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SEXTA-FEIRA, 3 DE JANEIRO DE 2020 • EDIÇÃO Nº5876
2020 é o ano para derrubar Bolsonaro E m 2019 a revolta operária e popular contra o governo já estava latente. Em todo grande evento público apareciam os gritos contra o presidente, e no mês de maio grandes manifestações tomaram as ruas do país. As direções do movimento, no entanto, omitiram-se durante essas manifestações, recusandose a levantar a palavra de ordem relativa ao poder que efetivamente oferece uma saída para a crise.
Reunir forças e preparar o Fora Bolsonaro O ano de 2019, por certo, será lembrado, como aquele em que a imensa maioria do povo brasileiro sofreu os mais duros ataques contra suas historicamente degradadas condições de vida. No ano passado foi aprovado o maior roubo de todos os tempos contra os trabalhadores, a “reforma” da Previdência que via tirar mais de R$ 850 bilhões de dezenas de milhões de pessoas, comprometendo o presente e o futuro de toda a classe trabalhadora.
Quem atirou o coquetel molotov e onde, importa muito
Em seu Facebook, Gilberto Maringoni afirmou que “quem exalta o incêndio da estátua da Havan tem de aceitar o atentado à sede do Porta dos Fundos como coisa normal.” As palavras de Gilberto Maringoni, que já foi candidato do Psol à prefeitura de São Paulo, revelam uma política cada vez mais predominante na esquerda pequeno-burguesa. Uma adaptação vergonhosa diante da direita e da extrema-direita.
Futuro de Guaidó pode ser definido neste dia 5
Ano começa com marcha fascista na Ucrânia
Dia 5 a Assembleia Nacional da Venezuela, que funciona em desacato desde que ignorou decisões da Justiça do país, terá uma nova eleição para a presidência da casa. Apesar de ser controlada por golpistas, o presidente da Assembleia, Juan Guaidó, está preocupado.
Na virada do ano, uma marcha nazista tomou conta das ruas de Kiev, na Ucrânia. A marcha homenageava Stepan Bandera, líder do movimento fascista Organização dos Nacionalistas Ucranianos (OUN), grupo que tinha em vista a separação da Ucrânia por meio da colaboração com os nazistas durante a segunda guerra mundial.
Invasão à embaixada dos EUA mostra radicalização popular no Iraque Milhares de iraquianos ocupam complexo diplomático dos EUA em Bagdá em protesto contra a ocupação norte-americana e os assassinatos de combatentes antiimperialistas
Por dentro do Réveillon Vermelho, a maior festa da esquerda nacional
O Centrão apoiou a extrema-direita: Temer votou em Bolsonaro Bolsonaro é uma continuidade, ou melhor dizendo, um aprofundamento do golpe que vinha sendo articulado por setores imperialistas dos EUA em parceiria com a burguesia nacional, e culminou com a derrubada da presidenta Dilma Rousseff, após sua reeleição.