de R$ 155,8 milhões na Capital paulista ede R$ 42,7 milhões nas demais cidades. De acordo com estudo mais amplo da ANTP, reunindo dadosdetodas as cidadesbrasileiras com mais de100 mil habitantes, cerca de 2,4% do ProdutoInterno Bruto(PIB)mais de R$ 2,5 bilhões por ano - seria consumido duranteos congestionamentos, com desperdício de combustível e tempo, além da poluição. Pelo menos 90% desse grande prejuízo é atribuído aos automóveis, o que leva a CNT a recomendar prioridade ao transporte coletivo e a medidas paracombatero transporte clandestino. (AE)

Mercelo Ferraro,
Roberto Maio Pompeu e Moacir

História da Liberdade contada em livro

OBRA É INICIATIVA DA

DISTRITAL CENTRO, QUE PEDE MAIS APOIO PARA REVITALIZAÇÃO DO BAIRRO

ADistrital Centro da Associação Comercial de São Paulo deverá lançar um livro contandodohistória daLiberdade.A iniciativa faz partedo projeto de recuperação do bairro, que começou com as calçadas e depende agoradoapoio de empresários e comerciantes.

O diretor-superintendente da Distrital Centro Roberto MateusOrdine pediu,ontem, o apoioda SecretariaMunicipal de Cultura, durante a visita dosecretário Marco Aurélio Garcia àsede daAssociação Comercial de São Paulo. Ele esteveontem naentidadepara discutir propostas de recuperação do Centroda Capital. A reunião contou ainda com a participação de Gaetano Brancati Luigi, coordenador geral executivodas sedes distritais da Associação Comercial.

O projeto de recuperação do bairro da Liberdade prevê a recuperaçãodascalçadas eapadronizaçãode todaaextensão da rua Galvão Bueno e da Praça da Liberdade, da rua dos Estudantes edo viadutoCidade de Osaka, na primeira etapa de obras.Aidéiaé dequetodoo calçamento seja feito com desenhostípicos da cultura oriental. Asubprefeitura daSé ficou responsável pelo novo calçamentodoViaduto Cidade de Osaka eda Praça da Liberdade, que deverão receber o ladrilho samurai. Jáos empresáriosficarão responsáveispelo calçamento da frente de seus estabelecimentos comerciais. O custo previsto para cada metro linear édeaproximadamente R$ 175,00.

Osprimeiros desenhosdo novo projetoarquitetônico da Liberdade mostramas principais mudanças das fachadas das lojas da região, que receberãoas coresvermelha ebranca e, nafrente decada umdos estabelecimentos, uma espécie

de vitrine mostrará os elementos mais tradicionais da culturajaponesa. "Seráummuseu sobre a históriadaimigração japonesa a céu aberto", disse Roberto Mateus Ordine.

A Distrital Centro pediu o

apoio da Secretaria Municipal de Culturaa fim demotivar a participação dos comerciantes da região por meio de isenções fiscaisprevistas nasleis deincentivo àCultura,comoa Rouanete aMendonça. Aex-

Plano Diretor volta a criar tumultos

Ontem foi mais um dia movimentado na Câmara Municipal de São Paulo por causa do Plano Diretor. Alguns vereadores se mostraram revoltados com ojogo deempurra entre os parlamentares do PT que diziam ignorar osautoresdas emendasque foramincorporadas ao Plano nos últimos momentos antes da sua segunda votação, no último dia 23. "Palhaçada é omínimo que

sepodefalar disso.Sãoboêmios (os autoresdas emendas), porque fizeram tudo na calada danoite, e são sombras, porquenão querem aparecer. E quem não quer aparecer é porque está mal intencionado", disse o vereador Ricardo Montoro (PSDB). A polêmica começouporqueo Ministério Público Estadual solicitouao presidente da Câmara, vereador José Eduardo Cardozo (PT), arelação dosnomes dos parlamentares que sugeriram alteraçõesno zoneamentode onze regiões da cidade. Osresponsáveis pelotexto do Plano Diretor, entre eleso relator Nabil Bonduki (PT), disseram que desconhecem os autores das emendas, que foram incorporadas ao artigo 165. As emendas foram criticadas por várias entidades. O Secovi (sindicato dasimobiliá-

rias e construtoras) chegou, inclusive, a pedir que a prefeita Marta Suplicyvetasse essas mudanças. O veto também é, na opinião do vereadorMontoro, aúnica solução para o impasse que está tumultuando os trabalhos na Casa. "O ambiente está tenso. Isso é um desrespeito à opinião pública. A única saída é a prefeita usar o preceito constitucional do veto", disse . (EC)

pectativa do diretor-superintendente daDistritaléde que através da legislação ecom a participação da secretaria de Cultura o projeto de lançar um livro sobre obairro possa servir demotivaçãoparaosem-

presários investirem na recuperaçãode seusestabelecimentos comerciais.

De acordo com informações dosecretário deCulturaMarco Aurélio Garcia, as primeiras intervençõesdoórgão na Liberdade deverão acontecer no CentroCultural SãoPaulo. Para isso, serão necessários investimentos daordem de R$ 10 milhões.

Mudança - Até o mês de novembro,a SecretariaMunicipal de Culturalmudará toda a suaadministração paraaavenida SãoJoão, no antigo prédiodoCineOlido.O prédio terá um centro cultural, biblioteca, cybercafé, livrariase um salade concertoscomcapacidade para 800 lugares.No mesmo local, ficará o Corpo de BalédoTeatro Municipal,aOrquestra de Cordas,o Quarteto de Coral, a Escola de Música e a Escola de Balé."O Teatro Municipal terá mais espaço para a aberturadeum restaurante", disse Garcia.

Dupla tenta pegar trem sem pagar e um sai ferido

Dois rapazes que tentaram pegar um tremsem pagar ontemàs 9h30,entre asEstações Imperatriz Leopoldina e Presidente Altino,naregiãode Osasco,se derammal. Umdelesperdeu oequilíbrio eficou ferido. O outro foi detido. Deacordocoma assessoria de imprensa daCPTM, Eliabe Vicente daSilva e Júlio César Cabral Barbosa pularam o mu-

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

TEMA TEMA TEMA TEMA Análise da Conjuntura e Lançamento do livro “Luz e trevas nos temposde Juscelino”, do ex-deputado Hermógenes Príncipe, que falará sobre a obra

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO HORÁRIO

9 de setembro - 17 horas

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO

Deputado federal Aloizio Mercadante

Candidato ao Senado Federal pelo PT

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E

10 de setembro - 17 horas

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

ro da EstaçãoImperatriz Leopoldina, caminharam pela via férrea e tentaram pegar uma composição em movimento. Eliabeperdeu oequilíbrioe acabouse ferindo, caminhou atéaEstação dePresidenteAltino efoi levado parao Hospital Antonio Giglio. O outro rapaz seguiu viagem, mas foi detido e levado para o 9º Distrito Policial de Osasco. (SM) Boletim do tempo ajuda a planejar retirada de sem-teto

Desdeoinício doinverno,a SecretariaMunicipal deAssistência Socialmantêm parceria comoCentro deGerenciamento deEmergência daPrefeitura,que temexpedidoboletins meteorológicos com 10 dias de antecedênciapara o planejamentodas açõesdo programa Acolher, que retira desabrigados das ruas.

Na madrugada de ontem foram atendidas 116 pessoas e encaminhadas para a rede de 25 alberguesda cidade.Desde o iníciodoinverno foram atendidos 6.400 pessoas e cerca de 3 mil chamadas telefônicas. Em agosto foram abertas 500 novas vagas emalbergues noprograma Acolher,que agoraconta comuma redede 7.934 vagas.

Acidente no Rio com ônibus clandestino deixa 57 feridos

Pelos menos 57 pessoas ficaramferidasemum acidente ocorrido ontem de manhã na avenida Brasil, na região da Penha, zona Norte do Rio de Janeiro. Pelo menos três delas sofreram ferimentos graves.

O acidente ocorreu por volta das7h,na pistacentraldaavebuda Brasil, sentido centro, perto da saída da avenida Washington Luís, e envolveu três ônibus,um delesclandestino, e um carro.

As vítimas foram levadas para os hospitais Souza Aguiar, Getúlio Vargas,SalgadoFilho ePaulinoWerneck. Bombeiros de cinco batalhões atuaram noresgate, quetambém contou coma participaçãode três helicópterosparasocorro dos feridos mais graves. Depoisdeum grande congestionamento,a pistafoitotalmenteliberadanomeio da manhã.

Dora Carvalho
Gaetano Brancati Luigi, Marco Aurélio Garcia e Roberto Ordine em encontro na Associação Comercial

Liberação do FGTS já injetou

na economia R$ 4,7 bilhões

AO FINAL DA OPERAÇÃO, TERÃO SIDO PAGOS R$ 42,4 BILHÕES, A 38,8 MILHÕES DE TRABALHADORES

O pagamento das diferenças do Fundo de Grantia por TempodeServiço,FGTS, referentes aosplanos Verão (janeiro de1989) eCollor(abrilde 1990)reverterampara aeconomia um total de R$4,7 bilhões, até o dia2 de agosto. A Caixa Econômica Federal pagou21,1 milhõesde contasdo Fundo, beneficiando diretamente11,7 milhõesdetrabalhadores.

De acordo com a Caixa, nestes quase trêsmeses de libera-

Juro

çãodos recursos,ainstituição conseguiupagar 53,8%dos 39,2 milhões de contas disponíveis para saque. Quem tem direito– Só podem sacar o crédito complementar do FGTS os trabalhadores que, tendo carteira assinadanaépoca dosplanoseconômicos, foramdemitidos semjusta causa, se aposentaram ou são portadores de doenças graves, como Aids e câncer.Os demais recebem o dinheiro na forma de crédito na conta do Fundo.

O superintendente nacional doFundo deGarantia por Tempo de Serviço, Joaquim Lima, disseque amédia diária de liberação de recursos tem si-

do de R$ 80 milhões.

Crédito– No mesmo período foram realizados créditos diretos em63,1milhõesde contas, pertencentes a 35 milhões detrabalhadores.Aofinal da operação terão sido pagos113,8 milhõesde contas, referentesa38,8 milhões de trabalhadores, comvalor total de R$ 42,4 bilhões.

A Caixa já registrou 27 milhõesdetermosde adesãoao acordo firmadopelo governo, que determina o pagamento parcelado do créditocomplementar do FGTS. A instituição está liberando os recursos para quem tem até R$1 mil a receber e tambéma primeira parcela de R$ 1 mil para quem tem

crédito de até R$ 2 mil.

Parcela única – O pagamento para os idosos com mais de 70 anos é feito em parcela única, sem comprovação do motivo de saque.Mesma facilidade foidada pelogoverno aostrabalhadoresque têm direitoa até R$ 100.

Paraconseguir pagar atodos, a Caixa estabeleceu um calendáriodepagamento para quem tem atéR$ 100,00no FGTS. Este final de semana é feriado e as agências da instituição nãoabrirão aopúblico. No sábado seguinte, dia 14, poderãoprocurar aCaixaos trabalhadores nascidos nos mesesde julho eagosto.(MM/AE)

futuro reverte e fecha estável

Omercadode jurossofreu na abertura ontem novamente por causa do cenário internacional, dominado pela alta do petróleo e receio de guerra EUA-Iraque. Mas recuperou-se ao longo da tarde e acabou fechando o dia com taxas estáveis.Os jurosdos contratosde DI futuro fecharam praticamentenoajuste, àexceçãodo juro do DI para abril de 2003, que caiu,mas compouquíssimos negócios.

O recrudescimento das preocupações com petróleo e a manutenção do comportamento de alta do dólar fizeram com oque omercado dejuros descartasse de vez o uso do viés de baixa, pelo Banco Central, para reduzir a taxa Selic, hoje em 18%.Agora, aschances de redução dos juros estão todas depositadas napróximareunião doComitê dePolítica Monetária.

Desde ontem,a idéiade uso do viés começou a ser posta de lado pelos últimosotimistas, a partirdomomento emqueo própriopresidentedo Banco Central, Armínio Fraga, admitiu que "o panode fundo global" estava atrapalhando. A volatilidade do quadro externo ontem ehoje acabousendo a pá de cal definitiva.

Petróleo – Os contratosfuturos de petróleo fecharam em alta emNova York eem Londres. Na New York Mercantile Exchange (Nymex), os contratos de petróleocru para outubro fecharam a US$ 28,27 por barril, alta de US$0,48. A mínima foi de US$ 27,86 e a máxima, de US$ 28,55.

Na InternationalPetroleum Exchange, IPE, em Londres, os contratos do petróleo dotipo Brent para outubro fecharam a

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US$ 27,10 por barril, alta de US$ 0,53. A elevação foi consequência das ações do presidente dos EUA, George Bush, para reunirapoio aoseuplanode ação militar contra o Iraque. Apoio – Bush reuniu-se com membrosdoCongresso edivulgou carta dirigida a todos os integrantes do Legislativo,na qual pedeapoioa uma ação militarcontra oIraque."Num momentoapropriado, euvou quererapoio doCongressoa uma ação dos EUA, para fazer oque fornecessário paralidar com Saddam Hussein."

Em Londres,oprimeiroministro britânico, Tony Blair, discursou em favordousoda força para derrubar o presidente iraquiano. Blair se encontrará com Bush no sábado, em Camp David. Na segunda-feira, será vez de oprimeiro-ministro doCanadá,Jean Chretien, encontrarse com o presidente norteamericano. Bush defenderá sua posiçãotambém dianteda Assembléia-Geral dasNações Unidas, em meados deste mês.

Pesquisa – Aqui, a última pesquisa do Ibope, embora tenhaconfirmado asituação de empate técnico, nosegundo lugar, entre Serra (o preferido das instituições financeiras) e o candidatoda FrenteTrabalhista, Ciro Gomes, deixou um certogostode inquietudenos profissionais do mercado. Isso porque Serra não cresceu, oque alimentoutemores de que sua ondade alta tenha chegado ao limite. Já a perda de quatro pontosde CiroGomes parece ter correspondência direta com o aumento de indecisos. As próximas pesquisas eleitorais devem aguçar as ex-

pectativas do mercado.

Na BM&F, a taxa dos contratosde DIcom vencimentoem 1.º de janeiro de 2003 (os mais negociados) manteve-se no nível de 20% ao ano, suporte que tinha sido rompido na quintafeira passada, mas foi restabelecidona terça-feira.Ojuro deste contratode DIfechou o dia estável, a 20,30% ao ano, de ontem até o vencimento.

Abril– Ojurodo contrato DI que vence emabril de 2003 fechou a 22,35%,ante 22,45% da véspera.

No caso dos DIs que vencem ainda este ano, o de outubro fechou a17,98%,ante 17,93% dofechamento anterior; ode novembro, a 18,63%, ante 18,60% de terça-feira e odezembro, a 19,39%, ante 19,36% da véspera. (AE)

BC só consegue recomprar títulos

de prazos mais longos

O resultado do leilão do BancoCentral, pararecompra detítulos públicoscomvencimento em21 de maio eem 13 deagosto de 2003,realizado ontem, mostra que o mercado está maistranqüilo. Omercado preferiu manter em carteira os papéis comvencimento em maio. Umsinal de quea pressãopor títulosmais curtosdiminuiu.

O governo não conseguiu de voltanenhum dospapéiscom troca prevista para maio do próximo ano. Omercado preferiuvender 40mil títulosque estarão vencendo em agosto de 2003,com valorfinanceirode R$ 55,5 milhõese um deságio de 2,16%.

Maior liquidez – A recompra de títulos com vencimento mais longo faz parte da estratégiadogoverno derecuperara rentabilidade das cotas dos fundos de investimento e, ao mesmotempo, garantirmaior liquidez ao mercado de fundos.

O fato de o Banco Central não ter conseguido trocar nem metade dos papéis oferecidos mostra que os gestores de fun-

A MetLife, maior seguradora do ramo de vida dos Estados Unidos, querampliar suaparticipação no Brasil e, assim como amatriz,figurar aquientre as gigantes do mercado brasileiro.

A empresadesembarcou no País há apenas três anos e, desde lá, registra crescimento anualnacasa dos200%. Para esse anoaexpectativaéainda maior: bater os 300% de crescimento. No primeiro semestre deste ano aseguradorajá conseguiu atingir esse objetivo, com o faturamento passando de R$ 17 milhões – registradonoprimeiro semestrede 2001 – para R$ 56 milhões. Até ofinaldo anoaexpectativada MetLifeéde queasreceitasfinanceiras atinjamR$100milhões.

Hoje, a empresa ocupa a 7ª posição no ramovida do mercadosegurador brasileiro,excluindo os bancos.O objetivo da empresa é estar entre as três primeiras companhias nos próximos anos.

Outrospaíses– Em outros mercados latinos, a MetLife ocupa sempre posições de destaque. No México, assim como nosEstados Unidos,é aprimeira no ramo vida. No Chile estáem2º lugare,naArgentina, ocupa a 3ª posição.

O primeiro passo, para abocanharuma fatia maior do mercado brasileiro foi dado pelaempresa noanopassado, quando ela adquiriua seguradora Seasul.

dosde investimentonãoestão mais tão preocupados com os papéiscom prazo de vencimento maiscurto, queincluem Letras Financeiras do Tesouro, LFTs. Resultado positivo – "O mercado estásubstituindo os papéisapenas na medidade suasnecessidades", disse um analista de um grandebanco. O leilãode ontem fazparte da programação doTesouro Nacional de vender até R$ 10,5 bilhões de LFTs e LTNs neste mês desetembro. "Uma operação normalparao encurtamento dadívidapública", dizBruno Amadei Júnior, diretor de Produtos da BMG Asset Management.

O resultado da operação de ontemfoi logo sentido pelo mercado. As taxas de juros overnight positivo para o mercadoastaxas de jurosovernightcaíram de0,28%para 0,26%após ao final do leilão. "Foipositivo parao mercado, especialmente para as LFTs", avaliou Pedro Paulo Silveira, da área de operações da Spinelli Corretora.

Roseli Lopes

Saídas

Este ano, acompanhia tem focado sua atuação no lançamentodenovos produtos.Só no ramo segurador foram dois: um de vida resgatável (MetLife Cash Back), e um com cobertura para acidentes pessoais, voltado para alunos e professores (MetLifeAp Estudante).

PGBL– Alémdisso, fezsua estréiano mercadodeprevidência privada, com olançamento de um Plano Gerador de Benefícios Livres, PGBL, o InvestLife. Em apenas oito mesesdecomercialização oprodutojáreúne umacarteirade 30 mil clientes.

Os investimentos da empresa, porém, não param por aí. Ontem ela lançou quatro cartilhas de cunhosocial, ilustrada com os personagens da Turma do Snoopy. Segundo Thaddeus Burr,presidente daempresano Brasil, ostemas escolhidos (como preparar sua carreira profissional;como planejar sua aposentadoria; como viajarcomsegurançae comoenfrentaraperda de uma pessoa querida),visam

orientar a populaçãosobre assuntos que muitas vezes ela não conhece, ou tem dificuldades para lidar com eles. Mais valor – As cartilhas são aindauma formadeagregar valor aos produtos da MetLife. "Os corretores poderão usar as cartilhas como uma ferramentade Marketing, aocriarum vínculo não-comercial entre elee seucliente", disseMaurícioAmaral, diretor-executivo da MetLife.

Até dezembro, quatro novos temas deverãoser abordados pela MetLife nas cartilhas. Elas são distribuídas gratuitamente e podem ser solicitadas até mesmo por aqueles que não são clientes,através dosite da empresa ( ww w.me tlife.com.br).

Desde 97 – Nos Estados Unidos, as cartilhas existem desde 1997e sãochamadas de LifeAdvice, oqueem português equivale a "conselhos de vida". Depois dosEUA, o Brasil é oprimeiropaís em que a empresa lança o produto. MetLife brasileira deverá lançar ainda, até o final deste ano, um planodo tipo Vida Gerador deBenefícios Livres, VGBL, que é um seguro de vida resgatável, só que com vantagens fiscais. O segurado é isentodopagamentodo Imposto de Renda por ocasião do resgate."Pretendemos preencher umespaçoque omercadonão tem atendido", diz Burr. Para o executivo, o ramo vida e previdência ainda é pouco explorado no Brasil.

AMetLifeatende a45milhões desegurados nos17 países em que atua. Possui US$ 2,1 trilhões em capitais segurados efechouo anopassadocom US$ 302,3 bilhões em ativos administrados.

Adriana Gavaça

por CC-5 sobem 30% e

atingem US$ 1,6 bi em agosto

Asaídaderecursosdo País pelas contas de não-residentes, asCC-5,se intensificouem agosto, atingindo US$ 1,633 bilhão,30,7% amaisdo queo US$1,249 bilhãoregistrado em julho, segundo números do Banco Central, BC. Nosoitoprimeiros meses deste ano, jásaíram US$ 5,464 bilhõesporessas contas, o equivalentea89,4%das remessasregistradas em todo o ano passado, que totalizaram US$ 6,110 bilhões. Parao economista Fábio Akira,dobancoJP Morgan, boaparteda saídadedinheiro pelasCC-5 se deve ao fatode que muitas empresas usam essas contas para recomprar seus títulos no exterior,em muitos casos negociados com descon-

tos expressivos. Redução – Akira lembra que o próprio presidentedo BC, ArmínioFraga, disseraissona terça-feira. Fraga afirmara aindaqueo volumedesaídasem agosto seriapróximo aoregistradoem julho.SegundoAkira, esse movimento das empresas, que tem um impacto negativo sobre ocâmbio num primeiro momento, deve implicar numa redução da dívida privada. O economista de um banco estrangeiro diz que muitas empresas enviam o dinheiro pelas CC-5 para recomprar as dívidasporrazõesfiscais: dependendo do prazodo título emitido no Exterior, há isenção de Impostode Renda,que pode ser perdidase opapelforre-

comprado antes. Por isso, algumascompanhias remetem os recursos pelasCC-5, dizele.Parte dasremessasserefereà saída de recursosde pessoas físicas,que enviam o dinheiro para o Exterior principalmente por causa das incertezas políticas. Sob controle – Akira entende que os números, embora estejam subindo a cada mês, ainda nãosãomuito preocupantes.Ele lembraque emsetembrode1998, umpoucodepois docalote russo,as saídaspelas CC-5atingiram US$8,5 bilhões. Osnúmeros divulgados pelo BC mostram ainda que o câmbio comercial contratado registrou umfluxopositivo de US$ 1,718 bilhão em agosto. (AE)

Mercados têm um dia menos nervoso

ENTREVISTA DE MALAN

REDUZ ALTA DO DÓLAR

PARA 0,65%; QUEDA DA BOVESPA FICA EM 1,37%

O dia foi menos nervoso ontemnos mercadosinternacionais, mas omercado financeirobrasileirocontinuou operando no vermelho. Dólar e risco subiram e a bolsa de valores fechou em queda. Apenas os títulosdadívidaexterna destoaram dos demaisativos, encerrandoos negócios com leve tendência de alta.

Oaumento daprocura de dólares porempresas queprecisam pagar compromissos no Exterior,em umperíodode poucos negócios nomercado de câmbio,determinou aalta da moeda americana ontem.

Em sua terceira valorização consecutiva, o dólar subiu 0,65%, para R$ 3,115 na ponta decompra e R$ 3,120 nade venda. Na tentativa de barrar a escalada das cotações, o Banco Central, BC, interveio no mercadologode manhãcomvenda direta de moeda.

Efeito Malan — S e gu nd o operadores, odólar comercial teriasubido aindamaisnão fossea entrevistadoministro da Fazenda, Pedro Malan, detalhando o acordo do Brasil com o Fundo Monetário Internacional, FMI. Malan disse quefoi ogoverno brasileiro que decidiu apertar as metas

fiscais deste ano, o que agradou os investidores.

A meta desuperávit primário (receitas menos despesas do governo excluindo o pagamento de juros) subiu de 3,75% para 3,88% do PIB. Isso significaque ogoverno está disposto a apertar ainda mais o cintopara enfrentarasturbulências esperadas paraos próximosmeses. Adiretoriado Fundoreúne-seamanhã para ratificar o acordo com o Brasil.

O fato é que a volta do temor de um conflito armado entre os Estados Unidos e o Iraque deixa os investidores internacionais ainda mais cautelosos. Neste cenário,muitospreferem limitar sua exposição em países emergentescomo oBrasil. Aentrada de dólares diminui e a moeda continua pressionada. A piora do quadro externo surpreendeu os analistas nos últimos dias, pois a expectativa erade continuidade datendência de baixa da moeda americana, verificada nasemana passada.

4%aoano, queosbancostêm que pagar ao BC no vencimentoda operação.Já de acordo com asnovas regrasdesses leilões, os recursos podem ser repassados para outros bancos emprestarem paraexportadores. Os leilões delinhas de créditopara exportaçãosãoparte da estratégia do BC para garantirliquidezao mercado de câmbio.

O BC teve sucesso na oferta de US$ 60 milhões para linhas de crédito para expor tação

Por enquanto, ainda está difícil para alguns exportadores conseguir osrecursos. "Algumas empresasmenores ou não atendem às exigências dosbancos paraobter osrecursos ou não têm interesse na operação", afirmou o profissional de uma corretora que atua no segmento de comércio exterior.

timentos estrangeiros na Bovespa foi negativo em R$ 486,1 milhões emagosto.O déficit foi resultado de venda de ações porestrangeiros, de R$3,630 bilhões, superiores às compras, quesomaram R$ 3,144 bilhões.No ano,asaída deestrangeiros já chega a R$ 1,651 bilhão.

Exportações — O BC fez ontem mais um leilão de dólares para linhas de crédito de exportação. Foram ofertados US$ 60 milhões aos bancos autorizadosaparticipardos leilões. Olote foi integralmente vendido a uma taxa de juros de

Risco — A taxa de risco do Brasilcalculada pelobanco americano JP Morgan tinha altade 1,54%às 18horas, para 1.716pontos-base. Orisco acompanhou a alta do dólar. Já osC-Bonds, principaistítulos da dívida externa brasileira, subiam 1,24% nohorário, negociadosa 61%dovalor deface. Estrangeiros saem– A Bolsa de Valores deSão Paulo, Bovespa, subiu 6,3% em agosto, mas a alta não significou a volta dos investidores estrangeiros. De acordocom balançodivulgado ontem, o saldo de inves-

Bolsa cai— Diantede mais umaalta do dólare melhora apenas discreta do mercado de açõesnos Estados Unidos, a Bovespa voltoua fecharem baixaontem. Abolsapaulista caiu 1,37%, comIbovespa em 9.996pontos e volumefinanceiro fraco, de R$ 506 milhões. Com esteresultado, passa a acumular quedas de3,7% no mêsede26,3% noano.Ocenário externonegativofez a Bovespa perdermetade doganho deagosto emapenas três pregões.

"As bolsas de valoressubiram nos Estados Unidos ontem,mas a recuperação foi bem menos intensa do que as quedas da véspera. Esse foi um dos motivos que enfraqueceu a Bovespa ontem", afirmou Gustavo deAlcântara, analista de rendavariáveldobanco Prosper. Segundo ele, a entrevista de Malan reduziu o ritmo de baixa da bolsa à tarde. A maior alta do Ibovespa foi Votorantim Celulose e Papel PN (5,9%) e a maior baixa, Net PN (-12%).

Rejane Aguiar

Europa: bolsas sobem, mas a volatilidade continua

A maioria das bolsas de valores da Europa encerrou a quarta-feiraemalta, ajudadapor uma corridaàsbarganhas, após as fortesbaixas da véspera. Porém, o prenúncio de guerraentre EstadosUnidose Iraque afetaram o humor dos investidores europeus.

"Tivemos muita volatilidade nasbolsas devalorese euacho que será assim nos próximos dias", afirmou Chris Johns, estrategista global do ABN Amro Bank.

Londres – A Bolsa de Londres fechou com o índice FT-1 -100 em baixade0,04%,em 4.026,9 pontos. O mercado londrino operou boaparte do pregão em baixa e alcançou a mínima de 3.990 pontos. A recuperação aconteceu depois da abertura positiva da Bolsa de Nova York.

As ações do setor de mineração caíram, em meio a especulaçõesdeque oJapãopoderá impor uma tarifasobre as importações de carvão (BHP Billiton: -2,47%; Corus: -4,31%; Rio Tinto: -1,39%).

Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de1,35%. O mercadofrancês foi beneficiado pela abertura em alta da Bolsa de Nova York. Os investidores buscaram açõesque haviamficadobaratas com as quedas recentes, como asda France Telecom (+5,41%).

Frankfurt – Em Frankfurt, a bolsa localregistrouvalorização de 0,79%. Os destaques do pregão alemão foram os papéis doDeutsche Bank, que subiram 3,29%. As ações da DaimlerChrysler avançaram 2,92%. (MM/Agências)

Adidas começa a vender coleção retrô

A empresa fez uma parceria com a Zoomp e vai vender roupas e calçados esportivos inspirados em modelos dos anos 60,70 e 80 nas lojas da rede

A Adidas, fabricante de tênis eroupasesportivas, estáseassociando à Zoomp, fabricante devestuário parajovens,para comercializar emSãoPauloe no Rio de Janeiro uma coleção especial, batizada Originals, com peças inspiradas nas décadas 60, 70 e início de 80.

A estratégia foiadotadano começo do ano em Nova York. A Adidasinaugurouuma loja especial para comercializar as coleções, seguindo uma tendênciaquejá haviaseconsolidado na Europa. A campanha noBrasil, em parceria com a Zoomp, está incluídana verba de marketingUS$80milda empresapara esteano.Aexpectativa éde que ototal destinado à divisão atinja US$ 140 mil durante o próximo ano.

O diretor comercial da Adidas no Brasil, Marcelo Ferreira,explica quea estratégia é atrair o público jovem das classes A e B, poisas peças aliam o estilo destes períodos à tecno-

logia atual de confecção. Entre elas, destaca-se uma linha de têniscoloridos comlistrasnas laterais e os conjuntos clássicos deginásticacomtrês listras

Petrobrás terá ativos nucleares na Argentina

A PEREZ COMPANC, COMPRADA PELA EMPRESA, TEM PARTICIPAÇÃO EM USINAS DO SETOR

A Petrobras poderá se tornar proprietária dos ativos nuclearesda PerezCompancnaArgentina,após aconclusãodo processo de compra da empresa argentina, o que deve ocorreratéofim domêsdesetembro. Além das atividades de exploração e produção de petróleo, a Perez Companc/Pecom é a maior acionista das empresas Combustíveis NuclearesArgentinos (Conuar)e da FAE, quefornecem ocombustível usadonas usinas nucleares Atucha 1e Embalse,as únicas existentes na Argentina.

A Petrobrás confirmou que asinstalações nuclearesfazem parte do negócio e estão incluídas no valor da compra, no total de U$ 1,182 bilhão. A Petrobrás, porém, não quis comentar o quepretende fazer com

esses ativos,preferindo aguardar a conclusão do negócio para se pronunciar a respeito. Odiretor de comunicações da Pecom,Mario Grandinetti, disse que a Petrobrás terá de se desfazer desses ativos. Segundoele,apenas empresasdecapital argentino podem atuar na área nuclear naquele país. Nãohá, porém,prazoparaa venda desses ativos.O resultado da venda seráda Pecom e deve contribuir para reduzir o valor desembolsado pela Petrobrásnaoperação. Grandinetti não quisfazer estimativa de qualseria ovalor devenda dos ativos do setor nuclear.

AConuaréfabricante de combustíveis nucleares, realizou um programa agressivo de reduçãode custosnosúltimos dois anos e passou a gerar energia a US$ 20 o MWh. Esse valor é beminferior aos US$32 por MWh das usinas brasileiras Angra I e Angra II. Parte dessa tecnologia poderá ser exportada para a Bélgica. (AE)

brancasnas calçaseblusões. Foramessaspeças queconquistaram os adolescentes brasileirosnofinaldosanos 70e início da década de 80.

Justiça proíbe Gol de utilizar 0300 para reservas de vôos

A Justiça do Riode Janeiro determinou que a Gol Linhas Aéreas pare de utilizar o telefone 0300 para as reservas de passagense atendimentoaoconsumidor. O juiz da 5.ª Vara Empresarial,de Falências e Concordatas, José Carlos Maldonado deCarvalho,concedeu liminarordenando que a empresacoloqueà disposição dos consumidores um número de telefonegratuito,comoo 0800,oude telefone convencional com tarifa normal. Adecisãoé válidaparatodo o Estadodo Rio. Sea empresa não obedecer à decisão, terá de pagar multa diária de R$ 1 mil. De acordo com as informações da liminar, a empresa aérea está ferindoos artigos39 e40 do Códigode Defesado Consumidor (CDC), ao exigir vantagem excessiva do consumidor, elevarovalor doseuserviçoe cobrar por orçamento, já que o cliente acaba pagando para obter informação depreços, por exemplo. (AE)

Ampliação –Devidoàs características dacoleção, aAdidas optou pela associação com a Zoomp,que tambémtem seus produtos voltados para

consumidoresdestafaixa de idade. Segundo Ferreira, a empresa fez um teste em março desteano aocolocar àdisposição do público uma tiragem limitada de calçados e roupas. O resultadofoi consideradopositivo, pois as vendas atingiram 95% do totaloferecido durante quatro semanas em cinco pontos. O objetivo, a partir de outubro, é ampliar a oferta das peças em 12 lojas da Zoomp. Alémdos itensjá citadosserão oferecidas bolsase mochilas. Os produtos poderãoser encontradosnaslojasde São Paulo e do Rio de Janeiro a partir do início de outubro, quando a Zoomp receberá um lote com mais peças de vestuário e outros modelos de calçados. A Adidas ainda não tem uma previsão deganhoscomas vendasdesta coleção. Atéo momento, a expectativa é positivaem funçãodointeresse dos consumidores nas primeiras promoções realizadas.

Dona Benta agrega

História –A Adidas surgiu em 1920 naAlemanha.Seu fundador, Adi Dassler, confeccionouo primeirocalçadopara melhorar a performance dos atletas. Na década de 30, Dassler já haviadesenvolvido 30 tipos diferentes de calçados para 11 modalidades esportivas. Depois de 70anosà frente dos negócios, afamíla Dassler retirou-se em 1989 e a empresa foi transformadaem umacorporação. Em 1997,a Adidas adquiriu o Solomon Group e o nome da empresa passou a ser Adidas-Solomon AG. Assim, ela passou a produzir esquis, patins, calçados para aventura, tacos, bolase acessórios para golfe e roupas para esportes de inverno.Atualmente, conta com mais de três mil funcionários nosEstados Unidos ena Alemanha. Seus artigos são vendidos em mais de 160 países por mais de 100 subsidiárias da marca.

valor a produtos de farinha de trigo

A DonaBenta apostana diversificação de sua linha de produtos para enfrentar o recuona comercialização de farinhadetrigo doméstica, projetada para o decorrer dos próximos anos. Apoiada em pesquisasde mercado, o Grupo J.Macedo, que édono damarca,identificou quea falta de tempo dos consumidores ea busca por praticidade fará com que se cozinhe menosem casa. "As mulheres não vão perder tempo batendo bolo", dizo gerentedetecnologia e marketing da J.Macedo, Jumar daSilva Pedreira. "Com isso haverá redução no volume de vendas da farinhadetrigo doméstica", explica o executivo. Além disso, essemercado possui muitoscompetidores, já que a farinha é uma commoditie defácilindustrialização.

A Dona Benta é praticamente a única marca brasileira de farinha detrigocompenetração em todo o mercado nacional. Vendas – A solução encontrada para enfrentar a redução projetadadasvendasfoi sair em buscade produtoscom maior valor agregado, que têm um mercado seguro nos lares e também nas panificadoras. Porisso aempresa vemlançandomisturasprontas para bolos em diversos sabores com

formasdiferenciadas de preparo, no forno ou no microondas. Atéos conhecidos bolinhos dechuva integramo mix das novidades apresentadas. Para facilitar o dia a dia das donas-de-casa,a empresalançou tambémmacarrão com a marcaDona Bentae embreve podeter molhodetomate. A partir desses lançamentos, os homenstambémcomeçam a integrar o alvo da empresa. Fermento –Para fazero lucro crescer, a empresaaposta num lançamentoinéditodo mercado, ofermentoempó com sabor de laranja, queijo ou baunilha, além do tradicional. A novidade foisugerida pelas650 consumidorasquea

Consultoria Jaime Troiano entrevistou antes de definir que produtosseriam fabricados. Jumar Pedreiraexplica que serãolançados produtosque tenham sinergiacom amarca,uma vez que o núcleo principal da empresa sempreserá a farinha de trigo. Fa ri nha – Afarinha de trigoDona Bentaéa segunda marcade maior penetração no Brasil, com umaparticipação de 14% no mercado nacional. Aempresa também atua no segmento de panificação, ondea tendência dosprodutos semi-prontos integra o rol de lançamentos. As novidadespara o setor deconfeitaria, sob amarca Bentamix, são as misturas para sonho, pão de ló, panetone, pão doce e croissant.

Grupo – O Grupo J.Macedo fechou o ano passado com um faturamento totaldeR$ 600 milhões nosegmento alimentício. A empresa emprega cerca de 2,6 mil pessoas no setor. Atualmenteo conglomeradopossui 63anose édividido nas áreas de alimentos, bebidas e negócios diversificados. No setor alimentício, aliás, a J.Macedotemo comando de sete pólos de moagem, duas fábricasde massasetambém uma fábrica de biscoitos. Tsuli Narimatsu

DaimlerChr ysler verticaliza produção para compensar dólar

Aprodução nacionaldepeçasecomponentes decaminhõeseônibus fabricados no Brasil e no exterior foi a fórmula encontrada pela DaimlerChrysler para equilibrar sua balança comerciale aumentar a produtividade da fábrica brasileira. Frutodeuminvestimento de R$ 250 milhões, a nova linhademontagemde câmbios médios,inaugurada ontem em São Bernardo do Campo, integra a estratégia global de verticalização da empresa alemã,maior fabricante mundial decaminhões etambém de ônibus . (AE)

Ferreira, diretor comercial da Adidas no Brasil: objetivo é vender para o público jovem das classes A e B
Paula Cunha
Pedreira: lançamentos são ligados à farinha de trigo
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Chapinha faz a cabeça das mulheres

Recondicionamento térmico, escova definitiva ou escova japonesa é a técnica que usa chapa quente para alisar os cabelos femininos e que virou moda

Disposição nãofalta àsmulheresquando setrata debeleza. Elasficam horascuidando de cabelos, unhas e pele. A bem da verdade, é preciso que se diga,os homensatualmentesão sérios concorrentes, desde que assumiram a vaidade e passaram atambém tercuidados de beleza.Masa mulher ainda é campeã e, nos dias atuais, chegar a gastar entre cinco e 10 horasparaalisar oscabelos.Janice Salomão, auditora, 45 anos, ficou exatas cinco horas no salão Eris HistisIntercoiffeure fazendo recondicionamento térmico,onomedadoà nova técnica que alisa os cabelos, tambémchamadade escova definitiva ou escova japonesa. Satisfeita com seus agora lisos cabelos, Janice brinca dizendoque acreditavaqueisso só seria possível em outra encarnação. Elasempre feztudo para alisar os cabelos, de passar a ferro a fazerescova uma vez porsemana.É morena,masjá

tevecabelos pretos,ruivos,pinhão e agora estão castanhos claropuxadoparao loiro. Conta, feliz, que agora pode ir à praia sem medo. Antes era obrigada a usar boné, porque o cabelo voltava a encaracolar. Antes de fazer o recondicionamento, oscabelos eramencaracolados earmados,com comprimento na altura da cintura,tingidocom luzesecom

relaxamentodametade do comprimento para baixo.Há dois meses fez a escova japonesa. Cortou umpouco antes e mais um pouco depois do processo. O cabelocomeçou a crescer, mas continua liso. Sem fotos – Aestagiária de direito AnnaScavone Paschoale, 21 anos, sequer tem fotos comseus cabelosnaturais, segundoela, maisou menos

crespos.Ela dizque nãotirava fotos se não estivesse com o cabelo alisado. Lançava mãode todos os recursos: touca, chapinha,escova. Depoisdeficar quase cinco horas no salão, em pleno domingo,Anna conseguiu ocabelodeseus sonhos. Comelesnaaltura dos ombros, explica que quando houver necessidade fará novamente aescovajaponesa,jáqueo

Técnica pode levar de cinco a 10 horas para alisar o cabelo

O ALISAMENTO DURA CERCA DE SEIS MESES, DURANTE OS QUAIS NÃO É PRECISO FAZER MAIS NADA

Recondicionamento térmico, escova definitiva, escova japonesa, ou simplesmente, chapinha para os íntimos, é a técnica que deixa lisos os cabelos cresposou encaracolados. Criada no Japão, em 1996, exatamente,os japonesestêmcabelosarmados ouarrepiados, nem sempre lisosescorridos, diz acabeleireira YurikoTerada, diretora do Tampopo Hair Cutting Team, que, além de fazera escovapara clientes,ministra curso da técnica para profissionais.

Do Japão, o recondicionamento foi para os Estados Unidos, onde Yuriko o aprendeu num curso de dois dias. Somente cabeleireiros profissionais podemfazeraescovajaponesa, pois ela exige uma avaliaçãodo cabelo antes de ser realizada.Exato, nemtodasas mulheres podem usara técnica. E, dependendo do tipo e volumede fios,otempo depermanência da química pode ser maior ou menor. Yuriko tam-

bém ressalta que ela não é aconselhada para ocabelo da mulher negra,pois ele nasce crespo desde a raiz.

Nem todas podem – A técnica éindicada para cabelos que sãolisos na raizpois, caso contrário, quando ele começa a crescer, invalida o serviço feito. O produto usado para o alisamento, de nome Liscio, é fabricado pela empresa japonesa Milbon. A diretora do Tampopodizque nãoháprodutonacional similar e recomenda cuidado às consumidoras, pois o uso de químicainadequada pode comprometer a estrutura do fio. O custo para fazer o ali-

samento ficaentre R$1.000 e R$ 2.000, diz Yuriko. Ela indica a técnicapara cabelosde comprimento chanel em diante, dizendo que em cabelos curtos fica muito achatado.

Também não indicaparaa mulher de mais idade,pois o cabelojá não tem volume.E são necessárias entre cinco e 10 horas para realização da escova japonesa. O Tampopo ministra cursosda técnicapara profissionais experientes, em apenas um dia, com preços entre R$1.000e R$1.250.Opróximorealiza-se no15,das9 hàs 19 h,aproveitando avinda de cabeleireiros de outros Estados

para a feira Cosmética. Domingos e segundas – Eris Histis, dosalãoque leva seu nome,com 10anosdeexperiência, fez o curso no Tampopo ehá uns quatro mesesfaz o recondicionamento térmico em seu salão.Dedicaos domingos e assegundas-feiras para isso, pois são muitas horas de trabalho. Ele explica que lava o cabelo da cliente, faz diagnóstico,testa oproduto e,se tudo estiver certo, passa o produto alisante.Após otempo necessário, lava-senovamente o cabelo e usa-se a chapinha. Mechas bem finas de cabelo são colocadas na chapa para alisar.Depois éaindapreciso passar o neutralizador. Erisdizque o métodoveio para ficar,porquea mulher sempre desejou cabelos lisos e vaiusá-lo assimaté mesmono verão, já que com o alisamento pode irà praiasem receio.Em seu salão, o cabeleireiro tem atendido mulheres detodas as faixasetárias ediz que deve adotar o estilo quem se sentir bem com ele, se ficar adequado ao rosto. No salão de Eris o custo da escova japonesa varia de R$690aR$ 2.500, conforme comprimento e volume. (BA)

processo dura até seis meses, conforme o cabelo. Nem mesmo quandoa modaliberou os cabeloscacheados Anna sentiu-se tentada a deixar os seusao natural. Não adianta,ela sógostade liso.E vai maislonge: quandoengravidar voltará aosmétodos antigos, já que durante a gravidez é proibido ousode produtos químicos. Anna também não

se preocupamais emacompanhar a previsão do tempo, porque pode sair em qualquer ocasião. Antes deixava de ir a festasse houvesse sinais de chuva ou umidade, porque todoo trabalho dealisamento perdia-se,como cabelo voltando ao seu estado original. Escova todo dia – Rosângela Prisco, gerente administrativa, 40anos,fezo recondicionamentohá ummêse estásatisfeita, principalmentedevido à praticidade.Antes eraobrigada a fazer escova todos os dias, o que dava muito trabalho. Ficouentre quatroe cincohoras no salão Eris Histis para domar o volumoso cabelo. Agora quer deixá-loscrescer, tingindo-os apenaspara esconderos brancos. Pretende refazer a escovajaponesasempre que for necessário, pois dizque o resultado é muito natural e dispensa que se faça qualquer outra coisa após a lavagem.

Qualquer sacrifício para estar em dia com a moda

Repicado, fio reto, ondulado, volumoso, crespo, liso, muitoliso. Ah!Cabelosfemininos, como eles sofrem nas mãos das mulheres e de seus cabeleireiros. Sim, porque elas nãopoupam sacrifícios para adotar o estilo da moda. Enrolam, fazem permanente, escova, sejalá oqueforpara que suas cabeças ostentem o penteado certo. Mas, tendo em visto que mais de 60% das mulheresbrasileiras têm cabelos cacheados, é natural que a maioria sonhe commadeixas lisas e escorridas, fazendo qualquer coisa para obtê-las.

Mesmo que seja passar a ferro. Quem não se lembra das famosas toucas – enrolar o cabeloparaum lado,acordarno meio da noite para enrolar para ooutrolado –, equando nem elas resolviam,havia quem usasse o ferro de passar roupa para alisar.Depois surgiram chapas quentes, feitas nos salões de beleza. Mas havia umdetalhe:qualquer sinalde chuvaouumidade eamulher não saia de casa ou corria o riscode verocabeloenrolarna hora, voltando ao estado original. Agora pareceque isso são apenas lembranças do passado. Uma nova técnica – o recondicionamentotérmico ou escova japonesa –,promete

milagres.

Polêmicano ar – Há cerca de 20diasos espectadores do Jornal Nacional, da Rede Globode Televisão,levaramum susto com o cabelo da apresentadora Fátima Bernardes. Ela estava com um penteado "lambido",maneira comoasmulheres costumam denominar o cabelo escorrido, "grudado" na cabeça.A polêmica foi parar no F a nt ás t ic o , programa da emissora apresentado aos domingos,quando GlóriaMaria entrevistouFátima. Esclareceu-se, então, o ocorrido: Fátima é mais uma que sucumbiu à "chapinha".

Ela disse que havia feito o recondicionamento com o cabeleireiro Wanderley Nunes, do Stúdio W. Como não podia lavá-lo nos dias seguintes, foi para o ar com aquele penteado. Namesma entrevista,Glória revelou que ocabelo liso que vem ostentando ultimamente é resultado deescova, método antigo.

A moda, como quase sempre ocorre,veio dosEstadosUnidos.Foram estrelas de Hollywood, como GwynethPaltrow,Nicole Kidman eJennifer Aniston,que alisaramsuas madeixas e despertaram o desejo das mais comuns das mortais. Para variar. (BA)

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PINTURA PINTURA

Óleo ou acrílico. A pintura como forma de terapia.

Artela m. Artísticos.

Rua Dr. Luiz Migliano 1110 lj: 19

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Beth Andalaft
Yuriko Terada foi aos EUA aprender a técnica que agora faz e ensina

Críticas à redistribuição de impostos

Estudo da Secretaria Municipal do Trabalho revela que para cada R$ 10 de impostos arrecadados pela cidade, só R$ 0,95 ficam com a Prefeitura O município de São Paulo contribui hoje com o dobro de impostos, mas recebedo governo federal a metade do que recebia em 1991.Nos últimos dez anos, acarga tributária da cidade puloude26,8% para 52,2%. Na prática, para cada dezreaisproduzidos, R$ 5,22%são impostos.Eo queé pior: para cada dez reais arrecadados, apenas0,95 centavos foramdirecionados paraoorçamentomunicipal,ou seja apenas 9,5%. Em 1991,para cada dezreaisarrecadados,

doisreais eramrepassadospara a Prefeitura. Os dados fazem parte de um estudo divulgadoontem pelo secretáriomunicipal doDesenvolvimento, Trabalho e Solidariedade, o economista Márcio Pochmann. "Se essa diferença fosse recuperada, a cidade teria umreforço de caixa de R$6,4 bilhõespor ano,que poderia ser utilizadopara melhorar os serviços públicos", disse. De acordo com o estudo, intitulado "Derrama Fiscal e Em-

pregoem SãoPaulo", umadas das dificuldades enfrentadas pelo município é a inexistência de repasse, por parte do governo federal, de valores pagos em impostos de forma proporcional ao que acidadearrecada. Segundoo economista, nofinal das contas, são exatamente ascidadesmaisricas queacabarampagando acontado ajuste fiscal promovido pelo governo federal. O estudomostra queo município respondeu por 26,7% do aumento da carga tributária

nacional,ou seja, para cada quatro reais de tributos arrecadados a mais entre 1001 e 2001, um real saiu da cidade.

De acordo com o estudo, a alta carga tributária que pesa sobre osombros dospaulistanos decorre principalmente pela preferência do governo federal, nos últimos anos, de aumentar tributos e taxas que não são divididos entre estados emunicípios, comoaCPMF, Cofins eCSLL.Nosúltimos dez anos, porexemplo, a arrecadação obtida com o imposto

Os principais cuidados antes de comprar um veículo usado

Adquirir um carro zero nem sempre estáao alcance detodos. Dessa forma, a opção acabarecaindosobre um usado. Das 4.020 pessoas queprocuraramo Procon-SPdejaneiro a julho de 2002 com problemas relacionados a compra de veículos, 2.938 referiram-se a transações com usados.

Por isso, os técnicos da FundaçãoProcon-SP, órgão vinculadoà Secretariada Justiça do Governodo Estadode São Paulo, dão algumas dicas sobre oscuidados quedevem sertomados antes deadquirir o veículo.

● Ao optar pela compra diretamentecom pessoafísica,é bom lembrar que essa negociaçãonão seenquadra emrelação de consumo e, portanto, não se aplicam as determinaçõesdo CódigodeDefesado Consumidor. Outro dado importante é que,mesmotendo algumconhecimento demecânica e funilaria, é aconselháv el levarumprofissionalde

LIVROS

Política e Ética

Autor: João de Scantimburgo

Editora: LTR; 110 páginas

confiança para verificar as condições do veículo escolhido.

● Certifique-se dequetodos os equipamentos de segurança obrigatórios estejam emordem e acompanhando o veículo. São eles:extintor de incêndio, macaco, cinto de segurança, triângulo de sinalização, chavede rodae estepe.Verifique,ainda,se alojapossuio manual de instruçõesdo proprietáriodo automóvelobjeto da compra.

● Nunca efetue a compra antes deverificar naPolícia Civil se o veículo em questão não foi furtado e no Detran se a situação do mesmo está em ordem e sem multaspendentes. Fique atento quanto à documentaçãoquedeve seroriginaleexigida na hora de fechar o contrato: Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA); seguro obrigatório (DPVAT); certificado de registro e licenciamento de veículos e certificado de registro (recibo

Doutor em Filosofia e Ciência Política, o autor, quetambém éjornalistae membro daAcademia Brasileira de Letras, escreveu a obra num momento histórico, quando a políticasedistanciacada vez mais da ética. Ele usa duas palavras que, nofundo, sãosinônimas, aética ea moral, para escrever um livro curto, ao contrário de sua extensae ricabiografia,para alcançaromaiornúmero deleitores. O autor aponta os pontos fracos da política e, a partir da abertura, oferece um quadro bastante convincente sobre a necessidade que tem a política de ser ética.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS

de venda). Nocasodecarro importado, exigir a 4ªviade importação.

● Verifiquea autenticidade dosdocumentose seosdados nelesconstantes sãocompatíveisao veículoescolhido:número de chassis, cor, ano de fabricação,modelo etc.Ocomprador não deve deixar de conferir se eventuais modificações no motor, lataria ou equipamentodocarro estão devidamente homologadas pelo Detran.

● A garantia legal para vícios aparentes éde 90 dias. Seos problemas nãoforemdefácil constatação, o consumidor terá tambémprazo de 90 dias parareclamação, contadosa partirdadata queelesforem verificados. Seo fornecedor nãosolucionar osproblemas em30 dias,o consumidorpoderáexigir,à sualivreescolha: atrocado produto,ocancelamento da compra com a devolução da quantia paga, atualizada monetariamente ou o

abatimento proporcional. O estabelecimento poderá conceder uma garantia contratual, não obrigatória, mas desde que fornecida deveráser porescrito, especificando a extensão da cobertura.

Ajuda – Os técnicos do Procon-SP alertam, ainda, para queo consumidortenhacuidado ao adquirir carros "no estado" pois, isto significa que ele não se encontra em perfeita ordem. Aooptar por adquirir veículos nestas condições, exijaque ofornecedor relacione detalhadamente na nota fiscal ourecibo todososproblemas queeleapresenta.Assim, se ocorreremvícios ou defeitos que nãodiscriminados, fica mais fácil recorrerde seusdireitos.

Em caso de dúvidas ou reclamaçõesprocureum postode atendimentodo Procon-SP dentro do Poupatempo Sé, Poupatempo Santo Amaro ou Poupatempo Itaquera, ou pelo telefone 1512. (AE)

Marketing Jurídico

Autor: Rodrigo D. Bertozzi

Editora: Juruá, 177 páginas

Trata-se de um dos primeiros livros no Brasil a abordaro marketingjurídico. Édirigido especialmente para os profissionaisdaáreado Direito.A obra trata da comunicação éticae modernacomoforma de conquistar e manter clientes num mercado cada vez mais competitivo. O objetivo do autor, que é consultor e especialista em marketing jurídico desde 1998, é auxiliaradvogadosaraciocinarem comoprofissionaisda comunicação e asofisticarem seu marketing pessoale corporativo,respeitando oCódigo deÉtica daOrdem dosAdvogados do Brasil (OAB).

do cheque, a CSLL, e oIOF cresceu mais de 150%. Segundo oeconomista, asituação vivida atualmente pelo município nãoé diferente do que acontece nas principais capitaise regiõesmetropolitanas. "Isso porque o tipo de ajuste fiscal quese praticou no Brasilfezcomque aUnião ajustasse suas finanças com maior arrecadação e receitas. Enquanto estados emunicípios tiveramque seajustar reduzindodespesas,já quenão tiveram aumento de receitas".

Sobre a tendência de as cidades ricas pagarem mais impostos para favorecero desenvolvimentodasregiões maispobres, o economista disse considerar importanteesse pacto federativo.O problema é o aprofundamento dessas transferências, que estão sufocando as grandes cidades, como São Paulo."Elastiveram de aumentar fortemente os tributos, mas concentraram essa arrecadação no governo federal", explica.

Sílvia Pimentel

Governo aumenta teto de faturamento do Simples

MICROEMPRESAS COM FATURAMENTO ANUAL DE ATÉ R$ 150 MIL ESTÃO ISENTAS DO ICMS.

O governador Geraldo Alckmin (PSDB-SP) anunciou, ontem, a nova faixa de isenção da alíquota do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) paraa microempresa enquadrada no Simples. De acordo com a mudança, a faixa de isençãodopagamento do tributo aumentou de R$ 120 mil paraR$ 150mil defaturamento anual.

Eleinformouque amedida tem por objetivo diminuir a sonegação e estimular o crescimento das empresas. Ele não soube informar sobre os volumes estimados de sonegação nem decrescimento dainformalidade.

Cascata –Alckmin também definiua cobrançadeICMS, dentro do Simples Paulista, em cascata,para asempresasque ultrapassarem anova alíquota de isençãode ICMSde R$150 mil. De agora em diante, a em-

Crimes Contra a Ordem Tributária

Coordenador: Ives Gandra da Silva Martins

presa carrega afaixaanterior na isençãoe paga sobreo que ultrapassar ofaturamento anual.Porexemplo:se uma empresafaturar R$250 mil/ano, só vai pagar o ICMS a partirdeR$150mil, ficando isenta até este valor.

Neste caso, o que ultrapassar os R$150 mil entra nafaixa de 2,2% dealíquota deICMS. Quemfaturar até R$ 1milhão/ano, até R$ 150 mil não paga nada; até R$ 720 mil paga a alíquota de 2.2%; e, a partir daí, 3%. "O escalonamento vai beneficiar apequenaemicroempresa, diminuir asonegação e a informalidade, e estimular o crescimento", disse o governador. Classes – Deacordocom a legislaçãodo SimplesPaulista, a pequena empresaé dividida emclasseAeB. AclasseAéa que fatura de R$ 150 mil até R$ 720 mil/ano.

Aclasse Babrange umfaturamento anual de R$ 720 mil a R$ 1,2 milhão.As alíquotas de ICMS, dentro do Simples Paulista são de, respectivamente, 2,2% e 3%. (AE)

Editora: Revista dos Tribunais; 460 páginas Nasua quartaedição, a obrarespondeas seguintes questões:falta de recolhimento de ICMS declaradonas guias adequadas e relativo àdívida por operações própriasdo contribuinteconfigura crime previstona Lei8.137/90?Até quepontoo parcelamentode dívida tributária ou o pagamento com redução de multa interferemnaconfiguraçãodos tipospenaisdessalei?Quem responde são32 advogadosde peso,sob acoordenação de um dos maiores juristas brasileiros.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 3 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Pinturas Ypiranga

Ltda. – Requerida: Emetal Portões Automáticos Ltda.-ME – Rua Cândido Vale, 304 – 26ª Vara Cível

Requerente: Boifran Entreposto de Carnes e Derivados Ltda. – Requerido: Casa de Carnes Porto dos Milagres Ltda. – Rua Mal. Deodoro, 412 – 26ª Vara Cível

Requerente: Redley Restauradora de Veículos Ltda. –Requerido: Companhia Excelsior de Seguros – Rua BandeiraPaulista, 600 - 7º andar, conj. 72 – 06ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Belati Artes Gráficas Ltda.-ME – Rua das Verbenas, 90 – 11ª Vara Cível

Requerente: Algarves Alimentos do Brasil Ltda. – Requerida: Auto Posto Dois Leões Ltda. – Av. Sapopemba, 7665 – 35ª Vara Cível Requerente: Contec Condutores Técnicos Ltda. – Reque-

rido: Keppel Ind. Eletrônica Ltda.-ME – Rua Regina Maria, 80 – 23ª Vara Cível

Requerente: Dileta Indústria e Comércio de Produtos Químicos Ltda. – Requerida: Galvanoplastia 3 Irmãos Ltda.-ME – Rua Durião, 193-A – 30ª Vara Cível

Requerente: Juvenal Medeiros Filho – Requerido: Droga Jacuí Ltda. – Rua Antonio Pereira Simões, 262 – 36ª Vara Cível

Requerente: Casa Fernandes de Pneus Ltda. – Requerida: Naza Import Ltda. – Av. do Cursino, 132 – 05ª Vara Cível

Requerente: Barra Mansa Comércio de Carnes e Derivados Ltda. – Requerida: Lunas Comercial Ltda.-ME –Av. da Barreira Grande, 634 – 30ª Vara Cível

Requerente: Contagem Indústria Com. de Espumas e Colchões Ltda. – Requerida: Royale House Móveis Ltda. – Rua Maria Daffre, 195 – 36ª Vara Cível

Requerente: Many Bok Modas Ltda. – Requerida: Auria Modas Ltda. – Rua Anhaia, 900 – 05ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerido: Pães e Doces Richandelle Ltda. Av.Portugal, 526 – 15ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerido: Riju Comércio de Massas Alimentícias Ltda. – Rua Antonio Vera Cruz, 255 – 05ª Vara Cível

Requerente: Replas Comercial Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Polietil Artefatos de Polietileno Ltda. – Rua Alto da Conceição, 491 – 22ª Vara Cível

Requerente: Detroit Plásticos e Metais Ltda. – Requerida: Ipiranga Freios e Fricção Ltda. – Via Anchieta, 489 –15ª Vara Cível

Requerente: Replas Comercial Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Plas-

clean Ind.Comércio Plast. Ltda. – Rua Marcelo Müller, 259 – 22ª Vara Cível

Requerente: Cooperativa Agropecuária Itapagipe Ltda. –Requerido: Dias Miranda Comércio de Gêneros Alimentícios Ltda. – Estrada dos Mirandas, 520 – 31ª Vara Cível

Requerente: New Time Administração de Condomínios, Locação e Vendas S/C Ltda. - Autofalência – Requerido: New Time Administração de Condomínios, Locação e Vendas S/C Ltda. – Autofalência – Av. Macuco, 184Apto. 52 – 37ª Vara Cível

Requerente: Galdino Brieda Júnior – Requerida: Affinita Comércio de Roupas Ltda. – Av. do Oratório, 2325 – 29ª Vara Cível

Requerente: Galdino Brieda

Júnior – Requerida: Utensílio Modas Ltda. – Rua Carmo Cintra, 50 – 12ª Vara Cível

Requerente: Galdino Brieda Júnior – Requerido: Interva-

lo Com. de Roupas Ltda. – Praça Dr. Sampaio Vidal, 100 – 29ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial

Ltda. – Requerido: Tercio de Souza Ferreira – Rua Oscar Freire, 502 – 38ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial

Ltda. – Requerida: Drogaria Tuy Ltda. – Rua Liberato Luiz Tavares, 14 – 29ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial

Ltda. – Requerido: Costa e Refacho Ltda.-ME – Rua Antonio Veiga, 11 – 09ª Vara Cível

Requerente: Audifar Comercial

Ltda. – Requerida: Drogaria Perfumaria Conveniência Ltda. – Rua Quintino Bocaiúva, 261 – 08ª Vara Cível

Requerente: Decisão Cobranças S/C Ltda. – Requerido: O Corpo do Negócio Ponto de Venda Ltda. – Rua Artur de Azevedo, 1681 –Apto. 12-A – 08ª Vara Cível

Requerente: Elfran Materiais de Construção Ltda. – Reque-

rido: Ormaco Freitas Materiais para Construção Ltda. – Rua Rêgo Freitas, 268 – 36ª Vara Cível

Requerente: Elfran Materiais de Construção Ltda. – Requerida: Maria Cleusa Castanha Ferraz-ME – Rua Firminópolis, 91 – 04ª Vara Cível

Requerente: Lepapie Factoring Fomento Comercial Ltda. –Requerido: Willian Comércio de Bolsas Ltda. – Av. Conselheiro Carrão, 2803-A – 09ª Vara Cível

Requerente: Cooperativa Agropecuária Itapagipe Ltda. –Requerido: Jap Nizio-ME –Rua Barão de Juparana, 162 – 27ª Vara Cível

Requerente: Playcorp Empreendimentos Comerciais e Participações Ltda. – Requerido: Playcenter S/A. –Rua Dr. Rubens Meirelles, 380 – 21ª Vara Cível

Requerente: Cooperativa Agropecuária Itapagipe Ltda. –Requerida: GME da Silva Mercearia-ME – Rua Palanque, 37 – 15ª Vara Cível

Requerente: Cooperativa Agropecuária Itapagipe Ltda. –Requerida: MZ Represen-

O talento que se descobre após os 30 anos

Eles são responsáveis por gerar dinheiro nocaixadasempresas, comandar grupos de funcionários,fazer marcasganharem nome no mercado. No fimdo expediente, porém, quando osbancos jáfecharam e o telefone não toca mais, deixam de lado as calculadoras e as gravatas pelo avental e o pincel.São os empresáriose executivos quese revezamentre o mundo dos negócios e a arte.

A maioria deles não se destacou como melhor aluno na aulas de desenhodo colegial e nem tem paioumãe artistas. Foientreas idase v indas daempresa mesmo, jáde diploma na mão e profissão bem definida, que eles descobrirama pintura. Com o empresário Michel Bastos,57anos,foi assim.Só aos 42 anos, depois de ter a Camisaria Michel estabelecida na rua Oscar Freire, uma das regiões mais nobres para o comérciopaulista, ele percebeu que era também um artista.

viverdearte éumaidéiatotalmente descartada. "A pintura é uma brincadeira, um hobby, algo que tenho para fazer no final de semana", explica ele. Umaforma para aliviaro stressdotrabalho? Também. "Vocêesquece dotrabalho", diz Michel, que coordena uma equipe com 30 funcionários, entre diretos e indiretos, e é responsável porcolocarno mercado nacional entre 30 e 40 ternos sob medida e entre 300 e 400 camisas a cada mês.

No final do expediente de trabalho, os empresários trocam a gravata pelos pincéis

O desafiode um cunhado deu o primeiro impulso ao talento: pintarquadrosmelhores doque ospenduradosna parede de casa. Michel aceitou. O resultado foi surpreendente. Hoje, apósumanoemeio de cursos e muitastelas pintadas, o empresário usa o tino para os negócios também naarte.Já vendeu mais de 500 quadros. Grande parte dos compradores sãoosprópriosclientes da Camisaria. Apesar da pintura ter se tornado economicamenterentávelpara Michel,

Na últimaestadia emNova Iorque, porexemplo, Michel aproveitoupara resolver tanto negóciosda empresa como para comprar suas tintas e pincéis. A pinturachega aconsumir madrugadasinteiras docamiseiro. "Chego a pintar a noite toda ou acordar de madrugada para terminar um quadro", conta. Saem do ateliê do empresário uma média de seis obras por mês. Os preços são os mais variados:R$800ouaté US$ 3 mil. As despesas da arte, porém, também são altas. "Você chegaa pagar R$ 80por um pincel; é um hobby que custa caro", lembra o empresário. Michel não sabe dizer exatamentequanto gastamensalmentecoma pintura.Aatividade,porém,é umdosprazeres que o camiseiro, que começoua trabalhar nosetor de roupascom 16anos emontou o seupróprio negócio em 1979, pode se dar atualmente. Pintores - O camiseiroMichel, como osdemais empre-

sários dedicados à pintura, não tema pretensãode figurarentre osgrandes nomes da arte nacional. Váriosartistasconsagrados, porém, também descobriram o talento enquanto engrenavam por profissões convencionais. É o caso do norueguêsEdvardMunch, que apósestudarum anodeengenharia, largou os livros para se dedicar somente à pintura. O célebre Van Gogh, por exemplo,só descobriuavocação de desenhista e pintor perto dos 30 anos, depois de trabalhar numaempresa deobjetos de arte, pregaro protestantismo e até tentar suicídio por desilusão amorosa. Foi ao lado de outrosgrandes nomesdaarte, como Monet e Renoir, que o holandês começouo trabalho de artista. Durante toda a vida, porém, VanGogh nãovendeu sequer um quadro. O artista pintava com a ajuda financeira do irmão, Théo. Isaura Daniel

Internet serve de inspiração para as pinturas de Milton

Milton, gerente de consultoria da Microsoft,

O gerentede consultoriade negócios e tecnologia, Milton Jeronimides,43anos, precisa venderUS$4 milhõesaoano em produtos e serviços na empresaparaa qual trabalha,a Microsoft.Colocar nomercado sistemas para Internet Banking e soluçõespara o Sistema Brasileiro de Pagamentos fazem parte da rotina de trabalho do profissional,formado em engenharia eletrônica e computação. Dinheiro, chip, metas, clientes são palavras que circulam na sala de trabalho de Milton Jeronimidesdo início da manhã até o final da tarde. Assimqueo diaescureceou o final desemanachega, porém, o panorama muda. Na cobertura do seu apartamento, no bairro paulista do Brooklin,

Milton ganha a companhia das tintas e dospincéis. O burburinho do escritório dá lugar ao silêncio. O executivo encontra no ateliê doméstico, de paredes de vidro, um aliado para escapardostress. Já são quatro anos que ele leva adiante a pintura paralelamente ao trabalho na Microsoft. "Euestava num período detensão quandocomecei a pintar", conta Milton. O mundo da Web, ao qual o seu trabalho está muito ligado, acabasendo umafonte deinspiração. "Uso muito a Internet para navegar por galerias européias",diz.O empresário admite que foi justamente a posição notrabalhoquelhe deu condiçõesde pintar.Osgastos com a arte chegam a R$ 2 mil pormês. Miltonvirou umar-

tista tãodedicado queaté duranteas fériasfazcursosde pintura. Nas últimasférias em Londres,duranteo mêsdejulho,enquanto osfilhose aesposa descansavam, Milton participava deum curso com cerca 40 horas semanais. Felicidade – O maior retorno da pintura, diz Milton, é interior."Metorneimais feliz, muitas das minhas neuroses foram resolvidas". O executivo está fazendo umtrabalhovoluntárionaDerdic, entidade da PUC-SP que trabalha com crianças surdas. Miltonestá pintandotelas com base em desenhos das crianças. O trabalho será leiloado no dia 30 de outubro,no MuseuBrasileiro deEscultura (MUB),noIII Prêmio Art Supply. (ID)

A terapia dos pincéis e das tintas

Edna, que trabalha com comunicação, faz da pintura uma terapia. Black abandonou o mercado financeiro pela arte.

A microempresária Edna Pereira, proprietária do Grupo Trade Comunicação, é uma das artistas da maturidade. Ednaestácom34 anosehácerca deseis meses descobriuo seu talentopara apintura. Aatividade foirecomendação dealguns amigos mais próximos. "Como estou sempre fazendo mil coisas, eles me aconselharama fazer ioga oupintar nosperíodos demuitostress", conta. Edna só lembrou do conselho recebido depois de

enfrentarumperíodo pessoal difícil, durante o ano passado. Tanto quea pintura setornou uma espécie de terapia. "Despertoua minhacriança interior; me sinto muito mais tranquila hoje", diz.Edna afirma que a pintura foi o melhor presente quese deu.Os experimentos são feitos em três horas semanais de aulas de pintura de óleo sobre tela no ateliê da artista Edi Camargo. Já são 15 quadros pintados. A maioria acabou virando presente de amigos e parentes. "Eles têm se surpreendido", conta. Os gastos como hobby não ultrapassam R$ 200 por mês. A tranquilidade foi o melhor retorno."Vocêdeixa deserprofissionalevai fazeruma coisa que te permite errar. Você não

estácompetindocomo no mundoprofissional", diz. Edna pensa até em associar a pinturaa umnegócio naárea de decoração depois dos 50 anos. Mudança – O que sãoapenas planos para a empresária (a dedicaçãoexclusiva àarte)viraram realidade paraBlack Linhares, 48 anos. Depois de trabalhar por anos a fio na área financeira, como corretor do mercadode capitais,Linhares abandonoua profissãoparase dedicar exclusivamenteà pintura. Hoje,ele nãoquermais ouvir falar nas bolsas de valores. "Não tenho saudades, era muita loucura", fala.Black começou apintar aos 18 anos, por hobby, mas transformou a atividade em profissãohá16 anos, em 1986. (ID)

Clóvis Ferreira/Digna Imagem
montou um ateliê na sua própria residência para pintar
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Michel Bastos vende os quadros pintados para os próprios clientes da Camisaria Michel

A reforma tributária se inseria entre aspropostas demodernizaçãoda economia que deveriam complementar e consolidar o programa de estabilização, permitindo ao País retomar a trajetória de crescimento aceleradoe sustentado,que erao objetivo maiordo Plano Real. Embora as discussões sobre a necessidadede racionalizaçãoesimplificaçãodo sistema tributáriobrasileiroviessese desenvolvendo desde a promulgação da Constituições de 88 e, mais intensamente, no período da revisão constitucional, criaram-se justificadas esperanças de que a reforma tributária fosse efetivamente implantada apartir de julhode 94, porque elase constituíaem complemento necessário ao êxito do programa de estabilização.

A estabilidade dospreçosfaz aumentaro consumointerno e, emconseqüência, as importações, exigindo, em contrapartida, incremento dasexportações para evitar déficitelevado nabalança comercial. Ao mesmo tempo, a aberturada economia expõe as empresas brasileiras à concorrência dos produtos importados, tornandonecessárioa criaçãode ambiente institucionalque lhes permita competir em igualdade decondições comosbens eserviços vindos do exterior.

Tanto para fomentar as exportações, como para assegurar con-

Remendo tributário

dições de competitividadeà produção nacional, a reforma tributáriaé indispensável,bem como para permitir aoPaísvoltara crescer. A sua não realização é responsável, em grande parte, peloforte desequilíbriodabalança comercialque, somadoaoresultado negativo das demais contas externas, tornao Paísaltamente dependente dos recursos estrangeirose vulnerável àsflutuações do mercado internacional. Por estas razões, as entidades empresariais, de formageral,e a Associação Comercial de São Paulo - ACSP e a Federação das Associações Comerciais do Estado de SãoPaulo - Facesp, em especial, seempenharam nosúltimos anos, tanto junto ao Executivo como ao Legislativo, na defesade uma reforma tributária ampla, que simplificasse o sistema, reduzisse o número de impostos e asalíquotas, ampliasse a base de contribuintes e desonerasse a poupança, os investimentose as exportações.

Acomplexidadedo temaea falta de consensoentre a própria classe empresarial dificultaram que se chegasse a um entendimento em torno de um projeto, mas, seguramente, o desinteresse do governo foi a principal causa da não aprovação da reforma. O Execu-

tivo não apenas não se empenhou pela reforma,por temerperda de receita, comodesfigurouainda mais o sistema tributário com sua fúria arrecadatória, calcada principalmente em impostos de péssima qualidade, que agravaram as distorções existentes.

Quando se esperava que a reformasomenteviesse aserreali-

zadano próximogoverno,uma vez queelaexigearevisãodo "pacto federativo", com o estabelecimento de nova discriminação darenda edosencargos dosdiferentes níveis de governo, e a redução de gastos públicos, o presidente Fernando Henrique Cardoso editou a Medida Provisória de 66/2002 que, entre muitos outros

Círculo vicioso perverso

Ricardo Malcon

A s audiências isoladas do presidente Fernando HenriqueCardoso com os quatro principais candidatos à sua sucessão marcaram um fato histórico eumafirme demonstração de maturidade do regime democrático que estásendo vivenciadopelo Brasilnos últimosanos. Odiálogo foi também uma clara sinalização, para omercado financeiro nacional eparacredores einvestidoresestrangeiros, de que o País trata com responsabilidade compromissos assumidos.

Precedido por encontros desses mesmos candidatos comopresidentedo Banco Central,Armínio Fraga,para conhecimento daslinhasgeraisdoacordocom oFundo Monetário Internacional, o diálogo não acalmou totalmente o mercado financeiro mas contribuiu para evitar que o climade ansiedade e nervosismo se exacerbasse.

Aspropostasdos candidatos ecoamnumambienterecessivo, com estagnação nos negócios, agravada pela instabilidade do dólar e escassez de financiamentos à produção e comercialização.O cenário não apresentasinais dereversão a curto prazo.

Preocupadasem reajustar seus negócios para enfrentar essa fasedeturbulência, as grandesempresas suspenderam ou redimensionaram seus investimentos eestão canalizando recursos paraa comercialização de seus produtos. Os grandes bancos internacionais passarama administrar

de maneira maisrigorosa sua política de crédito.

Aspequenas emédiasempresas são ainda mais vulneráveis aos efeitosdo ambiente recessivo e também se acautelam,ajustando-se comopodem:reduzemdespesas, inclusive com novas demissões. Desempregados ou com receio de perder emprego, os consumidorestambémse retraemeo mercadoseestreita cada vezmais.A projeção de desemprego feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) para este ano subiu de 6,4% para 7,2%, O relatóriodo Ipea, divulgadono dia 28de julho,mostraquea rendado trabalhador,emdeclínio desde 1997, poderá recuar mais 1,7% este ano. O comportamento do crédito sofre as conseqüências desse processo, com decréscimo no volumede operaçõesao consumidor pessoa físicade 1,0% em julho, em relação a junho. Dados tabulados pela Acrefi, tendo como fonte o Banco Central, mostram que a inadimplência com mais de 90 diasestáem8,7% nocrédito pessoal, 2,9% naaquisição de veículose 7.9%na aquisição de outros bens. É um quadro preocupante e o governo precisa demonstrar concretamente que mantém a economiasob controle, acionando mecanismos que fortaleçam o mercado e contenhamo aprofundamentoda recessão.

Ricardo Malcon é presidente da Acrefi-Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento

Exemplo do rádio

Por mais que atelevisão evolua como veículo decomunicação de massa, no conteúdo das programações,o rádio brasileiro é muito mais maduro, responsável e útil à população no que diz respeitoà prestaçãodeserviços eà seriedade de seu conteúdo. Asemissoras líderesnãofazemconcessões aomedíocre e à exploração da fraqueza humana em troca de audiência. Ao contrário, rádios como a Eldorado, a Jovem Pan, aBandeirantes,para citar apenas três das mais importantes,primam pelorespeito aos ouvintes, qualidade do jornalismo e da programação que levam ao ar.

Campanhas

Alémda qualidadeeseriedade do jornalismo em si, são emissoras comprometidas com a melhoria da qualidade de vida da população e das condições da cidade, do Estado e do País.

Jovem Pan

A Jovem Panvem realizando um trabalho junto às escolasna orientaçãoaosestudantessobre os malefícios das drogas. A emissora está indo além de sua atribuição de difundir informação para ajudar aformar novas gerações de brasileiros.

Eldorado

A Eldorado é uma emissora

absolutamente engajada com as questões da cidadania e dos interessesociais. Toda sua programação é voltada também paraa formação e orientação, sem mencionar as diversas campanhas que a emissora realiza de prestação de serviço e defesa da cidade e da educação.

Bandeirantes

ABandeirantes, além da tradiçãoe seriedadeemseu jornalismo, também realiza açãopromovendo asescolas que atuam de forma ostensiva juntoàssuas respectivas comunidades. Trata-se de um projetosemelhante ao Prêmio Construindo aNação, do Instituto Brasileiro de Desenvolvimento da Cidadania, que merecetodosos aplausos.

Outras

A menção à essas três emissorasnãoexcluioutras rádios, notadamenteasAM, que igualmente estão conscientes de sua importância comoveículos decomunicação de massa e realizam trabalhos meritórios.

Citação

Faço questãode destacara qualidade e a responsabilidade dasemissoras porqueelas servem de balizamento no encaminhamento de soluções para a formação de nossa população. São educativas, além de informativas.

Associação Comercial de São Paulo

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

dispositivos, "dispõe sobrea não cumulatividade na cobrança da contribuição para o Programa de Integração Social(PIS),desonerando as exportaçõesdo pagamento desse tributo,sem dúvida uma das mais esperadas mudanças do sistema tributário. Ocorre, porém, que o não pagamento doPIS nasexportações está sendo compensado com uma brutal elevação da alíquota dessa contribuição,de 0,65% para 1,65%, o que implicará em significativo aumento da tributação paraalgunssegmentos eempresas, que não dispõem de créditos relativos às fasesanteriores do processo de produção ou comercialização. "Desveste-se um santopara vestir outro", segundoo ditopopular, na medida que se transfere o que se perde da receita comas exportações para outros setores, especialmenteo deServiços, cuja maioriadas empresas de micro e pequeno portes não estão enquadradas no Simples. Como a economiaé um sistema de vasos comunicantes, o aumentoda tributaçãoemalguns setores, com impacto sobre os preços,iráatingirosdemais, que são usuários dos bens e serviços por eles fornecidos. As empresas terãoque fazerescrituração

parapoderem utilizar ocrédito das etapas anteriores,aumentando o custoburocrático da administração do tributo. Seguramenteissonão representa um início de reforma tributária, como tem sido apresentada, mas apenas um remendo que não atende ao conjunto da economia. Além disso, o fato de a matéria ser objeto de Medida Provisória cria insegurança paraoscontribuintes, poisa mesma poderáser modificada ou rejeitada, especialmente se considerarmos que o assunto seachavaem debate no Congresso eque asolução adotada encontroufortes resistências de muitos parlamentares, por seu impacto sobre alguns segmentos.

Pretenderrealizara reforma tributária, tendo como meta manter o atual nível de arrecadação fiscal,seguramente conduzirá a soluçõescasuísticas, que não levarãoaos resultados que a sociedade espera. Isto porque não será possível encontrar basesd e tributação capazes degerar uma receita demaisde35%doPIB, sem queseadotem impostos e contribuiçõesque provoquem distorções no funcionamento da economia eafetem acapacidade de competiçãodas empresasbrasileiras. O que a sociedade esperava em relaçãoà reforma tributária éum novo modelo enão mais um "remendo".

Reuniões como a de Johannesburgo, com tantos participantesqueos organizadores se viram em dificuldades para hospedar convenientemente todos, não podem chegar a resultados práticos. Isto vem da Rio-92,quando inflamados ou discretos ouponderados discursos deram otom da conferênciae,ao cabodos dias em que areunião se realizou, pouco foi dado à publicidade, que aproveitassea intenção dosorganizadoresdo encontro mundial. Pouco se aproveitou.

Agora, mais uma vez, se repete omesmopanorama, pois oschefes deEstado ede governo ali reunidos tinham, cada um, motivos diferentes. E, como já dizia Chesterton, omundovai malquandotodos querem amesma coisa pormotivos diferentes. Como é possível reunir num mesmo encontro internacionalo primeiroministrobritânico e Robert Mugabe, que está realizando, a ferro e a fogo, o ap ar t he i d negro em Zimbawe?

Como é possível a presença ilustre de Nelson Mandela e representantes da Venezuela, do Iraque, ondemanda, sem

contestação, um ditador sanguinário, e o presidente do Brasil? Compreende-see se aplaude uma conferência sobre desenvolvimento sustentado, combate a ameaça ao planeta com ocalorindustrial, que já alcança o pólo sul, mas com milharesde personagens detodososcredos que pairam sobre o planeta e influem nas instituições, nada se pode fazer. Em suma, a conferência de Johannesburgo foi uma reunião dechefes deEstado ede governo com muitos problemas noprópriopaís,quese desviaram por alguns dias paraacidade africana,afim de debater problemas da maior importância, mas não o fizeram, porser impossível fazê-lo com tantos participantes. Todos queriam a mesma coisa por motivos diferentes e não se ajustaram, perdendo-seos discursos, por mais bem feitos que tivessemsidoescritos. Houve até bate-boca. Conclusão: pouca coisa aproveitada.

P.S.
PAULO SAAB

Infidelidade ao alcance de todos

Concorde-se ou não com a justeza e a lisura dos métodos, não sepode deixar de reconhecerque os candidatos a presidente estão adaptados aos costumes dos novos tempos. Todos maiores de 40 anos - uns bastantemais, outrosbem menos- JoséSerra, CiroGomes, Luiz Inácio Lulada Silvae Anthony Garotinho nem parecem rapazes criados à épocaem que namoro era vínculo e noivado, compromisso. Na viradado milênio, "ficam"comseusparceiros políticosnuma desenvolturaadolescente,cujaaparência esquisita muito provavelmente é mero fruto do conservadorismo do espectador. Por exemplo, onde foram parar as sedutoras trocas de gestos, olhares e palavras entre petistas e tucanos?

Ainda outro diaLula ganhava direito adeclaração de voto quase pública por partedo presidenteFernando HenriqueCardosoe assistia,impassível,àdistribuição de elogios que seus correligionários mais próximos e poderosos faziam à excelência do candidato José Serra. Ambos os grupos diziam que o enfrentamento recíproco na etapafinal seria sinal deuma disputa qualificada, à altura de um novo Brasil. Veio a onda Ciro, os tucanos aplicaram-se com afinco na bossa da conquista para cima dos petistas. Pois veja sóo leitor que genteemocionalmente instável.

Bastouque Serraesboçasseareação esurgissemsinais de que, na hipótese deum embate frontal, o governismo não seja exatamente um adversáriocafécom-leite(estamos hoje totalmenteanos60,pois não?), para que o amor se travestisse em rancor. Eisque jáestãoosdois, LulaeSerra,tal cônjugesde maus modos em processo de separação, a expor as mazelasumdooutroempraça pública.Derespeitável, mas inexperiente, cavaleiro da esperança nas palavras deSerra, ocandidato doPT passoua ambíguodefensor de teses contraditórias.

E Serra,antes companheirode velhaslutas e vida profissional ilibada, já virou um "chorão" receoso de se assumir como candidato governista. Eque não se iludam os senhores e as senhoras, porque tudo indica que dias piores virão.

São os sinais desses novos tempos, em que até na política os namoros são de ocasião. Garotinho sempre poderá argumentar que se manteve imune. Mas aí não foiporfalta detentativaesimporescassez depardisposto a tirá-lo para dançar.

Se porum dessesacidentesdo destino Garotinho vier a subir nas pesquisas,veremos que não eram as uvas que estavam verdes, mas ele que não as alcançava para lhes testar o paladar.

Bem, de Ciro Gomes não se pode dizer que não tenha tirado proveito da vida enquanto ocupou o posto de rainha do baile. Agora que começa a arrefecer o entusiasmo dealguns pareso cenárioacompanha a alteração.

Se a memória não se configura traidora, faz pouquíssimo tempo que oex-governador Tasso Jereissati pulouno centrodopalco,apresentado comointerlocutor privilegiado de uma possível aproximação entre Ciro e FH. Este que também de "ser desprezível" havia sido promovido a homem sério e bem intencionado. Aparentemente,a idéiaeraisolarSerra soboargumento de que importante é o dia de amanhã. Pois antes mesmo de começar a obra quedou-se inacabada. Como, de resto, vai se demonstrando inconseqüente einconsistenteboa partedosrelacionamentosque nesta campanha começam sem que haja compromisso entre os parceiros sobre osrespectivos fins. Pela volatilidade, a finalidade não leva em conta que a vida prossegue para muito além do dia seguinte às eleições.

Debates em questão

Cresce no tucanatoa sensação de queos debates de televisão podem ser uma armadilhafatal para o candidato José Serra, transformado em "sparring" por uma ação conjunta dos postulantes de oposição. Nanoite seguinteaoúltimodeles, haviaquempensasse seriamente em rever a participação de Serra nesse tipodeprograma.Oproblema éque,atéondeavista alcança, não há argumentos plausíveis para justificar a ausência sem correr o risco de um prejuízo maior.

Ilusão de ótica

O senador Roberto Freire ontem atribuía a queda de seu candidato,Ciro Gomes, nas pesquisasà exibição de aliadoscomo oex-senador AntonioCarlos Magalhães no horário eleitoral.

O raciocínio não faz jus à lucidez política de Freire. Um tanto prejudicada, é verdade, desde o momento em queconsiderouCiroumdisciplinadoadepto do projeto político do PPS e achou de somenos importância a acoplagem do PFL à candidatura.

Atribuir a culpa aos pouquíssimos segundos que Antonio Carlos apareceu no programa da Frente Trabalhista é transferir a responsabilidade a quem aderiu e não a quem avaliou mal o peso da adesão.

dkramer@terra.com.br

Em discurso no Recife, Serra diz que vai reativar a Sudene

JÁ LULA,

NA UNB, DISSE

QUE É PRECISO ALGUÉM SEM DIPLOMA PARA

MELHORAR UNIVERSIDADE

O candidato da Grande Aliança a presidente, José Serra (PSDB-PMDB), visitou ontemo pólo turísticoPorto de Galinhas (PE).No fimda tarde, teve um encontro com líderespolíticos efez umcomício noRecife.Em seudiscurso, disseque vaifazer oNordeste crescer 20 anos em 4. Essa é um das metasque integraseu programade governo paraa região,e que prevê a retomada das atividadesda Sudenesob a coordenação direta do próximo presidente. "Precisamosajudar o Nordeste para o Nordeste ajudar o Brasil", disse Serra. Ele preten-

de reativar a Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste(Sudene),masde uma forma diferente daanterior, que culminoucom aextinção da entidade neste ano pelo presidente Fernando Henrique Cardoso emmeio adenúncias de corrupção. Brasília – Já ocandidatoda Luiz Inácio Lula da Silva, do PT, passou a tarde deontem em um encontrocom os estudantesdaUniversidade de Brasília (UnB). Dentre osassuntos debatidos no fórum, Lula falousobre anecessidade de uma reforma tributária. Ele disse que, se eleito, logo no primeirosemestre de2003, pretende apresentar um programa dereforma,definindo que quem ganha mais deve pagar mais.

Ocandidato daColigação

Lula Presidente defendeu também as reformassindical, previdenciária eagrária. Segundo Lula, a agrária, no eventual governo dele, serásem violência, incentivando as cooperativas de crédito, com juros a 2,5%. Em relação à política, o candidatoreiterou a necessidade de acabar como financiamento decampanhapormeio da iniciativa privada, estabelecendo apenas umaarrecadação defundos e custeamento público. Num encontro apenas com osreitores, antesdofórum com osestudantes, Lula disse que é preciso uma "pessoa sem diploma para consertara universidade brasileira". O comentário foifeitodepois que ele recebeu uma série de documentos, nos quais os reitores dizem ter feitouma espécie de

diagnósticodos principais problemasqueafetamo ensino superior no País. O candidato da Frente Trabalhista a presidente, Ciro Gomes (PPS-PDT-PTB), e o candidato da Frente Brasil, Anthony Garotinho (PSB-PGTPTC), passaram a tarde em São Paulo, num eventopromovido peloInstituto Ayrton Senna. Aintenção eraapresentar aosquatro candidatosodocumento "Uma Política de Juventudepara o Brasil". Mas Lula eSerra não compareceram. Além da entrega do documento, Ciro e Garotinho assistiramaofilme "UmaOndano Ar",de HelvécioRatton. Ofilme fala sobrea experiência de umgrupodeamigosde Belo Horizonte,que conseguiu montar uma rádiovoltada para a comunidade. (AE)

Paulinho autoriza quebra de sigilo e diz que a ação tem fins políticos

O candidato à Vice-presidênciana chapa deCiroGomes (PPS), Paulo Pereirada Silva, oPaulinho, protocolou no início da tarde hoje, no MinistérioPúblico Federal (MPF),na capital,umdocumento autorizando a quebra deseu sigilobancárioe fiscale uma cópia da sua última declaração de renda. Paulinho pediu para ser ouvido pela procuradora chefeZéliaLuíza Pierdoná,mas elasó recebeu os seus advogados. "Não poderia deixar de receberos advogados, poisesta casaé abertaa

Jorge Viana elogia decisão do TSE:

"Se fez justiça"

O governador do Acre, Jorge Viana, elogioua decisãodo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que ontem à noite anulou decisão do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) daquele Estado de impugnar sua candidaturaà reeleição.Vianadisse que adecisãodoTSEfoi por unanimidade e rápida.

"Acho que se fez justiça porque, pessoalmente, não houve nenhumbenefício dequalquer símbolo do governo em minha campanha", afirmou o governador, referindo-se à folha de castanheira, que é o símbolodeseugoverno efoi objetodo questionamentode seu adversáriopolítico, Salviano Melo (PMDB), que levou o TRE a impugnar sua candidatura.

Observador – Ele, no entanto, manifestou preocupação e o temor de que a Justiça Eleitoral local possa vir a tomar alguma medidarevanchista contra sua candidatura. Por isso, solicitou aoTSE queenvie parao Estado um observador. "Para termos uma eleição tranqüila no Acre, é bom que tenhamos umobservador por lá", afirmou Viana.

Segundo Viana, esse observadordeverá verificarse oque acontece noTRE doEstado é grave, se há irregularidades e, se for o caso,pedir até a intervenção ao TSE. O governador defendeu também mais "transparência" na indicação dos juízes que compõemo TRE acreano.

Ele contou que a composição daquela cortefoimudada hácercade umano.Mas,cauteloso, não quis fazer nenhuma acusação no sentido de que essa mudança possater sido feita para prejudicar sua reeleição. (AE)

todo cidadão brasileiro", disse aprocuradora. "Massetivesse recebido Paulinho, estaria passando porcima daautoridade do procurador Célio Vieira da Silva,que investigadenúncias referentes a ele", justificou ela. O procurador Silva,de Marília,instaurou procedimento para investigar as denúncias de superfaturamentona compra da fazenda Ceres, em Pirajú, em 2001, quando Paulinho era presidente da Força Sindical. Paulinho foi intimado, duas vezes nas últimas semanas para prestar depoimento, mas não compareceu. Ontem, Paulinhofoinovamente intimado para depor na próxima sexta-feira. Fins políticos – Paulinho reafirmou hoje que vem sendo denunciado com fins estritamente políticos. "Querem ganhar as eleiçõesdequalquer jeito. Se querem que seja assim, vamos entrar nestejogo", disse. Para ele, a autorização da quebra de seu sigilo bancário é também uma resposta à nota divulgada ontem pela ministra Anadyr Mendonça, da Controladoria Geral da União, que

sugeriu ao Ministériodo Trabalho uma fiscalizaçãodetalhadadas contas daForçae a suspensão dasverbas doFundo de Amparo ao Trabalhador (FAT), repassadas pelo ministério à central sindical. Paulinho afirmou que esta nota "é uma ironia". "O repasse de verbas do FAT já está suspenso. O governo deveria repassar este ano R$ 710 milhões, cortou para R$ 150 milhões, repassou apenas R$ 89 milhões e suspendeunovas liberações, num ato de agressão aos trabalhadores", afirmou. (AE)

MP da minirreforma deve ser analisada após as eleições

Osdeputados vãovoltardas campanhas eleitoraiscom uma polêmica matéria para analisar. A Medida Provisória 66/02, que trata da minirreforma tributária, já tramitando na Câmara, trazmecanismos para tentar fechar as brechas existentes na lei que permitem a lavagemdedinheiroe ouso de recursos não declaradosao Fisco,a chamadaelisãofiscal.

A Medida determina ainda o fim da cobrança em cascata do PIS/Pasep.

A chamada MP da minirreforma tributária pode receber emendas até o dia cinco de setembro,ea Câmaratematéo dia 14 de outubro para apreciar a matéria. A Presidência e a relatoria da comissão mista especial criada para analisar a medida provisória ficaram nas mãos do PMDB, mas o partido ainda não definiu os ocupantes das vagas.

Apesardaprevisão dequea Medida Provisória será votada só emoutubro, os representantes do setor de serviços já ameaçam repassar para o consumidor o aumento da contribuição do segmento ao PIS. Representantes das empresas

de telefones fixos e móveis vão pedirà AgênciaNacionalde Telecomunicações (Anatel) autorização para o reajuste. A MP aumenta a alíquota do PIS/Pasep de 0,65% para 1,65%apartir deprimeirode dezembro, eo impactodessa elevação no setor de telefonia é estimado em0,6% dareceita bruta, setor que tem hoje carga

tributária de 41%. Pelo contrato firmadona época daprivatização dasempresas telefônicas, qualquer alteração tarifária pode ser repassada ao consumidor. Mas o superintendente de serviços privados da Anatel, Marcos Bafutto, disse que os pedidos serão analisadoscasoa caso. (AC)

P O L Í T I C O S

Executamos em 24/48 horas manuseios em geral. Impressões, envelopamentos, etiquetagens, montagem de kits, brindes, bandeirolas, banners, faixas e outros. Fones

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

•Distrital lança livro e quer apoio para revitalizar Liberdade Última página

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Executivo

piorou

sistema tributário

ignorou reforma e

A Facesp e a ACSP se empenharam, nos últimos anos, tanto juntoao Executivocomo aoLegislativo, na defesa de uma reformatributáriaampla, que simplificasse osistema, reduzisseo número de impostos e as alíquotas,ampliasse abase de contribuintese desonerasseapoupança, os investimentos e as exportações. O Executivonão apenas não seempenhou pelareforma, por temer perda de receita, como desfigurou ainda mais o sistema tributário com suafúria arrecadatória. Pretender realizara reforma tributária, tendo como meta manter o atual nível de arrecadaçãofiscal, seguramente conduzirá a soluções casuísticas, que nãolevarão aosresultados que a sociedade espera. Página 2

Sobe faixa de isenção do ICMS no Simples Paulista

O governador Geraldo Alckminanunciou ontemo aumentodafaixa de isençãodo ICMSparaas microempresas inscritas no Simples Paulista. De R$120mil,afaixapassou para R$ 150,000 de faturamentoanual.Amedida tem

QUALIDADE, TEMA DE CURSOS PARA OS ASSOCIADOS

A Associação Comercial de São Paulo está oferecendo cursos de gestão de qualidade para as empresas associadas. As inscrições para o próximo treinamento vão até outubro. Página 17 DONA BENTA JÁ NÃO É SÓ MARCA

DE FARINHA

A Dona Benta diversificou sua linha para para compensar a queda nas vendas de farinha de trigo. Está lançando massas prontas para bolos e macarrão com a marca. Os próximos itens devem ser molho de tomate e fermento com sabores. Página

intenção de reduzira sonegação e estimular o crescimento das empresas. Também foi definidaa cobrança de ICMS, dentro do Simples estadual, do impostoemcascatapara empresas que ultrapassaram a alíquota de isenção. Página 15

Adidas traz de volta a moda esportiva dos anos 60, 70 e 80

AAdidasfez uma parceria com a Zoomppara vender nas lojasdarede uma coleçãode roupase calçados inspirada nasdécadasde 60,70e80.A coleção, que trará devoltaas velhas listras esportivas,deve cativar os jovens. Página 12

Governo eleva a meta de superávit para 3,88% do PIB

O COMPROMISSO, QUE ERA DE 3,75% , CONSTA DO NOVO ACORDO FECHADO COM O FMI

O governo anunciou ontem o aumento da metade superávit primário para esteano. Ocompromissovaipassar de 3,75%para 3,88% do PIB, ou de R$48,6 bilhões para R$ 50,3 bilhões. A mudança constará de memorando que

será analisado amanhã pela diretoriado Fundo Monetário Internacional, para a aprovaçãodo empréstimode US$30 bilhões ao Brasil, divulgado nocomeçode agosto.Ouseja, oacertonãofoiobtido "sem custo adicional", como havia comemorado o governo.

O ministro disse ainda que umadasrazões do aumento da meta de superávit foi o crescimento dadívida pública que, em julho, atingiu o recor-

de histórico de 61,9% do PIB. Para2003, ametacontinua em3,75% doPIB,mas opróximopresidente estácomprometido a cumprir, apenas no primeirosemestre, 59%doalvo.Segundoo ministrodaFazenda, PedroMalan, historicamente maisde60%doresultado primário sãocumpridos nos primeiros seis meses do ano. Pelo documento, o futuropresidente tambémcorre o riscode ter de apertar ain-

Inflação medida pela Fipe na Capital, em agosto, é

de 1,01%

O Índicede Preçosao Consumidor (IPC) medido pela Fipe nacidadedeSãoPaulo fechou agostocom alta de 1,01%. A taxa ficou bem acima da registrada em julho, de 0,66%, mas ainda assim dentro das expectativas do instituto. Heron doCarmo, coordenador da pesquisa, entende que a trajetória da inflação deverá mudar parabaixo nos próximos meses.Julho eagosto, segundo o economista, foram os meses de pico inflacionário, o que vem acontecendo desde

a implantação do Plano Real, emrazão das tarifas públicas reajustadas no período.

Em agosto, os principais vi-

EMPRESÁRIOS

DESCOBREM A ARTE NA MATURIDADE

Eles são responsáveis por gerar dinheiro no caixa das empresas e comandar grupos de funcionários. Depois do expediente, porém, a

calculadora é trocada pelo pincel e pelas tintas. Alguns empresários e executivos brasileiros descobriram na pintura uma forma de aliviar o stress da rotina diária. O talento para a pintura se revelou para a maioria deles após os 30 anos, já com profissão assegurada e

empresa estabelecida. O empresário Michel Bastos, 57 anos, dono de uma camisaria, começou a pintar aos 42 anos. No início era apenas brincadeira. Hoje, ele usa o tino nos negócios também para a arte. Já vendeu mais de 500 quadros. O gerente de consultoria da Microsoft, Milton

Jeronimides, 43 anos, começou a pintar há quatro anos, num período de pressão e tornou-se um amante da arte. Até nas férias, Milton faz cursos de pintura. O corretor do mercado de capitais, Black Linhares, 48 anos, deixou a profissão para se dedicar apenas à arte. Página 13

Entrevista de Malan reduz a alta do dólar, que fecha a R$ 3,120

Os mercados internacionais se acalmaramontem, mas no Brasilainda operaram no vermelho. O dólar e o risco Brasil subiram ea Bovespa caiu. A moeda americanasó nãosubiu maisporquerepercutiu bemafaladoministro Pedro Malan sobre o acordo com oFMI. O dolarficou cotadoa R$3,120para venda, com elevação de 0,65%. A Bolsa fechou em queda de 1,37%. Odadopositivofoique oCBond subiu1,24%. Página 9

da mais as metas deverão ser reavaliadas a cadatrimestre, considerando, principalmente, ocomportamento docâmbio, dos juros e do PIB. Oministro PedroMalan afirmouaindaqueesse detalhamento do acordo já havia sido explicadoaosquatro principais candidatos à Presidêncianareuniãoque tiveram com o presidente Fernando Henrique Cardoso, em 19 de agosto passado. Página 5 lões foram justamente a entressafrae as altasdos preços administrados pelo governo. Aindaontemfoi divulgado o Índice do Custo de Vida (ICV)do Dieesepara omunicípiodeSão Paulo.Comopela metodologia do Dieese os principais aumentos caíram em julho, a inflação para agosto ficoul ivre destas pressões efechouemaltade 0,4%.Os reajustes dosalimentosmais consumidospela população de baixa renda foram o principal fator de pressao. Página 11

Governo anuncia pacote de ajuda às empresas aéreas

O governo anunciou um pacote demedidasdeapoioao setor de aviação, com incentivo fiscal de R$ 800 milhões. As empresas aéreas enfrentam uma das piores crises da história. O pacote oferece redução da cargatributária,perdão dedívidas antigasefacilidades decrédito. Ascompanhiasaéreas vinham pedindoajuda ao governo desdeosataquesterroristas nos EUA. Página 10

Rio+10 termina com poucas decisões para o meio ambiente

A Rio+10 terminou ontem em Johannesburgo e o balanço após ao encerramento é de que muito pouco ficou decidido. Deacordocom oassessordo presidente Fernando Henrique Cardoso para assuntos ligados adesenvolvimento sustentável,Fábio Feldmann,a Cúpula Mundial deixoua desejar. "E ainda mostrou a fragilidadedaONU para implementação dos acordos", analisa. No entanto, Feldmann aponta o Brasil como o grande protagonista no evento realizado na África do Sul. Página 4

Milton Jeronimides, da Microsoft, encontrou na pintura uma forma de fugir do stress e da pressão do mundo dos negócios Paulo Pampolin/Digna

Uma ONG de peso

A prefeita Marta Suplicy deve agradeceraoscéuso presenteque acaba de ganhar. Um grupo de empresários domais elevadocalibre, desses que representam a alta economiae aalta finançade São Paulo, ofereceu-se para constituir uma ONG a fim de dar-lhe assistência técnica, quandonecessitar, paraque bemexerçaas suasásperas funções de prefeitada maior e mais complexa cidade do mundo, que é esta nossa querida cidade de São Paulo.

Umprefeito ou, nocaso, uma prefeita, enfrenta problemas de variada ordem. Sobretudo neste momentoem que está em jogo o Plano Diretor e apopulação, quasetotal,não conhece, nem de nome, os vereadores que alteraram –na realidade falsificaram –o necessário Plano, que deveria ser obra única doarquiteto Jorge Wilheim, que éprofundo conhecedor doassunto, com práticanacional einternacional de organização de cidades, em nossos dias, comtodaa técnica se avolumando contra e a favor das urbes.

A ONG organizada pelos seustrezemembros éoque há de melhor em São Paulo. A

prefeita pode socorrer-se deles, cada um ou em bloco, de preferencia em bloco,para queaajudem avencerasdificuldades emque seencontraum ano eoitomeses de governo e vai se encontrar no restante de seu mandato, se não contar com apoios como esse que lhe é oferecido. Nuncauma ONG,dasmilhares que se espalham pelo mundoe das centenas ou mesmo milhares queabundam no Brasil, foi tão oportunae tãoútilquanto essaque os empresários de maior porte acabaram de organizar paradar apoioa sra. Suplicy, que, sem nenhum preparo, sem nenhuma experiência, viu cair-lhe às mãos esta cidade enorme, comseus bairros deteriorados,seu sistemade transporte em crise, ambições de usurários querendo devorá-la, ainda que ao preço do enfeiamento ainda maior. Bem vinda, pois,seja essa ONG. Que seja bem sucedida, com o agradecimento de Marta.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Fraudes e executivos

Winston Pegler

A ondade fraudescontábeis descobertas em grandes empresas com reputação mundial,pertencentes a diversos setores, não afetou apenas acredibilidade das normas que regulam a contabilidadee aconfiança dosinvestidores em papéis negociados embolsasdevalores. Também provocou profundas alterações no mercado de executivos. A espetacular reviravolta no universo de grandesempresas mundiais flagradasem maquinações irregulares para inflar os lucros mostrou um lado sombriosobre omundo dos altos executivos até agora classificados como heróis corporativospor teremconseguido aproeza demultiplicar resultados. Estemundocomeçou a ruir. Um novo modelo irá surgir em seu lugar, com a mudançana formade avaliar eremunerar osexecutivos.

Aadoção deformasagressivas para remunerar executivos,como as stock-option ou bônus e ações adotadas pelas empresas em todoo mundo para premiaraqueles que conseguiam a qualquer custo o contínuo crescimento dos negócios já estásendo revisto, por estimular o surgimento e acobertamento de fraudes mediante artifícios contábeis. Os controladores agorairão exigir resultados concretos com base na geração real de negócios e não através de golpes de esperteza. É ofim das fortunas rápidas, fáceis e especulativas. A novidade também chega aoBrasil. Jáseobserva ainexistênciadeuma regrageral para avaliar e remuneraros

executivos. Osnovossistemastendema seradotados caso a caso, por empresa e de forma individual. Como parâmetro para avaliar executivos ganha importância a conquista de metas qualitativas e estratégicas decrescimento e não mais lucros ou resultadoslançados nosbalanços. Empresas com padrão de competitividade global passaram aexigir profissionais selecionados para exercer cargos de acordo com o posicionamento exigidopelo mercado.Ou seja, também ocorreu uma mudança qualitativa na busca de novos profissionais. Agora,o processo de seleção e recrutamento de executivosnão podeserisolado da situação geral da empresa e da forma como ela está inserida no mercado.

Poucaimportância está sendo dada aos currículos, cursos,MBA. Oprofissional precisa saber fazer o certo, na horacerta ena empresacerta. De que adianta, por exemplo, um executivo gastador para comandar uma empresa que precisase ajustar a uma situação de encolhimento de mercado.

O que passa a contar agora é que as empresas identifiquem o profissional mais adequado para implementar amelhor estratégia, desenvolvida antes ou durante a contratação e que o contratado adicione valor à esta estrategia no seu diaa-dia , de forma a melhorar seu posicionamento mercadológico.

Winston Pegler é presidente da Ray & Berndtson, empresa internacional especializada na seleção e contratação de executivos de primeira linha.

Um centenário

A AcademiaBrasileirade Letras estácomemorandoo centenário de Pedro Calmon. Foi essencialmente historiador.Erade talprofundezao seu saber histórico, que tinha o Brasilinteiro decor nacabeça. Não era possível pegálo em falta, tal o conhecimento que ele acumulara durante anos sobre o Brasil e todas as grandezas e minúcias de uma historia jálonga dequinhentos anos. Era só perguntar, quevinha logo a resposta e sempre de maneira elegante. Pedro Calmon tinha esquisitices. Membro da Academia Brasileira de Letras,reitor da

Universidade Federaldo Rio de Janeiro, ex-ministro da Educação, entre outros títulos de alta expressão, encasquetou-se-lhena cabeçaque tinha de pertenceraocorpo docente do ilustre Colégio PedroII, o consagrado Colégio Pedro II.Pois com todos os títulos quelhe ornavam a personalidade de acadêmico, escritor, romancista, cronista, foi se inscrever, quando se abriu uma vaga. Inscreveu-se e se submeteu a uma banca, todos inferiores

O historiador e acadêmico Pedro Calmon foi um erudito que legou um grande exemplo aos jovens

a ele em conhecimento de história, sobretudode história do Brasil, que era a cátedra àqualsesubmetia.Todas as questões foram respondidas com abundância de palavras, dentro do prazo regulamentar, epoderia ele ter realizado umsegundo concurso, como que deixou de falar, pornão dispor de tempo regimental. Os examinadores quase tinhampejodefazer-lhe perguntas, pois sabiam que a resposta vinha certa e rigorosa. Ganhouo concurso edeu

Criminalidade violenta

Evandro Mesquita

Segundo dados oficiais emanados da Polícia Militar, 80% dos crimes violentos contra a pessoa e/ou ao patrimônio sãopraticadospor reincidentes. O exame do noticiário de imprensa comprova os dados eos amplia, pois foram reincidentes todos os autores de crimes violentos noticiados de janeiro de 2000 até a presente ata. Nos últimos cinco anos 20.000 presos escaparam dos presídios e penitenciárias por fugas, resgates, ou saídas condicionais transformadas em fuga.

Esse fatos levam à conclusão de que a matriz do problemareside nãonoâmbito dos PoderesLegislativo eJudiciário,que aprovamleise prolatam sentenças,masno Poder Executivo e, mais especificamente,nos setores encarregadosda "custódiados presidiários"; eaicabemas seguintes considerações:

· Aquantidadedefugase resgates depresosporbandos armadosnasdelegacias e presídios da Capital e do Interior de São Paulo atingiu cifras alarmantes;

· Mais da metade dos presidiários comformas deliberdade condicional nãoretornam às prisões;

· A Polícia Civil tem sua missão investigatória deformada pelo esforço a queestá submetida, de custodia de presos em delegaciase a Polícia Militar imobiliza cerca de 6.000 homens navigilância das penitenciárias e ·O excessodepresidiários amontoados emcubículos produz "barris de pólvora", prontos para explosão; torna impossível a recuperação; submete presidiários mais fracos àviolênciados mais fortes; elimina resquíciosde civilidade, cidadania e humanidade que ainda poderiam permitir recuperação social e propiciam forte apelo à corrupção no interior do sistema carcerário.

Esses fatos incontestes indicam a imperiosa necessidadede alterações profundas no sistema prisional, atravésdaimplantação deestabelecimentos que atendam

às seguintes finalidades:

· Segurançamáxima,tornando impossível fugas e resgates de sentenciados;

· Separaçãoabsolutados presidiários passíveis de reintegração social, frente aos de difícil readaptação e

· Adoção de programas de recuperaçãocom reeducação, e terapia laboral.

As conhecidaslimitações orçamentárias estadual e federal impossibilitamdispêndioselevados, nãosópara construções de alto custo, comopara manutenção de penitenciárias que atendam às necessidadesrelacionadas.Issosemconsiderar, segundoestudosérioda FundaçãoGetúlioVargas, quea sociedadebrasileirajá dispende 40 bilhões anuais com segurança.

Em conseqüência da realidade exposta, resta único caminho prático para atingir os inadiáveis objetivos relacionados. Consiste esse caminho em adotaruma solução que,à primeira vista,pode suscitar dúvidas, reações emocionais, preconceitos ideológicos, mas que,no decorrer da análise,se impõe como única alternativa viável, qualsejaaopçãopor ilhas-prisões, como jáaconteceu em faces da história brasileira,inclusive em São Paulo,com aIlha Anchieta, ouIlhas dos Porcos eno Rio deJaneiro, coma IlhaGrande,desativadas menospor razõestécnicas e mais por motivações políticas.

A alternativa sugerida nadatem denova.Há umaliteratura inteiraversandosuas vantagens, implicações, conseqüências, resultados.No caso brasileiro, não há dúvida deque, atravésdasilhas-prisões, conseguiremos atender aos itens acima relacionados: segurança contra fugas e resgates,espaçopara programas de recuperaçãode presidiários, com reeducação eterapialaborale dispensa de construçãode presídios faraônicos, paraos quais não existe nem existirão recursos.

Evandro Mesquita é diretor da Fundação Ulisses Guimarães em São Paulo

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

as aulasquelhecabiam.Foi assim que integrou o corpo docente doColégio PedroII, o famoso ColégioPedro II, por onde passaram nomes ilustresda culturabrasileira. Pedro Calmon exibiu no concurso sua erudição, sua sabedoria, sua cultura, enfim, os predicados de que era dotado como professor de história e como homem de letras. E deu a demonstração de que não o apavorava uma banca examinadora, naquilo que sabia muito bem. Um exemplo para os jovens.

João de Scantimburgo

Perdendo para si próprio

O candidato Ciro Gomes podeacusarJosé Serradefazer contra ele campanha sórdida ou seja lá o que for. Na verdade, Ciro está perdendo para ele próprio, por seu destemperoverbal epelasoberba queo acometeu quando disparou, lá atrás, em direção ao segundo lugar, que agora divide com Serra.

Pecados inaceitáveis

Ciro Gomes jamais poderia,como candidatoapresidente da República,ter agredido "osbarõespaulistas", numa generalização difícil de ser interpretada pela massa eleitoral votante existente em São Paulo (a maior do país) e quesesentiuagredida pelo ex-governador doCeará. Aliás,nãocanso de repetir: políticos do Norte e Nordeste fazem demagogia acusando São Paulo e, entre outras coisas, na primeira dor de barriga, desabam em hospitais públicos daqui, comseus tratamentos pagos pelo contribuinte ou pelos "barões paulistas", que de fato não sei quem são na atualidade.

Machismo gritante

Outro pecadocapitaldo candidato do PPS foi a declaração machista deque a atriz Patrícia Pilar, sua companheira, serviaparadormir com ele. Se foibrincadeira, foi infelize tirouCiro dopedestal onde mulheres e homens o estavam colocando. A briga com Serra é de baixo nível,de fato,de ambosos lados, mas Ciro escorregou por si próprio,embora aindaesteja firme na corrida.

Dúvida cruel Serra respira Shakeaspere o tempo todo: "Ser ou não ser"? (governo). E,na dúvida,não assume o que o governo FHC temdebom comocapitalde sua campanha e na contrapartida apanha pelos defeitos

do governo. Sem falar que sua absolutafalta decarisma não ajuda na empatia com o eleitor. Cresceu e vai disputar a vaga no segundo turno com Ciro, palmo a palmo, porque ambosestãomuitoruins na campanha esó ganham de Garotinho.

Braçada de Lula O candidato do PT nada de braçadasnummar semondas.Fora do focoda briga sanguinolenta (sanguinária e sonolenta) de Ciro e Serra, semameaças aparentesno primeiro turno, pode posar, como tem feito, de primadona, demadona,de acima do bem e do mal e ditar regra, numa certeza perigosa de que já está eleito.

Nível ruim

De modo geral a campanha eleitoral desteambos está comum nívelmuito baixo. Os quatro candidatos a presidente nãoempolgam, as campanhassão burocráticas porque não conseguem explodir no tom emocional e as demais disputas, de governadores, senadores,deputados federais e estaduais, seguem o tom embaralhado de propostas e promessas confusas e até estúpidas em muuitos casos.

Pensando bem

Um leitor da coluna defende o voto nulo em geral. Sem quórum mínimo paraa eleição,haveria necessidadede novo pleito. Quem sabe surgissem melhores candidatos e a revolta do eleitor, ficando visível, melhorasse o nível dos candidatos e das campanhas? Nemparaisto,caro leitor, anular a eleição em ação cívica coletiva deprotesto pelo voto nulo, estamos preparados e amadurecidos. Sóhá um jeito de o Brasil acordar: investindo maciçamentena Educação.Quem, alémde mim ede você, leitor, quer isso?

P.S.
PAULO SAAB

Investigação vai além da Força

Não precisa muito,basta um pouco deinteresse para alémdasimplicações eleitorais,afimde queseconstate sem dificuldade onde se localiza o verdadeiro centro das investigações sobre a aplicação dos recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador, no que tange ao Programa Nacional de Qualificação do Trabalhador, o Planfor.

Ele está noMinistério do Trabalho, cujaleniência na fiscalizaçãodas verbasque destina aos sindicatosvem sendo objeto de suspeitas há três anos.

No decorrerdesse período,há registrode queo então titular da pasta, FranciscoDornelles, não apenas tomou conhecimento do que se passava,como assegurou a tomada de providências "rigorosas" em relação a convênios firmados entre centrais sindicais e empresas contratadas para fazer os cursos de treinamento.

Diante disso, como explicar que, há cerca de um mês, ao serem divulgadas diversas irregularidades encontradas na execução dessesconvênios pela Força Sindical, Dornelles tenha praticamente atestado a idoneidade dos procedimentos atribuindo, em documento escrito, as irregularidades a "erros dedigitação" no sistema de registro dos alunos?

Se sabiaque haviaalgo maisque meros"erros dedigitação" - realmente ocorridos em alguns casos - por que o ex-ministrocorroborou aversão quecontava apenas uma pequena parte da história, contada detalhadamente em relatório da Corregedoria-Geral da União?

Trata-se deuma resposta que acorregedora Anadyr de Mendonça Rodrigues não se considera capaz de fornecer. "Eu também gostaria de saber", diz, quando se expõe a ela a dúvida e mais nenhum juízo de valor emite a respeito.

Mas uma audição algo atenta do relato que Anadyr faz do caso, que agora explodeno noticiário como pano de fundo da disputa eleitoral entre José Serra e Ciro Gomes, fornece esclarecimentos capazes de embasar a seguinte evidência:a Força Sindical,e o vice nachapade Ciro, Paulo Pereira da Silva, ex-presidente da entidade, entramno casocomo umdosagentes sobsuspeita deatividades irregulares com dinheiro público.

Anadyr reconhece que no decorrer das investigações é bastante provável que em outras centrais, como a CUT, a CGT ea SDS, tambémsejam descobertasdistorções da mesmanatureza eavaliaque "ogovernofalhará senão der à opinião pública a necessária satisfação sobre o destino desse dinheiro".

Postoassim,oquadro torna-selímpido:aForçaSindical ou seu ex-presidente não foram os alvos originais da desconfiança. Elesapenassurgiram comoimplicados num processo de investigação cujo objeto eram as falhas de controle do Ministério do Trabalho sobre os repasses de verbas sob sua responsabilidade.

Ao ministério caberia zelar pela correta aplicação desses recursos. E à corregedoria cabe investigar tudo o que se passa no âmbito da burocracia governamental, inclusivesuas relaçõescom pessoasfísicas oujurídicas dedireito privado.

Essa prerrogativa sempre coube aos órgãos de controle internos que,no entanto, nãotinham forçanem autoridade paraagir, notadamente noscasos em quese envolviam servidoresde primeiro escalão e ocupantes de cargos de confiança.

"Assim comoo TCU, aquem no máximocabe recomendarsugestões ao Poder Legislativo,eram grandes cães que ladravam mas não podiam morder."

Anadyr ressalta que o grande "investimento ético" que se feznos últimos temposfoi exatamenteacriação da corregedoria, subordinada diretamente ao presidente da Repúblicao únicocom poderpara desautorizar-lhe as mordidas.

E essas, assegura Anadyr, têm destinação igualitária. "Minha credibilidade sustenta-se no fato de me ater aos procedimentos rotineiros. Setivesse alterado o cronograma das investigações do FAT que atingem 18 Estados, aí seria acusada de interferir no processo eleitoral."

A corregedora confessa que, quando viu que São Paulo entrariaem pautano mêsdejunho, poruma noiterefletiusobre apossibilidade desegurar ocaso atédepois daseleições, porque percebeuque haveriaimplicações políticas.

Não haviaduas escolhas:ou Anadyrinterferia deliberadamente no processo - "o que faria se tomasse a iniciativa de alterar um calendário previamente estabelecido"ou seguiria a rotina e pagaria o preço das interpretações que, sabia, viriam inevitavelmente.

AnadyrdeMendonçanão considerauma ameaçaa possibilidade de sofrer processo por calúnia - "o recurso àJustiça éum direito,não umaagressão", diz.Acreditase bem documentada, lembra que a investigação foi feita por amostragem e aponta: "Ainda assim, onde pusemos a mão havia lama."

Comprocesso ousemprocesso,o importanteéque quemdeu o dinheiro expliqueporque não vigiou seu usoe quemrecebeufaça afinezade devolver.Simples assim.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Urnas eletrônicas falsas são

encontradas em Brasília

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Nelson Jobim, ordenou que as urnas sejam analisadas

Policiais federais apreenderam na manhãde ontem, em Brasília, 22urnas devotação eletrônicas falsificadas.As urnasdeverãopermanecer no prédio da Superintendência da Polícia Federal para a perícia. Um inquérito seráaberto para apurarquem sãoosresponsáveispelafalsificação. Apena prevista para esse tipo de crime no Código Eleitoral é de prisão deaté trêsanos,além dopagamento de multa. Ontem, aPolícia Federaljá tinha apreendido outra urna tambémfalsificada emSobradinho, cidadelocalizadaa20

quilômetros de Brasília.

O presidente do Tribunal SuperiorEleitoral (TSE),NelsonJobim, determinouaodiretor-geraldoórgão, Miguel deCampos, queanalise asurnas eletrônicas falsas apreendidas noDistritoFederal.Jobimafirmouque ousodesses simuladores foiproibido pelo TSE e peloSupremo Tribunal Federal (STF). Elasserão periciadas pela Polícia Federal. No material, havia indicações de nomes dos candidatosda coligação liderada pelogovernador Joaquim Roriz (PMDB) à reeleição e do presidenciável

José Serra (PSDB). Em 2000, os ministros do STF concluíram queessas máquinas,queserviriam para treinar os eleitores, poderiam causardesigualdadena eleição,já que,teoricamente,elas seriam adquiridas pelos candidatos com maior poder aquisitivo. Além disso, o TSE incluiu nas instruções eleitorais avedação ao uso dos simuladores. Simuladores – De acordo como TribunalRegionalEleitoral (TRE) do Distrito Federal, da semana passada até hoje foramapreendidos5 simuladores e 80 carcaças de urna eletrônica. As ocorrências com os simuladores foram registradas nas cidades-satélites de Brazlândia, Sobradinho e São Sebastião e com as carcaças,no Parque da Água Mineral, localizado em Brasília. Responsável pela apuração do caso,o procurador eleitoral Antônio Carneiro Sobrinho disse quepretende enquadrar as ocorrências como condutas criminosas. “Éum equipamento de uso exclusivo da Justiça Eleitoral", disse, acrescentando que os responsáveis ainda não foram identificados. (AE)

Lula diz que não foi informado do superávit de 3,88%

Em visita à Embraer, em São José dos Campos,o candidato doPT àPresidência daRepública, Luiz Inácio Lula da Silva, disse hoje que ficou surpreso ao saber que a meta de superávitfiscalpara esteanoseriade 3,88%. "Não fuiinformado", afirmouLula, que se reuniu comopresidente Fernando Henrique Cardoso e com o ministro daFazenda, PedroMalan, nomês passado,para discutir os termos do acordo com o FMI. Ontem,ao detalhar os termos do acordo, Malan disse queadecisão deampliarosuperávit primáriofoi comunicada aosquatroprincipais candidatos à Presidência da República nos encontros realizadosno dia19de agostocom FHC. Na quarta-feira, o candidato tucano José Serra tam-

bém havia dito que nãosabia da nova meta. Na Embraer, Lulaafirmou que,seeleito, vaianalisaras propostas dos cinco consórciosqueconcorrem na licitação para a renovação da frota da FAB, em um contrato deUS$700 milhões. Ele evitou assumiro compromisso deque,se eleito, dará preferênciaao consórcio Embraer/Dassault. Serra – Ocandidato do PSDB, JoséSerra, apresentou ontem, em Suzano, seu programa voltado para a ampliação de empregos, o Segundafeira, e pela noite participou do programa "Opinião Nacional", na TV Cultura. Em seu programa eleitoral,

O ministro Pedro Malan disse que a decisão foi comunicada aos principais candidatos

pararesponder aosataquesde seu principaladversário,Ciro Gomes (FrenteTrabalhista), deque nãoirá conseguircumprir a meta de 8 milhões de empregos, levou ao ar o empresário AntônioErmírio de Moraes. Geralmente avesso aos holofotes políticos,o diretorsuperintendente do Grupo Votorantim disse que vota em Serra porque "ele vai tirar esseprojeto do papel". Alémdisso, Antônio Ermírio classificou o candidato tucano de sério e competente: "Devemoscolaborar como Serra", disse. Ciro – O candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, passou atardedeontemgravando programa parao horá-

rioeleitoral. Node ontem,ele continuou centrado nos ataques ao adversário a José Serra. Foram exibidas cenas do debate de segunda-feira, na Rede Record, com Ciro dizendo que o candidato "sabe como fazer", bordão utilizado por Serra. "Serra perdeu a calma e o debate", disse o programa da Frente Trabalhista. Garotinho – O candidato do PSB à Presidência,Anthony Garotinho, passou o dia de ontem em campanha pelo Rio Grande do Sul. Em seu programa eleitoralfalou sobreo programa restaurante popular, que criou quando foi governador do Rio de Janeiro. Ele prometeu que, se for eleito, toda cidade com mais de 100 mil habitantes terá pelo menos um restaurante popular. (AE)

Geraldo Alckmin diz que vai processar Maluf

MINHA CONVERSA COM MALUF É NA POLÍCIA E NA JUSTIÇA, DISSE O ATUAL GOVERNADOR

Ogovernador deSãoPaulo, Geraldo Alckmin (PSDB), candidato à reeleição, disse hoje que vai entrar com uma ação na Justiça contra seu adversário Paulo Maluf(PPB), que o acusou de desviardinheiro da habitação. "Estamos entrando com notíciacrime,alémde ação civil.Aliás, ele(Maluf) já foi condenado (em outros processos) e vai ter mais problemas naJustiça.Elenão tem a menor responsabilidade com a política", disse Alckmin, após participar de almoço com membros da AssociaçãoNacionaldeComerciantes de Material de Construção (Anamaco), em São Paulo. Alckmintambém rebateu a declaraçãodeMaluf, repetida hoje, durantecampanha no bairro do Brás, de que o tucano é "fraco e frouxo" e que vai pedirdireitode respostanoprogramado PSDB."Maluf éum caso perdido,geralmente com o tempo as pessoas melhoram. Ele piora, continua um grande promessãoe desesperadopor quevêquea eleiçãoestá cada vez mais difícil para ele, que vai perder de novo. Mas a minha conversa com Maluf é na Polícia e na Justiça", afirmou. O presidente da Anamaco, Cláudio Conz,declarou apoio à candidatura Alckmin durante o almoço, que reuniu 150 empresários. "Não temos dúvida em apoiar a continuidade doprojetode gestãopolítica. ApoiaroGeraldo éumaques-

tãodeinteligência", afirmou Conz. A entidade reúne 28 mil lojas de material de construção em todo o Estado. No Brasil são 105 mil associados. Segundo Conz, 96% dos associados são pequenas e médias empresas. "Somos responsáveis pela vendade72%domaterial de construção vendido no País", disse o presidente da entidade, quetambém declarou apoio ao presidenciável do PSDB, José Serra. Bancodopovo – Durante o evento, Alckmin anunciou que oprojetode cestadeconstrução está em fase de estudos paraqueseja implantado pelo BancodoPovo,casoele seja eleito.A instituiçãopassariaa financiarreformasde moradiasparaa populaçãodebaixa renda.Hoje,o BancodoPovo financia empréstimos de R$ 200 até R$ 5 mil.

"Quero que a gente aproveite a estrutura do Banco do Povo para financiar pequenas reformas. O trabalho está sendo feito pela secretaria de governo e não está concluído", disse Alckmin. (AE)

Inocêncio: investigação segue após as eleições

O corregedor-geral da Câmara, Barbosa Neto (PMDBGO), decidiu aque as denúncias contrao líderdoPFLna Casa, Inocêncio Oliveira (PE), suspeitode quebrade decoro parlamentar, só serãoinvestigadas após aseleições. A decisão foi tomada para que não associem as investigações às questões eleitorais. Segundo o procuradorda República do Distrito Federal, Celso Três, Inocêncio seria responsável por manter na fazenda Carnaíbas, no Maranhão, 58 pessoas em regime de semiescravidão. (AE)

Colabore com a

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Montadoras podem reajustar

os preços no próximo mês

Os aumentos aplicados a insumoscomo oaçoe asdespesascoma altadodólarpodem ser repassadasaospreçosdos veículos pelasmontadoras em setembro. Apossibilidade foi admitidaontem pelopresidente da Anfavea, Ricardo Carvalho.Eledisse queasempresas estãonegociando com os fornecedores de autopeças o reajuste dos insumos.

Carvalho deixou claro,entretanto, que um eventual reaj ustenos preços dos veículos não tem relação com a tentativa das empresas de compensar a queda nospreços provocada pela mudança noIPI dos carros, que entrou em vigor em 1º deagosto. "Sãoduassituações completamente distintas", disseo presidenteda Anfavea,ao desmentir as informações da Federação Nacionalda Distribuição de Veículos Automotores(Fenabrave)deque algumas empresas apropriaram-se departeda alteraçãodotributo, sem reduzir os preços.

Sem tabelamento –O ministro do Desenvolvimento, Sergio Amaral, afirmou ontem que aredução do IPIpara au-

tomóveis nunca teve por objetivo fazer um tabelamento de preços. "Oobjetivo foicriar as condições que aumentassem as vendas do setor automobilístico e sobretudodas empresasque tinhamestoqueelevado. Assim, as montadoras poderiamdesovarosseus estoques e manter os empregos". Oministro explicouainda que a criação deum alíquota intermediária visou retirara concentraçãoda indústriaautomobilísticana fabricaçãode carros de valormenor. "Precisamos adquirirescala noscarrosde potênciaintermediária, paraestimular asexportações deles. Esse objetivo também está sendo atendido", disse. Amaral afirmouque areduçãodoIPIé uma questão de políticaindustrial,e queas montadoras repassaram o ganho da redução do imposto para o consumidor. "Não adotamos essa medida para evitar todo equalquer ajustamentode preço”. Algumas montadoras anunciaram esta semanaaumento de preços, alegando a necessidade de repassar avariação do dólar. (AE)

Produção de veículos cai em agosto, com férias coletivas

AS VENDAS SUBIRAM, MAS SOMENTE GRAÇAS ÀS PROMOÇÕES DAS

EMPRESAS DO SETOR

A indústriaautomobilística produziu em agosto 137.577 unidades, umtotal 6,4% menor que o de julho e 11,3% inferior ao de agosto de 2001. A queda na produção foi causada pelas férias coletivas concedidas pela maioria das montadoras. Apesar disso,as vendas de veículos nacionais e importadosnoatacado (dasfábricas para as concessionárias) aumentam 14,9% em agosto na comparação com julho.

A movimentação positiva no varejodeveu-se aosfeirões de fábrica e promoções nas concessionárias.

Mas ainda está longe das expectativas do setor, que ainda não repassou integralmente a redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Isso porque as concessionárias têmestoques faturadoscomaalíquota anterior, explicou a a Associação NacionaldosFabricantes deVeícu-

los Automotores (Anfavea).

Previsão menor – Apesar da pequenarecuperação dasvendas no mês passado, as sucessivas quedas durante o ano levaram a entidade arever, novamente, suas previsões para o ano,disseo presidentedaAnfavea, Ricardo Carvalho.

Para a produção, a expectativa agora é de crescimento zero frente a 2001 – antes, era esperada uma alta de até 5%. Para as vendas, a projeção é de retração de 6%, ante projeção anterior de aumento de 3% em relaçãoao resultadodo ano passado.

Em compensação, o mix de produtos também foi alterado, admitindo-se amigraçãodo segmento dos carros populares, de 1000 cilindradas, para modelos superiores, em razão da redução do IPI.

Exportações – As vendas externas totalizaram US$ 336 milhõesem agosto,o correspondente àqueda de6,9% em relação a julho.

Nacomparação comagosto de 2001, no entanto, houve aumentode 11,7% naremessas das montadoras.Dejaneiroa agosto, as vendas externas somaram US$2,479 bilhões,valor 11,4% inferiorao do mesmo período do ano passado.

Asexportações devem cair 2% este ano, alcançando US$ 4 bilhões. A previsão também foi revista para baixo, já que anteriormente esperava-se que a soma chegassea US$4,5 bilhões anteriormente. "Com toda a dificuldade dos últimos meses, tivemosde rever nossas metas para números muito próximos aos registrado no ano passado", afirmou Carvalho. Ricardo Ribas

IPI menor eleva participação de carros médios nas vendas

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A mudança no IPI dos veículos já provocou reflexos nas vendas das fábricas paraas concessionárias. Estimuladas pela queda na alíquota dos veículos com motor entre 1.0 litro e2.0litros, de25%para16%,

AUTODATA

SÓ EM MARÇO

O lançamento da nova linha de caminhões leves LTC, de Light Truck Concept, da DaimlerChrysler, previsto inicialmente para o último trimestre deste ano, foi adiado para março de 2003. A montadora optou pelo adia-

mento em função de atrasos na nacionalização de componentes. O veterano campeão de vendas 710, que naturalmente seria substituído pelos LTC, continuará em linha até que o mercado decida por seu fim, garante a montadora.

ON OFF&

COMPETIÇÃO 1

Revelado o preço do Fiat

Stilo com motor 1.8 de oito válvulas, básico R$ 30,2 mil ou R$ 32,7 mil com ar-condicionado, a concorrência já começa a fazer contas para manter a competitividade de seus produtos.

COMPETIÇÃO 2

Vale lembrar: o novo carro da Fiat tem, de série, direção elétrica, computador de bordo, check control, faróis com regulagem elétrica , sistema My Car, que personaliza comandos do veículo, relógio digital e calendário, volante com regulagem de altura e profundidade, trava elétrica nas portas e acionamento elétrico dos vidros dianteiros.

FIT 1

A Honda lançará o Fit, seu segundo carro nacional e o primeiro compacto, em abril do próximo ano. O modelo, contudo, terá lugar de destaque no estande da montadora no próximo Salão do Automóvel, em outubro.

FIT 2

Com o lançamento do Fit, a Honda espera produzir e vender algo como 40 mil automóveis no Brasil em 2003, mais da metade do total ainda do médio Civic. Confirmado o volume, a Honda terá praticamente duplicado o montante aguardado para 2002.

IAA 1

Será realizada de 12 a 19 de setembro a 59 a edição

do International Motorshow – IAAVeículos Comerciais, em Hannover, Alemanha. Participarão da mostra, realizada a cada dois anos, 1,2 mil expositores de 42 países.

IAA 2

O salão de Hannover, cujo tema desta edição é Veículos Comerciais: a melhor solução, é o maior do mundo para o setor de ônibus, caminhões, reboques, acessórios e componentes para veículos pesados. A área de exposição chega a 200 mil m2. Para se ter uma idéia, todo o Centro de Convenções do Anhembi, em São Paulo, dispõe de 78 mil m2

IAA 3

Grandes novidades são aguardadas em motores de alta potência para ônibus e caminhões e sistemas informatizados de seguração de tráfego.

ARGENTINA 1

O mercado de caminhões argentino deverá fechar o ano com 1,4 mil unidades contra dez vezes mais no ano passado. E a previsão é de que nada mude em 2003.

ARGENTINA 2

E a DaimlerChrysler pretende manter a liderança

na Argentina com 40% de participação. Ou seja: venderá algo como 520 caminhões. No Brasil vende 1,7 mil por mês.

VISTEON

AVisteon pega carona no lançamento do Fiat Stilo e apresenta dois novos produtos para o mercado nacional: cd player com MP3 e o cluster, módulo de interface que integra toda a eletrônica do veículo.

HERRMANN

Gero Herrmann é o novo diretor de vendas da DaimlerChrysler América Latina. Ele substitui a Roberto Bógus, que deixou o cargo em fevereiro deste ano, após oito anos na empresa. Na Alemanha Herrmann respondia pela diretoria de programação e planejamento de vendas de automóveis MercedesBenz para mercados internacionais desde 1999.

DIESEL

O processo tecnológico utilizado pela Shell para identificar adulteração na gasolina estende-se agora para o diesel. Com o DNA Shell Diesel a empresa espera incrementar as vendas do combustível em 7% no próximo ano.

as montadoras elevaram a participação desses modelos no volume comercializado,de 25,3% em julho,para 31,6% do total, no mês passado. No mesmo período, a parcela de vendas dos carros 1.0 passou de74% para67,2%.Jáos veículoscom motoracimade 2.0 litrostiveram suaparticipação elevada de 0,7% para 1,2% do total. Para o presidente da Anfavea,Ricardo Carvalho,entretanto,ainda écedo para prever umaalteração definitiva nomix. "Vamosprecisar de mais tempopra medir a real interferência do IPI nas vendas",afirmou."Um mêsé muito pouco para avaliar".

Até o início da semana, as empresas não haviam definido seu planejamento de produção com base no novo mix para os próximos meses. De acordo com a maioriadas montadoras, osresultados damudança no IPIno mercadode veículos serão observados mais concretamentenos próximos três meses. (AE)

Na contramão, venda de máquina agrícola cresce 19,2% no ano

Enquanto as vendas decarrosbalançam, o setor de máquinas agrícolas continua acumulando bons resultados. No mês passado, o volume comercializado somou 4.239 máquinas, total3,7% maiorque ode julhoe 11,7% superior aode agosto de 2001, de acordo com aAnfavea.O resultadoéo maior desde outubro de 1994, quando as vendas totalizaram 4,3 mil máquinas. De janeiro a agosto, o volume comercializado de tratores colheitadeiras, cultivadores e retroescavadeiras, cresceu19,2% emrelaçãoao mesmoperíodode 2001, alcançando 26.968 unidades no atacado.

A produção no segmento aumentou 16,8% nos primeiros oito meses do ano, para 33.668 unidades.Asexportações também estão em alta. Os embarques registraram aumento de 22% no ano. Diante dos resultados, a expectativa daAnfaveaéa de produzir 50 mil máquinas este ano, um aumentode 13% em relação a 2001. (AE)

A Volkswagen anunciou ontem a abertura de um Programa de Demissões Voluntárias (PDV) para trabalhadores autônomos e mensalistas das fábricas Anchieta, em São Bernardo do Campo, e Taubaté, no Vale do Paraíba. O programa, que receberá adesões entre 9 e 30 de setembro, será lançado para adequar a produção à demanda de veículos e atender ao acordo coletivo de trabalho firmado no fim de 2001 com os sindicatos, que estabelece períodos de

DECLARAÇÕES

abertura de PDVs ao longo do ano. A montadora está oferecendo para quem aderir ao PDV, além das verbas rescisórias legais, um incentivo financeiro de 40% do salário mensal nominal para cada ano trabalhado na empresa e plano médico por três meses (ou o pagamento único de valor correspondente, R$ 375,00). O trabalhador também aderir ao projeto Evolução, programa de recolocação implantado neste ano na fábrica Anchieta. (AE)

SOCIEDADE HOSPITAL SAMARITANO

609, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de tratarem da seguinte Ordem do Dia: a) eleição de mais um Diretor; b) autorização para a venda dos

FMI aprova rolagem de dívida de US$2,8 bi para a Argentina

Porta-aviões dos EUA está no Golfo Pérsico

desde junho

Segundo o ministro da Economia Roberto Lavagna, a direção do Fundo prorrogou a dívida por mais um ano AdireçãodoFundo Monetário Internacional aprovou ontemarolagem deumadívida de 2,78 bilhões de dólares da A rgentina paraevitar que o país entre em inadimplência com o organismo, deacordo como ministro da Economia argentino, Roberto Lavagna. "Nos informaram quea direção do Fundo Monetário Internacional aprovousemne-

nhum tipo deoposição o (adiamento do) vencimento por um ano do crédito de quase 3 bilhõesde dólares", explicou Lavagna a jornalistas. O gestodo FMI dáum certo alívio à Argentina, que já havia alertado que não tinha osrecursospararealizaro pagamento previsto para este mês devido à sua crise econômica. O governo do presidente pe-

ronistaEduardo Duhalde–que já conseguiu este ano rolar outras dívidas como Fundo –negociahá oitomesesmeses como organismo umacordo financeiro,dificultado nosúltimos dias pelas divergências de Washington em relação ao projeto de plano econômico enviado por Lavagna. BID – O presidente do Banco Interamericano de Desen-

Ativistas do Greenpeace fazem manifestações contra Rio+10

Ativistas do Greenpeacefizeram, ontem, manifestações noRiode JaneiroenaCidade do México contra as decisões firmadas naCúpula sobreDesenvolvimento Sustentável, a Rio+10, que acabou na quartafeira. NoRio, cincomembros da organização não governamental foram presos apósescalar o Cristo Redentor e estender uma faixade protesto. Insatisfeitos com o fraco desempenhodo evento, penduraram a seguinte mensagem nos braços do Cristo: "Rio+10: segunda chance".

Osativistas foramlevados para a delegacia de Santa Tereza. Elespodem ser indiciados uma vez que o Cristo Redentor pertence à Arquidiocese do Rio. Os cinco manifestantes subiram o Corcovado ontem e passaram a noite acampados até hoje de manhã, quando escalaram o Cristo. Também no Rio,ativistasdaong fizeram

manifestos contra o Congresso Mundial de Petróleo.

Na Cidade do México, os ativistas se vestiram com máscarasimitandoo presidente americano George W. Bush segurando hamburgueres gigantes contendo a faixa: "Johanesburger". A Cúpula foi realizada na cidadedeJohannesburgo, África do Sul. Argentina – Em BuenosAires, o protesto do Greenpeace teve outro foco: o encontro do Ministro da Ciência da Austrália,Peter McGauran como congresso argentino. O Greenpeace acusa a Austrália de querervender seulixo nuclearpara a Argentina. (Agências)

volvimento (BID), Enrique Iglesias, sereuniu ontemcom Roberto Lavagna,para acertar osdetalhesdo repassedeUS$ 190 milhõesaprovados pela diretoriado banco à Argentina. Iglesias chegou aBuenos Airesquartaà noiteeparticipou de um seminário da Faculdade de Ciências Econômicas da Universidade de Buenos Aires. (Agências)

Presidente afegão escapa de atentado em Kandahar

O presidenteafegão Hamid Karzai sobreviveu a uma tentativa de assassinato ontem. O ministro das Relações Exteriores do país disse que o atentado foi obra da Al Qaeda. O ataque aconteceunosul dacidadede Kandahar, do lado de forada casa dogovernadorde Kandahar. Os atacantes, vestidos com uniformesmilitares afegãos,abriram fogodemotos contra ocarro em que Karzai estava. "Membros da Al Qaeda poderiam estar por trás disso", disse o ministro dasRelações Exteriores do Afeganistão, Abdullah Abdullah. Ele também falou que o carro-bomba queexplodiu no inícioda tardeem Cabul,matando ao menos 15 pessoas, era trabalho da rede Al Qaeda, culpada pelos ataques de 11 de setembro do ano passado contra Washington eNova York. "O que quer que seja, está ligado à mesma organização terrorista", disse Abdullah. (Reuters)

ATAS

Depoisde desempenharum papel importante na guerra do Afeganistão, oporta-aviões norte-americano USS George Washington navega próximo do Iraque. Palavras do comandante dele:"Se recebermosordens, cumpriremos a missão."

O George Washington, com 75aeronaves, estánogolfo Pérsicodesdejunho, encarregado degarantir o cumprimento das sanções impostas pela Organizaçãodas Nações Unidas (ONU) ao Iraque. Masa embarcaçãotambém está prontapara atacaro territórioiraquiano see quandoo presidente dos EUA, George W. Bush,decidirderrubar do poderodirigente dopaísárabe, Saddam Hussein.

"Sim, estamos totalmente preparados, estamos prontos," disse o contra-almirante Joseph Sestak,comandante do porta-aviões.

Bush prometeu tirar Saddam do poder após acusá-lo de desenvolver armasde destruição em massa e de incluir o Iraque entre os países que apóiam o terrorismo. O intenso debate internacionaldetonado pelas ameaças de ataque dos EUA encontra pouco eco no convés do George Washington. "Sempre recebemos ordens paratreinarmos comoseestivéssemos em guerra," disse o tenente Brian Graves. Nesta semana, vários dos pilotos do porta-aviões participaram da Operação Vigilância do Sul, nome dado às patrulhas realizadas por aeronaves norte-americanase britânicassobrea zonadeexclusãoaérea

SOPAVE S/A - SOCIEDADE PAULISTA DE VEÍCULOS C.N.P.J (MF) 60.840.683/0001-17 ATA DA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 02 DE SETEMBRO DE 2002

Data, Hora e Local: 02/09/2002, às 10:00 horas, na sede social da empresa, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo. Quorum de Instalação: Presentes os acionistas detentores de mais de 2/3 (dois terços) das ações representativas do capital social, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença. Composição da Mesa Diretora dos Trabalhos: Sr. Francisco José da Silva, Presidente da Assembléia, e Dr. Dival de Moraes Leme, Secretário da Assembléia. Edital de Convocação: Publicado nos jornais Diário Oficial do Estado de São Paulo (Empresarial) e no Diário do Comércio, ambos nas edições dos dias 23, 24 e 27/08/2002. Ordem do Dia: A) Renúncia do Diretor Administrativo e Financeiro, Sr. Ivam Armando Coria; B) Alterar a redação do artigo 3º dos Estatutos Sociais; C) Outros assuntos de interesse da sociedade. Deliberações Tomadas:Item A) Aprovada a renúncia ao cargo de Diretor Administrativo e Financeiro, expressamente comunicada através de carta datada de 12/08/2002, em conformidade com a redação inserida no Artigo 151 da Lei nº 6404 de 15/12/1976, pelo seu respectivo titular, Sr. Ivam

Armando Coria, brasileiro, separado judicialmente, administrador de empresa, residente e domiciliado na Rua Almirante Tamandaré, nº 630, Santo André, Estado de São Paulo. Tendo em vista o caráter irrevogável da renúncia, outra alternativa não restou à presente Assembléia senão aceitá-la e consignar em ata os agradecimentos ao Sr. Ivam Armando Coria pelos serviços prestados à sociedade durante o período que exerceu suas funções. Ato contínuo deliberou-se pelo preenchimento do cargo de Diretor

Administrativo e Financeiro. Em conseqüência do deliberado é eleita para exercer as funções de Diretor

Administrativo e Financeiro, a Sra. Edna da Silva, brasileira, divorciada, empresária, portadora do RG nº 4.911.117 SSP/SP e inscrita no CPF/MF sob o nº 763.565.318-00, residente e domiciliada na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, com mandato complementar ao iniciado pelo renunciante. Declaração de Desimpedimento e Posse: A diretoria, ora eleita, declara expressamente que não está incursa em quaisquer dos crimes previstos na legislação em vigor ou nas restrições legais que possam impedi-la de exercer as atividades mercantis. Ato continuo assinou o Termo de Posse Lavrado no Livro de Atas de Reunião da Diretoria. Face ao exposto transcrevemos a composição atualizada da Diretoria: Sr. Francisco José da Silva: Diretor Presidente, Sr. Naul Ozi: Diretor Superintendente, Sra. Edna da Silva: Diretora Administrativa e Financeira, Sr. Nicola Gravina: Diretor pós Vendas, todos com mandato a expirar-se em 13/08/2003 conforme ata da Assembléia Geral Extraordinária realizada em 13/08/2001 devidamente registrada e arquivada na Junta Comercial do Estado de São Paulo sob o nº 169.762/014 em sessão de 17/08/2001. Item B) Aprovada a inclusão das seguintes atividades no objeto social da companhia: Assistência Técnica e serviços de transformação em veículos novos e usados. Conseqüentemente passa a vigorar com a seguinte nova redação estatutária o Artigo 3º: Constitui objeto social a representação de automóveis novos e usados, compra de veículos motorizados, para fins mercantis, compra e venda de peças e acessórios em geral, assistência técnica e serviços de transformação em veículos novos e usados, locação de veículos, assim como contratar qualquer forma de promover o desenvolvimento de suas atividades nos termos da legislação em vigor. Parágrafo Único: Poderá a sociedade participar de outras empresas como sócia, cotista ou acionista, no mesmo ou em outros setores econômicos, com aplicação de seus próprios recursos ou de incentivos fiscais. Item C) Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, para outros assuntos de interesse da sociedade, não houve nenhuma manifestação. Conselho Fiscal: Dispensada sua instalação conforme facultam a lei e o estatuto social. Observações Finais: 1) Ata lavrada pelo sumário dos fatos ocorridos e das decisões tomadas. 2) Todas as deliberações foram aprovadas por unanimidade de votos. 3) Ficam arquivados na sede da companhia os editais divulgados pela imprensa e demais documentos citados. Encerramento: Ata lavrada, lida, aprovada e assinada para o devido registro e arquivamento na Junta Comercial do Estado de São Paulo e posterior publicação na forma da lei. São Paulo, 02 de setembro de 2002. (aa) Francisco José da Silva: Presidente da Assembléia; Dival de Moraes Leme: Secretário da Assembléia.

Acionistas Presentes: 1) Maria Romera da Silva, p.p. Francisco José da Silva e Edna da Silva, 2) Francisco José da Silva, 3) Edna da Silva, 4) Eunice da Silva Gomes Cunha, 5) Lídia Leila da Silva, 6) Geraldo José da Silva Filho, 7) Naul Ozi e 8) Dival de Moraes Leme. A presente é cópia fiel do original lavrado em livro próprio em poder da sociedade. (a) Francisco José da Silva: Presidente da Assembléia.

Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 193.940/02-4 em sessão de 04/09/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

HOLCIM (BRASIL) S.A.

DATA: 23.08.2002. HORA: 11:00 horas. LOCAL: Sede Social - Rua Dr. Eduardo de Souza Aranha, nº 387 - 15º andar, em São Paulo - SP. PRESENTES: Todos os Diretores. MESA:

Presidente - Felix Martin Altorfer - Secretário - Pedro S.C. Zanotta. DELIBERAÇÃO APROVA-

DA POR UNANIMIDADE: I) Alteração do endereço das seguintes filiais, todas situadas em Santo André - Estado de São Paulo, em razão da mudança de nome da Av. Firestone para Rua Vereador José Nanci: I.1) Filial localizada na Av. Firestone, nº 581, em Santo André - SP, criada através da Ata de Reunião da Diretoria de 20.08.1974, alterada através da Ata de Reunião da Diretoria de 25.02.1986, registrada na Jucesp sob o nº 199.071, na sessão de 24.03.1986, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0006-21, passando esta filial a ter o seu endereço na Rua Vereador José Nanci, nº 581, Bairro Várzea do Tamanduateí, em Santo André - SP, CEP 09290-415, permanecendo com a mesma atividade do terminal ferroviário de Santo AndréDivisão Cimento. I.2) Filial localizada na Av. Firestone, nº 581 - prédio 1, em Santo André - SP, criada através da Ata de Reunião da Diretoria de 17.04.2001, registrada na Jucesp sob o nº 71.075/01-0, na sessão de 20.04.2001, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0014-31, passando esta filial a ter o seu endereço na Rua Vereador José Nanci, nº 581 - prédio 1, Bairro Várzea do Tamanduateí, em Santo André - SP, CEP 09290-415, permanecendo com a mesma atividade de produção e comercialização de argamassas. I.3) Filial localizada na Av. Firestone, nº 581 - parte, em Santo André - SP, criadas através da Assembléia Geral Extraordinária de 29.11.1994, registrada na Jucesp sob o nº 185.278/94-2, na sessão de 05.12.1994, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0056-90, passando esta filial a ter o seu endereço na Rua

Vereador José Nanci, nº 581 - prédio 2, Bairro Várzea do Tamanduateí, em Santo André - SP, CEP 09290-415, permanecendo com a mesma atividade de prestação de serviços de concretagem. I.4) Filial localizada na Av. Firestone, nº 581, em Santo André - SP, criada através da Assembléia Geral Extraordinária de 27.08.1999, registrada na Jucesp sob o nº 164.355/996, na sessão de 22.09.1999, inscrita no CNPJ/MF sob o nº 60.869.336/0139-52, passando esta filial a ter o seu endereço na Rua Vereador José Nanci, nº 581 - prédio 3, Bairro Várzea do Tamanduateí, em Santo André - SP, CEP 09290-415, permanecendo com a mesma atividade de transportes. II) Criação da filial a ser instalada na Rodovia Fernão Dias, KM 697 - Distrito Industrial, em Três Corações, Estado de Minas Gerais, CEP 37410-000, para exercer as atividades de depósito e comercialização de cimento

criada no sul do Iraque. Foi a primeira vez em anos que o George Washington participou de tais missões, o que alimentou boatos sobre a iminência de uma guerra. Provas suficientes– B us h acredita que os EUA têm "provas suficientes" da atividade no Iraque dearmas dedestruição em massapara justificara deposição do presidente Saddam Hussein,dissea Casa Branca. "Opresidente acreditaquea prova quenós temos jáé suficiente paraordenar umatroca de regime", disse a jornalistas o porta-voz AriFleischer,enquantoBush voavadoKentucky para promover sua agenda domésticae levantardinheiro para os candidatos republicanos naseleições para o Congresso em 5 de novembro. Procurando abrandar as críticas deque nãoteria procurado apoio em um ataque contra oIraque,Bush devesereunir com os membros permanentes doConselhode Segurançada ONU – Grã-Bretanha, França, Rússia e China – hoje, disse Fleischer Bombardeio – Aviões dos aliados bombardearam uma unidade militarlocalizadano sudoeste de Bagdá, após forças iraquianas terem atacado uma desuas patrulhas na zonade exclusão aérea, conforme informaram fontes da Área de DefesadosEUA.A ação foi o 35ª ataque aéreo conduzido pelas patrulhas da coalizão dos EUA com o Reino Unido que vigiam as regiões sul e norte do Iraque desde aGuerra do Golfo. (Agências)

Grandes petrolíferas fazem acordos em Bagdá

Enquanto os EstadosUnidos continuam debatendo a possibilidade de um conflito no Iraque e, assim, controlar as reservas energéticas do país, as empresas petrolíferas de outrospaíses nãoperderamtempo nosúltimos anos ejá estão presentes em Bagdá.

O país, com a segunda maior reserva de petróleo no mundo, vinha assinando acordos desde meados dadécada de90 com empresasfrancesas, alemãs, russas,chinesas ejaponesas para explorar os campos de petróleo assim queas sanções da ONU, impostas em1991, fossem suspensas.

O problema é que, se as sanções forem revistas, os maiores perdedores serão o setor privado dos Estados Unidos e da Inglaterra, pois não fizeram qualquer tipo de acordo com Bagdánosúltimos anos.Asolução para essas empresas, portanto, seria retirar Saddam Husseindo poder,o queinvalidaria todosos acordosfeitos porseu governocom as empresas dos demais países.

Uma dessas empresas que estabeleceu contatos com Bagdá foi a russa Lukoil. Em 1997, a empresa de Moscou entrou em um acordo com os iraquianos paradesenvolverainfraestrutura da reserva de Qurna, uma das maiores do mundo.

O acordo, de quase US$ 4 bilhõese válidopor23 anos,garante à empresa russa 52% dos lucros dareserva.Segundoo mesmo documento, apesar das sanções da ONU, a empresa inicioutrabalhos técnicose pesquisas geológicas no Iraque. Outragigante dosetor, a francesaTotalFinaElf, já está emcontato para estabelecer uma parceria com o Iraque paraexplorara reservade Majnun. (AE)

Na Cidade do México, os manifestantes se vestiram de Bush

Greve de funcionários da Febem dura somente um dia

TRABALHADORES PEDEM REAJUSTE DE 35,19% E AFIRMAM QUE ESTÃO HÁ OITO ANOS SEM AUMENTO

Osfuncionários da Fundação do Bem-Estar do Menor (Febem) fizeram greve durante todoo dia ontem.A categoria reivindica um reajuste salarial de 35,19%. À tarde, os funcionários em greve fizeram um protesto na rua da Consolação, emfrenteao prédiodoTribunal Regionaldo Trabalho,onde resolveram encerrar o movimento.

Ontemcedo, integrantesdo sindicato fizeramuma manifestação para tentar conseguir a adesão dos funcionáriosdo turno da manhã.Em várias cidadesdoInterior nãohouve adesão.O presidentedosindicato, Gilbertoda Silva, disse que oserviçoconsideradoes-

sencial foi mantido."Nós vamos garantir alimentação, higienee asaúde dos menores, mas não as atividades de pátio. Há novemesesestamostentando negociar com a entidade,mas apostura autoritária dapresidênciada Febem vem dificultando as negociações", defendeu.

No ta –A direçãodoórgão emitiuuma nota afirmando que implementouo planode cargos esalários na Febem e que isso gerou um reajuste nos vencimentos dos empregados. A direçãochamou a grvede "movimento político-eleitoral" e pouco representativa. Porém, de acordo com o sindicato,apenasos cargosde confiança foram beneficiados, deixando de fora opessoalda base. Ainda segundo o sindicato, os funcionários estão sem aumentoháoito anos.

(SM/Agências)

Prefeita admite que

Plano Diretor terá vetos

A prefeita Marta Suplicy admitiuontem quealgunspontos do Plano Diretor não serão aprovados pelo Executivo. "Algumas coisas vão ter de ser v etadas,masamaioria será aprovada", disse a prefeita, durante inauguração do Instituto deEnsino ePesquisa doHospitalIsraelitaAlbert Einstein, em São Paulo.

Marta, no entanto, não quis detalhar quais emendas do plano pretende cortar. Ela afirmou quedaráseu parecerno dia 16.

Até o final da tarde de ontem a Câmara não informado o nomedosvereadoresque apresentaram mais de 160 emendas aoPlanos,conforme solicitação do Ministério Público.

Fogo destrói igreja tombada pelo patrimônio histórico

A imagem deNossa Senhorado Rosário,padroeirade Pirenópolis, e outras 12 imagens de santos. Esses foram os únicosobjetossalvos doincêndio que destruiu, na madrugada de ontem, aigreja matriz de Nossa Senhora do Rosário,emPirenópolis, região central de Goiás, que data da era colonial.

A igreja foi construída no século 18 e é amais antiga do estado, ficando100 quilômetros distante de Goiânia. O prédio era considerado patrimônio histórico nacional ehavia sido resaurado recentemente, ao custo de R$ 1 milhão.

O fogocomeçou porvolta das3h ese alastrou por todo o prédio com muita facilidade.Osbombeiros vieramde Anápolise chegaramsomente por volta das 6h.Todoo interior da igreja, inclusive castiçais, porcelanas eafrescos noteto,foram destruídos. Só sobraram asparedes, mas também elas correm o riscoderuir. Ontem mesmo, uma das torres desmoronou. Até agora, a causa do incênio é desconhecida, mas, para o Corpo deBombeiros, umcurto-circuito é omotivo mais provável.

anos, e o governador de Goiás, Marconi Perillo, deslocaramse para acidade para verificar osestragos provocadospelo incêndio.Amaraldisse que a Petrobrás e o BNDES já se comprometerama ajudar na reconstrução da igreja e anunciou que vai tentar, também, o apoio de empresasprivadas e de outras empresas estatais. Segundo Amaral, a matriz "era a alma da cidade". Ele lembrou quetodasasmanifestações culturais e religiosas da cidade começavam nela.

A igreja, que data da era colonial, foi construída no século 18 e é a mais antiga do estado de Goiás

O presidente Fernando Henrique Cardoso divulgou nota lamentando o ocorrido. Eleanunciou que o Ministério da Cultura e o Instituto do PatrimônioHistórico e Artístico Nacional (Iphan) serão mobilizados para,em parceria comogoverno goiano,"levar adiante a reconstrução da Igreja Matriz".

O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,Sérgio Amaral,que tem casaem Pirenópolishá 20

Alerta – Umlaudo elaborado por técnicos do Iphan em setembro de 2001 já alertava parao riscodeincêndio na igreja.O documento,encaminhado ao Ministério Público Federal à Diocese de Anápolios e pároco da Igreja Matriz, afirmava que no interior da igreja haviam instalações elétricas indevidas(gambiarras)e que eram acessas velas noaltar, prática proibida pelo Iphan

devido ao risco de incêndios.

Até o presidente divulgou nota lamentando o incêndio na igreja Nossa Senhora do Rosário, em Goiás da ao órgão. Opároco, padreLuizVirtuoso,dissequenão recebeu nenhum desses avisos do Iphan. Afirmou que, para o sistema de som e iluminação, utiliza extensõesetomadasem forma de "T". (Agências)

Segundo o arquiteto Silvio Cavalcante, responsável pelo escritório do Iphan na cidade, como aigreja foireformada em 1999, toda e qualquer alteraçãono prédioou nasinstalaçõesdeveria sercomunica-

Líder de sem-terra preso no Interior do Estado

JOSÉ RAINHA ESTAVA EM UM ACAMPAMENTO NO PONTAL DO PARANAPANEMA

O líderdoMovimento dos TrabalhadoresRurais SemTerra (MST), José Rainha, está preso na Delegacia de Teodoro Sampaio, no Pontal do Paranapanema. Ele foi detido por volta das 7h de ontem, quando a equipedo delegado Donato Farias de Oliveirafoi até o acampamento Che Guevara, em Mirante doParapanema, paracumprir ummandadode prisãopreventiva coletivopor formação de quadrilha.

Segundo o investigador Wolney Oliveira,a polícianão

tinha certeza de que Rainha estava nolocal. "Quando olhei numa dascasas,vi Rainhana porta dos fundos e dei voz de prisão", contou o policial. Ele disse queo líderdo MSTnão obedeceue avançou."Euestava com a armana mão e mesmoassim ele meempurrou e atirei para o chão", contou. Outros sem-terra chegaram com facas nas mãos e tentaram impedir aprisão dolíder, mas o investigadordisparou dois tirosparao alto.Ninguémficou ferido na operação. "Poderiater sidopior", desabafouo policial.Apenas José Rainha foi levado para a delegacia onde chegou às 7h45. O clima em torno da delegacia foi tranqüilo durante o dia.

Confira o que funciona no feriado da Independência

Apesar decair emum sábado, o Feriado de Sete de Setembro também terá esquema especial em alguns locais. Confira:todos ossacolões efeiraslivres funcionarão normalmentenesteferiadoda Indepêndencia.Osmercados municipais,comexceção dePinheirose da Cantareira, também irão abrir. APrefeitura tambémmanterá comfuncionamento normalosalberguesecasas de

convivência. Casas de espetáculos e o Teatro Municipal manterão suasagendasde apresentações. Os clubes e parques municipais serão abertos ao público em regime de plantão, assim como assubprefeituraseos pronto-socorros. Estarão fechados: unidades básicas de saúde, bibliotecas,creches, escolas municipais esetores administrativos de salas de exposições e oficinas de cultura.

Somente as paredes da igreja matriz de Pirenópolis ficaram em pé José Paulo Lacerda/AE

Lush conclui expansão em São Paulo e segue para outras regiões

A REDE INGLESA CHEGOU NO PAÍS EM 1999 PARA VENDER COSMÉTICOS DE FRUTAS E LEGUMES

A Lush, fabricante inglesa de cosméticos naturais elaborados artesanalmente, estáexpandindo sua rede de varejo no Brasil.A empresa inaugurou uma loja no Shopping Ibirapueranoiníciodomês, concluindoo processode expansão nacidade deSãoPaulo, e agora pretende levar a marca para outrasregiões, comoMinas Gerais, Pernambuco e Distrito Federal. O objetivo é passardasatuais12 lojaspara 18 até o fim do ano, atingindo um índice de expansão de 50%.

O diretor denegócios da rede, Marcelo Priolli, explica que a inauguração de mais uma

unidade em São Paulo consolida a posição da rede na cidade e que este é o momento de conquistar outras capitais. Brasília receberá duaslojas eBelo Horizonte e Recife uma unidade cada uma. Os planos para a entrada noSul do Paísserão elaborados a partir de 2003. Atualmente, 10 lojas da rede estãoem SãoPauloe asoutras duas ficamno Riode Janeiroe emManaus.A empresa, que possui 188 lojasno mundo, atuanoBrasildesde 1999.Os cosméticos vendidos na rede são elaborados apartir de frutas elegumesfrescos,alémde gordura de origem vegetal. Segundo Priolli, todas as novasunidadesseguirãoo padrão visual estabelecido em São Paulo, comentradasamplas, paredes de vidro e balcões deexposição dosprodutos,

Justiça barra compra da Quilmes

A Vara de JustiçaFederal e Comercialda Argentinapediu à Comissão Nacionalde Defesa da Concorrência que suspenda a fusão entre a empresa argentina de cerveja Quilmes e a brasileira AmBev.Em maio, as duas anunciaram que a AmBev compraria 37,5% da cervejaria Quilmes, principal empresa do setor na Argentina. A alemã Isenbeck protestou contra a fusão, alegando cartelização do mercado. A posição da Isenbecké consideradapelas empresas manobra para demonstrar nacionalismonuma época difícil para o país. (AE)

onde opróprio consumidor pode escolherseu saboneteou hidratantefavorito naforma debarras.A estratégiavisa atrair os consumidores que sentem nos corredores dos shopping centers o perfume de sabonetes, shampoos, condicionadores, sais de banho e outros cosméticos oferecidos. Brasil –Arede nãodivulga números de seu desempenho. Mas a atuação no Brasil tem sido positiva,a ponto de a matriz, naInglaterra, aprovar o plano de expansão para o País. Priolli acredita que a nova loja, noShoppingIbirapuera, tem potencialparaser umdosmelhores pontos-de-vendada marca, em termos de unidades comercializadas,se comparada aos demais pontos instalados no Brasil. "O Shopping Ibirapueraéo maiordaAmérica

Daimler terá 40% dos negócios com caminhões da Mitsubishi

ADaimlerChrysler vaigastar US$676milhõesparaadquirir participação de 40% nos negóciosde ônibus ecaminhões da Mistubishi. A divisão dosdois tipos de automóveis formará uma nova unidade no começo do próximo ano. A Daimlertambém está estudando o envio de um presidentepara anova unidade,na qual dez empresas dogrupo Mitsubishi deverão investir combinadamente US$ 338 milhões. A Mitsubishi vai transferir US$ 2,54 bilhões em dívidas das operações de caminhões e ônibus paraa nova unidade, melhorandoassim suacondição financeira global.

A companhia japonesa teve vendasde US$5,75 bilhões comcaminhõeseônibus no ano fiscal que terminou em março.Issorepresenta 20% das vendas dogrupo. A montadora estápronta paracriar a divisão já em janeiro. (AE)

SÓ BEBIDAS

Rede optou por ter lojas bem abertas, nos shoppings, para cativar clientes com o perfume

Latina e éfreqüentado por um público dealto poderaquisitivo", explica odiretor de negócios.

Clientes – No Brasil, a rede é frequentada principalmente por consumidoresdasclasses A eB,que desejam produtos diferenciados e naturais. Entretanto, existemcompradoresde menorpoderaquisitivo que experimentamos itensde preços menores, como os sais debanho, quecustam apartir

de R$ 7. Há,também, os produtos mais sofisticados como, por exemplo,um frascode 30 ml de perfume. A unidade desse perfume podeser vendida a R$ 90. No total, a Lush oferece maisde 200tipos deprodutos em suas unidades de varejo. Arede pretende manter o padrãodeatendimento, com funcionários especializados que podemorientaro cliente naescolha de produtos adequados ao seu tipode pele ou

cabelo. Eles passam por um período de treinamento no qual, alémdeconhecer acomposição de todos os produtos oferecidos pela rede, podem identificar o tipo de pele do cliente e oferecer o produto adequado às suas características. Algunsprodutos darede, comosabonetes, sãovendidos em barra, por quilo. Outros são fabricadosem formatode flores, frutas e legumes. Paula Cunha

Gol abre capital para financiar expansão em momento de crise

A Gol Transportes Aéreos abriu seu capitalparafacilitar osaportes derecursosda sua holding, o Grupo Áurea, que reúne osnegócios dafamília Constantino. Os investimentos vão garantira expansão da companhia que, em meio à crise do setor, recebe no próximo mês quatro novos aviões. Fontes da empresa garantem que a abertura de capital por enquantoficará limitada aos

aportes da família, mas não descartam que no futuro a companhia busque recursos nomercadodecapitais. "Por enquanto, osacionistas continuam sendo os mesmos (família Constantino),mas éum movimentopara umaexpansão maior", disse uma fonte. O analista dosegmento aéreo da Itaú Corretora, AlexandreTorrano, dizque adecisão confirma a expectativa de que a

Goldeveráabrir ocapital na Bovespa e também indica que a capitalização daholdingna companhia agora passará a ser feita por debêntures conversíveis em ações, o que facilitaria a entrada de um novo sócio. Ele lembrou que esse tipo de operação facilita empréstimos do BNDES, que possui uma linha de crédito para o setor e exige emissãodedebêntures como garantia. (Reuters)

dos produtos

Fraga mostra otimismo e aposta na recuperação

PRESIDENTE DO BC DÁ

ENTREVISTA AO FINANCIAL

TIMES E CONSIDERA QUE O PIOR DA CRISE JÁ PASSOU

O presidente do Banco Central,BC, Armínio Fraga,em entrevista ao jornal Financial T i m es, fez umaavaliação otimista sobre a perspectivas para a economia brasileira, afirmando que opiorda crisefinanceira já passou. "Estamos nocaminho darecuperação", disse."Não estamos felizes onde estamoshoje, masestamos felizes para onde estamos indo." Fraga consideraque,um mês apóso Brasil acertarum pacote de empréstimos de US$30bilhões doFundoMonetário Internacional, FMI, o sentimentodos investidores

melhorou, devido à melhor compreensão doacordo.E, também, em razão do apoio expressado pelos candidatos à Presidência da República. Reformas – Segundo Fraga, háa possibilidade de ocorrerem reformas estruturais após as eleições e, entre elas, a reforma tributária, da Previdência Social ea independênciado Banco Central. Fraga disse que a valorização dostítulos da dívida de longo prazodoPaís é um indicador deque os investidores estão menospreocupados com o próximo governo. Além disso, o superávit comercial em agostoatingiuo seunívelmaisalto em dez anos, reduzindo o déficit em contas correntese as necessidades de financiamento externo do País.

Próximo governo – O presi-

Ganho dos fundos não serve de referência

O investidor que quer iniciar uma aplicação financeira agora não deve olhar para a rentabilidade das aplicaçõesem agosto,quandoos fundosde privatização Petrobrás ede ações lideraram o ranking de investimentos, com valorizaçãode 7,48%e 6,24%,respectivamente. Na outraponta, os fundos cambiais fecharam o mêscom opiordesempenho: de - 2,75%. Os dados constam deestudo realizadopela ThomsonFinancial Brasil,divulgados ontem. Atípico – "O mês passadofoi ummês atípico. Tivemos uma melhora em alguns indicadores, com a subidado

Serra naspesquisas.

do Instituto Brasileirodos

Executivos deFinanças, Ibef-SP,esses investimentossão agora amelhor opção,porque bolsae dólar devemoscilar muito nospróximos meses, devido às eleições presidenciais. E, também, como reflexo ao cenário externo adverso.

O mês passado foi atípico e não serve de indicação de uma tendência daqui pra frente para os fundos

Mas foisó isso.Não serve de indicação de uma tendência daqui pra frente", diz Arnaldo José da Silva, diretor do BMG Asset Management.

Em sua opinião, o investidor que não pretende aplicar o seu dinheiro porum prazo mínimo de um ano deve preferir investimentos de menor volatilidade, como os fundos DI.

Rentabilidade 0 Depois que o Banco Central, BC, voltou atrásnadecisão deexigir a marcação dessascarteiras, elas voltaram a apresentar rentabilidade superior a 1%. Em agosto, os fundosDI renderam em média 1,24%.

ParaKeyler Carvalho Rocha, diretordaseçãopaulista

Guerra – "Estamos às vésperasde umapossível guerraentre os EUA e o Iraque. Isso deve tornaro mercadointernacional muito mais volátil", diz. O diretor do BMG aconselha o direcionamento de pelo menos20%do patrimônio para ações, se o investidor tiver condições dedeixar o dinheiro aplicado por umprazo maior.

Recuperação –Ele dizque mesmocom todaa adversidade internacional, queleva algunsanalistas acomeçaram a acreditarque muitos papéis negociados em bolsa não voltarãoaopreçodeum ano atrás, no Brasil, poderá haver uma recuperação. "Há empresas como a Vale, o Bradesco e a Souza Cruz, que continuam sendoboas opções de investimento", diz.

Quem não quer se arriscar, investindo direto na bolsa, Silvaaconselhaa procura por fundosde ações atrelados ao índiceIBGC, quereúne empresas com boaspráticasde governança coorporativa.

Adriana Gavaça

dente doBCadmitiuquea continuidadeda recuperação vai depender muitodo próximo governo, comotambém dos mercadosfinanceiros globais. "Eu não estou totalmente tranqüilo emrelação àeconomia global", disse Fraga. Temos detrabalharcoma suposiçãoque osmercados irão permanecer avessos ao risco por algumtempo",dizo presidentedo BC. Eleressaltou, noentanto, "queas forças na frente doméstica seafastaram do pior, e estão se movendo comfirmezarumoàrecuperação."

Crises temporárias – Fraga afirmou que o câmbio, o crescimento econômicoe astaxas de juros – os fatores-chave para determinar o peso da dívida – têmsido afetados de uma maneira anormal poruma sé-

rie de crises temporárias, mas que vão registrar uma melhora no futuro.

"Eu nãovejoporqueum país comumgrande superávit primário, bancos saudáveis, umregime de câmbio flutuante e crescente produtividadenãoirácom otempo ser capazde tertaxas dejuros de um dígito e um crescimento superior a 4%", disse Fraga. "Não estamosnumacrise de bola-de-neve, que se autoalimenta."

O Financial Times observou que a série de contatos que Fraga e o ministro da Fazenda, Pedro Malan, irão manter na Europa, na próxima semana, tem o objetivode afastaros temores sobre a capacidade de o Brasil pagar sua dívida pública, queatingiu61,9% doPIB,em julho. (AE)

CVM estuda projeto para reativar o mercado de recibos

Poupança bate outro recorde: R$ 136 bilhões

Na esteira da crise queabaloua credibilidadedosfundos de investimentos nos últimos meses, osistema depoupança continua capitalizando resultados positivos. Prova disso é o novo recorde alcançado em agosto: o saldototal atingiu R$136,328bilhões, R$5,699 bilhões(4,6%)a maisdo que emjulho– quetambémhavia sido inédito –, quando foi de R$ 130,629 bilhões.

Mês a mês – O saldo total do investimento vem subindo mês a mês, desde janeiro, quando somouR$ 118,684bilhões.Emfevereirofoi para R$119,247 bilhões, mantendo-se nestenível atémaio. Em junho, no augeda crise dos fundos, o volume de todo o sistema pulou para R$ 125,683 bilhões, e saltou novamente paraR$130,629bilhões em julho.

Os bons resultados da caderneta no mês já haviam sido antecipados pelo Diário doComércio,no balançoparcialdivulgado pelo Banco Central, BC. Até o últimodia 28, o volumetotal jáhaviaatingido R$ 135,5 bilhões.

Captação – A captação líquida– depósitosmenossaques,mais créditoderendimentos –de todo osistema de poupança (incluindoapoupança vinculada e arural) foi de R$ 4,874 bilhões, inferior em apenas R$ 71 milhões à ve-

rificada em julho (R$ 4,945 bilhões).Os depósitossomaram R$46,106bilhões eossaques foramdaordem deR$42,161 bilhões, comcrédito (também recorde) de R$929,240 milhões de rendimentos.

Os números da caderneta mais doque demonstramque oinvestimento, apesarde pagarum dos menores rendimentos do mercado, conseguiu reter a maioria dos aplicadores que migrou dos fundos. Estes, por sua vez, registravam, até o último dia 29, saques de R$ 3,612 bilhões,somente no tipo Fundode Investimento Financeiro (FIF).

No ano – As cadernetas (excetuando-sea rurale avinculada)jáalcançaram uma captação líquida positivade R$ 16,849 bilhões neste ano, mais doque odobro dasoma detodos osdepósitos erendimentosdo ano passado, que foi de R$ 7,211 bilhões.

No mêsde agosto,os depósitos na poupança somaram R$ 46,106 bilhões, enquanto os saques foram de R$ 42,161 bilhões. A essa diferença foram acrescidos os rendimentos creditados às contas, de R$ 923,16 milhões, o que resultou numa captaçãolíquida positivade R$ 4,885 bilhões. Esse montante é pouco inferior ao de julho, quando a captação foi positiva em R$ 4,945 bilhões. Marcos Menichetti

Faça sua adesão ao SRC que a Associação Comercial de São Paulo negocia o recebimento dos débitos para você, efetuando cobrança amigável e personalizada de pessoas físicas registradas ou não como inadimplentes em nosso banco de dados.

Praticamente esquecidos nos últimos anos, os recibos de ações de empresas estrangeiras, osBDRs, podemvoltara chamar a atenção dos investidores sedepender doesforço da Bolsa de Valores de São Paulo,Bovespa.Técnicos da Bolsa elaboraramum projeto detalhadopara tentargarantir liquidez para os BDRs e, conseqüentemente, contribuir para a recuperação do mercado. Aidéia daBovespa éacabar com os entravesquetornam pouco atrativas a emissão e a negociação dos BDRs. O projeto foi enviado há cerca de um mês paraa Comissãode Valores Mobiliários, CVM, órgão responsável pela regulamentação dos recibos. "Sentimos que houve interesse da CVM e, por isso, aperspectiva de aprovação do projeto com a mudança na regulamentação é positiva", afirma HelcioFajardoHenriques, assistente da Superintendência Geral da Bovespa. Pouca liquidez — Os BDRs, divididosemtrêsníveis, existem desde 1996. Mas o volume de negociação foi muito pequenonesses seisanos.ABovesparegistrou aemissãoapenas dos BDRs da Telefônica (destinados à troca de ações da antiga Telesp) e da rede de lanchonetes Bob’s (que já se desliga do programa). A experiência brasileiracomBDRs não repetiu o sucesso dos recibos de empresas estrangeiras em países como oMéxico e aArgentina. Os BDRs são recibos emitidospor empresasouinstituiçõesfinanceiras lastreadosem ações de uma companhia. Por meio dos BDRs nível 1, para uma empresa chegar ao mercadode açõesbrasileironão precisater registro na CVM, por exemplo.Àsvezes, aempresa nem tem participação no processo: uma instituição financeira encarrega-se de separarações deumadeterminada companhiae emitirBDRslastreados nessas ações. Mercado organizado— O

que aBolsa pede éa alteração de apenasum itemda regulamentação dos recibos: a obrigatoriedade de negociação dos BDRs nível 1 somente em mercado de balcão não organizado. Nesse mercado,os investidores normalmente negociam os ativos por telefone, sem que sejam conhecidasoutras ofertasdecompra ouvenda.Não há um ambiente organizado de negociação, como umabolsa ouum sistema eletrônico. O mercado de balcão não organizado tem pouca liquidez, o que emperraa negociação dos BDRs nível 1.

Os recibos dos níveis 2 e 3, que só podem ser lançados pelas própriasempresas, exigem publicação de balançosadaptados às regras contábeis brasileiras. Os técnicos da Bovespa optaram porsugerir mudança nosBDRsnível 1porqueseria menos complicado mexer apenasnaregra de ambiente de negociação.

Ambienteseparado — O projeto da Bovespa prevê a criação deum ambienteseparado de negociação para os recibos. "ComosBDRs separados em um ambiente exclusivo, osinvestidores vãosaber que estão comprandoum ativo diferente", afirma Henriques. A Bolsa se compromete a espalharinformações dasempresas quelastreiam os BDRs portodos os canais de distribuição de que dispõe.

Como os BDRs são recibos lastreados em ações de empresas estrangeiras, os investidorespodem terdificuldadesparaavaliara aplicação.Porisso, a Bovespa querrestringir a investidores qualificados a negociação. Entram nessa categoria investidores institucionais, como fundos de pensão, e pessoas físicas, dependendo do patrimônioinvestido em ações.Também poderiamnegociar BDRs funcionáriosde subsidiáriasde empresas estrangeiras no Brasil que tenham os recibos na Bolsa. Rejane Aguiar

México e Argentina: resultados

A negociação de recibos de ações de empresas estrangeiras quea BolsadeValores deSão Paulo,Bovespa, tentareavivar noBrasil,já tem participação importanteem outrosmercados latino-americanos. As experiências argentina e mexicana serviram de base para o projeto de mudançana regulamentação dosrecibos brasileiros, os BDRs, elaboradorecentemente pelabolsa paulista.

Segmentação – Da experiência mexicanaa bolsapaulista tirou a segmentação dos recibos. "No México,os recibos são negociados em um ambiente separado. Asegmentação foi bem-sucedida e, por isso,pensamosemalgo semelhante para o caso da Bovespa", diz Érika. Segundoela, a criação de umambiente separado para os BDRs vai garantir mais tranqüilidade para oinvestidor. "Eleterá a certezade que está operando em um segmento especial, que exige maior grau de conhecimento do investimento. (RA)

Segundo Érika Marques Andrade, técnica daBolsa envolvida no projeto de mudança dos BDRs, os recibos hoje já representamcerca de5% dovolumetotal negociadonabolsa devalores argentina.São 223 recibosemitidospor instituições financeiras eapenas um patrocionado pela própria empresa. Liquidez– Os recibos, chamadosCedears na Argentina, serviram como instrumento deliquidezpara os investidores, naépoca doconfiscode parte do dinheiro que estava em circulação no país. "Como osCedearsestavam lastreadosem ações no exterior, seus detentores tiveram acessoarecursos emummomento deescassez dedinheiro na Argentina", dizÉrika. Os Cedears ganharam bastante espaço durante a crise. Essa característicados recibospode ser mais um atrativo para os investidores no Brasil, segundo a técnica daBovespa. Podemse transformar em umativo de segurança.

Cerrado pode elevar safra até oito vezes

Apenas naregião doCerradobrasileiro existem90milhões de hectares de terras agricultáveis, ainda não utilizadas, o querepresenta umpotencial de produção agrícola nacional da ordem de 230 milhões de toneladas de soja ou 320 milhões de toneladas de milho.

Issosignifica que somente com o aumento das áreas de plantio do Cerrado, oBrasil pode, em menos de dez anos, multiplicar por seis ou oito vezes, respectivamente, a produção nacional de grãos.

Éo querevelao estudo do economista Evandro Fazendeiro deMiranda, daSecretaria dePolíticaEconômicado Ministério da Fazenda.

De acordo com Evandro Fazendeiro, além desse potencial de produção adicional, o Brasil é umadas últimas grandes fronteiras agrícolas mundiais,

destacando-se pelasingularidade de ser um dos poucos produtores quepodem operar uma agriculturatipo fulltime. "Ou seja, cultivando duas ou maissafraspor ano",explica Fazendeiro de Mirandano estudo Agricultura: 1994/2002Crescimento e Modernização De fato, há pelo menos 15 anos oBrasil vemplantando e colhendo duas safrasde milho e feijãoporano. O últimolevantamento da Companhia Nacional deAbastecimento (Conab)informa que neste ano vamos colher três safras de milho e duas de feijão. A produção de milho está estimada em36 milhões detoneladas. Nas três safras de feijão cultivadasdesteano, aproduçãodeverá atingiras 3, 2milhões de toneladas. Para o economista do Ministérioda Fazenda,esseaspecto da agricultura brasileiraé importantee, porisso, capaz de atrair novos egrandes investimentospara o segmento. É que, segundo Evandro Fazendeiro de Miranda, a disponibilidade de terras nacionais agricultáveistornao preçodeste fatordeprodução relativamente baixo no Brasil. Por outro outro lado, a ex-

Trigo: quebra de 12% na safra vai provocar importação

maior

A safra nacional de trigo, cuja colheita deve começar no final deste mês, está comprometida. As geadas que atingiram as regiões Sul e Sudeste provocaramumaquebra de12%na produção nacional,inicialmente estimada em 3 milhões e 876miltoneladas detrigo.Ou seja, com umaprodução menor, o Brasil terá que aumentar suas importações de trigo em 465 mil toneladas, o que representa um gasto adicional de, no mínimo, US$ 86 milhões nas compras externas do produto.

Antes daquebra dasafra de trigo, a estimativa do Ministério da Agricultura e das cooperativas era que, para atender suas necessidadesde consumo interno,daordem de10,5milhões detoneladas, o Brasil teria de exportar, em 2003, 6,6 milhões detoneladas, oque corresponderia a um gasto de US$ 1,2 bilhões. Com a quebra das lavouras de trigo, que pode ser aindamaiordo queaqueestá sendo inicialmente estimada, oBrasil teráque importarentre 7 milhões a 7,5 milhões de toneladas do cereal.

O Brasil terá que aumentar as importações de trigo em 465 mil toneladas e gastará mais US$ 86 milhões

Pior: em consequência da redução da produção mundial e dos mesmo dos estoques internacionais dogrão,ascotações internacionais do produto sobem rapidamente e, ontem, aArgentinachegouafechar contratosna basede US$ 190a toneladacontraosUS$ 175dasemanapassada. Ontem, no mercado interno, a saca de trigo foi cotada a R$ 40 no Norte do Paraná.

No mercado interno, desde segunda-feira osprodutores deixaram de fechar contratos de venda da safra nova. Diante disso, osmoinhos acompanham comapreensão oslevatamentosmais detalhadosdos estragoscausados pela geada na triticultura paranaense.

Os moinhostemem que os produtores aumentem novamente o preço dos produtos. O indicativo que aponta para isso é o fato de que os triticultores e mesmo as cooperativas agríco-

lasjá anunciaramquequerem renegociar os preçosjá acertados nos contratos de venda antecipadada safra,assinados antes que asgeadas castigassem a agricultura paranaense. Nofinal dasemanapassada, os contratos de vendas antecipados eramfechados comvalores entre R$ 320 e R$ 350 a tonelada. Triticultores do Oeste eSudoesteparanaense, cujas lavourasforam asmaisatingidas pelas geadas, registrando quebradeaté25%, ameaçam simplesmente rasgar os contratosfechados nas semanas que antecederam as geadas. Paraná – No Paraná, maior produtor nacional do cereal, as baixas temperaturas foram responsáveis pela destruição de lavourasemfase de espigamento nas regiõesSul,Oeste e Sudoeste, provocando uma diminuição da produção de trigoparanaense estimada, antes das geadas, em 2 milhões e 150 mil toneladas. As cooperativas já falam numa colheita no máximo 1,9 milhão de toneladas. Maiscauteloso, oDepartamento de Economia Rural (Deral)da Secretaria daAgriculturado Estado,acha queé cedo para apontar a extensão que a geada causou asafrade trigo do Paraná. De acordo com o agrônomo Otmar Hubner, do Deral, cerca de 70% das lavouras de trigo do Paraná encontram-se em fase defloração efrutificação, portantosuscetíveis aperdas por fatores climáticos. Hubner informou que os levantamentos preliminares feitos pelos técnicos do Deral mostram que as geadas atingiramprincipalmente asregiões de Ponta Grossa, Guarapuava, Irati, Francisco Beltrãoe Pato Branco. Ali estáconcentrada 28% daárea comtrigo noEstado do Paraná.

As lavouras de cevada também foram atingidas pelas geadas. Houve uma quebra de 7% naprodução dogrão, queinicialmenteestavaestimada em 141 mil toneladas. (JSG)

e

milhões de toneladas à de soja

pansãoda agriculturadenossos principais concorrentes deverá ficar restrita pela disponibilidades de terras. Alemdisto,lembra Fazendeiro,oBrasildispõe deum fortemercado interno, com uma populaçãoainda emprocessode urbanização e com perspectiva decontínuaexpansão darendapercapita,o que a médio e longo prazo, abre espaço para o aumento de

consumo de alimentos. Entraves –Apesar doavanço da agriculturae do agronegócio, o estudodo técnicoda Secretariade PolíticaEconômica do Ministério da Fazenda mostra que alguns entraves precisam ser vencidos para que o Brasiltenha condiçõesde cumprir oseu destino,que éo de vir a ser a maior potência agropecuária do mundo. O economista lembraque a

logística de transporteda produção brasileira agrícola ainda é onerosa, fato que reduz nosso poder de competição no mercado internacional.

Atualmente grandeparte da produção brasileira degrãos é transportada basicamente por rodovias, cujo custo é pelo menosduas vezesmaior secomparado ao transporte ferroviário. "É comum a soja brasileira viajar 1.200 a 1.500 quilôme-

trosporrodovia, dasáreasde produção até o porto, enquanto na Argentina a distância média é de 250 quilômetros, o que faz com que nossos custosde transportes sejammais elevados que o dos nossos concorrentes", argumenta. No entenderdo economista doMinistériodaFazenda, o Brasil precisa continuar a políticade transformarsuapotencialidadeagrícolaem vantagenscompetitivasem relação aos demais países. Para isso, precisa enfrentar e vencer umduplo desafio:agilizar as reformas, o que representa reduzir ainda mais o custoBrasil, incluindo-seaí odesenvolvimento dos projetos de infra-estruturado BrasilCentral; concluir as reformas nas áreastributárias eequacionar o elevado custo financeiro. Além disso, na opinião do economista Fazendeiro de Miranda, é preciso canalizar esforços no front externo com objetivode forçaraabertura dos mercados extremamente protegidos dospaísesdesenvolvidos, lutando também contra os pesados subsídios que essas nações concedem aos seus agricultores.

Agricultura cresce 32% no Plano Real

Nodecorrer dosúltimosoito anos ocrescimento acumulado da agricultura brasileira foi de 32%. Desempenho que os especialistas consideram o melhor do mundo no período. O estudo do economista Evandro Fazendeiro de Miranda revelaque, nosoitoanos doPlano Real, o PIB da agricultura brasileira registrou uma expansãomédia de 3,5% e, que este ano o crescimento poderá chegar a 4,5%. "Foi graças a esse desempenho que o setor pôde cumprir, e cumpriu, seu papel de fornecedor de alimentospara atender as necessidades do mercado internoe de geradorde divisas para a exportação", argumenta o economista do Ministério da Fazenda.

Com base no desempenho acumulado do anonas exportaçõesdoagronegócio, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Pratinide Moraes, afirma que o saldo comercial do agronegócio deverá chegara US$21bilhões.No mês passado,asexportações dosetor somaramUS$ 2,4bilhões,o quecorrespondea 12,5%acima damédia dosúltimos cinco anos. Depois de lembrarqueas projeções do mercadoapontam para uma produção de 107 milhões de toneladas na safra 2002/2003, oeconomistaFazendeirode Mirandamostra, emseuestudo, queocrescimento da agricultura é consequência diretado aumentoda produtividade média das la-

LEITE: CNA DEFENDE UMA NOVA POLÍTICA DE PREÇOS

AComissão Nacionalde Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil(CNA) entregouontem aoMinistério daAgriculturaa proposta de fixaçãode preços regionais para os Empréstimos do Governo Federal (EGF)do leitedestinadoàs indústriase cooperativas. A CNA sugeriupreço de R$ 0,30olitro paraoCentroSul, R$ 0,26 parao Norte e R$ 0,33 para o Nordeste.

MEDIDAS PARA MELHORAR A RENDA E O MERCADO

Outras medidas sugeridas pela Comissão Nacional de Pecuáriade Leite da CNA ao Ministérioda Agricultura para evitarabaixa remuneraçãodo setor são a agilização do processo de habilitaçãode indústriase produtos paraexportação; identificação de barreiras aos produtos lácteos brasileiros nos principais mercados mundiais e negociação demelhor acessoaosmercados importadores.

PECUARISTA TENTA EVITAR PRODUÇÃO EXCEDENTE

Oobjetivo éevitar aformaçãode grandes excedentes e a conseqüente redução dos preços pagos ao produtoremrazão do aumentodesordenado da produção. Tambémfoisugerida a fixação de intervalosdepreços regionalizados, partindo dos valores anteriores até oteto de R$ 0,45por litro. Amedida busca o uso de preços reais de mercado no crédito às indústrias e cooperativas.

GEADAS CAUSAM PREJUÍZO AO CULTIVO DE FEIJÃO

Levantamento do Departamento de Economia Rural(Deral)da Secretaria da Agricultura do Paraná revela que as geadas que atingiramo estadoafetaram parte daslavouras de feijão. A estimativado Deral é que uma área de 70 mil hectares comfeijãofoitotalmente perdida causando prejuízosde R$20 milhões aos agricultores. Algumas regiõesforam mais afetadas que outras.

vouras, que foi de 62% no período 1994/2001.Em seu entender, a incorporação do progresso tecnológico no meio rural "vem provocando uma revolução nocampo, nãovisívelaosolhos dasociedadeurbana,reduzindo custos eaumentando as possibilidades de produção".

Como exemplo o economista cita,entreoutros, areconversãoda lavoura de algodão parao Centro-Oeste,utilizando para isso modernas técnicas deplantio ecolheita; aintrodução denovasvariedades de arrozno MatoGrosso, com grande produtividade média e qualidadesuperior àsvariedades tradicionais de sequeiro.

"Apesar do salto tecnológico que a pesquisa proporcionou à

PECUÁRIA LEITEIRA AINDA DÁ PREJUÍZO AOS PRODUTORES

No último trimestre de 2001,o produtorrecebeu em média R$0,29 por litro emrazão de um forteaumento naoferta.Como conseqüência dos prejuízos amargados, a produção deste ano ficará praticamente estagnada, levando o País a aumentar as importações de leite e derivados. As compras externas de janeiro a julho deste anojá crescimentode 48,2% em relação a 2001.

ESPECULADORES COMEÇAM A OPERAR NO SETOR

Omercado paranaense se mantém em equilíbrio, porém, especulações poderão alterar o preço do da saca de feijão nos próximos dias. É que tendo a geada comojustificativa, produtorese atacadistascomeçam a retero produto com objetivo de elevarpreços. Há expectativa de alta em outubro, novembro edezembro,devido às perdas com as fortes geadas nas regiões Sul e Sudeste.

agricultura, o Governo cortou, semnenhumapiedade, osrecursosda Embrapa,quecorre o risco de fechar o ano no vermelho", lamentao ex-secretário da Agricultura do Paraná, Eugenio Estefanello. P e c u ár i a – De acordo com Miranda, a pecuária também registrou crescimento nos últimos oitoanos,com a produçãodecarnes edeleiteavançando67%e 33% respectivamente. Esses ganhos de produtividade daagropecuária permitiram a queda nos preços relativos dos alimentos. O economista lembra que , ao longo do período de vigência do Plano Real,enquanto oINPC registrou alta de cerca de 120% , a variação do ítem alimentação foi de 74%. (JSG)

PRODUTOR DE PEQUENO PORTE É MARGINALIZADO

Segundo aCNA, aface mais perversados altose baixos da pecuária leiteira éa exclusão dosprodutores, especialmente os pequenos e médios. Em 1999, as 16 maiores indústrias de laticíniosdo Paísrecebiam leite de 141 mil produtores. Em 2001, apenas115mil produtores continuaram como fornecedores. Este ano,aprevisão édequea indústria comprará de apenas 95 mil pecuaristas.

FLORES: RECEITA E EMPREGO PARA HOLAMBRA - SP

Maiorfeira defloresda AméricaLatina, aExpoflora, que começa no próximo dia 22 na cidade paulista de Holambra, vaimovimentar cerca de R$ 8 milhões, além degerar cercadequatro milempregos temporários. A estimativaé dos organizadoresda exposição que esperamreceber durantea Explofloracercade 250 mil visitantes. Os ingressos para a 21ª Expoflora custam R$ 13.

PAIOL
Joel Santos Guimarães
Apesar do crescimento da produção no Cerrado, ainda existem 90 milhões de hectares disponíveis
Luis Carlos Lopes Martins/AE

Cenário internacional piora;

dólar

avança e Bovespa cai

A piora do cenárioexterno novamente impediu a recuperação do mercado financeiro brasileiro. Emmais umdia de poucovolume denegócios, o dólar teve ontema quarta alta seguida e a Bovespa e os títulos da dívida externa caíram. O temor de uma intervenção militar no Iraque ea conseqüentecautela dosinvestidores internacionais mais uma v ez ofuscaram aboaatuação do Banco Central, BC, no mercado de câmbio. O dólarcomercial fechouemaltade 1,03%, a R$ 3,150 para compra e a R$ 3,152 para venda. Rolagem de dívida — O BC vendeu dólares logo depois da abertura do mercado, mas a intervenção não foi suficiente para inverter a tendência de alta da moeda americana.

A boa notícia do dia no mercado decâmbiofoiosucesso do BCna rolagem de títulos cambiaisque vencemna próximaquarta-feira (poucomenos de US$ 2 bilhões). Por meio de vendade contratos de swap cambial decincovencimentos diferentes, o BC conseguiu postergar 36% da dívida. A expectativa éde queo BC continue fazendoleilõesde swap cambial até conseguir rolar toda a dívida.

Leilão de crédito – Em mais umleilão delinhasdecrédito

para exportação,o BCvendeu US$ 52,5 milhões dos US$70 milhões ofertados. Segundo MárioBattistel, da áreade Câmbio dacorretora Novação, tem aumentado a demanda pelos recursos. "As novas regrasdo BC, que permitem o repasse do dinheirodos bancosqueparticipam dos leilões para outros bancos, têm garantido acesso para mais exportadores", diz. Battistelafirma, noentanto, que ainda há detalhes das operações queàs vezesemperram osnegóciosno meiodocaminho. Para ele, a flexibilização de outras regras,como os prazos das linhas de crédito, poderia alcançarainda maistomadores dos recursos. A taxade riscodo Brasilcalculadapelo banco americano

JP Morganoperava estável às 18 horas, em 1.716 pontos-base,deacordocoma Enf oq ue S is t em as . Os C-Bondscaíam 1,84% no horário, cotados a 60,12% do valor de face.

Bolsaanulaganhos — A instabilidade nos mercados internacionais atingiu a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, exatamente quando ensaiava uma recuperação.

Coma quedade2,73% registrada no pregão de ontem, a bolsa paulistaagora tembaixa de 6,3% acumulada nomês.

Essa desvalorização anula os ganhos daBovespa emagosto, quandoteve omelhordesempenho entre as principais aplicações financeiras.

OIbovespa ficouontemem 9.723 pontos e o volume financeiro somou R$ 395,7 milhões, giro considerado bastante fraco pelos operadores. No acumuladodo ano,adesvalorização chega a 28,3%.

Omau desempenhodaBolsa de Nova York foi a principal referênciada Bovespa ontem. Porcausado temorde mais umaguerracontrao Iraque (intensificadopela proximidadedo primeiroaniversário

dos atentados de 11 de setembro) e de números negativos da economia americana,o índice Dow Jones caiu 1,67% e o Nasdaq perdeu 3,19%.

Telemar cai — As principais ações do Ibovespa tiveram desempenho bastante negativo. Telemar PN, a ação mais negociada,fechoucom baixade 3,39%. Bradesco PN caiu 4,40% e Itaubanco PN, 4,06%. Das 56 açõesque compõem o Ibovespa, apenas quatrofecharam emalta, entreas quais Vale doRio DocePNA (1,7%) e CompanhiaSiderúrgicade Tubarão PN (1,6%). Rejane Aguiar

Economia fraca dos

EUA derruba as bolsas européias

As bolsas de valores da Europa encerraram em queda ontem, apósa divulgaçãode dados econômicosdesfavoráveis dos EUA. Os investidores europeustambém ficaramapreensivos com a possibilidade de um ataque ao Iraque. O Institute of Supply Management divulgou um relatório queaponta emagostodesaceleração da atividade do setor de serviços nos Estados Unidos pelo terceiro mês consecutivo.O ritmo decrescimento do setor de serviços, segundo o Instituto, foi o menor desde janeiro. "Os mercados estão com uma tendência baixista, pois as estimativas de lucros caíram na esteira dos dados econômicos desfavoráveisdivulgadosrecentementee por causa do nervosismo em torno do aniversáriode 11de setembro",afirmou AndyHartwill, estrategista global do banco SG Hambros.

recessão dupla nos EUA. O que estamos vendo écrescimento lento, e não ausência de crescimento", comentou o economistaRobert Barrie,doCSFB. Ele notou que os investidores estão atentos a ações cujos preçoscaem muito,o queaponta para uma recuperação do mercado no futuro.

A possibilidade de um ataque dos Estados Unidos ao Iraque também preocupa os investidores

Londres – A Bolsa de Londres fechoucomo índice FT-100 em queda de 0,39%,por influência da fraqueza do setor de serviços nos EUA e aos temores de umaguerra contra o Iraque. "Nós achamos que a situação atualnão implicauma

Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 encerrou em baixa de0,92%.Omercado francês, segundo operadores ouvidos pela Agência Do w Jones, acompanhou aabertura embaixa de Wall Street. Os investidores continuam sensíveis a indicadores fracos, à baixado dólareàameaça deuma açãomilitar dosEUA contrao Iraque. As ações da France Telecom caíram 11,40%. Frankfurt – Em Frankfurt, a bolsa local perdeu 2,08%. A preocupação com uma possívelguerra contraoIraque eas perspectivas sombrias do comérciovarejista têm mantido os operadores cautelosos. As ações da Deutsche Telekom fecharam em queda de3,79% e foramaslíderes emvolume, enquanto ospapéisda Lufthansa caíram 2,80%. (MM/Agências)

País pode voltar a investir na indústria militar e de defesa

Primeiro passo foi a listagem, nesta semana, de 374 empresas que produzem de blindados a fardas Ogoverno federal quer restabelecer aboa posiçãoda indústria brasileira de equipamentosmilitares dedefesano portfólio das exportações de produtos nacionais manufaturados.

Nos anos 80 o segmento mantevecadência anualsuperior aUS$ 1,5bilhão emvendas internacionais, masfoi vitimadoapartirde1990 pela combinação negativademá gestão das principais corporações envolvidas,retraçãodo mercado internacionale falta deinvestimento dosgovernos dos presidentes Fernando Collor de Mello (PRN), Itamar Franco (PMDB) e Fernando Henrique Cardoso (PSDB). O primeiro movimento para resgatar o prestígio perdido foi o lançamento, na quarta-feira, em Brasília,doDiretório da Indústria da Defesa. Trata-se deum catálogo institucional quelista 374empresasque produzem de blindadosa fardas, passandopor armamento altamente sofisticado, como mísseiscom inteligência eletrônica e foguetes balísticos

OPORTUNIDADES

com alcance na faixa de 100 quilômetros.

A esses itens são somados artigos como munições de variados tipos, hospitais modulares decampanhae softwaresde treinamento digital.

A estratégia montadapelos ministérios doDesenvolvimento, Defesa e Relações Exteriores,prevêque osdiplomatas, particularmenteos adidos militares, ajam como divulgadores dos produtos, cumprindo asprimeiras etapas de eventuais negócios que venham aser formalizados.

gante do complexo produtor desistemas dedefesa, dizque nesse campo "as transações são feitas no mais alto nível do poder: sentam-se nas mesas denegociação governantes e seu primeiro escalão financeiro".

Setor, abandonado nos últimos anos, voltou a desper tar interesse após o 11 de setembro

Jáfoiassim quandoachefia doDepartamentoda Promoção Comercial do Itamaraty estevesobo comandodoembaixador Paulo Tarso Flexa de Lima: os integrantes dessa área nas embaixadas agiam "como vendedores, enão comomestresde cerimônia", lembra o ex-embaixador.

O engenheiro José Luiz Whitaker Ribeiro, ex-presidentedaextinta Engesa,agi-

Governo-cliente –A lógica do raciocíniode Whitaker é a de que "depois de vender armas para um determinado exército nacional, fica muito mais fácil oferecerao presidente do governocliente o fornecimento de serviços deengenharia, alimentos, automóveis ou qualquer outra coisa."

A Engesamanteve umacarteira de vendas para forças armadas de 32 países e em 26 dessas praças – entre as quais estão oIraque, aLíbiaa ArábiaSaudita e todos os vizinhos do Brasil na América do Sul – abriu caminho para outros negócios,daengenhariade rodovias àexportação decarne resfriada de frango. S ob re v iv en t e – Ao contrá-

rio da Engesa, que não sobreviveu àcrise, faliue fechou, a Avibrás Aeroespacial, deSão José dos Campos,interior de São Paulo, diminuiu de tamanho,mas continuoupresente no mercado.

Neste ano, fechou o primeiro grande contrato desde a Guerra do Golfo, em 1991. A encomenda do exército da Malásia contemplaUS$ 120 milhões embaterias doAstros II,comopção paramais dois lotes, totalizandoUS$ 400milhões até 2005.

Quando assumiu o governo em 1995, Fernando Henrique determinou um período de congelamentoda indústriade equipamentosmilitares. Os atentadosde 11desetembro reavivaram ointeresse pela questão.

O Paístem compromissos operacionais desegurança cadavezmais efetivosporconta dacrescentetensão nas fronteiras noroeste e norte da amazônia, da Venezuelaà Bolívia, comfococentrado nos1,6mil quilômetros dadivisa coma Colômbia. (AE)

O pacote de ajuda às empresas aéreas, anunciado na quarta-feirapelo governo,vinha sendo negociado háquase um ano com as empresas. As medidasdevem darum alíviode US$ 800 a US$ 900 milhões às companhias.O objetivo do programa é tentar conter a crise queatingeascorporações. Mesmo antesde 11desetembro, as empresas já vinham enfrentando dificuldades,que se agravaram com os atentados aos Estados Unidos. Em dezembro do ano passado, por exemplo, a Transbrasil fechouasportas, demitindo cerca de 2 mil funcionários.

A Varig vem passando por um longo processo de reestruturação de suas dívidas, que estãoemUS$ 830milhões. Um dos desdobramentosdo processo foi a exigência dos credores de que opresidente da empresa, Ozires Silva,fosse substituído. No mês passado, assumiu noseu lugarArnim Lore, quejá foidiretordoBanco Centraleocupavaa diretoria financeira da Rio Sul, subsidiária da Varig. Os diretores da companhia tambémvêm tra-

vando uma queda de braços com a Associação de Pilotos da Varig(Apvar),em razão das demissõese faltadepagamento de salários.

A Vasp deve em torno de R$ 2bilhõespara aReceitaFederal, o INSS e outros credores. Mesmo a TAM e a Gol enfrentam problemas. A Gol, por exemplo, anunciou ontem que abriuo capitaldacompanhia para resolver problemas de financiamento (veja página 10). Ao anunciaro pacotede socorroás aéreas,naquarta-feira, oministrodo Desenvolvimento,SérgioAmaral, afirmou que o setor de aviação não estava "sendo privilegiado". "É um setor que passa por dificuldades no mundotodo. Vários países adotaram medidasde apoio depois do11de setembro".OsEUA, porexemplo, aprovaram, no próprio mês de setembro de 2001, um programa de ajuda de US$ 15 bilhões às companhias aéreasdo país. Mesmo assim, em agosto deste ano, a US Airways, que era uma das maiores empresasnorteamericanas do setor, decretou falência. (Agências)

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Uma Onda no Ar traz a voz da favela

Produção nacional, premiada em Gramado, é o destaque das estréias, que traz ainda Triplo X, o filme de ação com Vin Diesel

Mais um fim de semana em que a produção nacionalé o destaque entre as estréias programadas.Desta vez,omérito cabe à Uma Ondano Ar, vencedor do prêmio especial do júri emelhor ator (Alexandre Moreno) no 30º Festival de Gramado. Da mesma forma que Cidade de Deus,esta produção também sepassa numa favela, aAglomerado daSerra, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Apesar de ser um excelentetrabalho, nãotem omesmo impacto que Cidade de Deus , porém é umahistória que deixa uma esperança no ar.

Com direção e roteiro de Helvécio Ratton (de Me nino Maluquinho), tendo Jorge Durán como co-roteirista, o filme inspirou-sena históriadaRádio Favela, uma emissora clandestina que surgiu nos anos 80. Criadapelos amigosJorge (AlexandreMoreno), Zequiel (Adolfo Moura), Brau (BenjaminAbras)eRoque (Babu Santana),a rádiosepropunha a sera "verdadeiravoz doBrasil", entrando no ar exatamente no horáriodedicado ao noticiário oficial. Damesma forma que Cidade de Deus, o elenco é formado por atores desconhecidos do público.

Uma Onda no Ar mostra que a vida dos favelados é terrível e à garotada não resta muitas opções de vida. Mesmo que estude em bons colégios, como é o caso de Jorge, não consegue v encer os preconceitos. Há aqueles que sucumbemà facilidade dotráficodedrogas, mesmosabendo ofimtrágico que os aguarda. O filme também mostra o papel social da rádio,único pontodeapoio dossofridos moradoresdafavela. Depois de fechada muitas v ezes e de Jorge preso outras tantas, a rádio tornou-se educativa em 2000.

Músculos em ação – Triplo

MOSTRA REVELA O PROCESSO DE XILOGRAVURAS

Domínios e Dominações éo título da mostra que o artista plástico Valdir Rocha abre no próximo dia 10, com cerca de 40 xilogravuras e gravuras em metal, além de algumas matrizes em metal, para que o visitante compreenda melhor o processo. Em geral, as matrizes são destruídas, para evitar reproduções não autorizadas. Por isso, Valdir costuma pintá-las e, assim, elas deixam de ser matrizes. Na ocasião, o artista também lança o livro Gravuras em Metal, com 96 páginas e mais de 120 reproduções de sua obra, ao custo de R$ 23. A exposição permanece na sala

X (XXX) é o filme protagonizadoporVin Diesel ( Velozes e Furiosos) o sucessor de Arnold Schwarzenegger e companhia. Comotal,ele exibemuitos músculose açãovertiginosa.É umtípico produto para apreciadores de esportes radicais, umaprodução voltadaparao público masculino. Nesta produção, Diesel é Xander Cage, o TriploX,que sobrevivevendendo vídeosde suasincríveis aventuras radicais. Ele é recrutado pela agência de segurança nacional para vencer um grupo decriminosos quese autodenomina Anarquia99. Para vencê-los, Triplo X salta, escala e até voa em suas peripécias. Sinais continuaçãoestão no ar. Direção de Rob Cohen (Velozes e Furiosos). Bem emfilme errado – Ro-

Reprodução

"Desafiante", água-tinta

Mário Pedrosa (r. Frei Caneca, 1402) até o próximo dia 28 de setembro, de segunda a sexta-feira, das 18 h às 21 h e aos sábados das 9 às 13 h. (BA)

bin Williams não tem tido sorte nos últimos tempos. Ou ele errao tomdo personagem,ou quando acerta, como agora, está no filme errado. Em Retratos de uma Obsessão (One Hour Ph oto ), ele desenvolve bem o atormentadoSyParrish, funcionário de um laboratório fotográfico num grande shopping center. Sy éaquele homem solitário,metódico,ao qual ninguém prestamuita atenção. O seu afeto e sua ligação com o cotidiano se dão por meio das fotos que revela. Ele se projeta na família de Nina (Connie Nielsen, O Gladi ad or), uma cliente habitual que fotografatodos osacontecimentosde suavida. Syacredita fazer parte daquela família e isso o leva a tomar certas atitudes, quando supõe que há al-

guma ameaça a eles. O problema de Retratos deumaObsessão éser umsuspense psicológico quese perde nofinal. É uma história moralista, na linha de Atração Fatal e Infidelidade, mas que não vai até as últimasconseqüências, fechando de maneira decepcionante. Magia Disney – Reestréia neste fim de semana mais um dos clássicos da Walt Disney Pictures. Em comemoração ao seu 10º aniversário, ABela e a Fera (Beauty and the Beast) ganha umaedição especial, trazendo uma novaintrodução –umaseqüência musicalanimada de seis minutos, apresentandoa canção Hu ma no Outra Vez.Os arquivos originais foramrestaurados, recuperando a beleza originalda produção. Segundolongade

animação da Disney produzido digitalmente, fez renascer o interesse pelogênero musical. Éahistória românticadabela jovem que se encanta com a fera de coração humano. Jacobina em Los Angeles –Nesta sexta-feira,o filme A Paixão de Jacobina , de Fábio Barreto, será apresentado em exibição especialna Academia deCiências e Artes de Hollywood,em LosAngeles.Promovidapelo ConsuladoGeral do Brasil,a apresentação faz partedascomemorações da Independência doBrasil eterá as presenças de personalidades da indústria cinematográfica, incluindo o diretor e a produtora Lucy Barreto, e os atores Jodie Foster, Michelle Pfeiffer e Harrison Ford. Beth Andalaft

Política, poesia e festa no teatro

Estréianesta sexta-feira,dia 6, a comédia Como se Fazia um D ep ut ad o , apresentada pelo grupo de teatro paulistano QVV, composto por alunos da escolaRecriarte. Apeça, de França Júnior, narraa disputa de dois políticos locais pelo podernumaprovíncia doRiode Janeiro, no século XIX. O diretor FelippeCorreamontou o espetáculocomo sefosseum jogo de xadrez. A peça ocupa o horárioalternativoda meianoite, às sextas-feirase sábados, no Teatro CrownePlaza (fone 289-0985),comingressos a R$ 15.

Quem também reestréia nesta sexta-feira no Teatro Crowne Plaza é a atriz Clarisse Abujamra com o espetáculo Antonio – Da Tua Tão Necessá-

Repertório de clássicos no programa musical da cidade

Boa programação musical na cidade no transcorrer da semana.Naterça-feira, dia10,o Centro Cultural Banco do Brasil iniciaa série deconcertos A Guerrados Românticos, apresentados em duas sessões, com músicos de primeira linha executando um repertório de obras notáveisdo séculoXIX. O ciclo propõe-se a mostrar os bastidoresdo romantismo, iniciando-secom Brahms, num duo de pianista e violoncelista. Osegundoprograma, dia 17, é com Listz, unindo barítono ao piano. No terceiro, dia 24, o programaSchumann seráexecutado por piano e naipe de cordas. O último, dia 1º de outubro, é de-

dicado aWagner, com piano. As apresentaçõesrealizam-se às13h eàs19h eosingressos custamR$ 6eR$3. Detalhes pelo fone3113-3651.Outra boa opção é o projeto São Pauloé um Espetáculo , com concertos matinais, na Sala São Paulo. Nestedomingo, dia 8, às 11 h, apresentam-se o trompista Adalto Soares eBanda Sinfônica Jovem do Estado de São Paulo, sob a regência da maestrina Mônica Giardini. Os ingressos custam apenas R$ 1. O MuseuBrasileirodaEscultura (MuBe) realiza a programação Clássicosde Domin-

Várias opções de concertos, inclusive com ingressos a R$ 1 na Sala São Paulo, neste domingo

go, nos dias 8 e 15 próximos, às 16 h.Apresentadopeloconcertista Massayuki Carvalho, o recitalinclui Beethoven,Liszt, Rachamninoff e Chopin no repertório. Com apenas 28 anos de idade, Massayuki já atuou em nove orquestras. Osingressos custam R$ 10. Informações pelo fone 3081-8611.No domingo,dia 14,às 18 h, realiza-se no salão de festas do São Paulo Futebol Clube o Circuito SindiClube de Corais, com a participaçãodevárioscorais. Oingressoéum quilodealimento não-perecível. Informações pelo fone 5052-3951. (BA)

"Como se Fazia um Deputado", atores como num jogo de xadrez

ria Poesia. Entreos autoresescolhidos por Clarisse estão Fernando Pessoa, Olga Savary, Camões, Florbela Espanca, CarlosDrummond deAndrade eArnaldo Antunes.Acompanhada por Itamar Collaço no contrabaixo, a atriz permanece em temporadaaté o próximo dia 15. Sessões às sextas e sábados, às 21 h; e aos domingos, às 20 h. Ingressos: R$ 20. Autran, 80 anos – No sábado, dia 7, o consagrado ator

Paulo Autrancomemora80 anos de idade estreando a peça Variações Enigmáticas, no TeatroFaap.Dirigidopor José Possi Neto, tendoCecil Thirè comocompanheiro de atuação, Paulointerpreta Abel Zorko, um consagrado escritorqueleva avidavoluntariamente isolado numa ilha dos maresda Noruega, onde alimenta suapaixão poruma mulher com quem trocou longa correspondência. (BA)

Abertas inscrições para curso de roteiro de HQ

Produção nacionalquemostra, num ritmo agitado e nervoso, o destino de três amigos sócios numaconstrutora.Dois se unem e contratam um matadorde aluguel para eliminar o sócio-majoritário. O que eles sequer imaginam é que Anísio, o matador, vai invadir definitivamentesuas vidas.Ele passa a fazer exigências, não dando mais sossego aos empresários, que não conseguem se livrar dele. O "titã" Paulo Miklos interpreta Anísio com muita naturalidade. Com MarcoRicca, AlexandreBorges, MarianaXimenes eMalu Mader.Direção: BetoBrant.Duração: 97 minutos. DVD/VHS. Eu ro p a (nas locadoras) 0

CHARLOTTE GRAY –UMAPAIXÃO SEM FRONTEIRAS

Um dramade guerra apresentadoporum prismafeminino.Ajovem escocesa Charlotte se alista na resistência francesa, mas levada pelo desejo de permanecer ao lado do namorado,piloto convocado aservirnaquelaregião.Ao se envolvercomogrupo parao qual foi escalada, ela vai tomando consciência da durarealidade. Emboranãoseja umgrandefilme, é uma boahistória de amor. Com Cate Blanchett, Billy Crudup e Michael Gambon. Direção: Gillian Armstrong. Duração:121 minutos. DVD/VHS. Universal (nas locadoras) 0

EXPEDIÇÃO BRASIL OCEÂNICO

Temuma HQ genial nacabeça enãosabe comodesenvolvê-la?Fácil,basta fazerum curso de roteiro de HQ, no qual vai aprender técnicas de narração, elementosde umroteiro, estrutura do enredo,forma de apresentação e tudo o mais que é necessário paraconcretizar a idéia. A Quanta Academia de Artes(fones 3214-0553/4873) realiza esse curso, com dois mesesde duração, apartir do dia 7 de outubro próximo. São 32 horas de curso, com aulas às segundase quartas-feiras.Há dois horários disponíveis: das 17 h às 19 h ou das 20 h às 22 h.

O curso será ministrado por Sérgio Codespoti, dosite Universo HQ (w ww.uni versohq.com) e custaR$ 300 em duas parcelas ou com desconto para pagamento à vista. (BA)

Documentário inédito noscinemas e na televisão. A equipe do produtor Lawrence Wahba, o mais importante mergulhador brasileiro,visitou asprofundezas do oceanoAtlântico pararegistrar imagens devárias regiões do país. Narrado pelo ator Lima Duarte, o documentário é dividido emdoisepisódios: Oásis do At lânt ico , aequipe vaià Ilha de Trindadee aosPenedos de São Pedroe SãoPaulo,apresentando imagens degolfinhos, moréias e tubarões; O Atol Esquecido mostra o Atol das Rocas, no Atlântico Sul, filmado pela primeira vez. Revela os segredos

Um elenco de atores pouco conhecidos no nacional "Uma Onda no Ar"Asia Argento e Vin Diesel com muita adrenalina e ação em "Triplo X"
Robin Williams e Connie Nielsen em "Retratos de uma Obsessão""A Bela e a Fera" em nova versão com mais seis minutos de animação
Divulgação

Presidente da Associação é homenageado em Brasília

O presidenteda Federação das Associações Comerciais do Estado de SãoPaulo, a Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, foi homenageado em Brasília duranteainauguraçãoda nova sede da Confederaçãodas Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB).

A sede da Confederação contacom umaplaca de homenagema AlencarBurti em reconhecimento aostrabalhos realizados nasduasentidades por ele presididas.

"Estou sensibilizado pelo reconhecimentode LuizOtávio Gomes (presidente da CACB). Mastodosdevemtomar conhecimentodo trabalhorealizado porele, que resgatou a credibilidade e prestígio da CACB,além derecuperar a áreafinanceirada entidade", destacou Alencar Burti.

Na opinião do presidente da Associação e daFacesp, é preciso destacar ainda os trabalhos realizados por Luiz Otávio

Gomesà frente da entidade, como a implantaçãodo Projeto Empreendere aCorte Brasileira de Mediaçãoe Arbitragem Empresarial,que foi instalada oficialmentena ocasião deinauguraçãoda nova sede da CACB.

AlencarBurti ressaltouainda que o novo imóvel ocupado pela Confederaçãosuperou as expectativas dospresidentes de Associações Comerciais de todososestados brasileiros, que estiveram presentes no encontro. "Alémda grandefesta ter demonstrado o espírito fraternal implantadopor Luiz Otávio, São Paulo saiu engra-

Eugenio Novaes

decido do evento. Continuaremos trabalhando pelo associativismo, pela solidariedade e transparência, a exemplo do que vem sendo feito pela Confederação dasAssociações Comerciais", enfatizou Burti. Traj etória – A Confederaçãodas Associações Comerciais do Brasil é uma organização que atende a diversos setores da economia brasileira e estápresenteemcercade 2mil municípios.

A origem da entidade data do período em queo País ainda erauma colôniade Portugal. Em cada estado brasileiro, já existia uma associação comercial para representar os in-

teressantes dos empresários daquele período, principalmentenosestadosdo Riode Janeiro e da Bahia. Em 1912, o presidente da Associação Comercial doRio de Janeiro,Barão de Ibirocahy, reuniu todos os líderes das Associações dosEstados de Alagoas, Bahia, Ceará, Espírito Santo, Pará, Paraná, Rio de Janeiroe Sergipe.O objetivoera fundar aFederaçãodas Associações Comerciais do Brasil que em1.963, passoua sechamar Confederação das Associações Comerciais do Brasil. Até1.994 aCACB funcionou junto à Associação Comercial do Rio de Janeiro e, em

Segunda edição da Feira da Saúde será nos

dias 20 e 21

VISITANTES RECEBERÃO

DICAS PARA PREVENIR

DOENÇAS E PODERÃO

FAZER EXAMES DE SAÚDE

1999, quando foi constituido o Núcleo Operacional Brasília, a sede foi transferida para Brasília.

Hoje, sãomaisdedois milhões de empresários associados, da indústria, do comércio, da agricultura, das instituições financeiras, dosserviços edos profissionais liberais.

Durante a cerimônia de inauguração da nova sede, que fica no Setor Comercial Sul de Brasília, a entidade passou a ser denominada deConfederação das AssociaçõesComerciais e Empresariais do Brasil.

Dora Carvalho

A programação de shows, peças eespetáculosmusicais para a segundaedição da Feira daSaúdejá estápronta.Serão dois dias deapresentações em um palco montado no Pátio do Colégio. Enquanto aguardam atendimento,os visitantespoderão assistir aosespetáculos quedarão dicas deprevenção de problemas de saúde, como a prática de atividades físicas. O evento contará com a participação de gruposartísticos das secretarias Estadual de Justiça, Estadual e Municipal de Saúdee Estadualde Esportee Lazer. GruposdoSesce da Ação Local também farão apresentações. AFeiradaSaúdeserá nos dias 20 e 21 deste mês. De acordo com Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivodassedes distritaisdaAssociação, a proposta de organizaçãodemais umdiadoevento vaiajudar aatender umpúbli-

co bem maior do que o da primeira edição,que foi de seis mil pessoas.

Vi sita ntes – Ao chegar na Feira da Saúde, os visitantes receberão uma fichaonde serão anotados osresultadosdos exames. Os primeiros estandes terãotestes de diabetes,nível decolesterolno sangueeseos pacientes apresentam sintomas de hipertensão arterial. O eventoterá tambémestandes para a realização de exames de acuidade auditiva (Oticon Telex) e visual (Vide Oftalmologia). Alémdisso, pessoas depelemuito clarapoderão verificar se tem propensão ao câncer depele. Temasrelacionados à saúde da mulher farão partedo estandedaSchering do Brasil. Os participantes poderão ainda experimentar os benefícios da água imantada da Hoken. Já a Uniodonto fará exames preventivos de problemasbucaise dentários.Apósa entregadeum protocolo,os participantes receberãotodos osresultadosdos exames. AFeirada Saúdeacontecedas 8h às 17h.

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

TEMA TEMA

Análise da Conjuntura e Lançamento do livro “Luz e trevas nos temposde Juscelino”, do ex-deputado Hermógenes Príncipe, que falará sobre a obra

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 9 de setembro - 17 horas

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO Deputado federal Aloizio Mercadante Candidato ao Senado Federal pelo PT

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 10 de setembro - 17 horas

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

Museus do Estado atenderão o público gratuitamente hoje

Osmuseus doEstado vão estarabertos aopúblico gratuitamente hoje, das 9h às 17h. A idéiaé fazercom quea população tenha acesso à cultura e faz parte da II Semana da Solidariedade, organizada pela Secretariade Estadoda Educação eo FundoSocial deSolidariedade.

Na Capital paulista,será possível visitar, entreoutros, a Pinacoteca do Estado, Casa das Rosas, Museu de Arte Sacra e o Memorial do Imigrante.

MISSA DE SÉTIMO DIA DE CONSELHEIRO SERÁ NO DIA 9

A missa de 7º dia de Gabriel RicardChuery, conselheironato da Associação Comercial, acontece dia 9 na Igreja Santa Margarida Maria, às 19h. O endereço é avenida Lins de Vasconcelos, 2.129, Vila Mariana. Gabriel Chuery, que faleceu dia 3, foi fundador da Distrital Centro, sendo seu primeiro superintendente (1980/1982). Era casado comMarisa Castelli Chuery, diretora do Conselho da Mulher Empresária (CME), e deixou filhos.

AGENDA

Hoje S ecovi – Ocoordenador da Câmara de Política Urbana (CPU) e vice-presidente da Associação, Luciano Wertheim, participa de reuniãoextraordinária doSecoviparaanálise da crise gerada com a aprovação do Plano Diretor e a relação Prefeitura/Câmara/opinião pública.Às 8h, na sede do Secovi, rua dr. Bacelar, 1.043, V. Mariana.

Luiz Otávio Gomes entrega placa a Alencar Burti durante a inauguração da nova sede da Confederação
A reunião dos organizadores da Feira definiu a programação cultural

Perfil de cliente determina tipo de vitrine

Consumidores A e B gostam de ambientes mais limpos, com poucas peças. Os de menor poder aquisitivo preferem ver fartura de artigos expostos

Diz um ditado popular que a primeira impressão é sempre a que fica. E, quando o assunto é a vitrine da loja, é a boa impressão que o cliente tem que vai fazê-lo entrar no estabelecimento. A posição das peças, as cores dos artigosexpostos, a iluminação, a ocupação corretado espaço.Todos esses itenssão importantes nahora damontagem da vitrine.

Segundo o consultor Luiz Travassos, do Treinashop (Departamento de Treinamento da Alshop), de São Paulo, antes de organizar as peças os lojistas devemter claroquetipode cliente atendem. "Os consumidoresdebaixarenda, por exemplo, gostam de ver vitrinescommuita fartura, cheia de artigos. Elesbuscam quantidade. Já os de classes mais elev adas preferemambientes maislimpos,com poucaspeças. São os que procuram qualidade", afirma Travassos. Outra coisa é não fazer da vitrine um mostruário. Mesmo para atender os clientes de menor poderaquisitivo épreciso identificar umponto focal na hora daorganização. "O comerciante tem de criar algo que, realmente,chame aatenção doconsumidor. Issopode serconseguidopormeio de uma iluminação mais intensa num produto (ver quadro) ou utilizando um manequim em posição não muito usual", afirma o consultor Jeferson Lopes Rocha, da J.L. Rocha. Em época de promoção, a atenção do lojista deve ser redobrada, pois tudoo que ele está representando davitrine deve ter na loja. O comerciante tem de checar constantemente seainda temnaunidade osartigosqueestá mostrando."É muito frustrante para o consumidor ver a roupa exposta, entrarpara comprá-lae nãoencontrar mais. Ele pode não voltar mais à loja", afirma Rocha. Outroponto que merece atenção é a colocação de cartazes. Em excesso, os textos em cartolina, cartazes de promoções e até adesivos de cartão de crédito prejudicam a imagem daloja. Essas informações, muitas vezes, escondemo que se quermostrar,osartigos. Mas, os preços têm de estar na vitrine. Se não colocá-los, o comerciante pode ser multado. O ideal éque elesestejam próxi-

cursos e seminários

Dia 9

Como desenvolverlideranças eestimular amotivação – O curso édirecionado a microe pequenos empresárioseprofissionais derecursoshumanos. Duração:20horas,das18h30 às22h30.Inicianasegunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 180 (médio e grande empreendedor).As inscriçõesdevemserfeitas atéhoje pelo telefone 0800-780202.

Estratégias de marketing: o sucesso da sua empresa – Oobjetivodo curso é orientar micro e pequenos empreendedoresa adotar estratégias demarketing corretas no negócio. Duração: 20 horas, das 8h30 às 12h30. Inicianasegunda-feira.Local: SebraeSão Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 180(médio egrandeempreendedor). Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Recursos humanos: legislação e rescisões trabalhistas – O objetivo do curso é apresentar aos empresários osconceitosde legislação trabalhistaesuas aplicações na gestão de recursos humanos. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço:R$ 80 (pessoa física, micro epequeno empresário)e R$150 (médioe grandeempreendedor).As inscriçõesdevem serfeitas atéhoje pelotelefone 0800-780202.

Vendas por telefone: dê um olho para esse recurso –O seminárioé direcionado amicro epequenos empresários que querem usar o recurso do telefone para alavancar as vendas. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. Inicianasegunda-feira.Local: SebraeSão Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 150 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Abertura de empresas: aspectos legais e tributários – O objetivo do curso é orientar pessoas que querem abrir umnegócio próprio.Duração: duashoras, das

CLASSIFICADOS

mos aspeçasou listados por meio de números.

Padrão– Na redede moda masculina Yachtsman, de São

9hàs 11h.Acontece nasegunda-feira. Local:Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devemser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Prático de faturamento e emissão de notas fiscais –O cursoé direcionado a empresáriose profissionais da áreacontábil. Oobjetivo étransmitir aosparticipantes as exigências regulamentares para emissão de notas edocumentosfiscais. Duração: 12 horas, das 19hàs 22h.O cursocomeça nasegunda-feira etermina na quarta-feira. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 305 (assinantes IOB) e R$ 350 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-782755.

Noções básicas de tributação: impostos diretos ou indiretos – O objetivo do seminário é discutir com os participantes os procedimentospráticos adotados nos tributose contribuiçõesmunicipais, estaduaise federais objetivando alcançar o conhecimento necessário para a corretaapuração e recolhimento. Duração: 24 horas, das 19h às 22h. O curso começa na segunda-feira e termina no dia19. Local: IOB Thomson, rua Corrêa Dias, 184, Paraíso. Preço: R$ 535 (assinantes IOB) eR$ 615(não assinantes).As inscriçõesdevemserfeitas atéhojepelo telefone 0800-782755.

Dia 11

Introdução à contabilidade para instituições financeiras – O curso vai ensinar aos participantes noçõessobre ofuncionamento dosistema decontabilização e as características de atuação das instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional (bancos múltiplos, de investimentos, corretoras, distribuidoras, leasing, financeiras). Duração: 12 horas, das 14h às 18h. O curso começa na quarta-feira (11) e termina na sexta-feira (13). Local:Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar.Preço: R$ 290 (assinantesAdeval) eR$ 340(nãoassinantes). Asinscriçõesdevemserfeitasa partirde hojepelo telefone (11)3241-0155.

Paulo, a preocupaçãoé com a padronizaçãodas vitrinesdas 25 lojas espalhadaspelo País. Para deixartodosdentrodo padrãoda empresa,osprofissionais adotaram uma loja modelo, a do shopping Iguatemi. Segunda-feira, quandoas peças são trocadas, a vitrine da unidade é fotografada. A foto é enviada via Internet para todas aslojas da rede, que fazemas adaptações necessárias.

"Muitas vezes é preciso mudar o tipo de peça por causa do climadecada região.Nãodá

para colocar um casaco pesado numalojaque estánumlugar onde esteja fazendo calor só porque em São Paulo a temperatura caiu", afirma Paulo Tavares,gerentede marketing e produtos da Yachtsman. Na hora da organização, os profissionais da rede também procurammesclar novastendência com boas ofertas. "Isso atrai quemquer coisanova equem procura oferta", diz Tavares. Outro ponto forte da marca é que as vitrines das unidades do grupo complementam as

propagandas feitasem outdoors e mídia impressa. "Para difundir oconceitodacoleção, as ações de marketing têm de ser casadas. Os clientes gostam deverna vitrinepeçasqueestavam num anúncio publicitário", afirma Tavares.

Hotel economiza com lixo

Evitarpoluiro meio ambiente eainda economizar comadubo.Essassãoas duas principais vantagens da reciclagem de lixo orgânico que estásendo feitacomsucessono municípiode Una, no Suldo Estado. Deacordo como responsável, o engenheiro agrônomoFrederico Andrade, o trabalho começoucomo uma preocupação ambiental, pois a

produção de lixo pelo hotel é muito grande e a intenção era evitar queos resíduosorgânicos poluíssem o ambiente. Segundo Andrade, todo material queantes ia para olixo é hoje processado e transformado em adubo, o que evita a poluição e ainda gera uma economia de despesas para o empreendimento. Todo tipode material é usado no processo,

orgânico

cascas de frutas e crustáceos. Ainiciativa jápossui dois anos e meio e inicia a ser copiada na região.“Hoje,cerca de 70% do adubo que o hotel utiliza vem do lixo orgânico”, diz Andrade. Segundo ele, o objetivo é incentivaro bom gerenciamento dos resíduos orgânicos, ao mesmotempo em que se preserva o ambiente e evita o desperdício.” (ASN)

Dia 11

Mudança no Simples agrada comércio

O aumento da faixa de isenção do ICMS está aquém do esperado, mas vai ajudar a diminuir a sonegação e aliviar a carga tributária da microempresa

A proposta do governo estadualdeampliar deR$120mil paraR$ 150miloteto defaturamento anual de isenção do ICMS dasmicroempresas enquadradasno Simples, anunciada essa semana, foi bem recebida porrepresentantesde entidades ligadas ao comércio. A proposta será transformada em projeto de lei, a ser enviado nos próximosdias para a Assembléia Legislativa.

As alterações no Simples Paulista, atendem, em parte, as reivindicações dos empresários do segmento, que há muito tempo vêm insistindo no aumento da faixade isenção, congelada desde 1998. Havia

umpleitopara queovalorda faixa de isenção fosse ampliado paraR$ 240mil,ouseja, odobro do atual.

Dequalquer forma, oaumento anunciado (25%) vai trazer algum alívio para as microempresas. Pelos cálculos do governo,cerca de15mil empresas deixarão de pagar o imposto estadual assim que começar avigorarasnovas regras. Emcontrapartida,o governo espera diminuir a sonegação e a informalidade. "A medidaé positiva,pois vai permitirque muitas empresas sejam formalizadas. Quando o valor do limite é baixo easempresaaumentaseu

faturamentohádois caminhos:ou elaéexcluída dosistema ou muda de classificação, aumentando a sua carga tributária", diz o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O projeto deve ser votado na Assembléia Legislativa ainda esse ano para valer a partir de 2003.

Faixas - O u tr a novidade do projeto é a criaçãode faixas de isenção para as pequenas empresas, que ultrapassam o limite de faturamento.Comelas, as empresas vão pagar sobre a diferença entreo limitede isenção eoseufaturamento.Éo

Os riscos de um documento civil se transformar em contrato trabalhista

Para fugir do pagamento de encargos sociais, é comum algumasempresas transformarem seus vendedores em representantes comerciais. Aquelas que já escolheram esse caminho ouestão pensando no assunto, devemestar atentas, dessa vez, de como escaparde açõestrabalhistas. Contratos mal elaborados ou atitudes que configurem vínculo empregatício podem gerar reclamações trabalhistas e prejuízos para as empresas. Embora os conflitos sejam de naturezacivil, aJustiça do Trabalho vêmaceitandoessasações, comentendimentos, na maioria das vezes, desfavoráveis às empresas. Segundo o advogado especializado em direito empresarial, Agenor Garbuglio, o representante comercialnada maisé doque umvendedor externo, sem qualquer vínculo empregatício. Não tem chefe, nem diretor, horá-

riodetrabalho asercumprido e não recebe ordens. "O representante comercial não podeser obrigadoacumprir horário. Deve ter a liberdade de ir e vir, sem qualquer compromisso firmado com a empresa", explica oadvogado. Para evitar conflitos futuros, o ideal éelaborar um contrato comercial prevendo direitose deveresentreaspartes. O documento deveespecificar, por exemplo, o tipo de produto aser vendido,o valor da comissão e principalmente a zona de representação, que vai desde uma lista de clientes pré determinada a um Estado.

Concessões - Um detalhe importante que muitas empresas desconhecem, especialmente asmenores, que não costumam contar com a ajuda deumdepartamento jurídico, é que qualquer tipo de concessão que fuja do pagamento de comissão pelas

queo governovemchamando de cobrança em cascata do ICMS. Segundo o governador, as alterações vão gerar uma renúncia fiscal de R$ 80 milhões. Marcel Solimeo lembraque essesistema de cobrança também é um pleito antigo, inclusive no âmbito do Simples Federal. "A passagem deumafaixa paraoutraserá maissuaveea alteração tendea diminuira sonegação epermitirqueas empresas cresçam formalizadas", avalia. Sem alterações como as anunciadas, as empresas sentem-se desestimuladas pa-

Empresas devem ter cuidado para contratar representantes comerciais

vendas pode vir a configurar vínculo empregatício ou subordinação. "A empresa não deve,por exemplo,oferecer convênio médico, cesta básica, veículo,13o salárioou férias", alerta o especialista. Os prêmios pela performancedas vendas estão entre umadas únicasconcessões que não oferece riscos para a empresa.

Lei– Hánormas queregulamentam a atividade no Brasil. Elas estão previstas na Lei federal 8.420/92,que modificouanúmero 4.886/65.O problema é quea legislação possui algumas semelhanças coma CLT.Ela prevê,por exemplo, o pagamentode indenização quando há rescisão de contrato sem justa causa. E os valoresnãosão desprezíveis: 1/2sobre ototal dascomissões recebidas durante o tempo de representação. Essas semelhanças contribuem, em parte,para que muitas

Magistrados cobram urgência na reformulação do Judiciário

O presidente do Tribunal SuperiordoTrabalho (TST), ministro Francisco Fausto, cobrou ontem urgência na aprovação da Proposta de Emenda Constitucional que trata da reforma do Judiciário, com a criação da Escola Nacional da Magistratura do Trabalho e extensão do mecanismo da súmula vinculante inclusiveao

TST. A proposta contempla alteraçõesprofundas epolêmicas. Mas os especialistas defendem que asmudanças são necessárias paradar agilidadeno j ulgamento de processosnos tribunais.

“Após mais de dez anos de tramitação, não sepode desistirdetodoo trabalho feito.A prestação jurisdicionaltem de ser aprimoradae estefato não corresponde a uma simples v ontadedosmagistrados, e sim umaexigência de toda a sociedade”,disse oministro, durantereunião com presidente da Associação dosMagistrados do Trabalho (Ana-

matra), juiz Hugo Melo. Apesar de alguns pontos de vistaconflitantes emtornode pontos específicos da Reforma do Judiciário, Francisco Fausto e Hugo Melo esperam que, apósoexamedaProposta de Emenda Constitucional em dois turnos da Câmara dos Deputados, o Senado mantenha as deliberações sobreotema. “Comtodo orespeito aosque pensamo contrário, nãovejo qualquer justificativa plausível parao adiamentodaReforma do Judiciário. Esta é uma questãoque envolvea cidadania, valorqueestáacimade qualquer outro interesse”, afirmou Francisco Fausto. Osdois líderesdamagistratura trabalhistatambémdefendem, com ênfase, providências legislativas exteriores à proposta deReforma doJudiciário. Aprimeirapassapor uma reformadalegislação processual, que garanta maior rapidez àtramitaçãodas causas judiciaisefaciliteoacesso

da população aos órgãos do Judiciário. “É claro que o aperfeiçoamento da nossa prestação de serviço também está ligado à necessidadede ampliar o atendimento, com a criação de novas Varase suamodernização”, acrescentou Hugo Melo. Em suas três instâncias, a Justiça do Trabalho éo segmento do Poder Judiciário que mais examina processos judiciais no País. A grande quantidade dejulgamentos, segundo ospresidentes do TST e Anamatra, é mais uma justificativa para oaprimoramentoda atuação da magistratura trabalhista. “Em nosso âmbito, digo que é precisoconcluir esta Reforma afimdemelhorar o atendimento ao trabalhador e a harmonização darelação capital e trabalho. A Justiça do Trabalho éferramenta importanteda pazsociale nãopode prescindir das mudanças, constitucionais ounão, necessárias aseu aperfeiçoamento”, concluiu.(TST)

ações sejam direcionadas para aJustiçado Trabalho,emvez da Civil. "Trata-se de um contratodaáreacivile aJustiça Trabalhista deveriase recusar a receber essas causas, ao contrário do que vem ocorrendo", alerta o advogado. Curso– O especialista vai ministrarseminário sobreo assunto (Representação comercial 2002 - Uma Abordagem legal e Prática), no dia 9, dirigidoa empresárioseprofissionaisinteressados na área de representação comercial. Durante o seminário, ele vai abordar os direitos e deveres de representantes e representados, contratosporprazo determinadoe indeterminado, contrato de experiência e verbal, base de cálculo para comissãoe outrosassuntos relacionados àatividade. As vagassão limitadas. Mais informações pelo telefone: (011) 5543-5313.

Sílvia Pimentel

ra crescer ou, quando alcançavam olimite defaturamento, acabam escondendo do Fisco parte do que arrecadam. Regras - A cobrança em cascata vai beneficiar aquelas empresas com faturamento anual entre R$ 150 mil até R$ 720 mil. Naprática,a empresaqueultrapassar o novo limite de faturamento (R$ 150 mil) vai pagar a alíquota deformagradual. Exemplo: se uma empresa fatura R$ 200 mil, vai pagar 2,2% sobreosR$ 50,00, enão mais sobreo valortotaldo faturamento.

As alíquotas das classes A e B da pequena empresas foram mantidas. Naprimeira, defa-

turamento anual entre R$ 150 mil e R$ 720 mil, a alíquota é de 2,2%. Nafaixa B,faturamento anual entre R$ 720 mil e R$ 1,2 milhão, a alíquota é de 3,2%.

Existem no Estado de São Paulocercade 1,4 milhãode empresas, incluindo as inativas. Desse universo, pertode 560 mil estão enquadradas no Simples Paulista, sendo 516 micros, isentas do imposto estadual.

As novasregras doSimples Paulistas passam avaler a partir de 2003. Para que isso ocorra,no entanto,aAssembléia Legislativa deverá votar ainda esse ano o projeto. Sílvia Pimentel/Agências

Entidades filantrópicas estão

na mira do Governo

Uma devassa iniciada esta semana pelo Ministério da Justiça em todas as entidades filantrópicas, detentoras de títulos deutilidadepública,revelou que 201 delas estão funcionando irregularmente. De acordo com a Secretaria NacionaldeJustiça, muitas nãoprestaram contasdesuas atividadesou nãoapresentaram toda a documentação. A prestação de conta é um dos requisitos básicos para continuarem areceber benefícios fiscais e previdenciários. As entidadesterão um prazo de30 diaspara apresentaremsuas justificativas. Senão cumprirem, terão o título cassado e serão proibidas de funcionar.

Publicação -A relação das filantrópicas foi publicada na edição de ontem do Diário Oficial da União. Mas segundo informouo MinistériodaJustiça, o operação chamada pentefinocontinuará. "Arelação comas 201entidades éapenas a ponta de um iceberg", disse o

IR: Mais de 10 milhões de isentos já declararam

PRAZO DE ENTREGA VENCE

DIA 29 DE NOVEMBRO E QUEM PERDER TERÁ CPF SUSPENSO OU CANCELADO

Até ontem, a Receita Federal havia recebido 10,1 milhões de declarações deImposto de Rendade isentos. Ovolume corresponde a 23,2% do total de 43milhões dedocumentos previstos para este ano. Segundobalanço divulgadopelaReceita, o total de declarações entregues até o momento é 40% superior ao de igual período do ano passado.

Prazo - O prazo de entrega foiaberto nodia 1ºevai até29 denovembro. Dototal dedocumentos recebidos,5,7milhões foram entregues nas lotéricas. Cerca de 4,1 milhões de pessoas optaram pela entrega via internet (www.receita.fazenda.gov.br). Outras 214 mil declarações foram entregues nas agências do Banco do Brasil e pelo telefone 0300-780300. OsCorreiosreceberam

15 mil documentos.

Obrigação -Adeclaração de isento deve ser apresentada pelas pessoas que no ano passado tiveramrendimentos tributáveis inferiores a R$ 10.800. A partir desse valor, a pessoa passa a ser obrigada a fazer a declaração de ajuste anual. O contribuinteque nãoentregar uma dessas declarações pordoisanos seguidos temo CPF (Cadastro dePessoa Física) cancelado. Quem deixar de entregar o documento por um ano terá o cadastro deinscrição suspenso. A declaração doImposto de Renda de isentos foi criada em 1998comoformade manter atualizado o cadastro do CPF, que conta hoje com 133,2 milhões de documentos. Desse total, 75,7 milhões estão com a situação regular. Até agora, foramcancelados38,3 milhões deCPFs. Outros19,1milhões estão suspensos e podem ser canceladoscaso seusdonos não apresentema declaração este ano. (AE)

secretário nacional de Justiça, Antonio Rodrigues de Freitas Júnior.

"A averiguaçãodas filantrópicas será uma rotina, pois detectamos falhas formais de documentação, que é normal, mas também encontramos casosem quenuncahouvenenhumaprestação de contas," explicou.

Regras - Para uma entidade filantrópica obter otítulode utilidadepública éobrigadaa fazeraprestação decontasde suas atividades.Precisa também mostrar balancetes financeiros todos os anos. Com o título, as entidades podem obter isenções fiscaisdaReceitaFederal e previdenciária.

O trabalho de fiscalização foi feito há quatro anos, quando o governodescobriu quedas quase 5 mil entidades que tinham o registro de utilidade pública federal pelo menos 2.800 estavam atuando irregularmente ou eram filantrópicas de fachada. (AE)

Projeto quer proibir motorista de fumar enquanto dirige

Depois da proibiçãode falar ao celularno trânsito, os motoristasfumantes podemagoraperdertambém odireitode acender um cigarro ao volante. AComissão deConstituiçãoe Justiça (CCJ) do Senado deu início à discussão de projeto de lei que proíbe os motoristas de fumarem enquanto dirigem. Seaprovada, apropostapodealteraro artigo252doCódigo Brasileiro de Trânsito, em vigor desde 1998, que trata das proibições impostas aoscondutores de veículos. Pelo texto atual, é consideradoinfração média, porexemplo,dirigir comobraçodo ladodefora, comapenas umadas mãosao volante, transportar pessoas, animais ou volumes à esquerda do motorista. Nasemana passada,oConselhoNacionalde Trânsito (Contran) decidiu proibir motoristasdeusarem aparelhos deviva-voze fonedeouvido para falarao celular.A fiscalização começano próximo mês. (AE)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 4 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Hypofarma - Instituto de Hypodermia e Farmácia Ltda. – Requerida: JMed Comércio de Produtos Hospitalares Ltda. Estrada Velha da Penha, 330 – 20ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A – Requerido: IMI Investimentos Imobiliários e Construções Civis Ltda. – Rua Joaquim Guimarães, 113 – 17ª Vara Cível Requerente: Redfactor - Factoring e Fomento Comercial S/A – Requerido: By Promotion Marketing Promocional e Comercial Ltda. –Rua Arizona, 1426 - 13º andar – 40ª Vara Cível

Ltda.– Rua Santo Antonio, 436 - 10º andar, conj. 108 – 16ª Vara Cível

Requerente: Interest Factoring Ltda. – Requerido: Start Up Modas Ltda. – Rua Desembargador Bandeira de Mello, 40 – 32ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Droga Camatte Ltda. – Pça. Nossa Senhora Aparecida, 243 – 40ª Vara Cível Requerente: Festo Automação Ltda. – Requerida: Coprasse Cobrança e Assessoria Ltda. – Av. São Luiz, 86 cj.

32 –05ª Vara Cível

Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerida: Samaya Jeans Confecções Ltda. Rua Maria Joaquina, 224 –35ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Gramense Ltda. – Requerida: Drogalíder Ltda. – Av. Celso Garcia, 5400 – 23ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora de Produtos Farmacêuticos Gramense Ltda. – Requerido: Droga Castelo Ltda. Rua da Consolação, 835 –03ª Vara Cível

Requerente: DEP Painéis Ltda. – Requerido: IMI Investimentos Imobiliários e Construções Civis Ltda. Rua Joaquim Guimarães, 113 – 17ª Vara Cível

Requerente: Microservice Tecnologia Digital da Amazônia Ltda. – Requerido: Edilson Manoel Matias Produções – Rua Salvador de Medeiros, 312 – 07ª Vara Cível

Requerente: H’Sul Empresa Têxtil Ltda. – Requerido: Paulibrim Ind. e Com. de Roupas Ltda. – Rua Afonso Celso, 56, 1º andar – 25ª

Vara Cível

Requerente: Saene Oficina Mecânica S/C

•Alencar Burti homenageado na sede da CACB em Brasília Última página

ARMÍNIO: PAÍS

ESTÁ A CAMINHO DA RECUPERAÇÃO

Em entrevista ao Financial Times o presidente do BC, Armínio Fraga, disse que o Brasil está a caminho da recuperação econômica e que o sentimento dos investidores melhorou em relação ao País após o acordo com o FMI. Página 7

FMI APROVA A ROLAGEM DA DÍVIDA ARGENTINA

O FMI aprovou ontem a rolagem de uma dívida de US$ 2,78 bilhões da Argentina. O prazo de pagamento foi dilatado para um ano. O presidente do BID, Enrico Iglesias, está no país detalhando um repasse de US$ 190 milhões. Página 4 PRESIDENTE AFEGÃO ESCAPA DE ATENTADO

Hamid Karzai, presidente do Afeganistão, foi vítima de atentado ontem, quando atacantes abriram fogo contra o carro em que se encontrava. O presidente está bem, dizem fontes oficiais. Pouco antes, uma explosão na capital havia matado pelo menos 15 pessoas e ferido dezenas. A rede Al Qaeda, de Osama bin Laden, é a suspeita pelos atentados. Página 4

Bush procura líderes mundiais em busca de apoio contra o Iraque

Apósteranunciadoque os EUAjá tinham "provassuficientes" paraexigir aderrubada de SaddamHussein, o presidente Bush disseque se reunirá nos próximos dias com líderes da França, Rússia, China,Grã-Bretanhae Canadá "para lembrar-lhes que ahistóriaestá chamando todos à ação". Um porta-aviões americanoestá pertodo Iraque e prontopara agir. Aindaontem, osestadosárabesdisseram-se leais ao Iraque. Página 4 Urnas falsificadas foram encontradas pela PF em Brasília

Policiais federais apreenderam ontem, em Brasília, 22 urnas eletrônicasfalsificadas. O presidentedo TribunalSuperior Eleitoral(TSE), Nelson Jobim, determinouque elas sejam analisadase uminquéritoseráaberto paraapuraros responsáveis pelafalsificação. A pena prevista para esse tipo de crimeno Código Penalé de três anosdeprisão,alémdo pagamento de multa. Página 3

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Montadoras produzem menos, mas falam em elevar os preços

AS VENDAS DE CARROS CRESCERAM EM AGOSTO, MAS APENAS DEVIDO ÀS PROMOÇÕES

A produção da indústria automotiva caiu em agosto,em razãodas fériascoletivasconcedidas poralgumas montadoras paracompensar aredução dademanda.Frente ajulho, abaixafoide 6,4% e,em relaçãoaagosto de2001,chegou a 11,3%. As vendas no atacado(das empresasparaas concessionárias), porém, cres-

ceram 14,9%nomêspassado ante julho. Com isso, o nível de estoques nos pátios das montadoras econcessionárias caiu de 40 para 32 dias de vendas. Segundoa Anfavea, a associação do setor, o aumento das vendas foicausado, quaseque exclusivamente, pela realização de feirões defábrica e promoções de concessionárias. Por isso, mesmo com a pequena alta, a Anfavea decidiu rever para baixo as principais expectativasparaa indústria neste ano. A produção deve fechar com crescimento zero

frente a 2001 e as vendas devem sofrer uma retração de 6%.

REAJUSTE – Apesar do fraco desempenho, as montadorasjáfalam emelevar preços. Segundo o presidente da Anfavea,Ricardo Carvalho,os aumentosno valorde algunsinsumos e a ampliação de despesascoma altadodólarpodem serrepassados aoconsumidor em setembro.Ele garantiu,no entanto, que as empresas não estãotentandocompensar a queda dos preços provocada pela alteração no IPI, anunciada pelo governo em 1º de agos-

to. Nestasemana,HugoMaia, presidente da Fenabrave, a entidadequerepresentaas concessionárias,afirmou que algumas empresas haviam se apropriado de partedaaltera-

PROTESTO NAS ALTURAS – Ativistas do Greenpeace estenderam uma faixa de protesto no Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, com os dizeres: "Rio+10 = segunda chance". A intenção foi mostrar insatisfação com os resultados do encontro realizado em Johanesburgo Página 4

Ação vertiginosa em Triplo X

Estréia nesta sexta-feira o filme Triplo X, em que imperam aaçãovertiginosaeos músculos de Vin Diesel, que é consideradoo sucessordeArnold Schawrzenegger econgêneres. O herói éum especialistaem esportes radicais, recrutado pelas forças de segurança para combater um grupo de criminosos.Triplo X,paravencêlos, salta, escala e até voa. Mas apesar do previsível sucessoda produçãoamericana, o destaque entre as estréias é umfilme nacional. Uma Onda no Ar,assim como Cidade de Deus, tambémse passanumafavela,destavezem Belo Horizonte, Minas Gerais. Ainda quesem oimpacto daquele é um bom filme. Página 11

çãodotributo,sem reduzir os preços. E o ministro do Desenvolvimento, SérgioAmaral, disse que a mudançano IPI não teve o objetivo de tabelar os valores dos carros. Página 12

Quebra na safra de trigo por causa da geada vai elevar importação

Asgeadas que atingiramas regiões sul e sudeste do País provocaram quebra de aproximadamente 12% da safra de trigo, cuja colheita deve começar no fim do mês. Com isso, o Brasilteráde importarmaior quantidade do produto,o que deverá representargastode, no mínimo, US$ 86 milhões. O problema é que em consequênciada reduçãodaprodução mundial e dos estoques internacionais,ascotações do produto estão subindo rapidamente. Ontem, a Argentina chegou a fechar contratos no valordeUS$190a tonelada, contra US$ 175 da semana anterior. Nomercado interno, desde segunda-feira os produtoresdeixaram defecharcontratos devenda dasafra nova, o que preocupa os moinhos. Ver matéria de Joel dos Santos Guimarães na página 9

Plenária extraordinária terá Aloizio Mercadante

AAssociaçãoComercial de São Paulo realizareunião plenária extraordináriaterça-feira, dia 10, quando o candidato aoSenado peloPT, Aloizio Mercadante,apresentará suas propostas. Areuniãoseráàs 17h,nasededa entidade. Dia

23,é avezde OrestesQuércia, canditato do PMDB. Na segunda-feira, dia 9, haverá reunião plenárianormal, quando serálançado olivro "Luze Trevas nos temposde Juscelino", de Hermógenes Príncipe, com a presença do autor.

A onda perfumada da Lush se espalha pelo Brasil

Fabricanteinglesa de cosméticos artesanais, naturais e sofisticados,a Lushencerrou o processo de expansão em São Paulo com a inauguração, no início do mês, deuma loja no ShoppingIbirapuera. Agora,

aredepretende seexpandir para outras regiões do País, como MinasGerais,Pernambuco eDistritoFederal.No Brasil, aslojas da Lushsão frequentadas por consumidores das classes A e B. Página 10

Vin Diesel em Triplo X: incríveis aventuras e muita adrenalina

Internet amplia a guerra eleitoral

O QUE SE ESPERA DO FUTURO GOVERNO?

Soluções passam pelo projeto de união nacional

"Depois das eleições, ganhe quem ganhar, o Brasil precisa de umafrente política nos moldes que vem sendopropostopela AssociaçãoComercial de São Paulo (ACSP);uma união nacional em defesa do futuro do Brasil", afirma o empresário, advogado PercivalMaricatto, presidente doSindirestaurantee primeiro coordenador do Pensamento Nacional das Bases Empresariais (PNBE).

Ele nãoesconde queanda desconfiado das intenções docandidato Ciro Gomes (PPSP TB -P TB ), "quando eleprega, emMinas Gerais, uma união de alguns estados – Minas, Rio de Janeiroe RioGrande do Sul – contraSão Paulo." Maricatto explica:"Isso é muito perigoso num momento em queprecisamos pensar acima de tudona unidadenacional, parasolução dos nossos problemas."

nando HenriqueCardoso (PSDB), que teve que oferecer cargosparacompor uma basede apoioe,mesmo assim, fazer uma gestão pela metade", esclarece.

É preciso fazer mudanças básicas na área fiscal, previdenciária, trabalhista e política

Para Percival Maricato, que também édo conselho da Associação Brasileira dos Restaurantes Diferenciados (Abredi), épreciso encontrar, viaconsenso, um projeto onde caibam essas três forças.Com isso será possível, segundo ele, fazer algumas mudanças básicas naárea fiscal, previdenciária, trabalhista e política, além de reduziro número de municípios. "Hoje uma enorme fonte de gastos para a Nação", diz.

SEM LEGISLAÇÃO QUE

REGULE A CAMPANHA

VIRTUAL, CANDIDATOS

ATACAM EM TEMPO REAL

Ainternetaparece como umaaliada dos candidatos nessas eleições. Além de caber o perfil, o programa político e as diretrizes do partido de cada um,a agilidadedainternet permitequeasrespostas aos ataques sejam dadas em tempo real. E mais: ao contrário da televisão, na qual a Justiça Eleitoral interfere, e o candidato podeperder tempoem seuhoráriopor conta dos direitos de resposta, na internet não há legislação que regule acampanhavirtual. Seumatacaao meio-dia, umahora depois já há resposta do adversário.

No site do candidato da Frente Trabalhista, CiroGomes, há pelo menos uma nota por dia atacando o tucano José Serra.Osite deste,emcontrapartida, está um pouco mais contido: concentra-se na campanhado candidatoeem seu tema principal, o emprego. Mas não perde a oportunidade de atacar. Uma das notas da semanadiz: "Cirodizia queCollor ’golpearia aroubalheira’", em alusão ao apoio do atual candidato ao ex-presidente Fernando Collor. No sitede Ciro,o candidato doPSDB étachado dementiroso diariamente. No de Serra, aresposta vemtratando Ciro como"desequilíbrio puro". A chamada de sexta-feirada página de CiroapontavaSerra como umdosenvolvidosno

caso das unraseletrônicas falsificadas, encontradas em Brasília na semana passada. Se os ataques virtuais de Ciro são direcionados, os de Anthony Garotinhosão distribuídos para todos: paraFernando Henrique visandoatacar Serra, e vice-versa, para Ciro e até para ocandidato doPT, Luiz Inácio Lulada Silva,o mais poupadoaté agora:“Vejamsó o Lula,que semprechamou Sarney de grileiro, apertando a mão dele,comoestánaprimeira página dos jornais". Atéo atual momento da campanha, oalvo, no sitede Lula, não é nenhum candidato emespecial. Amaiorpreocupaçãoda páginapetista nainternet é analisar como está sendo feita a cobertura da imprensa nessas eleições.

Pesquisa científica já tem financiamento garantido

Por isso mesmo o empresárioacredita que apósas eleições, os outros três candidatos – LuizIgnácio Lula da Silva (PT-PL-PC do B), José Serra (PSDB-PMDB) e Anthony Garotinho (PSB) – precisam se unir em torno depontos comunsvisando açõesdelongoprazo para garantir odesenvolvimento sustentado da economia brasileira.

"Paranão repetirmoso segundo mandatode Fer-

Todas essas mudanças, afirma Maricatto, precisam ter um amploem geral apoiodapopulaçãoe, por conseqüência, do Congresso Nacional. "Eisso nãoseconseguirá jamais semuma enorme frente política de salvação nacional", enfatiza. A partir daíserápossívelmexer de verdade nas grandes distorções que causam a violência noPaís:amiséria eaconcentração de renda. Percival Maricatto alerta que essa "uniãonacional" terá que enfrentar não apenas problemas internos, mastambém umcenário externo complexo e competitivo.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Abrir espaço para mudanças

A atualcampanha paraa sucessão pre sidencialtem demonstrado que democraciano Brasil estácaminhandopara ummomento de muita maturidade, acredita oeconomistaFlávio Gerola, diretor-geral da FGG Marketing, Propagandae Promoções Ltda.Para ele,o país temmostrado que está pronto,inclusive, para a alternância de poder como ocorrena Europa, onde partido de diferentes matizes ideológica assumem sem trauma o poder. No entanto, Flávio Gerola espera que o próximo presidente faça um esforço político logo no início do seu mandato para garantir umorçamento bem organizado. "Comisso evitaráa volta da inflação, em outras palavras, qualquertipode perturbações na economia", afirma.Esseesforço político servirá ainda como um "aval" de confiança para investidores nacionais e estrangeiros. Parao economista,isso permitiráque o governo

possa atuar nassuas áreas de competência como um indutor nageração deempregos,rendae consumo. "Somandoisso aosinvestimentos privados internos e externos a economia começará a girar eentraremos num novociclo decrescimento", explica. Mas Flávio Gerola faz umalerta: o novo presidente precisapromoverum enormeesforço para "colaras partesda sociedade" na direção desse objetivo nacional comum. Issoimplica, segundoo diretor geral da FGG, que o novo presidentehaja como um estadista no plano interno e externo. Precisará abrir espaço para mudanças, motivando, desburocratizando e combatendoa corrupção na máquinaadministrativa, de modo a facilitar a vidadoscidadão edasempresas, na relação com o setor público. "Com isso o setor público terá mais recursos, propiciará mais investimentos, que serão acompanhados pelo setor privado", resumiu. (SLR)

● Iniciado operíodo emqueficam proibidasalterações nastabelas decandidatos carregadasna urna eletrônica, salvoquando asalteraçõesforem imprescindíveisparaa realização da eleição.

ACâmara dosDeputados aprovou, noanopassado,o Projetode Lei5484/01, doPoder Executivo, relativo ao FundoVerde,que institui mecanismos de financiamento para os programas de ciência e tecnologia para o agronegócio e a aeronáutica, fomento à pesquisa emsaúde, biotecnologia erecursosgenéticos (Projeto Genoma) e inovação para a competitividade.

Sancionado pelo Presidente da República,o projetotransformou-se na Lei 10.332/01, pela qual os programas de pesquisapassarama receberrecursosestimados emR$ 520 milhões, provenientes do total da arrecadação da Contribuição deIntervençãonoDomínio Econômico (Cide) sobre combustíveis ederivados de petróleo. A contribuição foi instituída pela Lei no 10.168, de 29 de dezembro de 2000. Osprogramas,que já constamdo Plano Plurianual 2001/2003,vão incentivar o desenvolvimento científico e tecnológico,pormeio definanciamento de atividades de pesquisae desenvolvimento científico-tecnológico.

As parcelasde recursosdestinadas ao financiamentodos programas serãoalocadas ao FundoNacional deDesenvolvimento Científicoe Tecnológico (FNDCT).

Câmara avalia acordo para a preservação das florestas

A Câmara dos Deputados estáapreciando acordo com a Alemanha sobre cooperação financeira para a execução de projetos de preservação das florestas tropicais. A ajuste foi celebrado em fevereiro e encaminhado ao Congresso Nacional. O ministrodas RelaçõesExteriores, CelsoLafer, explica que o acordo visa a fomentar a cooperação técnicae financeiraentreos doispaíses para manter compromissos assumidos durantea Conferência das NaçõesUnidas sobre o MeioAmbiente eDesenvolvimento, realizada no Rio de Janeiro, em junho de 1992. Benefícios – O programa de liberalização de recursos estipuladopeloInstituto de Créditopara Reconstrução(Kreditanstalt für Wiederaufbau) prevê financiamento totalde 130milhõesde marcosalemães – oequivalente a 66,467 milhõesdeeuros–para nove projetosque beneficiarão ecossistemas remanescentes daMata Atlântica,noRiode Janeiro, Minas Gerais, São Pauloe Santa Catarina, bem como reservasindígenasna Amazônia Legal. (AC)

No mínimo, 30% dos recursos de cadaprograma serão destinados aprojetosdesenvolvidos por empresase instituições de ensino e pesquisa sediadas nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, incluindo as respectivasáreas de abrangência das Agências de Desenvolvimento Regionais. Projeto Genoma – O Brasil é um dos 18 países que iniciaram programas de pesquisas sobre o genoma humano.Osmaiores programas são desenvolvidosna Alemanha, Austrália, Brasil, Canadá, China, Coréia, Dinamarca, Estados Unidos, França, Holanda, Israel, Itália, Japão, México, Reino Unido, Rússia e Suécia. Algunspaíses em desenvolvimento, não incluídos na relação acima, participam por meio de estudosde técnicas de biologia molecular de aplicação àpesquisa genéticae estudosdeorganismos quetêminteresse particular parasuas regiões geográficas.Informações sobre esses países e suas pesquisas de contribuição para o PGH podem serobtidas através da Human Genome Organization,que contacomcercade 1000 membros de 50 países, para ajudar a coordenar a colaboração internacional ao projeto.

Os programas de pesquisa vão incentivar o progresso científico e tecnológico brasileiro

O Projeto Genoma Humano é um empreendimento internacional, iniciado formalmente em 1990 e projetado para durar15 anos,com osobjetivos de: Identificar e fazer o mapeamentodos cercade80 mil genes que se calculava existiremnoDNAdas células do corpo humano; determinar as seqüências dos 3 bilhões de bases químicas que compõem o DNA humano; armazenar essa informação embancos dedados,desenvolver ferramentas eficientespara analisar essesdados e torná-los acessíveis para novaspesquisas biológicas. Como parte desse e mp re en di me nt o, paralelamente estão sendo desenvolvidos estudos com outros organismos selecionados, principalmente microorganismos, visandodesenvolvertecnologia etambém como auxílio ao trabalho de interpretar a complexa função genética humana.Como existe uma ordem subjacente a toda a diversidade da vida e como todos os organismos se relacionam através de semelhançasem suasseqüências de DNA,o conhecimentoadquiridoa partirde genomasnãohumanos freqüentemente leva a novasdescobertas na biologia humana. (AC)

Atualização – O site de Ciro eode Serrasãoatualizados commaisfrequência. Para isso, cabe qualquer tipo de nota: daagenda docandidato até o diz-que-diz-que.O deSerra chama a atenção pela quantidade: são mais de vinte notas por dia. O site de Garotinho é atualizado regularmente. Já o de Lulaé mais seletivo.Colocamenosnotasnoar, ecomfocono dia-a-dia do candidato. Com exceção do site de Garotinho, a páginavirtual dos outrostrês têm umícone especialsobre a vida e a carreira de seus respectivos vices. Confiraossites: www .jose serra .com. br; www.ciro23.com.br; ww.lula.org.br;e www.garotinho40.com.br.

Débora Rubin

"Reforma agrária ocorre só na mídia", diz senador

O crescimento da tensão causadapelos conflitosdeterras na Amazônia não estaria acontecendose ogovernodistribuísse pelomenosas propriedadesimprodutivas jádesapropriadas, segundoo senador Amir Lando (PMDB-RO), que aponta falhas na açãodo Instituto Nacionalde Colonizaçãoe ReformaAgrária (Incra), especialmente no estado de Rondônia.

"A reforma agrária ocorre hoje apenas na mídia, nas estatísticas que mostram o alcance demetas,mas arealidadeno campo éoutra.Estáfaltando acabar comesse processo mentiroso e partir para a reformaagrária de fato, sobretudo naAmazônia,onde temos uma imensidão de terras disponíveis, terras públicas", afirmou Lando.

O senador denunciou que emRondônia hámuitasáreas desapropriadas. “Essas terras não foram destinadas porque o Incra não teve a coragem de imitir-se na posse e daressa terra ao povo, aos sem terra que estão nos acampamentos”, afirmou.

Para o senador, uma das conseqüências dessa situação é “ocrescimento doMSTcomo movimento decaráterpolítico, de organização que pretende tomar opoder, porque não se está dando curso efetivo à reforma agrária”. (AS)

Grupo Folha lança site com histórico de 5 mil políticos

AFolhadeS. PauloeoUOL lançam hojeo site Controle Público, que tornará acessíveis as declarações de bens, os dadosbiográficoseeleitorais de cerca decinco milpolíticos. A idéiaéofereceraoeleitor um tipo de informaçãoque raramente chega ao público. Duranteo evento,queacontece hoje às 10h30no Auditório da Folha, opresidentedo Tribunal Superior Eleitoral, TSE, Nelson Jobim, e odeputado Aécio Neves (PSDB-MG), presidente daCâmara dosDeputados, falarãosobre atransparência no processo eleitoral.

P O L Í T I C O S

Executamos em 24/48 horas manuseios em geral. Impressões, envelopamentos, etiquetagens, montagem de kits, brindes, bandeirolas, banners, faixas e outros. Fones (xx11) 3836.0063/3832.5822.

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Empresários pedem sanção do Plano

Apesar de já ter sido aprovadoem primeirae segundavotações na Câmara Municipal de São Paulo,o Plano Diretor aindaestá longe sair dapauta das discussões. Apolêmica sobre as alterações feitas nozoneamento dacidade sóterminará quandoaprefeitaMarta Suplicysancionaranova lei. Issoporquea prefeitapodeou não vetar asemendas que modificaram 11 regiões da cidade. Enquanto a legislaçãonão entra em vigor, o mercado continuana expectativa. Por isso, entidades do setor, como o Secovi (sindicato dasimobiliárias econstrutoras), pedem a urgência na aprovação da nova legislação.

Na últimasexta-feira,dirigentesda entidadeerepresentantesdeoutrascategorias se reuniram para analisar os impactosda criseem tornoda aprovação doPlano.Luciano

AGENDA

Segunda

Executiva –Reunião da diretoria executiva da Associação. Às 12h30, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/12º andar,noEspaço Nobre de Recepções e Eventos (Enre). Cívico – Reuniãodacomissão de eventos cívicos da Associação, coordenada pelo vice-presidente Francisco Giannoccaro.Às 15h,nasededa entidade,rua BoaVista, 51/11º andar, sala Tadashi Sakurai.

Plenária – Reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo com análise da conjuntura e lançamento do livro Luze trevasnostempos

Wertheim, coordenador da Câmara de PolíticaUrbana e vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo representou a entidade no encontro. Ele ressaltouque os organismos que representam o empresariado e o setor imobiliário defendem a categoria como um todo enãointeresses individuais.Por isso, têm urgência em colocar a nova legislação em vigor, independente de uma ou outra alteração. "A lei atual está superada. O zoneamento é de 1972 e, em 30 anos,a cidademudoumuito", disse.Wertheim ainda lembrou que osempresários continuam seguindo alegislação em vigor, masnecessitam que as novas leis sejam sancionadas. "Queremos ter a chance de trabalhare aumentar onível

de emprego, para isso precisamos ter certeza das regras estabelecidas.A AssociaçãoComercial defendea livreiniciativaeissopressupõe aunião entre oempresariadoeclasse trabalhadora.Sóassima economia segue adiante."

Marta Suplicy só deve

sancionar Plano

Diretor dia 16.

Prefeita ainda não disse quais artigos vetará

O presidente do Secovi, Romeu Chap Chap,e outros representantes do setor pretendem solicitar umencontro coma prefeita Marta Suplicynos próximos dias. O objetivo é pedir à prefeita que sancione a lei do Plano Diretor, independente de vetar ou não algumas emendas do texto, e solicitar o início dos debates para uma lei ordinária de Uso e Ocupação do Solo.

Essa leiirá definira questão do zoneamento nacidade, incluindo temas como a delimi-

taçãodos corredorescomerciaise asáreasdeuso estritamente residencial, as Z1. Apesar da pressão do mercado, a prefeitaMarta Suplicy só deve sancionar o Plano Diretor na próxima segunda-feira, dia 16 de setembro. Quanto a possíveis vetos, aprefeitanão se pronunciou. A polêmica sobre a retirada de algumas emendas surgiu da suspeitadequeinclusõesforam feitasnotexto instantes antesde suavotação. As inclusões beneficiariam interesses individuais, mudando 11 regiões da cidade.

OMinistério Públicosolicitou dopresidente daCasa, vereador JoséEduardo Cardozo (PT), a relação dos autores das emendas para averiguações. No entanto, até o início da noite de sexta-feira, os autores das alterações aindaestavam sendo mantidos em sigilo. Estela Cangerana

Associação Comercial recebe amanhã prêmio da Exame

AS CEM MELHORES EMPRESAS PARA SE TRABALHAR FORAM ESCOLHIDAS EM PESQUISA

AAssociaçãoComercial de São Pauloserá premiadaamanhã, pela revista Exame, como umadas 100melhoresempresas para se trabalhar. A entrega do prêmio, que será recebido por Alencar Burti, presidente daAssociação, serárealizada em uma cerimônia fechada na casa deespetáculosViaFunchal, em São Paulo.

A cerimônia, que será transmitida pela TVA, contará com a palestra especial do economista Eduardo Gianetti da Fonseca, Phd pela Universida-

dede Cambridgee professor das Faculdades Ibmec de São Paulo. A Associação Comercialfoiescolhida pelarevista Exame depois de um longo e detalhado processo de avaliação, iniciado em fevereiro. Foram pesquisadasmais de 320 empresas detodo oPaís, emum processo divididoem três etapas: questionários respondidos pelos funcionários, entrevistas pessoais e avaliação das políticasepráticas deRecursos Humanos. O rankingcom todas as escolhidas será publicado em edição especial do Guia Exame - As 100 Melhores Empresas para Você Trabalhar 2002. A premiação já existe há seis anos. (EC)

de Juscelino, do ex-deputadoHermógenes Príncipe, que falará sobre a obra. Às 17h, na sede daentidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Terça

Saúde – Reunião dos organizadoresda IIFeira daSaúdedaAssociação.Às 9h30, na sede da entidade, rua Boa Vista, nº 51/11º andar, auditório.

Plenária – Reunião plenária extraordinária da Associaçãocom palestra do candidato ao senadofederal pelo PTpaulista, deputadoAloizioMercadante. Às17h, na sede daentidade,ruaBoa Vista, 51/9º andar, plenária

Bancos –O vice-presidente da Associação Francisco Giannoccaro participa do júri que escolherá o banco homenageado na promoção Qualidade embancos 2002 , promovida pela Revista BancoHoje. Às 12h30, no Hotel Crowne Plaza,rua Frei Caneca, 1.360. Ja pã o – Odiretor-superintendente da Distrital Centro da Associação Roberto Mateus Ordine, participa da conferência Samurai eKendô,sobreo tema Espírito de samurai naformação docaráter dapessoas nasociedade moderna. Às 14h, na Associação dos Oficiais da Reser-

va daPolícia Militardo Estado de SãoPaulo,rua Tabatinguera, 278, Centro. Samba –O diretor-superintendente da Distrital São Miguel daAssociação, Luiz Abel Pereira da Rosa, participa da inauguração do comitê I Central da G.R.C. Escola deSamba Leandro de Itaquera. Às 14h, na ruaPadre Viêgas de Menezes, 66, Centro de Itaquera. Quinta H omenagem – AAçãoLocal Pátio do Colégio Boa Vista, com apoio da Associação Comercialde SãoPaulo,Associação Viva o Centro, Pateo do Collegio e Consulado

Geral dos Estados Unidos promovemeventoem homenagem ao Corpode Bombeiros das cidades de SãoPauloe deNovaIorque. Às10h30, napraça doPátio do Colégio, Centro. Workshop – O Diretor da Associação José Cândido Senna coordenao Workshop Formaçãode preçoparaexportação, tendo como expositor o consultor da empresa FederalExpress (Fedex), Maurício Scaranari Antunes. Às 13h30, nasededaAssociação, rua Boa Vista, 51/9º andar. FJE – Reuniãodo Fórum de Jovens Empresários (FJE),

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

TEMA TEMA Análise da Conjuntura e Lançamento do livro “Luz e trevas nos temposde Juscelino”, do ex-deputado Hermógenes Príncipe, que falará sobre a obra

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 9 de setembro - 17 horas

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO Deputado federal Aloizio Mercadante Candidato ao Senado Federal pelo PT

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 10 de setembro - 17 horas

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS A DAS

coordenado pelo diretor MarcusAbdo Hadade,com palestrada médicaPhDem neuropsicologia e especialista em psicologia aplicada às organizações, Regina Giora, sobre otema Li de ran ça Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Sábado Obelisco – O diretor da Associação Eloy Gonçalves de Oliveira participada reinauguração do Obelisco da Associação - Distrital Santana. Às 11h, na praça Monumento Heróis da FEB, s/nº.

ACONTECE

NAS DISTRITAIS

Terça Ja baqu ara – Adiretoria da Distrital Jabaquara realizareunião com palestra do médico Luís Fernando da CunhaFrança sobre o tema Valores humanos, a saúde da comunicação dentro da empresa . Às 19h30. Quar ta Ce nt ro –A diretoria da Distrital Centro realiza reunião. Às 18h. Bu ta nt ã – Adiretoria da Distrital Butantã realiza reunião. Às 19h. Mooc a –A diretoria da Distrital Mooca realiza reunião. Às 19h. Santo Amaro – A diretoria da DistritalSanto Amaro realiza reunião. Às 19h30. Vila Maria – A diretoria da Distrital Vila Maria realiza reunião. Às 19h30. Tatuapé –A diretoriada Distrital Tatuapérealiza reunião com palestra dos conselheiros Juarez Neves, sobre o tema Segurança, de AntonioChiarotto, sobre Movimento ConAção, deAntonio Chiarotto e Maria do Carmo Thomaz sobre Centro Experimental Público de Formação Profissional. Às 20h. Quinta

São Miguel – Adiretoria da DistritalSanto Amaro realiza reunião. Às 19h30. Penha – A diretoria da Distrital Penharealizareunião. Às 19h30. Sábado

S antana –Adiretoria da Distrital Santana realiza reinauguraçãodo Obelisco da Associação - Distrital Santana. Às11h, napraça Monumento Heróis da FEB, s/nº.

S antana –Adiretoria da Distrital Santana inaugura PlacaCinqüentenário. Às 11h30, em sua sede.

Estados Unidos assumem de vez a Opaq

Organização que visa a proibição de armas químicas, ligada à ONU, volta a receber dinheiro dos EUA seis meses após a saída de diretor brasileiro

Quase seis meses após a saída doembaixador brasileiroJosé

Maurício Bustani docargo de diretor da Organização para a Proibição de Armas Químicas (Opaq, agência ligada à ONU), os Estados Unidos voltam a dar dinheiroà organização, fluxo que estava interrompido desde ofinal doanopassado, ecolocam a entidade para funcionar. Desta vez,porém,exclusivamente à seu serviço e sob o controle direto da Casa Branca. Em abril, o diplomata brasileirofoi afastadodo cargodepois de uma campanha norteamericana contra sua gestão. Washington alegava que o brasileiro estava levando a organização ao caosadministrativo e financeiro e que, portanto, não pagariam mais suas contribuições até queo diplomata fosse removido.

Motivo real– Ninguém em Haia escondia,porém, queo motivo do desagrado não era exatamente aadministração de Bustani, mas as posições defendidas pelo brasileiro em relação à incorporação do Iraque na organizaçãoe,portanto,a perspectiva do esclarecimento dasdúvidas sobreaexistência ou nãode armasquímicas em Bagdá.

Os Estados Unidos, porém, não queriamo envolvimento da Opaq nosassuntos da Casa Branca, muito menos em um tema estratégicopara a administração de George W. Bush. Coma saída deBustani, os Estados Unidosnãoapenas quitaram suasdívidas, querepresentam 20% do orçamento totalde US$60milhões daorganização, mas também pagaram quase US$ 1 milhão a mais

em contribuição voluntária. "Os Estados Unidos utilizaram a contribuição como arma política para assustar os outros paises-membros,em particular os da União Européia, para forçar a minha saída", afirmou Bustani. Mas o pagamento feito pela Casa Branca não foi gratuíto. Washington não apenas retirou Bustani do cargo, mas também conseguiu colocar um diretor de sua preferência, o argentino Rogelio Pfirter. O novo diretor fez partedogovernode CarlosMenemefoi sempreumdefensor de uma aliança incondicional de Buenos Aires aos Estados Unidos.

cado queWashingtonqueria escutar: "Não é minha vontade lidar com o passado, mas iniciaruma novafase naorganização".

José Maurício Bustani foi afastado por defender a incorporação do Iraque à organização

Em seu discurso de posse, no dia 25 de julho, Pfirter deu o re-

Chile pode eliminar barreiras de seu mercado agrícola

A agricultura chilena está próxima de uma reviravolta, impensável até poucos meses atrás. A meta é liberalizar tudo. Istoé, abriro mercadoagrícola, sem imposição de tarifas ou quotase semas tradicionais bandas de preços praticadas no país para produtos como trigo, açúcar e beterraba. Em suma, a idéiaseria eliminar todo tipo deprotecionismo queexiste hoje nesse setor. Essa proposta,de acordo como jornal"ElMercurio", começa a tomarforma e força dentrodogoverno chileno,e no próprio setor agrícola, à medidaem que se aproxima mais umarodada denegociações comercias com os Estados Unidos,marcadapara ofinal deste mês. Depois, serão mais outras três rodadas (outubro, novembroe dezembro),consideradas cruciais e definitivas para chegara umacordo delivre comércio.

A iniciativa, ainda de acordo com o jornal, contaria com totalapoio dos diversossetores

do agribusiness chileno, entre os quaisa SociedadeNacional deAgricultura (SNA),parlamentarese economistas.Existe,porém,uma únicacondição: a abertura recíproca por parte domercado norte-americano para produtos chilenos. Nos últimosmeses,aindade acordo com "El Mercurio", diversas entidades ligadas à área agrícola já vinham comentando, mesmo que extraoficialmente, a possibilidade de aceitar a abertura do mercado chileno.Mas aindaexistia uma forte posição contrária de setores agrícolastradicionais,como os de trigo, cereais, açúcar, leite e beterraba. Mas o cenário mudouna semanapassada, quando o setor do açúcar enviou uma carta ao Ministério de Relações Exteriores chileno propondo eliminardevezas tarifas sobre aimportação de açúcar no âmbito das negociações comerciaiscomos Estados Unidos em troca, também, de uma abertura por parte do mercado norte-americano.

Bandas de preços – A possibilidade deuma totalabertura domercado agrícola chileno significaria, necessariamente, a eliminação de bandas de preços que opaís praticaatualmente. Essa medidateria sido solicitada pelogoverno norteamericano como condição prioritária devido ao forte interesse que os EUA têm me relação ao trigo, porexemplo. Alguns economistas que assessoramo governochileno nas negociações comosEstados Unidosafirmaram queaabertura totaldo mercadochileno traria benefícios econômicos parao país, principalmente por que ela (a abertura) permitiria a modernização definitiva da agriculturatradicional do país com orientaçãoparao mercado externo.

Outracondição queoChile exigiria em contrapartida à abertura de seu mercado seria a eliminação total dos subsídios concedidos por Washington à produção agrícola norteamericana. (AE)

Defato,a "novafase"parece favorecer os norte-americanos. Asconversaçõesentrea Opaqe oIraque foramencerradas e,em ummomento em que os Estados Unidos acusamBagdá de desenvolver armas químicas, a agência criada pela ONU exatamente para tratar do assuntoé totalmente excluída dos debates. Controle – Alémdo novo diretor, os Estados Unidos conseguiram promover alterações fundamentais na estrutura da Opaq, colocando-a sob o controle direto de Washing-

União Européia reduz previsão de crescimento do PIB

A Comissão da União Européiareduziu na sexta-feira a sua previsão de crescimento econômico no terceiro trimestreparaazonadoeuro, atribuindo a revisão em baixa ao enfraquecimento econômico dos EUA eà demanda doméstica reprimida. A comissão revisousua estimativadecrescimento para o terceiro trimestre de uma faixa entre 0,6%0,9% para 0,3%-06%. Esta foi a segunda revisão em baixa das projeçõesparao trimestre.A estimativa inicial apontava expansão de 0,7%-1,0%.

Simultaneamente, acomissão divulgou a sua primeira estimativa para o crescimento do Produto InternoBruto(PIB) do quarto trimestre, mantendo a mesma projeção do terceirotrimestre, deexpansãode 0,3% a 0,6%.

Os últimosdadosconfirmam que afraca recuperação doméstica da zona do euro segue dependendo das exportações, oque deixaa regiãovulnerávelà deterioração econômica dos EUA. (AE)

ton. Trinta e três funcionários, a maioria ligados ao brasileiro, foram afastados de seus cargos e onovo diretorestá excluído do controle das areas mais sensíveis da organização, como na verificação da existência de armas químicas. A chefia da divisão de inspeções industriais,que tem a funçãodeselecionare monitorar asinspeções,estánas mãos de um americano, Don Clagep, que agora tem o poder de escolherqueme quando verificar.

Para o próximo ano, a diretoria está propondo algumas mudanças nas inpeções. Das 34 verificações planejadas para os países desenvolvidos, apenas 14ocorreriam,supostamente para economizar verbas.Além disso,asinspeções nospaíses emdesenvolvimen-

to ena Rússiapassariam de22 para 80.

Também alegando falta de verbas, osEUAqueremreduzir onúmerodeinspetores contratados pela Organização. Mas, cinicamente,garantem, vãooferecer, degraçafuncionários norte-americanos para garantirqueasinspeções em todo o mundo não sejam interrompidas.

Auditoria – Mas talvez o fato mais curioso detodo esse processo é o resultado de um auditoria externa que foi contratada paraavaliar ossupostosdanos causados pela administração de Bustani na Opaq, como argumentava a Casa Branca. A conclusão é de que as contas da entidade estão em ordem, apesar da falta de dinheiro, e não houve má-gestãodurante os anos de Bustani. (AE)

Custos pós atentados chegam a US$ 95 bilhões

O custoeconômico sofrido pela cidade de Nova York devido aos ataques de 11 de setembro irá variar de83 bilhões de dólares a 95 bilhões de dólares, dependendo, em parte, do número deempregos deslocados para fora da cidade,disse um novorelatóriodivulgado na quarta-feira.

O controlador dedespesas da cidade, WilliamThompson,tambémestimou em seu novo relatórioquecustará 21,8 bilhões de dólares para substituir os prédios,a infraestruturae oqueele chamou de perdas de "bens dos locatários" como resultadodos ataques que derrubaram o World Trade Center.

Cercade1,2 milhãodeme-

tros quadradosde espaçode escritórios foram destruídos –uma quantia similar a todo o espaço deescritórios nosdistritos comerciais de Miami ou de Atlanta.

Com relação a perdas de impostos, a cidade de Nova York perdeu quase3 bilhõesde dólares, e mais quase 500 milhões de dólares em despesas não-reembolsadas, disse Thompson. Empregos – A cidade de Nova York agoratem 83.000 empregos a menos que antes de 11 de setembro e Thompson estimou que 63.000 empregos que iriam ser criados quando a cidade serecuperasse deum declínio econômicotambém foramperdidos apósosatentados. (Reuters)

México começa mostrar sinais

de crescimento

O México, cuja economia vinha se arrastando desde o quartotrimestre de 2000, começa a descolar dos problemas da maioria dos países da América Latina ao dar os primeiros sinais de recuperação. Embora existam divergênciasquanto à magnitude, o Produto Interno Bruto (PIB)dopaíspoderá crescer este ano entre 1,3% (estimativa do escritório de consultoria Sistema de InformaçãoRegionalde México) e 1,74% (segundo a Merrill Lynch).OColégio deNacionalde Economistas (CNE, uma espéciedeConselho Federal de Economistas), no entanto, estima que essa expansão está em risco e o México poderá fechar o ano com crescimento zero. Analistas coincidem, porém, em que uma recuperação maioraospatamaresde 1,8% esteano dependeráquaseque totalmente docomportamentoda economianorte-americana, que absorvehoje entre 80%e 90% dasexportações mexicanas. Embora o México tenha crescido 2,1% no segundo trimestre deste ano, a taxa anualizadanão deverásealteraraté ofinaldoano devidoà desaceleraçãoda economia norte-americana. Apesar dessa expansão nos três primeiros meses do ano, o PIB per capita continua estagnado.

Deacordocom oInstituto Nacional de Estatística, Geografiae Informação(Inegi), a renda percapitamexicana continua em 61.340pesos (US$ 6.140,00)noprimeiro semestredeste ano.Essa cifra mostra um incremento real de apenas 0,7% em comparação com o registrado no mesmo período de 2001, quando a renda porhabitante estavaem

168 pesos (US$16,8) pordia, ou4,2vezes osaláriomínimo. Apesardisso, oMéxicocontinua tendo o maior PIB per capita daAméricaLatina. No Brasil, porexemplo,a renda percapitanão passadeUS$3 mil e, noChile, deUS$3,99 mil, deacordocomaúltima pesquisa sobre competitividade mundial.Comparando comseusprincipais parceiros comerciais, a rendaper capita doMéxico equivalea 1/5da norte-americana(US$ 35,83 mil) ea28%dacanadense (US$ 22,57 mil),sempre de acordo com o Inegi. Desemprego – Em dois anos de governo Vicente Fox, completados nofinal de agosto, o México captou US$ 31 bilhões em investimentos estrangeiros diretos.Mas essemontante não impediu que o país perdesse, no mesmo período, 457,4 mil empregos, de acordo com a Secretaria do Trabalho e Previdência Social(STPS).Grande parte desses recursos (40%) se referem exclusivamente à venda do Banamex, o primeiro do país, ao Citigroup. Dos quase 500 mil empregos perdidos, 52% correspondemàindústria da maquila de exportação. Contasexternas – A conta corrente dobalanço de pagamentos nosegundo trimestre deste ano acusou um déficit de US 3,5 bilhões, cifra que será financiada totalmente com recursos externos de longo prazo provenientes do setor privado. Só a remessa de mexicanos que moram no exterior nesse período somou US$ 2,578 bilhões, suficiente para financiar 85% do montante do déficit no balanço de pagamentos. (Leia sobre comércio entreBrasil e México na página 6) (AE)

Álcool pode virar commodity ambiental

Nesta segunda fase do programa de incentivo ao combustível, governo e empresários querem exportar matéria-prima e tecnologia a diversos países Transformaro álcool,combustível limpo e renovável, em commodity ambiental. Esse é o esforço atual do governoe de empresários brasileiros do setor sucro-alcooleiro.

Um passo importante foi dado na Rio+10,cúpula mundial sobre o desenvolvimento sustentável. Aconferência, que terminouna semanapassada emJohannesburgo, África do Sul, determinou queé preciso ampliar o uso da energia renovável, apesar de não fixar prazos e metas. A resposta: diversos países estão interessadosno programabrasileirode combustível alternativo. Segundo o presidente da União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), Eduardo Pereirade Carvalho,essespaíses sãoos EstadosUnidos, Índia, Tailândia, China, Japão, Austrália, África do Sul, Suécia, Canadá e Colômbia.

Os Estados Unidos, por exemplo, devem adotarem 2004,na Califórnia,amistura de 10% de álcool nagasolina. Em seguida, isso deve se estender aos demais estados do país. Atualmente, algumas distribuidoras já fazem esta mistura, mas em pequena escala.

AÍndia, apartir de2003, vaimisturar 5% de álcool anidro à gasolinaem noveestados equatro territórios. O norte da China vem realizando testes em algumascidades, commistura de10% e,embreve, oprogramaserá estendido nacionalmente.

EUA, Austrália, Japão, Suécia, Tailândia, Índia, África do Sul, China, Canadá e Colômbia estão interessados

Um programa piloto está sendoimplementado em Bangcoc, naTailândia. Amistura é de 10% e estão previstas a construçãodeoito usinas de álcool, capazesde produzir 1

milhão de litros. O Japão estuda adotarmistura de10% de álcool anidro àgasolina. A Austrália usa 10% de álcool nas regiões produtoras e verifica se é viável aumentar para 20%. A Colômbia planeja para 2004 a possibilidadede adotar uma mistura de 10% nas principais cidades. Igual percentual será utilizado na região metropolitana de Johannesburgo. A Suécia quer aderir ao uso do álcool na região metropolitana de Estocolmo, com entre 5% e 10% e o Canadá já usa 7% em regiõesprodutoras demilho.

Liderança – O Brasil é o maiorprodutorde álcool, com 10,59 bilhões de litros por ano, respondendo porquase um terço da produção mundial de 33 bilhões de litros.

"Diantedesses dados,é importante que diversos países adotem oálcoolcomo combustível. Isso cria uma demanda mundial e o transforma numacommoditie ambiental", diz Carvalho.

O avanço do consumo mundial do álcool como combustível vai ajudar na criação de um mercado paraasmáquinas brasileiras, afirma ele. Tambémagrega valor ao produto, incentiva ocomércio internacionaldo álcoole concedecaracterística estratégica à questão energética. Outrobenefício, segundo Carvalho: amplia oemprego no campo e na indústria. O setor sucro-alcooleiro brasileiro, um dos mais competitivos do mundo, emprega 1 milhão de trabalhadores, ou 6%dos empregosagroindustriais brasileiros.

Teresinha Matos

Choque do petróleo criou Proálcool

MESMO APÓS O ABANDONO DO PROGRAMA, NOS ANOS 90, PAÍS MANTEVE MISTURA DO ANIDRO NA GASOLINA

OBrasil assinouumacordo comaAlemanha daordemde US$ 100 milhões para a produção,pelaVolkswagen,de 100 mil carros a álcool no País. Objetivo da Alemanha:obter crédito para emissão de gases poluentes, no âmbito de mecanismo de desenvolvimento limpo, previsto noprotocolo de Kyoto. Ou seja, investindo na produção de carros a álcool, considerado um combustível "limpo" no Brasil, a Volks poderá abater parte de sua cota de redução de poluentes, prevista no protocolo mundial. "São os primeiros frutos em termos de negóciosque a nova ordem ambiental internacional possibilitará aos países", diz o geógrafoe professordaUniversidade de São Paulo, Wagner Costa Ribeiro.

O Brasilcomeçou ainvestir na produção de carros a álcool em 1975, com o Programa BrasileirodeÁlcool (Proálcool).

O motivo foi a elevação dos preços internacionais do petróleo, devido a crises, nos anos 70, noOrienteMédio.

Com isso, em 1986, por exemplo, os veículos a álcool chegaram a representar 76,04%da produção brasileira de carros

(620mil veículos,dos 815mil produzidos no país).

Nadécada de90, porém, o preço do petróleo voltou à normalidade –chegou acerca deUS$ 10obarril– eoBrasil abandonou oProálcool.Em 1997, o número decarros a àlcool em relação ao total produzido no Paísdespencou para 0,06%. No ano passado, estava em1,02%.Não interessava mais aogovernoinvestirno programa. Além disso, houve um problema logístico, afetando o abastecimentoem determinadas regiões.

Mistura na gasolina A União da Agroindústria Canavieira de São Paulo (Unica), no entanto, diz que grande parte do Proálcool jamais foi abandonada. Isso porque oPaís continuou aplicandoa mistura do álcool anidro à gasolina. A gasolina brasileira contém entre 20% e 24% de álcool ani-

dro. O Conselho Interministerial do Açúcar e do Álcool defineo percentual,levandoem conta o equilíbrioentre oferta e procura.

Nos últimos25 anos,quandoo Brasilpassouausar oálcool combustível em larga escala, a indústria nacional desenvolveu tecnologia de motores e logística de transporte únicas no mundo.

Hoje, são 3 milhões de veículos aálcool, ouo equivalentea 20% da frota nacional, e 25 mil postos com bombas de álcool hidratado.

"È um programa consagrado interna e externamente e objeto do desejo de muitos países", diz o presidente da Unica,Eduardo Pereira de Carvalho. Esse programa gerou economias de divisas da ordem de US$ 47 bilhões entre 1976 e 2001, olhando-se pelo viés de substituição de impor-

tações. No períodocitado, foram produzidos 228 bilhões de litrosde álcool,quesubstituíram 200 bilhões de litros de gasolina.

Em termosnominais, aeconomia foi de US$ 34 bilhões. Já computando-se os jurosdo serviço da dívidaexterna o valor sobe para US$ 104 bilhões. 11 de setembro – Os problemas de uma ordem econômica mundial baseada em uma única matriz energética, o petróleo, cujas fontes produtoras estão em regiões tomadas por conflitos, ficarammais evidenteapartir dosatentados emNova York. Isso gera dificuldades: tendênciade crescimento decusto políticoe militar para garantir o suprimento.

Além disso, as reservas de petróleo conhecidas no mundo são bastante inferiores à demanda.

Qual as alternativas em relação à energia fóssil? Uma delas seria a célula de energia, com a substituição do motor de combustão interna pela cédula de combustível. A energia seria produzida a partir do hidrogênio, com a quebra da cadeia de carbono.

A matéria-prima poderia ser o hidrogêniolíquido ougasoso, de difícil manuseio. Outros apontam para oetanol, já utilizadoemlarga escalanoBrasil. (TM)

Brasil é o maior produtor de cana-de-açúcar do mundo

OBrasilé omaiorprodutor decana-de-açúcar domundo. Em segundo lugar, aparece a Índia, seguida pela Austrália. A produção dasafra 2001/2002 ficou em 292,9 milhões de toneladas, acimadas251,5milhõesdetoneladas dasafrade 2000/2001. Apesar disso, o País ocupa menosde 1% desuasterras agricultáveis–4,5milhões de hectares – com o produto. Cerca de 55%da cana brasileira vira álcool e 45% açúcar. O Centro-Sul respondepor 85% da produção brasileira. SãoPaulo lidera oranking, com 60% da produção. A produção brasileira deálcool foi de 10,59 bilhões de litros em 2000/01, mas chegou a15,4bilhões nasafra96/97. São5,6 bilhõesdelitros deálcool anidroe 4,9 bilhõesde litros de álcool hidratado. Exportação – O Brasil é o maior exportador de açúcar. A produção nacionalfoi de20,6 milhõesdetoneladas em 2000/2001, superando a União Européia (19,4milhões detoneladas) eaIndia(17,4milhões de toneladas).

detoneladas, ultrapassandoas da UniãoEuropéia (5,8 milhões).Em 2001,foramainda maiores atingindo a casa de 11 milhões de toneladas(US$ 2,2 bilhões).

No primeiro semestre de 2002, as vendas externas de açúcar ficaram em 3,8 milhões detoneladas, superandooresultado doanoanterior (3,3 milhões de toneladas).

Do total produzido no País, 55% é transformado em álcool; o restante vira açúcar

As exportações efetuadas em 2000chegarama 6,5milhões

Maisuma fábrica deautomóveisestá se instalandono Brasil, desta vez,umamontadora romena.A CrossLander inaugura,no próximo dia 29, sua 1ª unidade fabril no País, em Manaus, quando já terá produzido 72 unidades, das quais36destinadasaos EstadosUnidoseaoutra metade para o mercado brasileiro, por meio de concessionárias.

Segundo José Francisco de Oliveira Neto, diretor comercial da Cross Lander, depois da liberação do primeiro lote de componentes e partes do utilitário esportivo CL-244, no iníciodejulho, afábricaemManaus iniciouumasérie de adaptações doveículo àscondições brasileiras.As principais mudanças ocorreramno radiador, arcondicionado, caixadedireção, mangueiras, filtro de ar, escapamento, bancos e espelhos retrovisores.

Tão logo a fábrica seja inaugurada, as sete concessionárias – três nacidadede SãoPaulo,

uma em Belo Horizonte, Porto Alegre,Rio de Janeiroe Manaus – vão receber o modelo CL-244.Apartir dejaneiro,as concessionárias passam a receber a picape CL-330.

A CrossLander deveráabrir também concessionáriasem Brasília, Campinas,Goiânia, Recife,Ribeirão Preto,São Luís e Uberlândia. Ricardo Ribas

Masopreço médiodoproduto no mercado externo caiu, deUS$ 216,66para US$ 172,34, o que fez com que o faturamento com as exportações tambémbaixassem, de US$ 670milhões para US$ 733 milhões. Custo menor –O custo de produção doaçúcar brasileiroé daordem de US$ 165 por toneladas no Sul e US$ 200 no Nordeste, contra uma média mundial de US$ 320 e de US$ 268, entre os maiores exportadores. Issomesmodiante datotal desregulamentação do setor, ocorridaa partir dosanos90. Segundo a União da Agroindústria, que representa os produtores paulistas,do plantioà comercialização tudoacontece sem intervenção ou o subsídio do governo. (TM)

Consulte outros destinos! Nacionais e Internacionais

Empresas da Amazônia se reúnem em vitrine de negócios para exportar mais

Nos próximos dias 10 e 13 de setembro acontece em Manaus a 1º Feira Internacional da Amazônia com a participação de 180 empresas

A Superintendência da Zona Franca de Manaus (Suframa) promoveapartir deamanhãa 1º Feira Internacional da Amazônia. O evento contará com a presença decercade 180empresas e pretendeatrair investimentos nacionaiseestrangeirosparaos noveestadosda

A mazôniaBrasileira: Acre, Amapá, Amazonas, Pará, Maranhão,Mato Grosso,Roraima, Rondônia e Tocantins.

"Os visitantes vãopoder conhecer opotencial exportador do Pólo de Manaus bem como as possibilidadesdenegócios nas áreas de turismo, agroindústria ebioindústriadaregião,com o aproveitamento racional dabiodiversidade", afirmao superintendenteda Suframa, Ozias Monteiro.

Oevento seráabertopelo presidente da República, Fernando Henrique Cardoso e também autoridades do Estado do Amazonas. ASuframa, agência de promoçãodedesenvolvimentoregional, está investindo R$ 2,4 milhões na organização das atividades. Os preparativospara afeira começaram há cerca de um anocomvisitas demissõesde funcionários do governo federal aos Estados Unidos, países da Europa, Ásia, América Cen-

tral e América do Sul. Uma comitiva derepresentantescomerciais da China já confirmou presençanamostra."É umgrande passoparaalavancarasexportações,atrair investimentos, geração deempregoe renda para aregião", defende Ozias Monteiro. Zona Franca – Acapital amazonenseabriga oPóloIndustrial de Manaus, onde estão localizadasas mais importantes indústrias dos setores eletroeletrônico,duasrodas, informática etelefoniacelular, entreoutros, querespondem hoje por cerca de 90% do volume dessesprodutos consumidos em todo o Brasil.

O faturamento anual da Zona Franca de Manaus é de US$ 10 bilhões.Há cincoanos não chegava a US$50 milhões. A previsão da Suframa é zerar em 2005 a balança comercial da região, queé de US$2,7 bilhões, ainda apresentando déficit.

Empresaspresentes na região como Moto Honda, Philco,BIC ePhilips estãoconvidandoseus fornecedoresde componentes afazerparteda região para diminuir custos e favorecer as exportações.

Resultados – A Philips, por exemplo, acabadebaterorecorde de produção de 15 mi-

lhões de televisoresna Zona Franca de Manaus. Segundo a empresa, a recente coordenação da cadeia logística possibilitou a homogeneização das linhasdeprodutos quehojesão comercializados desde aArgentinaatéoMéxico, favorecendo oaumento dovolume e diminuindo o preço da produção e distribuição.

A estratégia,além de trazer divisasparaoBrasil, elevoua empresa à liderança do setor de televisores na América Latina, dobrando em alguns países sua participação de mercado. A empresaestá investindo cerca de US$ 40 milhões por ano em estrutura, produtos e novos lançamentos na região.

Tsuli Narimatsu Exposição

Telemarketing termina o ano

empregando 465 mil pessoas

DE R$ 3 BILHÕES, AINDA TEM POTENCIAL PARA CRESCER NO PAÍS

O mercado de telemarketing está crescendo no Brasil, mas o seu potencialainda nãoé plenamente utilizado pelas empresas brasileiras. Esta é a conclusão da Associação Brasileira de Telemarketing (ABT),que estima que o setor movimenta anualmente R$ 3 bilhões e deve alcançar 465 mil postos de trabalho neste ano. Em 2001, o telemarketingregistrou crescimento de 21,6% sobre o resultado do ano anterior. Em 2000, o avanço foi de 21%. E entre o períodode 1995e1999,aexpansão alcançou 30% ao ano. Segundo o presidente da entidade,Pedro RenatoEckersdorff, estes números ainda são muito pequenos se comparados com o mercado de telemarketing dos Estados Unidos,que atingiuosUS$661,8 bilhões no ano passado.

SÓ BEBIDAS

O setor gera, atualmente, 450milpostos detrabalhono Brasil.Deste totaldeempregos, 150 mil estão em empresas fornecedoras de serviços de telemarketing e 300 mil em operação dentrodas própriasempresas. A expectativa é de crescimento de 3,3% neste ano se foralcançada amarcade465 mil empregos. Em 2000, eles totalizavam 370 mil.

Atualmente, entre os setores que mais utilizam o telemarketing como ferramenta para expandir negócios estão os SACs, asempresas especializadasem televendas, as quetrabalham com pesquisas,osserviçosde agendamento devisitas,cobrança e suporte técnico.

As atividades do setor estão divididasem algumasáreas principais como telemarketing institucional, especializadoem campanhas publicitárias de empresas, políticoe o

associado à mídia eletrônica, na qual produtos são vendidos em programas de televisão.

Até o final do ano passado, o segmento contava com 180 mil posições deatendimentoem telemarketing nos mais diversos setores em todo o Brasil. As projeções da ABT indicam aumento neste ano para um total de 186 mil.

Prêmio – Com o objetivo de reconhecer e estimular empresase profissionaisqueatuam neste setor, a Associação Brasileira de Telemarketing organiza umapremiação paradiversos segmentos. Na sua segunda edição, o II Prêmio ABT Telemarketing, que será entregue no final deste mês, incluirá pela primeira vez a categoria de melhorserviço deatendimento ao cliente (SAC).

Esta escolha é justificada peloestímulo que oCódigode Defesa do Consumidor deu às

relações entre empresase seus clientes.Ele intensificououso dos serviços do tipo 0800. Aentregadoprêmio deste ano está marcada para o próximo dia 24, no Clube Atlético Monte Líbano,em SãoPaulo. Entre osparticipantes, estáa SP Com,que atuano setor.A diretora da empresa, Alexandra Periscinoto,acredita quea premiação éimportante porque mostra o que há de melhor no mercado de telemarketing. De acordo com Alexandra, o setor está crescendo porque os consumidoresestão aprendendoa utilizarmelhor ossistemas deatendimento. Otelemarketing acabaresultando também numa boa ferramenta de marketing quando avaliado o custo-benefício.ASPCom deve aumentar seus postos de atendimentode 1.100para 2.253 ainda neste ano. Paula Cunha

virtual sobre as belezas da região amazônica é uma das atrações da feira que começa amanhã
Divulgação

Analistas discutem as possibilidades para a economia no próximo ano, a partir da eleição presidencial de outubro

Cenários possíveis para 2003

Gavaça

Oquevai acontecercoma economia brasileira em 2003? Essa, com certeza, é uma dúvida que já passou pela cabeça de pelomenosnove entre10brasileiros. Para chegar a um "possível" cenárioparao próximo ano, analistas consultados pelo Diário do Comércio dizem que uma definição no quadro eleitoraljáajudariaa responder,pelo menos, umaparte dessa questão. "Seconsiderarmos ocandidato da situação no governo, provavelmente teríamos em 2003 a continuidade da política econômica adotada até agora",dizo economistaEmílio Alfieri, daAssociação Comercial de São Paulo. Mas essa não é a única variá-

vel que conta na hora de discutir o cenário para 2003. A recuperação da economia mundial também é importante.

Estudo realizado pela equipe econômica do BBV Banco, comandada pelo economista Octavio de Barros, considera o cenário internacional fundamental para o crescimento interno do Brasil. "Quanto mais robusta for a recuperação da economia mundial, emenor a aversãoaorisco no financiamento aos países emergentes, maior margemde manobra o novo governo teráàdisposição", diz o relatório.

Indefinição – O problema é queo quadroeleitoralinterno ainda é incerto,assim como a política econômica que será adotada pelo novo governo.

Aanálise feitapeloBBV

Situação vence e tensão cai

A vitória da situação contribuiria para que os mercados ficassem menos tensos apósas eleições.O risco-paíspoderia recuar deimediato para um patamar ao redorde 900 pontos-base. Neste cenário, os principais colaboradores da área econômica do governo seriammantidos eacredibilidademonetária efiscalseria preservada. Mesmonessecenário interno favorável, o ajusteexterno impediriaumcrescimento muitorobusto do Produto InternoBruto, PIB, em 2003, queficaria aoredor de 3%.

A menor depreciação cambial (o dólar poderia ficar em R$2,80 jáem2002)e amanutenção do superávit primário seriamsuficientes paraestabilizar a relação dívida/PIB e evitar um continuado questionamento sobre a solvência do setor público.

O problema da péssima qualidade do superávit primário

atualseria bem encaminhado através das reformas previdenciária e tributária.

FMI– Os critérios acordados como Fundo Monetário Internacional, FMI, seriam cumpridos e, provavelmente, o País não precisaria se utilizar de todos os recursos disponibilizados pelo Fundo. O déficit em contacorrente poderiaser reduzido para perto de US$ 15 bilhões. Eo fluxode investimentos diretos seria mais ou

menos da mesma magnitude do déficit externo.

O risco-país se reduziria gradualmente aolongo doano, com a melhorado cenário externo, para encerrar 2003 ao redor dos 700 pontos-base. A inflação ficaria próxima a 5,5%. Orisco terminaria2002 cerca de 300 pontos acima da média dos demais países emergentes (hoje está cerca de 1.100 pontos acima) e, em 2003, esta diferença seria de 200 pontos.

Bancoconsideraainda queo desfecho das eleições de outubro não deverá trazer uma respostadefinitiva paraomercado. O banco trabalha com a hipótesede30% deasituação chegar ao governo, contra 70% de chances de a oposição assumir a Presidência. Quatro possibilidades – A equipe traçou quatro cenários distintos.Umleva emcontaa vitóriadasituação. Os outros três foram traçados pensando em: um governodeoposição responsável; um não muito claronahora deexporsuas idéias e umtotalmente desorganizado. Esteúltimo, com apenas 10% de chances de se concretizar. (Leia mais nos textos abaixo)

"Não acreditamos em deterioraçãoou retrocessos insti-

tucionais quelevema um cenáriodesorganizado.Não seria plausívelachar quea construçãoinstitucional destes últimos anos terá sido inútil paralimitar amargem demanobra depolíticas econômicas irresponsáveis", avaliam os economistas no relatório. Para o BBV Banco o mais provável é que deverãoprevalecer políticas prudentes.

Fundo – A opinião é compartilhada pelo economista da Associação Comercial, Emílio Alfieri. Ao seu ver, dificilmente um governo iráromper com o FMI, porqueiránecessitardo dinheiro prometidopara 2003. "Hoje não dá para governar sozinho. Quem quiser ficar sem os recursos do FMI corre o risco de virar uma Argentina." Mesmo que a situação vença

Com uma oposição

Os cenáriospara umgoverno de situação ou de uma oposição positivamente "surpreendente", comoo relatório classifica, são muito parecidos. Ospilares desustentaçãoeconômicasão preservados,especialmenteno tocanteaoajuste fiscal, às metas de inflação e ao regime de câmbio flutuante. É um cenário que desde já, ou pelo menos após eleito, os candidatos darão mensagens mais tranqüilizadorasno sentidode manter aestabilidade econômica e honrar contratos, uma vezquenão interessaria aofuturo presidente iniciar seumandato numambiente aindavolátile dehostilidade dos mercados.

A principal diferença entre o cenário da situação e o da oposiçãosurpreendenteé o prêmioexigido pelomercado, uma vez que este não concederia imediatamente o benefício dadúvida aum presidente que, inegavelmente, enquanto

Governo sem sinais claros

Neste cenário,chamado de oposição embaçada pela equipe doBBVBanco,as mensagens durante a campanha eleitoral e mesmo após as eleições não são muito claras, guardando alguma ambiguidade, ainda que a manutenção dos contratos e o acordo com o Fundo sejam mantidos. Mas sem um posição muito convicta quanto à pertinência do ajuste fiscal na dimensão requerida e quanto à manutenção da infla-

ção emtrajetórianecessariamente de queda. Nesse sentido, o prêmio exigidopelo mercadopoderáser um pouco maior, o que aumentaria adepreciação ea volatilidade cambial,afetando inclusive aconfiança doconsumidore opróprio respaldo do futuro presidente diante da sociedade.

Incertezas – Esse é um cenárioque oBBVBancochama coloquialmente de "embaço

político".Ou seja, muitadiscussão, muita pressão social, baixa capacidade delidar com crises, incertezascom relação ao apoio políticono Congresso e pouca ação competente na direção das reformas. Adicionalmente, algunserros de política econômica seriam cometidosno iníciodo mandato, como uma redução importante dosjuros sem a contrapartida de melhorprecificação de risco, dificuldade de alongar a dívida mobiliária, algum descontrole fiscal e maior enfraquecimento da âncora monetária e algumas medidas de carátermais populistas. A percepçãoseria de alguma fraqueza na condução da política econômica.

O governo iniciaria com um riscoaoredor de1.500pontos e uma taxa de câmbio próxima de R$3,20 por US$ 1.Não haveria nenhumavanço nas reformas estruturais e o mercado começaria a desconfiar.

Cenário

as eleições ou quea oposição, se vencedora, mantenha em curso os acordos com o Fundo, Alfieri acredita que haverá pouco espaço para a economia brasileira cresceracima de 2,5% no ano que vem. Limitações – O limitador desse crescimento deverá ser o cenário internacional. Alfieri também acredita em uma retomada docrescimento da economia mundial.Masavalia queela poderáser lenta,ainda mais se tiver início uma guerra contra o Iraque. "Tudo isso deverá gerar uma novacrisede confiança,oque não deverá reduzir os investimentosem paísesdesenvolvidos,masque resultará em grande prejuízo para países emergentes,comoé ocasodo Brasil", diz Alfieri.

responsável

candidato, adotou um discurso maisradical. Issocondicionaria a umrisco-país ao redor de 1.200 pontos, no início, com uma taxa de câmbio ao redor de R$ 3. Outra diferença neste cenário é que as reformas estruturais citadas anteriormente teriam que necessariamente avançar, sem espaço para dúvidas.Seria previsíveloencaminhamentode projetosque conferissem maiorrigidezao

gasto público (Previdência em particular) ea implementação dediscussões realistas para uma reforma tributária, que reduzisse a incidênciade impostos em cascata e favorecesse a competitividade externa. Até que fique claro para o mercado queo candidatonão irá romper contratos levará algum tempo. A taxa de câmbio e os juros deverãoficar pressionadas,levando aumcrescimento ao redor de 2,5%.

Desorganização compromete

Assim como no cenário de oposição embaçada, os candidatos de oposição neste cenário, considerado pelo BBV Banco como oposição "desorganizada"e comapenas10% de chances de se concretizar, se comprometeriam de forma pouco convicta com os pilares desustentação econômica. E com o cumprimento dos contratos de dívida comodeempresas de serviços públicos. Adversidades – E, uma si-

tuaçãode adversidade,levaria o futuro presidente a tomar medidasna direçãoerrada, que comprometeriam sobremaneira adinâmica daeconomia brasileira.

Diante da restrição externa e da escassez de mensagens muitoclaras quanto à adoçãode medidas capazes de assegurar a estabilidade econômica, o prêmioderisco atingirianíveis considerados de default (calote) ea taxade câmbiosofreria

uma severa depreciação, resultando em aumento significativo de inflação.

O medo quantoaodescontroledo câmbioedainflação levaria a medidas como o controlee centralizaçãocambial. E, eventualmente, a mecanismos para evitar a fuga de recursos do sistema financeiro. Renegociação – Nesse cenário,haveria umarenegociação involuntáriada dívidadomésticaeuma sériededefaultsde empresas no Exterior.

O mercadointernacional de capitais se fecharia em definitivo para o País, o prêmio de risco atingiria entre 3.500 e 4.000 pontos-base e a taxa de câmbio certamente superariaosR$4 por US$ 1.

A inflação caminharia para 15% ou mais em 2003 e haveria umarecessão noPaís, como PIB decrescendo algo superior a 3,0%, o que poderia o governo a adotar medidas que poderiam acentuar a crise.

internacional deve limitar o crescimento da economia brasileira

Quantopior forocenário internacional menorserá o espaço para ocrescimento da economia brasileira em 2003. É que uma demora na recuperação da economia mundial podemantero quadroatual de aversão ao risco dos países emergentes. O resultado seria uma limitaçãoao crescimento dessas economias. Mesmoreconhecendo que há uma crise em andamento

no mundo, com os países crescendoa baixastaxas anuais, o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo, não acredita que ela seja grave o suficiente, por exemplo, para ser comparada a outrascrises mais graves, como a de 1929. "Naqueleano, ataxa dedesemprego dos Estados Unidos superouos 24%.Hoje, opaís tem uma taxa de 5,7%. Há

uma desconfiança, como em 29, quanto à saúde das empresas.Masa situaçãonãoénem de longe comparável à daquela época", diz. Um estudo especial realizado pela equipe econômica do BBVBancotrabalha sobre trêspossíveis cenários paraa economia mundial em 2003. O mais provável deles, segundo os analistas, éo que considera uma lenta retomada do

crescimento, liderado pela economia americana. Neste caso, as incertezas quanto aos problemas de governança corporativa vão lentamente se reduzindo e os fluxosdefinanciamento para emergentes, aumentando. Mesmo neste cenário de alguma recuperação, a seletividade dos capitais ainda iria gerar pressões na taxa de câmbio e as linhas de financia-

A aversão ao risco também em 2003 poderá gerar aumento das pressões sobre o câmbio e redução das linhas de crédito externo

mento de comércio poderiam continuar restritas. Lenta – O segundo cenário traçadopelo bancoconsiderauma retomadaumpouco mais lenta do que o esperado da economia americana, o queprovocaria umcrescimentomuitopequeno em nível mundial. Assim, apenas ospaíses com políticas econômicassólidas econsistentesteriam acessoa esses

reduzidos fluxos. Emum terceiro cenário, queaequipe econômica do BBV Banco acreditater poucas chances de se concretizar, haveria uma perda de credibilidade generalizada quanto à saúde financeirade empresas globais (americanase algumas européias), que levaria a umaprofundamento dacrise financeira e uma severa restrição ao crédito global.

Indústria nacional se adapta ao consumo de tintas econômicas

Os brasileiros vêm procurando tintas cada vez mais baratas, o que está causando queda de faturamento na indústria do setor

Matéria-prima do setor fica mais cara com alta do dólar

Uma das atuais dificuldade da indústriade tintasé acompra de matérias-primas. São poucos os insumos que não dependemdireta ou indiretamente de importação. É o caso dasresinas, pigmentoseaditivoscomo osecante, cujospreços variam conforme a oscilaçãodo dólar. "A matéria-prima sofre incidência do câmbio eao mesmotempo, oslojistas não aceitamrepassede preços", lembra Rubens Sidorovich, sócio da indústria Cortex. Em contrapartida, as exportações do setor, apesar de pouco expressivas, vêm crescendo. As vendas externasatingiram 30 mil toneladas no ano passado, acima da comercialização do ano anterior, que foi de 26,9 mil toneladas. Nos primeiros três meses deste ano, as exportações das indústrias chegaram a seis mil toneladas. O volume de importações de tintasdoBrasil,porém, ainda gera déficit na balança comercial do segmento. Foram 7,3 miltoneladas importadasno primeirotrimestre desteanoe 36,8 milhões nodecorrerde todo o ano passado.

Isaura Daniel Economizar na hora de pintar a casa, o escritório ou a loja. Aescolhade tintasmaisbaratas por parte da população brasileira vemcausando umredirecionamento nas vendas das indústrias.Noano passado,o movimento já se refletiu no desempenho dosetor,que teve crescimento de 2,03% no volume físico produzido, mas queda de 4,9% no faturamento. De acordocom osdados do Sindicatoda IndústriadeTin-

tas e Vernizes do Estado de São Paulo (Sitivesp), foram US$ 1,73 bilhão de receita para uma produção de 288 milhões de galões. No ano anterior, o faturamento estava em US$ 1,82 bilhão e a comercialização em 281 milhões de galões. "Houve umamigração dastintaspremium para as mais populares", diz Rubens Sidorovich, um dossócios daCortexIndústria e Comércio de Tintas, empresa com sede em Guarulhos.

As tintaspremium são hoje vendidas por uma média de R$ 100 a R$ 110 a lata de 18 litros, enquanto as populares têm preço médio de R$30 a R$ 35. Os produtos econômicos representam cercade40%das vendas do segmento.

A busca pelas tintas mais baratas vem se intensificando nos últimos doisanos. Aqueda de poder aquisitivo da população foi umadas principais razões paraa economianascompras, o que deve continuar ocorrendo este ano. As indústrias esperam novamente umcrescimento no volume produzido, entre 3% e 4%, mas não ousam falar emaumentodereceita.

"Onívelde empregoestá baixo, os salários com progressão relativa emrelação àeconomia, a desvalorização cambial é fortee ataxa de jurosalta", justifica Roberto Ferraiuolo. De acordo com o diretor comercial da Tintas Coral, Rodolfo Seró, responsável tam-

bém pelas áreas de marketing e exportação,a escolhaporprodutosmaiseconômicos deve ser ainda maior neste ano em relação ao ano passado. As tintas populares normalmente levammenos resina que asdemaisepor issotêmmenorcapacidade de fixação.

A ut om óv ei s - Apesar da construção civil serresponsável pelo maior volume de compras de tintas no Brasil, com 188 milhões de galões consumidos em 2001, as vendas para o setor automotivo foram as que maiscresceram no ano passado. Enquantoa constru-

çãocivil adquiriu3% maisdo que em 2000, as compras das montadoras aumentaram em 7,5%. O volume adquirido, porém,não chegaa 10%do consumodo setorimobiliário e está situado aoredor dos 14 milhões de galões ao ano.

O fornecimento para o setor automotivo poderia ser ainda muitomaior, dizemosespecialistas no mercadode tintas, se as montadoras não estivessem enfrentandodificuldades para manter a produção.

Consumo – Apesar de o Brasil ser o quinto maior produtor de tintas domundo, o consu-

Colorido ganhou espaço nas residências dos brasileiros

As cartelas de cores ganharam corpona indústriade tintas. Se há cinco anos as tonalidades oferecidas eramem tornode 20,hoje elaspassamde mil em algumasindústrias. As empresas se adaptaram ao gostodo consumidorbrasileiro, que não prioriza mais o branco na hora de pintar paredes. "A tendência hoje é muitopessoal; tudo épermitido", diza arquiteta Brunete Fraccaroli. Énessa tendênciaque ascores mais fortes, como o vermelho ou o azul, vêm ganhando espaço. "Apessoa não precisa pintara casainteira devermelho, mas podepintar uma paredevermelho, fazero hallcolorido,umpedaço dasalacolorido", explica Brunete. Há inclusive algumas premissas básicas na utilização das tintas. As áreas nas quais a pessoa permanece por mais tempo devem levar cores frias, comoverde eazul,enãocores quentes, como amarelo, vermelho ou laranja. A cor vermelha, aliás, éindicada para res-

As tintas de tons fortes estão sendo mais utilizadas pelos brasileiros

taurantes pois despertao apetite, ao contrário do lilás, que inibe o apetite. Diferente do que a maioria dos leigos na área imaginam, o branco não é uma cor calmante, mas é cansativa emocionalmente pelo fato de refletir muita luz.

O presidente do Sitivesp, Roberto Ferraiuolo,acredita queosetor deconstruçãocivil poderia, inclusive, explorar mais as tendências de cores paraincentivar um aumentono consumodetintas."Na área automotiva, isso já é feito", diz

Cortex prioriza a marca Futura

Mesmo consciente da prioridade queo consumidorvem dando às tintas mais econômicas, aCortex, indústriade tintas de Guarulhos que produz 400 mil litros ao mês, vem investindona fabricaçãodeprodutos de preços intermediários, chamados alternativos. Dentro desse segmento, a empresa está trabalhando com a marcaFutura, divididaentre as tintas vinil acrílica e acrílica. De acordo com um dos sócios daempresa, RubensSidorovich, astintas popularesservem apenas para algumas funções, como a pintura de interiores, já que têm menor resistência à ação de chuvasousol, eaca-

bam nãosendo tãoeficientes quando utilizadas para pinturas de exteriores. "Quando o varejo não dá essa informação ao consumidor, geralmente há

reclamação", diz Sidorovich. A Cortex espera manter o mesmo volumedeprodução neste ano e vem se preparando para lançar o seu sistema tinto-

A empresa vem investindo na produção de tintas intermediárias

métricono decorrerdopróximo ano. A massa corrida é o produto mais representativo nasvendasdaempresa, respondendo por 40%.

Roberto Ferraiuolo. Apesar da uso decoresmais fortes ter crescido entre osbrasileiros, a opção por cores claras ainda predomina.A opçãopor tons de maiorvariação acontece, principalmente,no segmento de tintas premium.

mo per capita nacional está situado entrecinco eseis litros, umvolume muitobaixose comparado aos países mais desenvolvidos, onde cada habitante adquire ao ano em torno de 22 litros de tinta. Entidades como o Sitivesp vêm trabalhando justamente para despertar o aumento desse consumo. A repintura, nesse caso, é um mercado potencial a serexplorado. "Queremos transmitir ao consumidor a idéia de quea pintura valoriza o imóvel, desperta bem-estar, higiene e pode servir como lazer", diz Roberto Ferraiuolo.

Coral oferece seis mil cores no varejo com sistema tintométrico

A Tintas Coral, empresa comquase 50anos deexistência pertencente ao grupo britânico ICI, é um exemplo de indústriaque seadaptou àsexigênciasde cores domercado consumidor. ACoralfoiuma das pioneiras na utilização do sistema tintométrico, máquinas que fazem a mistura de cores nopróprio varejode acordocoma escolhadosclientes. Hoje, além das cores de cartela, jásãoseis milostonspossíveis nos equipamentosdistribuídos pela indústria.

A empresa possui duas fábricas no Brasil, uma em São Paulo eoutraem Pernambuco.A produção da Coral está situada em 150 milhões de litros ao ano e as exportações atingem aproximadamente 30 países. Apesar de atuar tanto no segmento premium quanto no intermediárioe popular,aCoral está focadaem produtos com maior valor agregado. "É onde se pode fazer maior inovação tecnológica", diz o gerente comercial da empresa, Rodolfo Seró. A produção deve se manter no mesmopatamar durante o próximo ano.

Feira do setor começa na próxima quarta em SP

Na próxima quarta-feira começa em São Paulo umadas principais exposiçõesdo setor detintas,a FeiradaIndústria de Tintas eVernizes & Produtos Correlatos (Feitintas). Em tornode100expositores vão mostrar tintasvoltadas para segmentos comoconstrução civil,pinturaartística ou indústria da embalagem. São esperadas 20 mil pessoas durante a feira, que segue até o sábado, noITM Expo,na Vila Leopoldina.Além devarejistas, devem visitar o local decoradores, engenheiros, industriais e consumidores finais. De acordo Roberto Ferraiuolo,

presidente do Sitivesp, entidade promotora da mostra, a Feitintas vem crescendoem relaçãoaanos anteriores. Neste ano, 23patrocinadores participam da exposição contra os dez da edição anterior. Irajá – ATintasIrajáserá uma das empresas expositoras. Além de mostrar lançamentos, a fabricante vai permitir que os visitantes testem os produtos damarca duranteaexposição, aplicando textura em pequenos quadros. O objetivo é colocar à prova a lavabilidade e a coberturadas tintas.Osquadros poderão ser levados para casa pelos consumidores.

Roberto Ferraiuolo, presidente do Sitivesp: produção de tintas deve crescer entre 3% e 4% este ano
Fernando Antony/Digna Imagem

Mercado de capitalização cresce mais

A EXPANSÃO ESPERADA

PELO MERCADO, PARA TODO O ANO, É DE 8% SOBRE 2001

Omercado detítulos decapitalização tem conseguido bons resultados em2002.No mêsdejulho, porexemplo,o segmentocaptou R$2,8 bilhões em prêmios. Comparado ao início do ano, o ganho foi surpreendente. Em janeiro, o faturamento comavenda de títulos foi quase sete vezes menor – R$ 340 milhões, segundo a Superintendência de Seguros Privados, Susep. Para seter uma idéiado que os R$2,8 bilhõesrepresentam em termosde desempenho, em 2001o segmentofechou o anocomum totaldeprêmios arrecadados equivalentea R$ 4,7 bilhões. No ano anterior (2000),foram arrecadados

R$ 4,3 bilhões. Reservasmaiores – Outro dado positivodivulgado pela Susep diz respeito às reservas técnicas. Entreos mesesde janeiroe julhodeste ano, as reservastiveram umcrescimento de 10% em relação ao mesmo período de 2001.

As reservassãoosvalores que as empresas de capitalização detêmpara garantiro pagamento de resgates e prêmios aos participantes. No primeiro semestre de 2002, o total de reservas foi de R$6,5bilhões contra R$ 5,9 bilhoes de igual

período de 2001. Menos desistência – A evolução das reservas técnicas, na análise de especialistas, éum bom sinal. "O crescimento das reservas aponta que as pessoas que compraram títulos de capitalizaçãoestão ficandomais tempono sistema doqueem períodos anteriores", disse RitaBatista, presidente da Comissão de Capitalização.

No primeiro semestre de 2002 o total de reservas somou R$ 6,5 bilhões, contra R$ 5,9 bilhões dos primeiros seis meses de 2001

Segundo Rita, apesar do excelente resultado conseguidoem julhocomparadoao início do ano, o mercado de capitalização se manteve, no primeirosemestrede 2002, com desempenho similar aomesmo período de 2001. Para ela, a expectativa maior de crescimento é para este semestre. "Historicamente,o cresci-

S&P descarta rebaixamento de bancos que dão crédito

Aagênciaclassificadora de risco Standard & Poor’s, S&P, não prevêreduções iminentes nos ratings de bancos internacionaisque concedemcrédito a empresas brasileiras.

A analista da Standard & Poor’s, JaneEddy,disse à A gência Reuters que, embora a agência preveja maior vulnerabilidade paraalgumas instituições financeiras, em conseqüência das turbulências causadas pela eleição presidencial de outubro,os bancos em questãonão enfrentam uma diminuição imediata no créditoouem suas

classificações de risco. "Não existe nenhuma idéia sistêmicade qualquertipode rebaixamento", disse Eddy. Relatório – Em umrelatório, a Standard & Poor’s destacouque instituições como BankBoston, Banco Santander CentralHispanoS/A eoABN Amro estão "claramente mais expostos"à volatilidadebrasileira.

Mas a analista afirmou, no entanto, que o relatório tem apenas a intenção de destacar o fato de que "existem bancos que estão expostos a problemas" no Brasil.

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OPORTUNIDADES

Sea situação brasileira piorar,osrebaixamentos serão mais prováveis, afirmou ela.

Eleição assusta – Nos últimos meses, ostítulos da dívidabrasileira,assimcomo o mercado acionário e a taxa de câmbiodo País, sofreram como pânicodosinvestidores em relação à sucessão presidencial.

Os investidores temem que o próximo presidentetenha problemas paragerenciar a dívida pública brasileira, atualmenteemR$ 819 bilhões.

Crédito – Segundo avaliam alguns analistas, as empresas brasileiras tiveramumapequena melhoraaoacessoao crédito.

Masos credoresinternacionais só irão restabelecer as linhas definanciamento paraas exportações depois do resultado final da eleição presidencial em outubro. (Reuters)

mento do mercado de capitalizaçãoémaior nosegundosemestre", diz. A expansão esperada pelo mercado é de 8% sobreo resultadodoano passado. O que faria com que o segmento passasse a casa dos R$ 5 bilhões em faturamento. Destaques – As provisões técnicas também cresceram em julho,totalizando R$ 6,5 bilhões, contra R$ 6,3 bilhões em janeiro. Em julho de 2001, as provisões eramde R$5,9 bilhões.

No mês de julho, o mercado detinha 78 bilhões de títulos de capitalização em circulação. Desse total, 16bilhões foram resgatados dentro do prazo de vencimento. Ostítulos com pagamento único prevaleceram, somando 69 bilhões con-

tra 8,6 bilhões com pagamento mensal.

Brasilcap lidera – A Brasilcap,administrada peloBanco doBrasil,lidera orankingdas empresas, com faturamento deR$ 629milhõesemjulho. Em segundolugaresta aBradesco Capitalização, com arrecadação de R$ 505 milhões, seguida pela Itaú Capitalização, com R$ 379 milhões.

Dos R$ 2,8 bilhões de prêmios arrecadadosemjulhoo EstadodeSão Paulocontribuiu com R$ 1,1 bilhão. O que lhe garanteuma participação de quase 40% do mercado global. ORio deJaneiro tevea segunda maior arrecadação naquelemês(R$ 338milhões) e participação de 12% no mercado.

Roseli Lopes

Financiamentos via Internet ganham

mais agilidade

A F2b, primeiro meio de pagamento eletrônico do Brasil, e a VirtualCred, divisão do grupo ABN AMRO Bank e primeira financeira virtual noPaís, que atua exclusivamente on-line, acabam de fechar acordo para financiamentodecompras pela Internet.

Pelo site daF2b os usuários podem realizar transações on-line e obtercrédito pessoal com pagamento facilitado em até 12meses, atravésde chequespré-datados. AVirtualCred processaaoperaçãoea resposta aocliente érápida. Se o financiamentofor aprovado o usuário recebe a visita de um representante para assinar os contratos ea VirtualCreddeposita ocrédito nacontado usuário na F2b.

Pequenas lojas – "Este processoinovador parafinanciamento de compras fornece uma nova ferramenta para o ecommerce alavancar seus negó-

cios. Os usuários de sites de leilão e pequenas lojas virtuais serão os principais beneficiados deste novo serviço, que facilita compras on-lineao oferecera opção de financiamento", afirma Laurymar Souza, diretorexecutivo da F2b no Brasil.

Comesteo novo serviço,a VirtualCred espera atender às necessidadesdo consumidor final, quetemafacilidadede obter crédito pessoal por meio da F2b, antecipando seu poder de compra nas lojas virtuais parceiras.

Facilidade– "O usuário poderá usar a comodidade da Internet para obter um serviço exclusivo e diferenciado, especialmente desenvolvido para facilitarcompras comagilidade e segurança", comenta Carlos Cintra, gerente de negócios e tecnologia da VirtualCred. A estimativa das duas empresas é de que cerca de 5 mil a 10 mil transações sejam reali-

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zadasaté odezembro de2002.

A maior parte destas transações será efetuadapelos clientes já cadastrados na F2b (www.f2b.com.br). Lançadaem dezembro de 2000, aF2b éuma empresa brasileira pioneira no pagamento on-line.

Serviços– Através da sua plataforma,habilitao internauta acriarcontasvirtuais, realizar compras na Internet, transferências de valores usando apenas oe-mail, cotaçãoe contratação de operadores logísticose operaçõesque dispensam a utilização do cartão de crédito e conta bancária. A F2b é uma empresa financiada por um grupo de investidores, em sua maioriaamericanos, entre os quais estão o Neptune Capital Group e o próprio presidente e fundador daempresa, JacquesBlinbaum.

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Brasil e México preparam trocas livres

Os países vêm assinando acordos bilaterais e realizando missões de empresários e representantes do governo para ampliar o intercâmbio comercial Brasil e México – que representam 66% do Produto Interno Bruto (PIB) da América Latina – já preparam os próximos passos para assinar um tratado de livre comércio. Em novembro, representantes do setor empresarial e trabalhadores dosdois paísesirãose reunir emSão Paulopara discutiros efeitosdo Nafta(NorthAmericanFree Trade Agreement), área de livre comércio entre México, Canadá e Estados Unidos, emsuaseconomia e para estudar estratégias para ampliar o apoio ao intercâmbio comercial e ao investimento. Uma das proposta é o uso de recursos dos bancos de fomento dos parceiros, como o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), da Mexico Nacional Financei-

ra (Nafin) e do Banco Nacional de Comércio Exterior (Bancomext). Esse acordo vai propiciar duas vantagens ao Brasil. Facilitar a entrada de produtos brasileiros – via México –no mercado norte-americano antesdeconcluídas asnegociações daÁrea deLivre Comérciodas Américas(Alca),mercado de 800 milhões de consumidores em potencial. "Algumas empresas brasileiras já estão no México operando como subsidiáriaoucom joint-venture e fabricando produtos para o mercado norte-americano elatino",diz o diretordo Departamentode Comércio Exterior da Associação Comercial de São Paulo, Farid Murad. Ele acompanhou a missãobrasileira decerca de 170 empresários, chefiada pelo

ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, que visitou o México no final de agosto e início deste mês.

O novo acordo, cujo plano é que seja estendido ao Mercosul,no formato4+ 1,conforme previsões dogoverno brasileiro, deveráampliar ovolumede negócios entreBrasile México."Oreflexoserá sentidotambém noaumentodo emprego nos dois países", prevê Murad.

Resu ltados – Asindústrias decalçados, têxtil,de móveise química enxergam grandes possibilidades em concretizar parcerias com empresas mexicanas."Outro ramocom bastante potencial éo de eletroeletrônico", diz Farid Murad, que comanda uma indústria de ventiladores, a Maynard. In-

México já assinou acordos de livre comércio com 32 países

ALÉM DO NAFTA, ALGUNS DOS PARCEIROS SÃO O CHILE, A UNIÃO EUROPÉIA, ISRAEL E VENEZUELA

Mais importante exportador da América Latina, com movimentação três vezes maiordoquea brasileira, o México tem um mercado extremamente aberto.

O país já selou acordos de livre comérciocom 32diferentes países. Os tratados de livre comércio – amaioria assinadosna década de90 – foram firmados comos países do Nafta,comaBolívia, Nicarágua, CostaRica, Israel, Chile, União Européia e a Colômbia e Venezuela (G3). Na área automotiva,mantém acordo com o Brasil, firmado em julho e com a Argentina, com a liberalização do comércio prevista para acontecer, nos dois casos, em 2006.

O país exporta US$ 158,5 bilhões e importa US$ 168,3 bilhões. Oprincipal itemda balança mexicana consiste em produtos do segmento eletroe-

letrônico, com vendas externas da ordem de US$57,6 bilhões eimportações de US$ 55,2 bilhões.

O México, segundo o conselheiro comercial do consulado geral doMéxico, Roberto Díaz, incentiva o investimento estrangeiro. Não há restrição para empresas com100% de capital estrangeiro, o exportadornão paga imposto deexportação,exceto oISR,facilita oacesso aocréditodecurtoe longo prazo a empresas exportadoras, oempresárioestrangeiropodeentrar semvistona primeira visita e a infra-estrutura industrial é acessível. Trocas – O comércio bilateral como Brasilem 2001ficou em US$ 2,6 bilhões, com superávit brasileiro de US$ 1,170 bilhão. Mas a expectativa é duplicar as transações bilaterais em um prazo de três anos.

O superávitbrasileiro prossegue em 2002. Nos primeiros sete mesesdoano,o País exportoupara oMéxicoUS$ 1,248 bilhão, ultrapassando em24% ofaturamentode igual períododo anopassado.

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

No período,o superávitbrasileiroevoluiu deUS$479milhões para US$ 899 milhões. Brasile México selaram em julho último um acordo de preferênciastarifárias, que prevêa reduçãode impostos em 790 produtos.

Esseacordo incluiprodutos como autopeças,calçados, construção, máquinas eequipamentos, móveis, ônibus, papel, químicos e têxtil.

O Brasil compra do mercado mexicano medicamentos, produtos químicos,veículos, autopeças e computadores.

Asexportações brasileiras para oMéxico seconcentram em automóveis, autopeças, máquinas diversas, ferro fundido bruto,telefonecelulare calçados.

Engatinhando – Na reunião de cúpula do Mercosul, em julho passado, o bloco e o Méxicoassinaram um Acordode Complementação Econômica, no formato 4 + 1. Dessa forma, todos osentendimentos em separado entre os países do Mercosul eo Méxicoserão incorporados. (TM)

Empresários alemães vão fazer rodadas de negócios no Brasil

MISSÃO, ORGANIZADA NA ALEMANHA, VISITARÁ SÃO

PAULO E JOINVILLE, DE 11 A 15 DE SETEMBRO

Com o patrocínio do MinistérioFederal de Economia e Tecnologia da Alemanha e organização da firma gepa2, tambémalemã,um grupode empresas de médio porte daquelepaís estaráentre ospróximos dias 11 e 15, nas cidades de SãoPauloeJoinville(SC), para rodadas de negócios. Em São Paulo a missão estará disponível nas seguintes datas: 11de setembro,quarta-feira, das 15 horas às 19 horas, na FeiraFEHAB2002,no Expo Center Norte – Pavilhão Branco, rua E, n.º 60

12de setembro,quinta-feira, das 9 horas às 12 horas, e das 14 horasàs 19horas, noHotel TransamericaFlat (r.Pedroso Alvarenga, 1256) Breve perfil e interesse das empresas:

● Test LineElectronics: oferece desenvolvimento de softwares complexos para aplicaçãoem testes, sistemas automatizados "stand-alone" e de "in-line"; ● LSR Recycling-Zentrum: especializada em reciclagem, classificaçãoe aglomeraçãode matéria-primae fabricaçãode usinas dereprocessamento de vidros, metais,papeis eplásticos.Ofereceserviços deconsultoria;

● Froitzheim & Rudert: fabricante de bobinadoras para a indústria. Uma das primeiras que se ocupou da técnicade bobinagem por meio de máquinas, busca umparceiro para representá-la;

● Bohren& Sprengen, J.Weiss: preparação e execução de explosões de todos os tipos, com aplicações em pedreiras, construções subterrâneas, demolições etc. Deseja contatos com empresas envolvidas com construção subterrânea,estradas,túneis, sistemas de canalização, canais, re-

clusive há vantagens técnicas nessecaso:os produtos dos dois países têm a mesma voltagem (127) e ciclos (60), ao contrário doque acontecenos vizinhos Argentina e Chile. "Hoje os mexicanos importam ventiladores da China, um acordode livrecomérciocom forteredução de tarifasdaria chance ao produto brasileiro". Simão Fernandesde Souza, diretor da Comesul Comércio Importação & Exportação, comercial importadora e exportadora que distribuitubos de aço trefilado, voltou do México com cotações de empresas mexicanas na bagagem. "Há boavontade dos empresários mexicanoscomas empresas brasileiras.As alíquotaselevadas atrapalham", diz. AComesul, porintermédio

da Associação Comercial de São Paulo, está solicitando um rebaixamento de alíquotas. "O idealé que elasficassemno mesmopatamar dosimpostos da indústriaautomobilística. Assim, oproduto brasileirose tornariamais competitivo", explica o empresário. Financiamento –" AAssociaçãoComercial ganhaum papel fundamental para ajudar a alinhavar esseacordo", dizMurad.Segundo ele,aentidade vai selecionar, junto com os empresários, depois de análise, os produtos que serão incluídos nesse acordo de livre comércio.

A AssociaçãoComercial também deveráatuar emparceria com o BNDES no encontrode alternativasparafinanciar a pequena e média empre-

sa com vistasao mercado externo. "Aentidade funcionará como uma espécie de patrona, fornecendo subsídios ao banco em relação ao setor", diz. A entidadetambém vaiparticiparainda efetivamente da organizaçãodo próximo encontro empresarialentrebrasileiros e mexicanos.

Teresinha Matos

GLOSSÁRIO

Área (ou zona) de livre comércio: modelo que prevê a redução de todas as tarifas até chegar a zero. Além disso, há a liberalização dos fluxos econômicos (bens, serviços e capitais) e de compras realizadas pelo governo. Acordo de preferências tarifárias: prevê a redução das tarifas para um grupo de produtos selecionados

Financiamento é aposta do país

A fórmula de sucesso adotada pelo México para obter US$ 158 bilhões comsuas exportações, quase três vezes o obtido pelo Brasil, se apoiabasicamente em duasvertentes, que vêm sendoo sonhonão realizado dos exportadores brasileiros: promoçãoe financiamento,sobretudo, paraaspequenas emédiasempresas. O Bancomext, uma agência exclusiva para exportadores, que oferece recursos inclusive para empresas 100% estrangeiras sediadas no México, repassou para as pequenas emédias empresas, cerca de 75% dos financiamentos aexportadores, de um total de US$ 6,5 bilhões, no ano passado. RobertoDíaz, conselheiro Comercial do Consulado Geral do México, informou ainda que desde o acordo com o Nafta, em 1994,o país implementou um políticade exportação que privilegiou os produtos com maior valor agregado, banindo os ineficientes,que passaram a ser importados. Durante palestra,na semanapassada, na Comissão das Comer-

Com crédito e promoção de negócios, México exporta cerca de três vezes mais do que o Brasil

ciais Importadorase Exportadoras(CCIE), daAssociação Comercial,Díazdisse queo Brasilprecisa centralizar suas açõesemapenasumou dois organismos de incentivo às exportaçõesenão em309,como acontece hoje. Susto – Na verdade, osalto do México para as exportações começou a ser armado desde o iníciodadécada de90deuma formaainda incipienteno Brasil: "Preparando com cursos, seminários e palestras o empresário parater uma mentalidade voltadapara o comércio exterior", disse Díaz. Ele lembraquequando oMéxicoentrou no Nafta, os empresários, sobretudo, dos pequenos e médios "levaramum tremendo susto". Mas vários acordos comEUA– paraondeseguem 88% das exportações do México –e Canadá abriramnovas portas para negócios bilaterais, de formaque omedo deuma quebradeira nãoocorreu,a não ser em casos isolados. Além disso, relatou o conselheiro, a lei deinvestimentos estrangeiros no México aju-

doudepois de uma mudança radical, admitindo 100%de capital estrangeiro em qualquer empresa.E outra antiga aspiraçãodos exportadores brasileiros foi aplicada no país: a cargatributária caiua quase zero para produtos exportados e houve um programa para valorizar as vendas de produtos com maior valor agregado.

Carlos Nicolini, coordenador da CCIE, elogiou a maneiraeficiente como os mexicanos conseguiram implementar"umavitoriosa política de comércioexterior" eemmenos de cinco anos, tempo bem maiscurtodo queogastopelo Japão, Itália ou países asiáticos, por exemplo.Ele enfatizou a necessidade deuma estratégia no Brasil para exportar produtos com maior valor agregado, mas lamentou a falta de um banco de comércio xterior, nos moldes do Bancomext.

Antônio Caralos Mourão Bonetti, presidente da Câmara deIndústria e Comércio Brasil-México, destacoua importância do acordo firmado entre os dois países que detêm 66% do total do PIB da América Latina.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Especialista tira dúvidas sobre comércio com Estados Unidos

presas eoutros queexijam explosões;

● PoseidonProducts: reaproveitamento de borracha, coma granulaçãoefabricação de produtos originados de borrachareciclada. Procura contatos comempresas que possam utilizar esse material como: construçãode estradas, pistas para quadrase parques infantis. Interesse ainda no sistema de coleta depneus usados;

● KF Strahltechnik Dresden: tratamento de superfícies, pintura com sistema de secagem, filtragemde ar e estaçõesde compressão. Oferece a técnica de jato de ar comprimido e roda centrífuga;

● TerraUrbana: planejamentopaisagista edomeioambiente. Oferece projetos para o desenvolvimento da árearural e também industrial. Para agendarreunião, contatarMarcusno tel.:(47)4330928 ou Raquel, tel.: (47) 3027-1928.

Como os exportadores podem aproveitar as enormes oportunidades de negócios nos Estados Unidos, quais são osprodutos maisdemandados, como descobrirclientes, importadores, agentes,distribuidores e parceiros para joint-ventures, como exportar com alíquota zerode imposto de importação usando o SGP e oNafta eaindacomo evitar problemas com as autoridades norte-americanas eas exigências impostas a partir de setembro de2001, emespecial referente aos fluxos de passageiros e cargas nos portos e aeroportosdosEstadosUnidos. Esses são alguns tópicosqueserão abordados num eventona AssociaçãoComercialde São Paulo, no próximo dia 19. O palestrante convidado, Leslie Alan Glick, é especialista emcomércioexteriore questões aduaneirasnos Estados Unidos,autor deváriasobras

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

nessa área.Atualmenteestá envolvido comprojetos relacionados como SistemaGeral de Preferências (SGP), assessorando empresas e entidades de classe brasileiras. O evento será realizadona

sedecentralda Associação(r. Boa Vista, 51). Inscrições einformações no Departamento de Comércio Exteriorda Associação, pelos tels.: (11)3244-3500 /3454/ 3986.

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL

REINO UNIDO

384 - Móveis e suas partes

RÚSSIA

385 - Soja, mesmo triturada

SUÉCIA

386 - Carcaçase metades de carcaças de cordeiro, congeladas

387 - Açúcar

GRÉCIA

388 - Estatuetas e outros obje-

tos deornamentação, demadeira; bandejas, travessas, pratos, xícaras, taças, copos e artigos semelhantes, de papel ou cartão

ÍNDIA

389 - Soja em grão; minério de ferro e concentrado; pasta química de madeira

PERU

390 - Bijouterias

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL

PAQUISTÃO

391 - Confecçõesem couro e tecido e todos os tipos de luvas para trabalho ou esportes

392 - Tesouras e instrumentos cirúrgicos, odontológicos e para manicures

ÍNDIA

393-Roupõesde banho modelo tradicional com capuz ou

comgola (tecidosatoalhados lisos,coloridos ou estampados e bordados),para adultos e crianças

394 -Abrasivosempó,lixas, granulados duros, óxido de alumínio, endurecedores de piso industrial e para concreto, bauxita calcinadae requentada, micro-abrasivos etc.

Determinar a hora de início e término

é essencial para sucesso de reunião

PRIMEIRO PASSO DO EMPRESÁRIO É VERIFICAR

SE O ENCONTRO É MESMO NECESSÁRIO

Muito blá blá blá e pouco resultado. Essa é uma das principais reclamações de que quem participa, com freqüência,de reuniões de negócios. Para evitar o insucesso dos encontros profissionais, os empresários devemtomar certoscuidados. Saber se a reunião é mesmo necessária,determinar quemvai participar eestabelecer ahora para o início e o término do encontro são essenciais.

Segundo Sandra MárciaLiger,professorade comportamento gerencialdoINPG (Instituto NacionaldePósGraduação), oprimeiro passo do profissional que vai marcar uma reuniãoé ver se elaé necessária. "Hoje, há recursos como Intranet e videoconferência que podem substituir os encontros pessoais",afirma Sandra.Essa atitude evitaas reuniõesineficientes, com assuntos desinteressantes.

Antes de enviar os convites a todos osparticipantes épreciso checar se as pessoas consideradas chaves vão poder ir à reunião.Seelas puderem,opasso

seguinte é convocaro resto do pessoal. No textode convocação, tem se de informar a data, o local e o horário do encontro. O convite pode ser impresso ouenviadopela rededecomputador daempresa, comofaz a executiva Mary Wakabara, gerente de marketing da Unicsul (Universidade Cruzeiro do Sul), de São Paulo. Ela usa as ferramentas damicroinformática paraganhar tempo. Mary participa de, pelo menos, dois encontros por dia. Ela envia asconvocações às pessoas por meio de um programa. Depois deler, quemrecebeua mensagem têm, obrigatoriamente, que responder se aceita ounãoparticipar. "Éumaforma de marcar ejá confirmar a reunião", diz Mary. Outro recurso da executiva é marcarahora parainiciare terminaroencontro. "Assim, as pessoasconseguem programarodia, podemagendarum compromisso seguidode outro sem problemas", conta Mary.Ela também costumalembraraos profissionaisque,se não puderemparticipar,podem mandar um representante do departamento. "Quanto maior a quantidade de pessoas que participa da reunião, mais difícil casar a agenda de todo

mundoe,muitasvezes, oque importa é que tal setor esteja representado. Para agilizar, falo para mandaremoutras pessoas do departamento", afirma a executiva.

Mesa redonda – Para acabar com ahierarquiae deixar o

ambiente mais leve, os especialistas recomendamque a reunião seja feita em uma mesa redonda. "A situação é mais igualitária,as mesasquadradassão mais opressivas. Asatenções são todasvoltadaspara quem está na cabeceira", diz Sandra.

Empresas investem em ensino para crianças carentes

Responsabilidade social está deixando de ser apenas uma definição de atuação politicamentecorreta paraalgumas empresasbrasileirasque desenvolvem projetos educacionais. Os programas ultrapassam a concessão de benefícios a funcionários e alcançam as comunidades onde estão localizadas. A áreaeducacional está entre as querecebem mais incentivos.

A rede de ensino de idiomas W izard temumprojeto, há três anos,queatende 250 crianças noRio deJaneiro em parceria com a Fundação Xuxa,daapresentadora Xuxa Meneghel. Por meio deste convênio, a Wizard Brasil fornece o material didático e a infra-estrutura paraministrar oscursos de inglês. O conselho nacionalde franqueadosdaempresa pagam os professores. Os alunos são separados por faixaetáriae níveldedomínio delíngua.O objetivoépreparar os jovens para o mercado de trabalhoque, em geral, exige uma segunda língua.

Segundoo coordenador da área detreinamentodarede,

Marcos Benuto,a iniciativada parceriapartiu daWizardeo convênio será renovado no próximo ano. Basf – No caso da empresa multinacional, que fabrica produtos químicos, plásticos, corantes, pigmentos e componentes para os setores agrícola, oprojetosocial émaisantigo, está completando 20 anos.

A coordenadorade responsabilidade social, Vanessa WeberLeite, explica que esta preocupação começoucom os funcionários daBasf,que receberam aampliação de benefícios, além deprogramas constantes dereciclagem, e estendeu-se para as comunidades próximas às suas unidades.

uma bolsade estudosde capacitação profissional em escolas privadas. Também aorientaçãovocacional edicas paraa inserção no mercado de trabalho. Para participar, a renda familiar doscandidatos deveser de até 2,5 salários mínimos.

Além do pagamento das mensalidades escolares, os estudantes têm direito a assistência médica eodontológica, material didático, transporte, uniforme escolar, sala de estudos, biblioteca e sala de informática.

Projeto da escola de inglês Wizard está ensinando a língua para 250 adolescentes de fundação

O Projeto Crescer promove a profissionalização de adolescentes de baixarenda nos municípios de São Bernardo e Guaratinguetá. Os programas têm duraçãode 18meses e concedema turmasde 110 adolescentes, entre 16 e 17 anos,queestejam cursandoa terceira sériedo ensinomédio

Segundo Vanessa Leite, a Basf investiu em programas destinados às comunidades próximas àssuas sedesR$ 1,18milhão em 2001. Além do Projeto Crescer, a empresamantém creches e projetos de educação ambiental.

De acordo com uma pesquisa interna, os resultados destes programas têmsido positivos. Cerca de76% dos alunosque participaram do programa em 2000conseguiram contribuir para aumentar emquatrovezes a renda familiar.

C us t om – ACustomComércio Internacional, especializada naterceirização dagestão deimportação eexportação, atua neste ramo há 11 anos edecidiu em1996contratar paraserviços externosadolescentesque passaramporinstituições decaridade. Osjovens podem ficar na empresa um ano ou até completar 18 anos. Segundo o diretor de marketing, Milson Januário, além do auxílio a estes adolescentes, a política deatuaçãono campo social também abrange os funcionáriosque desejamvoltara estudar. Aregra estabelecidaé que todos os que completam um ano de casa, com salário de até R$ 1.300, têm direito a uma bolsa de estudos no valor de 70%da mensalidade de um curso universitário.

Esta política já beneficiou 30 funcionários. Destetotal, cinco já estão formados. O objetivo é continuar com esta política. "Asua conseqüência imediat aéocrescimento daempresa porqueseus funcionários estãomais qualificados", afirma Januário. Paula Cunha

Osparticipantes contestadorestêm deficar sempredo ladode quemconvocou areunião. Assim, serámais fácil contê-lo. "Com um movimento de mão, pode-se pedir para eleesperaro momentocerto para falar. Ele também não vai estar olhando defrente, com o olhar desafiador,a pessoaque está apresentandoa idéia",explica Sandra. Todos os participantes devem estar sentados. Servir água, café ou chá também éimportante. "Épreciso deixaras pessoasconfortáveis durante areunião. Imagineficaruma horasem tomarágua, os profissionais podem ficar impacientes, o quenão é nada produtivo", afirma Sandra. Papel e caneta também não podem faltar.

Atrasos – A tolerância deve ser de cinco minutos. Segundo Sandra, passadoesse tempo,a reunião tem de começar. O objetivo éimplantar naempresa da cultura derespeitar o horário. "Se o encontro não iniciar na hora marcada por causa do atraso de duas pessoas, na próxima, todo mundo vai chegar atrasado. Aúnica formade fazer com que os participantes entendam a importância do horário é fazer quem chegou atrasado perder uma parte im-

portante da discussão. Essa atitude vai mostrar aele que será precisochegar nohorárionos encontrosseguintes", afirma Sandra.

Para encerrar, deve-se redigir uma ata informando tudo o quefoi discutido. Se foruma reorganização detarefas,tem se de indicar os responsáveis pelasações estabelecidas.É uma forma de, no futuro, cobrar as pessoas. Outra ferramentasugeridaporSandra é fazer uma avaliação do encontro. As pessoas devem responder o que acharam da reunião. Tambémpode se propor que os participantes façam uma auto-avaliação. Eles devem dizer se souberam ouvir as outras pessoas, se participaram, sugeriramsoluções ouseforam agressivos. "Éumaestratégia para evitar que as pessoas saiam da reunião e fiquem discutindono corredor, falando que oencontro foiimprodutivo. Com aauto-avaliação, todossesentem maisresponsáveis pelo sucesso da reunião", afirma Sandra. Cláudia Marques

SERVIÇO

Sandra Márcia Liger Telefone: (11) 3773-7921

Empresários brasileiros recebem prêmio do BID

O presidente do Instituto Ethos de Responsabilidade Social,OdedGrajew, eaorganização não-governamentalVisão Mundial são os dois vencedores brasileiros dos prêmios deexcelênciaem desenvolvimento microempresarialconcedidos peloBanco Interamericano de Desenvolvimento (BID). Os doisforam escolhidospor suasobrase açõesvoltadaspara odesenvolvimento humano,social e de proteção do meio ambiente. É a primeira vez que brasileiros recebem esse prêmio. O presidentedo BID, Enrique V. Iglesias,fará aentrega dos prêmios hoje, durante o

QuintoFórum Interamericano da Microempresa, que aconteceno Riode Janeiro,de hoje a quinta-feira. Grajew foi escolhido na categoria Empresariado Social, que reconhece o trabalho de pessoasqueconseguem integrar projetos comerciais e interessessociais, promovendoo desenvolvimento da microempresae dacomunidade local.Já aVisão Mundialrecebeu o Prêmio Interamericano da Microempresa,que destaca grandes conquistas, idéias inovadoras, lideranças e instituições queapóiam empreendedores de baixa renda na América Latina e no Caribe. (ASN)

CURSOS E SEMINÁRIOS

Dia 10

Introdução àcontabilidade parainstituiçõesfinanceiras– O curso vai ensinar aos participantes noções sobre o funcionamento do sistema de contabilização e as características de atuação das instituições que integram o Sistema Financeiro Nacional (bancos múltiplos, de investimentos, corretoras, distribuidoras, leasing, financeiras). Duração: 12 horas, das 14h às 18h. O curso começa na quarta-feira (11) e termina na sexta-feira (13). Local: Auditório da Adeval, rua Líbero Badaró, 471, 21º andar. Preço: R$ 290 (assinantes Adeval) e R$ 340 (não assinantes). As inscrições devem ser feitas a partir de hoje pelo telefone (11)3241-0155.

Quadro internacional deve prevalecer

MELHORA DOS MERCADOS

VAI DEPENDER DE UMA

DIMINUIÇÃO DA TENSÃO INTERNACIONAL

Na semana do primeiro aniversário dos atentados de 11 de setembronos EstadosUnidos, há poucas chances de o mercadofinanceiro brasileiromelhorar, se o cenário externo continuar ruim. Mantidas as quedas dasbolsasdevalores americanas e acautela dos investidores, o mercadono Brasil nãodeve terforças pararetomar a recuperação que ensaiava na última semana de agosto.

Se, por outro lado, as tensões externasdiminuírem, acotação do dólar pode voltar a cair, a Bolsade Valoresde SãoPaulo, Bovespa, tendea recuperar as perdas do mês e os indicadores derisco podemmelhorar.

AGENDA

Os analistas ainda consideram positivo ocenário interno, com a melhora do candidato doPSDBàPresidência, José Serra, nas pesquisas. Na semanapassada,o mercadobrasileiro foiatropelado pelonervosismo dos mercados internacionais, o que frustrou as expectativas positivas do fim de agosto.

Iraque e petróleo – As atenções dos investidores devem estar voltadas nos próximos dias para as negociações diplomáticas do governo americano, para levar adiante uma intervençãomilitar noIraque,e para as oscilações dos preços do petróleo.

Na sexta-feira, a notícia de um bombardeioamericanoe britânico noIraquejálevoua US$ 30a cotaçãodo barrilde petróleo em Nova York. Rolagem– A semanadeve ser complicada para o Banco

2ª feira: Saio resultadodabalançacomercialna primeira semanadesetembro.Tambémserá divulgada aprimeirapréviade setembrodoIGP-M, resultado de pesquisa da FGV.

3ª feira: A FGV divulga o IGP-DI de agosto. O IBGE divulga o INPC eo IPCAreferentes a agosto.O TesouroNacional faz leilão de títulos públicos.

4ª feira: Sai o IPC-Fipe da primeira quadrissemana de setembro.

6ª feira: O IBGE divulga a pesquisa mensal do comércio de agosto.

Central, BC, que precisa,em apenasdois dias,rolar 48%de uma dívidaempapéis cambiais quevencenesta quartafeira. Além das dificuldades que normalmente enfrenta para postergar vencimentos de dívidas,desta vezo BCprecisa enfrentar também o efeito psicológico do 11 de setembro. Os papéis cambiais vencem exatamente no dia em que os atentados aNova Yorke Washington completam umano, o que pode servir de pretexto para os bancospedirem jurosmaisaltos para rolar o passivo.

Total – A dívidaqueo BC pretende rolar éde US$1,970 bilhão. Emleilões realizados nasemanapassada, oBanco Centralconseguiu adiaroresgatede52%dos papéispara cinco outros vencimentos, até julho de 2003.

dito para exportação, o BC impediu uma alta mais expressiva do dólar", afirma.

Falta dedólares — O principal problema do mercado de câmbio continua sendo a falta de dólares. Dianteda expectativa de um conflito armado no Iraque,osbancos quetêmdólares em carteira evitam vendê-los. E novosrecursos ainda não chegam doExterior em quantidade suficiente para atender à demanda.

Há, ainda, a preocupação comogrande volumedevencimentos de dívidas de empresas brasileiras no Exterior nos próximos meses.

Não fossem as intervenções do Banco Central o dólar poderia ter subido bem mais, refletindo a instabilidade externa

A cotaçãodo dólarretomou a tendência de alta na primeira semanadesetembro, masos analistas vêem méritos nas atuações do BC.

Mário Battistel, da área de Câmbio dacorretora Novação, dizquese não fossemas intervenções do Banco Central o dólar poderia ter subido bem mais, refletindo a instabilidade externa. "Seja com vendas diretas de dólares no mercado ou com os leilões de linhas de cré-

Empresas –– De acordo com levantamento feito por MaristellaAnsanelli, economistadaTendências Consultoria Integrada, chega a US$ 16 bilhõesa necessidadedemoedaamericana para financiamento dosetor privadobrasileiro, atéo fim doano. Desse total, US$ 7 bilhões são referentes ao déficit em transações correntes do setor privado e os US$ 9 bilhões restantes são relativos a amortizações de empréstimos de empresas no mercado internacional.

São,emmédia,US$ 4bilhões ao mês que o setor privadoprecisaparafechar suas contas externas. Dinheiro sufi-

ciente paragarantir aescalada das cotações do dólar. Sem contar que oBancoCentral tem dese preocuparcom arolagem de US$ 11 bilhões em papéis cambiais,que vencem entre setembro e dezembro. Malan na Europa — É por causa dessa escassez de dólares que a viagem do ministro da Fazenda, PedroMalan, àEuropa para conversar com representantes de bancos do continente será importante.Munido com aaprovação doacordo doBrasil como FMI, ele devetentar convenceros bancoseuropeus a retomarem o financiamento para empresas brasileiras. A missão não deve ser fácil. Na semana passada,a agência de classificação de risco Standard &Poor’s alertouqueos bancos que cederemaos pedidos do governo brasileiro e restabelecerem ocrédito para o País podemtersuasnotasrebaixadas. Essapossibilidade pode desanimar quem estiver pensando em aumentar a exposição no Brasil. "O problemaé que não damossorte. Todavezque oclima melhora nomercadovem

umabomba do Exteriorque acaba com a festa. Éo que acontece agora", constata o economista de um banco estrangeiro. Ecompleta: "Quem é quevai correro riscode aumentara exposição noBrasil em um momentodecautela em todo o mundo?"

Bovespa — Omercado de ações brasileiro deve continuar refémdodesempenho das bolsas de valores dos Estados Unidos. Se mesmo em um mês favorável como agosto, emque aBolsasubiu 6,3%,os estrangeiros tiraram recursos daBovespa,a expectativaéde que a evasão continue nos próximos dias. Podeaté aumentar, dependendo do desenrolar da crise do Iraque e da reação mundial ao 11 de setembro.

Rejane Aguiar

ERRATA

Por motivos técnicos, a coluna Indicadores Econômicos, publicadana ediçãode 6desetembro, nãofoiatualizada, tendo saído com os números do dia anterior.

•Brasil e México preparam um acordo de livre comércio Página 6

QUADRO EXTERNO DITARÁ OS RUMOS PARA O MERCADO

O comportamento do mercado financeiro nacional vai estar atrelado, na semana que começa, aos acontecimentos externos. Se continuarem as quedas nas bolsas internacionais, se evoluir a tensão entre EUA e Iraque e aumentar a cautela dos investidores, o Brasil dificilmente conseguirá a recuperação ensaiada no final de agosto. Além do mais, o BC precisa rolar 48% de uma dívida em papéis cambiais que vence na quarta-feira, o que pode agitar o câmbio. Página 9

Questão ambiental traz de volta interesse pelo álcool

Intenção do governo e de empresários brasileiros é transformar o produto em uma commodity ecológica

A preocupação ecológica está contribuindopara trazerde volta o Programa Brasileiro do Álcool(Proálcool). Hoje,empresários egovernoseesforçampara transformarocombustível, que é limpo e renovável, em commodity ambiental. O Brasil é o maior produtor de álcool e de cana-de-açúcar do mundo. Dez paísesjá estão de olho nesse potencial e também na tecnologia nacional do pro-

grama do álcool, entre eles os EstadosUnidos, Japão, Índia, China e Canadá. Isso sem contar a Alemanha, que trocou investimentos na fabricação de 100 mil carros a álcool no País por uma cota menor de reduçãode poluentes,acertada no Protocolo de Kyoto. O Brasilcomeçou ainvestir na produção de carros a álcool em 1975, após o choque do petróleo no OrienteMédio, que

elevou ospreços doproduto. Na década de 90, quando a cotação do óleo voltoua baixar, o programaficoudeladoea participaçãodesses automóveis no totaldeveículos produzidosno Paíscaiu de 76%, em 2001.O programanão foi detodo abandonado, porém, pois continuou-sea acrescentar álcool na gasolina. Ver matéria de Teresinha Matos na página 5

Fuja da monotonia do branco

Os brasileiros deixaram de priorizaro branco na hora de pintaracasa. Ocoloridovem ganhando espaço naarquitetura,onde atendência é dar vazão aogosto pessoal. "Hoje tudo é permitido", afirma a arquiteta BruneteFraccaroli. As próprias indústrias se adaptaram ao gosto do consumidor e vêm aumentando as opções na listade cores.É ocaso daTintasCoral, queoferece maisde 6 mil variedades aos clientes. Ousodo coloridovem,aos poucos, ajudando a engordar asvendas daindústria, que convive com queda de faturamento. No anopassado,apesar do maior volume de produção, a receita do setor caiu. O motivoéque apopulaçãoestá optan-do pelas tintasbaratas em detrimento dos produtos premium. Nesteano, abusca por preço é ainda maior do que no ano passado. Osfabricantes falamem altade produção entre3%e 4%,masnãomencionamcrescimento na receita.A Feitintas,feirado setor, começa quarta-feira. Página 11

Revista Exame premia amanhã a Associação Comercial

AAssociaçãoComercial de São Paulo serápremiada nesta terça-feirapela revistaExame como um das 100melhores empresas para se trabalhar. Parachegar aoprêmio, aAssociação concorreucom maisde 320 companhiasde todoPaís, emum processo seletivo executado em três etapas, que teve início em fevereiro deste ano.

A premiação,que aconteceránacasadeespetáculos Via Funchal,será transmitidapela TVA. O ranking com todas as empresas selecionadas vaiser publicado emediçãoespecial doGuiaExame-As100 Melhores Empresas para Você Trabalhar 2002. Última página

Quer falar com

As portas da Catedral da Sé voltam a se abrir dia 29, após restauração

Restaurada, a Catedral da Sé vai reabrir suas portas no próximo dia 29, depois de mais de dois anos fechada para o público. A igreja ganhou 14 novos torreões, como era previsto no projeto original de Maximiliano Hehl – que acabou sendo localizado no piso abaixo de onde fica o coro da igreja, misturado a entulho. Em toda a obra foram utilizados materiais mais leves para evitar novos danos na estrutura. Os projetos futuros para a Catedral da Sé são a construção de um museu e de um café e a abertura das torres à visitação pública. Página 15

Analistas avaliam os possíveis cenários para a economia em 2003

Umestudo feitopelo BBV Banco aponta quatro possíveis cenários para o Brasil em 2003, a partirdo resultado das eleições presidenciais.Mas aconjuntura interna não éa única variável a ser considerada, pois a situação internacional deverá ter papel fundamental no processoe funcionará,possivelmente, como um limitador parao crescimentoeconômicodo Brasil. O BBV trabalha com 30%de probabilidadede a situação vencer a eleição.

Internet, o novo aliado dos candidatos na guerra eleitoral

A Interneté a novae grande aliadados candidatosà Presidência nessaseleições.Como ainda não existe uma legislação que regulamente a campanha virtual, os candidatos trocam farpaspor meiode seus sites. Ao contrário datelevisão edorádio,regulados pela Justiça Eleitoral,o candidato não precisa esperar pelo direi-

Venda de títulos de capitalização está em ritmo acelerado

Omercado detítulos decapitalização continua mostrando bonsresultados. Em julho foram captados R$2,8 bilhões em prêmios. Comparado ao iníciodoano, oganhofoiexcepcional, já que em janeiro o faturamento foi quase sete vezesmenor(R$ 340milhões). Asreservas técnicastambém aumentaram. somando R$ 6,5 bilhões até junho. Página 8

to de resposta. Se um ataca ao meio-dia, uma horadepois o adversário já respondeu. Aspáginas dos candidatos, porém, nãoserestringemà guerraeleitoral.Nelas, oeleitor encontra operfil dos concorrentese deseusrespectivos vices, acompanha a agenda de cada ume pode conhecer a história dos partido. Página 3

Estoques da indústria e do comércio estão ajustados à crise

Apesar daretração daeconomia,que levoudiversossetoresa reduziras projeçõesde crescimento noano, osníveis dos estoquesdo comércioe da indústria não estão elevados. Com exceção das montadoras e das concessionárias, que têm ospátios lotados,ramoscomo o dealimentos, ode eletroeletrônicos ede têxteis operam em níveis normais. Página 12

Feira da Amazônia pretende atrair investimento externo

Começa nesta terça-feira, emManaus, a1ª Feira InternacionaldaAmazônia, coma presença de 180 empresas. Um dos objetivos do evento é atrair investimentosnacionais e estrangeiros para os noveestados que compõem a Amazônia brasileira. Os visitantes poderão conhecer as possibilidadesdenegócios naregião, como nas áreas de turismo e deagroindústria,bem como o potencial exportadordo pólo de Manaus. A feira, de acordocomo superintendenteda Suframa, OziasMonteiro, é um passo para alavancar as exportações e elevar o emprego e a renda da região. Página 10

Ver matéria de Adriana
Gavaça na página 7
Arquiteta Brunete Fraccaroli: hoje, a escolha de cores se dá de acordo com o gosto de cada consumidor
Clóvis
Ferreira/Digna
Imagem
Equipe de restauradores trabalha em uma imagem de Jesus Cristo em tamanho natural, datada de 1775
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Depois de mais de dois anos interditada para reforma da estrutura e recuperação de obras de arte e mobilário, a maior igreja da cidade volta a funcionar na Praça da Sé. A Catedral terá agora as linhas previstas no seu projeto original, datado de 1913, e que foi encontrado no meio do entulho.

Restaurada, a Catedral da Sé

reabre suas portas no dia 29

A Catedral Metropolitana de São Paulo, mais conhecida pelos paulistanos como a Catedral da Sé, será reaberta ao público no dia 29. Depois de mais dedoisanosinterditada para reforma, a igreja, que é considerada um dos maiores templos religiosos do mundo, voltará a receber o público em uma missa celebrada pelo Cardeal Arcebispode SãoPaulo Dom Cláudio Hummes.

As primeiras mudanças que poderão ser percebidas por quem passarpelaPraça daSé são os 14 novos torreões secundários e peitoris, que faziam parte doprojeto original dacatedral, maspermaneceram inacabadosdesdea sua inauguração, em 1954. História –Aconstrução da atual Catedral da Sé foi iniciada noano de1913, massó foi inaugurada em 1954, nos festejos do IV Centenário da cidade de São Paulo. A igreja é a terceira a ser construída no local.

as duas foram demolidas para o alargamento da Praça da Sé e para a construção de uma nova catedral.

Toda emestilo neogótico (semelhante àsformas das igrejas européias da Idade Média), mas com influênciasdo período do Renascimento, principalmentena cúpula (modelo próximo aos das igrejas de Roma, naItália), a catedral da Sé está situada onde passaalinha imagináriado TrópicodeCapricórnio. Fato esse que motivou a construção nesse local.

Igreja de pedra – Para que a Catedral da Séparecesse ainda maiscomasigrejas emestilo góticodaEuropa, todaaparte externa foi erguida com pedras de mármore deaproximadamente 6 metros de altura. Só na parte interna é que foram construídas paredes de tijolos.

Júlio de Moraes trabalha na restauração da imagem de Jesus Cristo, em uma cruz em tamanho natural, que data de 1775

Os primeiros registros de construçãoda VelhaSédatam de 1555. A igreja tinha paredes feitas de taipa de pilão (parede debarro,palha socadaevigas demadeira).Só em1745,elevada à condição de catedral, foi feita uma nova edificação, com influências do estilo barroco. Aolado dessa, foi erguida a Igreja de São Pedro. Em 1911,

Até restauradores ficaram surpresos com obras de arte

Aequipede restauradores coordenada por Júlio de Moraes,responsável pelarecuperação do mobiliárioartístico da Catedral da Sé, se surpreendeu ao encontrar raros exemplares de obrasde arte doperíodo barroco.

São os santos e objetos da antiga igreja barroca que havia no local, antes daconstrução da atual edificação, comorelíquias do mesmo período histórico das encontradas nas IgrejasNossaSenhora da Boa Morte, Ordem 1ª e 3ª de São Francisco, Ordem 3ª do Carmo, Capela dos Enforcados, Igreja de São Gonçalo e Recolhimento da Luz, além de casarios do século 16 e 17.

Os restauradores já terminaram a recuperação dos dois altares principais feitos por artistas de Ravena, na Itália, que seguiam a tradição milenar de construir esculturas em bronze.Também jáfoifeita arecuperação da pia batismal, escul-

pida em mármore em baixo relevo, além da Capela do Santíssimo eo Palio sobreo altarmór e o altar da comunhão. Agora é avez da restauração da imagem de Jesus Cristo em uma cruz de tamanho natural, que data de 1775, em estilo barroco. "A escultura foi trazida em situação muito ruim. Mas conseguimos recuperar a policromia (cores) original da madeira", disse Júlio de Moraes. Tambémserão restaurados o mobiliário de madeira, como o cadeiral alto maciço. Mas esse trabalho ainda não tem previsãopara terminar.Várias imagens e alfaias serão restauradasposteriormente, jáqueo processo élento, explicao restaurador, que trabalha com uma equipe de 24 pessoas. Formadoem artes plásticas pela USP, Júlio de Moraes atua há 25 anos como restaurador e se especializou no México e na Itália, em escolas que prestam consultoria à Unesco. (DC)

Desde a sua inauguração, vários pesquisadoressuspeitavamdeque acatedralpudesse cair. É que todasas pedras foram acomodadas diretamente no solo, que em São Paulo é argiloso, consideradoinadequado para esse método de edificação, explica a engenheira coordenadora daobra derestauro, MariaAparecida Soukes Nasser, da Concrejato. "O peso das torres principais e da cúpula favoreceram o processo de trincamento da estrutura desde a inauguração", disse. Em 99, osriscos de desabamento fizeram o Contru interditar a Catedral.

R e s t a u r a ç ã o – O primeiro desafio dos engenheiros da Concrejatoe arquitetosda PauloBastos & Associados, empresas responsáveis pelo restauro da Catedral da Sé, foi descobrir como era o projeto original da igreja. Todos os documentos, desenhos, plantas e estilos concebidos pelo arquiteto MaximilianoHehl,responsável pela obra na época,

A Catedral da Sé ganhou 14 novos torreões, concebidos por Maximiliano Hehl, e mantém os antigos vitrais vindos de países como França e Itália

ficaram perdidosao longode todos esses anos.

O assunto foimotivo de polêmica e manchetes nos jornais daquele período, que questionavam onde estava a planta da CatedraldaSé. Asplantasoriginais só foram encontradas apósalimpeza dopisoabaixo de onde fica o coro da igreja, no início do processo de restauro. "Eles estavam misturados com entulho",conta oarquiteto Paulo Bastos.

Até que os projetos originais fossem encontrados, Paulo Bastostevede reconstruira idéia inicialda catedralpor meiodeuma sériederecursos tecnológicos eestudos sobreo estilo arquitetônico de Maximiliano Hehl.

Museu– Arestauração da Catedral da Sé faz parte da primeiraetapa de reconstrução

da igreja. O projeto idealizado parauma nova fase de obras prevê a criação de um museu de artes e de história da catedral, um café e irá permitira visitação do público àstorres principais. Para isso,serápreciso umaextensa pesquisa demuseólogos, após arestauraçãode todoomobiliárioartístico.Já aabertura para visitasdependerá dainstalação de elevadores. A idéia é que a Catedral da Sé passe a ser um mirante da cidade. De acordo com a engenheira MariaAparecida Soukes Nasser, a primeira etapa de recupe-

ração foi orçada emR$19,5 milhões. Já foramgastos cerca de R$ 16 milhões. A falta de dinheiropara otérmino darestauração motivoua realização de uma campanha para pedir a ajuda do público. As doações podem ser feitas na Nossa Caixa Nosso Banco, agência 09733 (Pacaembu) e conta corrente 04-000.078-8.

Torres terão estruturas mais leves

ARQUITETO QUER, NO

FUTURO, IDENTIFICAR AS EDIFICAÇÕES QUE FICAVAM

AO LADO DA IGREJA

Entender asidéias deMaximiliano Hehl, famoso arquiteto da primeira metade do século 19,foi oprimeiro passodas obras de restauração da Catedral da Sé. Com o uso de tecnologiamoderna,o arquiteto Paulo Bastos conseguiu construir os 14 novos torreões com estruturamais leves,paraevitar novas chances de trincamento na estrutura da igreja. O aço inoxidável e o concreto reforçado de fibras de vidro foram osprincipaismateriais utilizados para completar a parte superior da catedral.

Segundo Paulo Bastos, téc-

nicos do Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT) desenvolveram um processo de pátina química nas folhas novas de cobre das pequenas torres. O objetivo é manter a mesma tonalidade esverdeada em toda a cobertura, assim como nos detalhes dos capitéis das colunas, que possuem formas de plantas naturais de São Paulo e animais, como tatus e morcegos. Vitrais – Na parte interna da

igrejatambémestão sendo mantidos todos os modelos de vitrais italianos,francesese também brasileiros.

Jáo futuro museudaCatedral daSé ficará atrásdo altar principal,com entrada independente. A idéia do arquiteto é que futuramente seja feita uma pesquisa arqueológica para identificar asantigas edificações que ficavam no entorno daigreja do períododa al-

deia dos jesuítas. "Além da restauração,é precisoresgataro conjuntohistóricoe documental de toda aPraça da Sé", disse Paulo Bastos. Política – A Catedral e a Praça da Sé fizeram parte dos principais momentos políticosdo País. Em 1914, o local passou a fazer parte da história das grandesmanifestações na cidade. É o caso, por exemplo, do comício contraaditadura de Getúlio Vargas realizado em 1945 pela democratização do País. Em 1984, foi realizado no local o primeirocomício para as Diretas Já.

Além de abrigar o Marco Zero de São Paulo, um monumentofeitopor JeanGabriel Villine AméricoNeto, aPraça da Sé também tem obras de artecomo oCondor,que ficano espelho d’água, do artista BrunoGiorgi; aescultura dechapasde aço do austríaco Franz Weissmann ea estátuaque representao PadreJosédeAnchieta. (DC)

Arquiteto Paulo Bastos estudou obras de Maximiliano Hehl, autor do projeto original, e usou tecnologia moderna na reconstrução Dudu

Guerra e Iraque

O presidente George W. Bush insiste em fazer a guerra contra o Iraque, sob o pretexto de que oditador Saddam Hussein continua a fabricar engenhos mortíferos e, praticamente, indefensáveis, no caso de uma guerra contra os Estados Unidos. Provavelmente, o presidente americano se baseia nas informações da CIA,que temfalhado, lamentavelmente, pondoem risco a paz do planeta, a partir deuma guerracontra osEstados Unidos.

A CIA,organismo caríssimo, que custa um percentual elevado aoscontribuintes americanos, exatamentepara manter a nação em paz, não suspeitou, nem de longe, que se formavam no Oriente, sob ao comandode Ossama bin Laden, um ataque aos Estados Unidos, desses de provocarem mais do que o pânico,o temor de que a nação americana já não oferece a segurançacom quetodosos americanos contavam faz muito poucotempo. Aviões comandados por pilotos muçulmanos, dispostos,segundo alei do Profeta,a ganhar o Paraíso, desde que fa-

çam o que interessa à nação, não poderiam pilotar nos USA.

Agora que, anosso ver, é tarde para ir contra o ditador do Iraque,sobretudo depois que o Bush pai perdeu a excelente oportunidadede fazêlo, quando, na guerra do Golfo,seusexércitos poderiam facilmente terocupado Bagdá, armado os curdos no norte e obtido a neutralidade absoluta do Irã, e ganho a guerra depondo o ditador. O que tem fazer o presidente George Bush é ficar de sobreaviso,comseus organismos de vigilância,pois, com todaa suaresponsabilidade,deextensão mundial, não compreende que um ato impensado pode precipitar o mundo em outro guerra, desta vez maisdevastadora doquea Segunda Guerra Mundial,de 1939 a1945. Bushtemuma naçãolíder nas mãos. Deve sopesar bem suadecisão antesde metero mundo no fogo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Candidatos e educação

Arnaldo Niskier

N ão sepodeexigir harmonia de pensamentos entre oscandidatos à presidência do nosso país. Cada umvem deuma escola,tem determinadaexperiência, e sonha com soluções que podemou não serexeqüíveis. Algumas idéias são coincidentes, o queé natural, pois sofremos influências de relevo de outras nações, fato que se agravou com a ilusão de quea globalizaçãonoslevaria ao melhor dos mundos. Assessores dos quatro candidatos debateram o período FHC, na educação. Houve muitas críticas, como a redução nosinvestimentosda área naordem de 23%.O investimentode72 reaispor habitante em 94, caiu para 57 reais,em1998. Issoéprogresso? É uma noção perversa da prioridade do governo. Como numa corrida de revezamento, o novo presidente da República, a partir de janeiro de 2003, receberá o país em movimento. Tivemos algumas conquistas, nos últimos oito anosdo governo Fernando Henrique Cardoso, na área da educação, sendo injustodeixar dereconhecer isso.OcandidatoLula elogiou alguns êxitos concretos. O Serra fez o mesmo, mas deseja criar uminacreditável cursinhopré-vestibular para todososalunos queconcluam aescola pública.Isso vai melhorar a qualidade? Há, ainda, problemas na distribuição darefeiçãoescolar. Não se deu quase atenção à educação infantil e à educaçãoespecial. Eamaior de todasas falhas: aforma-

ção, o treinamento e a remuneração dos professores. Pouco se avançou na matéria, nos municípios, nos estadose na esfera federal. Há praticamente tudo porse fazer.

O ensino médio e o próprio ensino superior têm sido bastante ventiladospelos quatro candidatos. Quanto aos recursos humanos, problema antigo da educação brasileira, que continua pagando mal a seus professores e descuidando dacapacitação e treinamento dos profissionais desta área, as promessas são muitas, restando saber se o vencedor irá cumpri-las: remuneração, valorização e capacitação permanente (Lula); política diferenciada para o professor que se aprimorar, criação do Sistema Federal de Treinamento eRetreinamento de Professores (Ciro); formação superior para os professores de ensino médio e fundamental(Serra)e até gratificação deR$500,00 para os professores que se destacarem (Garotinho).

Além disso, Serra deseja contratar jovens de ensino médio para estagiarnas empresas, repetindo o que já faz comsucessoo CIEE; Garotinhoreclama dosucateamento das universidades oficiais; Ciro defende a prioridade ao pré-escolar e Lula pede quenãoesqueçamoso desenvolvimento científicoe tecnológico. Em matéria de planos,umafesta. Enahora da execução? Haverá dinheiro e competência?

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Mudanças humanas

Disse o padreAntônio Vieira que nada muda tanto um homem que o subir e o descer e osubir mais do que o descer. É tipicamente, exemplarmente, o caso de Lula da Silva. Vão longe os tempos doimplacável inimigo da classe dirigente política, dos comícios de porta de fábrica, e até mesmo dos ternos mal feitos, carregação comprada em brechós. Hoje, o Lula da Silva,candidato cotado parasero presidenteda República, é outro, subiu, mudou.

Aprimeira mudançafoi a da barbabem aparada.

OEle nãodeixoudemantêla, mas escolheu o barbeiro artista, que lhe deu figura de respeitável cidadão, capazde ocuparapresidênciada Republica,amesma cadeira onde se sentaram Campos Salles, Rodrigues Alves, Afonso Penna, Getúlio Vargas, Juscelino Kubitscheck, os militares, para citarquem honrouocargo, como ele próprio reconheceu, ao se referir ao general Emílio Medici, o general do milagre econômico. OLulada Silva subiu e,

Insistir na reforma

Assinatura artigo

governo editou nos últimos dias Medida Provisória que vai permitir eliminar oefeitocascata na cobrança do PIS/Pasep, tomandopor base oprojeto elaborado no Congressoe quenão foivotado no finaldo semestre passado devidoao bloqueiodo próprioExecutivo.Há algunsaspectosa considerar neste pacote deúltimahora, após oito anosde tergiversações em relaçãoà reformatributária: em primeiro lugar há o ladopositivo pelo fato que finalmente se reconhece a necessidade de desonerar aprodução desses impostos cumulativos que vem produzindo uma enormedistorção nos preços relativos. Iniciando pelo PIS/Pasep, se poderáeliminar oefeito cascata das demais contribuições que encarecem desnecessariamente os produtos brasileiros e dificultam asexportações. Outro aspecto positivo é queaMedida Provisória prevê algumas melhorias na utilização do Refis.

É um exagero chamar esse pacotede"reforma tributária" ou mesmo de mini reforma, como pretende a propagandaoficial.Na verdade,opresidente está sinalizando que deseja poder dizer amanhã que iniciou o aperfeiçoamento dosistema tributário,defendendo-se dacrítica que seu governo impôs aos brasileiros a maior carga tributária do mundo para países com rendaper capita semelhante à nossa. A reforma,noentanto, terá que ser feita no próximo governo. Apercepção queo Brasilnãopode prosseguir aceitandoo crescimento econômico

O Lula de hoje, candidato cotado para ser o presidente da República, é outro, subiu e mudou

segundo o padre Vieira, é outro, que não se parece como antigotorneiromecânico, que não tem nada dele, a não ser o físico igual como o de um clone de nome, ao qual acrescentouo Lula, por ser conhecido da Justiça Eleitoral e do eleitorado. Vê-se como as coisas são. Basta um pouco de mudança, bastaaproximidade de um altíssimo cargo, o primeiro da Republica, para o cidadão ser outro. Tem probabilidade de ganhar o sr. Lula da Silva, e

de vir a presidir a RepúblicaFederativa doBrasil.Se tem ou não tem dotes para ocupar ocargo,é indiferente para a democracia, como funciona ela no Brasil.Os decretosdo sr.Lula da Silva vão valer como todos os decretos anteriores, inclusive os do ditador Getúlio Vargas, que, não raro, beneficiáriosde suaassinatura, detratam a sua memória. Se assim ocorrer no dia 6de outubro,que seja bem sucedido o sr. Lula da Silva, parao bem do Brasil.

medíocre quehoje severifica, deverá estimular o próximopresidente abrigarpelareforma logo no início do mandato. Não há dúvidaqueo atualsistema tem custado ao país algo como1/2 % ou1% de crescimento do PIB anual, porque não estimulao investimento, penaliza o trabalho eproduz uma grande ineficiênciaalocativa.

Há tambémalguns inconvenientesque não temsidoobservados em relaçãoà MedidaProvisória. Sua edição,neste final de período legislativo, pode causar um problema grave na continuidade dos trabalhosdo Congresso, quando entra em pautaadiscussão doOrçamentoparao ano que vem, o primeiro do governo que vai ser eleito em outubro. Existe a possibilidade que a tramitação do pacote bloqueie apauta retardando avotaçãodo Orçamento, constituindo um sério impedimento parao términotranqüilo dessa legislatura. Pode resultar,finalmente, quea votação do Orçamento só se concluano anoque vem, o queseria altamente perturbador noinício de um novo mandato presidencial.

Opróximo governovai encontrar muitadificuldade para mudar o viés anticrescimento da atual política econômica. Ele teráque agircautelosamenteparareduzir avulnerabilidadeexterna erecuperar a confiança dos credores.Mas dará um enorme primeiro passo se aproveitar o crédito das urnas e conseguir aprovar a verdadeira reforma tributária .

Antonio Delfim Netto é deputado As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

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Transparência comprometida

A Câmara Municipal de São Paulotemprazo até esta segunda-feira paraatenderà determinação do Ministério Público de informar quem foram os autores de emendas que modificaram o projeto aprovado que contém o Plano Diretor dacidade. A notícia por si só contém um desatino que coloca em risco qualquer buscade transparência nas atitudesdos vereadores paulistanos, maisespecificamente os do PT que são maioria, e alcançaa prefeitaMarta Suplicy, quetemsemantido omissa num assuntode tanta relevância.

Além da imaginação

Éimpossível aceitardeforma tranqüila a informação da liderançado PTnoPalácio Anchieta de que não se sabe quem modificou o texto original,aprovando umaleique cria distorções no projeto originale criaalgunsprivilégios na novalegislação urbanade São Paulo. Tem (muita) coisa aí.Onze regiõesda cidadetiveramseuzoneamento modificado nacalada da noite por mãos invisíveis. A prefeita fica quieta, os vereadores desconversam e a cidade, atônita, é agredida pelos seus próprios representantes eleitos.

Interesses feridos Podem ser também interesses salvos. É ocioso justificar o quanto de interesses econômicos,numacidade como São Paulo, há por trás de uma lei de zoneamento. Áreas inúteis podem se tornar milionáriasdanoite paraodia.Anistias suspeitas ainfratores podem regularizardívidasmilionárias eporaíafora. Mais do que nunca, o assunto deveriaser escancaradoaosolhos dos contribuintes.

Palavra e ação A bancada petista na Câma-

ra deve umaexplicação urgente àcidade. Estácolocandosob suspeitaqualquercredibilidade na ação de seus membroseda prefeita,queé dopartido einsistiu navotação do projeto que dormitava nas gavetasoficiaishá pelo menos duas gestões. O PT, mais uma vez, neste episódio, está agindo aocontrário de seudiscursoe davelhaladainha de Marta Suplicy, a questão damoralidadepública. Estão dando exemplo oposto.

Providência urgente Dizo promotor de Justiça deHabitação eUrbanismo, Carlos Alberto Amim Filho, que se for constatado que as mudanças nozoneamento não foramdiscutidas emaudiências públicas, o Ministério Público pode entrar com umaaçãopara anularasalterações.

Gravidade do caso

Imagine o leitor o grau de desmoralizaçãoda Câmara Municipal e da prefeitura se o Ministério Público tiver que anular uma lei sustentada pelo Executivo e pelo Legislativo do Município, porilegalidade? Asimples intervençãodo promotor, no caso, já revela a fragilidade e a falta de seriedade com que os assuntos da segunda maiorcidade domundo estão sendo tratados . Explicações cabíveis O presidente daCâmara, que écandidato a deputado pelo PT, a prefeita da Capital, que faz propaganda para os candidatosdo partidofalandoemtransparência, eaté o candidatoa presidente,Lula, cujaimagem pode ser alcançada, deveriam vir a público e abrirdeforma clara,direta, doa a quemdoer, que manobras e interesses foram feitos em nome da população da cidade equemdelassebeneficiaria.

João de Scantimburgo
P.S.
PAULO SAAB

Casa própria: Nossa

A NossaCaixa, controlada pelogoverno paulista,liberou menos de10% dadotação orçamentária para financiamento habitacional,de1998atéo momento.Deumtotal de R$ 490 milhões previstos para construção, reforma eaquisição de imóveis residenciais nov os ouusados, no período, o banco fechou contratos de R$ 40 milhões, equivalentes a 8,16% dos recursos.

Para opresidente dobanco, Geraldo Gardenali, o baixo volumeliberadonos últimos anos indica que não houve demandadomercado. "Osprogramas estãodisponíveis, mas o mercado inteiro está com demandafraca. Omercado está paradoe haviaomedo dacorreçãodos contratossuperaros ganhos dos tomadores", explicou.

Programa– Do orçamento, R$ 300 milhões compõema dotaçãooriginalpara oPrograma Mãos à Obra, instituído em 1998 e que financia a construção, conclusãooureforma de imóveis residenciais.

Desde então foram desembolsados R$ 25 milhões (8,3% do total). Segundo o gerente de Crédito Imobiliário e Poupança da Nossa Caixa, Natalino Gazonato, amédiade desembolso por contratoé de R$ 30 mil. Isto equivale a833 contratos. Para construção,o banco financia até 100% do valor da obra e limite de R$ 60 mil por unidade.

contrato épelo SFHe estádisponível a correntistas e não correntistas do banco.

Baixaprocura – Gazonato, daGerência deCrédito,reforça a tese da baixa procura argumentando que a análise de crédito do banconão impede as operações."Nossataxade rejeição é baixíssima", disse. Enquanto omercado imobiliário queixa-se deoutros agentesfinanceiros, que recusam uma oumais propostas para cada outra aprovada, a Nossa Caixa rejeita um pedido a cada cinco analisados.

BID libera US$ 30 mi para crédito de microempresas

DINHEIRO VAI PARA O BANCO DO NORDESTE AMPLIAR O PROGRAMA CREDIAMIGO

OBanco doNordeste recebeuontem US$30 milhõesdo Banco Interamericanode Desenvolvimento, BID, para ampliar o Crediamigo, que faz empréstimos a microe pequenasempresas dosetorinformal. A assinatura do contrato entre as instituições ocorreu durante o VFórum Interamericano da Microempresa,que acontece no Rio de Janeiro.

Reduzira pobreza – O incentivo aomicrocrédito como formadereduzir a pobreza e gerar riquezas foi destacado na aberturadoV FórumInteramericano da Microempresa. "Os governos têm de estimular a criação de novas entidades de microcrédito no continente", afirmou EnriqueIglesias, presidente do BID.

OBIDjá assegurouodeslocamentode US$1 bilhãopara apoio a projetos de micro, pequenas e médias empresas, via BNDES, ao longo de 2003.

paraprojetos sociais, incluindo iniciativas na área de microcrédito. Neste ano, a instituição liberou US$ 900 milhões para o BNDES para programas de apoio às micro e pequenas empresas. Desse total, o banco brasileiro jásacou US$ 450milhões e não há data previstapara o recebimento do restantedos recursos,semprevinculado à conclusão dos contratosde novosfinanciamentos pelo BNDES.

"Os programas estão disponíveis, mas o mercado inteiro está com demanda fraca. O mercado está parado", afirmou o presidente do banco, Geraldo Gardenalli

Estranheza – Para odiretor executivo de Programas Habitacionais doSindicato da Habitação do Estado,Secovi-SP, Celso Petrucci, a alegação é curiosa."Causa-me estranheza que um agente financeiro, com centenas de agências e com esta oferta de crédito, tenha fechado apenas esse volume de financiamento", declarou. De acordocomo relatório anual da Nossa Caixa, referente a 2001, o banco possuía 807 agências em dezembro. Petr ucci considera "difícil"que o dinheiro não tenha sidoaplicado por falta de demanda.

De acordo com a instituição, oprograma,queem 1995 beneficiava46 milempreendedores, atingiu a marca de 1,39 milhões de pequenos empresários, em julho último. A estimativa é de que entre 9 e 13 milhões deempresários nãotêm acesso ao crédito no Brasil. Força – Das 158miloperações demicrocrédito emvigêncianoPaís,calcula-se que metade delas sejam realizadas pelo Banco do Nordeste. "O agente de crédito da instituição atua como um caixeiroviajante, que viaja com seu laptop atrás dos clientes onde eles estão", afirmou o ministro do Desenvolvimento, Industria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, durante aabertura do evento.

Projetos sociais – E le a za r deCarvalho, presidentedo BNDES, explicou que normalmente a maior parte dos recursosdoBIDtêm sidovoltados

Elogio – Em seu pronunciamento, Iglesias citou que cercade 120milhões depessoassobrevivem em empresas commenosde10trabalhadores. Opresidente do

BIDelogiou paísescomoo Brasil, que vem dando apoio àexpansãodo setorparagerar novos postos de trabalho. Masalertouqueessa tarefa deve seratribuída principalmente às organizações da sociedade civil. "O mais importanteé queos governoslegitimem e regulamentem a atividade do microcrédito", acentuou Iglesias. Na opinião do presidente da instituição, os responsáveis porempreendimentos de pequenoportenão devem ser chamados de micro ou pequenos empresários, pois "são empresários que lutam por sobrevivênciacomotodos os outros."

Concessões de empréstimos recuam

Asinstituições financeiras brasileiras concederam5,8% menos empréstimospara pessoas físicas no mês de julho, em comparação com junho, de acordo com o ICM – Índice de Crescimento Mensal, criado pela consultoriaPartner, consultoria empresarial especializadaem serviçosfinanceiros ao consumidor.

das taxas de juros, além de uma oferta decrédito maisseletiva por partedas instituiçõesfinanceiras”, afirma.

A construção deve ser executada em até 14 meses e a amortização ocorre em até 15 anos, dentro do Sistema Financeiro da Habitação (SFH), a juros de 12% aoano.Aprestação não deveexcedera 25% da renda do tomador. Para reformas e ampliações, ovalor limiteé de R$ 30 mil. Os juros variam de 14% a 16%.

Desde 2000 – A aquisição de imóveis novos ou usados (com atécincoanos deHabite-se) recebeu, em2000, dotaçãoorçamentária de R$ 190 milhões. De lá para cá foram desembolsados umtotal deR$15 milhões (7,89% do total), a uma média de R$ 35 mil por contrato, o que significa 428 financiamentos.

Ovalor máximofinanciado é de R$ 90 mil por unidade para imóveis com valor de venda máximodeR$ 150mil.Oprazo de pagamento é de até 15 anos e o comprometimento de renda é de 25% dos vencimentosmensais dotomador.O

"A Nossa Caixa tem um grande número decorrentistas;como éque ninguém se interessou em construirou comprarumacasa neste período?", questionou. OdiretordoSecovi-SP lembrou que obanco paulista detémo quartomaiorvolume de depósitos em caderneta de poupança doPaís, comsaldo total de R$ 5,6 bilhões. C am pa nh a – Neste ano, a Nossa Caixa está investindo em publicidade para ampliar a demanda por crédito imobiliário. A expectativade chegar aR$40milhões desembolsados apenas neste ano. Se for alcançado,o volumefinanciado em 2002seria equivalente ao montante registrado desde 1998 até o momento. Dos R$ 40 milhões, 30% devem ir para o Programa Mãos à Obra (cerca de R$ 12 milhões). Os outros R$ 28 milhões seguirão para a compra de imóveis novos ou usados. A cifra é 86,7%maiorque osR$15milhões desembolsados de 2000 atéagora. O presidente da Nossa Caixa condicionou, contudo,a expectativa ao comportamento dos interessados."OsR$ 40milhõesnão são umameta; dependerãodo interesse dos tomadores", disse Gardenali.

O Crediamigoexistedesde 1998e já soma um total de 777,7 mil financiamentos a empreendedores principalmente das regiões Nordeste, Norte de Minas Gerais e Norte do Espírito Santo. Foram aplicados mais deR$ 583 milhões, inclusiveem cursosdecapacitação e gerenciamento.

Segundo o sócio da empresa, Álvaro Musa, “tradicionalmente o mês de julho apresenta uma queda novolume de concessões de crédito para pessoas físicas por ser um mês de férias,e nãopossuirnenhuma data comemorativa para impulsionar o comércio"

Agravante – De acordo com sua avaliação, "julho teve ainda alguns agravantes,comouma menordemandapor crédito em virtude da devolução da diferençadoFGTS eoaumento

Apesar disto, através da evolução do ICA – Índice de Crescimento Anual, cujo índice de julhoapresenta queda de4% em relação ao mesmo mês do ano passado,constata-se uma diminuição do ritmodequeda, que em junho foi de 6%).

Melhoria – A velocidade menor pode ser interpretada como umprimeirosinalde melhorianofuturo,já quea evolução desteindicador, segundo a consultoria, é um bom sinalizadorda tendênciafutura domercadode crédito ao consumidor.

A análise da evolução das várias formasde concessãode crédito ao consumidor mostra que a maioria dos segmentos apresentou forteredução. O

destaque negativo foi financiamento de veículos, com redução de 20,4%, seguido por créditopessoal(-9,7%), cheque especial (-8,6%) e aquisição de bens viaCDC(-5,1%).Essas quedas novolumede concessões por modalidade estão fortemente ligadasao crescimento das respectivas taxas. Altas – O financiamentode veículos registrou, segundo o Banco Central,uma altade taxas médiasanuais de7,7 pontos porcentuais para 50,4% ao ano. Já as taxas do empréstimo paraa aquisiçãodebens (CDC) cresceram para 66,6% ao ano e as do empréstimo pessoal aumentaram para 82,8%.

A Partner adota a metodologia de excluirdos seus indicadoresdistorções causadaspela inflação e pela diferença do número dediasúteisdemês para mês.

Juros futuros recuam na BM&F

Omercado dejuros abriua semana bem disposto,ao contrárioda semanapassada.As projeções de taxas recuaram finalmente, após cinco dias de alta.Acompanharam ocomportamento do dólar e foram embalados porboatos depesquisas favorecendo José Serra. Também jogaram a favor do mercado rumores sobre entrada de dólares noPaís ontem; a recuperação da Bolsa de Nova York, que inverterama mão e fecharamem altaeofato deo BancoCentral tercompletado quase 90% da rolagem de títulos cambiais do vencimento do dia 11. (Leia mais na página 8) Petróleo – Os futuros de petróleo subiram em Londres e em Nova York, mas foi uma leve alta, aparentemente desconsideradapelo mercado

brasileiro. Operadores disseramqueopetróleoabriu em queda, depois de uma fonte da Opep dizer que a organização deveráelevar suaproduçãona reunião do dia 19.

Mais tarde, os futuros de petróleorecuperaram terreno, emreaçãoà declaraçãodoministro interino de Petróleo do Kuwait, xeque Ahmad al-Fahd al-Sabah,deque seupaíscontinua contrário a elevar a produção.

Bush – Aexpectativa de um discurso "duro"do presidente americano, George W. Bush, na ONU, amanhã, e a insistência deste numa guerra contra o Iraqueexplicariam aalta. Na InternationalPetroleum Exchange,em Londres,oscontratosdopetróleodo tipo Brent para outubro fecharam a

US$ 28,49 por barril, em alta de US$ 0,20 (mínima de US$ 28,05emáxima deUS$ 28,65).

Na NewYorkMercantile Exchange, Nymex, os contratos depetróleo crufecharam a US$ 29,73 porbarril, com alta de US$0,12(com mínima de US$ 29,31e amáximade US$ 29,95).

Troca – Outroitem negativo, mas aparentemente relevado pelo mercado, foi o fracasso naoperaçãodetrocade LFTs de 2004 a 2006 por LFTs de 20/08/2003. O Banco Central queria trocar até 350 mil títulos, mas acabou não aceitando propostas.As instituições financeiras também não se mostraram muito interessadas, já que a demanda total foi pequena (apenas 14.050títulos)e o

deságio sobre este universo foi alto, de 2,11%.

Contrato abril – Na BM&F, o juro do DI que vence em abril de 2003 fechoua 21,60%, ante 22,75% de sexta- feira. No caso dos DIs que vencem ainda este ano, ode outubro fechou a 17,96%, ante 18,03% do fechamento anterior; o de novembro, a18,60%, ante18,90% de sexta; e o dezembro, a 19,42%, ante 19,95%. Hoje,oTesouro fazseutradicional leilão de títulos públicos, ofertandoaté um milhão de LTNs de 56 dias com vencimento em6/11/2002 eLTNs de119 diascom vencimento em8/1/2003.Já oBancoCentral pretende recomprar hoje até 210 mil LFTs com vencimentos em 25/6/2003 e 10/9/2003. (AE)

BC consegue rolar títulos e dólar cede

Troca de 90% dos papéis e operações cambiais afasta preocupação do mercado; moeda americana recua

O sucesso do Banco Central, BC, na rolagem de títulos cambiais quevencemamanhã, a consolidação de JoséSerra (PSDB) no segundolugar na corrida presidencial e a melhora dos mercados internacionais garantiram a queda do dólar ontem.Acompanhandoo desempenho domercado de câmbio,a Bolsade Valoresde SãoPaulo,Bovespa, subiueos indicadoresde riscomelhoraram ontem.

O dólar comercial fechou cotadoa R$ 3,097 para compra ea R$ 3,102 para venda, com baixa de 1,84%.O dólar agoraacumula altade3,05% em setembro.

BC rola dívida – Com mais dois leilõesdecontratosde swap cambial, o BC conseguiu postergaro vencimentode 90% da dívida de US$ 1,970 bilhão em sw ap s e papéis cambiais que venciam nesta quar-

ta-feira. Pararolar todoo passivo,o BCdeve voltar afazer leilõeshoje. OBancoCentral tambémvendeu ontem US$ 49,7 milhões em dólares destinados a exportação, de umtotal de US$ 50 milhões ofertados.

Também favoreceram a queda do dólar os primeiros resultados positivos da viagem de integrantes da equipe econômica brasileira àEuropa. O ministro daFazenda,Pedro Malan,disse terconseguido compromisso informalde bancos espanhóis de manutenção do nível de negócios no Brasil.Outraboa notíciafoio superávit de US$ 401 milhões dabalança comercialna primeira semana de setembro. Realizar lucros – Mário Paiva, da corretora Liquidez, diz queos investidoresaproveitaramo momento pararealizar lucros, depois de cinco dias

consecutivos de alta dodólar. "Mas, por enquanto, essa tendênciaéapenas umajustetécnico", afirma Paiva.

Risco – Osindicadores de risco tiveram ontem mais uma rodadade melhora.OsCBonds, principais títulos da dívidaexterna,tinhamalta de 2,51% nohoráriodefechamentodos negóciosnoBrasil, negociados a61,25% dovalor de face, segundo a Enfoque Sistemas. A taxa de risco doPaís calculada pelo JPMorgan caía 4,52%, para1.667pontos-base.

Alta – Na Bovespa, os investidores aproveitaram o cenário melhor e os baixos preços para comprarações. Com isso, a bolsa paulista fechou em alta de 2,44%, interrompendo umaseqüência deseispregões em baixa. A alta de ontem foi a primeira registradaem setembro. O Ibovespafechou em 9.954 pontos e o volume financeiro somou R$ 403 milhões. Com oresultado de ontem, a Bovespa reduz para4,1% a quedanomês. Desdeoinício do ano, entretanto,asperdas chegam a 26,6%.

NY ajuda– Aolado daconsolidaçãode Serranosegundo lugar nas pesquisas e da queda do dólar, determinou a alta da Bovespa ontema recuperação dos mercados de ações nos Estados Unidos.

O índice DowJones da Bol-

sa de Valores de Nova York fechoucom alta de 1,08% e a bolsa eletrônica Nasdaq subiu 0,71%. As bolsas devalores americanas subiram, mas ainda persistem as preocupações em relação àpossibilidade de ataques dos Estados Unidos ao Iraquee ao primeiroaniversáriodos atentadosde 11 de setembro.

Banco do Brasil – O destaque do pregãofoi o desempenhodasações ordináriasdo Banco do Brasil (10,8%). Na

e a Bovespa sobe

sexta-feira, o Conselho Nacional deDesestatização aprovou a oferta pública de venda de 17,7%docapital totaldoBanco do Brasil.

A oferta pública faz parte do trabalho para integraro Banco do Brasil ao Novo Mercado daBovespa, ambienteemque são negociadas apenas ações ordinárias. A idéia é atingir um elevado grau de transparência norelacionamento com os acionistas.

Limites – Aoferta será feita

no Brasil para pessoas físicas e investidores institucionais. Os limites individuais de venda serão de R$ 300 no mínimo e de R$ 100mil no máximo. Para pessoas físicas, haverá descontode 5%nopagamento à vista.

Serápermitido ouso de recursos do FGTS até o limite total de R$ 500 milhões, sem desconto. A expectativa é de que a operaçãoseja concluídaatéo fim do ano.

Rejane Aguiar

Cautela na Europa: bolsas caem

As bolsas de valores da Europa iniciaram a semana em baixa, emmeio àcautela generalizadados investidores.Osreceioscom relaçãoaoaniversário do primeiro ano dos ataquesde 11 desetembrose juntavam à possibilidade de os EUApromoveremuma nova guerra contra o Iraque e afastavam os aplicadores.

"As pessoas estão assustadas com os últimos eventos políticos envolvendo o Iraque. Ninguém sabe o que vai acontecer e,com oaniversáriode 11de setembro,nósteremos dois outrêsdias decalmaria",afirmou odiretordefundosde uma das maiores instituições da Espanha.

Londres – A Bolsa de Lon-

dres fechou em queda de 44,8 pontos (1,09%). Operadores dissera à Agência Dow Jonesque os investidores institucionais ficaram fora do mercado, antes do aniversário dos ataques terroristasde 11de setembronos Estados Unidos. Pesaramsobre omercadoa preocupação coma questão EUA/Iraqueea falta desinais de uma recuperação econômica mais vigorosa. Bancos– Entreas açõesque maiscaíramestavamas dos bancos (HBOS: -1,75% e Royal Bank: -1,69%) e as do setor de telecomunicações. No setor de mineração, as ações da Anglo American subiram 2,25%,em reação à alta dos preços internacionais do ouro

eantesdadivulgaçãode seus resultados.

Paris – A bolsa parisiense registrou queda de 46,85 pontos (1,44%),em3.199,82 pontos, em um dia fraco de negócios. O pregão foimarcado pelapreocupação com apossibilidade de uma guerra entre EUA e Iraque. Asações daFrance Telecom perderam8,93%e asda Orange recuaram 7,33%. Frankfurt – Em Frankfurt, o mercadoacionário registrou perda de 1,62%, com as ações de tecnologia liderando as baixas.Os papéisda Siemenscaíram 1,98%.

A Bolsa de Madri encerrou em queda de 1,89% e a de Milão fechou combaixade 1,74%. (Agências)

Rede faz biblioteca para funcionários

Depósito de Meias São Jorge monta acervo com 120 livros dentro da empresa para motivar os empregados Uma biblioteca dentro da empresa.Essaé aestratégiada redede lojasdemeias elingeries DepósitosdeMeiasSão Jorge,de SãoPaulo, paramotivar os funcionários. O acervo j á tem120títulosdediversas áreas. "O objetivo é facilitar o acessodos profissionaisàcultura", afirmaFabiana Sucar Dib, diretora de recursos humanos da empresa. Oprojetocomeçouhá seis meses,quandoFabiana decidiu doar os livros que tinha em casa paraosfuncionários. "Muitaspessoasme pediam exemplares emprestados para estudar, entãoachei que seria interessante juntar tudoo que eutinha numúnico espaçoe deixaro acesso livre",contaa executiva.

O lugar escolhido foi o refeitório.Lá,há maiorcirculação

de pessoas. Quase todos os 100 profissionaisda empresapassam pelolocal. Umafaxineira, quecuida dalimpeza dorefeitório, ficou encarregadados empréstimose daorganização do espaço."Nãofiz,praticamente, nenhum investimento elevado", diz Fabiana. O sistema funciona como nas bibliotecas públicas, não tem custo nenhum para o funcionário. Cada livro tem uma ficha onde ficam registrados os dadosdapessoa queoretirou. O exemplar pode ficar emprestado até um mês. Depois desse período, o empregado tem de dar umretorno paraa funcionária encarregada do acervo. É preciso informar se há necessidade de mais tempo paraterminar a leitura ou entregar o livro."Todostêm deteraconsciênciade queum exemplar

não deve ficar nas mãos de uma única pessoa por um tempo longo, afinal, tem muita gente que quer lertambém",afirma Fabiana.

Sugestões – Todos os meses os funcionários elegem um novolivroparaaempresa comprar. As sugestões são colhidas e o exemplar que tem mais votos é adquirido. Este mês, o escolhido foi o Pequenas Criatur as , deRuben Fonseca. Por meiodessa açãofoicomprado também o Estação Carandiru, domédico Dráuzio Varella. No acervo, os empregados encontrambestsellers daliteratura mundial e até mesmo uma versão em inglês do Harry Porter ea PedraFilosofal, da escocesaJ.K. Rowling.Hátambém livros do escritor Paulo Coelho edo DalaiLama, Aarte daFelicidade.

ElisângelaTrindade, auxiliar de escritório da loja há quatroanos,tem seapoiadono acervo da empresa para estudarpara ovestibular. Elavai tentar entrar na faculdade de pedagogia. "Muitos dos livros quesão leituraobrigatóriapara osconcursos têmna biblioteca", afirma Elisângela. Desde que oprograma foiimplantado, elajá leuvários volumes entre eles o Estação Carandiru "Foium dosque maisgostei", conta Elisângela. Além dos livros, algumas revistas semanais ficam disponíveisparaas pessoas."Aintenção émanter osfuncionários informados.Acho quequanto maior o acesso à cultura, mais satisfeitos eles vão trabalhar e a produtividade até pode aumentar", afirma Fabiana. Cláudia Marques

Fundação Gol de Letra lança livro

EXEMPLAR FOI FEITO EM PARCERIA COM JOHNSON. OBJETIVO É PREPARAR AGENTES COMUNITÁRIOS

A Fundação Gol de Letra, comandada pelo ex-jogador de futebol Raí, em parceria comamultinacional Johnson &Johnson eoutrasempresas, lançaramontemolivro Um olhar sobre a Vila. O exemplar é resultado dotrabalhodesenvolvido com a comunidade carente da Vila Albertina, sede da Gol de Letra, em São Paulo. Olivroresgata ahistóriaea cultura da comunidade local.

Ele foi feito durante a execução do projeto A Cara da Vila, que faz parte do programa de formação de agentes comunitário dafundação. Nele,ascrianças comidade entresetee 14anos participam de oficinasculturais queusam a música,o teatro, a literatura e a fotografia. O objetivo éque,atravésdessas ações,as criançaspossamajudaramelhorar obairro."Eles estudam a história do local, fotografam a vila", diz Sófenes de Oliveira, diretordaFundação Golde Letra.Todo essetrabalho foi agrupado no exemplar. Financiamento – A parceria com aJohnson foifirmada em

CURSOS E SEMINÁRIOS

Hoje

Administrando estoques e processos adequadamente – O curso é direcionado a profissionais da área contábil e pequenos e micro empresários. Duração: três horas, das 14h às 17h. A palestra acontece na quarta-feira (11). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

março deste ano. A empresa pretende investir R$ 130 mil anuaisnos projetosda Golde Letra. Além do dinheiro, a Johnsonestá doando kitsde produtos. "A fundação entrou com o know-how na formação de agentescomunitários enós com financiamento do programa", afirma José Cividanes, diretor de assuntos públicos da Johnson & Johnson. Agentes da comunidade –Hoje, o programa de formação de agentes comunitáriostem três núcleosde atividades.São eles: o núcleo cultural (promoção de oficinasde teatro, música, fotografia), o social (ações

demobilização e saúde preventiva) e o de comunicação (realizaçãode jornallocal,uso de rádio etc). No campo social, oprojeto jáobteveresultados interessantes. Cerca de 30% das mulheres que compõem o grupo Mulheres em Ação retornaram à escola e ao mercado de trabalho. Oito agentes comunitáriosparticipam doconselho deescolas daregião. Uma agente integra o Orçamento Participativo deSão Paulo. Tambémhá agentes que atuam comodelegados nofórum do ConselhoMunicipal dosDireitos daCriançaedo Adolescente. (CM)

Plano de negócios – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Durante o evento será mostrada a importância de um plano de negócios para odesenvolvimentosaudável da empresa. Os empresários aprenderão a conhecer as oportunidades e os riscos de cada setor. Duração: duas horas, das 9h às 11h. A palestra acontece na quarta-feira (11). Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devemser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Gustavo Carrer I. Azevedo

N o início do plano de estabilização econômica, ainda nos parecia distante o triunfo da era da informação no País. De lápara cá aconteceram rápidaseprofundas mudanças nas formas de realizar negócios,bem comona utilização das ferramentas de marketing e comunicação.

A evolução do comércio no Brasilnão estava estagnada até então, maso advento da tecnologia da informaçãoe a entrada dosprodutos importadosemlargaescala, fizeram com que o mercado,ou seja,o clientese tornasse muito mais exigente.

Aomesmo tempo que o comportamento do consumidorevoluía no sentidode um melhornível deinformação e senso crítico sobre seus direitos,a configuraçãodo ambiente competitivo sealterava:

1– Asdiferençasentre os produtos tornam-se cada vez menos nítidas.

2 –O ciclo devida destes por sua vez ficam cada vez mais curtos.

3– Ousointensoedesordenadodas promoções acaba amplificando a confusão namentedas pessoas,não conseguindo destacar de forma clara os diferenciais de cada produto ou empresa.

4 – A fidelidade diminui devido aofator preçoe a compatibilidade de qualidade. Como fica a promoção de vendas nesteambiente ? Quais oscaminhos a seremseguidos ? Os pequenos empresários terão acesso?

sucesso, foiformado àmedidaque os clientes compravame complementadossistematicamente pelas próprias operadoras. Os dados contidos nesta base vão desde o básico: nome, endereço, telefone, últimas comprasatéprofissão, idade dosfilhos, etc.Tudo isso para que oprograma pudesse combinar as variáveis sócio-econômicas do consumidor com ohistóricode compraea partirdaítraçaro seu perfil de consumo.

Uma vez traçado este perfil o programa gerará automaticamente, cada vez queeste cliente ligar, uma lista de produtos em promoção especificamente para ele.É a promoção personalizada. Vale destacar que a operadora o informa que apromoçãosóé válida para aquela ligação. Na loja ele não poderá encontrar tal condição.

Oferecer condições iguais de descontos a todos os clientes não é viável

É fácil perceber que oferecer condições iguaisde descontose vantagensa todos os clientes não é viável ou é no mínimo incauta. Como em uma piscina de 30 cm de profundidade que é rasa tanto para uma pessoa de alta estatura como para uma de baixa, este tipo de ação pode ser chamada de promoção rasa. Na promoção rasa não existeseleção,todos sãoiguais, independentemente, do potencial de consumo futuro ou histórico de compra, ou seja não reconhece as diferenças individuais.

Considerandoa situação de ajustesdedespesase de redução de investimentos queas empresaspassamhoje,aseletividadedos alvos passa a ser questão chave das campanhas promocionais.

Cliente certo – S abemos também que encontrar o cliente certo parao produto certo, nomomento certoé o sonho de qualquer comerciante.O pressupostodosucesso desta busca é odomínio dainformaçãomercadológica,algo que nunca tivemos a preçostãoacessíveis quanto agora. Vejamosalguns casosde sucesso utilizando a seletividade aliadaà tecnologiada informação. O primeiro caso é de uma farmácia no interior de SãoPaulo quepossui parte significativa do seu faturamentoconstituídapor produtos vendidos por telefone e entregues em casa. Oprimeiropasso foi criar umcentral detelemarketing fora do espaço físicodaloja, separando de uma vez por todas o atendimento do balcão doatendimento telefônico, eliminando a disputa entre os dois tiposde clientes.Em seguida foi implantado um eficiente sistemainformatizado de televendas com data base marketingintegrado. Obanco de dados, fundamental no

Outros aspectos importantes destemodelosão: como de qualquer forma a empresa já teria quedeslocar um moto-boy até a residência do cliente, a entregadavenda adicional não teriacusto,os produtos oferecidos não são medicamentos controlados e as linhas telefônicas possuem identificador de chamada, o que permite abrir a fichadocliente antesmesmo detiraro fonedogancho.As promoções oferecidassão os tradicionais descontos, leve três pague dois. O segundo caso éo deumapequena rede de lojas de sapatos, também no interior paulista. Lá, praticamente, todos os clientes quevisitam ecompramem uma das cinco lojas é cadastrado em um banco de dados único, que hoje gira em torno de 30 mil registros. Destes, 13 mil são ativos há seis meses. Os dados básicos coletados na hora dacompra são complementados posteriormente através detelemarketing ativo. As informações geradaspelosistema relacionam osvalores ea freqüênciadas compras, o tipo de sapato, a numeração, o estilo e as datas chaves, como por exemplo, aniversáriosde nascimento, namoro ou casamento.

Como no primeiro caso, a partirdos dadoscoletadose relacionados, são geradas listagensde clientes deperfil semelhante.Cada grupo específico recebe uma mala diretadiferente, comumaproposta de promoção. Aumento de vendas – A ferramenta promocional usada pela rede além de aumentar as vendas também desenvolve orelacionamentoda empresa juntoaomercado, uma vez que o sistema é ajustado para que um cliente não fique mais de 60 dias sem um contato da loja. Os valores investidos variamde acordo com o porte da empresae onível de abrangência doprojeto. Eles devemser recuperadosatravésdas economias geradas pela corretodirecionamento dapromoção e,principalmente, com o aumento do faturamentoa médio elongo prazo proporcionadopela fidelização dos consumidores. A personalização da promoção é um grande passo da empresa em direção ao cliente, tendo comometa a construção de uma sólida ponte que torneviável arealização de negócios por toda a vida. Gustavo Carrer I. Azevedo é consultor especialista do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas) de São Paulo

E-mails: 30% deles ainda são impressos

A impressão de mensagens é uma das causas de desperdício de papel nas empresas. A Goya vende um software que controla o uso de impressoras. Uma pesquisa da Goya Consultoria constatou que 30% dos e-mails recebidos por funcionáriosde empresassãoimpressos e que entre 80% e 90% dacomunicaçãointerna das companhias ainda é feita com papel. Os meios digitais não representam mais de 10% a 20%no trânsito das informações, o que aumenta os gastos das empresas com papel.

O software limita gastos com impressão por funcionário e indica a origem do material

Foi justamente a dificuldadede controlar esse tipo decustoque abriu espaçono mercadopara um software que fiscaliza o uso de impressoras. Batizado PAS 2.5, o equipamento é instalado noservidorda central deimpressoras e acumula informaçõescomoo númerodeusuários que utilizam as copiadoras e os hábitos de cada um.

Deacordo coma Goya,distribuidora do software no Bra-

sil, o aplicativo pode proporcionar uma economia de até 25% paraa empresa, principalmente com papel e tinta. A Goya está oferecendo o software aempresasdediversos ramosdeatividade, desde asestatais atéuniversidades. Atualmente, a distribuidora Goyarepresenta a companhia norte-americana Equitrac no Brasil. A Equitrac adquiriu recentemente a Software Metrics,empresa responsável pelodesenvolvimento doPAS 2.5, sistema que é utilizado no controle das impressoras. Como funciona – O software armazena informações através da identificação decada usuário das copiadoras através de um login. Ele sabe quantas cópiascada um imprimiu,a datadeimpressão etambéma origem do material copiado.

Nesse caso,o sistemaindica se otextoveio daInternetoude algum outro ambiente.

O software pode identificar a impressora naqual omaterial foi impresso, data, hora, estaçãodetrabalho,código do cliente, tamanho do papel, ta-

Divisão de Internet da AOL terá receita 5% abaixo da previsão

A companhia de mídia e Internet,a AOLTimeWarner, anunciouontem queosresultados da unidade America Online irão ficar abaixo das expectativas iniciais este ano. O grupo citou como motivo a prolongada retração no mercado publicitário mundial.

Acompanhia afirmou,no entanto, que a receita e o fluxo de caixa para o grupo como um todo devematingir asestima-

tivas,o quevai compensaras dificuldades enfrentadaspelos negócios da área de Internet. AAmericaOnline, maior provedor de acesso à Internet do mundo, tem desapontado o grupode mídia,já queoutras unidades, como a editora Time e a empresa de cabo Time Warner Cable, estão em crescimento. Além da queda do mercado de propaganda, a America Onlinetambémenfrenta alenta

migração de clientes dos serviços de acesso convencional, o dial-up, para os produtos mais caros de Internet rápida. As receitas da America Online para o ano com publicidade e comércio devematingir US$ 1,7 bilhão, com a chance de serem5%menores. Olucroantes de juros, impostos, amortizaçãoe depreciação (Ebitda) deve ficar entre US$ 1,7 bilhão a US$ 1,8 bilhão. (Reuters)

manho do documento, recursos da impressora escolhida, número de páginas e ainda o custo de operação de forma individual.Cada usuáriopassaa terumaidentificação euma conta.Seusaldo podeserconsultado pela Internet.

Se a cota do funcionário for ultrapassada,o própriosistema impede a impressão. De acordo com a representante da Goya Consultoria, Kely Regina Cristóvão, a instalação do softwarecriauma culturadeeconomia, poisosfuncionários sabem que o seu uso está sendo controlado e que se ele ultrapassar olimite nãopoderá fazer cópiasadicionaisdequalquer tipo de material.

Osoftwaretem capacidade de elaborar cerca de 70 tipos de relatório de controle quepodem ser utilizados pela empresa que adotar o seu uso.

O custode impressãode cada página é determinado pelo tamanho do papel usado, o que permite cálculos variados das despesas em cada impressora.

Te ste – AGoyaofereceo software para um período de teste paraas empresasinteressadas.Ascompanhias podem entrar no site da Goya e solici-

tar uma demonstração. O própriosistema geraumsoftware de demonstração para a empresa e o envia, via CD gravado ou através da Internet.

O interessado recebe o material e contacom a assessoria de um técnicoespecializado para a instalação e também paraa configuração do programa.Oendereço éwww.goyacons.com.br. Ao acessá-lo, o usuáriodeve clicar oícone comonome PASe,emseguida, o de solicitação de demo.

O custodo software éde R$ 3,5 mil.Nãohá limitepara o númerode impressoras controladas, já que o servidor pode ser conectadoa diversos grupos de equipamentos.

O sistema temcapacidade, inclusive, de rejeitar impressõesincorretas. Impressões PostScript, por exemplo, são rejeitadasem equipamentos do tipo PCL.

Software promete reduzir os custos de hotéis com telefonia

PROFITS TEM SISTEMA QUE IDENTIFICA MELHORES OPÇÕES DE PREÇOS JUNTO A OPERADORAS

Aempresa brasileiraProfits Telefonia Racional está oferecendoumnovo serviçopara racionalizar as despesas e aumentar as receitas de empresas do ramo hoteleiro com telefonia. Trata-se deumsoftware, denominado Otimização da Receita do Sistema Telefônico (ORST), destinado a hotéis e flats de grande porte. O software administra todas as despesas e atividades e racionaliza asligaçõestelefônicas doshóspedes,escolhendo as operadoras que oferecem as tarifas mais compensadoras. Sua utilização possibilita aumentar de 20% a 30% os lucros que um hotelobtém com asligações de hóspedes.

Segundo o diretor da Profits, JoséXavier Filho,osoftware hoteleiro éinstalado nohotel ou flat e seus proprietários não pagam nenhuma taxa de instalação, apenas o valor do sistema, que é de aproximadamente R$ 5 mil, de acordo com o tamanho doestabelecimento. O dinheiro nãoédesembolsado imediatamentepelos interessados. Eles dão à Profits uma porcentagem dos lucros com as chamadasefetuadas pelos hóspedes.A empresaficacom 40%doslucros eos60%restantes ficam com os hotéis. Tanto os empreendedores quanto aProfits lucrarãomais quanto maior for o número de ligações efetuadas. Apenas hotéis de grande porte,comum número de apartamentos superior a 50, podem gerar lucro para ambas as partes. Porisso,a instalaçãodosistema depende da avaliação dos

Nextel pode ultrapassar previsão de consumo

A Nextel Communications , quinta maior operadorade telefonia móvel dosEUA,conhecida pelo recurso de comunicaçãosemelhanteao derádiosportáteis, esperaatingir ou exceder a meta anual de crescimento nabasede assinantes,devido àfortedemanda dos clientes empresariais. ANextelquerconseguir ao

menos 2 milhões de novos assinantes até ofinal do ano. A empresaamplioua basedeassinantes em 471 mil pessoas nos Estados Unidos no segundotrimestre. Opresidenteexecutivoda empresa,Tim Donahue, dissequea Nextel esperafazer em 2003 investimentossemelhantesaos de 2002: US$ 2 bilhões. (Reuters)

Na matéria "Empresa nacional de software faz parceria com colombiana", publicada no dia 3 de setembro, o último parágrafo refere-se à empresa Consulters IT Services e Softwares e não à Computer Associates do Brasil (CA) , como foi publicado.

custos das ligações durante um períododetestes, cercade30 dias, no qual é feita uma projeção dos lucros possíveis. Funcionamento – Quando o softwarehoteleiro éinstalado pela Profits, ele fornece ao administrador do empreendimentoasreceitas diáriascom as ligações,despesas,lucro, identifica todos os tipos de chamadas (locais, internacionaise interurbanas)e marcao horário e a duração delas. Com estasinformações,é possível parao hotel negociar com as companhias telefônicas as melhores tarifas de acordocom operfilde seushóspedes e do horárioem que efetuam suas ligações. Em uma fase em que as operadoras de telefonia estãotravando uma guerra de tarifas, o software auxilia nanegociação detaxas mais vantajosas.

Paula Cunha

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Novo presidente vai discutir erro da MP sobre Imposto de Renda

O erro de redação no projeto de conversão da medida provisória que corrigiu a tabela do Imposto de Rendadas Pessoas Físicas(IRPF)em17,5% (Lei 10451/02) deverá ser discutido com o próximo presidenteda Repúblicaeleito. Ess aéasugestão do presidente da Câmara, deputado Aécio Neves, que afirmouontem tero apoiodo do presidenteFernando Henrique Cardoso.

O texto que foi aprovado pela Câmara no semestre passado elevou afaixa de isençãodo IRPFde R$900para osatuais R$1,058mil. Noentanto,um erro naredação da leifaz com que a correção perca a validade a partir de janeiro de 2003.

Para Aécio, o mais oportuno é que o candidato eleito decida o que fazer, porque o assunto diz respeitoà futura administração do Brasil."Essa matéria relativa à tabela do Imposto de Renda e a seu prazo de validade deveráter a participação do presidenteeleitoemsua discussão.Nós estamosfalandoé degarantirou nãoaextensão dos prazospara opróximo mandato", analisa.

Proposta - O deputado Ricardo Berzoini (PT-SP) apresentou, durante o esforço concentrado, projeto (PL 7146/02) que deixa explícito que a correção da tabela do Imposto de Renda continuará valendo a partir de 2003.

O projeto aguarda despacho daMesada Câmaraparacomeçar a ser analisado pelas comissões técnicas. (Agência Câmara)

Montadoras ainda estudam alteração no mix de produtos

Asnovas alíquotas doImposto sobre Produtos Industrializados (IPI) completam pouco mais de ummês em vigor, masnãohouve qualquer mudançano mixdeprodução dasmontadoras,ao contrário doprevisto. Asfabricantesde automóveis apenas observam o mercado e dizem que mudanças na produção só ocorrerão em três meses. Ainda não foi decidido também o destino dos modelos 1.0 com acessórios, cujos preços são praticamenteidênticos aosmodelos 1.6.

A mudança no IPI entrou emvigor no dia 1º de agosto. A alíquota incidente sobre os veículos commotor 1.0caiu de10% para9% eo tributo recolhido pelosveículos commotorentre 1.0 e 2.0 passou de 25% para 16%. Por enquanto, nenhuma montadora cogitou uma estratégia de alteração do mix de produtos decurto prazo que direcioneparte da produção para carrosmédios egrandes. Com a mudança, os modelos mais carosforamosmaiores beneficiados com a redução da alíquota.

mentar suas opções de veículos 1.6, oferecendo carros com melhor conteúdo.

O vice-presidente da Volkswagendo Brasil,Carlos AlbertoSalin, acreditaque as adaptações mais significativas serão percebidas apenas no médioe longoprazos. "Oprimeiro passoda indústria nos próximos meses será o de ajustar paracima a produção dos veículos 1.6 e isso está sendo negociado com fornecedores".

A nova alíquota do IP vigora há um mês, mas produção não foi direcionada para modelos mais caros

Segundo amontadora, a parcela de veículos 1.0 nas vendas no mercado brasileiro passará dos atuais 75%para 50% no longo prazo. Oque gera um impasse interno à empresa, jáque a Volkswagen lançou oPolo1.0na mesmasemana em que o novo imposto entrou em vigor.

Ao programar o lançamento domodelo, aVolks esperava que o carrotivesse uma participação de 45% no mix de produção do Polo. Hoje, a montadorajá admitequeo porcentual deve ficar abaixo do projetado.

Advogados avaliam impactos do novo Pis

As implicaçõesdaMP66, quevemsendochamada de minirreforma tributária, ainda estão sendo analisadas pelos advogados. A medida provisóriatem 63artigos etrata detemas que vão desde a cobrança do Pis até anistia de multas paraas empresasdevedorasde impostos federais.

A principal novidade é a mudança na sistemáticade cobrança do Pis/Pasep, que deixa de sercumulativa.Aalíquota serácobradasobreo valor agregadoao produto enão mais sobreo faturamentodas empresas. Anova fórmulavai valer somente para as empresastributadaspeloregime de lucroreal, quesomam 250mil no Brasil.Em compensação,a alíquota será elevada de 0,65% para 1,65%.

0,65% ou 1,65%. Diferenciação - Há, contudo, quemacredite queo fato dasnovasregrasdo Piscontemplarem universorestrito de empresas pode influenciar a decisão de compra. "As empresas comerciais deverãoescolher muito bem seusfornecedores. Se negociarem com empresas contempladas com o fim do efeito cascata (optantes pelo lucro real), opreçodo produtos comprados tende a serbemmenor", dizoconsultor tributário, CarlosAlberto Cordeiro.

mulatividade"?, questiona. Cursos - Escritórios de advocaciae empresasdeconsultoria em São Paulo estão promovendo seminários para analisar os principais pontos da minirreforma tributária. Éocaso doescritórioAmaro,StubereAdvogados Associados,que programouparao dia2deoutubro, das13às18 horas, seminário sobre o pacote tributário.Maisinformaçõespelo telefone(11) 32664994.

"A migração, num primeiro momento, deve ocorrer do segmento dos veículos 1.0 para os1.6", previuodiretor deAssuntos Corporativos daFord, RogélioGolfarb. Na sua opinião,a indústriadeveráincre-

FALÊNCIAS & CONCORDATAS

A General Motors informou que antesda mudançano imposto, os veículos 1.0 correspondiam a 60% da produção da empresa. Acompanhia espera parao próximoano uma reacomodação, mas não revela alterações no mix. (AE)

Serviços- Por enquanto, uma das únicas certezas éde que mudança vai aumentar a carga tributária dasempresas de serviços. Na prática, elas vão pagar a alíquota de 1,65%. "Esse é umdos principais pontos negativosda MP,queprecisaria ser revisto", diz o jurista Ives Gandra Martins. Com relação aos impactos no comércio, ele diz que as empresas do setor,ao adquirirem produtos para a revenda, deverão prestar atenção no valor da alíquota do Pis discriminado na nota fiscal. Como as novas regrasvalem apenasparaas empresas tributadas pelo lucro real, é importante saber o valor queestásendorecolhido, se

O tributaristaGilberto Luiz doAmaral, presidentedoInstituto Brasileirode Planejamento Tributário, também acredita que essa diferenciação podecolocar emxeque osbenefícios dofim dacumulatividade. "Em princípio,as regras são vantajosas para a indústria, principalmente aquela que destina sua produção para o mercado externo. Mas como ficam aquelas que negociam comempresas queestão fora dos benefícios?", indaga.

Dúvidas - Apesar deconsiderar umavanço o fimda cobrança cumulativa do Pis, o advogado ressalta que houve aumentode alíquota (0,65% para 1,65%), o que deixa dúvidas sobre os reais impactos positivos.

Amesmaopinião temotributaristadaTrevisan, Lúcio Abrahão. "Até que ponto a elevaçãodaalíquota nãovaineutralizar os efeitos do fim da cu-

Nos dias 19 e 20 de setembro é avez doGrupoIOBThomson realizaro seminário"Planejamento Tributário nas Empresas". Um dospalestrantes é o presidente do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT), Gilberto Luiz do Amaral,quevai abordaros cuidados que asempresasdeverão ter como planejamento tributário após a edição da MP 66. Mais informações poderão ser obtidaspelo telefone (11) 5017.4090.

Já o escritório Marcondes Advogados Associados vai realizar semináriosobre otema no próximo dia 24 desetembro,em SãoPaulo. Osinteressadosdevemligarpara 0800112042.

A KPMG marcou para o dias 25 de setembro e 15 de outubro a realização de dois painéis para explicaros principaisreflexosdaMP 66.Mais informaçõespelo telefone(11) 30784622.

Sílvia Pimentel

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 6 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Pilot Pen do Brasil

S/A Ind. e Com. – Requerida: Simavi Ind. e Com. Ltda.

– Rua da Mooca, 4509 – 28ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora Bentevi de Produtos Cosméticos Ltda. – Requerida: Vonnge Perfumaria e Cosméticos Ltda.-ME – Av. Aclimação, 608 – 19ª Vara Cível

Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. –Requerido: Indústria Metalúrgica CNI Ltda. – Rua Cel. Carlos Oliva, 307 – 6ª Vara Cível

Requerente: Indústria e Comércio de Plásticos Majestic Ltda.

IOB RESPONDE

– Requerido: Edmilson Severino Pereira-ME – Av. Cupecê, 3377 – 12ª Vara Cível

Requerente: XT Internacional Ltda. – Requerida: Yara Lupetti-Epp – Rua do Oratório, 127 – 15ª Vara Cível

Requerente: XT Internacional Ltda. – Requerida: IM Indústria e Comércio Ltda. – Rua Prof. Cesare Lombroso, 316 – 25ª Vara Cível

Requerente: Bollhoff Neumayer Industrial Ltda. – Requerida: FSM Emipa Ltda. – Rua Presidente Batista Pereira, 86/90 – 19ª Vara Cível

Requerente: Sohmar Produções

Artísticas S/C Ltda.–Requerida: Mak Foto Studio S/C Ltda.-ME – Av. Amador Bueno da Veiga, 2008 – 23ª Vara Cível

Requerente: Star Network e Comunication do Brasil S/C Ltda. – Requerida: One World Comunication do Brasil S/C Ltda. – Rua Haddock Lobo, 746 – 10º andar – 27ª Vara Cível

Requerente: Fonseca Comércio e Locação de Equipamentos Ltda. – Requerida: Reimopav Construções e Pavimentações Ltda. – Av. João Dias, 1270 – 22ª Vara Cível

Requerente: PaveDistribuidora

1) Oque oempregador deve observar para efetuar alteração no contrato de trabalho de seu empregado?

Nos contratos individuais de trabalho só é lícita a alteração das respectivas condições por mútuo consentimento e, ainda assim, desde que não resultem, direta ou indiretamente, prejuízos ao empregado, sob pena de nulidade da alteração efetuada.

A regra básica é que as condições inicialmente contratadas são inalteráveis unilateralmente. Se as partes quiserem proceder alterações no contrato há que ocorrer o consentimento mútuo (empregado e empregador), em outras palavras, a alteração sempre será bilateral. Contudo, ainda que o empregado concorde com a alteração, esta, para ser válida, não poderá lhe ocasionar qualquer tipo de prejuízo seja ele direto ou indireto.

Não obstante o acima exposto, podem ocorrer situações que acarretem alterações obrigatórias no contrato de trabalho, independentemente da vontade das partes, por exemplo: a) quando a alteração decorre de lei, convenção, acordo ou dissídio coletivo de trabalho da categoria respectiva; b) determinação do empregador para que oempregado reverta ao cargo efetivo, anteriormente ocupado, deixando de exercer o cargo de confiança.

Nestas hipóteses, as condições de trabalho pactuadas são licitamente modificadas, independentemente do consentimento do trabalhador.

(Art. 468 da CLT)

2) Quais são as condições para a percepção do segurodesemprego e o critério de cálculo deste?

O programa do seguro-desemprego tem por finalidade, entre outras, ade prover assistência financeira temporária ao trabalhador desempregado em virtude de dispensa sem justa causa, inclusive a indireta, portanto, somente fará jus ao benefício otrabalhador que sofreu dispensa involuntária. Além do requisito acima deverá o trabalhador comprovar:

de Areia e Pedra Ltda. – Requerido: RM Metrópolis Engenharia e Comércio Ltda. – Rua Tamiko Fizioka, 126 –11ª Vara Cível

Requerente: London Ltda. – Requerido: Oliveira e Natel Impermeabilizações Ltda. Rua Antonio de Macedo Soares, 1927 – 26ª Vara Cível

Requerente: Nestor de Campos Filho – Requerida: Panificadora e Confeitaria Líder do Ipiranga Ltda. – Rua Vergueiro, 6146 – 07ª Vara Cível

Requerente: Palmaplastic Comércio de Madeiras Ltda. –Requerido: Civil Engenha-

ria e Planejamento Ltda. Av.Pedroso de Morais, 477 – 14ª Vara Cível

Requerente: Etil Comércio de Materiais Elétricos Ltda. –Requerida: Mercatore Comércio Importação e Exportação Ltda. – Rua Gen. Bráulio Guimarães, 25 – 26ª Vara Cível

Requerente:Willian Gomes da Silva – Requerida: Karbrasil Assessoria e Planejamento S/C Ltda. – Rua Albuquerque Lins, 537 – 29ª Vara Cível

Requerente: Marbel RC - Comércio, Importação e Exportação Ltda. – Requerida: De

a) ter recebido salários consecutivos no período de 6 meses imediatamente anteriores à data da dispensa, de uma ou mais pessoas jurídicas ou físicas equiparadas às jurídicas;

b) ter sido empregado de pessoa jurídica ou pessoa física equiparada à jurídica durante, pelo menos, 6 meses nos últimos 36 meses que antecederam à data de dispensa que deu origem ao requerimento do seguro-desemprego;

c) não estar em gozo de qualquer benefício previdenciário de prestação continuada, previsto no Regulamento da Previdência Social (RPS), excetuando-se o auxílio-acidente e a pensão por morte; d) não possuir renda própria de qualquer natureza suficiente à sua manutenção e de sua família.

O seguro-desemprego será concedido ao trabalhador desempregado por um período máximo variável de 3 a 5 meses, de forma contínua ou alternada, conforme o número de meses trabalhados nos últimos 36 meses, sendo o valor das parcelas calculado com base na média aritmética simples dos 3 últimos salários do trabalhador.

Serão considerados no cálculo os salários integrais relativos a cada um dos 3 últimos meses trabalhados, ainda que o trabalhador por qualquer motivo não tenha trabalhado os meses inteiros.

O cálculo observará:

Faixas deValor das Parcelas

Salário Médio

Até R$ 330,15Multiplica-se o salário médio por 0,8 (80%).

Mais deMultiplica-se R$ 330,15, por 0,8% R$ 330,15(80%) e o que exceder a R$ 330,15,

até R$ 550,31multiplica-se por 0,5% (50%) e somam-se os resultados.

Acima deO valor da parcela seráde R$ R$ 550,31374,20, invariavelmente.

Villate Industrial Ltda. Rua dos Inocentes, 528 –29ª Vara Cível

Requerente: Expresso Joaçaba Ltda. – Requerida: Enafic Brasil Usinagem Ind. Comércio Ltda. – Rua Pietro Vanucci, 156 – 34ª Vara Cível

Requerente: Alexandra Arruda Cardoso de Almeira – Requerida: Unimed de São Paulo - Cooperativa de Trabalho Médico – Rua Dr. Afonso Baccari, 222 – 36ª Vara Cível

Requerente:

Requerente: Onix Indústria Comércio Ltda.-ME – Requerida: Rodoviário Trans Oeste Ltda. – Av. Escola Politécnica, 2280 – 35ª Vara Cível

Requerente: Reluma Comércio

O valor da parcela do seguro-desemprego não poderá ser inferior a 1 salário mínimo mensal, atualmente de R$ 200,00. O pagamento da primeira parcela corresponderá aos 30 dias de desemprego, a contar da data da dispensa e as parcelas subseqüentes acada mês, assim considerada a fração igual ou superior a 15 dias de desemprego.

A primeira parcela será liberada 30 dias após a data do requerimento e as demais a cada intervalo de 30 dias contados da emissão da parcela anterior.

(Leis nºs 7.998, de 11.01.90, 8.900, de 39.06.94, e Resolução nº 279, de 27.03.2002)

3) O salário-maternidade convertido em indenização por ato judicial sofre incidência do encargo de INSS?

Os valores normalmente pagos à empregada a título de salário-maternidade, na vigência do contrato de trabalho, integram osalário-de-contribuição previdenciário, portanto, sofrem a incidência de INSS. Contudo, se por força de decisão judicial ovalor do salário-maternidade for convertido em indenização, em decorrência de ser a reintegração da trabalhadora em estabilidade provisória desaconselhável, dado o grau de incompatibilidade entre esta e seu empregador, o valor correspondente não será considerado salário-decontribuição, não sofrendo, portanto, incidência previdenciária.

(§ 12 do art. 214 do Regulamento da Previdência SocialRPS, aprovado pelo Decreto nº 3.048/99)

Conselho Cívico da Associação Comercial prepara festa para o Dia da Bandeira

TODOS OS ANOS, O CONSELHO CÍVICO E CULTURAL PRETENDE PROMOVER SEIS DATAS

O Conselho Cívico e Cultural da Associação Comercial de São Paulo iniciou a elaboração denovasatividadespara promover o Dia da Bandeira, durante reuniãorealizada, ontem, na sede da entidade.

O sucesso da realização dos festejos comemorativos da Revolução Constitucionalistade 1932e daIndependênciamotivoua instauraçãooficial do Conselho Cívico e Cultural que irá promover, todos os anos, pelo menos seis datas importantes docalendário cívico brasileiro.

De acordo com Francisco Giannoccaro, vice-presidente da entidade e coordenador do Conselho, ostrabalhosserão direcionados principalmente, para opúblico escolar."É importante ajudar o aluno a reco-

nhecer os símbolos do País", disse Giannocaro. Concurso – O primeiro passo do Conselho nesse sentido está sendo a realização do concursoderedaçãoquetem como tema central o 9 de Julho, data que marca a realização do Movimento Constitucionalista de1932.Váriasredaçõesjá foram entregues mas o prazo vai até o dia 15 deste mês. Uma comissãode professores já está avaliando os textos enviados. Apremiação deverá serentregue no iníciodomês deoutubro.Os alunosvencedores serão premiados com coleções de livros. Já os professorese diretores serão homenageadoscomcertificados de participação ea escolareceberá um troféu. "A escola poderá ser a nossa parceira na divulgação de datas importantes para o País, mas que estão caindo no esquecimento", destacou Giannocaro.

In depe ndên cia – OsintegrantesdoConselhoCívico e

Cultural tambémrealizaram um balanço das festividades de comemoração do Dia da Independência. Na opinião do conselheiro daentidade egeneral do Exército Oswaldo Muniz Oliva, que ministrou palestra

Projeto Empreender será levado para cinco distritais

A AssociaçãoComercial promoveu ontem reunião com os diretores-superintendentes e chefesadministrativos das distritaisSanto Amaro,Santana, São Miguel, Lapa, Centro e Lapa para iniciara implantação do Projeto Empreender nas cinco entidades.

O Projeto Empreender já foi implantado em oito estados brasileiros e é resultado de uma parceria entreo Sebrae ea Confederação dasAssociações Comerciais do Brasil. O objetiv o éoferecerorientaçãoaos micro e pequenos empreendedorese diminuir o índicede desaparecimento desse tipo de empresa, principalmente, no primeiro ano.

De acordo com Marco Auré-

lio Bertaiolli, vice-presidente tesoureiroda Federaçãodas Associações Comerciais do Estado deSãoPaulo,aFacesp, que ministrou uma palestra sobreotema, ontem,na sede daentidade, oProjetoEmpreender visa retirar o pequeno empresário do isolamento. "Eles poderão se unir por setores deatuação,como vestuário, calçadista, alimentício. Depois disso,terão o apoio e orientação de um consultor capacitadoparaauxíliá-los a resolveros problemasquelimitamocrescimentodo seus empreendimentos", explicou. Grupos – O Projeto Empreenderjá existeemmais de200 municípiosdetodo oPaíse atende aaproximadamente 12

mil pequenos empresários. Paraserimplantado emumacidade, cada uma das associações comerciais cria grupos setoriais comempresas domesmoramo. Oobjetivoé promover a troca de experiências entre empresários, novos negócios,alémde ajudarasolucionar os problemas.

Os primeiros idealizadores do Projeto Empreendersão das cidadesde Joinville,Brusque eBlumenau, deSanta Catarina. Em1991, como apoio daCâmara deArtese Ofício (HWK) de Munique e Alta Bavieracomeçou afazeras primeiras reuniõescomempreendedores da região. Depois do sucesso desses empresários, a idéia foi expandida para todo o estadoe, depois,para outras cidades do Brasil.

Deacordo comValmirMadázio, vice-presidente coordenador instituicional das sedes distritais, a expectativa é de que oprogramasejarapidamente expandido para todas as regiões deatuaçãodasdistritais da Associação Comercial. As distritais Centro, Lapa, Santana, Santo Amaroe São Miguel deverão iníciar os trabalhos em novembro. (DC)

O

sobre o tema durante reunião plenária da Associação Comercial, o processo de independência foi exclusivamente político."O País sóserá efetivamenteindependente quando houver uma reestruturação

AGENDA

Hoje

Praça – O diretor-superintendente da Distrital Centro da Associação, RobertoMateus Ordine,participa da reinauguração da Praça do Patriarca, com a presença da prefeita Marta Suplicy. Às 9h30, na praça do Patriarca. Debate –O coordenador da Câmara de Política Urbana (CPU) e vice-presidente da Associação, Luciano Wertheim, participa de debatesobreoPlano Diretordacidade deSão Paulo promovido pelo jornal Folha de São Paulo. Às 20h, no auditório da Folha -alameda BarãodeLimeira, 425, Campos Elíseos. Plenária – Reunião plenária extraordinária da Associação Comercial de São Paulocompalestra do candidatoao senado federal pelo PTpaulista, deputado Aloizio Mercadante. Às17h, nasede daentidade,ruaBoa Vista, 51/9º andar, plenária

no sistema educacional do País. Quem não é bem alimentado e educado fica à mercê da dependência e é facilmente influenciado pelacultura deoutros países", disse. O general Muniz Oliva tam-

Corrida

bémlembrou oestado dedepreciação do poder militar do País em decorrência da falta de investimentos governamentais."É precisoenfatizarque mesmo em períodos de Paz todas as nações do mundo zelam por sua expressãomilitar,já que issotambémfazpartedo processo de manutenção de sua independência", afirmou o general Muniz Oliva . A reunião do Conselho Cívico eCultural tevetambéma participação dos conselheiros da entidadeAntonioAugusto Bizarro, LuizEduardo Correa Diaz, Roberto Pereira de Campos Vergueiro Neto, Valdir Abdallah, Viviano Ferrantini; do coordenador-geral executivodas sedesdistritais daentidade, GaetanoBrancati Luigi; de Nelly Candeias, presidente doInstitutoHistórico e Geográfico de São Paulo e do Coronel Paulo Tenórioda Rocha Marques,daSociedade Veteranos MMDC.

Dora Carvalho

da Paz mobiliza mais de três mil pessoas

REGISTRE E CONSULTE O SCPC-E.

Dirigido a empresas e instituições financeiras, o serviço informa, em tempo real e com baixo custo, dados sobre a razão social, consultas anteriores, registros de débitos informados pelos usuários, títulos protestados, empresas com atuação duvidosa, além de confirmar endereço e CNPJ da empresa consultada.

AprimeiraCorridada Paz promovida pela Câmara Americana de Comércio (Amcham) emparceiracomo World Trade Center São Paulo, a Corpore e com o apoio da Associação Comercial de São Paulo tevea participação de mais de três mil pessoas, dentre corredores profissionais, amadores. Algumas pessoas, no entanto, preferiram acompanhar o evento caminhando. A competição percorreu cercadeseis quilômetros da Chácara Santo Antônio. Na largada, todosos competidores receberam balões brancos para simbolizar a paz. "Mais do queuma corrida foi uma verdadeira festa. Participaram pessoas com quase 80 anos e crianças decinco", destacou Alexis Thuller Pagliarini, diretor de marketing da Amcham.

O evento foi realizado para lembrar o atentado de 11 de setembro de 2001 no World Trade Center

O evento em São Paulo foi realizado para lembrar o atentadode11de setembrode 2001,quando doisaviãosforamatiradoscontraas torres do World Trade Center de NovaIorque(EUA), matando mais de duas mil pessoas. Troféu – Os cinco primeiros colocados nascategorias masculino e feminino receberam o Troféu da Paz, uma réplica do

monumento Marcoda Paz, desenvolvido pela Associação Comercial de São Paulo e que está localizado na Praça do Pátio doColégio, região central da Capital paulista. "A iniciativa de entregar o Troféuda Pazfazparte dosesforços do presidente da entidade e da Federação das Associações Comerciaisdo Estadode São Paulo, a Facesp, Alencar Burti, de promover ações sociais que possam servirde exemplo para outras empresas e instituições", disse Gaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivodas sedesdistritais daAssociação Comercial de São Paulo. Os vencedores dacompetição, pela ordem de chegada, na categoria masculino foramos seguintes:Luis CarlosFernandes da Silva, Jailson Araújo dos Anjos, Sebastião Eduardo Araújo, Edmilson Pires de Sousa e José Rodrigues da Fonseca.

Jána categoriafemininaas vencedoras, tambémpelaordem dechegada, foram:Conceição de Maria Carvalho, Heloisa Ferreira dosSantos, MariadasDores SantanaNeta, ShirleideOliveira daSilva e Kátia Regina Fernandes. (DC)

Reunião, realizada ontem na sede da Associação Comercial, também fez balanço do Dia da Independência
Conceição de Maria Carvalho, Gaetano B. Luigi e Luis Carlos F. Silva
Luciana Sampaio/N-Imagens

Venda e supermercado

Deveria ser outro o titulo, os supermercados deveriam vir primeiro, mas demos preferência àantigüidade dessas vendas de quarteirão,debeira de estrada, os famosos armazénsde secos emolhados, antiga denominação portuguesa, trasladadaparaoBrasil. É surpreendente comoproliferaram os supermercados. Até mesmo as vendas maiores, os mercados de várias portase bomestoque de mercadorias, transformaram-se em supermercados.

O resultado dessamudança foiosurgimentode uma cobertura totalda população pelas grandes redes de supermercados, que facilitama comprapelosfregueses, quando atuam em bairros pobres, que, em outras épocas, os armazéns de secose molhados vendiam com o registro das compras nas cadernetas. Os cartões de crédito estão hoje em dia nas mãos de pessoas pobres, que podem comprar o essencial para a alimentação durante o mês e pagar no dia dopagamentonas empresas onde trabalham.

Os supermercados são o velho souck árabe americanizado. Quem já viajou pelo

OOriente Médio, principalmente no mundo árabe, conhece o souck, um verdadeiro shopping center e um supermercado onde se encontrade tudo paraa casa, da alimentação aos móveis, das jóias aos balangandãs sem valor.É,portanto o americanismoque divide essas duas alas do comércio, parafacilitaro acesso dos fregueses eaescolhadas mercadorias.

Se devemosaos americanos osupermercadoeo shopping center, valha-nos oelogio àsua praticidade, pois o shoppingcenter tornou-se um centro de compras e de atração e os supermercados o abastecedor das despensas domésticase das geladeiras doslares,por uma semana oumais, conformeas possibilidadesdos compradores. Ainda há vendas, háarmazéns desecos e molhados na periferia de São Paulo, mas são poucas, e tendem a desaparecer, vencidas pelo esmagador progresso dos grandes conglomerados de comércio.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O País anda mal

Roberto Brizola

Brasil anda mesmo maldas pernascom relação aos organismos internacionais. Recentemente,foio rebaixamento no índice de Desenvolvimento Humano da ONU. Agora, chegam-nos dadossobre as metasestabelecidas durante a Cúpula Mundial em favor daInfância, realizada em Nova York. Segundo recente relatóriodoFundodas Nações Unidas para a Infância (Unicef), o Brasil irá descumprir dez das19 metastraçadas, embora seja uma das áreas emque oPaís avançourazoavelmente.

O sistema educacional brasileiroainda precisa fazermuita coisa.Aprimeira delas é garantirque todas as crianças com idade escolar, de 6-7 anos até 14 anos, tenham garantidoseu direito de ir ao colégio. Acontece, porém, queainda faltam muitas vagas. Faltam escolas, faltam professores, faltam recursos, faltavontade política.

Principalmente nas regiões menosfavorecidas, esse problema é ainda mais grave,até mesmoporque as crianças são lançadas pelospais aotrabalho, numa tentativa de melhorar de forma imediata arenda familiar. E o desastre vai aumentando cada vez mais.

Ogoverno bemqueten-

ta,quando ofereceunstrocados para as famílias que mandamseus filhosparaa escola, masa coisanão podeparar aí. Essas mesmas crianças, dessasfamílias que mal conseguem sobreviver, têm alimentação deficiente e, por isso, também nãoconseguem aprender. Além do mais, a grande maioriados professoresé leiga e,com certeza,por maiorboavontade que exista, o ensino é fraco. Então, ogoverno precisa enfrentarde frenteasituação. Énecessário melhorar a qualidade doensinono País. Mas é necessário, também, paralelamente, encarar a questão da má alimentação,da desnutrição.Sem isso, fica muito difícil querer que a criança desnutrida esteja pronta para aprender.

Aí, não tem cúpula que dê jeito, não há meta a ser atingida,e continuaremosmal daspernas pormuitotempo ainda. Até que algum governo se convença de que oPaís sóvai crescerse resolvermos essas questões.

E não adianta apresentarem projetos contra a miséria,se nadaforfeito deverdade.Porenquanto,é só pano de fundo.

Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP

Um jornal renovado

Como os leitores puderam observar, o Diário do Comércio mudou nos últimos dias e está de cara nova, comoutra apresentação.A aferiçãodaqualidade de umveículo de comunicação é dada pela opinião que dele têm seus usuários. Pesquisa recente revelou que 92% dos leitores do Diário do Comércio o consideram umjornal competente e bem informado, igualmente 92% o acham agradável de lere 77%o vêem como um veículoqueajuda atomardecisões de negócios. Esses números são conseqüência de um processodetransformação peloqualo jornalvem passandonosúltimosanose, mais acentuadamente,nosúltimos 12meses, com profundasalteraçõesem sua estrutura editorial, tornando sua cobertura mais abrangentee cobrindo nichos que

maisinteressamaos empresários.Éuma posiçãoagradável, mas não o suficiente para nós. Neste mês, umareforma gráfica mostrou que o jornal acompanhaaevolução nocampodas artesvisuaise tornousualeitura maisagradável.O projetofoi idealizado pelo chefe de Arte, GérsonMora, artistagráficoconhecido, com experiência em grandesjornaise revistasdaCapital. Oresultado éum jornal mais bonito, com melhor distribuição dos textos e ilustrações. As manifestações quetêm chegadoà redaçãocomprovam ter sido esta uma iniciativa bemsucedida. Ressalte-seque,no universo de nossos leitores, 56% são proprietáriosedirigentes de empresas,enquanto64% exercem funções de decisão. Isso demonstra queo Diáriodo Comércio possui um público de

Vácuo de lideranças

Nivaldo Cordeiro

Finalmente veio à luz os verdadeiros termos do acordo com o FMI e sobre o qual FHC encenou o maior teatro com os presidenciáveis, o Congresso Nacional e a opinião pública. Foivendida aidéia, até antes de ontem veiculada no programa eleitoral do "canidato" Serra, de que o Fundo não teria feito nenhumaexigência adicional ao governo brasileiro para liberar seus recursos. FHC e seu "canidato" mentiram. Não que as exigências doFMI atéagoranoticiadas não sejam razoáveis e racionais. Muitoao contrário,sãomedidas que qualquer governante sensato tomaria voluntariamente,há maistempo. Nãoéesse opontoem questão.Oponto équeo governo subitamente edita uma Medida Provisóriapara mudaraforma de tributação do PIS (que, naverdade, deveriaser extinto sumariamente), comosederepente FHC tivesse sido tomado por um raiode sensateze começasse abuscarmeios de evitar gravaras exportações com impostos. Nãofoiisso oquehouve, lamentavelmente. O fato é que o FMI, que sempre falaem nomede nossos credores,impôs uma medidade racionalidade na administração tributáriabrasileira.A medida era necessária, masa forma como foi imposta é, no mínimo, humilhante.Tratam a nação brasileira com criança que precisa que lhe indiquem a hora defazer ahigiene pessoal.

A segunda medida anunciada, de elevação do superávit primário para3,88%do PIB,eratam-

bém necessária e eu a considero ainda tímida, pois procrastina a decisão de se elevar o superávit paraalgum percentual que, de fato, permita a redução doendividamento público ao longo do tempo. De novo, veio a surpresa,com arevelação de que a informação anterior eramentirosa. Paraquea mentira? Por que tratar os cidadãos deste País como se fossem débeismentais? Por quefaltar com a transparência imperativa aum governantedemocraticamente eleito? Quero ver o"canidato" Serra, que até a pouco batia no peito bradando "FMI já" como se isso fosse uma promessa de campanha e algo abonador para quem émembro dogoverno (ir ao FMI é uma confissão depura esimples incompetência na gestãoeconômica), se ainda o fará, exibindo a sua máscara de fariseu. É evidente que as próximas liberações trimestrais de recursos, conforme estáprevisto noacrodo, serão condicionadas a medidas maise maisrestritivas,boas emsi,mas que vêmenvoltas emnévoasprecedidas dementiras.Nãoposso aceitar, comocidadão brasileiro, que decisões dessa magnitudesequersejam tomadas em conjunto com o Congresso Nacional. Aliás, onde estãoos nossos representantesparlamentares, que até agora nada disseram sobre o assunto?Será onossoCongressoNacional umvácuo de lideranças, que nãoconseguem tomar posição diante dos graves problemas da Nação?

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administraçãode Empresas As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem,

elevado grau de influência. Essas modificações são decorrênciadeum projetodemodernização ainda maior que se desenvolveu no âmbito da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), que há78 anos edita o Diário doComércio . Também nosúltimosanos, aACSPreduziu burocracias e implantou novasestruturas,graças aos avançospossibilitados pelainformática, tornando aentidade mais ágil e eficiente, tanto para as necessidades deseus associados quantoparaopúblicoem geral, na solução de seus problemas creditícios. Alémdisso, como instituição representativa daclasseempresarial, aACSP transformou-seno centrode debates dosproblemas econômicose sociais,bem como da política em seusvários níveis, comparticipação deautorida-

des e convidados especiais nas Reuniões Plenárias.Prova disso foram as exposições feitas na Casa pelos principais candidatos à Presidência eao governodo estado e as que acontecerão nesta e nas próximas semanascomos postulantes a vagas no Senado. Estes são os nossoscompromissos. Tanto aAssociação Comercial quantoo Diáriodo Comércio sempre estiveram e estão permanentemente comprometidos com a verdade,com o desenvolvimento harmônico da sociedade, com a consolidação da democracia e, acima de tudo, com adefesa da livreiniciativa e com a liberdade individual.

"Nossa Guerra Civil" - I "Tem faltadoàsociedade brasileira lucidez e coragem para atacardefrente alguns pontos fundamentais que corroem nosso tecido social e econômico:a procriaçãoindiscriminada nas camadas miseráveis e pobres da população, aausência deum projetofactível de educaçãoem massa e a distribuição de renda através de um amplo programa de geraçãode oportunidades nomercadode trabalho".

Interesses escusos "Por interesses escusos das elites dirigentes do País ou, no mínimo, por pura incompetência e, ainda, pela pressão retrógrada desetores que defendema expansãodemográficasem medir seu custo, nossa sociedade tem estado inerte em relação ao avanço doconflito social e dasdesigualdades que semeiam as turbulências quedeixaram o horizonte e desabam velozmente sobre nossas cabeças".

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030

CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374

Gerente: Roseli Maria Garcia

UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091

Gerente: Agostinho do Couto Sacramento

UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

Interligação "Naverdade ostrêspontos estãointerligados.A expansãopopulacionalda camada sem acesso aos bens de consumo e, pior, de primeira necessidade, eleva os contingentes deseducados edespreparados, gerando uma enorme massa de desqualificados sem acessoao mercado de trabalho,ainda mais na recessão. Agrava o fato de que como conseqüência da falta de condições familiares e sociais, esse mesmo contingente carece de desenvolvimento intelectual emental,pelaausência de nutrição,saúde e saneamento na fase de formação".

Nas ruas

"Empalavras bem claras: milhões de crianças são despejadasnasruasdo Brasil anualmenteparamatar ou morrer. As que sobrevivem

alistam-se nosbatalhões da marginalidade, armadas, pela incapacidade deraciocinare agir fora do estímulo tóxico e do pensamento obtuso, típicodaignorância. Eoqueestamos fazendo alémde ficarmos preocupados se os adversários do controle da natalidade vãoficar descontentes dereclamarmos doaumento da violência, de esperar que as autoridades governamentais façam algo? Tudo indica que já conhecemos as respostas".

Argumentos

"SetoresdaIgreja edemovimentoscalcados na existência da misériadirão que o controle de natalidade é uma interferênciaindevida na liberdade individual (para usar aqui um argumentoque não agride a inteligência,os demais são patéticos). As elites gritarãoquedistribuição de renda é coisa comunista (nem poraí dá mais) eos governantes, de uma indigência mental de fazer inveja aos mesmos batalhõesde pobreza, agirão no sentido de elevar a escorchante carga tributária que mantém achatada a capacidade produtivado país.O contribuinte continua pagando a conta".

Divisão

"A sociedade divide-se a caminho da guerra civil. Exagero? O que é a guerra civil se não o conflito armado entre grupos organizados ou pseudo-organizados damesma sociedade?"

Continua amanhã Na coluna de amanhã termino este artigo, escrito em novembro de 1992 (portanto há dez anos, para situar no tempo e no espaço) para o leitor concluir se e o que mudou ao longodeuma década no Brasil.

E-mail da coluna psaab@uol.com.br

Alencar Burti presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo (ACSP)
P.S.
PAULO SAAB

Balança tem saldo de US$ 401 milhões

Para especialistas, o resultado, apurado na 1ª semana de setembro, mostra que a redução do financiamento externo não prejudicou as exportações

A balança comercial registrousuperávitde US$401milhõesnaprimeira semanade setembro, elevando osaldo positivo no ano para US$ 5,782 bilhões. Oresultado desetembro foiobtido com exportações de US$ 1,261 bilhão e importações deUS$860milhões.

Novamente, o saldo foi motivado muito mais pela queda dasimportaçõesdoque pelo aumento das exportações.

Frente aagosto, pelo critério damédiadiária, asvendasexternas recuaram 3,5% eas compras caíram 9,3%. Na comparação com setembro de 2001, houve crescimento de 0,8% das exportações, mas baixa de 21,4% das importações.

Em agosto,a balançaregistrouo maiorsuperávitmensal doano,de US$1,575bilhão. Para este ano,o governo estima um superávitde "pelo menos" US$7bilhõesdedólares na balança comercial.Uma pesquisado BancoCentraldivulgada ontem mostrou que a expectativa domercadotambém é de queo país termine o ano com um saldo comercial positivodeUS$ 7bilhões.No penúltimo levantamento, de 30 de agosto, a média estava em US$6,5bilhões e,noanterior, em US$ 6 bilhões.

Crédito – Paraanalistas,os númerosde setembromostram que aredução das linhas decréditoao comércio exterior não se refletiu na balança comercial.

Na avaliação de Ricardo W irth, diretor da Calçados Wirth e vice-presidente da Associação Brasileira da Indústria deCalçados(Abicalça-

dos), os exportadores têm mostrado capacidade de administrar o enxugamento dos recursos para financiar exportações para não perder clientes.

"Os estoquesforam reduzidos, a compra de matérias-primas tem sido feita com o mínimo deantecedênciae opagamento dealguns fornecedores chega a atrasar. Na verdade, toda a cadeia calçadista tem feito sua cota desacrifício na administraçãodacrise", afirmouo empresário.

Essa nãoé,entretanto,asituação de todo o setor calçadista. Parte das empresas, como a Wirth, são capitalizadas e conseguem se financiar com recursospróprios. Emjulho,segundo os últimos dados disponíveis, as exportações de calçados reagiram sobre junho, gerando divisas da ordem de US$ 156 milhões, o que significa um incremento de 36% sobre o mês anterior.

A maioriadas exportadoras brasileiras de grande porte e algumas de médio porte estão utilizandorecursos próprios ou recorrendoa outros tipos de financiamento bancário, maiscaros emcomparaçãoàs linhas decomércio exterior, para manter as vendas.

O diretorda Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto deCastro, concordaqueoesforço dos exportadores para não perder clientes já conquistados tem sido o grande responsável pelas vendas externas.

De acordocom oexecutivo, mesmo que o crédito às exportações estivesseem níveisnormais, dificilmente as vendas externascresceriam,já queademanda mundial estáfraca. "Nãobastapreço competitivo se não há procura pelos produtos", afirmou. "Ainda não há si-

nais de que os bancos estrangeiros estão voltando a financiar as exportações brasileiras." Emcomentário sobreas perspectivas para o próximo ano, oBancoBilbaoViscaya (BBV) assinala que a aversão ao risco nos países emergentes devecontinuarno próximo ano. O Brasil não escapa desse cenário, e o risco País pode ser maior ou menor do que os outros,conforme aspolíticasdo próximo governo. A expectativa geral é de que o créditocontinue restritopara todas as áreas, inclusive no comércio exterior.

Outroagravante, nessecaso para as pequenas empresas, é a burocraciaea rigidezdasregras para obtenção das linhas emergenciais disponíveis pelo Banco Central e pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), queinviabilizamo acesso de pequenos exportadores ao crédito.

Os recursos do BNDES (que somados chegam a cerca deR$ 8bilhões)já estãodisponíveisemmais de160 agentes financeiros que operam com fundos repassados pelo banco. (AE)

EUA e Canadá tentam levantar Alca

PAÍSES BUSCAM APOIO PARA FAZER UMA REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA ENTRE OS 34 MEMBROS DO BLOCO

Natentativa derevitalizara Áreade Livre Comércio das Américas(Alca), arranhada com o neoprotecionismo norte-americano e a indiferença da CasaBranca aosproblemas econômicos e financeiros de alguns países sul-americanos, os Estados Unidos e o Canadá iniciaram uma série de contatos diplomáticos em busca de apoio para realizar, no primeirosemestredo próximo ano, uma reunião extraordinária de cúpulados 34paísescandidatos a esse bloco comercial. Embora não exista confirmaçãooficial eo assuntovenha sendo tratado ainda como "embrionário", diplomatas dos dois países estudam a possibilidade de fazer essa reunião

no México. O secretário de Estado dosEUA, ColinPowell, também estariaenvolvidona tarefa de realizar essa reunião de urgência da Alca ainda no início do próximo ano.

De acordo com fontes diplomáticas canadenses,os Estados Unidos estariam interessados em correr atrás do tempo perdido e tentar revitalizar a Alca, principalmenteporque têm em mãos a Trade Promotion Authority (TPA) para negociar acordos comerciais, que foi negadadurante oito anos ao ex-presidente Bill Clinton. OCanadá, país-anfitriãoda 3ªReuniãode CúpuladaAlca, acreditaqueo protecionismo norte-americano e acrise econômica latino-americanacolocaram em risco o processo de integração comercial dos 34 países.Na última reunião de cúpula, realizada em Quebec, em abril de 2001, os presidentes estabeleceram um calendá-

rio denegociações eratificaram 2005 como oanopara a entrada em vigor do acordo de livre comércionasAméricas, áreacom maisde 800milhões dehabitantes,um PIBquesupera os US$ 12 trilhõese um comércio exterior que se aproxima de US$ 2 trilhões.

Desde Quebec, porém, os Estados Unidos não só deixaram decumprir as promessas deabrirseu mercadocomo adotaram inúmerasmedidas protecionistas. Entreelas, aumentodetarifas deimportação sobre oaço, ampliação de subsídios à produção agrícola esanções contraaimportação demadeiracanadense, que provocaram duras reações das principais economias da América Latina,principalmente da brasileira. "A proposta de convocarospresidentes paraum encontro intermediário antes da reuniãode cúpulaque será realizada no segundo semestre

do próximo ano vem tomando forma", disse uma alta fonte diplomática brasileira.

Com essa iniciativa, os EstadosUnidose oCanadátentariam acelerar o processo erecuperar o tempo perdido até agora. "Nãohá nadaoficial ainda. Mas parece que essa idéiaestá sendoexaminada", comentouo diplomata,que pediu anonimato. O palco do encontro seria o México, que já seráa sededa reuniãoordináriade cúpulada Alcamarcada para 2003.

Problemas – A fontebrasileira acredita, no entanto, que uma reuniãointermediária de cúpula daAlca pararesgatar o tempo perdido não resolveria nada,já queas prioridadesdo governo norte-americano hoje são outras. "A Casa Branca tem pela frente problemasno OrienteMédio,a guerra contrao terrorismo,conflitocom o Iraque e, ainda, as eleições le-

gislativas denovembropela frente. Decididamente,esses elementosinfluenciam noandamento da Alca, que não é nenhuma prioridade do governo Bush",comentou. Foraisso, disse o diplomata, "neste momentoo Brasil viveclimade eleições e também não está muito preocupado com o tema Alca, mas com outros assuntos comosegurança,violência e desemprego".

A mesma avaliação é feita pelo presidenteda Associação de EmpresasBrasileiras paraa Integração de Mercados (Adebim),Michel Alaby. "A Alca não é e nunca foi prioridade do governo dopresidente George W. Bush, que também não querperder naseleiçõeslegislativas de novembro".

Mas a avaliação da diplomaciacanadenseéoutra. Para eles, os EUA estariam dispostos a avançar mais rapidamente nas negociações. (AE)

Pesquisas apontam queda de Ciro

Sensus e Datafolha mostram que o candidato da Frente Trabalhista continua perdendo intenções de votos; Lula, Serra e Garotinho subiram O instituto Datafolhae o CNT/Sensus divulgaram ontem novaspesquisas comintenções de voto para presidente. Segundo o Datafolha, o candidato José Serra (PSDB) já ultrapassou Ciro Gomes (PPS), comquemestavaem empate técnicona última pesquisa. Lula (PT) segue isolado na primeira posição.

Na pesquisa do Instituto, Lulasubiude 37%para 40% das intenções de voto. Serra foi de19% para 21%,enquanto Ciro caiu de 20% para 15%. O candidato do PSB,Anthony Garotinho, subiude 10%para 14% eestátecnicamenteempatadocom o pepessista na terceiraposição. ODatafolha

ouviu4.862pessoas,em 282 municípios. Apesquisatem margem de erro de dois pontos para mais ou para menos. Já na pesquisa divulgada pelo CNT/Sensus, o candidato da Frente Trabalhista à Presidência da República, Ciro Gomes, continua emsegundo lugar, mas perdeu 7,2 pontos porcentuais eestátecnicamente empatado em segundo lugar com otucano JoséSerra. Ciro, quefoi o único dos quatro principais candidatos a cair, tem agora 18,3%, contra 17,1% de Serra. Na pesquisa anterior, realizada entre24 e26deagosto, Ciro obteve25,5%eSerraficou com 14,7%. A diferença

entre osdois candidatos,que disputam umavaga nosegundo turno, caiu de 10,8 pontos para apenas1,2ponto. O primeiro colocado, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva ganhou 3,7 pontos esubiu de 34% para 37,7%. Anthony Garotinho, do PSB, cresceu2,9 pontos e passou de 10,4% para 13,3%, mas continua em quarto lugar. O número de votos em branco, nulos e abstenções caiu 0,9 ponto. A pesquisa foi realizadanos dias 5e 6desetembro, com2 mil pessoas em 195 municípios.

Segundo o Datafolha, Ciro caiu cinco pontos e está tecnicamente empatado com Garotinho, que subiu quatro pontos

A pesquisa mostrou ainda o fim doempate técnicoem um eventual segundo turno entre o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, e o do PPS, Ciro Gomes. O petista venceria com uma vantagem de 11,1%, obtendo 49,2% dos votos contra 38,1%de Ciro. No levantamento anterior, realizado de 24 a 26 de agosto, Ciro venceria por 44,7% a 43,3%, ficandoadiferença dentrodamargem deerro, de 3%.Lula venceria Serra por 50,2% a 38,2% e ganharia de Garotinho por 50,8% a 35,3%. Na semana an-

Burti: reforma política é prioridade

A primeira reforma profunda eséria aser feitade acordo com a realidade do Brasil deveria ser a política, sobre a qual se apoiariam areformaTributária e daPrevidência, cujo descontrole poderá trazergraves problemas para o País.

Segundo Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais doEstado deSão Paulo(Facesp) eAssociação Comercial de São Paulo (ACSP) essas questões devem orientar oeleitor na horado voto. "É preciso ter a consciência que o próximo presidente terá que enfrentar essa realidade", alertou.

Burti está convencido de que é possível superar esses problemas, apesar do momento conturbado que atravessa a Nação. "Por issonunca foitão importanteestarmosconscientes na escolha daqueles que irão dirigireste Paísnofuturo",disse ontem durante a reunião Plenária da entidade, que recebeu o ex-deputado eescritor baiano, de 85 anos, Hermógenes Príncipe, que falou sobre o lançamento de seu livro "Luz e trevas nos tempos de Juscelino". Nova fase– O ex-deputado defendeu a reforma política como umaforma doBrasil ter condições de entrar numa nova fase de progresso. Para Hermógenes Príncipe, que estava acompanhado desuaesposa, Joan Windor Príncipee seu filho CarlosAntônio, aexistência demais de 20partidostumultua o processo eleitoral e torna muitodifícil governaro país. Ele defendeu o voto dis-

Alencar Burti com Hermógenes Príncipe, autor do livro que traz os bastidores do governo Juscelino Kubischek rico de nossa história." Gulherme AfifDomingos, presidente eméritodaConfederação das Associações Comerciais do Brasil (CACB) saudouHermógenes, em nome de Burti. Para Afif o livro do "queridoamigo" representa uma lição sobre a realidade brasileira e a busca de soluções para os nossos problemas. Afif salientou queo livro ajuda a entender a nossa história e operíodo JK"quando o Brasil efetivamente acreditava emsi,tinhaumagrande auto estima ese acreditava como grandenaçãodo mundo", concluiu.

trital como uma alternativa viável para que o eleitor conheçaoprograma eacompanhea gestão de seus candidatos. Lembrou aindao custoque uma Câmara dosDeputados representa para os cofres públicos, especialmente, quando seconsidera queosEstados Unidos da América (EUA) tem 100 milhões a mais de habitantese 100deputados amenos queo Brasil."Sãogastosque pesam quando consideramos a necessidade derecursos para acabarcom asdesigualdades sociaisquetantosnos oprimem e envergonham", disse. O ex-deputado, que acompanhou de perto a trajetória de

Juscelino, defendeudurante a Plenária o que tambémargumenta em seu livro: a realizaçãode umareformatributária em profundidadeque desonere não apenas a produção, mas também amontanha de impostos e taxas que recaem sobre os consumidores brasileiros. Príncipe pregouainda o planejamento familiar no Brasil, comdistribuiçãode pílula anticoncepcional para as populações carentes. Depois o autor de "Luz e Trevas nos tempos deJuscelino", fezum breverelatosobre olivro,destacandoque ele"traz para o palco o mundo dos bastidoresdeum períodomuito

Sergio Leopoldo Rodrigues

Presidente do TSE nega acusações

JOBIM DIZ QUE DECISÕES DA JUSTIÇA ELEITORAL

NÃO TEM A VER COM A

AMIZADE DELE COM SERRA

O presidente do Tribunal

Superior Eleitoral (TSE), ministroNelson Jobim,voltoua negarhoje queasdecisõesda Justiça Eleitoralestejam comprometidaspor contadarelação pessoal entre o candidato José Serra (PSDB) e alguns ministros do Tribunal, inclusive ele próprio. "Absolutamente, não tem nada aver uma coisa com aoutra. Sou amigode todoseles", disseJobim,referindo-seacandidatos epolíticos de maneira geral. Jobim voltou aafirmarque éum"equívoco" tentar estabeleceruma relação entre asdecisões doTSE ea situação emocional geradadurante a campanha eleitoral. Há cerca de uma semana, lideranças da Frente Trabalhista (PPS, PDT e PTB), e ontem, o candidato do PSB,Anthony Garotinho, apontarama amizadeentreJobim ealgunsmi-

nistros do TSE com o candidato JoséSerra comoprejudicial para o processo. Segundo eles, as decisões do Tribunal estariamsendo parciaisefavoráveis ao candidato tucano.

Nelson Jobim afirmou ainda que o tribunal "não se envolverá na discussão eleitoral" e que por isso ele não pretende tomar nenhuma medida judicial contraosataques feitos aele. "Isso é parte do processo eleitoral, mas não deixaremos que se politize o TSE."

Questionado sobre os pedidos de resposta da Frente Trabalhista, quase todos indeferidos apesar da semelhança com os pedidos de resposta feitos pelo PSDB, quase todos concedidos, Jobim afirmou que não há parcialidade na decisão. "Vá aos autos, examine oscasos e vocêvaiverificar queoTribunaldecidecasoacaso. Arespostaestá nos autos", disse o ministro.

O presidente do TSEdisse ainda que, ao contrário do que foi publicado pelo jornal Folha de S. Paulo,ele não intercedeu

junto ao governo americano por uma aproximação entre os presidentes Fernando Henrique Cardosoe George W. Bush."Não confirmonada,fiquei sabendo desseassunto ontem. Não tenho idéia de ondepode tersurgido essainformação", garantiu. Segundo a reportagem do jornal, publicada na edição de ontem, a interferência de Jobimseria mais uma evidênciada amizadeantiga dele com o PSDB. Urnas falsas – Jobim também afastou a possibilidade de preocupação com o uso de urnas eletrônicasfalsificadas, outro problema apontado pela Frente Trabalhista e que poderia comprometer a lisurado processoeleitoral."O quefoi encontrado em Brasília não foram urnas falsificadas, foram simuladores de eleiçãoe não têm nadaa vercom osistema eletrônico de votação que é absolutamente seguro esem nenhuma possibilidadedefraude", disseJobim.Elenegou também que a presença de observadores internacionais te-

terior, Lulavenceria Serrapor 49,2% a 36,3% e Garotinho por 51,5% a 33%.

Cirotambém perdeuavantagem de 18,6 pontos que tinha na pesquisa sobre um eventual segundoturno comSerra.Ele está agora tecnicamente empatado, com 39,9% contra 39,3% de Serra, enquanto no levantamento anterior receberia 49,5% contra 30,9%.

Debate – Embora a grande maioria da população (63%) não tenha nem assistido, nem ouvido falar do debate entre os presidenciáveis na TV Record, promovido no dia 2 de setembro, os indicadores da nova rodada da pesquisa CNT-Sensus apontam que os candidatos

Luiz InácioLula da Silvae Anthony Garotinho foramos maisbeneficiados com o encontro.Sobre odesempenho no debate, 34,4%dos eleitores que assistiram ao programa ou deleouviram falarachamque Lulaganhou.Para 18%,omelhor candidato no debatefoi Garotinho.

“Os resultadosde intenção de voto confirmamessapercepção”, avalia a especialista em pesquisas eleitorais e consultora do GrupoEstado Fátima Pacheco Jordão. Embora o candidatoJosé Serratenhasubido dois pontos,Garotinho e Lulaconsolidaram a maior proporção de votosnessarodada CNT-Sensus. (AE)

Candidatos fazem ajustes em campanhas

A menos de um mês das eleições, os candidatos à sucessão presidencial fazem ajustes em suas campanhas, uns mais, outros menos,seguindoa máxima dofutebol que dizque em time que está ganhando não se mexe.Éo casodopetistaLuiz Inácio Lulada Silva,mesmo porque a partir de agora ele deverásofrer ataquesmais contundentes deseus doisprincipais oponentes,José Serra,do PSDB-PMDB, eCiro Gomes, do PPS, PTB e PDT. Para a comentarista Cristiana Lobo, do Jornal das Dez, da GloboNews, Lula vai continuar apresentando as propostas de seu programa para o País,ainda quevezou outraas recheie comataques aogoverno Fernando Henrique Cardoso. Do ladodos tucanos, segundo ela, José Serra vai mirar

mais firme no candidato petista. Ela contou que, recentemente, um assessor de Serra telefonoupara umassessorde Lula, informando queas conversas entre eles não serão mais tão amigáveis. Frente Trabalhista – Quanto a Ciro, os tucanos também deixaram claroquenão irão aceitarprovocações da Frente Trabalhista. Por isso, Serra tem evitadorespostas diretas aocandidato, delegando atarefaaos presidentesdospartidos que o apóiam: José Aníbal, do PSDB,e MichelTemer, do PMDB. Em queda nas pesquisas, Ciro é quem deverá alterar de formamaisradical suacampanha. A mudança mais nítida é a volta da atriz Patrícia Pillar aos programaseleitorais, tantono rádio como na televisão. (AE)

nha como objetivoacompanhar o processo eleitoral por conta da possibilidade de fraude, conforme sugere aFrente Trabalhista. "Não há absolutamente nenhuma possibilidadedefraudenas eleições,o convitefeito pelo Itamaraty e pelo Tribunal Eleitoral a 17países e instituições, acontece em todas as eleições e eles vêm aqui examinar o avanço do sistema eletrônico de votação", explicou o presidente do TSE. (AE)

TV Cultura exibe especial sobre

o Poder Legislativo

A TV Cultura está exibindo desdeontem, apartirdas21 horas,no Jornal da Cultura, uma série de reportagens sobre o Poder Legislativo no País. O especial vai até sexta. Segundo os responsáveis pela série, as reportagenssepropõema ampliar o nivelde informação do público sobre oLegislativoàs vésperas daseleições,nomo-

mento em que a disputa para os cargosexecutivos acabadominando o noticiário político.

As matérias da TV Cultura mostram o trabalho de entidades como a ONG Voto Consciente,que acompanhamdiaa-dia dos parlamentares, oferecendo informações mais simplificadas à população sobre a tramitação de projetos.

P O L Í T I C O S

Executamos em 24/48 horas manuseios em geral. Impressões, envelopamentos, etiquetagens, montagem de kits, brindes, bandeirolas, banners, faixas e outros. Fones

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

•Conselho Cívico e Cultural prepara festa do Dia da Bandeira Última página

MP 66 DEVERIA

SER REVISTA, DIZ IVES GANDRA

Os advogados continuam avaliando as implicações da Medida Provisória 66, que tem nada menos que 63 artigos e trata desde a cobrança do PIS até a anistia de multas para empresas devedoras de impostos federais. O tributarista Ives Gandra Martins, por exemplo, defende uma revisão da MP, uma vez que do jeito como está, a mudança elevará a carga tributária das empresas da área de ser viços. Página 13

MERCADANTE NA

REUNIÃO PLENÁRIA

EXTRAORDINÁRIA

O candidato ao Senado pelo PT, Aloizio Mercadante, fala sobre suas propostas na reunião plenária extraordinária da Associação Comercial de São Paulo, que se realiza hoje na sede da entidade, às 17 horas. No próximo dia 16, será a vez do candidato do PMDB, Orestes Quércia.

A PRAÇA DO PATRIARCA SERÁ

REABERTA HOJE

Às 10 horas de hoje, a Praça do Patriarca volta a ser utilizada pela população. A Praça, que é a principal estrela do projeto de revitalização do centro da cidade, será reaberta depois de nove meses de reforma, que consumiu R$ 1,5 milhão. Página 13

Importações voltam a cair e saldo comercial atinge US$ 401 milhões

Prioridade do novo governo precisa ser a reforma política

Mudanças profundas devem ser feitas para dar base às outras reformas, como a tributária e da Previdência

A reforma política, profunda e séria, de acordo com a realidadedoBrasil, éaprimeira queprecisa serfeita pelonovo governo.Esobre elaseapoiariam areforma tributária e da Previdência. Esta posição foidefendidaontemna reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP),que discutiu aatual conjunturadoPaís. Segundo Alencar Burti, presidente da entidade,essas questõesdevem orientaro eleitorna hora dovoto."É precisoteracons-

ciênciaqueo próximopresidente terá que enfrentaressa realidade", alertou.

O ex-deputado e escritor Hermógenes Príncipe, que apresentouna plenáriaolivro "LuzeTrevasnos Temposde Juscelino", tambémdefendeu areformapolíticacomo forma de o País entrar numa nova fasede progresso. Epregou o voto distrital como meio de o eleitor conhecero programae acompanhar a gestãodos candidatos. Guilherme Afif Domingos, presidente emérito da Confederação dasAssociações ComerciaisdoBrasil ,disse queolivro ajudaaentendera nossa história e o período JK, "quando o País efetivamente acreditava em si". Página 3

BC rola dívida e o dólar recua

O mercadofinanceiroiniciou bem asemana. O sucesso do BancoCentral (BC),na rolagem de títulos cambiais que vencem amanhã ,eac onsolidação do candidatodo governo, José Serra (PSDB)nosegundolugar das pesquisaseleitorais, fizeram o dólar cair 1,84%, cotado a R$ 3,102 na pontade venda nosegmento comercial.Outrasboas notícias também ajudaram aanimar os mercados, como os primeirosresultados positivosda

viagem de integrantes da equipe econômica brasileiraà Europa eo novo superávitda balança comercial na primeira semana de setembro.

Com as açõesa bom preço,

Reuniões na Europa foram positivas, dizem Malan e Fraga

O ministro daFazenda, Pedro Malan, eo presidentedo Banco Central, ArmínioFraga, reuniram-se ontem com banqueiros, autoridades e empresáriosna Europa.Ambos avaliaramos encontros como positivos. "Vim explicar a con-

Naprimeira semanadeste mês, a balança comercial registrousuperávitde US$401milhões –quase osaldo apurado em todo o mês de setembro de 2001. O crescimento, no entanto, continuasendoprovocado muito mais pela queda nas importações doque pela alta dasexportações.Frente aoanopassado,as vendasexternasaumentaram3,5%e as compras caíram 9,3%. Página 6

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

aBovespa fechou em altade 2,44%, interrompendouma seqüência de seis pregões de baixa.Aelevação deontemfoi a primeira registrada emsetembro.Umoutro fator que

1,84%

ajudou na recuperação da bolsa paulista foi o bom desempenho da Bolsa de Nova York. Como reflexodo ambiente interno calmo, os indicadores derisco tiveramoutrodiade melhora. OsC-Bonds, principais títulosdadívidabrasileira, subiam2,51%nohorário de fechamento dos negócios no País, negociados a 61,25% do valor de face, de acordo com a Enfoque Sistemas.Ea taxade riscodo Paíscaía 4,52%,para 1.667 pontos-base. Página 7

juntura brasileira e obter um compromisso equivalente ao que tivemos comos 16 bancos em Nova York", disse Malan, que esteve em Madri e hoje vai para Londres.Fraga reuniu-se com representantes dos maiores BCs em Basiléia. Página 5 Malan foi a

TV por assinatura perde espaço para as parabólicas

Asvendasde antenas parabólicas simples, utilizadas paramelhoraro sinaldasTVs abertas, vêm aumentandono País. O consumoocorre principalmenteentre as classes de menor renda,nasperiferias das grandes cidades. Já a TV por assinaturaconvive com um mercadoestagnado. Entre

39 milhões dedomicílios com televisão no Brasil, apenas 9% têm acesso aos canais fechados.O grandedesafio dasempresas é crescer entre as classes B e C, uma vez que na classe A, a assinatura já atinge70%. A TVA resolveuagregar serviços à TV paga, intermediando o pagamento de contas. Página 10

Software ajuda a controlar o desperdício de papel

Uma pesquisa da Goya Consultoriaapontou que30%dos e-mails recebidos por funcionários aindasãoimpressose que entre 80% e90% das informações continuam circulando por meiode papelnas empresas. Para ajudar a conter o desperdíciointerno depapel nascorporações,a Goyaestá comercializando umsoftware que controla o uso das impressoras. O sistema contabiliza os gastos de cada funcionário, estabelece limitesdeutilização por pessoa eindicaa origem do material impresso. A Goya, distribuidorado software no Brasil,garante queépossível economizar até 25%. Página 11

Lula e Serra sobem, enquanto Ciro Gomes cai nas pesquisas LuizInácio Lulada Silva,do PT, subiu nas intenções de votodo Datafolha,indo de37% para 40%.José Serra(PSDB), ficou emsegundo, subindode 19%para 21%.Ciro Gomes (PPS) caiu de 20% para15%. Ciro também caiu na pesquisa Sensusmas,nesta, continua empatadocomo tucano.Já segundoo Ibope,Lulasubiu de35%para 39%,Serra foi de17%para19%e Cirodesceu de 17% para 15%. Página 3

Bush ainda busca apoio internacional para atacar o Iraque

O presidente americano, GeorgeBush,continua buscando apoiodelíderesmundiais para atacar o Iraque. No entanto, a insistência em conseguirautorização do Congresso para o ataque antes do recesso parlamentar, no início de outubro, mostra que Bushjá tomouadecisãode desencadear a açãopara remover oregimedeSaddam Hussein do poder. Página 4

AOS 78 ANOS, NOVO EM FOLHA

A recente reformulação gráfica do Diário do Comércio tornou o jornal mais moderno, ágil e bonito. A mudança faz parte de um amplo processo de modernização por que vem passando não só o jornal, mas a própria Associação Comercial de São Paulo, dona do veículo. Página 2

Madri
munido de números sobre a economia brasileira
Pierre-philippe
Marcou
Guilherme Afif Domingos, Alencar Burti e Hermógenes Príncipe: reunião plenária teve forte caráter político
Ricardo Lui/Pool 7

Bush chama líderes para

discutir ações contra Saddam

George W. Bush resolveu dialogar, mas quer convencer os aliados de que um ataque é necessário Oporta-voz do presidente dos EstadosUnidosafirmou ontem que háum movimento para endureceras resoluções da ONU exigindo que o Iraque sedesfaçade seusupostoarsenal dearmas dedestruição em massa, e que o presidente George W. Bush entrou em contato com líderesda ONU e da União Européia.

As declaraçõesdo porta-voz da Casa Branca,Ari Fleischer, v ieram depois doscomentários do presidente francês, Jacques Chirac, quepropôsum plano deduas fasesque poderialevar auma autorizaçãoda Organização das Nações Unidas (ONU) para o uso da força contra o Iraque.

Segundo Fleischer, o presidente norte-americano telefonou para osecretário-geral da ONU, Kofi Annan, o presidenteturco, AhmetNecdetSezer, e o premiê dinamarquês, Anders Fogh Rasmussen, que atualmente também exerce a presidência rotativadaUnião

Venezuela retoma venda de petróleo para Cuba

Umembarquede300 mil barris de petróleo da Venezuelaestá acaminhode Cuba,como parte de umacordo de retomada dasexportações de53 mil barris por dia aos cubanos, informou um funcionário da estatalPetroleos deVenezuela SA, ou PdVSA."Onavio deixou o porto no começo do dia", declarou o funcionário à agência Dow Jones, sob condição de anonimato.

Venezuela e Cuba assinaram umacordoemoutubro de 2000, permitindo que Cuba importe o petróleo sob termos preferenciais,incluindo um períodode pagamentode 15 anos,um período de carência dedois anose umataxa dejuros de 2%.

Os executivos daPdVSA suspenderamo acordoapóso presidente Hugo Chávez ter sido brevemente deposto em abril, argumentando que Cuba deviaUS$ 142milhões àcompanhia. Cuba fezum acordo para pagar a dívida. Políticos de oposiçãocontestaramo acordona CorteSuprema,argumentando que Chávez não obteve apoio do congresso antes de assiná-lo.

Ogovernoafirma quetem acordossimilarescom 12outros países do Caribe e da América Central. Chávez considera o presidente cubano Fidel Castro um aliado próximo e fortaleceu as relaçõesda Venezuela com a ilha comunista. A Venezuela fornece um terço das importações de petróleo de Cuba. (AE)

Veja as posições adotadas pelos países

À exceção do primeiroministro inglês Tony Blair, que já se mostrou fiel às decisões do presidente americano George W. Bush, a grande maioria dos países aliados dos EUA não demonstraram nenhum intuito de apoiar uma possível guerra contra o Iraque. Além do presidente francês Jacques Chirac, já se manifestaram contra a posição americana o premiê

Européia. Bush ainda entraria em contato com o príncipe Abdullah, da Arábia Saudita, com o presidente egípcio, Hosni Mubarak,ecom osecretáriogeral da Organização do Tratado do AtlânticoNorte (Otan), lorde Robertson. Congresso –Por outrolado, aCasa Brancaespera recebera luzverdedoCongresso para atacar o Iraque em menos de

Gray

canadense Jean Chrétien e o chefe do governo alemão, Gerhard Schroeder. Ontem, o primeiro-ministro do Japão, Junishiro Koizumi e a ministra de Relações Exteriores da Espanha, Ana Palácio, também se mostraram sobre o assunto. Todos concordam que é preciso controlar o presidente iraquiano Saddam Husseim, mas exigem uma solução diplomática dos EUA.

ummês.A aprovaçãodaação militar pelos legislativo americano nãosignifica necessariamente que ela ocorrerá nas próximas semanas. Oschefes do Pentágono afirmam que aindanão têm um plano de guerra pronto. Mas a insistência da administração para ter a autorização parao ataqueantes do recesso parlamentar pré-eleitoral, que começa o

maistardar nodia11 deoutubro, émaisumaindicaçãode que o presidente George W. Bush já tomou a decisão de desencadear a ação para remover o regime de Saddam Hussein do poder em Bagdá.

A administração americana está disposta arespeitara coreografia das NaçõesUnidas e buscar apoio internacional paratalaçãoe legitimá-la por meio deumaresolução dura do Conselho de Segurança, que convença Bagdá a aceitar rápida e incondicionalmente o regime de inspeçãodearmas queaceitoucomo partedos termosde rendiçãonaGuerra do Golfo,em 1991.Mas não aceitará desfechos que limitem suas opções para atacar. O vice-presidente americano DickCheney deixouclaríssimo que a opinião internacional, que é hoje radicalmente contráriaaum ataque,sóserá levada em conta por Washington semudar epassar aapoiar os planos de Bush. (Agências)

Companheirismo – Funcionário da empresa australiana AJ Flags confere as bandeiras que estão sendo preparadas para amanhã – aniversário dos atentados de 11 de setembro. Em apenas oito semanas foram confeccionadas mais de 100 mil bandeiras pela empresa sediada em Sidney.

Iraque pode fazer bomba atômica em meses, diz estudo

INSTITUTO INGLÊS DIZ QUE SÓ FALTA O PAÍS CONSEGUIR COMBUSTÍVEL SUFICIENTE; IRAQUE NEGA

O Iraque pode construir umabomba nuclearempoucosmesesse conseguirnoexterior ocombustívelnecessárioparaa fissão, disseontem John Chipman, diretor do InstitutoInternacionalde Estudos Estratégicos, de Londres. Ementrevistaà rádioBBC, Chipman disse que o regime de Saddam Hussein não tem condições de produzir o urânio ou plutônio enriquecidos, que são amatéria-prima dasbombas. Mas se o combustível viessede outropaís,o Iraqueteria condições de, dentro de um ano, lançar ogivas atômicas sobre Israel, Arábia Saudita, Kuwait, Turquia ou Irã.

"Se ele (Saddam Hussein) pudesse obter materialno exterior,roubá-lo oucomprá-lo de alguma maneira, certamente acreditamos que poderia montar umabombaatômica muitorapidamente, emquestão de meses", disse Chipman, antesdadivulgação deumrelatóriodo instituto sobre os programas de armas de destruição em massa do Iraque.

O governo britânico disse que o primeiro-ministro Tony

Blair – principal aliado europeu deBush – járecebeu uma cópia do relatório do instituto. Chipman disse ainda que, apesar dasinspeções daONU, interrompidas em 1998, o Iraque conseguiu guardar um grande estoque de armas químicas e biológicas, fabricadasantes da Guerra do Golfo (1991).

Ele disse ainda que em poucassemanasou mesesasautoridades iraquianastêm condiçõesdetransformar instalaçõescivis emindústrias dearmas químicas ou biológicas, mas que as condições de uso não são as ideais para Saddam.

Iraque nega – O Iraque rebateu maisuma vezas acusações dos EUA de queo país tentava montar umabomba nucleare abriu arepórteres umaex-instalação nuclear usada, segundo declarou, para pesquisas nas áreas médica e agrícola.

A visitadosrepórteres era parte dos esforçosiraquianos para rechaçar as acusações norte-americanas de que o Iraque estaria estocando armas de destruição emmassa etentando obter uma bomba nuclear. Os repórteresque visitaram o local viram pilhas de destroços eestruturas eequipamentos danificados. Nolocal também háprédios construídos depois de 1994. (Reuters)

Homem armado com faca é dominado em vôo na Índia

Os tripulantesde umavião daAir Seychelles dominaram ontemum passageiroarmado com uma faca durante um vôo de Bombaim (Índia) para as Maldivas, um pequeno país insularno oceanoÍndico. Oincidente aconteceu a apenas dois dias do primeiro aniversário dos ataques aéreos nos Estados Unidos, que mataram cerca de 3 mil pessoas. As autoridades das Maldivas disseram que um tripulante ficou feridoquando opassageirotentavainvadir acabinedo piloto, poucoantes dopouso

em Malé, capital do arquipélago. O avião transportava cerca de 70 pessoas. Apóso pouso,o suposto agressor foi entregue às autoridadesdas Maldivas, que prometeramdivulgarmais detalhes após as investigações. Depois,oaviãoseguiu para as ilhas Seicheles, outro país do Índico.A empresa estatal Air Seychellesdisse emumcomunicado que não houve feridos a bordo. Segundoas autoridades dasMaldivas, ohomem preso tem 41 anos e passaporte indiano. (Reuters)

enfraquecer ainda mais

BCs prevêem que a economia deve

Os representantes dos10 maiores bancos centrais do mundodisseramque oritmo de recuperação das economias globais caiu e deve enfraquecer mais nospróximos meses.Os BCs não prevêem,no entanto, recessão.

"A incerteza nos mercados financeiros certamente produziu uma visão de que a recuperação está mais lenta e deve continuar a reduzir-se",disse Eddie George, presidente do

SYSTEM CEI 3SP 018904/O-7 ASSESSORIA CONTÁBIL & SERVIÇOS AQUI, TEMOS A SOLUÇÃO RÁPIDA PARA SUA EMPRESA, TIRAMOS TODAS AS CERTIDÕES

● Certidão Negativa: Federal – Estadual e Municipal

● Certidão Negativa:INSS – FGTS – PFN – Dívida Ativa da União

● Certidão: Justiça Federal – Falências e Concordatas

● Certidão: 10 Cartórios Protestos – Executivos Fiscais Cadastramos sua Empresa: SICAF Federal e SIAFÍSICO Estadual CONTABILIDADE & REPARTIÇÕES EM GERAL ABERTURA – ALTERAÇÃO – BAIXA e PARCELAMENTO ABERTURA – – e PARCELAMENTO

● Arquivamentos: Junta Comercial, Receita Federal, Secretaria e Prefeitura

● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C

● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota Fiscal SUA CONSULTA É IMPORTANTE PARA NÓS TELEFONE:

grupo dos 10 maiores bancos centraisepresidente doBCda Inglaterra.

A reunião semestral dos bancos centrais está sendo realizadanaBasiléia, Suiça, no BancodeCompensações Internacionais (BIS).

George afirmou que o grupo não considerou a hipótese de a economia mundial estar passando por um período de recessão dupla (double-dip). Segundo ele, "hápercepção con-

sistente de que as maiores economias estão crescendo, mas lentamente".

Estados Unidos – G eo rg e disse que a economia dos EUA devecrescer gradualmente a partir do atual momento, aproximando-se de expansão de 3% durante o próximo ano. Nazona do euro,a situação é similar, disse o presidente. Nogeral,a economia deve crescer 2% em 2003 ou "levemente acima disso". (AE)

Quadro econômico da Argentina melhora

A crise econômica argentina talvezjá tenhaatingido seu ponto mais baixo, após um poderosocoquetel demoratória de dívidas, desvalorização cambial e depressão ter deflagrado um colapso financeiro no começodo ano,dizem empresários e economistas. Mas as disputas políticas que devem anteceder as eleições de março de 2003, as tortuosas negociações com o FMI e um sistema bancário quasefalido ameaçam o tênue progresso conquistadocom pequeno aumento naarrecadação tributária, um peso mais firme euma taxaestável de inflação. "Há sinais dequeo crédito começa a voltar, as exportações estãosendo beneficiadas. Há um sentimento generalizado de que o pior já passou", diz FelixZumelzu, diretor da American Chamber of Commerce em BuenosAires. "Evidentemente, as coisas ainda estão muito instáveis".

Embora a expectativa seja de que a economia se contraia em 15% em 2002,o quarto ano consecutivo derecessão, a crescente competitividade oferecida por uma desvalorização de 70% do valor do peso desde janeiro, bem como a recente estabilidade damoeda, oferecem algum alívio ao setor empresarial.

"Há um sentimento de que o pior já passou, mas as coisas ainda estão muito instáveis"

Indicadores positivos –Desde o primeiro trimestre do ano, quando a economia efetivamente entrou em colapso, as arrecadações tributárias, estimuladas pela inflação, estãoem alta peloquarto mês consecutivo, e os superávits comerciais mensaissãoduas vezes superiores aos do ano passado, graças à queda nas importações. Pormaismodestosque sejam esses indicadores,eles mostramquejá não hámais aquela preocupação inicial de que poderia haver um o colapso completodo sistemafinanceiro no país. Os economistas argentinos perceberam tendências macroeconômicas semelhantes às verificadas depois de crises em mercados emergentes como o México, nos anos de 1994-95, e tambémo Brasil,em1999. (Reuters)

Vendas e Assistência Técnica

Dívidas de companhias crescem 136%

De 1995 a 2001, o endividamento das firmas brasileiras com os bancos mais do que dobrou, de acordo com pesquisa da Firjan divulgada ontem Oendividamento daindústria detransformação brasileira com instituições financeiras cresceu136%de 1995a2001, como demonstraum levantamento feito pela Federação das Indústriasdo RiodeJaneiro (Firjan).

A pesquisa, quereúne uma amostra de 330 empresas do setor, indica que a rentabilidade média sobre o patrimônio líquidonoperíodo foi de 5,17%,ou seja,resultadoinferior ao da poupança, que rende emtorno de 6% aoano. A amostragem representa os principais setores da indústria de transformação, com um fa-

turamento totalde R$201 bilhões ao ano.

Em contrapartida, a rentabilidade dos cem maiores bancos nacionais variou entre 12% e 19% no mesmoperíodo."As diferençasabissais derentabilidade (entre os dois setores) são por conta da taxa de juros", explicou o diretor do Firjan AugustoFranco. Eledestacou outros fatoresconjunturais, como taxa de câmbio e carga tributáriaexcessiva, que vêm fazendo com que "os bancos se apropriemde umarentabilidade que deveria estar nas empresas".Somadoa isso,asdificuldades de rolagem de dívidas

IGP-M sobe a 1,13%, mas preço ao consumidor cai

A primeira prévia do IGP-M de setembro fechou em 1,13%, acima do 1,01% da prévia de agosto. Essa foi a mais elevada primeira prévia desdeagosto de 2000 (1,58%),informou ontem a FundaçãoGetúlio Vargas.Enquantoa inflação no atacado avançoude 1,30% para1,54% de agostopara setembro,no varejohouveredução,de 0,67% para 0,42% no mesmo período. Segundo o coordenador de análise econômica da FGV, Salomão Quadros,os resultados demonstramqueé clara a tendência de desaceleração da inflação ao consumidor. Isso porque aalimentação,apesar dalevealta, deve pressionar menos e o efeito dos reajustes das tarifas dos preçosadministrados desapareceu.

No atacado, o principal foco de aceleração de preços na primeira prévia de setembro apa-

receu nas matérias-primas brutas (4,15%). Isoladamente, asduas maiorescontribuições para ainflação noatacado foram de bovinos (7 64%) e óleo de soja refinado (10,95%). Emcontrapartida,o Grupo Alimentos registrou desaceleração de preços no atacado de 1,72% em agosto para 1,12% emsetembro. OÍndiceNacional de Construção Civil (INCC) fechou a primeira prévia com alta de 0,55%, ante taxa de 0,19% de agosto. No ano, oIGP-Macumula altade 9,17%enos últimos12 mesesde 11,92%.Noatacado, a inflação acumula 11,42% este ano e 14,51% no período de 12meses. Novarejo, as taxas são de 5,19% no ano e de 7,38% em 12 meses. Na construção civil,o índiceacumuladono anoficouem6,74%e em 9,13% em 12 meses. (AE)

e de obtenção de linhas de crédito de curto prazo fazem com que grande partedaindústria não estejaconseguindo retorno financeiro suficiente para custear novos investimentos. "O período analisadofoi caracterizado pela deterioração dasituação financeiradasempresas,com umatendênciade queda da liquidez e, principalmente, pelo crescimento do grau deendividamento",informao documentoproduzido pela Firjan. O estudo destaca queo capitalde terceirosjá supera ocapital própriono passivo das empresas e também a fortedependência cria-

da junto aos bancos: para cada real de capital próprio em 2001, R$ 0,40 referiam-se a dívidas com o sistema financeiro.

A economista Luciana de Sá, chefe daAssessoria dePesquisas Econômicas da Firjan, disse quea rentabilidadedo patrimônio líquidoé umdos principaisindicadoresde desempenho econômicodas empresas, já que reflete a relação entre o lucro líquido e o capital investido pelos acionistas. "Em 1994, o nível de rentabilidade estava em torno de 12%", disse. Ela explicou que, no período analisado pela Firjan, foram

mantidas exatamenteas mesmas empresas na amostragem. Fazer a relação com períodos anteriores émais complicado, devido à dificuldade de manter a mesma base de comparação. "Estamosmostrandoo resultado medíocre das empresas brasileiras", declarou Augusto Franco, ressaltando que aintenção nãoé contraporindústria e bancos, mas chamar a atençãopara anecessidadede uma políticaque incentive a indústria. "Tem de haver uma pauta de competitividade para a indústria brasileira", afirmou.Franco disseainda quea Firjaniráencaminhar nase-

manaque vemaogoverno –e aos principaiscandidatosà Presidência –umdocumento com propostas de estímulo à indústria, denominado "Agenda 2003". De acordocomo relatório da Firjan, arentabilidade da indústria nos Estados Unidos é 27,2%superiorà brasileira, mas os bancos brasileiros têm rentabilidade 52% superior aos americanos. Arelação entre o endividamento de bancos e da indústria nacional registra uma diferença de 153,4%, enquanto nos Estados Unidos esta mesma comparação mostra uma diferença de 31%. (AE)

Empresas ficam com recursos para pesquisas energéticas

GOVERNO BAIXOU MP QUE

DESTINA ÀS COMPANHIAS

CONTA QUE INCENTIVARIA FONTES ALTERNATIVAS

asemana emquefoi àconferência Rio+10,em Johannesburgo,defender o aumento da participação de energias alternativas na matriz energética mundial, o governo brasileiro baixou uma Medida Provisória que pode reduzir o incentivo a este tipo de energia.A MP64, publicada há duas semanas, define a Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) como uma das fontes para o subsídio aos consumidores de baixa renda. A CDE foi criada em abril para subsidiar as fontes alternativas de energia. "AMP64é um tirocontra

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

todo um trabalho que vem sendo feito durante anos a fio", reclama o ex-secretário de energiadoMinistério deMinas e Energia, AfonsoHenriques.A CDE foicriada como fontederecursos para o ProgramadeIncentivoàs Fontes Alternativas de Energia (Proinfa), que beneficia pequenas centrais hidrelétricas (PCH’s), energias eólica e solar e térmicas a biomassa, carvão e gás natural. "Precisamos de uma sinalização do governo de qual será o porcentual destinado à baixa renda, para que o investidor tenha segurança",dizodiretor de operações do Centro Nacional de Desenvolvimento de Pequenas CentraisHidrelétricas (CndPCH), Rodrigo Ferreira.

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras:

de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

Paraa Associação dos Pequenos e Médios Produtores de Energia, o usoda CDE para subsidiar a baixa renda põe em risco o Proinfa, que prevê subsídiosa até3,3 milmegawatts emfontesalternativas, para queatinjam 10% damatriz energética brasileira. ACDEé formadaporrecursos provenientes das multas da Agência Nacional de Energia Elétrica(Aneel),do pagamento pelasconcessõesno setorepor uma taxa de comercialização cobrada na venda de energia a consumidoreslivres."O governo nem sabe qual será o orçamento daCDEe vemembutindomais despesas", acusa Ferreira. No Proinfa, os recursos da CDE pagarão a diferença entre o custoda energiae ovalor de venda, mais baixo.A energia serácomprada pelaEletrobrás e repassada às distribuidoras. Osubsídio aoconsumidor debaixa renda foicriado por um pleito das distribuidoras de eletricidade,quesesentiram prejudicadas com a reclassificação de baixa renda,que aumentouocontingente de clientes com descontona tarifa. Paracompensarasperdas dasempresas,o governo garantiu parte dos recursos da CDE. (AE)

PRIVATIZADAS SÃO INCERTEZA, DIZ PIVA

O presidente da Fiesp, Horácio Lafer Piva, disse ontem estar preocupado com a oferta de energia elétrica no curto e médio prazos. Segundo ele, essa preocupação ganhou nos últimos tempos uma "ansiedade nova": a situação "incerta" de empresas distribuidoras privatizadas em São Paulo.

"Estamos cruzando os dedos para que as chuvas de verão não faltem e os reservatórios das hidrelétricas continuem cheios", disse Piva, no Encontro de Negócios de Energia, evento promovido pela Fiesp que começou ontem e vai até amanhã. Para Piva, a imagem da privatização em São Paulo terá muito a perder se as empresas não cumprirem o papel que se espera delas. Ressalvando que não é um especialista em energia, Piva disse que se forem levados em consideração os números que envolvem a distribuição de energia em São Paulo, o setor é um "filé mignon" principalmente pela possibilidade de a economia voltar a crescer. (AE)

Ministério diz que o governo não volta a socorrer elétricas

O diretor nacional de Política Energéticado Ministério das Minas e Energia, Sérgio Bajay, afirmou ontem não ter conhecimento de uma nova ajuda a ser oferecida pelo governo federal às empresas energéticas em crise, conforme foi noticiadonaprópria segunda-feira por órgãos de imprensa.

"Pelo quesei, commedidas, como o auxílio do BNDES, que faz parte do acordo geral do setor, e com a possibilidade de usoda ReservaGlobaldeReversão(RGR) paracobriras perdas de receita causadas pela tarifa de baixa renda, a situação das empresas do setor está arrumada", disse Bajay.

Questionado sobre reclamações deempresasdosetorem relaçãoà difícilsituaçãoeconômica efinanceira de algumasdelas, Bajay limitou-sea responder que "cada parte tenta vender o seu peixe."

S up ri m en t o – Odiretor acrescentou que a expectativa do governo é de que o abastecimento de energiaesteja garantido até2006. "Atéhá pouco tempo, trabalhávamos com expectativa de um suprimento de energia sem sobressaltos até

2005",disseele. "Mas,coma queda doconsumo deenergia observada neste ano, acreditamos que teremos umano a mais de oferta garantida."

Bajay disse ainda que essa expectativa estátraçada sob um horizonte de crescimento de consumo de energia de 6% porano,emmédia, paraos próximos quatro anos. Essa projeção,porsuavez, reflete uma expectativa de um crescimento econômico de 3% a 5% por ano no período.

O diretor afirmou também que, em virtude da queda do consumovigente, muitosinvestidores postergaram ou cancelaram projetos degeração. Mas ele acredita que deverãoentraremoperação, em dois atrês anoscerca de7 mil megawatts (MW) de energia produzida por termoelétricas e 3,6 mil MW de energia produzida com baseem fontes renováveis, além das hidrelétricas.

Bajay representou o ministro dasMinas eEnergia, FranciscoGomide, no3ºEncontro de Negócios de Energia, promovido ontem pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). (AE)

Conserto em rede da Sabesp deixa cidade

sem água

O FORNECIMENTO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS SERÁ

INTERROMPIDO POR 10 HORAS AMANHÃ

MoradoresdeSãoJosé dos Campos ficam semágua amanhã, quando a Sabesp realiza serviços demanutenção nas redes de distribuição. O fornecimentoserá interrompido das 8h às 18h.O retornodo abastecimentoserá gradual, após o término dos serviços. Os moradores devem usar racionalmente a água armazenada nas caixas. O telefone da Sabesp para emergência é 195.

Vejaos locaisatingidos: Região Central – Centro,Jardim Paulista,Monte Castelo, Jardim Augusta, Vila Maria, Jardim daGranja, ParqueSanta Rita, Vila São Benedito, Jardim Uirá,Jardim Flamboyant,Residencial São Francisco,Jardim Colorado, Vila Guarani, Vila Adyana,Jardim Esplanada,Jardim SãoDimas, Vila Ema,JardimApolo, Jardim

Renata, Vila Letônia. Região Norte – Santana, Vila Cristina, Altoda Ponte, Vila Cândida, Jardim Telespak, Altos de Santana, Vila Dirce, JardimGuimarães,Vila São Geraldo, VilaPaiva, Jardim Boa Vista, Caetês,Águas Canindú, Chácaras Havaí. Região Sul – Jardim Satélite, Jardim Oriente, Parque Industrial, Vila Anhembi, Jardim Morumbi, Conjunto 31de Março, Chácaras Reunidas, Jardim Vale do Sol, Campo dos Alemães, Parque D.PedroI, Parque D. PedroII,Residencial União, Bosque dos Ipês, Jardim Colonial, JardimImperial, Jardim Cruzeiro do Sul, Jardim República.

Região Leste – VilaIndustrial, Conjunto Integração, V.Tatetuba, V. Nova Tatetuba, Residencial Planalto, ConjuntoIntervale, JardimIsmênia, Vila Ester,Vila Tesouro, JardinsValparaíba, São Vicente, Nova Detroit e Pararangaba; Região Oeste - Jardim Aquarius e Bosque Imperial.

Reformada, Praça do Patriarca será reaberta ao público hoje

Projeto, que é de 1992, recuperou incluvise o piso em mosaico português, em branco, preto e vermelho Depois de passar nove meses fechada parareforma, aPraça do Patriarca, principal estrela do projeto derevitalização do Centro, será reaberta hoje,às 10h.Sem osônibusque alifaziamponto iniciale semas barrracas de camelôs,,a praça ficou mais tranquila para a passagem dos 10 mil pedestres porhora queatravessam olocal. Onovo espaço pretende ser tambémuma áreade convivência e decultura, abrigandoespetáculos circensestoda sexta-feira ao meio dia.

A obra consumiu investimentos da ordem de R$ 1,5 milhão, em parte arracadados por meio da Operação Urbana Centro. Oprojeto, doarquiteto Paulo Mendes da Rocha, foi feito apedidodaAssociação Viva oCentro, em 1992,e recebeu oaval doCondephaat e doConselho Municipalde Preservação doPatrimônio

(Conpresp). Duranteas gestões dePaulo Malufe Celso Pitta o projeto permaneceu no papel, sendo executado somente agora.

O projetode remodelação foi resgatado pelaEmpresa Municipal de Urbanização (Emurb)e éoprimeiro passo para a implantação do corredor culturalalmejado pela Prefeitura, queligaráa Praça doPatriarca à Biblioteca Mário de Andrade.

branco evermelho,feitasem 1926,serãonovamente visíveis. A nova marquise é feita de metal, pesa 138 toneladas e tem 38 metros.

Localizada numa das extremidades doViadutodo Chá, entre as ruas São Bento e Largo São Francisco, a Praça doPatriarca é considerada uma dasportas deentradaparao Centrode São Paulo.

A remodelação da praça é o primeiro passo para a implantação do corredor cultural

Demolição – A Praça do Patriarca, criada em 1912, nasceu após a demoliçãode um quarteirão conhecido como "quatrocantos", localizadonocruzamento das ruas Direita e São Bento.Agora, comareforma, além do pórtico, o piso em mosaico português foi totalmente restaurado. As linhas em preto,

Sobrinho de Alckmin é vítima de assaltantes

Onze homens fortemente armados invadiram, na noite de domingo, a estação Tamanduateí daLinha Dda Companhia Paulista de Trens Metropolitanos(CPTM),na zona Sul da capital paulista, e roubaram R$ 15mil emdinheiro e bilhetes de trem. De acordo comaassessoriade imprensa da CPTM, os bandidos fizeram

três vigiase doisagentes deestaçãoreféns. Em seguida, arrombaram doiscofresdabilheteria com ummaçarico, tiraram o dinheiro e os tíquetes e fugiram. Ainda segundo a CPTM, aação não chamoua atenção dosusuários dosistema e ninguémficou ferido. O caso foiregistrado no17º Distrito Policial de São Paulo.

CONVIDADO CONVIDADO Deputado federal Aloizio Mercadante Candidato ao Senado Federal pelo PT

DIA E HORÁRIO E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E HORÁRIO E 10 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

Bandidos arrombaram o apartamentodo universitário Alexandre AlckminMorgado, de 18 anos, sobrinho do governador do Estado de São Paulo, Geraldo Alckmin, às 20h de domingo. A polícianão sabe quando comoelesconseguiram chegar ao 6º andar do edifício, localizadonaAlameda Jaú,nos Jardins,zona Sulda Capital paulista. Os ladrões subiram ao 6º e entraram noapartamentode Alexandre, onde abriram os armários, reviraram os móveis e bagunçaram os cômodos. Segundo ouniversitário Lucas França,de18 anos,que mora com Morgado, nada foi levado do apartamento. Emseguida, os assaltantes entraram no apartamento ao lado, que pertence ao arquiteto HenriqueNoé deAlmeida,de

NOTAS

QUEDA DE AVIÃO EM PERUS DEIXA PELO MENOS DOIS MORTOS

Um avião de pequeno portecaiu nazona Norteda cidade,no inícioda noitede ontem, e deixou pelo menos dois mortos. A aeronave caiu nas proximidades da estrada José Lopes, altura do km 219, no ParqueTaipas,na região do bairro de Perus.

Segundo informações iniciais das testemunhas que ligarampara apolícia, aaeronavetransportava três ou quatro pessoas.Duas pessoas morreram na hora, segundo a Polícia Militar. O acidenteaconteceu porvolta das 18h e oito viaturas do Corpode Bombeirose ohilicóptero Águia 5 seguiram para o local.

A aeronavecaiu em um matagal, numa área considerada de difícil acesso.

57 anos,deonderoubaram apenas um aparelho de som portátil.

Aopercebera chegadade pessoasno andar, osladrões fugiram. Morgado notou o arrombamento quandochegou, por volta de 20h30,e viu que a fechadura da porta estava quebrada. O caso foi registrado no 78º DP.

Estranheza – Ogovernador de SãoPaulo Geraldo Alckmin,candidatoà reeleição, disse achar "estranha" a invasãoaoapartamento deseusobrinho Alexandre. Alckmin disse que estranhou porque nada foi roubado.

O governadorafirmou que, apesar de a área da segurança ser prioritária, não há "mágica" para acabar com a violência. "Estamos vencendo a guerra, é uma batalha todo dia", disse.

Tentativas

três

M i ni s t é r io –O projeto de restauração, que ficou nove anos no papel, por pouco não voltou para gaveta. A obra correu o risco de ser embargada pelo Ministério Público, com a alegação de que infringia a lei que impede uma construção deafetar avisibilidadede outraobratombada pelopatrimôniohistórico, no caso específico, a Igreja de Santo Antônio.

Aparóquiaé umaconstrução barroca tombada em 1970, que ficaem frente àpraça, entre as ruas São Bento e Líbero Badaró. O promotor de Justiça de Habitaçãoe Urbanismo JoãoLopesGuimarães Júnior enviou,em abril, um ofício Condephaat questionando se o órgão teria autorizadoas obras naregião, o quefoi confirmado pelo órgão em maio. Na ocasião, o diretor executivo daFundação Vivao Centro,Marco AntônioRamosde Almeida, discordou do promotore teceu elogiospara a proposta. "É um projeto exemplar.Com asnovas obras,ganharemosuma melhor visão dapraça",disse. Ele acredita ainda que o projeto vai gerar novasreformas eajudar narevitalização daregião.Depois de alguma discussão, a obra retomou o seu curso.

ALUNOS VISITAM BOMBEIROS NO CAMBUCI

O Conselho da Mulher Empresária (CME) da Distrital Santo em parceria com o Y´s Men´s Club São Paulo – Santo Amaro reuniu os alunos do Centro de Desenvolvimento Comunitário na sede do Corpo

de Bombeiros do Cambuci, na região central da cidade. De acordo com Rosa Simei Bruno, cordenadora do CME da Distrital, os estudantes homenagearam os bombeiros com várias mensagens e cantaram o Hino do Bombeiro. Também participou do evento Nancy Aoad Gimenez, presidente do Y´s Men´s Club São Paulo – Santo Amaro.

de assalto matam

crianças em 72 horas

OS CRIMES ACONTECERAM NAS CIDADES DE SANTO ANDRÉ, EMBU E MONGAGUÁ

Emmenosde 72horas,três tentativasde assalto resultaram namortedecriançasno Estado. Nanoite dedomingo, uma tentativa de assalto tirou a vida da menina Vitória Augustinho Rodrigues de Almeida, de5 anos,emSanto André,na região do ABC. A mãe da criança, WalquíriaAugustinho dos Santos, de 41 anos, foi abordada por dois assaltantes ao parar seu veículo no semáforo da rua Agudos,emVilaLinda,se assustou e acelerou o veículo. Obandido queestava nalateral do carro atirou e atingiu a nuca deVitória,quechegou morta ao hospital. Até ontem à noite, o laudo da necropsia fei-

ta em Vitória não havia sido divulgado e nenhum dos dois assaltantes foi detido. No inícioda noitede sextafeira, em Embu, na grande São Paulo, Mateus Piresda Silva, de 3 anos, levou um tiro no tóraxquandosaía decasacomo pai,ValdirPires daSilva,na rua Humberto de Alencar Castelo Branco. Opairetirava o carro da garagem,quandofoi abordadopor dois bandidos. Natentativa de fugir, Valdir acelerou o veículo e um dos assaltantes atirou e atingiu Mateus,quemorreuno Hospital Geral de Itapecerica da Serra. Já no sábado, em Mongaguá, Litoral Sul,MarcelaCristina Langanke,de5 meses,estava dentro do carro com a mãe e morreu ao ser atingida por um disparo. O pai da criança, Marcelo Alexandre Langanke, haviasaído doveículo paraabrir

o portãode umacasa detemporada.Apóso disparo,osassaltantes fugiramsem nadalevar.Amenina chegouaserlevadaao PS,masfaleceu nocaminho. Marcelo e a esposa, Jéssica, tinham alugado a casa para passar o fim de semana. Investigação – APolíciade Mongaguá tenta localizar os responsáveis pela morte do bebê. Segundoo paidacriança, morador do bairro de Pirituba, zonaOeste deSão Paulo,tudo aconteceu muito rápido.Os trêsbandidos estavamemum carro vermelhocom película nos vidros.

Segundo o chefe dos investigadores dadelegaciA deMongaguá, Paulo C.Ferreira, o esclarecimento do crimeé prioridadepara aPolíciadoLitoral.Ele acreditaque atentativa de assalto tenha sido praticada por marginais de fora. (AE)

Sandra Manfredini
Os estudantes visitaram a sede e cantaram o Hino do Bombeiro
Divulgação/Distrital

Mais parabólica e menos TV paga

Vendas de antenas parabólicas simples crescem enquanto as TVs por assinatura convivem com um mercado estagnado

Enquantoo mercadodeTV paga no País estagnou e procura uma fórmula para viabilizar suasoperações, acomercializaçãode antenasparabólicas simples, apenas para melhorar os sinais das TVs abertas, segue praticamente alheia à crise.

Seno Brasil existem39 milhões de domicílios com televisores,sendo 9%com TVspor assinatura, 30% jáadotou a tecnologia dasparabólicas paraassistiraoscanais abertos, ou seja, os que são remunerados pelos anúncios publicitários e não por assinantes.

Deacordocom ogerentede NegóciosdaVision Tecnologia Eletrônica, José Golhiardi, omercadode TVsporassinaturaestáestagnado. AVision produz decodificadores (aquelascaixas pretasqueficam próximas ao televisor) para a Net, empresa de TV por assi-

natura da GloboCabo. Prova do tamanho da crise e doavanço das parabólicas é que a Vision está redirecionandosuas atividadespara acomercialização de receptores para asantenasparabólicas, produto consumido sobretudo pelasclasses Ce D. "Concentramos as nossasatividades num nicho específico, mas agora vamos diversificar", afirma o executivo. A companhia está investindo US$ 1,7 milhão no desenvolvimento deprodutos e na adequaçãode tecnologia àsparabólicas, mercado que vende porvolta de 100mil receptores por mês e movimenta R$400 milhõespor ano."Pesquisas recentes mostraram que os assinantes de TV paga ficam sintonizados 75% do tempo

A TV paga tem alcance entre 70% dos consumidores da classe A e apenas 5% da classe C

emcanais abertos", diz ogerente de negócios Golhiardi. Para ele, parte da crise do setor decorre porque os canais de TV por assinatura nãotêm programação compatívelcom o que o brasileiro quer assistir. "Mais um pontopara as parabólicas, que apenas melhoramos sinais da TVconcencional", afirma. Como os sinais das parabólicas vêm numa versão acima das freqüênciasrecebidas pelos televisores, ao adquirir uma antena parabólica,o usuárioéobrigado aadquirir também um receptor, equipamento semelhante à caixa pretautilizada pelasTVs que atuam com assinatura. Nessecaso, acaixapreta tambémé usada,mas atecnologiaé diferente.Depende da

operadora e dosistema (cabo, DTHouMMDS). AVision não estávendendopraticamentenada emdecodificadores, masjá estácomercializando cerca de 10 mil receptores (equipamentos destinados a parabólicas) por mês.

Vantagens – Bem requisitada pela população brasileira, graças à melhoria do sinal e re-

ABTA indica saída para crise do setor

Preços maisacessíveis eo fimda exclusividadedecanais por operadora são algumas das propostas feitas pela AssociaçãoBrasileira deTelecomunicações por Assinatura (ABTA), em documentoenviado às empresas do setor no final de julho. O objetivoé unir esforçosemodificarpadrões para contornar a crise do segmento. “Estamos vislumbrandoo que seria o ideal paraa TVpor assinatura noBrasil, apontando caminhos para aumentar a penetração do produto e as receitas desta indústria”, explica o diretor-executivo da ABTA, Alexandre Annenberg. A TV por assinatura no Brasil é a mais cara da América Latina. Amensalidade custaem média US$ 41 por mês. Para se ter umaidéia, no Chilesão cobrados US$ 25 mensais. O Brasil é o sexto país em volume de domicílios com TV, atrás apenas da China, Estados Unidos, Rússia, Índia e Japão. Por isso éconsiderado um dos mercados potenciais para a penetração da TV por assinatura. Entreas mudançaspropostas

pelaentidade, estáaflexibilidade dos pacotes, a utilização da infra-estruturaderedese tecnologia paraa implantação da TV Digital terrestre e a busca de soluções para o overbuilding (superposição de sistemas ouempresas competindo na mesma área geográfica). Essa aliásé umadasprincipais discussões que devem permearodebate entreasempresas do segmento. Alguns dizem que essemercado precisapassarpor um redesenhooperacional, uma vez que houve um mal planejamentodas malhas, com sobreposição de empresas em áreas demercadorestrito. “Algumas das alternativas já vêm sendodiscutidas pelosetor há algum tempo, mas a implantaçãototal ouparcialdo Novo Modelo não será da noi-

SÓ BEBIDAS

Vinho Chileno Sta. Cristina Cabernet SauvignonR$ 9,90 Vinho Chileno Buena Vista ReservadoR$ 11,50 Vinho Chileno Cabernet Sauvignon MerlotR$ 13,50

Vinho Lambrusco Dell’Emilia AmabileR$ 9,90

Vinho Italiano Frascati Doc SuperioreR$ 11,50

Vinho Liebfraumilch ArgentinoR$ 5,50

Vinho Liebfraumilch AlemãoR$ 7,50

Vinho Argentino BorgonãR$ 7,50

te para o dia”, lembra o diretor, frisandoque oenvolvimento de todos os players do mercado, assim como o engajamento da Anatel e do BNDES, serão fundamentais parao sucesso do novo modelo adotado.

TV A – Enquantoosetor busca novas referências, a TVA investe no relacionamento com os consumidorespara mantê-los. A empresa é a única do mercado a disponibilizar o pagamento de contas pela TV, através da Internet.

O gerente executivo de marketing da TVA,Ivan Pompeu Lopes, conta que a empresa faz pesquisas periódicas de avaliação de desempenho. Neste mês deaniversário,por exemplo, está distribuindo brindes,de acordo com o perfil de cada assinante. (TN).

NOTAS

DERMATOLOGISTAS

USAM A INTERNET

PARA TRABALHAR

Um censo realizadopela Sociedade BrasileiradeDermatologiarevelou que entre 984 dermatologistasbrasileiros,77% utilizama Internet como ferramenta de trabalho. Ouso dacâmera digitaltambém foilevantado napesquisa. Os dados indicam que 26% utilizam o equipamento no seu ambiente de trabalho.

BNDES traça plano para atrair grandes empresas de chips para o Brasil

cepção dos canais abertos, VHFe UHF,as parabólicas crescem principalmente na periferia das grandes cidades e em áreasrurais, onde há dificuldade de recepção de sinal.

As empresasdo setorde TV por assinatura não comentam a situação do mercado bem comoa AssociaçãoBrasileirade Telecomunicaçõespor Assinatura (ABT) que só divulga os dados de 2001, quando houve um crescimento de 3,3% no número de assinantes.

TV paga –Comdez anosde atividade no Brasil,a TV por assinaturatem aceitaçãonas classes demaior poderaquisitivo (70% na classe A), mas não obteve resultadosexpressivos junto às outras classes (25% na classe B e 5% na classe C).

O segmento chegou ao final do ano passado com cerca de 3,6 milhões deassinantes de TV e 90 mil assinantes de Internet emalta velocidade(banda larga). Seu maior desafio é estender seugrau depenetração junto às classes B e C. Vale destacar queos sistemas de TV por assinatura também trabalham com parabólicas ou mini parabólicas, caso da Sky. Mas o mercado que está em expansão é o de parabólicas para televisão aberta, sem programação por assinatura. Tsuli Narimatsu

AMERICANAS.COM

CRIA HOT SITE PARA DIA DAS CRIANÇAS

A loja de comércio eletrônico Americanas.com já encontrou umamaneira dechamar a atenção no Dia das Crianças.

A empresa criou o hot site Dia das Crianças, ambiente virtual com sugestão de 500 presentes. É possível descobrir os objetos mais adequados para cada criança de acordo com idade, sexo e preço procurado.

Dentro de duas semanas o BancoNacionalde DesenvolvimentoEconômicoe Social (BNDES) anuncia a escolha da empresa que traçará um plano estratégico para atrair fabricantes de semicondutores para o mercado brasileiro. Estão no páreo as norte-americanas AT Kearney e Bechtel. O objetivo é reduzir o déficit dabalança comercialdosetor eletroeletrônico, que este ano poderá chegar a US$ 6 bilhões, deacordo com osuperintendente da área de telecomunicações, logísticae complexoeletrônico do BNDES, Marco Antônio Albuquerque Lima. Alémdeproduzir para o mercado brasileiro, reduzindo a necessidade de importação, o BNDES prevê que as empresas que seinstalarem no País vão exportara produçãoexcedente. "As empresas que vierem deverão negociar com o BNDES um programa de exportação, porqueo mercadobrasileiro não ésuficiente para um tipo de projetodesses", diz Lima. Para estimular a entrada de gigantes do setor, como, por exemplo, as norte-americanas Intel e AMD, o governo poderá dar subsídios e garantir a infraestrutura necessária para a instalação. "Todos os exemplos que existem no mundo mostram que as empresas ganharamsubsídios parafazerplantas desse tipo", informa. Ele diz que o governo poderá reduzir impostos e flexibilizar a manipulação dentrodo País de equipamentosimportados necessários para ainstalação da fábrica. "Temos que ter uma Receita Federal criando condições parauma produçãorápida de semicondutores",diz. O trabalho da empresa deconsultoria escolhida pela licitação do BNDES ficará pronto em quatro meses. (Reuters)

CONSUMIDORES

PROMETEM COMPRAR AUTOMÓVEIS NA WEB

Comprar um carro pela Internet é uma hipótese cogitada por 10% dos entrevistados numa pesquisa do Programa de Administração de Varejo (Provar)e aempresa e-bit.Os demais produtosque osconsumidores têm disposição de adquirir na Web são eletroeletrônicos (33,8%)e produtos de informática (26,5%).

Louis Vuitton abre global store em SP

Primeira loja da América Latina, com todos os produtos da grife, fica na capital paulista. Com a abertura também chegam relógio LV, umdosmonogramas mais cobiçadosdoplaneta, identificador dagrife francesa Louis Vuitton, amplia seu espaçoemSão Paulo.Nopróximo dia 19, inaugura a primeira global store da América Latina, a loja que reúne toda a gama de produtos da marca. Um espaço com o padrão visual requintado idêntico emtodo o mundo. Existemapenas37lojas dessasno mundo.RomeoBonadio, coordenador de marketing dagrife noBrasil, dizque emborao mercado latinoamericano seja relativamente pequeno, nos últimos quatro anos temcrescido muito.

A loja da marca no Shopping Iguatemiestá entreas cinco que mais vendem por metro quadrado, detalha Bonadio. Por isso, Paris aposta no Brasil e investe US$ 1,5 milhão na reforma e instalação da loja, que ocupao espaçoda Haddock Lobo, inaugurada em 1999. Ali encontravam-se alinha desapatosmasculinos, acessórios de couro e acoleção de roupas

Divulgação

Fotos:

masculinas. Com a transformaçãoem globalstore,haverá um andarinteiro paraas coleções pret-a-porter e sapatos femininos e masculinos, lançados simultaneamentecom a Europa.

Comáreatotalde 400m2, no piso térreo ficam os artigos de couro, acessóriosmasculinose femininoseas novascoleções derelógios,canetas e jóias. No segundo andar, as coleções de roupas. Todos os materiais usados nos acabamen-

tos foram importadosdos Estados Unidos e da França, além de seis pintores de Nova York e dois marceneiros franceses que vierampara comandaros arremates, de modo a atender ospadrões de exigênciasda LouisVuitton.O mobiliário tem acabamento de couro e bronze de origem italiana. Relógios – Com a abertura da global stores, chega simultaneamente em todo o mundo, a coleção de relógios Tambour (tambor em francês),que leva

Biscoitos com novos sabores e formatos chegam ao mercado

PESQUISAS REGISTRAM

QUE BISCOITOS ESTÃO PRESENTES EM 97,2% DOS LARES BRASILEIROS

Um biscoitinho sempre cabe bem. Seja para o lanche da tarde ou no final de noite frente à TV. Aspesquisas comprovam isso. Segundoo InstitutoClariceHerzog, biscoitos estão presentes em 97,2% dos lares brasileiros. OBrasil éo segundo maiormercado domundo nessesegmento, tendo movimentadoR$ 2,5 bilhões em 2001 e um volume total de 896 mil toneladas. A indústria nacional está sempre renovando sua linha deprodutospara atender essemercadoeainda sobra espaço paraas importadoras.

Líder no segmento e dispostaa reforçar essa liderança, a Nestlélança três produtos na categoria: CalipsoJam, Nestlé Classic e Bono Pão de Mel. Com essasnovidades completa-se omix debiscoitos cobertos com chocolate, que já tinha Negresco, Passatempo e Calipso. O novo Calipso é recheado

NOTAS

COLEÇÃO TODOS OS SONS O BOTICÁRIO RENOVA SEUS TÍTULOS

Depoisdevender 1,8milhão de CDsemsuas mais de 2.130 lojas no Brasil,alémde 61 lojas da marca em Portugal e400 pontos-de-vendanoJapão, O Boticário lança a quinta versãoda promoção Coleção Todos os Sons O Boticário. A cada compra a partir de R$ 65, adicionando mais R$1, o consumidor pode levar um CD. As opções desta vez são pop rock, que inclui faixas de bandas internacionais como Oasis, Creed, Bad Religione Travis; MPB, que traz a inédita Amor pra Recomeçar, de Frejat; Sertanejo, com a nova Agenda Rabiscada deAtaídeeAlexandre; Samba/Forró, no qualLeila Pinheiro cantaanova Saudade Louca . Agrandenovidadedeste ano é o CDinfantil, que conta as histórias A Cigarra e a Formiga , Chapeuzinho Vermelho , A Bela Adormecida,Festa no Céu A Bela e A Fera, e O Patinho Feio Nesteano, apromoçãochega àslojas do Paraguai,Bolívia e México.(BA)

com geléia de frutas vermelhas e coberto comchocolate. A embalagem é diferenciada, em dois andares, paraproteger melhor o biscoito.

Nestlé Classic é um biscoito retangular, comum tabletede chocolate ao leite em duas versões.Para osupermercados,a empresa produz caixas com 12 unidades. Em pontos de varejo e de consumo por impulso, como padarias e lanchonetes, a venda é individual e o produto está acondicionado em "caixadisplay"com 30unidades.Bono Pão de Mel é um biscoito recheado com sabor característico de pão de mel caseiro. Escoceses – Produzidos no pequeno vilarejode Aberlour, naEscócia, desde1898, osbiscoitos Walkers são os favoritos da Rainha daInglaterra. Chegamao paíspormeioda ExpandImportadora (telefone 4613-3300) na imensa variedade emquesãoproduzidos, dos amanteigados originais, aosHighlands, crocantes,feitos com farinha de aveia. Os amanteigados têm agora uma versãoorgânica, mais saudável. Entre os vários sabores es-

ROUPAS MÁGICAS E BRILHOS NO MODELO BARBIE DESTE MÊS

Todamês, elatroca deroupa. E desta vez vai alucinar ainda mais as meninas. A Barbie do Mês de setembro traz a boneca com Roupas Mágicas que permite fixar detalhes brilhantesnovestido daBarbie.Por meio de um engenhoso mecanismo é possível alteraro visual daboneca inúmeras vezes. Em um compartimento transparente e fechado, semelhante a um estojo, coloca-se o vestido. Ao sacudi-lo, a purpurinavoaem tornodaroupae grudaem lugarespré-determinados, formando incríveis desenhos.O brinquedoé acompanhadode pequenos adesivos deformatos diferentes,como estrelas,borboletas e corações. Elesdevem ser colados nas roupas mágicas e vão ganhar brilhoconforme a criatividadeda menina. As roupas mágicas sãodois conjuntos de blusa esaia em tons de roxoe rosa.Há aindaacessórios como pulseiras, bolsas e sapatos. (BA)

tãobiscoitos de gengibre, de chocolate, de caramelo e fruta seca e de chocolatee avelãs. A Expand traztambém osbolos luxo de frutas e de uísque, ambos úmidos, com textura suculenta. Alem ães – Outra opção de importados são os biscoitos alemães Bahlsen, distribuídos com exclusividade pela Aurora Bebidas e Alimentos Finos. Há mais de 110 anos no mercado, a marca oferece biscoitos finos, de formatos diferenciados, queparecem confeitosproduzidosde formaartesanal.Não sóservem paraacompanharo chá ou o café, mas também para presentear.EstãodisponíveisnoBrasil oexóticoAfrika, wafer cobertocomchocolate ao leite; o Messino, recheado com geléiade laranja ea Linha Suíça, com moussese cremes de avelãs. Há ainda a linha Minis,com chocofriends,versão miniatura dobiscoitoWaffeletten; mini Leibniz e Crossini, light croissants. Líder nosegmento premium naEuropa, a empresa atua diretamente em 17 países e exporta para mais de 60 outros. (BA)

NOVAS PROMOÇÕES

MANTÊM O SENHOR DOS ANÉIS EM ALTA

O Senhor dos Anéis – A Sociedadedo Anel, primeira versão filmadada trilogiaescritapor J.R.R. Tolkien, continua rendendo. Depois de bater recordes de bilheteria no cinema, promoções visam manter o altoíndice delembrança junto ao público e fazê-lo adquirir oualugar ovídeoeo DVDrecentemente lançados. Até o próximo dia30, continua valendo a parceriaentre a Duracell e a WarnerBros, por meio da qual, nacompra deuma embalagemdeDuracell AA com quatrounidades, ganhase umaréplicadoanelmostradono filme.Outrapromoção envolvea Telefônica que lançou uma série de cartões telefônicos estampados com os personagens. São 12 estampasetiragem detrês milhõesde unidades.Aanterior, comigual quantidadedecartões, esgotou-se em apenas duassemanas. Ocartãocusta R$ 2,43 nospostos da Telefônica. (BA)

o nome do primeiro relógio do mundo ocidental, criado em 1540. Pela primeira vez, os brasileiros podem adquirir um dos oito modelosdacoleção, com preços variam de R$ 3.500 a R$ 14.000. De linhas contínuas, com mostrador discreto e pulseirarefinada, osrelógios trazem, gravadasno aço,as 12 letras de Louis Vuitton,contornando as 12horas do mostrador.

A linha completainclui cronógrafo automático, em série

JÓIAS EXCLUSIVAS –Pedras multicoloridas e ouro em várias granulações combinam-se nas cerca de 50 jóias exclusivas (peças únicas) que a designer Maria José Cavalcanti expõe, até o próximo dia 20, na Santa Gema (fone 3081-1533). São brincos, colares, anéis, broches e pulseiras que revelam a formação em biologia da designer, na forma de libélulas, abelhas, formigas e aranhas. Entrada franca.

limitada e numerada de 277 relógios, mecanismo automático GMTou DualTime, mecanismo a quartzo, em tamanhos masculino, médioe feminino.

A tradicional cor marrom da marca aparece no mostrador de vários modelos. A caixa é de aço maciço, no formato de um tambor. Os ponteiros são amarelos nos modelos com cronógrafo. As pulseiras são de couroduplo debezerro.Marcações e números são aplicados a mão eo vidro, decristal safira. Resistentes à água até uma profundidade de 100 metros.

Andalaft

Beth
Modelo feminino e o cronógrafo automático com fundo marrom
Cronógrafo automático em edição limitada, com apenas 277 unidades numeradas, faz parte da coleção
Divulgação

Feira da Saúde aguarda a

EVENTO, QUE ACONTECE

NOS DIAS 20 E 21, VAI

SER REALIZADO NO

PÁTIO DO COLÉGIO

A segunda edição da Feira de Saúde abre asportas no próximo dia 21, no Pátio do Colégio, na expectativa de atender 10 mil paulistanos. Osucessoda primeira edição – realizada em abril –que atendeu6 milpessoas ampliou de forma significativaaparticipação deempresas eentidades, destacouo coordenador-geral executivo das sedes distritais da Associação Comercial de São Paulo e responsável pelo evento, Gaetano Brancati Luigi.

São 31 estandes eentre 30 e 35 participantes,entre empre-

sas, entidades e secretarias de governo.As secretariasmunicipal e estadual de Saúde e da Justiça e a Colsan estarão no PátiodoColégio ajudando a orientar ospaulistanos nos cuidados com a saúde. No estande da escola de Educação Física da PM, por exemplo, o visitantepoderá efetuar o examebiométrico (altura e peso) e também medir a massa corpórea.

Mônica –Entre asempresas estarãoa MauríciodeSouza Produções,a Hoken,aOticon Telex, a Schering e a Uniodonto."Os bonecos infláveis da Mônicae Cebolinhavão alegrar aexposição. Tambémserão distribuídas revistas educativas com os personagens falando dos cuidados com a saú-

Justiça ouvirá vereadores sobre o Plano Diretor

Osvereadores paulistanos

José Mentor (PT) e José Olímpio (PMDB) deverão ser ouvidos, na próxima quinta-feira, peloMinistério PúblicoEstadual sobre asemendas adicionadas aoPlano Diretorda Capital antesda votaçãodo projeto em segundo turno. Os depoimentos estão marcados para 15h.

Olímpio é o presidente da Comissão de Política Urbana

AGENDA

Hoje

D esenvolvimento –O membro do conselho superiorda Associação Miguel Ignátiosparticipada reunião do Conselho EmpresarialBrasileiro paraoDesenvolvimento Sustentável (Cebds). Às 9h30, nasede daFiesp,avenida Paulista, 1.313.

Quinta Homenagem – AAçãoLocal Pátiodo Colégio Boa Vista,com apoiodaAssociaçãoComercial de São Paulo, Associação Viva o Centro, Pateodo Collegioe ConsuladoGeral dos Estados Unidospromovem evento em homenagem aos bombeiros de São Paulo eNova Iorque.Às 10h30, napraça do PátiodoColégio, no Centro.

da Câmara, na qual o Plano Diretor foi discutido. Mentor era líder do governo na ocasião. As mudança foram feitas poucosminutos antesdoplano ser votado em plenário. Elas mudam ozoneamentoem 11 áreas da cidade.Essas regiões, que deveriam ser estritamente residenciais, passama sermistas, ou seja, comportam tambéma presençade pontoscomerciais. (AE)

Wo rksh op – ODiretorda Associação Comercial de SãoPaulo JoséCândido Senna coordena o Workshop Formação de preço para exportação, tendocomo expositor o consultor da empresa Federal Express (Fedex), Maurício Scaranari Antunes. Às13h30, nasededa Associação, rua Boa Vista, 51/9º andar. FJE – Reunião do Fórum de Jovens Empresários (FJE), coordenado pelo diretor Marcus Abdo Hadade, com palestra da médica PhD em neuropsicologia e especialista em psicologia aplicada às organizações, Regina Giora, sobre o tema L i d era n ça . Às 17h, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/9º andar.

de ", diz o coordenador técnico da feira, Osvaldo Machesi. Participam entidadesde classe como a ABC Farma, a Abiar/Pro-génericos, aAção LocaldoPateo doCollegio,o Sesc, a CET e a Agita São Paulo. Asassociações estarãofalando dos perigosda auto-medicação, entre outros temas.

"O objetivo da feira, de caráter social, é informar de maneira educativa, levando em conta amelhoriada qualidadedevida",diz Brancati Luigi.Paulo Pasian, da Aporte Distribuidorade Títulos eValores Mobiliários, destaca o envolvimento da empresas nesse trabalho. "A preocupaçãocom aqualidadedevida docidadãofaz partehojedo compromisso social dasempresas",prosse-

gue Paulo Pasian. Novidades - Os visitantes receberão umacarteira personalizada de saúde e, depois dos exames,terãoem mãosaavaliação desuasaúdebucal, oftalmológica e auditiva. Oos visitantes que comparecerem à Feira poderão também participarde programação cultural –com gruposteatrais emusicais– queoferecerádicas a respeitoda prevenção de doenças eda práticade esportes adequada.

Teresinha Matos

SERVIÇO

A feira acontece dias 20 e 21, no Pátio do Colégio. No primeiro dia, das 8h às 17h e no sábado, das 8h às 14h.

atual

Candidato a deputado federal dá palestra no Tatuapé

A Distrital Tatuapé da Associação Comercial promoveu a palestra do candidato a deputado federal Ricardo Izar (PTB) que teve como tema o

Político

Ricardo Pereira Thomaz e contou com a participação de Afonsso Emílio Ferraro, 2º vicesuperintendente da distrital.

Ricardo Izar (esquerda) falou sobre o momento político
Divulgação/Distrital
Momento
Atual. A reunião com moradores e empresários do bairro foi coordenada pelo diretor-superintendente da entidade

• Feira da Saúde espera 10 mil pessoas no Pátio do Colégio Página 14

Dólar pressiona

IPCA, que fecha agosto em 0,65%

O dólar influenciou pesadamente a inflação de 0,65% registrada pelo IPCA em agosto. Segundo a gerente do Sistema de Índice de Preços do IBGE, Eulina Nunes dos Santos, "os efeitos do câmbio chegaram ao consumidor". O dólar fez com que os produtos alimentícios apresentassem no mês a maior alta desde agosto de 2000. Eulina disse que não há como avaliar se o câmbio manterá o impacto sobre a inflação em setembro, pois não se sabe se os repasses chegaram ao pico. Página 8

PIB agrícola registra expansão recorde de 8,18% no semestre

O AUMENTO DA SAFRA E A RETOMADA DOS PREÇOS DAS COMMODITIES FORAM ALGUMAS DAS CAUSAS

Apesardo baixocrescimentoda economiadoPaísneste ano, oProduto InternoBruto (PIB)da agriculturaregistrou expansão recorde de 8,18% noprimeiro semestre. Segundoa Confederação Nacional

Mercadante propõe exportar mais para gerar empregos

"O País precisa de um pacto nacional para enfrentar a crise", afirmou ontemodeputado Aloizio Mercadante, candidatodo PT aoSenado, em palestra na Associação Comercial de São Paulo. Para o parlamentar,o problemadadívida externae doemprego só será resolvido com muito trabalho.

Malan diz que os britânicos manterão investimentos no País

Depois de vários contatos realizados ontem em Londres, com empresários ebanqueiros, o ministro da Fazenda, Pedro Malan , afirmou que os ingleses garantiram que os investimentosnoBrasilnão serão afetadospelasdificuldadesmomentâneas daeconomia. Segundo o ministro,os representantesde bancosconfirmaram o compromisso já acertado emNovaYorkde que aslinhas decrédito parao País serão mantidas. Página 8

Depois de ganhar o Exterior, Native quer a preferência nacional

A Native, fabricante de alimentos orgânicos, quer cresceragora no mercado nacional. A empresa, que tem 90% de suas vendas atreladas ao comércioexterno,conta como consumo interno para elevar as vendas em até 20% no ano. A maior apostapara conquistar a preferência dos brasileiroséo sucodelaranjatotalmente orgânico.A Nativetrabalha comaçúcar e cafée tem 40%do mercadointernacional de açúcar orgânico. Página 9

Quer falar com 20.000

"E no curto prazo isso significa exportar mais", destacou. Alencar Burti, presidente da Associação Comercial,voltou a salientar o papel da entidadecomoespaço parasediscutir o futuro da Nação. "Os confrontossem prepotênciasinalizam um caminhomelhor", ressaltou Burti. Página 3

O

da Agricultura (CNA), o desempenho se deve ao aumento da safra de grãos, que atingiu 98,6milhões de toneladas em 2001, a elevação dos níveis de produtividade e a recuperação dos preçosdas dascommodities.Diante donúmero,aexpectativadaentidadeé queo PIB agrícola chegue a R$ 59,01 bilhões, contra osR$ 54,54 registrados no ano passado. "Esse resultado é extrema-

mente expressivo, porque no primeiro semestre ocorre o momentomaisforteda comercialização agrícola", afirmou o chefe do Departamento Econômico da CNA,Getúlio Pernambuco. Paraele, atendência continuaem 2003. A exceção foi a pecuária. OPIB do setor cresceu apenas 0,21% de janeiro a junho e deve encerrar bempróximodovolume de 2001 neste ano. Página 8

Superávit da balança comercial poderá chegar a

US$ 8 bilhões

O secretário-adjunto de Política Econômica do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias,avalia que abalançacomercialpoderáfechar o ano com um superávit de US$ 8 bilhões, superior à previsão oficial do governo, feita no fim de agosto, de US$ 7 bilhões.

Iglesias explicou que o saldo comercialde US$8bilhõesé factível, maso governoé cauteloso porque ainda há fatores que poderão afetar a balança.

Peloladodasexportações, a dúvida é o que acontecerá com

Sebrae libera R$ 20,7 milhões para irrigar o microcrédito

OSebraepretende liberar, ainda no decorrer desta semana, R$20,73milhõespara associaçõesde microcrédito.Os recursos significama maior aplicação jáfeita paraestimular a expansãodo microcréditono Paíspormeio deorganizações da sociedade civil. Nos próximos cinco anos,essas associações (121 emtodo o Brasil) terão derealizar cerca de 1,5 milhão deoperações de crédito com empreendedores, trabalhadoresautônomos e por conta própria. Página 7

dia que jamais esqueceremos

Um ano depoisdos ataques terroristas aosEstadosUni dos,dia 11desetembro, oclima édemuita apreensão no país,quenão esqueceatragédia. Ainsegurançaé amaior seqüela deixada pelos atenta-

dos terroristas. Alémdisso, as consequênciaspara aeconomia local einternacionalforam desastrosas. Os atentados não são os únicos responsáveis pela retração econômica, que já vinhaocorrendo, masagra-

varam a situação. O turismo e as empresas aéreas foram os primeiros setores atingidos, embora as maisdiversas áreas tenham sofrido o impacto, como os mercados financeiros. No caso doBrasil, a intensificaçãodatendência mundial deretração e a aversãoao riscoatingiuem cheiooPaís.O comércio exterior foi umdos setores mais afetados, com a significativa quedadas exportações nacionais. Páginas 4, 5 e 6

as vendas ao exterior nas próximas semanas, quando passarão a mostrar o efeito da redução das linhas de crédito internacionaisao País. Outradúvida é ocomportamento das importações. Historicamente, o ingresso de produtos estrangeiros aumenta de outubro a dezembro,paraatender ao crescimento da produçãoe do consumo no fim de ano. "Mas não sabemosseesse padrão sazonal de aumento de importaçõesvaise repetirem2002", disse o secretário. Página 8

EM LINHA

Azedou geral

As perspectivasdoGru po de Acompanhamento Conjuntural do Ipea não são nadaotimistas. Aprevisão é que a queda do dólar edataxade juroatéo fim doanoserá menordo que a esperada pelo mercado. O PIB foi revisto para baixoe, alémdisso,espera-se aumentododesemprego,bemcomo uma inflação superior às estimativas do começo do ano.

Joel dos Santos Guimarães escreve na página 9

EMBRAER LIDERA ÍNDICE DA BOLSA DE NOVA YORK

A Embraer lidera o setor espacial no ranking do Dow Jones Sustainability World Index, que destaca as 310 empresas com melhor atuação em 59 setores industriais. Página 10 CONSÓRCIOS TÊM 2,9 MILHÕES DE PARTICIPANTES

O sistema de consórcios no Brasil já tem 2,9 milhões de participantes. Em julho,houve crescimento de 1,5% de adesões nos vários segmentos. O de imóveis, mais uma vez, foi o que mais cresceu, seguido pelo de automóveis. Página 7

SÃO PAULO TERÁ GLOBAL STORE DA LOUIS VUITTON

Uma das mais cobiçadas grifes do planeta , a Louis Vuitton, abre sua primeira global store (que reúne todos os produtos da marca) na América Latina. A loja, no Shopping Iguatemi, vai ser inaugurada dia 19 próximo. Página 11

Alencar Burti e Aloizio Mercadante na reunião plenária da entidade
Policiais da Guarda Costeira vigiam as proximidades de Nova York. Os Estados Unidos estão em alerta laranja, um abaixo do alerta máximo.
Ricardo Lui/Pool7
Tom Sperduto/Reuters

USA e Iraque

Dissemos em artigo recente que os Estados Unidos, de parceria com a Grã Bretanha, acabariam por fazer a guerra ao Iraque,na tentativa,quenão tevecoragem de levara cabo seu pai, de expulsar do poder e do controle de uma das nações maisricas depetróleo doglobo o ditador Saddam Hussein, oúnicochefe deEstado que, mesmo com uma derrota acachapantedos EstadosUnidos ou daONU,acabou ficando no poder, com disposição ainda maior do que antes da invasãodoKuwait, paraexercero governo com o pleno domínio de vida e morte dos habitantes de seu país.

Seos EstadosUnidospartirem paraaguerra,aéreaem primeiro lugar, e só finalmente com artilharia, para poupar os boys,que tantopreocupam os americanos,comoo demonstrou a guerra doVietnã e,defato, osEstadosUnidos, sob a presidência de uma incapaz notório, esse Bush que nadatem de seu pai, acabarão sendo alvode ataquesnucleares dos terroristas ultra-armados, que se encontram em algum lugarnaÁsia, epoderá abater o State Empire Building com uma só bomba, introduzida subrepeticiamente num porto americano ounumaeroporto abandonado.

A guerra perpétua

A evolução histórica da política podeser resumida a umasurda eperpétuaguerra entre os "soberanos" e o resto datribopelosrecursos produzidos pelasociedade. Aquilo a que hoje chamamos de PIB ese exprime erm termosmonetários.Os séculos da história contemporânea evidenciaram que utilizando os recursos dalei,e quando necessário o das armas, os "soberanos" vêm ganhandotodas as batalhas. Obrigados pelasCartasdeDireito do Homem e do Cidadão a reconhecer limites aoseu poder, progrediram no avanço sobre osrecursos reais, a pontode hoje se ter como normal que o Estado (leia-sea classedos políticos), arrecadee administre

1/3 do produto social. Nalguns Estados isto chega hoje a metadedesse produto.Isto não é invenção nem do capitalismo nem do liberalismo. Transcende aluta declasses e é onúcleo daideologia socialista: nenhum partido mais do que as esquerdas confunde propriedadedo povocom propriedade dos políticos. Inclui-se aqui entreoutras armas o gerenciamento da dívida pública. De formamenos evidente que a política fiscal ela tambémcapta e transfere recursos do setor privado para uso e gerência do Estado edos políticos, trocandoa poupança popular recolhida eminstituições financeiras por papeis de emissão pública. Este processo de estatizar a

Estado de privilégios

Ives Gandra da Silva Martins

NJoão de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Os EstadosUnidosforam, sempre, concentracionistas emseus próprios interesses. Participaram da guerra de 1939-1945,depoisque Hitler fez a asneira de invadir a União Soviética, com seis milhões de homens e todo o dispositivo de terra e ar que possuía, e que seria vital para conter a invasãoamericana,já demasiado conhecida,até empormenores, no Ocidente e no Oriente. Abrindo-se como o gendarme da democracia,embora tenha defeitos a sua, e não hesitando em participarcomsuaintrusão em outros países, para, segundo alegações,protegê-los, abriu-se a ataques de inimigos. Essa a realidade. Somos de opinião que os Estados Unidos, com a aliança da Inglaterra, não façam a guerra contra o Iraque. O ditador poderáserdeposto,pela superioridade americana, mas aretaliação virá, logoem seguida, com ataques no território americano, em Nova York, nos seus arranha céus, e até nas suasinstalações deatendimento da população, como, por exemplo, a que envenene as águas fornecidas aos habitantesda cidade.Nunca sesabe comoagemosterroristas. Uma de suas preocupações, que levam ao extremo, é o mistério, sobretudo tendo, dentro dosEstadosUnidos, adesões. Preocupe-se Bush com outros problemas.

Os desafios do Brasil

O s três candidatos mais importantes nacorrida presidencial têm tradição política significativa epropostas ideológicase satisfatoriamente coerentes.

Ostrês, porém,foramobrigados afazer alianças incoerentes,muitas vezescompolíticos fisiológicos, procurando ampliaras chancesdechegar ao poder.

Vistos deum prismaabrangente, esses três candidatos, Serra, Lula e Ciro, deveriam estar em uma mesma trincheira na guerra pelasoluçãodos problemas nacionais, em especialpeloresgate denossa autonomia econômica e de nossa soberania política. Infelizmente a lógica partidária e a proximidade das eleições, maisquediferenças de programa eideológicas,dificultam a união.

Como demonstraa história, a união de partidos políticos que disputam o poder supremo dedirigir umpovo ocorre, quando muito,emsituações em que seus países são invadidos por outros e estão ameaçados de extinção. Às vezes nem assim.

O Brasil nãoestá ameaçado de ser suprimidoporguerra externa tradicional, mas há uma situação social e fragilidade econômica preocupantes. Esperemos que os ataques recíprocos da campanha eleitoral nãosejam detal gravidadea impedirações de bom senso após as eleições.

Seriamuitobom,ato de grandeza e de estadista, o vencedor chamar os outros dois,

em vez departidos fisiológicos, para tentar uma frente que possibilite ao país enfrentar os desafios que estão postos. Os obstáculos,tais comoresolver com competênciaos problemas da globalização, da droga, do avanço da criminalidade,da fragilidadeeconômica, carga tributária,juros insuportáveis, déficit público, corrupção, atraso tecnológico, degradação domeio ambiente, deficiências educacionais e da saúde, da corrupção do sistema, da pobrezae distribuição da renda, para só citar alguns, são tão difíceis de serem superados,queé deseperguntarse mesmo os três juntosestariam emcondiçõesde resolvê-los.

A maior das metas será sem dúvida a reorientação da inserção dopaísna conformação planetária, de tal forma que elimine aatual fragilidade edependência. Em particular, isto tem validade para decisões comrelação ao FMI eaAlca, preocupações imediatas e permanentes nos próximos anos. Tal situação no campo internacionalacabapor restringir significativamente a liberdade de ação do futuro governo. Esperemos, pois, que a campanha propicie debateaproveitável de propostasde soluções desses problemas até as eleições, e que os ataques recíprocos nãofechemas portas paraoentendimentoe desprendimento, após as mesmas.

Percival Maricato advogado, é coordenador nacional do Pensamento Nacional das Bases Empresariais

ada obstante o esforço do presidente da Repúblicaem ajustaro paísà crise nacional emundial, a terapêutica adotada é apenas para manter o doente com condições de trabalho, sem curar a moléstia que inibe seudesenvolvimento e não permite ao Brasil colocar-se entre asgrandes nações do mundo.

De há muito que o Estado brasileiro está falido.Ganhou inúteisgordurasno setor daAdministração Pública e se desfigurou na criação de umaFederação maior doque oPIB.É um monstrengo adiposo e senil, em que o vírus político e burocrático não permite quequalquerregime seja bem sucedido ou qualquer medicação surta efeito. O Brasil é um Estado em que a sociedadesadia, mas faminta, não fica com os alimentos que produz porque,via tributos,sãotransferidospara sustentara insaciávelmáquina de 5.500 entes federativos (União, 26 Estados, Distrito Federal e 5.500 Municípios), cuja funçãoé receberreceitaspara repassá-las, em mais de metade, para o pagamento exclusivo de mão-de-obra, prestando, emcontrapartida, medíocres serviços públicos (art. 20 da Lei de Responsabilidade Fiscal). Carga tributária maior do que muitos países desenvolvidos (EUA, Japão, Suíça e Austrália), com serviços públicos piores do que de muitos países emergentes!!! Embora aavaliação do governo FernandoHenrique seja positiva em alguns índices (o analfabetismo caiu de 19 para 13%, o acessode criançaspobres aescola subiu de 73% para 93%, a mortalidadeinfantilcaiu de 47,8 para 29,6 por mil habitantes nascidos e o salário mínimo realpassou aequi-

poupançatem oduploefeito de inflaros recursosà disposição dos governos e deflatar o disponível para consumo dos contribuintes e o investimentodas empresas.Ao mesmo tempo, impondo oencargo de juros exponencia o estrangulamento do mercado e a capacidade de crescimento da economia.

Una visão macro do resultado da guerra pelo dinheiro entreaclasse políticaeapopulação contribuinte mostra que, nocasobrasileiro, admite-se queo governo gaste até60% desses recursos com a minoria dos políticos e seu pessoal. Numa visão individual, micro, sempre que o cidadão contriuinte compra algo, gasta pelo menos 1/3 do que paga para

ter governo; do dinheiro que poupa,amaioriaé absorvida por títulos de dívida do Estado; e, finalmente, do que lhe sobra detudoo que ganha,surge o imposto sobre a renda para tomar sua parte. Aparentemente gastamos mais compolítica e governo do que com bens econômicos. E ainda assim, para suprirnecessidadessociais e individuais básicas, como a segurança (o direito mínimo de viver)temos deinventarinstituições privadas e gastar mais dinheirocom elas. Nãoé de admirarasdificuldades quea Economia vemencontrando por parteda Políticano mundo todo.

e-mail: bdebarros@sanet.com.br

valer 27%da cesta básica quando era de 60% antes de seugoverno),o certoéque quase decuplicou a dívida externa e interna, elevou a carga tributária de 25% para 35% ereduziuos saldos na balançacomercial de12 a13bilhões dedólaresduranteo períododosgovernos militares, para quase zero, sendo que apenas em 2001e 2002 recuperou-se, mais por força da queda das importações,do que por melhoria das exportações. É que ainda exportamos tributos (Cofins e CPMF).

A reforma administrativa (EC nº 19) foi torpedeada no Congresso; ada previdência (ECnº20) nãoresistiu aos lobbies dos burocratas e políticos; apolítica, atributária e a do Judiciário nunca se realizaram. Nitidamente, enquanto a sociedadenãocrescere o Estado inútil não diminuir, reduzindo suas funções àquelas essenciais para o cidadão(defesa nacional,segurançapública, justiça, saúde, educação, transportes), convenço-me de que o Brasil continuará patinando nahistória,nãovendo, inclusive, nas propostas dos quatro candidatosnenhuma para desmanchar o "Quasímodo" burocrático gerado pelaConstituição de 1988. Há necessidade de um Spa de cidadania, objetivandointernaro doente adiposo e pegajoso, que é o Estado brasileiropara o bem daNação eé necessário que a sociedade comece agritar quejá nãoaguenta mais opeso dostributos destinados, fundamentalmente, aprivilegiar burocratas e políticos ea pagamento de juros.

Yves Gandra da Silva Martins, advogado, é professor emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030

CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374

Gerente: Roseli Maria Garcia

UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091

Gerente: Agostinho do Couto Sacramento

UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

"Nossa Guerra Civil" – final

Aedição deontem destacoluna, terminou perguntando:

"O que é a guerra civil se não o conflito armado entre grupos organizados ou pseudo-organizados da mesma sociedade?" Vamos à conclusão do texto escrito há exatos dez anos (1992).

Organização

"O Estado é organizado (embora incompetente, corrupto e irresponsável)e armado.Eo crime, não está cada vez mais armado eorganizado? Sónão vê a guerra civil nas ruas, ainda encoberta pelo diáfanovéu da ação criminal, quem tem interesses inconfessos no avanço da degeneração da sociedade brasileira".

Projetos

"A chamadasociedadecivil, por seus setores e segmentos conscientes, pensantes, desejosos deum Brasilharmônico e próspero, deve imediatamente, inclusive, atravésda ação da iniciativa privada, voltar-se para projetos sociais que viseminibiraprocriação nas camadas sem condições de alimentar e educar seus filhos, semmedo depatrulhamentos demagógicos, deve investir na educação mínima maciça de seus funcionários, parentes e filhos destes,além dos membrosdesua comunidade,incluindo higiene e alimentação e deve começara enxergar seu próprionegócio como meio para fomentar ageraçãode oportunidades de crescimento profissional paraa mão-deobra a ser educada".

Papel "De outro lado, tentando vencer sua própria miopia, deve o governo, no momento em que se discute o papel das ForçasArmadas, estimularorecrutamento de jovens sem perspectiva, dar-lhes educação e através de seu trabalho, reconstruir a malharodoviária

brasileira. No mínimo".

Idéias novas

"Quem tiver idéias melhores,oupelo menosidéias,que as apresente urgentemente. Ou, além de sair armado todos os diasparaa rua,prepare-se para em breve ficar sitiado dentrode suaresidência.Se conseguir voltar".

Avaliação

Caroleitor,este artigoacima, concluído, foi por mim publicado em alguns jornais em 1992.Éabase,oembrião do pensamento depois melhor burilado que auxilioua idéia dacriação doInstituto daCidadaniaem 1998. Minhasugestão é de que você releia a coluna de ontem e a de hoje, para ter uma visão integral do texto e avalie o quepiorou,o que melhorou, da previsão ali contida.

Avanços

Não tinha bola de cristal . Verifico que muita coisaficou pior do que estava. O que avançou, de umlado, deixando o notório desinteresse do Estado, a apatia dos políticos, os retrógrados prosperando e a violência e a guerra civil se ampliando, foi o início da tomada de consciência, pela sociedade civil,dequeé precisoagir. Nemreagir. Afavor daeducação.

Aceleração

Sehádez anos eraassim, muita coisa começou a ser feita, pela sociedade, a favor da mudança, mas muitacoisa piorou, fica evidente que a partesadia dessasociedade (que excluihoje partedo poderpublicodominada pelo crimeorganizado) deveacelerar sua açãopara tentar diminuir a distancia entre as necessidadesdopaís eotempo exigido para uma correção mínima que nos livre do caos social. É uma corrida contra o tempo.

Benedicto Ferri de Barros
P.S.
PAULO SAAB

PIB agrícola tem crescimento recorde

Aumento de 8,18% no primeiro semestre se deve a maior safra de grãos, elevação da produtividade e recuperação dos preços dos produtos agrícolas O aumento da safra de grãos, que atingiu 98,6 milhões de toneladas no ano passado, aliado à elevação da produtividade e à recuperação dospreçosdos principais produtos agrícolas, fez com que o PIB da agricultura registrasse crescimento recorde de 8,18% no primeiro semestre. Segundo dados da Confederação Nacionalda Agricultura (CNA),em junho houve crescimento de 1,42%.

Esses dados permitem estimar que até o fim de dezembro o PIB da agricultura – que mede o desempenho das lavouras (sem incluir insumos, processamento e distribuição dos produtos agrícolas)– poderá chegar a R$59,01 bilhões ante os R$ 54,54 bilhões verificados no ano passado.

A exceção foi o PIB da pecuária, que, devido à queda nos

preços no mercado interno, registrou crescimento de somente0,21%dejaneiroa junho.Emjunho,ocorreu uma variaçãonegativa de0,18%.A projeçãopara2002 édequeo PIB da pecuária atinja R$ 44,95 bilhões, valor pouco acima dos R$ 44,86 bilhões de 2001. A soma dos dois setores, que reflete o PIB da agropecuária, se mantidos esses números, fechará 2002 em R$ 103,96 bilhões. Osdados, calculadospela CNA em parceriacom o Centro deEstudos Avançadosem EconomiaAplicadada Universidadede SãoPaulo(Cepea-USP), tambémindicam quehouveumaumento de 2,73%no PIBdoagronegócio brasileiro nosseis primeiros mesesdo ano. Comoconsequência, até o fim do ano o PIB dessesetor deveráalcançarR$

354,36 bilhões, resultado acima dosR$ 344,95bilhões obtidos em 2001.

Tendência – "Esses resultados sãoextremamente expressivosporque noprimeirosemestre ocorre o momento maisforteda comercialização agrícola", disseo chefedo Departamento Econômico da CNA, Getúlio Pernambuco. Segundoele, oresultadodo primeiro semestre, que reflete uma tendência no desempenho da agricultura nos últimos anos, também deverá se estender a 2003.

Dados do IBGE indicam que houve um aumento de 34% no volume de adubos e fertilizantes comercializados no primeiro semestre, em relação a igual período de 2001. Também ocorreu expansão de 11% na compra de máquinas e equipa-

mentosagrícolas,quando se compara este semestre com janeiro-junho do ano passado. "O aumento do uso de insumosindica queosprodutores estão fazendo investimentos para melhorarorendimento das lavouras", disse Pernambuco.

Com base nesses indicativos, o Ministério da Agricultura já está prevendo que a próxima colheita de grãosdeverá ficar em tornode 105 milhões de toneladas. Acolheita 2001/02 foi de98,5 milhões de toneladas. Pernambucoafirmou que o crescimento de 8,18% registradono PIB da agricultura noprimeirosemestre reflete o aumento que está ocorrendo na renda do produtor.

OValor BrutodaProdução (VBP), que mede o faturamen-

Efeitos do câmbio alteram inflação no mês de agosto

A alta do dólar foi responsávelpor maisdedois terços,ou 0,50 ponto porcentual, dainflação de 0,65% registrada pelo IPCA em agosto. A gerente do Sistema de Índice de Preços do IBGE, EulinaNunesdos Santos, disse ontem que "os efeitos docâmbiochegaramao consumidor". O dólar fez com que os produtos alimentícios apresentassem no mêsa maior alta (1,94%) desde agostode 2000 (quando haviam aumentado 2,07%).

Dototal de0,42 pontoporcentualdacontribuição dos produtos alimentícios para a inflaçãode agosto,quase atotalidade, ou 0,386 ponto porcentual,foram efeitododólar. Além dos alimentos, houve influênciado câmbio também sobre as tarifas de energia elétrica (1,11%), tarifasaéreas (7,09%),pneuecâmara dear (3,02%), tratamento dentário (1,44%) e artigos de limpeza (1,03%). Eulina disseque não há como saber se o câmbio manteráoimpacto sobreainflaçãoem setembro. "A gente ainda não sabe seos repasses chegaram ao pico", afirmou. Baixa renda – Osefeitosdo dólarsobre ospreços nãoapenas chegaram com força à mesa dos consumidores brasileiros emagosto, comoforam ainda maiores para os que têm menor renda. A inflação medida pelo INPCem agosto atingiu0,86%,maior doqueoIP-

CA domês(0,65%)porqueo peso dosprodutosalimentícios, que subiram sob impacto do câmbio, é muito maior no índice. O INPC serefere às famíliascom rendimentoentre um e oito salários mínimos, enquanto o IPCA temcomo referência renda entre um e 40 mínimos.

Osalimentosque subiram em funçãododólartiveram contribuição de 0,66ponto porcentual noINPC ede 0,42 pontoporcentual noIPCA.O pão francês,que influenciado pelaaltadotrigo provocada pelo dólar apresentoua maior contribuição individual no mês(0,14 ponto porcentual, com alta de 9,7%) no IPCA, teveaumento ainda maior (10,17%) na inflação medida peloINPC, comcontribuição de 0,22 ponto porcentual. "Sãoprodutoscom peso muito elevado na inflação medida junto à população de renda menor", explicou Eulina Nunes dos Santos.

Gás e gasolina – O gás de cozinhae agasolinacontribuíram para conter a alta do IPCA (0,65%)em agosto,segundo destacou Eulina Nunes dos Santos. O gás de cozinha apresentou redução de 3,11% no mês, sob efeito da queda de 12,4% nas refinarias a partir de 14deagosto. Emjulho,oproduto havia apresentado alta de 4,42%. No caso da gasolina, houve quedade 1,39%nos

Bancos britânicos

vão

manter linhas de crédito

O ministro daFazenda, Pedro Malan, afirmou ontem, após asériede contatos que manteve em Londres, "estar claroque existe uma enorme confiança no futuro do Brasil e na capacidade doPaís de lidar com as turbulências do presente". Segundo ele, o governador do Banco da Inglaterra, Sir Eddie George, manifestou seu apoioe confiançanoPaís. A lém disso, o ministro disse que no encontro com representantes dos bancosHSBC, Lloyds TSB e Standard Chatered, houveaconfirmaçãodo compromisso da reunião de Nova York de manter as linhas de crédito para o País. Numalmoço comdiretores dedez empresasbritânicas, Malan disse ter confirmado "que os investimentos no País são de longo prazoe não serão afetados pelas dificuldadesde momento". Participaram também do almoço jornalistas do

Financial Times, New York Times, da revista The Economist, além do analista da consultoria Economist Intelligence Unit, David Anthony. Noinícioda noite,antesde embarcar para Paris,Malan se encontrou com o chanceler britânicoGordon Brown,responsável pela pasta econômica do governo britânico. Público – Apalestra de Malan na sede doBanco da Inglaterra, à tarde, atraiu grande interesse entre os analistas da City.Cerca decem pessoascompareceramao evento.Eddie George fezumaapresentação inicialdeMalan edodiretor para áreainternacionaldo Banco Central,Beny Parnes,e em seguida se retirou da sala. Durante uma hora,Malan fez uma detalhada avaliação da situação financeira dopaís, do acordo com o FMI e também do quadro político, com enfase na sucessão presidencial. (AE)

preços,segundo Eulina,em conseqüência de uma "acomodação nos reajustes" do produto, que haviaapresentado alta de 2,87% em julho. Com a queda em agosto, o gás de cozinha reduziu a alta acumulada no ano de38,26% até julho para 33,96% atéagosto. Agasolina acumula quedade 1,61%no ano até agosto. IGP-DI em alta – O Índice Geralde Preços-Disponibilidade Interna (IGP-DI) atingiu 2,36% no mês de agosto, ante 2,05%em julho, informou a

Fundação Getúlio Vargas. É a maiortaxa registradadesde novembro de 1999, quando ficou em 2,53%. No mês passado, o IPA subiu 3,32%; o IPC, +0,76%; e o INCC, +1,00%.Noanoaté agosto, o IGP-DI acumula alta de8,72%e,em 12 meses,de 11,76%.

Oíndiceé calculadoentreo primeiro e o último dia do mês e mede os preços que afetam diretamente aatividade econômica do País, excluída as exportações. (AE)

to bruto do setor, deveráter umcrescimento real(descontada ainflação) de9,7% neste ano. Aestimativa daCNA éde que oVBP,considerandoa média de preços do semestre passado, seja de R$ 103,5 bilhões,ouR$9 bilhõesa mais que 2001. A projeção é de que o faturamento bruto da agricultura nesteano seráde R$62,5 bilhõeseo dapecuária,deR$ 41 bilhões.

Preços – Arecuperaçãodos preços internacionaisde algumas commoditiese adesvalorização do – real frente ao dólar têmproporcionadoum desempenho excepcional àlavoura de soja, por exemplo. A safradesoja, quefoi de 37,2 milhõesde toneladasno ano passado, deverá ficar em41 milhões de toneladas nesta colheita. Arroz, cacau, feijão, tri-

go,laranjae milhosão osoutros produtos que deverão ter um faturamento bruto favorável neste ano. O VBP do arroz cresceu 27,4% - devido ao aumento da produçãoe àrecuperaçãodos preços -, o que deverá permitir um faturamento bruto para o setor de R$ 3,8 bilhões até o final de dezembro. Ou seja, R$ 800milhões amaisque oano passado.Parao feijão, oVBP está estimado em R$3,1bilhões, contraR$ 2,4bilhões de 2001. Essesresultados deverãolevar ao aumento do plantio desses produtos na próxima safra. Omilhoserá umdospoucos produtos que deveráter redução de área porque os produtores estão preferindo plantar mais soja devido aos preços melhores. (AE)

Superávit da balança pode chegar a US$ 8 bi

A balança comercial poderá fechar o ano com um superávit deUS$8 bilhões,umnúmero ainda maior do que a mais recente previsão oficial do governo, deumresultadopositivo deUS$7 bilhões,feitanofinal de agosto. "Achopossível chegar lá", admitiu ontem o secretário-adjunto dePolítica Econômica do Ministério da Fazenda, Roberto Iglesias.

A projeção de US$ 8 bilhões coincide com a dos analistas de mercado, segundo pesquisa divulgadapelo BancoCentral, mas ainda não é oficial.

O Ministériodo Desenvolvimento, Indústria eComér-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

cioExterior (MDIC)mantém suaprojeçãode US$7bilhões para osaldo comercialdo ano de 2002. Apesar da cautela do MDIC, a balança comercial vem, sucessivamente, surpreendendo ogoverno.Opresidente do Banco Central, Armínio Fraga, cortou de US$ 17 bilhões para US$ 15 bilhões a estimativa de déficit nas transações brasileiras com o exterior, e atribuiu a melhora à balança comercial. Odéficitde US$17 bilhões leva emconsideração um superávitnas transaçõescomerciais da ordem de US$ 7 bilhões este ano. (AE)

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PSDB suspende "férias" petistas

Incentivadospelas boasnovasdas últimaspesquisas de intenção de voto, os tucanos voltaram à antiga forma e, acomodados sobre saltos altíssimos, já se comportam como donos da segunda vaga na etapa final da eleição.

No comitê de José Serra, Ciro Gomes agora é tratado como problema exclusivode AnthonyGarotinho e LuizInácio Lulada Silvaé consideradoo únicoobstáculo entre ocandidato do PSDB eo gabinete principal do Palácio do Planalto. É verdade que a barreira configura-se de bom tamanho - maisexatamente à altura de20 pontos porcentuais -, mas, bons de muro como são, os tucanos não se intimidam: acham que Lula até agora estava de férias e se propõem a acabar com o descanso do petista. Nada parecido com a ofensiva anti-Ciro, é verdade. A palavra de ordem - pelo menos no que diz respeito às intenções-noPSDBé debater,nãobater,noadversário.A idéiaé exploraras contradiçõesentre asposiçõesdoPTeo discursoeleitoraladotadopelocandidato do partido.

No mesmo dia em que saíram as pesquisas Datafolha eIbope queregistraram ainversãode posiçõesentre Ciro eSerra, o tucano játratou de aproveitaras oportunidades que se lhe apresentaram em entrevistas para cobrarposições deLula. Adefesados governosmilitares foi uma delas. E, segundo o comando da campanha, daqui para a frente essas cobranças serão mais freqüentes e detalhadas.

O plano de chamar Lula para fora da toca e procurar manter Ciro afastado da arena principal era uma tática que o tucanato esperava pôrem prática mais adiante, inclusiveporque oscorreligionáriosdeSerra nãoesperavam resultados positivos agora.

Foi uma grata surpresa,para quematéa semana passada estava falandoemmantero embate coma Frente Trabalhista até os últimos momentos da campanha do primeiro turno, porque o mais importante seria passarpara aetapa final,nem quefosse pordiferença ínfima.

Agora aconversa mudou. Continuasendo primordial, evidentemente, passar para o segundo turno, mas fundamentalé tambéma tarefadeiniciar adesconstrução da espécie de imunidade de que Lula se valeu até este momento.

Do ponto de vista dos tucanos, tudo certo, não fosse umcerto excessodeotimismo,dadaaconturbação reinante e o fato de ainda estarmos a 25 dias da eleição. Detalhe este que pode vir a fazer toda a diferença.

AdecisãodeSerraignorar Cironãosignificaquea recíprocaserá verdadeira.Ao contrário.Dificilmente Ciro, Lula ou mesmo Anthony Garotinho deixarão o candidato governistafazeroquebementende sem manifestar reação. Era só o que faltava se assim fosse. CiroGomes semdúvidaaumentará otom,entre outros motivosporque,sea tendênciacontinuara mesma, ele logo entrará no terrreno dos que não têm nada a perder. Garotinho, cheio de esperanças decerto, procurará pescar nas searas de Serra e Ciro, e Lula seempenhará na difícil missãode tentar ganharno primeiro turno.

Misteriosos,os tucanossedizempreparados paraa briga.Insinuamaposse demuniçãopesada,quando afirmam que se o adversário atacar com ogivas haverá contra-ataques com ogivas nucleares.

Prudente, porém, seria que se cercassem de cuidados paraqueosfortesartefatos nãolhescaiamemcheio sobre as próprias cabeças, considerando que no ambientenão andamsobrando vagasparagente defino trato.

Dados relevantes

Há mais ou menos um mês, quando começou a subir nas pesquisas e assumiu o segundo lugar, Ciro Gomesdizia quecontinuaria anãoconferir grandecréditoa elas,masressaltavano entanto,aspectosque considerava particularmente favoráveis para sua candidatura.

Eram três os dados que achava relevantes: o índice de rejeição, a preferência entre o eleitorado de escolaridade superior e o montantede eleitores que declaravam espontaneamente a opção pelo nome dele. Na época, Ciro estava bem nesses três pontos: apresentavabaixo índicederejeição,alta preferênciaentre os mais instruídos e estava bem na pesquisa espontânea.

Pois os últimos números mostram que a candidatura daFrente claudica exatamente naquelesitens que, segundo os critérios de Ciro, são os decisivos.

Ele perdeu apoio entre os eleitores de maior renda e escolaridade,tornou-seo campeão da rejeição, com 34% dos consultados dizendo que não votariam nele dejeitonenhum,e,enquanto LulaeSerraficamcom 29%e21%, respectivamente,dasdeclaraçõesespontâneas de voto, Ciro recebeu apenas 10%.

E-mail: dkramer@terra.com.br

País precisa de pacto para sair da crise, diz Mercadante

PARLAMENTAR ENTENDE

QUE REFORMA TRIBUTÁRIA DARIA MAIS COMPETIÇÃO

AO PRODUTO NACIONAL

Ocandidato paulistaaoSenadoFederal peloPartidodos Trabalhadores (PT), Aloizio Mercadante, defendeu ontem durante reunião plenária extraordinária da Associação Comercial de São Paulo, a concretização dasreformas tributáriasepolíticas comopassos importantes paraopróximo governo. "O país precisa de um pacto nacional para enfrentar a crise", disse.

Para Mercadante,oproblema da dívida externa e do empregosóserá resolvidocom muitotrabalho. "Enocurto prazo isso significa exportar", decretou.

Na opiniãodocandidato,a pauta brasileira não pode ficar nos produtos primários. "Cerca de 67% dos produtos vendidosparaa Europaestãonessa categoria", destacou.

"E por que o Brasil não muda isso?", questionou.Segundo ele, isso reflete as pesadas barreiras impostas aos nossos produtos de maior valor agregado. Asolução: "oBrasilnegociar duro com os parceiros".

"E sabemos fazer isso", destaca, relembrando avitória do Brasil na OMC no caso Embraer. Aproveitou para lembra osucessodaempresaque já vendeu no exterior 6 mil aviões e exporta ao ano US$ 3 bilhões.

Para Malan, Serra deve ir para o segundo turno

O ministro daFazenda, PedroMalan, disseontem, durantepalestra acercadecem analistasnasededoBanco da Inglaterra, emLondres, queas pesquisas eleitorais "indicam que Serra se estabeleceu no segundolugar". "O maisprovável é que Serra vá para o segundo turno. Mas é óbvio que nós queremos que o Serra vença", disse. Malan mencionou o nome de Serra em vários momentos da palestra,que durou cerca de uma hora,o que surpreendeu os analistas. Segundoalguns deles,osintegrantes da equipe econômica vinhamapenasfalando das chances do candidato do PSDBem conversas privadas. A palestra contou, porém, com a participação daimprensa, que fez algumas perguntas duranteo evento enãosomente durantea entrevistacoletiva. Isso tambémcontribuiu para que o ministro se detivesse mais na análisesobre as chances de Serra nas eleições. O ministro reforçou ainda que a transição política no Brasil deveocorrer sem maiores traumas, destacando que os outros candidatos jáse comprometeram a manter"políticas responsáveis".

C on f ro nt o – Acampanha da presidenciáveltucano José Serra deveser voltada,a partir de agora,parao confronto com o líder das pesquisas, Luiz InácioLulada Silva(PT),informou ontem o presidente nacional do PSDBe candidato ao Senado, José Aníbal. "O adversáriohoje éoLula, queestá muitopreservado sobfórmulasquesão quaseinfantis,como o ´Lulinha paz e amor´. Vamos acabarcom issoporque nós estamos disputando a presidênciadoBrasil", afirmou Aníbal.O objetivo,a partirde agora, coma consolidação de Serra em segundo lugar, é atrair Lula para o campo do debate de idéias. (AE)

Segundoele, nessecaso opaís investiuem inteligênciaepesquisa.

O candidato defendeu ainda a necessidade de negociação da ÁreadeLivreComércio nas Américas (Alca). "Os Estados Unidos respondem por 51% de nossasexportações, mastemos que discutir regras, já que elessão mais competitivos e eficientes", acrescentou Reformas –No entenderde Mercadante, a reforma tributáriatambém tornaria nossos produtosmais competitivos. "O câmbio responde por cerca de 46% da dívida pública, e as exportações, nocurtoprazo, são uma das alternativas para diminuir isso", prosseguiu.

Parabéns, Parabéns,

O candidato defendeu ainda a redução das taxas de juros. "Uma queda de 4% pontos percentual nosjuros básicos vai representar um orçamento da educação eum da saúde", acrescentou. Mercadante destacou a importânciado fortalecimentoe reestruturação do mercado interno.

O candidato ao Senado por São Paulo recomendouainda que a sociedadepressione fortemente paraque a reforma política saia do papel. Eledefendeu o voto distrital misto, a fidelidadepartidáriaea criação do fundo partidário, com o financiamentopúblico das campanhas.

Associação Comercial de São Paulo, por integrar a seleta lista das 100 melhores empresas para se trabalhar.

Este prêmio te coloca em evidência não apenas pela excelência na prestação de serviços, mas também pelo respeito que tens aos teus colaboradores, fornecedores e associados.

Muito obrigado por me fazer parte desta maravilhosa família: A Família ACSP!

Engº Carlos Alberto de Almeida

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Debate – Alencar Burti, presidente daAssociação Comercial,voltoua destacar opapel da entidadecomo espaçopara sediscutiro futurodaNação. "Os confrontos sem prepotência sinalizam um caminho melhor",destacou Burti,elogiando a inteligência viva de uma jovem liderançapolítica que acredita no que faz. Burti ressaltou também o orgulhoda entidadeestar na lista das 100melhores empresas para trabalhar. "Espero que a ACSP continue sendo laureada e desempenhando o papel positivo de apontar os excessos do poderpúblico", completou Mercandante.

Teresinha Matos

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Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Alencar Burti, presidente da Associação Comercial, fez a apresentação de Aloizio Mercadante na plenária
Ricardo Lui/Pool7

Patriarca: praça fica livre de camelôs

APraçaPatriarca énovamente dopovo. Em meioa espetáculos teatrais e musicais, o paulistanopode apreciarabelezado espaço, considerado como o pontapéinicial da recuperação da identidadedo Centro da cidade.

Limpa e livre, a nova Patriarca tem agora uma porta para o Centro Velho e uma abertura para o Centro Novo. O pórtico – projetadopelo arquiteto PauloMendesda Rocha–pode ser visto desde o começo do v iadutodo Chá.A estrututa tem 39 metros e levou 138 toneladas de aço.

O piso em mosaico português,com linhas empreto, branco evermelho,colocado em 1926,é vísivelnovamente. Foi restaurado pela Empresa Municipalde Urbanização, a Emurb.

I n t e r ve n ç ã o – A igreja de São Francisco – construída em 1771 –foi revalorizada."Cada um desses prédios, o moderno e o antigo, é uma intervenção e mostra uma cidade viva",declarouontem aprefeitaMarta Suplicy, durantea inauguração.

A estátua doPatriarca, obra

do arquiteto Alfredo Ceschiakiatt, voltaaocupar a praça, com seu casaco ondulado. Está numa das esquinas maisfamosas deSão Paulo,ada rua Direitacom a São Bento. "O mau uso do espaço urbano esconde a beleza", decretou o autordo projeto da Nova Patriarca, oarquiteto Paulo Mendes da Rocha. InvestimentoDepois de nove meses de trabalho e investimentosde R$ 1,5 milhões, recursos alocados por meio da Operação Urbana Centro, "a praça deve funcionar como um exemplo paranovas intervenções no Centro", disse o diretor executivo da Associação Viva o Centro, Marco Antonio Ramos de Almeida.

AAssociação VivaoCentro solicitouoprojeto dereurbanização da praça aoarquiteto Paulo Mendes da Rocha em

1992. Apenas em99, a Prefeitura resolveu tocar o projeto. O diretor-superintendente da Distrial Centro da Associação Comercial de São Paulo, Roberto Mateus Ordine, vê a reurbanização como um gesto de boa vontade da administração municipal. "A expectativa é que seja a primeira de uma série de ações no caminho da re-

Galeria Prestes Maia teve as primeiras escadas rolantes da Capital paulista

APraça Patriarcafoi inaugurada em1926 e homenageou José Bonifácio, o patriarcadaIndependência.Mas ela haviasurgido antes, em 1892, como o primeiro projeto de expansãodo Centro:atravessiadoValedo Anhangabaúa partir do triângulo histórico. Nesse ano,a tradicionalrua Direita ganhou um prolongamento em direção aocentro novo,o Viadutodo Chá,proj etado peloarquiteto francês Jules Martin.

Tribunal Regional dá 5% de reajuste aos servidores da Febem

O Tribunal Regional do Trabalho (TRT) de São Paulo determinou ontemo reajustede 5% aos funcionáriosda Febem.Osjuízes acompanharamo votodorelator JuizJosé

Carlos da Silva Arouca, que determinou a manutenção das condições de trabalho, database, cláusulas sociais, e estabilidade de 90 dias.

Os funcionáriosda Febem reivindicam Plano de CarreirasCargose Salárioscomreajuste a partirde 35,19%, segurança emequipamentose pagamento das horas extras, entre outros itens.

A Febem afirma que jáimplantouo planode carreiras–com reposição salarial média de 27%– e dizque, conforme determina a legislação eleitoral, nãohá comoofereceraumentostrês mesesantes etrês mesesdepoisdas eleições.A fundação afirma ainda que não tem orçamento para oferecer o aumento edeverárecorrerda sentença no TST (Tribunal Superior do Trabalho). (AE)

Desde o princípio ,a praça teve umaimportância comercial. Em 1919, aloja de departamentos Mappin Store, fundada pelasfamílias Mappin& Webb, se mudou para lá.

O Hotel Oton – um dos mais importantespor décadas –abriuasportas noquartocentenário da cidade, em 1954. Já hospedou muitas celebridades e também foi reaberto ontem. Galeria – O novo viaduto do Chá foi inaugurado apenas em 1938.O vãodaestruturado

projeto de Elizário Bahiana foi aproveitado como passagem para o parque do Anhangabaú e também construída a Galeria PrestesMaia. Comamplossalõespara exposições, agaleria no começo delegou a curadoria dasexposições àAcademia Paulista de Artes Públicas. Oespaçoteve asprimeiras escadas rolantes da cidade, instaladas em 1955. Seu interior, revestido de mármore, tem esculturas, entreelas as Graças, de Victor Brecheret. (TM)

Destroços de avião seguem para São José dos Campos

Os destroços do monomotor que caiu no final da tarde de segunda-feira, nazonaNorte ,serão analisadosno Centro Técnológicoda Aeronáutica, em SãoJosédosCampos.Segundo oDAC (Departamento de Aviação Civil), o transporte domaterialestásendo providenciado.Há umaprevisãode queem30 diasosperitos tenham as primeiras conclusões sobre o acidente. O acidente aconteceu por volta das 17h30 quando o monomotor Cherokeeprefixo PT-DTNcaiuemuma área próxima da estrada José Lopes, em Paradade Taipas,após bater em uma árvore. A aeronave havia decoladodoCampo de Marte com destino a Marília. Paie doisfilhos morrerame o enterroestavaprevistopara as 18h de ontem, em Marília. O pilotoJoão Roberto Inglesa Silva, únicosobrevivente, está internado no Hospital das Clínicas, na Capital. Vítimas – As vítimas do acidente teriam viajado a São

Paulo para fechar a venda de um imóvel. Morreram o empresário Felício Butara, 72, e seus filhos FelícioButara Filho, 19, e Fuad Butara, 24. Fuad foi retirado ainda com vida dos destroços, mas morreuno Hospital Geral de Taipas. Segundoum amigodasvítimas, cerca de R$ 300 mil, parte do pagamento recebidocom a vendadapropriedade, estavam no avião. A polícia encontrou uma valise aberta e notas espalhadas totalizandoaproximadamente R$ 53 mil. Para a polícia, "curiosos" teriam ido local onde a aeronave caiu e levado o dinheiro.

TAM – O avião da TAM que fez um pouso forçado em uma fazenda emBirigui sóchegará emSão Carlos nasexta-feira, segundo a empresa que transporta a aeronave, a Tomé Engenharia eTransportes. Acarreta está trafegando na RodoviaMarechal Rondon,entre Glicério e Coroados, a uma velocidade de aproximadamente 20 quilômetros por hora.

cuperação da identidadedo Centro", destacou.

Garantia – As dez mil pessoas que circulam diariamente pela Praça e o varejo local têm a garantiadaprópria prefeita Marta Suplicy que o espaço serádo povo."A Patriarcanão poderáter mais ambulantes, deverá estarlimpa eocupada pelo povo", disse a prefeita, as-

sumindo o compromisso de que os camelôs ficarão longe.

SegundoMarta, apraçaterá decontar comumazeladoria, além depoliciamento, para impedir a invasão de camelôs . A prefeita parabenizouos comerciantes que estão com suas fachada limpas e alertou os demais. "Os que estiverem em situação irregular serão notifi-

cados e depois multados. Mas antes os lojistas serão procurados e será proposta uma solução adequada para cada caso", destacou Marta Suplicy. Nova fase – A subsede do Museu de Arte de São Paulo, o Masp, instaladana Galeria PrestesMaia, deverá ser reinagurada no próximo dia 27. Abre as portas com uma exposição do artista plástico Gregório Gruber. Serão exibidastelas grandesque mostram oCentro da Capital paulista. "Omuseu teráuma identidade própria daqui por diante. O objetivo do projeto é iniciar o grande público na arte", disse o presidenteda Emurb,Maurício Faria.

Todasassexta-feiras, ao meio dia serão promovidos espetáculos circenses. Oespaço será abertoé passaráa funcionarcomo umaárea deconveniência.

Teresinha Matos

No dia 19 de setembro, quinta-feira, às 9 horas, no auditório Ernesto Igel, do CIEE/SP, à rua Tabapuã, nº540, será apresentado o projeto do Espaço Sócio-Cultural (Teatro) CIEE à comunidade artística, empresários, imprensa e convidados especiais. A exposição será realizada pelo professor e arquiteto responsável pelo projeto, Ricardo Julião. Com uma arquitetura arrojada, moderna e salas confortáveis, o Espaço Sócio-Cultural CIEE estará disponível para a realização de peças teatrais e musicais, congressos, seminários e palestras, encontros com empresas, reuniões com estudantes e escolas, treinamentos e exposições de arte, entre outros eventos.

Este é mais um grande passo para o CIEE que, ao longo de quase quatro décadas de existência, tem promovido a integração de milhares de jovens estudantes do ensino médio e

O professor Antonio Hélio Guerra Vieira é o eleito deste ano para receber o Prêmio “Professor Emérito - Troféu Guerreiro da Educação”, outorgado pelo CIEE em parceria com o jornal “O Estado de S. Paulo”. A escolha foi realizada após as recomendações recebidas das comunidades científicas, acadêmicas e empresariais. Guerra é presidente do Instituto de Engenharia, engenheiro mecânico e eletricista formado pela Esco-

superior ao mercado de trabalho, por intermédio de estágios e treinamentos nas empresas, bem como investimentos em programas sociais e filantrópicos em favor da comunidade, em todo o Brasil. O Espaço Sócio-Cultural CIEE adicionalmente, pretende otimizar a capacidade de atendimento do seu centro de treinamento, destinado a cursos gratuitos para jovens estudantes carentes. O prédio será construído na rua Tabapuã, nº 445, onde já se situam outras sedes do CIEE, no bairro do Itaim Bibi, na capital paulista. “Percebemos que poderíamos trabalhar ainda mais em prol do jovem estudante, que hoje luta para conseguir melhor qualificação e espaço no mercado, cada vez mais competitivo, em

decorrência da globalização da economia”, diz Antônio Palma, presidente do Conselho de Administração do CIEE. O empreendimento terá opatrocínio de estabelecimentos bancários e empresas.

Ricardo Julião, arquiteto responsável pelo projeto (desenho abaixo).

la Politécnica da USP, doutor em Ciências pela Universidade de Paris edoutor em Engenharia pela Universidade de São Paulo. Entre outros cargos, foi rei-

tor da USP e presidente da FAPESP - Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. A solenidade de entrega do Prêmio será realizada no dia 18 de outubro, sexta-feira, às 8h30min., no auditório do jornal “O Estado de S. Paulo”. As inscrições para participação são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos fones (11) 3040-9945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

De novo aberta ao público: a Praça do Patriarca está de cara nova e deverá receber em torno de 10 mil pessoas todos os dias

Os atentados, que acentuaram a crise econômica nos EUA, tiveram reflexos em todo o mundo. No Brasil, as exportações, especialmente de aeronaves, e os setores de aviação e turismo foram os mais afetados.

Brasil perde cerca de US$ 3 bi em comércio externo desde setembro

Giuliana Napolitano

Osataques terroristasde11 desetembro dosEstadosUnidos afetaramas economiasde praticamente todos os países que tinham relações diretas ou indiretas com o mercado americano. O Brasil foi um deles. O Produto InternoBruto(PIB) vem caindo, os níveis de comércio exterior ideme certos setores, como aviação e turismo, enfrentamdificuldades. É claro que os atentados não foram os únicos responsáveis pela crise, mas representaram – e ainda representam– umfator negativo a mais. "Após 11 de setembro, a tendência mundialderetraçãoe aversão ao risco foi intensificada, e isso atingiu em cheio o Brasil", afirma o coordenador de Política Econômica da Confederação Nacional da Indústria (CNI),FlávioCastelo Branco."À parte,fatoresespecíficos do País, como o processo eleitoral". Uma das frentes mais prejudicadasfoio comércio exterior. "Estima-se que, de lá para

cá, o Brasil tenha perdido cerca de US$ 3 bilhões em seus negóciosno Exterior",diz odiretor da Associação de Comércio Exteriordo Brasil(AEB),José Augustode Castro. "Comos atentados, a recuperação da economia americana, queera esperada para 2001, foi adiada, não para este ano, mas para 2003. Issoprejudicou diversos países", completa. Castelo Branco lembra que "num mundo globalizado,as reações se dão emcadeia". Quandoa maior potênciado planeta, que exportaanualmente em torno de US$ 900 bilhões – cerca de15 vezes o volume vendido peloBrasil–, "mostra sinais de cansaço, a economia mundial também se retrai", avalia. Isso acabou afetando o comércio externo do Brasil de forma geral, não apenas em relação aos EUA.

As exportações, por exemplo, caíram 6,5% de janeiro a agostodeste ano,frenteao mesmo período de 2001. Antes dosatentados, aexpectativas era de um crescimento de 7% a 8%,mesmodescontados os

efeitosdacriseArgentina, segundo o diretor de Relações Internacionais e Comércio Exterior da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Maurice Costin. O volumede trocascom aArgentina,que eradecerca deUS$6 bilhões, hoje não passa de US$ 1 bilhão, disse ele. Aviação – De acordo com os analistas, o setor mais prejudicado após o 11 de setembro foi odeaviação. Tantointerna-

Protecionismo cresce após ataque

ONDA NACIONALISTA FACILITOU A ACEITAÇÃO DE MEDIDAS POLÊMICAS DE BARREIRAS COMERCIAIS

Os atentados de 11 de setembro aumentaram o sentimento nacionalista nos Estados Unidos e, com isso,cresceu o protecionismo norte-americano em relaçãoao comérciointernacional.

"Na verdade,é difícilidentificar o quejá aconteceria mesmo se não tivéssemos os ataques", pondera o coordenador de Política Econômica da CNI,

Flávio CasteloBranco. Ele lembraque, naépoca, omundoainda estavaassimilando a presidênciade George W. Bush, que tinha meses de mandato. Mas,pelo próprio estilo do governo Bush, já se falava queo paíspoderia adotarmedidas de maior proteção comercial.

O diretorda Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto deCastro, acredita,noentanto,que essatendência foi acentuada. "Houve um fortalecimento do protecionismo, sustentado por essaonda nacionalista",

Empresas cancelam vôos aos Estados Unidos hoje

O efeitopsicológico dadata de 11 de setembro obrigou pelo menos duas empresas aéreas adesmarcarem vôosdoBrasil paraosEstados Unidos nesta semana.

ATAMcancelou ovôodiário JJ 8094, que sairia às 10 horas de hojede São Paulo com destino a Miami, mas manteve o noturno. O vôo foi cancelado porque as reservas estavam 50%abaixo doregistrado normalmente.

A American Airlines informou que não teve asaídade Nova York para São Paulo no dia 10,às 22h20,também por falta de procura. Como a mesma aeronave retorna aosEstados Unidos,o vôo AA 950 dodia11, com saída de Guarulhos às21h30, também está cancelado.

alguns empresas,o Aeroporto de Guarulhosinformouque não adotará nenhum esquema especial de segurança para esta quarta-feira.

O mesmo acontece em praticamente toda a cidade de São Paulo. Segundoa PolíciaMilitar,as patrulhas e rondas na Capital funcionarãonormalmente. O Consulado Americanotambém não contará com reforços.

Mas não haverá esquemas especiais de segurança em São Paulo, nem no Consulado Americano

No ano passado, o edifício comercial World Trade Center, que fica na Marginal Pinheiros, reforçou a vigilância apósos atentados. Além de aumentar a vistoria aos visitantes, pelo menos uma ambulânciae umaviaturada PMficaram vários dias estacionados em frente ao prédio.

A Varig a Continental e a United Airlines, porém, afirmaram que operam normalmente.

Apesar docancelamento de

O Consulado Americano também haviaadotado esquema especial em 2001. O local ficoufechado ao públiconos três dias seguintesaosatentados – o ataqueocorreu numa terça-feira. (EC/GN/Agências)

avalia. Paraele, aCasa Branca usouosatentados paraaumentar seu poder de tomar decisões –aindaque controversas – no comércio externo. Agriculturae aço – Exemplos de medias polêmicas adotadas pelosEUA pós-11de setembroforam assalvaguardas impostas em março deste ano à importação de produtos siderúrgicose aaprovação,pelo Congresso americano, da nova lei agrícola (a "Farm Bill"), que prevê subsídios de US$ 104,5 bilhõesaos produtoresnacionais. Tambémneste ano, oCon-

gresso americano aprovou a Trade Promotion Authority (TPA), ou"fast track",que estabelece que os parlamentares podemapenas aprovar ourejeitar, em bloco, acordos comerciais negociados,sem emendá-los. A medida dá mais agilidade às negociações e era considerada fundamental para que os EUA começassem a discutir a criação daAlca. O país teminteresse naformaçãodo bloco, porque pretende elevar suas exportações para a AméricaLatina– oqueseriabenéficopara aeconomia,combalida após os atentados.

Memorial criado onde ficava o WTC lembra vítimas da tragédia

O local onde ficava o World Trade Central deu lugar ao memorial para as vítimas, que foi inaugurado ontem. Faz

parte desse memorial uma cruz formada pelas últimas vigas remanescentes das torres gêmeas. Atrás dela, uma faixa com a bandeira americana em forma de coração cobre toda a parede lateral de um dos prédios próximos.

mente, como no mercado internacional. Nocenáriodoméstico, a principal conseqüência foi a diminuiçãoda demanda que, aliada a outros fatores, como a altadodólar, complicouasituação financeiradamaior parte das empresas no País (veja texto abaixo). Em relação ao comércio exterior, as encomendas de aeronaves caíram sensivelmente. "O mercadomundial deavia-

ção estáencolhendo", dizCastelo Branco. Issoatingiuem cheioa Embraer. Segundo Castro, as exportações da empresa diminuíram emUS$ 1 bilhãodejaneiro ajulhodeste ano, frentea 2001.A perspectiva de encomendas para 2002, queera de205 unidadesantes dos ataques, caiu para 135. Outros setoresbastante afetados, segundo odiretor da AEB, foramos decalçados eautomóveis. Nocaso dos calçados, as vendas externas, só para os EUA, diminuíram 9% neste ano até julho.Em escala mundial, areduçãofoi de10%.Para osautomóveis, as exportações globais baixaram 13% – a queda, para os EUA, foi de 5%.

Costinressalta, no entanto, que "pouco a pouco o Brasil está conseguindo recuperar suas vendas externas". Asexportaçõespara osEUA,porexemplo, voltaram a cresceram (veja quadro). "Além disso, o País está buscando novos mercados, como o asiático. Só para a Malásia,asexportações subiram 264% neste ano. Para a Índia, o aumento foi de 111%.

Turismo internacional cai;

vendas de aviões

também

A indústriado turismoe osetor de aviação foram, internamente,os quemais sentiramos efeitospós-11de setembro. "O finalde2001foiuma tragédia paraoturismo", afirmaopresidente da Associação Brasileira de AgênciasdeViagens (Abav), Tasso Gadzanis. "Parou tudo em setembro e só fomos retomar algum movimento no final de outubro", revela. Segundoestimativas deGadzanis, desetembroatéhoje,o número de pacotes turísticos internacionais vendidospelas agências caiu 15%. "Mas o turismo interno foifortalecido", diz. Nesteano,por exemplo,asvendasde pacotesnacionaisdevem responderpor75% dototalcomercializado,ante uma taxade 70% em 2000 e 2001. Apesar daequivalência em volume, Gadzanis diz que houveredução dofaturamento da indústria. "Os pacotes nacionais são mais baratos". Gadzanis enfatiza, contudo, que é exagero afirmar que empresas tenham falido depois do 11de setembro.A polêmica surgiu quando a Soletur, umas das agências mais tradicionais do País, fechou as portas no final do ano passado. "A Soletur játinha problemasantes dos atentados". Asituaçãopiorou após os ataques terroristas

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porque as viagens aos EUA respondiam pormaisdametade das receitas da empresa. O mesmoaconteceu como setor de aviação. As companhias aéreas já enfrentavam problemas financeiros, masa situação foi agravado depois dos atentados, com a diminuição do fluxo de viagens. Com a crise, a Transbrasil paroudeoperar emdezembrode 2001 easdemaisempresasviviam problemasdiversos. AVarig, por exemplo, deve US$ 830 milhõese teve de substituir seu presidentea pedidodoscredores. Oendividamento da Vasp chega a R$ 2 bilhões e até a Gol resolveu abrir o capital para contornar a falta de financiamento. Porisso, na semanapassada,o governo anunciou um pacote de socorro aosetor, quedeve gerar um alívio de cerca de R$ 900 milhões para as empresas. "Não vai acontecer nada" –Pelo menos noturismo, Gadzanisacredita emrecuperação para os próximosmeses. "Isso se não acontecer nada neste 11 desetembro, de2002",ressalta. "Mas acho que não vai acontecer nada. Com o tempo, as pessoas vão esquecer, a mídia também, e vamos voltar à normalidade. Ocorrem tantos acidentes de avião pavorosos e ninguém se lembra", acredita.

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Reuters/Jim
Bourg
Cruz formada pelas vigas que eram do WTC, em Nova York

O 11de setembro aumentou a intranqüilidade dos investidores em todo o mundo

Atentados agravaram a crise dos mercados financeiros

Aprimeira reaçãodosmercados financeiros mundiais aosataquesde 11desetembro de 2001 foi de perplexidade. Emseguida veioo pânico,refletido em fortes movimentos devenda de açõesemtodoo mundo. No calor dos acontecimentos, economistas traçavam cenários negativos e os investidoresse preparavampara uma grave crise. Mas a eficiente ação coordenadade bancos centrais acabou amenizando osefeitos negativos dos ataques sobre os mercados.

Reação – "Os atentados provocarama reação dogoverno americano,que resolveu tentarreativar aeconomiapor meio de corte de juros e aumento de gastos públicos", afirma LuizAntônio Vaz das Neves, diretor da Planner Corretora de Valores. "Nesse sentido, os ataques foram uma espécie de cortina de fumaça, que serviu paraamortecer o impacto da crise anterior ao 11 de setembro",acrescenta.Vaz dasNeves destacaque osatentados foramum ingredientea mais dacrise que jáatingia os mercados mundiais.

Os investidores jáconviviam com o estouro da bolha das ações deempresasde tec-

nologia, que causou enormes prejuízos.

Ação do Fed – Por força do cortede 0,5pontoporcentual nos juros americanos determinado pelo FederalReserve (o banco central americano) uma semana depois dos ataques e do sentimento patriótico que dominou boa parte dos consumidores americanos, a economia do país recuperou-se no terceiro trimestredo anopassado.

Mas logoapareceram osescândalos contábeis (Enron, WorldCom eoutrosmenos ruidosos), que provocaram a voltada desconfiançadosinvestidoresnosEstados Unidos. Acrise do primeiro semestrede2001,assim, retomouseu caminho,interrompido pelas ações dogoverno depois do 11 de setembro. Mercados no Brasil– O comportamento do mercado financeiro no Brasil nos últimos doze meses mostra que, além dos atentados,outros fatores foram responsáveis pelas perdas da bolsa de valores e pela forte valorização do dólar. No período,aeconomia brasileira enfrentou abrusca mudança de governo naArgentina, o aumento da cautela dos investidoresinternacionaisdepois dasfraudescontá-

beis nosEstados Unidos ea turbulência provocada pela mudança nas regras de registro dos fundos de investimento no Brasil.

ABolsadeValores deSão Paulo,Bovespa, porexemplo, caiu8% de11de setembrode 2001 até ontem.No acumulado deste ano, a queda chega a 26,6%.Issosignifica queoutrosfatores afetaram mais a bolsa do que o atentado. No caso do dólar aconteceu omesmo.A moeda americana saiu de R$ 2,660 há um ano para R$ 3,138 ontem, uma elevação de 17,96%. Já a alta acumulada noanochegaa 35,6%,considerandoa última cotaçãode 2001 (R$ 2,314).

Dia nervoso – Há exatamenteumano osmercados brasileirostiveram umdiaextremamentenervoso. Bolsase mercados de câmbio e juros foramsurpreendidos pela notícia dos atentados logo na abertura dos negócios.

O ataque à primeira torre do WorldTrade Centerfoiàs 8h46 no horário de Nova York, 9h46 no Brasil.Já havia negóciosno mercado decâmbio e naBolsa deMercadorias eFuturos, BM&F,e aBolsa deValores de São Paulo, Bovespa, estava a menosde 15 minutos da abertura. A interrupção dos

sinais dos mercados futuros de ações dos Estados Unidos e do mercado de títulos dadívida externafoi oprimeiroefeito dos atentados sentido no mercado brasileiro. A maior parte das mesasde operaçãode títulos de dívida funcionavamno World Trade Center. Interrupção– Afalta dereferências para os preços das ações feza diretoriada Bovespa decidir pela interrupção dos negócios.A bolsa paulistafe-

chou 1h15depois daabertura naqueledia, quandodespencava 9,18%.A Bovespaabriu nos dias seguintes aos ataques, operando sem areferência da Bolsa deNova York, quesó reabriu em 18 de setembro. Hoje os operadores fazem um minuto de silêncio antes da abertura do pregão viva-voz da BM&F.A Bovespa vai afixar cartazesem seuprédio emdefesa da paz mundial. Rejane Aguiar

Dólar retoma alta e Bovespa

Depois da trégua de segunda-feira, o mercado financeiro brasileiro voltou a operar no vermelho ontem. O dólar retomou atendência de altacom a expectativaem relaçãoaoprimeiro aniversário dos atentados de 11 de setembro. A Bolsa de Valores deSão Paulo, Bovespa, fechou praticamente estável eos indicadoresde risco pioraram. Câmbio – O dólar comercial encerrou cotado a R$ 3,135 paracompraea R$3,138 para venda, com alta de 1,16%. A proximidadedo11 de setembro inibiuo movimentono mercado de câmbio,principalmente as ofertas de venda. Os investidores também receberam mal o crescimento de

Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidencial. As últimaspesquisas doIbope edo Datafolha mostraram a melhora do desempenho do candidato. O mercado prefere José Serra (PSDB), que teoricamentegarante amanutenção da política econômica. Risco e bolsa – A taxa de risco do Brasil tinha alta de 2,52% às 18 horas, para 1.709 pontosbase. Os C-Bonds tinham queda de 1,22%, para 60,50% do valor deface, segundoa Enfoque Sistemas A Bovespa fechou com alta de 0,05%. O Ibovespa ficou em 9.960pontose ogirosomou R$ 374 milhões. A bolsa paulistaacumula quedade4%no mês e de 26,6% no ano. (RA)

Associações de microcrédito vão

receber R$ 20,7 mi

O SEBRAE ESTIMA QUE SERÃO CONCEDIDOS 1,5 MILHÃO DE EMPRÉSTIMOS NOS PRÓXIMOS 5 ANOS

O Sebrae estáliberando

R$ 20,738 milhões nesta semana para atender 89 associações demicrocrédito,com apoio técnico efinanceiro.Quasea metade(44)destas organizações sãonovas eforam criadas emfunção desse apoio.Com isso,o número de fornecedores de microcrédito sobe para 121 em todo o País.

Os recursosdestinados pelo Sebrae envolvem a maior aplicação já realizada para estimular a expansão do microcrédito no País por meio de organizações da sociedade civil.

Operações – Nos próximos cino anosestas associaçõesterão de realizar cerca de 1,5 milhão de operações de crédito comempreendedores, trabalhadoresautônomose por conta própria, todos sem acesso ao crédito tradicional do sistema financeiro.

Emmédia, serão ofertados cerca de300 milempréstimos por ano, ou seja, o dobro das 158 mil operações em vigência no País, segundo o BNDES. Comesse estímulooSebrae estima, baseado em padrões internacionais, que esses1,5 milhão de empréstimos de pequeno valor gere ou mantenha cerca de 1,8 milhão de empregosou postosdetrabalho.O investimento vai financiar

tambéma expansãodeoutras 45 organizaçõesdemicrocrédito quejá estãoem funcionamento. Jurose prazos– As entidades selecionadas pelo edital publicado em outubro de 2001 serão responsáveispor operações que giram em torno de R$ 1,3 mil, cada uma, com prazodepagamento detrêsaseis meses.Os juroscobradosem cada operação ficarão entre 3% a 4% ao mês.

O crédito será destinado para atividades produtivas, principalmentecapitaldegiro, e não para consumo. No Brasil, os pequenosnegócios representam 98,8% dos empreendimentos existentes.

Apesar de as microempresas serem uma das principais chavespara estimular ocrescimento econômico e a redução da pobreza naregião, existem ainda muitas barreiras que dificultam aexpansãodosetor. Os pequenos empresáriossofrem, por exemplo, com a dificuldade de acesso a serviços financeiros formais e escassez de treinamento adequado, entre outros problemas.

Sobrevivência– "Esses pequenos negócios são o meio de sobrevivênciade milhões de famíliasna nossaregião,especialmente durante as crises econômicas", diz Enrique Iglesias, presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento,BID, umdospatrocinadoresdoV Fórum Interamericanoda Microempresa, que se encerra hoje, no Rio. Hoje já existem várias iniciativasnoBrasil para fazer com queas microempresascontem com crédito mais barato. Éo casodo Crediamigo, programa doBancodoNordeste que já realizou quase 800 milfinanciamentospara microempresários, totalizando maisde R$583 milhões.Já o BNDES desembolsou, só no primeiro semestredesteano, R$ 2,26 bilhões para o segmento de micro e pequenas empresas, umvolume 24%superior aodomesmo períodode 2001.

Marcos Menichetti/Agências

Mercado tem grande potencial

Mesmo representando um mercadopotencial de17milhões de microempresas aser explorado– 13 milhõesdas quais encontram-se na informalidade – o microcrédito ainda não desperta a mesma atenção, no Brasil, que o crédito ao consumidor, ao contrário da tendência que vem crescendo em outros países, como Peru, Chile e Bolívia.

Poraquiinteressa muito mais ao sistema financeiro tradicional o crédito ao consumidor, queémassificado,com risco pulverizado, sendo aprov adoem não mais do que 30 minutos.Eisso jáfazparteda cultura dobrasileiro, queprocura as financeiras, seja para financiar a compra de bens de consumo ou para complementar o orçamento familiar.

Faltacultura– De acordo comDaniloMárquez,da Fininvest, que participoude um painelde discussão noV Fórum InteramericanodaMicroempresa, falta desenvolver umaculturafinanceira entre os milhõesdeempreendedores que existem no País.

Márquez argumenta que o microcrédito éumalinhade alto custo operacional, que exigegrande investimentoem recursoshumanos para sua concessãoe queé fortemente dependente da captação de recursos subsidiados. Além dis-

Consórcio atinge a marca de

2,9 milhões de participantes

Desaceleração econômica não impediu aumento da procura, principalmente por financiamento de imóveis

O númerode pessoasque aderiram ao sistema de consórciocresceu1,5% nomêsde julho último, em relação a julho do ano passado.O total de participantesativos –que mantêm os pagamentos em dia – alcançou 2,9milhões neste ano.Emjulho de 2001,eram 2,8 milhões. Osdadosforam divulgados ontem pela Associação Brasileira das Administradoras de Consórcios, Abac. Juros– Segundo Consuelo Amorim, presidente daAssociação, apesar de toda a instabilidade da economia, o setor de consórcios vem mantendoum crescimento. "Esse crescimento, ainda que mais lento,é resultado,em parte,doselevados juroscobradosnomercado edaredução nos prazos de pagamento", diz Consuelo. Paraela, nem

O crescimento, ainda que lento, é resultado, em parte, dos elevados juros cobrados pelo mercado

mesmo a incerteza que ronda a economia neste momento tem sido capaz de reduzir a procura das pessoas pelo sistema de consórcio. Imóveis – O segmentode imóveis repetiu o bom desempenho nomês de julhoe conseguiuo maior crescimento: de 26% sobre igual período do anopassado. Hoje, já são110 milparticipantes, contra 87,3mil dejulhode 2001. Nos primeiros sete meses do ano, as vendasde novascotas cresceram 23,3%. Em 2002, foram comercializadas 40,7 mil cotas, contra 33 mil entre janeiro e julho do ano passado. O total de consorciados do grupode veículosautomotores no mês de julho cresceu 2,49%. Passou de 2,443 milhões em 2001 para 2,5 milhões neste ano. Boa parte do

resultado dessesegmento deveu-se, mais uma vez, aos números dosetor demotocicletas, que cresceu11,1%entre osmesesde janeirodejulho de 2001.

Eletroeletrônicos– Já o setor de eletroeletrônicos repetiu em julho o fraco desempenho que já vinhasendoregistrado nos mesesanteriores. O número de participantes registrou pequena retração. Em ju-

lhode 2001eram346 milconsorciados. Neste ano o total está em 307,8 mil. Entrejaneiro dejulhodeste ano,osistemade consórcios contemplou434,4 milparticipantes.Noano passado,osistema contemplou 423,8 mil participantes. O setor de veículos automotores respondeu por 15,2%das contemplações neste ano.

Rede de correspondentes cresce

Os bancos estão ampliando suas parceriascom ocomércio. O objetivo é capacitar esses locaispara o recebimento de contas, tornando-os correspondentes darede bancária.A parceria éimportantepara os bancos desafogarem as agênciasconvencionais, semterde realizar grandes investimentos, aproveitando a estrutura já pronta do varejo. Supermercados, drogarias e até pequenos estabelecimentosestãose tornandocadavez mais o alvo dessas parcerias.

Na frente – O Banco do Brasil largou na frente ao fechar um acordo em 2001 com a rede Barateiro,dogrupoPão de Açúcar,e comossupermercados D’Avó.

bancários.

so, 80% dos clientes potenciais estão trabalhamna economia informal, e não podem apresentar garantias de crédito. Visão ruim– “Os empresários encaram o crédito como algo ruim, e não uma ferramenta para expandirosnegócios”, disse. Segundo Márquez, entre os novos produtos emdesenvolvimento está o cartão de crédito para aquisição de matériaprima de fornecedores.

A crise econômica da segunda metade dos anos 90 obrigou as financeiras do Peru a mudar suaorientação, docréditoao consumidor para o microcrédito, segundo Gino Winter, da Financiera Solución. Estratégia inversa – Estratégia inversa foi seguida pela Caja de Los Andes, da Bolívia, segundo a exposição de Pedro Arriola. A criseeconômica levou-a a diversificar suas operações, queincluem, além do crédito ao consumo e o crédito à microempresa, o financiamento à habitação.

A experiência chilena,de acordocom Nelson Jofré,das Cooperativas deCrédito e Poupança, foi diferente. As associações financiavamprincipalmente os assalariados. Mas, apartir dosanos 90,descobriramque operfilde seusclientes tinha mudado: tinhamse transformado em pequenos empresários. (MM/Agências)

Logo em seguida, a Caixa Econômica Federal começou a credenciar pequenos estabelecimentos comerciais, em cidadesquenãocontam com um agênciabancária nemcom uma lotérica. O "Caixa Aqui", criado pelobancoemdezembro do ano passado, já está presente empelo menos300 municípios. O banco conta hoje com 2 mil agências convencionais e 2.100 correspondentes

LemonBank – A maisnova parceriacom ocomércio,porém, está sendo fechada pelo Lemon Bank. O banco não tem uma estrutura de agências próprias. Por isso firmou parcerias comempresas decaptaçãode pagamentos, entre elas a Rede Fácil, que realiza a captação de pagamentos em mais1.700 pontos comerciais entre supermercados e drogarias, para competir com os grandes bancos devarejo nestenichode mercado.

O Lemonpretende atédezembro ter 3 mil pontos parceiros, o que corresponderá ao mesmo número deagências bancárias, por exemplo, do Bradesco, que é o maior banco

privado do País. O banco pretende ainda, até o final de 2003, chegar a 9 mil pontos. Segundo Robson Rocha, gerentedeDivisão doBancodo Brasil,asparcerias como comércio são importantes porque levam até a população que mora em bairrosperiféricos, quemuitas vezes não conta com agências bancárias, a facilidade de pagar contaspróximo de sua residência.

Agregando valor – "Para o parceiro também é importante porque agrega valor a seu estabelecimento,namedida em querecebe umporcentualpor aceitar o pagamento de contas. Além disso, o consumidor sempre acaba levandoalgum produto para casa", diz.

OBancodo Brasiltemhoje 350 pontos. A metaé chegar a 800 até dezembro.Apenas em agosto,os 350 parceiros receberamo pagamentode 1milhão de contas.

Lotéricas – A Caixa EconômicaFederal foia pioneirana utilização do conceito de correspondentebancário,ao firmar uma parceria exclusiva com as casas lotérias, em 1994. Depois foia vez deo Bradesco vencer a concorrênciapara ser parceiro exclusivo dos Correios, em agosto de 2001. Hoje, o Banco Postal já foi instalado em mil agências dos Correios. O objetivo éinaugurar mais 2 mil postos do Banco Postal até dezembro.

Emjunho deste ano, mais uma novidade: a Caixa firmou uma parceria comosCartórios, pela qualpretende transformarem correspondente bancário pelo menos um cartório nos4.500 municípiosdo Brasil até o final de 2003. Até o mês passado, o banco já contavacommaisde 100cartórios parceiros. O primeiro município beneficiado foi Aurora, no Ceará.

Adriana Gavaça

S&P vê deterioração em bancos

Apósa crise do sistemafinanceiro da Argentina e do contágiosofrido pelosbancos uruguaios, a maioria das instituições de outros países da América Latina tem apresentadotendências dedeterioração duranteeste trimestre,segundo relatório publicado pela agênciade classificaçãoderisco Standard & Poor´s, S&P. Em média, osbancos brasileiros ainda apresentam bons níveis de lucratividade, analisa a agência. Mas a inadimplência começou a crescer e a considerável exposição das instituições à deterioração de créditos soberanos é um sinal adicional de alerta, de acordocom o relatório.

Custos – Segundoa analista decrédito Ursula Wilhelm, "no curtoprazo, astendências atuais devem persistir." A analista acrescenta que, em geral, a combinação de altoscustos de empréstimos para clientes e da desaceleração econômica provavelmente vai aumentar os créditos problemáticos. Para outras duas agências de classificação de risco, a Moo-

dy’s eFitch, asituação decrédito dos países endividados podepiorar, seforconcretizada a ameaça de ataque militar contrao Iraque. Contudo, uma mudança no rating soberano ainda dependeráde fatores domésticos.

Aversão ao risco – "Países da América do Sul sofrerão mais o impactode um aumentono sentimento da aversão ao risco do que países como o México", disse odiretor-gerente para a área de Risco Soberano da Moody’s, Vincent Truglia. "Noentanto, emváriospaíses daAmérica doSul, háoutros fatores que terão maior peso do que os efeitos da aversãoaorisco. NoBrasil,por exemplo,o cenáriopolítico aindaé omais importantefator, além da resposta do governo emtermos depolíticas àsituação da economia",acrescentou Truglia. Pressãopolítica – Ele citou que o Chile eo México também estão sujeitos aumambiente externo adverso, mas nenhumdesses paísessofreas pressõesque oBrasilatravessa

porconta docenáriopolítico.

O diretor daMoody’s ressaltou, no entanto, que a manutenção das linhas de financiamento ao comércio exterior é um elemento importante na análise de crédito do País.

O diretor de Risco Soberano para América Latina daFitch Ratings, Roger Scher, disse que o impacto de uma deterioração no ambiente externo, em razão das ameaças do conflito com o Iraque, agravará mais ainda a liquidez para os mercados emergentes, além de afetar negativamentepaísescomo o Brasil. (MM/AE)

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Azedou geral

O Grupo de Acompanhamento Conjuntural (GAC) do Ipea aposta que o dólar e a taxa de juros vão cair até o finaldoano.A queda, no entanto, serámenor que a esperada pelo mercado. Pelas projeções do Ipea, a moeda norte-americana fechará o ano de 2002 cotada a R$ 2,77 contra a previsão anterior de R$ 2,52. As estimativasdaSobeet sãomaispessimistas: o dólardevechegar ao final do ano a R$ 2,80, desvalorização de 20,7% em relação adezembro do ano passado. Para o GAC, osjurosdevem estarem 17,7% em dezembro.A inflação projetada para 2002 é de 6,6%, mas com perspectiva de queda, em 2003, para 4,4%. As demais projeções para 2002, como desemprego ecrescimento econômico, foram revistas. A estimativade crescimento do PIBpassoude 2% para 1,7%. Além doPIB menor, oGAC prevêdesempregoe inflação maiores que as estimadas no início do ano. O quadro traçado pelo GAC é bastante pessimista, secomprado às projeções

O FMI garante

O coordenadordo GAC, no entanto, garante que a situação tende a se reverter passadasas eleições, independentemente dequem venha a ser eleito presidente daRepública. Elelembra queo acordocom FMIgarante o cumprimento dos compromissos financeiros do próximo ano mesmo coma continuidade do atual quadro de retração do financiamento externo. Na opinião de Paulo Levy, as metas fiscaisafetam ocrescimentodaeconomia, envolvendo tambémas decisões relativasacortenos gastos ou aumento da carga tributária."A escolhaentre

a

IDE deve cair

A Sobeet, mais uma vez, alterouos cenáriosmacroeconômicos para o País. Em relaçãoao IPC/Fipe,aentidade elevou sua projeção de 4,3% para4,8%.R eduziu em 1,5% as estimativasdeexportações,queem suanovaprojeção devem ficar emUS$ 57,3bilhões.Prevê um saldocomercialde US$8,4bilhões, maiorque oprojetado peloIpea.Para 2003,a Sobeetprojetaum superávitmenor nabalança comercial brasileira:US$ 7,6 bilhões. Aentidadeacredita ainda que este ano os ingressos deinvestimentos diretos estrangeiros (IDE) podem cair dos US$ 22,5 bilhões brutosparaUS$17,2 bilhões. O segmento de serviços foi beneficiado pelos IDE destinados ao Brasil.

feitaspor seuseconomistas emabril. Ataxa dedesemprego de 2002 deve ficar em 7,2% e não mais em 6,4%; a inflação medida pelo IPCA alcançará 6,6%,acimada previsão inicial de 5,2%. É quedesde abrilaeconomia brasileira atravessauma fase de instabilidade, provocada, sobretudo, pela reversão da situaçãoeconômica internacionale seusreflexos sobre a percepção do mercado em relação à capacidade de pagamento da dívida interna e externa. Nesse período, lembra o GAC, o risco Brasil triplicou, passandode 718pontos a 2.314 no final de julho, causandoreduçãona rolagem de empréstimos e bônus dasempresasbrasileiras de algo em torno de 70% noiníciodo ano,para30% nos últimos dois meses. Segundoo coordenador do GAC, Paulo Levy, o quadro deinstabilidadefinanceira gerado, entre outros fatores, pelareduçãodo créditoexterno aoBrasil, está ligado à sucessão presidencial e àpiora das condições no mercado externo.

essas alternativas terá consequências paraastrajetórias possíveis de crescimento e inflação no curto e longo prazo", alerta Levy. Na avaliação doseconomistas do Ipea, a desvalorização cambial e o menor crescimento da economia brasileira confirmamas projeções do Ministério do Desenvolvimentode que o País encerrará o ano com umsaldo nabalançacomercial de US$ 7,7 bilhões. Já o déficit das contas externas deve cair de US$ 23,1 bilhões no ano passado para US$ 17,2 bilhõesem2002, mantendoo mesmo patamar no próximo ano.

Comércio atrai capital estrangeiro Osdados daSobeet mostram queo interessedos estrangeiros em investir no comércio brasileiro tem crescidonos últimosanos.Em 1995,osIDE destinados ao comércio representavam 6,7% dosinvestimentos multinacionais no Brasil. Hoje, este segmentoda economiajárespondepor 8,2% dos investimentos externos que ingressaram no País no período.

Convênio OSebraeeoBID assinaram ontem convênioqueprevê investimentosde US$5,8 milhõesem4 pólosindustriais de micro e pequenas empresasno País.Oprojeto é inspirado no sucesso dos distritos industriais da Itália.

TROCO

MICROS – Os recursos doconvênio BID-Sebrae serão destinado às fábricas de modaíntima de Nova Friburgo, noRio de Janeiro, ao setordeartefatos de couroecalçadosde Campina Grande,na Paraíba, à indústria moveleirade Paragominas,no Pará, e às unidades de confecções e artesanato de Tobias Barreto,em Sergipe.Os recursosliberadosontem fazempartedo Projeto Promos.

MICROS 1- O BID liberou fi-

com Agência Sebrae

Exportadora de orgânicos se volta para o mercado interno

A NATIVE CONTA COM O CONSUMO NACIONAL PARA AUMENTAR EM 20% AS VENDAS DESTE ANO

A Native, fabricante brasileira de alimentosorgânicos que têm 90% dassuas vendas atrelada ao comércio externo, está se voltando para o mercado nacional. A empresa já exporta para os EstadosUnidose outros26 paíseseuropeus easiáticos e quer ampliar as vendas entre 15% a 20% neste ano, aumentando os volumes destinados ao consumo interno.

Um dospilares parao crescimento no mercado interno é aentradadaempresa naprodução de suco de laranja. A Native já trabalha com café e açúcar e tem expectativa de alcançarfaturamentode R$20milhões, contra os R$ 18 milhões obtidos em 2001, em função da investida.O sucoéproduzido

com frutas totalmente orgânicas a partir de um blend das variedadesvalência epêra,que proporcionam um índice de baixa acidez à bebida.

A empresa estabeleceu parcerias com os produtores brasileiros de laranja que possuem certificação orgânica do Instituto Biodinâmico.O produto será oferecido em embalagens TetraPak do Brasil.

O diretor daNative, Leontino BalboJúnior, explicaque o mercado de produtos orgânicos ainda é pouco explorado no Brasil e que existe um espaço significativo para o seu crescimento. Por isso, a Native está investindonas campanhas de esclarecimento dos consumidores junto aos pontos-devendanão apenas paradivulgar o suco de laranja, mas tambémparareforçara imagem dos outros produtos como o açúcar e os cafés das variedades expresso, instantâneo e leofili-

zado. Atualmente, a companhiadetém 40%domercado mundial de açúcar orgânico. Osucoestá sendo lançado na rede de supermercados Pão de Açúcar e nos Empórios Santa Luzia e São Paulo. O produto já é distribuído no Rio de Janeiro e em Santa Catarina desdeasemana passada.Aexpectativa éampliar adistribuição para todo o Paísno decorrer dos próximos dois meses. Consumidor – Oscompradores dos produtos daNative sãopessoas preocupadascom aqualidade dosalimentosque oferecem àfamília. Segundo Balbo Júnior,trata-se de um público disposto a pagar mais por umproduto dequalidade. A pesquisa elaboradapela empresa detectouqueospreços mais altos não os assustam. Entretanto, asações nospontosde-venda têm oobjetivode conquistar os consumidores de menor poder aquisitivo.

Venda de carros importados

cai

34% e preocupa mercado

Omercadodeveículos importadosnão suportou apersistênciada altadodólar ao longo do mês de agosto e as vendasno atacadodasempresas filiadasà AssociaçãoBrasileira das Empresas Importadoras deVeículos Automotores (Abeiva) desabaram.

A queda registrada foi de 34,42% emrelação aomês anterior e de 38,63% se comparado aototal deagosto de2001. No mês passado, o setor contabilizouum totalde 602unidades, contra918 veículosde julho último e 981 unidades de agosto do ano passado. No acumulado de oito me-

ses, os resultadosda Abeiva não foram mais animadores. Foram 6,8 mil unidades vendidascontra11,1mil emigual períododo ano passado, uma queda de 38,47%. "Trata-se de um resultado jáesperado", lamenta AndréMüller Carioba, presidenteda entidade,para quema altadodólar empatamar superior a R$ 3, aliado aos fatores daeleição presidencial e da transiçãode governo, estabeleceu um clima de instabilidade especialmente emrelação a produtos importados. "Mas continuamos apostando nesse segmento, na expectativadeque pós-eleiçãoo

Petrobrás pode desistir de termelétrica de Cubatão

APetrobrás devedecidir,na próxima semana, se construirá ou não a termelétrica de Cubatão, projeto em sociedade com ajaponesa Marubeni,cominvestimento previsto de US$ 650 milhões e uma capacidade esperadade440 megawatts (MW), associada à produção de 400 toneladas de vapor. De acordo com o diretor de Gás e Energia daPetrobrás,

AntônioLuiz deMenezes,a empresa está revisando os projetos de termelétricase adequando os seus investimentos ao ritmodademandaporenergia elétrica, que se mantém em níveis baixos desde o fim do racionamento. Menezes afirmou que os projetos prioritáriosnaPetrobrás sãoaqueles com os quais a estatal havia assumido compromissos. (AE)

mercado reaja favoravelmente",diz Carioba.Valemencionar também osresultados obtidos pelo setor importador em geral. Em agosto, o total de carros importados atingiu 9.216unidades, 16,5% mais em relação ao mês de julho. O mesmo total,no entanto, representou quedade 30,24% se comparado ao resultado de agosto de 2001."Estamosreprojetando os números do ano de 2002 para 10 mil unidades", diz Carioba. Norankingda Abeiva, em agosto,por marca, a Kia Motorsassegurou a primeira colocação.

Ricardo Ribas

A Native é uma marca que surgiu há dois anos. Os produtos eramproduzidos pelaUsina São Francisco, mas em 2002 a companhia decidiu criar a empresa Native, quese encarrega daprodução eda comercialização dos orgânicos.

Paula Cunha

Negócio de Corus e CSN depende de economia e eleições

A Corus está elaborando um "planode saída"paraa suafusão com aCompanhia Siderúrgica Nacional (CSN), caso piore a situação da economia brasileira. De acordocom um jornalbritânico,o grupoanglo-holandês estáparticularmente preocupadocom "com a possibilidade de um governo deesquerdaassumir opoder nas eleições noBrasil". O porta-voz da Corus, Mike Hitchcock, diz que desde a fusão, em julho, a Corus deixou claro que iriamonitorar aseleiçõesea economia brasileira e que não descartavaa possibilidade de que o negóciopoderia não ser concluído. (Reuters)

Microsoft procura Net para discutir tecnologia

AMicrosoft voltou ademonstrarinteressena Net,a ex-Globo Cabo, após o processo de capitalização da operadora de TV paga. Mas não para manter a posição entre os acionistas dacompanhiabrasileira. O diretor financeiro da Net, Leonardo Pereira, afirmou que a norte-americana está interessada na tecnologia usada nasoperaçõesda empresa.

Odiretor daNet, queparticipoudepalestra noInstituto Brasileiro de Governança Corporativa (IBGC),disseque a migração da empresa para o novo mercado da Bovespa passará pelo consentimento dos credores dacompanhia. Hoje, a Net já segue as regras do nível 2 de governança corporativa da bolsa de valores.

nanciamento de US$ 250 mil paraa cooperativaagropecuária Novo Horizonte, formada porex-guerrilheiros da Guatemala.

MICROS 2-Assentadas desde1996, as 102 famíliasde ex-guerrilheiros cultivam 774 mil plantas ornamentais, 12 mil pés de frutas cítricas e possuem 170 cabeças de gado. Cerca de 400 pessoas tiram o sustento das atividades da cooperativa.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

"Eles nos ligaram para conversar.Já fizemos duas reuniões em duas semanas", afirma.

A Microsoft, que tinha 7,5% das ações da antiga Globo Cabo, não participou da chamada de capitalfeitapela empresa, que trouxe aportede R$ 1,129 bilhão à Net. A empresa de Bill Gates era parceria da Globo Cabo desde 1999 e ainda mantém coma sóciabrasileira um projeto para TV interativa.

Oobjetivo éentrar nonovo mercado até o final do ano. Para isso, todas as ações preferenciaisdaempresa terãodeser convertidas em ordinárias, com direito a voto. "Os contratos com os credores têm cláusulas que dizem que eles devem ser consultados quando há mudança na classe de ações", diz. Segundo Pereira, os credores já estão sendo procurados e o processo está correndo com tranqüilidade. (Reuters)

Sergio Perez/Reuters

Mulheres latino-americanas conquistam

mais espaço nos pequenos negócios

entre 16 e 20 anos.

de um negócio próprio, segundo apesquisa,éElSalvador, com 48% das empresascomandadas pelo sexo feminino. Em segundo, está a Guatemala com 45%. NoBrasil, este percentual cai para 25%. Marguerite explica que essas diferenças entre os países ocorrem por causadas diferenças dograu de escolaridade.Em nações mais pobres, a baixa taxaeducacional eo aumento das dificuldades econômicas fazem com que as mulheres busquem atividades alternativas. Nestecontextosurgea maioria dos negócios informais, que chegama 40%em comparação com a proporção de empresas de qualquer porte

comandadas por mulheres, que fica entre 30% e 40%.

Um exemplo recente dessa situação é a Argentina que, devido acrise queestá passando, aumentou significativamente a quantidade de mulheres à frentedos negócios. Já somam 28%os lares argentinos com uma mulher responsável economicamente pela família. No total, estão nesta situação2,7 milhõesdasmulheres argentinas. Melhornegócio – Na hora dedecidir otipode negócio,a maioria dasempreendedoras

Segundo a pesquisa do BID, a maioria das empreendedoras preferem os setores de serviços ou comércio para investir

OPORTUNIDADES

ORGANIZAÇÃO

LIMA ROCHA S/C Ltda. ADVOCACIA E CONSULTORIA TRABALHISTA

Orientações sobre seus direitos trabalhistas:

1. Reclamação Trabalhista

- Cálculos Trabalhistas

- Horas Extras

- Adicional de Insalubridade

- Adicional de Periculosidade

- Equiparação Salarial - FGTS

2. Aposentadoria - Orientação - Contagem de Tempo de Serviço

3. Liberação de FGTS - Contas Inativas - Acidente de Trabalho - (INSS)

TROCA DE CHEQUES E DUPLICATAS DO COMÉRCIO EM GERAL FACTORING (FOMENTO MERCANTIL)

TROCA DE CHEQUES E DUPLICATAS DO COMÉRCIO EM GERAL

PABX/FAX:

afins. Morumbi Morumbi Shopping Shopping Shopping

da América Latina escolhe o setor de serviço ou de comércio. O motivo da opção é a possibilidade deexercera atividade empresarialnaprópria casa para conciliar com as responsabilidades domésticas. Outro dado é que no Brasil, Argentina e México, as mulheres empresárias são mais jovens doque oshomens. Isso ocorre porque aspequenas empresasdasmulheres são maisrecentes. Em tornode 50%das microempresastêm menos decinco anos,22% entreseis edezanose orestante

NaArgentina enoMéxico, as mulherescomumnegócio próprio têm 44 anos, em média, enquanto os homens estão nafaixa de47anos. NoBrasil, 56% das mulheres empresárias têm menos de 40 anos.

Maisdametade das pequenasempresas de propriedade de mulheres argentinas (52%) e de mulheres mexicanas (56%) têmumfaturamento anual menor do que 50 mil dólares, comparadas a uma quartaparte dasempresasdehomens argentinos (24%) e de homens mexicanos (25%).

Dificuldades administrativas – Entre asdificuldades enfrentadas pelas empreendedo-

Dr Dr Drogaria ogaria ogaria ogaria IEDA IEDA IEDA IEDA IEDA

Iracema Prado Cavalhera-ME CNPJ 61.726.923/0001-10 I.EST. 112.528.200.115

Medicamentos Aplicações Perfumaria

ras está o acesso às linhas de financiamento. Oestudo levantou que 23% das mulheres proprietárias de empresas na Argentina e14% no México contamcomcredito bancário para suasempresas.Já oshomens argentinos somam 34% e os mexicanos 25%.

Sobre investimento em capacitação empresarial e tecnológica – outra questão que tem comprometido a sobrevivência das microe pequenasempresas – na Argentina 39% das mulheres empresarias consideram importante,comparandocom 31%doshomens. No México, o percentual feminino chega a 85%e o masculino fica em 78%. (ASN)

O país da América Latina campeão é El Salvador, que tem 48% das empresas comandadas pelo sexo feminino. Na Guatemala, são 45% e, no Brasil, 25% Nos últimos anos, a América Latina tem se destacado dos demais continentes quando o assuntoé sobreas mulheres que administramo seu próprio negócio.Emmédia, elas dominam 30%do setor,formado por 60 milhões de micro epequenasempresas. Os dadosfazem parteda pesquisa O Perfil da Mulher Empresária , da americanaMarguerite Berger, do BID (Banco Interamericano de Desenvolvimento) e consultorado Sebraeeforam divulgadosontem durante o QuintoFórum interamericanodaMicroempresa, no Rio de Janeiro. O país latino campeãono número de mulheresà frente

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Carros antigos ganham oficina própria

SÓCIOS DO BAR TL 70, QUE RECEBE COLECIONADORES DE CARROS, CRIARAM OFICINA ESPECIALIZADA

Os proprietários do TL 70 Studio Bar, ponto de encontro de apaixonados por carros, acabam de abrir um centro automotivo especializado no cuidado dasrelíquias decolecionadores de automóveis.

O bartemático, inaugurado emmarçodeste ano,contava comum espaço(studio)para pequenosconsertos deveículos quesaíram de linha.Mas o negócio cresceu tanto que foi precisotransferiros serviços de oficina para outro local. A solução encontradapelos colecionadores e sócios do TL, Renato Bola Maluf, Fernando Beato, Davi Gebara Neto, Fernando Hormain e Luciano Frezarin, foifazer umaparceria comuma oficinamecânica para atender melhor o público adepto do colecionismo.

"Fechamos uma parceria coma Acurui Imports, uma oficina de automóveis de alto padrão para aumentara gama de serviços oferecidos", diz um dos sócios, Luciano Frezarin. Eleexplica queocolecionador que entrega um carro para conserto normalmente tem muita confiançano trabalho desenvolvido.Porisso nãoé qualquer oficinaque conquista os exigentes colecionadores

comoclientes "AAcuruitem infra-estrutura e mão-de-obra compatível para realizar os serviçosderestauro, mecânica, funilaria,pintura emanutençãodos carrosantigos decoleção", diz Luciano Frezarin. A experiência doTL 70 prova que as conversas de bar nem sempre são improdutivas e que é possíveltransformarum simples hobby em umnovo e também criativo negócio. TL –O TL 70 StudioBar foi especialmentecriado paraenvolver o público colecionista. Tem um amplo estacionamento na porta, cerca de 600 metrosquadrados, paraqueosmotoristas estacionem e exi-

bam seus carros, como se fosse numa exposição do setor. Nas quartas-feiras são promovidos no local encontros do Clube de Arrancada. A cada quinze diassão feitosalmoços especiais paraoEncontrode Carros Antigos.O lugarconta ainda com o apoio do Fusca Clube do Brasil. Local – O nome do bar é uma homenagem aoVolkswagen TL,o primeiromodelohatch brasileiro lançado durante a décadade 70.A decoraçãodo lugar imita uma rua de paralelepípedo,com mesinhasespalhadas pela calçada. Umavitrine exibe brinquedos antigos e alguns carros fi-

Embraer lidera setor aéreo em ranking do índice Dow Jones

AEmbraer conquistoua liderançadosetor aeroespacial doDow Jones Sustainability WorldIndex(DJSI World), à frente deRollsRoyce,United Technology, Boeing eSmith Group. É osegundo ano consecutivoque aEmbraerfaz parte do índice. No ano passado, porém, a companhia brasileira não estava na liderança.

ODJSI-Wdestaca 310empresascommelhor atuação nas áreas social, ambiental e econômica de33países.Do Brasil, tambémintegram oíndice Itaú, Unibanco e Cemig.

O seleto grupo é escolhido entre as 2.500 maiores empresascom basenovalor demercado registrado no Dow Jones Global Index. Decada ramo industrial,apenas as10%com melhor classificação no ranking de sustentabilidade foram selecionadas para fazer parte do índice, revisado todo ano.

A participação no índice indicaquea companhiatemcapacidade para criar valor aos acionistas no longo prazo e segue princípios de governança corporativa. "A participação no índice é importante porque

háfundos estrangeiros que olham a empresa e a forma como se posicionanas questões ambientais, sociais e econômicas", diz Ana Cecília Bettencourt, gerente de Relações Empresariais da Embraer. A Embraer também recebeu autorização para que o seu mais novo jato executivo, o Legacy, entre no mercado norteamericano. Com isso, as entregas aos clientes dos EUA começarão a ser feitas no último trimestre desteano. Jáforam feitas entregasna Europae América Latina. (Agências)

SÓ BEBIDAS

Luciano Frezarin, um dos sócios do TL 70 Studio Bar: oficina surgiu das necessidades dos colecionadores que frequentavam o bar temático

cam expostos, como um SP-2 e um Ford 29. Ao todo, o espaço conta com 260 lugarespara pessoas sentadas e ocupa 400 metros quadrados de áreana famosa Vila Olímpia. Nem todos os frequentadores são homens, mas a maioria tem mais de 25 anos de idade. É um ponto de encontro alterna-

tivo parapessoas cominteresses comuns emuitas histórias sobre carros pra contar.

Oficina – A Acurui Imports, oficinaquesurgiu como sucesso doTL , fica naVila Leopoldina, Zona Oeste da cidade. O local se diferencia das oficinas convencionais. Chão limpo e mecânicos impecáveis

Fibra ótica de plástico é criada pela japonesa Fuji

AFuji,maior fabricantede filmes fotográficos do Japão, desenvolveu uma fibra ótica plástica paracomunicações em alta velocidade para ser utilizada no ramo doméstico.

O produto marca a primeira investida da Fuji no negócio de fibras emum momentoque a fabricantejaponesabusca expandir suas fontes de receita. O preço dasações dacompanhia subiu com o anúncio e acumulou valorização de2,87%. A empresa deve começara vender em março de 2003 a nova fibra plástica, quepode trans-

mitir sinais na mesma velocidade que as fibras de vidro. A demandapor acessorápido à Internet tem crescido no Japão, com o número de usuários de linhas telefônicas ADSL (que usam linhas telefônicas decobre) somando3,6milhões. Omercadoesperaque os serviços ADSL sejam substituídos nos próximos anos por cabos de fibra óticas, com velocidademaior. AFujiafirmou que a fibra plástica suporta calor e umidade e que vai reduzir os custos de instalação de forma dramática. (Reuters)

mostram ocuidadocomos veículos.Opreço variade acordocoma raridadedocarro.De acordocom Frezarin,o Fusca éo carro mais presente na oficina para conserto. "É a paixão do brasileiro", diz. Carros com mais de 25 anos são considerados antigos.

Tsuli Narimatsu

WorldCom quer sair da concordata na metade de 2003

AWorlCom, empresaamericana envolvida em escândalo contábil, comunicouontem quetemperspectiva desairda concordata na metade do próximo ano. A empresa também anunciouque oseupresidente-executivo, John Sidgmore, que assumiu o posto meses antes da gigante norte-americana detelefonia pedirconcordata, vai se demitir assim que um substituto for encontrado. Diretores e credores estão pedindoa saídadeSidgmore,que ocupou o cargo na empresa em abril deste ano. (Reuters)

Milton Michida/Digna Imagem

Críticas ao pacote

tributário imposto pelo governo

PARA O DEPUTADO MARCOS CINTRA, O GOVERNO

ATROPELOU O CONGRESSO AO PROMOVER MINIRREFORMA

O deputado federal Marcos Cintra (PFL-SP) teceu, ontem, várias críticasàminirreforma tributária do governo, promovido por meio da medida provisória 66. "O melhor caminho para corrigir injustiçasé o Congresso Nacional rejeitar a medida e, no futuro, discutir uma reforma tributária mais ampla. Ou, aprovar, mas com alterações de forma que o setor de serviçosnão venhaa pagar sozinho a conta pelo fim da cobrança cumulativa do Pis", sugeriu o parlamentar.

Naopinião dodeputado, a medida provisóriaé péssima, equivocada e discriminatória, poisvai aumentara cargatributáriado setor de serviços e agronegócios. De acordo com otexto, aalíquotadoPis/Pasep sobre de 0,65% para 1,65%, mas deixa deincidir em todososelos dacadeia produtiva. Comas mudanças introduzidas na sistemática de cobrançada contribuição,a alíquota passa a ser aplicada sobre o valor agregado ao produto, demodo semelhanteao que ocorre com o Imposto sobreCirculação deMercadorias (ICMS).

Tabu - Para odeputado, existe um mitono Brasil, que precisaserdesfeito,deque os impostos cumulativos são necessariamente ruins e devem ser extirpados aqualquer custo. Não é bem assim, segundo o deputado, ao apontar algumas vantagens da cobrança cumulativa. A primeira delas diz respeito ao tamanho da alíquota, em geral, cerca detrês vezes menor nacomparaçãocom qualquer outro tipo de imposto. "Isso é bom porque desestimula a sonegação de impostos, queé omaior defeitocausado pelo sistema tributáriobrasileiro", explica. Segundo, por serem mais simples enão declaratórias,as contribuições cumulativasgerambaixo custode apuraçãoe arrecadação paraoscontri-

LIVROS

Estudos de Fisolofia do Direito

Autor: Tercio Sampaio Ferraz Junior

Editora: Atlas, 290 páginas

buintes. O mesmo não se pode dizer sobre a apuração dos imposto sobre o valor agregado. Para transformar umimposto cumulativoem valor agregado, sem perderarrecadação,- comoprevêaMP-é necessáriocriar oque eleclassificoude "injustiçatributária". "Foi preciso aumentar a alíquota, fazendo com que os contribuintes que mais agregam valor tenham aumento da carga tributária", explicou. Contrário à reforma tributária "fatiada",MarcosCintra afirmou que o governo, ao baixar a MP, passou por cima do Congresso, em parte, em decorrência da pressão feita pelo Fundo Monetário Internacional à retirada da cumulatividade."E o governo, que nunca usou medidas provisórios para fazer alterações tributárias profundas,cedeu sempudor às pressões", disse. Custo - O setor de serviços já fezascontasdoaumento da carga tributária e se mobiliza para pressionarsua exclusão donovo sistemade cobrança do Pis. Segundo o vice-presidente da Federação de Serviços do Estadode SãoPaulo(Fesesp), Luigi Nese, a estratégia é sensibilizar o Congresso Nacionalsobrea injustiça tributária imposta às empresas enquadradasno regimedeapuração do Imposto de Renda pelo lucro real, caso a medida seja aprovada sem alterações. O novo sistema de cobrança do Pis vai aumentarem 1% a carga tributária sobre o faturamento das empresas do setor. Isso porque, na prática, as empresas não têm como compensaro aumentodaalíquota, já que praticamente não existem elos em sua cadeia produtiva.

O setor de agronegócios também está pedindo mudanças no texto, apesar do direito aocrédito presumidoprevisto na medida. Aprincipal crítica dizrespeito àformaimposta parao aproveitamentodos créditos.Para exercer essedireito, osetorseráobrigadoa reternafonteoIRpago pelo produtor rural.

Sílvia Pimentel

O autor é doutor em Direitopela Faculdade deDireito da Universidade de São Paulo.Aobrareúne trabalhos seus sobre as relações entreo direito, o poder,a liberdadee ajustiça, considerados temas centrais da Filosofia do Direito. Leitura relevante para para advogadose estudiosos, principalmente porque leva aoraciocínio, à crítica eaos conhecimentos sólidospara aargumentação jurídica.Dividi-seem várioscapítulos,quetratamdopodere direito, direitoe liberdade, terrorismoe retaliação,estadode direito,desenvolvimento e globalização.

Governo concede anistia de multa sobre ICMS atrasado

cretário da Fazenda, Fernando Dall´Acqua,a expectativaéde alcançar uma arrecadação extra em torno de R$ 250 milhões até o final doano, com a concessão da anistia.

Para o diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o economista Marcel Solimeo, a iniciativa é positiva, poisvaipermitiraos contribuintes inadimplentes que acertem suas contas com o Fisco,evitando problemasfuturos. "Com essa possibilidade, diminui-se orisco das empresas devedoras serem objeto de execuçãofiscal",disse. De outro lado, a anistia vai permitir ao governo estadual recuperarimpostos atrasados,melhorando o seu caixa.

Opções - O contribuinte poderá escolher por uma das cinco opçõesparao pagamento

dosdébitos,inscritosou não na DívidaAtiva,decorrentes de operações realizadasaté 30 de junho deste ano. Quatro opçõessãopara orecolhimento em parcela única: até 30 de setembro próximo,comredução de 100%; até 31 de outubro desteano, com redução de 90%; até 29 de novembro, com redução de 80%; e até 20 de dezembrodesteano, com redução de 70%. O recolhimento poderá ser feito também em oito parcelas, com vencimentos entre 30 de setembro deste ano e 22 de abril de 2003. Neste caso, o desconto é de 30% sobre o montante de juros e multas. O decretoestadualestá respaldadopelo ConvênioICMS 98/02aprovado peloConselho Nacional dePolíticaFazendária (Confaz) há menos de um mês.

A anistia também seráaplicada aos débitos tributários de ICMS originadosexclusivamentedepenalidades pecuniárias por descumprimento de obrigações acessórias, constantes de autos de infração, sem exigência doimposto, sobre operações realizadas até 30 dejunho desteano. Odesconto será de 70%do seu valor atualizado, para pagamento em parcela única até20 de dezembro deste ano. Para facilitar avida do contribuinte, ele poderá acessar via Internet o site do Posto Fiscal Eletrônico www.pfe.fazenda.sp.gov.brtodas asinformações referentes ao decreto. No siteestarão disponíveisos cálculos de algumas modalidadesdedébitos, comaemissão da respectiva guia de recolhimento (Gare).

AE/Sílvia Pimentel

O decreto já foi publicado no Diário Oficial e prevê diversas formas para o pagamento do imposto em atraso Ogoverno doEstado deSão Paulo anunciouontem aconcessão de anistia de multas e juros incidentessobre orecolhimento do Imposto sobre Circulação de Mercadoriase Serviços(ICMS). Odecreto 47.067/02, assinado pelogovernador Geraldo Alckmin, regulamentandoa anistia, já foi publicado no Diário Oficial do Estado . O governador fez questãodeafirmarque ainiciativa nãotem carátereleitoral."Nãotem andaavercom eleição. A anistia foi aprovada no Confaz, por unanimidade, e se justifica em ocasiões como esta,de retraçãotransitóriada economia", argumentou. Osdescontos nosjuros e multas podem variar de 100% a 30%, dependendo das opções para o recolhimento do débito remanescenteatualizado monetariamente. Segundo o se-

Projeto quer inibir venda de cigarro a menor de idade

Quemvender, fornecer ou entregar àcriança ouadolescente, tabaco, cigarros ou outros produtos contendo nicotina poderáserpenalizado com detenção de até dois anos. É oque prevêo Projetode Lei 6972/02, de autoria do deputado José Carlos Coutinho (PFLRJ).

Fundo - Oprojeto também propõe a cobrança de uma taxa de15% incidentesobre avenda de tabaco a título de ContribuiçãoparaIncentivo aoEsporte Amador.A arrecadação, prevê a proposta, será integralmente destinada ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Desportivo. O parlamentar argumentaque oesporteamador é uma estratégia eficaz para afastar os jovens das drogas e promover a socialização.

Amatéria está sendoanalisada em caráterconclusivo na Comissão deSeguridadeSocialeFamília, antesdeserencaminhadapara ascomissões de Finançase Tributação;e de Constituição e Justiça e de Redação. (Ag. Câmara)

Revista de funcionários:

indenização por danos morais

A loja de departamentos C&A terá de indenizar, por danos morais, um ex-empregado que erasubmetido arevistas periódicas. A Segunda Turma do Tribunal Superior do Trabalho julgouprocessualmente incabível o exame do mérito do recurso da empregadora, de acordo com o voto do relator, ministro LucianoCastilho. Procedimento - Dessa forma, prevalece adecisãodoTribunalRegional doTrabalhodo Paraná (9ª Região), que confirmoua condenaçãoproferida em sentença de primeiro grau. OTRT-PRconsiderou oprocedimento da empresa “ofensa à honra, à dignidade e à intimidadedoempregado”. Esse é mais um caso em que a empresa é condenada devido à revista de funcionários. Arevistaera feitaàsaída,no horário do almoço e no término do expediente. Quando uma campainha elétrica era acionada, os empregados eram revistadospelopessoal de segurança dentro de uma cabina.

Eles abaixavam as calças, erguiamascamisas etiravamos sapatos. Autor - O autor da ação é um ex-vendedor da lojade departamentos, emCuritiba,que trabalhouna empresaentre 1987 e1995.Elerelatouque nesse período, mesmo quando estava em férias, sefosse à loja para fazer compras, devia sujeitar-se à passagem pela campainha. Para oTRTPR, ainda que houvesse necessidadede prevenir-se de furtos,a empregadora“ultrapassou o âmbitodiretivo previsto legalmente” ao sujeitar os empregados, periodicamente, a “situações altamente vexatórias”. A título de esclarecimento pedagógico, o TRT-PR cita a existênciade outros métodos para evitar furtos, “sendo um dos mais eficazes o controle de estoquediretamenteligado a fiscalização permanente”.

A segunda instância confirmoutambém a indenização arbitrada pelo juízo do primeirograu,deR$ 11mil,valorde 1995,quandoovendedor entrou com a ação na Justiça. Ao fixar o valor, a sentença levou em consideração a gravidade do dano e “as repercussões das invasões perpetradasna vida íntima” do trabalhador.

Ex-funcionário moveu ação devido às revistas a que era submetido, na hora da entrada, almoço e no final do expediente.

I nt e g ri d ad e - Na decisão, o TRT-PR examina a possibilidade de ocorrência de dano moral e a conseqüente reparação no âmbito do direito do trabalho. O tribunal adota,ainda, a doutrina que reconhece essa hipótese em função do contrato de trabalho no qual o “trabalhador, pelasituação dedependência pessoalem que se encontra, arrisca permanentemente seus bens pessoais mais valiosos, como a vida, integridade, dignidade e honra. " (TST)

Aidse ReponsabilidadeCivil

Autor:Marcos deAmeida Villaça Azevedo.

Editora: Atlas, 176 páginas. Fundamentado em intensa pesquisa de doutrina, legislação e jurisprudência brasileira e estrangeira, o livroé umdos pioneiros,no Brasil, a tratarde tema tão polêmico e instigante, como a Aids. Aborda o direito àintegridade física,àintimidade, à liberdade e à não discriminação e as violaçõesa essesdireitos. Aterceira parte da obra é dedicada ao contrato de seguro-saúde econvênios médicos.No final,oautor, queé advogadomilitante em São Paulo, aborda temas como a indenização por danos materias e a responsabilidade civil aos diversos direitos envolvidos com a doença.

Direito Internacional

Autor: Valerio de Oliveira Mazzuoli

Editora: América Jurídica, 263 páginas. Partindo da noção contemporânea dedireitos humanos, o autor, já consagrado em outros estudos sobre o tema, aborda a relação entre os tratados internacionais de proteção dos direitos humanos e a ordem jurídica brasileira. É um estudo da dinâmica do movimento de internacionalização dos direitoshumanos eseu impactono ordenamentobrasileiro. A obra reúne trabalhos do autor e é destinada aos estudiosos do direito internacional, constitucional e dos direitos humanos em geral. Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 10 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Ltda. – Requerida: Coka Utilidades para Escritório Ltda. – Rua Narciso Freitas Vieira, 141 – 06ª Vara Cível Requerente:The Image Press - Imagens Digitais Ltda.

– 39ª Vara Cível Requerente: Fênix Fabril Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: LT Indústria e Com. de Confecções Ltda. – Rua Francisco Ranieri, 925

A arte de transformar o lugar-comum

MATERIAL RECICLÁVEL, LIXO, EMBALAGENS, TUDO É PASSÍVEL DE CRIAÇÃO NAS MÃOS DE VERA

Édotriviale cotidianoque

VeraFragaLeslie extraioconteúdo de sua arte, tanto que ela denominatodo oseutrabalho de lugar-comum. Ela diz que tudo jáfoi feito emmatéria de arte,por isso prefere chamar seutrabalho deobjetos deparede, afirmando que apenas os desloca de seuuso cotidiano para outras finalidades. E como tudo isso começou? Artista plástica, historiadorae comunicóloga,Vera veio para São Paulo há 10 anos. Assustou-se com a sujeira da cidade, espantou-se com a estética de São Paulo.

Motivos paraessa reação nãofaltavam.Ela veiodeuma cidade beira-mar em Niterói, Rio deJaneiro, pouco habitada,bucólica enaqual elamorava numa casa. Aqui, além da agitação da metrópole, encaroua vidanum apartamento.

Sempre atenta ao que se passava ao seu redor, Vera tinha por hábito reciclar lixo e embalagens. Na capital paulista encontrou material de sobra. Recolheu tudo e passou a criar os tais objetos de parede.

A bem da verdade, ela já fazia issono RiodeJaneiro.Mas

confessa: a reflexão lá era mais tímida, pois ela estava integrada ao ambiente. Aqui, mais turista,ela podeexpormelhor suas idéias. E assim foi nascendoo lugar-comum.Sim,porqueo quecomeçou comomanifestação particular transformou-seemnegócio emeiode vida. Acredite! Verafaz projetos de decoração para residências, comércio,indústriaetc. Mas não chameassim seu trabalho. Elanão concorda.Faço maquiagem ou antidecoração, explica. Clichês – Definindo lugarcomum como um mergulho nos clichés, Vera diz que o trabalhou começou porqueela dava "jeito" nasuacasaeos amigos passaram apedir conselhos. Otal"jeito"era pegar coisasprosaicas einventarsobre elas.Ou seja,interferir nos móveis e objetos, dando-lhes uma cara diferente ou uma função forada usual.Sem formação em arquitetura, ela passoua iràs casas.Visitava olocal, fazia uma análise, escrevia um texto e enviava à pessoa, para que ela decidisseadotar ou não as sugestões. De tanto escrever análises, publicou um livro. O título? Obviamente, "Lugar-comum". Neleestão 90histórias sobreascasas eos projetos criados. LançadopelaEditora Senac,jáestá emsuaterceira

edição. Pensa que a trajetória deVerapára poraí.Demodo algum. Dolivro paraa criação de umsite foi um pulo. E a clientela continuou aumentando.

Continua indo à casa dos interessados. Fotografa os ambiente, colocaa imagemno computadore trabalhaemcimadela. CobraR$60 ometro quadradoe entregao projeto paraqueapessoa, sequiser, contrate um profissional ou ela mesma o coloque em execução. Ela está terminando o projeto de uma indústria no Rio deJaneiro.Sim, embora elanãopense maisemsairde SãoPaulo, vaimuitopara acidade maravilhosa.Não só a trabalho,tambémpara vero marido, diretor de uma multinacional, que não se acostumou com Sampa e voltou a residir lá.

Beth Andalaft

Vera, na foto maior, cria em seu ateliê os objetos de parede, forma como denomina suas peças. Na foto menor, a geladeira de sua casa, pintada por ela mesma.

No site, ensinamentos para reconhecer o próprio estilo

Se existem tantos manuais de auto-ajuda, por que não um de decoração on-line? Ironicamente, Vera Fraga Leslie denomina o seu site de anti-decoração. Na verdade, o que ela quer é educar o olhar e a sensibilidade para que cada pessoa encontre o seu próprio estilo de decoraro localem quevive. Quem pensa que ao acessar o www.lugarcomum.art.br vai encontrarrespostas dotipo"o que combina como quê", engana-se redondamente.

A proposta de Vera é alinhavar idéias e conceitos em "crônicas dacasa", entremeandoas com sua própria história, sugestões de mudanças e questionamentodo comportamento das pessoas em relação ao consumo. Em O Pulo do Gato, ela diz: "...a palavra decorar, no sentido deornamentar, diz muito pouco sobreesta ativi-

dade criativa. Cria uma idéia de superficialidade e futilidade e até de ostentação. Mesmo que a pretensão das artes decorativas seja bemmais modesta do que da chamadaGrande Arte, é de lá que vem o seu sustento.Mais livree maisdemocrática, semrótulos acadêmicosouvanguardistas, aartede decorar olugar onde sevive é praticada por todos, mesmo inconscientemente."

Percorrer espaços – Visitar o site é percorrer os espaços de uma casa e neles encontraras teses ou os objetos de Vera. Ao acessar a sala de jantar, o visitante vai encontrar a pergunta Qualé oseu estilo? eo texto A estética da contradição . Nele, Vera ensinaque"...quando não seaceita umsentido definido apartirdo que é‘inor out’, verdade ou mentira, burguês ou popular, e não se sabe o

quecolocar nolugar dessesistema,que classificaas coisase os espaçosemtermosdesim ou não, tem-se a estética da contradição".

Na casa de Vera, dominando oamplosalão,estáuma geladeira vermelha e ela explica, ainda no mesmo texto, que "...a geladeiravermelha transformada em escultura usável, ascores eosespaços abertos, rompendo as fronteiras do cotidiano ou as cadeiras recicla-

das, querem dizer que alguma coisaestáforade ordem ou proporoutraordem... Um olhardiferenteé capazderessuscitaraquela geladeira no fundo da garagem ou mesmo a bicicleta enferrujada."

Emoutro texto, Commodities & Containers , Vera definese como "umaprofissional do lar, quecatucaa caçambado vizinho e tenta com restos, migalhase lixos escapardas prisões do cotidiano".(BA)

outra composição

NO CAFÉ APRENDIZ, UMA MOSTRA DO TRABALHO DE VERA

Até o próximo dia 30, é possível ver de perto 30 peças criadas por Vera Fraga Leslie. Elas integram a mostra Commodities & Containers que está no Café Aprendiz, na Vila Madelena. Ela diz que ali está uma arte mais pretensiosa, pois ela quer teorizar sobre o assunto. Para isso criou algumas caixas cheias de objetos, brinquedos por exemplo. Algumas das peças expostas foram doadas à Ong Cidade Escola Aprendiz,

proprietária do Café Aprendiz. A Ong, presidida pelo jornalista Gilberto Dimenstein, orienta crianças de rua, dando-lhes escola, alimentação e trabalho. Vera tem uma ligação anterior com crianças carentes: foi professora de arte em uma escola estadual na Cidade de Deus, Rio de Janeiro, a mesma do filme atualmente em cartaz. Ela e os alunos iam à feira catar restos, com o lixo produziram peças, como Banho Efeito Tequila e outras que estão na mostra. O Café Aprendiz fica na rua Belmiro Braga, 186, abre de 2ª a sábado, das 10 h às 17 h. Entrada franca. (BA)

"Efeito Tequila", uma das obras expostas no Café Aprendiz
"Banho",
criada por Vera e também exposta
Página de abertura do site, um manual de decoração on-line
Visitar os espaços da casa permite conhecer um pouco mais sobre Vera

•Blitz recolhe R$ 2 milhões em contrabando na galeria Pagé Página 18

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Falta objetividade nas propostas dos candidatos

Nenhum dos candidatos à Presidência da República colocou, até agora, o fortalecimento da livreiniciativacomo prioridade para a retomada dodesenvolvimento econômico do País.Nenhum deles também apresentou propostas para estimular a criaçãode empresas comoforma de oferecer a milhões de brasileiros um emprego ou ocupação que lhe garantauma sobrevivênciadigna. Tampoucoseviuprojetoal-

GRUPO DE USINEIROS DÁ

APOIO A LULA

Durante encontro em Recife, o candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, recebeu o apoio oficial de um grupo de 120 usineiros e fornecedores de cana. Lula, na ocasião, defendeu o Proálcool. Página 3

CRESCE VENDA DE TÍTULOS PÚBLICOS PELA INTERNET

Em agosto, a venda direta de títulos públicos via Internet rendeu R$ 5 milhões aos cofres federais. O governo havia reduzido a oferta via Net em julho e início de agosto, mas esta já foi liberada. Página 9

SUBARU MUDA

SUA ESTRATÉGIA

PARA O BRASIL

A Subaru quer vender mais carros no Brasil e, para isso, reestruturou as operações no País. Em vez de operar com revendas, a marca japonesa concentrará a comercialização em dois pontos-de-venda exclusivos na cidade de São Paulo. Mas pretende manter seu estilo low profile. Página12

Grávidas aprendem a cuidar de bebê em espaço próprio

Troca defraldas, amamentaçãoe alimentaçãocorretada gestante edo bebê:a empresária Dóris Carmi, da Mammy To Be, descobriu um novo mercado, odas mulheresgrávidas. A casacomeçou a funcionarhá umano ecercade 400 pessoas jápassarampelo espaço. Entreos serviçosmais procurados está a drenagem linfática,que proporcionaum maior confortoà mulher durante a gestação. Página 14

gum de redução docusto da máquina pública. Essasdúvidas deveriam ser esclarecidasnohorário eleitoralgratuito. Oseleitores demodogeral, eosempresários em particular, aindaaguardam doscandidatos esclarecimentos sobre esses e outros pontos fundamentais, para que possam decidir seuvoto combase empropostaseposições objetivasenãopor promessas superficiais que procuram contentar a todos. Página 2

Bancos estrangeiros podem ampliar o crédito ao Brasil

A notícia veio de Armínio Fraga, após contatos na Europa. Para ele, as linhas externas voltaram ao normal O presidente do Banco Central ArmínioFraga,afirmou ontem que as linhas externas definanciamento aoPaísvoltaram a se normalizar nas últimas duassemanas, depoisde caíremporquase umano.Ele acrescentou ainda que, na série de contatos que manteve com banqueiros europeus, obteve a sinalização de que al-

gumas instituições poderão ampliar o crédito ao Brasil. "Alguns bancos me disseram que estão estabilizandoaslinhas,outros quevãoampliálas com o passar do tempo e há ainda aqueles que afirmam que estão analisandoa situação", declarou, após reunião comcercade50 investidores e analistasna sededobanco

ABNAmro, emAmsterdã,na Holanda. Fragaencerrou alia viagemà Europa, que começou segunda-feira na Suíça. O ministro daFazenda, PedroMalan, tambémterminou naquarta-feira seusencontros comempresários, banqueiros e representantes de governos europeus. Os últimos contatos foramfeitos naFrança.Ban-

Em clima de emoção, Bush promete derrotar o terrorismo Milhares de pessoas, num dia de forte emoção, fizeram um minuto de silêncio na manhã de ontem no chamado Ponto Zero, em Nova York, onde ficavam as torres gêmeas do World Trade Center, destruídas há um ano por um

Marcos Cintra afirma que pacote do governo atropelou o Congresso

O deputado federal Marcos Cintra (PFL-SP) criticou ontema minirreformadogoverno, promovidapormeioda Medida Provisória66. Segundo ele, o Congresso foi atropeladopelogoveno, oqueem parteteriadecorridode uma pressãodo Fundo Monetário Internacional (FMI). Além do mais, a medidaaumentará, de modo discriminatório, a carga tributária do setor de serviços e de agronegócios. Página 15

atentado terrorista. O país se manteve todo o tempo em estado de alerta laranja, que indica alto risco de ataque, mas não ocorreram incidentes.

O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, prometeu em pronunciamento à nação, com a Estátua da Liberdade ao fundo, que "não importa quanto tempo leve, vamos vencer a guerra contra o terrorismo". Página 5

Um momento emotivo foi quando os parentes das vítimas desceram a rampa que dá acesso ao local dos escombros do WTC. Na foto menor, bombeiro faz sua prece.

queiros franceses afirmaram que as exposiçõesfeitas por Malan foram importantes e convincentes, mas mostraram cautela, considerando que o ministro faz parte deumgoverno em fim de mandato. Aindaontem, oministroda Casa Civil, PedroParente,esteve emPortugalparaencontro com investidores. Página 7

Primeira prévia da Fipe em setembro aponta alta de 0,99%

A inflaçãoda cidade de São Paulo, medida pelaFipe, ficou dentro do esperado na primeira prévia de setembro. O custo devida subiu 0,99%, praticamenteestável em relaçãoao encerramento de agosto, de 1,01%. A maior alta foi do grupo Habitação,seguida deAlimentos.AFipe prevêumainflação de0,30%noencerramento do mês. E o custo médio da construçãocivil, também divulgado ontem, continua alto: em agosto, fechou com elevaçãode0,76% sobre julho. No ano, soma 5,96%. Página 10 Pânico e violência no Rio com rebelião no presídio Bangu 1

Brigade facçõesrivaisno presídio Banguprovocoupânico,ontem,no RiodeJaneiro. O motim começou por volta da 8h30 esó quase 10 horas depois agovernadora Beneditada Silvaautorizou ainvasão dopresídio pelaPolícia Militar. Atéas 10horas danoite a ação não havia sido efetivada. A rebelião, supostamente comandada por Fernandinho Beira-Mar, do Comando Vermelho, já levou à morte de seis traficantes, pertencentesa uma facçãoinimiga,aAmigo dos Amigos (ADA). Página 18

Associação Comercial recebe prêmio de qualidade

"Osucesso deumaempresa é resultado de um ambiente de trabalho que favoreça o esforçoconjunto deseusfuncionários", disse Alencar Burti, presidente daAssociação Comercial de São Paulo, ao comentar a entrega do prêmio Guia Exame-As 100MelhoresEmpresasparaVocê Trabalhar,na noitede anteontem.A Associação Comercial foi uma empresas escolhidas. Nos últimos anos, disseBurti, 40%das vagas da entidade foram preenchidas com promoçõesinternaseR$ 150milforaminvestidos em treinamento de funcionários apenas em2002. As 100 melhores empresas para trabalhar foram escolhidas pela Revista Exame após criteriosa pesquisaqueenvolveu, no total, 320 empresas. Página 18

Mike Segar/Reuters
Burti: "prêmio é um orgulho para uma entidade centenária como a nossa"

Banco do Brasil faz captação de US$ 115 mi no Exterior

NOVA ESTRATÉGIA DE NEGOCIAÇÃO COM INVESTIDORES RESULTA EM CUSTOS MENORES

Aos poucos, os bancos eas empresas estão conseguindo retomar as captações externas, queficaram prejudicadascom o crescimento da aversãoao risco por parte dos investidoresinternacionais, emrelação aos países emergentes.

Ontem foi a vez do Banco do Brasil, amaior instituição financeira do País, anunciar que fez captaçõesque totalizam US$ 115 milhões, nos mercados americano e europeu. A insituição adotou uma estratégia diferenciada, negociando individualmente comos bancosinteressados. Osrecursos serão aplicados no financiamento ao comércio exterior. Nos EUA – Dototalde recursos, US$ 40 milhões foram captadosnos EstadosUnidos. A operaçãotem taxaanualde 7,89%, prazode seteanose doisanosde carência.NaEuropa, o Banco do Brasil vendeu papéispara cincobancos,resultandoem umacaptaçãode

US$ 75 milhões. O prazo foi de 180diase arentabilidademédia deLibormais 60pontosbásicos, disse Barros. Segundo oBanco doBrasil, essa foi a mesma taxa cobrada em operação semelhante realizada pelainstituição emdezembrode 2001,quandocaptou US$ 450 milhões. Sinalpositivo– "Issoé um excelente sinal, porque o mundo mudou um pouquinhodelápara cá",afirmouà Agência Reuters o diretorInternacional do banco, Osanan Lima Barros. O diretordisseque a nova operaçãoteveclassificação de risco"BBB"daagência Standard&Poor’s ede"BAA1"da agência Moody’s. A captação foi coordenada pelobanco ING.Os papéissãolastreados no fluxo de ordem de remessas que o banco recebe dos Estados Unidos e da Europa.

"Após cada uma dessas operações os investidores vão ficando mais confiantes", comemorou Barros, diretor da área internacional. "Falta pouco para recuperar as linhas perdidas", completou.

Recuperação – Segundo ele,

coma crisede confiançaque abalouo mercadobrasileiro,a instituição perdeu cercade 20% do estoque de linhas comerciais que tinha no início do ano. Mas, nas últimas semanas, pelos menos 80% já foram recuperadas.

A primeira oferta de recursos para o Banco do Brasil veio hácercade duassemanas,no mesmodia emque oministro da Fazenda, Pedro Malan, estava reunidocombanqueiros em Nova York, para tentar restabelecer o fluxode linhas para o Brasil.

Esforço– Apartir daí, os próprios diretores e gerentes do Banco do Brasil nas agências noExteriorseempenharam numcorpo-a-corpo para convencer bancose investidores a emprestardinheiroao Brasil.

A direçãoda instituição também manteve contato com investidores alemães, num encontroemSão Paulo.Osprimeirosresultados dasconversas começaram a ser anunciados ontem.

Custosmenores– "D ia nt e dessa pressão de mercado, estamos com uma estratégia di-

Seguro para mulheres com características inéditas

A Itaú Seguros começa a comercializar a partir destasemana um seguro de vida exclusivo para mulheres. O novo produto, chamado de Viva Mulher, sediferenciadosdemais por ofereceruma cobertura que pode ser resgatada no casode aseguradaapresentar, em algum momento de sua vida,o diagnósticodecâncer maligno.

Também se destaca por ser até 20% maisbarato dos que outrasapólices resgatáveisem casos de doenças graves existentes hoje nomercado. Além disso,oViva Mulheragrega uma função social: 5% do valor pago pelasseguradasmensalmenteserá revertidoem prol do Hospital do Câncer A. C. Camargo.

Diferencial – Devido a essas características, aItaú Seguros esperavender de3 mila 5mil apólices ao mensais,já a partir desetembro. "Oprodutotem um diferencial importante de preço efunção social",diz Pa-

trícia Filippini, gerente da Área deSegurosde VidadaItaúSeguros.

A justificativa para o produto ser mais barato que outros que agregam amesma função, segundoagerente, éque as mulheres têm uma expectativa de vida maior do queos homens.

Outro plano – A seguradora Itaújá possuiumplanocom coberturapara doençasgraves direcionado a homens e mulheres, mas cujo valor mensal é 20% maior do que o novo produto. De acordo com Patrícia, em um exemplo fictício de um seguro contratado poruma mulher de 30 anos, com cobertura para morte de R$ 100 mil e para diagnóstico decâncer de R$ 75 mil, ovalor mensal a ser pago é de R$ 28.

Cobertura – A gerenteexplica ainda que em caso de a segurada receber a cobertura por cânceremvida evierafalecer, os seus beneficiados terão direito areceber acobertura por

morte de R$ 100 mil. "O fato de ela receber uma cobertura em vida não anula o recebimento daoutra",diz Patrícia.Aseguradasónão irárecebercobertura por diagnóstico de um segundo câncer maligno. Serviço nutricional – Juntamente com a apólice do seguro, acliente terádireito aum serviço gratuito de orientação nutricional."Oobjetivo desse serviçoéorientar asegurada sobre uma dieta alimentar que lhegaranta umaqualidade de vida melhor. Além disso, serão oferecidas dicas de tratamento de doenças", diz Patrícia.

O novo produto não será comercializado diretonasagências do banco Itaú.Ele só será vendido através de corretores contratados pela seguradora. Para teracessoaoprodutoo interessadodeveráligar para 5015-4444,para quemestiver emSão Paulo,epara0800-702-4444, para outras localidades do Brasil.

Adriana Gavaça

Risco de empresas quebrarem por dívidas permanecerá alto

O porcentual de quebra de companhias comclassificação consideradas de alto risco deve se manter alto em 2003, por problemas comrolagemdas dívidas,alertou aagênciaclassificadora de risco Moody’s Investors Service.

A agência Moody’s estima, emrelatório, que

US$ 41 bilhões em dívida com classificação junk – que reflete altapercepção derisco– vencem em2003.O montante divide-seem

A exposição ao grande número de fraudes contábeis e administrativas ajudou a piorar o cenário

US$ 19 bilhões debônus e US$ 22 bilhões de crédito concedido por instituiçõesfinanceiras. A agência de classificação de riscocalcula quecerca de35% do total tem classificação "B" ou menor,o quesignifica alto risco de crédito.

Dificuldades – Muitas companhias com rating junk e ncontram obstáculos, para venderoureestruturar suas dívi-

das, devido à desconfiança de investidores sobre as finanças das empresas e aforça da economia dos Estados Unidos. Incertezas– "Em mercados ressabiados podehaver dificuldades paranegociar neste segmento", escreveu David Hamilton, diretorda Moody’s para Pesquisasobre Moratória. "Incerteza sobre a perspectiva macroeconômica tambémé um risco significativo", avalia o executivo da Moody’s. Pico– Aagência declassificação divulgou que a taxa de moratória das empresas atingiuumpicode10,7% em janeiro, o quesignifica um crescimento de 5,8% em relação ao ano anterior. Quanto aos emissoresdedívida americanos, a taxa este ano chegou aos 11%.

A Moody’s espera que a taxa global ceda para cerca de 8,8% até o final do ano, número

ferente", destacou Barros. Com essa estratégia, em vez de fazer uma oferta para várias instituições ao mesmo tempo,o BancodoBrasil está atuando individualmente, com investidores selecionados previamente. "Dessa forma, é possível captar com custo menor", diz Barros. Comoalgumas conversas ainda estão em andamento, é possível que oBancoanuncie novas captações em breve. (Marcos Menichetti/Agências)

GLOSSÁRIO

Libor– iniciais de London interbank offer rate. É a taxa de juros cobrada pelos bancos londrinos e que serve de base para a maioria dos empréstimos internacionais.

Bradesco também passa a oferecer antecipação do 13º

O Bradesco está oferecendo aseusclientes pessoafísicaa oportunidadedeantecipar o 13º salário. Uma das vantagens deantecipar odinheirono bancoestáno custo:3,40%ao mês para clientes que recebem seus vencimentos por meio de folhade pagamentonobanco e,de4,50%,para os demais clientes.

A taxa média praticada pelos bancos para empréstimo pessoal,deacordo comaFundação Procon-SP, é de 5,62% mensais em agosto, uma diferença média de até dois pontos porcentuais ao mês.

Parcelamento– O empréstimopode ser parcelado em duasvezes,sendo oprimeiro vencimento em novembro e o segundo em dezembro próximos. Nessecaso,oBradesco antecipa até 70% do13º salário.Paraquem quiserquitara dívida de uma única vez em dezembro,o bancosó antecipa no máximo 40% do benefício.

O Bradesco cobra ainda tarifa de abertura de crédito, no valordeR$ 19,80. OImposto sobre Operações Financeiras, IOF, e a tarifa podem ser financiados incluídosno valor da prestação.

A linhaestará disponívelaté outubro, para os financiamentosparcelados,e até17dedezembro, para os de pagamento único. (AG)

BC lança moedas especiais em homenagem a JK

Cresce a venda de títulos do Tesouro pela Internet

A cautela assumidapelo governo em julhoe agosto na ofertade títulos públicospor meio da Internet foi deixada de lado.O volume destinadoàs pessoasfísicas está praticamente liberado neste mês para atenderà demanda,segundo EnricoCavalheiro Rodrigues, da Secretaria do Tesouro Nacional. No mês de agosto, a venda diretados títulos rendeu aos cofres federais R$ 5 milhões. O Tesouro fechou o mês com um acumuladono ano de R$ 37,729 milhões, contra os R$ 32,632milhões registrados emjulho.Desse total,70%referem-se a vendas de Letras do Tesouro Nacional, LTN, 20% de Notas do Tesouro Nacional, série C, e 10% de Letras Financeiras do Tesouro, LFT. Mais prazos – No mês de julho e início de agosto o governo reduziuovolumede oferta dessespapéisde 2bilhõespara 500milhões. Esse foi omontante colocado àdisposição dosinteressados acadasemana.Volume bem inferiorà procura, segundo a própria Secretaria do Tesouro Nacional. Além do menor número de papéis à venda, houve redução no prazo de vencimento. O Tesouro passou a oferecer apenas títulos com prazo mais curto Para a redução, o governo, à época, alegou queo momento de instabilidade econômica exigiamaior cautela. Agora, além de nãorestringir o volume de oferta, o governo ainda ampliouos prazosde vencimento dos papéis. Prazos – São seis prazos ape-

nas paraas LTN,títulos prefixados e os mais procurados pelosinvestidores.O investidor pode escolher entre 2 de outubro, 6 de novembro, 2 e 4 de dezembro de 2002; 8 de janeiro de 2003 e 7 de janeiro de 2004. A rentabilidade dos papéis vai de 18,17% a 26,13% ao ano, de acordo com o prazo de vencimento.Noperíodode7 de janeiro–data emqueogoverno iniciou a oferta pública dos títulos para pessoas físicas pela Internet–até 30deagostoúltimo, foram vendidos R$ 21,775 milhões em LTN, R$ 4,381 milhões em NTN-C e R$ 2,237 milhões em LFT, estes dois últimos com rentabilidade pós-fixada. Recompra – No período de janeiro aagosto, ogoverno recomprouo equivalentea R$3 milhõesemtítulos. Ascompras são semanais.A taxa médiatemficadoem 18,7% anuais.

Os títulos públicos federais são papéis emitidos peloTesouro Nacional quetêm dado ao investidor uma rentabilidade anual em médiade 18,5%. Portanto, acima do ganho conseguidocom oCertificado de Depósito Interbancário, CDI – que é negociado entre os bancos e serve como parâmetro para cálculo de rentabilidade de aplicações. Os títulos podem ser comprados por meio de corretoras. O valor mínimo de compra é de R$ 200. Não há valor máximo.Têm,ainda, agarantiade recompra semanal por parte do governo.

Roseli Lopes

Projeções de

juros

mantém

trajetória de queda na BM&F

maior do que o previsto no começo do ano, e deve oscilar ao redor deste níveldurante todo o ano de 2003.

A agência declassificação avalia queos ataquesterroristas de 11 de setembro nos Estados Unidos "exacerbaram a fragilidade aocrédito"em algumasempresascom classificação junk WorldCom– A "exposição ao grande número de fraudes contábeis eadministrativas" de companhias como WorldCom e Enron ajudou a piorar o cenário.

Cerca deUS$ 41bilhões do volumedos calotesnoprimeirosemestreocorreram nosetor de telecomunicações, o mais atingido por fraudes contábeis.

Entre os destaques negativos estão os não pagamentos de US$8,5bilhõesda NTL, US$ 3,8 bilhões da Global Crossing e US$ 3 bilhões do Williams Communications Group. (Reuters)

O Banco Central está lançando três moedas para comemoraros 100 anos donascimento do ex-presidente JuscelinoKubitschek. Porém, apenasuma delasé de circulação comum, com as outras duas voltadas a colecionadorese de tiragem reduzida. A moedadestinadaà circulaçãoserá cunhada em dois metais,eterávalorde R$1, comtiragemlimitada a50milhões. O anverso traz a imagem do ex-presidente juntamente com um desenho alusivo às colunas do Palácio da Alvorada. Todas as demais características – como reverso, peso e espessura – são idênticas ao modelo das atuaismoedas do mesmo valor. As outras duas moedas são dirigidas a colecionadores. Umadelaséde ouroepesará oito gramas, comvalor de face de R$20, masque custará R$453.A outra,deprata,custaráR$55, comvalorde R$2 epesode28 gramas,etiragemde 20 mil unidades. (Reuters)

O mercadode jurosoperou ontem reduzindo as taxas, como normalmente acontece às vésperas de reunião do Comitê de Política Monetária, Copom. A reunião de setembro do Comitê acontece nos próximos dias 17 e 18, e até o momento asapostas majoritárias são de manutenção da Selic no nível em que está, de 18%ao ano. No caso dos DIs que vencem ainda este ano, o de outubro fechou estável, a 18,03% (18,02% na terça-feira);o de novembro, o segundo mais negociado na BM&F, fechou a 18,62%, ante 18,90% da véspera; eo dezembro encerrou a 19,45%. Trocas– OBanco Central trocou210 milLFTsde 2004a 2006 por LFTs de 20/08/03. As LFTs de20/08/03,usadasna troca, tiveram deságio de 1,93%. A demanda foi de 364.050, com valor de cerca de

R$ 509 milhões. A autoridade monetária também realizou ontem uma operação compromissada, vendendo oequivalentea

R$ 4,5 bilhões de LTNs com vencimentoem 6/11/2002.Na operação, o BC se comprometea recomprarasLTNsem 9/10/2002. (AE)

O início do horário eleitoral gratuito provocougrandes mudanças nasintenções devotos apuradaspelas pesquisaseleitorais no tocante aos candidatos à Presidência da República. Embora tais resultadosnão possam ser consideradosdefinitivos, podendo sofrer alterações em próximas pesquisas e, sobretudo, como também os resultados das urnas, parece não haver dúvidas de que osprogramas políticos servemparapotencializar eventuais colocações falhas ou atitudes dos candidatos, especialmentequandoexploradas por seus oponentes nohoráriogratuito que, infelizmente, tem servido, muitas vezes, maispara ataques entre os competidores do que para a apresentação de propostas.

Ciro Gomes, por seu estilo impetuosoe, muitasvezes,agressivo, parece ter sido o principal atingido pela amplificação de seus "escorregões verbais" e contradições, por ter sido colocado como alvo preferencialdos ataques de seu principal oponente nadisputa porumavaga nosegundo turno das eleições. Enquanto isso, o candidato quelideraas pesquisas, Lula, tem sido poupado não apenas de ataques,comodecobranças sobre pontos importantes de sua conduta no caso de uma eventual vitórianas eleições para Presidente da República,o que impe-

Dúvidas e incertezas

deque oeleitorpossa fazeruma avaliação maisconsistente de sua candidatura, que envolve nãoapenassua pessoa,mas,sobretudo, as forças políticasque lhedão sustentação, acomeçar por seu partido, oPT, cujo programa aprovado no congresso de Recife nofinaldo anopassado, sob o título de " A ruptura necessária",contrasta com discurso recente do candidato. Em se tratando de um partido reconhecidopor mantercoerência de suas posições, as quais nortearaminclusiveaconduta de seus parlamentares nas votações no Congresso Nacional sobre temas relevantes, existem dúvidas a serem desfeitas sobre qual será a participação efetivado PTnoeventual governo Lula e qual o peso a ser atribuído às posições tradicionais eàs propostas aprovadas pelo partido em dezembroúltimo. O candidatoabandonou definitivamente asposições e proposições do documento do partido, ou apenas nãoas colocaem debate neste momento por razões eleitorais? Qual será sua postura no caso deeleito com relaçãoa grupos fortemente ligados a seu partido,e cujaatuação nopassado foi por ele apoiada? Não basta afirmar que "é o único candidato em condições de fazer uma refor-

maagráriatranqüila" equeirá suspender "repressãoinstitucional aos trabalhadores rurais" porque "Estado agirá de forma a evitar situações de conflito no campo", pois oMSTjáavisou que sea mesmanão forfeita comooMovimento exige,asinvasões continuarãoaocorrer.É preciso sermaisclaro quantoà

sua posição em relação à defesa da propriedade caso oMST resolva continuar desafiando a Lei. Também no tocante às reformas da Previdênciae da legislação trabalhista,que enfrentaram oposição doPT e deoutros gruposde apoioaopartido, comoa CUTe ossindicatosligadosao setor público, qual será a posição

ANÁLISE JOÃO DE SCANTIMBURGO

O dia trágico

Esse dia 11 de junho ficará na memória domundo inteiro, até mesmo nas gerações futuras, que vão saber do atentado criminoso dos árabes fanáticos, sustentados por um fanático de maior dose. Foram atacadas as duas torres do World Trade Center de Nova York, morrendo milhares de pessoas, amaioria indo ou já estando no trabalho, com a finalidadede colaborarcomo mundo no comércio. Um esmaniado inimigo dos Estados Unidos, inimigo gratuito, pois era desconhecido da totalidade da população americana,o milionáriopetrolífero Osama bin Laden, que armou os fanáticos muçulmanos e os fez morrerpara ganharo Paraíso prometido pelo Profeta. Foi esse o sinal mais evidente que osEstados Unidos não gozam da simpatia de intelectuais,emprimeiro lugar,ede vastaáreadapopulação do globo em segundolugar. Não se sabe o motivo, mas é um fatonotório que os Estados Unidos não são simpáticos a vasta parcela da população do mundo.Milhões querem ir para láganhar avidae tero conforto que lhes falta no própriopais, como é o caso de muitos brasileirose doscentro-americanos atéo México, naAmérica Latina.MastambémdoMédio Orientevão emigrantesparalá eforam, mesmo, alguns deles, que fizeramcursosde pilotagem de grandes aviões,somente para abatero símbolo do poderio americano.

Foi odia trágico.O cinema explorou inúmeras vezes tragédias, inclusive o incêndio de uma torre, quepegou nos últimosandares umgrupode amigos que fazia uma festa. Mas nãolhes havia ocorrido que as duas torres do comérciomundial, jáabaladaem 1993 por duas bombas colocadas nosseus porões,alertava para futuros ataques, e esses vieram,comonô-los mostrou, ao vivo, a CNN, com detalhes que ficaramgravados namemória dequemosobservou na televisão,para não mais serem esquecidos. Os EstadosUnidos eramvulneráveis,emborapossua amaior máquina deguerra doplaneta, contra a qual nenhuma nação ougrupo denações pode lutar com o objetivo de ganhar.

O presidente George W. Bush teve a infelicidade de ser o chefe daadministração, como dizemos americanos, da federação dos Estados Unidos,exatamente quandoapenas iniciava o seu quatriênio. A paz de que gozavam os americanos fazia prever que ele teria ummandato calmo,pacífico, sem obstruções e conflitos.O queaindavirá émistério para nós outros. Podemos, apenas, fazer conjeturas,essas,mesmo, precárias.Deus tenha piedade dos Estados Unidos e do mundo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

de Lulacaso sejaeleito. Contrariaráa lutahistóricade seupartidoe desuasbases desustentação para implementar as reformasou elasserãocondicionadas pelas posições desses grupos, o que as inviabilizará? Essas dúvidas e incertezas precisam seresclarecidasnohorário eleitoral gratuito paraque os eleitores possamavaliar efetivamente comoserão conciliadasasnecessidades imperiosas de reformas e de ajuste estrutural do setor público com os interesses de grande parte dos militantes de seu partido.

Deve-se considerar que não é apenaso candidatodo PTque precisa explicar melhor sua posições e propostas, bem como seus compromissos comosgruposque os apoiam,os quais, no geral, têm tido posições divergentes sobre muitos temas relevantes para a superação dos problemas estruturais e conjunturais enfrentados pelo País.

É de se lamentar que nenhum dos candidatos, atéagora, tenhacolocado ofortalecimento da livreiniciativacomo prioridade para a retomada do desenvolvimento, apresentando promessas de criação de milhões de empregos comose o governo fosse capaz deresolver oproblema

A mãe Geia

Benedicto Ferri de Barros

O s gregos já sabiam que a Terra era uma só. Chamavam-nade Geia – amãe dos homens. Consideravam-na uma divindadee tinham por ela um amor ecarinho que só os ecologistas vieram a redescobrir. Jamais lhespassou pela cabeça a idéia de um matricídio. E nunca, na história biológica, se deu o caso de que alguma espécie pudesse devorar a própria moradia. Mas os6 bilhõesde exemplares de Homo sapiens po dem fazê-lo. Epelaforma amais perversa: a de e também sufocá-la com detritos – o lixo produzido por sua "civilização". O paradoxoda "civilização"modernareside nofatoespantoso de que são os mais "civilizados" que mais contribuem para esse matricídio.

O primeiro brado de alerta foi dado em 1968, pelo chamadoClube de Roma,que reuniu30notabilidades do mundo inteiro e dos mais diferentes setores, empresários, políticos e economistas, com afinalidade desondar ofuturo dohomem em suas relações com Geia - a mãe Terra. A questão básica então levantada era se ela teria condições se criar a grande família humana que não cessava de parir. A tese da exaustão de recursos em face da superpopulação foi desacreditadapelos interesses constituídos, sob o argumento principalde queo homem já não dependia dos "recursosnaturais", poisosestavam substituindo por sucedâneos de sua própria

produção. Somente10anos apóso problemafoiequacionado com maior exatidão, por ocasiãodos trabalhos da comissão presidida porWilly Brandt,relatados em Nor teSul:UmPrograma paraaSobrevivência (1980), no qual pela primeira vez (talvez) se usa o termo "global" para indicar a natureza daquestão. Maisde uma década foinecessária, porém, paraque omovimento ecológicoconseguisse generalizar o diagnóstico de que o martíriode Geiaestava sendo operacionalizado por duas forças principais: a destruição e o lixo.

Nos dias de hoje, entretanto, Bush,ohomem quepresideo maior centro de poluição do mundo se recusa a participar dofórum mundial deJohannesburg,como senãotivesse nada comisso eseu paísse situasseemoutromundo. A "cultura hegemônica"do mundo simplesmenteignora o Terracídio.(Usamos a expressão "culturahegemônica" por julgarmos impróprio chamar a isso de "civilização".)

Os gregos eram mais sábios queos políticos dehoje.Eles consideravam Geiaindestrutível. Suas forçassãocósmicas. Apenas peloclima elaé capaz de destruir uma espécie que em lugar do amor que deve lhededicar ameaçaafogála com o lixo que produz sob o nome de civilização. Seu revidecomeçajustamente pelo ataque aos mais "civilizados".

Benedicto Ferri de Barros é membro da Academia Paulista de Letras

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do desemprego no País. Nenhum deles apresentou propostas paraestimular acriaçãodeempresas comoformade oferecer a milhõesde brasileiros um emprego ou ocupação que lhe garantauma sobrevivênciadigna. Pelo tom dos discursos parece que o Estado é a solução para os problemasbrasileiros, aoinvés de sua principal causa. Também não se viu nenhuma projeto de redução docustoda máquina pública queseguisseo exemplo das empresas que,para sobreviver à brutal elevação da carga tributária,aos jurosaltose àrecessão, foram obrigadas a corta r gastos, aumentara eficiênciana gestão de seusrecursos. Sem um significativo enxugamento da despesa pública, oEstado continuará a representar um peso excessivo para a sociedade, sem oferecera contrapartidaeminfraestrutura, saúde, educação e outros serviços que os contribuintes deveriam recebercomoretorno dosubstancial volumederecursos que entregam aos governos. Os eleitores brasileiros em geral, e os empresários em particular, ainda aguardamdos candidatos esclarecimentos sobre esses e outros pontos fundamentais, para que possam decidir seu voto com base em propostas e posições objetivas e não por promessas superficiais que procuram contentar a todos.

Nova ordem

Oque mudoudefatono mundo após os atentados de 11 se setembro do ano passado aos Estados Unidos? Ainda estamos sob oimpacto emocional da recordação da violência dosatos terroristasrevividos ontempelamídia domundo todo. Foi praticamente unanimidade, após o atentado e aindahojese argumenta neste sentido,dizer que omundo nunca mais seria o mesmo depoisda queda das torresgigantes do WTC em Nova York e a agressão ao Pentágono. Criou-se uma novaordem no mundo. Criou-se?

Mudança de foco

A grande mudançadecorreu do fato de que as guerras sempre foram de Estados contraEstados. Paralembrarum episódio também qualificado como de infame pelos Estados Unidos, o ataque a Pearl Harbourem 1941foi praticado pelo estado japonês em declaração direta de guerra ao estado americano. O ataque de 11 de setembro do ano passado alterou essalógica. Foiperpetrado semidentificação, por alguémou alguma entidade não nacional,contra osEstados Unidos.Até hoje nãohá versão oficialqueconfirme ser deBinLaden aorganização,o financiamento,a ordem eoataqueaosEstados Unidos, embora haja muitos

indícios e suposições.

Reação Essa nova ordem mundial, no primeiro momentoapós o atentado, serviu,inclusive, para levantar o moral do governo de George W. Bush, que chegouenfraquecido ao poder em face da morosa e duvidosa apuração dos votos indiretos que lhederam a cadeira no Salão Oval da Casa Branca. A virulência da agressão deulhe uma liderança natural de reação, obscurecidaem parte pela açãooperacional doentão prefeito de Nova York, Rodolf Giuliani. Aos olhos do mundo entretanto, Bushganhou a estrela de sheriff para ir atrás dos assassinos. Foi praticamente unanimidade.

One year later

O que se observa hoje, tragédia à parte, é que Bush não só não prendeu os bandidos desse desmedidofaroestecontemporâneo, como ainda parece imaginar que mantendo aceso o foco contra um inimigo externo, seguirá merecendo a admiração dos americanos e mantendo a liderança mundialque osEstadosUnidos estão começando perder, em termos deatitudes respeitadas pelos demais. Com Bin Ladenincertoe nãosabido,o focosevira paraSadamHussein,porque parecequeguerrear é preciso.

P.S.
PAULO SAAB

Salvo-conduto para matar

Algo burocráticos eletárgicos no trato dotema segurança pública,os candidatos a presidenteda República têm desde ontem à disposição o fato de impactodaqueles que acontecem periodicamente - que faltava nesta campanhaeleitoral para produzir o necessário despertar.

Umtraficante exterminainimigosdentrodeum presídio dito de segurança máxima e isso, evidentemente, não pode ser tratado como questão de briga de quadrilhas. Presidiário,todo mundo sabe eos políticos também, não dá voto.

Por isso mesmoo assunto costuma serrelegado ao plano dos projetos genéricos, a menos que, como foi a chacina comandada por Fernandinho Beira-Mar dentro doPresídio de Bangu I,ocorra o chamadofato de impacto que põe em xeque o setor público. Não faz trêsmeses, houve uma devassaem Bangu, ondese descobriuumacompletíssimacentral decomunicaçõesqueligavao presídioaomundoexterno. Através dela, os criminosos tornavam nulo o princípio do confinamento e, com ele,inúteis as sentenças que supostamente deveriam estar em execução.

A Justiça, na ocasião, foi quem determinou a devassa,logodesmoralizada pelasautoridadesdoExecutivo, aí incluídas a governadora do Rio, os secretários de Segurança Pública e Justiça, todos considerando-se alvosdeumgravedelito de"quebradeautoridade"por terem sido mantidos à margem da operação. Não transcorreram 15dias e, outra vez,no mesmo Bangu I encontraram-se novos aparelhos de telefones celulares. E depois disso, uma outra ação - totalizando três revistas, três apreensões e três recidivas.

Só não se pode dizer que a soma delas resultou em zero porque a evidência serevelou nefasta: além da inexistência deautoridade para ser quebradaporquem querque seja,o Estadoencontra-seem inequívocoestado de - total ou parcial - cumplicidade com o crime. Nãoháduasexplicações possíveisparaaexposição continuada do fato de que a bandidagem é quem controla os presídios e, a partir do manejo da estrutura que deveriasegregá-lada sociedade,continuaaorganizar as operações do crime aqui fora.

Como de restonão pode haver duasjustificativas, a não ser a da cumplicidade, para o fato de um traficante sairde suacela etransitar pelasdependências dopresídio na condição de franco-atirador.

Algumas portas,literalmente,o bandidoprecisou abrir.

Essas portasnaturalmente tinham chavesque, obviamente, estavam nas mãos de alguém que, certamente, as entregou ou deixouque fossem entregues a Fernandinho Beira-Mar.

Não nosparece que seja exatamenteimpossível reconstituira trajetóriado bandido,desde acela atéas vítimas. Mas é bastante improvável que num prazo razoável as autoridadesconstituídas consigam fornecer umaexplicaçãoconvincenteparaum episódio em que, noves fora, um presidiário recebeu licença oficial para matar.

Deque forma Fernandinho Beira-Mar obteve esse salvo-conduto,cabeao poderpúblicoexplicar,dado que o presoestá sob custódia doEstado, cuja função não é apenasa de responder porsua integridade, mas também por seus atos.

Malcomparando,esó ofazendoparatentar demonstrar a amplitude da distorção com a qual nos deparamosontem, outrodiamesmo estávamos numa polêmica - ainda mal explicada - a respeito da cantora Glória Trevi ter engravidado nas dependências da Polícia Federal em Brasília.

Poisé,agoraexecutam-seinimigos dequadrilhas adversárias dentrode repartiçõespúblicas. Evidentemente, um assunto como esse não pode ser tratado como briga de bandido.

É mais uma das inúmeras evidências de que têm razão os que se põem contra o uso do conceito de Estado paralelo paradefinir a força docrime. Seria assimse a bandidagem se organizasse e agisseà margem do poder público, um do lado legal e outra na banda ilegal de uma fronteira imaginária que separasse os dois. O que estáhavendo é mais grave:não há fronteira, nãoháparalelismo,nãohá duasbandas.Há,nomáximo, um lado fraco e outro forte. Este domina aquele e, diante da escalada dos acontecimentos que ontem no Rio atingiram ospíncaros detodos os absurdos, desnecessário que nos informem de que lado estamos nós, a sociedade dentro da lei.

Consciência da realidade, portanto, não nos falta. Carecemos é de energia para reagir, tirocínio para encontrar a saída,clareza para entender que tipode inimigo de fato estamos enfrentando e firmeza para fazer permanente a indignação.

Antes que, mais uma vez, se dilua o impacto do espetáculoem cartaz e voltemos todos à normalidade cotidiana, até que a próxima atração, com certeza mais violenta e desconcertante, nos torne reféns ainda mais perplexos ante a nossa impotência coletiva.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Pesquisas mudam rumo das

eleições ao governo de SP

GENOINO E ALCKMIN

COMEMORARAM OS RESULTADOS NO HORÁRIO

ELEITORAL DA TV

Os candidatos ao governo de São Paulo, odeputado federal José Genoino (PT) e o governador Geraldo Alckmin (PSDB) comemoraram no horário eleitoral gratuito da TV, os resultadosdas últimaspesquisas, que apontam uma subida de ambos eaqueda do candidato de Paulo Maluf. Genoino abriuseu programa mostrando os resultados. O locutor destacou que Genoino é o candidato que mais cresce nas pesquisas.Emseguida, o candidato falou sobre a Embraer, que segundo ele, é "orgulhonacional".O petista questionou a licitação internacional para compra de novos caças

paraa ForçaAérea Brasileira (FAB), que está sendo promovida pelo governo federal. Geraldo Alckmintambém começousuapropaganda falandosobre aspesquisas,destacandoo empate técnicoentre ele e Maluf no primeiro turno e que Alckmin venceria Malufnosegundo turno. "O Maluf está caindo,o Genoino continua lá embaixo e só Alckmin não párade crescer", destacou o locutor. O candidatotucanofalou ontem emseu programa das Fatecs,tema quejámostrou emprogramas anteriores. Ele apresentou novamente o caso de um aluno da Fatec que agora vai estudar nos Estados Unidos. Ao falar de programas de capacitação para jovens envolvendonovas tecnologiasedesafiosaos profissionais,Alckmin lembrou que as coisas mu-

Marqueteiro de José Serra se filia ao PSDB

O marqueteiro do presidenciável tucano JoséSerra, o publicitário Nizan Guanaes, decidiu filiar-se ao PSDB. "É uma honra participar do partido do Mário Covas, do Sérgio Motta, do Fernando Henrique, do GeraldoAlckmin, doJosé Serrae de tanta gente que fez tanta coisa pelo País", disse ele, após assinara filiaçãoao partido,ontem à noite, no comitê de campanha do PSDB. Em nota publicada no site do

candidato tucano (www.joseserra.org.br), sobreafiliação do publicitário,Nizan enfatizoua importânciadodebate público para o avanço da sociedade: "Apopulação quero debate. Estamospropondo odebate para todos os lugares, porque isso funciona como uma força mobilizadora."

O candidato tucanopassou o dia deontem gravando programas para o horário eleitoral em São Paulo. (AE)

Garotinho diz que está em segundo lugar

O candidatodo PSBà Presidênciada República,Anthony Garotinho, que é evangélico, explicou que as pesquisas eleitorais feitaspela suaassessoria ponderam os resultadospelo porcentualde evangélicos em cada estado.

Segundo Garotinho, de acordocom oInstitutoBrasileiro de Geografiae Estatística (IBGE)o porcentualdeevangélicos noBrasil éde 18%."O resultado da pesquisa com essa ponderação dádiferente", dis-

se, referindo-se atodas as pesquisas eleitorais já divulgadas. Garotinho afirmouque não podia divulgar os números de cada candidatonassuaspesquisas. "Estou três pontos à frentedoCiroeum pontoà frentedoSerra", informou, porém. Ele voltou a afirmar que vai parao segundoturno como candidatodoPT, Luiz Inácio Lulada Silva,e quevai ganhar as eleições. "A curva da minha candidatura é ascendente", disse. (AE)

Servidores da Saúde protestam contra Ciro

Servidoresdo Ministérioda Saúde se reuniramontem pela manhã em frente à sede do Ministério,em Brasília.Elespermaneceram de mãos dadas por cincominutos,em protesto contra as declarações feitas pelo candidato à presidência da República pelo PPS, Ciro Gomes,sobre acorrupção nosetor desaúde. Osservidores

Jobim vai à Europa falar sobre a eleição brasileira

A menos de um mês das eleições, o presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Nelson Jobim,vai ouvir críticas dirigidas ao processo eleitoralbrasileiro, vindas do outro lado dooceano Atlântico. Ele embarcou para Europa, ondepermanecerá atéaterçafeira. Os gastos da viagem a Londres e Paris, onde fará palestras, serão custeados pelo TSE. Convidado pelo embaixador brasileirona Inglaterra, Celso Amorim, Jobim vai falar em Londres sobre as urnas eletrônicas e os procedimentos adotados paraas eleições de outubro. (AE)

darammuito nosúltimos 20 anos e que um governador hoje não pode ser "bitolado", tem de seatualizar."Aúnica coisa que nãopode mudar éa seriedade com o dinheiro público", afirmou.

QuedadeMaluf – A queda do candidato do PPB,Paulo Maluf,nas intençõesdevoto para ogoverno de São Paulo, revelada nas pesquisas divulgadaspelo Datafolhae pelo Ibope foi explicada pelo cientista político Carlos Novais, no JornaldaCultura, daTVCultura,como conseqüênciado fatodeo ex-prefeitoestardistante da disputa presidencial. "Isto, num estadoimportante como São Paulo,dificultando o jogo dele." A última pesquisa Ibopemostra Maluftecnicamente empatado com o tucano Alckmin, que tiveram 30% e 26%, respectivamente.

ParaNovais, numprimeiro momento, parecia que Maluf se beneficiava disso,porque se distanciava detodososconcorrentes ao Palácio do Planalto. Mas depois, com a proximidade das eleições, ele começou a se ressentir da ausência da dinâmica presidencial em sua campanha, o que Alckmin tem de sobra com José Serra e José Genoino com Luiz Inácio Lula da Silva.

Na análise deNovais, outro fator também está colaborando paraa quedade PauloMaluf. "Ofato éque eleum político detemposantigos,que vemdesde aditadura, eque agora aparececompondoum cenário eleitoral emque estão presentes novasgerações." Segundo Novais, Maluf está sendovistocomo anacrônico, o quepode levá-lonovamenteà derrota. (AE)

Lula recebe apoio oficial dos usineiros

Ocandidato doPTà Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, disse para um grupo de usineiros de Pernambuco e da Paraíba, na noite deterça-feira, queo socialismona antiga UniãoSoviética nãodeucerto por causa do"igualitarismo" e dafalta de incentivo. Lula foi aplaudido ao prometer adotar, caso seja eleito, a equalização dos custos de produção da cana – na prática uma forma de subsídio –, e reativar o Proálcool. Para uma platéia composta por 120usineiros efornecedores de cana, que anunciaram oficialmenteo apoioàcampanhapetista, Lulalembrouo

diálogo queteve há cincodias com criadoresdegado, em Uberaba, noTriângulo Mineiro.Contou terouvidoqueixas, consideradas justas porele,de que o criador de gado que investe emtecnologia econsegue produzir tantacarnecomo couro de melhorqualidade recebe do frigorífico o mesmo do que o concorrente descuidado. Debate online – O site do candidato do PT (www.lula13.org.br), resolveu inovar: fará hoje uma entrevista online com o coordenador da campanhadeLulae presidente do partido,o deputado JoséDirceu. (AE)

Mário Amaral, 335 - Paraíso - S. Paulo Fone/Fax: (11) 3885-0423 e-mail: advrns@aasp.org.br

P O L Í T I C O S

também carregaram faixas com os dizeres: ’Somos limpos e transparentes. Será queos que nos caluniam podem dizer o mesmo?’

Ontem Ciro Gomes gravou o programa eleitoral em sua cidade natal, Pidamonhangaba, no interior de São Paulo. À tarde,o candidatogravou nacidade de São Paulo. (AE)

Executamos em 24/48 horas manuseios em geral. Impressões, envelopamentos, etiquetagens, montagem de kits, brindes, bandeirolas, banners, faixas e outros. Fones

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Fipe apura inflação de 0,99%

na 1ª prévia de setembro

A inflação medida pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas(Fipe),da USP, no município deSão Paulo foi de 0,99% na primeira quadrissemana de setembro. O Índice de Preços aoConsumidor (IPC) ficou praticamente estável em relação ao fechamento do mês de agosto, de 1,01%, e semanteve dentro dasexpectativasdo mercado,queapostavanuma variação entre 0,50% e 1%.

Há um mês, na primeira parcial de agosto (contada a variação de preços durante o período de quatro semanas), a inflação era de 0,79%, enquanto que,há umano,naprimeira

quadrissemanade setembro de 2001, foi de 0,83%. Porsetores, osaumentosde preços seguiram a tendência apresentada nasemana passada. A maior alta foi Habitação, quesubiu 1,89%, masfoi menordo que a apurada na semana passada, quando ogrupo apresentou aumento de 1,93%. A segunda maior alta foi Alimentação(1,64%, ante 1,50% na última pesquisa), seguidaporSaúde(0,74% ante 0,95%).

Resultado ficou dentro da média das expectativas do mercado. Em agosto, a taxa foi de 1,01%.

Transportesfoi,mais uma vez, o único grupo a apresentar

Custo da construção civil sobe 5,96% no total de 2002 no País

O custo médio da construção civil brasileira acumulou alta de 5,96% até agosto. O reajuste da mão-de-obra puxou o resultado,com 6,54%acumulados, àfrente dosmateriais (5,50%).Nosúltimos 12meses, porém, a situação se inverte: os materiais subiram 9,54% e a folha de pagamento, 8,25%. Somenteem agosto, o custo médio de construção aumentou 0,76% sobre julho. O indicador encerrou o mês em R$ 373,94 por m². No mês passado,os custos com materiais ficaram emR$ 210,01 por m², com acréscimo de 1,40% sobre julho. Já a mãode-obra ficou praticamente estável, com pequena queda de 0 05%sobreo mêsretrasado.A

pesquisa foi divulgada hoje pelo InstitutoBrasileiro deGeografia e Estatística (IBGE). Valores – Em agosto, o custo médio da construção civil brasileira foi de R$ 373,94 por m². As RegiõesSudeste eSul, contudo, ficaram acima da média, comR$399,97e R$ 378,49, respectivamente. Norte, Centro-Oeste eNordeste registraram, nesta ordem, R$ 365,60, R$ 357,30,e R$340,71. Roraima lidera os Estados, com custo médio de construção de R$ 458,18por m².São Paulovem em segundo lugar, com R$ 428,48;seguido porRio deJaneiro (R$408,82) eAmazonas (R$355,04).Piauíéo estado maisbarato paraseconstruir, com R$ 295,59 por m². (AE)

queda.Emagosto,o grupo apurou retração de 0,55%, mas essa baixafoi ainda maior na primeira quadrissemana de setembro: 0,86%. Os gruposVestuário, Educação e Despesas Pessoais apresentaram variações superiores àsda última pesquisa. Pelaordem, foram de 0,45%, 0,07% e 0 49%.

Previsões – A expectativa do coordenador de pesquisas da Fipe, Heron do Carmo, divulgada nasemanapassada,éde inflação de 0,30% no encerramento desetembro. Seconfir-

mado, onúmero serábastante inferioraoregistrado nofechamentode agosto.Segundo Heron, a quedase dará principalmente graças à redução das pressões dos preços administrados, isto é, aqueles que são controlados pelogoverno. Para o fechamento doano, a estimativadealta depreçosacumulada é de 4,5%.

O IPC-Fipemede ainflação entre famílias que têm rendimento mensal de 1 a 20 salários mínimos. Divulga resultados semanalmente, por meio de umíndice quadrissemanal, que contabiliza as variações de preços das quatro semanas anteriores. (Agências)

Empresas aéreas dizem que não vão aumentar passagens

Ascompanhiasaéreas não pretendem aplicar novos aumentos nos preços das passagens aéreas,que vêmocorrendo desde o início de junho. Segundo as empresas, oque ocorreu nos últimos meses foi uma redução nos descontos oferecidos nastarifas. Agora, segundosuas assessoriasde imprensa, as principais companhias pretendem manter as tarifas no atual nível.

No começo do ano, as empresas, pressionadas pela concorrênciada Gol,que diminuiuem até 50% os preços de suas tarifas, entraram em uma guerra de preços,fazendo diversas promoções.Na época,o dólaroscilava entre R$ 2,40 e2,30. Acotação atualdamoeda norte-america-

Redução do IPI vai para as montadoras de veículos

A redução da tributação recentemente efetuada pelo governo, que promoveu inclusive a mudança de interesse do consumidor para modelos de motores acima de mil cilindradas, acaba de perder seu objetivo, na medida em que as montadoras anunciam aumentos nos preços, alegando elevação de custos em função da alta do dólar. A demonstração de que amedida não atingiu seu objetivo de melhorar o mercado está no fraco desempenho de agosto e dos primeiros dias de setembro, que viveram apenas dos resultados dos feirões promovidos. A Anfavea decidiu re-

NOTAS

Concentração nas concessionárias continua

O “Group 1 Automotive Inc.” dos Estados Unidos, sexto maior grupo distribuidor norte-americano, adquiriu a “Miller Automotive” da Califórnia. Com a compra, o “Group 1”passa administrar 109 concessionárias em nove Estados. O volume de vendas é de mais de 15 mil veículos vendidos por ano. O Brasil apenas começa o processo de concentração, uma vez que o instrumento básico do mercado de capitais ainda é incipiente neste segmento.

Em SP, varejo pode

elevar preços nas próximas semanas

Os preços do comércio varejista na regiãometropolitana de São Paulo devem subir mais nas próximas semanas. Embora o valor dosalimentos já esteja recuando,comofimdos efeitos da entressafra e a estabilizaçãodo dólar,roupas ecalçadoscomeçam aganharfôlegoe mostramuma tendência de alta.

ver as projeções para baixo, afirmando que este ano será, na melhor das hipóteses, igual a 2001.Analisando os números com cuidado verifica-se que o benefício do IPI aconteceu no primeiro momento para redução importante dos níveis de estoque da indústria. A forma com que o ajuste fiscal foi conduzido parece muito mais um colchão protetor de preços para as montadoras que propriamente um incentivo para as vendas do segmento automotivo. O consumidor, que deveria ser o primeiro beneficiado com a redução, não obteve o resultado esperado, pois o au-

Indústria de autopeças demite

A indústria de autopeças já cortou mais de 3.300 vagas desde julho em função da queda nas vendas do mercado automobilístico. O ajuste do IPI não trouxe alteração no quadro de encomendas, o que obriga o segmento a manter sua política de redução de custos e de estrutura. Mais de 70% das empresas fabricantes de autopeças paulistas depende da indústria automobilística. Assim, a recuperação do mercado é primordial para todos.

mento de preços recolocou o valor final no mesmo patamar anterior. O concessionário, que esperava uma reativação de suas vendas e diminuição de seus estoques, está mais preocupado do que nunca. Por outro lado, os pátios das montadoras registraram redução de estoques, através da venda do atacado. O mix de produção mudou para itens de maior margem para a indústria automobilística. Em resumo, o mercado de distribuição que aperte ainda mais o cinto. Lembrando, é claro, que as incertezas geradas pelas eleições vão até novembro.

A Internet no relacionamento com o consumidor

Uma nova função para Internet aparece no mercado. É o chamado marketing de relacionamento. A Ford acaba de lançar o site www.meuford.com.bronde oconsumidor obtém informações sobre serviços, peças, promoções e principalmente lembretes de revisões que devem ser efetuadas. A manutenção de um canal permanente de comunicação com o cliente promoverá a vendas de inúmeros serviços, cada vez com mais segurança e comodidade para o consumidor.

naestá acimadosR$3. Essaalta influenciou diretamente o preço das tarifas, pois a incidência da moedanorte-americana nas despesas das companhias aéreas está entre 40% e 50%, em função dos gastoscom combustívele leasingdos aviões, namaioria dos casos.

Segundoas empresas, não foi possível manter a guerra de tarifas e elasforam reduzindo gradualmente as promoções. Inevitável –Apesar dasalegações das empresasdeque não estudamfazer novos reajustes de preços, especialistas do mercado crêem que se o dólar se mantiver acima dos R$ 3, não serápossível seguraras altas,jáqueasempresas estão tendo dificuldades.(AE)

Na primeiraquadrissemana de setembro, o Índice de Preços noVarejo (IPV),pesquisado pela Federaçãodo Comércio do Estado de São Paulo (Fecomercio-SP), registrou elevação de 0,78%. Mas, nas comparações semanal e ponta aponta (primeira semana de setembro contra primeira de agosto), o índice registra alta de 1,34% e 1,33% respectivamente. No ano, o IPV já subiu 7 45%. Du rá ve is –O comércio de bens duráveis está concentrando a maior elevação de preços. Naquadrissemana, avariação foide2,19%.Mas apressão

continuano curtoprazo,com altas de 1,27% na semana e 2,87% no ponta a ponta. Os semiduráveis estão em ritmo até maisacelerado. Embora tenham crescido apenas 0,46% na quadrissemana, as variações seguintessãode 3,27% e 2,98%. Nosentido contrário, os bensnão-duráveis estão perdendo a força. O grupo registrou um acréscimomédio nos preços de 2,21%na média das últimas quatro semanas, mas a alta diminuinas comparações seguintes atémostrar variação negativa no ponta a ponta. Este grupo, ao lado dos automóveis, ajudoua mantero IPV poucopressionado noperíodo pesquisado. O comércio automotivo tevequeda de 5,51%, puxado pelo recuo de em média 7% nos preços dos veículos novos. Os materiais de construção também subiram bastante (3,26%), mas já apontam queda na comparação semanal. (AE)

Aneel autoriza reajuste de energia elétrica em Goiás

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou ontem reajustesnastarifasde energia elétrica deduas distribuidorasde Goiás.Oreajuste, que entra emvigor hoje, éde 11,22% para a Companhia Hidroelétrica SãoPatrício (CHESP) ede 13,24% para a Companhia Energética de Goiás (CELG). Segundo a Aneel, para concedero reajus-

te foi considerada a variação de custos que as empresas tiveram no decorrer de 12 meses. No cálculo são considerados, também, os custos não gerenciáveis, como aenergia comprada de geradoras à Conta de Consumode Combustível (CCC), a Reserva Global de Reversão (RGR), a taxa de fiscalização e os encargosde transmissão. (AE)

VALDNER PAPA

Álcool pode ser a nova moda

Tendo presente o risco de guerra contra o Iraque, uma das maiores reservas petrolíferas do mundo, volta de forma importante a preocupação com os combustíveis alternativos. O projeto do álcool no Brasil possui um histórico de aprendizado e de resultados de muito sucesso. Conseguimos produzir automóveis com tecnologia moderna à base do álcool, todos os ajustes técnicos foram feitos, o que tornou o produto de alta qualidade.

Os problemas encontrados foram muito mais políticos que técnicos, uma vez que a credibilidade na continuidade e disponibilidade foram os fatores de queda na confiança do projeto e do carro a álcool. Não se compreende até hoje como uma iniciativa vencedora pode ser perdida por problemas políticos ou interesses econômicos não bem esclarecidos. O retorno do carro a álcool será bem vindo principalmente em função das diferenças fiscais

que beneficiam o consumidor em termos de preços, além é claro do acesso ao combustível mais barato. Será uma iniciativa importante para restabelecer um verdadeiro incentivo para o segmento automotivo. As preocupações com o meio ambiente, pauta da reunião Rio Mais Dez ocorrida na África do Sul, traz também mais uma razão para o uso de uma fonte de energia renovável e muito menos poluidora.

Fraude do hodômetro é preocupação mundial

Um estudo promovido pelo “Nation Highway Traffic Safety Administration” informa que em torno de 452 mil casos de alteração de hodômetro ocorrem anualmente nos Estados Unidos. O prejuízo de tal procedimento recai sobre a indústria automobilística e sobre a rede de distribuição em valores incalculáveis, sem contar com o problema de descrédito do consumidor. Este problema no Brasil é gravíssimo, porém não temos estatísticas que possam mensurar as suas dimensões. O consumidor deve ter muito cuidado na compra de um carro usado, quanto à sua procedência, qualidade e,principalmente, averacidade de sua condição de uso.

Mais uma montadora no Brasil

O número de montadoras cresce a cada dia no Brasil. Agora é a vez da Cross Lander fabricando um utilitário esportivo para o mercado interno epara exportação. A fábrica é em Manaus e o objetivo é exportar principalmente para os Estados Unidos. A rede de distribuição estará inicialmente nos principais centros brasileiros, chegando a dez concessionários para início da operação. A produção estará dividida em 50% para mercado interno e 50% para exportação.

Novopresidente na VW Brasil

Um inglês de 42 anos, Paul Fleming, será o novo presidente da Volkswagen Brasil a partir de outubro deste ano. O atual ocupante do cargo, Herbert Demel, irá para a montadora austríaca Magna Steyr. Fleming iniciou sua carreira na British Leyland, passando pela Jaguar, além da Delphi, fabricante de sistemas automotivos.

Ford ultrapassa 10% de mercado

A Ford foi a única montadora a crescer nos últimos meses. Com isso, ultrapassou 10% de participação de mercado. O fato demonstra que a recuperação de espaço que a montadora norte-americana vinha buscando começa a dar resultado. Indica, também, que produtos novos e preço certo sempre dão resultado no Brasil.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail:valdner@globo.com

Associação premiada pela revista Exame

Associação Comercial ficou entre as 100 melhores empresas para se trabalhar. Burti destacou a importância de um bom ambiente de trabalho. "Osucesso deumaempresa é resultado da qualidade e confiabilidadede seusprodutose serviços e de um bom ambiente que favoreçao esforço conj untode seusfuncionários", disse Alencar Burti, presidente da Federação das Associações

Comerciaisdo Estadode São Paulo (Facesp) eAssociação

Comercialde São Paulo, durante a cerimônia de entrega da sextaediçãodo prêmio

Guia Exame – As 100 Melhores

Empresas paraVocê Trabalhar, na noite da última terça feira, na Via Funchal.

Para Burti esse é exatamente o exemplo da Associação Comercial,a primeiraassociação de classe eleita pela Revista Exame,da EditoraAbril."Esse prêmio é um orgulho para umaentidade centenáriacomoa nossaqueconseguiuao longo desse período se modernizar tecnologicamente para oferecer umsistema de informações reconhecido em todo o território nacional", disse.

Alencar Burti lembrou que o prêmio da revista Exame representa tambémumverdadeiro atestado à capacidade da A ssociaçãoem não apenasse antecipar aofuturo, "mas igualmente de melhorar, cada vezmais, ascondições devida daspessoasqueestão construindo esse futuro." Burti disse que o bomambiente de trabalhonaAssociação, mostra quenão há maisespaçonas empresas para super-homens. "Hoje háespaçoparaequipes motivadas, trabalhando em sintonia, em alegria e com um foco comum, como ocorre

na Associação Comercial", elogiouBurti, acompanhado de dona Norma Burti, diretora superintendente do Conselho da Mulher Empresária (CME). Durante o evento,que lotou a Via Funchal com líderes empresariaise deRecursosHumanos, Normaelogiouoesforço da área deRH da Associação, inclusive,por incentivar aparticipaçãodos funcionários em ações sociais. Result ados – Esse sucesso obtidona políticaderecursos humanos da Associação Comercial, envolveu praticamente todo o corpo diretivo da Entidade, entre eles, Marcel Solimeo, diretordo "Instituto deEconomia GastãoVidigal"; Roberto Haidar,superintendente de Serviços; Carlos Celso Orcesi da Costa, superintentende Jurídico; João Carlos

Maradei, secretário geral e Nelson GonçalvesCastilho, superintendente de Informática, além dos gerentes de unidades de negócio. Segundo Alencar, esse esforçoé responsávelpelosresultados obtidos nos últimos anos, como maisde 40% das vagas preenchidas com promoções internas, R$ 150 mil investidos em treinamento em 2002, mais de 60% dos funcionários participando de programas comunitários,além de registrar umcrescimento médio de 10% na sua receita anual e um faturamento superior a R$ 70 milhões em 2001.

Nos últimos anos, mais de 40% das vagas abertas na Associação Comercial foram preenchidas com promoções internas

ponsável pela execução prática desse projeto,idealizado e concebido por Burti, eque colocou aentidadeao ladodeempresas como Magazine Luiza, Marcopolo, Mc Donald’s, Grupo Pão deAçúcar, Redecarde Siemens, das 320 empresas que disputaram, noBrasil, uma classificação entre as "100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil." Aranha reconheceu que a tarefa nãofoi fácil,mas muitorecompensadora,pois oprojeto na área de RHtinha o objetivo de tornarcada vez maiso ambientede trabalho agradável. Ele conta que esse processo é de longo prazo e veio para ficar na en ti dad e. "Dentro das p os s ib i l id a de s da Entidade c om e ça mo s c o nc e d en d o benefícios em retribuição à boa performance que vinham tendo", esclareceu.

deloque poucas empresas dispõem no Brasil. "Mas essas são iniciativasque vão sendo sentidas a maislongo prazo", observou Márcio Aranha. Ele garante que esse processo terá continuidadee adiantou o novo passo: como novo prédio parao SCPC (em frente a sede, narua Boa Vista) sobrará umaárea para lazer dos funcionários.

Márcio Aranha, superintende geral da Associação, é o res-

Primeiro foram açõesmais práticase fáceisde seremsentidas,como cestabásica,vale refeição até chegar ao auxílio escola, participação nos resultados da Entidade, em forma de14ºsalário,e umplanode previdência privadanum mo-

Blitz recolhe US$ 2 milhões em contrabando na Pagé

Aterceira megablitzrealizada pela equipe de Força-Tarefa formada pela Prefeitura, Receita Federal, PolíciaFederal apreendeu, ontem,na Galeria Pagé, cerca de US$ 2 milhões em mercadorias falsificadas ou contrabandeadas.

Foramvistoriadas68 lojas, sendo queseis delasforam lacradaspelo Contru (Departamentode Controlede Usode Imóveis) por falta de segurançae deextintores deincêndio. Os policiais também tiveram de arrombar 30 lojas.

Pelo menos 90% dos estabelecimentosvistoriados porfiscais da Receita Federal apresentavam provas de sonegação de impostos. Em todas essas loj asforamencontrados estoques de mercadorias ilegais. É a terceira operação da Força Tarefaque temcomoobjetivo combater o comércio de produtos contrabandeados e falsificados na Capital. Prisão – A polícia prendeu dois comerciantesem flagante por posse de materialcontrabandeado. Esse tipo de delito é considerado inafiançável, conforme oartigo 334do Código Penal.Apenaédeuma

quatroanosde reclusão.Ainvestigação de contrabando é de responsabilidade da Polícia Federal e,no casode falsificações, fica a cargo dos policiais estaduais. A Polícia Federal já abriu 50 inquéritos. Toda a mercadoria apreendida foilevadaem15 caminhões. Dentreasapreensões estão brinquedos, bebidas, roupas e equipamentos eletro-

eletrônicos quesomamem torno de R$ 6 milhões.

ParaBenedito Mariano,secretáriomunicipalde Segurança Urbana a Galeria Pagé já virou símbolo da venda de contrabando.

Apreensões – Até agora,as três megablitze da Força Tarefa apreendeu aproximadamente US$ 4,5 milhões, dentre contrabandose falsificações.Be-

nedito Mariano informou aindaque, apartirde agora,as operaçõesacontecerão regularmente. Otrabalho daForça Tarefa nãodeverá acabarcom as operações em redutos de produtos contrabandeados e falsificado. A expectativa é que seja realizadaumacampanha para desestimular a compra de contrabando.

AGENDA

Quinta-feira

Negócios - Omembro do conselho superior daAssociação Miguel Ignátios participa deencontro do PeopleSoft Leadership Summit2002,que reúne os principais líderes de negócios e grandes personalidades da indústria. Das 8h às 17h30, no Grand HyattSãoPaulo, avenida das Nações Unidas, 13.301 - Brooklin Novo.

Laze r – O superintendente de Recursos Humanos,Fernando Moya, dissequea implementação doprojetopremiado, permitiu, além de estimular o trabalho em equipe, melhorar acapacidade técnica e aempregabilidade dos funcionáriosda Associação.Lembrou aparticipação crescentes emprojetosde voluntariado, dando como exemplo,o papel doConselho da MulherEmpresária (CME), na campanha do agasalho, doação de sangue e fornecimento de material escolar, entre outras. Além disso,o papeldo projeto premiado de RH da Associação tempossibilitado aos funcionários atividadesextraprofissionais, "quecompleta a pessoa como ser humano." Em outraspalavras, criou-seum

sistema de trabalho que foi, em pesquisa feita pela Revista Exame, aprovado e elogiado pelos próprios funcionários,oque acabou permitindo uma via de dupla mão entre Entidade e seus colaboradores, com claro sucesso nos resultados daAssociação Comercial. O presidente Executivo da Editora Abril,Maurizio Mauro, elogiou as empresas classificadas entre as"100 Melhores Empresas para Trabalhar no Brasil", relatando os duros critérios de classificaçãoadotados para avaliar a qualidade da gerência de recursos humanos. Destacou que essas empresas mostram que lidam com seriedade o seu pessoal e que isso representa, semdúvida alguma, um salto importante para garantir o sucesso nos negócios.

Rodrigues

Briga de facções provoca dia de violência em Bangu

No início da noite de ontem, após quase 10 horas de rebelião e depois de conversar por telefone com o presidente FernandoHenrique Cardos,agovernadora do Riode Janeiro, Benedita da Silva, autorizou a invasão do presídio Bangu 1 pelos policiais do BBatalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).

Até por volta das 20h, no entanto, aordem nãohavia sido cumprida, pois os próprios agentespenitenciários, orientadospelosindicato, impediam aentradadapolícia.A briga de facções rivais em Bangu 1 começou por volta das 8h30 e, até anoite, já havia registrado a morte de seis presos.

Oito pessoas permaneciam comoreféns, alguns deles amarrados a botijões de gás. Os rebelados estariam armados com cincopistolas eduas granadas.

Beira-Mar – Arebeliãocomeçoupor voltadas8h30 eas primeiras informações, da própria Secretaria de SegurançaPúblicadoRio, édequeera comandada por Luiz Fernando da Costa, oFernandindo Beira-Mar. À tarde, a informaçãoera dequeo comandoera de traficantes conhecidos co-

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moMyThor e Gigante,da mesma facção deFernandinho, o Comando Vermelho. Osdetentos mortospertenceriam aumafacçãorival, a ADA,quesignificao Amigo dos Amigos.Entre os mortos estão Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, Wanderley Soares, o Orelha,e Carlos Robertoda Silva, o Robertinhodo Adeus, cunhado de Uê, Celso Luiz Rodrigues,oCelsinhoda Vila Vintém, Marcelo Lucasda Silva, o Café, e outro identificado como Robô, cujo primeiro nome seria Eucídio. Para encerrar omotim, que teriaexterminadoos principais rivais de Beira-Mar, os rebelados fizeram duas reivindicaçõesàcúpula daSegurança Pública do Rio: agarantiade que não haverá agressõesfísicas aos presos e a transferência de alguns deles para fora do Rio. A Secretaria de Segurança Pública concordou com a primeira cláusula,mas descartou qualquer transferência. Porordem dotráfico, ocomércio foifechadoem várias ruas denovebairrosda Zona Norte da cidade. São eles: Penha, Pilares, Irajá,Ramos, Bonsucesso, VilaVintém, Ilha do Governador, Realengo e Vicente de Carvalho. (Agências)

Sergio Leopoldo
O presidente da Associação, Alencar Burti, e sua esposa, Norma, na Via Funchal
Márcio Aranha: o projeto foi recompensador
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Toda a mercadoria apreendida na mega-operação da Força-Tarefa foi transportada em 15 caminhões
Paulo
Liebert/AE

Em cerimônias na União Cultural Brasil-Estados Unidos e na Assembléia, líderes e autoridades pediram paz. O bombeiro Daniel Daly, de Nova York, pediu também apoio às ações contra o Iraque.

Religiosos e bombeiro americano fazem homenagem às vítimas

Teresinha Matos

Representantes de quatro religiões, o cônsul-geral dos Estados Unidos, PatrickD. Duddy, e o capitão do Destacamento 52do Corpo de Bombeiros de Nova York (NYFD), Daniel Daly,sereuniramontemem emSãoPaulo,na União Cultural Brasil-Estados Unidos, ememocionada cerimônia para reverenciar as vítimas ao atentadoàs torresgêmeas em 11 de setembro de 2001erefletir sobreosensinamentos trazidos pelo episódio. "Uma lição pode ser tirada: todosdevem trabalharemequipe para construir a paz", destacou o capitão Daniel Daly. Dalydestacou aindaa importância de prepararpara as crianças um mundo seguro. "Uma menininha do interior dos Estados Unidos (los Gatos) veio me abraçar durante as inúmeraspalestras quefiz para relatar a tragédia e euvi em seus olhos o medo do mundo quepassamos a ela", disse o bombeiro,que integrou uma das equipes de resgate esalvamento no WTCe foi agraciado com a medalha Liberty do senado doEstado de Nova York. "Ahumanidadedevea essa criança um mundo mais seguro para nos orgulharmos", disse o capitão. Segundo ele, trabalhandoem conjunto o objetivo da paz mundialserá alcançado. Apesar de pedir paz, Daly dissequetambém apóia o ataque dos Estados Unidos ao Iraque. O consul norte-americano

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO Orestes Quércia

Candidato ao Senado Federal pelo PMDB DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 16 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

Patrick Duddy fez dele as palavras do presidente norte-americano: "Meu país lembrará para sempreas manifestaçõesde amizadee apoiodos paísesde todo o mundo pelo ocorrido em 11 desetembro. Agradeço os povos de cada país que compartilham o pesar pela perda de vidas inocentes e nossa decisão de eliminar da terra a nuvem negra do terror ".

Exemplo – "Nessa era pós11 de setembro não se justifica que governo de qualquer naçãotome decisõesunilaterais sabendo que afetará a humanidade",disse orabinoHenry Sobel,presidente dorabinato da Congregação Israelita do Brasil. Em sua opinião, os americanos, em especialo povo de NovaYork, mostraram que amelhor maneirade render tributoàs vítimas édar as mãos, reconstruire renovaro compromisso com a liberdade e a democracia.

Outro exemplo, na opinião do jornalistaCésar Tralli,que cobriu a tragédia como correspondente, foi o corredor de solidariedade que era formado aolongodaavenidaque saia dosescombros. "Erafascinantever gentedeNortea Suldo país trabalhando e ajudando", destaca. Segundo orepórter, amor, carinho e solidariedade, partilhados com calma,são as armas para se combater tragédias desse tipo.

Justiça –"O mundo precisa se unir na justiça para colher a

paz para as futuras gerações e chegar à felecidade tão desejada",destacouo sheik Jihad Hassan Hammadeh,umdos líderes da comunidade islâmica do Brasil. Eledefendeu a culturada paze aharmonia entreas diferentesreligiõese credosecondenou aatuação de fanáticos, que são minoria e podem estar em qualquer corrente religiosa. O padrepaulista Júlio Lancellotti, que trabalha com o povo de rua emSão Paulo, também destacou a necessidade da tolerânciaentreospovose os diferentes. "Como seria bonito se crianças árabes,palestinas e judias convidassemcrianças chinesas e estas fossem brincar com asafricanas ecom as doentes, as sadias e com aquelas quenão podemcomer e nembrincare todasrecebessem a homenagem de um mundo de paz", disse. O pastor evangélico da Igreja VidaNova, HesleiPaes Fomin, tambémrecordou aação degente dediversos paísesdo mundose mobilizando para trazer alívioe ajudaaos sobreviventes do11desetembro. "Essa foiumaoportunidade que se deu aos Estados Unidos e ao mundo para refletir e efetuar o resgate dos valores absolutos com os quais somos criados", acrescentou. Em sua opinião, Deus é a base para paz que desejamos e para ajustiçaquedevepuniro terrorismo e a injustiça.

Toque de silêncio

As vítimas do atentado de 11 de setembro foram lembradas peloLegislativopaulista no plenário JuscelinoKubitscheck da Assembléia.Os bombeiros de Nova York e os paulistas também foram homenageados numa cerimônia com música e toque de silêncio. Os hinos nacionais norteamericano ebrasileiroforam entoados pela banda da Polícia Militar do Estado e pelo QuartetoAtrios."Um nãoaoterrorismo saidas entranhasda Assembléia Legislativa",disseo presidente da Casa, deputado WalterFeldman (PSDB) .Segundo ele,há umfoco deterrorismo no mundo e as nações

ARTISTA SE INSPIROU NA TRAGÉDIA

A dor e a tragédia de 11 de setembro afetaram profundamente a artista plástica Gilce Velasco, que criou a exposição Rosamundi. Suas 25 telas começaram diminutas e em tom sombrio e foram evoluindo para quadros grandes e mais coloridos. A técnica também mudou da encáustica – técnica pictórica mais dramática – ao óleo

translúcido. Glici Velasco é carioca, radicada há 30 anos em São Paulo. Fez sua primeira exposição coletiva em 197475, no III Salão de Arte Jovem em Santos. A exposição fica na União Cultural BrasilEstados Unidos, rua Coronel Oscar Porto, 208, Paraiso, até o próximo dia 29, e pode ser vista de de segunda a domingo, das 14h às 21h.

na Assembléia Legislativa

democráticas devemprotestar para que seja exterminado. "Nossa solidariedadeaos povos do mundo e aosnorteamericanos, já que centenas de naçõesforam afetadas",disse Feldman na presença do corpo consular. Ele lembrou que o WTC era um centro de comérciodomundo, reunindopessoas de mais de 90 países. "O mal não exite em si. O que existeé afaltadobem", disseo líder dogovernonaAssembléia, deputado Duarte Nogueira (PSDB), relembrando Santo Agostinho.O deputado ressaltou a importância do trabalho na direção da paz, justiça e qualidade de vida.

O deputado Gilberto Nascimento(PSB) destacouoamor dopovo americano pela paz. "Esperoquea AssembléiaLegislativa repitaa cadaano essa homenagem, para que as gerações futuras relembrem que temos que ser implacáveis com o terrore com os que querem pertubar a paz", sentenciou. Bombeiros –O capitão do Destacamento 52 docorpo de Bombeiros de NovaYork, DanielDaly, figuradedestaque nas homenagensdos paulistas às vitimas dos atentados recordou emocionado histórias de heroísmo, comoa do padre Michal Judge, que morreu nos escombros tentando dar conforto espiritual à corporação. Um bombeiroem licençasaúdejamais voltou.Levouas ferramentas e deixou um bilheteencontrado trêsdiasdepoisda tragédia:"estoulevando emprestado o equipamento para ajudar no que for possível nas torres. Se eu não voltar, digaà minhamulhere aosmeus filhos que eu os amo muito". Esperança – "Sempre lembraremos do nosso compromissocoletivo degarantirque a justiçaseja feita,que aliberdade prevaleça e que os fundamentos da nação perdurem", dissenasolenidade ocônsulgeral dos Estados Unidos Patrick Duddy.

Bombas explodem em dois supermercados Barateiro

Explosivos foramencontrados em três lojasda rede Barateiro,em Mogidas Cruzes,na Grande São Paulo. Uma das bombas foi desarmadapela Polícia Militar, mas outras duas explodiram. Ninguém ficou ferido.

O primeiro artefatofoiencontrado por volta das 23h de terça-feira por um funcionário da loja da avenida Voluntário PinheiroFranco. Abombaestava aemuma prateleira de produtos e foi desarmadape-

los policiais do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate). As outras duas bombas explodiram porvolta da1h30 da madrugada de ontem nas lojas da avenida São Paulo e da rua Oligário Paiva. Partes das prateleiras foram danificadas. Conforme oGate, asbombas tinham baixo poder de destruição. Nenhum suspeito foi detido. A assessoria deimprensado supermercadoinformou que as lojasficamfechadas ànoite e classificou o

fato como uma forma de o criminoso "chamara atenção".A assessoria não confirmou se havia no local, conforme divulgado extra-oficialmente, um bilhetefazendo referência ao terrorista Bin Laden. As lojasBarateiro da região deMogidas Cruzesforamadquiridas pelo Pão de Açúcar da rede localChibata,em1999. Nacidade,o grupopossuiseis unidades: quatro com abandeiraBarateiro e duas com a bandeira Extra. (Agências)

Formação de gelo provoca pouso de aeronave da TAM

Um avião Fokker 100 da TAMalterousua rotaefezum pouso não previsto, ontem, no Aeroporto Bartolomeu Gusmão,emPelotas, RioGrande do Sul. O piloto que conduzia o vôo8006,que haviasaídode Buenos Aires às 8h10 com destino aSão Paulo, sentiu uma vibração nos motores e decidiu aterrissar. A empresa informou que o problema, causado porformação degelo, nãoimpedia que o vôo prosseguisse até São Paulo. Mas a viagem foi interrompida por precaução.

Daniel Daly, capitão dos bombeiros de Nova York, destacou a importância de preparar um mundo seguro para as crianças
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Ontem os americanos, mais patriotas mas ainda temerosos, pararam para homenagear os que morreram nos atentados do 11 de setembro

Bush promete fim do terrorismo

OsEUA, cujas forças estão em alerta interna e internacionalmente, fizeram um silêncio solene eemocionadoontem no momento em que, há exatamente um ano, sequestradores de quatro aviões de passageiros lançaramumataque noqual morreram 3.025 pessoas.

Na Casa Branca, o presidente George W. Bush, começou o dia de cerimônias com uma missaprivada em uma igreja na frente da Casa Branca, em Washington. O local foi cercadopor guardas, numa lembrançadeque osEstadosUnidos estão em alerta contra possíveis ataques terroristas.Em seguida, Bush passou pelos três locais atingidosporaviõesno dia dosataques: oPentágono, em Washington, o World Trade Center,emNovaYork,e Shanksville, na Pensilvânia. Porfim,fez um discurso à nação emNovaYork,coma Estátua da Liberdade ao fundo. Bush repetiu que não importa quanto tempo leve, mas o terrorismo será derrotado. Ao longo do dia, quase todas as cidadesdo país,escolas, colégios e muitas empresas realizaramcerimônias eobservaram um minuto de silêncio pelas vítimas daqueles ataques. Em um dia ensolarado, idêntico à manhã de um ano atrás, familiaresem luto,muitoscom fotos de seus entes queridos, reuniram-se a autoridades, policiais, soldados, bombeiros, líderes religiosos e sobreviventes no buraco que ficou na movimentada Baixa Manhattan(sul deNova York),

onde ficavam os arranha-céus mais altos da cidade. Umafaixa colocadanolocal dizia:"Não nosesqueceremos nunca".Ao somdovioloncelo deYo-Yo Ma,que tocouuma peça de Bach, o hoje ex-prefeito da cidade Rudolph Giuliani, no cargo então,começou a ler os nomes de cada uma das 2.801 vítimas do colapso do World Trade Center. Otimismo e temor – Um ano depois do episódio trágico, os americanosestão maispatriotas, gastammaistempocom suas famílias e demonstram um alto grau deotimismo com relaçãoaofuturo deseupaís,segundo pesquisas de opinião divulgadasontem.De acordo comoslevantamentos, este sentimento positivoé verificado ao mesmotempoemque aumentam asdúvidas sobre a eficácia da campanha contra o terrorismoe que semantém o temor de novos ataques.

Segundo umapesquisa feita pela ABC News, oito em cada dez americanos estão mais otimistassobre ofuturodeseu país emuito maisaindacom relaçãoao seuprópriofuturo. Mais de oito em cada dez americanos afirmaram ser essencial passar mais tempocom suas famílias,acima dosseis em cada dez que se sentiam assim na pesquisa anterior. Segundo o mesmo levantamento,seteemcadadez afirmamse sentir"extremamente orgulhoso" de ser americano –metadedataxa verificadano levantamentoanterior, realizado em janeiro de 2001.

Ataque ao WTC já era pensado desde 1991, afirma Chacal

Carlos,o Chacal, quejá foi um dos homens mais procurados do mundo e atualmente está preso, declarou de sua cela na França que grupos anti-Estados Unidos sugeriram atacar o World Trade Center, em Nov a York,com aviões já em 1991. O ex-guerrilheiro, na prisão perpétuapeloassassinato em 1975de doisagentes secretos franceses, disse que um gruponão especificadode antiimperialistas pensou na idéia de revanche pela "terrível destruição" cometidapor tropas lideradas pelos EUAno Iraque em 1991.

"Compareci auma interessante reunião de grupos antiimperialistas de diferentes ideologias. Demaneira informal,não-oficial houveacordo sobre a necessidade de responder com bombardeiosnos Estados Unidos", disse o Chacal,

NOTAS

ATENTADOS FORAM "PUNIÇÃO DE DEUS", DIZEM IRAQUIANOS

Osataques de11 desetembro foram lembrados como uma "Punição deDeus" sobre os EUA pelos iraquianos enraivecidos pelapossibilidadede as forças americanas atacarem opaís. ApublicaçãogovernistaAl-Iktisadicobriu asua primeira página com uma foto do World Trade Center em chamase umamanchetecom duas linhas em vermelho: "Punição deDeus". O diárioAlJumhuriya, em editorial na primeira página, disse que a lição que osEUAdeveriam ter tirado do 11 desetembro éque suas diretrizespolíticasinspiram ódio. "AAmérica usou os fatos de 11de setembro para aumentara suapolíticahostil contra as nações", avaliou o AlJumhuriya. (AE)

em uma carta escrita à mão que respondia a perguntasdo jornal árabe, com sedeem Londres, al-Hayat.

Seus comentários foram publicados no primeiro aniversário dos ataques de 11 de setembro aos EUA,quemataram mais de 3.000 pessoas.

"OmártirMir Murtada Bhutto, secretário-geral da organizaçãopaquistanesa Zulfikar sugeriu lançar um avião contra o World Trade Center emNova Yorke não apenas contra alvos óbvios em Washington", contou Illich Ramirez Sanchez, conhecido como Carlos, o Chacal. O guerrilheiro venezuelano estava aparentementesereferindo ao irmão da ex-primeira-ministra do Paquistão Benazir Bhutto, morto em 1996, durante uma troca de tiros com apolícia paquistanesa.

MANDELA FAZ DURAS CRÍTICAS AO GOVERNO AMERICANO

Nelson Mandela, um dos mais respeitados estadistas do mundo, condenouhojea intervenção dos Estados Unidos no Oriente Médio chamandoa de ’uma ameaçaà paz mundial’. Ementrevista publicada pela revista Newsweek, o expresidente da África do Sul repetiu seu apeloao presidente americano George W. Bush para que não ataque o Iraque. "Está claro queessa decisão é motivada pelo desejo de Bush de privilegiar asusinas de petróleo e as indústrias de armas dos EUA"disse.Eledisse que não existem provascontra o Iraque na questão de armas de destruição em massa. "Não sabemos sobre oIraque. Oque sei é que Israel tem e ninguém fala nada sobre isso" (Reuters)

A aprovação do presidente GeorgeW. Bushestá em71% na pesquisada ABC News e em 66% num levantamento realizado pela Fox News/Opinion Dynamics,resultados acima dasúltimaspesquisas,

que davam uma taxa de aprovação menor que 60%. De acordo com umapesquisa realizada pela CNNUSA TodayGallup, quase quatro em cada 10 americanos temem que eles ou membros desuas famíliassejamvítimas de terrorismo. Dois terços dos pesquisados pela ABC News afirmam temer a ocorrência de mais ataques, o que representa uma leve queda com relaçãoa umapesquisa

realiza pouco depoisdos atentados. Com relaçãoà guerra contrao terrorismo,apenas 36% dos americanosouvidos pela pesquisa da Fox afirmaram que os EUA estão vencendo a batalha.

Alerta no Oriente – As forças americanas no Oriente Médio foram colocadasem alerta máximo como resposta a advertências sobre possíveis atentados. O general do Exército Tommy Franks,chefedo Comando Central dos EUA, impôs o alerta "Ameaça Condição Delta" às tropase aos familiares dos soldadosem todo o golfo Pérsico, Oriente Médio, Chifre da África e áreas da Ásia Central. (Agências)

Baixa demanda leva ao cancelamento de vôos nos EUA

Carlos não especificou onde teria acontecido tal encontro. "Acompanhei asnotícias do ataquedesde o começo sem parar. Não posso descrever o grande sentimento de satisfação." Questionado sobre que mensagem mandaria a Bin Laden,Carlos disse:"Começaria com saudaçõesfraternais, então o encorajaria a continuar a lutaepreservar suavida,porque ele se tornou um símbolo da jihad (guerra santa)."

"Opovo (dosEUA) érealmente ótimo e não merece o ódio de todo o mundo. Ainda assim, todo o amante da justiça odeiaosimperialistas americanos, os piores tiranos na história da humanidade", escreveu. Acredita-se que Carlos seja responsável por 80 mortes em nomeda lutapalestinae outras causasrevolucionárias nos anos 70 e 80. (Reuters)

IRAQUE QUER GARANTIAS ANTES DE LIBERAR INSPEÇÕES

Um importante diplomata iraquianoafirmou queseu país estava pronto para aceitar a voltados inspetores de armas da Organização das NaçõesUnidas (ONU)sehouvesse uma garantia de que as inspeções nãoserviriampara acobertar operações de espionagem. Os comentários foram feitos em ummomento no qualo presidente americano George W. Bush, tentaconquistar apoio internacional para realizar um ataque que derrubeo presidenteiraquiano,SaddamHussein. Bush vem acusando o Iraque de desenvolver armas de destruição emmassa. O risco seria ode que essas armaspoderiam ser usadas pelo país ou fornecidas a outros agressores. (Reuters)

MAIS DE 70 VÔOS FORAM CANCELADOS NOS PRINCIPAIS AEROPORTOS DE WASHINGTON

As companhias aéreasnorte-americanasreduziram os seus serviços previstos para ontem.Maisde 70vôosforam cancelados nostrês principais aeroportos de Washington, segundo o jornalThe Washington Post. As companhias disseram que já tinham planejado o cancelamento dosserviçoshá algumassemanas, bemantes de o governo federal elevar o níveldealerta contraatosterroristasde "amarelo"(risco elevado) para"laranja"(alto

risco) na terça-feira.

Segundo as empresas, as medidasforam tomadasemfunção do baixo número de passageiros que decidiram viajar esta semana, e não em virtude de preocupações com possíveis atentados.

"Ninguém está voando", disse Richard P. DeiTos Jr, diretor-executivo doMetropolitan Washington Airlines Committee, uma organização que representa 35 companhias aéreasestabelecidas nosaeroportosDullesInternational e Reagan National. "Todos estão com suas famílias", justificou.

Segundo o Post, os vôos canceladosno Dullese noNational representam 8% e 10% dos

serviços oferecidos pelos respectivos aeroportos. As companhias aéreas, em virtude da concorrência, não divulgaram a porcentagem de serviços que foram cancelados. DeiTos afirmou ainda que os vôos que sairão do National e do Dulles, hoje, terão uma capacidade em torno de 30% a 40%. Normalmente, os aviões decolam com 70% de assentos vendidos. Suspeita – Aut ori dad es americanas informaram que um avião dacompanhia Northwest Airlines foi desviado ontem pela manhã para o aeroporto de Fort Smith depois que três passageiros se trancaram no banheiro da aeronave. (Agências)

Pesquisas realizadas nas últimas semanas mostram que os americanos estão mais patriotas, porém ainda temem novos ataques

Parente reúne-se

com investidores e políticos em Lisboa

MAS O BANCO ESPÍRITO SANTO DISSE QUE VAI

MANTER RESTRIÇÕES DE CRÉDITO AO BRASIL

Outros integrantesda equipe econômica brasileira estiveram na Europa ontem. O ministro da Casa Civil,Pedro Parente, acompanhado pelo secretário de Política Econômica, José Guilherme dos Reis, foia Lisboa (Portugal).Parente encontrouse com a ministra das Finanças, ManuelaFerreiraLeite ecom banqueiros, empresários e investidoresdo país. O ministro também teveuma reuniãocom o Banco Espírito Santo, única instituição portuguesa que restringiu linhas de crédito à exportação do Brasil. E, apesar da conversa com Parente, o banco não mudou sua posição.

"Emtermostotais,não fizemos cortes substanciais. Analisamos caso a caso. Em termos de prazos, garantias e aumento do

risco, houve alguma preocupação na remodelação das linhas, o que corresponde àleitura internacional da situação do Brasil", disse Mário Amaral, do conselho de administração. O presidente do banco, Antônio de Sousa, ressaltou, porém, que o banco continua "confiante no Brasil". Nofinaldosencontros, que terminaram ontem, Parente fez um balanço da viagem. "A grandepreocupaçãoé sobre qual a intervençãodos candidatosem relação aos fundamentos da políticaeconômica,ou seja,orespeito aos contratos, a inflação baixa e a responsabilidade fiscal. Os candidatospoderãofazer mudanças napolítica econômica, mas elas não se referem a esses três aspectos". O ministroprocurou minimizar a importância do riscoBrasil: "Orisco écalculado emrelaçãoaummercado pequeno, suscetível a qualquer nova venda de papéis. Neste momento, asituação mundialé de aversão ao risco". (AE)

Banqueiros franceses elogiam

Malan, mas mantêm

O ministro da Fazenda, Pedro Malan, encerrou ontem sua viagem à Europa, na França. Após o encontro, banqueiros afirmaram que a exposição de Malan foi importantee convincente, mas lembraram que ele faz parte de um governo com apenas quatro meses de mandato e que continuam preocupadoscom asincertezas para o próximo ano. Malan encontrou-secomo ministro deEconomia daFrança, Francis Mers, a quem fez uma

cautela

exposição daevolução dasituaçãobrasileira edasperspectivas parao próximoano. Emseguida,nasede doBancodaFrança, tevereunião combanqueirose como atualgovernador Jean Claude Trichet, que deverá assumir em 2003 a presidência do Banco Central Europeu. O ministro também manteve conversas com representantes de empresas que têm negócios no Brasil, como Carrefour, Rhodia e Renault/Peugeot e (AE)

Brasil pode ter mais acesso a crédito externo, afirma Fraga

O presidente do Banco Central,Armínio Fraga,disseontem que "as linhas de crédito para o País,que vinham declinando há maisdeumano,se estabilizaram nas duas últimas semanas". Após encontro com paracerca de50 investidorese analistas nasede dobanco holandêsABN Amro,emAmsterdã, naHolanda, Fraga acrescentou que, nasérie de contatos que manteve com banqueiros europeus,obteve uma sinalização que considera positiva. "Algunsbancos me disseram que estão estabilizandoas linhas, outrosquevão ampliá-las com o passar do tempoe há aindaaqueles que afirmamque estãoanalisando a situação".

Nesta semana, o presidente do BC iniciou uma série de encontros com europeus. Na segunda-feira,esteve naBasiléia (Suíça) e, na terça-feira, em Frankfurt.

Fraga afirmou aindaque o Brasil tem condições de supe-

rar asdificuldades mesmoque a desaceleração da economia norte-americana seja prolongada. Ele admitiu que haveria um impacto, mas garantiu que o País tem plenas condições de superá-lo.

O presidente do BC afirmou que,emsuavisão,um ano de cenário negativo na economia dosEUApoderia terum impacto negativode doispontos percentuais no crescimento do Produto InternoBruto(PIB) brasileiro. Além disso,o impacto na relação dívida/PIB seria de 0,5 ponto, um efeito "muito pequeno", segundo ele. Fraga observou, porém, que se o desaquecimento norte-americanose prolongassepordois ou três anos o Brasil poderia ter de promover um novo ajuste fiscal, com elevação da meta de superávit primário. Ele ponderou, contudo,que não seria a primeira vez queo Brasil teria de aumentar estas metas diante de uma situação adversa. Petróleo – Sobre a possibili-

dade de um conflito no Oriente Médioprovocaruma nova altados preços internacionais dopetróleo, Fragadisse queo BancoCentral adotaria uma resposta "padrão". Ele ponderou que o impacto do petróleo na inflação é hoje muito menor, pois o País aumentou a sua produção substancialmente nos últimos anos. "A nossa resposta de política seria aquela que é padrão entre

os bancos centrais, ou seja, nós permitimos oimpacto direto (do petróleo nainflação), mas não permitimos queas repercussõessecundárias ocorram. Seria melhor se fosse o oposto, mas vamos ver o que acontece". Ele também observou que os preços atuais do petróleo já estão precificando boapartedo risco de um conflito militar. Fraga retornou ontem à noite ao Brasil. (AE)

Presidente do BC aceita convite de Serra

O candidato à Presidência pelo PSDB, José Serra, convidou o presidente do Banco Central, Armínio Fraga, a permanecer no cargo num eventual governo do tucano e Fraga aceitou.

"Fui convidado há alguns meses pelo Serra e aceitei", afirmou Fraga, na Holanda. O presidente do BC acrescentou que só recebeu

este convite, até o momento, de Serra. "Mas, como já disse, estou aberto aos outros candidatos desde que eles respeitem os três fatores básicos", afirmou. Os fatores citados por ele como condições básicas para vir a integrar um governo são os compromissos com as políticas monetária e fiscal e o respeito aos contratos. (AE)

Holandeses mostram ceticismo

A reuniãorealizada hojeentre o presidente do Banco Central,Armínio Fraga, einvestidorese analistasholandeses mostrou claramente o elevado graudeincerteza eaboadose depessimismo sobre as perspectivas da economia brasileiraqueaindadominam vários setores dos mercados internacionais.

Oencontro serviu também para confirmarque oimpacto da desaceleração global sobre o

Brasilé umtemaque estácada vez maispreocupandoosinvestidores, etambém aequipe econômica. Durante cerca de 40 minutos, Fragafez uma detalhadaexposiçãosobrea situação brasileira. Depois da palestra, os analistas fizeramsuasperguntas. Um deles afirmou que a taxa de riscodo Brasil"permanece na casados2.000 pontos-base" nos últimostrêsmeses."Isso, naminhaexperiência, é opa-

drãode umpaís quevai aodefault da dívida", disse o analista. Fraga lembrou que a taxa de risco do Brasil recuou para cerca de 1.700 pontos-base, mas que houve nos últimos meses "momentos de dúvida" sobre o País. O presidente do BCressaltou aindaque, apóso anúnciodo acordo com o FMI e o compromisso de responsabilidade fiscal e política monetária assumidopeloscandidatos, houve uma melhora substancial no

sentimento do mercado. Em seguida, Fraga respondeu a uma sucessão de perguntasque indicaramo perfildos temoresdos investidoresestrangeiros. Um delesperguntoucomo umeventualgoverno de Luiz Inácio Lula da Silva conciliaria maiores gastos na área social coma austeridade fiscal. O presidente do BC também foi questionado sobre a possibilidade deuma"crise política no Brasil". (AE)

Subaru redireciona negócios no Brasil

A MARCA JAPONESA VAI

INVESTIR US$ 4 MILHÕES EM MARKETING E ABERTURA DE NOVAS LOJAS

O GrupoCaoa, importador dos carros Subaru,quer recuperar a fatia de mercado perdidapelamarca nosúltimos anos. Amudança deestratégia já causou o fechamento de oito revendas. A Subaru agora concentraacomercialização em dois pontos-de-venda exclusivos na cidade de São Paulo e vai investir US$ 4 milhões na abertura de novas lojas.

A marca,uma dasprimeiras importadas aentrar noBrasil, em 1990, chegou a ser uma das mais vendidas entre as associadasdaAssociação Brasileira das Empresas Importadoras de

Veículos Automotores (Abeiva).Hoje nemélistada. ASubaru espera expandir o volume mensal comercializado de35 carrospara 300 unidades nos próximos quatro anos.

A antiga fórmulade distribuição dos veículos consistia em dividir o espaço da concessionária comos da coreana Hyundai. Essa fase acabou. Desde março,quandoassumiu a empresa, Hideki Oshiro, diretor da Subaru,está substituindo o sistema compartilhado peladistribuição exclusiva, com direção própria e um foco totalmente direcionado para o públicoalvo da classeAA. "A meta é repetir os resultados obtidosem 1998(1.947 carros)e 1999 (3.303unidades), osmelhores da história da marca desde a sua chegada", diz.

ASubaruespera dobrar as vendas em São Paulo, o principal mercado importador da marca, dos atuais 35 carros por mês para 100 unidades mensal até o final deste ano. Em quatro anos, a previsão é atingir 300 automóveis por mês. Marketing – Segundo Oshiro, os investimentos previstos no Brasil são de US$ 4 milhões, pelos próximos quatro anos, destinados basicamente para campanhas de marketing direcionadas e abertura de lojas. O diferencial dessacampanha é que a empresa pretende crescer sem perder oseu perfil low profile, isto é, planeja tornar-se mais visível e conhecida apenasdentro doseleto grupode consumidores dispostos adesembolsarentreR$100 mile R$ 120 mil porum veículo da

Espanhola Seat se desliga das concessionárias da Volkswagen

Outra importadoraque está mudando de estratégia no Brasilé aespanholaSeat. Asconcessionárias agora trabalharão coma bandeiradamarca.O desligamento da Seat das concessionárias da Volkswagen acontece em âmbito mundial. No Brasil, das 44 revendas da marca, apenas15 são exclusiv as Seat.A mudançavai ser anunciada oficialmentedu-

ranteo Salão doAutomóvel, que ocorre no próximo mês. A Seat, aAudi e aLamborghini, que fazem parte das marcasesportivas doconglomeradoalemão, passarãoater gestões independentes da Volks. Nocaso da Seat,o atuais modelos vendidos no Brasil (Ibiza, Córdoba e Vario) serão substituídos pelos Leon Cupra e o Toledo,ambos com motor

Moto Yamaha produzida no País será exportada

A Yamaha vai iniciar no próximo anoasexportações da nova XTZ 125, produzida no País e recém-lançada no mercado brasileiro. A montadora pretende enviar 30mil unidadesdamotocicleta paraosEstadosUnidos e outras12 mil unidades parapaíses daAmérica Latina e Europa em 2003. Segundo o gerente de vendas, Aurélio Maranha, no mercado interno as vendas do nov o modelo devem alcançar 9 mil unidades este ano, volume quesaltará para26 milunidades no ano que vem. A Yamaha XTZ 125 foi desenvolvida no

Japão, durante dois anos, e tem aplicaçõeson eoffroad,podendo ser utilizada no trânsito urbanoe tambémporprofissionaise frotistascomatividades em áreas rurais.

A versatilidade é o que diferenciao modelo da Street YBR125, carro-chefe da marca, destinada ao tráfego urbano. "A XTZ tanto pode ser usada para o lazer na cidade como em atividade agroindustrial", diz.AXTZ chegaráaomercado em outubro, compreços a partir de R$4.845(modelo com partida a pedal) e de R$ 5.186 (partida elétrica). (AE)

turbo de 180 cavalos de potência, oque ostornará concorrentes doAudiS3turboedo Volkswagen Passat turbo.

A Seattambém queroferecer atendimentopersonalizado, mas ainda guarda segredo sobrea fórmula.Aestratégia de comunicação comos clientesestárespaldada noscampeonatosderalis, nosquais a marca participa. (RR)

marca."Nosso público alvo é aquele consumidor que já chegou ao topo do carro nacional, por exemplo, e que não pretendedarum saltodiretoparaas marcas mais caras, ou que não quer se expor à indústria de seqüestros", explica Oshiro. Ele ressalta ainda que os veículos Subaru são conhecidos pela sua tecnologia de ponta. A montadora foi aprimeirada indústriajaponesa autilizar a tração AWD – nasquatrorodas – em grande escala. O primeiro passo em busca dos resultados foi dado com a inauguração deumaagência exclusiva, nacapitalpaulista. Outras agências serão instaladas em seguida em outras capitais brasileiras, comoRio, Curitiba, Brasília, Porto Alegre e Belo Horizonte. Aagência paulista está localizada na Avenida Europa, nos Jardins. NaSubaru,os clientestêmà suadisposição profissionais para atendimento com formação superior. Cadaumdeles fala uma língua estrangeira: inglês,francês, árabee japonês. "Nossos clientes devem ter um atendimento compatível com seu nível", explica Oshiro. Estratégia Mundial – Adecisão de partirpara uma estratégia mais agressiva de conquista do consumidor faz parte de uma decisão global da Subaru,que pertenceaogrupo japonês FHI – Fuji Heavy Industries, um dos mais poderosos do mundo. Além do Japão, a Subaru está presente em mais 40 países. ASubaru existe desde 1955 e os veículos disponíveisno mercadobrasileirosão as peruasForester Turbo e Outback, o Legacy (sedan e perua) e o Impreza Turbo. Ricardo Ribas

Rede Kolumbus começa a modificar visual das lojas

COM NOVA CAMPANHA DE MARKETING, A REDE VAI REFORMULAR FACHADAS E TREINAR FUNCIONÁRIOS

A redepaulista devarejo de móveis Kolumbus está lançandoum campanha de marketing para reposicionar a marca no mercado. O nova campanha éo pontapépara umareformulação geral daempresa, que abrange desde o visual das instalações atéotreinamento

SÓ BEBIDAS

dos funcionários da rede. A necessidade de redesenhar oambientedas lojassurgiude uma pesquisa feitadurante cincomesespela agênciade publicidadeDM9DDB junto aos clientesda empresa.O estudo constatouque opúblico, compostoem suamaioriapor casais na faixa dos 25 anosde idade,tem sensocrítico epercepção estética apurados. Baseada nisso,aKolumbus partiu para a renovação das fachadas das lojas e a melhor utilizaçãodo espaço interno, priorizando avariedadede ofertas. Os uniformes dos funcionários também estão sendo reformulados. Aimplementação das novas medidas, porém, ainda está na fase inicial.

Nos comerciais que começaram a serveiculados ontem na TV,a atrizVirginiaNovick, muito requisitada para este tipodepropaganda, ressaltaas vantagens que a rede oferece ao público,comopreços baixos, qualidade, beleza, conforto e realização de sonhos.

A pesquisa da agência de publicidadedetectou ainda que os consumidores da Kolumbuspertencem àsclassesC eD

e quea decisãode comprageralmente cabe às esposas.

A te nd im en to – Para aperfeiçoaro atendimento aopúblico foi criada a Universidade Kolumbus, um programa interno de treinamentodos funcionários paraadequaçãoao novopadrão deatendimento.

A empresaquer que os atendentes tenhamummaior número de informações sobre os móveis e utilidades domésticas comercializados na rede.

Sem divulgar o faturamento daempresanem as verbasda campanha publicitária, o diretor de marketingda rede, José Luiz Teixeira,ressaltaqueas novas medidas visam atender melhor os consumidores. Paula Cunha

Segundo o diretor de atendimentoda DM9DDB, AlexIsnenghi, a agênciapropôs mais que acampanhapublicitária da empresa natelevisão e tem participação na reformulação do visual das lojas. Atuando há16 anos noramo, a Kolumbus conta com 76 lojas noestadodeSãoPaulo. Hoje, 30% das unidades estão nointerior e70%na capital.A empresa ainda nãotem abragnência nacional.

CSN abre Programa de Demissão após rumor de cortes em massa

Temendo uma demissão em massa na Companhia Siderúrgica Nacional (CSN), em razão dapossível fusãocom aangloholandesaCorus, oSindicato dos Metalúrgicos deVolta Redonda e Regiãonegociou com a companhia um Plano de Demissão Incentivada (PDI) para osempregadosdeVolta Redonda (RJ) e de Casa de Pedra (MG). O programa é resultado de ampla discussão entre a diretoria da empresa e o sindicato. A expectativa é de adesão de até 700pessoas.A siderúrgica negou que pretendiafazer demissão em massa. (AE)

Hideki Oshiro, diretor da Subaru: os carros agora são vendidos em lojas exclusivas
Atriz Virginia Novick fala das vantagens da rede na nova campanha
Divulgação

Fusões e aquisições voltam a crescer

Média mensal de julho e agosto se equiparou aos níveis dos dois últimos anos, segundo a KPMG. Apesar disso, a taxa no ano deve ser a pior desde 95. O número de fusões e aquisições no Brasilcaiu de forma acentuada nesteano, afetado poreconomia domésticainstável, preocupaçõespolíticas e desaceleração geralnoritmo mundial de negócios. Mas, segundoestudoda divisãodefinançascorporativas da KPMG, o número de acordos finalizados no Brasilsubiu em julho e agosto,e a perspectiva para 2003 é mais favorável. "Estamos vendo um nível mensal de negócios semelhanteàs médiasdeanosanterio-

res", disse André Luiz Castello Branco, sócio da KPMG. No primeiro semestre, o número de fusões eaquisições publicamente anunciadas no paíscaiu para104, contra184 no mesmo período de 2001. Em julho e agosto, porém, a média mensalvoltou asubir, para para 27 em cada mês, ante média de 20do segundo trimestree de 14 nosmeses do primeiro trimestre. "A questão das fusões e aquisições no Brasil tem tudo a ver com o risco", disse Castello

Branco. Escaldadospelacrise financeira na Argentina e pelas perspectivas mundiais nebulosas que se seguiram aos ataques de 11 de setembro de 2001 contra os Estados Unidos, os investidorescomeçarama reduzir suasatividades noBrasil pelo final do ano passado. A insegurança quanto às perspectivas econômicas mundiais persiste, masos negócios parecem iniciar uma recuperação. Castello Branco estima que uma das razões para a alta de fusões e aquisições pos-

sa ser o maior conforto dos investidores comaperspectivas de vitória de Luiz Inácio Lula daSilva naseleições. Ocandidato vem caminhando rumo ao centro em sua campanha, tentando conquistar votosde setoresmais conservadoresda sociedade brasileira.

Apesar do crescimento, as perspectivas para 2003 não são das melhores, segundo a KPMG. "Acreditamos que vamos encerraro anocom entre 240 e250 transações", disse Castello Branco. "Seriao pior

Anatel aprova resolução que autoriza TIM a operar no País

MAS, PARA AMPLIAR OS NEGÓCIOS, A EMPRESA

TERÁ DE PROVAR QUE SAIU DA BRASIL TELECOM

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) aprovou ontem o acordo pelo qual a Telecom Italia se compromete a sair do controle da Brasil Telecom (BrT), ação necessária para que acompanhia italiana dê inícioàsoperaçõesnacionais de seu serviço de telefonia celular noBrasil, pormeio da Telecom Italia Mobile (TIM).

A Anatel só vailiberar a ampliaçãodas atividadesdaTIM em solo brasileiro, no entanto, depois que a Telecom Italia comprovar queseus represen-

tantes tenham deixadoo conselhodeadministração eo conselho diretor da empresa brasileira, que opera telefonia fixa nas regiões Centro-Oeste e Suldo país."ATIM agoraterá que comprovarna Anatelque sua controladora cumpriu o que estáno acordo", disse o presidentedaAnatel, Luiz Guilherme Schymura. Aoperadora detelefonia móvel BCP, a PortugalTelecom (que controla a Telesp Celular Participações) e aTCO Celular pediram uma consulta para verificar a documentação que aTIM entregousobre o acordo. Adecisão deve ser anunciada pelaAnatel hoje. "(Essas empresas) podem entrar na Justiça (contra o acor-

Schymura nega rumores de que seria demitido do cargo

O presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, negou na quarta-feira osrumores de que seria destituído docargo. Schymura atribuiu a informação, que circulou na imprensa na terça-feira, a "algum grupo que estejadescontente" com sua atuação. "Fui surpreendido. Não há nenhum movimentonesse sentido dentro da própria Anatel, nem dentro do conselho diretor", disse. Schymura afirmou, entretanto, ser "natural" que exista

"uma empresa queprefere um outro presidenteou umoutro conselheiro".

O presidente da Anatal admitiutambém terassumidoo cargo "em um momento complicado", no qual a indústria de telefonia enfrentavauma crise internacional.

Mas, naavaliação de Schymura, essaincertezainicial já foi superada. "A agência e o mercado se sentiram desconfortáveis com a minha presença,mas hoje recebo grande apoio". (Agências)

Petrobrás atinge novo recorde de produção

A Petrobrás produziu em média 1,587 milhão de barris de petróleo por dia durante agosto, batendo novo recorde mensal.

Do total,1,551 milhãode barris foram produzidos no Brasil e quase 36 mil, no Exterior, informou a estatal em comunicado.

Se somada a fabricaçãode gás natural, o volume atingido pela Petrobrás chega aos 1,863 milhão de barris diários, outro

recorde. É a sexta vez consecutiva que a marca dos 1,8 milhão de barrisdiários depetróleo e gás produzidos é superada. Na nota, a empresa afirma que o aumento na produção foi consequência da "alta eficiência operacional na Baciade Campos" e dos campos de Marlim e Marlim sul, além da entrada em operaçãodopoço ESP-15,nocampo de Espadarte. (Reuters)

“Confiança não se impõe, conquista-se através do tempo”

do), mas o governo espera que não", disse Schymura, acrescentando que ascompanhias rivaisainda têm dezdiaspara recorrer da decisão no Conselho Diretor da Anatel.

Barreira – Nofinal de agosto,a TelecomItaliaanunciou umacordoparareduzir de 37,3% para 19% sua parcela no capitalvotante daBrasilTelecom, eliminando uma barreira regulatória queimpediaa expansão da TIM no país. Pelas regras dosetor de telecomunicações,as empresasde telefonia apenas podemexpandir a atuação para áreas fora da concessão se anteciparem as metasde universalização previstas para 2003. Comoa BrasilTelecomain-

danão atingiuasmetas, aTelecom Italia estava impedida de lançar o planejado serviço nacional de telefonia móvel da subsidiária TIM.

A TIM já atua emdiversos estados epagou R$2,5 bilhões no início do ano passado por licençasdeoperação emtodoo território brasileiro.

A expectativa era que a Anatel avaliasseo acordoentre os acionistasda BrasilTelecom em reunião doconselho da agênciana semana passada. Mas o assuntofoi retirado da pauta na ocasião porque os documentos necessários para a análise não chegaram a tempo. "Corremospara daragilidade ao processo", disse Schymura. (Reuters)

ano desde 1995", acrescentou. Mídia – Mas o horizonte pode sermelhor. Espera-seque o Congresso aprove uma lei permitindo oinvestimentoestrangeiroem empresas brasileiras demídia. CastelloBranco disseque umasérie deempresas internacionaisjáestão escolhendoseusalvos nesse segmento.

Outraspotenciais áreas são energia e telecomunicações, onde muitos negócios têm sido colocados à venda, incluindo a operadora de telefoniade lon-

ga distância Intelig, controlada porNational Grid(daInglaterra),France Telecome Sprint (dos EUA). Em julho e agosto, os setores daeconomia quelideraramos processos de fusõese aquisiçõesforam: empresas energéticas, com 15 negócios, alimentos, bebidas e fumo (11), metalurgia e siderurgia (4). Emseguida,comtrês transações cada, aparecem as áreas de petróleo, telecomunicações, tecnologia da informação e publicidade. (Reuters)

UE amplia cota do Brasil para exportação de têxtil

Asempresasdo setor têxtil pretendem expandir suasexportações para os países da União Européia e América Latina ainda neste ano. Atendendoa umpedido especial das companhias brasileiras, o Executivo Europeu anunciou ontem a decisão de permitir que o Brasil exporte para os países da região uma cotaextrade mil toneladas de tecidos de algodão entre o período de 20 de setembro e 15 de outubro.

A flexibilização desse limite vai ajudar a indústria brasileira asedesfazer damercadoria que estava parada no Porto de Santos. Isso porque a cota para a exportação do algodão tinto para aUniãoEuropéiaparao período estava estourada.

A intenção das indústrias brasileiras é que os negócios com aUEsejam expandidos

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

em mais US$ 50milhões até o finaldeste anoeemUS$500 milhões até 2004. Além disso, opresidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtile de Confecção (Abit), PauloSkaf, estevereunidoontem, emBrasília,com representantes do Ministério do Desenvolvimento e com o ministro da Agricultura, Pratinide Moraes.Skaf discutiuos acordos bilaterais com o México e a Comunidade Andina e os desdobramentos das recentes viagens de representantes do governo brasileiro aesses países. Já o tema do encontro com Pratini foi oabastecimento de algodão brasileiro no mercado. AAbit querque ogoverno libere paraavenda91 toneladas do produto, que estão estocadas.

Estela Cangerana

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

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● Declaração de Imposto de Renda Física e Jurídica – Extratos C/C

● Inscrição de Autônomos – Registros Livros Fiscais – Talão Nota

Brigadeiro Tobias,

Gestantes aprendem a trocar fraldas e cuidar do corpo em casa especializada

Antes de abrir o espaço, empreendedora fez pesquisa nos Estados Unidos. Segundo ela, as estrangeiras estão mais acostumadas a esse tipo de serviço

Apsicóloga brasileiraDóris

Carmi queriaabrir uma empresadiferente. Elaprocurava um negócioqueaindanão existisse no País. A solução veio depois de algumas pesquisas nos Estados Unidos. Há um ano, Dóris criou a Mammy To Be, um espaço para atender somente gestantes."O objetivoé proporcionaro bem-estarparaessasmulheres queestão passando por um momento muito importante da vida", afirma Dóris.

Hoje,ela atendeumaclientela selecionada, 400 pessoas já passaram peloespaço. Sãoestrangeiras casadas com executivos de multinacionaise profissionais liberais, como arquitetas eadvogadas, preocupadas coma qualidadedevida delas edos bebês. Elas aprendem desde a troca de fraldas e a amamentação das crianças até as ginásticas e alimentação certa para voltar a forma física que tinham antes da gravidez. Ainspiração deDórispara montar a empresa foi uma empreendedora norte-americana que trabalha com obesos. O local não é uma clínica somente para emagrecer. Trata-sede um espaço quereúne as pessoas para fazer ginástica e conversar sobre suas experiências. "A sacada é reunir todo mundo que está passando pelo mesmo momento. Hámuitatrocade informações entre essas pessoas", afirma Dóris.

NaMammy To Be,asmulherespodem terumacompanhamentodesde osprimeiros mesesdagravidez atéo pós-

parto,umdos períodos difíceis, principalmente para as mamães de primeiraviagem. Umtrabalhoimportante, que deveser feitodesde osprimeiros dias de gestação, é o de nutrição.No espaço,há umanutricionista queorientaas gestantesa sealimentaremcorretamente. "A alimentação saudávelvai ajudara mulhera ter uma gravidez tranqüila, um parto bom e um pós-parto aindamelhor",diz Dóris. Também fica mais fácilvoltar a antiga forma física, uma das preocupações das mulheres. Dóris também oferece aulas de ginástica especiais para as gestantes. "Há exercícios específicospara asgrávidas",conta ela.As atividadessãopersonalizadas,feitascom,no máxi-

batons,

Vendas e Assistência Técnica

mo, duas alunas. Outro serviço estético é o de drenagem linfática, que ajuda a melhorar a circulaçãoe evitarosinchaços nas pernas e nos pés. No atendimento pós-parto, enquanto a mamãe se cuida, seja fazendo ginástica ou drenagem, os bebês podem ficar na Mammy To Be. Há uma babá que cuida deles, troca as fraldas.

Treinamento – Dóris montou umcursopara ensinaras babás.Elas, emgeral, sãoindicadaspelas mulheres.Ocurso duratrêsdias ecustaR$200. No final, a mãe recebe um perfil psicológico da babá.

Asgestantes eosmaridos também podem fazer cursos preparatórios. Um deles, o de shantala, que é uma massagem

indiana,ajuda adeixar obebê mais tranqüilo.Há tambémas palestras que ensinamsobre a amamentaçãoe os cuidados que se deve tercom orecémnascido. "Nós ensinamos a dar banho no bebêa observar as reações", afirma Dóris.E para quem ficou com dúvida, a MammyToBe temumplantão para esclarecer qualquer imbróglio.

Roupadefesta – Na loja da Mammy ToBe,queficano mesmolocaldo espaço,ages-

tante pode encontrar desde roupas maissimples,para o dia-a-dia, até vestidos de noite, para umafesta especial.Os preços variam de acordo com osmodelos.Os maissimples custamentreR$ 150eR$200. "Descobriqueas mulheres sentem falta desse tipo de peça nas lojas normais. Grávida tambémtemde sevestircom elegância", afirmaDóris.Ela lança coleções acompanhando o calendário da moda, faz promoções paraliqüidar também no mesmo período do restante do comércio.

Atéonome parao bebêa gestante pode decidir na Mammy To Be.Adescoberta pode ser durante um bate-papo com outrasmulheresoupor meio doserviçode numerologia. Quandoacriança nasce,opai oua mãeliga,informaosdados, como hora e dia do nascimento, eumaespecialista sugere alguns nomes, dependendo da personalidade que se espera que o filho tenha.

Planos futuros – A empresária já fez pesquisas no Rio de Janeiro e em Belo Horizonte. A idéia éabrir franquiasda Mammy To Be em todo o Brasil."Crieium conceitonovo. Agora, vamos expandir esse modelo", afirma Dóris.

Cláudia Marques

Cliente aponta troca de experiência como vantagem

tados. "Mudei meushábitos alimentares eestou tomando mais cuidado com o corpo. Comcerteza, vouvoltar aminha forma sem precisar recorrer acirurgias estéticas", diz Giorjana.

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Muitaconversa, chá depois dasaulas etranqüilidadepara obebê.São essasasvantagens apontadas pelas clientes do espaço.A gerentede marketing Giorjana Barros é uma das frequentadoras da Mammy To Be. Ela é clientedesde o nascimento dobebê, há dois meses e meio. No espaço, Giorjana faz drenagem linfática, acompanhamento alimentar com uma nutricionista e já fez um curso de shantala. Dois motivos levaram Giorjana à Mammy To Be. A estética,ela queriavoltaraforma física antiga,e a buscade mais informações sobrecomocuidar dobebê. Aos31 anos,mãe de primeira viagem, Giorjana já percebeu os primeiros resul-

Maioria das clientes procura a casa para fazer drenagem linfática, prática que dá conforto à gestante

Elatambémdescobriu como manter o bebê maistranqüilo e como amamentálo corretamente. "Nasconversas, a gente aprende muito com as experiências de outras mães", diz Giorjana.

Clientes – Atualmente, a maioria, 65%, das clientes da Mammy são para fazer drenagem linfática.As outras atividades procuradas são: tratamento dapele, quefica muito desgastada durante a gravidez, nutrição e academia. (CM)

Dóris Carmi, da Mammy To Be: empresária identificou carência de lugar para atender mulheres grávidas
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Os mercados financeiros tiveram um dia de poucos negócios, nos Estados Unidos, Europa e também no Brasil, onde o dólar recuou e a Bovespa subiu

Nova York tem pregão tranqüilo

Rejane Aguiar

No dia do primeiro aniversáriodosataquesde11 desetembro as bolsas de valores americanas tiveram pregões tranqüilos. O baixo volume de negócios, no entanto, refletiu a cautela dos investidores com o estado dealertanosEstados Unidos.Os mercadosfinanceiros no Brasil acompanharam de perto o desempenho do mercado de ações americano e tambémtiveram um diasem sobressaltos.

Atraso– A Bolsa de Valores de Nova York atrasou o iníciodas operações até as13 horas(horário de Brasília), 30 minutos após a conclusãoda cerimôniaem memória das vítimas dos ataques. A Nasdaq começou a negociar às12 horas.Geralmente,os mercados abrem às 10h30. Depois de operarem em alta durante boaparte dodia,a Bolsa de Valores de Nova York e a Nasdaq inverteram a a tendência no fim da tarde e fecharam com leves baixas. O índice Dow Jones caiu 0,25%, para 8.581 pontos. A Nasdaq recuou 0,35% e fechoucom 1.315 pontos.

ve um nível muito alto de aversão a riscosno mercado",comentou Matthew Johnson, diretordeTradingda Lehman Brothers.

"Acho que ninguém está preocupadocomações eissoé partedo problemahoje",disse Stephen Massocca, chefe de operações da CIBC World Markets. "Amanhãserá a volta aos negócios, mashoje as pessoas estão recordando algumas memórias terríveis."

O ritmo mais lento da economia americana impôs uma reversão da alta em Wall Street

Ritmo lento – A divulgação do Livro Bege, compilação do Federal Reserve (o banco central americano) a respeito do desempenho daeconomia do país desanimou os investidores e determinou a queda das bolsas no fim do dia.

O Fed concluiu que a economia estácaminhando em ritmo lento. Vendas no varejo, atividade industrial e emprego não têm apresentado recuperaçãodesde julho, data da compilação anterior.

R$ 3,103para compra ea R$ 3,106 para venda, de acordo com a Enfoque Sistemas O Banco Central,BC, interveio ontem no mercado de câmbio com um leilão de linha externadeUS$20milhões. A idéia, segundo operadores, era garantir aliquidez emum dia debaixogiro denegócios. A exemplodo queaconteceuna terça-feira, o BCnão ofertou ao mercado dólares para linhas de crédito para exportação. Risco e C-Bond– A relativa tranqüilidade do cenário externo garantiu mais uma rodada de melhora dos indicadores de risco do Brasil ontem. A taxa de riscocalculada pelo banco americanoJP Morganestava em 1.706 pontos-base às 18 ho-

ras,com quedade0,18%,segundo a Enfoque Sistemas. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira,tinham alta de 0,21%no horário, negociadosa60,62%do valor de face. Bolsa sobe– Apesarda inversão da tendênciadas bolsas de valores nosEstados Unidos no fim dos negócios, a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, conseguiuencerraros negócios em alta. A bolsa paulista subiu 2,22% e fechou com Ibovespa em 10.182 pontos e volume financeiro fraco, de apenas 357,3 milhões.Com oresultado de ontem, a Bovespa reduz para 1,9%a quedaacumulada emsetembro.No ano,abolsa tem desvalorização de 25%.

Todas as dezações mais negociadasontemtiveram alta, comdestaquepara Telemar PN (1,67%), Petrobrás PN (1,13%), BradescoPN (4,20%), TelespCelular Participações PN (3,19%) e Itaubanco PN (4,26%). A maior alta dodia foi Embratel Participações ON (10,4%) e a maior baixa, Banco do Brasil ON (-3,1%). Clube – Comoparte do programa depopularização do mercado de ações, a Bovespa lança hoje o primeiro clube de investimentopara pessoas físicas. O objetivo élevar o mercado de açõespara trabalhadores por meio de sindicatos filiados à Força Sindical. (com Agências)

Bolsas de Europa fecham

em alta

Clima solene – "O clima esteve muito solene hoje. Num momento tão importante o resultadonãoimporta tanto. Mas uma coisa clara é que hou-

Poucos negócios– No Brasil, o baixo volume de negócios foi a marca dos pregões tanto na bolsade valoresquanto no mercado de câmbio.O comportamento das bolsas nos Estados Unidos diantedo temor de novosatentados foia principal referência dos negócios. O dólar comercial fechou em baixa de 1,02%, cotado a

As bolsas de valores da Europa encerraram emalta ontem, atentas principalmente ao desempenho de ações do setor de telecomunicações. Além disso, osmercados acionários europeus acompanharam de perto o clima em Wall Street, no primeiro aniversário dos ataques de 11 de setembro.

Londres – A Bolsa de Londres fechoucomo índice FT-100em altade35,2 pontos (0,84%). Operadoresdisseramquemuitos investidores permaneceram fora do mercado, aniversáriodos ataques

terroristas contra os EUA. A abertura positiva doíndice Nasdaq foi benéfica para o mercado londrino; a Bolsa de Nova York ainda não havia iniciado seu pregão quando Londres fechou. Asatençõesdo mercado estarão voltadas para odiscurso dopresidenteamericano na ONU. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em alta de2,95%. O mercadofrancês acompanhou a abertura em altadeWall Street.O destaque dopregão foi Bouygues, com alta de 9,13%, depois de a em-

presa divulgar seusresultados noprimeirosemestre. Asda France Telecom avançaram 2,70% e as da Orange fecharam em alta de 10,22%. Frankfurt – Em Frankfurt, o mercado local registrou alta de 2,58%, com a recuperação de algumas açõesde tecnologiae com o avanço de 3,52% dos papéis da Deutsche Telekom. A BolsadeMadri subiu 3,12%, para 6.492 pontos, com destaque para as ações do setor bancário. Em Milão,a valorização da bolsalocal atingiu1,49%. (AE/Dow Jones/Reuters)

•Candidato ao governo dá entrevista ao Conexão ACSP Página 16

LULA VAI A 39%,

SERRA TEM 19% E CIRO CAI PARA 17%

A pesquisa Vox Populi divulgada ontem mostra que é mais confortável a posição de Lula (PT), que tem 39% das intenções de voto. Em segundo, tecnicamente empatados, estão Serra (PSDB), com 19% e Ciro (PPS), com 17%. Página 3

GOVERNO ANUNCIA GASTOS DE MAIS

R$ 1,53 BILHÃO

A três semanas das eleições, o governo resolveu ampliar os limites de gastos dos ministérios, este ano, em R$ 1,535 bilhão. Segundo o governo,que estabeleceu novas metas de despesas para o Orçamento da União, houve elevação das projeções de receita. A arrecadação extra virá dos pagamentos de impostos atrasados. Página 8

ARRECADAÇÃO DA

RECEITA CAIU 0,9% NO MÊS DE AGOSTO

A Receita Federal obteve arrecadação de R$ 18,7 bilhões em agosto. Isso significa uma queda real de 0,91% em relação ao mesmo mês do ano passado. O resultado é atribuído, em parte, pelo fato de agosto deste ano ter tido quatro semanas, contra as cinco de 2000. Página 13

Crise brasileira poderá contagiar os países emergentes, diz relatório do FMI

O agravamento da crise brasileira poderá causar um contágio em outros mercados emergentes,adverteo relatório de estabilidade financeira global do FMI, divulgado ontem. Segundo o relatório, a crise de desconfiança nos mercados, em razão das incertezas sobre as eleições no Brasil, leva os investidoresa tomaratitude decautela ea avaliara vulnerabilidade dos mercados emergentes em geral. Página 6

Pesquisa mostra que consumidor brasileiro ainda não compra de forma consciente

Umestudo feitopeloInstituto Akatuepelaempresade pesquisas Indicator mostrou que os consumidores brasileiros aindanão compramprodutos de maneira consciente. Apenas 20% dos entrevistados disseram que,antes deadquiriruma mercadoria, refletem sobre os impactosdo produto no meio ambiente. Página 12

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Rendimento do trabalhador teve queda de 10,3% de 1996 a 2001

PESQUISA DO IBGE MOSTRA AINDA QUE A CONCENTRAÇÃO DE RENDA NÃO DIMINUIU

O rendimento médiodos trabalhadores brasileiros vem caindo ano a ano desde 1996. Naqueleano, a renda estava em R$662.Em 2001,passou paraR$595,com umaredução real de 10,3%. A conclusão faz parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (PNAD), divulgada ontem pelo InstitutoBrasileiro deGeografia e Estatística (IBGE).

Ao mesmo tempo, a concentração de renda permaneceu praticamente estável,segundo o índice Gini. O indicador vai de 0 a 1 (sendo que zero indica uma distribuição perfeita dos rendimentose 1, a total desigualdade). Aclassificação do País caiu de0,575,em1992, para 0,572no anopassado.A pesquisa mostrou também que,em2001, os10%dostrabalhadores que tinham os rendimentos mais baixosganhavam, em média, 45 vezesmenosdo que aqueles com as rendasmais altas.Alémdisso, 13%das famílias brasileiras

vivem com até um salário mínimo por mês. Aqueles que ganhammais de20 mínimosrepresentam só 4,5% do total.

Ainda segundoo estudo,o grau de informalidade no mercadode trabalho brasileiro cresceu. Em 1992, os trabalha-

Bush dá ultimato à ONU e avisa que atacará se Iraque não ceder

O presidentedos Estados Unidos, George W.Bush, deu praticamente um ultimato, ontem, à Organização das Nações Unidas (ONU). Segundo Bush, a instituição se tornará "irrelevante"senão cumprir com suas responsabilidades em relação ao Iraque. Advertiu ainda quese SaddamHussein não ceder às exigência, os EUA vão agir. O presidente americano listou 16 resoluções da ONU que vêm sendo desrespeitadas por Saddam. "A condutado Iraqueé umaameaça à autoridade daorganização", ressaltou o presidente Bush. Apesar do tom de ameaça, as nações européias reagiram bem aopronunciamento, elogiando a decisãodos EUA em levara questãoàONU emvez de agir unilateralmente. "O quefoipositivoé que futuras ações serão fundamentadas na ONU", disse o primeiro-ministroda Noruega,KjellMagne Bondevik. Maso chanceler alemão, Gerhard Schroeder, reafirmou que seu país não tomaráparteemqualquer intervenção contra o Iraque. Já o mundo árabe viu o discurso com preocupação. Página 4

ASSOCIAÇÃO PRESTA HOMENAGEM A BOMBEIRO AMERICANO

O bombeiro americano Daniel Daly, que trabalhou no resgate das vítimas do atentado terrorista de 11 de setembro ao World Trade Center, foi homenageado ontem no Pátio do Colégio. Ele recebeu uma réplica do Marco da Paz, construído pela Associação Comercial de São Paulo. Página 16

Lui/Pool 7

dores sem carteira assinada respondiam por 37,5%do geral. Hoje, chegam a 38,9%.

Melhora social –Os indicadores sociais, porém, melhoraram. A taxa de analfabetismo entrecriançasde 7a 14 anos caiu de 8,7% para 3,5%,no

períodode 1996 a 2001.No mesmo intervalo, cresceu o número de domicílios com acesso aserviços básicos de saneamento. O porcentual de casas com rede de esgoto aumentoude 63,7%para66,8%. Também cresceu a presença de telefones nas residências. Outrarevelação dapesquisa doIBGE foia alta participação da rede privada no ensino superior. Em2001, 70% dos universitários do País estudavam em faculdades ou universidades privadas. No ensino básico, porém, 82% frequentam escolas públicas. Página 5

Preocupação com os EUA derruba bolsas mundiais

O discurso feito pelopresidente Bush na ONU, acendendomaistemoressobre uma guerracomoIraque, alémda decepção como depoimento de Alan Greenspan, presidente doFed (banco centralnorteamericano),em relaçãoàeconomia americana,derrubaram as bolsas européias, que fecharam com baixas expressivas. Londres, Paris e Madri caíram, sendo que a bolsa espanhola seressentiu aindadas pesquisas eleitorais no Brasil, dando aumento da vantagem de Lula sobre os demais candidatos à Presidência. Wall Street também fechou

em queda, emboramenor, assim como abolsa paulista. No caso do Brasil, o estrago só não foi maiorporqueosnegócios mantiveram-sefracos eogiro financeiro, baixo. Página 7 Sebrae lança sistema para eliminar a figura do atravessador

OSebrae (ServiçoBrasileiro deApoioàs MicroePequenas Empresas) criou umprograma que elimina o atravessador na comercializaçãode produtos agrícolas. O objetivo do projeto é colocar os pequenos agricultores– produtoresde frutas e verdurase pecuaristas –emcontato diretocomovarejo e as indústrias. Página 10

Bolsa cria clube de ações para popularizar mercado acionário

A Bovespa lançou ontem um clube de ações dentro de seu programa de popularização do mercadoacionário.O clubeé formado por funcionáriosda ForçaSindical. Aidéia dabolsa paulista é levar informação àsfábricase facilitar oacesso dos trabalhadoresa este tipo de investimento. AForça Sindical conta 1.600sindicatos filiados em todo o País. Página 7

Consumo de energia cresce no País, mas ainda continua baixo O consumo deenergia elétrica subiu15,7% noBrasil, emjulho,em relaçãoaomesmomês de2001,segundoa Eletrobrás. A alta era esperada, porque em julho do ano passado o País vivia o racionamento deenergia.E, apesardaelevação, oconsumo continua reduzido. No Sudeste, o nível é o mais baixo desde 96. Página 8

Máquinas do BB vão trocar dólares por reais para os turistas

A partir de outubro o Banco do Brasil começará a instalar máquinas automáticas, capazesde trocardólares porreais, em aeroportos internacionais e nasprincipais cidades turísticasdoPaís. Oaeroporto de Brasília vai receber as primeiras duas máquinas. O sistema possibilitaráque oturistaveja natelaqualé acotaçãododólar no momento. Página 6

Reuters/Win McNamee
Wagner Ferrari, Daniel Daly e Alencar Burti no Pátio do Colégio Ricardo

Carência de crédito às críticas

A respeito da impossibilidade de o poder público lidarcom aquestãoda segurança-sejao governoestadualou ofederal, estejasendoocupado pelopartido que for - muito pouco se pode dizer além daquilo que os dias seguintes às manifestações impactantes de descontrole já não digam por si.

Agora mesmo,queo chamadopoderoficial culpa umpunhadode agentescarceráriospelamanutenção de uma cidade sob cativeiro nas mãos do narcotráfico, nada que sediga,escrevaou proclame serátãoeloqüente quanto a posição adotada pelas autoridades.

Umtraficante dominaum presídiodesegurança máxima, executa seus adversários, a ação resulta na eliminação do direito de ir evir dos cidadãos em vários pontosdacidadedoRio deJaneiro,ocomérciofecha as portas,repartições públicasencerram maiscedo o expediente, colégios e universidades suspendem as aulas, a bandidagem finca bandeira brasileira a meio pau em sinal de luto pela morte de um dos seus, e tudo isso acontece porque há agentes carcerários corruptos. Perfeitamente. Punam-se as criaturas e, como o problema realmente circunscreve-se a um ínfimo e muito bemlocalizado ninhode subornados,estará tudoresolvido. Sendoassim,tecer consideraçõesa respeito quem haverá de?

Passemos, portanto, ao item seguinte da pauta: a exploração político-eleitoral do episódio. Tema muito maisconcernente àatualidade, vistoque asegurança dasociedade, alémde serassunto paragente queentendee temtotal domíniodosetor, estádevidamente garantida com a exoneração dos carcereiros. Nos jornais de ontem, junto com o noticiário sobre a tomadadopoderpeloterror, jáseregistravamasprimeiras tentativasde imprimir ao tradicionaljogo de empurraderesponsabilidades umcarátereleitoral.O PT, atual ocupante do Palácio Guanabara, exibia franca preocupação com a vida dos reféns de Fernandinho Beira-Mar e seu secretariado no interior do presídio. Havia receio de que alguma morte pudesse fazer desabar os índices de preferência de voto na governadora e candidata Benedita da Silva. Tanto que a própria governadora, tempos atrás contrária à idéia da formação de uma força-tarefa sob o comando da Polícia Federal, ontem tratou de conseguir o aval do presidente da República à ordem de invasão do presídio.

Quase valeua tentativade, no casode algosair politicamente errado, dividir a conta com a União e, conseqüentemente,com oPSDB. Esó nãovaleu detodo porque a ordem da governadora não valeu de nada. Uma barreira de agentes carceráriose o secretário de Segurança trataram de desautorizá-la.

Ou seja,uma desmoralização total einversão completa do que seja o sentido de autoridade. Mas isso também já não se configura novidade.

Ofatoemexame,dizíamos, éadisputaeleitoral.As reações foram variadas: o antecessor de Benedita, Anthony Garotinho, jactou-se da ordem que vigorava em sua administração, Ciro Gomes culpou o pacto das elitescomacriminalidadee JoséSerradeclarouqueassimnãoé possível,bandidodevesertratadocomo bandido.

Na análise dosdois últimos destaca-se oesmero no quesitosuperficialidade.E oprimeiromanifestaimpressionante desapego pela realidade. É certo que, se o eleitorado alguma fatura cobrar pelo caso, o fará do PT ede Benedita.Afinal, comobem dizLuiz InácioLula da Silva, trata-se do ônus de ser governo.

Masnãoresta dúvidade quehá aí tambémuma agressão aos fatos, muito semelhante à perpetrada pelo ex-governador e candidato do PSB a presidente.

Considerando que não existe equívoco possível nessaquestão,é má-fé mesmoresponsabilizaresteou aquele partido por uma situação que vem sendo construídahá anos.No casodo Rio,sob diversasadministraçõespartidárias:do PDTdeLeonelBrizola,do PMDBdeMoreiraFranco -cujoviceàépocatinha umafilha queassumiu publicamente,esem serquestionada por ninguém, namoro com um traficante preso -, do PSDB de Marcello Alencare da aliançaPTPDT que elegeu Anthony Garotinho.

Apenas para completar as conexões a fim de concluir a impossibilidade de exclusão dequem quer que seja, Ciro Gomes tem Brizola como correligionário e o PDT dealiado. JoséSerra écandidatode FernandoHenrique, cujo governo fracassou solene e retumbantemente no trato da segurança pública.

Não serve a justificativa de que o tema é constitucionalmenteda alçadados Estados,porquehá oitoanos, quandocandidato, FHincluiuasegurança entresuas prioridades.Além disso,por diversasvezes,de lápara cá, propôs "medidas duras", todas rigorosamente inócuas.

Portanto,aoscandidatosque abordaremotema cumpre ponderar que, em nomeda decência de propósitos, o façambuscando nos poupar atodos do vil sentimento do menosprezo pelas respectivas carências de crédito.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Fernando Henrique diz que se inspirou em JK para governar

FHC DISCURSOU DURANTE EVENTO EM HOMENAGEM AO CENTENÁRIO DE JUSCELINO KUBITSCHEK

Ontem, ao discursar em homenagemaocentenário de nascimento do ex-presidente Juscelino Kubitschek(19021976), o presidente Fernando Henrique Cardosoenfatizou a importânciade queseusucessor, seja ele quemfor,tenha uma base parlamentar "sólida" noCongresso. "Desejo que o presidente eleito, seja ele quem venha a ser, possa reunir em tornodo seuprograma degoverno uma sólida base parlamentar, como eu próprio, inspiradopor Juscelino,procurei fazer", disse.

Numa cerimônia em que so-

braram cadeiras vazias nos jardins do Palácioda Alvorada, o presidente disse que o apoio no Congresso é necessário para a existênciadeum"clima de concórdianoPaís". "Tenho a memória muito viva dos imensos esforços que fez Juscelinoparamanteruma base parlamentar que permitisse a ele aquilo queé o importante: assegurar Brasília, assegurar as metas de crescimento e, sobretudo, manter um clima de concórdia no País."

O presidente elogiou o compromissodeJKcom ademocracia eodesenvolvimento, afirmando que aseleições desteanosão maisumaprovado vigor democrático brasileiro. Ele comentou que, pormaior que seja o "calor" das palavras durante a campanha, após a

eleiçãohá semprea possibilidade de sefazer declarações mais brandas. T o le r â nc i a – Fernando Henrique destacou a "tolerância" e o "discernimento" como qualidades fundamentais de Juscelino. E salientou que essas características deveriam nortear ocomportamentodoslíderesmundiais. "Tolerância e discernimentoquesão cada vez mais necessários aos líderes políticos de nosso tempo aqui e pelo mundo afora. Tempo que convive com o terrorismo e infelizmente com novas possibilidades deguerra", disse,emalusão aopretendido ataque militar dos Estados Unidos ao Iraque. Aolado dafilha adotivade

JK,Maria Estela Kubitschek Lopes, ele descerrou a placa em

homenagem ao ex-presidente, embaixo de uma árvore sibipiruna, nos jardins do palácio. Um conjunto musical tocou canções comoa folclóricaPeixeVivo, apreferida deJuscelino Kubitschek. Além da primeira-dama Ruth Cardoso, ministros, políticos mineiros e ogovernador do DistritoFederal,Joaquim Roriz(PMDB),estavam três netos do ex-presidente. Ao falar do criador de Brasília, Fernando Henrique não poupou elogios: "Querodizer e repetir aquiloque nós todos sabemos, que Juscelino foi o grande inventor do Brasil moderno.UmBrasilque precisa avançarmais, queprecisa ter mais justiça social, mas éum Brasil que está sendo construído". (AE)

Vox Populi mostra que Lula sobe, Serra permanece estável e Ciro cai

A nova pesquisa Vox Populi, divulgada ontem, mostra que ocandidato José Serra, da Grande Aliança, manteve o segundolugar nasintenções de votopara aPresidência daRepública, mastecnicamente está empatado com Ciro Gomes, da Frente Trabalhista. Realizada nos dias 10 e 11 de setembro, a pesquisa indica que Serra manteve osmesmos 19%da pesquisa anterior, feita nos dias 1 e 2. Ciro Gomes caiu três pontos, passando de 20% para 17%. O fato de Serra ter chegado ao segundo lugar estacionado no mesmo patamar torna ainda mais confortável a situaçãodocandidatodoPT, Luiz Inácio Lula da Silva, que subiu de 36%para39%.Alémdele,

AnthonyGarotinho,do PSB, subiu de 9% para 12%. O Vox Populi ouviu 2.491 eleitores em 155 municípios.

José Serra parte para o embate com Lula

Ostucanos partiram de vez para o embate com o candidato do PT àPresidência da República, LuizInácio Lulada Silva. O programa do horário eleitoral gratuitodo presidenciável tucano, José Serra, exibido na tarde de ontem, apresentouo novo jingle da campanha, denominado"8ou 10", numa referência àspropostas de empregos dos dois candidatos e que traz o questionamento: "Quem vaidar emprego, Serra ou Lula?"

Além de chamarLula para a discussão da proposta de geração deemprego,o programa citou a pesquisa eleitoral realizada peloInstituto Datafolha,

Garotinho

quemostra o candidatodo PSDB em segundo lugar. Serra, quepassou odia ontem gravandonovos programas, falou, também, da necessidade de se derrubar as barreiras contra os produtos brasileiros no exterior.

Estratégia petista – O comitêpetista recebeuordensexpressasde Lulapara não responder aqualquer ataquede seu adversário tucano. Para ele,ninguém deveaceitarprovocações. Ontem, Lula participou de uma homenagem a Juscelino Kubitschek em Diamantina, Minas Gerais, ao ladodo governador mineiro Itamar Franco. (AE)

diz que ganha de Lula no segundo turno

Durantecampanha em Minas Gerais, o candidato do PSB àPresidência, AnthonyGarotinho, criticou novamente a influência queos institutosde pesquisa têmsofrido nadivulgação das intenções de voto e repetiuqueirá ganhardocandidatodoPT nosegundoturno.Questionado sobresuaestratégiade campanha,Garotinho afirmou que não pretende atacar osseus concorrentes, mas mostrará fatos que apontem a sua incoerência.

O candidato do PSB criticou também a atuação da governadora do Rio de Janeiro, Benedita daSilva, comrelação àrebelião de ontem em Bangu 1. "Arebeliãoé ocoroamentoda política fracassadado PT na

área desegurança pública. O secretário de Segurança do Rio, Roberto Aguiar, é despreparado para assumiressecargo", disse. (AE)

Se forem considerados apenas os votos das capitais, Serra, Ciro e Garotinho estão em empatetécnico (Serra com17%,

Ciro com 16%e Garotinho com 15%).O levantamento aponta aindaque opercentual deCiro émantido principalmente em razão da posição que ele sustenta nas regiões Norte, Centro-Oeste eNordeste, onde ele continua tendo vantagem sobre José Serra. Segundo turno – Nas simulações de segundoturno, Lula vence qualquer um dos seus adversários. SeupiordesempenhoécontraSerra: 51% contra34%. Contra Ciro, ele tem53% contra 32%. Contra Garotinho,54%contra 29%. O petista aumentou a vantagem que tinha nas pesquisas anteriorese reverteuumatendência dequeda nasua diferença contra Serra. (AE)

Ciro critica compra de jatos em visita à Embraer

Após visitar a fábrica da Embraer, em São José dos Campos (SP), o candidatoà presidente pela Frente Trabalhista (PPS/PTB/PDT), Ciro Gomes, criticouo distanciamentoentre o governo Fernando Henriquee osistemaprodutivo.E sugeriu que a compra de novos jatos pela Força Aérea Brasileira(FAB) sejasuspensa eretomada pelo sucessor de FHC. "Acho que o atual presidente daRepúblicaesta testemunhando que o País discute uma mudança de modelo econômico. Essa mudançaimpacta em decisões importantes,nasencomendasgovernamentais da Petrobras, que passamde

US$1bilhão, nascomprasgovernamentais da FAB, que pode chegar até R$ 6 bilhões, e issotudo oatual presidentedeveriaesperar queo povodecida,para que o próximo presidente da República dê coerência ao projeto que o povo apoiou e administre essas situações conforme o povo achar que deve", argumentou. Pela tarde, em Minas Gerais, Ciro afirmou que resolveu fazer campanha no Estado como umaformade homenagear JuscelinoKubitschek. Cirofez uma série de elogios a JK: "Vou ser presidentepara tentarimitar o que Juscelino um dia foi para o nosso País". (AE)

Eternit S.A. C.N.P.J. nº 61.092.037/0001-81 - NIRE 35.300.013.344 Ata da Reunião do

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Bush pede resoluções imediatas à ONU

Na abertura da Assembléia Geral das Nações Unidas, o presidente americano disse que a organização se tornará irrelevante se não confrontar o Iraque Opresidente norte-americano, George W. Bush,deu, ontem, praticamenteum ultimato à Organização das Nações Unidas(ONU),durante discurso na Assembléia Geral dasNaçõesUnidas.Ele afirmou queo líder do Iraque, Saddam Hussein, vem desrespeitando unilateralmenteas resoluções da ONU e que a organização precisacumprir comsuas responsabilidades, caso contrário se tornará “irrelevante” e os EUA agirão.

"Temossidomais que pacientes,masassumir aboa-fé doIraque éum riscoque não estamos dispostos a assumir. O regime de Saddam Hussein é umperigograve ecrescente.E não deve haver dúvidas sobre os propósitos dos Estados Unidos". Apesar das palavras durasedosenso deurgência, Bush não falou emprazosespecíficos ou cursos de ações que serão tomadascontrao Iraque.

Resoluções – Bush listou 16 resoluções daONU quevêm sendodesrespeitadas porSaddam Hussein. "A conduta do Iraque é uma ameaça à autoridade da ONU", ressaltou Bush. Uma dasresoluçõesda ONU desrespeitadapelo Iraque, se-

FMI diz que economia global está melhorando

QUEDAS DE MERCADOS E FALÊNCIAS NÃO

PREJUDICARAM A ECONOMIA MUNDIAL

As quedas dos mercados de açõese as falências corporativ as não chegam a prejudicar muito fortementeas perspectivas de crescimento econômico global, embora diminuam o ritmo da recuperação, afirmou o Fundo MonetárioInternacional (FMI) ontem.

O organismo alertou, contudo, em seu relatório trimestralGlobalFinancial Stability Report (EstabilidadeFinanceira Global) que se ocorrerem mais escândalos corporativos nos EstadosUnidos, comoos que recentemente castigaram as bolsas, a aversão ao risco poderá prejudicar o crescimento. Para o FMI, a economia global parece estar melhorando, ainda que em um ritmo menor

UNIFORMES

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que o esperado.

Mercados europeus– Apesar davisão relativamenteotimista dos riscos sobre a economiaglobal, oFMI alertouque os bancos, seguradoras e resseguradoraseuropeus podem enfrentar problemas maiores que os vistos pelas empresas norte-americanas do setor. Na América Latina, os bancos europeus estão agora mais expostos que osnorte-americanos a países de risco como o Brasil, acrescentou o relatório.

O Fundo Monetárioobservou que asperdasregistradas pelos investidoresem consequênciada retração dos mercados acionários e das práticas duvidosas das corporações devemestreitaras condiçõesde créditoàs empresas eaosgovernos e, por consequência, dificultararecuperação econômica. (Leia mais sobre o relatório trimestral do FMI na página 6) (Reuters)

gundoopresidente, équanto ao envolvimento com terrorismo. "O Iraque continua a abrigare darapoio aorganizações terroristas",disse opresidente norte-americano.

Ele falou ainda quehá no Iraque neste momento vários fugitivos da Al-Qaeda, organização terrorista acusada pelos

NOTA

BC EUROPEU MANTÉM TAXA DE JURO INALTERADA

O Banco Central Europeu agiuconforme asexpectativas emanteve suas principais taxas de jurosinalteradas na zona do euro, que segue registrando um ritmo lento decrescimento,enquanto a inflação circunda a meta de alta deaté 2% no ano. A taxa de juros mais importante do BCE, a usada nas operaçõessemanais derefinanciamento, permaneceu em 3,25%, mesmo patamar em vigor desde 8 de novembro, quando foi reduzida em 50 pontos-básicos. O encontro de quarta foi a primeira reunião deliberativa após o recessodeummês. Adecisãojáeraesperada pelo mercado, após o presidente do BC,Wim Duisenberg,ter sinalizadoque as taxas atuais eram adequadas. (AE)

ataques de 11 de setembrode 2001,treinada porOsamaBin Laden. Bush disse também que Saddam tem subvertido o programa "alimentos por petróleo" da ONU, quepermite ao Iraque vender petróleo no mercadointernacional para usar receitas para comprar alimentos. "Ele (Saddam Hussein) tem usado esse programa de venda de petróleo para comprar tecnologia de mísseis emateriaisdeuso militar", afirmou Bush. Porconta disso,prosseguiu, Saddam é o único culpado pela pobreza e fome que atinge a população iraquiana. Mas o maisimportante, segundo Bush, éo fato de queo Iraque ainda mantém armas químicas e biológicase aindapersegue a obtençãodearmas nucleares. "Ao quebrar todas as promessas, atravésde enganaçõese de umapostura dedesafio,Sad-

dam Husseinconstróiargumento contra si próprio", disse o presidente. Ele lembrou das ações unilaterais queforamtomadas ao longo dosanos porSaddam

como, por exemplo, o ataque ao Irã na década de 80 e a invasão ao Kuwait em 1991. (O discurso de Bush mexeu com o s mercados europeus. Leia mai s na página 7) (AE)

LAFER DEFENDE EQUILÍBRIO DO

Em discurso na abertura da 57a. Assembléia Geral da Organização das Nações Unidas, o ministro das Relações Exteriores Celso Lafer defendeu "um sistema multilateral de comércio que seja justo e equilibrado" e reiterou o compromisso do governo Fernando Henrique Cardoso com a criação de áreas de livre comércio. "(Fernando Henrique) tem se empenhado em obter negociações equilibradas para o estabelecimento de

COMÉRCIO

áreas de livre comércio, em especial com a União Européia e com os países que integram o processo da Área de Livre Comércio das Amér icas."

Em relação a um possível ataque dos Estados Unidos contra o Iraque, Lafer disse que, para o Brasil, "cabe ao Conselho de Segurança decidir as medidas necessárias para assegurar o pleno cumprimento das resoluções pertinentes". (Reuters)

Greenspan acena com alta dos juros nos Estados Unidos

O presidente doFederal Reserve(o bancocentral dosEstadosUnidos),Alan Greenspan, alertou que o retorno à era de déficitsamplosnoorçamento pode causar elevação nas taxas de juros no longo prazo, embora tenha ressaltado que os déficits deste ano sejam temporários. "Retornar a um ambiente de déficits amplos contínuos pode ampliar o risco de um retorno à era de taxas de juro elevadas, níveis baixos de investimentos e crescimento mais lentoda produtividade", afirmou Greenspan no Comitê do Orçamento da Câmara. Greenspan resumiu em uma frase oscomentários sobre a perspectiva para a economia dos EUA. Ele afirmou que a economia resistiu aos impactos provocados pelo declínio dos mercadosacionários epelos atentadosterroristas de11

de setembro, embora "os efeitos depressivos ainda atinjam e continuem a influenciar a economia, particularmentea perspectiva para o orçamento federal". Acredita-se que o déficit orçamentário dos EUA deva bater em US$ 157 bilhões noanofiscal queterminaem 30 de setembro, revertendo o superávit de US$ 127 bilhões do ano fiscal de 2001.

Greenspan, que foi criticado noCongresso pordefender corte de impostos no ano passado, afirmou que o déficit orçamentárioatualparece ser temporário.

Déficit – Odéficit emconta correntedos EUAampliou-se para umnível recorde no segundo trimestre, quando atingiu US$ 130 bilhões, ou 5% do Produto InternoBruto(PIB) dos EUA, conforme dados divulgados instantes atrás pelo Departamento do Comércio.

O saldoem conta corrente mede oresultadodetodasas transações de bense serviços e tambémfinanceiras entrepaíses e é o referencial mais amplo das relaçõescomerciais deum país com os demais. No primeiro trimestre do ano, o déficitemconta correntenobalanço de pagamentos dos EUA totalizou US$ 112,5 bilhões. O rombo na conta corrente dos EUA superou as expectativas.A previsão médiade16 economistas consultados pela Dow Jones Newswires erade déficitdeUS$ 125bilhões,ou 4,8% do PIB. Alguns economistas têm alertado que um déficit maior poderia afetar a economia dosEUA eo dólar, casoos estrangeirostirassem seus investimentos dos mercados norte-americanos. Greenspan, afirmou que o déficit em conta correntedeve, eventualmente, ser contido. (AE)

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Mulheres iraquianas assistem o discurso de Bush pela TV

Varejo pode contratar 60 mil

empregados para este Natal

Os trabalhadores devem preencher vagas em shoppings, supermercados e lojas de rua em São Paulo O comércio paulista inicia estemês as contratações dos funcionários temporários parareforçarsuas equipesde vendasno finaldo ano.Cerca de 60 mil pessoas deverão preencher as vagasabertas para o último trimestreem shopping centers,supermercados elojas derua da cidade. Onúmero deverá ser praticamente o mesmo número em relação a 2001 no mesmo período, segundo prevê Ricardo Patah, vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores no Comércio no Estado de São Paulo.

Patahacredita que até20% deste contingente de temporá-

rios poderão ser efetivados nos empregos. “No iníciodo ano tínhamos uma expectativa mais otimista,queera acontratação de pelomenos 80 mil pessoas, afinal, era o ano da Copa do Mundo, daseleições. Mas diante da retração das vendas do comércio e da alta do dólar, revimos nossas previsões para baixo”, acrescentaovicepresidente do Sindicato Segundo Patah, de janeiro até agosto, 25.808 foram demitidas nacapital, contra24.530 no mesmo período de 2001.

Patah, noentanto,acredita que o “pior já passou”. Na opinião dele, a tendência agora é a normalização dos quadros das empresas comerciais.

Mas a previsão, no começo do ano, era de cerca de 80 mil novas contratações no estado

Patahdiz que quem mais costuma contratar no período dos três últimos meses do ano são os shoppings, supermercados elojistas.

“Os temporários recebem obrigatoriamenteo piso da categoria, havendo dois tipos de contratações: a de fixos, quando se trata de supermercados, por exemplo, que ganham R$387mensais eos

comissionados quetrabalham em shoppingserecebem R$ 465 por mês”. Ele também contou que, do total de 400 mil comerciários da capital,os maioresempregadores são os supermercados com 100 mil, e lojas de material de construção com 80 mil.

As formas de contratações são diferentes. “Existem os contratados com cláusula de experiênciaquepodem serdemitidos após o período de vendas; outros têm contratos portempo determinado, principalmenteestudantes que aproveitam a temporada para ganhar dinheiro e poder viajar”. (ASN)

Líder moderno deve mudar postura

A figura do chefe que resolve as coisas no grito está com os dias contados, diz a psicóloga Regina Giora O piorpara umlíder hoje–político, social ou empresarial – é achar que sabe tudo, que resolve as coisas no grito. Na pósmodernidade o novo líder tolera as diferenças, confia e esti-

mula a competência dos outros,trabalhaem equipeetrabalha com três novos atributos, nopassadoreservados muito mais às mulheres: com a sensibilidade, cordialidade,

solidariedade e cooperatividade. Em linhas gerais o perfil do novo líder,embora mantendo alguns arquétipos do "paizão", mudou de vez, neste tempos de globalização. A avaliação foi feita por Regina Giora, psicóloga social,coordenadorada Universidade Abertada Universidade Mackenzie, onde coordena também um curso de pós-graduaçãoem liderançae criatividade.

Durante palestra num encontro doFórumde Jovens Empresários (FJE),da AssociaçãoComercial deSãoPaulo, ontem, Regina Giora deixou claro que o líder que ainda

acreditaser senhordaverdade está com seus dias contados. "O lider de hojeé oquediz nós e não eu, tem coragem para inovar e dizer não", explicou a psicóloga, que também é tambémcoordenadora doCentro de Estudo e Pesquisa em Arte e Comunicação (Cepac).

Maisdoque isso,observou Regina, próprioconceito de inovação é resultado de uma liderança compartilhada, "que precisa da equipepara contribuir para que uma idéia siga um certo rumo."

Nas empresasfamiliares, porexemplo, aliderançadeve pensar mais adiante. "É preciso preparar os outros ao redor paraassumir asfunções queum dia terá que deixar", ensina Regina Giora.

O coordenador e a sub-coordenadora doFórumdeJovens Empresários, respectivamente, MarcusAbdo Hadade, e Alessandra Selhorst, destacaram que formar lideranças têm sido umdos principaisobjetivos da entidade. Sergio Leopoldo Rodrigues

Consumo de energia cresce 15,7% no

MAS O NÍVEL CONTINUA

BAIXO. NA REGIÃO

SUDESTE, O PATAMAR É O MESMO DE 1996.

O consumo de energia elétrica no Brasil cresceu 15,70% no mês de julho em relação ao mesmo mês de 2001, segundo dados da Eletrobrás, holding estatal de energiaelétrica queacompanha mensalmente a evoluçãodo setor. O movimento já era esperado, vistoque julho doano passadofoio primeiromêsemque as concessionárias de energia elétrica captaram plenamente o racionamento de 20% decretado pelo governopara as regiões sudeste e nordeste a partir de junho de 2001. Mas o atual nível de consumo está abaixo da estimativa dos técnicos do setor.

A Eletrobrás observa que a demanda deenergia estáfraca nãosónasresidências como também nas indústrias e no comércio/serviços. O consumo industrial no Sudeste no mês de julho, por exemplo, atingiu 5.772 GWh, o queé o mesmo patamar observado em julho de 1996, quando atingiu 5.710

GWh.É como se onível de consumo no País tivesse recuado seisanos. Nomês dejulho de2000,auge doconsumode energia elétrica no País e quandoa economia estava apleno vapor, o setor industrialdemandou 6.451 GWh. O sudesteresponde por55% daenergia industrialconsumidano Brasil ea queda entre os dois períodos ficou em torno de 10,5%.

A redução noconsumo nas residências estárefletida não sóem termosabsolutoscomo relativos. A Eletrobrás observa que o consumo médio nos últimos meses está bem abaixo do observado no período anterior ao racionamento. Em maio de 2001, por exemplo, o consumomédio residencial era de 180 KWh e em julho essa média caiu para140 KWh. Na avaliação da estatal isso resulta das medidas de economia adotadas pela população no período do racionamento,mas reflete também a perda do poder decomprados brasileiros, alémdograndeaumento das tarifas deenergia nesse período. (AE)

Governo eleva gastos de ministérios em R$ 1,5 bi

O governo federal decidiu ampliar oslimites de gastos dos ministérios ainda este ano em R$ 1,535 bilhão. O governo justificou o aumento alegando que estabeleceu novasmetas de despesas para o Orçamento da União de 2002, adaptando o orçamento deste ano àmaior meta de superávit primário de 3,88%. Osecretário-executivo doMinistério doPlanejamento, Orçamento e Gestão, Simão Cirineu, afirmou que o governo reestimou a receita prevista parao ano,prevendo aumento deR$ 4,1bilhões na arrecadação em relação ao que estava prevista em julho. Partedesses recursos será utilizada paraelevar oresultado primário do governo em R$ 1,5bilhão eorestante,na co-

berturade gastosobrigatórios e na recomposição de despesas que estão contingenciadas. "Com isso,adaptamosclaramente oorçamento àmeta de superávitprimário para2002, equivalente a 3,88% do PIB no setor público consolidado", afirmou o secretário do Tesouro, Eduardo Guardia. O decretoque vaiestabelecer essasmudançasprevê também uma expansão R$1,22 bilhão nosempenhos. "Essasmedidas relativas aos empenhos servirão para dar oxigênio à máquina administrativa, que estava supercontingenciada", disse Cirineu. O ministrodo Planejamento, Guilherme Dias, dissenanoite desta quinta-feira que "descarta" que fatores eleitorais tenham influenciado a medida. (AE)

Americano defende superávit

fiscal; Ricupero

Anecessidade desuperávits fiscaisconsecutivos noPaís,como determinado pelo Fundo Monetário Internacional(FMI) e defendida ontem pelo economista norte-americano Albert Fishlow, foi duramente criticada porRubens Ricupero, secretário-geral da Conferência das NaçõesUnidas parao Comércioe Desenvolvimento (Unctad) e ex-ministro daFazenda. Segundo ele, o compromisso com os superávitsprimários poderáeliminar a capacidade de o Estado investir em segurança ou desenvolver a competitividade produtiva. "É possível um País como o nosso, com a fragilidade que temos,produzir saldosprimários elevados por três ou quatro anos?", questionou. Elefez a colocação ao comentar a palestra doeconomista norte-americano, que tambémparticipou do seminário "NovosRumos do Desenvolvimento" no BNDES. Fishlowalertousobrea necessidadede aumentodapou-

critica medida

pança interna com crescimento dos superávits fiscais no País. "Tenhodúvidaqueisso seja possível,atéporqueessas discussões em abstrato levam a generalizações perigosas", afirmou Ricupero.

Ricupero disse acreditar que superávits consecutivosseriam possíveis com elevadas taxas decrescimento das exportações, o queconsidera improvável dianteda atual retração da economia mundial.

Para o brasileiro, os saldos fiscais elevados podem minar a capacidade de investimento

Fishlow explicou que sua sugestão de aumentoda poupançainterna com superávits visa o longo prazo. Disse tambémque ocrescimentodasexportações pode ocorrer mesmocom aretração do comércio mundial, como vem ocorrendo com a China.

Ricupero concordou com Fishlowna necessidadedoaumento das vendas externas do Brasil.Mas nessecaso,também

alertou que a atual política de comércioexteriordoPaísestá se preocupando excessivamente com as negociações comerciais e dando menor atenção à necessidade de umaoferta competitiva deprodutospara omercadointernacional. Paraele,oBrasil tem problemas sérios de acesso a mercados, que se complicam ainda mais porque o País écompetitivo exatamente emsegmentos que sofrem fortes barreiras protecionistas, como sucode laranja, aço e açúcar. "Nós sabemos que nossa competitividade, tirando um grupo de produtos, é discutível", disse. Ricuperoadmitiuque abuscadaqualidade das exportações é um projeto de longoprazo,mas afirmou que "seria interessante que o BNDES tivesse essa visão da superação desse problema de oferta". Ricuperodisse tambémque a questão doBrasil no comércio exterior, hoje, não é apenas exportarprodutos dealtatecnologia,mas tambémcuidar da diversificação da oferta e aproveitar as oportunidades dosrecursos naturais.Ele exemplificou que 60%das exportaçõesaustralianas são commodities e,enquantoa Austrália exporta70% dacarnequeproduz, oBrasilenvia apenas 5% para o mercado externo. (AE)

Rendimento cai 10,3% entre 96 e 2001

Pesquisa do IBGE, divulgada ontem, mostrou também que o nível de concentração de renda no Brasil permaneceu estável nesses cinco anos

O rendimento médio do trabalhadorbrasileiro vemcaindo ano a ano desde 1996. É o que mostraa PesquisaNacional por Amostra de Domicílios (PNAD)de 2001,divulgada ontempelo InstitutoBrasileiro de GeografiaeEstatística (IBGE). Segundo o estudo, que investigou 378,8 mil pessoas e126,8mildomicílios,a remuneração daspessoas que trabalham teve uma perda real de 10,3% em cinco anos. O rendimento médio mensal passou de R$ 662, em 1996, para R$ 595 no ano passado. A sériehistórica indicaque,em 1981, a remuneração média era equivalente a R$ 521, caindo para R$ 462 em 1992.

Ao mesmo tempo, a alta taxa deconcentraçãode renda apresentou uma queda tão pequena que o IBGE considerou o nível "estável" de acordo com a classificação do índice de Gini, que mede a desigualdade. O indicador vaide zero(perfeita igualdade) a 1 (concentração absoluta de renda).

Doisíndicesde Gini foram medidos pela PNAD. O primeiro é relativo à renda individual oriunda apenas do traba-

lho. O segundo inclui qualquer rendimento de pessoas com 10 anos ou mais de idade. Em ambos, há uma ligeiramelhora em relação a 1992. Em comparação com 1981, no entanto, houveuma pequenapioraem relação à remuneração dos trabalhadores.

O índice emrelação a todos os rendimentos em 2001 foi de 0,572. Em1992, erade 0,575e em 1981, de 0,583. Em relação à rendado trabalho, oíndice doano passado foi de 0,566.O de1992 foi 0,571 e o de 1981 foi o menordos últimos 20 anos: 0,564."A distribuiçãode rendasemove muito lentamente”, diz opresidente do IBGE, Sérgio Besserman. “No Brasil, houve umapequena melhora, nestadécadae meiadedemocracia".

Os salários mais baixos ficam cerca de 45 vezes abaixo da média dos maiores ganhos registrados

45 vezes menos – A pesquisa mostroutambém que,em 2001, os 10% com menores salários ganhavam 45vezes menosdoque os10%commaiores salários. Os técnicos do IBGE dividiramo universo de pessoas ocupadas em dez gru-

pos. O grupo que representa os 10% com menor remuneração tem rendimento médio mensal de R$ 61. Já os 10% por cento maisbem-remunerados recebememmédia R$2.745.Há ainda uma parcela de apenas 1%com rendamédia deR$ 7.923. Mí ni mo –A avaliação da renda familiar indica que 13% das famílias brasileiras têm rendimento mensal deaté um salário mínimo, enquanto as que ganham mais de 20 salários mínimos representam 4,5% dototal. A maior faixaéa defamílias que têm rendimento de um a dois salários mínimos,que representam 19,2% do total. Em valores reais, contudo, o saláriomínimode2001 foio maior da década de 90, de acordo com o estudo do IBGE. As diferenças regionais mais uma vez foramconstatadas na PNAD. NoNordeste, chega a 25% o índicede famílias com renda mensal de até um salário mínimo. No Sul, o porcentual cai para8%.No Sudeste, éde 8,1%. (AE)

ESCOLA PRIVADA RECEBE 70% DOS UNIVERSITÁRIOS

A pesquisa do IBGE mostrou que a grande maioria dos estudantes brasileiros continua freqüentando a escola pública (82%). No ensino superior, porém, as instituições privadas ganharam espaço e já atendem cerca de 70% dos universitários. Como o IBGE mediu pela primeira vez a participação da rede privada de ensino superior, não há dados comparativos. Ainda segundo o estudo, alguns indicadores sociais melhoraram de 1996 para 2001. Aumentou, por exemplo, o número de residências que têm acesso a serviços básicos essenciais, como água e esgoto (veja quadro). A taxa de analfabetismo também diminuiu. O porcentual de crianças entre 7 e 14 anos fora da escola passou de 8,7% para 3,5% nesses anos. (AE)

Empregos informais já são 40% do total

A melhora do nível de instrução das pessoas ocupadas, aliada a um alto grau de informalidade e ao baixo índice de contribuição para a previdência, é o retrato do mercado de trabalho no Brasil, constatadopelo IBGE. Osnúmeros mostram quase 40% dos empregados do País sem carteira assinada. São18,2milhões de empregados informais. Os que têmcarteira assinadasão23,7 milhões (50,6%). Do total da população ocupada (empregados,empregadores, trabalhadores por contraprópria,militares, funcionários públicos e não-remunerados), menos da metade (45,7%)contribui para aprevidência. A pesquisa constatou a existência de 75,4 milhões de pessoascom 10 anos ou mais

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São

de idadeocupadasemsetembro do ano passado.

Os números mostram a dificuldade de equacionar um dos piores problemas da economia: a combinação de informalidade comromboprevidenciário.Os índicesapresentaram pequenas melhoras, mas estãosemovendo muito lentamente. Entre 1999 e 2001, oscontribuintes passaramde 43,5% para 45,7%. No Nordeste, é de apenas 27,7%.

De se mp re go –A pesquisa também mediua taxa de desemprego aberto no País, que ficou em 9,4%, revelando uma ligeira queda em relação a 1999, quando odesemprego segundo foi de 9,6%.

A melhorado graude escolaridade dos trabalhadores

as seguintes Ofertas de Compras:

mostra ummercadocadavez maisexigente em relação à qualificação dos empregados. O porcentual de trabalhadores com11anos oumaisdeestudos (no mínimo completaram o cursomédio) aumentou de 18,4% em 1992 para 28,9% no ano passado. Já os trabalhadores analfabetos e com menos de um ano de estudo caíram de 17,8% para 11,6%. A maior partedos ocupados, porém, aindatem baixainstrução: 29,2% da populaçãoque trabalha temde 4 a7 anosde estudo, ou seja, no máximo completou oensino fundamental (antigo primeiro grau). Menos vagas – Apontada pelo IBGE comoum importanteindicador paraavaliar seo mercadode trabalho estáounãoem

expansão, a taxa de ocupação da população brasileira caiu nos últimos dezanos. Oíndice referese a pessoas com idade de 10 anos ou mais que estão trabalhando. Em 1992,57,5% desseuniverso estavam ocupadas. Em 2001, eram 54,8%. O crescimento dos trabalhadores no setor deserviços e comércio, a queda dos trabalhadores na agriculturae a manutenção dos empregados na indústriacompleta o quadro do mercadode trabalho brasileiro. Entre 1999 2001 houve queda de 4 pontos porcentuais no índice de trabalhadoresna agricultura, passando de24,2% para20,6%. E subida de quase três pontos em comércio e serviço,passando de 56,6% para 59,4% (45,2% e 14,3%, respectivamente). (AE)

FHC aproveita pesquisa para elogiar seu governo

Opresidente Fernando Henrique Cardoso usou os novos números do IBGE para rechaçar que o desemprego esteja tão alto como diz a oposição e para afirmar que seu governo criou9 milhõesde empregos. Ao mesmo tempo, criticou a utilização dedados paraefeito de propaganda pelos presidenciáveis.

"Noperíododo Plano Real houve efetivamente um aumento no número de desempregados, masnão de 10 milhões, de 12 milhões, não, foram 3,4 milhões" disse. Nas últimassemanas aquestão do empregotem sido um dos principais assuntosde confrontoentreo presidenciável governista, José Serra, eos candidatosda oposição, que acusam o atual governodeterdeixadono país com cerca de 11 milhões de desempregados.

O presidente disse que o desemprego é menor do que vem sendo veiculado pelos candidatos

Segundo dadosda PNAD,o númerode desempregados aumentou de 4,4 milhões em 1993 para 7,8 milhões em 2001. "É ruim, o ideal é que todosestivessem empregados. Mas nãose podedizer quetenhahavido essa massa de desempregados que muitas vezes dados que não são criteriosos dão a sensação de que há 10 milhõesdedesempregados (no Brasil)", disse o presidente.

Fernando Henrique efatizou que,apesar deter sidoobservadoumaumento nodesemprego, houve também em seugoverno umaumentodo número de empregos. De acordo com dados da Pnad, em 1993 o Brasil possuía 66,5 milhões depostos de trabalhoe em2001esse número aumentou para 75,48 milhões, o queserviu de basepara FernandoHenrique dizerqueseu governocriou9milhões de empregos. A respeito da aparente contradição entre aumento no número de empregose um desemprego maior, o presidente explicou que"houve um crescimento mais rápido da população economicamente ativa doqueocrescimentoda oferta de emprego". Concentração de renda –FHCtambém aproveitoupara dizer que os dados mostram umamaior distribuição de renda durantedurante seus dois mandatos. "Quem diz que emmeugovernohouve concentração de renda não conheceos dados",afirmou.Houve diminuiçãodo índiceGinide 0,600 para0,566entre 1993e 2001 – o indicador varia de 0 a 1 (0 indica perfeita distribuição e 1, máxima concentração) . O IBGE, porém, considerou o indicador estável. (Agências)

FMI: a crise brasileira poderá contagiar países emergentes

Relatório do Fundo alerta que aumento da desconfiança dos investidores no País pode afetar outras nações

O Fundo Monetário Internacional, FMI,está alertando queo agravamentodacrise brasileira poderá causar um contágio emoutros mercados emergentes. No relatório de estabilidade financeira global, divulgado ontem, a instituição qualificoucomo“críticos” os acontecimentos no Brasil.

“Uma maior deterioração no sentimento em relação ao Brasil poderia ser sentidade uma formamais ampla,especialmente pelo fato de as preocupações dos investidoressobre continuidade políticae sustentabilidade da dívida atingiremum númerodepaíses emergentes.”

Eleições – O Brasil, a quem o Fundo acabou de aprovar a concessãodeumcrédito de US$ 30 bilhões, sofre há alguns mesesuma sériacrisede con-

fiança nos mercados, desencadeadapela incertezasobreos resultados daseleiçõespresidenciais que ocorrerão em outubro.

Os investidorestememque se ovencedor forum doscandidatos de tendência esquerdista,diz oFMI,ele acabepor modificar asatuais políticas econômicas, decidindo até mesmo pelonãopagamento da dívida pública, de cercade US$ 260 bilhões.

Temores – O Fundo salientouque a perspectiva para os mercados emergentes continua ofuscada pelostemores dos investidores, embora não tenha ocorridouma vendageneralizada dos ativos desses países. De acordocom o relatório, “há indicações de que os investidores e credores continuam discriminandosuas de-

cisões”, optandopor ativosde menores risco.

O FMIafirma queos fluxos de capitais paraos emergentes permanecerão reduzidos “até que aaversão ao risco global seja revertida e as incertezas sobre a continuidade política em países consideradosfundamentais declinem.”

Mercados fechados – S egundo oFundo, "osmercados primários ficaram efetivamente fechadospara os emissores na América Latina, amenos que eles oferecessem estímulos de retornos”. O FMI observa que os emissores da Ásia, Leste Europeu e Oriente Médio mantiveram o acesso ao mercado. “Como os países emergentes pré-financiaram ativamente seusprogramas deempréstimos, as corporações latino-americanas são as mais

vulneráveis aoprolongado fechamentodo mercado”,dizo relatório. "Após um breve períododecontágio geradono Brasil emmeados dejunho, os investidores estão avaliando a vulnerabilidade dosmercados emergentes em geral", disse. Fluxos – Ao analisar os riscos de contágio entre os mercados emergentes,o FMIafirma que isso poderia ocorrer através doredirecionamento dos fluxos de comércio. A instituição observaque as contas correntes de vários países demonstramvulnerabilidade. Entre eles, Indonésia, Tailândia eMalásia,“onde os exportadores poderãoenfrentar competiçãodo Brasilem outrosmercados”. NaAmérica Latina, oMéxico também poderia ser prejudicado,embora menos. (Agências)

Riscos no crédito bancário concentrado

O Fundo Monetário Internacional, FMI, em seu relatório divulgadoontem, alerta que há "um risco de que os empréstimos bancáriospoderão serreduzidos noBrasil"enos mercados emergentes em geral,inclusive em países considerados como ´portos seguros´, como o México."

A altaconcentração deempréstimos num relativamente pequeno número de instituições indica vulnerabilidades também em países considerados como portos seguros", disse o relatório.

Concentração – O FMI afirma que a exposição dos bancos estrangeirosno Brasilé"grande"– US$142bilhões– e"relativamente concentrada". Os bancos americanos fornecem

US$34bilhões emfinanciamentos de curtoe longo prazo ao País.

Osquatro maiorescredores europeus fornecem US$ 68 bilhões. São eles a Espanha (US$ 18bilhões), o Reino Unido (US$ 11,1 bilhões), a Holanda (US$ 10,7 bilhões) e a Alemanha (US$ 7,7 bilhões).

Rolagem– "Háum riscode problema derolagem desses empréstimos noBrasil e nos mercados emergentes em geral,incluindo os portos seguros", diz o FMI. "Um recuo potencial dos empréstimos dos Estados Unidos poderia afetar negativamente o México e a Província de Taiwan da China, pois ambos levantaram mais de 30% de seus financiamentos bancários externos nos EUA."

Fundos de curtíssimo prazo fazem sucesso

Osfundosde curtoprazo conquistaram oinvestidor.

Lançadospor algunsbancos durante onervosismo do inv estidor com a marcação a mercado, como umaopção para os mais cautelosos, essas aplicações ganharam espaço. O Banco do Brasil, que em junho lançou doisdesses fundos, decidiu aumentar a família: coloca no mercado,nesta segunda-feira, maisdois fundoscom prazo menor de resgate. São eles o BB FixCurto Prazo Especial Plus eo BB FixCurto Prazo Empresarial Plus, voltados para o investidor commaior poder aquisitivo. A aplicação mínima é de R$ 50mil, com movimentação mínima de R$ 5 mil. "Agora temos fundos de curto prazopara osinvestidores que querem aplicar valores menores epara osqueprefe-

Bancos não cortam os juros cobrados no cheque especial

NO EMPRÉSTIMO PESSOAL, APENAS 3 INSTITUIÇÕES

REDUZIRAM AS TAXAS, APONTA PESQUISA

Ojuro médiopraticadopelos bancos nocheque especial permaneceuestável em8,76% pelo terceiro mês consecutivo, conforme pesquisa mensal realizadapela Fundação Procon-SP, divulgadaontem. Jáa taxa média do empréstimo pessoalteve umleverecuo: passou de 5,69%, em agosto, para 5,63%, em setembro. Apesar de não apontarem para umatendência dealta, as taxas de jurosestão sendo mantidas pelos bancos em um patamar muito elevado. Para seteruma idéia,ataxamédia anualdo chequeespecialbeira os 200% anuais, enquantoo jurobásicoda economia,aSelic, é de 18% ao ano.

sinal mais claro seja dado. Nem mesmo asubidado candidato do governo, José Serra,para o2ºlugar nacorrida eleitoral, serviu para animar osbancos aadotarem uma postura menos cautelosa, promovendo cortes nos juros. Na mesma – Em setembro, de acordocompesquisa da Fundação Procon,nenhum dos 13bancospesquisados (BBV Banco, Bancodo Brasil, Banespa,BCN, Bradesco,CaixaEconômica Federal,HSBC, Itaú, Mercantil de São Paulo, Nossa Caixa, Real, Santander e Unibanco) mexeu na taxa praticada no cheque especial.

Nessa modalidade, a maior taxa apurada continua sendo a praticadapelo BCN (9,50%), enquanto a menor é a da Nossa Caixa (7,95%).

rem investir quantias mais elevadas", diz Irvando Hoff,gerente-executivo da diretoria de Varejo do Banco. Captação em alta– A decisão por ampliar esse tipo de fundofoi pautadanosresultados de captação. Com o BB Fix CurtoPrazoSingulare oBB Fix Curto Prazo Empresarial o banco captou, em menos de 90 dias,R$175 milhões. Nesses dois fundos o valor mínimo de aplicação é de R$1 mil. "A demanda por esses fundos continua", diz Hoff.

Conquistando espaço – O resultadodo fundodecurto prazo do HSBC confirma o aumento daprocura. Desdeque foi lançado, em3 dejunho, o fundoacumula umacaptação de quaseR$ 600 milhões. O fundo veio preencheruma lacuna, queera ade fundoscom liquidez maior,baixa volatilidade eumarentabilidadesuperior à da poupança. O cenário político e o externo têm feito com que os investidores permaneçam nesses fundos.Daío sucessodesse produto", dizJorgeMissumi, diretor de Produtos do banco. No BBV,a procurapelo RF Curto Prazo se manteve. A carteiradofundo estáaplicada 100% emtítulospúblicos.O prazo deresgate éde63 dias. "Os investidoresque aderiram inicialmente ao BBV RF Curto Prazoforam aqueles receosos com amarcação amercado, mas se tornaram fiéis à aplicação",diz MárcioMarchesi,diretor de Promoção e Negócios Pessoa Física do Banco. Roseli Lopes

México– Alémdisso, oMéxico captou40%do financiamentobancárioda Espanha, "ressaltando o risco de uma redução de recursos dessa fonte".

FMIafirma queum amplorecuo entre os credores europeus teria um forte impactona América Latina etambém nos países do leste europeu.

De acordocomo relatório do Fundo, governos e empresasdepaíses compadrõesde dívidasimilares aosdoBrasil "poderiam tambémsofrer com o recuo potencial dos empréstimos bancários."

Recuo – Segundo odocumento, em épocas deelevada aversão aorisco, os mercados emergentesfiquem maisexpostoseos bancospodemdecidir recuar desses países num

movimentoembloco, "sem necessariamente levar sempre em conta as circunstâncias dos mercados individuais".

"Essasdecisões tendemaser tomadas com basena exposição totaldos bancos,não discriminando se essaexposição foi construídavia suas operações locaisou pelosprincipais centros financeiros", analisa o Fundo Monetário Internacional.

Outro problemalevantado pela instituiçãoé quea dolarização dos balanços do setor financeiro provocariscos sistêmicos etambéméum canal potencial decontágio.Como exemplo, citoua corridaaos depósitos bancáriosno Uruguai e Paraguai, após a crise argentina. (Agências)

BB lança máquinas que vão trocar dólar por real

Os cerca de cinco milhões de turistas estrangeiros que anualmente desembarcam nos aeroportosbrasileiros vãopoder trocar dólares por reais em caixasautomáticos, pelosistemadeauto-atendimento. A partir de outubro, o Banco do Brasilcomeça ainstalar asprimeiras máquinas para a troca. Os equipamentos – 40 ao todo – serão colocados em aeroportosinternacionais e nas principais cidades turísticas do País.O Aeroporto de Brasília foiescolhido parareceberas primeiras duas máquinas, já em outubro. "Será o primeiro teste desse novotipo de serviço, que vem se juntar às casas decâmbio",disseJosé Carlos Cabral,gerente de divisão da rede automatizadadoBanco do Brasil.

On-line – As máquinas terãocomunicação on-linecom as agências do banco. Assim, o turista vai poder ler na tela do equipamento qualacotação

do dólar no momento da troca. "É como se a troca estivesse sendo feita nas casas de câmbio ou agências", diz Cabral. Não serão aceitas trocasde reais por dólares. As máquinas vão funcionar 24 horas por dia, independentedolocal onde estiverem instaladas.Nãohá, ainda, estimativaquanto ao volume que deverásermovimentado.Masé certoquedeverá ser maior no verão, quandoo fluxo de turistas estrangeiros dobra. Notas falsas – "Seremos os únicos, a princípio, que disponibilizarãoesse tipodeserviço e comodidade aos interessados em trocar dólares pela moeda brasileira",diz Cabral. Os turistas vãotomar conhecimentodanova alternativadetroca nos próprios aeroportos. Detalhe:a máquina terá um detector para reconhecere automaticamente recusaras notas falsas.

Loteria: prêmio milionário

No próximo dia 15, a Loteria Federal completa 40 anos. Para comemorara data, aCaixa Econômica Federal está preparando uma exposição em que serão apresentadas 45 pinturas, que foram utilizadas como estampa dos bilhetes no períodode 1969até 1998.Também estará realizando umsorteio especial de aniversário, neste sábado, no valor de R$ 1,2 milhão: o maior do ano.

A exposição poderá ser conferida a partir de hoje, no Conjunto Culturalda Caixa.Entre

os artistas selecionados estarão Antônio Poteiro, Di Cavalcanti, Aldemir Martins e Djanira. Os primeiros registros históricos sobre as loterias mostram queelasjá existiamnosPaíses Baixos,desde 1291. Itália, Inglaterra e França formaram suas primeiras loterias no séculoXVI. NaEspanha,em 1763, surgiu aprimeira loteria com administração estatal e finalidade social. Ela continua funcionando até hoje, sendo uma das de maior arrecadação do mundo. (AG)

Queda – A Selic, aliás, foi reduzida em 0,50 ponto porcentual em julho, enquanto as taxas de juros do cheque especial mantiveram-se no mesmo nível. Emagosto,novamenteo BC acenoucom apossibilidade dequeda da taxabásica, ao mantê-la em 18%,com a adoçãodoviésde baixa,masnão concretizou o corte até agora. Adesconfiança dosbancosé de que neste ano não haja mais espaço para uma redução dos jurobásico,por contadacontaminação do câmbio em alta para ainflação. Opróprio presidentedo BancoCentral, Armínio Fraga, disse que a adoção do viés é uma indicação sim de queataxapode cair,masisso pode acontecer, por exemplo, apenas em2003 .Eéissoque tem levado os bancos a manterem as taxas iguais,até que um

Empréstimos– Com relaçãoao empréstimopessoal,as reduções que contribuíram para puxar ataxa média para baixoforam realizadaspelo Unibanco,Real e Santander . Mesmo assim, as reduções não foram muito significativas. A maior delas, realizadapelo Unibanco, foi de 0,40 ponto porcentual. A taxa praticada pelo bancopassoude6,50%, emagosto, para 5,90%mensais em setembro.

Na contramão da tendência de queda, o BBV Banco decidiu subir ataxa praticadano empréstimo pessoal, que passou de 4,20%, em agosto, para 4,40%, em setembro.

OItáu éobanco quepratica a maior taxa de juros mensal no empréstimo pessoal, de 6,95%.Amenor,assim como nocheque especial, écobrada pelaNossaCaixa, de 3,95% mensais.

Adriana Gavaça

Financeiras: empréstimo caro

A exemplo dos bancos, as financeiras não têm feito muitos movimentos para reduzir os juros noempréstimo pessoal. As taxasmédias estãoestacionadas nos últimosmeses próximasde 10%mensais. Háfinanceiras, como a Fininvest, cujo custoparaquemcontratou um empréstimo pessoal é de até 13,53% ao mês.

Aboa notíciaé quealgumas financeirasjáestãocom campanhas de recuperação do crédito nas ruas, em que os encargoscom jurosemulta sãototalmente perdoados.

Descontos – A Losango e a Crefisa oferecem, ainda, descontossobre ovalorprincipal devido pelo tomador,que pode variar de 10% a 30%, no caso daCrefisa, e de 15%a 30%,

na Losango. De acordo com Leonardo Santana, diretorde Cobrança daLosango, acampanha tem como objetivo recuperar o equivalente aR$15milhões em créditos em atraso. "Achamosque acampanha vale a pena, porque contratamos assessorias que fazem a cobrança, cujopagamento é um percentual sobre o que ela consegue recuperar", diz.

Ajuda– Esta também é a opinião de José Roberto Batista, diretor de Cobrança da Crefisa.Aoseu vernacrise atual, que tem levado bancos e financeiras aregistrarem namédia domercado inadimplênciade 15%, muitos consumidores perderam o emprego e têm dificuldades emequilibrar oorçamento. E necessitam, muitas vezes,da ajudadasfinanceiras para limpar o seu nome.

Diferencial – Na avaliação doconsultor deCréditoPessoal da Partner Consultoria, Boaneges RamosFreire,asfinanceiras que optam por campanhas nessaépoca podem conseguirum importantediferencial sobre a concorrência. "Mesmo que elas tenham gastos com as campanhas de recuperação, ela terá ocliente pronto para consumir de novo em uma época favorável, que é o final do ano", diz. (AG)

Será lançado em outubro primeiro portal contábil

PEQUENOS PRESTADORES DE SERVIÇOS PODERÃO

REALIZAR OPERAÇÕES CONTÁBEIS PELA INTERNET

A contabilidade entra na era virtual. Será inaugurado na segunda quinzena deoutubro o primeiro portal de serviços contábeis, que vai permitir aos pequenos prestadores de serviços realizarema contabilidade de seus negócios em tempo real, a um custo mínimo mensal deR$ 99,00.Hoje, nomercado, os contadores cobram, em média, R$ 180,00 pelos serv iços de contabilidade. De acordo com ogerente comercial, Gilberto Martins, todaa rotina contábil das empresas usuárias interessadasem utilizar o serviço será supervisionada por contadores cadastrados no portal, cujo nome é Contador 24 horas.

Surpresa - Acriação de um site do gênero, no Brasil, é uma novidade e pegou de surpresa ospróprioscontabilistas. O Conselho RegionaldeContabilidade de São Paulo (CRC) preferiu não seposicionar sobre o assunto, até que o setor de fiscalizaçãoterminede averiguar os procedimentos que serãoutilizados naprestaçãode serviços aos usuários.

A fiscalizaçãoteve origem devido aograndenúmerode profissionaisda área quetrabalham como autônomos e de escritórios de contabilidade que entraram em contato com o sindicato dacategoria,depoisde teremvistoanúncios nos jornais recrutando contadores."Todo projetoinovadorcausa estranheza.Masna v erdade o portal nada mais é queuma ferramenta quevai facilitar tanto a vida do contador comodos pequenosprestadoresde serviços", argumenta Martins.

Seleção -O Contador 24 horasjá possuicercade milprofissionais daárea em treinamento, mas ainda está selecionado novos interessados.Os contadores devem ter registro no Conselho Regional de Contabilidade (DRC), um microcomputador aacesso à internet. Podem também candidatar-secontadoresque já possuemescritórios estabelecidos.

SegundoGilberto Martins, dependendo donúmerode clientes atendidos, os ganhos mensais podem chegara R$ 3 mil.Assimque entraremfuncionamento, emoutubro,somente poderão secadastrar as prestadorasde serviços tributadas peloregimeSimplesou lucro presumido, sem funcionários, localizadas na Grande São Paulo. A partir de 2003, vai disponibilizarserviços decarnê-leão e recolhimento de GPS para profissionais liberais e operações paraempresas com funcionários.

Funcionamento - "O portalfoi concebidoparaser uma ferramenta facilitadora da micro, pequena emédia empresa, onde os lançamentos de compra, venda e emissão denotas fiscais,bem comoa apuração e recolhimento de impostos são realizados pela Internet", explica Martins.

Através do portal, será possível apurar o resultado e distribuição de lucro para os sócios e balancete. Cada clienteterá uma agenda tributária, fiscal e financeira.

O gerente comercial informou que o portal foi planejado pela empresadeconsultoria contábil Confirp,de SãoPaulo.AConfirp vendeuaidéiaà norte-americana Veritá Investiment Inc., que agora detém os direitos do portal. Sílvia Pimentel

Arrecadação de impostos federais cai 0,91% em agosto

A Receita atribui a queda ao número menor de semanas no mês na comparação com o ano passado

AReceita Federalarrecadou emagosto R$18,714bilhões emimpostos e contribuições. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, o volume arrecadadoapresentou queda real (correção pelo IGP-DI) de 0,91%.O secretário-adjunto da ReceitaFederal,Jorge Rachid, atribuiua queda ao fato deagostodesteanoter tido quatro semanas defatos geradores,contra cinco em mês idêntico do ano passado.

O menor número de semanasem agostoinfluenciounegativamente o desempenho da arrecadaçãodos seguintesimpostos: Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF), Imposto sobreOperações Financeiras (IOF) e Contribuição Provisória sobreMovimentaçãoFinanceira (CPMF). A arrecadação do IRRF teve uma queda de 16,58% no período, e do IOF de 15,13%.Jáareceita da CPMF caiu 18,09%.

A queda de 0,91% da arrecadação em agosto ocorreu apesar da receita de R$ 643,9 milhões obtidano mêscom orecolhimentoda Cidesobreos combustíveis. ACidecomeçoua sercobradaemjaneiro desseano e,portanto, nãoera cobrada em agosto do ano passado.

Nacomparaçãocom omês julho, aarrecadação detributos foi 14,09% menor. O recuo já era esperado pela Receita Federal. Issoporquenomêsde julhohá umaconcentraçãode pagamentos de tributos com recolhimento trimestral, comopor exemplo,a cotaúnica ouprimeiraparcelado pagamentodo Imposto deRenda das pessoas jurídicas e da Contribuição Socialsobre oLucro Líquido (CSLL).

Recursos - Outro fator que justifica a queda apurada é o volume de recursos quein-

Projeto livra micro e pequena empresa do depósito recursal

Microempresase empresas depequeno portepoderãoser dispensadas do cumprimento do depósito recursal, caso seja aprovado peloCongresso Nacional oProjetodeLei 7183/02, de autoria do deputadoEni Voltolini(PPB-SC).O objetivo do depósito recursal é garantir aexecução dasentença e opagamento da condenação quando o empregador perde causa na Justiça do Trabalho.O valordo depósitovaria de R$ 3.485,03 a R$ 6.970,05. O parlamentar explica que o depósito recursal é um dos requisitos para a admissão de recurso de decisões proferidas em dissídios individuais na Justiça do Trabalho. Transitada em julgado a decisão recorrida,ordena-se levantamento

imediato da importância do depósito.

Números - Segundo dados do Serviço de Apoio à Pequena e Média Empresa (Sebrae), há no Brasilcerca de3,5 milhões de microempresas e de empresas de pequeno porte atuando no mercado formal. Esses estabelecimentos empregam aproximadamente 14milhões depessoas econstituem mais de90%do totaldasempresas brasileiras.

Recursos - Apesar disso, o parlamentar lembra que aproximadamentemetade das pequenase micro empresas encerrasuas atividadesantes de completar dois anos de funcionamento.

A falta de recursos, em geral, é apontada como a principal

causa para oencerramento de atividades do segmento. "Muitas são as razõesdessa falta de recursos.Entre elas,asprincipais são o excesso de tributos e os inúmeros encargos trabalhistas", justificao autor da proposta.

Naopinião doparlamentar, aobrigatoriedade dodepósito recursal contribui para o insucesso dessas firmas. "O projeto de lei irá beneficiar as empresas depequenoporteque, apesar do pouco apoio recebido das instituições financeiras,tanto colaboram para odesenvolvimento econômico do País".

A matéria está aguardando para ser distribuída na Mesa Diretora para as comissões técnicas pertinentesaoassunto.

(Agência Câmara)

gressaram em julho nos cofres do governo em decorrência do parcelamento de débitos que estavamsendo questionados na Justiça.Segundo osecretário-adjunto da Receita, Jorge Rachid, boa parte das empresas que optaram por desistir de suas ações para pagar os tributos em atraso,sem a cobrança de multas, fizeram esse pagamentoemparcela única, não optando, portanto, pelo parcelamento em até seis vezes.

Emjulho, essasdesistências geraram uma arrecadação de R$ 1,115 bilhão. Agora em agosto essevalor caiupara R$ 737,9 milhões.

Técnicosda Receitaapuraram, entretanto,quehouve umaumento realde 15,72%e de34,88% naarrecadaçãodo IRPJe daCSLL,respectivamente, cobradosdasinstituições financeirasno mêspassado. A Receita está apurando os fatores que geraram essa arrecadação extra de R$ 70 milhões (IRPJ) e R$ 60 milhões (CSLL).

Importados - A arrecadação do Imposto de Importação (II) apresentou em agosto uma queda de 23,76% em relação ao mesmo período do ano passado. A arrecadação do Imposto sobreProdutos Industrializados(IPI),vinculado àimportação, também registrou no

mesmo períodoum decréscimo de 8,89%.Segundo Rachid, essa retração na arrecadação dos dois impostos se deve principalmenteà redução de 17,87% das importações tributadas e ao aumento de 23,88% da taxa de câmbio. Também contribuiupara esse queda a diminuição de 14,45% da alíquota médiaefetiva do Imposto de Importação. IPI - Apesar da redução da alíquota do IPI cobrado sobre os automóveis populares e médios,a Receita Federal obteve em agosto aumento de arrecadação. Noprimeiro mêsde vigência da mudança do IPI para os veículos, a arrecadação do tributoaumentou5,27% em agosto em relação a julho, quando a medida ainda não vigorava. Para Rachid, a modificaçãotributária permitiuum aumento das vendasno mercado doméstico e também das exportações.Ele tambémressaltou que amedida conteve a redução da queda das vendas, que vinha emtendência crescente ao longo do ano. Apesar do aumento dos preços dos automóveis anunciado nasemana passada,osecretáriodefendeu aredução doIPI para osetor, argumentando que amudança evitoudesempregoe permitiuaumentodas vendas.

Fundos - As medidas adotadas pela Receita para conseguir arrecadartributos quenãovinham sendo pagos pelos fundos de pensão e aqueles que estavam sendo questionados na Justiçaforam osprincipaisfatores que permitiram ao Fisco registrarum crescimentoreal (descontada avariação do IGP-DI)de8,33% naarrecadação de tributos de acumuladade janeiro aagostodeste ano,contra omesmoperíodo de2001.Nosoito primeiros meses deste ano a arrecadação somou R$ 152,710 bilhões. Os fundos de pensão trouxeram para os cofres públicos até agoraR$7,665 bilhões.Desse total,R$ 7,395bilhões sãoreferentes os tributos em atraso e os R$270,1milhõesrestantes são fruto dofluxo normalde pagamentodoImposto de Renda, que passou a ser cobradomensalmentedessas entidades.

Segundoa ReceitaFederal, a alteraçãodaalíquotada CPMF (impostodo cheque), cuja alíquotapassou de 0,30% para0,38% emmarço de2001, tambémacaboufazendo com que a arrecadação apurada com esta contribuição crescesse5,55% dejaneiro a agosto deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. (AE)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 11 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Indústria Eletromecânica M Rosler Ltda. –Requerida: Portaço Ind. Com. de Portas de Aço Ltda. – Rua Edgard de Magalhães Noronha, 348 – 19ª Vara Cível

Requerente: Parâmetro Administração e Serviços Ltda. –Requerido: Plastec Ind. e Comércio Ltda. – Rua Guamiranga, 1100 – 12ª Vara Cível

Requerente: Acesita Serviços, Com. Ind. e Participações Ltda. – Requerido: Vicarvel Restauradora de Veículos Ltda. – Rua Cel. Gustavo Santiago, 251 – 38ª Vara Cível

Requerente: Geraforça Equipamentos Ltda. – Requerida: M. Quintanilha Consultoria de Negócios Ltda. –Av. Sumaré, 137 - Conj. 31 – 21ª Vara Cível

Requerente: Acesita Serviços, Com. Ind. e Participações Ltda. – Requerido: T.S. Comércio Importação e Exportação Ltda. – Rua Felisbina Ferreira, 400 – 13ª Vara Cível

Requerente: Rodoviário República Ltda. – Requerido: Fábio Luiz Jorge ME Ltda. Rua Isabel Velho, 68 – 24ª Vara Cível

Requerente: Máxima Factoring Fomento Comercial Ltda. –Requerido: Kromo Graf Gráfica e Editora Ltda.Epp – Av. Conceição, 3477 – 02ª Vara Cível

Requerente: Impol Aluminum Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Alumbra Comércio de Esquadrias e Vidros Ltda. –Rua Franklim do Amaral, 1132 – 18ª Vara Cível

Requerente: Sifra Fomento Comercial Ltda. – Requerida: HL Brasil Indústria e Comércio Ltda. – Rua Hildebrando Siqueira, 755 - Sala 02 – 32ª Vara Cível

Requerente: Interest Factoring Ltda. – Requerida: Oklahoma Modas Surf Ltda. – Rua José de Alencar, 198 – 14ª Vara Cível

Requerente: Joenitex do Bras Confecções Ltda. – Requerida: Odacham Confecções Ltda. – Rua João Boemer, 614 – 34ª Vara Cível

Requerente: Metalúrgica Danisa Ind. e Com. Ltda. – Requerido: Aletubos Comércio de Produtos Siderúrgicos Ltda. – Rua Baltazar Fidelis, 02 – 17ª Vara Cível

Requerente: Paulista Praia Hotel S/A – Requerido: Tass Viagens e Turismo Ltda. –Alameda Joaquim Eugênio de Lima, 1273 – 27ª Vara Cível

Requerente: Basf S/A – Requerida: Glascoating Distribuidora de Tintas Industriais Ltda. – Rua Engº Mário Leite, 38 – 37ª Vara Cível

Requerente: Anhembi Distribuidora de Veículos Ltda. –Requerido: Nova Estrela Com. e Serviços Ltda. – Av. Celso Garcia, 4686 – 31ª Vara Cível

Requerente: Plascony Ind. de Plásticos Ltda. – Requerida: TG 7 Comunicação Visual Ltda. – Av. Coronel Pires de Andrade, 353 – 06ª Vara Cível

Requerente: Artcopy Reproduções de Imagens Ltda. –Requerido: Maxter Editores Ltda.

Bolsa lança clube de ações para popularizar mercado

Programa "Bovespa vai à fábrica" quer levar informações para 1.600 sindicatos filiados à Força Sindical ABolsadeValores deSão Paulo, Bovespa, lançou ontem o primeiro clube de investimentos do programa de popularização do mercado de ações. Tratase de uma associação de 53 funcionários da Força Sindical, que se comprometeram a aplicar mensalmente no mínimo R$ 29 por pelo menos 12 meses.

"Adotamos o clube de investimento no programade popularizaçãoda bolsaparafacilitar o acesso dos trabalhadores aomercado de ações",disse o presidenteda Bovespa, Raymundo Magliano Filho. "Em grupo, podem fazer aplicações menores, o que favorece a participaçãodequem nãotem muito dinheiro para investir." Escritório móvel – O programa depopularização, batizado de "Bovespa vai à fábrica", tem uma meta ambiciosa: levar informações arespeitodo mercado acionário para os 14 milhões de trabalhadoresdos 1.600 sindicatos filiados à Força Sindical. A Bovespa montou um escritório móvelem um furgão, com toda a infra-estrutura necessária para mostrar como funciona a bolsa. Na primeira etapa,o furgãovaiaos 140 sindicatos ligadosà Força Sindical na Capital, grande São Paulo e região de Campinas.

Quase 500clubes — A Bovespa contava, em junho passado,com476 clubesdeinvestimento, formados por 142 mil pessoase com patrimôniode R$ 1,3bilhão. Umclube deinvestimentoem ações pode ser criado por empregados de uma mesma empresa, ou por um grupo de pessoas que têm objetivos financeiros em comum. A Bovespa e a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, registram e fiscalizam os clubes. O grupodeve escolherum administrador, que precisa ser uma distribuidora de títulos, umbanco ou uma corretora que sejam membros da Bovespa. Quem preferir também pode aderir a um grupo já formado, desde que atenda às exigências do estatuto do clube.

A experiência de um clube formadohá cinco anospor18 professorasaposentadas faz partedovídeo que aBovespa apresenta apotenciais membrosdenovos gruposdeinvestimento. Elas contam, no vídeo, como aprenderam a investir na bolsa e, principalmente, a encarar acompra de açõescomo uma aplicação de longo prazo. Esportistas – Com base na bem-sucedidaparceria com a Força Sindical,a Bovespaagora vai trabalharpara atrair es-

portistas euniversitários."Já hágrupos de estudantesinteressados naformaçãode clubes para investimentoem ações", afirmou Magliano. Os próximos alvos serãoclubes como o Pinheiros, que terá um estande da Bovespa. O clube dos funcionários da Força Sindical será administrado pela Socopa, umadas 23 corretoras cadastradas no programade popularizaçãoda bolsa. A corretora, escolhida por sorteio, vai orientar o clube sobre os melhores investimento e seráresponsável pela execuçãodas ordensde comprae venda de ações. As decisões de investimento serãotomadas por representantes dos membros do clube e da corretora. Longo prazo– C on v id ad o pelaBovespa paraparticipar do lançamento do clube da Força Sindical, o especialista em finanças pessoais Mauro Halfeldmostrou que,emlongoprazo, o investimentoem ações é uma boa alternativa para os pequenos aplicadores. Segundoo economista, quem aplicou umdinheiro emações em 1968temhoje23,51 dinheiros. O ganho supera ode investimentos como imóveis em São Paulo (8,72 dinheiros), poupança (3,87 dinheiros) e

dólar (0,76 dinheiros). Por isso, Halfeld recomenda aos pequenos investidores lembrar que a compra de ações é um investimento com retornode longoprazo. "Quementrana bolsa pensando em ganhar dinheiro para fazeruma viagem nofim do ano, por exemplo, tem grandes chances de se frustrar", frisou.

Rejane Aguiar

NY cai 2,35% e Bolsa fecha em baixa de 0,09%

As declarações de Alan Greenspan, presidente do Federal Reserve, e o discurso de George Bush na ONU derrubaram Wall Street. A Nasdaq despencou 2,72% e o Dow Jones caiu 2,35%. Na Bovespa, o estrago não foi maior porque faltou interesse. O giro somou apenas R$ 336 milhões e o índice fechou em baixa de 0,09%. O mercado cambial viveu um dia de poucos negócios. Ao final do dia, o dólar comercial ficou em R$ 3,1260, em alta de 0,68%. (MM/Agências)

Discurso de Bush aumenta o temor dos investidores

As bolsasde valoresda Europa encerraramospregões de ontem em queda, influenciadas por temores de uma possível ação militar no Iraque. E porpreocupações sobreo ritmoda economiados Estados Unidos.

GeorgeW.Bush dissedurante a abertura da Assembléia Geralda OrganizaçãodasNações Unidas que "uma ação será inevitável" contra o Iraque, a menos que a ONU faça cumprir resoluções relativas ao desarmamento de Bagdá. Um outro discurso acompanhado por investidores foi o do presidente do Federal Reserve, AlanGreenspan. Eleafirmou que aeconomiados Estados Unidos temresistido bemaos recentes golpes, mas efeitos depressivos persistem.

Londres – A BolsadeLondres fechoucomo índice FT100 em queda de 2,99%. Os investidores ficaram decepcionados como depoimento de Greenspan."Ele não mencionou a políticamonetária, nem tentou tranqüilizar sobrea economia americana, e o mercado estavaesperando queele fizesseisso, tendo emvistao fraco ’LivroBege’divulgado ontem", afirmou um operador. Segundo ele, o discurso do presidente George W. Bush na

ONU também alimentou as preocupações de que uma guerra estáno horizonte,embora não iminente. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em baixa de 4,57%. "O discurso de Bush foimuitonegativo;temosqueconcluir queumaintervenção militar contra o Iraque é certa e que acontecerá logo", comentou o operador Jean-Charles Gand, do Societé Générale. Asações dosetor financeiro estavam entreas que mais caíram: BNP Paribas perdeu 5,78% e Crédit Lyonnais recuou 5,93%.

Madri – O índice Ibex-35, da Bolsa de Madri, fechou em queda de 3,71%, reagindo ao discursosobre oIraqueproferidopelopresidente Bushna ONU e à notícia de que o candidato à presidente Luiz Inácio Lula da Silva está aumentando sua vantagem sobre os concorrentes no Brasil. O mercado acelerou a queda após odiscursode Bush. Mas as ações das principais empresas já estavam caindo em virtudeda exposiçãoaoBrasil.As ações daTelefónica fecharam em queda de 3,76%;as do BSCHcaíram7,26% easdoBBVA recuaram5,73%. Em Milão,a bolsaencerrou comperda de 3,30%. (Reuters/AE)

Sai joint venture da Embraer na China

REPRESENTANTE CHINÊS DIZ QUE CONTRATO É PARA A PRODUÇÃO DE JATOS DE 50 LUGARES

Umrepresentante daestatal chinesa AVIC IIdisse, ontem, que o governo do País aprovou a joint venture com a Embraer para a produção de jatos de até 50lugares na China. Opresidente da fabricantebrasileira deaviões,Maurício Botelho, no entanto, disse que o empre-

endimento continua em negociação. "A aprovaçãode nosso projeto nãoimplica emnada a não ser que nós podemos conversar melhorcomnossopotencial parceiro", disse. Eleesclareceu queaaprovação não significa aimediata instalação da fábrica na China. "Nós ainda vamosveraonde vaichegara negociação.Tem umprojeto àfrente eé esseespírito que está nos motivando", acrescentou. Em julho, aEmbraertinha

anunciado que estava próxima defecharo projetodeprodução de aviões na China. A companhia já possui um escritório comerciale umaunidadede distribuiçãodepeças emPequimeuma jointventurepoderia acelerar as vendas da Embraer em um dos mais aquecidos mercados deaviaçãodo mundo.

Segundo Botelho, fabricar as aeronaves no Brasil para enviálasàChina seriainviávelpelas sobretaxas cobradas pelo go-

verno chinês."Hárestrições fiscais paraa importaçãode aviões", disse. O governo chinês impõe taxas deimportação deaté 24% do valor da aeronave, o que poderia tirar a competitividade dos produtos da Embraer, quartafabricantemundial de jatos comerciais. Três anos – O representante daAVICII dissequeaprodução deve começar dentrode dois a três anos. A joint venture para aproduçãoda aeronave

Cosmoprof Cosmética abre espaço para consumidores

A CosmoprofCosmética

2002 reunirá neste ano 600 expositoresfabricantes nacionais e estrangeiros de perfumes e cosméticos. O evento começa hoje no Pavilhãode Exposições do Parque Anhembi e vai até o dia 16. Este é o primeiro ano que a feira é aberta aos consumidores.

Aexpectativa dosorganizadores do evento é de que o público visitante deve atingir a marca de 100 mil pessoas. Deste total,40milsão profissionais do ramo. Nesteano, 350 expositoresestarão distribuídos em uma área de 25 mil metros quadradospara oferecer às pessoas queatuam no ramo asnovidadesdoscampos de beleza, estética, perfumaria e higiene pessoal, além de outros produtoscomo matérias-primas e acessórios de moda.

Paralelamente àCosmoprof,o públiconão especializadoterá acesso à Cosmética Shop &Show, em um espaço de nove mil metros quadrados para que as empresas fabricantespossam oferecer a ele seus produtos e lançamentos. Entre os participantes destacam-se os fabricantesbrasileiros O Boticário,Unilever, Payot, Niasi,Greenwood,Água de Cheiro e Embelleze.Além dis-

so, estarão presentes expositores de paísescomo Alemanha, Canadá, China, Espanha, Estados Unidos,França, Itália,Japão, Nova Zelândiae Suíça, entre outros.

Segundo osorganizadores doevento, esta separaçãoda feira emdois setoresdistintos, umparaprofissionais eoutro parao consumidor final, visa facilitar oacesso desteúltimo aosprodutose lançamentose criar um ambiente especial para que os primeiros consigam fechar negócios durante os três dias da feira.

Setor – Estadivisão visa gerar maisnegócios parao setor, quevem apresentandocrescimento nos últimos anos. Conforme dos dados da Associação Brasileira daIndústriadeHigiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos(Abihpec), aindústria de higiene pessoal, perfumaria e cosméticos registrou crescimento de 6,4% em 2001,

Tecnologia ajuda a atrair o público

As empresas participantes daCosmoprof desteanoestão apostandoem estratégiase produtos diferenciados para atrair tanto comerciantes quanto consumidores em geral, já que estes terão um setor exclusivo nesta edição.

A CibaVision estarádentro da Cosmética Shop & Show 2002 apresentandoumanova tecnologia que permite, através do computador, a escolha da lente de contato ideal. A gerente deprodutos,Fernanda Fantine, diz que a estratégia é apresentar lentes coloridas comoacessórios demodae o software VirtualEyespermite uma interface com apessoa que estiverexperimentandoa lentee podeverosresultados

tirando uma foto.

Segundo Fernanda, o sistema de impressão da lente tem pequenos espaçostransparentesquepermitemquese veja também a cor dos olhos do usuário, o que provoca a união de duas cores.

Serão apresentados sete modelos de lentes color blend, que permitea uniãodascoresda lente e dos olhosdo usuário, e cinco variaçõesdas lentesColor,semesteefeito. Cadapar custaR$55.É aprimeiravez quea empresa participa do evento.

A r o ma t e r a p ia – Já a fabricante paulistaJardimSecreto oferecerá produtos elaborados à basede aromasde óleosnaturais essenciais.Há doisanos

Grife italiana de sapatos abre primeira loja no País

A partir de agora, as brasileiras quesempre sonharam em ter um sapatodo artesão favoritode estrelas docinema comoSophia LoreneAudrey Hepburn nãoterão mais de comprarnoexteriorou escolherentre os poucos modelos que eram vendidos na boutique Daslu. Amarca italiana Salvatore Ferragamo abriu, esta semana, sua primeira loja no País. Apesarde bemmenor do que as da Europa e dos Estados Unidos, a loja do shopping Iguatemi tem a mesma decoraçãoe, o principal, coleções idênticas às que serão lançadas em Milão e em Beverly Hills.

A responsávelpela filialda Ferragamo éa ViaVeneto, detentoradasmarcas Brooksfield,Brooksfield Jr.,Harry´se Via Veneto. Na direção, estão a empresária Mariana Massralla e sua herdeira, Juliana Antunes. "Você entra na loja e se apaixona por tudo", diz Mariana. "Se-

guimos os padrões estabelecidos pela matriz, da vitrine até o modo de atendimento." O luxo tem preço. Um par de sapatos da marca pode custar até R$600. As pastasde couro masculinas, R$ 4 mil. Ferragamo– Desde o início doséculo20, odesignerque deu nome à marca – morto nos anos 60– contribuiude várias formaspara omundo damoda. Sua primeira criação, quandoainda tinha9 anos,foi um par de sapatos brancos para a primeira comunhão de sua irmã, em 1907. Contratado como figurinista da AmericanFilm Studios, atual20thCentury Fox,nadécada de 20 para fazer botas e sapatos para filmes de faroeste, Ferragamo ficou conhecido mundialmente graçasa seus trabalhos que saíram da tela para o armário das estrelas como a sandália romana de filme Os Dez Mandamentos (AE)

no mercado, ela comercializa e 80 produtos para uso pessoal que proporcionam a manutenção da saúde e do equilíbrio físico.

Segundo suasócia-proprietária, Maysa Chachamovits, a empresa amentou o número de itens em suas cinco linhas. Teve faturamentodeR$320 mil em seuprimeiroano.A participação na Cosmoprof visa ampliaros contatoscomerciais ea divulgação dalinha de produtos em todo o Brasil.

"Com esta diversificação, pretendemos elevar em 20% nosso faturamento até o final de 2002",explica Maysa.A expectativa é de dobrar o volume denegóciosna ediçãodeste ano da feira. (PC)

ano em que a produção industrial em geral apresentou retração de0,6%. Nosúltimos cinco anos, o crescimento médio do segmento foi de 9,3%, com o faturamento passando de R$ 5,5 bilhões em 1997 para R$ 8,3 bilhões em 2001.

De acordo com o diretor geral da Cosmoprof Cosmética, JairSaponari, a expectativa é de quea feira gereuma receita queequivale adoismesesde produçãodosetorcomo um todo.Oobjetivoneste anoé dobrar o volume de negócios fechados durante o evento. Ele ressaltaque grandeparte destas transaçõesiniciam-sena feira e concretizam-se nos meses seguintes. Quanto ao mercado internacional, as exportações brasileiras têmregistrado crescimentode38,2% em volume noscincoprimeirosmeses de 2002 em comparação com o mesmo período do ano passado.O segmentodeprodutos para os cabelos foio que mais se destacou,pois entrejaneiro e maio suas vendas para o mercado externo foram 122,8% superiores às registradas nos cincoprimeiros mesesde 2001.Emseguida, vieramdesodorantese produtos dehigiene oral, que registraram aumento nas exportaçõesde 31,5% e 29,3%, respectivamente.

Paula Cunha

SERVIÇO

Cosmoprof Cosmética 2002

De 13 a 16 de setembro

Pavilhão de Exposições do Anhembi - São Paulo

Para os profissionais do setor Cosmética Shop & Show

Dias 13, 14 e 16 (das 13 às 21h)

Dia 15 (das 14 às 22h)

Ingressos: R$ 5

Bayer anuncia corte de 4.700 vagas no mundo

O grupoquímicoe farmacêutico alemãoBayeranunciou ontem a extinção de 4.700 vagas no mundo, 40% dos cortes serão naAlemanha devido, segundoa empresa, àdifícil conjuntura mundial e aoaumento da concorrência. Os ajustes serão feitos até 2005. O grupo játinha programado 10.300cortesmundiais na época de sua reestruturação e dacompra daAventisCropScience.Atéomomentojá foram eliminados 1.800 vagas. A Bayer anunciou também que fará adaptações na linha de produtos. Entre outras mu-

ERJ-145ficaria naunidade

Harbin Aircraft Industry da AVICII, localizadanaprovíncia de Heilongjiang, segundo o representante da estatal chinesa. A unidadeHarbin também produzo helicópteroEC120, uma aeronave de cinco lugares desenvolvidaem conjuntopela China, a francesaEurocopter e a Singapore Technologies Aerospace, de Cingapura.

Mercado – Enquanto a maior parte da indústria de aviaçãomundialainda sofre

com as consequências dos ataques de11 desetembro contra os EUA, o setor aéreo da China vem crescendo. O númerode passageiros emcompanhias chinesas aumentou 11% no final de agosto em relação ao registrado no ano passado.

Segundo a Embraer, o mercado chinês teria capacidade para absorver 400 aviões a cada 2 anos. No ano passado, a Embraer entregou 161 aviões. A previsão de entrega para 2002 é de 135 aeronaves. (Reuters)

Ajuda financeira do BNDES à Varig fica para 2003

O diretor do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social), Eduardo Gentil, disse ontem que a injeção de dinheiro na Varig via aumentodecapitalserá feita apenas em2003. Segundoele, nãohaverátempohábil para estruturar a operação este ano.

"Uma oferta de capitalnão ocorre tão rápido. A idéia é que até o final do ano vocêtenha um desenho de uma nova estrutura de capitaldaempresa que sejapermanente esustentável", afirmou Gentil.

O diretor é o principal representante do BNDESnas negociações que se arrastam desde o primeiro semestre com os credores da Varig para tentar tirar a companhiada piorcrisefinanceira dos seus 75 anos.

A empresa aérea, líder do mercado brasileiro desde a década de1960, passourecentemente por uma reestruturação

operacionale agoraseprepara para alterartambém oseu capital. Segundodadosde março, a dívida da companhia girava em torno dos 850 milhões de dólares. "Agorapelo menos temos um processo em andamento, com início, meio e fim", ressaltou Gentil. Diagnóstico – O diretor do BNDES informouque contratou a consultoria Bain & Company para fazerum diagnósticofinanceiroda Varig.Oprocesso levará dois meses. "Só depoisdos estudos saberemos o quanto de capital será necessáriocolocar naempresa",disse. A diretoria financeira da Varig trabalhavano iníciodo ano com previsão de aumento de capital da ordem de300milhões de dólares, dos quais 100 milhões de dólares seriam subscritos pelo BNDES, valor que não foi confirmado por Gentil. (Reuters)

danças, a empresa vai retirar do mercado o remédio anticolesterol Lipobay. O medicamento,umdos principaisda Bayer, é suspeito de ter ocasionado a morte de cem pessoas. Por causadele,desencadeouse cerca de duas mil ações contraa empresa,principalmente nos Estados Unidos.

As4.700 supressões deempregos anunciadas ontem serão feitas sem demissões, esclareceu o grupo. "Vão ser utilizadas asoportunidades vinculadas às flutuações normais e ao limitede idade", informou o comunicado. (Reuters)

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

DESFILE DE COREANA – Modelos apresentam a coleção da designer sul-coreana Julie Sohn dentro da apresentação das coleções da estação primavera-verão de 2003 em Madri, ontem. Os desfiles fazem parte do desfile Pasarela Cibeles que termina hoje. (Reuters)

Paul Hanna/Reuters

Brasileiros compram sem se preocupar com meio-ambiente

Pesquisa mostra que apenas 20% dos consumidores do País adquirem produtos socialmente responsáveis A maioriados consumidoresbrasileiros compra sem se preocuparcom omeio-ambiente e com os impactos na sociedade, segundo uma pesquisa feita pelo Instituto Akatu em parceria com a Indicator GFK. Os dados mostraram que apenas 20% dos brasileiros consomem produtos de forma consciente. O estudo foi feito com 750pessoas em nove regiões metropolitanas do País, com idade entre 18 e 74 anos.

Segundo Flávia Aidar, gerente de programas educativos doInstituto Akatu,umdos motivos do baixo número de consumidores conscientes é que, apesar das pessoas reconhecerem a relevância dos problemasambientais, elas ainda não compreenderam quaisasimplicações queseus atos deconsumo causam no meio-ambientee nasocieda-

de. "Elas não sabemque, por meio de umconsumo responsável, podem ter melhor qualidade de vidano planeta", afirma a executiva. O estudo foi dividido em quatro partes. Os entrevistados responderam sobreos critérios de escolha na hora da aquisição deumartigo, suas áreas de interesse,sobre o impactodoconsumo eapercepção do impacto das suas ações e de suasdecisões decompra no meio-ambiente e no mundo. "Medimosa reflexãodapopulação sobre as implicações do ato de consumir na sustentabilidade do planeta. A partir dessasinformaçõesvamos apontar caminhos para programas de educação ecomunicação que estimulem oconsumo consciente", afirma Hélio Mattar, presidente do Akatu. Quanto aos critérios de es-

colha,50%daspessoas ouvidasdisseramque opreço ea qualidadesão os fatoresque mais as influenciam na hora da compra. A preocupação com o meio-ambiente pesa bem menos,apenas 28%."Issosignifica que as ações sobre o consumosustentávelterãode convencer o consumidor a adotar novos critérios", diz Mattar. Impacto – Noestudo, as pessoas foram perguntadas se as ações ou modo como elas vivem podemcausar algumimpacto no planeta. O resultado mostrouque os brasileiros se sentem impotentes,incapazes de melhorar a qualidade de vida deles e do País. Cinquenta e dois porcento dos entrevistadosacham quesuas açõesnão causam impacto no mundo, 46% acredita que as suas atitudes não influenciam, nem podemmelhorara cidade onde

Espaço decorado aumenta as vendas de loja de colchão

vivem e, o mais surpreendente, 21% das pessoas acreditam que as suas ações não causam impacto em suas próprias vidas. "Elesainda não perceberam que, qualquer atitude consciente, pode melhorar e ajudaramudar omundo", afirma Flávia.

Osentrevistados também apontaram o impacto de certas atividades no meio-ambiente, na sociedade e na economia. A grande maioriaacha que trabalho,60%,e tempolivre, 65%, nãocausam impactoem nenhumdos trêssetoresapresentados. "Ficamos preocupadoscomo quesitotrabalho.O número mostra que 60% das pessoasacham que oque elas fazemnão temimportância,o queproduzem, não faz diferençanenhuma para o mundo", afirma Flávia.

Cláudia Marques

O empresário Edson Drukier, donoda rede daslojas de colchões Bed’s, deSãoPaulo, está investindo em decoração para aumentar as vendas. Não, ele nãomudou a carada casa. Drukier montou na sede da empresa uma exposição com cinco ambientes decorados por arquitetos renomados. O resultado foi imediato. Desde a abertura da exposição,no início deste mês, asvisitas à loja e osfechamentosde negócios cresceram cerca de 30%.

Segundoo empresário,as pessoasficam maisanimadas quando vêem o ambiente todo decorado. "Eles têm uma idéia maisclarado espaçoepodem atécomprar, alémdocolchão, outras peças, como poltronas, quetambém comercializamos", afirma Drukier. Para aprimeiramostra, foram criadosum quartoinfantil, um no estilo provençal, um

CURSOS E SEMINÁRIOS

Dia 16

Como se tornarum líder eficaz – Ocurso é direcionado amicro e pequenos empresários e profissionais de recursoshumanos que pretendem liderar equipes dentro da empresa. Duração: 20 horas, das 8h30 às 12h30. Inicia na segunda-feira.Local:Sebrae SãoPaulo,ruaVergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, microe pequeno empresário)eR$180 (médioe grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Como entender matemática financeira – O cursoédirecionadoa microepequenosempresáriose profissionaisdasáreascontábil eadministrativa. Duração: 20 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117,Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 180 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Compras naempresa: daorganização da área a melhoria de resultados –O curso é direcionado amicro e pequenos empresários e profissionais das áreas de vendas ede marketing. O objetivo é orientá-los a organizar melhor o departamento de compras da empresa. Duração: 16 horas,das 18h30 às 22h30.Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 150 (médio e grande empreendedor).As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800780202.

Planejamento estratégico para micro epequenas empresas – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 80 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 150 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

de hotel, um para o casal jovem e o último para dois adolescentes.A exposição vaificar até novembro e ocupa 150 metros quadrados no piso superior da Bed’s, da avenida Pacaembú. Arquitetos – Na Bed’s, o empresárioatende também decoradores e arquitetos. A estratégiatambémfoi sucesso entreesses consumidores. Os profissionais que montaram os quartos ganharam até clientes."Tivecasos depessoasque gostaramdo ambiente,viram onome dodecoradore ocontrataram", conta Drukier. Drukier investiu cerca de R$ 100mil paraorganizar amostra.Otrabalho demorou 70 dias para ficar pronto. No próximo ano,o empresáriopretende repetir a ação. "Como os resultados estãosendo positivos, já estamospensandoem fazer uma nova série em 2003", afirma Drukier. (CM)

Orientação ao crédito – O curso é dirigido a empresários que querem fazer empréstimos bancários. O objetivo é orientar os profissionais informando quaissãoas instituições que oferecem crédito e como o empreendedor deve proceder para analisar se as condições são favoráveis. Duração:duas horas,das14hàs 16h.Acontecena segunda-feira. Local:Sebrae São Paulo,rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Management of Managers – O curso é promovido pela University of Michigan Business School e vai abordar, entreoutros tópicos, oque é realmente necessárioparaadministrar uma equipe e obter dela o máximo. Assuntos como a questão da delegação de poderes e como revisar e aperfeiçoar os diferentes estilos de liderança também serão discutidos. Duração: 32 horas, das 8h30 às 18h. Inicia na segunda-feira e termina naquinta-feira.Local:WorldTradeCenter, avenida das Nações Unidas, 12.551, 25º, conjunto 2.501. Preço: US$ 3.900 (inclui almoço, coffeebreak, estacionamento, material de apoio e certificado). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-772-9092 ou e-mail www.resposta-md.com.br.

Gestão de contratos administrativos deterceirização – O curso é direcionado a empresáriose profissionaisdas áreasde recursoshumanos,contábil eadministrativa. Oobjetivo éensinar os participantes a analisar os detalhes importantes e fundamentais na interpretação, elaboração, administração e auditoria de contratos em terceirização. Duração: oito horas, das 8h30às18h.Acontecena segunda-feira.Local: IOB Thomson,rua CorrêaDias, 184,Paraíso. Preço: R$ 330 (assinantes IOB) e R$ 380 (não assinantes). As inscriçõesdevem ser feitas atéhoje pelo telefone 0800-782755.

Vendas externas: visitando o que se vende –O cursoédirecionadoa microepequenosempresárioseprofissionaisdasáreasdevendas ede marketing. Duração: 16 horas, das 8h30 às 12h30. Inicia nasegunda-feira. Local:Sebrae SãoPaulo, rua Vergueiro,1.117, Liberdade. Preço:R$80 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 150 (médioe grandeempreendedor). Asinscrições devem ser feitas até hoje pelotelefone 0800-780202.

Programa quer levar agricultor ao varejo

O SAI, programa de profissionalização do campo do Sebrae, quer incentivar o agricultor a negociar diretamente com os supermercados e as

Eliminar a figura do atravessador na comercialização de produtos agrícolas é a mais nov a meta doSistemaAgroindustrialIntegrado (SAI),programa que o Sebrae-SP mantém, há cincoanos, em parceria comaSecretaria Estadual da Agricultura e a Federação da Agricultura do Estadode São Paulo. O projeto,que vem fomentando a profissionalização dosnegócios docampo e tentando dar aosagricultores uma visãoempresarial,agora deve levar produtoresrurais até a cidade. O objetivo é colocar ospequenos agricultorese pecuaristas em contato direto com o varejo e as indústrias para acomercialização dosanimais, grãos, frutas e verduras. O Sebrae vai promover a cada dois meses rodadas de negócios para que produtoresrurais e empresários da alimentação negociem.Também haveráumaequipe permanente identificando possíveiscompradores para a produção agrícolanas cidadespaulistas. As informações coletadas ficarão disponíveis numa Central de Informações, na Internet.

Anegociação diretadeprodutores com varejistas e industriais deve favoreceruma quedano preço dos alimentosao consumidor, já quesão eliminados oscustos deatravessamento. "O turismo de produtos termina", diz o presidente do conselho deliberativo do

produção fomentou abertura de pequena fábrica

MANDIOCA GANHOU FÁBRICA COM APOIO DO SEBRAE

As mandiocas produzidas pelo produtor rural Clorivaldo Geraldo de Queiroz, em Serra Azul, na região de Ribeirão Preto, são vendidas com preço 30% maior que o de mercado. O motivo é que o empreendedor rural resolveu agregar valor à sua produção.

Ao invés de comercializar o produto in natura, ele embala a mandioca a vácuo. A produção, que é orgânica, é vendida pronta para o cozimento. O negócio virou uma fábrica e emprega hoje 17 pessoas na cidade. O projeto teve apoio do SAI. Atualmente são produzidos 1.500 quilos de mandioca por mês. Clorivaldo, porém, tem intenção de ampliar a produção em 60%. (ID)

Sebrae, Fábio de Salles Meirelles, em referência à trajetória dos produtos, de cidade em cidade, até o destino final. Dentroda novafase doSAI, defomentar maioragressividade nacomercialização,até mesmo o mercadoexterno é vistocomo possibilidade."Estamosfalandode exportação de produtos bem voltados para a exportação,como osorgânicos ou os cogumelos", diz o diretor-superintendentedo Sebrae-SP, José Luiz Ricca. A no-

va investida está sendo chamada de SAI Metropolitano e envolveainda omapeamento da produção agrícola na área metropolitana de São Paulo. Estão envolvidos no programa em torno de 90 mil agricultores paulistas.Já foram criados 22centros parao SAI.É a partirdesses núcleosque oSebrae promove atividadesde formação, fomentam consórcios e organizaçãodos produtores em empresas.

UVAS DE TUPI

PAULISTA AGORA TÊM MARCA

Um dos resultados do trabalho do Sebrae na área agrícola é a grife Avirtupi. Os produtores da cidade de Tupi Paulista resolveram criar uma marca para vender as suas uvas. O Sebrae foi um dos fomentadores da idéia. Uma associação, com o mesmo nome da grife, também foi criada em janeiro do ano passado. Os produtos da Avirtupi, que congrega 27 agricultores, hoje são conhecidos pela qualidade e são vendidos facilmente na cidade na cidade de São

Paulo. Por meio do trabalho conjunto, os produtores também conseguiram negociar melhores preços na compra de insumos, equipamentos e embalagens. Os empreendedores do projeto participaram de cursos do Sebrae, como de capacitação rural, classificação e padronização, e tiveram o acompanhamento de técnicos do SAI de Presidente Prudente. As uvas são vendidas em caixas com design próprio e as normas de comercialização do produto ditadas pelo Ministério da Agricultura são rigidamente cumpridas pelos agricultores. A venda da produção acaba ficando mais garantida. (ID)

Ajinomoto amplia em 12 mil toneladas produção de lisina

OBrasilfoiescolhido pela Ajinomoto Animal Nutrition, divisão da Ajinomoto, fabricante detemperos,para ampliarsua produção de lisina, matéria-prima para ração animal para aves e suínos extraída da cana-de-açúcar. Fatores como a abundância destaúltimano País,acapacidade técnica da empresa eo grande mercado consumidor contribuíram para a escolha da centralização dosetor nointerior paulista eo investimento de US$ 25milhões no projeto, com expectativa de produzir

SÓ BEBIDAS

48 mil toneladasaté setembro de 2003 e alcançar 60 mil toneladas quando o projeto estiver concluído no final de 2004. O diretor da divisão de nutrição animaldaAjinomoto, Daniel Bercovici, explica que o Brasil está entre as mais importantes unidadesde produçãoe exportação do grupo e a expectativa é de crescimento médio entre 15% e 20% ao ano no Brasile na AméricaLatina no decorrer dos próximos anos. A empresapossui outras unidades na Tailândia,Itália, EstadosUnidos, FrançaeChi-

PAIOL

ROSAS NÃO FALAM. SÃO EXPORTADAS PARA A HOLANDA

Depois de 15anos,o Brasil voltou a exportarrosas para a Holandaque, comosEstados Unidos,é omaiormercado mundial. Aprimeiraremessa foi enviada nofinal de agosto. Foram duas toneladasde rosas da variedade Passion, equivalente a44milbotões, produzidasnomunicípio de São Benedito,noCeará.Sóo Ceará iráexportarem2003 US$ 6 milhões.Hoje, as exportações brasileiras de rosas não passam de US$ 1 milhão.

CTC REVOLUCIONA A PRODUÇÃO DE ÁLCOOL DO PAÍS

Uma pequenarevolução pode acontecer nasusinas de açúcar e álcool do País.Se incorporaremuma novatecnologia desenvolvida no Centro de Tecnologia (CTC) da Cooperativa de Produtores de Álcool do Estado de São Paulo (Copersucar), em Piracicaba, elas serão capazes deelevar a produçãoemcerca de30%sema necessidade deplantarum único péde cana a mais.A informação é da revista Facesp.

na. O mercado brasileiro de lisina representaUS$ 50 milhões.Aprodução noPaíscomeçou em 1997 e os principais compradores doprodutosão as grandes indústriasde carne como Sadia, Perdigão e Seara. A empresapretende, também, exportar o produto a partir de 2003. "O aumento da produção permitiráque aAjinomoto passe a oferecer a produção brasileira a clientes estrangeiros", diz odiretor da empresa. Eleacrescenta queo Brasil é auto-suficiente na produção de lisina e que já exporta

PÉTALAS QUE DÃO

LUCRO: O BRASIL PARTICIPA POUCO

O mercadomundialde flores movimenta US$ 16 bilhões anuais e oBrasil tem partcipação pífia nessemercado colorido: US$ 13 milhõesanuais. Já nomercadointerno,a comercialização deflores representa uma receita anualde US$ 2 bilhões,o equivalente a US$4percapita.Emais: enquantoafruticultura gera, em um hectareterra, dois empregos, o cultivode rosas emuma mesmaáreaemprega 15 pessoas.

PRODUÇÃO MAIOR: NÃO É MÁGICA, É A BIOMASSA.

Amágicaé resultadodo aproveitamentototal da biomassadacana: bagaço.Estima-se que sejam moídos300 milhões de t de cana ao ano no País, gerando 81milhões de t de bagaço. Cerca de 70 milhõessãoqueimados paraa produçãode energiadeabastecimento dasusinas. Como aproveitamento de 50% da palha de cama podem ser liberados 35 milhões de t de bagaço para a produção de álcool.

para latino-americanos.

Vantagens – Segundo Bercovici,alisina éumaminoácido essencial porque osanimais,assimcomo ossereshumanos, não possuem asvias enzimáticas para sintetizá-lo. A únicaforma deobter esta substância é através da alimentação. Grãos como osorgo e o milho possuem pouca quantidade de lisina e a ração à base de farelo desoja, ricana substância, acaba sendo maiscara. Atualmente, oquiloda substância custa US$ 2. Paula Cunha

SECA: PAÍS DOS CANGURUS COLHERÁ MENOS ALGODÃO

A oferta mundialde algodãopode sofrerumaredução substancial. Éque,deacordo com a Australian Bureau of AgriculturalandResource, a secaquecastiga aAustália, terceiro maiorprodutor mundial de algodão, deve provocar umaredução depelomenos 30% na produçãonacional da pluma em 2003. A falta de chuva nas regiõe produtoras da Austrália comprometeuseriamenteo sistema deirrigação das lavouras de algodão.

A TECNOLOGIA A SERVIÇO DO BAGAÇO DA CANA-DE-AÇÚCAR

Somadas aos 11 milhões quejá sobram, será possível produzir 5,4 bilhões de litros de álcool porano,o quecorresponde a cerca de 30% da oferta atual. A nova tecnologia comprovouque épossívelfabricar álcool etílico(etanol) carburante a partirdo bagaço da cana, num processo batizadode DediniHidróliseRápida (DHR). A tecnologia estará disponívelparaasusinas nosegundo semestre de 2003.

Uvas cultivadas em Tupi são conhecidas pela qualidade
Arnaldo J. Oliveira/Divulgação
Clorivaldo:
Fábio de Salles Meirelles: produtor vai vender seus produtos diretamente ao varejista
Paulo Pampolin/Digna

Cinema entre a comédia e o terror

Entre as estréias programadas estão a nova aventura do agente secreto Austin Powers, que traz convidados muito especiais Fimde semanaemque ocinema dá uma desacelarada nas estréias,jáque há inúmeros bons filmes em cartaz. Entre as produções programadas para hoje estãoacomédia Au stin

Powers em O Homem do Membro de Ouro (Austin Powers in Goldmember), acomédia dramática Divinos Segredos (Divine Secrets of the Ya-Ya Sisterhood) e o terror para adolescentes A l u ci n a ç ã o ( Soul Survivor ). Embora nenhum deles seja um grande filme, atendem a gostos de públicos específicos.

Austin Powers reciclaa história do egocêntrico agente, vivido por Mike Myers, que mais uma vez voltaaosanos 70. O personagem que satiriza o agente 007, James Bond, retorna ao passado para resgatar seu pai,Nigel Powers(oveterano Michael Caine), sequestrado pelo vilão Dr. Evil (o próprio Myers) em parceria com outro bandido, chamado Membro deOuro (outracaracterização de Myers,que aindavolta afazer o enorme Ígor Dão). Apesar de apelar para piadas vulgares, escatológicase deduplo sentido, principalmente de olhono públicoadolescente, essaaventura émaisdivertida que as anteriores.

Credite-se às especialíssimas participações logo na abertura da produção e no encerramento. Myers juntou um grupo de astros e estrelas, muito bem escolhido,que dáumcolorido todo especial aofilme. Melhor não detalharpara nãoestragar a surpresa. Como em filme de agentesecreto nãopodefaltar mulher bonita, aqui ela é re-

presentada pela cantora Beyoncé Knowles, do grupo Destiny’s Child, que interpreta a agente FoxxyCleopatra. Um detalhe importante, a adaptaçãodaspiadas, paraquetivessem sentido em português, foi feita pelaTurma doCasseta & Planeta.

Tal mãe,tal filha – Atrama central de Divinos Segredos éo conflitoentremãe e filha,tão presente nas famílias desde queo mundoé mundo.Sidda (Sandra Bullock, de Cá lc ul o Mortal e Miss Simpatia) é uma dramaturga de sucesso em Nova York. Ao dar uma entrevista, ela revela seu passado de desentendimentos com a mãe. Isso faz desencadear uma guerra entre ela eVivi (Ellen Burstyn, Réquiem paraumSonho).É o grupo de amigas de Vivi, chamado de Fraternidade Ya-Ya, que vai agir para reaproximálas. Oqueambasnãopercebemé quesão exatamente iguais,porissose desentendem tanto.

O filme vale pela atuação das

atrizesqueformama Ya-Ya: Fionnula Flanagan( Os Outros), ShirleyKnight (Olhar de Anjo) e Maggie Smith (Assassinato em Gosford Park). Elas são deslumbrantes, mas o filme é mesmo de Burstyn que o domina de ponta a ponta. Bullock não compromete e acrescentese ainda a presença deAshley Judd ( Crimes em Primeiro Grau), interpretando Vivi jovem. O veterano James Garner e AngusMacFadyen (O Poder

Vai Dançar) passampela produção como companheiros das personagens de Bullock e Burstyn. Previsível – Já Alucinação é aquele terror para adolescente.Previsívele comtramarepetitiva. Cassie(a estreante Melissa Sagemiller), uma bonita jovem,resolveir auma festa de despedida antes de ingressarna faculdade. Aoretornar, com o namorado Sean (Casey Affleck, American Pie )

Rebolo e Rembrandt em São Paulo

ÓLEOS DE REBOLO ESTÃO NO MAM. GRAVURAS DE REMBRANDT NO CCBB. DOIS MESTRES NA CIDADE

Dentre as muitas exposições que se realizam na cidade, destacam-se as dedois importantes artistas: o paulistano Rebolo e o holandês Rembrandt. O primeiro, homenageado quando se completam 100 anos de seu nascimento, tem 167óleos, produzidos entre 1934 e 1978,expostos no Museude ArteModernadeSão Paulo, até o próximo dia 6 de outubro.JáRembrandt tem, pela primeiravez, 83gravuras expostas no Centro Cultural Banco do Brasil, até o próximo dia 3 de novembro.

Francisco Rebolo Gonsales (1902-1980) é um dos principais nomes do chamado "segundo momento" do modernismo brasileiro. A mostra dispõe em ordemcronológica os quadrosdo pintor, reconstituindo as fases percorridas pelo artista.Com curadoria de Lisbeth Gonçalves, professora da USP e presidente da AssociaçãodosCríticos deArtedo Brasil, Rebolo– 100Anos é divididaem quatromódulos,de acordo com as fases do artista. Há paisagens, retratos,autoretratos, trabalhos com modelo vivo e naturezas-mortas. Filhode imigrantes espa-

LUCINHA LINS ANTECIPA EM SHOW REPERTÓRIO DE CD

Depois de 20 anos sem gravar, a cantora e atriz Lucinha Lins está de volta aos palcos paulistanos.

Acompanhada do instrumentista Geraldo Flach, Lucinha apresenta-se hoje e amanhã, no Supremo Musical

nhóis, Rebolo começou sua vida trabalhando como pintor de parede e decorador. Chegou a jogar como ponta-direita nos times de futebol do São Bento, Ypiranga e Corinthians, no período de 1917 a 1930. Para o timão, oartista criouo símbolo definitivo da equipe, acrescentando aâncora e os remos ao distintivo oficial. Depois dessa fase comoatleta,Rebolocomeçou apintar quadros,ocupandouma sala do Palacete SantaHelena, naPraçadaSé. Foi nesse local que surgiu o Grupo SantaHelena, queincluía Aldo Bonadei, Alfredo Volpi e Clóvis Graciano, entre outros.OMamfica noIbira-

(fone 3062-0950), às 22 h. No show, ela antecipa o repertório do álbum Canção Brasileira,a ser lançado em outubro próximo, pela gravadora Biscoito Fino, de Olívia Hime. No disco, estão composições de Sueli Costa, como Altos e Baixos Coração Ateu e Dentro de Mim Mora um Anjo, além de canções que fizeram parte da carreira de Lucinha. Os ingressos custam R$ 25.

puera e às terças (dia todo) e quintas-feiras (a partir das 17 h) tem entrada franca. Gravurasde um mestre –Pela primeira vez, asgravuras deRembrandt deixaram o Museu CasaRembrandt em Amsterdã, para serem expostos emoutropaís. Ointuito dos curadores Ed de Heer e PieterTjabbesé mostraragenialidade do artista no uso da técnica água-forte,aousar mais os efeitospictóricos do que alinha.Rembrandt Hermanszoon van Rijn (1606/1699) tornou-se uma referência na história da arte e, embora seja mais conhecido por sua pintura, é considerado

um mestre gravador. Ele fez cerca de 290 gravuras e a seleção apresentada no CCBB abrangetodos ostemas e motivos trabalhados pelo artista. Há temasbiblícos, nus, paisagens, alegorias, cenas mitológicas e retratos. Devido à fragilidadedas gravuras,que têm maisde 300anos, elesestãonum ambientecomiluminação bastante reduzida. Por isso, antes deingressar na sala principal, o visitante passa por umaante-sala paraacomodar suavisão àbaixaluz, ondeestão painéise textossobre oartista e seu trabalho. O CCBB ficana r.Álvares Penteado,112. Entrada franca. (BA)

e os amigos Matt(Wes Bentley, Beleza Americana ) e Annabel(ElizaDushu, Tr ue Lies ), eles sofremum acidente. A partir daí, o filme desenrola-seentre oque pareceser delírio de Cassie e a realidade, para revelar-seapenas no final. Direção de Steve Carpenter ( UmTira MuitoSuspeito ).

Debate – O Canal Brasil, em parceria como Espaço Unibanco deCinema ea Associação Paulista deCríticos de Arte, promove um ciclo de debates de 16 a 18 de setembro, às 21 h, com entrada franca. Da Estética à Cosmética da Fome terá a presença dediretores, como Andrucha Waddington e WalterSalles,e decríticosdecinema,comoIsmail XaviereJosé Geraldo Couto. Apromoção marca os quatro anos de existência do Canal Brasil e o resultadoseráexibido noCinejornal e no programa Em Foco, no mês de outubro. Mais detalhes pelo fone 288-6780. Beth Andalaft

Livros enfocam a história do rádio esportivo e do teatro

Radialistas, principalmente os daárea esportiva,têm sempre muitas históriaspara contar. Com50anosdecarreira, então, dá para fazer um painel histórico do rádio e dos atletas. É ocaso deFlávio Araújo,que completou o cinqüentenário emjaneirode 2001,apóster transmitido futebol, boxe, automobilismo, basquete, entre outros. Iniciou carreiraaos 16 anos, passou por várias emissoras, trabalhou 25 anos na Rádio Bandeirantes ehoje écomentarista naRádio Central de Campinas.Em O Rádio,o Futebol e a Vida , lançamento da Editora Senac/São Paulo, Flávio conta passagens interessantes de sua carreira. Do tricampeonato mundial de futebolno México àluta de boxe que Éder Jofre venceu no Japão, mas nãolevou, surgem ascrônicase reflexõesque compõem o livro. Grandes atletas comoPelé eGarrincha desfilam pelaspáginas de O Rádio, o Futebol e a Vida, paralelamente às vozes famosas, como Mário Moraes,Pedro Luís, FioriGigliotti,Joseval Peixoto, Sílvio Luís, Osmar Santos,Milton NeveseFausto Silva, entre outros. Avoz doscriadores – Odisséia doTeatro Brasileiro, organizado por Silvana Garcia, também da Editora Senac/São Paulo, transcreveo fórumhomônimo, ocorrido em 2000, no espaço cênico Ágora, que fica no Bexiga. Foram 11 sessões emque 17 expositores, entre autores,atores ediretores,expuseramsua experiência profissional. Narra-se, então, da modernidade do Teatro Brasileiro de Comédia, fundado em 1948, aos tempos atuais, passandopelos TeatrosOficinae de Arena. Oator Celso Frateschi, coordenador do Ágora, diz que olivro reavivaa reflexãoe recuperaas linhas evolutivas do teatro brasileiro.(BA)

Fãs deStephen King,mestredo terror e do suspense, vão apreciar esta adaptação feita para a TV americana, desde que entrem no clima dahistória. Aqui, oque tem vidaepodersobre aspessoaséa casa do título, mansão construída em 1907, no centro de Seattle, e abandonada pouco tempo depois. Joyce, professora de parapsicologia, éobcecada pelaidéia de provar queacasatempoderes. Junta seis paranormais, entre eles a garota autista, Annie, e com eles se confinaemRose Red. Alivai ocorrer de tudo. Preste atenção no entregador depizza queaparece logo no início, é o próprio King numaponta. Direção:Craig Baxley. Duração:254 minutos.DVD/VHS. Warner (nas locadoras)

FALCÃO NEGRO EM PERIGO

Maisuma visãohollywoodianade um episódio deguerra. Nesta produção, soldadosamericanos integram uma força das Nações Unidas para umarápida ação em Mogadishu,na Somália.Baseado emfatos ocorridos em 1993, caberia a eles capturaros homens dolíder militar Mohamed FarrahAidid. Pilotando os helicópteros que dão título ao filme, os soldados americanosdariam coberturaaoshomens que invadiriam os prédios. Porém, elesforam surpreendidos por um ataque que derruba duas aeronaves. Trava-se, então, uma batalha. Com Josh Hartnett, Eric Bana, Ewan McGregor,Tom Sizemore eSam Shepard. Direção: Ridley Scott. Duração: 145 minutos.DVD/VHS. Columbia (nas locadoras) O ÚLTIMO LANCE

Excelente drama quetevecurta carreiranos cinemas.Conta ahistória dogêniodoxadrez AlexanderIvanovich Luzhin. Asua dificuldadeé lidar com as coisas do dia-a-dia. Ele sequer as enxerga. Masaoconhecera jovemaristocrata Natália, porela se apaixona. Écorrespondido, masa mãedela temoutros planosparaa filha, pretendendocasá-la comumnobre. Paralelamente,mostra como Luzhin era explorado por seu mentor e empresário. Emocionante.Com John Turturro,Emily Watson, GeraldineJames eStuart Wilson. Direção:Marleen Gorris. DVD/VHS.Duração: 108minutos. Europa (nas locadoras) 0

Ellen, Maggie, Fionulla e Shirley são as Ya-Ya em "Divinos Segredos"Mike Myers traz convidados muito especiais no novo "Austin Powers"
Wes Bentley e Melissa Sagenuller no terror para jovens "Alucinação"
Fotos: Divulgação
Há 20 anos sem gravar, Lucinha lança CD e faz show em Sampa
"Arvoredo", um dos quadros de Rebolo na mostra comemorativa do centenário de nascimento do artista
Divulgação

Bombeiro americano recebe

réplica

do Marco da Paz

O capitão Daniel Daly agradeceu a homenagem e chamou de irmãos os bombeiros brasileiros AAssociaçãoComercial de São Paulo, a AçãoLocal, o EspaçoCultural PáteodoCollégioe aAssociaçãoViva oCentro realizaram ontem pela manhã, no Marco da Paz, uma homenagem ao Corpo de Bombeirosde Nova Iorque, representado pelocapitão DanielDaly.Opolicial norteamericano integrou uma das equipesquetrabalhou nosocorro e resgate das vítimas do ataque terrorista às torres do World Trade Center.

Durante oevento deontem, o comandante do Corpo de Bombeiros de São Paulo, Wagner Ferrari, também foi homenageadopelos trabalhosquea corporação presta àcidade de São Paulo.

O presidenteda Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo,AlencarBurti,entregou umaréplica domonumento Marco daPaz, que fica naPraçado PátiodoColégio, para ocapitão DanielDaly e para o bombeiro Ferrari.

"Esperamosqueseja aúltima vez que presenciamos uma tragédia tão triste. Foi uma situação fora de controle e os bombeiros demonstraram tranquilidade e dedicação. Nossa homenagem é de reconhecimento para aqueles que colocam a própria vida em risco pelo próximo", destacou Burti ao entregar a réplica do Marco daPazparao comandantedo CorpodeBombeiros deSãoPauloe paraocapitão novaiorquino.

"Nós da Associação Comercial tivemos uma antevisão ao construir, um ano antes, um monumento para simbolizar a paz", complementou o presidente da Associação Comercial de São Paulo. Orgulho –Ao recebera homenagem, o capitão do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque expressou seu orgulho emrepresentar osseus companheiros de trabalho. "Fico orgulhoso de chamar os bombeiros brasileiros de irmãos e o povo brasileiro de amigo", disse Daniel Daly.

Parao bombeironorteamericano o mundomudou depois datragédia de 11de setembro. Recebemos de todos

REUNIÃO PLENÁRIA

os países manifestações de paz, que ajudaram a amenizar a nossa dor, segundo Daly, que trabalhahá24 anosnoDestacamento 52 do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque. Medo – Durante palestra realizada no auditório do Pátio do Colégio, o capitão do Corpo de Bombeiros de Nova Iorque explicou como a cidade está se comportando diantedo medo de novos ataques. De acordo com ele, hoje, é proibida a vendaindiscriminada defogosde artifício, por exemplo. Em eventos de grande movimentação de público,vários bombeiros e policiais são escalados para proteger os novaiorquinos. "Existeumaenor-

me preocupaçãoquantoà segurança dos funcionários de prédios muito altos", disse . Apesar da trágedia ter terminado com a morte de milhares de pessoas, Dalyressaltou que essafoiuma dasmaisbemsucedidas operações de resgate do Corpo de Bombeiros, já que mais de 20 mil pessoasforam removidas com segurança. Palestras – Daniel Daly fica no Brasil até o dia 14.Depois segue para outros países da América Latina, comoo Paraguai eNicarágua, onde fará uma série de palestras contandosua experiência e visãosobre os acontecimentos de 11 de setembro de 2001. Dora Carvalho

Conexão traz entrevista com candidato do PT

Oprograma Conexão ACSP desta semanaapresenta entrevista especial comJosé Genoino, o candidato do Partido dos Trabalhores (PT) aogoverno de São Paulo. Ele participou de uma reunião plenária da AssociaçãoComercial deSãoPaulo,quando disseque, seeleito, vai apoiar às micro e pequenas empresas.

daDistrital ButantãdaAssociação Comercial.

O rç a me nt o –Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigalda Associação Comercial de São Paulo, comenta a proposta do orçamentoda União,queprevê umaumento dosalário mínimo em 5,5%.

Associações

vetos a emendas do Plano Diretor

OS MORADORES AFIRMAM QUE ALGUMAS EMENDAS

BENEFICIAM POUCOS

IMÓVEIS DA ZONA SUL

Agora é a vez das entidades de moradores de diversos bairrosdaCapitalentrar na luta contra as emendas inseridas no PlanoDiretor pouco antes de suaaprovação,. Atéagoranão se conheceosautores das160 emendas, por isso as entidades reivindicam o veto da prefeita Marta Suplicy. Representantes dessas entidades apontaram as principais falhas do Plano Diretor, que já foi aprovado em segunda votaçãopela Câmaral,durantedebate promovidopelojornal Folha de São Paulo .O evento teve a participação de Luciano Wertheim,vice-presidente da Associação Comercial de São Pauloe coordenador daCâmara de Política Urbana (CPU) da entidade.

O debate tambémteveas presenças de Regina Monteiro, diretora do MovimentoDefenda São Paulo e de Evaniza Rodrigues, diretora da União de Movimento de Moradias.

O PlanoDiretorapresenta mudanças que beneficiamalguns poucos empresários e moradores do Alto da Boa Vista, uma butique e mais dois es-

tabelecimentos comerciais na Vila NovaConceição, umafaculdade na Vila Mariana, além depropriedades daVila Clementino,Interlagos, todos na zona Sul, e outros dois imóveis no Butantã, zona Oeste, apontouRegina Monteiro,doMovimento Defenda São Paulo. Ela já se reuniu com assessores da prefeita para pedir o veto de pelo menos cinco pontos.

Outroponto considerado grave por Regina Monteiro é o que determina que a Prefeitura faça a arbitragemdos acordos de convivência entre vizinhos. Caso as duas partes não entre emacordo,a Prefeiturateráo poder de decisão.

Adiretora daUnião deMovimento deMoradias acredita que a principal falha do Plano Diretor é de só contempla imóveis dasregiões mais ricasda cidade. Ela reivindica a regularização e urbanização de loteamentos, favelas e cortiços da cidade.

Autoria - O vereador Milton Leite (PMDB)assumiu ontem aautoriade duasemenda.Segundoele, as mudanças atendem solicitaçõesdemoradores. Ele é o segundo a assumir a autoria de emendas. Celso Jatene (PTB)tambémassumiu. Outras modificaçõescontinuam semidentificação por parte dos vereadores. (DC)

Policiais militares irão tomar conta de Bangu 1

Senado

Ocrédito àsmicroempresas também será tema da entrevista deArnédio deOliveira com Luiz Carlos Felipe, superintendente estadualdoBanco do Brasil em São Paulo.

Apróxima ediçãodo Conexão ACSP mostra aindaafesta deinauguraçãoda nova sede

Oprogramasemanal C o n exão ACSP será apresentando amanhã, às 11 horas, no Canal Comunitário (14 da Net e TVA), com reprise semrpe às quintas- feiras, às 22h30. Sugestões e comentários para para o programapodem ser enviadaspelo e-mailconexao@acsp.com.br.(DC)

A governadora do Rio de Janeiro, Benedita da Silva, anunciou, ontemà tarde,que aadministraçãodo presídiodesegurançamáxima deBangu 1 passará da Secretaria de Justiça paraa SecretariadeSegurança Pública.Com a medida, os agentes penitenciários serão afastados do serviço de guarda e substituídos por PMs. Foi divulgadatambém uma portaria queobrigará todosos agentesa entregar cópia das suas declarações de Imposto de Renda à administração das unidades em que trabalham. Essas medidas foram tomadas logo após o fim da rebelião liderada pelo traficante Luiz Fernandoda Costa,oFernandinhoBeira-Mar. Omotim terminouontemde manhã, durou23horas eresultouem quatromortos, rivaisdoComando Vermelho.Osreféns foram libertados. Isolamento – Ainda segun-

doo GovernodoRio,Beira Marserá isoladoem Bangu1, onde continuará preso. Segundo Benedita, não haverá transferência de presos de Bangu 1.Oos presosincluídos noRegimeDisciplinar Especialde Segurança só poderãofazer com o exterior contatos de correspondência escrita e leitura, ficando a entrega de alimentos e roupas por familiares restrita a uma vez por mês. Inspeção – Uuma a inspeção feitano presídio encontrou uma espingarda calibre 12, duas pistolas glock, uma pistola calibre 40 e outra 6.35 e munição. Os traficantes Celsinho da VilaVintém eMarcelo Lucas da Silva, o Café, ficaram feridos.O traficante Ernaldo Pinto de Medeiros, o Uê, morreu carbonizado. Morreram também Wanderley Soares, o Orelha, Carlos Alberto da Costa,o RobertinhodoAdeus,e um preso não identificado.

Daniel Daly, Alencar Burti e Wagner Ferrari na solenidade realizada no Marco da Paz, no Pátio do Colégio Ricardo Lui/Pool 7
Luciano Wertheim (à dir.) participou do debate sobre o Plano Diretor
Luciana Sampaio/N-Imagens
Genoino, que participou de plenária, com Arnédio de Oliveira
Divulgação

Emeric Lévay

Onascimentoda G.V. remonta ao longínquo ano de 1911,quando a cidadede SãoPaulo–a rigor–já com outro estabelecimento destinadoà formaçãometódica de operários para o mercado de trabalho industrial, o conhecido LiceudeArtes e Ofícios, resultante da Sociedade Propagadora de InstruçãoPopular (1873)einspiradona congêneredoRiode Janeiro(1857). Havia, ainda, o então denominado Liceu de Artes e Ofícios do Sagrado Coraçãode Jesus (1898) quedeu origemaoInstituto Dom Bosco, noano de 1919, situadonos fundos doJardim da Luz, no bairro de mesmo nome,na regiãocentral da cidade.

A par dessa iniciativa particular, já despontava discretamente a Escola de Aprendizes e Artífices, fomentada em cada Estado pelo governo federalde Nilo Peçanha,que sedestinavaa propiciar educação industrial a meninospobres e desvalidos, bem como o famigerado Instituto Disciplinar, comsua terrível Colônia Correcional, no bairrodo Tatuapé,estacoma finalidadede "criar hábitos de trabalho a menores infratores e pequenos mendigos".

O surgimento das escolas profissionais aconteceu no governo Albuquerque Lins, com a criação de quetro estabelecimentos

Um pouco de história

dação, era bastante elementar, comseçõesdeserralheria, ferraria, carpintaria, pintura, escultura artística, etc., mas atendia as necessidadesdoincipiente parque industrialde SãoPaulo,que iria ganhar maior impulso com aeclosãodaGrande Guerra (1914-1918)e conseqüentecessação das importações,época emque ogoverno do Estado, animado pelo acentuadocrescimento da demandadoscursos ministrados naescola, resolveu construir umanova eampla sede para alojá-la,na Rua Piratininga, para onde se transferiu ainda sob a direção do professor Aprígio de AlmeidaGonzaga (de 1911-1934), que foi sucedido no cargo pelo saudosoprofessorAlfredo de Barros Santos. Nesse período, em caráter excepcional, a escola serviu temporar iamente de hospital com 300 leitos, organizado pela colônia italiana, sobachefiado CondeAlexandre Siciliano, para socorro dasvítimasdaterrível gripe espanhola,queassolou São Paulo nosúltimos mesesdo ano de 1918.

sionais, se não bastasse – para agravar esse quadro – a virtual confusão induzida pela denominação daescola–Instituto Profissional – com o reformatório destinadoà correção de menores infratores, do Tatuapé, e do perfil do adolescente que procurava a escola de artífices, idealizado no governode Nilo Peçanha,já referido ,queapresentava maiorrejeição, devido aofato de oaluno proceder de camada muito humilde, aos quaisesse modelo de ensino era reservado por lei(cf.art.129,daCarta Constitucional de 1937).

Hojeo preconceitocontra otrabalhomanual –quese mostrava, então, – infamante e incompatívelcoma condição depessoa "bemnascida"– está praticamente superado, como prova a excelente qualificaçãoostentada pela imensa maioria dos jovens que buscam os cursos ministradosnaG.V., ondeserealizam, anualmente, exames vestibulares parao preenchimento dasvagasqueestão disponíveis.

com a construçãode duas alas, no 2ºandar, devem-se à administração fecunda de Armando deSalles Oliveira (1934), e a mudança do nome do Instituto para Escola Técnica Getúlio Vargas, Decreto nº 13.178/43ocorreupor ocasião da visita do Chefe da Nação, em 1942.

Atualmente, a sede do renomado estabelecimento situa-sena rua ClóvisBueno, 70,no bairro doAltodo Ipiranga, nas proxim idad es do Museu Paulista, conhecido como Museu do Ipiranga.

Este é o momento para propor ao Condephaat o tombamento da primeira sede da G.V. localizada na rua Piratininga, 105

A estrutura primitiva dos cursos

A escola, quando de sua criação,ofereciacursos sumamente simples, de acordo comasnecessidadesdo mercado, em que autilizaçãododesenho técnicoera fundamental ematéria obrigatór ia.

O surgimento das escolas profissionais na redede ensino estadual verificou-se no Governo de Albuquerque Lins, com a criação deduas escolas desse gênero, na Capital,eduas outrasno interior,respectivamente em Amparo e Jacareí, esta última de efêmera duração.

A inauguração dos estabelecimentos – masculinoe feminino – da capital ocorreu no dia 16 de março de 1912, à tarde: primeiro o das moças, na rua Monsenhor de Andrade, esquinacom arua Oriente,noantigo prédiodoColégio AzevedoSoares, seguindo-se, depois, o dos rapazes –nas dependências do antigo pastifíciodos Irmãos Secchi (Fratelli Secchi), situado na rua Müller, nº 6, atrás do velho Teatro Colombo, cujo espaço, hoje, está ocupado por uma grande agência bancária.

O tipo deensino ministrado na Escola Profissional Masculina, do tempode sua fun-

Aevasão escolareoutras crises Fenômeno muito comum àquele tempo, como ainda hoje preocupa as autoridades doensino, éa evasãoescolar, que assumia aspecto preocupante, visto que poucos alunos alcançavam a última série do curso industrial, o maisprocuradodesdea implantação da escola, sobretudo nos anos 30 e 40.

Contudo,para combater a causa dessa evasão, motivada pelanecessidadede"ganhar a vida" e concorrer, de algum modo, para aliviar os encargos dafamília, tratou-se deoferecer aoalunocarente adequada assistência médica e odontológica, alémde alimentação barata, às vezes gratuita, e pagamento de "diárias" pelos produtosde seu trabalho, que alcançavam bom preço, nas famosas exposiçõespromovidas pela escola.

Seqüelasdeum velho preconceito

O preconceito contra o trabalho manual, reminiscência da escravidão negra, era muitofortena épocadaimplantaçãodos cursosprofis-

A disposição do imigrante europeu para a prática de ofíciosmanuaisconcorreu poderosamente para anular esse preconceito e a introdução gradativa de disciplinas de culturageral reforçaramointeresseporseus cursosapar das aulasde educaçãomoral e cívica (enfatizada nos períodos autoritários)queteveo objetivo indisfarçável de facilitara aculturação dos filhos de imigrantes e despertar, neles,oamorà novaPátriaeàs instituições brasileiras.

A reforma e a ampliação do prédioda ruaPiratininga,

As turmas de alunos, divididas emdoisgruposde20 elementos, recebiam aulas teóricas, deconhecimentos geraise tecnologia,e práticas, nas oficinas, tendo por base, naprimeiraetapa, o aprendizado do curso vocacional, após o qual o aluno se encaminhava paraàáreade suapreferência, nocursoindustrial, mediante orientação psicológica a cargo de especialistas, cuja carreira, tal fosseo empenhodoaprendiz,poderia prosseguir no curso de aperfeiçoamento destinado a formação de técnicos e professores.

Em 1934 aparece – anexo aoInstituto ProfissionalMas-

culino – oNúcleode Ensino Ferroviário, sob a eficiente coordenação doengenheiro Roberto Mange,omesmo que iriainspirarmaistarde, no espírito do empresário Roberto Simonsen, a criação do SENAI em 1942,para atender a crescente demanda do mercado de trabalho, quanto à ofertademão deobraqualificada, no períodocrítico da Segunda Grande Guerra. Novos tempos Até 1950,o caráter terminaldos cursos prof ission ais, constituía forte obstáculo para a opção dos jovens,na escolha dessesestabelecimentos, mas a partir das alterações introduzidas na legislação do ensinosecundário, na referida década (reforma Antonio Balbino), que implantoua equivalência dos cursos de segundo grau, o interesse pela G.V. intensificouse, de maneira a tornar-se um "trampolim" para a escola superior, máximedepois queo estabelecimento se viu transferido para sua atual sede, no bairro do Ipiranga(1964), e a incorporação da escola no Centro de EducaçãoTecnológica PaulaSouza (1982), com novasemodernas habilitações para os formandos. Finalmente, a crise temporária que afetoua escola G.V. e também outros estabelecimentosde ensinocongêneres, por força da Lei 5.692/71, que instituiu oestudo compulsório de algumasprofissões nos estabelecimentos de primeiro e segundo graus, com vistas ao ingresso do es-

tudante no mercado de trabalho, já passou e não deixou sequervestígios, em razão do fracassodesse ambicioso eutópico projeto profissionalizante.

Espera-se quea antiga e sempre moderna Escola TécnicaG.V.,fiel àssuasorigens, continue na patriótica missão de preparar amocidade para odiade amanhã, repleto de novos desafios, em seu nonagésimo aniversário, com o mesmo entusiasmo da população de São Paulo que aplaudiusua inauguraçãonaquela jubilosa tarde de 16 de março do ano de 1912.

Este é o momento para proporao Condephaat(Conselhode DefesadoPatrimônio Histórico,Arqueológico, Artístico e Turístico do Estado) o tombamento de sua primitiva sede,localizada narua Piratininga,105, comomonumentodeinegável significado históricoe cultural,onde hoje funciona o SOS Criança, vinculado à Secretaria do Menor, como homenagem insigne àqueles que ajudaram a construi-lo, ao somdos acordesdoharmônio de fole do inesquecível MaestroMiguel Izzo, quando entoavam, com plenaforça deseuspulmões, o hinoao trabalho,do poeta Antonio Feliciano de Castilho, enaltecendo a virtude e a beleza da "orquestra da serra e do malho"!

Lévay é Desembargador/Coordenador do Museu do Tribunal de Justiça de São

de Honrarias e Mérito.

Emeric
Paulo, professor de Direito da Universidade Presbiteriana Mackenzie, membro da Academia Paulista de História e do Conselho Estadual

As pesquisas do Ibope

Nos últimos tempos proliferaramasempresas depesquisas de opinião. Ainda ocupa oprimeiro lugaro antigo Ibope, de tal maneira que já se tornou substantivo. Diz-se: dá Ibope, não dáIbopeetc. Conquistou, esse Instituto, um credito excepcional, por ser, sem dúvida, sério e ter, mais ou menos, acertado sempre, salvo no caso da eleição de FHCe Jânio Quadros paraa Prefeiturade SãoPaulo. No mais, as suas pesquisas e as colocações dos candidatos semprecorrespondem ao resultado posteriormenteà coletadedados eaosucesso do candidato apontado. Atualmente,a disputaestá se travando entre Lula e Serra. Emprimeiro lugar,Lulavem se mantendocom largadiferença entre ele e o segundo colocado. Mas, agora,o candidatoSerra, que está trabalhando muito bem, porque dirigido pelo seu marqueteiro,essa nova profissãoque surge no tempo das eleições e, depois, desaparece,por lhe faltar trabalho. Lula ainda é o primeiro e, segundo o observamos,no seu périplo pelo Brasil e nas suas reuniões com banqueiros, industriais, comerciantes,agricultores, e outras categorias, como os executivos bem pagos do centro, está certo de ganhar.

Na democracia nãose discute a origem dos candidatos, a não ser que tenham pron-

tuário negativo na polícia. Não é o caso de Lula e dos demais candidatos. Lula, que veio de Pernambucosem um tostão no bolso e aqui entrou no Senai para aprender um ofício, impôs-secomo lídere acabou sendo o candidato natural do PT, partido por ele mesmo fundado, de sorte que está correspondendo aos seus correligionários, que nele crêem, sobretudo agora, com sua posição excepcionalmente boa no Ibope. A poucos dias do pleito, que se realiza em 6 de outubro (o primeiro turno), a posição de Lula parece firme, mas a de Serra sobe e se consolida. Para quem conhece osdois candidatos,Serra ésuperior aLula em conhecimentosde governo, técnicos, administrativos e econômicos. Écandidato maisbem dotado. Lulasabe disso, mas conta com sua práticano contato com asmais variadas camadas da população eestá convencidode que será um bom presidente. Serra, igualmente,como Ciro e Garotinho,também contam queserão bonspresidentes, como tambémcontava o atual titular.É esperar para ver.Quem for eleito ficará tempo suficiente para ser julgado. É a democracia.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Juridicação em empresas

André Garcia Ferracini

C omo adventodoCódigo de Defesa do Consumidor intensificou-se a necessidade das empresas,nos maisvariados segmentos de mercado, adequarem seus produtos e serviços às normas consumeiristas. Tal necessidade intensificou-se ainda mais com o trabalho de educação dos meios decomunicaçãoe aatuação ostensiva dosProconse demais órgãos de defesa do consumidor, despertando legitimamente apopulação paraa existência de tais normas, não permitindo que virassem letra mor ta. A cada dia torna-se mais comum, não só nas classes mais abastadase poderosasculturalmente, mas também na grande massa,ouvir-se frases como "Sua empresa não pode fazer isso!" ou "Eu conheço os meus direitos!"Tornou-se comum também notícias de jornais e revistas denunciando procedimentos ilegais ou irregulares de empresas que muitasvezes, agemde formanão intencional, entretanto,acabam tendo prejuízos enormes à suas imagens, prejuízos estes,na maior parte das vezes irreversíveis. Resta incontroversoofato dequeasempresasgastam muitomais para resgatar a boa imagem perdida do queevitandoque problemas ou errosocorram. Em tempos de tantos escândalos financeiros, tornou-se árdua a tarefa de manter a credibilida-

de da empresaperante a opinião pública. Não se trataapenas de evitar a abertura de processos judiciais perante os tribunais ou administrativos perante os órgãos de defesa do consumidor, mas sim, a preservação da reputação da Instituição junto aos seus clientes, mantendo a imagem de empresa cumpridora de suas obrigações. A maneira para evitar-se tais prejuízos éa J uridicação dos procedimentos empresariais. Com apermissão dosgramáticos, mas esta é a forma que costumo utilizar para referirme ao processo de revisão e análise de todos os procedimentos adotados pelaempresa adequando-os à legislação vigentes. Devem ser revistos todososprocedimentos da empresa, analisando-se todos oscontratoscomos fornecedores e clientes, a adequaçãodas instalaçõesutilizadas,as documentaçõespara funcionamento, os pagamentos de tributos, a formadegestão, apropostade marketing, a forma de contrataçãode funcionários,entre muitos outros pontos. Tal processode Juridicação conciliado aum programade busca de qualidade, certamentetraráà empresaasolidez necessária para enfrentar seus concorrentes,sendo um mecanismoessencial nadisputa pelo mercado.

André Garcia Ferracini é advogado

Horário gratuito?

Horário gratuito. Gratuito? Não há nada gratuito neste mundo, salvo as jabuticabas, goiabas e outras frutas que se encontram no meio do mato. E também o banhode cachoeira e outros encantos que a natureza nos proporciona, desde que não ponhamos na conta os terremotos easinundações, com que a mãe Geia retruca aos maus tratos que lhe infligimos. Os horários eleitorais gratuitos são dinheiro saído dos nossos bolsos que a classe política gasta para se eleger ou re-eleger ou tre-leger

Se ao menosvalessem o que pagamos por eles....Mas assistir às vociferações estilo Enéas e seus acólitos do Prona, pagar parananicos semqualquer

despudor enunciar o que farão quando foremgoverno, quando sabem melhor do que nós que não pagarão sequer placê, e assistir ao desfile de nulidades de fisionomia lombrosiana que gratuitamente desperdiçamos recursos que gastamos! Apropaganda eleitoralque por escárnio nos é impingida como gratuita não é, entretanto,inútil.Serve como um evento para demonstrar em escala nacional – se é alguma dúvida ainda subsiste –o pouco auto-respeito que a classe política tem por si própria, ao evidenciarsua incapacidadepara escolherseusintegrantes eo pouco caso que demonstra pelopovoao nosfazerpagarpor isso. Todas as classes têm suas

Contra o desemprego

Adhemar de Barros Filho

O desemprego na região metropolitanade São Paulo atingiu onúmerode 1,710 milhão de pessoas, correspondendo a 18,1%da população economicamente ativa,de acordo com a pesquisa Seade-Dieese. Um milhão setecentas e dez mil pessoas! Um em cada cinco trabalhadores! Cresceu também otempo médio para conseguir um novo emprego em São Paulo. Se, em1990, essetempo erade14semanas e,no primeiro anodegovernode FHC, pulou para 22 semanas, em 1998 saltou para 32 semanas e agora, em2002, já é de 39 semanas, muito próximo de um ano sem emprego, sem renda, sem meios de sustentar o seu núcleo familiar. Uma tragédia. Uma tragédiatantomaior quando se sabe que há diversas maneiras de se enfrentar esse flagelo, acomeçar das restriçõesàs importações, pois ésabidoque cadaproduto estrangeiro vendido no Brasil representaumemprego a menos aqui e um empregoa maisnopaís deorigem da mercadoria. Não é à toa que os Estados Unidos, apesar da crise política, registram agora uma das menores taxas de desemprego de sua história moderna. Automaticamente, énecessário também estimular asexportações,poisa cada produto exportado corresponde também um emprego a mais no país, se não em termos absolutos ao menos metaforicamente.

Outras medidas são a reduçãodrástica dastaxas dejuros, incentivos a novas contratações pelas empresas, adoção de uma política econômica desenvolvimentista, estímulo ao cooperativismo e à agricultura familiar,e a promulgação do estatuto da média, pequena e micro empresas.

Mas pensoque,nestemomento,éhora deimplantarmos uma medida que já está em vigor em muitos países, há muitos anos: a redução da

jornadade trabalho para40 horas semanais.

Diversos países europeus já foram alémdisso, reduzindo a semana de trabalho para 35 ou 36 horas, como é o caso da França e dos países escandinavos, entre outros.

O próprio Japão, tantas vezes citado como exemplo de trabalho duroe intenso, não atingiuno ano anterior sequer40 horas,conformematéria publicada no jornal Nippo Brasil

Segundo essejornal editado emSãoPaulo, osetor financeiro e de seguros teve a semana mais curta: 37 horas e 9 minutos.As companhias elétricase degás,38 horase 25 minutos. E a jornada mais longa foi a dos trabalhadores em minérios e construção: 39 horas e 52 minutos.

Se diminuirmos, no Brasil, a semana de trabalho de 44 para 40horas, teremosuma redução dequase 10%na produção, o que pressupõe a necessidadede contrataçãode quase 10% mais trabalhadores, diminuindo, a grosso modo, o desemprego pela metade.

Contra a redução da jornada semanaldetrabalho, alguns poderãoargumentar que as empresas não agüentarão mais essa sangria. Mas não é verdade.

O argumento é o mesmo de quando foiabolidaa escravidão, ocasiãoemquese previa a falência da agricultura brasileira. E foi também esseo argumentolevantado pelos industriais americanos e europeus a cada nova redução da jornada de trabalho – e parece que os Estados Unidos, a Alemanha, a Suécia etc. etc. vão muito bem,obrigado. Das 69horas dos primórdios darevolução industrial até às 40 ou às 36 horas semanais, oprincípio envolvido chama-seevoluçãodas relações sociais. Epode ser uma das medidas para diminuir sensivelmenteo desemprego, sem dúvidahoje o nosso maior problema.

Adhemar de Barros Filho foi secretário de Governo do Estado de São Paulo

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mediocridades, suas nulidades, seus marginais. A diferençaé que lutam para expurgálos, para evitar que contaminemsuaimagem e,emúltimo caso, os expulsamdo seu convívio, para nãoserem confundidas com eles. Sem falar no fatode quecadauma cobrapelo quepresta esua capacidadede prejudicaro povoemgeralé infinitesimalmente menor do que osmales quepolíticos incapazes e corruptos podem ocasionar. Não consta que elejam umHildebrando pararepresentá-las.

Nestascondições,não restam muitas saídaspara o cidadão se livrar dos espetáculos maçantes e chulos que invadem oshoráriosnobresdo

nosso almoço e jantar. Desligar a TV é o mais seguro. Anular o som, outro. Há os que têm fígado ehumor paraencarar o horário comoa melhorchanchada disponível. Os jornais chegam a sugerir alternativas de lazer. Contudo.... Certamentea classepolítica tem razões quea razão desconhece, para não reformar e por um fim a todo esse dinheiro jogadogratuitamente fora. Que ela resistaa seauto-expurgar é demonstração conclusivade que infelizmenteseus interesses continuam acima e contraditórioscomosinteresses do eleitorado, do País, da Nação.

Benedicto Ferri de Barros

e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Destempero verbal Conheço um advogado que costuma dizer aos seus clientes:quem reclamajá perdeu. Se ele estiver com a razão – e a prática tem mostrado que sim – o candidato Ciro Gomes deveria entender o recado e mudar umpouco sua atitude comportamental. Oseu destempero verbal tem sido a arma queseus adversáriosnem têm precisadousar para deixá-lo em situação desconfortável na corrida eleitoral.

Tempo perdido

A campanha de Ciro, de uns tempospara cá, virou um imenso muro das lamentações.Nem tiroodireitode suasqueixas ejustificativase muito menos o mérito do que pode alegar.O que fica evidente no tom de sua presença na mídia, hoje, seja ela a obrigatóriaou ada coberturajornalística,éque eleestásetornando o chato da rodinha. Só fazreclamar,criticar, atacar, defender-see quererconvencer de que é o único certo e todos estão errados.

Aprendizado

Éa segundacampanhapresidencial deCiro. Talvezainda nãotenha aprendidocom Lula, que está na quarta tentativa, asair damáquinade moer candidato queé o bateboca comadversários. Como ajudaalgumasvezesa subir, na maior parte das vezes ajuda a cair. Sem volta. Lula sabe disso.Tornou-senesta campanha um peixe ensaboado. Diz o que o circunstante quer ouvir. Mesmo que a coerência vá para o espaço, como foi em seu caso. Ele já viu ao longo de outras jornadas que a coerênciaé demenorimportância na avaliação imprecisa dos eleitores.

Churumelas

AcampanhadeCiro virou uma longa churumela. Nem com Garotinhoque participa

da primeira campanha eleitoral,Ciroaprendeu atéagora. Faz oposição a tudoe a todos sem perder o tom sereno. É verdade que também não é levado muitoasério.Masnão espalha rodinhas como Ciro estácomeçando a fazer.Isto não quer dizer que o ex-governador cearense esteja fora da luta.Há umaindefinição no processo sucessório. Ainda.

Possibilidades

No quadro eleitoral de hoje, na corrida presidencial, tanto Lulapode levar no primeiro turno, matematicamente pode ocorrer, como pode ir para o segundo turno, onde sempre perde,comCiro ou com Serra.Por falar em Serra, ele não tem conseguido ir além os 20%. Emboraseu comando de campanha esteja animado. Se Ciro não tivesse escorregado no verbo, épossível que o segundo turno já estivesse definido. A esperança de Serra é ir para o segundo turno e aglutinar todoscontraLula, comoCollor eFHC fizeram anteriormente.

Queixas vãs

São tão vãs as queixas de Ciro contra tudo e contra todos, como as promessas que todos os candidatos –aqualquer cargo –fazemnacampanha eleitoral. Acreditequem quiser.O desesperonoafã dasedução para a conquista do voto é irracional Como se torna irracional a paranóia da perseguição desmedida, como Ciro está encarnando.

Escolha difícil Grandeparte deeleitores comquem converso diariamente se dizdecepcionada com todos os candidatos. Pelo que cada um representa ou deixa de representar.A escolha,para osque sabem do malefício dovoto embranco ounulo, épelo menosruim. Oucapaz defazer menosestragos.

P.S. PAULO SAAB

A origem do terror

Violências sempre acompanharam asrevoluções eas guerras.O Brasil,mesmo,registra emsua históriarevoluções violentas, não obstante o conceito emquenostêm,de que somos tolerantes e as revoluções acabam em pouco tempo, sem causar mortes em númeroelevado. Basta,de resto, lembrarmo-nos da última,emdata, paratermosa comprovação desse julgamento das nossas revoluções. Houve perseguições e mortes, algumas das mais lamentáveis, como as de jornalistas, que apenas manifestavam suas opiniões, mas, na realidade, não tivemos o terror. O terror, como prática política dasrevoluçõesecomo princípio de conduta dos vencedores cabe, inteiro, à Revolução francesa, que o introduziucomo práticadigamos normal, quando foi empregada aguilhotina, uma terrível máquina de matar, para decepar a cabeça dos que eram considerados inimigos do povo, mas, antes, inimigos dos dirigentes. Os nomes ligadosao terror da Revolução francesa sãoos deSaint Just e Robespierre, para ficarmos nos dois principais, para quema vida nada valiae se mandavapara amáquina mortífera os inimigos ou supostos inimigos, fosse quem fosse.

Da Revolução francesa o terror seespalhou contaminando todas as revoluções quese assinalaram nomundo, sobretudo as comunistas, cominíciona primeira,ade

1917, quandofoi criada a Tchecaeentregue aum nobre polonês renegado, que pôs a usar os fuzilamentos em massa dos que eram considerados,sem processo,inimigos da revolução, que iria conduzir a antiga Santa Rússiaaumanova era,adafelicidade na terra. A Tcheca foi a primeira, mudoude nome mas se conservou amesma, duranteanos, ateacabarcomo KGB, um organismo que espalhou o terror, sob várias formas, pelo mundo todo. Agora o terror está instalado eéadotadopela política, nas revoluções,como política de combateao inimigo. O que foioterrornonazismo ainda está para ser contado. Basta conhecer-se o que resultoudo atentadocontra Hitler, pelos companheiros do condevonStauffenberg, quando foramtodos mortos e pendurados em ganchos de açougues,paraservirem de exemplo que, com o chefe, não se tenta nada, senão adorá-lo.Nas cadeias, como ocorreu na última quartafeira,o terrorimpera, com requintes de brutalidade que criam o medocomo companhiados detentos. Enfim,o terror não é uma invenção recente.E de duzentosanos,e não maisacabará,pois tornou-se útilpara osvencedores. É o que estamos vendo no mundo.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Condicionalidades

Antonio Delfim Netto

inegável que o acordo finalizado com o FMI vai permitir uma transição política menos conturbada, namedida em que garante o fechamento das contas externas este ano e deixa um pouco mais deespaçode manobraànova administração, pelo menos nostrêsprimeirosmeses depois da posse. Issodeveráser facilitado pelo fato que o cenário político não foi desta vez contaminado pelodebate ideológico que até bem pouco tempotumultuavaas negociaçõescom oFundoMonetário.Os candidatosàpresidência aparentemente se convenceram que, sem o acordo, os custos doajuste naeconomia seriam mais elevados.

As dificuldadespara ocumprimento doacordo, contudo, são muitomaiores do queo governo deixou transparecer. Chegou-se ao ponto de dizer quenãose exigiriadapopulação nenhumsacrifícioadicional,quandonaverdade seu cumprimentovai significar quea economia continuará submetida aumregime de crescimentomedíocree, por conseqüência, à manutenção dos altos níveis de desemprego. Dos 30bilhões de dólares referidos no acordo,6 bilhões serão liberados este ano sem maiores exigências, mas os restantes 24 bilhões de dólares estão condicionados ao estrito

cumprimento de metas que serão avaliadas trimestralmente. Depois de aceitarem o acordo, oscandidatosforam surpreendidoscom algumasinformações adicionais, como, por exemplo, a elevação da meta do superávit primário de 3,75% para 3,88% do PIB, o que édesejável,pois ajudaráareduzir o custo da dívida pública, quefoi realizávelem 2002devido ao aumento da receita. Segundo a singela explicação do ministro daFazenda,isso nãofoiformalmente comunicado aos candidatos "porque eles não perguntaram". Outras condicionalidades desvendamum comportamentoque o FMI nunca ousou em relação aoBrasil, como adeexigirdo Congresso a aprovação da MedidaProvisórianº66que dispõe sobre a "mini-reforma" tributária.Na pressadeconcluir oacordo, ogovernoaproveitou o projeto preparado na CâmaraFederal, como objetivo de eliminar o efeito "cascata" nacobrança do PIS/Pasep. Mas, para não perder o hábito, oExecutivo injetounaMP-66 uma penca de medidas fiscais altamentediscutíveis quevão dificultar a sua aceitação. Acresce o fato que não existe precedente de uma negociação com oFMI,presumindo-se o resultado de uma votação parlamentar.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

A omissão fundamental

Háduas uniformidades nos programas dos presidenciáveis.Aprimeira éaafirmação de quea retomada do crescimento é a saída para o Brasil;asegunda éaomissão em afirmar que isto só pode ser obtido coma redução da estatização vigente. Aprimeira é um truísmo que até o eleitor o maisignorante poderia enunciar e está de acordo.A segundaéoúnicocaminho que aclasse política rejeita por unanimidade e nenhum candidato tem coragem de anunciar.

E aí resideo impasse institucional para a saída brasileira. A classe política estáem desacordo comas necessidadesdaeconomia doPaís.Ela constitui uma minoria absoluta que, aferrada ao seu corporativismo antidemocrático, se recusaa diminuir para

queopovo eanaçãopossam crescer. Embora os fatos e números sejam gritantes e ofuscantes, nemos políticos, nem as elites privadas, nem o eleitorado comum, reconhecemarealidade elementare fundamentalde queaestatização éo malvisceraldo País. Falarem estatização depois de toda a campanha de privatização empreendida pelo governo FHCsoa como um anacronismo euma distorçãodos fatos. Mas a verdade conhecida por todososeconomistas e apontada pelos númerosé que nesse governo não só a participação doEstado no PIB não parou de aumentar, como também não cessou de crescer descomunalmente o

JK e a educação

E ra natural que JK tivesse umaenormee visível admiração pela educação. Sua mãe, Dona Júlia, que hoje dá nomea uma das principaisescolas públicas do RiodeJaneiro,sempre foi educadora –e dissotinhamuitoorgulho. Trabalhava em escolapública. Como poderiao filho ilustre, em qualquer circunstância, se desprender dessa sublime influência? O mesmoocorreria coma suairmã Naná.

Sua equipe formulou o Plano de Metas. Antes da posse,num almoçohistórico nasede gráficade Bloch Editores, emParada deLucas, JK recebeu o folheto coloridocomas suas40 prioridades (entreas quais, a educação). Coma caneta dos autógrafos,acrescentoumais uma:democracia. Acabou sendo a sua principal marca.

Como líder estudantil, comparecia umapalestra do grande estadista naFaculdade Nacional de Direito.Foi recebido comuma estrondosavaia. Umjovem correu ao microfonee berrou:

–Osenhor fezaindústria automobilística paraosricos.

Ele não se abateu e, serenamente,como era oseu estilo, respondeu: – Acredito que o progresso se faça por intermédio de carros com quatro rodas e não com asrodas de um carro de boi. Foi aplaudido de pé. A partir de Juscelino, segundo Nelson Rodrigues, surgiu um novo brasileiro. NaMensagem ao Congresso, em 1956, traçou os objetivos da educação, apelando por novos processos educativosparao progressivo e acelerado de-

A classe política brasileira está em desacordo com as necessidades da economia do País

endividamento público. O sistema bancário privado e as agências que reúnema poupança popular estão, igualmente,absorvidos peladrenagem dogoverno. Oque se apontacomograndes problemasdo País,o déficitdo sistema previdenciário eas altas taxas de juros, na realidade são problemasdas finanças estatais. Sessenta por cento do que o Estado arrecada, gasta com seu funcionalismo. Em face de tudo isto, negar a existência de uma estatização generalizada é fechar os olhos a uma realidade evidente. Não há, entretanto, em nenhum programa de qualquer presidenciável a coragem de em face dessa evidência se pronunciar contra a es-

senvolvimento. Propunha reestruturaras escolasem todososníveis. Sugeriua pesquisa como base do planejamento,reclamou da baixa qualidade do ensino superior, preocupou-se com o acesso ao ensino médioe avalorização doensino técnico-profissional e citou o seu carinho especial pelos quase cinco milhões de alunos do então ensino primário. Outrasreferências: bolsas de estudos, livros escolares e material de ensino,Colégio PedroII, merendaescolar, restaurantes estudantis, amparo à cultura (existiao Ministério da Educaçãoe daCultura), etc. Prometeu "estímulos e recursos para a melhor eficiência do ensino".

O que também foi notávelemJK, como ficouprovado ao recebero título de doutorhonoris causa da Universidade Federal de Minas Gerais, em 1960, era a sua intensa preocupação com osproblemas daeducação. Discorreulongamente sobre isso, como fez também na inauguração da Universidade de Brasília. Concluiu o governocom a sensação deque pôde fazer, naMeta 30,tudo oque projetarapara o aperfeiçoamento da educação no Brasil. Numpaís dememória fraca, o respeito aos seus mitosé sempreaconselhável. No caso de JK, tentou-se pela força calar a importância do seu histórico mandatona presidênciadaRepública, mas oresultadofoi oposto ao pretendido. Fazse justiça ao formidável homem público, na lembrança do que representou a sua ação em favor do nosso desenvolvimento econômico e social.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

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tatização e propor o enxugamento do Estado brasileiro. Eles sabem, melhor do que ninguém, que o poder de que dispõemé capazde imporos maioressacrifíciosao produtoreao consumidor brasileiro – mas não há oque impeça, nesta altura dos acontecimentos, uma revoada de turismo à China pela cúpula do Judiciário brasileiro. E Judiciário também é Estado. Diante de coisas assim,a despeitode ser verdade que os "fundamentos" do País, da Nação e doseu povosãopotencialmente os melhores possíveis, as perspectivas oferecidas por sua política e seus políticos não têm nadaa ver com isso.

Morte na pista Nemo maisconsagradoautorde novelas seria capaz de imaginar umasituação tão surrealista. O executivo sai cedo de São Paulo para trabalhar em outra cidade.Pega o avião em Congonhas, passa o dia fora, volta no fim do dia. Respira aliviado quando o avião pousa na pista. Desce do avião e morreatropeladoporum ônibus de transporte entre a aeronave e odesembarque. Étão absurdo quanto revoltante aceitar que isto ocorreu no aeroporto de Congonhas, em São Paulo.

Descaso crescente O leitorda colunapor testemunha.Não forampoucasas vezes que escreviaqui sobre o congestionamento deCongonhas, inclusive, napista, onde passageiros a pé se misturam a ônibus, tratores, vans, escadas, carrosde combustível,numa parafernália de desorganizaçãoeimproviso queofendiaa mínima dignidade dequem paga - e paga caro – o bilhete de viagem aérea.

Humilhação Assalas deespera deCongonhas sãohumilhantes.Impõemaospassageiros permanecer em pé, sem nenhum conforto. Em algumas, como a da Varig, RioSul eNordeste, por exemplo, cortaram até o balcão de cafezinho que haviaantes. Quandohá atraso devôo, as pessoas ficam espremidas em pé, umas contra as outras.

Irresponsabilidade

As autoridades (ir)responsáveis por Congonhas ofendem a mínima condiçãode dignidadedos passageiros na áreade estacionamento, nospontos de táxi, noembarque, na chegada, napista, nassalas deespera, nos banheiros congestionados e sujos e na precariedade geral que representa o impres-

cindívelaeroporto deCongonhas. O fato de não haver "fingers" para odesembarquediretodosaviõesé outrademonstração de descaso com os milhões de passageiros que por lá passam a cada ano.

Infeliz motorista

O infeliz atropelante deve ser acusado de crime culposo (negligência, imperícia, imprudência). E a direção de Congonhas? A família doexecutivo barbaramente atropelado deve acionar na Justiça e exigir indenização daadministração do aeroporto,da companhia aérea que o transportou, da empresa de ônibus e responsabilizar penal e civilmente qualquer um quetenha contribuídotambém dolosamentepara o acidente fatal.

Ação urgente

Quantos mais vão precisar morrer nas mãos (ir)responsáveis dosdirigentesdeCongonhas para estes saírem da letargia burocráticaque osacomete e responder à altura do que custa para cada passageiro a utilização doprincipal aeroporto paulistano? Segurança, organização, conforto,rapidez, respeito,são contrapartidas mínimas que o usuário espera dequem delecobra além das tarifas taxasde todaordem. Fora o que arrecadam com a exploração comercial de seus pontos.

Protesto formal

Em nome de quem tem a necessidade de,pelo menosduas vezes por semana, utilizar Congonhas profissionalmenteprotesto formalmentecontra a situação do aeroporto, me solidarizocoma famíliado executivo mortoe digoclaramente: cadanecessidadede ida (e de volta,claro) a Congonhas, é um martírio. Viva a Infraero e as companhias aéreas.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br
Arnaldo Niskier
P.S.
PAULO SAAB

É fundamental elaborar nova política industrial

Independente do candidato àPresidência daRepública que venha a ser eleito, o presidente da Associação Brasileirada IndústriaElétrica e Eletrônica (Abinee), Carlos de Paiva Lopes, espera que asconquistas obtidas na gestãodo atualpresidente, Fernando Henrique Cardoso (PSDB), sejam mantidas. Especialmente: a estabilidadeda moedaea Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF),"fundamental para melhorara qualidadedos gastos públicos no Brasil." Feito isso,Paiva Lopes pensa no passo seguinte do eleito:fazerrapidamente o que nãofoi feitos nosoito anos de FHC,com prioridade paraa reformatributária capaz de cumprir alguns objetivos,além de reduzir a carga tributária sobre o setor produtivo da Nação: tornar aarrecadação mais inteligente eeficiente, ampliar a base se arrecadação para quemais contribuintes paguem menose eliminar os impostos em cascata.

muito claro o foco central dessa nova política industrial, peça fundamental para aumentar a competitividade – viaprodutividade e qualidade – da nossa indústria em geral, e da elétrica e eletrônica,em especial."Essanova políticaprecisa estimulara substituição de importações e a instalação da indústria de componentesno Brasil", afirma.

TRE instala urnas pela cidade para ensinar o eleitor a votar

Visando principalmente jovens que nunca votaram, o TRE-SP colocou urnas em espaços públicos de SP

OTribunal RegionalEleitoral de São Paulo instalou urnas eletrônicas para ensinara população a votar em diversas estações doMetrô,shopping centers, AssembléiaLegislativa e nos cartórios eleitorais. E o paulistano ainda inseguroem relação às novidades do próximo pleito está recorrendo à demonstração.

É preciso estimular a substituição de importações e a instalação da indústria de componentes

Segundo opresidente da Abinee fazer tudoisso já seria um grande passo para ativaraeconomia epropiciara volta deumcrescimento sustentado, ao redor de 3% a 4%. Parao seusetor, noentanto, a medida mais importante a ser adotada é uma velha esperança dos empresários: a elaboração e execução deuma novapolíticaindustrial para o País, capaz de atender as necessidades regionais e setoriais.

Carlos de Paiva Lopes tem

No entanto,Paiva Lopes deixa bem claro que as novas empresasinstaladas no País precisam ter um compromisso de exportar boa parte desuaprodução, inclusive, como uma forma de obter escala de produção e custos competitivos. "Isso irá ajudar apagar essaenorme dívida com a obtençãode superávites na balança de p ag am en to s" , explica. Em outras palavras,a saída será importar menos, produzir mais aqui e exportar mais. Mas comoatrairessasindústrias de componentes (exemplo: circuitos integrados) paraoBrasil?Opresidente da Abineeresponde que algumas iniciativas nesse sentido já estãoemcurso, onde o BancoNacional de Desenvolvimento Econômico e Social(BNDES) deverá ter umpapel muitoimportante. "Eles (governo) estão trabalhando nisso", informa.Paiva Lopes reconhece queo déficitnabalança comercial do seu setor é grande e por isso essa questão precisa serresolvidalogo,senão poderá chegaraumponto "perigoso".

Sergio Leopoldo Rodrigues

Os Estados necessitam de uma maior autonomia

Um desejo do advogado empresarialRodrigo Muzzi, sócio-diretor do escritório AdvocaciaMuzzi: que no primeiro diadejaneiro de 2003, logo após a posse, o novo presidente da República fizesseo queo economista RaulVelloso, entre outros, vem pregando aos sete ventos: transformara Lei Orçamentaria brasileira em algo realmente administrável.

"Talvez fosse até o caso de criar uma moeda escritural orçamentária para cada grupo doorçamento, pois em caso de explosão não afetaria os reais de verdade", imagina o advogado. Em outras palavras, Muzziacredita queépreciso tornaroorçamento possível de ser administrado não pelo lado da receita,como ocorre hoje, nempelocorte de investimentos básicos,porexemplo, em infra-estrutura, saúde e educação. "Mas pelo lado dos gastos, das despesas", prega. Além disso, Rodrigo Muz-

zi sabe o que todo mundo diz sobre essa idéia: que não é uma tarefa política muito difícil,masargumenta: "Mas paraisso équeum Paístem seu presidente". Outro desejo do advogado éver um aprimoramentodo atual modelo de Federação,e não sua destruição, emnome de umEstado maiscentralizador. "Todos os candidatos tem, nesse sentido, umdiscurso maisou menossemelhante", alerta. Para Muzzio federalismo brasileiro deve ser estimulado dando maior autonomia aos Estados, inclusive,como umaexperiênciaque poderá ajudar na integração dentrodoMercosule da América Latina."O quenão podemos é esvaziar o modelo quetemos hoje",diz. Isso implicará,segundo ele, acentuaraindamaiso que ocorre no sistema de repasse de tributos da União(Pise Confins, por exemplo) "ondeos Estadosfazem filaem Brasíliacomo pires na mão." (SLR)

AGENDA POLÍTICA

Termina na próxima sexta-feira, dia 20, o prazo para o TSE julgaros recursos sobrepedidos de registrosde candidatos, publicando as decisões. Apartir dopróximo sábado,dia 21,fica proibidaa detenção ou prisão de qualquer candidato, com exceção para flagrante. Fim do prazo para a requisição de funcionários e instalações destinados aos serviços de transporte e alimentação deeleitores no primeiroe segundo turnos(caso necessário).Fim doprazo parapublicação dospercursose horáriosprogramadosdetransporte deeleitoresparao primeiro e segundo turnos (caso necessário).

Especialmente os jovens que vão votarpela primeira veze a populaçãoda terceira idade têm usado as demonstrações para garantir o voto correto . É ocaso davendedora ElenAndressa,de 16anos, queestréia esse anocomo eleitora."Eu vimtreinarparanãoerrar na hora do voto", diz.

A advogada Denisa Braga Gonçalves também está usando aurnaeletrônicapelaprimeiravez epreferiu nãoarriscar. "Euvotava emIbiporã, no Paraná, cidade que não contava com urna eletrônica", explica. Denise tinha dúvidas. "Queriamecertificar sepoderiadigitar apenas o número do candidato ou também o nome", acrescentou.

Dúvidas – Qual a principal dúvida da população? A maioria desconhece que precisa votar emdois senadorese, nesse momento, seatrapalha. "Dois senadores.Ô louco!",protesta o motorista desempregado Antonio José Pereirados Santos. Ele também foi fazer o voto simulado para resolver uma indecisão: aindanão seise vou votarem deputado estadual, federal e senador. Precavido, o paulistanovai

até as urnas eletrônicas para se certificar que nada mudou. "Já sabiavotar naurnaeletrônica. Mas tive medo de mudanças nesse pleito", diz o aposentado Aparecido Romão. Já dispensada do voto, a professoraaposentada Josefina Damiani faz questão de treinar na urna eletrônica para exercer seudireito devoto. "Nãosabia como iafuncionardessa vez. Mas é muito fácil", diz com segurança.

Complicações - Outra preocupação dos paulistanos é a quantidadedenúmeros para colocar o voto na urna. No total, serão necessários digitar 19 números para escolher os candidatos ao legislativo – deputado federal,estadualesenadores –e ao executivo: governa-

dor e presidente. "Eu vim ver a demonstração paranão votarerrado. Osnúmerossão muitos e épreciso levar cola", diz o motorista Antonio Bráulio. A própria JustiçaEleitoralorientao eleitor a levaros númerosanotados –a cola –para facilitar nahora da escolha oficial.

Ordem -A ordem da votação também preocupa o eleitorado. Muitos paulistanos estão se dirigindo aos locais com urna para demonstraçãojustamen-

te para aprender isso. A embaladora Ana Cristina Franco estava com essa dificuldade. "Eu queria saber a ordem de cada cargo na cédula eletrônica", explica. Mas, ao menos na simulação,elaachou fácil escolher sem errar. Locais - As urnas eletrônicas estão em estações do Metrô, shopping centers, escolas, entidades e associações, além das instaladas nos cartórios eleitorais (veja quadro) Teresinha Matos

MULHER É MAIORIA DO ELEITORADO DE SP

Na cidade de São Paulo vão votar no pleito do próximo dia 6 de outubro 7.531.597 eleitores. As mulheres são a maioria do eleitorado paulistano (3.969.647) e os homens somam 3.533.903.

Os eleitores paulistanos votarão em 14.542 seções, distribuídas por 41 zonas eleitorais.

No Estado de São Paulo o colegio eleitoral é composto de 25.655.553 pessoas, que votam em 392 zonas

Comissão do Senado vota projeto sobre dívida pública

A Comissão de Constituição, Justiçae Cidadania(CCJ) deve examinar, em breve, projeto de lei complementar do senador Ney Suassuna (PMDBPB) destinadoa regulamentar dispositivo da Constituição que trata do endividamento público interno e externoda União, de estados, municípios e do Distrito Federal. A matéria járecebeu parecer pela aprovação, na forma de substitutivo, do senador Lúcio Alcântara (PSDB-CE).

Suassuna explica queo projeto pretende permitir aos estados, “dentro de sua competência legal e sem extrapolar os limites estabelecidos na lei complementar em análise”, legislar sobre questõesrelacionadas à dívida pública interna e externa. A proposta possui 56 artigos, distribuídos por oito capítulos, abordando desde a definiçãoe classificaçãodadívidapública atéasnormas coercitivas e penais relacionadas a esse processo. (AS)

eleitorais e 49.615 seções. Em 2002, 115.271.811 brasileiros irão às urnas. São 56.443.295 votantes do sexo masculino e 58.610.918 do feminino.

No próximo dia 6, o eleitor deve comparecer à sua seção de votação portando o título eleitoral. Mas os que perderam o documento também podem votar. Basta levar um documento de identificação expedido por órgão oficial. (TM)

Gabeira diz que a situação do agente penitenciário é caótica

Odeputado FernandoGabeira (PT-RJ),que estárepresentando a Comissão de DireitosHumanos daCâmara no acompanhamento da rebelião ocorrida no presídioBangu 1, noRio, qualificoude"caótica" a situação dos agentes penitenciários, edefendeu medidas urgentes para modificá-la. O deputado se encontrou com os agentes na sexta-feira.

"Osagentes penitenciários ganham umsalário-base de apenas R$ 151, trabalham 48 horas por semana, e são treinados por um curso que dura somente umasemana. Nãohá condição deeles cumprirem adequadamentesuas funções, tomandocontade traficantes milionários", avalia Gabeira. Paraele, nãohá soluçãomirabolante possível. "Épreciso

partirdo básico,formulando hipóteses para amelhoria dessascondições",afirmouo deputado, que pretende propor, em seu relatório,uma série de medidasparamelhorara situação dos agentes penitenciários e do sistema carcerário em geral. "É preciso mais treinamento, porque esses profissionais vivem uma situação muito delicada", explicou. (AC)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Elen Andressa, 16, que vai votar pela primeira vez, treina em urna eletrônica instalada no metrô Tatuapê
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Varejo vende tudo, mas fatura menos

Comércio de vestuário em São Paulo consegue zerar seus estoques no inverno, mas apenas em razão das promoções, porque o frio não veio são macroeconômicos, mas simeventos comoaCopaeo FGTS", afirmou. Ainda segundo ele, o impacto das eleições já foi precificado na economia. Sahyoun, da Alshop, tambémapostaem recuperação. "Tradicionalmente, omêsde dezembroequivale aquase quatro meses comuns."

Apesar de oclima nãoter contribuído, os comerciantes de vestuáriodacidadedeSão Paulo conseguiram esvaziar seus estoques de mercadorias para o inverno e já se preparam para o final do ano. A estação fria, que teve poucos e esparsos diascom temperaturasbaixas, obrigou o comércio a antecipar as liquidaçõese aumentar os descontos.Resultado: estoqueszerados, masfaturamento muito menor do que o esperado. "De uma maneira geral, estimamosque oslojistaspoderiam ter obtido um faturamento 30%maior, casoo frio tivesse chegado na hora certa", afirmou o presidente da Associação dos Lojistas de Shopping Center (Alshop), Nabil Sahyoun.

Na comparação dos últimos 12mesesterminados em agosto com os 12 meses imediatamente anteriores,houve umaqueda defaturamento de 18,32% no setor de vestuário. No mesmo período, o comércio geral teve um crescimento de 4,41% nas receitas, segundodados da Federação do Comércio de São Paulo (Fecomércio-SP).

lio Alfieri, do Instituto de EconomiaGastão Vidigal, daAssociaçãoComercialde São Paulo,alémde2001ter sido um ano muito fraco para o comércio, outros fatores incentivaram o consumo. "Em junho, a Copa do Mundode Futebol alavancouas vendas de vários produtos, como camisetas. E, emjulho e agosto, tivemos aliberação do FGTS (Fundo de Garantia por Tempo de Serviço)", explicou. O economista ainda lembra que em julhohouve um princípio de otimismocom a quedada taxabásicadejurosde 18,5% para 18%.

Receitas ficaram cerca de 30% abaixo do previsto, segundo a Associação dos Shoppings

No entanto, analisando apenas agosto deste frente ao mesmo mês de 2001, o faturamentodo comérciodevestuário subiu5,9%.Isso porque osegundosemestrede 2001jáfoi um período muito ruim, devidoa fatorescomo acrisede energia elétrica e os problemas na economia argentina.

Segundo o economista Emí-

"Mas em agosto, esse ânimo não se justificou, com o aumento compulsório para títulos aprazo de 15%a 20%.Issoretirou dinheirode circulação." Todos esses fatores se refletiram nas consultas de cheques e de crediário feitas à AssociaçãoComercial. Asconsultasa cheques registraramexpansão de 6,6% emjunho, 17,5%em julho e 18,2% em agosto, sempre em comparação ao mesmo período de 2001. No crediário, houve quedade 0,6%em junho e crescimento de 9,1% em julho e 0,4% em agosto,tambémemrelaçãoaos mesmos meses do ano passado. Futuro –Para oeconomista Alfieri, sempre com cautela, os comerciantes podem ficar otimistas comrelação aospróximos meses. "Há muita oscilação porque os fatores que estão influenciando ocomércio não

Lojas mudam coleções e aumentam os negócios

Algumas lojas de vestuário driblaram os efeitosdo clima. Comestratégias bemdiferenciadas as lojas Riachuelo e Marisa colheram bons resultados durante o inverno.

Há 55 anos no mercado, a Riachuelo esperafaturar R$ 1 bilhãoem2002,contra osR$ 850 milhões ganhosno ano passado.A expectativaé vender 60 milhões de peças até dezembro, valortambémsuperior às 52 milhões vendidas em 2001. A rede tem 72 lojas espalhadas pelo Brasil, e deve inaugurarmais trêsaindaneste ano. "Pretendemosobterum crescimento de 15% a 20% nos próximos meses. Geralmente, a primavera-verãovende mais peças nessa mesma proporção", disse o vice-presidente da rede,Newton RochaJúnior. A pesar da previsão favorável para a nova estação, Rocha não teve problemas de encalhe de peças de inverno. "Tivemos os mesesde maioe junhofracos, mas em julho e agosto o movimento melhorou por causa das promoções."

Os resultados positivos ao finalda estaçãosedevem àcautela na hora de preparação da coleção. "Não colocamos pe-

ças pesadas. Tomamosa decisão de apostar essencialmente com roupas para meia-estação", explicou. Com relaçãoa 2001, a rede colocou a venda 10% menospeçasmais pesadas (como casacos e mantôs).

O resultado se reverteu no crescimento dasvendastambém em 10% em comparação ao mesmoperíodo doano anterior.

Antecipação – Com estratégiadiferente,aslojas Marisa também conseguiramqueimar seusestoques deinverno. A rede optou porantecipar suas coleções.O outono-inverno entrou nas vitrines em marçoe aprimavera-verão chegou no final de julho, quandoos períodoshabituaisseriamabril esetembro. "Nossa intenção foi realmente a de nos antecipar à concorrência", disse odiretor devendas darede, José Luiz da Silva Cunha. A idéia deu certo, segundo o diretor. Foramcolocadas à venda 30% mais peças do que no ano passadoe todas foram vendidas. A estratégia faz parte deumasériede modificações que as lojas Marisa estão fazendo. (leia mais sobre as lojas Marisa na pág. 10) (EC)

As expectativasfavoráveis para a nova estação impulsionaram campanhas em vários shoppings deSão Paulo. No CentralPlaza Shopping,a direção espera um aumentode 20% na média mensal de 1 milhão de visitantes por mês até o finaldo ano,o quedeve serefletir ematé 25%de aumento nas vendas.Número parecido como ShoppingMetrôSanta Cruz. Com menos de um ano de atividade, a expectativa é de umaexpansão nasvendasno segundo semestre de 20% sobre os primeiros seis meses. Já noRaposo Shopping, aidéia com as ações de promoção para a primavera é de crescimento de 12%.

/ Digna Imagem

Paulo

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

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200152000012002OC0009723/9/2002RIBEIRÃO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

200152000012002OC0009923/9/2002RIBEIRÃO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 092401090582002OC0001423/9/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA 280102000012002OC0003023/9/2002SÃO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180183000012002OC0008923/9/2002SAO PAULO - SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

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GERAL

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ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 260107000012002OC0000417/9/2002SAO

Rocha Júnior, da Riachuelo: a rede apostou em peças mais leves e conseguiu elevar as vendas em 10%

Dinheiro do terror é movido com base em ordens verbais

Entre os mecanismos financeiros quealimentam asredes terroristasislâmicas, sobretudo a Al-Qaeda, o velho sistema asiático e árabe de transferência defundos baseadona confiança verbal, "minha palavra é suagarantia"– o "hawala" –, ocupa posiçãoestratégica. Daí oscuidados especiaisque lhe reservam os estudos e investigaçõesdosserviços deinteligênciae dosbancosocidentais e,em particular,oTesouro americano.

Até a irrupção do terrorismo islâmico, osistema erabasicamente utilizado pelos milhares de trabalhadoresimigrantes asiáticos,árabese africanos, por organizações filantrópicas islâmicase também– emmenor escala, talvez – por promotores de tráficosdiversose lav agemdedinheiro da droga. Entre as vantagens do "hawala", destacam-se as comissões irrisórias comparadas comas dos bancos, câmbio mais favorável do que o oficial, prazo menor parao recebimentodo montante em espécie,além da discrição.

Recentemente,no entanto, desmontando ointrincado

"puzzle" financeiro, peritos do FBI conseguiram demonstrar aos governos situados na chamada "nebulosa terrorista" de Bin Laden que o dinheiro para o custeio dosatentados contra as embaixadasamericanas na Tanzânia enoQuênia, em 1998, foi transferido do Iêmen paraNairóbi graçasaoarcaico mecanismo de crédito.

Operação simples –Prática multissecular desenvolvida durante o império otomano, o "hawala" (garantia) permite a transferência de fundos entre continentes, sem que destafique qualquer marca ou rastro. A operaçãoé aparentemente simples: o interessado se dirige a uma das agências de câmbio (pertencentes quase exclusivamente aasiáticos e árabes) em Londres,por exemplo, e ordena que o montante por ele depositado na hora, sempre em espécie, seja recebido por umapessoa em Islamabad, Cabul, onde for.

lores: a "ordem de pagamento" emitida pelo intermediário ou agente fiduciário, o "hawaladar" selimita aum sinalcodificado e transmitido por fax ou telefone ao seu correspondente. Para receber o dinheiro vivo naoutra ponta,odestinatário apresentaum pedaçodepapel comumnúmeroescrito, em vez de qualquer título de identidade.

Bin Laden teria usado o sistema para financiar os ataques às embaixadas americanas na África

Osacertos de contas,as compensações entre "hawaladars", dispensando qualquertipo dedocumentoescrito, são facilmente dissimulados namassa de movimentos de valores que eles promovem com outras atividades (câmbio, cheques de viagem, turismo, outros serviços).

gistro dessasagências no Financial Services Authority, órgão quetem sua partede controle nas transações financeiras da City.

Mas as ambições de controle efetivoe abrangente sobreo sistema não puderam ser consumadas atéagora.Reunidos há pouco em Abu Dhabi, especialistasocidentais eorientais chegaram a definir três categorias de"hawala": omais clássico, denominado "branco", que correspondeàs transaçõeslegitimas de imigrantes; o "cinzento", cobre as transações das quais as origens não são conhecidas; e o "negro", "invisível, opaco", que escapapor enquanto a toda estimativa e baseado nosfundosdestinados ao terrorismo.

Flagelo da aids atinge em cheio a África do Sul

Baseada no compromisso verbal, a operação não implica qualquer transferência de va-

A rede do "hawala" conta mais 160 mil estabelecimentos somente no mundo ocidental, estando a maior parte deles localizadanos EstadosUnidose naGrã-Bretanha. Seugirode negócios anual se elevaria a 200 bilhões dedólares. Apartir de novembro passado, tornou-se obrigatório emLondres ore-

A dificuldade para o controle estrito ou a interdição pura e simples do sistema, conforme os peritos ocidentais, reside no fato de que tal medida poderia ter "implicações embaraçosas" para não dizer "politicamente desastrosas" para os grandes aliados dosEstados Unidos, como ArábiaSaudita,Emirados Árabes Unidos e sobretudo o Paquistão. (AE)

Seca pode piorar com o "El Niño"

A seca que está afetando a América do Norte deve piorar, enquantoque asprecipitações pluviais na região sudeste da América do Sulnos próximos três meses ficarão ainda mais intensas, conclui o último relatório sobre o fenômenos do ’El

Niño’divulgadona semana passada pela Agência Nacional para Oceanos eaAtmosfera. Deacordo com o relatório, o ’ElNiño’ continuaavançando peloPacífico Equatorialeaindaseestima umapioradaseca na Indonésia e Austrália.

Oimpactoglobal dessefenômeno, no entanto, dever ser mais fraco do que em 1997/98, quando as consequênciasforam catastróficas, relata a NOAA. O relatório,no entanto, não descarta "fortes impactos do’El Niño’ emalguns lu-

Durante a Rio+10, que aconteceu em Johannesburgo, Áfricado Sul, no começodo mês,os sul-africanosNonhlanhla TheodoraSigasa eMlungisi aproveitaram para divulgarsuacausa. Ambos, de 21 anos,infectadoscom ovírus HIV, distribuíram panfletos sobre prevenção contra a aids. Nonhlanhla tinha 13anos quando começoua serabusadaporseu primo, de25. Isso durou três anos. Em 1999, quando ela já tinha 18, ele voltou a assediá-la,mas ela resistiu. "Não importa. Eujá estava infectado naquela época", zombou o primo. Nonhlanhla foi fazer o exame edescobriu queele não estava brincando. Parou de estudar e se entregou à depressão."Quando fiquei sabendo, senti que o mundo tinha acabadopara mim",dizela, aolado de seu amigo Mlungisi, que conta tersidoinfectado por uma namorada.

Um em cada quatro sul-africanos entre 15 e 49 anos está infectado pelo vírus HIV

se recusama usar preservativos, numa sociedade de intensapromiscuidade sexual ede freqüentes casos de estupros. Até o anopassado, o governo de Thabo Mbeki mantinha umaposiçãotímida em relação ao problema. O presidente chegou a afirmar que as drogas anti-retrovirais poderiamter efeitos colaterais tão graves quanto a doença. Os médicos dehospitaispúblicos nãotinham permissão para prescrever essas drogas e algumas instituições decaridade contrabandeavam do Brasila versão genérica dos remédios.

gares do planeta. Os especialistas acreditam que as condições demaior secaficarãoestáveis naIndonésiae naAustrália, enquanto que asdemaior umidade serão registradas ao sudeste da América do Sul. "Nos EUA,que têm hoje quase metadede seuterritório afetadopela seca,asperspectivas de alívio até o próximo ano sãolimitadas", dizorelatório. Oavanço do fenômeno será confirmadopela persistência de precipitações pluviais superiores ao normal em agosto no pacífico Tropical e as condições de seca em grande parte da Indonésia, México e América Central. O"El Niño" éum fenômeno climático que ocorre a cada quatro ou cinco anos devido à alteração dos ventos e da temperatura nasuperfíciedo Pacífico Equatorial. (AE)

O flageloda aidsatingiu em cheio o país. Um em cada quatro sul-africanosde15 a49 anos de idade está infectado pelo vírus. No total, são cerca de 5milhões. Muitossul-africanos ainda nãoconhecem ou

Em abril, o governo instituiu novas diretrizes, respaldando ouso dasdrogasanti-retrovirais. Noshospitais públicos, elas passarama serdadas abebês que nascem infectados. Mlungisi e Nonhlanhla não têm acesso aessas drogas, que continuam muito caras. Mas recebem comprimidos de vitaminas B e C e orientações sobre aalimentação, emclínicaspúblicas. E se dedicam adistribuiroremédiomais eficaz contra a aids, e mais escasso na ÁfricadoSul: ainformação. (AE)

Cresce apoio polonês à UE após visita do papa

Oapoio dospoloneses àentrada de seu país na União Européia (UE) deu seu maior salto depois que o papa João Paulo 2º defendeu que a Polônia se torne um membro do órgão europeu, afirmou uma pesquisapublicada nasexta-feira. O apoio à adesão na UE subiu 9% eagoraé de 52%,segundoa pesquisado instituto Pentor, realizada depois que o pontífice incentivou que a Polônia "encontreseu lugarnasestruturas da UE" emuma visita de quatro dias em agosto. Mas ele também pediu aos poloneses, católicos em sua maioria, que não deixem seusvalores e sua identidade se perderem com a

participação na UE. Milhões acompanharam João Paulo 2º, 82, na Cracóvia, a cidade onde ele se tornou arcebispo e de onde saiu para ser eleito papa em 1978. A mudança a favor da UE foi maior entre os mais idosose os católicos praticantes."A relaçãoentrea visita de João Paulo 2º e o crescimento no apoio à UE é evidente", disseAgnieszka Morysinska,do Pentor. O instituto entrevistou1.000pessoas, e 18% dos pesquisados se manifestou contra a entrada da Polônia na UE, número que era de24% noiníciode agosto.O restante dos entrevistados permanecia indeciso. (Reuters)

Brasil e Itália: 100 anos de comércio

Incentivados pela imigração, os negócios bilaterais transformaram o país europeu no 5º maior parceiro comercial do País e no 10º em investimentos sumidor da América Latina", disse o empresário Massimo Romagnoli, que representou o primeiro-ministro italiano em visita ao Brasil para estreitar as relações comerciais entreos dois países.

SãoPaulo temum quê de Itália.E nãoé sópor causada enorme imigração queresultou em aproximadamente 25 milhõesde brasileirosdeorigem italiana,concentrados, principalmente, no estado de São Paulo e no Sul do Brasil. Os dois países mantêm estreita relação comercial há muitos anos.A comprovação estána Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, que nasceu com empresários italianos pioneiros na Associação Comercial de São Paulo e completou 100 anos recentemente.

aqui em 2001, contra os US$ 253milhões queforaminvestidos em 1997.

O País importa de 10 mil companhias italianas e há cerca de 250 empresas instaladas aqui

Atualmente,aItália éo quinto maior parceiro comercialdo Brasileos negóciosbilaterais movimentaram cerca deUS$5 bilhõesnosúltimos anos. O país europeu ainda é o décimo maior investidor, com US$910 milhões colocados

Segundo dados do Consulado Geral da Itáliaem São Paulo, os setoresque mais receberam essesinvestimentos nos últimos anos foramosdaindústria automobilística, da metalúrgica, borracha,mecânica, serviços, telecomunicaçõese transformação agroalimentar. Além desses, de acordo coma Câmara de Comércio, o interesse para novos investimentos italianos no Brasil deveincluir asáreas deinfraestrutura,turismo, bancáriae financeira.

"Independentemente do candidato à presidência que vencer as próximas eleições, os estudosparainvestimento no País vão prosseguir. O Brasil possui o melhor mercado con-

IMIGRANTES FUNDARAM CÂMARA

A Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio foi fundada por iniciativa de um grupo de banqueiros, comerciantes e industriais italianos na Associação Comercial de São Paulo em março de 1902. A idéia era promover os negócios entre os dois países, com o crescimento enorme da imigração italiana para o Brasil. "No final do século 19, muitos italianos procuraram o Brasil com o sonho de fazer fortuna e acabaram trazendo para cá uma enorme tradição de trabalho", disse o presidente

da Câmara de Comércio, Edoardo Pollastri.

As transformações mundiais se refletiram na entidade, que hoje tem mais de 1000 associados e é a única Câmara italiana no exterior com 70 representantes no território coberto por sua jurisdição. Entre os trabalhos que realiza, destacam-se a promoção mútua entre os dois países, a organização de missões econômicas, a capacitação de profissionais e assessoria para feiras de negócios. (EC)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

Trocas – Os negócios bilaterais são intensos, mas o Brasil vem acumulando déficits nos últimos anos. Em 2001, a importação de produtos italianos somou US$ 2,18 bilhões, e as exportações brasileirasparaa Itália alcançaram US$1,80 bilhão. Um déficit para o Brasil deUS$ 374milhões. Em2002, até o mês de julho, as importações foramdeUS$ 1,04 bilhões, e as exportações chegaramaUS$974 milhões,acumulando um déficitpara o Brasil de US$ 71 milhões.

Estima-se que 10 mil empresas italianas exportempara o mercado brasileiro, mas não há estatísticassobreempresas nacionais que vendam para a Itália. Instaladas no Brasil, mas comcapital italiano,sãoaproximadamente 250 companhias. Entre elas nomes conhecidos, como o Grupo Fiat, Parmalat e Pirelli. Isso sem falar emempresas comoLorenzetti eVisconti, criadasporitalianos que vieram para cá.

Para o presidente da Câmara Ítalo-Brasileira de Comércio, EdoardoPollastri, aItáliaainda pode daruma grande contribuição à formação de pequenas emédiasempresasno Brasil. "Temos uma grande experiênciadeincentivo àformação deempresas depequeno porte, com até dez empregados. E esse é um dos caminhos paraaeconomiabrasileira", avaliou ele. Estela Cangerana

Acordo de isenção de tarifas com México pode ser ampliado

A REVISÃO SERÁ FEITA A PARTIR DE PROPOSTAS DE EMPRESAS, ENVIADAS À ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

O acordo assinado em julho pelos presidentes do Brasil, Fernando Henrique Cardoso, e do México,Vicente Fox, que prevê isenções tarifárias de 20%a 100% para 796produtos,poderá serampliado,mediante solicitaçãodasempresas de ambos os países.

AAssociaçãoComercial de São Pauloestárecebendoe reunindo as propostas das companhias associadas, de novas mercadorias, para consolidar asreivindicações emum

único documentoa serenviadoa Secretariade Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e ComércioExterior, emBrasília. O prazo para manifestação vai até o próximo dia 30. Osinteressados precisam manifestar-sepor escrito, enviando a correspondência para oDepartamento deComércio Exterior da Associação Comercial(r. Boa Vista, 51- 8º andar, Cep:01014-911), indicandoo(s)produto(s) easua respectiva classificação fiscal (código NALADI, a 8 dígitos). Na recente missão comercial ao México, liderada pelo Ministro Sérgio Amaral, já houve a manifestação de alguns em-

Exportando com as

O projeto "Dobrandoas V endas Externas com as Comerciais Exportadoras – Como Conseguir US$ 100 bilhões de Exportações", desenvolvido pela FederaçãodasAssociações Comerciaisdo Estadode São Paulo (Facesp) e pela AssociaçãoComercial deSãoPaulo,promoverá umanova Rodada de Negócios.

A Rodada trará indústrias compotencial exportador(e que ainda não exportam ou pretendem ampliar as suas exportações), e as comerciais ex-

Departamento

Fiat e Parmalat são duas das maiores

empresas no País

EM 1904, OS MATARAZZO ABRIRAM A IMPORTADORA FIAT; A PARMALAT SURGIU HÁ MAIS DE 40 ANOS

As empresas que nasceram naItáliae acabaram se instalando no Brasil e aquelas que surgiram a partir dos imigrantes daquele país hoje representam um papel importante para a economia brasileira. Duas delas ilustram bem essa relevância: Fiat e Parmalat. Atrajetóriada FiatnoBrasil se confunde coma história da própria República. Em 1904, já rodavam por São Paulo alguns automóveis da marca. Na década de 30, a família Matarazzo abriua importadoraFiatBrasileira S.A.e,em 1953, finalmente,o grupocriou suapri-

Bolívia planeja mais de 4 mil reuniões em rodada de negócios

presários brasileiros que participaram e cujos produtos não se encontravam beneficiados peloacordo,comotubos de aço trefilados com e sem costura eventiladores (detetoe de mesa). Osbenefícios doacordoassinado por Brasil e México ainda não podem ser utilizados pelasempresas, umavez queo mesmo está sendo protocolado na Associação Latino-Americana de Integração (Aladi). Depois disso, o acerto se transformaránum ACE-Acordode Complementação Econômica, com orespectivo número para,emseguida, ser oficializadopormeio deumalei,em ambos os países.

Comerciais

portadoras (cujo objetivo é adicionar novos produtos e/ou empresas ao seu "portfolio"), no dia 26, quinta-feira. As indústrias que estão sendo atendidas ou já passaram pelo ProgramadeApoio Tecnológico à Exportação (Progex), do Instituto dePesquisas Tecnológicas (IPT),da Universidadede São Paulo (USP), que tem como enfoqueadequar osprodutose as indústrias nacionaisparao mercado externo,estarão participando dos encontros, sendo, por conseguinte, excelentes contatos para as comerciais exportadoras.

A Rodada deNegócios está subdividida em 3 etapas: 1. Apresentação do Programa Progex; 2. Apresentação do Projeto "Dobrandoas VendasExternas com asComerciais Expor-

tadoras– ComoConseguir US$ 100 bilhões de Exportações" 3.Encontrode Negócios com:

● Apresentação das empresas industriais e seus produtos, para exportação;

● Apresentação dos traders e comerciais exportadoras, destacandoas suasexperiências com "famíliasde produtosou mercados";

● Reuniõesindividuais de negócios

Oprograma acontecenasedecentralda AssociaçãoComercialde São Paulo (r. Boa Vista, 51– 9ºandar), salaPlenária, das 9 horas às 12h30. Informações einscrições no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comércil, pelos tels.: (11) 32443454 / 3500 / 3986.

Organizadas pelaCamarade Industria, Comercio y Servicios de Santa Cruz (CAINCO), o mais importante centro de negóciosboliviano,serão realizadas entre os dias 26 a 28 próximos,as tradicionais"XIIRueda de Negocios Internacional Bolivia 2002". Neste ano, o desafio dos promotoresdoeventoserá superar as 4.329 reuniões que aconteceramna ediçãode2001, que contou com 691 empresas de 15 países.

A participaçãorequer o preenchimento antecipada de uma ficha de inscrição e o pagamento de umataxa de U$ 150,além, evidentemente, da presença de um representantedaempresa nos dias, para atender às reuniões. Outro atrativo será a visita à XXVII FeiraInternacional de Santa Cruz, que acontece no mesmoperíodo.Consultas podemser efetuadasnos sites: www.cainco.org.bo e www.fexpocruz.com.bo.

Adebim tem debate sobre Mercosul e terceiros mercados

A Associação de Empresas Brasileiraspara a Integraçãode Mercados(Adebim), presidida por Michel Alaby, contará na sua próxima reunião-almoço com a palestra do Embaixador Mário Vilalva, diretor do Departamentode Promoção Comercialdo Ministério das Relações Exteriores. Elefalará sobre"Mercosul e Terceiros Mercados".

O evento acontece no restauranteDinho’s Place (al.Santos, 45), nodia19, quinta-feira, a partir das12h30.Inscrições na Adebim, com Maria Aparecida, tel.: (11) 3887-8899.

meira empresa no Brasil, a Moto Agrícola Indústria e Comércio, que vendia tratores. De lá para cá,já são 16 empresas do grupo no País, com presença nos setores automobilístico, produtos metalúrgicos, máquinas, serviçosfinanceiros, seguros e educação, entre outros. A década de 90 marcou um saltoparao grupo,quemultiplicou seus negóciose presençano mercado brasileiro.O ano 2000 foi fechado com um faturamento de R$ 9,7 bilhões, o queo consolidou como um dos maiores grupos industriais brasileiros. Em contrapartida, somente entre os anos de 1998 e 2000, a Fiatinvestiu no País US$ 2,1 bilhões. No mundo totodo,o Grupo Fiat registrou em 2000,ano emque comple-

tou 101 anos de fundação, uma receita líquida em torno de US$ 55 bilhões, um crescimentode 19,6% em relação a 1999.

Exemplo– Outro exemplo deexpansão bemsucedidano Brasil é o do grupo mundial do setor de alimentos Parmalat. Fundadaem1961, acompanhia chegou ao mercado brasileiro em1977, comolaticínio. Hoje,aParmalatatua naindustrialização de leite e seus derivados, refrigerados, vegetais, biscoitos ebolinhos. É líder nacional e mundial no segmento de leite longa vida, opera dezfábricaseemprega7,4 mil pessoas no Brasil. Atualmente, o Grupo Parmalat está presenteem 30 paísesedetém marcascomoEtti, Santal, Glória e Dietalat. (EC)

Com a eleição, Enaex foi antecipado para outubro

Estrategicamente, a Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB) decidiu antecipar o 22º Encontro Nacional dos Exportadores (Enaex)paraoutubro (entreos dias 24 e25). Tradicionalmente, o evento acontece em novembro.

Omotivo quedeterminoua mudança foi o calendário eleitoral, pois, dessa forma, segundo o presidente da AEB, Benedicto Fonseca Moreira, espera-se a participação dosdois candidatos à Presidência da República já eleitos para disputarem o segundo turno.

O temacentral doencontro será "Bases e Fundamentos para uma Política de Comércio Exterior". FonsecaMoreira destacaa importânciadasnegociações internacionais de comércio nos próximos anos e oenvolvimento dofuturogoverno em questões estratégicas como a constituição da Área de Livre Comércio das Américas (Alca),as discussõespara um acordo de livre comércio entre o Mercosul – União Européia e a defesado acesso amercado para produtos brasileiros em diversos mercados.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL

RÚSSIA

395 - Óleo de soja em bruto

SUÍÇA

396 - Granitos

TAILÂNDIA

397 - Açúcar exarope de bordo (ácer)

PAQUISTÃO

398 - Papel para impressão em offset e bobinas de plástico laminado

ISRAEL

399 - Equipamentos de áudio,

PAÍSES

ÍNDIA

comowalkman, discman, MP3 e gravadores de fita 400 -Placas defolheadosde madeira, placas com cantos colados, flexíveis, com 3 camadas, MDF, HPL, componentes para móveis

TAIWAN

401- Ração,grãode soja,farelo de peixe, melaço, fermento, gérmen dealgodão, alimentos para animais 402 - Cogumelo e própolis

QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL

403 - Roupas de cama, mesa e banho, almofadas, tapetes para cozinha e banheiro

404 - Bijuterias de alta qualidade, imitação de jóias

405 - Flores secas e "pot-pourri" para arranjos de flores

REPÚBLICA CHECA

406-Lustres decristal,tipo Bohemia, clássicose tradicionais;maisde 12milmodelos

de luminárias e acessórios para hotéis, indústria e comércio; trabalha com produção sob encomenda CAMARÕES

407 -Plantasmedicinaiscomo: pygeum africana e yohimbe africana e madeira ébano PAQUISTÃO 408- Fiosde algodão,poliester/algodão, tecidos, malha e sobras de algodão

Imóvel pode não ser um bom negócio

res rentabilidades do mercado, de 5,2%, jádescontada a inflação. O CDI,em igual período valorizou 16,5%.

Ter um imóvel no Brasil é sinal de segurança em tempos de crise, já que o proprietário não tem que arcar com o pagamento de um aluguel e o imóvel pode ser usado ainda para quitar dívidas, em caso de uma emergência financeira.Só quepensar emimóveis comoinvestimento,alertam analistasda áreafinanceira,podeser osinônimo de problemas à frente.

Durante oPlanoReal,por exemplo, quem decidiu investir em imóvel teve uma das pio-

Problemas– Escolher mal a localização do imóvel; dificuldades para encontrar um comprador – principalmente quando o proprietário está necessitando dodinheiropara uma emergência financeira –; custos para manter o imóvel –como o pagamento pelo fornecimento de água, luz,gás e telefone,alémdoIPTU– e, em casos de apartamentos, o custo com o condomínio, são alguns dos fatores que pesam contra o investimento.

Aluguel – Nem mesmo quem pretende comprar um imóvel com a intenção de ter

A montanha russa que tomou conta do Japão

O Japão é um exemplo clássico de como é possível ganhar e perder muito dinheiro com imóvel. Entre 1955 e 1990, o valor dos imóveis no Japão aumentou mais de 75 vezes. Em 1990, o valor de todas as propriedades era estimado em quase US$ 20 trilhões, mais de duas vezes o valor de mercado de todas as ações em bolsa no mundo.

Os Estados Unidos são 25 vezes maiores do que o Japão, mas o conjunto de imóveis japoneses chegou a valer 5 vezes o conjunto total de imóveis americanos. Teoricamente, se alguém vendesse Tóquio inteira, poderia apurar quantia suficiente para comprar todos os imóveis dos EUA. Só o valor atribuído ao Palácio

Imperial japonês era suficiente para comprar todos os imóveis da Califórnia. Em 1990, se alguém vendesse todos os campos de golfe do Japão, teria condições de comprar a Austrália inteira. O que alimentou essa valorização extraordinária, de acordo com o consultor de finanças pessoais Mauro Halfeld, foi a crença de que nunca se perde dinheiro com imóveis. O colapso aconteceu em 1990, quando o Banco do Japão aumentou as taxas de juros para conter a inflação. A lei da gravidade de Isaac Newton voltou a funcionar no mercado de imóveis japonês. Alguns imóveis apresentaram desvalorização superior a 50% de seu preço no final da década de 80.(AG)

Compra exige atenção a

uma renda mensal, proveniente do aluguel, pode estar fazendo um bom negócio. O retorno comoaluguel, deacordocom pesquisa realizada peloSindicado daHabitação, Secovi-SP, divulgadana semanapassada, tem se mantido entre 0,8% e 1,5% dovalor totaldo imóvel, ou seja, muito próximo do que tem rendido a maioria dos fundos DI e a poupança.

A diferençaé queo investimento, principalmente em poupança,cuja rentabilidade mensal é de 0,5%, acrescida da Taxa Referencial, TR, é garantido.Nocaso dosimóveis,o proprietário corre o risco de não conseguir alugá-lo rapidamente,tendode arcarcomtodososcustos atéqueencontre um inquilino.

Perdas – Queminvestiu em imóvel, por exemplo, no início do PlanoReal, estáperdendo muito dinheiro. O aluguel de imóveis residenciais apresentou reajustemédiodeapenas 26,27%,dejulhode 1994a agosto de 2002, de acordo com aconsultoria imobiliária Hubert Gerbara.

O aluguel de imóveis comerciais teve desempenho melhor em igualperíodo,de 128,42%, na média. Ainda assim, ficou pouco acima da inflação do período. O Índice de PreçosaoConsumidor, IPC, da Fipe, registrou variação de 104,55%.

De pai para filho – Para o professor deFinanças Ricardo HumbertoRocha, doLaboratório deFinanças daUniversidade de São Paulo, o brasileiro tem uma ânsiapara comprar imóveis, costume que tem passado de pai para filho.

"Muita gente perde dinheiro comimóvelporquenão sabe

vários ítens, como

o tempo de construção

O consultor de finanças pessoaisMauro Halfeldalertano livro Investimentos: como administrar melhor o seu dinheiro", que é preciso ficar atento a pelomenoscinco itens,antes de sedecidir investiro dinheiro em imóveis:

● Vida curta: noBrasil, edificações com 10 anos já são consideradasantiquadas. Há modismos quanto à planta, ao acabamentoe às benfeitorias.

Para se ter uma idéia, um apartamentodeluxo, nosanos70, tinhaquatro dormitórios, uma suíte, dois banheiros e uma garagem. O azulejo da moda erade corpreta ouvermelha.

Hoje, um apartamento, para o mesmo perfil de consumidor,tem quatrosuites, umlav abo,quatro garagens e,no edifício, playground,salão de festas esalade ginástica.Os azulejos são de cor pastel ou substituídos por mármore.

● Localização: um conjunto

batons, perfumes, hidratantes e toda uma linha básica de produtos de beleza. revenda e obtenha um lucro mínimo de 100%.

comercial noCentro de São Paulo, nos anos 60, era uma garantia derendadealuguelsegura e de valorização constante. Hoje existem centenasde conjuntos comerciais vazios.

● I n v as õ e s : investir em grandes terrenosna periferia das cidades foi um ótimo negócio até adécada de 90.As principais cidades brasileiras cresceram intensamentee esses investidorestiveramum bom retorno.Mas hoje,quem se arrisca em investir nesse tipo de terreno, corre sérios riscos de invasão.

● Mais altos: Prefira apartamentos apartirdo 5º andar: barulho, visão limitada e pouca segurançasão fatoresque impressionam negativamente os potenciais compradores.

● Imóveis delazer: imóveis napraiaou nocampopodem ser um excelente lazer para a família, mas têm baixa liquidez esãomuitosensíveis acrises econômicas. Naprimeirare-

reconhecero melhormomento para a venda, como no mercado de ações", explica. Rocha diz que para esse tipo de pessoa o melhor é preferir um fundo imobiliário, emrazão desua simplicidade. O fundo imobiliário do Shopping Pátio Higienópolis, porexemplo,garante 1,25% ao mês de retorno do valor total investido paraos cotistas.

Riscos – O consultor definanças pessoais Mauro Halfeld éoutro que lista umasérie de riscos a que está sujeito o investidor que quer aplicar o seu dinheiroem imóvel,como adepreciaçãoe omodismo aque está sujeito esse mercado. Ele acredita, porém, que no longo prazo os imóveis podem ainda ser um bom investimento, se o comprador souber reconhecer uma área com boas chances de retorno e, principalmente, se as taxas de jurosno Paísdeclinarem."O que fez da renda fixa o melhor investimentodoPlano Real foram justamente os juros. Os imóveis, ao contrário, apresentaram apior performance no período", diz.

Muitos perdem dinheiro com imóvel porque não sabem qual o melhor momento para a venda

De julhode 1994 ajulho de 2002, os imóveis tiveram rentabilidade realde 5,2%,já descontada a inflação do período. Aomesmotempo, oCDIrendeu 16,5%;o dólar, 12,7%e o Ibovespa, 6,9%. Até a caderneta de poupança, que é considerada por muitos analistas como a pior alternativa de investimento, teve ganhos acima da obtida pelos imóveis. No Plano Real ela registrou valorizaçãoefetiva (descontada a inflação) de 6,1%. Cuidados – Halfeld dizque omercadode imóveisexige cuidadoredobrado porque não há um local que concentre informações, como o histórico de valorização, por exemplo. O consultor,quelançaum livro sobreinvestimentosem imóveis nos próximos, diz que teve de recorrerajornaisantigos

GLOSSÁRIO

CDI – sigla que identifica o Certificado de Depósito Interbancário, que é negociado exclusivamente entre os bancos que, ao final do dia, precisam fechar suas contas e captam dinheiro no mercado, pelo qual

para conseguirreunirinformações sobre o setor.

E,sem informação,oinvestidor pode cometer algum tipo deerro,como escolher mala localização do imóvel, e perder muito dinheiro.

Localfazdiferença– P e squisa da Hubert mostra que quemalugou umimóvelcomercial na avenida Paulista, durante o Plano Real, teve retorno de 221,95%.

Quem alugou um imóvel comercial no centro velho da Capital, porém, conseguiu um retorno de apenas 62,99%. Se descontadaa inflação doperíodo, de 104,55%, o proprietário do imóvel no Centro perdeu 41,56%.

Queda – Mas não foi só o preçodoaluguel que correu abaixo da inflação. Em 1992, o preço do metro quadradode um imóvel residencial em São Paulo era de US$ 597, segundo aEmpresaBrasileira deEstudos do Patrimônio, Embraesp. Em2001,esse valorjáhavia caído para US$ 422. E não é só. O consultor MauroHalfeld só indicao destino de parte dos investimentos para a compra de imóveis se a pessoa tiver uma reserva de pelo menos 20% de seu patrimônioem rendafixa. "Emuma emergência financeira,a pessoapode terdificuldades em encontrar um comprador para seu imóvel", diz.

Adriana Gavaça

pagam um porcentual. Por ser uma taxa média diária do mercado é usada como referencial para avaliar a rentabilidade das aplicações em fundos e também para títulos, dívidas e outras obrigações.

cessão, os compradores desaparecem. Fuja deles.

● Peso do condomínio: taxas de condomínio muito altas podem desestimular uma compra futura, mesmo que o apartamento seja de alto padrão.

Dificilmente alguémirá querer desembolsar oqueem poucomais de10 anosdaria para comprarum imóvel de igualpadrão. No Tatuapé, o proprietáriodeum imóvel de alto padrão paga hoje em médiaR$ 1mil aomês decondomínio,enquanto ovalordo apartamento, muitasvezes,é inferior a R$ 200 mil.

Se, depois de analisar a todos esses itens, ainda assim o investidorquiserarriscar oseu dinheiro emimóvel, Halfelddiz para o interessado preferir a compra de imóveis menores, com atédoisdormitórios. Pontos comerciais também tendem a apresentar um retorno melhor. (AG)

AGENDA

Hoje Fa cesp – Reunião do conselho diretor e gestor da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo(Facesp). Às 9h, na sede da entidade,rua Boa Vista, 51/9º andar.

Plenária – Reuniãoplenária da Associação Comercial deSão Paulocompalestra do candidato ao senado pelo PMDB, Orestes Quércia. Às 17h, na sede da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar.

Trabalho –O vice-presidente da Associação Comercialde SãoPaulo,FranciscoGiannoccaro, participa da solenidade de posse dosnovosdirigentes do TribunalRegional doTrabalho da 2ª Região. O evento aconteceàs 17h,narua da Consolação,1.272/20º andar.

Fórum – O diretor-superintendentedaDistrital Centro daAssociaçãoComercialdeSão Paulo, Roberto Mateus Ordine, participa dereunião deplanejamento do Fórum SãoPaulo. Às 17h, naCâmaraMunicipal de São Paulo, viaduto Jacareí, 100/8º andar, sala Tiradentes.

Terça Saúde – Reunião dos organizadores da II Feira da Saúde da Associação Comercialde SãoPaulo.Às9h30, na sede da entidade,rua Boa Vista, 51/11º andar, auditório.

ABTP – Oconselheiro da Associação Comercial de São Paulo JoséCândido de Almeida Senna participa da reunião do conselho político da Comissão Portos/ABTP. Às 10h30, no auditório da sede do Sindicato Nacional das Empresas de Navegação Marítima (Syndarma),rua Visconde de Inhaúma, 134/10º andar, Rio de Janeiro.

Quar ta SCPC –Reunião doConselho Consultivo do Serviço Central de Proteção ao Crédito(SCPC), coordenada pelo superintendenteCelso Amâncio. Às 9h30, na se-

de da entidade, rua Boa Vista, 51/9º andar. Livro –O vice-presidente da Associação Comercial de SãoPaulo, Francisco Giannoccaro, participado lançamento do livro Caminhos, do general Luiz Faro. Às 19h, no Nacional Club, ruaAngatuba, 703, Pacaembu.

Quinta

Expor tações - A Federação das AssociaçõesComerciais do Estado de São Paulo (Facesp)e aAssociaçãoComercial de SãoPaulo promovemo SeminárioInternacional Como Exportar para os Estados Unidos - Novos fatores decompetitividade, apresentado peloespecialista norte-americano em comércioexterior e questões aduaneiras, Leslie Alan Glick. Das 9h às 13h, na sede da Associação Comercial, rua Boa Vista, 51/9º andar, plenária.

Prêmio – O vice-presidente da Associação Comercial de SãoPaulo, ValmirMadázio, participa da solenidade deentrega do Troféu transparência do VIPrêmioAnefac/Fipecafi/S erasa para a melhor demonstração financeirade2001. Às20h, no Rosa Rosarum,rua Francisco Leitão, 416, Pinheiros. Sex ta Dança – O diretor-superintendentedaDistrital Centroda AssociaçãoRoberto Mateus Ordine assiste a apresentação daCompanhia de Dança da Escola de Ballet Européia, no espetáculo La Bayadère. Às 20h, no Clube Atlético Ypiranga, rua do Manifesto, 475.

Domingo

Pri m ave ra –O coordenador-geralexecutivo dassedes distritais da Associação Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi, participa da16ª Festada Primaverapromovida pelo sindicatoe pelaassociação da classe panificadora paulista. Às 10h, na sede de campodo Ceripan,Estrada de Ibiúna, km 59,5.

Ibirapuera faz 48 anos e ganha

Plano Diretor de presente

O PROJETO PRETENDE TRAZER DE VOLTA OS TRAÇOS ORIGINAIS DE OSCAR NIEMEYER

O Parque do Ibirapuera está completando48anos. Frequentadopormais de10 milhões de pessoas anualmente, a áreaverdevai ganharumPlano Diretor, queajudará a trazer de volta o projeto paisagístico original elaborado pelo arquiteto Oscar Niemeyer.

ASecretaria Municipaldo Meio Ambiente estima que o Plano Diretor para o parque sejaimplementado até 2004, dataemquea cidade deSão Paulocompleta 450 anose o parque 50 anos.

Asprimeiras obrasderecuperaçãoe mudançasnapaisa-

gemdo local serão de desimpermeabilização, ajardinamento, plantio de árvores nas áreasque foramtransformadas em estacionamento. Até agora, a Prefeitura já vem gastando em torno de R$ 2 milhões em obras de manutenção do parque do Ibirapuera. Recuperação –O Plano Diretor da mais famosa área verde de São Paulo tem como objetivodevolver oprojeto paisagístico original concebido pelo arquiteto Oscar Niemeyer e pelo paisagista RobertoBurleMarx, mas queficou inacabado ou foimodificado aolongo dos anos. Um dos pontos principais doprojeto desenvolvido por Oscar Niemeyer era a construção de uma sala deespetáculos. ASecretaria Municipal do MeioAm-

PIRITUBA E PM ORGANIZAM DESFILE DA SEMANA DA PÁTRIA

A Distrital Pirituba da Associação Comercial de São Paulo realizou, em parceria com o Comando de Policiamento Oeste CPA/M5, o Desfile Cívico Militar em comemoração à Semana da Pátria.

O evento foi organizado pelo diretor-superintendente da entidade Bortolo Calovini e pelo Coronel da Polícia Militar Clóvis Santinon. O desfile passou pela avenida Elísio Cordeiro de Siqueira e teve a

participação do 4º Batalhão da Polícia Militar/Metropolitana, Cadetes da Academia Barro Branco, alunos do Camp Oeste, alunos do Núcleo de Formação de Soldados do CPA/M5, Corpo de Bombeiros, Cavalaria, Policiamento Rodoviário, Guarda Civil Metropolitana sob a inspetoria de Paulo José Barbosa e alunos de escolas da região de Pirituba. O coordenador-geral executivo das sedes deistritais da Associação Comercial de São Paulo, Gaetano Brancati Luigi também esteve presente no evento representando o presidente Alencar Burti..

bientejáestárevendo aproposta do arquiteto, que cedeu a maquete do novo auditório para a Prefeitura. O teatrode 4.000 lugaresterá cúpula retrátil e será construído na praça em frente ao Pavilhão Lucas Nogueira Garcez (a Oca). Os lagos dividirão o parque em duas áreas. A primeira será destinada para arealização de atividades artísticas, onde estão o Pavilhão da Bienal e a MarquisedoIbirapuera. Jáa segunda será voltada para o lazer ativo e contemplativo.

Origem – O parque do Ibirapuera–ouemtupi guarani Ypy-ra-ouêra, algo como pau podre ouárvore apodrecida–eraumaaldeia indígena,que faziaparte degrandesextensõesdeterraqueabrangia o bairro de Santo Amaro. Com o

crescimento dacidade,aregião foitomada porchácaras e pastagens. Como a áreatinha terreno alagadiço,um funcionário da Prefeitura da época, Manuel Lopes deOliveira,o Manequinho Lopes, iniciou, em 1927,o plantiode eucaliptos australianospara drenaro solo,alémdeplantas ornamentais exóticas. As mudas eram dadas para a população. Público - Desegunda a sexta-feira o Ibirapuera é frequentado por cerca de vinte mil pessoas.Nosábadoesse número cresce para 70 mil e, no domingo, 130mil.Cercade70%do público émasculino eaproximadamente 33% vai ao parque para praticar atividades físicas, conforme dadosdaSecretaria do Meio Ambiente. Dora Carvalho

Ônibus levarão acervo de 14 mil livros à periferia

Os bairrosde SãoPaulo que não são posuem bibliotecas da Prefeitura terão agora um acervode14 millivrosdivididos em quatro Ônibus-Biblioteca, que passam a circular pela periferiadacidade. Aentrega dosônibusacontecehoje, às 14h30,na praçadaBiblioteca Monteiro Lobato (rua General Jardim, 485, Vila Buarque). Os Ônibus-Biblioteca foram criados em1990. Cadaônibus terá umacervo de 3,5 mil livros, sendo 70% deliteratura (60% de livros infanto-juvenis e 40% adultos) e os outros 30% paradidáticos. Os ônibus atenderão, semanalmente, 12 bairros da periferia da cidade. Os bairros são atendidos em dias fixos, já determinadose divulgados para os moradores.

ACONTECE NAS DISTRITAIS

Terça

Jabaquara – A diretoria da Distrital Jabaquara realiza a segunda reuniãopara implantação do Movimento Degrau na região. Às 19h. Piri t ub a –A diretoriada

Distrital Pirituba realiza reunião. Às 19h30.

Quar ta Lapa – A diretoria da Distrital Lapa realiza reunião. Às 19h30.

Vila Maria – Adiretoriada

Distrital Vila Maria realiza reunião com a presença dos candidatos a deputado estadual Francisco de Assis Mendes Ribeiro(PTB),Ri-

cardo Mutran(PPB),Rosemary Corrêa (PMDB), Ed Wilson Carvalho Ribeiro (PGT)e Gabriel Servera (PTB). Às 19h30. Sudeste –Adiretoria da Distrital Sudesterealiza reunião. Às 19h45. Domingo Penha – A diretoria da DistritalPenhapromove o 2º Passeio Ciclístico da Primave ra em comemoração ao 335º aniversário da Penha e em homenagem à padroeira do bairro, Nossa Senhora da Penha. Às 10h.

REUNIÃO PLENÁRIA

Bortolo Colovini e o coronel da Polícia Militar Clóvis Santinon

Mercado: cenário aponta para cautela

Decisão sobre o juro básico da economia, pesquisas eleitorais e inflação prendem a atenção dos investidores; quadro externo também preocupa Osanalistas precisarãose desdobrarestasemana para acompanhar todas as variáveis que podem influenciaro mercado financeirobrasileironos próximosdias. Édifícilprever as trajetórias de juros, câmbio, ações, títulos da dívida externa e taxa de risco no período.

Há a preocupação com o rumo da economia americana, com a intençãodo governo do país de usara forçacontra o Iraque e a conseqüente instabilidade das bolsas de valores nos Estados Unidos.

No cenáriointerno, asatençõesficarãodivididasentre a reunião do Comitêde Política Monetária, Copom,mais uma rodada depesquisaseleitorais enovos números da inflação. Ouseja: aagenda estácarregada até o fim da semana.

Quadro externo — Q ualquer deterioração, mesmo que discreta,do quadro externo, deve influenciar negativamente os negócios no Brasil. É atribuídaà pioradodesempenho dos mercados internacionais desde o início de setembro a resistência do dólar comercial emoperar abaixo dos R$ 3. E nãoseespera queestasemana seja diferente. Diante das indefiniçõesexternas, resta ao Banco Central, BC, atuar no mercado de câmbioparapelo menosimpedir uma nova escalada do dólar, tarefa na qual tem sido bemsucedido. O BC deve continuar colocando dólares no mercado– pormeio devenda direta, leilões de linha externa, venda de swaps cambiais ou repasse decrédito paraexporta-

Estrangeiros voltam à Bolsa

Finalmente, após quatro meses seguidos, os investidores internacionais dão um sinal positivo para omercado acionáriobrasileiro. Osestrangeiros compraram mais ações do que venderam, na Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. O balanço parcial dos primeiros dez dias do mês mostra que o saldoficou positivoem R$126,487 milhões,resultado decomprasde açõesnovalor de R$758,456 milhõeseven-

das de R$ 631,968 milhões. No acumulado do ano o déficit está em R$ 1,525 bilhão. Desde maio passado, o saldo mensal dessas operações vinha se mostrando negativo. O pior momentoocorreuem junho, com perda de R$ 1,014 bilhão. A maiorpresença docapital externo coincide comumperíodo em que o giro na Bovespa está bastante baixo,devidoà cautela dos investidores. Marcos Menichetti

ção – para garantir a liquidez. Osoperadores comentam que, desdeoiníciodomês,o BCé praticamenteoúnico provedor de dólares para o mercado. Quemtem amoeda americanaem carteiraprefere esperar um pouco para ver como (e se) a economia americanavai reagiratéofim doanoe não vende.

Lula cresce e preocupa – Internamente, o que tem tirado o sono do mercado é o fortalecimento da candidaturade Luiz Inácio Lula da Silva (PT), comprovada na semana passada por pesquisas do Ibope, do Datafolha e do Vox Populi.

O crescimento de Lulanas intenções de voto jogou um baldede águafria nosinvestidores, que já se animavam com a recuperação de seu candidato favorito, José Serra (PSDB), depois doinício dapropaganda gratuita no rádio e na televisão,em20 deagosto.AmelhoradeLula,registrada depois de várias semanas de estabilidade do petista, alimentou as discussões a respeito da possibilidadede vitóriajá noprimeiro turno.

Ansiedade – Por isso, são aguardadas comansiedade as pesquisaseleitorais dessasemana. Nos últimosdias, Serra já tentou convencer os eleitores em seus programas na televisão que a partir de agora o

quevalena campanhaéapolarização Lula-Serra e não mais Ciro-Serra.É possível que as novas pesquisas já captem os efeitos dessa estratégia.

Para o analista Christopher Garman,da consultoria Tendências, avitória de Lula no primeiro turno só seria viável comumade duashipóteses:a desistência de Anthony Garotinho (PSB) ou de Ciro Gomes (PPS)e aintensificaçãoda campanha de Cirocontra Serra e ogoverno federal. Segundo Garman, Lula só terá chances reais de vencer no primeiro turno se convencer o eleitorado de centro de que seu governo não representariaum risco à condução da economia. Copom — Comtodo esse cenário confuso e indefinido, o mercado considerapouco provável umadecisão quenão sejaa manutençãodo jurobásico na reunião desta semana doCopom. A expectativa,refletida nos negócios com juros futuros na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, é de que a taxa continue em 18%ao ano. O Copom tem sido cauteloso, principalmente diante de piora nos mercados internacionais.Masconvém lembrar que o Comitêjá surpreendeu em outras ocasiões, reduzindo ou aumentando os juros quandotodasas evidências sugeriam o contrário.

O Citibank, por exemplo, trabalhacom amanutenção dos juros e tambémdo viés de baixa. Segundo Robério Costa, economista do banco, o Copom deve manter os juros porqueo quadroeconômicohoje é parecido com o da reunião anterior, em agosto, com piora emalguns indicadores. "Isso deve mais uma vez manter a postura cautelosa do Copom", afirma Costa. Para ele, o viés de baixa será mantido porque, no cenário interno, a situação hoje está menos conturbada. "As contas externas brasileiras têm númerosmelhores eo dólar, embora em patamar elevado, tem uma volatilidade bem menor agora", diz. "Se o Copom

AGENDA

S egunda-feira: O IBGE divulga hoje o resultado da pesquisa de produção industrial regional de julho. Saem osdados da balança comercial na segunda semanade setembro. Terça-feira: Começaa reunião doComitê de Política Monetária, Copom, em que serádiscutida a taxa básica de juro para as quatro semanas seguintes. OTesouro faz leilão de títulos públicos. Quar ta-feira: Termina a

abandonasse oviésagorapoderia dar um sinal negativo paraos agentes econômicos, o que não seria adequado", completa o economista. Bovespatenta subir— Caso oCopom surpreenda,o maiorbeneficiado seráomercado deações. Uma redução no juro básico neste momento poderiaimpulsionar omercadode ações,poisjuros mais baixos normalmente provocam a migração de recursos da renda fixapara a renda variável. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, tem mostrado quetem bastante espaço para subir quando não há notícias desagradáveis.

Rejane Aguiar

reuniãodo Copom.OBanco Central divulga nota de mercado aberto referente a agosto. Saemo IPC-Fipeda segunda quadrissemana de setembro e asegunda prévia do mês do IGP-M. Quinta-feira: reunião do Conselho Monetário Nacional.O IBGE divulgaa pesquisa industrial mensal de emprego e salário de julho. Sai oIGP-10 de setembro, calculadopela Fundação Getúlio Vargas.

Criativos, os "professores Pardal" brasileiros às vezes são chamados de malucos, mas, com suas invenções, provam que têm grandes idéias. Bons exemplos são as centenas de peças expostas no Museu Contemporâneo das Invenções e o sucesso do empresário que inventou o spaguetti de piscina

Idéias na cabeça; inventos na mão

Já pensou em dormir num travesseiro que, acoplado a um walkman, toca músicaa noite toda? Isso não ésonho. É apenas um dos inventos brasileiros que pode ser encontrado no Museu Contemporâneo das Invenções, em Perdizes, e que está ao lado de muitos outros,comoum maiôsalva-vidas,quevem comumabóia acopladana cintura,ou ajoelheira fiel, estofada ecom a figura de SantoExpedito, feita paraquemcostuma rezarde joelhos por muito tempo. Fundado há cinco anos, o Museu Contemporâneodas Invenções,considerado opri-

meiro do gênerona América Latina, surgiucomo umaconseqüência do trabalho desenvolvidopela AssociaçãoNacional dos Inventores (ANI), desde 1992. "As pessoas procuravam a associação e traziam seus inventos,começamos então a colocar os projetos em exposição", explica Carlos Mazzei, presidente da ANI. Mazzei, que nunca inventou nada, prestaassessoriaaos "professoresPardal" brasileiros, orientando-osno registro de patentes juntoaoInstituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI), na produção do protótipo e na apresentação do projeto, tentando colocá-lo nomercado. "Desempenhamos opapel deintermediários entre inventor e empresários. " Diariamente, aassociaçãorecebe, em média, cinco inventores e suas criações. Futuro – Algumas dessas invenções,aliás, garantemo futuro deseuscriadores aoestourar no mercado.É ocaso, por exemplo, do lavador de arroz e doespaguete de piscina, que se tornaram nacionalmente conhecidos e utilizados. "De cada 30 invenções que chegam, conseguimos colocar no mercado no máximo três",explicou Mazzei. Segundo ele, não existemestatísticas oficiais, masestima-se quesomente

Empresário de sucesso diz que já foi chamado até de maluco

O empresário Adriano Sabino, de 37 anos, ganha a vida onde muita gente se diverte: na piscina. Fluenteemduaslínguas(inglês efrancês)ecom pós-graduação em comércio exteriorna França,Sabinoganhou projeção profissional, e empresarial, ao inventar o Spaguetti. Aquela bóia de polietileno colorido,que nãoprecisa ser inflada, nãoquebrae está em qualquer piscina do País. Depois do Spaguetti, que estourouno mercadonoverão de 1996, vieram outros tipos de bóias ecoletes, todosno mesmo material. Hoje aToy Power, empresa de brinquedos aberta a seis anos pelo empresário, já tem 43 patentes registradas no Inpi e fornece produtos para sete países, entre eles Estados Unidos e Canadá. Velejador – "O Spaguetti é resultado também da minha experiência como velejador", afirma Sabino. Trabalhando temporariamente como marinheirona França, usando sua

experiência em regatas, ele descobriu o polietileno (material flexível e sintético usado na confecçãode barcos).Foinessahora que pensou:"como ninguém aindapensou emfazeruma boia comesse material". Nascia o Spaguetti. GastouR$ 2.500,00napatente, preparou um vídeo caseiro e andava de porta em porta,comuma TVnamala,ten-

tandovender o seu produto. "Achavam que eu era maluco", garante. Um hipermercado fez aprimeiracompra:uma remessa de 60 unidades. Deu certo. Hoje a Toy Power comercializaemtorno de60 militens pormês. Sabinoainda tema exclusividadeno uso do polietileno por cerca de mais10 anos,jáque apatente dura no País de 15 a 20 anos.

5% do queé inventado no mundo inteiro consegue virar produto. Entre as criações interessantes e que ainda não ganharam mercado, estão um pequeno elevador paracarregar compraspelo corrimão, em prédios que,naturalmente, só possuamescada, caixas transparentes parasapato, um chapéu comcapa de chuva ou ainda um dispositivoluminoso parachamargarçom. Para os motoboys, o museu tem capacetecom cintode segurança eacendedor decigarro para motocicleta. Uma outra invenção que está no museu é a TV para cegos. Trata-se de um aparelho com duas caixas de som e que transmite apenasa sonoridadeda TV."Se forindustrializado,o equipamento devecustarem torno de R$ 30,00, bem menos doquesepagarianuma TV", enfatiza o presidente da ANI. Paquera –Um invento que promete, e que já estásendo negociado comumaempresa detelefonia,é ocelulardirigido especialmente para paquera. Para os rapazes o aparelho é azul, para as garotas, rosa. Numadistância de20metros,é possível ligar para o do preten-

dente. "Os números não aparecem,apenascódigos. Assim, você não sabe o número que está sendo discado, mas conseguefalar coma pessoa,garantindo a segurançade quem recebe a ligação", conta Mazzei. Esse é o tipode invento que tem tudo para dar certo. Pelo menos éo quepensa oempresário Mazzei. De acordo com ele,oinventor brasileiroé,basicamente aposentadooudesempregado. Mas todos muito criativos."A maioria deles só sabe criar e não tem o menor tino empresarial. Daía necessidade deajuda para encaminhar o projeto", finalizou. Mas enquantotodas essas novidades não estão disponíveis, vale a pena visitar o Museu. Lá podem ser encontradas criações,no mínimo,estra-

nhas. Como um pente para carecaouuma colherpararegime, com um furo no meio. Essasinvenções, amaioria delas idealizadasno Japão,incluem ainda um colete mata sogra (com um peso de100 quilos e cadeado), um garfo ladrão que, por causa do seu tamanho, permite que se roube a comidada mesaaolado, oua máquina fotográfica 360 graus. Ou seja, um chapéu com seis máquinas que disparam ao mesmo tempo. Só mesmo vendo para crer.

SERVIÇO

O Museu Contemporâneo das Invenções e a Associação Nacional dos Inventores (ANI) ficam na rua Dr. Homem de Mello, 1.109, em Perdizes. O telefone é 3873-3211.

Inventor

reclama da falta de interesse das indústrias

Inventar não é díficil, dizem os "professoresPardal", opior mesmo é colocar as criações no mercado e conseguir ganhar dinheirocom elas."Amaioria daspessoaschega, olhaoproduto e tem interesse apenas em copiar. Ninguém se interessa em industrializar e pagar os direitos doinventor",desabafa Valdir Josão Santos Silva, criadordeum aparelhoquediminui em até 60% o consumo de energiaelétricadoferro de passar roupa.

Aos44 anos, Valdir dizque inventa desdeos 12."Comecei com um robô de caixa de fósforos e não parei mais", afirma. Dasua coleçãoconstam um bocalpara lâmpadasemrosca, um farol que acende sozinho assim que o carro entra no túnelouquando escureceeum triângulo para automóveis com nove lâmpadas piscantes.

Prova –Apesar das queixas do inventor Valdir, a Associação Nacional dos Inventores tem alguns bonsexemplosde

Valdir e sua criação: economia de energia

criações que chegaram àindústria. Éo caso da chupeta-termômetro,que verificaa se a criança está com febre.O testa nota também conseguiu chegar ao mercado. Parecido com uma câmara fotográfica, ele distingue cédulas falsas. Outro produto queteve aceitação foi o suporte para espetos de churrasco, uma grelha onde é possível assar vários espetos de uma só vez. O churrasqueiro não teráde virar um a um e nem corre o risco de ver um espetinho cair no carvão.

Carlos Mazzei, criador do Museu, faz o papel de empresário dos inventores
Fotos: Dudu Cavalcanti
Sabino: Spaguetti surgiu no verão de 96 e já vai para sete países
Travesseiro sonoro, grelha para espetinho, joelheira de fiel e maiô com bóia: criações que ainda não chegaram ao mercado
Capacetes especiais: um com cinto de segurança e outro com proteção para evitar que linhas com cortante atinjam o pescoço
Para quem faz regime, a colher com um furo no meio. Entre as invenções malucas, câmara fotográfica 360 graus e garfo ladrão

Para cobrar inadimplentes, empresário precisa treinar os funcionários

O consumidor mudou e o cliente inadimplentetambém.

O telefonema tímido e simples informando que na loja tem se um cheque devolvido do devedornão adiantamais. "Hojeé preciso identificar operfilde cada consumidoretreinara equipe de cobrança como se preparaade vendas",afirmao consultor Dorival dos Santos Machado,deSão Paulo. Os cuidados com a legislação também sãoimportantes. Colaro chequeno balcãodoestabelecimento para expor a pessoa ao ridículo não pode mais. Fere os direitos do consumidor.

Uma pesquisa do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas) realizada no primeiro semestre deste ano, com cerca de 500 micro e pequenos empreendedores de São Paulo, mostrou que63%das MPEstêmclientes inadimplentes. Osvalores devidos pelos consumidores não são altos. Vinte ecinco porcento dos pagamentosem atrasoestãona faixadeR$200 e a maioria, 51% dos clientes, devem até R$ 1 mil.

Mas, apesardos valoresnão seremelevados, eles correspondema 14%das vendasdas empresas pesquisadas.Segun-

do o estudo doSebrae, o dono daempresa continua sendo o principalresponsável pelacobrança dos clientes em atraso, 66% nas micro e pequenas empresas. "Se não for feito um bom trabalho decobrança, é prejuízo para o empreendedor, por isso, é necessário profissionalizar o ato de cobrar", afirma Machado.

Atualmente, há cursos específicos para a área de cobrança. Segundo os especialistas,o bom profissional tem de ser psicólogo,advogadoe negociador ao mesmo tempo. Tipos de inadimplentes –Para oconsultor, aidentificação dos tipos de inadimplentes é o primeiro passo para uma cobrança eficaz (ver quadro acima) . Machado define seis perfis de pessoas devedoras. São eles: o consumidor ocasional, o profissional, o enrolado, o nervoso, o lamuriento e o negociador. Cada umexigeum tratamento diferenciado do profissional que vai cobrá-lo. Para ter sucesso com o enrolado, que é super desorganizado, por exemplo, o funcionáriotemdeser metódico.Ele tem dedartodas as informações para o cliente, falar a hora que ligou, o que ele disse quan-

CURSOS E SEMINÁRIOS

Hoje

Abertura de empresas:aspectos legais e tributários– O objetivo do curso é orientar pessoas que querem abrir um negócio próprio.Duração: duashoras,das 14hàs16h.Acontece naterça-feira. Local:Sebrae SãoPaulo,rua Vergueiro,1.117,Liberdade. Asinscrições sãogratuitas e devemser feitasaté hoje pelotelefone 0800780202.

do recebeu a ligação. O histórico tem de ser relatado, na íntegra, para o consumidor. Já com o ocasional, que ficou devendo pela primeira vez, é preciso mostrarinteresse pela causa do atraso. Ouvir o cliente e apresentar, com tranqüilidade, aproposta paraa quitação da dívida garante o sucesso da operação.

Legislação protege consumidores – Outro aspecto que merece atenção doslojistas é o jurídico.Antigamente, eracomum encontrar cheques devolvidos expostosnas vitrines de padarias epostos de gasolina."Agora,essa atitudedádetenção.O comerciante pode pegar de três meses até um ano de prisãoe aindaterde pagar uma multa", diz o consultor Adriano Blatt, de São Paulo. Ameaçaro consumidorpor telefone ouconstrangê-lo deixandorecado como vizinho ou no trabalho também implica na condenação do empresário. Se o valor do débito estiver incorreto, a lei dizque a loja tem de reembolsar o consumidor um valor igual ao dobro do que o que foi cobrado dele de forma errada. "Éimportante ter nodepartamentodecobrança profissionais da área jurídica que informem o que se pode ou não fazer", diz Blatt. Critério para conceder crédito – Para o advogado, Alexandre Silva da Motta, consultor jurídico do Sebrae, o problema da inadimplência começa na horada concessão do crédito. "Muitasvezes osvendedores vendem semse preocupar coma qualidade do cliente que estão trazendo para a loja",afirma. Segundoele, os comerciantes devem dar mais atençãoao cadastro dos consumidores."É aferramenta mais eficiente para combater a inadimplência", diz. Uma dasinformações mais relevantesdo cadastroéseo consumidor já comprou na lo-

ja e como se portou. Se atrasou o pagamento, ébom tomar cuidado. Para ter esses dados, o comerciante temde investir num sistema de atualização de dados cadastrais. "É fundamental ter um banco de dados", afirma Motta.

Cláudia Marques

SERVIÇO

Adriano Blatt

Telefone:

NOTAS EXPLICATIVAS

NOTA 1: As Demonstrações Financeiras foram elaboradas com a observância das disposições legais previstas na Lei 6404/76. NOTA 2: Práticas Contábeis - (a) As despesas e receitas foram registradas segundo o regime de competência; (b) As depreciações foram calculadas pelo método linear, sobre valores monetariamente corrigidos, nos limites legalmente autorizados; NOTA 3: Cap. Social é de R$ 7.300.000,00 representado por 732.334 ações ordinárias e 195 ações preferenciais nominativas sem valor nominal. Tendo sido aumentado em 22/11/2001, mediante a capitalização da “Reserva de Capital”, no montante de R$ 194.414,00.

DIRETORIA PAULO ROBERTO TORRES - TC-CRC SP Nº 1SP111.394/0.8

Marisa reestrutura lojas e vende mais

REDE

E

COMERCIALIZAR MAIS DE 60 MILHÕES DE ROUPAS

A rede de lojas Marisaestá mudandonovamente: depois de agregar a família, há três anos, oferecendo roupas não só para as mulheres, agora investe na adoção do conceito de auto-serviço nas 141 lojas. Atéo final dopróximo ano todasasunidadesestarão reformuladas e a disposição das mercadorias favorecerá ainda mais a autonomiados consumidores na hora da compra.

Aidéiaéacompanhara dinâmica do varejo e atrairas brasileirasnafaixa dos25a35 anosque buscam roupas da moda a preços acessíveis. Odiretorde vendasdaMarisa,JoséLuiz daSilvaCunha, explicaqueo perfildasconsumidoras populares mudou nos últimosanos. Porissoaempresa, no varejo há 54 anos, estápassandoporum processo dereestruturação. "Asconsumidorasestão mais exigentes, antenadas com o que acontece nomundo,queremseguir as tendênciasdemodae procuram produtos de mais qualidade", afirma José Cunha.

CESTOS DE OFERTAS: O INÍCIO DA REDE

O império de 141 lojas

Marisa foi levantado por Bernardo Goldfarb, no ano de 1948, a partir de uma loja alugada, a Marisa Bolsas. Foi Goldfarb um dos primeiros comerciantes a direcionar os seus negócios para as classes C e D. A estratégia era aproveitar os encalhes das vendas de inverno e verão e comprar os produtos em pontas de estoque para conseguir oferecer preços bem mais baixos.

Filho de comerciantes, Goldfarb percebeu desde menino que as pessoas compravam por impulso. Por isso, adotou a colocação de cestos com produtos na porta da loja como estratégia para atrair e motivar as vendas. Em seu trabalho, fazia questão de fechar o balanço diário das lojas para saber o andamento da comercialização e detectar os produtos de maior procura. (TN)

Começa feira que discute negócios e meio ambiente

Começa amanhã, em Rio Branco, no Acre, a Amazontech– NovosRumos paraCiência, TecnologiaeNegócios

Sustentáveis.Tendo como motea integraçãodohomem, o meio ambientee a natureza, o projeto foi concebido para promovero agronegócio eo conhecimento técnico e científico na região da Amazônia. A feira é realizada pelo Sebrae, Embrapa e Universidade Federal do Acre. A Amazontech deve reunir instituições púbicas estaduais e federais, empresas privadas,universidades,produtores eempresários rurais, agroindústrias,organismosinternacionais, pesquisadores e investidores.

As empresas expositoras são EliteVentiladores (indústria

de ventiladores e circuladores), Amazon FourBlood (indústria de roupas de couro ecológico), LicoresGuaporé e Embalagens, La Pioneira (conservas) e Oficina de Artes Mirtes Rufino (esculturas).

O Amazontech aconteceu pela primeira vez em Roraima, em2001, etem comoobjetivo apromoção deaçõestecnológicas que viabilizem o desenvolvimentosustentável da região, permitindosua exploração econômicasemdanosao meio ambiente.

Além de sua importância socioeconômica natural, o Amazontech acontecenummomentohistórico.O Acrecomemora os 100 anos de sua revolução.O fatoserálembrado na feira. (Agência Sebrae)

Outrofatorquejustifica a mudança deestratégia éo aumento da concorrência. "As lojastêmqueter oqueocliente quer. Preço é importante mas é preciso encantar o cliente", diz o diretor de vendas. Até o final deste ano, 53 lojas Marisa estarão reformadas e terão as novidades implementadas.

Adaptação –Para atender às exigênciasdo mercado,aMarisa precisou se reorganizar. Todas as vendedoras estão passando por treinamentos intensivos. A rede conta agora com estilistas próprios que planejam as coleçõese entregam os projetos àsconfecções quefabricam seus produtos. No passado, os fornecedores apresentavam os produtos prontos e a Marisa apenas comprava.

As lojas reformadasnãoterãovitrinesfechadas nem as bancas que consagraram a rede inicialmente. Osprodutosficarãoexpostosem ararasde modoa facilitaravisualização e agilizar as compras.

A reformulação foi iniciada há três anos com a abertura das lojas dedepartamentoMarisa &Família.Já são19noPaís, duas delas emSão Paulo. Outras quatroserãoabertas este ano, fora da capital paulista.

A Marisa,controlada pelo GrupoBegoldi,vaimanter as

duas operações distintas (a loja dedepartamentos Marisa & Famíliaeas lojasconvencionais)separadamente, garante o diretor de vendas.

Bons resultados – A empresanão abre números masgaranteque "não há crise".Foram enxugados os estoques e o quadro de funcionários.Em 2001, a Marisa vendeu 49 milhões de peças de roupa. A previsãoparaeste anoéultrapassar as 60 milhões. O resultado, segundoJosé Cunha, se deve sobretudo à operaçãobem sucedida da loja de departamentos, que ampliouo alcance da Marisa paraas classes A eB , atingindo também opúblico masculino e infanto-juvenil. Outrofatorque contribuiu para aumentaras vendasfoi a criação do cartão Marisa há um ano e meio.Já são 1,4 milhãodecartõesemitidos, que parcelam as compras em até cincovezessemjuros. Nãoé cobrada anuidadeoutaxade administração. Apenas R$ 0,95 por extrato enviado até a casa do consumidor.

O Grupo Begoldi é o mesmo que controlava a rede de lojas As Brasileiras,concorrente direta da Americanas. Em 1999, foram fechadas63lojaseencerradas as operações.

Tsuli Narimatsu

Tecnologia portuguesa será mostrada na capital

Oencontro PortugalIndustrial, que ocorre em São Paulo,no PavilhãodaBienal, entre amanhã esexta-feira, reunirá fabricantes portugueses dos setoresde moldes, tecnologia da informação e indústrias metalúrgica e metalmecânica.Oevento será umaoportunidade paradiscussão de negócios e apresentaçãodasnovas tecnologias aplicadas na área.

A parceria entre a Associação Empresarial de Portugal (AEP)e oIcepPortugal- InvestimentoComércio eTurismo tornou o evento possível. Oinvestimento alcançouR$3 milhões. Noano passado,cerca de250 empresasportuguesas já investiram no Brasil mais deUS$9 bilhões,segundo o

Icep, órgãooficial doMinistério da Economia português. O objetivo do projeto é criar novas oportunidades de negócios e estabelecer contatos para iniciar parceriaslucrativasou investimentos diretos entre empresas portuguesase brasileiras. Serão70companhias portuguesas apresentando produtos no encontro e contando experiências em palestras,workshopse seminários. O setor de moldes é reconhecidopelasua tecnologiaeknow how utilizados. (Agências)

Brincadeiras infantis são temas de camisetas

Uma idéia criativa está trazendo bons resultados para a Panderolê, empresa de confecçãode Belo Horizonte, cujos três sócios atuam como profissionais da área artística. GeraldoFreitasatua com teatrode bonecos. Margareth Araújo é formada em Belas Artes e Aleixo da Cruz, o desenhista da empresa,participa deumgrupo de teatro profissional. Há dois anos os empresários tiveram a idéia de resgatar histórias e brincadeiras infantis, associando negócioe vocação. Daí surgiu a Panderolê – camisetas para brincar, empresa que gera 16 empregos diretos e indiretos. "Queríamos ter um diferencial e não ser apenas mais uma empresa no mercado", conta Geraldo Freitas.

O negócio foi uma alternativapara driblara saturaçãono ramo de camisas promocionais, no qual os empresários atuavamhá10anos. Asprimeiras peças daPanderolê foramlançadasem uma loja de brinquedos alternativos da capital. O negócio só deslanchou noano passado.De umaprodução mensalde 200camisas/mês, a Panderolê saltou para as atuais 1.500 peças. Os empresários estão sempre buscando o aprimoramentodonegócio. "Participamos de palestras e tivemos acompanhamentode marketing efinanças do Sebrae", conta Geraldo. Atualmente a empresa vende para lojas nas cidades de SãoPaulo,BeloHorizonte e Brasília. (Agência Sebrae)

XV Salão de Arte abre inscrições

Evento faz parte do calendário oficial de eventos culturais de São Paulo Artistas amadores e profissionais de todo o país já podem buscar muita inspiração.

O XV Salão de Arte da Associação Comercial de São Paulo está com as inscrições abertas de 16 de setembro a 19 de outubro. Cada artista pode inscrever até duas obras no concurso, mediante pagamento de uma taxa de R$ 40,00.

O tamanho das obras é delimitado: para os quadros, o máximo permitido é de 100 x 100cm. Já as esculturas podem ter até 1,50m de altura x 0,80m de base. Por uma questão de espaço, não serão permitidas instalações.

O julgamento é feito de forma imparcial. Uma comissão formada por artistas de renome avalia os quadros sem considerar os autores, representantes de vários estados do Brasil, já que é uma iniciativa de importância reconhecida pelos participantes.

Três categorias serão agraciadas: pintura acadêmica, pintura contemporânea e escultura. Os vencedores receberão os prêmios Ouro, Prata, Bronze, Menção Honrosa I e Menção Honrosa II. Mais duas premiações acontecem paralelamente: o Prêmio Aquisição I e II, cujas obras são adquiridas para o acervo da entidade. Também podem ocorrer premiações adicionais, decorrentes da iniciativa dos patrocinadores e apoiadores do Salão.

Além de concorrer, os artistas selecionados também podem negociar a venda de suas obras durante a exposição final, que acontecerá de 4 a 17 de novembro, no Frei Caneca Shopping, em São Paulo. Os premiados também participarão de uma exposição coletiva, que será realizada no Átrio do Frei Caneca Shopping, de 01 a 15 de maio de 2003. Criado em 1988, o Salão de Arte é uma iniciativa da Associação Comercial de São Paulo (Distrital Pinheiros) e incentiva as manifestações culturais em suas mais variadas formas de expressão, lançando novos artistas e promovendo a integração dos empresários com as artes. Como parte oficial do calendário de eventos culturais de São Paulo, é viabilizado pela Lei Rouanet e apoio de diversas empresas.

Período e local de inscrições:

Inscrições de 16/09 a 19/10/2002

Local: Distrital Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo

Rua Simão Álvares, 517 – São Paulo / SP – CEP 05417-030

Taxa de inscrição: R$ 40,00 – para as duas obras

Telefones para mais informações: (11) 3032-8875 ou (11) 3032-8849

e-mail: dpinheiros@acsp.com.br

Informações para a imprensa: LBVA Comunicação e Propaganda

Daniela Trolesi (11) 3039-0664 danielat@lvba.com.br

Adriane Froldi (11) 3039-0654

adriane@lvba.com.br

Cunha, diretor de vendas: as consumidoras estão mais exigentes
Paulo Pampolin/Digna Imagem

O Brasil é um dos primeiros países a aplicar, na indústria da confecção, a tecnologia sem costura. Profissionais da área dizem que a técnica chegou para ficar e vai revolucionar a indústria da moda. O conforto é a principal vantagem. Até agora a técnica é utilizada principalmente na fabricação de lingerie. Algumas empresas, porém, como a TriFil, começam a fabricar roupas com costura apenas no acabamento.

Nova técnica aposenta costura

Tsuli Narimatsu

Linha eagulha podemestar com os dias contados. O avanço tecnológico da indústria têxtil promete revolucionar a modanos próximos anos a partir da fabricação de roupas ede acessóriossem costura.O Brasil é umdos primeiros países a adotar asnovas técnicas e a incorporar a novidade. A cada dia que passa a moda evolui pararoupasmais confortáveis,práticas, duráveis e de fácil manutenção. É por isso queasroupas semcosturasão consideradas aprincipaltendência dos próximos anos. São maisconfortáveis, edependendodatécnica etecido empregados, comoé ocaso da "Sew Free", apresentam vantagens como mais elasticidade e resistência ao óleo e à água. "Os grandes acontecimentos da moda atualsão os atributos oferecidos naspeças eo maior atributo damoda hojesãoas roupas sem costura",afirma a estilista da TriFil, Gaíta Mello. Paraa consultorademoda da Associação Brasileira da Indústria Têxtil (Abit), Tima Pagano, o Brasil está se destacando de forma pioneira em vários

segmentos de moda graças à expansão do parque industrial e à criatividade da indústria nacional em reagir à enxurrada de roupas da Ásia, em anos anteriores. "O sem costura veio pra ficar",garante oempresário Fred Schimiliver, proprietário da Universe, empresa que está introduzindo a técnica "SewFree" ou100% SemCostura no Brasil.

A técnica está sendo adotada principalmente naprodução de lingeries,umavezqueo confortodas peçaséum atributodeterminante. AValisère é a primeiraempresa a produzir peças com essa técnica. Nas primeiras duas semanas de lançamento, ao disponibilizar as peças nos pontos-devenda, mesmosem propaganda,a Valisèrevendeu60mil peças sem costura. Nomercado nacional,vários fabricantes de roupas íntimas já se preparam para lançar produtos"SewFree" emsuas coleções. "Dá a sensação de estar pelado", garante o empresário Schimiliver. Para oconsumidor,o principal benefícioé oincomparável conforto. Para a indústria, a curtoprazo, oprocesso irága-

TriFil usa técnica de fabricação da lingerie em blusas e saias

A Scalafoi aprimeira marca aintroduzir oconceito "sem costura" no País com uma linha underwear de peças básicas de lingerie, há quatro anos. E agora está transferindo a novidadetambém paraaspeças de roupa."Estamos migrando para a moda", explica a estilista da TriFil, Gaíta Mello. A TriFil é proprietária da marca Scala. A novidade dacoleção primavera/verão do próximo ano da Scala é a adoção do sem costura em tecidos de viscose, crepesdenylon ealgodãoqueficam mais soltos no corpo e têm aspecto de roupa de linha. Até então, as blusas fabricadas com o método eram do mesmotecido utilizadonas

calcinhas e sutiãs:uma espécie de microfibra fina queficava bem colada ao corpo. As peças da Scala nãopossuem costuraslaterais, oselásticos jávêm tecidose embutidos nas bainhas, não amassam enãodesbotam. "Têmtoque macio em contato com o corpo jáquesão produzidasem sua maioria em microfibra com lycra", explica Gaíta Mello. ParaaestilistadaTriFil, as peças sem costura são o grande atributo para conquistar o consumidor moderno, preocupado com o bem estar e com a praticidade. Não é necessário passar as roupas. Amarca tambémadota alguns tiposde fiosdenomina-

planejam roupa inteligente para o futuro

No futuro, especialistas estimam que poderá ser desenvolvido um fio composto por uma mistura de fibra ótica com a fibratêxtil, queassociada àtecnologia sem costura, produziria a "roupa inteligente".

A roupadofuturocaptará automaticamente asmudançasdecaloreda temperatura interna do corpo, e proporcionará umasensação de equilíbrio a quem a veste.

Osfios inteligentespoderão ser capazes ainda de transmitir informaçõesdiversas, aoponto de captar dados de um computadorapós osimplespassar deuma mangasobre umadeterminada superfície dotada de um sensor.

Aroupa poderátransportar as informaçõesparaumatela de computador epoderá se transformar em um pequeno armazenador de dados.

rantir aredução de52 para10 operaçõesna linhadeprodução de lingeries. Apesar disso, os produtos não serão necessariamente mais baratos. "As perdasdetecido comessatécnicaainda são grandese a quantidadeusada nafabricação de uma peça é o dobro", afirma o dono da Universe. "Mas vai baratear", diz. Outra técnica – A TriFil resolveu se lançar neste mercado há quatroanoscriandouma

marca e uma linha dedicada exclusivamente à fabricação de produtos sem costura, a Scala. A empresa utiliza uma técnica desenvolvida na Áustria, diferente da "Sew Free". Um tear computadorizado produz as peças em cilindro tubular. Só há costuras no acabamento.

Dessaforma aempresa,que começou com lingerie básica e body,já estálançandoroupas como blusas, saias e camisas emtecido demicrofibra sem

costura. O sucessodaScala despertou a chegada de outras concorrentes nomercado, como Liz, Marycin e Mi Piace. Aprincipal vantagem para asmulheresé quealingerie sem costura, além de mais confortável, não marca por cima da roupa. O processo ainda estáengatinhando emtodo o mundo. Para se ter uma idéia, a tecnologia Sew Free só é aplicada noBrasil, nosEstados Unidos e na Inglaterra.

dos inteligentes, que permitem uma melhor troca de temperatura do corpo com o meio ambiente. É o caso do Modal.

O visual daspeças sem costura produzidas pela Scala aindaébem clean,masaempresa já aposta na adoção de texturas e estampas em suas coleções.

A fabricantetambém está conseguindofazeruma lingeriede atributo,dotipo quediminui o culote e a barriga, sem abrir mão da sensualidade.

São lingeries sem costura, com desenhos anatômicos que visam comprimir partes do corpo sem apertar.Podem ser utilizadastambémcomo cintas pós-cirúrgicas.

"Mesmo sem costura,a técnicado tearcomputadorizado reforçaa costuraemdeterminadaáreasdo corpo,oquegarantemais compressão e firmeza", explica a estilista.

Com a entrada no segmento de moda, os produtos Scala estão sendo exportados e passam a serencontrados tambémem lojas multimarcas do País.

O pioneirismodaempresa se deve ao fato de que a técnica empregada, tear cilíndrico computadorizado, também é usadana confecçãodemeias, especialidade da TriFil.

Universe cria centro para Sew Free

A partir deste mês os confeccionistasinteressadosna técnica"Sew Free" contam com um centrode desenvolvimento tecnológicoque vaitransferir know how e também poderáassumir aterceirizaçãode parte do processo de confecção de peças sem costura.

Aempresabrasileira Universe, representante exclusiva da americanaBemisAssociates que detém a patente da técnica"Sew Free",investiu um total de US$ 200 mil na criação do centro.A estruturafica localizadanobairroda Barra Funda, em São Paulo.

Os lançamentos moda praia 2003 já prometem adotar a técnica "Sew Free". No último São Paulo Fashion Week, Cia Marítima e Rosa Chá apresentaram os primeiros modelos 100% Sem Costura. A previsão é de que a técnica seja totalmente incorporada à moda praia pois permite a fabricação de modelos dupla face, com cores distintas para cada lado, um diferencial importante. A película de poliuretano fundida nas peças a partir desta técnica é elástica, transparente e resistente ao cloro, água, sal e urina.

Os tecidos de neoprene usados na confecção de macacões para surfistas devem ser totalmente substituídos por outros acrescidos da película plástica "Sew Free", que dispensa a costura em linha. Sendo assim, as roupas ficarão mais finas e leves. A principal dificuldade na confecção deste tipo de vestimenta está justamente nas costuras. A roupa dos surfistas deve impedir a passagem de água do mar e do frio. Já existem fabricantes brasileiros desenvolvendo novas linhas de produtos.

Claudio Schmiliver, sócio da Universe, explica que o projeto évoltado àpequenas emédias empresas que não têm condiçõesde investirna comprada máquina Laminadora, que custa cerca de US$ 150 mil fora doPaís. Osdemais equipamentos, diz ele, já fazem parte da maioria das confecções. Porenquanto,quem está utilizando o novo centro são as maiores confecções de lingerie domercado. Claudioexplica que elas estão aguardando o "estouro"datécnica semcostura para investir pesado em equipamentos próprios.

Parc eria – Paratrazeroequipamentoquefaza aplicação da película plástica ao Brasil, aBemistrouxe técnicos e montou a máquina aqui. "Para importar sairia muitocaro", diz Claudio Schmiliver. Ele garanteque "asroupas sem costura vão explodir". Valelembrarque aparecriaUniverse/Bemis trouxeaoPaísas alças de silicone usadas nos sutiãs. Entre 1998 e 1999, a Universechegoua importarde uma sóvez duas toneladasde alças.Masa novidadenãofoi bemrecebida pelosconfeccionistas de um dia para o outro.

Fred Schimiliver, da Universe, mostra equipamento usado na confecção das peças sem costura
Paulo Pampolin/Digna Imagem
Gaíta Mello, estilista da TriFil: técnica está migrando para a moda Paulo Pampolin/Digna Imagem Estilistas

Incluídas no Simples, as empresas de serviços contratariam 30% mais

PESQUISA DA FENACON

MOSTRA ADESÃO AO

SISTEMA MESMO COM ALÍQUOTAS MAIORES

Sea legislaçãopermitisse, 83% das empresas prestadoras de serviçostrocariam seussistemas detributação peloSimples, mesmo quetivessem que pagar alíquotas maiores do imposto. Incluídas no regime, haveria um aumento de30%na contratação defuncionários. Essassão algumasdasconclusõesda pesquisadaFederação Nacional das Empresas de Serv içosContábeis (Fenacon) queserãousadascomo argumento para pedir a inclusão do setordeserviços no regime simplificado.

A pesquisa foifeita com 505 empresas prestadoras de serviços, a maioria ligada à área de contabilidade. Todas asper-

guntas doquestionário enviado aos entrevistados referiamsea umatabelade alíquotadiferenciada e 60% maior daquela prevista na Lei do Simples (9.317). Exemplo: hoje, uma microempresa incluída noregime tributário simplificado federal, com faturamento entre R$ 60 mil a R$ 120 mil, pagaalíquotas quevariamde 3% a 5%. Na tabela preparada pelaFenacon, asempresasde serviçosenquadradas nessas mesmas faixas de faturamento recolheriamalíquotas entre 4,8% a 8%, ou seja, 60% mais. "Mesmo aplicando esse aumentosobre tabelaadotada pelalegislação, asempresasde serviçosoptariam pelosistema. De outro lado, não haveria queda na arrecadação do INSS",dizo presidentedaFenacon, Pedro Coelho Neto. Desafio- O principal desafio dosetor éconvencer oIns-

tituto Nacionalde Seguridade Social (INSS) - o grande opositorà extensãodobenefício, depois daReceita Federa- de que a inclusão das empresas de serviços não implica, necessariamente, em perdana arrecadação previdenciária.

O raciocínio é simples e tem sua lógica: com mais gente empregada, diminuição da informalidade no setor e a cobrança de alíquotas maiores do que as adotadaspara asoutras empresas, os níveis de arrecadação tendem a aumentar.

Briga -Existe no Brasil cerca deummilhão demicrosepequenas empresas prestadoras de serviços. Pela lei do Simples (9.317) elas estão nãopodem optarpelo regimesimplificado. Abrigapelainclusãodo segmento de serviços é antiga. O Congresso Nacional já recebeu quase 70 projetos de lei pedindo a extensão desse benefí-

ciotributário. Aspropostas partem de diverso segmentos, incluindo o de profissões regulamentadas. "Aexpectativaé quedepois daseleições seja criada uma comissão especial, com a missão de reunir todas as propostas sobre o assunto para que se encontre de vez uma soluçãoparaoimpasse. Écerto que asempresasde serviços possuemcaracterísticas dife-

Apreensão de carro tem restrição

O Detran nãopode apreender veículos e carteiras de habilitaçãosem ainstauração do devido processo legal contra os motoristasenvolvidos. Oentendimento unânimeé daSegunda Turma do Superior Tribunalde Justiça(STJ) ebeneficiasete condutoresdotransporte alternativo de Brasília/DF.

A disputa judicial teve início em1988, coma apreensãodos veículos e das carteiras de habilitaçãodequatro motoristas que faziam transporte coletivo de passageiros nacapital federal.Deacordo comafiscalização de trânsito, todos os envolvidos faziam serviço piratade lotação, sema obrigatóriaautorização do DMTU (Departamento Metropolitano de Transporte Urbano). “Se fo-

AGENDA TRIBUTÁRIA

DIA 16

ICMS - CNAE - 64203 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002.

ICMS/SP – SUBSTITUIÇÃO

TRIBUTÁRIA –sorvetes e acessórios – último dia para o recolhimento do ICMS retido apurado no mês de Agosto / 2002.

rem constatadas irregularidades, nadarestaaautoridadea não ser aplicar as sanções previstas ecoibir aprática irregular de transporte clandestino”, alegou o Detran ao condicionar o pagamento prévio das multas à instauração do processo administrativo. Os condutoresrecorreram ao Tribunalde Justiçado Distrito Federal (TJ/DF) que , parcialmente, deu ganho de causa aos sete motoristas. Segundo a decisão de segunda instância, a exigência do prévio pagamentodamulta parainterposição de recursoadministrativo não feriu o “princípio da ampla defesa”.Entretanto,a retenção dos veículospelo Detranseria ilegal, pois “estaria privando os recorridos deseu único meio de sustento, dificultando, in-

clusive, a obtenção de recursos para o pagamento das referidas multas”.

Apelação- Discordando da decisão do TJ/DF, que determinou a liberação dos veículos e da documentação dos motoristas, o Detran apelou ao STJ, mas a ministra Eliana Calmon, relatora do processo, manteve o acórdão de segundo grau. Emseuvoto,Calmon argumentou: “A jurisprudência destaCorterepudia aforma coercitiva de agir doDetran que, seminstauraro devido processo legal, submeteu os impetrantes a dois constrangimentos: apreensão dos veículos ea só possibilidadede discutir as autuações na esfera administrativa depois de recolher a multa imposta”.

A relatora lembrou que o

Códigode TrânsitoBrasileiro determina que as penalidades e medidas administrativas restritivas de direito só podem ser aplicadas pela autoridade após regularprocedimento administrativo, “mesmo quando se constituam em infração gravíssima”. Dessa forma, a cobrança prévia do pagamento de multas pelo Detran também seria “censurável”.

“Se não fosse o princípio que estabelece que o recorrente (no caso o Detran) não pode ter decisão reformada para prejudicá-lo, mereceria censura o julgado exatamente naparteem que entendeu pertinente a exigênciado pagamentodamulta, para só depois se questionadaa infração naesfera administrativa”,ressaltou aministra. (STJ)

Setembro / 3a Semana

renciadas, mastambém têmo direito a um regime tributário desimplificação", defendeo presidente da Fenacon.

Segundoele, oestudojáfoi encaminhado aos deputados federais e a idéia é ampliar o diálogo com o legislativo sobre aquestão. "Aproposta,pelo menos, émais importantedo que a minirreforma tributária que, aliás, vai aumentar a carga

tributária das empresas de serviços", diz. Sob oargumento de que a discriminaçãofereartigos da Constituição,é grande onúmero deempresas queingressaram no Judiciário. Muitas delasobtiveram liminaresou decisões favoráveis em primeirainstância ounostribunais regionais federais para pagaremseus tributosecontribuições através do sistema. OSimples permiteopagamentomensal unificadode seisimpostose contribuições federais: IRPJ, Pis/Pasep, CSLL,Cofins, contribuições para a seguridade social a cargo da pessoa jurídica e IPI. A base de cálculo para o recolhimento dosimpostosé areceitabruta mensal.Sobreela, sãoaplicados percentuais que variam de 3% a 8,6%, dependendo da receita anual da empresa.

Sílvia Pimentel

IR: Receita Federal libera consulta a lote residual

A Receita Federal liberou a consulta ao nonolote residual dedeclarações do Impostode Renda de 2001, ano-base 2000. Os contribuintes que caíram na malhafina podemfazera consultaatravés dosite daReceita (www.receita.fazenda.gov.br) ou pelo Receitafone (0300-78-0300). Odinheiro,noentanto, só estará disponível no próximo dia 20e virácomcorreçãode 23,69%,referente àvariação dataxaSelic acumuladade maio de 2001 aagosto de 2002 mais 1% relativo a setembro. Estão incluídos nesse lote residual 14.863 contribuintes. As restituições somam de R$ 28,7 milhões. Outros 16.395 contribuintes receberão extrato comsaldode impostoapagar,

no valor total de R$ 11 milhões. Eos quetem saldozero -nada nadaapagar ouareceber,somam 9565 contribuintes. Isentos - A Receitavaireceber até o dia 29 de novembro a declaração anual deisentos do ImpostodeRenda,deste ano. Aqueles que nãoentregarem o documento por dois anos consecutivos terão o CPF cancelado. Quem deixar de entregar a declaração porum ano terá CPF suspenso. Aentrega poderáserfeita nas agências dos Correios, nas lojas lotéricas,pelo telefone, no Banco do Brasil (BB) ou através do site da Receita Federal. Devem declaram os contribuintes que receberam, no ano passado, rendimentos mensais de até R$ 900,00. (AE)

OPERAÇÕES INTERESTADUAIS COM COMBUSTÍVEIS DERIVADOS DE PETRÓLEO E COM ÁLCOOL ETÍLICO

ANIDRO CARBURANTE - O co a GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Agosto / 2002, por meio da

ICMS/SP - DEMONSTRATIVO DE CRÉDITO ACUMULADO (DCA) -último dia para o estabelecimento que apropriar, receber em devolução, lançar excesso de reserva ou utilizar, por transferência, reincorporação ou compensação, crédito acumulado de ICMS, apresentar à repartição fiscal da respectiva jurisdição o Demonstrativo do Crédito Acumulado (DCA). ICMS/SP - PRODUTORRELAÇÃO DAS ENTRADAS E SAÍDAS DE MERCADORIAS EM ESTABELECIMENTO DE PRODUTOR -último dia para o produtor apresentar a Relação das Entradas e Saídas de Mercadorias, relativa ao mês de Agosto / 2002, para fins de utilização de créditos do ICMS, na repartição fiscal a que estiver subordinado.

FALÊNCIAS & CONCORDATAS

Tedim – Requerida: Panificadora Parque Santa Rita Ltda. – Rua Melchiades Neres de Campos, 52 – 07ª Vara Cível

internet (www.pfe.fazenda. sp.gov.br), pelos contribuintes com oúltimo dígito de inscrição estadual 0e1.

PREVIDÊNCIA SOCIAL (INSS) – Recolhimento, sem multa e sem juros, das contribuições previdenciárias relativas à competência Agosto / 2002, devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual, bem como o empregador doméstico (contribuição do empregado e do empregador). Não havendo expediente bancário, prorrogar o recolhimento.

DIA 17

ICMS/SP - GIA ELETRÔNI-

Requerente: Sara Machado Alves - ME – Requerida: Plugbônus S/A – Rua Vieira de Morais, 420 - 13º andar – 09ª Vara Cível

CA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Agosto / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 2, 3 e 4.

DIA 18

ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Agosto / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda.sp. gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 5, 6 e 7. IRRF -Pagamento do Im-

Requerente: Basf S/A – Requerido: Oeste Madeiras e Ferragens Ltda. – Av. Pinheirinho D’água, 63 – 16ª Vara Cível

posto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 08 a 14.09.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários, residentes ou domiciliados no País.

DIA 19

ICMS/SP - GIA ELETRÔNICA - último dia para a apresentação da GIA Eletrônica, relativa aos fatos geradores ocorridos no mês de Agosto / 2002, por meio da internet (www.pfe.fazenda. sp.gov.br), pelos contribuintes com o último dígito de inscrição estadual 8 e 9.

DIA 20

ICMS/SP - 15431; 41009; 50300 a 50423, 52116 a 52795; 55212 a 55239, 55298; 60100 a 60224; 66117 a 66303, 67113 a 67202; 70106 a 70408, 71102 a 71404, 73105, 73202; 75116 a 75302; 80110 a 80950; 90000, 91111 a 91995, 92118 a 92134, 92312 a 92398, 92517 a 92622, 93017 a 93092; 95001; 99007último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002.

nelli Indústria e Comércio Ltda. – Rua Caiape, 65 – 04ª Vara Cível

IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 1º. decêndio de Setembro /2002, incidente sobre “demais produtos” e “automóveis”.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 12 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências: Requerente: Volpi Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Mister Z Boutique Ltda. – Rua Francisco Leitão, 111 – 26ª Vara Cível Requerente: Cestari Industrial e Comercial S/A – Requerido: Sanidro Tratamento de Água Ltda. – Rua Charles Darwin, 256 – 22ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora Zangirolami Ltda. – Requerida: Guilherme e Sampaio Perf. L. ME – Rua Desembargador Rocha Portela, 1077 – 29ª Vara Cível

Requerente:Day Brasil S/A –Requerida: Officemax Brasil Ltda. – Rua Alexandre Dumas, 1901 Bloco B - 5º andar – 10ª Vara Cível

Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. –Requerido: Podaio do Brasil Ltda.-EPP – Rua Luiz Maronez, 218 – 23ª Vara Cível Requerente:Feliciano da Costa

Requerente: Sola Brasil Ind. Óptica Ltda. – Requerida: Orgalux Lentes Oftálmicas Ltda. – Travessa Camaragibe, 08 – 02ª Vara Cível

Requerente: WDS Distribuidora de Ventiladores Ltda. – Requerido: Atron Computadores e Tecnologia Ltda. –Rua Alfredo Pujol, 450 – 08ª Vara Cível

Requerente: WDS Distribuidora de Ventiladores Ltda. – Requerido: Jung Sam Kim Ltda.-ME – Rua José Paulino, 341 - 1º andar - Loja 3 –30ª Vara Cível

Requerente: WDS Distribuidora de Ventiladores Ltda. – Requerida: Opercom Comércio e Representações Ltda. – Rua José Maria Gonçalves, 40 – 35ª Vara Cível

Requerente: WDS Distribuidora de Ventiladores Ltda. – Requerido: Mapdan Telefonia e Informática Ltda.-ME –Rua Sta. Efigênia, 379 – 38ª Vara Cível

Requerente: Bettanin Industrial S/A – Requerida: Chrisal Distribuidora Ltda. – Av. Fuad Lutfalla, 734 – 23ª Vara Cível

Requerente: Lucio’s Distribuidora de Peças para Autos Ltda. – Requerida: Auto Peças 2000 Ltda.-ME – Avenida Vinte e Um de Abril, 1318 –21ª Vara Cível

Requerente: Rede Master Comercial Ltda. – Requerida: Mathas Tecnologia e Informática Ltda. – Rua Cel. Jaime Americano, 30 – sl. 06 –20ª Vara Cível

Requerente: D M Fotolito Gráfica e Editora Ltda. – Requerida: Expo Planejamento Markt. Consultoria – Rua Batista Capelos, 181 - cj. 11 – 36ª Vara Cível - Obs: Houve depósito elisivo (a) Newton de Oliveira NevesJuiz de Direito da 36ª Vara Cível

Requerente: Rádio Novo Mundo Ltda. – Requerido: Natumed Comercial Ltda. – Av. Bosque da Saúde, 79 – 35ª Vara Cível

Requerente: Açotubo Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: PLR - Indústria e Manutenção de Máquinas Hidráulicas Ltda. – Rua Parazinho, 70 – 35ª Vara Cível

Requerente:Vaz e Penteado Ltda. – Requerida: Santo-

Requerente: Mantra Engenharia Ltda. – Requerida: Vertex Market Comercial Importadora e Exportadora Ltda. –Rua Texas, 676 – 36ª Vara Cível

Requerente: Sfera Comercial Importadora Ltda. – Requerida: Elétrica e Hidráulica Casrodri Ltda. – Rua Cachoeira do Sul, 206 – 39ª Vara Cível

Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Francisco Donizete de Carvalho-ME – Rua Gomes, 351 – 17ª Vara Cível

Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Comercial Eurosteel Ltda. – Rua Soldado Antonio Matias de Camargo, 277 –19ª Vara Cível

Requerente: Cimari Factoring Fomento Comercial Ltda. –Requerido: Cetroni Construtora e Incorporadora Ltda. – Rua Maestro João Gomes Araújo, 50 - sala 82 – 10ª Vara Cível

Requerente: Globo Cochrane Gráfica e Editora Ltda. –Requerida: Editora La Nave Ltda. – Rua General Jardim, 846 - 12º andar – 32ª Vara Cível

Requerente: Almeida e Camar-

Requerente: Açotubo Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Kasma Comércio de Peças para Veículos Ltda. – Rua Comendador Feiz Zarzur, 897 - fundos – 18ª Vara Cível

Fonte

•Ibirapuera festeja 48 anos e ganha Plano Diretor de presente Página 15

CONTRATAÇÃO

AUMENTARIA COM ADESÃO AO SIMPLES

Pesquisa feita pela

Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis (Fenacon) junto a 550 empresas prestadoras de serviços mostra que 83% delas ingressaria no Simples se a legislação permitisse. E com a redução de custos que o sistema possibilitaria, o emprego na área aumentaria até 30%. Atualmente, as empresas do setor – que somam aproximadamente um milhão em todo o País, a maioria de micro e pequeno porte – são impedidas de usar o Simples. Página 14

ATÉ PARA COBRAR É PRECISO ENTENDER

O PERFIL DO CLIENTE

Para receber de clientes inadimplentes é preciso treinar equipe de cobrança como se prepara o pessoal de vendas. Uma das estratégias recomendadas pelos especialista é, antes de cobrar, identificar o perfil de cada consumidor. "O profissional não pode mais cobrar uma dívida de forma generalizada. Para receber o débito, é preciso agir de acordo com a personalidade de cada cliente", afirma o consultor Dorival dos Santos Machado. Página 13

Depois de 100 anos, comércio bilateral entre Brasil e Itália movimenta US$ 5 bi

SãoPaulo temum quê de Itália.E nãoé sópor causada imigração: os dois países mantêm estreita relação comercial. Há 100 anos, foi fundada a Câmara Ítalo-Brasileira deComércio.AItáliaéo quinto maior parceiro comercial do Brasileosnegócios bilaterais movimentaram cerca de US$ 5 bilhões nosúltimos anos.Os italianos sãoo décimo maior investidoraqui ,com US$910 milhões em 2001. Página 5

TRE instala urnas eletrônicas na cidade para que o eleitor possa treinar o voto

OTribunal RegionalEleitoral de São Paulo está ensinandoo paulistanoa votar. Pensando principalmente nosjovens que votarãopela primeira vez, o TRE instalou urnas eletrônicas emlugares públicos como shoppings e estações do metrô. O paulistano ainda revela dúvidas sobre a ordem dos votos e sobre a quantidade de númerosque terãode digitar. São Paulo tem mais de 7 milhões de eleitores. Página 3

Quer falar com

Varejo desova estoques e entra em clima de verão

O COMÉRCIO PAULISTANO

CONSEGUIU VENDER A COLEÇÃO DE INVERNO, MAS FATUROU MENOS

Apesar de oclima nãoter contribuído, a maioria dos comerciantes de vestuário de São Paulo conseguiuvender praticamente todas as mercadorias de inverno. Mas o faturamento

BOVESPA LUTA PARA MOSTRAR QUE TAMBÉM É DO POVO

Desde que, há pouco menos de dois anos, Raymundo Magliano Filho assumiu a presidência da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, os pequenos investidores são prioridade. Com o esclarecimento do papel do mercado de ações na economia, a Bovespa quer garantir sua recuperação com a chegada dos trabalhadores ao mercado. Em 2003, a Bovespa vai brigar para que os trabalhadores possam aplicar no mercado de ações 2% dos 8% que os empregadores depositam no FGTS por mês. Rejane Aguiar, página 6

das lojas ficou bem abaixo do esperado. Isso porque, para conseguiu desovar osestoques,o varejo realizou diversas promoções. O resultado, deacordocoma Associação dos Lojistasde ShoppingCenter (Alshop), foiuma redução de cerca de 30% nas receitas. Algumas lojas, porém, adotaram estratégias diferenciadaspara driblaracrise. ARia-

chueloevitou encomendar muitas peçaspesadas de inverno, como casacos e mantôs. "Apostamosemroupas para ameia-estação", ressalta o vice-presidentedarede, Newton Rocha Júnior. Já as lojasMarisaanteciparam ascoleções.O outono-inverno entrounasvitrines emmarçoea primavera-verão, em julho. Paraofinaldoanoas pers-

pectivas são positivas, segundo o economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. "Há muita oscilação porque os fatores queestão influenciando ocomércio não são macroeconômicos, mas simeventos como aCopado Mundoealiberaçãodas correções do FGTS", diz. Os shopping centers projetam vendas 12% a 25% maiores. Página 12

Tecnologia da indústria têxtil ameaça aposentar a costura

A moda evolui cada dia mais para roupasconfortáveis, práticas, duráveis e de fácil manutenção.Porisso mesmo, uma novidade tecnológica promete revolucionar a moda nos próximos anos: as roupas e acessórios sem costura. O Brasil é um dos primeiros países a adotar anova tecnologia,surgida na Inglaterra. O outropaís a utilizá-la são os Estados Unidos. No mercado nacional vários fabricantes de lingerie já se preparam para lançaros produtos "Sew Free" em suas coleções.Esse segmentofoio que primeiro adotou a técnica, uma vez que o conforto das peças é oatributo dominante. A Valisère vendeu 60 milhões de peças sem costura apenas duas semanas após colocar sua coleção no mercado, mesmo sem fazer propaganda. Gaíta Mello, estilista da TriFil, desenvolveu coleções de lingerie básica, masjá está lançando também saias, blusas ecamisasem tecidodemicrofibra sem costura. Aempresa utilizauma técnica diferente da"Sew Free", vinda diretamente da Áustria. Página 11

Mercados terão uma semana com vários complicadores

Muitos fatorespodem influenciar os mercados finaceiros na semana quese inicia, o que pode levar aum período deinstabilidade. Juros, câmbio,ações etaxade riscoestarão atrelados àsituação internacional,com atensãoentre EUA e Iraquee seus reflexos econômicos e, nomercado interno,à reuniãodoCopom, nova rodada de pesquisas eleitoraise os númerosdainflação em setembro. Página 8

Quércia, hoje, na reunião plenária da Associação Comercial

Dentrodo espíritodeouvir oscandidatos àspróximaseleições, areunião plenáriada Associação Comercial de São Paulocontará, nessasegundafeira, com a presença do candidatodoPMDB aoSenado, Orestes Quércia, que falará sobre seus projetos. A reunião serárealizada às17horas, nasede da entidade, à rua Boa Vista, 51,9ºandar.Dia 23seráavez deRomeu Tuma,candidato dacoligação PFL-PSDB-PSD e,nodia30, deCunhaLima, do PTB. O presidente da Associação, Alencar Burti, ressalta a importância da participação dos associados noprocesso de discussão do futuro do Brasil.

Investir em imóveis para fugir à crise nem sempre é bom negócio

Um dos primeiros refúgios do investidor em tempos de crise econômica éaaplicação em imóveis. Teoricamente, alémdeseguro, oimóvelrepresenta uma fonte de renda, vindado aluguel. Mas analistas financeiros ressaltam que muita genteperde dinheiro: além doscustos demanutenção e da dificuldade em vender rapidamente na hora de necessidade, o aluguelrende menos

Nas asas da imaginação: inventores vão do fútil a idéias que dão lucros

Osinventores nacionaissão para láde criativos.Prova disso são os produtos expostos no Museu das Invenções, que incluem de travesseirosonoro e grelha paraespetinhoaté colher para regime e garfo ladrão. Masengana-se quempensa que é sófutilidade: muita gente vive de criatividade, como o empresário que inventou o spaguetti de piscina e exporta para sete países. Última página

do que outros investimentos, incluindo cadernetadepoupança e fundos DI. O consultor de Finanças pessoais Mauro Halfeld lembra ainda que esse mercadoestá sujeitoàdepreciação e aomodismo. A longo prazo, porém,se ocomprador souberreconheceruma área com boaschances deretorno, pode até ser um bom investimento, pondera ele. Adriana Gavaça, página 7

Rede Marisa adota um novo modelo de loja para vender mais

Depois agregaraosartigos femininos, seu carro-chefe, as roupas para toda a família, a rede de lojasMarisa investe agora no conceito de auto-serviço. Até o fim do próximo ano todas as suas141 unidades estarão reformuladas. Aidéia é ampliar o número de consumidorasnafaixa entre25e35 anosdeidade equedesejam comprarroupasde modaa preços acessíveis. Página 10

Raymundo Magliano Filho: "queremos mostrar que a Bovespa não é casa de jogo, não é cassino"
Gaíta Mello e as peças sem costura: o grande acontecimento da moda
Paulo Pampolim/Digna Imagem

BATE PAPO

Bovespa quer pequenos investidores

Rejane Aguiar

PARA TENTAR REERGUER O MERCADO DE AÇÕES, A BOVESPA ELEGEU OS PEQUENOS INVESTIDORES COMO PRIORIDADE ESTE ANO. A IDÉIA É ESCLARECER O PAPEL E O FUNCIONAMENTO DO MERCADO DE AÇÕES.

Desde janeirode 2001, quandoassumiu apresidência da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, Raymundo Magliano Filho tem uma idéia fixa: tornar o mercado de ações acessível para todos os brasileiros que tenham condiçõesde fazer uma poupança, mesmo que pequena.Decidiulevara idéiaadiante exatamenteno momento em que a bolsa paulista atravessa sua pior crise. O ponto central do plano de Magliano é a constatação de quebasta esclareceraspessoas arespeito dopapelda bolsade v alores e seu funcionamento para que se interessem pelo investimento em ações. Depois de terconseguido a isenção da CPMFna Bolsa, Maglianovai entraremoutra briga noanoquevem.A Bovespa quer garantir que os trabalhadores possamaplicar no mercado de ações 2% dos 8% que os empregadores depositam mensalmente no FGTS. "Essaserá nossa batalhaem 2003", adianta Magliano.

Popularização pode reerguer a bolsa de valores

Qualquer bolsa no mundo que queira ser importante e capaz dedesempenharfunções sociale políticaprecisacontar comparticipação detrabalhadores e pequenos investidores. Caso contrário,não sefortalece. É por isso que a Bovespa hoje tem um trabalho árduo para reerguer o mercado de capitais no Brasil, adotando como base a popularização da bolsa de valores. A idéiaé conquistar um número expressivo de pequenos investidores, especialmente trabalhadores,para garantir arecuperaçãoda bolsa.Aformação de poupança interna também éfundamentalnesse processo.O "Bolsavaiaté você" é nosso principal projeto de popularização.

Bovespa quer mostrar que não é cassino Nosso primeiro programa de popularização, que se insere no projeto maior, é o "Bovespa v aià fábrica",quecomeçou com ainauguração deum escritório na sede da Força Sindical, em São Paulo. Nesse escritório, operadores dabolsa entram emcontato comsindicalistas, que ficam responsáveis pela disseminação dasinformações para os trabalhadores nasfábricas. Nossaintenção não é vender ações, é esclarecer o trabalhador sobre oqueé e como funciona o mercadode capitais. Queremos acabar com os conceitos equivocados que ainda prejudicam a bolsa. Mostrar que a Bovespa não é casa de jogo, não é cassino e sim um instrumento importante para odesenvolvimento do País e para a criação de empregos.Quandoos trabalhadores tiverem consciência disso,automaticamente vãolembrardo mercado deações comoboa alternativa paraseus investimentos.Trata-se de umarevolução cultural,que fará com que, no Brasil, a bolsa seja popular comoé nos Estados Unidos, na Inglaterra.

Interesse dos trabalhadores é surpreendente

Os trabalhadores têm demonstrado bastante interesse pelo mercadoacionário.Isso ficou claro nos dois cursos que a Bovespa promoveu em conjunto com a Força Sindical. Es-

te mês, 53 funcionários da Força Sindical levaram adiante o interesse pela bolsa e constituíram um clube de investimento para aplicaçãoem ações.Esses funcionários,que vãoinvestir

R$ 29 por mês, demonstraram queacreditam nabolsa devalores como instrumentode formação de poupança. É difícil estimar em quanto tempo as ações se transformarão em uma alternativa de aplicação tão simples quanto a poupança, por exemplo. Mas temos tido muitas surpresas espetaculares, que nos permitem ser otimistas.

Vendas de ações com FGTS entusiasmam investidores

A primeira boa surpresa foi a venda pulverizada deações da Petrobrás. Cerca de 370 mil pessoas compraram as ações, parte delas com uso dos recursos do FGTS. Depois veio a vendade açõesdaVale doRio Doce, que atraiu o interesse de outros 800 mil investidores, empolgadoscom abem-sucedida experiência da Petrobrás. Agora,teremos umaoperação parecida de vendade ações do Banco do Brasil, que também deve ter grande procura.

Quemaplicou nasaçõesda Petrobrás e da Vale do Rio Doce ganhoucerca de 40%.Se tivesse deixado os recursos nas contas do FGTS, teria ganhado apenas avariação da TR mais juros de3%aoano, queéa atual remuneração do fundo de garantia.

Destaforma, o trabalhador pode participar do desenvolvimentoeconômico doBrasil e do mundodosnegócios.Por isso, acredito que esse novo mundo que está se abrindo paraospequenos investidores, para os trabalhadores, é muito importante. A bolsa não pode ser elitista,tem que ser uma bolsa para todos.

Pessoas físicas procuram mais a Bovespa ABovespa temverificado uminteresse cadavezmaior das pessoas físicas pelo investimento em ações. Em 1994, as pessoas físicasrepresentavam cerca de 6% do volume total de negócios da bolsa. Hoje, esse porcentual já está em 22%. No home broker, sistemade negociação de ações pela Internet destinado principalmente a pessoas físicas, a Bovespa também tem registrado significativo aumento,tanto novolume financeiro quantono número denegócios.E aInternetfacilita a ampliação desse segmento do mercado,pois é possível atender a investidores espalhados por todo o Brasil. Outra prova desse interesse é o aumento do número de visitas àpágina da Bovespana Internet.Jásão 15milconsultas diárias, o que dá 300 mil visitas todos os meses. Considerando que os profissionais de mercado têm outrosmeios de obter informações sobre a Bovespa, é provável que asvisitas sejam principalmente de pessoas físicas.A bolsapopular começaa se consolidar no Brasil.

Popularização do mercado não deve demorar Como interessedospequenosinvestidorespelas operações de venda de ações como as da Petrobrás e daVale, o crescimento dos negócios pelo home broker e otrabalhodaBovespa de visita a fábricas, a universidades– jáfomosa duas

universidadese nossurpreendemos com o grande interesse dosestudantes pelo mercado de ações– podemosesperar que abolsa vaiconquistarespaço como alternativa deinvestimento.

O trabalho da mídia, com a disseminação cada vez mais rápida deinformações, também ajuda. Considerandoo grande interesse que aspessoas físicas têm demonstrado em todos essessegmentos, imagino que a popularização do mercado não demora a se tornar realidade. A resposta dos pequenos investidores àsiniciativas da bolsa tem sidomuito rápida e isso é um bom sinal.

Queremos esclarecer, não vender ações

Oesclarecimento dopapele do funcionamentodabolsa tem ajudado a acabar com a idéia corrente de que a bolsa de valoresé umcassino. Umadas idéiasde umgrande filósofo alemão, Emmanuel Kant, norteia hojeas linhas de atuação daBovespa.Ele diziaqueoesclarecimento é a primeira condição para o homem sair da ignorância. Por isso, nosso principal objetivo é esclarecer e não venderações. Quandoseconsegue esclarecer o papel da bolsa de valores para um trabalhador, porexemplo, porsi sóele tende aavaliar se investe ou não em ações. Passa a considerar abolsa comouma alternativaviávelde investimentoeé isso que queremos.

Trabalhadores aceitariam receber aumento em ações

Naexperiênciade parceria da Bovespa com a Força Sindical,a receptividadetemsido muitoboa.Ointeresse étão grande que os trabalhadores já se mostram ansiosos para aplicar emações.Noscursosministrados pela Bovespa com o apoioda Força Sindical,perguntamos aos alunos se aceitariam recebero aumentode salário de um dissídio parte em dinheiro e parte em ações. Todos concordariam com uma proposta desse tipo. Os alunos até sugeriramque asempresas abertas vendessemsuas ações paraos funcionários,debitando o valor da compra no holerite, em parcelas mensais. Esclarecimento é a chave para recuperação da bolsa Hoje, no mundo democrático,ninguém querse sentirexcluído,pelocontrário. Eainclusão das pessoas na dinâmica da economia também pode ser feita por meio da bolsa de valores.Ela permite que as pessoas participem do desenvolvimento das empresas e que recebam prêmios por isso, como as bonificações e os dividendos garantidosa detentoresde ações. O trabalho de conscientizaçãoque começamos a fazer com os trabalhadores é parecido com o que fizemos este ano no Congresso Nacional, no caso dofimda cobrança da CPMF nos investimentos em ações. Visitamos 480 deputados e muitos senadores e mostramos em detalhes porque a bolsa é importante para o Brasil. Resultado: os parlamentares aprovaram o fim do impostoparao mercadodeações.A decisão certamente foi fruto do esclarecimentodo papelda Bovespa na economia. Nossaexperiência mostra que o esclarecimento é a chave para ocrescimento domercadoacionário noBrasil.ABovespa não quer venderações, quer apenas esclarecer. A decisão de investimento na bolsa devalores vem depois, como resultado do conhecimento do mercado.

Investidores institucionais também merecem atenção Apesar de o foco da Bovespa ser aampliaçãodaparticipação de pessoasfísicas,ainda consideramos os investidores institucionais muito importantes para o desenvolvimento do mercado.Não éporque estamos dando hoje atenção especialaopequeno investidor que abandonamos os grandes e tradicionais aplicadores. Nosso objetivoé assegurara convivência saudável entre todos os segmentos do mercado. O que se torna mais claro agora éque aospequenosinvestidores estava reservadaumaimportância também pequena no mercado. Queremosmudar essasituação, estimulandoos pequenos semdeixarde dar atenção aos médios e aos grandes investidores,quecontinuam sendo fundamentais para a Bovespa.

Bolsa também trabalha para manter empresas no mercado Otrabalho daBovespapara reerguer o mercadodeações nãoé feitosomentenaponta dos investidores. Pensamos também em como tornar mais confortávelapresença eapermanência das empresasno mercado.Um exemploétodo o esforço feito pela Bovespa para criar o Novo Mercado e os níveis diferenciadosde governança corporativa.

Assimcomoacontece com as pessoasfísicas, aBovespa também teveboas surpresas com aadesão dasempresas à idéia de governança.Já são 26 as companhias queespontaneamentese dispuseramaasseguraralgum graudetransparência no relacionamento com os acionistas. O Banco do Brasil também prepara-se para entrarno Novo Mercado, em quesão negociadas apenas ações ordinárias.

Transparência garante credibilidade O pensador italiano NorbertoBobbio diziaquepara que hajauma sociedadedemocrática épreciso visibilidade, transparênciae acesso. É isso quequeremos implantar na Bovespa, tanto dolado dos investidores quanto das empresas. O primeiro passo foi a criação do cargo de o mbu ds ma n , que facilitouasrelaçõesentre os investidores, ascorretoras e asempresas. Afigurado o mbudsman aumentou a credibilidade do mercado de ações, pois evitouquemuitas desavenças fáceis deresolver chegassem à Justiça comum.

Crise e juros altos inibem aberturas de capital Várias empresasfecharam o capital e saíramda bolsa nos últimos anos. Algumas talvez porque não tivessem identidade de companhia aberta. Acredito que muitas empresas decidiramnãoabrir ocapitalpor

causadobaixo crescimento econômico doPaís.Coloque-sena posiçãodoempresário. Imagine que vocêtem uma fábrica de colchõesque vai vender 10mil unidades este ano. Se a expectativa é de que sejam vendidos também 10 mil no ano que vem por causa do ritmo lentodaeconomia,você provavelmente vai engavetar planos de abrir o capital. Vai deixá-los para ummomento de recuperação da economia. Areduçãoda taxadejurosé fundamentalpara acriaçãode condições paramais empresas abriremo capital.Os jurosaltos são o fator que mais inibe a abertura de capital no Brasil. Que chances uma empresa tem no mercado de ações com uma taxabásica dejurosde quase 20% ao ano?Os juros tornam inviável a abertura de capital. Quando a taxa de juros cair, vai ser muitograndeointeresse das empresas pelo mercado de ações como alternativa de captação de recursos.

Governança corporativa é selo de qualidade que veio para ficar

As empresastêm procurado a Bovespa para obter informações a respeitodas condições domercado edosníveis diferenciados de governança. É muito importante o fato de estarem interessadas no bom relacionamentocom osacionistas. Algumas chegam até aincluir normas de boa governança corporativa em seus estatutos,mesmo antesdeentrar nabolsa.Agovernança corporativa é umselo de qualidade que veio para ficar.

Interesse de pessoas físicas anima corretoras

A Bovespa também tenta garantirboas condições para o trabalho das corretoras.Em 2002, 13 corretoras deixaram de operar na bolsa. Nossa principal aposta para manter as que ficaram éexatamente apopularização do mercado de ações. O interesse demonstrado pelas pessoas físicas tem animado as corretoras. O programa "Bovespa vai atévocê" está ampliando bastante o leque para as corretoras conquistarem novos clientes. Até mesmo os bancos têmse interessadoem oferecer serviços para pessoas físicas no mercado de ações.

Candidatos já conhecem reivindicações do mercado Além de tocar os projetos de popularização, a Bovespa também está envolvida em um grandeplano paraarecuperaçãodetodo omercadodecapitais brasileiro. Entidades ligadas ao mercado financeiro, lideradas pelaAbamec(AssociaçãoBrasileira dos Analistas de Mercado de Capitais), elaboraramoPlano Diretorparao Mercado de Capitais, que já foi levado a trêscandidatos à PresidênciadaRepública. Area-

çãodos presidenciáveisfoifavorável.É importanteque os candidatosjá tenhamnoção, antes da posse, da importância domercadode capitaisparao desenvolvimento do País.

Bovespa quer parte do FGTS aplicado em ações Conseguimos este ano a isenção da CPMF na bolsa, mas aindatemos muitoo que reivindicaremBrasília. No ano quevem vamostrabalhar paragarantir queostrabalhadores possam investir no mercado de ações 2% dos 8% do salárioque asempresasdepositam mensalmente nas contas do FGTS. Seria umagrande mudança, um marco. Esses recursosgarantiriam umgrande fluxo adicional para o mercado de ações.

Apoupança doFGTSé do trabalhadore nadamaisjusto queele tenhaa liberdadepara investir pelo menos uma parte do dinheiro em outra aplicação. Aí apopularização do mercadode ações realmente será uma realidade. E, além de tudo, seuma partedoFGTS pudesseir para aplicaçõesfinanceiras, o dinheiro retornaria para a economia, impulsionando investimentos das empresas e criando mais empregos.Nós vamostrabalharcom muito afinco nesse projeto ao longo de 2003.

Bovespa não será incorporada pela BM&F Nãoháqualquer possibilidade de a Bovespa ser incorporada pelaBM&F ( a Bolsa d e Mercadorias e Futuros). A possibilidade é o zero do zero. Cadauma dasbolsastem uma função, inclusive social, diferente. A nossa é a função de gerar novos investimentose empregose contribuir para a diminuição da concentração de renda no País. Já a BM&F tem a função, também importante, dedefesade muitosagentesfinanceiros,como importadores, exportadores, bancos, agricultorese outrostantos. São duas bolsas completamente diferentes. Sinergias existem e vão existir sempre que houver interesses em comum das duas bolsas. Trabalhamos juntos, por exemplo,naquestão política, quando é preciso reunir instituiçõesrepresentativas do mercadofinanceiro parafazer reivindicações.

Os boatos que às vezes circulam no mercadosão inconsistentes. Não faria o menor sentido a Bovespa empregar tanto esforçopara apopularização do mercado de ações se houvesseintenção oupossibilidade de ser incorporada pela BM&F.ABovespa jásetransforma em um patrimônio brasileiro. Umpatrimônio que não podemos desprezar. São 112 anosde trabalho que não podem ser ignorados só por causa de um período de crise.

Para Magliano, "os juros altos são o fator que mais inibe a abertura de capital no Brasil"
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Quércia defende "anistia fiscal" para atenuar as dificuldades das empresas

PLENÁRIA NA ACSP, CANDIDATO AO SENADO

APRESENTA PROPOSTAS E CRITICA GOVERNO ATUAL

O ex-governador de São Pauloe candidato ao Senado pelo PMDB, OrestesQuércia, mostrou que temjogo de cintura política ao se posicionar como um homemda livre iniciativa, mas defensor de um estado forte como indutor e coordenador do desenvolvimento econômico nacional – numa suave crítica ao atual modelo econômico.

Quércia disse ainda que, se eleito, vaipropor para anistia fiscal para tirar, especialmente, as microe pequenasempresas das dificuldadesem quese encontram, parauma platéialotada de empresários de todos os setores, durantea reunião plenária da Associação Comercial deSão Paulo(ACSP), ontem à noite.

Além disso, garantiu que vai defender a municipalização

dasverbasparaasaúde eque lutará pela construçãode presídios federais em lugares distantes eermos, como, por exemplo, no meio da floresta amazônicaouaté mesmoem ilhas, embora reconheçaque haja umaenorme pressãodos representantesde direitoshumanos contra essa proposta, especificamente. Humor – O candidato do PMDB ao senado estava acompanhadopeloseu suplente,o empresário paulista Nildo Masini. Foiele, pessoalmente, quem prometeu ajudar o senador, se eleito, a apresentar e defender umprojeto de anistia paratributos emultas quesufocam eimpedem milharesde empresas desobreviver."Um levantamento da Fiesp mostra que 86% da empresas estão hoje inadimplentes com algum tipo de tributo", disse Masini. Isso temocorrido,segundo ele, pela conjugação de três fatores: falta de crescimento econômico, carga tributáriae juros elevados.

Orestes Quércia, por sua vez, disse que o Brasilprecisa voltaracrescer, poisoEstado de São Paulo "que sempre foi a locomotiva do Brasil" tem sido muito prejudicado o projeto neo-liberal do governo atual,

Apesar dos escândalos, ACM e Jader podem se eleger

Escândalos parecidos, efeitos diferentes. O caso da violação do painel do Senado parece nãoter abalado a imagem do ex-senador Antonio Carlos Magalhães (PFL-BA),já que ele está praticamente eleito para o Senado.O mesmo não ocorre com a carreira política doex-senador JaderBarbalho (PMDB-PA), queprecisa suar a camisa para convencer os eleitoresdoPará dequemerece retornar ao Congresso, destavez comodeputado, apesar doescândalo doBanco doEstado doPará(Banpará)eda extinta Superintendência de Desenvolvimento daAmazonia (Sudam).

ACM driblouospossíveis estragos eleitorais do caso do painel elidera asintenções de voto para o Senado na Bahia. Obteve 51% dapreferência do eleitorado, segundo última pesquisaestadual divulgada pelo Ibope.Opefelista quer enfrentar os senadores que o levarama julgamentonaComissãode Éticapor quebrade decoro parlamentar.

Pesquisa Ibope mostra empate entre Maluf e Alckmin

Pesquisa Ibope divulgada ontem mostra que Geraldo Alckmin(PSDB) está empatado tecnicamente com Paulo Maluf (PPB), nas intenções de voto para o governo de São Paulo. O tucano subiu trêspontos percentuaisemrelação ao levantamento anteriordo instituto, em9 desetembro, etem 29%,contra28%de Maluf, quecaiu doispontos. JoséGenoino (PT) também cresceu nas intençõesde votoe passou de 16% para 19%.

Vox Populi – A pesquisa divulgada pelo Instituto Vox Populi mostra um resultado bem diferente: Maluf caiu de 39% para34%e ogovernadorGeraldoAlckmin,manteve asegunda colocação, com 22% da preferência, contra 23% da última sondagem. A pesquisa foi encomendadapelo Sindicato dasMicros ePequenasIndústrias de São Paulo. José Genoino manteveos 16%das intençõesdevoto daúltimapesquisa, realizada no dia 1º desetembro. (Agências)

Jader desistiudo Senado e está às voltas com a disputa por umavaga naCâmara, emBrasília, enquantopresta contasà Justiça por causa das denúncias de fraudes no Banpará e na Sudam. Oex-senador quer convencer o eleitorado paraense de que foi vítima de "armações e calúnias" de seus inimigos políticos. Com isso pretendeobtercerca de 400 mil votos, puxando a eleição de pelo menos outros três deputados do PMDB. "Super-ACM" – A situação de ACMé tãoconfortável que ele poderia passar a campanha todaem seuescritório emSalvador.Mas gostadocorpo-acorpo e tem feito, toda semana, várias viagens pelo interior baiano,ondeparticipade comícios e carreatas. Nos discursos volta sempre a falar em sua "luta contra a corrupção" e seu "amor pela Bahia´´. Nesta campanha os marqueteiros criaramumdesenho animado, o super-herói "Super-ACM", personagem inspirado no senador, vestidode

terno claro e com luvas vermelhas debox.O "Super-ACM" costumavoar por Salvador e sempre intervir quando necessário. Na animação ele aparece no Pelourinho tomadopor ruínas e o restaura em segundos, reabrea CestadoPovo e ataca um grupode "corruptos e ladrões".

Longe daTV– Apesar de afirmar que voltar a Brasília seria uma "resposta popular" aos ataquesque temsofrido,Jader raramenteaparecenas imagens de seu programa no horário eleitoral. Com imagens de arquivo, umlocutor lembra que ocandidato jáfoi deputado federal e governador do Paráporduas vezes, senador e ministro: "Elejá fezmuito pelos pobres e pelo Pará."

Acampanha deJader, segundo elepróprio,é feitano corpo-a-corpo comoseleitores. Por contadisso, ele pouco é visto em Belém. Suas constantesviagens pelointeriordo Pará,avaliao candidato,têm lherendidomanifestações de carinho e votos. (AE)

Franceses discutem o futuro político do Brasil

Os cenários com que o Brasil poderá se defrontar em caso de vitóriadoLula foramasprincipais preocupações dos empresários, banqueiros, políticose altosfuncionárioseuropeus que assistiramna manhã de ontem, em Paris, ao seminário sobre aseleições brasileiras organizadopelo Instituto Francêsde RelaçõesInternacionais (IFRI).

A despeito da linha aparentementemoderada assumida por Lula nos discursos de campanha, as indagaçõesde bastidoresda assistência(sintetizadas de público pelo presidente do IFRI, Thierry de Montbrial) sobre as intenções do PT, se vitorioso nas urnas,refletiram a margem de dúvida e incerteza subsistenteentre oseuropeus sobre se petistas proscreveram, de fato, de seu programa, as "posições radicais" em matéria econômica e social. Coube ao economista EduardoGianneti daFonseca, professor da USP, com o apoio de seu colega Gilberto Dupas e

a mediação doembaixador Marcos Azambuja, desenvolver osdois cenários que,segundoele, jásãodelineados entre analistasbrasileiros na hipótese da vitória petista. Conforme a exposição de Gianneti, o primeiro cenário, otimista e levandoao esvaziamento imediato das tensões, receiose desconfianças, prevê a aliança, uma vez proclamado oresultadodopleito, doPT com o PSDB numa frentede centro-esquerda de sustentação do novo governo, no qual José Serra, por exemplo, já poderia ser escolhidocomo o futuro Ministro da Economia. Para Gianneti, o segundo cenário,pessimista e capaz de conduziro Brasil aumacrise política e financeira de conseqüências imprevisíveis, decorreria da recusa do PT de confirmar os engajamentos assumidos por Lula com a comunidade financeira internacional, com o empresariado e com outros defensores do modelo liberal de democracia. (AE)

"que busca integrar o Brasil no mundo globalizado, mas sem um plano de desenvolvimento nacional." Ele reconheceu que o Brasil precisa urgente de uma reforma tributáriae política. Mas mostrou claramenteum

grande ceticismo emrelação à suaaprovação dentrodoatual quadro político,afirmando que as duas reformas esbarram em tantosinteresses, "enunca acabam sendo aprovadas." Por isso mesmoQuércia defendeu

umaaprovação gradual,"passo a passo."

Alerta – Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais doEstado deSão Paulo(Facesp) eAssociação Comercial de São Paulo (ACSP) alertouquea classe políticaprecisaenfrentar esse desafio dentro da realidade nacional, sob pena de transferir essa tarefa paraa sociedade. Deu comoexemplo aColômbia e a Argentinaondea crise gerou efeitos perversos na área da violência e da economia. Nesse sentido, Alencar Burti voltoua defendera uniãodos empresários brasileiros acima dequalquerinteresse setorial. "A defesados princípiosda livreiniciativa deveser onosso foco principal", disse Burti. Ele lembrouda responsabilidadedo empresáriona hora da escolha do seu candidato: "Ele deve desobstruir os obstáculosque secolocam paraas empresas epara odesenvolvimento do País."

Sergio Leopoldo Rodrigues

Procurador tenta provar vínculo entre Serra e Ricardo Sérgio

O procuradorda República no DistritoFederal LuizFrancisco de Souza entrou na Justiça Federal com uma ação contra osempresáriosRicardo Sérgiode Oliveira, Gregório Marin Preciado e Vladimir Antônio Violi. O procurador passouo domingoem seugabinete no Ministério Público, tentando concluir o documento de 60 páginas no qual monta o que chamou de "ligações políticas"entre os acusados eo candidato tucano à Presidência da República, José Serra. O procurador disse que a razão principal da açãosãoos empréstimos concedidos pelo BancodoBrasil epeloBanespa, quando aindapertencia ao Estado de São Paulo, às empresas deMarin Preciado,casado com uma prima em primeiro grau de Serra. Os empréstimos foram negociados por Ricardo Sérgio, na época diretor do Banco do Brasil,e porVioli,

ex-diretor do Banespa. Segundo o procurador, Violi foi sócio de José Serra na empresa Consultoria Econômica. "Curiosamente, Serraesqueceu de declarar a empresa à Receita Federal na declaração de 1994",disseLuiz Francisco. Em 1995, a sociedade foi desfeita. Ricardo Sérgio, além de ex-diretor do Banco do Brasil, também foi um dos arrecadadoresde recursospara acampanha de políticos tucanos, inclusive para a de Serra. As dívidas dasempresas de MarinPreciadocom oBanco doBrasil somavamR$ 17milhões, relativos ao primeiro empréstimo, concedido em 1993, e R$ 57 milhões, liberados em 1995. O empréstimo do Banespa,disseo procurador, foi de R$ 21 milhões para a empresa Gremafer Comercial Importadora. "Nada foi pago ainda", afirmou.Preciado conseguiu em 98 uma redução da dí-

vida no Banco do Brasil. Luiz Francisco disse que tentará mostrar a relação oculta de Serra com pessoas que receberam benefícios.A ação,adiantou, mostrará os atos ilícitos cometidosna concessãodos empréstimos e noperdão da dívida.O procuradorinformouqueentregará aaçãoà Justiça Federal no meio da tarde de hoje.

Serra repudia acusações –Ocandidatodo PSDBàpresidência ameaçouprocessar o procurador da República no Distrito Federal Luiz Francisco de Souza. O tucano repudiou as acusações do procurador. "O objetivo desta denúnciaé beneficiar o candidato do PT (Luiz Inácio Lula da Silva). Luiz Francisco é um militante do PT, foi filiado durante quatro anos", afirmou Serra. "Não há nenhum problemacom meuImposto de Renda". (AE)

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O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Alencar Burti e Orestes Quércia: municipalização das verbas para a saúde e presídios em lugares distantes
Ricardo Lui/Pool7

Iraque aceita a volta dos

inspetores da ONU

Grã-Bretanha bombardearem oIraque comoretaliação por não cooperar com as inspeções. Desdeentãoo Iraque se negavaa aceitaro retornodos inspetores. A volta dos inspetoreséuma das exigências do governodeGeorge W.Bush para evitar uma ação militar contra o país. A Casa Branca ainda não se pronu nciou sobre a recente decisão iraquiana.

doa Agência, outros países também venderam o material para Bagdá, mas o brasileiro foi umdosúnicos quenãofoitotalmente declarado por Saddam Hussein.

O governo iraquiano disse que concorda com o retorno, sem condições, dos inspetores de armas da ONU O governo do Iraque enviou umacarta ao secretário-geral da ONU, Kofi Annan, concordandocom oretorno, sem condições, dos inspetoresde armas daorganização."Eu possoconfirmar que recebi uma carta da autoridades iraquianascomunicandoa decisão de permitir oretorno dos inspetores sem condições para continuarem o trabalho", disse A nnan. "São boas notícias", disseo ministrodoExterior iraquiano Naji Sabri pouco antes de Annan. Sabri e o chefe da Liga Árabe, Amr Moussa, do Egito, se encontraramcom Annan e transmitiram a carta iraquiana.

As sanções de segurança impostas pela ONUaoIraque desde a invasão ao Kuwait não podem serretiradas atéque os inspetoresse certifiquem de que o país não produz nem armazena armas dedestruição em massase de queas existentes foram destruídas. Os inspetores da ONU deixaram o país há quatro anos após os EUA e a

Urânio – Em entrevista ao jornal britânico "Times", o cientista iraquiano Khidir Hamza afirmou que SaddamHussein está muito perto de fazer a bomba nuclear com tecnologiapirateadada Alemanha eurânioadquirido no Brasil. Segundo osRelatórios da AgênciaInternacional de EnergiaAtômica (AIEA),o Iraque tentouesconder da ONUo montanteexato de urânio que teria importado do Brasil na década de 80. Segun-

A volta dos inspetores é uma das exigências do presidente americano George W. Bush para evitar uma ação militar contra o país

A AIEA confirmou,emdocumentosobtidospela Agência Estado, que, em suas investigações no Iraque entre 1991 e 1997, encontrou produtos brasileiros em grande escala estocados nas zonas militares do país. Segundoa Agência, oficialmente foram contabilizados24tonelas dedióxidode urânio.

O problema,segundo a AIEA, é que de todas as compras declaradasporBagdáà ONU apósa Guerrado Golfo, em 1991, uma das únicas não mencionadaspelas autoridades iraquianos foram as cargas que chegaram do Brasil.

Um desses carregamentos não declarados teria sido feito

em 1982. O Iraque, porém, alegou quenão informouà ONU pois não saberia dizer exatamentequantos quilosde urânio teriam desembarcado do Brasil. Segundo Bagdá, o carregamentojá haviasaídodo Brasil sem qualquer tipo de documentação. Além disso, o governo iraquiano informou que não pesou o material quando o urânio foi entregue. Diante da decoberta, a AIEA foi obrigadaa conduzirinvestigações sobreo dióxidode urânio brasileirono Iraque.A constatação chocou os inspetores: o produto que o Iraque teria tentado esconder da fiscalização internacional era de melhor qualidade que as demais importaçõesdeclaradas pelo Iraque. O tema só foi esclarecido em 94, quando o Brasil passou a aceitar as regras internacionaise forneceuinformações sobreas vendas. Na época dasvendas, oBrasil não fazia parte do Tratado de NãoProliferação de Armas Nucleares.(AE)

Guerra pode custar até US$ 200 bi

SEGUNDO O SECRETÁRIO DO TESOURO AMERICANO, PAUL O’NEILL, OS EUA "GASTARÃO O NECESSÁRIO"

Os Estados Unidos gastarão o que fornecessário em qualquer ação contra o Iraque, afirmou ontem o secretário de Tesouro americano,Paul O´Neill, acrescentandoque o país temcondiçõesdearcar com os custos de um ataque. O Pentágonohavia estimadoo custo de uma possível guerra contra Bagdáem cerca de US$ 50 bilhões, mas o assessor econômicodaCasaBranca, Lawrence Lindsay, ementrevista publicada pelo"The Wall StreetJournal", reconheceu que o preço da batalha po-

deráficar entreUS$ 100bilhões e US$ 200bilhões, o que representaentre1%e 2%do PIB americano. Reconhecendo queparao presidente George W. Bush a guerra é a única opção, O´Neill, um dos ministros mais polêmicosdaadministração Bush por sua política paracoma AméricaLatina, afirmou que "(...)qualquer coisa que ele (Bush) decida fazer, terá êxito e poderemos enfrentá-la". Por sua parte, Lindsay manifestou dúvidas de que ocusto dashostilidadespossam levar os Estados Unidos a uma recessão ou a um aumento da inflação.

Apoiosaudita – A Arábia Saudita apoiará uma ação militar contra o Iraque se ela esti-

verrespaldada pelaOrganizaçãodas Nações Unidas (ONU), masnão se foruma decisão unilateral dos Estados Unidos, disse um diplomata do país. Pedindo anonimato, o diplomata comentou declaraçõesfeitasno fimdesemanaà CNN pelo chancelerSaudAl Faisal, indicando queo governosaudita poderia permitir o uso de suasbases emcasode ataque contra o regime de Saddam Hussein. Ofuncionário saudita disse queo ministrosereferia àimplantaçãode umapossívelresoluçãodo ConselhodeSegurança da ONU contra o Iraque, e não a uma ação unilateral dos EUA. "A Arábia Saudita rejeita qualquer ataque unilateral que não tenha cobertura interna-

cional", disse o diplomata. "Amudança estánaposição americana, não na posição saudita", disse, em referência à atual pressão que os EUA exercem para conseguirum mandato doConselho deSegurançacontra o Iraque."Sempre nos opusemos a uma ação unilateral contra o Iraque". "Uma decisão do Conselho de Segurança sob o capítulo sétimoéde cumprimentoobrigatório para cada paísmembro",afirmou SaudAlFaisal, em referência àcláusulalegal que autorizao uso da força contrapaísesda ONUquenão sigam suas resoluções. Em 91, na GuerradoGolfo,osEUA usaram amplamente as bases sauditas para a campanha militar contra o Iraque. (Agências)

OMC condena o protecionismo americano

ORGANIZAÇÃO CONFIRMA

QUE LEI AMERICANA

PREJUDICA O COMÉRCIO DE OUTROS PAÍSES

AOrganizaçãoMundial do Comércio (OMC) confirmou ontem a condenação da política protecionista norte-americana.No início do ano, uma aliança de 29 países, entre eles o Brasil e os 15 membros da UniãoEuropéia, pediu que a entidadeavaliassea chamada Emenda Byrd,um dispositivo acrescentado àLeiAntidumping norte-americanaquedá àsempresas dopaísvantagens na competição com seus concorrentes de outros países.

Segundoa Emenda,queganhou o nome do seu autor, o senador Robert Byrd, o dinheiro obtido coma cobrança de direitosantidumping érepassado àspróprias empresasque pedirama aberturadeinvestigações para comprovar possíveis práticas desleais de comércio por parte desuas concorrentes.

O dumping é caracterizado quandouma empresaexporta seus produtos por preços inferiores aoscobrados nomercadointerno.Diante deumsuposto prejuízo, empresas podem pedirqueo governoin-

vestigue se ospreçosdas empresasexportadoras estão de acordo com o mercado. Medidas compensatórias –Caso fique provado o dumping, o país pode aplicar medidas compensatórias, oque representauma sobretaxanos produtos importados. O problema é que, no caso da Emenda Byrd, a coalizão de países argumentava que Washington estaria incentivando as empresas apedir queo governoestabeleça uma sobretaxaporum supostodumping. Ainsatisfação da comunidade internacional chegou a gerar protestos até de mexicanos e canadenses, parceiros dos EstadosUnidos no Nafta (Acordo de Livre Comércio da América do Norte). Entreoutubrode 2000edezembro de 2001, a aliança de 29 países argumenta que a Emenda Byrd já havia repassado US$ 206 milhões às companhias americanas. De acordocom o Itamaraty, a Emenda coletou pelo menos US$ 10 milhões de empresas brasileiras, valor que poderia se multiplicar com as novas barreirasparao aço. A condenação da OMC pode não ser o último capítulo do caso, já que aCasa Brancaainda pode apelar a decisão daentidade máxima docomércio mundial. (AE)

Enron: fraude nos preços de energia é investigada

Os promotores federais dos EstadosUnidos estão investigando caso de fraude da norteamericana concordatária Enron Corp. sobre a manipulação de preços deenergiaem três Estados da região oeste dos EUA durantea crisede eletricidade na Califórnia,há dois anos. O Departamento de Justiça está apresentando evidênciasaum novojúrideinstruçãoconvocado emSãoFrancisco, segundo informações do "Wall StreetJournal", citando advogados próximos do caso. Este é o segundo júri de instrução no caso Enron; um júri especial em Houston já estáinvestigandoo colapso da empresaque teve iníciono ano passado.

comopartedesse esforço,os promotoresestão examinando se Jeffrey Sklling, ex-CEO da Enron, e Greg Whalle y, expresidentee executivodas transações de energia, estavam cientesdas práticasou setentaram ocultá-las.

Promotores federais dos EUA investigam se houve manipulação de preços em três estados do país

Os promotores estão investigandose aEnrone outras companhias realizaram transações fraudulentas de eletricidade entre1999e2001, esea alta administração da companhia tinha conhecimentodo que estava acontecendona unidade de transaçãode energia, afirma o jornal. Os advogados disseram que

Segundo o Journal, os agentes realizaram transações falsas de modo a sobrecarregar o sistema detransmissãode energia, eemseguida,buscavam pagamentosdo Estado paraaliviar o c o ng e s t io n a m en t o provocado, e até mesmo aumentaram o preço de energia vendida ao Estado, de acordo com informações dos investigadores estaduaise federaise advogados próximos do caso. A investigação sobre as transaçõesdeeletricidade eosegundo júri deinstrução levam o exame sobre a Enron para uma nova direção, o que poderá resultar em acusações criminais contra vários outros exexecutivos-sêniore agentesda Enron que supervisionavam as operações de transaçãode energia dos Estados daregião oeste dos EUA. (AE)

O concurso de Miss Universo 2002, que ocorre na Nigéria no dia 30de novembro, ganha proporções políticas inesperadas. Uma série de participantes de todo omundodeclaram que irãoboicotar oevento em decorrência da condenação à morte da nigeriana Amina Lawal por ter tido um filho fora de seu casamento. No mêspassado, acorte nigerianadecretou acondenação de Amina.O protesto em todo o mundo se fortaleceu depois de que a nigeriana apelou, alegandoqueseu filhohavia nascidomais denovemeses depoisdesua separaçãocom seuex-marido. Masotribunal islâmico do país manteve a de-

cisão. Segundo a corte, a morte por apedrejamento está programada para 2004. Agora, são as representantes da França, Bélgica eNoruega aoconcurso deMissUniverso que seorganizam paraboicotaro eventocomoprotestoà decisão do tribunal. A última a sejuntarao boicotefoiaMiss Suíça, Nadine Vinzens, que ganhou a seletivanacional neste fim de semana. Outras representantes, como a do Togo e da Costa do Marfim, ainda não confirmaramsuas presenças. Ainiciativa temo respaldoaté mesmo doParlamentoEuropeu, que pediu a todas as competidorasdo continente que aderissem ao boicote. (AE)

Concurso de Miss pode ser boicotado na Nigéria

Superávit comercial

passa dos US$ 6 bi no total deste ano

SUPERÁVIT, EM SETEMBRO, É DE US$ 931 MILHÕES.

CRESCERAM IMPORTAÇÕES E EXPORTAÇÕES.

A balança comercial registrouum superávitde US$530 milhões na segunda semana de setembro, elevando osaldo positivonomês paraUS$931 milhões, informou ontem o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior.

Com o resultado da semana, o superávit acumulado no ano aumentoupara US$ 6,312 bilhões.

O superávitentre osdias 9e 15 foi resultado de exportações de US$ 1,574 bilhão e importações de US$ 1,044 bilhão. A média diária de exportações no período de 5 dias úteis foi de US$ 314,8milhõesea de importações, de US$ 208,8 milhões.

Na semana anterior, o resultado da balança foi um superáv it de US$ 401 milhões, com média diáriadevendas externas deUS$ 252,2milhões ede compras, de US$ 172 milhões. A cerca de três meses e meio dofimdo ano,osuperávitda balança acumuladoem 2002 j á seaproximadoesperado pelo governo–umsaldode "pelomenos" US$ 7 bilhões. Deacordo compesquisado BancoCentral divulgadaontem, a expectativa do mercado é de saldo de US$ 7 bilhões até dezembro.

Surpresa –O diretor-executivodaAssociação de Comércio Exteriordo Brasil (AEB), José Augusto deCas-

tro, afirmou que o crescimento continuado das exportações e o aumento do superávit comercial brasileirosão surpreendentes, sobretudo porqueademandamundial se mantém desaquecida.

"Mesmo nas previsões mais positivas, jamais imaginávamos essecomportamento das vendasexternas", disse.Aúltima projeção da AEB para a balança comercial de 2002 era de superávit de US$ 6,2 bilhões, resultadoalcançado já na segunda semanade setembro. "Impossível fazer novas projeções, porque todas estão sendo superadas".

Para Castro,a razãoparao crescimentodas vendasexternas não está clara, porque a demanda mundial não dá sinais de recuperação. Aparentemente, o País está conquistando novos mercados,como a China, que passou a ser grande compradora de minério de ferro. O preço da soja também estámelhor, porconta de problemas com a safra norte-americana, o que ajuda as contas externas.

Castro destacou queo crescimento das vendas está focado em commodities, quenão dependem dosimportados, em queda.

Mas nos manufaturados, que compõem 55,9% da pauta, os númerosacumulados atéo fimdeagosto indicamqueas vendasestão7,3% inferiores em relação aomesmo período do ano passado. Nos semimanufaturados, a queda acumuladaé de3,5% e entre os básicos, de 4,5%. (Agências)

PIB deverá crescer somente

1,5% no ano, confirma Malan

O ministro disse, no entanto, que há tendência de expansão maior da economia brasileira no médio prazo

A economia brasileira deve crescer 1,5%em2002,mas a expansão poderáser acelerada no médio prazo. A avaliação foi feita pelo ministro daFazenda, Pedro Malan, em entrevistaao jornalfrancêsLes Echos, de segunda-feira. "(O crescimento) alcançará1,5% neste ano, mas será maior no médio prazo".

Malan disse ainda queos principais elementos para uma recuperação econômica estão implementados, comoa inflação sob controle. Sobre as eleições, o ministro afirmou que não há o risco de "umamudança importante" ou de uma"aventura" na política econômica do Brasil a partir de 2003. Segundo ele, o Brasil alcançou "a maturidade po-

líticaeum elevadograuderacionalidade econômica". Prova disso,ponderou, éa Lei deResponsabilidade Fiscal, queé aplicadaem27estados brasileiros, "inclusive naqueles que são governados pela oposição, que se tornoumuito pragmática".

Candidatos – Malan reiteirou que acreditaque confia na vitória do candidato do PSDB, JoséSerra, masdisse nãoestar preocupado caso isso não ocorra. O ministro citou o apoio dos candidatos aos termos doacordo firmadopelo governo com o Fundo Monetário Internacional (FMI). O ministro afirmou que o pacote acertado pelo Brasil com o FMI, somado aosempréstimosdo BancoMundial

(Bird) e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), contribuiu para reduzir as volatilidade no mercado e facilitará a transição política no País.

Malan disse também que os grandes bancoseuropeus pretendempreservar oatualnível de linhas de crédito para o Brasil e "aumentá-las progressivamente" O ministrodescartou apossibilidadedeo Brasil promoveruma reestruturaçãodesua dívida pública, mas ressaltou a importância damanutenção do "rigor fiscal". Segundo ele, o crescimento da proporção da dívida pública em relação ao PIB, queatingiu oseu picoem julho, se estabilizou e "agora vai diminuir". (Agências)

Para Figueiredo, do BC, economia já mostra sinais de estabilização

O diretorde PolíticaMonetáriadoBanco Central, Luiz Fernando Figueiredo, disse ontemquejá existemsinaisde um processo gradual de estabilização do cenário econômico interno.Segundoele, háum ajustemuito importanteem curso nas contascorrentes externas, que pode ser observado pelo desempenho dabalança comercial.

O ajustenão selimita aosuperávit comercial, segundoo diretor do BC. Figueiredo disse que outro indicativo desta recuperação é o desempenho dos títulospúblicos edaindústria

Gasoduto da Petrobrás explode e mata 3 trabalhadores na Bahia

A explosãode umgasoduto matou trêstrabalhadores efechou umaunidade deprocessamento da Petrobrás em Candeias, na região metropolitana deSalvador. É osegundo acidente em instalações da empresa em dois dias. Segundo o gerente geralde produção e exploração da Petrobrás na Bahia, Vandemir Oliveira, a explosão ocorreu no final do domingo. "Nós tivemos a explosão de um duto de 30,5 centímetrosquesaía dodepósitoparaa unidade deprocessamento. Nada aconteceu na fábrica, mas nós perdemos três pessoasque estavam trabalhando nos dutos". A fábrica de processamento, que tem capacidade de 2,9 milhõesdemetroscúbicos por dia,parou deoperar comoresultado da explosão. "Prova-

velmente continuaráfechada por 20 dias", afirmou. Até ontem, a causa da explosãoaindaera desconhecida, mas o acidente aconteceu após arealizaçãode umtrabalhode manutenção, afirmou Oliveira.A Petrobrásproduz 40milhões de metros cúbicos de gás por dia no Brasil, o que corresponde a umnegócio pequeno se comparado com a produção diária de petróleo da estatal. Angra – O outro acidente envolvendoaPetrobrás ocorreu nosábado. Umincêndio atingiu um terminalde petróleoemAngradosReis, a145 quilômetros do Rio de Janeiro, incidente quenão deixouvítimas nem feridos.

A empresa de transportes da Petrobrás, aTranspetro,que opera o terminal, ainda estava

limpando um vazamentode petróleo no local. Representantes afirmaram queos petroleirosforamredirecionados para outros terminais easoperaçõesnão deveriam ser afetadas.

Carlos Mendes, representante do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis(Ibama) no Rio de Janeiro, afirmou que somente 36litros de petróleo vazaramdo terminal,informação confirmada pela Petrobrás. Ele disse, porém,que o vazamento ameaçavaalgumas ilhas da baía.

Mendesacrescentou queas agências de meio ambiente devem decidir nos próximos dias se houve negligência da Petrobrás e sea companhia será multada. (Reuters)

UE deve suspender barreiras ao aço brasileiro em outubro

A União Européia deverá suspenderas barreirasàs importaçõesde açodoBrasila partirde outubro. Asmedidasprotecionistashaviam sidoestabelecidas em março, mas na lista definitiva de barreiraspreparada pelaComissão Européia, queirá valer a partir domês quevem, oBrasil por enquanto não foi incluído. Diplomatasbrasileiros avaliam o documento de Bruxelas como uma indicaçãode que o País, que exportamais de 15% de sua vendas globais aos europeus,deverávoltara vender produtos siderúrgicos àUE sem qualquer restrição. Na nova lista, sete categorias de produtosestão incluídasde formadefinitiva eemnenhu-

ma oBrasil seráafetado. "Trata-se deumaótimanotícia", afirmou um diplomata brasileiro na sede da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra. Em março,Bruxelas estabeleceu salvaguardas provisórias ao aço de todo o mundo como resposta ao protecionismo norte-americano ao produtos siderúrgicos. Mas depois de seis meses de investigação, a UE aparentemente concluiu que pelos menos os produtos brasileiros não eram motivo de preocupação. De acordo com a lista provisória de março, o Brasilficava impedidodeexportar duascategorias deaço: folha deflandres ebarras de

construçãomecânica, querepresentam uma receita de US$ 60 milhõespor anoaoPaís, principalmente para a CSN. As duas categorias não foram citadas no documento europeu,circulado ontem na OMC. Diplomatas europeus, porém, reconhecem que ainda pode haver mudançasnalista definitivaatéo finaldomês.A razãoseria apressão dassiderúrgicasdaUE paraque os produtos brasileiros continuassem impedidos deentrar no mercado europeu. Buenos Aires não teve a mesma sorte. Segundoo documento, dois produtosexportadores pela Argentino vão continuar embargados por um ano. (AE)

América Latina terá retração de 1,3% em 2002, diz BID

O presidente do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Enrique Iglesias, disse ontem que a economia latino-americana deverá sofrer uma contração de 1,3% neste ano. Para 2003, sua previsão é um crescimento de 3%.

"O mercado está conseguindo linhas sozinho", afirmou, dizendo quea baixademanda nosleilões é um grande final nesta direção.

Sobrea possibilidadedeaumentarou reduziro prazodas linhas ofertadas pelo BC, ele disse que o BC está ofertando o que o mercado pede. (AE)

de fundos. Ele disse que sua expectativa é de que as incertezas no cenário interno se dissipem nos próximosum oudois meses, coma definiçãoda eleição presidencial. Eleacreditanuma redução davolatilidade do mercadocoma definiçãodo nome do futuro presidente. Sobre a capacidadede o TesouroNacionalde rolarasdívidas de curto prazo, caso o candidato doPT,LuizInácio Lula da Silva, ganhe aeleição no primeiro turno, Figueiredo disse que o Tesouro teve a preocupação, ao longo do último um ano e meio, de ampliar seu caixapara enfrentarcenários adversos. Figueiredo informou ainda que o mercado tem diminuído a demanda por linhas deexportação porque a oferta de crédito entreosbancosestá voltando.

Durante conferência da Universidade Columbia, em Nova York, Iglesias ressalvou que um crescimento positivo da América Latina em 2003 dependerá de vários fatores de âmbito global, entre eles uma economia mundial mais robusta e uma recuperação nos EUA. Outro fator positivo, segundo ele, seria a melhoria dos preços das commodities, em especial os do petróleo. "O ciclo de preços baixos de commodities está encerrado, no momento", disse o presidente do BID. Para ele, outro fator-chave para o desempenho da economia da região será uma solução para a crise argentina. "A capacidade da Argentina de se recuperar é muito grande", disse Iglesias, para quem a economia daquele país poderá ser revivida "mais rapidamente do que se espera". (AE)

IMPRENSA OFICIAL VAI FORNECER GRATUITAMENTE CÓPIAS AUTENTICADAS DE BALANÇOS DAS EMPRESAS

A partir da próxima quarta-feira (dia 18 de setembro), a Imprensa Oficial do Estado vai oferecer gratuitamente cópias com certificação digital em demonstrações financeiras das companhias abertas e fechadas publicadas no Diário Oficial do Estado nos últimos 10 anos. Para obter a cópia dessas demonstrações financeiras, basta acessar o site www.e-diariooficial.com.br. O site da Imprensa Oficial recebe hoje mais de 30.000 acessos/dia, atendendo consultas aos mais diversos produtos eletrônicos.

Além de possibilitar a pesquisa dos balanços de todas as empresas sediadas no Estado de São Paulo, a partir de agora, também será possível imprimi-los. A cópia terá uma certificação digital, com a garantia de que se trata de um documento autêntico à prova de fraude e cuja segurança eletrônica é garantida pela Certisign, uma das mais respeitadas empresas de certificação digital de todo o mundo.

Ao tornar gratuita a certificação eletrônica dos balanços das companhias abertas, a Imprensa Oficial de São Paulo facilita o acesso instantâneo a essas informações relevantes das empresas cotadas na Bolsa de Valores de São Paulo, contribuindo, dessa maneira, com o regime de transparência no mercado de capitais.

A publicação no Diário Oficial constitui exigência constitucional, gerando a presunção de conhecimento dos atos societários. É a partir dessa publicação oficial que se iniciam os prazos aquisitivos e extintivos dos direitos dos acionistas e dos terceiros perante as companhias abertas e fechadas.

A Imprensa Oficial é a única instituição que mantém um banco de dados dos balanços por ela publicados na última década, o que é uma garantia para o mercado de capitais de que essas informações não vão se perder. “Nossa empresa tem compromisso com as informações públicas e este novo serviço gratuito, além de facilitar o seu acesso, colabora com a transparência das informações”, explica Luiz Carlos Frigerio, presidente em exercício da Imprensa Oficial do Estado. Segundo ele, o regime de informações dessa natureza é fundamental para a segurança do mercado. Frigerio lembrou que a falta de publicação das demonstrações financeiras das empresas nos Estados Unidos provocou uma grave crise no mercado de capitais em todo o mundo, prejudicando milhares de acionistas.

O serviço de certificação digital de documentos (incluindo os balanços) foi iniciado em maio. Com isso, a Imprensa Oficial tornou-se a primeira entidade pública certificadora do País. No mesmo período também começaram a funcionar outros três serviços eletrônicos - o PUBNet (de transmissão de dados via internet), o E-Diariooficial (serviço tarifado que permite a busca de palavras-chave em mais de 3 milhões de páginas do Diário Oficial) e o E-justitia (serviço de clipping de material do Poder Judiciário e do Tribunal de Contas do Estado).

que

Comércio de São Paulo tem

mais vendas a vista e a prazo

A maioriadas empresasque v ai àfalênciase envolveuem umciclo de dificuldades econômicas e nãoconseguiu sair. Emgeral, esse ciclo seinicia com o primeiro título protestado e se encerra com a falência decretada. Mas, dependendo do fôlegodo empreendimento,esseperíodo dedificuldades pode searrastar porum bom tempo.Uma pesquisado

Instituto deEconomia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de SãoPaulo, revelou que 58% das empresas que tiveram suafalência decretada começaram a tertítulos protestados há cerca de três anos.

O universo pesquisado env olveu 83, das 105 empresas quetiveramsua falênciaprotestada na cidade de São Paulo no último mês de agosto.

O estudo ainda revelou que, a partir do momento em que a empresatem seu primeiropedido de falência requerida, estápróximade fechar as portas. Mais de 72% das falidas levarammenos de 18 meses entre o primeiropedido ea interrupção das atividades. Para 33,7% do total, esse tempo foi ainda menor: seis meses.

existência curta: 59 delas foram criadas depois da implantaçãodo PlanoReal, em1994. Deacordocom Solimeo, esse dado mostraos efeitosda instabilidade econômica brasileira sobre o mercado. As incertezasda economiaprejudicamo planejamento ea administração dos empreendimentos.

O diretordoInstituto Gastão Vidigallembraaindade outros fatores que também contribuem para dificultar o sucesso das empresas. Entre eles, a dificuldade de acesso ao crédito eos juros muito altos nosúltimos anos,atributação elevada,afalta depreparodos empreendedores e abaixacapitalização dos empreendimentosdesdeseu começo. "Muitasempresas já enfrentam problemas financeiros em seus primeiros mesesde atividade",explica ele,quedestaca que as dificuldades deacesso aocrédito são mais prejudiciais aos empreendimentos menores.

Em agosto, 58% das empresas que fecharam começaram a ter títulos protestados há três anos

"As empresas vão se envolvendo em um ciclo vicioso do qualnão conseguemmaisescapar. Têm o primeiro título protestado: vão láe pagam. Têm o segundo, pagam novamente. Atéque chegaum momento em que issonão é mais possível. Aí surgem os pedidos defalênciarequerida, dos quais é bemmais difícilescapar",dizo diretordoInstituto de Economia Gastão Vidigal, o economista Marcel Solimeo. Segundo ele,o primeirotítulo protestado deve servir como um alerta para a empresa descobrir ascausas desua dificuldade financeira.

"O títuloé comouma febre. Para queelaacabe,tem dese atacar a doença.Precisa-se investigarsea dificuldadeémomentânea ou estrutural e, a partirdaí,buscar amelhorsolução". O principal perigo, para o economista, é a empresa se deixar envolver nos problemas como uma bola de neve.

Vidacurta– Dentreas 105 empresas que faliram em agosto,maisda metadeteveuma

Mesmo comtodos os fatores negativos, há empresas que sobrevivem.Dos cercade 530pedidosde falênciafeitos mensalmenteem São Paulo, uma média de 82 se revertem em falência protestada, ou seja, aproximadamente 15%do total. Nos outros 85% dos requerimentos,as empresas conseguiram escapar do sufoco. Empreendedorismo – Apesar de todas as dificuldades para se abrir e manter em funcionamento uma empresa, o Brasil é o país com maior índice de empreendedorismopor habitante.O dadofoi reveladoem uma pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM), instituiçãocriadaportrês das maisexpressivas entidadesde estudo do assunto: a London Business School,oBabson College de Boston e a Fundação Kauffman. Segundooestudo,o Brasil apresentaaproporção deum empreendedor para cada 10 habitantes, contra oito nos Estados Unidos. No entanto, a mesma pesquisa revela os fatores de estímulo ao empreendorismo eo Brasilaparece como um dos países com os mais baixos índices de apoio financeiro às novas empresas. Estela Cangerana

AS CONSULTAS AO SCPC SUBIRAM 7,2% E AS FEITAS AO USECHEQUE, 11,1%, NA 1ª QUINZENA DE SETEMBRO

Os indicadores do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da Associação Comercial de SãoPaulo, revelamque omovimento de vendas na primeira quinzena de setembro cresceu, quandocomparado aoresultado do mesmo período de 2001. Asconsultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito (SCPC), que funciona como

indicador de vendas aprazo, aumentaram 7,2%. As ligações ao UseCheque,que sinalizaas intenções de negócios avista, subiram 11,1%.

O presidente da entidade, Alencar Burti, considera que o aumentoé positivo eocorreu em função da liberação dos saldos do FGTS, mas também pelabase fraca decomparação com o mesmo períodode 2001. No entanto, na comparação com o mês de agosto, verificou-se umaquedasazonal de 11,8% e de 9,5%, respectivamente,no SCPCe noUse-

Cheque,porconta do dia dos pais em agosto. A inadimplência caiu em setembro. O número de registros recebidos no SCPC (carnês em atraso) foi 51,2% maior, mas foi contrabalançado peloaumento de 56,9% no número de registros cancelados. Para Burti, essa queda também foi beneficiada pela liberação da correção do saldo do FGTS. Com relação às insolvências, o número de falências requeridas em SãoPaulo apresentouelevação de 29,4%. quando comparadascomo mesmo período do

ano passado, mas ficaramestáveis quando comparadas a agosto. "Os númerosnãosão alarmantes, mas refletem os recentes aumentos dorecolhimento dos compulsórios bancáriossobre depósitos aprazo e avista", observou Burti. O empresário pondera, no entanto, que a manutenção do crescimento nasvendasdepende de uma sinalização positiva do Banco Central quanto à taxa de juros na próxima reunião do Copom ou de uma reduçãogradativa dos compulsórios.

Prejuízo da TAM chega a R$ 223 mi

A crise do setor aéreo chegou à TAM, segundamaiorcompanhia aérea brasileira, fazendo comqueolucro deR$15 milhões registrado no primeiro trimestre desteano seconvertesse emum prejuízodeR$223milhõesno acumuladodoprimeiro semestre. Asperdas entre janeiro e junho foram 13,2% maiores do que as registradas no mesmo período de 2001. O resultado confirmaas previsões feitas pelo mercado de que a empresa iriasentir nosegundo trimestreosefeitos doimpacto cambial e da guerra de tarifas. A crise tambémlevou a empresa a anunciar que, em 23 de setembro, reduziráo número de vôosem 1%, paraadequar

No

mundo,

temporariamentea ofertade assentos à demanda.

Fokker 100 – Acompanhia também decidiu enfrentarum dos seus mais graves problemas e substituir metade da sua frota de 42 aviões Fokker 100 por modelos A319e A329 da Airbus,de 132 e 162 lugares, respectivamente. Envolvidosemsucessivos acidentes nosúltimos anos, os Fokker 100 voam cada vez menos pela pouca aceitação dos passageiros, o que reduz a rentabilidadeda empresa."OFokker deixou de ser uma vantagem para a TAM e passou a ser um problema,porque aempresateve que reduzir onúmero de horas de vôodo modelo,que nãoestá sendo mais rentável", disse o

analista do Banco Pactual, Rodrigo Pereira. Noprocesso desubstituição dos Fokker, a TAM vai receber este ano oito Airbus – cinco para132lugares etrêspara162 lugares – emais quatro Airbus em 2003, ainda sem configuração definida, aumentando a participação destemodelo na sua frota de 48% para 66%. Com isso, a frota da TAM, hoje de 94 aeronaves, sendo 45 Airbus,será de 85 aviõesaté abril de 2003, com 57 Airbus e apenas 28 Fokker. Margem menor – Apesardo prejuízo do semestre,causado principalmente por aumento de custos não administráveis, comovariação cambial, altade

perdas das

combustíveis e dissídio salarial, a empresa aumentouseufaturamentoem 21,5%em relaçãoao mesmo período do ano passado, atingindoR$ 1,6 bilhão,como transporte de 7,3 milhões de passageiros no período.

aéreas devem

atingir US$ 5 bi no ano

As companhias aéreas mundiais devem encerrar 2002 com prejuízo líquido de US$ 5bilhões, ainda sofrendo as conseqüências dosatentadosterroristas aos Estados Unidos, em 11desetembro doanopassado. Segundoa AssociaçãoInternacionalde TransporteAéreo (IATA, na sigla em inglês), as viagens atravessando os oceanosPacíficoe Atlântico devemregistrar movimento bem inferior emrelação aos anos anteriores.

Para 2003, porém, a expectativa évoltar aoazul,comum lucro líquido de US$ 2 bilhões sobre os serviços internacionais programados.

Estima-se que, apenas no se-

tor aéreo,o 11de setembrotenha custado US$ 12 bilhões em perdas nos serviços internacionais.

AÁsia eaEuropaforam as regiões mais afetadas, disse William Gaillard ,porta-voz da IATA. O tráfego de partida e chegada aos EUA continuará puxandoos resultados para baixo durante vários anos, porém o Atlântico Norte se recuperará antes do Pacífico.

Argentina – A agência também fezprevisões para aArgentina. Asviagens compartida e chegada no país deverão recuar 1,6% por ano. O "efeito Argentina" que reduziu os gastos a partir dos países vizinhos, diminuirá o crescimento no

Brasil para1,5% e no Chile e Uruguai para 1,2%, disse Gaillard. Por outro lado,"até 2006, vemos a Ásiacom um ótimo desempenho", disse ele. As viagens internacionaisde passageiros na região deverá ser 30% melhor do que em 2000. A IATA prevêque levará até oiníciode 2005paraotráfego de passageirosno Atlântico Nortese recuperar até onível de 2000. Em estatística preliminar revelada na semana passada, a agência disse ainda que uma possível invasão dosEUAao Iraquepoderá afetaras perspectivas de uma recuperação do setor aéreo. (AE)

Oaumento dasreceitas,porém,nãofoi suficientepara evitar que a margem bruta da empresativesse umaqueda "brutal", segundo o analista da Itaú Corretora,Alexandre Torrano. Dos28,5% registrados nosegundo trimestrede 2001, a margem bruta despencou para 16% nesteano."A guerra de tarifaspiorou muito a margem da TAM, o que pode ser melhorado agora com a redução de oferta". (Reuters) Sem racionamento, produção de alumínio no País cresce 32,9%

Aprodução brasileiradealumínio primário continuouem agosto amanteratendênciade recuperação verificada desde o fim do racionamento de energia. Segundoa AssociaçãoBrasileira do Alumínio (Abal), a produção totalizou112,8 miltoneladas,o que representaum crescimento de 32,9% sobre o mesmo mês do ano passado.

Noacumulado dosprimeiros oito meses do ano, a produção indica aumentode 8,34%, para 863,7 mil toneladas. A Albrasmanteve amaior participaçãona produção de agosto, com 35,3 mil toneladas. A Alcoa ficou em segundo, seguidapela Companhia Brasileira de Alumínio (CBA), pela BHP Billiton e Alcan. (AE)

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Vendas e Assist. Técnica

Integração reúne 130 funcionários de empresas parceiras da Associação

OS TRABALHADORES

ATUAM EM ÁREAS

COMO COPA, LIMPEZA

E SEGURANÇA

Durantequatro horas,mais de 130 trabalhadores de seis empresas prestadoras de serviçosda AssociaçãoComercial deSão Pauloparticiparam,no sábadopassado, deumevento de integração. "A manhã foi de intensa alegria,com palestrae apresentações musicais",disse a gerente de Serviços Gerais da A ssociação Comercial de São

Paulo, Jandira Câmara. Segundo ela, o objetivodo encontro– quepretende sero primeiro de muitos outros –foimostrar aesses funcionários, que atuam na limpeza, e em locai como copa, segurança, entre outrasfuncões,a importância decada umdeles dentro de nossa "casa". "Essa dedicaçãocontribuiu também para que a Associação Comercial de São Paulo fosse apontada, porpesquisarealizada pela revista Exame, como uma das "100 melhores empresas para se trabalhar", afirmou

Ex-prefeito

Jandira Câmara. Show –O eventofoiaberto pelo superintendente deRecursos Humanos da Associação Comercial, Fernando Moya, que foirecebido com entusiasmo pelos participantes. A segunda parte do encontro teve a presença de Luís Eduardo Boudakian, que é portador deuma alteraçãogenética no sistema nervoso central, que falou do tema "Aprendendo a viver -Campanhade Valorização da Vida

Os participantes apresentaram um show, que contou com

dá palestra sobre economia na Distrital Pinheiros

O ex-prefeito de São Paulo CelsoPitta, atualmentecandidato a deputado federal pelo PSL, ministrouumapalestra na Distrital Pinheiros da Associação Comercial de São Paulo sobre o tema A Economia Mundial e o Brasil.

O evento,que foicoordenado pelo diretor-superintendentedaentidade, Enrico Francesco Cirillo, teve a participação de João Brasil Vita, representantesde associações comunitárias do bairro,de empresários da região e moradores. (DC) Celso Pitta (esquerda) falou sobre A Economia Mundial e o Brasil

Conselheiro nato na galeria de ex-diretores

A DistritalLapa daAssociação Comercial de São Paulo fez umahomenagemao conselheiro nato da entidade Sidney Gasparetto. Ele agora fará parte da galeria de ex-diretores da entidade.

Participaram da cerimônia José CarlosdeBarrosLima, conselheiro natoda casa,Ma-

ria Eugênia C. Pereira, que foi coordenadora do Conselho da MulherEmpresária (CME)na gestão de Sidney Gasparetto, o diretor primeiro vice-superintendenteArlindo Galgaro, e tembémLício MarlosFinzetto,diretor segundovice-superintendenteda DistritalLapa da Associação (DC)

a participação da banda da Expedição da Associação e com a cantoraEdineusados Santos, da empresa Base. Os funcionários das empresas Belfort, Base, BaseExpert, CostaHirota, Europa Paisagismoe Brasvending participaram ainda de um sorteio de brindes.

"Isso mostra que a Associação também está preocupada

coma satisfação eobom desempenhodas empresasparceiras", destacaJandira Câmara. De acordo com ela, a entidade não é apenas uma empresa de sucesso, mas atua também comouma família que trabalha em conjunto com seus parceiros.

Origem –O eventoparavalorizar a atuação e coloboração

das empresas parceiras nasceu, inicialmente, dapromoção de encontros menores, como "O dia do Arroz Doce" e o "Dia da Canjica". "Mas o apoio e empenho dos funcionários e gerência de Recursos Humanos foi fundamental paraquepudessemosdar passos mais ousados", resume a gerente. Teresinha Matos

Distrital Penha arrecada mais de duas mil peças de agasalho

ADistrital PenhadaAssociação Comercial de São Paulo entregou 2.050peçasde roupas e calçados para 750 famílias do bairro beneficiadas pela Associação Comunitáriade AmplaSolidariedade eApoio (Acasa).

Acoordenadora do Conselhoda MulherEmpresária (CME) da Distrital, Maria Rita Marangon,entregouas doaçõespara RuthValadaresTeixeira e Maria Lúcia Antonio da Cunha, que representaram a instituição.

As doações foram recolhidas

AVISO

de Compras no endereço acima mencionado, no horário das 09:00 às 17:00 horas, mediante o recolhimento da quantia de R$ 5,00, através da Guia Fundes (Modelo 08), fornecida pela Seção de Compras, a qual deverá ser recolhida no Banco Nossa Caixa S/A.

COMUNICADO

Pelos poderes a mim conferidos na qualidade de PRESIDENTE (em exercício) desta COOPERATIVA, como dispõe o ESTATUTO DA COOPERATIVA HABITACIONAL INTER-COOP, vimos por meio desta comunicar que, apesar de inúmeras tentativas de contatos através de cartas, telegramas e notificações extrajudiciais via cartório com os Cooperados abaixo relacionados, não foi possível localizá-los. Outrossim, notificamos sua exclusão do quadro de COOPERADOS conforme dispõe o ARTIGO 22º, ITEM “C” do ESTATUTO que rege esta COOPERATIVA. JORBERTO ORTIZ MARCONDES FILHO, THEREZA DA SILVA FELIX, WASHINGTON GOMES DA SILVA, MARTA MARIA FERNANDES, LAÉRCIO DOS SANTOS, IVANILDA SILVA FAUSTINO, ANTONIO ANDRADE RODRIGUES, CRISOLEGO OLEGÁRIO DE SOUZA, MOACIR CAETANO MORAES, ISABEL ARAÚJO ANTONINI e SIDNEY MONTEIRO DA SILVA. SÃO PAULO, 13 DE SETEMBRO DE 2002. OUVIDAIR POMINA GAUBEUR

EDITAL DE CONVOCAÇÃO – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA Convocamos os Acionistas da GEODEX COMMUNICATIONS S.A.(a“Cia”) para a AGE a ser realizada em 01.10.02, às 17h00, na sede da Cia, na Cidade e Estado de São Paulo, na Av. Dr. Cardoso de Melo, 1450, 5º and, Vl Olímpia, a fim de deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) homologação do aumento de capital aprovado na AGE das 17h00 de 27.08.02; (ii) destinação das sobras de valores não subscritos, se for o caso; (iii) alteração do caput do artigo 4º do Estatuto, em virtude das deliberações (i) e (ii); (iv) mudança do endereço da sede da Cia. Em tempo: retificando o edital publicado em 13.09.02, onde se lê:“... (ii) destinação das sobras de valores não subscritos e redução do capital social, se for o caso; ...” leia-se: (ii) destinação das sobras de valores não subscritos, se for o caso;...”. FERNANDO CESAR CALAMITA – Dir. Financeiro e de Relação

por meiodoapoiodoShoppingCenterPenha. que promoveuuma sériedecampanhas no centro de compras para arrecadar agasalhos.

O públicofoimotivadoa doar as peças de roupas duranteaparticipação deumasérie de cursos realizados pelo shopping, segundo Maria Rita."O Shopping Penhacontribuiu muito coma Campanha do Agasalho 2002", disse ela.

A coordenadora dacampanha doagasalhodo Shopping Penha Sueli Maria de Souza de Camargo também participou

daentregade doações para Acasa. OConselho daMulherEmpresáriadaDistrital Penha da Associação está estudandoa realização decursos profissionalizantes para asfamílias beneficiadas pela entidade. Já apróxima campanhaque será promovida pelo Conselho daMulher Empresáriaserá a do material escolar, que começa este mês etermina em fevereiro de 2003. Quem quiser participar ésó obterinformações pelos telefones: 66415126 ou 6641-4111.

Ata da Reunião Extraordinária no 872, do Conselho

andar

Prédio Novo, reuniram-se os membros do Conselho de Administração da Sociedade sob a presidência do senhor Lázaro de Mello

Ausente o senhor Mário da Silveira Teixeira Júnior, em férias. Durante a reunião, os Conselheiros deliberaram aprovar a proposta da Diretoria da Sociedade, registrada na reunião n 1.037, de 15.8.2002, daquele Órgão, para pagamento aos acionistas da Sociedade, conforme disposições estatutárias e legais, de Juros sobre o Capital Próprio relativos ao mês de setembro/2002, no valor de R$0,0117650 para as ações ordinárias e R$0,0129415 para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações,beneficiando os acionistas que se acharem inscritos nos registros da Sociedade nesta data (2.9.2002). O pagamento será feito em 1 .10.2002, pelo valor líquido de R$0,010 para as ações ordinárias e R$0,011para as ações preferenciais, ambos por lote de mil ações, àqueles com posições iguais ou superiores a 100.000 ações, já deduzido o Imposto de Renda na Fonte de 15% (quinze porcento), exceto para os acionistas pessoas jurídicas que estejam dispensados da referida tributação, os quais receberão pelo valor declarado. Para os detentores de posições até 99.999 ações, o pagamento será feito em 2.1.2003, podendo ser antecipado desde que haja solicitação por escrito firmada pelo acionista interessado. Os referidos Juros serão computados no cálculo do dividendo mínimo obrigatório do exercício, previsto no Estatuto Social. Os Juros relativos às ações custodiadas na CBLC - Câmara Brasileira de Liquidação e Custódia, independentemente da quantidade possuída, serão pagos à referida CBLC, que os repassará aos acionistas titulares por intermédio das Corretoras depositantes. Em seguida, disse o senhor Presidente que: 1) a Diretoria estava autorizada a tomar todas as providências necessárias para que os referidos Juros fossem creditados individualizadamente, a partir desta data, à conta de ações dos acionistas na Sociedade; 2) para os acionistas cujas contas estejam paralisadas, o valor dos Juros deverá ser mantido à disposição na Sociedade, o mesmo ocorrendo no caso daqueles em que nos registros não conste o número do CPF ou CNPJ, até que satisfaçam a exigência legal. Nada mais foi tratado, encerrando-se a reunião e lavrando-se estaAta

Fernando Moya, Luís Eduardo Boudakian e Jandira Câmara durante o encontro de integração no sábado
Arlindo Galgaro, Maria Eugênia C. Pereira e Sidney Gasparetto

Começa hoje reunião que vai

decidir sobre o juro básico

CRESCIMENTO LENTO E SINAIS DE FRAQUEZA DA INFLAÇÃO PODEM LEVAR

A CORTE DA SELIC

O Comitê de Política Monetária, Copom, chegou a adotar o viés de baixa, na últimavez emquese reuniu,em agosto,oque sinalizavaquea taxa básica de juros, aSelic, poderia cair antes da reunião docomitê desetembro.Um mês depois da última reunião, porém, oviés foipraticamenteesquecidoe agorahádúvidas inclusive se o Copom irá reduzira taxana reuniãoque começa hoje, ecujo resultado será divulgado amanhã.

A tualmente aSelicestá em 18% ao ano.

Analistas do mercado financeiro estão divididos. Há uma parcela que acha que o corte deveriaacontecerdevido ao baixo crescimento da economia brasileira. O Produto Interno Bruto, PIB, do segundo trimestre do ano voltou adecepcionar. No período ele cresceu apenas 0,6% dessazonalizado em relação ao trimestre anterior, cujocrescimento foi de 0,9%.

A inflação,que começa a apresentarsinais deenfraquecimento, também é apontada comoumelemento quefavorece um corte daSelicde até 0,50 ponto porcentual.

Cenário externo – Os que não acreditamemumcorte pelo Banco Central também têm fortes argumentos para isso. Eles apontam a piora do cenário externo como um dos principais fatorescontrários a uma redução. A preocupação é emsaber em que proporção um conflitomilitarno Iraque teria poder deinterferirno preço do petróleo e o quanto isso poderia prejudicar a inflação brasileira.

O analista Mauro Giorgi cita aindao desfecho daeleição presidencial como fator decisivo para uma redução ou não da Selic atéo final doano. Giorgi

não acredita que osjurosrecuem em setembro. "O maisprovável équeo Banco Central mantenha a Selic em18% aoano. Etambém desta vez adote o viés de baixa, para ser usado em um momento de menor turbulência", diz.

Eleição – Para ele, enquanto nãoestiverdefinida aeleição não será possível estimar quantoa Selicpoderádeclinar até dezembro. "Se o mercado

internacional gostar doresultado (da eleição) , poderemos ter uma taxa de 17% no final do ano", acredita. A projeção é muito parecida com a feita pelo Instituto de PesquisasEconômicas,Ipea, queesperaque a Selic chegue a 17,7%.

Oeconomista-chefeda Federação Brasileira das Associações de Bancos, Febraban, Roberto Luís Troster, é um dos que acreditaem um cortede

imediato. "Espaçopara cortar há.Se deixarmosdeladoa guerra contra o Iraque, o cenário externo é até mais favorável do queem agosto, já queo risco-país recuou de 2.400 pontos para 1.700", diz.

Pesquisa– AFebraban divulgou ontem pesquisafeita com58bancos, naqualasinstituições acreditam quea Selic poderá cair para 17,25% até o final do ano. Em 2003, a expectativa é de que a taxa caia mais e termine em 15% anuais.

Relatóriodivulgado pela equipe econômica do BBV Banco,que temàfrente oeconomistaOctavio deBarros, também acreditaque háespaço para umcorte deaté0,50 ponto jánesta reuniãodo Copom. O relatório lembra que o Índice dePreços aoConsumidorAmpliado, IPCA,deagosto, de 0,65%, foi praticamente ametade daqueleregistrado emjulho(1,19%), oquefavorece uma redução dos juros. Adriana Gavaça

Rumor eleitoral eleva projeções

Os boatossobre pesquisas eleitoraislevaram o mercado de juros futuros a começar a precificar a hipótesede vitória de Luiz Inácio Lula da Silva no primeiro turno. Assim, os juros futuros subiram bastante, a despeitode areunião doComitê de Política Monetária, Copom, começar hoje e a maioria das instituições financeiras esperar manutenção da taxa Selic em 18% ao ano. Guerra – As incertezas do cenárioexterno– especialmenterelacionadas àdisposiçãodosEUA ematacaroIraque –tambémcontribuíram para omal-estardomercado. Mas operadores ouvidos pela Agência Estado deram mais peso aos boatos de pesquisas para justificar a altados juros. Duas pesquisas devem ser divulgadas nos próximos dias – Ibope e Vox Populi – e os rumores chegaram aindicar quea divulga-

Banco de Brasília lidera a lista de reclamações

O BancodeBrasília, BRB, manteve a liderança do ranking de reclamações dos clientes, em agosto, segundo levatamento do Banco Central, BC.

Em agosto,foram15reclamações, o quedeixou o banco com um índice de 4,05 queixas comindícios dedescumprimentodas normasdoSistema Financeiro para cada cemmil clientes.

Em segundo lugar ficou o

Fundo imobiliário é alternativa para garantir renda

Unibanco, com106reclamaçõesemagosto, masíndicede apenas 1,73, por ter mais clientes. Em 3º lugar ficou o HSBC, com 34 queixas (1,59). CaixaeBB – Os dois bancos federais estãona lista dos dez com mais reclamações. A Caixa Econômica Federal ficou em 8º lugar, com184queixasde clientes(0,96). Jáo Banco do Brasil é o 10º colocado com 165 reclamações (0,79). Também fazem parte da lista o Santander (índice de 1,50) em 4º lugar; o banco do Rio Grande do Sul (1,08) em 5º lugar; o ABN Amro (1,00) em 6º; o Itaú (0,98)em 7ºeo Bradesco (0,93), em 9º lugar. Queda – Em agosto, as reclamaçõescontra bancos,segundo a Federação das Associaçõesde Bancos,Febraban,diminuíram8,6% emrelação a julho. No mês passadoforam registradas nessas instituições 1,03 reclamação para cada 100 mil clientes, ante 1,13 em julho, 1,08 em junho, 1,27 emmaio e1,45 em abril. (Agências)

çãodo resultado da pesquisa Ibope poderia ser antecipado. Petróleo – A movimentação dopreço dopetróleo ontem não foi determinante no comportamento do mercado brasileiro de juros. Os contratos futuros de petróleo caíram tanto em Londres quanto emNova York. Operadoresdisseram que omercado estáaguardando indícios sobre a reunião ministerial dos membros da Opep, em Osaka (Japão), quanto à futura direção da política de produção do cartel. Contudo, diante dafaltade novasnotícias,operadores se desfizeram dasposiçõesassumidas na sexta-feira, quando o nervosismo do mercado sobre a decisão do Iraque de não permitira entradadeinspetores de armas da ONU no país fez com que os preços subissem quase US$ 1,00 o barril. Contrato dejaneiro – Na

BolsadeMercadoriase Futuros, BM&F, o juro do contrato deDI futuroparajaneirode 2003 – o mais negociado – voltou a beirar a casa dos 21% ao ano, fechando a 20,97%, ante 20,45% da sexta-feira passada. Neste contrato, cujo vencimento ocorre noprimeiro dia útil do novo governo, está concentrado o peso dos negócios e a volatilidade que mais expressa o sentimento do mercado Outros contratos podem ter também grande volatilidade, mas perdem em liquidez. OjurodoDI quevenceem abril de 2003 fechou a 22,93%, ante 22,31% de sexta. No caso dos DIs que vencem ainda este ano, ode outubro fechou a 18,08%, ante18,02% desexta; o de novembro fechou a 18,70%, ante 18,51% do fechamentoanterior; eodezembro encerrou a 19,78%, ante 19,48% de sexta-feira. (AE)

Piora no crédito faz S&P revisar nota de empresas

Aagênciaclassificadora de risco Standard& Poor’srelacionou as diversas alterações nos rating de companhias brasileiras, feitasnos últimosmeses, a"uma deterioraçãona qualidade de crédito" destas companhias.

Esta piora, porsua vez, está vinculada à maior volatilidade nomercado brasileirodesde junho e ao menor acesso a linhas de créditonacionaisou internacionais, afirmou a agência ontem. Perspectiva negativa – Nas últimas semanas, a Standard & Poor’srevisou paranegativaa perspectiva daAracruz,do grupoVotorantim edaAlcoa Alumínio, alémde rebaixaros ratings da Eletropaulo e da Usiminas.

Em comunicado distribuído ontem, aagência sustentou que a redução destas linhas temsido maisseverado quea ocorrida emcrises anteriores, principalmente no que diz respeito àsdestinadasao comércio exterior. Pressão– "Amenor liqui-

Quem quer reduzir os riscos de investir diretamente em imóveis e, ao mesmo tempo, garantiruma renda média mensal acimado que paga a poupançaouum fundo de rendafixa tradicional, pode encontrar nos fundos imobiliários o que procura. Aprincipal vantagemdeinvestirem umfundoimobiliárioé queocotistaterá dedesembolsar muito menos (o valor mínimo é de em média R$ 5 mil)do que pagaria por um imóvel, e ainda terá uma renda mensal, de em média 1,25% do totalaplicado, provenientedo aluguel do imóvel. Além disso, o fundo possibilita ao cotista teracessoainvestimentos em imóveis que sozinho dificilmenteele teriacondições,como hospitais, flatse até shopping centers. Fora da Bolsa – A desvantagem é que os 60 fundos imobiliários registrados na ComissãodeValores Mobiliários, CVM, e que juntos têm um patrimônio de R$ 1,6 bilhão, não possuem registro para serem negociadosna Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. Isso significa que, oinvestidor podeter dificuldadesna horade encontrar um comprador para sua cota, quando quiser sair do negócio.

Algumasiniciativas parareverter esse quadro têm sido feitas, como a da Coinvalores em registrar o fundo Europar, aindaem fasedevendadecotas, para ser negociado na Bolsa de

Valoresde São Paulo.No Rio de Janeiro, a Soma também está realizando uma oferta de um fundo, o Torre Norte. Corretoras – Além disso, algumas corretoras, como é o caso da Coinvalores,já administram fundos,intermediando a comprae avendade cotas.A corretora, por exemplo, negocia cotas de quatro fundos: Europar,Projeto Água Branca, HospitaldaCriançae Shopping Pátio Higienópolis. De acordo com Sérgio Belleza Filho,consultor deInvestimentos daCoinvalores, hojeé melhor investir emum fundo imobiliário do que diretamenteem imóveis,porque ovalor mínimo de ingresso é menor, além de o interessado não precisarsepreocuparcom documentaçõese emachar uminquilino para o imóvel. Shopping – Ele citao exemplo de sucesso do Shopping Pátio Higienópolis, emque as cotas do fundo foram totalmente vendidas e cuja rentabilidademédiatemsido de 1,25%ao mês."Temosgente interessada em comprar cotas desse fundo, mas não conseguimos convencer os que já investem no empreendimento em sair", diz.

A vendadecotasdoshopping foi feita emblocos de 100 cotas no valor deR$ 100 cada. Segundooconsultor,o valor hojedecada cotajásubiupara R$ 110, mesmo assim, quem comprounão estáinteressado em vender. (AG)

Aplicação em fundos Petrobrás rende 10%

dez,refletida nos prazosmais curtos e spreads mais elevados, está impondo significativa pressão sobre a capacidade das empresas depagar dívidas, bem como sobre o seu perfil financeiro futuro", afirmou Milena Zaniboni,diretorada agência.

Uma série de medidas foi tomadapelo governobrasileiro no intuito de reverter este quadro. Além das visitas da equipe econômica a grande bancos internacionais, que comprometeram-se a manter os atuais níveis de crédito ao País, o Banco Central realiza desde agosto leilões de linhas para financiamento da exportação. O montante a ser disponibilizado pelo BC é de até US$ 2 bilhões. O Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômicoe Social, BNDES, também já disponibilizou mais de R$600milhõesemlinhasde financiamento àexportação. Ototal a seroferecidopelo banco,via recursos do BID e do Fundo de Amparo ao Trabalhador, deve atingir R$ 2 bilhões. (Reuters)

Os investidores quetêm dinheiro aplicadonos fundosde privatização Petrobrás-FGTS ganharam10,18% emsetembro, até o ultimo dia 12. Quem usourecursos próprios nesse tipo de aplicação também saiu lucrando: 9,92% emigualperíodo.

Os fundos de privatização da Petrobráslideram nestemêso ranking dos fundos de investimento emtermosde ganho, segundoestudo dositeFortuna, elaborado com base em dados da Anbid. Embora com rentabilidademenor, os fundos de privatização da Vale do Rio Doce –tanto osde recursospróprios quanto pormeio deaplicação com FGTS – também aparecem entre aqueles com melhores desempenhos nomês. Ganharam, respectivamente, 3,54% e3,56%, segundo o Fortuna. Nafrente– O sobe-e-desce do dólarlevouumganho nominal de 2,39% para os fundos Cambiais em setembro (até dia 13 último), segundoa ThomsonFinancial Brasil.Osegundomelhor desempenhoficou com osfundos deRenda Fixa, quetiveram rentabilidadede 0,48% em igual período.

Mesmotendo registrado uma captação líquida negativa deR$182,53 milhõesnomês, até dia 10, oganho das aplicaçõesderenda fixaéumasinal de que as perdas registradas por essas aplicações após a marcação a mercado já estão sendo recuperadas, segundo alguns analistas. Arentabilidade nãoestáentre asmaiselevadas,iguala 0,35% no mês. Mas a captação dos fundos de Previdência –tantoos PGBLquanto osVGBL – foi a única positiva em setembro: de R$ 106,48 milhões, deacordocom oestudoda Thomson. Como estes fundos funcionam maiscomouma poupança para o futuro e, menos como um investimento de curto prazo, daío aumento de sua captação. FundosDI– Os fundos Referenciados DI, com carteiras atreladas ao Certificado de Depósito Interbancário,CDI, que é negociadoentre os bancos, renderam 0,54% no período.EncostaramnoCDI, cuja variaçãoficou em0,59% no mês. Jáos fundosde açõesregistram o pior desempenho até o dia 13, com variação negativa de 1,07%.

Primavera terá clima normal, mas as flores já apareceram

ÁS ÁRVORES COMEÇARAM A FLORESCER MAIS CEDO

ESTE ANO POR CAUSA DO CALOR E DA POLUIÇÃO

A primavera este ano deverá terclima e temperaturas típicas para o período, ao contrário do que aconteceu no invernode 2002,queteve diascom caradeverão. Pelomenoséo quegarantem os meteorologistas. Apesar da incidência do El Niño, apenas o Sul do Brasil deveráregistrar níveismaisaltosde chuvas em decorrência dos impactos do fenômeno climático.

Asregiões NorteeNordeste do País deverão apresentar temperaturas dentro da normalidade,segundo JoséAntonio Marengo,coordenador de estudos do clima do Centro de Previsão de Tempo e Estudos Climáticos(CPTEC) doInstituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe).

De acordocomopesquisador, ainda não existem indica-

dores de alta ou baixas bruscas de temperaturasna regiãoSudeste do Brasil para a primavera. Na segunda metade do mês deoutubro einício denovembro começaráo período de chuvas típicas paraa época. Elasserãoprovocadas por frentes friasque chegarão ao Sudeste, mas que não provocarão queda de temperaturas. Os primeiros estudos doCPTEC indicam uma alta na incidência dechuvas noSuldo Brasil. A principal explicação é ofenômenoElNiño que, geralmente, causa mais impactos climáticos nessaregião do País.

Esteano,o ElNiñoestásendo considerado de baixa intensidade, segundo os meteorologistas. As águas do Pacífico subiram até agora em torno de 2º. Em 1998, quando o El Niño foi mais forte, a temperatura das águas chegaram a subir 4º. O El Niño é caracterizado pelo aquecimento anormal das águas superficiais do Oceano Pacífico, desde a costa do Peru

e também do Equador.

Sudeste e Capital – A região Sudeste deveráapresentar céu nubladohoje comtemperaturasmínimas emtorno de17º. As máximasdeverão atingir a marcados 30º.A regiãoapresentaráchuvasesparsas. Até sexta-feira,umauma frente fria poderá provocar pancadas de chuvas no final da tarde.

Em São Paulo, nos próximos três dias,astemperaturas mínimas ficarão na marca dos 15º. Já asmáximas poderão chegar a 25º.

Florescimento – Apesar de a primavera começar apenas no final da semana, várias espécies de plantas jáestão floridas nas ruas e jardins da Capital. Conforme Francismar Aguiar, pesquisadorcientífico doInstituto Botânico da Secretaria do Estado doMeioAmbiente,o pau-brasil chegou a florescer cerca de 25 antes do previsto. Aexplicaçãopara ofatosão as altastemperaturas registradas noperíododo inverno. "Plantas que gostam de sol po-

dem ter adiantado operíodo de florescimento", disse.

O pesquisador observa o desenvolvimentodo pau-brasil hávinte anos.Nacidadede Mogi-Guaçu, a plantafloresceu no iníciodeagosto.Isso costuma acontecerapenas no início da primavera. Também floresceram antes do tempo o ipêamareloe acerejeirado Japão.

Quaresmeiras – A Secretaria Municipal do MeioAmbiente também detectou florescimento anormal das quaresmeiras. A espécie costuma florarapenas duas vezes por ano,mas estáflorescendotrês vezes, em razãode"estresse". Isso estádiminuindo oseu tempo de vida.

Os fatores que estão causando "estresse" nas plantas são o clima quente e poluição. O florescimentoé umaespéciede defesaque algumasespécies utilizam para sobreviver.Florescer seria umaforma de deixar "descendentes".

Dora Carvalho

Grupo armado assalta a Apae

Otúnel JânioQuadrosseráinterditadohoje ànoite para serviços de limpeza, das 23h30 às 4h. Técnicos da CET( vãoacompanhar ofechamentodotúnel emonitorar o trânsito na região naquela região da zona Oeste.

Quatro homens fortemente armados invadiram, no domingo ànoite, oprédio daAssociação dePais eAmigos dos Excepcionais (Apae),na Vila Clementino,nazona Sulda Capital paulista.Segundo testemunhas,um dosassaltantes estava usando uma fardada Polícia Militar.Depois de renderosfuncionáriosque estavam de plantão, os criminosos fugiram levando um cami-

nhão euma vanda instituição de caridade. Foram roubados também computadores e equipamentos

Segundo informações da PolíciaMilitar, os assaltantes invadiram o prédio no final da noite de ontem e trancaram os segurançasem um banheiro. Ninguémsaiu ferido do incidente. A polícia foi acionada por volta das 4h. O grupo – formado por qua-

tro pessoas– estava armado compistolas. Foram levados aproximadamente 20computadores e impressoras além de outros equipamentos.

A Apae presta serviçosde prevenção e diagnóstico da deficiência mental, encaminha portadores de deficiência mental paraatendimentoe oferece programa de educação infantil eassistênciatambém para familiares. (Agências)

Imóveis desocupados do bairro da Mooca podem virar shopping

PROJETO PRETENDE ATINGIR AS RUAS DA MOOCA, JAVARI E VISCONDE DE LAGUNA

ADistritalMoocada Associação Comercial de São Paulo promoveu a palestra com o engenheiro Ricardo Teixeira que falou sobre o Shopping Mooca. O projeto de construção de um centro de compras no bairro dazona Lesteprevê autilização de espaços industriais desocupados da rua da Mooca, Javari, Yolanda e Visconde de Laguna.

A idéia é que esses imóveis sejam transformados em áreas de comércio, serviços e de lazer, como um shopping boulevard. Serão construídasgaragens subterrâneas e a será também aberto um Centro Cultural no edifício conhecidono bairro como Prédio da Crespi, que já foi tombado pelo Patrimônio Histórico.

Participaram do evento Fernando Crespi, um dos proprietáriosdos imóveisenvolvidos no projeto, e também de Lilian Jardim eMariangelica Arone, que representaram a subprefeiturada Mooca. Areunião contou ainda com a participação dovereador Humberto Martins (PDT). Livro – No encerramento do encontro, o diretor-superintendentedaDistrital Mooca Antonio Vico Mañas entregou olivro comemorativodos100 anos da Associação Comercial de São Paulo ao engenheiro Ricardo Teixeira.

Para saber mais sobre o projeto de construção do Shopping Moocaésóverificaros detalhes em uma maquete que está exposta na drogaria Sinete, que ficana rua da Mooca, 2287. Depois a maquete deverá seguir para outros estabelecimentos comerciais do bairro, para ser analisada.

Dora Carvalho
Engenheiro Ricardo Teixeira e o superintendente Antonio Vico Manãs
Divulgação/Distrital Lapa

Crescimento de Lula assusta mercado

DIA DE NERVOSISMO: DÓLAR SOBE 1,8% E BOLSA CAI 3,4%, ANTECIPANDO PESQUISAS ELEITORAIS

A expectativade crescimento do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, nas novaspesquisas eleitorais,omaudesempenho das bolsasdevalores nosEstados Unidos e o baixo volume de negóciosprejudicaram omercado brasileiro no primeiro dia da semana. Dólar e risco subiram. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, eos títulos da dívida externafecharamem baixa.

O dólarcomercial encerrou osnegóciosontemcotado a R$ 3,212para compra ea R$ 3,217para venda,com valorização de1,80% sobreo fechamento de sexta-feira. A cotaçãodefechamentoéa mais elevada desde 31 dejulho, quando odólarencerrouno nível mais altodiante do real, cotado a R$ 3,470.

Intervenção – O Banco Central confirmou, no final da tarde,que entrounomercado vendendo a moeda americana. Mas a ação do BC não impediu aelevaçãodo dólar.Pelamanhã, oBancoCentral vendeu ao mercadoUS$15,764 milhões deuma oferta deUS$ 30 milhõesdestinadosao financiamento das exportações brasileiras. A demanda foi de qua-

se US$ 43 milhões. A preocupação dos investidores com apossibilidade de vitória de Lula já no primeiro turnodas eleiçõesreduziusignificativamente ovolume de vendadedólares. Otemorde que nãohajasegundo turno ganhou força com as especulações sobreocrescimentodo candidatona rodadadepesquisas desta semana.

Política – "A altahoje seresumeem questões políticas. Há rumores de que o Lula deve vircommais de40%emuma pesquisa de intençãode voto a ser divulgada",comentou Rodrigo Trotta,responsável pela áreade Câmbiodo BancoBanif-Primus, referindo-se à pesquisa Ibope, encomendada pela TV Globo , esperada para a noite de hoje.

Segundo um operador do mercado de juros, o comentário ontemera queLula apareceria nas novas sondagens com mais pontosdoquetodos os outros candidatosjuntos,"o que aumentou a cautela dos investidores."

Nervosismo– De acordo com Mário Paiva, da corretora Liquidez,houve nervosismo no mercado de câmbio ontem. Além do cenário eleitoral, a alta do dólar também foi influenciada pelo desempenho desfavorável dosmercados internacionais verificado desde a semana passada. "A tendência do dólar ainda é a de alta", disse

o profissional. O feriado judaicodo Dia do Perdão eo suspenseem torno de uma intervenção militar americananoIraque reduziramovolume denegóciosnos Estados Unidos etambém no Brasil. Nova York – Como já era esperado pelosanalistas, ocenário externo continua barrando a tentativa derecuperação dos mercadosnoBrasil. EmWall Street, as advertências de empresas quantoa seuslucros ea ameaça de uma segunda Guerra do Golfo deprimiram as ações de tecnologia. Enquanto o índice Dow Jones avançou

0,81%, para8.380 pontos, o Nasdaq cedeu 1,20%, para 1.276 pontos. Risco etítulos – Os indicadores derisco acompanharam os demais mercados e pioraram ontem. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira negociadosno Exterior, tinham queda de 2,51% às 18 horas,de acordocom a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do Brasil calculadapelo banco americano JP Morgan Chase subia1,73%no horário,para 1.765 pontos-base, também segundo a Enfoque Bovespa – A Bovespa não conseguiu resistir àpiorado

cenário ecomeçou asemana com forte desvalorização. A bolsa paulista encerrou os negócios com quedade 3,42%, Ibovespa em9.831pontose volume financeiro de R$ 325,6 milhões. O giro ficou na média domês,masé considerado bastantefraco. Comoresultado de ontem,a Bovespa agora acumulaquedas de 5,3% no mês e de 27,5% no ano. A exemplo do mercado de câmbio, a bolsa também foi afetada pelos rumores de novo crescimento de Lula nas pesquisas e pelo cenário externonegativo. Novedasdez ações maisnegociadas fecha-

ram em baixaontem,com destaque para os papéis preferenciais do Bradesco, que caíram 4,06%. Sóduas sobem – Das 56 ações que compõem o Ibovespaapenas duas fecharamem alta ontem:Vale doRio Doce PNA(0,6%) eAracruzPNB (0,3%), ambas ações de empresas exportadoras, beneficiadas pela alta do dólar. As baixas mais expressivas do índice foram Net PN (-9,5%), Light ON (-8,4%), Embratel Participações ON (-8,1%)e EmbratelParticipações PN (-7,5%).

Rejane Aguiar/Reuters

Tecnologia derruba bolsas na Europa

As ações de tecnologia, bancos e seguradoraspuxaramas baixasnos principaismercadoseuropeus ontem.Alertas de empresas tambémcontribuírampara um início desemana ruim.

As recentes divulgações de prévias de resultados financeiros aumentaram apreocupação dos investidores. "Nós já vimos alertas naPhilips ena BAEe nóspodemosver mais prévias negativascomo essas até o fim do mês", disse o estrategistapara EuropadoCommerzbank, Michel O’Sullivan. Londres – A Bolsa de Londresescapou dasquedas, esu-

biu0,91%. Asaçõesdosetor petrolífero também subiram, devidoà expectativaem relaçãoàreuniãodaOpep, na quinta-feira,e aonervosismo quanto à possibilidade de uma guerra entre EUA e Iraque. Segundo o estrategista Philip Shaw,da Investec Securities, os mercados estão em busca de uma direção, e os indicadores que sairão ao longo da semana deverão dar uma perspectiva melhor.

Paris – A Bolsa de Paris registrou perda de 0,45%, com o mercado foi afetado pela virada para baixo das Bolsas dos EUA e que os volumes foram reduzi-

dos, em dia fraco de notícias. As ações do setor de tecnologia caíram, em reação à abertura negativa do índice Nasdaq nos EUA (Thomson Multimedia: -4,82% e Cap Gemini: -4,32%).

Frankfurt– O mercado de ações da Alemanha fechou com o índice Xetra-DAXem quedade1,26%.As ações das seguradoras caíram, em reação a informes de que a Swiss Re estaria planejandoum aumento de capital.

A BolsadeMadrifechou comoíndice Ibex-35emqueda de 0,88%. O dia no mercado foi fraco, pressionado pela queda das principaisblue

chips (Telefónica: -1,59%, BBVA: -2,65% e SCH: -0,95%).

Os temorescomrelaçãoa eleição presidencial no Brasil pesaram sobre o sentimento dos investidores,acrescentaram operadores. Milão – Em Milão,oíndice Mib-30 fechou em leve queda de0,04%, finalde umasessão volátil, em reação ao movimento de gangorra das ações em Nova York. "O mercado está muito difícil, qualquer notícias pode levar as ações 3% para cima ou parabaixo, os fundamentos parecem não contar para nada", disse um operador. (Agências)

Escrever metas é estratégia para firmar objetivos de vendas

Fachada de loja deve mostrar só o que ela tem de bonito

Luiz Renato Roble

Primeiro passo é selecionar vendedores que gostem de desafios e que pretendem crescer na loja

tas. Como resultado,as chances de conseguir alcançar o que foi traçado aumentam muito", afirma Almeida. É importante também criar, para a equipe, objetivos que sejam mensuráveis.Para oconsultor, metas do tipo quero vender mais não são suficientes. "Issotodo mundoquer. O fundamentalé quanto você pretende vender amais, 30%, 20%ou5%. Umobjetivoprecisa ser claro. Se não for, vai ser impossível saber se a equipe atingiu ou não o que foi estabelecido", afirma Almeida. O tempo é outro item essencial quando o assunto é aumentar as vendas. A frase vamos vender mais R$ 100 mil tem significados completamente diferentes quando estivermos falandode umdiae quandose tratar de um ano. O período vai depender do setor.Há empresas que podem trabalhar com metas deseis meses,já outras, que dependem muito da variação do mercado, precisam mudar constantemente seus objetivos. Esseperíodopodesera cada três ou quatro meses. O empresário também tem de motivar a ousadia da equipe. Quando os vendedores estabelecerem suasmetas, oempreendedor deve questionar, comeles,seosobjetivos não estão limitando o potencial deles. "Em vendas, o profissional precisa serdesafiado.Para crescer, eletem de ousar",diz Almeida. Mas, isso não significa definir objetivosquenão podem seralcançados. Osobjetivos irreais, distantes da rea-

lidade da loja são desanimadores. Elesdesmotivamosfuncionários. "Metas têm de ser ambiciosas e desafiadoras, mas sempre realistas", diz.

As avaliações periódicas também não devem ser esquecidas. "Avaliar o progresso é importante, afinal, os objetivos são baseados em vontades,nãoem fatos.Paraver se a estratégia está dando cer-

to, tem se deavaliá-la constantemente", afirma Almeida. Além do planejamento de longo prazo,o empresário também pode definir um planejamento diário.Segundo os especialistas,essaatitude vai ajudar a equipe a manter o controle da situação, a estabelecer prioridades e a aproveitar melhor o tempo. Cláudia Marques

Propaganda influencia compra de 87% da população brasileira

Para os consultores, definir e anotar o que se pretende fazer no curto e no longo prazo ajuda a manter o foco Aumentaras vendas. Essa frase talvez seja a mais comum entreos empresáriose osprofissionais dosetor.Mas,para promover o crescimento das v endas,épreciso investirem planejamento.Como aequipe de marketing, osvendedores têmtrabalharcom objetivos claros,anotar metas."Dizum ditado que ofuturo não acontecesimplesmente. Eleé criado. Nasvendas éa mesmacoisa,temse decriaro futuro", afirmao consultorSérgio Almeida,autor, entre outros,do livro Correndo para o Abraço, um manual para profissionais da área de vendas. Segundo oconsultor AthanaseKazantzis,da consultoria MK5 do Brasil, de São Paulo, o primeiro passo é avaliar o perfil da equipe de vendas. Antes de fazer um planejamento,éprecisosaber quem sãoas pessoasque,realmente, estão dispostas a vender o produtoe aimagem daloja. Éimportante queos funcionários tenham um motivo para querer aumentarasvendas.Ea motivação varia de acordo com o vendedor. "Quem tem não tem auto-estima, por exemplo, precisa de uma boa conversa. Já para os carreirista, é preciso apresentarum plano de carreira", afirma Kazantzis. Vendedores afinadose política de motivação definida. Agora,os profissionaistêmde determinar osseus próprios objetivos. O empresário tem de incentivar esse tipo de atitude. O passo seguinte é determinar o que fazerpara alcançar esses objetivos. Parater sucesso, Almeida sugere que os profissionais sigam algumasregras (ver quadro ao lado) Aprimeira regra,segundoo consultor, é estimular o vendedor a escrever as metas. "Os objetivos escritos levama pessoa a terfoco. Ela inicia a reparar em coisas que antes nem notav a. Todos os poderes, conscientes ou inconscientes se voltampara arealização dasme-

Éinegávelopoder depersuasão que a propaganda exerce sobre os brasileiros. Uma pesquisa feita pelo Ibope e pelo ABP (Instituto Retratoa pedido da AssociaçãoBrasileira de

Propaganda) mostrou que 87% da população do País tem vontadedecomprar oqueviu em umanúncio. Apesardisso, ninguém acredita cegamente naquilo que vê. Oitenta e um

SÓ BEBIDAS

porcento dos ouvidos consideram que as campanhas tendem a exagerar as qualidades dos produtos. Para o estudo, foram entrevistadascercade duas mil pessoas em 145 municípios do Brasil.

Outro dadoapresentado é que, quanto mais alta a escolaridade, mais a população tem consciência desse poder de indução aoconsumo quea propaganda tem. Entre os que têm até a4ªsérie,só42%acham queos anúncios influenciam muito a compra.Por outro lado, 74%dos quepossuem nível superior pensam assim.

Conclusão: como quem mais tempoderdecompraé quemestudou mais,apublicidade é menos eficaz para quem mais pode comprar.

De uma forma geral,44% dos brasileirosconsideram a propagandabrasileira ótima ou boa, contra 36% que dizem ser regular.

Politicamentecorreta – Na pesquisa qualitativa, detectouse que os bordões, slogans, jingles ebomhumorsãooselementos que mais atraem os brasileiros na propaganda. Mas campanhas que denigrem produtos deconcorrentes não são consideradas politicamente corretas. (ASN)

GRÁTIS P P P P PARA CAIXA ARA CAIXA ARA

A primeira impressãoque temos de uma loja é a que fica. Essaimpressão, boa ou má, éformada pela somatóriadepequenos detalhes. Temsedeestar atento para não pecar. A fachada do estabelecimentodeveexpor somente o que a loja tem de bonito, colocando-a em evidência e garantindo a visibilidade dela de ângulos diversos. Uma loja deve sercriada paraque, pormeiode suafachada, atraia clientesobtendoa atençãoprimeiramente dosmotoristas que passam pelo localem velocidadee, depois,por meiodasvitrines dos pedestres.

O designda loja funciona como umcartão de visitas mostrando todoo esforço quefoi direcionadonosentido de refletir o conceito, ou se já, comportamentos que a marca busca vincular a seus produtos. Muitas vezesa arquitetura funde-se com recursos cenográficos, criando soluções personalizadas e atraentes.

Poluiçãovisual – Car tazes em profusão não comunicam nada deespecial, sópoluem. Caixas de sapatosempilhadas com produtos dentro, não demonstram os produtosesópoluem. Prateleiras comprodutos emexcesso, atrapalham o atendimento e também poluem. Araras e expositores abarrotados de produtos semelhantes, tornam o interior da lojaclaustrofóbicoe,adivinhe, sópoluem o ambiente. Analise criteriosamenteos cartazes e banners espalhados pela loja e deixe apenas o essencial.Caixase produtos repetidos,ficam melhorno estoque.

todo o conceito da marca

Um ambienteestimulante é em boa partecreditado a umprojetode lightingdesign.A essênciaestá naassociação entre iluminação geral de fundoe osmúltiplos efeitos possíveis de combinaçõesdefeixes deluz,corese intensidade luminosas, que podem ser acionadas total ou parcialmente.

Além da fachada, o próprio interior pode estar trabalhandocontraou afavordaimagem e conseqüentemente do faturamento mensal da loja. Não se pode deixá-la parecida como programado Ratinho,dozemeses porano.É importante analisar se as informações oferecidas aos clientes estão mostrando algo de importante ou se estão apenas aumentando a poluição visual da loja.

Senão existe umespaço para o estoque, crie um. É melhor perder um pouco da área da loja, do que transformar toda ela, em um imenso estoque aparente. Uma loja é como um cenário onde os produtos são os atores principais. Você já conseguiu ver como é feita a parte de trás de um cenário enquanto assiste uma novela? Ou alguma vez permitiramque você vissea bagunça que ocorre nascoxias deumteatro duranteaapresentação da peça? Existem coisasque até se sabecomosão,mas como ninguém mostra o público imagina como quiser ou até esquece que existem.

O jogo do esconde e mostra – Selecione o que você podeedevemostrarda sua loja parao público.Para realmente mostrar a qualidade total dos produtos e serviços, mantenha a parte menos interessanteda loja,longedos olhos dos clientes.Não se esqueça, éescondendo quese mostra.

é designer, consultor de Identidade Estratégica e diretor de criação da Datamaker Designers

Suzano lança livro que ensina a proteger ambiente

RENDA OBTIDA COM VENDA DO LIVRO VAI BENEFICIAR PROJETOS SOCIAIS E AMBIENTAIS DA CIA

A Companhia Suzano de Papel eCelulose ea editora Bei lançarameste mêso livro Como Cuidar do Seu Meio Ambiente. A obra chega às livrarias brasileiras exatamente quando estudiososdomundo inteiro sedebruçam sobreasquestões ambientais, discutidas durantea Conferência Mundialsobreo DesenvolvimentoSustentável, a Rio +10, que aconteceu no início deste mês. Olivro foidividido emoito capítulos: natureza e cultura, a paisagem terrestre atual, água, ar, energia, alimentos, lixo e caminhos para uma atuação responsável.

Oexemplar convidaoleitor a uma reflexão sobre as origens dos problemas ambientais, como lidar comeles e, principalmente, como ele pode agir para mudar arealidade e,éclaro,

CURSOS E SEMINÁRIOS

Hoje

Apresentação do Empretec – O curso é direcionado a micro e pequenosempreendedorese profissionaisque querem abrir uma empresa. Duração:três horas,das 19h às22h. Apalestra acontece na quarta-feira (18). Local: SebraeSão Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Asinscrições são gratuitas edevem ser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

beneficiar gerações futuras. A discussãocomeça porquestões bem simples, como o cuidadocom a alimentação diária, a economia de água e energia elétrica, a separação de lixo para reciclagemeoconsumo responsável.

Cada trecho do livro combina porções de história,biologia, química, geografia, legislação,economia etodas asciências que, de alguma maneira, dialogam com o meio ambiente. Como obra de referência no mercado editorial brasileiro, a publicaçãoesclarece deforma didática osconceitos edefiniçõesda terminologiaambientalista.Manancial, efeitoestufae outrostermos sãoesclarecidos no texto.

O volume também mata curiosidadesmuito próximas à vida do leitor. Responde questõescomo:quanto gastode água aoescovarmeusdentes com a torneira aberta? Quanto de energia consome o meu ferro elétrico?

Todos os textos vêem acompanhados de mapas, tabelas e ilustrações, com revisão técnica de especialistas.

Acomercialização dolivro beneficia projetos sociais e ambientaisdo InstitutoEcofuturo,braço socialda Suzano.A ediçãofoi patrocinadapela Duke Energy e pelo Unibanco Ecologia,que utilizarão oslivrosemseusprogramas de educação ambiental. (CM)

Luiz Renato Roble
O design da loja funciona como um cartão de visitas. Tem de mostrar

EM CD: NARIZINHO, EMÍLIA E PEDRINHO

BRINCAM E ENSINAM

Aempresa Positivoacaba delançar versões atualizadasde CD-ROMsdo Sítiodo Pica-pauAmarelo, programa infantildaRede Globo. Neles, personagemcomo Narizinho, Pedrinho, Emília e até Visconde de Sabugosa ensinam. As histórias do Sítio viram jogos que desafiam a memória, a percepção visual, auditiva e a coordenação motora dos usuários.

BRASTEMP AGENDA INSTALAÇÕES E REPAROS PELA WEB

A Brastemp está oferecendo aos usuários da marca um novo serviço. Os consumidorespodem agendarreparos einstalações deprodutos através da Internet, no site www.brastemp.com.br. O espaço foidesenvolvido para ser um call center virtual e dispõe ainda de chatpara dúvidase informaçõessobre assistência técnica.

PARA QUEM QUER

PINTAR A CASA SEM AUXÍLIO DO PINTOR

Um novo site foi criado para ajudar os adeptos do "faça você mesmo"nahora de pintaracasa.Dirigido também aarquitetose decoradores, o Paint Quality Institute (www.pqi.com.br)traz dicassobre, por exemplo, como preparar superfícies que serão pintadas, a escolha das tintas mais adequadase os seus componentes.

Clientes do Emporium São Paulo usam palm top para comprar

Os produtos escolhidos ficam registrados no equipamento e as compras são recebidas em casa,

Sem manipulação de produtos ou carrinhos de compras. O EmporiumSãoPauloéa segunda rede devarejo do mundo a disponibilizar o serviço de compras virtual, tecnologia inédita, patenteada pela empresaargentina Udar.Bastao consumidorpegar umpalm top no atendimento do supermercado e registrar nele, com o leitorde códigodebarras,o quepretende levar.Asmercadorias são entregues na casa do cliente na hora combinada. Trata-se de mais um artifício charmoso utilizado para cativar consumidores refinados, público-alvo deste supermercado de elite, cujas filiais ficam em bairros da zona Sul da cidade. Segundo o sócio do Emporium São Paulo, Juliano Hannud, o supermercado pretende conquistaros moradoresda região que buscam praticidade e gostam de tecnologia. Osistema foidesenvolvido naArgentina, ondeestá funcionando desde maio, no supermercado Bully’s, em Buenos Aires. No Brasil, chegou há duas semanas e está em teste na loja doEmporium naavenida Jurema, em Moema. Até o final deoutubro deveserinstalado nas outras duas lojas da rede. O EmporiumSão Paulotemexclusividadena utilizaçãodo sistema até fevereiro do ano que vem pois ajudou a adaptálo aos padrões brasileiros. Investimento – Sair à frente dosoutroscustacaro. Cada computador de mão é adquirido porUS$ 1mil, semcontar

os investimentos em hardware e software.Ao todo, osupermercado vaiinvestirUS$15 milpor loja. Juliano Hannud diz queoinvestimentovalea pena."Como oconsumidor não vê o que está levando no carrinho, acaba comprando mais",explica.Nos primeiros 13 dias de funcionamento, 400 clientes se cadastraram. Como funciona – O cliente precisa se cadastrar na loja, apresentar RG e imprimir a digitalpara serarmazenadano sistema. Só então o palm é fornecido para as compras. A lista de compras virtualé entregue nocaixa,ondeéfeitoo pagamento. As mercadorias são entregues nacasadoclienteno dia e horário programados. Nesta primeira etapa, quando a mercadoria precisa ser pesada,o consumidorprecisalevá-la ao caixa. Mas em breve será criada uma conta corrente porclientepararesolver diferenças de gramatura. A conta vai armazenar as gramas a mais ou a menos que forem pesadas. Por exemplo, o cliente registra no palm top 1kgde carne e na hora que o funcionário do supermercado pesa fica 1,1kg. Esse tipo de contagem nunca é exato.As100 gramasde diferença vão para essa conta. Para JulianoHannud, osistema aindatem avantagem de fornecer ao supermercado um perfil mais detalhado dos tíquetes decompra . "Um mailing valiosíssimo no futuro", prevê o empresário.

Tsuli Narimatsu

No futurobem próximo,os clientescom tíquetemédioalto ganharão do Emporium São pauloum palmtop comcelular. De casa ou de qualquer outro lugar poderão enviar a lista decompras pelotelefoneque vem acoplado ao computador de mão e ficarão com o equipamento para fins pessoais. Segundo osóciodoEmporium São Paulo, Juliano Hannud,aprevisãoé iniciareste

projeto piloto em meados do próximo ano. Essa tecnologia também pertenceà empresa argentina Udar. Hannud acredita que o clienteque tiver o palm top do supermercado não vai mais fazer nenhuma outracompra quenão sejano seuestabelecimento. "Éafidelização total", afirma. Estepalmserácapazde armazenar asúltimasquatro compras da família para facili-

tar a programação do cliente. Estatísticas do setor supermercadistaindicamque 70%das compras de mês de umacasa são iguais. Oequipamento vai guardar as últimas listas. Hannud afirma queapesar de sofisticado e caro, o sistema é uma revolução no varejo e calcula: "Parauma famíliaque gasta R$ 700 por mês no supermercado, compensa entregar um palm top". (TN)

Copiadoras e Duplicadores Novos e Remanufaturados Terceirização de Cópias Toner

Fone nº (XX19) 3213-8282

Andrade de Neves, 1656

Ao circular entre as gôndolas, o cliente registra no palm top as mercadorias escolhidas, que serão recebidas por ele em casa, no dia e hora marcados. Cada aparelho custou US$ 1 mil para a rede.
Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Novo Código Civil altera rotina da maioria das empresas

EMPRESAS TERÃO PRAZO DE UM ANO PARA ADAPTAR SEUS CONTRATOS, A PARTIR DE JANEIRO

O novo Código Civil entra emvigor emjaneirode 2003e as empresas terão um prazo de umanopara adaptar-seàsnovas regras. Apesardesse período adaptação, os especialistas alertam que todas as modificaçõesnocontrato socialdassociedades já existentes, como incorporação, cisão ou fusão deverãoserfeitas combasena nova legislação, que começa a vigorar a partir de 11 de janeiro do próximo ano.

O Novo Código Civil traz alterações profundas na administração dassociedades limitadas. Elas passarão a conviver com regras totalmente novas. O assunto éimportante porque praticamente todas as empresas depequeno emédio porte, alémde grandescorporações e até empresas com participação deinvestidoresestrangeiros, estãoorganizadas, no Brasil, sob a forma de sociedades limitadas.

Entreasprincipais alterações, osadvogados destacama anecessidade dequórunsmínimos para determinadas deliberações, a obrigatoriedade da realização de assembléiase a possibilidade deinstituir um Conselho Fiscal e de nomear um gestor não-sócio.

Embora estejam tramitando naCâmara dos Deputados projetos de lei que tratam de alterações nos dispositivos da

nova legislação, advogados alertam quedificilmente essas mudançasserão votadasantes da entrada em vigordo novo CódigoCivil. Poressa razão,é bom se apressar para evitar problemas futuros. Cotas - Umadas mudanças mais significativas diz respeito à cessão e transferência das cotas sociais.Cotas sociais são uma porção docapital e podem ser integralizadas em dinheiro ou em outros bens, como móveis, imóveisou créditos. Quando elasforem transferidas para um outro sócio, não será necessária a anuência dos demais.A permissãosomente será necessária parao caso de transferênciaa terceiros. Nesse caso, é necessário a aprovação de 75% docapital social. Se uma empresa tem 10 sócios, por exemplo, a transferência de cotas aterceirossó poderáserfeita comaaprovação de oito sócios. Administração - Pelo novo Código Civil, a sociedade limitada será administrada por uma oumais pessoasdesignadasno contratosocial ouatravés de reuniões de cotistas. Casoo contrato permitaa existência de um administrador não-sócio, a nomeaçãovai depender da aprovação da totalidade dos sócios, em caso de capital nãointegralizado ou de 2/3 em casode capital integralizado.

O consultor HaroldoVerçosa, doescritório Leite,Tosto eBarros Advogados,coordenadorde cursosobreoassunto no Centro de Estudo do

FALÊNCIAS & CONCORDATAS

Direito do Ibmec , diz que as empresasinteressadasna indicação de gestores não-sócios têmaté janeirodo próximo ano para alterar o contrato social."Já associedadesnovas podem prever essapossibilidade", explica. Se a sociedade é comercial, a alteração pode ser feita naprópria Junta Comercial. Nocaso dassociedades civis, a alteração é um poucomais trabalhosa. Alémde providenciar a regularização na Junta Comercial, essas empresasdevem procurarocartório de títulos e documentos, onde estão arquivados os contratos.

Aalteração no contrato social tambémseránecessária quando aempresa optar pela instituição do Conselho Fiscal, uma das possibilidades abertas no novo código Civil, mas não obrigatória. O Conselho Fiscal - tambémprevisto na Lei das S.A - terá a função de fiscalizar documentos e livros sociais, examinar as demonstrações financeiras, denunciar fraudes e emitir pareceres sobre os negócios da sociedade. De acordo com a lei, havendo previsão, os sócios minoritários que tenham pelo menos 1/5 do capitalsocialpoderãoter umrepresentante nesse conselho. "É uma inovação positiva da nova legislação, poisvaidar maiortransparênciaà administração e ao mercado", acredita oadvogado CláudioDaolio, do escritório Moraes,Pitombo e Pedroso Advogados. Para ele, a lei deve procurar assegurar os interesses dos sócios

minoritários e, nesse ponto, o novo código Civil dá um passo importante.

Obrigatoriedade - A ss i m que entrar em vigor a nova lei, associedades limitadascom mais de 10 sócios serão obrigadas a realizar assembléias anuais. Aquelas com menos de dezsócios estão dispensadas dessa obrigação, mas o fato deve ser deliberadopor escrito e decido em assembléia.

Paraa convocação dasassembléias, seránecessário a publicação emjornaisde grandecirculação, compelo menos oito dias de antecedência. Asassembléias dossócios devem ser realizadas uma vez porano,nos quatromesesseguintes ao término do contrato social.

Modificação - O novo Código Civil também alterou o quórum para deliberação dos sócios.Para qualquermodificaçãonocontratosocial, exige-se a aprovação de 3/4 dos sócios.Pelas regrasatuais, qualquer modificação pode ser feita através demaioriasimples.

Com o novoCódigo, decisões sobre fusão, incorporação ou dissolução da sociedade dependerão da aprovaçãode 75%docapitalsocial. Antes não havia qualquer regra sobre a questão e a decisão dos sócios sempre prevalecia. "A partir do novoCódigo, decisõesimportantes não poderão ser mais resolvidas por um grupo fechado da sociedade", explica Haroldo Verçosa.

Sílvia Pimentel

Fecomércio

ingressar com Adin contra minirreforma

A Federação e o Centro do Comércio do Estado de São Paulo (Fecomércio) vão solicitar ao governo modificações naMedida Provisória 66, que instituiua chamadaminirreformaque acabarácom aincidência em cascata da cobrança do Pis/Pasep.A entidadeconsidera os artigos 13 e 14 inconstitucionais e ameaça entrar entrar comuma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin). O aumento da alíquota de 0,65% para 1,65% aumentará em153% orecolhimentodas empresas prestadoras de serviçosque apuramo Impostode Renda pelo lucro real, não pelo lucro presumido. Na opiniãodo primeiro-secretário da Fecomércio, Haroldo Silveira Piccina, a MP 66 trará diversos prejuízos àsociedade. "As empresas de servi-

ços terão que cortar gastos, o quesignificabasicamente demissão de funcionários. E as de setoresde menor concorrência,comoas empresasdetelefonia e energiaelétrica, repassarão o aumento de custo para o consumidor", disse. Deacordo comele,se aMP 66 nãofor modificada,haverá impacto inflacionário. Piccina informouque oConselhode Estudos Jurídicos da Fecomércio, presidido por Ives Gandra Martins, considerou os artigos 13 e 14 da MP inconstitucionais, "por concederem poderes arbitrários aos fiscais da Receita e limitarem o direito dos contribuintes".Na próxima quinta-feira, a entidade reunirá representantes empresariais, de trabalhadores e da sociedadecivil paradecidir aestratégia a ser seguida. (AE)

Novo Simples Paulista será assinado hoje

O governador Geraldo Alckmin vai assinar e encaminhar hoje para a Assembléia Legislativa o projeto de lei que propõe mudanças noSimples Paulista, ampliandoa faixa deisenção do ICMS para as microempresas com faturamento anual de até R$ 150 mil. Atualmente, a isenção é concedida para empresas com faturamento de até R$ 120 mil. Há alteração, também, na cobrançado imposto para as empresas depequeno porte, comfaturamento anual

de até R$ 1,2 milhão. A medida vai permitir que essasempresas, com faturamento anual entre R$ 150 mil e R$ 720 mil, recolham 2,2% sobre o montante que exceder a faixa de isenção. Já aquelas que faturarem entre R$ 720 mil até R$ 1,2milhão vãopagar 3,2% sobreovalor faturadoqueexceder olimite deisenção. Dos 877 milcontribuintes cadastradosno Estado, 558mil são microempresas e empresas de pequeno porte. (Agências)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 13 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Gerdau S/A – Requerido: Pólo Mater Com. de Materiais para Construção Ltda. – Rua Serafim Poli, 167 – 33ª Vara Cível

Requerente: José Paulo PereiraVallone – Requerida: PFE Comunicações Ltda. – Rua Cardoso de Almeida, 2101 –40ª Vara Cível

Requerente: Oxibras Equipamentos Ltda. – Requerido: Aros Instalações Industriais Ltda. – Rua Prof. Sylla Mattos, 438 – 28ª Vara Cível

Requerente: JMG Fomento Mercantil Ltda. – Requerida: Ferraz e Nóbrega Inst. Ltda. – Rua Prestes Maia, 241 - 35º andar - cj. 3507 –31ª Vara Cível

Requerente: Indústria de Pisos Avaré Ltda. – Requerida: São Paulo Acabamentos Ltda. – Av. Aricanduva, 5250/ 5260 – 07ª Vara Cível

IOB RESPONDE

Requerente: Indústria de Pisos Avaré Ltda. – Requerido: Chantal Boyer do Brasil Ltda. – Rua Cerro Corá, 1548 – 09ª Vara Cível

Requerente: Indústria de Pisos Avaré Ltda. – Requerido: Hadden Comércio Exterior Ltda. – Rua Afonso Sardinha, 631 – 15ª Vara Cível

Requerente: Central Distribuidora de Papéis Ltda. – Requerido: Marlaser Gráficos e Editores Ltda. – Rua dos Trilhos, 600 – 11ª Vara Cível

Requerente: Central Advance de Distribuição Ltda. – Requerido: Indústria Gráfica Colossus Ltda. – Rua Maria Veltri, 254 – 13ª Vara Cível

Requerente: Óttima Alimentos Básicos Ltda. – Requerido: Limpadora Reluc Ltda. –Rua Dorival Lourenço da Silva, 369, sala 02 – 16ª Vara Cível

Requerente: Gema - Gravadora e Editora Ltda. – Requerido: Templo Musical Com. Discos Ltda. – Rua Domingos de Morais, 2124 – 29ª Vara Cível

Requerente: Gema - Gravadora e Editora Ltda. – Requerida: Maximusic Importação e Exportação Ltda. – Rua do Seminário, 199 - conj. 173 –37ª Vara Cível

Requerente: Unipar Comercial e Distribuidora S/A – Requerida: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. – Rua Carneiro Leão, 217 – 37ª Vara Cível

Requerente: Sharet do Brasil Ltda. – Requerida: Yara Lupetti Epp – Rua do Oratório, 127 – 15ª Vara Cível

Requerente: Roger Moto Express S/C Ltda.-ME – Requerido: Werk Indústria e Comércio de Conexões

1) Como proceder para retificar erros cometidos no Darf? Para o contribuinte retificar erros cometidos no preenchimento do Darf e, no caso de agentes arrecadadores (rede bancária), para retificar ou cancelar esse documento (quando for o caso), deverá ser utilizado o formulário Redarf, instituído pela IN SRF nº 48/95.

O Redarf será apresentado, na unidade da SRF da jurisdição do contribuinte ou agente arrecadador, nas seguintes hipóteses: a) pelo contribuinte, pessoa física ou jurídica, para retificar erros que tenham sido cometidos no preenchimento do Darf (exceto os relativos a valores de receitas e encargos); b) pelo agente arrecadador de receitas federais (rede bancária), para solicitar retificação ou cancelamento de Darf em face de:

b.1) erro de moeda (campos 07 a 10 do Darf), independentemente de ter sido cometido na transcrição do documento ou provocado por preenchimento incorreto do campo próprio pelo contribuinte (não serão considerados os pedidos formulados pelo agente arrecadador que solicitem retificação dos demais campos do Darf porventura preenchidos com erros pelo contribuinte);

b.2) prestação de contas do mesmo Darf por mais de uma vez;

b.3) cheque não honrado;

b.4) erro de transcrição de quaisquer campos do Darf; e

b.5) ocorrência de débito automático de prestação de parcelamento em conta corrente de contribuinte que tenha apresentado liminar em mandado de segurança (esta é a única hipótese em que éadmitida a retificação ou o cancelamento, por parte do agente arrecadador, do Darf oriundo de débito automático de parcelamento em conta corrente).

Ltda. – Rua Ibitirama, 216 –22ª Vara Cível

Requerente: Lapefer Comércio e Indústria de Laminados Ltda. – Requerida: Gulf Bras Empreendimentos Ltda. –Rua Conselheiro Saraiva, 306 - 9º andar - Sala 91 –29ª Vara Cível

Requerente: Empax Embalagens Ltda. – Requerido: Prodotti Laboratório Farmacêutico Ltda. – Av. João Dias, 1084 – 37ª Vara Cível

Requerente: Empax Embalagens Ltda. – Requerido: Lipel - Comércio Distribuidora de Papel Ltda. – Rua Estanislau Miranda, 163 – 29ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerida: Drogaria Gabriel Ltda.-ME – Av. Cristo Rei, 194 – 23ª Vara Cível

Requerente: Beija Flor Madeiras Ltda. – Requerida: Construtora Patriota Ltda. – Rua

João Cachoeira, 342 - conj.

42 – 16ª Vara Cível

Requerente: SS Madeiras e Compensados Ltda. –Requerida: Sandoka Móveis Ltda. – Rua Cipriano Barata, 300 – 26ª Vara Cível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drogaria Ferpau Ltda.-ME – Av. Diogo da Costa Tavares, 387 – 05ª Vara Cível

Requerente: SS Madeiras e Compensados Ltda. – Requerida: Mous Móveis Projetados Ltda. – Rua Arciprestes de Andrade, 64 – 26ª Vara Cível

Requerente: José Rinaldo Vieira da Silva – Requerida: Aros e Aros Instalações Elétricas Ltda. – Rua José Ferreira da Rocha, 23 – 25ª Vara Cível

Requerente: Ultracon Brasil Ltda. – Requerido: B Brasil

2) Em que situações as pessoas físicas equiparam-se à pessoa jurídica e a quais obrigações ficam sujeitas?

As pessoas físicas equiparam-se à pessoa jurídica, por força da legislação, quando (art. 150 do RIR/99):

a) em nome individual, explorem, habitual e profissionalmente, qualquer atividade econômica de natureza civil ou comercial, com o fim especulativo de lucro, mediante venda a terceiro de bens ou serviços, quer se encontrem regularmente inscritas ou não no órgão do Registro de Comércio ou Registro Civil; b) promoverem a incorporação de prédios em condomínio ou loteamento de terrenos.

As pessoas físicas que por determinação legal sejam equiparadas às pessoas jurídicas, como empresas individuais, deverão adotar todos os procedimentos contábeis e fiscais aplicáveis às demais pessoas jurídicas, estando especialmente obrigadas a:

a) inscrever-se no CNPJ, após a formalização da constituição na Junta Comercial ou no Cartório de Registro Civil (art. 214 do RIR/99);

b) manter escrituração contábil completa em livros registrados e autenticados, com observância das leis comerciais e fiscais, de acordo com a forma de tributação adotada (lucro real, presumido ou, ainda, cumprimento das obrigações específicas a que se sujeitam as pessoas jurídicas que optam pela inscrição no Simples, se não houver vedação legal em função da atividade exercida);

c) manter sob sua guarda e responsabilidade os documentos comprobatórios das operações relativas às atividades da empresa individual, pelos prazos previstos na legislação;

CDs Comercial Ltda. – Rua Caetanópolis, 346 – 23ª Vara Cível

Requerente: Record Produções e Gravações Ltda. – Requerido: B Brasil CDs Comercial Ltda. – Rua Caetanópolis, 346 – 23ª Vara Cível Requerente: Sodexho Pass do Brasil Serviços e Comércio Ltda. – Requerida: MAA Comércio e Distribuidora de Bebidas Ltda. – Rua Guaianazes, 87 Loja, 5-A –03ª VaraCível

Requerente: Cooperativa Agropecuária Itapagipe Ltda. –Requerido: Mercadinho Bom Demais Ltda. – Rua Planalto dos Cantilados, 204 – 36ª Vara Cível

Requerente: MPM - Ar Condicionado Refrigeração e Comércio Ltda. – Requerido: Tac Tempo Ar Condicionado Ltda. – Rua Coelho Lis-

d) apresentar, anualmente, declaração integrada de informações econômico-fiscais (DIPJ) e, trimestralmente, a DCTF; e) efetuar as retenções e recolhimentos do Imposto de Renda na Fonte (IR Fonte), com a posterior entrega da Dirf. Ressalte-se que o fato de a pessoa física – equiparada por força da legislação à empresa individual – não se encontrar regularmente inscrita no CNPJ ou no competente órgão do registro civil ou de comércio, será considerado irrelevante para fins de pagamento do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (PN CST nº 80/71 c/c o PN CST nº 38/75).

(Perguntas e Respostas IRPJ/2002 - Resposta às questões nºs 63 e 64)

3) São tributáveis os rendimentos recebidos por síndico de condomínio?

Sim. Esses rendimentos são considerados prestação de serviços e devem compor a base de cálculo para apuração do recolhimento mensal obrigatório (carnê-leão) e do ajuste anual, mesmo que havidos como dispensa do pagamento do condomínio. (Perguntas e Respostas IRPF/2002 - Resposta à questão nº 171).

Laptops infantis ganham espaço com a chegada do Dia da Criança

Um novo brinquedo está entrando para alista de pedidos das crianças no dia 12 de outubro. Ageração que já nasceu convivendo com Internet e email, quertecnologia também na horade brincar.Os laptops infantis ainda têm um volume devendas pequenosecomparado ao das consagradas bonecas,mas jáganharamatéa atenção daRainhadosBaixinhos,a Xuxa, que vai lançar um computador de brinquedo com a sua marca neste mês.

A maioria dos laptops infantis traz jogos educativos, é movida a pilha ou bateria e se dirige acrianças comidades entre três e noveanos, que ainda nãotêmpermissão parautilizarocomputador dospais.O objetivodasempresas fabricantes é justamente introduzir osmais pequenosna linguagem da informática.

As vendasde computadores infantis ainda estão concentradasem lojas especializadas e representam umaparcelape-

quena em relação aos video games e aos brinquedos tradicionais, de acordo com a Associação Nacional de Fabricantes de Brinquedos (Abrinq). O presidente da entidade, Sinésyo BatistaCosta,dizqueas vendas destes produtos representam pouco no universo dos 200 milhões de brinquedos que devem ser comercializados no Brasil durante este ano. Venda s – Muitas redes de varejo, porém, estão acreditandonas vendas doproduto para o próximoDia da Criança. Na Ri Happy Brinquedos são comercializados os lap tops infantis da Gemini e da Candid para crianças de três a oito anos de idade. Todos são compostos dejogos para identificaçãode letras,númeroseanimais. A complexidade variade acordo com a faixa de idade para a qual são destinados. Os preços oscilam entre R$ 120 e R$ 300. Osub gerenteda RiHappy, Sérgio Fernandes, acredita que olaptopda Xuxa,com20ati-

vidades,envolvendo atividades delinguagem ematemática,além dejogos,deve terum bom volumede vendasna data.O brinquedo custará R$ 189. Sem especificar porcentagensdecomercialização deste tipo de produto, ele diz que está havendo um interesse maior por parte dos consumidores infantis."Ascrianças seinteressam mais por eles do que pelos jogos tradicionais", diz.

A maioria dos laptops infantis vendidos no varejo brasileiro ainda é importada. Oregon – Empresascomo a OregonScientific estão lançando computadores infantis para atrair pais preocupados em dar aos seus filhos brinquedos comconteúdo pedagógico. A companhia está colocandonomercado umalinhade computadores infantis para crianças a partir dos nove anos de idade com jogos educativos que estimulam odesenvolvimento da linguagem edoraciocínio matemático.

Fórum discute ciência e tecnologia

Especialistas de vários países estão debatendo os desafios da América Latina em áreas como a tecnologia da informação, ebusiness, comércio eletrônico, capacitação de recursos humanos e novos modelos de cooperação no Fórum Global sobre Estratégias ePolíticas para a Economia doConhecimento, em Brasília.O ministro da Ciência e Tecnologia, Ronaldo Sardenberg,e osecretário-ge-

ral da Organização para Cooperaçãoe Desenvolvimento Econômico, Herwing Schlogl, abriram o encontro ontem. Segundo oministro, sãoencontros comoeste queconsolidam a promoção de formas revigoradase inovadorasde cooperação internacional, ajudando a difundir conhecimentoea conduziraplicaçõespráticas da ciência e tecnologia no mundo contemporâneo.

De acordocom Sardenberg, esse tipo de intercâmbio fortaleceoesforçonacional para que, em uma década,o Brasil possa figurarentre as nações avançadasno vastocampodo conhecimento esuas aplicações práticas da tecnologia. "Avanços científicos e modernas tecnologiassão fatoresdeterminantes para impulsionar o crescimentoeconômicode uma nação", disse. (Agências)

Umdos carros-chefesdalinha infantilé oZip theRobot, um laptop emforma de busto de um robô que é composto de um tecladoe interage coma criançaquando ela aciona os jogos. O equipamento é destinadoacrianças deseisanove anos de idade e é composto de atividades interativas que envolvem conteúdosdelinguagem e de matemática. A versão para o português foi elaborada com a supervisão de profissionais daárea deeducação para adequar oconteúdo àrealidade das crianças brasileiras. No anopassado,asvendas da Oregon Scientific totalizaram US$ 500 mil. A marca norte-americana faz parte da IDT, companhia fabricante de produtos de informática e eletroeletrônicos, com sedeem Hong Kong.Aempresa fabricaoutros produtos como palm tops, telefones semfio, câmeras e gravadoresdigitaisa e produtos de linha médica. Paula Cunha

Acordo: segurança de pagamentos

O governo federal e a Microsoft assinaram um acordo para ampliar edarmais segurança às transações eletrônicasvia computador. Emoutubro,os programas daMicrosoft no mundointeiro passarão areconhecer automaticamente os certificadosde segurançadigitais emitidos no Brasil. Apenas aSuíça e a Irlanda têm facilidades semelhantes, mas restritas ao Explorer, apli-

cativo denavegaçãonaInternet. "Teremoscondiçõesde enviar documentos eletrônicospara todoo mundo",afirmou ontem o ministro-chefe da Casa Civil, Pedro Parente. À medidaem quese multiplicao enviode documentose transações porcomputador, aumenta tambéma preocupação com a segurança e a autenticidadedas informações.Como nunca se sabe quem está do

outro lado da tela, criou-se um sistema de certificação digitalespécie de carteira de identidade do mundo virtual, disponível no Brasil desde março. Segundo o acordo assinado, os aplicativos da Microsoft vão reconhecer oscertificadosdigitaisbrasileiros. Ogoverno querfirmar acordossemelhantes parao sistema operacionalLinuxe onavegadorde Internet Netscape. (AE)

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Vai bem a Petrobrás

Segundo amplo noticiário distribuído na semana finda, a Petrobrás produziu, em média, 1.587.261 barris de petróleo por dia, no mês de agosto, recorde mensal da companhia. Somado ao gás, acrescentam as notícias, aproduçãototalda empresafoi de1.863.364barris deóleo equivalente. Quer isto dizer, que estamos próximos deautonomia emderivados de petróleo e em gás. O petróleo, como se sabe, divide-se em três partes: gasolina,óleo bruto e gás. A produção ainda não correspondeàs nossasnecessidades, pois temos deexportaro excedentede umade suas partes, para atendermos aos nossos objetivos. Mas, éprecisoreconhecer quea empresa tornou-seuma das maiorese maisprodutivas do mundo.Não dispomos do petróleo em abundância como ospaíses doGolfo Pérsico,como aArábia Saudita, como a Rússia, masjá estamosa caminho dessa instância, vindo a empresaa nosabastecer integralmente, dentrode poucos anos. Quantoa isso nãohá duvida.Abacia deCamposeoutrasbacias jáprospectadassão suscetíveis de fornecer o bruto de que necessitamos, sem obrigatoriedadede exportar para compensarmosas nossasdeficiênciasainda prevalecentes, não obstante o desenvolvimento quemarca a históriada empresa nos últimos anos, exatamente os anos em que o governo deu-lhe autonomia.

O petróleotem servido aos paísesexclusivamente petrolíferos,como osdo GolfoPérsico, comoa ArábiaSaudita eos

EmiradosÁrabes, paramantêlos no topo de países de importância, quando, na realidade, não tem importância nenhuma,a não ser na ONU, exatamente por serempetrolíferos e o mundo depender do petróleo, para os seus milhares de usos; a ter início no transporte para acabar na fabricação de utensílios domésticos, jogos infantis e outros. O certo é que a Petrobrásestá cumprindo o seudever, mandando oelementar principio de justiça que se reconheça oesforço de seus dirigentese aexpansão quealcançouem poucotempo,desde que se liberaram seus laços estatais para deixá-lalivre de agir e trabalhar. Criticamos numerosas vezes a Petrobrás, por não sair a empresade suaproduçãomedíocre. Mas, os conhecimentos e a experiência adquiridosem águas profundas na bacia de Campos, a nossa Califórnia, acabarampor garantir-lheum lugar dedestaque entreas empresas brasileiras de grande categoria,ea dar-lheomerecido lugar de honra a uma empresa, como essa, complexae, noespecifico caso brasileiro, de condução difícil,porexplorar águas profundas no mar. O certo é que o horizonte petrolífero brasileiro está vindo cada vez mais próximo de nosso país, como independente de suprimentos estrangeiros a não ser as trocas por motivos técnicos. É uma vitória.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Tragédia econômica

E ntendoque as questões econômicas epolíticasdevamser vistasemconjuntoe que, portanto, economia e política formamuma unidade. A prosperidade econômica,por seu turno,é uma dádivaque só é possível deser obtida dentro da ordemcapitalista, com todasas suasconseqüências, quais sejam: liberdade de iniciativa, mínima intervenção estatal,mínimo regulamento,direito depropriedade assegurado, liberdade de escolher quando, onde e em que trabalhar. Enfim, as instituições do chamado livre mercado.

Sempre que setentou, nas economias centralmenteplanejadas, criar a prosperidade fora desse quadro institucional, aconteceu um fracassoredondo. A obra máxima dos planejadores foicriarum grotescosistema de subsídios que acabou por estagnaroprocesso produtivo.Nasua esteira, criou-se um horrendo sistemade castas,peloquala nomenk latura do partidoúnico, uma ínfima minoria,se locupleta à custa do trabalho compulsório da maioria da população. A derrocada da extinta União Soviética é a prova histórica do fracasso dessa forma de organização econômica.A "prosperidade"deCubaedaCoréia do Norteestáaí paracomprovar ainda uma vez a tese. Na China, onde háprosperidade é onde se copiou as regras básicas da economia demercado. Oresto é estagnação Nunca é demais lembrar queoplanejamento econômico central só é possível mediante o sacrifício das liberdades individuais.

Oplanejamento econômico central é sinônimodo restabelecimento da escravidão. É uma volta àforma de organização dos impérios da Antigüidade. Postoisso, convémanalisar as promessas de campanha dos nossos presidenciáveis. Todos elesadvogamo intervencionismo, a regulamentação, a estatização da poupança, a colocação do ente estatal como forçamotriz paragerar emprego e prosperidade. Isso não passade umainverdade. Oqueconseguirão seguindo esse caminho,que éo caminho que estásendoseguido de há muito em nosso país, é o que já temos: estagnação, desemprego,salário baixo,má distribuição de renda ecrescentes atentadoscontra asliberdades individuais. Os milhõesde empregosnovos a seremgerados pelas promessasde campanhanãopassam de um doce ilusão. Mentem. É issoque fazem. A mentira, todavia,só adereaos ouvidosdas massasporqueessas estão há anos sendodeseducadas para a democracia, adestradas como bestasde circo para dançar conforme a música. Votos em mentiras epromessasvãsestão longe de ser um ato de liberdade:sãoapenas um atomecânico há muito programado. Analfabetismo político leva à tragédia econômica. É o queestamosa viver.Éoque certamente viveremos, de formamuito maisagravada, a partir dopróximodia primeiro de janeiro.

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

A Casa de Detenção

Finalmente aCasa deDetenção, de horrorosamemória, foidesativada. Compareceu ao ato preparado pelos policiais de plantão ogovernador Geraldo Alkmin, que aproveitou aoportunidade para fazer a sua campanha dominical ao governo do Estado. Essa medida jávem tarde. Há muitosanossefalado fechamento daCasade Detenção, onde os detentos viviam como porcos em chiqueiro. Mas entrava governo esaia governo, sem que sedesse importância à Casa de Detenção, até que Geraldo Alkmin resolveu o problema ou, pelomenos,o concluiu.

O problema presidiário começoua serfinalmenteresol-

Uvido, se não no todo, ao menos em parte, já que a população carcerária desafia todos os governos,com suasuperlotação dosespaços aela destinados. O problema, reconhecemos, é mundial. Nos Estados Unidos é omesmo.Aumentou apopulação dopaís e,paralelamente, aumentou a população dos presídios. Como disse um ator num filme, o grande Freeman, se se falar com um presidiário ou com todos, eles são inocentes. Não háum só culpado. Estão ali injustamente, dandotrabalhoa advogados, em geral de porta de xadrez. Mas, apartir deMário Co-

Ampliar o Simples

Marcos Cintra

ma pesquisa de opinião da Receita Federal e do Sebrae, realizadaem todoo país,revelou que 81,4% dos optantes do Simplesconsideram osistema "ótimo e bom". A sondagem revelou aindaque, enquanto 32,8% das empresas optantes do Simples recolhem até10% deimpostossobre o faturamento, esse percentual entre as não optantes é de 14%.

Outrodado importante da pesquisa diz respeito aosbenefícios proporcionadospelo Simples. Aredução da burocracia foi apontada por 72,9% dos empresários, enquanto a redução da carga tributária foi citada por 13,7% dos entrevistados. Ao reduzir a burocracia e promover menor carga tributária para os optantes,o Simplesgera maior chance de sobrevivência paraas micro e pequenasempresas, jáquea complexidade do sistema, juntamente com o elevado desembolso com impostos,impõe altoscustosadministrativos e tributários que comprometem a competitividade empresarial.

A pesquisa, a primeira realizada depoisdaimplantação dosistema, mostraque o resultado é extremamente positivo mas demanda ajustes. O inciso 13 do artigo 9 da lei que criou o Simples limita seus benefícios para uma série deatividadesprestadoras de serviços. Alémdisso, os limites definidos para o enquadramento das empresas precisa ser revisto.

Na Câmara dos Deputados tenho doisprojetos tramitando que visam elevar os limites de faturamento anual das empresas para enquadramento no Simples. Paraasmicroempresas estoupropondoqueo limite passedeR$ 120milparaR$ 244 mil e o das pequenas empresasdeR$1,2 milhão para R$ 2 milhões.

A população carcerária desafia todos os governos, com a superlotação dos espaços a ela destinados

vas,foram construídospresídiosem váriaslocalidadesdo Estado.Até mesmo,por absurdo que pareça, nas imediações do aeroporto internacional, por onde embarcam e desembarcam milhões de passageiros por ano e são acompanhados na partida e na chegada por parentes e amigos, ou interessados nas encomendas que lhes fazem. Fez muito bem o candidato Paulo Maluf decondenar essaconstrução, e de se comprometer a desativá-la, transferindo os presos para outros presídios construídos ou a serem-no. Mas, o que importa assina-

Sou autorainda deoutros cinco projetos que prevêem a ampliação do Simples para outras categoriasde prestadores de serviços. Esses projetos visam permitir que empresas comoasdelimpeza; administradoras de imóveis; centros de formação de condutores, entreoutras; eprofissionaisliberaiscomo os advogados, médicos, etc possam aderir aoSimples. Além dos projetos de minha autoria,estou relatandooutras 30 propostas que tratam da ampliação do Simples para várias outras categorias. Recentemente, apresentei requerimento solicitando aformação deum grupo detrabalho naCâmara dos Deputados.A intençãoéfazer comque oscerca de100 projetos envolvendoo Simplessejam analisados de modo mais ágil e rápido, e que o relatóriofinal desse grupo contempleumparecer único envolvendoas diversas propostas.

A atual estrutura tributária brasileira demandará importantesações por parte do novo presidente e da Câmara dos Deputados. A necessidade de umsistema que desonere a atividade produtiva irá colocar a questão dos impostos em evidência a partir de 2003. Vale lembrar que a implantação doImposto ÚnicoFederal, projetoque acaba com 11 impostos federais, será uma das alternativas a serem avaliadas pela sociedade.

As categorias que hoje estão proibidas de usufruir dos benefícios do Simples devem se mobilizarpara pressionar o Congresso no sentido de tornar esse sistema uma realidade. É fundamental que o Simples seja ampliado, possibilitandoassim queinúmeras categoriasde prestadores de serviços e profissionais liberais possam reduzir seus custos com impostos.

Marcos Cintra é deputado federal

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030

CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374

Gerente: Roseli Maria Garcia

UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091

Gerente: Agostinho do Couto Sacramento

UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

lar é que o governador Geraldo Alkmmincompletou obra antes iniciada, e pôs termo à Casa de Detenção, fazendoas mais acerbascríticas do local, que seria um ultraje aos porcos, se fossem eles ali colocados. Essa situaçãoenfurece,como se sabe, os presos. Daí a situação de intranqüilidade queera real na Casa de Detenção, de sorte a criar o pânico entre os funcionários e até na administração. Finalmente, acabou. Agora é concluir o resto, dispersando osprisioneiros, a fim de por termo, também, aos comandosque ameaçam a paz da população.

João de Scantimburgo

Fatos que chocam Dentre os principaisfatos dos últimos dias não sei se me choca mais,narebeliãocom mortes do ridiculamente chamado presídiodesegurança máxima de Bangú, no Rio, a existência comprovada do tal de "Estado paralelo" ou a reação do governodaquele Estado ao tentartransferir para o presidente da República a responsabilidadepelo criminoso FernandinhoBeiraMar, que governacom maispoderes, de dentro da cadeia, do que as autoridades legitimamente constituídas.

Agressões sociais

A existência desse"Estado paralelo", sua forma de agir renitentee impune, ofendema sociedade comoumtodo. Mostram a tibieza do poder público– ouseucomprometimento ou sua incompetência – e como está a impunidadeservindo de exemplona formaçãode novasgerações de brasileiros que passam a ver no crime seu objetivo de vida e ascensão social.

Dominando tudo Oscriminosos mandamna sociedade. Determinam o fechamentodo comércio. Mandam as escolas dispensar os alunos. Agridem. Ofendem.Matam. Traficam.Disseminamo terrorembairros e se tornam pequenos deuses com o poder de vida e de morte sobre milhares de pessoas que deveriam estar sob a proteção do verdadeiro Estado brasileiro. Formam hoje uma vergonhosamáculana organização social do país, substituindo os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário emsuas áreasde influência.Estas,por sua vez,crescem cada vez mais, concorrendo de fato com a estrutura de Estado existente. Um descalabro que cobre de vergonha qualquer autoridade pública brasileira.

Direto ao cargo Para que eleição? Paraque Congresso Nacional? Para que Judiciário? Para que Forças Armadas? Para que Policias Militares? Já tivemos o Fernando Collor. Temos o Fernando Henrique. Entreguem de vez o comando do país ao FernandinhoBeira Mar.Fica menos vergonhoso. Evamostodos nos dedicar a serví-lo e tratá-lo como Sua Majestade.... Coerência

Esta proposta aparentemente absurda ganha coerência quando se lê nosjornais que osquatro candidatosa presidentedaRepública já gastaram 37 milhões de reais na campanha; que o candidato de oposição (costumava ser nas eleiçõesanteriores) Lula, em dois meses gastou quase quatro vezeso totalgasto na campanha de 98; que o candidato do governo (ou pelo menos deveria ser) Serra, já deu o equivalente a uma volta ao mundo de jatinho executivo e gastou 16 milhões de reais. Origem desconhecida De onde vem esse dinheiro todo?Por queas contas de campanha dos candidatos são verdadeiras "caixas-pretas" que ninguémconsegueconhecer?Porque o assunto é misteriosamente evitado e não cobrado pela imprensa de formaostensiva, nem pela Justiça Eleitoral nem pelo Ministério Público?

Sem mudança visível Repito a valha frase francesa, vindo aí pelafrente seja Lula, seja Serra, seja Ciro ou seja Garotinho : "plusça change, plus céstla memmechose"....Quem continuaráa governar opaís será Fernandinho Beira Mar et caterva. É a quem de fato o povão obedece, ainda que por puro medo.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

Feira de tecnologia sem fio começa hoje

A TELEXPO WIRELESS VAI MOSTRAR AS ÚLTIMAS NOVIDADES EM COMUNICAÇÃO MÓVEL

Asegunda ediçãoda Telexpo Wireless, feira especializada emcomunicação móvel,começa hoje,no GranMeliá, em São Paulo, com um número de expositoresquatro vezes maiordoquena ediçãodoano passado. Aampliação denove para 35 participantes é conseqüência do aumento da procura por sistemas sem fio por parte partede empresas brasileiras. As corporações necessitam de tecnologias cada vezmais avançadas parafechar negócios com rapidez.

Segundouma pesquisadivulgada pelaPionner Consulting,a Internet móveldeverá gerarcercade US$3,1bilhões em receitas globais para fabricantes de equipamentos neste ano.Entreas expositorasda mostra estãoosprincipaisfabricantes de software, hardware, devices, companhias que desenvolvem conteúdos,integradoras de soluções e também operadoras de telefonia. Qualcomm, Imagem, Nokia, BCP, Motorola,Cisco,HP, Sybase, Wildfire,Oi, Sun,e Yavoxsão algumas das expositoras.

SegundoRui Campos,consultor deTI daAdvanstar, or-

ganizadora da feira, o acesso à Internet via telefonia móvel estácrescendo maisrapidamente que o acesso por telefonia fixa.As linhas móveistotalizaram 28,7 milhões no ano passado no Brasil, com um avanço de 22% sobre oresultado do anoanterior. Jáas linhasfixas, umatecnologia decomunicação muito mais antiga no País, somam 47,8 milhões.

Apermissão daAnatelpara que as operadoras de celular utilizem a tecnologia 2.5 G, sistema mais avançadode telefonia móvel, está contribuindo para a expansão do setor. Feira – De acordo com os organizadores, são esperados 1,5 milvisitantes desetorescomo indústria automobilística, médica hospitalar, transporte, logística, alimentos e bebidas, setor financeiroe de entretenimento. A entrada será restrita a profissionaisdo segmento.De acordo comPatrícia Silva, diretora de eventos da Advanstar,não foramfeitasprojeções de vendas para a feira.

BCP– Aempresa detelefonia BCP apresentará durante a Telexpoumserviço de monitoramentode pessoasdoentes que precisamdeacompanhamentoininterrupto. Osistema, batizadoDigitalAngel,é compostopor quatrocomponentes básicos: o equipamento quepermanece comopacien-

te, queé semelhantea umbip, pode serpresoaumcintoe vem com uma unidade delocalizaçãovia satélite,ummodem CDPD acoplado à rede de dados da BCP, sensores e botão para ser acionado em momentos de pânico do doente.

Antônio Carlos Melillo,gerente do Centro de Desenvolvimento de Aplicações e Soluções da BCP, diz que o sistema contacomuma homepagena Internetpara configuraçãodo tipo de controle necessário paracadapaciente. Noprópria Websão inseridososparâmetros de monitoramento, como limites de temperatura do corpo e até a área dentro da qual o doente deve ficar circunscrito.

O Digital Angel está em fase de testes e será lançado oficialmente durante a Telexpo Wireless. Ainda nãoexisteesti-

mativa de preço do produto ou custo mensal da manutenção.

DME – Comatividades voltadas à oferta de soluções wireless para transmissão de dados, voz e imagens, a empresa DME vai lançar na feira um cartão, denominado PMCia,que acopladoaum notebookoupalm top,eliminaa necessidadede cabopara operar os equipamentos. O objetivo é atrair empresasque necessitammeios de comunicação sem fio.

A DME também estará apresentandona TelexpoWireless soluções em WLan, provedoresdeInternetsemfio elançandonovos produtosdedistribuiçãoexclusivada marca Samsung Electro-Mechanics. Segundo o gerente comercial da DME, Paulo Cesar Torres, a empresa pretende divulgar sua marca e seus produtos a outros setores que não o hospitalar, ondesua participaçãojá estábastante consolidada. Atualmente aDME éfornecedora de hospitaispaulistas como AlbertEinstein,SãoLuiz, Intermed e Paulistano. Paula Cunha

SERVIÇO

TELEXPO WIRELESS 2002

Data: 17 a 19 de setembro

Local: Gran Meliá São Paulo, na av. Nações Unidas, 12.559

Informações: (11) 3040 7899

TELEXPO DISCUTIRÁ FUTURO DO SETOR

Além de exposição, a Telexpo Wireless vem se destacando como um espaço para discussão das novas tecnologias de comunicação sem fio. A mostra dos produtos ocorre entre 12h e 20h, enquanto o congresso, com abordagem de temas de mercado e também tecnológicos, é realizado entre 8h30min e 18h30min, no próprio Gran Meliá.

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Duas grandes empresas do setor, BCP e Yavox, já marcaram o anúncio de lançamentos para hoje, às 11h e 14h, respectivamente. A Telexpo será aberta às 8h30min, na Sala Las Palmas, pelo ministro das Comunicações, Juarez Quadros, e o presidente da Anatel, Luiz Guilherme Schymura, além de autoridades estaduais. (PC)

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•Primavera terá clima normal, mas as flores já apareceram Última página

INDÚSTRIA CRESCE

EM 6 REGIÕES, MAS

CAI EM SÃO PAULO

Dados do IBGE referentes a julho mostram que a produção industrial do País teve melhora em 6 das doze regiões pesquisadas em relação ao mesmo mês do ano passado. Mas São Paulo, que responde por 45% da produção, teve queda de 1,2% . Segundo o IBGE, uma das razões para a melhoria é que havia racionamento de energia em julho passado. Página 8 ANALISTAS SE DIVIDEM SOBRE O JURO DO COPOM

O viés de baixa adotado pelo Copom na última reunião, em agosto, ficou esquecido diante dos acontecimentos internos e externos que se seguiram. E os analistas se dividem sobre a atitude a ser tomada na reunião de hoje e de amanhã do BC para definir a nova taxa. Alguns defendem a queda da Selic para tentar reverter o baixo crescimento da economia, mas outros não vêm cenário favorável para isso nem no País e nem no mundo. Página 6

Laptops infantis prometem ser um dos destaques para o Dia da Criança

Tecnologia também na hora de brincar: na lista de brinquedosmaispedidos pelascrianças para odia12 de outubro constam os laptopsinfantis. A maioria deles traz jogos educativos, émovido apilha oubateria e se destina a crianças entre os3 eos 9anos, queainda não têmpermissão de usar o computador dos pais. Ainda caros, os laptops não estão entreosmais vendidos,mas j áatraírama atençãoda Rainha dos Baixinhos, a Xuxa, que deverá lançaraindaestemês um computador de brinquedo com a sua marca. Página 12

Telexpo Wireless mostra os últimos lançamentos para comunicação móvel

Começa nesta terça-feira, no Gran Meliá, em São Paulo, a Telexpo Wireless, feira especializada emcomunicação móvel.Os9 expositoresque participaram da última edição subiram para 35, em razão da demanda crescente do sistema sem fio pelas empresas brasileiras. Alémdisso, oacesso à Internet por meiode telefonia móvel também aumenta mais depressa do que o acesso por telefoniafixa,o queajuda na expansão do setor. Página 13

Quer falar com 20.000

Liberação de saldo do FGTS ajuda as vendas do varejo na quinzena

A INADIMPLÊNCIA REGISTROU PEQUENA QUEDA, SEGUNDO A ASSOCIAÇÃO COMERCIAL

Ocomércioapresentou desempenhomelhor, naprimeira quinzena de setembro, em comparação com o mesmo períododo ano passado. A pesquisa,feitapela Associação Comercial de São Paulo, revela que as vendas avistasubiram 11,1% na quinzena e as feitas a prazo,7,2%. Aliberaçãodo

saldo do FGTS e a base de comparação fraca doano passado foram,segundoo presidente daentidade, Alencar Burti,as razões para esse resultado. Insolvências – Já a saúde das empresas está um tanto abalada. A pesquisa mostraqueas falências requeridas cresceram 29,4% na comparação com setembro de 2001.

Estudo paralelo, feito pelo Institutode Economia daAssociaçãoComercial edivulgado ontem, revela que a maioria das empresas que vai àfa-

lência envolveu-se em dificuldadeseconômicas dasquais nãoconseguiusair. Mas dependendo do fôlego do empreendimento,o processo pode se arrastar por um bom tempo. Ouniverso pesquisadoenvolveu 83 das 105empresas que tiveram falênciadecretada em São Paulo no último mês de agosto. Pelo estudo, 58% dessas empresas começarama ter títulos protestados3 anos antes. Depois queo primeiro pedidode falênciaérequerido, o processo se acelera. Página 9

Consumidor já pode comprar utilizando apenas um palm top

O Emporium São Paulo está usandoum novosistemapara atender os clientes que gostam de tecnologiae buscam praticidade.É um serviçodecompras virtual, pelo qual o consumidor pegaumpalm topno supermercadoe registranele, comoleitor docódigodebarras, o que pretende levar.As mercadorias escolhidas serão entregues na casa do cliente, na hora combinada. O sistema está sendo utilizado apenas na unidadeda avenidaJurema, em Moema, mas até fim de outubro será instalado nasduas outras lojas da rede. Página 11 Juliano

Paolo Cocco/Reuters

Corrida eleitoral puxa nova alta do dólar e derruba bolsa

O dólar comercial fechou o dia de ontem em alta, cotado a R$ 3,217para venda,com valorização de 1,80%. OBanco Central entrou vendendo a moeda, mas não conseguiu impedira elevação. Adisputa eleitoral, coma expectativade uma nova rodada de pesquisas a ser divulgada nestes dias, dando conta de um crescimen-

to do candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, foi o principal fator de pressão, num dia de poucos negócios.A Bovespa,alémda subidade Lula, também se ressentiudomau desempenho das bolsas americanas:o iBovespacaiu3,44%. Segundo Mário Paiva,da corretora Liquidez, a tendência do dólar ainda é de alta . Página 7

Genérico de peças de veículos entra no mercado

As revendedoras autorizadasdeveículosvão oferecera seusclientes, apartir dessasemana,peças dereposiçãocom preços até 50%inferioresaos repassados pelas montadoras. OProjetoPeçaGenérica tem como objetivo levar de volta os clientes às concessionárias, depois do pós-venda. Eles se afastavam, segundopesquisa,por

causadosaltos preçosdaspeçase daburocraciadasoficinas. Surgiuentão aidéia, encampadapela Fenabrave,de umadistribuidora virtualparafornecerpeças abom preço. O portalTela funcionará como umacentral de compras. Mais de10 fornecedores e 100 concessionáriasjá aderiram ao projeto piloto. Página 8

Quércia defende "anistia fiscal" para empresários

Em reunião plenária realizadana AssociaçãoComercial deSãoPaulo, ocandidatoao Senado pelo PMDB, Orestes Quércia, expôs seus projetos paraumaplatéia deempresários. O ex-governador de São Paulodefende uma "anistia fiscal"para reduzirasdificuldadesdas empresas,especial-

O BANHO DE DAVI – Os restauradores da Galleria dell’Accademia, em Florença, começaram ontem a limpar a estátua de Davi,

entre 1501 e 1504, de um único bloco de mármore, a estátua retrata o herói

menteasmicroede pequeno porte.Quércia faloutambém sobre o projeto de municipalizar as verbas voltadas paraa saúdee delevar os presídios para lugares distantesdos grandes centros, mesmo com a pressãofeita pelosrepresentantes de direitoshumanos contra essa proposta. Página 3

TAM mergulha na crise do setor e tem prejuízo de R$ 223 mi

Os efeitos doimpacto cambial e da guerra das tarifas chegou àTAM, segunda maior companhia aérea brasileira. O lucro de R$15 ilhões do primeiro trimestre se converteu em prejuízo de R$ 223 milhões no acumulado do primeiro semestre. Em razão da crise, a empresaanunciou queainda este mês reduzirá o número de vôos em1%. Tambémsubstituiráparte dafrota deFokkers por outras aeronaves. Página 9 Fundos imobiliários podem ser alternativa para fugir de riscos

O investidor mais cauteloso, quequerpequeno riscoerendimento acima da poupança, pode encontrar nosfundos imobiliários umaboa alternativa.Amaior vantagem éque o cotista desembolsa muito menos do que pagaria por um imóvel. Mas sair do investimento pode demorar. Página 6

de Michelângelo. É a primeira limpeza na peça, de 5 metros de altura, desde que foi colocada na galeria, em 1873. O "banho" deverá custar cerca de 150 mil euros. Esculpida
bíblico que matou Golias.
Hannud, sócio do Emporium: charme e tecnologia no palm top
Clóvis Ferreira/Digna Imagem

Produção industrial sobe em 6 regiões

Em São Paulo, porém, a indústria teve retração de 1,2% em julho, frente a 2001. O Rio apresentou o maior índice de crescimento do País, de 13,5%.

Aproduçãoindustrial cresceuemseis das12regiõespesquisadaspeloInstituto Brasileiro de Geografiae Estatística (IBGE)em julho ante igual mêsdoano passado.Atécnica do departamentode indústria doInstituto, Mariana Rebouças, disseque oindicadorregional captou uma melhoria na indústriabrasileira, jáque em junho apenas cinco regiões haviam apresentado crescimento.

Segundo Mariana, um dos

fatoresque levarama essapequena recuperação foio efeito estatístico da base de comparação, porque julho de 2001 foi marcadopelo racionamento energético e pela reduzida produção da indústria na maior partedoPaís. Noentanto,ela ressaltou que os resultados de julho devem-se também à boa performance dossegmentos de extração de petróleo e da agroindústria.

NoRio,por exemplo, aindústria do petróleo foi uma das

Carro flexível para álcool e gasolina sai em 1 ano

Os carros commotores flexíveis, que podem rodar movidos a álcool e à gasolina, começarãoa servendidos noBrasil em menos de um ano. A informação foi dada pelo presidente da comissão de Energia e Meio A mbiente da Associação Nacionaldos FabricantesdeVeículos Automotores (Anfavea), Henry Joseph Júnior. Segundo ele, o preço desse veículo será umpoucosuperior aodeum modelo a álcool, mas ele não especificou valores.

Joseph Júnior afirmou que a pouca diferença de preço ocorreporque osautomóveis aálcooljávêm comumasériede

alterações de fábrica, como bateriamaior, sistemaparaigniçãoa frio,revestimento detubos e outros. "O carro a álcool paga menos IPI (Imposto sobreProduto Industrializado), mas custa mais caro justamente por causa dessesequipamentos", afirmou o executivo.

JosephJúnior dissetambém queaúnica mudançaqueterá deser realizada no carro com motorflexível seránosistema desensoriamentopor via eletrônica. Segundoele, asmontadoras que já fabricam o carro aálcooldeverão lançaromotor flexível em breve. (AE)

Preço do álcool poderá subir 20% no curto prazo

Ospreços doálcool anidro combustível podem subir 20% no curto prazo, de acordo com o analistaPlínioNastari, daconsultoriainternacional Datagro, especializada no mercado sucroalcooleiro. Segundo ele, existem dois motivos básicos para isto. O primeiro é que os preços do açúcar e do álcool costumam se manteremequilíbrioe, atualmente,o açúcarestá 20%mais caro que o álcool. Considerando ummetro cúbico de R$554,9 por metro cúbico de álcool anidro, indicadopelaEsalq, estepreçodeveria ser de R$665,88 para estar em linha com a paridade do açúcar.

O outroindicativo deque o álcoolirásubir édeque,neste momento, ele se encontra abaixo do preçodo petróleo pagoao produtornosEstados Unidos.

ADatagro transformoutodos os valores em reais por metrocúbico, revelandoque,enquanto o preço do anidro ao produtor no Brasil é de R$ 554,9, opreço do álcool nos Estados Unidos é de R$ 1.103,

ante R$ 648 da gasolina e apenas R$580,7do petróleo."É um absurdo que oprodutor brasileiro seja tão mal remunerado", disse. Nas últimas semanas, o preço do álcool já vem dando sinais de recuperação e, apesar dea Escola Superiorde AgriculturaLuiz de Queiroz,daUSP,apontar para a semana que passou um indicadordeR$578 pormetro cúbico, negócios já foram registrados por R$ 600 e ainda maisacima,entre R$620e R$ 630. (AE)

causasdo crescimentodaprodução em julho. A alta chegou a 13,5%, a maior entre todas as regiões pesquisadas. Nosetor petrolífero, a produção aumentou 14,2%, frente ao mesmo período de 2001. Mas a indústria de transformação do Riotambém mostrouresultado surpreendente, registrando no mês o maiorcrescimento (12,7%) desde 1995. O incrementoocorreu devido àperformance dosetor metalúrgico, queexpandiu 40,9% tam-

bém como resultado da reduzida basedecomparação do anopassado, quandouma grande siderúrgica do estado havia parado um alto forno para manutenção. São Paulo – O estado de São Paulo, porém, que responde por 45% da produção industrial nacional, apresentou redução de 1,2% da produção. Mas o ritmo de queda foi reduzido, sob efeitos da base de comparação deprimida do ano passado. Em junho, por exem-

plo, houve baixa de 3,5% e, em maio, de 5,5%. Além do efeito estatístico, alguns setores importantes no estado estão com patamarde produção mais elevados, como asindústrias alimentícia(embalada pela boa safra de produtos como laranja e cana-deaçúcar epelas exportações)e química. Segundo Mariana, o desempenho do Estado em julho não foi melhor porquesetores comomaterialelétricoe deco-

municações ( queda de 27,1%) e minerais não metálicos (para construção civil) puxaram o desempenho para baixo. As demais regiões que registraram diminuição na produção foram: SantaCatarina (3,8%), Paraná (2,3%), Pernambuco (1,9%), Minas Gerais (1,5%) e região Sul (0,8%). Apresentaram crescimento Espírito Santo(12,6%), Bahia (7,0%), Ceará (5,3%), Rio Grandedo Sul(4,1%) eregião Nordeste (3,8%). (AE)

Concessionária terá peça genérica

Um novogenéricoestá entrando no mercado nesta semana: o genérico de autopeças de reposição de veículos, que as revendedorasautorizadas vãooferecera seusclientes com preços até 50% inferiores aosquesão repassados pelas montadoras, paraautomóveis que ainda estão na garantia. Com isso, as concessionárias esperam recuperarefidelizar os donos de carros que fugiram paraoficinas especializadasao longo dos últimos anos. A Federação Nacional da Distribuição de Veículos (Fenabrave) entrou para valer no Projeto Peça Genérica. O Portal Tela funcionarácomo umacentral decompras.OBanco Dibens pagará as peças a vista ao fornecedor eas concessionárias terão a opção de quitar o débito à vista ou num rotativo. Opresidente daFenabrave, Hugo Maia, lembra que o sucesso dos remédios genéricos se deve, sobretudo, ao fatode o pro-

duto ser bom e barato. E isso vai valer parao ProjetoPeça Genérica,queserálançado hoje às8 horas da manhã, pela Rede Vida (Canal 40 na TV aberta). A idéia surgiu de uma de uma pergunta básica: por que o cliente não voltava à concessionária depois do pós-venda,ou seja,depois quea garantia acabava.

Preço eburocracia – Uma pesquisa junto à rede confirmou oque já era sentido por quemestáportrás dobalcão: os altos preços das peças e a burocracia das oficinas. A partir daí surgiu a idéia de uma distribuidoravirtual para fornecer peçasa preçoscompetitivos para as concessionárias. "Consequentemente sãoas mesmas peças usadas durante a garantia, mas que agora não têm que passar pela burocracia imposta pela montadora paraesse tipo de público", diz.

Com isso, observa o presidente daFenabrave, as4,2 milconcessionárias de veículos associa-

dasà Fenabravepoderãocompetir em condições de igualdade de preços comas oficinas especializadas, que existem hoje em todas as cidades. "E as concessionárias levam avantagem de terem maise melhores equipamentos, além de sermos generalistas, ou seja, cuidamos desde um botão comdefeito, até câmbio,parte elétrica, motor,suspensão etc.". Essa ação daentidade está de olho numpúblicoquepossui carros de três a cinco anos de uso e que, segundo Maia, representa milhões de unidades. O Projeto Piloto jáconta coma adesãode 100 concessionárias e mais de 10 fornecedores de autopeças. Maiaacredita que,atéofinal desteano, aentidadedeverá contar com a participação de 500 distribuidoras autorizadas e chegar ao total da rede a partir de meados de 2003. Wo rk sh op – A Fenabrave também organizou o workshop "Revitalizando o negócio

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

depós-venda", para ensinar aos revendedorestodos osdetalhes do Projeto Peça Genérica. O curso, que tem a duração de 10 horas,foi montado numa fita de vídeo e num CDROM, que será entregue aos concessionários cadastrados no programa. Além do presidente da Fenabrave, Hugo Maia, participaram o presidente dos Conselhos daFenabrave, Waldemar Verdi Júnior, opresidenteda Anthropos Consulting, Luiz AlmeidaMartins Filho, erepresentantes da indústriade autopeças e de consumidores. AAssociação Nacionaldos Fabricantesde VeículosAutomotores (Anfavea), nãocomentou a medida. Sergio Leopoldo Rodrigues SERVIÇO

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080294000012002OC0000718/9/2002AR AR AQUAR AMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090136000012002OC0005218/9/2002BOTUC ATUSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180237000012002OC0010018/9/2002BRAGANçA PAULISTASUPRIMENTO DE INFORMATICA 180237000012002OC0010118/9/2002BRAGANçA PAULISTA/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180250000012002OC0009518/9/2002DR ACENA/SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

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POUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090142000012002OC0018318/9/2002ITU/SPGENEROS ALIMENTICIOS

130153000012002OC0005518/9/2002JABOTIC ABALMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

392101390552002OC0011218/9/2002O

180267000012002OC0004518/9/2002PRAIA

090122000012002OC0014618/9/2002PRESIDENTE PRUDENTEGENEROS ALIMENTICIOS 380165000012002OC0002618/9/2002PRESIDENTE VENCESLAU/SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180294000012002OC0005118/9/2002RIBEIRAO PRETOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS 080333000012002OC0002218/9/2002SANTO ANASTACIOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

350147000012002OC0000518/9/2002S A N TO SSUPRIMENTO DE INFORMATICA

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200154000012002OC0015418/9/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

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180163000012002OC0001818/9/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 080264000012002OC0007118/9/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180186000012002OC0004218/9/2002SAO PAULOOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 180186000012002OC0004318/9/2002SAO

Falta de crédito não afeta exportação, admite a Secex

A diretora do Departamento de Planejamentoda Secretaria deComércio Exterior(Secex), LíliaMiranda,acredita quea reduçãodas linhasde crédito para exportações no mercado nos últimosmeses nãodeve afetar o resultado da balança comercial este ano.Ela explica que as empresas usaram recursos próprios para realizarem as exportaçõesporque ocâmbio estavafavorecendo as vendas externas.

"As exportações não caíram emesmoacontratação de câmbio (ACC), de acordo com os números doBanco Central, não caiutanto",argumentou. Elanãocompartilhada preocupaçãodostécnicos do MinistériodaFazenda,que avaliam queoreflexodafaltade recursospara financiamento se dará no último trimestre.

A Secex estáreavaliando a meta de superávit primário para esteano.Oficialmente,a previsão anunciada pelo ministroSérgio Amaralé entre US$ 8 bilhões e US$ 8,5 bilhões. Os técnicos evitam falar

em números, mas admitem que o saldo este ano deve ficar acima de US$ 8bilhões. O resultado deve ser sustentado pelo aumento das exportações. Importações – A previsão de importações para este ano, de US$ 49 bilhões, não deve sofrer alteraçãosignificativa. Além do câmbio alto e do desaquecimento dademanda,queinibemas comprasexternas,técnicos do governo acreditam que as empresas devem ser maisconservadoras este ano, emrazãodas eleições.ASecex aguardao desempenhodesetembro para concluiras análises.

O Ministério da Fazenda também já prevê informalmenteumsuperávit deUS$8 bilhões. Nomercado, estenúmerochegaa US$8,8bilhões. Para a diretora da Secex, o únicoimponderável éocomportamento dospreços dopetróleo no mercado internacional, que começama subir com a possibilidade de osEstados Unidos atacarem novamente o Iraque. (AE)

Superávit comercial poderá

atingir US$ 8,5 bilhões

EXPORTAÇÕES ESTÃO SENDO IMPULSIONADAS PELO CÂMBIO FAVORÁVEL E NOVOS MERCADOS

O governo elevoua estimativa de superávit da balança comercial brasileira para algo entre US$8 bilhõese US$8,5 bilhões. As exportações, segundo oministrodo

Desenvolvimento, Sérgio Amaral, são impulsionadas principalmentepelo câmbio favorável e pela conquista de novos mercados.

A previsão anteriordogoverno era de que o saldo da balançafosse positivo em "pelo menos" 7bilhões de dólares.

Até a segunda semana desetembro, o Brasil acumulava um superávit comercial de US$ 6,312 bilhões. "Estou tendo muitadificuldade em fazer previsão (sobre a balança)porque,acada duas semanas,tenho queaumentar aestimativa paraosaldocomercial", afirmouAmaral, em umseminário queaconteceu na sededo BNDES, noRio de

Mercoagro reúne expositores de vários países em Chapecó

A quarta ediçãoda Feira Internacional deProcessamento e Industrialização da Carne (Mercoagro), reúne,em Chapecó, cerca de 600 expositores do Brasil, Itália, Espanha, Estados Unidos,Dinamarca,Holanda, Argentina, Chile, Alemanha eÁustria, edeve movi-

mentar R$ 100 milhões em negócios, atraindo20 mil visitantes até apróxima sextafeira.

"Visitar a Mercoagro significa conhecerasinovaçõestecnológicas e conceituais da indústria mundialde carnee fecharbons negócios",explicou

ontem o diretor-geral da Feira, Vincenzo Mastrogiacomo. Segundo ele, estarão expostos equipamentosde tecnologia avançada paraabate eprocessamentode carnes, automação, armazenagem,além de empresasde embalagenseoutros serviços. (ABr)

Janeiro. "Nesse momento, estamos caminhando claramente para um saldo entre US$ 8 bilhões e US$8,5 bilhões",completou ele. Amaralavaliouqueoresultadoda balançapoderiaser ainda melhor se não fosse a crise na Argentina e a redução do crescimento internacional. "Estamosseguindo paraum salto das exportações tão logo a economiaretorne aonormal", afirmou.

O ministro reconheceuque parte doresultado positivoda balança sedeveàredução das importações brasileiras. "Eu acho que seria impossívelque, nummomento derecessão,quesó oBrasilpudesse crescersuas exportações de maneira significativa", afirmou ele,acrescentando queo paístem aumentadoasexportações por meio da conquista de novos mercados. Bancos – Também os ban-

cos melhoraram suas previsões para a balança comercial brasileira este ano e em 2003, segundo pesquisa da Febraban (Federação Brasileira dos Bancos) realizada na segunda semana deste mês com 58 instituições. Aexpectativa agoraé deum superávit comercial de US$ 7,04 bilhões este ano. A estimativa anterior, de agosto, era de US$ 4,56 bilhões. Para 2003, os bancos esperam saldo positivo de US$ 9,02 bilhões. (AE)

Portal ultrapassa 200 mil acessos

Disponibilizado na Internet desde de26de novembrode 2001, oPortal doExportador ( w w w. p o r t al d o e x po r t ador.gov.br), quereúne mais de 400 links de sites relacionados ao comércio exterior, já registrou maisde204 milacessos.Com uma média de 712 acessos diários,o Portal atingiu, num único dia, aexpressiva marca de 7.745acessos, ouseja, uma vez e meia a mais que o númerodeacessos semanaisaosite do Ministério (mais ou menos 5.000 acessos por semana). O grande número de acessos demonstra a importância do Portal como ferramenta de apoio aos empresários brasileirosinteressados emvender seus produtos aomercado externo: o Portal coloca à disposição dos usuários todas as informaçõessobre exportação, inclusiveuma consultoriavia eletrônica eorientações detalhadas, de forma didática, sobreosprimeiros passosparaa inserçãoda empresanomer-

cado internacional.

Além dos 204 mil acessos, a equipe do Portal recebeu, até o último dia 11, mais de 1.800 mensagens, a maioria consultas, sugestões e comentários.

Ao todo, foramenviadas ao Portalmensagens de226municípios e de 25unidadesda Federação.

OPortalrecebeu ainda mensagensde pessoas de20 países.

I nf o rm a çõ e s – Oobjetivo do Portal do Exportador é proporcionar aos empresários brasileiros, especialmente às micro e pequenasempresas, o maior número de informações que permitam a colocação do seu produto nos mercadosdeoutrospaíses e,assim, aumentar as exportações.

Noano passado,apenas 17,2 mil empresas fizeram alguma operação de exportação. A estratégia do governo é aumentar o número de empresas exportadorase diversificar a pauta de produtos e os

mercados.

Outra preocupaçãodo Portal é expor como o governo pode auxiliaros exportadores no seu empreendimento exportador,apontando as atribuições de cada órgão ou entidade ligada ao setor e servindo como fonte deinformação a respeito dos procedimentos de exportação. Nele, háinformações sobre as instituições que financiam e apoiam as exportações. Agora, o Portal do Exportador estálançando osite Canal Universitário ( ca na lu ni ve rs it ár io .d es envolvimento.gov.br) destinado ao público acadêmico, com o objetivode orientá-losobreo tema comércio exterior. O Canal promove aintegração dos estudantes universitários com o mercado de trabalho, divulga oportunidades de trabalho. Étambémumespaço paraa veiculaçãode atividades acadêmicasrelacionadas aocomércioexterior erelaçõesinternacionais. (ABr)

No dia 19 de setembro, quinta-feira, às 9 horas, no auditório Ernesto Igel, do CIEE/SP, à rua Tabapuã, nº540, será apresentado o projeto do Espaço Sócio-Cultural (Teatro) CIEE à comunidade artística, empresários, imprensa e convidados especiais. A exposição será realizada pelo professor e arquiteto responsável pelo projeto, Ricardo Julião. Com uma arqui-

tetura arrojada, moderna e salas confortáveis, o Espaço Sócio-Cultural CIEE estará disponível para a realização de peças teatrais e musicais, congressos, seminários e palestras, encontros com empresas, reuniões com estudantes e escolas, treinamentos e exposições de arte, entre outros eventos. Este é mais um grande passo para o CIEE que, ao longo de quase quatro décadas de existência, tem promovido a integração de milhares de jovens estudantes do ensino médio e superior ao mercado de trabalho, por intermédio de estágios e treinamentos nas empre-

Projeto do Espaço SócioCultural CIEE, de autoria do arquiteto

Ricardo Julião.

sas, bem como investimentos em programas sociais e filantrópicos em favor da comunidade, em todo o Brasil. O Espaço Sócio-Cultural CIEE adicionalmente, pretende otimizar a capacidade de atendimento do seu centro de treinamento, destinado a cursos gratuitos para jovens estudantes carentes. O prédio será construído na rua Tabapuã, nº 445, onde já se situam outras sedes do CIEE, no bairro do Itaim Bibi, na capital paulista. “Percebemos que poderíamos trabalhar ainda mais em prol do jovem estudante, que hoje luta para conseguir melhor qualificação e espaço no mercado, cada vez mais competitivo, em decorrência da globalização da economia”, diz Antônio Palma, presidente do Conselho de Administração do CIEE.

O empreendimento terá opatrocínio de estabelecimentos bancários e empresas.

Casos de dengue voltam a preocupar no Interior do Estado

TRÊS CASOS SURGIRAM EM PORTO FELIZ BEM ANTES DA CHEGADA DO VERÃO, ÉPOCA DE PROLIFERAÇÃO

O registro de três casosde dengue, no fim de semana, em PortoFeliz, regiãodeSorocaba,preocupa osresponsáveis pelo Serviço de Vigilância Epidemiológica da região. A doença está se manifestando fora de época, bem antes da chegada do verão. Os três casos foram constatados clinicamente, mas ainda dependem de confirmação laboratorial . PortoFeliz haviaregistrado seis casos de dengue no início do ano, mas com a chegada do inverno, a doença desapare-

AGENDA

Hoje

Aeropor to – O vice-presidente da Associação Carlos R.P. Monteiroparticipada inauguraçãoda ampliação doTerminal dePassageiros

ceu. Os novos casosindicam que o mosquito continua ativo. "O Aedesaegypti está proliferando no inverno provavelmente em razão das altas temperaturas", disse o coordenador da Vigilância Sanitáriada cidade, Laudinei Rossi. De acordo com ele, os trabalhos de detecção dos focos não foi interrompido. As equipes passam nas casas no máximo a cada90 dias. Este ano, foram localizadosmais de 500 criadouros.As campanhasdeprevenção,quehaviamsido suspensas, foram retomadas. Osurgimentodecasos em Porto Feliz, levou outras prefeituras areiniciar ocombate aomosquito com abuscade focos e orientação. (AE)

2 Governador André Franco Montoro,do AeroportoInternacionalde São Paulo em Guarulhos.Às 11h, no próprioterminal, salade embarque, piso superior.

Prefeitura começa a preparar Urbis para julho de 2003

A prefeita MartaSuplicy anunciou oficialmente ontem, noPalácio das Indústrias,as datasdaUrbis 2003.Oevento vai acontecer entre os dias 22 e 25 de julho do ano que vem, no Anhembi, e deverá reunir prefeituras de váriascidadesdo Brasil e de outros países.

A Feira e Congresso Internacional de Cidades,a Urbis, promovida pela Prefeitura tem como objetivo trocar experiências bem-sucedidas de administração pública ereunir empresas que forneçam produtose serviçosde interesse urbano. "Será umfórum e um espaço democrático para promover políticas públicasinovadoras desenvolvidas nas cidades", disseaprefeitaMarta Suplicy durante a cerimônia de lançamento da Urbis 2003. Também estiveram presentes o vice-prefeito de São Paulo

Hélio Bicudo,o presidenteda AnhembiTurismo e Eventos, Eduardo Sanovicz, e o secretáriomunicipal deRelações Internacionais e coordenadorgeral da Urbis, Jorge Mattoso. Ge stã o –Nocongresso da Urbisde 2003serãodiscutidas questões comogestão pública, desenvolvimento econômico, cultura, esportes, cooperação e relações internacionais. Já afeira contarácom apresençade empresaspúblicase privadas,brasileiras eestrangeiras que produzem bensou serviços para cidades.São empresas queatuam nasáreas de transporte urbano, iluminação, mobiliário urbano, alimentação, lixo, obras e consultoria. O eventodeverá contar ainda com a participação de consulados e entidades civis. A Urbisé coordenada pela Secretaria Municipal de Rela-

çõesInternacionais. Participam também da organização a Anhembi Turismo e a Alcântara Machado Eventos. E x p ec t a t i v a – A primeira edição do evento movimentou em tornode R$ 10 milhõese a expectativa édequeaUrbis 2003 supereessemontante. Realizada no mês de junho deste ano, a feira teve a participação de 15 mil pessoas. Duzentas cidades brasileiras, como Belo Horizonte (MG),Salvador(BA), Recife (PE),Belém(PA), BoaVista (RR),Campina Grande(PI), Porto Alegre(RS) e Riode Janeiro (RJ), além das delegações de26 países,dentre eles,Espanha, França, Uruguai, México, ChinaeJapão estiverampresentes na na feira e congresso. Um levantamento informal feitopelaPrefeitura mostra que os expositores da Urbis

CET abre outra unidade para atender emergências de trânsito

(oito milhoões de reais), que serão pagos a partir de 15/05/2002. 2) Aprovar a redução do Capital Social no valor de R$ 50.000.000,00 p/ R$ 40.000.000,00, reduzindo em R$ 10.000.000,00 (Dez Milhões de Reais),correspondente a 884.210 (oitocentas e oitenta e quatro mil, duzentas e dez ações), proporcionalmente a participação de cada acionista. Valor este a ser pago até 31/07/2002. 3) Reformar o Art. 5º do Estatuto Social, que trata do Capital, que passa a vigorar com

seguinte redação: Capitolo II, art. 5º-O capital social é de R$ 40.000.000,00 (quarenta milhões de reais), integralizado em 3.536.840 (três

da mesa. Banco DaimlerChrysler S.A. CNPJ/MF nº 02.831.756/0001-08 - NIRE nº 35.300.157.478 Ata da Assembléia Geral Ordinária Realizada aos

de prejuízos no exercício social encerrado em 31/12/2001; (b) reeleitos para compor a Diretoria da Sociedade, com mandato até a realização da Assembléia Geral Ordinária

sobre

contas

vier

o Sr. Joachim Rauch, alemão, casado, administrador

portador

Identidade para Estrangeiros RNE nº V 183186 - C e do CIC nº 213.758.228-70, domiciliado na Av. Maria Coelho Aguiar, nº 215, bloco E, 1º andar - parte,

o cargo de Presidente do Conselho Consultivo e os Srs. Bernardus Johannes Antonius van Schaik holandês, casado, engenheiro mecânico, portador da Carteira de Identidade para Estrangeiros RNE nº V 187434 - O SPMAF/SR/SPe do CIC nº 213.994.358-92, residente e domiciliado em São Paulo, Estado de São Paulo, Paul Walter Wick, alemão, divorciado, industrial, residente e domiciliado em Fellbach, República Federal da Alemanha, portador do Passaporte nº K4417840, Jatinder Singh, americano, casado, residente e domiciliado em Berlim, República Federal da Alemanha e Michael Mühlbayer, alemão, casado, residente e domiciliado em Korntal - Muenchigen, República Federal da Alemanha para os cargos de Conselheiros.Foi consignado: (1) a remuneração da Diretoria será fixada em Reunião da Diretoria, consoante política da companhia adotada para este fim, e (2) os membros do Conselho Consultivo exercerão suas funções independentemente de qualquer remuneração. Declaração: Os membros eleitos para integrar os órgãos estatutários atendem os requisitos previstos na Resolução do CMN nº 2.645 de 22/09/1999. Nada mais havendo a tratar, deram os acionistas por encerrada a presente reunião, dela lavrando-se a presente ata sob a forma de sumário dos fatos ocorridos, conforme autorizado pelo § 1º letra “a” do artigo 130 da Lei nº 6.404 de 15/12/1976, a qual lida e aprovada foi assinada por todos os presentes. Assinaturas: Presidente: Mário Cláudio Carneiro Vargas;Secretário: Ruth Petrocelle Starexport Trading S.A.,Bernardus Johannes Antonius van Schaik e Mario Cláudio Carneiro Vargas. Secretaria da Justiça e Defesa da Cidadania - Junta Comercial do Estado de São Paulo. Certifico o registro sob o nº 197.054/02-0 em 06/09/2002. Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

MÁQUINAS PIRATININGA S.A.

CNPJ/MF nº 60.894.482/0001-00 - NIRE nº 35300041542

Assembléia Geral Extraordinária - Edital de Convocação Ficam convidados os Senhores Acionistas desta Sociedade, a se reunirem em Assembléia Geral Extraordinária, a realizar-se no dia 04/10/2002, às 09:00 horas, em sua sede social, localizada à Rua José Antonio Valadares, nº 123, Vila Liviero, na Cidade de São Paulo, Estado de São Paulo, a fim de discutirem e deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: a) Homologação da renúncia do Sr.Wagner Cezar Lucato do cargo de Diretor Vice-Presidente e eleição da Sra.Vanessa Augusta Delgado para o mesmo cargo de DiretoraVice-Presidente da Sociedade. São Paulo, 17 desetembro de 2002. Antonio Augusto Delgado Júnior - Diretor Presidente(18, 19 e 20/09/2002)

Morro Verde Particip. e Negócios S/A

ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO EDITAL DE CONVOCAÇÃO São convocados os subscritores do capital da MORRO VERDE PARTICIPAÇÕES E NEGÓCIOS S/A a comparecer na data de 22 de agosto de 2002 no endereço: Rua Tégula, 888 - Atibaia - SP, a fim de deliberarem sobre a aprovação do projeto de estatutos sociais, constituição definitiva da sociedade, eleição da primeira diretoria e conselho fiscal e fixação dos respectivos honorários e remunerações. São Paulo, 17 de setembro de 2002 - A DIRETORIA 18-19-20/09/02

ASSOCIAÇÃO DESPORTIVA CLASSISTA ARMCO CNPJ/MF: 48.590.921/0001-88 CONVOCAÇÃO

Nos termos do artigo 13º do Estatuto Social, ficam convocados os membros do Conselho Deliberativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal em 10/09/2002 às 17:00 horas, em primeira convocação, na sede social da Sociedade, na Rua Zacarias Alves de Melo, 180, Vila Prudente, São Paulo, Estado de São Paulo, para discutirem sobre a prorrogação dos mandatos de gestão do período de 1994/1995 a 2002, permanecendo nesse período a mesma Diretoria, eleição dos membros do Conselho Administrativo, Diretoria Executiva e Conselho Fiscal para o biênio 2002/2003. São Paulo, 02 de setembro de 2002. (a) EDSON JOSÉ LOPES - Presidente - CPF: 852.951.248-00.

A CET (Companhia de Engenharia deTráfego)inaugurouontem aquintaBasePréHospitalarde Atendimentoàs Emergênciasde Trânsito (APH), no bairrodo Tatuapé, zona Leste de São Paulo. O objetivodo serviçoéagilizaro atendimento às vítimas de acidentes de trânsito.

A base, instalada junto à Gerência de Engenharia de Tráfe-

go,vai atender oTatuapé, região que, segundo a CET, apresenta "característicasdistintas dasvias expressas(marginais) por termalha viária eáreade ocupação do solo mistas, isto é, comercial e residencial".

O Sistema Integrado pretende aindafacilitar otransporte das vítimas para hospitais, agilizar a sinalização do local e desobstruiraviapara evitar ou-

trosacidentes ereduzir congestionamentos. Outras quatro bases de atendimentooperam nas marginais Pinheiros,Tietêe avenida dos Bandeirantes. Oprojetoteveinício em 1998, através de convênio estabelecido entre Secretaria Municipal de Transportes, CET, Secretaria Municipal da Saúde e o Corpo de Bombeiros.

2002 pretendem participar da feira no ano que vem. Os principais destaques da primeira edição foram os projetos voltados paraa recuperação e preservação do meio ambiente. Também chamaram a atenção programas de promoção social de crianças e adolescentes. Algumas cidades deverão começar a implantar as idéias lançadas na Urbis 2002. A cidadedeAracaju(SE)éum dos municípios que deverá desenvolver programas nas áreas ambiental, de habitação popular, legislação urbanae acesso para deficientes físicosque foram apresentados durante a Urbis 2002. Já a cidade de Santo André pretende seguir exemplos deprefeituras decidadesda Argentina,Espanha, Estados Unidos, França, Holanda, Japão e Uruguai. Dora Carvalho

Falha elétrica suspende circulação de trens do Metrô

Uma falha elétrica provocou a paralisaçãodos trensdo Metrô,entre asEstaçõesBarra Fundae Anhangabaú,das 4h40às 6h32deontem.Durante a suspensão, os passageiros que utilizam o trechoforam atendidos pelo Paese, que disponibilizou uma frotade ônibus. O restante da linha, entre a Sé e Itaquera, operou comum númeromenor de trens e intervalos irregulares.

Feira da Saúde, que acontece sexta e sábado, espera receber 10 mil pessoas

Aproximadamente 40 empresas, instituições e secretarias irão participar do evento. Serão dois dias de palestras e orientação de saúde ao público.

Começa sexta-feiraa segunda edição da Feira da Saúde. O evento, queacontece noPátio do Colégio, deverá receber 10 mil paulistanospreocupados com a qualidade de vida. Cerca de 40empresas, entidades e secretarias estadual e municipal vãomarcar presença no evento, orientando a população a respeito dos cuidados coma saúdee aqualidade de vida."Égratificantevera parceriaentre iniciativaprivada e governo com o objetivo de melhorar a qualidade de vida do brasileiro",disse ocoordenador-geralexecutivo dassedesdistritaisda Associação Comercial de São Paulo - promotora do eventoem parceria com outras40 entidades-e responsávelpelafeira, Gaetano Brancati Luigi.

Paulo Roberto Pasian, diretor da Aporte Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários e

curadordo PátiodoColégio, também acredita no total sucesso doevento, repetindo o desempenhoda primeira edição."Será umaoportunidade para o paulistano ter orientação e exames gratuitos", diz. Atrações - São dois dias de orientaçãoporintermédio de palestrastécnicas etambém acompanhamento individual. Os visitantes poderão fazer exames de diabetes, odontológico, oftalmológico, de colesterol e triagem auditiva.

O grupo R.E.V – Resgatando Eu e a Vida, voltado para a terceiraidade–vaicadastrar as pessoas diagnosticadas e encaminhá-las paraoatendimento, diz a responsável Eliete Corazza.O HospitaldoServidor PúblicoEstadual (Iamspe) participa distribuindofolhetos,alertando sobreosperigos e prevenção de doenças como diabetes e cancer de mama, diz

Ginástica e caminhada para ensinar a cuidar do corpo

Os cuidados com o corpo ganharãouma atençãoespecial.

Na sexta-feira, os professores da Corpo & Saúde - empresa de assessoria e qualidade de vidairão promoversessões deginástica laboralcom osfuncionários das empresas da área central.

Nosábado serárealizada a Caminhada daSaúde quepercorrerá ocentrohistórico da Capital. AsaídaserádoPátio do Colégio, percorrendo as ruasXV deNovembro,Praça do Patriarca, José Bonifácio e rua Anchieta. Segundo Regina Celis, organizadorada Caminhadada Saúde,o início está previsto para sábado, às 8h10. Haverá umasessãode alongamento, seguida dacaminhada. Opasseiopelocentrotermina com novo alongamento, seguido de relaxamento. (TM)

a responsável Vilma Lúcia Warner.

AAssociaçãode Saúde da Família estará distribuindo preservativos gratuitamente. Além disso,deverá coletarassinaturas para uma abaixo-assinado que solicita ao Governo que os preservativossejam incluídos na cesta básica e isentos totalmente de impostos.

A Sociedade Beneficente de Coleta de Sangue (Colsan/Unifesp) - responsável pelo abastecimentode sanguede 30 hospitais públicos - pretendecoletar 120 bolsasde sangue. "A Colsan vai coletar sangue e sensibilizar a população para a importância da doação", diz a gerente de Comunicação, Vera Scaff. Segundoela, nesse momento há falta de sangue RH negativo.

Música eTeatro - Durante os dois dias - sexta-feira e sábado -diversosgruposteatrais, musicais e de dança vão se apresentar nopalcodo Pátio do Colégio oferecendo informações sobre saúde e muito lazer ao paulistano. "Esse será umdos pontosaltos dafeira", diz o coordenadot técnico, Osvaldo Marchesi.

Abrilhantarão oevento ainda osbonecos daMaurício de Souza Produções e os bonecos urbanos do Sesc do Carmo que vão mostrar amaneira correta de escovar os dentes.

Abertura - A abertura da feira será às 8h00 da próxima sexta-feira com a presença do presidente daAssociação Comercial de São Paulo, Alencar Bur-

ti, dos secretário da Justiça e Cidadania,Alexandre deMoraes, os secretários Municipal e Estadual daSaúde,Eduardo Jorge e José daSilva Guedes, o secretário da Cultura, Marcos Mendonça, entre outras autoridades.

Teresinha Matos

SERVIÇO

A segunda edição da Feira da Saúde acontece na próxima sexta-feira e sábado. No primeiro dia, o funcionamento será das 8h às 17h e no segundo, das 8h às 14h.

Reunião para acertar os últimos detalhes da Feira da Saúde foi realizada ontem na Associação Comercial

Brasil já é o terceiro maior

incubador de empresas

EXISTEM 234 CENTROS DE DESENVOLVIMENTO DE EMPRESAS NO PAÍS. EM 2001 ERAM 150.

O Brasilestácadavez mais preocupado em buscar soluções próprias,idéias inovadoras e novos processos para melhorarsua economia.Prova disso é onúmero crescente de incubadoras, centrosqueincentivam micro e pequenas empresas a se lançar no mercado de forma competitiva. Existem atualmente 234 incubadoras no País, contra as 150 computadas no ano anterior.

OBrasiljáocupaa terceira posição no ranking dos maiores paísesincubadoresdo mundo, atrás apenas dos Estados Unidos e Coréia. A mortalidade das empresas brasileiras incubadastambémestá caindo.Passou de 42%para 23%, segundo levantamento da Associação Nacional deEntidadesPromotorasde Empreendimentos de Tecnologias Avançadas (Anprotec). De acordocom pesquisada entidade, 57%dasincubadoras brasileiras sãode base tecnológica, 29% são tradicionais e 14% são mistas. Para o presidente da Anprotec, Luís AfonsoBermúdez, ocrescimento das incubadoras se deve principalmente à política do governo de apoio às empresas de in-

formática. "É uma áreaque exige pouco investimento e boas cabeças,oqueoBrasil tem muito", diz Bermúdez. Universidades –A maioria dasincubadorasestá ligadaa universidades e centros de pesquisa. Metade delas está localizada numraio de até 1km de distância dos centros. No ano passado, 34% das incubadorastiveram uma entre quatro empresas graduadas que permaneceramno mercado, 52% delas com faturamen-

to médiode R$180 mile 17% com faturamento médio de R$ 360 mil. Dentro das incubadoras existentes jáforam formadas no total 1.731 empresas. Asempresasemgestão nas incubadoras compartilham o mesmo espaço físico e têm, em média, três anosde usocomumdo ambiente.Depois partem sozinhas rumo à competição de mercado. Casos desucesso –A Lasertools, quedesenvolveuumtipo de laser dos mais precisos já

encontrados nomundo, éum caso de empresa bem sucedida. Entreseusclientes estáaFord americana e a Telefônica. A empresa fatura cerca de R$ 80mil pormês,conta com14 funcionários e vem se destacando por suas inovações. Para a Ford, desenvolveu uma solução degravação dechassis que é impossível de ser alterado. Depois de 3 anos e meio hospedadaem uma incubadora, já desenvolveu 3 tipos de laser. Tsuli Narimatsu

Electrocell: hidrogênio e oxigênio para geração de energia limpa

A Electrocell é uma empresa formadapor 20pesquisadores da Universidade de São Paulo (USP) que se especializaram nodesenvolvimento de equipamentos de conversão direta de energia por meio das células dehidrogênio.A empresainventou um sistema que usa hidrogênioe oxigêniopara ageração de energia elétrica, tendo como resíduo apenasovapor de água. A principal vantagem, deacordocom umdossócios, GilbertoJanoli, éa geraçãode energia limpa.Recentemente, a empresa fechou contrato com a Eletropaulo para desenvolveraprimeira céluladehidrogênio de 50kw. (TN)

Fábrica de cosméticos da LG poderá ser instalada no País

Se o mercado brasileiro reagir bem a uma investida inéditado gruposul-coreanoLG, dentro de quatro anoso País poderá receber investimentos de US$ 20 milhões ou até mais emumanova unidade defabricação de cosméticos.

A LG, mais conhecida em eletrodomésticose eletroeletrônicos, investe na produção de cosméticos desde 1947, mas não possuifábrica nasAméricas. "O intuito da companhia é verificar estesmercados", afirma o diretor executivo da Mo-

oi Trading e Serviços, Maiko Alexander daCosta, representantebrasileiroda LGparaa divisão de cosméticos. Os produtosda unidade de cosméticos da LG começarão a ser vendidos noBrasil em novembropormeio daMooi,de SãoPaulo. Primeiroserávendida apenas a linha de maquiagem LacVert, com 22itens da classe "prestígio" destinados ao público dealto poderaquisitivo. A Lac Vertvem sendo importada da unidade de Seul e sua estréia para os distribuido-

res e o varejo acontece durante a Cosmprof Cosmética, feira decosméticos eprodutosde higiene pessoal queestá ocorrendo duranteesta semanano Anhembi, na capital paulista. Alexanderda Costaestima que noprimeirosemestrede 2003as vendasalcançarão 96 mil unidades. Em janeiro do próximoano,aempresa iniciará a distribuiçãode produtos mais populares, como as linhas de toalete contendo sabonetes e xampus, além de outros tipos de mercadorias.

Jato Embraer 170 deverá ser homologado apenas em 2003

AEmbraer definiuosegundo trimestre de 2003 como nov a meta paraa homologação do jato "Embraer 170". Segundo a companhia, a decisão "decorre de atrasos ocorridos no desenvolvimento de sistemas e emsoftwares queequipama aeronave, que afetaram oandamento normal dos ensaios emvôoe apreparaçãodadocumentação de certificação". Segundocomunicado da Embraer, o númerode entre-

gas do jato "Embraer 170" para 2003 não seráafetado pela revisão na data de homologação. "Desta forma, ototal de aeronaves entregues em 2003, para todos osmodelos Embraer, deverá se manter inalterado em 145unidades", dissea empresa. A companhia afirmou ainda que o cronograma de desenvolvimento dasdemais aeronavesda famíliaEmbraer 170/190- oEmbraer 175,Embraer 190 e Embraer 195 - con-

tinua como originalmente planejado,comas certificações previstaspara o segundotrimestre de 2004, quarto trimestre de2005 equarto trimestre de 2004, respectivamente. Desdeo lançamento dafamília Embraer 170/190no ParisAirShow de1999,em Le Bourget, na França,a carteira de pedidos da Embraer já soma 112 encomendasfirmes e 202 opções de compra para a nova família de aviões. (AE)

Retomada de obras da Angra III

ficará para próximo governo

O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) transferiu para o próximo presidenteda Repúblicaadecisão sobre a retomada ou não das obras da UsinaNuclear Angra III. Adeterminaçãofoi anunciada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Francisco Gomide, após a reunião do Conselho. Segundo Gomide, o CNPEconcluiuque seránecessária a adoção de uma série de providências antes de a pro-

posta de retomada das obras de AngraIIseranalisada. "Há providências queprecisam ser tomadas para que a decisão sejaprudente. Não há jogode empurra", disse o ministro. Entre as providênciasa serem tomadas, Gomide informou quedeverá serescolhido um local que funcionará como depósito definitivo paraos rejeitos nucleares que já estão sendo produzidos pelas Usinas Nucleares Angra I eII. A Ele-

tronuclear, responsável pelas usinas, deverácumprirasdeterminações dos órgãos ambientais referentesàs duasusinas antes de obter a licença ambiental de Angra III. OCNPEdeterminou quea Eletrobrás apresente proposta formal de financiamento da nova usina. Essas e outras providências deverãoestar tomadas até maio, o que vai transferir o iníciodasobraspara o próximo governo. (AE)

Quando o café vira vaca

Com oobjetivodeencontrar medidas que contenhama quedaacentuada dos preços do café em todo mundo, a Oxfam Internacional lançahoje a campanha mundial "O que tem no seu café". Acampanha será feita em 20 países simultaneamente e pretende alertar para os efeitos negativos que os baixos preços do café no mercado internacional estão causando a25milhões de produtoresem todo o mundo.

A Oxfam reúne 12 organizaçõesnão governamentais(Ongs) queatuamem 80 países. Aqui, a campanha será feitaem parceria com a Cut e a Contag. A própria participação das centrais sindicais na campanha mostra como é grave a situação da cafeicultura no mundo. Quando o capital e trabalho têmpreocupações semelhantes "ésinal deque avacaestá indoparaobrejo" ,diz um importantelíder dacafeicultura brasileira, esclarecendo que,nesse caso, "a vaca é o café". É que a crise do setor afeta o bolso dos produtores e, por con-

Sabor amargo

sequência, coloca emrisco o emprego de seus trabalhadores. Hoje,72paísessão produtores decafé,dos quais 52 estão no mercado internacional e12sãoos responsáveispor 80%da produção mundial de café. Dadosda Organização Internacional do Café (OIC) mostramquena maioriados paísesprodutores de café, incluindo o Brasil, o setor responde por quase 50% dos empregos oferecidos pelo campo. Sua derrocada significaria a demissãodemilhõesde trabalhadores rurais em várias partes do mundo. Vale lembrarquenoBrasil, na década de 70, quando o café foi substituído pelasojae outras lavourasmecanizadas, além da pecuária, 4 milhões de trabalhadores rurais foram expulsos do campo.Segundo a OIC, nem mesmo ofato de os preçosdo café terem acumulado, nas duas últimas semanas, uma alta de 30% alterao quadro de dificuldades do setor. Para os produtores. asperspectivas continuam sombrias.

Embora garanta que não há disputaentre osescritórios brasileiro, mexicanoe norteamericano para ver quem levaráo novoinvestimento, por iniciativa própria ele quer provaraos executivos da matriz que o Brasil tem bom mercado para receber uma filial. O mercadoconsumidor brasileiro vem se destacando no setor de cosméticos. Apesar da crise que atravessa o País, as compras desse tipo de produto nãochegaram acairentreas brasileiras. (AE)

Lucros mundiais da rede de supermercados Sonae caem 40,5%

Os lucrosda ModeloContinente, a holding para os supermercados do grupo português Sonae,alcançaram 22milhões de euros no primeiro semestre deste ano, valor 40,5% inferior ao resultados do mesmo período de 2001. Arede também atua no mercado brasileiro. No primeiro semestre de 2002, o faturamentono Brasil dos supermercados Sonae atingiu R$ 1,588 bilhão, menos 2% doque nomesmo período do ano passado. Por causa da queda do real, o valor contabilizado em euros é 13% inferior ao do mesmo período de 2001. Nototal,as vendasdossupermercadosdo gruponosemestre foram de1,976 bilhãode euros, dos quais 1,245 em Portugal e 731 milhões no Brasil. Esse total é menor do que no mesmo período do ano passado, o quefoiprovocado pela variação cambial no Brasil. Em Portugal o faturamento aumentou 6%.Por causada instabilidade econômica, a empresaapenas abriuumhipermercado durante o semestre, no Shopping Parque D. Pedro, emCampinas.A próxima apostaé aaberturade lojasespecializadas. (AE)

Diante desse quadro, o diretor-executivo da OIC, o colombiano Nestor Osório, disseàAgênciaEstado que se a situação da cafeicultura mundial continuar do jeito que está o futuro do setor estáameaçado. "Enfrentamos umasituação muito difícil, com os preços baixos tendo impactosocial terrívelnospaíses produtores, comdesemprego, abandonode safrae outrasconsequências preocupantes", alertou Osório. Os dados da OICmostram que na safra 2002/03 o excesso de oferta de café pode ultrapassar20milhões de sacas. Se isso se confirmar, a tendência é que a cotação internacional do pro-

Cadê a saída?

Embora aplaudam a campanha em defesa do café que a Oxfam International lança hoje,os especialistasdo mercado acham que ela terá pouco efeito prático. É preciso encontrar formas, dentro doprópriomercado, para vencer o oligopólio de cinco multinacionais que, segundo a OIC, controlam quase 60% datransformação edo comércio decafé emtodo o mundo. Para se ter uma idéia do poderde fogodesse oligopólio, basta lembrar que no início da décadade 90 as cincogigantes faturavam US$ 30bilhões porano. Hoje, a receita anual dessas empresas ultrapassa US$60 bilhões porano.Enquantoas cincoirmãs ficam cada vez

duto continue baixa. O aumento na oferta mundialde café,naavaliação dos operadores de mercado,sedeve àsafrarecordedoBrasil:44,6 milhões desacas. AOIC esperaque apolítica definanciamentosdeestoques de café do Governo permita ao cafeicultor brasileiro segurar sua produção e,com isso, reduzir aofertado produto no mercado.Ontem,por exemplo,a Conabrealizou mais um leilão de contratos de opçãode vendasde café. Foioquinto realizado.Os leilões objetivam reduzira ofertadecafé e,comisso, contribuir para pressionar para cima os preços no mercado externo e interno.

mais ricas, osganhosdos produtoresdiminuem na mesma proporção. Por exemplo: o índice composto de preço da OIC, que em 1997 eradeUS$1,80, este ano caiu para US$ 0,47.

Consumo x demanda Estudo do assessor econômico daSRB, Ricardo Luiz Zucas, mostra que o balanço entreofertaedemanda é quedefine ascotações do café.Esteano omundovai colher a maior safra de história:120milhõesdesacas. O Brasilrespondepor quase 40% da produção.Há ainda um estoque remanescente de 10milhões desacas. Isso explica, emparte, ofato das cotações serem asmais baixas dos últimos 30 anos.

TROCO

LARANJA Em São Paulo, acitricultura empregacerca de 400mil pessoas eoslaranjaisestão presentes em 330 dos 624 municípios do estado.

LARANJA 2 Dadosda Fundecitrus mostram que acadeia produtiva da citricultura movimenta US$ 7 bilhões anuais.

LARANJA 3 São Paulo responde por 98%

das exportações brasileiras de suco de laranja. O parque citrícola paulistaé formado por quase 207 milhões de pomares.

LARANJA 4 Aproduçãodasafra doperíodo 2002/2003, estimada pelo IEA,é de371,4 milhões de caixas. Os dados mostram que75%desse totalvaivirar suco concentradoe será exportadoparaosEUA ea Europa, principalmente.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

Janoli, sócio da Electrocell: sistema favorece geração de energia limpa
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Personagens do Planet Mundi vão

virar bonecos e ganhar loja própria

A empresária Rosângela Veiga acaba de inaugurar uma casa de festas em Moema e agora vai transformar os personagens de recreação em produtos

Os personagens criados para animar asfestasde umdos maiores empreendimentos nacionais de buffetinfantil, o Planet Mundi, vão virar produtos no próximoano. A proprietária doespaço, Rosângela V eiga, pretende transformar osbonecos queentretemas criançasdurante osaniversários em artigos de venda. O formato de cada um ainda está sendo definido. "O Verdonho provavelmentevai serumboneco", conta aempresária. O personagem, comgorro ver-

melho na cabeça e cara de bonachão, éum dos quemais faz sucesso junto aos pequenos. AMorlinda, quevesteroupas em tom rosa e tem boca de formato redondo, também deve virar brinquedo. "Vamos transformar emprodutosos personagens que maisderem certo", explica Rosângela. Ainda fazem parte da turma de personagenso SenhorDumaul, ovilão do grupo, eum robô chamado Zack. No total, são oito figuras caricatas criadaspor umaequipepublicitá-

ria para a recreação das festas. Os produtos serão vendidos na Planet Store, uma loja que seráabertaem janeirodopróximo ano no próprio prédio do Planet Mundi, no bairro paulistano deMoema. Oestabelecimentoficaráaberto emhorário comercial e também durante os eventos da casa. Negócios – A entrada no novo segmento ocorrerá quatro meses apósa aberturado Planet Mundi.A casade festasfoi inauguradano finaldeagosto em Moema e tem capacidade

Rosângela: psicologia é aplicada na preparação dos aniversários

Umanoapós segraduarcomo psicóloga, Rosângela Veiga resolveu deixar a profissão de lado. Com apreparação das festasde aniversáriodosdois filhos no currículo e muitos jantares denegócios organizadosparaomarido,queé empresário, eladecidiu abraçaro mundo das festas infantis. A psicologia acabou vindo junto por acaso:"Você precisa conciliaras fantasiasda mãee do filho na preparação das festas", explica a empreendedora. Sempre que pode, Rosângela participa das reuniõescom os clientes, nas quaissão planeja-

dososeventos. Otempo,porém, é curto para ela, que quase não conseguiu uma datana agenda do Planet Mundi para a festa de 15 anos da filha. Há clientes que ligam apenas para agendar a festa e deixam tudo por conta da empresária. ERosângela,apesar deteroito pessoastrabalhando na organizaçãodos eventos,fazquestão de cuidar de perto dos detalhes e estar presente pelo menos no início de cada aniversário. "Ninguém imagina o que é realizar uma festa", explica. Sem curso de gestão ou formação na área de negócios, ela

Petrobrás abre licitação para duas plataformas

A Petrobrás iniciou ontem o processo de licitação para a construção das plataformas P51 e P-52, que deve representar contratos de US$ 1 bilhão. Oficialmente,a estatalinforma que 50% das empresas concorrentesparaa obratêmrepresentação nacional. Uma listagem oficiosa, porém, que indica que apenas dez empresas receberam carta-convite para a licitaçãoe dentreelas há apenas uma nacional: a Construtora Norberto Odebrecht.

A construção das duas plataformas foi alvode polêmica nos últimos meses na campanha eleitoral para a Presidência porque detalhesdos projetos poderiam dificultar a construção no País. O diretor deExploração e Produção Sul-Sudestedaestatal, CarlosTadeu daCostaFraga, dissequealicitação nãovai privilegiaro conteúdo nacional do projeto. "Serão considerados os eventuais benefícios decorrentes de financiamentodireto àPetrobrásque venha aserproporcionado pelo proponente".

Issosignifica, segundoodiretor, que a estatal repassa para o governo a responsabilidade defavorecer asempresasnacionais. "Existem órgãos do governo que poderiam criar linhas de financiamento para a construçãodas plataformas", explicouFraga, sementrarem detalhes, mas fazendo referência direta ao BNDES.

O diretor-geral da Organização Nacional da Indústria do Petróleo(Onip), Eduardo Rappel, disse que a proposta de licitação daPetrobrás atende aoreivindicado pelaentidade. "É reconhecido por todos que o custo de capital no Brasil não é competitivo.Enquantoum fornecedor brasileirooferecerá um financiamento a uma taxa de, no mínimo 12% ao ano, uma empresa americana poderá trabalharcomuma taxa de 1,5% e o fornecedor japonês com 0% ao ano", explicou.

As plataformas semi-submersíveis serão instaladas na Bacia de Campos. A previsão é dequeelas estejamoperando no ano de 2005. (AE)

própria se encarrega da parte administrativa e financeira. "Aprendi no dia-a-dia", conta. Convites para abrir oempreendimento em outras cidades já foram recebidos. Rosângela, porém, prefere priorizar a qualidade. "Ficaria difícil de administrar", justifica. Apreparação dasfestasacaba sendo trabalhosa já que os temas variam de acordo com o cliente. Até uma festa árabe está na agenda da casa.Cabeà equipe de Rosângela providenciar desde a comida típica e a decoraçãoaté detalhescomo o uniforme dos garçons. (ID)

Aéreas: governo vai definir isenção de imposto amanhã

de receber 1,1mil pessoas simultaneamenteemtrês espaços diferentes:o PlanetCriança, com buffet infantil, o Planet Dancing, localpara festasde jovense adolescentes,e oPlanet Absolut, uma sala VIP voltada aeventos sociaise encontros de negócios. Aproprietária doempreendimento já mantinhauma estrutura menor, chamada PlanetaCriança, comcapacidade para 300pessoas,noJardim Paulista. O local, que foi aberto em 1994, continua funcionandocom umamédiade 40buffets infantis por mês, além das festas juvenis. Coma construção do Planet Mundi, porém, o númerodeeventos acargoda empresária RosângelaVeiga praticamente duplicou.

Em apenas 20 dias de funcionamento, a agenda do Planet Mundi deste ano lotou. Há datalivreparafestas apenasno próximo ano. Onovo local foi aberto justamente porque o antigo buffet já não comportava os pedidos. "O Planet Mundi éuma propostamais audaciosa", diz Rosângela.

Fazem parte das festas infantis desde o serviço completo de decoração, recreação ebuffet até a estruturade lazer com bondinho,trem, games,piscinadebolinhas, camaelásticae carrobate-bate.Detalhe: os brinquedos foram todos fabri-

cados na medida de crianças e adultos, para que os pais participem da diversão. Até a Internet pode ser acessadanas festas, na Caverna do Zack. Segundo aempresária,em torno de oitenta pessoas, como recreacionistas,copeiros egerentes,se envolvem em cada evento. Há inclusive uma equipe de cenógrafos que cuida da decoração, de acordo com a

imaginação do cliente. Opreço?Uma festapara50 pessoas pode custar R$ 3 mil. O limite, porém,depende do cliente. "Há pessoasque gastam R$ 100 mil", diz Rosângela.A empresária já realizou mais de quatro mil festas e vem se destacando no mercado paulistano, que abriga cerca de 500 casas do tipo. Isaura Daniel

Congresso de Embalagens discute melhorias para o setor

Uma modelo desfilou ontem, nos Estados Unidos, um traje que faz parte da coleção do estilista Douglas Hannant. A modelo vestia um cardigan de seda com aplicações de pistachio e um suéter. Não só roupas informais, como a apresentada, porém, integraram as criações de Hannant. Vestidos brilhosos também estiveram na passarela. O desfile faz parte da coleção primavera 2003 em apresentação em Nova York. (Reuters)

O governo deve concluir amanhã o pacote de socorro às empresasaéreas. OComitêde Gestão doComércioExterior (Gecex) vai se reunir para aprovara listadeequipamentosque serãoisentados deimposto deimportação.O setor encaminhouao Ministériodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterioruma relação, mas houve itens considerados descabidos porque alguns desses equipamentos têm similares nacionais ou não estão diretamente relacionados com a atividade. No ínicio do mês, o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Sergio Amaral, anunciou um conjunto de medidas tributárias e o perdão de uma dívida das empresas estimada entre R$ 400 milhões e R$ 500 milhões. O objetivodo pacote,que se concretizoucom apublicação deumamedida provisóriae um decreto dopresidente Fernando Henrique, é dar um alívio aoscofres dascompanhias aéreas. As empresas aéreas têm avisado que as medidas não resolvem asituação financeira pela qual vêm passando. (AE)

O EVENTO, REALIZADO HOJE E AMANHÃ, ABORDA DESDE O DESIGN ATÉ AS NOVAS TECNOLOGIAS

A embalagemfaz adiferença. Com esse tema, o 10º Congresso Brasileiro de Embalagem celebra os bons resultados que o setor obteve nos últimos anos etraz novidadessobre tecnologia e design de embalagens. O evento será realizado hojeeamanhãnoHotel Renaissance, em São Paulo. Entre os palestrantes,hádiretorese presidentes de grandes empresas como a Parmalat, Sadia e Basf. Ao todo são dez palestras genéricas, sobre mercado, e oitotécnicas, sobreosnovos tipos demateriais usadosna confecção dos recipientes. Noano passado, osetor faturou R$ 15,7 bilhões, um crescimento de 11,75% em relaçãoaofaturamentodo ano anterior, que foi de R$ 14,6 bi. Segundo o presidente da Associação Brasileira de Embalagens (ABRE), Fábio Mestriner, o principal objetivo da décima edição doevento éagregar to-

TV paga tenta fugir da crise com publicidade

Com a base de assinantes estagnada há quase quatro anos, a indústria brasileira de televisão por assinaturaelegeu a propaganda como meio de aumentar receitas, apesar de o setor publicitáriotambém passar por crise mundial em meio à desaceleração econômica. Deacordocom dadosda ABTA, entidade que representaas empresasdeTV pagano País,apenas 1,5%,ouR$143 milhões, dototal gasto por anunciantes no Brasil em 2001 foi destinado aoscanais fechados a assinantes. Nos Estados Unidos, o percentual foi de

12%, oque significoude US$ 15 bilhões a US$ 16 bilhões em faturamento para o setor. "Temos3,5 milhõesdeassinantes de TV por assinatura, um público altamente qualificado. É possível oferecer soluções focadaspor segmentoem publicidade", disse o presidente da ABTA, José Augusto Moreira, na abertura do seminário "Quempaga pra ver", ontem, uma iniciativade 26canais de TVpaga evoltado aomercado publicitário. A TVpor assinatura chegou ao Brasil apenas 11 anos atrás e sofre estagnação de mercado. (Reuters)

dos os gruposligados à indústria paraque, umavez unidos, discutam em prol do consumidor. Os grupos aosquais ele se refere são os fabricantes de matéria-prima, de equipamentos, fabricantes de embalagens, empresas usuárias de embalagenseprofissionaisque cuidam do design. “O Congresso é a principal iniciativa da ABRE parafazer evoluiressa cadeia produtiva no Brasil”, diz. Dono de umaempresa de design, a Packing, Mestriner contaqueo Brasilé oúnico país que incluios designers na associação responsável pela indústria da embalagem. O tópico, aliás, seráamplamente debatido durante oevento. Isso porque éno design queestá a diferença da embalagem. SegundoMestrine, doisdados, frutos de pesquisas feitas com o consumidor, apontam que uma boa embalagemvale mais do quemil propagandas: maisde85% dascomprassão impulsionadaspela“cara” da mercadoria e90% dasmarcas de produtos que estão nas gôndolas dos supermercados não têm apoio de publicidade.

Indústriaamericana – A primeira palestra de hoje é a de Christopher Nunes, diretor da Cornerstone Strategic Branding,empresa especializada em criação e design de embalagens, situada em Nova York. Entre seus clientes estão a Coca-Cola e o Guaraná. Nunes mostrarácomo osetor se adaptou às mudanças comportamentais do povo americano após os atentados de 11 de setembro. Muitos recipientes tradicionais mudaramde cor eformato apósa tragédia: passaram a usar as cores dabandeiraamericana –azul,brancoe vermelho. Foi, segundo Nunes, uma forma de ajudar alevantar aestima dos cidadãos. “Até mesmo o tradicional galoda CornFlakes, Kelloggs, foi retirado dacaixa para darlugar àbandeirados Estados Unidos”, conta. Para a palestra,eledeve trazer cerca de 30produtos quemudaram de design após os atentados. O segundo ponto que Nunes vai abordar é o progresso tecnológico, que permite embalagens cada vez mais eficientes. Débora Rubin

Rosângela: Morlinda e Verdonho (foto) serão vendidos como bonecos
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Caixa tem lucro de R$ 564 milhões no 1º semestre

BOM RESULTADO LEVA O BANCO A

UM

DE R$ 1 BILHÃO PARA TODO O ANO

ACaixaEconômica Federal fechou o primeirosemestre do anocomumlucrolíquido de R$564,4 milhões.Oresultado, divulgadoontem, equivalea um ganho de 13,1% sobre o patrimônio líquido do banco, igual a R$ 4,3 bilhões. Embora o resultadonãoseja tãobom quanto o dos bancos privados, é o melhor,conseguido numsemestre, nos últimos oito anos. Considerando-se queo banco terminou o ano passado com um prejuízo de R$ 4,68 bilhões – resultadoatípico paraainstituição –, o lucro deste primeiro semestre foi considerado muito bom pelo mercadofinanceiro. Também não surpreendeu. Títulos prejudicaram – "O bancojáhavia apresentado bons resultados no primeiro trimestre de 2002", diz Fernando Coelho, da ABM Consulting. Segundo Coelho, o resultado poderia ter sido ainda melhor,se ostítulos públicosem carteira da Caixa tivessem rendido mais no mercado.

Recuperação– Parte desse bom resultado veio da reestru-

Dívida

turação feita pelo banco, tanto de suas fontesde captação de recursos quanto de aplicações, lembra a ABM. Outra parte deve-se aoPrograma deFortalecimento das Instituições Financeiras Federais, Proef, criadopelogoverno em2001com a finalidade de socorrer bancos federais em dificuldades. Dos R$ 12,5 bilhõesliberados pelo Proef, a Caixa ficou com R$ 9,3 bilhões.

Além do dinheiro do Proef, o governo assumiupartede créditos de habitação concedidos pela Caixaconsiderados perdidos, istoé, sem chances de serem quitados pelos tomadores. O que garantiu ao banco uma recuperação mais rápida neste ano.

Meta: R$ 1 bi – Com o resultado divulgado ontem, a Caixa considera que conseguirá cumprirameta deR$1bilhão delucro líquidofixadapara 2002. Com 20,6 milhões de clientes, distribuídos entre contascorrentes ecadernetas depoupança, o banco obteve R$ 2,9 bilhões com intermediação financeira nos primeiros seis meses deste ano.

O banco reduziu as despesas com empréstimos e aumentou a receita com títulos e valores mobiliários, que somaram

R$ 4,3 bilhões. Três vezes mais doqueo conseguidoentrejaneiro e julho de 2001.

Poupança – A captação líquidado bancoapenas coma

caderneta de poupança mais do quedobrou em um anoe atingiu R$ 2,8bilhões. No ano passado, emigual espaçode tempo, foi de R$ 1,3 bilhão. Em julho último, a Caixa registrou seu recorde de captação em todasuahistória:R$41 bilhões com a poupança premiada, criada em 2000. O resultado elevou a participaçãodaCaixa nosistemanacional depoupança para 31,5%do mercado.Emjunho do anopassado, obanco tinha uma participaçãode 28,8%.A prestação deserviços rendeuà instituição financeira um ganho de R$ 2 bilhões. Comparado ao mesmo período de 2001, esse resultado é 42,9% maior. Crédito – As operaçõesde crédito realizadas com o setor privado cresceram 23,3% em relação a 2001. Subiram de R$ 16,7 bilhões para R$ 20,6 bilhões. Osfinanciamentosdestinado às pessoasfísicas atingiram umtotalde R$ 5 bilhões, ante R$ 3,9 bilhões no primeiro semestre de2001.O comércio foi o mais beneficiado, com um totaldeR$ 650 milhões. Aindústriaficoucom R$ 93 milhões. O total de depósitos recebidos pela Caixa no período foi de R$ 72,6 bilhões.

Roseli Lopes

ameaçaria bancos europeus

A agência de classificação de risco Standard & Poor’s, ao analisarontem numateleconferênciaa exposiçãodosbancos europeus no Brasil, alertou que acarga dadívidaexterna do setor privado doPaís é elevadae poderãoocorreralguns defaults nos próximos meses. "O estoque da dívida externadosetor privadojuntoaos bancosé relativamentealto", disse JesusMartinez, analista da área de Serviços Financei-

ros da agência. Curtoprazo – "Operfil éde curto prazo e, nos próximos 12 meses, partedessadívida vai maturar ou teráamortizações que poderão resultar em alguns defaults, a menos que as empresas arrumem uma maneira deadministrar assuas obrigações, nosmercados doméstico ou internacional."

Segundo Martinez, issorepresenta a maior fonte de risco para os empréstimos das insti-

tuições financeiras européias ao Brasil. "Os bancos têm o desafiodeenfrentaruma pior performance de seus clientes, tanto corporativos como individuais,diante decondições econômicas desfavoráveis."

No entanto, ele observou que o impacto deeventuais calotes sobre os bancos não seria pesado, embora"algunsque possuem exposiçõesa essetipo de empréstimo também tenham amplas operações no Brasil."

peus aostítulos soberanos do País éoutro fator derisco importante."O impactodeum cenáriode reestruturaçãode dívida poderiateroutras amplas implicações para o sistema bancário,inclusive apossibilidade de saque de depósitos", afirmou.

Analistas defendem um corte do juro básico para

Microempresa

Abertura em 48 horas

Custo c/ talões

R$ 400,00 20 anos no mercado

Sede Própria

Rua Gil de Oliveira, 185-A Metrô Vila Matilde Fones:

Equivalência – Martinez disse que os ratings concedidos pela S&P aos bancos europeus com exposiçãoao Brasil sãoconsistentes com os ratings soberanosdo Paíse, por isso,não assumemopiorcenário. "Os riscos no Brasil cresceram, mas com o rating soberanode longoprazopara moeda estrangeira em’B+’,a S&P não considera a carga fiscaleda dívidaexternadoPaís insustentável."

"Os cenários externo e interno, entretanto, limitam o espaço de manobra do governo e a perspectivada classificaçãodo Brasil continua sendo mantida como ’negativa"."Um default poderia provocar saquesdos depósitos", disse Martinez. Para ele,aexposiçãodos portfóliosdosbancos euro-

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FECOMERCIO SP) convocam entidades para mudar MP 66

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) e a Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FECOMERCIO SP), preocupadas com as graves conseqüências sobre o setor empresarial e a economia do País, em especial sobre o comércio de bens e serviços, em face da MP 66/02, também chamada de minirreforma tributária, convidam as entidades empresariais e sindicais dos trabalhadores e demais entidades integrantes da sociedade civil a participar de reunião a ser realizada amanhã, dia 19 de setembro de 2002, às 14h30, na Av. Paulista, 119, 1º andar. Contamos com a presença de todos os segmentos atingidos e de quem mais quiser participar deste movimento de resistência e defesa do contribuinte, no Congresso Nacional e na Justiça. Confirmação e informações pelo telefone 3179-3952, com sr. Mauro. São Paulo, setembro de 2002

Pressão – Deacordocom a S&P, aturbulêncianaeconomia brasileiraé umfatorde pressão negativa, principalmentepara os bancos Santander, daEspanha –controlador do Banespa, eABN Amro, da Holanda –que controlao BancoReal. "Otamanhodesuas operações, o volumede capital investido,a contribuição das operaçõesbrasileiras nosseus lucros ea importânciadoPaís em suasestratégias globaistornam esses dois bancos muito mais sensíveis", disse Martinez. Lucromenor – "A conseqüência imediata da turbulência no Brasil é que eles poderão registrar lucros menores nas suas operações e,alémdisso, terão que contabilizar uma perdano valorde seusinvestimentos por causa da desvalorizaçãodoreal." Segundoele,o Brasil representou 20% dos lucros do ABN Amro no primeiro semestre deste ano. Martinez afirmou que, embora obancoespanhol BBVA não tenhauma grandeexposição no Brasil, ele também é afetado pelo fato de já estar acumulandofortes perdasnaArgentina. O bancoitaliano Nationale del Lavore também vem sofrendo pressão. Já o grupo britânico HSBC "têm suficienteflexibilidade financeira e diversificacãode negócios paralidarcomperdas no País". Em Portugal, Banco EspíritoSanto eCaixaGeral de Depósitos são as instituições com maior exposição ao mercado brasileiro. (AE) GLOSSÁRIO

O mercadofinanceiroviu com bons olhosa decisãodo Iraque emaceitaravoltados inspetoresdaONU aopaís.Isso poderá interferir de forma positiva sobre a decisão do Comitê de Política Monetária, Copom,pois significa uma melhorado cenáriointernacional. Hoje, o Comitê anuncia como fica a taxa básica de juros, atualmente em 18% ao ano. Analistas que já defendiam uma queda, antes da decisão do Iraque, acreditamque agora o espaço para uma redução aumentou. Mesmo após os Estados Unidos não terem dado muita importânciaà atitude do Iraque, os analistas disseram quea posturadoIraque podesignificar aproximidade de um acordo entre os dois países. Aexpectativaquantoaos juros internos é de um corte de pelomenos0,25 pontoporcentual. Na pior das hipóteses, osanalistas aguardam queo viés de baixa seja mantido. Iraque epetróleo– "D o pontodevista técnicojáhavia razões para o Banco Central reduzir os juros, já que a inflação aponta parauma tendênciade queda. O que mais atrapalhava essareunião era a expectativa quanto ao cenário externo, que melhorou após o anúncio do Iraque,com opreço dopetróleo caindo", diz o economistachefe da Sul América Investimentos, Luiz Carlos daCosta Rêgo. Para o economista, o BC é conservador em excessoe, por isso, pode surpreender mantendo a taxa em 18%. Espaço para corte – Na avaliação do economista Emílio Alfieri, daAssociação Comercial de São Paulo, o Banco Central deverámanterosjuros com a adoção do viés de baixa, embora defenda que há espaço para uma redução de pelo me-

nos 0,25 ponto porcentual. "Ainflaçãodesteano está dentro da meta, osaldo da balança comercial é mais do que positivo e o risco-país diminuiu emcomparação comareunião de agosto. Só esses fatores já seriam suficientes para uma queda. Além do mais, as vendas podem voltar a declinar, quando o dinheiro extra do FGTS acabar. Um corte dos juros serviria para manteras vendasaquecidas até o final do ano", explica. Consultas aumentam – Nos quinze primeiros dias desetembro, em relação a igual período do ano passado, as consultas ao Serviço Central de Proteção ao Crédito, SCPC, da Associação Comercial de São Paulo, quesinaliza asvendas a prazo, cresceram 7,2%. As vendas avista tiveramdesempenhomelhor.O Usecheque registrou aumento nas consultas de 11,01% no período.

Mesmoconfiante dequea redução dos juros básicos poderia darum novo ânimo à economia, Alfieridiz que o crescimento do País este ano deverá ser muito parecido com o de 2001, quando a economia cresceu apenas 1,5%.

Sinalização – "Um corte agora nãoseria suficientepara reverteresse quadro.Maspoderia sinalizarumatendência de melhora na economia, o que levaria as pessoas a consumirem mais", diz Alfieri. Keyler Carvalho Rocha,diretorda seçãopaulista doInstitutoBrasileirodos Executivos de Finanças, Ibef-SP, acredita que oviés serámantido. Mastemdúvidas seo BCirá cortar ou nãoa Selic. "Deveria optar por cortar jáque ele é o maior prejudicado em manter osjuros altos, já que partede sua dívida é atrelada à Selic."

Adriana Gavaça

Para o Banco Fibra, motivos não faltam para taxa cair

O Banco Fibra, que atua fortemente no segmento de crédito ao consumidor, está entre as instituições que vê condições paraumaqueda agoradojuro básico. Ainstituição divulgou relatório ontem em que defende ocorte da Selic,principalmente em funçãoda baixa atividade da economia, que seria ofator determinanteparaque o Banco Central retomasse a trajetória de baixa da Selic. De acordo com o documento, comexceção deum pequeno salto novarejo em meados doanoeobom desempenho da agricultura, a economia está desaquecida. "Aocontrário das expectativas do início do ano, queprojetavam umcrescimentodo PIBporvoltade 3,5%,hojea perspectivaé de, aproximadamente, 1,5%."

Otimismo – Essemau desempenho amortece a inflação "dedemanda", poisapressão sobreosíndices dos preços vem dos custos (taxa cambial). Para os analistas do Fibra, "identificara origem da inflação não elimina o problema. Mas, sendo a origem cambial, pode haver espaço para otimismo."

transações correntes.E tenhaseemmente,finalmente, a existência do acordocom o FMI", diz o relatório. Repasse – O Banco Fibra diz que o avanço da moeda americana neste ano parece ter se refletido nos preços mais rapidamentedo queno anopassado, "o que significa que a inflação represada para2003 podeser menor. Aliado a uma eventual queda do dólar depois das eleições, a manutenção do IPCA do próximo ano dentro da margem de tolerância da meta inflacionária torna-se mais factível."

Poroutro lado, segundoo relatório, a piora do mercado podefazercom queoCopom mantenha a taxa em 18%.

EUAeeleições – No mercado internacional,as perspectivas para aeconomia americana são ruins, alémdo risco de guerra que pode impactar sobre o preço do mercado e, no mercadobrasileiro,existe a possibilidade(que obanco considera"remota") deum desfechoantecipadodas eleições,comvitória deLuizInácio Lulada Silva jáno primeiro turno.

SP

Default - Palavra de origem francesa, usada para designar a insolvência do devedor, decretada pelos credores, quando os juros e o principal das dívidas não são pagas nos prazos e nas condições acordadas entre as partes, ou qualquer outra obrigação estabelecida.

OBanco sustentaque odólarpodeter espaçopararetroceder, mesmo com um pequeno corte nos juros, estando condicionado ao rumo das eleições presidenciais.

Risco e balança – "Compare-se, por exemplo, o patamar atual do dólar com a evolução, mais favorável nasúltimas semanas, dorisco-país. Atentese parao surpreendenteajuste na balança comercial enas

O Banco também coloca um últimoponto aserobservado: oComitê dePolíticaMonetária poderá ajudar na transição de governo, "se evitar marola e contribuir para desfazer tensões. Neste momento, um corte na Selicpode ajudar nessa direção, reiterando o otimismo do BC de que a turbulência atual é essencialmente transitória e de origem eleitoral." Marcos Menichetti

Mercado brasileiro conquista

os queijos norte-americanos

OS ESTADOS UNIDOS TÊM

INTERESSE EM AUMENTAR AS EXPORTAÇÕES DE SEUS

QUEIJOS PARA O BRASIL

Considerado o maior produtor de queijos do mundo, já que responde por mais de 25% da produção mundial, os Estados Unidos têm grande interesse no mercado brasileiro. O Brasilconsome 3%dos 12% que o país exporta (a produção total foi de 3.742 toneladas em 2001) e o interesse dos produtores é elevar esse volume para 10%.Antesda disparadado dólar, aperspectiva eraatingir ametaentre trêsecincoanos, maso prazofoi dilatado,diz SôniaRegina Amadeu,diretora de programas para a AméricadoSul daUsdec(U.SDairy ExportCouncil), associação de produtores lácteos, voltada para aampliaçãodomercado consumidor externo.

Associação sem fins lucrativos, a Usdec, com nove anos de existência,é compostaporfabricantes de toda a cadeia produtivado segmento lácteo. O primeiro escritório foi aberto no Japão,no Brasilchegou em 1997,detalha Sônia.Oplanejamentoestratégico paracon-

NOTAS

BEBIDA LIGHT À BASE DE SOJA GANHA NOVA EMBALAGEM

O interessedoconsumidor por produtos saudáveisaumentaa cada dia.Namesma proporção, as indústrias os colocam no mercado. A Unilever Bestfoods lança a versão frutas light 250 ml de AdeS, bebida à base de soja,lançada há quatro anos e líder absoluta em seu segmento. A empresa ambiciona crescer34%emrelação ao anopassado. AdeS frutas light, com quase um ano de mercado, já representa 15% no mix da linha. A versão agora lançada mantém as características do produto,em embalagem tetra pak, com os sabores maçã e laranja. (BA)

quista do mercado brasileiro teve início há quatro anos, com a identificação de fornecedores interessados ede produtos adequados aopaladar dobrasileiro. Opotencial de mercado é muito grande, pois abrange umapopulaçãode30a 35 milhões de habitantes. Entreeles incluem-seconsumidores familiarizados com o produto, que o conheceram em suas viagens aoExterior.A estratégia de conquistainclui ações promocionaisem feirase

HIDRATANTE ALEMÃO

CHEGA AO BRASIL E INOVA EM PERFUMES

Umanovaopçãoem hidratantes importados chegaao mercado. A Mooi! Importadora (fone 0800-7713515)traz para o Brasil amarca alemã Bettina Barty, comsua linha tradicional. Enriquecida comóleos vegetais especiais, écomposta por Hand andBody Lotion, loção hidratante com propriedades anti-inflamatórias e evita o envelhecimento precoce; e Bath andShower Gel,rico emvitamina C, indicadopara a elasticidade e revitalização da pele. Em embalagem de 500 ml, têm as fragrâncias vanilla, papaya e peach (pêssego) e preço médio de R$ 47,47 cada. (BA)

supermercados, como vai ocorrer na próxima semana, duranteo BoaMesa2002. Osqueijos exportados para o Brasil são aqueles de sabormais leves, no segmento queijos finos de mesa e compreços compatíveis aos concorrentes,detalha Sônia.Já estão disponíveis nas redes Carrefour e Pão de Açúcar e nos empórios Santa Luzia e Santa Maria. Entreasmarcas estãoa Smithfield e a Level Vally. Tí pi co s – No segmento queijos finos demesa, o Brasil

MOUSSE DE LIMÃO É O NOVO SABOR DE GOMA DE MASCAR

Dápara inovarem gomade mascar? A Adams, divisão do Pfizer Consumer Group,acredita que sime lança Bubbaloo Mousse Limão. Primeira goma de mascar com recheio líquido, lançada nomercado brasileiro em 1981,mais umavez saina frente e cria os sabores cremosos, uma tendência mundial. A marca foi criada no Brasil e hoje éexportada paradiversospaíses.Bubbaloo Moussede Limão está sendo lançado em toda a AméricaLatina. A Adams, há mais de 50 anos no país, é líder nomercadode confeitos nossegmentosdegomas de mascar e drops. (BA)

SÓ BEBIDAS

hoje importa grande parte da França, Holanda e Dinamarca. OsEUA,queproduzem mais de 350 variedades, esperam conquistar oconsumidor desse queijo,já que asua história de produçãocomeça porvolta de1850, como aumentode imigrantes europeus, entre eles franceses, italianos ealemães. De pequenos fabricantes no final do século passado passou-se para asindústriasde grande porte atuais.Nos EUA consome-se queijo de todas as maneiras,inclusive como sticks,bastonetes dequeijoque servem como salgadinhos. Osqueijos tipicamentenorte-americanos sãoo cheddare o cream cheese.O primeiro é, na verdade, originário da Inglaterra.Osimigrantes britânicos já o produziam em Nova Yorkem 1795.Éo queijopreferido dosnorte-americanos e o mais consumido. Quando recém-processado tem textura suavee sabor delicado. Tem cor interior amarela dourado e coloração externavariando conforme a idade doqueijo. Quanto maisescura, maior o tempode maturação. O cream-cheese tornou-sepopularpor voltade1880. Éum queijo decor branca,tipo suave, cremoso, muito usado para sanduíches, tortas, croissants e cheesecake. OBrasil estárecebendo uma versão light.

Beth Andalaft

Encontro de chefes famosos marcará o Boa Mesa 2002

Grandesencontros comos mais conceituadoschefesde cozinhado paísé a novidade deste ano no Boa Mesa 2002, o mais tradicional evento de gastronomia do país. Assim, a comunicativaNeka MennaBarreto dará aula com o compenetrado Jun Sakamoto, que participa pela primeira vez. Outro ponto altosão asaulase workshops ministrados por chefes internacionais, como os franceses Philippe Jousse (do restaurante Alain Chapel), François Payard e Laurent Duchêne e a chefe Mari Hirata, radicada no Japão, que dará aula com o premiado Emanuel Bassoleil.

Além das novidades gastrônomicas, o evento deste ano aposta nas aulas conjuntas de chefes

Além desegredos dos melhores chefes nacionais einternacionais, os visitantes tambémterão acessoàs novidades emutensílios paracozinha, alimentos e bebidas. Nesseitem, aatraçãoéa vindado diretor da vinícola argentina Catena, Nicolas Catena trazendo, pela primeira vez ao Brasil, vinhos premiados para degustação. O empório do Boa Mesa 2002 terá queijos, azeites, ervas e outros produtos. Renomadosbanqueteiros, como Andrea Fasano e Gladys Demétrio, participam de uma exposição de mesas decoradas.

Degustações – Organizado pela J. Eventos, com curadoria do crítico Josimar Melo, o Boa Mesa 2002 ocuparáuma área

total de 15 mil m2, no ITM Expo (Centro Têxtil), de26 a 29 de setembro, comingressosa R$ 20. Paraparticipar de aulas e degustações, os preços são variados: R$195 (trêsatividades), R$ 290 (cinco atividades), R$345 (seteatividades), R$ 415 (dezatividades). Cada atividadeadicionalcusta R$ 90.Workshop: R$200.Informações e inscrições pelos fones 3819-5644/8061. Detalhesno site www.boamesa.com.br. A Carneiro & Cia, especializadaemcortes de cordeiro (carré, costela, lombo, filé mignon etc), participa do Boa Mesa 2002 comsualinha completa de produtos. As degustações serão preparadas pela chefeRenata Braune quecriou oito receitasde canapés,como tartar de cordeiro com especiarias no pão preto e croquete de cordeiro com geléia de pimenta, entre outras.A importadora La Pastina também participa com toda a sua linha de produtos, destacando os vinhos, de sua empresaaWorld Wine, que terão degustações verticais (grandes vinhos de várias safras) e laboratórios (dentro de um tema gastronômico). Além dalinhade produtosdemarca própria, serão lançados molhos francesesMaille, quedão realce apratos depeixes ecarnes, podendo substituir a maionese.(BA)

Entre as degustações programadas está a da Carneiro & Cia
Divulgação
No Boa Mesa 2002 serão preparadas receitas usando os queijos, como o cheddar, para atrair o consumidor
Divulgação

contratos de energia elétrica

ABolsa deMercadoriase Futuros, BM&F, pretende lançaraté ofimdo anocontratos de derivativos de energia elétrica, em moldes ainda inexistentesno Brasil.Aidéia éoferecer aos investidores e agentes ligadosaosetor deenergiaum instrumento para determinação de tarifas futuras.

Osprincipais interessados no novo mercado da BM&F devem ser geradoras edistribuidoras deenergia eoutras empresas ligadasaosetor.A

BM&Fquertratar osativosde energia como comodities.

A termo – Segundo o diretor de Imprensa e Mídia da BM&F, NoênioSpínola, ainstituição estuda acriaçãode contratos a termo deenergia. Os contratos a termo têm uma data futura paraliquidação da operação, assim como os contratos futuros. Adiferençaé quenão são padronizados.

"No mercado a termo, existe a possibilidade de negociação de quantidades diferentes de um ativo pelosinvestidores",explicaSpínola. Issonão épossível no mercado futuro, em que os investidores precisamtrabalhar com contratos padrão.

Estudos – A criação de um mercado de energia na BM&F já éestudado hábastante tempo, deacordo com o diretor. Noatual estágiodoprojeto, técnicos da BM&F elaboram sugestões que são levadas a um comitê para avaliação.

Fazem parte do comitê grandes empresasde energiaou ligadas ao setor. Participam das discussõesrepresentantes de companhias como Enertrade, Eletropaulo,ElPaso, EDP, Duke Energy,CPFL, Cemig, Cesp,Votorantim Energia e Light; a Alcan Alumínio, a corretora Hedging-Griffo e o banco Pactual. (RA)

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Pesquisas e Bolsa de Nova

York derrubam os mercados

Avanço de Lula continua a incomodar os investidores; dólar sobe pela quarta vez e Bovespa cai 1,84%

O mercado financeiro brasileiro teve mais um dia negativo ontem.Especulações arespeito do crescimento de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) na corrida presidenciale desempenho ruim das bolsasde valores nos Estados Unidos voltaram a determinar os comportamentos de dólar,ações,riscoetítulos da dívida externa. Em sua quarta alta consecutiva, o dólar comercial subiu ontem 1,03%. A moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,245 para compra e a R$ 3,250 para venda. Depois de ter caído 13% em agosto, o dólar jáacumula valorização de 8% em setembro. BC vende dólares– O Banco Central,BC, novamentetentou garantir liquidez ao mercado de câmbio por meio da vendade dólares parafinanciamento a exportações. O BC vendeu ontem US$ 50 milhões em um leilão de linhas para comércio exterior,montante inferior à demanda, que chegou a US$75 milhões.A atuaçãodo BC,noentanto,nãofoi suficiente para fazer o dólar cair. Os investidores continuam cautelosos e evitam vender os dólares que têm em carteira. As cotações damoeda americana oscilaram bastante logo

depois da abertura, mais uma vez por causa dacrise entre os EstadosUnidose o Iraque. O governo iraquiano autorizou a entrada de inspetores internacionais no país, mas o governo americanodiminuiu aimportânciadessa decisão.Atensão, com isso, voltou a afetaros negócios.

Pesquisas eleitorais — Mas o querealmente determinoua tendência de alta do dólar foi o temordos investidoresdeque a eleição no Brasil seja definida logo no primeiro turno. A exemplo do que aconteceu na segunda-feira,foram fortes os rumores de que as pesquisas desta semana mostrariam Lula com uma vantagemainda maior sobre seus adversários. Lula teriamais pontosdo que

na semana passada e José Serra (PSDB), o preferido dos investidores, continuaria com a mesma porcentagem de intenções devoto. Foi grandea expectativa em relação às pesquisas do Ibope(prevista para a noite deontem) edo VoxPopuli (hoje).

Risco maior – O possível crescimento deLula nas pesquisas desagradou especialmenteos investidoresestrangeiros. Por isso, os indicadores de risco tiveram outra rodada de piora ontem.

Deacordo com Enfoque Sistemas, osC-Bonds (principais títulos da dívida externa brasileira) tinham quedade 2,59% nohorário defechamentodos negócios no Brasil, cotados a 56,50% do valor de face. A taxa de risco brasileira calculada pelo banco JP MorganChase subia 4,87% às18 horas,para 1.851 pontos-base, também segundo a Enfoque Sistemas

Bolsa: nova queda – A Bolsa de Valores deSão Paulo, Bovespa,não conseguiuserecuperar ontem e fechou em baixa pelosegundo pregãoconsecutivo. A bolsa paulista teve queda de 1,84% e fechou com Ibovespaem 9.650pontos evolume financeiro de R$ 356,5 milhões,giroconsiderado fraco

pelos operadores. Com oresultadode ontem, aBovespa passa a acumular quedas de 7% no mês e de 28,9% no ano. NosEstados Unidos,oíndiceDow Jones caiu 2,11%e o Nasdaqfechou embaixa de 1,24%, no aniversário dareabertura da Bolsa de Nova York, depois dosataquesterroristas de 11 de setembro de 2001. Naquele17de setembro,oíndice DowJones havia registradoa maior queda em pontos da história (684 pontos). Baixas – O temor de uma vitóriadeLula jánoprimeiro turno e a instabilidade externa que garantiram maisuma alta aodólar, também determinaram adesvalorizaçãodaBovespa. Todas as dez ações mais negociadas ontem fecharam em baixa.A maioralta foiSabesp ON (2,9%) e a maior baixa, Petrobrás ON (-6%).

A Companhia de Transmissão de Energia Elétrica Paulista entra hoje no nível1 de governança corporativa da Bovespa.

As ações da empresa passarão a fazer parte do Índice de Governança Corporativa, IGC. A adesão da empresa ao nível 1 garante maior grau de transparência no relacionamento com acionistas e investidores.

Rejane Aguiar

Brasil precisa aprender a fazer lobby

Cláudia Marques

HÁ DEZ ANOS, O EMPRESÁRIO SERGIO HABERFELD, DA DIXIE TOGA, TRAÇOU UM PLANO: DEIXARIA A COMPANHIA E SE DEDICARIA A CAUSAS EMPRESARIAIS. NOVE ANOS DEPOIS, A MISSÃO ESTÁ QUASE CUMPRIDA. ELE JÁ PRESIDIU ASSOCIAÇÕES DE EMPRESÁRIOS NO BRASIL E NO MUNDO. AGORA, ESTÁ À FRENTE DAS NEGOCIAÇÕES DA ALCA

O Brasil precisa de lobistas para negociar a Alca

O grande problema do Brasil nas negociaçõesda Alca(Área de Livre Comércio das Américas) é que o País não tem lobista. Quem faz o lobby é o pessoal doItamaraty.E otrabalhodeles é fraco. O Brasil precisa agir como o México na época do Nafta (AcordodeLivreComércioda AméricadoNorte).

Osmexicanos –empresariado e governo – se uniram e mapearam os estados americanos. Eles identificaramprodutose serviços que poderiam funcionarcomomoeda de trocana hora da negociação do acordo. Conversaram comparlamentares, fizeram muito lobby. Na Amcham (Câmara de Comércio Americana),da qual eu faço parte, estamos trabalhando do mesmomodo. Vamos fazer reuniões com setoresque sesentemprejudicados pelas medidas protecionistas americanas, como o de refrigerantese a indústria automobilística. Os produtos dessas empresasencareceram depois que ogoverno taxou o aço e o açúcar brasileiro.

Na segunda etapa, vamos fazer contato com políticos representantes de estados americanos que têmalgoa perder com o protecionismo ditado pelo governo. Na Flórida, já sa-

bemos que há proteção ao suco de laranja. Lá poderemos pressionarincentivando aidados turistasbrasileiros paraDisneylândia, da Califórnia, e não para aDisneyworld, daFlórida. É uma forma de colocar pressão sobre o turismo, a principal fontedeeconomia da Flórida. O País pode garantir a volta dos turistas ao estado desde que eles suspendam às medidas protecionistas ao suco de laranja brasileiro.

Os empresários têm de participar com o governo das negociações internacionais Apesar dos diplomatasbrasileiros serem bem preparados ainda falta aeles maior conhecimentodaindústria. Osempresários dos setores interessadostêmde entrarnassalasde debates com os diplomatas na hora de uma negociaçãocom um outro país.Esses empresários vão orientar o negociador, vão dizera elese hámá fé,se o setorqueele defendepodeser prejudicado pela transação. Osamericanossão imbatíveis nessaquestão.Quando eles vãopara umanegociação, umempresário daárea negociadavaijunto. Seelepercebe alguma atitude que pode prejudicaro setor, ele pedeum tempopara debateroassunto com o negociador.

Sobre as lições de comércio da Embraer

A Embraer éuma das empresasque fazodever decasa. Numabriga coma Cesna,eles gastaram US$ 1 milhão de dólares comlobistas paraprovar que não estavam fazendo dumping. NosEstados Unidos, lobby não éconsiderado sacanagemcomono Brasil. Coma Bombardier,elestambém gastaram muito dinheiro. Mas, acho que todos os empresários brasileiros tinham de ter essa postura. Se elevê que está perdendo a luta, tem de dar um jeito devirar ojogo,masnão pode culpar o juiz.

Agora, por exemplo, sabemos que os americanos estão investindoem programassimilaresaoPróalcool. Osempresários brasileiros desse setor têmdeiratélá, oferecer a tecnologiaque nósjádominamos. Precisamos fazer relações públicas. Se for precisofretar um avião, levar os clientes para assistir um torneiode tênis na Inglaterra, tem que fazer.

Economista não pode ser tratado como rei

O grandeerro doFernando HenriqueCardosofoi se apoiar demais no Pedro Malan, na área financeira do governo. O País temde ser pensado como uma empresa. E, numa companhia, não se pode deixar odiretor financeirodirigir o negócio, tem de haver equilíbrio entre as áreas. Nos últimos oitoanos, economista virou rei no Brasil. Até empresários foram nessa direção.Issomataa empresa. O que faz um país e uma companhia crescer éaprodução,o emprego, as pessoas satisfeitas,

motivadas. É óbvio que tem de ter um controle sobre as finanças, mas asfinançasnão podemgerenciar todasasoutras ações. Quando o diretor financeiro controla a empresa, os resultados podem ser salários esmagados, produto ruim, mas com margem de lucro excelente.Tudoisso atévaleporum determinado tempo,depoisé preciso mudar de atitude, investir em outras frentes. No segundo mandato,FHC deveria ter investido no Brasil, incentivado o crescimento, pois havia estabilidade econômica.

As eleições e o novo presidente da República No novo governo,com certeza, teremos uma crise no primeiroano.Todo presidente, quando assume ocargo, passa por um período de aprendizado. Vão ser tentados métodos quepodem ounãofuncionar.

Se oLula foreleito, vãoser cometidoserrosdo passado, mas, depois de um determinado período, ele vai encontrar o caminho certo. Eu estou apoiando ele. Com a estabilidadeeconômica, achoqueé hora deelegerumcandidato que temprogramas sociais mais sérios.

O desequilíbrio social Um concorrente meu tinha uma máquina como garantia deum empréstimo bancário. Ele não pagou a dívida, o banco queria retirar o equipamento e o juiz proibiu dizendo que essa atitude acarretariaproblemas sociais.Muitas pessoasperderiamseus empregos.Aatitude é louvável, mas não é correta. Se essas garantias legais não são cumpridas,o sistemaestádestruído. O bancovai cobrar taxas mais elevadas para pagar esse risco e aí o empréstimo fi-

camuito caropara quemquer investir. É um ciclo que o atual governo criou e não pode continuar. Odesequilíbriosocial do Brasil está sendo resolvido em outros setores.

Sobre as reformas

Parareorganizar osistemaé necessário fazer uma reforma política. Eu defendo o voto distrital. Eu votaria em um deputadodo meudistritoe não num estadual, que fica distante de mim. É preciso estar perto docandidato eleito paracobrar as ações dele. A outra coisa importante é a reforma previdenciária.Não é certo pagar R$ 200 mensais para uns e R$ 30 mil para outros. A distribuição tem de ser equitativa. O sistema tem de ter um teto e um piso. Omáximo de R$ 1.200 e o mínimo de R$ 700. Quem quer receber mais, paga previdência privada.

Sergio Haberfeld: governo e empresários têm de seguir exemplo mexicano para negociar com americanos
Egberto Nogueira

Novo Simples: alternativa para reduzir a carga tributária das microempresas

A AMPLIAÇÃO DA FAIXA DE ISENÇÃO DO ICMS FOI ELOGIADA POR EMPRESÁRIOS E POLÍTICOS

O SimplesPaulista – ou o Simples Caipira, como foi apelidado pelo ex-governador Mário Covas, em 1998,para estabelecer uma diferença como SimplesFederal– ganhouum enorme impulso, que resultará numa redução da carga tributária (ICMS) incidente sobre quase 600 mil micro e pequenas empresas do Estado. A redução da carga fiscal das pequenas empresas é umaantigareivindicação da Federação das Associações Comerciaisdo Estadode São Paulo (Facesp) eAssociação Comercialde São Paulo (ACSP).

Numa iniciativa considerada "histórica" por empresários e políticos de todo o Estado, reunidosontem no Paláciodos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin assinou e encaminhou para aAssembléia Legislativa, em regimedeurgência, o Projeto deLei que altera a Lei 10.086 de 98, com três iniciativas de impacto no regime tributário paulista. Em primeirolugar, ampliaafaixade isenção do ICMS para as microempresas comfaturamento

anual de até R$ 150 mil – atualmente aisenção vai atéR$ 120 mil. Ainiciativa tambémaltera a cobrança de ICMS para as empresas de pequeno porte, com faturamento anual de até R$ 1,2 milhão. O novo projeto permitequeessas empresas comfaturamentoanual entre R$ 150 mil e R$ 720 mil passem a recolher apenas 2,2% sobre o montante que exceder a faixa de isenção. Já aquelas com faturamento anual entre R$ 720 mil e R$ 1,2 milhão vão pagar 3,2% sobreovalor faturadoqueex-

"Projeto vai reduzir informalidade", diz Burti

"Esse projeto assinadopelo governador Geraldo Alckmin tem repercussões e efeitos práticoscujas dimensõesnãopodem seravaliadas nestemomento",disse Alencar Burti, presidenteda Federaçãodas Associações Comerciais do Estado deSãoPaulo(Facesp)e A ssociação Comercial de São Paulo (ACSP), ao participar da cerimônia de assinaturado projeto que amplia as isenções do Simples,noPaláciodos Bandeirantes, sede do governo Paulista.

Para Alencar Burti, que vêm defendendo com insistência uma reduçãoda cargatributária, especialmente, sobre as micro e pequenas empresas de todosos setores,o projetorepresenta acima detudoum grandepasso decidadania.

"Reduzir ainformalidade das micro e pequenas empresas é reduzir também a informalidade dos trabalhadores, ou seja, aumentar o número de carteiras assinadas no Estado e no Brasil", enfatizou.

Alencar Burti explicouo alcanceda medida.Observou queaoreduzir acargatributária sobre as micro e pequenas empresas, que geram mais de 80%dos empregosno País,o governador Geraldo Alckmin estará contribuindo para reduziro enormedéficit daprevidência social."Aformalida-

de dos que trabalham representa também mais contribuintespara aPrevidência social", disse.

Exemplo - O importante, segundoAlencarBurti,é queo exemplo daaçãodo governador seja acompanhado também do esforço nacional de fazerareforma tributáriaepolítica, "em nomedo desenvolvimento da naçãobrasileira."

Burti lembrou que a Federação e Associação Comercial vêm defendendo de forma intransigente a redução da carga tributária, quejá ultrapassaos 35% do Produto Interno Bruto (PIB)eencarece nossosprodutos para oconsumidorinterno e tiraa competitividade nas exportações.

Burti enfatizou, durante a cerimônia, que os empresários de todos os setores não querem favores nem vantagensdo governo, mas um compromisso com os princípios da livre iniciativa.

"Queremos apenasoportunidades e condições para trabalhar", disse.Ele informou quea Federação e Associação Comercial deverão promover encontrose eventosjunto ao empresariado paulista para mostrar as vantagens de aderir ao Simples Paulista,como umaforma dereduzir ainformalidadeemtodo oEstadode São Paulo. (SLR)

Francisco, 174, lt 19, Quadra C – 24ª Vara Cível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: Agro Pan Comercial e Importadora Ltda. – Rua São Caetano, 204 e 210 – 04ª Vara Cível

ceder esse limite de isenção. Além disso, o projeto admite a inclusão no regime de micro empresasde produtos artesanais de origem animal ou vegetal, o que resultará na redução dainformalidade dospequenos produtores rurais, que vendem seus produtos diretamente ao consumidor. Peso tributário – O governador Geraldo Alckmin fez umdiscurso breve:"Asmudanças dão maior abrangência ao Simples e vão funcionar como uma formade gerar novos

empregoserenda". Eledestacouque a"expansãodo Simples"vaipermitirque asempresas possamcrescer, se desenvolver, sem perder os benefíciosanteriores". Ele acrescentou que o projeto permitirá, ainda, a inclusão no Simplesdo microempresário rural, para quem o Banco Nossa Caixa jáabriunovaslinhas específicas decrédito. Ospróximospassos, segundo ogovernador paulista, serão: a implementação do Fundo de Aval para pequenas empresas ex-

portadoras ou para pequenas empresas que fabriquem componentes usados em produtos exportados eainstalação da Agência de Desenvolvimento e FomentodoEstadode São Paulo, já aprovada pelo Banco Central (BC). "Vamos dar mais um impulsoao esforço exportadordo Estadoe doPaís, comoforma de reduzir nossa dependência externa", disse. Ameta é que para cada R$ 1 investido na exportação, outros R$6 possam ser financiados. Somam-se a essesesforços, os500galpões do agronegócio que já estão funcionando, encubando novas empresas. Desafio - O secretário da Fazenda do Estado, Fernando Dall’Acqua, disse que o projeto representa um desafio de reduzir a carga tributária no Estado, sementrarna guerrafiscalentre Estados. "Especialmente porque continuaremoscom o equilíbrio orçamentário",disse. Ele lembrou que a gestão Mário Covas-Geraldo Alckmin já promoveu a redução do ICMS para mais de 200 produtos e atividades.

O presidenteda Federação dos Trabalhadores na Agricultura (Fetaesp), Brás Agostinho Albertine, garantiu que o novo Simplesvai ajudara reduziras dificuldades dos trabalhadores

rurais paulistas eevitar o êxodo para as cidades. "Trata-se de um projeto de inclusão social que beneficiará opequeno produtor rural", disse. O presidente da Federação dos Empregados noComércio doEstado de São Paulo, Paulo Lucânia, elogiou a iniciativa, afirmandoqueoprojeto ébom para o capital e para o trabalho. Lucâniaelogiou aatuaçãodo presidente do Banco Nossa Caixa, GeraldoGardenali, que participou do evento ontem, pelaatuação dobanco naliberação, a partir de agosto passado, de recursos para capital de giro específico paraas micro e pequenas empresas, sem nenhuma burocracia. Os valores do empréstimos variam de R$ 10 mil a R$ 100 mil dependendo do tamanhoda empresa. "Essa medida temo apoio dos 1,2 milhão decomerciários de São Paulo", enfatizou. O presidentedo Sindicato Varejistade CarnesdoEstado de SãoPaulo,ManoelHenrique Farias Ramos, qualificou o projeto de "histórico". E acrescentou: "Estamos viabilizando a micro e pequena empresa nãoapenasdo comércio,mas também a áreaprodutiva industrial e agrícola,fechando o moderno conceito de cadeia produtiva."

Sergio Leopoldo Rodrigues

Presidente da Assembléia garante aprovação este ano

O projeto do novo Simples

Paulista está na Assembléia Legislativa de São Paulo e poderá servotadoe aprovado logo após aseleiçõesde6de outubro, ainda antes dosegundo turno. Como foi enviado ontem com pedido de urgência, o projeto deveráseravaliado apenas pela Comissão de Justiça e Finanças, antes de ir à plenário para votação.

O presidente da Assembléia Legislativa de SãoPaulo, Walter Feldman (PSDB), reconhecequeserá difícilaaprovação antes de 6 de outubro, até porqueexistemoutros projetos em tramitação. "Mas com certezaserá aprovadoaindaeste ano", garante.

Feldmanelogiou o projeto: "Ele representaumenorme avanço parafacilitar avida da micro e pequena empresa, responsável por boa parte do nossodesenvolvimento, nosúltimosanos."Ele acredita quea iniciativa representa um passo rumo à reforma tributária. Do ponto de vista político, Walter Feldmannão encontra possíveis obstruções à sua aprovação."Acho queninguém na Assembléia imporá restrições à proposta,que é de interesse de todaa sociedade", disse. Ele observou que reduzir

a carga tributária da micro e pequena empresa é uma orientaçãoque vem desdeo início do governo Mário Covas. Alcance - Olíder do PSDB na Assembléia, deputado estadual Sidney Beraldo,garantiu que o alcance social eeconômico doprojeto deveráacelerar sua tramitaçãonaAssembléia. Especialmente num momentoem queosempresários reivindicam a redução da carga tributária e a sociedade pede desenvolvimento econômico e mais empregos. "Nãohá dúvi-

das de querepresentaum enorme passonosentido da geraçãode oportunidades, renda e emprego em todo o Estado", afirmou. Para Beraldo as micro e pequenas empresas representam a baseda empregabilidadeem

São Paulo e no Brasil. "Quando a isenção inclui mais empresas, a informalidadetende areduzir e aarrecadaçãoacabaaumentando", explicou. Para ele, o importante no projeto, é que aampliaçãodas faixasdeisenção estimula o crescimento das

empresas, que não perdem os benefícios do Simples quando ultrapassam a faixa de isenção. O líderdoPSDB na Assembléia garante que a inclusão no Simples dasmicro epequenas empresas do setoragrícola representaumaformaeficaz de eliminar o atravessador, que ficava com boa parte dos ganhos dos produtores agrícolas. "Haverá aumento da renda daquelesque produzemnos seussítios eque agorapoderão vender direto ao consumidor", salientou. (SLR)

Requerente: Fire Max Com. de Auto Peças Ltda. – Requerida: Gonsil Peças e Serviços Ltda.-ME – Rua José Ferreira Crespo, 282 – 39ª Vara Cível

Requerente: Compel Distribuidora e Com. de Auto Peças Ltda. – Requerida: Auto Peças 2000 Ltda.-ME – Av.Vinte e Um de Abril, 1318 – 21ª Vara Cível

Requerente: Fire Max Com. de Auto Peças Ltda. – Requerida: Coroa Auto Peças Ltda. – Av. Guilherme, 306/ 312 – 28ª Vara Cível

Requerente: RP Consultores Empresariais S/C Ltda. –Requerido: Gut-Brod Comércio e Serviços Ltda. –Rua do Carmo, 56 - 2º andar - cj. 209 – 20ª Vara Cível Requerente: RP Consultores Empresariais S/C Ltda. –Requerida: Zundapp Intermediações e Serviços Ltda. – Rua 3 de Dezembro, 33 – 2º andar - Sala 25 – 21ª Vara Cível

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Requerente: Mundial Ar Condicionado Ventilação e Manutenção Ltda. – Requerida: LLA Indústria e Comércio Ltda. – Rua Independência, 341 –

Geraldo Gardenali, Alencar Burti e Clóvis Panzarini participam da cerimônia de assinatura do projeto
Dudu Cavalcanti/N-imagens
Geraldo Alckmin e o líder do PSDB na Assembléia, deputado Sidney Beraldo: "tramitação será acelerada"
Dudu Cavalcanti/N-imagens

O balanço final

Se nos detivermos, com calmae opropósito dechegar a uma conclusão justa, na gestão do sr. Fernando Henrique Cardoso,sobre oque fez ou deixou defazer, chegaremosà certeza de um relativo malogro. Que ficará na História exatamente com o candidato eleito que desejava ser comparadocomJuscelino Kubitscheck,cujocentenário estamos comemorando. O presidente Fernando Henrique Cardoso,como acentua no Valor o jornalista e historiador

Kenneth P. Serbin,gastou um capital político crucial na busca da reeleição em vez de promover as muitas necessárias reformas política,econômica e social.

Foi o que sempre afirmamos nesta coluna. Opresidente jurouuma Constituição,que dispunha sobre uma mandato de quatro anos. Aprovou, com o presidenteemexercício, o trabalho de seus economistas, e lançou o Plano Real, que deu enorme resultado. Foium sucesso. O Brasilmelhorou, embora tenha aumentado a diferença entre a classe alta média e as classes inferiores, até à miséria, comos excluídos,que não dispõem domínimo paracomer e vestir-se sem o auxilio de amigos,parentes ealgum ganho extraalém dosalário mínimoquedá paramorrer de fome,porquanto nãocompra um caixão.

Se, como historiadores, analisarmos detidamenteo governo de Fernando Henrique Cardoso, verificaremos que não deixa ele uma só obra,

quando deveria se interessar pelo bem comum, o famoso bem comum, no qual, ao parecer, elenão acredita.Não elevou a classificação social do Brasil edeixou, comoacentua o autor acimacitado, uma dívida internae outra externa, ambas colossais, ainda que seus colaboradores afirmem queamaior partedessadivida é de responsabilidade privada enãodo Estado,quandoeles sabem muitobem queo Estado é responsável. O presidentese preparapara despedir-se e, parece, vai ser um auxiliar do secretário geral da ONU, pois o convite lhe foi feito emJohanesburgo, na grande k e rm e s s e sem resultado, que se realizou para tentar impordesaquecimento ao mundo, antesque nossaterra, a única quepossuímos, acabe. Se for para a ONU, muito bem para ele. Não terá de se preocuparcom oBrasil, senãono quadro geral dos países que integramaONU.Se não for para a ONU, fará política no Brasil e viajará, como gosta de fazer, e como fez durante o exercício de seulongo mandatode oito anos. Mas, o balanço final não lhe será favorável, se nãono Plano Real, que foi elaborado poreconomistas.É muito pouco para oito anos. Vargas fezmuito mais, eJuscelino, desse nemsefala. Fezcinqüenta anos emcinco como prometeu.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Economia e idolatria

Antonio Casagrande

A brindo aleatoriamentea

Bíblia, caiu na página 853, Livro da Sabedoria, capítulo 14, versículos 25 a 29, onde se lê, verbis: "Tudo está numa confusão completa– sangue,homicídio, furto, fraude, corrupção, deslealdade, revolta, perjúrio, perseguição dos bons, esquecimento dos benefícios, contaminaçãodas almas,perversão dossexos, instabilidade das uniões, adultériose impudicícias – porque o culto de inomináveis ídolosé o começo, a causa e fim de todo o mal. (Seusadeptos)incitam oprazer atéa loucura,ou fazemvaticínios falsos,ou vivemna inj ustiça ou, sem escrúpulo juram falso,porque,confiando em ídolos inanimados, esperam nãoserpunidospor sua má fé". (Ed. AveMaria, pg 103, edição 1996).

Supõe-seser tallivroescrito pelo reiSalomãohámaisde 600 anos antes de Cristo. Como os fatos históricosse repetem; dentro de um contexto social diferente, mas se repetem! Não é o retrato de nossa realidade sócio-econômica mundial, globalizada?

Nos Estados Unidos,pósataque àstorresgêmeasdo World Trade Center,vieram os escândalos dos balanços maquiados de várias empresas de renome mundial: Enron, WorldCom etc. com repercussões negativasemtodasua economia que anda meio ruim das pernas e, de certaforma,

O problema dos aviões

Nãoconheçoavião, anão ser comopassageiro quetenhosidooufuiaté seteanos passados. Sei da existência dos Boeing, do MD, do Airbus, do Embraer,do Fokkeredealguns outros, mas só de nome. Por viagens, só as que faço na PonteAérea,para assistir às sessões daAcademia Brasileirade Letras,comque vouaumentandoomeu Smiles, ou a minha milhagem. Sem entender, noentanto,soudeopiniãojornalísticaqueas empresas devem cuidar melhor de seus aparelhos, a fim de não se desmoralizarem, pondo no ar aviões que não podem voar, sobpenade tornarperigosaa

Nafetando a economia mundial, inclusiveoBrasil, quese não fosse o socorro do FMI, estaríamos em grave crise financeira e creditícia.

Basta ligarmos a televisão ou mesmo lendo os jornais, para entrarmos em contatocom uma realidade social constrangedora, deprimente.

Todos os dias temos notícias deseqüestros,tráfico de drogas, assassinatos brutais, contrabando, venda de mercadorias falsificadas,aliás, amáfia da falsificaçãoé a que mais prosperano mundocontemporâneo.Semfalarmos nadestruição do planeta, cristalizada pelaredução da camadade ozônio.

Imagineoleitor estacarga negativa sendo diariamente insuflada pela mídia no subconscientede nossa juventude? Oque podemosesperar destes futuros cidadãos?

É imperativo resgatarmos os verdadeiros valoresda família, do trabalho produtivo, os valores religiosos, para sermos felizes em nossa passagem por esta terra.

Os homens passam, mas as instituições permanecem! Toda boa semente, semeada neste mundo,frutifica e éisto que aspessoas públicasdeveriam pensar. Deveriam,sobretudo os políticos, pensar mais nas futuras geraçõese nãonas futuras eleições, como já dizia Churchil.

Antonio Casagrande é administrador de empresas.

viagem ao passageiro. Estão comoexemploos aviões Fokker, da TAM. Viajei nesses aviões, muitas vezes, de NiceaZurich,para tomaro avião que metraria para São Paulo. Isto,quandominha mulherera proprietáriade uma "villa" na Côte d’Azur, que teve de vender por motivo dedoença. Íamos tranqüilamente nos Fokkerda Swissair, em outras épocas, grande companhia suíça,e eu só sentia o problema da pressurização na aterrissagem, porque me doía osouvidos e me deixavasurdo poralgumas horas.

Os Fokker – perguntei a um

A importância

Mário Amato

ãohácomo julgar,em época de eleição, que o interesseem ganharvaleaté mesmoo quantopior, melhor, ou o mais não ser do que ser.Hádezenas de anos acompanho as diversas eleições realizadas no país e nuncapresenciei tanta faltade patriotismo e de dever cívico. Como podemosser respeitados se não nos respeitamos!?

Nuncacomo nestes últimos anos se procurou tanto melhorar a situação do Brasil. Progredimos razoavelmente, nãoonecessário, masopossível.Basta fazerumaanálise fria paraverificarmos quetemos melhorado na educação, na saúde,na criaçãodetecnologia, no desenvolvimento daciência eda pesquisa,na indústria, na agricultura, no comércio e nos serviços.No social constatamosque aexplosão demográfica diminuiu,embora nãonaproporção desejada, poisos que possuem um grau alto de educação têm consciência da necessidade de limitar a família,enquantoos carentes de maior escolaridade não sabem sequer como evitar a gravidez nem sempre desejada e ainda há aquelas famílias queacreditam serbomter muitosfilhos, pararecebero salário-família, que éuma ínfima porcentagem do salário mínimo.

Nas últimas três décadas as gerações em geral e os mais pobresem particular, foram abandonadas. Areligião,suporte da moral e da ética, não temprocurado sanarosproblemas sociais.Oscolégios religiosos e os currículos escolares passaram a atacar, em vez de colaborar. O mesmo acontece com os colégios leigos. Todosdeixaram delado a qualidadedoensino. Por necessidadee porinteligência,as mulheresestão,atualmente, se revelandomais competentesdoqueos homens, mas ao mesmo tempo, por terem de trabalhar, deixamascriançascom babás, algumas eletrônicas. Como é possível formarcidadãos de quea nação precisa, cida-

comandante da Swissaire ele me informou – eram considerados, disse-me o comandante,bonsaparelhos.Nunca a empresa registrara um só acidente com eles e os mantinha no ar com regularidade, graças aosserviços demanutenção da Swissair – empresa hoje desaparecida –, que os mantinha em perfeita ordem. Daí, para mimos Fokkerda TAM merecerem, sempre, confiança. Pouco viajei neles, masasvezesqueo fiz tudo correu bem.

O que é de admirar, portanto, éque em pouco tempo ocorreram os acidentes, que inutilizarampara emprego

do vice

dãos que escolham conscientementeaos seusgovernantes e os seus representantes nas casaslegislativas. Vejamoso quevemocorrendo na atual campanha eleitoral. Analisemos os candidatos, partindodasuposição de que o Brasilé umagrande empresa, uma sociedade anônima.

Qualquer empresa, para progredir, precisade pessoal competente e disposto a trabalhar. Sejaqual foro ramoa quese dediquem,aspessoas têm deestarbempreparadas. O mesmo é válido para o país. Elege-seo presidente, que trazconsigo o vice, seu substituto imediato. O presidente tem de ser avaliado pelo seu vice. Uma tragédia já nos demonstrou a importância dovice-presidente daRepública enos demonstrou que o vice tem de estar à alturado titular.Opassadonão muito distante já comprovou que todos somos mortais. Logo precisamos, na hora de votar, examinar quem será o sucesso do titular, é preciso examinarse eleestaráapto aassumir a presidência da República, ou a governança de um estado ou uma senatória, ou mesmo uma prefeitura. Na atual conjuntura, o candidato avice tem deser levado em consideração;na hora da escolhao bom senso deverá funcionar, para analisar a competência e o passado dos candidatos a vice, que devem ser pessoas de comprovada experiênciaadministrativa e não impostapela ação do marketing.Opovoestá cansado de ser ludibriado por falsas promessas,impossíveis de ser realizadas. O votoé umato decidadania, que dá aos eleitores o direito de escolha dos que vão comandar osdestinos danação. Votar é ao mesmo tempo uma obrigaçãoeumademonstração de amor à pátria. Na hora de votar o cidadão temdeconsiderarque está em jogonão ointeresse de uns poucos, mas a sobrevivênciadademocracia, daliberdade e da própria nação.

Mário Amato é presidente emérito da Fiesp

Associação Comercial de São Paulo

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

naslinhasda TAMosaviões que acabaram de cair, um em uma pastagem, matando, mesmo, uma vaca, uma pobre vaca quenão sabiaqueseu destinoseriaigualaode milhares de passageiros de aviões no mundo.A TAMtem dese desfazer dessesaviões outem de melhorar asua manutenção –quenãoconheço, portanto nãopodendo julgá-la–para que os aviões não ofereçam perigo.Ou trocarde aviões, o que vai fazer. O caso é de estudo em profundidade, para saber o quefazer num momento como esse.

João de Scantimburgo

Sucessão estadual

A última sondagem de opinião pública divulgada esta semanamostraque houve uma alteração significativa no quadroda corridasucessória estadual. Independentemente dos números, as posições mostram que o candidato Geraldo Alckminultrapassou o candidato Paulo Malufe o candidato José Genoíno teve tambémum crescimento de intenção de votos.

Novidade

O que há de novidade em relação aos pleitos anteriores, tanto para o governo do Estado quanto para a prefeitura da Capital? Ofato dePaulo Maluf terchegado em primeiro lugarnoprimeiro turnoeter perdidoa eleiçãonosegundo turno pela conjugação do efeito somatório de seu índice de rejeição com a aglutinação dosdemais candidatosem torno do adversário do pepebista no segundo turno. Foi assim contra Covas,foi assim contra Marta.

Mudança

Essa ultrapassagem feita por Alckmin, sobre Maluf, com Genoínocorrendo porfora, sem se saber se terá fôlego parachegar aosegundoturno, mostrauma mudança difícil de se decifrar no pleito paulista. Numa simulaçãodesegundo turno entre Geraldo Alckmin e Paulo Maluf, vence o primeiro. Nãoforam feitas simulações com Genoíno no segundo turno, contra um ou outro candidato adversário.

Visibilidade

O poucoque se nota, fora dos bastidoresdasucessão, é que parece estar faltando a Maluf o mesmo fôlego de campanhas anteriores. Refiro-me à ostensividade da presença do candidato. Ou traduzindo mais diretamente ainda: pareceque os recursos (dinheiro) para uma campanha mais forte estão escassos desta vez.

Bandeiras

Damesma maneira, apopulação que se rebela contra a falta desegurança pública, não está se sensibilizando pela campanha quase monotemática deMaluf em cimado tema. Algoestámudandono eleitor . Deve-se também considerar que a constância da propaganda por parte dos tucanos e seus aliados, contra Maluf, mostrando declarações de outras épocas , está pesando. Doladode Alckmin talvezosrecursos estejam mais generosos.

Terceiro candidato

Genoíno subiu, mas era de se esperar que alcançasse um patamar mais acirrado na competição.Tanto pelolongotrabalho deparlamentar docandidatoquantopela própria forçadoPT quehojetambém faz campanhas milionárias, talvez dedar invejaem Maluf. A próxima tendênciade voto vai dizer se o petista tem ascensãocapazde levá-loaosegundoturno,ultrapassando Maluf,oumesmoAlckimn se houvernova reversão nadisputa do primeiro lugar.

Briga boa

A luta pelas duas vagas no Senado promete ser ,como se diz noturfe, cabeçaacabeça.Sem ironias nacomparação. Romeu Tuma deve levar uma das vagas, ganhandomais8anos demandato. Mercadantee Quércia,ambos comapoiode Lula, querem aoutra.Aliás, gostariamdetirar Tuma.A briga será voto a voto. Quércia, com apoio de Lula , por si só já é difícil de acreditar.

Sem apostas Hoje se alguémapostar em algum candidato vencedor por antecipação, corre o risco de perder seu rico dinheirinho. E Lula está cantando vitória no primeiro turno... E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

•Superávit comercial poderá atingir US$ 8,5 bi, diz governo Página 5

MULHER GANHA POUCO, MAS COMPRA BASTANTE

Pesquisa feita com mulheres que ganham entre R$ 700 a R$ 1.200 por mês mostra que é muito alto o potencial de consumo desse público, ainda pouco conhecido e explorado pelas empresas. As classes C e D, dentro da qual essas mulheres se encontram, representam 76% da população. Segundo a agência Olgivy & Mather, foram mostrados os hábitos de consumo desse público e o que motiva suas decisões de compra, o que permitirá o desenvolvimento de novos produtos e estratégias de comunicação. Página 8 INVESTIMENTOS EM 2001 CAÍRAM PELA METADE NO MUNDO

O relatório de investimentos da Unctad, organismo da ONU, divulgado ontem, revela que os investimentos mundiais caíram pela metade no ano passado. A queda se deu por vários fatores, como o desaquecimento da economia americana, os atentados de 11 de setembro e as fraudes nos balanços de grandes empresas internacionais. Na América Latina, a queda aconteceu em especial no Brasil e Argentina. Página 4

Manifestação contra presidente paraguaio acaba com 50 feridos

Apolícia paraguaiareprimiuedispersou comgáslacrimogêneo ejatos de água os cerca de10 milpartidários do ex-general Lino César Oviedo eque protestavamcontrao atualpresidente, Luiz González Macchi,em Assunção.Os manifestantes, acampadospela capital paraguaia desde sábado, carregavamfaixascom frases do tipo "Temos fome" ou "Governocorrupto". Cerca de50pessoas ficaramferidas e 250 foram presas. Página 4

EUA dizem agora que Saddam Hussein tem de ser removido

Mesmo apóso Iraqueceder à exigência norte- americana e aceitar avolta dos inspetores da ONU,os EUAinsistem que o problema doIraque éo seu presidente, Saddam Hussein. O secretário do tesouro americano, Paul O’Neill,disse que opresidente Bushaindanão definiu o que vai fazerem relação aoIraque. Paralelamente, fontesmilitares garantem queo Pentágono mantémos planos de guerra. Página 4

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Novo Simples reduz carga tributária das empresas

PROJETO JÁ ESTÁ NA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA E DEVE SER APROVADO AINDA NESTE ANO

Em umainiciativaconsiderada histórica por empresários e políticos reunidosontem no Palácio dos Bandeirantes, o governador Geraldo Alckmin assinouo projetodelei quealtera a Lei 10.086, de 1998, referente ao Simples Paulista. O projeto foi encaminhado em regimede urgência, ontem mesmo,para aAssembléiaLegislativa e deverá ser votada e aprovada aindaeste ano.Com a modificação proposta, fica ampliadaafaixa deisençãodo ICMS para asmicroempresas

com faturamentoanual deaté R$ 150mil.Também reduza cobrança do imposto para empresas depequeno portee admitea inclusão,no regime,de microempresas de produtos artesanais de origem animal ouvegetal.O governadorentende queas medidaspermitirão que as empresas cresçam. O presidenteda Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo e da Associação Comercial de São Paulo,Alencar Burti,presente aoevento, disseque oprojeto reduzirá a informalidade das micro e pequenasempresas e, consequentemente, representa umachance deaumentar o número de trabalhadores com carteira assinada. Página 14

Sergio Haberfeld: as negociações do tratado têm de ser equilibradas e atender aos interesses do Brasil

"PAÍS TEM DE FAZER LOBBY PARA NEGOCIAR A ALCA"

Há dez anos, o empresário

Sergio Haberfeld, da Dixie Toga, traçou um plano: ele deixaria o comando da indústria, uma das maiores no setor de embalagens, e passaria a defender as causas dos empresários. Hoje, nove

Caixa Econômica Federal lucra R$ 564 milhões no semestre

A CaixaEconômica Federal registrou um lucro líquidode R$ 564,4 milhões nos primeiros seis meses do ano. É o melhor resultado do banco em umúnico semestre nosúltimos oito anos. Mas não houve surpresa no mercado."O banco já havia apresentado bons resultados no primeiro trimestre",afirma FernandoCoelho, daABMConsulting. Ameta da Caixa é fechar o ano com lucro de R$ 1 bilhão. Página 6

anos depois, a meta está quase cumprida. Haberfeld , que faz parte da Fiesp (Federação das Indústrias do Estado de São Paulo), já presidiu as mais importantes associações empresariais do setor de embalagens do Brasil e do mundo. A bandeira atual são as negociações da Alca (Área de Livre Comércio das Américas). Ele comanda um grupo de industriais brasileiros

BM&F deve lançar contratos de energia até o fim do ano

ABolsa deMercadoriase Futuros, aBM&F, pretende lançar até o fim do ano contratos de derivativosdeenergia elétrica, emmoldes aindainéditos.Aidéiaé ofereceraos investidores e agentes ligados ao setorde energiaum instrumento para a determinação de tarifasfuturas. ABM&Fpretende tratar os ativos de energia comocomodities,assim como outrasjá negociadaspela instituição. Página 7

que está negociando com os EUA. O objetivo é mapear os estados americanos e descobrir moedas de troca para serem usadas nas transações. Os locais com pessoas insatisfeitas com as medidas protecionistas do governo americano são os alvos. Haberfeld entende que o grande problema do Brasil é não ter lobistas. Tem de ter lobby, defende ele. Página 11

Dólar sobe pela 4ª vez e a Bovespa cai, em mais um dia nervoso

Os mercados financeiros tiveram ontemmais umdia ruim.Houvenervosismo dos investidores quanto àconfirmação de umanovasubida do candidato LuizInácio Lula da Silva naspesquisas. Odólar fechou em alta de 1,03%, enquanto osindicadoresexternos mostraram nova piora. ABovespa,também pressionada pelo fechamento em baixa da Bolsa de N. York, fechou em queda de 1,84%,acumulandoperdasde7% no mês e de 28,9% no ano. Página 7

Lula vai a 41% no Ibope, Serra tem 19% e Garotinho passa Ciro Gomes

A pesquisa de intenção de voto para as eleições presidenciais, divulgadaontempelo Ibope, aponta crescimentode dois pontospercentuaisdo candidatodoPT, LuizInácio Lula daSilva,quepassoude 39% nasemana anterior para 41%.Em duassemanas, opetista, que tinha 35% em 3 de setembro, subiu seis pontos. Ocandidato doPSDB, José Serra, permaneceu com os 19% anteriores. CiroGomes (PPS), quetinha 27%dos votosnoiníciodeagosto, caiu mais três pontos em relação à semana passada, e agora tem só 12%. Ciro foi ultrapassado por AnthonyGarotinho (PSB), que subiuum ponto e tem 13%. A margem de erro da pesquisa é de 1,8 ponto, para mais ou para menos.

EM LINHA

Quando o café vira vaca

A derrocada da cafeiculturamundial significariaa demissão demilhõesde trabalhadores ruraisem várias partesdo mundo.O alerta será feitohojeno lançamento de uma campanhaque vaimostraros efeitosque osbaixos preços do produto estão causando a 25 milhões de cafeicultores de 72 países. Joel dos Santos Guimarães escreve na página 12

Feira da Saúde espera receber 10 mil pessoas

A segunda edição da Feira da Saúde,promovidapela AssociaçãoComercial deSãoPaulo,aconteceránasexta-feira e no sabádo próximos. A Feira, que será realizadano Pátio do Colégio,esperareceber cerca de10 milpaulistanos.Aproximadamente40empresas, entidades esecretarias estaduais e municipais marcarão presença no evento, orientando a população arespeitodos cuidadoscomasaúdeea qualidade de vida.Os visitantes poderão fazer exames de diabetes, decolesterol, odontológico,oftalmológico etriagem auditiva. Também haverá palestras técnicas. Última página

Um mundo todo para as crianças

Aberto somente há quatro meses,o Planet Mundi já é umsucesso entreascrianças paulistas. A casa de festas, em Moema, tem capacidade de receber mais demil pessoas ao mesmotempo, emtrêsespaços, umdeles sópara crianças, combrinquedos especiais,games, piscina etc. O sucesso é tamanhoquepersonagens criados paraanimaros aniversários infantis vão virar bonecos eganhar umaloja própria,segundoRosângela Veiga,dona do empreendimento. Página 13

Imagem

Paulo Pampolim/Digna

Alencar Burti e Geraldo Alckmin: esforço em prol da pequena empresa
Egberto
Nogueira
Rosângela Veiga: psicologia para conciliar fantasias de mães e filhos

De caso com o equívoco

Exímio farejador desucessos, o PFL emsua acidentada trajetória na campanha eleitoral em curso desde o ano passado nãoperdeu, porém, o apuro do olfato. Majoritária, mas informalmente aliado a Ciro Gomes, o pefelêdá mostrasde quenão andaa captararomas agradáveis no ar.

Tantoque,fazunsdez dias,anteaconfirmaçãoda queda do candidato da Frente Trabalhista por uma segunda rodada de pesquisas, o senador Jorge Bornhausen marcou para quatro dias depois do primeiro turno da eleição uma reunião para que os pefelistas decidam seu destino no segundo turno.

Abstraindo-se a deselegância para com Ciro Gomes - a quem o aliado já exclui do jogo por antecipação -, o PFL está com tanta falta de sorte nesta campanha, que é muitocapaz denem tertempo paraaderir aovencedor, se a fatura for liquidada no primeiro turno. Caso isso aconteça, terá sido apenas mais um de uma sériede infortúniosque assolamo outroraprofissionalíssimoPFL. Primeiro foi aguerrade extermínio com oPMDB comandadapor AntonioCarlos Magalhães e que tirou do PFL a presidência da Câmara. Resultado, otucanoAécioNeves elegeu-se para o cargo, os pemedebistas ocuparam a presidência do Senado (JaderBarbalhorenunciou, mas opartido não perdeu o posto) e aos pefelistas restou apenas lugar na arquibancada.

Já desconfiado de que não fazia parte dos planos futuros do tucanato mais ligado a José Serra - naquela alturaobviamentecandidato, adespeitodasmanobras diversionistas do Planalto, que ora atendiam pelo nome de Pedro, ora pelo de Paulo, masnunca pelo de Tasso -, o partido tentoujogadas próprias. Todas impressionante e surpreendentemente equivocadas. No fimdoanopassado,influenciadopelos homensdemarketing quehojedão assessoria aJosé Serra, o presidente do PFL lançou a idéia de eleições primárias entre os partidos governistas. Cada um faria a sua, e o candidato que se saísse melhor teria o apoio dos outros.

Depois de algumas reações iniciais de apoio meramente formais, Bornhausen ficou falando sozinho e por vários motivos: nenhum partido queria perder a prerrogativa de decidir seu próprio destino (lembrese o leitor que estamosfalando de novembro passado);Fernando Henriquee oPSDBnão abriammão da cabeça de chapa para os tucanos e era óbvio que a prévia, com a base parlamentar inteiramente conflagrada, só serviria para abrir ainda maiores e mais graves feridas.

Esvaziado ofactóide, opartido resolveuvalorizar o passe para entrar na disputaem situação pelo menos razoável. Montou-se a estratégia publicitária em torno de Roseana Sarney que, justiça seja feita, não estava disposta a enfrentar de fato a empreitada.

O inesperado sucesso de público, entretanto, transformou a tentativa em projeto efetivo de poder. Quando já estavamquase certos de quea sorte finalmente lhes dera uma chance de ouro na vida, os pefelistas viram a candidatura Roseana afundar-se na imagem do dinheiro empilhado na empresa dela e do marido, Jorge Murad.

Poder-se-iacreditar odesastreaum golpedodestino, caso a própria candidata não tivesse contribuído para a derrocada com demora em se explicar e a apresentação de meia dúzia -em contabilidade otimistade versões tão diferentes quanto inverossímeis sobre a origem do dinheiro.

À deriva por algumas semanas, eis que opartidoembora sem condições de unidade interna e aceitação externa para fazê-lo oficialmente - adere à candidatura de Ciro Gomes. Naquela altura, parecia que seria cumprido o vaticínio de Jorge Bornhausen, segundo o qual José Serra não chegaria a lugar algum muito menos ao segundoturno,"porqueeleição nãoévestibularonde vence o mais preparado".

Se ainda écedo para apostar napassagem do candidato governistapara a etapa final, parece tarde para que o PFL encontre uma saída razoavelmente honrosa que lhe permita mostrar ao eleitorado algo além do exercício da adesão pura e simples.

Considerando as divergências tanto com Lula quanto com Serra, em qualquer das duas hipóteses o que estará em explicitado não será a vontade partidária, mas a escolha pautada pela falta de opção. Intriga, pois, a razão que teria levado o PFL a embarcarem tantascanoas furadasem tãocurto espaçode tempo.Os maisexperientescreditama inusitadacoleção de equívocos ao fato de Jorge Bornhausen- no comandodo processo - serum político detemperamento frio, mas contundente.

Prussiano, por essa análise teria lhe faltado um certo jogo de cintura, quepode também ser traduzido comoausência de senso delimite eoportunidade. Atributos que a natureza serviu em doses generosas a políticos prudentes e jeitosos como Marco Maciel, cujaação eleitoralestava,noentanto, limitadaexatamente pela natureza do cargo mais alto de que dispôs o PFL no governoFernando Henrique: a VicePresidência da República.

Mas, como nada na vida é irremediável, não faltarão chancesaopefelê. Desdequeconsigadesvencilhar-se dos braços do equívoco.

Lula diz que fará "operação pente-fino" no governo atual

SERRA ATACA LULA, CIRO CRITICA ADVERSÁRIOS E GAROTINHO PROMETE MINISTÉRIO DA JUVENTUDE

Em campanha pelo norte do país, Pará e Amapá, o candidato a presidente do PT, Luiz Inácio Lulada Silva,afirmou que quer promover um balanço do governofederal ainda emoutubro, para saberquaissãoas instituições quefuncioname não funcionam no País. Ele comentou que deve ser feita uma "operação pente-fino" para identificaroque andabemeo que anda mal, porque o governo, segundo Lula, não tem um diálogo com a sociedade para atender seus anseios. Disse também que esta ação deve ser feita ainda emoutubro,para evitar que qualquer um que seja opresidente assumauma máquina deficitária.

Lula comentou que é preciso fazeraeconomiacrescer para gerarempregos." Opovoprecisa de oportunidades para ge-

Candidato a

rarrenda eemprego. Euacredito na capacidadededesenvolvimento. Emprego é que dá dignidade ao serhumano, é uma coisa sagrada", assinalou. Serra – O candidato da Grande Aliança (PSDBPMDB), fez ontem uma palestra paramilitaresda reservae diplomatas, em evento promovido pela Fundação de Altos Estudos de Política e Estratégia, entidadeprivada vinculadaà EscolaSuperiorde Guerra (ESG).

Apósa palestra, deu entrevistanaqual acusouLulade “esconder a si próprio” e o que realmentepensa. Assim,otucano justificou o tom agressivo de seu programa no horário eleitoral gratuito na televisão exibido na tarde de ontem, no qual foram feitos duros ataques ao PT.

"Não vi oprograma eleitoral, não sei direitotudo o que entrou. Agora, temos realmente o propósito de que questões reais, de natureza política, sejam postas", disse. "Es-

deputado é assassinado no RJ

Ocandidato adeputadoestadual Luiz Fernando Petra Lopesde Carvalho(PDT-RJ),de 36anos,foimorto atirosna madrugada, durante uma discussão com três cabos eleitorais de outrocandidato,que,por volta das 2h, retiravam cartazes de Petra de umposte na Barra da Tijuca, zona oeste do Rio. Os trêshomens trabalhariam paraEvaristodeCarvalho, queconcorreauma vaga dedeputado estadual pelo PTB.Evaristo foiintimado a depor. O delegado José Renato Torres, titularda16ªDP,divulgouo retratofalado doho-

Dez milhões de pessoas rejeitam Alca em plebiscito popular

Cerca de10 milhõesde brasileirospediram aogoverno que abandoneasnegociações paraformar aAlca, segundoo resultado de um plebiscito informal divulgadoontem, convocado por organizações sociais e religiosas, entre elas a influente Igreja Católica.

Centenas depessoas com bandeiras do Brasil e de outros países latino-americanos, festejaram em Brasília ao grito de "Soberania sim, Alca não" o resultado doplebiscito, semvalor legal, no qual perguntou-se à populaçãosua opiniãosobre a Área de Livre Comércio das Américas (Alca).

Impulsionada pelos Estados Unidos, a Alca é uma iniciativa paracriarem 2005umazona de livrecomércio queintegrará, com exceção de Cuba, todos os 34 países do continente.

O "Plebiscito Nacional sobre a Alca" foi realizado em todo o país entre os dias 1 e 7 de setembro. Osorganizadores,que distribuíram maisde40 mil urnas em centros escolares, paróquias, universidades, metrôs epraças emquase3.900 municípios brasileiros,perguntaram à população se o governo deve assinar o tratado da Alca e se deve continuar participando de suas negociações. A primeira pergunta registrou 9,97 milhões de respostas negativas(98,3%) e asegunda 9,73 milhões de respostas negativas (95,9%).Participaram do plebiscito 10,1 milhões de pessoas, equivalente a quase 10% dos 115 milhões de brasileiros que poderão votar nas eleições. (Agências)

tá na hora de o Lula se mostrar tal como ele é, para a gente debater as questões."

Ciro – O candidato da Frente Trabalhista (PPS/PDT/ PTB), Ciro Gomes, passou o diagravando programas para o horárioeleitoral da TVe do rádio. No programa de ontem, Cirocriticouos adversários SerraeLula. Ciroadotouaestratégia de se mostrar como alternativa entre o que vigora hoje,caso deSerra,candidato do governo,e a “faltade experiência” de Lula.SegundoCiro, o desemprego hoje é uma "tragédia", conseqüência de "muita corrupção e de um modelo econômico que se rendeu a uma globalizaçãoperversa e desumana que nos é imposta pelos interesses da especulação internacional".

Patrícia Pillar falou sobre sua participação no programa. Em um quadro chamado "Meu Diário", ela vai falar sobre o que elae Ciro estãosentindo nessa campanha E sobre o que os eleitores pedem.

Garotinho – O candidato do PSB, Anthony Garotinho, prometeu, durante o horário eleitoral gratuito naTV, que dará especial atenção aos jovens. Ele disseque, seforeleito, criaráo Ministério da Juventude,que cuidará dacultura, esportelazer e, especialmente, de programas para ajudar os jovens a obter o primeiro emprego. "A juventude brasileira está cansada de ouvir que o Brasil é o País do futuro", comentou. O candidato mostrou dois projetos que fez quando foigovernador do Rio de Janeiro: o programa Jovem Pela Paz e o Vida Nova. Oprimeiroconcedia bolsas de R$ 250,00 para jovens de15a24anos trabalharem como serviços de saúde, esporte, educação e lazer junto às comunidadescarentes. Osegundo permitiu que 5 mil jovens concluíssem o ensinofundamental e médio, segundo o candidato.

Garotinho fezcampanha ontem nas cidades de Goiânia, Palmas e Porto Velho. (AE)

P O L Í T I C O S

mem que fez os disparos contrao candidato,masaté oinício desta noite o assassino continuava foragido. Ao voltar de uma festa, Petra parou em frente ao condomínio ondemorava paradiscutir comos homensqueretiravam os seus cartazes de campanha e colocavam outros no lugar. Um deles reagiu e atirou várias vezes contra Petra. O candidato morreu na hora. O assassino fugiu,com osoutros doishomens, em umaKombi branca. Petraestava acompanhadoda mulher, de uma amiga e de um sobrinho. (AE)

Executamos em 24/48 horas manuseios em geral. Impressões, envelopamentos, etiquetagens, montagem de kits, brindes, bandeirolas, banners, faixas e outros.

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Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

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Pentágono mantém plano de guerra

MESMO APÓS O IRAQUE

CEDER À EXIGÊNCIA

AMERICANA, EUA AINDA

TEMEM SADDAM HUSSEIN

O Pentágonomanteveontem seus planos para uma possível guerracontra o Iraque, apesar da proposta de Saddam Hussein de aceitar incondicionalmentea voltadeinspetores de armas da ONU ao país. "Já vimos isso antes. Os iraquianos são mestres do vaivém", disse uma fonte militar. Asfontes, quepediramanonimato, afirmaramque osEstados Unidosestão discutindo comseusaliados britânicosa possibilidade de deslocar até seis aviões B-2, que"driblam" os radares, para a ilha de Diego Garcia,possessão britânicano Índico, o que daria mais mobilidade para a frota hoje baseada no Missouri.

Alémdisso,partedo Comando Centraldos EUAiria para o Catar em novembro. Seriam 600 oficiais de alta patente e 400 soldados de apoio, que hoje trabalham na Flórida. Eles comandariam exercícios mili-

tares no Oriente Médio. Segundo os militares, o presidente GeorgeW. Bushainda não tomou uma decisão sobre o uso da força para derrubar Saddam Hussein, mas a Casa Branca reagiu com ceticismo à proposta de volta dos inspetores. Muitos civis do governo imaginam que umaação contrao Iraque, jáenfraquecido, conseguiria derrubar Saddam rapidamente.Mas osmilitares temem que aestratégia iraquiana seja atrair os EUA e seus aliados para sangrentas batalhas urbanas, em que grande parte dasuperioridade tecnológica norte-americana seria inútil. "Há muito trabalho que deve ser feito naquela arena", disse o general William Kernan, chefedo Estado-Maior das Forças Armadas. Mentiroso – O secretário do Tesouroamericano, Paul O’Neill, afirmouontempela manhã queopresidentedo Iraque, Saddam Hussein, é comprovadamente um mentiroso, mas declarou que espera que asexigências dosEUA sejam cumpridas.Em entrevista à rede CNBC, O’Neill disse que

Repressão policial deixa 50 feridos no Paraguai

Apolícia paraguaiareprimiuedispersou comgáslacrimogêneo e jatos d’água milharesde partidáriosdoex-general golpista Lino César Oviedo, concentrados desde segundafeira ànoite diante doCongressopara exigira renúncia do presidente Luis González Macchi. Outros 250 manifestantes foram detidos.

Odiretorde Emergências Médicas, José Mayans, informou que meia centena de feridos e contundidos foram atendidos no pronto-socorro no centro da capital,Assunção. E o comandante da Polícia Nacional,Sixto Ramírez, disse que 11 deseus agentes "foram feridos na cabeça ao serem atingidos por pedraslançadas pelos manifestantes".

Umas 10 mil pessoas ao todo participam da manifestação –além dos cerca de 6 mil oviedistas vindosdo interiordo país. Muitasdelas permaneceram no local durante toda a noite, contrariando o disposto pela denominada "lei domarchódromo". Esta lei permite manifestações até a meia-noite, mas osoviedistas não aobedece-

ram, apesar das gestões junto a eles promovidasporagentes de segurança.

"Temos fome", "González Macchi ladrão", "Governo corrupto", "Deixemderoubar", "Nãotemos trabalho", "Oviedo presidente" e "González Macchi bandido" eram alguns dos cartazes exibidos diante do Congresso. Colorados – Os dissidentes coloradosse uniramao partido em formação União NacionaldeCidadãosÉticos (Unace),fundadopor Oviedo em maio últimona cidadebrasileira de Foz doIguaçu. A polícia decidiu então agir, nas primeiras horas desta manhã, para desocupar a praça. O delegadoAlejandro Nissen ordenou a detençãodos principaisdirigentes da manifestação,entre eles Hermes "Rambo" Saguier e CarlosGaleano Perrone,cabeças visíveis da manifestação. Doisoutros políticosconhecidos, Julio César Vasconcellos e Víctor Sánchez Villagra, estão detidosem umaunidadepolicial.Os oviedistasestãoacampadosemvárioslocais deAssunção desde sábado. (AE)

gostariadepensar queosEUA não terão de fazer nada além de insistir que o Iraquedestrua todas as suas armas, deixando de ser uma ameaça aos seus vizinhos e ao resto do mundo.

O’Neill confirmaquea administração Bush ainda não definiu qual decisão tomará

sobre o Iraque. Ao ser questionado sobre como seria o governo doIraque após umaeventualsaídadeSaddam, O’Neill disseissoé umaespeculação. "Eu nãogosto depassar aminha vida especulando. Ao contrário, nós temos de lidar com os fatos como eles são", disse.

Iraque – Os iraquianos receberamcomalívio adecisãodo governo de aceitara volta dos inspetores de armas ao país, mas muitos temem que essa decisão não faça os EUA desistirem de um ataque. "É uma manobra brava e inteligente do Iraque," comen-

Investimentos mundiais caíram pela metade em 2001

Osinvestimentos mundiais caíram pela metade em 2001. A informação está no relatório deInvestimentos Mundiais 2002, lançado ontempela Conferência das Nações Unidas para oComércio e Desenvolvimento (Unctad). Calcula-se que osinvestimentos diretosmundiais caíramdeUS$ 1,492 trilhão em 2000 para US$ 735 bilhões no ano passado. A causa da queda é a soma de todos os acontecimentos recentes, taiscomo odesaquecimento da economia americana, os atentados terroristas de

11 de setembro eas fraudes descobertas no balanço de grandes empresas americanas. Só nos Estados Unidos,os recursos aplicados caíram 58,6%, passando de US$ 300,9 bilhões em 2000 para US$ 124,4 bilhões. AAmérica Latina e Caribe também sofreu: recebeu US$ 85 bilhões de investimentos diretosno passado, 11% a menos do que em 2000 e 22% abaixo do pico de 1999. Brasil – Aqueda nosinvestimentos ocorreu principalmentenoBrasile naArgentina. No ranking dos países em

desenvolvimento quemais recebeminvestimentos diretos estrangeiros, oBrasilperdeu posição. Saiu do segundo lugar em1999 paraa quartaposição no ano passado. O país recebeu em 2001 US$ 22,5bilhões e ficou atrás da China (a primeira colocada, com US$46,8bilhões),doMéxico(US$ 24,7 bilhões) e de Hong Kong (US$ 22,8 bilhões).

A Argentina, da quarta posição em 1999 passou para o 16º lugar, com apenas US$ 3 bilhões, contraUS$ 24,1bilhões naquele ano. (Agências)

Indústria americana recua 0,3%

A produção industrialdos EstadosUnidosregistrou um inesperado declínio em agosto, informou ontemo Federal Reserve,emum relatório que aumentaráas preocupações sobre a frágil recuperação do setor manufatureiro.

O Fed, banco central dos EUA,informouquea produção recuou 0,3% em agosto, seguindo a expansãorevisada de

0,4% de julho. É primeira queda desde dezembro de 2001. O setor manufatureiro,que compreende maior parteda produção, declinou 0,1%.

A indústriatambém operou emuma velocidademenorem agosto. A utilização de capacidade instalada caiu de 76,2% em julho para 76,0%.

"Osprodutos automotivos, queregistraram amaior alta

em julho, recuaram 0,5% (em agosto). A produção também declinou em outros grandes grupos dentro dos bens duráveis de consumo, como eletrônicose aparelhosdomésticos, móveise tapetes",informouo Fed. Analistas consultados pelaReuterspreviam queaproduçãoaumentasse 0,2%eque a utilização de capacidade viesse em 76,1%. (Reuters)

touo professoruniversitário

MudhafarAl Adhami."Entretanto, não acho que a América vai parar suas ameaças, porque seureal objetivo éderrubaro governo e instalar um regime fantoche," afirmou.

Alguns iraquianos acham que osinspetores nãodeveriam voltar, porque elespodem desencadear uma nova crise,queseriausada como pretexto por Washington para seus bombardeios.

"Os inspetores passaram sete anos no Iraque e o resultado foi nenhum,as sançõescontinuam e vão continuar em vigor,"afirmouo universitário Ahmed Hussein.

Outros preferem um ataque americano à volta da ONU. "A América já nos atacou antes e, se quiser atacar outra vez, que o faça sem que permitamos o retorno dosespiões," disseo comerciante SabahHassan. Ali Al Jabri, professor da Universidade de Bagdá,concorda: "Os EUA vão nos atacar com ou sem a volta dos inspetores. A decisão é americana e nada tem a ver com as relações entre Iraque e ONU." (Agências)

Preço do petróleo cai após Iraque aceitar inspeção de armas

Os preçosinternacionais do petróleo caíram ontem, depois de o Iraque ter concordado com a voltaincondicional dos inspetores de armas da ONU ao país, afirmram operadores. Às 13h29(horário deBrasília), em Nova York, o contrato do barril de petróleo bruto para entrega em outubro, prazo mais curtoem negociaçãona praça, era cotado a 28,84 dólares, comqueda de0,83 centavos de dólar.

Em Londres,o petróleotipo brent, referência da praça, tinhao barril com entrega em novembrocotadoa 27,79dólares, com baixa de 0,73 dólar. A Organização dos Países Exportadoresde Petróleo (Opep) vai se reunir na quintafeira em Osaka e operadores comentaram quea decisãodo Iraque tira umpouco da pressão sobreo cartel paraque aumentasse as cotas de produção da commodity."A decisãoaumenta a probabilidade de que a Opep só vá buscar um rolamento da produção atual", disse Tom Bentz, analista do BNP Pribas Commodity Futures em Nova York. (Reuters)

Iraquianos lêem a notícia de que governo de Saddam Hussein aceitou a volta dos inspetores de armas da ONU
Reuters/Faleh Kheiber

Preço do gás e regulação são os principais desafios

Dois desafios foram apontados pelo diretor de Gás e Energia da Petrobras, Antônio Luiz Silva de Menezes, como fundamentais na questão do desenvolvimentodo setornoBrasil: oprimeiro éode seconseguir um preço adequado para que o gás seja comercializado num nível que o mercado seja capaz de pagar. O segundo desafio está na regulação do setor. Para A ntônio Menezes, somente comaexpansãodo mercado consumidor de gás seconseguirá reduzir o preço e baratear a tarifa de transporte do produto.

Antônio Luiz Silva de Menezesconversouontem noRio com jornalistas após participar da aberturado12ºFórum de Gás Natural, promovido pela

Federação dasIndústrias do Estado doRio deJaneiro (Firjan).Menezes tambémfalou sobre a mudança no ritmo dos investimentos no setor energético, emfunção dasdificuldades encontradas pela companhia na venda do produto ao mercado.

Investimento – "Fomos surpreendidosneste anode2002 pela dificuldade em comercializarmos os MW/h produzidos pelastermoelétricas e,apartir daí, repensamos e decidimos diminuir o ritmo de investimento", disse o diretor de Gás e Energia da Petrobras, esclarecendo em seguida,que o valor doinvestimento previstopara seraplicadoentre 2002e2007 (doisbilhões dedólares) não será alterado. (ABr)

FMI confia que o sucessor de FHC manterá o acordo

A primeiradiretoragerente doFMI, Annie Kruger,negou ontemque onovo acordocom o Brasil não tenha produzido um efeito benéfico. Ela manifestou confiançade queo presidentequeo Brasilelegeráno mês que vem manterá as políticas macroeconômicas do atual governo, que serviram de base para o novo acordo.

"O programa está baseado nofato dequeas políticasmacroeconômicas doBrasil são sensatas, e que o futuro presidente desejará continuar com este programa".

Kruger explicou que o programa deu às autoridades brasileiras mais recursos para apoiar a atividade econômica e evitar um maioraperto, e ressaltou que a maior parte dos empréstimos é para desembol-

soem 2003. "Se opresidente eleito não quiser continuar com as políticas, o que nós consideramos improvável, ele vai nos mostrar isto no início do jogo, e o empréstimo não terá o menor significado", afirmou.

Para o organismo internacional, as políticas macroeconômicas do Brasil são sensatas

Ela refutou ainformação de que o programanão tenha tido um impacto positivo,lembrando que eleajudou a estabilizar a taxa de juros internacional do País, que chegoua 2.800acimada taxabásica inglesa e hojeestá em 1.700;e ajudou aestabilizara taxa de câmbio.

Eladissetambém queapolítica macroeconômica do Brasilé favorável,masressaltouque,seas taxasdejuros

Extração de borracha natural sobe

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programa, duranteos últimos cinco anos, técnicos e dirigentes do Ministério da Agricultura,CompanhiaNacional de Abastecimento (Conab)e Associação de Produtores de Borracha Natural do Brasil

reuniram-se ontem,em Brasília, na sede da Conab, no seminário"Programade Subvenção aos ProdutoresdeBorracha Natural: Avaliação e novos Mecanismos de Gestão e Controle". (ABr)

continuarem, seria necessário ummaiorapertona política econômica. "O que vimos, porém, foi os mercados reagirem às incertezas produzidas pela campanhaeleitoral. Tão logo isso se resolva, nós veremos uma retomada de taxas mais normaisde juros reais. Oobjetivo do programa é permitir ao Brasil atravessar esteperíodo difícil período de incerteza", explicou o Kruger.

Juros – A vice-diretora-gerentedoafirmou queastaxas de juros no Brasil deveriam cair após as eleições de outubro. Alémdisso,sobreaArgentina, avaliou ser necessário mais trabalho antes que uma ajuda financeira ao país seja retomada.

"Acreditamos quea postura macroeconômica doBrasil é sustentável no futuro", disse Anne Krueger, acrescentando que as taxas de juros ainda estão em um patamar elevado.

"Achamos que o mercado tem reagido não à situação macroeconômica, mas à incerteza sobre as eleições e assim que isso for resolvido... taxas de juros

normais" deveriam voltar. Krueger, que faloudurante evento que marca a publicação do relatório anual do FMI, acrescentou que o Brasil tem seguido políticas prudentes, tem boa trajetória de reformas e um regime de câmbio flutuante,massofreu como racionamento de energia elétrica em2001,a recessãoglobalea turbulência antes das eleições. Em relaçãoà Argentina, que aindamantém conversações com o Fundosobre um pacote de ajuda, Krueger não foi tão otimista. "NaArgentina,a situação é muito diferente", disse.

Entre os problemas que ela citou na Argentina estão o congelamento dosdepósitos bancários, a política monetária e as questões sobre a habilidade do governo federal emcontrolar os gastos fiscais.

"Asautoridades argentinas fizeram coisas que tornaram um acordo mais possível e nós continuamos esperando que eles possamfazerorestante", afirmouAnnie Kruger. "Continuamos trabalhando nisso e tentando, mas ainda não estamos lá." (Reuters)

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Decisão do BC reduz espaço

para novos cortes

do juro

Manutenção da Selic em 18% frusta analistas e inibe crescimento de vendas no fim do ano O espaço parauma redução dos juros básicos atéo final do ano ficou mais estreito. É nisso o que acreditam agora analistas daárea financeira,após a decisão doComitê dePolítica

Monetária, Copom, de manter pelo segundo mês consecutivo ataxabásicadejuros, aSelic, em 18%ao ano. Mesmo não causando surpresa, a retirada doviés debaixa –que foiadotado na reunião do Comitê em agosto e não foiusado –, frustrou o mercado.

Aodeixarde sinalizaratendência dos juros para os próximos meses, ao retirar o viés, na opinião de José Arnaldo da Silva, diretor da BMG Asset Management, o Copom reduziu o espaço paraos juros caírem em 2002.

No meio da eleição – Ele explica que, como a próxima reunião do Copomserá realizada nos dias 22 e 23 de outubro, ou seja,nomeio deum eventual segundo turno daeleição presidencial, a reunião acontecerá novamente em um momento de grande turbulência. "O espaço para um corte, sem dúvida, ficou mais estreito", diz.

O economista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de SãoPaulo, concorda:"Emoutubro dificilmente o Copom irá cortar os juros, já que o mercado deverá permanecer nervosoaté pelomenos odesfecho das eleições."

Como consequência, segun-

do oeconomista, ovarejo não devecontarmais com uma ajuda do Banco Central, via juros,paraaquecer asvendasde final de ano. "Omelhor é não depender muito disso. É hora de fazerpromoções ecampanhas de Marketingparavender", diz Alfieri. Prazos maiores – O economista MarcelSolimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vigidal,lembra ainda que umcorte poderiaservirpara alongarosprazosno comércio, o que ajudaria a melhorar o resultado das vendas no final do ano. Ele se disse frustrado com a decisãodo Copomemmanter os juros. "Seo BancoCentral esperar não ocorrer nada de errado nocenáriointernoeexternoparacortar osjuros,dificilmente eles cairão", diz. Para Alfieri, osdiretores do Banco Central, que integram o Comitê, podem até termotivos para manter a taxa em 18% ao ano, mas que não haviam justificativas para a retirada do viés. "Ficamos com a impressão deque porpouco elesnão aumentaram a taxa", diz. Esperança – Apesar de não mostrarem confiançaem uma redução dos juros em outubro, os analistas aindaacreditam quea Seliccairá,mesmoque apenas 0,25ponto porcentual, até o final do ano. "Só que se essa reduçãoocorrer emdezembro,como em2000,o Nataljá

terá passado e a atitude terá pouco reflexo positivo para o comércio", diz Alfieri.

BC errou – Joaquim Eloi Cirne deToledo, vice-presidentede Finanças daNossa Caixa, classificou a decisão do Banco Central de manter os juros eeliminar o viéscomo um grande erro. "Ao retirar o viés o Banco Central enterrou a possibilidade de umaredução dos juros antes de outubro. O problema é que manter os juros nesse patamar não ajuda em

nada ainflaçãoouodólar. Aliás, só atrapalha, já que contribuiu parao aumentoda dívida públicae,portanto,do risco-país", diz.

O Banco Central divulgou apenas uma breve nota logo após ofinal desua reuniãode dois dias, encerrada ontem: "Diante de um quadro de volatilidade e incertezas, o Copom decidiu,por unanimidade, mantera taxaSelicem 18%ao ano sem viés".

Adriana Gavaça

PROJEÇÕES SOFREM AJUSTES PARA CIMA

O juro do contrato de DI futuro para janeiro de 2003 - o mais negociado e o primeiro a vencer no novo governosuperou a casa dos 21% ao ano, o que não acontecia desde 23 de agosto. Fechou em 21,27%, ante 20,92% da véspera. O juro do DI que vence em abril de 2003 fechou a 23,47%, ante 23,05% de terça-feira. No caso dos DIs que vencem ainda este ano, o de outubro fechou a 18,07%, ante 18,01% da véspera; o de novembro fechou a 18,75%, contra 18,60% de terça-feira; e o dezembro encerrou a 19,87%, ante 19,72% da véspera

Pela manhã, o BC recomprou, em leilão, 210 mil

Taxa menor ajudaria a economia

O consumidor não deverá sentir mudançassignificativas nosjurospagos aosbancos,financeiras e lojas com vendas a prazo,a partirdamanutenção da taxa básica da economia em 18% ao ano.

Especialistas do setor de crédito ouvidos pela Agência Estado acreditam que haveria espaço para redução da Selic, o que sinalizaria a confiança do BancoCentral, BC,na economiae ajudaria a reverter o quadro de recessão. Em relação às taxas das financeiras, embora a Selic tenha importância, os juros futuros são o fator determinante,

explicao vice-presidenteda AssociaçãoBrasileirade Crédito, Financiamentoe Investimento, Acrefi, José Arthur Assunção.

Conservadorismo – Pr ova disso é que a queda da Selic em meses anteriores não se refletiu nos juros,uma vezque asinstituições financeiras permaneceramcom umaposturaconservadora enão reduziram suas taxas. "Paraa redução, o mercado futuro precisa aceitar a queda, não ocorre uma redução automática em função da decisão do Copom",afirma Assunção. As incertezas com o cenário eleitoral e a pressão sobre o dólartambémsão responsáveis pela postura conservadora das instituições financeiras.

Fiesp critica – A Federação das Indústrias do Estado de São Paulo, Fiesp, criticou a manutenção dataxa Selicem 18% ao ano e retirar o viés de baixa.

Aavaliação équeoBanco Central, BC, deu mais peso ao curto prazo,em quea indefinição eleitoral sugere conservadorismo da política monetária, do que ao longo prazo, no qual deveria prevalecer umatrajetória descendente

dos juros, para o incentivo ao consumoeaoaumento da produção. A análiseé da diretora do Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos, Clarice Messer.

"O quea genteviuéqueo curto prazo, de indefinição política e eleitoral,predominou. Essa indefinição,se houversegundo turno, vai até o final dele. A situação já estava ruim paraa indústria evaicontinuar ruim", afirmou.

Perdas – Ela disse que o momento atual do setor produtivose assemelhaaosvividos durante as maisgraves crises. "Vai haveruma pequenamelhora no Natal porque sempre há,mas nadaqueconsigarepor asperdas deagosto aoutubro", antecipou. Na opinião de Clarice, outro fator que atrapalha muito o empresário industria léav olatilidade do câmbio.

"Com essa indefinição política, a volatilidadevai continuar.Nãosignifica quevaisó subir até depois da eleição, mas vai oscilar muito.E isso é ruim, porque é muito fácil errar amão. Umadecisão que era boa de um dia para o outro pode virar ruim", explicou Clarisse. (AE)

Internet: corretoras discutem novas exigências da CVM

LFTs com vencimento em 21/05/2003. O valor financeiro desta recompra foi de R$ 296 milhões e o deságio ficou em 2,10%. A demanda do mercado por estes papéis foi de 528.300 títulos, com valor financeiro estimado de R$ 744,7 milhões. A taxa média de deságio sobre a demanda foi de 2,08%.

O BC, porém, não aceitou nenhuma proposta de recompra de LFT com vencimento em 19/02/2003. A demanda pela recompra destes papéis foi de 84.727 títulos, com valor financeiro estimado de R$ 120,1 milhões. A taxa média de deságio sobre a demanda ficou em 2,02%. (AE)

Wall Street aposta que juros nos EUA vão ficar estáveis

A maioria dos operadores primáriosde WallStreetespera que o Federal Reserve – o banco central americano –mantenhaatéo finaldoanoa taxabásica dejuros daeconomia, mostrou uma pesquisa da Agência Reuters divulgada ontem.

Dentre os 22 profissionais ouvidos,nenhumespera mudança do juro na próxima reunião, dia 24, enquanto 16 acreditam que os juros seguirão estáveis até o final do ano. Na pesquisa anterior, feita em 6 de setembro, 15 operadores apostavam em manutenção da taxa até o final do ano.

O juro básico dos Estados Unidosestá em 1,75% desde dezembro passado. O patamar é omais baixo dosúltimos 40 anos.

Revisão do PIB – Os economistas tambémestão revisando para cima as expectativas de crescimento do Produto Interno Bruto no terceiro trimestre. A previsão média de PIB para esse período édeumsólido crescimento de 3,8%, bem acima da alta de 1,1% registrada nosegundotrimestre. ( R e uters)

A Associação Nacional de Corretoras, Ancor, se reúne hojeem SãoPaulocom aárea deauditoriada BolsadeValores de São Paulo, Bovespa. O objetivo é discutir as novas exigências feitas pela Comissão de Valores Mobiliários, CVM, às corretoras on-line paraa venda de ações realizadas em bolsa e em mercados de balcão.As medidas foram divulgadas ontem e, segundo a Comissão, visam dar maior proteção e mais informação aos investidores e deverão ser cumpridas em dois meses. Mas asdecisõesnão agradaram ao mercado. Entreas exigências (ver quadro) está, porexemplo, a obrigatoriedade de as corretoras informarem nos seus sites osdescontos dados sobre suastarifas paratodos osseus clientes. A medidafoi classificadapelas corretoras como ingerência por parte da CVM em suas políticas de preços.

sa atribuição é da própria CVM", diz José Ramon Portela Barreiro, diretordaTheca Corretora.

Reformulação – Se g u nd o Ramon, para atender às novas exigências as corretoras terão de reformularboaparte de suaspáginas eletrônicas. O que deverágerar umcusto adicional para o qual elas não estariam preparadas financeiramente nestemomento, emque osnegócios estãoem baixa.

Castro: "O investidor não pode operar no escuro. Precisa saber quanto será cobrado pela operação"

Transparência– A Comissão rebate. "O investidor não pode operar no escuro. Precisa saber quanto será cobrado dele pela operação", disse ao Diário do Comércio Wladimir CasteloBranco Castro, presidente daCVM.Segundo ele,asmedidas têm umcaráter de manteressetipode vendaomais transparente possível.

Osistemahome-broker, de acordocomo presidente da CVM, é dirigido aopequeno investidor. Justamente aquele que conhece menos o mercado de ações."A instruçãofoielaborada pensando exatamente nessas pessoas", dizWladimir Castro.

Customaior – Outra reclamação diz respeito à necessidade de as corretoras terem de divulgar os fatos relevantes sobrecompanhias que têm papéis negociados em bolsa. "Es-

Oobjetivo doencontro de hoje é encontrar alternativas queevitemquaisquer perdas para as corretoras, sem prejuízopara o investidor on-line, dizRamon.O diretor da Finabanc Corretora, Edson Roberto Marcelino, aprovouas medidas, mas também reclama. "As medidas são um avanço para o mercado de home-broker, mas vieram num momento delicado do mercado", diz. Avanço – A vendade ações pela Internet por parte das corretoras foi permitidapela Bovespahá cercade trêsanos. Segundo a bolsa paulista, o volume de negócios on-line cresceunos últimos três meses. Em junho, as corretoras on-line responderam por um volume de negócios deR$ 269 milhões.

Em julho, o volume subiu para R$ 324 milhões e fechou o mês de agosto com um total de quase R$420 milhões.Em relação a julho de 2001, o crescimento é de 43%.

Ospapéisquefazem parte doIbovespa têm sido os mais procurados pelos investidores, segundo a Bovespa. Nos últimos12meses, asações mais compradasforam as da Embratel, GloboCabo e Telesp Celular.

Roseli Lopes

Remessas ao Exterior por contas caem

A saída de recursos para o Exterior por meiodas contas de não-residentes,conhecidas comoCC-5,somouUS$ 253 milhões nosprimeiros 10dias úteis deste mês. Uma queda de 60% em comparação aos US$ 637 milhões verificados no início de agosto. As remessas via CC-5 acumuladas neste ano somam US$5,7 bilhões, 80% do total de saídas registradas. Apesar de terem se intensificado apartir dejulho, asremessas pelas contas de não residentes ocorridas nos últimos mesesnão são consideradas pelo Banco Central um sinal de fuga de recursos do Brasil. Recompras – Na avaliação dos técnicosda instituição, elas estão influenciadas pelo fato de que muitas empresas estãoseaproveitando domomento decrise edesconfiança em relação ao País para recomprar dívidas láforacomdescontos consideráveis. Para fazerisso, épreciso remeterdólares para o Exterior. "A queda, se for confirmada no final destemês,pode serum sinalde que esse movimento está se esgotando", diz um técnico do BC.

Melhora – As operações dos bancoscomclientesno País, que refletem o momento atual de escassez de linhas de crédito paraoBrasil,também mostram uma melhora em comparação com os primeiros dias de agosto. Em 10 dias úteis deste mês, as instituições financeiras venderam US$ 2,7 bilhões para suprira demandadomercado por moeda estrangeira. Poroutro lado, recompraram outros US$ 2,1 bilhões queestavam nasmãos dosclientes. O saldo finalfoi negativoemUS$ 600milhões. (AE)

Cresce o nervosismo dos mercados

POSSÍVEL ELEIÇÃO DE LULA NO 1º TURNO GERA

TENSÃO: COTAÇÃO DO DÓLAR SOBE MAIS 3,23%

A confirmação do crescimentode LuizInácio Lulada Silva (PT) nas pesquisas eleitorais e,em menor grau,a decisãodoComitêde Política Monetária, Copom, demanter o juro básico da economia em 18%ao ano, sem viés de baixa, provocaram nervosismo no mercado financeiro brasileiro ontem. Dólar e risco subiram e bolsa de valores e títulos dadívida tiveramfortes quedas. O cenário externo negativo

também afetouos negócios.A Bolsa de Nova York conseguiu diminuir as baixas perto do fechamento dos negócios. Mesmoassim,o índiceDowJones encerrou em queda de 0,43%, e o Nasdaq caiu 0,62%. Previsões frustrantes dosegundo maior banco americano, oJP Morgan Chase,e notíciaspouco animadorasda Oracle pressionaram o mercado americano,atingindo também as bolsas européias. Dólar – No mercadodoméstico, o dólarcomercial fechoucomalta de3,23%,cotadoa R$3,350paracompra ea R$ 3,355 para venda.É a valorização mais expressiva desde oúltimodia 12deagosto,

quando a moeda americana subiu 4,47%. A cotação de venda também é a segunda maior desde o início do Plano Real. Só perde para o fechamento de 31 de julho passado, quando o dólar encerrou odiaemR$ 3,47para venda. Aaltaacumulada em setembro já chega a 11,4%. O BancoCentral,BC, tentou contera escaladadascotações comvendadireta dedólarese leilões de linhaexternae de crédito paraexportações, mas não teve sucesso. Quadroeleitoral – M ai s umavez,oque determinoua valorização do dólar foi o quadro eleitoral. O rápido e consistente crescimento deLula

Europa: bolsas recuam a níveis de 97

Os principais índices de ações europeus encerrarama quarta-feira próximosde seus níveis maisbaixosemcinco anos, após aquintasessão seguidadebaixa.Novamente a preocupação com a fraqueza daeconomia americana,após a divulgação de maisalertas com redução de resultados de empresas nos Estados Unidos prejudicou os mercados. Londres – A Bolsa de Londres fechou em queda de 159,7 pontos (3,97%), em3.865,4 pontos. Operadores atribuíram a queda à influência da baixa das açõesnosEUA, ao

noticiário negativo sobre empresaseà erosãodaconfiança dos investidores. Entre as ações que mais caíram estavam asdeseguradoras. Asaçõesde tecnologia e telecomunicações também caíram,em reaçãoao alerta de queda nos lucros feito pela americana Oracle. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 fechou em quedade 111,85pontos(3,59%), em 3.000,98 pontos, o mais ais baixo desde 31 de dezembro de 1997, quando atingiu 2.998,91 pontos. Entre as ações que mais caíram estavam as do setor de seguros.

Frankfurt– ABolsa de Frankfurt foi pelomesmocaminhoe encerroucomforte perda de 4,99%), recuando para 3.124,92pontos, nomenor nívelem 5anos.Osetor desegurosfoi umdosmais atingidos pelo sentimento negativo. EmMilão,oíndice Mib-30 fechou em quedade 706 pontos (2,92%), em 23.450 pontos, rompendoosuportedos 23.500pontos etocandono menornívelem 5anos.As ações do setorfinanceiro lideraram as perdas, em reação ao alerta de lucroemitido pelo JP Morgan. (Agências)

nas últimas pesquisas de intenção de voto, que torna cada vez mais provávela vitóriado petista jánoprimeiro turnodas eleições, não estava incorporado nas cotações do dólar. É por isso, segundo analistas,que a moeda tem alta constante desde o fim da semana passada. Na pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira à noite, Lula tem 41% das intenções de voto e 48% dos votos válidos. Para vencer noprimeiro turno,um candidato precisater 50%dos votos válidos maisum, porcentagem próxima à que Lula já tem. A pesquisa do Vox Populi divulgada ontemmostra Lula com 42% do total de votos.No Ibope, José Serra (PSDB), o preferido do mercado, continuou com 19%. No Vox Populi,Serra caiude 19% para 17% do total de votos. Sem 2º turno – Para Alexandre Carneiro, analista da Adinvest Consultoria, do Rio de Janeiro, realmente existeno mercado otemordequenão haja segundo turno. "É preciso lembrar que se Lula vencer será aprimeiravez queaesquerda chegaao poderna históriarecentedoPaís. Eesse tipode mudança tende acausarnervosismo no mercado", afirma. Mas o analista também nota que a especulação novamente estáajudandoa elevarascotações do dólar. "Em momentos deincertezas, pode-seesperar movimentos especulativos. Os

investidores tentam se defender e, se possível, obter ganhos com a situação", avalia. Ações de elétricas – Na opinião de Carneiro,no entanto, alguns segmentosespecíficos do mercadofinanceirotêm mais motivos concretos para apresentar um desempenho ruim. É o caso das ações de empresas de energiaelétricana bolsa de valores.

"O programa de governo do PT prevê várias mudanças para osetor,comoaalteração nas regras para compensação de perdas com variações cambiais e revisão depontos da privatização. Essas idéias atingem em cheio o setor, que tem um motivo real para cair na bolsa", acrescentaoanalista. OIEE, índice compostopor açõesde empresas de energia, tem baixa de10,3% nomês, quedasuperior à do Ibovespa, de 8,4%.

Adecisão doCopomde manter os juros eretirar o viés de baixa desagradouos analistas.Ochefe decâmbiodeum banco estrangeiro disse que o mercado também pode ter entendidoqueo BCjátrabalha com apossibilidade devitória

do PT no primeiro turno. Risco aumenta — O fortalecimento de Lula e a crise internacional provocaram nova piora dos indicadores de risco. Os investidores externos preferem não correr riscos no País,principalmente emum momento de tensão externa. A taxa de risco calculada peloJP MorganChase tinhaalta de4,97%às18 horas,para 1.943pontos-base,de acordo com a Enfoque Sistemas. Os CBonds, principais títulos da dívida externa brasileira,caíam 2,43% nohorário,para 55,12%do valorde face,também segundo a Enfoque Bolsa – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, não conseguiu se recuperar e teve a terceira queda consecutiva.A bolsa paulista fechou embaixade 1,49%, com Ibovespa em 9.505 pontos e volume de R$ 458,6 milhões. Com o resultadode ontem, passa a acumular perdas de 8,4% no mês e de 29,9% no ano. A maior alta do Ibovespa ontem foi Cesp PN (5,4%) e a maiorbaixa, Telesp Celular Participações PN (-5,8%).

Rejane Aguiar

Empresário realiza sonho de criança percorrendo América num bimotor

Aventureiros vão viajar 40 mil quilômetros a bordo de um Seneca II. A viagem começou na semana passada, em Ribeirão Preto, e deve durar 50 dias

Um grandedesafio.Uma aventura.A realizaçãodeum sonho de infância. Qualquer uma dessas frases serve para definir o projeto Volta das Américasdo empresárioOdilon Monteiro,donodaconstrutora Pozam. Monteiro, o filho Murilo, eo escritor João Antonio Ramalho, autor de livros de informática, vão cruzar as três Américas a bordo de um avião bimotor. A viagem,que iniciou noúltimosábado, em Ribeirão de Preto, interior de São Paulo, deve durar 50 dias. Os aventureiros vão percorrer40 mil quilômetros evoar cercade140 horas. A viagem foi divididaem duas etapas. Na primeiraparte, eles vão voar até Anchorage, no Alaska, nosEstados Unidos, subindo pelo Caribe.Na segunda etapa, Monteiroe Ramalhoretornam para a América do Sul até Ushuaia, na Terra do Fogo, na Argentina. A descida será feita pela América Central. Eles vão evitar passar pela Colômbia. "Excluímos o país do roteiro porcausa dainsegurança. Láa guerrilha derrubaavião achandoque sãoespiõesamericanos e o governo abate acreditandoqueaaeronave éde traficante", diz Monteiro. O projeto Voltadas Américas começou há dois anos, mas ganhou forma háapenas três meses, quando Monteiro e Ramalho se conheceram num site deaventureirosaéreos. Mon-

teiro, dono do bimotor Seneca IIe piloto profissional há13 anos, estava se programando para fazer uma volta ao mundo. Ramalho tinha omesmo objetivo, mas antesqueria dar a volta no continente americano. "Ele acabou me convencendo de queprimeiro nós tínhamosdefazeravolta das Américas", diz Monteiro.

Aventureiros se encontraram em site há três meses, mas Ramalho já tinha o projeto há dois anos

O primeiropasso foidefinir o roteiro e o plano de vôo. "O avião tem apenas quatro horas e meia deautonomia de combustível, então precisávamos programar as paradasa cada quatro horas", afirma Monteiro. Estão programadasestadas no Triângulo das Bermudas, paradas para fotografar ursos noAlaska, nosEstados Unidos, sobrevôos na região do GrandCanyon, tambémem território americano, visitas ao vulcão Arenal,naCostaRica, ao deserto do Atacama e à Patagônia, na Argentina. Durante o planejamento da rota,surgiu umsegundo projeto. Eles decidiram aproveitar o tempo em terra para fazer um trabalho fotográfico com as criançascarentes dos locais por onde passarem. "Decidimos pararnas comunidades mais pobres e dar uma máquinana mãodascrianças. Elas vão fotografar o modocomo vêemo lugar ondemoram", contao empresário.Nofinal da viagem, Monteiroe Ramalho vão montar um livro. O va-

lor arrecadado com a venda vai ser doado para a Unicef. Dificuldades– Nos Estados Unidos, por causa dos atentados terroristas do ano passado, os aventureiros tiveram de respondera um verdadeiroinquérito. Os dados deles, do plano de vôo e da aeronave foram registrados numa ficha. Quando elesprecisarem ater-

rissar em território americano, terão de informar o número da ficha de informações,as autoridades checam esó depois liberam o pouso. Segundo Monteiro, a parte mais difícil da viagem vai ser o Alaska. "É uma área que eu não conheço", conta. E o avião não éfeitopara voaremtemperaturas muito baixas.As asas da

aeronave não possuem um sistema, similar a uma resistência de chuveiro, que derrete o gelo. Então, noAlaska, háum aeroporto a cada 15 minutos na rota definidapelos aventureiros. "Se houver algum problema e a gente precisar descer, estaremossempre próximos deum lugar para aterrissar", afirma Monteiro. Eles tambémvão

Notebook e celular na bagagem

RECURSOS TECNOLÓGICOS

VÃO SER USADOS PARA A NAVEGAÇÃO E O REGISTRO DA AVENTURA

Quemquiser acompanhara aventura de Monteiro e Ramalhopodeacessar osite w ww .v ol ta da sa me ricas.com.br.A páginaestásendo atualizada todos os dias. Essa é uma das ferramentas dos aventureiros, que basearam toda aviagem emrecursosde tecnologia, tantopara anavegação como parao registro de cada etapa da aventura. Na bagagem decerca de150 quilos, eles estão levandoum notebook, dois computadores de mão e dois celulares.

O notebook vai servir para viabilizara comunicaçãopela Internet entre os aventureiros e a base da aventura em São José do Rio Preto, interior de São Paulo. Eles também vão usá-lo para enviar fotos para os sites e trocar e-mailscomosinternautas. O equipamento vai ser

conectado à Redepor meio da telefonia móvel via satélite e dos celulares. Oscomputadoresde mão serão usadospara outrafinalidade. Eles vãoajudar na navegação do avião. Um deles pode ser transformado em GPS

(Global PositionSystem), que auxilia na localização exata da aeronave. O outro equipamento vai armazenar todas as informaçõesda tripulaçãoeas orientações da base.Ele estará conectado com o notebook. Oscelulares vãogarantira

comunicação de voz,transmissão de dados e acesso à Web. Elestambém vãopermitir queosaventureirosfaçam um diário de bordo virtual. Os comentários de Monteiro, do filhodelee deRamalhopoderão ser gravados no próprio

Equipamentos vão permitir que os aventureiros enviem fotos para o site e atualizem os dados do diário de bordo

aparelho, em formato digital, e enviado parao site.A transferênciados dadosdoscelulares para os computadores será feita via infravermelho, sem a necessidade de cabos.

Aeronave – Oavião usado na aventura,o SenecaII,foi produzido pela Embraer em 1977, sob licença da fabricante Piper. O aviãotem capacidade paralevar atéseispassageiros, mas foi configurado para quatro pessoas em função do espaço necessáriopara suprimentose equipamentos de segurança. "O ambiente interno ficou bastante reduzidoe não é possível,por exemplo,dormir com o corpo esticado", conta Monteiro. A aeronave alcança velocidade de cruzeiro de 160 nós, cerca de 280 quilômetros por hora. (CM)

voar mais baixo para tentar absorver mais calor.

Depois da Volta das Américas,o próximoprojeto daduplaseráo VoltaaoMundo."A volta nas três Américas está servindo de modelo para a voltaao mundo,meu projetoinicial", diz Monteiro. Gastos – Os aventureiros não informam quanto vão gastar com a viagem, mas só com combustível serãocerca de14 mil litros.As taxas dosaeroportos, depouso edecolagem, também são caras. Podem custar até R$ 5 mil,dependendo do país. Mas, o apoio de patrocinadores,comoShell, Intel, Siemens, Delle Microsoftajudou aabater os custos dos aventureiros.

Cláudia Marques
Vida de aventureiro: Odilon Monteiro (esquerda) e José Antonio Ramalho vão fazer paradas a cada quatro horas de viagem. Vão voar entre 300 e 5.400 metros de altitude. No roteiro, estadas no Caribe, pausas para fotografar ursos no Alaska e apreciar o Grand Canyon, nos
Estados Unidos, visitas ao vulcão Arenal, na Costa Rica, ao deserto do Atacama e à Patagônia, na Argentina.
José Cordeiro/Digna Imagem
José Cordeiro/Digna
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Crédito: sistema de proteção precisa de nova legislação

O deputado federal Marcos Cintra (PFL-SP) defendeu ontemdurante reuniãodoConselho Consultivo do Serviço de Proteção ao Crédito (SCPC), da Associação Comercial de SãoPaulo,a elaboração de uma legislação mais racional para os sistemas de proteção ao crédito. "A sociedade funciona como um sistemade vasos comunicantes. Quando o legislador protege demais um dos lados, o outro paga a conta", disse. Segundo ele, o consumidor

O assunto foi debatido ontem em reunião da ACSP, que contou com a presença de Marcos Cintra de autoriado parlamentar."O legislador ébem intencionado e tentaresguardaro interesse do consumidor e do comércio, mas algumasiniciativas são desastrosas e vão na contramão do bom funcionamento do sistema", disse. Diante dessecenário,Marcos Cintra sugeriu às entidades e empresários do setor a elaborarem uma legislação para que o sistema ganhe agilidade e funcionalidade. "Um exemplo, nesse sentido era o setor de organizações governamentais, as ONGs. A legislação sobreo assuntodiante do crescimentodo setor-ficou incompreensível e contraditória. O segmento se reuniu, discutiu e formulou uma proposta de estatuto único", observou.

deve entender que uma avaliação de crédito mais eficaz significa taxas de risco e juros menores. Mas para isso, o sistema creditícioprecisa tercredibilidade. "Sem isso, não há economia capaz dese desenvolver com energia edinamismo", disse.

Projetos - São muitas as propostas sobre o tema. Estão em tramitação na Câmara dos Deputados mais de 20 projetos regulamentando os serviços de proteção ao crédito. Dois são

CONGRESSO ACONTECE EM NOVEMBRO

Será realizado de 7 a 10 de novembro, no Hotel Casa Grande, no Guarujá, o 3º Congresso Estadual dos Serviços Centrais de Proteção ao Crédito. Dessa vez, acontecerão dois eventos paralelos: o 31º Seminário Estadual dos SCPCs e também uma feira. Durante os quatro dias, empresários do comércio, da indústria, agronegócios, dos setores de serviço e financeiro irão debater a concessão ao crédito e sua problemática, trazendo o tema para o dia-a-dia das empresas. Natanael Miranda dos Anjos, vice-presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São

Críticas

O debate sobre arevogação da MP 66, que vem sendo chamada deminirreformatributária, deve dominar o cenário político depois daseleições. A previsão é do deputado federal (PFL-SP), Marcos Cintra. Naopinião doparlamentar, a mudança nasistemáticade cobrançadoPis/Pasep -que deixou deserrecolhidoem cascata para ser cobrado sobre ovaloragregadoeteve aalíquotaalteradade 0,65% para 1,65% - na prática, vai triplicar o valor dacontribuição a ser pago pelas empresas comer-

LIVROS

Lei de Improbidade Administrativa Comentada

Autor: MarinoPazzaglini Filho

Editora: Atlas, 256 páginas O autor éadvogado, consultor jurídico e Procurador aposentado do Ministério Público de São Paulo.

Paulo, Facesp, estima que participarão do evento mais de mil profissionais, de 400 associações comerciais do Estado. Na 30ª edição, que aconteceu no ano passado, em São José do Rio Preto, interior de São Paulo, o Congresso contou com a presença de mais de 800 empreendedores.

O vice-presidente da Facesp disse ontem, durante a reunião do Conselho Consultivo do SCPC, da Associação Comercial, que a feira vai inaugurar o pavilhão de feiras do Hotel Casa Grande. Mais de 80 empresas estarão mostrando seus lançamentos durante a feira de negócios. (TM).

Quanto mais eficaz o sistema, menor é a taxa de risco e juros, beneficiando os consumidores

O deputado do PFL destacouqueuma sugestãodeprojetode lei apresentadapela própria Associação Comercial de SãoPaulo poderiaservir de arcabouço para o início dos debates. "Osrepresentantesdo segmento - comoAssociação Comercial, Clubes de DiretoresLojistas, entreoutros -poderãose reuniremaudiência públicacom parlamentarese debateroassunto chegandoa um projeto de consenso da sociedade", propôs.

Mas para issoé precisode

uma mobilização constante de entidades e empresários da área."Épreciso iraoCongresso Nacional e mostrar a importância deumalegislação adequada para a concessão do crédito. E o crédito é o combustível das economias modernas". Cintra relembra o caso de sucessodo fimda CPMFincidentesobre as aplicações em Bolsa deValores. Emseis meses de debate, o setor mostrou aos parlamentares que era importante o fim dessa contribuiçãopara asobrevivência da Bolsa. "E Congresso acabou com ela", lembrou. ACSP - O presidenteda Associação Comercial, Alencar Burti, ressaltou a importância dos empresários entenderem o funcionamentodo legislativoe decomo asdecisões dosparlamentares afetam a vida das empresase dos brasileiros. "São513 parlamentares,cada um com suas convicções e de regiões diferentes.Assim, vamos aproveitar a oportunidade paraentender ofuncionamento do Congresso Nacional", disse. A reunião foi coordenada pelosuperintendente do Conselho Consultivo do SCPC e diretor de Crédito e Cobrançade CasasBahia, Celso Amâncio.

Teresinha Matos

à minirreforma tributária

ciais, de serviços e pelo setor de agronegócio. Ele explica que as empresas que mais agregam valor, como é o caso daquelas ligadas ao setor deserviços,serão as mais afetadas pelamedida provisória. Já a indústriapesada será a maior beneficiária das mudanças noPis. "Issovaigerarum mal-estar, porque dá vantagens para unssetores e penalizaoutros",explicou. Para Marcos Cintra essa situação foi criada pela escolha equivocada do governo em fazer uma reforma "fatiada". "Em uma re-

A obratrata daLei deImprobidade Administrativa (8.429), com a preocupação de fazeruma retrospectiva de sua aplicação ao longodos anos. Para permitira análisee consultarápidado leitor,traz anexose textos atualizados desse lei, da Lei de Responsabilidade Fiscale Leidos CrimesdeResponsabilidade Fiscal.É dirigidaa agentes públicos em geral, membros do Ministério Público, da magistratura, procuradores e advogados.

formaampla, háumconjunto de medidas que pode compensar as perdas de um determinado segmento", explicou.

Governo - Ele acreditaque seja qual foro próximo presidente da República,a reforma tributária deverá ser retomada já no primeiro mandato. "Semprehouve empecilhos à reforma no atual governo, seja por intermédio do secretário daReceita Federal,Everardo Maciel,ou daretirada dasua base na hora da votação, tirando a responsabilidade do Congresso Nacional", disse.

DissoluçãoParcial, Retirada e Exclusão de Sócio

Autor: Priscila M.P. Corrêa da Fonseca

Editora: Atlas, 262 páginas

Imposto único - O parlamentar também falou sobre a adesão ao imposto único.Segundoele,mais de70deputadosesenadoresjá seposicionaram afavor daimplantação do imposto único.

"A colocação de um paradigma diferente vai contribuir para o debate em 2003", explicou. Cintra lembrou aindaque sua proposta teminspiradooutras. "O Simples é umadelas. Mais de 80% das empresas brasileiras - as micro e pequenasjápagam seustributosatravés dessa sistemática. (TM)

Aobraacrescentaà literatura jurídica, de forma clara e didática, opasso a passo da dissolução parcial de sociedades, indicando jurisprudências antigas erecentes sobre o tema. Avança em questões antes não abordadas em estudos jurídicos, sempre com a preocupação de tratar a matéria sob aótica do Novo Código Civil. O livro tem a pretensão de facilitar a tarefa de juízes eadvogados com respeitoàs questões ligadascom a dissolução parcial, retiradae exclusão desócio. A autora é professora deDireito Comercial naFaculdade deDireito da Universidade de São Paulo.

Notas fiscais terão selo de controle a partir de dezembro

Depois de vários alertas da Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo sobre a implantação deum selodecontrole nas notas fiscaisutilizadas pelo comércio e pela indústria, foi assinado decreto (47.065) que dá detalhes sobre prazos e procedimentos.O selo será implantadonasnotas fiscais (modelos 1 e A1) a partir do diaprimeiro dedezembro. Mas os contribuintes com estoquede documentos fiscais não precisamse preocupar.O decreto estabelece que osimpressos antigos poderão ser utilizados até o dia 30 de junho de 2003.

A consultora tributáriado Grupo IOBThomson Luciane Barrense esclareceque acompra ea colagemdoselofiscal nas notas fiscais ficarão a cargo dasgráficas contratadas pelos estabelecimentos inscritos no Cadastrode Contribuintesdo ICMS. Esses estabelecimentos deverão adquirir o selo de controle nagráfica c re de n ci ad a que vencer o processo de licitaçãoque está sendorealizado pela Secretaria da Fazenda. A compra será efetivada com a AIDF - Autorização para Impressão de Documentos Fiscais, através dainternet. Com essa autorização, a Secretaria terá total controle sobre a numeraçãodos selos ea sua destinação.

quanto, somente a Secretaria da Fazenda terá acesso às informações sobreaautenticidade das notas que passarão a circular com esse sistema de controle. Mas no futuro será possível a qualquerpessoa quereceber uma nota fiscalconsultar via internet outelefonea basede dados para verificar aorigem do documento fiscal.

Oprincipal objetivodamedida écoibir fraudescomas chamadas notas frias. O Coordenador da Administração Tributária, ClóvisPanzarini, não soube mensurar os prejuízos causadosaos cofrespúblicoscom autilizaçãodenotas paralelas. Mas comparou uma "notafria"a umtalãodechequeem branco.Isso porqueo uso indevido desses documentos acaba gerandocréditos fictíciosdo impostoestadualaos contribuintes,que sãopagos pelo Estado.

Empresas poderão usar estoque de talões antigos até o dia 30 de junho do ano que vem, de acordo com o decreto decreto 47.065

Preço - "Para o contribuinte, o que muda é o pagamento de umcusto adicional, deR$ 0,002, que seráo preço médio de cada selo a ser colado na primeira via do documento fiscal", explica. Segundo ela, desdequea Secretariaanuncioua novidade, há quatro meses, são grandesasdúvidasdos usuários sobre osprocedimentos a serem adotados a partir da implantaçãodo selo.Valelembrarque asmudanças nãose aplicamàs notas dos contribuintes enquadrados no regime tributário simplificado de microempresa e de empresa de pequeno porte.

Autenticidade - Por en-

Roteiro de Psicoterapia

Forense

Autor: Antonio José Eça

Editora: Forense,224 páginas

Selo - O selo terá um formato retangular e será colado na primeira via das notas fiscais utilizadas pelos contribuintesdo imposto estadual, como o comércio e aindústria.Possui diversos itens de segurança: desenho com imagem indicada daSecretaria da Fazenda, numeração com 13 dígitos e informações ocultas inseridas com equipamento especial. A numeração será gerada econtrolada pelabase de dadosda SecretariadaFazenda, o que permitirá o rastreamento de informações sobre a origemde cadadocumento emitido.

Gráficas - Se paraoscontribuintes o que muda é apenas o custo do selo, o mesmo não acontececomasgráficas que trabalham com a impressão de documentos fiscais. Para elas, são muitas as exigências. Os estabelecimentos deverão manter,por exemplo,funcionário, com conhecimentos de legislação tributáriaehabilidade comprovada para lidar com os equipamentos utilizados a impressão.

Sílvia Pimentel

O autor é médico psiquiatra forense com formação no manicômio Judiciáriodo Estado.Apsiquiatria forensenada maisé doque oaproveitamento da psiquiatria, da psicologia jurídica e da criminologia para solucionar problemas teóricos e práticos da justiça. Nessesentido,a obra abordaaspectosdapsicopatologia easeventuaisimplicações jurídicas e psiquiátricas das diversas patologias psíquicasquepodemocorrercomo ser humano. Trazinúmeros exemplos de laudosde sanidade mental epareceres emitidos sobre doenças e pacientes.

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 17 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: AABF Transportes

e Representações Ltda. –

Requerido: Edilson José da Silva Mecânica ME –Rua Tita Ruffo, 630 – 30ª Vara Cível

Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. –

Requerido: Model Card Impressão Eletrônica e Distribuição Ltda. – Rua Tapari, 02 – 29ª Vara Cível

Requerente: Aratuba Importação e Exportação Com. e Distribuição Ltda. – Requerido: Leon Com. e Assist.

Téc. de Eletrônicos e Informática Ltda. – Av. São Miguel, 105 – 07ª Vara Cível

Requerente: Racional Tecnologia e Serviços Ltda. – Requerido: Do Valle e Aguiar Ltda. – Rua Coimbra, 125 – 14ª Vara Cível

Requerente: Ricardo Mauad Arede e Outro. – Requerente: Marcos Mauad Arede –Requerido: Forma TV e Mídia – Av.Vereador José Diniz, 1.206 – 11ª Vara Cível

Requerente: Distribuidora Paulista de Papéis e Suprimentos de Informática Ltda. –Requerida: Vanguarda Gráfica Copiadora e Papelaria Ltda.-ME – Av. Arquiteto VilanovaArtigas, 43 – 22ª Vara Cível

Requerente: Aquatec Comercial Elétrica Ltda. – Requerida: HL Brasil Indústria e Comércio Ltda. – Rua Hildebrando Siqueira, 755 –32ª VaraCível Requerente: Sanyotex Ltda. –Requerida: Confecções

Camelo S/A – Rua Guaranésia, 1.418 – 03ª Vara Cível

Requerente: Metalúrgica Paraense Ltda. – Requerida: MTB Maxparts Trade Brasil Ltda. – Rua Joaquim Lima de Morais, 19 – 36ª Vara Cível

Requerente: Auto Posto Maria Padilha Ltda. – Requerido: La Bamba Veículos Ltda.ME – Rua Bem Aceito, 43 – 26ª Vara Cível Requerente: Auto Posto Maria Padilha Ltda. – Requerida:

Oldemar Fernandes Pinheiro Transporte – Av. Fiorelli Peccicacco, 288 –28ª VaraCível Requerente: TransportadoraDurante Ltda. – Requerida: Cemsa Construções Engenharia e Montagens S/A. –Rua São Benedito, 1.924 –03ª Vara Cível

Requerente: Marilene de Oliveira Souza – Requerida:

Alta gastronomia em jantares e festas com o chefe famoso na casa do cliente

Um novo serviço surge na cidade, possibilitando reproduzir em casa, cardápio de restaurantes e chefes famosos, como O Leopolldo e

Reuniramigos paraumjantar preparado por um renomado chefe de cozinha é a mais recentemoda gastronômica. Desde que a gastronomiaganhou espaço, conquistando novos adeptos, constantementesurgemnovidades naárea.

Agora é possível levar para casa o sofisticado serviço do restaurante O Leopolldo ou a chefe Renata Braune, do bistrô Le Chef Rouge. Ana, queprefere não seidentificar, contratoua aula-jantar de Renata e diz que o resultado superoutodas as suas expectativas.

Normalmente,relata Ana, procura-se orestaurante para não ter trabalho com a realização dojantar. Com ochefe na própria casa têm-se algo mais aconchegante, íntimoe personalizado e também sem qualquer esforço. Issoporque a chefe contratada levatodos os equipamentos necessáriose prepara a refeição. Ana detalha que ogrupo eraformado por novepessoasque gostamde comer bem e falar sobre o tema. Ela, partic ul ar m en te , sempre gostou de cozinhar por hobby.

Esse é um dos aspectos que levou a chefe Renata a abrir uma empresa,aToquedaChef, para realizaraula-jantar ejantares paragrupose confrarias.Ela diz que as pessoas queremse reunir para conversar sobre gastronomia saboreando bons pratos, mas não querem a tarefade prepará-los.Éum novo ciclo nomodismo dagastronomiaque, atébempouco tempo, voltava-se para as cozinhas superequipadas, nas quais o dono da casa preparava o "jantarzinho" para amigos. Na sala – Renata prepara tudo na sala da casa, levando para isso um fogãozinho adequado para o preparo do cardápio estabelecido, panelas e demais utensílios. Ao dono da casa cabem a louça, talheres e copos. A chefe prepara tudo na frente dos convidados,é mais uma atração. Desdeque aculinária v irou gastronomia no Brasil, houve um aumento do interesse por parte das pessoas. Renata atribuio fatoà mudançade status da gastronomia, que se tornou mais popular, no senti-

do de atingir maior número de pessoas. De altopoder aquisitivo, é preciso salientar, pois os custospara manter esseinteresse são altos.

O gostopela personalização dasreuniões emaltoestilo também fezsurgir OLeopolldo In Casa, atendendo à solicitação de clientes da casa. O novo serviço tantopode atender reuniões de amigoscom 20 pessoascomograndes festas com 2000, diz Eva Sequena De Biase, gerente de eventos. Lançadoemagosto último,oserviço transfereumacompleta estrutura de atendimento para onde ocliente desejar– residência,empresa,fazenda etc. A altagastronomia é assinada por Giancarlo Bolla. Eva relata que70%a80% dascontratações são paraeventossociais, como festas de casamento e aniversário, mas aempresa também faz lançamento de produtos ereuniões informais.

Personaliza-se a reunião fazendo-a em casa, mas sem ter qualquer preocupação com a organização ou trabalho com o preparo.

Degustação – O Leopolldo In Casa também fornece assessoria para decoração, iluminação esom. Os preços variam de R$ 100 a R$ 180por pessoa, conforme ocardápio escolhido.Renata,da Toque da Chef, cobra deR$ 120 a R$ 150 por pessoa para uma aulajantar,dependendo domenu. No segundo preço, há inclusão de vinho. Achefetambém atende para degustações de confrarias ou reunião de amigos, para grupos de 15 pessoas, podendo chegar a 20 ou 25 pessoas. Também realizada na casa dapessoa, adegustação tem uma palestra sobre vinho e depois servem-seasbebidas ea refeição. Nesse caso, Renata já leva tudo pronto. O vinho tanto pode ser levado pela própria chefe quanto adquirido pelo promotor dadegustação.Os preços variam muito, dependendo do cardápio e do vinho. Renata considera que o mercadopara oprofissionaldegastronomia melhorou muito com oaumentodointeresse daspessoas.Atémesmo os produtos, como queijos, vinhose carnes,têm agoramais qualidade e menor custo. Beth Andalaft

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Na foto acima, Eva De Biase, gerente de eventos de O Leopolldo In Casa, que atende para reuniões de 20 pessoas ou grandes festas com 2.000. Na foto ao lado, a chefe Renata Braune, que faz aula-jantar ou degustações para confrarias e grupos de amigos, sempre na casa da pessoa.

Renata Braune

Eikon se volta para hotéis e deve chegar ao final do ano com

vendas duplicadas

FABRICANTE DE ARQUIVOS INTELIGENTES VAI

COMEÇAR A FORNECER

PARA O SETOR HOTELEIRO

Com apenas dois anos de mercado, a Eikon Brasil, fabricante paulista demóveis para escritório, se prepara para fechar 2002 com receitadobrada. A empresa, que vende arquivose armáriosdeslizantes, mobiliário para call center e mesas para CPD, deve passar de um faturamento de R$ 4,2 milhões, obtidono anopassado,paraR$8 milhõesaR$9 milhões neste ano. "Nosso produto vende em épocade

crise", explica o diretor da empresa,Paulo HenriqueCampos. Os arquivos, que se deslocam numa espécie de trilho e podem ser fechados de forma agrupada, prometem gerar uma economia de espaço de 70%emrelação aos modelos de móveis tradicionais. Asolução facilita aredução de custocom espaçofísico das empresas, que normalmente pagamcaro peloaluguel nos grandes centros urbanos e precisam investir pesadopara expandir a estrutura física própria. O produto ainda tem a vantagem de ser procurado para substituiçãodemobiliário antigo, oque tornao seucon-

sumo pouco dependente dos novos empreendimentos da construção civil. "São, por exemplo,escritórios de advocacia que querem organizar melhor o seu espaço", diz. Hoje, 75% da receitadaEikon está atrelada à comercialização dos arquivos e armários. Os móveis para call center respondem por 14% das vendas e as mesas para CPD por 11%. H o t é i s – AEikon,queestá focadano atendimento aempresas, hospitaise instituições de ensino, começou a explorar um novonicho demercado. A companhia vaifabricar armários deslizantes também para o setor hoteleiro e residencial. As

projeções de Campos indicam que 25%dos negóciosdo próximo ano já estarão vinculados aos hotéis. Se no caso dos escritórios,osmóveissão usados paraguardar materialdelimpeza ou documentação, nas residências eles devem assumir papel de closet, adega ou depósito.Na hotelaria, a utilidade vai desde o abrigo da rouparia e louças até almoxarifado. Os armários deslizantes começaramaser usadospelas empresas brasileiras há uns seis anos. Pão de Açúcar e Ele-

Sadia entra no mercado de águas

Já se foi o tempo em que a Sadiaeraconhecida apenaspela produção decarnes. Nosúltimos anos, aempresavemdiv ersificando suas atividades para atuar em outros ramos da alimentação. Hoje vende massas, óleos, sobremesas e, a partir de outubro, inicia as vendas de água mineral em todo o País sob a marca Acqua Sadia. A empresa pretende conquistar nos próximos três anos 8%do mercado brasileirode águamineral, quemovimenta US$ 450 milhões anuais e consome quatro bilhõesde litros. A Sadiajá temem vistao mercado externo, casodospaíses árabes, para onde já exporta, Caribe eAméricado Sul. "O Brasil vai se tornar um grande supridor de água mineral para o mundo e nós queremos estar nisso",explicao diretorde finanças da Sadia, Luiz Gonzaga Murad.O negócio, segundo ele, dácontinuidade àestratégia da empresa de atuar em diferentescategorias deprodutos. "Queremos estar em todas

O produto será fabricado pela empresa paranaense Ouro Fino

as refeições dos brasileiros. E faltava a bebida", afirma. Parceria –Para entrar no segmento, a Sadia firmou parceria comercial com a Empresa de Águas Ouro Fino, que ficará responsável pelas operações industriais e de distribuição do novo produto, enquanto a empresa dealimentosacrescenta seu nomedando visibilidadee impulso às vendas, tanto internas quanto externas. O diretor da Ouro Fino, Guto Mocellin, explicaque a par-

Falta de modelos 2002 prejudica vendas

AGeneralMotors deveter desaceleração nas vendas de carrosem setembro,nosEstadosUnidos,pelafalta demodelos 2002. Para fugir do problema, a GM, maior fabricante de veículos do mundo, retirou sua oferta de venda a prazo sem juros nos modelosde 2002 no início deste mês e passou a oferecerfinanciamentode três anos para os modelos 2003. A rival Ford tem estoques maiores de modelos2002 e es-

da GM

tendeusua ofertadefinanciamento sem juros para esses carros e caminhões, com objetivo de esvaziar os pátios. "Nósveremos fraquezanas vendas da GM em setembro porque estamosforadosmodelos 2002. Vendemos esses carros em agosto", disse o vicepresidente financeiro da GM, John Devine. Em agosto, os EUA registraram as melhores vendas de veículos desde outubro de 2001. (Reuters)

ceria projetaa empresa para mercados ondenãoestápresente, caso de São Paulo. Na capital,aOuro Finoéapenasa décimasegunda marcade água. NoPaís, entretanto,é a vice-líderemvendas, atrás apenas da Indaiá. Na região Sul doBrasil, detém65% domercado. Aempresa espera aumentarem 50%oseufaturamento depois da parceria.

Ouro – A água Ouro Fino é umadaspoucas domercado com propriedades digestivas

devidoà suaorigemalcalino terrosa. O diferencial foi exatamenteo que atraiua Sadia, uma vezqueaempresaestá apostando no conceito de produtos saudáveis para crescer. "O ingressode empresascomoaSadia nosegmentodeve contribuir parao crescimento do consumo per capita de água mineral no Brasil, que em 2000 foide apenas 18,9litrose em 2001de24 litros",dizopresidenteda AssociaçãoBrasileira das Indústriasde Água Mineral (Abinam), Carlos Lanza. AOuroFino éamaiorengarrafadora individual de água mineral do Brasil. A unidade industrialfica numa reserva ecológica nomunicípiode Campo Largo,naregião metropolitana de Curitiba. Em 2001,a empresaproduziu150 milhõesdelitros. JáaSadia, quedistribui680 tiposdeprodutos no País, fechouo ano passado com receita de R$ 4 bilhões,recordes defaturamento, produção e exportação. Tsuli Narimatsu

Mabel abre nova fábrica e amplia a distribuição

Quando o assunto é desbancar a Nestlé ninguém consegue imaginarqueo desafiopossa serfeitopor umaempresade capitalnacional. MasoGrupo Mabel, segundomaiorfabricante de biscoitos,quer entrar nessa disputa. A empresa está fazendo lançamentos, descentralizando a produção e abrindonovas fábricasempontos estratégicos do País. O presidenteda holding que controlaogrupo, Sandro Scodro Mabel,diz que é mais fácil fazer investimentos em horade crise,quando o mercadoestá meio "bambo". O segmento de biscoitos,queem2001 fabricouummilhão detoneladas, devefecharo ano com queda de 2% a 3% na produção. Mesmo assim,a Mabelestá colocando no mercado O Executiv Club, biscoito na categoria Soda Cracker em embalagem "pocket". Na segunda-feira, aempresa começaa distribuir emGoiás,Cuiabáe Palmas a nova linha que será produzida na unidade de Goiânia. Apartirde outubrooproduto chega às demais cidades da Centro-Oeste eem meadosde novembro emtodoomerca-

do.Ovolume inicialestáestimado em800toneladas/mês. Os investimentos somaram R$ 400 mil e o objetivo é de que, no primeiro ano, obiscoito tenha uma participação entre 3% e 3,5% no faturamento.

O grupo vai investir R$ 20 milhões para construir a sua sexta unidade industrial, em Santa Catarina

Nova fábrica - Paralelo ao lançamento,o grupodáandamento aoprocesso dedescentralização da empresa e investe R$ 20 milhõesna sexta unidade fabril,que começa a ser construída emAraquari, no norte de Santa Catarina. É a primeira fábricado grupono Sul do País. A intençãoéconcentrar as forças e, nopróximo ano, disputar com a Nestlé a liderança de mercado, diz Scodro.

A nova fábrica terá capacidade instaladade produção mensal de 2,5 mil toneladas de biscoitos waffers e salgadinhos e deverá gerar cerca de 300 novos empregos. A previsão é começar a operar no início do segundo semestre de 2003.

A capacidade da Mabel deve passar de 16 mil para até 20 mil toneladas em2003, comum crescimento de 15,6%. Ainda serãofeitas expansõesnasfábricas de Goiânia, Itaporanga e D’Ajuda (SE). (AE)

tropaulo são algumas das companhiasque aderiram àidéia. O custo médio dos armários, na Eikon, é de R$ 1.500 por módulo. A própriaempresa se encarrega de projetar o móvel, de acordo a quantidade de material que precisa ser guardado e o espaço físico disponível. Digital – Campos, que é arquiteto, dizque nãoteme perder mercado paraos arquivos digitais. Ele relata ocaso das agênciasdepublicidade que usam osarmários justamente para guardar CD’s. "Não deve

haver uma grandemudança nos próximos dez anos", diz, lembrando também que nos Estados Unidoso consumode papel cresce 5% ao ano. A Eikon, mantida por sócios brasileiros eestrangeiros,foi fundada na metade de 2000 e faturou R$ 640 mil nos primeiros quatro meses.A produção dos móveis é toda terceirizada. Além da matriz, em São Paulo, a Eikon tem umafilial no Rio de Janeiroerepresentação na maioria dos demais estados.

Globo nega interesse na compra do clube PSG

A RedeGlobo negouontem estar interessada na compra do clubeesportivo Paris St. Germain (PSG). A equipe francesa tem possibilidade de ser vendidapor seu maior acionista, o CanalPlus.O diretordoPSG, Alain Cayzac,afirmou ontem que um grupode mídia brasileiro estavainteressado nonegócio. "A TV Globo desconhece a origemda informação de que estaria negociando a compra do time francês Paris SaintGermain e esclarece também não ter qualquer interesse nesse sentido", disse a Central Globode Comunicaçãoem um comunicado ontem.

A busca de um possível comprador paraa equipe surgiu comoresultado deproblemas financeiros enfrentados pela gigante de mídia Vivendi Universal,proprietáriada Canal Plus. AVivendi estáem plena reestruturação das suas atividades no mundo.

MasCayzac,quelidera um grupo de acionistas minoritá-

rios que buscam propostas paraa equipe francesa, afirmou que opresidente da Vivendi, Jean-Rene Fourtou, garantiu que a venda do PSG não é uma urgência ou prioridadena reestruturação da companhia. "Nomomento,e eufalosomente por mim já que não sou proprietário do clube, grupos estrangeiros demonstraram interesse, incluindo um grande grupo decomunicações do Brasil com um enorme interesseemfutebol",disse Cayzac. "O grupo tem um grande interesse no PSG, estamos conversando (com eles), mas não há urgência, como Jean-Rene Foutou me disse recentemente", completou o diretor. Ontem, agências de notícias chegaram a divulgar que Cayzac havia confirmado interesse daRedeGlobo nonegócio.O executivo esclareceu, porém, que o grupo estava apenas em negociação com oCanal Plus, que tambémopera naárea de televisão. (Reuters)

OceanAir pode assumir rota desativada pela TAM

A empresa OceanAir anunciouoficialmenteo interesse emassumiros vôosdaponte aérea entreSorocabaeSão Paulo, que será desativada ainda esta semana pela TAM. Aempresacomunicou ao Departamento de Aviação Civil (DAC) e à Infraero a disposição emoperar tambémas linhas regulares para Presidente Prudente e Araçatuba, no interior deSão Paulo,e Criciúma, em Santa Catarina. A TAM está se retirandotambém dessas linhas, num processo de reestruturaçãodacompanhia. As

linhas deverãoserrepassadas, senãopara aOceanAir, para outras empresas áreas. Táxi – A OceanAir opera há dois anoscom táxiaéreo e,no último mês de março fez o primeiro vôoregular entreo Aeroporto de Santos Dumont, no Rio de Janeiro, e as cidades cariocasdeMacaéeCampos. A empresa, dogrupo Marítima Petróleo, também tem rotas em Minas Gerais, Espírito Santo,Paranáe SantaCatarianae opera com turboélices Brasília. Nos próximos meses, também voará com Fokker 50. (AE)

Sae libera compra de ativos da Enron pela Petrobrás

A Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) do Ministério da Fazenda, recomendou aaprovação semrestriçõesda compra de ativos Enron pela Petrobrás, seu fundo de pensão Petros e pela Termogás nas distribuidoras de gás CEG e CEG-Rio, do Rio de Janeiro.Apesar dereconhecer que existe verticalização, já que a Petrobrás atuana produção, transporte, comercializaçãoe consumode gásnatural, oparecer daSeaeafirmaqueessa

verticalização não seria suficiente para que a estatal prejudique a concorrência no setor. Com a operação, a Petrobrás eaPetros ficamcom25,38% do capital social daCEG e, em conjuntocoma Termogás, com 53,98% do capital votante daCEG-Rio. Onegócio,que precisa ainda ser aprovado pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), foi fechado noprimeiro semestre desteano, pelovalorde US$ 240 milhões. (AE)

Paulo Henrique Campos, diretor da Eikon Brasil: "Nosso produto vende em época de crise"
Isaura Daniel

•Sebrae presta homenagem a ex-governador Mário Covas Última página

Inadimplência do cheque diminui em agosto na cidade de São Paulo

O total de cheques sem fundo e o número de inclusões no cadastro do UseCheque diminuíram emagosto, segundo pesquisa da AssociaçãoComercial de São Paulo. Os registros no UseChequecaíram 16,8%frente aagostodoano passado e14,5%sobrejulho.

A proporçãodecheques sem fundo no total de compensados também recuou, de 1,52% em agosto de 2001, para 1,49% em julho e 1,38%no mês passado. O presidente da entidade, Alencar Burti, citou aimportância do cheque para o varejo e disse que a queda da inadimplência é positiva. Página 9

Copom mantém juro, em dia de forte agitação no mercado

VENDAS DO VAREJO DEVEM SER AFETADAS PELA MANUTENÇÃO DA TAXA, AFIRMA ALENCAR BURTI

O Comitê de Política EconômicadoBanco Central,como previam osanalistas, manteve ataxadejurobásicaem 18% aoano. Masaretirada doviés debaixa frustrou o mercado. Com isso, o BC reduz o espaço para a queda do juro neste ano e, como ponderao presidente

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, esfria asexpectativas de vendasdo comércio para o fim do ano. "A decisão muda o ambiente, que passa a ser de incerteza", avalia Burti. O BC, diz ele, tem maiores informaçõessobrea situação externae interna, "maso fatoé quea retiradada indicação de baixa aponta até para aprobabilidadedeuma alta da taxa mais adiante". Dia agitado – A decisão do Copom, anunciadaà tarde,

chegou a causar reflexo na Bovespa,queontem fechou em baixa de 1,49% . Mas a maior influência do dia, tanto no mercado de ações quanto no de câmbio foram as duas pesquisas divulgadas anteontem e ontem,mostrandoqueo candidatoà Presidência pelo PT,LuizInácio Lula daSilva, não sóaumentoua diferença com a relação aos seus adversários, como está bem próximo dechegarà maioriaabsoluta dos votos válidos, o que lhe da-

ria a vitória no primeiro turno da eleição. Pelos números do Instituto VoxPopuli, divulgadosontem, Lulaconta42% dasintençõesde voto,ou41% segundo a pesquisa do Ibope.

O dólar fechou em R$ 3,355, com alta de 3,23%,a maior desde 12 de agosto e a segunda maiordesde aimplantação doPlano Real.Orisco doBrasil subiu 4,97%. Páginas 3 e 7

Inflação

Carga tributária é tratada com irresponsabilidade

A carga tributária passou da casa dos 26% do PIB noinício dos anos 90 para mais de 37% em 2002, na maior escalada fiscal jávista em qualquer naçãoem tempo de paz. Infelizmente, não seobservada partedoscandidatos às eleições de outubro, seja para os cargos executivos ou legislativos, preocupação com o nível da carga tributáriaatualecomseu impactonegativosobrea economia. Ao contrário, assiste-se a projetos e promessas que deverão provocar mais gasto público, o queimplicará elevaçãoda carga tributária,ou porá emrisco a austeridade fiscal. Página 2

AIDS DISPARA NO LESTE EUROPEU

E NA EX-URSS

Dados da Unicef revelam que a taxa de infecção do HIV disparou nos países do Leste Europeu e da exUnião Soviética. O uso de drogas injetáveis é o maior responsável. Na região da Rússia, o número de infecções aumentou de 420 mil, em 1998, para 1 milhão em 2001. Página 4

ATAQUE SUICIDA

MATA POLICIAL AO NORTE DE ISRAEL

Em mais um ataque suicida, desta vez em um ponto de ônibus ao norte de Israel, um policial foi morto e duas pessoas ficaram feridas. Há mais de um mês não ocorriam atentados desse tipo na região. Página 4 CRESCE EMPREGO PARA MULHERES EM SÃO PAULO

Pesquisa da Fundação Seade mostra que o emprego feminino aumentou 13,4% no estado entre 1989 e 2000, com a criação de 361 mil postos. A ocupação masculina teve queda de 9,8%. Página 9

OS CHEFES DE COZINHA VÃO

À CASA

DOS CLIENTES

Um novo serviço está sendo colocado à disposição, na cidade, para os adeptos da gastronomia. Agora, já é possível receber um seleto grupo de amigos em casa com o melhor da cozinha de restaurantes famosos, como o Leopolldo, que criou o seviço Leopolldo In Casa. Segundo clientes, procurase restaurantes para não ter o trabalho com a realização do jantar e, pelo novo sistema, ganha-se ainda em serviço personalizado, clima aconchegante e maior privacidade. Os preços variam de R$ 100 a R$ 150 por participante. Renata Braune, chefe do Le Chef Rouge e que dirige a Toque da Chef, além de preparar o jantar, ainda dá aos convidados verdadeiras aulas sobre culinária ou vinhos. Página 11

"Sistema de proteção ao crédito precisa de uma nova legislação"

O deputado federal Marcos Cintra (PFL-SP) defendeu ontem uma legislação mais racional paraos sistemasde proteção ao créditoque,alémde protegeros interessesdoconsumidor, contemple também asempresas. Odeputadoparticipouda reuniãodoConselhoConsultivo doSCPC, na sededa AssociaçãoComercial deSão Paulo,quandosugeriu que os próprios empresários do setor varejista se mobilizem e estudem uma proposta de legislação, de maneiraque o sistema ganhe mais agilidade e funcionalidade. Página 13

De bimotor, por toda a América

Oempresário OdilonMonteiro, seu filho Murilo e o escritor João Antonio Ramalho embarcaramemnuma aventura nas Américas.Na semana passada eles partiram, a bordo de uma avião bimotor, da ci-

dade de Ribeirão Preto, no interiorde São Paulo, para o Alaska, nos Estados Unidos. A viagemdeve durarcercade 50 dias. No roteiro, estão programadas paradasno Caribe, no Triânguloda Bermudas e

pausas para fotografar ursos no Alaska. Navolta da América do Norte, devem apreciar o GrandCanyon, tambémem território americano, visitar o deserto do Atacama e a Patagônia, na Argentina. Página 10

A inflaçãomedida pelaFipe na cidade de São Paulo caiu para0,89% nasegundaquadrissemana de setembro. O número ficouabaixodoregistrado naprimeiramedição do mês, de 0,99%. Apesardo recuo, os preços dos alimentos continuaramsubindo. Aaltachegou a1,65%nestaprévia.A expectativada Fipeera deque houvesse elevação de apenas 0,8%. Com isso, a entidade aumentoude 0,3%para0,5% a previsãode inflaçãopara setembro. Mesmo assim, se confirmado, oresultado seráinferior ao de agosto, de 1,01%.

IGP -M – Ao contrário, o IGP-M, que mede a inflação

Nota fiscal terá selo de controle a partir do mês de dezembro

Oselode controle,aserutilizado pelo comércio e pela indústria,valeráa partirde dezembro, mas quem possui estoquede documentos fiscais não precisa sepreocupar, pois os impressos antigos poderão serutilizadosatéofinal de junhode2003. Aregulamentação já consta do decreto de número 47.065. Página 13

Militares à paisana vão reprimir ação de boca-de-urna, diz TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Nelson Jobim,anunciouontem queserão colocados militares à paisana para reprimir campanhas de boca-de-urna,quesãoilegais,no diadaseleições, dia6 de outubro. Jobim disse que não especificaa açãopara não atrapalhar o flagrante. Página 3

em todoo País, voltoua subir na segunda prévia de setembro, para 1,73%. A desvalorização do real continuou pressionando os preços. A alta no atacado, de 2,55%, foi a maior desde março de 1999. Página 8

Associação Comercial prepara abertura de escola de comércio

Preocupada com a qualificação erequalificação deprofissionaisdo comércio,a Associação Comercial de São Paulo está trabalhandopara abrir a Escola de Comércio Alencar Burti. O projeto está em tramitaçãono MinistériodaEducação/Programa de Expansão Profissional, e pode ser aprovado neste ano. Última página

Exigências da CVM às corretoras on-line sofrem fortes críticas

A Associação Nacional de Corretoras (Ancor)discute hoje comaáreadeauditoria daBovespaas exigênciasda CVM para a venda de ações feitas pelas corretoras on-line. As medidas da CVM geraram fortes críticas por parte das corretoras,que vêemingerênciana politica de preços. Página 6

Renata Braune: o toque do chefe, com a intimidade de casa
Paulo Pampolim/Digna
Imagem

Os discursos dos candidatos aosdiversos cargoseletivos em outubro próximo estão trazendo perplexidade e preocupação para os contribuintes brasileiros pela quasetotal ausênciadedebatessobre asituaçãofiscal do Estado,que representa umpesoelevado paraasociedade, sem ofereceruma contrapartida compatível com o volumede recursos arrecadados.

A carga tributária passou da casa dos 26%do PIB no início dos anos 90 para mais de 37%do ProdutoInterno Bruto em 2002, na maior escalada fiscal que se tem notícia em qualquer nação em tempode paz. Se considerarmos que aindapersiste um déficit nas contas públicas, verifica-se ser superior a 40% do PIB a parcela apropriada pelo Estado de todo o esforço produtivo da sociedade.

Essequadro éagravado p orqueo setor público,ao contrário do queocorria no passado quandoo Tesouro erasuperavitário, canaliza

Reforma e carga tributária

apenas umaparte pequena dos recursos que arrecada para investimentos que possam potencializar o crescimentoeconômico, despendendo em custeio e transferências aquase totalidade dareceitafiscal. Deve-se destacar, também, que enquantodiscutiaa reforma tributária o governo promoveu diversas mudanças que implicaram no aumento da tributaçãoe na deterioração do sistema fiscal, com a introduçãoou elevação de impostosde baixa racionalidade, que comprometeram a eficiência e a competitividade da produção nacional.

Assim, quando se defende a reforma tributária,oquese pretendenão é apenasreduzir opagamento de impostos, mas, também, que a carga seja melhor distribuída de forma que todos pagando, todos possam pagar menos,a simplificação do sistema fiscal, o fim dos tributos "emcascata" e a

harmonização coma tributação dos nossos principais parceiros comerciais.

Ocorre que é praticamente impossível se encontrar basetributável que possa propiciar uma arrecadação decerca de37%,sem autilização de impostos de má

qualidade,tendo emvistao nível médio de renda da população. Países com renda per capita semelhantes à do Brasil e, mesmo, muitos com rendimento muito mais elevado, apresentam carga tributária da ordem 25%a27%do PIB,sendo

ANÁLISE JOÃO DE SCANTIMBURGO

Bravo, Marta

Que meconste, em cinqüentaanos doisPlanosDiretoresforam preparadose entraram emexecuçãoe, São Paulo, o de Prestes Maia, que reformou a cidade, eo de José Carlos de Figueiredo Ferraz, queentrouem vigor,masfoi posto de lado, porque o prefeito foi demitido por não ter sintonia com o então governador Laudo Natel.Coisas dapolítica, que ocorrem, se repetem e ninguémprocura remediaros males que causam essas divergências. Masficamos semPlanoDiretor, enquantoacidade crescia a trancos e barrancos fazendo os prefeitos o que lhes tinha na cabeça.

Oprefeito PauloMaluffez obras em quantidade. Abriu avenidaseruas, praçaseconstruiu galerias. Estendeu viadutosparafacilitar otransitoe concluiuo governocomo grande tocador de obras, além de ter fortalecido,comopoucos antes dele, o setor cultural, entregue aRodolfoKonder, um especialista em iniciativas desse gênero. As obras aí estão para quemquiser vere admirar oucriticar,tudodepende do ponto de vista de quem observa.O certo éque obrasforam realizadas,sem obediência aPlano Diretor,por não ter, e o prefeito não dispor de tempo paramandar preparar umque fosse aprovado pela Câmara.

Finalmente, na prefeitura de MartaSuplicy coubea Se-

cretaria de Desenvolvimento Urbano ao urbanista de alta competência, JorgeWilheim, conhecedor dasmaiores capitais do mundo e altamente instrumentado para fazer um Plano Diretor. Mas não contava ele com a Câmara Municipal, que desfazo quede bemfeito faz o Executivomunicipal, do qual éparte JorgeWilheim. Submetido à Câmarao excelentePlanoDiretor deJorge Wilheim, entraram em ação os vereadores,ou algunsdeles,e na famosa calada da noite, esse lugar comum tão repetido, foram introduzidasmudanças no original.

O resultado foique o Plano ficou desfigurado, graças a ligeireza de alguns vereadores que queriamseaproveitarda possibilidade da valorização de terrenos, prédios elogradouros. Uma bandalheira, em suma,dessasque envergonham uma cidadeda importânciade São Paulo. O projeto voltou ao Executivo, a maroteira foi descoberta, comonão podia deixar de sê-lo, e a prefeita não teve duvida, vetou os enxertos prejudiciais aSão Paulo,honrando, com isso, a sua gestão. Muito bem. Digno de louvor. Agora, o urbanista Jorge Wilheim que aja, em favor da cidade e do município, em geral.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Flexibilização e realidade

e Maria Cecília Milan Dau

O s efeitos dagrave crise econômica mundial são desastrosos. No Brasil, a crise vem sendo agravada por umapolítica econômicaque trouxe à bailaas desigualdades sociais,o altoíndicede desemprego,o renascimento dotrabalhoinformal eo arrocho salarial. A sociedade, emgeral,sente na pele a atual "guerra fria" que se instalouno País. Valores, padrões de comportamento e leis estão sendo revistos. No âmbito das relações de trabalho, empregados e empregadores amargam o dilema de preservaro emprego emanteras portasabertas na corrida mundial. Neste contexto, surgea flexibilização das leis trabalhistas, que se traduz na necessidade dosindivíduos derenunciarem aos seuscostumes e adaptarem-se às novas circunstâncias do mercado de trabalho. Delimitada na própria Constituição Federal, a flexibilização tem por escopoprincipal apreservação do emprego do trabalhador, bem maior a ser assegurado nas épocasde crise econômica e de crescente informatização dos meios de produção. A antiga forma de proteção aotrabalhador, característicamarcante doDireito do Trabalho,serárepensada. Perdas de vantagens

econômicas poderão ser substituídas porbenefícios menos onerosos para as empresase mais benéficosao trabalhador. Tudoisso trazàtona anecessidade de se pensar no interessecoletivo, enão somente nas "pseudo" garantias individuais,que naatual conjuntura econômica,oneram afolha de pagamento dasempresas deformatal que não lhes restam outra alternativa,senão as grandes demissões em massa. Sem emprego não há garantias. O ideal é negociar e ninguém melhor do que as próprias partes paradefinir as regras queirão regeras relaçõesde trabalho. Evitar a exploração da classe trabalhadora, elaborar uma estrutura que crie condições para que a livre negociação se desenvolva no ambiente da boa fé e que sustente a açãosindical, são prioridadesque devemregera flexibilização.Comcerteza, essa não é a cura para as tão doentes relações de trabalho, tão distantes do mundoreal, mas se traduzem uma pequena brecha que, por sorte, irádespertar em todos anecessidade dacriação de uma legislação trabalhista mais flexível e adequada à nova realidade.

Carla Lascala Lozano e Maria Cecília Milan Dau são advogadas especializadas em Direito do Trabalho

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030 CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

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Gerente: Agostinho do Couto Sacramento UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

quepoucas naçõespossuem uma tributação da magnitude da brasileira. Infelizmente, não seobserva da parte dos candidatosàseleições de outubro, sejapara oscargosexecutivos ou legislativos, preocupação com onível da carga tributáriaatuale comseu impacto negativo sobre as atividades econômicas, assistindo-se, aocontrário, projetos e promessas que deverão implicar em aumento do gasto público, o que, inevitavelmente, implicará emnova elevação da carga tributária, ou colocaráem risco a austeridade fiscal, obtidamuito mais pelo lado da receita do que da despesa. Não se vislumbra no debate eleitoral, salvo como exceção,qualquer proposta dereduzir gastos, diminuir a burocracia, eliminar o intervencionismo e criar um ambiente econômico favorável à criação e expansão de empresas que possamgerar os empregos,

produzir riqueza, incrementar asexportações, substituir importações, promover o desenvolvimento econômico e social. Odiscurso políticoparece se basear na premissa de que éo Estado que promoveo crescimento, propicia empregos e resolveos problemas doscidadãos.Alivr e iniciativaé ignorada nesse discursocomo seaempresa fosse apenasumcomplemento da ação governamental, toleradaenquanto se enquadrar nas diretrizes do Estadoprovedoreonisciente,a quemcabeconduzir o País ao desenvolvimento. A classe empresarial apenas assiste ao debate eleitoral, obtendo tão somente dos candidatos promessas vagas sobre manutenção da estabilidade monetária e da responsabilidade fiscal,restando-lhe a esperança d e continuar sobrevivendo, apesar dos juros, da carga tributária, dainstabilidade e da falta de reconhecimento de seu relevante pape l econômico e social.

A foto do dia Sempresedisse queaspesquisas de opinião pública são fotos domomento.Revelam quase com precisão absoluta o que aconteceria se a eleição pesquisadafosse realizadano diada pesquisa.Servem,portanto, as pesquisas,muito maiscomo referência,indicação de tendência, do que qualquer outra coisa. Ou, pelo menos, no raciocínio inverso, não podem prestar-se a dar aeste candidato a certezada vitória, ou àquele a sensação de derrota antecipada.

Dança das cadeiras Houve um momento em que RoseanaSarney apareceue as pesquisas disseram que ela incomodaria a liderança de Lula. Deu noque deu.Depois Serra nãosubia. Quiseramqueretirasse a candidatura. Cirodisparou para o segundo lugar. Deram como quase eleito. Serra saiu da inércia eocupouo segundolugar. Estánosegundo turno, bradaram. Agora, Lula amplia e acha que não haverásegundo turno.Garotinho passa Ciro. Serra ataca Lula para mostrar o "PT que televisãonãovê". Oualgoassim. Quem estácerto?Quem está errado?

Mantida a tendência

Os analistas não se atrevem a apontar nenhuma das alterna-

tivas comodefinitiva. Nem podem. Nemdeveriam. Tudo aindapode acontecer. Lula tem evitado polêmicas. Sabe que uma frase pode derrubar a candidatura. CiroGomes está aí amargandoagora aúltima posição no Ibope, revertendo a escalada anterior, por conta de umafrase sua,infeliz, sobreo papel de sua mulher, e outra de seu candidato a vice, Paulinho, que chamou umaministra de mal-amadaechocouas mulheres. Ambos chocaram. A ausência de Lula das polêmicas o tem preservado, mas também pode levá-lo a escorregar a qualquer momento, se cair nasuapersonalidade enãona imagem criada pela publicidade.

Mulheres

Nãoé coincidênciao fatode hoje a maioria do eleitorado brasileiro ser formada por mulherese Ciro ter despencado depoisde suacampanhaagredir (mesmo que involuntariamente)a"honra" dasmulheres. As explicações ou desculpas posteriores não minimizaram o impacto negativo. Como éprematuro afirmar quehá vencedor,é também inoportunodizer que Ciro já está fora do jogo. Mas, se vier a perder, poderá creditar, certamente, a derrota, aos dois deslizes públicos. Mesmo que haja muito mais por trás.

P.S.
PAULO SAAB

O que é real não faz mal

José Serra, convenhamos, imprimiu excesso de força àmão quandodisseque LuizInácio LuladaSilva "éa favorda bombaatômica". Afinal,aocriticar aadesão brasileiraao Tratado deNão-ProliferaçãodeArmas Nucleares para uma platéiademilitares,Lula estava apenas exercendo suanova arte de fazeramigos e influenciar pessoas. O tucano, no caso, não agiu com honestidade de propósitos.

Correto seria,noentanto,apontaraevidênciade queo candidatodoPTfez aquela afirmaçãomuito maispautadopelaplatéiaque orodeavadoqueexatamente por conhecimento da causa. Afinal, depois teve de amargar críticas dentro do próprio partido, dado seu desconhecimentode que o tema- o apoioao tratado - é consenso em vários setores, entre eles o campo ideológico, social, cultural e politicamente mais identificado com o PT.

Em português claro, Lula não tinha idéia do que estava falando. Como de resto também não sabia que estavacontrariandonão apenasosinteressesnacionais, mas acausa dos países menosdesenvolvidos quando, paraagradar naFrança aosfranceses,defendeu apolítica de subsídios agrícolas. Daía má-fé da propositadamente simplóriatradução feitapor JoséSerra no caso da "bomba atômica".

Isso é uma coisa, à qual se dá o nome de distorção da realidade. Outra coisa, porém, é a exposição de dados concretos e objetivos a respeito seja da vida, da carreira ou da personalidade dos candidatos. Nesse sentido, nãohá como o PTchamar de "baixaria"a exibição nohorário eleitoraldodiscurso feitohádois anos por José Dirceu contra o tucanato de São Paulopor menos intenção que o petista tenha tido (e é muito provável que não tenha tido mesmo) de atingir pessoalmente Mário Covas.

O programa foiforte? Foi, mas nãoconstruiu cenários inexistentes, como na história da bomba atômica. Ostucanos descobriramque oPTexige diplomauniversitário para servidores em suas administrações municipais.Cotejaram essaexigência comofato deLula nãodispor deum, sendocandidato aocargo deservidor federal-mor, não obstante a desperdiçada oportunidade de estudar depois de adulto.

Muito bem. Considerar isso uma agressão, e além de tudoinfundada, éo mesmoque Serrase acreditarinjustamente cobrado pelos erros cometidos pelo governo do qual é candidato. Dessa obviedade o tucano não pode fugir. Bem como nenhum dos postulantes à Presidênciapodenegar asrespectivascircunstâncias.Até porque cada um deles dispõe de prós e contras. É aquela conta do ônus e do bônus que o próprio Lula fez no debatedaTVRecord,quandoJoséSerra reclamou, sem razão, do uso do governo Fernando Henrique pelos adversários para atacá-lo.

Se ao candidato doPSDBcabesaber se defender dessas críticas e só a ele cumpre também vencer a dubiedade entre a evidência de ser e a vontade de não ser governo, ao PT cabe lidarcom suas ambigüidades. Acusar os outros por elas é exigir indulgência, o que significa seconsiderar donoda prerrogativade exercer o papel de vestal e ainda vetar as contestações a essa estratégia.

Ciro Gomes chama de vendido à candidatura governistaquem lheaponta falhas.E Lulaclassifica depreconceituosos os que ressaltam as situações - criadas por ele- que não lhesão favoráveis. Trata-sedo velho truque da cobrança de benevolência via o ataque do caráter alheio, também chamado nos anos 70 de patrulha ideológica. Prática autoritária, desgastada e que não fazjus aonível dematuridadepolítica quepretendemos ter conquistado 18 anos após o início do processo de redemocratização do País.

Ovo da serpente

Consta que o candidato do PT se convenceu de que háexemplos melhores deplanejamento governamental do que o regime militar. Lula agora limita-se a citar Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek como referências. Antes assim. Entre outros motivos, porque os militares continuam dando mostras de que o lugar delespode sernosquartéis ounasfronteiras, masna política não é.

Noencontro queorganizaramcomJosé Serra,um general fezoseguintecomentário:"Comoéqueum candidato cuja mulher tem Allende no nome quer ser presidente doBrasil?", numareferência aMônica Allende Serra, chilena de nascimento.

A provocação remete ao presidente Salvador Allende, morto pelo golpe militar liderado por Augusto Pinochetem1973.Apenasem respeitoaovalordaliberdade, não custava nada os candidatos escolherem melhor suas companhias. E evitar pelo menos as mais perigosas.

Ato nada falho

Entre os aliados de Aécio Neves há duas versões a respeito daquele episódio em que,na semana passada, o candidatotucano aogoverno deMinaschamou opetista de "presidente". Nenhuma delas, no entanto, considera veraz a possibilidade de Aécio ter cometido um ato falho.

O próprio diz que fez uma ironia. Mas quem o conhece bem acha que apostou deliberadamente no mercado futuro.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Lula pode vencer no 1º turno; PSDB traça novas estratégias

PESQUISA VOX POPULI

MOSTRA LULA COM 42% E CONFIRMA TENDÊNCIA DE NÃO HAVER 2º TURNO

Com a pesquisa do Instituto do Vox Populi, que mostra que o candidato do PT à Presidência da República, Luiz Inácio Lula da Silva com 42% das intenções devoto, confirmando a tendênciado petistavencer noprimeiro turno,a brigapolíticapode ficaraindamais acirrada. Ontem, o candidato doPSDB,José Serra,queaparece com 17% na pesquisa Vox Populi, se reuniu com a cúpula da Grande Aliança PSDBPMDB. Governadoreseoutros políticos de ambos os partidos discutiram em Brasília os novos rumos da campanha. Durantea reunião,assessoresdacampanhatucana afirmaram que a estratégia de confronto para polarizar a disputa deverá ser mantida. Nelson Biondi,responsável pelopro-

Apesar de pesquisas, Garotinho insiste que vai para o 2º turno

O candidatodo PSBà presidênciada República,Anthony Garotinho, classificou como "defasada" a última pesquisa Ibope, e insiste em dizer que já está em segundo lugar na corrida eleitorale disputaráa sucessão presidencial com Lula. Garotinhodisse queaspesquisas da próximasemana deverão mostrá-lo em segundo lugarmantendo tendênciaascendente,deixando paratrás José Serrae avançandosobre Lula. "Essa pesquisa já está defasada porque acoleta dedados começou na sexta-feira à noite, sábado, domingo, consolidaram na segunda-feira e divulgaram ontem",disse Garotinho. "Os meus números sãoexcelentes, tendoemvista ocerco queminhacandidatura está sofrendoda mídia. Estou firmemente acreditando que vamos para o 2º turno".

Na visitaao Mato Grosso, ondefez campanhaontem, Garotinho insistiu: "Vocês vão ver queo segundo turno das eleições será entre Lula e Garotinho.Aíserá aoposiçãosem experiência e a oposiçãocom experiência." (AE)

Ciro Gomes recebe apoio de sindicalistas e critica adversários

O presidenciável da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, esteve ontemna sededa Confederação Geral dos Trabalhadores (CGT), na Liberdade, em São Paulo, onde recebeuapoio da central sindical.Emseguida, naCasadePortugal, elerecebeu apoio da Social Democracia Sindical. Asduas centrais, que manifestamapoio aocandidato, representam cerca de 10 milhões de trabalhadores. Na CGT, Ciro afirmou mais uma vez ter a alternativa mais segura para mudara política econômica do País. "Quem duvida que a eleição do senhor José Serra não será oterceiro mandato de Fernando Henrique Cardoso?", afirmou. Sobre Lula, Ciro afirmou novamente se tratar de um salto no escuro. "Não tenho dúvida de que ele é bem intencionado e gosta do povo, mas o PT representa o desgoverno.O PTrepresenta tudo aquilo quenós já conhecemos, aadministração dacidade de São Paulo, deRecife, do RioGrande do Sul,da Maria Luiza Fonteneli,que eu sucedi lá em Fortaleza. (AE)

grama de estratégia e marketingda campanha,ressaltou queacampanhaentra, agora, numanova fase,que eledenominou "deconfrontação". Segundo ele, Lula deverá ser provocado para o debate político. Biondirelembrouque, no último encontro promovido pela cúpula da campanha com os governadores ecandidatos aliados, há cerca deum mês, a situação de Serraera "bastante delicada", porqueCiro Gomes estava com28%. Nasua exposição, Biondiressaltouqueo esforço dos aliados de José Serra permitiureverter esses números.

O publicitárioNizanGuanaes enviou um vídeo, no qual sedesculpoupor não participar da reunião,alegando estar envolvido com os programas de televisão de Serra. Mas, nesse vídeo, Nizanressaltou a necessidade de apoio dos políticosregionais.Durante areunião, foi reprisado o programa de José Serra, veiculado terça à

noite na TV, no qual são apontadasasdiferenças entre ele e Lula. Segundo assessores, após a apresentaçãodo vídeo,os presentes aplaudiram.

Por enquanto, aordemno PT é não rebater os ataques. O comandoda campanha do partidotem contatodiários com as equipes de Ciro Gomes, do PPS, e de Anthony Garotinho, do PSB. Enquanto ambos contra-atacarem Serra, os petistas não pretendem entrar na briga.

Na pesquisa Vox Populi, Ciro aparece com 15%e no Vox Populi, eAnthony Garotinho, do PSB, com 12%.

Probabilidades – Ontem o Ibopejáhavia apresentadoa possibilidade de Lula vencer no primeiro turno. Pela pesquisa, Lula subiu dois pontos, de 39% para 41%. Excluídos os 14% de votos brancos, nulos e indecisos,Lula narealidadejá conquistou47,6% dosvotos válidos. O petista chegou a esse porcentual numa progressão

consistente. Háduas semanas ele detinha44% dosvotos válidos, chegou a 45,3% na semanapassada eagora atingiuos 47,6%. Além disso, Lulaaumentou a distância em relação ao segundo colocado, José Serra, candidato da Grande Aliança PSDB-PMDB, que ficou estacionado nos 19% quetinha na última pesquisa. Rumos –Para a diretorade Opinião ePolíticado Ibope, Márcia Cavallari, Serra pode sustar ocrescimento de Lula, dependendo da estrtaégia adotada. "É possível. Dependerá do poderdeconvencimento ou competência dos candidatos demostrar quem é o melhor", disseela,ponderando que o eleitor está interessado empropostas.A diretora do Ibope alertou, no entanto, para as possíveisconseqüências de ataques excessivos. "Dependendodadose, virabriga políticaeas pessoasnãosabem quem está com a verdade", disse. (AE)

TSE anuncia que militares vão reprimir ação de boca-de-urna

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Nelson Jobim, anunciou que serão colocados, em alguns Estados, militares à paisana para detectaracampanhade boca deurna,queé ilegal.Jobim lembrou que o aliciamento eleitoral pode serpunido com prisão de seis meses a um ano e com multas entre R$ 5,320 mil e R$15,961 mil.Nelson Jobim não quis dardetalhessobre a operação contra o aliciador, porque,segundo ele, isso impediria o flagrante da prática ilegal no dia da eleição.

O presidentedo TSEfez um apelo aos eleitores para que de-

nunciem a boca de urna. "O candidato está pagando um aliciador. Logo, isso é dinheiro sujo, produto de corrupção. Vamosapelar para quetodos denunciem em nome da honorabilidade das eleições noPaís", afirmou. Opresidente do TSEsalientou quenem osgovernadorese nem os Tribunais Regionais terão conhecimentodos detalhesdaoperação contra os aliciadores. Jobim lembrou que é preciso nãoconfundira bocadeurna com a manifestaçãodaprefe-

O aliciamento eleitoral pode ser punido com prisão e com multas entre R$ 5.320 mil e R$ 15.961 mil

rência do eleitor, por meio de camisetas,adesivos ebandeirasque eleesteja portandono dia da votação. Resultados – Jobim disse também que por volta das 21 horas do dia 6 de outubro cerca de90% dosvotosdas eleições presidenciais já deverão estar apurados. No caso da votação para governador, o resultado poderá ser divulgadologo depois que terminar a apuração, oqueeleacreditaque poderá ocorrer porvolta das18 horas na maioria dos Estados. (AE)

Políticos baianos fazem ato pela paz e são assaltados

Um grupo de políticos baianos passou por uma experiência muito desagradávelna terça-feira em Salvador: pregarama paze encontraramviolência. Pouco depoisde realizarem o "Arrastão socialista pelapaz" no bairroda Liberdade, o maispopulosode Salvador, dez candidatos e militantesdaColigaçãoDois de Julho (PSB/PGT),entre os quais a deputada estadual Lídice da Mata e o ex-deputado federal Domingos Leonelli foram assaltados no final da tarde por cinco homens.

A ação dos bandidos ocorreu quando os políticos estavam reunidos para discutir detalhessobresuas campanhas na casa de Leonelli, situada na Rua Almirante Barroso, Bairro RioVermelho, orlamarítima da capital baiana. Os cinco homens armados entraram na residência e renderam os presentes. Levaram uma pasta contendo R$ 10mil, aparelhos de

telefone celulares e uma maleta de viagem. Aparentavam muito nervosismo, segundo as vítimas, mas fugiramsemferir ninguém. Para a fugaroubaram um Zafira, de propriedade de uma advogada, e escaparam.

A 7ªDelegacia dePolícia de Salvador, responsável pelo policiamentodo bairroabriuinquéritopara apurar ocaso e

tenta,até omomento semsucesso, localizar os bandidos. Restou aos socialistas,que fazem oposiçãoao governo da Bahia, protestar contra a violência no estado. Ocandidato dacoligação ao governo estadual, Itaberaba Lyra, prometeu mudanças significativas na área da segurança, casoconsiga seeleger. (AE)

Rua Mário Amaral, 335 - Paraíso - S. Paulo Fone/Fax: (11) 3885-0423 e-mail: advrns@aasp.org.br

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

Argentina tenta prorrogar a dívida com Bird e com o BID

O MINISTRO DE ECONOMIA

ROBERTA LAVAGNA TENTA

ALONGAR POR 30 DIAS

DÍVIDA DE US$ 853 MILHÕES

A Argentina terá de pagar

US$ 853 milhões ao Banco Mundial (Bird) e ao Banco Interamericano deDesenvolvimento (BID) no próximo mês. O número é do Ministériode

Economia e dizrespeito a parcelas de capital e de juros da dívida que o país mantém com os dois organismos. Este dinheiro deverá sair das minguadas reservas do Banco Central.

Naterça-feira avice-diretora-gerente do Fundo MonetárioInternacional, AnneKrueguer, disse que a Argentina dev eriausar suas reservas para honrarestes compromissos porque seria muito pior para o país ficar totalmente excluído

da comunidade internacional, casonão pagueosorganismos multilaterais. Noentanto, o ministro de Economia, Roberto Lavagna,deverá solicitar umaprorrogaçãode 30 dias destesvencimentos, período máximo permitidopelos estatutos de ambos organismos. A estratégia é ganhar tempo para fechar umacordo com o Fundo Monetário Internacional, algo cada vez mais distante de ocorrer, depois da dura e objetiva entrevistadeAnne Krueguer, na qual descartou qualquer possibilidade deum acordo acurto prazo.O máximo que o governo poderá conseguirseria um mini-acordo transitório para ir prorrogando os vencimentosdas dívidas que mantém com o FMI. Neste caso,tantoo BIDcomooBird prorrogariam, automaticamente,osvencimentos dadí-

vidaargentina, concedendo novos créditos que cancelem os vencidos.

Nas últimas semanas, o Banco Central conseguiu incrementarsuasreservas de livre disponibilidade para cerca de US$ 9,5 bilhõesde dólares, através dos negócios no mercado decâmbio.Estasoperações permitiriamao governo lançar mãode partedas reservas para pagar seus compromissos sem afetaro câmbio. A outra alternativa é não pagar e entrar em default com os organismosde crédito,o queseria uma sentença de morte definitiva daArgentina,como afirmou Anne Krueguer.

Cansaço – O governo argentino afirmou ontemque está farto dealgumasopiniões do FMI, em respostaà afirmação do organismo de que não pode assinar um acordo financeiro

Bush encaminhará resolução

sobre o Iraque ao congresso

Apósencontro com líderes parlamentares republicanos e democratas,o presidentedos Estados Unidos,GeorgeW. Bush, afirmou quevai submeter a linguagem formal do projeto deresolução sobre oIraqueaoCongresso nospróximos dias. "Nós conversamos sobre umaresolução quedeve ser respaldada pelo Congresso e sobre a importância para nós de trabalharmos ao lado dos parlamentares para aprovarmos uma resolução forte. Eu informo que a Casa Branca vai enviar o esboço da linguagem que deve constar na resolução", disse Bush. O presidente americano afirmouque oslíderesparlamentares secomprometeram acolocara resoluçãoemvotaçãoaté oencerramentoda atual legislatura, em outubro, e que issodará umimportante sinal para o país e para a comunidade internacional. A inten-

ção da Casa Branca é obter aval do Legislativo para um ataque contra o Iraque. Ontem, o chefe da maioria democrata no Senadoamericano, TomDaschle, pediu para que ogoverno encaminhe sem demora um projeto de resolução. A decisão representou uma mudança na posição dopartido, aparentemente para evitarque a questãoiraquianasetorne oepicentrodas discussõesnacampanha para aeleição legislativa,em5denovembro, oque colocaria os assuntos domésticos em segundo plano. Inspeção – Pelo menos 23 locais no Iraque estarão na mira dos inspetores internacionaiscasoo ConselhodeSegurança da ONU decida enviar umamissão aopaís paraverificar a existência de programas paraaconstrução dearmas nucleares, químicase biológicas. A informação é do InstitutoInternacionalde Estudos

Estratégicos, deLondres, que afirma ter reunidoinformações de ex-inspetores e de fotos desatélites quepoderãoservir de base para atuação da ONU. Segundoos mapasdoInstituto, oIraque possui atividadesemquatro locaisdo país quepoderiam sugerirtrabalhos com armas nucleares, especialmente no oeste, próximo à fronteira com a Síria. Outras seislocalidadesestariam com os trabalhos interrompidos. No que se refere ao desenvolvimento de armas químicas,osestudos apontamqueo Iraque estaria usando apenas uma planta, emFallujah, para a produção desse tipo de armamento.

Funcionários da ONU reconhecemque, mesmooslocais supostamente já fechados desde1998 (datada últimainspeção) terão de ser visitados para confirmar quenão voltarama operar. (AE)

como paísporqueprecisade um plano econômico sólido. "Há opiniões por parte do Fundo Monetário Internacional quecansam atémesmo os mais pacientes e flexíveis", disse o ministro do Interior, Jorge Matzkin.

O governo de Eduardo Duhalde, que acabaem maio, negocia há oito meses um acordo financeiro como FMI, que atéagoranãofoi fechado devidoà instabilidadepolítica no país e às dúvidas do organismosobrea capacidadedaArgentinade implementar seu plano econômico.

Opontofundamental do programaéa devoluçãoem moedaargentina, opeso,da maioria dosdepósitos queforamoriginalmente feitos em dólares– eque estãocongelados nos bancos por decreto. (Agências)

Inflação na zona do euro ultrapassa teto do BCE em agosto

A inflaçãona zona doeuro subiu para 2,1% em agosto em relação a igual período de 2001,ultrapassandoo teto de doisporcento doBancoCentral Europeu e enfatizando a visão de que o BCE deverá manter a taxa básica de juros por enquanto. Emjulho, a inflação havia registrado uma taxa anualde 1,9%,informou ontem a Eurostat. Os preços aoconsumidor subiram 0,1%em agosto na comparação mensal, impulsionados pelos altos custos de energia e serviços.

Emjulho, ospreçoshavia caído 0,2% contra junho. Os dados chegam em meio a sinais de que a tão esperada recuperaçãoeconômica européia possa não estar a caminho,comofoimostrado na terça-feira, quandoa França, segunda maior economia da região, divulgou uma queda de 1% de sua produção industrial em julho. (Reuters)

Déficit comercial americano recua

no mês de julho

O déficit comercial dos Estados Unidos recuou 6% em julho – para 34,55 bilhões de dólares – em razão de uma exportação recordede automóveise peças de veículos e das altas vendas de aviões civis, alimentos e bebidas.

O Departamento de Comércio informou ontem que o declínio nodéficit foi omaior desde que o dólar começou a enfraquecer diantede outras das principaismoedas, noiníciodo ano.Aprevisão de analistas era deumdéficit de 37,05 bilhões de dólares.

As exportações do país aumentaram peloquinto mês consecutivo em julho, para 83,23 bilhões de dólares –uma alta de 1,3% em relação aos 82,17 bilhões de dólares registradosem junho– eatingiramo maiorpatamar desdeos 84,39bilhõesde dólaresdejunho de 2001.

dólares em aviões civis em julho, omaior níveldesde outubro de 1998. As importações diminuíram 1%, para 117,78 bilhões de dólares, em relação aos 118,92 bilhões dedólaresdejunho, na primeiraquedadepoisde seis meses de alta.

O declínio no déficit foi o maior desde que o dólar começou a enfraquecer, no início do ano

Asexportações de automóveis e peças alcançaram recorde de7,09bilhõesdedólares, enquanto as vendas de alimentose bebidascresceram para 4,31 bilhõesde dólares– opatamarmais altodesdenovembro de 1997.

As empresas aeroespaciais exportaram 3,31 bilhões de

Preços ao consumidor – Os preços aoconsumidor dosEstados Unidos registraram uma alta acima do esperado em agosto,impulsionados por maiorescustos de energiae tabaco.O Departamento de Trabalho informou que seu Índicede Preços ao Consumidor (CPI, na sigla em inglês) subiu 0,3% em agosto, o maior avanço desde abril. Excluindo os preços dealimentos eenergia, ospreçostambém subiram 0,3% no mês passado. Embora tenha ficadoacima dasexpectativas deanalistas,a inflação foiresultadode fortesaltasde preços em alguns setores. Os custos de energia aumentaram 0,6%, a maior alta mensal desde abril. Os preços de tabaco subiram 2,4% no mês e os devestuário avançaram1,1%, o maior ganho desde março. O grupo habitação, que compreende 40% doíndice, teve alta de 0,3%. (Reuters)

Cresce taxa de infecção do HIV no Leste Europeu

O NÚMERO TOTAL DE INFECTADOS PASSOU DE 420 MIL EM 1998 PARA UM MILHÃO NO ANO PASSADO

Ataxadeinfecção do HIV/aids disparou em muitos países do LesteEuropeu eda ex-União Soviética, com os jovens representandoamaioria dos novos casos, informou ontem oFundo dasNações Unidas para a Infância (Unicef).

Cerca de 80% das novas infecçõesregistradas de 1997 a 2000 na Comunidadede Estados Independentes(CEI)– o grupo das ex-repúblicas soviéticas – ocorreram entre pessoas abaixo de 29anos de idade, informou um estudo da Unicef intitulado Monitor Social 2002. "OHIV/aidstem um rosto jovem nesta região", disse a diretoradaUnicef,Carol Bellamy, em um comunicado. "Os jovenscorrespondem àmaioria dasnovasinfecçõese seu baixoconhecimentodo HIV, combinado com comportamento de risco, anuncia uma catástrofe".

Segundo o estudo da Unicef, nessas regiões, o uso de drogas

injetáveis responde pela maioria dasinfecções deHIV, ovírus que causa a aids. No entanto, o fundo sublinhouqueas transmissõespor vias sexuais estãoaumentando cadavez mais na Bielo-Rússia etambém na Ucrânia. O número total de infecções na região mais que dobrou, passando de 420.000em 1998 para 1 milhão no ano passado. Embora sejamenorque o número de soropositivosda Áfricasubsaariana,queé de 28,5milhões, ataxa decrescimento em alguns países do Leste Europeue da CEIé uma das mais altas do mundo. Prostituição – Entreas razões docrescimentoapontadas peloestudoda Unicefestão: o abuso de drogas, a atividade sexual precoce, e um aumento daprostituição –tanto feminina como masculina. O fundo daONU recomenda a aplicação de programas educativos de prevenção à aids, levar o assunto às salas de aulas e expandiro tratamento principalmente para os jovens. As meninas, os pobres e outras pessoas de grupos de risco deveriam receber atenção especial, afirma o estudo. (AE)

Ataque suicida no norte de Israel mata policial

Um ataque suicida num ponto de ônibus na cidade árabe-israelensedeUmm alFahm, norte deIsrael, ontem, matou um policialisraelense e feriupelomenos outrasduas pessoas. Foi o primeiro ataque do tipo em mais de um mês.

Testemunhas disseram que o suicidaestava esperandopara embarcar numônibus, mas detonou os explosivos quando a polícia se aproximou dele.

"De repente, ouvimos uma grande explosão.O chão balançou, vimos um carro de polícia atingidopela explosão, um policial feridoe outro homem, tambémferido",disse Mohammed Agbaria, que es-

tava em um restaurante. "O terrorista ficouem pedaços", disse o paramédico Moshe Dahan à TV Channel Two. Nenhum grupohavia assumido aautoria doataque, que jogou um balde de água fria nas esperanças de que as negociações lideradas pelo chamado "quarteto" demediadores internacionaisconduzissem a regiãoa umatrégua, depoisde quase dois anos de conflito. Oúltimo ataquesuicidahaviaacontecidoem 4deagosto, quando um palestino explodiu bombas atadas a seu corpo perto de um ônibus no norte de Israel, matando pelo menos nove pessoas. (Reuters)

Emprego feminino cresce 13% em SP

O NÍVEL DE OCUPAÇÃO DOS HOMENS, PORÉM, CAIU 9,8% ENTRE 1989 E 2000, SEGUNDO O SEADE

Oemprego femininonoestado de São Paulo cresceu 13,4% entre 1989 e 2000, de acordo comestudo divulgado ontem pela Fundação Seade. Isso significou a criação de 361 milpostosde trabalho. No mesmoperíodo,a ocupação masculina caiu 9,8%, com o fechamento de545milvagas, a maioria entreos maisjovens e os de menor escolaridade.

O crescimento do emprego formal feminino sedeu pela ampliação de 179 mil vagas nos

serviços de limpeza e de 147 mil nos serviços administrativos, oquemostra,segundoo estudo, que a estrutura de ocupação não teve alterações significativas nos 11 anos estudados. Ogrupo de ocupação de maior peso em 2000 continuava sendo o de trabalhadoras nosserviços administrativos, com 31% do total (29,7% em 1989). Esse grupopassou a ser ocupado majoritariamente por mulheres, com 54,2%do total (47,4% em 89). Ooutrogrupomais importante era o de trabalhadoras nos serviçosde limpezae outros, com15,7%do totalem89e 19,7% em 2000. Neste grupo, as ocupações em limpeza tiveram

aumentode65 milempregose asde atendentesdeenfermagem, outros 48 mil empregos. O grupo de professores, profissionais dacomunicação e advogados, segmento em que as mulherescontinuam majoritárias (74,0%), registrou ampliação de 134 mil empregos para as mulheres. Este número foisuperior aos 17 mil postos criados entre os homens, especialmente devido àcontratação deprofessoras,destacando-se as queatuam no ensino fundamental (50 mil),no préescolar (23 mil) e no ensino médio (25mil), segmentoem que as mulheres representavam72,8%do totaldeprofessores, em 2000.

Indústria de embalagem deve faturar 10% a mais neste ano

O setor de embalagens espera faturarR$17bilhões neste ano. Se confirmada, a cifra será 10% maiordo queo resultado de 2001, desempenho bastante superior à média das indústrias no País. A previsão foi divulgada ontem, na abertura do 10ºCongresso Brasileirode Embalagem, que emSão Paulo, quetrouxecomotema"A embalagem faz a diferença".

Segundoa AssociaçãoBrasileira deEmbalagem (Abre), o segmento cresce auma taxade 10% aoano desde 1997.O presidenteda entidade,FábioMestriner, atribuia expansão adiversos fatores. Ele destaca o crescimento recorde daagroindústria,o incremento das exportações e obomdesempe-

nho de alguns setores consumidores de embalagens, como o de sucosprontos parabeber, água mineral e pet food. "Só o segmento de sucos prontos teveuma expansãode 60% no primeiro semestre deste ano. Além disso, não podemos esquecer que o Brasil é o segundo maior mercado mundial de balas e doces", diz Mestriner. O presidente da Abre ainda destaca o estágio de desenvolvimento da tecnologia para embalagensedodesign como pontos positivos a serem considerados. Segundo Mestriner, atualmenteoBrasil ofereceasmesmas condições dos paísesde primeiro mundo. "A indústria de embalagens daqui domina

astecnologias usadasemtodo o mundo e nosso design está ganhando espaço a cada ano". Apesar de todo o crescimento dosetor, omercadobrasileiro ainda é apresenta um dos menoresconsumos per capita do mundo. São US$ 67 gastos anualmente, em média, por cada brasileiro.NaEuropa esse número é de US$ 85. Já no Japão apresenta o melhor desempenho nesse índice: US$ 411 gastos per capita anualmente. Em segundo lugar ficamos Estados Unidos, com US$ 360. Hoje, os setores que mais consomem embalagensno Brasil são o de alimentos e bebidas (com cerca de 65% do total), seguidos de cosméticos. Estela Cangerana

O IPI foi reduzido e a arrecadação aumentou

Dizem que a nossa memória é sempre curta e a história vem mostrando que talvez esta afirmação seja verdadeira. Não é a primeira vez e não será a última que os números demonstram que toda redução de impostos feita de forma inteligente e que busque o aumento de produção e incremento de vendas traz sempre um aumento significativo de arrecadação e não uma perda como sempre se discute inicialmente. Aarrecadação de agosto do IPI foi 5,3% maior que a do mês anterior. Esta constatação confirma a mudança de perfil de produção e das vendas dos automóveis que começa a

NOTAS

Renault perde o quintolugar

Tomando por base os oito primeiros meses do ano o Grupo Peugeot- Citröen comercializou 45 mil unidades contra 39,7 mil unidades da Renault. Esta última perde, assim, o importante quinto lugar entre as montadoras. Com a fábrica do Paraná, esperava-se um aumento significativo na sua participação no mercado, porém a apatia nos negócios está atingindo indistintamente todo o segmento.

privilegiar os modelos de maior dimensão. Possuímos ainda uma das maiores incidências fiscais do mundo sobre os carros. Estamos longe dos países desenvolvidos e ainda míopes quanto à necessidade de reduzir a carga tributária. Ocarro popular foi um dos maiores exemplos do que uma tributação menor pode significar para o aumento na produção e amelhora no quadro econômico. Quando o carro popular foi criado, o Brasil produzia 770 mil unidades por ano. Chegou a produzir dois milhões e hoje estamos com 1,5 milhão. O carro movido a álcool, lá atrás na história, demonstrou

também que os incentivos fiscais criados o transformaram numa grande realidade de mercado. Mas a memória é curta, o Estado é voraz e como as coisas boas são colocadas de lado elas só reaparecem quando estamos já à beira do colapso. Arenovação da frota engavetada neste governo passa agora a ser plataforma de alguns candidatos, quando o mundo já demonstrou sua eficiência como retomada econômica do segmento automotivo. Entretanto, temos mais uma vez que esperar pelas eleições e torcer paraque aquele que ganhar se lembre da renovação da frota.

No caso dos homens, o grupo mais representativo ainda é o de trabalhadoresnaindústria, apesarda quedade 47,6% em 89 para 41,7% em 2000. O grupo de trabalhadores nos serviçosadministrativos se manteveestável em 16%e os de limpeza e outros aumentou de 9% para 14,2%.

I n ve r s ã o – Apesar dea estruturageral do empregofeminino ter mudado pouco, em algumas áreas houve grandes transformações entre 1989 e 2000. As mulheres já são maioria emdiversas áreasde trabalho que anteriormente era predominantemente ocupadas por homens. Nas áreas tecnco-científicas,

porexemplo, houveaumento de mulheres em praticamente todasasocupações, comocirurgião-dentista, matemático e estatístico. Nestes três grupos,a participação feminina em 2000 era de58%, 57,1% e 54,8%, respectivamente. As mulherespassaram também a ser maioria entre os técnicos de biologia (51,3%), escritores e redatores (50,7%) e analistas de ocupações (53,6%). Os resultados, segundo informaçõesdo Ministério da Educação, estão associados à maior participação das mulheres graduadas em cursos como jornalismo(67,2%), odontologia (64,2%), matemática (61,1%).

A participaçãofeminina começa aseconsolidartambém namedicina, emboraestaárea continue a ser ocupada majoritariamente por homens. Mas,segundoo Seade,em algumasespecialidades médicas asmulheressãomaioria, como pediatria(59,6%), sanitaristas (69,1%), dermatologistas (64,4%)e fisiatras (70%).

A pesquisa destaca também que houve diminuição na desigualdade entremulheres ehomens em carreirascomo a jurídica. As juízas passaram a representar 28,9%destaocupaçãoem 2000,quaseo triplodo verificado1989 (10,7%). (Agências)

Em São Paulo, inadimplência do cheque recua em agosto

PESQUISA DA ASSOCIAÇÃO

MOSTRA QUE CAÍRAM OS CHEQUES SEM FUNDO E OS REGISTROS NO USECHEQUE

O número de cheques sem fundo assim como o total de correntistas incluídos nocadastro doUseCheque diminuiu em agosto,mostrapesquisadivulgadaontem pelo Instituto deEconomia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo. Deacordocomo levantamento, no mês passado, foram registrados noUseCheque 538,9 milcorrentistas– 493,5 mil pessoas físicas e 45,4 mil empresas.O númerorepresenta redução de 16,8% em re-

lação ao volume de agosto de 2001 e queda de 14,5% sobre julho. Aindaem agostodesteano, foram excluídosdocadastro demaus pagadores 552,8 mil correntistas.Issosignifica um aumentode 6,3%comrelação aigualmêsdo anopassadoe queda de 8,8% sobre o mês anterior. Os chequesincluídos somaram 2.682.109 em agosto e os excluídos 2.461.461, com queda de 20,3% nas inclusões e aumento de 51,8% nas exclusões na comparação com2001. No mês passado em relação a julho, aredução foi de14,5% no número de cheques incluídos e de 6,1% no de excluídos. O presidente daAssociação

A plataforma dos candidatos

Em análise recente feita pelo jornalista Luiz Augusto Michelazzo sobre a pauta dos candidatos para a indústria automobilística, fica claro que, embora reconheçam a importância do segmento, suas propostas são superficiais e estão longe de trazer ao segmento a esperança de dias melhores. Ficamos como sempre na discussão de uma possibilidade de criação da renovação de frota, mas mudança na postura de tributação ninguém se arrisca a falar. Os candidatos mencionam um super dimensionamento da indústria automobilística e se esquecem que a ele está atrelado à necessidade de novos investimentos em dólar para o Brasil. Esta afirmação é tão verdadeira que alguns reconhecem a importância de

tal presença para a balança comercial, na qual as exportações de automóveis vêm crescendo em participação nos últimos anos. Possuímos um dos menores índices de relação de veículos por habitante no mundo desenvolvido, o que vem provar que existe um mercado de consumo, porém os maiores problemas maior são a renda e segurança no emprego, quando vamos analisar o consumo. Outro ponto importante a ser avaliado é a influência da taxa de juros neste segmento: quando fazemos as contas do juro real, implica dizer que este determina praticamente o pagamento de praticamente quase de dois bens em cada compra. Existe fator mais inibidor que este?

Comercial, Alencar Burti, considera positiva a queda da inadimplênciano cheque. "Éum instrumento importante para a atividade comercial", afirmou ele.

"Os nossos serviços estão em contínuo aprimoramentono sentido de oferecer maiorsegurança aos nossos usuários, o quebeneficia também oconsumidor", acrescentou. Burtiobservouainda que tambémem termosrelativos, isto é, na proporção entre cheques semfundo seototalde chequescompensados, houve reduçãoda inadimplência –que apresentoureduçãode 1,52%em agostode 2001para 1,49%emjulhoe1,38% em agosto deste ano.

ICMS pago a maior pode ser devolvido

O Supremo Tribunal Federal acaba de decidir pela restituição do ICMS pago a maior em relação ao recolhimento na fonte para a concessionária Ford Rodar, pleito reclamado desde 1996. Esta decisão é de suma importância para o setor uma vez que o número de distribuidores que recolheram impostos acima do correto é enorme. Os procedimentos de devolução ainda não foram implementados, pois na maioria das vezes eles implicam em recuperar o crédito através do ICMS incidente sobre as peças, o que pode significar um período longo para efetuá-lo, porém o Judiciário está sensível à necessidade de correção dos valores com juros e através da taxa Selic.

Renault corta 200 vagas

A montadora francesa decidiu trabalhar em só turno, confirmando assim apenas uma equipe em Curitiba. A redução nos níveis de produção é muito importante para diminuir os estoques. Ooutro lado da moeda é vender mais e para isso surgem novamente as portas abertas. Segundo os concessionários, os resultados foram razoáveis. A expectativa, agora, é que se repense o corte de 200 postos de trabalho tão importantes.

Celta baterecorde de vendas

Em agosto, foram vendidas 10.295 unidades do Celta. Esta é uma marca recorde para o modelo desde seu lançamento. Ele tem seu maior volume comercializado pela Internet, que se consolida como um dos mais importantes canais de distribuição do segmento automotivo. Os concessionários estão muito felizes com os resultados da venda pela rede mundial, pois isso significa menor estoque emelhor margem.

Motos não dão bola para crise

O segmento de motos segue firme com um aumento de 10,4% acima do ano passado. Já foram vendidas 522.692 unidades contra 466.228 em 2001. Omercado de duas rodas tem demonstrado uma enorme força, apoiando sua venda no sistema de consórcio. Este conseguiu estabelecer uma forma fácil de acesso ao produto por aquele que busca na moto um instrumento de trabalho nos principais centros urbanos do País.

Argentina cada vez pior

O mercado automobilístico na Argentina afunda cada dia mais. Em agosto foram vendidas 5.123 unidades, enquanto no mesmo período do ano passado foram comercializadas 15.482 unidades. Estes números representam retração de 66,9% de retração no mercado. Os resultados são assustadores: no acumulado foram vendidas 56.303 unidades contra

127.366 do ano anterior, aqui também com recuo de 55,8%. Éasensação de um buraco sem fundo, onde indústria edistribuição já não encontram um patamar de break-even para sustentar suas operações. Se o acordo com oFMI não sai o quadro que se desenha é o pior possível, pois quando a miséria toma conta não existe controle de poder.

Valdner Papa - Consultor do setor automotivo e-mail:valdner@globo.com

Consumidor de energia de baixa renda terá de se cadastrar para ter desconto

ALÉM

DEVE

O governo definiuontem a nova regra para os consumidores de energia elétrica classificados comode baixarenda –e que, portanto, têm desconto nas tarifas. As famílias que gastam mensalmente entre 80 kW/h e220 kW/hde energiae seenquadram nocritériode consumidor de baixa renda somente terão direito a continuar pagando uma tarifa mais barata pelaenergia depoisque

fizerem ocadastrona distribuidora. A Agência Nacionalde EnergiaElétrica (Aneel) definiu ontem as regras para ocadastramento, que poderá ser feito diretamente nos postos de atendimentodas empresas, por telefone utilizando o serviço 0800 da distribuidora oupelos Correios,em formulário próprio da companhia de energia. As instruções da Aneel foram encaminhadas também nesta quarta-feira às 64 distribuidoras doPaís.As famílias que tiveram, nos últimos12 meses, consumomédio acima de 220kWh não têmdireito à

tarifa reduzida, e quem consome abaixode 80kW/h éautomaticamente enquadradocomo consumidor de baixa rendae nãoprecisacomprovar nada perante a distribuidora. Requisitos – Para ter o direitode pagaruma tarifareduzida, a família tem que comprovar renda mensal per capita de no máximo meio salário mínimo e estar cadastrada nos programas sociais do governo, como Bolsa Escola e Bolsa Alimentação.

Segundo a Aneel, as famílias que não são beneficiadas por estes programas deverão ser orientadas pelasconcessionáriasa

procurar asprefeituras municipaisparase inscrevernoCadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal.

As famílias que hoje pagam uma tarifamais baratae seenquadram nos critérios de baixa renda definidos pelo governo têm prazoaté odia 28 de novembro deste ano para se cadastrar nasdistribuidorasde energia. Quem deixarpara fazer o cadastro depois dessa dataterá obenefíciosuspenso e pagará uma tarifa normal pelo consumo.

O desconto nos preçosda energiapara quemconsome mensalmente entre 80kW/h e

De olho no Mercosul, Europa acompanha eleição no Brasil

O comissárioresponsável pelaárea decomércioexterior da UniãoEuropéia, PascalLamy, afirmou ontem que acompanha com "muita atenção" o processo eleitoral no Brasil, porque o resultado influenciará em novas ações no processo de negociação com os países do Mercosul.

Lamy,entretanto,não quis especificar qual seria a diferença de estratégia entre uma possível vitóriado candidatoLuís

Inácio Lula da Silva, da coligaçãoPT-PL,ou deJoséSerra, PSDB. Elereiterou ointeresse europeudeintegração como Mercado Comum do Sul. "Pareceque estamos sozinhos nesteinteresse, porqueo

Mercosul atravessa uma realidade conturbada",acrescentou o comissário.

Lamy lembrouque esteve emjulhono Brasilparaareunião ministerial, onde foram traçadosospróximos passos da negociaçãoentre os doisblocos. Na época, ele encontrou-se com os candidatosLula eSerra e conversaram sobreos projetos de governo em relação à Europa.

Para Pascal Lamy, da UE, o resultado de outubro irá influenciar as negociações entre os blocos

Dos dois candidatos,Lamy obteve a garantia do interesse emcontinuar a negociação, embora ocandidato doPT tenha dado várias declarações

reforçando estarmaispróximo da Europa do que de uma possívelÁrea deLivreComércio das Américas (Alca). Futuro previsto – Pelo que ficou acertado no Brasil, os negociadores deverão apresentar as ofertas de liberalização para o comércio de bens até fevereiro de2003 esomente em 30de abril haverá as primeiras ofertas para o comércio de serviçose para comprasgovernamentais e regras de investimento.

Aspróximas rodadasdenegociação estão marcadas para novembro, em Brasília, e para

abril de 2003, em Assunção. Somente no segundo semestre do próximo ano, a partir de outro encontro ministerial, destavez emBruxelas, começará o processo conclusivo. Aliberalização estáprevista paraserrealizada em10anos, depois da conclusão do acordo,e nenhumsetor deveficar de fora das negociações.

Otemados subsídiosàagricultura, de forte interesse para o Mercosul, será tratado, no entanto, segundo os europeus, somente no âmbito das rodadas multilateriais da OrganizaçãoMundialdo Comércio (OMC),com encerramento previsto para o começo de 2005. (AE)

UE quer mais comércio com África e Caribe

Um plano de ação com medidas técnicas para ajudar os países em desenvolvimentoa reforçar seu comércio com a União Européia foi adotado nesta quarta-feira pelos comissários da UE de comércio, PascalLamy,e desenvolvimento, Poul Nielson.

O anúncio foi feito a uma semana do começo da negociação comercial com os 77 países do grupo ACP (África, Caribe e Pacífico).

O Brasil enfrenta a UEna

CLASSIFICADOS

OrganizaçãoMundial doComércio(OMC) pelossubsídios concedidosàsexportações doaçúcarproveniente dos países ACP.O governo brasileiro alega que os europeusestão aproveitandouma nota-pé do acordo assinado na Rodada Uruguai, em 1995, eximindo-os docompromisso de reduzir os subsídios que concedem às exportações de açúcar que compramdos países ACP e da Índia.

O plano europeu contém

"disposições práticas",que deverãoajudar ospaíses ACPa ter mais acesso ao mercado comunitário. Segundo Lamy, existe uma diferença entreo "acesso teórico e o prático e na realidade, muitos dospaíses ACP têm dificuldade de concretizar o comércio", seja por faltade estruturapara enfrentar os embaraços alfandegários, seja por dificuldade de atender às normas sanitáriasexigidas pelospadrões europeus.

AUEadotao slogan"assistênciaatravés do comércio", afirmou Pascal Lamy e está cadavezmais longe dos norteamericanos que "fazem comércio e não há planos de ajuda social", completa Poul Nielson.

No próximo dia 27 de setembro, os 15 da UE e os 77 países da ACP começam a rodada de negociação comercialcom objetivo de criar uma área livre comércioentreos blocosatéo ano 2008. (AE)

200 kW/h poderá ser restabelecido depois que for comprovado, na distribuidora,que a família se enquadra nos critérios de baixa renda.

As distribuidoras terãoque fazer campanhas para divulgar amplamente os critérios de definição desse tipo de consumidor. As empresastambém são obrigadas a cadastrarimediatamenteos consumidoresque atenderem aos requisitos e solicitarem a inclusão na categoria de baixa renda. Alémdepagar umatarifa mais barata, os consumidores de baixa renda estão isentos da cobrança do seguro-apagão e

da tarifa extrapara cobrir as perdas com o racionamento de energia.As distribuidoras terão que discriminar em reais, nas contas de energia, ovalor do desconto natarifa e indicar a isenção por uma mensagem na fatura.

Sópoderá terdireito aobenefício o consumidor cujo nome constar da conta de luz. Assim, por exemplo, se a esposa é inscrita num dos programas governamentais mas a conta de energia estáno nome do marido, a distribuidora deverá alteraro cadastro,fazendo com que a mulher passe a ser titular dessa conta. (AE)

Amaral: debate da Alca não pode ter "fantasmas"

O ministro do Desenvolvimento,SergioAmaral, afirmou ontem achar importante estimular o debatesobre a Alca. "Mas é preciso ser feito com base em informações e não em fantasmas",disse ele,respondendo a uma pergunta sobre o que achou do resultado do plebiscito realizado pela Confederação Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) sobre a Alca, queouviu maisde 10milhões depessoasem todoPaís.Dos que votaram,98% disseram ser contrários ao acordo. O ministro anunciou que será realizado, em novembro, umseminário paradiscutir o efeito que oNafta teve naindústria e no emprego no Méxi-

co. Odebate serárealizado em conjunto comascentraissindicais. O seminário deve servir deparâmetro para as discussões sobre a Alca. M e r co s u l – Amaral disse ainda que será possível concluir neste anoas negociações entre o Mercosul e o grupo andino para o fechamento de um acordodelivre comércioatéo final de novembro. Segundo ele, no dia 26, os países andinos apresentamuma respostaà propostaapresentada pelo Mercosul em relação ao prazo de degravação tarifária e a lista dos chamados produtos sensíveis, que terão prazos mais longos para chegar a tarifa zero de importação. (AE)

Governo e indústria têxtil firmam acordo comercial

Governo e a cadeia produtiva de têxteis assinam hoje, no Ministério do Desenvolvimento, um documento, que recebeu o nome de Contrato deCompetitividade, no qualestãodefinidos os compromissos do governo e as metas a serem atingidas pelo setor até 2011. É a conclusão dos trabalhos do primeiro Fórum de Competitividade iniciados em 1999.

O setor produtivo se compromete com o atendimento de oito metas. Deverão ser investidos, entre 2000e 2011,US$ 12,6bilhões com recursos das próprias empresas,do BNDESe do Programa

Brasil-Empreendedor.As exportaçõesdevematingir US$2,5bilhõesem2005 eUS$4,3 bilhões em 2008. Noano passado, somaram US$ 1,31 bilhão. O governo se compromete a dar continuidade aumasérie deações,como aliberaçãode linhasdecrédito para micro, pequenase médiasempresase para a aquisição de máquinas e equipamentos importados, além da redução de imposto de importação para equipamentossem similaresnacionais.O documento elenca 20 medidas governamentais. (AE)

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Vendas e Assist. Técnica

Associação Comercial prepara a criação de escola técnica

NOVA INSTITUIÇÃO

PRETENDE QUALIFICAR OS PROFISSIONAIS DO COMÉRCIO

Cerca de 600 mil profissionais do comércio sequer concluíram o primeiro grau. Preocupada com a qualificação e requalificaçãodesse pessoal,a A ssociação Comercial de São Paulo está trabalhando para abrir uma escola de comércio.

O projeto está em tramitação no Ministério da Educação/Programa de Expansão Profissional,Proep epoderá ser aprovado ainda este ano, disse ontem Isabel Guimarães,

gerente de Desenvolvimento Corporativo."A EscoladeComércio Alencar Burti, Ecab, marcará oinício deuma nova filosofiada AssociaçãoComercial, que além da prestação de serviço passa a se voltar com ênfase para a responsabilidade social", afirmou.

A Associaçãovai atuarnesse projeto em parceria com a Fundação Universidade de São Paulo, por intermédiodo Núcleo deAnáliseInterdisciplinarde Políticas eEstratégia, Naippe, e Fundação e Escola de Comércio Alvares Penteado, Fecap.São 1,2milvagas -400 em cada período - para o curso técnico profissionalizante.

Além das aulas presenciais, serão ministrados cursos à distância por intermédiode parceria com a Federação das Associações Comerciaisdo Estado de São Paulo, Facesp. Varejo - Das cercade 28 mil empresas pertencentes ao quadros da Associação, 45% são do ramo do varejo, por isso inicialmente os cursosministrados serão os de Varejo e Crédito e Cobrança, outra área de forte presença da entidade. "Muitas vagas atualmente deixam de serpreenchidas em função da faltade qualificação dos profissionais", constata Isabel. Outra agravante para as empresas é que vendas são per-

didas também refletindoessa formação deficiente. "Ocomércio precisa deixar de ser umemprego passageiroou quebra-ganho, por isso a necessidade de profissionalização do trabalhador", disse o superintendente do Conselho Consultivo doServiço Central de Proteçãoao Crédito,SCPC da Associação Comercial de São Paulo e diretor de Crédito e Cobrança de CasasBahia, Celso Amâncio.

Cerca de 50% das vagas deverão serdestinadas abolsa de estudos nos primeiros anos da Escola Alencar Burti. "Os funcionários de empresas associadaspoderão assimser treina-

Vendedores já contam com curso oficial

São Paulo têm, oficialmente, a primeira escola técnica profissionalizante na áreade vendas do Brasil.No começodo mês, o Diário Oficial do Estado (DO) publicou, depois de mais de oito meses de espera, o reconhecimentoda SecretariaEstadualda Educaçãoparaos cursos deVendas eLíderes de Vendedores do Instituto ProfissionalizanteEduardo Botelho (Ipeb), chamado pelos alunos de Escola de Vendas Sirley Garoli,sócia-diretora do Instituto e seu sócio, Eduardo Botelho, idealizaram o projeto. Depois de27 anos trabalhando na área de vendas, finalmente, em 2001, a escola de v endas foifundada.Inicialmente, os cursosforam estru-

turados em aulasde consultoria de venda que os dois davam pelo Brasil,depois foialterado para oreconhecimento oficial da secretaria. Espaço – Para por a idéia em prática tambémfoi criadoum espaço físico. O primeiro curso devendase líderesde vendas acabou vingando com uma carga horária de 72 horas/aula, trêsvezes semana,duraçãototal de 12 semanas (seis meses). "Pouco mais de seis meses depois de inaugurada a escola, já tínhamos recebido 34 pedidos de franquias",relata.Um assessor especial no assunto foi contratado, mas chegaram a conclusão que essenão era o caminho para expandir o negócio. Motivo: como o projeto

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES. Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO

Senador Romeu Tuma

Candidato à reeleição ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PFL, PSDB e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 23 de setembro - 17 horas

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

A PRESENÇA DAS A PRESENÇA DISTRIT DISTRIT DISTRITAIS É AIS É AIS FUNDAMENT FUNDAMENT FUNDAMENT FUNDAMENT FUNDAMENTAL. AL. AL. AL.

P P P P PAR AR AR AR ARTICIPE! TICIPE! TICIPE! TICIPE! TICIPE!

era inovador era preciso ser testado pormais tempo.Hoje o Ipeb já formou uma turma em São Paulo, está formando a segunda em Caxias do Sul e começaoutraemoutubro uma em Porto Alegre. Prática – SirleyGarolilembra que, por ser um curso novo, foi precisocriar métodos para lidarcom os alunos,boa parte já profissionais do ramo, ou em fase de iniciação. "Também tivemos que lidar com o fato de que vendas é uma coisa que só se aprende fazendo". Por isso todoo corpo docente precisa, obrigatoriamente, estar na ativa e ter, no mínimo, de 10 anos de experiência. "Senossos professores deixam de exercer a profissão, não

Laudo aponta risco de desabamento em ponte interditada

A Promotoria da Habitação e Urbanismo do Ministério Público recebeu ontem laudo técnico que alerta para os riscos de desabamento e irregularidades nas obras de recuperação daponte EusébioMatoso, conformejá haviaalertadoreportagem publicada no Diário do Comércio .O relatório foi feitopelo Instituto do Desenvolvimento Urbano, que prestaassessoria técnicaaos promotores.

Aponte temduas faixasinterditadasdesde 25dejulho, quandoum caminhão ficou presono local.Opromotor Carlos Alberto Amin Filho disse que o relatório é "alarmante" e que pediu laudoscomplementares para a Secretaria municipal de Infra-estruturaUrbana e para a CET.

Uma das empresas contratadas para a obra em regime emergencial, aGTP, deverá enviar ainda hoje representantesparaprestar explicações à Promotoria. Em 15 dias, a Construbase deverá mandar técnicosda empresaparaanalisar os laudos.

Segundo o promotor,se forem confirmadas as irregularidades, o Ministério Público poderáentrar na Justiça com uma ação civil pública.

terão osparâmetros deatualização demercadonecessários", diz Sirley. Com o sucesso dos cursos, os donos do Ipeb já sonhamcoma criaçãodeuma faculdade devendase com o reconhecimento formal da profissão.

Sirley lembra que o sucesso e a sobrevivência de qualquer empresa, independentemente de seu tamanho, está nas mãos deseusvendedores."E ovendedor ainda não tem a imagem que merece",observa. Porisso mesmo, oIpeb estáempenhado, também, em dar uma nova perspectivaparaesse profissional. Outras informações pelo site www.ipeb.com.br ou pelo telefone (11) 3057.0787 Sergio Leopoldo Rodrigues

AGENDA

Hoje

Fecomércio – Ovice-presidente da Associação, LuísEduardo Schoueri, participa da reunião da Fecomércio/SP para discutir sobrea medidaprovisória nº 66/2002 que trata sobre o comércio de bens e serviços. Às 14h30, na sede da Fecomércio, avenidaPaulista, 119/1º andar.

Gabão –O membro do conselho superior daAssociação Miguel Ignátios participade encontro com o presidente da república Gabonesa,ElHadj Omar Bongo, promovido pelaFiesp/Ciesp eaembaixadadarepública do Gabão no Brasil. Às 15h, na sede da Fiesp/Ciesp, avenidaPaulista, 1.313/16º andar.

Oswaldo Cruz –O vicepresidente da Associação, Francisco Giannoccaro, participa de reunião do conselho diretordo Centro TecnológicoOswaldo Cruz. Às 19h30, na sede da entidade, rua Brigadeiro Galvão, 540-prédio1/7º andar.

dos a custo zero", diz Isabel. Asdisciplinas serãodivididas emmódulos, facilitandoa formação doconhecimento. Dessaforma, o aluno poderá terminar um móduloe se não puderprosseguir naquelemomento continuar num período posterior.

Pesquisa -Antes deapostar nesseprojeto,a Associação Comercial visitou eestudou diversos projetos de universidades corporativas, como o da Motorola, Carrefour e Accor. "São escolas fechadas, com o objetivo deatender o público internoe no máximo funcionários de empresas parceiras", destacou a gerente.

Segundo ela, o porte da Associação Comercial, com mais de28mil associados,alémdos empregados, precisadeum modelo mais aberto. A entidade foi buscar subsídios em projetos semelhantes, como ada AssociaçãoPaulistade Supermercados, Apas. A expectativa é de que se aprovada pelo MEC ainda este ano, a Escolade Comércio Alencar Burti comece a funcionar já em2004. "Em2003, vamosnos ocupardoplanejamento para apresentar uma grade curricular forte e consistente", concluiua gerenteda Associação Comercial. Teresinha Matos

SEBRAE FAZ HOMENAGEM A MÁRIO COVAS

O prédio que abriga a Casa do Empreendedor Paulista (Sebrae) recebeu o nome de Mário Covas. O edifício, na rua Vergueiro, 1.117, também ganhou um busto que homenageia o ex-governador. A cerimônia contou com a presença da filha e do neto de Mário Covas, Renata Covas e Mário Covas Neto, além do governador Geraldo Alckmin e de Fábio Meireles, presidente da Federação da Agricultura do Estado de São Paulo. O presidente da Federação

das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, Alencar Burti, compareceu à inauguração e destacou que a homenagem a Mário Covas foi merecida, já que defendia o empreendedorismo. "O governador Geraldo Alckmin mostra que endossa esse tipo de projeto de desenvolvimento da pequena empresa", disse. Para Burti, é importante lembrar que a expectativa de crescimento do emprego está ligada às pequenas empresas. "É preciso mobilizar todas as forças possíveis para garantir o sucesso desse programa", finalizou ele.

O corredor de ônibus que vai ligar o Terminal Lapa até a avenidaSão Joãofoitema dereunuão promovida pela Distrital Lapa da Associação Comercial de São Paulo.

O evento teve a participação dosubprefeito daLapa, Adaucto José Durigan, representantes da SPTrans, Heitor Yoshiyuki, Roberto Ezell Mac

Fadden e mais de 150 empresários e comerciantes das ruas Clélia, Guaicurus e região. O evento teve a coordenação do diretor-superintendente da entidade, MoacirRoberto Boscolo , e contou também coma participaçãodeDougla Formaglio, que é o diretor-secretário em exercício da Distrital Lapa.

Fábio Meireles, o governador Geraldo Alckmin e Alencar Burti
Renata, Covas Neto e Alckmin ao lado do busto do ex-governador

Dívida do governo em títulos

cai

7,65%, para R$ 622,7 bi

Recuperação do real em agosto e o resgate de R$ 35 bilhões em papéis melhorou o endividamento federal Ovolume totalda dívidapública federalmobiliária (em títulos públicos) caiu 7,65%, o que representa uma diminuição de R$51,61 bilhõesem agosto, emcomparaçãoajulho, como resultadoda queda da taxade câmbioe doresgatede títulos pelo Tesouro Nacional.O estoque doendividamento público fechou agosto em R$ 622,79 bilhões, contra R$674,40 bilhões no mês anterior.

Em julho,ovolumehavia crescido sob o forte impacto da altada taxadecâmbio, quetinhafechado omês em R$3,4785 por dólar. No último dia de agosto, porém, a taxa estava em R$ 3,0223, apontando para uma recuperação do real em 11,85% frente ao dólar. Com isso, a parcela da dívida que é corrigidapelo câmbio passou de R$ 249,84 bilhões para R$217,87bilhões,uma queda de R$ 31,97 bilhões.

Noentanto, ajulgar pelo comportamento do câmbio, que voltou a se deteriorar nas últimas semanas, a dívida deverásubir novamenteeste mês.

O saldo no final de setembro dependerá dacotaçãoque o dólar alcançar no dia30. “O câmbioé flutuante e, da mesma forma como o real depreciou-se, poderá apreciarse novamente”, disse o secretáriodo TesouroNacional, Eduardo Guardia. Nível – Eleconsidera queo dólar nãodeverá semanter no nível atual, a médio prazo, porqueoreal jáestámuitodepreciado. Guardia explicouque o câmbio elevado puxa para cima o valor do estoque da dívida, maso efeito dissosobre o

A deteriorização da taxa de câmbio, entretanto, deverá elevar novamente o estoque da dívida em setembro

caixa do Tesouro não tem a mesma magnitude. Em setembro,por exemplo, vencem R$ 3,4 bilhões em títulos cambiais e é sobre esse valor que a cotação alta registrada nessemês vai interferir.Em outubro, osvencimentosde papéis cambiais sãode R$ 8 bilhões. Cena externa – O secretário atribuiu a alta do dólar no mês à insegurança no cenário externo, agravadapela perspectivade guerra no Oriente Médio. Eleacha tambémque asincertezasgeradas pelaseleições têm contribuídopara aalta do dólar.“Mas eu não saberia quantificar o que é efeito do cenário externo e o que é efeito de eleição”, disse. Sinais – Apesar das incerte-

Conselho mantém taxa de juro de longo prazo em 10% até dezembro

A exemplo do que aconteceu na quarta-feira, quando Banco Central, BC, decidiu manter o j uro básico da economia em 18%, oConselho Monetário Nacional, CMN, anunciou ontemque aTaxadeJuros de Longo Prazo, TJLP, vai ficar em10%por mais umtrimestre, vigorando até dezembro. "Nossa avaliaçãode riscode longo prazo para a economia não mudou com relação ao trimestre passado e a inflação está dentro da meta", explicou o diretor de Política Econômica do Banco Central, Ilan Goldfajn.

A TJLP, utilizada em operações mais longas, como é o caso dos empréstimos doBanco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, BNDES, é fixada com base nas perspectivasdeinflação enosriscosenfrentados pela economia brasileira.

Risco aumentou – Goldfajn lembrou que houve aumento na taxa de risco do Brasil nos últimos dias. "Mas não acredito que seja algo permanente, de longo prazo", disse. Ele admitiu, ainda, quea manutenção daTaxanos atuaisníveispode ser lida como um sinal que, na avaliação do governo, o resul-

tado das eleições não interferirá no rumo da economia a longoprazo. "Acreditamos que independentementedo que vier aacontecer,aeconomia brasileira é suficientemente sólida", afirmou.

O Conselho também autorizou o Banco Central a aumentar em 20% o limite para a quantidade de dinheirona economia no período de julho a setembro deste ano. Com isso, a média diáriada soma dos depósitos àvista edo dinheiro em poder do público passou de R$ 85 bilhões para R$ 102 bilhões.

Saques– Segundo Ilan Goldfajn, o aumento foi necessário por causa da onda de saques das aplicações nos fundos de investimento. Ele explicou queaspessoas sacaramdos Fundos de Investimentos Financeiros –FIFs –mas mantiveram o dinheiro no banco, seja como depósito a vista, seja em outras formas de aplicação.

"Os saques nãogeraram aumento de consumo, nem levaramaumaumentode envios para fora do País", afirmou. Somentenoperíodode 31de maioa 10desetembro, ossa-

quesprovocaram umaumento de R$ 8,4 bilhões no volume de depósitos a vista e de R$ 5 bilhões em papel-moeda em poder do público. Exigência – O aumento do limiteémeramenteuma exigência legal.Caso oBanco Central simplesmente "estourasse"asmetaspara aquantidade dedinheiro movimentada na economia, seria necessário apresentarjustificativas ao Congresso Nacional.

Controle – O monitoramento daquantidadededinheiro na economia é uma forma de controlar a inflação, que foi utilizada até 1999. Depois, esse regime foi substituído pela fixação das taxas de juros. "A programação monetária é algo em paralelo ao regime quetemos hoje,quantotemos as taxas de juros para controlar ainflação." OConselhoainda aprovou umvoto flexibilizando a emissão de certificados de depósitos emgarantiapor bancos de investimento e bancos múltiplos com carteira de investimento. Um outro voto autorizou oLloyds BankSubsidiariesa constituirumasociedadede crédito,financiamento e investimento. (AE)

zas,Guardia considera que há sinaisdemelhora no mercado de títulos. Ontem, o Tesouro conseguiu vender R$ 1,3 bilhão em papéis atrelados ao IGP-M, com vencimento em dezembro de 2005, a uma taxa de 10,39% aoano. “Oleilãoteve umademanda expressiva e o resultado foi muito bom em termos financeiros e de taxas”, disse. “Isso reflete um sinal claro de que o mercado está-se recuperando.” Além docâmbio, o estoquedadívida nomêspassadocaiupor causadoresgate depapéis dadívida pública, que totalizou R$ 35,4bilhões no mês.

Em agosto, oprazomédio dos títulos da dívida foi de 32,22 meses, praticamenteo mesmo nível dejulho, que foi 32,58meses.A parceladostítulos que vencem em 12 meses aumentoude 36,60%para 40,21% do total. (AE)

A INCERTEZA

ELEITORAL AGORA

SERIA MENOR

O secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia, afirmou que o grau de incertezas do mercado com relação ao processo eleitoral é menor agora.

“As eleições introduziram incertezas sobre a manutenção do compromisso de superávit primário. Esse grau de incerteza é agora muito menor. Já foi demonstrado claramente os compromissos dos candidatos (à Presidência) com o superávit primário, inflação baixa e respeito aos contratos. Tudo isso reduz o grau de incerteza”, disse Guardia.

Segundo ele, o momento de maior volatilidade do mercado reflete também o cenário internacional adverso, que foi agravado com a perspectiva de guerra no Iraque. Para o secretário-adjunto do Tesouro, Rubens Sardenberg, a situação de volatilidade deve “caminhar para uma normalização." Nos últimos leilões das terças-feiras, o Tesouro ofertou títulos com vencimento em 2003.(AE)

Governo reduz preço de banco

O governo decidiu adiar para 12 de novembro a privatizaçãodoBanco doEstadodo Ceará, BEC, inicialmente marcada para 3 de outubro, e reduzir seu preço de venda de R$344 milhõespara R$ 268

milhões. Já oBanco do Estado de Santa Catarina,BESC, irá a leilão nodia 20de novembro. Essas medidas foram anunciadas ontem pelo diretor deLiquidaçõese Desestatizaçãodo Banco Central, Carlos EduardodeFreitas, apósreuniãodo Conselho Monetário Nacional, CMN. Semgarantia– O preço mínimo caiu porque oBEC será vendidosem umcontratoque lhegaranta centralizaraconta única do governo do Estado do Ceará. Dado seu volume, a conta única tem o poder de valorizar o patrimônio do banco. No entanto,abase jurídica para mantê-la no BEC após privatizadoainda estáemdiscussão.

O Supremo Tribunal Federal, STF, analisaquestionamento sobre uma operação desse tipo a ser feita pelo Banco do Estado do Maranhão. Porisso, explicou Freitas, o governo do Estado preferiu nãoassumir o compromisso de manter a conta única no BEC. Em vez disso, concordou em assinar umcontrato peloqual manterá no banco algumas operações de grande porte, como o pagamento de folha de pessoal, pagamento a fornecedores e arrecadação tributária. "É praticamente igual à conta única", disse Freitas. Carteira imobiliária – O adiamento também foi necessário porque o governocea-

Cartão BNDES vai facilitar o crédito para as empresas

PARCERIA COM O BRADESCO E A VISA VAI BENEFICIAR ATÉ 20 MIL COMPANHIAS

Micro, pequenas e médias empresas vão dispor de um canal alternativo deacesso às linhas de financiamentodo governo. Na próxima segunda-feira, o BNDES vai lançar, em parceria com o Bradesco, a Visa ea Visanet,o Cartão BNDES. Ocartão servirápara asempresascomprarem bens de produção,como máquinas e equipamentos.

Ovolume de recursos já aprovadopara empréstimosé de R$300 milhões.Entre 15e 20milempresasdeverão ser beneficiadas, numa primeira etapa,segundo estimativasdo próprio BNDES. O cartão, que trará a bandeiraVisa, terá um limite de crédito pré-aprovado peloBradesco no valor de R$ 50 mil. As empresas vão poder fazer o pagamento da compra em 12 vezes.Os jurosdo créditorotativodo cartãoserão de, no máximo, 2,05% ao mês. Apoio do Bradesco – "Queremosfazer comque ocrédito chegue mais rápido às pequenas empresas, que pertencem a umnichohoje domercado mal-atendido", diz Milton Dias, gerente da área de Desenvolvimento de NovosProdutos do BNDES. O Bradesco, maior agente financeiro privadodo País,será o intermediário financeiro e também emissor do cartão. Também caberá ao banco a análise de crédito das empresas interessadas. "Éuma oportunidade de melhorar o acesso de pequenas empresas àslinhas doBNDES", disseJoséCarlos daSilva,diretor degestãode produtos do Bradesco. Facilitador – Segundo José Carlos, agrande vantagemdo produto é ser um agente facilitador parao crédito. "Uma operaçãodo Finametemum fluxo muito mais demorado, uma vez que a análise de crédito levaem média90 dias",diz. Com o cartão esse tempo será reduzido para 30 dias, segundo

o diretor do banco. O Bradesco administra, hoje, 5,5 milhões de cartões de crédito e 26,4 milhões de cartõesde débitono País.

Abrangência – Essa experiência e abrangência do Bradesco aumenta naturalmente a capilaridade das linhas de financiamento do BNDES. "O BNDES não tem agências nem experiência em administração de cartões", diz Milton Dias, do BNDES.

O cartão pode ser pedido acessando o portal BNDES, no site do banco (www.bndes.gov.br). Na falta deum computador, a solicitação ainda poderá ser feita nas agências do Bradesco e, futuramente, nas agências dos Correios. A solicitação será feita sem nenhum custo.

Supermercados – Os primeiros cartões serão entregues na segunda-feirapelo presidente Fernando Hernique, durante a 36ª Convenção Nacional de Supermercados. O segmento dospequenos emédios supermercados será o primeiro a receber o cartão. "Vamos, emseguida,estender ousodo cartãoaos setores decouro e calçados e de saúde, apequenos laboratórios",dizMilton Dias, do BNDES.

Confiança – De janeiro a agosto deste ano, as micro, pequenase médiasempresasreceberam do BNDES R$4.666 milhões. Em todo o ano passado,o totalde créditoliberado parao segmento foide R$ 4.223 milhões. O setor decomércio e serviços recebeu, em 2002, R$ 428 milhões, até o mês de agosto. Em 2001, foram R$ 598 milhões. Para Luiz Antônio de Almeida, vice-presidente de Relacionamento com o Mercado da Visa,o projetodo cartãoBNDES nãoapenas aproxima as pequenas empresas do crédito do Banco sem burocracia, mas também "representa a confiança do banco nos sistemas de pagamento eletrônico." Segundo a Visa, as empresas em condições de se tornar clientes doCartãochegam a 4,5 milhões em todo o País. Roseli Lopes

Unibanco fecha parceria com a rede Bompreço

rense decidiu oferecer ao comprador do BEC aopção de adquirir a carteiraimobiliária que erado banco efoi transferida ao governo do Estado. Por isso, o edital de vendadeverá ser modificado. Até o momento, Unibanco, Itaúe Bradesco se qualificaram para o leilão. Data – O governo também decidiuvender oBESC nodia 20denovembro, data que marcao segundo aniversário da venda do Banespa. Freitas não revelou o novo preço mínimo do BESC, mas disse que a queda em relação ao preço inicialmente previstofoi menor do que ele esperava. O BESC deve serdisputadopor ABN, Unibanco, Itaú e Bradesco. O governo federal ainda tem osbancosestaduaisdo Maranhão edo Piauípara colocarà venda. Éintenção da equipe econômicaleiloar todosainda neste ano.Noentanto, no acordo com oFundo Monetário Internacional, o compromisso com relação aos ex-bancos estaduais é mais genérico.(AE)

O Unibanco acaba de firmar uma parceira com a rede de supermercados Bompreço e está ampliandosua rededecorrespondentes bancários.No total serão 49 lojas da rede, localizadas na Bahia,capacitadas para receber o pagamento de contas, através de boletos bancários,e decontas deconsumo. Com a parceria,o númerode correspondentes do banco sobepara150 pontosemtodo o País. De acordo comRomildo Valente, diretor da área de Atacadodo Unibanco,emuma primeira etapa aslojas do Bompreçosó receberãocontas. Mas o objetivo é de em breve tornar esses locais aptos para realizar saques e vender produtosfinanceiros,como títulos de capitalização. Mais pontos – Também é objetivo do banco estender a parceria para outras unidades rede Bompreço.A redepossui 109 unidades presentes em noveestadosdo Nordeste:Pernambuco, Maranhão, Ceará, Rio Grande do Norte, Paraíba, Alagoas, Sergipe, Bahia e Piauí. Em2001,o faturamentoda Bompreço atingiu R$ 3,2 bilhões. O banco já possui corres-

pondentes bancários desde outubro do ano passado em São Paulo – onde tem parcerias com o Magazine Luiza, Drogaria São Paulo e o Sé Supermercados–,noParaná –Supermercados Condor e Super Pão – e Minas Gerais – Drogaria Araújo.

O Unibanco transformou ainda as unidades da Fininvest (financeira dogrupo) presentes nosestados de SãoPaulo e do Rio de Janeiro emcorrespondentes. O bancopossui uma redede atendimentoformada por 1.435 pontos, sendo que 108 são lojas da Fininvest. Além do Unibanco, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Banco do Brasil,ABM Amro e Lemon Bank já trabalham com correspondentes bancários. A CaixaEconômica Federal foi apioneira nautilização do conceito. Em 1994firmoua primeira parceira com a rede de casas lotéricas. Hoje são mais de 2.100 correspondentes bancáriosda Caixa,distribuídos por todo o País. Além dos lotéricos,a instituição lançou aindao "Caixa Aqui", em dezembro do ano passado, e que já está presente em pelo menos 300 municípios. Adriana Gavaça

Círculos de Sinais colocam em xeque as convicções humanas

OS CÍRCULOS SURGIRAM EM PLANTAÇÕES DE VÁRIOS PAÍSES, GERANDO DÚVIDAS E TEMORES

Em seu terceirofilme, o roteirista e diretorM.Night

Shayamalan (de O Sexto Sentido e Corpo Fechado ) aposta mais uma vez nas crenças e convicções do ser humano. Partindode supostasocorrências reais, ele questiona os mais profundos sentimentoshumanos. Assim foi nas duas produções anterioreserepete-se agora em Sinai s ( Signs ), com estréia prevista para hoje. Apesar de causarimpactonoespectador, O SextoSentido aindaéo maisfortetrabalhode

Shyamalan.

Partindo da história de estranhos círculos quesurgiram em campos de plantação de várias partes do mundo, em países comoa InglaterraeaÍndia, odiretor e roteirista envereda por um drama familiar. No centro da tramaestáafamíliade

GrahamHess(Mel Gibsonde Fomos Heróis e O Patriota). Ele é um padre que perdeu a fé com a morte da mulher num violento acidente. Cria os dois filhos

Morgan(Rory Culkin,irmão de Macauly Culkin) e Bo (a gracinha Abigail Breslin) e cuida de sua vasta plantação de milho. Conta com a ajuda do irmão Merrill (Joaquin Phoenix, Gladiador ) que fracassou como atleta. O tranqüilo cotidiano da família équebrado quando começam asurgir, da noite para odia, osestranhos círculos no meio da plantação. Não há explicaçãoplausível. Seria impossível que tivessem sidofeitos por rapazes baderneiros. Seriam, então,sinais da presença de extraterrestres? Shyamalan conseguecriar suspense e produzir no espectador o mesmo medo que toma conta dos personagens. Provavelmente, o públicovai se decepcionarcom afiguradosextraterrestres.Elesaparecem pouco, não são fenomenais, mas cumprem o papel desejado por Shyamalan. Comédia sem humor – Outra estréia prevista para hoje é a comédia S u pe r ti r as ( S u pe r Troopers),que se assemelhaà série de filmes Loucademia de P ol íc ia (seis filmesnadécada de80emais umem94),centrando-se em umtime de tiras trapalhões. Não dápara rir

com as piadas de mau gosto. O elenco principal é formado por umgrupode comediantes,os Broken Lizard (JayChandrasekhar, Steve Lemme, Erik Stolhanske, Paul Soter e Kevin Heffernan), responsáveltambém pelo roteiro. Eles interpretam policiais prestesa perder oemprego,porseremtotalmente irresponsáveis.

Beth Andalaft

Ao lado o grupo de comediantes Broken Lizard, que escrevem, dirigem e atuam em Supertiras.

Entrada franca em peças com teatro de bonecos no Sesi

A partir deste sábado, realiza-se a III MostradeTeatrode B on ec o s promovida peloSesi (Serviço SocialdaIndústria), com a apresentação de seis grupos profissionais do teatro de animação. Gratuita,aprogramação é adequada àtodas as faixas etárias etraça um panoramado queestá seproduzindo atualmente nesse tipo de espetáculo.As apresentações realizam-se nos teatros de várias cidades e duas unidades da capital– AECarvalhoe Vila das Mercês.

Neste sábado, às 15h, o Sesi AE Carvalho apresenta Fio, da companhia Fio Teatro de Marionetes, com os personagens catador de papele sapateador emcenas que reproduzem o cotidiano. No domingo, 21, será apresentada a História do Luar Ensolarado, narrando as aventuras deum gigantee seu simpático aprendiz, encenada pela Cia. de Teatro Mevitevendo. O Sesi AECarvalho fica na rua Deodato Saraiva da Silva, 110 – fone 6280-2366.

NoSesi Viladas Mercês(rua Júlio Felipe Guedes, 138 – fone 6940-2171), Wild‘ Stories éo espetáculo de sábado, às 17 h, mostrando umadolescente confuso com seus sentimentos, apresentado pela companhia

"Fio", com a Cia Fio Teatro de Marionetes, é uma das peças da mostra

TeatroÍntimo. Nodomingo,é avez de Z ab umb a , daCia da Tribo, combonecos,atores e canções para encenar a festa do bumba-meu-boi. Histórias que oMundo Conta,com oGrupo

Caldeirão, é o outro espetáculo queintegrao projeto. Osingressos devem ser retirados com antecedêncianas bilheterias dos teatros.A mostra estende-se até outubro. (BA)

Abertas inscrições para concursos de artes

SALÃO DE ARTE DA ACSPPINHEIROS E HABIB’S CULTURAL VÃO PREMIAR ARTISTAS E CRIANÇAS

Duas boasoportunidades paraexpressara criatividade: o XV Salão de Arte da AssociaçãoComercial deSão Paulo–DistritalPinheiros eoprojeto Habib’sCultural. Oprimeiro, parte do calendário oficialde eventos culturaisde SãoPaulo, destina-sea artistas amadores e profissionais.Eles podem inscreveratéduasobras no concurso, pagando taxa de R$ 40. As inscrições encerram-seem 19de outubro.São aceitos trabalhos nas categorias: pinturas acadêmica e contemporânea e escultura. Informações pelos fones 3032-8875/8849.

Para os quadros,o tamanho máximopermitido éde 100x 100 cm. As esculturas podem ter até 1,50 m x 0,80 m de base. Os prêmios são na categoria ouro, prata,bronze emenções honrosas. Haverá aindaduas

premiações que adquirem as obras parao acervoda entidade. Osartistas selecionados podem negociar a venda das obras durante a exposição final,que serealiza de4a 17de novembro,noFrei Caneca Shopping.Os premiadosparticipamda mostracoletivano átrio do mesmo shopping, de 1 a 15 de maio de 2003. Habib’s cultural – A rede de fast food árabe abre espaço, em 30 lojasdo grupo,paraque crianças, na faixa etária entre 6 e15anosou alunosda1ªà8ª série do ensino fundamental, expressemsua criatividadee originalidade. Elas podem participar do concurso inscrevendo trabalhos nas categorias desenho e/ou redação.Os trabalhos ficarão expostosnas lojas por 15dias e ospremiados receberãokits damarca. Oprimeiro colocado ganhará uma bib’festapara 30 convidados, podendocomemoraro seu aniversário. A ficha de inscriçãodeveser retirada na loja Habib’s mais próxima da escola da criança. (BA)

Repertório musical vai dos clássicos à MPB

Musical de 1978 que traz John Travolta como protagonista,logo após o grande sucesso de Os Embalos de Sábado à Noite, aproveitando seus dotes de dançarino. Depoiseleentraria numafase ruim da carreira, para ressurgir com Pulp Fiction . Inspirado nos grandesmusicais dosanos50, Grease mostra os jovens rebeldes embalados pelo som do rock’n’roll.É também uma história romântica, que traza cantora Olívia Newton-John no papel de Sandy, fazendopar comTravolta. O elenco conta ainda com Stockard Channing, Jeff Conaway e Didi Cohn. Direção: Randal Kleiser. Duração: 110 minutos.DVD. Pa ramount (25/09) 0

Mais uma produção hollywoodianaque enfocaa SegundaGuerra Mundial. Esta, baseada emromance de John Katzenbach, se passa num campo de concentração nazistapara ondevão ossoldados americanos capturados pelos alemães. É nesse local que o jovem tenente Hart (Colin Farrell, de Minority Report – A Nova Lei) encontra o coronel McNamara (o astro Bruce Willis), também prisioneiro. Os dois vão se enfrentar duranteo julgamentode umsoldadonegro, queocoronel usapara engendrar a fuga de seus homens do campo. Falta convicção aos atores. Direção:Gregory Hoblit. Duração:125minutos. DVD/VHS. Fox (nas locadoras) 0 O ESCORPIÃO REI

Questionado por praticamente toda a população brasileira, o técnico Luiz Felipe Scolari ganhou respeito e admiração após a conquista do pentacampeonato na Copa do Mundo de 2002. A partir do resultado, tudo o que Felipão dizia ou fazia tornou-se exemplo a ser seguido. A curiosidade do torcedor brasileiro em relação à atuação do técnico, pode ser satisfeita com a leitura de Felipão. A Alma do Penta,

livro escrito pelo jornalista Ruy Carlos Ostermann, a partir do diário que o técnico escrevia durante a competição. Na primeira parte do livro estão exatamente as avaliações que o técnico fazia de seus jogadores, o diário da Copa e o relacionamento com a imprensa. Antes do início da segunda parte, na qual se aborda a carreira de Felipão e a vida pessoal desde a infância, estão várias fotos. Além das que reproduzem momentos do Campeonato Mundial, há aquelas da vida familiar do treinador e de sua passagem como jogador por vários times. Gaúcho, Ostermann é jornalista esportivo e já publicou outros

Livro de Felipão já à venda

livros, como Itinerário da derrota – A história das 5 Copas sem Pelé, reunião de crônicas que fez para jornais. (BA)

Hoje, às 21 h, a Orquestra SinfônicadaUniversidade de São Paulo realiza concerto único com os alunos do ProjetoAcademia,apresentando a Sinfonia nº 4 de Brahms e a Serenata para Cordas, de Tchaikovsky. Oprojeto tema finalidade de preparar jovens músicospara integrar orquestras profissionais. Esses alunos fizeram um curso com duração de trêssemana, eforam orientados individualmenteporum músico da Orquestra Sinfônica da USP. A apresentação se realiza na Sala São Paulo, na praça Júlio Prestes, e os ingressos gratuitospodem serretiradosantecipadamente na própria sala ouna CidadeUniversitária (rua do Anfiteatro, 109). Infor-

Orquestra Sinfônica da USP toca na Sala São Paulo. Mônica Salmaso e Ná Ozzetti cantam no Sesc

mações pelo fone 3337-5414. Quem gostade MPB tem a opção do show de Mônica SalmasoeNá Ozzettiqueserealiza,nodomingo,às14 h,no Sesc Interlagos, dentro do programa Bem Brasil, transmitido ao vivo pela TV Cultura. Ná começou sua carreira em 79, com oGrupoRumo. Em83,iniciou sua carreira solo e lançou seu primeiro CD em 88. Mônica foi vencedora doprêmioVisa MPB, EdiçãoVocal e APCA em 99. Osingressos para o show custam de R$ 1,50 a R$ 6. Mais informaçõespelo fone 5662-9500. As próximas atrações do Bem Brasil são os cantoresDaniel(dia 28,sábado)e Chico César (29, domingo), sempre às 14 h. (BA)

Este é um daqueles filmes de ação que divertem muito. A trama é rocambolesca, por isso mesmo é engraçada. A ação se passa no antigo Egito, contando a história de um rei que pretende, comosempre, dominar o mundo. Para evitar essa possibilidade, entra em ação o personagem-título, que era coadjuvante em O Retorno daMúmia Interpretadopelo astrode lutalivre, Dwayne Johnson, conhecido comoTheRock, oguerreiroMatthayus enfrenta inúmeras batalhas. Registre-se queo ator dispensou dublêspara as cenas de lutas,fazendo-as elemesmo.Há até espaço para romance. The Rock éo seguidor dos fortões, tipo Arnold Schwarzenegger, que já estão fora de forma. Com Michael Clarke Duncan. Direção:Chuck Russel.Duração: 92 minutos. DVD/VHS. Universal (25/09) 0

Divulgação
Mel Gibson, Abigail Breslin e Joaquin Phoenix não entendem como surgem os círculos em "Sinais"

Marabraz e Casas Bahia fazem guerra publicitária para atrair consumidores

As oferta de brindes e os sorteios ainda funcionam nas duas redes varejistas, que investem juntas cerca de R$ 143 milhões em propaganda

Noinício bastava oferecer preçosbaixose parcelasaperder de vista. Agora, a jogada de marketing de varejistas como a Lojas Marabraz e a Casas Bahia são osbrindes.Há quem diga que estas redesestejam fazendo na realidade uma venda casada de produtos. Mas o fato é que as promoçõesdão certo e atraemsimo consumidorde baixa renda: foco delas.

Algunschegama estranhar osbrindes."Comoéque eles conseguem dar tanta coisa?", questionaa diarista Isaura Corrêa. Atraída por um anúncio de TV que prometia uma sériede brindes, ela comprou um armário para o quarto e ganhoudaloja camae criadomudo. Está satisfeita.

Cadarede seguedeolhona outra para cobrir as "ofertas"

lançadaspela concorrente. Ocorrequeadisputa setrava principalmente no mercado publicitário. São elas as maioresinvestidoras nessemeiode propaganda,depois das empresas de telefonia. AMarabraz, porexemplo, têm cerca de 100 entradas diárias na TV e investe cerca de R$ 43 milhões por ano. A empresa triplicoua verbapublicitária este ano e tem ao todo 85 lojas. A verba da Casas Bahia é ainda maior. Gira em torno dos R$ 100 milhões.Osanúncios são maisbem elaboradosepriorizam o atendimento e as formas de pagamento, estratégia que a consagra há mais de 60 anos. A mais nova investida da CasasBahia éasérie"Invasão", criadapela agênciaBatesBrasil. Com 11filmes, o garoto-

Nardini Cerâmica tenta

propaganda da rede visita a casa declientesparamostraro que foi comprado na loja. A idéia é destacar a qualidade dos produtos, uma vez queao priorizar preço, muitos vare-

equilibrar

vendas internas e exportação

A Nardini Cerâmica, fabricantede pisosdopólocerâmico deSanta Gertrudes,em São Paulo, vai concentrar esforços nomercadointerno nospróximosmeses.A empresa temapenasumano e quatromeses de existência, mas já vende cerca de 70% da sua produçãopara paísescomo Estados Unidos, Canadá, África do Sul e Guatemala.

A Nardini quer atingir no Brasil o mesmo nível de comercialização que tem em outros países, de acordo com adiretora comercialda empresa, Cíntia Nardini. Para isso, a linha de pisos da empresa será duplicada, passando dos atuais 30tipos de produtos para60. Aprioridade se-

rãoos modelos com dimensõese coresadequadas aos home centers nacionais. Atualmente, os principais compradoresdos produtos da Nardini no mercado interno são asempresas de médio porte e osarquitetos. O redirecionamento deve colaborar para que a fabricante obtenha vendas 37,5% maiores em 2002 em comparação com o ano passado.

Venda s – Como parte da estratégia paraganharmercadointerno tambémforam selecionados representantes para atuaçãono interior de São Paulo, principalmente nasregiões doVale doParaíba,Sorocaba ePresidente Prudente, alémde funcioná-

Gol estuda vender 20% do seu capital acionário

Apesardeo Departamento de AviaçãoCivil (DAC)negar o recebimentopara análisede documentooficial sobre uma possívelvenda departe docapitalacionárioda Gol Linhas Aéreas, fontes ligadas ao órgão públicoinformamque oassunto já foi informalmente comunicado ao departamento pela própria diretoria da empresa aérea,que começou a operar no início de 2001. O DAC informou ontem que nãorececebeu nenhum documento oficialda empresa sobrea operação.Umafonte confirmou, entretanto, que executivos da Gol teriam dado conhecimentoaoórgão sobre oprojeto devendade 20%do capital a um novo parceiro. Este é o limite previsto para a par-

ticipação estrangeirano capital de empresa aérea nacional. Crise – Um consultor do setor analisou que, assim como as demais empresas aéreas, a Gol precisasecapitalizar.Os problemasda empresa,porém, são incomparáveis aos da Varig, queestá endividada e solicita ajuda ao BNDES. A Gol, que começou a operar em 15 de janeiro do ano passado, voa com 13 jatos e receberá, até o fim deste ano, novas aeronaves paraa frota. AGol chegou ao mercado prometendo atuar no nicho de baixo custo e baixa tarifa. Mais recentemente,começoua operarna ligação entreRio de Janeiroe São Paulo, tipicamente voltada ao tráfego de executivos entreas duas capitais. (AE)

jistas passam a gastar em matéria-primas sem durabilidade. Adisputa por clientestambém está nas ruas. Auto-falantesanunciam "ofertas imperdíveis" com hits sertanejos. Na

A fabricante de pisos comercializa 70% dos seus produtos fora do Brasil

rios graduados noRio de Janeiro, Espírito Santo e Goiás. O novo gerente comercial, Natal Rodrigues,que ficará encarregadoda difusãodos produtos da empresa no País, deve tratar de agilizar o relacionamento daNardini com asredes de revendas queserão instaladas no Brasil. A empresa está investindo R$ 70 mil na reformulação do atendimento tanto aos clientesbrasileiros quantoestrangeiros.Aaquisiçãode um software de gestãoempresarial, o AP 6 na versão 6.09, que permiteo controledoestoqueeagiliza aentregadepedidos, faz parte das medidas. Exterior – Segundo Cíntia, o melhordesempenho da

Nardini no mercado estrangeiroé conseqüênciadacor utilizada na massa dos pisos. Ela ésemelhante àstonalidadesutilizadasnos produtos espanhóise italianos,que têm a base vermelha. No Brasil, aindaexistemalguns clientes queassociam oproduto com a produção dos anos 60, considerada de baixa qualidade.Estes produtos, porém, melhoraram nos últimos anos, com o investimento das empresas fabricantes nas linhas de montagem.

A região de Santa Gertrudes, onde a fábrica da Nardini estáinstalada,é oterceiro maior centroprodutivo do segmento no mundo.

Paula Cunha

Toyota e Carrefour ampliam operações na Argentina

A rede de supermercados francesa Carrefour anunciou investimentos de 110 milhões depesos naArgentina.Segundo o responsável pelas relações institucionais daempresa, Fabio Fabri, e o gerente de publicidade e promoção, Axel Scrocco, 60 milhões serão utilizados paraadaptar aslojas queantes eramda redeNorte, adquiridas peloCarrefour, eo restante será aplicado na compra de novos imóveis. Os funcionários desmentiramosboatos dequeacadeia deixaria o país e afirmaram que o objetivo do Carrefour é melhorar suas lojas e serviços para competir pelo mercado argentino.Fabri admitiu,noentanto, que,com a crise,o volume de vendas caiu 25%.

Toyota – Jáa Toyota Motor vai investir US$ 200 milhões para aumentar a produção dos veículos utilitários leves em sua fábrica na Argentina, de acordocomo presidenteda empresa, Tomio Katsuta. "Esse investimento vai triplicar a produção anual na fábrica (sediadaemZarate) para60 mil unidades".A montadoraquer exportar45 mil veículos para as Américas Central e do Sul.

A desvalorização do peso tem estimulado algumas companhias a produziremmercadorias de exportaçãoe consumo doméstico no país. A Kraft Foods, maior empresa alimentícia dos EUA, já informou que vai transferir a produçãoda Royal Brand do Brasil para a Argentina. (AE)

Nissan pretende investir

US$ 1 bilhão na China

A Nissan Motor anunciou ontem que investiráUS$ 1 bilhãoem umnovoempreendimento automobilístico na China, marcando umadas mais ambiciosasinvestidas de uma montadora estrangeira no crescente mercado chinês. A parceria entre a terceira maior montadora japonesa e a chinesa Dongfeng Motor Corp tem como meta vender 550 mil veículos até 2006, e se tornar uma competidora global com capacidadeprodutiva de 900 mil unidadesdentro de dez anos. "Nósestamosentrando em uma companhia que está

porta, vendedores tentam convencer as pessoas a entrarem nas lojas. "Não esperamos oconsumidor viratrás denós. É melhor ir atrás deles", costuma dizer ofundador da Casas Bahia, Samuel Klein. P es q ui s a -Para 84% dos brasileirosdebaixa renda,a principal característica da propaganda é fornecer informação e não convencer a comprar, diz a pesquisa Imagem da Propaganda noBrasil, divulgada pela Associação Brasileira de Propaganda (ABP). A base da pesquisa, feita com duas mil pessoas, é uma população quecursou até a8ª série do ensino básico (60% dos entrevistados). Mais dametade (56%) recebe até cinco salários mínimos e está concentrada numa faixaetária economica-

menteativa,de25 a49 anos (54%). Para a antropóloga IlanaStrozenberg, doutoraem comunicaçãoe professora da Universidade Federal doRio deJaneiro (UFRJ),uma das responsáveis pela análise da pesquisa,ofato équeapropaganda tem uma função social. "Num País em que a maioria tembaixarenda epoucaescolaridade,a publicidadepassaa ter um outro papel: o da informação", afirma a professora. Amaior partedaamostra (81%) considera quea propaganda exagera sobre as qualidades dos produtos. Para 70%, quandoo anúncioé bomdá vontadede compraroproduto.E78% afirmaqueficousabendo da existência de um produto pela propaganda.

Fiat pode demitir mais de seis mil pessoas na Itália

A Fiat pode anunciar até seis novas demissões na Itália,em sua luta contra as vendas lentas e oaltoendividamento.De acordo com os líderes italianos sindicais do segmento automotivo, oscortesdevemcomeçar já no próximo mês.

A Fiat demitiu três mil funcionários,quasetodos operários, em julho, como partede um planoparasairdacrise mundial. Há rumores de que a divisão deveículos daFiat pode ser vendida para a GM. As demissões,porém,são apenaso primeiropasso,de acordocom GiorgioAiraudo, presidente do sindicato CGILFIOM, emTurim, ondefica a sede da Fiat. "Nas próximas semanas haverá nova rodada de demissões, que mostrará que o plano de julho foi um sacrifício insuficiente", disse Airaudo. "Entrecincomil eseismil funcionáriosadicionais serão cortados. A única questão é determinar seisso aconteceráde uma vez ou aos poucos", acrescentou o representante sindi-

cal. AFiatpreferiunãofazer comentários sobre o assunto. Itália –A empresaé amaior empregadora privada da Itália, e tem uma antiga relação de amor e ódio com os sindicatos, enquantoalterna períodosde criação de empregos e de cortes de pessoal para manter as despesas sob controle.

Um corte de seis mil pessoas representaria cerca de 15% da força detrabalho italiana da FiatAuto, aprincipalunidade dogruponaItália. Asvendas daFiat, incluindoasmarcas Alfa Romeo eLancia, caíram 20%nos primeirosoitomeses do ano no mercado doméstico. As vendas européias também tiveram retração bem acima da média do mercado.

Além dos cortes de emprego de julho, a Fiat recorreu a uma série de licenças temporárias para reduzir a produção de veículosem 100milunidades. Mas isso foi apenas uma medida provisória, disse Airaudo. A Fiat diz que precisa alinhar sua produção à demanda. (AE)

crescendo, que é lucrativa com margemoperacional de8%e com um nível razoável de dívida", diz o presidente-executivo da Nissan, Carlos Ghosn. Ele acrescentou que o investimento com a Dongfeng é um dos maiores jáfeitos pela Nissan fora do Japão. A Nissan vai nomear metade dos oito membros do conselho e o presidente-executivo da empresa que resultará da parceria.A Dongfengirá indicaro chairmanda companhia. Anovaempresa vai deter a maioria dos ativos daDongfeng, segundamaior montadora chinesa. (Reuters)

desfiles da coleção

em Nova York. Ontem foi a vez da grife de Bill Blass, estilista americano

Tsuli Narimatsu
"Invasão" é a nova campanha de marketing da Casas Bahia
Divulgação
Modelos desfilaram vestidos ontem para Bill Blass
Mike Segar/Reuters VESTIDO LONGO NA PRIMAVERA DE NOVA YORK
Os
primavera continuam ocorrendo
que morreu na metade do ano, apresentar sua coleção. Calças, saias e camisas femininas de estilo básico, em cores claras como o creme e o branco, apareceram na passarela ontem em parceria com peças mais arrojados, como o vestido acima, da grife Bill Blass. (Reuters)

Cotação do dólar dispara e é a 2ª mais alta do Plano Real

MOEDA SOBE 2,83% E VAI A R$ 3,450, COM RUMORES

SOBRE PESQUISAS E QUADRO EXTERNO RUIM

Novos rumores a respeito de pesquisaseleitorais, aiminência de uma ação militar dos Estados Unidos no Iraquee a conseqüente cautela dos investidores internacionais fizeram omercado financeirobrasileiro enfrentar mais um dia de turbulência ontem.Odólar voltou a seaproximar da cotação recorde do real,bolsa e títulosda dívidaexternacaíram e a taxa de risco do Brasil novamente ultrapassou a barreira dos 2.000pontos-base. Omau desempenho do mercado acionário americano também afetou os negócios.

O dólar comercial fechou comalta de 2,83%, cotado a R$ 3,445para compra ea R$ 3,450 para venda. Na ponta de venda, a cotação de ontem é a segunda maior desde o início do Plano Real. Como o recorde é de R$ 3,470, no fechamento de 31 de julho passado, se o dólarvoltar asubirhojebaterá novo recorde. Em setembro, a moeda americana tem alta acumulada de 14,6%.

AçãodoBC fracassa– Mais uma vez oBanco Central, BC, tentou interromper a seqüên-

cia de altas dodólar por meio de vendadireta dedólares, leilão delinhaexterna (US$50 milhões) e leilão de crédito paraexportações(US$ 38,5milhões), mas não teve sucesso. A demanda por dólares permaneceu firme e, sem vendedores, omercado decâmbio teve volume baixo de negócios. OBC anunciouontemque vai resgatar uma parte dos títulos cambiais e contratosde swap cambial quevencem nos próximos meses. O BC deve resgatar osUS$150milhões quevencem hoje e não deve tentar rolarintegralmente as dívidas que vencem no dia 25 (US$ 1,5 bilhão) e no dia 1º (US$ 1,3 bilhão). Tentativas frustradasde rolagem poderiam causar aindamais nervosismo no mercado de câmbio.

Lulae Garotinho – Depois do crescimento deLuiz Inácio Lula da Silva, candidato do PT à Presidência, nas pesquisas de intenção de voto, o que perturba agora os investidores é a possibilidade de queda de José Serra (PSDB) em novas sondagens. Comentava-se ontem nas mesas deoperaçãoque o candidato do PSB,Anthony Garotinho,teria tiradoalguns votos deSerra eque Lulacontinuaria firme rumo a uma vitória no primeiro turno. "Enquanto o mercado não se livrar

da dúvida em relação à decisão da eleição no primeiro turno, o dólar tende a subir", opina o diretor de câmbiode um banco estrangeiro.

Aversão ao risco – O principal efeito do fortalecimento de Lula na corrida presidencial é o aumento da aversão ao risco de investimento no Brasil.

"Um Lula l i gh t pode conquistar votos, mas não convence os investidores, nem nacionaisnem internacionais",afirmam os economistas Dany Rappaport eMaristella Ansanelli em relatório de análise distribuídopara clientes daTendências Consultoria Integrada. Nadúvida,os investidores externosvendem ativosbrasileiros e os indicadores de risco pioram. OsC-Bondstinham queda de4,77% às 18 horas, para52,37%dovalorde face, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco calculada pelo banco americano JP Morgan Chase subia 5,34% no ho-

rário, para 2.053 pontos-base, também segundo a Enfoque.O risco não passava de 2.000 pontos-basedesdemeados de agosto.

Bolsa cai de novo — A Bolsa de Valores deSão Paulo, Bovespa, maisumaveznão teve forças pararesistir àpiorado cenário e teve sua quarta queda consecutiva. A bolsa paulista encerrou os negócios com desvalorização de1,39%, Ibovespaem9.372pontos evolume financeiro de R$ 612,6 milhões, giro superior à média por causa de leilões extraordinários. Com o resultado de ontem, a Bovespa passa a acumular quedas de 9,7% no mês e de 30,9% no ano.

As ações preferenciais da Petrobrás, asmaisnegociadas ontem, caíram 4,26%. A maior alta do Ibovespafoi Companhia Siderúrgica Nacional ON (3,9%) e a maior baixa, Inepar PN (-11,1%).

Rejane Aguiar

NY amplia perdas após o discurso iraquiano

ABolsade ValoresdeNova York ampliousuas perdasontem, após o discurso do ministro das Relações Exteriores do Iraque,Naji Sabri,na Assembléia Geral da Organização das NaçõesUnidas, que ressuscitou nos investidores a lembrança sobre os custos de uma possível ofensiva militar. O índice Dow Jones recuou 2,81%, enquanto o Nasdaq perdeu 2,85%. Sabridisseque seupaísnão tem armas de destruição em massa e acusou osEUA de estarem arrumando uma desculpaparaatacar opaísecontrolar opetróleo noOriente Médio. O porta-voz da Casa Branca,Ari Fleischer,classificouo discurso como"um fracasso decepcionante".

"O discurso do Iraque afastou a possibilidade de uma caçaàsbarganhas",disse Dan McMahon, chefe de operações da CIBC World Markets. EDS tambémpesa – A EDS reduziu suas estimativas de ganhose suasações caíram53%, o que também pesou sobre o mercado americano."Todos anteciparam que eles (da EDS) iriam ver uma reviravolta e veriam um aumento dos gastos, e não foi bem ocaso",afirmou DanMcMahon, chefedeoperações noCIBCWorldMarkets.Oalertada empresaaumentou as preocupações em torno da temporadade alertas edo lentopassodarecuperação econômica.O desempenhodaEDS tambémafetouos papéis da IBM. (Reuters)

Bolsas européias mantêm queda

As bolsas de valores da Europa fecharam novamente em baixa ontem, atentasa alertas deempresase tambémapreocupações com a tensão entre os Estados Unidos e o Iraque. A Bolsade Londres fechou em queda de 1,34%. Operadoresatribuíram aquedaà influênciadaabertura embaixa de Wall Street."Com o Iraque continuando aseruma questão muito viva, não há incentivo para queos investidores se arrisquem colocando dinheiro emações", comentou oestrategista David Thwaites, do

BNP Paribas. Paris – Na Bolsade Paris,a queda foi de 2,46%. O mercado acompanhou as baixas das outras bolsasglobais. Asações de tecnologia,detelecomunicaçõesedo setorfinanceiro voltaram a estar entre as que mais caíram. As da Alcatel caíram17,70%.EmFrankfurt, a bolsa fechouem queda de 3,76%,para3.007,47 pontos, nível mais baixo desde 30 de janeirode1997. ABolsadeMadriperdeu1,46% eomercado deMilão fechou em baixade 1,65%. (Agências)

Promoção incentiva comerciantes a trazerem amigos para a Associação

A campanha Quem indica amigo é brinca com ditado popular Quem avisa amigo é e procura resgatar a amizade entre os comerciantes de São Paulo

A ACSP(Associação Comercial deSão Paulo)lançou esta asemana apromoção Quem indica amigo é. O objetivoé aumentarem15% onúmero deassociadosaté omês dedezembro,quando a campanha termina. Hoje a ACSP tem cerca de 30 mil associados. Nos primeiros três dias da promoção já foram recebidas mais de 20 ligações.

Segundo Roberto Messias, analistademarketing da A CSP, acampanha faz um agrado aos associados que pos-

suem o hábito deindicaros amigos para se associarem. "Essa atitude é comum entre os lojistas. O queestamos fazendoé incentivaressa prática premiando as pessoas", diz. Apromoção vai funcionar da seguinte forma:o comerciante associado entra em contatocom aACSPpor meiode uma ligaçãotelefônica epassa os dados da pessoa que ele está indicando. Os funcionários da entidade agendam uma visita aolocalpara oferecerosserviços eprodutos daACSP. Olo-

CURSOS E SEMINÁRIOS

Dia 23

Contabilidade – O curso é direcionado a micro e pequenos empresários.Duração:20horas,das 18h30às22h30.Inicianasegunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário) e R$ 180 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Apresentaçãoqualidade total–Ocursoé direcionadoaempresáriosquequeremimplantarprogramasdequalidade. Duração: três horas, das 19h às 22h. Acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202. Qualidade máxima no atendimento ao cliente – curso é direcionadoa microepequenos empresárioseprofissionaisdas áreasde marketing e vendas. Duração: 16 horas, das 8h30 às 12h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Barra Funda, 836, 2º andar,BarraFunda. Preço:R$80(pessoafísica,micro epequenoempresário)e R$150 (médioe grandeempreendedor). Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Vendas portelefone –Ocurso é direcionadoa microe pequenos empresários e profissionais das áreas de vendase de marketing. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: SebraeSão Paulo, ruaBarra Funda,836, 2º andar,Barra Funda. Preço: R$ 80(pessoa física, micro e pequeno empresário)e R$ 150 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Estratégias de marketing: o sucesso de sua empresa – O curso é direcionado amicroe pequenosempresárioseprofissionaisdas áreasdevendas edemarketing.Duração:20horas,das8h30às 12h30.Iniciana segunda-feira.Local:SebraeSãoPaulo, ruaPioXI, 675, Alto da Lapa. Preço: R$ 100 (pessoa física, micro e pequeno empresário)e R$180 (médioe grandeempreendedor). Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

A importância dacriatividade –O curso é direcionadoa micro e pequenos empresários. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Jaguaré Mirim, 71, Vila Leopoldina. Preço: R$ 20. As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Como tornar o RH parceiro estratégico – O curso é direcionado a profissionais da área de RH. Duração: 14 horas, das 9h às 18h. O seminárioacontece nasegunda enaterça-feira. Local:IADI, ruaBela Cintra, 967,8º andar, conjunto 81.Preço: R$ 990. Asinscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone (11) 3259-0505 ou pelo e-mail eventos@iadi.org.br.

jista assina a proposta e, junto com o comerciante que o indicou, ganha um presente. O prêmio é um kitcom uma camisetaeuma canecaeseráenviado pelo correio. Na campanha, vão ser usadasfrasesque resgatamaamizade entreas pessoascomo: um amigodeverdade está sempredisponível paravocêe um amigo de verdade indica quem ele gosta para fazer parte da ACSP."Éa primeirapromoção com esse enfoque", conta Messias. Noprojeto, fo-

Melhora

Uma estudo feitopela E-bit, empresa depesquisa emarketingonline, divulgadoontem, revelou que as lojas virtuais nuncacumpriram tãobemos prazosde entrega prometidos como estão fazendohoje.No mêsdeagosto, cercade70% dascompras foramentregues dentro do prazo estipulado pela própria loja. Apenas 11% dos compradores do mês de agostotiveramo prazodeentrega expirado e ainda aguardavam receberseus produtos em casa, e cerca de 3% recebeu parte de sua encomenda. O estudo foifeitoemagostocom cerca de 30 mil e-clientes.

"Ainda há muitoo que me-

ram investidos cerca de R$ 100 mil. Há,pelo menos,100 pessoas envolvidas na ação. A campanha vai ser divulgada em anúncios em jornais, revistas empresarias, no site da Associaçãoe por meiodoenviode malasdiretasa todosos associados da entidade. No alvo – Outras empresas jáinvestiram empropagandas que premiamquemindica amigos. No ano passado,a BCPTelecomunicações registrou bons resultados com a campanha Indicou BCP, ga-

nhou. Apromoçãodurouum mês e oito dias –de 20 de novembro até 28 de dezembro – e premiou pessoasem SãoPaulo, Alagoas, Paraíba,Pernambuco, RioGrandedoNorte, Ceará e Piauí.O objetivo era alavancarasvendasdefim de ano.Ganhava quemindicasse o maior número de pessoas. Os doisparticipantes quemais conseguiram converter clientes indicadosganharam, cada um, um carro zero. O terceiro colocado ganhou uma moto e, do quarto ao décimo lugar, fo-

ram dados aparelhos de DVD. O provedor UOL também já usou essa ferramenta. A promoção Traga amigospara o UOL durou sete meses. Os participantesconcorriam aum carro,um computador,pacotes de jogos e horas gratuitas na Internet.

Cláudia Marques

SERVIÇO

ACSP

Telefone: (11) 3244-3030

Horário de atendimento: das 8h às 20h

prazo de entrega de e-lojas

lhorar,mas, seolharmosos números de 2000 e 2001 vemos uma evoluçãograndeno que diz respeito ao cumprimento dos prazos de entrega", diz Pedro Guasti, diretor da E-bit. Em2000, quandoocomércioeletrônico eraapenasuma novidade, aslojas conseguiam atender cerca de 60% da sua demanda de entrega dentro do prazo e mais de25% dos compradores tinham suasencomendas atrasadas. No ano passado,esse número melhorou pouco.Háum ano,emagosto de2001, 62%das entregas eram feitas dentro do prazo e 21% das pessoas esperavam receber com atraso.

Textília S.A.

CNPJ nº 54.485.982/0001-88 - NIRE nº 35-3.0014089-3

Ata da Reunião do Conselho de Administração,realizada em 31 de julho de 2002

Localehora: nasededacompanhia,àRuaItacolominº412,5ºandar,sala3,às14:00h(quatorze horas). Quorum: presentestodososmembrosdoConselhodeAdministração. Mesa: Jacks Rabinovich,Presidente.EliezerSteinbruch,Secretário. OrdemdoDia: Deliberaçãoacercada “PolíticadeDivulgação”elaboradacombasenodispostonaInstruçãodaComissãodeValores Mobiliários(CVM)nº358,de03dejaneirode2002. Deliberações: porunanimidade,observadasas restriçõeslegaisaoexercíciododireitodevotoesemqualqueroposição,ressalva,restriçãoou protestodospresentes,foideliberadooseguinte:aprovado,nostermosdaInstruçãonº358,de3de janeirode2002,comasalteraçõesintroduzidaspelaInstruçãoCVMnº369,de11dejunhode2002, oManualdePolíticadeDivulgaçãodeAtoouFatoRelevante,bemcomoomodelodeTermode Adesãoaserfirmadopelaspessoaselencadasnoartigo13daInstruçãoCVMnº358,documentos estesque,rubricadosportodosospresentes,constituem-separteintegrantedapresenteata,na formadeAnexoIeII,respectivamente.Nadamaishavendoatratar,opresidentefranqueouapalavra aquemdelaquisessefazerusoecomonãohouvemanifestação,declarouencerradosostrabalhose suspensaaassembléiapelotemponecessárioàlavraturadaata,que,lidaapósareaberturada assembléia,foiportodosaprovadaevaipelospresentesassinadaem3(três)viasdeigualteor.São Paulo,31dejulhode2002. JacksRabinovich –Presidente; EliezerSteinbruch –Secretário. JUCESP sob nº 188.205/02-0 em 28/08/2002.Roberto Muneratti Filho - Secretário-Geral.

CONVOCAÇÃO

Morro Verde Particip. e Negócios S/A ASSEMBLÉIA GERAL DE CONSTITUIÇÃO EDITAL DE CONVOCAÇÃO

São convocados os subscritores do capital da MORRO VERDE PARTICIPAÇÕES E NEGÓCIOS S/A a comparecer na data de 22 de agosto de 2002 no endereço: Rua Tégula, 888 - Atibaia - SP, a fim de deliberarem sobre a aprovação do projeto de estatutos sociais, constituição definitiva da sociedade, eleição da primeira diretoria e conselho fiscal e fixação dos respectivos honorários e remunerações. São Paulo, 17 de setembro de 2002 - A DIRETORIA 18-19-20/09/02

"Essecrescimentode dez pontos percentuais nocumprimento dos prazos de entregapodeparecer poucacoisae que ainda há muito o que fazer. Mas, seconsiderarmos queo volume de produtosnegociados por meio do e-commerce brasileiroquase triplicouno período de dois anose que, de 2001 para 2002, o número de econsumidores cresceu na casa dos 65%, essa melhora é mais significativa. Aslojasdo comércio eletrônico estãovendendo maise para mais pessoas, mesmo assim,estão melhorando e atendendo dentro do prazo um índice maior de seus pedidos", diz Guasti.

Cliente satisfeito – Um reflexo damelhora no atendimento dosprazos deentrega é o aumento da da satisfação dos consumidores de lojas virtuais. Medidopelo índice mensal e-bit/PricewaterhouseC oo p er s ,a satisfaçãodoseconsumidores registrou 86,0% nesse mêsde agosto, uma pequena queda se comparado com o mês de julho (87,2%). Considerando-se queo mêsde agostoregistrou volume de vendaspróximo ao do Natal de 2001, por causa do Dia dos Pais, a queda é explicáveldevido aograndeaumento no número depessoas atendidas pelo varejo virtual. (CM)

Sumária da Assembléia Geral Ordinária, Realizada no Dia

de Abril de

LocaleHora: RuaDr.RenatoPaesdeBarros,717-4ºandar,naCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo, às10:00(dez)horas. Mesa: MarisaMoreiraSalles-Presidente;MalzoniCarneiroSanches-Secretário. Quorum: Acionistasrepresentandoatotalidadedocapitalsocial. Presença: Diretoresdasociedade. Editalde Convocação: Dispensadaapublicaçãodeedital,faceaodispostono§4ºdoartigo124daLeinº6.404,de 15.12.76. AvisoaosAcionistas: Nãofoipublicadooavisoaosacionistasporforçadodispostono§4ºdo artigo133daLeinº6.404,de15.12.76. DeliberaçõesTomadasporUnanimidade,comaAbstenção dosVotosdosLegalmenteImpedidos. 1.AprovadasasDemonstraçõesFinanceirasrelativasaoexercício socialfindoem31.12.2001,tendosidodispensadaasuapublicação,porforçadodispostonoincisoIIdoartigo294daLeinº6.404,de15.12.76.2.FixadasparaoConselhodeAdministraçãoeparaaDiretoriaasseguintesverbasglobaisanuaisderemuneração,quecompreendemtambémasvantagensoubenefíciosde qualquernatureza,queeventualmentevieremaserconcedidos,verbasessasreajustadasdeacordocoma políticaderemuneraçãoadotadapelasociedade,aserematribuídasaosseusrespectivosmembros,naformadoestatutosocialdasociedade:paraoConselhodeAdministraçãoatéR$20.000,00eparaaDiretoria atéR$20.000,00. ConselhoFiscal: NãohouvemanifestaçãodoConselhoFiscal,pornãoseencontrarem funcionamento,conformefacultamaleieoestatuto social.SãoPaulo,30deabrilde2002.(aa)MarisaMoreiraSalles-Presidente;MalzoniCarneiroSanches-Secretário. Acionistas: p/BeiComunicaçãoLtda.-MarisaMoreiraSalleseTomasAfonsoMirandaMendesPereiraeAlvim-Diretores;HeitorNevesSimãoJunior; MarisaMoreiraSalles;IsraelVainboim;TomasAfonsoMirandaMendesPereiraeAlvimePérsioArida.ApresenteécópiafieldaoriginallavradanolivrodeatasdasAssembléiasGeraisdacompanhia,ficandoautorizadaasuapublicação.SãoPaulo,30deabril2002.(a)MalzoniCarneiroSanches-Secretário.Secretariada JustiçaeDefesadaCidadania-JuntaComercialdoEstadodeSãoPaulo-Certificooregistrosobonº 133.342/02-5,em01.07.02.(a)JoséDarkimanTrigo-SecretárioGeral.

Ata Sumária da Reunião do Conselho de Administração da Bei Tecnologia S.A., Realizada no Dia 25 de Julho de 2002 LocaleHora: RuaDr.RenatoPaesdeBarros,717-4ºandar,naCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,às10:30(dezhorasetrintaminutos). Presidente: MarisaMoreiraSalles. Quorum: Maisdametade dosmembroseleitos. DeliberaçõesTomadasporUnanimidadedosPresentes: AprovadaaratificaçãodaeleiçãodaDiretoriadaSociedadedeliberadanaReuniãodoConselhodeAdministraçãorealizada em30.04.2002,commandatoaté30deabrilde2003,bemcomoaretificaçãodaqualificaçãodosDiretoreseleitosnareferidareunião,asaber:1. DiretoraPresidente:MarisaMoreiraSalles, brasileira,casada,empresária,domiciliadanaCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,naRuaDr.RenatoPaesde Barrosnº717,4ºandar,portadoradaCéduladeIdentidadeRGnº4.390.209-7-IFP-RJeinscritanoCPF sobnº250.397.728-66;2. DiretorComercial:TomasAfonsoMirandaMendesPereiraeAlvim, brasileiro,solteiro,empresário,domiciliadonaCidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,naRuaRenatoPaes deBarrosnº717,4ºandar,portadordaCéduladeIdentidadeRGnº14.010.935-3-SSP-SPeinscritono CPFsobnº021.522.628-32;3. Diretora:DeniseCendon, brasileira,casada,empresária,domiciliadana CidadedeSãoPaulo,EstadodeSãoPaulo,naRuaRenatoPaesdeBarrosnº717,4ºandar,portadorada CéduladeIdentidadeRGnº2.868.861-SSP-MGeinscritanoCPFsobnº508.504.156-91.SãoPaulo,25 dejulhode2002.(aa)MarisaMoreiraSalles,TomasAfonsoMirandaMendesPereiraeAlvimeIsraelVainboim.Apresenteécópiadaoriginallavradanolivropróprio.SãoPaulo,25dejulhode2002.(aa)Marisa MoreiraSalles-DiretoraPresidenteeTomasAfonsoMirandaMendesPereiraeAlvim-DiretorComercialSecretariadaJustiçaeDefesadaCidadania-JuntaComercialdoEstadodeSãoPaulo-Certificooregistro sob nº 198.322/02-1, em 09.09.02. (a) Roberto Muneratti Filho - Secretário Geral.

Preço do feijão sobe 5,4% em uma semana

A perda nas lavouras paranaenses e paulistas, que enfrentaram geadas durante o plantio, já começa a ter reflexo nos preços ao atacado

Osalimentos serãoosprincipais responsáveis pela alta da inflação neste mês, deacordo com as projeções da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). Além das altas do preço do pão, outros produtos dacesta básica estãosubindo devido à instabilidade do clima nasprincipaisregiões produtoras agrícolas do País. É o caso dofeijão, queestáem suaterceira safra e teve as lavouras do Estado de São Paulo e do Paraná afetadas por fortes geadas.

As perdas, que ocorreram ainda no plantio, em abril, já fizeram com que os preços no atacado paulista atingissem R$ 77a sacade 60 quilos ontem, com aumentode 5,4%sobre a semana passada e de 15,7% em relação ao início do ano. Este índiceébastante superiorao acumuladoda inflação dejaneiro a agosto, que ficou em 3,03%, segundo a Fipe.

PAIOL

OXFAM: DESTRUIÇÃO DE CINCO MILHÕES DE SACAS DE CAFÉ

Um relatório da Oxfam Internacional, Ongbritânica quese dedicaa combaterapobreza no mundo, mostra que só com medidas emergenciais será possível recuperar os preços mundiaisdocafé e,comisso, salvar a economia de países comoElSalvador, Uganda,Colômbia,que têmnocafé asua principal fonte de divisas. O estudo dizque para reduziro excesso de oferta do café seria necessário destruir pelo menos cinco milhões de sacas.

Asperdas naslavourasdevem se refletir no bolso do consumidorainda nos próximos meses, conforme os técnicos. O fato jáestá repercutindo no varejopaulista, ondeo preço doquilodo feijão carioca é vendido a R$ 3,19. No início do ano, o quilo do produto era comercializado aR$1,78,oque indica elevação de 79,1%.

O analista de mercado da Bolsa deCereais deSão Paulo, Marco Antônio Guimarães, informa que o atacado paulista tem registrado volatilidade nas últimas semanas, mas não há problemas no abastecimento.

Aelevação depreços está ocorrendo, segundo a análise da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), em razãoda quebradeprodução, principalmente da região de Itapeva, no interior paulista. O técnicodo órgão,Joãodas Ruas, informa que, em São

"GRANDES IRMÃS" DEVEM PAGAR CUSTOS DA MEDIDA DRÁSTICA

Oscustos da destruiçãodo café seriam pagos pelos governos e pelas grandes torrefadorasmundiais. Segundoa Oxfam, asmultinacionaisProcter& Gamble, Kraft, Sara Lee e a Nestlé respondem pela compra de metade da safra anual cafeeira e,emfunçãodeuma imposiçãode preços baixos, têm lucro enormes.Para se ter uma idéia do poder das empresas basta dizerque apenas 5% do preço final do café instantâneo é transferido ao produtor.

Feijão fica mais caro no varejo

Paulo,a perdafoi de 80%no plantio desta safra e que no Paraná deve chegar a 70%.

Normalmente, o plantio da terceira safra ocorrede abril

SUCESSO

PARA NEGOCIAR DEPENDE DE PAÍSES RICOS

Osucesso do Brasil nas negociações agrícolas mundiais dependerá da abertura da área de serviços dos países ricos para a operação das empresas nacionais de distribuição, um elo essencial entre produtorese consumidores.Porisso,o Fórum Permanente de Negociações Agrícolas Internacionais, que reúne entidades nacionais agrícolas, abriu ontem uma outra frente de discussões com paísesdesenvolvidos noAcordo de Serviços da OMC.

até julho e a colheita em setembro. Neste ano, ele foi prejudicado pelasbaixastemperaturas nas regiõesprodutoras. De acordocom osnúmerosda

BRASIL PRECISA DE CANAIS EXTERNOS DE DISTRIBUIÇÃO

"Umacesso maisamploa novos mercados nãodependerá apenasdareduçãodas barreiras tarifárias, mastambém da viabilidade de canais adequados de distribuição dos nossos produtos",resume Gilman Viana Rodrigues, coordenador do fórum e presidente da Comissão Nacional de Comércio Exterior da CNA. A falta de canaisatacadistas evarejistas adequados aoBrasil é uma barreiraàs exportações dos produtos agropecuários.

Conab, estaterceira safra,que está sendocolhida agoranas regiões produtoras de São Paulo e do Paraná, já registrou quebra. A expectativa inicial

ACORDO BEM FEITO PODE ALAVANCAR VENDAS PARA O PAÍS

No caso do comércio de produtos agrícolas,um acordointernacional bem negociado sobre serviços poderáalavancar a modernizaçãoe a sofisticaçãodas comercializaçãopor meio de produtos diferenciados, de alto valoragregado, e não mais apenas de commodities, entende Gilman Rodrigues.Segundoa CNA,hoje, empresas estrangeiras são impedidas deseestabelecerno mercadodoméstico deterceiros países, com distribuição.

era de umaprodução de 617 mil toneladas, masagora trabalha-se com a previsão de 600 mil.Apesar daqueda, estenúmero é superior à produção da terceira safra do ano passado, que foi de 572 mil toneladas. S a íd a – Segundo o técnico da Conab, omercado paulista está sendoabastecidopelaregiãomineira deUnaúepor parte do interior paulista.O produto, porém, fica mais caro devido ao custo de transporte. De acordo coma avaliação de João das Ruas, o comportamento dos preços nas próximassemanas dependerádos níveis de oferta de feijão no mercado."Os produtoresainda estão segurando parte da produção para tentarconseguir preços melhores, mas têm consciência de que não podem fazer isso pormuito tempo", explica o técnico.

EMPRESAS AGRÍCOLAS TÊM DIFICULDADE DE VENDER NO EXTERIOR

Os países ricos são os que mais impedem aaberturade canais dedistribuição porparte deestrangeiros. As restriçõesimpostas aospaísesem desenvolvimento, como o Brasil, têm prejudicado as estratégias de exportação dos produtos agropecuários,o estabelecimento dealiançaspara ganhos de acesso a mercados, a utilização da capacidade e know-how naprodução eexportação, além da promoção dessas vendas no Exterior.

em função da queda de safra nas regiões produtoras do Paraná e São Paulo
Paula Cunha

Bovespa: 112 anos

O saudoso corretor de valores número1 daBolsa deSão Paulo,Raymundo Magliano, paido atual presidente, tinha emseuescritório um quadro para oqual o pintor,cujo nome não me lembro, aproveitou para asfiguras que saíramde seu pincel os corretoresda época.Foiisto,medisse Raymundo Magliano, nos anos 20. A Bolsa era modestíssima, pois não tínhamos, ainda, um capitalismo emergente, como o temoshoje. Eratudoincipiente na área domercado de capitais. Os corretores eram em numero de 51 e se ocupavam mais de administrar heranças, valores financeiros do que, propriamente, venderações, que não existiam.

O Brasil e, no Brasil, São Paulo, éramos pobres. Nação "essencialmente agrícola", como então se dizia, dependia de exportaçãode café edealgumas outras mercadorias,matérias-primas,mais doqueindustrializadas. A industrializaçãoveiodepois,com oimpulso de GetúlioVargas e, mais do que Vargas, Juscelino, que,efetivamente, fez cinqüenta anos em cinco. A indústria automobilística – criticadahá diasnumacarta ao O Estado de S. Paulo – deu o impulso e, na sua promoção, vieram as indústrias de autopeças e as demais que formam o universo automobilístico

Com a revolução de 1964 foram chamados a colaborar com o governo os saudosos Otávio Gouvêa de Bulhões e Roberto Campos. Em pouco tempo,

dispondo depoderes que lhes foram atribuídos, criaram o mercado de capitaiscom a Lei nº 4.728, e abriu-se a realização da leicom asempresas decorretagem, definanciamento e aos bancos foi dado um novo perfil, que deixou de ser mais ou menos doméstico. Deve-se, como se vê, a dois homens, um dinâmico e cheio de idéias e outro o realizador metódico, com o qual sepoderia sempre contar,quetudoo queelefaziaera perfeito. Trata-se de Bulhões. Transcorridos 112 anos,a Bovespa, BolsadeValores de São Paulo, hoje sob a presidência do sr. Raymundo Magliano Filho,que nasceu, por assim dizer, dentrodauma organização de bolsa, e cresceu e se fez homeme estudoue sepreparoupara seroque é:umdos maisabalizadoscorretores da plêiade de bons corretores que temos em São Paulo.Evidentemente, não poucosaventureiros quiseram ser corretores. Mas a lei natural dascoisas pôs-se em movimento e peneirou todosos corretores,ficandopresentes apenasos bons, os que asseguram a freqüência dos pregões e a Bovespa, como exemplarmente é ela, nos seus 112 anos de existência, hoje uma grande instituição. Eu, daqui, desta minha trincheira, a cumprimento com ênfase e efusão,napessoa deseupresidente.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Incoerência

Reynaldo Farah

U mdosentravesao progresso doPaís é afalta de coerência em muitos setores da vidanacional. Orecorde mundial ébatidoem épocas de eleiçõesnostrêsníveis de governo a começar pelos políticos,pormuitoshomens públicos e até por empresários de peso como acontece agora. Estes mesmos empresários que nas últimas eleições para presidentedisseram que abandonariam o país se Lula fosse eleito, hoje "beijam-lhe" a mão. Só porque openta candidato passou poruma recauchutagemmarketeira, osnovos eleitoresacreditam esperançososquea reforma foi tambémda suacapacidade degerenciar este imenso Brasil complicado e endividado até ao pescoço. Se houve realmente mudançasnas boasintenções do candidato,houvetambém dos seus assessores e sua ideologia esquerdista retrógrada? Gilberto de Mello Kujawski, emimperdívelartigo no Estadão, aborda o assunto a começar pelo título: Lula vai segurar os seus radicais? Destaco o seguinte trecho:"... afacção inconformada de seu partido não aceitaa cosmetização ideológica e físicado candidato do PT". E: "... de tigre, rugidor, num meigo gatinho de colo".

Incoerência é também uma questão de cultura, respeito, honestidade, sinceridade, responsabilidade, falsidade ou qualquer outra "virtude" que o leitor queira dar.

Associação centenária

Fazcento eoitoanosque foi fundada a Associação Comercial de São Paulo. Teve essainiciativa, comoutros comerciantes e industriais da tímida iniciação do desenvolvimento, e a entidade começou afuncionar,reunindo-se os seus membros regularmente para tratar dos problemas que os preocupavam no fim do século que se aproximava e, logo depois, no iníciodo séculoque afinalchegou. Foi autordessa façanha o saudoso Rodovalho,um dos mais prestigiososhomensdeempresa naquele tempo.

Quem já havia fundadoa Companhia MelhoramentosdeSão Paulotinhacacife

SIncoerência é promessa não cumprida; faltade pontualidade em quase todos os compromissos sociais e muitos profissionais; incoerência é prometer 10 milhões de empregos em quatro anos; é a propagandaenganosaemostraro que não pode provar; ostentar luxo mas estar inadimplente.

Incoerência é fazer pose em sociedade, mas tera geladeira vazia;éexibirumcarro novo que não pode pagar e fazer pose de intelectual com conhecimentos dealmanaque; é gastar um salário mínimonuma refeição deluxo enegarum sanduíche a um faminto.

Incoerência são os marajás doINSS comaposentadorias milionárias,enquanto os policiais que protegema sociedade, ganham saláriosque mal dão para sobreviverem.

Ao contrário,ser coerenteé sinônimodepaz, consciência tranqüilaque nãotem preço, respeito ao próximo, honestidade, transparência,condicionante de uma sociedade organizada e justa.

Todo o mundo quer ser feliz e saudável, mas a parcela das pessoas que fazem justamente ocontrário éagrandeincoerência deste planeta. E,por uma questãodecoerência,ficamos por aqui, porqueo assunto nãotemfime aincoerência écomo oHIVdocomportamento dos povos. Lamentavelmente.

Reynaldo Farah é conselheiro Distrital Butantã da ACSP

para fundar uma associação de classe, juntando sob o mesmo teto ecom objetivos semelhanteseparalelos os industriais que já começavam a produzir,incipientemente, mas, de qualquer maneira, já produzindo,atraindo do campo os trabalhadores que iriam fazer deSão Paulo o maior centro econômico do Brasile um dos maiores domundo, poisestamos colocadosentre asoitoou novepotênciasindustriais do planeta.

Aqui todos trabalham com alegria, com disposição e com boa vontade, o que é reconhecido

A Associação Comercial de São Paulo se desenvolveu, cresceu, atraiusócios, mon-

O Brasil envelhece

Milton Bigucci

empreouvimos dizer que oBrasil é umpaís jovem e que tem muito a caminharem buscadodesenvolvimento. O últimocenso demográfico2000 doIBGEnos mostrou que a população brasileiraacima de60anos passou de 10,7 milhões em 1991(7% dototal) para14,6 milhões (9% do total)e que destes 55% são mulheres. O aumento da população idosaestáocorrendo por dois motivos: a longevidade média brasileira está aumento pelamelhoria dequalidadedevida(69 anos),eataxa denascimento diminuiu,reduzindo o númerode crianças na população. A média decriançasporfamília que erade2,5 porfamíliabaixou para1,7. Em 1980havia 16 idosos para cada 100 criançasnopaís, em2000quase dobrou, pois há 30 idosos paracada100crianças. A tendência para o futuro éaumentaro númerodeidosos. É uma tendência mundial. É importante para qualquer governo ou empresário conhecer esses números, pois eles podem balizar o desenvolvimento eplanejamento estratégico de produção e emprego. Descobriuse ainda quedois terços dos idosos, perto de 9 milhões, sustentamseuslares, mostrando um mercado aberto que outrora era pouco explorado.Comoo totalderesidências do país é de 45 milhões, os idosos sustentam 20%delas.Nos parece um númeroalto que nãopode ser desprezado.Em boaparte desses domicílios moram esposa, filhos,genros,noras e/ounetos,quecom acrise do desemprego são sustentadospelos idosos,através da sua parca aposentadoria e as vezes dofruto da locação de algum imóvel. Embora haja 5 milhões de idosos analfabetos nopaís, com 55% deles sendo mulheres, pois há40 anos atrás os homens tinham mais acesso à escola do que as mulheres, devemos respeitá-los nãosó pelacidadania,

mas também pelo mercado consumidor que representam.Maisum dadodoIBGE: asmulheresvivem 8anosa mais que os homens. Em 2000 para cada 100 mulheres commaisde 60 anos, existiam 82 homens. Aspolíticas públicas dos governos devem criare melhorar o atendimento nos setoresde saúde,moradia, transportee lazer,através dosprogramasde terceira idade.O empresariadodeve repensar os seusobjetivos e focar produtos paraessa faixa consumidora. Enquanto não houver emprego para os jovens, boa parte desses idosos estará suportando o ônusde sustentarsuasfamílias, inclusive os agregados, emboracoma alegriadeter os netos perto de sí.

Ocensodemográfico, entre outros fatores, deve servir para mudançasestruturais e novos direcionamentoseconômicos esociais, sejampúblicos ou privados. Temos o exemplodaEuropaonde a maioriados paíseséconstituídaporlarga população idosa e que tem programas de atendimento aterceira idade com enorme sucesso. Finalmente, os dados citados mostram surpreendentemente, que o idoso não pode ser visto como um ônus para asociedade, comooutrora, mas comoum serdigno, capaz e útil, que além de ter ajudado a desenvolver este país, continuasustentando ou ajudando asustentara sua família.

Infelizmente o idoso depois de 35 anos de trabalho tem uma aposentadoria indecente.Seo idosojáé útil recebendo essaaposentadoria indecente,imagine se ela melhorasse, nem que fosse como um prêmio pelo trabalho de tantos anos, e ele não precisasse voltar a trabalhar em novoemprego para manter-se e à sua família?

A dignidade doidoso precisaserresgatada.O Brasil deve envelhecer com dignidade.

Milton Bigucci é vice-presidente do Secovi

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030

CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374

Gerente: Roseli Maria Garcia

UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091

Gerente: Agostinho do Couto Sacramento

UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

CORREÇÃO – Na chamada de primeira página da edição de 19 de setembro, " Os chefes de cozinha vão à casa dos clientes" afoto é da gerente de eventos de O LeopolldoInCasa, EvaDe Biase,enãodachefe RenataBraune,comosaiu publicado. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

tou serviços importantes, como,porexemplo,o de proteção ao crédito e outros. Por tudo quanto fez, vem recebendo certificados,o ISO, e prêmios que a elevam junto às grandes empresas, como exemplo de trabalho, de interesse pelopaís,de ambiente parao trabalho, que rende comonunca em nenhuma parte, porser feitocoma boa vontade que tem força dobrada quando postaem execução,comoesta sendo nesta entidade.

A revista Exame, do Grupo Abril,o maiorgrupo deindústria gráfica para a impres-

são de revistasdo Brasil e uma das maiores da América Latina, senão a maior, classificou as empresas pelo prazer de seus colaboradores, empregados, auxiliares remunerados, trabalharjuntos, colocando-a em primeiro lugar, com outras empresas, onde trabalharéumprazer paraquem ofaz.Éoquese passana AssociaçãoComercialdeSão Paulo.Todostrabalham com alegria, com disposição, com boa vontade, por ser esse o seu ambiente.Não sãonecessáriosadjetivospara aentidade.Basta esse reconhecimento da revista Exame

João de Scantimburgo

O que esperar Sembolade cristalninguém se arrisca, nem mesmo as mais conceituadas consultoriasdo mercado,a trabalhar com mais de dois ou três cenários para aeconomia do país em face do quadro sucessório.Maisde trêsnãoéfora do usual e em todas as perspectivaso componente "achômetro" tem pesorelevante.Dados da CNImostram que o crescimento da dívidapública éacentuado, tendopassadode 53,3%do PIB em dezembro de 2001 para61,9%em julhodesteano. Grande parte devido à desvalorização cambial, que por sua vez, se submete aos humores da campanha sucessória presidencial.

Juro elevado

A taxa Selicfoi mantida em 18%sem viésdebaixa.O mercado traduziu como uma demonstração de que o governo está muito cauteloso com a situação da economia do país e domundo, que não atravessamum momento propriamentepropício. No terreno internacional, a visão de futuro breve assustatambém pelaatitude poucoconfiável dopresidente George W. Bush, dos Estados Unidos. Entende-se que ele busca uma guerra externa a qualquer preço para desviar aatenção dos problemaseconômicos internos e tentar manteralgum tipo de liderança política em face do inimigo externo. Se não fosse o Iraque, no momento,seria qualqueroutro, garantem observadores da cena internacional.

Com e sem Lula Caso Lula vença a eleição presidencial, seja no primeiro ou no segundo turno, as projeçõesde comportamentode mercado têm seus cenários ampliados. Nenhum deles é otimista em relação aos primeiros meses decorrentes entre a eleição e a fase pós-posse,

quese apresenta,hoje,como umagrande incógnitadiante do perfil adaptável a qualquer situação que o petista adotou. Serra (ouCiro, ou Garotinho) vencendo,atenuam a expectativamasnão asseguramtranqüilidade peloperfil desses candidatos.

Discurso

Ciro diz que ele é o meio termo entre Lula incendiar o país eSerramanter oserros do governo Fernando Henrique Cardoso. Garotinho diz que vaiao segundo turno. E nem ficavermelho. Comtodo o respeito. E Serra debatese para não ficar de fora já dia 6 de outubro.Neste quadro de discursosos agentesespeculativosdo chamado"mercado" brincam com o dólar e sufocam ainda mais a economiado país.Some-seà issoa sanha arrecadadora dos cofres públicos (sempre batendorecordes dearrecadaçãoe eficiência) e talvez possamos começar a entender porque as coisas estão como estão.

Resumo da ópera

Não sabemos o que esperar, qualquer que seja o candidato eleitoem termosdesituação econômica do país e sua inserção mundial. Sabemos, todavia,que o aperto ao bolso do contribuinte seguirá se ampliando,os saláriosseguirão contidos e a demagogia baratafalará altonosprimeiros meses de governo.

Leitores

Tem sido tão grande o volume de mensagens dos leitores que não estouconseguindo dar umritmo mais ágil nas respostas. Agradecimentos e apologias. Claro, a maioria delas, de absoluta insatisfação com tudo. Há meses nenhum leitorelogiaalguma coisa pública ou da vida política e econômica do país.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

•Estimule seu amigo lojista a vir para a Associação Comercial Página 13

Bomba em ônibus israelense deixa pelo menos 5

mortos

ferida pela bomba, detonada dentro de um ônibus, é socorrida

Ummilitante palestinosuicida detonou uma bomba dentro de um ônibus cheio de passageiros nocentro deTel Aviv deixando pelomenoscinco mortos e49 feridos. Esteé o segundo atentado em dois dias. Ontem, umhomembomba islâmico matouum policial aonorte deIsrael. Por enquanto, ninguém assumiu o atentadoao ônibusdeTel Aviv. Logo depois da explosão da bomba,tanques israelenses entraramno quartel-general dolíderpalestinoYasser Arafat. Na operação,dois guardacostas ficaram feridos. Página 4

POLÍCIA FEDERAL AINDA NÃO ACHOU JADER BARBALHO

A Polícia Federal alegou falta de condições materiais para encontrar o ex-senador Jader Barbalho, que teve sua prisão preventiva decretada na terça-feira. "A PF não tem, por exemplo, helicóptero para as buscas", afirmou o superintendente em exercício da PF no Pará, Maurício Castelo Branco. Apesar das informações de que ele estaria no sul do Pará, as buscas se concentraram em Belém, onde Jader possui um apartamento. Página 3 "ELIAS MALUCO", PRESO, NEGA QUE MATOU TIM LOPES

O traficante Elias Pereira da Silva, o " Elias Maluco", foi preso na manhã de ontem,na favela da Grota. Elias, que é acusado de ter assassinado o jornalista Tim Lopes, negou a participação no crime em depoimento feito na tarde de ontem ao juiz do 1º Tribunal do Júri do Rio. Ele afirmou que não é traficante, e sim pintor de carros. Página 15

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Piora na tensão entre EUA e Iraque atinge as bolsas

pretextosparaatacar. Odiscurso iraquiano provocou desconfiançanas bolsas européias,preocupadas sobreum possívelendurecimento nas posições de ambos os países. ABolsadeLondres caiu 1,34%,Paris recuou2,46%, Madri1,46%e Milão, 1,65%. Frankfurt, que tem sofrido as baixas maispesadas,ontem fechou emquedade 3,76%.

Pela primeira vez, o Brasil vende mais petróleo do que compra

Pela primeira vez na história,oBrasil exportoumaispetróleo do que importou.Segundoa AgênciaNacionalde Petróleo, as vendas para o Exterior, em julho, totalizaram 21,217 milhões debarris eas compras, 21,125milhões. Porém,comoa maiorpartedas vendas foide óleo cru,em valores ainda há déficit. Página 5

TODO O ENCANTO DOS BONECOS NA MOSTRA ESPECIAL DO SESI

Seis grupos profissionais do teatro de animação participam da III Mostra de Teatro de Bonecos promovida pelo Sesi (Serviço Social da Indústria), que tem início neste sábado e vai até outubro próximo. A programação, que promete encantar crianças e adultos de todas as idades, é gratuita e as peças serão levadas em teatros de várias cidades e duas unidades da capital. Os ingressos para os espetáculos devem ser retirados com antecedência pelos interessados na bilheteria dos teatros. Página10

Em NovaYork, oÍndice Dow Jones registrou uma retração de 2,81%, no pior nível desde julho, e o Nasdaq caiu 2,85%. Além dapreocupação coma guerra, os dados corporativos tambémestãoabalando as

País terá superávit na conta corrente de agosto

Um fato positivo, que não ocorre desde 1994: o País terá em agosto US$ 100 milhões de superávit emconta corrente. Só ofuscao resultado ofato de que ascontas deempréstimos, financiamentos e investimentos devemsernegativasem US$1,7 bilhão, porcausadas remessas ao Exterior. Página 5

Dívida do governo em títulos registrou retração de 7,65%

A dívida pública federal mobiliáriaregistrouqueda de 7,65% emagosto.Dessamaneira, o estoque do endividamentopúblicoterminou o mês em R$ 622,79 bilhões, contra osR$ 674,40bilhões de julho. O mau desempenho do câmbio, no entanto, promete aumentar de novo o estoque da dívida em setembro. Página 7

Inflação do IGP-10 vai a 2,4%, o maior nível desde agosto de 2000

A inflação medida entre os dias 11 de agosto e 10 de setembropeloIGP-10 subiupara 2,4%, o maiornível desde agosto de2000. Com esse resultado,a Fundação Getúlio Vargasestima,agora, queo IGP-Mdeva fechar este mês com variação superior a 2,4%. Noano,o IGP-10já acumula elevação de 9,87%. Página 9

bolsas,com osalertas dasempresas revisando para baixo as projeções de lucro. Ontem, o bancoamericano Morgan Stanleyanunciouqueda de 17%nolucro trimestraleempresas gigantes comoa IBM e DataSystems reduziramas estimativas de lucro. Na Europa também houve uma série de notícias negativas envolvendo seguradoras e bancos. No Brasil, a Bovespa também teve um dia nervoso e caiu 1,39%, sejapelapreocupação com os EUA ea consequente cautelados investidores, seja pelosrumoresdenovas pesquisas eleitorais. Páginas 4 e 8

PRODUÇÃO DE PETRÓLEO SERÁ MANTIDA, DIZ OPEP

A Organização dos Países Produtores de Petróleo, a Opep, garantiu que vai manter as atuais cotas de produção de petróleo inalteradas. Com isso, os preços do produto permaneceram estáveis ontem, apesar dos temores provocados pela ameaça de uso de força por parte dos Estados Unidos contra o Iraque. Página 4

Bush pede autorização ao Congresso para atacar o Iraque; Saddam nega existência de armas biológicas Oaumento da tensão entre os Estados Unidos e o Iraque, aprofundando os temoresde umaguerra, causounovosestragos, ontem,nasprincipais bolsas daEuropa,dosEUAe da América Latina. O presidente GeorgeW.Bush pediu ao Congresso autoridade para "usar todos os meios", incluindo a forçamilitar, para desarmare derrubar SaddamHussein,casoos inspetoresda ONU não eliminem armas de destruição de massa do Iraque. Saddam Hussein, por seu lado,disseque seupaísnãotem arsenal e nem armas biológicas e queosEUAestãobuscando

Dólar dispara e fecha em alta de 2,83%, a R$ 3,450

O dólar voltou a se aproximar do seu nível recorde desde aimplantação doreal,ontem, cotado aR$ 3,450 paravenda no segmento comercial. E nem mesmo aentrada do Banco Central no mercado, com a venda direta de dólares e leilõesdelinha externaedecrédito conseguiu interromper a

tendência altistadamoeda americana. Os indicadores externostambémpioraram: a taxaderiscodoBrasil subiu ontem para 2.053 pontos-base e osC-Bonds,principais títulos dadívida doPaís,caíam 4,77% na horado fechamento dosmercados, segundodados da Enfoque Sistemas. Página 8

BNDES lança cartão de crédito para as empresas

O lançamento do cartão de crédito doBNDES, emparceria com o Bradesco e a Visa, na próxima segunda-feira, pretende facilitar oacessoàs linhas de financiamentodo governo pelas micro, pequenas e médias empresas,para aaquisição de bens de produção, como máquinas e equipamentos. O volume inicial de recursos já

aprovado é de R$ 300 milhões. Entre 15 e 20 mil empresas deverão ser beneficiadas, numa primeira etapa, de acordo com as estimativas. O cartão, com a bandeira Visa, terá umlimite decréditopré-aprovado pelo Bradesconovalor deR$50 mil,com prazodepagamento deaté 12 vezese umataxade juro de 2,05% ao mês. Página 7

Começa hoje, no Pátio do Colégio, 2ª edição da Feira da Saúde Começa hojenoPátio do Colégio, no Centro da da cidade, asegundaedição daFeira daSaúde,uma iniciativada Associação Comercial de São Paulo, em parceria com secretariasestaduaise municipais, hospitais e 40 empresas. O público terá oportunidade de realizaruma sériede examesde saúde e de receberorientação sobre a prevenção de doenças e a importância dos exercícios físicos. Os organizadores esperam receber um público de 10 milpessoas. Naprimeirafeira compareceram seis mil pessoas. O evento prossegue amanhã, até as 14h. Última página

Mulher
História do Luar Ensolarado, o espetáculo da Cia. de Teatro Mevitevendo, estréia neste domingo
Divulgação

IGP-10 vai a 2,4%, maior nível desde agosto de 2000

O ÍndiceGeral dePreços ao Consumidor (IGP-10),medido entre os dias11 de agosto e 10 desetembro,ficou em 2,40%,um pouco acima dos 2,26%registrados namedição anterior.Éa maiortaxadesde agosto de 2000, quando o indicador havia chegado a2,52%.Asinformações foram divulgadas ontem pela FundaçãoGetúlio Vargas (FGV).

Osíndices que compõem o IGP-10 apresentaram as seguintes variaçõeseste mês: oÍndice de Preço noAtacado (IPA)ficou em 3,35%;o ÍndiceGeral de Preço ao Consumidor (IPC) subiu 0,70%; e o Índice Nacionalda Construção Civil (INCC) teve elevação de 1,06%. Em 12 meses, o IGP-10 acu-

mula variação de 12,70%.No acumuladodesteano,o IGP10 é de 9,87%.

Com o resultado, a FGV estima que o IGP-M poderá fechar este mês com inflação acima de 2,4%

IGP-M – O economistaSalomão Quadros, do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV, disse nesta quinta-feira que, combase no resultado do IGP-10 de setembro (2,40%),"o IGP-M desetembro poderá atésuperar essamarca".A segunda prévia do IGP-M desetembro ficou em 1,79%. O IGP-10 é calculado pela Fundação Getúlio Vargas, combase emfamílias quetêm rendade1 a 33 salários mínimos,no Riode Janeiro eem São Paulo. O índice foi apurado entre o dia 11 de agosto e 10 de setembro e comparado com o período de 11 de julho e 10 de agosto. (Agências)

Campanha de Solidariedade em prol da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo DOAÇÃO DE BRINDES/SERVIÇOS

Biomist Aromasys Ltda. (Young Sup Yoon)

Bolsa de Valores de São Paulo (Raymundo Magliano Filho)

Bonaliment Lanches e Refeições Industriais (Silvério Avoglio Dias) Connection News (Hiezza Rossetti)

Cristais São Marcos (Antonio Carlos Molinare)

Distrital Jabaquara (Etles Maziero)

Distrital Lapa (Suzete Delfini Boscolo)

Distrital Mooca (Maria Graça Luiza Usui)

Distrital Santana (Rosely Aparecida da Conceição Perutti)

Fing’rs do Brasil Ltda. (J. Santiago)

Kaillomma (Gelse Koch)

Kentack Soluções em Embalagens Ltda. (José Homero Moreira Filho)

Lucy Fontana Furlan

Maria de Lourdes D’Aquino de Campos Vergueiro

Regina Wertheim

Silton Móveis para Escritório Ltda. (Silton José Silva)

Via Veneto (Belmira Augusta Fernandes)

• As doações em dinheiro poderão ser feitas no Bradesco, agência 99-0, na conta 296-666-2 Associação Comercial de São Paulo. Solicitamos que os depósitos sejam preenchidos com clareza para conhecimento e divulgação dos doadores.

•As doações de brindes poderão ser feitas na Distrital Pinheiros, na Rua Simão Álvares, 517, Pinheiros - São Paulo.

Emprego industrial diminui;

SP é estado que mais demite

O emprego industrial voltou a cair em julho, em todas as bases de comparação, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Houve redução de 1,2% ante o mesmo mês do ano passado; de 0,3% em relação ajunhoe de 1,6% no acumulado do ano até julho,no confrontocomigual período de 2001.

Para a economista do departamento de indústria do IBGE, Isabela Nunes Pereira, a retração reflete a perda do dinamismo do setor provocada pela redução dademanda.Elaafirmou que oemprego está "umbilicalmente ligadoao quadro conjuntural", mesmo que não sofra imediatamente os efeitos dos movimentosda produção industrial.

Isabela avalia que o ciclo industrial está com "baixo dinamismo"alongo prazoeoemprego está refletindoessa situação. Ela lembrou, entretanto, queas quedasem julho não foram suficientes para reverter a "tendência de estabilidade" daocupaçãona indústria, apontada pelo indicador de média móvel trimestral e que eliminaas influências

conjunturais. Osprincipais impactosnegativos paraa quedadoemprego em julho ante2001 foram dados pelos segmentos de máquinas eaparelhoseletroeletrônicose de comunicações(combaixa de 14,2%), outros produtos da indústria de transformação(5,4%), fabricação de meios de transporte (3,1%) e vestuário (2,4%).

Regionalmente, a maior contribuição negativa foi dada porSãoPaulo(-3,8%). De acordo com a pesquisa do IBGE, apesar dasquedas, o indi-

Trabalhadores de prédios terão reajuste de 9,08%

Ostrabalhadores deedifícios (zeladores, porteiros, manobristas etc.),da Capitale do interior de São Paulo, receberão reajuste salarial de 9,08%, a partirde 1ºde outubro,database da categoria. A convenção coletiva de trabalho foi assinada ontem pelo Sindicatoda HabitaçãodoEstado (Secovi-SP), e por 17 sindicatosdeempregados dacapital e do interior. Como reajuste,o pisosalarial de zeladores subirá para R$ 438,37; porteiros,ascensoristas, garagistas emanobristas não poderãoganhar menosde R$ 419,58. Jáos faxineiros terãopiso de R$400,79.O aumento tambémse estenderáà cesta básica dos funcionários. A assinatura do acordo

cadorde médiamóveltrimestral (consideradooprincipal dado para apontar a tendência do emprego) mostrou estabilidade em julho. Folha de pagamento –O valordafolha de pagamento do setor industrial caiu 2,2% em julho ante igual mês do ano passado, segundoosdadosdoIBGE. Houvequeda também no acumulado do ano(de 2,4%) anteigual período do ano passado, mas um pequenocrescimento na comparação com junho (0,4%).

São Paulo também deu a

aconteceu na sede do Sindicato dos TrabalhadoresemEdifíciose Condomínios deSão Paulo(Sindifícios), entidade que representa 220 mil empregados na capital. (AE)

principal influência negativa para aredução da folhana comparação com julho do ano passado, já que no Estado houve queda de 4,8%, bem superior àmédia nacional.Em termos setoriais, a principal pressão negativa no mêsfoi do setor demáquinase aparelhos eletroeletrônicos e de comunicações(-21,2% ante julho 2001).

Onúmero de horaspagas caiu 1,4% ante julho do ano passado e2,2% noacumulado do ano, mas também registrou crescimento emrelaçãoajunho (0,6%). (AE)

AUTODATA

DO CONTRA

Ao contrário do que se poderia imaginar, a iniciativa da Fenabrave de criar as chamadas peças genéricas, mais baratas e comercializadas nas redes de concessionárias, encontra opositores mesmo dentro do Sindipeças

e da Andap, a associação nacional dos distribuidores de peças. Quem é contra considera que, além de não abrir qualquer novo mercado, as peças genéricas podem, na prática, abrir caminho, hoje inexistente, para esquentar peças piratas.

ON OFF&

MOTORES 1

A International Engines, fabricante de motores diesel, fechará o ano com exportações de cerca de US$ 200 milhões – crescimento superior a 50% em relação ao ano passado. De janeiro a agosto a empresa exportou 27,9 mil unidades, recorde histórico.

MOTORES 2

Waldey Sanchez, presidente da International Engines, projeta fabricar mais de 75 mil motores até dezembro, dos quais 46 mil para exportação. Em três anos, um ano antes do previsto, a empresa estará produzindo 100 mil motores.

LEVE 1

AVolkswagen Veículos Comerciais lança em outubro o caminhão leve 7.110, ver-

são simplificada do 8.120, cuja maior atração está no preço reduzido.

LEVE 2

AVolkswagen cria assim um concorrente direto para o campeão de vendas do segmento, o MercedesBenz 710.

SALÃO 1

O Salão do Automóvel, que será realizado em outubro no Anhembi, em São Paulo, reserva uma série de lançamentos ou pré-estréias. A GM mostrará o Astra cinco portas e o facelift do modelo, enquanto a Citroën lançará o importado C8 e mostrará seu futuro compacto nacional, o C3.

SALÃO 2

A Ford apresentará o Ama-

zon, utilitário esportivo compacto que será produzido em Camaçari, BA, e a Honda antecipa, em versão importada, o Fit, seu segundo carro nacional, cujo lançamento está previsto para o primeiro trimestre de 2003.

SALÃO 3

Outro futuro modelo nacional que deve atrair o visitante é o Volkswagen Polo sedã . AVolkswagen promete ainda fazer barulho com o Phaeton, seu mais luxuoso automóvel em toda a história e que será importado a partir de 2003, e com o esportivo W12.

EXPECTATIVA

Baseado em dados da consultoria Booz Allen e do seu departamento de forecast, o Sindipeças espera crescimento de 6% na produção de autopeças em 2003.

VENEZUELA

As perspectivas do mercado automotivo da Venezuela indicam que o ano de 2002 fechará com 140 mil veículos, queda de 35,5% frente a 2001.

BLINDAGEM

Fabricante de vidros blindados, a Gepco investirá R$ 2,5 milhões em sua

fábrica de Guarulhos, SP, para aumentar sua produção ainda este ano. Investirá em novos fornos, equipamentos de lapidação automática e máquinas de corte computadorizadas.

ENERGIA

A crise de energia elétrica de 2001 teve lá seus benefícios para a Cummins. A empresa descobriu grande potencial no setor de geradores e até em serviços de administração de energia. Tanto que está constituindo uma divisão para a área.

RECICLAGEM

A Associação Brasileira de Engenharia Automotiva, AEA, realizará em novembro, em São Paulo, o Seminário de Veículos e Resíduos da Indústria Automobilística.

FIM

Após 46 anos a linha Continentaldeixou de ser produzida pela Ford nos Estados Unidos. A Continental foi criada por Edsel Ford – avô doatual chairman e CEO, Bill Clay Ford – para ser top de linha da montadora e concorrer com Cadillac e Packard. Sucumbiu à concorrência

e

falta de investimentos.

Ação Voluntária

na primavera com a chegada do El Niño

FENÔMEMO CLIMÁTICO

IRÁ AFETAR TAMBÉM A

QUANTIDADE DE CHUVA

EM TODO O PAÍS

A primavera, que começa dia 2,à 1h54min,sofrerá ainfluência doEl Niño apartir de outubro.Terá temperaturas acima do normal para a estação (entre doisa três graus), mais chuvas no Sul e uma grande irregularidade nas precipitações previstas para as regiões Sudeste e Centro-Oeste.

A previsão é do Instituo Nacional de Meteorologia (Inmet), vinculado ao Ministério da Agricultura,e foidivulgada ontem pelo secretário-executivo doMinistério,Márcio Fortes de Almeida.O chefe da Divisão de Meteorologia Aplicada doInstituto,Expedito Rebello,explicouque oElNiño deste ano será moderado, o que significa que o fenômeno deverá trazerprejuízos mínimos para a agricultura.

Expedito Rebello explicou que a primavera é uma estação normalmente caracterizada por temporais,trovoadas e v entos fortes nas regiões Sul,

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Sudeste eCentro-Oeste, epor pouca chuvano Nordeste.Para a região Sul também podem ocorrer ventos fortes e quedas degranizo. Nas áreas maisao Sul doRioGrandedoSul,os índices de chuvadiminuem tradicionalmente em novembro, sendo comum ocorrerem períodosde estiagemcomduração de 10 a 15 dias. Sudeste – Para a região Sudeste a previsão do Inmet é de chuvas ligeiramente abaixo dospadrões climatológicos parao nortede MinasGerais. Paraosestados deSãoPaulo, Rio de Janeiro e Espírito Santo, a previsão é dechuvas dentro dospadrões climatológicos, mas com irregularidade na sua distribuição. Rebello explicouque a primavera, por ser uma estação de transição, onde as massas de ar quente e úmidascomeçam a atuar,favorecea elevaçãodas temperaturas a partir de outubro próximo, quando estas podem ficar acimade 38 graus. Comrelação aoNordeste,que as chuvas deverão ficar abaixo dospadrões climatológicos, com temperaturas levemente acima do normal. (AE)

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"Elias Maluco" é preso, depõe e afirma que é pintor de carros

Operação para prender o traficante , que estava escondido em morro do Rio, envolveu 500 policiais civis

O traficante Elias Pereira da Silva, o "Elias Maluco", principal acusado doassassinato do jornalista Tim Lopes, foi preso ontem de manhã e prestou depoimento,por 30minutos,no 1º Tribunal do Júri, no Centro do Rio. O traficante negou que tenha participado da morte do jornalista, pois não estava no Rio, disse que não conhece nenhumdosindiciados, declarou que mora em Vigário Geral e que é pintor de automóveis. Perguntado pelo juiz onde estavanodia emqueTimLopes foi assassinado,"Elias Maluco" disse que estaria viajando equesomente seuadvogado diria maistarde ondeele estava. Obandido disseainda que no momento emque foi preso estava na casa de uma namorada, sem revelar o seu nome. O traficante foi escoltado por um forteesquema policial até o Instituto Médico Legal (IML)para examedecorpo delito. Em seguida, foi para o Batalhãode Choque da PM, ondeestá preso Fernandinho Beira-Mar.

Pr is ão – Elias Maluco foi preso pela manhã no Comple-

xodo Alemão,nafavelada Grota. Eleestavaescondido emumbarraco,com um rapaz, em uma casa de idosos que fica acercade500metrosde um posto da PM. Vestido apenas com uma bermuda e descalço, ele teria ditoaospoliciais: "Perdi, chefe. Não esculacha, não".

EliasMalucoé acusado de comandara execução do jornalista da Rede Globo Tim Lopeseera oúnicodosenvolvidosnocrime queaindaestava foragido. Outros seis bandidos estão presose dois morre-

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ram.Tim Lopes foi assassinado em2 dejunhoquandofazia uma reportagemsobre osbailes funke aliciamento demenores no Complexodo Alemão.

Ocupação – Na terça-feira, a polícia ocupou a favela com cerca de 500 policiais civis, numa operaçãobatizada dePandora. Policiaisqueparticiparam da operação comemorarama detenção,queocorreu sete diasantesde terminar o prazo de um mês estipulado pelo secretário de Segurança, Roberto Aguiar.

A ação policial envolveu ainda dois helicópteros e um dirigível, que ficou a serviço da Secretaria de Segurança. Na quarta-feira, seispessoasforam presas. Entreelas, dois irmãos acusados de fornecer comida para "Elias Maluco". Sangue –A governadorado Rio de Janeiro, Benedita da Silva (PT),comemorou ofato de otraficante tersidopresos "semderramamento desangue". Benedita disse que o sucessodaoperaçãopara prendero traficantesedeve aouso de "inteligência"por parte da polícia. "Há 20 anos o Rio não teveuma equipe[depoliciais] melhor que essa", disse a governadora.

Benedita tambémafirmou que irápromover porbravura todos ospoliciais quetiveram envolvimento direto com a prisão de "Elias Maluco". A governadoradisse aindaque espera repetir a atuação da DelegaciadeCapturas no cerco a outroscriminososdo Estado, como o traficantePaulo César Silva dos Santos, o Linho, chefe do tráfico noComplexoda Maré. (Agências)

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"Elias Maluco", vestido apenas de bermuda, não resistiu à prisão
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Possível, mas ainda improvável

As pesquisas ainda não deram por pronta, resolvida eacabada abriga pelosegundo lugarna corridapresidencial e a nova ondaeleitoral quase que estabelece comodefinitivaairrelevância dadisputanosegundo turno. A aflição hoje é pela busca da resposta à dúvida se Luiz Inácio Lula da Silva ganhará a eleição em 6 de outubro.

Os dadosdisponíveis não autorizam,porém, qualquerconclusão–responsável, evidentemente–arespeito. Partindo do pressuposto de que as pesquisas estejam refletindo com perfeição a realidade, não há como fugir da generalidade que, no fundo, não responde a coisa alguma: possibilidade de uma vitória do PT no primeiroturnohá,emboranão existaumagrande probabilidade.

As avaliaçõesmaisrealistassãofeitas pelosgatos mais escaldados do alto escalão petista, aquele povo que acompanha Luladesde as eleições de1989 e hoje, nodizer delespróprios, têm"medode águamineral". Consideramque agrande chancede Lulaé resolvera questãona primeiraetapa,mas sabemqueapostas muito entusiasmadas nesta hipótese resultarão num anticlímax, caso ela não venha a se concretizar.

A vitória - a passagem para o segundo turno da eleiçãoem situaçãode largavantagemnumérica -teria, então, sabor de derrota, o que,além de falso, seria no mínimo contraproducente. Portanto, a prudência indica ao PT que não convémdespregar os pés do chão nem os olhos dos dados objetivos.

E estesdesenham umcenário diferentedaqueles de 1994e 1998, quando Fernando HenriqueCardoso venceu no primeiro turno. FH contou com vantagens das quais Lula não dispõe: altíssima rejeição ao adversário; aliança partidária ampla, firme e não apenas majoritária, mas hegemônica no Congresso; a conjuntura do iníciodo Plano Real, naprimeira, e umacrise econômica internacional,na segundaeleição; oponentes com baixa densidade eleitoral e desarticulados entre si, sem capacidade de reação organizada contra o primeiro colocado.

Desta vez Lula se opõe a gente que causa antipatia ou, no máximo, desconfiança, mas nunca paúra; carece de uma idéia-forte do ponto de vista governamental - em 1994 havia o combate à inflação e, quatro anos depois, a sensação de que antes a opção pelo certo do que o risco da escolha duvidosa -; enfrenta oposição dos maiorespartidose osqueoapóiamentreos grandesnãoo fazemem suatotalidade; porfim,o candidatopetista tem adversários com patrimônio eleitoral adquirido umtanto robustos,com planospolíticosfuturos aserempreservados e,porisso,mesmo, dispostos,capazes e interessados em lhe dificultar a vida.

Mal saíram as pesquisas de intenção devoto mostrando a continuidade do crescimento do PT, e, em 24 horas, o candidato sofreu mais ataques do que na campanha toda até agora. Os tucanos bateram muito mais forte, mas Anthony Garotinho e Ciro Gomes foram ao confronto sem benevolência.

Cada um no seu estilo. O candidato do PSB, sempre simplificando as questões, ressaltou o que no conteúdoédesomenosimportância -"Lulanãotrabalhahá oito anos", como se liderança política batesse cartão de ponto-, masnaformasimplificadapodeteralgum apelopopular. JáCiro partiulogopara asatanização, dizendoqueLulavai"tocarfogo"noPaís. Tesealgo anacrônica, mas ainda dona de bom público. Muito bem, e pelo que acaba de ser exposto, fica respondida outra curiosidade geral: se há possibilidade de um dos dois, Ciro ouGarotinho, renunciarem para ajudar Lula e atrapalhar Serra.

De novo,se estabelece a relaçãoentre possibilidade e probabilidade. Ou seja, possível é, mas muito poucoprovável. Cadaumtemprojetosecompromissos próprios que o impedem de agir por impulso ou porreferêncianoalheio.Tomemos Garotinho: por que ajudaria o PT seo partido é seu maior adversário no Rio?

A possibilidade dealguma renúncia aí sóé consideradaporque aoimponderável nuncasedeve viraras costas. Retaguardasdesguarnecidassãoterrenosférteis à eficácia do coice.

Mais cinco dias

O assunto parecia arquivado, mas depois da eleição parlamentar - para a qual não há segundo turno - tem tudo para ser reativado. Os partidos conversam à margemda campanhasobre aconstruçãode umgrande consenso congressual para mudar adata da posse do próximo presidente, do primeiro dia do ano para 6 de janeiro.

Como isso significa, na prática, a prorrogação do atual mandato presidencial em cinco dias, o Palácio do Planaltosemantém oficialmenteolímpicodianteda questão, dizendo que o ideal seria deixar o assunto para a posse do eleito em 2006.

Mas um aliado de FH, o presidente da Câmara, Aécio Neves está só esperandose eleger governador de Minas Gerais em primeiro turno para deflagrar a articulação pela votação de emenda constitucional ainda este ano.

Ciro diz que pesquisas no Brasil "são todas compradas"

Durante campanha no Mercadão deMadureira, subúrbio da zonanorte do Rio,o candidato da Frente Trabalhista (PPS, PTB ePDT) à Presidência,CiroGomes, disseque as pesquisaseleitorais no Brasil "são todascompradas" eacusoumais diretamenteoIbope, dizendo que as pesquisas do instituto são fraudadas. Ciro disseque, nestaseleições, há "uma grande armação", segundo ele envolvendo televisões, jornais e revistas,"mais o abuso do dinheiro e o envolvimentoinédito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE)." Questionado sobredeque candidato esperava tirar eleitorespara chegar ao segundo turno, Ciro disse que a pergunta partia da premissa de que os números doIbopeestão certos. "Não dá para acreditar no Ibope", afirmou o candidato, comparando osnúmeros com osdo institutoVoxPopuli. "Umacoisaé estar17%a19% (números do Vox para Ciro e o tucano José Serra), dentro da margem de erro. Outra é estar 19 a12(números doIbope).

Maluf denuncia uso da máquina por "Geraldinho Maluco"

Ocandidato aogoverno do Estado, Paulo Maluf (PPB) acusou ogovernadorGeraldo Alckmin de estar utilizando "de forma absolutamente criminosa edescarada" amáquina doEstado eo dinheiropúblico para fazer campanha eleitoral. "Assim como prenderamo Elias MaluconoRio de Janeiro, quando o TRE (TribunalRegional Eleitoral)começar a investigar o uso descaradododinheiro público,vai prenderoGeraldinho Maluco", disse. "O Geraldinho está maluquinho para ganhar as eleições, mas não vai ganhar."

A acusação foi feita em Mogi dasCruz,onde ocandidato realizou umacarreatacom mais de100veículos.Maluf afirmou que professores do interior têm telefonado para ele denunciando que o secretário de estado da Educação, Gabriel Chalita,tem promovidoreuniões com docentes da rede estadual de ensino para "pressioná-los a fazercampanha" para Alckmin. Eleafirmou terprovas dequeo secretárioviajou com "avião pago com dinheiro público" para"fazer a campanha" de Alckmin. (AE)

Resposta à acusação malufista será dada na Justiça, diz Alckmin

A assessoriade imprensada campanhade GeraldoAlckmin (PSDB-SP), governador que disputa areeleição, informou que o candidato não irá se manifestar em relação à ofensas pessoais proferidas por Paulo Maluf(PPB). Aassessoriadisseainda queessetipode declaração feita por Maluf será respondido na Justiça. Mais preocupado com as eleiçõesparaa presidência,o governador reafirmouontem que considera pouco provável a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), em primeiro turno, na sucessãopresidencial. "José Serra tem todas as condições de ir para o segundo turno, vencer e fazer um bom governo", disse sobre o candidato de seu partido, PSDB, a presidência. O governador ressaltou também que em São Paulo a candidatura de Serra já é bem trabalhada. Ele disse que durante a própria campanha já faz campanha para Serra. (AE)

São bilhões de reais que estão fraudando isso", acusou Ciro. Serra – Enquanto Ciro se preocupa com a veracidade dos números doIbope, o candidato do PSDBà Presidência da República, José Serra, obteveo aval deseus aliados para mantero tomagressivo da campanha contra o petista Luiz Inácio Lula da Silva.

Num encontro, quarta-feira, que contou com a participação de governadores, prefeitos,deputados esenadoresdo PFL, PMDB e PSDB, o cientista político Antonio Lavareda e o publicitário NelsonBiondi, ambos da coordenaçãoda campanha tucana, disseram quetudo que está sendo feito tem base científica nas pesquisas. E mais: garantiram que o programa foi bem avaliado peloeleitor. Naavaliação depolíticos presentes,nessa retafinaldecampanha não dápara alterara táticadiante dorisco de vitória de Lula. Serra, que deve ampliar suas viagens pelo Brasil na reta final da campanha, gravou ontem o programa"Tome Conta do

Brasil", na MTV.O programa, que vai ouvir os outros presidenciáveis, vai ao ar na próxima quarta-feira. Lula – Um levantamento por telefone encomendado pelo PT constatouque a artilharia pesada de Serra contra Lula atingiu a campanha petista, que já estuda o contra-ataque. Conhecida comotracking, a sondagemmostrou queLula pode perder pontos comos ataques, mas não necessariamente a eventual migração de votos beneficiaria Serra. Emreunião realizadana quarta-feiracom aequipe responsável peloprograma de TV, dirigentes petistas chegaram à conclusão de que devemreagir deformamais duraaos ataques. "Mas sem entrar nabaixaria", disseum colaborador. Lula recebeuontem emseu comitê central, na capital paulista, representantes da Anistia Internacional. Segundo Tim Cahill,pesquisador daentidade no Brasil, a Anistia está procurando osprincipais presidenciáveisparaque aquestão

dos direitos humanos entre na pauta das eleições. Lula secomprometeu,durante a reunião, a responder por escrito a cada item levantado pela entidade em carta entregue aopetista.Ainformação édo porta-vozda campanha,André Singer. Segundo ele, Lula também se comprometeu, caso eleito presidente, a "manter um canal aberto com a entidade". Garotinho – O candidato do PSB, Anthony Garotinho,seguedizendoque vaiparaosegundo turnocom Lula. Ontem, emCuritiba, disseque "a únicacerteza que opovo tem de que vai haver mudança no País écolocandonosegundo turno dois candidatos de oposição". "É até bom para a sociedade, porquenãopodemos correr risco", disse. Garotinho,quetinha na agenda visita aváriascidades paranaenses – Curitiba, Cascavel, Londrina, Telêmaco Borbae Maringá–, afirmou que, com base em“pesquisas internas”, deverá ultrapassar o candidatoJoséSerra (PSDB)nas próximas semanas. (AE)

Jader Barbalho pode ter novo pedido

de prisão decretado

O ex-senadorJader Barbalho, candidato a deputado federal, aindanão está livrede um novo pedido de prisão preventiva,tambémporseu suposto envolvimento nas fraudes definanciamentos daextinta Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (Sudam).O ex-presidente do Senado é acusado de participação nos desviosde recursos da Usimar Componentes Automotivos, querecebeuR$44 milhõesda autarquia,mas nunca saiudo papel.O Ministério PúblicoFederal afirma queele teriarecebidocinco cheques deR$ 550 mil para ajudar na liberação dinheiro para o empreendimento. A prisão preventiva decretada na terça-feira pelo juiz da 2.ª Vara Federal, Jéferson Scheneider,é asegunda aplicada em Jader somente este ano. No dia 16 de fevereiro ele chegou a passar 16horas presona Polí-

José Genoino diz que Lula é o "carro-chefe" de sua campanha

O candidato do PT ao governo de São Paulo, José Genoino, disseque acampanha dopresidenciável Luiz Inácio Lula da Silva é o seu "carro-chefe" para crescer ainda maisnasintenções de voto e levá-lo ao segundoturno no Estado."Temos uma agenda e o PT é um time completo, sendo que o capitão maior é oLula", afirmouGenoino. "A candidatura do Lula éum fatordeterminante,e ninguém está segurando a força dele." Genoino acredita que a intensificação da campanha e amilitância doPTnas ruasestão crescendo a cada dia. (AE)

ciaFederal doTocantins,mas foilibertadopor força de um habeas corpus. O terceiro caso, que poderia resultar também na prisão do ex-presidente doSenado, ainda está tramitando na Justiça Federal doPará, Paranáe Tocantinse deveráserencerrado até o final do ano.

Lavagem – Segundoo procurador da República no Mato Grosso, José Pedro Taques, Jader é acusadode ter participado do desvio de pelo menos R$ 68 milhões dos R$ 246 milhões recebidos da Sudampela Pirâmide,uma das seis empresas deJosé OsmarBorges, quefoi sócio do ex-senador em uma fazenda do Pará. Os dois, inclusive, chegaram a trocar centenasde ligaçõestelefônicas.

Quando assumiu a presidência doSenado, Jader recebeuum telefonemadefelicitações do empresário. Quando o caso dos desvios de Borges veio à to-

na, no ano passado, Jader tentou negar o vínculo, que acabou admitindo pouco depois. O ex-senador é acusado de formação de quadrilha, estelionato, uso de documento falso e lavagem de dinheiro. Uma força tarefa de procuradores e policiais federais do Tocantins,Pará, MatoGrosso,Paraná, Amazonase Maranhãoestão rastreandoumapartedo dinheiro desviadodaSudam que seguiu para o exterior. Pela avaliação inicialdos investigadores,pelo menosR$ 700milhões dos R$ 1,3 bilhão fraudadosda autarquiaseguirampara fora do País. No caso de Osmar Borges, a suspeita é que os recursos tenham ido para a Suiça e Ilhas Virgens Britânicas e Antilhas Holandesas. Ontem, a Polícia Federal do Pará tentava localizar Jader, que está desaparecido desde quarta, quando foi anunciada a decretação de sua prisão. (AE)

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada

Bomba explode em ônibus e mata pelo menos 5 em Israel

MILITANTE SUICIDA

DETONA BOMBA EM TEL

AVIV; CINCO MORREM

E 50 FICAM FERIDOS

Um militante suicida detonou ontem uma bomba dentro de um ônibus repleto de passageiros no centro de Tel Aviv, deixando pelomenoscinco mortos, além do militante, e 49 feridos. A explosão ocorreu na hora do almoço, pouco depois das13h(hora local),naRua Allenby,na frentede umadas maiores sinagogas de Tel Aviv, numa região de comércio e restaurantes.

Este é o segundo atentado desse tipo em dois dias. Ontem, um militante islâmico detonou explosivosatadosao próprio corpoemum pontodeônibus nonortede Israel,matando um policial israelense e ferindo outras duas pessoas. A Jihad islâmica assumiu a autoria do atentado de quarta-feira.

O ministro da Defesa de Israel, Binyamin Ben-Eliezer, convocou oscomandantes do Exércitopara consultá-losso-

bre oatentado de ontem. As forças israelenses jáocupam quase todas ascidades palestinas na Cisjordânia e mantém

Aexplosãodehoje incendiou o ônibus e destruiu várias de suas janelas.Equipes de voluntários com uniformes brancos recolhiam osrestos humanos eoscolocavam em bolsas de plástico.

A Autoridade Palestina condenouos atentadoscontracivis,sejameles israelensesou palestinos. O ataquede Tel Aviv "vaitotalmente contraos interesses nacionais(palestinos) edá aogovernodo (primeiro-ministro Ariel) Sharon e seu exército de ocupação um pretexto para continuar matando, para continuar oassédioe paracontinuarcomsua política de assentamento".

Jerusalém – Logo após o atentado em Tel Aviv, tanques israelenses entraramno quartel-generaldolíder palestino Yasser Arafat. O Exército israelense não fez comentários imediatos, mas fontesmilitares que pediram para não ser identificadas confirmaram que uma operação está em curso. Funcionários palestinosdisseram que dois guardas foram feridos na incursão. (AE)

FMI: mais riscos para a economia

Odiretor-gerente doFundo

Monetário Internacional (FMI), HorstKöhler, afirmou ontemque osriscossobreas perspectivas econômicas globaisaumentaram nosúltimos meses, mas ainda assim a recuperação deverácontinuar. Sobre aAméricaLatina,Köhler disse que o principal problema não tem sido reformas de mais, massim reformasde menos. "Temos visto na Argentina que é perigoso parar no meio do caminho", disse.

Em um discurso antes da reunião anual doFMI na próxima semana, Köhler disse que os Estados Unidos devem evitar retornar ao gasto excessivo, enquanto Europae Japãodevem fazer mais para alavancar as perspectivas de crescimento.

"A economia global tem mostrado uma resistência considerável ante os múltiplos choques dos últimosdois anos", afirmou Köhler. O diretor acrescentou ser necessário preocupar-se com a força e durabilidade da recuperação econômica e com a estabilidade do sistema financeiro internacional.

Köhler disse que os riscos incluem os contínuos efeitos negativos do colapso da bolha do setor financeiro, os escândalos corporativos,as crisesempaíses emergentes como o Brasil e a Argentina, tensões políticas regionais e a volatilidade dos preços de petróleo no mercado internacional.

Para ele, é essencialqueas maiores economias do mundo

adotem medidasparaimpulsionar a confiança. "Os Estados Unidos devem ficar cautelosos para nãoretornar a déficits crônicos do gasto público." "A Europa e o Japão devem ser maisduros naimplementação de reformas estruturais."

Reforma – Por outro lado, Köhler,admitiu queaexperiênciarecente das intervenções do Fundo na América Latinaressaltaa necessidadede reforma da instituição. "A experiência recentena América Latina deveria nos tornar mais humildessobre nossopróprio desempenho", afirmou."O FMI também temmuitas questõesinacabadas. Nós,claramente,temosque implementar as iniciativasque já estão em curso", disse.

Köhlerdeclarou que há necessidadede maiorreforma em algumas áreas cruciais. "Primeiro, temos que melhorara capacidadedoFMI em prevenção de crises", disse. Nessa questão, segundoele,é preciso combinar a ambição de prevenir crises com o reconhecimento de que algum grau de "overshooting" e correção –"e portanto algum risco de crise" –é inevitávelnuma economiade mercado. Ele acredita que o Fundo deve ajudar países membros aimplementarem mecanismos queabsorvam choquespara lidarcom osriscos, incluindo melhor gerenciamento da dívida e das reservas,além deregimescambiais mais flexíveis, entre outros. (Agências)

Bush envia proposta contra o Iraque ao congresso

ACasa Brancaapresentou ao Congresso norte-americano a propostade força militar contra o Iraque. O documento contendo três páginas afirma queo Iraque"estárompendo suas obrigaçõesdedesarmamento", segundo as resoluções do Conselho deSegurança das Nações Unidas.A resolução diz que opresidente dos EUA "está autorizadoa utilizartodos osmeiosquesegundo ele são considerados necessários, inclusive a força, a fim de cumprir com as resoluções do Conselho das Nações Unidas". Além disso, a resolução também fornece autoridadeao presidente"paradefender os interessesde segurançanacional dos EUA contra a ameaça instalada pelo Iraque, bem como restaurara pazinternacional e a segurança na região". As notas iniciaisda minutada resolução "apóiam os esforços de remover do poder o atual regime do Iraquee promover a emergência de um governo democráticopara substituiresse regime". Olíderda minoriadoSenado dos EUA,Trent Lott, disse que a resolução da Casa Branca não exige especificamente a saída do líderiraquiano Saddam Hussein. A resolução afirma que membros da organização terrorista Al-Qaeda, que lançou os atentados de 11de setembroaosEUA, "encontram-se noIraque e queo país continua ajudando outras organizações terroristas internacionais, inclusive aquelas que

ameaçam asvidas ea segurança dos cidadãosamericanos". O líderda maioriado Senado, Tom Daschle, pretende concluira votaçãosobre aresoluçãoantes do recesso doCongresso em outubro.

ONU – Enquanto oConselho de Segurançada ONU debatese deve enviar inspetores internacionais ao Iraque, algumas agências da ONU e governos já começam a montar uma equipepara iraopaís. Ossuíços, por exemplo, já informaram queestarãodisponibilizando seus técnicosem armas químicas para formarparte da missão de inspetoresquepoderáverificar aexistênciade atividades ilegaisnoIraque. Segundo o governo de Berna, técnicosdoslaboratórios da região de Spiez, na Suíça, podem se incorporar ao grupo internacional de inspetores. Caso a autorização seja dada aos inspetores, a Agência Internacional de Energia Atômica(AIEA) ficará responsável pela investigação sobre produtos nuclearese levarácerca de 20 cientistas aoIraque. Outro setor que também deve ser tratado é odas armas biológicas, principalmente diante do fato de que o Iraque já teria utilizado esse tipo de armamento nos anos 80. Os cientistas que serão usados para essa função estão sendo preparados nos EUA. Os inspetores serãocoordenados pelosuecoHans Blix,queera quem comandava o grupo em 98, quando otrabalhofoiinterrompido. (Agências)

SADDAM NEGA EXISTÊNCIA DE ARMAS

Declarando que o Iraque não tem armas de destruição em massa, o ministro das Relações Exteriores de Bagdá, Naji Sabri, em nome do presidente Saddam Hussein, acusou ontem os Estados Unidos de inventar acusações para justificar um ataque a seu país com o objetivo de controlar o petróleo no Oriente Médio. Lendo uma mensagem de Saddam, o ministro também disse que os inspetores da ONU que estão voltando ao Iraque tinham que respeitar acordos sobre a segurança e a soberania de Bagdá, um sinal de que algumas áreas poderiam ser restringidas aos especialistas de armas. "A administração dos

Estados Unidos quer destruir o Iraque para controlar o petróleo do Oriente Médio, e consequentemente controlar a política e as políticas de petróleo", disse a mensagem que Sabri leu aos 190 membros da Assembléia Geral da ONU. "Eu, por meio desta, declaro diante de vocês que o Iraque está livre de todas as armas nucleares, químicas e biológicas", dizia a mensagem de Saddam. "Atacando o Iraque, a administração norteamericana está agindo no interesse do sionismo, que vem matando o heróico povo palestino, destruindo sua propriedade, assassinando suas crianças". (Reuters)

Opep mantém produção do petróleo inalterada

Os contratosfuturos depetróleo reagiram com estabilidade à esperada decisão da Organização dos Países ExportadoresdePetróleo (Opep)de manterasatuais cotasdeprodução do grupoinalteradas. Tanto em Londres (InternationalPetroleum ExchangeIPE) quanto emNova York (New York Mercantile Exchange-Nymex) os futuros de petróleo registraram apenas ganhos marginais. Pelamanhã, ospreçoschegarama caircom aconfirmação das expectativas do mercado em relação ao encontro ministerial da Opep,emOsaka (Japão). "Foi uma compra no rumor e venda no fato, com alguma realização de lucro", disse um trader.

A Opep está produzindo atualmente2 milhõesde barris/dia a mais que a cota oficial dogrupo eosanalistas disseram que esse volume deverá

continuar assim enquanto a demanda permanecer incerta. Como fatorOpepfora damesa, ostraders voltaram sua atenção para asnotícias sobre oIraque eospreços serecuperaram em reaçãoa declaração dopresidente dosEUA,George W. Bush, de que pedirá ao Congresso norte-americano a aprovaçãopara ouso daforça militar contra o regime de Saddam Hussein com ou sem o apoio da ONU. Apesar da decisãodo Iraque em readmitir os inspetores de armas da ONU no país, os EUA e a Grã-Bretanha começaram a elaborar resoluções para forçar o Iraque acumprir resoluções anteriores da ONUe para obtera autorizaçãoparao usoda força. Contudo, França, Rússiae paísesárabesacreditam quenãohánecessidade detal ação antesque osinspetores possam testar a sinceridade do governo iraquiano. (AE)

Israelenses param para ajudar os feridos após explosão de bomba Reuters/Yossi
confinadas diariamente centenas de milhares de pessoas para evitar que os militantes entrem em Israel.

CIEE anuncia criação de centro cultural

ESPAÇO, QUE FICARÁ PRONTO EM 2004, TERÁ UM TEATRO COM 400 LUGARES E ELEVADORES

Emmeados dejunhode 2004,São Paulocontará com mais umasaladeespetáculos, somando às 87 existentes na cidade. E não é só. O teatro estará inserido no Espaco Sócio-Cultural CIEE.A apresentaçãodo projeto do centro cultural, que começa a ser construído em janeiro, foi feita ontem pela direçãodoCentro deIntegração Empresa-Escola, CIEE,instituição não-governamental, mantida pelas empresas nacionais, que integra estudantes de nível médio e superior ao mercado de trabalho.

Segundo opresidente do conselho do CIEE, Antonio Jacinto Caleiro Palma, serão investidos no projeto entre R$ 10 milhões e R$ 15 milhões, parte bancadopelo próprioCIEEe parte pela iniciativa privada. São 10.012 m2 de área construída, numterreno de1,2 mil na rua Tabapuã. O projeto do arquiteto Ricardo Julião terá ainda um espaço de exposição,

biblioteca multimídia, laboratóriodeinformática edelínguas,salas multiuso e detreinamento, tudo distribuído pelos dez pavimentosdo edifício - térreo e nove andares. "Trata-se da evolução de um sonho de 40 anos", disse o presidente executivo do CIEE, Luiz Gonzaga Bertelli. Oempresário Mário Amato, um dos fundadoresda entidadeaolado de outros pioneiros, ressaltouo "amorcomquetudoé construído", visandoà formação do jovem brasileiro.

Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO

Senador Romeu Tuma

Candidato à reeleição ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PFL, PSDB e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO HORÁRIO

23 de setembro - 17 horas

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO

José Anibal

Candidato ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PSDB, PFL e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO

26 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

O teatro -Com 400lugares, o teatro, terá 16 metros de boca de cena e 4,5 metros de profundidade. "O projeto é dotado de elevadores para receberartistas e públicoportador de deficiência",explicou oarquiteto Ricardo Julião.

Aexemplodo restantedo edifício, o teatro terá uma funçãomultiuso. Nosdias utéis, funcionará como auditório para palestrasetreinamento dos jovens capacitados pela instituição.

O edifício – O projeto do ar-

quiteto prevê um edifício com múltiplas funções. "O objetivo é atender o cliente, semnecessidadesde grandes adornos",diz oarquiteto. "Aparte externareflete o mundomoderno, umaverdadeiramáquinade morar", diz Julião. Por isso, o revestimento será em alumínio ou granito, produtos quepermitem limpeza fácil.

Outra preocupação é com o respeitoao dinheiro da instituição. A construção é adequada, evitando os exageros das grandes lâminas de vidro, que exigem um maior consumo de energia. "Trata-se de uma arquitetura honesta", diz o autor do projeto do centro cultural.

No segundopavimento,o edifício vai abrigarum centro de treinamento oude convenções e uma biblioteca multimídia.Os seisandares deescritórios, com piso elevado, também são flexíveis.

São quatro subsolos de garagem, com 132 vagas. O projeto prevê ainda um heliponto, que está na dependência de aprovação do Departamento de Aviação Civil, DAC.

Pressa – Autoridades, artis-

Feira da Saúde começa hoje no Pátio do Colégio

Começa hoje asegunda edição da Feira da Saúde promovida pela AssociaçãoComercial emparceria com40 instituições.Aexpectativa dosorganizadores doevento é que sejam atendidascerca de dez mil pessoas. Serão dois dias para colocar em ordemexames preventivos de diabetes, colesterol e hipertensão arterial, além de receberumasériede informações e orientações destinadasdesde ao públicoinfantil até idosos.

Segundo o médico do trabalho da Associação, Antônio CélioMoreno, no términoda visitaàfeira, oparticipanteserá orientado a procurar um especialista de acordo com o que foi diagnosticado nos exames. Entre as entidades, hospitais e órgãosgovernamentaisenvolvidos no evento estão a a Secretaria Estadual de Justiça e Cidadania,secretarias estadual e municipalde Saúde. Na primeira edição dafeira participaram 23 parceiras.

ParaGaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivo das sedes distritais, o crescimentodaparticipação deoutras empresas e do apoio à Fei-

ra da Saúde sedeve ao sucesso daprimeiraedição, que atendeu mais de 6 mil pessoas.

ConformeLuigi, todosos colaboradores da Feira da Saúde serãofacilmente identificados pelos visitantes, já que usarão camisetas padronizadas, doadas pela Schering do Brasil. Aempresavai participardo evento oferecendo orientações sobre métodoscontraceptivos e saúde da mulher.

A feiravai contarainda com a participação da SBC Funcor, da EscoladeEducação Física da PM, do Espaço Terapêutico Ekilibrio,do InstitutodePrevenção daMeningite, quevai orientar acomodiagnosticar os sintomas da doença.

As atrações de palco serão outro destaques.Osparticipantes,enquanto realizam exames, poderãoacompanhar shows musicais, peças teatrais, apresentações de ginástica, balé e capoeira.Todas os espetáculos terão comotema central a prevenção de doenças.

A Feirada Saúdecomeça às 8h evai atéas 17h.Amanhã, o atendimento será das8hàs 14h. O evento no Pátio do Colégio. (DC)

Conexão terá análise do cenário político no País

O Conexão ACSP desta semana tema participação do cientista político Amaury de Souza, sócio-diretorda MCM - Consultores Associados Ltda. Ementrevistaà Arnédiode Oliveira, Souza falou sobre cenário eleitoral.

Marcel Solimeo, diretor do Instituto deEconomia Gastão Vidigal, analisa os reflexos na economia doatentadoàs torres do World Trade Center Outro destaque são os depoimentosdos funcionários da Associação,que apareceno Guia Exame das 100 melhores Empresas paraVocê Trabalhar. Apremiaçãotambémé tema do quadro Conexão com o Presidente, com Alencar Burti. O programa traz entrevista comGeraldo Alckmin,candidato doPSDBao governo.O Conexão vai ao aramanhã,às 11h,noCanal Comunitário (14 da NET e TVA), com reprise às quinta-feiras, às 22h30.

tase empresáriosqueparticiparam do lançamento compartilham da mesma opinião: a necessidade urgente do espaço ser entregue aos paulistano. "Não se faz um pais sem educaçãoe cultura",dizAntonio Palma, lembrando que no Centro Sócio-Cultural do CIEEo jovemcarente terá oportunidade de estar em contatodiretocomo teatro,arte e a cultura.

Presença - Participaram do lançamento e da apresentação do projeto, entre outros conselheirosdo CIEE,oempresário Élvio Aliprandi,ex-presidente da Associação Comercial de SãoPaulo, ojuristaRenato Ferrari, Miguel Ignátios e Nelson Vieira Barreira, integrantesdoconselho superioredeliberativo da AssociaçãoComercial . Teresinha Matos

Instituição encaminha para estágios e alfabetiza adultos

Criado há 38, o CIEE já viabilizou estágios para 3 milhões de estudantes, com a concessão debolsa-auxílioem 100 milempresas. Alémdessetrabalho, ainstituição estápresente na alfabetização de adultos e atua em programas voltados a deficientes enacampanha antidrogas.

Emparceriacom a Arquidiocese de São Paulo, desenvolveoPrograma CIEEdeAlfabetização Gratuita para Adultos e apoia o programa federal Comunidade Solidária

com a implantação do Alfabetização Solidária no município de Igaci, Alagoas.]

Ainstituiçãocoloca estudantes em estágios ou profissionaisem postosdetrabalho, por intermédio do Programa de Atendimento às Pessoas Portadorasde Deficiência. Atua aindana CampanhaNacional Antidrogas nas Escolas Superiores,em parceriacoma SecretariaNacional Antidrogas, Senad eo Grupo Interdisciplinar de Estudos de Álcool e Drogras, Grea/USP. (TM)

Aeditora Autodata,dedicada aosetor automotivo,completou dez anos no mercado comaelaboração deumaedição especial, com uma retrospectiva e análise das mudanças dosetornesse período. Apublicação histórica intitulada Dezanos quemudaram osetor aut omoti vo conta a trajetória da revista, os acontecimentos que alteraram o setor no Brasil e no mundo, testemunhos de personalidades de destaque nesse mercadoe aexperiência de administrar a editora Autodata nesse período.

Para Alencar Burti, presidente da Associação Comercialde SãoPaulo, arevistase firmou nesses dez anos como importantefonte deinformação e reflexãodo mercado automotivo. "Naépoca queessa revista nasceu eu era presidenteda Fenabrave(Associação Nacional dos Fabricantesde Veículos Automotores).Pude ver o trabalho maravilhoso que eles iniciaram em um setor difícil e jábastante explorado. Eles, que surgiramcomo microempresários, são homens de respeito ecomportamento éticoacima dequalquerdúvida", disse Burti. "Merecem serparabenizados. Aquelesque acompanharam essa rota, assim como eles,

sentem-se orgulhosos e contentes.Fico muito feliz coma história de sucesso dessa obra", completou Burti, durante o coquetel de lançamento da edição comemorativa de aniversário da editora, na última terça-feira.

História – A editora Autodata nasceu a partir da união de quatro jornalistas: Fred Carvalho, MárcioStéfani,S. Stéfanie Vicente Alessi Filho. "Queríamos dar continuidade a nossas experiências nessa área. Nosso objetivo era transformar a informação em conhecimento", diz Alessi. A história de como surgiu a parceira e a a editora estão contadas em dois capítulos da publicação comemorativa. A edição ainda explicaos principaisfatosque marcaram o mercado nos últimos dez anos.

Entre os principais acontecimentos, estãoas mudançasno sistema de produção, a aberturado mercado brasileiroeo surgimento dos carros populares. Aediçãocomemorativa ainda apresenta testemunhos de alguns dos principais personagensdessa indústria no mundo. Entre eles, o diretor da Mercedes-Benz do Brasil, Luiz Adelar Scheuer, e o chief executive officer da General Motors Corporation, Rick Wagoner.

Luiz Gonzaga Bertelli: é a realização de um sonho de 40 anos
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Editora Autodata faz 10 anos
André Beer, S. Stéfani, Burti, Alessi Filho, Fred Carvalho e Márcio Stéfani
Dudu
Cavalcanti/N-Imagens

Pela primeira vez, venda de petróleo

passou importação

EM VALORES, O PAÍS TEVE DÉFICIT DE US$ 59 MI EM JULHO. MAS O ROMBO É 87% INFERIOR AO DE 2001.

O Brasil estásaindo da condição deimportador paraa de exportadorlíquido depetróleo. Pela primeira vez na história, o País registrou mais exportações de petróleo em julho do que de importações, conformedados daAgênciaNacionaldo Petróleo(ANP), considerando a movimentação de óleo cru e derivados. Pelos dados da ANP o Brasil importou o equivalente a 21,125 milhões de barris em julho, sendo 11,080 milhões de óleo crue10,045milhõesde derivados. As exportações, por sua vez, somaram21,217milhões, sendo 15.984 milhões de barris de óleo cru e 5.233 de derivados.

Com isso,o saldolíquido fi-

cou em 92 mil barris. Emvalores, porém,o País ainda dispendeu mais dólares do querecebeu emjulho, mas osvalores têm sidocada vez menores.O dispêndiolíquido em julho, pelos dados da ANP, somaram US$ 59 milhões, o que representaquedade 87% emrelação ao déficitde US$ 456 milhões registrados em julho do ano passado. Pelos dados da ANP, o Brasil importou oequivalente aUS$ 503 milhões de petróleo e derivados em julho, sendo US$ 284 milhões de petróleo bruto e US$ 219 milhões de derivados. As exportações, por sua vez, somaramUS$ 445 milhões, sendoUS$318 milhõesdepetróleo cru e US$ 126,3 milhões de derivados. Nos primeiros seismeses do anoo déficit de importações oscilou em torno de 10 milhões de barris mensais, segundo a ANP. (AE)

Brasil e Argentina fazem uma das piores crises do Mercosul

O Mercosul,umdos projetos mais ambiciosos de bloco econômico da América Latina, deveamargareste anoumdos seuspioresperíodosde intercâmbio comercial desde que foi criado,há pouco maisde umadécada.Pior,seus dois principais motores, Brasil e Argentina,serãoos responsáveis pela maiorquedada corrente de comércio dos últimos cinco anos. É nesse cenário que o presidenteFernando HenriqueCardoso, quevai sereunir dia26 emBrasíliacom omandatário argentino Eduardo Duhalde, deixará a presidência "pro tempore" do Mercosul em dezembro deste ano.

Segundo dadosda

Associação Brasileira de Empresas Brasileiraspara aIntegração deMercados (Adebim), as exportações brasileiraspara seus parceirosdo Mercosul (Argentina, Paraguai e Uruguai)despencaram 66,54% entre janeiro de julho de 1998 e o mesmo períododeste ano. Nos primeirossete meses de 1998, porexemplo,o Brasilhaviaenviado para esses mercados US$ 5,320 bilhões em mercadorias. Este ano, também entre janeiro e julho, as vendas externasbrasileiras para os três países não passaram de US$ 1,78 bilhão. "Naépocadas vacasgordas, ninguémse preocupoucomas magras",critica MichelAlaby, presidente da Adebim. O executivo se refere ao esquecimento dos líderes do bloco em manter o Mercosul comoumprojeto consistenteepermanente. "Esqueceram da prometida harmo-

"O bloco não se completou do ponto de vista macroeconômico para sustentar o comércio entre quatro países"

nizaçãomacroeconômicae da busca de terceiros mercados, entre outras metas que haviam sido propostas", diz Alaby. Os números mais preocupantes, porém, se referem ao intercâmbio comercialBrasil/Argentina.Nesse período de sete meses, as exportações brasileiraspara aArgentina encolheram 70,66%, passando de US$ 4,083 bilhões, em 1998, para apenasUS$ 1,198 bilhão este ano. Nesse período de cincoanos osuperávitcomercial argentinocresceu 177,81%, passando de US$613 milhões em favor dos argentinospara US$ 1,703 bilhão. Nemmesmo as desvalorizaçõesdoreal,em janeirode 1999, edo peso argentino, em janeiro deste ano, ajudaram a melhorar o comércio entre os dois paísese muito menos nopróprio Mercosul. Entrejaneiroejulho de1999e omesmoperíododo ano anterior, as exportações brasileiras para aArgentina caíram 28 82%, passandode US$ 4,083 bilhões para US$2,906bilhões, enquanto que as importações de produtos argentinos se retraíram 30,6%no mesmointervalo decomparação. Comisso, ointercâmbio comercialentre os doispaíses encolheu 28,8%.A únicavantagem nesses período foique ojá constante superávit comercialargentino emrelação ao Brasil caiu 42,6%.

"O Mercosul não se completou do ponto de vista macroeconômico para sustentar o comércio entre os quatro países membros", diz Alaby. (AE)

Conta de empréstimos deve

ter déficit de US$ 1,7 bilhão

Resultado pode ofuscar superávit em conta corrente que, se confirmado em agosto, será o 1º desde 1994

O fluxode recursosoriundos de empréstimos, financiamentoseinvestimentos diretos para o Brasil, que é registrado na conta "capital e financeira" do balanço de pagamentos, deve ter apresentadoum déficit de aproximadamente US$ 1,7bilhão em agosto, na estimativade agentesdemercado ouvidos. "O grande vilão foi a saídaderecursospelas contas bancáriasdenão residentes (CC5)", disse uma fonte. Os dados oficiais serão divulgados na próximasemana peloBanco Central (BC). Esse déficit, se confirmado, acabará ofuscando um fato positivo que nãose registrava desde 1994: um superávit, ainda que pequeno,naconta de transações correntes, que contabiliza as trocasde mercadoriase serviçoscom oexterior. O mercado calcula que, no mês passado, as transações correntes –que incluemexportações e importações, pagamento de juros, remessas de lucros e gastos com viagensinternacionais, além das transferências unilateraisderecursos –tive-

ram um superávit entre US$ 50 milhões e US$ 100 milhões. "Fizemos esta estimativa tendo emconta umaremessa delucros e dividendos daordem de US$ 495 milhões e gastoscomjuros deUS$730milhões",disse afonte. Omercado, entretanto ainda não tem consenso sobre o resultado das transferênciasunilaterais em agosto. "As transferências unilaterais podemficarem US$ 140 milhões positivos ou repetiralgoparecidoaos US$235 milhões de julho", comentou uma outra fonte.

A conta capital registra a en-

trada e saída do País dos recursos que servem para financiar o déficit em transações correntes, que éestrutural,nocaso brasileiro. Em agosto, especificamente,o resultadonegativo da conta de capital mostra tanto uma retração do fluxo de recursosexternospara oBrasil, como um aumento das saídas de capital. Afugade capitaispelasCC5 verificada ao longo do mês passadosomou US$1,633bilhão, deacordo comos dados já divulgados pelo BC. Senão fosse asaída dessesrecursos, o mercadocalcula que aconta

capitale financeiraficaria equilibrada. "Sem a CC5, teríamos uma situação em que, aparentemente, nadateria saído e nada teria entrado na conta de capital", comentou a mesma fonte.

Com o resultado negativo da conta decapitais,oresultado global do balanço de pagamentos devetersidodeficitário em aproximadamente US$ 1,6 bilhão, em agosto. Esse desempenho negativo, entretanto, não deverá se repetir em setembro,devido aoingressode US$ 3bilhões do Fundo Monetário Internacional(FMI) e àqueda dassaídas derecursos pelas CC5.

Segundo dados do BC, as CC5 tinham registradouma saídade US$ 253milhões nosprimeiros dez diasde setembro,valor bem mais baixo do que o verificado no início de agosto. "Veio um número muito positivo",disse uma fonte de mercado. Em conseqüência, a conta capital e financeira deverá voltar a registrar superávit, o que ajudará a consolidar o processo de ajuste das contas externas. (AE)

Comércio com americanos recua

SEGUNDO RELATÓRIO DA CNI, RELAÇÕES BILATERAIS ESTÃO DETERIORADAS, O QUE INIBE AS VENDAS

Relatório sobrecomércio exterior divulgado ontem pela ConfederaçãoNacional daIndústria(CNI) afirmaqueaumentam as evidências de melhorano desempenhoexportador do Brasil, embora a queda das importações continue influenciando ’’fortemente’’ a magnitude do superávit registradoem agosto.O ritmo de crescimentodas vendaspara osEstados Unidos,porém,estão "perdendo intensidade".

Segundo a CNI, isso acontece porque os países experimentam agora uma fase de deterioraçãodas relações bilaterais,apósum períododecrescimento das relações econômicas. Para a entidade, a política protecionistae unilateral dos EUA é uma das razões doenfraquecimento dasrelações entre os parceiros.

De janeiro a agosto deste ano, as exportações doBrasil para osEUAtotalizaramUS$ 9,826 bilhões, o que representa um leve aumento de 2,33% sobre o mesmo período de 2001. No ano passado, considerando 12 meses, as exportações do Brasil para os EUA cresceram 7,65%.

A desaceleração do crescimentoda economia norte-

americana em 2001 certamente contribuiu, em parte, para o aumento de medidas protecionistas no mercado norte-americano, favorecendoo recrudescimento do protecionismo nosetor siderúrgiconoinício de 2002, de acordo com o informativo.

Osuperávit comercial do País no acumulado do ano, até meados de setembro, está em

US$ 6,3 bilhões. No mesmo período, asas exportações atingiramUS$ 37,026bilhões, uma queda 6,5% em relação a igual período de 2001. Essa queda, porém, é ’’expressivamente’’ inferior à retração de 13,4% registrada na comparação entre os primeiros semestres de 2001 e de 2002, apontando um movimento de recuperação, segundo a CNI.

País deve buscar

Não basta ter qualidade para um produto brasileiro ser bem sucedido no mercado internacional. Apesar das oportunidadesserem inúmerasnosEstados Unidos, o exportador precisa estar atento a uma série de peculiaridadesdo paíspara vender. A dica foi dada pelo advogado Leslie Alan Glick, especializadoem comércio exterior e questões aduaneiras, durante osemináriointernacional "Como exportar para os Estados Unidos -Novos Fatores de Competitividade". Durante o evento, que foi promovido pela Federação das Associações Comerciais do Estado deSãoPaulo(Facesp)e pela Associação Comercial de São Paulo (ACSP), o advogado falou sobre a importância de descobrir nichos demercado ainda não explorados, como o decomidas étnicas."Esse éum setor em expansão porque ra-

Aentidade afirma, porém, que’’a sustentabilidadedoprocesso de recuperação das exportações, capaz de gerar superávits mais calcados no dinamismo exportador, aindadepende, em grande parte, de um significativo aumento do comércio mundial e de uma expressiva recuperação das cotações das principais commoditiesexportadas pelopaís’’. (Agências)

nichos nos

ramente encontramos alimentos brasileiros nos Estados Unidos, e há um enorme público consumidor desses produtospor lá",disse. SegundoGlick,o público latinocresceu 57% no país nos últimos anos e já representa uma comunidade mais expressiva que os asiáticos e negros, em algumas regiões.

O advogadoainda comentou a importância da escolha correta de parceiros, como agentes e distribuidores,além dasopçõesde aberturadefiliaise uniõescom empresas americanas através de joint ventures. "Tudoprecisa ser previsto emcontrato,paradar garantias do negócio e prevenir eventuais desentendimentos".

Marca registrada – Outro ponto a serconsiderado éo de registro de marcas, patentes e direitos autorais. De acordo com Glick, registrarumamarcanos EUA hojecustaaproximadamenteUS$ 2,5mil,umcusto

EUA

baixoparadefenderum nome de sucesso.Para evitarque seus produtos sejam exportados por revendedores, ofabricante tambémtem apossibilidadede registrona alfândega,queimpede que outrascompanhias comercializem os itens registrados nos Estados Unidos. O custo fica entre US$ 500 e US$ 1.000. O seminário internacional "Como exportar para os Estados Unidos - Novos Fatores de Competitividade" fazparte do ProjetoDobrando as Vendas Externas com asComerciais Exportadoras, da Facesp. O objetivo é mobilizar as empresas de pequeno e médio portes para aexportação. Através de umtrabalhode informação e intermediação, a entidade pretende aproximaros diferentes elos da cadeia de comercialização ecriar parceirasque viabilizem as exportações. Estela Cangerana

Carência para sair dos fundos da Vale termina na sexta. Mas rentabilidade de 46% deve incentivar os participantes a não saírem. Expectativa quanto à venda de ações do Banco do Brasil também é positiva

Fundos de privatização rendem bons ganhos em pouco tempo

Adriana Gavaça e Rejane Aguiar

O brasileiro experimentou e pareceter gostadode entrarno mercado de ações por meio da aplicação de recursos do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, FGTS, ou de recursos próprios. Nesta sexta-feira termina o prazo para quem no início do ano comprou ações da Companhia Vale do Rio Doce decidir o que fazer com aaplicação. E a expectativadosanalistasé de que poucos investidores desistamdas açõesda empresa.A maioria devemanter oinvesti-

mento, que tem garantido ganhos significativos este ano. Os fundos de Valerenderam 46% em apenas seis meses. Quem adquiriu ações da Petrobrásemagosto de2000 também parece estar satisfeito: osfundos criados especialmente para receber os recursos dequem quisessevenderas açõesda estatal têm captação pequenaem comparaçãocom o patrimônio dos fundosde privatização Petrobrás – em média, opatrimônio desses

novos fundos não chega a 20% dos fundos originais. Os fundosPetrobrásrenderam mais de 60% desde agosto de 2000. BancodoBrasil – As bem-sucedidasexperiências de vendade açõesda Petrobráse da Vale quepertenciam ao governo criam boas perspectivas paraa próximaoperaçãodo gênero. Até dezembro o governo vai fazer uma oferta pública para vender17,7% do capital total do Banco do Brasil. As açõescorrespondentes aesta fatia do capital do banco valem hoje cerca de R$ 1,3 bilhão.

Vale: para analistas, é melhor ficar

Os fundosmútuos deprivatizaçãoda Vale doRio Doce completam seismeses napróxima sexta-feira, dia 27. A partirdessadata, osinvestidores estarãoliberadospara migrar paraoutras aplicaçõesoupara voltarem ao Fundode Garantia porTempode Serviço, FGTS, semserem penalizados com a multa de 5% sobre o rendimento.

A migração do investimento para outracarteira, no entanto, é desaconselhada pelos analistas domercadofinanceiro.

Quem ficou no fundo até agora teve rendimento médio de 46%, de acordo com dados da Thomson FinancialBrasil. Os analistasacreditam aindaque há espaço para as ações valorizarem mais.

"Por ser uma grande empresa exportadora, de um setor pouco atingido por crises, a Vale deve continuar apresentando excelentes resultados",

diz Alexandre Vianna, analista da Sul América Investimentos. Atualmente, 90% do que a ValedoRio Doceproduzédestinado ao mercado externo. Vários foram os fatores que ajudaram a Vale a registrar valorização de em média de 7,5% aomês,desde março.Odólar em alta foi apenas um deles. China – O setor de minério de ferro, em que a Vale atua, sofreu muito poucocom a desaceleração da economia mundial. Aliás, o preço do produtofoi reajustado,puxado pelocrescimento do mercado chinês. "O crescimento da China sustentou o preçolá em cima, o que também favoreceu a Vale", diz Vianna. O que faz os analistas acreditarem que aindahá espaço paramais valorizaçãoé queuma troca de governonoiníciode 2003 deve gerarmais pressões sobre a taxa de câmbio e, por consequência, beneficiaro re-

sultado da companhia.

Candidatos – Os discursos de todos os candidatos à Presidência, que dizem que irão priorizaras exportações,também anima o mercado. "É consenso entre os candidatos o incentivoàs exportações",diz Jorge Simino, diretor-executivo do UnibancoAsset Management. O patrimônio do fundo de privatização da Vale formado pelo banco corresponde

hoje a R$ 70 milhões. Apesardeacreditarem em um desempenho positivo para aVale nospróximos dozemeses, Alexandre Vianna, da Sul AméricaInvestimentos, acredita que avalorização não deverá ser expressiva como a vista até agora. "Ele deve ficar muito próximodo que esperávamos para esses primeirosseis meses,ou seja,deemmédia 18%."

INSTITUIÇÕES ESPERAM FIM DA CARÊNCIA

Os bancos ainda não criaram fundos de migração para atender os investidores que quiserem sair do fundo mútuo de privatização da Vale do Rio Doce. Caixa Econômica Federal, Unibanco e Sul América, por exemplo, disseram que os produtos poderão ser criados somente após a liberação da carência de 6 meses, que vence na próxima sexta-feira. De acordo com Alexandre Vianna, analista da Sul América Investimentos, a idéia é colocar à disposição dos investidores um fundo nos mesmos moldes do que foi criado para quem decidiu migrar dos fundos Petrobrás. "É um fundo que aloca 51%

do patrimônio em papéis do Ibovespa e o restante é composto por títulos públicos."

Jorge Simino, diretor-executivo do Unibanco Asset Management, diz que o banco também deverá criar um fundo de migração, mas que ainda está em estudo. "Vamos aguardar a demanda dos investidores da Vale. Acreditamos que ela deverá ser pequena, já que a tendência é de que eles permaneçam na antiga aplicação, por causa do rendimento", diz.

A Caixa disse que irá criar fundos alternativos, mas que por enquanto eles ainda estão em fase de análise.

Aplicação em Petrobrás rende 61%

Depois dedois anosda vendadeações deformapulverizadadaPetrobrás, os investidores não têmdo que reclamar:a aplicaçãoacumularendimento médio de 61,18%, do dia17 de agosto de 2000 –quando foram criados os fundosmútuosde privatização Petrobrás – até o último dia 10, segundo dados da Thomson Financial Brasil.

Apesar disso, os analistas têmmais dúvidascomrelação

aodesempenho da Petrobrás doquecoma ValedoRioDoce. Eles dizem que o investidor precisa considerar muito bem os pontos positivos e negativos do futuro desempenho da empresa e só então decidir se deve levar adiante a aplicação. Dúvidas – Oque gera dúvidasentreos analistaséprincipalmentequetipo depolítica será adotada pelo novo governoemrelação àcompanhia. Alguns discursos feitospelos

BOA RENTABILIDADE DESESTIMULA SAÍDA

Os investidores do fundo de privatização Petrobrás já estão liberados há mais de um ano para sair da aplicação. Só que pouca gente optou pela troca ou por retornar ao FGTS. Na Sul América Investimentos, por exemplo, dos quase R$ 10 milhões que estavam alocados no fundo Petrobrás, apenas R$ 2 milhões saíram para o fundo misto, que aplica 51% em papéis do Ibovespa e 49% em títulos públicos.

"Os investidores estão começando a ver a aplicação em ações como um investimento de longo prazo", diz Alexandre Vianna, analista da Sul América. No acumulado de 12

meses, o fundo misto acumula perda de 12,26% (de agosto de 2001 a agosto de 2002). No ano, o prejuízo dos cotistas é menor, mais ainda assim expressivo: de 8%, até o último dia 17.

Já o fundo de privatização da Petrobrás da Sul América acumula ganho de 59%, do início da aplicação em 17 de agosto de 2001 até o dia 17 de setembro de 2002. No ano, a rentabilidade do fundo é positiva em 1,25% (até o último dia 17).

"A Petrobrás tem sido alvo de discussões entre os candidatos ao governo e mesmo assim tem se saído melhor do que os fundos de migração", diz Vianna.

candidatos,criticandoa gestão da Petrobrás, já serviram para afetarnegativamente a empresa.

"O tamanho da interferência do novogoverno poderáditar o desempenho da Petrobrás no próximo ano", ressalta Jorge Simino, diretor-executivo do UnibancoAsset Management.

Incógnita – Alexandre Vianna, analista da Sul América Investimentos,concorda: "Se oscandidatos continuarematacandoa empresaatéo finaldas eleições,arentabilidade poderá ficar comprometida. Além disso, a forma como o governo irátratar a empresa no próximo ano ainda éuma incógnita", diz.

Outra questão que os investidores devemestar atentosna hora deavaliarsedevempermanecer ou não com a aplicação na Petrobrás éo preço do petróleo.Apesardea alta do produto favorecero resultado

Além de mais uma vez garantir o acesso de pessoas físicas ao mercado decapitais, aidéia do governoé atingiroporcentual mínimo necessário de ações em circulaçãono mercadoparaa adesão do Banco do Brasil ao Novo Mercado, da Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa. Para entrar nesse ambiente especial denegociação, umaempresaprecisater pelomenos 25% de sua ações pulverizadas, número que certamente será alcançado pelo Banco do Brasil depois que a operação de venda das ações for concluída. Mais de 1 milhão – No total, 320 mil pessoas físicas compraram ações ordinárias da Petrobrásem agostode 2000.Da operação da Vale, em março passado, participaram792 mil pessoas físicas. Desses investidores, 92% compraramas ações com recursos do FGTS. Muitos interessados não puderam participar,pois nãohavia na oferta públicaações suficientesparaatender atodos. Os trabalhadorespuderam comprarapenas 29% do que haviam reservado. Esses recursosexcedentes, quechegama cerca de R$ 2,4 bilhões, podem agoraser destinadosàcompra de ações do Banco do Brasil. Deve ser grande a procura pelas ações do Banco do Brasil. As boas rentabilidades dos fundosdeações daPetrobráseda Vale,o baixorendimentodas contas do FGTS (Taxa Referencial maisjuros de 3% aoano) e de outras aplicações financeiras animam os investidores. Os especialistas acreditam que muitos investidores que não conse-

guiramparticipar daofertada Vale estão ansiosos para usar os recursos deque dispunhamna época em uma nova operação. FGTS semdesconto – Há, desta vez, uma novidade. Quem usar recursosdo FGTS paracomprar açõesdoBanco do Brasil não terá mais desconto sobre o preço final da oferta. O abatimento, de 5%, vai valer apenas para quem investir com recursospróprios. Assimcomoaconteceu nasoperações anteriores,navendade ações do Banco só será permitido o uso de até 50% do saldo do FGTS de cada trabalhador. Estágio diferente – Os coordenadoresda operação argumentam que,depois deduas experiências, avendapulverizada de ações no Brasil está hoje em outro estágio.Alegamque nãoexistemaisa necessidade de oferecer vantagens adicionais.Ospapéis daPetrobrástiveram 20% de desconto para quem usou o FGTS e manteve a aplicaçãopor umano. Nocaso daVale, odesconto foi bem menor, de 5%. Mesmo assim, aprocura deveser grande para as açõesdo Banco do Brasil. Desde a venda de ações da Vale os pequenos investidores têmsemostrado dispostos a participardas ofertas, independentementedo preço das ações. E alternativas nãovãofaltar: ogovernofederaljá templanosparavender ações da Telemar e para privatizar Furnas de forma pulverizada. E o governo de São Paulo quer vender49%dasaçõesda Nossa Caixa também para pessoas físicas.

Oferta pública do Banco do Brasil gera otimismo

Sem descontosobre opreço e por atender basicamente ao mercado doméstico, asações doBancodo Brasil,quepoderão ser compradas pelos trabalhadorescomo usodoFGTS, atéo finaldoano, poderãoter uma rentabilidademenordo quea apresentadapelosfundos deprivatização daPetrobrás e da Vale do Rio Doce.

daempresa, elapode terefeito contrário, caso não haja espaço para o repassedos aumentos no mercado interno.

Perdas – "As perdas da Petrobrás coma valorizaçãodo preço do petróleo, que não foi repassado para o mercado interno, somam 14%",diz Vianna.

O analista de Investimentos Mauro Giorgi acredita ainda que os papéis da empresa estão muitoabaixo darealidade e que, quando forem divulgados os resultadosfinanceiros relativos a 2002 o preço será corrigido. "Por isso, continuamos indicando apermanênciana aplicação", diz.

Outro ponto favorável à Petrobrás foi a compra da empresa depetróleo PerezCompanc na Argentina. Giorgi, apesar de acreditarquea aquisiçãoépositiva, diz que o mercado ainda sente falta de dados mais completos sobre a compra e a situação da empresa na Argentina.

Mesmo assim, alguns analistas se mostram otimistas ao ponto de acreditarem um retornode até 50%nosprimeiros 12 mesesde aplicação. Ou seja, bem acima do FGTS, que rende Taxa Referencial, acrescida de3% ao ano.Os fundos de privatização daVale, entretanto, alcançaramuma valorização de 46,31%em apenas seis mesesde aplicação,de acordo com dados da Thomson Financial Brasil. Rendimento– "O desconto de5%, dado nacomprade ações da Vale, por exemplo, faz diferença se o dinheiro for resgatado no final dacarência, quedeveserdeseis meses, já queele equivaleamais oumenoso que rende oFGTS ao ano", diz Jorge Simino, diretor-executivodo Unibanco Asset Management. Ostrabalhadores nãocontarão com desconto para comprar ações do Banco doBrasil. Mas quemquiser participarda oferta, comprandoospapéis com recursos próprios, contará com essa vantagem. O BNDES anunciouque paraessaoperação o desconto pode ser de 5%.

Riscos diferentes– Para Simino, é impossível comparar as ações do Banco do Brasil com as da Petrobráse daVale, porque cada empresa pertence a um setordiferente daeconomia. Ao seu ver, o setor bancário apresenta um risco um pouco acima de empresas de outros segmen-

tos,porqueatua basicamente nomercado domésticoesente mais de perto asturbulências. "A Valeobteve uma rentabilidadefavorecidapelo dólarem alta, já que exporta mais de 90% do que produz, o que não é o caso do Banco do Brasil", diz. Valorbaixo– Por outro lado, o Bancodo Brasil deve atrair os investidores porque o preço de suasações está baixo. Para o analista Mauro Giorgi, é isso que pode ajudar o Banco a obter uma valorização expressiva,acimade50%jáno primeiro ano. O analista lembra ainda queo bancotem seempenhando em se aproximar dos bancos mais rentáveis do País, o que é outro ponto positivo. "Ele contou com a vontade política do governo para retirardas contas dobancoos antigos financiamentosà agricultura e, conseqüentemente, os calotes,assimcomo outras contas queeram deresponsabilidade doTesouro eque por vários motivosestavam alocadas no Banco do Brasil", diz. Estimativa – O analista projetaque opreçodolote demil ações do banco, que está hoje na média em R$ 9, pode alcançar o valor de R$ 14 em setembro de 2003. "Este número tem como premissasbásicasum crescimento econômico de 2,5%, um dólar médio de R$3,05 e juros médios de 17% ao ano nos próximos 12 meses", ressalta.

Ações: mais iniciativas para popularizar o mercado

PROJETOS BUSCAM AMPLIAR O POTENCIAL DE COMPRA DE AÇÕES PARA OS TRABALHADORES

Permitir queos trabalhadores possaminvestir emações 2% dos 8% do salário que os empregadores mensalmente depositamnas contasdoFundo de Garantiapor Tempo de Serviço, FGTS. Esteé o objetivo do trabalho de corpo-a-corpo com parlamentares que a BolsadeValores deSãoPaulo, Bovespa, pretendefazerem 2003.

Mas a bolsa paulista não está sozinhano esforçopara apopularização do mercado de capitais. O deputado federal Emerson Kapaz (PPS) começa a trabalhar no próximo mês em umprojeto queautoriza o uso do FGTS para os trabalhadores comprarem açõesdas empresasparaasquais prestam serviços.

Estudode 10anos– O InstitutoAtlântico, entidadesem fins lucrativos queelabora projetos de políticas públicas, estuda há quase dez anos formas para viabilizar a participação dos trabalhadores em programas de privatização.

Cadaum tem planos diferentes,mastodos concordam que o fortalecimentodo mer-

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

cadode capitaiscomrecursos de trabalhadores é imprescindível para o crescimento sustentável do País.Todos percebem, também, que os trabalhadores vêem com bons olhos a possibilidade de tentar garantirganhos maiores para o FGTS, mesmo que isso signifique mais riscos.

Interesse cresce– As recentes experiências de venda pulverizada de açõesdo governo daPetrobrás edaVale doRio Docecom recursos doFGTS são prova de que interesse existe por parte dos trabalhadores. Basta oferecer um leque maior de opções.

Pesquisa nacional encomendada ao Ibope pelo Instituto Atlântico mostrou que 80% dos e n t re v i s t ad o s gostariamde comprarações emprocessos deprivatização. Detalhe:o levantamentofoi feito antes dabem-sucedida venda deaçõesordináriasda Petrobrás que pertenciam ao governo.

ridade em 2003. Se a empreitadafor bem-sucedida,haverá mais cercade R$300milhões todos os meses disponíveis parainvestimentos em ações, considerando uma arrecadação média mensal de R$ 1,5 bilhão do FGTS.

"Será um trabalho grande, parecidocom oque fizemos paragarantiro fimdacobrança de CPMF na Bolsa", diz Raymundo MaglianoFilho, presidenteda Bovespa.No casoda CPMF,representantes daBolsa visitaram 480 deputados.

Uma das idéias apresentadas é a de garantir ao trabalhador a livre escolha do gestor de seu fundo de garantia

Prioridade – A Bovespa ainda nãoformouumgrupo de estudo paraformulara proposta de uso do FGTS na compra de ações. Já decidiu, no entanto, que essa briga terá prio-

DIÁRIO DO COMÉRCIO

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Benefícios para todos – Kapaz levouà Comissãode Economia da Câmara dos Deputados um projeto deuso do FGTS na compra deações queestava engavetado há cercade um ano. Asdiscussões sobre o projeto começam logo depois do primeiro turno das eleições. A proposta é que os trabalhadorespossam usar o FGTS para comprar ações da empresa em que trabalham. Se a companhianãotiverações no mercado, deve abrir o capital para que possa oferecer essa opção para os funcionários. Bônus– "O projeto gera muitos benefícios,paraa empresa, os trabalhadores, o mercado de capitais e a economia", diz Kapaz. "Ostrabalhadores poderão receber bônus e participação nos lucros em ações. A empresacontará com funcionários mais empenhados e menosdispostos a fazer greves, pois farão parte do quadro de acionistasda companhia",

acrescenta. Segundo ele, por envolver mudançana legislação do FGTS, o projeto precisa ser aprovadonaCâmara eno Senado.

Livre escolha — O Instituto Atlântico vaimais longe.Seu principalprojeto parao mercado decapitais,batizado "FGTS livre escolha",prevê o uso dos recursos do fundo em programas de privatização, o que já acontece. A diferença é que propõe autilização não só dos depósitos futuros, mas também do dinheiro que já está no patrimônio do FGTS. "Aidéiaé garantiraotrabalhador a livre escolha do gestor de seu fundode garantia. Propomos aflexibilização das regras, que já aconteceu nas experiências devenda pulverizada de ações", afirma Alexandre Fischer, um dos coordenadores do projeto, ao lado do economista Paulo Rabello de Castro. Oportunidade perdida – Os especialistas do Instituto Atlântico concluíramque,ao privilegiar a vendade controle acionáriode estatais para grandes grupos,o governo perdeuuma grandeoportunidade para fortalecer o mercado de capitais,diferentemente do que aconteceu em países como o Chile e o Peru. "A privatização no modelo brasileiro aumentoua eficiência das empresas e trouxe benefícios para a economia. Mas, em longo prazo, os ganhos poderiam ser maiores com a pulverização", observa Fischer, citando o aumento da poupança interna como um desses benefícios.

Rejane Aguiar

Lucro do BNDES dispara 163% com venda de ações

O lucro do Banco Nacional de DesenvolvimentoEconômico eSocial , BNDES,subiu 163%noprimeiro semestre desteano,paraR$ 576,4milhões, inflado por operações de vendas de açõesda carteira da subsidiária BNDESPar. Odesempenho, porém,não deve se repetirnestesegundo semestre, devido ao aumento de provisõesparacréditosde risco, segundo o vice-presidente da instituição, Isac Zagury.

Líquido– No primeirosemestre do anopassado o BNDES registrou lucro líquido de R$219,1milhões. De acordo com Zagury, o resultado foi beneficiadopelavenda de ações nacarteira daBNDESPar,que trouxe um ganho de R$ 628 milhõespara obanco, frente aos R$ 337 milhões obtidos no mesmo período de 2001. O executivo não espera o mesmo desempenho nosseis últimos mesesde 2002.A instabilidade no mercado de capitais não favorece as operações dobancoe a volatilidadedo câmbio vailevar auma maior provisão para créditos duvidosos. "Estamos reclassificando oscréditos,que aumentaram de risco porcausa da instabilidade. Isso leva a provisões adicionaisque nãoestávamosesperando", explicou. Ativos– Osativos totaisdo BNDES atingiram o volume de R$ 123 bilhões no primeiro semestre, um aumento de 13,6% em relação ao primeiro semestredoanopassado. "Nossos ativos estão compatíveis com os maiores bancos de fomento internacionais", afirmou Zagury.Os desembolsosdobancoforamdeR$ 13,2bilhões, 26%amaisdoque nomesmo período do ano passado. (Reuters)

Circulação de notas de R$ 1 cresce, mas a de moedas não

Nem o lançamento da cédula de R$ 2,nem o aumento em 500 milhõesno númerode moedas emcirculação,serviram para aliviar a falta de troco nocomércio. Apesarde oslojistas estarem satisfeitos com o número de cédulas em circulação,principalmente deR$1, eles dizemque a faltade moedas aumentou mais de 50% nos últimos três meses. "Antes, quando faltava moeda era só ir até o banco e trocar o dinheiro empapel por moedas. Mas agora nãoé todo dia que osbancos estãoprontos paranos atender",diz acaixa SueliSilva, daRei dosArmarinhos. Pelos caixas da loja passam diariamente cerca de 1,5 mil pessoas. "Esse volume chega a 3 mil pessoas nos sábados e perto de datas comemorativas, como o Natal", diz.

Alternativas– Para atender o cliente em tempo hábil e principalmente tero trocona mão, os comerciantes de pequenos estabelecimentos têm realizado todo tipo demalabarismos.

"Muitas vezes saio pela loja perguntandose algumaconsumidora não tem moedas para trocarcom aloja", diz Salvador Dib,queé proprietáriodoDepósito deMeiasSãoJorge, na rua 25 de Março. Há 15 diasa loja enfrenta a maiorescassez demoeda do ano.Dibdizque procurou a ajuda dosbancos emque aloja possui conta, mas que também eles disseram estar com dificuldadesparareceberas moedas.

"Acho que o problemaé que as pessoasestão guardandoas moedas ao invés de usá-las. Isso é fácildeperceber, já queas moedas de R$ 1, por serem de maior valor, não faltam. São as deR$0,05, R$ 0,10 eR$0,25 que desapareceram."

Ajudadosvizinhos – A saída encontrada pelo Rei dos Armarinhos foi buscarajuda nos estabelecimentos vizinhos.

"Algumas lojas recebemmais moedas do que nós e acabam nosajudando,fazendo atroca", explica a caixa Sueli Silva. Na Armarinhos Fernando a situação dafalta de moedas também é caótica. "Nunca vi faltar tanta moedana hora do

troco. Antes faltava, mas a gente conseguia dar um jeito. Agora estádifícilencontraruma solução. Játivemos que dispensar clientes,porque nãotínhamos dinheiro paradarde troco", diz JorgeGama,que é sub-gerente daloja, narua 25 de Março. Aloja contacom setecaixas, por onde passam mais de duas mil pessoas diariamente. "Temos um fluxo muito grande de pessoas comprando produtos de baixo valor. Por isso a necessidade de muita moeda", diz. Notas de R$ 5 – Para Marcelo Besse, gerente da lanchonete alocadanobox 3daGaleria Porto Geral, as moedas têm sidouma dor-de-cabeça constantepara oscomerciantes. Além disso, a faltade notas de R$5 tambémé umproblema. "Dificilmente recebemos uma cédula de R$ 5, o que aumenta nossanecessidade porcédulas de R$ 1 e R$ 2", explica. A baixa circulaçãode cédulas de R$ 2, que foi um problema apontadopelos comerciantes no início do ano, foi resolvida."Conseguiesta semana R$ 300 em cédulas de R$ 2", dizJorgeDib, doDepósitode Meias São Jorge. Até mesmo as notas de R$ 20 começam achegar em maior númeronasmãosdo comércio. "Recebemos de 2 a 5 cédulas desse valor ao dia", diz Sueli Silva, da Rei dos Armarinhos. Pesquisa – De acordo com o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal, da AssociaçãoComercial deSãoPaulo,"se asituação piorou de lá prá cá,o melhor éo Banco Central realizarcampanhas paraas pessoas colocaremas moedas para circular", diz. A Associação Comercial volta a se reunir com o Banco Central, BC, em outubro, para discutiro problema dotroco. A reunião não tem ainda uma data definidamas, segundo o economista,tãologoela seja acertada, a Associação Comercial deverá realizar nova pesquisajuntoao comércio,que seráapresentada naoportunidade aos diretores do BC. Adriana Gavaça

Vera Cruz e Univida se unem e lançam seguro

AVeraCruz VidaePrevidência, dogrupoespanhol Mapfre,se uniu à consultoria Univida. Juntas, acabam de colocarnomercado umseguro de vida resgatável, oCrescer Univida. O diferencial do produto, segundoMarcos Ferreira,vice-presidente daVera Cruz, é o fato de o seguro poder ser resgatado pelo participante após determinado período. Usoemvida– "A grande vantagem do nossoproduto é que o segurado sabe, de antemão,quepoderá utilizaroseguro em vida." O Crescer Univida éumseguroindividual quepodeser contratado pelo prazoquevariade 5a30anos. O tempodepermanência no seguro é determinadopelo segurado no momento da adesão e comprada apólice.Ao final docontrato, oseguradotambémterá agarantia dereceber

um capital de sobrevivência. Família – O seguroprevê o pagamento de R$ 10mil ao final do contrato ou R$ 20 mil emcasode falecimentodosegurado. Na hipótese de o segurado falecer antesdofimdo contrato, o pagamento é imediatamente interrompido. A família ou os beneficiários da apólicerecebem oequivalente a uma vez o capital programado.

Tudo o que foipago é corrigido pelo IGP-M,mais 4% de juros aoano. "Osegurado terá direitoainda aumaparticipação de excedentes financeiros", dizFerreira. Não haverá aumento de preçodurante a vigência, garante a Vera Cruz. "Aúnica correção dovalor daprestação queosegurado teráserá adoIGPM, dizMarcos Ferreira.

Roseli Lopes

Inovando, setor de embalagem cresce

ENQUANTO O PIB TEVE

EXPANSÃO DE 0,14% NO 1º

SEMESTRE, A RECEITA DA INDÚSTRIA DEVE SUBIR 10%

Se o setor de embalagens fosseumtermômetro fieldoânimo do mercado, aeconomia brasileira estaria emplena expansão.O faturamentodaindústria vem crescendo em torno de10%anualmente,uma média muito maior do que tem alcançadoa maioriadossetores da economia. No ano passado,aexpansão foiainda maior do que a média: 11,75%, comum movimentode R$ 15,7 bilhões. Para 2002, o faturamentodeve ficaremtorno de R$ 17 bilhões. Todo esse crescimentotem explicação. De acordo com Fábio Mestriner, presidenteda A ssociaçãoBrasileira de Embalagem (Abre), os resultados positivossão justificados pelo desenvolvimento da indústria. "Hoje, dominamostodasas principais tecnologias usadas mundialmente. Estamos muito bem equipados e competitivos internacionalmente", diz. Mestrinerainda destaca o bomdesempenho desegmentos consumidores de embalagens. "Osetor depapel embalado,por exemplo,tem tido uma performance excepcional. OBrasil ofereceo melhor papel do mundo e já é o segundo maior exportador, atrás apenas da Finlândia".

Outra indústria que apresenta ótimos resultados, segundoMestriner, éa desucos prontospara beberque cresceu 60% no primeiro semestre deste ano. Alémdisso, os mercados de água mineral e pet food, também grandes consumidores de embalagens, estão em expansão.

Inovações – O presidente do Conselho de Administração da Sadia, Luiz FernandoFurlan, afirma que, para explicar o maior faturamento da indústria deembalagensdeve-se considerar, ainda, outros fatores. Segundo ele, a evolução das tecnologias e materiais utilizados nas embalagens contribuibastante paraosbonsresultados.

"Não podemos ignorar a substituição de alguns tipos de embalagens, como no caso dos refrigerantes.A mudança dos materiais interfere noscustos de cada produto".

Mestriner concorda. "No setorde alimentos tivemosa criação das chamadas ’embalagens inteligentes’, que possibilitamo auto-aquecimentoeo auto-resfriamento, bemcomo a nova geraçãode embalagens assépticas, queaumentamo tempo de vida dos produtos sem a necessidade de refrigeração", afirma.

Osetorde alimentosebebidas é, inclusive,o maior mercadoconsumidor deembala-

Exportação responde só por 8% do faturamento

O PORCENTUAL É BAIXO

PARA A CAPACIDADE DA INDÚSTRIA, AVALIA A ASSOCIAÇÃO DÓ SETOR

Do faturamento totalde R$ 17bilhões quea indústriade embalagens deve alcançar em 2002, 8% virá da exportação de embalagens vazias. O porcentual é baixo em relação à capacidade da indústria instalada, e osegmento exporta basicamente para paísesda América Latina. Segundoo presidente da Associação Brasileira de Embalagens, Fábio Mestriner, ainda háum"enorme mercado" a ser explorado lá fora.

Da mesma forma, a exportação de produtosjá embalados

também apresentapotencial, diz Mestriner. "A embalagem agrega valor e aumenta a competitividade. Váriossetores que exportam seusprodutos a granelganhariam seeles fossem embalados". Ele cita como exemplos o caso do café em saca, que poderia ser enviado em pacotes, e a carcaça de boi, que seria substituída porcortes embalados. "Além disso, oBrasil tem se revelado uma ótima plataforma de exportações para as multinacionais. Se alguns conglomerados mundiais elegerem o País como base para a fabricação de seus produtos, os dados deexportaçãopoderão se alterar completamente", conclui. (EC)

Vidro amplia mercado e

Tetra Pak ganha espaço

O segmento deembalagens emvidrovem crescendoeganhando investimentos nos últimosanos.De 1999para cá, foramgastos US$207milhões em pesquisase desenvolvimento tecnológico,segundo a A ssociação Brasileira da Indústriade Vidro (Abividro). Os resultadosforam os aumentos da produção,que passou de 883 mil toneladas de vidro em 2000 para911 milem 2001,e do faturamento, que subiu de R$ 771 milhões para R$ 829 milhões no período. Asembalagens são,inclusive, um dos principais segmentosdaindústriavidreira, representando mais de 30%do faturamento do setor. Desse percentual, o maior consumidor é omercadode embalagens para bebidas,com 69,4%

dototal. Emseguida,vêmos segmentosde alimentação, com 22,7%; produtos farmacêuticos, com 5,2%; e cosméticos, que representa 2,8%. Tetra Pak– Apesar da importância dovidro, um dos maiores sucessos no segmento de embalagens é o material cartonado asséptico desenvolvido pela Tetra Pak. O material foi até reconhecidopelo Institute of FoodTechnologists (IFT) como a maior inovação tecnológicapara alimentosda segundametadedo século XX.

Desde 1957 noPaís, a Tetra Pak Brasil é um exemplo de sucesso. São maisde 1.000 funcionários, duasfábricas,sete escritóriosregionaise 6,6 bilhões de embalagens entregues em 2001. (EC)

mais de140 milprofissionais. O mercado é composto por cinco subsetores:papel, papelãoecartão (35% domercado), embalagens de resina (outros35%), metal, comaço e alumínio (22%), vidro (7%) e madeira (1% do mercado).

gens,comdois terçosdototal produzido.

Dimensões – Atualmente a indústria deembalagenstem aproximadamente 2,5 mil empresas e emprega formalmente

A participação decadamaterialno totaldasembalagens produzidas apresenta mudançasperiódicas. Issoporque,de acordocomo presidenteda Abre, háuma constantealternação desoluções."Somos uma indústria que está o tempo todo em busca da tecnologia por excelência", diz. Mestrinercita como exemplo a "briga" entre o aço e o alumínio para a fabricação de latinhas de refrigerantes. "O aço está recuperando o espaço que havia perdido parao alumínio.É sempre assim, depois de algum tempo, osmateriaissealternam",explica. Algunsenergéticos, como o Red Bull, já vêm em latas de aço, diz ele.

Além da questão datecnologia, a troca de matérias-primas é influenciada também pelo custo. Hoje o Brasil produz quase toda a matéria-prima que utiliza na fabricaçãode embalagens. Mas,o valordessesmateriais ainda são influenciadospor questões como a alta do dólar e a cotação do petróleo. Mestriner explicaqueisso aconteceporque,apesar dosmateriaisserem brasileiros, seus preços seguem as cotações internacionais, o que vem trazendo muitos problemas para o setor, apesar do resultado final positivo. "A indústria não está conseguindo repassar esse aumento porque o consumidor não aceita mais isso.A conseqüência é que criam-se dificuldades para administrar esses aumentos. A longo prazo, essa situação irá debilitar omercado porque aindústrianão terá mais recursospara investirem mais nada", afirma Mestriner. Estela Cangerana

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

CONSUMO DO BRASIL É INFERIOR À MÉDIA MUNDIAL

O consumo per capita de embalagens no Brasil é de US$ 67 anuais, valor baixo se comparado à média mundial, que é de US$ 85. No Japão, que apresenta o maior consumo do mundo, esse número é de US$ 411 por ano e, nos Estados Unidos, são US$ 360 gastos por cada habitante. Até a Argentina, antes da crise, apresentava um consumo maior que o Brasil. Eram US$ 132 por ano. segundo o presidente da Associação Brasileira de Embalagem, Fábio Mestriner, O índice brasileiro é baixo, porque é vinculado ao poder aquisitivo. "Pessoas muito pobres não consomem produtos embalados". (EC)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

080289000012002OC0000430/9/2002ADAMANTINA - S.P.MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

080289000012002OC0000330/9/2002A D A M A N T I N A- S PMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

380149000012002OC0006930/9/2002ALVARO DE CARVALHOOLEO DIESEL

080301000012002OC0001530/9/2002C AMPINASSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180286000012002OC0001530/9/2002C AMPINASPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090165000012002OC0005830/9/2002FRANCO DA ROCHAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090165000012002OC0005930/9/2002FRANCO DA ROCHAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 380140000012002OC0001130/9/2002HORTOLANDIA - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

080319000012002OC0000130/9/2002LIMEIR AMOBILIARIO EM GERAL

080322000012002OC0002330/9/2002MIR ACATU.EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

090167000012002OC0000130/9/2002O S A S COSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080330000012002OC0000830/9/2002PRESIDENTE PRUDENTEMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090129000012002OC0015730/9/2002RIBEIRÃO PRETO/SPMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090129000012002OC0015830/9/2002RIBEIRÃO PRETO/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090130000012002OC0005130/9/2002SANTA RITA DO PASSA QUATROMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090141000012002OC0022130/9/2002S A N TO SGENEROS ALIMENTICIOS

080338000012002OC0002430/9/2002SAO JOSE DO RIO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 090127000012002OC0007430/9/2002SAO JOSE DO RIO PRETOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090127000012002OC0007530/9/2002SAO JOSE DO RIO PRETOMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090127000012002OC0007630/9/2002SAO JOSE DO RIO PRETOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

090162000012002OC0013730/9/2002SÃO PAULO - SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

080293000012002OC0002824/9/2002AR ACATUBAEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

080293000012002OC0002724/9/2002AR ACATUBAPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

080294000012002OC0001124/9/2002AR AR AQUAR A/SP.EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

080294000012002OC0001224/9/2002AR AR AQUAR A/SP.SUPRIMENTO DE INFORMATICA

090124000012002OC0005624/9/2002BA R R E TO S / S PSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090124000012002OC0005724/9/2002BA R R E TO S / S PPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

090115000012002OC0016024/9/2002BAURU - SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090115000012002OC0015924/9/2002BAURU - SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090115000012002OC0016124/9/2002BAURU - SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

080298000012002OC0000424/9/2002BIRIGUI/SPOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 080298000012002OC0000524/9/2002BIRIGUI/SPOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE 130037000012002OC0002424/9/2002CAMPINAS - SP.EQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

130146000012002OC0001424/9/2002DR ACENAOUTROS COMBUSTIVEIS E LUBRIFICANTES

130146000012002OC0001324/9/2002DR ACENA-SPPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

090165000012002OC0005724/9/2002FRANCO DA ROCHAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

380157000012002OC0004024/9/2002IPERó/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 130153000012002OC0005724/9/2002JABOTIC ABALMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 130153000012002OC0005824/9/2002JABOTIC ABALMAT.DE

IMPRESSOS 130153000012002OC0005624/9/2002JABOTIC ABALSUPRIMENTO DE INFORMATICA 080320000012002OC0000524/9/2002LINSEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA 180159000012002OC0012424/9/2002MARILIAGENEROS ALIMENTICIOS

090116000012002OC0008024/9/2002MARILIA - SPOUTROS

180121000012002OC0005824/9/2002MARÍLIA

COMPONENTES DE INFORMATICA 090116000012002OC0007924/9/2002M

ESPORTIVO E CULTURAL

130158000012002OC0002524/9/2002M

130158000012002OC0002424/9/2002M

090120000012002OC0005924/9/2002MIRANDOPOLIS

080283000012002OC0002624/9/2002MOGI

090184000012002OC0005124/9/2002MOGI

MATERIAIS DE CONSUMO 130162000012002OC0001724/9/2002OURINHOSSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090137000012002OC0006724/9/2002REGISTR OOUTROS

090137000012002OC0006824/9/2002REGISTR

180137000012002OC0006524/9/2002REGISTR

DE INFORMATICA

090129000012002OC0015224/9/2002RIBEIRAO PRETOMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL 090129000012002OC0015124/9/2002RIBEIRAO

E CULTURAL

090129000012002OC0015424/9/2002RIBEIRAO

090129000012002OC0015324/9/2002RIBEIRAO PRETOMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL

090129000012002OC0015024/9/2002RIBEIRãO PRETOMATERIAL DE CONSTRUCAO 090129000012002OC0015524/9/2002RIBIERAO PRETOMAT.EDUCATIVO, ESPORTIVO E CULTURAL 200154000012002OC0017024/9/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 200154000012002OC0017124/9/2002SÃO JOSÉ DO RIO PRETROMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E

160101000012002OC0004824/9/2002SAO PAULOMAT.DE

180195000012002OC0000824/9/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 180195000012002OC0000524/9/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 090162000012002OC0013424/9/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS

180184000012002OC0008824/9/2002SAO PAULOMAT.DE

090179000012002OC0002024/9/2002SAO PAULOGENEROS

Crise argentina causa êxodo de mão-de-obra qualificada

Durante meia década, a partir de 1967a Argentina sofreu um êxodode professoresuniversitários sem precedentes na A mérica do Sul, que tiveram que escapar dasperseguições do regime do general Juan Carlos Onganía. Entre 1976 e 1983,milhares dejovenspolíticosforamassassinados pela Ditadura Militar, causando desta forma um vácuo generalizado que permanece até hoje na política argentina, evidenciada pela falta de lideranças na faixa entre os 45 e 55 anos. Milhares deoutros se exilaram e nunca mais voltaram ao país. Desde dezembro do ano passado, a Argentina passa pela terceira sangria de sua história

ou êxodode capital humano que dificilmente será substituível – constituída pela partida,

em massa,de executivos empresariais e profissionais. Estatísticas do governo indicam que só no ano passado, 87 mil argentinos foramembora dopaíssem intençãoderetornar. Para este ano, afirma-se, o número seria substancialmente maior.

Sem perspectivas de recuperação a curto ou médio prazo, a economia argentina está afugentadomilhares de seusmelhores profissionais, que estão buscando trabalho em lugares tão diversos como os Estados Unidos, Europa,Canadá, Nova Zelândia, Israel, Brasil, Peru ou Chile. Ficarna Argentina, hoje em dia, implica em correr o risco de integrar as estatísticas do desemprego, que atinge 21,5% dos argentinos. Os executivos argentinos,

considerados uns dos mais preparados na América Latina, estão sendolevados para fora do país pelaspróprias empresas estrangeiras onde trabalhavam. Esse é o caso do banco canadense Scotiabank, que depois de fechar suas portas na Argentina,levou consigodez de seus melhores executivos. Osexecutivos argentinosestão emigrando principalmente para o Chile. Em Santiago, a capital chilena, o Grupo Integración, uma associação que reúne executivos provenientes da Argentina,aumentou seunúmero defiliadosde 100 para 150 desdeo iníciodoano,e atendência é continuar crescendo.

Fugade talentos–Segundo declarações de uma das principais headhunters do país, Cristina Mejías, o custo da perda

Pequenas e médias empresas também podem se destacar em seus mercados de atuação. É isso que a Great Comunicações vem fazendo em todos esses 12 anos de experiência, criatividade e trabalho. Cuidando desde propaganda e promoções, até design e programação visual, ela sabe como resolver e viabilizar suas necessidades de comunicação. Apareça e cresça, procure a Great.

dos executivos emigrados é elevadíssimo: "vamos ter que pagarestaatual fugadetalentos daqui a uns três anos, quando o país os precise e não existe suficiente massa cinzenta".

Enquanto isso,os consulados de diversos países instalados na capital argentina vivem abarrotados de profissionais querendo ir embora.

Segundo aconsultoraEmplear, queassessoraprofissionaisquedesejam partir,de50 pedidos mensais de assessoria para emigrar da Argentina, nos últimosseis meses,o número subiu para 200.

Na frentedos consuladosda Itália e daEspanha, dezenas de pessoas acampam todas as noites para, na manhã seguinte, ser os primeiros para entrar com o pedido de naturalização.Só o consulado italiano recebeu 300 mil pedidos nos últimos doze meses. O consulado da Suécia, diante da elevada procura, preparou cursos intensivos de suecopara osargentinos quepretendem imigrar.

Diante desta partida acelerada de profissionais, os parentes asmães, esposas,filhos queficam nopaís, seorganizaram e fundaram o "Parentes e amigos de emigrados", grupo de autoajudapara suportar o afastamento de um ser querido.

Cavallo – Entre osemigrados existe umcaso peculiar: o do ex-ministro da Economia, DomingoCavallo. Quinza quilos mais magro, ele mora há um mês emNovaYork,onde setransformouem professor visitante da Leonard Stern Business School, da Universidade de Nova York. Lá, ao contrário de Buenos Aires, pode caminhar tranqüilamente, sem medo dos protestos populares. No currículo publicado na Internet pela Universidade, há referências sobre seu passado como presidente do Banco Central (1982) e chanceler (1989-91). Mas omite-se qualquer comentário sobre seus polêmicos anos como ministro da Economia. (AE)

Desvalorização do peso faz empresas voltarem ao país

EMPRESAS QUE VIERAM PARA O BRASIL ATRÁS DE BAIXOS CUSTOS COMEÇAM A VOLTAR PARA CASA

Se os profissionais especializados estãoindo emborada Argentina, a contrapartidaé a volta de empresas que vieram para o Brasil atraídas pelos baixoscustosgeradospelo real. Agora, com a desvalorização do peso, muitas estão voltando a produzir no país vizinho. Osmolhos detomateCica, por exemplo, da companhia anglo-holandesa Unilever, passarão a serproduzidos novamentenaArgentina, após dois anos do fechamento de sua fábricana cidadede Mendoza. Há quatromeses que a Unilever estáproduzindo os molhos de tomateem uma fábricade Pilar,próxima àcidade de Buenos Aires.

A suíça Nestlé, que tinha fechado sua fábrica de café no ano 2000, voltou a fabricar o produto na cidade de Santa Fé. O mesmo ocorreu com a americanaKraftque hátrêssemanas iniciouseuprocessode produção de sobremesas Royal,depois deter passado dois anos produzindono Brasil. A fabricantede pneus GoodyeareadetênisNike estudam voltar para a Argentina.

O presidente do Grupo Brasil, entidade que reúne as quase 200 empresas brasileiras na Argentina, Elói Rodrigues de Almeida, alertouque muitas outras empresas argentinas que tinhammudado para o Brasil deverão voltar aopaís.

Ele acredita que o mesmo ocorrerá com as empresas brasileiras instaladas na Argentina e que produziam antes no Brasil para exportar àestepaís. Afinal, peloscálculosdoeconomista Ricardo Delgado, da consultoria Ecolatina, produzir na Argentina hoje é cerca de 40% mais barato que aqui. SegundoElói de Almeida, diante do atualquadro, o momento é importantepara realizar investimentos brasileiros na Argentina. "Hojeestá barato produzirna Argentinae exportar para o Brasil e estas empresas serão futuros competidores dasbrasileiras. Porisso, recomendamos que os brasileiros comprem ou se associem a empresas argentinas, que façamparcerias eavancemjuntosrumo aosmercadosexternos", disse.

O empresário diz que "a qualidade doproduto argentinoé boae émuito bem aceito no mercado internacional, além depossuir mão-de-obraespecializadaemuitamatéria prima, o que faz do país um cenário favorável ao investimento e associações". Dentre os setores com chances de crescimento, Elói deAlmeidadestaca:alimentos,autopeças, serviços, agronegócios, dentre outros.

"O empresáriobrasileiro está olhandoos mercadosexternos,e paraconquistá-los eenfrentara Alca(Áreade Livre Comércio das Américas) é preciso ter passado pela experiência detrabalhar como mercado argentinoporque, caso contrário, será muito difícil", afirma. (AE)

Teles demitiram 600 mil pessoas desde 2001

As empresasde tecnologiae decomunicações detodo o mundo demitiram, desde meados de2001, maisde600 mil trabalhadores.A avaliação foi feita pela Organização Internacional do Trabalho (OIT), que alerta que, além das demissões, muitos dos trabalhadoresque permaneceram nas empresas aceitaram salários mais baixos.

Segundo o estudo publicado pelaOIT,a empresaquemais demitiufoiaNortel,onde 49 mil trabalhadores perderam seus empregosdesde2001.A empresa é seguida de perto pela Motorola, com 48,4 mil demissões. Em terceiro lugar ficou a Lucent,onde 45mil postosde trabalho foram fechados. Empresas ligadas à Internet, como a Amazon.com e a Excite@Home também foram obrigadas e realizar demissões.

A explicação paratantas demissões, segundo a OIT, é a crise no setor de tecnologia da informação, que foi agravado

aindamaiscomas turbulências no sistema financeiro internacional. Isso teria gerado a queda nas vendas dessas empresas eumareduçãodos lucros previstosno começodo ano passado.

Naavaliação da Federação Internacional de Trabalhadores da Indústria Metalúrgica, mesmo antes dos ataques terroristas aosEstados Unidos,o setor já havia demitido cerca de 350 mil funcionários. Masdiante doagravamento da crise, algumas empresas foram obrigadasa demitirmais do que imaginavam. A Hitachi, porexemplo, havia planejado em 2001 o corte de 16,3 mil funcionários. Até agora, a companhiajádemitiu quase23mil pessoas. Segundo aOIT, as demissões dosúltimos dozemeses contraria a tendência que se verificou entre 1995 e 1999. Naquelesanos, asempresasdo setor estavam em plena expansão e as contratações foram significativas. (AE)

Arbitragem no Brasil inicia nova fase

Depois de superadas as desconfianças do Supremo Tribunal Federal (STF), os meios alternativos para resolver conflitos ganham novo fôlego Poucoutilizadano Brasil porumaquestão decultura.E v ista, nopassado,comcerta desconfiança por juízes, a arbitragemcomeça aserencarada comoalternativa viávelnaresolução de conflitos judiciais. Advogados e especialistas ouvidospelo Diário do Comércio apontam pelomenos dois fatores que deverão impulsionar ouso desseinstrumento:o crescimento do número de câmarasarbitrais eo posicionamentofavorável doSupremo Tribunal Federal(STF) àlei que criou a arbitragem.

"A arbitragem é um instrumento que veio para ficar, principalmente pela rapidez que oferece na resolução de conflitos. Emboranãosejaa "salvadorada pátria" para resolvercompletamente aquestão damorosidade dajustiça, que é uma característica global, é umaalternativa interessante para desviar grande número deprocessos dosnossos tribunais". A opinião é do advogado OscavoCordeiro CorrêaNeto,coordenador dacomissão jurídica da Câmara de Comércio França-Brasil e pre-

ASSOCIAÇÃO CRIOU CÂMARA EM 1927

A arbitragem como forma de solucionar disputas judiciais é mais antiga quanto se imagina. Em 1927, a Associação Comercial de São Paulo (ACSP) criava sua câmara de arbitragem, uma das primeiras em São Paulo. A instituição, no entanto, não prosperou por causa da falta de legislação. "A arbitragem é um instrumento

importante e eficaz para desafogar a Justiça", diz o diretor do Instituto de Economia, Gastão Vidigal, da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo. Ele informou que a entidade está estudando com entusiasmo a criação de uma câmara arbitral comercial, dessa vez dentro de uma nova realidade.

sidente daCâmara deArbitragem das Eurocâmaras, criada em março doano passado por iniciativade oitocâmarasde comércio européias. Parao advogado, aarbitragemestáiniciando um novo ciclo de reconhecimento no Brasil.Umdosmotivos para esse impulso foi oaval que as sentenças arbitraisganharam damaioria dos ministrosdo Supremo Tribunal Federal (STF). Dos11 ministros,pelo menos seis já se posicionaram a favor da lei que criou a arbitragem (9.307/96). Até então, havia dúvidas sea legislação não estaria violando artigo da Constituição."Assim queo acórdão forpublicado,esse instrumento deveráganhar novo impulso, pois as pessoas passarão a confiarmais nas sentenças", prevê. Futuro- Amesma opinião sobreo futurodaarbitragem no Brasiltemo presidente do Caesp(Conselho Arbitraldo Estado de São Paulo), Cássio Telles Ferreira Netto. Ele cita discurso recente feito pelo ministroRuy RosadoAguiar,do Supremo Tribunal de Justiça

(STJ), afirmando que tanto a arbitragem como a mediação são doisinstrumentos eficazes para aliviar o Poder Judiciário. O recado não foi dado à toa. Os dadossobreo númerodeprocessosquechegam todosos anos nostribunaissão alarmantes:De 1995para 2001,o número de ações em tramitação na Justiça Federal saltou de 1,5 milhão para 3,1 milhões. Atualmente, hámais de três milhões de ações a serem julgadas, semcontar comos novos processos que chegam todos os anos. "O problema é que a função de promovera justiça, objetivo final do magistrado, acabanãosendoalcançada pela sobrecargadesumanade trabalho imposta", diz o presidente do Caesp. Além do avaldado pelo Supremo Tribunal Federal (STF),Cássio Ferreira Netto cita outro fato importante que vaiajudar napromoção daarbitragem: apromulgaçãodo decreto 4.311, que trata da Convençãode NovaIorque,o principal acordo mundial sobre arbitragem.Na prática,issosignifica quehá oreconhe-

Escolha do "tribunal" requer cuidados

O futuro promissorda arbitragem e dascâmaras especializadas no Brasil também tem seu lado negativo.Estima-se, hoje, a existênciade cerca de 100 instituições do gênero. A maioriafoi criada parasolucionar disputas nas áreas civil e comercial. Hátambém, em menor número, câmaras especializadas em resolver conflitosligados àáreatrabalhista, uma das maisproblemáticas doPoder Judiciário.Nofuturo,o númerode câmarasarbitrais tende aaumentar. Com a proliferação,as pessoas que

AGENDA TRIBUTÁRIA

DIA 23

ICMS/SP - SIMPLES PAULISTA – último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002 pelos contribuintes enquadrados no Simples Paulista, na condição de Empresas de Pequeno Porte – EPP’s.

DIA 25

procuram essa alternativa para fugirda lentidãoda justicacomum deverão ter cuidados na hora de escolher uma câmara arbitral."Oprimeiro passoé verificara lista deárbitros e idoneidade dascâmaras", aconselha o coordenador da Câmara de Comércio FrançaBrasil, o advogado Oscavo Cordeiro Corrêa Neto. A mesma recomendação faz opresidente doCaesp,Cássio FerreiraNetto. Antesdeescolher a instituição, é importante também pesquisar os custos operacionais. Cada uma pos-

sui sua tabela de preços. Em geral, o custo de um procedimentoarbitral giraemtorno deR$ 350,00, dependendoda áreado procedimento(trabalhista, civil, comercial ou internacional) ou valor da causa. Quem desejar recorrerà arbitragem deve preparar o bolso para pagar o árbitro escolhido. Em geral, ovalor dos honoráriosédividido entreaspartes, depois de acordo prévio.

Contrato - O advogadoRenato Torres de Carvalho, vicepresidente da Câmara Arbitral do Comércio, chama a atenção

Setembro/4ª semana

ICMS/SP -CNAE´S - 15113 a 15229; 15318 a 15423, 15512 a 15890, 17116, 17191, 19100 a 19291, 20109 a 20290, 22110 a 22349, 23400, 25119 a 25194, 26115 a 26190, 26301, 26492, 26999, 27421, 31429, 31526, 31607, 34312 a 34495, 35220, 35920, 35998, 36110 a 36919, 37109 e 37206; 60232 a 60259 - último dia para recolhimento do ICMS apurado no mês de Agosto / 2002. IPI (Exceto o devido por ME ou EPP) - Pagamento do IPI apurado no 2º. decêndio de Setembro / 2002, incidente sobre os produtos classificados no Capí-

tulo 22 (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) e sobre fumos classificados nos códigos 2402.20.00 e 2402.90.00.

DCIDE COMBUSTÍVEIS –Entrega da Declaração de Dedução de Parcela da Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico Incidente sobre a Importação e/ou Comercialização de Combustíveis das Contribuições para o PIS/PASEP e COFINS (DCide-Combustíveis) referente

paraaimportânciadeo contrato em litígio prever o uso da arbitragem. Oidealé queo contrato estabeleça, inclusive, a câmara que fará o procedimento e,sepossível,árbitro responsável, escolhido. Sem uma cláusula prevendo o uso da arbitragem, as sentenças proferidas correm o risco de perder a validade, causando problemas para ambas as partes. Sobre a escolha da câmara arbitral, ele aconselha, sobretudo osleigosnoassunto,a consultarem advogadosespecializados. (SP)

a dedução efetuada no mês de Setembro / 2002. IRRF -Pagamento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 15 a 21.09.2002, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País.

cimento daexecução dassentenças arbitrais estrangeiras no meio jurídico brasileiro. "Com esse avançonocampojurídico, é certo o aumento da demandapara aadministração de procedimentos arbitrais em todasas câmarasespecializadas",afirma.O Caesp,por exemplo, registrou nos últimos meses aumento de 25,5% no volumede processosjulgados. Fundada no final de 1988, a instituição jáproferiu cerca de oito mil sentenças.

Passos - "Não há dúvidas sobreo crescimento da arbitragem noBrasil. Mas creio que ainda caminha a passos lentos,

Conflitos

na comparação com países como a França e os Estados Unidos", avalia o advogado Renato Torres de Carvalho, que é vicepresidente da Câmara Arbitral doComércio. Segundoele, ainda é forte acultura do brasileiroem tentarresolversuas desavenças através doPoder Judiciário. Ele também consideraimportantea posição do Supremo Tribunal Federal (STF). O grande desafio, agora, é superar a grande resistência das pessoas em procurar outras alternativas além da justiça comum para resolver seus litígios, diz.

são resolvidos

em até seis meses

Podem ser resolvidas por meio daarbitragemtodasas questões relacionadas aos bens que podem sercomprados ou vendidos-ou, comosedizno meiojurídico,ligadas aosdireitos patrimoniais disponíveis. O campo de atuação é vastoeenvolve, porexemplo, contratosde locação, leasing, serviços, franchisinge atédisputastrabalhistas. A rapidez na soluçãodo conflitoé apontada pelos especialistas como a principal vantagem. A lei prevê um prazo de até seis meses. Na justiçacomum,o desfecho de um processo pode demorar mais de 15 anos,dependendo do caso. A escolha dos árbitros é outroponto aser considerado. Em geral,são especialistas

EDITAIS FORENSES

na matéria a ser julgada. E como são bons conhecedores no assunto, os resultados, em geral,sãode melhor qualidade. Valelembrar quea escolhade quem vai julgar a matéria deve ser feita em comum acordo pelas partes envolvidas no conflito. Elas também dividem a responsabilidadede pagaroshonorários dos árbitros. A confidencialidade das sentenças é outra vantagem destacada pelos especialistas. Os processos correm em absoluto sigilo. Em épocas de denúncias contra empresas que vêm selecionando empregados com "ficha limpa" na Justiça do Trabalho, esse sigilonão deixa de serum pontoafavor dassentenças arbitrais. (SP)

Fonte
Sílvia Pimentel

O ensino no Brasil

Tenho louvado o meu confrade na Academia Brasileira de Letras, Arnaldo Niskier, pelatenacidade ecompetência com queele defendeum programa de educação para o Brasil.Incansável, nãoperde um dia da semanafazendo conferências nos mais distantes lugares do Brasil, ou nas instituiçõesmais categorizadas, com que podemos contar. Fala para militares ecivis, parajovens e velhos, para empresários e empregados, enfim, para todos quantos têm necessidade de estar informadossobre aeducação noBrasil, no mundo e nos países subdesenvolvidos, ainda não integrados nesse circuito definitivopara odesenvolvimento dos povos. Chamamos, pois, suaatenção, seé que já nãofoi chamada, para a reforma que pretende o governo fazer nos currículos superiores, exatamente os que mais necessitam de reforma, mas de atualização com matérias que ainda não são ensinadas. Na Engenharia, com as mudançase astransformações que estão se operando no mundo, naMedicina, comas grandes descobertas e invenções, no Direito com os novos problemas que o ser humano enfrenta e associedadesdelesprecisam saber. Tudo está para serexaminado. Sei que o acadêmico Arnaldo Niskieré um só,que não pode dar conta de todos os problemas, mas ele dá a diretriz e os interessados que osigam, pois ele conhece de que fala. Li num dos jornais da Capital que vai ser reformado o currículo dealgumascarreiras, como Direito,Economia, Administração de Empresas e outras, de que nãome lembro. Devo lembrar que o ensino já é de si fraco. Tive exemplo da

mediocridade do ensino de Direito numaformada por umadas nossasfaculdades –omito onome de propósitoque nada sabia, que não tinha o tirocíniodenada doqueestudara durante os quatro ou cinco anos emque permaneceu nafaculdade, pagandocaro paraobtero seudiploma.Ou os professoresnadasabiam para ensinarouelanãotinha capacidade para aprender. Mas,porisso ouporaquilo,o certoé queela foidiplomada, vestiu beca no dia da formaturaeno trabalhonãodeupara nada. Tevede sairpara procurar umemprego e voltara estudar.

Ocasoemquestão nãoe único. Há milhares de jovens que saem das faculdades sem terem nadaaprendido.Conheço vários.Dei aulasna Faap e na Unesp, ambas de alta categoria. NaFaap, durante dez anos, na Unesp durante dois anos, por não ter tempo paracontinuar eomagistério, comfranqueza, nãomeseduz nem um pouco. Mas essas duas instituições universitárias são de primeira importância, não obstante o mau exemplo que alunos da segunda deram, faz poucos dias, em que o reitorfoi desrespeitadopor um aluno, que se disfarçou para não serreconhecido. O certo é queo acadêmico Arnaldo Niskier deve sair a campo, com mais disposição do que a que já tem, e de sobra, para impedir o barateamento doscursos.Se não se chegarà reforma, sairá perdendo oBrasil, quejá perdeu muito em educação.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Agenda perdida

Antonio Delfim Netto

U m grupo dedezessete economistas, liderados pelo professor José Alexandre Scheinkman, um profissional altamente respeitado aqui e no exterior, produziu um diagnóstico sobreo comportamento da economia brasileira nos últimos vinte anos e preparou um conjunto de sugestões para seremapreciadaspelos candidatosà Presidênciada República. Deu-se ao documento o sugestivo nome de Agenda perdida, o que se aplica bem ao período avaliado, quando o Brasil perdeu o rumo de seu desenvolvimento. Isso inclui obviamente os oito anos de crescimento medíocre da economia no atual governo. Pelos resumos que vi publicados parece umtrabalho bastanteinteressante. Elepode servir de ponto de partida para a reabertura do debate sobre estratégias de crescimento, que esteve interditado desde o lançamento do Plano Real. Se voltarmos a ter um debate sério sobre o desenvolvimento brasileiro,no tempo que resta nessa campanha eleitoral, a Agenda já terá dado uma importantecontribuição. É preciso examinar um pouco maisas razõespelas quais o Brasil não cresce há20 anos e

mantém os altos níveis de desigualdade na distribuição da renda, apesardo direcionamento das políticas públicas para os tão anunciados programas sociais. No auge da desorganização produzida nos setores produtivos pela política cambialdo primeiromandato do atual presidente, foi praticamente impossível fazer um debate sobre os riscos que ela envolvia, mesmo quando parecia evidente que estávamosaumentando perigosamente a vulnerabilidade denossa economia em relaçãoaoexterior. O próximo governo vai ter que encontrar, logode início,o caminho para retirar o país da armadilha dadependênciaexterna, sem oque não poderá atenderàs expectativasderetomada da atividade econômica, deaumento daofertade empregos e de recuperação da renda dos trabalhadores. É preciso queeleseconvença que é este o rumo capaz de enfrentaros problemasdamiséria e da desigualdade social. A Agenda oferecida aos candidatospoderáser muitoútil, portanto , para a elaboração de políticas queeliminemo viés contra o crescimento que marcou as duas últimas décadas.

Antonio Delfim Netto é deputado federal

Bandeira tremulante

Uma bandeirafoi hasteada há mais de cem anos ou, exatamente, há cento e oito anos, por um empresário, Rodovalho, fundador da Companhia Melhoramentos de São Paulo,grandefábrica depapéise grande editora, das maiores queSãoPauloatéhoje teve, produzindo obras que seriam inacessíveis, não fosse essa grande empresa.Quemiria editaras obrasdeHomero, Virgílio, Dante, Shakespeare e outros, nãofosse a Melhoramentos, com suas possantes máquinas, suas plantações de árvores efábrica de papel?

Essa bandeira tremula, po-

rém,não somenteparaindicarumafábrica, masoprincipalda obradeRodovalho foiterconstituindoa Associação Comercial de São Paulo, juntandoao comércio a indústriae aagricultura, para, juntos, executarem um programa de d e s e n v o lv i m e n t o num SãoPaulo que, incipientemente, começavaa se industrializar,fabricando banha deporco,cimentoe cal, sacos de aniagem e outros produtos paraa industrializaçãoqueos produziaoureclamava.

A preocupação com a economia de mercado permanece até hoje, para servir ao progresso do Brasil

AnovaAssociação, em 1904, adotou como princípio a liberdade de iniciativa, ou economia de mercado, quando a expressão não era sequer conhecida, poisnão possuíamosfaculdades de Economia, sendo que a primeira foi a que o conde Álvares Penteado fundou,no mesmolocal onde se encontra até hoje seu prédio principal. Mas, a economia de mercado era a preocupaçãodos membros da nóvelentidade enesse rumo permaneceu até hoje, para servir o Brasil.

EBom produto político

Arnaldo Niskier

stamospertodas eleições presidenciáveis de 2002. Quatro candidatos disputam ahonradedirigiro país, ainda às voltas com problemas deinquestionável importância, como a segurança,o modeloeconômico, a saúde, os transportes e – sobretudo – a educação. Caminhamos para a universalização do atendimento ao alunadode ensinofundamental e o ensino médio cresceuem progressãogeométrica. O ensino superior também, principalmentena ofertadecursos, masaíjáse pode criticar amonumental falta de qualidade da maioria deles. Oensinopúblicofoi maltratado, em várias instâncias, mas teve alguns ganhos, como a criação do Fundef e o sistema deavaliação em todos osníveis.Precisa ser aperfeiçoado, é claro, mas passou a existir. Paternalismos do tipo bolsa-escolasão discutíveis,até porque oseu alcanceé limitado, mashouveuma farta distribuição de livrosdidáticos paraalunoscarentes. A idéia élouvável,faltando apenas democratizara seleção feita por especialistas das universidades públicas federais. Com uma pergunta objetiva: seriameles osmelhores avaliadores do que deve ser oferecido às crianças do ensino fundamental? Ou isso deve ser feito por professores do próprio grau que vai utilizar os livros? Além de outra questão: por que concentrar a escolha em meia dúzia de editoras?

Ficou o desejo de que a educaçãoà distância, hoje uma tênue aplicação, seja modalidade efetivamente reconhecida, colaborando, inclusive, comoaconteceu em tantos países desenvolvidos, para a qualificação inadiável dos mestres que se encarregarão detirar nossas crianças dessa educação precária, vítimas inocentes de ações demagógicas evidentes.Um bomprodutopolítico, masum mauresultado em termos práticos para o fu-

turo de 60milhões de criançasejovens brasileiros, que estão hoje na escola, na esperança de melhorar a sua qualidade de vida.

Mesmo assim, nos diversos pronunciamentos que têm sido feitos, os candidatos, como não poderia deixar de ser, concordam eminúmeros aspectos. Todosdefendema melhoria da qualidade do ensino, auniversalizaçãoda educaçãobásica eexpansão da educação infantil, sem dúvidaos pilares mais importantesparaestruturação da propostade governodofuturo presidente brasileiro. No ensino fundamental, obrigatoriedadeescolar determinada porlei,Lula pretende acabarcom o analfabetismo(como?) efomentar os programas de bolsa-escola, criando, inclusive, a bolsaescola rural; o candidato Ciro

Gomes defende um novo ensino médio e o aumentodo númerode anosque acriança passa na escola; José Serra temfalado sobreaelevação da escolaridade e qualificação dostrabalhadores,enquantoGarotinhoquer reforçar a merenda escolar e fala em educação à distância. Nesta modalidade de ensino, dois candidatos,divergem numaspecto importante: enquanto Ciro é a favor da municipalização do ensino fundamental, Lula quer reverter o processode municipalização que, na opinião dele, épredatório no quese refere à escola pública. Todos os candidatos discutem educação e expõemos seus planos para essa área prioritária, mas sem a desejada ênfase esperada pelos educadores brasileiros. Será que todoselestiveram a preocupação de ouvir professores de todo os níveis, aqueles que conhecem o dia a dia de uma sala de aula, paradepoiselaborar seus planos de governo no que tange à educação nacional? Sinceramente, esperamos que sim.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

Associação Comercial de São Paulo

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

De fato, o Brasil foi servido, pois apósmais detrinta anos de conjunçãodo comércioe da indústria,entenderam os industriaisque erachegadaa horade sesepararem,pelo vultoquetomaram asatividades, trabalhando, porém, em harmonia, no interesse do desenvolvimentodo Brasil. Essa estupenda bandeira, essa magníficabandeira, essa soberbabandeira estátremulando hojemais modernado que nunca, poisprevalece no mundo aidéiadaeconomia de mercado, lançada há mais de um século.

João de Scantimburgo

Precisa mudar

Seja Lula,seja Serra, seja Ciro ouGarotinho, algumas coisasprecisammudar no país.Muitas dependemapenas de vontadepolítica, outras deexemplo vindode cima e outras, ainda, apenas da conscientização de quesão necessárias.Está difícil,hoje em dia, seguir convivendo com situações comoas abaixodescritas,que ofendem a condição de cidadania de cada brasileiro.

Exemplos de situações

Falta de atenção e respeito aos idosos.Filas embancos. Mau atendimento em repartiçõespúblicas, inclusive com necessidade de se madrugarna portaparaobter atendimento. Transporte públicoem mauuso deconservação.Viaspúblicas mal cuidadas. Estacionamento em local proibido. Suborno à autoridades, desdefiscal de trânsitoaté engravatadosde alto escalão. Caixinha para servidor público por prestar serviço de sua obrigação. Dirigirfalandocom ocelular seguro porumadasmãos. Levar o cachorro para fazer cocô nacalçada pública.Jogar objetos pela janela das casas e dos carros. Sujar a via pública. Lavar calçadas e carros com torneiraaberta. Crianças, que deveriam estar nas escolas, mendigando nas esquinas com um adulto agenciando porperto.Pedintes de toda ordem nos semáforos.Faltade policiamento ostensivo nas ruas. Falta de atendimento públicomínimo desaúde.Desleixo com a cidade. Falta de atenção de servidores públicos com a população. Desrespeito a horário de compromissos assumidos.Escolascaindo aospedaçospor falta de manutenção. Postos desaúdesem médicoseme-

dicamento. Mentalidade de levarvantagemsobre osemelhante.Desrespeito por parte dos motoristas às faixas de travessia. Desrespeito por parte dos pedestres aos sinais de trânsito. Desrespeito à tudo e a todos pelos motoqueiros que infestam a cidade, sem atentar para regras de urbanidade, civilidade eespecialmente de trânsito. Motoristas de táxi ou táxis sujose malcheirosos.Não dizer obrigado,por favor, por gentileza, sempre que cabível.

É necessário

Não estimular acorrupção. Não ser corrupto nem corruptor. Não aceitar situações queofendam as regras mínimas de bomsenso, moral e ética passivamente. Não se conformar com o errado.

Muito mais a citar

A lista pode ser bem mais extensa.Inclusive sercomplementada pelo leitor se desejar. Observe-seque sãosituaçõesdo cotidianoparaas quais quase maisninguém dáimportância, especialmente a autoridade pública. Com o conformismo por parte da população de que "é assim mesmo", assistimos a aceleradaqueda dequalidade nas relações sociais e mesmona própriaqualidadede vida da população. E nem precisei falar de política.

Contribuição individual

Secada cidadãooucidadã consciente dacidade (qualquer cidade) passasse a observar essas situações citadas com um pouco mais de rigor, todos estariam contribuindo paraviver melhor,oucom menosaborrecimentos na pressão da vida urbana.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

Empresas usam o teatro para ensinar

Companhias teatrais especializadas mostram situações que os vendedores enfrentam no seu dia-a-dia e indicam os acertos e os erros na profissão Levar o teatro para a empresa. Essa é a estratégia que algumas companhias estão usando para motivar os funcionários, principalmente os profissionais dodepartamento devendas.“Quando estãodescontraídas e se divertindo, as pessoas aprendem mais”, afirma o consultor Alberto Centurião, da empresa de treinamento

Centurione, de São Paulo. Segundo Centurião, um dos motivosdo sucessodoteatro–treinamento éque eleelimina o filtro crítico que os profissionais têm quando vão assistir a uma palestra normal. “As pessoas já vão achando que o palestrante, com certeza, não vaifalarnada deinteressante. Criticam antes de assistir”, diz.

No teatro, isso não acontece. As apresentaçõesatingem primeiro oemocional edepois o racional. “Então, o profissional presta atenção na peça e, se criticar, só vaifazer no final”, afirma Centurião. O teatro–treinamento tambémé umaformaderedução de custos para a empresa, pois capacita um númeromaior de

Pão de Açúcar treina 4.300 gerentes

Ogrupo Pãode Açúcartreinou cerca de4.300 funcionários esteanousando peças de teatro. O treinamento Gerente deGente Feliz capacitou profissionais que ocupam cargos de supervisão, chefia e gerência nas empresas da rede. O programafoi desenvolvido pelo grupoteatral Vteatro, especializado emdramaturgia corporativa. Os funcionários

saíram das lojas e foram assistir à peçano teatroProcópio Ferreira, em São Paulo. “Para conseguir um resultado ainda melhor,criamos todooambiente teatral”,afirma Marília Parada, gerente deRHdo Grupo Pão de Açúcar. Apeça mostra, demaneira divertida, como deve ser o comportamentode profissionais que comandam uma equi-

CURSOS E SEMINÁRIOS

Dia 24

Lucratividade, crescer, sobreviver ou morrer – O curso é direcionado amicro e pequenos empresários.Duração: duas horas, das 10h às12h.Apalestraacontecenaterça-feira.Local:Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Dia 11/10

Quinto Simpósio Nacional de Contabilidade – O evento, realizado pelo IOB Thomson, é direcionado a profissionais da área contábil. Entre os palestrantes está Ernesto Geldcke, professor de Contabilidade na FEA-USP, que falará sobre Os Reflexos das Fraudes Contábeis nasGrandes Corporações. Duração:das 8h30às 17h30. Acontece no dia 11 de outubro. Local: Hotel Intercontinental, alameda Santos, 1.123, Cerqueira César. Preço: R$ 600 (assinantes IOB) e R$ 700 (não assinantes). As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

pe. Para montar o texto, os atores foram àslojas e identificaramsituações vividaspelos funcionários. Os personagens foram baseados nos bons e nos maus exemplos e apresentados deformacaricaturale bemhumorada. “Assituações eos personagens acabamproporcionando algumtipo dereflexão e até mesmo uma auto-crítica”, diz Marília.(CM)

EDITAIS FORENSES

pessoas ao mesmo tempo. Nas dinâmicas de grupo, o número éde 20pessoas,nomáximo. Com as peças,pode-se capacitarmais de 100.Umshow do palhaço empresário Maleta, porexemplo, podeserapresentadoparaaté 200pessoase custa R$ 2.500.

A Directv é uma das empresasque utiliza o trabalho do empreendedor Marcelo Possidônio Araújo, criador dopersonagem Maleta, para treinar os seus funcionários. A companhiajácapacitoucercade 120 profissionaiscom oshowHumor e Investimento – A Arte de Vender Mais. “A integração entre aequipe foibemmelhor com o teatro do que com as formasantigas detreinar”,afirma João Kennedy, gerente regional de vendas da Directv. No show, Maletarelatasua experiência como vendedor e discute com a platéia a importância da profis-

são de vendas para o sucesso de uma empresa. Quem éo bom –O consultor ator André Tadeu, dono da Central Paulista de Produções, tambémcriouumapeça para treinar vendedores. Na comédia Jornada de Um Vendedor Vencedor,as pessoasvêem as principais características do profissional bom e também do ruim. O textoconta a história de Clóvis, que na mesade cirurgia vê toda a sua vida passar como num filme. “O divertido é que a vida dele não é bela. Todo mundo odeiao Clóvis. Ele era um péssimo profissional, tratava todos os clientes muito mal. Não ligava para metas, era desorganizado. E ele também vêseulugarsendo assumido por uma pessoacompetente e boa, que é o oposto dele”, conta Tadeu. O texto foi montado parafazer os profissionaisse reconhecerem.

O futuro do vendedor também éabordado. “Naspeças, émaisfáciltrabalhar emostrar como seráo profissional nos próximos dez anos”, afirma Centurião,autorda peça OGosto eoVintém. Elafala que as vendas do futuro serão consultivase osvendedores terãodesaberorientar os clientes eestar maispreparados culturalmentepara atender estes consumidores.

Cláudia Marques

SERVIÇO

Central

Telefone: (11)

Site: www.trainingshow.com.br

Centurione

Telefone: (11) 3673-4142

Site: www.centurione.com.br

Maleta e Cia

Telefone: (11) 6642-1021

Site: www.maleta.com.br

4ª VARA CÍVEL REG. DE SANTANA - Edital de citação e intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 546/99. A Dra. Maria Pires de Melo, Juíza de Direito da 4ª Vara Cível Regional de Santana, Comarca da Capital, na forma da lei. Faz Saber a Ronan Cesário de Souza (CPF 457.390.056-04), que Sudameris Arrendamento Mercantil S.A. lhe move uma ação de Reintegração de Posse do veículo importado GM, Blazer Executive, ano/mod. 97/97, preto, à gasolina, chassi 9BG116EWVVC952049, e a condenação nas verbas de sucumbência, tudo referente ao contrato de arrendamento mercantil celebrado em 18 de julho de 1997, por inadimplemento das prestações vencidas, a partir de 17/abril/1998 (débito: R$154.464,53 - em novembro de 2000), sem restituição do veículo, o que caracterizou esbulho possessório, ficando ainda o réu intimado da concessão da medida liminar. Estando o réu em lugar ignorado, foi deferida a citação por edital para que no prazo de 15 dias a fluir após os 20 dias supra, conteste o feito, sob pena de presumirem-se verdadeiros os fatos alegados. Será o edital, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 21 de junho de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Maria Pires de Melo - Juíza de Direito. 3ª VARA CÍVEL REGIONAL DE PINHEIROS - 3º OFÍCIO CÍVEL

Edital de intimação. Prazo: 20 dias. Proc. nº 635/98. O Dr. Carlos Teixeira Leite Filho, Juiz de Direito da 3ª Vara Cível Regional de Pinheiros, Capital, na forma da lei. Faz Saber a Maria Napoli Puglisi (RG 2.152.011; CPF 901.808.368-20) e Fábio Puglisi (CPF 063.977.188-24), que nos autos da Execução proposta pelo Banco Sudameris Brasil S.A., sendo co-executado Guy Puglisi procedeu-se a penhora de: A) Lote 03 da quadra 47 do loteamento Jd. Morumby, 30º Subdistrito Ibirapuera, Capital, medindo 18,50m de frente p/ a R Jayme de Almeida Paiva, ant. R. Desterro de Entre Rios, antes Rua 23, do lado direito de quem da rua olha p/ o terreno onde confronta com os lotes 4 a 11 mede 56,21m, do lado esquerdo confronta com o lote 02 onde mede 52,28m,

e nos fundos confina c/ terrenos da Cia. de Terrenos de Campos do Jordão

executados Maria Napoli Puglisi e Fábio Puglisi em lugar ignorado, foi deferida a intimação por edital para que, no prazo de 10dias, a fluir após os 20 dias supra, ofereçam Embargos à Execução, na ausência dos quais prosseguirá o feito em seus ulteriores termos. Será o presente, afixado e publicado na forma da lei. São Paulo, 22 de maio de 2002. Eu, a) Escrevente, datilografei. Eu, a) Escrivã(o) Diretor(a), subscrevi. a) Carlos Teixeira Leite Filho - Juiz de Direito.

Dia 11 de outubro

•Bairro da Penha faz 335 anos e Distrital organiza comemoração Página 15

LOJAS CONTINUAM SOFRENDO COM A FALTA DE MOEDAS

O comércio está mais satisfeito com o número de cédulas em circulação. Mas no caso das moedas, a situação continua crítica. Nos ultimos três meses, avaliam lojistas, a falta delas aumentou até 50%.Os comerciantes fazem o que podem: recorrem às lojas vizinhas e até a consumidores do estabelecimento em busca de quem troque cédulas por moedas. A Associação Comercial de São Paulo reúne-se com o Banco Central, em outubro, para rediscutir a questão. Página 8

EXPOABRAS TERÁ

ESPAÇO PARA A PEQUENA EMPRESA

A feira mais importante do setor supermercadista,a Expoabras, começa hoje no Rio de Janeiro. É a 36ª edição do evento, que neste ano terá um espaço destinado às pequenas empresas que querem vender para o mercado externo. Ao todo, serão 120 expositores Página 10

AMÉRICA LATINA

PAGOU 5 VEZES A DÍVIDA EM 20 ANOS

Economistas mundiais avaliam que nos 20 anos subsequentes à chamada década perdida, a América Latina já pagou em média 5 vezes o valor original de sua dívida externa, com um enorme custo social e para o desenvolvimento dos países da região. Página 5

Fundos de privatização, investimento que deu bons ganhos em pouco tempo

ENTRADA NO MERCADO DE AÇÕES COM RECURSOS DO FGTS SE REVELOU UMA ESTRATÉGIA DE SUCESSO

Nasexta-feirapróxima termina a carência para quem, em março, aplicou recursosprovenientes do FGTSpara comprar ações da Vale do Rio Doce e pretende sair do negócio. No entanto, poucos investidores devem desistirdo fundode

privatização da Vale,de acordocomosanalistas, uma vez que o investimento tem garantido ganhos significativos: em apenas seis meses, os fundos da Vale renderam nada menos que 46%.Quemcomprou açõesdaPetrobrásem agosto de2000 tambémsaiuganhando, poisos fundos renderam mais de 60% desde então. O sucesso dessas experiências levaacrerqueexistem boas perspectivaspara aspró-

ximas ofertas públicas que estão sendopreparadas pelogoverno.Uma delaséa vendade 17,7%docapital totaldoBancodoBrasil, equivalentehoje aR$ 1,3bilhão emações. Jáhá planos para a venda de papéis daTelemar epara aprivatização, de formapulverizada,de Furnas.O governo do Estado também pretende vender 49% das ações da Nossa Caixa. Ver matérias de Adriana Gavaça e Rejane Aguiar na página 7

Cenário político ainda deve manter o dólar pressionado

O mercado de câmbio deverácontinuar pressionadona semana que se inicia, principalmente emrazão docenário político, quedesenhauma possível vitória do candidato pelo PT,Luiz Inácio Lulada Silva, ainda no primeiro turno das eleições presidenciais. Nem mesmo a queda de dois pontos percentuaisdocandidato naúltima pesquisaCNIIbope, divulgada no último dia da semana, diminuiuas preocupações do mercado. Ainstabilidade docâmbioé vista como inevitável pelos

O futuro da aviação pode estar aqui

Nove estudantesda Escola de Engenharia Mauá já gastaram mais de três mil horas desde o mêsde março construindo um avião.Umavião? Isso mesmo.Umpequeno avião. Elesfazem partedas56equipes de universitários que participam do AeroDesign, competição promovida pela SAE, associaçãomundialde engenheiros, noqualestudantes apresentam um projeto efabricam uma mini-aeronave. O concurso tem o objetivo de incentivar a formação de engenheiros na áreae acaba sendo um celeiro de talentos.Mas o desafio é o mercado profissional.A Embraerchama200 profissionaisao anopara um curso próprio.Os candidatos, porém, são nove mil. Página 11

Tuma apresenta hoje os seus projetos em plenária

Os candidatos àseleições para o Senado pela coligação "São Paulo em Boas Mãos" (PFL, PSDB ePSD), Romeu

Tumae JoséAníbal,sãoos próximos convidadosa expor seus projetos aos participantesdas reuniõesplenáriasda

A ssociação Comercial de São Paulo. OsenadorRomeu Tuma, queconcorreàreeleição, estará presenteàreuniãoplenária desta segunda-feira, às 17h, na sede da entidade, à rua Boa Vista, 51, 9º andar. Nodia26,quinta-feira, éa vez de José Aníbal, quefalará em reunião plenáriaextraordinária na mesma hora e local. A presença dos associados é fundamental nestemomento de decisão do futuro do País.

Famosas vão ao desfile em benefício da Santa Casa

Mulheres famosas,como a empresária Alessandra Begliomini, aLekadoBig Brother Brasil, aapresentadoradeTV Y one Borgese MariaCortez, filha do ator Raul Cortez, confirmarampresença no desfile demodaqueo Conselhoda MulherEmpresária (CME)da

A ssociação Comercial de São Paulo está preparando em prol da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo, às13h30destaterça-feira, no Nacional Club. O chá-desfile apresentará a coleção primavera-verão daMaison Terana (TherezaSantos), emconjuntocom a FracciCalçados e Adelina Silveira Bijus e Jóias.

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

O público que foi à Feira fez diversos tipo de exames e recebeu orientação sobre vida saudável

FEIRA DA SAÚDE RECEBE MILHARES DE PESSOAS

A segunda edição da Feira da Saúde, promovida pela Associação Comercial de São Paulo, com o apoio de 40

parceiros, foi um sucesso já no seu primeiro dia, na sextafeira. Realizado no Pátio do Colégio, no Centro, o evento registrou a realização de mil exames para detecção de diabetes só no período da manhã. A Feira, que prosseguiu até as 14h de

sábado, teve a participação de 400 profissionais, entre eles 40 médicos e 80 auxiliares de enfermagem. O público pôde fazer exames de colesterol, de visão e audição, entre outros, além de receber orientação sobre qualidade de vida e doar sangue. Última página

analistas até o final das eleições. Além do mais, o vencimento do montanteda dívida federal atrelada ao dólar, nesta semana, também deve ganhar a atenção domercado. Se este voltara pedir prêmioselevados,demonstrandoque não quer correrriscos,apressão sobre o dólar pode voltar com força , de acordo com o diretor daAsset Managementdo BankBoston, Júlio Ziegelmann.E as consequênciasseriam péssimas para as contas públicas, que já não andam nada boas, pondera. Página 9

Livre comércio só existe em teoria, afirmam os analistas

Seexisteum pontoemque empresários e analistasde comércio exterior concordam é que aliberalizaçãodocomércio internacional só existe em teoria. Por isso, não são poucos os que dizem que o Brasil deve defender seus interesses. A dúvidaécomo fazerissosemferir as regras daOMC e avaliar quais setoresdeveriam serbeneficiados.O economistaAndré Nassif,do BNDES,entendeque oerro dosempresários e do própriogoverno éfazer políticaindustrial priorizando saldos comerciais. Página 6

Com inovações, setor de embalagens deve crescer 10% no ano

Aprevisãodaindústria de embalagensé crescer10%em 2002. Um aumento enorme, principalmente se considerarmos queo PIB brasileirono primeiro semestre registrou expansão de apenas 0,14%. Considerado o termômetro da economia, o setorjustifica o desempenho acima da média pelaelevaçãodenegócios em segmentos pontuais, como o de sucos prontos, desenvolvimentotecnológicoea substituição de materiais. Página 12

Lavanderia 5 à Sec abre mais franquias e lança revista própria

A rede delavanderias francesa 5 àSecquerpassar das atuais170 franquiaspara300 até 2005. O franqueador da redeno Brasil, Nelcindo Antonio Nascimento, acredita que a procura do consumidor por praticidade deveajudar naexpansão. A empresa também lançouumapublicação sobre gastronomia, lazer e conservação deroupas e criouum cartão de fidelidade. Página 10

Estudantes mostram o primeiro avião com
o qual a Escola de Engenharia Mauá participou do concurso
Paulo Pampolin/Digna Imagem

Estabilidade monetária precisa ser mantida

Quando ocoração deempresário falamais alto a eleiçãoparapresidente da República temumsignificado de mudança: criar um ambiente mais propício parao desenvolvimento dos negócios, o que significa dizer, estabilidade econômica, menos burocracia, redução da cargatributária, geração de empregos e contenção daviolência no País.

Franco Giaffone, presidente da Associação Brasileira de Blindadoresde Veículos Automotores (Abrablin) eda G5Blindagens Especiais,conta comissopara o Brasil voltar a crescer e para que haja uma sociedade menos desigual no Brasil. Mas para isso, ele acredita que é preciso que as conquistas do período Fernando Henrique Cardoso (PSDB) sejam mantidas.

vá adiante.Primeiro mudandorapidamente aatual estrutura tributária,que usa dois pesos e duas medidas: "Sempre que oEstado precisa de dinheiro aumenta os impostos de quem já paga muito." Contra isso, o remédio éa reformatributária, que eliminaria,definitivamente, os impostos em cascata no País.

Voto evangélico não garante

vaga para Anthony Garotinho

com o candidato da Frente Trabalhista, Ciro Gomes, pelo Ibope, o percentual de evangélicos atualmente já seria de 18%.

Manutenção do equilíbrio monetário é um bom começo na busca de soluções para o País

Eledá um exemplo: "Aestabilidade da moedaéuma conquista fundamental para nossa economia." Giaffone lembra que o futuro presidente precisa também ser cuidadoso com o que diz ou faz, especialmente, quando as economias são globalizadas. "Basta olhar o abalo que a fala de um ou outro candidato causa no mercado hoje", explica.

Em outras palavras, o empresário acreditaquea manutenção doequilíbrio monetário já é um bom começo para o próximo presidente buscar a solução para outros problemas que oPaís enfrenta.

Para ele, um Banco Central (BC) independente também ajudarianesse processo,poisrepresentauma segurança a mais aos olhos dos investidores estrangeiros e nacionais.

Mas Franco Giaffone acha que é preciso que o próximo presidente, seja ele quem for,

Mas enquanto a reforma não vem,o presidenteda Abrablin prega uma alternativa: que o governo cobre de mais gente(amplie abase de tributação) e faça um esforço de fiscalização para cobrar de quem sonega. Com isso, seria possível dara contrapartida decobrar menos de quem paga corretamente, aliviando e incentivando as empresas para aumentar sua produçãoe produtividade. Giaffone acha tambémque o próximo presidenteprecisa darmaior atenção ao combate ao crime organizado eà violência.Ele faladecátedra,pois viu de pertoo númerode carros blindados crescer de uma frota inexpressivaem1987 para uma fritacom maisde 15 mil carros hoje, sendo que cincomil deverãoentrarno mercado apenas em 2002–essa frota fica apenas atrás da Colômbia e México, na América Latina. "O novopresidente precisa criar políticasefetivas de segurança, sobretudo, para as áreas urbanas do País", defende o empresário. Um bom exemplo disso, recorda,é Nova York.Giaffone lembra que o Brasil não tem,comona Espanha,Irlanda, México, Israelentre outros países, guerras étnicas, religiosas oupolíticas. "De certo modo, essas políticas de segurançaaquisão mais factíveisse bemimplementadas", resume. Sergio Leopoldo Rodrigues

Fazer as reformas é o desafio ao novo presidente

O próximo presidente precisa fazer o que Fernando Henrique Cardoso (PSDB) não fez: as reformas tributária, previdenciária e política. No mais, precisa a qualquer custo mantera estabilidade do Real."OFernando Henrique fez,a meu ver, um bom governo esó não fez mais porque não conseguiu oapoio político do Congresso Nacional", diz Thomas Aquino de Queiroz, donoda TA Queiros Editora. Paraele,os dois maiores feitospositivos dos últimos oito anos foram: o fim da inflaçãoe adesestatização."O governo se livrou das estatais, ondehaviaum verdadeirocabide deempregos",

diz.O que deixou de fazer? "As reformas", responde Thomas. Essa, portanto, será a principal tarefa do sucessor deFHC,que também terá queenfrentar odesafio de obter oapoio daclasse política.

Nesse sentido, o editor é otimista. Thomas Aquino acredita que o destino da nação depende agora dessas reformas e que a classe política deverá entender isso no decorrer dapróximagestão presidencial, seja quem for eleito emoutubro próximo. "Achoque bastaumpouco debomsenso aofuturopresidenteeaospolíticos do Congresso para entender a importância dessa missão", resume. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

· Termina na terça-feira, dia 24,o prazo para a reclamaçãocontraospercursos ehoráriosprogramadosdetransporte de eleitores para o primeiro e segundo turnos (caso necessário).

· Naquinta-feira, dia 26, osjuízes eleitorais fazema divulgação dos locais que serão utilizados para as votações no primeiro e segundo turnos (caso necessário).

· Sexta-feira, dia 27, encerra-se o prazo para o julgamento dasreclamações contra ospercursos ehorários programados de transporte de eleitores para o primeiro e segundo turnos (caso necessário). Publicação das decisões.

Segundo analistas, apenas os evangélicos do Rio de Janeiro sustentam a campanha do candidato do PSB Ao contrário do que advoga o candidato do PSB à Presidência,Anthony Garotinho,ovoto dos evangélicos não lhe ofereceuma grandevantagemna disputa pelo Palácio do Planalto, segundo especialistas. Membroda IgrejaPresbiteriana,Garotinho vemafirmando queosnúmeros dos institutos de pesquisa não retratamo seurealdesempenho juntoao eleitorado,porqueas sondagens não classificam os entrevistados por religião.

Como 26milhões de brasileiros (15%da população)são evangélicos,segundo oCenso 2000 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), e sua candidatura tem notoriamenteum viésreligioso, oexgovernador do Rio de Janeiro contabiliza maisvotos doque os mostrados pelos institutos. De acordo com o candidato, quesegueatrás deseusprincipaisadversários masjáempatou tecnicamenteemterceiro

TSE espera apuração de 90% dos votos até as 21h do dia 6

O resultado do primeiro turno da eleição presidencial poderá ser conhecido quatro horas depois do encerramento dasvotaçõesem 6deoutubro, naquelaquedeve seraapuração mais rápida da história do país, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A previsão doTSE, segundo Jobim, é de que 90% dos votos já estarão apurados às 21h. A quase totalidadedos votosdeve estar apurada até a meianoite. "Ainformação sobreos dadosdaapuração só serádivulgada depoisde encerradaa votação no Acre,para não haverinfluência dosresultados deumEstadosobre ooutro, comoaconteceu emoutros países", disseNelson Jobim, presidente do TSE.

De acordo com o TSE, que leva emconta amédia deabstenção nas eleições anteriores, cercade102 milhõesdos 115.271.778 milhões de eleitores devem ir às urnas no dia 6. Jobim garantiu queo sistema das urnas e da contagem de votosnão pode ser violado. (Agências)

Empresário usa urnas funerárias para levar eleitor à reflexão

Um campanhapublicitária está causando polêmicana cidade de Sorocaba, interior de São Paulo. Oempresário Fernando DiniNeto,donode uma empresa depublicidade, comprou dez caixões de defuntoe ospregou emoutdoors,aolado deurnaseletrônicasde madeira, emSorocaba. Noalto, mandou escrever a frase: "Você prefere votar nesta urna...ou nesta?"Embaixo, grafoua mensagem: "Discuta política". As peças publicitárias foramcolocadas nospontos de maior visibilidade da cidadeevão ficarexpostasatéa eleição.Dininão épolítico, nunca concorreu a cargo eletivo e garante que nem é filiado a partido."Mas achoqueacompanhar a política e votar bem é essencial para a vida de todo cidadão.", diz.

Oempresário não revela quanto está gastando com a campanha, mas cadacaixão custou cerca deR$ 400. Dini acredita que os eleitores vão entender facilmente a mensagem. "Ou votamos certo, ou nosso destino é o buraco." (AE)

Mas, parapesquisadores,a transferência do voto do evangélicoparaGarotinho nãoé necessariamente automático. "Os evangélicos no Rio de fato sustentam sua candidatura e em sua grande maioria têm votado nele, mas ele nãoconseguiu essa penetração no resto do Brasil," disse Paulo Guimarães, diretordo institutoGPP, que acompanhaespecificamente o voto dos evangélicos. Segundo Guimarães,Garotinhotem50% dasintenções de voto entre os evangélicos no Rio, ondeo candidato,eleito em 1998, foi governador por três anos. Mas nacionalmente, disse, ele não tem nem 30% do eleitorado evangélico. Guimarães argumenta que a faltaderecursose opouco tempo de campanha para atingir oeleitorado nacionaljusti-

ficam asestatísticas.Há 11 anos nomercado, aGPPfaz pesquisas independentes semanalmente com maisde 4.000 entrevistas em cerca de 15 Estados e acompanha a trajetória de Garotinho desde sua primeira tentativade seeleger governador do Rio, em 94. Para AlessandraAldé, cientista do Laboratório de Pesquisaem ComunicaçãoPolíticae Opinião Pública do Instituto Universitário de Pesquisas do Riode Janeiro(Doxa/Iuperj), o pequeno crescimento de Garotinho nas pesquisassedeve mais à receptividade do eleitor àssuaspropostas eà maneira como se apresenta no programa eleitoral.

Efeito limitado – Analistas políticos dizemque ancorara campanha no eleitorado evangélico é umaestratégia de efeitos limitados e pode ser nociva à campanha.E Garotinhoparece saber disso. Emboraele não perca a oportunidade para

pedir votos aos fiéis nos eventos religiosos deque participa, a religião não é o carro-chefe desuacampanha. Sua principal promessa éelevar o salário mínimo, atualmente de 200 reais, para 280 reais e retomar o crescimento econômico."Numa eleição majoritária como essa não se pode fixar num único segmento,"disse LuizLourenço, também pesquisador da Doxa-Iuperj. "A estratégia que ele adotou no horário eleitoral foi mais ampla." Segundoosanalistas, adisputa pela Presidênciaainda não está definida, mesmo com o candidato do PT, Luiz Inácio Lulada Silva,em larga vantagem em relação ao segundo colocado,José Serra(PSDBPMDB). "Não considero a20 dias da eleição que nenhum dostrês candidatosestejafora da disputa, masnão por causa da religião," disse Guimarães, do GPP. "Crescer pela religião não dá mais tempo." (Reuters)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

5 à Sec quer abrir mais 130 franquias

A rede francesa de lavanderias lançou uma revista para fidelizar os consumidores e estipulou novas metas de expansão no Brasil

Arede francesadelavanderias 5 à Sec está adotando nova estratégia de expansão e divulgação. No Brasil desde o ano de 1995, a cadeiaoferece serviços de limpeza e tratamento de roupas a seco e agora pretende ampliarsua rede deunidades franqueadas das atuais 170 para 300 até 2005. A empresa tambémlançou uma revista com dicas de viagens, gastronomia, lazer e,é claro, conservação depeças devestuário. O investimento na divulgação do novo projetoeditorial,que tem o objetivo de fixar a marca j untoaosconsumidores, alcançou R$ 1,2 milhão.

Ofranqueador da rede no Brasil, Nelcindo Antonio do Nascimento,dizqueo crescimento da empresa é conseqüênciada mudançadecomportamento dos usuários do serviços e também da queda de preços desde o início das atividades da 5 à Sec no País.

Ele explica que, em 1995, a lavagemde um ternocustava R$ 40 e hoje o preço do serviço

é deapenas R$ 15,com prazo deentregade umahora."A praticidade e ospreços atraem cada vez maispessoas que trabalham e não querem perder tempo", diz.Para ampliaraindamais osnegóciosda rede,a empresa está lançando um cartão de fidelidadepara clientes mais assíduos,com vantagens como descontosou concessão de lavagens gratuitas. Franquias –O modelode franquias vem rendendo resultados positivos para a marca, na opinião de Nelcindo Nascimento."O sistemadefranquias é bom para o País porque ele absorve mão-de-obra. Cada unidade absorve, em média, cinco postos de trabalho, entre atendentes,lavadeiras epassadeiras, alémdos empregosindiretos que pode criar", diz. As condições para se tornar um franqueadoda 5 àSec são semelhantes àsdeoutrascadeias de franquias.O candidato deve ter oconcluído o ensino médio, passar por uma série de entrevistas e visitar diversas

lojas franqueadas para se familiarizar coma rotinade trabalho.Se aprovado,aofinalda terceira entrevista ele recebe uma circular de oferta para ser franqueado, escolhe um ponto

para a loja e paga a taxa de franquia no valor de R$ 38 mil. Otamanho daunidadeserá determinado pelos franqueadoresdeacordo comoponto. O investimento necessário pa-

raa abertura deumalojade porte menor, entre 40 e 60 metros quadrados, é de R$ 290 mil. Já as de maior porte atingem cifras de até R$ 450 mil. A expectativa de retorno do in-

Expoabras começa hoje no Rio

FOI CRIADO UM ESPAÇO NA FEIRA PARA QUE PEQUENAS

EMPRESAS VENDAM AOS ESTRANGEIROS

Começa hoje a feira mais importante do setor supermercadista, a 36ª Convenção Nacional de Supermercados (Expoabras) no Riocentro,Rio de Janeiro. Oencontroreúne os maiores expositores de alimentos, bebidas, equipamentos e serviços do setor: 600 em-

presas no total. São esperados mais de 50 mil visitantes no decorrer dos quatro dias.

Exportaçõ es – Uma das principaisnovidades daExpoabras 2002é a 1ªFeira para Compradores Internacionais de Supermercados, um espaço para que pequenas e médias indústrias nacionais possam oferecer seus produtos a redes varejistas internacionais.

Ainiciativacontarácom a participação de 120 empresas brasileiras e200 compradores

estrangeirosde vinteredesde supermercados. Já está confirmada apresença de compradores dos Estados Unidos, Holanda, Portugal,França, Alemanha, Inglaterra, Japão, China e Coréia. O espaço conta comoapoio doMinistériodo Desenvolvimento, Indústria e Comércio e a Agência Nacional de Exportações (Apex). Expoabras – Os 50 anos dos supermercados no Brasil é o temadesteano. AAssociação Brasileirade Supermercados

(Abras), promotora do evento, vaienfatizara comemoração da data que se completará em 2003e seusignificadopolítico e social para oPaís. De acordo coma entidade,85% doabastecimento de alimentos e produtosdehigiene elimpezano Brasil é feito pelos supermercados. "Ossupermercados deram àspessoas acessoa novos produtos epreçosmaisbaixos", diz o presidente da Abras, Humberto Pires de Araújo. Outras novidades são a cria-

çãodeumespaço parapalestras, treinamentos e apresentações e a segunda edição do Salão Abras deMarcas Próprias, mostra de marcas do varejo. Tsuli Narimatsu

SERVIÇO

Expoabras 2002

Data: 23 a 26 de setembro

Local: Centro de Convenções

Riocentro-Rio de Janeiro

Entrada gratuita para profissionais do setor

vestimento é de 24 e 30 meses.

História – No final dos anos 60, o empresário Roger Chavanon fundou a 5 à Sec na cidade de Marselha, nosul da França. Ele jáatuava nosetor detinturaria e resolveu modificar o perfil do empreendimento, explorando a cor brancae as tonalidadeslaranja novisualdas lojas. O sistema de cobrança também era diferenciado, com apenas cinco preços para todas as modalidades de serviços. Foram desenvolvidoscinco princípios básicos de gestão da rede, queacabaram dando o nome à cadeia:qualidade, rapidez,economia, modernidadeesatisfação. Noiníciodos anos 70,ela jáera bastanteconhecida emseupaísnatale contava com cerca de 100 lojas. O processo de expansão iniciou na Bélgica e hoje são 1.400 unidadesem locaiscomoEspanha, Suíça, Portugal, Grécia, China, Marrocos,Argentina, Indonésia,Líbano,Malásia e África do Sul.

Juruá faz cosméticos com frutas e óleos da região amazônica

Açaí, manga e guaraná são as matérias-primas dos xampu daempresaJuruá. Hámaisde 30 anos no mercado, ela está se modernizando com aentrada no pólo regional de cosméticos doPará.O carro-chefedaempresaé osaboneterejuvenescedor Juruá, de mel e proteínas amazônicas. São 30 mil produtos fabricados ao mês, num totalde 40itens.Atualmente 20% da produção é exportada. (Agência Sebrae)

Paula Cunha
Nascimento, franqueador da 5 à Sec no Brasil: praticidade e preços vêm atraindo consumidores
Paulo Pampolin/Digna Imagem

AL pagou quase cinco vezes sua dívida

Vinte anos após a chamada "década perdida", economistas fazem um balanço da dívida gerada nos países da região e do ônus social causado por ela Vinte anos após o México ter protagonizado uma insolvência que arrastou o sistema financeiro latino-americano para uma de suas maiores crises desde o "crash" de 1929, condenando os anos 80 à condição de "décadaperdida" naAmérica Latina, os países da região continuam a motivar dúvidas e apreensões dos investidores dos países desenvolvidos. "Depois de muitos anos, a região não está vivendo seu melhor momento", resume o coordenador de Investigações Econômicas da Cepal/México, Jorge Mattar. O economista da Cepal descarta, porém, que a América Latina estejatomandoo rumodeduasdécadas atrás. "O risco existe, mas é bomlembrar quea regiãoenfrenta hoje uma vulnerabilidade diferente à dos anos 80". O diretor regionalda Global Associationof RiskProfessionals(Garp) noMéxico,Fausto Membrillo-Hernandez, recorda os fundamentos da crise mexicana há vinte anos: "No início da década de 70, o país havia descoberto reservasgigantescas de petróleo, e começou a se endividar porconta ea depender excessivamentedas exportaçõesdessem produto.Coma quedados preços nomercado

internacional e a alta taxa de jurosa dívida pública mexicana se tornou impagável."

Mattar, da Cepal, lembra que osinvestimentos públicos chegaramna época a 28% do PIB– taxajamaisvista nahistória do país.

Em decorrênciadesseendividamento, no dia 22 de agosto de 1982, Jesús Silva Herzog, então secretário (ministro) da Fazenda do governo José López Portillo, anunciava em Washington que o México estava sendoobrigado asuspender, por um período de 90 dias, opagamento decapital desua dívida pública.Nas duasdécadas que seseguiram – período no qualnascerame cresceram outros 20 milhões de mexicanos sobo peso dadívida externa – o México pagou a seus credores oito vezes o valor original da dívida,limitandoosrecursos para investir no desenvolvimento do país.

Dívida impagável – De acordocomos últimosdados consolidados do Banco Mundial (Bird), a dívida externa do México praticamente triplicou entre 1982 e 2000, passando de US$ 57 bilhões paraUS$ 157 bilhões. Nesse período, o país reembolsoua seus credores US$478 bilhões,cifraque re-

presenta 8,4vezes omontante da sua dívida externa em 1982. Apenas a título de juros foram transferidos US$ 162 bilhões. Com um passivosocialque contabilizauma populaçãode poucomais de100 milhõesde pobres, dos quais 33 milhões de analfabetos, o México destina atualmente 2,5 vezesmais dinheiro para pagar a dívida externa do que para a educação. Em82, ogasto do governo para desenvolvero paísera equivalente a 37% do Produto Interno Bruto (PIB), enquanto que, nos últimos anos, representa 25% do PIB. "A dívida externasetransformou em eterna. Opagamento da dívidamexicana representa, comopara outros países da região uma enorme transferência de ingressos dos trabalhadores e depequenos e médios produtoresaos capitalistas detentores dostítulos da dívidaexterna",critica Eric Toussaint, que fundou o Comitê para a Anulação da Dívida Externa do Terceiro Mundo. Deacordo comessecomitê, Cepal e o Bird, a América Latinapagounos últimos20anos

De acordo com o Cepal e com o Bird, a América Latina pagou, nos últimos 20 anos, algo em torno de US$ 1,4 trilhão

US$ 1,4 trilhão, quasecinco vezes mais do que a dívida original.Ainda segundodados desses organismos, o chamado Terceiro Mundo e os países do Leste Europeu desembolsaram nesse períodode duas décadas US$ 4 trilhões, quase 1/3 do PIB americano ou seis vezes mais do que a dívida original. Década perdida –De acordo com análises publicadas na Internet por dezenas de economistas latinoamericanos, as razõesque determinaram a situação de "década perdida" na América Latina sãoinúmeras.Elescitam,por exemplo, areduzidaexpansãodo PIB, menor que o crescimento demográfico. O pouco que a região cresceu (os países que conseguiram não passaramde3% a4,5%), segundo esseseconomistas, apenas serviu para pagar os juros da dívida. Isto é, a poupança interna não financiou os investimentos e, por tanto, os paísestiveram de recorrer ao constante endividamento externocomo únicaalternativa para garantir os pagamentos dosjurosda dívida.Alémdis-

so, afirmam os economistas, os países latino-americanos se viram obrigados a reduzir o consumointerno ou ademanda doméstica, o que fez dessas naçõesreceptoras de capitalexterno se transformarem em exportadoras de capital. Parapoderfinanciar os constantes déficits internos e externos, a crise obrigou ainda os países da América Latina a reduzir as importações, desvalorizar assuasmoedase aumentar a cargatributária. Mas as importações ficaram caras e provocarama disparada dos preços dos insumos e de tecnologia procedente do exterior. Já as exportações,apesar de terem sido beneficiadas com as desvalorizações,não cresceramconforme oesperado,dada a baixa demanda externa. Somou-sea issoa criseinternacionale arevoluçãoagrícola, que gerou auto-suficiência nos países desenvolvidos e queda dos preços das matériasprimas.Finalmente ainflação acompanhouum processo agudodedesemprego eosurgimento da chamada economia informal.

Fuga decapitais – Al g un s desseseconomistas arriscama mensurar o impactodacrise dos anos 80 considerando uma

hipotéticapermanência dos capitais, sem a fuga maciça verificada naquele período. Considerando essa suposição, a Argentina, que em 85 tinha uma dívida de US$ 50 bilhões, teria uma dívida externade apenas US$ 1 bilhão naquele ano. O Brasil, com US$ 106 bilhõesdedívida, amargaria aproximadamente US$ 92 bilhões,eo MéxicocomUS$97 bilhões, deveria apenas US$ 12 bilhões. Já aVenezuela, com uma dívidade US$31 bilhões, contaria com um superávit de US$ 12 bilhões.

"Isso significa que, sem a fugamaciça decapitais, omontanteda dívidanãoteriaapenas ficado reduzido, mas o pagamento dos juros também teriasidobem menor",afirmao economista mexicano Rodolfo Iván González Molina. Molinaconcluique oprocesso de reformas estruturais, como as privatizações e a abertura comercial,chegouaos anos 90 e ao novo século com a mesma ilusão de atenuar a pobreza,queatinge 44%dapopulação, e desemprego. Por isso, grandeparte dapopulação latino-americana,apesar de não colocara democraciaem risco, condena os políticos e as políticas de mercado. (AE)

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Desenvolver aviões. Esse é o grande sonho de parte dos engenheiros do País. O mercado é pequeno. A Embraer é a única grande fabricante. A competição AeroDesing, para universitários, revela muitos dos talentos do setor.

Eles estão construindo um avião

Quando tinha cerca de nove anos de idade, Juliano Campos brincava de fazer projetos de aeronaves emcasa.O espelho era o pai,engenheiro elétrico, apaixonado pelo setor de aviação. Agora,com 22anos, cursando o terceiroano da Engenhariade ControleeAutomaçãodaEscola deEngenharia Mauá, em São Caetano, Juliano começa a levar a sério a antiga brincadeira. "Gostariade fazer umproduto nacional forte", diz o estudante. O produto nacional ao qual ele se refere não é nada menos que um avião. Juliano fazparte da turmade jovens brasileiros que quer serresponsávelpelodesenvolvimento dos sucessores do EMB-120 e do Legacy. Eles brigam parase especializar e aprendersobre aeronaves numpaís onde sãoraras as faculdades de engenharia aeronáutica. OInstituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA), um dos poucos voltados à aviação, acaba ficandopequeno para tanto candidato. O aprendizado entãoocorre porconta própria. Nesteano, apesarde serempoucas asfaculdades brasileiras que ensinam engenharia aeronáutica, estudantes de 35 universidades participamdo AeroDesign,umconcurso promovido pela Society of Automotive Engineers (SAE). A tarefa: fazer o projeto e construir uma pequena aeronave. "Eles transcendemos limites internos das suas escolas",dizodiretordaSAE São José dos Campose e vice-pre-

sidentedecomunicação da Embraer, Horácio Forjaz. É o caso de um grupo de nove universitários da Escola de Engenharia Mauá.Apenas umadisciplina dos cursos de EngenhariaMecânicae Engenhariade ControleeAutomação, chamadaMecânica dos Fluídos, dá ênfase ao assunto aviação. Nem por isso, os futurosengenheiros deSãoCaetanoestão fora da competição. Muito pelo contrário.Desde o mês de março, quando começaram ase reunirpara colocar o projeto em pé, já foram mais de três mil horas gastas. Como todos trabalham e estudam, os finais de semana e madrugadas acabam virando "hora de fabricar avião".Apequenasala da universidade, onde é desen-

Da coleção de revistas ao mundo da aerodinâmica

Marcelo Palma Spinetti, 25 anos,é umdosfuturosengenheiros que traz a paixão pelos aviõesda infância. Com10 anos, a sua grande mania era colecionar revistas de aeronav esde guerra. Osnomesdos aviões e seusmodelos,quefiguravam em cartazesna parededo quarto, Marcelotinha sempre na ponta da língua. Papele isoporganhavam forma de pequenos aviõezinhos nas mãos do garoto. Marcelo hojecursa o sextoano de Engenharia Mecânica da Escola de EngenhariaMauá, traba-

lha no setor automotivo, mas não esqueceu a mania. Pela segunda vez, compete noAeroDesign, com os colegas. A empenho da infância, porém, agora se voltou para o desenho e omundodos softwares. "Sempre gostei de desenhar", diz Marcelo. Ao contrário de anos atrás, quando tudo era projetado de forma manual, hojeos aviõessão planejados no computador.É no computador também que as aeronavessãotestadas, possibilitando simular o futuro potencial de desempenho.

volvido o projeto, já virou quase endereço fixo dos nove rapazes."Teveum dia que entramosàs 18hesaímos nooutro dia, às 14h", conta Fabrício Babler, 24 anos, estudante do sexto anode EngenhariaMecânica, integrante do grupo. Concurso – No último concurso,a EscoladeEngenharia de São Carlos, da USP, desbancou futurosengenheiros americanos, canadenses,mexicanos eeuropeus, ao ganhar a competição internacional. A provano Brasilé, naverdade, umtrampolim paraparticipar do concurso mundial. Vale lembrarqueo Canadá, país que também tem estudantes no concurso, abriga a Bombardier, e os Estados Unidos, outro participante, a Boeing.

Interesse por aeronaves passou de pai para filho

Juliano Campos, que disputa a competição AeroDesign pela EscoladeEngenharia Mauá,estápela primeira vez emcontatocom aprojeçãode uma aeronave.Isso sem contar, éclaro, osmuitos aviõezinhos feitos de brincadeira durantea infância.A vontadede figurarentre competidoresdo concurso foi despertada por um aviso no mural da Escola. Na equipe, a função do estudante, quecursaEngenharia de Controle e Automação, é cuidar do projeto de tremde pouso e da empenagem.

Três mil horas de trabalho e muitas noites sem dormir

Numa pequena sala da Escolade EngenhariaMauá, nove estudantes da Engenharia resolveram trocar as suas horas de lazer pelo trabalho de construir umaaeronave. Osalário? Aesperançade levaroprêmio nacompetição promovidapela SAE. As namoradas e esposas precisam esperar o final do concurso para ter de volta a atenção dos rapazes. Rogério Gimenez, 24 anos, estudante do sextoano da Engenharia Mecânica, é o líder da turma.FabrícioBabler,de 24

anos,também daEngenharia Mecânica, não ocupa ocargo oficialmente, mas é quase um assessor do capitão. Rogério já participoudaprovaem anos anteriores eFabrícioresolveu aliar o trabalho de formação da graduaçãoaoconcurso. Os dois trabalham na indústria automotivae acreditam que vão poder aplicaros conhecimentos técnicosobtidos também na produção de veículos. Rogérioconta queforamas aulas de um professor, chamadoJoseph Saab,de Mecânica

dos Fluídos, que despertaram a sua atenção para a aviação. A meta do grupo de rapazes é fazercomque aaeronavecarregue 11 quilos. Já se foram vários finais de noite de trabalho, mas ainda são mais de vinte dias para a grande prova. Enquanto a datanão chega, porém, ao lado da lousa branca rabiscadacom cálculosecronogramas, fica um panfleto do disque-pizza, companheiro das noites intermináveis. "Já fizemos até umconvênio com a pizzaria", brincam eles.

Juliano já decidiu: quer trabalhar com engenharia aeronáutica. "É a parte mais desafiadorada engenharia. Você temque aplicartodo oconhecimentopara queaaeronave sejaaomesmo tempoleve,rápida e forte", diz ele. Quemdespertoua curiosidade do estudante na área, aindaquandomenino, foiopróprio pai, que apesar de se dedicar a outra ramo da engenharia, aelétrica, sempre foi interessado por assuntos da aviação.JulianoCampos faz estágio na área de engenharia.

O resultado atesta que o Brasil, além depossuir uma das maiores fabricantes de aviões do mundo, aEmbraer, está na frente também na formação de engenheiros da área. "99% dos engenheiros daEmbraersão brasileiros", diz Forjaz. A vontade de fabricar aviões em tamanho real, porém, se torna profissão apenas para alguns. Além da Embraer, há apenas uma ou outra iniciativa na área e de tamanho bem menor noPaís. Casoda Helibrás, fabricante de helicópteros, e da Aeromot, indústria de motoplanadores. A Avibrás, indústria bélica, também vem prometendo fabricardeaviões. Mas enquanto isso não acontece, a Embraer continua sendo a grande cobiça da categoria.

CONCURSO DA SAE É PONTAPÉ PARA A PROFISSÃO

Muitos dos engenheiros que trabalham na Embraer são ex-participantes da competição AeroDesign, promovida anualmente pela SAE, entidade que congrega os engenheiros mundialmente. Neste ano serão 56 equipes de universitários da Engenharia, Física e Ciências Aeronáuticas participando da competição entre os dias 18 e 20 de outubro. O desafio é projetar e fabricar, em tamanho reduzido, uma aeronave. A avaliação leva em conta desde a elaboração e defesa do projeto até a capacidade de carga do pequeno avião. O motor, o combustível e a área projetada são padrões. Durante três dias os estudantes ficam alojados no Centro Técnico Aeroespacial (CTA) e defendem seu projeto diante de uma banca. Os aviões passam por testes eliminatórios de carga. "É um exercício da engenharia, uma oportunidade para que os estudantes se destaquem e desenvolvam o trabalho em equipe, a liderança", diz o diretor regional da SAE, Horácio Forjaz. A competição internacional ocorre de 2 a 4 de maio de 2003 em Dayton, Ohio, nos Estados Unidos.

Estudante quer construir

um ultraleve em casa

O estudante de Engenharia Eduardo Picolo, 36 anos,está convencido a construir um ultraleve no pátio de casa. Eduardo, que estuda no sexto ano da Engenharia Mecânica da Escolade EngenhariaMauá, está competindo no concurso AeroDesign. Aparticipação no projeto deve deixar o estudante, quetrabalha numamontadoraejá égraduadoemoutro curso, mais perto da façanha. As aeronaves, na verdade, começarama chamaraatençãodeEduardo aos20anos, por causa de um amigo que era

piloto. Ofuturoengenheiro tambémchegou afazerum cursode pilotagemnumAero Clube, hácercadedezanos, mas não atua na profissão. Hoje casadoe com filhos,ele está dispostoabusca patrocínio para o seu projeto doméstico. "Queriaconstruir umultraleve para voar na praia", conta. Eduardocalcula queUS$ 12 mil bastariam.Na equipedo AeroDesigndaMauá, aatenção de Eduardo está voltada principalmente para o trabalho no computador, onde a aeronave é projetada.

Embraer tem curso próprio para capacitar profissionais

A Embraer encontrou uma maneira deespecializar osengenheiros na área aeronáutica assimque eles entrampara a empresa. A fabricantede ERJ145 e do Super Tucano promove umcurso próprio,uma espécie de pós-graduação, com 200 profissionais anualmente. O número de candidatos, porém, chega a nove mil. A empresatem hojeem tornode trêsmil engenheirosno seu quadrodefuncionários, nem todos especializados na área. "São poucos os engenhei-

ros aeronáuticos mesmo. Muitos são da área mecânica e acabam se revelando ótimos profissionais", afirma o vice-presidente de comunicação empresarial da Embraer,Horácio Forjaz.O executivodiz que a maioria dos engenheiros é brasileiro. "Acho que os estrangeiros não passam de 20", diz. A maior parte da tecnologia aplicadana fabricaçãodasaeronaves é desenvolvida na própria Embraer.Há algunscasos de transferência tecnológica. De acordo com Forjaz, uma

das grandes inovações do setor éo usodeferramentas de simulação.O desempenhodos aviões étestado nocomputador, fazendo uma projeção de como aaeronavevaise comportar em cada situação. Exemplo: nochoque comum pássaro. "A Embraer tem os recursos maisavançadosnessa área", diz Horácio Forjaz. Eleafirmaque oquetornaa aeronaveboa éumconjunto de fatores, como economicidade,confiabilidade econforto dos futuros passageiros.

Estudantes mostram asas de aviões que representaram a Escola de Engenharia Mauá no concurso
Paulo Pampolin/Digna
Marcelo colecionava revistas de aeronaves de guerra quando criança
Eduardo: participação no AeroDesing deve aprimorar conhecimento
Juliano: na equipe da Mauá ele cuida de trem de pouso e empenagem

Livre comércio só existe em teoria

A MAIORIA DOS PAÍSES ADOTA FORMAS DE PROTEÇÃO, MAS A QUESTÃO É POLÊMICA

Se existeum pontoem quediversosempresários eanalistas de comércio exteriorconcordam é que a liberalização do comércio mundial sófuncionaem teoria, mesmo nos países que mais defendem as trocas livres,como os EstadosUnidos. Por isso, não são poucos os que afirmam que o Brasil deve defender mais seus interesses. "A teoria do livre comércio diz que os países tendem a melhorar coma liberação.Na prática,porém, vemos que a maioriaadota formas de proteção, mesmo que moderadas, e com resultados", afirmaAndré Nassif,economista doBanco NacionaldeDesenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e autor do estudo "Política Industrial Após a Liberalização do Comércio Exterior: Debate Teórico Contemporâneo". "A Europa, os Estados Uni-

dos, o Japão eoutros têm diversaspolíticas deapoio acertos setores. Por que não podemos fazer o mesmo?", questionaoconsultor daAssociação BrasileiradeComércio Exterior (Abracex),Benedito Pires de Almeida, que escreveu um dos primeiros livros sobre o assunto noBrasil, oGuia deExportação, em 1957. O assuntoé polêmico. Primeiro,como"defender interesses" semferir asdeterminaçõesda OrganizaçãoMundial do Comércio, a OMC? Os especialistas concordamque proteção comercial, da forma comofoi praticadapeloBrasil nas décadas de 70 e 80, em que as importações erampraticamenteproibidas,é inviável. "As tarifas de importação eram elevadas, algumaspassavam dos100%,e ascomprasexternaseram vinculadasavendas, o que fere as leis de comércio", explicaopresidente daAssociação de Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados

COM AÇÕES POLÊMICAS, EUA VIRAM ALVO

A maioria das nações adota formas de proteção comercial. Hoje, um dos exemplos que mais debatidos no Brasil é o dos Estados Unidos, principalmente em razão das discussões sobre a criação da Alca. Recentemente, temos os casos da polêmica lei agrícola, que eleva os subsídios aos produtos, e a imposição de sobretaxas ao aço importado. Mas a política protecionista dos EUA vem de longe e, em muitos casos, é embasada pelas regras internacionais de comércio.

A OMC estabelece, por exemplo, que um país pode adotar barreiras – temporárias

– a certos produtos se comprovar que essas mercadorias estão prejudicando a indústria nacional. Os critérios, porém, nem sempre são objetivos, o que gera disputas comerciais. Na década de 80, por exemplo, a invasão das motos japonesas ameaçou precipitar a falência da tradicional fábrica americana de motocicletas Harley Davidson. Na época, o governo Reagan aumentou as tarifas de importação de motos por cinco anos. Anos mais tarde, depois de um processo de reestruturação, a empresa se reergueu. (GN)

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

(Adebim), MichelAlaby (leia maisno textoabaixo). "Hoje,o incentivo poderia ser feito via financiamento, redução de tributos, como a Zona Franca de Manause diminuiçãodosimpostosdeimportação de máquinaseequipamentos para certos setores".

André Nassif diz que o debate sobre como as políticas de comércio exterior do País poderia evoluir foi "ofuscado nos anos 90, por uma questão ideológica". "Política industrial era quase uma expressão demoníaca", diz. Issoporque, no começo da década passada, a regraera abriro Paíspara as importações,depois de anos de mercado fechado. Para Almeida, apenas maisrecente-

mente, o País começou a olhar de forma maisatenta às possibilidadesde negociarinternacionalmente."Antes, nemse falava em questionar,ainda mais paísescomo osEstados Unidos.Hoje, oBrasil vai à OMC,inclusive contra os EUA, eganha,emalguns casos".

Por isso,algumas indústrias e entidades empresariais vêm sugerindo que o governo adote políticas de incentivo à produção local de certos bens. A própria Abracex está preparando um documento sobre o assunto, que deveser enviado nesta semana aos quatro principais candidatos àPresidência.Há alguns meses, aAssociação Brasileira da Indústria Elétrica

No Brasil, proteção

O Brasil ainda engatinha quando a questão é comércio exterior. Depois de décadasde mercado fechado e uma abertura traumática nos anos 90, o País não tem nem uma equipe adequada de negociadores, dizem os analistas."Hoje, temos apenas 60 negociadores para o comércio exterior. Deveriam ser,no mínimo, 1200", afirma o consultor da Associação Brasileirade Comércio Exterior (Abracex), Benedito Pires de Almeida. A primeira política industrial voltada para o comércio exterior no País começou na década de 60,no governo de Juscelino Kubistchek. Segundo o presidente da Associação de EmpresasBrasileiras paraa Integração de Mercados (Adebim), MichelAlaby, foicriado ummodelo desubstituiçãode importações, incentivando instalação de empresas estrangeiras no Brasil. Nos anos 70, o modelo evoluiu para a prote-

Câmara Argentino-Brasileira fará seminário sobre Mercosul

A Câmara de Comércio Argentino-Brasileira de São Pauloserá responsável neste ano pela realização do Fórum das Câmaras de Comércio dos Países do Mercosul. O evento, cujo tema será "Mercosul: Novos Desafios", ocorrerá na próxima quarta-feira, dia 25.

No próximo ano, Brasil e Argentina, os dois principais parceirosdo bloco,terão novos governos, cujos presidentes enfrentarão desafios comuns como a dívidaexterna, a criação daAlca, o comérciocom a União Européia, embates na OrganizaçãoMundial do Co-

mércio(OMC), atraçãodeinvestimentos estrangeiros, narcotráfico etc.

Para debater esseseoutros assuntos,a Câmara convidou personalidades de ambos os países,como José Botafogo Gonçalves e Juan José Uranga, respectivamente embaixadores do Brasil e da Argentina, Félix Peña, ex-subsecretário de Comércio Exterior do Ministério daEconomia da Argentina, Mário Marconini, diretor executivo do Cebri, ex-secretário de Comércio Exterior do Brasil, Carlos Leone,secretário deIndustria, Comercio y Mineria de

laRepública Argentina,Alencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo, entre outros.

O evento acontece no Memorial da AméricaLatina (r. Áureo Soares de Moura Andrade, 664, Portão 15). O início está previsto para as 16 horas, seguindo-se um coquetel às 19 horas.

O evento é gratuito. Mas a presença deve serconfirmada previamentena Câmara de Comércio Argentino BrasileiradeSão Paulo,pelo e-mail: camarbra@camarbra.com.br.

Negócio com Comunidade Andina

Com opropósitodereforçarem suasposições numa negociação para a futura formação da Alca, os chanceleres dos países do Mercosul(Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai,Chile e Bolívia) e da Comunidade Andina (Colômbia, Equador, Peru e Venezuela),em reunião em Nova York, no último dia 15, concordaram emzerar aspendências existentes e iniciar já em outubro a negociação para um acordo de

livre comércio. O acerto poderia ser firmado ainda esteano, por ocasiãoda ReuniãodeCúpula do Mercosul, em dezembro. Oritmo detrabalho seráintenso, poisficou acertadapara atéo finaldesetembro atroca dalista deprodutos,com aindicação deredução detarifas e os prazos, de acordo com a sensibilidadedo produto.Aprimeira reuniãode negociação será no dia 7 de outubro.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL

TAIWAN

409- Farelo de peixe e ração para peixes

MALÁSIA

410 - Suco de laranja

411 - Máquinas paraestampar; prensashidráulicas; ex-

e Eletrônica (Abinee) enviou umdocumento ao governo compropostas de incentivoà substituiçãodas importações de componenteseletrônicos e de materiais para energia elétrica. A entidade sustenta que o setor de eletroeletrônicos é um dos que causam o maior déficit nabalançacomercial e,porisso, deveria contar com mais incentivos para a substituição de importações. Essaé a segunda polêmica: definir quais setores seriam beneficiadose porquê. ParaAndré Nassif, um dos errosdo empresariado e do próprio governo éincentivar certossetores para gerarsuperávits comerciais. "Nãose faz política industrial para melhorar o sal-

do da balança. A intenção não é coibirasimportaçõese estimular as exportações, mas criar bases, que devem ser temporárias, para certos setores se desenvolverem", afirma. Parao governo, porém,a prioridadeparece sera deaumentar os saldos de comércio. Na semana passada, por exemplo, o Ministério do Desenvolvimento assinoucom aindústria têxtilumdocumentoem que a cadeia produtiva se compromete a atingirmetas de investimento e de exportação. Como contrapartida,o governo continua a financiar as empresasepropõe reduzirosimpostos de importaçãode equipamentos para o setor. Giuliana Napolitano

começou nos anos

ção comercial. O governo implementou umapolítica de promoção baseada em incentivos fiscais, subsídios e elevação de tarifas, para brecar as compras externas e estimular a produção nacional.Além disso,a taxacambial tambémerausadapara avalancaras exportações: desvalorizavasea moeda sempre queo Paísprecisava vender maisaoExterior."Foi um grande erro, porque a produção era baseada apenas em incentivo. Não foi criada uma cultura exportadora", diz. PiresdeAlmeida lembra,porém, que essa política protecionista era autorizadapeloGATT(sigla que, em português, significa Acordo GeraldeTarifase Comércio), que antecedeua OMC."O GATT permitiu que o Brasil adotasse medidas de emergência paraequilibrar seubalanço depagamentos.

E, realmente, houve desenvolvimento industrial".

"O GATT permitiu que o País adotasse medidas de emergência para equilibrar suas contas"

O problema,dizemos analistas, foi que esse modelo se estendeupormuitos anose,em vez de contribuir para o desenvolvimento, acabou atrasando a atividadeindustrial. Nessa época, as empresassó podiam importar, mesmo máquinas e equipamento, se fossem exportar."Era preciso pedir autorização do governo para importar. Se havia interesse, liberavam as compras. Se não, colocavam o pedido na gaveta. Chamávamos isso de ’operação gaveta’", lembra Almeida.

Nos anos 90, já no governo Collor, houve a abertura comercial. "Nos primeiros anos, importávamos de tudo,desde alfinetesaté equipamentos,porque não tínhamos nada",diz o consultor da Abracex. "Essa liberali-

zação foi necessária, sim, mas foi feita deforma abruptae irresponsável". Diversas empresas, especialmente dosetor têxtil quebraram após a abertura, porquenão houvetempo deadaptação. "Além disso", avalia Almeida", "o governo retirou todas as restriçõese, depois,foi negociar a volta de algumas delas, paracertossetores. Claroque,em muitoscasos, nãoconseguiu. Deveriaterse preocupadoem resguardar certos direitos".

Para Alaby, o próximo passo do País em comércio exterior deveria ser ode descobrir novos nichos para exportação, e adotarpolíticas deincentivoà produção. "É preciso estudar noque oBrasil ée pode ser competente. O Paíspoderia investir em produtos orgânicos e outrosligados ao meio ambiente. Nesses casos, por exemplo, a OMC autoriza subsídios,desde que se prove a vantagem ambiental". (GN)

trusoras para materiais termoplásticos; lingoteiras ARGENTINA

412 - Cimentobranco mesmo corado artificialmente CHILE 413 - Peixes ornamentais

Atualmente,apenas oBrasil mantémum AcordodeComplementação Econômicacom a Comunidade Andina (CAN), o ACE-39, para um determinado número de produtose cujavigênciavemsendo prorrogada, à espera deum Acordo mais abrangente. O negociador brasileiro, ministro das Relações Exteriores CelsoLafer, explicou que o avanço foi possívelpela disposição das partes em ceder. Assim, a CAN aceitou reduzir a lista de produtos sensíveis e também o prazo de adequação das tarifas de importação (considerado longo pelo Mercosul). O Mercosul, por outro lado, também cortousua listade produtos sensíveis e concordou com normas de origem mais flexíveis, especialmente para os têxteis exportados pelos andinos.

Maior feira indiana de bens de consumo ocorre em novembro

Acontece de 14 a 27 de novembro,amaior feiradebens deconsumo da Índia, aIndia International TradeFair2002 (IITF 2002).

Na edição do ano passado, o mega eventocontoucom 6.500 expositores, numa área de 130.000 m², recebendo um total de 2,5 milhões de visitantes, dos quais 150 mil empresários.

A feira acontece no principal centro de exposições do país, o Pragati Maidan, sede da promotorada feira,a IndiaTrade Promotion Organisation, localizado nocoração de Nova Deli.

Os expositores pertencem, principalmente, aos seguintes segmentos: tecnologiadainformação, bens de produção, empreendimentos científicos e tecnológicos para todos os setores da indústria, agricultura, telecomunicações, infra-estrutura,indústriade serviços, bens de consumo duráveis, alimentos "in natura" e processados, têxteis e vestuário, artigos para presentese paracozinha, brinquedos, artigos eequipamentos esportivos, materiais de construção, produtos medicinais e herbáceos, artigos de couro, todos ostiposde produtos para engenharia, artigos para diversões eletrônicas e mobília de madeira clara, entre outros.

Em SãoPaulo aIndia Trade Promotion Organisation é representadapelo Consulado GeraldaÍndia(av. Paulista, 925,7ºandar), tel.:(11)32845925, e-mail:marketing@indiaconsulate.org.br.

Associação faz novo encontro entre

indústrias e comerciais

Indústrias buscando canais para começar a operar no mercado internacional ecomerciais exportadoras que desejamidentificarnovos produtoseempresaspara representarno exterior sãoas convidadas para o encontro de negócios que a Associação Comercial de São Paulo promove nesta quinta-feira,dia 26, na sede central da entidade (r. Boa Vista, 51, 9º andar), das 9h30 às 12 horas.

Partedoprojeto "Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras", esse encontro de negócios terá a participação de diretores do Instituto de Pesquisas Tecno-

lógicas (IPT) / e do Programa Nacional deApoioTecnológicoà Exportação (Progex), parceiros nodesenvolvimento do Projeto e que detalharão o trabalho oferecido, de assistir asempresas industriaisna adequação dosseus produtos aos mercados externos ( veja abai xo ). Algumas das indústrias que já passaram pela consultoria doIPT/Progex estarão presentes ao encontro.

Asinscrições econfirmação de presença devemser efetuadas no Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial,pelos tels.: (11) 3244-3500 / 3454 / 3986.

Progex eleva venda de pequenas

Exportações de 44 pequenas empresas brasileiras saltaram de US$ 830 milanuais para US$ 8,229 milhões,entrejaneiro de 1999 e julho deste ano. Essas empresas foram beneficiadas pelo Progex, iniciativa do MinistériodoDesenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior,em conjunto como Ministério da Ciência e Tecnologia e a Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), contanto operacionalmente como apoiode instituições de pesquisas tecnológicas, como o IPT.

O Programa, implantado em janeiro de1999, visa impulsionar as exportações, dando às pequenase médias empresas,consultoria esuporte tecnológico para que elas adaptemseus produtosàsexigênciasdo mercado-alvono exterior.

OProgexleva àmelhoriada qualidade dos produtos e dos processosprodutivos etambém prevêuma sériede providências de modernização tecnológica. Podem participar do programa empresas com no máximo 100 funcionários. No estado de SãoPaulosão dois os agentes do Progex: o IPT – tel.: (11)3767-4204, e-mail: mazza@ipt.br, jcmc@ipt.br e katayama@ipt.br– eITAL, em Campinas – tel.: (19)37431800, e-mail:luismadi@ital.org.br.

Feira da Saúde atrai milhares de pessoas

O EVENTO, PROMOVIDO PELA ASSOCIAÇÃO, CONTOU COM O APOIO DE 40 EMPRESAS PARCEIRAS

Milhares de paulistanos passaram logo pela manhã, na sexta-feira, parareceberorientação sobre saúde e qualidade de vida na segunda edição da Feira da Saúde,evento promovidopela AssociaçãoComercial de São Paulo, em parceria com outras 40entidades, queprosseguiu no sábado no Pátio do Colégio. O presidente da AssociaçãoComercial deSãoPaulo, Alencar Burti,e a diretorasuperintendente do Conselho da MulherEmpresária,NormaBurti, abriramoficialmente o evento constatando a pressão arterial.

Alencar Burti destacou a importância da prevenção dos problemasdesaúde da população. "O melhor é sempre prevenir", ressaltou.

"Se todas asforçasvivasdo município seunirem comesse objetivo, isso representará uma economia brutal no orçamento da saúde pública, que tem quedisputar escassasver-

bas com outros setores importantes, comoo deeducação", disseBurti.Em suaopinião,o verdadeiro exercício da cidadaniaéau niãode esforços de governo s e iniciativa privada, visandomelhoraravida da população. Gratificante – "Essa iniciativa da AssociaçãoComerciale seus parceiros é gratificante, pois recupera e estimula a cidadania", destacou omédico sanitarista Décio Nitrini, que participou da abertura do evento, representando o secretárioMunicipal daSaúde, EduardoJorge.Nitrini lem-

REUNIÃO PLENÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO

Senador Romeu Tuma

Candidato à reeleição ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PFL, PSDB e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO HORÁRIO

23 de setembro - 17 horas

CONVIDADO CONVIDADO

José Anibal

Candidato ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PSDB, PFL e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA

26 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

brou que a Secretaria Municipalapoiao eventodesdeasua primeira edição, divulgando os programas de saúde e de zoonose daPrefeitura municipal e orientando a população. O secretário estadual da Justiça, AlexandreMoraes,tambémdestacou aimportância da prestaçãodesse tipode serviço para a população. "Otamanho da feira, que nessa segunda viu dobrar o número de

empresas e entidades participantes,mostrao quantoéimportante para o cidadão o diagnóstico precoce das moléstias", disse.

Bom senso - "No dia-a-dia ficamospreocupados comresultados e deixamos de lado o fatorsaúde. Édebom-senso fazer uma parada para cuidar da saúdee daqualidade devida", disseo superintendente geral da Associação Comercial, Márcio Aranha.

Segundo MárcioAranha, os cuidados com a saúde são fundamentais tanto para a própria pessoa e para a família, quanto parao desempenhoprofissional. "O resultado da última edição encorajoua Associação Comercial a prosseguir com esse trabalho de prestação de serviço à população", disse, defendendo a realização periódica da feira.

Sucesso - "O sucesso da Feira da Saúde que deverá atender 12 mil pessoas em dois dias, mostra aimportânciada pre-

Brasil precisa de mais doadores de sangue

No Brasilmenos de1% da população édoadoradesangue. NosEstados Unidos,3% das pessoas fazem isso costumeiramente." Para evitar escassez, o ideal é que entre 3% e 4% dosbrasileiros participassem como doadores voluntários de sangue", destacou a hematologistae hemoterapeuta da SociedadeBeneficente de Coleta de Sangue, Colsan/Unifesp - respónsável pelo abastecimento de sangue de trinta hospitaispúblicos- Symonne Pereira . Umcasorarode doadora voluntária é o da advogada Jessie Mara de Almeida. Na sextafeira, na segunda edição da Feira da Saúde ela completou sua décima primeira doação voluntária.

"Cada um deve contribuir para o bem-estar de seu país de alguma forma. Eu encontrei essa maneira", disse Jessie,de 29anos. Elafezsuaprimeira doação de sangue em 1996.

"Houveum grandeacidente emminha cidadenatal,Osasco, e diante da carência de sangueresolvidoar. Enão parei mais",contaJessie.Ela soube daFeirada Saúde atravésda imprensa, passou para fazer o teste de glicemia e aproveitou a oportunidade de contribuir na coleta de sangue.

Consciência – Os funcionáriosda AssociaçãoComercial também estão cientes da importância socialda doação. A

venção", prosseguiuo coordenador-geralexecutivo dassedesdistritaisda Associação Comercial e responsável pela organização do evento, Gaetano Brancati Luigi. O coordenador técnico da feira, OswaldoMarchesi, tambémdestacou ametasatingidas,coma forte participação popular e das entidades privadas e públicas.

Segundo omédicodo Trabalho da Associação Comercialeumdos coordenadores do evento, AntonioCélio Moreno, somente no período da manhã seis pacientes foram encaminhados para hospitais públicos em decorrência de problemas de hipertensão e alto nível de glicose no sangue.

Público aproveitou o dia para realizar exames

Moradores etrabalhadores da região central da Capital e debairros distantesvieramlogopela manhã fazerosdiversos tipos deexamerealizados nasegundaedição daFeirada Saúde, queabriu as portasna sexta-feira. Oalfaiateaposentado Benedito Ferreira, de 82 anos,veiopara avaliaronível de glicose no sangue, acompanhadodaneta aacadêmicade medicina Carolina Maurer. "Não tenho problemas de diabete, masvim mecertificar disso", revelouBenedito, resi-

dente nobairro daAclimação. Com os níveis alterados, o aposentado precisou repetir os exames.

Ocasal deaposentadosMidori e Keiji Suzukiviu na imprensanotícias sobrea Feirae foi até o Pátiodo Colégio para fazer exames oftalmológicos. "A minha família tem histórico de glaucoma. Mas com a gente está tudo normal", disse Midori, que tem uma filha médica. A dona de casa,que reside no Centro, aproveitoupara fazer triagem auditiva.(TM)

estagiária deDireitoJanaína Barcelos,de 21anos, doDepartamento de Apoio Comercial,viuo anúnciodaFeirada Saúde e foicumprir seu papel decidadã."Estou doando sangue pela segunda vez", disse ela.(TM)

Benedito Ferreira, aposentado, foi à Feira para checar nível de glicose
Alencar Burti, ao lado de Norma Burti, avalia a pressão arterial
Jessie Mara de Almeida doou sangue pela décima primeira vez
Dudu
Cavalcanti/N-Imagens
Dudu
Cavalcanti/N-Imagens

Dólar continua na mira do mercado

PRESSÃO SOBRE O CÂMBIO DEVE SE MANTER NESTA SEMANA, DEVIDO AO CENÁRIO POLÍTICO

O mercado financeiro terminou a semanapassada mais desconfiadoquanto a uma possível vitória do candidato do Partido dos Trabalhadores, PT, Luiz Inácio Lula da Silva. A perdadedois pontosporcentuais na intenção de votos, registrada napesquisa doIbope encomendada pela ConfederaçãoNacionalda Indústria, CNI, derrubou o dólar. Mas não deve aliviar a pressão sobre amoedaamericana nestasemana, segundo analistas. Essa pressão está ligada à su-

AGENDA

cessão presidencial.Os olhos do mercado vão continuar grudados no cenário político. "O mercado continua esperandoqueo candidatodogoverno, José Serra, vire o jogo a qualquer momento", diz ArnaldoJoséda Silva,daBMG Asset Management. Segundo o analista, o fatorLula continua sendouma preocupação para o mercado. Aogosto domercado –

Segunda-feira – Divulgação do superávit primário do governo.

Terça-feira – O governofaz leilãode títulospúblicos do Tesouro. O IBGE divulga o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo especial. Seade divulga sua pesquisa de emprego edesemprego referente aomês deagosto. Divulgação do IPCA-15 pelo IBGE.

Quarta-feira– Divulgação,pelo IBGE,da pesquisamensal de emprego referente ao mês de agosto. Banco Central divulga aAta doCopom referenteà últimareunião. Saio IPC da Fipe referente à terceira quadrissemana de setembro.

Quinta-feira – O Banco Central divulga o resultado do superávitem contacorrente deagosto. Relatóriodo BCsobre as operações de crédito do sistema financeiro.

NosEstados Unidos,sai onúmero depedidos deseguro-desemprego. Divulgação da nota sobre a reunião do Fed, o banco central americano sobre a política monetária.

Umainversão deposiçõesentre os dois primeiros colocados nas pesquisas– Lula eSerra –iria aoencontro do desejo do mercado financeiro. Serra se mantém na preferência do mercado, ainda que o candidato do PT tenha ficado mais palatável a muitos eleitores.

Com Serranaponta,as chances são de o câmbio recuar um pouco mais rápido, crê boa parte do mercado financeiro, segundo os próprios analistas e alguns economistas. Projeção do InstitutodePesquisaEconômica Aplicada, Ipea, aponta uma queda na cotação do dólar até o final do ano.

Por pouco tempo – Nas projeçõesfeitas peloInstituto,o dólar fechará o ano de 2002 valendo R$ 2,77.Um pouco acima da projeção inicial, de R$2,52 eagora descartada. Mas o recuo deve começar apenas após as eleições. E o mercadonãoparece mostrarmuita disposição para esperar. Portanto, até lá, oquadro é inevitável. A alta ou baixa da cotação do dólar vai ser diretamente proporcional à apreensão domercado, avaliamana-

listas. "A oscilaçãodamoeda americana vai serditada pela aproximação daseleições presidenciais, quepor suavez vai ditar o movimento dos demais indicadores econômicos",diz Eustáquio José Reis, diretor da Diretoria deEstudos Macroeconômicos, Dimac, do Ipea. Para o coordenador do Grupo deAcompanhamento conjuntural,GAC, doIpea,Paulo Levy, o quadro atual de instabilidade financeira criado pela redução dofinanciamento externo aoPaís estádiretamente ligado àsucessão presidencial. Segundo Levy, a situação deveráse acalmar apenas apósas eleições.

Dívida cambial– O vencimento do montanteda dívida federal atrelada ao dólar, nesta semana, também deve ganhar aatençãodo mercado.Afalta de interesse das instituições para rolaradívidapública atrelada aodólar levou ogovernoa desistirda rolagemde partedosvencimentos atéo primeiro turno das eleições.

Se omercado voltara pedir prêmios elevados no vencimento desta semana, mostrando que não está disposto a correr riscos,há o perigode a pressão sobre o dólar retornar comforça, segundoJúlioZiegelmann, diretor de Renda Variável da AssetManagement do BankBoston. As conseqüênciasseriam desastrosas paraas contaspúblicas,que

não andam nada boas.

País pouco atrativo – Com a dívida brasileira em torno de 65% doProduto InternoBruto, PIB, sendo que 35% dela em média estáindexada aodólar, ficaclaroque oinvestidorestrangeiro nãoquer pagarpara ver. Pior,o Paísnãotem nenhum bom financiamento para reduziresse volume,que de certaforma acabapressionando o câmbio. "Qualo atrativo hoje de comprar o Brasil?", pergunta o analista da BMGAsset Management. Para o banco de inves-

timentos BearSteams,nenhum. Na última semana, embora tardiamente,o bancorebaixou a recomendação para a Bovespade neutra para peso abaixo da média a seus investidores.

Segundo o banco, a perspectiva de baixa no preço das ações brasileiras seriade 35%em relação aosníveisatuais. Essa queda, acentua o banco, vai depender de como vão andar as pesquisas eleitorais e, principalmente, do resultadodas eleições. Roseli Lopes

CVM prepara simplificação para o registro de empresas

O presidente da Comissão de Valores Mobiliários, CVM, Luiz Cantidiano, disseque estão avaliadas novas medidas de simplificação do mercado de capitais. Cantidiano éo primeiro presidente da Comissão exercer a autonomia aprovada pela nova Lei das Sociedades Anônimas de mandato de cinco anos. Cantidiano disse que a CVM está avaliando simplificar o registro de companhias abertas. Segundo ele, alguns lançamentosde açõestêmcompradoresgarantidos,por exemplo, três fundos de pensão (investidores institucionais).Para opresidente da Comissão,

"não faz sentido se exigir todos os documentos do registro para empresas em lançamento quando há poucos compradorese que,muitasvezes, já conhecem a companhia."

Ele afirmou que a CVM deve estudar também uma simplificação para o registro de debêntures. A Comissão avalia também a possibilidade de registrosde"prateleira", emqueas empresas abrem o capital e preparam-se para o lançamento depapéis, masaguardam o momento mais oportuno. A CVM pretende estimular também os fundos de private equity (de aplicação em companhias fechadas). (AE)

Pis: mudança não interfere na inflação

FIPE ADMITE AUMENTO

PARA EMPRESAS, MAS DESCARTA REPASSE AOS PREÇOS NO CURTO PRAZO

AFundaçãoInstituto de Pesquisas Econômicas(Fipe) está descartando impactos da MedidaProvisória 66sobreos preços ao consumidor, no curto prazo. Estudo realizado pelo Instituto Brasileiro de PlanejamentoTributário (IBPT) constatou que a medida poderá provocar umaumento de aproximadamente 0,33ponto

porcentual nos preços finais dos produtos e serviços.

O professorde economiada USP e coordenadordo Índice de Preços aoConsumidor (IPC) da Fipe, Heron do Carmo, concorda que a alteração do PIS acarretará aumentos de preços para as empresas,mas nãoparaoconsumidor, pelo menos no curtíssimo prazo. "O sentimento é de aumento de inflação, mas tudo depende do timing. Asescolas, porexemplo, se forem repassar para as mensalidades oaumento, sóo farãono começodoanoque

Novas instruções da CVM nos negócios via internet

Anegociaçãodeações pela Internet, que vem ganhando cadavez maisespaço nomercado,passoua contarcomum importantereforço nalegislação. AComissãodeValores Mobiliários(CVM) baixou uma instrução para disciplinar asoperações nomercadode capitais por meio da rede mundial de computadores. O principal objetivo da instrução é criarpadrõesmínimos deinformação e segurançapara o investidor.

Comanova regradaCVM, os sites das corretoras terão de trazerinformações claras sobreos procedimentosdetransação e os riscos do mercado de capitais. A partir de agora, as instituições serão obrigadas a armazenar por cinco anos as informações dos usuários des-

ses serviços, como o pseudônimo e o número que identifica o computadorde origemda mensagem.

Auditoria - As corretoras terão de fazer uma auditoria técnica anualde seussistemas a partir de março, para atestar os indicadores de capacidade.

A gerente de home broker da Novação Corretora, Silvia Pierangeli,disse queessaexigência deve elevara credibilidade do sistema. "Fazer uma auditoria custa caro. Mas quem souber canalizar esse esforço para marketing próprio provavelmente conseguirá compensar oscustos comoaumento das operações."Segundo ela,orepassedos custospara acorretagemépouco provável."A concorrência é grande e os serviços são parecidos". (AE)

FALÊNCIAS & CONCORDATAS

vem, umavez queos carnêsjá foram distribuídos",afirmao coordenador da Fipe. No caso dos imóveis, explica Heron do Carmo, poderá haver um aumento do ativo e não da inflação. "Como exercício, o estudo da IBPT é válido. Mas ele seesquecede considerar que inflação depende da oferta e da demanda. A baixa atividade econômica tem comprimido a demanda, o que tira espaço para orepasse do aumento do PIS de alguns setores para o consumidor final.", explicou. Alívio - Deacordo comHe-

ron do Carmo, o estudo parece nãoconsiderar quealgunssetores daindústriadeverão receber um alívio,por contado fim do efeito em cascata da cobrança da contribuição. "O impacto do PIS sobre o setor de serviços é irrelevante diante de tudo oque estáacontecendo, como odólare aspressõesde alimentoslá fora.É claro que essa mudança não é boa para a inflação, mas não atrapalha no curto prazo", diz. Paraele,no longoprazo, quando houver espaço os repassespoderão ocorrer. "Mas atélá,poderá

haver também ganhosde produtividade eoaumento da contribuição para o PIS acabar sendo diluído antes de chegar ao consumidor", explica. Estudo - Segundoo presidentedoIBPT, Gilberto Luiz do Amaral, a alteração da contribuição do PIS afetará mais o setor de serviços, com destaque paraos serviços de administração,locação earrendamentodebense serviços (1,28%)loteamento eincorporação de bens imóveis (1,28%) e instituição de ensino (1,23%), entre outros.

Benfeitorias: contratos devem ter regras claras sobre acerto de contas

Quemdeve arcar com os custos de obras realizadas em imóveis alugados,as chamadas benfeitorias?O inquilino ou o locatário? Depende. Segundo aLeideLocações( 8.245/91), as benfeitorias feitas no imóvel pelo locatário serãosempreindenizadas se forem necessárias. Ou seja, aquelas feitas com o intuito deconservaro bemouevitar a sua deterioração.Em geral, são feitas em caráter de emergência, para impedir danos maiores ao imóvel.

A obrasconsideradas úteis - aquelas que valorizam o bem (construçãode ummuro, por exemplo) - também sãopassíveis deindenização. Jáas benfeitorias feitas para embelezar o imóvel ou torná-

lo mais agradável,as chamadas voluptuárias,devem ser pagas pelo inquilino. Como alei permite alivre negociação entre as partes, o ideal é estabelecerregras claras no contrato. Esse cuidado pode evitar conflitos futuros, até nostribunais."Otema benfeitoria é um dos que mais geram discussões. Emgeral, os conflitosacontecemporque o proprietário se nega a pagar, por exemplo, consertosrelacionados avazamentos,mesmosendo desuaresponsabilidadeos gastoscom a manutenção do imóvel", diz a advogada especialista em Direito Imobiliário, Yoyce Markovits, do escritório Stahl Advogados. Contratos - Em geral,os

contratos de locação disciplinam que o locatário não será indenizado pelas benfeitorias realizadas. Écomum, também, o contrato mencionar que o locatário não fará jus ao direito de retenção, ou seja, não poderá utilizar a faculdade denão devolvero imóvel, até que seja indenizado de eventuaisbenfeitorias úteise necessárias.O dispositivo serveparaevitar abusos na realizaçãode obrassem aautorização do locatário. Para evitar prejuízosà duaspares, ocontrato deveconter asseguintes cláusulas:

● O locatário deve ser indenizado, ao menos,pelas benfeitoriasnecessárias realizadas no imóvel.

● Caso o imóvel sofra um

No setor industrial, segundo o levantamento,o custo efetivo do PIS será elevado principalmenteparaas indústriasde madeira,couros,pelese assemelhados e borracha. No comércio atacadista, o custo do tributovai impactar mais as empresas que vendem fibras vegetais, madeirasem geral e materiais de construção.Já no varejo, a contribuição PIS (elevada de 0,65% para 1,65%) subirá mais para as empresas que trabalhamcom animaisvivos para criação doméstica, fibras vegetais e joalherias. (AE)

dano que comprometa a sua estrutura, sem aculpa ou intervençãodo locatário,o ocupantedoimóvel deverá notificar imediatamente o locador. Nos casos de urgência, o inquilino deve antecipar-se ao conserto do imóvel e obter posteriormente o reembolso respectivo das despesas.

● Olocatário nãodeverenunciar ao direitoindenização, nos casos de benfeitorias úteis e necessárias.

● Para realizarobras, é necessário obtera autorização do locador, preferencialmente porescrito. Assim,o locatário poderá provarque melhorou o uso do imóvel,podendonegociarcomo locador abatimento no aluguel. Sílvia Pimentel

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 20 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Calçados Talita By Sandra Ltda. – Requerida: Indústria e Comércio de Calçados Arval Ltda. – Av. Dr. Antonio Maria de Laet, 1.848 – 01ª Vara Cível

Requerente: Gilberto Carvalho Miranda – Requerida: Chuá Transportadora Ltda. – Rua Frederico Guarionon, 125apto. 11 – 05ª Vara Cível

Requerente: Braga Com. e Indústria Ltda. Requerida: Syrus Indústria e Com. de Etiquetas Ltda. – Rua Eng. Dagoberto Gasgow, 47 - 31ª Vara Cível

Requerente: Toalheiro Americana Ltda.-ME – Requerido: Red Gold Black Restaurant Ltda.-ME – Rua Eduardo Leopoldo, 420 – 34ª Vara Cível

Requerente: Marimar Quadros Painéis e Materiais Elétricos Ltda. – Requerido: Elunil Comercial Engenharia Projetos Ltda. – Rua Visconde de Aguiar Toledo, 46 – 03ª Vara Cível

Requerente: Tecelagem Jacyra

IOB RESPONDE

Ltda. – Requerida: Zuka Baruka Modas Ltda. - Rua Oriente, 709 - Loja 6 – 33ª Vara Cível

Requerente: Franz Meat Comercial Importadora de Carnes Ltda. – Requerida: Casa de Carnes Mandu Ltda.ME – Rua Douradoquara, 324 - 26ª Vara Cível

Requerente: Kennelan Lavanderia Industrial Ltda. – Requerida: Ferary Jeans Confecções Ltda. – Rua Miller, 664 – 40ª Vara Cível

Requerente: Plastfoam Ind. e Comércio de Plásticos Ltda. – Requerida: Plásticos Gema Ltda. – Rua Barra do Tibagi, 1.049/51 – 06ª Vara Cível

Requerente: Danilo da Costa Pimenta – Requerido: Labortex Ind. e Comércio de Roupas Ltda. – Rua Benjamin Pereira, 781 – 22ª Vara Cível

Requerente: Liramax Etiquetas Ltda. – Requerida: Samaya Jeans Confecções Ltda. –Rua Maria Joaquina, 224 –

35ª VaraCível

Requerente: Tintas Nikel Ltda.ME – Requerida: Imper Leste Impermeabilizações e Revestimentos Ltda. –Rua Rego Barros, 1.510 –22ª VaraCível

Requerente: Mercantil Farmed Ltda. – Requerido: Drogaria Nova Previdência Ltda.-

ME – Av. Eliseu de Almeida, 304 - 29ª Vara Cível

Requerente: Pizzimenti Ferragens e Ferramentas Ltda. –

Requerido: Management and Planning Construções Ltda.-ME – Rua dos Parecis, 79 - Fundos – 13ª Vara Cível

Requerente: Anaconda Industrial e Agrícola de Cereais

S/A – Requerido: Panificadora Souza Ltda.-EPP –Estr. Campo Limpo, 1.492 –10ª VaraCível

Requerente: Coferfrigo ATC

Ltda. – Requerida: Casa de Carnes Três Leões Ltda. –Rua Humaitá, 239 – 03ª Vara Cível

Requerente: Shop Cash Fo-

1) O auditor-fiscal da Previdência Social pode aferir de forma indireta a contribuição previdenciária da empresa?

Ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) compete arrecadar, fiscalizar, lançar e normatizar o recolhimento das contribuições sociais, podendo, portanto, examinar a contabilidade das empresas, ficando estas últimas obrigadas a prestar todos os esclarecimentos e informações solicitados, bem como a exibir todos os documentos e livros relacionados às contribuições respectivas.

Ocorrendo recusa ou sonegação de qualquer documento ou informação, ou ainda sua apresentação deficiente, o INSS pode, sem prejuízo da penalidade cabível, inscrever de ofício a importância que reputar devida, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário.

Se no exame da escrituração contábil ou de qualquer outro documento da empresa a fiscalização constatar que a contabilidade não registra o movimento real de remuneração dos segurados a seu serviço, do faturamento e do lucro, serão apuradas, por aferição indireta, as contribuições efetivamente devidas, cabendo à empresa o ônus da prova em contrário. (§§ 1º, 3º e 6º do art. 33 da Lei nº 8.212/91)

2) É possível proceder à dispensa sem justa causa de um empregado representante dos trabalhadores na Cipa?

A legislação veda taxativamente a dispensa arbitrária ou sem justa causa do empregado eleito para cargo de direção da Comissão Interna de Prevenção de Acidentes (Cipa), desde o registro de sua candidatura até 1 ano após o término de seu mandato.

Após reiteradas decisões judiciais, a mesma estabilidade foi estendida também a todos os membros da Cipa representan-

mento Mercantil Ltda. –Requerida: Brasil Graff Comercial Ltda. – Rua Doralisa, 550 – 30ª Vara Cível

Requerente:Foothills Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Plastchrom Ind. e Com. de Plásticos Ltda. – Rua Dr. Carlos Guimarães, 77 – 11ª Vara Cível

Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerida: Norbrasil Distribuidora Ltda. – Rua Clélia, 1.303 –39ª VaraCível

Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerido: Marisa dos Santos Platero Fonseca-ME – Av. do Cursino, 1.419 – 24ª Vara Cível

Requerente: Companhia Siderúrgica Belgo Mineira –Requerida: Lobby Engenharia e Construções Ltda. – Rua Capitão Cavalcanti, 293 – 29ª Vara Cível

Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerida: Comercial Paulista Importação e Exportação Ltda. – Rua Dr.Vidal Reis, 101 –

09ª VaraCível

Requerente: Eurofarma Laboratórios Ltda. – Requerido: Agro Pan Comercial Importadora S/A – Rua Henrique da Cunha, 342Portão 11 – 04ª Vara Cível

Requerente: Gerdau S/A – Requerido: Ventruck Comércio de Reforma de Equip. Rodoviários Ltda. – Rua Júlia Antonieta Tepedino Guerra, 777 – 36ª Vara Cível

Requerente: AABF Transportes e Representações Ltda. –Requerido: BWG Publicidade S/C Ltda. – Rua Embaú, 238 – 39ª Vara Cível

Requerente: Santa Marina Vitrage Ltda. – Requerido: Pinto Ferreira Ltda. – Av. Leonora Cintra, 3909 - apto. 21 – 12ª Vara Cível

Requerente:KGTrailers e Reboques Ltda. – Requerido: Romar Hobby Ind. e Comercial Ltda.-ME – Av. dos Bandeirantes, 3.434 – 28ª Vara Cível

Requerente: Air East Pampulha Serv Aux.Transportes Aére-

tes dos trabalhadores, inclusive os suplentes, conforme dispõe o Enunciado nº 339 do Tribunal Superior do Trabalho (TST). (Letra “a” do inciso II do art. 10 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias da Constituição Federal de 1988, e subitem 5.8 da Norma Regulamentadora - NR 5, aprovada pela Portaria nº 3.214/78)

3) Aempresa pode contratar um empregado motorista estabelecendo que além de dirigir deverá ele, também, ajudar no carregamento e descarregamento da carga?

As relações contratuais de trabalho podem ser objeto de livre estipulação das partes interessadas em tudo quanto não contravenha às disposições de proteção ao trabalho, aos contratos coletivos que lhes sejam aplicáveis e às decisões das autoridades competentes.

Não há na legislação trabalhista qualquer impedimento para que o trabalhador seja contratado para exercer duas ou mais funções.

Assim, não havendo disposição em contrário em cláusula de documento coletivo de trabalho da respectiva categoria profissional, poderão as partes, no momento da contratação, fazer constar no próprio contrato de trabalho o exercício da dupla atividade, lembrando que a remuneração deverá ser compatível com o exercício das atividades e com a jornada de trabalho. Lembra-se que a soma dos horários das funções deverá observar o limite legal da jornada de trabalho de até 8 horas diárias e 44 semanais.

(Inciso XIII do art. 7º da Constituição Federal de 1988 e arts. 58 e 444 da Consolidação das Leis do Trabalho - CLT)

4) Como é calculado o repouso semanal remunerado dos empregados horistas e mensalistas?

os Ltda. – Requerido: TAM Linhas Aéreas S/A – Av. Jurandir, 856 – 25ª Vara Cível

Requerente: Jorge Hajnal – Requerido: Top Filter Franchising Ltda. – Av. Indianópolis, 2.343 – 07ª Vara Cível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: IBT Comércio de Tecidos Ltda. –Rua Leme da Silva, 63 – 02ª Vara Cível

Requerente:Torquato - Comércio de Ferro e Aço Ltda. –Requerido: SPEO São Paulo Empreendimentos e Obras Ltda. – Rua Antonio Bicudo, 74 – 37ª Vara Cível

Requerente: Comercial e Distribuidora Global World Ltda. –Requerido: Tecimil Com. Textil Ltda.– Rua João Boemer, 1.078 – 36ª Vara Cível

Requerente: White Martins Gases Industriais S/A – Requerida: Consid - Construções Pré-Fabricadas Ltda. – Rua dos Piemoteses, 207Altura Km 17,50 Rod. Rapo-

Todo empregado (urbano, rural, inclusive doméstico) tem direito ao repouso semanal remunerado de 24 horas consecutivas, preferencialmente aos domingos e, nos limites das exigências técnicas das empresas, nos feriados civis e religiosos, de acordo com a tradição local.

A remuneração do dia de repouso corresponderá, qualquer que seja a forma de pagamento do salário: a) para os que trabalham por dia, semana, quinzena ou mês, à de um dia normal de serviço; sendo a jornada normal diária de trabalho variável, a remuneração corresponderá a 1/6 do total das horas trabalhadas durante a semana; b) para os que trabalham por hora, à de sua jornada normal de trabalho.

As horas extras habitualmente prestadas serão computadas na remuneração do repouso semanal mediante o seguinte cálculo: multiplica-se o total das horas extraordinárias prestadas no mês pelo valor do salário-hora acrescido do respectivo adicional de, no mínimo, 50% eoresultado encontrado deve ser dividido pelo número de dias úteis do mês, e multiplicado pelo número de domingos e feriados do respectivo mês. (Inciso XV do art. 7ºda Constituição Federal; art. 67 da CLT; art. 7ºda Lei nº 605/49; e Enunciado TST nº172).

Vamos torrar dinheiro

A gentil prefeita de São Paulo às vezes me dá a impressão de gosta de jogar peteca, fazendo o máximo esforço para não deixá-la cair. Agora, ela está às voltas com propaganda elhe destinou verba vultosa. Era para aeducação,masparaque manter escolas,alunos, sobretudo os pobres? Ela, que só agora está sabendo o que é pobreza, se resolve projetar a sua figura elegante. Bonita, de família herdeira de titular do Império, manipula odinheiro da prefeitura.PauloMaluf não podia transferir verbas, Pitta não podia e outros, mais atrás, também não podiam, mas ela –a moderníssima –está em dia com o novo costume, quem mandano mundo é apropaganda. Demos-lhe, portanto, preferência.Foio quefeza charmosa prefeita, que a maioria dos paulistanos elegeu. Deixemosde brincadeiras. Milhares de crianças, na idade da primeiraformação intelectual, não podem ir à escola, ou por nãoteremroupaou por não poderem os pais pagar nada, mas totalmente nada, das despesas,mínimas quesejam, para os filhos freqüentar os estabelecimentos. Enquanto isso, a senhora prefeita, com um penada, sem mais nem menos, ou com autoridade, a que ela recebeu da maioria dos paulistanos, reduz verbas escolares e aspassa paraa propagandade suas obras,de suasiniciativas, enfim, de tudo o que ela projetade simesmana grandetela que é a maior capital do Brasil e uma das maiores do mundo. Em outrostempos nãoera permitida a transferênciade verbas. Cada departamento, hoje secretaria, da Prefeitura tinhaque funcionarcomas

verbas votadas, não podendo o titular do poder Executivo distribuí-la segundo as suas conveniências ea seu bel prazer. Que me conste,nunca Prestes Maia, o maior prefeito que São Paulo teve, tocava nas verbas e nem dava importância à publicidade. Nuncame constou– e eu estava freqüentemente com Prestes Maia,na casafamosa e nostálgicade Yan deAlmeida Prado – que Prestes Maia fizesse propaganda, eque se exaltasseatéo paroxismo,sobre suas qualidades de administrador e de gênio das obras que mudariam a capital. Nada. Sua postura eraa dosilêncio.O munícipe que o julgasse. Tudo mudou. Agora, torraseodinheiro dopovo,coletado pelaPrefeitura, semse dar satisfação dos motivos por que se transfere verba de escola para a propaganda, ou que se faça o mesmo em outro setor, se ninguém cogita deprioridades, nem de interesses imediatos, paracoleta de benefícios mais tarde, dois ou três anos depois. Os tempos mudaram, bem sesabe, mas mudaram parapior. Ainda agora, concluindo um livro, cuja redação eu havia paralisado,em virtude deproblemas desaúde que desabaramsobre minha casa, dei com essa realidade. A ciência se desenvolve velozmente e a moral, aespiritualidade,os princípios éticos, esses decaem cada vez mais. Diante dessa realidade, não é possível saber onde vamosparar. Há dias, elogiei Marta. Hoje, a critico. Estamos numa democracia.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O problema do emprego

Nivaldo Cordeiro

A ssistindo ao debate entre os candidatos à Presidênciada República não pude esconder minha aflição comas "propostas concretas" de todos os canidatos (éassimque olocutor do programa de rádio do candidato Serra ochama. Bem adequado, por sinal). Todas elas defendem o ativismo estatal e colocam o problema como se o mesmo sópudesse ser resolvido pelo Estado. Isso é uma grande mentira, umafalsapromessa, uma empulhação. Qualquer gasto estatal só pode ser pago tirando recurso de alguém, com o defeito de que o mesmo é mal alocado, rendendo baixa produtividade. A capacidade de o Estado intervir nessaárea fundamental do emprego, no presente momento, énula ounegativa. Negativa porque ele precisa reduzir oendividamento público, de modo que terá que contrair as suas despesas. Na verdade, o problema no emprego está diretamente vinculadoà capacidadedegeração de poupança, para financiar os necessários investimentos. Com o tamanho da carga tributáriaexistente,é literalmente impossível a formação de poupança em patamares maioresdoqueo quevimos nosúltimos anos,em tornode 17% do PIB. Como a absorção

de poupança externa será cada vez mais difícil, é provável que o complemento advindo dessa fonte tenda a zerar. Falemos claro: poupança se confunde com lucro. Enquanto a administração do Estado tiver preconceitos contra a iniciativa privada econtraageraçãode lucros,oproblema nãoseráresolvido. O lucro gerado hoje é o emprego criado amanhã. A verdadeira luta de classes é entre quem paga impostos e aqueles que se locupletam com eles. É assim desde os tempos antigos. É só ver o exemplo das empresas varejistas, como supermercados. Acada cem reais vendidos, paga-se algo comodezoitoemimpostos e aquelas que conseguem operar no azul não conseguem gerar maisdo que 2% delucros. É claro que qualquer redução dos impostos poderá aumentararentabilidade. Nocasodo varejo, a tributação é absolutamente desproporcional aos lucros gerados.Nenhum canidato deu mostras de que tem clareza sobreessa problemáticae mais e mais prometem aumentara intervenção estatal e o protecionismo,comose isso adiantasse alguma coisa. Muito ao contrário, levará à destruição de mais empregos.

Nivaldo Cordeiro é economista e mestre em Administração de Empresas

Lula e os militares

Velho ditado diz que dinheiro não tem cor, nem cheiro, nemsabore deveserembolsado, venha de onde vier. Aparentemente, o mesmo se aplica à política. Mas tanto o dinheiro como o votosó procuramos que se submetem a suas exigências e o cortejam. Aqui vai uma diferença polarentrea atitude pragmática doPTeseu presidenciável eCiroGomes.Enquanto este, dominado por um ego sobre o qualnão tem controle, vai largando cacetada paratodososlados, repelindo simpatias eleitorais,escarmentado por três fracassos anteriores, Lula se deixou amestrar e maquiar por seus marqueteiros e, venha de onde vier, agora, para ele,"caíu narede épeixe". É

dispensável recorrer a Maquiavel para justificar, se não dignificar, essa estratégia. Basta falar em conciliação como eufemismo para a "arte da política". Todoo mundo temodireitode mudar para evoluir... A última de Lula tem sido seus rapapés para o regime de 1964 e o "milagre econômico" daépoca, comotática deaproximação com osmeios militares.É umatáticaque podeengrossaro quocienteeleitoral. Mas deve-se reconhecer que trata de uma facade dois gumes. Diga-se o que se quiser, as forças armadas brasileiras constituem um dos últimos redutos da decência institucional no País.Desdeoinfeliz put sh republicano, elastêm resistido

Mais justiça social

Roberto Brizola

Ograu de miserabilidade de aproximadamente quarenta porcento da nossapopulação deveria preocupar não somente os nossos dirigentes, mas também à toda sociedade organizada brasileira.É um problema que, para ser eliminado, precisa – além das alternativas políticasque devemcontribuir paratentar acelerar as propostas de implantação de projetos para sua erradicação– acelerar, também, o nosso processo de crescimento econômico.

Esta situação desesperadora demiserabilidade atinge maisdequarenta milhões de pessoas; inclusive, grande parte delas não alcançaomínimo de atendimento de suas necessidades básicas, como alimentação.Essa realidadeaponta a existência de, aproximadamente, onze milhões defamíliasvivendo com uma renda anual média em tornode trezentosdólares. Este nível de renda, seguramente, caracteriza uma situação de fome endêmica para estasmilhões defamílias.

O piorde tudo issonão é somentea inexistênciade um plano capaz de romper comestarealidade de pobreza, mas o descompromisso de políticos, que, a cada quatro anos,utilizando-se destasbandeiras, vêm àsociedade àprocura de votos, gastando milhões de reais emcampanhas parapoder seelegere sãoincapazesdecontribuir para solução destes problemas, pois duranteo exercíciodo poder estão preocupados apenas com seu projeto político pessoal e descompromissadoscom a realidade social.

Evidentemente, nem todosos políticossãoassim. Por isso, é necessário que as lideranças políticas, classistas,religiosasetc., cons-

cientes, responsáveis, participativas ecomprometidas com propostas para erradicação destasituação de miséria sejam mais determinadase agressivasna elaboração e execução de projetos orientadospara o rompimentodesta situação desumana e injusta, que estáse perpetuando noseiodenossa sociedade, que, por sua vez, é geradora, evidentemente,do nossosério problemade violência.

Temosqueconstruir em torno de onze milhões de moradias, mais escolas, mais estradas, maissaneamento básico etc. Para atender às necessidades de nossa população. Por isso, as oportunidades de emprego para a faixa de populaçãocommenornível de qualificação profissional continuará existindo em volumeexpressivo por duasdécadas, pelomenos. Somente os investimentos destinados àofertadestes bens garantem, para este período, uma taxa de crescimento do PIBde aproximadamente 2,5% ao ano.

Esta taxa de crescimento garantiráquase ummilhão de novos empregos por ano, com um salário médio anual de 10 mil dólares. Portanto, oBrasil apresenta perspectivasaltamente favoráveis para a geração de empregos em números altamente representativos quando pensamos numa taxa anualdecrescimento em torno de 7% ao ano. E o Brasil, muito em breve, estará totalmentepreparado para crescer a esta taxa, numa arrancada desenvolvimentista com avanço tecnológico, mudanças na educação, na saúde e transformações sociais capazes de construíremuma sociedade mais justa e mais rica. Roberto Brizola é presidente da Anefac e gerente da Unidade de Negócios Novos Associados da ACSP As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

ao máximo à intervenção na política, queé o maiorfoco de degradaçãonacional. Nãofoi por outra razão que partiu delas a iniciativade voltaraos quartéis, disposição que viabilizou o movimentodas "DiretasJá".O queos altosescalõeshaviam constatadoéque eraahorade voltar ao seu retiro para evitar a corrupção política que já vinha contaminando seusquadros. Assim,osmilitares brasileiros de hoje,como desempre, fiéis às suas tradições de reserva institucional da nacionalidade, vêem com repulsa tentativas de invasãoe politizaçãodeseus quadros.

Emdeclaraçãono iníciode sua campanhaLula havia manifestado o temor de que as for-

ças armadas viessema impedir suaposse. Parecealiviadocom o fato de que seus rapapés tenhamabertopossibilidade de umdiálogo. É precipitado e confuso, porém, concluir que a abertura para um diálogo – atitude que as instituições empresariais e financeiras também adotaram– possasignificar maisdo que uma postura democrática e uma curiosidade de ouvir, em lugarde uma disposição de aderir. E toda exposição leva embutida um potencial de suspeição e rejeição, por mais adestrado e maquiado que o estilo light hajaimpresso ao velho Lula.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Vantagem da coisa

Qui habbet commoda ferre debet onera . (Quem tem a vantagemdacoisa devesuportar-lhe oônus). Oslatinos já sabiam dascoisas. Quem, noBrasil, tema vantagem dacoisa, dificilmente entende que faz parte de sua missãosuportar-lhe oônus. Isso, mais doque nunca, ficou evidente em minha cabeça, ao ouvir o presidente do Clube Atlético Paranaense darumadeclaração que, na média, significaa síntese dos homens públicos (e esportivos) dopaís. Indagado pela televisão, ao vivo, após a partida entre o São Paulo e aquele time, lá em Curitiba, no domingo, sobrea veracidade de agressão de um segurança do Atlético ao jogador Júlio Santos, do São Paulo,ele respondedo alto desua empáfia: "Soupresidente do clube e não chefe da segurança". E virou as costas.

Típico da autoridade

Associação Comercial de São Paulo

Rua Boa Vista, 51 - PABX: 3244-3030

CEP 01014-911 - São Paulo - SP home page: http://www.acsp.com.br e-mail: acsp@acsp.com.br

UNPF - Unidade de Negócios Pessoa Física - Fone: 3244-3374

Gerente: Roseli Maria Garcia

UNPJ - Unidade de Negócios Pessoa Jurídica - Fone: 3244-3091

Gerente: Agostinho do Couto Sacramento

UNNA - Unidade de Negócios Novos Associados - Fone: 3244-3993

Gerente: Roberto Brizola Martins

A atitude é típica da autoridade brasileira.Quer etem todas asvantagens dafunção edo cargo.Enãoquer responder pelo que não significa a vantagem dacoisa. Não sei o nome do indigitado presidente e nem sei se, a exemplo da imensamaioria dos dirigentes de times de futebol, ele é político. Suas atitudes, a partir do exemplo de domingo, mostram que tem talento para isso, se não for.

Ser presidente Todo mundo querser presidente. E quer ter uma segurança.Seesta se excede, quem quer ser presidente não quer ter nada comisso. É patético.Deslustra a condição de campeão brasileiro do ano passado dotime doParaná e o nivelaaos clubesque tiram os gandulas docampo quandoestá vencendopor umaa zero.

Exemplo ruim O pior disso tudo é a relação com as atitudes de nossos políticos e governantes. Em sua maioria são incapazes de assumir os ônus de suas respectivas gestões. Esquecem-se do princípio de que "quem podemaispode menos"ede que a responsabilidade final é do dirigente mais alto.

São todos iguais?

Qualquerpolítico ou governante público (ao menos amaioria) querasvantagens da coisa. E passar ao largo dos ônus. Sempre haverá uma forma de encontrarum subalternoculpado outransferir a culpa. Independe de partido. A prática é generalizada e precisa mudar. Aquele presidente do clubeparanaense mostrou-se incompetente para, emmomentos depressão e desconforto, ser um presidente. Ao desviarde si a chefia, ocomando doclube como um todo(ele preside tudo menos a área de segurança do clube?) revelou-se incompetente para o cargo.

Esperança permanente

Rezo aqui muito em particular para que o próximo presidente daRepública,seja quem for eleito,não dê uma de presidente doClube Atlético Paranaense quando começarem a pipocar os problemas sobre sua mesa. "Invasão de terra?" "Sou presidente da República e não porteiro de fazenda"... Claro que é só um exemploirônicoesem direção definida."Venceu adívida com o FMI?" "E eu com isso, não sou banqueiro"....

Mãos dadas

Somos penta campeões mundiais de futebol. E nosso esporte andade mãos dadas com anossa política. Nem Freud explica isso...

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

GOVERNO CENTRAL TEM O MENOR SUPERÁVIT DO ANO

As contas do governo central fecharam agosto com um superávit primário de R$ 1,390 bilhão, o menor do ano. O resultado é ’ R$ 548 milhões menor do que o de julho, mas cumpre com folga as metas acordadas com o FMI.

Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Eduardo Guardia,a queda no superávit em agosto é explicada, basicamente, pela redução na arrecadação federal. Página 5 FURACÃO E MEDO DA GUERRA ELEVAM PREÇO DO PETRÓLEO

O preço do petróleo subiu a níveis recordes ontem pelo temor de uma guerra no Iraque e aopossível efeito do furacão Isidore no Golfo do México, que pode paralisar a produção local e o tráfego de petroleiros na região. Pesou ainda o cerco a Arafat. O barril para entrega em novembro foi cotado a US$ 30,72. Página 4

Pesquisa eleitoral foi o principal fator de pressão, mas desempenho fraco do mercado mundial também influenciou no dia

A pesquisa de intenção de votos divulgada pelo Datafolha nofinalde semanaassustouo mercado.Luiz Inácio Lula da Silva (PT/PL) tem 44% das intenções de voto, o que desagradaaos grandesinvestidores,que torcem pelo tucano José Serra.Lula está muito próximo do porcentual necessário para vencerno primeiro turno e, mesmo que haja um segundoturno,as chances de derrota são pequenas.O reflexo foi um novo recorde do dólar, quefechou ontemem alta de4,85%,a R$ 3,570, queé o nível mais alto desde o início do Plano Real, em 1994. De nadaadiantoua intervenção do BancoCentral nomercado e a moeda americana acumula valorização de18,6% no ano. A Bovespa caiu 3,35%. No ano, a queda atinge 31,7%. No mercado de juros, os contratos futurosnegociadosna BM&F

tiveramelevação. OriscoBrasil teveumafortealta,de 10,6%,para 2186pontos-base e o C-Bond despencou 5,48%. Tambémteve influênciano diao maudesempenhodos mercados mundiais. Na Europa, osinvestidores não gostaram da reeleição apertadíssimado chancelerGerhard Schroeder, com base nos aliados àesquerda.NosEUA,as bolsastambém caírammuito. Umadasrazõeséque osdados da economia voltaram a preocupar, dando sinais de um possívelcomeço derecessão, oquese refletenosresultados decepcionantes das empresas. EmNovaYork, oíndice DowJonesencerrou emquedade 1,42%,eo Nasdaqcaiu 2,96% .Na Europa,a Bolsade Londres encerrou o dia com baixa de 3,13%, Paris recuou 3,34%e Frankfurt desabou, perdendo 4,95%. Pagina 7

Alckmin sobe e tem 31% dos votos; Maluf recua e fica com 29%

O governador Geraldo Alckmin (PSDB) subiuseis pontos percentuais eficoucom31% das intenções de voto na disputa pela sucessão paulista, segundo apesquisa Datafolha. PauloMaluf, doPPB,perdeu seispontos, ficandocom29%. Tecnicamente, os dois estão empatados. José Genoino, do PT,cresceu de17% para22%. Nasimulação desegundoturno, AlckminvenceriaMaluf por53% a38%e ganharia de Genoínopor 52%a 35%.

Já em um cenário entre o petista e Maluf, Genoino obteria 46% e Maluf, 42%. Página 3

Era do e-mail exige que os executivos cuidem do português

A proliferação dousodoemail para comunicação entre empresas pegou de surpresa os executivosquebrigam como português.As mensagensexpõem as deficiências de cada um na língua e na formulação de idéiase pode sero diferencialnuma promoçãooupara chefiarum negócioimportante. Existe até curso para ensinar aos profissionaisasregras básicas da estruturação de textos. A agência de comunicação Canopus se especializou na área. Segundoela, afaltadeobjetividade é a principal deficiência nas mensagens. Página 10

Redecard usa sistema de telefonia celular em pagamento móvel

A Redecarde aBCP seuniram paraoferecer umnovo serviço de pagamento móvel com cartões de crédito e débito. O equipamento sem fio, que antes operava porradiofreqüência, agoravaiusarsistema detelefonia celular. A área de deslocamento do aparelho deixade ser limitadae se estende para toda a área de coberturada operadora. Diminui o tempode execuçãodo pagamento eoequipamento pode serlevadoatéacasado cliente, no caso de delivery, ou atéseucarro,seforum posto de combustível. Página 11

Tuma defende as reformas e alerta sobre Previdência

Emreunião plenárianaAssociaçãoComercialde São Paulo, o senador Romeu Tuma, doPFL, candidatoà reeleição, falou sobreas prioridades deseunovomandato aos empresários presentes. Segundo Tuma, a primeira missão do Congresso Nacional,logo no seuprimeiroano legislativo, será promovertrêsreformas fundamentais: atributária,a política e a do Judiciário. Tuma falou também a questão da

segurançaemanifestou sua preocupação com a Previdência, "a única maneira de garantirosustento demuitasfamílias no futuro".

O vice-presidente da Associação Comercial, Alfredo CotaitNeto,disse naocasiãoque o senador é um importante interlocutor dosempresários no Senado. Cotait Neto, que é suplente na chapaencabeçada por Tuma,representou opresidente Alencar Burti. Página 3

País cai de 3º para 13º lugar na confiança do investidor

O Brasil caiu da 3ª para a 13ª posiçãono rankingmundial deconfiança para oinvestimento direto estrangeiro. O levantamento é realizado pela consultoria americana AT Kearney com mil empresas. Foi a primeira vez, desde 1998, quandoa pesquisacomeçoua serfeita,queoBrasil ficou abaixo do quarto lugar.

A consultoria ressalta que houve redução geral do capital disponível neste ano e que a "incerteza sobre os resultados daseleiçõescontribuiu paraa queda da atratividadedo Brasil". A pesquisamostrou ainda

quea intenção deinvestir na AméricaLatina caiu 40%de 2001 para cá.Também pela primeira vez, aChina superou os EUA na lista. Página 5

FEIRA DA SAÚDE ATRAI MAIS DE 8,5 MIL PESSOAS

Mais de 8,5 mil pessoas foram atendidas na 2ª edição da Feira da Saúde, realizada no Pátio do Colégio, superando a marca da primeira, que atendeu 6 mil pessoas. O evento foi promovido pela Associação Comercial de São Paulo em parceria com diversas empresas e instituições de saúde e governamentais. A chuva e o frio que marcaram a sexta-feira e o sábado não afastaram o público, que fez, principalmente, exames de avaliação dos níveis de colesterol e diabetes, além de medição da pressão ar terial. Última página

EUA DIZEM QUE CERCO A ARAFAT AMEAÇA A PAZ

O cerco feito pelas tropas israelenses ao quartelgeneral do líder palestino Yasser Arafat é uma ameaça à paz e às prometidas reformas palestinas, afirmou ontem o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer . Arafat, que se encontra cercado desde quinta-feira em Ramallah, declarou-se ontem "praticamente encerrado em uma prisão militar" , durante uma conversa pelo telefone com o ministro das Relações Exteriores do Irã, Kamal Jarazi. Página 4

O desânimo toma conta do operador da BM& F ao fim de mais um dia de nervosismo no mercado
Paulo Witaker/Reuters
O senador
Romeu Tuma, candidato à reeleição, fala para uma platéia de empresários na Associação
Ricardo Lui/Pool7

Tuma defende três reformas urgentes: a política, a tributária e a do Judiciário

Em apresentação na ACSP, o senador candidato à reeleição falou para empresários sobre sua preocupação com a Previdência e com a segurança

O futuro Congresso Nacional, renovado nas eleições de 6 de outubro, terá que assumir logo no seu primeiro ano legislativo,em 2003,a missãoinadiável de fazer as três reformas fundamentais – tributária, política e do Judiciário – sob pena de, mais uma vez, não fazer nenhuma delas.

Essaé aopinião dosenador Romeu Tuma (PFL), candidatoàreeleição pelacoligação São Paulo em Boas Mãos, formada peloPFL,PSDBe PSD. Ela foi apresentada ontem para empresáriosque lotarama reunião plenária da Associação Comercial de São Paulo (ACSP).

O vice-presidente da Associação,Alfredo CotaitNeto, disse que o senador é um importante interlocutor dos empresários paulistas no Senado Federal.Em nome do presidenteAlencarBurti, daFederaçãodas AssociaçõesComerciaisdoEstadode SãoPaulo (Facesp) e ACSP, Cotait Neto –

Ricardo Lui/Pool7

queé suplentena chapaencabeçada por Romeu Tuma –elogiou a atuação do senador como representantedalivre iniciativa no Congresso. Tuma, porsua vez,creditou

ao governo federal umaboa parcela da responsabilidade pela reforma tributária não ter sidoaprovada. "Seela nãofor feitalogono iníciodo novo mandato, dificilmente será

Datafolha: Alckmin sobe para

e Maluf cai para 29%

O ATUAL GOVERNADOR

SUBIU SEIS PONTOS, E MALUF CAIU TAMBÉM SEIS; GENOINO ESTÁ COM 22%

A nova pesquisa Datafolha divulgada ontem mostra crescimento dos candidatos ao governo do Estadode São Paulo Geraldo Alckmin (PSDB) e José Genoino (PT) e nova queda de Paulo Maluf (PPB). Alckminalcançao ex-prefeito, com quem está tecnicamente empatado,com31% das intenções de voto, após subir seis pontos. O candidato do PT cresceu cinco pontose foi de17% para22%. Já Maluf perdeu seis pontos, de 35% para 29%.

Os outroscandidatosque disputamogoverno doEstado, Carlos Apolinário (PGT) permanece com2%,Antonio Cabrera(PTB) oscilou de1% para 2%,Ciro Moura (PTC), Lamartine Posella (PMDB) e RobertoSiqueira (PSL) têm 1% cada um. Os demais candidatos não atingiram 1% das citaçõese RobsonMalek (Prona) não foi citado. A taxa de eleitoresindecisos variou de 10% para 7% ea de eleitores que pretendem votar em branco ou nulo de 6% para 5%. O Datafolha também mediu a rejeição aos candidatos. Maluf continua liderando com 38%, mesma taxada pesquisa anterior. Ataxa derejeição de Alckmin caiu de 20% para 16%

e ade Genoinovariou de19% para 20%. A pesquisa foi realizada nasexta-feiraeouviu 1.479 eleitores em 79 cidades paulistas.A margemde erroé de três pontos porcentuais, para mais ou para menos. Segundo turno – A pesquisa Datafolha fez três simulações de segundo turno.Alckmin venceria Maluf por53% a 38%, desfazendo o empate técnico da pesquisa anterior (47% a41% para Alckmin).Com Genoino, oatual governador venceriaopetistapor 52%a 35%, contra 48% a 36% na pesquisa anterior. Se osegundo turnofosse entre ocandidato do PT e odo PPB, haveria um empate técnico:Genoino teria 46% contra 42% de Maluf. O resultado anteriorapontava vitória do pepebista, com 44% das intençõesdevotocontra 43% do petista.

Napesquisa espontânea, aquelaemque opesquisador pergunta ao entrevistado em quem elevotaria semfornecer a lista dos candidatos, Alckmin obteve 21%, Maluf, 20%, e Genoino, 13%.Na mesmaabordagem, 35%dos eleitoresdisseram que ainda não sabem em quemvotar, novepontosporcentuais amenos quena pesquisa anterior.

O Datafolha detalhou as intenções de voto de acordo com a condição trabalhista do eleitor. Na pesquisaestimulada, o resultado foio seguinte:Alckmin temsua maiortaxa entre

os funcionários públicos (41%), Maluf entre os autônomos (38%) e Genoino entre os assalariados registrados (25%).

Segundo o instituto, a maioria dos eleitores ainda não sabe o número do candidato preferido. Nada menos que 50% dos entrevistados não souberam responderqualonúmero de seu candidato para governador, 34% responderam corretamente e 3% erraram o número que deverá ser digitado na urnaeletrônica. Dosentrevistados, 12% não têm candidato preferido.

Atual governo – A avaliação do atual governo do candidato tucano também melhorou. Segundo dados da pesquisa Datafolha, 37% dos entrevistados consideramo trabalho deAlckmin bom ouótimo,contra 33%, em pesquisa realizada no dia 9.A notamédia recebida pelo tucano passou de 5,5 para 5,7, numa escala de zero a dez. Comesse novolevantamento, Alckmin retomouo espaçode aprovação conquistadona pesquisa dejulho,com39% dos eleitores.

Embora dentro da margem de errodapesquisa,Alckmin também teve variação positiva dentre osque julgam sua administração ruim ou péssima, que era de 18% e agora está em 16%. A maioria dos eleitores (43%), no entanto, ainda considera aatuação dogovernador regular. (AE)

Prefeito ameaça quem não

votar em seus candidatos

O prefeito José Willis (PTB), de São Francisco do Maranhão (680 kmdeSão Luís),poderá ter que responder à Justiça Eleitoralpor coaçãodosservidores públicos municipais. Uma fita de áudio com a gravaçãode umaentrevista doprefeito à rádiocomunitária Cultura foi exibida no programa de televisão do candidato a governadorJackson Lago(PDT) e está sendo encaminhada ao procuradoreleitoral noMaranhão, Nicolao Dino. Na gravação, José Willis pede voto para opresidenciávelCiro Gomes (PPS),paracandidato aogo-

verno José Reinaldo Tavares (PFL)epara oscandidatosao Senado RoseanaSarney eEdison Lobão, ambos do PFL. Naentrevista,quefoi aoar no dia14de setembro, oprefeitoconvida oseleitorespara umcomício em favordeJosé Reinaldo Tavares,sugereque prometeu votosaoscandidatos em troca da garantia de obras de eletrificação no povoado deNovoEstado,e ameaça com demissão os servidores que não votarem em seus candidatos. "E outro avisinho que quero dar para os navegantes: o paga-

mento este mês de setembro só vaiacontecer depoisdodia 6. Porqueo funcionárioquevotar contra meus candidatos, dia7 estádemitidoe osalário, perdido", diz a voz na gravação. Ecompletaa ameaça:"E quem estiverachando ruim,é morrer. Porque a Prefeitura de São Franciscotem umconvênio com a sociedade Plano Amigo, e o caixão é gratuito". Prisão –A juíza eleitoral Rosimeire Gonçalves decretou a prisão doprefeitoporcoação eleitoral. O pedido de prisão preventiva foi feito pelo procurador Nicolao Dino. (AE)

aprovada", alertou. O senador mostrou-se preocupadocoma reforma previdenciária. "Ela será a única maneira degarantir osustento de muitasfamíliasno futuro",

Disputa

afirmou. Romeu Tuma prometeu agir no sentido de trabalhar contra a guerra fiscal que vemtirandoempresase empregos do Estado de São Paulo e lutarpara que hajamaior incorporação de valor agregado aos produtosexportados. "Essa éumaformadeproteger nossa indústria", disse. Ele também apresentou como prioridadea defesa dos interesses das micro e pequenas empresas,asgrandes geradoras de emprego no País. Finalmente, ao responder várias perguntas formuladas pelosempresários, assegurou que a questão dasegurança e do combate ao crime organizadodevem serprioridadena agenda do Executivo nacional, como forma de estimular o desenvolvimentodo setor produtivo,sobretudo, ocomércio. "Ao legislativo cabe apenas fazer eaprimorar leis",salientou Tuma. Para o senador, a segurança é resultado, sobretudo, de um

comando forte e respeitado pelas polícias."Quandoo comandoseacomoda háorisco dacorrupção crescer",observou. Ele acrescentou que é importante investir não apenas em tecnologia,equipamentos e inteligência, mastambém na formação,salários eauto-estima das polícias,"comouma forma de fortalecer o combate ao crime."

Prioridades – Tuma enumerou outras prioridades para seu novomandato: areforma doJudiciário, umaintegração maiorentre as polícias estaduais, e entre as polícias e o ministério público. Além disso, informouque jáapresentou umprojeto deEmendaConstitucional, ampliandodos atuais30para75anosa pena máxima de prisão e que o condenadocumpraem separado umapenapara cadacrime,e não a somatória das penas aplicadas – limitado a 30 anos – como ocorre hoje.

Rodrigues

por vaga no Senado está acirrada em São Paulo

Na disputaao Senado em São Paulo, a nova pesquisa Datafolha, realizadana sexta-feirae divulgada ontem,mostra que os três principais candidatosconquistaram pontos. Na briga pelas duasvagas, Romeu Tuma (PFL) subiu de 37% para 40%, seguidopelopetista Aloizio Mercadante, que saiu de 32% para 34%,e Orestes Quércia (PMDB),que tinha 30%eagora estácom33%das

intenções de votos. Considerandoa margemde erro dapesquisa, detrês pontos porcentuais,paramaisou para menos, Mercadante tanto podeestar empatadocomTuma,emprimeirolugar, como com Quércia, em segundo. Mas, segundo o Datafolha, é mais provável que Tuma esteja naliderança, poiso empate como petistaocorre nolimite da margem de erro.

José Aníbal (PSDB) e Cunha Bueno (PPB) estão com 12% e 10% das intenções de votos, respectivamente.Ademar de Barros (PGT) e Wagner Gomes (PC do B) possuem 2% cada um. Dos eleitores, 27% aindanãosabem emquemvotar para senador nas duas vagas de São Pauloe 12% escolheram apenas um candidato.Votos brancos e nulos somam 13% nas duas oportunidades. (AE)

Jader promete retomar campanha

O ex-senadorJader Barbalho deve retomar nesta semana sua campanha para deputado federalpelo PMDBdo Pará.A informação foi dada pela assessoriado candidatonanoite de domingoe repetida por emissoras de rádio de propriedade de Jader. O anúncio aconteceudepois queo Tribunal Regional Federal da1ª Região (Brasília)confirmou a decisão do desembargador Plauto Ribeiro de conceder um salvoconduto ao candidato até que seu pedido de habeas corpus seja julgado. Com o salvo-conduto, Jader não pode ser preso.

quando o Tribunal Regional Federal julga o mérito do pedido de habeas corpus feito pelos advogadosde Jader à Justiça Federal de Mato Grosso.

O ex-senador e outras seis pessoas são acusados de fraudes de recurso na extinta Sudam

A medida tem um caráter liminar e vale até a noite de hoje,

A decisão foi tomada com base noartigo236 do Código Eleitoral, cujo parágrafo primeiro estabelece quecandidatos só podem ser presos emflagrante delito no período de 15 diasantes eumdia depoisdas eleições. Jadere outras seispessoas sãoacusados defraudesna aplicação derecursos públicos da extinta Sudam (Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia) pelo Ministério Público Federal.

A decisão, queobriga a JustiçaFederal deMato Grossoa conceder salvo-conduto ao acusado,chegouà PolíciaFederal emBelémàs13h30do domingoeas buscaspelocandidato foramimediatamente suspensas em todo o Estado. Outrodos acusados no esquema de fraudeda Sudam, o ex-superintendente doórgão, José Artur Guedes Tourinho, tambémestava foragido, mas acabou aparecendodomingo em Belém. Eleé presidente do Paysandu Sport Club e compareceu a uma partida de futebol de seu time contra a Ponte Preta pelo Campeonato Brasileiro no Mangueirão,onde foiovacionadopela torcida. Tourinho é candidato a deputado estadual pelo PMDB. (AE)

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal. Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

Romeu Tuma (direita) ao lado do seu suplente, o vice-presidente da Associação, Alfredo Cotait Neto
Sergio Leopoldo

Furacão e temor de guerra fazem petróleo subir

PREÇOS SOBEM A NÍVEIS

RECORDES POR CAUSA DA AMEAÇA DE GUERRA E DO FURACÃO NO MÉXICO

Os preçosinternacionais do petróleo saltavam para níveis recordesontem, impulsionadospor temoresde umanova guerra no Iraque e em decorrência dos efeitos da tempestade tropicalIsidore naprodução petroliífera doGolfodo Méxicoeno tráfegodepetroleiros na região.

Às 13h01 de ontem (horário deBrasília), emNova York,o barril de petróleo bruto para entrega em novembro – o pra-

zomaiscurto emnegociação nos mercados de petróleo – era cotado a 30,72 dólares, com altade0,88 dólar.Opreçobatia níveis de um ano e meio. No mesmo horário, em Londres, o barril de petróleo tipo brent – referência da praça – tinha alta de 0,73dólar e era negociado a 29,16 dólares, o preço mais alto em um ano. "Existe a situação no Iraque e o cercoaoquartel-general de Arafat comopano defundo", disse um operador em Londres. O Iraque disse ontem que osEstados Unidosestãopressionando o Conselho de Segurança daOrganização dasNações Unidas (ONU) para que

adote novasresoluçõesvisandoforçar opaísa sedesarmar. Para representantesdo governo iraquiano,Washington está, naverdade,buscandocobertura da ONU para uma ação militar contra Bagdá. Ainda nesta segunda-feira, a Grã-Bretanha anunciou que uma resolução do Conselho de SegurançadaONU devesair em alguns diase deixará claro para SaddamHussein que ele terá decumprircompromissos anteriorese se desarmar seu país.

Tempestade – Alémdas declarações hostis, o mercado está atento ao deslocamento da tempestade tropicalIsidore,

que se pronuncia sobre o Golfo do México. Os investidores temempelos efeitosquepodem ter a paralisação da produção e dotráfico de petroleirosque transportamderivados da commodity.

O CentroNacional deFuracões em Miami informou ontemque oIsidore estavasobre o México e deveria continuar a perder força depois de atingir a região norte da Península de Yucatán.

Os operadores norte-americanos depetróleoe gás continuaram no domingo a evacuar as plataformas de produção localizadas no Golfo do México. (Reuters)

A "nova" Alemanha de Schroeder

Reeleito, Gerhard Schroeder enfrenta uma nova realidade, na qual imperam o desemprego e a recessão O bomhumoreasimpatia que o ajudaram tanto a ganhar as eleições serão de pouco valia parao chancelerGerhardSchroeder no trato dos desafios colocados ao seu novo governo no plano econômico e social.

Para começar, a Alemanha é um dos países da União Européia (UE)maisafetados–se não o mais – pela redução do crescimento mundial.

Pelas estimativas mais oti-

NOTAS

APAGÃO DEIXA GRANDE PARTE DO CHILE SEM ENERGIA

Umcorte deenergiaelétrica afetou ontem uma faixa de quase 2mil quilômetros de extensão doterritório chileno. O governo e companhias operadoras aindanão determinaram as causas da falta de energia. Porvoltadas11h25 (13h25, horário de Brasília), o Sistema InterconectadoCentral(SIC), queabastece ocentro-sul do país, teve um problema nas linhas de transmissão, que provocou um apagão de 30 minutos, desde a cidade de TalTal, no norte, até Puerto Montt, no sul do país.

A energia foirestabelecida na maioria das cidades, embora algumas não tenham recuperado oabastecimento imediatamente. (Reuters)

mistasdosinstitutosde conjuntura, a taxa de expansão este ano ficará emtorno de 0,75%, pelos cálculos mais pessimistas, não passará de 0,4%. Apesar das previsões de um crescimento de 2% em 2003, os receios de que o país mergulhe de vez na recessão parecem, no entanto, justificadosvistoa baixa persistente do consumo. Por causa das recentes inundações,as reduçõesdeimpostos

FAZENDEIROS DO PARAGUAI PROTESTAM CONTRA O GOVERNO

Milhares de fazendeiros paraguaios deixaram seus tratoresnocampoe fizeram um protesto contra o governo ontem – uma semana após dezenas de manifestantes terem ficadoferidos esido presosem combates violentos com a polícia em Assunção. Os manifestantesiniciaram um protesto nacional de 24 horas contra oaumentode 20% no óleo diesel. O governo paraguaio, pressionado, anunciou uma redução de 4,6% no preço do diesel, mas o protesto dos fazendeiros foi mantido mesmo assim.

O Paraguai tenta conseguir umaajuda de200 milhõesde dólares do Fundo Monetário Internacional (FMI). (Reuters)

anunciadas para o próximo anojá foramsuspensas, oque não favorece as projeções alentadoras sobre a retomada. Esta, pelocontrário, tenderiaapermaneceremcompasso de espera por múltiplos fatores, entre os quais a provável majoração dos preços do transporte, eletricidade e outros servicos públicos como partedoprograma de arrecadação de recursos destinadosàs obrasde restauração da infra-estrutura destruída pelas enchentes.

A isto se soma outro agravante:oscortes operadosnoscustosdeprodução dasempresas não detiveram a queda do montante desuas encomendas para os próximos meses. A forte revalorização do euro combinada com uma certa ineficácia em setores produtivos de ponta também não contribuiupara a reativação da política de exportações.Noterreno das novas tecnologias, por exemplo,a Grã-Bretanha, realiza, hoje, um volume de negócios três vezes superior ao da Alemanha.

As consequência mais drásticas detal estagnaçãoindustrial são o desemprego, ora atingindo mais 4 milhões de pessoas, e a falência de empresas, que poderá superar a marca de 40 mil este ano. Em 2001, a bancarrota já havia suprimido 36.700 estabelecimentos industriais e comerciais.Por suavez, osinvestimentos diretos no país caíram 15%desdeo anopassado,período em que a Alemanha se

destacou como o segundo principalinvestidornos demais países da União Européia, após os Estados Unidos. Emsuma, é estreita a margem de manobra de que disporáo chancelerGerhard Schroeder para relançar a máquinaalemã: asfinançaspúblicas seencontram duramentedebilitadas, como déficit orçamentário "ameaçando" ultrapassar o limite de 3% do PIB fixado pela União Européia. Guindadoaopoder em98 em cima da promessa de modernizar a Alemanha, Gerhard Schroeder parece condenado, neste segundo mandato, a tocar canteiros de obras intermináveisantes que opaíspossa, talvez, restaurar as ilusões de um novo milagre econômico. Demissão – A ministra da Justiçada Alemanha,Herta Daeubler-Gmelin, nãosuportou à pressão que vinha sofrendoapósum comentáriono qual teria comparado os métodos dopresidenteamericano, George W. Bush, com os de Hitlere apresentousuarenúncia a Schroeder,que aaceitou. O secretário deEstado americano, Collin Powell, a conselheira de Segurança Nacional, CondoleezzaRice,e oportavozdaCasa Branca,AriFleischer, manifestaram seu malestarcom a declaração. Schroeder teve depedir desculpas públicas àCasa Brancae qualificouo episódio como um "mal-entendido". (AE)

EUA dizem a Sharon que ataque a Arafat ameaça a paz

Os Estados Unidos disseram ao primeiro-ministroisraelense, Ariel Sharon, que o cerco ao quartel-general do líder palestino Yasser Arafat ameaça a paz easreformaspalestinas, afirmou ontem a Casa Branca. "O presidente acha que o que Israel está fazendo não ajuda nada noobjetivodeobterreformas nas instituições palestinas", disse o porta-voz da Casa Branca, Ari Fleischer, que acompanha opresidente GeorgeW. Bushem umaviagem a Nova Jersey.

Fleischerafirmou queautoridades americanas haviam comunicado essamensagem a Sharon, engrossandoa crítica pública à atitude israelense.

O cercoa Arafatem Ramallahcomeçou na quinta-feira, em resposta a dois ataques suicidas contra israelenses, depois de mais de um mês de trégua.

No Departamento deEstado, o porta-vozRichard Boucherdisse queosEUA acham difícilde entender comoas açõesdeIsrael vãocontribuir

para aobtenção dasmetas expressas por Bush num discurso de 24 de junho sobre o assunto: reformas palestinas euma solução com dois Estados. Boucher afirmou que o secretário deEstado, Colin Powell, falou com autoridades israelenses, que lhe prometeram que não vão ferir Arafat. Uma importante autoridade do Departamento de Estado, que pediupara nãoser identificado, disse em Washington que osisraelenses pararamos ataques ao complexo de Arafat em Ramallahlogodepois de Powell ter falado com Sharon, na noite de sábado.

Fleischer disse que as reformas palestinas, emque Bush inclui asubstituição deArafat por um novo líder, é um ponto-chave para a resolução do conflito no Oriente Médio. "A prioridade do presidente éa paz.E apaz serágarantida por novas instituições palestinas,eo queIsraelestáfazendo é jogar contra", disse Fleischer. (Reuters)

Violência na Colômbia está aumentando

Apesar das tentativase promessas do novo presidente colombiano Alvaro Uribe, de dar umasolução finalpara oconflito contra asguerrilhas, a situação tem apenas se intensificado edeteriorado desde que ele tomou posse. Essa é a avaliaçãodaCruz Vermelha,que afirma que,em20anos,a situação nunca esteve tão gravecomo agora."Estamosobservando uma radicalização de cada umadaspartesenvolvidas no conflito", afirmou Georgio Cominos, da Cruz

Vermelha em Bogotá. Segundo aentidade, onúmero decolombianosque foram obrigados a deixar as casas duplicou nos últimos seis meses. Noano passado, cercade 100 mil pessoas fugiram das vilas temendo ataques da guerrilha, dos paramilitares e das forças do governo. Neste ano, cerca de 195 mil colombianos saíram de casa. "No total, entre um e dois milhões de colombianos migraram paraas cidades por causa dos conflitos", afirmou Cominos. (AE)

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O líder palestino Yasser Arafat preso em seu quartel-general

Balança tem o maior

saldo do Plano Real

na 3ª semana do mês

A balança comercial registrouum superávitde US$929 milhões naterceira semanade setembro. Foi o maior resultadosemanaldo Plano Real. Com isso, o saldo do mês já subiu para US$ 1,860 bilhão, ante o US$ 1,1,575bilhão apurado em todo o mês de agosto. No ano, osuperávit acumulado chega a US$ 7,241 bilhões, reforçandoa novaexpectativa do governo para o superávit de 2002 – um valor entre US$ 8 bilhões e US$ 8,5 bilhões.

O recorde semanal anterior tinhasido registrado na segunda semana de julho desteano, quando o superávitfoi deUS$ 712 milhões.

analistaeconômica da Global Invest, o resultado da balança se deve principalmente à alta dodólarobservadanos últimos meses, consequênciada incerteza do cenário político pré-eleitoral. "Esse resultado se deve ao câmbio. Agora estamos tendo o resultado daquele câmbio quetivemos nomeses passados, que foialtíssimo", disse Reinaldi, chamando atenção para o fato de que a influência da variação no câmbio leva cerca de dois ou três meses para aparecer na balança comercial. As importações, porém, ficaram praticamente estáveis.

Com os embarques de soja, as expor tações subiram 32,8% entre 16 e 22 de setembro

Soja – Osuperávit da terceira semana de setembro (entre os dias 16e 22) foi resultado de exportações de US$ 1,883 bilhão e importaçõesde US$ 954 milhões. A média diária de vendas externas foi de US$ 376,6milhões, 32,8%superiorà médiade US$ 283,5 milhões acumuladaaté asegundasemana do mês. Segundo o Ministério do Desenvolvimento, o motivo daaltaforam osaumentosde 66% nosembarques de produtos básicos (principalmente, devido àsoja e minério deferro) e de 61% nas vendas de semimanufaturados (tambémem razão dos negócios envolvendo óleo de soja, ferro, aço e açúcar). As exportações de manufaturados, no entanto, diminuíram 1,7%.

Para ChristianiReinaldi,

A média diária na terceira semanafoi de US$ 190,8 milhões, anteUS$ 190,4milhões da média do começo do mês. O ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral, frisou nasemana passadaque obom desempenho dascontascomerciais verificado este ano é resultado não apenas da depreciação cambial e da desaceleração econômica, mas também deum processo de substituição de importações e de um esforço exportador do País.

As exportações acumuladas até setembrodeste ano,entretanto,apresentaram umaligeira queda em relação ao mesmo período do ano passado, de 3,4%, paraUS$41,744 bilhões.Asimportações acumuladasaté agora –deUS$34,503bilhões –são 17,8% menores. (Reuters)

Proposta do FMI dificulta crédito, avalia secretário

O governo brasileiro vê com reservas a proposta de criação, noFundo MonetárioInternacional(FMI), deummecanismo de ajuda na reestruturação da dívidadepaíses soberanos emsituação decrise.Teme-se que,ao estabelecernovasregras, a proposta torne os credores aindamais cautelosose osempréstimos, maiscaros.A proposta,que está sendoformulada pela vice-diretoragerentedoFMI, AnneKrueger, poderá ser discutida na reunião anualdainstituição,que ocorre neste final de semana. "Nosso receio équea medida acabe contribuindo para manter baixo o fluxo de capitais parapaísesemergentes",disse o secretário de Assuntos Internacionais do Ministério da Fazenda, embaixador Marcos Caramuru de Paiva.

A proposta de Krueger envolve a criação deuma espécie de tribunal que poderia intermediar as negociações dos países com seus credores, em caso de uma reestruturação de dívida. Nos anos 80 até o início dos 90, esse tipo de conversa era feita entre autoridadesgovernamentais e um comitê de bancos credores, que representavama grande maioriados detentores dos papéis do país. No entanto, agora o leque decredoresé muito mais amplo,oquetornaesse mecanismonegociador menos eficiente.Aidéia é,portanto,criar uma instância no FMI que ajude a organizar as negociações.

O Brasil vê com mais simpa-

Brasil cai de 3º para 13º lugar em ranking de investimento

PESQUISA DA AT KEARNEY

MOSTRA AINDA QUE

INTENÇÃO DE INVESTIR NA

AMÉRICA LATINA CAIU 40%

O Brasil despencou do terceiro para o 13º lugar no Índice de Confiança do Investimento Direto Estrangeiro, levantamento realizado pela consultoria norte-americanaAT Kearney. Executivos das mil maiores empresas do mundo são entrevistados para a elaboração doestudo, queserve como uma referência para se prever ocomportamento dosfluxos de investimentos globais. Essaéa primeiravezdesdejunho de 1998 – quando o estudo começou a ser realizado – que oBrasilnão estáentreosquatro primeiros do ranking de confiança.A Chinaliderao rankingde 2002, superando pela primeira vez desde 1998 os Estados Unidos, que vieram em segundo. Na seqüência, aparecem Reino Unido, Alemanha eFrança. OMéxico ocupaanonaposição, amesma do levantamento anterior. A consultoria salientou que a confiança dos investidores noBrasilsofreu uma sériareversão desde o ano passado. Apenas 14% dos entrevistados fizeram uma avaliação positiva sobre a economiabrasileira, a metade do registrado em 2001. "A incertezasobre osresultados das eleições contribuiram para a queda da atratividade do Brasil", disseaAT Kearney.Osexecutivos expressaram também preo-

cupação com a continuidade das reformas ea possibilidade de instabilidade social na América Latina como fatores de peso para as suas decisões. "Há um ambiente de extraordináriacompetição por investimento direto estrangeiro. A quantidade de capital disponível encolheu consideravelmente para maisda metade ea aversãoarisco dosinvestidores aumentou substancialmente",afirmou ovice-presidente mundial da AT Kearney, Paul Laudicina.

Os investidores europeus foram aqueles quemostraram a maior quedade confiançanos mercados brasileirosem relaçãoao anopassado. Osexecutivos britânicos sãoos mais cautelosos: apenasmetade daqueles que indicaram em 2001 disposição de investir no País mantémessa posição atualmente. Já entre os investidores norte-americanos, apossibilidade de investir no Brasil caiu 25% em relação a 2001. Os executivos estrangeiros do setordeserviçosfinanceiros reduzirampela metadeas suas intençõesde investimentono Brasil.Osinvestidores dossetoresde telecomunicações e das utilitárias estão 44% menos propensos a investir no Brasil. Os únicos investidores que mostraram uma maior propensão a direcionar recursos para o País são aqueles ligados ao setor manufatureiro leve. Executivos da indústria eletroeletrônica edo setoralimentício, têxtil edetabaco

colocamo Brasilentre assuas prioridades. "Mercosul está morto" - Segundo aAT Kearney,as negociações deacordos comerciais foramapontadas pelosexecutivoscomoum fator decisivo para futuros investimentos na América Latina. Amaioria delescitouaconclusãoda Alca como um ingredientefundamental para aumentar a atratividade da região. A perspectiva é monitorada principalmente pelos investidoresjaponeses e norte-americanos (63% e 67%, respectivamente).

"Mas, para a desvantagem da AméricaLatina,alguns investidores dizem queo Mercosul está morto", afirmou a consultoria. Apenas30% dosexecutivoscitamo Mercosul como

um acordo comercial capaz de aumentar a atratividadeda América Latina. Em comparaçãoaos resultados de 2001, a intenção dos executivos globais em investirem na América Latina despencou 40%. Com isso, a região somente ganha da África e doOrienteMédiocomo áreade atratividade para os investimentos diretos estrangeiros. A Argentina não está nem entre os 25 primeiros do ranking, aprofundando um declínio iniciado em 1998, quando o país ocupava a oitava posição. Paul Laudicinadeverá visitar o Brasil no início de outubro para discutir os resultados com representantes do governo federal e também com os candidatos do PT edo PSDBà Presidênciada República, Luiz Inácio Lula da Silva e José Serra. (Agências)

ALEMANHA COLOCARÁ US$ 10 BI NO PAÍS

Apesar do clima mundial de aversão ao risco, a Alemenha pretende continuar investindo no Brasil. O presidente do Conselho Integrado das Câmaras de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha, Ingo Plöger, diz que o quadro eleitoral e a conjuntura internacional exigem cautela, mas há "forte disposição das companhias alemãs de participarem dos projetos de infra-estrutura no Brasil".

Segundo Plöger, as empresas alemãs estão atentas ao Programa Avança Brasil e ao de Integração da

América Latina, que prevêem investimentos de US$ 140 bilhões na região nos próximos sete a oito anos. No caso do Brasil, os investimentos para o período chegam a US$ 10 bilhões e são "inadiáveis e independem de quem irá vencer as eleições". Plöger informou que o interesse das empresas da Câmara vai desde oferecer recursos de investidores institucionais até atrair empresas fornecedoras de equipamentos para os projetos de infra-estrutura do País. (AE)

tia a proposta do subsecretário para Assuntos Internacionais do Departamento do Tesouro dos Estados Unidos, John Taylor. Ele acha que as relações entrecredores edevedorespodem ficar mais organizadas apenas com a adoção de regras mais claras nos contratos de emissão dos bônus da dívida. Discussão ampla – O mecanismo de reestruturação de dívida é apenas parte de uma discussão mais ampla prevista para areunião anual, sobreo papeldoFMI. Dopontodevista de países emergentes como o Brasil, a principal queixa é que eles continuam vulneráveis a crisesinternacionais, adespeito de haverem melhorado "brutalmente"suas políticas nacionais. Uma proposta defendida pelos países em desenvolvimentoé que oFMIfaça avaliações sobre o efeito de políticas nacionaissobre oquadrointernacional. Umaanálise, por exemplo, sobre o efeito queo pagamentodesubsídios aos agricultores pelos Estados Unidos epela Europa trazem para paísesquedependemda exportação desses produtos. Caramuru disse que os países desenvolvidosestão interessados na adoção de regras mais claras para a montagem dos pacotes de ajuda do FMI aos países em dificuldades. Apreocupação dosdemais emergentes ése essasregras não acabarão por limitar o poder de fogo do Fundo, levando-o a dar respostas insuficientes em momentos agudos de crise. (AE)

OGoverno Central(queinclui as contas do Tesouro Nacional, Previdênciae BancoCentral) tevesuperávit primário de R$1,390 bilhãoemagosto.É o pior resultado do ano. Em julho, o saldo havia sido de R$ 1,938 bilhão.OTesouro tevesuperávit de R$ 2,778 bilhão, enquanto a Previdência teve um déficit de R$ 1,311 bilhão e o BC, déficit de R$ 77,5 milhões.

Apesar da queda, com a soma deagosto, osuperávitacumulado no ano é de R$ 23,528 bilhões ou 2,82%do PIB.O volumesuperouemR$ 1,528bilhãoaestimativafeita naprópriaLei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2002. A estimativa incluída na LDO serve como parâmetro parao governo, quando

necessário,fazer alterações em suasprojeçõesde receitasedespesas,para adequarosresultadosfiscais mensaisà metaanual de superávit primário.

O decretotrouxe umanova estimativa de receitas para o governo federal, oque permitiu, mesmocom anecessidade de seatingir umsuperávit primáriode3,88%doPIB este ano, umaumento dedespesas da ordem de R$ 1,5 bilhão. Esse adicional de superávit primário acumuladodejaneiro a agosto deste ano coincide com oesforço fiscaladicionalproposto pelo governopara o ano de 2002 como um todo. Apesar do resultado mais magro em agosto, o secretário enfatizou que o governo não está tra-

balhandocom nenhumalteração da meta de superávit primário esperada para o setor público como um todo em 2002. "O fato de ser o mais baixo do anonão éum problema,o importante é avaliar a trajetória", ressaltouo secretário do Tesouro, EduardoGuardia. A soma do mês passado também é inferior ao registradoem agosto de 2001, de R$ 2,471 bilhões. ParaGuardia, essaqueda sedeveemboaparteaos gastosda PrevidênciaSocial, que subiramneste períodode R$ 6,092 bilhões para R$ 7,091 bilhões no mês passado.

Arrecadação – O resultado de agosto reflete também uma queda na arrecadação do governo em relação ao resultado de julho.

Essa queda, entretanto, já era esperadapelo Tesouro."A redução se explica pela redução de receitas", disse Guardia. Em julho, sazonalmente, a Receita Federal obtémuma arrecadação melhor, pois as empresas pagam a primeiracota oucotaúnicado Imposto de Rendae da ContribuiçãoSocialsobre oLucroLíquido do segundo trimestre. Além disso, a arrecadação de julho foi inflada pelos resultados obtidos pela Receita com o pagamentodedébitos ematrasoque estavam sendoquestionados na Justiça. Areceita líquidado governo central em agosto foi de R$ 19,971 bilhões, ante R$ 22,922 bilhões emjulho. A despesa passou de R$ 20,923 bilhões para R$ 18,503 bilhões. (AE)

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Troco: BC admite que circulação de moedas é baixa

O Banco Central, BC, admite que pode haver uma escassez de moedas em circulação. Mas, assim como o comércio, acreditaqueo problemaocorre porque as pessoasestão engavetando as moedas, ao invés de usá-las.

De acordo com José dos Santos Barbosa, diretor do Meio Circulante do Banco Central, j á foram realizadas diversas campanhasdeincentivo ao uso das moedas. "Até o final do ano passado estávamos com um comercial nasprincipais emissoras de TV, que procurav amostrar que moedatambém é dinheiro", diz.

Parcerias– A estratégiaeste ano é firmar parcerias com associações comerciais. "Através dessas parcerias obtermos informações de quetipo de dificuldades os comerciantes estão encontrando nahorado troco, qualregiãosofremais como problema,além dediscutirmos soluções", explica Barbosa.

Segundo o economista Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de SãoPaulo,aúltima pesquisa realizada pela entidade em parceria com o Banco Central, já apontava que os comerciantes reclamavamdafaltade moedas.

Poupança cresce

e atinge saldo de R$ 136,8 bi

Captação líquida recuou para R$ 1,3 bilhão em setembro, com a saída dos aplicadores de fundos

De acordo com Barbosa, diretor do BC, já foram realizadas campanhas de incentivo ao uso das moedas

A boa notícia é que o comércio estavasatisfeito como número de cédulas em circulação. "Isso nós já esperávamos que fosse acontecer, quando um número maior de notas de R$ 2 fossecolocado em circulação", diz Barbosa. Pouco uso – A cédulademenor circulação atualmente é adeR$100,com 14.662.161 cédulas. Até a deR$ 20, lançada este ano, já tem um número maior em circulação: de 17.490.951.

O sistema depoupança, mesmo crescendo menos nos primeiros 17 dias do mês, comparativamente ao mesmo períodode agosto,continua avançando. O saldo do Sistema Brasileiro de Poupança e empréstimo,SBPE, incluindoa poupança rural – mas excluíndo as contas vinculadas –, atingiu um volumede recursos da ordem deR$ 136,862bilhões. O total é R$ 2,244 bilhões superior aos R$ 134,618 bilhões do mesmo período de agosto. Isso equivale a umcrescimento de 1,7%emigual períododedias úteis.

No dia 30 de outubro está agendada uma reunião em Belém, que reunirá representantesdo BancoCentral,associações comerciais, entre elas a A ssociação Comercial de São Paulo,ede bancos.Ointuitoé elaborar uma pesquisa para ser realizadaatravésdas associações comerciais,com oobjetivode conhecer do que oscomerciantes estão reclamando agora quandoo assunto é o troco.

ParaBarbosa, obaixovolumede notasde R$100não éo indicativo de empobrecimento dapopulação. "As pessoas geralmente preferem usar outros mecanismos de pagamento, quandoo valor éacima de R$ 100", diz. Mesmo assim,o executivo dizquehouve umsaltonoúltimoano nonúmero denotas desse valor em circulação. Em agosto do ano passado as cédulas de R$ 100 em circulação somavam R$ 28 bilhões. Esse número subiu para R$ 36,4 bilhões no último mês."Mesmo que pequena, há uma demanda por notas desse valor", diz. Adriana Gavaça

Empresas dobram suas remessas para o Exterior

As incertezas do período eleitoral, e das medidas que serão adotadas pelo futurogov erno,fizeram comquedobrassemas remessasderecursos para o exterior das companhias este ano emrelação a 2001. O diretor do Instituto Brasileiro de Executivos de Finanças, seção São Paulo, João A lberto Bernacchio, observa que as remessas mensais saíram de uma média de US$ 500 milhõesnoanopassado para valor superior aUS$1bilhão nos últimos meses.

Segundoo diretor-técnico doInstituto, Keyler Carvalho Rocha, houve uma tendência este ano também de remessa de recursospara oExterior por parte das pessoasfísicas de alta renda, que aguardam a definição do quadro eleitoral e as primeirasmedidas do próximo governo, paravoltarem aaplicar recursos noPaís. Segundo ele, empresas multinacionais têm solicitadoàs filiaisque antecipem o pagamento dos dividendos para antes das eleições.

Descontos– O dirigente afirma que osbancos internacionais estão concedendo descontos de até 30%para as empresas quetêm vencimentode empréstimos externos no próximo ano,sehouvero pagamento antes das eleições. Dirigentes que participam do XIII CongressoNacionalde Executivos deFinanças,quese realiza em Campinas, observam que o quadro tem se agravado. Um grande banco estrangeiro exigiujuros de40% aoano para renovarum título cambial de US$ 600 milhões que venceu nessa semana. O Banco Central, BC, não aceitou pagar a taxa e recomprou os papéis. A instituição enviouos recursos para oExterior, pressionando ascotações dodólar naúltima quinta-feira.

O câmbio está acima de R$ 3 também pela escassez de linhas de financiamento ao comércio exteriordo Brasil,porparte dos bancos internacionais. Melhora – O diretor de um dosmaiores bancos em atuaçãonoBrasil dizquehouve uma melhoria após as apresentações do ministro da Fazenda, PedroMalan,e dopresidente do BC,Armínio Fraga,no Exterior, mas mesmoassim as linhas passaram de 30% para 50% das predominantes no ano passado.

O principal executivo financeiro de uma das maiores companhias estrangeirasem operaçãonoPaís dizquetemsido cobrado pela matriz para antecipar o pagamento de dividendos e empréstimos.Recentemente, questionoua matriz para remessa de dólares para conclusãode uminvestimento. Amatriz negouo aportede moedaesolicitou que afilial tomasse oempréstimono mercadolocalmesmocom o custo dez vezes superior. (AE)

O melhor diado sistema ocorreunoúltimodia10: as cadernetas atingiramseu nível mais alto desaldo, quando totalizaram R$ 137,094 bilhões. Incluindo a poupança vinculada, o volume de todo o sistema atinge osR$ 137,671bilhões, de acordo com o levantamento realizadodiariamente pelo Banco Central, BC. Rendimentos – O crédito de rendimentosnas contasde poupança cresceu no mesmo período:foide645,463 milhões nos primeiros 17 dias do mês, contra R$ 604,746 milhõesnomesmoperíodo de agosto.

O equilíbrioentre depósitos e saquestambém foi maior. Nos primeiros 17 dias de setembro, as entradas somaram R$ 25,960 bilhões e os saques

R$25,258 bilhões,uma diferença de apenas R$ 702 milhões,enquanto que no mesmo período de agosto os depósitosforam de R$ 27,338 bilhões,anteretiradas de R$23,954 bilhões,uma diferença quase quatro vezes maior, de R$ 2,731 bilhões. Saques – As retiradas cresceram R$ 1,304 bilhão, passando de R$23,954 bilhõespara R$ 25,258 bilhões agora em setembro. Os depósitos também estão sendoefetuados emmenor volume neste mês: nos primeiros17dias asentradassomaramR$ 25,960bilhões, caindo R$1,378 bilhãoem relaçãoao mesmo período de agosto, quando totalizaram R$ 27,338 bilhões.

A captação líquida – depósitos menos retiradas, mais o crédito de rendimentos – no mesmoperíodorecuou de R$ 3,989 bilhões em agosto para R$ 1,347 bilhões em setembro, uma queda expressiva de R$ 2,642 bilhões. Resultado esse que poderia ter sido pior não fosse o bom desempenho da poupança rural noperíodo:a captação líquidacontribuiu com R$ 250,431 milhões.

Desequilíbrio – Este refluxo da captação líquida nas cadernetas é considerado normal por profissionais que lidam com investimentos.O desequilíbrio, naverdade, ocorreu nosmeses de junho, julhoe

agosto, quando o sistema de poupançaatingiu números históricos. Mas isso ocorreu, principalmente,em funçãoda crisedos fundosde investimentos,com a entrada emvigor da exigênciada marcação amercado –atualização diária do valor dos títulospúblicosem carteira dos fundos. Para Celina Lopes, superintendente Nacional de Serviços e Captação da Caixa EconômicaFederal, acrisena indústriade fundos mexeu com o mercado de poupança e trouxe algumas distorções. Voltaànormalidade – Segundo ela, o sistema depoupança agoraestácaminhando rumo ànormalidade, pois"a confiança nos fundos está sendo reestabelecida e o comportamento das cadernetas em setembro já é semelhante a maio, antes da crise."

Osnúmeros da Caixa, que

Banco já pagou R$ 5,4 bi do FGTS

Passados100 diasdoinício do pagamento do crédito complementar do Fundo de Garantia do Tempode Serviço , FGTS,a CaixaEconômicaFederal já liberouR$ 5,4 bilhões para os trabalhadoresque tinham direito àdiferençade correção monetária expurgadadascontas vinculadasdurante os planosVerão (janeiro de1989)e Collor 1 (abrilde 1990).Segundo oscálculosda instituição, oingressodiário de recursos na economia foi de R$ 65,8 milhões no período. Nesse período, a Caixa pagou 25,4milhões decontas. Foram liberados recursos para os trabalhadoresque tinham até R$ 1 mil a receber, bem como a primeira parcelade R$ 1 mil paraaqueles que têm até R$ 2 mil a receber. A Caixa também creditouo valorcor-

respondente aocrédito complementar do FGTS em outras 63,1 milhões de contas correntes dostrabalhadores nosistema bancário.

Até R$ 100 – O cronograma de pagamento também incluiu a liberação,sem anecessidade de comprovaçãodo direitoao saque, de até R$ 100 para as milhares de pessoas que tinham pouco dinheiroa receber. Também foipriorizadoopagamento, semqualquer restrição devalor, para os idosos com mais de 70 anos.

Pelo cronogramada Caixa, ontem teve início o pagamento de até R$ 100 para os trabalhadores nascidos nos meses de setembro e outubro.Neste sábado começarãoareceberos trabalhadores nascidos em novembro e dezembro.

A Caixa informouque, para

o pagamento depequenovalor,mil agências continuarão abrindo aos sábados, no horário das9 às15 horas.Nos dias úteis, as agências da instituição continuam com horário prolongado, atendendo exclusivamenteo FGTSnas quatrohoras seguintes aoexpediente bancário.

Postos – Os Postos de Atendimento Temporário, abertos com o objetivo de prestarinformações aos trabalhadores, serão desativados no próximo dia30desetembro,com suas atividadestransferidas paraas agências da instituição. Estes postos não fazem pagamentos, apenas dão orientações.

A Caixa considera que a quedada demanda não justifica mais a manutenção dessa estrutura, importante na fase inicial dos pagamentos. (AE)

Governo acredita ter isolado a Caixa contra o uso político

O governo acredita ter "blindado"aCaixa EconômicaFederal contra eventual uso político da instituição. E a diretoria da Caixaestá preparandomedidas mais eficazes contra a inadimplência, especialmente dos créditos imobiliários. Em apresentaçãoaos analistasda AssociaçãoBrasileira dos Analistas do Mercado de Capitais, Abamec, o presidente da instituição, ValderyAlbuquerque, considera que a últimaetapado saneamentoe blindagem dainstituição foia alteraçãono estatutosocialda Caixa, no último dia 11, que formalizou o processo de "governança corportativa" da instituição.

Novo estatuto – Pelo novo estatuto,nenhum gerenteterá maisalçadaindividual paraa concessão decrédito, quepassa a ser exclusividade de comitês de crédito. Até R$ 200 mil a liberação cabeao comitêda agência eacima de R$2 mi-

lhões tem de passar pelo comitêdadiretoria. Alémdisso,foi formalizada acriaçãode uma estrutura apenas para atender aos programas do governo, coma Caixa atuando apenas como repassadora de recursos. "Se houver subsídio, este ficará claro e será transparente para a sociedade", disseAlbuquerque. A empresa será comandada por 20 diretores estatutários, todos eles funcionários de carreira da instituição. Saneada– Nos últimos dois anos,o governofederal assumiu"esqueletos"daCaixa no montante de R$ 80,3 bilhões e o seu presidente acredita que a instituiçãoestá saneada.A maior provaseria ofato deter apresentado lucro no primeiro semestre e a perspectiva de ampliar essarentabilidade,com margem próxima a 27% do patrimônio líquido. Dos R$80 bilhões, cercade R$ 50 bilhões foram referentes a créditos ruins concedidos pe-

laCaixa queforamincorporados numa nova empresa, a Engea,controlada peloTesouro. Além disso,o Tesourotrocou R$ 13bilhões decréditos agovernos estaduais por papéis do Tesouro (LFTs), R$ 8 bilhões de créditos diversos,alémda capitalização de R$ 9,3 bilhões. Inadimplência– Com a estrutura de governança definidae coma estruturapatrimonial equacionada, a prioridade da instituição agora é reduzir a inadimplência. "Há quase uma cultura no Brasil de que os empréstimosà CaixaEconômica nãoprecisam serpagos.Nós vamosmudar esse quadro", garantiu Valdery. Para isso, a instituição será mais rigorosa na liberação deempréstimos e mais dura na cobrança dos seus créditos.Uma alternativa emanálise, porexemplo, é venderparte dacarteira aoutros bancos,inclusive instituições estrangeiras. (AE)

detém cerca de 30% do volume total do sistema, mostram isso. Os depósitos nas cadernetas, nos primeiros20diasdesetembro, recuaram deR$ 4,300 bilhões para R$4,017 bilhões. Mesmo assim, a Caixa atingiu um novo recorde: o volume totaldascadernetascresceu de R$ 42,1 bilhões em agosto para R$ 42,6 bilhões agora. Ossaques,até oúltimo dia 20, somaram R$ 3,872 bilhões, volumepoucosuperior ao mesmoperíodode agosto (R$ 3,601 bilhões). Esse crescimento das retiradas, de acordo comCelina,eraesperado. "A calmaria nosfundos ea necessidade de resgate, para quem aplicouo dinheiro,a partirde junho, por 30, 60 ou 90 dias, está provocando uma saída de recursos mais volumosa no curto prazo.Entretanto, oingressode depósitosestásendo muito mais pulverizado."

Queda – Jáa captação líquida da Caixa, a exemplo de todo o sistemade poupança,sofreu mais, caindode R$ 1,221 bilhão,nosprimeiros 20diasde agosto, para R$ 381 milhões no mesmo período deste mês. SegundoCelina, estenúmeros devem apresentar uma melhora no fechamento de setembro, pois a segunda quinzena é tradicionalmentemais forte em captação do que a primeira. Muitas empresas depositam os adiantamentos salariaisem contas de poupança, assim como os salários nofim do mês. Eleprevê quea captaçãolíquida ainda deve permanecer relativamente alta em outubro.

O númerode contasde poupançaabertas na Caixaneste mêssoma 274mil.É umresultadoexpressivo, já queagosto fechou com 407 mil novos poupadores, total semelhante ao de julho, quandoregistrou--sea abertura de 416 mil cadernetas. Marcos Menichetti

Santander poderá vender ativos no Chile e na Europa

Obanco SantanderCentral Hispano,BSCH, poderá vender alguns de seus ativos na Europa eno Chile,para cumprir com os parâmetros financeiros estabelecidos pelo Bancoda Espanha, para que elepossa sustentar os seus fortes investimentos na América Latina, "principalmenteno instável Brasil", informou o jornal E l País

Entre os negócios que poderão ser vendidos pelo banco espanhol estão parte da participação de 8,05% que ele mantém no RoyalBank of Scotland,queéo seuprincipal parceiro estratégico.

O El País salientou que o BSCHsolicitou a algunsbancos de investimentosestudos sobre a possibilidade de venda de partedesuas açõesnoRBS.A decisão final depende da situação brasileira.A eleiçãopresidencialnoBrasil eadesvalorizaçãodo real"serãoquestões chaves" paraa decisão final. (AE)

Primeira tarde da primavera registrou temperatura mais baixa do ano

Aprimeiratarde daprimav erapaulistana,ontem, foia mais friado ano, com 15,9 graus. A mínima, ao amanhecer, chegoua 11,7graus naestação do Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet),no Mirantede Santana,zonaNorte. Segundoometeorologista do Inmet, Édson Borges, atarde anterior mais gelada na capital paulista ocorreu no dia 8 de setembro, com 16,1 graus.

A mínima do ano, 5,7 graus, foi registrada na madrugada do último dia 3. Para a empresa InfoTempo,o frio vaicontinuarnospróximos diasno Leste, mas apartir dequintafeirao sol volta a predominar no céu de São Paulo e as temperaturas sobem novamente.

Apesar do frio de ontem, a primavera deverá mesmo ter temperaturas acima do normalnopaís, segundooInmet. A saltas temperaturasserão provocadas pelo El Niño. O fenômeno, que já causou prejuízos em1997 e1998, devechegaràcosta brasileiraemoutubro e vem sendo observado por técnicos doinstituto háum ano. Nesteperíodo, foiobserv ado o aquecimento de 1,5 grau a 2 graus acima do normal nas águas do oceano Pacífico. Chu vas – Além do calor acentuado em todo o país, o El Niño deve provocar chuvas acima do normal na região Sul e uma grande irregularidade nas chuvas nas regiões Sudeste eCentro-Oeste. Esteano,no entanto,o ElNiño serámoderado, com prejuízos mínimos. A última vez que o El Niño apareceu no Brasil foi em 1998, ocasionando enchentesno Sul e Sudeste do país. (Agências)

Conselho da Associação Comercial prepara festa para o Dia da Bandeira

COMEMORAÇÃO INCLUI A DISTRIBUIÇÃO DE CARTAZ E A DOAÇÃO DE BANDEIRAS PARA ESCOLAS PÚBLICAS

O ConselhoCívico Cultural da Associação Comercial de São Paulo já está planejando as comemoraçõespara oDiada Bandeira. A iniciativa visa chamar a atenção, principalmente de crianças e adolescentes em idadeescolar,para aimportância do mais famoso símbolo nacional. Em reuniãorealizada ontem, na sede da Associação Comercial de São Paulo, os integrantes do conselho começarama definiros principaisfestejose solenidadesqueserão realizados no dia 19 de novembro, data em que se comemora oDia daBandeira. Deacordo com Francisco Giannoccaro, vice-presidente da Associação e coordenador do Conselho Cívico e Cultural da entidade, serão distribuídos cartazes, relembrando a importância da data, para estabelecimentos comerciais de toda a cidade.

AGENDA

Hoje Pirituba – O diretor 2º vicesuperintendente da Distrital Lapa , Lício Finzetto, participa de café da manhã da Distrital Pirituba, com a presença docandidato a deputado estadual Celino Cardoso.Às8h, avenida Raimundo Pereira de Magalhães, 3.678, Pirituba.

Distrital oferece palestras para lojistas do Tatuapé

A Distrital Tatuapé da Associação Comercial de São Paulo promoveu uma série de palestras para os moradores eempresáriosda região.Emuma mesma noite o público pôde assistir a várias apresentações. Fizeram palestras Juarez Neves, que falou sobre Segurança; AntonioChiarotto,que falou

sobre o Movimento ConAção; e Maria do Carmo Thomaz que prestou mais informações sobreoCentro Experimental Público de Formação Profissional. O eventofoi coordenado pelo diretor-superintendente da Distrital Tatuapéda Associação Comercial, Ricardo Pereira Thomaz.

Os palestrantes falaram sobre Segurança,ConAção e Formação

NOTAS

DISTRITAL CENTRO REALIZA ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS

O 1º Encontrode Empresários realizadopela Distrital Centroda AssociaçãoComercialcontoucoma participaçãode 40empresários.De acordocom RobertoMateus Ordine, diretor-superintendente daentidade, oobjetivo é promover rodas de negócios entre os empresários da região. "É uma forma de conhecer as necessidadesdas empresas que atuam no Centro e solucionar problemas apontados", disse.

Cada cartaz terá um desenho da bandeira brasileira com a seguinte inscrição: Ame-o

Todasasdistritais da Associação Comercial terão suas bandeiras hasteadas permanentementeapartir dodia19 de novembro. Cadauma delas irá escolher uma escola pública local para fazer a doação de uma nova bandeira.

TORNADO PROVOCA QUEDA DE TORRES DE ENERGIA NO INTERIOR

A chuva de granizo e os ventosfortes queatingiram aregião deRibeirão Pretoontem foram provocados por um tornado. O fenômeno climático, confirmado pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas da Unicamp, atingiu 11 cidades e provocou destelhamentos, queda de árvores, de torres de televisão e de energia elétrica, tombamento de caminhões e deixou várias famílias desabrigadas.Franca éuma dasmais atingidas.

A instituição de ensino escolhida terá umasolenidade de comemoração do Diada Bandeira. "É umaforma dos alunos conhecerem e se interessarem umpoucomais sobre a história do País", ressaltou Nelly Candeias, presidente do Instituto Histórico Geográfico de São Paulo.

História – O Conselho CívicoCulturalcuidará aindada distribuição de livretos que contam ahistória dabandeira nacional nas escolas públicas

da municipais e estaduais. Para comemorar o Dia da Bandeira na sede da Associação Comercial seráconvidadoum especialistanoassunto paraarealização de uma palestra durante reuniãoplenária naentidade. A reunião do Conselho Cívico Cultural contou com a participação dos conselheiros AntonioAugusto Bizarro,Carlos Antônio Barrosde Moura,Og Pozzoli, Roberto Pereira de Campos VergueiroNeto, ValdirAbdallah, VivianoFerrantini,dogeneral OswaldoMuniz Oliva, do coordenador-geral executivo dassedes distritais Gaetano Brancati Luigi, de Luiz Eduardo Correa Dias, da Distrital Centro, dodiretorsuperintendente da Distrital Centro da Associação Roberto Mateus Ordine. O evento contouainda com a participação do coronel Paulo Tenórioda RochaMarques e doCoronel Mario Fonseca Ventura daSociedade Veteranos de 32 MMDC.

Sincopetro e Distrital doam cestas

As 100 cestas básicas foram encaminhadas para instituições do bairro que dão assistência a carentes

O Sincopetro - Sindicato do Comércio Varejista de Derivados dePetróleodo Estadode São Paulofez adoação de100 cestas básicas em parceria com a Distrital Santo Amaro da Associação Comercial e o Conselho daMulher Empresária(CME) paravárias entidades assistenciais do bairro. Asdoações beneficiaramas seguintes entidades:Casados Velhinhos Ondina Lobo, Conferência Senhor Bom Jesus, Casa da Oração Amor em Jesus, Tucca - Trabalho UnificadocomCarinho eAmor,Sociedade São Vicente de Paulo e SantaCasa deMisericórdiade Santo Amaro. Participaram da entrega de

doações o diretor-superintendente da Distrital Santo Amaro Alfredo Bruno Júnior, a co-

Dora Carvalho
Integrantes do Conselho Cívico Cultural se reuniram ontem na Associação para acertar programação
ordenadora do CME Rosa Simei Bruno, adeputadaestadual e conselheira da Distrital
Santana Rosmary Correa e Ronaldo Condomitti, que representou o Sincopetro.
Participaram da entrega Alfredo Bruno Júnior, Rosa Simei Bruno, Rosmary Correa e Ronaldo Condomitti
Divulgação/Distrital
Santo Amaro

Crescimento de Lula volta a assustar

os mercados; dólar bate outro recorde

Investidores continuam temerosos quanto a uma vitória do candidato petista já no primeiro turno; moeda

Depois datréguade sexta-feira, omercado financeiro brasileirovoltoua enfrentar um dia de muita turbulência ontem.Omau desempenho dos mercados internacionais e, principalmente, novo crescimento do candidato do PT à Presidência, LuizInácioLula da Silva, nas pesquisas eleitorais,determinaram novorecorde do dólar. Os indicadores derisco doBrasil tiveramsignificativa piora e a Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, despencou 3,35%.

Recorde – Omercado de câmbio não tinhaum diatão nervoso desde31dejulho, quandoo crescimentodeCiro

Gomes (PPS) na corrida presidencial fez o dólar comercial atingir a cotaçãode R$3,620 para venda,durante os negócios.Ontem, a cotação máxima não chegou a tanto, mas no fimdodiao dólareracotadoa

R$ 3,565para compra ea R$ 3,570para venda,com alta de4,85%. Trata-sedonível mais alto desde o início do Plano Real. Em setembro, a moeda americana já acumula valorização de 18,60%.

BC fracassa – Novamente o BancoCentral,BC, tentou barraradisparadadas cota-

ções,com vendadireta dedólares e leilão de US$ 60 milhões em linhas de crédito para exportadores.

Mas, desta vez,as intervenções não serviram nem para garantir a liquidez do mercado decâmbio, poisos dólaresforam comprados e guardados pelos investidores.O chefeda mesa de câmbiode um banco europeu disse que o volume de negócios foi muito reduzido.

"Quem tem dólares não vende. O momento é de cautela total, porqueos investidoresforamsurpreendidos pelo crescimento de Luladivulgado no fimde semana",afirma oprofissional, acrescentandoque o mercado já temeque o eleitorado decida pelo voto útil a favorde Lulaparaacabar coma disputa já no primeiro turno.

Especulação — Parte da alta do dólarontemdeve-sea um fator técnico. Amanhã vencem US$ 1,5 bilhão em contratos de

s w ap cambialque devemser totalmente resgatados pelo BC,conforme informativodivulgado na semana passada. Os investidores que compraram os contratos vão receber do BCpela cotação média do dólarde hoje,a Ptax. Isso significaque,paraos investidores, quanto mais alta a cotação, maiores os ganhos. Ou seja, o crescimento de Lula preocupa, mas também há especulação no mercado. Pesquisas — Na sexta-feira, os númerosdomercado melhoraram porque a pesquisasemanal doIbope havia mostrado uma quedade dois pontos porcentuaisde Lula. José Serra(PSDB), opreferido dos investidores, permanecia com 19% das intenções de voto.

A pesquisa diminuía a possibilidadedevitóriado PTno primeiro turno, que já havia estressadoos agentesdomer-

cado nos primeiros dias da semana.

Apesquisa Datafolhadivulgada no sábado,no entanto, em vez de confirmar a tendência captadapelo Ibope,trouxe novidades: Lulasubiu quatro pontos, exatamente no período em que foimais atacado na televisão em toda a campanha. Além disso, Serra continuou emboladocom CiroeAnthony Garotinho (PSB).

Ibope– É por causa dessas tendências divergentesque a pesquisa Ibope que deve ser divulgada hoje ganha ainda mais importância. Se o crescimento de Lula fora confirmado, o dólar pode continuar subindo. Por causa da possibilidade ainda presente devitóriade Lulano primeiro turno e da grande cautela dos investidores internacionais, os indicadores de risco pioraram muito ontem. A taxa de risco do Brasil calculada pelobanco americano JP Morgan teve forte alta de 10,6%, para 2.186 pontos-base,deacordocoma Enf oq ue Sistemas. Os C-Bonds despencaram 5,48%,para 51,75%do valor de face, também segundo a Enfoque Bovespa – A bolsa paulista, mais umavez, nãoconseguiu

escapar do mau humor que tomou conta do mercado financeiro. O pregão foi bastante negativo, com queda do Ibovespa e baixo volume de negócios. ABovespa encerrou odia com perdas de3,35%, Ibovespaem9.264pontos evolume financeiro de R$ 358,5 milhões,giroconsiderado fraco pelos operadores. Com oresultado de ontem, a Bolsa passa aacumular quedas dede 10,7% no mês e de 31,7% no ano.

Nova York – Além do crescimento de Lula nas pesquisas, também prejudicou a Bovespa o desempenho ruim do mercadodeações nosEstados Uni-

dos.O índiceDowJones da Bolsa de Valores de Nova York fechou com baixa de 1,42% e o Nasdaq caiu 2,96%. Destaques – Das dez ações mais negociadas, apenasVale do Rio Doce ON fechou em alta,de 4,60%. Exportadora,a empresa é beneficiada em momentos de alta do dólar. A valorização mais expressiva foi Vale doRioDocePNA (3,7%). Destacaram-se no pregão Petrobrás PN (-3,22%), Telemar PN (-4,93%), Bradesco PN (-4,67%) e Telesp Celular Participações PN (-7,61%). A maior baixa foi Cemig PN (-7,8%).

Rejane Aguiar

Resultados ruins nos EUA derrubam bolsas européias

Acrise dasempresasamericanas voltou a pressionar os mercados acionários europeus. A Bolsade Londres fechouemquedade 3,13%. O mercado londrino reagiu à aberturaemquedade Wall Street,depois dea JDSUniphase fazer um alerta de queda nos lucros ea Wal-Mart dizer que suas vendas ficarão abaixo

das previsões em setembro. Paris – Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 encerrou com perdade 3,34%,tambémreagindoaosindicadores negativos dos EUA e às baixas de outrasbolsasinternacionais. A Bolsa de Frankfurtrecuou 4,94%, tambémpressionado pela forte queda domercado de Nova York. (Dow Jones)

Segunda Feira da Saúde atende mais

de 8,5 mil pessoas no Pátio do Colégio

Evento promovido pela Associação Comercial foi realizado em dois dias. Exames mais procurados foram para avaliar o nível de colesterol e diabetes.

Osprimeiros resultadosda contagem de público atendido nasegundaedição daFeirada Saúde, divulgados ontem, já estão apontando osucesso do evento. Mais de 8,5 mil pessoas foramatendidas, superandoa marca da primeira feira, que atendeu 6 mil pessoas. O evento foi promovido pela Associação Comercial de São Paulo em parceriacom diversasempresas einstituiçõesligadas à áreada saúdee aosgovernos municipal e estadual.

A chuvae ofrio de12 graus desexta-feirae sábadonãointimidaram os participantes, que aproveitaram para colocar em ordem exames preventivos de diabetes, colesterole pressão arterial.

A tr a çõ e s – Abrigados com guarda-chuvas, capas e até jornais,osvisitantes dafeirativeram a oportunidade de participar de palestras, receber orientações sobre prevenção de div ersas doenças, além de aproveitar para assistir espetáculos de dança, teatro e música.Todos os eventostiveram como tema central aprevenção dedoençase ocuidado com a saúde.

ParaGaetano Brancati Luigi, coordenador-geral executivodassedes distritaisdaAssociaçãoComercial deSãoPaulo, épreciso agradecero apoio de todas as entidades que se uniram para oferecer mais qualidade devida àpopulação paulistana.

"AAssociação Comercialde São Paulo estáservindode

exemplo para outras entidades por demonstrar seu senso de responsabilidade social. Estamos mostrando que a entidade nãotemapenasfocono empresário", destacou Luigi. Brancati Luigienfatizou tambéma importânciado apoiooferecido porAlencar Burti,presidente daFedereraçãodas Associações ComerciaisdoEstadode SãoPaulo (Facesp)eda AssociaçãoComercial de São Paulo. Segundo Luigi, a próxima Feira da Saúdedeverá ser realizada no mês de abril, na época emque se comemora oDia Mundial da Saúde, e provavelmente terá uma participação de público ainda maior. Reforço –Os examesmais procurados nas duas edições

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO José Anibal Candidato ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PSDB, PFL e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 26 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

dafeira foramos queavaliam os níveis decolesterol no sangue eo de glicose, quepode apontar diabetes,alémda constatação da pressão arterial. "Na próxima feira, iremos reforçar o atendimento do públicocom maisbarracasespecíficas paraesses exames",disse Gaetano Brancati Luigi. Exames –De acordocomo médico do trabalho daAssociação Comerciale coordenador médico da feira, Antônio Célio Moreno,foramrealizados 900 exames para a avaliação de colesterol no sangue, 2,5 mil exames que avaliou o nível deglicoseno sangueparaprevenir diabetes, 800 testes de pressão ocular,450 audiometria (exames auditivos).

Quatro máquinas foram utilizadas para a realização de testes para constatar a pressão arterial. Maisde trêsmil pessoas foram atendidas nesse equipamento, segundo Antônio Célio Moreno.

Mais atendimentos – Outrasatrações dafeiratambém chamaram a atenção do públi-

co. O Serviço Social do Comércio (Sesc) atendeu perto de 800 pessoas. Já a Oniki realizou aproximadamente 150massagens terapêuticas e de relaxamento.

A Uniodonto São Paulo rea-

lizouaproximadamente 800 avaliaçõesodontológicas em crianças e adultos. No palco, uma apresentação ensinou aos pais efilhos a importância da boa escovação dos dentes. As empresas e instituições de saúde que prestaram serviços de orientações de saúde, prevenção de doenças sexualmente transmissíveis e saúde da mulher também tiveram grande interesse por parte do público. Foram distribuídas mais de 5 milpreservativos, conforme explicou o coordenador médico da feira.

"O segundo dia do evento, no sábado, mostrou a carência de atendimento de saúde em São Paulo. O acesso fácil a examesestimulaa populaçãoase cuidar melhore prevenir doenças,aocontráriodo que acontece nos serviçosbásicos de saúde", destacou Antônio Célio Moreno. E x e m pl o – Paulo Roberto Pasian, diretorda Associação Comercial de São Paulo, que

ficou mais de 16 horas na organização das apresentaçõesde palco,destacou aimportância das atrações que levaram mensagens não só de saúde,mas também de cidadania e solidariedade. "O espetáculo da Estação Especial da Lapa éum grande exemplo", ressaltou. Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente da Distrital Centroda Associação Comercial lembrou a importância dainserçãodosjovens nesse tipo de iniciativa. É que o evento contou com a participação de 60 alunos do Camp Centro,de16 a18 anos,que ajudaram na orientação dos visitantes da feira.

Na opinião de Osvaldo Marchesi, daGrafite Publicidadee Propagandae coordenador técnicodafeira, oeventoserviu paraapontar osprincipais tipos de atendimento que o público precisa. "A cada edição estamos aprendendo mais", finalizou ele.

Dora Carvalho

Santana reinaugura obelisco

ADistrital SantanadaAssociação Comercial reinaugurou o obelisco da entidade na Praça Heróis da Força ExpedicionáriaBrasileira (FEB).O evento fez parte das comemorações doaniversáriode 50 anosda Distrital.

Oprincipal marcodeatuação da entidade na região Norte da Capital foi inaugurado no início de 1996, na gestão do então diretor-superintendente Francisco Giannoccaro. A construção do obelisco tambémteve aparticipação doexdiretor-superintendente João Carlos Athayde Horta e de Chafik Curi.

Para o atual diretor-superintendente, CarlosDeLena, agoraépreciso perpetuaro cinquentenárioda entidade pormeiodomarco. DeLena ressaltou o trabalho dos conselheiros e diretores que fizeram e fazemparte daentidade. De Lena tambémagradeceu o apoio do Guia Maise da Cidade Center Norte que participam das comemorações.

Na ocasião, a entidade fez o descerramento de na sede da Distrital. Cerca de 70pessoas participaram da cerimônia que teve a presença do padre Ildefonso Salvadego, do Santuário Nossa Senhora Salette.

O evento contou com o subprefeito de Santana/Tucuruvi Helvio Nicolau Moises; de Carlos Valdir Ayudarte, da

subprefeituradeVila Maria/Vila Guilherme; da deputada estadual Rosmary Correa; do vereador Eliseu Gabriel; de Francisco Giannoccaro,vicepresidentedaAssociação; de EloyGonçalves deOliveira,1º vice-superintendente; de Rosely Perutti, coordenadorado CME; EneidaSoller,do Pólo Cultural da zona Norte . (DC)

A reforma do monumento marca o cinquentenário da Distrital Santana

Distrital da Lapa promove discussão sobre novo corredor

O corredor de ônibus que vai do Terminal de ônibus da Lapa, na zona Oeste, até a avenida São João, no Centro da cidade, foitemade umareuniãopromovida pela DistritalLapada Associação Comercial de São Paulo. Naocasião,foramdiscutidososbenefícios quea construção donovo corredor poderá trazer para os moradores e comerciantes da região.

O eventocontou coma participação do subprefeito da Lapa, Adaucto José Durigan, dos representantes da São Paulo Transportes (SPTrans),Heitor Yoshiyuki e RobertoEzell Mac Fadden, e de mais de 150 empresários ecomerciantes das ruas Clélia, Guaicurus e região.

O evento foi coordenado pelo diretor-superintendente da entidade Moacir Roberto Boscolo e teve também a participaçãodeDougla Formaglio,diretor-secretário emexercício da Distrital. (DC)

Nem o frio de 12 graus e a chuva espantaram o público, que lotou a Feira da Saúde no sábado pela manhã
Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Empreendedorismo tem de ser marca de brasileiros

Milton Mira Assumpção Filho

N ocontexto daglobalização, é muito natural e até mesmo inevitávelo ingresso crescente de capitais estrangeiros,num processoamplo, geral e irrestritode fusões e aquisições de empresas nacionais.Assiste-se aesse fenômeno, que muitos consideram negativo, em todos os setoresde atividades. Antes delamentara transferência do controle de empresas brasileiras para grupos de companhias multinacionais, é necessário analisar a questão commais cuidado,verificando também os aspectos positivos dessas transações.

O Brasil não é a única nação, incluindo-se os paísesricos, cujas empresas são adquiridas por companhias depadrão eatuação mundiais.A internacionalização das empresas e o caráter cosmopolita das corporações é uma das principais marcas da nova ordem econômica mundial. Alémdisso,ocapital investido na compra de uma empresanãoé especulativo,éprodutivo, estando diretamente ligado àcriação deempregos, desenvolvimento e aporte detecnologia eabertura de mercados.

Assim, nãohá nadacondenável naatitudedequem compraede quemvende uma empresa. O que nãose pode,como àsvezes parece transparecer noinconsciente coletivo, é permitir que esse fenômeno da globalização massacre a auto-estima do brasileiro. As empresas multinacionais nem sempre são mais eficientes do que as que adquirem e nem conhecem tantoo seumercado.Caso contrário, emvez decomprá-las, entrariam no Paíse se tornariam poderososconcorrentes.Quando adquirem uma empresa nacional,esses grandes grupos, na verdade, estão tornando expresso o seu imenso respeito à companhia.

mento de um novo negócio. Cultivar a auto-estima – O empresariado brasileiro deve valorizar e cultivara auto-estima,lembrando que teve competência para atravessar, com sucesso, períodos muito adversos da história econômica recente. Isto equivale a entendercom maisclarezae menos preconceito que o capital estrangeiro descobriu definitivamente o Brasil e estará, cada vez mais, procurando, aqui, oportunidades de negócios e investimentos. Depois da China, somos o segundopaísemergente que mais recebe capital produtivo internacional. Sucumbir a esse processo, jamais, pois o empresário nacional, com competência, criatividadee coragem,pode continuar empreendendo, mesmo após a venda de uma empresa para estrangeiros.

Saber quais as necessidades do cliente melhora as vendas

so ir para afrentedo balcão e mostrarpara aspessoasque ele, donodaloja,sepreocupa com elas", afirma Candeloro. Com essaatitude, oempresário tambémconseguetestar a postura dos funcionários. Vai ver quem atende bem.Uma dosprincipais errosdoprofissional no pré-vendaé vender ele mesmo e não a empresa em que trabalha. "Os vendedores, muitas vezes,competem entre elese deixamdepraticar apolítica doganha-ganha, naqual empresa,cliente eele saemsatisfeitos.Achave dosucessoé ser umtime",dizoconsultor Athanase Kazantzis, da MK5 do Brasil.

Fenômeno da globalização não pode abalar a auto-estima de pequenos e micro empresários

O gesto de empreender é sempre muito positivo, pois o investimento produtivo cria empregos, aumenta a arrecadação de tributos, agrega valor à economia eestabelece novos conhecimentos e aporte de know how e tecnologia. Tudo isso é potencializado quando o risco do investimento é menor. E é menor o risco de investimentos realizados a partir de recursos que ingressaram no País por meio da vendadeuma empresa, pois issonãotem vínculo comdívidas externasemdólar. Tampouco o novo empreendimento é financiado com todo o ônusdos créditos internos, que pagam os juros mais altosdo mundo.

Vendedores precisam exercitar o pré-venda. Têm de se informar sobre o consumidor, mas não incomodá-lo Conhecer o cliente para vender o produto ou o serviço certo. Quem praticaa técnica, segundo especialistas, conquista o consumidor para sempre. "A vendanão podeser umtrabalho de adivinhação. Saber o que o cliente quer é essencial para garantir que elecompre novamentena loja",afirma Raúl Candeloro, autor do livro sobre vendas Correndo pro Abraço, da editora Casa da Qualidade. Para que isso ocorra o empresário precisa investir no pré-venda (ver quadro ao lado), que é um levantamento, feito pelos vendedores, das necessidades dos consumidores. Aprimeiramedida éfazero vendedor mudar deatitude quando for abordar um cliente. Candeloro afirmaque só o treinamento profissional não adianta. Para ele, o empresário tem de promover algumas mudanças na empresa. Uma delas é tornarpúblicaasreclamaçõesmais freqüentesdosconsumidores. "Os erros têm de servirpara mostrarquedeterminadas ações,como nãoouvirocliente, têmresultados negativos", conta o consultor. Exemplo – O dono do negócio tem um papel importante na hora de ouvir osconsumidores. Eledeve estar sempre próximo aos clientes. "É preci-

Tratartodos osclientesda mesma forma é outro erro que tem deserevitado. No prévendaé precisoperguntar, descobrir o que a pessoa gosta. "Se o vendedor tratartodos que entrarem nalojado mesmo jeito e não prestar atenção às particularidades, corre o risco de vendero produto incorreto", afirma Kazantizis. Mas, na hora de perguntar, tem se de evitar incomodar."Ovendedor deve mostrar atenção e não ser inconveniente", conclui. Segundo consultores, reuniões semanaistambémajudamos vendedores a ter um melhordesempenhono pré-

venda. Nelas, devem ser apresentados exemplos práticos de ações de vendedores que funcionaram. "É preciso disseminar pelaempresa queo profissional de vendas tem de pensar emresolvero problema do clienteenão apenasodele–que é vender mais. O vendedor temde pensarno longoprazo. Se ele ouvir o consumidor, não empurrar qualquer produto, vai fidelizaro cliente, vender maisao longodosanosenão apenasnaquele determinado mês", afirma Candeloro. O consultortambém sugere

umamudançana remuneração dos vendedores. Para ele, é preciso pagar melhor o funcionário que fideliza o consumidor e não aquele que bate o recorde de vendastodos os meses, mas cujo cliente compra uma única vez da loja. O pagamento tem de ser pela qualidade davenda e nãopela quantidade."Manter um consumidor é mais barato – custa cinco vezes menos –do que buscar umnovo, porisso oempresáriotem deinvestir nafidelização", afirma Candeloro.

Cláudia Marques

Indústria farmacêutica investe em programas de fidelização

Por outro lado, não se deve pré-julgar, comoocorre invariavelmente, que os empresáriosque vendemo seunegócio almejem simplesmente umaapreciável fortuna em dólares, para se entregar a uma justaaposentadoria. Muitos — a despeito da absoluta lisura e ética da opção de seaposentar,vivendo doresultado da venda de uma empresade sucesso,construída com seu talento e persistência — empreendem novamente, reinvestindo os recursos na abertura e desenvolvi-

Existemnumerosos empresários que não vêem a empresa somente como meio de satisfação de seus objetivos materiais, mas também comoinstrumento de realização pessoal e humana. A esse tipo depessoa nãointeressa marketshare, destruiçãodos concorrentes eespoliação pelo lucro. Trata-sede gente que, porvalorespessoais, conceitos éticos evisãohumanística, quer ver o seu mercadomais forte, oconsumidor atendido e os brasileiros que ainda subsistem abaixo da linha damiséria incluídos nosbenefícios daeconomia. Por isso, está sempre disposta ao gestode empreender, independentementede, um dia, ter vendidouma empresa construída com muito trabalho.

Milton Mira Assumpção Filho é editor, é diretor de marketing da editora CBL, e-mail: miltonmira@terra.com.br

Fórum vai identificar cara goiana em produtos

Divulgar os resultados da pesquisa Cara Brasileira e identificar traçosda cultura goianaque possamserutilizados nos serviços e produtos das micro e pequenas empresas do Estado, na conquista de mercados,interno eexterno.Esses são os objetivos do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Microe Pequenas Empresas) emGoiás aorealizar oFórum

CaraBrasileira– ACarade

Goiásem Discussão. O evento vai acontecer no dia 9 de outubro, das 8 às 19 horas, no Clube Jaó, em Goiânia (GO).

O Sebrae conta com apoio da AgênciaGoiana deCultura Pedro Ludovico Teixeira, Banco do Brasil e Organização Jaime Câmara. A pesquisa foi realizada pelono período dejunhode2001a fevereirode

2002,coma colaboração de umaequipe deespecialistas brasileiros e apoiona coordenação científica da empresa italiana S3 Studium. Afinalidade foidefiniraspectos significativos da brasilidadee reconhecero valorprático que esses aspectos possam ter para o segmento dos pequenos negócios. Os resultados do estudo estãodivididos emtrês partes: o patrimônio natural do País, uma cara brasileira paraospequenos negóciose a participação dos pequenos negócios nos mercado nacional e internacional.Desta forma,o Sebrae emGoiás,pretende contribuir para queas micro e pequenas empresaspassem a utilizar em seus serviços e produtos materiais e detalhes tipicamente goianos. (ASN)

Sem poder fazer propaganda de medicamentos vendidos sob prescrição médica eenfrentando o avanço dos genéricos, os laboratórios estão apostando no marketing de relacionamento para fidelizar um consumidorcom bompotencial:o pacienteemtratamento prolongado ou com doenças crônicas, como asma, diabetes edepressão. Sãoprogramas como o Aliança Médica, da GlaxoSmithKline, o Clube do Paciente,do Abbott,e oAmevida,do Eli Lilly, dirigido aos usuários de Prozac.

Para fazer o cadastro dos pacientes, oslaboratórios utilizam os seus representantes comerciais, quevisitam mensalmente os médicos. Junto com o material promocional dos medicamentos,são distribuídas fichas de adesão aos programas, repassadas pelos médicos aos pacientes. O apelo usadopelo marketingderelacionamento éode evitaro abandono do tratamento e dar

informações sobre a doença. No entanto, reconhecem os laboratórios, o grandeatrativo é o desconto.

Descontos especiais – O Prozac,por exemplo,custaR$ 100 nasfarmácias eé entregue na casa do paciente cadastrado no Amevida por R$ 79, apenas R$ 10 a mais que o preço do seu genérico. O programa de maior sucesso do Clube do Paciente,daAbbott,é oViva bem, viva leve, que além de indicar dietas e exercícios, oferece o moderadorde apetite Reductil com desconto de até 30%. Aempresa tambémtem programas para esclerose múltipla e epilepsia.

O Aliança Médica, da Glaxo, éumdos pioneiros.Oprojeto foi lançado há quase três anos e já tem 45 mil pessoas cadastradas em programas para diabetes, asma e antitabagismo. A empresa recebecercadetrês mil e quinhentas novas inscrições todos os meses.

O laboratórioEliLilly, que

temoito milpessoascadastradas desde abril de 2001, informa que, entreos participantes doAmevida,a adesãoaostratamentos é 40% maior que entreoutros pacientes.Aempresadádescontos de25%a30% nos medicamentosProzac (paradepressão), Evista(osteoporose), Zyprexa (psicose) e insulinas. Estreitar relacionamento –Oslaboratórios procuram manter o relacionamento com os pacientespor meiode tele-

fonemas ou malas diretas. Mas só podem saber se o cliente continua ativo, se houver compras portelefone. Para estreitar esse contatoe acompanhar os hábitosdecomprados clientes, aGlaxo planeja,até o fim do ano, enviar um cartão magnético para os cadastrados, que darão direito ao desconto nas farmácias. "Estamos estudando tambémformas de relacionamento com planos de saúde e farmácias", afirma o gerente. (ASN)

CURSOS E SEMINÁRIOS

Hoje

Quinto Simpósio Nacional de Contabilidade – O evento, realizado pelo IOB Thomson, é direcionadoa profissionais da área contábil. Entre os palestrantes está Ernesto Geldcke, professor de Contabilidade naFEA-USP,quefalarásobreOsReflexos dasFraudes Contábeis nasGrandes Corporações.Duração: das8h30 às17h30. Acontece no dia 11 deoutubro. Local: Hotel Intercontinental, alameda Santos, 1.123, Cerqueira César. Preço: R$ 600 (assinantes IOB) e R$ 700 (não assinantes). As inscrições podem ser feitas a partir de hoje pelo telefone 0800-782755.

Faça sua adesão ao SRC que a Associação Comercial de São Paulo negocia o recebimento dos débitos para você, efetuando cobrança amigável epersonalizada de pessoas físicas registradas ou não como inadimplentes em nosso banco de dados.

Uso do e-mail expõe erros

de português de executivos

Já existem cursos que ensinam a melhorar a formulação das mensagens, uma tarefa intransferível O velho ditado popular "Diga-me com quem andas e eu te direi quem és" está sendo adaptado na erados e-mails e da Internet para"Diga-me como escrevese eu tedirei quem és". Aexpansão douso dacomunicação virtual entre executivos e outrosprofissionais que ocupamcargos dechefia e direção está expondo as deficiências de cada um e este pode ser odiferencial no momento de uma promoção ou de fechar um negócio importante. Por isso, aprocura por cursos de aperfeiçoamento está crescendo e algumas empresas de consultoria estão se especializandonestecampo, jáque a tarefa de responder e-mails ainda é difícil de ser transferida a um subordinado e revela o grau de conhecimento e desenvoltura de um profissional.

Esteéo caso daagênciade comunicação Canopus, de São Paulo. Elaelaborou cursosde curta duração, com o principal objetivo de melhorar o desempenhode profissionais dediversos campos no momento de redigir e-mails. Estescursos baseiam-se principalmente em exercícios práticos e modelos de referência gramatical que podem facilmente ser adaptadosàs situaçõesque normalmente ocorrem na ro-

BBVA É APONTADO

COMO O MELHOR

BANCO DA INTERNET

O BBVABanco foiapontado na edição desetembro da revista Global Finance como o melhor banco por Internet para pessoa física na Europa e na Espanha.Aestratégia deimplantaçãodas transações online foiumdospontosque mais pesounaescolha.Hoje, juntos, os bancos do grupo BBVA no mundo já somam mais de 2,2 milhõesde clientes online. No Brasil, a instituição financeira tem o BBV Net.

tina de trabalho das empresas. Um dos instrutores, RobertoAmado,explica que"oemail éa ponta doiceberg que revela todas as deficiências que jásãocrônicas equeseiniciaram na formação escolar de cada profissional". Por isso, o curso está sendo procurado por profissionais que têm consciência destaslacunase desejam preenchê-las. Para Amado, que é jornalista e tem experiência na elaboração de diversos tipos de textos, uma dasmaioresdificuldades dos executivos é afalta de objetividadenos textosaliadaà

MODELO DE PORTAL

BRASILEIRO CHEGA AO CHILE

O modelodo siteeducacionalEscola24horasestá sendo implantado no Chile. O portal, que trabalha com ensino via Web, entraráem funcionamento em parceriacom o Jornal Mercúrio, chileno,e a empresaAulaClick, mexicana, cominvestimentosde US$1 milhão.O sitetrabalha com instituições de ensino, estendendo a presençada escola à casa do aluno. Jásão mais de 400 mil alunos conveniados.

informalidade excessiva. Roberto Amado deixa claro que o ensinoda Canopusécentrado nestes pontos enão na revisão gramatical tradicional.

O curso orientao profissional a ordenar as idéias que deseja transmitir em um e-mail demaneira clara,estabelecendo a prioridade dos conteúdos: os temasprincipaisnoinício da mensagem e o seu desenvolvimento emseguida, dividido em parágrafos curtos.

Módulos – Segundo Roberto Amado, o curso rápido, de 12 horas de duraçãode cada módulo, fornece ferramentas

COMUNIDADE

JUDAICA GANHA

SITE INFORMATIVO

A Federação Israelita de São Paulo acaba decriar um novo canal de informação para a comunidade judaica que vive no Estado. Foi colocadono ar onte um sitecom divulgação de datas religiosas, abordagem de temascomoholocaustoe link paraosprincipaisjornais de Israel. O endereço www.fisesp.org.brtraz aindaum espaço com história da imigração judaica em São Paulo, chamado Pró Memória.

SÓ BEBIDAS

aos executivos que têm dificuldade emordenar suas idéias. Ele deve ter emmente que seu texto deve ter um encadeamento lógico e, para isso, não deve ser utilizada linguagem informal com gírias. Alémdisso,o executivo ou diretor não deve utilizar palavras que não conheça o seu significado, poispode confundir seu interlocutor. Osegundo módulo aprofunda estes fundamentos e apresenta modelos de elaboração depropostas de projetos e relatórios de avaliação de desempenho.

Atualmente, as empresas que mais procuram o curso são as de tecnologia, pois a maioria de seus profissionaistem formação no campo das ciências exatase apresentammaisdificuldades para escrever. Em seguida, estãoosbancose algumas montadoras. O preço de cada móduloé de R$390 para alunos individuais e de R$ 1.930(pacote fechado para turmas com no máximo 10 alunos)para aulas"incompany", na sede da empresa.

Os interessados em se inscreverpara omódulo1,que começará a serministrado no mês de outubro, podem enviar e-mail para canopus@canopusonline.com.br.

Paula Cunha

Nokia: operadoras não precisam de redes e celulares 3G

Às vesperas do lançamento de seu aguardado celular de nova geração, um executivo da Nokia rejeitouasesperanças porumanova revoluçãonos celulares edisse queos consumidores ainda estão satisfeitos com a tecnologia atual.

Asoperadoras detelecomunicações não precisam de celulares de próxima geração ou de redes de 3G com serviços como transmissão de imagens e sons de alta qualidadee mensagens detextopois podemusaras atuaisredes GSM,afirmouo vice-presidente da Nokia, Anssi Vanjoki, ontem.

O executivo, que comanda unidades de produtos telefônicosna maiorfabricantemundial decelulares, disse queos chamados serviçosdemensagem multimídia (MMS) na Europa têm os mesmos recursos que os serviços de 3G poderiam oferecer. "As pessoas estão de fato começando a perceberque oMMSé3G. Daperspectiva dos consumidores, isso é 3G.Podemos ter umG qualquer, mas se o consumidor não enxerga a diferença, ele não dá a mínima para o número antes do G", disse. Os comentários foram feitos diasantes do lançamentodo primeirotelefone 3G da Nokia. (Reuters)

Boletim Tecla SAP dá dicas para evitar gafes com inglês

Quemjánão passoupelo constrangimento de confundir os verbostopretend(fingir) e to intend(ter a intenção de) em uma conferência de trabalho ou ao escrever uma carta comercial? Ou então se viu puxando uma porta com o adesivo push (empurre) sem que ela se movesse um mísero milímetro? Para evitar estes verdadeiros vexames, existem os cursos regulares de inglêsque podem duraranos. Entretanto,para quem já possuiuma noção do idiomaexiste um meio mais rápido para tirar dúvidas. Trata-sedoBoletim Tecla SAP, informativodistribuído gratuitamente por e-mail, que dádicas a respeito de expressõesidiomáticas eprovérbios, erros mais comuns e a melhor maneira de evitá-los. Osite que publica o boletimé owww.teclasap.com.br. Seu idealizador, UlissesW. Carvalho, diz que teve a idéia de montar o site em 1995, quando ainda morava no Canadá. "Dei aulasde inglêsparaexecutivos e secretárias e estou cansado de versempreos mesmoserros sendo cometidos porque os alunos querem utilizar a estrutura doportuguês quandoescrevem em inglês", explica. O BoletimTecla SAPsurgiu como uma mensagem semanal enviada via e-mail com dicas gramaticais edepronúncia apenas paraamigos,conhecidos e ex-alunos. Segundo Carvalho, houve um período de cerca de um ano para que o númerode enviospassasse da margem de 50 a 60 para dois mil. Foinessa época que uma empresacatarinense, a grupos.com.br,conheceu ositee se interessoupelo produto, oferecendoum localdemaior destaque no seu site, denominado grupos especiais. Naquela época, o boletim estava abrigado no site do Yahoo e sua visibilidade era pequena.

A partir da transferência para onovo endereço,que ocorreu em fevereiro do ano passado, o número de assinantes cadastradossaltou de2.300para 26 mil. Atualmente, o total está em 39.200 envios. Carvalho informa que o grupos.com coloca um banner com a sua marca e também com as dos anunciantes. O total de visitasem agosto foi de 24 mil contra 19 mil em julho. Curso – Além dos boletins, o site divulga umcursoviaemail, composto denúcleos de teoriagramaticale de exercícios de fixação. Segundo Carvalho, atualmente existem 49 alunos fazendo os cursos.

O objetivo do idealizador do boletim é alertar para os erros mais comuns do idioma inglês

Elesvão desdeobásico atéo comercial,passado poralguns específicos comoos de gírias emúsicas. Os preçospodem oscilar de R$ 10 a R$ 29 mensais e a duração depende do ritmode desenvolvimentode cadaaluno. O curso é oferecido gratuitamente por uma semana.

Ulisses Carvalho ressalta que estes cursos via e-mail não substituem osregulares tradicionais. "O objetivo é transmitir conteúdos da língua inglesa para aperfeiçoar osconhecimentos dos alunos", explica. Segundo ele, o objetivo é evitargafescatastróficas como a descrita naseção Blooper,onde são relatadas histórias engraçadas para ensinar os internautas. Na situação descrita, uma moça estava fazendo intercâmbio nos EUAe trabalhando como babá. Um dia, na hora decolocar acriança para dormir, eladisse: "Now, I’m gonna put you to sleep". A menina começou a chorar e só depois ospaiscompreenderam quea babá usou o verbo errado, pois a expressão to put to sleep significa, entre outras coisas, sacrificar (animais),quando deveria dizer "It’s time to go to bed" ou "It’s bed time".

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Inspirit veio para integrar sistemas

A empresa paulista abriu as portas com o objetivo de potencializar e customizar o uso da tecnologia já existente dentro das corporações O próximo passo para quem jáinvestiuem hardware,software edeseja aproveitar ao máximo os benefíciosda tecnologia numa empresa é desenvolver a interação dos sistemas de Internet, Intranet e Extranetdeforma sofisticada. Com estaproposta,chegaao mercadoa Inspirit,empresa paulista especializada nacustomização de tecnologia. Em um condomínio empresarial, por exemplo, por que nãotransmitir umcomunicadoprotocolado aosíndico,ou reservar o salão de reuniões via Intranet doprédio? São convergências simples que facilitam o dia-a-dia dos executivos mas que ainda não estão disponíveis. Hoje, apesar de pratica-

Submarino é eleito o melhor portal de comércio eletrônico

O Submarino, site que registramais deummilhão depedidos anualmente,foi escolhidopeloiBest como omelhor veículo de comércio eletrônico noBrasil.O Submarino concorreu comoutras14empresas. Na segundae terceira posição ficaramos portaisAmericanas.com eGolLinhasAéreas, respectivamente.

As escolhasforam feitaspor um grupo de 14especialistas na área, entre elesexecutivos da Tesla, Visa, Investnews, Accenture eAbranet. Ossites escolhidospassaram afazerparte do Guia + 14 do portal iBest. Entre eles ainda estão Livraria Saraiva,Extra, Dell,GMCenter, C&A, Som Livre, Carsale, Sack’s, ZonaSul Atende,FunByNet e Magazine Luiza.

mente todos os departamentos administrativos estarem informatizados, ainda é preciso passar a mão no telefone e esperar umaatendente paraagendaro simples uso de uma sala e fazer uma visita pessoal para efetuar determinada reclamação. Em uma universidade, para osalunos obteremo acessoàs notas, faltas ecalendário escolar pelo site da instituição é preciso convergir a Intranet da faculdade com aInternet. Numa empresa, como saber se a bateria do no break de um determinado andar está carregada ou se o ar-condicionado está totalmente em ordem?

Francisco Ribeiro Monteiro, diretor de de Planejamento da Inspirit, explica que há uma

Americana Philip Morris processa sites que vendem cigarros

A Philip Morris, maior fabricante de cigarros do mundo, abriuoitoprocessospara impedir que empresas vendedoras de cigarros pela Internet usem suas logomarcas, incluindo a Marlboro. A companhia informou ontem que os processos foramabertostambém paraimpedir queos vendedores online importemilegalmentecigarros daempresa para os Estados Unidos. As açõesforamabertas em tribunais federais americanos emNovaYork eCalifórnia.A PhilipMorris alega quesuas marcasforamusadas demaneirainadequada nosendereçosdossites eemmateriais promocionais,o queviolaas leis estaduais e federais dos Estados Unidos. (Reuters)

enorme carência de serviços como estes, uma maneira integrada de potencializar o uso de equipamentos e tecnologiajá

existentes. "Quem tem feito este tipode serviço na maioria das vezessão agênciasde propagandaousitesquese aven-

turamemoferecer soluções corporativas", dizele. Assoluções são oferecidas de acordo com as particularidades e necessidades de cada empresa. A tarefa é fácil? Nem tanto. Provadissoé quenoPaísexistemhojeapenas 30empresas especializadas nesse tipo de solução, capazes de convergir sistemas ecustomizar tecnologia com oapoiodaInternet,segundo a InfoExame.

De olho nesse nicho de mercado e em outros tantos, como o segmento hoteleiro, éque a Inspiritpretende conquistar umvolumoso númerodecorporações dispostas a potencializarossistemas quejá possuem. "Nós temos inteligência", afirma o diretor de Plane-

jamento, Ribeiro Monteiro. A Inspirit também vende infra-estrutura. Possui representações de empresasna área de redes de telefonia, ar-condicionado, no breaks e geradores para interligar todo esses equipamentos. No entanto, o diretor de Planejamento ressalta: "Trabalhamos com empresas quejáestãoinformatizadas e têmestrutura definida.Asrepresentações sãocomplementos. Não equipamos", explica. Aempresaé formadapor umgrupo depessoas comconhecimento multidisciplinar, que vieramde carreirasem bancos , engenhariae Internet e que têm uma vasta experiência no ramo corporativo.

Pagamento móvel vai mais longe

REDECARD USA TELEFONIA

CELULAR PARA ESTENDER

ÁREA DE COBERTURA DE PAGAMENTO MÓVEL

A Redecard e a BCP, empresa detelefonia celular,acabam deimplementarno mercado brasileiro o primeiro terminal móvel dePOS, aquelepor onde passa o cartão de crédito ou débito.A novidadepossibilita que um entregador de pizza leve o equipamento até a casa do cliente de modoque o pagamento seja feito com cartão. Osequipamentos móveisjá existiam, mas operavam por radiofreqüência, numespaço físicolimitado. Como usodo sinal da telefonia celular o aparelhopode ser deslocadona mesmaárea de cobertura da

operadora. Atecnologiaevita que o usuário tenha que se deslocarpara digitarsenhas.O cartão de crédito não é perdido de vista, fato que diminui o risco de clonagem. Num posto de gasolina, por exemplo,a cobrança pode ser feita dentrodo carro do cliente.Oserviço é indicado principalmente para restaurantes,casas deespetáculos, serviços de delivery e de táxi. Em uma faseinicial a Redecard está investindo R$ 1,5 milhão para implementar o wireless móvel. "Estamos dispostos a investir mais para disponibilizar o terminal móvel em estabelecimentos credenciados,

A Redecard está investindo R$ 1,5 milhão para lançar o novo sistema em parceria com a operadora BCP

mas no momento vamos observarademandade mercado", afirma o diretor de Operaçõesda Redecard,Alessandro Raposo. Alémdamobilidade, outra grande vantagem desta tecnologiaéquea captura da transação dura em média dois segundos. Já as demais levam cerca de 10 segundos, explica o executivo. Uso –O primeiro equipamento POS wireless (sem fio) foi instalado no CredicardHall, emSãoPaulo. No local, os usuários de cartões de crédito e débito da Redecard já podem efetuar seus pagamentos de ingressos, bebidas e alimentos a distância. Paraviabilizar o sistema, a

BCP disponbibilizoua tecnologia CDPD, específica para a transmissão de dados. A Redecard é a primeira a oferecer tecnologia baseadaemcelulare foi aprimeira empresaa colocar nomercado atecnologia wireless via radiofreqüência, há pouco mais de um ano. R ed e ca rd – AempresaRedecardé responsávelpelacaptura e transmissão de transaçõescom cartõesdecréditoe débito das bandeiras MasterCard, Mastercard Eletronic, Maestro, Diners Club International e Redeshop. A companhia opera com maisde 680milestabelecimentos comerciais credenciados noBrasil. Noano passado registrou umcrescimentode 28,7% e alcançou faturamento de R$ 28,7 bilhões. (TN)

Tsuli Narimatsu
Monteiro: Inspirit está entrando num área carente de serviços
Paulo Pampolin/Digna

Políticos, em geral,não são muito afeitosa discutir política em público. Se não há meio de fazê-los debater com seriedade e consistência a reforma do sistema político-eleitoral quem dirá votá-la.Consta que isso acontece porque política éo únicoassunto sobreo qual os parlamentares efetivamente entendem.

Por isso surpreeende, numa conversa de duas horas, a ênfase que o candidato Luiz Inácio Lula da Silva emprega na abordagem do tema.

Lula resiste um pouco em discutir detalhadamente oassunto, porquea propostadereforma políticado PT ainda está sendo preparada por um grupo de acadêmicos.

Emboraressalte quetenha opiniãoformada arespeito, ressalva que elanão representa consenso dentro do partido. Um exemplo de divergência é o voto obrigatório.

"Eu sou a favor do voto facultativo, mas não há concordância no PT sobre isso. Muita gente defende a manutenção da obrigatoriedade porque acha que ela amplia aparticipação populare asseguraa representatividade dos mandatos".

O candidato prefere acreditar que a legitimidade da representação está, na verdade, ligada ao grau de consciência do eleitorado e não necessariamente à sua amplitude: "A política ficará melhor e mais depurada quanto maior fora convicção com queo eleitor comparecer para votar."

Lula não concordacom o argumento -bastante comum àdireita e à esquerda- de que ovoto facultativo favorecea manipulaçãodoeleitorado.Para ele,tanto esta tese quanto aquela da redução do universo de votantes, são justificativasde quem não querter a obrigação do compromisso partidário nem o trabalho de conquistar o interesse da sociedade.

"O político que vá para rua e trate de motivar o eleitorado",recomendao candidato,queconsiderafundamentalo papeldoPoderExecutivo (entenda-se,o presidenteda República)nainduçãodo processode reforma política.

Sempartidos orgânicose ummínimo deseriedade de propósitos, Lula não vêcomo se estabelecerem relações institucionalmente adequadasentre Executivo e Legislativo. Na opinião dele, o PT deve assumir a tarefa- independentementedesergoverno, masprincipalmentese vierasê-lo- delevaressedebate àsociedade o quanto antes.

Inclusiveporque, casonão sereorganizem asrelaçõesentreoParlamentoe oPlanalto,opróximopresidente não terá como escaparda armadilha que, em larga medida, ceifou boa parte da popularidade de Fernando HenriqueCardoso: ainterlocução exclusiva como Congresso,em detrimentododiálogo comos vários setores da nação.

Adaptações

Um dos juízos difíceis de se formar a respeito de Luiz Inácio Lula da Silva é se o atual discurso do candidato guarda relação exclusiva com a circunstância eleitoral ou se traduz um real amadurecimento de posições. Fica semprea dúvida. Opiniõesmanifestadas agora não são as mesmas externadas outrora e não houve no PTnenhumprocessoformal deautocrítica.Asadaptações,noentanto,sãonítidas eocorremaumavelocidade que impressiona.

Parlamentar abúlico na Constituinte, Lula agora defendea honradezda profissãocomose nuncativesse dito que no Congresso há "mais de 300 picaretas". Defensor recenteda eficácia administrativados governos militares, depois de constatada a impropriedadedapostura,o candidatonão perdea chance de acrescentar críticas àqueles elogios. Já se pode ouvi-lo chamandoosgenerais de"megalômanos"elembrando como à época havia "julgamentos sumários".

A versão modernizada também inclui a defesa da flexibilizaçãodos encargossociaisdasempresas, aretirada do Estado de vários setores da economia e a aplicaçãodalei-vale dizer,doprincípioconstitucionalcom o recurso à desocupação no caso de invasãode propriedades privadas.

Um avanço, sem dúvida. Resta saber se tem prazo de validade.

O próprio

Naprimeira filadaplatéia,o deputadoJoséGenoíno, candidato ao governo de São Paulo, assistia entrevista de Lula quando o candidato a presidente referiuse a políticos adoradores de holofotes, "que não podem nem abrira portada geladeirae jásaem dandodeclarações".

Genoíno afundou na cadeira de tanto rir. No caso, humor auto-referido. Em Brasília é correntea história:o deputadocerta vezfoi atropeladopor umcaminhão porqueviu luzacesa,pensou queeram câmeras e microfones e partiu para cima. "Pois é, graçasa isso subi naspesquisas", responde aos inconvenientes que lembram a ele a piada.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Vox Populi: Maluf tem 31%, Alckmin 27%,

PARA ALCKMIN, APESAR DO RESULTADO, PESQUISA CONFIRMA TENDÊNCIA DE ELE ESTÁ CRESCENDO

A última pesquisa realizada pelo Instituto Vox Populi indicaque, nadisputa pelogoverno do Estado de São Paulo, o candidatoPauloMaluf (PPB) caiu de 34% (na pesquisa de 14 de setembro) para 31% das intençõesdevoto. Jáogovernador Geraldo Alckmin (PSDB) subiu 5 pontos e agoraestá com 27%. JoséGenoino (PT) também cresceu, passando de 16% para 19%.

Os demais candidatos alcançaram, juntos, 3% das intenções devoto. Osbrancos enulos chegam a 6% enquanto que os indecisossomam 14%.Em umeventualsegundo turno entreAlckmine Maluf,ocandidato do PSDB venceria a disputa,com 47% das intenções de voto, contra 38% de Maluf.

Genoino 19%

Ajuste – Candidato àreeleição, Alckmindisse queespera ver um ajuste nos números do Instituto Vox Populi até a data da eleição, em 6 de outubro. Sem questionar a metodologia nem a credibilidade do Vox Populi, Alckmin ressaltou que todas as pesquisas retratam as tendências de queda significativa de Malufe desubidade Genoino, num ritmo menor, e dele próprio,numritmo maior. "Tantono Ibopequantono Datafolhanósjáultrapassamos o Maluf, mas na pesquisa da VoxPopuli a diferença era muito grande,de 12 pontos doMalufpara mim. Atéa eleiçãoelavai ficarcertinha", disse Alckmin.

Sobre a declaração de Maluf, de que a disputa do segundo turno será mais equilibrada porque os doiscandidatosterãootempo igual,dedezminutos no programa eleitoral, Alckmin concordou com o adversário. "Achoqueadisputa

vai ser muito boa. Muito boa até porque nãovai ter nanico, não vai ter regra três", disse Alckmin, referindo-seaos partidos que usam o tempo no programa derádio e TVpara ataques contra ele. Presidência – Pesquisa divulgadaontem peloInstituto Vox Populi, de Belo Horizonte, mostrou que em São Paulo, o candidato do PT, Luiz Inácio Lula da Silva, lidera as intenções de voto com 42% das pre-

"O PT tem gente da mais alta qualidade para

O candidato Luís Inácio Lula daSilva abriuontem ociclo de entrevistas "Presidenciáveis no Estadão". Lula foi entrevistadopor jornalistasdoGrupo Estado etambém respondeua perguntasde convidadosdo Grupo. Hoje,o entrevistadoé o candidato da Grande Aliança (PSDB-PMDB), José Serra. Amanhã, o candidatodo PSB, Anthony Garotinho, e,no dia seguinte, o candidato da Frente Trabalhista(PPS,PDTe PTB), Ciro Gomes. Lula abordoudiversos pontos, da recente disparada do dólaraté sobresuas relações com o MST.Sobre este, afirmou:"Quem escreveuque eu dissequevou segurar oMST mentiu. Eu não seguro nem meu filho de 17 anos. O MST é um movimento autônomo, não tem que pedir permissão ao PT nem à CUT."

Sobrea turbulênciaeconômica pela qual opaís está passando,Lula dissequea baixa recuperação da economia dos Estados Unidos tem ajudado a pressionara economia brasi-

Garotinho diz que vai manter a estratégia de campanha

O candidato àPresidência da República Anthony Garotinho(PSB) garantiu quenão pretendemudar suaestratégia de campanha nestes últimos 13 dias, antes das eleições. Ele prometeu "nãoatacar ninguém" e continuar a mostrar suas "propostas". Em seguida, criticou o sistema previdenciário brasileiro,que nasua visão "massacra oaposentado". Defendeu umafórmula maisjusta que pague uma aposentadoria equivalente ao que o beneficiário contribuiu ao longo de sua vida.

Garotinho negou ter se encontrado recentemente com integrantes dacampanhade Ciro Gomes."Conversei com Mangabeira Ungersobrea possibilidadede entrarmos comuma representaçãocontra Nelson Jobim.Mas depois disso,não faleicomqualquer integrante da campanha de Ciro", disse.

Maratona – Garotinho fez campanha no Rio Grande do Sul na segunda e ontem já estavana Bahia,ondepercorreu as cidades de Teixeira de Freitas,Vitória daConquista eJequié e Salvador. (AE)

o BC", diz Lula

neste momento. O presidente GeorgeW. Bush éum presidente que “a cada dez palavras que fala,novesãopara criar uma guerra”.

Ele reafirmou, porém,que a responsabilidade pela política econômica do Brasil até 31 de dezembro de2002 édo governo Fernando Henrique Cardoso. "A oposiçãopouco pode fazer. Em junho, o PT assinou a “Carta ao Povo Brasileiro”. Assumimos por escrito os compromissos mais sériosque um candidato pode assumir", disse o candidato.

Fraga – O presidente do Banco Central, Armínio Fraga, não será reconduzido ao cargo, casoo PTvençaa eleiçãopresidencial."OArmínio Fraga não fica no meu governo. O PT tem gente da mais alta qualidade evamos escolher opresidentedoBanco Central (BC) que tenha o perfil do que nós acreditamos", disse. O presidenciável salientou que,se necessário for, caso seja eleito, ele sereunirá comoFMI antesda posse em 1º de janeiro.

Inflação – Ogoverno PT quer conciliar taxas de inflação baixas, com crescimento da atividade econômica. "É uma tarefa do presidente da República manter ainflação baixa", disse.O candidatodisseque preferia não indicaruma meta de inflação. Lembrou que a meta deinflaçãode2001não foi atingida equea de2002 também não será cumprida. Sobre a questão da Previdência, Lula disseque não vai quebrar direitos adquiridos, mas que, no futuro, o sistema previdenciário público terá de ser alterado. "Os novos aposentados terão que entrar em umnovo sistemadeprevidência", afirmou. Pequenas empresas –Sobre as pequenas e micro empresas, o candidato lembrou que elas precisam serdiferenciadas das grandes:“Microempresa não pode tero mesmoencargo social queuma Ford,uma GM, uma Volkswagen. Vamos fazer uma reforma, incentivar o créditoeafo rmação damicroe pequena empresa". (AE)

Serra pára com ataques no horário eleitoral

O candidatoà Presidência, José Serra, mudou ontem o tom de sua campanha no horário eleitoral na televisão, abolindoosataques diretosaoseu adversário Luiz Inácio Lula da Silva, primeiro colocado nas pesquisas deintenção devoto. Serracentrou seu programa nas propostas para combate ao desemprego e para melhorar a segurança, enfatizando também suaexperiência políticae seu preparo. Oprograma abriucomum depoimentoda atriz da Rede Globo, ReginaDuarte,ressaltando o histórico e as experiên-

ciasadministrativas de Serra, desdequando foi líder estudantil até a chegada aos ministérios do Planejamento eda Saúde. Também foi exibido o depoimento do empresário Antônio Ermírio de Moraes, presidente do Grupo Votorantim, emqueeledizquetem certeza deque Serracriará os empregos que prometeu. Serra prometeuquevaicolocar todos os ministérios para trabalhar na geração de empregos. O tom do programa foi mostrarqueSerra sabe como vaigeraros8 milhões de empregos promete. (AE)

ferências, vindo a seguir José Serra,com 20%;CiroGomes, com 14%; eAnthony Garotinho, com11%.O porcentual de votosem brancochegou a 4% e os que não responderam 9%. A pesquisa da Vox Populi foi realizada em 79 municípios e ouviu 1.588 pessoas. A pesquisa foi encomendada pelo Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo e realizada entre 19e 22 desetembro. (AE)

Ciro promete fazer redistribuição de renda no país

O candidato da Frente Trabalhista àPresidência,Ciro Gomes, prometeu hoje fazer umaredistribuição de renda no País. "O Brasil tem recursos. Não fazsentido que a miséria aindaesteja humilhando50 milhões de brasileiros. Vou tomaro dinheirodessaminoria tão poderosa pararepartir um pouco com quem precisa".

Em seu programa na TV, Ciro disse que a"misériaque atinge milhõesde brasileirosé conseqüência de um modelo econômicode egoísmo,que condena o povo trabalhador" e aproveitou paracriticar José Serra eLuiz Inácio Lulada Silva. "Eleger Serra significa continuar essa política. Podíamos votarnoLula, masnãoépossível confiar nele. O PT é muito fácil de falar,quando está na oposição promete tudo".

O programa mostrou ainda imagensdo Ceará,estadoque foi governadopor ele. Segundo o locutor do programa, se o Brasil tivesse seguido o modelo implantado por Ciro no Ceará seriahojea sétimamaioreconomia do mundo. (AE)

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo.

relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

leira

Distritais serão fundamentais na discussão da nova

lei de zoneamento

AS NOVAS REGRAS DE USO DO SOLO DEVERÃO SER APROVADAS ATÉ O DIA 30 DE ABRIL DO PRÓXIMO ANO

"AAssociação Comercialde São Paulo esuas 15 distritais, um sistema que tem grande capilariedadena cidade, vãoser fundamentais nadiscussão da nova lei de Uso e Ocupação do Solo(lei do zoneamento)". A afirmaçãofoi feitaontempelo vice-presidente da Associação Comercial, Luciano Wertheim, durante reunião mensaldaCâmara dePolíticaUrbana (CPU),coordenada pelo próprio empresário.

As novas regras de uso e ocupação do solodeverão ser discutidas e transformadas em lei peloexecutivo municipal até 30 de abril do próximo ano, segundoWertheim. "As15Distritais da Associação Comercial estão bem próximasàs

Subprefeituras econhecem com profundidade os problemas da cidade. Comopor exemplo as dificuldades do trânsito, mercado imobiliário, comercio, entreoutros, e,por essemotivo,elas podemdar uma contribuição grande", prossegiu ele. Dest aque – Para Luciano Wertheim, estaetapada discussão danova legislaçãotalvez seja mais importante que o Plano Diretor. "Os mais diversossegmentos sociais,entreos quais a iniciativa privada – representada pela indústria,comércio e empresas de serviços – a população e a entidades terão espaço para discutir os planos regionais de zoneamento", disse o empresário.

Alfredo Cotait Neto, vicepresidente daAssociação Comercial deSão Paulo,concordou com a importância da participação das Distritais no processodediscussão danovalei

do zoneamento. "Seria importante que a Associação, por intermédiodasdistritais, apresentasseuma proposta diferenciada", ressaltou.

Wertheim lembrouainda que alei dozoneamento éde 1972 e que não contempla a realidade atual da cidade. "Muitacoisamudouem 30 anos e a maiorparte da cidade hoje está inserida em Z-2, que é de uso misto", esclareceu.

Ambulantes –O vice-presidente da Associação Comercial de São Paulo chamou a atençãoainda paraanecessidade de discussão de uma legislaçãocomplementar sobre os ambulantes."O novoplano diretor determina que as calçadas sejam de uso exclusivo dos pedestres", relembrou.

Ocoordenadorda Câmara de Política Urbana elogiou o vetoda prefeitaMartaSuplicy às mudanças oportunistas introduzidas na última hora, vintee quatrohorasantes deo PlanoDiretor seraprovadono plenário da Câmara. "Essas mudanças nãoeram oportunase atendiam interessesque não eram legítimos",arrematou Wertheim.

Teresinha Matos

Instituto da Cidadania quer levar arte popular para o muro do Jockey

O murofrontal do Jockey Clube deSão Paulo –hoje pichado – deve em breve estar mais bonito. Cerca de 500 metros do muro de 2 quilômetros irão se transformar num espaçodearte, recebendootrabalho de artistas populares. Apropostaé doInstitutode Cidadania (Instituto Brasileiro de Desenvolvimentoda Cidadania), uma Ong que desenvolve conceitosdecidadania junto à população, que em parceriacoma iniciativaprivada vai implementar umprojeto de Arte eEducação na cidade. Segundo a diretora-executiva doInstituto, MárciaSaab,o projeto do muro será um piloto, poderá serestendido a outros muros e regiões.

Márcia Saab acredita que essetipo de ação podeajudar a recuperaro pichador –um contraventor – , que está no

início deumprocesso de exclusão social.O outrolado da questão, segundo ela, é contribuir para melhorar o aspecto visual da cidade.

Visibilidade – "O muro do Jockey foiescolhidoinicialmente pois se trata de um local de grande visibilidade", disse Márciaontem, durante reunião da Câmara de Política Urbana da Associação Comercial. De acordo com ela, depois de um estudojunto aos pichadores, o Instituto da Cidadania observou que esse público gosta da visibilidade, quer competireoportunidade parasedesenvolver artisticamente.

OprojetodoInstituto será levado à frenteem três fases.

Na primeira, os grafiteiros e pichadores amadores da Grande São Paulo apresentarão um lay-out em papel e lápis. Haverá exposição dos trabalhos.

COMUNICADO

EDITAIS

Numa terceira etapa, apopulaçãodacidade,sócios do Jockey emoradores da região escolherão osmelhores projetos. Segundo Márcia, a SecretariaEstadualda Cultura,o próprioJockey eaEscolaPanamericanaaderiramao projeto.AEscola Panamericana de Arte, por exemplo, vai patrocinar a formação de cinco desses adolescentes.

Instituto - O Instituto da Cidadaniafoicriado porquinze empresários preocupados em recuperar a cidadania dos jovens.A AssociaçãoComercial deSão Paulomantém uma parceria com o Instituto, realizandoum trabalhoemescolas públicas de ensino médio. A entidadeatuaainda coma FundaçãoGetúlio Vargas e com aAssembléia Legislativa. Mais informações pelo telefone 5053-4214 . (TM)

SIBOL RECUPERADORA DE TAMBORES LTDA torna público que requereu junto à CETESB , a Licença de Instalação para Ampliação e Novos Equipamentos para Recuparação de Tambores Metálicos, lo-calizada à Rua Três Cruzes, nº 22. Vila Airosa. Município de São Paulo. IMAGRAF INDÚSTRIA DE TINTAS GRÁFICAS LTDA torna público que requereu junto à Cetesb/Sorocaba, a Licença de Instalação para Ampli-ação e Novos Equipamentos para Fabricação de Tintas, Vernizes e Resinas, situada à Rua D’Oro, nº 201. Jd. Cruzeiro. Distr. Indl. Mairinque. SP.

DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO

AVS SEGURADORA S/A. DECLARAÇÃO DE PROPÓSITO Diretor Presidente: Alfredo Arias Villanueva, espanhol, advogado, casado, portador da cédula de identidade R.G.nºW703370-H-SPMAF/SP/SP

Reunião da Câmara de Política Urbana (CPU) aconteceu ontem na sede da Associação Comercial

Dólar cai e dívida recua em agosto

NESTE MÊS, PORÉM, SE A

MOEDA AMERICANA NÃO

CAIR 15%, O DÉBITO PODE

PASSAR A META DO FMI

A dívida líquida do setor público baixou paraR$ 784,061 bilhões em agosto, o que representa 58,3% do Produto Interno Bruto (PIB). Em julho, o volume estava em R$ 819,376 bilhões, ou61,9%doPIB.A queda foi motivada pela valorização do real frente ao dólar no mêspassado,quefoide 11,85% no mês passado, informou o Banco Central.

Ochefe do Departamento Econômico doBC,Altamir Lopes,disse ontemque,seo dólarfechar setembro emR$ 3,55, a dívida pública subiria para 62% do PIBno mês e ultrapassaria osR$ 810milhões, metaindicativa doúltimo acordo firmadocom oFundo Monetário Internacional (FMI). Odescumprimento da meta nãoprejudica, diretamente, a liberação dos empréstimos, mas é uma sinalização ruim para omercado evem num momentoem queinvestidores voltama questionar a capacidade de o governo manter a dívida pública numa trajetória sustentável.

Para que a dívida fique dentro

do alvo em setembro, o real precisa se valorizar, pelo menos, 15,8% até segunda-feira "Com o câmbio atual, a meta deste mês nãoserácumprida. Para isso ocorrer, é preciso que a taxa volte para algo próximo a R$ 3,18", reconhece Altamir Lopes. Ele pondera, no entanto,que a elevação da dívida é plenamente justificável e não afeta a credibilidade do governo para mantê-la num patamar sustentável.

Quase metade do endividamentodosetor público está vinculada ao câmbio. Por isso,

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se for considerada a cotação do dólar,hoje, R$3,78,oreal já acumula uma desvalorização de 25,2%em setembro,o que provoca umaalta deR$ 101,8 bilhões na dívida.Com isso, o saldo final salta para R$ 886 bilhões, bem acima dos R$ 810 bilhõesprevistos hámenosde um mês quando os técnicos do governo fixaram os termos do acordo com o Fundo.

Comparando com um PIB deR$ 1,355trilhãoprojetado para o período de 12 meses terminado em setembro,esse en-

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dividamento passa dos 65% de tudo o que é produzido no País. Se confirmado, será o valor mais alto da história. Esse valor podeserrevertido,pelo menos parcialmente, se houver uma valorização do real. A cotação da próxima segunda-feira, o último dia útil do mês, será determinante para definição doestoque. Além disso, apolítica deresgatar títulos que estão vencendo deve ajudar a reduzir um pouco esse valor."Esse éummovimento do câmbio, não está ao alcance

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do controle doBC. A situação seria diferente se a dívida tivesse subindo por causa dedescontrole fiscal,o que nãoé o caso", afirma o economista Júlio Callegari. No entanto, elereconhece que o descumprimento da meta em setembro pode acabar gerando um estresse no mercadose forlevadoem contaque muitos investidores passam a apostarquea tendência éde mais desvalorizações daqui parafrente, tornandoadívida insustentável."Quando oinvestidor analisa esseestoque e leva em conta que ainda tem o processo eleitoral e outros fatores que podem afetar a trajetória da dívida,adesvalorização verificadapassa a sero começo de uma escalada para ele", avalia. O risco é que a onda de pessimismo acabe contaminandoatémesmo osinvestidores que apostam numa queda eposterior estabilidade da dívida ao longo de2003. Isso pode gerar um pânico no mercado, fazendo com que a situação fique insustentável.

Superávit – O superávit primáriodosetorpúblico, porém, estápróximo dameta do FMI. Em agosto, osaldo foi de R$ 4,476 bilhões. No acumulado dejaneiro aagosto, osuperávit está em R$ 37,358 bilhões

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(4,49%doPIB). Ovalorestáa R$ 3,642 bilhões da meta de R$ 41 bilhões acertada com o FMI para o período de janeiro a setembro. "É perfeitamente factívelo cumprimento da meta de setembro", afirmou Altamir Lopes. Para o ano, o novo alvo acordado pelo governo com o FMI é de 3,88% do PIB. Emagosto, ogoverno central(Tesouro, BancoCentrale Previdência) teve umsuperávitprimáriode R$1,413 bilhão.Os governos estaduais e municipais economizaramR$ 843 milhões. As empresas estatais registraram saldo de R$ 2,220 bilhões. Noacumulado do ano, o governo central apresentasaldo de R$24,363 bilhões (2,96% do PIB); os governosregionais, R$8,489bilhões eas estatais, deR$ 4,506 bilhões. (Agências)

GLOSSÁRIO

O setor público consolidado inclui as contas do governo central (Tesouro Nacional, Previdência e Banco Central), dos estados, municípios e empresas estatais. O superávit primário do setor (antes do pagamento dos juros da dívida) é a principal meta do acordo firmado pelo Brasil com o FMI.

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CME promove desfile para arrecadar fundos para Santa Casa de São Paulo

O chá e o desfile beneficentes aconteceram no Nacional Club. Evento foi um grande sucesso e contou com a presença de mais de 350 pessoas.

Empresárias, apresentadorasdetelevisão eoutraspersonalidades compareceramem peso ontem, na sede do Nacional Club, ao Desfile da Maison

Terana e Chá Beneficente promovido pelo Conselho da Mulher Empresária (CME) da AssociaçãoComercialde São Paulo. O evento foi organizado como objetivodearrecadar fundospara a Irmandadeda SantaCasa deMisericórdiade São Paulo e ajudar a entidade a continuar prestandoassistência a famílias carentes.

A abertura do evento, que contou com mais de 350 pessoas, foi realizadapela diretora-superintendente do CME, NormaBurti, eporAlencar Burti, presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp) e da Associação Comercial de São Paulo.

Norma Burti aproveitoua oportunidade para lembrar os 118 anos de tradição da Irmandade da Santa Casa de Misericórdiade SãoPauloe seusserv iços prestados à população carente. "A luta da entidade sensibilizou não só o Conselho da Mulher Empresária, mas diversas instituições,empresas e pessoas físicas, que deram pronta resposta ao nosso apelo, colaborando deformaextraordinária parao êxitodesse desfile e chá beneficente, com doações de bens e serviços", destacou.

Apoio – A diretora-superintendente doConselho daMulher Empresáriaagradeceu ainda o apoio de todos os colaboradores do evento,que vêm sededicando hámesesparaa realização do chá e desfile beneficente. "O Conselho da MulherEmpresária também externaseus agradecimentosà Alencar Burti pelo inestimável apoio recebido", enfatizou Norma Burti.

Já Alencar Burti disse que se sentia surpreso eao mesmo tempo feliz pelo sucesso do evento eaforteparticipação dospresentes, quenãohesita-

ramem contribuircomdonativose comacompra deconvites em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Na opinião de Burti, o Conselho da Mulher Empresária pode ser consideradoum

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO José Anibal

Candidato ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PSDB, PFL e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 26 de setembro - 17 horas

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

exemplo de solidariedade, além de mostrar a força da participação da mulher em causas importantespara odesenvolvimento socialdapopulação carente.

A tarde de chá e desfile bene-

Alencar e Norma Burti (ao lado), durante a realização do evento, com representantes da Irmandade da Santa Casa de Misercórdia de São Paulo

dos, receberamcomo prêmios aparelhos eletroeletrônicos, jóias,um aparelhotelevisor, umDVD,bolsas etambém obras de arte, entre outros itens. Além desses,vários convidados receberamcréditos para a realizaçãode tratamentosestéticos ecosméticos. Jáa premiação principal do dia foi uma geladeira. Foram sorteados mais de cem brindes. Asrifasforam vendidaspor R$5,00 e R$ 20,00cadacupom.Cada convidado pagou umvalor deR$ 40,00peloconviteque dava direito à entrada no evento e ao chá.Toda a renda será revertida para a Santa Casa de Misericórdia de São Paulo.

para a praia

ficentecontou aindacoma presença de Dirce Mesquita Sampaio, esposa de Octávio Mesquita Sampaio, provedor da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. Estiveram presentes Beatriz Taliberti, Carbia Bourroul, Vera Carvalho Pinto, Creuza Ferreira eTeresinha Nogueirade Carvalho,que tambémrepresentaram a instituição.

Prêmios – O evento promovido pelo Conselho da Mulher Empresária contou com a participação de dezenas de patrocinadores,que ajudaramcom as doações dos brindes. Os presentes foramsorteadosentre os participantes durante toda a tarde de ontem. Os participantesque compraram rifas, vendidas durante o desfile,e que foram sortea-

Desfile –A MaisonTerana, de Thereza Santos, apresentou sua coleção primav era-verão da grife de roupas. Foram aprese ntadas maisde 90peças, dentre elas, entraram na passarela modelos esportivos, para a noite, para o dia a dia e também moda praia.As cores passaram pelo vermelho e azul até estampas em tons pastéis.

O desfile teve as participações especiais da cantora e apresentadora Sula Miranda,de MariaCortez,filha do atorRaulCortez,da apresentadora deTV Yone Borges,e da empresáriaAlessandra Begliomini, a Leka, que conquistoua famaapós asua participação no reality show Big Brother Brasil. Participaramtambém do desfile as diretoras do Conselho da Mulher Empresária Antonia Marchesin Gonçalves e Lúcia Vivaldi.

Dora Carvalho

AGENDA

Hoje

L apa – O coordenadorgeral executivo das sedes distritaisda Associação, Gaetano Brancati Luigi, participa de encontro de confraternização promovido pela DistritalLapa da Associação, com a presença de representantes da Central de Turismo Cultural(CTC). Às18h30, na Churrascaria Novilho de Prata, avenida Marquês de São Vicente, 1.215.

O desfile da Maison Terana apresentou moda para noite, para uso diário, esportiva e também modelos
Fotos: Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Associados vão poder atuar como correspondentes

Os 23 milassociados diretos da Associação Comercial de São Paulo, ACSP, vão poder atuar como correspondentes bancáriosda NossaCaixa,a partir de 1º de outubro. Tudo graças auma parceriafeita entrea AssociaçãoComercial eo banco estadual.

Oacordovaipermitir que, numaprimeirafase, estabelecimentos comerciais do Estado recebam o pagamento de contasde água,luz, gás e telefone, por exemplo.

A Associação conta com mais de um milhão de estabelecimentos que se utilizam de seus serviços

Como no banco –"Os associados vão usar o estabelecimento comercial como se estivessem no banco",diz oconsultor Benedito José CoelhoDutra,da coordenação doAutoCaixa –Projeto Correspondente Bancário.

Oprojeto, queserálançado oficialmente na data acima, prevê, numa segundaetapa, o recebimentode IPVA,licencimento de veículos e compensação bancária de documentos nesses locais. Para uma terceira etapa estão previstas operações

de aberturadecontas correntes e financiamento de compras dos clientes do comércio. Vantagens – Para João VieiradeCarvalho, diretordeVarejo deServiços Bancários e Banco Virtual da Nossa Caixa, a parceria com aAssociação Comercialtraz umavantagem emrelação àsfeitas poroutros bancos com ascasas lotéricas, supermercados e os Correios. "Enquanto outros bancos se limitaram a uma rede, vamos abranger um universo bem maior, o comércio, queatendeum número muitomaior de pessoas", diz Carvalho.

A Nossa Caixa tem, hoje, entre poupadores e correntistas, 3,2 milhões de clientes. É a primeira parceria do banco para a criação de correspondentes bancários no Estado. Já a AssociaçãoComercial, alémdos23 milassociados diretos, conta commaisum milhãodeestabelecimentos que se utilizam de seus serviços, diz Benedito Dutra. Roseli Lopes

Banco Mundial não espera moratória do País

O Banco Mundial, Bird, não está esperando queo novo governodo Brasildeclaremoratória sobre sua dívida, nem acredita que a Argentina deixaráderealizaro pagamento de suadívidaque venceno meio de outubro, disse nesta terça-feira o presidente da instituição.

Em entrevista à Agência Reuters, o presidente do Bird, James Wolfensohn, disse que estáotimista sobreasperspectivas para a América Latina, apesar de reconhecer que muita coisa ainda depende das maiores economias da região, Brasil e Argentina.

"Eles tiveramum anomuito difícil", disse ele, de Londres, por telefone. "Masestou mais otimista que pessimista".

Turbulências – A maior parte dos mercados financeiros da AméricaLatina enfrentou turbulências este ano à medida queinvestidores migraram para outrosmercados, após o colapso da Argentina no final de 2001 e por temores sobre o resultado da eleição presidencial no Brasil.

Wolfensohn, que visitará a A méricaLatinaem outubro, disse queo Banco estáse preparandopara umaumentona demandapor empréstimos por parte das economias na região, porque osetor privado agora não estádisposto a emprestar para a América Latina. Demanda maior – "Eu acho quehaverá um aumentoporque osmercadossecaram (ficaram sem capital)", disse ele. "Acho que que haverá uma demanda e é uma das funções do BancoMundial edoFundo (Monetário Internacional) preencher o espaçodeixado pelos fundos de investimento."

Os problemas nos principais mercados emergentes,combinados com uma desaceleração econômicano mundo industrializado ecom osescândalos corporativos, têm significado que grandes bancos internacionais estão menos dispostos a assumir riscos em seus investimentos.

Wolfensohnfalou antesdo encontroanual doBanco Mundial e do FMI deste final de semana. Os problemas da América Latina devem estar na agenda à medida que ministros

Custo do crédito continua

elevado para as empresas

APENAS DOIS GRANDES

BANCOS REDUZIRAM SUAS

TAXAS MÍNIMAS: O HSBC

E A CAIXA FEDERAL

Asempresas continuampagandocaro paraobtercrédito junto aosbancos. Asituação nãodeve mudarno curtoprazo, principalmente porque o Banco Central decidiu manter, na semana passada, a taxa básicada economia, a Selic, em 18% ao ano.

Nareunião,os diretoresdo Banco Centraldecidiram ainda por unanimidade retirar o viés de baixa, quesinalizava que osjurospoderiamcair a qualquer momento, adotado nareunião deagosto. Comisso, o espaço para reduções de juros para os tomadores, que já era pequeno devidoa inadimplênciaemalta, ficouainda mais restrito.

Pesquisa– Amaior taxa apurada pelo Diário do Comércio, para umaoperação de capital de giro,jáé de5,99% mensais, praticada pelo ABN Amro. Em agosto, o maior custo detectado pelapesquisa era de5,80%, taxa máximapraticadapelo Bradesco. Na ocasião, a taxa praticada pelo ABN Amro era de 5,79% ao mês. A boa notícia é que a maioria dos bancos não adotouigual posturade elevar astaxas em operaçõesde créditocompessoas jurídicas. Baixa – Algumas instituições, aliás, fizeramo caminho contrário ao do ABN. O HSBC, por exemplo, reduziu as taxas mínimas cobradaspara odesconto de cheques e duplicatas. As taxas passaram de 2,66% ao mês,no desconto de cheques, para 2,40%mensais.Osjuros para odesconto deduplicatas no bancocaíramumpouco

mais: de2,66% para2,30% ao mês. A CaixaEconômica Federal também cortou a taxa mínima do descontode duplicatase de cheques. As taxas, que eram de 2,20%, acrescida da Taxa Referencial, TR, passaram para 2,15%+TRao mês.Ogerente de Mercadodo banco,Sandro Vimer Valentini, diz que a taxa caiu mesmo com a inadim-

Juro futuro para janeiro: 22,12%

das Finançasda regiãoparticiparãodasreuniões, assimcomoos responsáveispelasFinanças dasmaiores economia do mundo.

Uma das maiores dores de cabeça paraos investidoresna América Latina é se sua maior economia, a doBrasil, continuará a cumprircom os pagamentosda dívida quando o novopresidente foreleito. Wolfensohn disseque está confiantedeque oPaíscontinuaráapagar osjurosdesua dívida seo líderdas pesquisas deintençãode voto,LuizInácio Lulada Silva,vencer acorrida presidencial.

Fã do Brasil – "Sou um grandefãdo Brasil. Então, estou bastanteotimista", disseele. "Semprehá dificuldadesantes de eleições...teremos quever quem ganha...mas acredito queelescumprirãocom suas obrigações".

A Argentina, que também permanece um ponto de interrogação, deve pagar mais de US$ 700milhões ao Birdem outubro. O porta-voz do ministro daEconomia daArgentina disse que o governo pagará os US$ 274 milhões que deve à instituições multilaterais de crédito em setembro.

Dívidas – Entretanto, com cerca de US$14,5 bilhões vencendoantes de dezembrode 2003 e apenas perto de US$ 9,5 bilhões em reservas,o país pode ter que tomar uma decisão a respeito desses pagamentos. Atéqueisto sejafeito,opagamento deoutubro aoBanco é visto como um caso que estabelece precedentes. Wolfensohn disse que o pagamento nãopodeser rolado masque acredita que opaís cumprirá com suas obrigações. "Eu espero que eles cumpram com seus pagamentos", disseele. "Acredito que eles querem continuar pagando asinstituições internacionais (de crédito)." Outro país com o qual os investidoresse preocupamé a Venezuela, cujos representantes do governo estiveram em Washington na semana passada em busca de empréstimos. Wolfensohn disse que a falta de uma acordo com o FMI não necessariamente impede um empréstimo do Bird à Argentina. (Reuters)

O mercado de juros futuros acompanhou o movimento de alta dodólarontem,mas de uma forma maiscomedida. O jurodo contratode DIfuturo para1º dejaneiro de2003 –o contrato mais negociadona BM&F e o primeiro a vencer no novo governo - ultrapassou a faixa dos 22% ao ano, subindo de 21,83% para 22,12%.

Aocontráriodo dólar,porém, essa taxaestá bem longe do recorde de fechamento neste ano,estabelecido pelomesmo contrato, que foi de 26,49%, no dia 21 de junho.

A especulação pesada de ontem– epoucosno mercadose

furtam a admitir isso – foi centrada no dólar, que bateu mais umrecorde de cotação. L ei a mais na página 8 DI abril – Na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, o jurodo contratode DIfuturo para abrilde 2003fechoua 24,70%,ante 24,65% anuais registrados na véspera. No caso dos DIs que vencem ainda este ano, o de outubro fechou a 18,15%, ante 18,13% de ontem; o de novembro fechou a 19 15%, ante 18,88% do fechamento anterior; e o dezembro encerrou a 20,67%, ante 20,34% de ontem. Pelamanhã,o BCrecomprou 48.186 LFTs com vencimento em 16/04/03. O valor financeiro darecompraficou em R$ 70,8 milhões e o deságio foi de 2,05%. A demanda na recompra dessasLFTsfoi de 49.629 títulos,equivalente ao valor de R$ 72,9 milhões. Leilão doTesouro – O Tesouro, por sua vez, ofertará um milhão de NTN-C (títulos que são corrigidos pelo IGP-M) com vencimento em 1/12/2005,das 12às 13horas, com previsão deresultado a partir das 14h30. A emissão dos papéis eliquidação financeira da operação ocorrerão no dia 1º/10 /2002. (AE)

Fundos de previdência privada mantêm a captação positiva

Acaptação líquida nosplanos de previdência continua positiva no mês de setembro, ao contrário do restantedas carteiras da indústria de fundos. Deacordo comdados da AssociaçãoNacional dosBancosde Investimento, Anbid, até odia 18de setembro,os fundos de previdência apresentaram entrada de R$ 183,97 milhões. Nomesmo período, as demais carteiras apresentaram saída de R$1,147 bilhão. Entre os fundos, os maiores saques aindasão nosreferenciados em DI (pós-fixados), com

BALANÇOS

R$ 755,19 milhões.

No ano – No acumulado do ano, esse movimento se repete. Os planos de previdência apresentam captação líquidade R$ 2,168 bilhões,enquanto as demaiscarteiras registramsaques de R$55,549bilhões. Tambémnesse período,os fundos referenciados DI registram o maior volume de resgates, de R$ 24,722 bilhões. Aindústria defundos vem registrando fortes saídas de recursos desde março, quando a nova regra de marcação a mercadopassou aser adotadapela

maioriados administradores de recursos. Para muitas carteiras, a regra trouxe prejuízos, pois aconteceu em um momentode fortedesvalorização dos títulos.

Longo prazo – Os saques aconteceram principalmente nos fundos DI. No caso dos planos de previdência, isso não aconteceu. Comosão destinadas a investimentos de longo prazo,o investidor optoupor permanecer com os recursos em carteira, a fim de recuperar a perda com a oscilação negativa da cota. (AE)

plência apontando para uma tendência de alta no banco. Bonspagadores – A reduçãofoi possível,segundo ogerente,porque osclientes que pagamataxamínima são aquelescomum históricode pagamento melhor."Verificamos que nessa faixa havia espaço para uma redução, mesmo que pequena", diz Valentini. Emmarço passado,aCaixa criou o Giro Instantâneo Múltiplo, que é uma espécie de conta garantida, cujo limite de crédito évinculado arecebíveis. "Uma vantagem do produto é que o cliente só paga juros do que usa de limite", explica o executivo. Aaplicaçãojá temR$ 470 milhões emprestados, volume essequea Caixapretendeelevarem20%até ofinaldoano. "O crescimentoserápossível com novas empresas abrindo conta na Caixa", diz Valentini. Ata – O Banco Central divulga hoje ata explicativa sobre a última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom, sobre a decisão de manter a taxa Selicem 18%aoano,retirando o viés de baixa. Adriana Gavaça

Dólar sobe 5,88% com especulação

MOEDA AMERICANA BATEU NO PICO DE R$ 3,81, E JÁ

VALORIZOU 25,5% FRENTE

AO REAL SÓ NESTE MÊS

Com valorização de 5,88%, o dólar comercialfechou ontem, maisumavez, comascotações recordes desde o início do Plano Real. A moeda americana encerrou os negócios cotada a R$ 3,77 para compra e a R$ 3,78 para venda, depois de ter atingido cotação máximade R$ 3,81 na ponta de venda. Em setembro,o real já perdeu 25,5%do valor em relação ao dólar.

Considerando o fechamentode ontem,a moedabrasileira já está no mesmo patamar do pesoargentino. NaArgentina, o dólar valia ontem 3,61

pesos para venda, de acordo com a cotaçãodobanco central do país.

Especulação– Embora os agentesdo mercadofinanceiro estejampreocupados coma possibilidadede vitória doPT já no primeiro turno da eleição presidencial, foia especulação o combustível para a alta do dólar ontem. Os detentoresde contratos de swap cambial que vencem hoje tentaram elevar ao máximo as cotações do dólar para garantir ganhos maiores na liquidação dos contratos. Os swaps serão recuperados hoje peloBanco Central,BC, com basena médiaponderada das cotações de ontem (a Ptax). Ou seja: quanto mais o dólar subisse ontem, maior seria o ganho desses investidores.

Munição– Segundo analistas, essa situação foi criada pelo próprioBCque, nasemana passada, anunciou quenão tentaria adiar o vencimento de contratos de swap cambial que vencem até o início de outubro. Isso significa que o BC ofereceu munição para a especulação. Motivos para justificá-la não faltam: além do quadro eleitoral, o aumento da possibilidade de uma nova guerra no Golfo Pérsico.

"Com o anúncio antecipado da liquidaçãodos contratos,o BC deuaté tempo parao mercado organizarmelhor esse movimento especulativo", disse odiretor de umacorretora de câmbio.

Prova desse movimento coordenado,segundo ele,foi o fato de os bancos terem vendido lotes de dólares ontem com cotações muito altas. Para o cálculo da Ptax, entram todas as cotações em que negócios foram fechados em um dia, na proporçãodos volumesnegociados. Por exemplo, uma venda deUS$100 milhõesa R$3,80 temmaispeso naformação da Ptax do que uma operaçãofechadaa R$3,50de US$ 50 milhões.

Estratégia– O analista de câmbioda corretora Souza Barros CarlosAlberto Abdalla diz que o BC pode ter escolhido a estratégia. "O BC pode ter pensadoque, passadaatensão para aformaçãodaPtax, au-

mentariam as chances de o dólar cairnesta quarta-feira.Poderia,por exemplo,fazer leilões logo na abertura para barrarnovarodadade alta do dólar",avaliou."Talvez oBC tenhadecidido entrarnojogo do mercado."

E o estresse deve ter uma segunda rodada nasemana que vem. Na terça-feira vencem mais US$ 1,25 bilhão que o BC já avisou que pretende liquidar. Até o fim de outubro, o BC tem cerca de US$ 6,7 bilhões em contratos e papéis cambiais para rolar ou resgatar.

Paralelo estável – O comportamentododólar paralelo ontemdestoou dosegmento comercial,a exemplodoque vem acontecendo desdeo início da semana. Em São Paulo, o dólar paralelofechou valendo R$ 3,35para compra eR$ 3,45 para venda, as mesmas cotações da véspera.

Isso significa,segundo operadores, que não existe uma corridapara compra de dólares. Ou seja, não se espera que a moeda americana vá subir muito mais. Essa tendência do paralelo vem sendo verificada periodicamente desde que começou a atual crise cambial, no fim de abril.

Outra prova de quefoi a especulação que provocou a escalada do dólar ontemfoi o comportamento moderado dos demais mercados no Brasil. Abolsa de valoresfechou

com baixa pouco acentuada e os indicadores de risco tiveram pioraapenas discreta. Pesou, nocaso desses ativos, o mau desempenho dos mercados internacionais e o temor de que uma nova guerra contra o Iraque seja iminente. Pesquisa – Além disso, rumores de que a pesquisa Ibope que seria divulgada na noite de ontem confirmaria a tendência de altade LuizInácioLula da Silva (PT), captadapelo Datafolha na semana passada, impediram a melhora dos indicadores de risco.Os C-Bonds tinham queda de 0,48% às 18 horas, para 51,50% do valor de

face,de acordocom a Enfoque Sist emas . A taxa de risco do Brasilcalculadapelo JPMorgan subia 2,33%no horário, para 2.237pontosbase,também segundo a Enfoque ABolsadeValores deSão Paulo, Bovespa, operou com leve alta duranteboa parte do dia, masnãoresistiue caiu 1,24% no fechamento,influenciada pelo mau desempenho de Wall Street. O Ibovespa ficouem 9.148pontose ogiro somou R$ 561,5 milhões. Agora a Bovespapassa a acumular quedasde 12,8% nomêse de 32,8% no ano.

Rejane Aguiar

Guerra preocupa a Europa

As bolsas de valores da Europa encerraram os negócios ontemem queda,eos preçosdas açõesjárondamo piornível em cinco anos e meio.

Os investidores continuavam preocupados com os resultados das empresas e com a ameaça de guerra no Oriente Médio, agravada pelo discurso do primeiro-ministrobritânico Tony Blair. "Não existe nada que nós possamosfazer a não ser esperar ever", disse Steven Laidlaw, da Aegon Asset Management.

Londres – A Bolsa de Londresfechouem quedade 1,83%. Operadores atribuíram a recuperaçãoparcialno fim do pregãoà abertura posi-

tiva doNasdaqeaoíndicede confiança doconsumidor dos EUA,quecaiu menos (para 93,3) do que se previaem setembro (92,5). Paris – Na Bolsade Paris,a queda foi de 1,84%. Foi o nono pregão consecutivo de baixa no mercado francês. Ações dos bancos lideraram as perdas. Madri – A Bolsa deMadri tambémsofreu oimpactonegativo do nervosismo pré-eleitoral noBrasil.Opregãofechou em baixa de 3,39%, puxada pela queda das ações de empresas com maior exposição noBrasil.Telefónica caiu 3,98%, enquanto o BSCHrecuou3,77% eo BBVAperdeu 5,48%. (Agências)

Brinquedos baseados em filmes

asseguram receita da Gulliver

Bonecos feitos a partir de personagens como Scooby Doo garantem crescimento de 15% para a empresa Quem foicriançanos anos 70 certamente brincoucom um Forte Apache,onde os índiosatacavam a fortaleza eos soldadosdefendiam apopulação local que seabrigavaem suasinstalações.Poisa fabricantedo produto, a Gulliver, está reforçandosuaestratégia de lançamentode brinquedos baseados empersonagensde filmes e desenhos animados. A empresaaproveitaa chegadado longametragemSooby Doo,filme baseadoem um famoso desenho dos anos 70 queestará noscinemas noinício de outubro, e já colocou no mercado bonecosdospersonagens Scooby Doo, Salsicha, Velma, Daphne e Fred. Oobjetivo daempresapaulista, com sede no município de São Caetano do Sul, é fazer comque osbrinquedosbaseados em personagens de filmes, como ScoobyDoo,Homem AranhaeO SenhordosAnéis, assegurem um crescimento de

Brasil ganha primeira agência especializada em serviços SMS

De olho na receita gerada peloenvio de dadosvia celular, nas modalidades SMS (Short Message Service) ou Wap (Wireless Application Protocol), asoperadoras móveisnacionais estão apostando no entretenimento para alavancar tráfego. E na esteira dessas operadoras surge no País um novo tipode negócio:as agênciasde SMS, cujo portfólio reúne produtos e serviços de empresas de conteúdo para dispositivos móveis, acessados pela Web.

A primeira a navegar por essas águasé aSmart Mobileou simplesmente Smob."Depois da Internet, o celular é a terceira onda", diz o empresário Ricardo Bellino, sócio da empresa. "A terceira onda corresponde aum híbrido decomputadorpessoal, telefone e mobilidade",diz. Aobra-primada Smob poderá ser conferida em meados de outubro, pelos assinantes da Telesp Celular.

Em parceria com a operadora, a empresa criou "O Espírito daCoisa", jogoque misturaos mundos real e virtual e permite a interação entre usuários."É um jogovia celular, emque os assinantesparticipam damesma história", explica. (AE)

GM convoca 597 mil veículos para recall nos Estados Unidos

A General Motors anunciou ontem nos Estados Unidos o recall de 597 mil veículos utilitários fabricados de setembro de1999 a fevereiro deste ano devidoaum problemanoencosto dos bancos. Os modelos incluídos no recall são: Chevrolet Tahoe, Cadillac Escalade, GMC Yukon e Denali.

Em comunicado,a montadora informou que os veículos envolvidospossuem encostos de cabeçadobráveis nobanco traseiroque sãoacionados quando o assento é rebaixado. Quatorze pessoas, incluindo dez crianças, tiveramseus dedos presos acidentalmenteno dispositivo paradobrar osencostos. A GM pretende instalar protetores plásticos sobre cada mecanismopara dar maior proteção aos usuários. Asconvocaçõesde recalljá se tornaram comuns entre as montadoras, que preferem se precaver e alertar quanto a problemastécnicos apagar multas posteriormente. (AE)

15% nareceita deste ano.No ano passado, o faturamento da empresa alcançou os R$ 22 milhões. AGulliver pretende conquistar uma fatia maior do mercado nacional de brinquedos, chamando a atenção do públicoinfantil epré-adolescente atualizado eassíduo nas salasde cinemas. Hoje, 40% dos brinquedos comercializadospela empresa são importados, a maioria deles personagens de filmes. Scooby – No caso do Scooby Doo, serão lançadas duas coleções. Uma se baseia nos personagens do filme (não do desenho) e contém, além da van que leva a turma do Scooby Doo em suas aventuras, bonecos dos personagens. O Scooby Doo e o Salsicha, por exemplo, ganharam versões comos disfarces que utilizam no filme. A segunda coleção é dos personagensdodesenho anima-

do.São bonecos de13centímetroscom articulaçãonacabeça, braçose pernas,além de acessórios como mini livros.

Os brinquedos impor tados representam atualmente 40% dos negócios da Gulliver

A Gulliver distribuiatualmente 300brinquedos divididos em 25 linhas. A empresa, quenasceunosanos70, sempre foi voltadamais paraos meninose, porisso, começou atestaro mercado feminino lançando bonecas como a Anastacia, Spice Girls eMeninas Superpoderosas nos últimosanos. Estes produtos também estão intimamenteligadosaos lançamentos dos filmes e ao sucesso das personagens.

B o n e c a – Para consolidar suaatuação com umproduto independente do cinema e da televisão, a Gulliver procurou no mercado internacional umabonecapara meninase pré-adolescentes. Encontrou nos EstadosUnidosa Bratz,

denominada fashion doll. A boneca,que vemacompanhadade kits deroupase acessórios e até de namorados, é vendida pela empresa no Brasil. Venda – Oslançamentos da Gulliver são acompanhados de uma estratégia específica nos pontos-de-venda, em especial em lojas tradicionais de brinquedos, departamento emagazines, além dos super ehipermercados. Os brinquedos baseados empersonagensde filmescomo o Scooby Doo, Homem Aranha e O Senhor dos Anéis também estão sendo vendidos na cadeia de locadoras de vídeoBlockbuster, para atrair os fãs e os consumidores de maior poder aquisitivo. A empresa investeem vitrinese displays diferenciados que chamam a atenção das crianças emtoda a rede onde distribui seus brinquedos. A Gulliver nãocontacomuma rede própria de lojas. Paula Cunha

Sadia e Perdigão: parceria pode ser desfeita em duas semanas

A MARCA BRF, CRIADA EM ABRIL DE 2001 PARA O MERCADO EXTERNO, DEVE FICAR COM A PERDIGÃO

A associação entre Perdigão e Sadia paraexplorarmercadosestrangeiros emergentes para ascarnes brasileiras duroupouco.Um fonterelacionadaao assunto afirmouna Expo Abras, que está ocorrendo no Rio de Janeiro, que dentrode aproximadamenteduas semanas serádesfeita aparceria na Brazilian Foods Trading (BRF),marca queficaráapenas nas mãos da Perdigão. Segundo a fonte, o fato de as duas empresas serem ferrenhas concorrentes, tanto no mercadointerno comonointernacional, impediu que o negócio dessecerto. Odesenlace negativo sepulta as especulações surgidasdesde oanúncio da BRF, em abril do ano passa-

do,deque aparceriaparaexportações erao primeirosinal de uma aproximação queresultaria em fusão das empresas no futuro.A possibilidadede um união maior sempre foi negada pelas duas fabricantes. Rússia – A pedra no sapato da parceriafoi omercado russo.A Sadiaacusouasóciade não conquistar novos clientes naquele país e de operar apenas por meio de traders. Executivos da Sadia não escondiam essedescontentamento, afirmandoem entrevistasqueestavam melhor sozinhos.

A Perdigão, porsua vez, criticava o imediatismoda sóciaconcorrente. O resultado é que atualmente tanto a Sadia como a Perdigão comercializam produtos no mercadorusso com suas respectivas marcas. Emtermospuramente financeiros, o noivado teve bons resultados. Segundo afonte, a meta da BRF de obter neste ano

umfaturamento de US$ 150 milhões foi ultrapassada, embora ele não tenha quantificado a receita obtida e nem o período. O últimodado divulgadopelas empresas,a respeito daBRF, foi referenteao primeirosemestredeste ano, quandoareceita devendasda empresa exportadora chegou aos US$ 97 milhões.

Divisão – A partilha dos bens da parcerianão será problema. O patrimônio da BRF soma hoje US$4 milhõese a Perdigão se dispõe a comprar a parte da Sadia. A Perdigão manterá o nomeBRF no exterior e, em seguida, passará a comercializartodos osprodutos com sua marca Perdix.

De acordo com a fonte, o vice-presidente da Perdigão, WangWeiChang,e odiretor de relações com mercado da Sadia, Luiz Gonzaga Murat, estãocoordenando odesenlace da parceria. (AE)

Vésper tem seis meses para restringir área de aparelho

AVéspertem 180diaspara restringir a mobilidade dos atuais clientes doVésper Portátil.Oprazofoidado pela AgênciaNacional de Telecomunicações (Anatel) como condição para suspender a medida cautelarqueimpediaa venda do aparelho. Para novos clientes, acomercialização só poderá ser retomada depois que aoperadora implementar os mecanismos de restrição. O presidente da Vésper, Luiz Kaufmann, explicou que a instalação de nova solução contra a mobilidade começará por Campinas, no interior paulis-

ta, chegando posteriormente à capital. "A expectativaé de retomar asvendas emSão Paulo em trinta dias", disse.

Gastos – O executivo não revelao valora sergasto nodesenvolvimento einstalação do software capaz de limitar a área de funcionamento do aparelho. Ele conta que a repercussão em torno da proibição da venda acabou por aumentar a procura pelo aparelho. Com a suspensão das vendas doVésperPortátilpor dois meses, a operadora não deverá atingir ametaanteriormente estabelecida de800 mil assi-

nantesatéofimdoano. São 500mil hoje,sendo90 milno Vésper Portátil."Estamos revendo as metas", diz. Para retomar asvendas doaparelho, a companhia planejavoltar à mídiaem campanhaspublicitáriasnos jornaise televisão, próximo ao período do Natal. O VésperPortátilcausou a ira das operadoras móveis pelo fato de apresentar mobilidade quase que irrestrita, competindo diretamente como celular. O serviço chega a clientes nos 17 estadosdo País,nos quaisa Vésper atua, deSãoPauloao Amazonas. (AE)

Acesita: aço para usina de açúcar

Apóscincoanos deestudo de mercado e investimentos de US$ 1milhão em pesquisa e desenvolvimento, aAcesita começou a oferecerao mercado nesteano umnovo tipode açoinoxidável, desenvolvido especificamente para a indústria de açúcar. O aço é utilizado em equipamentos industriais. Batizado 444, onovo aço já começa a chamar a atenção das empresas do setor, que utilizam basicamente aço carbono.

De acordo com o gerente de negócios do segmento da indústria da Acesita, José Reinaldo Lourenço, as vendas do novo aço, que é altamente resistente à corrosão, devem totalizarmil toneladasnesteano, com receitade R$ 7 milhões. "Para 2001, a expectativa é de que as vendas do 444 cheguem a 1,5 mil toneladas, com receita entre R$ 10 milhões e R$ 11 milhões",diz. Osestudos deviabilidade comercial do aço 444

A indústria e o novo presidente

Ganhe quem ganhar as eleições presidenciais, o sucessor de Fernando Henrique Cardoso encontrará um setor industrial que tem na instabilidade a marca registrada de sua evolução recente e no baixo dinamismo sua característica delongo prazo. O alerta é do Instituto de Estudos para o DesenvolvimentoIndustrial (Iedi). Apesardisso, oIedi entendequeo setorchegaráa 2003apresentando um considerável potencial de expansão que, se bem aproveitado, pelo novo Governo e iniciativa privada, poderá significar o início de um novo ciclo industrial.

Segundo o instituto, para o próximo ano háumpotencial de crescimento industrial de5%.Vale lembrar que quando a indústria cresce a uma taxa como essa elapuxao crescimento da economiapara pelomenos 4%.O institutoafirmaque nosúltimos20 anos,ataxa média de variação do PIB da indústria foi de 1,7%. Como ocrescimento populacional correspondeu aproximadamente a esse per-

centual, a conclusão é que em duas décadas a indústria brasileiraregistrou crescimento apenas vegetativo. Édesse quadro negativo que o Brasil pode tirar lições e, através da parceria de governo e iniciativa privada, implementar medidasque possam levar aindústriae, em consequência também a economia brasileira, a um ciclode desenvolvimentoe de crescimento. Condições para isso o novo presidente irá encontrar: os investimentorepresados este ano, o consumo fortementereprimido de bens duráveisdesdea crise de energia ea substituiçãodas importações serão,noentender do Iedi, as potenciais fontes de reativação da indústrianoiníciodo novo Governo."Esses fatoresde dinamismo, que poderão levara umexpressivocrescimentoda economiaem 2003, se apresentarão caso as expectativas externas sobre a economia brasileira e a instabilidade financeira interna forem neutralizadas com o novo Governo", prevê o Iedi.

Remover as distorções

O potencialde crescimento de 5%para a indústrianopróximo anodepende, parasua consolidação no plano financeiro, da estabilização das expectativas financeiras externas e internas,da quedagradativa das taxas de juros e da reduçãoda inadimplênciaa níveis que possibilitem a reativação do crédito. Para o Iedi, o crescimento da indústria em2003estácondicionado ainda que no câmbio nãose repitaa valorizaçãodoReal naproporção registrada entre o últimotrimestre doano passadoe oprimeiro trimestre deste ano.

"Umerro recorrente do passado, e que contribuiu para obaixo desempenho industrial nos últimos anos, foiconfundirumsurto de expansão-como oquepo-

Pobre Previdência

A Previdência registrou no acumulado do ano déficit de R$ 9,4 bilhões, 45%maior que o do mesmo período do ano passado. Dados oficiais mostram queapesar dascontribuições sociaiseoutras receitasprevidenciáriasterem crescido11% noperíodo, elasnão foramsuficientespara cobrirasdespesas, que de janeiro aagosto deste ano aumentaram 16,3%. No mêspassado odéficit da previdência ficou em R$ 1,3 bilhão. Ouseja: R$ 300milhões a mais do queo déficit registrado em agosto de 2002.

A informalidade avança Nos últimos20anosonúmero detrabalhadores comcarteira diminuiu de 52% para 40%. Mas

MILHO

realizadospela siderúrgica apontam para um potencial de crescimento devendas de500 toneladas ao ano até 2005. Osclientes potenciaissãoas 350 usinas de açúcar existentes no País,alémdos fabricantes deequipamentos industriais para estesetor. O444 também poderá ser utilizadoporempresas produtoras de cachaça. Aexpectativaé dequeasvendas para este setor alcancem 70 toneladas em 2002. (AE)

deremos terem 2003- com o início deuma retomada sustentável do crescimento. Issolevou à conclusão de que era dispensável a execução de políticas de desenvolvimento ea remoçãode distorções na economia", alerta o Iedi. Ou seja: uma eventual recuperaçãono próximoano não resolverápor si só os problemas estruturais da indústria, nem manteráo crescimento dosetor alongoprazo. Paraisso, épreciso a adoção de políticas de substituiçãodas importações, incentivos às exportações, atrair investimentos parasetores detecnologiae ainda estabelecer condições macroeconômicas (tributação, juros)mais favoráveis aoinvestimento e ao aumentoda produçãobrasileira.

estudosmostram queo totalde trabalhadores sem carteira e de autônomoscresceu significativamentenosanos90.Isso, segundo o professor da UnB, Jorge Arbache,revela queamão-deobradosetor formal,queperdeu postos de trabalho, migrou paraosetor informalequeuma parcela considerável dos que ingressaram no mercado de trabalho tema informalidadecomo única opção.

Receita em queda Este ano o Brasil vai exportar 861 miltoneladas decarnebovina com um receita de US$ 1,025 bilhão. Mesmocomaumentode 4,73% sobre o volume exportado, areceita obtidacom asvendas externas será 0,27% menor que a obtida em 2001.

TROCO

Aprodução mundialdemilho nasafra2002/2003,de 586,5 milhõesde toneladas, será7 milhõesdetoneladas menor doque ada safraanterior. O consumo mundial docereal éde621,36milhões de toneladas.

MILHO 2

Pela primeira veznos últimos cinco anos o estoque final de 91,8 milhões de toneladasde milhoficaráabaixo

do nível histórico de 100 milhões de toneladas.

MILHO 3 NoBrasil,a safra2001/2002 resultará numa produção de 36milhões detoneladas. Bem menorque os42,3 milhõesde toneladasquecolheuem2001. OPaísconta com um estoque de passagem de1,5 milhãode toneladas.Exportando 1,7milhão de toneladas eimportando 400 mil toneladas.

E-mail: jguimaraesdc@yahoo.com.br

O empresário que apostou no Brasil

Cláudia Marques

GARFIELD, SNOOPY E MUITOS OUTROS PERSONAGENS CLÁSSICOS ESTAMPADOS EM CAMISETAS, XAMPÚS E ATÉ BICICLETAS. QUEM TORNOU ISSO POSSÍVEL NO BRASIL FOI O EMPRESÁRIO PORTO-RIQUENHO PETER CARRERO QUE SE DIZ BRASILEIRO POR CONVICÇÃO.

O executivo porto-riquenho PeterCarrero Arceescolheuo Brasilpara investir.Não,ele não está entre os investidores estrangeiros que apostam na bolsade valores.Carrero veio para o País há 33 anos, comandou as operações da multinacionalWarner Lambert.Treze anos mais tarde, quando foi chamadopara voltaraosEstados Unidos,ele tomouuma decisão: resolveu ficarno Brasile abrirseu próprionegócio. V eja oqueoexecutivoconta sobrea trajetóriada ITC(Internacional Trading Consultants),a empresade licenciamentode marcasqueele comanda e que trouxe para o País personagens como o Garfield, o Snoopy e o Pica-pau.

Sobre a decisão de ficar no Brasil Quandocheguei no Brasil pensei: nesse País dá para vender qualquer produto. Com umartigo dequalidade eum marketing bem feito é possível conquistaros clientes.Omercado consumidor é muito grande. Acreditonisso desdea primeira vez que pisei aqui. Então, quandofuichamado para voltaraosEstadosUnidos, achei que era melhor ficar no Brasil e investir num negócio que eu acreditava que pudesse darcerto.Depoisde33 anos,tenho certezaquetomei

a decisão correta. Sou brasileiro por convicção e, como empresário, aposto no desenvolvimento do País.

Como surgiu a empresa Eu queriausara minha experiência no mercado brasileiro e latino americano para prestarassessoria paraasmultinacionais que queriamentrar no País. Com essas consultorias, foi possível organizar financeiramente a minha empresa. O primeiro personagem que licencei no Brasil foi o Snoopy, para a Monark, fabricante de bicicletas. Hoje, são 52 produtoslicenciadospela ITC. Entre eles, o Garfield, o Picapau e o Incrível Hulk, que chega aoscinemasno próximo ano. Atéoano passado eram apenas onze personagens. Este ano, aumentamos o número de vendedores de três para15einvestimosno sistema deapresentaçãodos personagens. Crisessão bonsmomentos parainvestir. Hoje,os profissionaistêm comofazerprojeçõesemostrar paraosclientes comovaificar oproduto deles com a carinha do nosso personagem estampada.

A bicicleta do Snoopy Umdia estavalendo nojornalumamatéria sobreomercado debicicletanoPaís.O texto falava porque, na época, a

marca Caloi vendia mais que a Monark. Um dos motivos era quea Caloi lançavaprodutos sempre com umpersonagem de desenho animado, de quadrinhos ou criado por eles. Então, eu fui falarcom o pessoal da Monarke ofereci aeleso Snoopy. A idéia era vender a bicicletado personagem.O projetofoium sucesso, opúblico infantil gostou e as vendas da empresa aumentaram. Com oSnoopy nas bicicletas,a Monarkpassoua terum diferencial competitivo no mercado.Opersonagem era bem aceito pelas crianças e muitodivulgado nosjornais, por meiodas tirinhascômicas e nos desenhos da TV. A Monark, de certa forma, teve propaganda gratuita durante todo o tempo em que comercializou o produto.

A imagem dos personagens

Uma das minhas preocupações é não atrelaro nome dos personagens comdeterminados produtos. Bebidas alcóolicas, tóxicos ou mercadorias de qualidade duvidosa são péssimos negócios. O autor do Garfield, com certeza, não quer ver o personagem associadoa um produto ruim ou que cause danosà saúdedas pessoas. Eles querem preservar a imagem do personagem. Temosdelembrar queesses bonecos sóse tornaram clássicos porque os autores cuidaram muito bem da imagemdeles. NoBrasil, o produto com aestampado personagem só vai para as lojas depoisque nós,da ITC,testamos a qualidade dele. A falsificação também é outra preocupação. Mas, acho que opovobrasileiroestátomando mais consciência. A qualidade da mercadoria falsificada émuito ruim, operso-

nagem fica descaracterizado.

Carona no sucesso Os personagens são um diferencialcompetitivo para as empresas. As confecções são as que mais usammuito esse recurso. Quem faz um produto e o atrela a umamarca pega carona nosucesso dela.Se opersonagem é muito divulgado no mundo todo, como o Garfield, e o Snoopy, a companhia pode até reduzir os gastos com campanhas publicitárias. Essas despesas,quandose tratade um lançamento de um produto, que não usa personagens já conhecidos, são elevadas. OcasodaDavene, por exemplo, é umcaso de carona de sucesso. Há 11 anos, a companhia usa o personagem Snoopy nos produtos para crianças. Aempresa,comcerteza, gastou menos com publicidadedoque setivessecriadoum

novo personagem para estampar as mercadorias.

Filmes e personagens

Nahora de licenciar, oempresário tem de prestar atenção no personagem que quer associaraoproduto.O Garfield e o Snoopy, por exemplo, têm muitos anos e vão ficar outros tantos. Como já disse, eles são clássicos. A empresa pode lançar um produto e ficar anos trabalhando opersonagem–como a Davene. No caso do filme, tem se de aproveitar o momento, antes e depoisdo lançamento.Camisetas comaestampa do personagem do filme vãovenderbemnaépoca do lançamento do thriller.

Sobre o licenciamento de artistas brasileiros

Em maio deste ano, montei a CN, para licenciar artistas brasileiros. Atualmente, estou trabalhando com a Cláudia Raia, a Carolina Ferraz e o piloto Raul Boesel. O sistema funciona do mesmo modo dos cartoons. Empresas que querem usar aimagemdessaspessoas nosprocuram enóscuidamos do processo.Tambémfazemos aprospecção. Identificamos nichosque podemter interesse em usartal artista,vamosaté asempresas eoferecemososprodutos. No caso do Raul Boesel, a imagem dele está atrelada a carros. Então, procuramos empresas desse setor. Hoje, existe uma linha de mercadorias paracuidar dos automóveisquejátêmo aval dopiloto. Com as atrizes, o segmento explorado é outro. Perfumes, roupas íntimas e meiasfinas podemtersucesso usando a imagem delas.

Peter Carrero: empresário porto-riquenho trouxe para o País personagens consagrados como Garfield
Egberto Nogueira

Nova agência propõe mídia alternativa

VÊNUS CHEGA AO MERCADO PUBLICITÁRIO

PARA TRABALHAR COM PROPAGANDA BARATA

Em tempos de crise nada mais valioso do que idéias econômicas parachamar atenção do público.E écom essaproposta,em alternativaaosonerosos anúnciosem jornais,revistas e televisão, que foi criada uma novaagência depublicidade: a Venus NCA- Negócios, Comunicação e Arte.

A proposta da nova agência é t rabalhar com mídias pouco exploradas, como eventos culturais,elaboraçãode brindes, p romoções,ações do pontode-vendaeInternet."São ferramentas que vêm sendo subutilizadas pelasdemais agências",afirma odiretordaVenus NCA, Marcos Ferraz.

A agência possui também uma divisão Digital para trabalhos com Internet e tecnologia. O primeirotrabalho dessede-

partamento, por exemplo, é umálbumde figurinhas virtual para oGrupo Estado que promete aumentar o interesse dos internautas. Outro produtoéo Netsync,palmtopque captaemtemporeal omovimento dasações depromotores nos pontos-de-venda. . A agência pertence aos publicitários MarcosFerraz, Daniel de FreitasCosta, Bob Gebara, Tatiana Morimitsu e Viktors Chomko Neto, jovens com prêmiosinternacionaise passagemem agênciasderenome e multinacionais. Apesar derecém-criada, a novata jáestádesenvolvendo trabalhos para algumas empresas: Ripasa,Associl,Bombril,Banco Fator,GrupoEstado de São Paulo e Pfizer. O investimento feitona VenusNCA édeR$1,2milhão. Atéo finaldopróximo ano,a equipeespera registrarumfaturamento de R$ 15 milhões. De acordo com o presidente da Venus,MarcosFerraz,por

enquanto a agência está apenas desenvolvendo jobs para esses clientes,que em suamaioria fazem parte do portfólio de outras agências. "É claro que queremosclientesfixos,mas no

Pesquisa da Avon: bens materiais são prioridade entre as mulheres

Conhecerbemo consumidor é fundamental para as empresas, jáque atualmentenenhum produto élançadose não corresponde aos anseios do mercado alvo. A Avon, empresa de cosméticos líder no segmento porta-a-porta, fez maisumapesquisajunto às suas consumidoras brasileiras e norte-americanas. O objetivoeradescobrir ossonhosde vida dessas mulheres e o resultado foisemelhantenos dois públicos: elasquerem segurança material e financeira. No Brasil, foram ouvidas 520mulheres,de 14a60anos, entre consumidoras e revendedoras da empresa, nas cidades de São Paulo, Recife e Porto Alegre. Nos Estados Unidos, foram ouvidas mil mulheres nafaixa etáriaentreos18 e65 anos. "Ter bens materiais" foi a resposta de 47% das brasileiras como maior sonho de vida. Em seguida, com14%, vem "melhorar financeiramente".Os demais desejos são: estudar, 12%; futuro profissional,9%; relaçõespessoais,6% elazer, 3%. Algumas (4%) sonham para outras pessoas. No itemmaisapontado, bens materiais, o maior sonho feminino é ainda conseguir a casa própria (ototalde47% respondeu assim). O país dos sonhos das brasileiras é menos v iolentoe maisseguro,pois 46% das entrevistadas desejam mais segurança,sendoque

26%aindaquerem melhorias sociais. Tantoas brasileiras quantoas norte-americanas afirmam que o "dreamlife" está próximo deser alcançado: 34% noBrasil respon-deram dessa maneira e 32% nos Estados Unidos.

Perfumes –Se as mulheres querem ter bens materiais, obviamente entre eles incluem-se os itens de beleza. A Avon lança sua nova fragrância global denominando-a DreamLife,de olhonesse contingentefeminino quequer realizarsonhos devida.O perfumeéumainterpretação contemporânea do floral amadeirado, com aroma suave. Na saída, apricot chinês, néctar de maracujá e rosas. Ocorpo éformado por írisbranca, fresiaballerina e mimosa. Fecha com amber in-

Previsão de concordata para a United Airlines

O presidente do Conselho

A dministrativo e executivochefeda ContinentalAirlines, GordonBethune,prevê quea United Airlines e aAmerica W estAirlinesirãoentrar em concordata, disse o jornal Financial Times Deutschland, citandoumaentrevista com Bethune. O executivo une-se a um grupo crescente de executivose analistasdosetor aprever a concordata da United, segunda maiorcompanhia do setor dos Estados Unidos. Aempresa jáafirmouque podefazer opedidosenão conseguir reduzir os custos e obter garantias federais para um empréstimo de US$ 1,8 bilhão.MasBethune éoprimeiro executivo a prever a concordata da AmericaWest, oitava empresa do setor nos EUA, que se posicionou como a segunda

maior operadora de tarifas populares, depoisdaSouthwest Airlines. "Grandes companhias aéreas "parecem muito vulneráveis agora", disse Dan Kasper, economista especializado no setor aéreo. "Apossibilidade deconcordata da United é significativa", afirmou Kasper."Nós concordamos com a avaliaçãoda Continentalsobre a possibilidade de concordata da United", afirmou Samuel Buttrick, analista do setor aéreo do UBS WarburgLLC, em Stamford. Em comunicado,Raymond Nedl, analista do setor aeroespacial daBlaylock &Partners, disse que "não há perigode concordatas futuras, além das da US Airways e da UAL". Aindaassim, Neidl explicou que não está recomendandoas ações do setor. (AE)

candescente, florde patchouli e sândalo nas notas de fundo. A embalagem foi criadapelo designerEric Lee.O DreamLife chega ao mercado em outubro ao custo de R$ 32,80.

Mulheres – A comprovação que as mulheres não resistem a umperfume vemdos 10anos desucesso de L’Eaud’Issey, criação do estilistaIssey Miyake.Adepto dasimplicidade, Miyake foibuscarnaáguaa inspiração para criar a fragrância mundial, que tem uma versãomasculina. Paramarcara décadade existência,estásendo lançadauma novaversão dofrasco –ospray parabolsa de 30 ml. Distribuído no Brasil pela R&RPerfumes,tempreços sugeridos de R$ 190 (purse spray) e R$ 130 (refil).

Beth Andalaft

Revisão de balanço da Xerox está sendo investigada nos EUA

As autoridades federaisdos EUAestão investigandosedevem processar criminalmente a Xerox devido àcorreçãode balanço realizadapela empresa este ano, reduzindo sua receita entre 1997 e 2001 em US$ 6,4 bilhões. Essa investigação inicial,bem comoainvestigação civil que está sendo conduzida pelaSecuritiesandExchangeCommission (SEC,ou a CVM nos EUA) sobre os atuais e antigos executivos da empresa,têm opotencialde manter o assunto aceso.

A Xerox não negou nem confirmou ter agido ilegalmente. A companhia chegou a um acordo com a SEC, porém acomissãoinformou que outras pessoas, inclusive o atual tesoureiro da Xerox, Greg Tayler, poderãoenfrentaruma acusação civil. (AE)

momentoestamos maispreocupadosemmostrar oqueessas empresaspodem ganhar trabalhando coma gente",explica Marcos Ferraz. Quanto à decisão de lançar

Pão

uma empresa emum panorama tão desfavorável, Ferraz é enfático. "Queríamos ter lançado a agência antes, mas decidimosadiar devidoaoatual momento. Apesar das dificul-

dades, estamosotimistas e achamos que semprehá espaço para uma agência que apostana criatividadee em soluções personalizadas",garante o presidente.

Mercado – A conjuntura econômica desfavoráveldesde os ataques terroristas e as fraudes contábeisnos balançosde empresasamericanasfez com que o faturamento publicitário sofresse uma retração de 5,39% no ano passado. Segundo pesquisada Intermeios,divulgado pelo Meio&Mensagem, ototal geralfaturado no ano passado foi de R$ 9,322 bilhões, contra os R$ 9,854 bilhões obtidos em 2000. Tsuli Narimatsu

de Açúcar reativa trading e quer exportar US$ 100 milhões

O Grupo Pão de Açúcar está retomando as operações de sua trading eestima exportarUS$ 100 milhões no período de um ano. Trata-se de um acordo fechado com oparceiro francês Casino, que tem 6,5 mil lojas em11 países, paravendasde produtos brasileiros a serem colocados nos pontos-de-venda da rede no mundo.

O acordofoi anunciadoontemdurante a Expo Abras 2002, no Rio deJaneiro. Pelo

projeto, intitulado de ExportaPão, a empresa pretende capacitar pequenos fabricantes brasileiros, fornecedores ou não da rede, para entrar no mercado internacional, servindo de intermediário entre eles e o grupo francês. A partir da semana que vem, por meio do site www.paodeacucar.com.br/exportapao, os interessadospodemse cadastrar. Serão marcadas posteriormente reuniões indivi-

duais. As categoriasde produtos que podem fazerpartedo projeto são cafés, sucos, cachaça, água e palmito. De acordo com o diretor executivo comercial do grupo Pão de Açúcar, Hugo Bethlein, o Casino, que tem 25% das ações da Companhia Brasileira de Distribuição (CBD), será beneficiado pelo poder de fogo dogruponasnegociações, o quepermitirá preços mais competitivos. (AE)

O professor Antonio Hélio Guerra Vieira é o eleito deste ano para receber o Prêmio “Professor Emérito - Troféu Guerreiro da Educação”, outorgado pelo CIEE em parceria com o jornal “O Estado de S. Paulo”. A escolha foi realizada, após as recomendações recebidas das comunidades científica, acadêmica e empresarial. Engenheiro mecânico formado pela Escola Politécnica da USP, Guerra é doutor em Ciências pela Universidade de Paris. Entre outros cargos, foi reitor da USP e presidente da FAPESP - Funda-

ção de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo. Atualmente, é o presidente do Instituto de Engenharia.

A solenidade de entrega do Prêmio será realizada no dia 18 de outubro, sexta-feira, às 8h30min., no auditório do jornal “O Estado de S. Paulo”, com os pronunciamentos de personalidades do setor educacional.

As inscrições para participação são gratuitas e obrigatórias, devendo ser efetuadas pelos telefones (11) 30409945/9947/9436, pelo fax (11) 3040-9851 ou pelo e-mail relpublicas@ciee.org.br.

O CIEE, em parceria com o telejornal SPTV/TV Globo, está promovendo uma série de palestras em escolas superiores, com vistas à divulgação da segunda edição do “Projeto Soluções”, iniciativa das duas entidades, que visa a participação dos universitários na proposição de melhorias para o meio ambiente, na Grande São Paulo. Durante os meses de agosto e setembro, foram realizadas exposições de representantes do CIEE e de jornalistas da Rede Globo.

As recomendações recebidas serão analisadas por uma comissão julgadora, cujos especialistas serão designados pelas diretorias do CIEE e da TV Globo.

Os três primeiros projetos serão premiados com R$ 10 mil, R$ 6 mil e R$ 4 mil, respectivamente, além de medalhas e diplomas alusivas ao Prêmio. Demais informações podem ser obtidas pelos sites www.ciee.org.br e www.globo.com/sptv.

Marcos Ferraz, com a equipe da Vênus: agência terá divisão digital para trabalhos na área de Internet e tecnologia

Controle de e-mail deve ser autorizado

Para evitar ações na Justiça, empresas devem monitorar correio eletrônico de seus empregados, desde que sejam previamente avisados sobre o fato

Enquanto não houver legislação específica ou jurisprudênciafirmada, empresasque pretendem monitorare-mails enviados pelosseus funcionáriosdevem secercar decuidados. O direito à privacidade está previsto no artigo 5º da Constituição Federal. Sendo assim, a violação do correio eletrônico pode ser umforte motivo parao seuusuário ingressar na Justiça.

Oassunto épolêmicoporque envolve relação detrabalho. O principal receio das empresas é o de serem responsabilizadas em eventuais processos motivados pelousoindevido de e-mails pelos empregados.

Paraevitar problemas,muitas delas vêm monitorando o conteúdo das mensagens. "São doisargumentos fortes que se chocam ecomo não temoslei regulandoo assunto,o ideal éas corporaçõescriarem normas internas de segurança e cuidarempara quesejam seguidas à risca pelos empregados", recomenda o advogado especializado emInternet, Renato Opice Blum. No Brasil, existemapenas duas decisõesda Justiçasobre oassunto,com resultados opostos. AprimeiraédoTribunal Regional do Trabalho de São Paulo (TRT-SP), em que o juiz entendeuqueoe-mailé

uma correspondênciapessoal do empregado e, portanto, seu uso particular nãocaracteriza demissão por justa causa.

A outra decisão, mais recente,éda 3aTurmadoTribunal Regional doTrabalhoda 10a Região, em Brasília,que abriu precedente importanteem favor dasempresas quedisponibilizam a seus empregados serviçosde correioeletrônico, vinculado ao trabalho. Isso porque admitiu a possibilidade da empresa alegar justa causaao demitir empregado que utilizou tais serviços para transmissãode fotografias de conteúdo pornográfico.

Monitoração - O advogado

alerta, no entanto, que os juízes nãosão obrigadosa acompanhartaisdecisões. Sendoassim, o melhor caminho ainda é criar normas e regulamentos internos de segurança, prevendoa monitoraçãodecorrespondências eletrônicas, com a devida ciência dos empregados. "Mais do que isso, as empresas podem também inserir nos contratos de trabalho cláusulas estabelecendoa monitoração do correio eletrônico", recomenda o especialista. Normas - Procedimentos de segurançacomoessesjá são utilizadoshá maistempoem outros países.NosEstados Unidose emgrande parteda

Assinatura digital entra na pauta de votação no Senado

Está prontopara ser incluídona ordemdodia doPlenário o substitutivo ao Projeto de Lei4906/01, doSenado,que institui normas para as transações de comércio eletrônico no Brasil. O projeto também estabelece regras sobre validade jurídica de documentos que trafegam pela internet, assinatura e certificação digitais. O primeiro substitutivo, elaboradopelo relator,deputado Júlio Semeghini (PSDB-SP), recebeu váriassugestões dos parlamentares da Comissão Especial. Algumas dessas propostas foram incorporadas pelo relator emsua complementaçãode voto,como aemenda definindo que o sistema de as-

sinatura digital será baseado em criptografia assimétrica. Certificação - De acordo comotexto,entidades públicas eprivadaspoderão atuar no sistema de certificação digital. Para tanto, devem comunicar o Poder Público a intenção deexercertal atividade edemonstrar que atendem às condições estabelecidas na legislação a ser votada. Paraa contrataçãoeletrônica, não haverá necessidade de autorização prévia para a ofertadebens, serviçoseinformações; bastará a manifestação da vontade das partes. Mas esse tipode contratoseguiráconceitos diferentes dos que norteiam a contratação em papel,

que é regida pelo Código Civil. Já a normatização da fatura e da duplicata emitidas por meio eletrônicoobedeceráao disposto na legislação comercial vigente. Dessa forma, segundo Semeghini,os requisitos e pressupostos jurídicos dos documentos comerciais emitidos eletronicamente ficam equiparados aqueles já consagrados no Código Comercial Brasileiro e na legislação esparsa. Dados- Baseado em análise comparativa da legislação de países como Espanha, Portugal, Irlanda,Estados Unidose Alemanha, a proposta procura assegurar,nastransações eletrônicas, a privacidade dos dadosdos compradores e os di-

reitos doconsumidor. Noprimeiro aspecto,o substitutivo responsabiliza os ofertantes de bens e serviços e os provedores pela garantia deprivacidade doscompradores. No segundo, estendeaos consumidores eletrônicos os mesmos direitos previstosno CódigodeDefesa do Consumidor.

Também são exigidas informaçõessobrea razãosocialdo vendedor, número de inscrição no Ministério da Fazenda, sede, número de telefone e endereço eletrônico. O texto prevê ainda a identificação do provedor, armazenamento das informações recebidas e os sistemasdesegurança. ( Ag . Câmara)

Europa, alegislação permiteo monitoramento desde que o funcionário sejaavisado sobre o procedimento. Já na Europa, omonitoramento dacorrespondência eletrônicados funcionáriosmuitas vezesé feito sem o seu conhecimento. Outra possibilidade que estásendo discutidanos países europeus é a criação de e-mail pessoalpara cadaempregadosdurante umperíodopréfixado. Dessa forma,o conteúdo passaa serde suatotal responsabilidade.

Conferência - O assunto será debatido por especialistas em São Paulo, nos dias 1 e 2 de outubro,durante aconferên-

ciaPrivacidade Eletrônica no Ambiente de Trabalho, que serápromovida peloInternational Business Communications (IBC). Oprincipal objetivoda conferênciaé abordaramonitoração do correio eletrônico de empregados e avaliar as suas implicações nas áreas civil, trabalhista e criminal. Durante o evento, advogados daYoki Alimentos edo O Boticáriodarão detalhessobre a implantação deprojeto jurídico envolvendoamonitoração dee-mail, implantadonas duas empresas. Mais informações podem ser obtidas através do telefone (011) 3017-6888. Sílvia Pimentel

Regras para o envio de "spam" ficam para 2003

A votação do projeto de lei que regulamenta o envio de maladiretaeletrônica - mais conhecido como "spam" - ficará parao anoque vem.O projeto estabelece limites ao envio demensagens nãosolicitadas. Alémdisso, prevêcritériosparaqueo destinatáriopossa identificar asua origeme bloquear o seu recebimento. Segundoestatísticas apresentadas pelo autor da proposta,odeputadoIvan Paixão (PPS-SE),cerca dedoisterços das mensagens que trafegam naInternet são"spam".Como exemplo, ele citou o caso americanode umamensagemeletrônica comercial enviada pela CyberPromotions ao provedor América On Line (AOL). Foram 1,8milhões decorreios eletrônicos diários atéo início

deum processojudicial.De acordo com o parlamentar, considerando queum usuário típico da AOLleve cinco segundos para identificare descartara mensagem,seriam cinco mil horas de conexão por dia desperdiçados com a mensagem, apenas neste caso. "Já o autor do spam não deve ter gasto R$ 100 por dia para o envio de suapublicidade",diz o parlamentar.

Recurso - A Internet tornou-se o veículo preferido paraa divulgação de produtos e serviços,emvistado grande número de usuários de elevado poder aquisitivo. O recurso mais exploradotem sidoo envio de mensagens não solicitadas de divulgação ou de ofertas de bens e serviços, que superlotam a caixa postal. (AC)

Conforme informação da Distribuição Cível do Tribunal de Justiça de São Paulo, foram ajuizados no dia 23 de setembro de 2002, na Comarca da Capital, os seguintes pedidos de falências:

Requerente: Entregadora Matec Ltda. – Requerido: Café

Jaraguá Ind. e Com. Ltda.

–Av. Franz Liszt, 153 – 26ª Vara Cível

Requerente: Risel Comércio de Produtos Derivados de Petróleo Ltda. – Requerido: Itanhaém Transportes de Máquinas Ltda. – Rua Secundino Domingues, 414/24

– 38ª Vara Cível

Requerente: Maria Alice Augusto Di Salvo – Requerente: Maria Alice Augusto –Requerente: Sueli Berenguel e Outros – Requerida: Pães e Doces Nova Odisséia Ltda.-EPP – Rua do Oratório, 454 – 04ª Vara Cível

Requerente: Beghim Ind. e Comércio S/A – Requerida: Construtora Varca Sca-

tena Ltda. – Rua Fernão Dias, 204/206 – 20ª Vara Cível – Obs.: Houve depósito da importância de R$ 246.202,21 (a) Clávio Kenji Adati - Juiz de Direito da 20ª Vara Cível

Requerente: Mega Apoio Técnico e Indústria Ltda. – Requerida: Pilz Engenharia Ltda. – Rua Gomes Freire, 12 – 02ª Vara Cível

Requerente: Beghim Ind. e Comércio S/A – Requerida: S.U.E.V.I.A Comercial Importadora Ltda. – Rua João Jacinto, 70/72 – 21ª Vara Cível

Requerente: Cambuci Comércio de Papéis Ltda. – Requerida: TG Sete Comunicação Visual Ltda. – Av. Coronel José Pires de Andrade, 53 – 06ª Vara Cível

Requerente:The Image PressImagens Digitais Ltda. – Requerido: Cardim Designers Ltda.-ME – Rua Prof. Sílvio de Sá e Silva, 105 – 21ª Vara Cível

Requerente: Monteiros Ind. e Comércio de Carnes Ltda.–Requerida: Nutri Stylus Com. e Adm. de Restaurantes Ltda. – Rua dos Inocentes, 326 – 08ª Vara Cível

Requerente: Danfoss do Brasil Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Korifrio Equipamentos e Frigoríficos Ltda. – Rua Bento Freitas, 162 – 08ª Vara Cível

Requerente: Flytour Agência de Viagens e Turismo Ltda.–Requerido: Multiple Choice Viagens e Turismo Ltda. –Rua Dr. Bráulio Gomes, 25 - conj. 705 – 20ª Vara Cível

Requerente: Matre Factoring Fomento Mercantil Assessoria e Negócios Ltda.–Requerida: Conemetal Ind. e Comércio Ltda. – Rua Leonel Rodrigues Dourado, 9-A – 24ª Vara Cível

Requerente: Época Distrib. de Peças paraVeículos Automotivos Ltda. – Requerido: Tribo de Car Ltda. – Av. Dr. Luiz Dumont Vilares, 2136 – 17ª Vara Cível

Requerente: Maria Aparecida de Lima – Requerido: Arruda Campos Com. Importação e Exportação Ltda. –Av.Paulista, 2001 – 18º andar – 17ª Vara Cível

Requerente: Drogaria Waki Ltda. – Requerida: Metalúrgica Arpra Ltda. – Rua Marechal Malet, 91, 131 – 18ª Vara Cível

Requerente: Lima e Bertolo Ltda. – Requerida: Satow e Cia. Ltda. – Rua Nossa Senhora da Lapa, 120/126 –16ª Vara Cível

Requerente: Golden Distribuidora Ltda. – Requerida: Coka Utilidades para Escritório Ltda. – Av. Brigadeiro Faria Lima, 1595, 5º andar – 06ª Vara Cível

Requerente: Comercial Villar Ltda.-EPP – Requerida: Morca Pavimentadora e Construtora Ltda. – Alameda Gabriel Monteiro da Silva, 1310 – 02ª Vara Cível

Requerente: SND Comércio e Serviços Ltda. – Requerida: Asap Informática Ltda. Rua Iaiá, 54 – 22ª Vara Cível

Requerente: EDS Express Edson Quintino de Pinho –Requerido: Indústria Meta-

lúrgica MM Ltda. – Rua Santa Emília, 95 – 14ª Vara Cível

Requerente: Actos Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerida: Skylight Estruturas Metálicas Ltda. – Rua Laguna, 776 – 31ª Vara Cível

Requerente: Actos Comércio Importação e Exportação Ltda. – Requerido: Color Card Marketing Promocional Ltda. – Rua Tito, 1390 – 16ª Vara Cível

Requerente: Ferraz e Tommaso Mármores e Granitos Ltda.–Requerida: Arruda e Arruda Mármores e Granitos Ltda. – Av. Salvador Simões, 956 – 32ª Vara Cível

Requerente: Urso Asseio e Conservação S/C Ltda. –Requerido: Teleper Infor-

Primavera dá colorido a bolos e doces

Docerias criam receitas que usam flores cosmetíveis e variados sabores de frutas no preparo de bolos e doces mais leves, adequados à estação

Asflores da primavera chegaram...aosdocese bolos,e não apenas para enfeitar as ruase casas.Nãoéde hojeque se cultivam flores comestíveis e elas voltamagora em vários pratos, mas também no Bolo Primavera,quea redeDoce Mania inclui em seu cardápio até o final daestação. A tradicional Confeitaria Christina, especializadaem doces austríacos, tambémpreparou opções detortascomiogurtee frutas para os dias quentes que se aproximam.Comandadas porfamílias, as docerias assemelham-se na criaçãodasreceitas, desenvolvidas por seus responsáveis. CarlaNiski, filhadocasal Sérgio eGiana, fundadoresda Doce Mania, diz que as receitas da rede são criadas pela mãe. O Bolo Primavera, agoralançado, foi desenvolvido por mãe, filhae Salla,gerentedaloja central. Foramfeitos 10testes, comflorese frutasvariadas, combinando sabores e cores. É feito com massa branca, recheado com creme, pedaços de pêssego e abacaxi, coberto com

NOTAS

POPULAR ROMEU & JULIETA É AGORA

SABOR DE WAFER

Romeu &Julieta, goiabada e queijobranco. Asobremesa tão popular transforma-se em novo sabor de wafer e inauguraa linhaSobremesas doBrasil,que aNestlélançacoma marcaTostines, recentemente adquirida pela empresa. Inédito,goiabada comqueijo é também o primeiro no país a combinar doce e salgado num biscoito wafer. Wafer Tostines Romeu & Julieta está disponível em embalagem de 140 g e custa R$ 1,20. A Nestlé também renova linha Passatempo. Lança a coleção letras enúmeros,combiscoitos recheados morango com leite condensadoe chocolatealpino e leite com glacê de chocolate e a comics, com o biscoito sabor morangoque pintaa língua dacriançada deazul por alguns minutos. (BA)

marshmallow,crocante, suspirose flores comestíveis. O quilo destebolocusta R$34. Com 14anos demercado, seis lojas,sendo duas próprias e quatrofranqueadas,a Doce Mania possuiumacozinha central ondesãopreparados 360 bolos diariamente, sob o comando de Giana. Cliente decide – Além de bolos,tortas, moussesepavês, a rede oferece especialidades exclusivas, como a gianduia (massadechocolate eavelãs, R$ 39o quilo),trufado deda-

SORVETES PREMIUM EM NOVOS SABORES PARA O VERÃO

Outra opção de sobremesa é a linha de sorvetes premium da Kibon. Magnum ganha três novas opções para a temporada de verão. Magnum Special é sorvete de creme com recheiode trufade chocolate ecobertura dechocolate ao leite decorada com listrasdechocolate branco. Magnum Chocolate é o sorvete de chocolate coberto com chocolate ao leite e pedaços de crocante; e Magnum Snack Size é ummultipack com oito mini-sorvetes em quatro sabores (morango, coberto com chocolate branco; clássico, creme coberto com chocolate; branco, creme coberto com chocolate branco; e chocolate).Os novossorvetes têmpreçosugeridode R$ 2,50(Magnum Special) eR$ 2,25 (os demais). (BA)

masco e merengado de limão. Carla explica que na Doce Mania o cliente monta o bolo conforme sua vontade, escolhendoentre massa branca oude chocolate,os recheioseacobertura.Em10minutos fica pronto.Outra alternativalançada pelarede sãoos mini-bolos, que servem quatro pessoas. Segundo Carla, eles foramcriados para atenderaos vários gostos. Assim, para uma festaé possível montar uma mesa com bolos de diversos sabores, que agradem a todos.

O tamanho dos bolos,em geral, diminuiu não só porque as pessoas fazem dietas constantemente, comendomenos doce,mastambémporque as pessoas querem gastar menos. Esse fato levou a Doce Mania a realizar promoção com bolos, oferecendo os mais caros com descontos, durantedeterminados períodos. O cardápio da Doce Mania inclui ainda salgados, fritos ou assados, para festasepara servirnobalcão.Algumas lojas de rua da rede trabalham com sopas e saladas no

horário doalmoço esanduíches, servidos em prato. Receitas austríacas – Com 30 anos de mercado, a ConfeitariaChristinafoiaberta por Johann Kornfellner, o paide Christina Hatt, que a comanda atualmente com outros sócios. Ela diz que o pai, mestre confeiteiro na Áustria, montou umaescola aqui,formando profissionais para trabalhar em sua doceria. Para a primavera, o cardápio inclui a Torta Frutilha,feita com pão de ló branco,creme baunilha com

frutas e cobertura com morango, kiwi, pêssego e uvas, cobertos por gelatina. Custa R$ 28,90emembalagemde 1,3 quilo. Outra opçãosão as tortinhas individuaisde iogurte, chantilyefrutas, nos sabores morango,kiwi(R$ 3cada)ou maracujá (R$ 2,75 cada). O ponto forte da Confeitaria Christina são as centenárias receitas austríacas,como pãode mel, strudel (folhado com maçã,canela, açúcar euvaspassas), krapfen (sonho, recheio com geléia de damasco), linzeraugen (massa amanteigada comgeléiadeameixaou damasco),mohnkipferl oumeia lua de papoula (massa amanteigada, recheadacom sementes depapoula, mel,uvas passaseespeciarias). Háaindaos maisvariadosbolos ebombons.Christina dizque aconfeitaria, por estar numa região onde seconcentra umpúblico europeu, trabalha comdoces mais leves, com pouco açúcar e gorduras.A clientelaéhoje formada por novas gerações de antigos clientes, detalha. Beth Andalaft

Tempero com um toque oriental

Chefes de cozinha, gourmets,culinaristas econsumidores que apreciam a arte de cozinharnão dispensamouso de temperosque dêemum toque de sabor às suas criações. À base de peixe Bonito,desenvolvido pela Ajinomoto, Hondashi, utilizado nopreparo de tradicionais receitas orientas, como missô-shiru etempurá, entre outros, conquistou espaço também no preparo de pratostípicos dacozinhabrasileira. Empó, prático efácilde usar, garante um leve e requintado sabor de peixe às sopas, refogados, tortas, massas, risotos, peixesefrutosdomar.A Cozinha Experimental Ajinomoto criou receitas usando o tempero. Confira abaixo.

Nhoque ao Molho Branco Massa: 6 batatas médias cozidas e espremidas (1 kg), 2 colheres (sopa) de margarina sem sal,2 ovos,2 envelopesde Hondashi,1 ½xícara (chá)de farinha de trigo. Molho: 3 co-

lheres(sopa) de margarina sem sal, 3 colheres (sopa) de farinha de trigo, 3xícaras(chá) de leite (600 ml), 2 envelopes de Hondashi, 1copo de requeijão.

Numa tigela grande, coloque as batatas, a margarina, os ovos e o Hondashi e misture bem. Junteaospoucos a farinha de trigo e misture até ficarhomogêneo.Em uma superfície lisa e enfarinhada, faça cordões com a massa e corte os nhoques. Coloque quatrolitros d’água numa panela grande e leve aofogo alto. Quando abrir fervura,junte um fio de óleoecozinhe osnhoquesaos poucos,retirando-os com o auxíliodeuma escumadeira, assim que subirem à superfície. Reserve.

Prepare omolho em uma panelamédia, colocando a

margarina elevando ao fogo alto para derreter. Acrescente a farinhade trigopeneirada, misturebem, semdeixardourar. Adicioneo leite,aos poucos, ecozinhe atéencorpar. Junte oHondashi e orequeijão. Misturee retiredofogo. Coloquesobreo nhoqueesirva em seguida. Bacalhau à Gomes de Sá 700 gde bacalhau, 1 colher (sopa) de azeite de oliva, 1 dentede alhopicado,2cebolas médias cortadas emrodelas, 1 envelope de Hondashi, 4 batatas médias,cozidas e cortadas

emrodelas,2 ovos cozidos, cortados emrodelas, ½xícara (chá) deazeitonas pretas,sem caroço. Deixe obacalhaudemolho por 24 horas, na geladeira, trocandoa águaalgumas vezes. Escorra. Numa panela grande, coloque o bacalhau, cubra-o comáguae leve ao fogo alto para ferver. Deixe cozinhar por 20 minutos,com a panela semi-tampada, ou atéque esteja macio.Escorraaágua, desfie e reserve.Em outra panela, aqueça oazeiteemfogo alto, junte o alhoe acebola. Refogue por quatro minutos ou atéque comece adourar. Acrescente obacalhaueo Hondashierefoguepor dois minutos. Adicione as batatas e misture delicadamente.Coloque a mistura numrefratário grandee decorecomos ovose as azeitonas. Cubra com papel alumínio e leve ao forno quente por 10 minutos. Sirva em seguida. (BA)

Nhoque da fortuna tem novas opções para o próximo dia 29

Dizalenda quecomernhoqueno dia29atrai sucessofinanceiro. Difícil é saber exatamente a origem de tal superstição.Háquem afirmeque numdia29, emmeadosdoséculo XVIII, na Itália, um mendigo bateu à porta de um casal, pedindo algo para comer. Apesar de pobres, eles o receberam edividiram comele onhoque, cabendo exatamente sete a cadaum.Outraversãodiz que eramdois velhinhos que socorreram o mendigo. De qualquer forma, oresultado foio mesmo. O mendigo era um santo(São Pantaleãoou São Genaro) que deu fortuna a quem o ajudou.

P PARA CAIXA ARA CAIXA ARA

O fato é que as pessoas passaram a consumir nhoque todo dia 29, seguindo o ritual de colocaruma nota(dólar oureal) embaixo do prato, comersete nhoques calmamentee depois consumir o restante acompanhado de um bom vinho. A nota? Outravez, há maisde uma versão: deveser dada aum mendigo na rua, dizem uns; deve ser guardadaaté o próximo dia 29 e, então, usada, dizemoutros. Onhoque aser consumido podeserpreparado emcasa. Masos restaurantes preparam-se especialmente para a ocasião. Confira abaixo. Roteiro da fortuna – O chefe Marcelo Fernandes,do GhiottoneSpaghetteria (fone 55360358), combinou o nhoque com lentilha, que também tem fama de atrair dinheiro. O prato faz parte dobrunch do próximo domingo, aocusto de R$ 24,90porpessoa. NoIlVillaggio d’Itália (fone 5052-7107), o chefe Durval Francisco Alves criou o nhoque de açafrão com azeite tartufado (R$ 22), que deixa a massa com um tom amarelo, de ouro.Roberto Ravioli, chefe do Empório Ravioli (fone 3846-2908),vai brindar seus clientes com a entrada nestedomingo. Serãoexatamente sete nhoques ao sugo. Quem

desejar, pode depois saborear uma das11 versões do prato criadas pelo chefe (R$ 31,80). O chefe João Lellis, da Trattoria do Lellis (fone 3064-2727) oferecetrêsopçõesde molho para acompanharo nhoque e presenteia os clientes com uma garrafa devinho tintoSanta Carolina, para cada dois pratos da massa pedidos. As opções de molho são:quattro formaggi (parmesão, catupiry, gorgonzola eprovolone),àmodado Lellis (tomate, alho, orégano, azeite, manjericão, parmesão, catupiry e bacon) e à moda da casa (tomate, creme deleite, manteiga,bacon,parmesão e catupiry). Custa R$ 29,70 e serve duas pessoas. (BA)

Flores comestíveis, creme, marsmallow e suspiros no Bolo PrimaveraTorta
Frutilha: massa branca, creme, frutas e cobertura de gelatina
O chefe Marcelo Fernandes combina lentilha e nhoque em sua receita
Divulgação
Bacalhau à Gomes de Sá com sabor diferente
Divulgação

A reta final

Seria interessantefazer um estudo sócio-psicológico do candidato Lulada Silvaque, provavelmente, com a esposa, vaihabitar oPalácio daAlvorada e, durante o dia, ocupará, com seus auxiliaresdiretos e com os seus ministros, nos despachos,o Paláciodo Planalto. Ninguém, nenhuma cigana, ledora da buena dicha, ou algum advinho, desses que embrulham os trouxas, seria capaz deprever queo paude arara deGaranhunsacabaria presidenteda RepúblicaFederativa do Brasil.

Pois está perto da vitória, se levarmos, efetivamente,em conta oresultado daspesquisas de opiniãorealizadas duranteosúltimos dias,emque sua cotaçãosubiu, deixando longe osconcorrentes. Desde o primeirodiadeseulançamento comocandidato, Lula daSilva ganhoudianteira ea vem conservado até hoje, não havendo,ao quesepresume, quem possa batê-lo e ultrapassar os pontos que ele já acumulou,comuma distancia tão grande que é impossível alcançá-lo.

Temos que crer na predestinação, emboraduas ordens religiosas disputaram a sua existência durantelongo tempo, suspendendo a disputa por ordem papal. De minha parte, creio na predestinação. Quem diria que umpau de arara deGaranhuns, semum tostãono bolso,desembarcaria emSão Paulo,entraria no Senai,para aprenderumofí-

cio, comque ganhassea vida, viria, pela tenacidade, pela total ausência de preguiçana sua vida, chegar onde chegou, ao mais alto posto do Estado. JáciteiRui Barbosaesua opinião sobre a República, que deixa aberto ao acesso dos menos capazes o primeiro posto do Estado. O presidente Cardoso afirmou que a presidêncianãoexige o preparo que Lula não possui. Mas exige um preparo,sobretudo no presidencialismo, onde tudo depende do presidente, que, defato,comanda adireção dos negócios políticos, administrativos, militares, e outros,muitos dosquaisnão tem a mínima idéia do que seja. Mas essa éa democracia de que fomos dotados. Numerosas vezes, pedimos, com outros, a reforma do regime. Nada foi feito. O regime proporcional de escrutínio que colocao eleitorlongedo candidato, tinha deser reformado.Nãofoi. Oresultado sãoos milhares de números, que ninguémvai guardarque está ligadoa umcandidato, que pode ser eleito ou não. Finalmente,dentro de poucos diassaberemoso resultado daseleiçõese detrêsmeseso novo Ministério. Veremos quem vai governar com Lula da Silva.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

O governo derrota seu próprio candidato

Evandro Mesquita

U m bruxopoderoso, combinando substâncias malignas para produzirpoção destinadaa envenenaraeconomiado País,não seriamais exitosodoque ogoverno ao combinarpesada cargatributária de 37%do PIB, ausência de investimentos públicos, juros de18% sem viésde baixa, condicionalidades do FMI.

Como tais misturas explosivas vão sendo incrementadas às vésperas do primeiro turno das eleições, pareceóbvia a conclusãoque inspiraotítulo deste artigo.

É certo queos demais figurantestambém secomportam como aprendizes de feiticeiro, portando bandeiras de cores diferentes, mas listradas como mesmo lema: "Ninguém se preocupe: o meu governo fará tudo para todos". Nãosetrata deproporEstado mínimo, nem máximo, nem de endeusar o mercado ou discipliná-lo na utopia socialista.

Carecemos de um Estado indutor, moldado pela especificidade nacional, que destine sua força ao apoio do empreendedorismo nas pequenas e médias atividades produtivas epromova parcerias saudáveiscom grandesempresase corporações, naconcretização de projetos magnos que produzam crescimento econômico e distribuição primária derenda, istoé, empregos úteis. Todas as unidades de

produção são importantes, de qualquer tamanho, envergadura ou segmento.

Exasperou-se tantocontra oEstado paternalistagetuliano. A par de excessos, que poderãoterocorrido, que tal lembrar que o governo de então foicapaz deplasmar uma sinergia entreEstadoe empresa privada, transformando o Paísessencialmente agrícolada décadade40, napotência industrial das décadas seguintes, do que o parque produtivopaulista éomelhor exemplo?Afinal,não crescemos à média de 7% ao ano no período 1950-1980?Éramos felizes e não sabíamos. Nos últimos anos, as discussõessobre novos caminhos, conquanto forcem aparentar logicidadeeisenção, foram permeadaspor dogmas de natureza ideológica, submissão cultural, ausência de perspectivade longoprazo emoralismolarvar que as impedem de definições de rumos a partir de claros objetivos nacionais.Em conseqüência,os candidatos que se apresentam,bemcomo asidéiasque defendem, são produto desse quadro estreito emelancólico. A ação do governo conduz seu candidato à derrota. A sociedade lamenta não dispor de boas alternativas para ele.

Evandro Mesquita é diretor da Fundação Ulysses Guimarães, em São Paulo

Joseph Stiglitz, professor da Universidadede Colúmbia, queserviu noConselho de Consultores Econômicosde Bill Clintona partirde 1993e noBanco Mundial apartirde 1997, Prêmio Nobelde Economia de 2001(dividido com 2 outros economistas) publicou este ano Globalization and its Discontes,recémeditada entre nós com o título A Globalização e seus Malefícios– Apromessa nãocumprida debenefíciosglobais © Siciliano/EditoraFutura). Em um só browser da Net se acham 20.700 locais dedicados ao livroe maisde 100.000sites sobre o autor. Embora se trate de leitura interessante, por ser escrito em linguagemclarae accessível, por alguém que desfruta de ine-

Globalização

gáveis dotesintelectuaise de umaexperiência acadêmicae prática notável,deummodo geral a obra foi considerada decepcionante eatéprejudicial à reputação do A., por se situar abaixo das expectativas despertadas pelo título e pela relevância do tema. Querparaa massadeativistas, quer para os economistas, quer mesmo para o homem simplesmente culto, o livro não vai além depormenorizar, por experiência de um i nsi der , as deficiências de instituições internacionais como o FMI, o Banco Mundial e o WTO. Considera que" aglobalização pode ser uma força para o beme quetem potencial para enriquecer (melhorar as condições) detodoo mundo, espe-

Investimento bom e de elevado alcance social

Hugo Maia

N um mercado de trabalho cada vezmaisatribulado em termosde oportunidades, principalmente para quem não dispõe de recursos paraa formaçãoprofissional,a criaçãodoCetefCentro de Educação TecnológicaFenabrave, serábemvindaporvários aspectos. Este projeto, desenvolvido pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave), entidade que representa 4.575 concessionários de veículos em todo o País,e que conta com o apoio esubsídiodo Ministério da Educação, prevê a formaçãode uma nova categoria profissional: ade administradores deconcessionárias de veículos, que poderão obter certificação deníveisbásico (1ºGrau), técnico (2º Grau)e tecnólogo (3º Grau ou nível superior profissionalizante).

Aaprovação desteprojeto demonstra a visãodo governo quanto àcriação de uma nova profissão, ao mesmo tempo em que valoriza o segmento da distribuição automotiva no país. Com esta iniciativa, os profissionais ligados a concessionárias ou que tenhaminteresse em atuar nesse setor contarão com um graudeespecialidade que lhespermitiráampliar seus horizontes decarreira e perspectivas de futuro.

O Cetef, que faz parte da Universidade Concessionário do Futuro – já lançada pela Fenabraveem outubro doano passado, contará com recursos do Proep-Programa de Expansão da Educação Profissional, ligado ao Ministério da Educação eà Secretaria de Educação Médiae Tecnológica. A verba disponibilizadapelo Proep, de mais de R$4,3 milhões, seráutilizada pelaFenabravenos próximos seisanos para a criação de mil núcleos de ensino alocados em concessionárias de todo

o País, e contempla a criação de um núcleo principal, na cidade de SãoPaulo, de onde serão transmitidos 48 cursosde 50 horas cada, num totalde2.400horas que garantem a certificação de nível superior. Os cursos serão ministrados à distância,por TV Corporativa a ser criada pela Fenabrave para transmissões ao vivo, e contemplam material didático,vídeo-aulas e interatividade dos estudantes através do Portal Tela (www.tela.com.br), onde os alunos poderão realizar avaliações, participar de chats e fóruns de debate. Comoparte doprograma disciplinar, o Cetef abordará temas relacionadosa comércio, gestão, indústria, informática, meio ambiente, telecomunicações, transportes e comunicação, e focará a formação técnica para trêssegmentos de concessionárias: automóveis, motocicletas e caminhões e implementos/máquinas agrícolas. Dependendo da carga horária cursada,osalunos poderãoobter ocertificado básico,técnico e,receberão o certificadode tecnólogo, equivalente aonível superior, se completarem as 2.400 horas previstas para os 48 cursos. Oferecidos gratuitamente aosalunos, oscursos do Cetefserão subsidiados pela Fenabrave, associaçõesde marca e pelas concessionárias que fizerem parte dos núcleos de ensino regional.

O projeto, que objetiva graduar maisde 25mil profissionais deconcessionárias, poderáser aberto,também, para o público interessadoem se especializarna gestão administrativa de concessionárias, e representa um verdadeiro avanço para ageraçãodenovos empregos no mercadode trabalho brasileiro.

Hugo Maia é presidente da Fenabrave As cartas à Redação

cialmenteos pobres.Mastambémacreditoque seistodeva acontecer à forma pela qual a globalização...vem sendo gerenciada deve ser repensada por inteiro".

Em outra passagem diz: "Estabilizaçãoestá naagenda;a criação de empregos não. A imposição fiscale seusefeitos adversos estão na agenda; a reformaagrária, fora. Há dinheiro parasocorrer os bancos, mas não para melhorar a educação e os serviços de saúde, muito menos para socorreros operários despedidosde seusempregos comoresultado domaugerenciamento macroeconômicodo FMI... Pessoascomuns, assim como muitos funcionáriosdo governo e figuras empresariais referem-se às tempestades eco-

nômicas esociaisdesuasnações simplesmente como FMIcomo se falaria "a praga", ou "a Grande Depressão." Falta amplitude, profundidadee, sobretudo,originalidade, às suas análises e críticas. As questõesrelativas àglobalização já haviam sido tratadas com maior profundidade na reunião dosprincipaischefesde governo realizada em Florença em 1999, paraa qual FHC foi excepcionalmente convidado, e que originou o livro (Globalização eGovernoProgressista –Novos Caminhos –Reunião de Florença,1999 –Coleção Pensamento Social Democrata do Instituto Tancredo Neves).

Benedicto Ferri de Barros

e-mail: bdebarros@sanet.com.br

"O crime compensa" Reproduzo abaixo texto publicado na Carta Capital desta semana, coma assinaturada AssociaçãoBrasileira de Propaganda, Associação Brasileira de Agências de Publicidade eFederação Nacionaldas Agências de Propaganda e minha total solidariedade.

Seqüestradores "Os seqüestradores de Washington Olivettonãoforamcondenados por tortura nem por formação de quadrilha, e podem sair da prisão em dois anos. Depoisa gente não entende porquenos filmeso bandido sempre foge para o Brasil.Em"Mistério daTorre", obandidointerpretado por Alec Guiness,foge para o Brasilno finaldo filme. Em "007 contra o Foguete da Morte", obandidotambém segueo mesmodestino: foge para oBrasil. E,se vocêpuxar pela memória, vai lembrar que até em "Um Peixe Chamado Wanda", os bandidos fogem para o Brasil".

Associação Comercial de São Paulo

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pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

Seqüência "O que antes era só ficção agora podevirar realidade. Coma condenaçãoirrisória que foi dadaaos seqüestradoresinternacionais dopublicitário Washington Olivetto, o Brasil vai se tornando cada vez maisterra deoportunidades aosolhosdos bandidos.Os criminosos que mantiveram Olivettoseqüestradopor 53 dias e que foram apanhados em flagrante,podem ser soltosem apenas2anos edois meses. Isto porque a condenação nãoreconheceu quehouve crimedetortura nem de formaçãode quadrilha–embora se saiba por confissão dos seqüestradores que o seqüestro foiplanejado durante10 meses e que 9 dos pelos menos 15 integrantes da quadrilha ainda continuam foragidos".

Crime "O artigo 2º,parágrafo 1º, da Leidos CrimesHediondos que prevê pena de pelo menos

10 anos em regime fechado para esse tipode crime,foi desconsiderado. Um dos criminosos dogrupo, quando perguntado porque tinha escolhido o Brasil, explicou: É melhor o Brasil, por causa da segurança pública que tem falhas epodeser rompidacom maior facilidades eporque existem brechas na lei".

Convite

"Para bandidos do mundo inteiro é um convite. Para 170 milhões de brasileiros éum filme deterror. Porque hoje você não precisa ser o WashingtonOlivetto ou outra pessoa conhecida para acontecer comvocê oque aconteceu com ele. Basta sair de casaparapegarum cineminha".

Fechamento

O texto conclui dizendo: "Se você tambémse indigna, mandesua manifestaçãopara os e-mails daABP, da ABAP, da Fenapro, ou para seu veículo de comunicaçãopreferido (ww w.abp .com. br, www.abap.com.br, www.fenapro.org.br)".

Indignação

Expresso a minha indignaçãocoma Justiçabrasileira,a insensibilidade dejuízesengabinetados, adistânciados tribunais da expectativae sofrimento populares e minha solidariedade às vítimas do odioso crimedeseqüestro, visto que as autoridades públicas de alguma maneira contribuem para a impunidade no Brasil.

Palhaçada

A liberação precoce dos seqüestradores de Abilio Diniz, com o conluio de políticos como Eduardo Suplicy e do próprio presidente Fernando HenriqueCardoso, foiprecedente que se reafirma agora. A irresponsabilidade precisa acabar.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

•Participação de Distritais será importante na lei de zoneamento Página 15

ONU EXIGE FIM DO CERCO A ARAFAT, MAS ISRAEL NEGA

O Conselho de Segurança da ONU aprovou ontem uma resolução exigindo o fim ao cerco do quartel-general do líder palestino Yasser Arafat. No entanto, Israel já se manifestou dizendo que o cerco continuará até que as 200 pessoas que estão dentro do QG se rendam. Autoridades israelenses alegam que algumas delas são terroristas. Página 4

IPCA-15 RECUA

EM SETEMBRO E FECHA EM 0,62%

A queda nos preços do gás de cozinha para o consumidor, como reflexo da redução nos preços nas refirnarias, ajudou a desinflar a inflsação medida pelo IPCA-15, que caiu de 1%, em agosto, para 0,62%, em setembro. Página 9

BRINQUEDOS COM

BASE EM FILMES

PUXAM A GULLIVER

Bonecos feitos a partir de filmes como o Scooby Doo, Homem Aranha e outros personagens de cinema ou de desenhos animados poderão ser responsáveis por um crescimento de até 15% no faturamento da Gulliver, fabricante de brinquedos, com sede em São Caetano do Sul.

Atualmente, 40% dos brinquedos da empresa são importados, a maioria deles vindas dos filmes. Página 12

Associação

Relatório inglês mostra armas secretas do Iraque

Os mercadosmundiais voltarama refletir ontemos temores de umaguerra contra o Iraque, depois que o primeiroministro britânico, Tony Blair, fez um discurso no Parlamento noqual disseque "oIraque e o mundo seriam melhores semo regime do presidente Saddam Hussein".Afirmou também quenão sepode confiar no líder iraquiano em relaçãoa seuarsenaldearmasde destruição em massa. De manhã, o governo britânico divulgou umrelatório, com baseem dadosdos serviços secretos, mostrandoque o

O HOMEM QUE APOSTOU NO BRASIL E SE DEU BEM

Garfield, Snoopy, Hulk, Pica-pau e outros personagens estampados nos rótulos de produtos de beleza, roupas, material escolar e até bicicletas. Há 20 anos, o empresário porto-riquenho

Peter Carrero Arce descobria esse mercado no Brasil e montava a ITC (Internacional Trading Consultants), uma das primeiras empresas de licenciamento de personagens de cartoons. Hoje, Carrero tem 52 personagens e agora está investindo em artistas brasileiros, como Carolina Ferraz, Cláudia Raia e o piloto Raul Boesel. Página 11

Comercial faz

parceria com a Nossa Caixa

Uma nova parceria da Associação Comercial, destavez comaNossa Caixa,vaipossibilitaraos seus23 milassociados diretos aatuaçãocomo correspondentesbancários, a partir de outubro. O acordo será assinadonodia1º evai permitir que, numa primeira fase, os estabelecimentos comerciaisrecebam opagamentodecontasde água,luz,gáse telefone,por exemplo."Osassociadosvão usaroestabelecimento comercial como se estivessem no banco", afirma Benedito José CoelhoDutra,da coordenação doAutoCaixa –Projeto Correspondente Bancário. A Nossa Caixa tem 3,2 milhõesdeclientes.Estaé a primeira parceria do banco paracriar uma rede decorrespondentes bancários. Página 7

Mais desemprego e menos rendimento em São Paulo

A taxa dedesemprego subiu para 18,3%na região metropolitana de São Paulo em agosto. No mês anterior, o nível havia ficadoem 18,1%,segundo pesquisada FundaçãoSeadee doDieese.Isso porque38mil novaspessoas ingressaramna força de trabalho e houve criação de apenas 12 mil empregos no péríodo. A indústria foi o setor que mais demitiu (28 mil trabalhadores) e o comércio, o que mais empregou (25 mil). O levantamento aponta que o rendimento real dos ocupadoscontinuaem queda.Aremuneraçãomédiaem julho ficou em R$ 831, com baixa de 2,9% frente ao mês anterior e umaredução de10,6% emrelação a julho de 2001. Página 9

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

Iraque tem planos militares para usar armamento não convencional. Além do mais, se as sanções daONU impostasao Iraque forem canceladas, Saddam poderiaproduzirarmas nuclearesem12 meses."Odesarmamento dearmas dedestruição em massa éumaexigência. De uma forma ou de outra,o Iraquetemdeaceder às nossas exigências", afirmou Blair, destacando que as informações mostramqueBagdá adquiriu unidades móveisde armasbiológicas quepodem ser facilmente escondidas. A Casa Brancaqualificouoin-

forme de "aterrador" , mas fora dos EUAo relatórioprovocou pequena repercussão.

MERCAD0S – Orelatório ampliouos problemasquejá vinham afetandoas principais bolsas européiaspelamanhã e causounova altanos preços do petróleo cru e brent. O cerco a Arafat também influiu. As bolsas não gostaram ainda dos resultados de algumas empresas. As quedas só não foram maiores porque os dados sobre a confiançadoconsumidor nosEUA,divulgados àtarde, eram menosruinsdoqueo mercado previa. Páginas 4 e 8

Conheça os bons prazeres da mesa que a cidade oferece

O Diário doComércio v ai mostrar aos seus leitores, todas asquartas-feiras,as boasopções na área degastronomia. Na edição dehoje, as docerias mostram suasnovidadespara a primavera, com asflores e frutasda época.A presençado tempero orientalna culinária também está presente, assim como as opçõesdo tradicional nhoque da fortuna. Página 10

Pesquisa da Avon revela sonhos e metas das consumidoras

Uma pesquisa da Avon, feita para o lançamento do perfume Dream Life,revelou ossonhos das clientes e das revendedoras da marca. "Terbens pessoais", principalmente casaprópria, foi citado por 47% das entrevistadascomo sonho devida. Melhorar financeiramente (14%) e estudar (12%) foram apontados depois. Página 13

Um desfile de moda para ajudar a Santa Casa

Mais de350 pessoasprestigiaram ontem o chá edesfile beneficentepromovido pelo Conselho da Mulher Empresária (CME), daAssociação Comercial de São Paulo, em benefícioda IrmandadedaSanta Casa deMisericórdiadeSão Paulo. Norma Burti ,presidente da CME,eAlencarBurti, presidente da Associação, bem como empresárias,apresenta-

doras de televisão e outras personalidades compareceram empesoàsededo Nacional Club. Várias não só assistiram ao evento, mas tambémsubiram na passarela. Yone Borges, Sula Miranda, MariaCortez e Alessandra Begliomini,aLeka, do reality show Big Brother Brasil, desfilaram para mostrar a coleção primavera/verão da Maison Terana. Última página

Dólar a R$3,78 bate novo recorde e já subiu 25,5% no mês frente ao real

O dólar no segmento comercialfechou ontemcom altade 5,88%emrelação à véspera e bateumaisum recorde,cotada a R$ 3,78% . No dia, a moeda chegou a atingir R$ 3,81, em um dia de poucos negócios e deforte movimentoespeculativo.O próprioBCteriaestimulado a alta, porum erro de estratégia, segundoanalistas. Aolongodo mêsdesetembro, o dólar já conta 25,5% de valorização frente ao real.

A Bovespa encerrou o pregão emqueda de1,24%,influenciada pelo mau desempenhodeWall Street.Oriscodo País subiu 2,33%, enquanto o C-Bond caiu 0,48%. Página 8

EM LINHA

A indústria e o novo presidente O sucessorde Fernando Henrique encontrará um setorindustrial marcado pela instabilidade. Segundo o Iedi, porém, há potencialparainício de um novociclo industrial em 2003, com crescimento de 5%. Se issoocorrer, poderápuxar todaaeconomia paraumcrescimento de pelo menos 4%.

Ibope dá 23 pontos de vantagem a Lula sobre José Serra

O candidato petista à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, tem 41% das intenções de votos, segundo amaisnova pesquisa Ibope divulgada na noite de ontem. Ele abriu 23 pontos de vantagem sobre o tucanoJosé Serra,que tem18%. Anthony Garotinho tem 15% e Ciro Gomes, do PPS, 12%. Jáa pesquisado VoxPopuli parao governo deSão Paulo mostra Paulo Maluf, do PPB, com31%das intençõesdevoto, Geraldo Alckmin, doPSDB, com27%e JoséGenoino,do PT, com 19%. Página 3 Agência chega para trabalhar com propaganda barata

A Vênus NCA- Negócios, Comunicação eArte,estáentrando no mercado publicitário com a proposta de aproveitar mídiaspoucoutilizadas, mas de bompotencial. Apesar do momento difícil, a nova agência aposta quesempre haverá espaçopara umaempresa criativa e que tenha soluções personalizadas. Página 13

Joel Santos Guimarães escreve na página 12
Peter Carrero, da ITC: personagem é diferencial competitivo e pode agregar valor à empresa
Leka, Thereza Santos, Yone Borges e Sula Miranda na passarela

Dentre os inúmeros problemas estruturais enfrentados pelo Brasil, semcujasolução dificilmente o País adquirirá condições p araum desenvolvimentosustentável, encontra-se,sem dúvida,o da Previdência Social, o qualdeve ser enfocadosobdois aspectos: o de sua cobertura e o financeiro. No tocante à cobertura pode-se, também, subdividir em dois pontos: o do número de pessoas excluídasdo sistemae odos baixos valores pagos como aposentadoria para agrande massa de trabalhadores. Com relação à questãofinanceira daPrevidência coloca-se, de um lado, o elevado déficit existente em suas contas e, de outro, o desequilíbrio atuarialde longoprazo, quepode se tornar explosivo e comprometer de forma insustentável as finanças públicas.

Deve-sedestacar queaPrevidência Social no Brasil se constitui em um dosmaiores programas de distribuiçãode renda do mundo, tantoem termos pessoais como espaciais, pois seus pagamentos são responsáveis pelo sustento de um grande contingente de pessoas, especialmente na zona rural,que não contribuíram para osistema, mas recebem uma aposentadoria que

Um grande desafio

responde por parcela substancial darenda deinúmerasfamílias. Também doponto devista geográfico se observa que em expressivonúmero depequenascomunidadesos recursos resultantes do pagamento das aposentadorias são mais importantes para a movimentação de suas economias do que qualquer outra fonte dereceita,inclusive, emmuitos casos,atédo que as transferências constitucionais. Assim, qualquerdebatesobrea Previdência não pode deixar de considerar seu importante papel econômico esocial, embora sedeva destacarsermuito diferente a situação no tocante aosetorpúblicoe em relação ao privado, no qual, inclusive, foram efetuadas, nos últimos anos, algumasmudanças, como a introdução do "fator previdenciário", que reduziuo problemafinanceiro no longo prazo. Colocada em números, a questão maior da previdência é o déficit emsuas contas, da ordem de 5% do PIB, sendo 1% relativo ao setor privado, 2% ao funcionalismo da Uniãoe 2% referente a estados e municípios, percentual que se torna insupor-

tável quando o País necessita obter superávit fiscal para impedir odescontrole desuadívida pública. A par de déficit financeiro, a previdência do setor privado enfrenta um problema que é o do enormecontingente,mais da

metade da PEA – População EconômicaAtivafora dosistema e que, no futuro, representaráumônus insuportávelparao mesmo. Ocrescimentodaeconomia, a reduçãodosencargos sobreafolha depagamentosea

ANÁLISE JOÃO DE SCANTIMBURGO

Previsão eleitoral

Parece não haver dúvida que Lula da Silva ganhará a eleição e será empossado presidente da República. Tivemos a República dos bacharéis em Direito, durante todaa primeiradelas, comexceção apenas deDeodoro, Florianoe Hermesda Fonseca. Osdemaishaviam saídoda FaculdadedeDireito do Largode São Francisco e constituíama oligarquiado PRPem SãoPauloe dos PRs, comaindicação doEstado,no restodo país.OPRP deutrês presidentes,os trêsprimeiros, edepoisnão osdeumais,porquantoWashington Luís era, comosedizia, paulistadeMacaé, embora tivesse feito toda a sua carreira política em São Paulo, ondefoi vereador,prefeito dacapital,presidentedo Estadoe,finalmente, presidente da República. Tivemos numerosos governos militares: Deodoro, que renunciou, emburrado,porquelhe negaramapoio aum projeto de lei; Floriano, que nãopassouo governoa Prudente, nemmesmo lhedando confiança, porquehavia praticadoesse atode supremadescortesia;Hermes daFonseca, obra dePinheiro Machado, que satisfez a agitação dos quartéis; o apoiodos militares a Getúlio Vargas, durante seus quinze anos de exercício do poder; Dutra, antigo ministro da Guerra e, finalmente, os cinco presidentes de 1964 a 1985, que tomaram o poder para evitar que a aventura sindical-comunista de João Goulart levasseo paíspara a esquerda que dominava grande parte do mundo, graçasaopoderio da antiga União Soviética e sua propaganda bem organizada.

Findo o governo de João Figueiredo,voltaram oscivis eo que tivemos não anima o historiadorao julgarostitularese respectivos governos. Tivemos Tancredo Neves, mas, enfermo, não assumiu.Governou o vice-presidente, JoséSarney, que, comfranqueza, nãosei como suportou o peso de um governominado, enfraquecido, desnorteado pela inflação vertiginosa. Seu governo foi de um paciente suportede crises, que se emendaram da primeira, antes de sua posse definitiva,coma mortedeTancredo, até a passagem do poder ao seu sucessor, Fernando Collor de Mello.

O que foio governodo explayboy de Copacabana, todos estãolembrados. OCongresso acabou por ter de mandá-lo voltar aos encantos da praia famosa,enxotando-odo poder, compresunção, orgulhoe tudo omaisque compõeasua personalidadedesedutor, ao menos naquela época da mocidade. Expulso Collor, assumiu o vice-presidente Itamar Franco, um mineiro que nasceu num navio Ita. Finalmente, assumiu o presidente eleito, Fernando Henrique Cardoso, antigomarxista, convertidoàsocialdemocracia, políticoque deixa aos ministros o trabalho e age naformação de maiorias no Congresso, que a teve como nenhum outro. Sai do governo com notas modestas. Agora vamos terLula da Silva,um pau de arara que fezcarreira e está bem no Ibope.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Eleger os pequenos

Carlos Eduardo Uchoa Fagundes

V ítimade políticas econômicasequivocadas, oBrasil,mesmo tendoavançado significativamente nestes últimos anos, aindareluta em ver que uma das saídas para o seu crescimento é daràsmicro e pequenas empresas,que representam umuniverso de 99% dasinstituições estabelecidas no País, uma atenção bem maiordo que aelas vem sendo dedicada.

Defensor que sou da criação de políticas que incentivem os pequenos emicro empreendedores, hoje responsáveis pelo emprego de 60% da mãode-obra e por 40% do PIB brasileiro, tenho me dado ao direito de sonhar com medidas governamentais capazes de fazer com que estas empresas se transformem nos atores principais do redirecionamento do padrão econômico do País deixando de ser exceção para se tornar regra.

Mas enquanto isto não acontece, o que fazer?

A mudança deste quadro só será possívelse houvervontade política determinada, sem espaçoparaomedo doprocesso participativo. Descobrir as vocaçõeslocais, fazercom queosmicro epequenosempresários tenham acesso ao créditoem moldesmais simples eacessíveis, criarconsórcios de exportação que possibilitem que as empresastenham condições de inserir os seus produtos no mercado externosãomedidasque deveriam constar dos programas de governo de todos aqueles que hoje disputamcargos políticos no País.

Mas nãoapenas estas.De imediato,outras medidas,que

levariam milhares de empresas a saíremda informalidade,poderiam ser adotadas. Estou falandoda promoçãode uma ação que aumentasse os limites do Simples nos sentidos horizontale vertical nas esferas municipal, estadual e federal. Bastaria que aReceita Federal baixasse umaportaria para que o limite estabelecido pelo Simples Federal, que hoje é aplicado a empresas com um faturamentoanual de até R$ 1,2milhão, passasseaabrigar as que movimentam atéR$ 6 milhões/ano.

E porque nãoampliar também o número de categorias a integrar o Simples?

Coma adoção demedidas como estasestaríamos começando a assistir aos primeiros passos de uma reforma que seriafundamental paraasobrevivência das micro e pequenas empresas, aocontrário daminirreforma anunciada recentemente pelo governo, que ao invés de beneficiar milhares de empresas,como seesperava, deuà ReceitaFederalainda mais poderes.

Simplificação, compreensão e estímulo são o que as micro epequenas empresasprecisam. Imaginar que elas dificilmente se adaptariamàs necessidadesde mercadooude uma economia globalizada é falso.

Para isso, basta que sejam criadascondições paraque, como naItália, as micro e pequenas empresas passem a contribuir com 54% dos produtos exportáveis do País. Hoje, noBrasil, representammenos de 2%.

Carlos Eduardo Uchoa Fagundes é presidente da Associação Brasileira da Indústria de Iluminação

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As cartas à Redação somente serão publicadas se contiverem, além da identificação do missivista, endereço com rua, número, bairro, CEP e, se possível, telefone erg.As cartaspoderãoserresumidas pelaredação, publicando-se, apenas o essencial. Os originais não serão devolvidos. Os artigos enviados à Redação do DC para eventual publicação devem conter no máximo2.800 caracteres,sedigitados, ou 40 linhas de 70 toques cada,se datilografados.

flexibilização da legislação trabalhista são condições indispensáveis para permitir o aumento daformalização dotrabalho ea expansão do emprego, contribuindo para a redução do déficit previdenciário epara assegurar benefíciospara esses trabalhadores no futuro. Com relaçãoà aposentadoria do setor público, cujo déficit é crescente eexplosivo, sãonecessáriasmudanças estruturaisnas regrasparaasnovas aposentadorias, mas,também, éindispensávelqueseestabeleça a contribuição dos aposentados para buscar o equilíbrio de longo prazo e para se corrigir umasituação absurdaem queosinativos recebem o mesmo que os que estão trabalhando, sem tercontribuído para tanto, sem contar os casos de benefícios absurdamente altos para os padrões brasileiros, obtidos graças a legislaçõescasuísticas que estabeleceram privilégiosinjustificados a determinados grupos. Muitossegmentos queclamam contraa injustadistribuição da renda se opõem à reforma daPrevidência, defendendo a manutençãodos privilégios.Os

númerosmostram asdistorções existentesentre asaposentadorias do setor público e do privado. Enquanto o país despende cerca de 6,5% do PIB com a aposentadoria de 20 milhões de trabalhadores, gasta o equivalente a 2,5% doPIBcom apenas900milinativos dos três poderes da União. A não realização da reforma implicará nãoapenas em manter o atual volume de recursos canalizados do Tesouropara complementar o pagamento das aposentadorias como, sobretudo, em tornar insustentável o desequilíbriofinanceiroda Previdência. Segundo diversos estudos, se esse sistema permanecerem vigor, porvolta de2020 seráinevitável adotar medidas drásticasem relação àsaposentadorias, comoo cortede benefícios,aumentodas contribuições ou elevação da cargatributária, transferindopara todaasociedadeo ônusadicional de cobrir o desequilíbrio das contas da Previdência. Como afirmouo professorRenatoFollador, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, o risco que se correé ode que,"na situaçãolimite, o Estado deixará de ser um meio epassará ser um fimem si mesmo, arrecadando apenas para custear a si próprio".

Equilíbrio necessário

Equilibrado como sempre, o senadorRomeuTuma disse, em resposta a jornalista, que não teme umgoverno do PT, caso Lulavença aeleição presidencial. Ele entende que tanto a mídia quanto a opinião pública em geral deveriam dar maior ênfase àscandidaturas aoCongresso Nacionalenão apenas focar na figura de quem vier a sero futuro chefe do PoderExecutivo.O Congresso Nacionalserá ofielda balança, o fator de equilíbrio.

Faz sentido

O que Tuma disse faz sentido e precisa serentendido antes da definição dovotodecada eleitor noscandidatos asenadore adeputados federal.Todos os cargos emdisputa são importantes e merecem critério na definiçãodo voto, mas comobem lembrouRomeu Tuma, oCongresso Nacional tempoderes até paratirar do cargo,senecessáriofor, um presidente da República, razão pela qual a escolha dos futuros senadores edeputados federais deve ser mais criteriosa.

Dificuldades

Do alto dos seus atuais 8 anos de mandato, o senador paulista analisa as dificuldades de movimentação da máquina do governo, do próprio Congresso e da sociedade em geral, pela complexidade deproblemas e

mecanismosde poder num país tão grande como o Brasil. E defende o bom senso acima de tudo no encaminhamento das questões,sem arroubos ou bravatas.

Lição

Todos os candidatos deveriamaprender essa lição. Prometer, mentir, iludir, são instrumentos verbais ou mesmo escritos de difícil execução quando no exercício docargo. Para quem éde oposição é mais fácilainda. Basta atacar. Na hora da execução, onde os problemas e dificuldades aparecem, especialmente em temas políticos complexos, senão houver bom senso eobjetividade no interesse do país, a inércia prevalece. E trava tudo.

Convergência necessária Defendiesta necessidade na eleição municipal de 2000 e reitero agora para os demais cargos. Épreciso queos eleitos, após o pleito, se unam todos emtorno de um grande projeto de metas definidas em favor do interesse comum. Ogoverno puxando para um lado e as oposições paraoutro, não leva a nada. Estadistas, são o que se necessita emcada cargo.Especialmente no Congresso.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

•Mallory vai ampliar produção de artigos eletrodomésticos Página 10

POSIÇÃO DA FACESP-ACSP

Se não houver reforma, a Previdência vai quebrar

Muitos dos segmentos da sociedade que clamam contra a injusta distribuição darenda seopõem à reforma daPrevidênciaSocial. Enquanto oPaís despendecerca de 6,5%do PIB coma aposentadoriade20 milhõesde trabalhadores,gastao equivalentea2,5% do ProdutoInterno Bruto (PIB) com apenas 900mil inativos dos três poderes da União. A não realizaçãodareforma previdenciária implicará não apenas em manter o atualvolume de recur-

FMI PREVÊ 3,7% DE CRESCIMENTO

GLOBAL PARA 2003

Relatório do FMI divulgado ontem prevê crescimento global da economia de 2,8% para este ano e de 3,7% para 2003. Houve redução da expectativa para 2003, pois a previsão inicial era de 4% de expansão. Para o Brasil, o FMI prevê crescimento de 1,5% em 2002 e de 3% no ano que vem. Página 4

DÓLAR TEM QUEDA DE 3,04%; AS BOLSAS REAGEM

O dólar fechou ontem a R$ 3,665, com baixa de 3,04%. Foi um movimento de correção dos exageros da semana. A Bovespa reagiu e fechou em alta de 0,865. Na Europa e nos EUA, também foi um dia de melhor desempenho do mercado de ações. Página 7

MEDO DA INFLAÇÃO

LEVOU COPOM A MANTER O JURO

O receio de uma disparada da inflação, por causa dos preços administrados, foi a principal razão que levou o Copom a não reduzir a taxa de juro e a retirar o viés de baixa na última reunião. Mas, pela primeira vez, a ata do Copom foi otimista quanto à recuperação da economia interna Página 6

CORRETORAS SE AJUSTAM ÀS NORMAS DA CVM

Em evento na Bovespa, representantes das corretoras on-line afirmaram que estão se ajustando às exigências da CVM para atender melhor aos investidores. O evento discutiu a importância de os sites ampliarem as informações. Página 6

sos canalizadosdoTesouro Nacional para complementar o pagamento dasaposentadorias como, sobretudo, em tornar insustentável o desequilíbrio financeirodaPrevidência Social. Segundo diversos estudos, se esse sistema permanecer em vigor, por volta do ano 2020 será inevitável a adoção de medidas drásticas em relaçãoàs aposentadorias,como o corte de benefícios, o aumento dascontribuições ouelevação da carga tributária. Página 2

Desemprego diminui, mas a informalidade aumenta

DESEMPREGO FOI MENOR EM AGOSTO ANTE JULHO, MAS QUADRO É PIOR EM COMPARAÇÃO A 2001

Ataxadedesemprego no País caiu de 7,5% para 7,3% entre julho e agosto, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A redução, porém, não foi suficiente para amenizar o aumen-

to do nível médio nos oito primeiros mesesdeste ano, de 7,3%, em relaçãoà média de 6,2%, verificada no mesmo período do ano passado. Além disso, aocupaçãocresceude maneira maisacentuada no setor informal da economia. Segundo oIBGE,de janeiro a agosto deste ano, a taxa de ocupação aumentou 1,7%. Entreostrabalhadores sem carteiraassinaa, aalta che-

do Rio de Janeiro. O prédio abrigava um hotel e um restaurante. Página 15

goua 4,1%,enquanto entreos comcarteira, aelevação foide apenas 1,8%.Para oinstituto, osdados mostramque odesemprego continuaaltono País,e atendênciaé decrescimento nos próximos meses. Sa lá ri o – Apesquisatambém revela que o rendimento realdostrabalhadores continua em queda. No acumulado dejaneiroa julhodesteano,a baixa é de 4,2%. A maior redu-

ção, de 4,7%,ocorreu entre os empregados com carteira assinada. No setor informal, a diminuição foi de 0,4%.

Segundo o IBGE,isso ocorre porque os trabalhadores estão perdendoo poder de barganha, já quea procura por empregoémaior queaoferta devagas.Além disso,aocupação cresceu em setores que pagam menoressalários, como comércio e serviços. Página 9

Vox Populi aponta segundo turno entre Lula e Serra

MISSA NO DOMINGO REABRE AS PORTAS DA CATEDRAL DA SÉ

Depois de uma reforma que durou três anos, a Catedral da Sé, um dos marcos da cidade de São Paulo, reabre as portas no domingo. A reinauguração terá uma missa, às 10h, quando o carrilhão de 61 sinos também voltará a tocar. A igreja tem agora o seu aspecto original, previsto pelo projeto de Maximiliano Hehl, que data de de 1911. Última página

A nova pesquisa Vox Populi, divulgada ontem, aponta um segundoturno entre ocandidato do PT, LuizInácio Lula da Silva, eo candidato tucano José Serra.Emrelação àpesquisa anterior, Lula caiu dois pontoseestácom41%; Serra subiu um,atingindo 19%.Ciro Gomes,do PPS,e Anthony Garotinho, doPSB, estãoempatados com 14%.Se o segundoturno fossehoje, Lulateria 51% dosvotos e Serra,33%. A margem de erro é de dois pontos percentuais. Página 3

Visita de Duhalde visa discutir Mercosul e acordo automotivo

O presidente daArgentina, Eduardo Duhalde, iniciou ontem suaprimeira visita oficial ao Brasil. O objetivo da viagem é tentar reativar o comércio bilateral. Devemfazerparteda pautadeconversações com o governo brasileiro o Mercosul e o acordoautomotivo. De janeiroa agostodesteano asexportaçõesdo Brasilpara aArgentinadiminuíram 62%eas importações, 27%. Página 5

Arte decorativa ganha um olhar estrangeiro e mistura de materiais

A artista plástica Jacqueline Duncan, nascidana Inglaterra mas radicada há 10 anos no Brasil, trabalha com materiais diversos, que vão de pedras a grãos verdes, barbanteou corda. Sempre ampliando sua arte e descobrindo materiais, Jacqueline atendea projetosresidenciais e comerciais. A artista dizque pretendeampliaro mercado de trabalho aqui e expor mais no Exterior. Página 11

EUA acusam o Brasil de adotar barreiras no setor agrícola

Diplomatas norte-americanos acusaramo Brasilde adotar medidas protecionistasno setor agrícola.Segundo aCasa Branca, apesar deo Brasil não conceder subsídios aos produtores,comofazem osEstados unidos,adota elevadastarifas deimportação.Para oItamaraty,adeclaração éumatática paratentar dificultaraação que o País deve mover contra os EUA na OMC. Página 5

Perfume de sucesso depende dos hábitos dos consumidores

Parafazerumperfume de sucesso éprecisodescobriros ingredientes presentes na vida diária dos consumidores. Segundo a consultora naárea decosméticaRenata Ashcar, criadora de mais de 200fragrâncias, antes de qualquer criaçãoé importantefazerum levantamento aprofundado do perfil do provável cliente, seus hábitos diários, personalidade e costumes. Página 12

NO CHÃO – Bombeiros e voluntários vasculham os escombros de um prédio antigo, de cinco andares, que desabou ontem no centro
Sérgio Moraes/Reuters
Igreja da Sé está entre as cinco maiores catedrais góticas do mundo

Serra à moda do tuareg

Premidopelanecessidade degarantira passagem para o segundo turno mas, ao mesmo tempo, limitado pelo risco de que movimentos bruscos lhe tirem a vaga nadisputafinal,JoséSerra nãotemmuitooquefazer hoje, além de dedicar-se ao exercício da paciência e da administração da imobilidade.

Lembra o tuareg do folclore árabe, que passava o dia imóvel, protegido do sol tórrido entre as rochas do deserto, sem nem piscar os olhos, a fim de acumular energia suficiente para retomar todas as noites a travessia. Se se aventurasse às areias sob o calor, não chegaria ao fim do caminho.

Da mesma forma, o candidato do PSDB à Presidência sabe que daqui até o dia 6 não pode errar na escolha da hora para sair da defensiva e ir ao embate com Luiz Inácio Lula da Silva.

Dados das pesquisas internas da campanha mostram quea migraçãode votosimplica maisriscos do que pareceà primeiravista. Aprojeção dosnúmeros demonstraque, decadadezvotos queLulaperderia, oito tenderiam a integrar o contingente de votantes em Anthony Garotinho, do PSB.

Só para ficar bem claro: seria de apenas 20% o patrimônio agregado ao tucano.

Uma conta perigosamente apertada. Significa que se nãohouver umacalibragemperfeitana ofensivacontra o PT,o candidato do PSBpode vir a sero beneficiário delae passar aosegundo turno semque tenha feito nada para isso.

Serra precisa se mexer, mas não dispõe de espaço para excessos. Lula, ao contrário: tem energia para gastar e, ao menos no que tange ao primeiro turno, conta com o curto tempo a seu favor. Por mais que caia, não o fará jamais em velocidade de risco máximo.

Em 1989, Fernando Collor de Mello perdeu mais de 20 pontos porcentuais semanas antes do primeiro turno, mas, ainda assim, como havia chegado a cerca de 50% nas pesquisas, foi para a etapa final em situação de vantagem.

Serradizconsiderar "altamenteprovável"nãoapenas a realização do segundoturno, como sua participação nele. Mas o que os números exibem a ele é uma situação de corda bamba. Nela, necessita qualificar-se sem menosprezar o adversário, para não se antipatizar com o eleitor.

Já Lula pode se dar agora a alguns luxos. Por exemplo, recusar-se ao confronto direto, sob o argumento deque "Serraémeu amigo,nãofalodele", ouapresentarumprograma nohorárioeleitoralexclusivamente dedicado a despertara memória emotiva das pessoas, relembrando a sua primeira campanha para presidente.

Casohajanovaeleição em27deoutubro,porém, certas licençaspoéticas poderãosignificar adiferença entre seguir para o Planalto ou morrer na praia. Relógio biológico

Na série de entrevistas que os candidatos a presidenteestão concedendoestasemanaao EstadodeS. Paulo,JoséSerra ontemdissequepode ter"àsvezes, uma caramal-humorada" masque, pelomenos, não tem "duas caras".

Prudenteseriaque ocandidato sededicassecom mais atenção ao espelho. Em matéria de disposição para se relacionar com a humanidade, existem, de fato, duas personalidades na mesma pessoa.

Uma, antes do meio-dia, e outra na virada da manhã. Das 10 horas até poucodepois das 11 horas, sorumbático, Serra foi o retrato da irritação e da descortesia. À medidaque o tempo passava, ia adquirindo semblante mais ameno, alongando-se detalhada e pacientemente nas explicações eproduzindo momentos de fino humor.

Como quando alegou considerar "altamente científico" o atode bater na madeira para afastaro azar, ao ser cobrado pela contradição entre o gesto que acabara de fazer e sua tendência à racionalidade. Foi aplaudido, num misto de aprovação e alívio, por uma platéiaque, maisum pouco,se arrependeriapor ter saído cedo de casa.

Política externa

A explanação de José Serra sobre comércio exterior, com ênfaseno Mercosul,mostrou que,se eleitopresidente da República, haveria uma mudança radical no tom da sempre amena política externa brasileira. Foi duro na crítica àpostura no campo comercial, que considera, em última análise, entreguista por ineficaz. Na área das relaçõespolíticas, resumiu em duas palavras sua opinião sobre a posição norte-americana em relação à guerra contra o Iraque: "Sou contra." E mais não falou. Mudou rapidamente de assunto e, comohavia sidosecoedefinitivo aomanifestarsua opinião, deu a nítida impressão de que evitou deliberadamenteentrarem detalhesporque, seo fizesse, poderiase exporaorisco deumconflito deposições com Fernando Henrique . E, por consequência com o Itamaraty.

E-mail: dkramer@terra.com.br

Vox Populi aponta 2º turno

entre Lula e José Serra

Lula cai dois pontos e fica com 41%, Serra sobe um e vai para 19%; Ciro e Garotinho empatam nos 14% Nova pesquisaVox Populi/Correio Braziliense de intenção de votospara aPresidência daRepúblicamostrou que aeleição serádecidida em segundo turno entre Luiz InácioLula daSilva(PT) e,possivelmente, ocandidato José Serra (PSDB).O candidatodo PT, Luiz Inácio Lula da Silva obteve 41% dasintenções, um ponto a menos do queo percentual atingido na pesquisa anterior. José Serra, da Grande Aliança, ficou com 19%, dois pontosacima dopercentual

registrado na semana passada. O candidato da Frente Trabalhista Ciro Gomes caiu um ponto e ficou com 14%, empatadocom AnthonyGarotinho (PSB), que subiu dois pontos. A margem de erro é de 2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

Asentrevistas foram feitas nos dias23 e24 de setembro, nas casas dos eleitores, distribuídos em 152 municípios. Somente 7% dos entrevistados disseramnão saberemquem votar para presidente.

O total de votos de Lula é superadoem 7 pontos porcentuais pela soma dos demais candidatos, o que configura a possibilidade de realização de um segundo turno. Serra, Ciro,Garotinho eZé Maria(PSTU) têm juntos 48% das intenções de voto, enquanto Lula tem 41%. Na simulação de segundo turno, Lula vence qualquer um dos adversários. Contra Serra,opetista temhoje 51% contra 33%.

O Correio Braziliense diz que a pesquisa mostra também

que a diferençade mais de20 pontospercentuais entreLula eSerra dificilmenteserátirada nos 15 dias de campanha do segundo turno. É que, neste caso, Serrateria ainda que reduzir seuíndice derejeição. Eletem hoje adesvantagemde sero mais rejeitado entre os quatro principais candidatos: 29% dos 2.457 entrevistados pelo Vox Populi disseram não votar nele dejeito nenhum.Ciroé rejeitado por 25% dos entrevistados. A rejeição a Lula e Garotinho está em 24%. (AE)

FHC fará parte de governo, diz Serra

Segundo entrevistado do ciclode entrevistas "Presidenciáveis no Estadão", o candidatoJoséSerra (PSDB-PMDB) disse que o presidente Fernando Henrique Cardosocertamente teráum papel em seu governo. "Fernando Henrique sempre terá um papelimportantíssimo, até pessoal". Ele explicou que isso vai ocorrer não só por causa da experiência acumulada peloatualpresidente, mas tambémpela amizade entre ambos. "Ele conhece como poucos as minhas fortalezas e fragilidades;e viceversa", afirmou.

Serra disse quenão montou uma equipe de governo porque fazer isso antesdo fim das eleições “dá azar”. Ele confirmou que convidou apenas duaspessoas paraintegrarum futuro ministérioseu: aprimeira-dama, RuthCardoso, que coordenaria a área social e não aceitou o convite, e ArmírioFraga,paracontinuar no Banco Central.

Nos primeiros 30 minutos da entrevista, Serra foi indaga-

do sobre as principais questões que atormentam sua campanha nesta reta final da disputa, comoa possibilidadedeLuiz

Inácio Lula da Silva ganhar no primeiro turno eda mudança de estratégia desua campanha que recuou nosataques. Serra demonstrou irritação com algumas perguntas, foievasivo em outrasquestõeserevelou uma dose de impaciência.

2º turno – Tendo como base "a intuição,a percepçãonas ruas e a análise das pesquisas (eleitorais)",Serra disseter convicção de que irá para o segundoturno.Osúltimos resultados daspesquisas, segundo ele, apontam variações normais deumaretafinal. Para Serra, osegundo turno será uma nova eleição.

Entre outros assuntos, o candidatofalou sobre aquestão da segurança pública. Serra se manifestoucontrário àimplantação da pena de morte no País. Ele disse que alémde "custos vertiginosos", a pena de morte não fez comque os crimesdiminuíssem emal-

No RS, Rigotto sobe e pode ir para o 2º turno

A disputa ao governo do Rio Grandedo Sulsofreu umareviravolta a pouco mais de dez dias das eleições. Germano Rigotto (PMDB)está aapenas oito pontos percentuais do segundo colocado, Antonio Britto(PPS), eameaça setornar o adversário de Tarso Genro (PT) no segundo turno.

Em pesquisa divulgadaterça-feira pelo Ibope,Tarso Genro tem32% dasintenções devoto,contra 26%deAntonio Britto, em segundo, 18% de Germano Rigotto e 8% de CelsoBernardi(PPB). A pesquisa ouviu 1.200eleitores e a margem de erro é de 2,8%.

Rigottoé a grande surpresa da eleiçãogaúcha. Ganhou11 pontos percentuais entre a pesquisa realizada em 30de agosto e aatual. Britto perdeu dez pontos percentuais. Tarso osciloudentroda margemde errode 30% para 32%, en-

Funai identifica 14 candidatos indígenas em todo o País

A Coordenação de Assuntos Externos daFunai identificou 14 candidatosindígenaspara as eleições de 6 de outubro. Para a Câmara dos Deputados, há dois indígenas:José Adalberto Silva Macuxi (PC do B/RR) e Evilásio Caroba (PPS-PE). Pela primeira vez, o movimento indígena poderá eleger deputadosestaduais paraassembléias legislativas dos Estados de Roraima, Acre, Mato Grosso,Mato Grossodo Sul,Rondônia e Pernambuco. (AE)

quanto Bernardi, quetinha 7%, passou para 8%.

Rigotto seria hojeo único candidato com chance de vencer Tarso Genronassimulaçõesde segundoturno. Eleteria 46% dasintenções de voto contra 43% do petista. No confronto comBritto, ficariacom 48% contra 37%do ex-governadorgaúcho. Tarso derrotaria Britto por 46% a 42%.

"A ascensão de Rigotto é surpreendente não só pela rapidez docrescimento, mas porque representa, também,umaalternativa concreta de poder parao segundoturno", analisou o cientista político, BeneditoTadeu Cesar,doInstituto de Filosofiae CiênciasHumanas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. "Ninguém acreditava na minha candidatura, só eu. Temos tudo parachegaraosegundo turno",comemorou Rigotto. "Minhacandidatura foiaúltima aser lançadae sócomeçou a ganhar espaço com o horário eleitoral gratuito." (Reuters)

guns Estados dos EUA onde foi implantada. O candidatoadmitiu discutir, "com muito cuidado", a redução da maioridade penal de 18para 16 anos, como desejam87,9% dosbrasileiros,conforme pesquisada Toledo & Associados que o jornal O Estado de S. Paulo publicaontem. "Aquestão dasegurançanão dependedefórmulas mágicas. É preciso criarmos a cultura deguerracontra o crime", afirmou. Ele defendeu a criaçãodo Ministérioda Segurança. A função do órgão seria, segundo ele, "de centralizar e dar peso às ações federais". Saúde – Serra negou que tenha havido aumento dos casos de hanseníase e tuberculose no Brasil enquantofoiministro da Saúde. "Não é verdade que a hanseníaseaumentou. Pelo contrário, caiu. E a tuberculose aumentou no mundo inteiro, aténos países nórdicos,via Aids, que deixa as pessoas muitomaisvulneráveis.Jáa dengue não está voltando; quando assumio Ministério já havia epidemia", afirmou.

Exposição

Sobrea altado dólar,Serra ligouo fatoàscircunstâncias daeconomia internacional, a uma análise equivocada das economiasdos países emergentes e a "uma avaliação equivocada de gente que ainda pensa queBuenos Aires éa capital do Brasil".

Questionado sobre porque o governo Fernando Henrique Cardoso nãoconsegue darsegurança aos investidores nem acabar como medo quesentem de uma eventual vitória de Luiz Inácio Lula da Silva, Serra disse que os temores são motivados pelas incertezas de quais serão as políticaseconômicas adotadas pelos candidatos que têm chance de ganhar. O candidato disse que não pretende mudar os termos do acordo firmando recentemente pelogoverno como Fundo Monetário Internacional (FMI), se eleito. "Eu não mudaria. Acho os termos do acordobastante razoáveis", afirmou. O candidato acredita na possibilidadede crescimento do PIB de 4% ao ano. (AE)

em Brasília detalha a história do voto

Havia título de eleitor na época do Império? Quantos eram os candidatos no primeiro turno de 1989 e qual era o segundonomena listadospostulantes à presidência na cédula eleitoral? Qual foi a primeira mulher aadquirirdireitode voto no Brasil?

As respostas a essas questões serão respondidasnaexposição"A Trajetória daJustiça Brasileira", que foi inaugurada ontem em Brasília, no Espaço Cultural da sede do Superior Tribunal de Justiça (SAFS, Quadra 06,Lote01, Brasília). Não são respostas óbvias: por incrível que pareça, havia título e também urnas na época do Império; foram 22 candidatos nacédula de1989e odesaparecido Marronzinho era osegundo da lista; e a primeira mulher que votou no Brasil, no remoto ano de 1927, foi Celina GuimarãesViana,natural de Mossoró (RN).

“A idéiada exposiçãopartiu da constatação de que havia grande deficiência de informa-

ções sobre o poder judiciário noBrasil,do porqueda existênciadetantostribunais e quais suas reais importâncias”, disse Miriam Saturnino, coordenadora do Espaço Cultural do STJ.Um programachamadomuseu-escola, iniciadoem maiodo anopassado, levou7 milalunosparavisitar ostribunais e esquentou a questão. Urna de ferro – Foi aí que resolveram montar a mostra, que já tem agendadas visitas de 320 estudantes por semana. Eles verão objetosmais contemporâneos, como a urna eletrônica daseleições de2002, e outros mais antigos, e inusitados, como umtítulo de eleitor de 1905,uma urnade madeira de 1893 e uma de ferro de 1940. Estarão na exposição objetos dos acervosde 8tribunais superiores.

O espaço da exposição tem 520 metros quadrados e a organizaçãonão crêque omaterial possa vira itinerar por SãoPaulo, Rioe outrascapitais. (AE)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

FMI prevê crescimento

mundial

SOBRE O PIB AMERICANO, O FUNDO PREVÊ EXPANSÃO DE 2,6%; JÁ A ZONA DO EURO DEVE CRESCER 2,3%

No relatórioPerspectiva Econômica Mundial,divulgado ontem pelo Fundo Monetário Internacional, ofundo reiterou a suaprevisão de crescimento econômico mundial de 2,8% para 2002, masfezum prognóstico mais negativo para2003.O FMI previuque a economia crescerá 3,7% no próximo ano, ante a estimativa anterior feitaem abril que apontava expansão de 4%.

O relatóriodefendeu queos bancos centrais dos EUA,da Europa e do Japão deveriam se preparar paraaliviaras taxas dejuros, casoa atividadeeconômica voltea seenfraquecer ainda mais. "Os mercados financeirosenfraqueceram significativamente,os mercados acionários vêm registrando quedasfortes desdeofinalde março, acompanhados pela depreciação do dólar norteamericano", observou o FMI.

de 3,7% em 2003

BRASIL DEVE CRESCER 3% NO ANO QUE VEM

O FMI prevê que o Brasil crescerá 1,5% em 2002 e 3% em 2003, respectivamente um ponto porcentual e meio ponto a menos do que as projeções de abril de 2002. O principal objetivo da política macroeconômica no Brasil, no médio prazo, deve ser o de reduzir o endividamento público, recomendou o economistachefe do FMI, Kenneth Rogoff, na entrevista coletiva que abriu a reunião anual do FMI e do Banco Mundial. Quanto à forte alta do dólar nos últimos dias, Rogoff disse que ela reflete o fato de os mercados estarem trabalhando com um grau mais alto de incerteza. "Há

um impacto de curto prazo, mas que pode ser facilmente revertido", ele afirmou. Para Rogoff, é preciso ter consenso social e apoio político para continuar o ajuste fiscal no Brasil. Ele disse que este ajuste é particularmente difícil, e causa "dor", porque o grande endividamento faz com que as taxas de juros sejam muito altas. E isto, por sua vez, cria a necessidade de que o superávit primário (que exclui os gastos com juros) seja ainda maior. Rogoff enfatizou também a necessidade de o Brasil retornar o crescimento econômico, como outra forma de reduzir a relação entre a dívida e o PIB. (AE)

2,3%, abaixo do ritmo de 2,9% projetado no relatório divulgado em abril.

Ásia – O FMIfez um prognóstico otimistasobre arecuperaçãodaÁsia, excluindoo Japão, a despeito do cenário de incertezas sobre o crescimento global. Com os dadoseconômicos do segundo trimestre superandoas expectativase comos sinaisde ampliaçãoda demanda doméstica, as economias dos países emergentes da Ásia devemcrescer 5,9%neste ano e 6,1% em 2003.

O ritmo da expansão asiática supera as projeções do FMI de crescimento da economia global de 2,8% em 2002 e 3,7% em 2003 etambém mostra uma melhora em relação ao crescimento de 5% registrado na região em 2001.

Pedido dos EUA não convence e Israel mantém o cerco

Israelignorou os apelos norte-americanos pelo fim do cerco ao presidente palestino, Yasser Arafat, o quepode prejudicar oesforço diplomático dos Estados Unidos embuscade apoioárabe aum eventualataque ao Iraque.

Ogoverno deAriel Sharon não respondeu publicamenteao pedido da Casa Branca de cumprira resolução da ONU sobre o fim imediatodo cerco de seis dias à sede presidencial palestina de Ramallah (Cisjordânia). Porém, fontes diplomáticas ligadas a Sharon disseram que Israel não tem intenção de obedecer à ordem.

aindaontemcomos palestinos. "Agora estamos buscando umasolução pacífica.Não queremos umaescalada", afirmou o chanceler.

EUA e UE –O FMI reduziu a previsão de crescimento do PIB dosEUA para2,2%em 2002,ante a estimativa anterior de abril, que era de expan-

O relatório destacou ainda queas condiçõesdefinanciamento para os mercados emergentes se deterioraram – particularmente na Américado Sul e na Turquia, e que os dados divulgados na área do euro e nos EUA vieram abaixo das expectativas.

são de2,3%.A previsão para 2003 foi ainda mais agressiva, passando de3,4% para2,6%. Ofundotambém mostrou mais pessimismoquanto àzona do euro. Nessa região, reduziuaprevisão decrescimento de1,4%para 0,9% este ano.

Em relação a 2003, a economia da zona do euro deve crescer

No relatório, o FMI mostrou, particularmente, mais otimismo emrelação àCoréia do Sul. A previsão de crescimento da economia sul-coreana em 2002 foi elevada de 5,0% para 6,3%.A estimativapara a Coréia do Sul superou os prognósticosde expansãodetodos osoutrospaísesdaÁsia, com exceção da Chinaonde a economia deve crescer 7,5% neste ano. (AE)

Iraque promete resposta ao dossiê

O gabinete iraquiano voltou a rechaçar acusações britânicas de queo presidente Saddam Hussein tenta obter armas químicas, biológicas e nucleares, e anunciouque dará umaresposta em detalhes. Segundo a

tevêiraquiana, apósareunião do gabinete, um porta-voz disse que está sendo preparada uma resposta "detalhada e completa" ao dossiê de inteligência sobreas armasiraquianas divulgadoontem pelopri-

meiro-ministro britânico, Tony Blair. O porta-voz,não identificado, afirmouque"o dossiêde Blair é cheio de mentiras e as equipes de inspeção serãocapazes num curtoperíodo de

verificar que tais afirmações não têm fundamento". Durante a reunião, Saddam Hussein criticou os Estados Unidos, dizendo que Washington exige que o Iraque implemente resoluçõesdo Conselhode Segurança, masnãofazomesmo emrelaçãoa Israel,segundoa agência de notícias iraquiana. Relações árabes – O presidente egípcio, Hosni Mubarak, viajou à Arábia Saudita parareunir-se com o príncipe herdeiro Abdullah, num esforço para evitaruma guerra Iraque-EUA,divulgoua agência oficial denotícias saudita.No encontro, foidiscutida adeterioração da situação no OrienteMédio ea"aceleraçãode eventos que podem resultar em finais desfavoráveis", segundo a agência.

Na terça-feira, Mubarak recebeu no Cairo o chanceler iraquiano, Naji Sabri, que lhe entregou uma mensagem de Saddam. Após o encontro, o ministro do Exterior egípcio, Ahmed Maher, descreveu a mensagem como um compromisso do presidente iraquiano de "deixar os inspetores de armas desenvolverem incondicionalmente seus trabalhos no Iraque".

Na Síria, o ministro do Exterior Farouk al-Sharaa pediu ao Iraque que permita a volta dos inspetores da ONUe remova um pretexto para umataque norte-americano. (AE)

"Oprimeiro interessedeIsraelé proteger asegurançade seus cidadãos,nãocumprir comotipo dedecisõesantiisraelensestomadas naONU quase tradicionalmente",afirmou uma importante fonte.

Ostanques israelenses cercaram Arafat na quinta-feira passada,depois quemilitantes suicidas mataram sete pessoas em menos de 24 horas. Um dos prédios do governo palestino foi reduzido a escombros.

Israel exige que Arafat entregue 50 militantes que estão entre os200palestinos retidos dentrodo complexo.Arafatse recusou a entregá-los ou a oferecer uma lista das pessoas que o acompanham no cerco.

A Casa Branca disseque a operação emRamallah é"inútil" para a retomada do processodepaze paraaobtençãode reformas na Autoridade Palestina.O governode Israelacha que, com essa rara crítica a seus aliados, os EstadosUnidos estão tentandoseduzir ospaíses árabes a uma eventual ação militar para derrubar Saddam Hussein no Iraque.

Soluçãopacífica – O chanceler deIsrael, Shimon Peres, disse que militaresdo seu país pretendiamabrir negociações

Mas o negociador palestino, Saeb Erekat, disse que o encontro só ocorrerá se antes diplomatas do"quarteto" (formado por EUA, Rússia, União Européia e ONU) forem autorizados a visitar Arafat, isolado em seu próprio gabinete. "O lado israelense pediu um encontro bilateral entre mim e o chefe do planejamento estratégico do Exército israelense. Nossa posição é que o quarteto deveria se encontrar antes com Arafat" opinouErekat.Israel ainda não disse se atenderia essa exigência.

Os EstadosUnidos, maiores aliados de Israel em todo o mundo, poderiam ter vetado a resolução contra Israel, aprovadana terça-feira,maspreferiram se abster. "Queremos que osisraelensescumpram essa resolução. Continuamos a trabalhar em questões de retirada e pedimos a eles que evitem novas ações dentro e ao redordeRamallah", disseoporta-voz do Departamento de Estado, Richard Boucher, na terça-feira.

A resoluçãotambémpede que a Autoridade Palestina entregueos responsáveis pelos atentados à Justiça israelense. (Reuters)

Um novo polo de tensão surge no Oriente Médio

Maisuma frente de batalha ameaça ser aberta entre Israel e os paísesárabes, o que já está mobilizando tanto aONU como os Estados Unidos. Segundo fontes da ONU, nos últimos dois dias, as autoridades libanesasestãose queixandode quecaçasde Israelestãoconstantementeviolando oespaço aéreo do Líbano, com o propósito depatrulharoprojetode Beirutede controlaraságuas do rio Hasbani. O rio Hasbani termina no mar de Genes aret,uma das principais reservas de água deIsrael e responsável pelo abastecimento de 10% da população do país. O problema é que, segundoo projeto,Beirutetambém se utilizaria dasmesmas fontesdeágua queosisraelenses para abastecersua população, oque obrigou ogoverno de ArielSharon a se declarar em oposição à esta iniciativa libanesa. Autoridadesde Beirute já pediram a intervenção da ONU, mas osEstados Unidos se apressaram para tentar mediaroconflito. Washington enviouà regiãoo especialista emrecursos hídricos doDepartamento de Estado Richard

Autoridades libanesas alegam que caças de Israel estão violando o espaço aéreo do Líbano

Lawson para debaterde que forma o conflito pode ser solucionado de forma pacífica. Mas os libaneses avisaram, porém,que se recusam a interromper o projeto, como pediu o enviado de Washington. O resultado foi uma troca de tiros nestasemana entremembros do Hezbolá contra os aviões israelenses que continuam invadindo a região. Casa Branca – A criação de mais um foco de tensão é tudo oque aCasaBranca quer evitar neste momento no Oriente Médio. "Umacrise entreIsrael e Líbano acabaria atrasando qualquer tipo de projeto da Casa Branca de atacar Bagdá", afirmou umespecialista da ONU, em Genebra. Amídia israelensetempublicado relatosde autoridades de Tel-Aviv que indicam que o projeto libanês teria sido fomentadopelossírios, como forma de atrapalharos planos dos EstadosUnidospara atacar o Iraque. Já oslibaneses argumentam à ONU de que Israel está usando a justificativa da guerra pela água como umaforma de atacar o grupo Hezbolá, no sul do Líbano. (AE)

Arafat, preso há uma semana em seu QG

Desemprego cai, mas com informais

A TAXA DE DESOCUPAÇÃO, PELO IBGE, FICOU EM 7,3%; A INFORMALIDADE, PORÉM, CRESCEU EM AGOSTO

Odesemprego no País do apresentou ligeira queda. A taxa, emagosto,foi de 7,3%,anteos 7,5% verificados em julho. A redução, porém, não foi suficiente, para amenizar o aumento da taxa média dos oito primeiros mesesdoano (7,3%)emrelaçãoà médiado mesmo períododo ano passado (6,2%).Os números são do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Alémdisso, segundoa pesquisa, a ocupação cresceu de forma mais acentuada no setor informal da economia. No acumulado de janeiro a agosto desteano, aocupaçãocresceu 1,7%, puxada especialmente pelo aumento dos empregados sem carteiradetrabalhoassinada (4,1%), em ritmo bem mais veloz do que a expansão dos com carteira (1,8%). Para aanalista dodepartamento de emprego e rendimentodo IBGE,ShyrleneRamosde Souza, odesemprego noPaíscontinua altoe"atendência permanece de cresci-

mento".Segundo ela, osindicadores com base de comparaçãodeiguais períodosdoano anteriorsão osmaiseficientes para análise da tendência do mercado de trabalho. Além disso, comentou Shyrlene, a ocupação também cresceu noacumulado doano nossetores que pagam menores salários, comocomércioe serviços, ambos com 2,7%. "Se levarmos em consideração os efeitos da informalidade e do desemprego, é melhor que cresça a primeira do que o segundo. Mas é claro que o melhor seria se os postos de trabalho gerados fossem mais segu-

ros para os trabalhadores".

A pesquisa revelou também que o mercado de trabalho continua absorvendo mão-de-obra em ritmo bem inferior ao da procura por uma vaga. Onúmerode pessoas desocupadas cresceu 21,7% no Paísnoacumuladode janeiroa agosto deste ano, enquanto o númerode ocupados cresceu bem menos (1,7%).Emagostodeste ano havianas seis principais regiões metropolitanas do País 1,425 milhão de desocupados, ou 281 mil pessoas a mais do que as 1,144 milhões de desocupadas no mesmo mêsdo ano passado,com aumento de 24,6%.

Acidentes de trabalho recuam 34%

O númerode mortesdecorrentes de acidentes de trabalho caiu 34,37% entre 1999 e 2002. Onúmerode acidentesdetrabalho também diminuiu nesse período: 12,4%. Os dados fazem parte do novo anuário estatísticodivulgadoontem pelosministrosda Previdência

Social, José Cechin,do Trabalho, PauloJobimedaSaúde, Barjas Negri. Esse resultado deve-se ao Programa Nacional de Redução dos Acidentes Fatais do Trabalho. Deacordo com o anuário, em 1999 os acidentes provocaram a morte de 3.896 trabalhadores.Em2000, onúmerode óbitos baixou para 3.094, cain-

RICARDO NACIM SAAD

Rua Mário Amaral, 335 - Paraíso - S. Paulo Fone/Fax: (11) 3885-0423 e-mail: advrns@aasp.org.br

dopara2.257 noanopassado. Já os acidentes de trabalho passaram de 387,8 mil em 1999 para 363,8milem2000. Em 2001 foram registrados 339,8 mil acidentes. A redução significa que 48 miltrabalhadoresnão foram vítimas dos acidentes de trabalho e que 1.639evitaram o risco. OministrodoTrabalho, Paulo Jobim, disse que a redução só foi possível pela ação integrada que foi desenvolvida, amparadano engajamentode toda a sociedade.

Segundoo ministrodaPrevidênciaSocial, JoséCechin,a ação do governo vai continuar.

GLOBO ÓTICA

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Av. Eduardo Cotching, 1911 (Vila Formosa) Fone: 6674-7228

Dólar dispara e a especulação domina

A moeda norte-americana dispara, dominada por uma onda especulativa sem precedentes. A cotação bate o recorde do Plano Real, obrigando-nos a analisar as conseqüências desta irresponsabilidade histórica. Primeiro, precisamos conhecer as causas, depois contabilizar perdas e prever desdobramentos. O fato gerador é, na realidade, puramente especulativo e tem sua origem no resgate de títulos do governo que venceram ontem com cláusula de resgate em moeda norteamericana. Assim, as operações de tesouraria destes investidores buscam apurar um ganho extra, muito

Mercado de importados sofre

O mercado dos veículos importados vem enfrentando enormes desafios, suas vendas continuam caindo caindo e a cotação do dólar nos níveis atuais é um golpe duríssimo neste segmento. Mesmo vivendo de preços artificialmente subsidiados, o impacto psicológico é muito grande e se reflete em toda a cadeia, desde o veículo até as peças de reposição. Reformulações importantes deverão ser observadas nos próximos meses neste segmento.

significativo em seu resgate. Assistimos uma atuação tímida do governo e do mercado ao disciplinar as atuações especulativas. O pano de fundo utilizado são as eleições, pretexto atual que impossibilita um julgamento sereno da realidade, pois na verdade o quadro está realmente indefinido. Porém, ficar como mero observador diante deste movimento especulativo pode trazer custos realmente desastrosos. Senão vejamos: se o mercado mantém por muito tempo o comportamento de elevar as cotações do dólar, as repercussões sobre os custos das matérias-primas,

Peugeot 206 supera o Golf na Europa

Pela primeira vez, depois de anos de liderança, o Golf da Volkswagen cede lugar no volume de vendas à liderança do modelo 206 da Peugeot. No Brasil, a montadora francesa encostou na sua concorrente direta, aRenault, em função do sucesso do mesmo produto lançado no País. A repercussão do crescimento da Peugeot tem sido muito grande, uma vez que parte do seu sucesso vem de produtos bem elaborados e de grande aceitação pelo consumidor.

insumos, produtos de consumo e produtos importados sem dúvida aparecerão. Estaremos, assim, diante de uma importante pressão inflacionária, sem dúvida indesejada depois de sete anos buscando a estabilização de preços. O ambiente para os especuladores vai até novembro, se as eleições entram para o segundo turno. Portanto, dois meses neste cenário pode ser um período realmente importante ao nível de repercussões dentro do ambiente econômico. Vamos torcer por uma ação vigorosa e madura do governo e do mercado para o bem do Brasil.

A gangorra da liderança

A disputa pela liderança entre as montadoras tem sido uma verdadeira gangorra entre Volkswagen, Fiat e General Motors. A cada mês uma delas, por fatores os mais diversos, consegue de alguma maneira ou em algum segmento atingir a liderança. O espaço que a Fiat vinha mantendo acabou, pois suas concorrentes, usando o momento mais delicado da montadora italiana, exploram cada oportunidade na direção do primeiro lugar.

R en di me nt o –A quedano rendimento dos trabalhadores permanece intensa, puxada especialmente pelos que têm carteira assinada. No acumulado de janeiro a julho, a redução foi de4,2%ante igualperíodode 2001.Entreos trabalhadores com carteiraassinada, abaixa foi maior, de 4,7%;entreos sem carteira, foi de 0,4%. Em julho, frente aomesmo mês de2001, houvediminuição de3%, repetindoas quedassucessivas que vêm sendo registradas nesse indicadordesde janeiro de2001. Nessa basede comparaçãomensal, odesempenho

novamente foi piornogrupo doscom carteiraassinada (3,3%),mas houveumapequenaredução tambémna renda dos sem carteira (0,7%). Shyrlenedisse que a queda no rendimento dos trabalhadores com carteira mostra que as contratações que estão ocorrendoincluem saláriosmenores. Segundo ela, enquanto a procura por trabalho for maior doqueaofertade empregos, como vem ocorrendo, a tendência é dereduçãodo rendimento, jáqueostrabalhadores estão"perdendo o poder de barganha". (AE)

Governo começa a fiscalizar lista negra de empregados

Decreto já encaminhadopara assinatura doPresidente da República permitirá o reposicionamento dos 593 setores da economia de acordocom o grau de risco que oferecem aos trabalhadores.

Outropasso importanteéo projeto de lei,em exame pela Casa Civil, que instituirá um sistema de incentivo à redução dosacidentes detrabalhomediante apenalizaçãodasempresas, que submetem seus trabalhadoresa risco.Hojeas companhias contribuem com alíquotas de 1% a3% sobre a folha de salários para o custeio doacidentede trabalho,de acordo com a atividade que desenvolvem.

Cechinquerreduzir pela metade ou dobrar essas alíquotas.Nessecaso, aempresaque estiver abaixo da média nacional de acidentes, poderá pagar menos. (AE)

O Ministro do Trabalho, PauloJobim, reuniu ontem, em Brasília, todos os delegados regionaisdotrabalhoe os coordenadores dos núcleosde combate àdiscriminação para dar início à ação de fiscalização nas empresas que estão descartando trabalhadores com demanda judicial na hora da contratação de mão-de-obra.

Com o apoio do Ministério daJustiçae Polícia Federal, além do Ministério Público do Trabalho,Jobim querpromoveruma cruzadaexemplar contra o que classificou de crimeodiosoe formaçãodequadrilha.De acordocomJobim, o ministério do Trabalho já recebeu denúnciasque dãocontade umaespécie deconluio entre empresas e escritórios especializados em vasculhar a vida do pretendente ao emprego para se certificar se o trabalha-

doremquestão temounão ação trabalhista. De posse desse dado as empresas não contratam o trabalhador. Oministroafirmouque essa prática constitui crime, inclusive de formaçãode quadrilha.Para ele, é dever do Estado punir com todo o rigor as empresas que discriminamos trabalhadoresdessaforma. Daí amontagemde uma grandeação conjuntapara tentar pegaros responsáveispor esse crime em flagrante.

A fiscalizaçãocontra adiscriminaçãoé,disseJobim, prioridade zero. A empresa que for alvodos fiscais,segundo ele,passará por uma devassa quanto à observação das leis trabalhistas e normas desegurança. Qualquer irregularidadeserá punidacom multa e demais penalidades legais. No caso de configuração de crime, a denúncia será levada ao Ministério Público. (AE)

O mercado automobilístico diante da especulação

A pressão de custos já fez suas primeiras conseqüências, através dos recentes aumentos que as montadoras apresentaram ao mercado. Os preços dos veículos em dólar nunca estiveram tão baixos historicamente, pecado que ganhamos em real enão em dólar. Assim, este efeito serve apenas para analisar preços comparativos no mercado internacional. Mas curiosamente todas as marcas estão retomando seus

turnos de produção e transmitindo em suas atitudes a visão de que o volume no mercado deve melhorar. O varejo ainda não detectou um aumento na procura. Ele continua vivendo dos feirões, das promoções e das margens reduzidas. A indústria automobilística ganhou um fôlego importante ao aumentar os preços e transferir os benefícios da redução do IPI para sua margem, pois permitirá manter um estoque

maior esperando a virada de mercado. Devemos lembrar que a visão dos fatos na indústria deve ser sempre antecipada e planejada, pois nada acontece de imediato, de tal sorte que deve existir sempre uma importante dose de adivinhação do futuro. Pela retomada dos turnos de trabalho e paralisação das demissões devemos esperar um quadro positivo depois das eleições na venda de veículos automotores.

A exportação para a indústria automobilística

A repercussão da alta do dólar nas exportações das montadoras não pode deixar de ser registrada. Lembremos que o fato de o veículo custar muito pouco em dólar é fator de incentivo para exportação e que parte da manutenção dos níveis de produção da indústria está atrelada a estas vendas para o Exterior. Os ganhos auferidos nesta atividade são importantes na composição de resultados, principalmente se levamos em consideração que a exportação pode ser às vezes uma transferência indireta de lucros, quando é feita da filial para a matriz. O momento é importante também para entrada em novos mercados, pois o preço será o grande diferencial.

O crescimento forte da Ford

A Ford vem demonstrando um crescimento sustentado e forte. Ela acaba de superar a marca dos 10% de participação de mercado, fato histórico desde a liquidação da Auto Latina. A Ford é um forte exemplo de que produtos novos, política de preços e marketing inteligente podem fazer a grande diferença, mesmo levando em conta que a montadora está passando por reestruturações em nível internacional. A verdade é que a propaganda do presidente funcionou.

Venda à vista vem dominando

A venda à vista vem representando grande parte das vendas do mercado automobilístico, o que significa mais um sacrifício nos resultados dos distribuidores, cuja receita depen-

de do financiamento de automóveis. A verdade é que enquanto as taxas de juros não ficarem em patamares aceitáveis este quadro deverá manter-se como está.

Carro aálcool está muito procurado

A procura pelo carro a álcool aumentou muito dentro das lojas dos distribuidores. A diferença de preço do combustível começa a pesar no bolso do consumidor. A no-

vela de incentivo ao carro a álcool não termina, pois sempre alguma das partes quer levar vantagens e sem uma política clara de abastecimento oprojeto não terá sucesso.

Cai crédito do BNDES a montadoras

COM A REDUÇÃO DOS INVESTIMENTOS EM NOVAS FÁBRICAS, FINANCIAMENTOS

RECUARAM 27% NO ANO

Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento

Econômicoe Social(BNDES) às montadoras de veículos e fabricantes de autopeças brasileiros registraram queda de 27%nos primeirosoitomeses do ano em relação ao mesmo período de 2001.

Os financiamentostotalizaram R$ 579 milhões de janeiro a agosto, volume equivalente a 2,8% do totalde recursos liberados pelo banco no período, deR$ 20,921bilhões,semincluir as operações no mercado secundário. Grande parte dos recursosfoi absorvidapor montadoras recém-instaladas no Brasil, como Toyota e Peugeot Citroën.

O setor automotivo caiu para o quarto no ranking dos desembolsos obtidosda institui-

Para

ção. Osegmento detransportesobteveo maiorvolumedo banconoperíodo–de R$ 5,185 bilhões– seguidopelo setor dealimentose bebidas, com R$ 1,1 bilhão e pelo de papel e celulose, com R$ 592 milhões.

Aredução dosinvestimentos em novas fábricasé a principal causa para a queda no total de desembolsos do banco para o setor. A capacidade instalada hojeé deaproximadamente 3,2 milhões de veículos, para uma produção anual de 1,8 milhão de unidades. No ano passado, a retração dos desembolsos do BNDES já foide 23,5%.Os aportestotalizaram R$ 1,3 bilhão de janeiro a dezembro, anteR$ 1,6 bilhão no ano anterior. Em 2000, o total financiado para o setor foi23,5% superiorao de1999, quando osempréstimosàs montadoras efabricantes de autopeças somaram R$ 1,25 bilhão.

Peugeot eToyota – Monta-

doras recém-instaladas no País, como a francesa Peugeot Citroën e a japonesa Toyota estão entre as empresas que se beneficiaram com desembolsos do banco este ano.

Nesta semana, o BNDES aprovoufinanciamento deR$ 24 milhões para a implantação dafábrica de motoresda PSA Peugeot Citroën emPorto Real, no Rio de Janeiro.

os EUA, Brasil é protecionista

Casa Branca acusou o País de elevar tarifas de importação de produtos agrícolas para proteger mercado Às vésperas dadenúncia do Brasilna Organização Mundial do Comércio (OMC) contraaspráticasdesleais de comércio dos Estados Unidos no setor agrícola, sobe a temperatura entre os dois países. Em uma conferência de imprensa parajornalistasde todo o mundo, ontem,diplomatas norte-americanos acusaram o Brasil de também ser protecionista nosetor agrícolae dedificultar a entradade produtos dosEstados Unidos emseu mercado.

O Brasil alegaránesta sextafeira que ossubsídios dados aos produtoresnorte-americanos de algodãoacabam prejudicando as exportações brasileiras. Washington, porém, rebateu as críticas brasileiras e afirmouque, emboraoBrasil não tenha recursos para dar subsídios aosseus produtores, coloca tarifas altas para impedir a competição nomercado agrícola interno.

Segundo representantes da CasaBranca,as tarifasdeim-

portação para otrigo, maçã, pêra, carne de frango, alimentos processados e arroz são excessivamentealtas. "Tarifas estão sendo usadas para proteger o mercado brasileiro", afirmou um funcionáriode Washington.

Tática – Tanto o Itamaraty como o Ministério da Agricultura classificaram os comentários dos Estados Unidos como uma "táticade confrontação" para tentar dificultar ainiciativa do Brasil de questionar a políticanorte-americana na OMC. "É surpreendente ouviralgo assim dos EstadosUnidos. Nossas tarifasconsolidadas para alguns produtos estão, de fato, em 55%. Mas a realidade é que aplicamos taxasmuito inferiores",argumenta umdiplomata. No caso de trigo, enquanto a tarifa consolidada éde 55%, a taxa praticada éde apenas 11,5%. Além disso, o Brasil

importa, todos os anos, cerca de 6 milhões de toneladas, três quartos de todo o consumo nacional. Oproblema, navisão dosEstados Unidos,é que os argentinos, por fazerem parte do Mercosul, não necessitam pagar tarifas para exportar para o Brasil, e acabam ganhando grande partedo mercado brasileiro.

Declaração é tática para dificultar a denúncia brasileira contra os EUA na OMC, diz Itamaraty

"Acreditamos que podemos vender mais ao Brasil seos argentinos não tivessem tantavantagem", explicou um diplomata dos Estados Unidos. Outro exemplo é o arroz e da carnedefrango, comtarifas consolidadas de 55%. Na prática, porém, ogoverno cobra apenas10% paraque esses produtos entrem no mercado doméstico.O Ministérioda Agriculturalembra aindaque tanto as tarifasde importação para pêras e maçãs são de 15%, apesar da tarifa consolidada ser de 35%.

Os EstadosUnidosainda criticam a existência de tarifas elevadas paraprodutoscomo cereais processado (Sucrilhos) e batatas chips. Sobre os subsídios ao algodãoqueo Brasil questionará amanhã,o representante daCasaBrancapara as negociaçõesagrícolas na OMC, David Hegwood,garante:"Os EstadosUnidosestão dentro do limiteindicado pelos acordos da Rodada Uruguai".

Passado – Na avaliação de Hegwood, o questionamento doBrasil não teráimpactona Rodadade negociaçõesda OMC. "O Brasil estáquestionandoo passado.Queremos tratar do futuro e é por isso que estamos emGenebranegociando",afirmao norte-americano.

Oqueo representantede GeorgeW. Bushnãodiz éque os prejuízos aos produtores brasileiros estão ocorrendo no presente e que, se a prática não for combatida,permanecerão no futuro. (AE)

Alca: País depende do setor privado

FALTAM ESTUDOS PARA AVALIAR EM QUE O BRASIL É COMPETITIVO NO EXTERIOR, DIZ GOVERNO

O Ministério das Relações Exteriores, que representa o Brasil nasnegociações comerciais internacionais,vem destacando publicamente que faltam estudos para avaliar quantoo Brasil poderá ganharou perder comaliberalizaçãodo comércio deserviços, emandamento na negociações para a criaçãoda Área deLivreComércio das Américas (Alca) e para a Rodada Doha, da Organização Mundial do Comércio (OMC).

Parapoder negociar um bom acordo de abertura do comérciode serviços,oItamaraty tem insistido junto ao setor privado brasileiro sobrea im-

portância de compilar informaçõessobre asrestrições existentes no Brasilao comércio de serviços estrangeiros. Por conta do déficit estrutural que o País tem na balança de serviços, ao redor de US$ 20 bilhões, as exportações de bens e serviços tendem a ter forte impacto nas contas externas. A apresentação das ofertas iniciais deverá ocorrer entre 15 de dezembro deste ano e 15 de fevereiro de 2003. Dentro das negociações daOMC, oprazo finalpara ofertas edemandas de liberalização terminou em 30 de junho. Aindahá tempo para se complementar a lista. A datafinal para adefinição de métodos e modalidades da negociação é 31 de março do ano que vem.

O ministério também precisa saber as restrições que os serviços brasileiros enfrentam fo-

rado País."Ninguémmelhor do que o setor privado para nos passar as informações. Sem elas, corremos o risco de não ter o que pedir nas negociações", diz Felipe Hees, coordenador nacional adjunto da Divisão de Comérciode Serviços e AssuntosFinanceiros doItamaraty. "Corremos o risco de a sociedade dizer que entregamos tudo", completou. Vale lembrarque,se observadas de forma geral, as demandas feitas aoBrasil englobamtodosos onzesetoresem negociação (serviços empresariais,decomunicação, construção de engenharia,distribuição,educação, meio ambiente, financeiros, de saúde e social, de turismo e viagens, de recreação,culturais eesportivos, e de transportes). O Brasil pediu a liberalizaçãototal do comérciodeserviços para Es-

Comcapacidade de produçãode50mil unidadespor ano, a unidade vai fabricar motores 1.6 destinados à linha de montagemdos veículosdas duasmarcasnoMercosul. O investimento total do projeto é de R$ 61,3 milhões. Anova fábricaéparte daestratégia dogrupode alcançar participaçãode 8%nomercado de veículos do Mercosul em 2004.Osmotores queagora são produzidoslocalmente eram importados da matriz do grupo, naFrança, ouadquiridos da Renault.

Criada em 1997, a Peugeot Citroëndo Brasil integra o Grupo Peugeot Citroën, segundo maior fabricante de carros da Europa e sexto maior do mundo, com 3,1 milhões de veículoscomercializados no ano passado. A fábrica de veículos de Porto Real, que produz os modelos 206 (Peugeot) eXsaraPicasso (Citroën),foi inaugurada em fevereirodo ano passa-

do, etotalizou umaprodução de18,3milunidades no ano passado.

OBNDESliberou recursos de R$ 335,5 milhões para o projeto de implantação dessa fábrica, em 1988. AToyotaobteve R$200milhões,que integramumtotal de R$677milhõesqueforam aplicados na produção da nova versão do Corolla,lançado em junho deste ano, com maior conteúdo nacional.

O índicede nacionalização do veículo vai aumentar de 60% para 70%num primeiro momento e, numa segunda etapa,para 80%.Além disso,a empresa também poderá exportar mais de 20% da sua produção.

Como lançamento,aToyota quer ampliar seus volumes atuais de aproximadamente 800 unidades para 3 mil Corolla por mês a partir do próximo ano, quando será implantado o segundoturno deprodução na fábrica. (AE)

deve discutir Mercosul em Brasília

PRESIDENTE ARGENTINO CHEGOU ONTEM AO PAÍS; OBJETIVO DA VISITA É REATIVAR O COMÉRCIO

O presidente daArgentina, Eduardo Duhalde, chegou ontem aoBrasil trazendo nabagagem umasérie deassuntos a seremdiscutidoscom autoridades brasileiras. O Mercosul e o acordo automotivoentre os dois países devem fazer parte da pautadas conversas.Outro importante ponto é a reativação do Convênio de Crédito Recíproco(uma espéciedeseguro às exportações) que pode dar novo fôlego ao comércio bilateral abaladopelacrise econômica argentina.

bémsofreramqueda de 26,74%no mesmoperíodo.A correntecomercial caiupraticamente pela metade.

Atéagostodo anopassado,o fluxo mensal era superior a US$ 1bilhão. Esteanoo maiorfluxo mensalaconteceu em julho quandoa correntedecomércio fechou em US$ 677,1 milhões.

A queda nas exportações foi verificada principalmentenas vendasde automóveisdepassageiros(68,4%), motorespara veículos (67 4%), polímeros (55,3%), autopeças (53%), pneumáticos (45%), papel e cartão ( 40%) e medicamentos para medicinahumana eveterinária (28,2%).

tados Unidos, UniãoEuropéia, Japão e Canadá. Demandas menos abrangentes foram feitas aChina, Índia,Coréiae Austrália.Já para Chile, Peru, Colombia, Venezuela e Equador o Brasil fez pedidos bastante específicos, nasáreas de construção ede distribuição. OBrasil teminteressesexportadores nos segmentos de distribuição de produtos agrícolas, construção civil, software bancário, turismo e serviços audiovisuais (filmese novelas, por exemplo). (AE)

A presença de Duhalde no Brasil, a primeira visita oficial desdequeassumiu opoderno início do ano, deverádurar menos de24 horas. Opresidente chegou aoPaís ontem à noite edeve retornara Bueno Aires hoje no final da tarde, depois de visitar o Memorial JK. Dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exteriormostram que asexportaçõespara aArgentina caíram 62% de janeiro aagosto desteano emcomparação aos oito primeiros meses de 2001. As importações tam-

Do ladodas importações,as maiores quedas foram registradas na compra de automóveisde passageiros,naftas,petróleoem bruto,veículos de carga, trigo em grão, polietileno e gás butano liquefeito.

Analisando a pauta de exportaçãoatéagosto, chamaa atenção o incremento nas vendasparaa Argentinadebananasfrescas ousecas. Asexportações debananassubiram 195,97%em comparaçãoajaneiro/agosto de2001.Foram exportados US$ 11 milhões do produto ante US$3,7 milhões registrados noano passadono mesmo período. (AE)

Duhalde

Prédio antigo de cinco andares desaba

em rua do centro do Rio de Janeiro

Edifício abrigava um hotel, um chaveiro e um restaurante que estava em reforma. Até a noite de ontem não havia notícas de pessoas soterradas. passavam no local também ouviram um forte estalo.

Um prédio de cinco andares, que abrigava um hotel, um restaurante eum chaveiro,desabou ontem, por volta das 15h20, narua 1ºde Março,no Centro do Rio de Janeiro. Até o início da noite, pelo menos três pessoas haviamsido socorridas. Elas passavam pela calçadana horado acidenteenenhuma corria risco de morte. Segundo o diretor da Defesa Civil estadual, Mauro Alves Antunes, a primeira varredura feita com equipamentos acústicos ecães não apontava a existência de soterrados, apesar de asinformações iniciais apontarempara a presença de pelo menos20 pessoas norestaurante, noandar térreo.

cincoandares ameaçaasconstruções vizinhas. O Corpode Bombeiros isolou o local e desviou o trânsito. O edifício de número61da rua,vizinho imediato ao local, foi evacuado porque,segundo os bombeiros,existerisco denovodesabamento.

Há suspeitas de que uma obra, que era realizada no restaurante, pode ter sido a causa do desmoronamento

Mas otrabalho de retirada de entulho prossegueriapor toda amadrugada. Acada camada de escombros retirada os técnicos voltam a usar os equipamentos para verificaçãode possíveis soterrados.

O desabamento do prédio de

Suspeitas –Há suspeitasde que umaobra, realizada no restaurante, tenha provocado o acidente. O copeiro Leandroda Silva, que trabalha emumbar vizinho aoprédio que desabou, afirma ter sido alertado há um mês sobre rachadurasno edifício."Mas ninguém levou fé", afirmou. Raimundo Barbosa de Melo, 37, que trabalhavacomo porteiro do prédio, disse que ouviuestalosesons de "parede caindo". Avisou três funcionários do hotel e sua mulher, que também trabalhava no local. Um casalque estavahospedado no primeiro andar também conseguiu fugir. Na horado desabamento, pessoasque

Distrital Mooca

O policial militar do 3° Batalhão Rodrigo Galvão estava no local no momento do desabamento. O soldado viu uma rachadura na parte lateral com muitapoeira edissequeem menos de cinco minutos o edifício "tombou", bateu no prédio do lado, e desabou.

Q ua r t ei r ã o – Deacordo com o coronel Jorge Lopes, coordenador daDefesa Civil,todos osprédiosno quarteirão em que houve o desabamento foramevacuados imediatamente. Todosserãoavaliados em caráterde emergênciapor engenheiros das Defesas Civil Municipal e Estadual. Houve pânico e muita correria porquepessoasacreditavam que o prédio ao lado poderia cair. Os bombeiros que trabalhavam nos escombros chegaram a descer. Dois minutos depois, eles retornaram aos trabalhos. Entre as pessoas que correram commedode uma nova queda estavam várias autoridades como o secretário de Segurança Pública, Roberto Aguiar. (Agências)

realiza entrega de 800 peças de agasalho

DEPOIS DESSA CAMPANHA, DISTRITAL COMEÇA

AGORA A ARRECADAR MATERIAL ESCOLAR

ADistritalMoocada Associação Comercial de São Paulo entregou 800 peças de roupas e calçadospara as creches Júlio Cesar deAguiar eDivina Providência que atendem crianças carentes da região.

Acoordenadora do Conselhoda MulherEmpresária (CME) da Distrital Mooca, Mara Graça Luiza Usuí, entregou as doações para a irmã Francelinae OlgaBenedita Maria de Jesus que representaram as duas instituições.

A Campanha do Agasalho 2002realizada pela Distrital Mooca recebeuo apoiode loj istas do bairro, moradores, entidades econselheiros da própria entidade.

A Distrital Mooca está iniciando agora aCampanha do Material Escolar2003, quecomeça este mês e termina em fevereirodo ano que vem. Para participar com doações basta ligar para a Distrital nos fones 6693-7329 e 6618-5962.

Vice-presidente do Crea acredita que construções vizinhas correm riscos

O vice-presidente do ConselhoRegional de Engenharia e Arquiteturado RiodeJaneiro (Crea-RJ), Jacques Cheric, afirmouque umareformaque estava sendo feita na lanchonete, no andartérreo do prédio, pode ter sido a causa do desabamento. "Qualquer mudança na parte estrutural deixa o edifício comprometido", avaliou. Segundo Jacques, as chuvas dos últimos dias na cidade podem ter contribuído para o desabamento. Ovice-presidente do Crea recomendou que as pessoas sejamretiradas dos

AGENDA

Hoje

Prêmio –O diretorda Associação, Alvaro Ferreira Mortari,e acoordenadora-geral de visitas técnicas do Conselho da Mulher Empresária, LúciaVivaldi, participam da cerimônia de entrega do Prêmio Moinho Santista. Às 19h30, no Palácio dos Bandeirantes, av. Morumbi, 4.500. Sex ta Conjuntura - Reuniãodo ComitêdeAvaliação da Conjuntura, coordenada pelo conselheiroEdy Luiz Kogut, com o diretor de política econômicado Banco Central, Ilan Goldfajn.Às12h30, nasede, rua Boa Vista, 51.

prédiosvizinhospara quea Defesa civil faça uma avaliação do local, e disse que, como as estruturas dos prédiosvizinhos também são antigas, elas sofrem risco de desabamento pois eram escoradaspelo prédio quer caiu. Jacques Chericdissequeo Crea fazum trabalhoem conjunto com a defesa Civil do Rio deJaneiro para afiscalização de marquises e faixadas de prédiosnoCentro, mas reiterou que aresponsabilidade de fiscalização do estado dos prédios é da Defesa Civil.

Vistoria – O prefeito do Rio deJaneiro,CésarMaia, disse ontem que a prefeitura faz vistorias periódicas e que o prédio que desabouontem recebeu, hácerca de90dias, umanotificação pedindo a melhor conservação de sua fachada. Segundo ele,o trabalhoestá sendo feito em três frentes: a investigação, a técnica, em que engenheiros earquitetos farão um laudo pericial do prédio e dosoutrospróximos, eaoperação de resgate às possíveis vítimas do desmoronamento do prédio. (Agências)

RUA CENTRAL TEM MARCOS HISTÓRICOS

O prédio que desabou ontem no centro do Rio é uma construção antiga, de 40 anos. Há 20 anos, funcionava no local o hotel Rosário. A rua onde está o prédio, a 1º de Março, chamada de rua Direita até 1875, é uma das mais antigas e uma das mais movimentadas do centro.

Na rua estão marcos

históricos, como o Paço Imperial, a igreja da Ordem Terceira da Penitência e a igreja de Nossa Senhora do Carmo da Antiga Sé, a antiga Catedral do Rio. Ficam também no local, a sede da Assembléia e a primeira sede do Banco do Brasil, que hoje abriga o Centro Cultural Banco do Brasil.

Pequenas e médias empresas também podem se destacar em seus mercados de atuação. É isso que a Great Comunicações vem fazendo em todos esses 12 anos de experiência, criatividade e trabalho. Cuidando desde propaganda e promoções, até design e programação visual, ela sabe como resolver e viabilizar suas necessidades de comunicação. Apareça e cresça, procure a Great.

Construção, na rua 1º de Março, desabou por volta das 15h20, e obrigou a evacuação de prédios vizinhos
Alexandre Fontoura/Digna Imagem
Irmã Maria Francelina, Mara Graça,Olga Benedita e Rita de Cássia
Divulgação/Distrital
Mooca

Catedral da Sé será reaberta domingo

A SÉ É CONSIDERADA UMA

DAS CINCO MAIORES

CATEDRAIS GÓTICAS DE TODO O MUNDO

A Catedral Metropolitana da Sé, após quase três anos fechadapara obrasderecuperação, reabre suas portas para o público no próximo domingo, às 10 horas. Uma missa de reabertura,realizada pelo cardeal-arcebispo de São Paulo

DomCláudio Hummes,marcará areinauguraçãode uma dascinco maiorescatedrais góticas do mundo. Os carrilhões de61sinos tambémvoltarãoa funcionar neste dia. O carrilhador holandês Gerard De Waardh virá especialmente para tocar duas músicas.Parte doacionamento dos sinais será feita por meio deumteclado eoutra parte mecanicamente. De Waardh já tocouno Brasilem 1989,também na Catedral da Sé.

A igreja temagora o aspecto original previsto em 1911 pelo arquiteto Maximiliano Hehl. Toda em estiloneogóticoe commaisde 800toneladasde mármores raros demorou cerca de 40 anos para ser construí-

da, masfoi inaugurada em 1954 incompleta. As obras de restauro começaram pela cripta que abriga os túmulos doíndio Tibiriçae de Regente Feijó,dentre outros religiosos. A construção da catedral começou pela cripta que é uma miniatura da igreja e serviude pontodepartida parao projeto de construçãoda catedral da Sé.

Mais de 6,2 milhões de litros

Associação Comercial de São Paulo

REUNIÃO PLENÁRIA EXTRAORDINÁRIA

CONVIDADO CONVIDADO José Anibal

Candidato ao Senado Federal pela Coligação “São Paulo em Boas Mãos” (PSDB, PFL e PSD)

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 26 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

REUNIÃO PLENÁRIA

INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO Deputado Federal Cunha Bueno

Candidato ao Senado Federal pelo PPB e

Lançamento do livro histórico do Cinqüentenário da Distrital Santana, de autoria do conselheiro

Enzo Luiz Bertolini

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO 30 de setembro - 17 horas

LOCAL LOCAL LOCAL LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

deáguae 3.630litrosdesabão neutroforam necessáriospara alimpezada igreja,queficou pelo menos 40% mais clara, sem o aspecto cinzento das paredes e dos vitrais, provocados pela poluição e o excesso de infiltrações e emboloramento. Iluminação -A igreja também recebeuum novoprojeto de iluminação.Luzesdiscretas, acopladasem conjunto com as luminárias, realçam ainda mais os detalhes arquitetônicosdas navescentrais,das colunas evitrais. Osistema de auto-falantes tambémforam acoplados às luminárias, ficandoquase imperceptíveis.Dessa forma, o som virá de cima para baixo em toda a catedral. Alémdisso, todoo sistemade iluminação tem agora roldanas que ajudam a baixar os lustres,para atroca delâmpadas, segundo RonaldoRicci,diretorde restaurodaConcrejato, empresa responsável pela restauração da Catedral da Sé. A recuperação do sistema de escoamentodaáguadas chuvas deverá evitar novas infiltrações nasparedes."Encontramos mais de 4 mil metros de

As obras de restauro,

abriga os túmulos do índio Tibiriça, de Regente Feijó e de vários religiosos

rachaduras em todaa catedral", disse Ricci. Jac aran dá -A restauração mais trabalhosa foi a das portas da entrada da igreja. Cada uma delas pesaentre 400 quilos e 700 quilos e são feitas de jacarandá. "Foinecessárioretirar cada uma das portas com guindastes e montar uma oficina de restauração dentro da igreja, já

que elas não podiam ser deslocadas dacatedral",explicouo diretor de restauro.

"Todas as portas de entrada estavam apodrecendona base e as engrenagens de abertura estavamtão deterioradas que era necessárioduaspessoas para abrir uma porta",completou Ricci.

A limpeza e montagem dos 55 vitrais da catedral acabou se tornando umverdadeiro quebra-cabeça para os restauradores. Logona portade entrada, foi colocadoum vitralque estava esquecido em caixas guardadas no coro, mas estava previsto no projeto original.

Engenheiros, arquitetos e restauradores tiveramde buscar materiais alternativos mais levesparaque aestrutura de 111metrosde alturada catedral possa suportar o peso. Para que os novos torreões ganhassem umaspecto parecido com os maisantigos, foram chamados consultoresdo Chile especializados em pro-

Criação de museu e de área de visitação depende de mais verba

Asegundaetapa deobrasda catedralda Sé prevêa criação de ummuseu ede áreasde visitação nas torres superiores da igreja. Para isso, boa parte da infra-estrutura já está pronta, com oito banheiros no térreo e elevadores paradeficientes físicos. Falta aindaa adaptação dos níveissuperiores ondeserão instaladospeitoris e escadas de acesso. Já o museu ainda depende de

um estudo de especialistas. Por enquanto,todo omaterialencontrado na igreja foi catalogado eletronicamente. Há raridades que datam de1750,da antiga catedral barroca da Sé. A idéia é que a Catedral da Sé esuaspeças tenhamumconceito de catedral-museu, assim comoacontece emcastelos e antigas igrejas européias. O espaçoculturalterá ainda exposições dearte, apresenta-

ções de concertos e corais. Masacriação deummuseu ainda depende da arrecadação denovos recursos enão tem data prevista de início das obras de adaptaçãopara receber o público. O projeto de visitação pública prevê que os visitantes tenha uma visão panorâmicada regiãocentral da cidade eos principais pontos históricos do Centro Velho (DC)

cesso da pátina química. Omaterialvai possibilitar pelo menos 20 anos de durabilidade,sem a necessidadede manutenção.O processode envelhecimentoquímico das coberturas dos torreõesfoi premiadona3ª BienalIberoAmericana de Arquitetura do Chile.

O custo para a realização das obras de restauro da Catedral da Sé é de R$ 19,5 milhões. Toda a recuperação está sendo paga pormeio deincentivos fiscais previstos na LeiRouanet e da Lei Mendonça. Mas está sendo realizada uma campanha para incentivar o público a ajudar no término da restauração. "Ainda faltam R$ 2,8 milhões", disse o cardeal-arcebispode SãoPaulo DomCláudio Hummes.

Para contribuir com as obras da Catedral da Sé é só depositar asdoações na NossaCaixa, Conta número 04-000.078-8, da agência 0973-3, Pacaembu. Dora Carvalho

que deixaram a Cadetral mais bela e iluminada (à esquerda), começaram pela cripta (abaixo), que
Fotos: Dudu
Divulgação
Dom Cláudio Hummes, cardeal-arcebispo de São Paulo, vai celebrar a missa de reinauguração da Catedral da Sé, às 10h

Espanhóis ampliam produção da Mallory

O grupo Taurus, da Espanha, adquiriu a empresa em maio deste ano e pretende triplicar a produção, hoje em um milhão de eletrodomésticos ao ano O grupo espanhol Taurus v ai aumentara produçãoda Mallory, fabricante nacional deeletrodomésticos, deum milhão de unidades anuais para trêsmilhões. O grupo adquiriu a empresa no final do semestre passado e está ampliando a fábrica localizada na cidadede Maranguape,noCeará.

A administração, que ficava emSãoPaulo, agoraserácentralizada no Nordeste.

A expectativa é de aumentar as vendas de R$ 40 milhões em 2001para R$45milhões atéo final deste ano. A Mallory produz seistipos deeletrodomésticos de pequeno porte, entre liquidificadores, ventiladores, aquecedores, circuladoresde ar e espremedores de frutas.

O presidente de operações daMallory no Brasil,Angel Rindalbas, diz que o aumento da produção está intimamente ligado às expectativas de iniciar exportações para para países comoVenezuela, Chile, México, Equador e para o Norte da África. As vendas para EstadosUnidose Europa já começaram, mas o objetivo é ampliá-las no próximo ano.

Até2004, 30%daprodução daempresa deveestarsendo exportada. Para o ano de 2005, a meta évendermetadedos eletrodomésticos no Exterior.

Segundo Angel Rindalbas, a expansão terá apoio estrutural daTaurus, quejátemexperiênciade 40 anos nafabricação de eletroportáteis e uma linhademaisde 200produtos, com unidades industriais na Espanha, Chinae Brasil.A companhiajá atuanaEuropa, Estados Unidos, América Latina e em alguns países árabes. Produtos –Com aampliaçãodasinstalações,a Mallory começará a fabricar também aspiradores de pó, fritadeiras,

Kraft Foods terá fábrica de queijos em Curitiba

A Kraft Foods Brasil, uma das maioresindústrias de alimentos do País, está pronta para entrar em um novo segmento: queijos. Para isso, a empresa decidiu construir uma fábrica, em Curitiba, no Paraná. As obras já estão na fase final e afabricaçãoterá iníciono primeiro semestre de 2003. O produto terá a marca Filadélfia e suatecnologia foiimportada da Suíça. Os investimentos não foram detalhados, mas fazem partedaverba deUS$100milhões que serão desembolsadosno biênio 2001/2002 pela empresa. "Aunidade vaiatender apenas omercado interno",disse ogerentedetrade marketing, Gilberto Lemos. Semdar detalhes,Lemos afirmou apenas que o produto deverá ganhar market share comagilidade. Sedependerde

estratégiasinovadoras para conquistaro paladardoconsumidor brasileiro, a Kraft não teránenhum obstáculo,a exemplo do que vem arquitetando e implementando na área de marketing.

Campanha - Emumacampanha inédita, que começa em outubroetermina nofinalde novembro,aKraftFoods fez uma pesquisa detalhada e analisou o perfil dosmilharesde consumidores que freqüentam as maiores redes de supermercados do Brasil.

A promoção foi batizada de Campanha Customizada. "O marketing analisa o perfil do consumidor e que tipo de atrativos se encaixamcom ele, de acordocomo poderaquisitivo", disse. "Assim, a promoção sai a cara do cliente e não da indústria", complementa. (AE)

Governo multa Gol em R$ 97,6 mil por serviço 0300

O Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), do Ministério da Justiça, determinou que a empresa aérea Gol pague multa no valor de R$ 97,626 mil pela cobrança do serviço 0300 sem comunicar ao cliente. Segundo a decisão, publicadaontem no DiárioOficial daUnião, aGol cobrava R$0,27porminuto pelo serviço de venda e reserva depassagens aéreas pormeio do serviço telefônico 0300. A empresa alegou que utiliza o serviço apenas para reserva e venda debilhetes aéreose que oferece ao cliente um serviço de atendimento gratuito ao consumidor por meiodo prefixo 0800 parareceberreclamações e sugestões. A Gol também afirmou que todo o material depropagandacontémo valor do serviço. (AE)

batedeiras, ferros de passar, cafeteiras emixers.Parte desses produtoshoje sãoimportados pela Taurus, mas serão produzidospelaMalloryna fábrica de Maranguape, no Ceará. De acordo com Rindalbas, os planos da empresa contemplam o lançamento de dois

produtos a cadadois meses. Emfevereiro dopróximoano, por exemplo, chegarão ao mercado mais dez produtos. O objetivo é compor um catálogo para a Mallory com três tiposde liquidificadores,três ventiladores, um aquecedor, um circulador de ar, dois mixers, uma fritadeira, um espremedor de frutas, um aspirador depó, umasanduicheira,uma cafeteira e um ferro elétrico.

Marketing – Para divulgar a novalinha deprodutos, aempresa pretende centrar investimentosem açõesnospontosde-venda. De acordocom Angelo Rindalbas, o grupo está investindo cerca de 7% do total obtido nasvendas noano passado em açõesnos pontos-devenda. O mesmo percentual será destinado à fabricação dos novos produtos.

A Mallory iniciou suas atividades em 1974 com a produção de timers pelo sistema de jointventurecoma Arbame Mallory S/A. Apartir de 1985, iniciou a produção de motores elétricose em1990inaugurou umparque industrialem Itapevi, na Grande São Paulo.

O lançamento da marca no mercado de eletrodomésticos

Uma modelo apresentou ontem, na cidade italiana de Milão, um conjunto da coleção feminina primavera/verão. A roupa, uma criação do designer Alviero Martini faz parte da coleção prêt-à-porter para 2003. Martini misturou as cores básicas, preto e branco, em listras. O charme ficou por conta dos acessórios: chapéu, bolsinha e mangas independentes. (Reuter)

portáteis e sua entrada no varejo ocorreu há dez anos, com uma linha completa de ventiladores e circuladores de ar. O segmento de ventiladores e circuladores foi deslocado para a nova unidade industrial localizada em Maranguape, no Ceará. O objetivo desta fábrica era a manufatura de motores e o abastecimentoda matrizem São Paulo. Em abrilde 1998, o Grupo Moulinex passou a ser o acionista majoritário daMallory e em maio deste ano a Taurus adquiriu a empresa. Paula Cunha

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Fenasoft 2003 vai separar varejo de público corporativo

A Fenasoft se reinventou na tentativade mudaraimagem devarejãoque acaracterizou nos últimos anos. A partir de 2003 serão dois eventos distintos: aBrasilSoftwareWeek, voltada para o mercado corporativo,e a Fenasoft Discount Week,comfocona vendade produtos e serviçosao grande público."Sentimos quehavia dificuldade de convivência umavez queaumentava ointeresse do público pela compra de produtosde informática", explica o presidentedaFenasoft, Max Gonçalves. A BrasilSoftware Weekserá realizada de 27 a 30 de maio de 2003 noTransamérica Expo Center,emSão Paulo, coma participação de 300 expositores e expectativa de público de 55 mil visitantes.Ao contrário da Fenasoft deaté então,não haverá a venda de ingressos: serão distribuídosconvites apenas ao mercado corporativo. Os expositores oferecerão soluções paraempresas, instituições financeiras, governo e autônomos. Em paralelo, ocorre o Congresso Brasil SoftwareWeek abordandotemas como gestãode negócios ede tecnologia. (AE)

Portugal retoma privatização de companhia aérea

Paralisado após os atentados terroristas de 11 de setembro, o projeto de privatização da TAP Air Portugal foi retomado nestemês. Ovice-presidenteexecutivo da companhia,Luiz da Gama Mór, disse que a empresa reabriu o processo e promoveuapresentaçõesnum road show para investidores institucionais em Portugal. O objetivo inicial, numaprimeira etapa, é negociar 39% do capital. A segunda fase prevê que 20% deverãoser pulverizados entreos funcionários.Natentativa anterior de privatizar a TAP, no início de 2001, a Swiss Air desistiu da aquisição. Após a operação frustrada, começou a crise no setor de aviação, agravada pelos efeitos do terrorismo, relatou o executivo. A TAP saiu de um prejuízo de 120milhões deeuros em2000 para uma perdade 45 milhões de euros em 2001. (AE)

Fábrica da Mallory, em Maranguape, no Ceará, está passando por uma reestruturação
Vestido em preto e branco foi apresentado em Milão por Martini
Stefano
Rellandini/Reuters
PRETO E BRANCO NA PASSARELA DE MILÃO

Copom: alta dos preços administrados impediu a redução do juro básico

Omedo dequeainflação volte a disparar,puxada mais uma vez pela alta dos preços administrados, foi a principal justificativa apresentada na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária, Copom,divulgada ontem,paraa manutenção da taxa básica de juros, aSelic, em18% aoano, sem viés. A expectativa quanto ao aumentodos preçosadministrados até dezembrosubiu de8,8% para9,3%.A altajá provocou umarevisão da inflação, de 6,4% para 6,6% para este ano.

Nem mesmo alguns sinais de recuperação daeconomia, como a melhora no ritmo de vendas no varejo, queda do nível de inadimplência, saldo comercial melhor e diminuição dos saques na indústria de fundos foram suficientes para que, pelo menos,osdiretoresdo Banco Central, que fazem par-

te do Copom, mantivessem o viésde baixa,adotado nareunião de agosto e que sinalizava que ataxa poderiacair aqualquer momento. Até novembro – Opior é que a taxa deve permanecer igualpelo menosaténovembro, no entendimento dos analistas consultados pelo Diário do Comércio, na medida em que a próxima reunião, agendada paraos dias 22e 23 de outubro.

"Apróxima reuniãodoCopom aconteceprovavelmente entre o primeiro e o segundo turno das eleições, isso se houverumsegundo turno.Ouseja, emum momento emque a economia deveapresentar oscilaçãoaindamaior", dizo analista e consultor da área financeira Mauro Giorgi. Na opinião dosanalistas eprofissionaisdo mercado, oBanco Central continua fixandoos

juros olhandoapenaspara os indicadores de inflação."O que é um erro, já que os preços que mais estão pressionados são aqueles que obedecem contratosque acompanham preços internacionaisou avariação cambial", diz Giorgi. Gasolina –Na ata divulgada ontem, os diretores do Banco Central disseram que para todo o ano de 2002 projeta-se uma elevação de 3,3% no preço da gasolina, valor superior aoprevistoem agosto (quando aprojeção indicava queda de 0,8%).

Alfieri: "O problema é que já ficou mais do que evidente que manter juros altos não segura o câmbio nem o risco-país"

Também o preçoda energia elétrica foirevisto. Enquanto em agosto,o Copomacreditavaquetodosos reajustesde 2002 já tivessem ocorrido, agora há uma expectativa de um

novoreajustede preço, de 3,8%, até o final do ano. Preocupação excessiva – "O Copom mostra uma preocupação excessiva com a inflação, mas em nenhum momento diz que as metas,tanto para 2002 quanto 2003, foram revistas para cima. Este ano podemos teruma inflação de até 8,5%", diz o econo mista Emílio Alfieri, da Associação Comercial de São Paulo. O economista acredita ainda quenão ésónainflação queo Banco Central mira na hora de fixar os juros. Paraele, o risco doBrasil temsido, muitasvezes, levado muitomaisem conta pelos diretores. "O problema équejá ficoumais do que evidente que manter juros altos não segura o câmbio nem

Crédito para empresas recua

A instabilidade na economia e as altasdos juros fizeramas empresas colocar opé no freio na produção e nos investimentos. Um bomtermômetro é o mercado decrédito. Emagosto, as novas concessões de empréstimos paraas empresas caiu 7,2%, somando R$ 46,2 bilhões.

O consumidor também tem semostrado retraído.Aqueda nofluxodas operaçõesdeempréstimos com os bancos foi de 3,9%nomês, totalizando R$ 23 bilhões. "Essa é uma situação pontual. Num momentodenervosismo as empresas dão uma paradade arrumação", avalia o chefe do Departamento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes. Pagando dívidas– Por outro lado, ele enfatiza que as pessoas físicas estão aproveitando recursos extraordinários, como a correção do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, referente aos planos Verão e Collor I, para quitar dívidas antigas eestão evitando efetuar novas operações. Quemprecisarde recursos emprestadovai ter que pagar um dosjuros mais elevados dos últimos anos. Apesar da taxa de captação dos bancos ter diminuído em agosto, isso não foirepassado paraostomadores de crédito.

Spread – A diferença entre a taxadecaptaçãodas instituições financeirase o valor cobrado dosclientes (spread) se manteve, emagosto, na casa dos 140,3 pontos porcentuais para o chequeespecial e subiu de58,3 para59,6 pontos porcentuais, parao créditodireto ao consumidor,em comparação com julho.

Para as pessoas jurídicas, as modalidades de crédito de curtíssimoprazo (hot money) subiram de 27,5 para 32,9 pontos percentuais. Nesse mesmo período,ocusto decaptaçãodos bancoscaiude25,7% ao ano para24,8% aoano nasoperações compessoasfísicase de 21% ao ano para 20,8% ao ano, para as empresas.

Cheque especial – A taxa média cobrada em agostopelos bancos para o cheque especial continua em nível elevado, sofrendo apenas umaligeira queda de 0,6 ponto porcentual, recuandode 158,7%,em julho, para 158,1% anuais.

Já os juros cobrados nas operações decrédito pessoalapresentaram tendência inversa: subiram de 82,8%para 83,7% ao ano, uma alta de quase um ponto porcentual (0,9).A taxa média entre todas as operações feitas para pessoas físicas passou de 74,9% para 75,3% ao ano. Automóveis– Os juroscobrados parao financiamento de automóveis também manteve-se estável em relação a julho. A taxa média passou de 50,4% ao ano para 50% ao ano. Os financiamentos de veículos movimentaram R$26,969bilhões e o crédito imobiliário outros R$ 1,857 bilhão. Volume – O volume total de

crédito concedido às pessoas físicas em agosto foi de R$ 76,215 bilhões, oque representouum ligeiro crescimento de 0,4% em relaçãoaovolume registrado em julho, que erade R$ 75,875 bilhões. As operações de crédito por meio decheques especiaistotalizaramR$ 9,029 bilhões, oquerepresenta uma queda de 1,1%frente ao volume concedido em julho. No caso das empresas, os créditos concedidosno mês passadosomaram R$132,022 bilhões, queda de 3,8% frente aos financiamentos dejulho. Os técnicos do BC afirmam que essa queda está ligada à redução do saldo das carteiras referenciadas em moeda estrangeira. O estoquedessas operações recuou 7,2%, por causa da valorização de11,85% doreal frente ao dólar em agosto. Queda – Na modalidadede empréstimo chamada conta garantida a taxa média de juros caiude 61,4%aoanopara 59,7% ao ano.No desconto de promissórias a taxa média caiu de 47,2% para 46,7% ao ano. As operações de repasses externos sofreram uma queda de 12,7%,passando deR$26,929 bilhões emjulho para R$ 23,514 bilhões em agosto. Atrasos – A inadimplência vemse mantendo nacasa do

7,2%

7%. "Esse é o nível verificado em 2001", destaca Lopes. Segundoele, apesar do retrato ruim em agosto,o ponto positivo é que as estatísticas mostram que o sistema financeiro brasileiro está preparado para uma retomada do crescimento e do crédito de forma sustentável. "A inadimplênciaé baixa, os bancos estão mais seletivos e oscréditos duvidososestão provisionados.Quando essa volatilidade passarhá um cenário propício para retomada do crédito de forma saudável", avalia Lopes. (AE/Reuters)

orisco-país.Aliás, nodia da decisão do Copom,o dólar estava em R$ 3,30. E o que aconteceu? Mesmo o Copom mantendo os juros o dólar bateu maisde R$ 3,70nosúltimos dias", diz.

Otimismo – A ata,pela primeiraveznosúltimos meses, mostra otimismo quanto a recuperação da economia. A principal preocupação agora, segundoa análisedos integrantes do Comitê,é o cenáriointernacional, principalmenteemrelação auma possível guerra no Iraque. É que um conflito militar entre Estados Unidos eaquele país poderia pressionar ainda mais o preço do petróleo.Como consequência,opreço dagasolinaedo gásdecozinhainternamente sofreriam reajuste ainda maior do que o esperado pelo Copom,especialmente em 2003.

Crise de confiança – O Copom voltou a mostrar preocupação também com acrise de confiança dos investidores sobre as grandes corporações nos Estados Unidos. O documento citou que nos últimos dois anos, as perdas acumuladas nas bolsasdaquelepaísaumentaram a fragilidade da economia global.

Segundo Emílio Alfieri, a crisenos Estados Unidospoderiaser pior,caso obanco central daquele país adotasse a mesmapostura dobancocentral brasileiro."Foram oscortes nosjuros promovidos quando a economia viveu seus piores momentos que permitiram que aeconomia americana não entrasse em recessão", explica Alfieri. Na terça-feira, o banco central americano decidiumanterosjuros em 1,75% ao ano.

Adriana Gavaça

Corretoras on-line estão preocupadas com dados

As corretorasde valoreson-line, que operamcom o sistema homebroker naBovespa e no mercado de balcão estão preocupadascom o aspecto educacional de seus sites, e com o tipo de informação passada para quem aplica pela Web. A afirmação édo vice-presidente daAssociação Nacional de Investidores do Mercado de Capitais, Animec,Gregório Mancebo Rodriguez, e foi feita ontem na Bovespa, durante painelpromovido pelo Instituto Brasileiro de Relações com Investidores,Ibri, sobrea importância das relações de empresascom investidoresdo mercado.

Projeções de juros cedem na BM&F

Ofimda especulaçãocomo vencimento de títulos cambiaisdeterminou orecuodo dólar ontem e, conseqüentemente, dos juros futurosna BolsadeMercadoriase Futuros, BM&F.

Tudo previsto desde a véspera pelo próprio mercado, onde operadores nãose furtavam a admitir que a mega-alta do dólar era fruto principalmente da especulaçãoem tornodovencimento cambial.

Outro nível – Os juros futurosrecuaram, maspermanecem acima dos níveis da semana passada. O juro do contrato de DIpara 1º dejaneiro de 2003– o mais negociado na

BM&F e o primeiro a vencer no próximo governo – deixou a casa dos22% ondese instalara naterça-feirae caiupara 21,76%.

De qualquermaneira, opatamar agora é outro (na sextafeira passada, ataxa estava em 21,16%) e ainda reflete a vulnerabilidade do momento atual,marcadoporuma eleição quepode ser ganha pelo principal candidato da oposição ao governo, talvez aténo primeiro turno. Desaceleração – E, também, por um cenário externo adverso, comdesaceleração mundial e ameaça de guerra dos Estados Unidos contra o Iraque.

Apesar da trégua de hoje, "volatilidade" ainda é a palavra a marcaro quadroatualdo mercado. E nomeio do caminho até 6 de outubro (primeiro turno), tem uma grande pedra: mais vencimentodetítulos cambiaise vencimentodedólar futuro, ambos no dia 1º. Outroscontratos – Na BM&F,ojuro do contrato de DI futuro para abril de 2003 fechou a 24,13%, ante 24,70% da véspera. Nocaso dos DIs que vencemainda este ano, ode outubro fechou a 18,10%, ante 18,15%deterça-feira eode novembro ficou em 18,91%, ante 19,15% do fechamento anterior. (AE)

Concorrência – G re gó ri o Mancebo, que também é gerente de Finanças Corporativas da Sociedade Corretora Paulista,Socopa, se referia à instrução nº 376 da Comissão de Valores Mobiliários, CVM, divulgada no início do mês. Pela instrução,aComissão determina queas corretoras on-line façam constarem suas páginasnaWeb áreasdeeducação financeira aos investidores, alémdedestaquese fatos relevantes do mercado financeiro, entreoutras determinações.Oque, segundoMancebo, já é feito hoje. Bom atendimento– Para o presidente daAssociação,os sites das corretoras atendem bem às necessidades do investidor internauta. Tanto que são responsáveispela entrada dos pequenos aplicadores no mercado, na sua opinião. "Antesda Internet,o pequenoinvestidor eramuito maltratado pelas corretoras, que preferiam atender osgrandes clien-

tes. O home broker se tornou o responsável pela adição de pessoas físicas à Bovespa." Segundo Mancebo,30% do faturamento da Socopa vem das operações de home broker. A Associação Nacional das Corretoras, Ancor, se reuniu, na semana passada, com auditores da Bovespa para levar sugestões de mudanças na determinação da CVM, que deu prazo de 60 dias para que as corretoras alterem seus sites. Público diverso –O evento promovido pelo Ibri discutiu a importância deas empresas ampliaremas informaçõessobre seus negócios em seus sites. Alémdasinformações,a maneira correta de fazê-lotambém é relevante.

"A Internet atende cada vez mais diferentes públicos, comoaspessoas físicas, investidores acionistas, de renda fixa, alémdos analistas financeiros", disse Tomás Awad, analista do banco BBA Icatu. Estudo – Estudo da Investor RelationsMagazinede junho últimorevela que varejo e investidoresinstitucionais têm na Web seus canais de distribuição favoritos. Portanto, a velocidade com que a informação da empresa chega ao investidor tem impacto direto sobre a decisão do aplicador. "Umaboa informação,passadadeforma velozpelaempresa em seu site, é capaz de aumentar não apenas o númerode acionistasdaempresa comotambéma liquidezdas ações da companhia, diz Geraldo Soares,superintendente de Relações comInvestidores do Banco Itaú.

Roseli Lopes

Itaú e Unibanco: US$ 600 milhões para exportação

O braçode financiamento privadodo Banco Mundial, o InternationalFinance Corporation, IFC, vai liberar US$ 600 milhões emlinhas decrédito à exportação para o Banco Itaú e oUnibanco.Cadabanco terá direito a atéUS$ 300 milhões, sendo que US$ 50 milhões serão liberados imediatamente emempréstimos com vencimento de até dois anos. Os outrosUS$ 250milhões serãoliberadosem outras modalidades de empréstimos.

Encorajar outros – "Os empréstimos do IFC estão estruturados de forma a encorajar osfinanciadores internacionais a manterem suas linhas de créditoabertas àsinstituições brasileiras", afirmou Suellen Lazarus,diretora do departamento responsável pelos empréstimos do IFC. De acordo com Bernard Pasquier, diretorparaa América Latina e Caribe doIFC, os indicadores dos dois bancos são "fortes"e aabrangêncianacional assegura que os recursos sejam rapidamente colocados à disposição dos exportadores brasileiros. (Agências) Quer

Um olhar estrangeiro na obra de arte

A artista plástica inglesa Jacqueline Duncan tem na descoberta de novos materiais a fonte para suas obras de arte. Agora em uma fase mais colorida, ela tem usado pedras brasileiras, grãos verdes da adubação, barbante, corda sisal, entre outros itens que vai experimentando e ousando em seu trabalho.

Definindo-se comouma cidadã do mundo, "meio cigana",a artistaplásticaJacqueline Duncan vive há 10 anos no Brasil. Nasceu em Farnborough, uma aldeia a trinta minutos deLondres, naInglaterra, masjá morou em vários países. Grécia, Itália, Venezuela e Rússia, antesde fincar raízesna capitalpaulista.Agora, ela volta a sentir vontade de nãoficar tãopresaa umlocal. Por isso, acabou de passar dois meses na Europa. Está com uma exposiçãonaEspanhae pretende viajar muito. Mas esclarece: a base vai continuar sendo aqui mesmo.

Pois foino Brasilque elacomeçou a fazer arte. Graduada em moda pelo London College of Fashion, especializou-se em pintura de tecidos, corte e modelagem.Daí paraaartepropriamentedita foi um passo. Durante uns três ou quatro anos, Jacqueline trabalhou como estilista. Foi atuando nesse segmento queveio parao Brasil ecomo acontecemuitas vezes, encantou-secom o país e ficou. Mais uma vez funcionou oolharestrangeiro paraamatéria-prima nacional. Houve um despertar para a arte.

Papelão foi o primeiro mate-

rialusado porJacquelinepara criar. É dessa fase artística a aquisiçãode Rita ThoméNazar. Ela diz queconheceu a artista plástica numa das edições da Casa Cor. Gostou do trabalho. Foi visitar o ateliê e adquiriua peçadepapel ondulado, que estáem sua casade praia. Rita diz que aprecia a criatividadedeJacqueline, ojeitode misturarmateriaise cores.O papelãoservia àcriação deesculturas recortadas. Hoje, grãos,barbantes epedrasbrasileiras são o arsenal da artista. Fase colorida – O branco sobre branco era a preferência de Jacqueline, que agora entrou numa fase com mais cores. Ela revela estar explorandoas cores em seu trabalho,fazendo obras tridimensionais, esculturas com relevos, mas ainda faz muitas aplicações sobre tela ousobre suportesdemadeira. Grãosverdes, usadosna adubação, também são sua matéria-prima. Apaixonada por culinária, Jacqueline diz que tudo se entrelaça, pois manuseando temperos eingredientes, descobre matéria-prima para a sua arte.

As idéias, a criação, vem de tudo, detalha. Das viagens, museus, natureza e até mesmo

Alguns exemplares das obras de Jacqueline que, em geral, usa aplicação sobre tela ou sobre suporte de madeira. Nas fotos, estão hematita sobre tela, ágata sobre suporte e barbante e cristais sobre tela. Clientes de Jacqueline ressaltam a energia que seus trabalhos passam, por isso eles também servem à profissionais da decoração que utilizam feng shui para harmonizar os ambientes. Os quadros também já estiveram em mostras individuais e coletivas, tanto no Brasil quanto no Exterior.

dapraça emfrenteà suacasa. Àsvezes, desenha oque vai produzir.Emoutras ocasiões parte do material para criar a obra. Agora também começa a mexer com metais e fios de cobre, pratae alumínio.Sempre ampliando sua arte e descobrindo materiais. A arquiteta Samia Sarandine Testacomprou quadros de Jacqueline há algum tempo.Tem umem casa e outro no escritório. Os chamade mandalascomcristais, pois diz ter feito uma nova leitura das obras.

Por usar feng shui nos am-

bientes criados para suas clientes, Samia diz que o trabalho de Jacqueline é apropriado e indica aaquisiçãodasobras.A energiapositivatambém é apontada porGiseledeMoraes,outra clientedeJacqueline. Ela possui duas obras da artista:umconjuntocom três quadros(preto, vermelho e marrom)e outrobranco,com pedras. Detalha que antes de decidir adecoração dacasa, já haviadefinidoa presença dos quadros de Jacqueline.

Expansãopara oExterior –Jacqueline explica que sua arte

tem função decorativa e ela faz trabalhos sob encomenda, atendendo tanto a projetos residenciais quanto comerciais. E dápara viverde arteno Brasil?Ela dizque sim,é ummercado restrito,masé possível sobreviveratuando nele. O preçode suasobrasédeR$2 mil o metro quadrado. Jacqueline dizqueseudesejo não é quebrar conceitos, mas sim revelar materiais. Agora, seu objetivo é expandir o mercado de trabalho e expor mais no Exterior.

Beth Andalaft
Jacqueline Duncan produz obras de grandes dimensões adequadas à decoração de ambientes diversos
Fotos: Paulo Pampolin/Digna Imagem

Bolsas européias fecham em alta, beneficiadas por dado alemão

As bolsas de valores da Europa encerraram ontemem alta, depois de sinais de que a maior economiaeuropéia, a alemã, esquiva-se de uma recessão. O dado sobre confiançanosnegócios calculadospelo institutoeconômico alemãoIfocaiu pelo quarto mês consecutivo, masveioemlinha comasexpectativas domercado, o que afastou ostemores de contração da economia.

"Foi uma boamudança ver os mercados mais fortes hoje (ontem) e,peloquenós ouvimos, houvealguma compra real, nãosimplesmente correçãodepreços", disse Jeremy Podger, diretor para Europa do Investec Asset Management.

Londres – A Bolsa de Londres fechou emalta de 0,68%, num movimento de recuperaçãotécnica, depoisdasfortes quedas recentes. Mas o sentimento dos investidores ainda é de cautela. Na Bolsa de Paris, o índice CAC-40 encerrou com v alorização de1,55%. Foio primeiro fechamentopositivo em dez pregões. A alta foi liderada pelas ações da Alcatel, que avançaram 11,44%.

A Bolsa de Frankfurt encerrou com alta de 3,11%. As blue chips MLP e TUI lideraram os ganhos, com alta de 7,73% e 7,59%, respectivamente, impulsionadas por uma recuperação técnica.(MM/Agências)

Mercados reagem; dólar cai

Especulação com a moeda americana deu lugar a ajustes e cotação recua para R$ 3,665; bolsa paulista sobe 0,86% crédito para exportações.

O dia foi deajustes no mercado financeiro brasileiro ontem. Acorreçãodosexageros dasemana fez o dólar comercial cair, a bolsa de valores subire os indicadores de risco melhorar. Permanecem, no entanto, as preocupações dos investidores com apossibilidade de vitória do PT já no primeiro turno das eleições presidenciaiseaiminência deum conflito armado no Iraque. O dólarcomercial encerrou osnegóciosontemcotado a R$ 3,660para compra ea R$ 3,665 para venda, em queda de 3,04%. Mas abaixafoi insuficiente para compensar a alta de quase 10% que acumulou na semana até terçafeira. No mês, a moeda americanajásubiu 21,76% frente ao real. Fimda pressão – O comportamento domercadode câmbio já era esperadopelos analistas. O fim da pressão sobre o dólar ligada ao vencimento de contratos cambiais marcadoparaontem favoreceu a queda da moeda. Nosdoisprimeiros diasda semana,os detentores desses contratos puxaramparacima ascotaçõesdo dólar paragarantir mais ganhos no vencimento. Issoporque oscontra-

tosseriamresgatados pelo BancoCentral,BC,com base naPtax (média ponderadade cotações) de terça-feira. Mesmo que o cenário continuesem novidades, espera-se mais nervosismopara asemanaquevem,a nãoserquehaja uma mudança significativa no quadro eleitoral.

O ambiente um pouco melhor também no Exterior permitiu uma pequena recuperação dos indicadores de risco do Brasil

Futuro – Na segunda-feira, a tradicional briga de investidorespelas melhorescotações parao vencimentodecontratos de dólar futuro na Bolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, deve pressionar o mercado à vista. No dia seguinte, vencem mais US$ 1,25bilhão emcontratos cambiais, evento que deve gerar novo movimento especulativo.

BC age– Ontem o Banco Central aproveitou a trégua e, logo de manhã, vendeu dólares para garantir a queda das cotações.Umpouco maistarde,o BC repassou ao mercado US$ 63,4 milhões paralinhas de financiamento àsexportações, de umlote ofertado deUS$ 70 milhões.

Apesar da turbulência do início da semana, o Banco Centralmantevea políticade intervir no mercado de câmbio comvendadireta dedólarese

Sem surpresas – Não houve mudanças significativas no cenário internoontem.A pesquisa do Ibope divulgada na terça-feira à noite confirmou a tendência de crescimento dos presidenciáveis Luiz Inácio Lula daSilva (PT)eAnthony Garotinho (PSB), oque já era esperado pelo mercados. Pesquisa divulgada ontem pelo instituto Vox Populi mostrou quedas de um ponto de Lula ededois pontosde José Serra (PSDB),o preferidodos investidores. Já Garotinho subiu dois pontos. Mas, por estaremdentroda margemdeerro,asoscilaçõesnão influenciaram os negócios.

Risco cai – O ambiente um poucomelhor tambémnoExterior permitiu pequena recuperação dos indicadores de riscodo Brasil.OsC-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira, subiam 1,22% às18 horas,para52% dovalor deface,de acordo comdados da Enfoque Sistemas.A taxa de risco do País calculada pelo banco americanoJPMorgan caía 2,86% no horário, para 2.173 pontos-base, também segundo a Enfoque Preços baixos – A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, tambémencontrou espaço e condições para melhorar seu desempenho. Os preços depreciados das ações e as altas

dasbolsas devalores nosEstadosUnidos fizeramaBovespa fechar com alta de 0,86%, Ibovespaem 9.227pontos evolume financeiro de R$ 618,6 milhões, giro superior à média registradaemsetembro. Como resultadode ontem,abolsa paulista passa a acumular quedasde11,1%no mêsede32% no ano. Em Nova York, o índice DowJones fechoucom alta de 2,06%e aNasdaq subiu 3,39%. Apesar da alta do Ibovespa, asações maisnegociadascontinuaram em baixa, o que mostraa cauteladosinvestidores. Caíramações de peso como Petrobrás PN (-3,39%), Bradesco PN(-2,69%) eItaubancoPN (-1,46%).A maior alta doIbovespa foiIneparPN (12,7%) e amaior baixa, Gerdau PN (-3,7%).

Saídadeestrangeiros – Os baixos preços das ações brasi-

leirasem dólarespareceestar impedindo uma saída mais expressiva de investidores estrangeiros da Bovespa. Deacordo com balançodivulgado ontem,o saldode investimentos estrangeiros na bolsapaulista ficounegativo em R$ 192,235milhões nos 20 primeirosdias desetembro.A saída de recursos é modesta levando-se em consideração o desempenhoruim domercado brasileiro no período.

O déficit parcial de setembro foi resultado de vendas de ações por estrangeiros, de R$ 1,675 bilhão, superiores às compras, que somaram R$ 1,483bilhão. Noano,o saldo negativo está em R$ 1,843 bilhão. Em 2002, o balanço só registrou um saldo positivoderecursosde estrangeiros em fevereiro, março e abril.

Consultora ajudou a criar mais de 200 perfumes nacionais e estrangeiros

Para especialista, fragrâncias que fazem sucesso com os consumidores têm, pelo menos, 70% dos seus

Você provavelmente não sabe, mas podeestar usando um dos perfumes criadospela equipe da publicitária econsultora na área de cosmética, Renata Ashcar.Em 17anos de carreira,ela jáassessorou a criaçãode maisde 200perfumesdemarcas nacionaiseinternacionais. Foi Renata, por exemplo, aresponsável pelo lançamento daprimeira linha deperfumariada DeMillus,a SweetLove,quese transformouem sucesso de vendas e incentivou a empresa a manter produtos da áreade cosmética em seus catálogos de lingerie.

Um dos segredos para a criação de produtos tão bem sucedidosnomercado éaparceira que a consultora mantém com os mais renomados especialistas da perfumaria mundial, como o designer francêsPierre Dinand, responsável pela criação de Armani,Eternitye Opium.

Além das parcerias com fornecedoresdo mundotodo, a consultora se apóia em anos de experiência no ramo, pesquisa contínua e muito bom senso para o desenvolvimento de novos produtos."Antes dequalquercriaçãoé importantefazer um levantamento aprofundadodoperfil do provável consumidor, suavidadiária, personalidade,hábitose costumes",diz. Segundoela, a partir dessasinformações é possível definir com exatidão

qual o tipo de cheiro ideal para aquele consumidor.

Nesse momento, entra em ação o nez (nariz em francês), o profissional responsável por misturar os ingredientes necessários para chegarna composição certa doperfume. Segundo Renata, há hoje, em todo o mundo, no máximo, 50 profissionais desse tipo. Obras de arte – O nez é considerado umartista, capazdedescobrir a mistura da fragrância adequada para cada tipo de personalidade.O trabalhoparece ainda mais complicado se considerarmos que,há umséculo, havia150 tiposde ingre-

Saiba quais são as principais famílias olfativas

Famílias femininas

● Floral: verde, frutal, fresco, floral, aldeídico e doce.

● Oriental: ambarado e especiado.

● Chipre: frutal, animal, amadeirado, fresco e verde.

● Lavanda: fresca e almiscarada

Famílias masculinas

● Fougère: fresco, amadeirado e ambarado.

● Oriental: especiado e ambarado.

● Chipre: amadeirado, couro, conífero, fresco e cítr ico.

Fonte: livro Brasilessência: A Cultura do Perfume

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dientes para essamissão. Hoje são quase 1.000extratos naturais e mais de3.000 opções de substâncias sintéticas.

Para a consultora, a escolha

da fragrância ideal passa pelo dia-a-dia do consumidor. "Acredito que, paraum perfume fazer sucesso, pelo menos 70% dos seus ingredientes têm

de fazer parte da vida diária das pessoas." Nessa parte,a tecnologia tem um papel importante nareprodução artificial dos mais diversosaromas. "Imagine um perfumecom cheiro da terra molhada ou da flor dama da noite. A tecnologia permitirá copiar com exatidão tudo isso", conta ela.

Famíliasolfativas –Renata ainda lembra que a preferência porfamílias olfativasrefleteo momento que a sociedade está passando. Elacitao sucesso dos aromas de incenso e patchouli duranteo movimento hippie. Atualmente, uma nova categoria estáganhando espaço nesse mercado. "O Angel, que apresenta cheiro de baunilha, inaugurouos perfumes gourmets, com aromas de alimentos, há dez anos", explica. As fragrâncias gourmets poderão,em breve, se juntar às outras famílias olfativas (vide quadro). "As preferênciaspor essas categorias mudamde lu-

Peste Negra incentivou a perfumaria na Idade Média

A história do perfumese confunde com a da própria humanidade. Já háregistroda existência de laboratórios para a preparação de perfumes e ungüentosno EgitoAntigo, três mil anos antes de Cristo. O produto era usado em rituais religiosos.Maso perfumeno Egito também teve seu lado profano com arainha Cléopatra, que chegavaaté a impregnar com o odor de rosas as velas de seu barco para exalar força e sensualidade.

Embora fosseconhecido e utilizado pordiversospovos desde a Antiguidade,o grande saltoda perfumaria sedeu na Europa, com onascimento da indústria do perfume. Com a chegadada Peste Negra, que assolou ao continente no século XIV,o produto passoua ser usado com fins terapêuticos. Como a água estava contamida, as pessoas começaram a se banhar com perfume.

Além disso, um extrato alcoólicocom alecrim eresinas passoua ingeridocompropósitos medicinais. Com a retirada da resina, em 1370, surgiu a precursora da água de colônia, inspirada narainhada Hungria: a Águada Rainha da Hungria.

Foi a nobreflorentina Catarina deMédici, prometidaao rei Henrique II, que levou o perfumepara aFrança, país que mais tarde se tornou o maiorcentro daperfumaria mundial.

Brasil – Apesar dehaverre-

gistros do uso de ervas aromáticas pelosindígenas, foi a família realportuguesa que trouxeao Paísoperfumeindustrializado, em 1808.O sucesso foi tanto que, 60 anos depois,o Brasil jáseestabelecia como um os maiores importadores de perfumes do mundo. Oenorme mercadoincentivou o surgimento de inúmeras empresas no setor. Mas, as

grandesmudançasna perfumaria brasileira se deram mesmodepois daaberturaeconômica, na década de 90.

Hoje, o Brasil apresenta uma indústria cosmética moderna, com as mesmas condições da estrangeira. O País é também o quarto maior mercado consumidorde perfumes,atrásapenas dos EstadosUnidos, França e Alemanha. (EC)

gar para lugar. No Brasil, a lavanda predomina entre as mulheres." Segundo Renata, o sucesso da lavanda está na leveza, que é adequada ao clima brasileiro. "No calor do Brasil não podemos usar fragrâncias muito concentradas."

Diversidade – OPaís ainda tem outras características importantes parao mercadode perfumaria. "Existe um potencial enorme queainda não foi exploradona Amazônia."Esse potencial é também a próxima aposta de Renata. A consultora acabou de fechar uma parceira para a criação de novos produtos apartir dadiversidade natural brasileira.

"Temos queparar decopiar o que é feito fora. O luxo brasileiro não está em perfume e champanhefranceses esimna nossa biodiversidade. Nosso luxo são peças feitas com courovegetal ecapim dourado, por exemplo."

Estela Cangerana

Escolha da fragrância depende do estilo de cada consumidor

A escolhado perfume pode ser comparada à de uma roupa ou maquiagem, ou seja, ela varia de acordo com a personalidade, estilopessoal, faseda vida eestado deespírito doconsumidor. Mesmo assim, a consultorade perfumariaRenata Ashcar dá dicas para ajudar na hora da compra:

● Nunca compreumperfume com base no cheiro que ele tem em outra pessoa. A reação da fragrânciamuda deacordo comoshábitos ecaracterísticas de cada um.

● Teste o produto na própria pele,mas evite fazer issoapós exercíciosfísicos oualimentação pesada.

● Use a versão mais suave do produto(água de colôniaao invésdoperfume) paratestálo aplicando no pulso.

● Para sentir o resultado real épreciso esperarpelo menos uma hora após a aplicação.

● Não aplique o perfume em roupas porque o odor do tecido altera o resultado da fragrância.

● Para que os perfumes durem anos, eles devem ser mantidosfechados, aoabrigo da luz, umidade e calor.

● Para evitarmanchas,nuncapasseperfumeantes daexposição ao sol.

● Emlocaise dias quentes, prefira fragrâncias leves, como as florais e as lavandas.

● Perfumes duram mais em pontos de maior pulsação, como nuca e joelhos. Também pode-sepassarnas mãoseespalhar pelo corpo. (EC)

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Renata Ashcar: antes de desenvolver fragrância é importante fazer um levantamento do perfil do cliente

Aquisição e locação de imóvel: direitos do lojista

Mario Cerveira Filho

N a hipótese de o empreendedornãooferecer o imóvelao lojistano cursoda locação(por prazodeterminado ouindeterminado), este poderá reclamar do primeiroas perdase danoscorrespondentes, ou se assim desejar, depositar o preço em Juízo e demais despesas do ato de transferência, objetivando asua aquisição(artigo 33 da Lei 8.245).

Oprazode ocomerciante pleitear essesdireitos não poderá ultrapassar seismeses, contadosdo registro da venda noCartóriode RegistrodeImóveis,desde queo contrato delocação esteja averbado nesse cartório, juntoa sua matrícula, pelomenos30(trinta)diasantes da alienação.Os termosdo parágrafo único desse artigo, completa: "A averbação farse-á àvistadequalquerdas viasdo contrato de locação, desde que subscrito também por duas testemunhas".

Prazo – Como preceituao eminente processualista, TheotônioNegrão, "nadaimpede que a ação seja propostaantesdo registro,pois,do contrário,o adquirentede má-fé poderia, não efetivando o registro,retardar indefinidamente a possibilidade de propositura deação pelolocatário. O prazo de seis meses é o termo final para a propositura da ação, mas o registronãoéo termoinicial do prazo".

Em meu entendimento, após um profundo estudo jurisprudencial,o lojista po-

Requerente: Mentre Mão-deObra Efetiva e Temporária

Ltda. – Requerido: Azevedo e Rinaldi e Construção

Ltda. – Rua Castro Alves, 372 - conj. 05 – 34ª Vara Cível

Requerente: TKVB Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Reduana Comércio e Representações Ltda. –Rua Lopes da Costa, 275 –01ª Vara Cível

Requerente: Indústrias Têxteis Aziz Nader S/A – Requerida: Victorica’s Ind. e Com. de Roupas Ltda. – Rua Casemiro de Abreu, 669 –04ª Vara Cível

Requerente: MDC Produtos

Gráficos Ltda. – Requerida: Promocional Gráfica e Editora Ltda. – Rua Marambaia, 188 – 15ª Vara Cível

Requerente: CEN - Indústria e

derá requerer perdas edanos, independentementedo registro do contrato de locação no Cartório do Registro de Imóveis, uma vez que o seu direito é de natureza pessoal e o legitima a reclamá-lo. Não há dúvida deque na hipótese de o lojistadesejar adquiriroimóvelaele locado, deverá tero seu contrato de locação registradojunto a sua matrícula, uma vez que neste caso,o seu direitoé de natureza real.

Os danos que o locatário poderápleitear emJuízosão os danosemergentes eos lucros cessantes.

Seo adquirente despeja o inquilino, todas asdespesas relativas à mudança seriamexemplo dedanoemergente. Poroutro lado,a diferença entre o preço pelo qual foi vendidoo imóvel eseu realvalor,seja porqueovalor consignado não refletia a realidade da transação, seja porque o imóvel teria sofrido valorização, oque representaria aquilo que o locatário deixou razoavelmentede lucrar (lucros cessantes).

Lei 8245/91, colhe-se que, além dos requisitos ali previstos,podeolocatário pleitear perdase danosse preterido no seu direitodepreferência, sempremediante demonstração incontroversa que efetivamentereúne condições econômicas para realizar a transaçãoe que suportou prejuízosconcretos com ausênciade tempestiva oportunidade.(Ap. s/ Rev. 393.162-9,9ª Câm.Rel.Juiz Francisco Antonio Casconi, j. 11.5.94).

O prazo de o lojista pleitear os direitos não pode passar de 6 meses, contados do registro da venda no Cartório de Registro de Imóveis

Alguns acórdãos, entretanto, somentedeferem opleitodeperdase danos, desde que existamos requisitos abaixo transcritos:

Locação- direitode preferência - (artigo33da lei 8.245/91)perdas edanosdemonstraçãoda capacidadee prejuízoseconômicos - necessidade)

Dadicçãodo artigo 33da

Com.Peças Sistema Elétrico p/ Veículo Ltda. – Requerida: Dipetra Distribuidora de Peças para Tratores Ltda. – Rua Afonso Pelaes, 136 – 40ª Vara Cível

Requerente: Prideli Ind. e Com. de Papéis Ltda. – Requerido: Mercadinho Jardim Tamoio Ltda. – Rua Serafim Alves, 3B – 09ª Vara Cível

Requerente: Prideli Ind. e Comércio de Papéis Ltda. –Requerido: Mercadinho Beira Lago Ltda. – Rua Gregório da Fonseca, 03 –39ª Vara Cível

Requerente: Prideli Ind. e Com. de Papéis Ltda. – Requerida: Distribuidora Judimar Ltda. – Rua Carolina Soares, 433 – 03ª Vara Cível

Requerente: Prideli Ind. e Com. de Papéis Ltda. – Requerida: Comercial Tchulee

Essa é uma ação pessoal que pode ser movida pelo locatário e deve ser dirigida apenas contra o vendedor. O comprador é parte ilegítima para figurar como réu, pois a ele não sepode imputar a práticade qualquer infração aodireitodo locatáriodeser consultado sobreseu direito de preferência. Além da ação de indenização, olocatáriopreterido poderá mover demanda para haver para si o imóvel vendido a terceiro. Será ação real, fazendo presente na espécie a regra do artigo 10 do Código de ProcessoCivil: o autor necessita do consentimento do seu cônjuge, e deverão figurarcomo réuso vendedoreo comprador, bem comoseus respectivos c ô n j u g e s. Cumpresalientar queo empreendedorsó poderá alienaro imóvela terceirointeressado,nasmesmas condições e preçooferecidos ao

Ltda.-ME – Rua Dr.Pedro Ernesto, 30 – 35ª Vara Cível

Requerente: Hossoda Máquinas e Motores Industriais Ltda. – Requerido: Zezinho’s Hidráulica Elétrica

Ltda.-ME – Rua José Máximo Pinheiro de Lima, 66 –13ª VaraCível

Requerente: Marcam Factoring e Fomento Mercantil Ltda.–Requerida: Streesh Confecções Ltda. – Rua Benedito Campos de Morais, 233 – 11ª Vara Cível

Requerente: Allied Domecq Brasil Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Nova Rede Comercial Ltda. – Rua Tabor, 491 – 14ª Vara Cível

Requerente: Têxtil Personna Ltda. – Requerido: Manyl Malharia Com. Ind. Ltda. –Rua Almirante Barroso, 615/ 619 – 31ª Vara Cível

Requerente: Dominium Asses-

lojista, sendo certo que se forem desobedecidas,olojista poderá requerer tanto as perdase danos correspondentesou requereraadjudicação do bem, depositando o valor do preço nas mesmas bases do contrato de venda. Nessesentido,a inteligência do v. acórdãoabaixo transcrito:

"Venda de imóvel locado prelação -decadência contratonãoregistrado no cartório de registro de imóveis -depósito dopreço -inexistência – consequências"

"Decai do direito de prelação o locatárioqueaceita a oferta do locador, mas impõe condições diferentes daquelas que lhe foram oferecidas. Se o contrato de locação não foiregistrado, noRegistro Geral de Imóveis, pelo menos 30 diasantes daalienação, o locatário, preterido no seu direito depreferência, pode exigir do alienante perdas e danos, mas não lhe assiste odireito dereivindicar parasi, oimóvel, pagandoo preço pelo qualfoi alienado. Dessedireito de reivindicação decaio locatárioque, no prazo de seis meses, contados a partir do registro do

ato, no Registro de Imóveis, não deposita o preço da alienação e o valor das despesas de transferência. (AC 14.439/02, 8ª Câm. Rel. Juiz Wilson Marques, (j.11.11.1992)".

Os requisitos paraaconcessão do direito de preferência foram estampados emsignificativo acórdão, in verbis: "Para assegurar o direito de preferência à aquisiçãodo imóvel locado, que a lei lhe confere, o locatário, além de dar resposta positiva à proposta, precisa apresentar ao locador, dentro do prazo de trinta dias, oferta real, indicando, desde logo, dia, hora e cartório de notas, para assinatura daescritura, nas condições oferecidas.

Nãopode haverpara si,o imóvel alienado, comviolação do direito de preferência, o locatário que, pelo menos trinta dias antes da alienação,não registrou o contrato de locação, no cartório do registro imobiliário,e no prazo deseismesescontados do registro da escritura, não depositou commoeda atualizada, o preço e demais despesas doatodatransferência.

Se não faz prova de que dispunha de capacidade econômica para adquiriro imóvel locadoede quesofreprejuízo porque não o adquiriu, o locatário não tem direito deexigir dolocador opagamento de perdas e danos resultante da violaçãodo seu direito depreferência. (Ac. 5328/94,8ª.Câm. Rel. Juiz WilsonMarques, j.17/08/04)".

Atualmente, muitos empreendedores de shopping centers,com oobjetivode burlar a lei einduzindo os lojistas aerro, têmconsignado cláusula, ondeestesúltimos renunciam,expressae antecipadamente, de eventual direito de preferência, no próprio ato da assinatura do contrato de locação.

Ora, esta cláusula é nula de pleno direito, conforme preceitua o artigo 45 da Lei 8.245/91,umavezque traduz, naverdade,evidente propósito deelidir osobjetivos da Lei Inquilinária. O direito de preferência deverá ser contemporâneo à alienação do bem.

Histórico e Socio Cultural Panamericano, Pas Presidente. Lions Club, Conselheiro da Assoc. Comercial de São Paulo

soria e Consultoria Empresarial S/C Ltda. – Requerido: Tecnoprado Ind. e Comércio Ltda. – Rua Mar del Plata, 321 – 05ª Vara Cível

Requerente: Citimat Materiais de Construção Ltda. – Requerida: Scora Impermeabilizações e Comércio Ltda. – Rua Casa do Ator, 923 – 29ª VaraCível

Requerente: Josué da Silva Souza – Requerida: IRH Mão-de-Obra Temporária Ltda. – Rua Vinte e Quatro de Maio, 105 - 3º andar –33ª VaraCível

Requerente: Líder Fomento Mercantis, Cobranças S/C Ltda. – Requerido: Lelo Tratores e Peças Ltda. – Av. Miguel Conejo, 838 – 26ª Vara Cível

Requerente: DTS São Paulo S/A Industrial de Aço – Requerido: Compab Industrial e Co-

mercial Ltda. – Rua Ricardo Casanova, 318 – 10ª Vara Cível

Requerente: Carue Com. de Materiais para Construção Ltda. – Requerida: All Service Pioneer Engenharia Ltda. – Av. Roque Petrone Júnior, 557 – 24ª Vara Cível

Requerente: Hikari Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Mercadinho Lotos Ltda. ME – Estrada da Casa Grande, 754 – 23ª Vara Cível

Requerente: Distri-Epoxi Comércio de Tintas Ltda.-ME – Requerido: CPC Pinturas Eletrostáticas Ltda. – Rua Marcelo Müller, 830 – 19ª Vara Cível

Requerente: Hikari Ind. e Comércio Ltda. – Requerido: Nivaldo Motta-ME – Rua das Giestas, 1204-A – 25ª Vara Cível

Requerente: Hikari Indústria e Comércio Ltda. – Requerida: Comercial Irani Ltda.ME – Av.Yervant Kissajikian, 3780 – 30ª Vara Cível

Requerente: JMS Com. de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. – Requerida: Viação Vila Rica Ltda. – Av. Carlos Lacerda, 3007 – 33ª Vara Cível

Requerente: JMS Comércio de Peças para Carrocerias de Ônibus Ltda. – Requerida: Viação Esmeralda Ltda. –Av. Carlos Lacerda, 3003 –34ª VaraCível

Requerente: Adequação Indústria e Comércio Ltda. – Requerido: Gráfica Editora Camargo Soares Ltda. –Rua Independência, 767/ 777 – 21ª Vara Cível

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Mario Cerveira Filho é advogado especializado em Direito Civil e Comercial

Fidel promove comércio com os EUA

MAIS DE 280 EMPRESAS DE 33 ESTADOS AMERICANOS PARTICIPAM DA FEIRA REALIZADA EM CUBA

Opresidente cubano,Fidel Castro, deu mamadeira a um filhote de búfalo de Wisconsin e experimentou uvas passas da Califórnia ontem, na abertura da maior feira comercial cubano-americana desde a década de 1950.

Maisde 280empresas de33

Estados norte-americanos participamdoevento, esperando reconquistar um mer-

Descarrilamento de trem no Paquistão deixa 16 mortos

Dezesseis pessoas morreram e mais de 70 ficaram feridas quando umtrem depassageiros descarrilou nesta quintafeira no sudoeste do Paquistão, ao cruzar uma ponte em mau estado. Oito vagões do Expresso de Quettasaltaram dos trilhos quando otrem atravessava a ponte próxima à cidade de Sibi, disseo chefedos controladores da empresa Ferrovias doPaquistão, KhalilAhmad. Umvagão caiu4,5 metrossobre umterreno eos demaisficaram pendentes da ponte. Outros funcionários disseram que aparentemente a ponte cedeu com o peso do trem. Alguns helicópteros do Exército transportaram osferidose levandoequipamentos médicos ao local do acidente. Os trensdoPaquistãosão antiquadose os acidentessão freqüentes.Mais de2 milpessoas morreram em acidentes ferroviários na última década. (AE)

cado perdido comassanções que se seguiram à revolução de 1959.

"Hojeabrimos umnovocapítulo em nossas relações com Cuba",disse Allen Andreas, presidenteda ArcherDaniel Midland (ADM), maior indústria de alimentosdos Estados Unidos e principal promotor da feira de cinco dias.

Em dezembro do ano passado, a ADM embarcou para Cuba o primeiro carregamento de soja americana em 43 anos, valendo-se de umaliberalização do embargo por dois anos. O governador de Minneso-

ta,Jesse Ventura, foia Cuba com uma delegação de 800 empresários e agricultoresde sete Estados. Paraele, oevento foi "o primeiropasso" nanormalizaçãodasrelações entre os dois países. Fidel, 76, filho de um agricultor, mostrou interesse pelos rebanhos dos EUA. Com uma mamadeira de leitenas duas mãos, ele alimentou um búfalo de cinco meses. "Pouco a pouco as dificuldades vão sendo superadas", disse ele sobre as pequenasbrechas quevêmsendo abertas no embargo, apesar da oposição do governo Bush.

Olíder comunistadissea jornalistas que esperaque os norte-americanos "recobrem em breveo direito deviajar, e quando vierem serão sempre bem-vindos".

Milk-shake com fritas – Em umestandeno estilodosanos 1950,dedicado aos produtos desojada ADM,Fidelprovou o milk-shake de chocolate e as batatasfritas, masnão ohambúrguer.Ele tambémganhou duas garrafas devinho tinto e caixas de uvas passasde uma entidade que representa 5.000 viticultores californianos. Oscubanos sópoderãovisi-

Bush acusa Iraque de dar refúgio a membros da Al-Qaeda

A assessora de segurança nacional do presidentedos Estados Unidos, GeorgeW. Bush, CondoleezzaRice,acusou o Iraque de dar refúgio aos membros da rede terrorista AlQaeda, de Osama Bin Laden, e deajudá-los adesenvolverarmas químicas. Asdeclarações de Rice, veiculadasontem pelos canais da televisão pública dosEUA,foram asmaiscontundentes formuladas até agorasobre ospossíveiscontatos entrea Al-Qaeda e ogoverno iraquiano.

"Claramente há contatos entre a Al-Qaeda eo Iraque que podem ser documentados; há tambémtestemunhos deque alguns dos contatos foram importantes e existe aqui uma relação", disse Rice. Segundo a assessora, grande partedas informações procede dos membros daAl-Qaedacapturados depoisdos atentadosterroris-

tas de 11 de setembro. Entre eles, segundo os EUA, figuram líderes que organizaramo ataque. "Sabemos claramente que houve contatos entre comandos iraquianos e membros da Al-Qaeda, contatosfeitosem épocas passadas", disse Rice. Rice fez a denúncia ao mesmotempoem que Bushtenta convencero mundodeque Saddam deve ser afastado do poder, pela força. Jápara o líder da maioria democrata do Senado, Tom Daschle, Bush estaria utilizando o debate sobre uma possível guerra contra o Iraque para fins políticos. Ataque –OIraque disseque os EUAe aGrã-Bretanha realizaram ataque aéreo na manhã de ontem contra um aeroporto civil no sudeste de Basra. O Iraque não cita mortos ou fe-

"Sabemos que houve contatos entre comandos iraquianos e a Al-Qaeda", disse Condoleezza Rice

ridos. Segundoa informação, o alvo do bombardeio era o sistema de radar doaeroporto, mas acabou atingindotambém o prédio do terminal. O Pentágono confirmou queasforçasaliadas realizaram bombardeios ao Iraque na manhã de ontem, mas não ofereceram detalhes. Resolução – Os EUA, auxiliados pelo Reino Unido, estão elaborandoum esboço de uma resolução da Organização das Nações Unidas (ONU) que daria dois meses paraqueSaddamHussein demonstresua disposiçãoem cooperar totalmente com os inspetoresde armas.Oesboço daresolução tambémdeve propor que Saddam reafirme seus compromissosemcumprir as resoluções que encerraram a Guerra do Golfo. (AE)

tar afeira nodomingo,ainda assim se tiverem convites. As autoridades esperam assinar centenas de contratosna feira, atraindo interesse empresarial e político sobre a ilha. "Espero que vocês levem de volta a mensagem de queCuba é uma área fértil para as empresas americanas" dissePeterNathan,organizador dafeira,que já montou eventos semelhantes na China e na ex-URSS. PedroAlvarez, presidenteda agência deimportaçãode alimentos Alimport, disse que Cubapode chegar acomprar até 70% dos alimentos dos EUA

seas restrições, especialmente aocrédito,forem suspensas. Ele estima que até2005 as importações dealimentos aumentem em 1,4 bilhão de dólares. Desde o ano passado, Cuba já comprou US$ 140 milhões em grãos, frango e maçãs. Reagindo à abertura da feira, ochefe daSeção deInteresses (espéciedeembaixada informal)dos EUAem Havana,James Cason, disse na quartafeira que a economia de Cuba é "jurássica", deve 11 bilhões de dólarese nãopagaseuscompromissos. "Cubaestá emum beco sem saída." (Reuters)

Palestinos observam carro atingido pelo míssil

MÍSSEL ISRAELENSE

MATA QUATRO NA FAIXA DE GAZA

Um helicóptero israelense lançou um míssil ao nordeste da Faixa de Gaza ontem, matando pelo menos quatro pessoas, destruindo um automóvel. Mais cedo, três palestinos, um no norte de Gaza e dois em Jenin, morreram em ofensivas do exército de Israel.

Um dos palestinos olhava pela janela de sua casa, em Jenin, os confrontos entre soldados israelenses e palestinos quando foi baleado. A outra vítima em Jenin morreu enquanto combatia as tropas israelenses. Um terceiro levou um tiro e morreu próximo ao assentamento judeu Alei Sinai, no norte da Faixa de Gaza. Fontes militares israelenses disseram que dois palestinos tentaram entrar no assentamento Alei Sina. (AE)

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Conta corrente: 1º superávit desde 94

O saldo, em agosto, foi de US$ 316 milhões, puxado pelo bom desempenho

A conta corrente do balanço de pagamentos do Brasil apresentou, em agosto, superávit de US$ 316 milhões. O resultado éo melhor desdeagosto de 2001, informou ontem o Banco Central. Em julho, a conta havia apresentado déficit de US$ 550 milhões e, no mês anterior, o saldo havia sido negativo em US$ 1,294 bilhão. O desempenho das transações correntesé consideradoa medida mais ampla das transações externasdo País.A excessiva vulnerabilidade do País no setor externo, com a dependência de investimentos estrangeirospara financiarodéficit emconta corrente,é freqüentemente apontada por analistascomoumadas principaisdeficiênciasda economia brasileira.

O superávit domês passado se deve, principalmente, ao crescimento do saldo da balança comercial, quechegou a US$ 1,575 bilhão emagosto. A lémdisso, diminuíramem US$ 255 milhõesas despesas com serviços e em US$ 168 milhões asremessas derenda ao Exterior.

Menos recurso externo –Os investimentos estrangeiros diretos, porém, voltaram a cair esomaram US$882milhões

OPORTUNIDADES

em agosto, ante US$ 929milhões em julho e US$ 1,5 bilhão em junho.

Apesardisso, os recursos têmsido suficientes para financiar o déficit em conta corrente acumulado. Nos 12 meses até agosto,o déficitfoide US$ 15,195 bilhões, equivalente a 3,08% do Produto Interno Bruto (PIB).

Os investimentos ficaram emUS$ 20,092bilhões noperíodo. Em agosto do ano passado, o mesmo déficit em 12 meses foi deUS$27,037 bilhões (ou 5,05% do PIB)e os investimentos, de US$ 25,526bilhões.

Parao economista Roberto Padovani, da Tendências Consultoria Integrada, os números devem contribuir paradiminuir a pressão no câmbio.

"O mercado internacional estáfechado ao risco. Por isso, é importante gerar dólares comasexportações,que éoque oBrasil está fazendo", avaliou ele. "Com isso, é possível atender à demandadequemprecisa da moedaamericana, oquealivia a pressão cambial".

cial eareduçãonosgastosda conta deserviços fizeramcom queo BancoCentralrevisasse suas projeçõespara obalanço de pagamentos em 2002 e 2003.

O BC melhorou a estimativa para a balança e a conta corrente, mas baixou previsão de investimento

Novas projeções – Os bons resultadosdabalança comer-

e por fora sem sair de casa

5061-4133 5061-4133 5061-4133 5061-4133

"Amelhora dodesempenho comercial brasileiro permitiu a redução das projeções do déficit em transações correntesde2002 e2003e, com isso, poderemos ter os déficits previstospara estes anos completamente financiados pelo ingresso de investimentos estrangeirosdiretos",disseo chefedoDepartamentoEconômicodo BC, Altamir Lopes. A estimativade déficit em conta corrente neste ano, que estavaemcerca deUS$19bi-

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lhões no começo do ano, passou paraUS$17bilhõesem agosto e voltou a cair,desta vez, para US$ 14 bilhões. Para 2003, a previsão é deUS$ 12,750 bilhões.

O BC também aumentou a previsão de saldodabalança comercial, de US$ 7 bilhões para US$ 9 bilhões, até dezembro. Issoporque,pelasnovas projeções, asvendasexternas devem chegara US$56,6bilhões, frentea expectativaanteriorde US$ 54,6bilhões.A estimativa para as importações continua igual, emUS$ 47,6 bilhão.Para o próximo ano, espera-se superávit comercial de US$ 12bilhões. As estimativas para asexportações subiramde US$ 59 bilhões para US$ 62 bilhões. Mas ogoverno continuadi-

minuindo a previsão para o ingresso de capital externo.No começo do ano, esperava-se que os investimentos chegassem a US$ 18 bilhões no acumulado de 2002; em agosto, a expectativa baixou para US$ 16,5bilhõese, nestemês,para US$ 15 bilhões. Em 2003, os investimentos devemchegar a US$ 16 bilhões, segundo o BC.

Setembro – Neste mês, Altamir Lopes estima que o saldo dastransações correntesapresentará superávit deUS$ 1 bilhão. "Se confirmarmos o bom desempenho da balança comercial neste mês, teremos um superávitde US$1bilhão,o que seráo melhor resultado apurado pelo BC desdemaio de 1990", disse.

Lopes também informou que, até ontem, haviam ingressado no PaísUS$ 750 milhões em investimentos estrangeiros diretos. Para omêsdesetembro como um todo, a estimativa de Lopes é que os investimentos estrangeiros diretos somarão US$ 800 milhões.

Balançoe dívida – Obalanço de pagamentos apresentou déficit de US$ 2,184 bilhões em agosto,ante orombodeUS$ 2,393 bilhõesapurado nomês anterior. Isso porque aumen-

tou odéficit naconta decapitais, de US$ 1,293 bilhão para US$ 1,525 bilhão, no intervalo. A dívida externano final de junho deste ano estava em US$ 219 bilhões – dentre os quais, US$ 188,8 bilhõessão obrigações de médio e longo prazos e US$ 30,2 bilhões, de curto prazo. Em relação a março, houve aumento de US$ 8,3 bilhões no total. (GN/AE)

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Agora essa. Descobriram que ovo, afinal, não faz mal. Durante anos, nos aterrorizaram. Ovos eram bombas de colesterol. Não eram apenas desaconselháveis, eram mortais. Você podia calcular em dias o tempo e vida perdidos cada vez que comia uma gema. O fato é que quero ser ressarcido de todos os ovos fritos que não comi nesses anos de medo inútil.

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A grande arte da simplificação

Entre outras evidências, as pesquisas nos confirmam osucessodatese,junto àpercepçãopopular,deque governar é simplificar.

É fato que, assim como a conclusão do ensino superior nãonecessariamentecredenciaogovernante,a abordagemmaiselaborada dasquestõesnãogarante por si só a boa qualidade da pessoa pública.

Masé verdadetambém quenem aausência dodiploma nema carênciade alguma profundidadede pensamentopodemser consideradosfatoresdequalificação de quem quer que seja.

Noentanto,oselogios àsuperficialidade têmsido excepcionalmente bem recebidos junto ao público nesta campanha eleitoral. O desempenho de Anthony Garotinho nas pesquisas, comprova isso.

E a atençãoespecial aqui dedicada aocandidato do PSB não significa que ele esteja sozinho nesse exercício daartedasimplificação, massimdoreconhecimento de que trata-se de um especialista na área.

Setor, aliás, em que o compromisso com a realidade é um mero detalhe.

Em duas horas de questionamentos sobre os mais variados temas nacionais e internacionais, o candidato aborda com a mesma desenvoltura generalista desde o problema da distribuição de renda e do crescimento da economia, até a definição do que seja a política externa ideal para o país.

Fica-se sabendo, por exemplo, que a justiça social se faz via aumento de salários. No caso da grande massa, da elevação do salário mínimo. O que se consegue como? Ora, baixandoos juros.E isso,segundo ele,se conseguesem problemas, com zero risco para a política monetária. "Espanha e Portugal tiveram de baixar os juros para seintegrar àUnião Européia,e oresultado foideflação". Conclusãodo candidato?"Então, aquiisso também vai acontecer". Lógico, para realidades iguais, resultados idênticos.

Já ocrescimento da economiarequer providências maisabrangentes.Aumenta-se ocréditoenegocia-se com o Fundo Monetário Internacional "mecanismos" para a retomada do crescimento. Simples, rotineiro e automático.

Neste quesito, justiça se faça também a José Serra cuja proposta de criação de oito milhões de empregos seráumaresultante docrescimento daeconomia edo aumento das exportações. O leitorsabe como é, uma coisa puxa a outra e vamos assim vivendo de amor. Mas, voltando à política externa de Garotinho, deve ser "ampla, de respeito à soberania dos povos e pregação da paz". Antes assim, e não restritiva, intervencionista e de defesa da guerra.

No ítemgeneralidades,Luiz InácioLuladaSilva, cumpre reconhecer, tem uma produção respeitável. Fazquatro dias,falando sobrearelação entrecrescimento e inflação, deu-se conta de que "a economia não é uma ciência exata". Não sem antes se atrapalhar com o elaborado conceitoe afirmar que aeconomia não é uma "matemática" exata.

Na mesma ocasião, questionado a respeito de punições a maus funcionários públicos, o candidato do PT dissesercontrajulgamentos sumáriose descobriu a pólvora: "O ônus da prova cabe ao acusador". Nada,porém,que façasombraaobrilho de Garotinho.

Eleito presidente,nomeará para o BancoCentral e ministériodaFazenda, "pessoastécnicas".Entre as quaisnãoseincluiArmínioFraga,cuja presençana presidência do BC, na concepção do candidato, é a razãodahegemoniadosetorfinanceiro naeconomia brasileira.

E seArmínio écausa, Pedro Malané aprova viva. Ante à lembrança de queMalan é professor universitário, funcionário público de carreira e não banqueiro, Garotinho não se aperta: "Ah, é? E onde ele trabalhava antes de ser ministro?". No Banco Mundial. Banqueiro, portanto. Mas é possível que cobranças relativas à observância de a uma certa reverência à lógica sejam mesmo excesso de preciosismo. Afinal, que mal há em considerar a construçãodepresídios federaisfundamentalno combate ao narcotráfico e ao contrabando de armas e, nominuto seguinte, afirmar que os EstadosUnidos têm"o maiorsistema prisionaldo mundo"e issonão "adianta nada" no enfrentamento ao crime?

Mal algum. Mesmoporque, em seguida viriaa invenção do "ar brasileiro" comointegrante das substâncias a serem preservadas da destruição nas propostas de governo para o trato adequado do meio-ambiente.

Finalmente, chegamos à questão crucial que, segundoo candidato,é umadas maisexploradas pelopreconceitoda"mídia governista"contrasuacandidatura, sempre pautada pela "franqueza".

Usopolítico dareligião?Dejeito algum,atéporque "Deus é imune a qualquer coisa". Ainda bem.

Micro e pequenas empresas não estão prontas para Alca

Apesar de representarem mais de 90% do total de empresas doPaís ede responderem por20% doProduto Interno Bruto (PIB), asmicro e pequenas brasileiras aindatêm papel insignificantenabalança comercial. Segundo a Fundação Centro deEstudos do Comércio Exterior (Funcex), essas firmas sãoresponsáveispor apenas 12,4% das exportações. Nos Estados Unidos, por exemplo, a participação das micro e pequenas nas vendas externas chega a 31%. Na Itália, beira os 45%. Essa diferençafoi discutida ontem durante o seminário Alca– ODesafio paraas Microe

Pequenas Empresas, promovido peloSebrae-SP,Federação do Comércio do Estado de São Paulo, Fecomércio,e FederaçãodaAgriculturado Estado de São Paulo,Faesp. O evento contou com a presença do presidenteda AssociaçãoComercial de São Paulo, Alencar Burti eoutras autoridadesdocomércio, indústria e governo. Uma das conclusõesdos participantes foi a de que as micro e pequenas empresas não estão preparadas para a Alca.Estudos do Ministério do Desenvolvimento apontamuma série de limitações para as pequenas. Entre elas, a rara participação nos fóruns de nego-

ciações internacionais, a falta de conhecimento diversificadosobre ocomércio exteriore dasregulamentaçõesdomésticas de outros mercados, e a necessidade de atualização dos valores para crédito. "Naquestão do crédito, já houve umaumento dolimite de R$ 900 milpara R$ 1,2 milhão. Mas, além disso, para que essas empresas possam participar do comércio exterior, é importante que formem consórcios de exportação", disse o analista deComércio Exterior do Ministério, RicardoJosé de Oliveira. Ele aindainformou que ogoverno estáestudando uma forma de minimizar as li-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

mitações causadaspelo excesso da carga tributária. Para o professor da Fundação Getúlio Vargas Manoel de Andrade e Silva Reis o principal empecilho éfaltadeconhecimento dos empresários. "Falta ainda infra-estrutura logística euma ação integrada com continuidade feita pelo governo. Também é importante que se identifique eestimulenichos decompetitividade". Eleressaltou dados doBanco Mundial que mostram que, no Brasil, as micro epequenasempresasgeram 67%dos empregos. NoCanadá, elas respondem por 57% do PIB e mantém 60% dos empregados. Estela Cangerana

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090151000012002OC0007030/9/2002O

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Fitch classifica o País como um dos mais vulneráveis

LISTA DAS DEZ ECONOMIAS

MAIS VULNERÁVEIS INCLUI

TODOS OS PRINCIPAIS

PAÍSES DA AMÉRICA LATINA

Umnovo relatório especial da agência de avaliação de risco Fitch, que ranqueia os países pelasua vulnerabilidadeao contágio financeiro, afirma que as nações da América Latina estão entre as mais vulneráv eis.No relatório,intitulado de "Contágio: quais mercados emergentes são mais vulneráveis?", a Fitch classifica 26 economias emergentes, do Brasil à Turquia. Todosos principais paísesda América Latina que recebem ratings daFitch ficaram nas categorias "vulnerabilidadealta" ou"vulnerabilidade moderada".

Excluindoa Argentina,BrasileTurquia, trêspaísesque têm sido alvo de uma crise financeira por algumtempo, e quepoderiam defato serfontes futurasdecontágio,alista dos dez mais vulneráveis inclui todososprincipaispaíses da região(Colômbia, Uruguai, Venezuela, Panamá,México e ElSalvador) classificadospela Fitch,excetoChile ePeruque, segundoaagência, têmposições financeiras externas mais confortáveis do que as da maioria de seus vizinhos.

Risco maior– Os riscos de contágio provenientes do aprofundamento da crise no Brasil são muito maioresdo que os que poderiam advir da Turquia. A exposiçãodosinvestidores internacionais e dos bancos ao Brasil émuito maior, segundoa Fitch, eos bancos espanhóis e norteamericanos que investiram pa-

Embraer faz captação de US$ 100 milhões no mercado japonês

A Embraer concluiu uma captação deUS$100milhões no mercado japonês, com prazototal deseteanos. Ofinanciamento contou comgarantiasdoUnibanco edoNippon Export and Investment Insurance,NEXI,a agênciadecrédito do governo do Japão. Aoperação teve custoinferior a 8% ao ano, apesar da dificuldadede obtenção derecursos de longo prazo por parte dos emergentes. O Unibanco, umdos poucosbancos brasileiros que oNEXIaceita para avalizar risco peranteos investidores japoneses, recebeu o mandato da operação em maio, quando a estrutura final foi desenhada. Para viabilizar o financiamento, o Unibanco assumiu a responsabilidade de co-pagador,dando cobertura integral à operação. (AE)

sadamente no País também são os maiores credores para o restante daAmérica Latina, mais notavelmente o México.

Na Ásia – Países na categoria "vulnerabilidade mínima" ao contágio financeirosãoos emergentes asiáticos, onde fortes balançospatrimoniais externos os colocam bem posicionados para absorver choques. Estão incluídos nessa categoria também a Rússia e a Bulgária, que têm amplas posições de liqüidez externa e modestasnecessidades de financiamento doméstico.

Reservas – Norelatório, a Fitch avalia avulnerabilidade dospaíses emergentes a tais crises olhando paraa adequação das reservas internacionais. A vulnerabilidadede um paísao contágioé avaliadaem comparação com ade seus pares. Paraamaioriados emergentes, a capacidadede absorver choques dosmercados é maior do que em 1997. Para os países cobertos pelo relatório, as reservasinternacionais oficiais de cerca de US$732 bilhõesexcedemos pagamentos de dívida externa de US$467 bilhões,com vencimento para2003, aocontráriodoque se viaem1997, quando asresevaseramde US$480 bilhõesea dívidaexternacom vencimentoem 1998 era de US$ 490 bilhões. A distribuição dessas reservas pelos países não éequilibrada, sendo aposição da Ásia bastante forte e adaAmérica Latina fraca. A predominância de taxasde câmbio flexíveis agora em relação a 1997 em todasasregiões representauma proteçãocontrarápidas perdas de reservas. (Dow Jones)

Carência para sair de fundos mútuos da Vale termina

Analistas e profissionais do mercado não aconselham saída; rentabilidade desde março já superou os 50% Terminahojeo prazodecarência para quem investiu com recursos próprios– ouatravés doFundo deGarantia por Tempo de Serviço, FGTS – , em um fundo mútuo de privatização daVale do RioDoce, resgatar o dinheiro ou migrar de aplicação sem perder o desconto de 5% sobre o preço da ação. O desconto foi oferecido por ocasião da oferta pública de ações da Vale em março passado, e valia para quem permanecesse no fundo por pelo menos seis meses.

Apesar de a carência estar chegandoaofim,pouca gente deve mudar de aplicação, pelo menos nocurto prazo,na opinião de analistasda área financeira, como já havia antecipado o Diáriodo Comércio. Éque a aplicaçãonos fundos mútuos da Vale, em apenas seis meses, acumula rendimento acima de 50%. Do dia 27de março até o último dia 19, a valorizou ficou namédiade 51,61%,segundo dados daAssociação Nacional dos Bancos de Investimentos, Anbid.Isso significaumretorno mensal médio de 8,33%.

Ações – "Apesar dea bolsa acumular perdasacima de 30%esteano, asaçõesdaVale já valorizaram67%", dizKeylerCarvalho Rocha,diretorda seção paulista doInstituto Brasileiro dos Executivosde Finanças, Ibef.

O analista Alexandre Vianna, da Sul América Investimentos, tem uma explicação parao bom desempenhoda Vale: além de a empresa ter sido favorecida pela de sv al or iz aç ão cambial, jáqueela exportacerca de 90% do que produz, o preço do produto que ela vende (o minério de ferro) não foi reduzido no mercado internacional, por conta da retração da economia global. Ao contrário: ele acabou favorecido pelocrescimento do mercado chinês que puxou o preço do produto para cima. Espaço para subir – J us tamente por essas características os analistas acreditam que aindahá espaçoparaasaçõesda Vale se valorizarem mais, prin-

cipalmente no período que antecede o início do próximo governo, quandodeve havernovas pressões sobre o câmbio.

Retornar para o FGTS é a pior alternativa, porque a remuneração é de apenas TR mais 3% ao ano

A partir daí, a diversificação daaplicação pode começar a ser cogitada pelos investidores. "Principalmente porqueno final do ano deveser realizada a venda de ações do Banco do Brasil", diz Rocha. Banco do Brasil – O analista acreditaque partedodinheiro investido naVale, especialmente o proveniente do FGTS, poderiaser destinadaà compra de papéis do Banco doBrasil.Ao seu ver, as ações do Banco estão com o preço muito depreciado, quepode serecuperar a médio prazo.

"Noinício do anos as ações PNdoBanco do Brasil custavam cerca de R$ 12 e hoje estão em R$ 9, oque equivale a uma desvalorização acimade 20%", explica Rocha. Ele não aconselhao saqueintegral da aplicação, mas acha que 20% ou 30% do patrimônio poderia ir para o

BancodoBrasil. "Atéporqueo Banco já anunciou que entrará no NovoMercado daBovespa, que prima por boas práticas de governança." Amigraçãopara fundos de carteiralivre édescartada no curto prazo. "Trocar a aplicaçãona Valepode trazer maisprejuízos doque lucro. Para se ter uma idéia, o Ibovespa acumula perdas de 30% este ano", diz Rocha. Longo prazo – Já a migração da Vale para fundos de privatização daPetrobrás podeser uma boaalternativanolongo prazo. "A Petrobrás sofreu muitas perdas esse ano e tende a serecuperar nomédio elongo prazo, até porque pertence a um setor importante que é o de petróleo", diz Pedro Forato, gerente deInvestimentos do BNL Asset Management. Retornarpara o FGTSé a pioralternativa,porque aremuneração é deapenasTR mais 3% ao ano. Mesmo assim, quem quiserretornar aoFundo deverá aguardaraté março, quando a aplicação completa a carência exigida de um ano. Adriana Gavaça

Crédito: bancos questionam o BC

Os bancos de pequeno e médio portesqueremter acesso direto às linhas de crédito à exportação oferecidaspelo Banco Central. Hoje, o BC só as ofereceaumconjuntode 25 instituiçõesfinanceiras. No entanto, os bancos de menor porte acham que esse mecanismo ajuda a encarecer o crédito, pois eles têm de tomá-lo destas instituições escolhidase pagam, por isso, uma taxa de 0,5%a 2%. Umalinhaque o BC tem oferecido a uma média de4% a seusoperadoresno mercado sai por até 6% para os demais bancos.

Concorrência – "OBC precisa prestar mais atenção à questão concorrencial", disse o presidente da Associação Brasileira de Bancos,ABBC, Jorge EduardoPrada Levy. "Num sistema oligopolizado como o bancário, são as instituições de

menor porte que injetam eficiência." AAssociação representa bancos de pequeno e médio portes.

A idéiade oferecer alinha a todos os bancosfoitemade umaconversade Levycomo diretor de Assuntos Internacionais do BC, Beny Parnes, na semana passada. Uma proposta por escrito foi encaminhada na segunda-feira. Falhas – Levy reconhece que osleilões delinhapromovidos pelo BC forameficientes num primeiro momento, quando se começou a "irrigar" o mercado com dólares. "Masagora as falhas começam a aparecer." Um sinal de que o sistema não está funcionando a contento, acreditao presidentedaABBC, éo fato de o Banco Central não ter conseguidocolocar os US$ 2 bilhões inicialmente destinados a essas linhas.

"Pelocronograma, queprevia colocaçõesde US$100 milhões por semana,já erapara ter atingido osUS$2 bilhões, mas até agora só foram colocados US$1,042 bilhão,ou seja, metade", disse Levy. "Isso aconteceu porque a demanda dos dealers é pequena, mas a situação dos não-dealers é dramática;há umgrande conjunto debancos eexportadoresnãoatendidos", dizo presidente daassociação.Ele estima que, se o BC tivesse oferecido o créditodiretamente a todos os bancos,os US$2 bilhões já teriam sido tomados. Rolagem – Segundo o presidenteda ABBC,a retraçãodo crédito internacionalfazcom que, atualmente, menos de 30% das linhas de crédito externa sejamroladas emseu vencimento. Aindaassim,de 80% a90% doque érolado no

mercadointernacional vence antes de 1º de janeiro de 2003. Além de uma oferta mais ampladas linhas de crédito, a Associação apresentou uma segunda proposta ao BC, com o objetivo de dar mais fluidez ao crédito internacional ao exportador.A idéiaé permitir queo bancoestrangeiroque emprestarao exportadorbrasileiro recebatítulos cambiais, de modo a poder cobrar diretamente do exportador.

"Issodá maissegurança ao financiador externo, porque não será preciso esperar oexportador receber o dinheiro no Brasilparapagar oempréstimo; a cobrança poderá ser feita diretamente", diz Levy. Ele acredita que essemodelo não servirá para todos os setores da economia."Masabrirá uma porta para melhorar a situação." (AE)

Justiça discute prevenção às drogas

Seminário reúne de médicos e psicólogos a juristas e policiais. Associação Comercial de São Paulo dá apoio ao evento, que terá prosseguimento hoje.

ASecretaria daJustiçaeda Defesa da Cidadaniaestá promovendo o SeminárioEstadual de Prevenção das Drogas, no Espaço da Cidadania André FrancoMontoro,no Pátio do Colégio.Médicos, psicólogos, juristas, policiais,consulados de vários países e escritores fazem parte do grupo de palestrantes, que foram divididos emvários painéis:JustiçaTerapêutica,Adolescência e as Drogas, Dependência Químicae asPolíticasInternacionais dePrevençãoaouso de drogas.

AAssociaçãoComercial de São Paulo é uma das entidades apoiadoras doevento organizado pela Secretaria da Justiça, quecomeçoua serrealizado ontem e continua hoje das 10 horas às 16h30, no Pátiodo Colégio, 184, Centro.

AlencarBurti, presidentede Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo(Facesp)e daAssociação Comercial de São Paulo reuniu osparticipantes do seminário na sede da entidade. "É preciso atenção aindamais rigorosa por parte da família. Dessa forma, fica mais fácil começar a prevenir o problema dentro de casa", ressaltou.

A reunião contou ainda com a presençade FranciscoGiannoccaro, vice-presidente da Associação. Segundoele, conselheirose diretores-superintendentes das distritais podem

ajudar a disseminar campanhas antidrogasem vários pontos da Capital.

Propostas -De acordocom o secretário de Justiça e da Defesa da CidadaniaAlexandre de Moraes, o seminário deverá ajudar areunir novaspropostase sugestõesque serãoencaminhadas ao Governo Federal. Uma delas éalteração da propaganda antidrogas direcionada à crianças e adolescentes. "È preciso utilizaruma linguagemmuito maisde companheirismo do quede imposição", disse.

A segundapropostaé ada implantação da justiça terapêutica com asuspensãodo processo oudapena, no caso dos usuários que aceitaremrealizar umtratamento para eliminara dependência química.

Segundo Alexandre deMoraes,essa podeser umaforma mais eficaz de reduzir o mercado consumidor de drogas e, consequentemente, acabar com o tráfico, além de reintegrar o jovem na sociedade, evitando a reincidência.

Cidadania –A Secretariade Justiça deverá encaminhar aindauma propostadeinclusão da disciplina Cidadania em escolas públicas estaduais e municipais. "O objetivo é promoverdiscussões em salade aula sobre o combate às drogas e prevenir apedofilia, ajudando a criança a se defender", in-

formou Alexandre de Moraes. Por enquantoo queestá valendoé a Lei de Tóxicosnº 10.409/2002, considerada atrasada pelo secretário de Justiça, por não permitir a adoção de políticas de educação e prevenção e que assegure a utilização da justiça terapêutica.

Palestrantes -O Seminário Estadual de Prevenção às Drogas contou com as participações danovelistaeescritora Glória Perez, da apresentadora de TV Soninha Francine, e do apresentadorda MTVemédicopsiquiatra JairoBouer,que enfatizou a necessidade da mudançadetratamento do usuário de drogas. "A linguagem das propagandas tem de ter até umacerta carga afetiva para atingir melhor esse público", disse.

Hoje, o seminário tem como principais temas PolíticasInternacionais de Prevençãoao uso de drogas, com representantes deembaixadas econsulados da Holanda, Itália, Espanha e Estados Unidos.

A Secretaria deJustiça vai firmar um Protocolo de Intenções com oConselho Estadual deEntorpecentes (Conen), Conselhos Municipais Antidrogas (Comads), para a realização deum trabalhoconjunto de prevenção. Por meio desses órgãosseráfeitoummapeamento do tráfico de drogas e perfil de usuários.

Dora Carvalho

Polícia

Federal faz análise de perfil

A PolíciaFederal (PF)registrauma mudançano perfilde traficantes internacionais de droga que agem em aeroportos nacionais. Devido às condições econômicas, mulheres e jovens prestam-se a levar drogas (na função chamada pela polícia como "mulas"), para o exterior em troca de dinheiro. No Aerorpoto Internacional de São Paulo,em Cumbica, Guarulhos, duas mulheres forampresascomcerca de 13 quilos decocaínanaquartafeira.No finaldanoite deter-

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ça-feira, uma vendedoramineira foi detida com quase 1 quilo de cocaína em cápsulas, noestômago. Emduasoperações, a Polícia Federal do Aeroporto Internacional de São Pauloapreendeucerca de13 quilosdecocaína,droga que seria levada para a Europa por duas mulheres.

Portugal – Na primeira apreensão, às 18h da quarta, foi presa em flagrante, Silvaní Moreira, de 23 anos. Ela carregava4,4quilos decocaínaem meio à bagagem. A traficante embarcarianumvôoda empresa TAP, com destino a Portugal. Silvaní, que ainda estava amamentando o filho de 2 meses no aeroporto, disse aos policiais que depoisseguiria para a Alemanha e que receberia US$ 3 milpelo transporteda droga. Ainda neste ano, elajá havia levado cocaína para Madri, na Espanha.

A outra apreensão em flagrante ocorreutambémcom uma mulher.Transportando 8,4 quilos de cocaína, Maria do

AGENDA

Hoje

Carmo Gama, de 24 anos, foi detida pelos agentes da PF quandoembarcaria, às22h20, para Madri, naEspanha, num vôo da Varig. Ela não disse aos policiaisa quema droga seria entregue nem quanto receberia pelo serviço. Perfil – De acordo com o delegado da PF, Gilberto José Pinheiro, vemocorrendo uma mudançano perfil dostraficantes internacionaisdedroga. "Há uma clara mudança no perfil dos traficantes internacionais de drogas. Um dos reflexos disso é a situação econômica do país. Mulheres, mães solteirasejovens emgeral,independentementedo sexo, se prestam a fazer este serviço para ganhar uma renda extra. Temos percebido isso em nosso trabalho", disse o delegado. As apreensões foram realizadas por agentes da Força Tarefa(Políciae Receita Federal), criada em 2001.Atéagora, a Força Tarefa no Aeroporto Internacional apreendeu cerca de 400 quilos de cocaína. (AE)

Cri ad o re s – O vice-presidente da Associação, Carlos R.P.Monteiro, participade encontroda Associação Brasileira de Criadores (ABC) compalestra sobreo tema A importânciadorastreamento bovino ", do secretáriode defesa agropecuária do Mapa, Luis Carlos de Oliveira. Às 10h, avenida José César de Oliveira, 181/11º, Vila Leopoldina. Comenda – O diretor da Associação CélioMüller participa da cerimônia de outorga da ComendaOrdem do Mérito Alvaristapela FundaçãoÁlvares Penteado (Fecap).Às 20h,naavenida Liberdade, 532.

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Participantes do Seminário Estadual de Prevenção das Drogas estiveram ontem na sede da Associação

Especulação volta com força ao mercado e dólar dispara 2,59%

INCERTEZA QUANTO A ROLAGEM DE DÍVIDA FOI O PRETEXTO; BC TENTA TROCAR HOJE US$ 1 BI

Em mais um dia de muita especulação e poucasnotícias, o dólar comercial voltou a se aproximar das cotações recordes do Plano Real. Os cenários interno e externonão tiveram mudanças significativas e, mesmo assim,foi grande a pressãosobre odólar. Osdemais mercados no Brasil tiveram umdiadepoucasoscilações. A Bolsa de Valores de São Paulo, Bovespa, fechou em baixa de 0,31%, os títulosda dívida externa caíram e a taxa de risco do País subiu.

Com valorização de2,59%, odólar comercialencerrouos negócios cotado a R$ 3,750 paracompraea R$3,760 para venda. Na máximacotação do dia a moeda foi negociada a R$ 3,802. A altade ontem ampliou para 24,9% os ganhos do dólar frente ao real no mês. Contratoscambiais – A exemplodoquevem acontecendodesde oinício dasemana, foio vencimento de contratos cambiais o motivo da pressãosobre odólar. Napróxima terça-feiravencem

US$ 1,25 bilhãoem contratos de swap cambial que devem ser em grande parte liquidados pelo BancoCentral,BC. Ontem os investidores aguardavamsinais do BC,quesóvieram no final da tarde.

O Banco Central oferece hojeao mercadocercade US$1bilhão emcontratosde swap cambial. Aoperaçãotem por objetivo rolar parte da dívidaque vencena próximasemana,e que tem sido citada por operadores como fator de pressão sobre o câmbio.

De acordo com o comunicado, serão oferecidos dois lotes de swaps, com vencimento em julho e em outubro de 2003–mais longosdoqueos quevinham sendooferecidos

aos investidores.

Ao tentar substituir um vencimento desta semana, no entanto,astaxaspedidas pelo mercadorondaram afaixade 50%, levando o BC a desistir até mesmo da substituição parcial.

Enquanto isso, os detentores doscontratos aproveitaram para especular e tentar garantir ganhos maiores naliquidação da operação, usando como pretextos o crescimento do PT na corrida presidencial e apiora docenário externo. Contam, ainda, com mais munição, garantida pelos contratos liquidados na última quarta-feira, que colocou mais reais em circulação, que os investidorespodem usar para

comprar dólares.

Intervenções — O BC interveio ontem no mercado de câmbiopor meiode vendadireta de dólares e de leilão de linha de crédito para exportação, de US$ 26 milhões. Essas intervenções já são encaradas pelos analistas apenas como uma forma de oBC cumprir o planejamento, pois pouco têm influenciado o comportamento do dólar comercial.

Paralelo– O dólarparalelo continuou operando abaixo de R$ 3,50, oquecomprova que as cotações do segmento comercial estão fora da realidade.Nomercado paulista,o dólar paralelo fechou ontem a R$ 3,30 para compra e a R$ 3,45 para venda, com queda de 1,43% em relação ao fechamento anterior.

Os indicadores derisco do Brasil tiveram piora apenas discreta ontem. Os C-Bonds, principais títulos da dívida externa brasileira,tinham queda de 1,20% às 18 horas, negociadosa 51,37%dovalor deface, de acordo com a Enfoque Sistemas. A taxa de risco do País subia2,35%nohorário, para 2.224 pontos-base, segundo a Enfoque

Bolsa nãosustenta alta –Depois de ter registrado alta de

1,72% no melhor momento do dia, a bolsa paulista fechou em baixa de 0,31%. O Ibovespa ficouem 9.199pontose ovolume financeiro somou R$ 422,7 milhões. Com o resultadode ontem, a Bovespa agora acumula quedasde 11,3%no mês e de 32,2% no ano. O baixo volume de negócios impediu que a bolsa paulista mantivesse a tendência de alta, apesar do desempenho favorável das bolsas de valores nos Estados Unidos. Oíndice Dow Jonesfechou com altade 1,98%e aNasdaq encerrouo dia praticamente estável, com leve queda de 0,05%.

Mais uma vez as ações da Companhia Vale do Rio Doce foramdestaque. A empresa é vista como uma espécie de porto seguro na Bolsa, pois aumenta suasreceitas de exportação em momentos de alta do dólar. Asaçõesordinárias subiram 1,58% e as preferenciais série A, 1,78%. Petrobrás PN, a açãomais negociada,fechou com baixade 0,37%.A maior alta do Ibovespa foi Telesp Celular ParticipaçõesPN (3,8%) e amaiorbaixa, NetPN (-11,7%).

Rejane Aguiar/Reuters

Petrobrás perde rentabilidade

A onda de apoio ao controle depreçosdos combustíveis descolou completamente as ações da Petrobrás do preço do petróleo no mercado internacional,balizador de rentabilidade para as companhias petrolíferas. De acordo com levantamento da Economática, enquanto uma aplicação em petróleo renderia 49% em 2002, outra em ações da Petrobrás perderia 19%. "O risco político é fator mais forte para a análise das ações da empresa hoje",dizoanalista Luiz PauloFoggeti,dobanco

Fator Dória Atherino. Até abril, os papéis da estatal vinham acompanhando a alta do petróleo no mercado, pois desde oinício do anosuareceita era baseada no preço do óleo. "Se aempresanãopuder acompanharo preçointernacional, acabou a correlação entreações daPetrobrás epreço dopetróleo", avalia o analista Cleomar Parisi, do Unibanco. "Sepudessecontinuar acompanhando os preços internacionais, a Petrobrásestava imune ao risco-Brasil,como a Aracruz e a Vale." (AE)

Anhembi Morumbi aposta no Centro

Universidade abriu campus na região central no começo deste ano. O número de cursos será ampliado em 2003 visando o público da região central. Para aUniversidade

Anhembi Morumbi a revitalização do Centro da cidade já é uma realidade. Ela é mais uma instituição a apostarna recuperaçãodaáreae aumentaa listadeempresasque acreditam que a regiãocentral é onde há melhor infra-estrutura de serviços e transportes e que a migração dos empresários paraolocal ésóumaquestão de tempo.

A universidade inaugurou este ano aprimeira turmade curso de Direito no antigo prédio do Bank Boston, no número501da rua Líbero Badaró, próximo ao Vale do Anhangabaú.Olocal,que temcapacidadepararecebercinco mil alunos, porenquanto,conta com 300 estudantes.

De acordo com Delduque Martins, engenheiro e coordenador administrativo da Universidade Anhembi Morumbi, nopróximo ano,ainstituição de ensino vai começar a investir em cursos nas áreas de con-

tabilidade, administração e finanças.Esses cursosdeverão atender justamenteo público que trabalhaembancos efinanceiras, que estão mais concentradas no Centro . S er v iç o s –Para Martins,os estudantes deverão ajudar a revitalizar aregião queterá dese preparar para oferecer produtoseserviços paraestetipode consumidor. O Centro ainda ofereceumasériede facilidades emrazãodaproximidade com centros culturais, teatros e salas de exposições.

"Estamos acreditando em transformações positivaspara o Centro. Os estudantes deverão ajudar nesse processo. Para nós, a revitalização da região central já é uma realidade", disse o coordenador.

A universidade começou a estudar aviabilidadedaabertura de um campus no Vale do Anhangabaú há cerca de 2 anos e meio. "Levamos em consideração itens como segurança e infra-estrutura", diz Martins.

Distrital de Santo Amaro promove Feira da Saúde

A DistritalSanto Amaro promoveamanhã asegunda ediçãodaFeirade Saúde em parceria como Y´sMen Club São Paulo Santo Amaro e ACM - Santo Amaro. A feira acontece na Creche Nossa Senhora do Bom Conselho edeve atender cerca de 600pessoas, segundo Rosa SimeiBruno,coordenadora do Conselho da Mulher Empresária da Distrital e uma das organizadoras do evento. O público vaipoder realizar exames para verificiar diabetes

e pressãoarterial.Asoutras atrações da Feirade Saúde são acupuntura, avaliações físicas e orientações para crianças sobrehogiene bucal.Médicos, enfermeiros e especialistas estarão no localpara oferecer orientações aosparticipantes dafeira,que terátambémum ambulatório médico.

AFeiradaSaúdede Santo Amaro acontecena ruaNossa Senhora do Bom Conselho, 123,Santo Amaro. Oatendimento será das 8h às 13h.

Associação Comercial de São Paulo REUNIÃO PLENÁRIA INFORMAÇÕES, DEBATES E BUSCA DE SOLUÇÕES.

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO Deputado Federal Cunha Bueno

Candidato ao Senado Federal pelo PPB e Lançamento do livro histórico do Cinqüentenário da Distrital Santana, de autoria do conselheiro

Enzo Luiz Bertolini

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 30 de setembro - 17 horas

LOCAL

ACSP - Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

Segundo ele, toda a infra-estrutura do Centro acabou sendo motivo de surpresa durante a realização de um estudo para verificar a viabilidade de instalar umcampus dauniversida-

denolocal. Osistemadetelecomunições, energia elétrica e a rede de fibra ótica que sustentam o Centro impressionaram os engenheirosda universidade."Arededefibraótica eo

As buscas no prédio que desabou recomeçam hoje

O coronel Mauro Alves Antunes, da Defesa Civil Estadual do Rio de Janeiro, disse no final da tarde de ontem que as buscas no prédio quedesabou quarta-feira só serão reiniciadashoje, provavelmenteapós o meio-dia.Neste horário,deverá estar concluído o trabalho de escoramento do prédio vizinho, onúmero57darua do Rosário,que ameaça desabar. O prédio quedesmorouabrigava oo Hoteldo Rosário,na esquina da ruaPrimeirode Março com a rua do Rosário, e também um restaurante.

O Corpode Bombeirose a DefesaCivil consideramremota a possibilidade de encontrar pessoas soterradasnos escombros. Um casal que estava hospedado no hotel, segundo o porteiro do prédio, não conseguiu sair a tempo e deve estar sob os escombros. De qualquer maneira,as buscascontinuarão com a ajuda de cães.

No desmoronamento, três pedestres ficaram levemente feridos. Eles foramatendidos no HospitalSouza Aguiar, no centro da cidade.Cerca de dez minutos antes do acidente a estrutura doedifícioestalou,o que alertou os ocupantes e aqueles que estavam na rua.

Laudo –Segundo laudo da prefeitura do Rio, as obras que

NOTAS

DISTRITAL CENTRO REALIZA ENCONTRO DE EMPRESÁRIOS

O 1º Encontro de Empresários da DistritalCentro contou com 40 empresários. Segundo Roberto Mateus Ordine, diretor-superintendente daentidade, oobjetivoé promover rodas de negócios entre os empresáriosda região."Éuma forma de conheceras necessidades das empresas que atuam no Centro", disse.

eram feitas notérreo do edifício causaram o desabamento doprédio.Segundo odocumento, houve imperícia técnicanaexecução dareformano restaurante quefuncionava nolocal. Ummezaninoteria sido demolido indevidamente,abalando aestruturado edifício.

Aobraera ilegal.Nãohavia engenheiro responsável por ela,segundo ovice-presidente do Conselho Regional de Engenharia e Arquitetura (Crea), Jacques Schrique.

Perda – Agovernadora Benedita da Silva esteve ontem no local onde o prédio desabou. Logo na sua chegada o dono do restaurante que fica ao lado do prédioque desmoronou,Carlos Augusto Marinho, aproximou-se chorando e relatou à governadora que perdeu tudo. Tentando consolá-lo,Benedita pediuparaque eletivesse calmae queaguardasse orelatório da Defesa Civil sobre as condiçõesestruturais do prédio.

A governadora elogiou o trabalhoda polícia,cumprimentou o sargentoAntonio Sergio Couto, do Batalhão de Policiamento de Trânsito (BpTran), quechegou aolocal 15minutos antes do acidente e ajudou a evacuar os prédios. (Agências)

POLÍCIA RODOVIÁRIA REALIZA COMANDO MÉDICO EM ESTRADAS

A Polícia Rodoviária Federal de São Paulo realizou ontem pelamanhã comandosmédicosnas estradaspaulistas, no Dia Nacional de Comando MédicoPreventivo. Oobjetivodo comandofoi orientareavaliar as condições clínicas dos motoristas de veículosdetransportes decarga, afim deprevenir acidentes.

anel ótico do Centro chega a maisde 20quilômetros deextensão.Issovai facilitaraintegraçãode todos os campi da Anhembi Morumbi", afirma. Tra nspor te –A redeinte-

grada de transporte no eixo das avenidasSão Joãoe Prestes Maiae daruaBoaVistatambém contam a favor na hora das empresas optarem por instalarsuas operaçõesno Centro. O novo campus Vale do Anhangabaú da Anhembi Morumbi, por exemplo, fica a 100 metros daestaçãoSãoBento do metrô e a200 metros da estação Anhangabaú. O prédioque abrigavaa antiga sede do Bank Boston tem uma área de mais de 14,5 mil m² distribuídos em 22 andares. O novo campus deverá abrigar 30 salasde aula,10laboratórios de informática, biblioteca, 22 salasde estudoe escritórios onde os estudantes poderão atender opúblico. Oedifício é um dos exemplares do final da década de 1950, com estrutura de concreto armadae fachada revestida de pastilha esmaltada, granito e vidro e será adaptadoapenas internamentepara abrigar os alunos.

Conexão mostra hábito

de consumo dos brasileiros

Oprograma Conexão ACSP destasemana apresenta uma entrevista especial com Adalberto Savioli, da Panamericano Administradora de Cartões de Crédito. Em entrevista a Arnédio de Oliveira, Savioli falou sobre os hábitos de consumo dos brasileiros e destacou a importância deconhecer operfil dos consumidores para o posicionamento das empresas frente à concorrência.

No quadro Conexão com o Pres idente , Alencar Burti comenta o aumentode 5,5% do saláriomínimo. Marcel Solimeo, diretor do Instituto de Economia GastãoVidigal, fala sobre amini-reforma tributária, que traz benefícios para algunssetores, porém,aumenta a carga tributária de outros segmentos da economia.

Outrodestaque doprogramaé aentrevistacom osuperintendente-geral da Associação Comercial de São Paulo, Márcio Aranha,que falasobre ainclusãoda Associaçãono Guia Exame 100 Melhores Empresas para Você Trabalhar.

O Conexão ACSP apresenta ainda entrevista especial com o candidato asenadorAloisio Mercadante(PT), quedefendeu a concretização das reformastributáriase políticas eo aumento das exportações para resolver os problemas de geração de empregos e de diminuição da dívida externa.

O Conexão ACSP vai ao ar amanhã,às 11h,no CanalComunitário (14 da NET e TVA). Reprise às quinta-feira, 22h30. Sugestões parao e-mail:conexao@acsp.com.br.

FOGO ATINGE GALPÃO DE DIESEL NA ZONA NORTE DA CIDADE

Umincêndio, quecomeçou por volta das17h deontem, atingiu um galpão na rua Artur de Oliveira, 365, no Parque Peruche,zona Nortede SãoPaulo.Segundo oCorpo deBombeiros, no galpãoestão armazenados galões de diesel, mas, até o final da tarde não se sabe as proporções do incêncio. Foram enviadas três viaturas.

AVENIDA DOS BANDEIRANTES TEM NOVO RECAPEAMENTO

A Prefeitura entregou ontem pela manhã as obras de recapeamento na avenida dos Bandeirantes, o terceiro maior corredor em volume de tráfegona cidade, por ondecirculam,em média,134 milveículos diariamente. Aavenida recebeu novo revestimento asfáltico emseussete quilômetros de extensão.

Dora Carvalho
Delduque Martins, coordenador administrativo da universidade: rede de fibra ótica impressionou
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
Savioli, da Panamericano Administradora, e Arnédio de Oliveira
Divulgação

Viagem de negócio tem de ser planejada

COMPANHIA SE COMPROMETE A REDUZIR AS DESPESAS DOS

CLIENTES EM ATÉ 40%

Em tempos de crise, a ordem é reduzir os custos. E, quando o assunto são as viagens de negócios dasempresas,osempreendedores têm de estar atento para evitar um rombo no orçamento da companhia. Oprimeiro passo é identificar quanto aempresa gastacom asviagenscorporativas. Esse dado vai ajudar o empresário a escolher o plano mais adequado para a companhia.

Na Flytour, uma das maiores gerenciadorasdeviagens do País,os empreendedores que gastam acimadeR$ 150 mil reaismensaiscom asviagens denegócios podemterum

posto da Flytour na companhia. Os funcionários dos travel desk, como são chamados os postos, fazem todo o serviço deatendimento aocliente,como reservade passagem,hotel ealuguelde carro."Osúnicos gastosdo empresáriosãocom linhatelefônica eadisponibilidade de um espaço físico para amontagemdo escritório.O funcionário que fica lá é da Flytour", afirma Carlos Roberto Panini, diretor da divisão de franchising da empresa. Quem gasta até R$ 150 mil reais, também pode teracesso aos serviços da empresa. Nessecaso, a aquisição das pacotesdeviagens pode ser feita via telefone, 0800, ou pelo site da Flytour. A Flytour também oferece um serviço de relatórios gerenciais para os clientes corporativos. Um deles é o de economia.

Aempresacriouum sistema para ofereceras melhorestarifaspara ascompanhias, o success fee. O relatório pode ser enviado mensalmente para o empresário,apontando oquanto o empreendedor conseguiu economizar com as despesas de viagens. "Com esse produto, nós noscomprometemos a diminuir asdespesasda empresa-cliente. Se eu consigo uma redução considerável, como30%, fico com uma parte dopercentual desucesso,que pode ser de 5%. É um comprometimento grande como cliente. AFlytoursó ganhase conseguirbaixar oscustos do empreendedor", contaGilmar Cordeiro, diretor da divisão corporativa da Flytour. Desempenho – Mas,o bom desempenhodo programadepende das empresas-clientes.

Quanto maioro tempo para planejar a viagem, mais barato fica. "Quando a gente tem mais tempo, pode negociar e conseguir tarifas baixas voando, por exemplo, em horários que não são muitoprocurados enegociando comos hotéis",conta Panini. Segundo ele, trabalhando dessaforma, aFlytour jáconseguiudescontos deaté 40% para os clientes. Aempresa tambémoferece umtreinamento especialpara as secretárias. O objetivo é melhorar a comunicação entre a Flytour e as empresas-clientes. "Muitas vezes, as secretárias não sabem como solicitar uma passagem. Essa foi a forma que encontramos para otimizar a operação", diz Cordeiro. O serviço é gratuito.Os clientes solicitam o curso, informam quantas pessoasqueremfazê-

Johnson aposta em loja dentro de loja

Nestaépoca deacirramento da concorrência emargens de lucro estreitas, as novidades no setor de varejo com relação à exposiçãode produtos visandoa elevação das vendas surgem acada dia.Depois datécnicade colocarprodutosafins nosmesmos corredores– o molhode tomatejunto como macarrão, porexemplo,– a novidade agoraé oque sechama de loja dentro da loja. O projeto, que está sendo testado porum supermercado varejistaargentinoem parceria com a Johnson&Johnson, consiste namontagemdeum espaço exclusivo deuma categoria de produtos, nocaso de artigos para bebês. Não se trata apenas de concentrartodos os

itens em um corredore sim criar uma espéciede loja dentrodosupermercado, colocando ambientação agradável. O objetivo,segundo odiretor de vendas da Johnson&Johnson, JoséVicenteMarino,é criarumclimade encantamento,ao mesmotempo em que torna maisprática a compra do consumidor. Nalojaargentina onde foi testado o conceito, que já existe em outras partes do mundo, as vendasdos produtosde bebês cresceram 25% em seis meses e a lucratividade da categoriasubiu 3,8%,informouMarino.O supermercadoconseguiu dobrar o volume de fraldas comercializado,o que pode explicaro sucessoda ex-

periência, já que é um produto que gera grande fluxo de clientes no ponto-de-venda.

Lojas de departamentos –Embora a Johnson seja a idealizadorado projeto, ele não é restrito aos produtos damarca, pois a intenção é concentrar todos os itens de uma mesma seção em um lugar só. Nesta loja dobebê, estariamos artigos deperfumariainfantile fraldas,assim como as chupetas, roupinhas e o leiteem pó, segmentoemque aJohnsonnão atua. O objetivo é valorizar a categoria, enfatiza Vicente. No Brasil,oprojeto estásendo apresentado durantea feirade supermercados que acontece estasemana no Rio, aExpo Abras 2002,e asredes interes-

sadas estão analisando o projeto. O executivoacredita que até o fim do ano a iniciativa já poderáser conferidaemalgumas lojas.

A moda no País tem possibilidadedepegarporque oshipermercados estão a cadadia mais ocupando o espaço deixado pelaslojasdedepartamento que desapareceram. A Johnsonestá apostando também no avanço do mercado de perfumariae cosméticossobretudodalinha deitenspara crianças. A expectativada empresaé crescermais que 10% na divisão infantil. A operação brasileira da Johnson faturou US$ 650 milhões no ano passado e contacom um acréscimo de 11% este ano. (AE)

lo e agendam a melhor data. Gol – A companhia aérea Gol também tem planos especiais para as viagens corporativas. No último mês de agosto, a Gol lançou o cartão empresarial. Os interessados podem pedi-lo no site da empresa. Com ele,os empresários têm 5% de desconto na primeira fatura e podem parcelar o débito em atéquatrovezes.Não há anuidade. Osistema funciona da seguinte forma: a empresacliente faz o cartão master e po-

defazermais quantoselaquiser para distribuir aos funcionários queviajam com freqüência. Com o cartão, as pessoas podem comprar passagens aéreas, fazer reservas de hotel e alugar carros. O produto foi desenvolvido com a rede de hotéisAccor e com a locadora de veículos Avis. As compras podem ser por email,telefone oupessoalmente. Hoje,cercade 500cartões estão circulando no País.

CURSOS E SEMINÁRIOS

Dia 30

Vendas externas: visitandoo que se vende –Ocurso é direcionadoa microe pequenosempresáriose profissionaisdas áreasde vendas e de marketing. Duração: 16 horas, das 18h30 às 22h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. Preço:R$ 80(pessoa física,micro epequeno empresário) e R$ 150 (médio e grande empreendedor). As inscrições devem ser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Orientação ao crédito – O curso é dirigido a empresários que querem fazerempréstimos bancários. Oobjetivo é orientaros profissionais informando quais são as instituições que oferecem crédito e como o empreendedor deve proceder para analisar se as condições são favoráveis. Duração: duas horas, das 9h às 11h. Acontece na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, rua Vergueiro, 1.117, Liberdade. As inscrições são gratuitas e devemser feitas até hoje pelo telefone 0800-780202.

Como se tornar um líder eficaz – O curso é direcionado a micro e pequenosempresárioseprofissionaisde recursoshumanosque pretendem liderar equipesdentro da empresa. Duração:20 horas, das 8h30 às 12h30. Inicia na segunda-feira. Local: Sebrae São Paulo, ruaBarraFunda,836,BarraFunda. Preço:R$100(pessoafísica,micro e pequeno empresário) e R$ 180 (médio e grande empreendedor).As inscriçõesdevemserfeitasaté hojepelotelefone0800780202.

Montagem de vitrines – O curso é direcionado a micro e pequenos empresárioseprofissionaisque trabalhamnamontagemdevitrines de lojas. Duração: 16 horas, das 8h30 às 17h30. Inicia na segunda-feira. Local:Sebrae SãoPaulo, ruaAdolfo Pinheiro, 712,Santo Amaro. Preço: R$20. As inscrições devem ser feitasaté hoje pelo telefone 0800-780202.

Cláudia Marques

Clima acaba com sonho de safra recorde e IBGE deve rever previsão

TÉCNICOS DO INSTITUTO JÁ

FALAM EM UMA COLHEITA COM 1,6 MILHÃO DE TONELADAS A MENOS

Se parao públicoexterno o IBGE continua apostando que a safrabrasileiraesteanoserá de 98 milhões e 625 mil toneladas, internamente seustecnicos já admitem que a produção de 2002 será menor que a do ano passado em pelo menos 1,6 milhãodetoneladas.Em 2001, o País colheu 98,544 milhõesde toneladasde grãos.A culpadeve seratribuída aSão

Pedro. As geadas e outros problemas climáticos,que provocaram uma quebra estimada entre 20%e 30%na produção nacional detrigo,adiaram mais umavez o sonhode uma safra brasileirade 100milhões de toneladas de grãos. No início da safra, a previsão tendo como base a área plantada,erade umaprodução de 100,4 milhões de toneladas. Ontem,o chefedodepartamento de agropecuária do IBGE,CarlosAlbertoLauria, ao divulgar o levantamento de safra deagosto, admitiu que o aumento da produção de

0,08% em relação à safra passada podeser revistoem setembro, quandoo levantamento definitivo dos estragos que a geada provocou nas lavouras de trigo estará concluído. Trigo e cevada – Técnicos da Conab e dirigentes coperativistas asseguram que o levantamento de setembro que o IBGEestá concluindovaideixar claro quea produção agrícola brasileiradeste ano, em razão da quebra ocorridanas lavouras de trigo e,em menor escolha, nas de milho e na safra paranaensefeijão, poderáchegar no máximo a 97 milhões de to-

neladas. Osdadosmostram que apenas no Paraná a safra de trigo ficará31,6%menor.Ou seja, a produção foi reduzida de 2,45milhões para1,67 milhões de toneladas. Para o ex-secretário da Agriculturado Paraná,Eugenio Stefanello, nãoé precisoesperar o levantamentodesetembro parasaber quea produção agrícola brasileira este ano será menor atéque ade 2001.Stefanello disse aindaque o IBGE não estáconsiderando que, além dotrigo, asgeadas ocorridas no Rio Grande do Sul e no Paraná provocaram perda to-

Embalagens de defensivos são devolvidas após uso

A reciclagem chegouao campo. As embalagens plásticas vazias usadas para armazenar defensivos agrícolasestão sendo transformadas em conduítes, PETs e outros polietilenos. O intuito é evitar o lixo rural e impedir queos resíduos tóxicos contaminem mananciais, lavoura e agricultores.

A iniciativa vem sendo coordenadapeloInstituto Nacional de Processamento de EmbalagensVazias (Inpev). De marçoa agostodesteano foram recolhidos 2,5 mil toneladasde embalagensplásticas usadas no armazenamento de agrotóxicos. No ano passado o volume recolhido foi de 1,2 mil toneladas sendo que a indústria dedefensivosagrícolas despejou 32,5 mil toneladas de embalagens no mercado.

A expectativa do Inpev para este anoé recolher6,5 miltoneladasde embalagensvazias. O aumento previsto para 2002 ocorreporque duranteomês de junho foi promulgada a lei 9.974/00que responsabilizao setor privado(indústrias,revendase agricultores)pelorecolhimento desse tipo de lixo rural. Aos governos estaduais coube a fiscalização da ação.

Lei – OBrasil éo únicoPaís do mundo a criar uma lei específica para o assunto. Nas revendas,ocomercianteé obrigado a discriminar na nota fiscal o localde recolhimento da embalagem usada. E o agricultor, por sua vez, tem o prazo de um ano para devolvê-la. Em casode descumprimento,aspenalidades podemser administrativas (multas) ou criminais(crime contra o

meio ambiente). A legislação também exige que as centrais e postosde recebimento sejam licenciados ambientalmente. Recolhimento – Existem atualmente 100unidadesde recebimentodestas embalagens noPaís, sendo60 unidadesemformato decentraisde compressãoe 40unidadesem formato de postos de recolhimento.Atéo fimdoanoserão abertas mais 35 centrais e 60

SÓ BEBIDAS

postos num total de 195 unidades de recebimento.

Para acelerar oprocessode implantaçãodeunidades de recolhimento e acelerar o sistemade processamento deembalagens vazias de agrotóxicos, oinstituto vemtrabalhando para incentivarasassociações de revendas, uma vez que elas devem assumir a responsabilidade naimplantaçãodasunidades de recebimento por regiões do Brasil.

Inpev – OInstitutoNacional de Processamento de Embalagens Vazias entrou em operação em janeiro deste ano com um orçamento de US$ 25 milhões previsto para os próximos cinco anos, explica o diretor-presidente, JoãoCesar Rando. Partedo orçamentojá foi gasto neste ano.

O Inpev é uma entidade sem fins lucrativos dedicada a gerir oprocessode destinaçãode emnbalagens vazias de fitossanitários no Brasil. Congrega 39 das maiores indústriasdedefensivos e entidadesligadas ao setor agrícola.

Tsuli Narimatsu

tal em 25% da área cultivada com cevada. Levantamento do Departamento de Economia Rural(Deral) daSecretáriada Agricultura revelaque,além do trigo, as geadas destruíram 74 miltoneladas docevada ou 52% daprodução prevista.Issorepresenta prejuízodeR$ 21, 5 milhões aos produtores. A técnicado DeralVera Rocha Zardo dizque osproblemasclimáticos reduziramem 909.590 toneladas a produção de trigo, cevada, feijão e triticale, prejuízodequaseR$427 milhões no Paraná.

Joel Santos Guimarães

John Deere quer manter crescimento em 2003

O diretor da marketing da indústria da tratores e colheitadeiras John Deere,Paulo Hermann,diz queosegmento deverepetiro desempenho deste ano, que está registrando aumento de vendas de 12% a 15%. A indústriade máquinas agrícolas vem crescendo desde 2000, impulsionada pelo Programa deModernizaçãoda

PAIOL

NO MATO GROSSO, 35% DA SAFRA DE SOJA FOI VENDIDA

Produtores do Mato Grosso estão vendendo atonelada dasoja paraentrega emmarçode2003 apreçosde US$ 142 a US$ 165 a tonelada. A estimativa é que mais de 35% da safra local 2002/2003 já tenha sido vendida em contratos futuroe peloescambo comfornecedores defertilizantes e inseticidas. Com a redução da safra americana e o aumento do consumo mundial, os especialistas acreditam quea cotação dacommodity atinja US$ 175 em março no País.

DÓLAR VALORIZADO

AUMENTA OS LUCROS DOS PRODUTORES

Deacordo comumeconomista doDepartamentode Economia Rural (Deral) da Secretaria da Agricultura do Paraná, em consequência da disparada dodólar,o preço da sojanomercadointerno alcançouopatamarmais alto desde oinício doPlano Real. Na quarta-feira, a saca de soja chegou a ser comercializada a R$ 47 no oeste do Paraná, com uma alta de 22% em menos de trinta dias. A principal causa é a alta do dólar, que aumenta a paridadedeexportação edá suporte aos preços internos.

Frota deTratorese Máquinas Agrícolas (Moderfrota),que este ano disponibilizou R$ 1 bilhão. Hermann acredita que ainda há demanda reprimida para arenovação dafrotade máquinas. "Há 200 milhões de hectares de pastagem abertos. Se 25% disso virar área de grãos, a demanda pode continuar crescendo", avalia. (AE)

ESTRELA DO SERTÃO É MAIS RENTÁVEL QUE ATIVO FINANCEIRO

O equilíbrio entreoferta e demanda foi responsável pela recuperação dos preços internacionais dasoja,saindodo pisode US$4,5por bushel,o menor dos últimos 25 anos, paraumpatamarde U$5,5 por bushel, cotação ainda inferior à média histórica de US$ 6,5 por bushel. Com um custo de produção estimado em US$ 118, como é o caso do Mato Grosso, a rentabilidade dos produtores agrícolas será superior aqualqueraplicação em ativos financeiros.

SOJICULTOR JÁ NÃO TEM PRESSA PARA VENDER A SAFRA

Maiscapitalizados, emfunçãodos ganhosquea sojajá proporcionouna safrapassada, osagricultores estãosentadosem cimada produçãoe sófechamcontratos quando o preço da oleoginosa chegar ao que elesclassificam de ideal. Maior exemplo disso é o fato de que no Paraná os agricultores vendem sua safra lentamente. Até agora apenas 85%dasafradesoja foicomercializada, enquanto que no mesmo período de 2001 os sojicultores jáhaviam comercializado 96% da produção.

PRODUTORES RURAIS

SOLICITAM

MUDANÇAS NA MP 66

O Conselho Superiorde Agricultura e Pecuária do Brasil(Rural Brasil)defende arevogação integraldo artigo12 da MP 66, que prevê retenção do IR do produtor rural pessoa físicanaentrega da matériaprima à agroindústria, por entenderquehá "confusãode conceitos" entre faturamento brutoeresultado líquido da atividade rural."Se formantida como está, a MP 66 cria um tributo gigantesco, insuportável aosetor primário", diz Antônio deSalvo,presidente do Rural Brasil e da CNA.

OS EFEITOS NOCIVOS DA MP NA PRODUÇÃO NACIONAL DE LEITE

Para dimensionar os efeitos daMP nosetor,Salvo citouo exemplodo pequenoprodutor de leite, dono de 24 vacas e produção de 192 litros/dia. Considerandoo preçomédio do leite em R$ 0,38 por litro, ele teráum faturamentobruto de R$ 2.188, o equivalente a venda de 5.760 litros/mês. Segundo a MP 66, esse produtor sofrerá a retenção antecipada de R$ 178,84 ao mês. Hoje, ele estaria isento de apresentar declaração anual de atividade rural,queexige rendimento anual mínimo de R$ 54 mil.

Rando é presidente do Inpev, instituto que coordena o recolhimento das embalagens de defensivos

Dívida com a Receita vence na 2ª feira

EMPRESA COM AÇÃO NA JUSTIÇA DEVE AVALIAR VANTAGEM ANTES DE ADERIR À ANISTIA

Termina segunda-feira (30) o prazo para as empresas que têmdívidas coma Fazenda quitarem seus débitos com desconto. Aanistia demulta e j urossobreasdívidas coma ReceitaFederal eo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS)estásendo concedida pela MedidaProvisória(MP) nº 66, que vem sendo chamada de minirreforma tributária, emtramitação no Congresso Nacional.

Para os tributos que não estão sendodiscutidosjudicialmente, o benefício vale para débitosoriginadosaté 30 de abril deste ano, ou seja, com fato gerador atéesta data. Neste caso, a MP permite desconto de 50% na multa de mora ou punitiva, além deanistia total dos juros incidentes até janeiro de1999.Vale lembrarqueos juros Selic incidirão a partir de fevereiro do mesmo ano. A dívida deve ser paga à vista.

Licenciamento: placas final 7 vence até segunda

Os proprietários de carros com placas terminadas em 7 no Estado de São Paulo devem pagar o licenciamentodo veículo até segunda-feira (30). É possível pagar o licenciamento por meio do serviço eletrônico oferecido poralgunsbancos, semnecessidade de se dirigir ao Departamento Estadual de Trânsito (Detran). O pagamento podeser realizado nos seguintes bancos: ABN AMRO,Banco doBrasil,Banespa, BancoCidade, BCN,Bilbao Vizcaya, Bradesco, Itaú, Nossa Caixa,Sudameris, Unibancoe quiosques da rede 24 Horas. Bancos- Parafazer olicenciamento direto no banco, basta fornecer onúmero do

Renavan. Todosos valores a serem pagos, como a taxa de licenciamento (R$ 11,57),o seguro obrigatório(R$ 51,62),o IPVA (se ainda não foi pago) e multas (se houver), vão aparecer no computador do caixa. Taxa - Háainda a cobrança deuma taxa no valor deR$ 6,67, para o envio do novo Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo(CRVL) pelocorreio. Oprazopara aentrega do documento é de cinco diasúteis.Mas oproprietário que não quiser esperar pelo envio do reciboem casa, poderá retirá-lo imediatamente após a quitação, no Detran ou no PoPoupatempo.Assimficará livre de pagar a postagem (AE)

Trabalho escravo no Pará e Mato Grosso do Sul

O presidente do Tribunal SuperiordoTrabalho, ministroFrancisco Fausto,encaminhará ao ministro do Trabalho, Paulo Jobim, oscasos de trabalho escravo que resultaram em ações naJustiçado Trabalho. Ele recebeu ontem correspondência dosTribunais Regionais da 8ª Região e 24ª Região, respectivamente doParáe do Mato Grosso do Sul, dois Estados commaior incidência deexploração de trabalhadoresem regimeanálogo à escravidão.

Da presidente do TRT-PA, juízaRosita deNazaréSidrim Nassar, Francisco Fausto recebeucópiasde processosnos

A Defesa dos Interesses Difusos em Juízo

Autor: Hugo Nigro Mazzilli

Editora: Saraiva, 600 páginas. O autor éconselheiro da Escola SuperiordoMinistério Públicoe ex-membrodo Conselho Superior do Ministério Público. A obra trata da defesa em juízo de interesses difusos, coletivos e individuais,relacionadosà proteção ao meio ambiente, consumidor, patrimônio cultural, ordem econômica, entre outros. Apontado como umverdadeiromanual da ação civil pública ou coletiva,olivro éumdospreferidos da área pelos estudan-

quais são relatados,com detalhes, comoostrabalhadores são submetidos a condições indignas de trabalho. Fazendas - Os autos são de trêsações civispúblicasmovidas pelo Ministério Público do Trabalho contraproprietários de fazendas localizadas em três municípios do Pará. Numa delas, os trabalhadores não recebiam salários enãotinham carteira assinada. Emoutra, a situação encontrada foi a mesma: trabalhadores sem carteira assinada, alojamento em condições sanitárias inadequadas etrabalhadoressem qualquer equipamento desegurançae de proteção. (TST)

tesde Direito,promotorese juízes que lidam com processos relacionados à defesa dos chamadosinteresses transindividuais.

Para os débitos discutidos na Justiça, a medida provisória oferece perdão integral da multa, desde que a discussão envolvatributos com fato gerador até maio deste ano.

Osjuros demora serãocalculados pelaTJLP aoinvés da Selic. Mas o benefício vale apenas para processos referentes a tributoscriados oumajorados após 1999.

Também énecessário desistir das ações judiciaispara ter direito à anistia. Os contribuintes que aderirem ao programa,deverão pagar,deuma

única vez, os tributos atrasados do mês de maio até agosto deste ano.

Vantagens - Segundo o consultor tributário do Grupo IOB Thomson, Valdir Amorim, o programa pode ser uma boa opção para quem não entrou nas anistias anteriores, previstas nas medidas provisórias 38 e 2158. A opção também pode ser vantajosa para o contribuinteque não possui ações ajuizadas na Justiça, contestando opagamentode tributos. "Regularizar a situação com a ReceitaFederal e o

INSSé importante,emespecial para asempresas que pretendem participar de processos de licitação", diz. Já os contribuintes com ações ajuizadasdevem fazeras contasdos débitoseavaliarcom cautela as possibilidades de ganhar na Justiça antes de tomar uma decisão.

Prazo - Oconsultor daIOB está apostando na prorrogação dovencimento do prazo para pagar osdébitostributáriosquevencena próximasegunda-feira- devidoàsdificuldades que os contribuintes pode-

rão ter para desistir das ações a tempo de ingressarno programa."Como oprocedimentoé burocrático, éprovávelqueo prazo seja esticado ", diz. Procurada pelo Diário do C o m é r ci o, a assessoria de imprensa daReceita Federal,em Brasília, informou que ainda não foram apurados os dados sobre omontantearrecadado coma anistia.Ovalore onúmerodecontribuintes que aderiram deverãoser divulgados junto com a arrecadação do mês de setembro.

Sílvia Pimentel

Prefeitura anuncia proposta que reduz ISS em 12 setores

A prefeitadeSãoPaulo, Marta Suplicy (PT) anunciou, ontem, uma proposta de reformatributáriaquealtera acobrança do Imposto sobre Serviços (ISS) em 12 categorias de serviços.O objetivoé tornara cidade mais competitiva na chamada "guerra fiscal" e evitar a fuga dereceitas para municípios vizinhos.

O projeto foi apresentado pelaprefeitae pelosecretário municipal das Finanças,João Sayad, no Palácio das Indústrias. Pela proposta, nove categorias vão ter a alíquota do imposto municipal reduzida de 5% para 2%.São elas: empresasde vigilância, limpeza de imóveis, leasing,produção e distribuição deprogramasde computadores, contratação de mão-de-obra temporária ensino universitário, ensino profissionalizante,transporte escolar e planos de saúde.

Nas empresas de diversões, a alíquota cairá de 10% para 5%.

Na construçãocivil, osprojetos voltadospara habitaçãode interesse social, previstos no PlanoDiretor, estarão isentos do imposto. Já o ISS dos bingos subirá de 5% para 10%.

Deacordo comosecretário, asmedidastêmcomo base a emenda constitucional 37, aprovada em junho pelo Senado. Comela apartir dopróximo anoopisodo ISSserá de 2% em todososmunicípios brasileiros. Sayad foiumdos articuladores paraelaboração

Sistema de Custos ABC

Autor: William Celso Silvestre

Editora: Atlas, 120 páginas O principalobjetivo daobra é tornar transparente o comportamento da empresa em seu setor produtivo, levando o leitor a um retrato claro das operações relativas à produçãoe ao produto em particular. O livro, considerado leitura complementar para as disciplinas de contabilidade de custos, gerencial e análise,é divididoem seis partes.A primeiraaborda a contabilidade e a tomada de decisões da empresa.A última, com basenos capítulos anteriores,permite avaliaro

03ª Vara Cível Requerente: Banco Rural S/A –Requerida: Silvana Kelly Bijouterias Ltda. – Av.Paulista, 1.499 – 23ª Vara Cível

e aprovação da emenda, que gera polêmica até hoje. Nocaso doensinouniversitário, as instituições particulares só terão obenefíciocaso ofereçam gratuitamente 3% de suasvagas,seguindo critérios que aindaserão definidospela Prefeitura. Segundo a prefeita, entre os beneficiados devem estar os servidores públicos municipais. "Éumamaneira de incentivar o funcionário que deseja estudarou aprimorar-se", argumentou Marta. Para o governo, a redução ou isençãodas alíquotasnãotem como objetivo incluir a capital na guerra fiscal. "Isso ocorre quando ummunicípiocobra muitomenosdo queooutro paraatrairnovas empresas", disse o chefe de gabinete da Secretaria das Finanças, Fernando Haddad.

Civilizado - Sayad preferiu chamaraestratégiade uma maneirade tornar oimposto mais "civilizado"."Não haverá mais motivos paraumaempresa montar sua sede em outrolocal",completouo secre-

tário. Eleadmitiu, entretanto, que muitas empresas novas podem optar porse transferir para a capital. Segundo ele, a medidadeve aumentarasreceitas do Município,já que muitos empresários passarão a contribuir para a Prefeitura de São Paulo com a transferência da sede. Responsabilidade - O projeto também prevê uma alteração no recolhimento do tributoem 15gruposdeserviços. Nocaso,as empresas contratantesserão responsáveispelo recolhimento deISSsobrealguns serviços mantidos ou terceirizados por elas. Um banco vai reter o ISS que ele pagaria para uma empresa de limpeza. Em vez de pagar100% do serviço, ele vai reter o valor equivalente do ISS e transferi-lo para a Prefeitura.

Segundo a Secretariadas Finanças,a medidasimplificaa cobrança do impostoe evita a sonegação,já que diminui o universo defiscalização.Por exemplo, em vez de a Prefeiturarecolhero impostodecada

prestador de serviçodo shopping, comoa empresade limpeza,a devigilância ea de transportes, tudo será centralizado no shopping. Estão enquadradas nessa modalidade instituições como seguradoras, shopping centers, empresas de aviação e concessionárias deserviço público."Écomouma empresa que retém o imposto de renda de seus funcionários", disse Sayad. Ele disse que ospróprios grupossolicitaramessa alteração. Areforma seráconcretizada emum projetode lei que será enviado à Câmara nos próximos dias. A expectativa dogovernoé quesejaaprovadoaté ofim doano."Nãohá motivo paraos vereadoresserem contra umprojeto que é bom para a cidade", disse Marta, quando indagada se não haveriariscode oprojetodoISS enfrentar polêmica como a do Plano Diretor. Ela negou que o programa estejarelacionado à proximidade das eleições. "Todos os dias são anunciadas coisas novas", defendeu-se. (AE)

DE

DE

DEPUTADO FEDERAL

desempenho dosetorprodutivo. O autor é economista, mestre e doutor em Contabilidade pela Universidade de São Paulo.

Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida: Tocantins Equipamentos Hidro-Elétricos Ltda. – Av. Imperatriz Leopoldina, 1.538 - sala 105 –19ª VaraCível

Requerente: Gerson Pecequilo – Requerida: Debellis Importação e Exportação Ltda. – Rua Vergueiro, 3.339 – 10ª Vara Cível –Obs: Houve depósito no valor de R$ 1.958,00. (a) Juiz de Direito da 10ª Vara Cível Requerente: Distribuidora de

Contabilidade Pública na Gestão Municipal

Autor: Nilton de Aquino

Andrade

Editora: Atlas, 318 páginas O livrosurgiu danecessidade de estudar a prática diária das atividades exercidas pelos municípios, permitindo aos usuários do ramo da contabilidade e finanças públicas esclarecerem dúvidas rotineiras e complexas depois dapromulgação daLei de Responsabilidade Fiscal. É dirigidoa contadores,administradores de órgãos públicos,consultores eadvogadospúblicos eleitura complementar para as disciplinas de contabilidadepú-

Produtos Farmacêuticos Gramense Ltda. – Requerida: Mart San Comércio de Medicamentos Ltda-ME –Rua Líbero Badaró, 297 Loja A – 27ª Vara Cível Requerente: Ebid Editora Páginas Amarelas Ltda. – Requerida:

ZAIRA ABREU ABREU ABREU DEPUTADA ESTADUAL nº

nº 1 19020 9020 9020 9020

blica, finanças, gestão municipal e planejamento governamental. O autoré contador especializadoem Administração Pública.

Mulher Empresária da Assoc. Comercial de São Paulo

Babylandia já tem 30% dos

negócios atrelados a hotéis

A empresa criou a divisão Brasil Design há um ano para fabricar móveis voltados ao segmento A Babylandia,líder no segmento de móveis infanto-juv enis, está investindo emum novoramo deatuação: omercado hoteleiro. A empresa, fabricanteevarejista, criouhá um anouma novadivisão, denominada Brasil Design, especialmente para atender hotéis.

Osinvestimentos alcançaram US$ 250 mil e o setor já representade 30%a35% dofaturamento total dacompanhia. ABabylandiaparticipa pela primeira vez de uma feira do segmento, a 40ª. Equipotel, em São Paulo,apresentando o BerçoBrasil Designedivulgando a entrada na área.

Anova divisãodeverácontribuir para o crescimento de 20% nas vendas da empresa nesteano.No anopassado,a Babylandia chegou a registrar um avançode 4% em relação

ao resultado do ano anterior. O diretor, Gerson R. Favilla, explica que a Brasil Design surgiuapósainauguração dasegunda unidade industrial da Babylandia, nomunicípio paulistade Barueri.Naépoca, foramrecebidas encomendas de armários debebês, crianças e adolescentes por parte de hotéis e a empresa percebeu que este eraum mercado aser explorado.Além daaquisiçãode equipamentos e maquinários deúltima geraçãopara elaboraçãodanova linha,osUS$ 250 mil também foram utilizados para o treinamento de uma equipe de 290 funcionários.

A novadivisão játem como clientes as redes de hotel Meliá e Transamérica, entreoutras.

A empresaestá centrandosua atuaçãojuntoa todas as cadeiasde hotéiseflats, poisse-

Aeroporto Viracopos conclui primeiras obras

A ampliação do Terminal de Exportaçãoe onovosistema v iáriodasáreas decarga e apoio do Aeroporto Internacional de Viracopos, em Campinas, foraminaugurados ontem. As obras integram um pacote dereformas, cujaprimeira fase irá consumir investimentos estimados em R$ 200 milhões até 2006.

Segundo a assessoria de imprensa da Empresa de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), as reformas tiveram início no ano de 1995eirãocontemplaros setores de cargas e passageiros. A ampliação do Terminal de Exportação em5,5 milmetros quadrados, iniciada em setembrode2001,custouR$2 milhões e gerou 80 empregos.

O Terminal de Exportação foi ampliado e criado novo sistema viário das áreas de cargas e apoio

Com as reformas, o terminal passou ater piso dealta resistência, cober-turaem estrutura espacial e fechamento em telhasduplas termoacústicas, o

Marcopolo pretende exportar cerca de mil veículos até dezembro

A Marcopolo deverá exportarcercade milônibuse miniônibus para os continentes americano e asiático até dezembro. Com estas vendas, a companhia espera fechar o ano com 4,5 mil unidades exportadas, num crescimentoem tornode 10%emcomparaçãoa 2001. No próximosábado, serãoembarcados, viaporto de Rio Grande (RS), 265 ônibus modelo Andare 1000 para a Arábia Saudita. Os veículos foram vendidos à Tamimi and Saihiti Transport Corporation (Taseco)e serão desembarcados no porto de Jeddah. No país, a frota será utilizada no transporte de peregrinos às cidades de Meca e Medina. A Marcopolo informou também que outras 155unidades - entre as quais estão 80 veículos do modelo Andare Sunny, com teto removível - serão embarcadasem 16de outubro,também para a Arábia Saudita. Ainda no início de outubro, aMarcopolo embarcará255 miniônibus Volare A8 produzidospela divisão LCV (Light CommercialVehicle)para o portodeRio Haina,naRepública Dominicana. Essas unidades fazemparte davenda de 468 veículos para ogoverno daquelepaís, negociadano mês de agosto. (AE)

gundo a avaliação que fez do mercadohoteleiro, atéofinal de 2004 cerca de 160 novos empreendimentos serãoinaugurados somente no Estado de São Paulo. Isso significa um investimento direto nosetor superior a R$ 2, 1 bilhões.

Encomenda –Além doberço, aBrasil Designfabrica alinha completa demobiliário parahotéise flatse elabora projetos sob encomenda. A expectativa do diretor da divisão é de atender aos pedidos de um hotel ou flat a cada40 ou45 dias de intervalo,o que totalizaria cerca de sete ou oito projetosacadaano. Atualmente, os negóciosda divisãoestão se concentrando no Rio de Janeiro, interiordeSãoPaulo ena maioria dosEstados daregião Nordeste do Brasil. A empresa está divulgando o

Telefone 3G da Nokia só chegará ao público no próximo ano

queaumentaem 55%acapacidade de área do local, que passa de 10 mil metros quadrados para 15,5 mil. As melhorias já haviam sido feitas no Terminalde Importação, quetem 55,3 mil metrosquadrados de área sistemadetranselevadores automatizados, com identificação informatizadada localização de carga, disposta em 14 mil posições de armazenamento vertical, alémdas câmaras frigoríficas eterminal de cargas vivas. Os 13 quilômetros do novo sistema viário, orçadosemR$ 17 milhões, irão interligar diversossetores do aeroporto, de infra-estrutura a serviços, como os armazéns de cargas perigosasdomésticas, o parquede abastecimento,os terminaisdeimportação, de exportação, oscentros demanutenção, logística,a subestação de energia elétrica e de tratamento de água. (AE)

O lançamento do primeiro telefone de terceira geração de tela colorida daNokia,feito ontem, permitirá que as operadorasdetelefoniamóvel testem suasredes, masnão significará muito para os consumidores até o ano que vem.

O aparelho da Nokia tem câmeraembutida, tela colorida grande e funcionará tanto com asredes atuaisde segundageração GSM, quanto com os sistemas WCDMA de terceira geração. Asredesdetelefonia móvel 3G foram projetadas para comunicação dedados rápida e eficiente, incluindo vídeos e imagens, além de comunicação de voz de melhor qualidade. MasaNokia,a maiorfabricante de telefones móveis domundo, disseque o novo aparelhonãoestaráà vendanas lojasantesdo primeiro semestre do anoque vem porque as operadoras aindanãoestão prontasparalançare oferecerosseus serviços de terceira geração. (AE)

Cade aprova acordo entre Fiat e Peugeot

O Conselho Administrativo deDefesa Econômica (Cade) aprovou ontemo acordocomercial firmado entre a Fiat e a Peugeot Citroen em novembro do ano passado, através do qual a Fiat assume a montagem dos veículos Boxer, Jumper e do furgão denominado X2/30, de propriedade da Peugeot. No entanto, segundo a decisão do Cade,como o contrato apresentado aoórgãonãoé o acordo final, a aprovação definitiva está condicionadaà apresentação docontratofinal ao Cade. O relator do processo, conselheiro ClevelandPrates,

destacouem seuvoto dois pontospara aaprovação do acordo.O primeiroé oprazo limitado do contrato,quese encerra em dezembro de 2006, eo segundo, obaixo grau de restrição imposta à concorrência. "Esteacordotemcaracterísticade produçãoapenas, não estabelecendo direito de distribuição e comercialização dos veículos pela Fiat", disse. A Fiat detêm 31,6% do mercado de furgão enquanto a Pegeout e a Citroen juntas, detêm apenas 2%. O contrato não garante exclusividade na montagem pela Fiat. (AE)

CSN aprova compra da Metalic em assembléia

A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN)aprovou ontem emassembléiageralextraordinária(AGE) a compra da Metalic. A aquisição, que já tinha o aval do conselho de administração da CSN, foi fechada por R$108,5 milhões, corrigidos a partir de 1 de julho de 2002 pelo IGP-M (FGV), mais 12%aoano em12parcelas mensais consecutivas. Segundo comunicado da empresa,a Metalic,única fabricante brasileira de latas de

berço e a nova linha para hotéis na Equipotel epretende participardeoutros eventosdoramo. Nos três primeiros dias da feira, já foram vendidas 300 unidades e estabelecidos contatos comresortsehotéisdo interior de São Paulo. Cada berço está sendo oferecida ao preço de R$ 420 e já vem com o colchão, fabricado com espuma e tecido de revestimentoantialérgico, alémde uma capa especial que o proteje quando estiver fora de uso. Oproduto temsidoprocurado por hotéis que encontram dificuldades para cumprir a norma de possuir berços de madeirapara acomodar seus pequenoshóspedes. Oberçoé dobrável, facilitando a sua acomodaçãonosdepósitose nos quartos de hotéis. Paula Cunha

TSE

multa Petrobrás em R$ 60 mil em função de

anúncio na TV

açodeduas peçasparaosetor de bebidas, utiliza como matéria-prima as folhas metálicas feitas com aço especial DWI (Drawn Wall Ironing), produzidas apenas pela CSN no Brasil. A siderúrgica informou que pretende deter30% demarket share de latas para bebidas "num futuro próximo".

Oobjetivoé alcançar uma venda anualde "DWI"de 180 mil toneladas, contra as 30 mil toneladas atuais e explorar o setor de embalagens. (AE)

EMPRESA FOI MULTADA POR TER RESPONDIDO A QUESTIONAMENTOS DE LULA SEM AUTORIZAÇÃO

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou a aplicaçãodeuma multanovalorde 50 mil Unidades Fiscais de Referência (Ufirs), cerca de R$ 60 mil, contra a Petrobrás, por ter veiculado indevidamente anúncionasprincipais redes de televisão no último dia 12 de setembro. Noanúncio, detrês minutos, a estatal responde às críticas feitas pelo candidato à presidência LuizInácioLula da Silva (PT) sobre a contratação deestaleiros estrangeiros para a construçãode plataforma de petróleo.

As agências de publicidade no Rio informaramque para a veiculação do anúncio em horário nobre das emissoras Globo, Record,Bandeirantes, SBT, CNT, RedeBrasil e Rede

TV, a Petrobrásgastou pelo menos R$ 1,8 milhão. O cálculo foi feito com base na tabela dasprincipaisredes.A estatal não divulga o valor.

Naavaliação dopresidente do TSE, ministro Nelson Jobim, a "campanha de esclarecimento" veiculadapela Petrobrás infringiu a lei eleitoral que estabelece que a publicidade institucional, durante os três meses antes das eleições, só pode ser veiculadacom a autorização do Tribunal, salvo exceções que não enquadram a Petrobrás.O ministro,que deu voto de minerva na votação sobre a multa da Petrobrás, disse aindaquenão épossívelque um órgão públicovenha fazer qualquer campanha publicitária combase em questõeslevantadas nos programas eleitorais gratuitos.

A estatalinformou,por meio desuaassessoria deimprensa, que vai recorrer da decisão. A Petrobrás voltou a re-

petir a nota divulgada na época da veiculação do anúncio, suspenso porordem doTSE, que "não fez campanha publicitária sobre construção de plataforma". A notainforma que a estatal veiculou o esclarecimento, acatando sugestão contida na decisão do ministro Caputo Bastos,do TSE,proferida no julgamentodarepresentação nº 404/RJ. A decisão foi dada a pedido de direito de resposta feito pela Petrobrás para serveiculado no programade Lulano horário eleitoralgratuito. "Aquestão, aomeusentir,estáademandar campanhade esclarecimento, e,não, oexercício de direito de resposta", disse o ministro Caputo Bastosem sua decisão. Ontemasações da empresa tiveram forte baixa em função da onda de discussões emtorno docontrole dos preços do petróleo no Brasil. A idéia é defendidapelos candidatos à presidência. (AE)

Gerson R. Favilla, diretor da Brasil Design, mostra o berço desenvolvido para atender o segmento hoteleiro

História do Brasil na tela do cinema

ESTRÉIAS TÊM O NACIONAL "A PAIXÃO DE JACOBINA", DRAMA COM AL PACINO E TERROR PARA JOVENS

Num período em que o cinema nacional passa por uma excelentefase, aestréia de mais umaprodução destaca-sena programação, mesmo que não seja tão boa quanto as anteriores.Chega àstelasneste fimde semana A Paixão de Jacobina, filme de Fábio Barreto (de Bella Dona e O Quatrilho). Embora tenha uma boa história, baseada no livro Videiras de Crist al , aproduçãoperde-seao narrá-la. É um filme que vai agradar ao público das telenovelas globais,já queo elencoé quasetodo de atores da Rede Globo de Televisão.

Centrada na personagem de Jacobina Mentz (Letícia Spiller) eachamadarevoltados

Mucker (falsos santos), ocorrida em 1874,no Rio Grande do Sul, durantea colonização alemã, a produçãomostra como essa mulher conseguiu juntar um grupo de seguidores que matavam emorriam por suainspiração.Jacobina dizia incorporar JesusCristo erecitavatrechosdo NovoTestamento. Tinha por hábito beijar levemente os lábios de seus seguidores.Tropasdo Exército Imperial foram chamadas para contê-los. Trava-se o combate, duranteo qualJacobinaeseu grupo são eliminados.

Faltaaofilme explicar melhor como se formou a crença em Jacobina que,desde meni-

na,sofria longos desmaios, permanecendoassim atémesmopordias.Suapaixão pelo primo Franz (Thiago Lacerda) tambémsurge sem mais nem menos. Os atores não possuem densidade dramáticasuficiente para dar verossimilhança aos personagens, comprometendo oresultado. Oelenco conta aindacom Antonio Calloni, Alexandre Paternost, Felipe Camargo, CacoCiocler, Talita Castro, LeonGóes eWerner Schunemann, entre outros.

A t or m e nt a d o –Outra estréia prevista para hoje é O Articulador (PeopleI Know) que traz, mais umavez,AlPacino no papel deum homem atormentado, após opolicial dividido de Insônia. Aqui, ele é Eli Wurman, misto de assessor de imprensae relações públicas, em fimde carreira.Ele segaba de conhecer as pessoas certas e se vale desse conhecimento paraatrairpersonalidades aos eventos que promove. Seu único cliente é o astro de cinema

Artesanato e dinossauros em mostras da cidade

Nem sóde obrasde artesviv em asexposições.A cidade abriga uma diversidade de mostras de outras temas, que atraem crianças e adultos. É o caso de Vale dos Bebês Dinossauros, que o Shopping D apresentaaté o próximodia 27de outubro,com réplicasrobotizadas, de grandes dimensões (até 6 m de comprimento), dos "bichinhos" que povoaram a Terra. A exposição ocupa uma área aproximada de 500 m2 no piso térreo do shopping, com piso e paredes transformados em cenários. A iluminação completa o ambiente.

As réplicas,produzidas pelosartistasplásticos Lajur e Lee Oliveira, são confeccionadasemfibra de vidroe látex, dotadas de movimentos animatrônicose emitindo sons individualmente. Elas reproduzem bebêse adultosdinossauros, entreeles tiranossauro rex, cabeça de tricerátops,

bebês stegossauros, bebês pterodontes, bebês brontossauroseovos dedinossauro,entreoutras. A exposição pode ser visitada de 2ª a 6ª feira, das 14h às22h, enosfins desemana, das10 h às22 h.Os ingressos custam R$ 5. Informações pelo fone 3311-9333. Artesanato solidário – No InstitutoTomie Ohtake(av. Brigadeiro Faria Lima, 201) estão várias peças artesanais (cerâmica, tecelagem, brinquedos, trançados etc) de núcleos do ProgramaArtesanato Solidário, criado pelo Conselho da Comunidade Solidária, órgão dogovernofederal. Aotodo, são 65núcleosde artesanato em 13 Estados brasileiros.O objetivo do programa é revitalizar aprodução artesanalde cada localidade, transformando-a em fonte de renda para seus produtores. A mostra permanece aberta até 27 de outubro. (BA)

Oficina ensina

crianças a contar e criar histórias

Contar e criar histórias. Esse é o tema da Oficina Construindo e Contando Cordel que o Centro Cultural Banco do Brasil promove neste domingo, dia 29, a partir das 15h30, com entrada franca. Destinada a crianças acima de 7anos de idade, trata-sede aulaartística ensinando a contar histórias, improvisar e divertir-se muito. São 40 vagas e as senhas devem ser retiradas meiahoraantes doinício.A coordenaçãoéde César Obeid. Apróxima oficina de criação realiza-se em 6 de outubro com o tema Mundo do Pequeno Artista – Van Gogh Informações pelos telefones 3113-3651/3652. (BA)

Cary Launer (adequadamente interpretado por Ryan O’Neal, aquele de Love Story).

Certamadrugada, Eliprecisa tirar da cadeia uma estrelinha de televisão (Tea Leoni, Jurassic Park 3) como um favor a Cary, que tem ambições de se eleger senador e não pode se envolver em encrencas. Eli não tem noção do problema que vai enfrentar. Cansado, sem dormir,consumindo os mais variados comprimidos e dro-

gas, elenãosabe maiso que é real. No dia seguinte, descobre que a atriz foi assassinada. Como ele sabe demais, passa a ser uma figura indesejada. Em meio àconfusão, elereencontra a viúva de seu irmão (Kim Basinger), com quem tem uma relaçãomalresolvida. Mais uma vez,Pacino é ofilme, que vale por sua presença.

Terror adolescente – Também chega às telas a produção O Buraco (The Hole), um misto

de policial e terror para adolescentes. Porém é um exemplar acimadamédia dosfilmesdo gênero. Não temmuitas cenas explícitas de violência e o elencojovemdá conta dorecado. Remete à Carrie,a Estranha , porque aprotagonistaLiz (Thora Birch, Beleza American a ) éaquela garota rejeitada, apaixonada pelo bonitão da escola, Mike (Desmond Harrington, Joana D’Arc).

Certa de que o conquistaria se conseguisse isolá-lo do mundo, arrasta-o para um buraco subterrâneo,uma espécie de abrigo, com maisdois colegas. Porém, após duas semanas, somente ela volta. Os outros morreram e à medida que o filme se desenrola váriasversões dahistória vão surgindo. Claro que os mais perspicazes vão descobrir lá pelo meio o que ocorreu, mas o público a quese destina vai gostar muito.Baseado nolivro After theHole,tem direçãode Nick Hamm (Mero Acaso). Beth Andalaft

Barbara Hendricks é a estrela do Avon Women in Concert

Em sua quinta edição, o projeto cultural Avon Women in Concert tem como principal atraçãoa sopranoBarbara Hendricks, acompanhada pelo tenor Alessandro Safina. Este ano, além de São Paulo, onde a apresentação realiza-se neste domingo, 29, outras duas capitais apresentarão o espetáculo; Curitiba e Brasília. Em São Paulo e Curitiba as apresentações serão ar livre e gratuitas. EmBrasília, haverá um recital de Barbara no Teatro Nacional. Na capitalpaulista, oespetáculorealiza-se noParqueIbirapuera, às 11h, reunindo novamente a Orquestra Filarmônica de Mulheres,formada pormusicistas das mais importantes orquestras brasileiras.A regência é da maestrina Cláudia Feres e a direçãoartística do maestro Júlio Medaglia. Reconhecida soprano norte-americana, naturalizadasueca, BarbaraHendricks é cantora lírica profissional, atuando há quase 30 anos. É também reconhecidaporsuas atividades humanitárias junto à

ONU. O convidado de Barbara, AlessandroSafina, éconhecido do público pela música Luna, incluída na trilha sonora da novela O Clone da Rede Globo. SP Espetáculo – Outra boa programação para este domingo é o projeto SP é um Espetácu lo, com concertos matinais na Sala São Paulo, na praça Júlio Prestes.Programaçãoda

Escrito e dirigido por FrancisVeber, co-roteirista de A Gaiola das Loucas, é uma deliciosa comédia francesa. Conta as desventuras de François Pignon (Daniel Auteuil) umdescasado quetemproblemas de relacionamento com a exmulher e o filho. Prestes a perder o emprego, ele segue o conselho do vizinho Belone (Michel Aumont) e fingesergay. Para não parecer uma empresa que persegue as minorias, suademissãoé suspensa. Ofilme brincaotempo todocom o politicamente correto, tendo no machão Félix(Gerard Depardieu) os momentos mais engraçados. DVD/VHS. Duração:84 minutos. Warner (nas locadoras)

A HISTÓRIA REAL

Secretaria de Estado da Cultura, realiza-seapartir das 11 h, com a presença da Orquestra Filarmônica InfantoJuvenil de São Paulo,regida pela maestrina Gretchen Miller. Os ingressos custam R$ 1. A partir das 14 h, o local transformase em Praça do Choro e terá as presenças do sanfoneiro ToninhoFerraguttie oscantores Mônica Salmaso, Yuri Gadelha e Adriano de Andrade. No sábado, 28, às 21 h, a Orquestra Jazz Sinfônica do Estado de São Paulo apresenta concerto no Memorial da América Latina(estaçãoBarra Funda do metrô), comentrada franca. Sob a regência dos maestros CyroPereira eJoão Maurício Galindo, a orquestra executará músicas daStan KentonOrchestra. No mesmo Memorial, nasegunda-feira, dia30, às20 h,apresenta-se aBandaSinfônica doEstadodeSãoPaulo. Comregência domaestroDaniel Havens e narração de Mônica FerreiraCamargo, oprogramaincluiSchuman, Beethoven,Prokofieff,entre outros. Entrada franca. Sandy & Júnior – A garotada vaiadorar. A dupla de irmãos cantores, Sandy& Júnior,apresenta-se no estádiodo Pacaembu,nopróximo dia13deoutubro, às 19 h,para que o público comemore o Diadas Crianças. Será um grande espetáculo, com oito bailarinos, 10 músicos eduas backing-vocals.Os ingressos já estão à venda e os preços variam de R$ 20 a R$ 100. Informações pelo fone 6846-6000. Ingressos à venda nas bilheterias doCredicard Hall,DirecTV Music Hall, lojas Saraiva (Eldoradoe Morumbi) eFnac(Pinheiros e Campinas). (BA)

Do polêmicodiretor DavidLynch ( Cidade dos Sonhos ) este drama foge ao seu estilo e conta uma história certinha do início ao fim, embora sejauma aventurainacreditável. Baseadoem casoreal, mostrao viúvo Alvin Straighty(Richard Farnsworth, que se suicidou em 2000, ao saber que estava com câncer)percorrendo 600 quilômetros de estradas nos Estados Unidosnum cortador de grama. Ele faza insana viagempara rever o irmão com quem não falava há 10 anos e queestá prestes a morrer. É um tocante road-movie da terceira idade.Com SissySpacek. DVD/VHS.Duração: 111minutos. Imagem (nas locadoras)

MULHER INFERNAL

Mais uma daquelas terríveis comédias para adolescentes. Do mesmo diretor de Paizão, Dennis Ducan, traz um trio de amigos, interpretados por Jason Biggs, Steve Zahn e Jack Black, inseparáveis desde a quinta série doprimeiro grau. É um trio de perdedores que nãoconsegue sucesso em nada, nem em profissãoe muito menos com asmulheres.Até quesurge Judith(Amanda Peet)que nãose sabe porquêse interessapor Darren(Biggs). Masela odomina eo afastados amigos.Eles, então,fazem as mais variadas besteiras paralivrá-lo dasgarras da moça. DVD/VHS. Duração:91 minutos. Columbia (nas locadoras)

Letícia Spiller e Thiago Lacerda protagonizam "A Paixão de Jacobina"
Al Pacino, na pele do personagem atormentado de "O Articulador"
Fotos: Divulgação
Elenco de jovens atores ingleses no terror e suspense "O Buraco"
Alessandro Safina é o convidado da cantora no espetáculo gratuito
Escultura em madeira, mamulengo, na mostra Artesanato Solidário

José Anibal diz que reforma da

Previdência motiva sua campanha

Ocandidato aoSenadopela coligação "São Paulo em Boas Mãos" (PSDB-PFL e PSD), José Anibal, justificou o que motiva sua campanha: a reforma da previdência, "que se nada for feito vai quebrar", o fato de "São Paulo ter uma representaçãofragilizadahoje noSenado" efazer os ajustesfiscais de modo a incentivar o setor produtivo, gerar exportações, empregos ereduzir as diferenças sociais no Brasil.

ParaJosé Anibal,ainclusão socialéhoje nossograndedesafio. "Não podemos mais encararisso com naturalidade", disse para empresários ontem, durante areunião plenária da A ssociação Comercial de São Paulo (ACSP). Ele disse que setores privilegiados têm grande influência no Congresso, "por issonão conseguimosfazer a reforma da previdência."

Dados – José Anibal lembrou que os aposentados do setorpúblico representama maior parte do déficit da pre-

vidência previstoem R$50 bilhões, para este ano. Deu como exemplo os gastos com as três universidades paulistas – USP, Unesp e Unicamp.Juntas têm 70mil alunos gastam 10%do ICMS arrecadado noEstado, enquanto a rede de ensino de primeiro e segundo graus, com 6,1 milhões de alunos, consome 20%.

Motivo: os aposentados continuam na folha recebendo salários integrais, deixando "zero reais" para novos investimentos. Para Anibal essa questão daaposentadoria dosetor público precisa ser "aberta e falada como realmente é." Para o candidato,não adianta,inclusive, fazera ReformaTributária,se antesnão forfeita aReforma da Previdência.

Alencar Burti,presidente da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo(Facesp)e AssociaçãoComercial, lembrou que o Diário doComércio–nasua edição deontem– alertouseusleito-

res sobre esse problema,no editorial "Se não houver reforma, a previdência vai quebrar." Burti lembrou que a Previdência Social consome 6,5% do Produto InternoBruto(PIB) com aposentadoriade20milhões de brasileiros, sendo

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

2,5% do PIB com apenas 900 milinativosdos três poderes da União.

Segundo Burti, seesse sistema for mantido, medidas muito drásticas terão que ser tomadas antes de 2020. O diretor do Instituto deEconomia Gastão

Vidigal, da Associação, Marcel Solimeo, observou queas leis que garantem privilégios "não são boas para a Nação" e precisam ser revistas, caso contrário a carga tributáriade37%do PIB poderá ser insuficiente parafazerfrentearombo cres-

cente na previdência. José Anibal concordou. Para ele, areforma daprevidência será ogrande desafioparao próximo presidente: "Por isso precisa ser um governo capaz de criar grandes convergências políticas de forma obstinada." Além disso,Anibal garantiu aos empresários queexercerá no Senado, se eleito, uma defesa intransigente nos direitos de São Paulo, quecontribui com 42% de todos os impostos e taxas arrecadados no País e quase não tem participação nobolo da arrecadação nacional, embora tenha regiões "tão ou mais carentes do que muitas áreas do norte e nordeste."

Anibal deu um exemplo significativo: na obra do Rodoanel,"umaobraestratégica de interesse do Brasile da América do Sul, aUnião entrou com R$ 250 milhões e o governo de SãoPaulocomR$750 milhões, quando deveria ser exatamente o contrário." Sergio Leopoldo Rodrigues

"Ultrapassei Serra", diz Garotinho

Terceiro entrevistadodo ciclo “Presidenciáveis no Estadão”, o candidato do PSB, AnthonyGarotinho, prometeu que, seeleito, cortará4 pontos percentuaisda taxa dejuros, que hoje está em18% ao ano, no primeiroano deseu governo. O corte, de acordo com ele, trariaumaeconomia deR$24 bilhões aogovernonopagamento da dívida pública, o que

possibilitaria aumentar o valor do salário mínimo para R$ 280,00 ainda em maio. A partirde “pesquisasinternas”,Garotinho garantiu que já ultrapassou o candidato José Serra(PSDB),comquem está tecnicamente empatado em segundo lugar nas pesquisas de intenção de votos. “É bom que haja umsegundoturnoentre Garotinho e Lula. Será a garan-

tia de que a oposição ganhará a presidência", disse o candidato, no auditório do Grup Estado. Assim como Luiz Inácio Lulada Silva (PT), Garotinho sustentou quenãomanterá Armínio Fraga na presidência do Banco Central, se eleito presidente. "O Fraga é um representante do setor financeiro. Queremos representar todos os setores", disse. (AE)

O candidato ao Senado José Anibal, ao lado de Alencar Burti, fala para empresários na Associação
Ricardo lui/Pool7

O dólar valorizado

O dólar, mais uma vez, foi o sinal de que paira no ar algumacoisa quenão éavião, como diziaem outrostempos o Aporelly, também conhecido como Barão de Itararé. O que paira no ar são as eleições brasileiras, tendo Lula da Silva como candidato provavelmente futuro presidente,para darrazãoa

Rui Barbosa, segundo o qual o mal grandíssimo da República édeixarabertooprimeiro lugar do Estado nas mãosdos menospreparados para exercê-lo.

O candidato Lula da Silva, obstinado, com oamparo numpartido quetemcomo programa ocompromisso com a esquerda extremada e menos extremada, chegou à sucessão de Fernando Henrique Cardoso, quenão se preocupou com sua própria sucessão, não preparou um candidato à altura de recebero seulegadoe decontinuar a suapolítica, embora ela tivesseque serreformada, tamanhos os erros que se lhe imputam, nos oito anos, conseguidos sabe-selácomo.

O futuro presidente deverá, portanto, serLula da Silva,poisas pesquisasdeopinião lhe são favoráveis, e até meus confradesdaAcademia Brasileirade Letras,segundo me disse fonte segura ontem, eserá publicadono O Globo, estão, em maioria com ele, com seu programa, com a competência que tem um presidente de agir com total vontade própria, como

procureidemonstrar, contraos Liberais do Império, que governa sozinho, quando o Imperador governava colegiadamente com o Conselho de Estado. A altado dólar não é segredo para ninguém.É o sr. Lula da Silva, que, embora demonstrando ter mudado, adaptando-se a uma social democracia, menos perigosa do queo socialismopleno, tem que obedecer ao programa de seu partido e, mais ainda, tem de obedecer às alas ainda nostálgicas da antiga UniãoSoviética, que agiu aqui, mas nada pode fazerpor oposiçãodasForças Armadas, hoje completamente enfraquecidas e incapacitadas de uma guerra, até mesmo interna. Dizem oschefesdeempresa, osgrandes comerciantes,industriaise agricultores, os empresários, em suma, que Lula da Silva mudou. Só o tempo o dirá, pois ele terá quatro anos de mandato, semreeleição,que apenas premiou Fernando Henrique Cardoso – de resto com vitória de Pirro - e vai terminar com opróximo presidente, amenos queele também consiga o mesmo direito de seu antecessor. Fiquemos na expectativa, mas não tenhamos ilusões. O exercício dopoder foibem exposto por Maquiavel.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Cartas

Plano Diretor

Prezado dr. JoãodeScantimburgo:

Souleitor do Diário do Comércio há mais de 30 anos e tenholido muitosdos seusartigos diários nesse jornal, no seu estilosempre claroeescorreito. Porém, fiquei surpreso lendoa suacolunaintitulada "Bravo, Marta". É que o sr. tece elogiosincondicionais aoPlano Diretor como foi sancionadorecentemente pelaprefeita. A julgar pelo seu comentário, fica claroque foisonegado à população overdadeiroconteúdodesse Planosocialista, nestaépoca emque dizemque o comunismo acabou.

Estou certo de que se o sr. estivesse bem ciente dos aspectos dirigistas elimitadores doDireito dePropriedade existente no Plano, o sr. não elogiaria assim sem reservas. Envio-lhe em anexo um texto explicativo da TFP distribuído em campanha pública. Os pontos ali apontados,prejudiciais àpropriedadeprivada, forammantidos no texto final do Plano, quase integralmente.

Cito os principais: A inconstitucional outorgaonerosa do direito de construir, que tanta discussãocausou,mas que, após uma leve abrandamento,

acabou sendo aceitapelas "30 entidades"quea princípiotinham-se oposto;o absurdo direito depreempção,não previsto na Constituição, a colocar a Prefeitura interferindo na liberdade de compra e venda entre particulares; a exigência de que os imóveis sejam construídos e ocupados,a exclusivo critério da Prefeitura, sem que estaprecisa comprovar e justificar essa necessidade; OIPTUconfiscatóriode até 15%; a desapropriação por valor irreal e com pagamento em títulos.

Espero ter deitado alguma luz sobreo assunto.Acredito que seriaconveniente seusleitores tambémserem melhor esclarecidos.

Aproveito para apresentar meus protestos de estima e consideração.

Atenciosamente, Dominique Pierre Faga São Paulo - Capital Colunista e artista Otrabalho dojornalista Paulo Saabtem sidobelono Diario doComércio. Parabéns! Aprecio, também, o trabalho do Abê, que faz magníficos cartoons. Devidoa elecomeceia ler o jornal.

José Mavignier São Paulo - Capital

Há livros de grande impacto mas deinteresse efêmero,por tratarem de assuntos meramenteconjunturais. Outros que porenfocarem tendências de largo espectro e questões fundamentais, de longo prazo, são longevos e a velhice apenas aumenta sua atualidade. Penso no A Democracia na América de Tocqueville, de 1830, na Rebeliãodas Massas,de Ortegay Gasset, escrito há mais de70 anos, que conservam sua plena atualidade, precisamente porque tratam de questões que com a passagem do tempo vierama sero pão-nosso-decada dia.Essas observaçõesseaplicamalivromais recente, The End of the Work, (O Fimdo Trabalho) de Rifkin, publicado

em 1995, no qualo autor examina com grande amplitude e detalhe oefeito devastadordo desenvolvimento tecnológico sobre a eliminação dos empregos no mundo inteiro. Não há nada mais atual do que isso. Os benefícios daredução do trabalho com oaumento da produtividade trazem consigo o custo da eliminação de empregos.E este é, semdúvidaum dos maiores problemas da economia mundial. A transição para uma prosperidade acrescida, que ocorre, como sempre, nos paísesde vanguarda, faz dodesemprego umapeste universal que afeta mais violentamente ospaísesperiféricos, masnãodeixadecobrar seu preço dos mais avançados.

O Fundo Monetário e a economia brasileira

Michel Abdo Alaby

Amoeda brasileiravem sedesvalorizando nos últimostemposem aproximadamente 70 centavos de dólar. Parte dessa desvalorização se deve a própria eleição e os investidores internacionais,em funçãodaestão ressabiados, coma própria instabilidade da economia norte-americana e tentam reduzir seus investimentos em mercados emergentes, comooBrasil. aumentando as preocupaçõesdeque sepossaseguir ospassosdaArgentina eo Brasil declarar o "default" de sua dívida.

OFundo MonetárioInternacionalconcedeu umempréstimo para 2002e 2003 de US$ 30 bilhões para "ajudar" oBrasil aprotegersua moeda.

Sabemos, entretanto,que ocusto éelevado, poishá exigências de continuidadede austeridadefiscal e monetária, conforme foi observado,com ocompromissode manteraltas taxas de juros para impedir que amoeda nacional se desvalorize ainda mais,apesar darecessão edaalta taxadedesemprego reinantes.

paísesqueintervêm, que o enfraquecimento das moedas, apesardeseruma assertiva falsa, permite melhorar acompetitividade dos produtos exportados e aconselham dentrodo quadro de políticas, a manutenção de juros altos para compensar os investidores pelo risco cambial e, com isso controlar o ritmo da desvalorização cambial.

Os resultadosem outros países foram desastrosos.

Ao olharmosas exportações, verificamos quea políticacambial agressivanão tem mostrado resultados tão satisfatórios, pois o crescimento da economia mundial, adepreciação dospreçosdas principais"commodities" e o protecionismo são variáveisnegativas neste contexto.

Nem sempre a lógica funciona, alternativamente, para um programa econômico funcionar

Aliado aoproblema das políticas erráticas do Fundo, tivemos as crises dos lucros falsos, das empresas americanas, que trouxeram uma ondade desconfiança em relaçãoàs instituiçõesfinanceiras, aomercado decapitais e à própria contabilidade.

Resultam daí numerosas conseqüências, tanto para as economias nacionais como paraa economia internacional. Algumasdaspioressão a tendência à ampliação do fosso entre os grandes e os periféricos e atendência a minimizaros custos da transição dentro das fronteirasnacionais pelaadoção de medidas de fechamento dos mercados, como defesa dos empregos ameaçados pela inexorável globalização. Éà luzdosembates entreas estruturas nacionaisque vêm do passado eas imposições do caminho em direção ao futuro que devem ser vistos os confrontos internacionais, que tendema se multiplicar pelos anos e décadasvindouros. No

Brasil tivemos os casos das patentes dos remédios e da fabricação de aviões, que felizmente vencemos. Mas os EUA, que sãocampeões noprotecionismo ao seu mercado de trabalho,recentemente sofrerama ameaça de perda de dezenas de milhares de empregos pela decisão da OMC relativa ao seu protecionismo prejudicial à União Européia. O protecionismo nacional lutapara minimizar oscustos da perda de empregos cobradospela globalização. Éuma lutacontra oinexorável.Convém nesta altura ler – ou reler –Rifkin.

Benedicto Ferri de Barros e-mail= bdebarros@sanet.com.br

Lógicoestá,mas nem sempre a lógica funciona, alternativamente, paraum programa econômico funcionar e permitir crescimento da atividade econômica, será necessário manter a estabilidade monetáriavia taxas de juros mais baixas, permitindo o não crescimento da dívida interna,alíquotas menores de impostos internos e o acesso aos mercados dos países desenvolvidos. Infelizmente, o Fundo Monetário Internacional sempre insistiu com todos os

Enfim, as altas taxas de juros, a alta carga tributária, a necessidade de superávites primários e comerciais, a eleição de um novo governante, tudoleva acrer que teremos sérias dificuldades em 2003, mas esperamos que se defina urgentementenos primeiros mesesde 2003, algumas reformas, principalmente a fiscal e tributária, parabuscar ocrescimento econômicoedas expor tações.

Michel Abdo Alaby é presidente da Associação das Empresas Brasileiras para a Integração de Mercados

Associação Comercial de São Paulo

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Salada mista Lula éa favordo Mercosul. Serra é contra o Mercosul. Lulafalamal daArgentinae pede desculpas. Serra diz que Mercosul é um fracasso. A altadodólaré porcontado vencimento de títulos públicos. A alta do dólar é por culpa da insegurançados investidores face a possível eleição deLula.O dólarbatenasalturas. Especulação do mercado. Dosbancos.Dequem? Frente ao dólar, o peso argentino valemais que oreal brasileiro. É imprevisível saber se haverá segundo turno para presidente da República. Não se sabe, se houver segundo turno,se será Lula com Serra ou Lula com Ciro. Ou Lula com Garotinho. Sabe-se lá. Ninguém sabe nada, embora algunsfinjam sabertudo. Se correr o bicho pega. Se ficarobicho come.SãoPaulo, Brasil,27 desetembro de 2002.

Injusta situação O Brasilnão mereceo que está acontecendonesteperíodo pré-eleitoral. Atribuir àseleiçõesa questãodaflutuação para cima (na média, sempre) do dólaré, no mínimo, ingenuidade. Atribuirse aos fatos internacionais crise naeconomia porconta daeleiçãono Brasil,éridículo.

Se for verdade

Dizem setores petistasque o governoestaria portrás da crise cambial como forma de agitaro mercado contra a candidatura deLula. Sefor verdade é inominável. Recuso-me a acreditar que um governo daresponsabilidade dopresidenteFHC possa se valer de um instrumento (até ineficaz) de dar sustos no mercadoem favor(emtese) de seu candidato, às custas do sacrifício irritante que está exigindo do país. No lo creo en las brujas, pero

Quem é quem

Dizia-sequeo sujeito otimistaé omal informado. Não sei se ainda vale a frase ou se a situação piorou a pontode nãohaver maisotimistas,estejamtodos bem ou mal informados. O que sei é queo brasileirocomum,que sósabetrabalhar (quando tem emprego) e pagar contas (mesmoque nãotenhaemprego)está sendomarionete nesse jogo descrito na salada mista, pelos reflexos em seu cotidiano pessoal e profissional. Não se sabe mais quem é quem na história do meio copo deágua. Está meio cheio ou meio vazio?

Definições

Muitas vezes, é da natureza do ser humano, a expectativa deum fato gera mais medo que sua concretização. Não sei seLula vaisereleitoem primeiro ou segundo turno. Ou se vai ser eleito. Dizem os analistas que a vitória de Serra acalmaria omercado. Poderia brincarsobre a figura do "mercado", mas não é hora paraisso. Éhora, issosim, seja lá quem for eleito, de começar a levar oBrasil que produz mais a sério. A vitória da especulação e da inconseqüência,até aqui, nãopode ser admitida como normal.

Paralelo cabível

Aceitara manipulaçãodos interesses nacionais é uma forma de entender o jogo da impunidadedomundo do crime. O bandido sabe que as leis são fracas e há brechas para escapar. O especulador sabe a mesma coisa.

Grande novidade

Advinhe, leitor, quem sempre pagaessa conta,a daviolência, a da especulação,e a da padariada esquina?Acertou. Você.

E-mail do colunista psaab@uol.com.br

P.S.
PAULO SAAB

No domingo completa uma década do impeachment de Fernando Collor de Mello. Dez anos depois, o ex-presidente se lança candidato ao governo de Alagoas e tem 37% das intenções de voto, segundo o Ibope.

Impeachment de Collor faz 10 anos

Domingofaz dez anos do impeachmentde Fernando Collor. Pedro Collor, irmão do ex-presidente e responsável pelas denúncias decorrupção que levaram à queda de Collor, está morto. Tal qual Paulo César Farias, amigo e tesoureiro de Collor. PC foi assassinado em1996 eaté hojeo casonão foi resolvido. A geração dos caras-pintadas, hoje entre 25 e 35 anos, enfrenta o fantasma do desempregoe,por fim,opersonagem central dessa história,o próprioCollor, écandidato ao governode Alagoas, onde estáempatadotecnicamente com o governador atual, Ronaldo Lessa. Collor, eternamente lem-

brado por sua imagem de presidentejovem, esportista,que lutaria contra os marajás, insisteemdizer atéhojequefoi injustiçado. Em sua página oficial na internet, www.collor.com, o impeachment écitado como uma mobilização depessoas queviram seus"interesses contrariados pela ação modernizante" do presidente. Mas, paramuitosbrasileiros, Collor será lembrado também como a grande decepção. Semeleições diretasdesde 1960,toda umageraçãovotou pela primeiravezem1989.A expectativa eragrande. Ocandidato, de uma família de longa tradição política em Alagoas, venceu o pernambucano

Luiz Inácio Lula da Silva, na época bem diferente do candidato que é hoje, no segundo turno.

A primeira iniciativa de Collor como presidentejá indicava que alguma coisa estava errada: logo após sua posse, em março de 1990, o presidente lança o Plano Collor, que, entre outrascoisas, confiscouos depósitosbancários de toda a população.Apesar deterpromovido a abertura econômica do país, suas iniciativas só fizeram a recessão aumentar. Noanoseguinte, em91,começam a surgiras suspeitas de corrupção. Mas elas só se consolidam quando,em abril,PedroCollor denunciaochamado"esquema PC"à revistaVeja. As irregularidades financeiras começam a ser investigadas e outros depoimentos, como o de EribertoFrança, motorista de AnaAcioli, secretária do presidente, confirmam oesquemadedesviode dinheiro no governo Collor. Estima-se quecerca deumbilhão dedoláres tenha sido desviado para

contasem diversascidadesdo mundo, comoGenebra, Nova York e Londres.

A partir das denúncias, a população brasileira começa a exigir que o presidente seja destituído de seu cargo. Estudantes e entidades organizam passeatas e cobram o impeachment de Collor.

Meses depois, no dia 29de setembrode1992,a Câmara dos Deputados votao impeachment e, três meses depois, o processoé votado no Senado.

Paraevitarque seus direitos políticos sejam cassados, Collorrenuncia. Masmesmo assimo Senado oimpede de se candidatarpara qualquercargo público durante 8 anos. Paratestaroefeitodo impeachment sobre a população, Fernando Collor selança candidato à prefeitura de São Paulo em 2000. Mas, como ainda não havia acabado oprazode oito anos, teve de retirar sua candidatura.

Frei Damião e ataques a Lessa sustentam campanha atual

Para alguns, um corrupto; para outros, um fenômeno político

O pedreiro alagoano Mário Jorge dos Santos, 34 anos, nuncavotouem Fernando Collor para qualquer cargo político. A posição será mantidanas próximas eleições para o Governo deAlagoas. Aopiniãoé amesma do estudante de História da Universidade Federal de Alagoas (UFAL)Halwany Barros Souza Ibrahim, 30.

"Nunca vi progressos na vida políticade Collor.O segundo lugar nas pesquisas está ligado àquantidade dedinheiroinv estido nessa campanha pelo candidato", explica Mário Jorge. "Trata-se de uma figura controversa, comum passado quesecontradiz comosavanços pregados.Acompanhei de perto toda a movimentação em torno do impeachment e sei dos estragos que ele deixou depois de sua passagem pelo Governo do Estado,comoo acordocom os Usineiros", afirma Halwany.

Colloridos – Entre os eleitores dispostos a votar em Collor, omédico evereador daci-

dadealagoanade Marechal Deodoro, José Carlos Gusmão, 56, vê na figura do candidato a imagemdo político nato, do líder admirado pelas classes mais populares e aberto àdiscussão comosrepresentantes dos municípios. Para o garçom Valdir Marques da Silva, 40, Collor é um homem humilde, próximo do povo. "É quase um fenômeno político.Collor temumcarisma que poucos conseguem obter no tratocom opovo, alémda capacidadede atender asnecessidadesdas prefeiturasdo interior, de conversar com as lideranças, mesmoasdospequenos municípios", afirma JoséCarlos."Ele merece uma chance. Até porque nunca teve nada contrasiprovado pela Justiça. Collor é inteligente, mas não estava preparado para ocupar apresidência,seu maior erro", opina Valdir. Nalista das principaiscríticasaopassado políticodeCollor, estão aassociação da imagem do estado à corrupção e os

prejuízos causados pelo acordo com os usineiros. Pela medida, colocada em práticadurante a passagem do político pelo Governo de Alagoas, em 86, as usinas tiveram suas dívidas relativasao Imposto sobre Mercadoriase Serviços (ICMS) perdoadas pelo estado.

"O acordo até hoje repercute nas finanças do estado, sem falar na convivência do candidato com as velhas oligarquias da política local",afirmaHalwany. "Jáfoi suficiente tera imagem de Alagoas ligada a um dos maiores escândalos da história do Brasil", diz Mário Jorge. Na defensiva,o principalargumento é o de que o candidato amadureceupoliticamente durantenos 10anos deafastamento da vidapública. "No fundo ele sempre quis defender o Brasil.Collor foimais perseguido pelo confisco da poupança que por outros motivos, mas agora conseguelidarmelhor com essas nuances",diz José Carlos. "Ele está vindo com tudo", afirma Valdir. (IB)

As lendas que o alagoano conta

Dizemqueele desceudohelicópterocoma imagemdo

Frei Damião em punho. Com o detalhe de estar chorando muito, paracomoveroseleitores. Que um doscomputadores de seu comitê em Maceió foi completamentedestruído pelo própriodepoisda divulgação da primeira pesquisa apontando queda nas intenções de voto para o Governo de Alagoas. Que eleabriuumcomíciono interiordoestado dirigindo uma ambulância que seria doada à população local. A entrada teriasido triunfal, emmeio a uma nuvem de gelo seco. No período pré-eleitoral, um dospassatempos mais interessantes para quem está de v isitanacapital alagoana é

acompanharas histórias,incidentes e fatos atribuídos a Fernando Collor em sua campanha. O assunto está presente nos passeios na Praia da Ponta Verde, nas discussões de bar, nabarraca datapioca, nosencontros com os amigos ou mesmonuma visita àpadaria mais próxima. É só puxar conversa.Quem conta normalmente não viu com os próprios olhos tudo isso acontecer, mas relataos acontecimentos de fonte segura – que ninguém duvide disso.

As informações sãoobviamentenegadas pelaassessoria do candidato, mas nem por isso deixam dealimentar a imaginação dos alagoanos. Não faltam panfletos, manifestos,

paródiase gracejos emtorno da figura de Collor. Nos vidros dos carros opositores, os adesivos brincamcom os famosos dois elesemverdeeamarelo que se tornaram marca do candidatona campanhaà presidência. Só que com expressões de repúdio, como "Não colla mais" ou "Deus me LLivre".

Em seus pronunciamentos no rádioe naTV, ocandidato ao Elias Barros,do PTN, criou o apelido "carioca" para dirigir críticasa Collor,numaalusão ao verdadeirolocaldenascimento do político. Resultadosà parte,écerto que o atual pleito já se transformou num dos mais acirrados e folclóricos de toda a história política alagoana. (IB)

Agrandenovidade équeele continuaomesmo. Sim,o mesmo político outroradesconhecido que se elegeu presidentedoBrasil apoiadopor uma forte campanha de marketing cujo eixo principal era a transformação desua figura numjovem heróinacional. Afastado da vida política nacionalhá 10anos, Fernando Collor voltaàcenapública com as mesmas estratégias de sempre,sóque dessavezdirecionadas paraos eleitoresalagoanos, nadisputapeloGoverno do estado. Mais especificamente os eleitores do interiorde Alagoas,entre osquais o impeachment e suas marcas parecem mais distantes dafigura quase mítica e de ótima oratóriaque se apresenta acompanhadodaimagem de Frei Damião.

Na última pesquisa apresentada pelo Ibope, no dia 20 de setembro, Collor(PRTB) ocupa o segundo lugar na disputa para o Governode Alagoas, com 37% das intenções. O primeiro colocado é o atual governador, Ronaldo Lessa (PSB), candidato à reeleição com 44% de adesão entre os eleitores. No início da campanha, Collorchegou a ocupar o primeiro lugarnas pesquisas, mas apresentou quedanos doisúltimoslevan-

tamentos realizados.

A perda do primeiro lugar vem sendo acompanhadado aumento dos ataques ao principal adversário. Depois de insinuar a homossexualidade de Lessa, coma denominaçãode "candidato rosinha",Collor vem ligando à imagem do concorrente a dosusineiros, criticados pelo atual governador pela participaçãono famoso acordoque serviuparaperdoar as dívidas relativas ao Imposto sobre Circulaçãode Mercadorias eServiços (ICMS) . Segundo Collor, responsável peloacordoquando ocupou oGoverno doestado, os usineirosseriam osprincipais financiadores da campanha de Lessa à reeleição. Outro ponto deataques estána contrataçãode parentesdogovernador paraocupar cargos de confiança no Governo.

Os embatesvêm provocando uma enxurradade pedidos de direito deresposta noTribunalRegionalEleitoral de Alagoas. Ao todo, são 270 solicitações do tipo movidas por todos os candidatos.O número é superior ao de estados como São Paulo.

De acordocomo professor do Departamento de Administração e Contabilidade da Universidade Federalde Alagoas

(UFAL)Ângelo Martins,osegundo lugar de Collor nas pesquisas é atribuído a uma lógica muitosimples."Estamos falando de um estado pequeno e pobre, onde aparticipação do candidatoentre ascamadasde baixa renda do interior é muito forte", explica.

Segundo Martins, osvotos dopolítico nacapitalMaceió, onde ograu de instruçãodos eleitoresémaior, sãoemparte ligados à manutenção de práticas como o empreguismo e a obtenção de favores de políticos próximos. "Collor vai continuarna cena política nesse contexto. Aperda da eleição para governador serviria apenas para segurar os ímpetos do candidato até a próxima disputa", afirma. A estratégia de investir no eleitorado do interior vem sendoseguidaà riscapelo candidato. Sua agenda política praticamentenãoinclui eventos na capital Maceió. A ligação de seunome como dereligiosos de forte apelo popularinclui até aconfecção de panfletos com a foto de Collor ao lado de FreiDamião. No verso, uma "Oração Protetora" serve para reforçaroapelo aossantosna disputa da eleição. Collor é dono do maior tempo no Horário EleitoralGratuito: tem 18 minutos e 30 segundos divididos entre os programasdatardeedanoite. A grande promessa de campanha naTVé acriaçãode 120 milempregos,divididos em áreascomo oagronegócio eo turismo.Ao fundo,a sonoplastia de filme de aventura dá otomde triunfodocandidato quesempre sevendeu como modelo de herói nacional. Mesmo que 10 anos tenham se passado desde o dia em que esse modelo caiu. Isabela Barros, de Maceió

AL tem 1,6 milhões de eleitores

A estratégia de campanha de Fernando Collor é bastante coerente ao se concentrarno interior de Alagoas: do total de 1,6 milhão de eleitores do estado;1,18 milhão estão fora de Maceió – que concentra pouco mais de 400 mil votantes.As informaçõessão doTribunal Regional Eleitoral de Alagoas. A estimativa é a de que, mesmonacapital,o númerode eleitores analfabetos seja superior ao devotantes com curso

superior completo: 24,2 mil eleitores semlerouescrever para20,8 milcom diploma.A maior faixa de eleitores identificada em Maceió é de cidadãos com primeiro grau incompleto: 133,2 mil pessoas. A população alagoana é formadaporpouco maisde2,6 milhõesde habitantes, dos quais 797,7 milestabelecidos em Maceió. A economia do estado ainda é baseada no cultivo da cana de

açúcar, com o implemento devagarde algunssetores daindústria.Setores comooturismo ainda estão muito abaixo dopotencial quepodematingir. Alagoas possui400 Km de extensãodeáguas salgadas e doces, dosquais 230 Kmde litoral. A paisagem se diferencia dos demais estados do Nordeste sobretudopelapresençade lagoas próximas do mar, o que justifica o termoAlagoas para denominar a região. (IB)

Débora Rubin
Campanha em Alagoas: Collor ao lado dos irmãos de PC Farias
Givanildo Dantas/AE
A primeira reunião ministerial de Collor, um dia após sua posse, em 90
Wilson Pedrosa/AE

•Conexão ACSP mostra os hábitos de consumo no País Última página

Prefeitura propõe redução de ISS de 5% para 2% para várias categorias

A prefeitadeSãoPaulo, Marta Suplicy, vai enviar à Câmataproposta dereformatributáriaque alteraacobrança do ISS em 12 categorias de serviços.Oobjetivo étornaracidade mais competitiva na chamada "guerrafiscal" eevitar a fuga dereceitasparamunicípios vizinhos. Opresidente da A ssociação Comercial de São Paulo, AlencarBurti,afirmou que toda redução de imposto é bem-vinda,mas queé precisoavaliaro alcancedamedida eseela seriadefatoeficiente na guerra fiscal. Página 13

País tem 1º superávit em conta corrente desde 94

O governo melhorou as projeções para o déficit acumulado no ano e também para o saldo da balança

A contadetransações correntes do País registrou superávit de US$ 316milhõesem agosto. Foi o primeiro resultado positivo desde setembro de 1994 e omelhor saldo desde agosto daqueleano, quandoa soma foi de US$ 918,9 milhões. O resultadode agostose deve, principalmente, aodesempenho da balança comercial. O ingresso de recursos externos, porém,continua emqueda.

José Aníbal diz que Previdência é a maior preocupação

JoséAníbal, candidatoao Senado pela coligação PSDB, PFLePSD, disseontemna reunião plenária extraordinária da Associação Comercial de São Paulo que sua maior preocupaçãoé areforma da Previdência.Defendeu ainda ofortalecimento darepresentaçãopaulistanoSenado e

DÍVIDA COM DESCONTO PODE SER PAGA ATÉ DIA 30

As empresas que têm dívidas com a Fazenda e querem quitar seus débitos com desconto devem fazêlo até segunda-feira próxima, dia 30. A anistia de multa e juros sobre as dívidas com a Receita e o INSS foi concedida pela Medida Provisória 66. O programa pode ser bom para quem não entrou em anistias anteriores, dizem especialistas. Página 15 CARÊNCIA PARA SAIR DE FUNDOS DA VALE ACABA HOJE

Hoje é o último dia para quem investiu num fundo mútuo de privatização da Vale do Rio Doce resgatar o dinheiro ou migrar de aplicação sem perder o desconto de 5% sobre o preço da ação. No entanto, pouca gente deve mudar de aplicação, ao menos no curto prazo, na opinião de analistas, devido aos bons rendimentos que os fundos mútuos da Vale estão obtendo. Em seis meses, o rendimento está acima de 50%. Página 11

Quer falar com 20.000 empresários de uma só vez?

No mêspassado, osinvestimentos estrangeiros diretos somaramUS$ 882 milhões, ante US$ 929 milhões de julho e US$ 1,5 bilhão de junho. Meta elevada – Após divulgar o relatório, ontem, o Banco Central anunciou novas projeções paraos indicadoresneste ano. Para o superávit da balança comercial,a estimativafoi ampliada de US$7 bilhões para US$ 9 bilhões. Com isso, a

previsão para o déficit em conta correnteacumulado atédezembrobaixoude US$ 17bilhões para US$14 bilhões. Se ocenáriofor confirmado,o rombo será totalmente financiadopelosinvestimentos externos, apesar da menor entrada derecursos.A expectativa do governo, agora, é de que haja ingresso de US$ 15 bilhões em2002.A expectativa anterior era de US$ 16,5 bilhões.

ajustesfiscais paraincentivar osetor produtivo, geraremprego e reduzir as diferenças sociais. Alencar Burti, presidente da Associação, lembrou queaPrevidência consome 6,5% do PIB com a aposentadoria de 20 milhões de brasileiros,sendo2,5% com900mil inativos dos 3 Poderes. Página 3 Alencar Burti e José

O lider comunista conversa com empresários americanos enquanto toma um milk-shake no estande

FIDEL RENDE-SE AO MILK-SHAKE PARA PROMOVER COMÉRCIO

Mais de 280 empresas de 33 estados americanos,ligadas ao setor alimentício, estão participando da maior feira comercial cubano-americana desde a década de 50. A feira, aberta ontem em Havana, é a

primeira que tira partido das novas regras, mais flexíveis, do embargo econômico dos EUA contra Cuba. Nela estão produtos clássicos das prateleiras americanas, como milk-shakes e chicletes. Os chicletes foram proibidos no país em 1959, por Fidel Castro, que considerou o produto ideológicamente inaceitável em um estado socialista. Em

1993, o produto começou a voltar, ainda timidamente.No evento, Fidel alimentou um filhote de búfalo com mamadeira e, num estande, provou milk-shake de chocolate e batatas fritas, mas não o hambúrguer. "Pouco a pouco as dificuldades vão sendo superadas", disse ele,sobre as brechas abertas no embargo. Página 5

O saldoda contacorrente é considerado amedidamais ampladas transaçõesexternas do Brasil. Isso porque mostra a capacidadedo Paísdegerar dólares esuarealnecessidade de financiamento externo.A excessivadependência de investimentosestrangeiros para financiaro déficitemconta corrente é vista por analistas como uma das principais deficiências da economia. Página 7

Acordos prevêm livre comércio, até 2006, entre Brasil e Argentina

A revisão do acordo automotivo entreBrasil eArgentina, assinadaontem pelospresidentes Fernando Henrique Cardoso e Eduardo Duhalde, prevê o livre comércio a partir de2006. Será ampliada gradualmente, até 2006, a proporçãoque cadapaís podeexportaremrelação àssuasimportaçõesdeautomóveis com isenção tarifária. Outras questõesforamacertadas navisita deDuhaldee as medidas são todasno sentidodaliberalização do comércio. Página 13

Especulação

volta e dólar sobe para R$ 3,760, com alta de 2,59%

As cotações do dólar comercial voltaram a subirontem, num diaem que, mais uma vez, predominou a especulação. O vencimento de US$ 1,25 bilhão emcontratos cambiais, napróxima semana,motivou aaltade 2,59% na cotaçãoda moeda para venda, que fechou emR$ 3,760.Buscando tranqüilizar o mercado, o Banco Centralanuncioupara hoje uma oferta de troca de contratos deUS$ 1bilhão, comvencimentos maislongosdoque osquevinham sendooferecidos aos investidores. Página 12

Fitch classifica o País entre as economias mais vulneráveis

OBrasilestá entreaseconomias emergentesmaisvulneráveis ao contágio financeiro, de acordocomum relatório especial da agência de classificação de risco Fitch. E, de acordo como relatório,os riscos decontágio provenientesdo agravamento da crise no Brasil são muito superiores aos que poderiam advirda Turquia.A exposiçãodos investidoresinternacionaise dos bancosao País é muito maior. A Ásia foi incluídanacategoria" vulnerabilidade mínima". Página 11

Pressão cambial leva o IGP-M de setembro a 2,40%

O ÍndiceGeral dePreços de Mercado (IGP-M), medido pela Fundação Getúlio Vargas, fechou em2,40%emsetembro,acima davariação domês anterior, que tinha registrado 2,32% de alta. Os preços no atacado, que sofrem mais diretamente a influência do câmbio,foramo fatordepressão em setembro.A altado Índice dePreçospor Atacado(IPA) atingiu3,43%.Os outrossubíndices que compõem o IGPM tiveram comportamento bem melhor:o Índice de Preços aoConsumidor (IPC)alcançou0,67%eo ÍndiceNa-

Impeachment de Collor fará dez anos neste domingo

No dia 29 de setembro de 92, aCâmarados Deputadosvotouoimpeachmentdo então presidente Fernando Collor de Mello. Trêsmeses depois, elerenunciou.Seus direitos políticos foram cassados por oito anos. Dezanos depois do impeachment,Collor tentase eleger governadorde Alagoas, e está tecnicamente empatado comRonaldoLessa, oatual governador do estado. Página 3

cional de Custo da Construção (INCC)ficou em 0,68%.No ano, oIGP-Mjáacumula alta de10,54%. Em12meses, avariação é de 13,32%. Página 13

Barbara Hendricks é a principal atração do Avon Women in Concert

A soprano americana (naturalizada suíça) Barbara Hendricks apresenta-se domingo, às11 horas,no ParqueIbirapuera, dentrodoprojetocultural Avon Womenin Concert. Ela terá como convidado Alessandro Safina, conhecido pela música Luna,da trilhasonora de O Clone. Masa cidade está cheiade outrasatraçõesmusicais, alémde váriasestréias no cinema. Página 10

Aníbal, durante a reunião plenária extraordinária

Estadista, não

O mega-industrial, jornalista, acadêmico e teatrólogo de mérito Antônio Ermírio de Moraes, que arranja tempo paratudo o quetem que fazer, e é muito, afirmou que LuladaSilva nãoéestadista. De acordo. Não foi e nunca o será. Pode vir a ser presidenteda RepúblicaFederativa do Brasil, que é muito, mas já tivemos presidentes piores, como Collor de Mello, como João Goulart, tivemos presidentes medíocres,como Venceslau,Floriano eDeodoro. Estará em boa companhia o sr. Lula da Silva, mesmo sem ser estadista. Para ser estadista, o sr. Lula da Silva precisariapassar por um longo curso de Direito, de CiênciaPolítica, de Economia, e ter uma clarividência dos problemas internacionais que, nem de longe, lhe passam pela cabeça. Pois lhe falta um estudo sério de geografia de todos os aspectos. Vê-seque oantigotorneiro mecânico não pode ser o que dizem que ele é, os puxas, evidentemente, que já se mobilizam paraagarrá-lo e tirar proveito de seu poder. O sr.Lula daSilva deverá, provavelmente, serpresi-

dente, que ele já se considera. Mas José Serra podevirar o jogo, como se diz em linguagem futebolística, e ganhar o pleito,atécom vantagem. Não será o único e não vai ser oúltimo. Aeleiçãoé umjogo, um poker, em que se paga para ver,masque pode, de ummomentopara ooutro, por acaso colocar nas mãos de um dos jogadores uma quadra de azes, e, portanto, a vitória sobre os adversários. Como dizia osaudoso JânioQuadros, omaiorautomarqueteiro que conheci nesta já longa profissão, que é um observatório de primeiragrandeza; comodizia o terrível demagogo, o maior do Brasil, o resultado de uma eleição só se sabe – como de resto qualquer eleição –quando o juiz proclama quem ganhou e assina a respectiva ata. Nenhum dos candidatos, nem Garotinho, pode afirmar que estánessa situação. Portanto, não tenhamesperança antecipada.

João de Scantimburgo é membro da Academia Brasileira de Letras – e-mail: jscantimburgo@acsp.com.br

Eleições e exageros

Antonio Delfim Netto

A semana passada foi agitada pela flutuação da taxa do dólar e pelo aumento dorisco Brasil,movimentos atribuídos aoresultado de pesquisas que mostram o avanço daintenção devoto no candidatodo PT à Presidência da República. Podeseconcordar que há uma tensãoproduzida pelo processo eleitoral e que a aversão aorisco cresceuno exterioremrelaçãoaos chamadospaíses emergentes,mas não devemos perder de vista quesão osproblemasinternos denossa economiaque estão na origem dessa agitação no mercado cambial. É preciso, portanto, observar corretamenteascausas desse aumento de volatilidade, olhando umpouco além daquilo queo presidentedo Banco Central classificou de "exagero cambial",induzido pelas variáveis eleitorais. Não é muito fácil situar até ondepodeir esseexagero, porquea única coisa quese sabe a respeito docâmbio flutuanteé queelerealmenteflutua.As taxassobem e descem, mas não crescem indefinidamente, na medida em quetenhamos boas âncorasfiscal emonetária.Não se pode ignorar também que uma boa partedessa excitaçãofoi produzidapelaatitude do própriogoverno na tentativa de demonizar a candidatura oposicionista, na ânsia de melhorar a posiçãode seu candidatonas pesquisas.

As dificuldadesque estamos vivendo se devem ao fa-

Centralismo democrático

A expressãoé típicado linguajardenominado "língua depau"por Orwellparadenunciar a descarada manipulação da linguagemusada pelos comunistas para mistificar a opinião e travestir suas decisões ditatoriais, fazendo-as passarpor decisõesdemocráticas, tomadas por um "governoparticipativo". Semqualquerrespeito pelasregrasda língua, queassegurama coerência ea lógica,juntam-se expressões designificado contraditório que ocultam a realidade e confundem o que é dito. De meio de informação, a linguagem é assim transformadaemveículo de desinformação. A expressão "centralismo democrático"

Nto queosfundamentos de nossa economia nãosão tão bons como ogovernoproclama. A par de um equilíbrio fiscal precário,temosuma economia quenãocresce, que acumulou nessesúltimos oito anos uma dívida interna imensa euma dívida externa respeitável e transfere como legado ao futuro governo uma situação de extrema dependênciaem relação aoexterior. Deixa aindacomo herança problemas sociais perturbadores, devido aosaltosníveis de desemprego, ao aumento da insegurançaeà quedadarenda salarial. Nenhuma dessas condiçõesserá agravadapelofato de quevamos tereleições e que é forte a possibilidade de mudançasna condução da política econômica. Não há porquetemeras conseqüências de uma nova política que priorizeo crescimento e o emprego,em lugar da subserviência ao que se imagina seja odesejo dos agentes dos mercados. Nossas instituiçõesestão funcionandoe demonstrambastante solidez. Acredito que dessa eleição sairá um governo capazde venceras atuais dificuldades com paciência, persistência e respeitando os contratos. Ele terá poucos graus de liberdade, mas o suficiente poder para realizar o que – na minha expectativa –seráodesejo manifestado nasurnas: maisdesenvolvimento e menos mercadismo.

Antonio Delfim Netto é deputado federalAntonio

induzao entendimentode participação democrática, o que o centralismo contradiz e inviabiliza.

Esteprocesso foiaplicadoà recente aprovação do Plano Diretorda cidade,na qualtodosos participantesdoprojeto foram escanteados e a prefeitaseeximiu de co-autoria, alegando ignorar as emendas. A persistência do emprego desses processos anti-participativos, anti-democráticos e anti-éticos, mediante os quais se centralizam as decisões e se manipula os próprios colaboradores, é uma clara indicação de que a adoção da indumentária light não passa de uma táticaeleitoral do PT. Nemas pessoas nem os partidos mu-

Mazelas do ensino

Arnaldo Niskier

ão se pode ser contra o ensinosupletivo, até porque éum tradicionalrecurso legal adotado na sociedade brasileira,para compensar o atraso de muitos alunos, no acompanhamento da educação básica. Daí a fazer a apologia do supletivo, conferindo-lhe uma espetacularprioridade, vai uma enorme distância. Até porque, em alguns Estados, mais fracos em matériada fiscalização,revela-se ouso fraudulento do mecanismo, coma conivência dasrespectivas Secretarias Estaduais de Educação.

O comentário é inspirado nas ridículas comemorações oficiaisa propósitodo Censo Escolar. O MEC soltou fogosde artifício,anunciou ocrescimento do número de alunos, esquecendonaturalmente queessaera uma tendência do início dos anos 90 e que não foi um decreto do presidente Fernando Henrique Cardoso que determinou a maior presença dos nossos jovens nas escolas.Nelas elesdepositam a suaconfiança numfuturo melhor. E até a obtenção de um emprego, cada vez mais escasso.

Temos hoje 54,8 milhões de estudantes matriculados na educação básica (87% na rede pública). É um bonito número, principalmente se considerarmosque omaior crescimento percentual ocorreu no Nordeste.Mas comodissociar isso da baixíssimaqualidade? É uma geração sacrificada por uma educaçãode segunda classe,a partir mesmode experiências totalmente fracassadas, como o chamado "ensino por ciclos". Quem lida com educação na prática e não só com belos discursos sabe que, ao evitar areprovação nasprimeiras séries do ensino fundamental,o governoestimulou o acúmulo da falta

de conhecimentos na quarta série,ondea clientela chega sem saber direito ler, escrever, contare pensar.É fácilprever a tragédia dessas crianças quando chegarem ao segundo segmento do ensino fundamental. Acuso o governo porque dele partiuo estímulopara colocar essa coisa na LDB/96. Poroutrolado, pensando que somos um bando de ignorantes, a propaganda oficial cita o "grande crescimento do pré-escolar",sem esclarecerque os números ainda são pífios e, além do mais, revelam uma presença dominante da iniciativaprivada. Os preços praticadossão altíssimos, bem fora da capacidadesequer danossamaltratada classe média. Nada seafirma sobreaexistência comprovadade 16milhões de analfabetos ou o impressionante quadro de 65 milhões de brasileiros sem o ensino fundamental completo. Éprecisofazerainda uma referência ao ensino superior. "Ogoverno Fernando Henrique Cardoso foiuma decepção em relação às universidades públicas".Quem afirma isso,de maneira convicta,é oexperiente antropólogo Gilberto Velho, professor titular da UFRJ. O MEC foi acusado de insensibilidade, não quis ou não teve força para convencer os burocratas atratar bemas nossasescolaspúblicas, onde seconcentra maisde 80% dapesquisa praticada nopaís. Elas foram acusadas de ineficientes. Hoje, temos 2,3 milhões de universitários em geral. Queremosuma ação eficiente, naárea, maspara issoé essencialque osadministradores federais também o sejam.Jogar a culpa nosoutros éfácil, masnão resolve.

Arnaldo Niskier é membro da Academia Brasileira de Letras

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dam de mentalidade e de comportamento do dia para a noite. A ética do PT continua a ser a de queosfinsjustificamos meios, como parecia acreditar o prefeito de Santo André, enquanto o achaque às empresas de transporte visavam financiara campanhade seupartido. A mesmaética daqueles queo rodeavam e a família suspeita de o terem eliminado quando oprefeito seinsurgiu pordaremoutros finsaos meios que arrecadavam. Outras administrações petistas evidenciam apersistência da mesmamentalidade, damesma éticae dosmesmos métodos,simbolizados pelaestrela vermelha.Ébom nãoesquecer que esse erao símbolo da

Rússiasoviética stalinistaque oPT, aomudar deindumentária, se recusa a abandonar. A persistência no uso desse símbolo é outro exemplo de linguagemdupla. Quediz uma coisa e pratica outra. O revolucionarismo progressista apropriadopelas esquerdas como política moderna, na realidade não passa de uma forma aperfeiçoada do arcaico populismo, onde se diz uma coisa esefaz outra. Comonessecasoacoisa não pegou e estamosnuma época crítica de eleição, aprefeita oportunamente vetou as emendas. Ainda bem.

Benedicto Ferri de Barros e-mail: bdebarros@sanet.com.br

Salada mista II Setembro vaiembora eleva junto a salada em que se transformou a cena nacional. Além doque jámencionei na edição anterior da coluna, basta atentar aonoticiário do últimofinal de semana do mês.A Argentinasentiu-se ofendidapelo quedisseram Lula e Serra a seu respeito. Como se Cavallo não tivesse, anteriormente, pisado e dado coices freqüentes no Brasil. Válá, deunoque deusua "gestão".Marta, emSãoPaulo,só porcoincidência coma época eleitoral,anuncia aredução do ISS, dá uma de "macho" e diz que a cidade vai entrar na guerra fiscal para atrair empresas. Garotinho sobe nas pesquisas e vira "ameaça". Lula,na Globo disfarça enão afirma taxativamente que se eleito evitará medidas como confiscodepoupanças ou "curralitos". E tambémnão condena a ação das Farcs, na Colômbia,limitando-se adizer queosguerrilheiros daquele país deveriamter optado como ele, Lula, pelo caminho das eleições democráticas para chegar ao poder. Para complicar, vindo defora, Bush permaneceirracional e, vejam só, o ditador Fidel Castro inaugura em Havana feira de produtos americanos. Como diriaumpersonagemde Jô Soares, "tira o tubo".

Relação É séria a denuncia feita pelo Jornal da Record, mostrando muitascoincidências entre licitações das prefeiturasde São Paulo ede Belém, para ônibus urbano e recolhimentode lixo, ondeas empresas vencedoras são coligadas e vinculadas à um dos envolvidosnoescândalodo ônibus emSanto André. Nos três municípios a gestão é do PT e o principal proprietárioaté quatroanosatrás tinhaum patrimônio irrisório. Dizem, os quetêm acessoao quean-

da no Ministério Público, que há mais, muito mais, envolvendo as "imaculadas" gestões petistas. Janio Quadros dizia que na política "são todos farinha do mesmo saco". Até quando?

Vai e vem

Em tese José Serraé o candidato do presidente Fernando Henrique. Na prática éo candidatodo partidodeambos. Serra esculhamba o Mercosul(comcerta razão) na mesmaocasião queFernando Henrique recebe o presidentedaArgentina no Planaltoe osdoismandatáriosfalamemsoerguer o Mercosul. Aí Serradiz que não foi isso ou aquiloo que falou. Aspesquisasrefletem essa falta de sintonia.

Mercosul

O Mercosul é bom para o Brasil em minha opinião. Mas é muito melhor, muito mesmo, para os demais "parceiros"que, inclusive,seutilizam do próprio Mercosul paraprejudicar aatividade industrial brasileira, valendo-sede regrasque dãopeso igual nas decisões desproporcionais ao peso econômico de cada um. Toda a população e o PIB da Argentina são menores do que os do Estado de São Paulo. O Uruguai, que cria sempre embaraçosaos interesses brasileiros, tem poucomais de3 milhões de habitantes. Só a Zona Sul da capital paulista tem 6 milhões.Easregrase decisões são iguais para todos.

Congresso É como o Congresso Nacional. A região sudeste que temamaioria dapopulação brasileiradetém cercade 30% das cadeiras no Legislativo da União. Norte e Nordeste se beneficiamda inversão. Onde a população é menoronúmero decadeirasé bem maior.

P.S.
PAULO SAAB

Preparar um amplo projeto de reforma

Antes e depois de tomar posse, a primeira preocupação do presidente eleito deve sero deacalmar omercado. Antes daposseagindocom cautelae bomsensono que falar ou agir.Depois de eleito, tomando algumas providênciasimediatas, quepassem confiançapara empresáriose investidores internos e externos.

Parao empresário Farid Murad, presidente da Maynard Comércio Internacional Ltda, ummodo de tranqüilizar o mercado seria preparar imediatamente uma proposta de reforma tributária."Para issoprecisará convocartoda asociedade–líderesempresariaise juristas–para prepararumprojeto amplo e viável que possa ser aprovadorapidamente pelo Congresso Nacional", diz.

Não há como aumentar as vendas externas se não desonerar os produtos brasileiros

Para Murad, o fio condutor dessa reforma deveter em mente o desenvolvimento da nossa economia por meio das exportações. "E não há comoaumentar as nossas vendas externas se não desonerarmos o máximopossível nossos produtos, especialmente, os demaior valor agregado", alerta. Para isso, o em pres ário -exp orta dor lembra que a redução da carga tributáriaé questãofundamental.

Com a reforma tributária pronta,futuro presidente terá um poderoso instrumento paraganhar aconfiabilidade do mercado. Além

disso, Farid Murad acha que será preciso dar continuidadeaotrabalho quevemsendo desenvolvido com enorme acertopelo ministro do Desenvolvimento, Sérgio Amaral. "O trabalho feito até agora ébom esério", elogia. "Se eu fosse o novo presidente até manteria o ministro para dar continuidade ao que vem sendo feitoem prol das exportações", acrescenta. Farid se diz testemunha pessoal desse esforço, durante visita da delegação brasileira ao México. "Assistimos a um trabalho responsável, que conseguiu transmitir muita confiança aos nossos empresários", relata. Para ele,seo futuro presidente mantiver essa política adotada peloatualministro,"então os empresários irãoter condições edisposição para aumentaro volume das nossas exportações."

A Chinaé um bom exemplo. Desonerou suas exportações a tal ponto, que fica difícil para os produtos brasileiros disputar espaçono acirrado mercado mundial. "Precisamos ter as mesmascondições para entrar na disputa e vencer, porque qualidade temos", explicao presidentedaMaynard. Ele reconhece que o mercado mundial estáretraído,mas garante que não está parado. "Especialmente porque ainda temosum grandeespaço para exportar manufaturados", garante.

Sergio Leopoldo Rodrigues

Não esquecer de fazer a reforma política

Ele éempresário, masevita falar em economês. Quando o assunto é sucessão presidencial,vaidireto aoassunto,sem palavrasdifíceis. "Opróximopresidente tem que fazer imediatamente após tomar possea reforma tributária oufiscal, poisdisso vai depender a geração de novos empregos no País", afirma Carlos Lazarro Jr., presidente do Sindicato da Indústria de Artefatos de Courono EstadodeSão Paulo (Sinacouro).

Para ele, areformatributáriaefiscal éoprimeiríssimo passo. Logoem seguida, a reforma política. "É preciso aprovarovotodistrital que permite ao cidadão cobrar diretamente,de perto,opolítico", diz.Nesse sentido, Lazarro Jr. lembrao sucesso domodelo alemão. "Como pode um eleitor de São Paulo votar numdeputadode Campinas? Como ele poderá cobrar alguma coisa?", questiona.

O empresárioinsiste que o voto distrital pode ser uma enorme armapara começar a mudar isso. "Pois a partir daí os políticos vão pensarduasvezesantes de tomar qualquer atitude contra os interesses dos ci-

Eleições testarão eficiência das urnas eletrônicas

SERÃO 400 MIL URNAS NA PRIMEIRA ELEIÇÃO TOTALMENTE INFORMATIZADA

O Tribunal Superior Eleitoralfinaliza apreparaçãodas milhares deurnaseletrônicas queserãousadas naprimeira eleiçãototalmente informatizada dopaís edo mundo.Mas alguns especialistasainda têm dúvidas sobre a integridade de seu funcionamento.

Será um teste de confiança na capacidade do TSE em organizar a distribuição pelo país decerca de400mil urnaseletrônicas deum sistemade votação que desde de 1995 até este ano terá consumido 400 milhões de reais,segundo dados do tribunal.

"Antes (nas eleições de 1996, 1998 e 2000) nós tínhamos somente um software de controledeerros.Este anoonívelde segurança foi puxado com a adoção de mecanismos de assinatura digital", disse o presidente da comissão de segurançado TSE, Osvaldo Catsumi Imamura.

A preocupação sobre a in-

violabilidade das urnas eletrônicasvem desdea eleiçãode 1996, pois asmáquinasnão imprimem os votos recolhidos em cada seção eleitoral. Elas apenascomputam ototal obtido por cada candidato ao final da eleição, o que impossibilita uma fiscalização direta e imediata para verificar se o voto de algum eleitor foi mesmo para o candidato pretendido. Na direção de solucionar esse ponto, cerca de 5% das urnas estarão em condições de imprimir os votos no próximo dia 6. Além disso, o TSE abriu os sistemas das urnas este ano durante cinco dias para que os partidos políticos pudessem examinar se háalgummecanismo fraudulento embutido nascercade1,5milhão delinhasde códigos dos programas quecomputam os votos dos eleitores.

Assinatura digital – E éaí que entram os sistemas de assinatura digital, pois eles permitem identificar se os programas exibidos pelo TSE aos partidos são osmesmosa serem instalados nas milhares de urnas que serão usadas este ano. Porém a solução de assina-

tura digital usada nas urnas, fabricada pela norte-americana Unisys, não agradou a alguns especialistas em segurança de computação. "A solução daassinatura digitaldoTSEnãoresolve.É o mesmo queuma pessoa assinarum contrato no qualela mesma é a certificadora de sua própria assinatura", disse Amílcar Pronazo Filho, engenheiroespecializado emsegurançadedados queprestou serviços de fiscalização da urna eletrônica para o PDT.

Pronazo também é coordenadordoFórum doVotoEletrônico, siteque reúnediscussões sobre aprimoramentos do sistema de votação. O engenheiroexplica que para fiscalizar a integridade dasurnas,ospartidostêm de usar um software dopróprio TSE e não um conhecido por eles,o quepode abrirbrechas para eventuais fraudes.

Aqueixa,aliás,fazparte de um dos itens recomendados pela UniversidadeEstadual de Campinas (Unicamp), em relatório, paraa melhoriados sistemas de votação eletrônica usados no Brasil.

Livro reúne artigos de Wanderley Reis sobre FHC

dadãos", argumenta.Em outras palavras, os políticos estarão mais vulneráveis às pressões diretas do eleitor. "Aíestá tambéma explicação porque essa mudança não foi aprovada até agora", observa.

Carlos Lazarro Jr. apresenta o que considera a prioridade seguintena agenda do próximo presidente:a questãodasegurança. Para resolver uma questão tão complexa, a sugestão do empresárioéa ReformadoJudiciárioedo CódigoPenal. Ao mesmo tempo, o presidente deveria anunciara escolha de seusauxiliares, "todos munidos deenorme caráter e honestidade."

Finalmente, Lazarro Jr. acredita que o País precisaria ser administrado como uma família, especialmente,no que tange aosseusgatos. "Uma família temque viver dentrodo seu orçamento, gastar só o queganha. Se tomar emprestado, tem que ter sobra no orçamento para saldar odébito", explica. Não adiante depois reclamar dos juros altos, porque isso é conseqüência. "O País, assim como uma empresa, tem que ter um bom cadastro", resume. (SLR)

AGENDA POLÍTICA

· Nesta terça-feira, dia 1º/10, termina o prazo para os partidos políticos ou coligações indicarem representantes para oComitê Interpartidáriode Fiscalizaçãoedas pessoasautorizadas aexpedir credenciaisparafiscaisedelegados.A partirdestadata ficaproibidaadetençãoou prisãodeeleitores.Exceção:flagrante,sentença criminal condenatória inafiançáveloudesrespeito ao salvo-conduto(salvaguarda). Prazo válido até 48 horas após a votação do dia 6 de outubro.

A Editora UFMG lançou na semana passadao livro"Tempo Presente, do MDB a FHC", que reúne artigosdocientista político Fábio Wanderley Reis, escritos paradiversosjornais do Paísao longo de maisde 20 anos. Agrupados em ordem cronológica,mas tendocomo referência a trajetória política do presidenteFernando Henrique Cardoso, osartigos analisam fatos marcantes da história nacional e internacional. "Alguns são maisdensos, mas todos se referema problemas da atualidade e podem ser lidos deum sófôlego", afirmaReis, professor daUniversidade Federal de Minas Gerais.

O livro está dividido em cinco partesou capítulos– oprimeiro é "Autoritarismo e Transição", com artigos publi-

cados de 1978 a 1993. Oque abreacoletânea celebraaafirmaçãoeleitoraldo MDB.Na seqüência, "Democracia, Eleitoradoe Reformas"(19962001); "Nação Brasileira e Questão Social"(1997-2001); "Cena Mundiale Globalização" (1997-2001); "Governo FHC eOposição" (19942001); até terminar a coleção com umúnicoartigo.Escrito em abril de 2000, o título desse texto, "Ir Para a Casa em Paz"-, traduzodesencantode Reis com os rumos dos cenários político, social e econômico. "Certamenteo queunificao livro é a trajetória de Fernando Henrique,ainda quecomofio condutor subjacente", disse Reis. "Eo fechodo livro,coincidentemente,terminacom o fim dosegundo mandatopre-

sidencial dele.O artigofinal é um balançotriste sobreos últimos 20 anos, revela uma certa angústia, uma ansiedade", disse Reis, justificando o pessimismo. Sob a mesma perspectiva pessoal, Reisanalisa o período, queconsidera "ricoem fatos e eventos", como a globalização, a derrocada do socialismo, o impeachmentde Fernando Collor, os dois mandatos de FHC e a possível eleição, pela primeira vez, de um presidente do PT.

A editora informa que olivrotem umsegundo lançamento previstopara outubro, em Caxambu,MinasGerais, durante a reunião anual da Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Ciências Sociais,daqual Reisfoipresidente. (AE)

Estatuto do Idoso está pronto para votação no Plenário

UMA DAS PROPOSTAS É RESERVAR 5% DOS CARGOS EM EMPRESAS PÚBLICAS PARA OS IDOSOS

Jáestápronto votaçãono Plenário, o Projeto de Lei 3561/97, dodeputadoPaulo Paim (PT-RS), que cria o Estatuto do Idoso,destinado a regulamentar os direitos das pessoascomidade igualousuperiora60 anos.Otextoinstitui como direitos do idoso o acesso àvida, saúde, alimentação, educação, cultura, esporte, trabalho, lazer,liberdade, dignidade e cidadania. O dever de assegurar essesbenefícioscaberá à família, à comunidade e ao Poder Público. O substitutivoprevêqueos idosos terão atendimento preferencial e individualizado nos órgãos públicos,bem como prioridade naformulação de políticas sociaise na destinação de recursos públicos. Também ficaasseguradooacesso desse segmento da população à rede deserviços de saúdee de assistência social, sendo que a última será responsávelpelo fornecimento dealimentos ao idosoquenão possuircondi-

ções econômicas de se prover. No campo da saúde, são garantidos aos idosos os direitos de atendimento domiciliar, inclusivecominternação;e o fornecimento gratuitode medicamentos, emespecial osde usocontinuado,assim como de próteses, órteses e outros recursos de reabilitação.Os planosdesaúde ficamproibidos de cobrar valores diferenciados em razão da idade. Trabalho – O Estatutoofereceaosidososfacilidades de acesso a cursos e programas nas áreas de educação, cultura, esporte e lazer. Para tanto, institui medidas como o desconto mínimo de 50% nos ingressos para esse tipo de evento. O projeto também inova nos aspectos trabalhista e previdenciário. Entre outras medidas, reduz de 67 para 65 anos a idade mínima para recebimento do benefíciode um salário mínimo pago pelo Governo aos idosos carentes. Pelo texto, as empresas prestadorasde serviços públicos reservarão cota mínima de 5% para idosos emsuas contratações. Essasempresastambém serão obrigadas a preparar seus funcionários paraa aposentadoria, um ano antes de sua efetivação. (AC)

Apesar dorelatórioserpúblico (está disponível nosite do TSE),nenhum técnico da Unicampquis detalhar asrecomendações dodocumento, deacordocom aassessoriade imprensa da Unicamp. Contra-senha – Outro mecanismo de segurança adotado pelo TSEé aexigência deuma contra-senha de qualquer pessoa quetente teracesso direto aosistemade votação. Esta contra-senha,pedida nomomento em queum usuário digitasua identificaçãonocomputador, éfornecida por Tribunais RegionaisEleitorais (TREs), o que permite, segundo orelatório daUnicamp, identificar precisamente quem está tendo acesso ao sistema de votação. Essas medidas,aliadasa mecanismos comoinviolabilidade física das urnas e de um sistema de transmissão de dados consideradoseguro pelos especialistasouvidos, dão tanta confiança ao TSE sobre a segurança da votação eletrônica brasileira que o governo já afirmou terintenção de investir no voto pela Internet. (Reuters)

Brasil pode ter sede de entidade ibero-americana

O Brasil poderáser o oitavo país ater umasede daOrganização dos Estados Ibero-Americanos paraa Educação, a Ciência e a Cultura(OEI). Com esse objetivo,o Governo Federal celebrou acordo com a Organizaçãoibérica em30de janeirode 2002, cujotexto (MSG697/02)começaa tramitar agora na Comissão de RelaçõesExteriores e Defesa Nacional.

A OEI é um organismointernacional de carátergovernamentalcujoobjetivo éacooperação entre 23 países iberoamericanos. Osprojetosda OEI visam à integração nas áreas de educação, ciência e cultura. A organização tem sedecentralem Madri,naEspanha, e possui escritórios regionais etécnicosna Argentina, Colômbia, México,Peru, Chile e El Salvador. Para o deputado Antonio Feijão (PSDB-AP), integrante da Comissão de Relações Exteriores, a vinda da Organização para o Brasil valoriza o País.Para o deputado,entre outros benefícios, a instalação de uma unidade desta instituiçãoaqui aproximariaoBrasil da Comunidade Européia, uma vez que "o país mais forte da instituição é a Espanha, porta de entrada para a europa ocidental”.

Tramitação – A Mensagem aguarda designaçãode relator na Comissão de Relações Exteriores. Se aprovado, o Acordo será transformado em projeto de decretolegislativo e,então, será encaminhadopara ascomissões de Finanças e Tributação; de Constituição e Justiça e de Redação; eparao Plenário da Câmara. (AC)

Colabore com a Santa Casa de Misericórdia

O Conselho da Mulher Empresária, da Associação Comercial de São Paulo, está promovendo uma campanha em prol da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. O CME solicita a todos que contribuam para que a Santa Casa possa continuar atendendo a milhares de pacientes carentes. As pessoas jurídicas e físicas poderão colaborar fazendo depósitos no BradescoAgência 99-0 C/C 296.666-2 - Associação Comercial de São Paulo. A relação dos contribuintes será publicada neste jornal.

•Nova Lei de Zoneamento preocupa lojistas e sindicato Última página

MP 66 INIBE SAÍDAS PARA EMPRESA REDUZIR IMPOSTO

A mesma Medida Provisória 66, que acaba com a cumulatividade do PIS/Pasep traz alguns dispositivos para inibir a utlização, pelas empresas, de alternativas para reduzir o peso dos impostos. Especialistas consultados pela repórter do DC, Sílvia Pimentel, dizem que se a medida for aprovada sem alterações, as empresas terão de avaliar com muito cuidado o planejamento tributário, já que os artigos 13 e 14 dão mais poder aos fiscais da Receita para interpretar e desconsiderar operações e atos jurídicos que impliquem redução nos impostos. Página 16 OS MEXICANOS

RESISTEM A ABRIR SETOR PETROLÍFERO

O presidente mexicano Vicente Fox tenta, aos poucos, quebrar uma barreira existente em torno do petróleo em seu país. Para abrir o setor a empresas estrangeiras, ele enfrenta forte pressão da oposição no Congresso, que já rejeitou a proposta de dar liberdade para companhias privadas venderem energia elétrica. Terceiro maior produtor do mundo de petróleo, o México vê o produto como intocável. A própria

Constituição define o óleo como " tesouro do Estado". Os trabalhadores também rejeitam o ingresso do capital estrangeiro. Página 4

Zona Leste quer um pólo industrial para desenvolver a região

Mais de 1,4 mil empresários e estudantes sereuniramno auditório da Unicsul, no Jardim Anália Franco, no 6ºEncontrode EmpresáriosdaZona Leste, paradiscutir os problemas ebuscar soluçõespara a região, uma das maispopulosas da cidade.Naáreaexistem 10subprefeituras, 34distritos, 178bairros, 22mil empresas,10 universidadese faculdadese 7shoppingcenters degrande porte. Apenasno Tatuapé, existem quatro grandes centros de compras. Para minimizarapobreza em alguns bairrose promover o crescimentoda Zona Leste, os empresários querema criação de um pólo industrial, a extensão da rodovia Ayrton Senna e da Radial Leste, a construção denovasuniversidadese implantação de projetos culturais. Outra idéia é a organização das empresasem cooperativas e consórcios. Pagina 17

BNDES vai destinar volume recorde de crédito à exportação

BANCO TAMBÉM ESTÁ AMPLIANDO AS LINHAS DE FINANCIAMENTO ÀS MICRO E PEQUENAS EMPRESAS

Os financiamentosdoBanco Nacional de DesenvolvimentoEconômico eSocial (BNDES) àexportação devem atingir nível recorde neste ano. Segundo o vice-presidente da instituição,Isac Zagury,até

dezembro, devemser destinadosaos exportadores US$3,6 bilhões, oquecorresponde a 31% do total de linhas concedidas pelo banco.Em 2001, os desembolsos foram de US$ 2,6 bilhões, ou23,9%dototal.O objetivo é contribuiu para o aumento das exportações do Paíse, conseqüentemente,para ampliar ainda mais o superávit da balança comercial, que tem sido fundamental para o

governo conseguir financiar seu déficit externo.

Zagury disse que o BNDES tambémestáampliando aslinhasàs microe pequenasempresas. Umaação para issoé a reformulação do Fundode Aval,quefunciona como garantiade empréstimo.Aidéia é que o Fundo, mantido com recursos da União, passe a funcionar comverbas dopróprio BNDES em outubro. Página 5

Proximidade da eleição deve manter o mercado nervoso

Na semanaqueantecedeo primeiroturnodas eleições, a atenção dos investidores deveráestar centrada na divulgação dasúltimas pesquisasde intençãodevoto paraaPresidência da República. Com isso, o mercado cambial deve ser o principalfocode nervosismo, jáque o dólar seaproxima dos R$ 4,00. O Banco Central tempela frente ovencimento deUS$ 1,25bilhão em contratos de câmbio nesta terça-feira. O BCtentou antecipar uma parte da rolagem des-

"Alta do dólar poderá ser benéfica"

Apesarda preocupação de muitoscom osefeitosnegativosda desvalorizaçãocambial para ospreços, aalta dodólar pode terum lado benéfico e ajudar o governo a zerar o déficit em conta corrente. Esta é a opiniãodoeconomista Joaquim Eloi Cirne de Toledo, vice-presidentedeFinanças da NossaCaixa. Toledo entende aindaqueépreciso reduzira dívida pública, que segundo ele, praticamente explodiu no Plano Real. Ele defende a queda dosjuros reaisinternos como forma de estabilizar a dívida nocurtoprazoe, maisà frente,equipararas taxasàsde outros países emergentes, de em média 6% ao ano.

Ver matéria de Adriana Gavaça na página 6

Ana Lúcia Sodré (dir.) e a filha: criatividade e muito planejamento na hora de abrir uma

AS MULHERES

PLANEJAM

O que uma empresa administrada por uma mulher tem de diferente de um negócio gerenciado por um

homem? Muita coisa, segundo o consultor do Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)

Guilherme Luiz de Oliveira Pereira. A criatividade, o planejamento e, pasmem, o controle dos gastos. Um exemplo é o da empresária

Ana Lúcia Sodré, dona de uma loja de roupas multimarcas. Ela planejou cada etapa da abertura da empresa, buscou um diferencial competitivo e controlou o dinheiro investido: "R$ 25 mil e nenhum centavo mais", afirma Ana Lúcia. "A loja tem de se pagar". Página 11

ta dívida naúltima sexta-feira, masconseguiu postergarapenas 21% dos vencimentos.Os contratosfuturosde câmbio, quetambém vencemamanhã, devem acrescentar mais pressão nas cotações do dólar. Deacordocom LuizAntônioVazdas Neves, diretor da PlannerCorretora deValores, seaspesquisas eleitorais não trouxerem maiores surpresas, éatépossível quea turbulência no mercado de câmbio fique limitada aos dois primeiros dias da semana. Página 8

Consórcio de veículos pode crescer com a entrada de bancos

O segmento de consórcio de veículos,que nos últimos dez anos vem apresentandoum crescimentomais modestodo queoregistrado emépocaanteriores,vaiganhar doisaliados de peso. Os bancos Itaú e Bradesco jáanunciaram aintenção de participar desse mercado, que hoje temcerca de 3 milhões de consorciados. Juntos, osdoisbancos vão ampliar em 21,7 milhões o número de potenciaiscompradores das cotas. O volume correspondeaototal de clientes doItaú,de 8,7milhões, mais os 13 milhões do Bradesco. O mercadorecebeu anotícia da entradadas instituiçõescom otimismo. "O mercadoainda tem muito espaço paracrescer",diz ConsueloAmorim, presidente da Abac. Página 7

Estrangeiros ganham cada vez mais espaço

Entre os dez maiores grupos de varejo do País, cinco têm capitalde origemestrangeira.As empresas nacionais dividem comeuropeus enorte-americanos o topo do ranking do setor. Os investimentos das redes estrangeiras no setor ainda são pequenos secomparados à indústria,mas vêmcrescendo.Entre ototalde ativos estrangeiros no País, 8,2% estão novarejo contra6,7%em 1995. Já estabelecido no setor de supermercados e de lancho-

no varejo

netes, agora o capital externo deve buscar novas fontes de ganhos no comércio do País. Setores mais tradicionais, como aslojas de roupas,podem estar na mira, dizem especialistas em varejo no Brasil. Página 10

Atacado também descobre o filão das marcas próprias

Depois dos supermercados, os produtos de marca própria chegam ao atacado. Os atacadistas notaram queé um bom filão a ser explorado. Esses produtos não são mais considerados de segunda linha e figuram até entre os de melhor qualidade.Eopreço émenor,poisos itens vão direto da fábrica para as gôndolas.Já estãosurgindo indústrias especializadas em produzir para os supermercados e os atacadistas. Página 9

Toledo: "Uma das metas é ver o Brasil pagar juros iguais aos que pagava na década de 20, de 2% ao ano."
Dudu Cavalcanti/N-Imagens
loja de roupas
Milton
Michida/Digna
Imagem

UE promete represálias contra o Brasil

Na sexta-feira, o País questionou, na OMC, as políticas agrícolas da Europa e dos Estados Unidos; Bruxelas prometeu investigar o Proálcool brasileiro O Brasil entrou, na sexta-feira passada, com uma ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contraas políticasagrícolasdaUnião Européia edos

Estados Unidos.No casoda queixa contra os norte-americanos,oBrasil alegaqueossubsídiosdados pelaCasa Brancaaos produtores de algodão afetam a competitividade dos agricultores brasileiros no comércio internacional. No que se refere à UE, a denúncia está dividida em duas partes: a primeira se refere às subvenções à cadeia de açúcar e a outra, à preferência que Bruxelas dá para a entrada de açúcar nos países do Caribe,Ásia e Pacífico.

A secretaria da OMC confirmou que o governo da Austráliatambém entregouaoorganismo uma denúncia contra os europeus no setor de açúcar. A estratégia do Brasil e Austrália, dois dos maiores produtores mundiaisdeaçúcar, édeunir forçascontra políticas protecionistas da UE.

Represálias – Representantes da UniãoEuropéia fizeram duras críticas àiniciativado Brasil. Segundo um diplomata europeu, "ainiciativa vemem péssimomomento".Ele acredita que a disputa entre o Brasil e a UE atrapalha a rodada de negociações comerciaisda

OMC.O diplomata afirmou ainda que Bruxelas vai iniciar uma investigação sobre os subsídios que o País concede aos produtores de açúcar,por meio do Proálcool.

O secretário de Produção do Ministérioda Agriculturado Brasil, Pedro Camargo Neto, disse, no entanto, que "o Brasil

está dentro das regras da OMC aodar subsídio,jáque elessão destinados somente ao Nordeste, que está impedido de exportar, esão deconhecimento da OMC".

Naquinta-feira, um alto funcionário da UE haviadito que o Paíssofreria "sérias conseqüênciaspolíticas" coma medida. Segundo ele, Bruxelas não deixará barato o questionamento do Brasil. "Trata-se deumadisputa que,acimade tudo,é política e nãocomercial",afirmouo europeu, que não quer ser identificado. O embaixador do Brasil no ReinoUnido, CelsoAmorim, criticou areaçãoeuropéia. "Fontes da UE nos ameaçam de retaliação comoseestivéssemos fazendoalgumacoisade errado. Essas são asregras do jogo e o Brasil está exercendo o seu direitode apresentara sua reclamação", disse. "Essa atitude deacenar com retaliação serve para desacreditar aOMCnummomento crucial para o avanço das rodadamultilateral de Doha."Segundo Amorim, para cada dólar exportado pela UE em produtos agrícolas, 45 centavos são subsidiados. No caso dos Estados Unidos, o grau de subsídio éumpoucomenor,35 centavos. "NoBrasil, apenas5 centavos são subsidiados", disse. "A nossa vantagem competitiva está sendo roubada e não éjusto quequandodenunciamosisso, somosameaçados com retaliações".

O embaixador – que antes de ocuparo postoem Londres chefiou a missão brasileira juntoà OMC em Genebra –

Campanha de Solidariedade em prol da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia de São Paulo

DOAÇÃO DE BRINDES/SERVIÇOS

Associação dos Artistas Plásticos de Santo Amaro - AASA (Carlota Clara Baukelmann, Dione Escarabichi, Haydée Maria de Mello Legrady, Laura Tikami, Silvia Marina Pérez, Walter Nilson Gini)

Emília Takikawa

Jafra Cosméticos do Brasil Ltda. (Ademar Seródio)

Nina e Cristina Khouri

Ponte Vecchio (Beni Kersnovsky)

Panificadora CEPAM Ltda. (João Diogo)

Shopping Flora Vitória Régia Ltda. (Marcos Antonio de Lima)

SV Coberturas e Decorações Ltda. - Lonas Base (João Rodrigues do Carmo Santos)

Ultracalhas (Walter Teixeira de Souza)

DEPÓSITOS FEITOS NO BANCO BRADESCO

Panamericano DTVM S/A

Banco Alfa de Investimentos S/A

Banco Bradesco S/A

• As doações em dinheiro poderão ser feitas no Bradesco, agência 99-0, na conta 296.666-2 Associação Comercial de São Paulo. Solicitamos que os depósitos sejam preenchidos com clareza para conhecimento e divulgação dos doadores.

•As doações de brindes poderão ser feitas na Distrital Pinheiros, na Rua Simão Álvares, 517, Pinheiros - São Paulo.

disse ser "crucial que os países ricos mudem de atitude diante das disputascomerciais".Segundo ele, a queda de barreiras e subsídos na Europa e Estados Unidos teria um impacto muito mais positivo e duradouro nas economias dos países em desenvolvimento, inclusive o Brasil,doque asajudasfinanceiras para os momentos de crise.

Queda de braço –A decisão doBrasil de questionar as políticasdos Estados Unidos e da UE foi o resultado de uma verdadeira queda de braço no governo. Deum lado,o Itamaratydefendia a negociação de uma saída pacífica.De outro,o Ministério daAgricultura, apoiado pelos produtores, queria levar o caso para ser solucionado por árbitros internacionais. Adecisãode pediraintervenção da OMC somente ocorreu depois de mais de um anodedivergênciasentre os

ministérios. OMinistério da Agricultura, apoiado pelos produtores, seapressouem preparar osestudos que mostravam as perdas de cerca de US$ 1 bilhão para cada um dos setoresenvolvidos nas disputas comerciais.

"Fontes da UE nos ameaçam de retaliação como se estivéssemos fazendo alguma coisa de errado"

Mas o Ministério das Relações Exteriores, temendo reações negativaspor parte dosEstados Unidose UE,tentouadiar o quanto pôde o início do caso. Diplomatas alegam que se tratou apenasdo temponecessáriopara que a disputa fosse bem avaliada,tanto entre os especialistas como entre advogados. Omotivo darelutância,em parte,era compreensível.Tratava-sede questionaros dois principais parceiros comerciais do Brasil em seus temas de maiorsensibilidade.No caso do açúcar, o Itamaraty ainda temia que ospaísesafricanos, que são beneficiados pelo regimeeuropeu, acabassemfican-

docontrao País,oquepoliticamente poderia ser sensível.

A posição do Itamaraty ficou clara ontem, emGenebra, quando osdiplomatas optarampor adotarum perfildiscreto aoanunciar adenúncia.

A postura da diplomacia foi contrária à prática dos próprios europeuse norte-americanos, que não perdem a ocasião de uma disputa para divulgá-la para todaa imprensa internacional. Até mesmo o governo australiano, que apóia o Brasil, fez questão de se pronunciar sobre o caso.

Ao saber que oBrasilhavia iniciado os casos, os advogados da UEforam rápidosem classificar a iniciativa de um "gesto político", em especial por estar ocorrendo há uma semana das eleições no Pais. Camargo Neto recusou a alegação da UE, argumentando que todos os candidatos a presidência seriam favoráveis a uma iniciativa que questione o protecionismo europeu.

Já os norte-americanos ado-

BOLSA ELETRÔNICA DE COMPRAS

taram uma postura que não inclui retaliações, pelo menos porenquanto. Segundo Richard Mills, porta-vozdo USTR (Representação da Casa Brancapara temas comerciais), o Brasil está equivocado eminiciaradisputa. "Vamos conversarcom osbrasileiros", completou onorte-americano.

T r am i t a çã o – Oprimeiro passo do processo é pedir uma conferência à OMC,e,se não houver uma solução dentro de trinta dias, oBrasil poderá pedir a criação deum paineldo organismo.A decisãodo painel pode levar meses e abre uma janela para apelação. "Ogovernodo Brasil pediu hoje uma conferência com dois membros da OMC", disse a missão do país na OMC. "Foi feito um pedido em relação ao Estados Unidos sobre os subsídios fornecidos aos produtores e exportadoresde algodão, e... outrofoi feitocontraa UniãoEuropéia, sobreossubsídios ao açúcar". (Agências)

Encontram-se abertas na Bolsa Eletrônica de Compras, do Governo do Estado de São Paulo, as seguintes Ofertas de Compras: Dispensa de LicitaçãoInicioCidadeNatureza da Despesa

180286000012002OC000297/10/2002C AMPINASMAT.DE

180273000012002OC000177/10/2002FRANCO

180273000012002OC000187/10/2002FRANCO DA ROCHAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

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180273000012002OC000207/10/2002FRANCO DA ROCHAMAT.DE ESCRIT.PAPEIS

180273000012002OC000217/10/2002FRANCO DA

080321000012002OC000017/10/2002MARILIA/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA 380137000012002OC000257/10/2002MIR ANDOPOLISOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090120000012002OC000727/10/2002MIRANDOPOLIS - S.P.OUTROS MATERIAIS DE CONSUMO 090120000012002OC000737/10/2002MIRANDOPOLIS - S.P.MATERIAL DE CONSTRUCAO 080330000012002OC000127/10/2002PRESIDENTE PRUDENTESUPRIMENTO DE INFORMATICA 120102000012002OC000207/10/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 180151000012002OC000357/10/2002SAO PAULOMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS 080345000012002OC000177/10/2002TAQ UA R I T I N G AEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA Co nv i teInicioCi d a d eNatureza da Despesa

200161000012002OC000551/10/2002AR AR AQUAR APECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

180242000012002OC000821/10/2002AR AR AQUAR A/SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

080294000012002OC000201/10/2002AR AR AQUAR A/SP.SUPRIMENTO DE INFORMATICA

090121000012002OC001461/10/2002ASSIS-SPGENEROS ALIMENTICIOS

130127000012002OC000161/10/2002CAMPINAS - SP.MAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

090166000012002OC000511/10/2002FERRAZ DE VASCONCELOSSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090165000012002OC000651/10/2002FRANCO DA ROCHAOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

380186000012002OC000151/10/2002G UA RU L H O SSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080315000012002OC000101/10/2002JALES-SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080320000012002OC000171/10/2002LINSSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080282000012002OC000011/10/2002M AUAEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180305000012002OC000441/10/2002OURINHOS SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

180252000012002OC000641/10/2002OURINHOS-SPGENEROS ALIMENTICIOS

090132000012002OC000481/10/2002PIR ACICABASUPRIMENTO DE INFORMATICA

180267000012002OC000621/10/2002PRAIA GRANDE/SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180267000012002OC000631/10/2002PRAIA GRANDE/SPPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

180254000012002OC000321/10/2002PRESIDENTE VENCESLAU-SPSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080332000012002OC000141/10/2002RIBEIRAO PRETOEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

090126000012002OC002281/10/2002RIBEIRÃO PRETOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

080334000012002OC000241/10/2002S A N TO SEQUIPAMENTOS PARA INFORMATICA

180174000012002OC000681/10/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

090176000012002OC000731/10/2002SAO PAULOOUTROS EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

180153000012002OC003161/10/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

090156000012002OC000951/10/2002SAO PAULOGENEROS ALIMENTICIOS

130035000012002OC000191/10/2002SAO PAULOOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

260107000012002OC000071/10/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

260107000012002OC000061/10/2002SAO PAULOPECAS E ACESSOR.E COMPONENTES DE INFORMATICA

080267000012002OC000311/10/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

180203000012002OC000801/10/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA 120109000012002OC000011/10/2002SAO PAULOSUPRIMENTO DE INFORMATICA

090173000012002OC000401/10/2002SãO PAULOPECAS DE REPOSICAO E ACESSORIOS

180183000012002OC000961/10/2002SAO PAULO SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180198000012002OC000161/10/2002SAO PAULO/SPMAT.DE ESCRIT.PAPEIS EM GERAL E IMPRESSOS

180198000012002OC000171/10/2002SAO PAULO/SPOUTROS MATERIAIS DE CONSUMO

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080347000012002OC000071/10/2002T U PAMOBILIARIO EM GERAL

Informações nos portais da Internet: www.bec.sp.gov.br ou www.becsp.com. b r.

Ação Voluntária

México quer estrangeiros

longe do setor petrolífero

Apesar deserconsiderado uma"estrela" dasreformasde mercado, oMéxico mantémo setor petrolífero fechado para empresas estrangeiras.Terceiro maior produtor de petróleo do mundo, o México enfrenta agora um problema interno. O presidente VicenteFoxtenta quebrar, commuito tato, o protecionismo existenteem torno do petróleo, mas enfrenta umagrande resistência por parte da oposição.

FoinoGolfo doMéxico,a 100 quilômetros dacosta, que em 1976 um pescador local, chamado GumercindoCantarell, localizouumasubstância negra e brilhante flutuando sobre a água. Comprovou-se depois que o depósito de óleo que j azia sob o mar era um dos maiores do mundo.Eo óleo j orrou com tanta força que o custo de sua extração era quase irrelevante.

Até o final da década de 1970, o México tornou-se uma superpotência petrolífera e, aparentemente,o governo tinha dinheiro até desobra. O México ainda é oterceiro maior produtor de petróleo do mundo e metade de seu petróleo vem do depósito Cantarell. Mas umaiminente greve por aumentode salários destaca a incerteza existente naPetroleos Mexicanos, omonopólio estatal conhecido como Pemex.Nos últimosanos, oMéxico ganhou fama no campo da reforma econômica entre os mercados emergentes, mas, apesar disso, é uma das poucas potências petrolíferas que rej eita aajuda estrangeirapara melhorar a eficiência ou para

procurar novospoços. Como resultado, as reservas caíram pela metade na última década. Empregos – Foxassumiu o governo com planos para abrir o setordepetróleo, masenfrenta uma Constituição – que defineo combustívelfóssilcomo tesouro do Estado – e também uma forte oposição local. JoséLuis Torres, de 37 anos, supervisor de uma das plataformasCantarell,afirma: "Os trabalhadorespensam queos ’gringos’ estão chegando para tirar seus empregos".

Há trintaanos, companhias privadas, conhecidas como as "Sete Irmãs", dominavam os mercados mundiais do petróleo. Seu poder levou várias nações– desde aArábiaSaudita até aVenezuela–a assumirem ocontrole de seus ativos petrolíferos e desde fins da década de 1970, empresas estataisdominaram o setor. Apesar de algumas megafusões recentesque criaram gigantes, como a Exxon Mobil, as cinco principais companhias de petróleo são empresas nacionais.

vamente que a maioria das outrasnaçõespetrolíferas. Formada em 1938 da desapropriação de companhias de petróleo norte-americanas, aPemex tornou-se um símbolo patriótico. Mesmo quando o México abriu seus mercados, na década de 1990, o setor de energia foi oúnico que aesquerda militante conseguiu proteger dos estrangeiros. Os textos escolarescontama históriadadesapropriação como uma brilhante vitória nacional.

Pressão da oposição política impede entrada de empresas estrangeiras no setor

Mas a Pemex não funciona como uma empresa industrial: suas receitas financiam mais de um terço do orçamento nacional e também um poderoso sindicatodos petroleiros, que luta contra cortesna inflada forçade trabalho. Há poucodinheiro para investir na descoberta de novas fontes de petróleo. O México é a única superpotência petrolífera com um declínio significativo de suas reservas.

Na realidade, a maioria delas não é mais tão nacionalista como antes eestá novamente criando parcerias com companhias privadasde petróleopara ganhar experiência, capital e tecnologia. AtéoIrãencontrou maneirasde contornaras restrições constitucionais contra o envolvimento estrangeiro. OMéxico éa exceção que não se esperava. O México nacionalizou o petróleo antese maisagressi-

Privatização – Fox, ex-executivo da Coca-Cola, trouxe à presidência a sensibilidade de um presidente executivo de indústria. Sugeriu que seria uma boa idéia privatizar a Pemex. Contratou RaulMuñozLeos, ex-executivo da Du Pont, para dirigir a companhia. Juntos, os dois planejam reduzir aforça de trabalho e estão tentando tirar a Pemex da esfera de influência política.

O governo deFox está movendoumprocesso sobaacusaçãode queUS$ 170milhões de fundos daPemex foram

desviados,durante acampanhapresidencial de2000,para oscofres doPartido Revolucionário Institucional (PRI), que durantedezenas de anos governouopaís. Masestainiciativapoderia terumefeito contraproducente. Fox precisa do apoio do PRI para conseguira aprovaçãodareformas da energia no Congresso. Naverdade,o presidentejá começou a recuar em seus planosparao setordopetróleo. Agora, ele estáaté evitandoa palavra privatização. A publicidade para suasreformas do setordeenergia prometeque "a pátria nãoestá à venda". Sua proposta de darliberdade para quecompanhias privadaspossam vender energiaelétrica foi rejeitadapelo SupremoTribunal como inconstitucional. Uma proposta para permitir a entradade empresasexternas provavelmente fracassará. E issosignifica queo México,rico em gás, terá de aumentar as exportações de gás para alimentar as usinas de energia elétrica. Umamudança rápidaéimprovável. O governodo presidente George W. Bush está pedindo a Fox a abertura da indústria depetróleo, em parte para contrabalançar possíveis transtornos no fornecimento de óleo do Oriente Médio. Mas a pressão natural nospoços Cantarell está diminuindo, elevando o custo da extração. Entretanto, a oposição política nosetor do petróleoé tão intensa quanto sempre o foi. Se existiralgum outro Cantarell poraí,provavelmente será preciso mais do que um pescador para encontrá-lo. (AE)

Americanos estão reticentes sobre ataque ao Iraque

A Casa Branca e o Congresso estãocaminhando emdireção a uma guerracontrao Iraque num momento em que os povo americano parecenão estar segurosobre como reagir à idéia. Opúblico apóiao presidente GeorgeW. Bushna luta contra o terrorismoe quer ver opresidente iraquianoSaddam Hussein afastadodo poder, sugerempesquisas.Mas eles nãoconcordam comque osEUAajamcontrao Iraque sem o apoio de aliados. O candidato republicano ao Senado Norm Coleman disse, fazendo campanha em Minnesota, queos eleitores fizeram muitasperguntas sobreoIraque. "Achoqueaspessoasestãopreocupadas, elessabem queSaddamé umaameaça", disse. "Mas não acho que exista umclaro consensodecomo deveríamos fazer isso".

Cercade 64% dos norteamericanos expressaram em pesquisas recentes apoio a uma ação militar para derrubar o presidente iraquiano.O apoio é ainda maior se são perguntados como sentiriam se os EUA conseguissem osuporte dos aliados,mascai para 33% quando questionados seestavamdispostos aagirsemo apoio dos aliados."O público apóia firmementeo presidente", disse Thomas Mann um analista político da Brookings Institution. "Mas elesestão muito preocupados em relação a um ataque militar e o que ele poderia causar."

Bush diz querer o apoio aliado, mas insiste em que os EUA agirão sozinhos se necessário,

citandoa ameaça dosuposto desenvolvimento dearmas de destruição em massa pelo Iraque. Coleman acredita que o apoio aliado, e do público, aumentará uma vez que o Congressoaprove umaresolução autorizando o uso da força. Mesmoos republicanosparecem receososcom umaação unilateral – o apoio deles a uma guerra cai de 77% para 43% no caso de não haver participação de aliados, segundo pesquisa do Pew Research Center para o ThePeople& thePress.Quase metadedos democratas apóia uma açãomilitar, maso apoio caipara13%semo respaldo dos aliados. Políticos liderandouma agressiva campanha contra o Iraque esperamconquistar com o tempo a opinião pública, afirmam analistas. Mas assumiresta posturaantes deuma eleiçãoé incomum. Alguns líderes democratas têm expressadoapoioà posiçãode Bush, apesarde dizeremque épreferível contar com o respaldo dos aliados. Outroscongressistas democratas preocupam-se com uma ação preventiva. Quando o ex-vice-presidenteAlGore levantouestasemana fortes preocupações sobre a forma como o governo Bush está conduzindoa política de segurança, ele tomou uma posiçãoquealguns democratas estavam hesitantes em assumir publicamente. Goreacusoua administração de"atacar asliberdades civis" e ignorar sinais de que Osama bin Laden estava planejandoum ataqueterrorista em solo americano. (AE)

Eleições dos EUA serão multilíngües em 30 estados

A LEI FEDERAL QUE OBRIGA CÉDULAS MULTILÍNGUES CAUSA DIVERGÊNCIAS ENTRE OS AMERICANOS

Os eleitores da região de Los Angeles poderão optar entre sete diferentesidiomaspara participar das eleições denovembro nos Estados Unidos: inglês, espanhol, tagalo (língua regional filipina), vietnamita, chinês, coreano ejaponês. Los Angeles figura entre os 296 distritose municípios de todo o país obrigadospor leia oferecer cédulas multilíngües devido à diversidade étnica de sua população.

Há umadécada, alei federal obrigava 248 distritos a oferecerem cédulas em dois ou mais idiomas. Nofimde julho foi promulgadaumanova lista, queeliminava algumaslocalidades e agregava outras 75. Em alguns distritos, ascédulas devem conter trêsou mais idiomas. Los Angeles é a que tem a maior marca.

Aseleições primáriasde março custaram US$22,6 milhões, dos quais US$ 3,3 milhõesforamdedicados à produção decédulas multilíngües e à contratação dedelegados bilíngües,disse GraceChavez, porta-voz do órgão regulador das eleições.

Língua oficial – A fundação

U.S. EnglishIncorporated, que defendea declaraçãodo inglês como única língua oficial dos EUA, defende que o dinheiro seriamelhor empregado no ensino do inglês aos imigrantes. "Sempre pudemos nos comunicar por meio de uma línguacomum, oinglês", disseValerie Rheinstein, porta-voz da fundação. Mas FranciscaNúñez, de65

anos, está feliz porque poderá usar umacédulaem espanhol quando for votar no distrito de Montgomery, Estado de Maryland. "É bom que traduzam a cédula", comentou Núñez, naturalda RepúblicaDominicana, de onde viajou para os Estados Unidos há mais de 20 anos. "Muita gente não vai votar porque o voto não está em espanhol e elas não entendem." Alguns distritos que enfrentam essaobrigaçãopela primeira vez apressaram-se em contratar delegados bilíngües para opleito. Outrosse perguntam comofazercédulas nas línguas indígenas norteamericanas, commaistradição oralqueescrita. Diversos distritos estão preocupados com os custos. Entretanto, os opositores dizem que o inglês é o idioma dos EUA e que os serviços em outras línguas fomentam divisões.Ospartidários respondem que a ajuda com o idioma protege as minorias e alimenta oexercíciodovoto. "Como provaramaseleições de 2000 na Flórida,cada votoé importante e é crucial que aqueles que desconhecem o inglês também possam votar", diz GlennMagpantay, advogado do Fundo de Defesa e Educação Asiático-Americanode Nova York. A lei federal aplica-se a todos osdistritose municípioscom pelo menos 10.000 habitantes ou que mais de5% dos eleitores falem um idioma minoritário. Esse grupo deve ter taxa de analfabetismosuperiorà média nacional, assim como integrantes que declararam no censo que nãofalam beminglês. Todos os serviçoseleitorais fornecidoseminglês,cédulas normais edeausentes,

instruções, folhetos informativos,também devemestardisponíveis nos outros idiomas. No distrito de Denver, Colorado,as autoridadesprecisam de200 empregadosbilíngües para novembro, disse Alan McBeth, porta-voz da comissão eleitoral. Até agora, 60 foram contratados. Os funcionários ainda não descobriram comoaplicaruma versãoemespanhol da cédula eleitoral na tela das urnaseletrônicas, que mostram apenas uma quantidade limitada de texto comentou McBeth. Atitular dacomissãoeleitoral, Jan Tyler, calcula que a necessidade do espanholexigirá US$80.000além dosUS$ 500.000gastos nopleito.Denver cumprirá orequisito, mas Tyler, neta de imigrantes polacos, não está deacordo. "É antiamericanoter de imprimir cédulas emoutrosidiomas", acredita. "Solidarizo plenamente como problemados imigrantes. Mas creio que elesdevem aprender o idioma." Idiomas indígenas – Os funcionários eleitorais dos 17 Estadosonde sefalamidiomas indígenas têm outro problema. Muitas tribosadotaram recentemente formas escritas de seus idiomas,explicaInee Yang Slaughter, diretora do Instituto de Línguas Indígenas, no Novo México. Slaughterdizque em alguns casos seria mais eficaz traduzir oralmenteascédulas "porque alíngua escritaé nova para muita gente, principalmente para os anciãos".

Em Dakota do Sul, a auditora Dawn Sattler ainda não sabe como apresentar o material na língua sioux. "Não tenho a menor idéia de como fazê-lo", disse."Seé difícilescrever,como vamos imprimir?" (AE)

Crédito externo do BNDES será recorde

COM A NECESSIDADE DE GERAR SALDO COMERCIAL, LINHA PARA EXPORTAÇÃO

DEVE CHEGAR A US$ 3,6 BI

O Banco Nacional do DesenvolvimentoEconômicoe Social (BNDES)resolveu investir maciçamentepara aumentarasexportaçõesdoPaís– e,conseqüentemente, o saldoda balança comercial, que tem sido fundamental para o Brasil conseguir financiar seu déficitexterno.Segundo ovicepresidentedobanco,Isac Roffé Zagury, neste ano,o crédito destinado pela instituiçãoaos exportadores vai baterseu recorde histórico. Serão US$ 3,6 bilhões até o finaldo ano, o quecorresponde a 31% do total de linhas do BNDES. Em 1996, porexemplo, esse porcentual era de 4%.

O apoio tem doisobjetivos: oferecer financiamento direto para incentivar empresas estran-

geiras a usarem o Brasil como basee darcondiçõespara queas companhias nacionais possam competir com no mercado internacional. "Nossas empresas têm de poder competir em pé de igualdade nomercado mundial", disse Zagury, durante almoço da Câmara Intersetorial de OperaçõesInternacionais (CIOI),da Associação Comercial de São Paulo. O banco oferece pelo menos oito modalidades de apoio ao comércioexterior. Entreeles, financiamentos para capital de giro, para exportações e importações, investimentos fixos de projetos e setores exportadores, verbas destinadas a modernizações de frotas, além de ganhos de produtividadecomo a modernização agrícola. Setores – O agronegócio, o setor que vem gerando os maiores superávitscomerciaisdo País, recebeuboapartedos recursos

NEGÓCIOS E OPORTUNIDADES

do BNDESpara exportaçãonos últimos dois anos. Em 2001, US$ 400milhões foram concedidos para capital de giro para o incremento das exportações de carnes bovinas e de aves.Também foi destinada verba para a aquisição de 35 mil tratores e colheitadeiras. No Nordeste, investimentos de R$65 milhõesforam alavancados através do financiamentos

de projetos exportadores de pescados e camarão. Outrosetor querecebeu grandesvolumes de recursos foi o de transportes, o segundo principais exportador brasileiro. Entre1997 e2002, oBNDESfinanciou 364aeronaves da Embraer e, só em 2001, apoiou asexportações deônibus ecaminhões comUS$ 120

milhões. No segmento automotivo, que tem 25% da produção destinadaà exportação, 13projetos demontadorasreceberam financiamento total de US$ 2,5 bilhões entre 99 e 2002,oque levantou investimentos de US$ 6,4 bilhões. O BNDES também tem concedido créditoao ramode eletroeletrônicos, queé o que

provocaosmaisaltos déficits comerciais da balança. Os trabalhos nessesentido, explicaIsac Zagury,têmse concentrado na indução à produção interna (especialmente de rádios, TV e vídeo) e na atração de grandes fabricantes globais, entre eles, Lucent, Nortel e Nokia.

Estela Cangerana

Crescem recursos para pequena empresa

Além de ampliar os recursos destinados aosgrandes exportadores, o BNDES também vem aumentando as linhas de crédito destinadas às pequenas e médiasempresas.Em1998, por exemplo, essas firmas participavam com 12,1% do orçamentodo banco.Neste ano,o número deve chegar a 25%. "Estou otimista com oapoio

Governo organiza missão para Cuba e República Dominicana

No âmbito da estratégia de aproximação comercialdo Brasil commercados não-tradicionais,o Departamentode Promoção Comercial, DPR, doItamaraty, estáorganizando um missão empresarial para Cuba e República Dominicana, entreos dias2 e9 denovembro. A intenção é aproveitararealização da20ªFeira Internacional de Havana, que acontece de3 a10 denovembro. Com base em trabalho de inteligência comercial elaborado pelo DPR em conjunto com as embaixadas do Brasil naqueles países, foram identificadas possibilidadesconcretas para

osseguintessetores de exportaçãobrasileira:produtos alimentícios (carnes, complexo soja, massas),máquinas agrícolas, máquinas de embalagem,produtos siderúrgicos, papel,setorautomotivo eautopeças, equipamentoseletrônicos, calçados e componentes para a indústria do calçado, indústria química, material de construção,têxteis e confecções, tintas, móveis, madeira, utensílios domésticos, equipamentos de telecomunicações, materialde informática (hardwaree software) eequipamentos médico-hospitalares.

A 20ª FeiraInternacional de Havana éumadasprincipais feiras do Caribe.Na edição de 2001, o evento reuniu 1659 expositores, sendo 1145 estrangeiros (de60 países)e 514lo-

cais. O Ministério das Relações Exteriores está convidando empresáriosa seinscrever na missão empresarial. Em cada capital do País, está previstaarealização deumseminário sobrea situaçãopolítica e macroeconômica do Brasil, de uma rodada de negócios com empresas locais (agendamento de encontros para cada empresa participante) e de encontros com entidadesempresariais eautoridades. Para maiores informações, entrar emcontato coma Divisão de Operações de PromoçãoComercial (DOC),portelefone(61) 411-6577/78, fax (61) 411-6007 ou e-mail: doc@mre.gov.br, com Sabrina Maciel. As adesões somente serãoaceitas atéo dia18 deoutubro.

quedamosà pequena empresa",disse ovice-presidenteda instituição, Isac Roffé Zagury. Segundo o executivo, é importante considerarque, com a mesma verba que é destinada ao financiamento deum avião da Embraer, é possível ajudar várias empresas menores.Em média, os valores financiados para as pequenas e médiasfi-

cam entre R$ 50 e R$ 80 mil cada, afirmou. Para isso, dizZagury, o BNDES fixameta deempréstimo às pequenas empresas pelos bancos comerciais.Alémdisso,estásendo preparadauma reformulação do Fundode Aval.Pormeio do Fundo, o BNDES se responsabiliza por 80% dosriscosdas operações

decrédito oferecidas aessas empresas.Atualmente,os recursos para essas ações vêm do Tesouro Nacional. A pretensãodobanco épassaraoferecero FundodeAval comverbas próprias apartir do próximo mês. A idéia é que as regras paraa obtenção desse crédito também se tornem mais flexíveis. (EC)

Microempresa Abertura em 48 horas

Custo c/ talões

R$ 400,00 20 anos no mercado

Sede Própria

Rua Gil de Oliveira, 185-A Metrô Vila Matilde Fones:

de empresários espanhóis

A Cámara Oficial Española de Comercio en Brasil, de São Paulo, comunicaque, entreos dias 21e 23de outubro,receberá a visita de empresários espanhóis que pretendem desenvolver contatos com contrapartidas brasileiras, para comercialização de seus produtos.Ascompanhiase seus produtos são:

1. CasaBuadesS.A.,fabricante de metais sanitários;

2. LaboratóriosForamen,

SL, oferece fio dental, escovas dentárias,enxaguee elixires bucais;

3. TekaIndustrialS.A.,fabricante degeladeiras, fornos, coifas,freezer, fogões,lavadoras de roupa e louça e também metais sanitáriose misturadores;

Ana Luiza Ferrari, do Departamento de Comércio Exterior da Câmara, é a responsávelporagendaras reuniões. Tel.: (11) 3168-5700.

Maior feira do setor de vidro começa em outubro na Alemanha

Entre 28 de outubro e 1º de novembro, acontece, na Alemanha, a17ªediçãodaGlass Tec –Feira Internacionaldo Vidro, o maior evento especializado do setor. Nesta feira, são apresentadas as últimas tecnologias,inovaçõese tendências em vidros, máquinas, equipamentos, aplicaçõese produtos de todo o mundo. Oevento érealizado emDusseldorf, Alemanha, e os ingressos e catálogos de expositorespodem seradquiridos antecipadamentenoBrasil, atravésda MDK Feiras Internacionais, de São Paulo, tel.: (11) 5535-4799. Lançada 5 ªedição da Lista Classificada do Mercosul, de 2002

Contando com o apoio da AssociaçãoComercial deSãoPaulo,doBancodoBrasile doSebrae-SP, a Editora Mercosul acabadelançara 5ªediçãodaLista Classificada do Mercosul 2002. O diretóriofornece osdados cadastrais atualizadosde aproximadamente 20 mil empresas que operam em comércio exterior, do Brasil, Argentina, Paraguai, Uruguai, Chile e Bolívia, listadas segundo o produto com que trabalham.

É uma ferramentade grande utilidade para pesquisar e identificar clientes ou fornecedores. As solicitações podem ser feitas diretamente na editora, pelos tels.: (11) 5539-0007 e 34869604ou e-mail:mercosul@osite.com.br.

São Bernardo e Jundiaí têm evento sobre exportação

As cidades deSão Bernardo do Campo e Jundiaí, por meio das AssociaçõesComerciais e Industriais locais,sediarão, respectivamente nos dias 3 e 4 e 17e 18deoutubro, oseminárioExportar paraCrescer–Novos Caminhospara oMercado Externo. O evento faz parte do projeto "Dobrando as Vendas Externas com as Comerciais Exportadoras", da Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo, Facesp, e da Associação Comercial de São Paulo. O seminário, desenvolvido emdois dias, visaaproximar empresas industriais, com interesse em iniciar exportações ou ampliá-las, das comerciais exportadoras, cujo expertise está justamentena colocaçãode produtos em outros mercados. No primeirodia, osparticipantes receberão informações, necessárias paraoentendimentodomecanismoda exportação.Temascomo Panorama Geral do Comércio Exterior Brasileiro, Operações Simplificadasde Exportaçãoe Importação,Garantias deRecebimento e Redução dos Riscos dasOperações, Operações deAcondicionamento, Rea-

condicionamento e Montagem de Produtos, Programa de Apoio Tecnológicoà Empresa Exportadora, Progex, serão desenvolvidos por diversos especialistas. Complementando, haverá depoimentosde empresários deindústrias que exportamvia umacomercial exportadorae, deoutraparte, representante de uma comercial exportadora. O segundo dia é reservado para uma rodada denegócios entre as indústrias, quesão convidadas a comparecerem com amostraou catálogo dosseus produtos eas comerciais exportadoras. Em São Bernardo do Campo o evento acontece no Park Plaza Hotel (av.das Nações Unidas, 1501, Chácara Inglesa). Informaçõeseinscrições na Associação Comercial e Industrial de São Bernardo do Campo, ACISBEC, pelo tel.: (11) 4123-3100 e 9080. Seminário, da Associação Comercial, visa aproximar empresas de comerciais expor tadoras

Departamento de Comércio Exterior da Associação Comercial

Gerente: Sidnei Docal R. Boa Vista, 51 – 8º andar Telefones: 3244-3500 e 3244-3397

PAÍSES QUE DESEJAM EXPORTAR PARA O BRASIL

ÍNDIA 420- Descartáveis médicos, produtos para bebês, preservativos, laticínios

421 -Artigos têxteisdealgodão,parao lar:roupasdecama e mesa 422 - Transformadores e medidores eletrônicos de energia HONG KONG 423- Gravatasde moda,per-

sonalizadas;lenços eecharpesmasculinas efemininas em seda, poliester, algodão, chifon ou sob especificação do cliente; cintos e carteiras masculinos; roupa de proteção;camisas sociaise para uniformes; jeans,calças, shorts, camisetas; roupões, toalhasparaas mãoseparao rosto.

PAÍSES QUE DESEJAM IMPORTAR DO BRASIL

ESPANHA 414-Pescadose mariscos, frescose congelados;frutas, batatase hortaliças frescas; café em grão e cereais

415-Chapaindustrial laminada a quente; bobinas laminadasa quente;perfistipoIPE, UPN e HEB

416-Mobiliário hospitalar e geriátrico; camas articuladas

CHILE 417 -Tecido100%poliester

semi-dullvoil branco;tecidos de fibras descontinuadas de poliester para lençóis e para tapeçar ia 418- Embalagens descartáveis para tortas ou pastéis, comidas preparadas, doces em alumínio

TAIWAN

419 - Sojaem grãos, melaço, fermento, gérmen de algodão, ração ealimento para animais, farelo de peixe

Inflação baixa não impede crescimento

ESTUDO DO IBMEC MOSTRA

QUE O BRASIL PODE

RETOMAR A EXPANSÃO DO PIB SEM ALTA DE PREÇOS

O dilema entre inflaçãoaltae crescimento econômico alto ou inflação baixa e crescimento econômico tambémbaixo não existe para a economia brasileira.Essaé aconstataçãodetrês economistasdo Ibmec Business Schoolqueconduziram uma pesquisa envolvendo 150 anos de economia brasileira, de 1850 a 2000. Isso significa que o País poderetomar o crescimento econômico sem precisar de inflação alta, ao contrário do que sustentam alguns economistas, na opinião dos professores Eurilton Araújo e Alexandre Cunha.

Na análiseque fizeram, os pesquisadores nãoencontraram correlaçãosignificativa entreinflaçãoe aumentodo

Produto Interno Bruto (PIB). "Se não hácorrelação é muito difícil que haja causalidade, ou seja que mais inflação possa gerar um PIB maior", complementaAraújo. Usandoum software especializadoparao tratamento estatístico, oMatlab, os pesquisadoresencontraram essacorrelaçãoentre inflação e PIB "próxima aze-

OPORTUNIDADES

ro",ou estatisticamenteinsignificante. Mesmo ressalvando queos dados"podem nãoserperfeitos",vistoas estatísticas atéa Segunda Guerra Mundial serem imprecisas, eles estão convencidos de que a conclusão do trabalho é consistente. Os dados do período de 1850 a 1901 foram extraídos do trabalho de Raymond Goldsmith e, para o períodode1901a 1947,são utilizadas estimativas do Instituto dePesquisaEconômica Aplicada (Ipea), órgão vinculado aoMinistério doPlanejamento. Desde então foram utilizados dados oficiais (FundaçãoGetúlioVargasaté 1980e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística daquele ano até hoje).

Os pesquisadores admitem que em períodos curtos, como durante o governo JK, na década de1950, podeter ocorrido correlaçãoentre maisinflação e PIB maior. Só que o aumento doPIB nãopode seratribuído apenasao aumento da inflação. "Háoutrosfatoresque precisam ser considerados, como a política econômica adotadae até oschoques externos", complementam os economistas. "Além doque o período considerado é muito curto e não é coerente com a

série de longo prazo", dizem. Leitura errada – Aafirmação deque inflaçãoe aumento do PIB são variáveis conflitantes resulta de uma "leitura errada" do trabalho do economista inglês Alban Phillips,que teria criado a famosa "curva de Phillips", em que mais PIB (emprego)resulta emmaisinflação. Araújo e Cunha sustentam que essa teoria, que utilizou dados

referentesà economiainglesa durante 1862-1957, jáfoi contestada no exterior por pelo menosdois economistas que ganharam oNobeldeeconomia:Milton Friedman,em 1968, e Robert Lucas, em 1972. E eles desconhecem trabalhos específicos sobre a economia brasileira para sustentar a "curvade Phillips"."Naverdade, observamosquehámuito

poucos trabalhos sérios sobre aspectosmais relevantesda economia brasileira",criticam os professores do Ibmec. No trabalhoquedesenvolveram, os economistas constatamaperda dedinamismoda economia brasileira nos últimos vinte anos. No período de 80 anos, de 1901 a 1980, o Brasil foi um dos países com maior crescimento mundial, mas

desdeentãoperdeu oritmo.E seo País tivesseconseguido manter o mesmo ritmo dos primeirosoitenta anos do século XX,ou mesmode 1945a 1980, quando atingiua média anualde 4,4%,o Brasilteria uma renda per capita 121% superior à atual. Agora, para atingir esse patamar, o Brasil terá de crescer pelo menos 4,4% durante duas décadas. (AE)

O problema do Brasil é político

As turbulências financeiras que oBrasil enfrentasão típicas dos períodos eleitoraise, por isso, nãosão preocupantes,afirmouo presidentedo BancoInteramericano deDesenvolvimento(BID), EnriqueIglesias. "Nós (doBID) nãotemos preocupações. Essas turbulências são as que surgem normalmente nos períodos eleitorais", afirmou. É a mesma avaliação feita peloeconomistaRoberto Padovani, da Tendências Consultoria Integrada. Paraele, o principal problema do País, hoje, é político. "Não foiuma fragilidadeeconômica que levoua essa instabilidadenosmercados. Mas, sim,o temor político, que provocou uma crise financeira e isso afetou os fun-

damentos da economia". Oeconomista lembrouqueo climadeincerteza eaversãoao risco é mundial. "Todos os países estão sofrendo com isso. No Brasil, a situação é pior em razão das eleições, que trazem ainda mais desconfiança aos investidores". Uma das conseqüências disso é a escalada do dólar em relação ao real.Noano,a moeda americana já acumula alta de 66,6%.Sóem setembro,avalorização é de 28,7%. Na sexta-feira, o dólar fechou a R$ 3,875 para venda.Senão nãohouvesseo "fator eleição", ele estima que o dólar estaria cotado entre R$ 2,00 e R$ 2,50.

"(O ano eleitoral) provocou uma crise financeira e isso afetou os fundamentos da economia"

Apesar de ser uma crise essencialmente financeira, afeta os fundamentosdaeconomia, explica Padovani. O aumento da dívida pública é um exemplo. Comoboa partedoendividamentodo Paíséemdólar, avalorização damoeda americana levou a dívida a patamares recordesdos últimos meses. Em julho, por exemplo,os débitos chegaram a 61,9% do Produto Interno Bruto(PIB)– isso foium dos motivos que fezcom o governo aumentasse ameta desuperávit primário com o Fundo Monetário Internacional(FMI),de 3,75% para3,88% doPIB. "Ou seja, o câmbiopressionado, que

temorigem eleitoral, afeta os fundamentos fiscais", argumenta o economista. Compromissos – Enrique Iglesias afirmou acreditar que o presidenteeleito, sejaelequem for, manterá a abertura econômica defendida pelo atual governo.

Apesar dos temores dos mercadossobreo rumoeconômico de um governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder nas pesquisas de intençãode voto, Iglesias assegurou que o "Brasil temtodas ascondições para superaressesproblemas e, terminado o processo eleitoral, qualquer candidatoque chegar (aogoverno) vaimanter as políticas sadias que o país vem seguindo nos últimos tempos". (GN/Reuters)

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Empresários discutem a zona Leste

POR MAIS DE CINCO

HORAS, 1,4 MIL PESSOAS

BUSCARAM SOLUÇÕES

PARA A REGIÃO

Ás vésperas das eleições, a zona Leste da Capital deu mais uma lição de cidadania e civismo. Cerca de 1,4 mil pessoas –entreempresáriose universitários – passaram mais de cinco horas da noite fria da última quinta-feira discutindo os problemas da região, a segunda mais populosa da cidade e com graves diferenças sociais. Reunidos emtorno damesa do 6º Encontro de Empresários da Zona Leste, que aconteceuno campusAnáliaFranco da Universidade Cruzeiro do Sul (Unicsul), esses profissionais apontaram os principais problemasda região.Tudoé grandiosona zonaLeste.São dez Subprefeituras, 34 distritos e 178 bairros.

Nazona Leste,opaulistano se depara com bairros sofisticadose cominfra-estrutura, como o Jardim Anália Franco. Mas vai encontrar muitos problemas nos fundões de Guaianazes e São Miguel Paulista. A região também tem trunfosnamão.Por lájáháquase uma dezena de universidades e faculdades, entre as quais duas unidadesdaFatec (Faculdade deTecnologia deSão Paulo), abertas depois dos reclamos da população local.

Os shopping centerstambém começamaproliferar.

Apenas no Tatuapé são quatro grandes centros de compras (Anália Franco, Metrô Tatuapé,Sílvio RomeroeShopping Chic). APenha,Aricanduva, São Miguel Paulista e nas confluências de Mooca e Ipiranga

osmoradores dazonalLeste também são servidos por esses equipamentos.

Problemas - São22 mil empresas espalhadaspor essa imensidão de bairros. "Somente no Tatuapé estima-se que existam 10 mil", diz o diretor superintendente da Distrital Tatuapé da Associação Comercial, Ricardo Thomaz. Mas o principal problema da região, destacam empresários e representantes das universidades locais, é a falta de emprego. Isso seria uma alternativa para fixarapopulação naregião.

"A zona Leste não pode continuar sendo uma grande cidade-dormitório", disse o empresário Cláudio Grineberg, diretor da Remantec, fabricantedemóveis queemprega100 trabalhadores. E como resolver esse problema?

Antes de tudoé preciso que as distâncias sejam encurtadas. Asugestãoda presidentedo Conselho do Fórum para o Desenvolvimento da Zona Leste, a consultora em educação Ana Maria Mesquita Meirelles, é que seja completada a ligação com a RodoviaAirton Senna (antiga avenidaJacu-Pêssego)

Associação Comercial de São Paulo

CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO CONVIDADO Deputado Federal Cunha Bueno

Candidato ao Senado Federal pelo PPB e Lançamento do livro histórico do Cinqüentenário da Distrital Santana, de autoria do conselheiro

Enzo Luiz Bertolini

DIA E HORÁRIO DIA E HORÁRIO E 30 de setembro - 17 horas

- Rua Boa Vista, 51 - 9o andar - Plenária

atéGuarulhos –ondeestáo Aeroporto Internacional – e também comSanto André,facilitando o acesso às rodovias Anchieta e Imigrantes.

Carências – "A infra-estruturadeficiente eafaltadeinformações são duasoutras carênciasda região",diz osuperintendente daDistrital Moóca da Associação Comercial, AntonioVicoMañas,que re-

presentouo presidentedaAssociaçãoComercialde São Paulo, Alencar Burti. Ele reconheceos avançosobtidospela região nos últimos anos, como a instalação das unidades da Fatec.

Segundo Mañas, as empresas devem se organizar em cooperativase consórcios para atingir o objetivo de crescer. "A criação de incubadoras tam-

bém ajudaria a difundir ainformação e nesse ponto a Associação Comercialpoderia dar contribuição valiosa", disse. "As empresas dazona Leste refletemosproblemas daregião, com grandedisparidade social", disse Antonio Marangon, conselheiro da Associação Comercial evice-presidente da Federação Nacional das Empresas de Serviços Con-

Região quer mais universidades, indústrias e projetos culturais

Empresários euniversitários da zona Leste têm na ponta da língua propostas para resolver ascarências da região.As sugestõesvão dainstalaçãode universidadese dezonasindustriaisaté aimplementação de grandes projetos culturais. Alguns desses planos estão em andamento, outros ainda dependem, por exemplo, dos esforços dosvários níveisde governo. Paulo Kato, do Ciesp/Zona Leste, propõe a instalação de pólos de indústrias montadoras doramode eletroeletrônicos.

Os empresários da região sugerem também a extensão da Radia Leste até Guaianazes

A opiniãoé compartilhada pelo empresário Salomão Gawendo, da Federação das Câmaras de Diregentes Lojistas."A instalaçãodeindústrias não poluidoras ajudaria a fixar o trabalhador, com reduçãodegastos comtransporte de massas", exemplificou.

A instalação de uma zona industrial, com 4,5 mil empresas e100milempregosé umdos sonhosdos empresáriosdazona Leste. "A lei já existe e parece que o novo Plano Diretor i possibilitaráa implementação, com área de 450 hectares", disseo presidentedoFórum

para o Desenvolvimento da Zona Leste, José Maria Dias. Universidade – A presidente do conselhodo Fórum para o DesenvolvimentodaZona Leste, a professora Ana Maria Mesquita Meirelles, sugere a instalação de umcampos da Universidade deSão Paulona região.Kato propõeaimplementação de escolas de teatro e de cinema, em grandes centros culturais e de lazer. "A ZonaLeste precisa serreinventada", disse a reitora da Universidade Cruzeiro do Sul, Sueli Cristina Marquesi. Segundo ela, para isso o trabalhador precisa ser melhor capacitado por intermédiodos esforços namelhoria de qualidade das escolas, especialmenteemregiões como a zona Leste.

Além das ligações com Santo André e comGuarulhos,os empresários daregião sugerem a extensão da Radial Leste atéGuaianazes, aproveitando os trilhos desativados da CPTM ."A Prefeiturajá vem negociando com oEstado esse projeto", disse o empresário José Maria Dias. V i t ó ri a s – A luta que vem

sendo empreendidapelos empresários da região tem surtido efeito. O Fórum da Zona Leste – que inclui 300 entidades, entre elas a Associação Comercial de São Paulo – já conseguiu levar para a região diversos equipamentos públicos e escolas. Estão entre essas vitórias a abertura de duas unidades da Fatec (Faculdade de Tecnologiade SãoPaulo) emA.E.Carvalhoe Guaianazes edeuma unidade do Poupatempo, em Itaquera.

A Prefeitura, o Senai e o Sindicato da Indústria Têxtil , Sinditêxtil, estão acertando os detalhes para criar uma escola de Corte e Costura . "Serão 150 vagaspara profissionais do chão de fábrica", diz Paulo Kato, daCiesp-Leste.

Segundo o superintendente da Distrital Mooca da Associação Comercial de São Paulo, Antonio Vico Mañas, a difusão da informação -inclusivepor intermédio do serviços prestados pela Associação Comercial de SãoPaulo epelo Diáriodo Comércio - vaiajudar a região a se reciclar e contribuir para o desenvolvimento local. "O Encontro dos Empresários dazona Leste tem esse objetivo", arrematou. (TM)

Economista mostra otimismo

Apesar dos problemas macroeconômicos queo Paísenfrenta, o Brasil vai continuar crescendo e gerandodiversas oportunidadesde negócios.E quem se acomodar no pessimismo vai ficar para trás. A lição foi dada pelo economista RobertoMacedoaos1,4 mil participantesdo 6ºEncontro Empresarial da Zona Leste. Segundoele, oempresáriodeve estar atento ao seu negócio. Em sua opinião, a alta do dólar é apenas um problema momentâneo."Pode ser comparado aos problemas de um vôo com turbulências.Logo passam", disse.

Otimismo - O economista

estima que depois das eleições a situação seacalmará. As previsões de RobertoMacedo parao encerramentodo anopodem ser até consideradas otimistas.Eleacredita queopaís registraráum umcrescimento do PIB em torno de 1,5%, abaixo dos 2% previstos no início do ano. Em 2003, a expansão será maior, de 3%.

Outros fatores positivos são onívelde IDE (Investimento Direto Estrangeiro), que deveráficar em US$16bilhões, abaixo apenas da China e do México, considerando os países emdesenvolvimento.Em 2003, o IDEdeverá ficar nesse mesmo patamar (US$ 16 bi).

tábeis ede Assessoramento (Fenacon). Segundo ele, especialmente os micro e pequenos empreendedores enfrentam dificuldades no momento de gerenciar a empresa. "Eventos como esseajudamaalargaro horizonte desse contingente de trabalhadores, sem tempo e sem estrutura". destacou. Reinvidicações – O diretor doCentrodas Indústriasdo Estadode São Paulo-distrital Zona Leste(Ciesp-Leste), Paulo Kato, lembra que a guerra fiscal acabou tirando muitas empresasda região."Somente na Moóca há 4mil galpões vazios", relembrou. Para ele, apenas uma ação conjunta da sociedade e órgãos governamentais mudaocenário.Opresidente da Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas do Estado. Salomão Gawendo, reclama dafalta de lazere cultura na região.

Teresinha Matos

Osuperávit dabalança comercialtambém jáestáem US$ 7,2 bilhões. "A alta do dólar provoca movimentos autocorretivos", explicou Macedo. O economista acredita que um dólarajustadodeveria estar entre R$ 2,80 eR$ 3,00. "É difícil avaliar para onde esse preço vai. Há duas alternativas: ou a inflação sobe ou ele cai".

Na avaliação do economista, os juros já foram mais altos, no período de câmbio fixo, quandoo governotinhaapenasa possibilidade de mexernessas taxas. "Uma taxa básica (Selic) de 18% sinaliza um juro real de 10%(descontada ainflaçãode 8%)", explicou. (TM)

Professor e executivo dá dicas para alcançar o sucesso na carreira

"O primeiro passo para o sucesso é a capacidade de empreender".Essa foi uma das fórmulas de sucesso apresentada peloprofessoreexecutivo da HSM Eventos Internacionais, CarlosAlbertoJúlio, durante Encontro de Empresários.

Segundo Júlio, a globalização aumentou asexigências para empresas e trabalhadores. "Hojevocê concorrecomempresas de Cingapura e da Califórnia", lembrou o executivo. As exigências do mercado passam pela liderança, internet, teleworks, privatização, idiomas e MBA. O profissional precisa ter conhecimento, e conhecimento seletivo, além de compartilha-lo.Outra exigência são as ferramentas de altatecnologia eo marketing pessoal.

Júlio ressaltouainda queos novos profissionais devem cuidar muito da comunicação pessoal, da aparência e do estilo.Outro requisitoé saber o que quer.

História - Júlio relatou sua trajetória profissional.Deexecutivo desucesso, ele saltou para a carreira de professor universitário. Mas, quando garoto, trabalhou namercearia do pai , na Vila Guarani. "Sem conhecer marketingnem passar pela universidade, o comerciantese antecipavaaos desejos do cliente", diz. (TM)

Público superlotou o auditório da Unicsul, no Jardim Anália FrancoO bairro de Itaquera é um dos mais movimentados da região
Fotos: Dudu Cavalcanti

Especialistas recomendam evitar as dívidas agora

MOMENTO DE INCERTEZAS É DESFAVORÁVEL A

ENDIVIDAMENTOS E GASTOS DESNECESSÁRIOS

Especialistas recomendam ao consumidor cautela na hora de realizar uma compra parcelada neste momento. As incertezas do mercado financeiro, com altado dólar,a perspectiva de guerra no Iraque, as quedas das bolsasinternacionais e as eleiçõessãoosprincipais motivos para o consumidor ficar longe de dívidas.

A melhor forma de evitar gastos desnecessários com juros de financiamentos é elaborar um orçamento domésticodetalhado e um consumo racional.

Planejamento – Os especialistas em consumo avaliam que o planejamentoadequadodo orçamento doméstico não é tarefa fácil, mas pode evitar uma série de dívidase trazer resultadoscompensadores. Adiretora deestudos epesquisas da Fundação Procon-SP, órgão dedefesa doconsumidorligadoaogoverno estadual,Vera Marta Junqueira, destaca que o consumidor deve administrar suascomprasde acordocom sua realidade e necessidade.

Vera ressalta que se o consumidoroptar porcomprasparceladas oufinanciamentos deve saber que isso podeonerar seu orçamentoporumdeterminado período "Se não tiver controle sobre osjuros dos financiamentos, nem porchequespré-datados, oconsumidorpode nãoconseguirpagar suas dívidas e ficar inadimplente", avisa adiretorado Procon-SP.

Consumo racional – As incertezas do cenário econômico devemdespertar noconsumidor uma consciência para o consumo racional. "O consumidor deve controlar seu orçamento conforme sua realidade e necessidade. Neste momento de insegurança é necessário economizar em pequenos e grandes gastos", explicaVera. Ela dizque umdiálogo coma famíliasobre comoeconomi-

Presidente Venceslau: associação firma convênio com o BB

Depois do anúncio da parceria da Associação Comercial de são Paulo,ACSP, coma Nossa Caixa,paraque seusassociadospossam atuarcomocorrespondentesbancários –cujo convênio será apresentado oficialmente nesta terça-feira –agorafoia vez da Associação

Comerciale IndustrialdePresidente Venceslau também apresentar sua parceria, firmada com o Banco do Brasil, BB. Oscorrespondentes bancários tornaram-seuma dassaídas encontradas pelo sistema financeiro para reduzir custos, diminuirfilaseampliar seus negócios, junto com o comércio. O convênio daAssociação Comerciale IndustrialdePresidentePrudente foi assinado porseu presidente,Augusto César Rodrigues de Carvalho e pelogerente daagênciado Banco doBrasil,Josué Lopes Gutierre. Àsolenidade,realizadano dia25, estiverampresentesrepresentantes deassociações da região, além de João Martinez Vargas, representando a Federação das Associações Comerciaisdo Estadode São Paulo, Facesp. Estão sendo realizados estudosparaquea Associação também receba depósitos de clientes do Banco. Marcos Menichetti

zar nas pequenas coisas pode representar umagrandeeconomia no fim do mês. O analista financeiro Mauro Halfeldavalia queomomento é de evitar gastos desnecessários. "O consumidor deve também evitar parcelamentos. Nestemomento de incerteza política eeconômica oconsumidordeve seprecaver parao pior", orienta. Ele alerta que os juros são os principais responsáveis pelas grandes dívidas. Fugindo dos juros – Halfeld recomendafugirdos jurosdo cheque especial e cartão de crédito. De acordo com a pesquisa mensal realizada pelaFundação Procon-SP, a taxa média utilizada pelosbancos nochequeespecial emsetembroficou em 8,76% ao mês.

E que deve continuar alta também em outubro, pois o Comitê de Política Monetária, Copom, do Banco Central, decidiu não mexer na taxa básica da economia,a Selic,além de retirar a tendência de baixa. Jáa pesquisarealizadapela Agência Estado junto asadministradoras de cartão de créditoconstatouque ataxamédia dejuros poratrasoé de9,78% aomês,no rotativo, ede 10,25% ao mês, por atraso.

Pagar dívidas – O pagamento dos expurgos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço, FGTS, e do 13º. salário, deve ser utilizado, em primeiro lugar para pagardívida. Esse é o conselho do economista Emílio Alfieri, da Associação ComercialdeSãoPaulo. "O consumidor deve primeiro resolver suas pendências. Depois realizar compras à vista, de preferência."

Halfeld também orienta o consumidor a saldar suas dívidas como 13ºsalário. "Quem não tem dívidasdeve aproveitar para poupar, poisquem tem emprego atualmente pode nãoterdaqui aunsmeses,devido às incertezas políticas e financeiras", alerta.Ele também recomenda evitar empréstimos. "Anãoserqueseja para pagar dívidas contraídascom juros maiores." (AE)

EDITAIS FORENSES

Consórcio de veículos ganha espaço para crescer mais

Entrada do Itaú e Bradesco no segmento amplia em 21,7 milhões o número de potenciais compradores

O mercadode consórciode veículos perdeu espaço,no final dos anos 70 e durante a década de 80, para outros tipos de financiamento. Especialmente os oferecidos pelos bancosde montadoras, quedispunham deplanos mais longosqueos atuais,ataxas dejurosatraentes. Masdepois dedez anosde umcrescimentomais modesto, osegmento deveráganhar, agora, espaço para crescer de forma agressiva.

Doisgigantes daáreafinanceira já anunciaram sua intenção de participardesse mercado. OItaú, segundo maior banco privadodo País, lança oficialmente oConsórcio Itaú na próxima segunda-feira, dia 7. O Bradesco, maior banco privadobrasileiro, tambémse prepara para operar no mercadode consórciode veículos ainda neste segundo semestre, embora não tenha divulgado ainda a data precisa da chegada do produto ao mercado. Mais clientes – Juntos, os dois bancosvãolevarpara o mercadodeconsórcios 21,7 milhões de potenciais compradoresdecotas. Onúmerocorresponde aos 8,7 milhõesde clientesdoItaú maisos13milhões doBradesco. Elessãoo público-alvo dos produtos dos bancos.Hoje, ototalde consorciados noPaís éde cercade 3 milhões de pessoas. Desses, 2,5 milhões têm cotas de veículos e motocicletas. A entrada do Itaú e Bradesco nesse mercado também amplia os canais de venda do produto.Ascotas serãovendidas em agências, nos caixas eletrônicosepelaInternet.O Itaú tem 3.186 agências e 15.855 caixas eletrônicos onde o produtopoderáser adquirido. O Bradesco tem 2.927 agências. Mais vendas – Segundo Heli de Andrade,diretor responsável pela condução e lançamento doConsórcio Itaú,nãoé apenas o segmentode consórcios que ganha com a entrada do banconesse mercado. "A indústria automobilística passa a contar com mais um canal

de vendas para adistribuição de sua produção", diz.

A carteira de automóveis chegou a ter 38% de participaçãodomercadodevendas de veículos. Hoje, responde por 18%,segundoa Associação Brasileira de Administradoras de Consórcio, Abac. "Embora o segmento de veículos tenha perdido um pouco de sua participação no mercado de consórcios como um todo, aindatem muitoespaço para crescer", diz Consuelo Amorim, presidente da Abac.

Mais credibilidade – P ara Consuelo, a pa rt ic ip aç ão dos dois bancos no segmento deve imprimirmais velocidade às vendas de cotas, alémderesgatar um pouco maisda credibilidadedosetor de consórcios, arranhada, nos anos 80,coma liquidaçãode algumas administradoras.

As altas taxas de juros cobradas pelos bancos nos financiamentos de veículos têm levado os consumidores a optar pelo consórcio

Partedessa credibilidade, segundo a presidente da Associação,foi recuperadaapartir de 1992, com a entrada do BancoCentral nafiscalizaçãodo setor e a transferência, em conjunto com aAbac, de consorciadosde administradoras liquidadas para outros grupos emfuncionamento,de outras administradoras.

Juros elevados – O interesse doItaúe Bradesconessemercado pode também ser explicado pelas altas taxas de juros co-

bradas hoje nos financiamentos em geral. "As taxas de juros elevadas acabaram afastando os consumidores dos financiamentos de veículos",dizRodolfo Montosa, superintendentedo ConsórcioUniãoem Londrina, que tem presença também emSão Paulo,no Rio de Janeiro e em Minas Gerais. Até o mês de abril último, os juros para o financiamento de veículos estiveram comportados.A taxa média giravaem torno de 2,10%aomês.Com osjuros maisaltose osprazos menores,o sistemadeconsórcios acabasendo favorecido, avalia Rodolfo Montosa. Pressão – "O aumento da turbulência no mercado financeiro, somada à expectativa econômica e política, levarama taxapara2,85%hoje", diz José RomélioBrasil Ribeiro, diretor-executivoda Associação Nacionaldas Empresas Financeiras das Montadoras, Anef.Até agosto,as vendasdo setorautomotivonos bancos de montadoras caíram 15,2% em relação aomesmo período do ano passado. Para Romélio, a Anef vê com entusiasmo achegada de dois bancos de peso no mercado de consórciosde veículos. "Não estamos ocupando todo o espaço que o mercado oferece". A participação do Itaú e Bradesco deve ajudar ainda a de-

sovar aproduçãodas montadoras. "Hoje, 40% de nossas vendasde veículosautomotoressão feitas pelo sistema de consórcio,enquantono segmentodemotocicletas esse porcentualchega a60%",diz Romélio. Para ele,mais empresas vendendo cotas têm grande importância paraa indústria automobilística. Nafrente– O Unibanco foi o primeiro da área financeira a vender cotas de consórcios de veículos em suas agências. A atuação do banco nesse mercado éfeitaem parceria com a Rodobens,maior administradora de consórcios do País.

Para o presidente do Bradesco, Márcio Cipriano, "o consórciovai funcionarcomoum complemento aos vários serviços jáoferecidos paraos clientes do banco". Segundo Cipriano,há umgrande potencialde clientes para avendade consórcios,queainda tem,nasua opinião, grande credibilidade no mercado junto ao consumidor brasileiro.

Em todos os canais – O Banco vaivender cotasde veículos levesepesados,novos eusados, nacionais e importados. A exemplo de seu concorrente, o Bradesco também pretende comercializar o produto não apenas nas agências bancárias. A rede de atendimento do bancoéformada hojepormaisde 4,5milpontos,alémdo Fone Fácil,Internet Banking eos caixas eletrônicos. Roseli Lopes

Novo projeto de zoneamento preocupa lojistas e sindicato

Para os sindicalistas mais de 10 mil empregos estão ameaçados. Fiscais já fecharam algumas lojas. O Sindicato dos Empregados no Comércio de São Paulo e a Associação dos Prestadores deServiço doPacaembu ePinheiros entraram naluta contra o fechamento de estabelecimentos comerciais instalados em zonas residenciais, como osda avenidaGabrielMonteiro daSilva ePacaembu. Também estãoameaçados de ter as portas fechadas pela Prefeitura as lojas instaladasnos bairros do Campo Belo e da Vila Nova Conceição.

Segundo os sindicalistas, mais de 10 mil empregos estão ameaçados, caso seja aprovado o Projeto de Lei de Zoneamento doPlano Diretor.É queem 53 corredores da cidade, em regiões consideradas Z-1, de uso estritamente residencial,os

ADVOCACIA

comerciantes vêmrecebendo multas freqüentes.

ciários e donos de empresas da avenida Gabriel Monteiro da Silva.

neamento sejamadequados à nova situação desses locais. Anossa esperançaé quesejam regulamentadas pelo menosasruasde comércio mais tradicionais, como é o caso da avendiaPacaembu",disse Ricardo Patah.

ConformePatah aprimeira reação dos comerciantes já está sendo optar pela demissão dos funcionários para reduzir custos,commedo desseclimade indefinição para o futuro.

AGENDA

ALMEIDA E RODRIGUES

15 Anos de Experiência

Advocacia Empresarial Civil, Trabalhista

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Tel/Fax: (11) 3120-3052 / 3237-3532

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Algunsjá foram fechados por fiscais da Prefeitura por insistirem emmanter osestabelecimentos abertos, conforme informou o advogado Roberto Marques, que representou a Associaçãodos Prestadoresde Serviço do Pacaembu e Pinheiros, durante manifestação realizada sexta-feira,com comer-

Projeto –O vice-presidente do Sindicato dos Comerciários Ricardo Patah disse ser favorável ao projeto do vereador José Mentor (PT), que legaliza o uso do solo nessas regiões. "São lojas que estão na região há mais de20 anos.È precisoque oPlanoDiretore aLeideZo-

ADaslu,porexemplo, que ficanaVila NovaConceição,é umadaslojas queestãoameaçadas de fechar, caso os estabelecimentos comerciais desse corredor não sejamregulamentados.

De acordo com Oscar Azevedo, um dos gerentes da loja, a Daslu emprega 700 pessoas, sem contaros 3,2 mil empregos indiretos, criados pelos fornecedores.

Ex-governador visita distrital

O candidato a senador OrestesQuércia (PMDB)visitoua DistritalSantoAmaro daAssociaçãoComercialde São Paulo. Ele estava acompanhado de seusuplente, Nildo Masini. Durante o encontro com o diretor-superintendente da Distrital, Alfredo Bruno Júnior, eváriosconselheirosda casa, o ex-governador falou sobrequestões relacionadasà saúdee segurança pública e também mostrou algumas idéias para as áreas. Orestes Quércia (esquerda) é candidato ao senado pelo PMDB

Hoje Plenária – Reuniãoplenária da Associação Comercial compalestra docandidato ao senadopelo PPB,Cunha Bueno,e lançamentodolivro histórico do cinqüentenário da Distrital Santana, de autoria doconselheiro EnzoLuiz Bertolini.Às17h, na sede da entidade,rua Boa Vista, 51/9º andar. Transpor tes – O conselheiro José Cândido de Almeida Senna participa da apresentação donovoSistema Eletrônico de Controle da Arrecadação do Adicional ao Frete do Ministério dos Transportes(AFRMM). Às 17h, noauditório doSindicato dos Despachantes AduaneirosdeSantos, rua Brás Cubas, 3, Santos. Terça Crianças – Reunião da comissão organizadora da Associação para preparação dos festejos para o dia das crianças. Às 10h, na sede da entidade, rua BoaVista, 51/11º andar. Co le ti va –Coletiva da Associação em parceria com a Nossa Caixa para lançamentodo AutoCaixa-ProjetoCorrespondente Bancário. Às 10h30, no Buffet França, av. Angélica, 750.

Quar ta R evol uç ão – Ovice-presidente daAssociação, Francisco Giannoccaro, participade solenidade pelo 70º aniversário dacessaçãode hostilidades da Revolução Constitucionalista de1932. Às9h,defronte aoMausoléu do Soldado Constitucionalista de 32, av. Pedro Álvares Cabral, Ibirapuera. Tradings –Reunião daComissão dasComerciaisImportadoras e Exportadoras da Associação, coordenada pelo conselheiroCarlosA. Nicolini, comdebate sobre O ambiente para o comércio exterior brasileiro: Conjuntura mundiale oquadro sucessório. Às 17h,na sede da entidade, rua BoaVista, 51/11º andar. Sex ta Veículos –O diretordaAssociação Paulode Alencar Burti participa doseminário Comissões de conciliações prévias: geração de problemas ou soluçãodefinitiva dos conflitos trabalhistas individuais , promovidopelo Sindicato dos Concessionários e Distribuidores de Veículos no Estado de São Paulo (Sincodiv). Às 9h, no sindicato, av. Indianópolis, 1.967.

ACONTECE NAS DISTRITAIS

Terça Jab a q ua ra –A diretoria apresenta oMovimento Degrau -Programaconveniência e aprendizado no trabalho. Às 19h. Pirituba – A diretoria apresenta o Portal de Negócios ACSP. Às 19h30. Quar ta L apa – Adiretoriarealiza reunião. Às 19h30. S udeste –Adiretoria da realiza reunião. Às 19h45. Quinta Pirituba – A diretoria apresenta o Movimento Degrau - Programa conveniência e aprendizado no trabalho. Às 19h30.

Santana – A diretoria realiza reunião. Às 19h45.

Roberto Marques e Ricardo Patah durante a manifestação

Mulher planeja mais que homem

Mulheres dominam 30% do setor de micro e pequenas empresas na América Latina. Gestão feminina é mais criativa e organizada

Nos últimos anos, a América Latina tem se destacado dos outros continentes quando o assuntosãoas mulheres que administram o seu próprio negócio. Elasdominam, emmédia,30% do setordemicro e pequenas empresasformado por60 milhõesdeempreendimentos.O dadofazparteda pesquisa O perfil da mulher empresária, do BID (BancoInteramericano de Desenvolvimento), divulgado na semana passada. Maso queas mulheres fazem diferente dos homens na gestão do negócio? Segundo especialistas, muitas coisas."Em algunssegmentos, comoeducação eprestaçãode serviços,elas, realmente,sãoa diferença", afirmao consultor

Guilherme Luiz de Oliveira Pereira, do Sebrae (Serviço BrasileirodeApoio àsMicroe Pequenas Empresas).

Se existe o jeitinho brasileiro para fazernegócios,hátambém o jeitinho feminino. E tudo começa no planejamento da empresa. As mulheres são mais cuidadosas na hora de abrir um negócio. Pesquisam o mercado com cuidado. Planejamcadaetapa daaberturada empresa e evitam entrar num ramo que não conhecem.

A paulista Ana Lúcia Sodré é um exemplo desse cuidado. Há dois meses, ela abriu uma loja de roupas multimarcas no bairro do Jardim Guedala, mas o negócio começou a ser planejado desde oinício desteano. A na, quetrabalhava como consultora de moda e tinha muito contatocom pessoalde confecção, decidiu montar a empresa depois que o marido faleceu e elaprecisava ter uma atividademaislucrativa. "Re-

solvi abrir umaloja porque tenho bagagem, conheço as dificuldadesdosetoresei como enfrentá-las", diz ela. Outracaracterísticas das mulheres é a criatividade. "Por pesquisaremmuito, elas acabam encontrando um diferencial para a empresa. "Hoje, isso é muitoimportante parao sucesso do negócio", afirma Pereira. A loja de Ana, por exemplo, temcoisasqueasboutiques de marcas renomadas, como Daslu e Giorgio Armani têm. Aempresáriacontratou um artistaplástico paradecorar a loja. As clientes podem tomar café, chá ebater um papo enquantoescolhem oque comprar. "Quis agradar as pessoasdandoà lojaumacaraintimista", conta Ana.

A psicóloga RenataMesquista Rubanotambém seencaixa no perfilde empresárias criativas. Ela trabalhou 12 anos na área de educação e também fazendo serviços esporádicos para empresas de pesquisas paracomplementar arenda

Rubano: saiu do emprego e montou empresa de pesquisa

mensal.Umdia,Renata decidiu juntar as duas atividades. Em 1998,elaabriu uma empresade pesquisademercado para desenvolver produtos para crianças.Um dostrabalhos deRenata étestaraaceitação debrinquedos ecomida nova com o público infantil. Amaioriadas empresárias, segundo especialistas, não se encaixa no estereótipo de mu-

lher consumista,que gastadinheiro sem a menor preocupação. "Elas controlammuito bem o orçamento da empresa", afirma Pereira. Ana, por exemplo, contou cada centavo que investiu na loja. Com a reforma do prédio, que ela escolheu a dedo depois de muita pesquisa na região, e com a compra do primeiro estoque,ela gastou R$ 24 mil. Depois disso, ela não

investiu mais dinheiro. "A loja se paga", conta Ana. Sóciohomem – Apesar das conquistas das mulheres empreendedoras, ainda existe preconceitoda partemasculina."Já senti quemuitos homens preferemnegociarcom homens", conta Renata. Por esse motivo, a empresária pensa em terum sócio do sexo masculino quando aempresa crescermais."Se euformeassociar a alguém, vou dar preferência a um homem", diz. Mas a contribuição masculina nãoprecisa ser sóde fachada. Segundo Pereira, as mulheres ainda têm dificuldade para gerenciar arotina donegócio. "Muitas vezes elas seatrapalham nodia-a-dia",diz.Os motivos são, justamente, o excesso de algumas qualidades como criatividade, planejamento e organização. Por isso, para tersucesso,as mulheres precisamequilibraras forças. "As qualidades têmde ser dosadas", afirma Pereira.

Cláudia Marques

Publicitária entrou em mundo masculino

ApublicitáriaCláudia Issa entrou num mundo dominadopor homens.SãoOlivettos, Loduccase Nizans os donos das agências depublicidade e propaganda no Brasil. Nessas empresas, muitas mulheres ocupam cargos de responsabilidade, mas não são as donas do negócio. Cláudia achou que desbravar esse mercado era importante e arriscou. Há dois anos,elamontouaIssa D/A, umaempresa bem diferente queatende clientesde grande

porte,como Avon,NK Storee Banco Santos. A companhia fazum trabalho inédito no Brasil. A Issa é uma empresa de direção de arte.SegundoCláudia, direção de arte é o ingrediente básico de qualqueratividade queenvolva acomunicação visual, desde a criaçãoda coreografia de um evento até um catálogo de moda, um anúncio para TV e jornais ou um logotipo. E, para fazer um trabalho inusitado, Cláudia mistura influências

como a propaganda, a moda e a cenografia.

Férias – A idéiademontara Issa começou durante as férias de CláudiaemTrancoso. Depoisde cincoanos depublicidade, passandopelas maisimportantesagências doPaís –DM9DDB e DPZ, Cláudia saiu do mercadoparapensarnum negócio novo. Viajou para Trancoso,na Bahia, e voltou de lácom três trabalhos.De lá pra cá, não parou mais.

Para a Avon, Cláudia desen-

volveuum projetopara modernizar a marca. Criou o Avon Women inConcert e reformulou as embalagensdos produtos, da identidade visual da empresae dospress kits direcionados ao público formador deopinião,entenda-se jornalistasepublicitários.Na NK Store, o trabalho foi semelhante. Tudo isso feito com uma estrutura enxuta, sãoapenas 11 pessoas. Quando recebem um trabalho extra, usamo serviço de terceiros. (CM)

Livro ensina a arte da negociação para as boazinhas

Com fama de boazinhas nas negociações, muitas mulheres fechamacordos desfavoráveis por medo de dizerem não ao seu interlocutor.Outras acumulam tarefas demais por serem muito perfeccionistas. Com o objetivo de ajudar as mulheres a superaremessa dificuldade, duas jornalistas americanas LeslieWhitakere Elizabeth Austinescreveram o livro Guia de negociação para as mulheres: comoconseguir oque se quer com inteligência e sem perder o charme. O volume é uma análise franca do que, em muitos casos,éo principaldilemaatual feminino: como ser compreensiva e sábianum mundo de negociações cada vez mais duro e selvagem.Ou melhor, como deixar de ser boazinha sem perder a ternura. Para ilustrar o livro, as autoras usam exemplos de negociação. Odepoimento dotexto inicial mostra um estilo Ofélia denegociar. Asautoras mostram umapersonagemque não acredita no próprio valor e temmedo demarcar suasposições. Paraela, aorientação é masculinizarum poucosua personalidade. Mas não se trata deum conserto cominjeções de atitudes machistas, é preciso compreender que a sinceridade e acapacidadede gerenciar crises – qualidades generosamentepresentes nas mulheres – são armas decisivas na negociação. (CM)

SERVIÇO

Guia de Negociação para mulheres: como conseguir o que se quer com inteligência e sem perder o charme – Ed. Sextante Preço: R$ 19,90

Renata
Milton Michida/Digna Imagem

Alta do dólar tem seu lado positivo

Adriana Gavaça

PARA O ECONOMISTA JOAQUIM ELÓI CIRNE DE TOLEDO, AS TAXAS DE JUROS PAGAS PELO BRASIL LÁ FORA SÃO ABSURDAS, PORQUE A DÍVIDA PÚBLICA SUBIU DEMAIS DESDE O INÍCIO DO PLANO REAL.

Muita gente temlevado um susto atrásdo outrocom acotação do dólar. A preocupação, principalmente entreconsumidores e empresários, é quanto ao tamanho do estrago nos preços que a valorização da moeda americana frente ao realtendeacausar nocurtoe médio prazos.

A alta dodólar, no entanto, tem seu lado positivo: ela é pode zerar o déficit em transações correntes, oque significaacabar com a dependência do Brasil por capital externo.

Essa é a opinião do economistaJoaquim ElóiCirnede Toledo, que é professor de MacroeconomiadaUSP evice-presidente deFinançasda NossaCaixa. Toledo,ao contrário de outros profissionais da área financeira,não vê problema em o dólar continuar sendo cotado a R$ 3,50 no final do ano,mesmo quea inflação para 2003 ultrapasse 4%.

"Não vejoadesvalorização cambialcomopartede um problema, mas sim como uma solução parao Brasil.Precisamosdepender menosdecapital estrangeiro. Isso significa simplesmente ter um déficit em transações correntes menor. E é isso que estamos vendo acontecer", diz.

Para o economista, porém, o Brasil não sofre hoje apenas com a dependência externa. Ele está sujeito ao pagamento de taxas de juros absurdas lá fora, porque a dívida pública subiu demais, especialmente durante o Plano Real.

A única forma de reverter esse quadro, ao seu ver, é partindo para umapolítica de cortes de juros interno, que, aliada à manutenção dosuperávit fiscal,em3,75% doPIB,poderá estabilizar adívidanosatuais 60% doPIB e mais àfrente reduzí-la em pelo menos 1 ponto percentual ao ano.

Em entrevista que concedeu com exclusividade ao Diário do Comércio, Toledo discutiu a atuação do Banco Central e o quepode serfeito pelopróximo governoparaestabilizara economia brasileira.

Sobre a política de juros atual

Os jurosaltos têm apenas um efeito:provocam um desastre na dívida pública. O Banco Central tem afirmado j untocom restodo governo, repetidas vezes, queninguém deve se preocupar porque a tendência da dívida é de queda. Só que afirma-se isso há muito tempo, pelo menos desde o início dadesvalorizaçãocambial em 1999. Primeiro ele falou que a dívida ia se estabilizar em 46% do PIB.Depois abaixo de 50%. A dívida foi parar em 60% do PIB e aí o governo disse o comportamento era em consequência do câmbio, que estava a R$ 3,47, em julho.

Câmbio vai continuar elevado Só que hoje o câmbio está muito acima disso e vai continuar elevado. Então nós precisamos reduziro custoda dívida pública através de outro instrumento, como osjuros. Mas não reduzir deuma forma absurda. Ninguém está falando em ter taxa dejuros zero em termos reais ou qualquer coisa desse gênero. Ninguém está falandoem teruma taxaridicularmente baixa. Mas sim reduzir um pouco, olhando o comportamento da economia.

Brasil exagerou na dose É claro que existem múlti-

plas razões para que as taxas de juros no Brasilsejam relativamente altas, mas acho que nós exageramos na dose. OBrasil deveria ter taxas um pouco mais elevadas, digamos do que os países da Europa e dos Estados Unidos. A experiência histórica em países desenvolvidos mostra que o normal são juros nacasade3% aoanoemtermos reais para títulos de prazos mais longos. Estoufalando de títulos de10anos,30anosde prazo. Ataxa dejuros decurtíssimo prazo é geralmente abaixo desses 3%ao ano, descontadaainflação.Eu acho queoBrasilpoderia ter taxas muitomais próximas aisso. Digamos, por exemplo, taxas delongoprazo nacasade7% aoano, talvez8%,o queainda seria alta. Hoje o governo vende títulos indexados ao IGP-M com juros reais acima de 10% ao ano.

Eu acho que existe um espaço razoável parase reduzir juros no Brasil sem provocar nenhuma tragédia. Que a gente tenha taxas mais altas que paísesmaisdesenvolvidos énormal. Masnãoachoqueexiste nenhuma razão de fato que justifique os juros astronômicos que vimos, por exemplo, durante o Plano Real.

As duas fases do Plano Real Naprimeira metadedoPlano Real,que vai de julhode 94 atéofimde 98,a taxamédia real foi de 20% ao ano. Dali em diante os jurosentraramem um processo de queda, tanto que os juros reais, descontada a inflação, ficaram em 15% ao ano e depois disso a taxa oscilouentre 10%e12% ao ano. Mesmo assim, a taxa acumulada desde o início do Plano Real (o dado vai até agosto) dá alguma coisana casa de16,6% ao ano em média nos 98 meses do plano. Essaé uma taxaastronômica, que corresponde a cinco vezes a taxareal de juros de longoprazodaeconomia americana. Nós estamos falando aqui detaxas de curtíssimo prazo (a Selic) que em qualquerlugardo mundoémenor do que a taxa de longo prazo. Principal problema Podemos dizerque osjuros foram o principal problema do Plano Real. O que entristece é vero seguinte:naprimeira parte do planonós já tivemos um erro imenso, porque os jurosestavam acimade20% ao ano em termos reais. Argumentava-se na época que era necessário porque tinha que se estabilizar o câmbio e nós fizemos àsvezes coisasirreais, como simultaneamente ao aumento dos juros criamos restriçõesà entrada decapitais, inclusive com impostos,o que era o mesmo quepisar no acelerador e no freio.

Até porque na fase da taxa de câmbiofixano Brasileramuito lucrativo se endividar no Exterior e trazercapitais. Obviamente como isso era em excesso, o que o Banco Central deveria ter feito já naquela época era reduzir as taxas de juros internas, ao invés de dificultar a entrada de capitais. Quando oArmínioFraga entrou no governo aparentemente fezo queeu sempredefendi, que foi reduzir as taxas de juros. E elefez isso corretamente até meados do primeiro semestre de 2001. Depois, ficou temeroso da situação e subiuos jurosao mesmotempo em que dolarizou a dívida pú-

blica, ou pelo menos aumentou significativamente a proporção de títulos cambiais na dívida pública. O pior éque, quantomais dolarizada for a dívida pública, maisvocê teráumarelação perversa, em que o câmbio sobe para poder ajustar a área externa – e aí desajusta a parte interna– ou cria temor quanto ao futuro, o que pressiona o câmbio outra vez.

Espaço para redução há

Por tudo isso acho que é possível, ainda que devagar, reduzir as taxas paradiminuir a dívida,sem fazernada demais com a economia, apenas mantendoo superávitprimário eo respeito aos acordos firmados. Acho que seria absolutamente viávelreduziressas taxaspara 15% aoano, semprovocar nenhum tipodeturbulênciana economia.

A redução dos juros tende a estimular umpouco aeconomia, éverdade. Mas onível de recessão é tão forte que uma pequena redução de juros praticamente não teria efeitosobreainflação. Ainflaçãoestá bem comportada desde meados dos anos 2000, ficando em média em 7,5% ao ano. E eu achoque vaiser 7,5% ao ano também em 2003.

De volta ao passado

Eu sempre mantenho em mente, meio como uma meta de muito longo prazo,ver o Brasil pagando, em particular nos mercados internacionais, os spreadsque oBrasil pagavaem meados da década de 20e que eram de apenas200 pontos-base, ou seja, de 2% ao ano.

Porincrível quepareça,naquela época, o Brasil lançava títulos noExterior pagando2% ao ano acima dataxa de juros dos títulos americanos. Para se terumaidéia, aoinvésde2%, hoje se o governo lançar títulos lá fora terá que pagar juros acima de 21% ao ano.

Eu acho que podemos sim voltaraopassado, oupelomenos voltar àquilo que hojeé a média dos países emergentes, de 6%aoanoacima doquepagao governoamericano. Eliminandoo efeitode contaminaçãoda Argentina, significaria alguma coisa entre 5% e 7% ao ano.

Meta para o curto prazo

Terjurosbásicos de7% ou 8% aoano, emtermos reais,já é perfeitamentepossívelpara meadosdo anoque vem,particularmenteporque sejalá quem for o candidato eleito, nos primeiros meses, se ele não fizer nada absurdo, deve haver um bocado de calma retornando aos mercados. Se tivermos umataxa de juros realde 7%na médiae supondo que haja um crescimentode 3%emmédia daeconomiae umsuperávitprimário de2,5%,jáseriam suficientes paraestabilizar adívida. Setivermos um superávit acima de 3,5%, o famoso 3,75%, que vem sendo cumpridopelo atual governo, nós estaríamos reduzindo a dívida em 1 ponto porcentual emrelaçãoao PIB ao ano. Nãoseria muita coisa, mas pelo menos a dívida não estaria mais crescendo.

Além disso,nolongoprazo, taxasde jurosem5%ou 6%ao ano parao Brasilsão perfeitamente possíveis. Não é muito razoável imaginar que o Brasil poderátertaxas comonosEstados Unidos. Maso Chile,por exemplo, tem pago taxas de 2% acima da americana, como o Brasil pagou lá trás. Taxas de 5% são perfeitamente possíveis já para o final do próximo governo.

Governo perdeu tempo

Se o Banco Central já tivesse mostrado quecom juros um poucomenores aeconomia

não desanda, as pessoas não estariam hoje com temor sobre o que vai acontecer com a dívida pública.

Os credorescomeçarama pensar: essegovernoestabilizouaeconomia, temtodaforçapolítica, mas nunca consegue praticarjurosabaixode 10% ao ano em termos reais. Por que devemos acreditar que um próximo governo facilmente poderá fazê-lo?

Pois eu acredito que é possível sim.Algumas pessoaspodemdizer:mas ainflaçãonão será de 4%. A inflação de qualquer modo não será de 4%. Ela será elevada, porque os juros altos o que podem fazer é controlarossalários, masnãotodos os preços que pressionam a inflação.

Efeito contrário

Hoje há um temor em reduzira taxabásica,a Selic,com medo da reação do mercado e o que a gente tem visto é o contrário: quando o Banco Central reduz um pouco os juros o mercadoseacalma.Nós estamos em uma situação que a política começa ater efeitocontrário: juros altos ao invés de seguraro câmbio acabapor criaruma desestabilizaçãona dívida públicae temorquanto ao futuro, o que acaba pressionando o câmbio hoje também. E esse, por suavez, pressiona a inflação. Então podemos dizer que osjuros altosestão setornando um componente de inflação, pela desestabilização financeira e pelapressão que exerce sobre a taxa de câmbio. Mudança nos preços Aspessoas precisamcomeçara compreenderque estamos tendo hoje uma profunda mudançade preços relativos na economia, porque a taxa de câmbio sedesvalorizoufortemente. Só que, ao contrário de muita gente, nãovejo a desvalorização cambial como parte de um problema, mas como uma solução Brasil, já que precisamos reduzir o déficit. Devemos depender menos de capitalestrangeiro. Issosignifica purae simplesmente terum déficit em transações correntes menor. E éisso que estamos vendo acontecer. Abalança comercialmelhorou profundamente, mas não foi só ela.Estamos vendo uma redução importante dos gastos com turismo, o que também ajudana contade serviços.Eu acho melhor quea taxa de câmbio fiqueaí mesmo enão volte atrás. Porquenós precisamos incentivarasexportaçõese eventualmenteatéa substituição de importação. Só queo dólaraltofarácomque muitos preçosnaeconomia mudem, acompanhandoa taxa de câmbio. Por isso acredito que poderá haver sim alguma pressão inflacionária.

O alvo está errado

O Banco Centralbrasileiro está mirando nacoisa errada.

Ele não deve mirar em uma inflação de 4%, quando está ocorrendo uma mudança importante de preços induzida pelocâmbioalto. Ele deveria olhar o comportamento de salários.Averdadeé que,em qualquer economia moderna, os salários são os preçoschaves.É para isso que o banco centralamericano olha.Elese preocupa, por exemplo, quando o desemprego fica muito baixo, porque ele sabe que lá na frente terá pressãosobre o valordossalários e,consequentemente,dos preços.Sóque nósnãotemos esseproblema hoje no Brasil.

Governo deve ser flexível O próximo governo deve demonstrarprimeiro queaceita honrar os contratos firmados no passado e apresentar superávits fiscais elevados,não indecentesde10% doPIB,mas os atuais já são razoáveis. Emsegundo lugar, deve mostrar que a economia não explode comjuros umpouco mais baixos.O terceiroponto serámostrar que emboraseja contra a inflação, não achará que é o fim dos tempos se ela ao invés de 4% for 6%, ou se ainda elafor de7,5%noano.Isso mostra flexibilidade.

Nesse caso, ninguém irá temer que o governo acabará escolhendouma opção de alto custo social que é fazer alguma coisa estranha com a dívida. O jeito comoo Brasil melhorou sua situação externa com o câmbio maisalto mostra que nãoé necessáriofazer nadaestranho com a dívida.

A caminho da independência

A impressão que tenho é que esteanoabalança comercial irá fechar com US$ 10 bilhões e no ano que vem eu não me surpreenderia se elachegasse a US$ 20 bilhões. Acho que o câmbio ajudará a fechar as contas, mas não acho que ele explodirá. Uma das coisas que eu digo é que quandoeleestá altodemaisaspessoas começam a achar que a taxa tem espaço para cair. Nesse caso, não valea pena comprar dólar.Nãovalea penapara umaempresa remeterdividendos apressadamente.Ela sabequeé melhordeixarodinheironoBrasil,que lána frenteela poderáter maisdólares.

Sefecharmoso anocomo câmbionos níveisde R$3,50, não acho preocupante. Aparentemente já é uma taxa elevadamente capaz de zerar o déficit em conta corrente. E tem ainda a situação internacional ruim, puxada pelos escândalos contábeis em grandes corporaçõesamericanas e pela queda fenomenal das empresaspontocom. Eeuacho queainda temmuito coisapara acontecer. Tudo isso sinaliza quenósdevemosnão depender mais do capital externo por umcertoperíodoqueeu ainda não sei dizer qual é.

Vitalidade econômica

Se mesmo assim vier dinheirodefora, ajudaapagardívidas que estiverem vencendo. Achoquea gentedeveriamesmo é ficar independente. Estamos prestes a viver o que aconteceu na década de 80: nós tivemos um grande déficit externo e de repenteem doisanos ele sumiu. Issoaconteceu. Éum bom sinal de vitalidade da economia brasileira. É claroque alguémpode dizer : "isso está acontecendo em virtude da diminuição das importações". Sejaporonde for que estejavindo, aredução do déficit é positiva,porque tudo leva acrer que iremosviver uma fase de pouco fluxo de capital, em particular para países emergentes.

Afaseboa, quefoiadécada de 90, terminou. Nós teremos umciclo outravez de baixa atratividadedos países emergentes para os investidores. Nós tivemosuma fase boa para isso na década de 70, até o segundo boom do preço do petróleo. Depois tivemos uma fase ruim,que duroutoda década de 80. A renegociação de dívidas e o colapsoda União Soviética levaram a mais uma fase ótima de fluxos de capital para os países emergentes. Agora estamos vendo um novo ciclo e vai ser um ciclo ruimpara quem dependerdecapital. Talvez lá em 2010a gente veja de novo um ciclo favorável, mas por enquanto tudo indica que a gente deve reduzir a nossadependênciaexterna. Não há outra saída.

A experiência da Nossa Caixa Em 1995, a Nossa Caixa pagavataxa dejurosastronômicas nomercado financeiro e pagava juros muito mais elevados do que outros bancos para captar CDB’s a prazo. Eu argumentei,na época,que issoera um equívoco e que afugentava os clientes. Foi nessa época que eu fiquei conhecendo a expressão de banco pagão. Aidéia dobancopagão éa seguinte: quando o banco paga taxas excessivamenteelevadas os clientes começama sacar o dinheiro dobanco, imaginando que o banco está com algum problema sério. Chegamos a pagar4 pontos acima da taxa demercado paracaptarCDB. Reduzimos simultaneamente esse spread para 1 ponto ao ano, entre 1995 e 1996. Na outra ponta, a nossa participação nomercadodeCDB’s passou de 1,10% para 3%.

O mesmo equívoco nós estamostendoem âmbito nacional. Somos um País pagão. O BancoCentral foi banco centralpagão do Brasil.Aoinvés de atrair capitais ele foi repelindoos credores internacionais. Por mais que fique evidente que essa política é equivocada, o Banco Central continua temeroso e insiste na política de juros altos. É aquele velho ditado: quando a esmola é demais o santo desconfia.

"Quando o Banco Central reduz um pouco os juros o mercado se acalma", afirma Toledo Dudu Cavalcanti/N-Imagens

Portugal pode ter similar do Proálcool

PAÍS TESTARÁ VIABILIDADE DE PRODUZIR ÁLCOOL A PARTIR DE MILHO, TRIGO E BETERRABA

Apartir daexperiênciabrasileira,Portugal podeter oseu Proálcool. Foi assinado na sexta-feira em Beja, no sul de Portugal, umprotocolo parao estudo de viabilidade de um programa de produçãode bioetanolnaregião dabarragemdo A lqueva, a maior represa da Europa ocidental, localizada no Alentejo.

"O estudo seráfeitopelo consórcio Probiol, formado pela Sondotécnica,pelaDeloitte &Toucheportuguesae pela empresadeconsultoria Diverpin,de Portugal", conta JaimeRotstein, presidenteda empresa de consultoria brasileiraSondotécnica, que sugeriu a produçãode álcool com-

bustível em Portugal. Segundo Rotstein, durante um anoserá avaliadaa viabilidade deproduçãodeálcoola partirde milho,trigo,beterrabae sorgonoAlentejo. Oprotocolo assinado hoje prevê uma associação parao estudo entre aProbiol e aestatal Empresa de Desenvolvimentode Infra-estruturas do Alqueva, que gere a barragem e o aproveitamento da água para a agricultura.

A produção de álcool em Portugal deve aproveitar uma oportunidade: "Nos próximos seismeses seráaprovada uma diretiva da União Européia que vaitornar obrigatório até 2005 aadição de álcoolna gasolina, numa proporção de 2%", diz.

Rotstein calcula que para o consumo atual da Europa serão necessários 700 milhões de barris por ano. "Nos 110.000

hectaresirrigados peloAlqueva, é possível produzir 4milhões de barrisdeálcool por ano".

A utilizaçãode álcoolcomo combustível deverá fazer com que haja preço garantido, para que os produtores agrícolas da

região passem a produzir a matéria-prima. "Dessaforma poderemos ajudar o Brasil, desenvolvendo uma agricultura européiasem subsídios",afirma Rotstein.Mesmo assim,as necessidades européias vão ser tãograndes quehaveráum

mercado para a importação. Entre os argumentospara o projeto está o fato de que a região do Alentejo passa por um processo de desertificação e é a mais pobre da Europa continental."O projeto podegerar 100.000 empregos diretos e au-

mentar o rendimento per capita da região em 50%."

Segundo Rotstein,a decisão do governo português de embarcar no projeto levou apenas trêsmeses. "O pré-estudode viabilidade foi entregue em junho". (AE)

Expectativa do consumidor cresce

O Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (INEC) cresceu 0,4% no terceiro trimestredoano anteosegundo trimestre,segundodados da ConfederaçãoNacional daIndústria (CNI).

Em relação ao mesmo período do ano passado, o aumento é de 3,6%. O INEC é calculado com base na pesquisa de opinião pública feita pelo Ibope, entre17 e19destemês, com2 mil entrevistados.

O aumento do índice se deveu, segundo aCNI, ao crescimentodaesperança dequeo desemprego recuará nos próximos seis meses. A pesquisa mostra que essa expectativa aumentou 6,6% do segundo para oterceiro trimestredeste ano. Anteigualperíodode 2001, esse indicador subiu 18,7%.

O INEC é uma média de oito indicadores. Desses,quatro tiveram quedae quatromelho-

raram. Aperspectivapara o ano correntecaiu 2,7%de um trimestre para o outro e a satisfaçãocom avidacaiu 0,7%no mesmo período. Omedodo desempregocresceu 1,7%,enquanto que a intenção de comprarnoúltimo quartodoano aumentou 1,6%. Essa variação é explicada pela sazonalidade, uma vez que o Natal se aproxima. É mais fácil visualizar a influência da sazonalidade no aumento da inten-

çãodecompra quandovistos osindicadores deexpectativa referentes à renda. A expectativa de que a renda geral crescerá diminuiu 0,4% do segundo para o terceiro trimestre. A previsão de que a renda própria terá um reforço aumentou 0,1% em igual período comparativo. Outro item importante dapesquisa é o de que aumentou em 3,5% o medo dos entrevistados da volta da inflação. (AE)

Os estrangeiros já mandam nas redes de lojas do Brasil

ENTRE AS DEZ MAIORES VAREJISTAS DO PAÍS, CINCO TÊM CAPITAL DE ORIGEM EXTERNA

Entre os dez maiores grupos devarejo doBrasil, cincotêm capital de origem estrangeira. A sempresasnacionais dividem meio a meio o topo do ranking docomércio comeuropeus e norte-americanos. Redes comoPão deAçúcar, Casas Bahia ePonto Frio asseguram a presença nacional entre os maiores do setor, mas os franceses, doCarrefour, os portugueses, do Sonae, e os italianos, daLiquigás tambémfiguramna lista dos que mais vendem para os brasileiros. Os investimentos dos gringos nas lojas nacionais ainda são pequenos secomparados aos da indústria, mas vêm crescendo gradativamente. Os dadosda SociedadeBrasileirade

Estudos de Empresas Transnacionais e daGlobalização Econômica(Sobeet) indicamque entreototaldeativos estrangeirosno País, 8,2% estão no v arejo.Em 1995, o segmento

representava apenas6,7% do total dos InvestimentosDiretos Estrangeiros (IDE) no País. "As perspectivas do varejo no Brasil, para os estrangeiros, são amplas. Osegmento estáapenas começando a ser explorado", diz o diretor-executivo da Federaçãodo Comércio(Fecomércio), Antônio Carlos Borges. Aindústria concentra hoje 22,1% dos IDE no Brasil. O interessedo capitalinternacional tem se concentrado na área de alimentos: supermercados e fast-food. A razão é a rentabilidade. Enquanto os supermercados devem ter crescimento de 14% este ano, o varejodebens duráveis pode terminaro anocom quedade atividade pelosegundo ano consecutivo.As lojasdeperecíveis, ao contrário das de produtos duráveis ou semi-duráveis, nãodeixam deser vendidos em momentos de restrição de crédito, como o atual. Migração – Os especialistas, porém, acreditam queo interesse dos estrangeiros devem migrar também parasetores mais tradicionais do comércio. "Acredito que o setor de rou-

pas será muito assediado daqui por diante",diz odiretorda RCS Consultores, Raul Corrêa daSilva.Hojehá iniciativas isoladas na área, caso da cadeia espanholaMNG edasdemais grifesinternacionais. Osgrandes nomes do varejo do vestuário, porém, como C&A, Renner, Riachuelo, Pernambucanas e Marisa continuam nas mãos de brasileiros. O setorde eletrodomésticos éoutroque quasenãotemestrangeiros. Casas Bahia, Ponto FrioeLojasColombo, ostrês maiores do segmento, por exemplo,possuem capitalnacional. Já na distribuição de gás, as brasileiras Ultragás e Supergasbrás disputam mercado comaitalianaLiquigás,

primeira no ranking do setor. Entreas 20maioresempresas de varejo do País, de acordo com os dados da publicação Valor 1000, sete possuem capital estrangeiro. Dessas duas são norte-americanas, duasde Portugal e as demais da França, Holanda e Itália. A predominância das empresas européias no varejo nacional é visível. "O Brasil tem potencial de merca-

Cadeias regionais são alvo de compra

Apesar da abertura do País aos estrangeiroster começado no início dos anos 90, a grande frente de chegada no varejo ocorreu logoapóso Plano Real,na metadeda década. Basta verificar o número de fusõese aquisições queocorreram no setor no período.

Os dados da KPMG indicam que as operaçõespassaram de três, em 1994, paranoveem 1996 e para 31 em 1999. Os dados incluem as lojas convencionaise tambémos supermercados,ondeos investimentos se concentraram.

Nosegundo trimestredeste anoocorreu apenasumaoperaçãono setordesupermercados, envolvendosomentecapital doméstico. Apesar disso, as multinacionais já estabelecidascontinuam crescendo."O que deve ocorrer é que os estrangeiros que estão aqui devem adquirir cada vezmais empresasde menor porte", afirma diretor deMarketing e AliançaEstratégia daconsultoria YKP, Carlos Luraschi. O movimento, porém, não deve chegar a atingir o micro e pequenovarejo. "São raros os casosdepequenas empresas que têmrealidade mercadológica que justifique o investimento.Émais factívelqueum grupo estrangeiro compre meiadúzia delojasde umacadeia,masnão umalojaisolada", diz o diretor-executivo da

SÓ BEBIDAS

Fecomércio, AntônioCarlos Borges. É o caso da rede portuguesa Sonae. Ogrupo,apesar de ter aberto unidades no Brasil aosmoldes damatriz (Big) em 1990, arrematou uma série de cadeias regionais de médio porte alguns anos após. No Rio Grande do Sul, o Sonae adquiriu a Rede Nacional; em São Paulo a Cãndia e no Paraná a Mercadorama. Todas em 1998. A Mercadorama já era líder entre os paranaenses com 13 lojas e a Rede Nacional já estavaestabelecida noEstado do Rio Grande do Sul. Atualmente, o Sonae tem 28 lojas da bandeiraMercadorama, 44 unidades Big, uma Cãndiae85Nacional. Aempresa abriu ainda o Maxxi Atacado, voltado para distribuição, a partir da Rede Nacional.

Conhecer hábitos locais de consumo é essencial para as cadeias de fora

doenquantoque naEuropao crescimento está estagnado", explica odiretor daRCS Consultores. Para o executivo da Fecomércio há ainda outras razõesatrás daescolha doseuropeus. "Portugal, por exemplo, é uma economia pequena, que para se agigantar precisa ultrapassar fronteiras. E é mais fácil competir com o padrão da América doSul do quecom o

dos demais paísesda Europa", afirma o executivo Borges. Os europeus, aliás, são grandes investidores tanto no varejo quanto na indústria nacional.Assimcomo osEstados Unidos, queestão presentes em redes devarejo, como Wal Mart e McDonald’s,mas tambémnosegmento industrial. "Os americanos e e os europeus não estão apenas novarejo, mastambém emoutrasáreas" explica o economistada Sobeet, Fernando Ribeiro.

Francesa Leroy Merlin abre a oitava loja no País

Diferentede grandeparte das empresaseuropéias, que chegaram no País para atuar no setor de supermercados, a francesa Leroy Merlin veio vender materialdeconstrução,jardinagem, decoraçãoe bricolagem aos brasileiros. Aempresa entrou noBrasil em1998e possuisetelojasespalhadas pelosestados de São Paulo, Rio de Janeiro e Paraná. E ainda neste anodeve abrir mais uma unidade, na cidade de São Caetano do Sul. O grupoproprietário darede possui166 pontos-de-venda emseis países. São81 lojas na França e84 fora,naEspanha, Itália, Bélgica, Polônia e Brasil. Apenas31% dofaturamentodogrupo, porém,éobtido fora do país de origem.

No Brasil, a empresa chegou comum formatodiferentedo varejo de construção já estabelecido, que mantém lojas familiares de pequeno e médio porte. Os pontos-de-vendatêm a estruturadas lojasdedepartamentos, divididosem 13seções. Só a quantidade de funcionários de cada uma das unidades dá umaidéia da dimensão da rede: entre 230 e 250 pessoas. Na Françae na Espanha, os funcionários possuem 16% do capital da empresa.

A LeroyMerlin nãodivulga o seu faturamento do Brasil, mas as cifras mundiais revelam que a estratégia vem dando certo.Noanopassado,a rede faturou 3.711 bilhões de euros. O volumedevendas dobrou nos últimos cinco anos.

Privatizações motivaram investimento

em serviços

ENTREGA GRÁTIS ENTREGA GRÁTIS ENTREGA GRÁTIS ENTREGA GRÁTIS P P PARA ARA CAIXA

A maioria dasiniciativas frustadas do capital estrangeiro no varejo nacional tiveram como motivo a falta de conhecimentodomercado consumidor local.A redeamericana PizzaHut, por exemplo, que chegou no Brasil em 1989 com grandes expectativas, mas já reduziuo número depontosde-venda e vem passando por fortes reestruturações. A rede Wal-Mart, no País desde 1994,tambémnunca chegoua decolar.Nos doiscasos, as empresas tiveram dificuldade de decifrar as preferênciasdo consumidorbrasileiroemprodutos eestrutura de atendimento. "Não basta ter umaestrutura dedistribuição organizada mundialmente.O comportamento do consumidor brasileiro tem algumas particularidades", diz Antônio Carlos Borges, diretor-executivo da Fecomercio. Ouso detalheresplásticos pela Pizza Hut,porexemplo, foram motivopara afastarvários clientes da rede. Borges cita o caso do varejo feminino de roupas, onde também há casos de redes estrangeiras que não deram certo. "Opúblico feminino brasileiroé exigente no atendimento, quer ter assessoria", explica o diretor.

JÁ OS NEGÓCIOS DE ESTRANGEIROS NO VAREJO ENVOLVERAM COMPRA DE EMPRESAS PRIVADAS

As privatizações que ocorreram nadécada de90 puxaram grande parte dosinvestimentos estrangeirosnos setoresde serviçoeindústria.Já nocomércio, as iniciativas ocorreramnosetor privado, com aquisições de redes já estabelecidas ou então fundação de novas bandeiras. "Não houve um programa de privatizaçãono varejo; o movimento veio da estratégia das empresas", explicao economistada Sobeet, Fernando Ribeiro. Hoje, enquanto a indústria perde representatividade no total deinvestimentos estrangeiros no País, os segmentos de serviços e varejo avançam. Os dadosdaSobeetindicam que atualmentea indústriarepresenta22% entreos ativosestrangeiros noPaís. Noano de 1995 representava 55%. Já emtelecomunicações, a presença do capital de fora passou de 0,5% para 21,9% no mesmo período. Avanço semelhante éverificado nosetor de energia elétricae gás,que saltou de zero para 11,7% e nos

serviços financeiros, de 3% para 13,9%. "Osgrandes investimentos em serviços se deram em função das privatizações na área financeira, detelefonia e energia elétrica", explica o economista Fernando Ribeiro. No ano de 1999, por exemplo, dos US$ 31,3 bilhões que entraram noPaís,US$ 8,7bilhõesestavam vinculadosa privatizações. Já de janeiro a julho deste ano, as privatizações representaramUS$ 280 milhõesentre os US$ 12 bilhões de Investimentos Diretos Estrangeiros (IDE), conforme a Sobeet. Seguros – O diretor de Marketing e Aliança Estratégica da consultoria YKP, CarlosLuraschi, lembra também do interesse crescentedosestrangeiros pelos negócios com seguros."Hoje omercado deseguros representa apenas 3% do PIB. Háum potencialenorme a ser explorado e uma infinidade demodalidades deseguros naInglaterrae nosEstados Unidos que devem vir para cá", diz o diretor de Marketing. O agronegócio também passou a receber atenção dos gringos nos últimos anos. Se há sete anos,o campo representava 1,6% do capital estrangeiro no Brasil, atualmente o percentual está em 2,6%.

Reta final da eleição gera expectativa

A semanaque antecede o primeiro turno das eleições promete. Especulação e expectativa emrelaçãoàsúltimas pesquisas deintenção devoto para a Presidência da República devem garantir muita agitaçãono mercadofinanceiro.O câmbio, mais uma vez, deve ser o foco das atenções.

Como o dólar comercial encerrou asemana passadaa pouco mais de R$ 0,10 dos R$4,00,é quase certoque a moeda americana vai inaugurarumnovo patamar nos próximos dias.

O Banco Central, BC, deve mantera política de intervenções no mercado de câmbio com venda direta de dólares e leilões de linha externa(comcompromisso derecompra) ede créditopara exportações. Mas é pouco provável que consiga barrar a especulação apenas com esses instrumentos. Na sexta-feira, o dólar comercial fechou cotado a R$ 3,875 para venda. Vencimentos – Dois eventosconcentrados nomesmo dia devem deixar o terreno bastantefértil paraespeculação. Nesta terça-feira vencem US$ 1,25 bilhãoem contratos de swap cambial vendidos pelo BC aos investidores.

O BC haviainformadohá cerca de 15dias que liquidaria os contratosna datado vencimento. Mas diante da forte especulação quefez odólar disparar emvencimentosemelhante na semana passada, o BC voltou atrás e decidiu rolar até 70% dessa dívida.

Há oito pesquisas

eleitorais registradas no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, com divulgação prevista para esta semana

Rolagem parcial– Em leilões realizados na sexta-feira, conseguiu postergar o vencimento deapenas 21% dos contratos.O mercadofinanceiro pediu taxas de juros consideradas altasdemaispelo Banco Central para trocá-los e, por isso, apenas pequena parte dadívida foi rolada. A idéia dos detentores desses contratos cambiais é pressionarao máximoodólar no mercado à vista para elevar a médiadas cotações,a Ptax. Essa média serve de base para a liquidação dos contratos. Quanto mais alta estiver, maior seráo ganhodos investidores.

O chefeda mesa decâmbio de umacorretora dizque os bancos querem obter o máximo de ganhos antes do primeiro turno das eleições. "O cenário logo depois das eleições podeestar muitodiferente,pode surpreender. É maisfácil operar quandose sabecom quese

está lidando. Por isso há muita especulaçãoagora", dizoprofissional.

Dólar futuro — Também amanhã vencem os contratos futuros decâmbio naBolsa de Mercadorias e Futuros, BM&F, evento que sempre causa pressãosobre ascotação do dólar. Os investidores comprados (queapostaram naalta das cotações)e vendidos(que apostaram na baixa) devem brigarnomercado àvistapela formação da Ptax (apurada pelo BancoCentral), quetambém é adotada como base para aliquidação doscontratosfuturos.

Eleição: reta final – Para Luiz Antônio VazdasNeves, diretor da Planner Corretora de Valores, se as pesquisas eleitorais não trouxerem surpresas,é possívelque aturbulência no mercado de câmbio fique limitada aos dois primeiros dias da semana. "Se o mercado não for surpreendido com mudanças significativas no quadro eleitoral, especialmente com fortalecimento da oposição, a pressão sobre o dó-

lar pode ser aliviada a partir de quarta-feira", afirma. Oito pesquisas – Neves lembra que há oito pesquisas de intenção de votos registradas no Tribunal Superior Eleitoral, TSE, com divulgaçãoprevista para esta semana. Elas podem apontar uma tendência única outendências divergentes,como já aconteceu há duas semanas com pesquisas Ibope e Datafolha, que captaram momentos diferentes e confundiram os analistas.

Segundo ele, o mercado financeiro, francamente favorável à manutençãoda política econômica queJoséSerra (PSDB) representa, tem dois temoresnesta reta final. Em primeiro lugar, uma vitória do candidato do PT à Presidência, Luiz Inácio Lula da Silva, já no primeiro turno, sugerida pelas últimas sondagens.

Garotinho – Além disso, os investidores temem que o candidato do PSB, Anthony Garotinho, continueconquistando votos evá parao segundoturnocomLula.Garotinho foi o principal beneficiado pelaes-

tratégia do comando de campanha deSerradeatacarLula na propaganda gratuita no rádio e na televisão.

Serra:dificuldades – O que deixa o mercado ainda mais temeroso éo fatode Serraestar em um momento difícil de sua campanha. O PSDB não pode voltar a atacar Lula, pois as pesquisas mostraram que o eleitoradonão aprovouaestratégia. Tambémnão podecombater Garotinho desta forma, apesar deo ex-governadordo Riode Janeiroser aprincipalameaça nomomento. "Mas ofato é que,a poucomaisde umasemana doprimeiroturno,há três candidatos embolados em segundo lugar", observou Neves na última sexta-feira.

Aos indicadores derisco e à BolsadeValores deSãoPaulo, Bovespa, resta acompanharo mercado decâmbio ea expectativa dos investidores em relaçãoà corrida presidencial.

Mas,se ocenário melhorarou pelo menospermanecer estável, espaço não falta para recuperação. Na semana passada, a taxa de risco do Brasil subiu 22,6%, os C-Bonds caíram 6,25 pontosporcentuaisea Bolsa despencou 9%.

Nível de 99 – A Bovespa fechouem fortebaixa de5,25% na última sexta-feira, com o Ibovespa abaixo dos 9 mil pontos(8.715), pela primeiravez desde fevereiro de 1999.

As perdasda sexta-feiraempurraram o Ibovespa, em dólares, aos níveis de maio de 1994 –antesmesmodo real–,segundo cálculo deNeves.O profissional lembrou que, duranteeste período,a Bovespa viviamomento deintensavalorização, ajustando-se à nova moeda que seria implantada. "Entre dezembro de1993 e setembro de 1994, a bolsa valorizou 1.600%", completou. Rejane Aguiar/Reuters

Depois dos supermercados, é a vez dos atacadistas criarem marcas próprias. Os produtos, que até bem pouco tempo eram considerados de segunda linha, hoje vêm sendo reconhecidos pelo preço menor e a qualidade. Alguns, como o detergente Carrefour, já figuram entre os melhores.

Atacados seguem as redes de varejo e criam marcas próprias

Os produtosdemarcaprópria, antes considerados de segunda linha, hoje não perdem em qualidade para os já consagradospelo mercado.Custam emmédia 15%a25% menose fazem parte da estratégia dos supermercados e atacadistas paraatrair clienteseocupara lacuna deixadapelaschamadas marcas intermediárias. Testes realizados pela Associação Brasileira de Defesa do Consumidor com os 10 detergentes mais vendidos no País revelou que entre as marcas com maiorteor detensoativos (princípio ativoque indica qualidade)estão BIG,Ipê(líder de mercado) e Carrefour. Nacategoria óleodesoja,os campeões dequalidade foram Soya, Perdigão e Carrefour. Nãoédifícil pensarquea matéria-prima utilizada nestas mercadorias tem qualidade inferiorpara sustentarocusto maisbaixo. Masajustificativa de consultoresdaárea,fabricantes e supermercadistas para opreço maisbaixoémuito simples. As marcas próprias não fazempropaganda ea cadeia de produção é mais curta. O produto sai direto da fábrica para o supermercado.

Tsuli Narimatsu "Como não hágrandesinvestimentos em marketing e os distribuidores já possuem toda a estrutura de vendas e logística desenvolvida, o custo agregado ao produto para pagar estas despesas e deixar algum lucro não precisaserelevado, permitindo margens saudáveis, sem encarecer para o consumidor",explica odiretorgeral daatacadista Aliança do Brasil, Walter Marchioni. Dadosdaconsultoria AC Nielsen, divulgados na semana passada durantea ExpoAbras, revelam que o número total de itens de marcaprópria disponível nas gôndolas dos supermercados está aumentando. Cresceu 33% este ano, passando de 15.493 itensno ano passado para 20.681 itens.

At ac ad o – Autilização de marcas próprias vem sendo adotada também pelas empresas de atacado, com o intuito de fortalecero pequenovarejo efornecer umaalternativaaos produtos das marcas líderes.

A AliançadoBrasiléuma dasempresas queestáaumentando seuportfólio deprodutosdemarca própria. Como intuitodemanterosseus 90 mil pontos-de-venda diante da ofensiva dos rivais Martins e Peixoto,entrou nosegmento

Martins já desenvolveu 1.500 produtos exclusivos

AS MARCAS PRÓPRIAS REPRESENTAM HOJE 7% DO FATURAMENTO DA EMPRESA ATACADISTA

É difícilidentificar umprodutode marcaprópria deum atacadista. Eles utilizam nomesdiferentesparalinhas de higiene, alimentos, limpeza. Mas estão avançando sobre o pequenovarejo, disputandoo mercado de produtos intermediários. OatacadoMartins, o maiordo Brasilpossui1.500 itens com marcas exclusivas que já representam 7% do faturamento da empresa. O pequeno varejo trabalha com um mix de produtos limitado. Na maioria dos casos, ofereceamarca líder,apopular e uma secundária. "É exatamente nesse nicho de mercado que os atacadistas pretendem atuar", diz o professor José Augusto Silveira, do Programa de A dministraçãodo Varejoda USP (Provar). Segundo ele, os atacadistas estão aderindoàs marcaspróprias como formade apoiar o pequeno varejo, seu principal sustento, oferecendo produtos de qualidade que permitam lucros maioresepreçomenor aos consumidores finais.

Ocupar as gôndolas com produtos intermediários é uma forma depreencher uma lacuna de mercado deixada pe-

la indústria. Os fabricantes, na maioria doscasos, têmque escolher entre produzir um produto popular ou umalinha premium, já que os custos com propaganda geralmente inviabilizam os intermediários. Para os pequenos varejistas é interessanteterprodutos de qualidadecomumpreço em média20%menor. "Éumaalternativaa mais queestamos oferecendoe quefaltavano mercado", explica o diretor de marcas Exclusivasdo atacado Martins, Alcir Amâncio. O Martins selançou no segmento de marcas próprias há dez anos mas só nos últimos cinco anoséque passouainvestir pesadoemportfólio próprio. Esteano lançoumais 50novositens. Seupoderde

fogoétãograndeque atinge 180 mil pontos-de-venda em todo oPaís,a maiorpartede pequeno e médio porte.

Amâncio conta que o Martins trabalhacomdiversas marcas próprias, uma para cada linha deproduto. Humaitá para alimentos, Enlace para produtos de higiene pessoal, Casa Bela para materiaisde limpezaeconstrução, Patrik para utilidades domésticas, artigos de papelaria, bazar e linha automotiva.O MercadoBelenzinho optou por trabalhar com as marcasdo Martins, conta o representante comercial Fabiano Verderamo. O atacadoMartins mantém uma universidade que dá cursos deformação aosvarejistas brasileiros de pequeno porte .

Detergentes de supermercados estão entre as melhores marcas

Os detergentes líquidos desenvolvidospelas redesdesupermercadosBIG eCarrefour figuramentre as marcas com mais tensoativos, um princípio ativo que indica qualidade, dentreas 10marcasmaiscomercializadasno mercado.Os testes foram realizados pelo Pro Teste, Associação Brasileira de Defesa do Consumidor. A entidadetesta diversascategoriasdeprodutose avalia quesitoscomo rotulagem, princípios ativos, quantidade de pratoslavado eeficácia. No rankinggeral, que contabiliza todos os quesitos, o detergente campeão foi oIpê, atualmente o líder desse mercado. Masnaavaliação sobrea concentração de tensoativos, o primeiro lugar ficou com o detergente BIG, produzido pela Higie Brás,seguido peloIpê e pelo Carrefour com Glicerina, produzido pela Fontana. Atrás ficaram Limpo, Biju, ODD,

de marcas próprias há três anos com64itens. Hojejápossui 243 produtos da marca Alliance Selections. A margarina e a maionesesão fabricadaspela Vigor. O extrato de tomate é feito pela Peixe e o sucos são da empresa Da Fruta.

A vantagem ao consumidor fica por conta dos preços, em média 20% mais baratos. Basta ler o rótulo das embalagens para identificarofabricante.O produto vendido é o mesmo. A Aliançado Brasilpertence ao mesmo grupo proprietário dos supermercados IGA (International Grocers Alliance).

Poder da marca – "Nãohá como competir com as marcas líderes porqueinvestemem propagandae mexemcom o imagináriodo consumidor. Mas não tenho dúvidas de que as marcas próprias vieram para ficar", afirmaAdolfo Tiscoski, presidente daFlexicotton,especializada nafabricaçãode produtos somentedemarcas próprias.A Nielsenpreviaque as marcaspróprias ocupariam 14% do faturamento do segmento em 2005. Mas já reviu as projeções para menos de 11%.

Segundo o empresário, que é membro do grupo de trabalho de marcas próprias da Associação Brasileira de Supermerca-

dos (Abras), o consumo destes itens não é mais expressivo entre os brasileiros por uma soma de fatores culturaise também de poder aquisitivo.

"Marca própria é uma compra inteligente. Quem compra é da classe A e B. Pode arriscar o

teste e se gosta, opta em não pagar pela propaganda.Nos países emergentes,o crescimento é menor do que nos consideradosdesenvolvidos. Nos Estados Unidos as marcas próprias representam 15% das vendas e na Europa 45%.

Empresas se especializam na fabricação para os varejistas

A FLEXICOTTON É UMA DAS EMPRESAS QUE PRODUZ PARA MAIS DE 40 REDES DE LOJAS NO BRASIL

Comoavançodas marcas próprias surgem empresas voltadas paraatender especificamenteessa demandade mercado, casoda Flexicotton,que fabrica hastes flexíveis e discos de algodãopara mais de40 redes varejistas do Brasil. Carrefour, BIG,atacado Martins, Angeloni,Mercadorama,Condore aredededrogarias Drogamed são alguns dos clientes.Esta empresanão tem sua própria marca. Produz exclusivamente para supermercados e atacados acrescentarem suas marcas. Noano passado, cresceu 10%.

AFlexicotton éumajoint venture entre a brasileira Higie Brás, especializada em produtosdehigieneelimpeza, ea francesaLemoine, comexperiência na produção de marcas próprias para terceiros na Eu-

Goodlight:

ropa. Láaparticipaçãode alguns itens de marcaprópria chega a 45% do mercado.

O diretor-presidente da Flexicotton,AdolfoTiscoski, diz queaidéia decriaraempresa faz parte de um movimento de readequação àrealidadedo mercado. Há cinco anos o empresário percebeuque a concentraçãono setordesupermercados trariaà tonaa estratégia deutilização demarcas próprias. Porissoresolveuse aliar àempresa européia com knowhow nosetor. Montoua Flexicotton e atualmente fatura R$ 700 mil por mês. Higie Brás – "Ofabricante que produz marcaprópria para ocupara capacidadeociosa não temgrandefuturo",afirma oempresário."Temque encarar como negócio", diz. Na Higie Brás, onde também é presidente, Tiscoski trabalhacom alinha deprodutos Higie Brás e também fabrica os mesmos itensparaintegraro portfóliode marcas próprias de alguns varejistas, caso do

Carrefour. No total produzido pela empresa, 30% é destinado ao setor de marcas própriase 70% à linha da empresa. Metadeda produçãojá foi voltada parasua marcae aoutra metade para os varejistas. Mas segundoopresidente,o negócio ficou insustentável. Ele explica que para os fabricantes que têm as suas marcas nomercado, a vantagemem produzirmarca própria para os supermercados e atacados está noscontratosdelongo prazo. Como são feitos com no mínimo um ano, há garantia de produção no período. Já nas vendas de produtos da sua marca, a Higie Brás, as oscilações do mercado e o avanço da concorrênciapodem inibir os pedidos dos supermercados, fazendo com que a produção fique encalhada.

É porisso queos fabricantes acabam serendendo eproduzindo para as grandes redes, com produtos que de certa forma concorremcom asmarcas das suas próprias indústrias.

50% das vendas de geléia da rede Pão de Açúcar

O PRODUTO FAZ PARTE DA GAMA DE MARCAS PRÓPRIAS DO GRUPO, QUE FOI REPOSICIONADA

Minerva e BioBrilho. Na avaliação da entidade, os detergentes produzidos no País tiveram um desempenho sofrível no teste queavalia o rendimento do produto. Até o produto considerado o melhor do teste ficou abaixo das expectativas:com umadosefoi capaz delavar apenas12 pratos.Em contraste, um teste realizado emPortugal mostrou queo melhor detergente foi capaz de lavar 26 pratos com uma dose.

Durante o ano passado, o Grupo Pão de Açúcar reviu sua estratégia de marcas próprias e reposicionou algumaslinhas de produtos para melhor se adequar à reação do mercado. Diminuiu o mix de produtos Barateiro eExtra etambém se lançouem novascategorias. Estámelhorando arentabilidade e faturando mais.

A rede foi pioneira no lançamento de marcas próprias no mercadobrasileiro na década de70efoi aprimeiradaAméricaLatina alançar umalinha exclusivadeprodutos light:a Goodlight, voltadapara opúblicoqueprezapela saúdeea

boaforma. Dentrodacategoria geléias, as Goodlight já representam 50% da comercialização nas lojas Pão de Açúcar. O Grupo possui atualmente maisde 3.600itensdemarca própriaenvolvendo osprodutos das redes Barateiro, Extra e Goodlight. A expectativa da empresa,segundo odiretorde marcas próprias, Rodolpho de Freitas,équeemtrês anosas vendas destes itens respondam por 15% das vendas do Grupo. Opercentualatual nãofoidivulgado pela rede.

Divulgação

GELÉIA QUE DEU CERTO – Dentro da gama de produtos próprios do Pão de Açúcar está a marca Goodlight

Marcelo Poletto e Marchioni e , da Aliança Brasil: mais marcas próprias
Paulo Pampolin/Digna
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Verderamo mostra as marcas pertencentes ao atacado Martins
Paulo Pampolin/Digna
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