DIGESTO ECONÔMICO, número 126, novembro e dezembro 1955

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DIGESTO ECONOMICO

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101 FEDERAÇÃO

DO COMERCIO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SUMARIO

EiclarocImenloB sôbre o aprovcilamenlo da energia atômica relacionada com os protocolos firmados com os Estados Unidos — Glycon de Paiva

Considerações sôbre a conjuntura econômica brasileira — Marcos de Sousa Dantas

Participação dos empregados nos lucros das omprêsas — Eugônlo Gudin

Pág.

Aspectos internacionais do problema siderúrgico — Gal. E. de Macedo Soares e Silva 33

CapitolUmo o comunismo — Ciáudio Brandão

Salário propbrcional ao valor das vendas — Roberto Pinto de Sousa

Madorioga e a Sociedade das Nações — Raul Fernandes

O Conselho Nacional de Economia — José Augusto

José Veríssimo e o objelivismo critico — Anibal Freire

Economia o finanças — Deolindo Amorim

História Econômica do Brasil — Nelson Werneck Sodré

Primórdios do capitalismo e suas instituições caracierislicas — Luiz Mendonça de Freitas

Função do empresário na economia brasileira — Ignácio M. Rangel

A celulose como matéria prima — Bcrnard Pajiste

Aspectos do nacionalismo econômico brasileiro — José Luís de Almeida Nogueira PÔrto

As pesquisas do petróleo no Estado do SSo Paulo

Forquhar o a Ilabira Iron — Daniel de Carvalho

Bibliografia — Oscar Dias Corrêa

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Eeouômieo publicará no próximo número: . .. Diretor: Anlonio Gontijo do Carvalho > i

^rm*acfif c E<=^0"ômico. órgão de In- , ras e financel- l Editõra mensalmente pela ^uuora Comercial Ltda. ) \ A CIUSE BRASILEIRA E AS RES PONSABILIDADES DAS ELI TES - - San Tiago Dantas.

Pelos^dado? rn? se responsabiliza devidamente estejam conceitos emitM^^®' nados. "'"‘^ídos em artigos assi-

HISTÓRIA ECÜNOMICA DO BRANflsun Wernock Sodre.

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Esclarecimentos sôbre o aproveitamento da energia

relacionada com os * protocolos firmados cOm os Estados Unidos

CÍLYCON ÜE PaU-A

(lC\pusi<,'ão Icita no Coiiscllio Técnico da Confederação Nacional cio Comércio) r?

ONíinislrt) Barbosa da Siba comeujnatéria rccenteniento

tou para cslc Considlio a dos protocolos firmados coni os Estados Unidos para aproveitaatômica. mento, entre nós, da energia O primeiro desses ]>rolocolos é nni ajus te do cooperação técnica entre os dois governos, para definição dc províncias iiraníforas em território brasileiro.

O segundo desses acordos tem por fim a cessão, pelos Estados Unidos, dc um reator dc pesquisa, que aqui sera construído. Contempla, também, priincnto contínuo dc matéria físsil para alimentação clésse reator, menção da cifra de nio cnriíjuecido a Ao fa/.cr

o sn-

fa^pndo-se is (juilos do ura- seis 20%. a sua (xposição o Barbosa da SiKa féz menção a uma sé rie de termos do jargão atômico (pio sao os seguintes: reator do pesquisa, nio enriipiccido, isotopo, tos, rádio-atividade reduzida e outros, (pie a sc*gnir serão t.xplicados para que este Conselho tire o maior benefício ^X)Ssívcl da exposição do Ministro, do que a presente exposição é um me ro glossário relacionado com o segundo dos aegrdos firmados. O Professor Froes Abrtu, nosso companheiro de Conselho, semclhantemcnto, explicará a matéria re lacionada com o primeiro dos acordos acima citados c que dizem respeito à definição em território brasileiro do pro\ íncias uraníferas.

De mo-

O “Digesfo Econfit7uco” publicou dês- J SC notâccl gcóhgo-economisto, dc rctxo- 1 Nio iixtcruacioual, os seguintes trahalhos.' 3 Cdlógcras c o Código de Minas; Rela- i filo entre a geologia c a história eeo- 1 mnuica do Brasil; o Relatório Roekfcl- || ler; Capacidade de população no Brasil; fl Características do projeto do Estatuto 4 do Petróleo; Ensaio sôbre a política miíicral brasileira; O papel dos geólogos; ^ Utilização dc fertilizantes minerais na ã Anxérica Latim; Comentários sôbre a .J economio baiana; A vida e obra dc Or- A oillc Derbtj; A obra de Carlos Frcde- | rico Hartt, fundador da Gcoíoglfl Hfs- tórica do Brasil; Exportação de Minê- .1 rio dc Ferro; O problema do petróleo; ,| Os rccfírsos «nínrois do Brasil; Depen- J dância do Brasil do subsolo estrangd- J ro; Rcoisão das condições gerais para -1 n expansão da indtisfrlfl metalúrgica no -j Brasil; Regifne legal c produção do pe~ 1 o Brasil; i

Ministro uvarádio-elemen- fróleo; Barão de Schwege e Cientistas ilustres; Projetos /crrooJorl(3S H da Comissão Mista; Projetos portuários da Comissão Mista; O petróleo na Ve- . nczuela; Uma vida de geólogo; Inves timentos intcnxacionais privados; O pe- ^ ’ tróleo de Nova Olinda.

Reator de Pesquisa jr

.0 nome completo desse aparelho de ve ser reator atômico de pesquisa, mais

modemamentc, rcaior nucl''nr dc pcxDnixanclo <lr* Iiulo o :jtrihiiti\o o qiif ciimpr*' flrfinir / " Dicksto EroNflMirn

Í/UÍSV7. de deslinação. o termo r« 'ií-ntí-: reator atòrnim oti uu

Ilâ leiiflcnci.t. lioie. fpialificativo c reator, na para edidirf,ilar-v\ .siinpli ● certeza d<? clear. st* o mente, mento.

Não é m ritõr'a a mo reator é de o fim do século Venti ndi-

prática, pois o lêrisado oni eli iricifl;idc- cl -spas-^adí). a uma resistência clétric; um campo induzido. Naluralment*-. esse conceito naf) t<ni rpialfjuer relação coíu o de reator utirlear.

Hefíre-Se i \aria\e com ^ De outro lado, a tendénci;i da mentf e voltar quando se 1) for e, tanihém, tivo da par.í o Mibstantí

o

u-sea o -S(; vo reaçao. rca- si^nifícado de para o tênno significa-

Natnralmonte que nSo ò possível pro duzir radiações scin, e ao iiicsnio tem])(), transimUar elementos ou gerar tneri»ia. — Mas o reator pode ser construí do de tal luane ru a nèle se produzir, pree ipu.unent»’, radiações, ou certos eleinenlos transumtado.s. ou entri^ia. U-.n rcaior construído para prrtloiiíinantcmcnic produzir radiaí.-ões, cliama*se rea tor dr ]ivs<juisa: para transmutações dc c-lcinculos, diiíainos tório cm urânio 233 ou urânio 2‘3S em plutônio, cliaina-se, itnprõpri.uuentc, aliás, reator dc produ ção; c, linalmente, um reator cspecificainente construído para produzir eneruia toma o notne de* rcaior dc potência (pou cr rcaelor).

Isso esclarece a última parte da defide reator atômico e ensina, ao l. iiiçao mesmo tempo, (pie o protocolo firmado com os EI^. UU. de que nos dá conta o Ministro Harbosa da Silva, nos facili ta itm reator para produção do radiaaçao: r(oair.

"*'■ o ato ou te fli o fenômeno resultan¬ te da açao recíproca d. dois também, a manifestação dos- de t;m corpo pda ação de outro.

O conceito de ce O coliniado corpos e, caracteres çoes. fí

- reaçao química ]>arc- pvlo dicionarista. Cum- pre ufn.t.r, .gualnK-ntc-, a idéia dc rca- çao qmmica aos fenônie sarn no corpo de

Convém completar o conteúdo da de finição com o esclarecimento da c.xprcsliberação controlada de fórçcs

Í4

flíí- sao deares’*. nos que SC pas'un reator nuclear, f. , . , ^ cl^-sinòncia de , e mais adequada, de acôrdo dole da nossa

Liberação controlada, o noestá dizendo, é aquela dependen\'ontadc do operador do reator, l!ga, acelera, desacelera, dcsligi

mc o te da Finalmenlc, reator eom a ín* que o e torna a ligar. Imgiia para apropriada o aparélho onde ela agente da para signifiprocessa, coimportado do inglês o aparélho onde Com essas o açao c menos car mo no caso. se Foi l- . que chamou reator ocorria a chain reactioú. rcssalva.s, pode-se definir, ' um reator atômico ou nuclear: um aparélho construído para a li- ■ heração controlada de forças nucleares, tendo em vista k. como abaixo, ► é- E produção de radiações, a à cxprcssão-chavo ■ transmutação de elementos da energia. ou geraçan

Se, uma vez cm mar cha o processo dc liberação das forças nucleares, o operador nada 1nais pode fazer para impedir-lhc a aceleração geo métrica da intensidade do fenômeno que disparou, o aparelho deixa de scr um reator para chamar-sc bomba aiòinica. Dc modo que uma bomba atô mica é um reator incontrolável e, inversamente, um reator é uma bomba atô mica au ralenti.

Clicgamos assim da definição do que são fôrças- micleu-

iialmi‘/a

.^5 clr desconhecida, ainda (|uc fon<‘nt«-nn-nlc liberadas. Es sas fòri,-a«. podcrosissiin.ts', ja/eni dorm<‘iilcs nos núid.os dos átomos constiliiinlcs da matéria c. < m certos casos, podem ser lilxatadas de maneira con trolada ou não.

trumento da fissão, c a demolição da 1 edifício atômico, tomando disponíveis ,■ as |>odero.síssimas forças que o nianti- .4 nham estruturado, rompendo as rclacõcs i existentes entre elas e a matéria cons- 4 titninte do átomo fissurado. — O pro- ^ cesso de demolição c instantâneo e cx- ^ plosi\o e as partículas da dcmoÜção são 4 atiradas para todos o.s lados, a partir ] dc cada centro de desintegração. — ^ Assim,

Há dois processos fundamentais paiberação di-s as forças: a fissão ra a dos núcleo.s atômicos ele certas substân¬ cias, como o urânio c o plutônio, ou fusão de núcleos de bidrogènio pesado. as o.xpressocs, ruptura nuejear, deshitegração otómica mais descritivas do fe- I nomeno da liberação ‘ 5 das forças nucleares do * que o termo original oii ' 0 seu aparentado léxi- 4 CO, 0 tènno cisão. -j

Até o mento, só conlrolá\’el, ao passo (juc a fusão de átomos de uma massa de hi drogênio pesado, uma \ez iniciada, não s(' interrompo até sumo cabal cia massa oferecida presente moa fissão é

rsao

o conao processo dc integração. Dc mo do que ,só existem rea tores dc fissão. sendo conhecidos nao rea tores de fusão. O nos so conhecimento da fusão atômica é o decorrente das explosões experimentais das bombas de hidrogênio.

Antes de descer ao exame da palaxracliavo da definição de reator, que é miclco atômico, convém c.sclarcccr os têrmos fissão c fusão.

O vocábulo fissão foi, no sentido que hoje tem, criado cm janeiro de 1939 por tísicos alemães. O radical é o mesmo de fissura, .significando o processo dc fender, cindir, cisalbar ou incisar.

O tôrmo ciséio está boje competindo com o dc fissão, que .SC dá no procciso de liberação con trolada da.s fôrças nucleares, pelo ins-

O processo dc fusão ^ ada tem que \'er com >1 fenômeno físico ho- M mônimo, isto é, a pas- A sagem do estado sóli- J do para o estado lí quido. Em ciência nu clear, fusão significa a associação de dois edi fícios atômicos para constituição de um terceiro, dc estru tura mais complexa. Êsse processo se ● faz com liberação de quantidades ma ciças do energia, dc modo que, pêso ● por peso, a fusão libera cêrea de 1000 vezes mais energia que a fissão — Ape- ^ nas agora se anuncia a possibilidade do fusão controlada — Como o hidrogên’: é um elemento muito comum tureza, conlráriamcnte ao urânio e tório, as consequências de uina desco berta dêsse gênero para o ciai são imensas.

Ü na naao ● progresso so-

Em realidade o Passemos a um esclarecimento sôbro ; a natureza do átomo, sem o qual não é possível conctber-se a origem dessas no-

vas fArças q«io oferecem ao procresso soc-ial.

Uma substância íjuairjucr é flefinid.i pela sua coinpf)siçãü química e sua.s propriedad' s fí.sicas. Quando se subdis ide, s\iccssivamente, uma amostra dessa substânci.t, haverá no processo de subdivisfu), um passo a mais, a r]ualf|ii<r um momento, em tjue, rojii sribslâneia passa a ser prejtidicada na sua composiçãf) (juipropriedades físi<‘as, como verificadas na amostra

Isssa

tio sóciilo XIX. oferecida, como foi, por fohn Dalton, consideração do munáo cientifico. Para Dalton, o átomo, para flest iiipenhar o seu papel na e.tplicaçio dos fenAinenos rjuímicos, tinha que ser. além d«í inclivísívcl. também indestru* tí\’cl.

Jusiamenlc porque .se podem dcslntir os átomos dc certos elementos é que c possí\'eI liberar fArças nucleares, na era de cujo aproveitamento intensivo ingres.samos, Uma das dificuldades ●ntendimento dos fenômenos atô¬ mica ou em suas ora orn^mai. quantidade mínima, caraclerislic i de cada substância, chama-se muUcuhi palavra que quer dizer -pequena

Essa quantidade é uma fração mínima do rnicrograina. p;v ra o I micos 6 a extrema piqucnez do átomo. Disso SC podo ter idéiá, dizendo-se que há menos gotas dágua cin tôda a Baía de Guanabara do que átomos de oxigèinilímctro cúbico dessa mesma mansa.

para se tornarem visíeniprêgo de ultramicros- cópico. A molécula é fornr.ida dc áto mos, havendo moléculas mono-atômicas. O átomo define-se como a menor par cela de urn elemento químico que podo existir isoladamente ou cm associação com átomos de outros elementos. Etimològicamente, a palavra significa i divisível. A necessidade do o msse concei to para compreensão dos fenômenos d química, fe-lo surgir como uma hipó tese da constituição da matéria, no albor a cente:

Todavia, algumas molé culas, corno as dc proteína, são suficien temente grandes veis mediante mo cm água. Désse modo, o peso do átomo, medi do pelas unidades comuns, não tem sen tido prático. Compara-se, por isso, o peso dos átomos com o péso do átomo dc oxigênio, tomando como unidade de peso atômico 1/16 dêsso peso. Oblèmse, as.sim, números, denominados pesos atômicos dc que abaixo sc dão alguns cxc‘mplos, dos mais leves para os mais pesados, fazendo-os preceder do seu nú mero de ordem na escala do pôso cres¬

Essa maneira de ahitar os diterentes tipos do átomos conhecidos, pela esca la dos seus jx-sos atômicos crescentes é útil, porque re\ela a <-xistèncirt de uma periodieidacli' das propriedades <piímicas dos elementos.

Essa disj'U)sição, ijiiando feita em li nhas hor^.nntais de 9 colunas, conduz à existência de uma correlação dos ele mentos químicos i tu 9 grupos com ar dc? família, dada a comunhão di’ propricdarlos.

1) raios a quo siío partículas agregaihus cU' 2 prótons c 2 ncutrons, uin mk‘lfo do luMio portanto;

2) raios ^ quo não são partículas niatrriais. mas cargas elétricas negativas d<‘ grande enorgía;

3) nêutrons, partículas materiais sem larga, de alta p»'nctração e grande po der dl' formação de rádio-elemcntos.

História (la liberação da energia atômica'

ligi-iramente, alê)mico, embora a sua tabela periódica

('Icmenlos. Tem-se obs« r\ado (|ue os lando submetidos ao feixe mu reator de 02 naturais, de radiações emitidas piU' pesquisa, lransinutanl-so perdendo peso posição ordinal muna não se altere, em \ irtude da modesta \aDe modo que os olcirradiados transformam-se isótopos, i.sto c, c-m substancias diferen tes da original por alguma propriedade particular, mas (pic ocupam a posição da substancia matriz na la periódica. q

A radioatividade natural foi descober ta por llonri Becijuerel tni França em I 1893. — Significa que certas stíbstánciasl naturais espontaneamente iiadecem de desintegração atòmiea, delas se despren dendo radiações corpuseularis a ^ (i

Em 1905, Einstein escreveu a célebre cipiação E=nic2, significa que O produto dc uma massa em gramas pela ●locidade da luz cm centímetros (3 1()10) traduz energia un ergs. Isso (juer dizer que sc fosse possível conver-ter em energia toda a massa de uma grama dc mànio, por exemplo, resultaria j energia para as necessidades de um ano dc uma cidade brasileira de 50 mil hariação dc peso. mentos cm

V(

mesma tabeX

Essa é a reator dc pesquisas: o pos para a pesquisa, dúslria c a agricultura, elementos artificiais, são isótopos radiatixos, rádios-isótopos ou radiolemonlos. Assim, a irradiação do me tal sódio, no âmago de uni reator de pesquisa, conduz a um corpo denomina do rádio-sódio; a irradiação do metalóidc iodo, produz o rádio-iodo, sendo conhecidas hoje algumas centenas dc elementos com essa origem.

principal aplicação do um preparo de isótoa medicina, Êsses isótopos, denominados

As radiações paralelas da desintegra ção atômica são de duas naturezas:

a) correntes de partículas

b) ondas cletiomagnéticas

As radiações da primeira natureza chaa jnhitantes.

Mas na realidade a energia liberável c a que corresponde ao que se denomi na a diferença de massa do núcleo. Pa rece natural imaginar-se que o pêso do núcleo seja igual à soma dos pesos dos seus prótons c nêutrons. Mas isso não SC dá. O pêso do núcleo é menor do que o pê:o das partes que foram reuni das para o conqx)!', porque uma parte da soma dos pesos encontra-se no nú cleo sob forma de energia de coesão das partículas. Se o edifício atômico é ar tificialmente desintegrado, a energia da coesão fica liberada sob forma de ener gia nuclear. mam-se:

() liriitton f«ii « III I HntluTÍord «● d«-sc «'in I‘í32

K >t IH >'● pn|

í^lKidwick. — O n«'utr«m l^●llto fnj <1 colxTlo « iii 1‘JlJ por I-â-rnii «■ a fi foi roidi/uda < iii 19-39.

I V M -\inda « ju (lcscfd)ri»«-s«' (jiif só o iirânii ria ser cindido

dn I- <l(í dc reaçao f-m r-adi-í.i (Ic

I9-39 2-35 )xid«loiii o nêutron l.nt») |., cin juni.n d«- 19-JO. lodo nmudr, li.-n tifico .-stava .CHueiirido d.i pnssihdid. para prodm ãn

A po-sibi|ida,I,. cIm

<l<-n,n-l " p..r.i (issr,o a., massa f,ss,| Atras so rlissc, p, |;, aplii- ^●ao de EinsUn '

a(,ão da c<piii: urânio. f‘in. fj,„. 1 ^raiua d«- «-ompletanicni,. daria Iuc„r SC tr.uisit)riná\«-l ' IM ‘ iicnjia para 50 uui ano.

i\r sa

(»N iHissDs «●conoinislas c os nos(‘lUrcver o ●jut ● p.iss.iri.i in) .ino (!«● 1975 o» no auo 2()()0. I pi< \ iram (|iu' as nossas ncccs-itl.idi-s (!«● cMí riíia representariam, ncs■'.is dii.!'* (latas. r«-s|H’elivaniente. 150 e iOO'. il.is Mccrssitla(lt“S atiKUS. No fim s«'-i iili) n imiiido trria. pois, nocossid.tdr (!<■ uma «pianlidaclo (!«' enereia r(pr< srnlando 7 nu 8 l)illiões do toneladas «!«● carNâo [>or aiin. cmpianlo I:oje prcci* 1.7 lrMinc‘s: jKTlo da metade des‘●a ciiciuia s«-r\ írá à eletricidade. As r»*s(T\as d«- urânio e.xislem no muado.

(ànisíd-r.indo-.se apenas sclc paíse.s, ha\<TÍa pelo mnio.s uni niillião de ■oaeladas di- dc/. anos. dc urânio, cujo prc{,’0 será, dcnlro dc dc/ díilares por libra.”

I por fissão ‘■«icruí;, (oial conlid; r«.- los. (' os a ^●n^‘r>íia lihcrad apenas 0.007 da na inutcTia.

Dcscicc cndo ê

íãü prjmun,, o grande meo, Sir John Oickrofi ^ tro At(>míco cb' Harwcl! nicnte em G(-ncbra; ríqJido, as não mais se ( I ‘ mundo fantâslic eií.mtista hritâ diretor do C - .di.ssc

cnrccenlo

o ( ({U(‘ jia, eohrir-se-ão chas negras dc aglomcra(,ões. .it()inicos, a\ iões at(')niicos ligarão oin al guns miiiulos os \’ârios pontos do globo.

ea

A âiíua do mar será dcsminerahzada. |■onlar-sc'â doce. ('beijará aos Jes.rf«-rtili'/arâ. ,^s regiões (le.^abi- ladas po\oar-sc-ão. As demasiado qnen l«-s ou ]x>r denniis frias .serão cli'Ti!iti/.a- (las: o Xi-gucb, dc’ Israel; o Jurol, da .África (Io Sid; o centro da Austrália: o Sen< gal c, por que não? — a Amárlisão manchas \’azías no ma*

dc \vgclação c de manNavios tí O , , . progresso será c<-ntrais nucleares, em 1970. a.s.senielliarâo às dc lO*^" c.stando entre .si como um anUmun-el derno diante do famo.so “Tord” d i moira guerra. . . Uii.a tonelada de ura * mesmos serviços que um de toneladas de carvão, pelo m.nic

Atualim.-nlc. os lrans[>orlcs aI)S0r\’ein do consmno mundial d<‘ energia, dc parte dela será liberada, jiobres olhos apenas nie podem dar unin visão nebulosa do futuro imediato.”

(}r.»n- pn “Meu;-

Considerações sôbre a conjuntura econômica brasileira

Maiu:os ok Souza Dantas ( Mx-Prosiclento do Banco do Brasil)

MAIS IMAtaXAHlA DO QVE UEAl

O Brasil já i nlrc-iilou si(ua(.-ões incomparà\’elnu-nti*

A do a disponibilidade era de 62.()ÜO.()(X). donde um excedente de 36 íuilliões. Hoje, para um consumo de 32 milliões. ;

mais graves (jue a preseneiisilhamento. por (“xemplo. da H<‘pública, e a do eram de soluvão mais dominadas i‘in [>oucò

Há 25 anos, para um ' ►

A CIUSK DO CAKÉ i normais o são indispensáveis à realiz.v- ção de negoeio). consumo mundial de menos do 26 niiIliõcs de sacas.

Para c-nmprovação desta alirri“la(,ão à crise do café, te. a oferta mundial (computadas as sobras brasileiras de 1954-55, do' . . . ^ 3.500.000 sacas), vai a 40.500.000, sendo portanto de apenas S.500.000 excedente (jue liá 25 anos fora de . 36.300.000, isU) é, mais de (piatro \vzos maior. nos prmmrdios café. « in dífíeíl. c1930. foram tempo, malixa. c-m qual é Inise dc‘ nossa cconoinia, cote jem-se os seguinti*s dados: em as sobras de café relidas no Brasil atin () 1929-30. fr=i Sustento, assim, (c não sc trata de giam a cifra d<‘ 21.000.000 de sacas, ●■nquanto (pie em 1955 tais sobras alcan(,am apenas 3.500.000. emn luna dife rença para menos de 17.500.000 sacas; (in 1929-30

as safras ])endentes muu● diais eram cie 41.000.000 de .sacas, «piando em 1955 tais safras não vão além de 37.DOO.{)()(), ou seja menos . . ●I. 000.000; os totais de sobras rt lidas no Brasil <● de saíras pendtMiles numdiais foi, em 1929-30, de 62.000.000 dc sa- já vinha cas e em 1955 é de 40.500.000, com uma diferença para menos, jjortanto, de 21 . OOÍ). 000 de sacas. Considerando qm o consumo mundial em 1929-30 era de sacas (‘ (pic i*ssc consumo ascendeu para' 32. OOO. 000. com aumento dc 6.300.000, \’emos <pie. empmnto o excesso de produção foi, <in 1929-30 de 36.000.000 do sacas. 25.700.000 em poucos anos ' 1955 em o parte supremacia por óle an- ' Essas medidas eram: I) — Um acordo internacional entre países produtore.s, que resultasse Hrar do Brasil a exclusi\ idade dos xis

em 1955 soma aptaias 8.500.000, o (|u representa diferença para menos de . . . 27.800.000 (Não estão cojnpi!- sacas. tados no.s dados aeima os estoques nos portos, cpic' nos períodos referidos eram

questão opinaliva. pois minlia afirmá- ^ ç'ão -se baseia em dados irrefutáveis). I (pie é mais imaginária que real a clia j mada crise atual do café. A >olução h das dificuldades presentes, oriundas em | parte de mn exces.so de oferta sobre a ^ procura, nem só é possível, como sc mo j afigura relativamcnle fácil e simples i Aliás, a administração do Sr. Oswaldu. Aranha na pasta da Fazenda dando os primeiros passos nesse sentido. Ela iniciou, com i feito, as primeiras ge— tões para aplicação de duas medidas de ' profuncliclade, sãs, inataeávds. de largo (' seguro efeito, (pie eonigiriam erros aeumulado.s desde princípio déste século, normalizando a economia mundial do café, estabili/and > ' os preços (' restituindo ao Brasil pelo menos, da tes lusufruída.

0>' em rc-

COS, cncariíos r prfjuízns <!«● uni.t

d.f < I

ri-parliiulo-o.s projxjrcion.i cqüilalivíiniMiU* piir totltis os intci* soi dos. 2) — O aiimonto Mibst.imi.il d fá< il <]>■ Sr í obt -r jy>r iiu -. (]ur s<- acb.im a-

consumo. <1(? duas pros i<lrm ias alcíinco dr uos.s.i mão: a) -- int. iisifi ' ca<;ão ao iiiáximo d" bcin dirinida, nos Kstado- Tnid, Kuropa c: b) — coiuiiiista d.mercados-, inclusive na cliaiu.ola na do ferro”, mediante ciais o convênios de lenlio dúvid;

i>ro[\i-f,iníl ● uma

sii.*ii<li>n-'.) sãn iiKlisp«*nsAvcis. mu> l»;í tambrm de (juc o são, jwnjut Sf as nã<j toni.limos o rfcito s.iliifar cla« incdifl.-s d< [mifiimlidadc, Icnlo jxir su.i jjrnpiia na(ur(/.a. só tliriiaria fora do («■mpo rilil. istn ó, dfpois da drrrocada dos pr<-(,t)s r (l.i ruína dos países produInres.

Ksloii com«-ueid() de (jue as condíi.õt s t<’'rnira.s d;i economia mundial e bi isilcira do c.ifc não são de molde .i s-' afirin.ir ela atras-C'Sa uma gra\e crise scni precedentes. Ao conlrário disto. jian<-c-m<' (jiic coni alguma fir me/.,!. b íbilidade, imaginação o iniciati va -M iá eoii.veguido o restabelecimento da sua liamjiiilidadc i da sua prospe ridade-.

bastará, par.i tanto, (jiic sc rcslabelc●onfiaiiç.i abalada, senão destruída, indecisão das autous n no\f-' toil' acordos coni' r Vi'o 1 M paU.mienlo.

‘iuanto aos p-idt.ulos po. Hr st;iri:i qm nin amn< nlo de ir/. n, sitivo.s dessa oruntação. L SC cons( gni.sse consumo mundial cquilílirio f para rcslabclecer-sr < I estatístico. }>ró\imos ano'-. nos e con.nr,„, mercados, n .,sti,1,ilidadr dr.sP osp, rW„,,,.. que da seja se(;„ida con, ,1.. ^^^^^ridad,. e energia, e, s„l,n„,d, .sem acscontiimidad,. i.' - ● i- vel, la,„lH'.n, ' * '' ços atuais, nos pr< (;os e a Ç,l .1 í pela MioperaiK-M ridades, pela deseonlimiidadí' adminisIr.ilív.:. e pela profunda crise política, eiijo.s ii-llixos (l<-sastrosus n.i rconomia são ))al( ntes. ])Orem. <'C-Ísão, finiii'1 4'H- se defend; loiiqxiràriameiit*- que a<{iielas providências dispernsein d<.finitivai,ie,.lc', de futuro, inti. r\ (?nçao defensiva .sustentação de iiii os pr< ● isto ê, al<' inilifieando. j ,\ aduiinislração brasileira atual, selíiimlo se iledir/. de sua atuação, parece ser eoiilrária a {\ssa orientação, e im])ressão de proj)eiider para do café à sua própria .sorto, ro.stituin(lo-o à liberdade de comércio, o ^1”^' vale di'/er, à rendição incnndic-ional aOS b ii.xislas, pois nas condições atuais d( (Iesc(|uilibrio, isto c, de oferta suj^rioi à procura, a abertura das comportas im portará na inundação mortal dos niereados.

Sou cm tese fa\’orávcl à liberdade do dá a a abando governos u o preç()s. no Que por meio (!;● niiiueulo (lo i5f/ o *' iio eousuiiio. propaganda In ●111 l<'i■ouK*reiais inle!ig<‘iili' nao é uma utopia, coniprovaiii-no os resultados de desto (sfóreo tentado ( incnle eoneluid Os 11111 mo¬ no sentido iless i propaganda, nos Estados Uii dos o (lual provocou \ erdadeiro salto no scii con sumo, (jiic passou de 12 libras-pcso “pí r capita” isto com

para \(i,õ entre 19--38 c 1941,recursos insignificantes, não su periores a 600.000 dó) ares por ano. I*I ([iin as medidas dc -emergência, destiru (Ias a defesa dos preços aluais (ennsi- (Icrados razoáveis pelos próprios emii-

mas penso cjuc só poderemos C.SSC regime depois de assegumedidas acima sugeridas, comercio, voltar a radas, pelascondições de c([UÍlíbrio, estabilidade c confiança.

Disse (juc parece s<‘i' esta a luidencia da atual administração bra.sileira por-

(juc, i-reliwmiuiitc, ola só U-m li>nuulíi ● inoclichís iiogalivas: 1) — Suspendeu as compras do cafó o poilanto a susten tação dos pn ços quando, segundo os di zeres da pró]>ria comunicação oficial, a. compras < ram desnecessárias, porque: a) lomacional do produtores, — Já iòra retirada do mercado a quan- de visível Jiostilidade. tidade do café julgada excedente e b) — Os mercados consumidores estavam d<*spro\ id()s do osloquis e precisavam comprar.

riiido.s, tipos 5 e 6. portadores dispõem de sobras em dóla res. que vendem no mercado livre, for çando Demonstrou y t.oin isto, os e\-2 5) as cotações pai-a baixo. sua aversão ao acordo in^ por atitude\

INOPEIUNCIA E INDECISÃO NA ESPERA

administrativa

Sc assim era, e cfeti\amenle era as sim, a conmnicação oficial foi inoportu na c prejudicial, pois teve apenas efeito psicológico depressivo. 2) — Há quase 5 meses mantém sobre o comércio a ameaça dc uma reforma cambial, cm cujo ccnlro está no\a desvalorização do que as cau.sas da suposta crise do café cruzeiro. Êslc é outro fator poderoso não se encontram cm suas próprias con¬ de baixa, causador do rctraimento des dições econômicas, mas antes resultam da inoperànciu c indecisão da adminis tração, para não dizer do desacerto de sua orientação; e da oguda e ameaçadora crise política que oflige a Nação. Em outras pala vras: não há crise < insolúvel da

— As restrições im postas no financia mento do café (re dução de base, maiores exigências bu rocráticas, limites cadastrais dos propo nentes) são interpretadas como sinal de falta de firmeza e conxàcção na manu tenção dos preços, e portanto são mais um elemento de desconfiança baixista. 4) — O relaxamento na fiscalização dos embarcjues, no afã de forçar a expor tação, redundou na desmoralização do mercado. Chegou a tal ponto o afrou xamento dessa fiscalização, que Santos, oficialmente, não exporta mais cafés fi nos. Só .se vêcm declarações de cafés

Acrescontem-so aos mulos jirovocados por essa política os decorrentes da gra ve crise políUea que se abateu sôbre" o País, que vive debaixo do ameaças dc golpes ou outras soluções i extralcgais, e chegar-se-á à conclusão dc um receio e 5^ í I compradores e da parali.sação dos ne gócios c redução das c-xporlaçõc.s, temor do.ssa reforma. sempre anunciada mas não efetivada, é a ôaiusa técnica imediata da descon fiança e da retra ção dos negócios. 3)

econo- ,Q mia cafeeira; há 1 uma crise de con- ,, fiança, motivada pe-’^ lo próprio Governo, e. agravada pela J crise política.

Isto quanto ao café, que abordamos ; mais extensamente e em primeiro lugai. porque nao e possível apreciar a situa ção cconômico-financeira geral do Bra sil, sem antes dar ao setor do café \ importância c preeminência de que êlè ■ desfruta, como produtor-chave de sa exportação.

Há outro setor, entretanto, que pola-j riza as críticas dos pessimistas — ' ' da política cambial. nos*. e 0 Diz-se a êsse res-'

peito ípi*-. p*>r caii-«a o Brasil pc-rcli<lo, porqiif s«-un couipr«»mjssos < aii: biais se ● xpn s>.mi pel.i "fnrtnicl.b« I" c-jfra de 2 de <lól.irev. e alriÍ)ii se a respímsabilidade d di\ ida ãs aíliniiiis{rai,/ie-N lio Vargas.

Esta rant( s oii do.s muito toJa

1 )k;ksto Econômico

●vf.l ess.t etioriiKdo Sr. falii- ,\o iiMMiio lempd. entretanto, a c.xpor* ta<,ão dl) Hra‘>il p.issnn de 2(vl niilhôes dc- (lidares em lí)'30, (equivalentes a 570 milhões de lioje) para I .502.000.0(M) em 195‘1. O aumetUn inj de ipiase 1 .200.0(K).000 do d(')lans.

2,00(i.oon OüO; d«-clu/Jdos desses .... 2.0íK).í)n0.0(Mi ●ífiO.OOO.UOO da reser\a-<<iiro. le^t●m^ 1.010.000.000. o qiu' ie|jre«(ula ili}er«-n(,a para meno.<;, vm 1051. <ie OO.OOO.O(M).

I 4< acu.sai,ao . (jne parle de i^^^iniinigos do Sr. \ muito pérfid; impressionou u oj>ini.'i( prestar-lhe infor:.. i I esclare ( »r” is. C/imo ou I. quer que seja, e fa/-.se nrc«-,ssario que melhor ;i Serão

●\poila(.'õe.s, é ●ÍÕOÍ maior. 2) — Dir-se-á. talvez, que também creseeiam iiossas importações, e que portan to em iiad.i nos li ria aprov('ilado o au mento em v;ilor das iiossas exportações. e\' ,m- » dsses emiiprojs aos reeui;

Mc ee.ssário

Em ]çj3o

Os eomproniissos totais são inferiore.s .tos de I0‘3(), em|iianlo <|ue o valor de llO‘S.lS < i.am. reaimente insuportáveis dalüsos e aniea<,adores mii,.s(js, e desproporcionadi mos f><-sceram ('-les. iios nlt-'- anos, eiii ritmo indesejável, de.- rniuoso? divida

í Lhíiâo, Estados ; . porior dólaíes, e Vejamos; ! ) extern.I d 1’7 claro (pu' cresceram nossas inn>or.\em podia deixar do scr ii as- lações.

● Mimieipios) er.i sii- bilhão e cem milhões <le

'■ lia\’ia a atrasados eomcreiais

no montante cK

■ <-< ni milhões de dóla■ <lc um bilhão ,1,,.,, os milliuos do dblures do 1SJ.30 conov

u (ler às res do Faís, ao .seu ercíseenles de.scaivolvimenlo.

tos mdlioos d., dülaros em 1954, dada o de.sva on.ac,a., d.-ssa mo.da, verifi, a- da cjii 1933.

sim, pois a população do Brasil auime- lou. entre 193(1 e 1951. em mais cie 20 lilhões de liabitanlis. Havia ([ue alennecessidades ineessautemeate formidável

Mu.s o maior poder aquisitivo do Bra sil, cm moedas estrangeiras, foi eni l«rga proporção aplicado em atividades ro- prodntiva.s, qvm hoje dão frutos. Hou de.sperdício, não há dúvida, mas pequena monta, relativamenle.

Se assim c*, (es.sas cifrus táveis) sao ineoníes dv nao cre.sceu, V’C <* antes diminuiu c.spaço dos últimos 25 anos, o total conipromis.sos cambiais do Pai.'^.

O importante ô que, nesse de cerca dc 25 anos, verificou-se um aumento espantoso nas indústrias dc ba se do País.

O Brasil não possuía, em 1930, ouro, (‘ liojc di.spõi. c^c 360 milheões de dólarc.s, depositados nos Estados Unidos e no Banco do Brano período dos ! r; .(’( r , ponto essencial da questão: .saber-se se aplicamos reprodutivamendispnnibilidadcs oriundas do de nos.sas exportações. Só assim sc ciie- conclusão razoável. O proempobre Es.se é o sil. o surto

Deduzindo tc as -SC essa disponibilidade em ouro do total de compromissos cambi ib de 10.34, chegamos ao seguinte resul tado: Em 1930, o total dc responsabí* lidade.s cambiais (cm dólares, 1954) dc 1.700.000.000; cm 19.54 era dc ' gará a uma gresso, o enriquecimento ou o cimento dc uma cmprôsa, tal como o.s dc um país, não sc , era aferem pela upre- ; .

ciaviio isolada do passi\'0. pará-lo fojn o alivo.

Ora. uni i-s

Inrcza l»'\a-no.s im-ntc- aniinador.is.

llá cjuc com paeidade produtiva industrial do Pais que veio libertá-lo, em grande parte, de ●suprimentos do exterior, enorme economia de divisas. , o

tudo coinparatiNi) de.ssa n.ia conclusões c.\trcniae trazer-lhe <pu- cm nada ju.sti- Hcam <í pessiniisino oii o derrotismo q;:t se ol)scv\aiu hoji-, não só. infelizmente, em parle da impnai.sa e do púlilico. mesmo nas

altas esfemis do Governo.

Eis alguns 'irtiginoso c base 1930 c.vi ni]>los do crescimento Ia produção industrial de no Brasil, entro 1930 e 195-1: — — ftuTo-gn.sa, 35.30.5 toneladas. 195-1 — 1.0S9.8S9; 1930 — 20.98.5 toneladas, 1930

195-1

Se o Brasil não tivcs.se realizado òsse esforço teria que comprar anuahnento estrangeiro (alóm do que ainda ali uclqmre) um milhão dc toneladas do a^. mai.s de 2 milhões dc toneladas de cimento, 2 milhões de toneladas de car- vao, despendendo ao nvn-

ncs.sas aquisiçõe.s al gumas centena.s de milhüe.s de dólares equivalditcs a muitos bilhões de zciros. cr-i* aço 1.171.893; So a produção nacional de ferro-gusa cm 1954, alcançou o alto valor de qnâ- se 2 bilhões de cruzeiros, e a de cimen to dc mais de 2 bilhões e 500 milhões. Considorem-sc essas cifras c mais, que além dessas realizações montaram-sc re finari;\s de petróleo, moinhos do trigo, inúmeras fábricas em todo chegar-se-á conclusão dc que o cres cimento do parque industrial brasil- < ● ro. de sua capacidade dc produção, o portanto de economia dc di\ isas, não sc processou à custa de novas dbidas. mas sim com os recursos

laminutio.s, 20.716 toneladas. 195-1 — 972.-M6; 1930 385.{)()() tnnclada.s. 1954 — 2.619.000; 1930 cars ao, . . ● cimento. S7.160 lonehuhis. 195-1 — 2.-105.625; 1930 energia elétrica, potência instalada.— IIP, Light, ●17-1.576. 195-1 — 1.995.812; 1930 — idem t()da.s ; o País, l.O-l-l. 373, is i-mprcsa.s, 1951 — 3.762.212; 1930 — produção <lc energia cpiilowatts. Light, 875.651.000, 1954, 6.996-.26-1.000; . 1930 — idem, todas as empresas, . .. 2.730.000.000 (\ alor 1954. calculado). . . . 12.500.000.000 (v;\lor calcula do pelo Consellio Nacional dc Agiia.s e Energia Elétrica); 1930, valor da pro dução indiustrial, Cr$ mil, 5.907.000, 1954 proporcionados por suas exportações, os quais foram poi e.sta forma capitalizados. Quanto cus taram, com efeito, quanto \alem hoje. c quanto produzem as máquina.s c indústrias, os ●ma, que adquirimos nesses 24 anos?

E’ pois, tolice ou maldade, obra; último caso, de baixa demagogia ou .lu- cinado anarquismo, apresentar opi nião como prova de insolvència c iuíiv. do País, a cifra de 2 bilhões de dólr do suas di.sponibilidades trangeiras. as — 160.000.000 (dados provisório.s do Conselho Nacional de Estatísti ca). bens de produção, em suilO

De outro lado, a produção agríbola aumentou aprcciàvelmente, como se po pelos niimcro.s seguintes: 1930 1.025 kg “per capita”; com i. 152 kg “per 66.066, de \-er — 34'. 404, 1940 com 47.494, capita”; 1950 — kg “per capita”, e 1953 — 73.432, com 1.315 kg

Figuram c\ein)ilos d

1.272 coin por capita”, nessa relação apenas alguns o anm<’nto prodigioso da ca

aics .. , nioedas es- No total dessa dfra est.V. incluídos compromissos importantes a médio o longo prazo, que p„dom perí, tameiilc ser honrados coni os normais de nossas exportações.

l'eeiU:i' Um IMI-

rápida e promissora, 6 coiiibiislivois líqviidos, 0 das inv (!<● pftrálfo c derivados, analisando friu mais fácil, I) nurn ● s6 ano cm 19"4. f|Uí' exportou iii.tis d<; un» bilhão < 500 milhões d*' «Io lares, p*k1«- perfeitamente suportar, sem receio <■ sern des<-<phlihrio r)ii sacriiiservi^-o de amorti/-t<;ão pnrtaí.aJ'''

A rstr propósito, c *● objrtiv amenlc a ●pieslao, cabe dizer o () brasil uasla anualmenlc 270 milhões de dólares, ●nto de petróleo c derivado?. cio, dc uui passis o de'2 bilhõi-s. entretanto, é indispensável (puvêmo dè o exemplo df í confiança nos destinos do PaLs. «● d«provas palpáveis d<- .u,ãí). iiiieíatis.is. imaginação e trabalho.

o juro'

Para Íslt), Co-.

signiiite: inais ou im m*'' o f.- cor.igeni. no p.ig.iini

< i'i indispi iisá- vcl quf se .substitua o (lima d«luismo e derrotismo do c mantido. ]>(●'-1pfjr ele mesmo ei iajuntainente com grande parle da imprensa, por um ainbient** d< sadio Otimismo, lizaç-Õcs fecund; im que resultaria de rea is, íle progranuis imtivos, de ordenação das finanças pn- bheas, de combate à inflação.

S resultado chegaremos, en- ^ ^ ^ situação piorará perigosa- I e ^ lugar disto, cruzarmos ns apatia mortal, entregau- do-nos ao.s azares da política do “laisabandonando a . a c o principal dos nossos produ os de exportação, o caf6, entregando- à sua propna sorte, e até acenando ao.s compradores, em nota oficial pectivas de baixa de Não será.

() fiim ionaiiH nto d<- refinarias nacio nais já consegue apreciável economia de d(')laias, da ordem talvez de 30 a 40 lões aiiiialmeiite. Esta economia po dería SíT elevada ao dobro, se aumen tássemos a capacidade das refinarias, as quais atendem apenas a 50% de nossa.s necessidades. De outra parte, fácil ó deiiionstrar (pie grande ^wiipança so po \ nacionalização do'^

de conseguir com : fretes, cie petroleiros, epu' (piaiitidades ineríveis de divisas. l'ndo isto. sem falar na produção prò priaineiile dita c'onseguimos ainda, ●1, porque perdemos anos e anos em intermináveis, com uin desenorme ele palavras c uin rmconsomem de petróleo, que em escala aprcciá-

V( disetussões perdício ninio de ação. o

com pcTspreços. , . , efeito, por meio de uma serie de medidas baixistas que s' repcjra confiança nos mctrcados, (‘stimu- lando a exportação c carregando para o Pais as divisas de que élc tanto pre cisa.

COMBUSTÍVEIS LÍQUIDOS

Isto, quanto ao café — o que vale dizer, quanto à maior receita de “divi sas . Mas, nem só dc café vive o Bra sil, e nem só pelo aumento de sua ceíta de

Alega-se que não agimos porque não lemos recursos, cpier em cruzeiros, qu'2r em “divisas”. Não c verdade. A Pctrobrás dispõe dc avuUado crédito cni conta corrente no Banco do Brasil e já foi demonstrado que, mediante utiliza ção dc parte apenas (150 milhões de dülarc.s) do ouro de que podemos dispor, porque livre c dc propriedade do le- Nacional, seria possível impriuiir trabalhos de pes-

souro vigoroso impulso aos qnisa, á duplicação da capacidade dc nossas refinarias, e á nacionalização dos fretes de petróleo. Sc Goyêmo não resolve o problema, não c pois por lal- ta dc recursos on mesmo de tócnicoF

I rcexportação se conseguirá o equi líbrio de nossa balança de contas. Há onde cortar, e fundo, .sa.s em dólares. pode dispondo dc recursos c:üiitratar os técnicos que nas nossas despeE neste campo, o de porque, “ipso faeto”,

precisar. E' que, nofite setor, como no do café, o que falta, na realidade, é dis posição, energia, iniciativa, planificação, sobrando, infeli/.iucnte, apatia, burocra cia, inércia c di.spliccncia.

Parece donionslraclo que, atacando vigorosanicntc esses dois únicos setores de nosso comércio com o exterior, é pos sível manter o mesmo aumentar a nos sa receita do cambiais, dc um lado, o reduzir n dcspc.sa, considerávelmcntc, do outro, retornando o País a uma situa ção do equilíbrio e prosperidade. A "crise” da economia brasileira não é portanto grave c insolúvel, e o País, econômicamente, não está ã beira do abismo. Exnos

Após essas breve.s considerações, res pondo ao questionário da Confederação Nacional do Comércio: 1) — Não julgo procedente a afirmação segundo a qual o Brasil jamais enfrentou situação de tamanha gravidade quanto aos proble mas de ordem econômico-financeira roHá, como parece gura adotadopolíticacom possibilidade de êxto, na atual emergência.

Nao é mo A que ora atravessa. 2) verdade que o País empobrece sempre mais. Ao contrário tem enriquecido. 3) — Acredito na existência dc uma crise de confiança nos atos do Govênío, que SC manifesta tanto no âmbito na cional como no exterior. 4) — Não 6 verdade que exportamos cada vez me nos, como se comprova com os seguin tes dados: Exportação — unidade.s — 1.000 toneladas — 1930, 2.274; 1C40, 3.237; 1950, 3.819; 1954, 4.289. portação US$ 1.000.000 — 1930, 314; 1940, 251; 1950, 1.331; 1954, 1.562. 5) — Vivemos dentro de um circulo vicioso. A instabilidade econômica e financeira se reflete porigosamente fenômenos políticos nacionais e êstes, por sua vez, agravam a situação econô- mico-financeira nacional. 6) — Sim. demonstrado, uma seeconômico-financeira a ser

Participação dos empregados nos lucros das empresas

( lixjwsição feita Técnico fl.i

KUí.KNIO (iflílN pelo notá\ «-I proí» .ssui no OhíscIIio C^onfLcl«-r;i(,rio Nacional cio Comércio)

Oprofcssc»r Octávio (jouvcia ck lUiIhõc'

encarou o prol)Ifjna cia parnos lucros angulo do estudo ticipação d^,^ das empresas sob dcj anteprojeto, descendo a detalhes, admitindo a le-c em si como inevitá vel e empregados» o procurando verificar de * proposições pnderiam orientadas.

I-’roponho de um

ejue in ser me»- do suas Ihor u analisar -mc a questão ponto de vista mais anq.lo. Fcn- , nue chegem '^rado dc alarm Kolpcs icndcntcs a doBlruir no Rrasil

Sistema econômico baseado cialiva privada.

Afinal, de Trata-se a hora de darmos nm ‘‘ contra os sucessivos

Ma«; fli«;tribnir o que? A abundân cia <'ii a miséria? Com uma renda " per cainTa” menos de 100 dólares (contra 75ü na Inglaterra e 1500 nos Ivstados Unidos) só podemos distri buir a miséria.

na iniqnc é A nos^a é SOI DISANT que se trata? simplesmente dc dar 30% Com os dos lucros aos cmprcBados. 10% do imposto de renda ^ desses lucros, ■ camento a metade, dar das sem

serão 45%

^ qu.e quer dizer pràtisem seciuer se cuif reservas indispensáveis para cobertura dos prejuízos.

Ilá sistemas cujo principal objetivo é o dc crjar ritjuczas c há sistemas em <|uc predominam os princípios de sua distribuição. Acho (juc o Brasil está ' mima encruzilhada c prccí.sa decidir vai orientar sua economia no sen tido de tribunais dc justiça econômica ou -no scnti<lo do enriquecimento na cional. Sc não firmarmos orientação, iremo.s para uma situação mais ou me nos caótica, baseada na iniciativa privada. Mas a essa iniciativa i)rivada cria-sc número dc embaraços, ao mesmo pas so que SC vão transferindo as responbilitlades das atividades de vários setores econômicos do campo da ini ciativa privada para o do Estado.

'●

O C projeto tem, a meu ver, duas oriuma de caráter político-demaoutra de tipo relígio-cmo- 1 lo-jn ^ ‘^^rnagogia nasceu a partir ® o voto secreto e a realiclâclc Ü3S ciciçõcs emocional dos cristãos racional. Qual gens — gógico e cional.

c propósito, qual a idéia em si?

Distribuir.

Fala-se em Socialismo. Mas Socia lismo c uma forma superior de gover no, inteiramente inapUcável a um país em que os acontecimentos dos últimos anos tem demonstrado à saciedade o primarismo do eleitorado, a facilidade com que éle é dominado pela dema gogia e o grau de incultura política cm que ainda nos chafurdamos, seria provavelmente socialista na Sué cia, na Dinamarca, na Suíça, talvez na Inglaterra, mas nunca no Brasil.

A corrente relígiogenerosos sentimentos é de base emotiva. mas não Eu I

Kum cios melhores compcMidios ele Hconomia cino conheço, de autoria do ilustre professor Bouldin.ç Ic-se:

"If wc have coníidence in the virUic and ability oí Governments, thcn wc are likely to bc Socialists. If wc distrust tlio power of authority; if wo believe in freedom. even freedom to ko wrong, thcn we are likely to favor the institution of private property”.

dos lucros indispensáveis para que a iniciativa privacla sç xlisponha a preender.

Já é tempo de fazermos uma pausa na distribuição sob pena de matarmos a galinha dos ovos de ouro.

Ou consideramos e confiamos nas virtudes o liabilidadcs do Governo, e então vamos ser socialistas, ou consi deramos que essa Itabilidadc e capaci dade do Kstado

e>tá cm função d.i

Mas educação po se improvisa: só se sedi menta com dezenas c centenas de anos. Verificamos luxo do socialismo na da economia pelo Estado os paísc.s que chegaram a um grau de educação política muito elevado.

Aqui está um quadro, que foi cuidadosamente calculado em 1948,. que 4 indica a importância dos ônus corres- M pondentes ás leis trabalhistas. Já na- i quela época cies corrsepondiam a mais ) de 42% adicionais à folha de paga- ● mento. Hoje devemos andar pelos 50%. em4

NOTA DOS

ONUS DOS EMPRE GADORES RESULTANTES DAS LEIS

TRABAI.HISTAS

À educação política, lítica não

CAIXA

DF. PENSÕES

a) Contribuição mensal .. 5,00% b") Contriljuição inicial dc um mês dc ordenado n \i que só sc podem dar ac administração

em emeo anos

No Brasil o si.stema dc iniciativa privada c um do desenvolvimento econômic'o.

Num país de pauperismo em qúe a renda nacional “per capita” não atin ge a 100 dólares, precisamos é*de um sistema de criar riquezas e não de uma organização destinada a distribuir a miséria, com a mais perfeita justiça.

c) Aumento dc salário pa ra o l.° mes 1,70% d) Outras contril>uições .. 0,08% TAXA SINDICAL — imperativo categórico 2) um 0.02% dia por empregado SERVIÇO DK APREN DIZAGEM

O que se poderia fazer, entre nós, imitando o que se fêz nos Estados Unidos pelo célebre acôrdo WilsonRcuter, da General Motors com a C.I.O., é dar ao operariado uma parte substancial do benefício que resulta da MELHORIA DA PRODUTIVI DADE TÉCNICA. Não só seria essa

SESI FÉRIAS — 15 dias REMUNERAÇÃO AOS DOMINGOS E FERIA

DOS (52 domingos e 13 fe riados, % sòbfe 285 dias de traballiol

LEGIÃO PRASIT.ETRA DE ASSISTÊNCIA .. 0 38% PAGAMENTO POR ’ DOENÇA (2/3 do salário durante 15 diasl 3) 1.00% 2.00% 2,00% 4) .51 r>) 22,80% 7) 81

uma dádiva real e não uma dádiva monetária, com ela não importaria nem em alta de preços nem em diminuição 0.22% 9) ACIDENTE DE TRABA LHO 3,00%

10) M A l KKNIDAUF. 02 manas, mais ●} «'piando ne cessário) sc0.05%

11) AUSP.XCIA POR CAU

SA I)H FALKCIMKNTO OU XASCIMK\"jr) dk PKSSOA DA FAMÍLIA 0,04%

12) IX D FX í X AÇ AO UKSPFDIDA

0,22%

'iOTAI. .. .(■*) 42,05%

(jiKicm aK«’í>i »>s Srs. Conselheiros .ilyims fXfinplos tl<i que tem sido a iti\a'';n* |>o1m do campo da iniriiitiva privada i- dos resultados dessa invasão r

(» Conselho Xaeional de Economia elahoií.n um prt>jcto, creio que dc iitiliatisa 'Io nosso rolcKa prof. Octávio Ünlhõcs, cm que se procurava dar novu impulso ã iniciativa privada no < amp<> da energia elétrica. Para isso, SC propunham duas medidas. Uma cra a da criação de um Imundo de Corre ría Depreciação. Se o que havia DF (um mes por ano)

Vem vou que se tra- Motor cí

C.I.O.

Ford a Ford o Sr. Wilson-Rcuter da numa se o que. contraproposta, a idéia íIp pela primeira vez a ■deu de uma semana por ano dc serviAaui fnm ' . por despedida, '^qui, tomos as do rr,u^. ● i . é f\n eabo. a mdcnizaçao c (le um mes por ano rin ●*' _ . * * de emprego, e dois meses depois dc 10

(●^) .Xão ienlui m a obrigação de pa- o serviço militar, çno custado mil pasmará a custar tres mil indispens<ável calcular a depreciasóhre 3.000 e não sôhre 1.000, sob íáamento durante nem a rois obrigação de manter refeitónue há mais de 300 em pregados. cra çao dc se dstril)uir o capital como se lissc fundo seria destina do a reinversrãcs na emprêsa. Icvandovalor dessas inversões ao ativo e distribuindo-se novas ações no passipena lucro fôsse.

vo.

A outra medida consistia em que, determinação dos Tri- ço como sempre que por bunais do Trabalho ou por aprovaçuo (lo Poder Exccutvio, fôssem os salá rios aumentados de..20%, diganios, farsc-ia uma provisfio de 10% (metade) computo das tarifas para reajustamento do lucro. anos.

Tão alarmante como de lucros é a medida nado, do dicos

a participação proposta pelo Sc- lário profissional dos no sa menas instituições privadas. Al>cro o caminho à intervenção dos salá rios privados, ela estenderá

Fsse excelente projeto foi para o Palácio do Catctc durante o Governo Vargas e ali metido numa gaveta. Em seu lugar saiu o projeto criando a Eletrobrás. Tive ocasião dc concom o jovem se aos enge nheiros, aos jornalis tas, aos aos bombeiros, operários e a tudo

o mais.

Aonde irá pa rar então a liberda de econômica eletricistas aos versar economista qu® borou o projeto da Eletrobrás, o qual mc _ declarou que, no Bra sil, a iniciativa pri-

e o que restará nesse dia do regime democrático? I

vada nunca fizera nada e (iitc .só >c podia contar com o Kstado.

.\’um livrinlin ([uc já tem 10 anos Rumos da Política Econô mica” cn tlizia o seguinte: de i<!adi*.

Ei-tado deu ao assumir a administração da estrada de ferro.

No Orçamento Federai do ano eii curso a Central do Brasil pesa, só de salários e gratificações para o pessoal, coni um bilhão de cruzeiros. A cifra

levantaria ■■ One nos ICstados Unidos a idéia de uma

celeuma nao encampação pelo Estado da Unn led States Steel e das jazidas de minério do I.ago Superior, ou na Inglaterra a da nacionalização das indústrias <lo aço. do petróleo, dos álcalis, etc.”!

\'a Inglaterra, para (|ne houvesse a nacionalização <lc algumas dessas em presas, foi preciso que vencesse, cm c-lcição verdadeira, o Partido Socialis ta . Xo Rra.sil isso tudo se fêz por simples ílcci.são de um ditador.

“ .'Xo contrário dos Estados Unidos e tia Inglaterra, o Estatlo já tem Brasil o contrtMe da maioria da rêdc ferroviária e de quase toda a navega ção mcr.canto. Com a cncanipaçâo Brasil Railway, ficou o Estado, além das estradas de ferro c portos dessa empresa, com indústrias de papel, de pinho, de jornais, revistas e rádios, de fazendas dc gado, de frigoríficos”.

dos empréstimos no Banco de Desen- volvimento Econômico necessários àsua restauraç<âo c dç perto de 2 biIhõcs.

Sou informado de boa fonto (|ue ali SC compraram, há poucos anos, eôrea de 50 locomotivas Diesel para a bitola estreita, as quais tiveram dc ser encostadas ou Cedidas a outros porque a via permanente não suporta va o ja-se a Paulista de Estradas de Ferro, . com seu serviço modelar, dando diví- I dendos e ainda construindo novas li nhas.

seu tráfego! Ao lado disso ve-

no í

.Seria perfeitamente possível man ter as redes ferroviárias e a navega ção mercante dentro da iniciativa pri vada. O Dr. Manoel Leão, aqui pre sente, foi administrador de unia estra da dc ferro que tinha uma receita 150 milhões e uma despesa de 135 mi lhões, a qual mautíuha serviços muito satisfatórios para a região, para as mãos do Govêrno e Só DE AUMENTO DE SALÁRIOS ESSA

ESTRADA dentro de pouco tempo, apresentava 220 milhões de déficit 1 Foi essa a prova de capacidade que o

Não falo do LIoyd Brasileiro porque é sinônimo de descalabro. Eu sou do tempo em que acertavam os relógios quando o navio da Cia. Costeira dei xava o porto; em que êsses navios vrani um modelo de precisão no trans porte de carga e na segurança dos pas sageiros. Hoje, é o que vemos.

Bem sei que a êsses muitos exem plos me oporão os da Siderúrgica Na cional e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco. São duas exceções, | que confirmam a regra. São quase mi lagres, cuja duração não se pode prever.

su.i

Passou ein en.-

E é natural que assim seja. O Es tado sofre de dois grandes caps” em seus empreendimentos; é o que decorre da primazia de função política e da contingência que se vê o Executivo (em qualquer democracia) de tolerar a intromissão '■ ,i política na administração das prêsas do Estado. Ê o chamado “political-management”. O Estado é dihandium

riííido pcl<i partido no p«^dci partido não [muIc di-ijcn-ar n apoio di-.eu eleitorado nern íallar repetidame:!' t<- a ^el1í. eleitoro.

Quantas vêzes vi¬ mos remover diretore.s dos zes de noSsa Central d / simples injunçõcs políticas; . nomeações rif»s de bazetnla íírafos

inais cap:i Pra.sil o |M.I quantris e remoções fie funcioiiá . <los Correios e Tel«'oij das obe<leciam muito líticí) blico ? estrafias mais federais

Oictarro Econômkx)

'■ Iai>bC7.-íairc". 0 capita lismo, ci»mo veiilio su>tcntamlo há ?0 ano-, preiisa ser policiafii'. A polícia «■< on''>inii a é tao necessária quanto a polifia < ÍviI. Porque «’S abusos e trapai;as n'u> s«’» represeutam danos cau sados a uns por <lolo m: fraude de ou tros semão í|ue rcfluzeni o valor d(» jiroduto social.

Xâo >e pf*de ;idiuitir rpie um banco já insolvável conserve suas portas abertas aos depósitos tios incautos. 0 í.ito di-lc manter portas abertas inip(»rt.i em nma ctaranlia implícita do Pnblico de ípic o depositante pode nêle confiar., se mete no nai ao iritério po qtie ao interêsse pn- retíinuai do

Ouirt íiandicap" d,j l-Xtad - não t:<*ntroladora esta pode dispensar a b-i 4 ) om qiK- í-ic rocracia. vomjiIeNa ^em Poder fia Por que motivo xadrez o baiu|uciro mafiniiM da aflmínistração pública. n.a< qnc faz profiss.ão dc arrecadar diuhci.■'os alheios para metê-los en\ seus próa qual ^orreria 'le fraudes sua o risco dc tóda a A buroc racia e por lamceir i. selecii > ● natureza ●●■njos memb nados nma niafjuin.a cegra mal amjiaro político e na

negocios pnos l üs em

^■onfiani <liIuição tia IIII

. ço pessoais, isso n~ ^ Veia-se na que diz a publicação reaucracy”.

.Stalin,

nosso. rra por exemplo, ● Hewarc of P>nsc na Riussía, seus discursos in- - paradoxalmente, a Imrocraci-i cr.ou, ao referir-se (ReUnôri ' 1 o B, ‘-“"«■■«'W do Partido ■ 10-Í4 r"° - janeiro de burnnr ● ' <'e dircção dcssa burocracia de papelada, lestia ’

perigosa moconio o mostrou ser a história - do Donetz e a das emprêsas . da industria leve e das indústrias dc alimentação; burocracia limbo

Precisamos ia>m urgência organizar Ilrasil uma instituição scmelliaiUe à “.Sccurities and l’'xclinnKe Cotnmission dos 1‘Xlaflos Unidos, espécie de fiscal da estrutura e das operações das Porque aí tam-

.sociedades anônimas. it bém o público, (pic vai comprar Bóisa os títulos ali oferecidos .em predeve poder ter a segurança dc na Veja-í como tm tantos de vectiva gao (luc não está comprando papel sujo. Qual a companliin que ousaria nos Es tados Unidos distribuir gratificações a seus diretores cm valor igual ou maior do que o total de seus dividen dos, como tem acontecido entre nós?

’● da Bacia que fêz seu em todos os setores industriais, .. CUJO desenvolví que são diretores?

Quais os diretores de indústria que ou sariam ali organizar firmas “distri buidoras” de produtos da empresa de - lo ao sòbrc

A expansão das sociedades anôni mas é um iiislrumeiito de propulsão do desenvolvimento c da prosperidade do país, pela facilidade que oferece à boa e vantajosa aplicação das econo mias individuais c mesmo coletivas, do vinicnto entravou e ciuc. for liquidada, fará a indústria mancar das duasSC nao pernas”, nessas proposições o r elogio (le um regime de abusos

Xãc) se veja e cx-

modo a canalizar essas economias pa ra os invcstinictitos mais proveitosos para a economia do país. Mas para isso c preciso tjuc as sociedades anô nimas .sejam administradas no inte resse dos acionistas e não de diretores ou comparsas.

-As medidas de policia (pie foram to madas neste sentido, ao invés de en travarem c» progresso do país terão, ao contrário, o efeito de contribuir para o seu desenvolvimoiUo econômico per mitindo melliôr aplicação dos recursos dispon í\ eis.

Seja-nos permitido, para aduzir a observação de (lue padece mos do erro de (jne sc pode tirar al guma coisa tio nada. Já tcnios governos (luc pensaram resolver o problcma da pobreza, aumentando a iiuantidadc de dinheiro, isto é, disiriPnimlo mais iUnhciro a catla um! mcditla, ora em foco, cjuc propõe dai .30% dos lucro.s aos empregados das empresas é da mesma ordem dc priinarismo.

ra desfalcada. economico. pre-

finalizar, os cmnaciüopcr.i- lido mn \

.A reação natural do empregador ^ a dc passar atliante o ônus que se Ibe (lucr impor; a rcalizaçcão ou mão des sa tendência tlepende da maior ou me nor resistência do comprador (consu midor), resistência que os economistas designam por elasticidade da procura.

Sc êles conseguem passar adiante o ônus dc novo imiJÒsto sôbrc os lucros, então teremos a alta de preços, isto é. a inflação do tipo chamado básico, tal como a que presenciamos quando c Governo dobrou o salário mínimo eni julho de 1954.

Mas SC os empreendedores não con seguem repassar o ônus a outros om bros, então a remuneraç.ão do seu ca pital será desfalcada na proporção da incidência. Salvo o caso, que já agora

se vai tornando raro, de lucros ex traordinários e mais do que extraor dinários, oriundos das licenças da CEXIM c da inflação (felizmente declinantc: lucros que já terão sido ab sorvidos pela lei dc lucros extraordi nários), a remuneração do capital sc.A empresa que ganha 15%, digamos, passa a ganhar 107o. Mas a propensão a empreender, que é a mola real do progresso não é infinita. Quando o estímulo se reduz, isto é, quando míngua a pers pectiva de lucros, o empreendedor t fere comprar títulos, apartamentos, não loteamentos... Declinam proendimentos, baixa a renda nal, inclusive a quota-parte do riado, que, como parte (jue é de todo, não pode escapar das reper cussões resultantes da contração dês- fc se todo.

Tudo isso mostra quanto a proposi ção de participação dos lucros é ilusó ria. 0 intuito era tirar de uns para dar a outros. Mas as forças econômi cas não permitem (a não ser cm re gime totalitário) que os primeiros dc quem se quer tirw continuem a con tribuir para formação e aumento d<'bolo, do qual os segundos querem uma parte maior. Resultado: definha a comunhão.

Encarando o problema sob outro ângulo pode-se dizer que o efeito fun damental da participação nos lucros será o de um aumento de remunera ção do operariado, isto é, de salários. Se èsse aumento é adicionado ●preço, o resultado será, mos de ver. ao como acabao de uma simples inflaçã.^ básica. Se mão o é, então ■ dedor, não podendo suportar mento de preço, vai tentar substituii a mão-de-obra pela o empreeno aumáquina. .Mas

vidafic econômica e <la produção, de* vi<lo, por outro lado, à impossibilida* dc dc pagar maiores salários sem alta de preços e, dc outro, à impossibilida de <lc encontrar o capital adicional nepara adfpiirir as máquinas

para isso seria indispensável achar o capital para a compra das máquinas. Cairiamos assim na maior dificuldade ● dt>s países suhdesenvolviflos, que é M carência de caf)ital. Nossas neces-.idades dc capital são muito a maiores do iiuc nossas possibilidades dc obtêIn. O rcsultaflo seria cessano ●'ubstituíveis da mão-de-obra encare4 declínio da ati- rida.

"aspectos internacionais ^;DO PROBLEMA SIDERÚRGICO'ir ^

í\ C;.M.. lÍDMiMH) m: Mackdo Soaues k Silva

í É comum j)rocurar aferir-se o grau de progresso de um país por sua produção de determinado elemento básico. Durante muito tempo, tomava-se como índice do adiantamen to industrial e, mesmo, de estado de civilização de um povo a produção do ácido sulfúrico dentro do território por êle ocupado. Julga-se até hoje que a pressão da demanda dessa mer cadoria no Mundo é uma das acuradas c sensíveis indicações da situação ge ral dos negócios. Com efeito, os empregos do ácido sulfúrico são tão numerosos e variados que a medida (le seu uso demonstra, de forma ca bal, o desenvolvimento da indústria e a capacidade de produção de uma nação.

O método se aplica, modernamen te, ainda de modo mais preciso se considerarmos o ferro como padrão. Êle c, com efeito, não obstante o de senvolvimento das ligas leves, o me tal principal. Serve de base a apli cações tão comuns e evidentes que não precisamos demonstrar a asser ção. A siderurgia é, assim, uma in. dústria fundamental por excelência; c uma “key industry”, como dizem os anglo-saxões.

Prancis Délaisi, num livro famo so, "Les Deux Europes” escrito an tes da última guerra miindial, sepa rou os povos europeus, segundo o gi*au de seu adiantamento, em Na ções A e Nações B: as primeiras

Podemos afirmar

em imse

prósperas e fortes; as segundas atra sadas e fracas, que 0 mundo se divide em povos que ' são capazes de produzir ferro econo micamente, para suas necessidades e para exportação, e povos que, por uma fatalidade geológica, ou atraso seu desenvolvimento, estão pedidos de fazê-lo; os primeiros ^àssificam sempre entre as Nações ’ A, e os segundos, quase sempre, en tre as Nações B; as duas ou três exexistentes a essa regra só confirmá-la* (Dinamar- J

(■«ções servem para Suíça, Nova Zelândia). ’

A Suíça procura desenvolver sua .v produção de ferro; de fato,'já tem .ima produção interessante especiali zada; a Nova Zêlandia está procu- j rando implantar uma indústria side- ^ rúrgica em seu território. í inativa de Arthur Mitchel de que a ci- | vilização “nada mais é que o resul- ■ T. A. Rickard, comentando a afir- ■ tado complicado de uma guerra con--B duzida contra a Natureza pelo ho-J mem vivendo em sociedade, a fim de ca impedi-la de pôr em execução a seu .j respeito a lei de seleção natural”, escreveu que essa definição se com- i preende assim: “0 fraco deve su- v| eumbir, os que não são capazes de I sustentar a luta pela existência serão J esmagados”.

O conceito se aplica perfeita^ mente às Nações, cuja luta pela brevivência se resume na posse dosi.i 30-

elementos indispensáveis paru tisfação das necessidades fundamen tais da criatura humana, da isolada ou em sociedade zada politicamente.

u sa- so em .sua vi orjjani-

O ferro é um dêsses elemento.s d«vaníçi.arda. pois com ele .se fabrica I, aço, na integração de minérios tálieo.s, fundento.s

o combustíveis ade- miados.

mais variadas. Quando o ferro a.ssncia ao enrhono nn proporção de mai. ele 2,87c déste e atí , diz.-e (pie s(* trata do um “forro fundi do**, muito utilizado soli n forma do peças moldadas.

A origem do carlxmo ó, como .-abe. o carvão, mineral ou vegetnl, (jue entra cm contato com minério do foiTí). em sua dupla função de ele var a temperatura a um nível ado«juado (função física) c nliar-se oxigênio do minério (função quími ca, l edutora). Penso que esta breve noção tecnológica servirá para coixlar certos fenômenos bem conhe. cidos. so me-

O é uma írama inteira de liga.s, em quo o ferro é o metal pre ponderante, quase sempre figuiante com rnais de 00'í e xo de 72'/r. «o laramonte, abai-

1.87c dess e elemento) fundido e a outros cor¬ pos (com o o manganês, o silício níquel, o o cromo, o tungstênio, etc.) Que dão I « Íiífa final propriedades a- 1

O ferr o so por exceção c utilizado repuro; êle encontr a a maio¬ ria de seus empregos sob a forma e, aliado de aço, isto üo carbono (até As ligas finais — aço ou ferro apresentam propriedades preciosas, raras num material da mesma origem; tenacidade o duetiidade: dureza .superficial ou profup' da, isto ó, abrangendo tôdu a ostruturn da liga; facilidade de trabalho a frio ou n quen te; possibilidade de encher um molde com grande perfeição, quando no estado líquido; re sistência à corrosão; propriodacle.s elétricas o magnéticas; resistência ao calor; tudo isso jiode ser obtido separadamen te c, por vezes, reunidos nu ma só espécie ou de ferro fun dido.

Muitas das qualidades cita. das aproximam o ferro de um dos metais mais antigos e úteis ao homem: o cobre e suas ligas, sobretudo, os bronzes e os latões. Há, entretanI to, vantagens a favor do fer ro, como veremos a seguii'. Em primeiro lugar na mnté-

if rius-primas [lara a sua pi o(.lui,*àü snn mais abundantes e mais ricas; as sim, um l)om minério de ferro chctra u ter OO^Í desse, ao passo que os minérios íle col)i‘e, em média, apre sentam l>ai.\o teor, cêiva de 15%; há mesmo minérios aproveitáveis cm ])ereentaK-ens muito menores do me tal.

Km seguida, liá do se considerar, como notou o e.v-Presidente da Fran ca. o notável engenlieiro Albort Lomuiconsunio, < não brim, quo o mundo não se aproxima de uma escassez de ferro .V o tiue jiareec acontecei' ein relação a outras matéiias-prima.';, notadamente o pe tróleo, segundo .se anuncia, de quan do em ({uando.

Outra vantagem é que, em virtude das características de seus minérios, pode-se fabricar o ferro fundido cm grandes ajjarollios tjue atingem, ho je,-até 1..500 toneladas em 24 lioras, o que não é possível com nenhum produto derivado de outro metal, fisses grandes aparelhos se denomi nam ALTO-FORNOS c o ferro fun dido que nêles so produz recebe o nome do FERRO-GUSA.

A aplicação universal das lig'as de ferro — pois o metal puro só é emliregado excepcionalmente duziu a uma produção mundial de aço que se estima atualmente em 223.000.000 de toneladas (1954). Cer ca de 40% sai das usinas dos Esta dos Unidos e, grosso modo, 25% dos fornos da URSS e seus aderentes.

As matérias-primas essenciais pa ra a produção do aço são o minério de ferro, o carvão e o calcário, minério de ferro é uma matéria-pri ma muito abundante na Natureza. Encontra-se em maiores ou menocm , con-

res quantidades em quase todos os países do mundo. Para que ela possa ser aproveitada industrialmente, mister que exista em condições tais quo êsse aproveitamento seja econôAssim, por exemplo, uma ja^ I ’À mico. zida de minério de ferro que possua menos de vinte e cinco a trinta nii'm 1 Ihões de toneladas de minério apro veitável e que esteja localizada to distante dos centros de sujeita u transporte oneroso, terá aproveitamento imediato. O aproveitamento dessa jazida só podei*á ser feito, quando as condições de população no território em que cia existe permitirem que um mer cado se forme nas proximidades. O carvão é a matéria-prima priii- ; cipal para a fabricação do ferro; en contra-se em certas regiões do mundo abundância e com as condições indispensáveis para o seu aprovei- ; tamento na indústria de ferro. Se tomarmos os diferentes países, vere mos imediatamente que o carvão exis- } te, em primeiro lugar, na Inglaterra, ^ que é quase uma mina de carvão, de norte a sul. Há jazidas abundan tes de carvão nesse país, de carvão coqueficável e de carvão de outros tipos para a produção de vapor e gás. Ao passo que já, por exemplo, se tomarmos a Europa Continental, vamos encontrar países, como a Es panha, Portugal e a Itália, onde carvão não existe em condições ficientes para justificar uma side- ‘ rurgia em escala igual à da Ingla terra ou da Alemanha. O nharmos, porém França, para a Kenânia e as bacias do Sarre e do Ruhr, vamos achar grandes jazidas de carvão. Devemos .f

Se camipara o norte da

atribuir a recuporação rápicia da Ale manha, após a ifuerra, â capacidade orpranizadora dc povo, mas também à existência des sas jazidas de suas casas.

nao apena« 8CU

Existe

car\'ão debaixo de O carvão lhes dá, energia cm primeiro lugar, uma , . , e, depois, serie de matérias-primas indis pensáveis à metalurgia química; êle é a fonte dante de dústria e à indústria mais abunpara a in- matéria-prima química, no momento atual, que o possuem têm ^ iiqueza inigualável. O Vdo e mais i tência Os países fonte de ri uma earimportante por sua exis- ”um país do que o minério carvão, ainda, na Rél- ^0 ferro, gica na Holanda,candinávia. Há mas não na EsSe caminharmos na Eu- ropa para leste, preciosa vamos encontrar a Silé.sia; t í> existe na Po- _ e na Tchecoslováquia carvao também no ● mânia, neste le. Não tria atual, dai a lônia * .

P^ís mais que naquoGncontrá-lo na ÁusHalcãs, mas em ceitas regiões da Rússia abundantíssimas. ' , foram fornecid país descobriu,jazidas de vamos em jazidas Segundo dados que os recentemente, êsse em sua parte leste, carvão coqueficável muito Há igualmente, Orande parte da si derurgia japonesa se fazia utilizan do-o, ricas, Mandchúri carvao na la. conjuntamente com o famoso minério de ferro, dessa região. CO de carvão nos locais. que vinha também

● ● iiiatéiia-prima indispensável à in dústria siderúrprica, mas também a do .suas resoj-vas enormes de miné rio de ferro e de carvão, que era a oliave da imlú.stria pesada japonesa.

K' o momento do de.struirmos uma lenda rjuo corre no Brasil e que apre senta o car\'ão do Japão como infe rior no no.sso; polas análises que co nheço do carvão japonês, isso nào é exato, absolutamente; êle é mais friávol dc que o nosso, mas é perfeitamentc coqueficável e tem menos cinzas c enxofro.

Se nos voltarmos agora para o nosso Continente Americano, vere mos que o carvão existe nos Esta dos Unidos em várias regiões. En\ )irimeiro lugar no Alabama; as ca madas estão a uma profundidade mé dia de quatrocentos e quinhentos me tros o próximo ao minério de ferro que .se apresenta mais profundo ,. (900 m). E' uma das poucas re giões do mundo onde o minério de ferro e o carvão estão juntos; a pro fundidade que torna a exploração mais difícil que a superfície. Na mesma região, existe ainda o calcá rio. O minério de ferro 6 relativa mente pobre; cm média, 40Çí> íIc fer ro (o minério de ferro é rico quan do tem acima do 60^). Temos ain da carvão nos Estados Unidos numa vasta região do leste e meio-leste, Estado de Virgínia, West Virgínia, Pennsylvania, Ohio c outros. E tam bém no oeste. De modo geral, conio vemos,' os Estados .Unidos são ri quíssimos em carvão, nos desenvolveram métodos muito efi cientes para a sua extração, por isso, têm a maior produção por minério

A Coréia tem um pouque alimenta altos-forAcredito que uma das quais a Rússia se in teressou tanto pela Mandchúria, não foi só a existência de magnesita, Os omerica, razões pelas que .

do mundo. A sua produção total é onormc: cerca do GOO milhões do toneladas por ano. No Canadá, exis te ulíTum carvão, mas o país se ser ve sobretudo do carvão americano (pie lhe vem da outra marjiem dos Grandes T^apros.

são difíceis e o carvão, em si mes mo, é de qualidade mediana, pelo teor elevado de cinzas e de pirita finamento distribuída possui. na massa, que ■I ■

So agora descermos e viermos pa ra o sul, encontraremos algum car vão no México; em seguida, nos An des Orientais da Colômbia. Êsse país tem uma região também em desen\olvimento utimamonte, onde se descocobriram minério de ferro apreciável, carvão coqueficável e calcário pró ximos um dos outros. E’ perto de Sogocamoso, 250 km n nordeste de Bogotá, no planalto, a dois mil e se- j . , tecentos metros de altitude, provín- ● - Spencer e, depois de transporte , cia do Boyacá. E' uma situação mui- em estrada de ferro, caminha mil e to interessante, mas de acesso e co- quinhentos quiIometros para chegar ^ municações difíceis. Existe algum ^ usina nas proximidades de New ■ carvão no Peru, nias de más con- Castle. dições, dificilmente coqueficável. Em seguida vamos encontrar algum car vão no Chile, aliás em condições me lhores que no Peru e, mesmo, que no Brasil.

Na Argentina, as condi ções são más; o carvão se apresenta em muito pouca quantidade; segundo fui informado, é coqueficável, mas as reservas são extremamento peque nas c estão localizadas a distâncias quancoqueficável.

Na Ásia, encontramos com enormes jazidas de extração não estava muito desenvolvida, mas a situação vai-se modifi- * cando. Parece haver grandes tidades de carvão a China, ● carvão. A

Na Austrália, no leste do país, na província do New South Wales, exis- ■ tem jazidas de bom carvão, o que -i. permitiu o desenvolvimento de uma í indústria pesada que é hoje tida mo a que produz mais barato no Im- pério Br*- lico. BROKEN HILL foi i uma con....nhia que se formou para \ produzir metais não ferrosos, cobre Í prata, etc. e é considerada atualmen- í te a organização que produz aço em Í excelentes condições. O minério de j ferro vem do sul do País, do /■i

A índia possui igualmente em quantidades suficientes ficável. O caiwão, e coquecoqiie apresenta carc- teristicas que não. são das melhores ‘ mas é perfeitamente aproveitável e’ 1 antes da Austrália, os fornos da ^ ta Steel Co. eram considerados melhores produtores de pério Britânico. muito gi*andes do mercado consumi dor. A Argentina tem, igualmente, algum minério de ferro, em Zapla o em Serra Grande, ao sul, mas ela constitui um dos poucos exemplos de países do mundo que se desenvolve ram e adquiriram grau de prosperi dade grande sem possuir indústria pe.sada. As condições em que exis tem nossos carvões do Sul, também os gusa do Im-

Finalmente, a África é nn, .. J nente pobre em carvão Africa do Sul, que tem - jazidas interessantes ®®^yolvido < dês.o país mudou a

Golfo

sua indústria siderúrjçica já passou a do Brasil, produzindo atualmente em duas pcrandes usinas.

Xa orjranizuvHo de Volta Re- rio. domia, êste foÍ o pensamento. \'amos citar um trecho do livro ●●The fíeoKraphic ean Kconomic lufe”, de Ilarold Jlac <'’aity, com referência a êste aspecto do problema: Basis of Ameri- Rccordada a i;eojírafia do carvao, poderemos, apora, cla.ssificar os di ferentes paí.se.s sob o ponto de vis ta da existííncia de matérias-primas para a sideruríjia; temo.s as .sej;uin- tes classes:

seçundo,

AlemaHolanda Bélgica, e la; terceiro, países qu'.*

primeiro, países fjue pos- minério de ferro e carvão em suem condições de indústria siderúrírica: servir a uma ínande , Kstados Uni- dos,^ Turquia, África do Sul, Fn Colombia. Austráli " nia; inça, -ia, URSS e Rumâpaíses que possuem ® '"i- neiio de ferro: Inc-Uiterra, í^na, Polônia, Tchecoslováqui possuem minérinvPràticamente caxvão-"'s„"'‘-' í?a, Áustria- países, >-oiuo- nério« n », que possuem mixico Rr Canadá, Mé- x.co, Brasil, Espanha, Chile- hue nao possue™ vao: Itaha, ,Suíça e. como inten-osa- çao, a Argentina, onde n--i oi«,io 1. unae nao se sabt? aincJa exatamente qual é existente.

“(^uandí» um indu.strial localiza lima nova fábrica, resolve um probk-ma de aritmética. Kscolhe o local í-m fpii- podem ser obtidas matériasprimas, fabricadas as mercadorias o entreírue.s os produtos nos seus mer cados pelo mais baixo preço. Normalmentc. os frete.s sobre materiais (* produtos são variáveis nos seus cál culos. A localização cóm referência íioK mercados é importante em todos o.« tipos tle ocupações, nas quais mer cadorias o serviços são oferecidos à venda”.

o cai^vao

ftste pensamento encontra-se tamGeofrrafia Econômica” de bém na Walter Schmldt, da sepuinte forma: países “Pelas razões já apontadas dústria de aço adquiriu um desenvol vimento Tolativamente considerável nos últimos qujnzo anos, em Illinois, reífiõcs que ocupam um luKar eqüidi.stante com respeito às ja zidas de carvão e ferro e que em troca se encontram sitmula.s a me nos distância do mercado aprávio do Oeste”.

carOhio e

A tendência moderna do aco é na produção « para a localização das - aos mercados. Os comuns de usinas usi¬ nas prdximo exem¬ plos são que vao ])iO{.uiai os mercados ou que vão pvo& curar matérias-primas do importa ção (exemplos: Pairless Morrisville, construída 0 ■ Plant, em nos Estados Unidos, agora), do Noite colocam geral

j Uo o minv-

Os americanos < suas usinas, em a meio caminho entre o mi nério e o carvão, sôbre os mercados, ou então, >»

O nosso CalÓKerus já escrevia mesmo em “Problemas de Governo”: . . .quando se instalarem as í?randes usinas, cuja localização talvez não seja êrro prever no vale do Pa raíba .. . a in-

Posso dizer que não conhecia êste Calógeras. aproximando-se dêsses c combustível importará pensamento do nosso quando cheguei ã conclusão de que

H melliut* localiza(,’ão da nossa prieom coque era no vale

Depois de estudar to-

‘'...a moiu distância dos minérios da zona Itahira do Campo-BurnierPaiaopeha c das importaíjões da hu lha, ou de Santa Catarina, a se realizai

xemburiíü é de aproximadamente.. 7.000.000de toneladas métricas de la minados e exportam 6.000.000, das quais, para a Europa, 3.300.000 e 2.700.000 vão para fora do Conti nente. meira usina do Paraíba, dos os aspectos do problema a con clusão foi clara.

Continuando a citar Calógeras:

esperanças desGxperiôncias alemãs exporta ..

Vejamos, ag:ora, * produção 4o aço no mundo. O qua<lro junto mos tra a situação. Ocupa o Brasil um honroso IG.o lugar que jioderá ser melhorado nos próximos anos. interessante notar

A França, como o território do Sarre, está fazendo 10.000.000 de toneladas métricas de laminados; porta 4.600.000, das quais 1.500.000 toneladas para a Europa, manha produz 13.000.000 de toneladas métricas e exporta 2.600.000, pouco menos da metade para a Eu ropa. A Grã-<Bretanha 2.500.000 toneladas das 14.100.000 quG está fazendo atualmente, sendo 600.000 para a Europa;-vende mui to aos Domínios e às Colônias. Os Estados Unidos fabricam 60.000.000 ex-

européia ou americana, estas A Alenormal c econômicamente os transportes até a usina, após confir mação prática das pertadas pelas de purificação e do coquefação”.

rem sendo

do toneladas de laminados e expor- tam 3.600.000, sendo que, só para ^ Canadá, 1.300.000. O Japão pro duz 4.000.000 de toneladas exportando 1.200.000, de que 600.000

E’ 0 a recupei*ação dos países que foram atingidos pola úl tima íírande guerra. A URSS e seus aliados produzem cerca de .. 48.000.000 de toneladas, cerca de 60% dos Estados Unidos 'tomados isola damente.

Em matéria de exportação, deve mos lessaltar que a América Lati na rc})resenta no mundo um merca do de importância fundamental pa ra os exportadores de aço, cêrea do 6.000.000 de toneladas ,correspondendo a USS 1.000.000.000,00. e mercado a que não têm mais livre acesso os países da Eupora Ociden tal, tor e exportador, como o Paquistão, mas nao e mais importador, como antes da guerra. A África do Sul está quase autosuficiente.

para a Europa. A Europa, de modo ge ral, produz 50.000.000 de toneladas de laminados e exporta 17.000.000, sendo qúe para a própria Europa. 7.100.000. Os países atrás da “Cor tina de Ferro” alcançam 36.000.000 ' de toneladas de laminados, segundo estimativas recentes; suas exporta ções não são conhecidas.

A China

O Japão, por sua vez, é produA índia consome, imna no Peru; o

A produção dn Bélgica e de Lu-

Se calcularmos a produção mexi cana, concluímos que o México faz quase 700.000 toneladas de lingotesé um grande produtor na América Latina, não obstante importar 250.000 toneladas de prqdutos siderúrgicos por ano. Encontramos mercados i portantes também na Venezuela Colômbia, no Equador, Chile importa igualmen|;e cerca de cem mil toneladas de produtos por

ano; a Argentina, cujo mercado in terno é de ordem do 2.000.00*1 de to neladas, é o maior consumidor sul- i'a americano; a produç<ão interna é da ordem de minado.s; justifica-.se, esforço dêsse País

350.ÜOO t<ineladas de lacomo se ve, o para construir uma grande usina em seu territóri'>.

No lirasil, ó muito ciino.so o cpi'acontece. A partir do coméço dn século, é constante nossa imjiortnção de produtos siderúrgicos: '200.000 350.000 toneladas anualmente; à veze.s atingimos 500.(ií)0 tonelada^ como em Depois da consti'U^’olta Redonda continuamos a “Aportar a.s me.smas quantidades. ** panorama geral da j)roLatina Ymoi

^eicado importantíssimo; Ptnicos deixados atualmen-

maçno dc “romptoirs” de venda e df "rnrtcls”, ou n simples ossinatuílf* acordfís, visando a atenuar a asporcza da luta, com a fixação d? ])r<‘ÇOs mínimos de venda, regulação da tonelagem da produção, consoan te a capacidade de absorção dos mer cados, -●xistii’, mas o cf(dtos.

A concorrência não deixa dc acordo limita os seus Xo âmbito internacional, comum a distribuição do AUEAS IXFÍAíftNCTA entre os concoricnfos. dc modo que os consumÍdore> gjMipados c atribuídos n imm de terminada região produtora. I»K a sao indústria siderúrgica, a orgade um tnistc, para absorção dos mercados, nuDcn foi Existiu sempre concovrênXa nixaçac» fi)mpleta jiossível. cia suficiente entre os diferentes gru pos poderf>so.s formados no mundo, dos quais vários sempre foram assialados dentro de um mesmo País. A habilidade do juiz Elbert Gary audácia do banqueis') John P. começo do séEstados Unidos a “billion dollars corporaUNITED STATES STEEL.

e um dos te à 17.000.000 portar, produção européia; para o.s .. que a Europa precisa excpre.sentamos -SO^/r. n r Vejamos, 1 oemo .se tem de- cle"u“ c a Morgan criaram, no no unindo. culo, nos primeira tion”, acolossal empresa que reuniu diverpoderosas sociedades, compreen dendo minas e usinas, em diferente*! pontos do território americano. Atual, mente, sua capacidade de produção de aço (lingotes e peças atinge a cerca de 23.000.000 de tone ladas por ano, mais do que a GriíBretanha, quase igual ã da Unia'* Soviética! A luta contra a domina dos mercados pelos tnistes conte* çou há muito tempo nos Estados Un'^ dos. O “Shernian Act” data de de julho de 1890 e o "Clayton Act do 15 de outubro de 1914. 0bser\’it

Uepois da truçâo de ítuerra, houve empresas a consenormes, fabrimuitos mi- cando, om várias usinas, Jhões de tonolada.s ít gama de laminador; u concorrência por ano, de tôd.r isso trouxe sas por vezes aguda, enas grandes organizações produA competição' se faz sentir mais no mercado internacional, tre fundidnsl toras, ainda visto como nesse campo, os preços com maior nitidez as dições particulares das regiões, onde existem as usinas. Por vezes, a ne cessidade de obter matérias-primas e de distribuir produtos acabados conduz conçao as grandes organizações a combinações entre elas; daí a for...jÀààá

Lewsohn os coiisultoros dos TRUSTES eram mais enprenhosos e mais rápidos que os seus persepruidores e que a legis lação estava sempre atrasada”. De qualquer modo, a batalha contra as organizações monopolistas tem sido sempre rígida nos Estados Unidos, sobretudo contra as companhias do serviços públicos (PUBLIC UTILI TIES) o as HOLDING COMPANIES, essas últimas jiossuidoras das em presas produtoras e distribuidoras do determinada mercadoria essencial. Na Euroi)a, a luta contra os TRUSTES não teve o mesmo aspecto que nos E.stados Unidos.

que os organizadores c ' ròncin o aumentar arbitrariàmentc os lucros”.

Como afirmou Henry Peyict, ve-mos que os TRUSTES hoje “veem ' elevar-se diante deles terríveis ad versários: os sindicatos operários, os partidos políticos, os próprios. Esta dos".

Depois da guerra, houve tendên cia à nacionalização da Europa.

Após a última guerra mundial, os agrupamentos industriais alemães fo ram desfeitos pelos Aliados. A CHAMBRE SYNDICALE DE PRODUCTION D’ACIER em França não se assemelha ao COMITÊ DES FORGES, que durante muitos anos re gulou a vida da indústria pesada nesse país. Na Inglaterra, também, o advento do governo trabalhista per turbou a concentração dos altos-fornos e forjas britânicas, como vere mos adiante.

Em diversos países, as leis ANTITRUSTE e ANT-DUMPING foram atualizadas, colocando sempre em má situação as organizações indus-. triais e comerciais monopolistas.

A Constituição Brasileira de 1946, no art. 148, proíbe “tôda e qualquer forma de abuso do poder econômico, inclusive as reuniões ou agrupamen tos de empresas individuais ou so ciais, seja qual fôr a sua natureza, que tenha por fim dominar os mer cados nacionais, eliminar a concor-

Em 1946, foi apresentado na Asum pro- sembléia Nacional Francesa jeto da nacionalização da indústria j siderúrgica. O projeto estabelecia a abolição dos nltos-fornos normais ; (de coque) e a adoção de fornos elé- | tricôs de redução, em virtude do de- í ficit de carvão coqueficável no país } e da necessidade de obter completa T autonomia do estrangeiro. Essa ma neira de proceder teria sido um êiTO grosseiro, pois obrigaria a substi tuição de aparelhos possantes, de gran de rendimento, por fornos menores, só podendo produzir, nas condições atuais do progresso tecnológico, até cêrea de 200 toneladas em 24 horas e exigindo um enorme consumo de energia elétrica. ' 1 i

O projeto fixava também as nor mas para a expropriação pura e sim ples dos proprietários apontados como traidores durante a e dos acionistas comuns, seriam agrupadas em quatro dades nacionais, segundo as regiões onde elas se situam: Moselle, Norte e Pas de Calais, Oeste (Normandie) e Centro, o Sudeste. guerra As usinas socieMeurthe-et A administração de cada sociedade ,] far-se-ia por um Conselho 4e quinze ' membros, nomeados por decreto exe- J cutivo: 5 representantes dos infeerês-

'*e« gorais, 5 do pes'oal t* .') dos concumidores.

Todos os t rabalbadoiiv-

seriam associados its ctnprésas. Conselho escolhería o diretor cuja nomeação dependoria de vação do Ministro da dustrial.

O lícral. a pioProdução In-

Seria criado um Conselho Consul tivo Xacional do Aço, ^‘1 membro.s: 8 delegados do pessoal. 8 do.s poderes públicos o 8 das inoústrias consumid consistiría

composto de

Sua tarefa exploraoías.

programas gcprodução p do« planos dc fi- «anciamento.

«l;i cada empresa deven(io ciinstMvar sua individualidade, seus or^^anismos e sou pessoal dirij-ente c. mcsm<», sua raziio social. (’I'anto mais que .sp trata de firmas (Ic reputação mrmiial). Elas con-ervarão, também, om princípio, a autonomia, mesmo no que se refere política dos ))rcços”.

A i-efonna consistiu na organiza-

corporação do Ferro e (,-âo (u* uma fio Aço", composta de um presiden te e de uma flezcna do membros, do0 ativo das

O projeto, de inspiração comunista, nao logjou sim as eioflado aprovação. H

na supervisão da «●sinas, dos çáo da.s rais de signadf>s p<*Io ministro, sociedades nacionalizadas foi transfei-ido a osso organismo, quo temnsc.aracteríslicas do uma soiiolding": as obrigações foêle c entregues

O mesmo ram emitidas por aos acionistas e proprietários íiacionulizadas cm troca 0 montante da £ 300.000.000, na 1945. não aconteceu

Havia sido Partido Trabalhi das na Inglaprogramada pelo terra. da.s I iHta a emjiresas de seus capitais. , nacionalizaçã ).

EI andes indústrias de basp. a.scensâo Com ao poder, em 104.5, retomaram ^ a .siderurgia britânif. (le ser roti- neiia e cartolizada, com de permitir a existência de medíocres, cujos altos pagos pelos consumidores

0 objotiv)

j empresas custos oram dia 19. 110 Casa dos Comuns

Em novembro de 1948'o Partido trabalhista apresentou o projeto de nacionalização.

compra subiu a base da cotação das ações em os argu- setembro de 1950, como rc- Fm «oh''esse o Governo Trabalhista exe- Lei de Naoa, que êles cLitar imediatamente a cionalização, Winston Churchill pro nunciou notável discurso aiiresentando à uma moção de pesar pela decisão do Govêrno. E, afirmou, êle: “Se ob tivermos a responsabilidade e o po der no futuro, como é possível pre ver, repeliremos a LEI DO FERRO K DO AÇO, tenha ou não sido pos ta em prática”.

Maurice Fontaine, te, mostiv envolver 107 operários, (extraindo a sua os trabalhistas mentos contr

num livro recena que a nacionalização iria empresas, com 300.000 As pequenas sociedades aniialmente menos de .-000 toneladas de minério ou pro duzindo tiva para indústria siderúrgica no Churchill esteve no poA deamenos de 20.000 toneladas de metal laminado) cionalizadas. Ocidental, der e cumpriu sua palavra, nacionalização está em não restabelece os agrupamentos prinão seriam naO caráter mais no tável do projeto”, diz Fontaine, que êle mantém a estrutura atual U curso, mas U A C

Assim SC desfez mais essa tentanacionalízar uma grande Hemisfério

mitivos que permitiam dos preços pelos produtores. Ao con trário, ôsso assi:nto foi entrepue ao “Iron an<i Steel Board”, cujo poder é suficiente para frarantir os inte resses do.s consumidores.

Os países socializados, URSS e seus aderentes, orpranizaram as sidorurprias <los seus territórios em ba ses estatais. E’ da essência dos re primes pelos quais esses estados se povernam e nada lui de especial a acrescentar, a não ser acentuar quo a indústria posada, como chave que é do proerresso econômico c poderio militar, i*ecobe especial incremento.

U controle de que os primeiros passos foram dados para a realização das idéias: de um lado, a dos ingleses e a dos escan dinavos, que propunham a realização de uma série de acordos vernos, precedendo entre goorganização de qualquer estrutura política definiti va; e de outro lado, a dos demais países, liderados pelos a franceses, constituição imesupranacioprópria acima existentes que propunham diata de uma estrutur nal, com lei fundamental em decorrência, um governo das soberanias estatais atualmente. a a

Finalmente, a mais moderna con cepção visando à organização da in dústria siderúrgica, no sentido de con.stituir uma grande união econô mica da Europa, c o Êle é uma conseqüência do U Plano Schuman”. sonho de formar no Velho Continen¬ te uma unidade política, econômica c militar, uma federação no sentido norte-americano, do modo que desa pareçam as barreiras à livre circula ção das riquezas. O problema, eviclentemente, não é o mesmo, pois quo nos Estados Unidos a conquista do território se fêz por homens, cuja grande maioria tinha tradições e lín gua comuns. Na Europa, ao contrá rio, a história e ram fronteiras impossíveis de suprimir com dos aue

acorsejam assinados pelos po vos. De qualquer modo, a idéia da foimação de uma União Européia ganhou corpo durante a última guer ra e os movimentos subterrâneos freqüentemente propagaram o “slogan” libertação e federação.

O resultado desses esfor , - j -Cl j. X . n redaçao do Estatuto do Conselho da Europa, o qual foi assinado em Lon dres, no dia 5 de maio de 1949. A reunião havia sido convocada pelos cinco Estados ligados pelo pacto de Bruxelas (Grã-Bretanha. França, Bélgica, Holanda e Luxemburgo)’, com adesão de mais cinco convida dos a participarem das discussões: Ttália, Irlanda, Dinamarca, Noruega e Suécia. 0 objetivo selho é “conseguir

geral do Con*P^ior unidade entre seus membros, sito de salvaguardar cução as idéias e com 0 propóe pôr em exeprincípios que são herança comum, e facilitar gresso econômico e social” selho da Europa realizou meira reunião 0 pro0 Conos idiomas traçaque são indeléveis, sua pri- cm Estrasburgo de R de agosto a 9 de setembro de’l^ com a participação de mais o^ guintes países convidados- Turquia e Islândia.

Duas concepções se opuseram, desse● Grécia, tor- Em 1950 ^ República naram-se membros Fe¬ deral Alemã e o Sai

No dia 9 de ●re. maio dês«;e ano (1960), o Ministro das Exteriores da França lanç mesmo Relações on a idéia

de seu plano, consistindo num pro jeto dc comunidade européia de car vão c aço. A parte econômica do projeto havia si<lo concebida por Jean >íonnet, o autor do famoso plano de restauração da França, conhecido jior ‘●plano Monnet”.

o funcionnmento do O último a nráticni* para aiccani.«nio idcalir.ado. SC maniiVstar foi o Parlamento itafúz no corrente mês.

0 pensamento a <1110 os 1 es fundamental con.sistia teo-ritórios da Kuvopa minério do í França, Sucícia

liano, (pic Km ípio consiste o Plano Schuman? 11 .\'a ortranização do um super-estndo, intcrc.ssndos cederão pode(juc a(é atrora eram inerentes as soberanias nacionais. A estrutuassemelha à de um Estado Quatro órfãos es-

em reunir os (juo possuem ferro em íibundância ra se (''onstitucional. senciais existem: e íaixemburiro), aos que têm carvão coqucficável em prandos quantidades ÍOrã-Bretanha, Alen'ianha, Holanda e Rédpica): não Itá- a - - um (‘xecutivo, a .\lta Auto ridade; -- ● um lepisiativo, a Assembléia ronuim; - ● um judiciário, o Tribunal do .Tustiça; o - nm Conscllio Especial de Mi nistros. lia. nao ob.stante dossa.s .ser nca em . . rnatcTias-prima-. íoi admitida na comunidade em vir tude da sua situação oa í nenhuma peopráfica e - impoitancia da sua siderurpia. Km 18 de abril de ID.ôl, tros do Kxterior nha. os minisda França, AlemaTtália, Holanda e TiUassinaram um projeto de AD UEFERENDUM dos te Tnfelizmen- te, a Gra-Bretanh eandinavo Rélpica, xemburpo tratado,

^ G os países esaderiram à idéia, ^ ponto de vista de s mantendo ainda é cedo super-*,estado Trabalhista quo para a criação do um Guropeu. O Partido que governava a Tnplaque qualquer ligação com as Nações do Coneuropeu prejudicaria ten-a, julgava mais íntima tinente as suas relações ^ com os outros membros da omunidade Econômica Britânica e mnaria difícil o planejamento e os CONTEÔLEs julgados ra a essenciais pamanutenção do pleno emprego nas Ilhas.

Em conseqüência, o Plano Schu man só terá aplicação em seis paícujos Parlamentos já o ratifiagora as medidas .-íGS ("ajam, faltando

O Tratado instituindo a Comuni dade Européia do carvão c do aço defino as atribuições desses órgãos.

A "Alta Autoridade é encarrega da de assepurar a realização dos ob jetivos fixados pelo presente Trata do nas condições previstas por ele” (Art. 8). Ela é um Colépio de No ve Membros, dos quais oito nomea dos pelos Governos dos Estados as sociados de comum acordo, e um eleito pelos nomeados. 0 mandato é de seis anos, exercido no regime de tempo intepral, ijesligados os mandatários de qualquer atividade profissional, remunerada ou não, e do todo interesse em negócios de carvão ou aço, durante o exercício das funções e mais três anos apó? a cessão dessas funções.

Junto à Alta Autoridade funcio-

na uma Comissão Consultiva, com posta no mínimo do trinta membros c, no máximo, de cinqüenta e um, compreendendo, em número igual, rc|)resentantes dos produtores; traba lhadores c consumidores (utilizado res e comerciantes) (.Art. 18). Seus membros são nomeados pelo Conse lho de Ministros.

A Comissão Consultiva pode ser consultada pela Alta Autoridade, quando ela o desejar e, obrigatòriamente, nos casos iirevistos no Tra tado; a Comissão poderá reunir-se. ainda, convocada pelo respectivo pre sidente, a pedido da maioria de seus membros.

.‘V As.scmbléia Comum se compõe (io 78 delegados designados anualmente pelos Parlamentos das Par tes C-ontratantes, entre seus mem bros (deputíidos ou senadores), ou eleitos por .sufrágio universal dire to, con.soante a legislação fixada por uma dada parto contratante.

O número de delegados é o seguin te (Alt. 21):

Alemanha Bélgica

legados da França será menor que o da Alemanha.

A Assembléia se reúne anualmen te numa sessão que se deve iniciar na primeira terça-feira de maio e não se pode prolongar além do exercício financeiro em curso (30 de junho). A duração será, assim, no mínimo de 47 dias e no máximo de 53 cada

O Tribunal de Justiça é integrado por sete juizes, nomeados pelos Go vernos dos Estados membros por seis anos, entre personalidades que ofe- ' reçam todas as garantias de indepen dência e competência. Havei-á reno- ' vação parcial cada três anos, alternadamente, de três a quatro membros. E’ permitido o exercício por mais de um período (Art. 32). O Tribunal assegura o respeito do Direito na in terpretação e aplicação do Tratado o regulamentos executivos (Art. 31).

O Conselho de Ministros, finalmente, exerce atribuições previstas no Tratndo, notadamente visando harmonizar a ação da Alta Autoridade ano. com a dos governos responsáveis pela polí tica econômica de seus respectivos países (Art. 26). O Conselho é for mado pelos representantes dos Estados-inombros; cada Estado delega essa função a um membro de vêrno (Art. 27), isto é, a um Ministro normal do gabinete.

Vejamos agora quais sao os obje tivos gerais da Comunidade Euv péia do Carvão o do Aço. Em pri meiro lugar, um -mercado comum Essa condição essencial é referida desde o Art. l.o do Tratado órprãos do governo da Connmidadê devem 0-

Os repre.sentantes do Território do Sarre estão compreendidos entre os delegados atribuídos ã França. Se amanbã, como c de se prever, o Savrc tiver outra situação dentro da Eu ropa, voltando para a Alemanha ou sendo constituído em Estado indepen dente, naturalmcnte o número de dcOs no quadro das atribuições rc.spectivas e no interesse (Art. 3.o): (‘omum

a) cuidar do aprovisioaíimento do mcTcado comum, levando ern con-

U ta as necessidades dos outros pnísc>: utiliza-

b) asscífurai* a todo-.< o.s dores do mercado comum ft c(docadti> em condições comparáveis so iííual as fontes de produção; c) procinai* ii estaljelcciinento ú’preços os mai.s bai.vos em condiçõe. tais que éles um ítees-

pieços pra-

Os instrumentos fjue vão permitir fí-nscí^iur todos êsses objetivos sãc 1's sfjíuintcs. conforme esclarece o Alt. l.o;

“São reconliecidos incojnpatíveis com f> iiu*rcado comum do carvão e

do aco c. em consequência, são nbointerditados nas condições it lidos previstas no )irescnte tratado, no inIciior da ronnini<lado. (* não traífam aumento cojrelativo dos ticados pelas outras transações, dos preços muilun.

a) os direitos dc entrada e saída, cii taxas de efeito equivalente, e rostriçõe.s (junntitntivns à circulação dos produtos;

b) as medidas ou práticas que es tabelecem uma discriminação eWe )'rodutores e utilizadores, notadamente no f|iie se refere às condições de j>ieço ou de ontrcpfn e às tarifas de trans|)ortes, assim como às medidas cjue se o|)õcm à livre escolha pelo mpj-ador do seu fornecedor; (●) as subvenções ou auxílios dados jielos Estados ou as taxas especiais imiiostas poí- cies, sob qualquer for ma mie seja;

mesmas empresas em neni do conjunto num outro período, semi amortizações neaos ca))Ílais as pi-e permitindo as cessarias o reservando emprepados possibilidades remuneração ( minúcias d) zelar dições nojanais de o.s anexos entram a esse respeito); rnanutenção de conas empresas a deseu potencial promover uma cursos racional dos cuisos íiaturais í-ní^ inconsiderado deve ‘ ‘-‘«íi:otíimento “e) promover Jíções de vida -de-obra. pela que levem senvolver G melhorar de produçã lítica de CO o G a porer «er evitado; ^ melhoria das cont* de trahalli pei-mitindo restritas tendentes à exploração dos (I) as práticas à i-ci>ai-tição ou mercados”. 1*1, finalmento, esclarec-e <i Art. õ.o: o oa m;u) ● sua ipualucão no proíTi-esso. em cada dústidas a seu cai'í*‘o; f) promover da.s trocas inlei' uma das in-

■I 1 nao

A comunidade cumpre sua misnas condições i)rovistas no pre sente Tratado, com intervenções li mitadas. desenvolvimento nacionais e velar j)or que .sejam respeitados limites tativos nos « o eqr.ipreços praticados sobre Para isso: ®^^*^®rcados exteriores; “g‘) promover — Ela esclarece c facilita a ação interessados, recolhendo a expansão regu lar e a modernização da produção, assim como dos informações, organizando con sultas e definindo objetivos pe- melhoria da qualida- , de, eni condições que tenha toda proteção contra as indústi-ias concor rentes e quando a a rais; — coloca à disposição das empre sas meios de financiamento pni-a seus investimentos e pavti> uma ação legrítima conduzida por elas ou em seu favor SC justificaria”.

filia nos onearjfos do roadaptação;

— assenui-a o estabelecimonto, a manuten^rão e o respeito das condições normais de concor rência e não exerce ação dire ta sobre a iirodução o o mer cado, senão ijuando as circuns tâncias o cxiírem; -- torna públicos os motivos dos.ua ação e toma as medidas neces sárias para asse«;urar o respei to das roft^ras previstas pelo presente Tratado”.

O Título III fio Tratado é relatiDisposições Econômicas e So ciais”. Um capítulo especial mostra como se obtêm os fundos indispen sáveis ao funcionamento dos órgãos, diretores e como devem ser êles em pregados. Os investimentos e auxí lios financeiros destinados a facili tar a realização de programas são objeto do Capítulo III; convém assiíialar que o encorajamento da pesqui.sa técnica e econômica tem um destaque especial (Art. 55). Os pro blemas da produção, dos preços, dos acordos e concentrações, da concori-ência,'dos salários e movimentos da mão-de-obra, dos transportes í.- cia política comercial g-eral são enca rados de maneira especial, em capí tulos separados, estabelecendo nor mas de ação e fixando interdições. vo a

Junto ao Tratado existem três Pi'C' tocolos e três Anexos.

Os primeiros são:

a) Protocolo sobre os Priviléífios e Imunidades da Comunidade;

b) Protocolo sôbre o Estatuto do Tribunal de Justiça;

c) Protocolo sôbre as Relações com o Conselho da Eui'opa. ●

Os anexos dizem respeito à “defi nição das expres.sões CARVÃO o Sucata AÇO”, à Especiais”.

Aços ● e aos

O Plano, quando estudado pela primeira vez, se apresenta complexo, de difícil aplicação. Êle não é obra das indústrias siderúrgicas dos Paí ses que 0 subscreveram, mas um do cumento ANTES DE TUDO POLÍ TICO, visando a resolver problemas, colocando as questões acima de in teresses particulares. Assim consi derado, parece que as idéias funda- ^ mentais são sãs e concorrerão para 0 progresso dos povos envolvidos e a manutenção de um sólido equilí brio entre a Alemanha Ocidental e seus vizinhos.

Na Europa, em 1951, a opinião {●eral dos industriais não era favo rável ao acordo do Plano Schuman. Nos meios políticos, entretanto, no tava-se apoio decisivo ao Tratado. A experiência demonstrará a exeqüibilidade das medidas, que estão sendo postas em prática.

CAPITALISMO E COMUNISMO

( ;i \l tiU) Iitl.\ND\«)

NKSTA teriiiióiiia, jnl)il«)sa

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os csplíTulíiros di as rcspousaljilíiladrs clc

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C'í)iuprffiiiisso, dí'\'«Tia diri^ir- vós Ípjcm ptid.-svr- aliar à imVsí< ifíla fra se a aiitoruladí- do da virliide.

cííraçaf) de jo\-ens pro aos . que \ibra ejuase impulsos da liondailc i . as inspirações do sentimento, ponjno escolhestes neste ato ^ério da -carece de títidos raria desvanoccdori ‘ssirn hoíivestes decer vos. insuficiènci

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saber e o pr<-''lii»ici exibiu lantfi o \os'-n Xão r<7if»»íí'. to soh o fÍM^í//íí da doutrina cat<dica. fleCldudio Hrandáo publico de Ciências ICconòinicas de llorizotifr magistral critica () arte nxodrrxui.

()rf/*/ih/ HíJ ivriniònw í/c rohçíln (Ir finiu dos /;ííí’/i(írt^íí diploma- dus priti Foruldadr de Filosofia da Uni- l rrrsidodr dr MUxas Gerais. O autor ê uoi hum/mislo c um filósofo de grande Frz o ciitiea do nuJf»no OMmi-

S« IIIe deiidc < culriueule, íia Hesista lirln u Kis apadrinli.tr-\'{ís. \'ida, a ((iitm para merecer esta lionpara \ossa

lU rendi-mu ao mento da minha confuso e afetuoso gratidão. A um tempo comovido, aípiiesci ao vosso

^‘‘‘“'^ihílizado pela sc- vos lífvn ^ *^*i-*' '"‘‘gnanimidade que os siT' con, os vos- sos sufrágios lunibím u durú u n,-

gcnci.i de falar-vos. gela do padrinho dc pai com filhos.

Irmanado eonvoseo por „ma convi- cncia ja longa, amigo de todos vós companheiro dos vossos ístndos. partí cipe das vossas labutas c conhecedor das vossas aspirações, bem sentis que ó intenso c transbordantc, neste dia para todos nós assinalado c vcntiiroso. Esta solenidade, alegre como o raiar das auroras c promissora como o florir das searas, é a sagração do \osso esforço abençoado uma jornada tio nobres ideais e .sob

Mas. ‘ e cmineiit<-. por br-ni, tive de obe- se í Sim, a vossa di- auroradas es[>i ranças, plomação é, antes de tudo, unia festa festa da mo Calei protestos da niinba entirnecios da esperança por ser uma cidade. Mocidade e esperança são idéias (jue se vinculam numa síntese radiosa de vitalidade, de doçura e de beleza. .Muitos do x'ós talvez ja lestes, na Ue- de Aristóteles, aquele capítulo do filósofo retrata *. a íTcnto moça. Discriminando-11'c, uma J a nina, a.s faces do caróter, alonga-sc cm examinar a espirança. Diz èle: Sao inclinados à esperança pcln ninda

iião foram e .sa. o meu contentamentt)

lórica E livro .segundo, eni qne o

ersa sm(pia.se coni afiiliados, J os jo\'cnspróprio calor da juventude, pois pro\ ados pela fortuna adverVivem da esperança, porque mira t^!a ao futuro, ao revés do recordar-se, (pic se reporta ao passado. Orn, para o.s moços o passado é ainda insignifican te, enquanto vasto é o iwrvir. No ver- dor dos anos, a recordação 6 nada, e a esptTança é tudo”.

Atilado se mostrou o Eslagirita em ressaltar, no caráter juvenil, a predo- ^ ^ minància dessa paixão generosa, tão na* | lunil c lão necessária aos tpic estão en* c fecundo. Ides nova, cm busca o signo de bom encetar

Irando nos caminhos pedregosos dn vi da. Qm- noite lòljrcga no.s haveria de apa\’orar a existência, que algidez tumular no Ia havería de imobilizar, se pa ra nós deixasse de luzir, pálida embora, a im-iga estrèla da espcraiu,n. Ela transnl)slaneia o suor do colono que traa gleba safara na garridíce das flores c na opulência dos frutos; esti mula o garimpeiro cpie, num afã indtfesso, rasga as grupiaras broncas cm pro cura da gema eobicada; a\igora o fais<-ador (pje, na bruteza das jaculingas c das itaipaxas, raslreia as palhetas escon didas do ouro onipotente; engalhardeco o nanta tpie, na vastidão dos oceanos, afronta o fnror das procclas c triunfa {lo.s pmigos da mareagun; impele o pio neiro (pie, impávido ante as ciladas hosli.s da natureza, se embrenha cm selvas indêmiilas, galga serranias aspérrimãs, transpõe rios invadeáveis, pcrlustra de sertos apavorantes, para implantar o nhorio do homem em regiões a ele ánalu-

0 pessimismo do nosso poeta, quando cantou:

S(> (j leve esperança em tôda a utdo Disfarça a pena de viver, mais nada. Nem 6 mais a c.xistência, resumida, Que uma longa esperança malograda.

se- os tes vedadas. E* a esperança que mia a meditação do sábio e sustenta a pertinácia do inventor, que m tiga os .sofrimentos do enfêrmo e robustcce a perseverança do justo. Estudai as bio grafias de um Galileu, de um Harvey, de um Pastciir, de um Edson, e vereis (jnar.to os aqueceu c esforçou o bafejo divino da. esperança, num contínuo mi lagre criador. A que lances de heroísmo não moveu ela os navegadores lusos e que têmpera de aço não deu ela aos titãs da nossa epopéia sertaneja. Ima ginai qual seria a estagnação das socie dades humanas, se lhes faltara a força propulsora da esperança.

Aos moços é, pois, lícito o sonhar e o esperar, transfundindo nos que se entanguccem no desanimo ou sucumbem ao desespero o entusiasmo aviventador das . suas esperanças. Não os desalente

Não, meus jovens amigos, há tanv bém na vida resumo da 0 esperanças trãmfais. nossa existência não pode ser uma d( rrota, um sempre um malogro, naufrágio. Tudo depende da zão e do nosso equilíbrio, tudo bordina á nossa vontade e à nossa.,bravura. Sc é da inteligência nos:a ra se su* que pronw- nani qualidades dignificantes da nos sa espécie, cabe-lhc regular as propor ções dos nossos desejos, segundo a cra veira das nossas potencialidades. Fu- ^ jamos às ambições desmedidas, que nos amesquinham a d.gnidade, e refreemos apetites subalternos, que nos negam a racionalidade. Longe de nós o ridí culo de nos parecermos com a rã dn fábula, que, presumindo de alcan çar a corpulência do touro, se inflou até rebentar. Um dos mais luminosos ideais

da moral grega era atingir aquela mo deração altaneira e plácida a que cha mavam os .sábios de Hélada sophrosync e que nós imperfeitamente traduzimos, por temperança. Coib ndo os desman dos do apetite concupiscível, ela apon ta à esperança os seus verdadeiros ca minhos. Aquele que, segundo a con cepção religiosa dos gregos, violava as normas da justiça distributiva, oprimin do os seus semelhantes pela cobiça, pe la soberba, pela prepotência, pela vai dade, suscitava o casfgo da Nêmesis celeste, a vingadora da iniqüidade, a punidora do crime, a restauradora do equilíbrio normal das sociedades e d.i ordem ética do mundo, perturbados pe-

la IvjhrU dos presiinvosov, tios cúpidos dos tiranos. Imit* iiios a sabedoria :mtií»a. S«r a (Uf» noS'.ts aspir.u.õ» ●* csliv«-r nos liiiiit«-s tia r.i/ãi» «● dti

nfu) \-n^ rosiunarícis t*in tt líi II N (Icstino.

c .is-ctítis tdiilimi m“>sas premissiis, ‘.p« r.ui«,osos amigos, dr ii< (lir a ura\'Íssinia r«’s jx-sa sòbrc a juvona ju\’onlmlo t-s-

córo, porfii iiif)s jxjr akaiif,.i-Ia com dtiiòdo. cojn í*\ ( oin plenitude. \i contrário, dc spn-zenio-l.i da aos nossos lírios de Segundo os doutores da Ks

) tasíi ii'

]Kir inarle.-pia' rites raeiíinais. ..sc</ia. procia esperança daquele prineipir» supe rior das pai.Mões, tão \feitieiite

S.tlo- nn ll^ |o‘- «● pinnto podeis I p(>iisa))ilidad< <1' Ind*'. nioimetile sõhre < Iare<ida «● dcmi.i. na <|nal \os incorix)Inii i.mdo-\ os no fuUo da firncia, r

r.iis. de tratando t»s nieslr«'s do j)t nsamenlü vmi●rsal e formando o «●spirilo na discipli na |U- ventude, o apetite iraseí\el. a filosofia platônica pnnlia no coraçao. lí-lít e, poLs, irmã gênií-a da audácia, da coragem e do amor. e tende para a a-*”'* difícil, mas possível. Se adniunnos a ordem teológica do nni- . logo descobriremos porque Deus, queceu.

paixão nobre tao liberal

(1i-ia. transmilirdc s. e a cnricom essa nicnlc, I^irigida energia atuosa. arbítrio, degradar, dadeíros bens

I cia, a beleza — I tingente c

II do a puro ser, dialética, segundo porem, se \'oIve

ascensão ensina Platão. a Se, pura as cousas inanes e efemoras da torra, sc busc; imediato r bedoria c vos i o prazer . . ^ l ^'■osseiro, então nos desce à - condição dos brutos, nados só pelo instinto ● légio dc contemplar ■ prender-se do mundo

pelo lixTi- pode enaltecer proponde ela nos \ ou

Se I para os vervirtude, a ciennospreza o cona « SC mc o transitório, , com a nossa solierania dc à semelhança do Criador âmbito acanliado c escuro do do tempo, para alar-se enlao condiz sên s criados o ultrapassa o o crcsccn espaço (■ mais olüvadas até as culminàncias numa siililimc H esferas vez

Firmes c intrépidos, dócio de sal\’ação. tendes de cxcrcê-Ios, com idealismo, com Outro não é o .sentique, governão têm o prhias alturas o dessensível.

Certo esse não é o alvo das esperanças, porque tendes clara ciência cia \ossa vossas a conssupremacía na ordem

fé, com renúncia, do do juramento que acabastes dc pres- Proferistes a promessa solene de vos aterdes sempre aos princípios da sa bedoria no desempenho cia vossa rele vante missão dc doutrinardes a juventar.

íilosofi.i, recí bestes o le. da se\’cra ua cuja SC de intc-lcclual das uct.íc,õcs prctérit.rs depositários de uma gado !● \í)s tornast«‘s os de mile-nios. Iriilo d.is fadigas c‘ também das alegrias lradi(;ão das aiigúsli.is dos \’ossos predi‘cessores nas sondas ár duas da Iratlição, « ,S«* aceitastes essa \'cT(l.l(le. (●iimprc-\'os niedilá-la o difunn \ itali/.á*la e defenclè-la para a j)or mn fideicomisso in\ialá\el. ás gcaaçcães por\ indoiras. Nc doniinio da inteligência e na defesa da civili/ação, ocupais nm reduto de van guarda, urna atalaia de vigilância e \mi p(')sto dc c-oman<lo. Nesta bora crepus- ciliar c l.inncnlosa da bistória. na qual le poder das massas, tangidas pedo instinto, sublevadas pelo èrro o ob cecadas pelo ódio. subverte os \alores mais elexaclos c ]>rovoca o perigoso fe nômeno clminado por Orlega y Gasset ausência dos melliorcs”, incumlH*vos um inalienável dever ele esclareci mento, de orkmtação, cie restauração, porque abraçastes um apostolado de sa- foi conferido mn saccr-

tudo. \c\slu fónmda concisa, mas pro funda, t'slá a sínlcsi- da vossa dconloloiíia. nuiilo mais ampla, porém, do que u dá a ciitondrr a sna expressão xcrbal. A nossa laia fa não podt' ser nnicamente o di*M)hriiíar-\os do ofício professo ral. I*;i i (i-m (lt‘ j.( r mais cxltnsa c mais opc-ranU’. 'ramhém na imprensa, na tribuna, no estmlo silencioso do líabinc-te, nas paeit ntes iin estigacões do la boratório. <111 lòdas as atividades enfim in(T4 ntes ao exercício do intelecto, liá d<* gtnar-\()s aíjuèle ideal supremo, aque la fideli<la<l<' aos postulados (juc adotas te s. pois \'OS exceba, enfpianlo <omponentes hieraripii/.ados do conví\ào social.

'l'anlo mais dificultosa se nos afigura ejnanto mais consideramos a cele ridade com <pie se está desagregando e csfacclando a civilização ocidental. Toc‘üu-no.s \ iver numa fase apocalíptica <● lòr\a da cx nlução humana. Já pcrcelicmo.s, claros c* sinistros, os sinais protlnunieos do mais exUnso e tremendo cataclismo histórico. Por Ickla a parte, estão èles a pressagiar a derrocada do mundo contemporâneo, como os estron dos do subsolo c as explosões vulcâni cas prenunciam as catástrofes telúricas. l'’ilósofos, historiadores, .sociólogos, eco nomistas assinalam o fenômeno com amargura e pt.ssimismo. file se impõe, eoin uma cxádència crua. ainda aos mai.s c!c*saf<'itos ao exame dos fato.s coletivos, aos cs[)íritos mai.s instá\’cis, mais frívüI(js ou mais tórpidos. IDondc provém èsse pr<’sscnlimento aziago? Qual a cau sa dcssi' \a/.io, dessa im[uietude, clèsse desa.ssosscígo febril, dessa agitação doen tia, cp.io atormentam c conturbam, que sacodinn c encr\ani o homem moderno? Por qu(“ se sente cMc iulramjüilo, insa tisfeito, incerto, num estádio tão avan çado da eiillura, fjuando tudo lhe dc\e-

ria sorrir, quando tudo lhe promete bem-estar, a felicidade, a alegria de vi ver? Por que o asfixia essa angústia opressiva, lema fundamental da corren-i' tc existencialista? Quando nèlc repara- i mos, ocorrem-nos u monte aqueles nií- ^ seros réprobos que Danlc oncxrntrou na , quinta fossa do inferno, tristes, chorosos, abatido.s, arrastando pesadas capa’» de chumbo douradas por fora:

laram-se as de outrora. A

trocammo una gente âipinta ● Che giva tnforno assai con Icnti passiy 1 Piangendo c ncl scmhianfc stanca e fvinia. 0 \ foi confiada essa missão mais

Haverá razão para tal estado de àni-mo numa era esplendente dc progresjso? Não lemos quanto nos pode a terra ofe recer? Que mais queremos? A partir JR do Renascimento, abriu-se para manidade uma via intérmina e triunfal de conquistas. Descobriram-se novos mundos, intcrrogou-se a natureza, nu ma ânsia incontida de conhecer, e se lhe arrancaram numerosos arcanos._ Alargaram-se incomensuráveis os hori- ' zontes do saber. Criou-se uma indús- ● tria ativíssima e multifomie. Dosenvol*;j .Ia, a iiuvcu-sc como nunca o comércio, apro ximando e unindo as plagas mais lon gínquas. Surgiu a máquina e nos rega-bcnefícios da lou com os prodígios técnica. Venccram-se as distancias na esquadrinha ram-se todos os recantos do orbe, a ponto dc SC tomar éle tão pequeno que já se projeta escalar o céu, rci\o\andoj <) tentame audaz dos titãs da fábula.^' Saneaiain-se regiões inabitáveis e debe- * cxtcnuinijdoras epidemia - riqueza dos povos cres ceu cm proporções inauditas. Por ou tro lado, vindicou o indivíduo a í»ua autonomia e procUimaram-se os'direitos do homem c do cidadã e os terra, nas águas c no ar

O Iniinanis* 10.

o livre exame, o cartesíanismo, o Na mo, cmpirlsmo imilès, o iluminismo do s/*cnlo XVIÍI. o critieismo e o positi\'lsjno do século XIX afirn> rmi a so])crania da ra/ão. D' rriil).iram-<-e os vellios mitos fpie (iioita\atn o í-spirifo Im- rnnjio, ruirarn as qiio entorpí-eianí ções, imp'aritoii-so CO, qtie, fundado dos liornens, irmãos.

vetustas iri.st tuíções e tiraniza\-atn as napolitinatiiral iguais e edificante um sistejria na !)fmd.id»; tornou os Ii\res, conio o movirou a mansuelude da Ibvolução 1-Tanresa 1 clegou-se a nu tafísiea p .ra os d<-sváos imnrest'' veliiarias bolorentas c dn^rtn assím no esfaexneriénr-? ^ >nfalívf>]. baseada só to^dn f ^ ' '^li'5'írvneãn dn to. do tanejvel rl.-, ● ■>. espcc„la.r,;s oc'i„ sível. Não

conquísfns e \'itórias Infindáveis! \frd:ulc todo o indivíduo <quilibrado (rm dr aíiriiur r admirar o poder do lionvm no domar c disciplinar as fôr<.as hnit.is da natur« z;i. Tem de bendi/«■r. <!ii Ío de oreiilho c gratidão, aos promotores da nossa cultura, l)rilhanlc, pnnir* ssiva c b: iifazeja. \o eiit iiilo. mi us jovens colegas, cm bre\'c iiin doloníso desengano nos vcni arrefreer o entusiasmo, ao verificarmos íjue, na realidade, ainda não alcança* 1)1 ni-avenlnrança terrena. A anáe d< lençosa dos fatos presenobservação logo nos desva-

inos a lise fria tes à nossa miragem qno nos sorria e acaMagoa-nos concluir qiic ainda falta muito, muitíssimo para entrariieer" a leiila\a. tios mos na |x)sse dc uma felicidade perfeiNegam-iio-la aqui cm baixo a nosdceaída c essa nostalgia do jrronqxj incocrcível dos na ta. coneresa natureza infinito, que mais íntimos c recônditos penetrais do Ainda não desapareceram no passado, afiiluimano. Aí estão a.s -sonportento, rp.rví" "■'= Ria cientifica', qne^';;'^, Í''’""’'’'""- primir ns deformidades orgânica^ as doenças, a miséria, ^‘‘nicas, as

iioí.so ser. todos os nialcs que, giram o gêmro inosmas paixões, ns mesmas dores, as mesmas misérias, os mesmos anseios de As guerras, sob todas as suas internacionais, civis, a morto , c talvez, proprin esttillícia . 'nveneivel do q„e a morte A ..mpmn.,a, n cinem.a. o rádio, a t, levP sao .beral.zam a cultura ãs marsas, edu cando-as, esclarecendo as, aperfeiçnnn- do-as, pondo-lbcs ao alcance os proble mas mais complexos, as questões mais sutis, e muito breve todos ciiltnralmentc quem sabe? a na.

c.starr mos estandardizados, como iz hoje, ,scm liaver ma's distinção '' doutos c indoulos. da idade de a se E’ o retorno a recuperação do Que risonho é o oti mismo de alguns filósofos, como IIc- gcl,. Condorect, Lcroux, tícani para a humanidade indefinido, ouro, paraíso perdido. que prognosum progresniima trajetória rctilínca, cada vez mais luminosa e balizada de so

outrora. antigas formas — ideológicas, religiosas — c sob aspectos mais atrozes c mais tclricos, continuam a ensanguentar c a devastar a terra. O crime, o vício, a fome, a tirania, a sorvilude, a barbárie, a ignorância, bruxaria não cessaram de crispar sôbre os povos as suas garras do aço, ter ríveis c impiedosas. Há séculos que os homens se deixam iludir por fórmulas fascinantes, por utopias vãs, por estul tas ejuimeras. Nada mudou, nada mu dará na ordem essencial do universo, pois são eternas as suas leis. Ao esque cimento dessa verdade é que se deve imputar a desordem reinante em nossos

dias. a confíisão jx>r tAda a parte, c o caos cin todos os domínios: caos intclcc:tiial. artístico, social, político, economico, finaturciro, moral, religioso.

Abalada ate os fundanumlos, dosconjunla-sc V desaba toda a estrutura so cial vigente, do bome

E’ nica do ganho, limpo ou imundo, pou co importa. O seu único móvel é acres cer a riqueza. A sua religião consiste cm adorar o bezerro de ouro, ein can tar hinos a Mamon, símbolo para êle de uma bcatitude total, garantia de um po der mágico e incontrastávtl. Vê nos seus semelhantes apenas fatores de pro dução e de

Dcfonna-sü a natureza

m. disvirtua-sD o sentido da \ ida, oblitern-.sc a noção do bem, avil ta-se o fim da ciência, falseia-se a es sência da arto, degrada-se a dignidade ílo poder, arrebata-se enfim ao concei to de c'i\-ilização o seu verdadeiro cont<‘úd(>, qiK? ê o subordinar-se a matéria no espírito, o relativo ao absoluto, o útil no honesto, os \alorcs íntimos aos valor<‘s snpnunos.

Es’era\ Í'/ando-sc ã máquina e á técni ca, nmllíplicando, numa insatisfação cre.sccnte, as suas necessidades, o hodesmnaniz.ou-so, cmbrutcccu-se, bipertrofiando borrendascu egoísmo e tornando-se a Com ra-

inccanizou-sc, mente o mais monstruosa das criatura.s. zão í screve Fernando Fricd: “A máqui na SC humaniza c o homem se maquiniza. A máquina atribui-so a alma, arrancando-a, porém, ao homem. O resultado c o liomcm-niáqiiina moderno.” Fêz-seIhü o coração mais duro, mais frio, mais insensível que o aço dos seus dínamos c dos seus motores. Absorveu-o a preocujDação c.xclusiva do prazer material, empolgou-o o cuidado exagerado cio liróprio corpo, c assim êlc desintegrou o seu ser, mutilou a sua substancia, abdicou a sua realeza, porque renunciou í\ sua espiritualidade. Proclamou-se independento dc qualquer princípio su perior, arrogando-sc o direito de ser, segundo a fórmula de Protágoias, a me dida de todas as cousas e por isso ca da vez mais sc aproxima do animal. um poder invicto,Desvaira-o a bulimia implacável do di- o ouro, mais tremenda, nheiro,^ atormenta-o a insaciedade tirâ-

Porque a sua

consumo, ^●is instrumentos para satisfazcr-Die a cobiça, sem alma, sem personalidade. sem prerrogativas, quais as piças de um rebanho de.^^tina- das ao matadouro. Daí desse utilitarismo vo, dèsse capitalismo feroz e opressor, , dessa usura voraz, parasitária, desen- frt cida, desse sórdido e odioso monopólio do dinheiro, considerado um fim cm ^ si, concentrado nas mãos de poucos, á custa do suor c das lágrimas, dos so- , ' frimentos e da míngua da inumerável, da infinita multidão dos famintos, dos nus, dos párias da humanidade, dessa turba anônima e torturada que se agita no tor\'clinho das cidades tentaculares, que se sepulta viva na noite lúgubre das minas, que definha e se animallM 110 ambiente deleterio das fábricas e usinas, que se desgasta na faina rude das lavouras o nascimento 0 repulsi- nauseante nuun

píira ganhar o pão escas so^ de cada dia c manter a opulência- iníqua, a prodigalidade delirante baritismo vergonhoso , 0 sie 0 poder despó tico dos mimalhos da fortuna. Quadra com uma civilização que se julcra tão ; requintada essa situação confrangedora , e revoltante? Se olharmos mais em ci ma, vemos pesar sÔbrc todos os povos inexorável c sôfrega, a ditadura da alta finança, fôrça imane, brutal, avassalado ra, ubíqua, manejada por um superao- verno mundial invisível, detentor de arma é mais sinistra, mais ruinosa do que a bomba de hldro-

Kncarn.i-o iiiii i^nipo «Umiiuito ispi-ciihulfjrcs VIII .ivsínnrai-M' .i uío d'" tllIlI-M'. O (Ic ar^í-ntárius, d'enlranliiis <● snn princípios, os Zali.iroff. os Rotscliilcls, os nctcrdin'4.. os Kock- III.r^.no lllõ’ S l|c ÍOOC(-|lti sl fcUors, Os Mor'.I.uis, os St litu-id< rs, Vítkcrs-Arnislr<in'4s, ploraclorcs cio crcclilo, rjos cios cmprcslinios leoninos pobn-ccin os I-aI.icIos. tlíA-s crrsi.s econômicas

liriifinoiiia i‘ o prwlontlclú/.ia i\i' <●( 1<t.kIos Iniciuillil.nn-M-. (li-mcnlain-so, csmilliôts i- miJCs)5lriidi(l.i ciiUus n-( niilorlanlc r proinísjor!

os os Kriipps. S.‘iO Os Ijcticfii iái.i! os .onl>i(..*io (1 ( oiit.iinio.ido .1 a\ <]I|C Clllos provocadoi arlifici;o‘s. os ●●iii- pedemidos açandiarcadores dos prodo tos mdi.sjx;nsá\í'is à sid)sisl.Mici.i d colotívidadi s, os si nlion s onipotentes d< trustes, do.s e,,rléis. dos consórcios elos

Midas pari ce lu\ tT ui.iiori.i dos nossos con-

I ndo liojc gravita em tàr- 4 ^ lnnp<fr.iiH *is. do Imro. ein tudo se procura prel'. [uiwdèiicia monetária. \enal a cousas no iiiínarineiitc ( oni re-se \ aloi a ei (JUC o S.ieiilicain-se à p(‘CÚnia os sonas não tèio. liinciilos mais puios. siibinelein-sc-IlK' as espirito domínios l.s e 'f "i«^*f>pAl:os, c,s n-sponsáv.is pela pelo desespero das nac<K s, os ridas

uma urnprensa venal e de 'J

■\celsas. O iac uldadi s m.iis « ne rceiiário iiuadiu lotios <is da ali\id.ule liiiimina, ainda me.smo .uiuôles <{ue. pela sua natureza, devem sev iiiaccssívi is ao contacto pulredinoso da o.m.mi ia. St ria dc'satino condenar-se o uso rmnu

]()OOS promotores ocultos das c;orarmairic-ntislas. % Assalariando ri-pidsiva, dispondo cavilo2,r'™“í 'l'- artifici,.s ■’ cin iiuinohras lorliin-

IhS L''' ''ncnlam. paru onrla

humamlanMrro farisaico, as n-a^õ,., afe- f trvns. clo.n.nam pelo ,s„bôr„„ , ,; vefs 'm irresponsá- a ? aogücio», ;● ™" avolumando, em aeróseimos si.ces-

í suas ricpm/.as fabn- ; bao esses negocistas de alto bor- . ao, tjssc.s vampiros internacionais, éssus í Molocs do Wall Street e do Sto^k Ex- change

os Cjue atiçram os ódios entre as nações, cpio lucram com a discórdia c ^ a confusão, I, deiam -i- como o Cjue maquinam e desencaguerras da nossa idade ultraas mais mortíferas, as ma’S extensas, as mais exterminadoras da his toria, provocadas por abomináveis i' k teresses comerciais e tendentes para ^ ignóbil conquista de mercados. as civilizada.

legítimo do dinheiro, insIriimeiito necessário a propiia c-xisteiicia das colclix idades, adininícnlo prestadio na pcrmnta dos bens c na afecios encargos contratuais. A inoexige <pic ele seja sòmontc mas nunca um fim. Quando móvel da.s nossa.s avõc.s, rieao )-al. porem, um mcio (lc'lc i'a/cmos o íiuando sempre indagamos (piais ditos i[iie lios podciii acbãi de (piahpiei alo, faltamos ao rc.spcilo devido mesmos, abdicamos os reu nos o nosso decòro e volunlariàmentc na servi- laii(,’amo-nos dão c na ignomínia, malística da \ida, o dogma da Escola ele Manebester, (pie proclama a supre macia da ri(iucza o encara os negócios objetivo único c supremo dos csforc.'Os Inimanos, ó a mais torpci nega- c^ão da nossa espiritualidade, o desmen tido mais soez do nosso destino. Esta da vida, tão louvada por A concepção cro-

n.strcita visão Davi Ricardo e pelos seus sequazes, fe* mundo de elevado e A filosofia perene rcpulmre quanto há no nobilitante. uma Para

csIgrcja

sii-a. rL‘prcncl«--a cli- oprobriosa a sabe doria aiilig.i, sobrcluclo Aristóteles, ti<^malizain-iia, aíncla lu)je. os pagãos do Oriente, i' enni èli's concorda a pela auloridatle dos siats doutores e dos seus ponlilic-i‘s. os (juais considiTain a i (nY/.Y o \< neno (pie deprava e '4angr< na, putrefaz c di'Strói a .sociedade.

nneo e o

O aÍ>nso criminoso do poder cconôfator preeipiio da desordem, do dese<|uilíbiio. do osfacelo da ci\'ili* zacão ocidental

c.xagerada, na primazia do homo oceonomicus sôbrc o homo sapiens, no culto idolátrico da técnica, no esmagamenUi do indivíduo pelo determinismo brul.d das leis crematogénicas. São os tipos culturais inferiores das fabricações em série, da eslnndardização, das estatísti cas, dos algarismos, dos

it.siifa esquemas e dia gramas. Sao culturas de quantidade *’ nâo de qualidade. A sua liipcrtrofia industrial e mercantil colide \iolcnta- ● mente com o respeito dos valores nobres, ' com a ciência desinteressada, arte espiritualizada, que constituem o ' apanágio dos po\os superiormente civi lizados. Não é, pois, dc espantar rcntcsco próximo, a semelhança ciai dessas duas civilizações, qualitativamente medíocres, alicerçadas sòmcD' te na matéria. São ambas despóticas, uma sacrifica a liberdade do

A despeito dc- SC afigurarem regimes antagcniicos, tc-m as mesmas mo.s objclivos. traduzem dez dc .satisfação sonho dc felicidade terrc,stre. Um o outro proc‘cdcm do humanismo rcua.scimcntal. ospíjíto dc.siiilcgrador da Reforma, que dc.síizcrauí a estrutura teocênlrica c hio-

capitalismo e comunismo raízes, miram aos mos* a incsma aviao corj^órca, afagam o mcsnio

como. .s(‘guiulo < I‘v\ aiigellin, cia árscuc inú scS podem nas cer tnans com .1 ^ Initos. do capitalismo injusto teria falalnicnlo dc brotar, eoino um brado dc revolta, como pro(c.sto (● inumano o paessen- conlra a sua iniquidade e como sua crueza, um mal igualuma potência igualmcnlc insània igualmcnlc arra— o conitnüsnio. castigo da mente- funesto, s.itiinica, uma sadora porque indivíduo ao despotismo do dinheiro, á tirania da riqueza: a outra escraviza-o poder absoluto do Estado-patrão, ao ^ jugo inelutável de um só partido, á pre potência férrea da coletividade, à sub- missão cega e irrestrita a uma ideologia intransigente, ã sua ab.sorção total nuclasse iinica.

lárcpiica da Idaclc-Mcdia índixidiialismo uma dc ruli.smo

c geraram o dos século.s seguintes, cujas manifestações foi o libeeconômico dc- Quesnay, doDupont dc N(-mours, do Turgot, dc Adão Smill), dc Ricardo, dc João Batista Say, de Stuait Mill, ctc. Tôdos eles refieIntcrNo tcin a Jio\a concepção judeu calvinista da vida, orientada sòmcnto para a terra. As duas potências que hoje disputam a bogemonia do inundo modelaram a siui estrutura econômica .segundo os en sinamentos da escola clássica. Ttkla a sua civilização .se funda mi produção

ma ‘ outro decorrem do um ( Marx, 0 doutor sumo do comunismo, pontos básicos do seu sistema, inspirou-sc cm Adão Sniith, Ricardo e Bas- liat. Conquanto decisívamente influen ciado pelo dialcticismo de Hegel, nác guardou fidelidade ao mostre, protou-o no sentido da corrente mate rialista chefiada por Feucrbach. Manifesto Comunista, escrito em cobiboração com Engcls, proclamou o dog ma fundamental da sua sociologia inateriahsmo histórico, segundo realidade vmica é a matéria apreensí- vel aos sentidos e nada mais além de la. Toda a estmtura social baseia sc na produção e, portanto, na.s necessidades em

0 0 qiiii a

nla-se como o i'inico meio de re O sou triunfo do corpo, na satisfação dos apetites ani As idéias políticas, juriclitas, moapresf dimir o prol<-lnrÍado.

r*-siiltará do ujn nioxinionto i‘sniapador iimuisa maioria oni benefício t\ camada infi‘rior da so— o ojMTariado, — t« m c dcrrtiir, d(^sdo as raímaís. rais, rd iiio ns, artísticas, são iípcrcsiruforinK.õos do siip-rfiri- . con- d>- uma

d.- f»

(!●■ si m«‘sma. ( tctiad*- atual. l*-\ aiilar-sc turas, sao dicionadas p los fonóincncjs cconõmi(n^ Esta cor>C' p<,áo fantasiosa o «AlrasaiiaJití! difore do mat^Tialismo oiitciló^ic estático do sé< ii!o WIII e fios natiirilistas do scculo XfX cin cf)nsid nmndo sensi*.-, 1

/'●s mais proíumlas, túdas as superestruliiras (jiio ob.stani à sua emancipação Sé atrases dessa treimnda erar o realidade em imjcontinua, f) selbtj conceito (1 : ( ompleta. uma tr.uísformaçáo vimento, Encontra-Se afjiii Ileráclito. re.nodelado por Ibí^ei, mas desviadf) dr,s rumos ide.d tar-sc do acórdo

i;í iar(|uias. para oriencoin as teorias de DarE o cluunado mal( ruillstiu) di qiio :nt< rpreta a vida col. Uva coproci.*sso,

if|iiila«lora eon\ad.^áo do mundo condf* conseguir-.se a sosíMii castas, sem clasA primeira faí» cm e anif tempnràiieo. há f iedade nivelafla.

ca-

sfs, sem do 5CJ.sm/) libertador do fjuarlo estado a (onfpiista dus democracias, pois “o pf>lílico, consoante a definição do Manifesto, é o poder organizado de a esera\ização da oua necessidade inelutável dc wm. léíico, mo uin estádios e poder mn (ncadeamc-nlo dc 1 de formas evolucio a^íe●l ^ irregressíveis da atividade economica. A determ nado modo do produção mente dcterininud racterizada

nma classe para Ira". Daí proletários. Stirnessa insània demolitória,

dentora, o macio, concrctizando-.se das massas laboristas e no c definitiva advento de uma era odenica dc paz, de dc igualdade, dc bcatita- al)undància, de tf rrestre.

se apossaríMii dèle os prcendf^-sc, iie‘sc plano alucinado dc dominação re- mcssian'smo judaico deforna vitória final corresponde fatai'I estrutura social, classes. '*’= . 1 ' ' ‘“lucle, tambem cs- ta mudara. O cciuival..nlc clialclico dc tars nielumorfo cs é a isto c o antago„,™o cnlrc exploradores e e.xplorados, cnlrc dirigetes e dirigi- dos, entre a classe e.sbulhada c oprimi da — o proletariado —. e a classe que o esbulha e oprime — a burguesia, a detentora do capital e da grande indús tria. O proletariado tem de vencer diaIcticamente, a saber, fatal,

por uma evolução sociedade burguesa, com todas as suas idéias e instituições, com lôdas as suas superestruturas tradicionais, que passam, afirmam-no os marxistas, de preconceitos esconder a nao os e meios tendentes a os interesses do capitalismo. Aos proletários do mundo inteiro importanto, o dever de subverterem pela violência a or-

A revolução mundial e os poe-se, para dem constituída. unir-se 0

Logo SC conseqücncias c do ódio.dc minar, subverter, erradicar c destruir (pialquer civilização tradicional vitalizada pelo espírito. Declara guerra sem quartel nem misericórdia a quantos ad mitem os princípios transcendentes e eternos que devem dirigir c iluminai destinos humanos. Pelo terror ou p-.la mentira, pela corrupção ou pela astú cia, os sequazes de Marx intentam de lir de lôdas as consciências os p>)Stulados básicos do pensamento cristão ensinamentos recebidos do Oriente anti go e da cultura greco-romana, que podem inferir as nefastas dessa filosofia do ventre Anima-a um furor diabólico

Ciristianismo interpretou e depurou, aju dando assim a eonslruir se c consolidar-s(“ a c‘i\ili/ai,-ão do Ocidente, ora .iluítla V anuNivada pela barbárie sar.''iiiiiiíria do boleboNàsino.

Antes de tudo. procura este eliminai o indi\'íduo. o homem eonerelo de car ne e osso. dotadií de inteligência, sentimento, de \'ontade. Suprime-o co mo pessoa \ui iitris, reduzinclo-o a sim ples instrumento dc produção, a uma eélul.i insignificante do organismo cslalual. -seiu nome <' .sem alma. Arrcbata-l)u' até o sen atributo mais inlangí'el e mais sagrado — o dinalo dc pensai liNTcmente! P(“la força ou pela falacia, exige dèli‘ a siibmis.são plena o taeita às suas prescrições políticas, oconòinicas, éticas c intelectuais, acorrenla-o à im liculosa c indiscutível obscrNão tolera

d-.'

dc lerrcna em série. E’, segundo Gnrian. “o embnítecimento, em grande es tilo, das massas escravizadas ao domí nio invencível, irromediáve! do Estado”. O comunista 6 um bárbaro que possui a meslria da técnica moderna, que só se interes-.^a pela supremacia econômic.i e pela guerra social. Tudo quanto ul trapassa ésse rastejante e inumano pro grama nada significa c não podo coe xistir com o credo marxista.

Merece transcrcvcr-se aqui esto insuspeito dc jxiimenlo de André Gidc sôbrc so soviético: o parai O que sc deseja é o assen timento, 0 conformismo. O que se quer e se exige é a aprovação de tudo to se faz na U.R.S.S. « quanque se pro cura obter c que essa aprowação seja resignada, mas sincera, cntusiásli- E o mais espantoso é que o Por outro lado, a mínima O nao ca até. conseguem, critica, 0 mínimo protesto são passíveis ^ dos piores castigos c, demais disso, ime diatamente abafados. Duvido de que s*hoje, cm nehum outro país, nem mes mo na Alemanha de Hitler, o espirite seja menos livre, mais cun-ado, aterrorizado, mais avassalado. êste valioso testemunho de da linha geral”, nenhuma oposição entre indi^■íduo c socic*dadc: a \'ida dc ambos tem dc confundir-sc e iinificar-.se num fim cxclua reali\ancia a xitória do marxismo, atcrialisnio dialésivo integral do m Toda atividade luimana que /.açao tico. desviar desse objetivo supremo tem d: siT coibida e aniquilada. A liberdade individuíd, a ospontanea expansão do ínttdccto, as naturais solicitações do csinerentes à essenplano O totahmai Mostra um comuso nista desiludido qual a e.xistência que arrastam, atrás da cortina de ferro, mi lhões dc criaturas humanas, num como imenso cárcere, sujeitas ao trabalho servil, dominadas pelo EstadoLeviatã, automatizadas, desumanizadas, esmagadas, aniquiladas por nente e inexorável regime dc terror. A espionagem, a censura. \’ivem pírilo, as aspirações cia do bonicm cedem o lugar no do prolelarização universal, tarisnio do Estado antigo, o absolutisrno das inonaiíjuias dc direito divino, o |^>odcr irresistí\’cl dc um Atila ou dc um Gengis Klian se atenuam coinparaclo.s com a intolerância, a opressão, a glacialidade da ditadura co mais insuportável c a mais as tiranias mencionadas

um pormaa alcivosia, adulação lançam nas garras sangrentas do Politbureau e da G.P.U. (Direçã Politíca Unificada do Estado) um nú mero incontável de víümas, à mais le ve suspeita de inconformidade dogmas marxistas. Quase simples arbítrio policial, a crueza, a munista, a atroz de todas pela história. O seu escopo último é ab sorver todos na coletividade impessoai, fnbrícadora (' distribuidora da felicidiicom os sempre poi som e.strépU(i

tomo

<1.1 uo>

I U'lada dl'

Kliolmo”or 01I aroslab. iiiartirios. (S, o as massu, tc> ele o-. re'[.iiu.1 oriíai,:-

d«- jiií/.o. ^ãü í-Ias apticlrcccr nas inasMiorrus (1<* Lubianka ou <k* Biitirki. tlantcsco.s ck-sferros ‘>iheriatn*'c, fie Turikane, ou nos <la ilií. Solo\cl/ky. catii|}os de coiicenir.u.ãit d'- Kf-m. Pfjrt.miinski. « II) presidios tétricos cojiio o di [ São de liorripilar as tortiir. <*xecn(,-oes siiiii;'irj;,s realizadas com fodos pfTversidade, im cli.inte plunificafla do terror, f.ita laonoras intcrnaciou.ii.s técnica

{K>l ■speciakstas em tipo de Hel.» n/erdinsk\. 'I’oporebk\ <■ ri volucionária, d<, bmi, .Sz.amiiellv. Eism r I-itzis, Radck, WÜkim oiitro.s in, monstros dr

A necessidade de prisit-iiie de I sua espécie.

ser bre ve citar as '< rmcllios .sobre salãnico plano de :● milhõe.s de vidar"'"’

'●urda <● iiientiros.i. as promessas scdnliiras f ine\ei|iií\eis. a corruj>^\'u) gcii'r.ili/.id.i ● di.ss{)l\I iile. o incitamento - .1 <!is. íjiilia (● à rc-lu ldi.i. os conflitos raI iais, <> ImiMiho eioiiomico e intelectual. .1 d<-li(|iirM ein ia dos Imns coslnnies, a (.dúiii.i. .1 iraiitli-. .1 perfídia, a violência. < )s seus ,i'4rlit- s se ilisiluiain cm tíKlos os nieids. .iss( iilioreÍani-se de pislos do inUmi ikí.i. (oin.im tinias as cores políticas. proless;ini todas as (T< ncas religiosas, de fendem todas as rei\imlieai,õcs Innnanil.iri.is, São formados mima apurada técui< a d<- liipocrisi.i e despistaniento. adesliados em mil iitilicios de aliciar, de persuadir. (!'● obcecar, de fanalizar, e, soriali iro e demoníaco ma-

^●miccdemos quartel. .\áo . nossos adversários: -,b',l ●

^ são c dt coinpres(pio já e.xtinguiu Citar-vos-eí só estas o terror or- \ 1 «anizado. Xão / julgamos mos e os f

com o seu (jiiiavelisnio. \ ão iiiinamlo c aluindo siir(l.imi uf<‘ lodo o nosso edifício social, (ioiii a iusidiosa politiia ila mão oslcn(lida. coMsceiiem, já o afirmou Pio XI. eoui\i'neias ineiiwis, ou. ijiiando monos, silémio e uma loleràiicia ilc inostiiná1 pro\ei(o para a causa do mal. Euganam, assim, os operários c tcklas as pessoas bi-ni inlencionadas, scdenta.s dc social, sobretudo os moços, que.

justiça |)elo SCO idealismo esliianle, mas às ve zes irii riHido, pela sua imaturidade de.smaliciosa, if f noKco ; chefc.s

p mortal, um ódio u.sar os mas às vc/.cs permeável ao . erro. pelo sim i iUtisiasmo genero.so, mas \-<'zes desorientado, são acessíveis a tódas as novidades e capazes de aplau dir os maiores desatinos. UI em contra todos o caminho. quanK’ a gucr- as mais encarniçada história qu(.* jamais a M fZinoviev).

q»o a que nao hesite ^ meios mais violentos tos nos estorvam ra civil y conlieceu . Não se limita, a reduzir a nada "a i mana. - dora contra instituições ])á.sicas riosas da eni tema opiniiáea leüilim;tão Víusto tlo.s chefes dude dêst

porem, o comunismo Mas fjue nos promete, i-nfim, o co munismo para substituir a civilização ocidental, obje to do seu ódio e dos seus ataques? Pronicte-nos viina espécie d<’ paraíso terrestre pela proletarização ge ral do gênero liumano em iima coletivi dade única, mecanizada, amorfa, desespirituulizada, despojada de todos os atri butos que conferem ao homem a sua no breza e a sua primazia na liierarquia dos .seres. A técnica lhe proporcionará

. personalidade bu- volta ainda a sua fúria dcmolij os conccití)s primaciais, as concpiistas glor Intenta clie as nossa civilização, j, minar a ideia do pátria, a religião, a moral. „ direito. „ estado, a familia. a p propriedade, a cultura, í piecndemos c aceitamos, mão de lodo.s I quais os coniPara isso lana propagaii- .● ça os incios:

Ok-i s to Im oNÒ\n< o

iini tt>niòih> m.ítcrial compli-Ui. A cifutura fundirá os indi\idiu)s na massa linnio'^ciiiM cK* uma stS classe, dcsindtN iduali/aiulo-os. deformando-os. atitomati/.ando-os nos mi'smos miívimcntos

UkIo SC fará cm cadeia: (li\ crlítm-ntos. as Uár.i enfitn.

Piira assegurar o funcio- gigantesco lar maquinismo | , lau crá os quar-. lórriíioVconfan,;!! ""i

0 trabalho, os refeições, a vida in- 'j ^í>nstruir-se-ão também m sanat.mos e hospitais rigorosamonte téc^ qiiais niétlieos c enfermeiros 1 eumpnrao «s seus deveres à feieão d.)S J maquinas. E namento desse meos, nos «● IMS nu snias asjiirações. A \ida prí\ada. n iinn>r. os \inenlos dr familia. (Inméslii-o perderfm. de-lodo eni totlo. a sua razão dt' ser e o seu sen tido, loni.ir-se-áo idéias obsoletas, pereinjHos enne<-itos bnrguesi-s. A infân cia Será ( liada c ednearla pelo Estado, cin laetários nu eani/ado.s, ('spéeie de ebocadeiras oficiais em grande.s proporizinbas-fábrieas servirão em

As çoes.

lila iiijlliarcs de refeie('u*s diárias median te iiebas. A produção agrícola far-.se -’» coletivas, também Cl tortura. O.S por-, não o \ er- cm imensas granjas inceani/.aclas, com gide/.

a monotonia e a rinm motor cm funeionamonto. fábricas e usinas idéntic-os métodos de (le

Por tíula a parle, as à ainevic-ana. eom Irahalbo preconizados pelo taylorisino e fmelismo. com os parques indus- eluhes anexos, adornados dc-

da exisléneia colotiv téis. a 1 ^^g*õos sovietiza- eauqxjs de concentração, com o seu aparelhamonto aperfeiçoado de metralhadoras, fuzis, granadas elétricas de arame farpado, ’ S(> faltarão das, os eércas eàinaras de , , t<-'mplos, que o homem, equiparado ao bruto lová miíis alma. nem conhocerA dadeiro Deus. Prosternar-sc-á, porém, numa adoração fanática, ante o Deus- J Estado, servido por um exército do fun-, cionários automatizados c devotos. O ( culto idolálrico dos chefes marxistas será a única religião das gerações futuras,com desfiles, lomarias e homenagens dianti' dos seus túmulos e estátuas. Nn * paraízo vermelho tudo será novo: tureza humana,

a na-

pelo l riais c os gráficos, <lc' esquemas, de diagramas, dc' tratos dc r'i fologralias de mú<piinas c rt c-licdo.s. A eulluni será ministrada me diante bibliolcí-as de obras técnicas, de

dc

0 estatuto familiar, a forma do Estado, o regime econômico, í a educação, a moral, o direito, a filoso-' fia, a arte. Serão abolidas as elas.ses, j apagadas as fronteiras, suprimidas as guerras, igualados matrimônio e o pátrio poder, revogadas.? . enfim, as leis naturais. Eis o portentoso \ programa do comunismo, que, preten-^ dendo libertar as classes trabalhadoras' da opressão capitalista, submete-as ao: jugo ainda mais opressivo da ditadura estatal, encarnada numa

iivro.s e jornais .sobre o marxismo: museus anli-roligiosos e do arte prole tária, na conformidade dos planos Clavnaoiika, engendrados pelo prlmapsicopático, pelo iconoclasmo culif d.i n os se.xos, extinto o nsmo tmal cie Lonnatcbar.sky, da Sra. Kroupskaia o do camarada Pokrovsky, que condcnanim à fogueii'a os poetas, os pro fetas, os fihisofos e todos os primores da literatura, da arte c cio pensamento ociclontal como herança do passado pitalista e como parvoíces do reaciona rismo bnsguès, contrários e nocivos a “consciência proletária”. As escolas, fa culdades c universidades serqo puramente técnicas. Na Canaâ soviética, oligarquia de ccleraclos, de aproveitadores e dc dores, que faz ressurgir go, sem personalidade cagozv^ 0 escravo autinem direitos, .simples lastnimento vivo — émpsychon organon, — cpial o define Aristóteles.

(.'oii3(iIa<l(>t.i |)<-rs(>c< >i\a a r{<-s|.( Iium.i > -II icatiir.il >■ df' viiiti- s/fiiloN <1«I'3nlrf{íintf>, /● irnslíw l so\ irljí .1. mina «● arrasta.

moiistnios.i. drjHií' C”risliaiiisiiio!

ía-i inio da ni.ejiii ti/.i. dn!'oii r ]●: por que.-' tão profundo i- tão iii< ri.i<li< .W. 1 „ò 1„ nifiii f) instinto r < * j ● ncícssidadr dl adorar que «●●lo se t-etiufl. t<- ante

e a Mol o III da , comimisino nomt no pois fef -oin i^ran

^■''●nan, Daniel Hops I'-ste último, assim se tanto «iiaiiif. stação (I,. pnramenicí reIie|os, de profunde caráter Cbessln, dineff.

)í‘ mostraram n«-Ie èss-- Nc-sta Webst

I ● SI za.

I'iil!op Mdl. r. '■r,

H O lAprinic: como or<lc II ‘■f>»iunisiiio, prática, ‘ <“5pirituai iia teoria na rc, F/ prc( isamcnle >'● tcrrí\'cl. roli.ino

ii/.iiii ● in noiiK- (Ir umn roIeliWdadc at«"’i.i. < in Ji'iinc <lo paraíso trrrrstro”. Ai-s ])r<*)príos críslãos. qur íraíratn c 11' iiar.iMi a dniitrina do Kvanurllio. cahi* .1 do conninisim), pois m‘ fazoin Mirdos à \<)Z da Itíroja. incansável cn « \oiLir lapitalisias c trabalhadores, ri cos c |X)l>r< s à compreensão e à concor dia. à (aridade e á coopcr.içãn. dentro das normas imprescriptíveis da justiça mmdo os <litaines da fraternidadi« ni Dcu.s. Não é n revolução desincadcada jx l.i colnça on pi Io ndio que podcr.t restaurar a ord<-m no inundo

Ber moa èle tra/er a ]>a/ alniejiula

derno n<'in pelos liomeiis. só a <-sliniaçãí) lafioiu'

Ção de bvíícani.i a tciit.i- o n..ino'dí.stp '' lòdas as rr.l; ●- ínimdo. Persegue r! c religião próprio realizítr pda fúrcVi. ‘'T

nossa g( raçao reniéilio para as suas dores. as

Só a concepção da \ida, dos bens caducos .siib (l/^lcrnil(lti.s● [xidcm ministrar à ansiosa c atormentada o suas angústias c Não o obteremos, iiorém, íoiii as armas c a impostura, c sim coia

a legí-ncração interior c sincera, busca da no ensino ivangclico c na luminosa (jiio r(‘splcndc nas cndclicaf. sabedoria

Çuod Apostohci, licnim Novanim, Gra- iws (}<‘ Conwiuni e Çnrtdrúge.dmo Amio. Êsses notáveis documentos pontifícios consagram, pela sanção oficial da Igrelição segura, o equilíbrio doutri nário, o espírito conciliatório c elevado dos sociológos ci reformadore.s católicos, filiados à chamada cscola cic fliWorífWc' oií partidn social crislâo, entre os quais avuílam von Kcttclcr, Hitze, Lohmkuhl, Vogelsang, Dccurtins, Mun, La-Tourdii-Pin, Savati('r, Manning, Gibbons, Bagshawcí, Bclloc, Muckcrmaim, Libeniloro, Steccanclla, Cepeda, Orli y Lara tantos outros pensadores vigorosos c Fora desse roteiro, caminhaespírilo

necr netraclo de r 'definitiva do alé tra ü comunismo materialista ●so^poclc su.scitar Não um decadente, gencrado, luimano. miindo, E a ni, . Co,!- a int< gral .--ó cnstiunisino integral, cn.stiam.smo retórico, disperso, mas um cristianismo afirme a í) rcsiia verdade um concfito de \ida iiniscruniversal, de justiça so. , Todo 0 futuro 'das so¬ ciedades cristãs depende de se saber se o ciistianisino ou, mais e.vatamente, eterna cm sal, de cultur eial universal. a e SC os cristãos repelirão o apoio do ca- pi a ismo e de uma sociedade injusta; SC a Jmmanidadc cristã tentará enfim realizar, em nome de Deu.s e de Cris to, a verdade sensatos. fatalmente para o desatino, a sub versão, a desordem e a ruína, quer abra cemos o socialismo sob qualquer dos seus matizes, quer perseveremos no iníremos que os coirmnistas rea-

quo capitalismo liberal, (jncr admitamos a desastrosa economia diriiíida, (jucr nos en\'orcdcmo.s por èsso traballiismo caricaIt), d( magógico, mistificaclor, (juc- i’.\plora o fanalízu a massa operária para sa tisfazer soczes ambivõcs pessoais e sol tar rédi as ao instinto predatório de aven tureiros d(' baixa estofa, dc políticos medíocTes o ignorantes, sem idéias e sem escrúpulos.

it unidade cpistomônica que vin* conhe-

A ciência, on- supreino. encarada, tendt' a unifi-

.Se, deixado agora o campo .social, fi xarmos a alen(,'ão no domínio do pensaimuilo, não será menor o nosso enleio 0 a nos.sa angústia. O luimanisnio, exa gerando .sobremodo a sua pnocupação dc pcr([iiirir o conhccca- o mundo feno menal, tirou à ciência a .sua índole con templai i\’a, o seu anagogismo. Rompeu, assim, eula indissolúvolmcntc todos o.s cimentos humanos >a um princípio uni versal, único, tològicamcnle car, numa .síntese transcendente, duas ordens de realidades, umas inferiores, outras superiores, mas todas solidárias entre si, como as faces dc uma pirâ mide convergentes no seu vértice. A ciência moderna, ou melhor, o cienlisino moderno desprezou êste conceito: limi tou-se a estudar as realidades inferiores, .sem procurar-lhes a conexão com o seu ponto ele convergência. Daí o seu ca ráter fragmentário, dispersivo, instável, pragmático. Sucedem-sc as hipóteses, a.s teorias, as filosofias, as morais, as estéticas, num desfilar vacilante, tumul tuoso e efêmero. Falta-lhes a base da \’erdadc, que é eterna, que é indepen dente de nós, que é inconciliável com a multiplicidade do individual, com o fluxo contínuo dos fenômenos, com a fugacidade e inconsistência do conhe cimento empírico. Disto resultou a substituição da verdadeira ciência, espe¬

culativa, desinteressada, pelo cientismo imodiatista, utilitário, confinado no mun do da matéria, cscraxizado à realização do fins práticos, à satisfação das exi gências corpóreas e ínfimas do homem. Essa espécie do ciência contenta-se en fim com im^entar máquinas e desenvol ver a indústria, conferindo à vilização um caráter puramente quan titativo, estatístico, subalterno, está a gênese do espírito moderno, in quieto, agitado, disperso, medíocre, zio, insatisfeito, porque a nossa civili/aição carece de conteúdo e.spiritual, dc' concentração contemplativa, de sentido metafísico. E’ uma civilização horizo tal, dc planície, que apenas rasteja sensível, por não ter asas para alcandorar-se as alturas. E’ uma civilização negativa, condenada à mediocridade, à limitação e á decadência, por ser antitradicional, profana, anti-hierárquica, por afirmar o primado da ação sobre o da contemplação, quando êstes dois elemen tos devem equilibrar-se e completar-se para realizar o homem integral, compos to de corpo e de alma. “A civilização só é verdadeira, diz Eucken, quando per manece vinculada à vida do espírito, que deve ser-lhe a base, e quando ten de para desenvolvê-lo; toma-se falsa, se desce a fins puramente humanos e consigo rebaixa a vida do espírito”. Sob êsse aspeto, os séculos XIX e XX, em pleno apogeu do progresso cientíRcoutilitário, estão em nível baixíssimo frontados com as vetustas civilizações do Oriente e da Grécia antiga 0 século XIII, que representa o fastígio da espiritualidade cristã. Aos mate rialistas, aos agnósticos, aos hedonistas parecerá por certo que enuncio o mais desconchavado paradoxo, analisamos filosòficamente, dade e profundeza, a nossa época, tur-

4 cone com Se, porém, com sereni-

nossa ciNisto x-anno

laikn(.i ●● 'Ka. ‘ a«|iiôK- c.vli.uirdiiMHo só<-iilo XIII, plácido «● iiv-ditativo. Iiiüo s«- nos impõe a prceiiiinêmia deste, ape sar das fallias. das iinp«T(eií_õ.-s culpas iiierenfi s a (udo «juanto >■ I mano. Eniirandecein-im as íiuui. jantadas de Luís L\ <|e Frati« i. d< F I nando III de Castela e L.-fm. d- F.diiardo I dc Inglaterra, de S. Francisco. ().● S. Domingos, de Alliert.) M.«gno. de Santo Tornas, de S. Boaventnra. d- Duns Escolo. de Dante; iUmiin; do s.inholismo dasa cultura o influxo sidades e a d,.]icada i -.'«loros; rege-ll.e (, prrKvder o cavalaria. clisciplinam-llM- ^cial. política e econ,-„nie: "’^*nk).s, a.s côrtes . poravões. f do do vid de ideal «● das S«)s

f;

I)u;rsm El

.1 li(itn.injíl-uic lioclirrn.i .se agit.i. alucin.1(1.1 I- «[liai um.i liac.mtc, alguns \ idi iilí-s já (li\i‘>am os clodos inlstorkv (Io DcsliiHi tra(,-.m{lo, «-ni lotrus d»*

}«nío e de s.m-jni-. .t<jui‘l«- mc?nio -MíifU’ I hrn i I’litir<‘s. (jue. no festim orgiástico d«' H.ilta/ar. Ilie anunciou o tènno do seu r<-in.ulo llaLUcioso. lUis ,u»ie| -

|.'t data de muito a insistência com a iju.d pensadores d«‘ mérito estudam e an.dis.mi as earaclerísiicas da cultura d«- nossos dias. conclusão (piasc imánínie de tais p« s(|uisas foi que ela, cxjmenfèrnia. entrou cm uma crise tomada esta )>ala\ra na acejição i-o o profuitcatedi ais. plasina-lla coesi\'o d.is iiniv» r- 1-alida !● mspira(.ão dos Irolakligo a ativida* i- iirav c. liipocrática. de período de dcscíjuilibrio as f('ir«,-as defensivas da .saúde ●● elementos pertiirhadore.s da normali* dad«- orgânica. Iv uma fase de instuIiilidade, de luta «●nlrc dois sistemas d opostas, tendendo umas a livrar da do( nc.a o organismo, a.s outras a de.sIrní-lo. entre i os par* e as cora sua j>lenitn^uperior, a sua exuberam ía esnírín a potémria do de clevar-.sc os forais .Nlarav illia-nos a oia.iis

'l'al o fenòimno (jiie ora .s»na civilizarão do Ocidente. .Sucumbirá? Acoilando-

'r e tornando ciiine das sua observa (âmvalesecrá? -o capazperfei{,ões ao conipatíveis então eoni essência.

Piífa cá, foj. dínio da civiliz; dente, até fase em mundo talv^ez

De se com inórfica nossa

h se processando o deK'ão espiritual do Oei(-●negarmos que nos debatemos, ni alma u esta sombria xima. cm (jue o procura recuperá-la, í: V.I nJ medie- í' ” ^^torno de uma nova Idade- t - ^<^g»ndo o prediz ^''rdíacfi. O progre,sso raste- e com qiic o cientismo agnóstico c ; pragmático sc propôs beatificar-nos frusrou-sc totalmente, desmentiu -SC estropitosamcuc, A Immanidado, [r.. to de tôdas

va-sc

Splengler a conceituarão bio. das cnlluras, descobrem-sc na indícios inequívocos de morte prciSeguudo o mesmo filósofo, traa luta desesperada entre o pen samento t('‘enico, a exigir a sua libcrtapcmsamonlo financeiro, a imdiladura, isto 6, luta entn'

rao, c o por a sua a pecúnia e o sangue. A o.sto caberá, afirma o professor germânico, a vitória final, com o advento cio cesarismo. Diante (lesta vitória, termina êle, a nosv'ontade ficará inerte e anulada. O e conceitua / l. sa 1^-' a despíúconcpiistas da sua técninunca foi tão so-

sombrio vaticínio splenglcriano renova assim o vcllio fatalismo dos pitagórieo.s c dos eslóicos, o qual encerra a huma nidade num círculo evolutivo intranspo nível. Atingido certo ponto de sua cba através do tempo, terá ela de per correr de novo os seus estádios anteas aperfeiçoadíssima, ca fredora como nesta “vigésima quinta ho- ^ civilização ocidental. Atingi mos, parece, a um momento decisivo da nossa evolução. Na orgia cm cpie >> ra inarl

riorcs- Coni \’arinçüci> acessorius, ú, no fundo, a incsniu concepção de Ibn Chalcliin. ilc \'ico, de Ferrari, de Cumplo* wíc/. e elo rumànlico “eterno retòrno” (Ic Níei/si lu'. Oo acordo coni esta ten●li.i líclica da história, <>s po\os lèni estado de rudez primitiva ida ci\ ilizada, e de-

ambos sem alma, resultará uma ^uerra de energúmenos e de monstros, que atin girá ns proporções de um cataclismo cósmico.

Mas que no\-a ordem dessa catástrofe universal?

\ cz eras palingenesias .sucessivas e per- o Mal nao necessà- tes, pétuas.

nos OS “A terra eslava vazia e i surgirá depois Respondem- pnmcjros versículos do Gênese: do (ie sair par.i mirarem na \ pois, enlangnescendo-se de relrocedfrem siq)erado.s nada pelo (.●.«rão outra - , e as trevas cobriam a face do abismo; e o espirito de Deus era levado por cima das anuas " Disse Deus: Faça-sc a luz, ' luz”. na corrupção, à schatiqueza inicial, raça jo\cin. acio Recomepor uma s instinto.s primc\os. c fèz-sc a históricas .scmclhan- Sim, meus caros iifilhados, pode ^●cnccr ao Bem. riamcnle triunfará de Satã.

Sem em Deus tose ni-m repudiá- anuir u esta Ia. conlenlemo-nos de as.sinalar que, a p:irtir do .século XVIll. entrou o (lente num ciclo análogo ao (pic atraw.ssou o Império Romano entre o IH e o VI séculos. Conturl)avam-no e intian(piiliza\am-no a clcliquescéncia dos enstumes, o ceticismo rcligmso. a anar(jiiia intcleciual. a dívsordem política.

Oci-

Trahalhav am-no inlcrnamcnte poderosos lal(h'es dl' di sagregaçao, e ameaçavam* nu, fora das fronteiras, as formidundas idiidos das nações háx'baras. espalhando a (Icxastação e o terror por onde quer <pic st‘ piicipitassem. Também o ivmnõo ocidental de hoje, solapado nas suas bases éticas, religiosas, .sociais, econô micas, cnfra(|uccido por tantos agentes de decomposição c ruína, treme ante a c.vpectativa de uma outra irrupção de bárbaros, mais arrasadora c mais tene brosa do que as grandes invasões do ●século V — dc Alarico, dc Radugásio, de Átila, de Genserico, dc Teodorico. As hordas soviéticas de tártaros

A co.sniogonia bramànica di\ ide u evo lução luimana — ou o Aíancünfflm — qjiatTü idades sucessivas, (lentes às quatro do mito hclèn!: lapso delas, vai-se obscurecendo em ("orrespon.co. Xo , pou co a i>ouco, a espiritualidade primitiva, até qu(' 0 universo retome ao seu pri meiro ciclo — 0 Krita Yuo«. Cada uma delas é precedida e ríodos crepusculares. seguida dc pofl«c assinalam a transição entre es.sas eternas palingene sias. Em conformidade dc tal doutrina, o mundo atual está atravessando o últi mo estádio do quarto cielo o Kali Yuga ou a “idade sombria”, ^ homens degeníjram e decaem, mando-sc, cada vez dade.

Ofercce-nos esta velhíssima tradição oriental um símbolo

e nèle os aproxi- mais, da aniinaliexpressh o da nos sa epoca, escura e degradada. 0 rcstringinnos ao Brasil de * gir-nos-á a plenitude aplica èle à nossa Cerca-nos a mesma

c inongóis, (fuc amea/çam investir contra as uaçõc.s cristãs, serão muito mais fero zes, muito mais aniqniladoras do qiic as (jue derribaram o império dos cesárcs. !■' ilo embale desses dois mundos, com a por um anátema ili' inO'

E, se boje, afli(pUll SC situação presente, noite sem estrela:; cni que tateia a humanidade iiiteir.iMas, não sei se

SC pf»r uni fadíirio vingador dos nossos rrros c das nossas culpas, perc!<-nios o linlio da nossa dignidade, tr.mssia-

C.lil mo-nos cnlrc charcos e lodaçais, pirainos o ar rnefilico dos p.mlanos ja-nos o bafio infecto das cio; cannidas altas, ond«í d

\'crsa

a.i \ali»r e*>peranç;i.

eno-

D,;s

ícas. \ aloi()-(i n cNcnam (imil.ii as brisas salnbrcs dos cimos, d- sc<- sõbre* nós nm sôpro peslilenc ial, envolve-nos nma «ttmosfera asfixia

Prolifera, em lóda

piitrefac iciili-. (jue cont;imin;i e mata.

sua nnbr< za o pela sua coragem, porcjin-, no inicio dosta minha conlanlo vos cncarcd u O Hrasil espora Mr \ós a sii.i grandeza. .i vós confia coinetiincnlo de ndiml-lo Clraví' e decisiva c a pela rj>

■ l'e,

lior.i (|ue \i\'enios e iião permite, aos (jiie lei (beiain a graça da sabedoria. .1 <|iiii'lnd<- egoíst;i. ;i tibitz.i cômod.i. a resigmiçáo silenciosa ou a inór(ia i ()\.irde, Impõc-so-lhc.s, eoino inile\i\e] iinp<“iafi\'o dl' conscienda, clani;ti'<‘in ;i liein

a parle, a fauna as(r n;tusei;i ipierosa do.s monturos, lóda a onx.imeiam < in pro\crdadc e pugn.'rcni pelo para .sc n.ão pareecr('m com aquercprolios d(? (|uem Dantc diz, no III do Inferno, terem vivido sem parte, as cevandijas cpic medram nos podredouros c vivem das immuHci; Alenta IV. ●. , "nos, porem, o sabermos la ina:s em cima, frondeja a selva, oxi genada e balsiimica, mima triunfal afirnjaçao dc vida, de fòrça e de .saúde. Havemos dc les CJUC, canto lomor: ('lu jí'i lodo. vlsscr senzo iiifamia c sen(^ibc, pois, à diminuta classe tios inteligentes c dos doutos o dovei ilc invtniir e de guiar. A cultura é, por naliirc/a. ;uistocratica e hegemòII ca, istn é, constiliii privilégio de minori;!

coin ramos, temos de c prudentes para cadeiros e ingente, ignara

I. ^rdbar dc novo a estrada -1^,? que nos condnz.a ; so destino, lodo 10 nosE’ mister emergirmos do pm ameaça atolar-nos. Conbcptrigos e as insídias uma .sclct;i, inentalmonte superior, ;ipUdõcs (]ue n;"io jxissui a nias.sa e dominada pelo instincemos os rodeiam. que nos No Pímtanul em que ora erprocurar gírias fiéis nos salvarem dos atas^ dos iniasmas

™ escolhú-bs, rc- pulsando os embusteiros corruptores, os traficantes' , tras, os sibaritas, os dcsfibradôs tunista.s,

A siKi função tem de ser, assim, direi i\'a, orientadora, disciplinadora. Com imiilo acerto obser\;i Gustavo Lc ‘As civilizações foram criadas e to. Bon: OS corniptos c os cgóla, os opor- os amorais, os inconscientes, irresponsáveis, os amorfos, enfim, toda T repulsiva e monstruosa cuja atividade vital só díbulas os guiadas aló aqui [xir uma pequena aris tocracia intelectual, nunca pelas multiE.stas só tem potência para desA sna dominação representa semiiina fase de desordem. Uma cividões. tririr. os pre lização implica regras fixas, disciplina, - do instintivo para o racioa previdência do futuro, um grau c‘lc\adü dc cultura, condições lolalmentc inacessíveis ãs imiltidóes abandonaPelo seu poder üniainento destrutivo, elas atuam coma a dissose concentra nas inano no ventre. Outra vez há de raiar a manhã, com suas harmonias e os seus sorrisos, portadora como vós, meus caros afilha< os, de esperanças reconfortantes e ferestituirão a fé, a tran- qüilidade, a ordem e a decência. Sim, c; cios moços que virá a salvação, pelo idealismo e pelo seu entusiasmo. a pas.sagem nal, as das a ,si mesmas. e esses micróbios que apressam luçâo dos corpos debilitados ou dos ca- edifício dc uma Quando o dáveres. seu

ciWliznção está carcomido, as multidões causam-lhe o desabamento. Por um ins tante a força cega do número torna-se a única filosofia da história”.

No d(“scalabro geral cm que se de compõe o Brasil, na escuridão agouren ta um que ulc sc do5caminhou, .sois vós os mcn.sageiro.s da ordem, os lampadó* foros da redenção, os paladinos do decóro, os apóstolos do bem e sobretudo os pregoeiros da verdade, porque sem esta tudo mais vacila e rui. Relevai que proponha à \ossa meditação as pala vras du Fichte sôbrc a missão do dour to, por õle pronunciadas na sua quarta conferência dominical para os universi tários de Icna, no verão de 1794. Diz ôlc: ‘TId

da época que virá. Também, em vir- lude das minhas fadigas, se desenvol verá o progresso das gerações futuras, a liistória mundial das nações. Êste é justamente o dever ao qual sou chama do: dar testemunho da verdade. Per tenço à sua milícia: prestei-lhe jura mento de fazer, ousar, sofrer tudo fielmcnle por ela. Se por cia tiver dc ser perseguido e odiado, se ainda mes mo houver de morrer em seu serviço —. que farei eu por isso de extraordi nário? Que mais farei semão simples mente o que estou obrigado a fazer?”

Sejam estas palavras do pensador ger mânico a exortação com que me des de N'ós. A Deus ergo os mais um pensamento realnicnte apto para reforçar o qual cada um de vós pode ter, se fôr digno da sua missão. E é éste: também a mim, pela minha parte, está confiada a cultura da minha época e

peço fer\’orosos votos por que vos conceda, infinito da sua munificência, a gra de desempenhardes, plena e excel-Êle vos elevar o ânimo. no ça samente, a nobre missão que destinou.

Salário proporcional ao valor das vendas ;

Proti-s^or d;

Honhirro Pivn» lu-. S<h’/.a I I'”aciilda(!c de (artuia ICronòinkas da t’ni\f-rsiihuif dc Sfio l’.niln)

iiiMavão <lftcnniiia quí.-ncias de ordem social. <> que leva ser ela temida qiu r pelo Cíovêrn.,. íjuer pelos partictdare.s. 'liie dita essa.s na luta

cons<-

O proce-so reMime-.se- conseíjüéncias que se flesenvtilve t-‘oonòmicos, pora elevarem as sun.s rendas nfica-.se tal hita p.-K, fato de J-spomveis serem, durant.- «nflac.onário, in.suficicntes a todas

f.i/«UI sentir com \iolència, obrigando a recuos aí) nível de vida dos assalaria dos, erujiianto os ordenados não forem postos ein igualdade com os novos ní veis de prev‘>. Como Osse ajustamento ocorn' intcrmilenlenunle e limita-sc (oloí ar os salários ao par dos preços vigor.mles no momento, 0 poder aqui sitivo dos salários permanece sempre a<|uém df) nível dos preços,

enln- os grufase inflacionária. Veos bens o período para al<nclei consumo <● ina na reais. as solicitações de vestmií-iuo dos venientes do oc-tário. grupos econômicos excesso de rendimento ●Nc.ssa luta, "icnor renda «nais sofrem "●'■nnr re.sistència ofirc-c l«‘los b,.„s disponíveis.

j)romo■V. que os \’ao grupos ecomjmonelária pois são os em na os 'iiieos de o.s sai) (jue disput.i

O.S segun- m pelo fato de os .salários sempre em atraso cm relação à custo de vida. es í poi.s, a nao ser e.speeiais, os aumentos de saverifieam-se a geral.

l-’renclem-se 10 aos grupos menor renda monetári-i r>c oi?dc*'s,r ’ ^cndimentorLir, ■>" dc salanos. Os primeiros .são o.s q,„: \’írtudc de .serem ineos seus rendimentos.

ceonòmicí» de emE’ mais sofrem lástieos dos sofre tarem alta do em

cím casos lários

No intuito dc corrigir esse desequi líbrio a\entou-.Sí' a escala móvel dc .sa lários. Nesse caso, i\ medida preços -são SC elevando, os salílrios também sc alterando, o que evita, \una ve/, garantida a proporção entre ambos os uiiinenlos, o.desnível entre a capacidad<- aquisitiva do salário e os preço; \-igenlcs. A aplicação dés.sc princípi. defronta se com dificuldades, o que le \ou à sua utilização dc raro em raro c com dcscontcnlamcnlo tanto de pregadores como dc empregados, cpic, no geral, u mobilidade dos salá rios fica presa às alterações do nível geral dos preços c como as estatística^ u êle referentes ncin sempre são boas, .surgem conflitos entre empregadores e empregados, ósse lários com os preços dc alguns produ tos de consumo c.ssencial e geral. 0 obstáculo que se levantou — foi 0 mes mo — a defícícncia das estatísticas, 011 a falta de confiança nelas. Dessa for ma, a escala móvel dc salários, sc bcin (J110 lógica em teoria, revelou-sc na pvá-

Procurou-se contornar incon\'cnienlc relacionando intervalos longos c, seu reajuste existente no momento a alta de preços fòr os desajustamentos da capaeidi aqmsiliva do.s .salários não se tor nam tao prommciados; ao contrário, sc :i alta d<- preços for galoj^anto, êles i.. os sa¬ no resumem-se em ao custo de vida da elevação. Se lenta. i- de f ,■ -m se tií".

tica ser ár« a <!<● dt'Scnlrndimcnlo i-nlrtpalrõ. s i- «■mprcgacl<')S. (» cjne <‘xplica a sua rf<hi7i(la »itili/a<,'ão.

Por èss<* motÍNo. «)s c-slndio.sos e pes<jirisatlovos tèni voltado a sua alcnçãtJ para corto iiso acU)lado hodicmamenle <ni muitas empresas, que sc resumo etn remuiu rar os empregados por meio de petx-enlagi-m nas viuidas. Fixa es sa empresa um certo nível do salário, ní\id <[ue por sua \ez eorresjX)nde a nina tleU-rmiiuula p; reentagem do inoviiiu-nto c-omorcial cia empresa em ques tão. A análise feita cm torno dèssc costume, apontou sc-r èle de grande al cance nos períodos inflacionários, nma vez ligar clirctanumte o nível dos salá rios ao ní\’el g('ral cie prc(,'OS. l)e falo. o rc‘sultacl() geral das ven das pro\ ém cie dois elementos: o volu me dos produtos \encliclos e o preço ele eacla produto. Alteranclo-.se qualquer um cl«'lc.s. altc'ra-sc o montante da re ceita cia lirnia c', conseqiumtemente. InqMirláncia a .ser distribuída em salá rios. Dc'.sse modo, os as.salaviados e noladamcntc os qm: trabalham nas xondas como o.s balco nistas c congcncrcs participam dirctamente quer do pro gresso econômico cia finna, quer da alta geral c3os preços. É verdade que partici parão também do regresso, do insuces so da firma. Tal inconveniente pode ser fàcilmente con tornado, fixando-se um nível mínimo de

siilárit). Êslc ní\f! iIoxitú m‘1 ipiai un salário que se pagaria, num dado mo mento, caso não se adotasse a remimcpor meio de percentagem do lor total das \endas. FLxado ôsse prin cípio, a dificuldade está afastada empregados ficariam livres do risco da empresa. Além disso, princípio podería atingindo as \endas pagar-se-ia o salário mente fixado.

raçao va-

c os execução do ‘ a ser automática: nao r certo valor total, mínimo prévia- * E’ verdade que nesse ao incon\cniente do >alário não acompanhar ã alta dos E’ de se considerar

ços.

e ao mesmo

caso \oltar-sc ia pre, j . a ■ f que, em períodos mtlacionános, tal fato .só muito raramente podení ocorrer: a in flação caracterizíx fase dc alta gofal de preços c cm tais épocas c raríssimo \ irificarem-sc prejuízos ou regresso nos empreendimentos econômicos. Contu do, mesmo que tal fato ocorresse, eircunscrever-sc ia a poucas, pouquíssimas firmas, o que não invalida o princípio da remuneração por percentagem das vendas, tempo os benefícios que traz seriam mui to superiores aos incom enientes q u e dèle poderíam advir

Há quem objete não ser a percenta- ; gem nas vendas bom princípio para a fi xação de salário, alegando não estav o empreende dor interessado crementar vendas. Nesse muitas vèzes em inas suas caso empregados tcrinm seus ordenado'.-' os

fixados í*m níveis baixos, ao rfdor da r<Tniinfração mínima estipulada, crítica c iniproccdcnlc; toflo (inpr» (-ndcdíir visa a o1)1«t o maior lucro v<l.

manter íjs seus sibili(l<td< s do

Tal dos possijXirtanlo, disposto .1 negócios acjiiéjn <las posmcsiiu), só ' -sal.ários aos sens Não «staria. para jjao p.tgar maiores dos, pois s<TÍ;i diminnir e, mais do

empregaos sí-ns ganhos cjiK' isso, colocar ixjsição difícil a sua enicm face d.i prcs.i concorrência: vai-se tornando ejii

emprêsa rjne nao ])roíin marginal e Icndr- de. a de saparecer quando os maiis ventos soN'ao ó dc .SC admitir, critica fundamentada íin teiranu-nte prani.

jxirtanto. princí])io in-- geral rjiie contrário i norma rege vida econômica, ^^derar cável isto ê «■ificain alt E’ preciso con- que tal crítica só é apli- períodos econômicos normais, períodos ainda c-m e, cm

vrações de so a receita aumentar

em (jnc não sc vcpreços. Nesse cada empresa só ix)de ises Incremento dí tíi total poróm, a receiticamonte em bidc da alta sem i

As ^■antagen.s -neração p('rcentual ro, há

receita. modifjcam*sc no mesmo senti do e em itiual proporção. Haverá, as sim. [x>ssihilidade de as remunerações ● inpn liados aconipanliarcm a alta inílac iotí.ária dos preços, mantendo-se d«'sse modo a conslàneia do valor aquisiti\o do saliirio. Ein períodos não inrlacioíiários esta (|U(*slão não se põe, o <jur n siiiiard:» o valor do referido prin cípio,

n/i ainda outro aspecto a ser a[)ontado na remuneração proporcional is vendas i- êsfe reside na possibilidade d(i permitir ao empregado particular par ticipar dircfami nte do lucro da empre sa. Essa forma de participação tem o com-cnicnlc de não levantar atritos entre dirigent<'s e trabalhadores, ou levantálos na nn nor escnla po.^sívol.

A experiência que se vem colhendo dessa cspócie dc remuneração do fator trabalho, fjuer na indústria, quer no co mércio, atesta as qualidades dessa for ma de pagamento dc salário, cspecíalnientc cm períodos inflacionários. Aliás, a c.vperiència colliida circunscreve-se aos da última guerra c deste após-guer ra, anos dc preço em contínua ascenpois o início de sua aplicação da-

Em fí as vendas. ascensao cm virnterrupção dos anos preços, provenientes da remiTmuitas. Primei- emnrêsn 'mculaçao do empregado prowniP t' “ lucros a mais riam cm ™mcntos de venda sc- em parte distribuídos Inadores da fi

Em P os e, conseem incremento dc salário.

sao, ta dc 1938, quando o industrial francês, o Sr. Sclnieller, produtor do “Monsavon”, aplicou-o cm suas organizações inanufaturciras. Hoje, contam-se (t i por alguns milhares os industriais e comer ciantes que seguiram a orientação do esclarecido mamifalurciro francês. Ató o momento, não sc conhecem queixas no tocante ao emprego dessa forma do salário, enquanto aumentar no mundo todo o número de seus adeptos, 0 que excelência como meio de aos trabaTerceiro, estimularia ^ dedicarem mais à ir;U ik^’ o rendimento do u ?’ ° redunda em aumento do resultado econômico da firma, quentemente,

^ ^épocas inflacionárias, fi i^ f’ rnonta, pois a receita total ‘ altera-se espontaneamente cm decorrcncia da elevação dos preços. Os .sa anos, como são uma percentagem da as vanta- prova a sua remuneração, particularmente em perío dos inflacionários. Por êsse motivo, se ria aconselhável que se procurasse ado tá-lo entre nós.

Madariaga e a Sociedade das Nações

A" regras sacrossa

ntas do protocolo Salvador de Madariaga é autor da clás sica biografia do Cristóvão Colombo c dc «m famoso ensaio dc Psicologia Com parada, Vnglêscs, Franceses c Espa nhóis ^ Estêve há vinte anos no Brasil, onde realizou conferências sôbre a So ciedade das Nações. Foi homenaoeado pelo Ministro das Relações Exteriores, de então, co>n um banquete de alta reper- 1 t'ím<íO. Saudou-o, pela intelectualidade'} brasileira, Raul Fernandes, líder da i HUííorm da Câmara dos Deputados. Fâlo rom uma oração do acentuada beleza \ literária. Á

prescrevem que nesta casa, em no me <lo Govêrno, fale o seu mais dire to e imediato representante, que c Ministro das Relações Exteriores. Man<lando que eu fale cm seu lupar. o ilustre Senlior Macedo Soares quis sigo nificar que o objeto desta homenagem do Govêrno brasileiro não é S. Hxcia. o Sr. Salvador de T^íadarlaga, brilhan te Etnbaixador da Espanha, mas o Sr. Madariaga, Embaixador da cultura cuo bumanista dc Oxford, o ropcia, publicista do Times e também o polí tico internacional embarcado numa galera que está fazendo a mais prodi giosa viagem da história. Para saudá-lo nessas eminentes qua lidades seria fácil ao Chanceler brasi-

na execução da parte primeira nobre do Tratado de Versalhes; —^ Paul Mantoux, tirado, como o Sr. Ma"-^ leiro encontrar intérprete mais auto* dariaga, entre os professores de Ox- ■! rizado do que eu: e se apesar disso, ford; Pierre Comert, diplomado dafl cie me tomou gencrosamente pela mão Escola Normal Superior de França; ujf e me conduziu ao proscênio, certamen- Marquês Eric Colban, e o sueco Ham-^ te o fêz por cortesia de anfitrião que marskoeld, buscados na diplomacia deH previu, e desejou nas palavras do man- seus países; Bernardo AttoHco, Iunn-'3S datário, o calor de uma simpatia nas- nar da "Consulta” italiana cida e entretida na demorada contem plação do Sr. Madariaga na cena onde este granjeou renome mundial.

Na constelação de estrelas intelectuai.s de que se cercou Sir Eric Drnmmond, primeiro e sagacíssimo Secretá rio Geral da Sociedade das Nações, o nosso eminente conviva brilhou como astro dc primeira grandeza entre ou tros, recrutados como êle na fina flor dos universitários, oit selecionados nas chancelarias mais exigentes.

Lá vão 15 anos, e recordo com adI miração êsses obreiros empenhado-s neve; da Assembléia, o qual, tendo antes

e mais que, mais tarde, tão gratas recordações nos dei xaria como Embaixador de sua nobre patria no Brasil; o sutil e profundo Anzilotti, professor da Universidade de ' Roma, depois juiz e presidente da Côrto Permanente de Justiça Internacio nal; os japoneses Nitobe, da Universi- dade de Tóquio, e Sugimura, hoje Era baixador na Itália; WilHam Rappard i pedido à Universidade de Genebra ■ WilHain Martin, o corajoso e indepen^ dente redator-chefe do Journal de Ge-| Camerlynck, tradutor da Mesal I

r

t epupicil

'II' a tal ponto iitif. eiii arrancou (creio r

vido dc interprete ao- big five da lerênria da Paz. morreu discretann-n t«- -em «leixar " memória-" e roja vit tun-idíide ineumi»arável dava 1 ;a e coinriflo ao> di-our-o-. mai-enxabiflü-á‘* plenária, íleu^mátic íour j pa>se.

f\r Uin MU*]'* que Lord Bale-tron»lo'o; et j"<-n

.;inhni‘lu a Si-.namIo nu a Santo Isi■■ prinuT.imcntc. catar si afjuelo t|t;r (.●! f!i« »● piu-<li- M-r: hablar poco c '●●● II: n<-n >!ai' <luhiilos<\ mas 11aui' V aliici tu... ”

f I 1 r um «-Ir.iíio t icdaile

.' e--a elite do- altos fumdonário- d . Steretari; deu ido Ocral. <> Sr. M;td:ui.'iC'.i por mais de dez l anos Uma contríbuiÇíio inestimável, cujo em mérito enirauma por iffual. lortc cultura humanistica a têmpera sua c (ilosófica e moral da os península, nue se fundem moniosainente ; flcxão de em bar- a rcSancho e do o.s arremessos ■O-so, ,1c D. Quixote. Sem gencpersonalidade do Sr. Madariaga, o juízo franco o aberto; verdade, quando é útil proclamá-la: a ju.stíça sempre, todos, talvez es.sa mistura dêle se viría a dizer o que éle di.sse de D. Miguel LTnaimino, is to é. fjue lutou doloro.samcnte de a para mais severa quando o liti gante é poderoso. ICsias normas, se presidiram à sua ati vidade técnica, mais se aprimoraram (juaiulo, com o advento do novo regi me em líspanlui, êlc passou do Secre tariado ao Conscdlio c à Asseinbléi.T pena em ri.ste a desafiar a ●■ealidadc. cheio de "Kliferença pelos fatos com debi como são c apego a Io que .‘\ influencia, porém, sol) cujo influcompletou a susi sem em nada dimiíipasionado eran outros ser". de r meios, '^o o Sr. Madariaga lonnaçãü cultural, nuir 9. ‘ ('■ ç tia Sociedade da.s Nações com as perigosa.s rcs])onsabilidades do voto uesse.s órgãos delilicrativo.s da instituiçtu'Da pn.iínncleza tias vistas com (pir éle encara os conflitos <jue se levam, r no seu espírito o amor do bem a paixao da justiça, o inclinou tlc pre ferência íio con.seIlio dado aos IcgisCódigo dos Visigodos e > ladores no

■ r<|uilil)rio e luoderaiião pernulinain au .Sr. Mad.-iriawa. como clic-iT\ ic" no .Secretariado da S-- '■ da- Nações. nave>;ar etttre or'<'olhc» do desarmamento, o tormeutu-o |tiol>U-ina internacional (|ue a 1jí> i<'iia encerrou em invcttcivel círculo vicioso até que a ins tituição Rcnebrina atinja à universalida de, a que aspira, c reúna os seus ade rentes num sistema completo de sauçòcs coletivas contra violadores da paz. Mas, dentro da moderação c 0 c] 11 i 1 í b r i o , como emanação da

a liquidar JK->>a vasta c agitada clear* ing-houBc iulvritacional, tivemos uma íuiiostra na sua primorosa conferência ílada nesta easa Iiá dois dias.

Ouviml..-i». dir-.se-ia <|uc a estrutu ra da Sociedade rcdu-la à paralisia pelo jogo tlc doi?, princípios contrários — <lc um lado. i> da soberania nacional, rc-sijcilado cm algumas normas funda mentais ilo pacto, c. do outro, o da Iiinitat;ri<> <le--sa mesma soberania, ins crito em certos ic.Ktos : e que a crista lização da geografia política mundial, vísadii nesse csljôço de organização juriflica dn.s relações internacionais, es tá exposta à reação contrária o deci siva dos Jêstados <.|ue começam o cicl ' imperial <iuando «.'s beati possidentes já <■) eticcrraram.

Mas, scin embargo, o Sr. Madariaga proclamou que a Sociedade das Naqões vive e viverá.

.\'ão imt)orlain as vicissitudes (luo já lhe embaraçaram a carreira incipien te, nem outras piores que o futuro llte reserva. Ela saiu das mãos do Presi ílcnte Wilson no momento em que se revelava dramàticamcntc à nossa cons, ciência o fato novo da unidade econô mica do globo, consumada com as úl timas invenções do século. Dêsse fa to, que dominará irresistivelmente ^ futuro da luimaiiidade, re.sulta que os fenômenos políticos se acompanham c SC complicam por uma mudança de es cala sem exemplo, ou antes, como ol)servou Paul Valery, por uma nuulançi cia ordem das coisas.

Xão somente as nações são solidá rias umas com as outras, mas o inextricávcl novelo das repercussões recí procas das vicissitudes que cias exper ritnentam tornam vã c falaz tôda pre\-i?*.âo sôbrc as conseqüências de tudi'

<|uanto elas empreenderam tra as outras. umas eimíi inútil, pueril ê até perigoso suscitar, preparar ou impe- <lir os acontccimentüs na ordem inter nacional : *● Cc n’est I poini. qu' il n'v aura pliis d’événcmcnts et de moments inonuinentaux dan.s la durée- Í1 v aura d’iinmcnses” diz aquele'ensaísta. en t K logo acrescentou: dont c'est la fonction — " Mais ceu.v que de les atte > II- dre. do les préparer ou dy parer. a])- prendrom nécessaircment de plus en plus à se defier de leurs suites. il xu: >ufira plus de réunir lo désir sanee pour s’engager dans l^iett n‘a été plus ruiné

# et la pui— une entrepnsc. , .. , , par !:, dermere guerre que la prétention de prévoir."

Kntretanto, a antiga mecânica polí. tica agora inutilizável. continua voga como antes do avião, do' telégra fo sem fio c do rádio, quando tecimentos da China nos interessavam pouco mais do que se ocorressem Marte, e no centro da África havigiões desconhecidas e sem dono — hic sunt leones.

fiste é o anacronismo que vicia a po lítica internacional e enreda a Socie dade das Nações em crises freqüentcs. de que ela sai diminuída, cessão, ora por transações políticas. Que fazer?

Os homens de Estado nada üs educadores podem muito; o tempo fará 0 resto. Wilson custou a vida a tentativa dc se antecipar à sna én ca. Rriand, mais modesto, planejoii Estados Unidas da Europa e niorrc-u fulminado pela incompreensão i rontemporâneos. É <(ue os p'io„ciro- tem dc ser os educadores q„c dem nas gerações que sobem mento da unidade moral em os aconcm la reora por sePodem; Os o sçntic econômica

Sôbrc est.i

c~i)écic humana, psicológica e cristã se desenvolverá tu cc -.s:iriamcnte a gradual p.i".agem «ia-, relações internacionais do atual c-'ta<l ■ caótico ou inorgânico para o orgâtii CO, e.xcmplo do que Icnlamenle os sê-

culos operaram na disciplina itíterior tios ICstatios nacionais. Ressurgirá en tão, dos arquivos, o protocolo de Gene bra malogrado em 1924. e. abolidos mcrcatlos íechatlos da> países em e a

O'

gre-so

●Stteiedade tias Xaçôes, tia

autartinias, os ascensão dttnogrâiica tli‘pensarão como luxo inútil .agnartla citlade imperiosa o impcnaismo guerreiro.

O paerto da Sociedatle das contém o germe dessas possibiIi«latÍcs. noladamcntc nos artigos 19 e 2.?; e ora mais viva, ora apenas bruxuleante. esilama não se apagará, entrelitla de geração pelos homens de Xaçõos P atlmiração como tentam Romana Keração em

boa vontade e de espírito aberto à compreensão dos tempos novos. l-'ntrc esses liotnens, Sr. Salvador de .Madariaga, nos dias de hoje, V. Excia. t* in nm lugar tio honra, onde a inteli gência, a cultura, a vontade militante ^ intrepiílez do ânimo estão a scrvi<;o dos mais altos c generosos ideais. Ata^tach» mas não drsimeressado no seu proc aperíeiçoamento, o Brasil o momento cm que a catoli* ila instituição Ihc permita colaborar nela sem prejuízo ;ira si mesmo c com proveito para os <lemais lêstados, c, de longo, segue coni e reconhecimento os que. V. Kxcia., Sr. lunbaixador, a sus* traljalhando, como a Igreja sub spccie aeternitatis.

o Conselho Nacional de EconomiaO seu enquadramento institucional

O ^

IV

Ci>meçarci por sintetizar o (pie ocorren com a Alemanha.

nha, Dclbrück, dizia: “ germânica, adaptada às exigências da paz c da guerra, não reclama nenlmm pois representa a mais elevada de quantas formas de ganização política existem no inundo.

A Constituição

AS Xações clcnuícrálicas também têm piticurado acolher no seu aparelho aperfeiçoamento, institucional a Ci-ílahoração das fôrças eci»nôniicas organizadas e a dos ele mentos técnici*s, (Ic que passo a dar alguns exemplos. or-' tl

Com o desastre decorrente da primei ra grande guerra mundial, as institui ções políticas alemãs tomaram tros caminhos e revestiram aspectos totalmente diversos.

L'm dos mais ilustres escritores de , ● x» h .li,-c-ito púl>iico europeu, eílmla.ulo ü " Engendrada na dor, _dma Hauss- J rcRime couMitucionnl da Alemanha ma.ui, a nova Const.tmçao e a le. de S imperial, caracterizava-o de quatro um P°'0 oprimido pelo mulligo. É, maneiras diferentes, mas harmônicas: Pois, necessário concentrar todas as « ansincia de democracia verdadeira, fôrças perdidas reahzar_ de maneira uusência de constitudonalismo smee- definitiva a unidade alemã.

ro. ausência cie regime parlamentar, ausência dc liberalismo.

A Alemanha era a Prússia, Cuja liegemonia era um fato indiscutível e indiscutido. A fôrça prussiana é que cimentava e consolidava o Império, <liie aiiarccia assim como uma Prússia enlarguccida. A fòrça era o alicerce e a hasc dc todo o direito germânico, c, como sói acontecer em todos os im périos (pie SC hipertrofiam, os alemães imperialistas passaram a considerar-se a indo c a todos superiores.

'● Alemanha, dizia um dos seus ju ristas, é a criação política mais perfei ta cpie a história jamais conheceu. So mos moral c intclectualmente superio res a todos; são sem par as nossas or.ganizações e as nossas instituições.

Onlro publicista iiisigne da Alemaou-

“ A revolução alemã, dizia por sua ^ vez Hugo Preuss, o principal autor da nova Constituição, não é a vitória de | uma ordem nova. É, em face do abis- 4 mo subitamente cavado, a edificação rápida de uma defesa provisória con tra o desespero e a desordem.

Retalhado e dividido, esgotado e ane- J miado por dívidas e compromissos de ^ tôda ordem, inclusive formidáveis reparações de guerra, o Estado alemão '‘i perdeu tôda a sua fôrça primitiva c ■!, transformou-se de súbito em um Es tado débil e fraco. O tratado de Ver salhes cerceou-lhe a soberania rior, e transmudou-o cm sombra do que fôra. exteuma simples

Da antiga organização e da pujan ça anterior restavam na Alemanha as fôrças organizadas da economia e das ff

c!:i-.Ne'. «1”'-^ liHviani con»egui«lo Irau-^por a tormenta com certo vi^nr. pr«> cnran<U> íot talccer-^-e pela união. «^í^^ os 'icitiais poderc-' esln>r«iav,atn'vv. t'’ala T-. ie nnt«e «ie cla--e. e >o 0-» Cf>rpos econ««mic< cm ur^tanizaçCics {)rivafla- «1«» pairoí ● nas in.o' tia iiulvistria c «Ia aj^ri» iiltura. «Jljcrários. emi>rc«a«lo> e íuncion.ários. ofereciam solidez e sim, o fator p«»lÍtico Alemanha, nas imc«liatamente ao término

<Jos

► resistência, prepotnlcrante n.i siueflrfai’i 'la ym rt i passou a sfjKrup«*s c«’r)n'> c inlerêsbes.

-\sii«)ras cpie

vifTÍ.i. 'Ic-i<!i'l;i .iiitj.tl jinr «Iclibcru»;;» il<i ron^rc'Mi <lr oiM-rárii*' v >ol<l;uloA <ÍMinãni;i. «Ia piiim-ira coricigà»' 'icniocrálica. \ tareia <la C i>n>tiuiinlc era «Iaartlua- e «liticei'. 1’aliia-llie rcaI- íle íai(* realizou, utna vaM.t jiu- iú«.'e um eii>aÍo «le >ínt«' e entre «ovcriui l●e^'●l>a! e rcKim* ;.:iri;tme!Uar. imitaii--mo c i<Mleralisjuo. liur;:u<''ia imlivi<luali>t.a e >i»ciali>mimai\i-'ta. l.-taii"- e iKreja-- coniessiv»n.ii-. exiMi^tuna-- «ia vicia coletiva e asl'irai:ôe- inílivi«hiai>.'‘

revolução interna. e a I CS-.C c«*rpo social «los miec.s íi(. r ()s diversos partido' em «pie se j'e Asb«-mbléia linltam as su:-s I e.xpiica 'eram para Çíio «ie Weimar os conselhos ec.mémiicos fje proíiss«>es. che^iaml mo a esboçar nujito SSO a iniportaneia «jne lileKÍs!a«Íor «Ia Cmistitni paitia a idéias, as suas aspiraç«*.>es, os ^cus pon tos de vista, muitas vézes .■intaíaónicos. e.Kl remo conser\a«lorismo até libertária. Mas ,» o «»-'(● mcs I>arla in<I<< <lo nm ver«la«Ieir a extrein.i escpierda < I econômico.

Cuinpre aqui acentuar vitoria «ias lórçjj Alcmanbu se fêz lista (Ie suprcnio «la Xação. «lerrota e cníra«|uecida, i-xigia «los seus re um Kiande esíorçvi «|i. a fim «le iiiler essf que, ap«is .1 rcv«>lucionárias. uma República sociati piasenlaiiles harmonia e looperaçao va.iiiiardar-llie o futuro e lançar os alide uma construção ptdilica (|u-lf’)ssc duradoura e permitisse a .Mcmiasal operários e viklarlos. sob ; .íoverno de K|,eri, n chefe d. social-flcmocrata. partir!., ) cercos

reunido Herlim. que a .soberania resi«lia sellios, instituindo mon viam reacionanos ou nos concomo fjrg.ãos «Io der executivo um Conselho iCxecmivo 1 poou Comitê l o c 11111 Conselho «ie Cíunis ou .sjVrio.s «Io povc>.

Kssa república separaç.ao ou a alemão com o uuilaristas ou socialista efêmera, de poucos meses, expirando .i 6 de fevereiro dc 1919. data de convo cação (la Assembléia Constituinte, r... seio da qual se decidiu a luta entre as duas teria vida no correntes em que estava dividida a opiinão. unia que queria uma As sem) eia eleita pelo sufrágio nacional e por circunscrições territoriais, tra (|iic preconizava o sistema dos con selhos dc e ouoperários c soldados, com .1

O primeiro solí!ad*is. congresso «le operário.s e proilae apelar ptira esse luiuro. diveruências partidá nba \i\-er Xo meio «ias rias. em «ine se r;nlicai.s, i|uerendo restaurar ou lit|uidar lüsta«lo l>ismar«iuiano, nacionalistas inlcrnacionalislas, prcc«mizand«i a harmonia do dircitv'. dircil<^ internacion.al. ícderalislas pleitcaiubi maior fôrça para a Xação ou para o bXtaílo, priissófilos ou prussófohos, inclinadtis pcla manutenção da hegenu'nia da Prússia ou em sentido contrá rio, presidencialistas ou parlamentaris tas buscando robustccer a autoridade do Governo ou do Parlamento, indivi«lualistas ou socialistas, partidários da ordcni social antiga ou «le uma ordem

● ● - a

. ha\ia i><*nti>s ilc Cunvcrgcjicu ● *!o la fiitri- lòila> :i> corrcjuc' r«'p>'f juímI.i''i-r.íin

proíundamcntc

««.TJn/inii M" iu» ●'fntiílo do ^ííÉNain n.i alomat.. na

alomacs na>ceui à margem da luta re volucionária de classes e até contra ela. Kiujuamo o Soviet russo implica a destruição da burguesia, o conselho alemão <iuer salvar a i)urguèsia amea çada.

«luo cn.xcrri“C(in«.titiiiçrui do Estado sii.i imidadc. Km outros termos, substituiuna coi»pcraçao

t«>■ 111 «> *●« ■ii)uviak;ãi aj>ro<-iá \ t-i'. <1i ■ i‘l<al c|iK- ;t

●M.U |n>vo paiM tal objetivo de tôdas

\ f'e na as fôrças

■"I- iiU-al a \s-,fml>loia

i 11 (f r ● < ● a I > tiilárias.

>e ü socialismo revolucionário, deliberadamente. por uma sorte de socialis mo organizador <|ue se instala em ple na democracia política.

capital c do trabalho, o devia guiar c unir. fí enarn Vi- eoimmi e ()ue encontrou de W eitnar o ponto dc dl- todas as correntes par- A sua

Já antes, em 1880, Bismark um Conselho de Economia Prussiana i como contrapeso ao parlamento poHti- ' CO. de tendências democráticas, criação fracassou, não tendo se rcimi- .● do o seu Conselho mais de três vezes.

.\l()ti\o> v.ários iníluiram para (|U0 o conselho.s econômicos tivcs-.r i;m largi t ojisIituiçfio Alenià de HM9. Um desini>ii\-os íoi o t uai;ãI ● < 1 e -oüdez vam ov .-\ Constituição de Weimar. obra principalmente de uma burguesia cau- : prudente, restaurou a idéia dos j de ●'isteilUi

lesenvolvinicnto na ta e consellios <|ue lançou como isca ao l)roletariado. cuja fòrça ela temia, (li-zer de ^\●rmeil, a burguesia invoca'|ue já apontei, a siein que m; encontraagrnpanu-nlos econômicos c dc -i--.

vlasv^.s. numa hora em iptc a .Alemanha pi>Iítii-a estava em dcbncle por muitos k t f L .\sseml)léia dc ^^’ciinar. atinna .\mhro.sÍni. adotou o sistiuna ili>s eonselho.s para organizar as dmis elassc-s, patronato e proletariado. V en.sviMar êsse>, <lois organismos no Keii-li. para í|ue. cnm a união

V i-olriboraçãn de tôdas as as í('fri;a.s do trabalho do ca pital e da técnica, a Gormânia, c.satisla pela guerra, puílessc mais tàcilmcntc levanlar-.sc. 1'oalizaiulo o máximo d<? produção.

\'âo se tratou as.sim de ado tar o princípio conumi.sta nos conseus <lc operários e .soldados, de ori.gcui russa. .Alemanha atendia nos seu.s conselhos a um sentimento opor tunista dc sf>Iidariciladc social, diz W-rmoil. que acrescenta: “os conselhos

Xo ¥ji va cm teoria o romantismo corporati vo. mas, na realidade, o que ela pre tendia ern enfeudar ainda uma vez ao patronato as massas proletárias, decid;rlamcnte incapazes, pelo menos na oca-

siâo, para assegurar o governo de XaXão é outro o depoimento dc / çao.

George Bernhanl, para quem a idéia da rcpresentaçião gremial te ve sempre, pelo menos até revolução, o sêlo conservador e ■■ íoi essencialmente a a opo sição entre patrões c operá rios ([ue abriu brecha idéia da representação mial, inchisive nos para a gregrupos de políticos liberais que trata vam de impedir uma evolução social ‘ precipitada". ‘-Temos, pois, também aciui, conclui Bernhard. mn peusaraento no fundo conservador; a burgucsia tratando dc defender seus privilégio.s contra os operários. Ili

A da mau iria

A idéia dos conselhos econômicos conquistou de começo adeptos e entu siastas nos meios alcmãc'. L'm dO' redatores da Constituição de Weimar era partidário da criação de um ver dadeiro parlamento econômico, que ti vesse autoridade, assumisse lidades c go7.as'C dc aut< brük, em discurso na Constituinte,

1.1

tissionais pai U».i|>ai iam dessa maneifle RC'ião dos ncKÓcios públicos, a nm <lc l●«●mplcta^ a lcRÍ«I:u.ão o a ad ministração <1<> I''stado, ma' com um arátcr cotisultivo c informativo, omoom po'SÍl»ilitladc' de iniciativa colabí‘laçao nas disíti"ôç<; <Jo parlainrntí * p< >1 ítico.

<● «Ic rcsponsahiuiomia. Del sus tentava que o Conselho econ«'>mÍco <levia ser uma csi)écic dc terceircí jiarlamento destinado a regular os jíortantcs prolileinas tendência s na

dor«'s i- empregados seriam a Colaborar mais imnac1ona1^ com os mcsnuis c«im a alargar o sen raio dc ação. nao devendo tardar o dia cm tornasse que se herdeiro do Keiclisiag. ocupando-lhe o lugar e desempenhan- do-llic a missão: Rcrnhar.l siistenlava M«e o de.senvolvimento de todo Parla mento Econômico devia Icvar-sc a ter mo no sentido dc fluência dos i Ira 05 políticos luta do Parla o o-

cc«>rcprcscnlaçõcs legais operários de emprêsa. operários de circunscriçiãcs

í) art. !'●? da ronsiituição dc Wciinar sinteii/ava as Í<iéias venccflora .\"rinl)Iéia, di-pi>ndi) fiuc os traballiarbamados «lircitos íjiie <is imliistriais na rcRulanicntação das condiçõc' dc salário c do lraI)alho. a"im como no dc'CnvolvinKtUo econ»‘>mic. lotai das forças produtoras. Uoconlu’ciam-sc as orRanizaçõc' «Ias «luas partes e .scus ací>rdos. Os tr;.!)alha«l res c cmprcRaílos tcriam. para a «louma luta pela in tesa «Io scus interêsse.s sociais .● niteressados perito j não técnicos, . mento Econômico conquistar seus direitos políticos menos nas questões de desempenhar no século mesmo papel desempenhado riore.s pela luta das

contra as câmaras altas ria caberia afinal

nomic'os. conselhos con.scllios agrupado.s por distritos econôniitos e cm mn conselho supremo do trabalho. Os couscllios operários de circutiscris con- m>s que essa ncts para pelo econômicas, havia ]n-eseiUe nos antecamaras populares - e que a vitóparhneniü econô mico. CUJO perstígio na opinião pública cresceria de dia a dia.

Essas idéias extremadas e radicais foiam postas dc lado, e a Constituição resultou uma obra de conciliação e har-

o conselho supremo do trabalh para realizar os fins ecoçao e o rcunir-sc-iam nômicos .gerais, c para colaborar no cumprimento das leis dc socialização. Com as representações dos ompresáriü.s c outros setores nacionais interes.sados, formando com eles conselhos econômicos de círcunscrição c um Con selho Supremo dc Economia. Os Conselhos econômicos de circunscrição c o Conselho .Supremo do lêconomia deviam estruturar-se dc mai>

A instituição do parlamcnt- profissional foi repelida como cdmlu>nndo à materialização da política e o que ficou como princípio dominante no sistema constitucional foi que a dc- niüciacia política devia ser completada pela democracia dos produtor dc clas.ses cedendo diante da colai ção de todas ns classes. As forças ]iromonia. o neira qiic tivessem representação cm seu .seio todos os grupos profissionais iinpoitanles. de acôrdo com sua sig nificação econômica c social. 'Podo.s os firojclos-de-leí político-sociais ou político-econômicos de im|)ortância es. a luta )ora-

llOllllCOS nistraçao

iimçocs (Umtro

!nn<lanu-nt;il «ícviam ser itiiomiados pelo Cicisolho S\ij>romo ele Kconomia .'inte' <U- sua apresentação. O Consclln> Sui>rem<> de I'.conomÍa teria, inclu‘>i\e. o ilireíti» de apresentar projetos iniciativa própria. Sc o jii>vérno d<.» Keicl» não concordasse roín êle. «levería aprcscnfá-lo ao Reichta«. a despeito ile tudo. expondo seu ixmtí* <le viísta. O Con.selho Supremo «Ic I'.C(>Miinua poilia defender o seu projeto perante o Rcichstaf? por um dos seus membros. Podiam- ser dele gadas aos conselhos operários c eco<le contrôle e admidacinele.s setores de Mia lannpetcncia. l*'ra de atrilniiçao e.xclu-«iva lU. Retch regular a estrutudos conselhos operá-

desde que julgasse não estarem êles defendendo os seus interesses. 0 Conselho de Economia Nacional reuniu-se, pela primeira vez, em 1920, sob a presidência do chanceler Felirenl>ach, c formou-se pelo que a .\le- manha possuía de mundo da economia dc lei l.or mais notável no n êle pertencen do de inicio Hugo Stinnes, Siemens, Rathcnau, Mcndelsohn, Cuno socialistas como Kautsky e Hilferding. Pelo decreto governamental, selho deveria abranger 326 sendo 68 da agricultura e chefes o Conmembros, ,, , ^ ^*^vicultura, 68 da mdustna, 44 do comércio, bancos e seguros, 36 dos artífices. 34* transportes c outros serviços públicos 30 dos consumidores e 16 dos funcio nários c representantes das profissões liberais.

ra c as tiinçõcs rií*-. f econômicos, assim como as suas

icl.'iç<»vs com oulras corporações so ciais aiUom^mas. que jm o

Coino SC vc, cm face do regime inslituido jior a«|ucla carta politica ale mã. os Operários e empregados tinham u dire-ito de sc representar nos conse lhos operários de 'empresa, nos conscíHsiritais e nos coiisellios dc ira do Imiicrio. Os conselhos ope rários distritais, como os representan tes <h-)s patrões dos Conselhos econô micos íle tlistrilo e. ainda cm colaboraçTio com o conselho do trabalho, ele geríam o Conselho Nacional dc Eco nomia,

O Conselho dividia-se em 24 comis sões cspccializãdas. Na prátic’a, assinalam todos os que dèle se ocupa ram foi que não correspondeu às es peranças e aos entusiasmossaudaram os seus iniciadores. Antes de tudo,

Ihos híilho jamais

í|llC

físte foi criado provisòriamcntc, cm 1919, e, 110 decreto que o instituiu, di>cia-sc qiie seus membros seriam repre sentantes da Nação, com o dever de obedecer exclusivamcntc á sua consciêmda, n'o exercício de um mandato não era imperativo. Não obstan te, cada grêmio lería o direito dc pe dir a dcstiluiç.ão dos seus delegados,

com que o o conselho devia eleito pelos conselhos inferiores pre vistos na Constituição, e tais conse lhos, ao que informa Dendias i foram organizados. ’ ^ ser

Depois, o pensamento criador do Conselho de Economia era o da con ciliação e harmonia das duas forças do capital íorina ele grandes trabalho, .em _ representação paritária c Igual, mas o que na realidade. V diz Vermeil, foi enfeudjr vez ao patronato ainda proletáuma aa rias.

da instituição previ

Estas e outras evidente hostilidade do ó ^ lítico contra o ensaio po- Econôinico, detcrmhv,/^ parlamento “'”t.uam o fracasso i^ta peij^ Constitui-

ção fie Wcirnar. na qual o> íU*tc*n*««>ri*> fia rci>rcsenlação ccf>ttóintra viam Rerme fie uma nf*va e<incep<;;u» el<● prescntaçãfi firmatla em l>a'e' api.liiipuramentr ●●c«»nò

fís «ihservaflores

riam em número <lc 44. eal»cna«is ●.;iií|o- fl.is proíi^●'õe^.

quais s, «lo SJ 4 » Xr rcuime nacional* C nnselho lú onôtnicii de.sado ■] *i M cas. í>u em alicerces micos. I fine. hiilerisiiio. já o Con- fi o fjue assinalam evolução í)tmar nühicr.

(■.●Mt o arlveiiti iali-t.i. n ,1. rei eii I\nKe«' I'<mtiani inoxir; »p...!i‘lo 'iiryiti o xeíhi> tinha nnia existemia :ipen:ix notnitial. !>' xeijx jiareeiTes e iniciativa'' n.ãii ;;<</:i\am niaix ile nenlmm prestíuii* e II seu papel se ap.a^^ava porção fpie ilecaía de í<'ir(;a o politieo ijue o criara.

Cf>n'titucíoiiaI fia alemã, relata : por e.xemplo. O Con-elho Supremo f|e !●; provisõriamenie. Saudarlo conomia. caiis<,u decom ^rranflcs espe ranças como realizaç.ão ria idúia de presentaçào por estamentos nais, mosirou-se. mciu.s ,,„e tag. dominado pela política porem, revelou nuéncia hem rcntribuído tígio. a propartido nomeado cepção.

r«-

prfUiss],,. o Ueichs partiílária, ela ine isto tem

possnir sóhre cunsiflerável. para minguar - -

içoes em sessões prescindiiiflo «Ias

\ l.spanha. ([uando ein IP.II r«'fuil)Hcana. estava, liá <|uase ;mos, .soh o

í^^e lê/ oito domínio de lima ditadnri cnja principal íignra era l’iimo de I<j. veiai. fMie a encarnou por nm dilal.ado espaço de tempo.

(.1)1110 ti’)das as ditaduras, (c e.s.sa é a Mia própria essência), a ria Ic.spairrecnnciliável nba era Parlamento polilico. l’rimo de l-JiNera ])rocIatnava-o cla ra. aberta, desabrirlanieiUe : fio ininn;..:a caminlio <le

Conselho aumentar" ‘Jade de órf-ãos desde 1923 tomasse ‘ Juiasse o bom Imi.tar o seu papel à, comissocs. plenárias.” i. o seu jires'«a;í (● ilo

Xão é e outro o depoinieiuo rle Do,„

L -omÍí-’'' 'd!' eompetencias que reuniu, não dt-r; nao resultados negativos. is 1 ve >9

Em face do i insucesso, liotive, 1928 uma tentativa ,le renio.lelaçãn do Con.sclho, pela qual sc- limitaria .. ● de Conselheiros (|ue dc 31Ó passariam a 126, recrnlarlos sóbre ba- ^ ses tripartidasriados ein cniprega<!orcs, salaccoiumiia. a btiscava-sc reíornao profissional, tuna influencia maior dos rcpre.sentantes de idéias gerais, as

“A crise do parlamentarismo, são palavras suas. é lào geral c tão evifiente ipie os próprios ad versários (la tlitarlura não se atre vem a negá-la. I)e ontro lado. o sistema pailaineiilar, baseado nas ( stênds dos partidos, ]irovoca frerpienles crises, incompatíveis coin a existência de go\’crnos for tes e (itirarlouros. .\‘ão posso coinprender ccuno o povo leve fé no sistema parlamentar...”

I''. eni onlra ocasião:

“A essência du niiiilia ideia ó o parla iiuii to dc classes, apolítico. .genuína reiirc. entação do país, e a êlc conferir a cooperação e iniciatisa Iegisla(i\as, a fiscalização e e técnicos de - projeto de reform çar o elemento Xo Icn - ,● do-se em vista

;t siiprctna justiça políti* a . porem. n;'uí intCKrado por Itoiiu-ii'- <K- paniíio, senão pelos mais alto> \alores nacionais, sem clicíia-' ti\a''. sendo ca<Ia um capaz de e\por e manter um critério. I)isens.sõt-> 1'revcs. incapa/.c.s do obs trução. e que o vt>to, pró ou con tra. ipiamio seja de censura, nao «U-rrul>e <»s K<'*vernos.’*

cia era preciso tomar — a convocação <lo parlamento, a eleição das Cortes Constituintes, dos legítimos represen tantes da vontade popular. .'CS depois de proclamado p:une. já as Cortes Constituintes co meçavam a funcionar sua mi.ssão.

Xo decreto Três meo novo ree a cumprir a ' ^ «lue as convocava, o go verno provisório proclamava seu aca tamento pelos órgãos parlamentares:

■■ Acreditamos devíamos, que com celeridade jamais superada cm casos tais. convocar as Cortes Constituintes. Assim a legalidade, sem exemplo, da revolução nhola. SC consolidará na continuíd.- I')27. produção, do tralialho. do atividades da da espa-

t \»erente com as suas idéias, ao ctuiv<i<-;ir 1’rinui tlc Kivera. em setembro a sua .Assemiiléia Xacional de libera t iv.a. íé-la compor principalmen te <le repiasent.antcs da cultura cient í íic.a. con)érci(* e tl.as outras vid:i nacional.

traballuis Os

í (lade restabelecida dos órgãos e inéiodos parlamentares.” desta .Assembléia nortcarani-so nos mesmos rumos.

(.'onlieçn, pi>r exemplo, o projeto da (.'oiistitiiição. i|ne a ela foi presente por \ icit>r Pradera. no <|ual sc estatui qiie as t,'órtes do Reino se comporiam <le representantes das classes sociais e corporaç«")es, (|uc tenham sido on scnhecidas como instituições de <iireil<i i»úl)Iico, as primeiras elegendo irés quartas pai ies dos \Jcinitados, correspt)iulenili) a cada classe número igual <U‘ ri-presentanles. e as segundas a <uilra <|uarta parte, era liigico, a .Assembléia ideaUivera. nada pôde vieios dc .'íua pif'ipria origem e pekis defeitos evidmites «Ic- Mia comp(.>sição lioterogénei.

.Abrindo a grande Assembléia, o presidente do governo, Alcalá Zamora. com a perfeita compreensão de suas responsabilidadesem face do po vo. (}ue fizera a revolução e lhe entre gara o poder, afirmava:

Éramos un goVterno provisional, preparatório de la obra de una Asembléa.” '

li, incontinenti, entregava às Cortes eni nome de todo o governo, os podere.s provisórios que da revolução ha via rccel)ido. ;

jam ) « .As Cortes ratificaram os poderes do Govêrno provisório, e, ao tomarem couliccimcntü do projeto de Constituição, que uma comissão de juristas, presi dida por Osorio y Gallardo. elabora ra, por incumbência do mesmo Gover no provisório, preferiram da *^mr 1’rimo prodimif, min.ada pelos <le

Procl.iinacl.i a República. íêz-sc a luim senso. l’.'ira dar as ha.scs sobre as quais de via í-cT '‘onstiiuído o iU'VO edifício coiistitiuional. para traçar a nova es trutura i>í>litica do i>aís. o govêrno pro\d>t'>rii :icbou (pie uma só providen-

organízar um outro, saído do seu próprio seio. e redigido por uma comissão de 21 membros, soh a presidência nez de Asúa. do ip-ação de Jiuic-

0 projeto da comissão de juristas di vidia o parlamento cm duas Câmara.':,

1 Jclcrminav;i, pnrrm, a criação de rori''«'llios iiTiiici»' <l<)s diversos setori s da aiivi<ladc admiiiisiraliva c dos ii;tc ré>scs iToti-^^ionaiv, ciiltiiraís c cctiilóiniciiN, loin carâler aiitònonio.

a primeira das quais eleita por suíráKÍo universal, igual, direto e secreto, c a segunrla, o Sena<lo. composta de 240 Senadores, eleitos pelas sentações patronais, (/) pelas sentações operárias <los reprerepreí) gdvériio. salv<i casos urgentes, de veria suiítneter ao cxaniir do conselho técnií i> re.-peclivn ioda medida da importãnciít. que dissesse respeito às masua competência, assim cogrupos de Agricultura, Indústria c Comércio. 60 pelas associações de profissõeÇ libe rais instituições religiosas.

c outros 60 pelas Universidades, culturais de e confessionais terjas tm> tod<i projcto-fle-lei, antes de apre.-entá-lo ao exame <K' Congresso. O o Congress*) poderiain taniconsellu) técnico a de (pialquer projeto-de-lei.

Aceitava, assim, a repre●sentaçao profissional, embora limit; da a um dos Iramos tio poflcr Icgislatic com preponderância evidente nas classes burguesas, enho a propósito do projeto clnbo- aclo pelos juristas, sob a presidência de Angel Osono y (ialiard deste, de 2^J de governo e bém solicitar elaboração vo do numérica

► I em em

“Yo V. a Ias nales.

o uma carsetembro dc 19.32.

() j)onto de vista <la comissão parlaaceitava, assim, a colaboração mas nientar dos representantes das profis.sÕes, earáter nieramentc consultivo.

aos Kis como o assunto era exposto plenário por Jimenc/' dc ;\sna, o presiílentc da Comissão: "Os Conselhos técnicos têm em

non tengo tanta prcvcnción corepresentaciones profiatoque pienso Lo an tecedentes íios consellios econômida Alcmanlia, Irlanda c lugosporéni, tomos, dc um lado, es que deben c 'mamara distinta de la elegi- limitada" ® atribuiciones más actuar en da

COS lávia diminuído, e, de outro, aumentan do u seu poder. .\ão chegamos ; tanto (pianto a constituição alemâ, seguiulo a* cpial, (luaiulo o Govêrnceita a iniciativa do

s que esta. A esc respondría redacT"'""' Censtitueión el que . . encargo dei Gobierno h Comision Jurídica Asesora ’ ve el honor de presidi t*a V. aludiendola, creido 3 l l que yo tu*■ y a Ia qual ho su libro.

S.empre que la democracia no una cuestión de i n- no nao sellio, um dos seus membros podeparlamcnto Não chegam con- en He i rá aprcsciUar-se paríi defcndé-la. no es solo algo de mucho mayorias sino más complejo y donde ÇS íi tanto, mas tambein nao são sim ples conselhos econômicos os r entram otros facto les pueden

í' res, entre los qua- jugar papel los intereses economicos e que criamos, e sim outras classes de consellios técnicos. k Profisionales, ^os, sin i f corporatiniengua de Ia sustancia liberal I*

t. »*epresentada en una por fiufragio universal, projeto da camara elegida

O^ . comissão parlamentar, on rario, instituí.^v o regime unica- incral, de feição nitidamente democrá tica.

E concluía:

“Os Conselhos técnicos são, pa ra nós, coisa indispensável cin nos sa nova Constituição.

Na rlisciissão, Ecrnaiulo dc Los Rios apoiava o ponto dc'vista da Comissão: “ Os conselhos técnicos são, a

jtií/.o, nma peça totalmcntc vida constitucional; se os «Icvidaniente,

dos íraCassos

IIÍCIJ sa iu)va na vemos conselhos técnicos poderão ser o (jxtal entronque, de um sindicato, com tudo o que os

orgao iu> lado, o socialincntc mobiliza, c, de outro

t» hulo, o tccmco.

com que contou es- l Constituição, que eu admiro muito menos, por muitas razões, algumas não imputáveis a seus autores, que eu admiro muito me nos,

repito, do que o Sr. Jimenez de Asúa. Pois bem, ante uma re presentação corporativa, em fren te à Câmara popular, uma de duas: ou conceder à Câmara corporati-., va cjiráter e atributos políticos ou não; no segundo caso, será uma Câmara castrada, que não poderá servir de freio algum para as tem pestades da Câmara popular e sc lhe desse caráter político, ah! co tão, cm pouco tempo, de tiva se ● converterá,

IUm outro parlamentar de grande aut(.>ri<ladc c renome internacional, OrtcKO y Gasset, pedia a cYiação dc um conselho nacional, formado dc pessoas maior competência técnica, pessoas ([ue cleviam scr procuradas dentro fora da ICspanha. missão pura mente informativa, liberdade científica, liber● <la *-liii ou Tal conselho teria r e as- %3 corpora-

com plena nn.s sem poder para coarctar a dade dc decisão dos poderes legislatis rn n i Ml poou- vo c excentivOv, discurso cm plenário, já manifestava a representação atributos polt-

Mas, no ,scu Orlv^a y (lassct não imrsüui confiança na econômica, mesmo sem iict.«. lüs ‘'uas próprias palavras:

“ idéia da Câmara corporativa a luiropa há 30 anos.

— nao repre sentando já forças tradicionais, — em pura Câmara política, tão pular e tão apaixonada como a ,tra. 0 corporativo não resiste ao vigor das idéias e da paixão polí tica.

Alais preciso ainda era Gabriel Alo-'' mar:

idéia dc que, junto à represcidação ainorfa e indifci enciada do'su

frágio universal na Câmara popu lar, haja outra que icprcsentc as corporações, com o organismo dos seus interêsses c da sua competCm-

“ Advogamos a supressão abspluta dêsse título da Constituição. Acreditamos que a democracia tem dois grandes inimigos, que formas de que a reação se serve' para combatê-la. Êstes dois inirai-j'

1paira sonre <'n<'antando todo o mundo, porém, cpic, até agora, haja triunfaefeito, plausível a i sem cio.

sao as Íí, com gos são, precisamente, o corpora tivismo e a tecnocracia. O priraei--l!t ro representa a luta dos interès- J| ses contra o ideal, e é o vestígio ^ dc uma época superada e o retôr- S no dissimulado ao sufrágio .1

Ilá nada mais aceitável? Sim, feliz janiais pôde

tlí cia. por cs-' tamentos. por classes, ou por grê mios. A tecnocracia ainda é pior.

esta idéia tão realizar-se, c, na recente constitui ção de Weimar, quando se criou

Conselho Econômico do Reich, procurou algo scc um fato que, >>

E, concluindo, afirmava:

“Minha palavra, pois, no dia de®, hoje, nao tem outro objetivo quq pôr em guarda contra o que pudera ser uma brecha aberta o uma vez mais se melhante; porém, já a estas horas, esse Conselho Econômico nao funciona c foi um

|i vos em

nossa cínisttluiçào liberal e repu blicana. para fjue por ela penetras se o Kerjiif f|uc acabaria ()or infeccioiui-la c flestruí-la. e tuisse, eni suíua. nina verflatleira "sabotaí^e" ila Repnblii a.”

Notável foi também a oração «b- .-\Icalá Zaim>ra, Cfimbatemlo Jhos técnicos. <]a fjnal éslcs trechos ;

íle Imlalecio 1’rieif.. mn dos chefe ciali^^la-s «ia hlspanha ; " Ofereceis, em frente a nma Câ mara [lolitica. representação «lireta e j^ennina «la eiihuiania. uma Câma ra <le interé-se. nma ('âtnara de «rémios. uma instituição «lua-e de tipo meiiieval. e aimla «pie cureis lirin«lar-n«is coin ésse rejial(* cíiin o a<l«inio «!<● elementos sin«ii«ais. eu <1ÍK". ctmio militante solialista. <pn- por eiina do> inierèsses (Io urémio. p(ti' «iina dos inierésses simiicais. está a coneepçào mais ampla, maior, mais KeiUTi>sa. mais ailiníiaila de tmlo o intorésse nacional, «jiie se \'ineula partirlos politiei*s,'’

I íianie da ii reii>r«|nivel argumenta ção de ([iiantos inipn^mivam a lepvesentação |irofissional. a pr(’>pria S SOe<msti-

Os conseapeiias proextraio

■■ Ilá (»mras duus razoes «jue eu, com al>»uma trativa. conbi«leração, ●nuitas ilu.scães, tias expeneiicia a«lmini-«pierti siduneter a vob.si aimla «pie desfaça mas ilus(»es «loeii^ine não la.nvem alentar. ÍJs conseIho.s técnicos, csiahelcçam. nos no momeiiiu <jue se ● res, t-' seus parececutenr" dis- cutem .1 actninaião u , ' ''●‘■ia, far-iios-fj pelo a dúvida is Câmaras, ^fise not(>ria da pe nar, o respeito teenico e aié co-

missão p.arlamentar viii-se na contin«éncia de aconselhar a retirada do corpo do piaijeio constitucional de tu«lo «inanl,' se referia aos con.-elhos tée●'ê-lo ])cla pala\ra do «leinitafl, (|iie assim falou: snrí4ira se exatas as ciência» para ver, como Ic.nós ' viVu;’'''"''''’ tos luncionaino.s malemáiicas, nicos. Ibiiella .\seiisi. ) quaii^●m fle.saproprÍH- çoes, cidem qt'e jamni., on se ■■ a;u> somos contrários ohjetivaineiile a<:s conselhos lecnicos. co!Ui'ário. partindo «lo pressiqioslo de tpie o (iovénio e os minisiros léni ()iie recorrer neoessàrianietUc a.i-- :i-se-soi-es técnicos, entre <● façam de inaiuiia e .am-niitia. eoino o Os pe-ritos C(,)inaproxiinam Ao «pialsa,) larissiein quer prtildema. "lo.s os casos em .pHpnu medição comeide. ]-o,-ó,„ p/, outro ai-umento de Wiiei a kepuldica «iesenterr- mal e não

Qnei'o a,c>or.i lranscre\'er a palavra

I que . irre-^poiisâvel fizeram «OUlíí, v<-'iii i ssinu I, anai}4;ulo, os costumes espanii.us. preparai-vos para ol ●jiassaílos muitos sempif, on o façam coiii i>ui)!ieida,le e de maneira Jncurável, d ^■^ois beni.' var n spoi.sal'ili<iarl>-. orí.<ani/a'Ia. parece-no' preieri\-el csísei'. '|Pe «pian«io tenliaiiios I t'HCÍfpiis,u, fnidad, te úliinii ●'i -teiiia. .Mas n.'n, parctre I i.uraíii extirpar o bem fiiu' o asviiulo Va na Coustituiç.ão. poi'<|Ue n.io potKuios es«jiiecer, simbi res di iiiUadi traia de uiiia -a polílie.a e terem,)para qiie U'f minqne essa plaina ahrito 1 n♦!(j ^*^‘1H)jjI( í^arlo ,1 ●. 'I'.ie !e e\pei'KUc:a ^uii nosein lu-s-a administrae correm,o risco de ipie e.s‘ seio léi-lil e coiisell los ,,s técnicos.”

>.a cxj>i-riiM\cia rosííltc clcstavorãc M* ari>nloi'cssc <iue os con●i-lluis ii-cnii*iís i‘>livcsscm na constitniijão. cnião <■> mal seria irrenuMliávcl. deU* não podoríainos ^aii'. aiinla ([ue a realidade nos denmn.strasse i> iu>sso e(ftnvoco. Por e^Nía oircnnstâneia. (lara proceder . «>m tli‘xil)ilida«le maior e mais galanlia, é <ii«c nos opomos, não aiis i*nn>Mdlios técnicos, senão ao

l;ito <io qitc constem êles da consliiuiç.ão. preferindo (pie sejam re^'iiladi>s em

rendimento necessário e satisfazer as exigências do vol ; É preciso, pois. instituir uin organismo incumbi do do estudo científico da itacional. consumo. economia e.xpor suas condições de pro dução c da venda no interior e no ex terior e elaborar um plano para a nò- economia. Aprovado êste plano, tu do lhe deve > va 4 ser subordinado, a agri cultura. as indústrias, as aduana.s e o crédito, as exportações e as importa- íiste plano não deve ser uma mas deve para uma energias existenIt

tigi> da ('('iistiluição : pecial regiilar.á a criação e o funciona mento dos org.àos assessores e de orden.açru» cc(>nõmic'a da adtninistraçao, gt)vêrm« e d:is t.\‘)rtes.’'

P.^-te í«'i afimal o ponto de vista ven* eed«)r. >eiido tradn/ido no seguinte ar●● Uma lei esçoes. reforma de curta cluraçã'o, evolução grádual formas suiieriores de economia, transformação das preparar uma ei. ■i tes."

Entre os objetivos essenciais dêss-Conselho estavam:

1° — determinar exatamente a si tuação da produção e as con dições de venda dos produtos nacionais, dentro e fora do pais: do fin uno ap<’is a proclamação da Reabril de 1932. foi Ordenador de ia

}

Kconoinia n M inisiro dc

-Xacioiiar*. cuja necessidade

Marcelino Domingo cxpli2.^ piihlica. cm criado o “ Ci^nscjo

2.0 precisar as possibilidades da produção c venda dos produtos; e mesmos cava nos sc.gimitcs termos:

*● Íí dever da República cspanliola

criar iini organi.*;mo e dar diretivas cm vista da racional organização da ecoiu>inia nacional. Para tal fim todos os rati'»rcs da produção deverão ser agru pados c eo(irdciiados e é necessário l>ia‘cisar o papel cpie cabo a cada um. K preciso «[iie os ICslados deixem de sofrvr ;is incertezas das flutuações eco-

3.0 — elaborar um plano de economia nacioracio- i nalização da nal.

Pelo decreto de sua criação, a vida do Conselho seria efêmera, estatuindoprijprio decreto de sua criação. <pie seria dissolvido logo que se houpara que i SC. no vesse dcsincumhido da missão foi instituído. composição do Conselho membros, nomeados pelo Gove alguns dos quais representariam paineiitos_ econômicos. Mas, não seria só o “Consejo Orde- nador de la Economi iinmicas. era de orno. agru13 ficpiem sol) a aii-

Muito embora os intores●se.s privados reclamem um regime dc in>crdadc (pio se desenvolva, necessa lio é taiiibém (jiic loridadc do listado, monizar

iiitcrêsses .gerais, (los os própria ceonomia, a fim de assegurar o

A e.ste ealic harns interesses privados c os ●J11 nossos dias, loICslados (levem organizar sua I ft ! < 9ue leria vida efemera na República Espanhola. própria pouco viveu, cedendo lugar às falanges ditatoriais qiic ainda luije ali la

El.i 1

estão in?i;aladas, sob a direção e co mando de Franco.

|u»r falta <ic experiência e conlicciment<» fios neís'óci<)> i>úbHcos, absolutamenle inca{)azes i»ara as funções polí ticas. ípie fleviíitn exercer. Georpes Huisson. velho funcionárií* da Câtnara I''raiice'‘a, na intiinifla<lc com os flcputaflo.s novos, consepuiii flêstes, c pu blicou. flepoimentos os mais interessante> a revelar as causas <lo insuces so da lepislatura de iyi‘>.

QuamJo leve fim a primeira confla gração européia, transformada mundial, formou-se cm por toda partí uma grande corrente, uma verfladeira onda os fliripentes políticos, apelando-se para os técnicos ou para os homens da contra íi o (pic relata Ibiisson : " .\ impo¬ tência fia Câmara <lc 191b é devida à ipnorância pf)Htica <le nm:i grande sens membros fiuc n.ão ha viam siflfí preparatlos para tal mister. I^m cfuiversações particulares, eu fiz esta observação a muitos deputados

economia a fim fie íjuc viessem assumir a direção da vida pú blica c substituir os velhos líderes, já agora inaptos para conduzir os desti nos dos (Ic I)arle povos, própria França, tradicional te democrática c liberal, houv rnento

N'a menc um moc-,r. verificou a inclina- para tao falsos pontos de vista ele;t!!‘”!’ Parlamento ali Kacãn caberia reconstruir a bases, papel forrccrutacf*^”'-'^'-'^^ ^ relevante, rnior nrÕ ■ pnnc.palmenle curc tí-c- nicos, I rof.ssionais, homens <le ciòn- c.a, nulus.rmis. aRricnltorcs, cianto.s, arm,adorcs,

velhos, k e sua respo.s“ Sim. a razão está convosco; ufpii nos sen timos deslocados, desajeitados! novos, moços on ta foi í|uase sempre a mesma :

As últimas foram feitas em con- eleiçocs tlições particulares, ao dia seguinte da c muitos foram eleitos, tão nao dissimular. por<pie tinham gnerra. vale a pena liraço. mna perna, uma vista, uma deflo menos fiue seus concorna<la eonhcccr tias ([uesMeus interlocutores tiA política ê um comereconomistas nancistas. ou entre mutilados d*i ’ ra, gc;;ue (luase lóda alheia á vida Jitica partidária.

Ifarthélemy. após haver as profissões representadas na Cáma- afirinava que não havia c.spcciai que fi- mao, um rentes e sem gucr- po- tões políticas, iihaiii ahsohila razao. função como <|ualf|uer outra; é ser preparado par;i ela?” recenseado uma preciso Xão era um dos chefes fia caine”. então ra, diferente o depoimento de ●● 1^111^110 Kepuhliininistro de F.stado, “l)c quem q uestão um cs- naf> encontrasse pecialista para clucitiá-la , . seio do corpo legislativo, ao mesmo tempo (pic revelava sua estranheza por haver

JUc (Ia República, ‘t necessidade dc procurar foquadros parlamentares os che«pic era SC exi>ressava : a maioria da Câmara dc 16 Dc homens de assmi o formada dc novembro dc 1619? negócios, aos (piais se pediu tudo cm vista de sua coniiiclcncla técnica ao serviço do hem piildico; dc antigos coiiihateiitcs completamcntc estranhos á política c cuja glória tinha concen trado sôhrc certas listas o favor c o entusiasmo clciloral. Preside Millcrand, sentido ra dos fes díi importantes departamentos mini.s ciMis. b. cpic os deputados, esco lhidos pelo critério da cia tenacidade nifcsla Iioa L i f. competência c ■ a despeito de sua mavonladc. SC mostravam

‘^1'inhani a cxpcrtcncja das coisas pú blica-. ?

X.ão! '1'odos, homens dc tui antÍKos combatentes, eram nprcinHzcs no Parlamento.” ne('onuMit.inclo tais declarações, GeorKc.s I.:iioiuI diz: " Xão se improvisa iiin jiartido em alguns dias, om alguin.as hor.as. Xão se infunde cm personaj.íens cscídhitlas à sorte, pela indica ção única de eti«inetas exteriores, de corações, mutilação, situação social, tnn;» «hmtrina dc p:irtido c sobretudo uin.a «Hscipliua <lc partido."

I^'●t.●l\●a feit.a a experiência, c Louis P.artliou podia dizer com verdade e justiça cm relação à Câmara de 1919: esta.s comi>etências, esperadas com impaciência e saudadas com entusias mo, mataram a idéia engenhosa c se dutora dc mn parlamento profissio nal.”

Isso nãt> «picr dizer (juc a França desprezasse a idéia dc incorporar aos seus fpiadros institucionais a colabo ração das fôrças econômicas e sociais. O ciuc a experiência ele 1919 lhe demon.strou ã evidência foi que a coo peração (Uís técnicos sob a forma de dccisãií Icjíislativa era errada e con tra-indicada.

í'. (|uc, na fra-.^c de um jurista franc‘és, " nada c mais estreito do que uin mandato profissional, c eleitos profis sionais reuniílos cni uma assembléia dcfendcriam cxclusivaincnte os interésses dc cada profissão, que são coi sa inteiramente diversa dos interesses da região ou do país.” No parlamen to o cpic SC procura c pretende é a representação da idéia geral e nacio nal, c não a representação do interêsse pessoal ou dc classe, e errado é su por que o interesse geral resulta da soma dos vários interesses particula res ou de categorias sociais, quando

ê!c decorre é da combinação, harmo- \ Frr interesses, essa bòa^ouWnrvoL";?parlamentos tradiciomí dos pelo critério nnTv ^ político C'HpmnrrAtt- CO. e, recorrendo anc a«mocratt formados na saudável PoIitiCos. mentarismo, procurou ■ Estedo, embora “ de outro modo, os renrl grupos econômieos, das atTeid^de? fjssjonajs. os técnicos da ero.^ Instituiu, cm caráter con Conselho Nacional Econômico^

A iniciativa coube ao jrabin^» dic-al-socialista. presidido po7 f!i , Herrlot que cm 1924 incú.ubú. o “d ntstro do Trabalho da elaboração dos planos a que devia obedecer a criacão de tão essencial peça na máquina po- l,;,eo-adnnn.strat,va do Estado franCCS.

nfS"r""qnc nm^u ° Herrlot alirma\a que um dos atos de - verno que mais o satisfez foi justa- mente o da lustitui^^,^ ^ Nacional Econômico. * Conselho

E acrescentava; " resultantes de monstram a seu goOs fatos ● novos, gtnizar as "fôr“'“? - Lior parte dc utilizar noções custosament^aL? ndas. Aqm. produtores e consumM res se agrupavam espontâní^! cm outros lugares os Lf ?^‘^™ente; nos procuravam a coorden*^*°-^ Sover- tôda a parte, na Fra^tS:?' os sindicatos, as coperativas^^'^^”^' rações, as uniões, agrupand’ tores, industriais, lhadores manuais sumidores.

unia longa se fede“"'ereiantes^Trl?'' con-

É um sinal dos tempos: fora de tô-

a fjrjiani/açáo c<»Iftiva (Ia teoria. inip(“jc."

depois <1«- mostrar «omo oiiir-t' Na<;õe' estavam enveredamlo p<>r Iarj4íi estrada. p«-rtMjnta " 1’oiliatnos ficar rctardaíários ' 1'atrõcrios pedem a instiniie.ão dés|r <.r; iiio tiovo. de mn;* jiarte, «● (!c outra com|)rcemle-si' a ne< t—^i«lade de mn.a política de mãíi-d<'-ol»ra. da» m.atéria t>rimas. fP. ap.ireliiametUo naeii.nal, dos transportes, d:

í;;h» V iní«'rin.'Kài) linatli» »iire-tamcntc ;,f. ( (|f <● <U--itina<lo .1 Iii <● t ;ir-i'ic '●i’i V i»;<I". «ia maior role\aiic ta \ I I ●tni*o>i»;ai i|na jr< I urni»"'. rrpr'-'«-tit:in(l«> nas fsjn riali'l.nlr' os j^ramlr- intoresluuintiai'. <|tu' >ão tis IS <]<> Itahalho. os ●otisiimo Mnita« foriitií.is li*\ant.iil:is na |u■|■)p^ia l'iaiu;a r..iilia o x ti < oii-i-lho Xacit»nal Kioii-''mit'o. «liii»:-' visavan» .iia a iii'titnii:ao <nj '●'i. ora a simples dl- siia comiiosií^ão v funoio-

1 Iuísidlio íoi feita I opef: (● por 'Uas ei <inotni' <'s da pi'pulacao. e;iptt.il. e ram as s «■ S 1' t)c rmmas mternaeionais. (. aila ve/ m.ais. <● cj« uma i<|éia à qiial pedim ao pariid gar-sc resfihitameme. nccessida<ie tie t. tiari.la.le, ta afirmar nliecer o radical li a política tem \áo basmianvas nameiiio. ])rim ipios, é pr« <:iso co O inierésst- í»eral nufí tnais conm uma entidarle

t as autoridad< s p< líiieas mais e emineiiles <Ia Tianica forant afirmação tle (pie o Con.\Ias ilusi res Os latos. aparece alMrata. mas como a simes<. ,lo^ i„. teresses partieulan-s. O .léereto de W P de 1925. eriando o rousclh. Kconom.eo. p^r <mtros completado, responde a es>a idéia. Trata-se ... n.io iim i>arlaniento cconéimico. o (|ue estaria eoiici >rdes na s(dlio |●'.eoM'^lnieo preem lieii plenaiuente os M-U' fins e eorrespond.ui aos oliem vista <los (piais f«‘)ra criado jctivns e iiistiliiido. de l*oinearé. como clieíe do povérno. assim se diripia ao Cnii ellio r.coiU)●●('ada dia (pie passa fortifica a cm contraílicão tc.se da .soberania popular vasto centrt, de estude^., de vistas cHv

mas ttm qiic tiraria c de interésses cruentes opostos os princípio.s liiica econômic; ilcres fiuldicos ooino

com a unco : vossa iusiiitiicâo e IJ<’ie em melhor re levo os sei vic"?' 'I'iv ela preMa ao país.

MU lOS poOS mais oportti- cos e tir às uacões a t ipa(,*(ães ciaÜzadas. a maniícsla a M nos.

A c.vperiência. concluía triunfou plenamente. Tlcrriot. se

uma époc.a ein (pie o mimero e a complexidade dos problemas ecomtmisociais ía/ein cada ve/ mais stuinecessidade ilas íuvestécnicas c das pori(ias espeeíicácia de vossa missão evi(lêucia. Xào estatémpo eni (pie bunilo Faessenciais «le poI i'ec<jmendadas ;

●\s airibuicíães do Consellio R mico Francês estão descrita.s nos deser mos mais no piiet podia pretender, não sem Immor. (jue o princípio das democracias era o culto da incompetência.

coimcretos (|ue n instituíram, c podem resumidas Parece, a»' no encargo de estudar <v=. problemas interessando a vida econô mica na Fram;a, luçoes adef[uadaf

procurar-Ihcs as so as e ]>ropor aos pode res iiúblicos a solução de tais prolilemas.

í-j-a a^sim mn órgão dc doenmenfa-

contrário, agora (pie os governos mais IKipnlares cmulam em rejuvenescer os velhos preceitos dc .-\ristoleles eiiram organizar < visão do trabalho, isso dizia Poiiicaré em 1028.

e pro●ientificamento a (li*

Imii 1'\>0 nao ora diíorcnto a linguaiM-tn ilo ropro-^ontaiUo <lo ^ovòrno fran-

íaltiva l-Vançois Poncct:

●● O

«●'' t«iia,t» a*> qna Im»ui Ki'a*lo rxigo tio a «K'oimiontaçao.

l >' f|:i N «*1*1 nn n'-. « «●im iitari.* iiitfligeme tios fatos, o uso «●"i l.a ffi' id< *

«Ias P'í<d.» inu.a

c m- ^

Xão obsiante os sucessps do Conse- > lo '.conòniico criado pelo govêrno "1 Ilerriot. seu modo de «■i‘s (|tif ia srl h<». al>rif o*« tra!)alhos <lo Con- siirpiram críticas severas ao . i organização e composi- ' çao cwisiderando.se arbitrária Jiistifienvel .* dado de

●1 forma de proporríonaÜ- ,!i rci>resentação entre as dife- ,j econômicas nele rc *i

110 , emas. a análise das .Io;^iav. a ivfle\ãt\ a discussão, tô'●"tiia tle ciência c de arte. Palni^''.●lo. o govêrno se entrega prineip.ilniontc at*s viissos ciiidados.’'

m»s associatniís do <|ual(|iier maneira ostmlo, o confrono tias experiências, o rentes categorias presentadas, o mesmo acontecendo (|ue se refere aos conselheiros designa- ; dos pelo Governo. Acrescentava-se > a^mda (lue o número de membros do i Conselho era ineficiente

e nao

rava a representação de todos mentos econômicos, limitada dês do a representação a êles. asseguos ele- ■ ssc mopoiicos dc entre Km 1936. pela lei de 29 de r;i es-.;i ehe. mar- i ço, procedeu-se a uma reorganização ● total do sistema, alargando-se e tendondo-se o papel consultivo do Con selho. cpie deixava de ser sòmente asgoverno. inaugurava os 1 es-

P. rm al*iil de PM2. Mauricc PetsMiltsccroiário do ICsiado da pre''Kivmi.a do tr.al*allio> do ct)n.scllm oconômico. com f-t.a lingiiagom : «■onu*t;;ir.'nn a c.a 1IO o-xpormifiitain itistil se tig;!-. nece-' id.atles matlt. pelo destUibramonto das grandes fôrmas siiulicais. Sois, senhores, a pri meira ni.anifesiação dessa ovoluçrio. e samlamos em vós nin elemento do l£staflo novo.

■■ Os <|iie. como cu, l»artieipar da vida púhlilieriodo conínst* tio após-guerra, »> desejo de ver nossa.s sessor do governo para tornar-se tamhêm, c de certa forma, assistente ' do Parlamento. renovarem e nossas antnrmas pediticas se adaptarcni às nm tnniulo transfor-

0 govêrno dc Vichy, om 9 de outu bro do 1946, suprimiu o Conselho Eco nômico. mas a idéia não morreu <le e a conse- uova Constituição francesa qiicntc à Segunda Grande Guerra, seu artigo 25. estabeleceu: “Un ConSDÜ Ecenomique, dont le statut est glé par la loi, examine, pour avis, des projects et propositions de loi de compétence. Les projects lui sonl mis par 1’Assemblée Nationale no re- limiics das atrilniições foram traçadas, exercido uma consitlerável sôbrc os prodo govêrno c cor: \ etnles. iit*s nne vf*s iufhiênria hlemas oeoiu>micos respttntlióo as.sim vossa insliUiiçâo suscitou. sa sou, avant qu elle n’en delibere. Le Conseil Economique peut en outre, être consulte par le Conseil de Ministres, obligatoirement as o.speranças qne í

Tendo acompanhado.vo.ssa ohra, eta pa ]>or etapa, sinto-mc fcltz cm poder traxer-vos esse testemunho púí>lÍco.”

Xão podiam nem mais precisos os depoimentos e afirmar o ê.xito (|ue teve o Consellio X’acÍonal P-conôniico da França.

11 est 1’établis d'un plan economique national sur sement pour objecl le plein emploi des hom mes et rutílísation rationelle de sources matérielles. ser mais autorizados i s res« }t \

^ árias leis posteriores tes à disposição constitucional, têm re consequen- s

.● rclatíViíis, podriulo ter inina inatrria <lc sua do Con‘>cUi.* p;trcccrf<í c ciativas coinpctcncia; guiado a vida c a atiiaqao

4la I'ran<;a. a de 2/ «U- oule 24 íic fevereiro de pr<>i>na> Econômico tubro <le 104^«. ; \ a < de 14 de setembro de 1048, c a é obri^tatôria 1047. a de 20 de março de 1051.

A sua cíimposição traduz pensa mento cpic inspirou a sua instituição: representantes das íirauflcs catCRorias sociais (trabalho, capital), <las gran des funções econômicas (produça > agrícola e industrial, distribuição, con sumo) e técnicos da economia.

— fiii cfito<i rasos, andiêm ia do Con-ellio. roíno no do idano econômico: estabriecinu-nt»» <lo dr partes interessadelilieração do' Ministros, sôlne conflitos cconóalé «-ervir fio ári)itro a poflidf <I) fias. e pof pr«inunctar-‘ic mic(j> 0 sociai-». e em tais coníhto>. :is-im, eviilente, <|ue i> Conselho na l‘rança pa-

São múltiplas as suas atribuições ca talogadas pelfjs e.vpfisiifjres do flircito público francc's nos seguintes itens: — cstiulo e exame de tô<las as e sociais, e tani cxcetuamlo o orr-. ICcfuiômico rei)n'>riita pel fb». mais relevantes, tem a digni,Ia<le <lc uma instituição constitucional, ideiado pele» Professor .1. Rj- questões econômicas bém e e cons vero como tim gtiia cídoeado junto aos para permitir à dcas financeiras. çamento; pfideres públic'os tnocraeia interferir eficazmente no do mínio econômico c social.

b) atcnfler às consultas fio go verno e do Parlamento, por meio dc

José Veríssimo e o objetivísmo crítico

trajetória desto curso que, à semelhança dos outros já rea lizados. marca o devotamonto da nos sa instituição íis lides do pensamen to, cíihe-mo disscrtar sôbrc José Ve ríssimo o o ohjetivismo crítico.

A desi^^nação do assunto a ser versadt) nessa aula rccor<la a querela entrc' dois jriamdes espíritos que iluminjiram os fastos espirituais da Ki-ança. Num dos capítulos da sua cintilante coletânea de reflexões e do sentenças, La Vie Littéraire, Anatok* Franco escreveu: mais crítica objetiva como não há arte obj(*tiva, e todos aqueles que se , ufanam em por outra coisa do que ôles mesmos cm sua obra são víti mas tia mai.s falaciosa filosofia”. Brunctièrc, no aj)Of?cu do primaciad") da crítica no seu tempo, investiu cont7-a o confrade, com as armas tão tio .sua predileção, o vigor, as afir mativas peremptórias, o tom de gra vidade e mesmo de dogmatismo com que enunciava as suas opiniões. Foi além. Increjjou Anatole France de dosconhocer as leis da crítica e de flutuar, ao sabor dos instintos, entre conti-adiçôes, de encerrar-se ua sub jetividade como numa prisão obscu ra. France respondeu às objurgatórias em páginas aprimoradas de gra ça, devaneios e ironias em que sa● lienta o espírito autoritário e metó dico de Erunetière, “que quer sem pre classificar e sempre julgar”. Indiferença pelas classificações propugnadas ou reflexo das prevenções

Esta erudita c brilhante conferência'foi M realizada na Academia Brasileira dc fras pelo eminente Anibal Freire, jorna- i lista, antigo Relator do Receita na Cã- 1 mara dos D.cputodos, professor dc Di- 1 Tcito Administrativo cm Recife, Ex-Mi- I nistro da Fazenda, Ex-Considfor-Gcral ’! 'I" República, Ex-Ministro do Supremo '● Tribunal Federal c autor dc valiosas ^ ■thras como: “O poder Executivo c i í Constituição de 91”, ‘‘Pareceres c Vo- ●] tos", “Discursos" e “Alocuçõcs”. ,3

não há

:ontra os antagonistas, certo é que os historiadoresliterários da França, m da época em que se realizou o tor- I aeio até à atualidade, não se ative ram à discriminação da crítica seu aspecto objetivo ou subjetivo, com as demarcações assinaladas Gustave Lanno no decorrer da querela. son, entretanto, com penetração e nitidez, assinala a vontade de Bru-' netière em fazer construção impessoai e objetiva e recrimina a críti- ^ ca do momento de uma parte de ar- v bitrário, de subjetividade, de prefe- .' rência sentimental ou de lógica priori (Histoire de la littérature française, 1894). Des Granges e Bou- dot (Histoire de Ia littérature fran- ^ çaise, 1947) assinala a que Brunetiére tenta aplicar a ciência à e inventa a teoria da evolução Com Jules Lemait crítica dos gêneros, crítica tonia-se impressionista, professor René Jasinski, da. Sorbonne, fala em crítica dogmática, críti-. re a o)

ca imprcKí-ionísta *c crítica explica tiva e nem sequer menciona o nome* de Brunetiêre (Histoire de Ia litté-

Aüir-rt 'rhi-

ratere française. 1017 >. baudet espraia-se em con.sideraçõe-; sóbre a crítica normaliana, sobre a crítica universitária. sóbre a criti¬ ca praícmr.tTsta e até sóbre éle denomina de crítica do niistoire de la litté ratnre fronçaise de 17S9 à mj.s jo; rs. líi:p')).

o (pie nntriçoes”. !-i

Henri Clouard classifica de “doícmático

\ida aina/õnira r, snbrelmio. A edu cação nacional revelavam «>s <lons tie ol),-ei vaçã««, i- exatiilfio das informaçõe.'. a lisiiia na eiuimiação de <livt-i tféneia- (ioiil rimu iav e na apre< iaeáo de matéria de fato. Tõdas f-.-.-'; l')anifest:;^;'>e^ de im <*spirito im!«'pendente receie‘iam fianco aeollunrfp' ne cMcidos lile)-ãrÍos da Iten''iMica i>a'^cente. Sil\i«' jii liavia realçado a sua iiit'dectii:il.

Hrunetièrc idt>ii’ddade N'o estudo íla^. lacas <iiie c-onstilnii-ain e Julcs F.emaitre de o |)OVO cneruitra-se c» sei;nijiti* tre1'ive triande prazer de ver u z impressionista”, ê.-te CO e o outro rio”.

Olistoire françaisc* du 1947). Se açoe- no termovediço, flutuante. reno literário Pi‘cstam trio, Os ' o flanco a toques do arld„o, SC esteiam SOS de ideaçâo, i se tornam nos prf)cesimaírine-Ho u quanto vulneráveis, fixando que tanto podem subsis- ^●‘-Piritos abeberados normalianos como nos que ostentam insín-nUo ● Piemo., pniJ zadores db

mais eritimais historiador literái-e la littérnture sjmbolismc à nos jonr-., as ela.svific; lira.-ilei i o eho: emifirniadas por iim homem iMimp». tent<-, o ,Sr. Jo. é \'<*iissÍmo, tais idéias aventíidas li;'i aljíiins anos." petulm-es int<di*<-(nais de .lo.sé \’erissimo levaram-no a espeeializai-se na. eritica. mistíu- não eil.

eia f;í- _

O paraíuise modesto teria do competir com dois vuU(ís eminentes. * Silvio Homero dominava tendências tir em -so em o ambien te com as vibrações do enííenlio, fiestemor na defesa das idéias, o denos cen¬ tros nao podado afa no preservar do sua formação, a ílas réplicas, dúnior. de Jule.s Lemaitro, com as onjíens impetuosidade

A par dêlo, Aj-aripe sutil, flexuoso,. uma na cr;t-rio dos orííuniX- limitando termos concretos vidade superior da a 0 exercício da aticrítica. Aind,i agora na admirável visão panorâ mica traçada na abertura deste cur so pelo Sr. Alceu Amoroso iicaram lares derna lise espécie as atonuatemjieramento cordaalma lienfazeja para o equilíbiào das atitupicocupação de evitar dissoirretratáveis. José Veríssições (|ue um to e uma operam des ê a náncias sempre Lima, expressas em termos modeas tendências da crítica para o sentido objetivo na anáe difusão das idéias. mosua tarefa som pe sem suhserviências. O mo pre])arou a danterias Jornal do Brasil, sob a direção 'i de Quando José Veríssimo cenar.0 da Metrópole, trazia VO e uma produção séria, equilibra da e metódica. A primeira série dos Epíudofl Brasileiros, l Kodollo Dantas, abriffou o conscien cioso escritor gundas-feiras, que, no dizer talvez exagerado de Alberto Faria, no dis curso de recepção na Academia, tisurgiu no o acer- rodapés das se- nos í.

As q>enn-s da

rois du I’>e.ssa colabora-

iiham o prostirio dc Lcs liimlt i-m l*'r:iin;u. nasfcu uniu amizade que tanto u vilta do aridez que os de do \'orissimo lhe empresta\ am. ()s dosabrimontos e intolerânoias da óimoa fooharam a arena em <pn* (I novt‘1 i-riUoo osjírimia. A sua inolinaoão ospiritual çomoçara a sa zonar. o a tmiaoidado na pupna, alia da ;i i*onfian(;a na monto, do «-omplolar o seu trabalho constiitor. Surp:iu-lho a idéia de criavau <K' uma revista que pudesse extorioiizar os móveis que o impeliam ia<lioar a nossa literatura na feiva<» c|ii(' llu‘ parecia a mais eficien te <> idônea. Féz. rossuríjir a lícvlsta I5rasileira, eom a preocupação de impulsionar n atividade lit erjiria

V assegurar a hege monia (Ias l('tras na mentaüílaílo nacional, com o fer¬ vor (' a animaçao que semim* p(‘)s na autonomia e ele va (;*ã o do Km

publicnçào, coni a diferença de que tinha de assumir todas as res ponsabilidades da edição, mormente as do ordem material, porquanto na 1 mesma carta ao companheiro fiel do omnl do Brasil, confessava que tal vez tivesse de terminar como tipó- prraíO. 0 mestre francês traiu compromissos feliz

va (.●ao d(*st 1 <‘>i sai'oto> 't não conmaiores, e só por acaso eralgara o pôsto donde havia de imperar sobre to literário de

força do ponsaalcrviirou o escritor na ânsia o movimen- I sua pátria. Narra j Paul Bourget o episódio que deter minou a ascensão do crítico (Pages de critique et de doctrine): La Re- vuc tinha perdido Planche, Buloz temido e inflexível diretor, havia ex clamado perante o seu colaborador: Ah! Planche! Não substituirei I jamais Planche!” Bourget, nhecia o valor e integridade de Brunetière, sugeriu a 3 I^^dau, secretário da Revue, 0 nome do escritor, a quem logo informou do ocorrido. Brunetière resistiu £ c tão: : I « que co-

cscrovia, confidência - a sugesseu caráter altivo fazia-Ihe recear rudes aborre cimentos”. Acedeu, por fim, cm conversar com Radau. ^Conclui^ então. Paul Bourget: to”.

co i vere

nossa literatura, carta a Rodolfo,Dantas, após expansões de que as afeições forta lecidas pedos reveses sabem traduzir: Ultima mento <( Sabe-se 0 res0 resto é a ascensão do crítiembora Albert Thibaudet asse- irreverenciosamente, em 1935 que Brunetière entrou na Revue ne’ la petite porte. ^ ‘

« resolvi publicar a Re* da qual lhe envio Quero ver se posso coisa séria”. Sem pre o alto tom moral nas preocupaçõe.s c encargos da vida. Tinha VeHssimo, decerto, em mente, a auto ridade som par da Revue des Deux Mondes, com tanta projeção no Bra●'●il, desde Pedro II e alguns dos esta distas do Segundo Reinado. Aspi rava a ser o Brunetière, com quem as. afinidades são constantes, da novist a Bi‘asileira, iim jirospecto. fazer dela uma

A Revista Brasileira do 0 País, ainda

surgiu quan. nao refeito dos hor- rores da guerra civil, ansiava tranquilidade dos espíritos e A sitava confiança no revigoramento dõ poder civil. A Revista Brasileira ti vera duas fases: a de 1857 a 1861, sob a direção de Cândido Baptista

a de 1870 a 1881, na

de Oliveira, notável profes.sor de matemáticas, e qu^l colaboraram Machado de Assi.s, Sílvio Komero, Franklin Távora, Ramiz Galvão, Carlo.s de Laet, Taunay, Araripe Júnior, Macedo Soares, entre outros.

A Revista, nesta nova fase, indica o nome do direto?-. Do texto de outras

lhei' nao

SP con●seçÕGs vc'rifiea-se, enti*etanto, íjue a direção é de José Verí.ssimo.

tt Medeiros c Alburjuerque acoima o cjítico de or^ulho.so. se pode ter essa impressão do estu do de sua vida e de sua obra. ríssimo

Xão Veera, no fundo, .socialmontc falando, um tímido e em íjuai.síiuer

^ circunstâncias tinha pundonor, sen- timento diver.so do orjrulho. I’or vé- |k v,es retratou-sc de opiniões doutriná- ^ confessando erros em que havia incidido. Xunca desdenhou do.s anta- ; ~dadt‘

Josc Verí.ssimo jamais pro}>ondou para as lutas partidárias. Ma.s, queja-ndo t«»rnar a sua Ilcvistu um re flexo íla vida rontompnránoa, não lhe podiam s<*r indifc-rentcs as rele vantes (luestõcs politicas. í.ofro no sífiTundí) número. .I<»sé Verissimo acoa.' r(‘.-ff<ístas «h* juristas a cjucm havia diriírido imjuirimlo sôbie íjuais os meios de, nos limites da Constituição c <las leis, resolver a ehamada questão do Kio Grande”. Acudiram ao apéh> Pedro Tavares ●Túnif»r. .Medeiros e .Mhiuiueniuo, SílRomero. Thomaz Alves Júnior, Kerreira de .-Vraújo, Fernando Men des Severo Macedo, Francisco PortelFrederico Bor^c.s, Martin.s JúNo quarto volume, Ferreira

VIO la, nio)-. de .‘Vraújo enceta ít seção A Política. A Revista não pôde domoiar mui- ● Nova tribuna do pensamento ofpVeríssimo. O Jornal do to. i'eceu-se n Comércio, memorial da vida do Bra sil, (la sua quistas no seu empenho em exalçar os méritos alheios é siícnifieati-

Capistrano de Corrsepondência,

evolução, das suas con do pensamento, a tê-lo como crítico litcráA história da vida dos jornais vo.

Abreu, terreno na sua aícora editad e pena que nao a tivessem do de confidências e a passou expurca- rio.

é entretccida de ditos e episódios às vezes, pelo anedotário. expansões que mérito do Capistrano PTosta do n nao aumentam o notável insi|çne . historiador roçarem, Capistrano de Abreu, embora admilador de Veríssimo, recolheu sobre a cessação da . assinala que Veríssimo a se- fazer a propag-anda dos guinte versão colaboração dêlo no grande órgão; — “Que sucedeu a J,qsé Veríssimo? Saiu do .Tornai? O ano passado quando Eduardo Prado chegou da Eu ropa, Rodrigues dis.se: estão os Srs. Nabuco e Aranha em Londres a se entusiasmar pelos artigos de José Veríssimo e a dizer dêle maravilhas Oliveira Lima. Êle não vale . „ amigos”, A Kevi.sta tornou-se centro de i:. criação intelectual. Além de consagrados que lhe empresta ram prestígio, acolheu muitos jovens que mais tarde haveríam de triunfar nas letras. Será isto obra e enfatuado ou de invejoso ? Para esta casa, a Revista Brasileira tem títulos de imarcessível reconhecimen to. Foi ela m- ● . tensa nomes " dos com o o que eu pago”. Nunca contei isso ao Veríssimo, porque quanto mais a mãe espiritual da Aca¬ demia.

volho fico, tanto mais difícil acho saber omlc a intriga parte com a amizade”. Por amor à verdade, deve-se entretanto, salientar que o críentrar para o Jornal do Co mércio. já exci*eia posição proemiI)o Correio da

literários. Em síntese, a autorida de, que não se improvisa nem se cria ao influxo de louvaminhas.

Emerge do ser que a concretiza, se jam quais forem as -incompreensões ou a má-fé dos adversários. E’ o que Jules Lemaitre assinalava em Brunetiòre: tieo, ao Tiente nas letras. Maul-ã foi o i)rimeiro crítico literáKsta investidura, pelo prestí-

U Numa palavra, êle tem a autoridade. A autoridade, der-se-ia dizer, tomando de préstimo com jeito não é incompatível com rit).

cí^o.^^eente do valioso órgão, mos tra como os méritos do José Vevíssipoum emLa Bruyère, _ „ ^ o mérito nem 0 pressupõe”. O que o autor de Les contemporains dizia n aproveitados.

mo eram em 1890, Emile Faguet repetia em 1894: tendências que dirigiam Sr. Brunctière, desde faziam dêle um crítico

Onde a razão da ascendôncia-de Jo sé V’eríssimo na crítica e o seu pres tí j^io nn opinião? Iremos encon trá-la na análise de sua obra e das suas tendências e critérios.

Os característicos fundamentais da atuação intelectual de José Veríssi mo são a probidade dos elementos fic- documentação, a conscienciosa ]>er<tiiirição dos intentos das obras, objeto do sua crítica, a abstração do outras considerações alheias ou t ríuisbordantcs da produção mental, no fundo um critério de objetividade, qt o conduz ã isenção e ao refreamento do jíaixõe.s personalistas, quo interessava para o julgamento impai'cial ora a idéia, os seus mó veis inspi)*adores, mesmo os contor nos íla construção, sem o que a aná lise ficaria cm terreno tanto ou quan to abstrato. Pode-se definir o seu sentido das coisas literárias como um sentido geométrico.

As a crítica do começos, original e cheio, antes de tudo, de autoridade", çpropos littéraires). seus

0 e com de elementos que, a em, asseguravam coesão

A par dos instrumentos idôneos que alicerçavam as suas diretivas, o profundo senso nacionalista na apre ciação de nossa literatura, do qual Jamais se despartiu, mesmo quando circunstâncias valiosas pudessem es cusar a modificação de seus rumos

Sem a agudeza de um Salnte-Beuvc. sem a sensibilidade de um Benan sem a erudição de um BruneÜère' sem a v.sao social de um Taine ou de um Silvio Romevo, José Verlssi mo conseguiu atenuar deficiências de compleição literária brio de faculdades te utilizadas com 0 equilíescrupulosamenjustaposiçào sem se chocar - mental.

Nos seus livros

ca, os especiais de críti- cinco volumes dos Estudo" de literatura, O Que é literatura fim, a História da Eiteratu leira, não e, por ra RrasíPáginas de e doutrinária; caso se encontram erudição ou de altitud

*;em-se porém,tudo meticuloso da®m cada , umesdn. a lhe apontar ^P^esentaGutretantn » sssim, uma Adequada à finaerros ,111 omissoes, sem, car 0 mérito da representa, visão de conjunto

lidade da larefa a qiu; o crítico sc propunha. Sem jiretensãí» de iinpoi dogmas ou difunfiir idéias, nha-sc no círculo, nara, de censor da lía de sua éfjoca.

Paiece-me adequado tempo em que cstéve no j ação literária

A fóíva dc repetida, tendo a chnna antojidadí* de Silvio, impe ra a afirmativa de cpie José \’eris.'imo s<* preocu[>ava, M»|»ret udo. gjamati(jii»«●(●>, com pC(|uenos senões, ao invé^. de altear-se no plano das I’arec«'-me exagei‘ada a asKm todíi»; o; voliiim*s da c< láda mantiem rpur confipiodu^ão literácom

iíléias. considerai o sei tiva. el»r;’ do ciítico na«i se encontram roferêmdas pi òpriamc-nle de uiamática c* ●.-im ao »p<»geii t \’erissÍmo. de José Tdentifica-so ela ral da Xação. refletia tal, de f íieidade o sentido

gc ex pres'.'õe.'; ípie IIk* t'-ante.s <Io eseri‘v<*r l»(*m.

Xa ordem intelectual uma época de gravidade com a «luostões «●mprêgo do pareciam deSAssim com

mc-napuro no julgamento, de idona repre.sentação do É))oca p«-nsade inl(-ire- í^ento coletivo, za, de 0 U etif.caçao ,Ie valores, ,l„s ,,uais p.o-

Araripe .Júnior íKstiidos <le litera tura, 1.0 volimn*, pág. 22J l: .Sr. ArarÍ)ie Júnior é. seguramente hoje, um «los nossos (‘scritores de mai.- justa reputação; por isto mes mo não fim*rc) <lei.\ar stmi uso (jue, a despeito d<* s(*u liom Ic e (‘Sjiíiito. faz de exjiressões nos. condignas de um escritor de

S sem àr'"l ^ meilida, a laz.ã.. “'srdos ou cleturpaçdos <lo .eenseriedade f ● ●●cparo o gôsmosua um arMue, som relni.sca;lo 80 uormal, da -OS e Jhafat sem (»sjia '|ue os mentores d; <*ximiam. tarefa em opinião artifícios, da I nao SG através diautoridade o f|ue é também K aptmla frases inciflem que lhes cu m- pna na vida Sílvio Rome mas da nacional. lista mjiist iça, C“ ol)'.^ciiro”, íl.a ílefinição de .SílviTíJin ('oelho N<'tto ímesmo voUmie, j;ág. 2‘l{)), do qual destaca vocábulo.s <jup não duo vigor ou elegancia às frases em (pie foram postos, relação a Nestor Victor (mesmo lume pág. 270). de quem diz grande a ií-norância da língua”, ser pródigo em verbos novos, além

crít; às for- nos últimos tempos no 10. assim gral das _ ^^nnifestuções da Xaçao, estudand ças, o folclore e Sílvio Romer

^ se vieram juntar outros; a cH ;■ tica psicológica e impressionist-i nmas vezes paradoxal e metafísica’ I outra.s obscura e rebuscada, de Ira iipe Junior, que merece a parte; os recentes críticos, . quai.s se nota um como considerações de fnlé raro, gramatical — ^ Joso Vonssinio, Magalhães do Azere do e poucos mais são H

espirituais e o meio tradições a.s raas Em vo-^ ser mas com . u (do 1870 em diante)

do u empregar ex|Hcssões escandalo sas para um esteta”.

um lugar nos retorno, ás ordem puramente , os principais represer.tantes dessa fase de vetôino . gem. define-se de modo claro: U

De referência a Emmanuel Guima rães (Estudos, 3.0 Volume, página 275) e a Euclides da Cunha (5.o vo lume, pág. 747), detém-se em con siderações sôbre defeitos de linguaQuanto ao livro do iirimeiro, Em li teratura não há qualidades que su-

%‘^***. *●

prain a ltn«n«a. í*m 1 iloratura aljruma tor

Sem esta não há jxrandc cscriKm eomcntário aos Sertões, " Pena é ([ue, conheccn-

ese r<“ve; (io a límrua, como a conhece, pos suindo reais (jualidades de escritor, ^ ôr<’a. eNjqiiêneia. nervos, colorido, ‘ tenha o Sr. Ruclides da Cunli.a viciado o seu estilo já pesso;il ,● pr<*)))rio. sòbrecnrrejrnndo a su;i Iin<riian-em de termos técnicos, ílo um holoio do frase como aror que

tiMiírcro dos gramáticos, tem a ombridade <io afirmar que todos os bra sileiros, ainda os mais cultos e capricliosos em bem falar, ram secundo o padrão neste

erram, erportuffuês, particular. (Estudos, vol. 6.0 páír. 110).

Uma das diretri a atuação de José Veríssimo no domínio da izes que fortale¬ cem crítica é a sua fidelida de a princípios substanciais- na for mação do pensamento pròpriamente do dor. condutor, não se j.a arrevesario de arcaísmos c. sobretudf*. <1(* neolop-ismos, de expressões ol)soletas ou raras, abusando con tra a ínrlol<> dn lín.írua e contra praniáti«*a. Kni uma palavra, o maior (i(*r<*ito <|o sr*u ostiln 0 de sun linp-uairem é a falta de simnlicidnde: ora. a simpUeiílnde. que não exclui í» fôí-çn. a clodüéncia. a comoção, c ● ● finfjn;iI \'i'rtiido de ounlnner ostilí.’*. ^Tnit.,

pensamento cria- que lhe faltava, nela escassea de imaínnaçào, pela deficiência de artístico, pelo desapepo à atra- cüo da beleza. Mas :'enso 0 que pensava, recorrer dizia-o limpidamente, n excessos de poder dialético fulpuraçôes de linffuatrem. ria circunscrever-se à questão enun ciada. Saint Eviemond dizia sem certa razão — “Em toda tão não há razões a dar sem ou a Prefenao

}»nfov; (]o José Vi»vís«imo, S<'licrt'r havia definido o l(>r ntriltiuer coisa de i* do .sentido a dizer 0 dizêa ques- senão duas ou três boas - pró ou contra. Quan- do enunciadas, é preciso não ir além. porque depois tolices”. Kflmnml

})'● u’ t*--» ihf , >.. o V (,: 11 lf> sirnni'"-mf>n*.« r» virilmente”. Por Kmih» Houny assinalava quo

r>i^o se dizem senão i-.-yr-

Sch<'rí*r «losflonbava a virtuosidade. (■’ir'*o ohs(‘rvncôes om centenas de jiiti'ros- do crítioa não constituem um vezo. Pí-('zando rrn nnt ural cloformuçõcs o anfratuosidades lhe rediram a beleza o a 1 monto lhe !*epuíi‘nava (Uy íuenísmo e ]>oi- isto ao fazer a fiítica de vários livros de Coelho

Netto, transcreve im trecho do fúlffido csci-itor e pergunta: — “Pensa o leitor ciue o trecho é de João de Barios? Não é; mas do Sr. Coelho

Netto no seu Romanceiro”. Sôbre a colocação de pronomes, o noli me

Tinha idéias .... „ «ssentes, que jamais retificou. Reconhece e exalta viííoramento 0 renacionalistn da nossa .. contrário do que -le nmniou alhures, é constante a orientação no do sôbre As literária btevatrra. a boa lim»'uaiieni, lue se rebelasse contra sua 0 estu¬ que emoção, o srôsto assunto; desde condições da r, produção no Brasil (Estudos, 3.0 vol ) ate as manifestações últimas na His lona da Literatura Brasileira radi ca 0 seu pensamento de e-n.Lrt ção da literatura pátria a orientação prende-se 0 entusiasmr- coisa meomum no seu feitio -^pela figura de Jose de Alencar. De mn neira concisa, sem jôgo de palavra.

salienta: — “E’ exatamente essa per-

P tinência no tempo e no espaço de tal sentimento manifestado literàriamente, que dá à nossa literatura a uni» dade e justifica a autonomia”.

sóbre o.s dois escritores fjue com élo formavam o núcleo da cidtica lite rária no Hi-asil?

A .Sílvio Romero \a

S ordem tceral das idéias .sóhre IÍte-

l ratura, jamais se apartou dêsses princípios. Em 1898 teve de r Ijer João Ribeiro na Academia.

● o discur.so do insitrne seríripano. primeira jóia dos anais desta .Tosé Veríssimo

rendeu, desde n Pará, aprêço o res peito pedas suas extraordinárias qua lidades, embora íiiscordtisse com ombridade de várias de suas áfirmaíloutrinas. da I/lleratiira

rl’(*na é recc- çoes If islória que na <● Após eonsaírre ao írrand«' escritor somente oito linhas, casa, embora neste trcídio saliente que foi’ rematou a sua ora- Me “o primeiro dos eseritores bra' profi.ssão do fé: — rileiros que. de part<> um breve e ^ - ao há numa nacionalidade órí:ão imilog-rndf) (‘xcurs(» pela poesia, inais es.sencial que a literatura, que obra copiosa de crítica ;r(‘ral c ]iar. . superior às interfe- ticular”. Os dis.scntimetitos litorá- ^ rencias da política e da história, da rios haviani t‘,iav}tado para polê- nacionalidade”. Depois do micas, em (pio muii sempre de d ^ cinco anos de estu- do a lado se pudesse manter patrimônio^inlebctí.M °

fêz c a expre.ssão. lacoin-

inoropava c sô- f I en-

com-

Araripe cer

“A ]'t t “●'●●cctiial, afirmava: — louvava o espirito, mas elp é (íove esquecer que a sua crítica de “imafrinosa K' nmn ^ aspecto da expressão, bre a sua ação nas letras assim se Que é LiteraT^^V^^^^^'■ volume expressou; — '‘Seguindo muito de drt r^o a ura? dá sobretudo idéia perto as doutrinas críticas de Taic-ír«r. constante de Verís- nc, esforçou-se ])or praticá-las e dif . concer- vulprá-las aqui, temperando-as ^^^^’cil de deta- tretanto com a sua fantasia, incon- s imi es de uma lição. Kniente coni o e.spirito do seu apre- O seu conceito sôbre o siernificado pfoado mestre, c fazendo da da crítica entre as manifestações da placcncia imoderado uso”, produção literária, está exterioriza- Júnior declarava, aliás, desconhe do sobretudo no Que é Literatura?, os princípios abstratos da critica e páginas 57, 81 e 127. Depois de acrescentava: — “a crítica arvoraí‘ combater o puro impressionismo crí- «Ia em magistratura 6 um escândat; . tico, asserta que a crítica não esta- lo tão digno de ser profligado como f- beleceu regras para a sua criação antigas justiças consulares”. Por e “todas as suas regras e princípios ®ste excerto pode-se avaliar a di- [● são derivados da literatura, tendo ferenciação do critério com que Ve ríssimo e Araripe exerciam a fun ção da crítica.

. escapado ao vago, ao incoerente e V ao discricionário das impressões in- ' dividuais”.

Os processos literários de José Ve ríssimo não escondiam a dissimulaEmbora corresse o risco de Qual a opinião de José Veríssimo çao.

cm r< sini cm

7»i f;'ieio.

SC

De uma

afrontar opiniões poderosas, não (If pronunciar-se sobre Assim, cm relação ao cnse o C‘Ximia as.‘<iinto. tu-<iasm<J. «ino qualificou de “carola”, ●dor do José do Anchieta. Asrolnção íi figura de José BoA.ssim como era nítido na onunciação dc seus pensamentos, não considerava infalível, feita, afirmou (;uo a nossa literatua mais antiga do ContinenKm csluilo posterior, retificou que é errada”.

0 então ^●ra va to. esta opiniao,

Para muitos, José Veríssimo c exdc “reacionarismo”. A Ici- na ]irt?ssac> t ura

ra 1 ização dêste conceito, tos fenômenos intelectuais, ●actcrístico.s do espírito de evoluEmde sua obra infirma a geneEm rela-

cci

eai ção. não so mostra insensível, bor.n rcconliecendo na literatura uma conservadora, propugna sob orientação modera da, das novas formas de língua, índole é que é preciso respeitar*, a comvegularidade indispena força adaptação.

soflresse, sobretudo por parte dos Tnoços, as reações que o seu rigor critico e a sua indiferença sobran ceira aos remoques inspiravam. Laudelino Freire publicou em 1903 um estudo sobre o crítico e tomou por k-ma de sua apreciação um concei to do próprio Veríssimo: — “Um dos prazeres mais saborosos do ho mem é derrubar os ídolos”. O ído lo não foi destruído; mas jovem professor e homem de letras refletia o pensamento da mocidade intelectual da época. Luís Carlos confessa, no discurso de recepção Academia, o pavor que lhe inspira va Veríssimo. O nosso eminente Con frade Sr. Peregrino Júnior ainda conressaibos da tradição en-

çao a serva os contrada nos albores de sua ativida de literária e qualifica o crítico dc “pena carrancuda e seca, a usar con ta-gotas para os adjetivos”. Em compensação, Ronald de Car valho, uma das vozes autorizadas das correntes modernistas, formulou sobre José Veríssimo a seguinte opi nião: “José Veríssimo tem uma qua lidade fundamental, que ressalta de qualquer estudo seu, que está em todos os seus conceitos em toda sua

uma línpaia que se presuQuasc cinqüenta anos

sua ol)SCM*va, paj*a lhe assegurar postui*a o sávoís a mn. do culta”, mais tardo, o professor Terracini, da Universidade de Turim, realçava a conexão do estilo de uma língua com determinantes históricas (Cona

produção: a honestidade escrupulosa. Sua inteligência não tem requintes, seu estilo não tem opulência, mas não há um só comentário, seu as flicto do lenguas y dc cultura, 1951). Por csti*anbo que pareça, não condeVeríssimo os que não obedecem que não seja sincero, franco e objetivo, e Êle amou e serviu às nossas letras com independência, critério e boa von tade”. (Pequena História da Literatrra Brasileira, pág. n.o 329) Entretanto, José Veríssimo animanava regras clássicas no escrever lembra José de Alencar e Joaquim Nabuco; abriga-se então, ao refeh polêmica entre Rui Barboe Carneiro Ribeiro, no conceito nos clássicos há para tudo”. as rir-se sa va os moços e a prova concludente desses estímulos está na fase da Re vista Brasileira, sob sua direção, em

U de que natural que José Veríssimo Era

que novas inteli^fêncla.s floriram c vieram ílepois a consuírrar-se ílefinitivamentff nas lc*tra~.

r.ier, seu afilhnílo d<h*>ra a ví-neiação p<>Io n»> pfn.'l<n‘ «lo <TÍti<'n po|ção do “(íiarxlc .Sérulo”

ír>i n«-ios vcrhai.'. c ‘:ao:'io cheia dc* ílo' fio.-;

casamonto, emmestre. faloa essa imita. mesmo nos aludf' à conver«■-'paiUo.sos qni. dos t|iie. do.v r> exi*mplo de Afránio Pcdxoto é sij^^nificativ para o critério objfdivo a que tíco se prf?ndia. o í> cri O nr>ssíj m.sj^rne havia puhlíeaflo Ro penos encore vii-tuose”. e didScompanheii o Mística, sa com a eneenavão ^rráfíc; tanto ruído produziu dedicatória ílo i fJUe (jue, cf»m os ipíais. ■' rna\-a fra.ses f“erlnionif)sas licas”. K’ fje*qüente tamhé só \'erisslnio eéncias fie lin^ruatrem, velavam lóxia a cf>ncep(;ão Kntrefanlo, em vóuios d( como na ei>oca. poeta, em tinta A caj - m em Jo- mim,

A. dá esta eontentandfj-.se em r^r suas mãos de justo” dispunha o crítico iiifstre teve do jovem emhorí com os setruintes dizei-es:ao Sr. .1. V.. vê-la fl(*.sfolhad; Tud <● empj-cko) flessas i-eti'lUe não dosartística. (i ro.-!a t o pre- ‘ s(‘i;s capií*sl)ô(,‘o do tj^aços de relc-

çontra a ohi-a. Mas a intuição do talentf. t ulos, enconl ram-se, t et i-af»js o no literários, %ante MÍtirl<‘z. De .Io; ● ● uuem tributa todo "éle ó ao moi al ista, soi'o. e.*stadista. sem ser t( nada dis.so”. romancista, ^ os flefejtos fl salientanrj livif». f-, t ) 1'Piim Xabuco. aprèç(), diz: mesmo te,npo político, criticf), o antevê exí-ree i a fi^íuii no.« o Mae tamanho realce dc-stinos literários. '> estilo de In«/. T' * . ndtono e sem b.iihr, r-.ens, por fórça de ção. '' historiador, filoespocialmenSôl.re Coelho Xetto, Por

Avêsso a ima sua falta de ido: oxaltação, na obra, ^ ^‘ontextina do monto, pneso a ri^^onsmos ^ tos, dos quais a í

«t assim s(* expie.ssa: Mes i- ania ilu.«ao, (lessa.s a «pie sao os artistas tão íujeitos, .|á ü Sr. Coelho Xettr lifica a si mesmo de ateniense jirimitivo. Nem uma, nem outra Aliás, nio f,„ de vez perpa.ssam franjíem

Mue por relK*nsanao .se n «e quac de coina preeei'mn^mação imperioBrunetióaproximação e.spi. 1 ^^■^‘'■Jcupação de o estilo dos outros não lhe faltaram Brunetière exprobava lavam imitar estilos Lemaitre redartíuiu Gssa I as cuas sao sa. samente , . nieompatí- Aludimlo as (pialidades se afasta. ff VCIS ● 1 1 ilho. colorido, 1’6 <le — sempre es.sa ritual — tinha ; ticar pompa e outras d> a apreciação de forma jista: — Bilac, remata sintética, e líilac carccc de extensão criU ^ estro do Sr. e de c Como opositores, os (jue prociiantiífos. Jul ao mestre pro se lê Veríssi- Assim não fundeza”.

mo com encanto; tem-se de lê-lo atenção. ns com com acuidade a Pieocupação. Se se quisesse ^ 1'ecria que êle aplica outros, quanto taçâo e Km relação ao simbolismo, Veiíssimo não se mostrou José npHcar-lhe reacionáKmbora não acolhesse os fun damentos em que repousava aos lequinte, quanta afein oYní distância do Je ma.or parto dos clássicos' to.s embaraços êle faj, cjiií, os seus lout de inême 1 10. natural Quancom os seus os seus ● Henri efo Reft-o fa moso credo litoráido, situou-o no pla no da evolução dos u’êneros. influência de Bnmetièro. Ainda a ● HU.ssi bien e que” U Um fa¬ to natural, dizia êle, como uma rea-

vão rontia os oxafreros do natura<● o osírotiimcnto do painasio-

nisiij'): corresiiondendo a um movinu-nto .social, de que procura repro duzir as diversas correntes c aspi.\laca entretanto "as dc- raçocs . formações (pie a nova r.rtc nalistas c. di* referência à sua npaexpressão de sitfreu jior parte dos sensneioHrasil. assimila-o como “um imitação intencional e eni Não 1 içao no fato limito.- casos clesinteligcnte”. tc deixa entusiasmar )ielo estro do de E a crítiCmiz e Souza, e considera o'autor inHrcíiiuMs í apenas um parnasiaTo) (lue leu Vcrlaine sem possuir dêsn ideulizn(;*âo poética, a sinceridada criação'artística, a plasticida(!oS t(.‘ das l'ormas métricas". de .Ainda neste ponto n identificação eoni Bruneliíue. ftste começou por inve(tivar Haiulolairo c é desolador nctav como convicç(‘ies arraigadas, ni('smo em espíritos hiiridos, levam à injistiça. Com o correr dos tem})0.s, não arrefeceu a ofensiva do dil etor da Uevuc des Deux. Mondes ao ])oeta de rieârs du mal. Em 1892, conti-a a idéia de .se erigir ao poeta uma estátua, patrocinada por uma comissão .«ob a presidência de Lecontc de I.islo. c da qual faziam narte Anal.<dc* Fixmco, Paul Bourget, Huysmanns, Mallarmé, Vcrlaine e Zola, o crítico or; ucu indignado protesto. Decerto o movimento simbolista não lhe mereceu apoio exnressivo. Len tamente, ])ovém, manifestou simpa tias pela nova corrente, sobretudo, conforme salienta Henri de Regnier, por ódio ao naturalismo.

Reiteradamente Veríssimo incre])ou a Araripe Júnior a benevolên-

cia ni> crítica. E' que êle a pçaticava prêso a laços afetivos. Humberto dc Campos narra dois episódios que confirmam a asserção. Colaborava Seríssimo no Imparcial. Da redação fazia parte Goulart de Andrade. Ten do este publicado o romance Assun ção. 0 critico fêz sentir ao compa nheiro que não poderia dizer bem do livro. 0 romancista in.sistiu com o critico para que não dei.vasse de dar ‘ opinião sobre o romance, ca suririu sem reticências, crua e franca. Miguel Mello, que havia i dicado Veríssimo para colaborador ‘ do referido jornal e era o secretá rio da redação, publicara a Visão da Estrada. A mesma atitude de in transigência com a amizade inspirou 0 crítico ao analisar o romance, que Félix Pacheco, aliás, calorosamente, elogiava. (Apid Autores e Livros, '* suplemento de A Manhã, dirigido por Miicio Lcâo).

A critica de José Veríssimo não se circunscrevia às produções nacionais. De posse de tribunas de opinião, co mo era a líevista Brasileira, e duran te muito tempo a critica literária no Jornal do Comércio, acudia ao seu espírito pesquisador o empenho da aproximação intelectual entre os po vos, procurando difundir para os seus leitores o conhecimento das manifes tações intelectuais relevantes, na vi da do outras nações. O universalis mo de sua inteligência, , pvopensa à exaltaçao da verdade, levava-o a se desinteressar das tendênci minantes na mentalidade ra. Decerto tinha nao -las do®stvangei. niente a fraQwe é gosto poesia, pode em se de Renan: Tudo literário, encanto, vestir unia forma local; re¬ mas a ciên-

cia é única, como o cí5pírito huma no". ‘

análise fias suas <liretivas literárias. Sóluc a ci‘ític’a injílêsa, mifla a colher. Há (léle ))átrinas lúcidas sôbie Uuskin. .Afora isto, nenhuma 1‘eferência (;.spíritf)S <|ue dfiminavam c í) ensaísmo na Inírlatcu-ra.

Em três volumes, Homens e coisas estranKciras, reuniu o que a sua safjacidade crítica c perseverança estudos sérios e meditados podiam contribuir para a cultura e a floresccncia das idéias literárias. nos a crítica em K. no período coi-responflente à atuação de .Tosé \'eríssínio, .sali(*ntavam-sc fluele país, em tal jrénero literário, com maior ou menor autoridade, além de .lohn HusUín í 1810-líMM)), Walter Pater fl 830-18íM), (1820-1807)

Kiehard Hutton í.eslie Stephen (1832(1832-19M).

Severo, name.smo, com os estranííeíros. posito de um livro de Xostor Vietor. declara Barrès antipatia por Mauriee e repete o juízo sobre Edum Vietor Huíto os autores mais época, francamente oxterpensamento. a sua

niond Rostand: ^ênio”. sem Sobre 100-1), AVatts Dunton Henry Duffe Trail (18.12-1020), Edward Dowden (1813-1013), AVilliam Henlcy (18-10-1003), Rrooke 1010), Andrew Lan^r (181-1-1012), Edmunrl Hosse (18.10-1028), ry (181.0-1033), Walter Raleijrh (1801-1022), no¬ táveis da é . na seu Ticos dão eidativos. k artigo Qu ^ oüenta anos ter publica Temas histómargem a comentários eluVeja-se, (1832por exemplo, incendiou Roma? mais tarde, Gerald Walsiinfr. "‘^tável livro sôbre sunto, remontando ■cito, o em Cin- Snintsbu(íuillerbouch o asn Suetônio, a Táe restaura (18031041). íApiul The com-ise Canibridge Ilíslory of English láterat Goorge Sampson.)

a Dion Cassius, ram

cu 0 (lo profefssoí- italiano C cal. O sentido da verdade pr.mava ao cr.t.c-0 ac.ma de q.uaisque toes _apnor,st,cas. A proditriosá pansao dos E.stados Unidos pa.ssou de.spercebida. as mesmas ure.

o Opús'ni los Pas-

Dos E.stados Unidos, a influência não SC terá feito sentir. A aproxi mação entre o nosso país e a gran de nação americana já havia toma do notável incremento e a ola Veríssimo SC referia com relativa confian ça, peculiar no seu temperamento. Todavia, nenhum trabalho do co revela que na formação do espírito c na afirmaçao de terio crítico, tenha prevalecido toratura norte-americana. Em oxnão lhe Quais, entretanto, literárias recebidas crítica estrangeira do Com a crítica francesa rizado.

seu tempo ? era familia- De outras dava notícia

Ta e sucinta. A Georges Brandes, que_ devia ter alcançado maior pro- leçao nos destinos das letras univer.

influências por Veríssimo d as crítia seu seu cria lirápido artigo, comenta um livro de Win chester, Some principies of literary Critici.sm (1899), a cujas idéias

Pi’odigiosas manifestações de seu gemo, dedicou rápido estudo em nove paginas, antes um da leiçao do raposteriormente se reporta e também faz / observações de simples registro cronístico à obra de um escritor norteamericano, Hamilton W. Mcbie, diretor de um magazine e autor de resumo

crítico dinamarquês, pouco conhecido no Brasil, do <( co¬ que a

rjieia diizia <lc livros de crítica o litc*rntii ra’*.

incluíílt) ontro os enumerados nas vá rias histórias da literatura nos Es tados trnidos. Aliás, na época con tem po*’i^»ca de Veríssimo, notava-sc naf(uele país sensível relevo dos es tudos críticos. Além de Brownell, líowolls c lliinchkev, a affirem sob as popradas de James, salientavamse, na especialidade, Irving Babbitt, ejeorpre Kdward Woodberry, Brandor Matthews, Paul Elmer Mote .e, so bretudo, Georpre Santayana. (A li teratura dos Estados Unidos, de Morton Dauven Zabel, tradução de Célia Neves). Não admira a escassez des.sa influência em Veríssimo, porquan to êlc mesmo confessa, no estudo consaírrado à bioprrafia de Howel! por Edward Everett Hale: — “Não sei bem qual é o valor exato da li teratura norte-americana”.

Tei‘cmos do encontrar a sedimen tação do critéiio crítico de José Ve ríssimo na influência dos escritores franceses. Notório o seu conheci mento das idéias dos três írrandes '●'reírentes” francê.s,

Renan. Taine, Saint-Beu- ne-

v^. Mas, i>ara melhor fixar os concornos dessa influência, l’az verificar a Erança, na época contemporânea do autoi’ brasileiro, empunhavam o bas tão do comando da crítica. Sem ol vidai’ por completo Remy de Gourrnont, confinado na “avant-garde”, Anatole Franco, Paul Bourget, cuja Passagem pela critica teve do ceder lugar a ii’a mais intensa fulguração noutros setores cia criação artística, Brunetière, Jules Leninitre e Emile Faguet eram os príncipes da crítica

literária. Na ordem hierárquica, sem desapreço pela sua obra de escritor político e de assuntos sociais, o úl timo era Êsse escritor não está menos importante para servir de guia. Albert Thibaudet de- finiu-o lapidai-mente: varou menos do que Brunetière gran des estradas na literatura francesa* bateu mais" ’ fazendo o Faguet os pequenos caminhos, erguer um vôo de Tj . pequena i caça: Ideais, sugestões, construções”. * Com Jules Lemaitre, o campo se ilu- j mina de claridades. A garridice do '4 estilo, o donaire da linguagem, a ma- i lícia dos epigramas, certas travessu- 1 ras que não eram nem zombarias i cruéis, nem conceitos levianos, o im previsto no comentário, tornaram dêle o mais lido e o mais festejado dos críticos do seu tempo. Êle raes- ' mo dizia com displicência: “Cha¬ mam-me de espírito inconstante. Se- ' ria fixo, se o quisesse; £ s * : seria capaz de julgar as obras em lugar de ana- lisar as impressões que dela recebo, enfim, fazer crítica talvez medíocre, mas que seria bem crítica. Não importa de todo o nome do que fa ço . Anatole France reconheceu le 0 escritor francês de boa i-aça e de boa época, com a pena alada, o pensamento me do pensamento crítico

mister se posição dos que na

mordaz e flexível, autor de Contemporains, nm construtor de idéias e de siste mas. Voluteava em tôrno dos assun tos com uma gi'aça felina, Não podia orientar a trilha mental de pírito, metodizado

0 nao era um esleituras e 1 inacessível a impressões de sensibi- 1 lidade, como era José Veríssimo. Sôbve êste terá atuado Brunetière. nas exemplo de Se há entre os dois dis- j semelhanças de pensamento sobre u concepções religiosas, identifienva-os } 0

iiiu*ii*n«;a <los cíuilcitiporâiu^os tentou abater v a pt)steri(la<le redimiu, para iionia dt) pensamento e da eulturn universal.

sentimento de seiiedade. (pje não ilidiam a a allaneri.a na reação Os mesmos o mesmo circunspecçãíj, veemência e contra as contumélias. apodos que procuravam atini;ir o faTT.OHO crítico francês contra o crítico bia.sileiio. renovavam-se Prefeito Nã<i íjuero incoii’er em pessimismo Mas o x.ílo pelas nossas trarefulirência da crítica, covao, (lições na nio fator dc* unidatb* literária e prode polícia da literatura, tal ficativo que a Hrunetii-re deu Prançois Coppée o ipialio têrmo foi usado mais tarde, emboja sem tom pejora tivo,

servação do idioma, impele-me a um lirado de apêlo às gerações novas e lídimos representantes das treraçoes anteriores, para <|Ue não iloixem soçol)rar a erítica no H]’usil. A crítica t«*m suas rrande/.as o esco lhos. e nem sempre a opinião dos críticos é ratificada pelos pósteros. Sainle-Henve netíou Stendhal e Balpor lJ’IIaussonville, 5*0 com que T*rance.sa. no discurna Academia aos recebeu o A cone.spondcncia aiíora publicada, de Pvomain Rollaml, ‘ Is que, na Escola Normal, o Jovem ; tiap escondia sua ojeri/.a pelo mestre e exclamava: necessidade de Por i.sto Jules sentimentos reveTemos por vêxes e.spíj-itos 'estreitos”. Eeniaitre traçou que contra éle se

armavam; U ns Jovens or,. despiezam, o apupani. Os profussóres da Univer sidade dize tn-no pedante, parecerem liseiros.

Rriinoti(*re zomliou do Baudo\'al(*rão episíklios mínimos pojulíramontos lizac. Ia ire. os la j)recar-iedade dos torários ?

Nas nossas p:eraçõos novas .sobresespíritos dedicados a ê.sto pênero sedutor da Mas entre* os <}uc se llic aiite-

0. falsos eruditos e os eruditos nn.i- to nutridos de erudição. Não tem sí nem os frívolos a fim de contra si saem atividade intclcc- Tem f tiial. cederam, há batalhadqres dc armas Eni família é que se por sensíveis ensarilhadas. nem os As mulheres i: membros para as ou os nervosos, pouco. As simpatias rai'as o austeras”.

Nao (i essa a posição de José Veríssimo no mundo ? seu na obra as referências Não escasseiain do escritor brasileiro explícitas a Brunetière.

convocam os seus árduas tai'(*fas. so Táma, Múcio I^cão e acudam ao apêlo. De Tristão de Athayde não posso o leem Srs. Alceu AmoroAlvaro Lins, que inspira sã

ter sido testemunha da lides intelectuais, ambos no América IIoesquecer o siui iniciacão nas Moravamos tcl, verdadeiro clube, político, om que combate ao pinheirismo revifforasneessão dos acontecimon- .

Dc todo conjunto de suas produções ressalta a influência o que sôbre éle so foi retrizes do co- desenvolvendo das di rajoso crítico fr va-sc na tos.

ancé.s. Não deforrealidade dos símiles literá-

O jovem esiudante, onclausii- mam a lios o^, que vCem em Veríssimo a ro¬ era novaçao, no seu meio e no seu tem po, do es])írito intrépido fiuc a mal-

rado no seu quarto, om (lue^ os livros constituíam o principal adorno, insensível aos ruídos dos salões e já então sc encaminhava para a li-

tioianva dos moços de sua idade, iíin» r<*(’olher »ic seus estudos

te da critica, com a grandeza de ideaÇao, segurança de raciocínio e intuirara dos fenômenos literários, que 0 tornaram juventude.

A que as nchepara as queHa culminância *|Uo chegou, todos vós sabeis. <* <icssc verdadeiro condutor de 1 gí»s para os exames e icdas literárias. ção r í a mestre, em plena Pois cons- Também

< u neias tiue (pie emanou essa decisão, irrecorrivel: “Há

na França, criação critica, não falta desole com as condições da

matriz da quem se crítica, recemq, cs, afiv-

nao devo ser cêreu de dez anos ó que deixei os ho rizontes * Bernard Grasset, em artigo inserto em Honimes et Mond ma que a crítica quase como gênero, mais Inrgo.s e mais livres c dos problemas univer‘)ue por vinte e cinco ílas letras sais. liavia sido pão (ji otidiano.

anos parn mim uma espécie do Da critica às vêzes nic aproximo cm sonho falgia da volta tanto nie pesava”.

com a nosa uma servidão que buna. { \ Do Sr. talvez vellií) a Múcio I.,eão, .sou suspeito para falar, como irmão mais acompanhar ti {I jc‘torÍa (ji;e êle se traçou, omhridado e elevação, tcido.s lhe reconhecem, imensa

eom ThibauS.''"'^™guns que se consentam firme«? « Henri Clouard, são privados de tT 0 editor-comentarista assi’ nala çomo um sintoma dos tempos que “a critica nao é mesmo mais representada na Academia, cm 1Í107 havia quem se ufanasse em dizer que os mestres do gênero da- vam o tom à companhia” Arland entendo, ao contrário abundância de críticos,um mal e o que se torna criminar são as condiçòe ca. e remata as suas obse 0 conceito de que

menos que um poeta cista, deve afirmar (lade; deve ser imi i í’omanPersonali- unia escritor”. crítica, .( 1 t

Como o .St. Múeio 'I.eào. o Sr. ÁlI.ins fid ni(>u diseíjnilo. Kend;iria I«\u-uhlade do Ueeife. A Ihicc oCercuna I >. voe destas compensaçõesamante das letras, acomt> sentimento geral, om não ve-lo puosseguir no exercício eonstan-

Não escasseiam vc elementos capazes de n ^’'^sileifunção da crítica os ln ^ vitais do seu prestígio ‘'^‘^^leiitos íuental

mn dos quando 1 eom enlevo a com per- A- Marcei Hcverança, r que A sua tarefa que há ® nue é talvez Pi'eciso in^ crítivvaçòes ^fítico, °u um s i V a Academia sagra nêle seus inlarcs. Mas não coincteT‘oi intliscricào, renovando de iniHico o l duo na intimidado, com efusao d<» alma. o dc* retomar nente nti t/iialteceii. con um não lhe tenho impetrado, a sua posição permnna qual tanto se

A na ojnniao. nos aprisiona, lidadores do servida independente, construtor s G 0 professor, 7’anha <■/ nao os I

Di.oijndo Amoium

^E, para efeito didático, finanças constituem <liscipli porque podem ser consideseparadameiUe. r

prática, todavia, ciar uma da outra.

Xào vai nisto nenhuma í^caciana, mas a verdade ó minisiralivo.

economia e K senlciu:a (|ue nem sempre, nos programas administrativos, preocupação <le respeitar a íntima re lação que existe entre o campo finan ceiro e o campo econômico. Tanto Lsé verdadeiro, mas au¬ tônomas radas

verifica entre se nos, a no campo da nao é possível dissoporíjuc são evideninterdependência. tes os pontos dc

Xão se entenrle a <iue ja anunciado grandes reíorm: se tem, por execução de unia política financeira ou dc uma refor ma dc líasc to exeinpk), financeiras sem levar cm cottsideração ;lado geral das fontes dc produrohlcma <la circulação dc is sem que haja condições econômicas; do mesmo modo, utopia pensar em criar ri(iuezas ou de senvolver seja (lual íôr o ramo da ec‘onomia sem que as finanças estejam em ordem. C: í t o cs ção, o p dutos básicos c outros problemas de importância decisiva. seria proecononiicos

Kãü SC pode acreditar seguramentJ viabilidade on nas vantagens de reforma dc cúpola, principalmcn-

Dentro da vêrno, nio.s cjue se completam, não podem ser c.xprcssõcs independentes, (lades qnc coexistem no organismo ad* concepção global dc goc finanças são ter¬ na economia uma tc cm matéria financeira, quando essv está ajustada à realidade ecoMoinica, quando as sua3 previsões reforma não como rcali0.

csciucináticas não estão

<iáiu'ia <-*ni concoras condições gerais do (Juando muito, um plano finan ceiro piuk- inflviir no sistema de

arre-

ca<lriç.'n'. cotUt> pode, também, suprir rrigir deficiências concernentes á du c«»

irilmtação c a outros aspectos priva da gestão das finanças; não pofiitrctanto, operar transformaçõe*? nanceira.

tl vos 'Ic.

<le l>;i--o da.

muito ]-)rofundas, desde que lhe falte a uma economia bem organizaSo a economia está cm caos, é cons!

Cf ira.

mai>

í )s

benéficos.

l)crttis>ao

s(.-n

«.●f<,‘Ílt>S scjaiii

A falta de um artigo de primeira ne cessidade — seja feijão, seja arroz ou <iual<iuer outro — tem conseqüências mais fortes, no seio do povo, do que, por exemplo, qualquer plano de gabi nete. ainda que de larga amplitude fi . demonstra, na prática, a luz da experiência cotidiana, que os tenomenos econômicos, quando .kTados em seus efeitos sociais, fora <lo angulo exclusivo da ciência pura, tem precedenca inevitável sôltre os fenomenos merentes à atividade financeira.

<!ifíoil notar c, muito menos, sentir a influência <le quahiucr reforma finanainda (pic tenha os objetivos Na realidade, porém, economia c fi nança», pela interdependência de seus problemas, não podem ser campos in diferentes entre si, conquanto um c outro, como disciplinas definidas, nham esquematização e metodologia propnas. No conjunto, entretanto, sà) at.v.dadcs que se reclamam; nenhuma reiorma financeira poderia so a um país sem

llf>S

í|uaiido há

fenômenos econômicos têm re¬ mais pronta e imediata na -ibilidadc coletiva, porque os seus se fazem sentir mais depressa, <iuais forem as interpretações ;is posições ideológicas. Todos afinal de contas, como que espécie de impacto (permita-secniprcgar nin vocábulo em moda) escassez de gêneros ou tenu sentem. dar impulcondições econòmiPianejamento uma cas, como nenhum nômico seria

Ç«J c s servar, cnlrclanlo, que gcralmentc api-na» os técnicos ou os responsáveis polas soluções políticas c admini-tralivas <iuc SC preocupam com as causas cie tais foiiônicnos c suas correlações coiu a economia do país.

O iiovo, quando atingido no orça mento privado, não discute premissas tecíricas, pcmpie só llie interessam problemas concretos, cm relação dire ta com as suas dificuldades presente».

(Iiiaiulo SC desorganiza o sistema de traiisiiortcs. Verdade ê, e ninguém o negaria, ípic uma alteração cambial ou uma sanção financeira que determine restrição de crédito, conforme ecoexequivel Pode haver, soluções de emergência nanceira, para combater para restringir despesas não sc pode concluir cionamento das finai de fatores sem base fi6 têm havido, na ordem íiinflaçâo ou otc., mas daí que o bom lunKíis não dependa nanceira. a sejam ciicun.slãncias do momento, pode pr<-)íUizir uma crise de grandes na vida econômica; as proporconvêm ob- econòmicos A economia tem campo mais porque al,range problemas gerai. n,. nos específicos do que o ^ estritamente financeiros Problemas econômicos, pcio aspectos inconfundíveis- como objeto da ciência ° de qualquer concepção fíi ^ .'iP^^nlcnte pccto doutrinário, qn^ o as- dtversas interpretações ás do as tendências ideoló°^^^^’ scgmi- grupo ou escola; o asm»,-?

vast sao nomenos 03 , se-

‘ político

«irifiitatjao

mv-m a em íacc fias circun-tám-iaN. L’ma coi'a lj'«.Tva'lo> V coinparafli

Kí oNÒMjro 1)|<.^S|0

«Í<- ra*la kovÍtii. > K-noMK-no inn pot.'" clr uma /«'iia

r!<- la <Í.- f^ariinpt* sáo o?% íato-. ra/ãfi fU* nin critérifí rifí<.r<>'amfnU* cit-ntiíioo, r outra Cf/i-a é a íonna çá«» «ic floutrinas fie<<«rrcnt<.-s <|i.> íatcts.

c|c*>>c«*l)cr* scja a cxvfja a tlf |MMn''l«-".

p|i ta«;ai pi i»l«tiiulrJMiavai". ●'iiií<>rmr a < t t«-mpo, flua" t rc uilalinoMte ri da fscola vum-rir. afi mr-mi litiias em IMt u nta*,a«> lui uiifiito. e>tci \ Certas iiiterj)rcta(,'ões |)«iflfin ir. aif'-. à> regiões fia nietatisir; plicar um íenótnenf>

suas conclusões, jetivo (líis íati 1-X'i‘lenicincntc. mai xisia. >.s e o aspecto purainen'litereiiga muito a realiflaflc flemotistrafla nem sempre é te interiiretativo Iiá nm acentuafla ; pelos íatos realiduíle aflinitifla i>elas trinária.s.

II d(i KfUpi' f|ue. 11" í i()\ ôrm X;i" itofie lia● iiipl". entre M»ciali"ino mtluiiul" II" i para e\economici). sem <|ue. |>f»r isso, a ciência nu)diiif|ue U' ICmre o aspecto ol por eXt mspira'!a n< solii<;ã" t ipicaincnte a poli|)ara econò v«T I oim nleiicia. mna "olni;ao (|c l'■.●■ta'l" e mna im!iviiluali"ta. tica i)idpo"ta por ileterminafl" .nic". não sões <le nm toinista flário intransineiHc Itcral.

aimla <|uc mn sistema <m de íi elarci cpie lima a ciência

empreclifliiiient" p,,di- coim iflii- om» ,lr mn partia mesma correntes floninna vé < )U li- fCtuiouiia da uma vex. rpic ca*la a sen modo, dentro fpi os prolilemas ., ortodoxia de [. tese unilateral, h econômica, alemlo- ^ tenòmenos panhar

As tloiiirinas «tainoinicas. fii^ir à iníluenestão pretendam, ás ve/c" cia <le postnlaflos ● . r subotalinaflas a c"iu ep».*“». s i l iétuia eco●edar pel‘1. laM-ctárias. A se á veriíira(.-.ão do> !>tias leis, não pode acom VfXK (j,^. metafísii'*»''. sempre lo'oíicas, ao passo <|iie a etneri

ôes

ÍIS certas (ameepções, espirite em eiai me.smo científico, porf|ue veialafiein exato o ) ]iode iiotinca nao due tanto é ‘-●oino em fisiea. ”ao se suIjordiiKi - Há. f 1‘irinio das inU-rpi'eta<; ciêiu-ia imiica a.s norma. cioloííia. cias ifleolóííicas. /■ como em tnais comcoinpete. dc sua soa preferén solmjões realidade. í l>a;i\'c*i> roíu a então, ao l'.stad.o. íinicão jiolitica. aplicar portanto, »]istina ciência ámliit*' ção evifiente in > entre ca e as doiurinas cia informa fornece elementos material há

ecíimnniA ciéni-ecnrsos ca V Os econômicas, as doutrinas. l,i-m coimmi. paxe.s <Ie proporcionar [■'.ntrei.anto. o fpie rica vem sempre o das siicrestoes e. o a experiência Idsto- portpie 11k-' Cfmcreto.s. . ^ iadispensávf-l notai (|iie a ciência nao fiofle ,s flnenciada dá-lhes i|ue nem demonstrando e Ksiado p.xle desveiicilliar-se vêzes. até. *''ic", ina.s er in alu:nmas I)or neiiliuma floiurina dc certos .erii,'se. no plano íinanexinemas ideoI''i«Íc'a (ir- todoxa. . iia pressão j)os r|(»ulrinárí<is.

Xo ten'eno rias ^ justamente ação (1 inevitáveis, trar na ai>reciaç:iij ,i .' veria ser montos fic ob.sei‘\ ar np) élc'' sa-i, Como aplicaçò(‘,s, ssivel licar e nos princípios no- (jiie e em r[iic entra .a antapimi-mos são calie á ceiro, e po 1 .'eni-ais no plano econoinico (.●vilar 1'ertas e jusiamenle port|ne o e.ainpo noini.a é muito mais tei'ricos, ja o terreno lad pos.sive (I nao c- * l, ( Iss X Tu > insinuações doutrmai las, da ecoinais ílociencKi eu<> <[ue devi- ou dcaflstiiia aos jul;ías<’f llic cunijirc c ^■enficar os fenômenos coamplo i' ● porque. i'ealiflade l’ara (ine .vive! do (jUe o I' I'. ta<lo possa ])roMenias econêunicos sf>h financeiro, encarar determinados o JiolUO do O 'C rqn-eseiUain.

»V e i tlo

*U“nt<-. at V ine-ino ●'á ri»« iinlcpcinlêticia miss»>s por outra Corrente não r<un ciri-nuHt.ancias dos caM>s.

r\cln>ivamcnlo aclministrativo. à os fatôres idcolópi«● itulispiMisávcl <|uc se forme in«lepen(lente. não apenas no sentitlo moral partidário, porque é ncces'●etiao imprcscimlível que haj.i em relaçSo a compro«lonirinários. Se o Govêrno, e\einplo. fica impedido de adotar política fora da bitola de dt>mrinária. é claro que ja ])ode mais enfretitar os problemas a isciu;ão e a liberdade vista tn.arm-m de todos «●< »>..

ílexivehneute <Ioutrina, de aos postulados de unia uma ideologia ortodoxa. - c, por exemplo, o Governo cede mui to ao individualismo de êrro de ficar à "1 a inter- lircncia ,1o ts(a,|o: so, por outro la- <io Itcta escravi.a,lo i.loològicamcnte à .intransigência de vente c fechado, i anular a iniciativ das um mas iudepen ● um grupo,, cai a margem de tôdas uo ou

uma

ípie as exigem, cm determinaOs prolilem.as adminislra-

tivos nãi> devem ser objeto de impo* si«;r)es <b>mrinárias. mas dq uma po lítica indi-pemlente. com amplitude objeti\-a. aind;i (|ue lenha de idtrapassar Os cânones de certas construções ideo\enhnm Govêrno pode admise está subordinado in-

nar a soos problem as econôos problemas de

Jngicas. ni.st rar l>cin.

j um estalismo absormeorre no perigo do r - . » l’'‘*''3da, que é uma condiçoes básicas <lo desenvolví- mento dos povos. É nati,r:>J Govêrno tenha esta ou aqueh'"^^ filosófica, ntas dai não gar ao extremo de condido ' liiçào de todos r micos, principalmentc mais relevância

na Vida ... , nacional, exc usiv.smo_ de certas doutrinas, dc certas pos.çoes ideológicas, cujas nrc visocs podem scr nmitn « , cm teona, mas podem falharXnTch cxpencncia pratica. ““im. u.i ao '1 h

HISTÓRIA ECONÔMICA DO^RASIL

]I!

Ni i-s<jn \\'kiisi.< k Sodhk

luta inicial dé^^c in(lu^triali^m'> cni ascensão contra lódas a? ati%idad* ● monopolistas, contra tóda» as rc^-tri<;ões à circulação das mcrcadoria>. contra todos os ícchamcntos de árca^ em fjue se apresentavam mercados consumidores, dimentos a colocação de produtos acabados ou transformados, <le, em i-

tanli- <lc tn>ra<nii<.iiiuiito propicio ;u> inpinicnU» «lo hi>t«‘iiiii 'P>^‘ viiiliu í'* dc^cíibriinciUos. N'o ilt> Hra!«il, a alicrtur.i

ro tionaiul»' dc^íle os caso |iarlicular (1(1 cotnércio, com a liberdade <U>s porantes da auto- tíis, <|uase três lustros iKiinia politica, correspi*nde ao fim tio contra todos os impe¬ de monopólio e. portanto, a sclotal dos laços que o subordiRestariam, nes-

'●istema j>araçao navam ses três tc formais, sem jetiviflatle. corresponrigor, a um chof[ue contra to das as imensas c maciças construções estanques que as cortes ibéricas, esforço, tenacidade mantinham à metrópole, lustros. vinculações meramenncnlnima força ou ob- com e rigor progressiporc|ue imptirtavam. para edas, em necessidade vital. O nopoho tim dias estavj! capitalismo vo,

O dovendamento tias grandes áreas (lucbrado uin sécidos. as co(Ic jmnulo a parte, à intcgraç.ão ino- amcricana> três (●(unerciais Cí»mercial constituía, anacronismo. assim. sistema í|ue. por evident e Os seU' locara na situaçao rorrcspoiitlia. final monte, to conjuntii mumiial. t|ue sc desenvolvia, assim, em cala internacional, do que participa- dircta c intcnsa»ii contados, desde . . ‘> comercial adt|uirira primeiro impulso.

fc . <|iie . o set: da economia delas no va^ r Para as metrópoles ibéric; 1 e< is. entre se apresentava aspectos mteiramentc diversos: c tiu. rompido, como estava previsto, o sis- tema tic monopólio, nada lhes rest; para assegurar a áreas c(»loniais ; tanto, o problema riam. tlaí por diante Os reflexos dessa S( integração intimidado e afetarão, de ser, o demenle. -^erão muito prcifnntlos,^ lucoloiiiai.s. tias populações couio não seiiV( rcsnltam da coloniais americanas, lonial. rcalmenlc, não .sc podería hai- contin.gências da noSoírerá, por isso. novos entre os (piais

O acidente napole(uiica criou o ins- o

IV.I líosse política da^ podia deixar ílvimento futuro dos países tpic das áreas imcncanas. O de monopólio, na fase histórica ; nos referimos, vínculo c.xclusivo, Sem indústria, vivendo do regum; a rpic fragmentaçao A estrutura corepre>entava o unico dessa dependência. - comércio, i períla da excliisividafle de exploração c arcas em;rnies col●re.^pon{lia, para OI Uigal, conio para Ivspanha, à per da (Ias cobjiiias. Seus restos de vita lidade e.^^tavam iiulissolúvelmcntc liga dos ao comércio colonial. (Ia imasão inoni/ar com as va situação, c sncessiv('s a goll>es abolição dn tráfico não é dos mcimportantes. da n< s administrativas ocor- .\s alterações ridas nos anos anteriores, qiic medeavam entre a aljcrtnra dos portos c

<la Indepcntlôncia, embora mera* ir.fM-o i\'rtnais, traduziam o alcancc c , cx:cn'fio das alterações ocorridas, a era indispensável acudir com um aparelhamento <lc governo. Sur-

●.

■ ' Ui maior dcstnciuo. o embrião de ,-irclbamcnto bancário, cujas flutua-

de representar, pois, uma transforsubstancial naquela estrutura,

vez niaçao integração na economia internacionil tortalecia, sob todos os sentidos, linbas essenciais.

1

m* iS ●I As alterações introduzidas, a que nos referimos, .* que tiveram importância variável, mu dando em parte a fisionomia brasileira, foram seguidas de suas

● retlcilrão o quo exi.sto de contraUItima*se, dc outro

í*it«'ri(í no pais. j- j.í. uma política de acordos coinerl>oin característicos, o dc 1810 c que a orientação britaIdíinc nitidamente a sua posição, capitais inglcsc.s pelo i)aís. e nele desem-

nao

n< outras, a ela> encadeadas, que possibilitassem a transformação que perspectivas de deixar de scr a imen sa fazenda tropical, produzindo oarã mercados externos e com reduzidas li gações de proveito com a população.

C’í-in<rriantcs. navio.s. intcrcssam-sc iihar.ão prolongada influência, tratados que regularam o trata dado ás mercadorias es-

Anos oferecesse l^í25. .Ic cm o '1 nica

«lassa da I <■ < ■ts niciit" tr:-n.ecirns, desde aqueles que conferiprcfcrência aos produtos britânios que. depois.da derrota naestenderam favores a utiliclc outras nações, sancionavam, vcnladc. o aspecto fundamental da estiutura econômica colonial, que sc produção dos mesmos gêtabilizando-«e a base agrária, a ser ram

autonomia nada tivera de revolu cionário, pois, uma vez que não cor respondera a nenhuma alteração de fundo. Mudava a fisionomia geral do pais, dando um tímido passo à frent*» c sem outros resultados.

COS nti* , . j - , só pode- riam derivar da açao dos próprios ele mentos, da ação de seuvemos, foi à revelia dêsseoperaram as transformações referinos, as que levaram à Icônira. V povo. Como povo que se na rcsunna na ^ que nos separaç.ãf dos laços que nos prendiam à metró pole, à entrada numa existência inde pendente, do ponto de vista político. H tanto assim foi que, atravessado 1 noro'í. c.s í> rouitno (Ia grande propriedade, o tral.nllio servil, cstc embora reduzido em suas perspectivas c vivendo dos rccur' bunianos existentes no país. Em sos 0 pe-

ríodo He inquietação e instabilidade que mencionamos atrás, tudo se esta bilizaria mais ou menos nos mesmos n’'‘b’es. con-^olidando-se até a posição, que parecera an’caçada, da estruturi colonial anterior. E nem teria sído

possível, ante o quadro existente, indi cado com eleqücticia na 1 beralidade da ● tarifa alfandepáría, operar alpuma transformação de importância. Aque la liberalidade traduzia as condições impossibilitlade de qual- do meio. na csl)óço de prodncao que não mol- q-er dado dentro da estrutura vigente. Mais do que a tarifa, portanto, — n'’] 'h situação. — era a estrutura ecoceloníal oue proibia qualquer

mero si-

ternos pretendessem atenuar tais efeitos.

Entravamos, desde c'cdo, rcnlmente. na orientação, a que acediam de bom prrado os rrcHore‘i, das soltições apa rentes. vislumbradas nas entradas dcvidríç. aos cmnrpctinios. prática pretcnsamen*e salvadora a que recorre ram. entre nó«. a na^-t^r <lc então; to das ac púhlVas que ec‘ívcsceni balíllitadas para tan»o. A deevalorvapão da moeda, ruta queda ver ti'’'*! denuneiava de alcuma forma os males cxi<lentcs. o esgotamento da< reservas, a invaossíbíUdade de onorrtr i^^pçf^rtnacão snbctancial,

mos*favam o dcsaparellnmento do Brasil, que se apresentava no palro ./ .'ntornacional inteiramente desprovido *-rdas condições para ter um panei diEmbora as técnicas em uso, entre ^''v.crso daquele que tivera como colônia, nivel. nom>ca mnd-inra, pela sua presença maciça e profunda.

nós, permanecessem no mesmo pouco mais ou menos, havia atineido a um relativo desenvol vimento. loníre dos limites do luxo c ●eolvo o da fisionomia exterior, e que a vida urbam^^ ^ demonstração prática de como a autonomia polítira constituí um pro cesso cujo conteúdo econômico não deve escapar à observação menos » das necessidades numerosas e genera lizadas oue demonstram a existência de ponderável cla«se mantidos na mediania e na vulgariclaO Brasil, entretanto, mercado bastante utilidades que o atenta. média, antes A invasão dos produtos estrangeiros e a perfeita harmonia que existia en tre essa invasão, para a qual estáva mos prèviamente destinados, e o sis tema econômico colonial ainda vigen te. estiolaria tôdns as inirÍí'tK’as dc pro'-tnção interna diversas daquilo oue pc>dia oferecer a grande lavoura e^srravocrata. As tenfativas de c«*abclecíde neq’iena>5 manufaturas têx teis. como da pequena s’de*‘ur"'a. es tavam condenadas a irremediável o rcnsf»nücr>te fracasso. dc conhecidas. constituía já um apreciável para as desenvolvimento industrial oferecia. A ioíreguidào com que se lançaram, particularnente deiiois da abertura dos mercadores a essa arca rc- portos. os ce;m-liberada à sua ação foi tamanha que chegaram a erros curiosos como os dc nos remeterem peles para agasa lho e patins para o .gêto. do coiT.ércio e.xicrno seria pertnanen* desfavorável, acumulando- -q

O A balança ar^esr»n'»to. p>^r cmccimonto dcTi^crrá fien, íemente os saldos negativos numa impressio nante seciiicncia, emliora as injeções conespondciues de empréstimos ex-

incinienfe outro lado. a nue o ac nrv'-is di visões do tr''b'’Mio e o adensameuto urbano vinham concedendo anreciável impulso, entrava em crise, face à inun-

dnção do mercado pelos produtos aca bados de baixo preço.

U próprio comércio, mantido prittcipalnientc por cleiiicutos poruiguc.sto iiUcgratlos no novo pais, como era tra<hcional, soírena c.smagadora concorÀcsMis CJUV.UC» bcnam inwidi-

pública do p.aís, sofrendo todos os baraços dianie da c.'triitura de proda o surto cmbricr.ári 1 eniçâo dominante, do mercado interno, dispcr.so etn al;.; mas ilhas, da‘> quais a mais tmporf.in* çedíada próximo a capit i>,

tc estava ü aparei imento de circidaçao intoiaa reírioiial de produtos, neutralizando a - absoluta da circuloç-Vmarilima, a introdução muito Icnt.i tio era cia máquiu.» runcia.

cKis pv.r ir.crcadorias de uuciüHuLuaucs antipa prtniazia mais üiicícnics, através de ine.ca- <k> ciores r«.pai vU*oa em e»pccialid.ices que se haviam ai.osiumauo. O to (ias despesas públicas, em tace da nc-cssidane de enar ou de ampliar ór gãos próprios de um estado auionom..!, e a icrvidão tremenda dos onerosissimos empréstimos externos, — ab^or^c.ldo dü% do total da renda, do periotlo a técnicas novas, que a liumeii- buscava generalizar, pcdizia respeito a alo renascimento agrícoii

apresentava e lo menos no que gnns setoies. que dcri%*ara da derrocada da explora ção mineradora e cio aumento do mer cado con.-nmidor europeu e a mutaçã ' dvuela área para a produção indus trial, deixando de parte o nrio abastecimento para procurá-lo cm dentro do rc.;iime no imi a que nos reíerimos, — consiiuiiam problema cujá gravidade dispensa seu proeomeiuarios. distantes. regiões , . das trocas prevalccente. o rapulo de- da lavoura

O Brasil um continuava a representar, organismo econômico pri- I)ois, mario, destinado a produzir alguns gê neros ircpicais pura

senvolvimento extensivo café. a revisão do o pleno -- flutuando embora entre imperativos fiscais e sonhos de manufaturas pró prias, a abolição do tráfico e a org'i- paulatina da economia finan- indícios e traços dc uma

tarifária, encerran- cle liberalismo do mercado, o Comei Cio inierimma area dc-uparelliada, aos produtos que a veriigmosa ascensão do capitalismo industrial li nha necessidade de colocar. nacíonal abcrca com unn anacrônica estrutura de produção, empi cganclo as lécmcas mais ruclinienta res, s,utmieiido ainda traballio servil e conseciücncia de tudo isso, um longo período de inquietação política, em <iue as correntes em choque não sa biam cloíinir bem as sua^ orientações, satisfazendo-se com alguns paliativos e permanecendo cegas ante o quadro que o país apresentava.

O deslocameiito do centro de gravi dade econômico para as proximidades da sede administrativa e pòUtica, o lento ei difícil desenvolvimento de um i classe média que ponderasse na vida

mzaçao sao ceira transformação c|uc cm parte se ccncí 5C choca com a estru- lia e em parte tura colonial ainda doniinanlc, pode- cstavel. ao regime ue um atravessando, em rclativamente rosa e essencial desta fase, entre-b O traço tanto, é aquele que detme. agora com absoluta precisão e clareza, a cstruUihrasilcira como sendo ,i capitalismo colonial, isto forma caractcrizTclamcnte tapita¬ ra economiea de um uma íi-ta c''m a particularidade de subme ter-se. de condirionar-<e c de servir ao capitalismo internacional, c< mplemcnlamlo setores a que êle não podia acudir, entrosando-se em suas iiecessi-

dades c integrando-se, sem qualquer discrepância, em seu desenvolviment ■>.

Na fase anterior, alguma coisa po dería trazer dúvida pela apreciação de um que outro sinal exterior, mais apa rente do que real, para o perfeito en tendimento de particularidade tão im portante. Surgiram mesmo, cm nosso tempo, a ésse resi^eito, especiosas e inconseqüentes controvérsias, como aquela, para só citar uma, que se le vantou a respeito da vigência, entre nós, de formas feudais de produção, pretensamente Consignadas nos direi tos que cabiam aos donatários em seu’> íorais e títulos de doação. Está claro que não poderíam ter vigorado aquelas formas feudais no conjunto de uma economia de traços evidentemente ca pitalistas. Na fase a que nos referi mos agora, nenhuma dúvida podería mais subsistir.

A integração na economia mundial, quebrado o regime a que vinha send.' submetida a colônia, sujeita ao mono pólio comercial metropolitano, viria mostrar, da maneira mais clara, a es sência do que se fazia no Brasil, ca racterizando a forma de capitalismo colonial que apresentavamos, sua su bordinação, sua funda e íntima vinculação de dependência ao capitalismo industrial em desenvolvimento. £ssc capitalismo destruira,. na verdade, os obstáculos que se opunham àquela in tegração, como o do regime de mono pólio, para destruir, mais adiante, o.itro obstáculo, o do trabalho servil, cuja fonte conseguiría estancar, con denando todo o sistema a um inevitá vel desaparecimento, impondo-lhe a transformação, pela sua necessidade, entre outras, de fazer das massas es cravas, sem possibilidade aquisitiva, clientela potencial, pela remuneração

do labor c preenchimento obrigatório c individual de solicitações mínimas, especificadas em alimento e utilidades. Destruira, cntrclatito, apenas os obs táculos. Aquilo que, na estrutura eco nômica colonial devia permanecer co lonial, uma vez que não perturbavj mas ajudava a engrenagem do desen volvimento capitalista, pósto na etapa industrial, permaneceria sem ameaça, conciliando-sc com os fatores exter nos, aliando-se a êlcs, submclcndo-se a suas injunções. O que permanecia era a essência do sistema, alterado em aspectos formais, mudando de fisiono mia, sofrendo uma transformação ine vitável. Sólido, entretanto, nas suas bases, alicerçadas no tempo, dotado Je vigor incontestável. É essa estrutura colonial, que permanece inviolada, que SC transfere ao cenário de um país in dependente, do ponto de vista políti co, e tem longa vida dentro dos novos moldes, de sorte a chegar aos nossos dias.

Os traços gerais mais ● evidentes da fase que acabamos de sumariar, podem ser indicados na scriação seguinte:

— quadro geral da Revolução In dustrial.

— destruição do regime de monopó lio Comercial, anacronismo da estrutura colo¬ nial.

— retorno à base agrária única.

— deslocamento do centro de gravi dade para o sul.

— desenvolvimento da vida urbana.

— ampliação do mercado de traballio livre.

— esboço de classe média.

— esboço de mercado interno.

— desenvolvimento do sistema fi¬ nanceiro.

— liberalismo tarifário.

— manutenção do capitalismo colo nial.

— integração na economia mundial.

A importância do estudo desta fase na caracterização dos laços que associam a estrutura interna com a '●‘interna, na fisionomia nova que apresenta uma estrutura antiga. Na ob¬

servação daquilo que, ao mesmo tem po, começa a se gerar, -para tomar impulso em fase posterior, particularmente todos os elementos que concor rerão, cedo ou tarde, fraca ou forte mente, na elaboração de uma econo mia nacional de que, nessa segunda fa se. ainda nos encontramos muito dis tantes. está

Primórdios do capit-alismo instituições características e suas

^OM a Renascen^-a surgiu na 1'uropa uma série de cl«'mf'ntos novos fjue gradualmente alteraram a sua fisionomia política» econômica e cultural. As gran des dcsctíljertas marítimas, os novos ideais dc vida manifíst.tdos no d»*sejo de succ.s‘o econômico, o d' senvolvimen4o e progressiva importância das cida des, o sistema econômico

gionais f|i- indústria.

O .irnor ao R'ú

,i<\\ < ntt> <l:i ur.m-

r .lí) SiMihor, tpir rm <lo .uiinr â r.itri.i. s<-râ .sul>s.d>s*.r.»tí> <1«- um.:

.1 fxprrs-ãf) fitlliílo polo ÍOlUíltO ■ foimMilará o na< lon.ili.smo co () honi« m p.'*f. d«* (|uc \i\r jiar.i construir civili/aí,.V) (ristá <● se l«)rna rbrio obra c glória, n.ilnr.iiist .1, c‘Oin«-ça o sucesso «●conòniico é tlisina. (^s fins sâí) snbstiluíílos

P.itri 1 íjii fim último a aling r. ino ílc a nof.ãí) em rela<;-ôe3 cada vez maiores com regiões ultrama rinas, uma A rc- d' propna torna sua a centralizavãn mon«árquica, o aparecim(nto do nacionalismo, o endensamenlo do homem, a interpretação na turalista das prescriçsies religiosas, í*tc.. criaram uma sociedade preocupada prin* cipalmenle com a realização dc fins nômicos. a ligiao s«* ( rí iK.a d*sinal de I da Íílade Média ijue SC olha morais pelos í|uc b<* sobrepõíMu a econômicos. fins tudo no capitaliMuo.

O dinheiro .se torna o grancU: bcni u a busca do dinlieiro pelo Procura-se racionalizar a vieco-

A concepção do vida medieval era estável, pacata, tradicional, buscando felicidade na

a ser motivo va sede

atingir, surgcí dinheiro, da econômica, falar do dinheiro passa do glória, desenvolve-so muito o espírito de poupança. O hocapilalista so carac-

numa ener-

A 710- paz. c no repouso, concepção será dirigida pela de riquezas c de poder, dando origem ao comerciante audacioso c aventurei ro para quem os dias correm gica luta pela vida.

A civilização medieval era cssencialmente continental, a organização da economia era rural e arte.sanal, politica mente existia uma grande descentrali zação que se espelhava na existência dc vário.s Estados dentro de Estados maio res, e estes dentro de outros ainda maioNo capitalismo a civilização seeconomia se baseará

dc negócios seu modo ponderado c reflemem teriza por lido de agir, pelo mito do aproveita mento integral do tempo e pela dedi cação completa â atividade profissiona’i.

O Estado internamente so unifica c externamente procura estender o poder; uniformizam-se os usos e gostos, surgem a grande indústria c o homem empreen dedor que estuda c atende às necessi dades oriundaa tios novos gostos, os mudando e procu¬ res. rá marítima, na produção manufaturcira mércio, e aparecerá o Estado centrali zador forte e autoritário, que buscará acabar com tôdas as características re* quais estão sempre rando obedecer ao novo figurino. E' fim da estabilidade da sociedade, surgem as necessidades novas e de pou ca duração. a e no coo

r.slo cslnclo dc espírito surgiu cm uma

5oe*i<*dadr l).iv«*s nu'dir\ais.

estruturada inteiramente Mouvo então a adapt-iç.-K) <lrst< s dois modos t.m diversos de cm d.uul o origem ao burguês que ama a estabilidade, mas ao mesmo

Na noss«*r. a pa/ e ptider.(‘ despreocupada. <le negócios p<mdeintensamente. procurando ga- estado de t<*mpo a talgía <la trab.dha o bom rada mas riíjueza v o ''Í<la ealma em rantir futuro. E' tim Sl u t r.iijsiç.ão, ti utur.i que dura muito porque a esofunda- ine<Íi< vai impregnava pr a sociedaíle.

tócnicü e o liberalismo Wtorioso com a RcvoluçJlo Francesa, d!z Sombart. A m;\quina a vapor foi descoberta t m fins do sóculo . XVilI. Antes dela j;\ os homens estavam com a mentali dade prejxirada para tirar de suas apli cações tüdns as vantagens.

Por outro lado, a Re\olução, supri- ' minclo c proibindo a organização' pro- fiss onal do traballio,- criava as condições, para a sua e.xploração, que não se fèz esiK'rar.

E como resultado dessa de fatores lista moderno, cm resumo as seguintes:

conjunção que surge o siitema capitaSuas característicos são i menti- tòila uiesino tem|K) se opera a rcvoluc|uc aboU* as corporações. iuqxVslo <pio permito a todos o 1í\tc exereii io <U. pn)fis.são

Esto estado de coisas

^ O espírito capitalista supõe não só as qualidades do empreendedor nias tam bém o desejo de lucro, motor de sua atividade, e uma série de princípios ou normas de ação que poderiamos chamar dc moral dos negeSeios.

O sistema capitalista resultou da junção do espírito capitalista, con- ● E’ dentro dêstes. quadros com a que se çom-

Ao ●,.”u) jurídiea, iria um \ produção, em larescaln, usando mé todos técnicos muito c*\*oluídos, exige um consumo em massa. qualfjuer a patenqtic o trapassa a si‘guir o torna móvel, imigr.ição interc externa c o exodo te —, eoni o O lullio alargamento dos merca dos exige uma especia lização das funções. A 4 indústria, a agricultura i com a j comércio ^ capital, cTÍa se a na 1 ural. se preocupam produção, 0 com o armazenamento, distribuição c propaganda dos produtos. Para que a produção em larga escala não sofra so lução ilc continuidade, o sistema bancxãrio assumiu a função de financ'á*Ia, scndo*lhc para isso ijennitido recolhei os it cur.sos disponíveis e inaplicados dos indi\’íduos. As Bolsas são outra institui ção criada pelo capitnli.smo para garan tir 0 funcionamento ininterrupto do sistemii ]yioduti\’o, através da obtenção dc capitais (Bolsas dc Valores) ou do estabelecimento de preços futuros p.ira determinados artigos (Bolsas de Merca dorias). As companhias de

ambiente <|uc tornou possí\i‘l í' aparecimento do espírito de empresa. (> empresário ou empreendedor capita- li.sla ckve ser ao mesmo tempo uma esptícic de conquistador, de organiza dor c de negociante. Seu êxito de[)cndcrá dc sua aptidão para conceber planos, de sua x-onladc dc concretizálos e de sua capacidade de realização í*l o í

1 fo- seguros ram criadas visando diminuir em parte os riscos do sistema.

iv.id.t (ln« rroprí' pr proiiu',*»''

A pr'»pr j' j)«'r »líf«‘it (!<■ um > {l«* - precndc a mentalidade do hom^Tn eco nômico modemo. Seu jd»Til /● gnnli ir o raü.s pf>ssivel, sua capacidade dc jtil* ^ar as coisas se reslrinife aos « us aspcitos <|iiíinUtativüs. 1 )

Kl'- s/> se surpr«-Mjd'' com nunu-rííS fjuc atinjam a casa dos ini- ll>óc*s, millíôcs de peswris. d»- t-m-l.idas. de prédios, de íjiiilómetros <!e e-^tr^div e vdocid.idc são sna‘>

As novidades são o fi\i'4»*-nio

mas procun- fa-

I pr vad.i <> pr<‘>pr,(» .iiifurulad. . \

0-» siMis aíis 'P'‘tulo . i.ão I ● * \' í< MI i d«*I( 'j.ií,.'!'* j.re d fl<-

Sua conduta é a d i ‘ piu Olleutopio * <í re. e.steii ■''"IS 'lí \o s;st« ni.i < apit;ilu{ ií-í| !<!'■ privada pré fáre»''. de piojUÍ« não s<’> aos líi-ns <le <on’'inno nias tamaos bens ou Rapide-z etc., manias. Sí Pa l nie.os <lc que o satisfaz, proaira de produção iii-m de tôd.i a espécie t raciünali-ziição mais complf. ta possível da produção, cjue só se interessa por mercadorias cada *.'ez ^ mais padronizadas. A colocação de tais produtos faz com f|iie u propaganda não se limite a despertar a atenção de pos síveis consumidores, zer nascer néles sempre novos desejos, uma

As instituiçõc‘s econômicas fundamei tais que caracterizam o sistema capita lista .são as seguintes:

1) Propriedade privada do.s de produção

2.) Atividade econômic;

●3) Iniciativa privada

4) Objetivo de lucro

5) Liberdade de autonomia de presa

6) Liberdade de

.Atividade econômica racion.,1. c.tpil.dit.j, <land aos aspi“c tos econômicos d.«

2) () .sistí-ni.i nmit. o nni)ortam la vid.í, atrihni por isso nusnm mn j>api-l i-.\c< pcional ao c.ilcido ccoiunjií<’(), jslo c, à ativ dade econômica racional sob responsabilidade indisidual. O lioinen» capitalisUi procura racionalidade nos sens atos, objeUv do levar ao máximo os seus ganhos de esforços possível.

INSTITUIÇÕES ECONÔMICAS DO SISTEMA CAPITALISTA sempre unia niaioi ancom Cüuprocura

() mínimo creUunenlc de custos catla vez menorc.s. j isto se realiza na

●3) Iniciativa privada.

O homem, dc posse cios meios dc produção e agindo racionalmcntc, procriar alguma coisa nova com a cm

cura prèsa. divíduos realizar em-

consumo, empre go, profissão, poupança e inves timento

7) Liberdade de movimento para pessoas e coisas

3) L bcrdade dc contratí

ar w' estado na

9) Livre concorrência

10) Nao intervenção do vida econômica.

Estudemos as instituições caracteríslicas do .sistema capitalista:

No capitalismo compete aos inestudos, propor ino vaçõüs, criar novos artigos, inventar no vos processos produtivos, ctc., que eni um sistema colctivisla constituem fun ções do Estado,

i) Objetivo de lucro.

A atividade ecoiVôinica é guiada pe lo objetivo de lucro. O lucro c a mo la propulsora que faz funcionar a ini ciativa privada.

5) Liberdade e autonomia de «^mprêsa.

A ompr«*s:í ai;r(col;i. m« ri ial luv ‘●islrm.»

III' nti ■mt(m(^n1a.

|> <jur. iju.into V

●m t< r ijur pn.sjar contas d»* M-ns ,itos. ()

» lOIlf

industrial <● co<*apil.ilist:» 6 intríraol.i quf dinidc como líá de produzir a n'uguém máximo (|nr |HuIe aconl« i * r < 4ijn uma emprèja i|iu- não fun- tlirrilo !● i*la ter »pie ir à falèn-

I i.i.

M transferiram para a América. Isto sem contar a colossal mobilidade de popu laçôes que teve inicio dentro de q>K'SC todos os países europeus, ocasionan do o é.xodo rural.

ii) I .ilK-nhuli' profissão.

Xo si.stenu nmlorcs

<}U(' <‘ada

Para o exercício de tôdas as liberda des, o sistema admite a li\Te movimen tação dc pesso;f^ e coisas,' que se desen volveu bastante a partir do século XIX. iiuando vários milhões de luropeus se ^ ir

I ojisumir, do consumo, emprego, {■XMipança e imcslimcnlo. capitalista são os consud<‘ci<l«in o <ju<' (jucrem um escolhe os proilu- u»s íjm> maib lhe agrada, e isto faz eom qur^ pi la variação dos prt'i,-os, a pro- m.ao ‘.e ajuste aos desejos dos consu- uiKoi<.s. ao emprego, as eni- P>' ■●as dee.dein onde aplicarão os re- < '.rsos de (pi<» disponham. O acesso a pr(^fis>âo no sistema capilalls- Ij» <●. pelo menos teòricnmento, livre, mpeníhndo dos recursos de cada um. individualmente, õn as empresas, decidem livrcnicnle sobro a apii- c-açao dos próprios rendimentos entre «-●onsumo imediato ou poupanças. Quan- ao.s nu cstimenlos, o mesmo se dá.

<S) Liberdade, de c'ontratar.

O c.\crcíc!o das liberdades que carac terizam o sistema capitalista supõe neces; áriamente a completa liberdade de anitratar, para indivíduos e cmprésa.s.

9) Li\ re concorrência.

O sistema capitalista funciona na ba se de mercados do livre concorréncüi. Ao lado da livre concorrência e coexis tindo com cia, se desenvolveram cm vários setores da atividade econômica mercados do monopólio. As pessoas.

10) Intervenção estatal.

7) Libirdade do SOU.S c coisas, movimento para pesatividade particular.

No princípio o sistema capitalista re pudiava totalmentc a inten^enção do es tado no domínio econômico. Atualmen te o sistema a admite, desde que ela vise disciplinar a

A FUNÇÃO DO EMPRESÀRÍO NA economia brasileira

f O capitão K ^ qualquer economiaJ l principalmcnte.

I tarefas que essa economia c chamada i ^ ^ a cumprir em certo momento e pe as „o condições gerais em que tem de ía- preexistente zê-lo.

costumam estudar os cha- de indústria cni tativo que mados economistas modernos, mas, c um fato qualitativo, conversão do “stock” novo “stock".

üra, não é sempre que o velho acer vo pode renascer no novo. Para isso é mister (lue se cumpra uma das duas condições seguintes: r

A tarefa histórica de tóda economia capitalista é promover o que se con vencionou chamar de desenvolvimcnÊste reduzido à sua expressão , maU simples, consiste na promoção da f divisão social do trabalho e na mtro- dução das técnicas que tal divisao ao mesmo tempo viabiliza e impoe. o sua vez, tais técnicas não existem no num instru-

a) que com o velho equipamento so diretamente produzir o novo; ,r to. possa

concretizadas vacuo, mas mental especifico, que representa si- multàneamente um aumento do ace vü social de riqueza tangível reprodu- . zível e, o qne é mais importante ainda, um acervo qualitativamente d.feren e do que existia nas condiçoes prévias desenvolvimento. f

ao

b) que haja alguém que consinta em receber o produto final obtido através do emprego do velho equipamento — c que, portanto, incorpora o valor que este perdeu pelo uso — em troca do novo equipamento.

A primeira condição foi a que pre sidiu ao processo do desenvolvimento capitalista que estudamos como “ clás sico”. Foram os mesmos ferreiros que supriam de instrumentos manuais aa manufaturas dos séculos XVII e XVIII, na Inglaterra e na Holanda, que fizeram as máquinas a vapor e todo o aparelhamento operador que agora re cebia delas o impulso, quando antca recebia do braço do artesão. êss< equipamento novo representava a in corporação gradual dc novas técnicas sua vez, possibilitava sucessiincorporações. Os camponeses

É regra geral que o 'novo acervo - sentido de diferente quahtatem que ser novo no tivamente do antigo ● criado através do uso do acervo pre- Dêste modo, este, ao dc- produtivamente, isto é, ao seu valor ao í existente. preciar-se transferir gradualmcnte fluxo de bens finais novos, pode rena - cer sob a forma do novo acervo, isto c não se perde. Pelo processo da de preciação com uso, portanto, o velho a^vo converte-sc no novo, o que simplifica consicleràvelmente o proble- da capitalizaçao implícita no de porque esta, ins^so fato quantie, por vas medievais fizeram o equipamento quo os artesãos usaram no princípio; estes, ferramental que equipou as manu faturas; estas, o que resultou nas prifábricas a vapor; estas últimas foram o ponto de partida do moder. V o ma meiras senvolvimento tamos, não é apenas

no equipamento automático, elétrico c eletrônico.

A divisão internacional do traba lho permitiu, por exemplo, aos Esta dos Unidos, receber da Inglaterra — em troca de algodão obtido através do emprego de um íerramental elcmcntaríssimo, confiado aos escravos do Sul — o acervo de novo estilo que foi o ponto de partida para a moderna in dústria norte-americana. Cumpria-se assim a segunda condição.

O que caracteriza o desenvolvimento econômico brasileiro é o fato de que tem lugar num momento em que se estreita a margem de divisão interna cional do trabalho, de modo contração de nossa capacidade para importar dificulta a conversão do ve lho no novo acervo. A contração dc capacidade para importar por um la do cria o impulso primário para o de senvolvimento, ao induzir um esfor ço de substituição de importações, mus, por outro lado, cria óbices a éssê mesmo desenvolvimento, ao dificul tar a obtenção do moderno monto, cujas necessidades aumentam por fôrça do próprio esforço de subs tituição, que aumenta por vários mo dos a demanda de im portações.

Torna-se, portanto,', muito problemática a conversão do velho em novo acervo, pri meiro, porque é extre mamente difícil obtê-lo a partir do velho ins trumental, dado que há tôda uma era de ino vações tecnológicas cn-

tre éste e o novo! depois, porque, covimos, o próprio fato que cria a necessidade da mudança qualitativa do acervo — a redução da capacida de para importar — limita o cumpri mento da segunda condição.

A solução que parece mais óbviaa importação de capitais — implicaria, na realidade em limitar o impulso pa ra o desenvolvimento, na medida em que eliminaria a insuficiência de ca pacidade para importar. Acresce que como nosso desenvolvimento é capita lista, seu motor está no mecanismo de formação de renda monetária e êste, como é sabido, assenta na inversão. O mo

que empresta ao capitalismo sua di nâmica é o fato de que, por motivos que escapam à vontade dos participan tes, está sempre empenhado na am pliação do seu próprio Capital. Como isso não se pode fazer sem gastos mo netários, o próprio esforço dc criação de oferta resulta na criação de uma demanda maior, induzindo assim a cria ção de noya oferta, o que normalmente não se pode fazer sem investimento. Quando se interrompe êsse processo o capitalismo entra em crise.

Ora, a renda que importa criar, pa ra alimentar o impulso para o desen volvimento do capitalismo nacional, não é qualquer renda, mas renda cional brasileira, renda, òbviamente, pode ser criada senão através da compra de fatores de

que a equipanaTal nao produção brasileiros. porque a importação de fatores implica em criar renda noutros países.

0 desenvolvimento nômico brasileiro

Assim, econao

senão na medida em pode prosseguirpelo menos uma considerável par cela dos fatôres usados na criação das instalações seja brasileira — c descoberta de meios c que novas isso supõe a modos de usar produtivamente o caoferta ' pitai existente, para enar a correspondente de fatôres.

Noutros térmos, trata-se de, atra vés do emprego engenhoso do vellio consubstancia tam- ou -equipamento, que bém uma técnica maior parcela possível do novo equipa- necessário para que o desen-

A técnica, como arcaica, criar a mento volvimento prossiga, é sabido, progride de dois modos: pe lo emprego de novo equipamento e pelo emprego de modo novo, original, do velho equipamento. ^

Tal 6 a tarefa específica do empre sário nas condições do desenvolvimen to brasileiro, porque a divisão social do trabalho não po<lc prosseguir se não na medida em que se vão criando os instrumentos necessários à produ ção nas novas condições. O sentido geral do desejivolvimento está deter minado por circunstâncias inteiramen te alheias ao empresário, mas o ritmo intensidade desse desenvolvimento depende inteiramente de como o em presário brasileiro se desincumba de sua tarefa, uma vez que tanto o intpulso como os meios de tornar efetiva a capitalização dependem disso.

O impulso é dado pela expansão da renda e esta, como vimos, depende da quantidade de inversões que se tradu zem em compra de fatores nacionais: os meios, por sua vez, são dados exatanientc pela quantidade de fatôres nacionais que os empresários possam levar ao mercado, partindo do velho acervo, porque se não o fizerem, êsse acervo se deprecia sem uso, o que quer dizer que se perde.

íH Hí :Íi tuma ser

Nas condições do desenvolvimento a responsabilidade pela de modo a técnica cabe ao capitalista combinação dos fatôres permitir criar a nova . empresário. Num país capitalista de senvolvido, essa tarefa fica muito sim plificada, porque a melhor técnica cos- também a melhor aplicação de recursos, uma vez que e quase sempossível obter os meios materiais ela se consubstancia. Mas

A criação de condições propícias ao desempenho dessa tarefa consiste pre cisamente em confrontar o empresá rio brasileiro com um desafio — isto é. confrontá-lo com uma situação tal que o persuada de que seu êxito pes soal está na razão direta do seu esfôrço no sentido de criar modos node uso do velho acervo, único ca em que êste escapará á própria pre em que num país subdesenvolvido, onde, por definição, falta a oferta específica adequada, correspondente à melhor técnica (na opinião dos engenheiros), a melhor destinação de recursos po- unia que resulte de modo novo de velhos em vos de não ser essa, mas no cmprêgo __ instrumentos. so perda. y

A CELULOSE COMO MATÉRIA-PRIMA

A. CARACTERÍSTICAS GERAIS

DA CELULOSE — A celulose é um composto orgânico do grupo dos hidratos dc carbono. Apresenta-se sob forfibrosa, aparecendo como um ver dadeiro esqueleto das células constitu tivas da madeira e de outros vegetais. O teor de celulose na madeira varia de espécie para espécie. Ceralmente é 50% ou um pouco menos do peso da ma deira sèca.

A celulose aparece unida compaclamento como os outros compostos que constituem a madeira. Seu aproveita mento, para satisfação das necessidades do homem, implica em um processo de se2)aração.

B. l/sos CONHECIDOS — A celu lose é matéria-prima para a fabricação de vários produtos acabados ou semiacabados, tais como papel, fibras arti ficiais (do tipo “rayon"), papel celo fane, matérias plásticas (celulóide), tin tas, vernizes, explosivos e outros de me nos imiDortância.

C. INDÚSTRIA DO PAPEL — A grande consumidora de celulose é a in dústria do papel. Além da celulose de madeira, que é a matéria-prima básica, entram na fabricação do papel, em maior ou minor proporção, pasta me cânica (1), 2>apel velho, trapos, palha (2) c, em certos casos, alguns compos-

(I) o têrmo ‘celulose”, quando usado isoladamente, significará pasta química tíc madeira; n pasta de madeira prepara da por processos mecânicos é denomina da "pasta mecânica".

(2) A celulose utilizada até o início da segunda metade do século XIX era fa bricada a partir da palba e de trapo:? de

tos químicos. Geralm<‘nte os papéis fi nos contêm alto teor de celulose e de trapos, enquanto que os papéis mais grosseiros são fabricados com uma pro porção maior de pasta mecânica,’ pa péis velhos, palha, etc. O papel de jornal, por exemplo, é constituído de cêrca de 80 a 85% de pasta mecânica e 15 a 20% de celulose.

Em 1950 a indústria européia de pa pel (exclusive URSS) consumiu 8,3 mi lhões de toneladas de celulose e pasta mecânica para produzir 11,7 milhões de toneladas de papel de todos os tipos (inclusive papelão), tendo s!do ferença (3,4 milhões de toneladas) co berta pelas outras matérias-primas men cionadas acima (3). — Para cada to nelada de apel fabricado, foram con sumidos cêrca de 710 kgs. de celulose e pasta mecânica; mais precisamente, 320 kgs. desta e 390 kgs. daquela. Esta relação, entretanto, não é rígida e va ria de ano para ano e de país para país, conforme as disponibilidades e os preços relativos das matérias-primas, isto porque, observados certos limites, a indústria do papel é uma das que me lhor ilustram a existência de coeficientes técnicos de produção variáveis, podendo-se, assim, até certo ponto, substituir uma matéria-prima por outra. Na falta de informações mais recentes, podemos ilustrar essa particularidade com o exem-

linho ou algodão. Só então teve inicio n extração da celulose da madeira, sem a qual não teria sido possível a grande ex pansão que SC verificou no consumo do papel

(3) F.A.O., European Timber Trends and Prospectf. Genebra, 1953. pág. 18.*>.

pln da América do Norte (4): Em 1940 a celulose e a pasta mecânica parti ciparam com apenas 582 do pêso to tal da produção de papel e p ipelâo, sendo 44% p.ira a primeiri e 142 para a segunda. Se, por um lado, é_t s dades mostram a fle.x b.iidade que a in dústria do papel possu. cm relação às matér as-primas que utiliza, por outro, evidenciam a extrema dependência da refere à celulose e à ra, que at ngiii, cm mei-ma no que se posta mecânica, por serem estas materias-prímas, cm todas as circunstâncias, seus principais “fnpiits”.

D. INDÚSTRIA DE FIBRAS ARTI

FICIAIS — O consumo d. celulose pe la indústria de fibras artifiriais do tipo “rayon”, embora quanlitalivamente im- portuite e em franca ascensão, está ain da longe de ser comparável com o rea- I zado pela indústria do papel. Êstes tipos de fibra, que a princípio compe tiam quase que exclusivaniente com a séda natural, vem experimentando consideráveis

celulose por parte desta indústria repre senta ainda muito pomo em relação ao consumo total dj celulose de madsi1951, a cifra de 21,5 milliúes do toneladas, aproximada mente.

O “ravon”, últimamenle, vem subs tituindo o algodão na fabricação de cor déis para pneumáticos, campo novo que abre grandes possibilidades para a ex pansão do consumo desta fibra artificial. Por outro lado, a const.inte mtlhoria do proesso de produção c das especifiações técnicas do produto tem pormit do a baixa paulatina do seu preço relativo, bem como sua aplicação cm novos cam pos para os quais anteriormente não íe pre.tava, seja por causa do s u preço relativainente alto, seja por considera ções de ordem técnica.

A me Uiorámentos tecnológicos e podem hoje substituir, com vantagens, até mes- — incluiive quanto a preço — mo 0 algodão, cm E’ natural, pois, que quantidades cad de celulose venham sendo

vários de seus usos. a vez maiores absorvidas por esta indústria.

A fabricação de fibras artificiais exige

DÍ:SOl- um tipo espccí il de celulose, a vLng Pulp”, que, em princípio, é a sclulo'e comum purificada. Estima-se que das £.150 mil toneladas dc celulose pu rificada produzidas em todo o mundo 1951, cêrea de 1.300 mil tenham sido usadas na fabricação de f bras ar tificiais; cm 1938, a celulose usada pa ra este fim não atingiu 600 mil tone ladas. Evídenttmente, o consumo de em

(41 J. A. GuthrJe, The Economlcs of Pulp and Paper, State of Washingtoo Coliege Press, 1950, pág. 30.

E. OUr/ÍAS INDOSTRIAS fabricação de outros dí rivados de celu lose absorve quantidad s rclativaniente cons deráveis desta inatéria-primn. Esti ma-se que, em 1951, mais de 700 mil toneladas de celulose se destinaram ã produção déstes di rivados, sendo que grande parte d.sta quantidade foi ab£or\'ida pela produção de papel celo fane e plásticos celulósicos. Note-se que estes dados só se referem ã celulo se proveniente de madeira, pois tanto na produção dos plásticos como das fi bras artificiais entra quantidade consi derável de “L'nters” de algodão.

A celulose é, pois, a principal maté ria-prima de que se utilizam a indús tria do papel e papelão e a de fibras artificiais.

A importância de uma matéria-pr’ma p ira a economia de um país está na ra zão direta da importância das indústrias que a utilizam. Se na indústria dos plásticos, das fibras artificiais, etc., a celulose pode, até certo ponto, ser subs-

títuídn, na índúsina do papel a celu lose é matéria-prima imprescindível. Ora, o papel é produto indisp<*nsávcl ao funcionamento normal e eficente da economia de um pais. pois dèle de pendem todos os métodos de controle e comunica(;'ôcs. E’ fácil, enlâo, con cluir que uma escas‘'ez de papel pode ría provocar, de invdiato, uma séria de sorganização do mecanismo econômico; ; que uma falta crônica dc papel, ,n d'minuir a dtnulgação da cultura e das conhecimentos científicos, podería pre judicar sèriamcntc o progresso econô mico, social e cultural futuro.

1*. DISTRIBUIÇÃO INTERSACIONAL DOS CENTROS PRODUTORES E DESENVOLVIMENTO TECNOLÓCICO — Mais dc 95ÍI da produção mun dial cdulose e pasta mecânica pro vém da Europa e da America do Nor te. Cinco países — Es tados Unidos, Canadá, Suécia, Finlândia e No ruega — contribuem com cérca do 87X da produ ção.

Ültimamcntc, desenvolveram-se porém, novos proces.sos de fabricação que permitem o emprego outras essências florestais na fabri cação da celulose, inclusive as madeiras tropicais. Abriu-se a: sim um campo extraordinário para certos países até . então privados da produção econômica desta matéria-prima. Efetivamente, de ano para ano, aumenta a percentagem dc ctlulose fabricada pelo proce so sul sulfit.1

seiras de coníferas — de crescimen to lento —nao permitiríam um aumen to substancial da produçán. tem feito ncces.sário nos últimos ane.s. Nos Estados Unidos todo o aumciitJ da produção tem sido feito, práticain te, graças ao procciso sulf.ito. Em lO^í í, celulose produz d.i por este proces-), naquele país, representava apenas da produção total de celulose e pa:;:''a mecânica: hoje. (sta percentagem se ele va a cêrea de 50í. Entrem.mtes. a pro dução pelo processo sulfito caiu de 3-T p.ira 22S. Com isso, a indústria d.\ celiilo e se move cada o sul, aproveitando as res- rvas flnrest-u? que, anteriorm nle. não podiam, p-i: razões de ordem técnica ou etonôuiicomo 53 nn 28? mais p.ira \’CZ ca, ser utilizadas para êste fim. Mesmo países como a Suécia Ipos suidora de grandes rcscT\’as dc loniicras) estão adotandi> o J pn)ces'^o sulfato p.ua apm- "A"*"" veitar outras essências I \ florestais.

■ ^ 1X7 A indústria de celulo-

irse começa', agora, a so desenvolver em outras regiõ s, mas é provável qiie, cm virtude da grande ea pacidade já in'>t-dada nos cinco pabes acima mcnciomdos, do alto grau de capitalização da indústria c da (1 stribuição d.ts reservas florestais mV bre a superficie da terra, èstes contimum. ainda por muito tenipo, a íomomaior parte da celulose prudu'zi- da DO mundo.

cer a 0. FLUTUAÇÕES E

DA PRODUÇÃO MUNDIAL — A pro dução mundial de cclulo.se e de pasta

O aperfeiçoamento do processo sul- mecânica, atompanluuido o aumento do fato veio justamente a tempo de preve- ^con.sumo de produtos derivados, nir uma séria crise no abastecimento rimenlou um crescimento excepcional mundial de celulose, porquanto as re- nos últimos 40 anos. De pouco m<iis lato, em prejuízo do processo (tradicional). expc-

vimento foi completainente diverso: a produção aumentou consldi ròvelniento de 8 milhões de toneladas cm 1913, pas sou para 16 milhões em 1929, 22 em 1937 e 32 milhões de toneladas em 1951. Aumentou, assim, de quatro ve zes a produção mundial, como um to do; enquanto a produção européia do brou, a da América do Norte cresceu, aproximadamente, 570%. Êste aumento não se verificou contmuamentc duran te todo 0 período; muito pelo contrá rio, a indústria sofreu vários retroces sos, devidos a guerras ou a econômicas difíceis.

A primeira guerra mundial, aliada à receesão de 1921, afetou severameníc a produção européia que caiu para cer ca de 3 milhões de toneladas naquele ano, contra 4,6 milhões cm 1913. A produção canadense não foi afetada, pois pràücamcntc duplicou entre as duas da tas, enquanto a produção dos Estados Unidos conser\'ou o mesmo nível.

A crise de 1929 fêz variar muito, no período, a produção americana, fazen do com que ela baixasse a um mínimo de 5,8 milhões em 1937; o nível de 1929 — 8 milhões de toneladas — sé foi recuperado em européia, porém, sofreu menos grande depressão: de cerca de 8 milhões de toneladas em 1929, caiu para um mínimo de 7 milhões em 1931, e, cm 1933, o nível de 1929 já havia s’do cuperado. Como havia acontecido entre 1921 e 1929, a produção européia, du rante 0 período 1929/37, aumentou mais ràpidamente do que a americana.

durante a guerra e continua a aumentar após-guerra. A produção atual do c, aproximadamente, duas no Canadá vôzes superior à de 1937, c a dos Esta dos Unidos mais de 2,5 xezes.

Êste movimento provocou um bnisco deslocamento do centro de gravidade da ind\istria da ccliilo.se, da Europa para a Ainérica do Norte, diiçao européia era ligeiramentp su{>e- r.or á americana, mas hoje a América do Norte produz mais de 2/3 da pro dução mundial de celulose, ou s:ja, mais do dobro da produção européia.

II. MACNITUDES DO COMÉRCIO INTERNACIONAL

em

Ein 1937, a pro- condições a pro dução mundial de celulose concentrada apenas 5 países, é de se esperar, naturalmente, c|uc uma grande percen tagem desta entre no comércio interna cional, seja “in natura”, seja incorpora da cm produtos acabados ou semi-aca bados.

— E-tando

A segunda guerra mundial prejudi cou, de modo decisivo, a produção eu ropéia: a produção de 5,7 milhões de toneladas cm 1946 foi inferior em 50% ao nível atingido em 1937 e só atual mente é que a indústria européia está recuperando aquêle nível.

Na América do Norte, porém, o mo-

As exportações totais de celulose e pasta mecânica, inclusive a contida nos produtos derivados, montaram a côrea de 12.810 e 12.900 mil toneladas em 1948 e 1949, respectivamente, ou seja, 1935. A produção com a re-

Em 1950 c 1951 foram exportados “in natura”, respectivamente, 5.650 mil e 6.180 mil toneladas dc celulose c pasta mecânica. Nestes totais a pasta mecânica participou com 1.020 e 1.140 m’l toneladas, respectivamente. As ex portações dc celulose c pasta mecânica incorporadas cm outros produtos mon taram a 7.740 mil toneladas, sendo que aqui a participação da pasta mecânica foi mais alta, uma vez que, destes to- ● tais, cerca de 75% são coní.tituídos de papel para impressão de jornais, que tem um conteúdo de pasta mecânica supe rior a 80% de seu péso.

0 aumento verificado na cerca de 42% da produção mundial. Constitui, assim, a celulose, um dos prin cipais produto.s no caudal das correntes dc trocas inte rnacionais.

O Canadá c a Suécia são os maiores exportadores de celulose c do pasta me cânica "in nalura”, seguidos pela Tinlándía o Noruega. No cjue .se refere aos produtos dírivados, porém, 75% do péso dos qua'S são constituídos dc pa pel para u impressão de jornais — as exportações do Canadá sobrepujam por larga margem a dos outros paí.scs, pois perfazem mais dc 70% das exportações mundiais. Scgiu’m-.so ao Canadá a Sué cia c* a Finlândia, que detêm aproximadamintc a mesma posição, c a Noruega.

Enquanto as exportações dos países europeus sc repartem por diversos paí ses dc destino, cerca de 80% das expor tações canadenses de celulose e pasta mecânica “in natura” e mais de 90% das exportações de papel para impren sa SC destinam aos Estados Unidos, paia que, apesar de ser o maior produtor, é também o ma'or importador, s:ja de celulose c pasta mecânica, seja de pro dutos destas derivado.s.

I. CONSUMO — Se a curto prazo pode haver xima dccalagcm relativamcn te grande entre o consumo c a produ ção de determinados bens, a prazo me nos curto o consumo tende a se ajustai à produção c vice-versa.

O aumento espetacular do consumo, verificado nos iiltinios 40 anos, não se distribuiu proporcionalincnte entre os di ferentes países consumidores. O ritmo de crescimento foi muito ina'or na Amé rica do Norte do que na Europa, como se verifica ao comparar a tendência do consumo de papel numa e noutra região. Entre 1913 e 1950, o consumo de papel (exclusivamente papel de jornal) aumentou na Europa de 80%, enquanto

América d'

Norte, entre 1914 e 1950, foi de mais de 330?.

.A última guerra prejudicou extraordinàriamcnte o consumo de p.ípcl na Eu ropa; tanto assim ç qne, em consumo de pap:l dc jornal ainda cn* inferior ao nivel de 1938 cm evrea de 20%, enquanto o consumo de outros ti pos dc papel havia aumentado apenas de pouco mais de 6%, em relação à média 1935/1938. Entremente.s, o au mento do coiuumo na América do Nor te não sofreu qualquer mudança O aumento 1950, em tendência asccndtnte. sua do consumo cm 1950, em relação aa de 1938, foi da ordem de 75% no que se refere ao papel dc jornal, e de cer ca dc 70% para os outros tipos de papel.

Assim como a produção, o consumo dc celulose é fortemente concentrado poucos países. Apenas um país Estados Unidos — absor\'e cèrci mecânica

cm uns os de 05% da celulose e pa.sta mundiais. Cinco países (Estados Um dos,' Reino Unido, Canadá, Alemanha Ocidental e Japão) absorvem mais de 80% da celulose e pasta mecânica sumidas uo mundo.

J, PERSPECTIVAS — Levando-sc cni conta a concentração do consumo cm poucos paises c lendcnda do consumo é aumena renda conainda o fato de que a tar mais râp damente do que per capita, não se pode fugir i\ con clusão dc que o consumo de celulose continuará a aumentar cm ritmo elevado. Acresce o fato dc que, na batalha tec nológica que tem sido travada nos últi mos tempos, os produtos finais deriva dos da celulose não têm sido scquci ameaçados por mudanças de gôsto ou por inovações competidoras; pelo con trário, a gama de produtos finais em que a celulose entra como matéria-pri-

ma tem aumentado constantemente. Quase 2/3 da população mund al tem um nível de consumo de celulose ver dadeiramente irrisório, que não chega a representar 1/10 do nível dc consumo per capita dos principais países.

Mesmo os países que já atingiram um alto nível de consumo per capita cons tituem, ainda, vasto mercado pot.ncial para seu aumento. Com o crescimento da renda real, per capita, aumentará, concomilantemente, a procura de pro dutos finais derivados da celulose. Por outro lado, o aperfeiçoamento dos mé todos de administração e de distribui ção é de molde a aumentar o consumo de papel, seja dos tipos finos para crever, seja de papéis para embalagem.

cs-

Há, presentemente, um forte movi¬

mento no sentido de promover o desen volvimento econômico dos países atra sados. O progre so econômico é acom panhado, de um lado, pelo aumento da renda per capita e, de outro, p lo au mento da percentagem de alfabet zação. Considerando que 3/4 da população do mundo vivem em países subdosenvolvidos, nos quais o nível de alfabetização é baixíssimo, pode-sc ter uma idéia de como aumentará o consumo de celulose nesses países à medida que se forem desenvolvendo econômicamente.

E’, pois, provável que a celulose con tinue a ser. ainda por muitos anos, uma matéria-prima relalivamentc escaisa por- quantOi ao que tudo indica, a produ'ão não consegu rá acompanhar o ritmo de aumento do consumo.

ASPECTOS DO NACIONALISMO

ECONÔMICO BRASILEIRO

José Lurz DE Almeida Nogueira Porto (Exposição feita no “Forum Roberto Simonsen”, p ocasião do “panei” sôbre nacionalismo econômico) or

^ tema, de magna importância para a vida nacional, que iioje nos reú ne neste '‘panei'’, é o do nacionalis mo econômico, ou melhor, dêsse “na cionalismo temperamental” de que nos falava Roberto Campos na magnífica conferem ia que pronunciou por oca sião da instalação do “Forum Rober to Siinonscn”.

É bem de ver que Roberto Campos já colocou o problema em seus devi dos termos e já dirigiu ao nacionalis mo temperamental as críticas que éle

Inicialmente, cumpre delimitar a área de nossa investigação, isto é, in-

nosso panei”, de-

A nós cumpre apenas apro- merccc. fundar a investigação, recuar até às causas dessa atitude nacionalista, in- no vestigar dos elementos irracionais que a compõem c como ela é influenciada por preconceitos, pela propaganda, pe la demagogia para, finalmente, ava liarmos, em têrmos objetivos, o que existe de verdadeiro e de falso no na cionalismo econômico.

dicar qual o fenômeno que vamos es tudar, para não confundi-lo com fe nômenos de âmbito mais amplo ou de diluindo, assim, natureza correlata, esforço de análise em campo mais extenso e que, embora merece dor de estudo, não é pròpriamente aquele para o qual, neste vemos dirigir nossa atenção. Uma distinção de início se impõe entre nacionalismo e nacionalização. Ela é tão óbvia que seria desneces.sário assinalá-la e eu só o faço por amor à clareza: a nacionalização consiste, dizer de Laufemburger (1) em "di ferir à coletividade nacional (ou seja, ao Estado) a propriedade e a explora ção de certas riquezas ou indústrias que apresentam uma grande impor tância econômica ou política”. En quanto isso, o nacionalismo econômi co de que vamos tratar, visa assegu rar aos íatòres de produção nacional, sejam êles públicos ou privados, o di reito de explorar, com exclusividade ou com vantagem sôbre os fatores de produção estrangeiros, tôdas ou algu mas possibilidades econômicas do ter ritório nacional.

Na etapa inicial de investigação, por tanto, nào podemos introduzir, na aná lise, julgamentos de valor. Na etapa final, e lendo em vista os fins da eco nomia nacional, seremos levados a jul gar o nacionalismo em termos de meio, adequado ou não, aos objetivos de de senvolvimento econômico, de fortale cimento da segurança nacional e de prc.servaçâo dos nossos valores cul turais. latu O nacionalismo econômico, sensu”, implica em uma atitude racio nal tendente à expansão das forças

(1) L'Interventlon de 1'Êtat en Matlère Economique ●— Paris, 1939.

nacionais, visando a consecução do máximo de independêncta econômica possível da nação em relação às de mais nações, independência essa con siderada como necessária à perfeita independência política. Esse tipo dc nacionalismo acarreta uma série de medidas de proteção às fòrças econô micas nacionais, notadamente o pro tecionismo aduaneiro, e, se bem que combatido pelos economistas liberais, vem sendo praticado, com maior ou menor intensidade, em todos os países do mundo.

Désse nacionalismo genérico, exa cerbado desde a primeira Grande Guerra pela preocupação da auto-su ficiência nacional, inspirada cm ra zões militares e políticas, destaco um aspecto que, a meu ver, deve ser ob jeto dc nosso debate neste “panei": o zélo nacionalista no que diz respeito à participação de capitais estrangeiros na exploração da economia nacional. Uma economia de estilo nacional busca criar ou pre servar as condições de expansão econô mica interna e, pa ra isso, faz apélo, quando necessário, à Colaboração es trangeira, procuran do atrair território fatôres de produção alienígenas, à con dição desses fatôres colaborarem no de senvolvimento ma terial do país. Co locada a questão em termos de economia nacional, não inte ressa a distribuição

interna de rendimentos entre nacio nais e estrangeiros: o que interessa é o aumento e diversificação da produ ção. Um país com tendências autár quicas, aspirando à auto-suficiência pode, por isso mesmo, favorecer a en trada de capitais estrangeiros no país, livre-cambista, esses enquanto outro, dc criar dificuldades a pitais. poca-

o nacional

Coih ésse nacionalistno que visa a expansão das forças

eclida do latu sensu' econômicas nacionais, e, na m possível, a auto-suficiência, estamos todos dc acôr<lo. Podemos combater esta ou aquela medida por julgá-la inadefjuada aos fins propostos, nias nao pomos cm dúvida a validade de tais fins.

Um aspecto dêsse nacionalismo, po* rem, merece análise e debate: é aque le que se volta contra a participação de fatôres de produção alienígenas, notadamente o capital c a empresa, na economia nacional. Êsse c o tcnia es pecífico que preten do analisar. t*fi

*

A legislação bra.sileira contém uma série de preceitos restritivos à partici pação dc capitais estrangeiros cm vá rios setores da vida nacional, o que pa rece demonstrar que a Nação, até certo

ponto, repele a par ticipação de capi tais

estrangeiros

vida econô- nesses setores de sua mica.

Ante êsse fato, cumpre-nos investi gar: primeiro, até que ponto essa le gislação exprime uma tendenda do povo brasileiro e a eventual motiva- dessa tendência; depois, sucessianalisarmos os efeitos políticíeitos econômicos da parti-

çao vamcíUe, COS e os cipação dc capitais estrangeiros na \i- <Ia nacional para, finalmcntc, cniitirjulganiento sôbre o nacionalis-

mos um mo econômico.

capitais estrangeiros possam exercer em nossa super-estrutura política;

e) outro grupo de indivíduos, fluenciados por “slogans” e pela pro paganda c cuja atitude é, portanto, ir racional;

f) políticos que, ou se inserem imi dos grupos acima, ou tomam uma posição nacionalista supondo, com is so agradar as massas eleitorais.

como tôda

Seria difícil afirmar que o povo bra sileiro, em sua maioria, seja hostil ao capital estrangeiro. Mas a atitude de ataque e de crítica é mais saliente do qne a de defesa e ponde ração, a impressão que se tem no Bra sil é de que o corpo é mais ou me nos contrário ao capital c, éspecialmente, às emprêsas estrangeiras.

Dentre aquêles que assumem tal ati tude, podem-se distinguir os seguintes grupos:

a) os comunistas, interessados em combater a influência norte-americana enfraquecer os laços de solida riedade política que nos ligam aos Es tados Unidos;

assim os apenas e cm os transplantados para o

b) certos empresários, que temem a concorrência dos capitais e da técnica estrangeira Brasil;

c) uma reduzida minoria de tradicio nalistas, que hostiliza todos os veículos de influência cultural alienígena, notadamente norte-americana;

d) um grupo de indivíduos, princi palmente da classe média, que teme sinccramente o comprometimento de nossa soberania pela influência que os

A esses grupos que assumem atitude precisa de hostilidade ao capi tal e às empresas estrangeiras, cumpre juntar uma atmosfera difusa de ani mosidade contra essas empresas, at mosfera essa alimentada pela atribuiç<ão de culpa às mesmas pelas deficiên cias de determinados serviços púl)licos que exploram. Assim como as íicicncias da Estrada de Ferro Cen-^ trai do Brasil criaram, em largos se-1 tores da opinião pública, a convicção j de que o Estado é mau empreendedor,racionamentos de energia elétrica, as dificuldades de obter tele fones e outras deficiências semelhan tes em serviços explorados por empre sas estrangeiras, criaram uma atmos fera de animosidade que se dirige, não contra elas, mas contra todos empreendimentos estrangeiros.

Deixando de lado essa atitude de ir ritação contra as emprêsas estrangei ras e que, diga-se de passagem, não alcança apenas tais emprêsas, mas também as nacionais que se dedicara à exploração de serviços públicos, ve jamos qual o comportamento e a mo tivação de cada um dos grupos enu merados.

A posição dos comunistas é a mais racional e explicável. O seu naciona lismo, que é por éles identificado comu anti-imperialista, encontra uma dupla razão de ser:

a) Em primeiro lugar a luta comu nista evoluiu, em época recente, poste rior à guerra de 1939, do campo soda) e ideológico para o campo nacional. N’ão sâo apenas comunistas e capita listas que se defrontam, mas sim as nações que exprimem e representam cada uma dessas ideologias, a saber, a Rússia e os Estados Unidos. Daí a tendência dos comunistas para solapar o prestigio de que eventualmente go zem os norte-americanos nos países da área sob sua influencia e os esforços para voltar a opinião pública contra tudo quanto possa contribuir para aproximar as demais nações dos Esta dos Unidos. Kote-se que os comunis tas não fazem propaganda da Rússia Soviética. Nenhum “slogan" de pro paganda dêsse tipo se encontra pixado nos muros. A propaganda é antiamericana, contra o “capitalismo co lonizador ianque", e, com essa propa ganda, capitalizam os comunistas, ein seu proveito, os ressentimentos e as desconfianças que porventura e.xistam no corpo social contra os estrangeiros em geral e, em particular, contra os norie-americanos.

niais" — escreve Paul Sueezy. liderança do movimento deve caber aos operários, pois que a burguesia c hesitante c, assim, as duas grandes forças de oposição se unem, não só em seus objetivos imediatos, também em sua resolução final de tra balhar mundial."

A como por uma eConomia .socialista

Com êsse duplo objetivo, de enfrao prestígio norte-americano perante as massas, c de obter o apoio dos nacionalistas aos seus ideais de so cialização, desencadeiam tas intensa propaganda nacionalista por todos os meios ao seu alcance. Es sa propaganda, como tôda da, produziu seus frutos contrabalançada por uma campanha oposta e o sentimento nacionalista se exacerbou no Brasil, criando condi ções propícias a uma legislação até certo ponto hostil ao capital estran geiro.

A posição do segundo .grupo me referi, ou quecer

os comunjspropaganpois não foi a que seja, dos empresários que temem a concorrência cios capi tais e da técnica estrangeiros, se expli ca, pois é certo que, gozando de posição até Certo ponto privilegiada de monopólio não desejam tais presários enfrentar a concorrência de novas empresas que, com superiori dade, venliam a se estaljclecer no mc.smo ramo. Êsse grupo, porém, não é ativista e não chega mesmo a e.xerccr pressão eficaz sobre o Gov0*no sentido de obstar a entrada de tais estrangeiros no paí.«s. trário, desejam tais investí uma

b) Em segundo lugar, sendo o capi talismo internacional identificado emcoino o ponto culminante do próprio ca pitalismo, é natural que contra ele se desencadeiem os ataques mais cerra dos dos comunistas. Nesse campo de combate ao capital alienígena (iden tificado, para efeitos de propaganda, o imperialismo econômico), pro curam os comunistas ter como aliado? os nacionalistas burgueses dos países subdesenvolvidos. no com capiAo con Tp.emos, conoutros tanto que êles se dirijam paru setores.

“ Existe evidente mente uma base firme para uma alian ça entre a oposição socialista ao impe rialismo nos países avançados e a opo sição nacionalista nos países colo-

O que caracteriza o terceiro grupo de adversários do capital estrangeiro ou seja, do.s tradicionalistas, é uma

atitude de saudosismo, de hostilidade a tudo quanto represente penetração cultural alienígena. Ê inegável que a influencia norte-americana em nossos costumes vem aumentando cada vez mais, c esse grupo se insurge contra a penetração tio capital norte-ameri cano no Brasil, do mesmo modo que hostiliza a goma de mascar, a história cm quadrinhos e o comportamento da juventude que, sem dúvida, dia a dia mais. se inspira

Os grupos constituídos pelos que te mem efetivamente o comprometimen to dc nossa soberania pela entrada de capitais c dc técnicos estrangeiros no Brasil, bem como dos que, condiciona dos pela propaganda comunista, con denam irracionalmente êsses capitats, são os mais numerosos. Deixando de lado êstes últimos, cuja atitude- não radica em nenhuma convicção e cm nenhum interesse próprios, resta dicomportamento dos primei ros tem por fundamento último o com plexo de inferioridade em relação ao médo, e mais adiante até que ponto êsse médo se

ria, aliás, do comportamento e da mo tivação dos grupos nacionalistas, resta apreciar os aspectos cventualmente negativos do investimento estrangeiro no país. quer no campo político quer no econômico.

No que diz respeito aos riscos polí ticos que o capital estrangeiro possa acarretar, não hesito em dizer que os temem estão com sua visão É bem nos modelos ianques. que os atrasada de muitas décadas, passado, muitos e.vcm-

certo que, no _ pios podem ser citados de arranhões profundos em soberanias nacionais de outros países, provo cadas pela invasão anterior de capitais estrangeiros. mais ou menos Há quase 30 anos passados, escre- ^ via Lucien Brocard, economista nacionahsta francês, seguidor de List. que ●'antagens da instalação de empre sas nacionais no estrangeiro não sáo de ordem exclusivamente econômica: “ elas têm ou podem ter um significaQuando as empresas de as zer que o estrangeiro, o vamos ver justifica. do pohtico.

uma nação se instalam em massa em um território estrangeiro elas ali adinfluéncia que Ibcs dá. Finalmente, os políticos que não .'^c inserem em nenlium dos grupos anteefeitos eleitorais,

quirem uma direta ou indiretamente, um domínio forte sóbre a direção riores e que, para procuram seguir aquilo que supõem tendência do eleitorado,- são os responsáveis pela Icgislaç.io

O que resta mais ou menos das outras empresas c sóbre o gover no econômico e por vezes político do um dominio que, em certas ser a maiores ●'acionalista brasileira, .aber c sc êles próphios não estão equivocados sóbre as reais tendências desse eleitorado e se, contràriamcnte povo participa realpais: condições, pode revestir, com nitidez, o caráter de uma econômica, prelúdio de ane-

maior ou menor anexaçao xação política”. ao que supoem, o das tendências nacionalistas contrario sensu”, reconhece Brocard que a penetração do capita! estrangeiro apresenta, para os países que o recebem, “inconvenientes polí ticos inelutáveis”. A mente

Só uma cons- cles alardeadas. cienciosa pesquisa de opinião pública poderia dar resposta a essa questão. Após esta análise, muito períunctó-

A convicção vigente, no período an terior à última guerra, era <le que o investimento estrangeiro, sc liem acarretrsse benefícios econômicos fa o jaís que os recebia, importava em ceros riscos no campo político c a História parecia dar razão convicções.

rapidez do que podem mudar os velhos hábitos cl penso e ra-

A neces-

Por outro lado, os investi dores estrangeiros têm sido freqücnU- mente associados com as idéias de co lonialismo e de dominação estrangeirn. contra o que se tem procurado sal vaguardar. Encontram-se atitudes semelliantes em todos crcveii; que paa tais os países, tanto desenvolvidos como subdesenvolvidos, e -lão inevitáveis em É o caso, porém, de se perguntar se ainda -hoje tais riscos merecem considerados. países dcmocrátiros onde os acontecimentos se têm sucedido com maior ser Sinceramente, que não, A divisão do mundo em duas areas de influência, que exprimem as duas grandes correntes de ideologia social, não deixa campo para confli tos individuais entre países, sidade de fortalecimento de solidarie dade

entre as nações (jue compõem cada um dos grupos desloca para gundo plano a defesa política de in teresses econômicos específicos.

A exploraçao colonial cc<Ieu ciorinio. lugar, em grande parte, ao moderno investidor estrangeiro que observa os rcgniamentos oficiais c paga seus im postos tão çscnipulosamcntc quanto o cidadão nacional médio; volvcr-sc cm política, c que está niti damente cônscío da necessidade de perar os preconceitos e granjear a boa vontade dos trabalhadores da lação local e do governo, des mudarão com o tempo, porem, cntrementes, existe um importante obs táculo ao investimento estrangeiro que reside na atitude das massas popula res cm relação ao investidor geiro.” (2)

es tran-

Nesse plano, a única coisa que po deríam temer os países rcccbedores de investimentos seria que evita cnscsupopu listas atituuma influên cia política interna de grandes présas estrangeiras, quer pela corrup- Çáo dos corpos dirigentes, quer pela deturpação do processo democrático por meio do dinheiro. Ein alguns paí ses subdesenvolvidos há sintomas de tal interferência, a admitir

Os risCos políticos do iiivestimentu estrangeiro são, a meu ver, ncgligeiiciáveis. Cabe a nós, brasileiros, tar a colaboração econômica pelir tôda a intromissão política, di reta ou indireta, dos capitais estran geiros na vida nacional.

ífe Mí *

Recuso-me, porém, que o mesmo possa ocorrer Essa suspeita, que se vol tara, não Contra as empresas estrango’'^as, mas contra nós mesmos, seria indigna de um país que já alcançou o nível de desenvolvimento e de civili zação do nosso. accimas rc- no Brasil.

No campo econômico dos investimentos estrangeiros ce análise mais aprofundada. Por que motivo somos favoráveis à colaboração do capital estrangeiro. o problema merepcopósito dos temores de conse quências políticas dos investimentos estrangeiros, a União Pan-Amerieana, em documento que preparou para a Conferência de Ministros de Fazen da ou de Economia, realizada em fins ío ano passado em Quitandinha,

oti

(2) Investimentos Estrangeiros na Amé rica Latina; Medidas para sua ExpansSo. es-

repclinios tal colaboração? Porque desejamos, evidentemente, a conse cução <lc determinados objetivos. Bs.scs objetivos são, para os não.coniuni.stas, o desenvolvimento econômico <Ío país, o fortalecimento de sua sobe rania, melhores condições materiais de vida para o povo. Portanto, nossa ati tude cm face do capi^tal estrangeiro de ve ser referida a êsse objetivo final de riípieza c segurança nacionais e, con forme julguemos o investimento es trangeiro adeciuado ou inadequado à sua consecução, devemos aceitá-lo ou rcpcli-lo.

Não é essa, porém, a atitude dos “ nacionalistas temperamentais” de que falava Roberto Campos, para os quais o nacionalismo econômico deixa de ser meio para ser fim em si.

-A. propósito, e com muita proprieda de, escreveu Otávio Gouvêa de Bu lhões (3): “Nacionalismo deveria ser nm movimento favorável à cultura e à economia de um país: devería cons tituir um meio de alcançar-se a iiiellioria de bem-estar dos indivíduos que se congregam em nação. Entretanto, as reações qiie se vêm fazendo sentir são dc tal modo contrárias ao progresso do país que se torna evidente ter o nacionalismo deixado dc ser um sis tema dc meios de ação para transíormar-sc cm finalidade última”.

Atitude assim irracional a nada con¬

Se as mesma tèm fins diversos dos nossos, finalidades são diferentes, a política pode ser adequada a uma finalidades e não o ser a outra. Sitiiemo-nos, dois pressupostos: a) o objetivo na cional c o (le enriquecimento e segu rança, condições de possibilidade pa ra a plena realização do Iionicm; b) o problema do investimento estrangei ro no país há de ser considerado 'cm termos de meio para consecução des se objetivo.

das

A primeira pergunta que se coloca é, portanto, a seguinte: precisamos de capitais estrangeiros para cução do objetivo proposto? posta é: sim.

Por que? Porque de todos os fato res de produção esse é o mais escasso no Brasil. Para usar uma imagem de Louis Baudin, já um tanto sovada, eu diria que a expansão da produção e análoga à marcha de um comboio ma rítimo : a velocidade do conjunto é co-

mandada pela velocidade de sua uni dade mai.s lenta. Ora, no Brasil, como. de modo geral, em todos os países cha mados subdesenvolvidos”, a carên cia de capitais c de tecnologia tem re presentado um freio à expansão ecoEssas são as unidades mais nomica. lentas no comboio marítimo, da ima gem de Louis Baudin.

Desde que se considere o nacíodiáloduz. nalismo como um fim em si, o go se torna impossível, à falta de pon to dc referencia que seria a conse cução de um objetivo comum, mesmo modo se torna impossível o de bate com aqueles que, embora consi derando o nacionalismo como meio, ta. Do

(3) Economia e Nacionalismo, In Rev. Bras, Econ. ano 6, n. 1.

pois, dentro destes a conseA res- ,"

A questão dc se saber qual o mon tante dc capitais estrangeiros de que necessita o Brasil é de difícil resposPodemos, quando muito, imagi nar uma ordem de grandeza, tendo cm vista os estudos que já foram feitos para o conjunto da América Latina.

A União Pan-Americana em traba lho que preparou para a Conferência de Ministros de Fazenda ou de Eco nomia, já citado, menciona vários es-

tudos a respeito do assunto. Segundo um dêles, o da CEPAL, a taxa de pro dução “per capita”, anual, na Ameri ca Latina, deve ser elevada de 2,5% para 4,1% para que essa área possa alcançar, no prazo de 25 anos, um ntper capita” de produto bruto igual a ,um terço do dos Estados Unidos. Para essa elevação estima a CEPAL que, durante 14 anos, liavcria necessidade de um aíluxo médio anual de s1,l bilhões de dólares. Enquanto isso, o que se verifica é que, no pe ríodo de 1948-1953, o custo do finan ciamento estrangeiro da América La tina excedeu a afluência líquida de ca pitais em 2.9 bilhões de dólares ou se ja, 483 milhões por ano (4).

do contrário a Nação é privada, em proveito do estrangeiro, de uma par te das vantagens que proporciona a exploração tlc seu .«olo”. (5)

A Secretaria Executiva da CEP.M.. em documento que preparou para a Conferência de Quitandinha (6). sidera, aliás, compreensível, governos nacionais favoreçam tipo de investimentos e.strangeiros c desestimulem outros f|uc poderiam ser realizados por “Ne'te último

CEPAL

vel conque os certo emprê.sas nacionais, caso escreve a — estão, por exemplo, todas aquelas atividades cuja técnica é fàcilmente acessível e nas quais, de acor do com êsse critério,

Isso bem demonstra a ‘que ponto é arredio o capital internacional. Teme esse capital os riscos das aplicações no estrangeiro muito mais do que os nosnacionalistas temperamentais” temem sua influência nos destinos do País.

sos ff

* * 4*

não se justifica- inversão de capitais estrangei ros c a consequente remessa dc juros e lucros na a para o exterior, enquanto existem setores dc aplicação cm que tais investimentos podem ser dc po sitiva vantagem para o país.

^ Ora, o investimento estrangeiro de tipo tradicional se dirige preferencial mente para os setores primários, fato deu lugar à crítica dc Hans Singer (7) de que tais investimentos cm indústrias de exportação pouco ou nada têm feito para promover o de senvolvimento econômico do país que os acolhe.

Sem entrar na cliscu.s.são da tese de Singer. contraditada, aliás por Ragnar Niikse (8) o certo é que o fato de preci.sannos dc investimen tos estrangeiros não significa que pre cisemos de quaisquer investimentos de quaisquer capitai.s. ou Precisamos dc

(5) Obra citada, vol. II. pag. 30-1.

(6) La Cooperación Internacional en la Política de Desarollo Latino americana.

O Brasil necessita de capitais es trangeiros. Mas, se do ponto-de-vista do investidor, êsses capitais devem proporcionar lucros satisfatórios e go zar de segurança, do ponto de vista nacional êlcs devem estar a serviço daquele objetivo de desenvolvimento econômico a que há pouco me referi. Assim sendo, não é para nós indi ferente a aplicação dada ao investi mento estrangeiro. Para que a Na ção tire um real proveito de tais in vestimentos, já advertira Brocard, é preciso “ que as emprêsas nacionais não estejam em condições de fazer o, que fazem as emprêsas estrangeiras: Es¬ se

(4) União Pan-Americana — Comércio Inter-Americano: Medidas para sua Ex pansão.

Í7) Comércio e Investimentos em Areaa Subdesenvolvidas (Rev. Bi'as. ano 4. n. 1.

Econ.

(8) Problemas da Formação de Capitais em Países Subdesenvolvidos (Rev. Bras Econ., ano 5, n. 4).

capitais e investimentos que colaborem na consecução dos objetivos de nossa política econômica, isto é, que se di rijam para os setores ainda não c.KpIorados ou mal explorados ou insuficien* temente explorados da economia na cional.

nacionalismo No entanto, nosso temperamentar’ tom encaminliado a politica econômica l>rasileira, nesse set«ir, cm direção exatamente oposta àciiiela que deveria ser adotada. Como disse Roberto Campos neste “ Forum”. “o capital estrangeiro deve ser de preíercncia orientado para ramos de in vestimento de . rclativamente baixa * *

niência nacional, mas sim o de dar um tratamento favorecido aos que tenliam essa aplicação. Cabe ao Governo in dicar claramente quais os setores de atividade que considera convenientes, do ponto de vista nacional, e quais o> favores e garantias que está disposto a conceder a tais investimentos e que. como é natural, ser.ão os mesmos, tanto para os capitais estrangeiros como para os nacionais.

Exatamente dêsses setores,

rentabilidade, de resultados a longo jirazo e que comportem grandes ris cos. É o caso típico das indústrias de transporte, dc eletricidade c de pe tróleo, porém, procuramos afastar o capital estrangeiro, que então se volta para atividades da manufatura ou da distri buição, sobrando para os capitais na cionais, de muito menor densidade, os enc'argos mais pesados”.

Do que veiilio dizendo se conclui que os investimentos estrangeiros de vem ser orientados para determinados setores considerados de maior conve niência nacional. Adverte, contudo, a União Pan-Americana, no trabalho já citado, que mentos trião como um sério ol)Stáculo por parte dos homens de negócio dos Estados Uni dos e tem constituído um problema na negociação de tratados de investimen tos”.

Outro aspecto do investimento es trangeiro que deve ser cuidadosamen te observado, é o que diz respeito aos encargos que acarreta para a Nação a remessa de juros e lucros e o even tual retôrno dos capitais.

O problema tem sido exaustivamen te examinado e tanto a União PanAmericana como a CEPAL reconhe cem, explícita ou implicitamente, que esse pode ser um aspecto negativo dos investimentos estrangeiros que deve ser considerado.

Já vimos que no período de 1948 a 1953 o custo dos financiamentos- es trangeiros excedeu à afluência líqui da dos capitais na América Latina em 2,9 bilhões de dólares, é claro que precisaria ser considerado o capital anteriormente entrado para uma noção exata das vantagens ou desvantagens de tais investimentos.

Mas 0 certo é que o fluxo de capitais deve ser contínuo, e não intermitente e irregular, sob pena de se verifica rem anomalias como essa.

No Brasil os capitais estrangeiros registrados até 31 de dezembro de 1951 como entrados no país, somavam a 14.130 milhões de cruzeiros os quais, com as reivindicações de lucros, al cançaram a cifra de 28.950 milhões.

O problema que se coloca não é, pois, o de impedir a entrada dos ca-, pitais que não pretendem se dirigir pa ra os setores considerados de convese ter a triagem dos investiestrangeiros pelo país anfié freqüentemente considerada

Êsse capital original de pouco mais dc 14 bilhões possibilitou, cm 1952, uma remessa de 650 milhões, ou seja, me nos de 5% ; mas em 1953, com a libe ração parcial do câmbio, já essas re messas se elevaram para pouco mais de 2 bilhões de cruzeiros, ou seja, mai.s de 14%. .

Afirma a União Pan-.Amcricana, no estudo citado, que, no período dc 1951-52, a média dos lucros remetidos -òbre os investimentos diretos norteamericanos nos paí.ses da America La tina. foi de cêrea dc 7,5% e que as companhias norte-americanas no es trangeiro tendem a reinvestir cêrea de metade dos seus lucros líquidos mesmo onde não liá quaisquer limita ções legais às transferências. Íí bem dc ver, porém, que as legislações dc muitos países latino-americanos. n.iquele período, estabeleciam restri ções à remessa de lucros para o exterior, como era o caso do Brasil, não se podendo saber qual seria efeíivamente a transferência em regime de ampla liberdade. No Brasil, com a liberação parcial de 1953, já essas remessas se elevaram, como vimos, a 14%.

O problema de disciplina das remes sas de lucros para o estrangeiro e do retorno de capitais precisa ser consi derado sob dois prismas:

a) Em primeiro lugar, os lucros ob tidos pela emprésa estrangeira podem ser muito elevados, quer por gozarem elas de uma situação nionopolística, quer por se utilizarem dc capitais na cionais sob forma de financiamentos bancários ou outras operações dc cre dito. Êsses lucros, portanto, não são o fruto do capital estrangeiro e o in vestimento iria drenar para o exte rior unia riqueza que poderia ter re-

sultado ou de uma situação de con juntura ou da aplicação de capitais na cionais.

Suponliamos que uma empresa es trangeira SC estabeleça em território nacional j)ara produzir, para o merca do interno, determinado produto que o país importa. Esse investimento só será económicamente vantajoso para o país se os lucros transferidos repre sentarem. em divisas estrangeiras, me nos do que o país teria de despender com a importação dos produtos que a empresa estrangeira pa.ssou a fabri car cm território nacional. Se as transferências forem de valor superior a êsse montante, é claro que o país teve prejuízo, isto é, passou a pagar, pela jnesma mercadoria, preço maior em moeda estrangeira,

b) Em segujulo lugar, como muitos tratadistas têm assinalado e, dentre outros Micliel Hcilperin (9), “para que a economia de um país suljdesenvolvido funcione de modo satisfatório, é preciso que suas importações dc ca pitais sejam regulares e contínuas e não intermitentes”.

Ora, a inflação, o ambiente político inseguro, a falta de firmeza na políticanibial, os pruridos nacionalistas, têm provocado o retraimento dos in vestidores estrangeiros. Os ingressos de capitais no Brasil que, a rigor, de veríam compensar as transferências feitas a título dc remessas dc lucros de retorno, na verdade não alcan çam tais níveis. O movimento de ca pitais cm nossa balança dc pagamen tos, tal como sucede com o conjunto da América Latina, é deficitário, o

(9) L'Economie International, traduçõo francesa. Paris, 1946,

que significa que estamos restituindo > os capitais estrangeiros que no passado se investiram no país quando, certamente, ainda não estamos em condi ções de faze-lo pois, longe de poder mos prescindir desses capitais, preci samos de muito mais do que já temos e que e, positivamente, muito pouco.

Em 1954, por exemplo, o déficit de nossa balança de pagamentos nos itens de capitais c rendas de investi mentos, alcançou a cifra de 141.19ó mil dólares, feita a conversão das di versas moedas.

O problema que se coloca, portanto, é o da disciplina das remessas para o c.xterior, quer a título de lucros quer como retôrno. Mas, por outro lado, tal disciplina seria mais um fator a en travar a entrada de capitais estrangei ros no país. Afirma-se que, quanto maior seja. a liberdade e segurança de que gozam os capitais estrangeiros, maior é sua tendência para a reiitversão dos lucros no país anfitrião e pa ra se radicarem definitivamente no país. É- bem certo que existe essa tendência, mas a mobilidade dos ca pitais não depende apenas dessas cir cunstâncias; as perturbações políticas, por exemplo, ou as crises econômicas, provocam a fuga dos capitais e tais fugas se verificam justamente nas oca siões em que o país está atravessando uma situação difícil, contribuiiído pa ra agravá-la.

Um recente relatório da “National Industrial Conference Board”, basea do em respostas a um questionário -le companhias que representam mais de metade dos investimentos diretos dos Estados Unidos no exterior, revelou que os três obstáculos mais freqüentemente mencionados aos investimen tos estrangeiros diretos, são; a) a

existência de quotas de importação ou exportação; b) as limitações às transferências de lucros e c) o con trole dos movimentos de capitais. Assim, se por um lado seria de to da a conveniência impor limitações le gais às remessas para o exterior, pc»r outro, o efeito psicológico dessa medi da seria pernicioso.

Entendo, porém, que muitos dos malefícios que tal política podería ocasionar, seriam eliminados, se, a par dessàl? restrições, outras garantias fôsconCecUdas aos investidores, mor- sem mente se obtida, para êsse íiin, a coodo país investidor, por meio peraçao de tratados de investimento. O gover no norte-americano já tem um pro grama de garantias para novos inves timentos particulares no estrangeiro, abrangendo um o(i todos os seguintes a) incapacidade do investidor riscos: para converter o investimento inicial lucros em dólares e repatriá-los, virtude de restrições ou proibições cambiais impostas pelo governo es trangeiro, e b) desapropriação ou con fisco pelo governo estrangeiro. e os em

A negociação de tratados nessa ba se daria ao investidor estrangeiro a segurança a que êle aspira e torna ria possível ao Brasil, não só a sele ção c o tratamento discriminatório dos investimentos em função do setor da economia para os quais os mesmos se encaminham, como a disciplina eqüitativa das remessas de lucros e de re tôrno de capital.

sti Ai *

O Acordo de Chaputelpec, a Carta Econômica das Américas, a Carta de Havana e a Conferência de Bogotá estabelecem normas sobre investlmcn-

tos estrangeiros que, se observadas, possibilitariam a expansão e o máxi mo aproveitamento dos investimentos estrangeiros no país. Essas recomen dações sòbrc os direitos e respectivos deveres dos países importadores e ex portadores de capitais, segundo o re sumo feito pelo Conselho National dc Economia, são os seguintes:

M

e estrangeiros: 3 de expropriação, de indenização eqüitativa, pronta, razocável c efetiva; 4 — de obtenção de facilidades razoá veis para inversões aceitáveis: 5 — de segurança da continuidade dos inve tinieiUos atuais c futuros: 6 — dc liberação da remessa dc juros e divi dendos c dc retorno do capital es trangeiro.

na eventualidade

I — Direitos dos países importadode defesa da soberania na- res: 1 cional da interferência política dos in vestimentos estrangeiros: 2 — de de fesa do interesse público básico: 3 — de defesa da atividade econômica e do H: ;i: ‘Ai

São essas, a meu ver. as linhas de nacionalismo saudável, o nacionareferiu Roum lismo pragmático a ([ue se berto Campos, um nacionalismo pósto a serviço do desenvolvimento nacional e considerado, não como bm em si, consecução dos capital nacional preexistentes: 4livre escolha dos investimentos, em face do interesse social e econômico: de regulamentação jurídica da propriedade atinente aos investimen tos estrangeiros existentes e futuros; 6 — de regulamentação dos futuros investimentos. de 5 mas como meio para a ideais da nacionalidade.

II —

Direitos dos países exportado res: 1 — de igualdade de tratamento entre o capital nacional e estrangeiro; 2 — de igualdade de tratamento, no caso de expropriação, entre nacionais

A interferência de outros, elementos do problema, na postulação e solução sejafn êles emocionais, de propagandademagógicos, deve ser acima dêlcs se co-

ideológica ou repelida, pois que loca o interesse nacional, que exiçe defesa a análise fna e objeintcligentc e segura. para sua tiva e a ação

AS PESQUISAS DE PETRÓLEO NO

ESTADO DE SÃO PAULO

En’c.° Jesuíno FELicíf>smo Ji'-

(Do InslUuto Geográfico e Geológico de S. Paulo) ' 1

\ primeira tentativa de pesquisa de petróleo no E tado de São Paulo se deu no ano de 1892, à margem de um afloramento de arenito b tuminoso das imediações do Morro de BoFete, si tuado a cerca de 15 km. a oeste do po voado de Rio Bonito, no município dês-

te nome.

consideradas como produtos fugitivos de n servatórios naturais de petróleo e cons tituíam os melhores indícios para pes quisa dc óleo mineral.

Âl\’aro Xavier de Camargo, prosseguiu a segunda perfuração até ating r 48 me tros de profundidade. Em seguida, adquiriu outra sonda mais apropriada e contratou o técnico belga Auguste Collon para orientar os trabaDios. Collon estudou cuidadosamente a região do Morro de Bofete e seus arredores e aí^onselbou a execução de sondagens mais profundas, o que levou Eugên'o Ferreira de Camargo a executar a 3.a perfuração que iniciou em folbelhos da Série Corumbatai e prosseguiu até a Sér'e Tatuí, onde terminou aos 488 me tros dc profundidade sem ter consegui do resultados positivos. Conforme vem relatado, êsse poço produziu pequena quantidade do óleo pesado e água sulfurosa artesiana. Êsse empreendimento, custou cerca de Cr$ 300.000,00 e

Na época, se interpretava a manifes tação betuminosa aflorantc como conseqüenlc da extravasão da matéria impregnante de jazigo anterior, situado em par te mais profunda de uma das verticais da ou próxima à mancha impregnada aflorada. Sob as luzes dos conhecimen tos então em voga sobre óleo-acumulação. 1 interpr. tação dada, indubitávelmente, teve sua razão dc ser, pois as impregnações e as cxsudaçÕes de betu mes e de outros hidrocarburetos eram que durou dois anos, não prosseguiu à min gua de recursos financeiros mas consa grou 0 idealismo, a honestidade de pro pósito e a abnegação de Eugênio Fer reira de Camargo como o mais nobre e honroso exemplo para os pó teros pes quisadores de petróleo no Brasil.

O empreendimento inicial de Bofete se deve a uma companhia que apenas realizou duas perfurações rasas, uma com 26 m:tros e outra com 30 melros, e depois vendeu seu acervo para Eu gênio Ferreira de Camargo, um ilustre paulista que levou a tarefa a ponto bem mais avançado, sendo por isso juitamente mencionado como pesquisa de p.tróleo no Brasil.

p‘oneÍro da quem se associou Ferreira de Camargo e seu pai Major

Eugênio Ferreira de Camargo, a seu irmão Antônio -

Essa iniciativa foi a base do relató rio de Auguste Collon, surgido em 1897, intitulado “Le Petrole dans les environs du Mont de Bofete et de Porto Martins dans TEtat de São Paulo”, do qual nos dá notícia Domício Pacheco e Silva, num folheto intitulado “O P. tróleo no Brasil”, que reúne 5 artigos publicados em novembro de 1923 no “O Estado de São Paulo”.

I

O seguinte tóp’co é citado como sen do do relatório de Collon.

“As observaç-ões feitas em Bofete e Pôrlo Martins parecem indicar que liá rJação entre as impregnações das ro chas pelas substancias betuminosas, isto é, entre a elevação dos hidrocarburetos e as erupções locais de diabase. A im pregnação dataria então de época triássica”.

Israel Charles WHiitc estudou tôda a rbonífera do sul do Brasil e

área impregnada, foi anos

Collon, embora não o afirmasse, inclinou a atr.buir ao betume impregnante do arenito, proveniência de reservatório de petróleo rupturado, si tuado, cm profundidade, na vertical da Esta interpretação mais tarde contrariada pela adotada por Guilherme Florcnce, bí da em observações precisas, que via nos arenitos betumino sos a consequência da destilaçcão natu ral da matéria orgânica do folhellio Irati pela ação das erupti\-as básicas. Des sa discrepância, ficou como ponto prin cipal a elucidar sc o betume proveio dc lençol de petróleo ou luminosas. Observações dizem mais

mais numerosas e

das rochas pirobesubsequentes a fa\or da interpretação de Florcnce, que já tinha sido aborda da mus colocada à margem por Collon,

O insucesso de Ferreira Camargo de sencorajou o aparecimento- imediato de no\os pesquisadores de petróleo.

Em 1S04, chegou ao Brasil o Profes sor Israel Charles Wliite, contratado lo Govèmo Federal para estudar vão brasileiro. Israel Charles White imi dos técnicos dc petróleo de renome nos Estados Unidos e creden ciado como o redescobridor, em 1880, da teoria estrutural da acumulação do óleo

reg ao Ca apres: ntou um a publicidadecafvãü minorai, no qual estabeleceu relatório cm 1906, dad») cm 190S, versando sòbrc linhas mestras da estralicrafia das for* inações geológicas do Brasil Meridional. Inridentcmente, nesse nlatório, Braol C. Wliilc, SC (stendendo sôbrc petróleo, externou opinião cm qiic considerava todas as pos. ibilidades dcsfa\'oró\'r’s pa* ra. encontrar depósitos dc petróleo em quantidade comercial, visto que “A ati vidade sísmica (sic. derrame) produziu ccrtamcnle o d.csprendim.enlo de todos, ou quase Iodos, os produtos voláteis do qualquer depósito de petróleo, deixan do os que restavam como inútil resíduo asfálticn tal como se encontra no grâs de Jiofete”. Essa opin‘ão, não obstante ter sido baseada cm conceito teórico e pràticamento errôneo, partindo dc quem partiu, não deixou dc impressionar des favoravelmente e arref:cer o entnsiasdos poucos particulares ou socieda des que, sem tal condenação, ]X)dcriam aventurado a ôsse do.siderato, e

ter se também a própria iniciatí\'a oficial quo, durante uma dezena de anos, afastou de suas cogitações o problema da procura do petróleo cni território brasileiro. A opinião de Wbite afetou uma vastíssima região do sul do Brasil, ocupada polo sistema gonduãnico, que se estende dt) sul do Estado de Goiás, abrangendo o Triângulo Mineiro e grandes áreas do todos os demais estados do sul do Brasil.

cada largaincnte e com pleno sucesso para-t) encontro c localização de poços de petróleo. peo carcra A opinião de I. C. White influenciou a orientação do Servi- niais profundamente ço Geológico e Mineralógico do Brasil, mas nem todos os geólogos do Brasil a aceitaram sem reservas.

Coube ao Governo do Estado de São Paulo a primazia da abertura da pri meira perfuração oficial no Brasil para gás, que então vinha sendo apli

pífsqiiisa dc jX‘trólco, que teve início em 190Ò. à margem do Ribeirão Jacutingí, a 3 fjuilòmclrns ao sul da cidade dc Cuarcí, à altitude cie 630 m.

Nt's.sa ocasião, já era do conhecimen to cios técnicos da Comissão Geográfica

Geológica a opinião de I. C. White a nspeito da cx'stência dc petróleo nas forniaçüc.s geológicas de São Paulo e demais estados do sul do Brasil. A son dagem de Cuarcí, sem dúvida, foi uma prova discreta da discordância do ponto do vista desses técnicos do dc ampla gcjv. ralização emitido por I. C. White. N'a ocasião. Guilherme Florence e Joviano Paclicco enun os geólogos da Co missão.

contrndo nas testemunhas de sun colu- j| na por J. B. Woodwortli, o grande gla ciologista norte-americano, o primeirc ijj seixo polido e estriado no Brasil, que c levou a confinnar cm seguida a prrsen* | ça dc formações glacia's no Estado de ^ São Paulo e estados do sul do Brasil j assinaladas por Dcrby cm. 1888.

A perfuração de Guareí foi localiza da por Florence, que procurou afastar dos diques de diabásio, conforme reco- *, mendação de White, contudo, se apro ximando dos indícios sup:rficiais ali f existentes, representados por folhcllios ^ betuminosos. A capacidade da sonda a diamante era de 200 metros de per- ■ furação, fornecendo testemunhas com ^ cêrea de 5 cm. de diâmetro. '-i

Dois fatos interessantes sc sucederam na perfuração de Guareí, o primeiro é o dc ter sido realizada com sonda .i diamante com coroa de 72 mm. dc diâ metro: n segundo é o de ter sido encm * 1 j

Essa perfuração terminou a 139,1-1 \ melros de profundidade e, devido às di ficuldades então encontradas e ao fato tias reparações das ferramentas s6 po- j - derem ser feitas cm São Paulo, r tc\'e um transcurso de cârca dc 2 anos, sua conclusão se dando fins de 190S. O perfil lito- ' lógico dessa perfuração foi de grande valia para os estudos geo lógicos, mas 0 sru insucesso na ' obtenção dc petróleo selou, da ^ parte da Comissão Geográfica e ●. Geológica, a iniciativa de pesqui sa daquele combustível.

Em 1915 Eusébio Paulo de Oliveira, que começou a estudar 0 problema do petróleo por desig-nação dc Orvillc Derby, se volA’eu abertamente contra a üpi- ^ niâo de I. C. White. Os con ceitos contrapostos por Eusébio Paulo do Oliveira, estribados em fatos observados no Mé.xico e an tagônicos ao juizo dc White, vie ram a público na sua memória | sob o título “Pesquisa de Petró-

lco” divulgada em 1917, nos Anais da Escola de Níinas do Ouro Prêto, de n.o 15.

Após essa contestação, siirton as pri meiras reações, cm \’crdade bastante dé beis, a favor da pesquisa de petróleo nos estados do sul do Brasil, adiantan do-se a iniciativa privada à oficial com a perfuração de Ass stència, perto de Ipojuca, à murgenV do rio Corumbntaí.

● no município de Rio Claro, realizada entre 1917 c 1918 pela Empresa Pau lista de Petróleo, com sonda empresta da pelo Governo Federal. O empreen dimonto que foi supervi^-ionado pelo Conselheiro Antônio Prado e assistido tècnicamcnte pelo Professor Eduardo Costa, da Escola Politécnica de São Paulo; contou ainda com a colaboração j., dos geólogos da Comissão Geográfica I c Geológica de São Paulo, limitando-se ' à execução ele uma única perfuração, que atingiu 300 melros de profundida de e custou perto de CrS 280.000,00. A escolha de Assistência foi determina da em \'i‘ta do encontro de óleo bruto fendas do calcário, que \inlui senfabiicação de

minou coni 85 metros elo profundiclack* em 7-7-20, não forufcendo elementO!de valia para os estudos cm mira. outra perfuração, de n.o 24 da Serie de sondagens do S. G. M., situada i>ró xima à de n.o 8, atingiu cm 30 de julho de 1922 a profundidade de 510 nii Iros, sendo riuc aos 505 metros foi encontrado um depósito de gás nalu ral. Essa sondagem forneceu excelente perf.l litológico c revelou diversos ní\cis com impregnações betuminosas. No Estado de São Paulu os c.studos geológicos para 'petróleo hjram inic iados na 7.ona de São Pedro por CuilhcTinc Florcnce e Joviano Pacheco, da Comi.ssão Geográfica t; Geológica ele Sã(j P; lo, e em 1921 foram instaladas duas .sondas federais, uma no sopé da Serra de Ilatjucri, no município de São Pe dro, a outra no niunici)>io de Brotas. As localizações das sondas foram indi cadas pelos citados técnicos da Comis são Geográfica e Geológica, que de caram como área mais propícia par,: encontro do petróleo a q\ic engloba as de São Paulo, Dofete, Botucatu, Manuel, Rio Claro, Vitória e Ta¬

regiocs São pera, tsla situada á margem esquerda do rio Paranapanejna, perto da con fluência do rio Guarcí. nas do ali explorado para cal.

O dia 18 de agòslo de 1919 é a data inicial dos trabalhos oficiais federais de de smi campanha de pes(juisa de petróleo no Estado de São Paulo, Eusébio Paulo de Oliveira, concurso dos geólogos GerNo início de perfuração de poços p.ira pesquisa petróleo no Brasil e alusi\'0 à inaugura ção da perfuração perto do povoado de Rio Claro, cêrea de 15 km. da Estação de Marechal Mallet, no Estado do Para ná. Eusébio Paulo de Oliveira, o respon sável pela insistência da busca de petró leo no Gondiiana brasileiro, fòra desig nado por Gonzaga de Campos, então Diretor elo Serviço Geológico e Mineralógico do Brasil, para dirigir ésses trabalhos. con¬ tou com o de Faria Alvim, Bourdot Dutra, Aurélio Bulhões Pedreira e Júlio da Silson \'u Porto.

Essa primeira sondagem, de n.o 8 da série de sondagens do S. G. M., ter-

A primeira sondagem do S. G. M. foi dc Graminha, na Serra do Itaqvu ri, 23 da sér e de sondagens d<j dc n.o S. G. M., localizada a 9 km. a S. O. dc São Pedro, que teve seu início cm 12/6/1921 c terminou em fins dc 1922 quando, ao atingir a profundidade de

iiiflR», ocorreu um acidente que impedia seu prossemiiiuenlo. Está rcLfíslrado tjuc on 2 de fevereiro de 1923 essa píTÍuracão forneccji, fato ocorrido es-a p rfuraeão forneceu, aos 310 m. de profundidade, quanlidado apnciávcl de i?á.s natural, falo ocorrido p-.l.» primeira vex, no Br.isil. Os trabalhos dessa pertnra(,-ão foram dirigidos pelo geólogo Cíi rson d(' l\iria Alvim.

continuação, pois nessa profundidade já iiavia sido atravessada a Série geológi ca, onde há as probabilidades de se encontrar o petróleo”.

E’ digno dc lucnção que Eusébio Paulo dc Oliveira, durante c.ssr campa nha, oriinlou os str\'iços seguindo uni critério cTrònco, não obstante respeitáder o para a época, tpiu foi o de suspenprosscgnimcnlo cias perfurações tão logo elas atingissem /a ba.se do Irati. Aiiá.s, c.sse crilerio era endossado poi Gonzaga dc Campos, cjne o c.xternou ofieialiucnte no ‘‘Relatório Anual do Di retor do S. G. M.”, do ano dc 1921. c% também, no do ano cio 1922, quariclo SC pronunciou .sobre o andamento dos siaaiços para pesejuisa cio petróleo no Estado dc São Paulo, na parte condiz<’iUc com a perfuração do Graminlia. me

Do Ri latório Anual ele 1921, é o se guinte tópico:

“Esta sondagem (Graminlia) prosseguida abaixo cio iiltimo nível de petróleo atualmente conhecido, que é o clns camadas cie Irati, base das cama das dc Corumbataí, na seção permiana dos geológos paulistas, até atingir as camadas glaciais, pois é ne.sse intervalo, denominado pelos geológos paulistas

“Série Tatui”, que talvez se encontre alguma camada de car\'ão”.

E no Relatório de 1922:

“A sondagem da Graminlia, que em 31 de dezembro de 1921 se achava na profundidade de 245 metros, foi pros seguida até a profundidade de 329,60, em que foi terminada por um aciden te que, entretanto, não afetaria a sua

A segunda sondagem foi a do Bair ro do Querosene, de n.o 28 da série de sondagem do S. G. M.. localizada a 15 km. ao norte da cidade do São Pedro, à margení esquerda do rio Araquá. Foi iniciada a 21 de agôsto de 1921 e terminada em 31 dc dezembro, do mesmo ano com 498,70 metros de profundidade. Essa perfuração embo ra não trouxcise nenhum elemento no\o para encontro de petróleo, propor cionou ótimo perfil geológico para co nhecimento das formações goncliumica.' c ratificou a presença dc betume impreg nando as camadas de calcário. Os tra balhos dessa perfuração foram confia dos ao geólogo Eugênio Bourdot Dutra, f' Em continuação, forain abertas pelo S. G. M. mais vinte perfurações no Es tado dc São Paulo, totalizando 9.341 . i-tros perfurados, de profundidades va riáveis entre 133 metros, sondagem n.o 115 — Araquá, e 768 metros, sonda gem n.o 81 — Charqueada. Essa camscrá panha durou onze anos e meio e ter minou cm 1932. De todas essas perfu rações, merece ser mencionada a de Araquá, n.o 51 da série de sondagens do S. G. M., situada à margem do rio dèstc nome, que deu petróleo em ca madas da Série Passa Dois (Conimbataí), a partir de 82,65 metros de pro fundidade. Êsse petróleo, segundo Au rélio Bulhões Pedreira, que foi quem dirigiu a sondagem, era do tipo asfáltico.

Ao meio da etapa da campanha de pesquisa de petróleo encetada pelo S. G. M., mais duas entidades participam na iniciativa: uma, de origem estritaniente particular, e do molde da efetua-

da por Eugênio Ferreira de Camargo, realizada pelo Dr. Martinlio Lew, que levou a termo cm terras de sua pro priedade no município de Limeira, qua tro perfurações, duas rasas c duas pro fundas, totalizando mais de 900 metros do profund dadc; outra de origem ofi cial, conduzida pelo Govêmo do Esta do por meio dc um ser\'iço espccialmente criado para esse fim, denominado Serviço de Pesquisa de Petróleo do Es tado de São Paulo, cuja chefia foi cn tregue ao Eng.o Eugênio Bourdot Du tra, cedido pelo S. G. M.

Coube ao saudoso Fernando de Sou za Costa, o maior apóstolo do petróleo brasileiro, a iniciativa da conclamação do Governo para a luta pelo petróleo, com seu memorável discurso realizada

Congresso Legislativo do Estado de São Paulo e convertido na lei n.o 2.219, que autorizou a abirtura do credito de Cr-$ 3.000.000,00 (três milhões de cru zeiros) para aquisição de sondas, exe cução das perfurações e contrato de pessoal técnico.

Daí a verba para contratar o geólogo norte-americano Chester W. Wasfiburn^^ um dos mais eminentes é renomndoa técnicos de petróleo então em ativida de, e dar início imediato a duas perfu rações com duas sondas “Keystone" prestadas pelo Govêmo Federal ao 'Govêrno do Estado. em-

Da iniciativa do Govêmo Estadual, principiada em meados de 1927, resul tou no período do Secretariado Fernan do Costa, 1928 a 1930, a abertura de 4 perfurações, a saber: A perfuração estadual n.o 1, em pou-

Ao.s 167,47 inomanifestíir presetj●lado pelas irisações da aos 237 metros, r.o de pequena Aos 314 m(“lros.

to localizado à margem do córrego Tucum, cm São Pedro, foi iniciada cm 4 de fevereiro de 1928. tros, cm folhclliü roxo <’Scurn da Estra da Nova, começou a ça dc‘ óleo reve água de lavagem e Irali, revelou a pr('sença quantidade de óleo. em arenito da Série Tatui, verificou-se forte d< sprendimento de gás natural guido de petróleo verde, do tipo para- fínico, que deu margem a se conside rar um no\’o horizonte oleífcro, situa do' na Série Tatui. O geólogo Bourdot

Dutra colheu 20 litros dêsse ólco, com água cm emulsão, que foi analisado ua Escola Politécnica do São Paulo, reve lando ter o óleo muito pouco resíduo na Câmara dos Deputados cm São Pau- asfáltico e scr a água cmulsionada ligeilo, a 4 de agosto de 1926, preliminar J‘anicnte salgada. Essa perfuração, que para enviar à mesa o projeto dc lei que atrax'cssoti grande espessura da Série recebeu o n.o 4 dc 1926 e que foi apro- Itararé, foi a 758 metros de profunch- vado em 9 de dezembro de 1927 pelo dade, proporcionado excelente perfil geológico.

A perfuração estadual n.o 2, deno minada Guarei, foi localizada a 800 me tros dc altitude, que é a altitude mais elewada em que so colocou até hoje, no Estado de São Paulo, uma sonda para procura de petróleo. Foi iniciada 19 de março de 1928, atingindo um lençol dc água ligeíramente sulfidrica aos 304 metros de profundidade. Essa pj.rfuração foi a 868 metros de profundi dade, tendo atravessado perto de 500 metros âe rochas pertçnccnte.s á Série Itararé.

A perfuração estadual n.o 3, denonii nada Boa Esperança, foi imposta por condições de esti‘utura geológica. E’ a célebre sondagem da “Pau D’Albo”, co locada no cume de um domo do núcleo eruptivo. Atingiu apenas 343 metros de profundidade, não obstante ser aí cm

estreada a' sonda Wirth, então recémadfjiririda pelo Covemo Estadual, que p()cÍ‘Tia atingir 2.000 metros de pio fiindidadi*.

A p. rfuração estadual n o 4, denomi nada Campininha, nome do um local situado perto de Guarcí, foi realizada com uma das sondas federal “KcyslonL*', tend<i aprofundado mais de 200 nntros na formação Tubarão — Itararé e ter minando aos 384 metros dc profundida¬ de.

A perfuração estadual n.o 5. d:nominada Belo Monte, nome de um povoa do do município de Piraju, porém si tuada em P. dra Branca, cerca de 3 km a NE do Belo Monte, foi realizada com a sonda federal “Kev'^tone”, as sentada sobre camadas do Botucatu, c* aprofundou por perto de 140 metros n.\ Série Tubarão. Essa perfuração foi a última totalm.ntc custeada jxíIo Gover no Estadual e é a final da campanha iniciada cm 1926.

No período dessa campanha de pes quisa dc petróleo, foi fundada cm 1925 a Companhia Brasileira de Petróleo “Cruzeiro do Sul” que, recebendo por emprést mo do Governo ' Federal uma sonda “Davis-Calix” combinada, de ro tação e aço granulado e percussão, rea lizou a partir de 1927 duas perfuraçõe-.' na Fazenda Bofete, à margem do rio Bonito e a poucos metros da histórica p, rfuração de Eugênio Ferreira de Ca margo. As duas perfurações, assenta das sobre camadas da Série Corumba'.aí, foram perdidas por acidentes na perfu ração, s.ndo que n primeira atingiu 620 e a segunda 321 metros de profundi dade.

minha; nas proximidades da perfuração n.o 22, da série de iondagens do S. G. M.

Êsse era o accr\o de trabalhos téc nicos c práticos até então realizados vi sando petróleo, que serviam dc base para o excelente relatório de Chestei W. Washbume, onde vem em lidos ns conceitos mais seguros para a orienta ção das futuras pesquisas sobre petró leo no Estado de São Paulo c mesmo no Gonduana, isto é, nas formações geo lógicas predominantes no sul do Bra>il. "Washbume critica as perfurações até então realizadas, que seguiram de perto a doutrina seguida pelo S. G. M. e pregada por Eusébio P.;u!o do Olivei ra de não serem elas pro seguidas nlér.» do embasamento do andar Irati. Paia Wa:hburne, as sondagens até então efe tuadas não t nham sido localizadas em estruturas favoráveis e, portanto, o suu resultado era de pequena significação no condizente à localização de petróleo. Washbume, que fèz uma notável campanha geológica assi.-tido por JoviaPacheco e Morais Rego, verificou e selecionou algumas estruturas por êle julgada favorávíis e lançou duas opi niões, como conse*qüência do suas ob servações:

Em 1928 a Companhia Petrolífera Brasil: ira, fundada por Ângelo Balloni, deu início a sua primeira perfuração, denominada Ballone 1, situada em Grano

Mostrando a probabdidade d.is formações devonianas se esten derem sob a formação gonduânica do interior do Estado de São Paulo, 0 que aumentaria as possibilidades dc encontro dc depósitos comerciais dc petróleo. Indicando sondagens na bicii mais profunda do Paraná, onde o reconliecimento das camadas do Irati -6 bastante espesso ' surge a pnssibil dade d.' inves tigar a hipótíse de existência de estratos marinhos ciurbonífe-

ros, de origem pré-glacirf!, res“ ponsá\el pelo contravertido pe tróleo encontrado no tilito, cm horizonte ab.iixo de 2S0 metros da base do Irati.

Como con-.eqücncia da campanha geológica de Wasiiburne, que esteve nr. Brasil dc 8 de abril até dezembro de 1928, surgiram conhecimentos mais po sitivos sôbrc a geologia do petróleo do Gonduana sul-bras leiro e os técnicos nacionais tiveram oportunidades melho res para se dedicarem ao estudo mais aprofundado do as:.unto.

O primeiro trabalho consequente des* sa campanha, preparado por Washburne c os técnicos da Comissão Geográ fica e Geológica, foi impresso no “Re latório da Secretaria da Agricultura de 1928”; 0 segundo, de lavra do saudo so Luiz Flores de Morais Rego, deno minado “A Geologia do Petróleo no Es tado de São Paulo”, surgiu em 1930, constituindo o Boletim n.o 46 do Ser viço Geológico e Mineralógico do Bra-

Com a revolução de 1930, ccs‘ou, cm definitivo, a 'iniciativa direta do Co\ êriio Paulista na pesquisa de pt*trólto, pràticamente cncc rrada em 28 de jancTO de 1929, com a suspensão do Ser* \iço de Pesquisas de Petróleo a car^o de Eutícnío Ilourdot Dutra, determina da pefo ofício n.o ^171 da Sccrcla.ria da Agricultura.

Em 1932, o Serviço Geológico c MicamEstancralógico do Brasil cnccrra sua panha dc pesquisa dc pelrólo no do dc São Paulo, com a perfuração n.o 115, dc sua série de sondagens, localiíixÔA cm .Araquá, município dc São Pe dro c levada apenas até 140 metros de profundidade.

Ao se retirar, o S. G. M. ch ixa duas ót:mas sondas, uma emprestada à Com panhia Petrolífera Br.isilcira, realizando a perfuração São Pedro I. também co nhecida por Balloni II, situada perto da cidade de São Pedro, outra emnres tada à C. B. P. Cruzeiro do Sul lizando a sua 3.a perfuração, ‘aen-aminada Eugênio Ferreira dc Camarge*. si.. . u -T - „„ tuada na Fazenda Bofcle, a poucos mo- Ate então, os técnicos brasileiros que i . . / - r ^ mais se emprcgaram.no estudo do pe- perfuraçao de I . tróico gonduânico foram Eusébio de reira e amargo. Oliveira, Gerson de Faria Alvim, Eugé- Em 1931, o notável e.scritor Monteiro nio Bourdot Dutra, Aurélio Bulhões Pc- Lobato encabeça a fundaçao de du.is dreira, Julio Silva Porto e Morais Rego Companhias para pesquisar petróleo, da parte do Serviço Federal, e Guilher- uma, a Companhia Petróicos do Brame Florence e Jovíano Pacheco, da par- sil para operar no Estado de Sao Pau te do Serviço Estadual. Io e outra, a Companhia Petróleo NaO notável relatório final dc Wash- cional, para operar cin Alagoas, princiburne que constitui o Boletim n.o 22 palmente na região dc Riacho Doce. da Comissão Geográfica e Geológica do Em 1932, Monteiro Lobato traz ao Estado de São Paulo, intitulado “Pe- Brasil o místico e aventureiro mexicano troleum Goology of the State of São intitulado Dr. F. B. Romero, pretenso Paulo”, veio a lume tafbéin no ano de inventor dc um aparelho registrador de 1930. E’, ainda boje, uina obra do depósitos subterrâneos dc petróleo, que consulta obrigatória para os que dese- depois de prognosticar e indicar a exis- jam tratar da pesquisa de petróleo no tência de imensos depósitos de pelró- Estado de São Paulo. leo em Riacho Doce, veio para São

reasil. r -

Paulo onde, mediante \ailtoso "royalty”, U)cali7.on inúmeros pontos onde assegu rava o encontro dc depósitos come-ciais <le pitróleo. Entre os pontos in<lic;ulos por Homero dcstacava-se um. siliuido na Fazenda Araquá, a 8 km. além dc Ciharqiieada cm rumo a Sru> Pedro, onde veio ser colocada a sonda Wirth (lo Govèrno Estadual, que fo« ccditla, por cinprcsfmo, à Companhia PclrólcüS (lo Brasil, que iniciou a perfu ração (un agosto dc 1932.

já ms-a época Monteiro Lobato com batia o Serviço Federal por causa da entrevi-la ([uc Eusóbio Paulo dc 0>i\eira dera ao "O GLOBO", desmasoaraiido. piiblicamcntc, o chantagista Dr. Homero, fato que, na ocasião, não leve tírandes consccpumcias.

A perfuração da Companhia do letr()l.os do Brasil progrediu satisíntòranicnlc ató 193-1, quando foi atingida nmu (spèssa camada dc diabãsi() que consumiu com os recursos d.i Compa nhia, obrigando a paralisar os serviços aos 1 .076 in.tros do profund dade e lan çar, etn 21 cie outubro de 1934, um manifesto para levantar recursos finan ceiros necessários ao prosseguim nto da perfuração. Nesse manifesto, a Companh'a Pitr()lcos do Brr.sil incluiu infor mações com us (juais não concordou o Dr. Domingos Flcury da Rocha, então diretor do Departamento Nacional da Produção Mineral, no qual foi trans formado o antigo Serviço Geológico f Mineralügico do Brasil. FLury da Ro cha, em publicação pela imprensa, no dia 27 da outubro désso ano, £èz co mentários desfavoráveis aos interesses das comp.mbias particulares ejue então pesípiisavam pelrédeo, estribando-'^^e em fatos dc .seu conhecimento c cm opiniões rec( ntes (jue llie foram fornecidas pelo geólogo especialista em petróleo Victoi

Oppenhcim, que foi contratado pelo Go verno Federal em 1933, para se pronun ciar sôbre a palpitante questão do pe tróleo no Brasil, Com a publicação do trabalho de Oppenhcim, em dezembro de 1934, que constituiu o Boletim n.o 5 — "Rochas Gondiuinicas c Geologia do Petróleo do Brasil Mrridional” do Scr\’iço de Fo mento do D. N. P. M., foi dado o gol pe final nas pretensões da Companhia Petróleo do Brasil de ser bem sucedida

fim

em Pe-

na arregimentaçâo de acionistas a de levantar o numerário necessário para levar avante suus empreendimentos, assim, culminou a luta com denúncias Infundadas contra os técnicos nacionais, levou 0 Govêmo a mandar ubr i dos fi E. .) que um inquérito para averiguação tos, vindo então a lume a publicação ^ ‘Bases Para o Inquérito Sôbre O Pe tróleo", dc autoria de Odilon Braga, então ministro da Agricultura, e, logc seguida, o célebre livro de MontJ* ro Lobato, — O Escândalo do Petró leo — que bateu o recorde de venda com 4 ediçõe s, no ano de 1936, lançado pelo seu autor a título de depoinvenios à Comi:são‘ de Inquérito sobre tróico.

Monteiro Lobato, não obstante o brilhant smo de sua pena, nada conseguiu provar conü‘a a atuação dos técnicos na cionais, que por dever não só de sua formação técnica mas também funcio nal, não se deixaram enganar pelo apa relho miraculoso de Romero e pelas opi niões de pseudotécnicos companhias, encerrando-se ê:se atribu lado episódio da história de nossa luta pulo petróleo com o grande mérito de d spertar nos poderes oficiais maior interésse- para este setor.

Foi nesse período tumultuoso que ti veram início as duas perfurações que a serviço das

nos proporcionaram os melhores pcrfi? 1üoIó"icos e nos pemiitíriam a elucida ção de pontos importantes condizentes com a coluna g.o!ó;^ica c a cspcrsura d.is formações g'*oIógicas sotopostas. Estas perfurações são a Balloni II e a Araqiiá Lima I.

A perfuração Ballon II atingiu o cris talino em 1938, mais ou menos aos 1.620 metros de profundidade. Êsse acontecimento, visto seu efeito negativo aos interc ses dos incorporadores, fictiu mantido <m sigilo por muito tempo.

A perfuração Araquá-Lima I foi a que forneceu maior contribuição para o estudo das formações geológicas da re gião de São Pedro; atingindo 1.553 metros de profundidade, encontrou o critalino aos 1.531 nv tros. Com exce ção dos 438 primeiros metros, realizados a bat-ígem, tõda parte rc. tante foi reab'zad.1 a ação granulado, fornecendo es tupenda coluna de testemunhas das for mações atrave.í^^sadas. Essa perfunição foi concluíd.i em julho de 1946 e, o partir de 1.078 metros, foi custeada e operada sob a direção dn Cíjvômo do Estado, por meio do Instituto Gcográlieo c Geológico, que a prosseguiu a par tir de junho de 1937.

Essas duas perfurações vieram invaadar a suposição de Washburne da exis tência de formações devonian.is na ver tical da região de São Pedro, cuja dú vida se pr stou para fortes desentendi mentos entre os técnicos oficiais e oa particulares espenh dos nas pesquisas de petróleo nessa região.

A Companhia Brasileira de Petróleo “Cruzeiro do Sul” também re.diz.ou mais uma perfuração, que em outubro de 1936 foi paralisada a 422 metros de profundidade.

A região do Sul de São Paulo, ao re dor de Piraju, também foi motivo de

cogitação para pesquisa de petróleo, em bora não tenha aí sido sede de outra perfuração a não scr a de B Io Monte, realizada pelo Governo Estadual nn 1929.

O interesse por essa região foi nesp''rtado pelos resultados dos c.:-tudos de Wash.btirne, pn!)licados. p.arci.ilme-itc, uo “Relatório da Secr.laria de Agiivult»:ra de 1928”, onde foram t'.“cidas considencões ot’mi'tas sólire as e.sfnilur.is geológicas encontradas cm Beiu Munle e seus arredores.

Duas companhias se formaram uo'sa época, a Companhia Ccral de Petrók-o Pan-Americana e a Companhia Brasi leira de Petróleo, sendo que .a ativida de de ambas .se resumiu na compra dc direitos de subcolo.

em ncano concurso canos.

Leonidas Gontijo de Carvalho foi quem procurou pôr em evidência -.'ssa região, trabalhando a princípio para a Companhia Ccral de Petróleos Par-Americana, entidade de base norlc-atr.ericana que chegou a realizar com prcpri(rtA- rios diversos contratos de opção de sub solo tornados nulos, pouco mais t;ir<Io, vista da legislação mineira poste rior. Em 1938, Gontijo de CarvaDm in teressou o Eng. José Ermiro de Morais na real zaçâo de nova camp.inlví, (jiic se restringiu a um Icvantaincnn magnetomélrico ao longo do alinhamento Belo Monte- Sarutaiá e a reconhecimen tos geológicos interessando parte do nor te do Estado do Paraná, sendo os traba lhos orientados pelo geólogo norte-ameNeal Bosco, que contou com o de dois técnicos norte-.imeriaiixiliados por geólogos do De partamento Geográfico e Geológico de São Paulo.

Em 1946 organizou se Brasileira de Sondagens”, com o obje tivo de pesquisar petróleo no sul do

'Sociedade

Bmsil. Essa sociedade, com Ciiilhermo Guinle na presidência, Silvio Eróes

Ahren na dir. ção técnica c P. Pisaní Perronc ã tosta dos encargos adminljtrati\()s. realiicoii uni dos mais sér os ser viços dc procura do p: trólco no Gondiiana, até hoje levada a efeito por ini ciativa particular.

A.s pesr|uisas sc reí.tringiram ao Es tado dc São Paulo, a princípio se cir cunscrevendo á região de São Pedro, Anhcinbi, Piapava e Porto Martins, n inosina região que impressionou todos os demais pesquisadores antecedentes. Silvio Fróes de Abreu levou a efeito um h'vantamt nto magnctométrico, co brindo área da ordem de 900 quilôme tros quadrados, e localizou os poços em pontos de prováveis estruturais geo lógicas.

O plano de pesquisa de petróleo pro posto por Fróes de Abreu foi submeti do à apreciação do Prof. Van Tuvl, da Escola dc Minas dc Colden, no Colo rado, um especialista notável em nssunto,s de geologia dc petróleo. O Prof. Van Tuyl, após percorrer a região, ra tificou o plano de Fróes de Abreu, cuja campanha de soçdagcm se iniciou com a perfuração A-l, situada a 3 km. NE da cidade dc Anhenibi, com sonda ^ vapor, rotativa, de 600 metros de ca pacidade, emprestada pelo Governo do Estado de São Paulo.

O programa de pesquisa adotado para a região, cm linhas gerais, pretend a seguir dc perto a orientação aconselli.v da p.la experiência obtida com as an teriores campanlias dc pesquisa cie pe tróleo efetuadas no Estado de São Paulo, isto é, a realização de furos de mais. 690 a 700 metros de profundidade acima do tòpo da Série Glacial. Essa orien tação, em face dos conhecimentos já consagrados na época sobre'geologia de

petr6If'0, cm parte era falha porém acoaselhável cm \ lsta dos recursos limitados que não permitiam a efetivação de per furações mais profundas, ciifu imprati cabilidade, de antemão, residia na pró pria capacidade das sondas a serem em pregadas para as perfuraç-ões pretendidas.

A jDcrfuração A-l, iniciada cm janei ro de 1947, à altitude de 430 metros, terminou com 320 metros de profundi dade, ao encontrar os primeiros scivos do glacial. Na sua coluna verificanmse diversas camadas de calc.ário, predo minância de folhelho do Corumbataí, com intcrcalaçóes de camadas es‘rcif,i-, dc ar..n:to de pequena porosidade, ocor rendo óleo espesso nas juntas dos foIhelhos e óleo leve nas cavidades do calcário dolomítico da base do Irati. O Irati, nessa perfuração, tem 32 metros de espessura. Os indícios de óleo se manifestaram no decurso dc 110 metros de perfuração ção era

e a água de.ssa perfuraacentuadamente sulfurosa.

A perfuração A-2. iniciada cm agôsto de 1947, com a mesma sonda do Govêrno Estadual, foi situada a 4 km. ao norte da A-l estando sua bôea a 432 me tros dc altitude. Aos 152 metros foi atingido o tôpo do Irati, representado por um calcário duro com alvéolos im pregnados de óleo seguido, aos 162 me tros, por um folliclho com um pouco dc betume. Aos 250 metros foi cnc<'iitrado um lençol de água sullurosa sob pressão, que ficou jonando em r; gime permanente através de um tubo dc 3/4. Essa perfuração foi concluída aos 282 metros, na base da Série Tubarão.

Em 1948 a sociedade passou a tra-' balhar com duas sondas próprias, uma a vapor, rotativa, de 800 metros de pacidade, e outra a dicsel, sistema tanj, da Fxauks Co., montada sobre

ca¬ ro-

j. caminhão, de 1.200 metros de capaci. dade.

" Foi executada, na mesma região, a ' perfuração A-3, com a sonda a vapat

●. e A-4 com a sonda rotary, à distância de 3 a 4 km. das anteriores, formando os vértices de um quadrilátero. A per furação A-3 foi concluida aos 280 mc;; tros e a A-4 aos 400 metros, atraxTSsando camadas com características seme^ lhantes às das perfurações anteriores.

exc-

com 330

■'' Em fins de 1948 a sonda rotarij fui ● enviada para a região dc Cuarci, cutando a perfuração G-1, ^ metros de profundidade, que atravcssf.ü

1 apreciável espessura de arenito Botucatu e atingiu aos 260 metros do Irati, !● que se apresentou bastante impreenado de óleo nos alvéolos do calcário. C<<m H 0 f'to do obter uma afluência maior dc ^ óleo, fèz-se uma experiência com inje ção de ácido clorídrico que não produ ziu resultado satisfatório.

Voltando-se novamente para a regila de Anlvmbi, a sociedade efetuou m.us três pi rfurações, uma nas de um depósito de arenito betuminos;»,ocorrência de diapro\imidadc.s outra junto a uma básio, e a última afastada dessa ocor rência.

Por fim, a sociedade encerrou sua campanha no território paulista com a ,, perfuração realizada na Fazenda Paula ●*' Machado, em K o Claro, com resulta¬ dos pouco favoráveis.

Depois dessa campanha, era inhiitu da sociedade fazer novas tentativas mais para dentro da bacia sedimentar, cp.i região recoberta pelos arenitos da Sé rie Bauru c Cainá, onde a grande es pessura rochosa sol)rc o Irati justificava maiores esperanças para o encontro de petróleo nas formações gonduànicas do sul do Brasil. Infclizmente, com o evo luir das idéias nacionalistas, a socieda de resolveu encerrar .suas ali\idades, dis solvendo-sc cm 1950.

Em 1952, o Conselho Nacional de Petróleo iniciou uma perfuração profun da cm Angatuba, que terminou cm mea dos dc 1953, quando atingiu o cri:.talino. Essa perfuração, que foi a última realizada no Estado dc São Paulo com o objetivo de procura de petróleo, atin giu uma pnjfundidade da ordem dc 1.400 metros, atravessando grande es pessura dc diabásio c penetrando no cristalino, som encontrar o devoniano, fato que veio concordar com os já veri ficados nas perfurações Balloni II e Araquá-Lima.

Êsses resultados vieram infclizmente invalidar a atraente suposição de Washbtirnc, lançada cm conseqüêneia dc suas obscrvaçõvS no Brasil:

...a probabilidade das formações devonianas se estenderam sob a for mação gonduânica do interior do Es tado de São Paulo, o que aumenta ria a.s pos.sibilidadcs de encontro de depósitos comerciais de petróleo. i.'

Em conclusão, os perfis litológicos das nove perfurações realizadas mostra ram, de iim lado, grande semelhança nas r características pelrológicas dos têrmos ' geologicamente correspondentes; dc oui' tro lado, anormalidades acentuadas na situação altimétrica dos mesmos, o que leva a afirmar que as formações geoló gicas dessa região sofreram deforma ções e deslocamentos apreciáveis.

Das campanhas dc pesquisas dc pe tróleo realizadas ale hoje no sul do Brasil, resultou a obtenção dc alguns conhecimentos objetivos para a orienta ção das futuras pesquisas dc petróleo venliam se situar cm qualquer pon- que to da região do território paulista ocu pado pelos têrmos do sistema gonduanico, a saber:

a) Os indícios superficiais são de va lor milo para a revelação de de pôs los comerciais de petróleo,

b) I'oram revelados diversos horizon tes com fracas impregnações de hitiiine e do gãs, um Knçol de água salina c alguns lençóis do águas sulfidricas.

c) A estrutura geral das camadas é ii monoclinal modificada pela ação de falluis c variações no mergu lho das camadas,

d) A espessura do folhelho IraÜ N-aria entre 20 e SO metros c sua base ocupa altitudes que vão de p. rto de 170 a maiS de 550 mctros.

sôbre os epiconünentes. Não há absolutamenle fácies de geo-sinclinal. Os fenômenos diakróficos são de pequena intensidade.

Prcsenlemente ainda continua de pé, aguardando futura verificação e desa fiando a iniciativa nacional, a seguml.i opinião de VVaslíbume, emitida em 1930, em que aconselha a realização das son dagens para petróleo.

e) As formações do gonduana principalmcntc Icrrígenas. nios marinlios de pequena espessura, transgressões episódicas do mar

são Os tèrsão incipientes e Indicam

.. .a bacia mais profunda do rio Pa raná, onde 0 recobrimento das ca madas do Irati é bastante cspèsso e surge a possibilidade de investigar a hipótese de e.\istcncia de extratos ma rinhos carboniferos, de origem préglacial, responsável pelo contravertido petróleo encontrado no tilito, em horizonte abaixo cerca de 380 me tros da base do Irati.

FARDUHAR E A ITABIRA IRON

^ Daniel de Carvalho

(Deputado ''cderal. Ex-Níinistro du Agricultura. Autor de valiosa obra sôbrc economia, historia e política)

dia de outono inglês, quando, imagem de Wordsworth. a gé lida cimitarra do inverno próximo nos fustiga, presente um sol brilh?nte. almoçávaínos no ,-\utomobile Club de I.ondrcs, como convidado dc Sir .-Mexander Markenz^e. Estávamos cm nov^^mbro de 1930, ^finhas cartas ao “Times” sobre a Revolução de outu bro pareciam exercer imontestávol ação sedativa nas in<iuictaçõcs da Ci ty, quanto aos rumos revolucionários. A nomr-ação dc Afrânio dc Mello Franco para ministro do Exterior e a de José Maria Whitaker íro da Fazenda Iiaviam dissipado as últimas dúvidas sôbre os objetivos do movimento que, com esses linnicns, Ja mais c.aminlíaria para a esquerda ra a demagogia, cero amigo do Brasil, exultava.

No decorrer da '1 na

para mintse paSir Alexander, sinconversaçao, falaO antigo diretor da Liglit, babitualmente tão britânico na linha de comedimento, se não de frieza, característica dos hahi- . tantes da tetra, nebiosa, gélida Int^hílterra dos versos de Annic Vivante, e dos seuS descendentes do Canadá, in flamou-se.

volvimento do país. Estrada de ferro Madeira-Mamoré. Pòrto do Pará. Pôrto do Rio Grande, Lipação Ferroriária de São Paulo com o Rio Grande do Sul c outros empreendimentos, exaltava somente a obra. Enaltecia as qualidades excepcionais do homem, sua in*eli?éncia, operosidade, capacidade de conceber e levar a efeito eiiíícnhosas combinações de negócios, e acima de todos ésse^ dotes, atributos morais de lione.sfidade. modéstia e grandeza d'alma. Farrjuhar não se irritava com os adversários. Era de uma padcnciri evangélica com aquélcs que o comba tiam ou injuriavam. Sabia esquecer e perdoar, não por cálculo, mas em vir tude daquela força inabalável de um espírito reto, c|ue não se deixa exaltar ou abater pelas coisas exteriores e íoríuitas, que Lipsio descreveu no seu “Tratado da Constância”: rectum e» immotum animi robur, ternis aut forluitis non depressi.

non elati exinos em Pvrcival Farf|uliar.

No tocante à Itabira Iron, observei considerava um negócio morto corrente, Farque porque, segundo voz quhar estava (|uebrado. Retificou, prontamente, meu racio cimo: Não comiircendia ele co mo o povo brasileiro, tão nobre, roso e Justiceiro, ainda apreciado com Jtistiça a personalidade do estrangeiro f|ue. no seu tempo, mai.s havia contribuído para o progresso ma terial do Brasil. Enumerou as emprêque Farquhar organizara ou aju dara finam eiramente para a realiza ção de obras indispensáveis ao desen-

— O qualificativo “quebrado Rcalmenle Faro cré'’iio »» não genenão tivesse quadra bem ao caso. quliar está pobre, mas com intacto, mento da grande U.sina Siderúrgica de Magnitogorsk na Rússia, guardá-los, empregou-os em indenizar quantas haviam, a seu pedido, subscri to capitais para suas empresas no Bra-

Ganhou milhões no financiaEm vez de sas

sil. Tem aqui em Londres uma burni, outra em Paris, outra em Nova York, clicias desses papéis sem cotação na Ròlsa. .Ainda é o homem capaz de le vantar capitais para a siderurgia no Rrasil.

Sir Alcxandcr, depois de narrar váricis episódios em abono da sua probi● latlc e da sua fortaleza de ânmio, concluiu;

— Xo dia cm que passarem as mi\cns dc paixões que envolvem Far<iuliar c seus empreendimentos no Brasil, e, se o povo souber a verdade Farquhar tcr<á uma estátua na praça pública.

\'olvidos 21 anos, conversação aná loga teve comigo outro amigo sinceio do Brasil, Sir Henry Leighton Hunt, com quem visitei a Hoover-Dam e c Lago Mcad, na excursão aos Estados Unidos cm fins dc 195Í. Na varanda da velha casa paterna erguida outrora 110 meio do deserto de Nevada, no oá sis de Las Vegas, e hoje (luase no cen tro da grande cida de dos cassinos de jògo c dos hotéis suntuosos, o capi tão Hunt, herói da Primeira

Mundial, falou so bre Farquhar, cspecialmcntc sôbre

Estrada dc Fer ro do Rio Grande do Sul e a solução que a Itabira Iron Ore Company pre tendia dar ao pro blema siderúrgico nacional. Falou em português, que timbra em cultivar por amor à nossa terra.

Agora que a Itabira Iron está mor- â ta e enterrada, e das suas clnaas, 00» 4 mo da Fênix lendária, nasceram Volta Redonda, Vale do Rio Doce e Ace- A sita, é preciso esclarecer o públíCo ^ brasileiro sôbrc o empreendimento com que Epitácio Pessoa queria con-1 quistar mais um título na História e 1 Farquhar por êle convocado, coroar a «7 sua obra de animador do progresso ^ brasileiro.

Guerra a julguei,

— Tenho notícia, disse-me Hunt, de que, apesar da constante divulgação feita pelo querido amigo Chateau-* i briand, as calúnias antigas são reedi- ' tadas e novas se inventam, baralhando ^ os fatos, confundindo as fases da í questão, e levando o povo a supor que Farquhar, com o contrato feito no Gu- ^ vérno Epitácio Pessoa, não pretendia construir nenhuma Usina Siderúrgica 5^ e sim tão somente exportar minérios, r Pediu, então, que o Secretário da ^ Agricultura e J Obras Públicas do Governo, Raul:^ Soares, cujo rela- 'W tório (de 1926) cxpõe o assunto com lealdade, avocasse ^ a tarefa de resta- js belecer a realida- y de dos fatos.

Reconhecí com 3 ele a necessidade jfl de desentulhar és-9 te capítulo da nosí^ sa história, das^ mentiras, falsida- ^ des e deturpações ^ ' SSi que o aíeiam. l^’ão3 todavia.'g necessário intervir como testemunha *3 no processo, porque o depoimento de ^ Epitácio Pessoa é definitivo, Não foi

contestado por ninguém. E quem ti vesse embargos a opor ou, nominal. mente citado, houvesse encontrado al gum lapso ou desacerto, não podería silenciar diante dêle. Por isso, vale a pena transcrevê-lo no final:

" É o que está claramcnte ex posto nas mensagens do Presiden te do Estado, Dr. .\rtur Dcrnardes, de 1919 e 1920. A resistência do Governo Mineiro à efetivação daquele contrato vinha de outras causas. A princípio era o receio de que a Empresa: l.° — alargasse em proporções excessivas a expor tação do minério: 2.° — monopo lizasse o mercado interno e impu sesse preços exagerados; 3.° — criasse o monopólio de fato do transporte do minério brasileiro. Quanto às duas primeiras dificul dades, a Itabira obrigou-se: l.° — a não exportar nenhum minério antes de funcionarem .plenamcnte suas usinas e nunca exceder um limite convencionado; 2.° — eviAar qualquer ajuste mercantil sob forma de trust, do qual pudesse resultar elevação artificial do predos seus produtos; vender estes produtos no Rio

dorias que se lhe apresentarem, mi nérios inclusive; e, na linlia cons truída pela Itabira, não cra justo que o transporte de minério dc ter ceiros prejudicasse o do seu prójjrio, para o <iual empregara gran des capitais na construção fie uma estrada sem privilégio tle zona, ga rantia de juros ou subvenção. Aliás, essa vantagem duraria pouco tem po, porque a Vitória a Minas cra obrigada a construir o trecho dc Cachoeira Escura a íta!)ira dentro " de 5 anos (dos 280 quilômetros, já construiu 200); se o fizesse, desapareceria tòda possibilidade de nopólio; se o nao fizesse, caduca ria o contrato, c as linhas dc ter ceiros poderiam ser construídas dc qualquer ponto da região mineira a Cachoeira Escura, estação de em barque já servida pela Vitória a Minas. Estas razoes, ao que estou informado, calaram no espírito do Governo do Estado, exceto no to cante ao preço dos produtos, que êle exigiu fosse o de New York

menos o valor do frete, seguros, ta xas de pôrto c direitos alfandegá rios. Reclamava, além disto, da Companhia, o pagamento de 30 réis por tonelada de minério exportado. A Itabira anuiu a esla idtima con3." a ço t' nao de Janeiro por preços superiores de New York, acrescidos das despesas de transporte e dos direi tos aduaneiros. A liberdade que tem o Governo Federal de modifi car os direitos de importação poria as indústrias nacionais a coberto de qualquer ameaça oriunda dêste úl timo compromisso. Quanto ao mo nopólio do transporte, ponderou a Companhia que, na linha construída pela Vitória a Minas, era cie im possível, visto que esta estrada é obrigada a transportar as mercaI aos

dição. Quanto à primeira, pronti ficou-se a conceder o abatimento de 20 a 25% sôbre a soma das des pesas que o produto importado fi zesse com o frete, seguro, taxas dc pôrto e direitos; mas o Governo mi¬ neiro recusou esta solução, porque, dizia cie — “o produto alemão nos pode chegar aqui, sem favor nos so, a preço inferior ao fabricado pelos americanos”. (Epitácio PesPela Verdade”, Livraria soa,

l'r.ancisco Alves, 1925.

PR. 379 p cutivo a rcduzi-b a 30 réis para a? ; empresas que estabelecessem usinas para transformar em ferro e aço pe lo menos 5% cio minério exportado (art. 2.0).

^ J i > exportação dos nossos miné-

Por aí se vc <ine não tem fundamen to a assertiva, iníclizinente muito re petida cm nossa imiimisa c na tribuna Pai lamento, dc (pic a Itabira Iron procurava embair o povo brasileiro com ;i promessa de uma Usina Siderúrgica, oferecida apenas como cngòdo para obter a rios dc ferro.

Cont eícllo, o Presidente .Artur Ber na sua primeira Mensagem ao Mineiro, traçou o rumo a nardes, Con.trrc.-so ● c«nir :

Só podia, portanto, acolher bem a iniciativa da ítahira Iron ou do Pre sidente Epitácio Pessoa no sentido de concretizar o plano de unir o proble ma da exportação do minério e o do estabelecimento da grande Usina Si derúrgica.

Assinado a 29 de maio de 1920 o contrato da Itabira Iron com o Govêrno Federal, apressou-se Artur Bernardes, Presidente de Minas, a man dar encaixar em projeto cm andamen\.o no Congresso Mineiro e que transformou na Lei n.° 793, de 21 de setembro de 1920. o seguinte disposi tivo :

A exportação do minério, para fundido no exterior, nenhum SC ser benefício trará ao Estado, que de ve exigir, pelos meios a seu alcan ce, <iue aqui se façam instalaçõe*. capazes de fornecer ao menos às nossas indústrias o metal necessár,

rio ao consumo do país.

Para isso bastará (jue o Congres so vote uma lei — o que reputo in dispensável — recluziíulo a 20, 40, ou 50 reis, pr.r tcnelacla, o imposto ac exportação-dc minério para as eintjrcsas que fundirem e transfor marem em ferro e aço no Estado pelo menos 5% do minério que ex portarem, e elevando o mesmo im posto a 3$000 para as que se re cusarem à montagem de fábrica cm território mineiro, nas condições ci tadas”. (Mensagem, de 1919, pág. 89).

Hni conseqücncia, o Congresso Mi neiro votou a Lei n.° 750, de 23 de se tembro de 1919, elevando a 3Ç000 o imposto de exportação do minério de ferro (art. l.°) e autorizando o Exe-

“ Art. — Fica o Poder Executi vo autorizado a contratar com a bíra Iron Ore Company Limited”, ou çom outra empresa, a construção de uma ou mais usinas siderúrgicas no território do Estado, com a capacida de mínima de 150.000 toneladas de produção anual de ferro e aço, cada uma, podendo elevar até o limite má ximo de 30 anos os prazos constantes da Lei n.° 750, de 23 de setembro de 1919, conceder isenção de quaisquer impostos estaduais existentes ou futu ros, que de qualquer forma incidem ou venham a incidir sôbre a indústria da concessão, e, bem assim, os direitos de desapropriação por utilidade pública e de utilização, durante o funcionamen to da usina, de quedas d’água perten centes ao Estado.

Parágrafo únteo — Se, findo o pra zo do contrato, o Governo reconhecer que os contratantes cumpriram as obri\ Ita-

gaçõcs assumidas, poderá prorrogá-lo por mais dez anos.”

Esta Ici, pedida, sancionada e |)romulgada pelo Presidente Artur Dernar<les e referendada pelos seus Se cretários de Finanças e Agricultura, Drs. João Luiz Alves e Clodomiro de Oliveira, prova que a primeira iniprcsY são do Governo Mineiro sobre n con trato de Farquhar foi boa.

O Presidente Artur Bernardes se dispôs a completá-lo com o contraio estadual indispensável à sua execução.

O debate das cláusulas deste com● j)leraento é que vai ser retardado e

●’ perturbado pela interferência de vários irttôres. O principal foi, sem dú4, vida, o fator político. Convinha mui- jjt to à política mineira não soltar o ca-

B so da Itabira Iron, pelo qual se inteW ressava vivamente o Presidente Epitácio, sem que êste definisse sua posição ' no problema da sucessão presidencial ein que Minas estava empenhada Com a candidatura .'^rtur Bernardes.

Como os documentos evidenciam, o

iienluima increpação fêz ao contrato da Itabira Iron de 1920 porque ê.stc garantia a instalação da indústria sir dcrúrgica cm nosso país. Há, to<lavia, mais. Na mensagem de 1920 ao Congresso Estadual, relativamenlc ao problema siderúrgico, dizia o saudoso Presidente Bernardes:

“Empenhado, porem, em dar-lhe so lução conveniente c acertada, delibe rou o Governo de Minas solicitar a colaboração do Governo Federal par.a auxiliá-lo no exame do caso, uma vez que há propostas apresentadas aos dois Governos, com pedidos dc favores, que. para não screm demasiados ou exces sivos, devem scr devidamente pesados antes de concedidos.

Não se justificaria, rcalincnte, a de liberação do Governo mineiro lia do Governo Federal, assunto se prende intiniamentc aos interêsses da defesa do país, que sobrelevam a todos os demais.”

E pouco adiante:

“Com as cláusulas decretada o contrato a .ser celebrado União, ficou dependendo de Mi solução problema, sobremodo no caso. a reveporquanto o s paru com n -inas a o que aumenta a nossa responsabilidade

Cumpre, por í««a. não nos seduza, em matéria de lam?j,ha gravidade, a glória efêmera de ; ro

'● a revisão

■ ;audoso Presidente Bernardes, quando no Governo de Minas, não se manifes* irn contrário ao contrato da Itabira !ron de 1920. Sua oposição, tenaz, ' veemente, apaixonada, aparece cêrea dc quinze anos mais tarde contra o ajusrc firmado pelo Estado de Minas Governo Antônio Carlos e contra do contrato federal manda-

' da fazer pclo Presidente GctúHo Var-

- gas como Chefe do Governo Provisório, após a revolução de 1930.

. E o fundamento básico da impugna ção estava, como veremo.s, no fato de

■' se tornar facultativa e não obrígató-

● ria a construção da U‘‘ina Siderúrgica.

\

Os documentos citados já seriam

'^bastantes para demonstrar que o Cbe'■fe do Governo Mineiro de 1919 a i922

renzar apressadaraente uma obra grandiosa na opinião comum.

Devemos examinar o problema com calma e resolvê-lo de modo. a atender aos interesses permanentes cia Pátria.”

Este tópico comprova que houve en tendimento prévjo entre o Governo Estadual e o Federal para a celebra ção do contrato Farquhar, cuja exe cução ficou dependendo do ajuste a ser assinado com o Governo de Minas.

Começa, então, o compasso de re tardamento inipõsto pela conveniência política da candidatura mineira. Quem poderia censurar a tardança diante da íjravidaílc do problem, do pêso da respoii-abiiidadc transferida para a órbi ta Kstadual c da 'necessidade de sal vaguardar os interesses permanentes da Pátria?

Xa mcnsagcui seguinte, de 1921, exa mina as bases da proposta feita ao Governo do Estado, opõe objeções a estas c aventa a hipótese de se fundar tima indústria siderúrgica verda deiramente brasileira sem importação dc Oarvão estrangeiro. Mas conclui:

■' Tais dificuldades têm retardado a conclusão do contrato que o Govêrno coiitimia a estudar, a discutir com a séria preocupação dc salvaguardar, na parte ciue llie toca, os altos interesses dc Minas c do Hrasil, como já o fêz, dc sua parte, o Governo da União.

Importa acentuar neste trecho a de claração expressa de que o- Govêrno Federal soubera resguardar no contra to da Itabira Iron. na parte que lhe tocava, os altos interesses de Minas e da União. M

Confirmando e completando a expodc Epitácio Pessoa, convém sjçao transcrever o trecho da última men sagem do Dr. Artur Bernardes, como Presidente dc Minas, no capítulo da Siderurgia;

Constituiu U preocupação tante do meu Govêrno. o problema da grande siderurgia que um sin dicato americano se propõe fundar em Ivlinas mediante favores que lhe permitam exportar 95% do minéconsrio que fôr reduzido no Estado.

O Govêrno de Minas, tendo em vista que o problema da siderurgia no Brasil é mais nacional do que

regional, cuidadosamente estudou o. assunto em tôdas as suas faces com o só intuito de servir aos interes ses do presente e do futuro.

Não me deixei seduzir em maté ria de tamanha gravidade, já o dis se uma vez, pela glória efêmera de realizar uma obra grandiosa na opi nião comum.

Julguei do meu dever não preci-. pitar uma solução que poderia com prometer os interesses fundamen tais do Estado.

Não nie arrependo de haver pro vocado largo debate sôbre a ma téria e de haver incumbido a es pecialistas 0 exàme minucioso de todos os aspectos da questão, por quanto a última proposta apresen tada ao Govêrno deixa prever bre ve solução do Caso”.

(Mensagem, de 1922, pág. 75).

Cai por terra a lenda, forjada alguns ■anos depois e segundo a qual a Itabira Iron não pretendia instalar a Usi na Siderúrgica e sim apenas exportar minério.

Fica também por ai evidente que o Presidente Bernardes no Govêrno de Minas não combateu pròpriamcnte a concessão da Itabira Iron. Esta só lhe podia merecer louvor porque vi nha ao encontro do plano que êle pre conizava na sua primeira mensagem ao Congresso Mineiro.

' Clodomiro de Oliveira, partidário de pequenas usinas eletro-siderúrgicas e a carvão vegetal, era contrário à gran de siderurgia e à importação de car vão estrangeiro. Mais tarde, manten do as mesmas idéias, veio aconselhar também o aproveitamento do carvão de Crissiúma e Urussanga em Santa Catarina para coque metalúrgico

("Concessão Itabira Iron”, Bclo Ho rizonte, 1934, pág. 385).

Xesta mesma monografia de polêmi ca c combate à concessão da Ilal)ira Iron, já na sua segunda fase, diz, his toriando a anterior:

“ A concessão que, em virtude da Lei n.° 3.991, de 5 de janeiro de 1920, obteve do Govêrno Federal, traduzida no contrato de 29 de maio dêsse ano, consigna o estabe lecimento de uma usina siderúrgica de capacidade de produção anual de ferro e aço de 150.000 toneladas. .A, Itabira Iron Ore compreen deu que, se não se obrigasse a es tabelecer siderurgia no país, sen contrato não passava de concessõe;, de favores facilitando o transporte de minério de ferro, mas, neste ca so, teria de ficar sujeita à disposi ção do art. l.° da Lei n.° 750, do Estado de Mina.s, isto é, ao impos to de 3$000 por tonelada.

A orientação dos dirigentes po líticos de Minas, se deve a modifi cação dos planos, arquitetados pela Itabira Iron Ore, de não mais cogi tar exclusivamente de exportação de minério, mas fazer exploração obedecendo às disposições do art. 2° da Lei n.° 750, do Estado”. Vê-se, portanto, que o Govêrno Mi neiro até se vangloriava de haver tra çado o rumo observado pelo Presiden te Epitácio.

O que o Presidente Bernardes plei teou, com grandes delongas, foi a in trodução no contrato estadual de cláusulas assecuratórias da livre com petição, da produção de produtos si derúrgicos essenciais ao desenvolvi mento do país e o baixo preço destes. Tudo isto, aliás, atendido pelos repre sentantes da companhia.

O meu saudoso amigo Dr. Clodomiro de Oliveira revclara-sc me.strc na arte de criar dificuldades e retardar soluções. Era homem ideal, para êsse mister, porque cm perfeita boa fé o desempenhava. Não o fazia de caso pensado. Costumava seguir a inclina ção natural de seu e^jiírito, disposto a esciuadrinhar as questões, longa c pacientemente, em investigação diurna c noturnai

Fêz sucesso nas rodas intelectuais, depois da primeira grande guerra, uma anedota sôhrc o estudo do elefante por um inglês um alemão. um francês, um polonês e Clodomiro faria, certameiite, o papel do sábio alemão c es crevería grossos volumes de introdu ção ao estudo do ôlho do elefante. .So bre cada uma das cláusulas do contra to, compôs verdadeiras monografias. Mostrava-sc feliz quando encontrava lirecha por onde meter siia alavanca demolidora. Ora, como já registramos aiitcriorincnte, liavia tôda conveniên cia em prender o negócio da Itabira Iron como trunfo até sc decidir go político a parada difícil da são Presidencial da República (can didatura Artur Bernardes).

marcar o seu Além dis-

Raul Soares, ministro da Marinha de Epitácio Pessoa, sabia que ê.ste fa zia questão fechada dc Govêrno com a implantação da Indús tria Siderúrgica entre nós. so, Farquhar traria para o Brasil os se.ssenta milhões dc dólares a ser em pregados no empreendimento. no ]osuces-

Transferindo tal soma por intermé dio do Ministério da Fazenda, êste su priría a Itabira Iron “das somas ne cessárias cm papcl-moeda, a taxas médias periódicas é dentro de limites ajustados”. Iniagine-se o entusiasmo do Presidente da República, do Minis-

iro da Viação Pires do Rio, do Minis tro da Fazenda Homero Batista, do_ Presidente do Banco do Brasil José. Maria \\’lntaker por essa iniciativa que desde logo proporcionava ao Hrasil ■■ mn avuliado empréstimo ouro (juc SC aplicaria integralmente no pais c teria ciue ser liquidado em moedapapcl.”

O Governo se alarmara com a bai xa cambial conse(iüenle dos deficits da lialança comercial de 17.484.000 libras esterlinas, cm contraste com a serie de saldos dos anos anteriores. O cfinibio acima dc ló no começo de 1920, bai.xon a 11 37/64 cm novembro, a lU 29/04 cm dezembro, para descer a 9 23/32 em janeiro de 1921, entrar na casa ile 8 cm abul c descer ainda mais cm junho (7 13/16) e julho (7 11/16).

Providcndalmcnte, surgia êsse pron to socorro dc uma transfusão de ouro. Seria um tônico de primeira ordem-pa ra sanear a anemia financeira, e e<inilibrar nossa balança de pagamen tos no exterior. Além dessa vantagem imediata, o contrato da Itabira Iron trazia outras de caráter permanente, entre as quais as dc poupar as divisas «iestinadas à importação dos produtos

siderúrgicos e de fornecer cambiais com a exportação do minério. O presidente de Minas, eleito Pre sidente da República, não tinha em junho de 1922 nenhuma contradita a opor à última proposta de Farquhar para assinatura do ajuste Estadual, complementar ao ‘contrato da União. Anunciou por isso, na sua última men sagem, breve solúção do caso.

Por que não o fêz? Ouçamos no vamente o depoimento de Epitácío Pessoa:

“As negociações prosseguiram; aproximando-se, porém, o têrmo do governo do Dr. Artur Bernardes e havendo entre S. Excia. e o seu sucessor “divergência no mo do de encarar” a matéria, o atual Presidente da República “teve es crúpulos em firmar êsse contrato, , cuja execução não-ia caber ao seu .^;j govérno, mas ao futuro.’ (Epitácio "V Pessoa, Pela Verdade, pag. 380).

O sucessor aí referido foi Raul Soa- estadista de atitudes claras e reti- { lineas, incapaz de hipocrisias no trato dos negócios públicos ou privados. Foi éle quem se recusou, franca e leal mente, a assinar o contrato estadual da Itabira Iron.

BIBLIOGRAFIA

OSCAR DIAS CORRÊA

O“ECONOMIA

POLÍ-

TÍCA — INTRODUÇÃO — CONCEITOS FUN DAMENTAIS

(Belo Horizonte, 1951)

scAR Corrêa é, um neoclássico c sua obra está impregnada dêsse espírito. E’ um professor, e seu livro é altamente didático. E’ um erudito e, com base cm vasta bibliogr.ifia nacio nal e estrangeira (cêrea de cem obras citadas), não deixa sem referência ou crtíica o pensamento dos principais eco nomistas que versaram os temas de sua obra.

fa. que que estu lomem, vi-- indo ò

culdades que se apresentam a essa tare* Analisa c critica muitas definições propostas e conclui finalmente Economia “é a ciência social da a atividade do 1 aqu.siçao de bens c utilização de sítxâços que lhe satisfaçam as necessida des”.

No f[uc se refere à divisão da Econoaccita a tradicional, plano que propõe para evtucm da maté ria é este; l.o — Introdução — tos fuundamentais; 2.o — quadro soci.rl da atividade econômica; 3.o — produ ção; 4.0 — atribuição (distrbuição): 5.0 — circulação; 6.o consumo e 7.o — ciclos econômicos.

Após indicar a origem da denomina ção “Economia Política” e as várias substituições que têm sido propostas a essa denominação, procura o Prof. Oscar Corrêa estabelecer um conceito de eco nomia, assinalando, de início, as difi-

concci-

Um capítulo é dedicado científico da economia c nêle lisados os problemas das leis po econômico c do método, autor a existência de leis econômicas, dr caráter inelutável, desde condições

ao caráter são anano camAccítci o que tôdas as previstas se verifiquem en quanto ao método, mostra que tanto o indutivo quanto o dedutivo são com plementares e indispen.sáveis, ambos, ao conhecimento da essência do f.Uo eco nômico.

mia Política, O Na própria distribuição da matéria revela Oscar Corrêa preocupações di dáticas,-desenvolvendo sua exposição do geral para o part.cular e submetendo crivo da crítica as várias concepções pro postas para, finalmente, chegar à sua própria. Na obra não existe a preocu pação de originalidade. Como o pró prio autor diz nas poucas linhas do prefácio, “de novidades andam fartos os noviços estudiosos da matéria. E êste modesto trabalho não tem outra pretensão que a de facilitar-lhes a to mada de contacto eoii’ as noções fun damentais da Economia, i npre<cindí\eÍ3 às indagações futura.s dos fenômenos econôm.cos mais compic.xos”. Essa preo cupação de solidez, de ensinar apenas as aquisições já consagradas e firmes da ciência econômica, transparece tôdas as páginas de sua obra.

Outro capítulo trata das relações d> Economia coin outras ciências, especialmente com o Direito, sendo coiifronl.idas a ordem jurídica e a ordt m cconó mica. A esse propósito assinala i(ue "as interações que o Direito e a Elconomia se exercem são inegáveis, os fatos eco nômicos influindo na concretização da cm

utilidade e fl ciais explicam o valor: a raridade, elementos esses que são sinte tizados e combinados na noção de utili dade marginal, base da teoria para a bem norma legal e a norma legal, por stia atuando sobre a realidade cconô- vez, mica."

Ao tratar do problema das relações entre o Estado c a Economia, se situa

Prof. Oscar Corrêa entre os liberais liberdade há

qual ● se inclina Oscar Corrêa se que, pelo que transparece de suas pa- o mod. rados para quem "a de ser a regra; a intcrvtnção a exceção. Aquela, norma sempre seguida, e an.plamente; esta, admitida com rcslriçõiis, dcf. sa do legitimo intcrèsse U

lavras, sem grande entusiasmo: ginalismo é, ainda hoje, o esquema teó rico mais aceitável da realidade econô mica, como n conhecemos”.

apenas cmcoleti\’0, quando o inlerêsse pissoal pu der amcaçá-lo ou a iniciativa parücular for impotente para atender a èle”. co-

Analisa, finalmente, o Prof. Oscar Corrêa, os conceitos fundamentais em Economia: necessidade, bens, utilidade e valor, detcndo-se mais neste último conceito. As diversas teorias sobre o v:ilor são expostas e crifcadas. Considera Oscar Corrêa que dois elementos essen-

Pelo esquema de estudo proposto pe lo Prof. Oscar Corrêa, o livro que mentamos corresponde à primeira par te. Esperemos que outros a èle se si gam, como foi prometido no prefácio, de modo a ser coberto todo o campo da Economia Politica. Com ism, terão os estudantes de Economia uma obra mo derna, didática e de leitura agradável que os oriente em seus estudes. 'o mar-

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Viillo fio auxílio financeiro que o Jóquei Clube de São Paulo tcin concedido a enlidades de assistência social que se eiicoiitrain ein situação difícil Serviço destinado aos funcionários e familias

(Transcrito do São O Estado de Paulo de 19-7-1905)

Tais foram as dificuldades finan ceiras com que se defrontou, duran te alguns mêses, o Asilo Santa Terczinha do Menino Jesus, de Cai*apicuiba, que se chegou a temer pela normalidade de sua obra de assistên cia. Isto representaria um golpe no orgulho dos paulistas, que se habi tuaram a vêr naquela instituição uma das obras mais sugestivas dc seu espírito de humanidade. Mas a triste verdade ó que uma de suas niais, interessantes dependências, o Berçário “Carolino da Mota e Silva, onde se acolhiam filhos recém-nas● cidos de hansoniânos, teve de ser provisòrinmcnto fechada, transferin do-se para Carapicuiba os pequenos alí recolliidos. Ora, os recursos da Associação Santa Terezinha do Me nino Jesus, já vinham escasseando inclusive para a manutenção do Asi lo de Carapicuiba, onde se prepa ram para integrar-se na sociedade, perfeitamento sãs, livres do pesade lo que trazem desde o berço, mais de trezentas crianças, filhas de hansenianos.

De há muito, que essa instituição como as demais que se dedicam a obra de assistência, , se vinha ressen tindo da carestia, mas, sua situação se agravou extraordináriamente, com

a suspensão provisória, do pagamen to da subvenção mensal que recebia do Tesouro do Estado. Êsse auxílio, lhe era concedido a título de retriassistência buição pelo serviço de vêem realizando, e cuja execu- que ção caberia na realidade, aos órgãos públicos. Não dispondo de patrimô nio suficiente para levar a cabo, sò* zinho, a imensa obra que se incum biu, era natural que o Asilo de Capicuiba, se visse em aperturas, ao se interromper o pagamento da subvenoficial. Êste assunto, já foi resol vido satisfatoriamente,graças á com preensão e bôa vontade revelada pe lo sr. Carvalho Pinto, secretário da Fazenda, mas ainda assim continua ram grandes os apuros daquela insti tuição beneficiente, cujas receitas já não correspondem às despesas, diàriamente crescentes, mercê da infla ção que nos vem fustigando impiedo samente. çao

Angustiados, em face dessa situa-

Çâo, e temendo pela sorte das crian ças que tomaram sob sua proteção, os dirigentes do Asilo Santa Terezinha, tiveram a feliz inspiração de apelar para o auxílio do Jockei Club de São Paulo, expondo ao seu presi dente, dr. Fábio da Silva Prado, os tropeços que vinham enfrentando para levar a cabo a humanitária, mas espinhosa missão que se impusei*am. O ofício que nesse sentido dirigiram aquele ilustre paulista foi por êste prontamente encaminhado aos de mais componentes da diretoria do Jockei Clube, a qual em reunião pou cos dias após realizada, decidiu acorrer em auxílio daquela institui ção, assegurando-lhe um substancial reforço de suas receitas mensais. Graças a esse auxílio, de cem mil cruzeiros mensais, e que represen tará, até 0 fim do ano, o total de setecentos mil cruzeiros, poderá o

tico, e que é justamente o represen tado pelos benefícios que distribui, com as vultosas importâncias anualmente reserva ao amparo das instituições de assistência ao menos favorecidos da fortuna. O mais que o povo geralmente concede ao Jo ckey Club, em matéria de utilidade, é a função, que lhe cabe, de estimu lar a criação, dentro de nossas fron teiras, de cavalos de carreira de pu ro sangue. Nem todos alcançam a importância dessa criação, julgando que, nesta era de mecanização tôdas as atividades, o cavalo já per deu tôda utilidade, o que está evi dentemente muito longe de ser ver dadeiro, principalmente no Brasil. O próprio papel estimulador de um do.s

Asilo Santa Teresinha fazer face aos inadiáveis, gatrezentas e que de

esportes mais sadios, deixa de scr le vado em conta, por certos observado res das atividades daquela institui ção. Há mesmo quem deixe de reco¬ nhecer os benefícios resultantes das diversões seus compromissos rantindo o futuro das tantas crianças que ampara e livran do-as da tremenda desgraça que as aguardaria se não fossem mente socorridas.

Esse gesto de magnanimidade, pra ticando silenciosamente, como o de vem ser todos os atos de verdadei ra caridade, nos chamou a atenção para a obra que o Jockey Clube vem ajudando os paulistas a realizar no teiTeno da assistência social. Essa instituição nem sempre é encarada com inteira justiça pela população, ou pelas camadas da população que desconhecem o seu lado mais simpá-

quç o povo encontra no prado, embora exalte o divertimento representado pelos espetáculos de pugilismo ou futebol. Mas’ o que não se tem em qualquer hipótese, o direito ● de desconhecer, é o amparo que o Jockey Club proporciona às inúme ras casas de assistência e caridade, bem como à instituições culturais, amparando também outras inicia tivas de inegável interesse coletivo. O Jockey Club mantém para os seus funcionários e respectivas famílias, um modelar serviço de assistência social, oferecendo assim um exem plo digno de ser seguido por outras instituições. Abrange êsse serviço, ' devida-

três departamentos: o Médico, o de Alimentação e o do Assistência à Infância. Funcionam todos com per feição.

Seu Hospital Ambulatório, cuja instalação custou cerca de 10 milhões de cruzeiros, proporciona aos pro fissionais do turfe, aos funcionários do Jockey Clube e suas famílias, a mais completa assistência médica e líospitalar em suas diferentes de pendências: Serviço de Fisioterapia, Serviço Hospitalar, Serviço Preven tivo, Serviço Dentário, Pôsto de Pue ricultura, Farmácia, Serviço Médico Social, Serviço de Enfermagem e Policlínica, com importantes divisões, tais como o Serviço Clínico Cirúr-

sistência médica, hospitalar, farma cêutica, dentária, lactária e educa cional. Só no' pôsto de puericultura .atendeu, na sua secção de Fisiotera pia,- 1.797 crianças. Desenvolve ain da êste pôsto as seguintes ativida des: assistência pré-natal, assistên cia à maternidade, higiene infantil

higiene-pré-escolar, higiene escolar e pediatria, nos quais foram dadas ... 4.334 consultas. O total de latas de leite em pó distribuídas foi de 13.800. Mantem ainda o Jockey uma escola acham matriculadas 221 fornece' aos em que se crianças. Essa escola alunos os uniformes é todo o mate¬ rial escolar, mantendo também um coral infantil, um curso de arte infantil-juvenil, biblioteca infantil, jor nal escolar mensal, curso de educa ção econômica, cinema infantil discoteca, promovendo ainda excurssões, passeios, etc... g-ico, Obstetra, Ginccológico, Otorrinolaringológico e outros. Alguns números interessantes: O Serviço de Fisioterapia (eletroterapia, gasoterapia, mecanoterapia, massoterapia c termoterapia) tuou, em 1954 e

Esta ampla assistência que custou ao Jockey Club, no ano passado, mais quase 24 mil trata- de 14 milhões de cruzeiros, é pouco nientosj no serviço dentário foram conhecida do grande público. Trata-se, contudo, de uma atividade que tratamentos; recomenda aquela instituição á sim patia dos paulistanos.

liidroterapia, efeatendidas, no mesmo ano, 2.134 pes soas, fazendo-se G.GOO o serviço de pronto socoito, servido jDor três ambulâncias, transpoi’tou 1.146 doentes; a farmácia aviou 10.598 receitas e distribuiu 19.677 remédios e 13.982 latas de leite em pó. Todos êsse.s serviços são gratuitos.

O serviço de restaurante aos fun cionários serviu, no ano passado, ... 13.032 refeições. O Departamento de Assistência à infância esteve tam bém muito ativo, proporcionando aos filhos dos profissionais do turfe as-

Ao lado dela, porém, outra se de senvolve, no exterior da instituição e em benefício de camadas mais am plas de necessitados. Mensalmente, como passou a se dar com o Asilo Santa Teresinha, o Jockey Club con cede auxílios a certo número de ca sas de assistência, distribuindo tam bém, em casos de emergência, aju. das extraordinárias para socorrer, em suas necessidades mais urgentes,

l'. associações particulares de caridade.

[ " Esses auxílios ascendem a cerca dc 6 milhões de cruzeiros anuais.

Club, e não bateu em vão: recebeu 0 amparo que pleiteava. O Jockey Club adiou a realização dc plano?

Além disso, no término dos exer- ■ que tinha em vista, paru socorrer a cícios financeiros, a diretoria do çrande casa dc caridade, a maior c Jockey promove a seleção dos a mais antiga de Sao Paulo, a que. ? pedidos de donativos que lhe são di- caracteriza melber o espírito do hurigidos no correr do ano, distribuiu- manidade dos paulistas. E subvendo então subvenções que somam ge- cionou-a com dez milhões de cruzeiralmente, 15 milhões de cruzeiros. ros, ajuda considerável que a liabiliEssa seleção é indispensável, pois os tou a fazer face aos compromisso.': pedidos totalizam, às vezes 200 mi- mais prementes.

Ihões de cruzeiros. í»>' utilíssima atividade í

à Outra Jockey Club, é a das bol.«as de estu dos que subvenciona. ‘ São ao todo do Temos a registrar ainda um ges to da magnificiência desconhecida do grande público: o amparo prestado êste ano pelo Jockey Club à Santa Casa de Misericórdia de São Paulo. A Irmandade da Santa Casa, como é público e notório, tem tido de realizar verdadeiros milagres para não reduzir a assistência médica.

A po- hospitalizar e farmacêutica que pres ta á população pobre. Diante do encarecimento geral das utilidades e, particularmente, dos medicamentos, suas receitas já não dão para o fun cionamento normal de todas as suas Houve momendêsse estudantes, em vias r.'. }\ de i. r r.

Por aí se vê que o Jockey Club de São Paulo é uma associação de larnumerosas secções. tos em que a Sta. Casa sc viu dian te da necessidade de vender certos ' go descortínio, que sabe empregar da bens patrimoniais, para não intêr- melhor forma, no interesse da coloromper alguns de seus serviços es- tividado, as rendas que suas atividasênciais, o que, representaria um dos esportivas lhe proporcionam, desastre, para a pobresa que a pro- Não se pode negar, que com cura em suas angústias. Num desses xílios que distribui, é uma das insgi-aves instantes, bateu a Santa tituições mais merecedoras da simtambém, á porta do Jockey patia popular. t h f . r ri} os auCasa,

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Vila Aíariana — Rua Domingos dc Morais n.o 26

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Lapa (urbana) — Lins — Lucélia — ^larilia — Martinopolis —● Mer cado (urbana) — Mirandópolis — Osvaldo Cruz — Ourinhos — Pa- cuembú — Parapuã — Pederneiras — Penápolis — Penha (urbana) — Pmbeiros (urbana) — Pirajú — Pirajui — Pompéia — Pres. Alves - Pres. Bcrnarde.s — Pres. Prudente — Pres. Vencesláu — Promissão - Rancharm — Regente Feijó — Ribeirão Prêto — Sta. Cruz do Rio Pardo — Santo Anastácio — Santos — S. José do Rio Preto — Manoel — Tupã — Tupi Paulista — Valparaíso Votuporanga.

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DISTRITO FEDERAL: Centro — Madureira

ESTADO DE MATO GROSSO:

ESTADO DE MINAS GERAIS: Campo Grande Belo Horizonte — Juiz de Fora ES/ADO DO RIO DE JANEIRO: Campos.

DIRETORIA:

a) Dr. J. Cunha Júnior — Diretor-Prc.sidonte

n) Donato Francisco Sassi — DÍrctor-Vice-Presidente

a) Amador Aguiar — Diretor-Superintendente

a) Euiz Silveira — Diretor-Gcrente

a) Laudo Nalél — Dirctor-Gerente

a) Basilio Troncoso Filho — Dirclor-Adjunto

a) Leonardo Gracia Junior — Dirctor-Adjunto

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Uilial:

RIO DE JANEIRO — Rua da Quitanda, 7175 (D. F.)

CURITIBA — Rua 15 de Novembro, 543 (P. R.)

SANTOS — Rua 15 de Novembro, 129 (S. P.)

A^àiicias: METROPOLITANA N.o 1

Rua da Alfandega, 69 (R.J.)

PAÍÍAJVAGL/A — Rua 15 de Novembro, 67 (P. R.)

PRÁIA — Av. Ana Costa, 561 — Santos (S.P.)

AMPARO — Rua 13 de Maio, 66 (S.P.)

RRAOANÇA PAULISTA — Rua Cel. João Leme, 574 (S.P.)

20 AGÊNCIAS URBANAS — SÃO PAULO

1 — Centro Itapctininga, 45

Rua Barão de 11 — Irradiação — Rua Brig. Tobias, 111

2 — Sta. Efif^énia — Rtui 25 de Mar(,o, 878

3 — Vila Ruarque — Praça da República, 58

4 — Sta. Cecília — João, 2139-2147

.5 — Cawhucí — Cambucã, 48

12 — Lapa — Rua Guaicvini.s, 1049-1053

13 — Cwiíro — R. Marconi, 84

14 — ífa/m Av. Brig. Lui/. A\’. São Antonio, 5083.

15 — B. Funda — Rua Lopes Cbavcs, 220-224

fí — Rraz — Rua Oriente. 662

7 — Moóca — Rua da Mo()ca, 2C>36

8

Largo do Av. íligie-

Liberdade — Rua da Li berdade, 43

9 — /. América — R. Augus ta, 2979

10 — Luz Rua São Caeta¬ no, .564

16 — Mercado — R. Ceres, 171 17 — Higicnópolis nópolis, 473

18 — Braz — Av. Rangel Pes tana, J452

19 — Pamplona — Rua Painplona, 1839

20 — Arouche — R. Sebastião Pereira, 31-35.

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o Paulo: Rras, Consolação, Lap raíso, Pinheiros, Praça da Repúblit

Cauipiuas: Conceição

a, Liberdade, Osasco, Paula Souza, Pa- ica, Santa Cecília Santa Ifigênia S. Mi guel, Paulista Tucuruví.

Rccifc: Santo Anlonio

Rio (lo Janeiro: Ana Nery, Centro, Conacíbaii Saloador: Cidade Alta a

Filiais no Estado cie São Paulo: Adamantina, Americana, Amparo Arara- Ihiurú, Bebedouro, Biriguí, Botucatú, Bragança Paulista, Cufelàn- . , Campinas, Catanduva, Dracenn, Franca, Garça, Jabuticabal íacareí jaies. Leme, Lins, Marília, Olímpia, Oswaldo Cruz, Ourinhos Piracicaba’ ITcsjdentc Prudente, Ribeirão Prèto, Rio Claro, Salto, Santo André Smtos S. Bernardo do Camno Q rnohmn Ar, Cnl <inara, dia. . Bernardo do Campo, S. Caetano do Sul, São Carlos, S. loão da Boa Vista, S. Jo.se do Rio Prèto, São Manoel, Sorocaba, Sumaré cpiaritinga, Taubaté, Tupã, Valinhos, Valparaíso, Votuj Tanabi, Taloranga.

Filiais cm outros Estados: Apucarana, Assaí, Blumenau, Cambé Canmo iManclamian, Grande, Cornclio Proeópio, Corumbá, Curitiba, Londrina, Maringá, Paranaguá, Poço.s de Caldas, Porto Alegre, Recife,' RicTde neiro, Salvador, Sertanópolis Vitória.

CORRESPONDENTES NO PAÍS E NO ESTRANGEIRO -o-

CONSELHO DIRETOR:

NUMA DE OLIVEIRA — Presideiiíe do Consc//io

JOSÉ DA SILVA CORDO — Dirctor-Presidenfe

LEONIDAS GARCIA ROSA — Diretor Vicc-Presidenfr riIEODORO ÇUARTIM BARBOSA — DiretOT-Suiycrinfr,,Ar , ROBERTO FERREIRA DO AMARAL - Diretor-Gcr^ ^

JOSÊ ADOLPIIO DA SILVA GORDO — Dirc-íor-Gerenfe

S. A. Banco

SEDE — Rio de Janeiro: Rua l.o de março, 66

FILIAL - SÃO PAULO — Rua Álvares Penleado n. 112 e Av. São João 32 (Novo Edifcio)

Metropolitanas em São Paulo:

Brás — Av. Rangel Pestana n. 1990

Bosque da Saude — Av. Jabaquara n. 476

Ipiranga — Rua Silva Bueno n. 181

Lapa — Rua Anastácio n. 63

Penha — Rua João Ribeiro, 487

Endereço telegráfico para lodo o Brasil: SATÉLITE TÓDAS AS OPERAÇÕES

BANCÁRIAS

Taxas de Juros para as contas de Depósitos DEPÓSITOS POPULARES — Limite de Cr$ 100.000,00 DEPÓSITOS LIMITADOS — Limite único de Cr$ 500 000 00 DEPÓSITOS SEM LIMITE . DEPÓSITOS DE AVISO PRÉVIO — Retiradas mediante av. prévio sup. a 90 dias 4,5%

DEPÓSITOS A PRAZO FIXO — por 12 meses

idem, com renda mensal . 4,5% LETRAS A PRÊMIO — De prazo de 12 mêses 5%

O BANCO DO BRASIL S/A possui agências nas principais praças do País, além de duas no Exterior (Montevidéo e Assunção), para todas as operações bancárias, inclusive o recebimento de depósitos. Agências em funcionamento no Est. S. Paulo: Americana, Andradina, Araçatuba, Araraquara, Araras, Assis, Avaré, Bariri, Barretos, Baurú, Bebedouro, Biriguí, Botucatú, Bragança Paulista, Cafelândia, Campinas, Catanduva, Franca, Garça, Guaratinguetá, Itapetininga, Itapira, Ituverava, Jaboticabal,_Jaú, Jundiaí, Limeira, Lins, Lucélia, Marília, Martinópolis, Matão, Mirassól, Mogí das Cruzes, Monte Aprazível, Nova Granada, Novo Horizonte, Olím pia, Orlândia, Paraguaçú-Paulista, Pederneiras, Penápolis, Pira cicaba, Pirajú, Pirajuí, Pompéia, Presid. Prudente, Pres. Wenceslau, Promissão, Rancharia, Ribeirão Bonito, Ribeirão Preto, Rio .Claro, Piraçununga, S. Cruz Rio Pardo, S. José Rio Preto, S. José dos Campos, S. José Rio Pardo, São Manoel, Santo Anastácio, Santo André, Santos, São Caetano do Sul, São Carlos, S. João Boa Vista, Sorocaba, Taquaritinga, Taubaté, Tupã, Valparaizo, Votuporanga, Xavantes.

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Escritório Central:

R. DR. FALCÃO FILHO, 56

lO.o andar — salas 1053/561

End. Telegr.: “SORRAB

Telefone: 32-7286

SÃO PAULO

Usina:

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End. Telegr.: Estação Vassununga — C. P.

(Estado de São Paulo)

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MATRIZ:

HUA BOA VISTA, HO/162 — (Séde

FILIAIS:

RIO DE JANEIRO (DF) c CURITIBA (PR) própria)

Em São Paulo:

Agências Urbanas: Belém, Bom Retiro, Indianópolis, Ipiranga, jubaquani. Lapa, Moóca, Penha, Pinheiros, Santo Amaro, São Miguel Paulista, Tatuapé, Tucunivi, XXV de Março.

Agências no Interior: Amcncana, Angatuba, Avoré, Barretos, Campinas, Cerqueira César, Con chas, Fartura, Gália, Garça, Guaratinguetá, Guarulhos, Hcrculiindia, Ipauçú Itap. da Serra, Itú, Jacareí, Jundiaí, Leme, Limeira, Mandurí, Miguelópolis, Mogi das Cruzes, Oriente, Pedregulho, Pirajuí, Pompéia, Pongaí, Prcsid. Bemardes, Quintana, Rancharia, Santos, S. Bernardo do Campo, S. Caetano do Sul, S. José do Rio Prêlo, Suzano, Taquarituba.

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