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QUARTA-FEIRA, 4 DE DEZEMBRO DE 2019 • EDIÇÃO Nº5846
Lutar pela dissolução da PM N
a madrugada do último domingo (1), a favela de Paraisópolis, localizada na zona sul de São Paulo, foi testemunha de mais um massacre provocado pela Polícia Militar (PM). Segundo relato dos próprios moradores, policias invadiram o Baile 17 – considerado um dos mais famosos bailes funk da cidade -, aterrorizando a comunidade e encurralando os jovens com bombas e balas de borracha. O tumulto causado pelos policiais foi tamanho que os presentes na festa, em meio ao desespero, acabaram pisoteando nove pessoas, com idades entre 16 e 28 anos, que vieram a óbito.
Diante da carnificina, a própria Polícia Militar tomou a iniciativa de conceder uma coletiva de imprensa – restrita, obviamente, aos órgãos da imprensa golpista que fazem propaganda da ação brutal da polícia. Na coletiva de imprensa, o porta-voz da PM afirmou que os agentes entraram no baile funk porque estavam perseguindo dois suspeitos de terem atacado policiais de trânsito. Como foram recebidos com pedras e garrafas pelos moradores de Paraisópolis, os agentes teriam agido ostensivamente com balas de borracha, bombas de gás lacrimogêneo e bombas de efeito moral.
Como combater o desemprego R
ecente pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre desemprego espelha a grave situação da classe trabalhadora no Brasil. Mesmo com a ressalva de que os institutos de pesquisas tendem, em geral, a maquiar os números, a serem conservadores, os dados apresentados expressam uma condição impossível de ser encoberta.
Apenas voto pode evitar chacinas como a de Paraisópolis? Em artigo publicado na Folha de S. Paulo intitulado “apenas o voto pode evitar tragédias como a de Paraisópolis“, o jornalista Luiz Fernando Azevedo, o “Dodô Azevedo”, ao tratar da chacina promovida pela Polícia Militar do Estado de São Paulo que levou à morte de jovens jovens entre 14 e 23 anos de idade, depois de uma emboscada contra um baile funk com mais de 5 mil pessoas, na madrugada do último domingo, responde à pergunta por ele mesmo formulada sobre “como, então, impedir estas tragédias?”, com uma simples e curta frase “com o voto”.
Jandira Feghali defende Esquerda dinheiro para o monopólio da acredita que o massacre em imprensa golpista
A deputada federal pelo PCdoB-RJ, Jandira Feghali, publicou em sua conta do Twitter um comentário defendendo a Folha de S. Paulo e afirmando que ela e seu partido entraram com ação popular para barrar o processo de licitação da Presidência que exclui o jornal.
Transição Socialista confunde mais um golpe com um levante operário
Paraisópolis foi uma fatalidade
O agrupamento voltou a caracterizar a situação política sob a base de uma realidade invertida, dessa vez apoiando o golpe na Bolívia.
O massacre produzido pela Polícia Militar de São Paulo na madrugada do último domingo, que resultou na morte de nove jovens num baile funk em Paraisópolis, foi alvo de declarações por parte de setores da esquerda. O PT e o Psol e políticos ligados a esses partidos apresentaram posição sobre o caso e, ao fazerem isso, acabaram revelando uma ideologia de completa adaptação à direita golpista.
Paraisópolis: “impunidade rigorosa”