diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.536 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
Varejo de material de construção está otimista Vendas devem subir até 7% em 2018 com cenário melhor ALISSON J. SILVA
Após fechar 2017 com alta de 5% apesar das dificuldades enfrentadas por empresas com foco em vendas para construtoras, o comércio de materiais de construção em Minas Gerais prevê crescimento entre 5% e 7% neste ano. A falta de recursos do governo para financiamentos imobiliários e programas como o Cartão Reforma impactou o segmento em 2017. Fatores como a queda nos juros, a inflação menor e a expectativa de melhoria da construção civil, com elevada demanda reprimida em função da recessão econômica, proporcionam um cenário mais promissor para o varejo em 2018. O processo de recuperação nos níveis de emprego no País deve aumentar a confiança dos consumidores, o que acaba refletindo no comércio de materiais de construção. Pág. 3 O comércio de materiais de construção aposta no aumento da confiança do consumidor
MRV registra novos recordes de lançamentos no ano passado A MRV Engenharia voltou a registrar recordes de lançamentos e vendas em 2017. Apenas no último trimestre, a construtora embolsou R$ 1,7 bilhão em vendas brutas, o melhor resultado de sua história. No ano passado, foram lançadas 37.155 unidades, sendo 11.640 de outubro a dezembro. O crescimento nos últimos três meses de 2017 chegou a 72% em relação ao mesmo período de 2016. Pág. 4
A M2B fabricou 400 toneladas de caixa de papelão por mês em 2017, o que significa crescimento de 60%
Comercial
Compra: R$
Turismo
Ouro - dia 15
Ptax (BC)
Compra: R$ 3,1957 Venda: R$ 3,1963
A Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) divulgou recentemente o estudo “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”, mostrando as condições atuais e perspectivas para o setor no prazo de dez anos. Entre os resultados, destaca-se o crescimento considerável na produção de grãos e de café, principal produto da pauta de exportação mineira. No entanto, a pesquisa traz também uma previsão preocupante: a queda de 15,3% no rebanho bovino do Estado, em virtude da seca que afetou o semiárido mineiro nos últimos quatro anos. A escassez hídrica merece atenção especial do poder público não apenas pela previsão de redução do rebanho e queda no faturamento do setor. Mas, principalmente, porque a pecuária tem sido importante fonte de renda para produtores familiares das regiões Norte, Vale do Jequitinhonha e Mucuri. “Semiárido mineiro pede mais atenção”, pág. 2
PAULO CUNHA / OUTRA VISAO
Euro - dia 15
Compra: R$ 3,2070 Venda: R$ 3,3530
EDITORIAL
A fusão entre a Locamerica e a Unidas vai incorporar 72 lojas de veículos seminovos em todo o País
Dólar - dia 15 Compra: R$ 3,2136 Venda: R$ 3,2141
Como é praxe acontecer na virada do ano, o governo se aproveita das festas de fim de ano, quando a população está distraída, para abrir seu “saco de maldades” e aprovar medidas polêmicas e impopulares. A mais recente demonstração dessa prática se deu no último dia 9 de janeiro, com a publicação da Lei nº 13.606, que, sob o pretexto de instituir o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), criou a chamada “averbação pré-executória”. O que entre particulares poderia ser entendido como uma boa medida, pois confere maior celeridade e eficiência à cobrança da dívida, quando se trata das relações entre Estado e contribuinte, adquire ares de arbitrariedade. Isso porque, diferentemente da dívida privada, a dívida ativa, composta basicamente por tributos e multas, é contraída independentemente da vontade do devedor. (Guilherme de Almeida Henriques), pág. 2
ALISSON J. SILVA
Mercado livre de energia do País tende a crescer em 2018 Por oferecer oportunidade de redução de custos para as empresas, com preços mais competitivos do que as tarifas das distribuidoras no ambiente cativo nacional, o mercado livre de energia deve seguir em expansão no País. Com o crescimento da economia, os especialistas apostam na migração, principalmente de indústrias, para o segmento, que negocia a venda direta do insumo para o cliente. Pág. 7
OPINIÃO
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Venda: R$ 3,9196
Nova York (onça-troy): BM&F (g):
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TR (dia 16): ............................. 0,0000% Poupança (dia 16): ............ 0,3994% IPCA-IBGE (Dezembro): ... 0,44% N/D
IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%
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IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%
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Locamerica fará operação para emitir debêntures de R$ 500 milhões A Locamerica vai emitir 50 mil debêntures no valor total de R$ 500 milhões em operação marcada para 19 de fevereiro. Os recursos serão destinados à aquisição de uma parcela das ações da Unidas, que foi incluída na fusão entre as duas locadoras de automóveis, anunciada em dezembro. A Locamerica-Unidas será a segunda maior do segmento no País, com frota de 100 mil veículos, 234 lojas de locação, 72 lojas de seminovos e presença em todos os estados. Pág. 5
M2B dá início à produção de embalagens para pizza em Ibirité A Embalagens M2B, fábrica de caixas de papelão ondulado instalada em Ibirité, na RMBH, começou a produzir neste ano caixas para pizza de papel virgem impermeabilizado, de qualidade superior ao reciclado. A empresa prevê que o novo produto chegue no fim do ano com participação de 15% no faturamento da indústria. Em 2017, a M2B fabricou 400 toneladas de caixas por mês, com crescimento de 60% em comparação à produção de 2016. Pág. 11
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
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OPINIÃO Porta aberta para a derrama GUILHERME DE ALMEIDA HENRIQUES * Como é praxe acontecer na virada do ano, o governo se aproveita das festas de fim de ano, quando a população está distraída, para abrir seu “saco de maldades” e aprovar medidas polêmicas e impopulares. A mais recente demonstração dessa prática se deu no último dia nove de janeiro, com a publicação da Lei nº 13.606, que, sob o pretexto de instituir o Programa de Regularização Tributária Rural (PRR), criou a chamada “averbação pré-executória” (art. 25). Na prática, essa medida permite que a Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional (PGFN) informe aos serviços de proteção ao crédito os débitos inadimplidos inscritos em dívida ativa e bloqueie bens e direitos dos contribuintes, como imóveis, veículos e ações, independentemente de ordem judicial. O que entre particulares poderia ser entendido como uma boa medida, pois confere maior celeridade e eficiência à cobrança da dívida, quando se trata das relações entre Estado e contribuinte, adquire ares de arbitrariedade. Isso porque, diferentemente da dívida privada, a dívida ativa, composta basicamente por tributos e multas, é contraída independentemente da vontade do devedor. Em outras palavras, ao avaliar o patrimônio e a renda do cidadão para cobrar impostos ou ao aplicar uma multa pelo atraso na entrega de uma declaração, a Receita Federal não pergunta se o mesmo está de acordo com essas cobranças, apenas lhe exige o cumprimento
da obrigação por força de seu “poder de império”, pois presume legítima a cobrança e correto o valor da dívida. No entanto, basta uma simples análise dos dados do Supremo Tribunal Federal para se desconstruir essa presunção de legitimidade e certeza. Estudos recentes mostram que 25% das súmulas vinculantes e 30% dos casos analisados com repercussão geral, ou seja, aqueles que possuem relevância jurídica, política, econômica ou social, tratam de matéria tributária, o que, por si só, comprova a grande litigiosidade envolvendo o tema. Daí a importância de a cobrança da dívida ativa passar pelo crivo do Poder Judiciário antes de se adotar medidas extremas, como o bloqueio de bens e direitos dos cidadãos. Além disso, o crédito do Poder Público é um dos mais protegidos pelo ordenamento jurídico brasileiro, prevalecendo sobre todos os demais, com exceção dos trabalhistas, o que torna esse bloqueio desnecessário. A cobrança da dívida ativa possui um rito próprio, previsto na Lei de Execuções Fiscais (Lei nº 6.830/80), e a “terceirização” dessa cobrança para cartórios e instituições financeiras viola a Constituição, que atribui às Procuradorias Fazendárias a competência privativa para essa função (art. 133, §3º da CR/88). Ao longo dos últimos anos, temos percebido uma escalada na “flexibilização” dos direitos e garantias individuais dos cidadãos, conquistados a tão duras penas. Quebra do sigilo fis-
cal, desconsideração da personalidade jurídica das empresas, protesto das certidões de dívida ativa, bônus financeiros para fiscais por autuações... Tudo se admite em prol do aumento da arrecadação para sustentar o paquidérmico Estado brasileiro e a manutenção de seus privilégios. Nesse contexto, a “averbação pré-executória” é mais uma dessas medidas autoritárias, já que cria um constrangimento desproporcional para o cidadão, visando à cobrança de uma dívida constituída unilateralmente pelo Estado, independentemente de autorização do Poder Judiciário. Tal medida inverte, ainda, a ordem natural do processo, uma vez que obriga o cidadão a provar que não deve para ver desbloqueados seus bens, atraindo para si todo o ônus do processo judicial. Para produzir efeitos, ainda é preciso que a Lei nº 13.606/18 seja regulamentada, o que deve ocorrer nos próximos noventa dias, segundo estimativas da própria PGFN. O que se espera é que, até lá, a sociedade civil organizada deserte para essa questão tão importante e adote as medidas judiciais cabíveis para impedir tal arbitrariedade. Mas isso, só depois do Carnaval... * Sócio-Fundador do escritório Henriques Advogados. Mestre em Direito Tributário pela UFMG. Professor de Direito Tributário da PUC/MG e da Faculdade de Direito Milton Campos. Diretor do Instituto de Estudos Fiscais
Uma retrospectiva sem perspectiva MARTA FERNÁNDEZ * Finalizamos 2017 com a desconfortável sensação de que não há finais. 2017 desafiou a noção de tempo organizado de forma racional e linear, como uma sucessão de eventos irreversíveis. Se, em 1992, Francis Fukuyama ganhou fama ao proclamar o “Fim da História”, se referindo à ideia de que, enfim, teríamos chegado ao destino teleológico da humanidade com a vitória da democracia liberal, em 2017 parece que a história resolveu se vingar, retornar, perturbando o fluxo contínuo e bem demarcado dos tempos passado, presente e futuro. Parafraseando Chico Buarque, eis que, em 2017, chegou a roda-vida e carregou o destino pra lá. Logo em janeiro, a posse do presidente Trump pareceu desviar o destino vislumbrado por Fukuyama. Os Estados Unidos que haviam se projetado como o modelo de democracia a ser seguido pelo resto do mundo e que no último século havia conduzido uma série de intervenções em nome da promoção da democracia, teve seu sistema político questionado em casa e internacionalmente. O autoritarismo de Trump combinado com a contínua erosão da confiança do público nas instituições do país trouxe à tona uma história hesitante que colocava em xeque a alegada missão histórica e singular dos Estados Unidos de transformar o mundo não democrático à sua imagem. Em dezembro, a legitimidade internacional dos Estados Unidos foi uma vez mais abalada pelo reconhecimento de Jerusalém como capital de Israel que, não tardou muito, foi rejeitado por 128 Estados que manifestaram, na Assembleia Geral das Nações Unidas, seu compromisso por uma solução negociada para o conflito entre Israel e Palestina. Para Richard Falk, ex-relator especial da ONU sobre a Palestina, a decisão dos Estados Unidos sobre Jerusalém respaldou o estabelecimento de uma colônia israelense numa época histórica marcada pelo colapso do colonialismo. Nesse sentido, a negação do direito de autodeterminação dos palestinos pareceu fazer a história retroceder para os tempos coloniais onde os povos não ocidentais eram subjugados e excluídos do sistema internacional de Estados soberanos. Por outro lado, o ano se fecha com o anúncio da Estratégia de Segurança Nacional do Governo Trump que resgata a atmosfera competitiva e militarizada da Guerra Fria. Afinal, conforme consta no documento, o grande equívoco dos Estados Unidos no pós-Guerra Fria foi terem deixado seu sucesso subir à cabeça e terem se descuidado da preservação da sua hegemonia. Para corrigir tal descuido, Trump sugere que os Estados Unidos invistam na aquisição de
um poder militar incomparável capaz de dissuadir quaisquer ameaças potenciais. No documento, portanto, a história parece retornar ao mundo de perigos, de valores antitéticos, do jogo de soma zero e de fronteiras reforçadas do pós-Segunda Guerra. Rússia e China são entendidas como potências revisionistas voltadas para a alteração do status quo em detrimento da prosperidade norte-americana. Ambas as potências são acusadas de apoiarem o governo ditatorial da Venezuela e a Rússia de apoiar seu aliado cubano que continuaria reprimindo seus cidadãos. Irã e Coreia do Norte, por sua vez, são classificados como “Estados párias” que violam os princípios dos ditos Estados livres e civilizados. Todavia, ao mesmo tempo em que Trump recupera o universo cindido entre o bem e o mal da Guerra Fria, ele se vê, por meio do seu discurso e práticas, permanentemente posicionado pelas mulheres, pelos imigrantes, pelos negros, pelos ambientalistas, entre outros, no campo dos não-civilizados. Seu sexismo, sua determinação em construir um muro na fronteira com o México, seu veto migratório, seu repúdio ao Acordo de Paris sobre mudanças climáticas, sua condenação demorada aos ataques racistas na Virgínia, vem expondo a contínua decadência da civilização norte-americana. Contudo, em 2017, a história também cobrou justiça, seja com as manifestações das mulheres pelo mundo afora reivindicando direitos no espaço público e denunciando assédios sexuais nas redes sociais, seja com os imigrantes forçando a entrada dos seus corpos marginalizados nos espaços das suas antigas metrópoles. Por vezes, a história respondeu com vingança aos problemas suscitados pelas intervenções e omissões dos Estados, seja por meio da fúria dos atentados terroristas reivindicados pelo Estado Islâmico que eclodiram em Nova York e em Londres, seja por meio da fúria da natureza que com seus furacões deixaram rastros de destruição nos Estados Unidos e no Caribe e que crescem cada dia mais em intensidade e frequência em razão das mudanças climáticas. Enfim, em 2017, passado, presente e futuro, se embaralharam de vez, se transformando num todo complexo, oscilante e descontínuo. O passado retornou, cobrou justiça e se vingou, desfazendo certezas e abalando a imagem projetada pelos Estados Unidos como legítimo representante da fase final de evolução da humanidade. * Diretora do Instituto de Relações Internacionais da PUC-Rio
Tsunami tecnológico DANIEL LACERDA * O crescimento da demanda nesta última década pela criação de smartphones ultramodernos intensificou o trabalho dos profissionais programadores de aplicativos e daqueles da área de tecnologia da informação (TI). A sensação que fica é a de que qualquer ideia possa virar app para celular. O que aconteceu foi um boom de proporções imensuráveis, com empresas de todos os tamanhos e segmentos se abrindo às novas e tentadoras possibilidades de mercado. É aí que se esconde uma armadilha. Não é qualquer empresa, por mais que seja conhecedora dos seus processos internos, que tem a capacidade de desbravar o mundo das tecnologias do imediatismo, dos códigos binários e o linguajar técnico dos SEOs (Search Engine Optimization - Otimização para mecanismos de busca, na tradução do inglês). Na maioria delas, ainda não há equipe apta para gerenciar modelos de trabalho e negócio como os que necessitam os aplicativos de celular e as
plataformas digitais. É um mundo totalmente novo. Saem na frente as que possuem profissionais em cargos específicos para isso, como as startups, que lidam com ideias simples e as transformam em soluções para um grande número de pessoas. Quase um trabalho de utilidade pública. Nesse ponto, as fintechs são um caso à parte. Startups que “desafiam” grandes instituições financeiras e conquistam uma multidão a cada dia que passa com a promessa de baixo investimento, aliado ao genuíno relacionamento com o cliente. Exatamente o contrário do que presenciamos nas gélidas agências de bancos. O Nubank e o GuiaBolso são dois exemplos que estão aí para todo mundo ver. Cada um com o seu modelo de negócio (ambos prestadores de serviços), não precisaram reinventar a roda, mas pesquisaram e investiram profundamente onde os concorrentes eram mais deficientes. Trabalho de análise do mercado e
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da necessidade do público-alvo. Lembrando que as duas fintechs embarcaram numa área já monopolizada por companhias gigantescas, algumas estatais, com capital a perder de vista para investir. Talvez o que falta à maioria das empresas no momento em que se deparam com a muralha conhecida como ‘digitalização’ é nada mais do que pura e simples sagacidade. Não sabem o que fazer, mas também não pesquisam, não investem e esperam que equipes pequenas e pouco especializadas “deem conta do recado”. É necessário que entendam os meios digitais, os aplicativos, as plataformas, as redes sociais e tudo mais que os envolvam para que pensamentos abstratos se transformem em negócios concretos e rentáveis. Quem sabe assim consigam atravessar com malícia o tsunami tecnológico que veio para ficar no século XXI.
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Semiárido mineiro pede mais atenção A Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) divulgou nas últimas semanas o estudo “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”, mostrando as condições atuais e perspectivas para o setor no prazo de dez anos. Entre os resultados, destaca-se o crescimento considerável na produção de grãos e de café, principal produto da pauta de exportação mineira. No entanto, a pesquisa traz também uma previsão preocupante: a queda de 15,3% no rebanho bovino do Estado, em virtude da seca que afetou o semiárido mineiro nos últimos quatro anos. A escassez hídrica merece atenção especial do poder público não apenas pela previsão de redução do rebanho e queda no faturamento do setor. Mas, principalmente, porque a pecuária tem sido importante fonte de renda para produtores familiares das regiões Norte, Vale do Jequitinhonha e Mucuri. Até dezembro do ano passado, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG) Até dezembro do ano calculou perdas de R$ 5,47 bilhões passado, a Empresa de causadas pela Assistência Técnica escassez de chuva e Extensão Rural do no agronegócio Estado de Minas Gerais somente em 2017. Centenas (Emater-MG) calculou de animais foram perdidos perdas de R$ 5,47 e lavouras não se bilhões causadas pela desenvolveram. escassez de chuva no Somente com a bovinocultura de agronegócio somente corte os prejuízos em 2017 somaram R$ 3,95 bilhões, considerando os dados de regiões como Jequitinhonha, Mucuri, Central, Norte, Noroeste e Rio Doce. No Estado, há programas para tentar minimizar os efeitos da seca, como, por exemplo, uma parceria entre a Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e a Emater para fornecimento de mudas da palma forrageira e a capacitação para o cultivo junto aos produtores locais. O objetivo é complementar a alimentação do rebanho leiteiro, principalmente em tempos de seca, pois a planta é constituída por até 90% de água. Há ações e investimentos que parecem frutificar. Segundo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e Parnaíba (Codevasf), uma parceria com o governo mineiro já viabilizou o “renascimento” de nascentes que voltaram a minar água em locais onde já haviam desaparecido. Trata-se do convênio de revitalização da área da bacia do rio São Francisco feita em 2008, com investimento total previsto de R$ 50 milhões. As ações dos governos federal e estadual, em curso, tentam minimizar os efeitos já sentidos no semiárido mineiro, com prejuízos que passaram de R$ 5 bilhões no ano passado e que vão reduzir o rebanho bovino mineiro em mais de 15% em dez anos. Situação preocupante, que exige monitoramento constante e transparência do poder público quanto às ações, investimentos e resultados no combate à escassez hídrica no Estado, principalmente nas regiões Norte e Noroeste, as mais carentes de água, de recursos e informações.
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA MATERIAL DE CONSTRUÇÃO
Varejo projeta alta de até 7% neste ano Segmento, que cresceu 5% em 2017, atribui expectativa à queda dos juros e melhoria dos níveis de emprego ALISSON J. SILVA
ANA AMÉLIA HAMDAN
O varejo de material de construção atravessou 2017 com dificuldades e chegou ao final do ano com pequenos ganhos, tendendo ao empate com 2016. Presidente da Associação do Comércio de Materiais de Construção de Minas Gerais (AcomacMG), Paulo Machado Zica de Castro informou que, de modo geral, o setor cresceu 5% no ano passado, no comparativo com o exercício anterior, mas empresas focadas em vendas para construtoras enfrentaram maiores complicações, registrando estabilidade. Segundo o presidente do Sindicato do Comércio Varejista e Atacadista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e Região (Sindimaco), Júlio Gomes Ferreira, os resultados de 2017 mostraram estabilidade. Para 2018, a projeção é de crescimento entre 5% e 7%, amparado em dados macroeconômicos, como queda dos juros. Além disso, há expectativa de melhoria do setor da construção civil, que tem uma demanda reprimida devido à recessão econômica. Castro explica que o cenário da construção civil
Vasconcelos. Para 2018, a projeção é de crescimento de 5%. “Percebemos que a movimentação nas lojas já aumentou”, disse. A CNR tem seis lojas na Capital e região metropolitana.
Empresas do segmento têm percebido melhoria do movimento nas lojas, puxado por indicadores econômicos mais favoráveis
– que impulsiona o setor – continuou patinando em 2017. E, devido a problemas de caixa, o governo não reforçou os financiamentos imobiliários e programas como o Cartão Reforma, que subsidia reformas para famílias de baixa renda. O varejo do material de construção acabou sentindo o efeito desses fatores. “Para 2018, as perspectivas são positivas, com o ano começando com juros em baixa”, diz Castro. Como vantagem, ele cita ainda a melhoria nos níveis
de emprego, o que deve levar mais confiança ao consumidor. Para Júlio Gomes Ferreira, os resultados do setor só foram mantidos em 2017 devido à queda dos juros e estabilidade da inflação. “Se não fosse isso, teríamos um resultado catastrófico”, disse. O otimismo para o setor em 2018 é comprovado por quem está à frente das empresas. Diretor-geral da Santa Cruz Acabamentos, Ronaldo Garcia informou ontem que a empresa, na avenida Presidente Carlos DIVULGAÇÃO/IABr
Luz, na Capital, projeta crescimento de 6,5% para este ano. De acordo com Garcia, essa projeção está amparada no fato de o atual cenário econômico, com taxa Selic baixa, impulsionar o setor da construção civil. Além disso, segundo ele, normalmente, a empresa cresce cerca de 2,5 vezes o PIB. Em 2017, a Santa Cruz registrou crescimento nominal de 5% no comparativo com 2016. Na avaliação de Garcia, 2017 foi um ano “muito difícil” e o resultado foi
assegurado pelas diversas campanhas realizadas durante o período, com mix de produtos vasto e preço competitivo. A primeira aconteceu em março, logo após o carnaval; a segunda ocorreu em agosto, quando é comemorado o aniversário da Santa Cruz; e a terceira foi em novembro, com a Black Friday. A Cerâmicas Nacionais Reunidas (CNR) apresentou estabilidade em 2017 em relação ao exercício anterior, segundo informou o diretor comercial Cristiano Lana
Centro de Distribuição Exceção no cenário adverso de 2017, a ABC da Construção cresceu 36% no ano passado no comparativo com 2016. O número de lojas se manteve. O resultado, segundo a assessoria de imprensa da rede, se deve ao modelo de gestão. O diferencial foi garantido pelo Centro de Distribuição em Juiz de Fora, na Zona da Mata. “Devido à sua automatização, permite grandes compras, repasse de um mix muito completo com preços competitivos e entrega em 48h na casa do cliente”, informou a assessoria. A ABC da Construção tem 50 lojas, entre próprias e franquias. Dessas, nove estão na capital mineira e na região metropolitana, 37 ficam no interior de Minas e três estão no Rio Janeiro. A rede trabalha principalmente com material de acabamento. Para 2018, a projeção é de crescimento “de dois dígitos”, mas o percentual não foi informado. Há previsão de abertura de novas 10 lojas este ano.
INDÚSTRIA
Faturamento do setor oscila no País, mas mantém tendência de crescimento
Reajustes das siderúrgicas acontecem em meio a discussões sobre medidas antidumping
SIDERURGIA
Usiminas anuncia aumento de 13% nos preços de aços planos São Paulo e Brasília - A Usiminas comunicou distribuidores de aços planos do País sobre aumento de 13% nos preços de todos os seus produtos a partir de sexta-feira, acompanhando reajustes recentes anunciados por concorrente. Segundo fonte do mercado siderúrgico, o reajuste da Usiminas ocorre após altas de 12% promovidas pela CSN e ArcelorMittal Brasil no início do mês. Procurada, a Usiminas não comentou o assunto. Os reajustes acontecem enquanto as siderúrgicas elevam em mais de 20% os preços de aço em contratos de longo prazo com montadoras de veículos, que projetam novo crescimento de vendas no mercado interno neste ano. No início do mês, a CSN informou que fechou acordo para elevar em 23% o preço do aço que vende a montadoras de veículos. Além disso, a empresa elevou os preços para grandes clientes industriais em 18% a 23%. Os reajustes surgem
também num momento em que o setor siderúrgico tenta destravar na Câmara de Comércio Exterior (Camex) sobretaxa sobre importações de aços planos laminados a quente vindas da Rússia e da China, em decisão que pode ser emitida pelo órgão nesta quinta-feira. Divergências setoriais - O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, afirmou ontem que votará contra a aplicação de sobretaxas na importação de laminados de aço da China e Rússia. A posição de Maggi é contrária ao que defende o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) e será apresentada em reunião da Secretaria Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex), na quinta-feira, 18. Maggi usou o amplo comércio do agronegócio brasileiro com a China para justificar a decisão. Ele admitiu possíveis represálias do principal parceiro comercial do setor. Em 2017, a China foi responsável por 27,7% das compras de produtos do agronegócio brasileiro, ou
um total de US$ 26,6 bilhões. “Vamos votar não, porque meu interesse é o agronegócio. Não adianta falar que não terá ligação (caso haja a sobretaxa) com o agronegócio, porque tudo está interligado”, afirmou o ministro. A adoção de medidas antidumping foi pedida em 2016 pela CSN, ArcelorMittal e Gerdau contra empresas chinesas e russas que vendem aço plano laminado a quente. O produto é utilizado em larga escala pela indústria, na produção de máquinas e equipamentos, na lataria de carros, em eletrodomésticos. No ano passado, o Departamento de Defesa Comercial (Decom), do Mdic, emitiu relatório final em que, de acordo com pessoas que tiveram acesso ao documento, concluiu que empresas dos dois países praticam competição desleal na venda do aço e pediu a aplicação de sobretaxa de US$ 200 por tonelada, o que levaria a uma sobretaxa de até 40%. (Reuters e AE)
Brasília - Após dois meses consecutivos de crescimento, o faturamento industrial voltou a cair em novembro de 2017, de acordo com dados divulgados ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). Na comparação com o mês anterior - e excluindo os efeitos de calendário -, as vendas das fábricas brasileiras caíram 0,6% no penúltimo mês do ano passado. Ainda assim, o volume faturado em novembro pelo setor foi 5,3% superior ao registrado no mesmo mês de 2016. Mas, considerando as vendas de janeiro a novembro de 2017, o desempenho foi 0,7% inferior ao do mesmo período do ano anterior. “O faturamento oscila, mas mantém tendência de alta”, considerou a CNI, no documento. “Ao longo dos últimos meses, os índices estão alternando resultados positivos e negativos e, com isso, não mostram uma trajetória sustentada de crescimento”, completou a entidade. Apesar do menor faturamento, houve melhora na quantidade de horas trabalhadas na indústria em novembro, com alta de 0,6% em relação a outubro, o que reverteu a queda na mesma intensidade registrada no mês anterior. Em relação a novembro de 2016, houve uma alta de 0,4% nas horas
trabalhadas. Mas, no acumulado de 2017 até novembro, o tempo de trabalho na produção foi 2,3% menor que o verificado no mesmo período do ano anterior. Em novembro, a Utilização da Capacidade Instalada (UCI) no parque industrial brasileiro evoluiu 0,6 ponto porcentual, passando de 77,7% para 78,3% (de acordo com dado ajustado). Em novembro de 2016, a UCI estava em 76,2%. “Embora alguns dados mensais sejam negativos, os resultados positivos estão ficando mais frequentes”, avaliou, em nota, o economista da CNI, Marcelo Azevedo. “Isso indica que a atividade industrial está se recuperando lentamente”, completou. Mercado de trabalho O emprego na indústria finalmente começa a dar sinais de recuperação, de acordo com dados de novembro divulgados pela CNI. As vagas de trabalho no setor aumentaram 0,3% em relação a outubro, já descontados os efeitos de calendário. Esse foi o terceiro mês consecutivo sem queda no emprego industrial. Além disso, o aumento de 0,3% no mês é o maior desde fevereiro de 2014, quando a evolução do quadro de funcionários em relação ao mês imediatamente anterior foi de 0,7%. Ainda assim, o nível
de emprego da indústria brasileira em novembro foi 0,7% inferior ao registrado no mesmo mês de 2016. Considerando o período de janeiro a novembro de 2017, o emprego na indústria foi 2,9% menor que o acumulado no mesmo período do ano anterior. Massa salarial - Apesar da melhora no emprego em novembro, a massa salarial real dos trabalhadores da indústria recuou 0,8% em relação a outubro. “No segundo semestre de 2017, a massa salarial alterna variações mensais negativas e positivas, registrando, contudo, quedas mais fortes”, destacou a CNI. Na comparação com novembro de 2016, a massa de salários paga na indústria caiu 0,1%. Considerando o período de janeiro a novembro de 2017, houve um encolhimento de 2,0% na massa salarial em relação aos 11 primeiros meses do ano anterior. Mais emprego e menor massa salarial significam que o rendimento médio dos trabalhadores do setor caiu em novembro, e o recuo foi 0,5% em relação a outubro. Ainda assim, a renda média dos funcionários das fábricas em novembro foi 0,9% maior que a do mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano, o rendimento médio cresceu 1,0% ante o mesmo período de 2016. (AE)
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ECONOMIA
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MRV / DIVULGAÇÃO
SETOR IMOBILIÁRIO
MRV Engenharia anuncia recorde operacional em 2017 Vendas brutas atingiram R$ 1,7 bi no quarto trimestre MARA BIANCHETTI
tenham contribuído para os novos recordes. “O público de baixa renda, sem dúvida, é nosso maior diferencial. Ofertamos imóveis a uma parcela da população que sonha e precisa da casa própria
do último exercício, foram adquiridos 39 terrenos, reA construtora e incorpopresentando um VGV poradora MRV Engenharia tencial de R$ 3,2 bilhões e Participações S/A, sediada 21 mil frações. em Belo Horizonte, registrou Para 2018, a companhia novos recordes de lançamencontinua com a estratégia tos e vendas no encerrade expansão do banco mento de 2017. Somente de terrenos com o foco no último trimestre, a Em termos de lançamentos, em reabastecer as áreas companhia apresentou ao todo foram 37.155 unidades de atuação e expandir o melhor desempenho as operações nas grande vendas brutas da no decorrer do exercício passado, des cidades, de forma sua história, atingindo dos quais 11.640 ocorreram a se manter preparada o montante de R$ 1,7 para absorver a demanno último trimestre. bilhão e resultando no da do setor. De acordo melhor índice de Vencom Corrêa, no geral, a das Sobre Oferta (VSO) dos e que conta com recursos empresa está otimista em últimos dois anos: 24%. Em disponíveis para financia- relação ao mercado e ao termos de lançamentos, ao mentos. Já a recuperação desempenho da economia. todo foram 37.155 unidades da economia, embora não “Enxergamos a continuino decorrer do exercício, dos seja o principal fator, se faz dade do movimento: um voquais 11.640 ocorreram no importante também, pois lume maior de lançamentos último trimestre. percebemos a população, por parte da construtora e a Trata-se do maior volume aos poucos, novamente pro- boa aceitação por parte da de lançamento dos últimos pensa a consumir”, explicou. economia e do consumidor”, seis anos da construtora, Diante disso, a MRV atin- finalizou. Valor Geral de Vendas da MRV atingiu R$ 5,6 bilhões em 2017, um aumento de 41,1% reportando um incremen- giu, no fim de 2017, o 22º to de 72% em relação aos trimestre consecutivo de três últimos meses de 2016, geração de caixa, atinginquando foram lançadas 6.777 do R$ 38 milhões. Ao todo unidades habitacionais. Em foram R$ 328 milhões no termos de Valor Geral de acumulado do último ano. Vendas (VGV), a quantia O diretor destacou, porém, ANA AMÉLIA HAMDAN atingida ao final do último que o resultado foi possível cobrança, o que pode estar interferindo parcelar a dívida em até dez parcelas. exercício foi de R$ 5,6 bi- mesmo com o comportana queda da inadimplência. “O mercado “O ideal é que o acordo seja feito com Novas modalidades de pagamento vem criando formas de fazer a cobrança o proprietário. Mas algumas adminislhões. No ano anterior valor mento errático dos sistemas e maior eficácia na cobrança das taxas e recuperar o crédito”, resumiu. havia sido de R$ 3,9 bilhões, dos agentes financeiros ao tradoras fazem acordos com o próprio de condomínio estão levando a uma portanto, um acréscimo de longo dos últimos meses, Segundo Mota, outro fator que in- locatário, que paga no cartão e pode redução das taxas de inadimplência. terferiu na redução da inadimplência dividir em até dez vezes. Mesmo não 41,1% entre os períodos. Os que prejudicou as vendas Levantamento divulgado ontem pela foi a aprovação do novo Código de sendo o proprietário, há garantia de dados constam da prévia e repasses. Tanto que o reCâmara do Mercado Imobiliário e Processo Civil. De acordo com ele, a liquidação do débito”, explica. operacional divulgada pela sultado foi menor do que o Sindicato das Empresas do Mercado alteração ocorreu no ano passado e empresa. registrado em 2016 (R$ 511 Mota ressalta uma característica Imobiliário de Minas Gerais (CMI/ tornou a cobrança de condomínios um incômoda dessa dívida: quando um De acordo com o diretor milhões). Secovi-MG) mostrou que o índice médio título executivo extrajudicial. Com isso, morador não paga a taxa, as despesas executivo de Finanças e Rede inadimplência no pagamento das lações com Investidores da Banco de terrenos - Em as ações de cobrança ficaram mais ágeis precisam ser rateadas entre os demais taxas de condomínios de Belo Horizonte MRV, Leonardo Guimarães relação ao banco de terrenos, e região metropolitana ficou em 11,02% e, consequentemente, o condomínio condôminos, gerando uma insatisfação Corrêa, os números continu- a empresa registrou um inem 2017, mostrando redução de 0,47% passou a receber com maior rapidez geral e até mesmo a necessidade de am a refletir as estratégias cremento de R$ 43,4 milhões o pagamento dos inadimplentes. Ele cancelamento de alguns serviços. no comparativo com 2016 (11,49%). de atuação da companhia. no quarto trimestre de 2017 De acordo com a pesquisa da CMI/ De acordo com o vice-presidente da informou que há diversas ações desse Segundo ele, mais uma vez, sobre o mesmo período do Secovi-MG, os maiores índices de área das administradoras de condomí- tipo em tramitação. os resultados comprovam ano anterior. Já no acumuinadimplência no ano passado foram Mas, para Leonardo Mota, o ideal é nios da CMI/Secovi-MG, Leonardo o comportamento asser- lado do ano o aumento foi registrados nos meses de fevereiro que as partes busquem fazer acordo. Mota, a redução surpreendeu o setor tivo da MRV de focar em de R$ 147,2 milhões na com(12,11%) e abril (11,76%), sendo que Ele explica que por meio do Tribunal devido ao cenário econômico desfavomercados em que haja forte paração com 2016. de Conciliação, as partes envolvidas ocorreram reduções ao longo do ano. rável e as taxas altas de desemprego. demanda e volume baixo “Assim, acumulamos no podem solucionar a questão. Em dezembro, a taxa de inadimplência Ele explica que há uma tendência, de concorrência. “Há ainda nosso banco de terrenos 41 chegou a 11,33% e a de impontualidade em momentos de situação econômica nossa ação de otimização mil unidades com alvará de Cartão A ampliação das formas (pagamentos dentro do mês, mas fora adversa, de adiamento do pagamento dos custos, que nos permite construção, totalizando R$ de pagamento também infl uencia na da data de vencimento) foi de 8,75%. do condomínio, já que o juro é baixo, oferecer preços competitivos 6,1 bilhões em VGV, dos queda da inadimplência. O exemplo O estudo levou em conta aproximadafi cando em 1%. ao consumidor”, contou. quais R$ 3,5 bilhões já posvem de algumas administradoras que mente 2 mil condomínios residenciais e Mas a profi ssionalização do setor Corrêa acredita ainda que suem registro de incorporaaceitam o pagamento no cartão de comerciais em Belo Horizonte e região de administradoras de condomínios o próprio perfil de atuação ção emitidos, equivalente a vem levando a formas mais eficazes de crédito, sendo que o condômino pode metropolitana. da empresa e a recupera- 23 mil unidades”, afirmou. ção da economia também Somente no quarto trimestre
Dívidas com taxas de condomínio recuam em BH
SERASA
Brasil conta com 60,4 milhões de inadimplentes São Paulo - O Brasil fechou 2017 com 60,4 milhões de inadimplentes em dezembro, o que representa um aumento de 1,34% na comparação com igual mês de 2016, quando 59,6 milhões de brasileiros figuravam nessa condição, informou a Serasa Experian. Contra novembro, o indicador caiu 1,15%, algo que não ocorria desde julho de 2017, segundo a instituição. No penúltimo mês do ano passado, havia 61,1 milhões brasileiros inadimplentes nos cálculos da Serasa. Segundo os economistas da Serasa Experian, o ingresso do 13º salário na economia aumentou a renda disponível do brasileiro em dezembro. “Este elemento, aliado com as tendências recentes de queda dos juros, da inflação e da melhora gradual do emprego, contribuiu
USP IMAGENS
Número de inadimplentes em dezembro recuou 1,15% na comparação com novembro
para a renegociação das dívidas em atraso e consequente redução da inadimplência do consumidor no último mês do ano.” O diretor de Estratégia
e Gestão da Serasa Experian, Raphael Salmi, também ressalta a contribuição do Feirão Limpa Nome On-line, promovido pela instituição até 16 de dezembro, para
redução da inadimplência entre novembro e dezembro. Dívidas - Em dezembro, as dívidas alcançaram R$ 265,8 bilhões, com média
de quatro dívidas por CPF, totalizando R$ 4.402 por pessoa. A maioria das dívidas foi contraída junto ao setor bancário e de cartão de crédito (29,0% do total). Na comparação com dezembro de 2016, houve queda de 0,8 ponto percentual nas dívidas nesse segmento. O setor de utilities (energia elétrica, água e gás) vem em segundo lugar na lista com 19,5% do total de débitos em atraso, aumento de 0,4% ponto percentual na comparação com o mesmo período do ano anterior. Telefonia aparece em seguida, representando 11,6% do montante (aumento de 0,6 ponto percentual em relação a outubro de 2016). A inadimplência do varejo, quarto segmento no ranking, representava 13,5% e caiu para 12,6% em dezembro de 2017, aumento de 1,1 ponto
percentual na comparação ano a ano. O setor de serviços respondeu por 11,3% da inadimplência, queda de 0,6 ponto percentual em relação a dezembro de 2016. Por fim, financeiras e leasing representa 8,3%, queda de 0,6 ponto percentual na comparação ano a ano Por faixa etária, a maior proporção de endividados tem entre 41 e 50 anos (19,6% do total). Em seguida, estão os jovens entre 18 e 25 anos, que respondem por 14,5% do total. Em relação ao gênero, os homens representavam 50,9% dos inadimplentes em dezembro. Já na análise por regiões, há maior porcentual de pessoas com dívidas atrasadas no Sudeste (44,9%). Na sequência estão Nordeste, com 25,4%, Sul (12,7%), Norte(8,9%) e Centro-Oeste (8,2%). (AE)
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ECONOMIA
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LOCAÇÃO DE VEÍCULOS
Locamerica vai ao mercado captar R$ 500 mi Companhia anunciou a emissão de debêntures para quitar a aquisição de uma fatia da Unidas ALISSON J. SILVA
LEONARDO FRANCIA
Quase 15 dias depois de anunciar a fusão com a paulistana Unidas, a locadora de veículos belohorizontina Companhia de Locação das Américas (Locamerica) informou, ontem, que fará sua 15ª emissão de debêntures para levantar R$ 500 milhões. Os recursos serão usados para pagar a aquisição de uma parcela das ações da Unidas que foi incluída no negócio da fusão. Se houver capital excedente, ele será direcionado para reforçar o caixa da companhia. Com base nas informações do Fato Relevante, divulgado ao mercado ontem pela Locamerica, serão emitidas 50 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$ 10 mil, chegando ao total de R$ 500 milhões. As debêntures serão simples, não conversíveis em ações. A emissão será feita em duas séries e será destinada exclusivamente a investidores profissionais. A operação está marcada para 19 de fevereiro. A fusão da Locamerica com a Unidas foi anunciada no dia 27 de dezembro passado, criando a LocamericaUnidas. O negócio cria a segunda maior empresa de locação de carros do País e consolida a liderança do grupo no segmento de terceirização de frotas. A
Locamerica anunciou em dezembro a fusão com a Unidas, criando a segunda maior empresa de locação de veículos e líder no segmento de terceirização de frotas no País
nova companhia nascerá com uma frota de 100 mil veículos, 234 lojas de locação, 72 lojas de seminovos e presença em todos os estados do Brasil, além do Distrito Federal. A combinação de negócios entre as duas empresas envolve uma série de operações, conforme informado à época. No
total, considerando todas as etapas da transação, troca de ações e compra de ações, o negócio deve movimentar R$ 988,5 bilhões. Dentro do escopo, a Locamerica vai adquirir 40,3% das ações representativas do capital social da Unidas por R$ 398,6 milhões. Além disso, a locadora belo-
horizontina vai incorporar 59,7% das ações de emissão da Unidas, movimentando mais R$ 589,9 milhões. A transação também vai contar com um aporte de capital de R$ 92,8 milhões da Fitpart Capital Partners, um tipo de investidor institucional que, segundo o diretor-presidente da Locamerica, Luiz Fernando
Porto, entrou na operação e definirão como serão para viabilizar a conclusão u s a d a s a s m a r c a s do negócio. envolvidas. Porém, não foi só esta a fusão anunciada Aval - Além disso, a pela Locamerica no ano transação ainda passará passado. Em março de pelo crivo do Conselho 2 0 1 7 , a c o m p a n h i a Administrativo de Defesa divulgou a fusão com a Econômica (Cade) e por paranaense Ricci Locadora, consultorias internas que cujos moldes também traçarão um plano de devem nortear a operação negócios mais detalhado com a Unidas.
AEROPORTOS
VAREJO
Anac autoriza o aumento de tarifas
Carrefour Brasil reporta aumento de 7,2% na receita no ano passado
Brasília - A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) autorizou ontem o aumento de 4,5833% nas tarifas aeroportuárias dos terminais administrados pela Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero). Os valores recaem sobre as tarifas de embarque, conexão, pouso e permanência. Com o reajuste, a tarifa máxima de embarque doméstico a ser paga pelos passageiros passará de R$ 29,90 para R$ 31,27. Já a tarifa máxima de embarque internacional de R$ 115,64 para R$ 118,06. A agência autorizou ainda o reajuste nos tetos das tarifas de armazenagem e capatazia de cargas de 2,94%. Os novos valores passarão a valer em 30 dias. “O reajuste foi aplicado sobre os tetos estabelecidos pela Portaria nº 169/SRA, de 17 de janeiro de 2017, considerando a inflação acumulada entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017, medida pela variação do IPCA – Índice de Preços ao Consumidor Amplo do IBGE observada no período”, informa a agência em comunicado. Ranking - A Anac passa a divulgar o ranking com as manifestações dos usuários do transporte aéreo. Os dados, coletados a partir de janeiro de 2017, são apresentados por empresa aérea e podem ser consultados por meio da plataforma www. consumidor.gov.br. Segundo a agência, mais de
FOTOS PÚBLICAS/TÂNIA RÊGO/AGÊNCIA BRASIL
Tarifas aeroportuárias de terminais administrados pela Infraero terão alta de 4,5833%
12 mil demandas de usuários do transporte aéreo foram respondidas em 2017. “Na apuração divulgada hoje (ontem) estão a quantidade de reclamações registradas; o prazo médio de resposta pela empresa; o índice de solução das demandas conforme a avaliação dos consumidores; e o índice de satisfação dos consumidores com o atendimento prestado pelas empresas na plataforma”, informou a Anac. No ranking divulgado pela Anac, a Latam e a Azul aparecem em primeiro lugar no número de reclamações, proporcionalmente, a cada 100 mil passageiros transportados, com 18 reclamações cada. A Latam, que transportou 30,5 milhões de passageiros, foi a mais citada, com 5.479 registros. Já a Azul, teve 3.478
reclamações, para 19,592 milhões de passageiros que usaram a companhia. A Avianca acumulou 1.179 reclamações, com média de 12 registros para 100 mil passageiros embarcados. A média mais baixa ficou com a Gol que recebeu 2.178 reclamações com 29,2 milhões de passageiros atendidos, o quer dá uma média de 7 registros por 100 mil passageiros transportados. Já no ranking que lista o índice de solução das demandas pelas empresas, conforme a avaliação dos consumidores, a Avianca teve o melhor desempenho em 2017, com 77,11% de satisfação dos passageiros que disseram ter conseguido resolver as pendências. A Latam obteve 68,79% nesse indicador de
satisfação, seguida pela Gol, com 66,45% de satisfação dos passageiros. Em último lugar ficou a Azul, com 53,44% de satisfação dos passageiros que fizeram reclamações. No que diz respeito ao atendimento prestado aos clientes, a Azul também apareceu como a pior avaliada no ranking relativo ao atendimento prestado pelas empresas. Na variação de 1 a 5, a empresa ficou com nota 2,08. A Latam recebeu média 2,54 e, a Gol, ganhou uma média 2,65. A companhia aérea mais bem avaliada pelos passageiros foi a Avianca, com 2,96. A Agência Brasil entrou em contato com as empresas, mas não obteve retorno até a publicação da reportagem. (ABr)
São Paulo - O Carrefour Brasil teve receita bruta de R$ 13,629 bilhões no quarto trimestre de 2017, crescimento de 5,3% na comparação com igual período do ano anterior. Com o resultado, a receita acumulada do ano chegou a R$ 49,653 bilhões, aumento de 7,2% ante 2016. No quarto trimestre, o grupo registrou crescimento de 1,4% no critério mesmas lojas, que leva em conta unidades abertas há mais de um ano. Na bandeira Carrefour (que inclui hipermercados), houve recuo de 0,1% no indicador mesmas lojas. As vendas cresceram, no entanto, na rede Atacadão, de atacado de autosserviço. O indicador de vendas mesmas lojas do Atacadão aumentou 2,2%. Sobre o Atacadão, o grupo destacou que o crescimento nas vendas ocorreu mesmo diante do impacto da deflação de alimentos. A companhia ainda destacou que o ritmo de expansão do Atacadão já havia sido forte no ano passado: no quarto trimestre de 2016, a rede registrou crescimento mesmas lojas de 11,2%. A deflação de alimentos tem afetado redes de supermercado e o atacarejo no Brasil porque faz com que a receita nominal cresça num menor ritmo. Ao mesmo tempo, o volume de produtos consumidos no varejo não cresce o suficiente para compensar o efeito da queda de preços para as
empresas. O Atacadão teve uma receita bruta de R$ 9,3 bilhões no quarto trimestre. Considerando a totalidade das lojas, ou seja, incluindo inaugurações feitas ao longo do ano, o aumento foi de 7%. Hipermercados e conveniência - Já na bandeira Carrefour, a receita bruta total chegou a R$ 4,32 bilhões no quarto trimestre. Considerando as inaugurações de lojas, o crescimento total foi de 1,8%, ante igual período do ano anterior. Essa divisão da companhia inclui hipermercados e lojas de conveniência Carrefour Express. A empresa destacou que as vendas de produtos eletrônicos nos hipermercados apresentaram bom desempenho e têm crescido na ordem de dois dígitos. A rede ainda destacou a expansão das vendas no Carrefour Express e no comércio eletrônico. No quarto trimestre de 2017, a companhia abriu 29 novas lojas, elevando o total para 634 ao final de dezembro. A expansão representa um aumento na área de vendas de cerca de 5% frente a 2016. O grupo ainda informou que investiu em melhorias nas lojas: no ano passado, 38 foram reformadas, sendo 31 hipermercados e sete supermercados. (AE)
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ECONOMIA
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HELICĂ“PTEROS
Helibras diversifica para aumentar receita Indústria sediada em Itajubå, Sul de Minas, aposta no segmento de serviços, como manutenção e suporte LEONARDO FRANCIA
A HelicĂłpteros do Brasil (Helibras), com planta em ItajubĂĄ, no Sul de Minas, vem intensificando os negĂłcios no segmento de serviços, como manutenção e suporte a clientes. AlĂŠm disso, a empresa estĂĄ otimista com as vendas para a aviação civil executiva e com o mercado de Ăłleo & gĂĄs offshore nacional, que passou alguns anos estagnado, jĂĄ que seu principal player, a Petrobras, esteve envolvida em escândalos de corrupção e corte de investimentos. Desde o ano passado, a Helibras adotou como estratĂŠgia para gerar mais receita a ampliação da sua atuação no segmento de serviços. Neste perĂodo, a empresa criou linhas de serviço com diferentes opçþes, como controle de gastos, manutenção, reparo ou troca de peças. Outra ação nesta ĂĄrea foi a criação de uma plataforma de atendimento online, onde o cliente pode fazer um pedido e acompanhar o status dele atĂŠ a entrega. “Estamos seguindo a estratĂŠgia traçada para 2017. Trouxemos diversas novidades na ĂĄrea de Suporte & Serviços, resultado do investimento de anos para reforçar e expandir nossa atuação neste segmento. Para este ano, queremos dar continuidade ao trabalho que vem sendo feitoâ€?, resumiu, sem revelar nĂşmeros, o vice-presidente de NegĂłcios
e Serviços da Helibras, Dominique Andreani. Em relação ao mercado de Ăłleo e gĂĄs offshore nacional, o vice-presidente da empresa afirmou que o “olhar ĂŠ de otimismo para 2018â€?. Andreani revelou que, recentemente, a Helibras conquistou a certificação do modelo H175 pela AgĂŞncia Nacional de Aviação Civil (Anac) e jĂĄ estĂĄ apta a operar essa aeronave no PaĂs. “O modelo foi desenvolvido para o mercado de Ăłleo e gĂĄsâ€?, disse. Outro mercado importante para a Helibras ĂŠ a aviação executiva no Brasil, que, segundo Andreani, jĂĄ dĂĄ sinais positivos. “JĂĄ vimos uma melhora em comparação aos dois anos anteriores. Mesmo com o cenĂĄrio econĂ´mico e polĂtico ainda instĂĄvel no PaĂs, tivemos um aumento sensĂvel nas vendas e acreditamos que as perspectivas serĂŁo ainda melhores em 2018â€?, frisou. O mercado de aviação civil ĂŠ tĂŁo importante para a Helibras, que a empresa lançou, em 2017, a Airbus Corporate Helicopters (ACH), uma nova marca criada para atender somente o segmento. A ACH oferece consultoria em design, customização de interior, alĂŠm de serviços de manutenção. Como subsidiĂĄria da divisĂŁo de helicĂłpteros do grupo Airbus e Ăşnica da AmĂŠrica Latina com capacidade industrial, a produção da Helibras em ItajubĂĄ ĂŠ destinada
O Sr. GetĂşlio Bartolomeu Dias, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado CĂ“PIA & ARTE SOLUÇÕES GRĂ FICAS LTDA – EPP, “ImpressĂŁo de material para uso publicitĂĄrioâ€?, “ImpressĂŁo de material para outros usosâ€?, “Fotocopiasâ€?, localizado Ă Rua Dom JosĂŠ Gaspar, n° 745, bairro Coração EucarĂstico, no municĂpio de Belo Horizonte/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação – LO Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
O S.A.R., responsåvel pelo empreendimento denominado SM Mà QUINAS AGR�COLAS INDÚSTRIA E COMÉRCIO LTDA - ME, comÊrcio varejista de produtos metalúrgicos para moagem de cana, localizado na Rua das Princesas, 299, Vila Oeste, Belo Horizonte / MG, CEP 30.532- 070, torna público que protocolizou requerimento de Licença de Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
EMILIANE PAIXĂƒO/DIVULGAĂ‡ĂƒO
ao mercado interno e aos paĂses da AmĂŠrica do Sul, uma vez que o fornecimento de aeronaves no mercado global jĂĄ ĂŠ feito pela Airbus Helicopters. “Atualmente trabalhamos para tornar a empresa um hub de manutenção e modernização na regiĂŁoâ€?, reformou Andreani. Segmento militar Atualmente, a planta de ItajubĂĄ conta com 540 funcionĂĄrios e sua produção estĂĄ voltada para a fabricação do modelo militar H-XBR para as Forças Armadas Brasileiras e na modernização dos modelos Pantera e Fennec, alĂŠm de atender tambĂŠm o mercado civil nacional. O contrato com o MinistĂŠrio da Defesa foi assinado em 2008 e prevĂŞ o fornecimento de 50 modelos para as Forças Armadas, em um negĂłcio da ordem de 1,8 bilhĂŁo de euros e resultado de acordo entre os governos do Brasil e da França. Para a fabricação dos modelos, a planta de ItajubĂĄ recebeu R$ 420 milhĂľes em investimentos. AtĂŠ o momento, a Helibras informou que jĂĄ foram entregues 30 unidades. Os 20 helicĂłpteros restantes serĂŁo entregues atĂŠ 2022, com uma mĂŠdia de quatro aeronaves por ano. “Os programas militares desenvolvidos pela Helibras representaram um salto qualitativo para o PaĂs e deram Ă Helibras uma vantagem competitiva, ampliando seu papel para a indĂşstria nacional de defesa e pelo alto nĂvel de transferĂŞncia de tecnologia. Como Ăşnico fabricante de helicĂłpteros no Brasil, temos um forte comprometimento com o PaĂs e com Minas Geraisâ€?, acrescentou.
A Helibras produz modelo militar e ainda visa a aviação civil e o mercado de óleo e gas offshore
PETRĂ“LEO
Produção da Petrobras cresce 0,4% em 2017 e atinge recorde pelo quarto ano consecutivo
SĂŁo Paulo - A produção mĂŠdia de petrĂłleo da Petrobras no Brasil cresceu 0,4% em 2017 frente ao ano anterior, somando 2,15 milhĂľes de barris por dia (bpd), atingindo um recorde histĂłrico pelo quarto ano consecutivo. Esse ĂŠ tambĂŠm o terceiro ano consecutivo que a companhia cumpre sua meta de produção. A produção prĂłpria de gĂĄs natural da estatal em 2017, de 79,6 milhĂľes de metros cĂşbicos por dia (m3/d), tambĂŠm alcançou volume inĂŠdito. Com isso, a produção total no PaĂs chegou a 2,65 milhĂľes de barris de Ăłleo equivalente por dia (boed), indicando acrĂŠscimo de 0,9%
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 084/2017 torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo nÂş 084/2017, cujo objeto consiste Contratação de empresa para prestação de serviços de seguro de veĂculo. Elcilene Lopes Correa Matos/Presidente da CPL.
EDITAL DE NOTIFICAĂ‡ĂƒO O Banco do Brasil S.A., conforme autorização concedida por intermĂŠdio da Portaria MF nÂş 202, de 21 de julho de 2004, Norma de Execução de DĂvida 0'$ 65$ Qž GH GH MXQKR GH H R FRQWUDWR GH ÂżQDQFLDPHQWR HQWUH HVWH DJHQWH ÂżQDQFHLUR H R V PXWXiULR V DEDL[R LGHQWLÂżFDGR V DSyV HVJRWDGDV DV WHQWDWLYDV GH FLrQFLD SRU PHLR GH QRWLÂżFDomR YLD UHPHVVD SRVWDO $5 NOTIFICA POR OPERAĂ‡ĂƒO INADIMPLIDA DE CRÉDITO FUNDIĂ RIO, que a QmR OLTXLGDomR GD RSHUDomR QR SUD]R Pi[LPR GH QRYHQWD GLDV FRQWDGRV D SDUWLU GD GDWD GH SXEOLFDomR GHVWH (GLWDO UHVXOWDUi QR HQFDPLQKDPHQWR GH processo Ă Procuradoria-Geral da Fazenda Nacional – PGFN, para inscrição em 'tYLGD $WLYD GD 8QLmR H WRUQDUi SDVVtYHO GH LQVFULomR QR &DGDVWUR ,QIRUPDWLYR GH &UpGLWRV QmR 4XLWDGRV GR 6HWRU 3~EOLFR )HGHUDO Âą &DGLQ 3DUD UHDOL]DomR GRV SDJDPHQWRV GHYLGRV R GHYHGRU GHYHUi VH GLULJLU j GHSHQGrQFLD GR %DQFR UHVSRQViYHO SHOD RSHUDomR Nome (VSROLR 'H 0DULD $EDGLD 'H &DVWUR
CPF / CNPJ 658.754.006-68
Nº Operação 40/00013-3
MaurĂcio Menna Barreto Cordeiro Gerente Geral
COMPANHIA TRANSIRAPÉ DE TRANSMISSĂƒO CNPJ/MF NÂş 07.153.003/0001-04 - NIRE 3130002100-9 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA I. Data, Hora e Local – Dia 28 de abril de 2017, Ă s 15:00 horas, na sede social na Avenida do Contorno, 7962, sala 301, Bairro Lourdes, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30110-056. II. Convocação – Fica dispensada a publicação da convocação, nos termos do artigo 124, § 4Âş e realização conforme 133, § 4Âş, ambos da Lei nÂş 6.404/76, face ao comparecimento da totalidade dos acionistas. III. Presenças - A totalidade do capital social, estando, portanto, regularmente instalada a Assembleia, nos termos do artigo 125 a da Lei n.Âş 6.404/76. Dispensada, por unanimidade, na forma do § 2°, do artigo 134 da Lei nÂş 6.404/76, a presença do auditor independente. O Conselho Fiscal nĂŁo estĂĄ instalado. IV. Publicaçþes: Publicadas as Demonstraçþes ContĂĄbeis e Parecer dos Auditores Independentes no dia 21/03/2017, no 'LiULR GR &RPpUFLR SiJLQD H QR GLD 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV SiJLQDV H V. Mesa - Presidente: Enio Luigi Nucci; SecretĂĄrio: JosĂŠ Renato SimĂľes Machado. VI. Ordens do Dia e Deliberaçþes: Os Acionistas presentes apĂłs anĂĄlise e discussĂŁo dos temas previstos na pauta do Edital de Convocação desta Assembleia resolvem: A. Aprovar, sem ressalvas o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes ContĂĄbeis relativas ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2016, com parecer dos auditores independentes. b. &RQVLGHUDQGR R UHVXOWDGR DSXUDGR SHOD &RPSDQKLD QR H[HUFtFLR ÂżQGR em 31 de dezembro de 2016, que aponta um lucro lĂquido no importe de R$18.994.191,47 (dezoito milhĂľes, novecentos e noventa e quatro mil, cento e noventa e um reais e quarenta e sete centavos), os Acionistas, deliberam por unanimidade: i) destinar a importância de R$747.699,16 (setecentos e quarenta e sete mil, seiscentos e noventa e nove reais e dezesseis centavos), Ă conta de Reserva Legal, inferiores aos 5% (cinco por cento) do lucro lĂquido do exercĂcio de 2016, considerando o limite mĂĄximo de 20% (vinte por cento) do Capital Social da Companhia, conforme previsto no artigo 193 da Lei nÂş 6.404/76; (ii) nĂŁo distribuir os dividendos mĂnimos obrigatĂłrios, observado o disposto no §4Âş do Artigo 202 da Lei 6.404/76; e (iii) destinar Ă conta de Reserva de Lucros o importe de R$18.246.492,31 (dezoito milhĂľes, duzentos e quarenta e seis mil, quatrocentos e noventa e dois reais e trinta e um centavos). c. Em relação aos dividendos mĂnimos obrigatĂłrios no valor de R$2.767.909,17 (dois milhĂľes, setecentos e sessenta e sete mil, novecentos e nove reais e dezessete reais), referente ao exercĂcio de 2014, deliberado em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria nÂş 30/03/2015, os Acionistas aprovam, sem UHVVDOYDV H SRU XQDQLPLGDGH SURUURJDU DWp R ÂżQDO GR H[HUFtFLR GH R SUD]R SDUD SDJDPHQWR GRV UHIHULGRV GLYLGHQGRV considerando as necessidades de caixa da Companhia para a implantação do RBNI – Banco de Reatores, que lhe foram autorizados conforme REA nÂş 4.893, de 29/10/2014; d. Aprovar, por unanimidade: (i) a remuneração global anual da Diretoria, para o perĂodo de 01 de abril de 2017 a 31 de março de 2018, no valor total de atĂŠ R$196.580,46 (cento e noventa e seis mil, quinhentos e oitenta reais e quarenta e seis centavos), conforme demonstrativo que, rubricado pelos presentes, ÂżFDUi DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD LL QmR Âż[DU UHPXQHUDomR SDUD R &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR e. Tendo em vista a apuração das metas de PLR relativas ao exercĂcio de 2016, conforme tabelas que, rubricadas pelos presentes e arquivadas na sede da Companhia, aprovar, sem ressalvas e por unanimidade, a inclusĂŁo dos Diretores da Companhia nos resultados da polĂtica de PLR, mediante o pagamento a cada um deles do valor correspondente a 1,7 (um vĂrgula sete) vezes a remuneração mensal percebida. A base serĂĄ a remuneração do mĂŞs de dezembro/2016. f. Em razĂŁo do tĂŠrmino do prazo do mandato do atual Conselho de Administração, e apĂłs apreciação pelos Acionistas, foram eleitos, por unanimidade, os membros do Conselho de Administração, a saber: (i) MARCOS ANTĂ”NIO CARVALHO GOMES, brasileiro, casado, analista de sistemas, portador do RG nÂş 35909381 DETRAN/RJ e inscrito no CPF nÂş 406.623.817-34, com domicĂlio na Rua Grandeza, 219, Bloco A, 15Âş andar, Rio de Janeiro/RJ, CEP 22283-900; (ii) ALEXANDRE VIDIGAL PEREIRA PINTO, brasileiro, casado, Contador, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş MG-2.296.604, expedida pela PC/MG e inscrito no CPF/MF sob o n° 599.600.946-34, residente e domiciliado na Rua Cachoeira de Minas, 198, ap.601, Bairro Gutierrez, Belo Horizonte/ MG, CEP 30441-190; (iii) ENIO LUIGI NUCCI, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG n° 8.410.101 SSP/SP e CPF n° 016.755.578-29, com endereço comercial na Cidade SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Gomes de Carvalho, nÂş 1996, 16Âş andar, Bairro Vila OlĂmpia, CEP 04547-006; (iv) LAURO SÉRGIO VASCONCELOS DAVID, brasileiro, separado, administrador de empresas, portador do RG nÂş M3-373.627, SSP/MG, e inscrito no CPF nÂş 603.695.316-04, com domicĂlio na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua OlimpĂadas, nÂş 66, 8Âş andar, Bairro Vila OlĂmpia, CEP 04551-000; e (v) MARCELO TOSTO DE OLIVEIRA CARVALHO, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador do RG nÂş 6.191.720, SSP/SP, e inscrito no CPF nÂş 007.274.888-56, com domicĂlio na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua OlimpĂadas, nÂş 66, 8Âş andar, Bairro Vila OlĂmpia, CEP 04551-000, cujo mandato vigorarĂĄ atĂŠ a Assembleia Geral OrdinĂĄria – AGO do ano de 2020. Na oportunidade, os Conselheiros eleitos apresentaram as declaraçþes que atendem todos os requisitos previstos na legislação aplicĂĄvel, especialmente os descritos no artigo 147 da Lei nÂş 6.404/76, que nĂŁo estĂŁo impedidos por Lei Especial e nem foram condenados ou estĂŁo sob os efeitos de condenação que os proĂbam de exercer a administração de sociedade empresĂĄria, bem como DSUHVHQWDUDP RV UHVSHFWLYRV FXUUtFXORV SURÂżVVLRQDLV SDUD ÂżQV GH FRPSURYDomR GDV FRQGLo}HV SUHYLVWDV QR DUWLJR GD /HL Qž RV TXDLV ÂżFDUmR DUTXLYDGRV QD VHGH GD &RPSDQKLD VII. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual lavrou-se a presente ata, devidamente aprovada e redigida na forma prevista no §1Âş, do artigo 130, da Lei nÂş 6.404/76 que, apĂłs lida e achada conforme, foi presenciada e assinada e pelos representantes dos Acionistas Transminas Holding S.A. (Enio Luigi Nucci e Marcelo Tosto de Oliveira Carvalho), Furnas Centrais ElĂŠtricas S.A. (Jenner GuimarĂŁes do RĂŞgo e Claudio Danusio de A. Semprine), Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais – Cemig (FlĂĄvio Dutra Doehler) e Empresa Amazonense de TransmissĂŁo de Energia S.A. (Marcelo Tosto de Oliveira Carvalho e Paulo Augusto 1HSRPXFHQR *DUFLD (VWD UHSUHVHQWD FySLD ÂżHO GD RULJLQDO ODYUDGD H DUTXLYDGD QD VHGH GD 6RFLHGDGH &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR Qž 0DULQHO\ GH 3DXOD %RQÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
O Sr. Leandro Campos AraĂşjo, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado STEINERT LATINOAMERICANA TECNOLOGIA DE SEPARAĂ‡ĂƒO LTDA, “Fabricação de outras mĂĄquinas e equipamentos para uso na extração mineral, peças e acessĂłrios, exceto na extração de petrĂłleoâ€?, “Fabricação de mĂĄquinas e equipamentos para saneamento bĂĄsico e ambiental, peças e acessĂłriosâ€?, “Manutenção e reparação de outras mĂĄquinas e equipamentos SDUD XVRV LQGXVWULDLV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH´ Âł)DEULFDomR GH PiTXLQDV H HTXLSDPHQWRV SDUD XVR LQGXVWULDO HVSHFtÂżFR QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH SHoDV H DFHVVyULRV´ localizado Ă Avenida HerĂĄclito MourĂŁo de Miranda, n° 2080, bairro Castelo, no municĂpio de Belo Horizonte/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Ambiental de Operação – LO Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
ANDRADE GUTIERREZ S/A CNPJ/MF N.Âş 17.262.197/0001-30 – NIRE: 3130001481-9 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA NO DIA 29 DE DEZEMBRO DE 2017. Data, Hora e Local: Aos 29 (vinte e nove) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 10h (dez horas), na sede social, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. DecisĂľes Unânimes: a) em razĂŁo das decisĂľes aprovadas na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada nesta data, em que se deliberou a alteração do nĂşmero de integrantes da diretoria da Companhia, procedeu-se Ă eleição dos seus componentes, para o perĂodo TXH VH HVWHQGHUi DWp GH PDLR GH ÂżFDQGR DVVLP FRQVWLWXtGD Presidente: Ricardo Coutinho de Sena, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI n.Âş 30.172/SSPMG, CPF/MF n.Âş 090.927.496-72, com endereço comercial em Belo Horizonte – MG, na Rua Sinval de SĂĄ, n.Âş 70, Cidade Jardim, CEP 30380-070; Vice-Presidente JurĂdico: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo, brasileiro, casado, advogado, CI n.Âş 22.842/OABMG, CPF/MF n.Âş 216.949.156-20, residente e domiciliado no Rio de Janeiro – RJ, com endereço comercial na Av. Bartolomeu Mitre, n.Âş 336, 2Âş andar, Leblon, CEP 22431-00245, tambĂŠm designado para ser o representante legal da Sociedade perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂdica); b) os diretores eleitos declaram, expressamente, nĂŁo estarem incursos nas proibiçþes constantes no artigo 147, da Lei 6404/76; c) a remuneração global anual dos GLUHWRUHV IRL Âż[DGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD GH GH GH]HPEUR GH d) os membros da diretoria renunciaram, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer tipo de remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Ricardo Coutinho de Sena. ClĂĄudio JosĂŠ de Castro Miserani. Claudio Gonçalves Mendonça Santos. JoĂŁo JosĂŠ de AraĂşjo Pereira Pavel. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. Renato Torres de Faria. Ronnie Vaz Moreira. Saulo Alves Pereira Junior. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 6443341 em 11/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez S/A, NIRE 3130001481-9 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
ULTRAFERTIL S.A. CNPJ/MF n°. 02.476.026/0001-36 - NIRE 31300115038 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 08 DE AGOSTO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: Aos 08 (oito) dias do mĂŞs de agosto de 2017, Ă s 14:00h, realizada na sede da sociedade, localizada na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Convocação realizada na forma do Art. 12 do Estatuto Social da UltrafĂŠrtil S.A. (“Companhiaâ€?), mediante correspondĂŞncia eletrĂ´nica enviada por solicitação do Presidente do Conselho de Administração. PRESENÇA E QUĂ“RUM: Presentes os seguintes membros do Conselho de Administração da Companhia: Marcus Vinicius de Faria Penteado; Gustavo SerrĂŁo Chaves; Fabiano Bodanezi Lorenzi; 5REHUWR )XUWDGR GH 0HQGRQoD 0RUHW]VRKQ H 6DPXHO 3HUHLUD 6LOYD (P GHFRUUrQFLD GD YHULÂżFDomR GR TXyUXP GH LQVWDODomR Âż[DGR QR DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD R 3UHVLGHQWH GD 0HVD GHFODURX a reuniĂŁo validamente instalada. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Marcus Vinicius de Faria Penteado, que nomeou a Sra. Talita Vasiunas Costa Silva para secretariar os trabalhos. ORDEM DO DIA: $ SUHVHQWH UHXQLmR WHP SRU ÂżQDOLGDGH FRQVLJQDU D UHQ~QFLD H FRQVHTXHQWH HOHLomR GH PHPEUR da Diretoria, em atendimento ao Art. 15 do Estatuto Social da Companhia. DESENVOLVIMENTO E DELIBERAÇÕES: (i) Os Conselheiros, por unanimidade de votos dos presentes, consignaram a UHQ~QFLD GR 6U Angelo Henrique Rodrigues Stradioto, brasileiro, casado, administrador, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş MG9273329, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 012.454.106-28, com endereço comercial na Rua SapucaĂ, nÂş 383, Bairro Floresta, CEP: 30150-904, Belo Horizonte – MG, ao cargo GH 'LUHWRU 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD GD &RPSDQKLD (ii) Os Conselheiros, por unanimidade de votos dos presentes, aprovaram a eleição do Sr. Igor Bretas de Figueiredo, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG 8315624, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 044.302.166-06, com endereço comercial na Rua Helena, 235, 5Âş andar, SĂŁo Paulo – SP, CEP: 04552-050, como Diretor 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD GD &RPSDQKLD 1RV WHUPRV GR † ž GR DUW GD /HL H SDUiJUDIR VHJXQGR GR $UW GR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD R 'LUHWRU RUD HOHLWR FRPSOHWDUi R SUD]R GH JHVWmR GR PHPEUR VXEVWLWXtGR DWp D $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD SDUD DSURYDomR GH FRQWDV GR H[HUFtFLR GH D VHU UHDOL]DGD HP 2 'LUHWRU RUD HOHLWR WRPDUi SRVVH HP VHX FDUJR PHGLDQWH DVVLQDWXUD GR UHVSHFWLYR WHUPR GH SRVVH ODYUDGR HP OLYUR SUySULR GD &RPSDQKLD 2 'LUHWRU RUD HOHLWR D QmR HVWi LPSHGLGR GH H[HUFHU D DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD SRU OHL HVSHFLDO RX HP YLUWXGH GH FRQGHQDomR inclusive de seu respectivo efeito, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos S~EOLFRV SRU FULPH IDOLPHQWDU GH SUHYDULFDomR SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD DV QRUPDV GH GHIHVD GD FRQFRUUrQFLD FRQWUD DV UHODo}HV GH FRQVXPR D Ip S~EOLFD RX D SURSULHGDGH E QmR RFXSD FDUJR HP VRFLHGDGH que possa ser considerada concorrente com a Companhia; e (c) nĂŁo tem, e tampouco representa, LQWHUHVVH FRQĂ€LWDQWH FRP R GD &RPSDQKLD WXGR QRV WHUPRV GR DUW GD /HL Qž (P YLUWXGH da deliberação tomada acima, a diretoria passa a ter a seguinte composição: Membros/Cargo: Alessandro Pena da Gama - Diretor-Presidente; Igor Bretas de Figueiredo - Diretor sem designação HVSHFLÂżFD 5HQDWR 0DQJXHLUD 6DOHPH 'LUHWRU VHP GHVLJQDomR HVSHFtÂżFD Mandato: AGO de 2018. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a tratar, o Presidente da mesa declarou encerrados os trabalhos, tendo sido lavrada a presente ata, que foi lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes. [Assinaturas: Mesa: Marcus Vinicius de Faria Penteado; Talita Vasiunas Costa Silva, 6HFUHWiULD &RQVHOKHLURV 3UHVHQWHV 6UV 0DUFXV 9LQLFLXV GH )DULD 3HQWHDGR *XVWDYR 6HUUmR &KDYHV Fabiano Bodanezi Lorenzi; Roberto Furtado de Mendonça Moretzsohn; e Samuel Pereira Silva.] &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H TXH IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD GD PHVD Talita Vasiunas Costa Silva 6HFUHWiULD CertidĂŁo: -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qƒ HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
em relação a 2016. A marca tambĂŠm constitui um novo recorde. No ano passado, a mĂŠdia anual da produção operada (considerando Petrobras e seus parceiros) na camada prĂŠ-sal foi a maior da histĂłria da companhia, com a marca de 1,29 milhĂŁo de bpd, indicando aumento de 26% ante 2016. AlĂŠm disso, a petroleira e seus parceiros atingiram em dezembro recorde mensal (1,36 milhĂŁo de bpd) e diĂĄrio (1,48 milhĂŁo de bpd em 4 de dezembro) naquela camada. O desempenho ĂŠ atribuĂdo a maior produção no campo de Lula, com a interligação de novos poços Ă s plataformas tipo FPSOs Cidade de Saquarema, Cidade de MaricĂĄ e Cidade de ItaguaĂ, alĂŠm do inĂcio da operação da plataforma P-66 - e do campo de Lapa - com a interligação de novos poços ao FPSO A COLORFUL INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA, por determinação as Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, tona publico que foi solicitado atravĂŠs do processo administrativo NÂş 48940/2017, a LOC 9 Licença de Operação Corretiva), para a atividade de fabricação de artefatos de material plĂĄstico SDUD RXWURV XVRV QmR HVSHFLÂżFDGRV UHFXperação de material plĂĄstico, localizada na Rua Cinco, 231, Bandeirinhas – Betim/MG.
Cidade de Caraguatatuba ambos localizados no prĂŠ-sal da Bacia de Santos. O inĂcio de produção do FPSO Pioneiro de Libra, que opera no campo de Mero, tambĂŠm no prĂŠ-sal da Bacia de Santos, foi outro fator que contribuiu para o aumento da produção. O Ăndice de aproveitamento de gĂĄs da Petrobras no Brasil foi de 96,5% em 2017, outro recorde. Esse resultado ĂŠ consequĂŞncia dos avanços obtidos, nos Ăşltimos anos, pelo Programa de Otimização do Aproveitamento de GĂĄs. No exterior - A produção mĂŠdia de petrĂłleo no exterior caiu 20% em 2017, somando 64 mil bpd, enquanto a produção mĂŠdia de gĂĄs natural diminuiu 39% na mesma base de comparação, ficando em 8,3 milhĂľes m3/d. A queda se deve, principalmente, aos desinvestimentos, como a venda da Petrobras Argentina. Considerando o Brasil e o exterior, a produção mĂŠdia somente de petrĂłleo, em 2017, foi de 2,22 milhĂľes bpd e a produção mĂŠdia anual de petrĂłleo e gĂĄs foi de 2,77 milhĂľes boed. (AE)
JUĂ?ZO DE DIREITO DA 23ÂŞ V. CĂ?VEL DE B.HTE - MG - Edital de Citação - Prazo 30(trinta) dias - A Doutora Renata %RPÂżP 3DFKHFR 00ž -XL] GH 'LUHLWR GD 9DUD DFLPD QD IRUPD GD /HL HWF )D] 6DEHU D WRGRV TXH R SUHVHQWH YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R SURFHVVDP VH RV WHUPRV GH XPD $omR 0RQLWyULD UHTXHULGD SRU &$6$ Ă’1,&$ 0$7(5,$,6 '( &216758dÂ2 /7'$ HP IDFH GH &$5/26 $/(;$1'5( '( 2/,9(,5$ VHQGR TXH RV 5pX V IRL UDP GHFODUDGR V HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR p R SUHVHQWH SDUD FLWDU R V 5e8 V &$5/26 $/(;$1'5( '( 2/,9(,5$ SRUWDGRU GR &3) SDUD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV SDJDU D TXDQWLD GH 5 WULQWD H FLQFR PLO RLWRFHQWRV H TXDUHQWD H VHWH UHDLV H TXDUHQWD H QRYH FHQWDYRV ÂżFDQGR LVHQWR GH FXVWDV H KRQRUiULRV GH DGYRJDGR RX RIHUHFHU HPEDUJRV TXH VXVSHQGHUmR D HÂżFiFLD GR PDQGDGR MXGLFLDO 1mR VHQGR HPEDUJDGD D DomR FRQVWLWXLU VH D GH SOHQR GLUHLWR R 7tWXOR ([HFXWLYR -XGLFLDO FRQYHUWHQGR VH HVWH HP 0DQGDGR ([HFXWLYR SURVVHJXLQGR VH QD IRUPD SUHYLVWD QR /LYUR , 7tWXOR 9,,, &DStWXOR ; GR &yGLJR GH 3URFHVVR &LYLO (VWH (GLWDO VHUi DÂż[DGR QR OXJDU GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD /HL %HOR +RUL]RQWH 0* GH QRYHPEUR GH $ (VFULYm -XGLFLDO 1iGLD 0DULD 9LGD R VXEVFUHYL $ -Xt]D GH 'LUHLWR BBBBBBBBBBBBBBBBBBB 5HQDWD %RPÂżP 3DFKHFR 3URFHVVR Q~PHUR 2$% 0*
SINDINFOR - SINDICATO DAS EMPRESAS DE PROCESSAMENTO DE DADOS, INFORMĂ TICA, SOFTWARE E SERVIÇOS EM TECNOLOGIA DA INFORMAĂ‡ĂƒO DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE DIVULGAĂ‡ĂƒO Conforme artigo 605 da CLT, promovemos a divulgação da tabela para o recolhimento da contribuição sindical de 2018. Tabela para cĂĄlculo da Contribuição Sindical 2018 Linha Classe de Capital Social (R$) AlĂquota Parcela a Adicionar 01 0,01 a 4.960,50 Contribuição MĂnima 200,75 02 4.960,51 a 20.921,00 0,8% 161,61 03 20.921,01 a 99.210,00 0,2% 432,72 04 99.210,01 a 9.921.000,00 0,1% 597,29 05 9.921.000,01 a 62.912.000,00 0,02% 13.763,58 06 62.912.000,01 em diante Contribuição MĂĄxima 34.636,45 Belo Horizonte, 15 de janeiro de 2018 Welington Teixeira Santos - Presidente
AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S/A CNPJ/MF N.Âş 39.469.291/0001-05 – NIRE 3130001999-3 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 18 DE OUTUBRO DE 2017. Data, Hora, Local: Aos dezoito dias do mĂŞs de outubro de 2017, Ă s 9h (nove horas), na sede social, em Belo Horizonte - MG, na Rua dos Pampas, n.Âş 568, sala 01, Prado, CEP 30411-030. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Clorivaldo Bisinoto. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a convocação nos termos do artigo 124, § 4.Âş da Lei n.Âş 6.404/76, em decorrĂŞncia da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) nomeação dos contadores Robson Monteiro Jorge, CI CRC/MG n.Âş 089812/O-6, CPF/MF n.Âş 370.283.596-20, Edilene Mapa de Aguiar Soares, CRC/MG n.Âş 076.566-0-3, CPF/MF n.Âş 033.715.396-52, e Gabriel de Assis, CRC n.Âş 027.673/O-0, CPF/MF n.Âş 200.216.826-15, como peritos responsĂĄveis pela elaboração do Laudo de Avaliação, a valor contĂĄbil, de quatro Rolos Compactadores PE CAM, ano de fabricação 2013, marca Hamm, modelo 3520P, nĂşmeros de sĂŠrie H21762086, pelo valor de R$ 264.142,31 (duzentos e sessenta e quatro mil, cento e quarenta e dois reais e trinta e um centavos), H21762087 pelo valor de R$ 272.944,17 (duzentos e setenta e dois mil, novecentos e quarenta e quatro reais, dezessete centavos), H21762105 pelo valor de R$ 259.115,73 (duzentos e cinquenta e nove mil, cento e quinze reais e setenta e trĂŞs centavos) e H21762107 pelo valor de R$ 290.117,79 (duzentos e noventa mil, cento e dezessete reais, setenta e nove centavos) que serĂŁo conferidos para aumento de capital social da Companhia, nos termos dos artigos 7Âş e 8Âş da Lei n.Âş 6.404/76, cujo Laudo de Avaliação ĂŠ neste ato aprovado pela totalidade dos acionistas; b) aumentar o atual capital social da Companhia em R$ 1.086.320,00 (um milhĂŁo, oitenta e seis mil, trezentos e vinte reais), passando o capital social de R$ 1.493.242.276,00 (um bilhĂŁo, quatrocentos e noventa e trĂŞs milhĂľes, duzentos e quarenta e dois mil, duzentos e setenta e seis reais) para R$ 1.494.328.596,00 (um bilhĂŁo, quatrocentos e noventa e quatro milhĂľes, trezentos e vinte e oito mil, quinhentos e noventa e seis reais), subscrito e integralizado neste ato pela acionista Andrade Gutierrez Engenharia S/A, mediante a transferĂŞncia para a Companhia dos bens mĂłveis acima descritos, pelo que a subscritora receberĂĄ 1.086.320 (um milhĂŁo, oitenta e seis mil, trezentas e vinte) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada uma, renunciando os demais acionistas ao direito de preferĂŞncia de subscrição dessas novas açþes, alterando-se a redação do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social, como se segue: “Artigo 5Âş - O capital social ĂŠ de R$ 1.494.328.596,00 (um bilhĂŁo, quatrocentos e noventa e quatro milhĂľes, trezentos e vinte e oito mil, quinhentos e noventa e seis reais), totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional e em bens, dividido em 1.494.328.596 (um bilhĂŁo, quatrocentas e noventa e quatro milhĂľes, trezentas e vinte e oito mil, quinhentas e noventa e seis) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor nominal de R$ 1,00 (um real) cada umaâ€?. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/ADPAR – Administração e Participaçþes Ltda: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo e Eder Carvalho MagalhĂŁes. p/Andrade Gutierrez Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Gustavo Braga Mercher Coutinho; p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 6440800 em 10/01/2018 da Empresa AG Construçþes E Serviços S/A, NIRE 3130001999-3 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
ECONOMIA
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FREE IMAGENS/DIVULGAÇÃO
ENERGIA
Mercado livre pode reduzir custos para as empresas Especialistas recomendam cautela GABRIELA PEDROSO
Com preços competitivos e atraentes frente a maioria das tarifas praticadas pelas distribuidoras no ambiente cativo em todo o País, o mercado livre de energia tem se mostrado, cada vez mais, uma oportunidade de redução de custos para empresários e, em 2018, deve continuar ganhando espaço no Brasil. A expectativa de especialistas da área é de que, neste ano, o segmento, que negocia diretamente com o cliente a venda do insumo, deve acompanhar o comportamento dos últimos anos e seguir em expansão. “Caso a economia cresça de forma real e sustentável, esse processo pode assumir proporções muito maiores, porque a informação vai passando de boca a boca entre os empresários e essa modalidade de livre contratação vai se tornar ainda mais conhecida”, avalia o ex-presidente da Associação Brasileira de
Pequenas Centrais Hidrelétricas e Centrais Geradoras Hidrelétricas (Abrapch) e presidente da Enercons Consultoria em Energia, Ivo Pugnaloni. Ele prevê um crescimento do mercado livre no País em torno de 25%. Assim como Pugnaloni, o consultor de energia Rafael Herzberg, que atua no estado de São Paulo, reconhece que o contexto econômico brasileiro atual é favorável à migração das empresas, principalmente as indústrias, para o mercado livre. Herzberg pondera, entretanto, que os atrativos e a aparente simplicidade na adoção desse modelo de contratação muitas vezes podem esconder os seus pontos fracos, que devem ser rigorosamente levados em consideração na hora da opção pela mudança. Como exemplo, o consultor cita o fato de que se o cliente no mercado livre compra energia e não a utiliza, ele precisa vendê-la. Nessa negociação, po-
Previsão é de crescimento do setor em 25% no País neste ano, mas recomendação é de análise do setor elétrico antes da migração
rém, alerta Herzberg, o consumidor pode perder dinheiro. “Realmente acho que o ambiente livre tem algumas diferenças importantes em relação ao cativo e pode oferecer vantagens competitivas importantes. No entanto, ele representa mais riscos, por conta das questões institucionais do setor elétrico no Brasil, que não goza de credibilidade”, destaca. Em 2017, a Enercons Consultoria em Energia aponta que seus clientes reduziram os custos com o insumo em 20% com a compra do mercado livre de energia. Em valores correntes, a economia teria sido da ordem de R$ 2,068 milhões. Pugnaloni explica que os preços elevados praticados
no mercado cativo têm influenciado cada vez mais a migração, hoje intensa entre as empresas de médio porte, principalmente. Esse grupo está inserido entre os consumidores especiais, cujo contrato é de 500kW a 3 mil kW. O mercado livre de energia responde, hoje, por 30% de todo o consumo do País. Segundo Herzberg, a maior parte dos estados contam com um preço corrente para entrega futura, nesse segmento, em torno de R$ 200/MWh, caso da energia convencional, e de R$ 250/ MWh, para a energia incentivada. Enquanto isso, no mercado cativo, o custo é de cerca de R$ 300/ MWh, podendo ultrapassar este valor em alguns casos.
Migração - “A maior parte das concessionárias tem tarifas estabelecidas pela Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) que são acima das oferecidas no mercado livre. Hoje, entretanto, não existe no País solidez para tomar decisão de longo prazo. Se fosse cliente cativo e pensasse na migração, faria análise grande do setor elétrico como um todo antes de tomar a decisão”, afirma o consultor de energia, lembrando que cada consumidor tem um perfil de modelo mais adequado à sua realidade. No ano passado, a CMU Comercializadora de Energia, com sede em Belo Horizonte, viu a carteira de clientes crescer cerca de
12%. Para o diretor-geral da empresa, Walter Fróes, 2018, no entanto, começou indefinido para o mercado livre de energia. De acordo com ele, apesar da expectativa de queda nos preços do insumo devido à previsão de temporada de chuvas para este ano, o aquecimento da economia pode puxar os valores novamente para cima, afetando o segmento. “Isso dificulta um pouco a migração, porque se o mercado livre estiver caro, ele se torna menos atrativo. Logo, o mercado livre, se tiver crescimento, não deve ser tão grande como foi em 2015, quando houve migração em massa. Crescimento deve ser pontual neste ano”, analisa Fróes.
Chuvas devem evitar cobranças extras Geração solar tende a dobrar no Brasil São Paulo - Chuvas favoráveis vistas desde dezembro na região das hidrelétricas brasileiras devem continuar até abril, o que pode levar o País a ter em 2018 o melhor período úmido em termos de recuperação dos reservatórios hídricos em anos, disse ontem à reportagem um especialista da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCCE). Se confirmada a projeção mais otimista, as contas de luz podem atravessar ao menos o primeiro trimestre sem cobranças adicionais das chamadas bandeiras tarifárias, que geram custos extras para os consumidores quando a oferta de energia é mais restrita devido à falta de água nas hidrelétricas. O gerente de Preços da CCEE, Rodrigo Sacchi, disse que nesse ritmo os reservatórios do País podem fechar abril com cerca de 60% da capacidade, um nível considerado “confortável”, mesmo após tocarem em novembro do ano passado o menor nível em 20 anos.
“A tendência é que, dada essa melhora hidrológica, a gente consiga atingir ao final do período úmido níveis médios de armazenamento satisfatórios... melhores que nos últimos anos”, afirmou Sacchi. A região Sudeste, que concentra a maior parte dos reservatórios, deve receber em janeiro chuvas em 105% da média histórica, que cairiam levemente em fevereiro e março para 96% da média, segundo projeções da CCEE. Em abril as precipitações devem ser de 95% da média. “Isso realmente configura um período úmido bastante favorável, próximo da média histórica na região Sudeste, diferente do que vinha acontecendo nos últimos anos”, adicionou Sacchi. A última vez em que as chuvas na região das hidrelétricas do Sudeste ficaram nesse nível foi em 2013, quando alcançaram 96% da média histórica entre janeiro e abril, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS).
A própria CCEE havia estimado anteriormente que as chuvas entre o final de 2017 e abril de 2018 ficariam abaixo da média histórica, um cenário que começou a mudar na reta final do ano passado. A hidrologia favorável ainda deve fazer com que as hidrelétricas produzam no primeiro trimestre acima de suas garantias físicas, que é o montante de eletricidade que elas podem vender no mercado, disse Sacchi. Com isso, não haveria o chamado déficit de geração hidrelétrica no período, um problema que vem sendo registrado no País desde 2014 devido às baixas precipitações na região das usinas. Esse cenário manteria as contas de luz em bandeira tarifária verde, já acionada em janeiro, que não gera cobranças adicionais para os consumidores. As hidrelétricas respondem por cerca de 60% da capacidade de geração do Brasil, segundo dados da Aneel. (Reuters)
São Paulo - O Brasil pode mais do que dobrar a capacidade instalada em grandes usinas de geração de energia solar neste ano, apontou ontem a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) em relatório. O órgão regulador estima que até 1 gigawatt em novas centrais fotovoltaicas podem ser concluídas neste ano, mais do que os 935 megawatts em projetos de grande porte já em operação no País atualmente. Os números mostram o enorme potencial de avanço da energia solar no Brasil. O País, que sempre apostou suas fichas em grandes hidrelétricas, começou a realizar licitações públicas para viabilizar projetos solares apenas em 2014-- e a fonte ainda representa menos de 1% de sua capacidade instalada de geração. Segundo o relatório
da Aneel, assinado pela área de fiscalização da agência, cerca de 781 megawatts dos empreendimentos solares previstos para 2018 têm alta probabilidade de serem concluídos no prazo. Outros 231 megawatts previstos são apontados como com “viabilidade média” para implementação nesse horizonte. De acordo com o documento, as usinas com alta viabilidade são as que já possuem todas as licenças ambientais e obras em andamento, enquanto as de média viabilidade ainda não iniciaram a construção ou não concluíram o licenciamento. O Brasil fechou 2017 com pouco mais de 1 gigawatt em usinas solares, dos quais 935 megawatts em projetos de grande porte e cerca de 164 megawatts em geração distribuída-- geralmente
placas fotovoltaicas instaladas em telhados de indústrias, residências ou comércios. O relatório da Aneel aponta ainda 100 megawatts em projetos de usinas solares vistos como problemáticos, com “baixa viabilidade”. Segundo o documento, já há processos em andamento na Aneel para revogação da autorização desses empreendimentos. O baixo volume de projetos com problemas para sair do papel vem após um leilão inédito em agosto passado oferecer a investidores a oportunidade de pagar prêmios em troca de desistir sem multas de seus empreendimentos. Na ocasião, nove usinas fotovoltaicas tiveram os contratos cancelados. (Reuters)
Minas Gerais atrai investimentos em usinas fotovotaicas DA REDAÇÃO
O elevado índice de radiação solar e a localização geográfica central, considerando o sistema elétrico nacional, tornam a porção setentrional de Minas Gerais uma das regiões brasileiras mais indicadas para desenvolvimento e implantação de empreendimentos fotovoltaicos, que geram energia elétrica através da captação da luz solar. Tais caraterísticas favoráveis têm atraído, nos últimos anos, empresas nacionais e estrangeiras interessadas no potencial
energético local. O governo mineiro oferece incentivos e aprimorou a legislação ambiental para atrair investimentos, gerando emprego e renda na região. Até o momento, o governo federal realizou três leilões – um em 2014 e dois em 2015 – para contratação de energia exclusiva de fonte solar. Dos 94 empreendimentos contratados nestes leilões, 17 se localizam em território mineiro – Minas Gerais fica atrás apenas da Bahia –, com uma estimativa de investimentos na ordem de R$ 2,2 bilhões e uma previsão de faturamento, em valores presentes, nos
20 anos de contratação, de R$ 6,8 bilhões. “No longo prazo acreditamos que a energia solar fotovoltaica produzirá efeitos positivos em regiões carentes do Estado como o Norte, Noroeste e Jequitinhonha. A instalação desses empreendimentos demanda mão de obra qualificada na região e também representam valorização da terra para os proprietários rurais, que passam a ter a oportunidade de arrendamento de parte de suas propriedades por períodos longos de 20 a 25 anos, complementando a sua renda tradicional advinda do agronegócio», destaca o
superintendente de Política Mineral, Energética e Logística da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes), Guilherme Augusto Duarte de Faria. Segundo dados da Agência Brasileira de Energia Elétrica (Aneel) cinco empreendimentos já entraram em operação na região, todos localizados no município de Pirapora, no Território Norte. Juntas, as usinas geram uma potência total de 150MW, suficientes para atender 123 mil residências médias (consumo de 250
kwh por mês). O investimento total nos cinco empreendimentos foi de R$ 640,8 milhões. “Os investimentos em usinas de geração de energia solar fotovoltaica em Minas Gerais também geram efeitos positivos em sua cadeia de valor em várias regiões do Estado, pois indústrias tradicionais do setor metal mecânico e eletroeletrônica passam a ter a oportunidade de diversificar sua produção para esse setor”, diz o superintendente da Sedectes. Os demais 12 empreendimentos estão previstos para serem instalados na região
nos próximos anos. Destes, oito estão em construção em Pirapora (4) e Paracatu (4) e devem entrar em operação até o primeiro semestre de 2018. O investimento total ultrapassa a cifra de R$ 1 bilhão. As quatro restantes vão ser instaladas em Pirapora (2) e Guimarânia (2) e já se encontram contratadas, mas ainda não entraram em fase de construção. Quando todos os 17 empreendimentos estiverem em operação, a energia gerada será equivalente ao consumo de aproximadamente 400 mil residências. Com informações da Agência Minas.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
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INTERNACIONAL REUTERS / CARLOS BARRIA
EUA
DiscussĂŁo partidĂĄria sobre imigração quase para governo federal Congresso e Casa Branca tĂŞm embate polĂtico SĂŁo Paulo - A discussĂŁo partidĂĄria sobre a polĂtica de imigração ontem deixou o Congresso dos Estados Unidos e a Casa Branca prĂłximos a uma possĂvel paralisação do governo federal no fim desta semana, embora Wall Street tenha esperanças em um acordo para evitar essa situação. A aprovação de outra lei temporĂĄria de financiamento pelo Congresso liderado pelos republicanos antes do prazo final de sexta-feira parecia um resultado provĂĄvel, disseram analistas polĂticos, reconhecendo ao mesmo tempo que o clima de negociação entre democratas e republicanos se torna cada vez mais venenoso. O financiamento do governo para o atual ano fiscal acaba Ă meia noite de sexta-feira.
Conforme o presidente republicano Donald Trump e o senador democrata Dick Durbi trocam acusaçþes sobre a interrupção no diĂĄlogo para um acordo para salvar da deportação os chamados imigrantes sonhadores - aqueles levados ao paĂs ilegalmente como crianças -, os riscos de uma paralisação pareciam maiores, se nĂŁo esmagadores. “Esperamos a chegada de outra extensĂŁo de curto prazoâ€? do financiamento federal para evitar uma paralisação parcial do governo e mantĂŞ-lo funcionando em fevereiro, apontou o analista Ed Mills da Raymond James. Mercado - Mills advertiu que “esta ĂŠ provavelmente uma semana suscetĂvel ao desastre e o potencial
de uma paralisação do governo ĂŠ elevado. Se uma paralisação ocorrer, nĂŁo esperamos muita reação do mercado.â€? Se ocorrer uma “resolução de continuidadeâ€? temporĂĄria, serĂĄ a quarta medida deste tipo desde que o ano fiscal federal de 2018 começou em 1Âş de outubro, um sinal da sĂŠria luta de Washington para aprovar leis de gastos. A pequena margem de controle republicano no Senado signifi ca que o partido de Trump vai precisar de algum apoio dos democratas para solucionar o impasse do financiamento do governo. Democratas tĂŞm dito que querem uma lei de prevenção Ă paralisação do governo que proteja os imigrantes sonhadores, a maioria jovens hispânicos. (Reuters)
Trump vai precisar de apoio dos democratas para para solucionar impasse no governo
China quer ajuda pela paz com Coreia Pequim - O presidente da China, Xi Jinping, disse ao presidente dos EUA, Donald Trump, durante ligação telefĂ´nica, que o governo chinĂŞs estĂĄ pronto para trabalhar com Washington em uma solução para a questĂŁo nuclear da PenĂnsula Coreana, informou ontem a mĂdia estatal chinesa. Todas as partes envolvidas precisam criar condiçþes para a retomada de conversas sobre a PenĂnsula Coreana, afirmou Xi, de acordo com a agĂŞncia de notĂcias Xinhua. Ainda na ligação, Xi afirmou ontem a Trump que China e EUA precisam adotar medidas construtivas para resolver questĂľes econĂ´micas e comerciais de interesse mĂştuo,
ARGENTINA
SuperĂĄvit comercial - Na semana passada, a China divulgou um superĂĄvit comercial recorde com os EUA em 2017, gerando preocupaçþes de que o governo Trump possa recorrer a penalidades mais duras e outras iniciativas comerciais contra Pequim. Autoridades das coreias do Sul e do Norte iniciaram conversas hĂĄ uma semana, para tratar principalmente da participação dos norte-coreanos na OlimpĂada de Inverno a ser realizada na sul-coreana Pyeongchang no prĂłximo mĂŞs. (Reuters)
PETRĂ“LEO
Taxa portuĂĄria reduzirĂĄ custos em 40%
EDUARDO FLORES / EL CIUDADANO
Buenos Aires - A Argentina estabeleceu uma taxa mĂĄxima a ser paga por serviços portuĂĄrios de embarque e desembarque, segundo publicação do governo no DiĂĄrio Oficial de ontem, uma mudança que o MinistĂŠrio do Transporte informou que reduzirĂĄ os custos de atracação em atĂŠ 40%. O movimento, antecipado anteriormente pela Reuters, ocorre em um momento em que o presidente MaurĂcio Macri procura reduzir os custos de exportação de alimentos do paĂs, terceiro maior exportador global de soja e milho. Sob as novas regras as taxas mĂĄximas diminuirĂŁo entre 20% e 40%. “Isso irĂĄ melhorar os custos de logĂstica e a transparĂŞncia do mercado. É mais um passo que permitirĂĄ que o setor portuĂĄrio continue crescendoâ€?, apontou em comunicado o subsecretĂĄrio nacional de portos e hidrovias no MinistĂŠrio dos Transportes, Jorge Metz. Metz disse Ă Reuters em novembro que o custo dos
atravĂŠs da abertura de seus mercados e ampliando os benefĂcios da cooperação, segundo a Xinhua.
Governo argentino, com sede na Casa Rosada, quer reduzir custos de exportação de alimentos
serviços de atracação em RosĂĄrio, o ponto de partida para 80% das exportaçþes agrĂcolas da Argentina, era de cerca de US$ 108 mil por navio. Isso representa cerca de 30% dos custos portuĂĄrios totais de cada barco.
GCT – GERENCIAMENTO E CONTROLE DE TRĂ‚NSITO S/A CNPJ 01.466.431/0001-00 - NIRE 3130010021-9 ATA DE ASSEMBLEIA ESPECIAL DE PREFERENCIALISTAS REALIZADA EM 1Âş DE DEZEMBRO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: Em 1Âş de dezembro de 2017, Ă s 09:00 horas, na sede da GCT – Gerenciamento e Controle de Trânsito S/A, localizada na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nÂş 7.500, 2Âş andar, sala 201, bairro CalifĂłrnia, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30855-450 (“Companhiaâ€?). PRESENÇA: Presente o acionista titular da totalidade das Açþes Preferenciais Classe A, Sr. AndrĂŠ Rocha Baeta (“AndrĂŠâ€?), conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. CONVOCAĂ‡ĂƒO/PUBLICAÇÕES: Dispensada a convocação e publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença e anuĂŞncia da totalidade dos acionistas, conforme disposto no art. 124, §4Âş, da Lei 6.404/1976 (“Lei das S/Aâ€?). MESA: Por indicação do acionista presente, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Pedro de Freitas Fenelon, que indicou como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. AndrĂŠ Rocha Baeta. ORDEM DO DIA: Deliberar, na forma do art. 136, §1Âş, da Lei das S/A, sobre a criação de valor nominal para açþes preferencias classe A de emissĂŁo da Companhia, alteração do valor do dividendo atribuĂdo Ă s açþes preferenciais classe A da Companhia, exclusĂŁo da hipĂłtese de conversĂŁo das açþes preferenciais em ordinĂĄrias e criação de hipĂłtese de resgate das açþes preferenciais classe A da Companhia. LEITURA DE DOCUMENTOS E LAVRATURA DA ATA: Dispensada a leitura dos documentos relacionados Ă s matĂŠrias a serem deliberadas nesta Assembleia Especial de Preferencialistas, uma vez que sĂŁo do inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia, e autorizada a lavratura desta ata na forma de sumĂĄrio, nos termos do Art. 130, §1Âş, da Lei das S/A. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia, o acionista detentor da totalidade das açþes preferenciais classe A da Companhia, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, deliberou pela aprovação prĂŠvia, nos termos do art. 136, §1Âş, da Lei das S/A, da deliberação a ser votada nesta data, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, a ser realizada Ă s 10:00, acerca dos direitos das Do}HV SUHIHUHQFLDLV FODVVH $ GD &RPSDQKLD WHQGR VLGR WRPDGDV DV VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV FXMD HÂżFiFLD ÂżFD FRQGLFLRQDGD Ă aprovação dos acionistas titulares de açþes ordinĂĄrias da Companhia: (i) Aprovar a criação de valor nominal de R$0,01 (um centavo) por ação preferencial, na forma do art. 11, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/1976, e a alteração do valor dos dividendos atribuĂdos Ă s açþes preferencias classe A da Companhia, estabelecendo-se que, a partir do exercĂcio que se iniciarĂĄ em 1Âş de MDQHLUR GH DV Do}HV SUHIHUHQFLDLV GD &RPSDQKLD SDVVDUmR D ID]HU MXV DR UHFHELPHQWR GH GLYLGHQGR Âż[R SULRULWiULR DQXal, calculado de forma pro rata tempore, no valor de R$4,04 (quatro reais e quatro centavos de real) para cada uma das açþes preferenciais de emissĂŁo da Companhia. Aprovar a exclusĂŁo da hipĂłtese de conversĂŁo das açþes preferenciais da Companhia em açþes ordinĂĄrias, mediante aprovação de 2/3 (dois terços) das açþes com direito a voto, conforme anteriormente previa no Artigo 5Âş, ParĂĄgrafo Segundo do Estatuto Social. Aprovar a criação de hipĂłtese de resgate das açþes preferenciais da Companhia, conforme nova redação do artigo 7Âş do Estatuto Social aprovada abaixo. Em função da deliberação ora aprovada, o acionista titular da totalidade das açþes preferenciais classe A da Companhia aprova a sugestĂŁo de nova redação para o artigo 7Âş do Estatuto Social: Artigo 7Âş. As açþes preferenciais classe A nĂŁo terĂŁo direito a voto nas deliberaçþes sociais. §1Âş $V Do}HV SUHIHUHQFLDLV FODVVH $ WHUmR GLUHLWR DR UHFHELPHQWR GH GLYLGHQGR Âż[R SULRULWiULR DQXDO FRUUHVSRQGHQWH D 5 TXDWUR UHDLV H TXDWUR FHQWDYRV GH UHDO SRU DomR FDOFXODGRV SUR UDWD WHPSRUH (P QHQKXPD KLSyWHVH DV Do}HV SUHIHUHQFLDLV SDUWLFLSDP GRV OXFURV UHPDQHVFHQWHV RX GLYLGHQGRV GLVWULEXtGRV SHOD &RPSDQKLD HP H[FHVVR DR GLYLGHQGR Âż[R DTXL HVWDEHOHFLGR H QRV WHUPRV GR DUW † ž GD /HL Qž DV Do}HV SUHIHUHQFLDLV QmR SDUWLFLSDUmR GRV DXPHQWRV GH FDSLWDO VRFLDO GHFRUUHQWHV GH FDSLWDOL]DomR GH UHVHUYDV RX OXFURV 2V GLYLGHQGRV Âż[RV FRQIHULGRV jV Do}HV SUHIHUHQFLDLV SRGHUmR VHU SDJRV PHGLDQWH XWLOL]DomR GH UHVHUYDV GH FDSLWDO QRV WHUPRV GR DUW † ž H DUW 9 GD /HL Qž QRV H[HUFtFLRV VRFLDLV HP TXH D &RPSDQKLD QmR WHQKD DFXPXODGR OXFUR VXÂżFLHQWH SDUD VHX SDJDPHQWR VH DVVLP GHOLEHUDGR SHORV DFLRQLVWDV WLWXODUHV GD PDLRULD GDV Do}HV FRP GLUHLWR GH YRWR $V Do}HV SUHIHUHQFLDLV DGTXLULUmR R GLUHLWR GH YRWR DSHQDV VH D &RPSDQKLD GHL[DU GH SDJDU SRU WUrV H[HUFtFLRV FRQVHFXWLYRV RV GLYLGHQGRV Âż[RV D TXH Âż]HUHP MXV GLUHLWR TXH VRPHQWH FRQVHUYDUmR DWp TXH D &RPSDQKD UHWRUQH D SDJDU R GLYLGHQGR Âż[R DQXDO §2Âş $V Do}HV SUHIHUHQFLDLV VmR UHVJDWiYHLV D FULWpULR GD &RPSDQKLD QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR DUW GD /HL Qž H QHVWH (VWDWXWR 6RFLDO PHGLDQWH GHOLEHUDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO FRP DSURYDomR GH DFLRQLVWDV WLWXODUHV GD PDLRULD GDV Do}HV RUGLQiULDV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD 2 UHVJDWH GDV Do}HV SUHIHUHQFLDLV VHUi UHDOL]DGR SRU VHX YDORU QRPLQDO H DWUDYpV GH SDJDPHQWR HP PRHGD FRUUHQWH QDFLRQDO QR SUD]R GH QRYHQWD GLDV DSyV D GHFLVmR GD &RPSDQKLD GH HIHWXDU R UHVJDWH 2 UHVJDWH TXH QmR DEUDQJHU D WRWDOLGDGH GDV Do}HV GD &RPSDQKLD VHUi IHLWR PHGLDQWH VRUWHLR PUBLICAÇÕES E ARQUIVAMENTO: Os acionistas deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado GH 0LQDV *HUDLV QD IRUPD GD OHL H SDUD RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV ENCERRAMENTO E ASSINATURA: Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Mesa deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida ao acionista e demais presentes, foi por eles aprovada e assinada. Belo Horizonte/MG, 1Âş de dezembro de 2017. Mesa: Pedro de Freitas Fenelon - Presidente da Mesa; AndrĂŠ Rocha Baeta - 6HFUHWiULR GD 0HVD. Acionista Preferencialista: (i) AndrĂŠ Rocha Baeta. Mesa: PEDRO DE FREITAS FENELON - Presidente da Mesa; ANDRÉ ROCHA BAETA - 6HFUHWiULR GD 0HVD Acionista titular da totalidade das açþes preferenciais classe a da Companhia: ANDRÉ ROCHA BAETA. JUCEMG &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
Acordo - O governo jå havia alcançado anteriormente um acordo com o sindicato dos estivadores do Porto de Rosårio para que eles aceitassem uma licitação competitiva para contratos de carga e descarga, quebrando um monopólio de dÊcadas que resultou em custos
elevados. De acordo com a Câmara das Atividades PortuĂĄrias e MarĂtimas, o complexo portuĂĄrio de RosĂĄrio - onde grandes tradings agrĂcolas como Cargill e Bunge possuem terminais - recebem cerca de 2.500 navios de carga por ano. (Reuters)
GCT – GERENCIAMENTO E CONTROLE DE TRĂ‚NSITO S/A CNPJ 01.466.431/0001-00 - NIRE 3130010021-9 ATA DE REUNIĂƒO DA DIRETORIA REALIZADA EM 1Âş DE DEZEMBRO DE 2017. DATA, HORA E LOCAL: Em 1Âş de dezembro de 2017, Ă s 10:30 horas, na sede da GCT - Gerenciamento e Controle de Trânsito S/A, localizada na Avenida Presidente Juscelino Kubitschek, nÂş 7.500, 2Âş andar, sala 201, bairro CalifĂłrnia, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP 30855-450 (“Companhiaâ€?). PRESENÇAS: Presentes todos os Diretores da Companhia, quais sejam, os Senhores Pedro de Freitas Fenelon e AndrĂŠ Rocha Baeta. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensadas as formalidades de convocação em razĂŁo da presença da totalidade dos Diretores da Companhia. COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: Assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa o Sr. Pedro de Freitas Fenelon, que indicou como SecretĂĄrio da Mesa o Sr. AndrĂŠ Rocha Baeta. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) alteração do endereço de Filiais da Companhia; (ii) extinção de Filiais da Companhia; e (iii) consolidação da relação de Filiais da Companhia. DELIBERAÇÕES: Instalada a ReuniĂŁo, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os Diretores, por unanimidade de votos e sem nenhuma objeção, deliberaram: (i) Aprovar D DOWHUDomR GRV HQGHUHoRV GDV VHJXLQWHV ÂżOLDLV GD &RPSDQKLD (i.1) A Filial 03, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0005-34, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190172340-7, passa a estar localizada no endereço: Rua Nova Almeida nÂş 60, Bairro Belvedere, na cidade de Coronel Fabriciano/MG, CEP 35170-129; (i.2) A Filial 04, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/000453, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190172339-3, passa a estar localizada no endereço: Rua SĂĄ Carvalho, nÂş 88, Centro, na cidade de Governador Valadares/MG, CEP 35010-240; (i.3) A Filial 06, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0007-04, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190181503-4, passa a estar localizada no endereço: Rua Manoel Vilar, nÂş 120, bairro Democrata, na cidade de Juiz de Fora/MG, CEP 36035-240; (i.4) A Filial 07, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0008-87, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190181504-2, passa a estar localizada no endereço: Rua Professor Abeylard, nÂş 2053, Bairro Nossa Senhora das Graças, na cidade de Sete Lagoas/MG, CEP 35700-481; (i.5) A Filial 09, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0011-82, registrada na JUCEB sob o NIRE 2990097726-9, passa a estar localizada no endereço: Rua SĂŁo CristĂłvĂŁo, nÂş 460, Bairro Santa MĂ´nica, na cidade de Feira de Santana/BA, CEP 44077-670; (i.6) A Filial 10, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0010-00, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190206414-8, passa a estar localizada no endereço: Rua AngĂŠlica Crosara Cherulli, nÂş 254, Bairro Santa Luzia, na cidade de Uberlândia/MG, CEP 38408-686. (ii) Aprovar a extinção GDV VHJXLQWHV ÂżOLDLV GD &RPSDQKLD (ii.1) A Filial 02, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0002-91, registrada na JUCEMG VRE R 1,5( ORFDOL]DGD QD 5XD +RPHUR 9LHLUD GH )UHLWDV -DUGLP ,QFRQÂżGrQFLD Qž %DLUUR 1RVVD 6HQKRUD da Abadia, na cidade de Uberaba/MG, CEP 38081-000; e (ii.2) A Filial 05, inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0006-15, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190173579-1, localizada na Rua Felipe dos Santos, nÂş 479, bairro Centro, na cidade de Betim/MG, CEP 32600-126. Em razĂŁo das deliberaçþes dos itens (i) e (ii), o Diretores formalizam a relação consolidada e atualizada das Filiais da Companhia: Filial 01 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0002-91, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190147956-5, com sede na Rua Aleijadinho, nÂş 146, Bairro Cidade Nobre, na cidade de Ipatinga/MG, CEP 35162-352; Filial 02 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0005-34, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190172340-7, com sede na Rua Nova Almeida nÂş 60, Bairro Belvedere, na cidade de Coronel Fabriciano/MG, CEP 35170-129; Filial 03 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0004-53, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190172339-3, com sede na Rua SĂĄ Carvalho, nÂş 88, Centro, na cidade de Governador Valadares/MG, CEP 35010-240; Filial 04 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0007-04, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190181503-4, com sede na Rua Manoel Vilar, nÂş 120, bairro Democrata, na cidade de Juiz de Fora/MG, CEP 36035-240; Filial 05 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0008-87, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190181504-2, com sede na Rua Professor Abeylard, nÂş 2053, Bairro Nossa Senhora das Graças, na cidade de Sete Lagoas/MG, CEP 35700481; Filial 06 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0009-68, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190198898-2, com sede na Rua EspĂrito Santo, nÂş 257, Bairro Vila Belo Horizonte, na cidade de DivinĂłpolis/MG, CEP 35500-030; Filial 07 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0011-82, registrada na JUCEB sob o NIRE 2990097726-9, com sede na Rua SĂŁo CristĂłvĂŁo, nÂş 460, Bairro Santa MĂ´nica, na cidade de Feira de Santana/BA, CEP 44077-670; e Filial 08 - inscrita no CNPJ sob o nÂş 01.466.431/0010-00, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3190206414-8, passa a estar localizada no endereço: Rua AngĂŠlica Crosara Cherulli, nÂş 254, Bairro Santa Luzia, na cidade de Uberlândia/MG, CEP 38408-686. ARQUIVAMENTO: 3RU ÂżP RV 'LUHWRUHV GHOLEHUDUDP R DUTXLYDPHQWR GHVWD DWD QD SHUDQWH D -XQWD &RPHUFLDO SDUD RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV ENCERRAMENTO E ASSINATURAS: Nada mais havendo a tratar, o Presidente da Mesa deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata, que apĂłs lida Ă totalidade dos presentes, foi por eles aprovada e assinada. Belo Horizonte/MG, 1Âş de dezembro de 2017. Mesa: Pedro de Freitas Fenelon - Presidente da Mesa; AndrĂŠ Rocha Baeta - SecretĂĄrio da Mesa. 'ŕś‚ŕś‹ŕľžŕś?ŕśˆŕś‹ŕľžŕśŒ: Pedro de Freitas Fenelon; AndrĂŠ Rocha Baeta. Mesa: PEDRO DE FREITAS FENELON - Presidente da Mesa, ANDRÉ ROCHA BAETA - SecretĂĄrio da Mesa. Diretores: PEDRO DE FREITAS FENELON; ANDRÉ ROCHA BAETA. -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
Noruega concede recorde de 75 licenças de exploração no mar Sandefjord, Noruega A Noruega concedeu um recorde de 75 licenças de exploração de petrĂłleo no mar, para Statoil, Aker BP, Shell, Total e ConocoPhillips, entre outras, informou ontem o MinistĂŠrio da Energia. As licenças incluem 45 no Mar do Norte, 22 no Mar da Noruega e oito no Mar de Barents e foram concedidas em uma rodada de licenciamento anual chamada APA, iniciada pela Noruega em 2003 para incentivar a exploração e o desenvolvimento de descobertas prĂłximas infraestrutura existente. “O nĂşmero de licenças ĂŠ o mais alto jĂĄ concedido em uma rodada de licenciamento na plataforma continental norueguesa. O acesso a novas ĂĄreas de exploração prospectiva ĂŠ um pilar central da polĂtica de petrĂłleo do governoâ€?, falou o ministro da Energia, Terje Soeviknes, em um comunicado.
As 75 licenças foram concedidas a 34 empresas, das quais 19 ganharam o direito de liderar projetos. Meio ambiente - Os ambientalistas criticaram a expansão da årea de exploração atravÊs das rodadas APA no Mar de Barents, ponderando que tais movimentos em uma årea amplamente inexplorada com apenas dois campos produtores excedem o objetivo original das rodadas. No total, 39 empresas fizeram ofertas pelas åreas oferecidas, ante 33 empresas na rodada anterior, hå um ano, quando o ministÊrio concedeu 56 licenças de exploração. A Statoil foi a maior vencedora da última rodada, com 31 licenças, incluindo 17 como operadora, enquanto a Aker BP ficou em segundo lugar, com 23 licenças, das quais 14 como operadora. (Reuters)
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POLÍTICA ALAN SANTOS / PR
Presidente determina afastamento de 4 vices
Presidente Michel Temer foi orientado a substituir os vice-presidentes da Caixa, mas vinha relutando a tomar atitude
FUNDOS DE PENSÃO
Temer pode ser punido pelos desvios na Caixa Procuradores alertam Raquel Dodge sobre situação do presidente Brasília - Procuradores da força-tarefa Greenfield, que investigam desvios em fundos de pensão e na Caixa, enviaram um ofício à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que deveria ser encaminhado ao presidente da República, em que alertam sobre a possibilidade de Michel Temer ser punido por não trocar os vice-presidentes do banco público. A substituição dos vices foi uma sugestão do Ministério Público Federal (MPF) baseada em uma investigação interna da Caixa que apontou influência política e possíveis crimes praticados pelos executivos. Encaminhada à Caixa e à Casa Civil, a sugestão não foi acatada e os vices foram mantidos.
“Esclarece-se desde já que, caso não seja observada a recomendação, eventuais novos ilícitos cometidos pelos atuais vice-presidentes da Caixa Econômica Federal poderão gerar a responsabilização civil de Vossa Excelência, por culpa in eligendo”, diz o ofício assinado por cinco procuradores da República. Apesar de não ter sido notificado ainda, a avaliação de interlocutores do presidente é que “a recomendação não pode ser ameaça”, ainda mais por quem não teria competência para processar o presidente. A Caixa Econômica Federal informou que foi notificada da recomendação do Ministério Público Federal em Brasília de trocar todos os seus vice-
presidentes e de contratar outros por “processos seletivos impessoais”. “O banco irá responder formalmente, obedecendo o prazo legal”, acrescentou. A Procuradoria da República dá prazos para que a instituição financeira cumpra as recomendações e, ao fazêlas, leva em consideração irregularidades descobertas por uma série de investigações. Prazo - Para trocar os vices e contratar novos, a Procuradoria deu prazo de 45 dias. O Ministério Público Federal ainda deu um mês para que a instituição financeira adote novos meios de fiscalizar as atividades de gestores e funcionários e dois meses
para aprovar o novo estatuto. A Caixa Econômica Federal é alvo das operações Sépsis, que apura desvios no FI-FGTS; Cui Bono?, sobre desvios em liberações de créditos a grandes empresas; Patmos, que, em uma de suas vertentes, investiga desvios praticados por Geddel Vieira Lima e Fábio Cleto. Personagens políticos como os ex-presidente da Câmara Eduardo Cunha (PMDB) e Henrique Eduardo Alves (PMDB) estão presos por supostos desvios na Caixa, alvos dessa operação Muitos dos episódios de corrupção alvo do Ministério Público Federal envolvem os vice-presidentes da Caixa, muitos deles no cargo por indicação política. (AE)
Brasília - O presidente Michel Temer determinou o afastamento de quatro dos 12 vice-presidentes da Caixa Econômica Federal, por 15 dias, para que apresentem defesas sobre denúncias feitas pelo Ministério Público Federal (MPF), informou ontem o Palácio do Planalto em nota. A decisão ocorreu após reunião do presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, com o presidente da Caixa, Gilberto Occhi, mais cedo, ontem. Segundo fonte ouvida pela Reuters, o próprio BC pediu a destituição de vice-presidentes do banco estatal. Quatro dos 12 vicepresidentes da Caixa, além de Occhi, estão sendo investigados pela Polícia Federal e pelo Ministério Público. O pedido de afastamento dos dirigentes foi feito em dezembro e assinado pelas forças-tarefas das operações Greenfield, Cui Bono e Sépsis - as duas últimas derivadas da primeira. Os vice-presidentes citados nas investigações são Deusdina Pereira, de Fundos e Loterias; Roberto Derziê de Santana, de Governo; Antonio Carlos Ferreira, Corporativo; e José Henrique Marques da Crus, de Clientes, Negócios e Transformação Digital. Até a semana passada, Temer vinha se recusando a afastar executivos do banco. O diretor de Fiscalização do Banco Central (BC), Paulo Sérgio Neves de Souza, enviou na quartafeira passada um ofício à presidente do Conselho de Administração da Caixa, a secretária do Tesouro, Ana Paula Vescovi, em que recomendou o afastamento de vice-presidentes do banco após uma apuração
independente e outra feita pelo MPF terem descoberto uma série de irregularidades em procedimentos internos da instituição, segundo documentos de um processo judicial a que a Reuters teve acesso. No documento, de três páginas, o diretor do BC menciona que o relatório independente - redigido pelo escritório de advocacia Pinheiro Neto - e notícias da imprensa mencionaram fatos “desabonadores” em relação aos vice-presidentes da Caixa. Reputação ilibada - O texto cita ainda que a legislação determina que o presidente e diretores de instituições financeiras públicas federais, como a Caixa, “deverão ser pessoas de reputação ilibada e notória capacidade”. O ofício destaca ainda que, conforme o Conselho Monetário Nacional (CMN), há “rigorosas condições” a serem observadas pelo BC na aprovação de nomes para o exercício de cargos em instituições públicas. Essa recomendação do BC é semelhante ao ofício encaminhado pelo MPF em Brasília a Temer em que reforçou ontem comunicação para que ele destitua vice-presidentes da Caixa sob pena de ele próprio ser responsabilizado na Justiça. Os procuradores da República afirmam que o prazo final para acolhimento da sugestão -- de trocar os vices e escolher novos por processo seletivo idôneo - é o dia 26 de fevereiro e que, se isso não ocorrer, poderá haver implicações a Temer. Procurada, a Caixa não se manifestou sobre o assunto. (Reuters)
REFORMA DA PREVIDÊNCIA
Governo procura líderes evangélicos e TVs populares Brasília - O presidente Michel Temer está liderando pessoalmente uma ofensiva para tentar melhorar a imagem da reforma da Previdência entre a população e, consequentemente, diminuir a resistência de parlamentares a aprovar as mudanças. A estratégia inclui conversas com líderes evangélicos, em encontros que começaram na última segunda-feira, com o fundador da Igreja Mundial do Poder de Deus, apóstolo Valdemiro Santiago. Ontem, Temer receberia o pastor José Wellington, presidente da Igreja Evangélica Assembleia de Deus em São Paulo e hoje, o pastor R.R. Soares, líder da Igreja Internacional da Graça de Deus. Para as próximas semanas devem ser convidados pelo menos mais três líderes evangélicos, inclusive o pastor Silas Malafaia, do Ministério Vitória em Cristo. Boa parte dos líderes evangélicos já declarou ser favorável à reforma, mas o governo quer transformar esse apoio em defesa no texto para a população mais pobre, mais resistente às mudanças. Com programas
de televisão, pastores como RR Soares e Valdemiro Santiago atingem públicos ainda maiores que o das igrejas. Além disso, há o poder das denominações neopentecostais sobre bancadas consideráveis no Congresso. A Frente Parlamentar Evangélica, que congrega deputados de várias denominações, reúne cerca de 200 parlamentares na Câmara. “É uma ofensiva em várias frentes. Temos pesquisas mostrando que cai muito a resistência das pessoas quando tomam conhecimento do que é a reforma”, falou à Reuters uma fonte palaciana. Silvio Santos - Nessa ofensiva entram, também, entrevistas para programas populares. Amanhã, em São Paulo, Temer grava com Silvio Santos, em uma conversa que vai ao ar domingo, no SBT. No mesmo dia dá entrevista para o apresentador Carlos Massa, o Ratinho, e na noite de sábado vai ao ar uma terceira entrevista, para o apresentador Amaury Júnior, na Band. Com um prazo curto para
conseguir os pelo menos 50 votos que faltariam para aprovar a reforma na Câmara dos Deputados, o governo aposta na reversão da má vontade da população com o tema para convencer os deputados a votarem o texto em um ano eleitoral. O discurso de Temer aos líderes evangélicos e nas entrevistas será para mostrar que a reforma acabará com o que chama de privilégios e colocará funcionários públicos e privados no mesmo regime - um dos poucos pontos da reforma que realmente aparecem como tendo apoio na população em geral. Além disso, o presidente bate na tecla de que, se não for feita agora, a reforma terá que ser enfrentada pelo próximo presidente e pelos governadores. O governo também trabalha com a ideia de fazer uma cartilha para ser distribuída em redes de varejo, especialmente supermercados e de eletroeletrônicos. De acordo com uma segunda fonte, o ministro das Cidades, Alexandre Baldy - autor da ideia - está conversando com as redes para sondar o espaço que a iniciativa teria. (Reuters)
Maia não vê otimismo para aprovar DA REDAÇÃO
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reafirmou ontem, em Washington, que não há otimismo quanto à aprovação da reforma da Previdência em fevereiro. Em discurso na Câmara de Comércio dos Estados Unidos, Maia admitiu que mudar a legislação previdenciária no Brasil não será fácil, apesar de considerar a reforma necessária para atrair investimentos para o País. O deputado ressaltou que o Brasil está em ano eleitoral, o que deve afetar a agenda do Congresso Nacional e voltou a atribuir o atraso na votação da reforma em plenário às denúncias apresentadas pela Procuradoria-Geral da república contra o presidente Michel Temer no ano passado. Segundo Maia, a composição da base aliada ao governo caiu de 360 deputados para 250, depois da votação das denúncias na Câmara. “Neste momento, a gente prioriza a agenda da
reforma da Previdência sem nenhum tipo de otimismo, sem nenhum discurso em que a gente diga que esta é uma matéria que estará resolvida em fevereiro de 2018”, falou Maia aos empresários. Maia criticou a decisão da Justiça Federal do Rio de Janeiro em suspender a nomeação e posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. Cristiane foi indicada para o cargo em meio a negociações do governo com lideranças partidárias a fim de angariar votos para a aprovação da proposta que altera as regras de acesso à aposentadoria. Ministério do Trabalho - “Não é fácil, e nós temos problemas hoje no Brasil na relação entre Poder Judiciário e, principalmente, Poder Executivo. Algumas decisões do presidente têm sido barradas pelo Judiciário, o que é grave. Isso também atrapalha a reforma da Previdência. Estamos, desde o dia 3, sem conseguir nomear a
ministra do Trabalho – isso gera um impasse dentro de um partido que não tem muitos votos, mas para uma votação que a gente sabe que não é fácil chegar ao número necessário. Isso sempre gera dificuldades e atrasa a capacidade de articulação do governo”, declarou Maia. A proposta aguarda análise do plenário desde maio do ano passado. Por se tratar de proposta de emenda à Constituição, são necessários pelo menos 308 votos favoráveis entre os 513 deputados para a reforma ser aprovada pelo plenário, em dois turnos. A votação da PEC em plenário está marcada para 19 de fevereiro. Rodrigo Maia participa, até amanhã, de encontros oficiais com autoridades, políticos e empresários nos Estados Unidos e México. O presidente da Câmara afirmou que, a partir de semana que vem, vai se reunir com todos os líderes e parlamentares para checar “se está muito longe ou muito perto de votar essa reforma”. (ABr)
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
LAVA JATO
MPF pede 386 anos de prisão para Cunha Condenação ao deputado prevê ainda multa de R$ 13,7 mi; Henrique Eduardo Alves tem indicação de 78 anos LULA MARQUES / AGÊNCIA PT
DA REDAÇÃO
das estão planilhas mantidas por Lúcio Funaro, ex-operador financeiro do PMDB que assinou acordo de delação premiada, além de mensagens de celular e comprovantes de movimentações financeiras. As propinas teriam sido recebidas em espécie e por meio de depósitos em contas no exterior.
O Ministério Público Federal (MPF) pediu à Justiça Federal do Distrito Federal (JFDF) que o deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) seja condenado a 386 anos de prisão, além de multa no valor de R$ 13,7 milhões pelos crimes de corrupção, lavagem de dinheiro e prevaricação, no âmbito da Operação Sépsis. O pedido foi feito nas alegações finais assinadas pelos procuradores Anselmo Cordeiro Lopes e Sara Moreira Leite, que integram a força-tarefa da Operação Greenfield. Eles querem também que o ex-ministro de Estado e ex-deputado Henrique Eduardo Alves seja condenado a 78 anos de prisão, além de multa de R$ 3,2 milhões, pelos mesmos crimes. Criminosos em série - “Igualmente, é essencial para a definição das penas de Henrique Alves e Eduardo Cunha a constatação de serem estes criminosos em série (criminal serial), fazendo da política e da vida pública um caminho para a vida delituosa. De fato, restou demonstrado no curso da ação penal que Cunha e Alves possuem personalidades voltadas para o crime, para a corrupção em seu sentido mais amplo”, escreveram os procuradores. Neste processo, os dois ex-deputados foram acusados de receber propina da
Cunha foi condenado por corrupção e lavagem de dinheiro
A liberação das operações empresa Carioca Engenharia em contratos do projeto Por- de financiamento teria sido to Maravilha, no Rio de Ja- influenciada por Fábio Cleneiro, finanto, ex-vice-presidente ciados pelo As propinas teriam sido de Fundos Fundo de Investimende Governo recebidas pelos dois tos do Fundo Loterias da deputados em espécie e eCaixa de Garantia Econôpor meio de depósitos mica Federal, por Tempo que foi indide Serviço em contas no exterior cado ao cargo (FI-FGTS). pelo PMDB e Ambos já se encontram presos preventi- possuía ingerência sobre os vamente em decorrência de recursos do FI-FGTS. outros casos. Entre as provas apresenta-
Confissão - O esquema também foi delatado pelos empresários Ricardo Pernambuco e Ricardo Pernambuco Júnior, donos da Carioca Engenharia. Mesmo também tendo confessado o esquema, Funaro e Cleto devem ser condenados a 32 anos de prisão cada, pediu o MPF. Alexandre Margotto, ex-funcionário de Funaro, foi alvo de um pedido de prisão de 10 anos e 8 meses. A apresentação das alegações finais do MPF é a última etapa processual da ação penal, após a qual o juiz federal Vallisney de Souza Oliveira, da 10ª Vara Federal de Brasília, deve proferir as sentenças no caso. Por meio de nota, a defesa de Cunha disse que as alegações finais do MPF no caso não passam de “ficção científica”, não havendo provas contra o ex-deputado, somente depoimentos em delações premiadas. A Agência Brasil não conseguiu contato com as defesas dos demais acusados até o fechamento desta edição. (ABr)
Grandes operações societárias caem 5,14% São Paulo - As grandes operações societárias, nas quais pelo menos uma das empresas faturou mais que R$ 30 milhões, caíram 5,14% em 2017, para 369 ante 389 transações, variação que representa “equilíbrio” na avaliação do superintendente-geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro, e não guarda relação com as incertezas políticas do País. “Uma instabilidade política gera incerteza e insegurança por parte do investidor, que prefere que as coisas acalmem e isso por óbvio vai se refletir em investimentos que querem fazer no Brasil”, assinalou Cordeiro. “A despeito disso, a gente não percebe uma mudança ou um arrefecimento do numero de operações ... têm caminhado num certo equilíbrio, mesmo
com a crise.» A indefinição do período eleitoral tampouco deve representar um fator negativo para compras e vendas de ativos, segundo o superintendente, que traça um cenário positivo com base em contatos que mantém constantemente com o setor privado. “As perspectivas são muito boas para este ano de 2018”, afirmou. “Os advogados estão com bastante demanda, pela perspectiva do desenvolvimento da economia, muito embora seja ano de eleição. Isso preocupa um pouco, mas o País voltou a crescer, estamos saindo da recessão, várias reformas importantes com perspectivas de serem aprovadas.” Após as grandes operações no setor bancário, com a aquisição das atividades brasileiras do HSBC pelo Bradesco e de unidades do
Citi pelo Itaú Unibanco, Cordeiro aposta no setor de tecnologia aplicada e agroindústria como possíveis destaques neste ano. Questionado sobre operações como a que envolveu a compra do controle da brasileira 99 pela chinesa Didi e a aquisição da rede social LinkedIn pela Microsoft, Cordeiro disse que não comenta casos específicos. Apesar disso, ele afirmou que o Cade mantém contato permanente com agências dos EUA e da Europa e, da mesma forma que no exterior, enfrenta desafios na análise de fusões envolvendo startups e empresas disruptivas, que também prometem fôlego em 2018. “É uma tendência mundial de autoridades antitruste se preocupar com isso, economia digital, aplicativos de compartilhamento, economia disruptiva.”
Concorrência - Uma das principais preocupações do Cade é avaliar a concorrência potencial que empresas recém-abertas podem oferecer a grandes grupos que tentam comprá-las, por exemplo, citou Cordeiro. Um setor que deve experimentar mudanças na análise antitruste será o sistema financeiro, regulado pelo Banco Central. A autoridade monetária e o Cade têm um grupo de trabalho conjunto que apontará diretrizes após conclusão de estudos que estão em andamento, falou o superintendente. Depois de aprovar a venda de ativos no programa de desinvestimento da Petrobras, é possível que o Cade também avalie as operações relacionadas ao setor elétrico, com a privatização da Eletrobras, sinalizou Cordeiro. (Reuters)
Cade pode encerrar processos por acordos São Paulo - A agência antitruste brasileira não concluiu nenhuma investigação contra as empresas envolvidas na Lava Jato, e não descarta encerrar processos apenas por meio de acordos ainda em negociação, informou à Reuters o superintendentegeral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Alexandre Cordeiro. O Cade apura mais de 14 diferentes cartéis da Lava Jato e assinou em cada um deles acordos de leniência, por meio dos quais as empresas escapam de sanções por colaborar com as investigações. Uma modalidade diferente de acordo permite pagar multas mais baixas. “É bem possível que se possa encerrar um caso ou outro por acordo ... desde que se enquadre na conveniência e oportunidade da administração pública”, afirmou Cordeiro em entrevista na segundafeira. O primeiro acordo do Cade na Lava Jato foi assinado em março de 2015 e, de lá para cá, nenhum processo foi remetido ao tribunal para julgamento e aplicação de multas, que podem chegar a 20% do faturamento bruto anual das empresas. Os processos em que houve acordo de leniência continuam sob investigação. “Os casos da Lava Jato envolvem uma série de questões, os acordos são feitos não só em um caso e têm relação com outro, tem que negociar ao mesmo tempo três, quatro processos ... precisa de mais qualidade do que pressa”, apontou Cordeiro. Integrante da forçatarefa da Lava Jato, em conjunto com o Ministério Público e a Receita Federal, o superintendente nega demora nas investigações e avalia que os acordos encaminham uma solução parcial, uma vez que retira parte dos investigados do processo. “Na verdade, não demora, muitos acordos já subiram para o tribunal. Evidentemente, o caso não está encerrado”,
argumentou. “Existem ainda casos em que acordos estão sendo feitos e não estão maduros para serem levados ao tribunal”, apontou. Cordeiro chegou ao Cade em julho de 2015 como conselheiro do tribunal administrativo, e em novembro do ano passado assumiu a Superintendência-Geral com uma proposta de continuidade do trabalho. Desde a publicação de uma nova lei com regras sobre fusões e condutas anticompetitivas, a agência enfatiza a solução negociada dos casos. No ano passado, foram assinados 31 acordos de leniência, ante 23 no ano anterior, ao mesmo tempo em que o tribunal administrativo homologou 70 Termos de Compromisso de Cessação (TCC), contra 54 em 2016, nos quais as companhias têm multas reduzidas. Se por um lado a administração pública deixa de recolher multas das empresas que assinam acordos de leniência, por outro produz um número maior de provas contra outros participantes de cartel, que firmam acordos e pagam contribuições imediatamente ou são punidos com multas pelo tribunal administrativo. Andrade Gutierrez - Até o momento, o Cade já assinou leniência com os grupos Andrade Gutierrez, Camargo Corrêa e Setal/ SOG. Odebrecht, OAS e Carioca Engenharia assinaram duas leniências cada uma. “A quantidade de acordos demonstra a capacidade de enforcement (fazer cumprir a legislação)”, afirmou o superintendente-geral. “O enforcement do Cade é dado pela capacidade de investigação, seja pelo instrumento da leniência, seja por outros instrumentos que faz com que as pessoas se preocupem com o resultado final e corram para fazer acordo, se ninguém se preocupasse com decisão final, ninguém faria acordo.” (Reuters)
LULA
Desembargador nega pedido de novo depoimento Porto Alegre - O desembargador João Pedro Gebran Neto, do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4), negou pedido do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva para que ele seja ouvido novamente antes de seu julgamento pela Corte de apelação da Operação Lava Jato. A condenação de 9 anos e seis meses por corrupção
e lavagem de dinheiro, imposta pelo juiz federal Sérgio Moro, em julho do ano passado, no caso triplex, será avaliada pelo TRF-4, no próximo dia 24. Gebran Neto é um dos três desembargadores que vai julgar Lula no dia 24 de janeiro. Além de Gebran Neto, Leandro Paulsen e Victor Luis dos Santos Laus, da Oitava Turma da Corte,
vão decidir se mantêm a condenação ou se reformam a sentença imposta por Moro ao petista. A defesa do petista alegou que seu interrogatório por Moro, no dia 10 de maio de 2017, “foi totalmente viciado”. Os advogados sustentaram que Moro “dirigiu a ele (Lula) perguntas estranhas ao processo” e “não permitiu
ao ex-presidente exercer o de fato, somente passível direito de autodefesa com de deliberação pelo Coleplenitude”. giado”. “Não socorre a defesa o Nulidade - Ao indeferir o disposto no artigo 196 do pedido da defesa de Lula, Código de Processo Penal, o desembargador Gebran no sentido de que ‘a todo Neto afirmou que a “deter- tempo o juiz poderá proceminação de novo interroga- der a novo interrogatório de tório exige o reconhecimen- ofício ou a pedido fundato de eventual nulidade do mentado de qualquer das primeiro, e tal compreensão, partes’, já que a previsão se envolve o exame de matéria destina à instrução do feito,
e não impositivamente ao juízo recursal”, afirmou o desembargador. “Ante o exposto, sobretudo porque eventual deferimento do reinterrogatório passa, necessariamente, pela apreciação das alegações de invalidade daquele prestado perante o juízo de origem, indefiro o pedido”, decretou Gebran. (AE)
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PAULO CUNHA / OUTRA VISAO
PAPELÃO ONDULADO
M2B amplia oferta de produtos e dribla crise Embalagem para pizza é aposta THAÍNE BELISSA
Instalada em Ibirité, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Embalagens M2B, fábrica de caixas de papelão ondulado, está expandindo o portfólio. Desde o início do ano, está produzindo caixas para pizza a partir de papel virgem impermeabilizado, material de melhor qualidade que o reciclado, que é o mais comum nas pizzarias. A expectativa do proprietário e diretor da Embalagens M2B, Marcos Alexandre de Paula, é que o novo produto represente 15% do faturamento até o fim de 2018. O empresário explica que, até então, a empresa não tinha feito a opção de entrar no mercado de caixas para pizzas por esse ser um produto de custo muito baixo. Mas ele afirma que a experiência pessoal de ver embalagens de baixa qualidade tão difundidas no Estado o fez repensar sobre o assunto. “Eu peço pizza em casa e sempre vejo caixas inapropriadas. É muito
comum as embalagens serem de papel reciclado e não serem impermeabilizadas, o que não é nada higiênico, na minha opinião. Nesse tipo de caixa, o óleo da pizza passa para o papel e o resíduo do papel passa para pizza”, denuncia. A fim de oferecer uma opção diferenciada para o mercado, o diretor decidiu incluir a embalagem no portfólio da empresa. Elas são produzidas em papel virgem impermeabilizado. De acordo com o empresário, o produto terá um custo-benefício interessante para os clientes. Isso porque a embalagem tem uma qualidade melhor que as mais populares, mas não custam tão caro como a opção mais sofisticada, que é a plastificada. Ele afirma que o foco da empresa serão as pizzarias e não as distribuidoras de embalagens. A expectativa é de que, até o fim do ano, pelo menos 50 pizzarias de Belo Horizonte e região metropolitana estejam utilizando o produto da Embalagens M2B. O diretor espera que a nova
Expectativa de Marcos Alexandre de Paula é que o novo produto represente 15% do faturamento até o fim de 2018 DIVULGA;ÁO
embalagem represente 15% do faturamento no fim de 2018. “As pessoas não vão parar de comer pizza, então esse é um mercado muito promissor. Além disso, é um segmento com consumo o ano inteiro, diferente de outros setores que estamos inseridos, como o moveleiro, que paralisa em algumas épocas do ano”, afirma. O diretor também destaca que o movimento de diversificação de portfólio é uma estratégia constante da empresa. Atualmente, a Embalagens M2B produz caixas para diversos segmentos, como comércio, drogaria, e-commerce, indústria pesada, cosmética, alimentícia e moveleira. A empresa atua no Estado há 12 anos e atende cerca de 250 clientes por mês. Em
2017, produziu 400 toneladas de caixas por mês, o que representa um crescimento de 60% em comparação à produção de 2016. Para o diretor, o número positivo pode ser explicado por uma estratégia comercial otimista. “Estavam todos falando de crise, mas nós estávamos preocupados em expandir mercado, conquistar novos clientes, investir em uma política diferenciada de atendimento e de capacitação de funcionários”, diz. Para 2018, a expectativa é crescer novamente em relação ao ano anterior. “Pelo menos 50% de crescimento”, avisa o empresário. Além disso, ele também planeja investir ainda mais nas embalagens para e-commerce e iniciar a fabricação de caixas para sapato. Caixas são produzidas em papel virgem impermeabilizado
COMÉRCIO
Feira do Eldorado tem novo endereço a partir do dia 20 DIVULGA;ÁO
DANIELA MACIEL
A tradicional Feira de Artes e Artesanato do bairro Eldorado, em Contagem, vai mudar de lugar. A partir do dia 20 de janeiro, os 966 expositores vão sair da avenida José Faria da Rocha e passar a ocupar uma faixa de 500 metros na principal avenida do bairro, a João César de Oliveira, entre o Big Shopping e o Centro de Consultas Especializadas Iria Diniz. De acordo com o administrador Regional do Eldorado, Wellington Silveira, essa era uma demanda antiga de expositores e moradores. O espaço original já não suportava o número de visitantes e, por isso mesmo, também não oferecia as condições de segurança adequadas. A feira recebe entre 10 mil e 15 mil consumidores em dias normais. No fim de semana anterior ao Natal passado, estima-se que mais de 30 mil pessoas estiveram no local. “No início de 2017, a prefeitura recebeu uma notificação do Ministério Público (MP) sobre a necessidade de tomarmos algumas providências quanto à segurança como instalação de extintores e corredores mais largos, sob pena de uma interdição definitiva. Essas mudanças são impossíveis no espaço atual, então o projeto
A tradicional Feira de Artes e Artesanato do bairro Eldorado recebe entre 10 mil e 15 mil consumidores em dias normais
de mudança de local, que na verdade sempre foi uma ideia muito discutida, se tornou uma opção real”, explica Silveira. A mudança de lugar é apenas o começo de uma grande reorganização da atividade. Funcionando há cerca de 35 anos, a feira, ao longo do tempo, perdeu algumas características e foi invadida por produtos industrializados e, muitos,
importados. O objetivo é voltar a privilegiar os trabalhos manuais. A feira também deixa de funcionar aos domingos e concentra os negócios no sábado, quando já acontece o projeto “A Rua é Nossa” - espaço de lazer - na avenida João César de Oliveira. O ponto mais importante nessa transformação, porém, são duas licitações. A primeira para ocupação do espaço
por expositores e a segunda para escolher uma empresa que cuide da padronização e setorização das barracas. O edital para recadastramento dos feirantes e regramento das atividades já foi publicado. As inscrições estarão abertas entre 19 de fevereiro e 19 de
março. O resultado marcado para 29 de abril. “Vamos aproveitar também para cuidar da estética da feira. É todo um processo de valorização, voltando a dar espaço para os artistas e artesãos de Contagem. Fizemos reuniões
com a Câmara de Dirigentes Lojistas de Contagem (CDL Contagem) e a feira não deve competir com o comércio regular. Os lojistas entenderam que ter 10 mil pessoas passando a pé na porta dos estabelecimentos é muito melhor do que 5 mil dentro dos carros. Mas para isso é preciso ordenamento e é nisso que estamos trabalhando”, afirma administrador Regional do Eldorado. A presidente da Associação dos Artesãos de Contagem e uma das fundadoras da Feira do Eldorado, Edna Zanette, também está contente com a mudança. Para ela a nova organização prometida deve facilitar a vida dos expositores e a diminuição de dias não deve interferir nos resultados. “Essa é uma demanda antiga. A feira cresceu e estávamos muito apertados. No domingo, eram poucos feirantes e com mais organização os consumidores - que também eram poucos -, certamente, migrarão para o sábado. Voltar a ser uma feira de artesanato também é uma boa notícia. A cidade precisa de uma representação e nós somos capazes de fazer isso muito bem”, pontua Edna Zanette.
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
NEGÓCIOS INOVAÇÃO
Andrade Gutierrez apoia startups
Empresa lançou aceleradora de construtechs, especializada no setor da construção DIVULGA;ÁO
THAÍNE BELISSA
Com uma regra básica - tijolo, cimento, tijolo - a construção civil ficou, por anos, muito longe da revolução tecnológica e da inovação. Mas, essa realidade mudou e, entre as empresas que têm acompanhado essa transformação, está a construtora mineira Andrade Gutierrez, que há alguns anos vem investindo em inovação “interna”. Há seis meses, entretanto, a empresa deu um passo ainda mais largo e investiu na “inovação aberta”, por meio do programa “All Together Innovation”, que inclui o ecossistema nesse processo. Na semana passada, o programa lançou uma novidade: uma aceleradora de construtechs - startups especializadas no mercado de construção civil. A superintendente de Excelência e Inovação da Andrade Gutierrez, Gláucia Alves, explica que o programa de inovação aberta é fruto do amadurecimento da empresa, que percebeu que somente a inovação incremental focada em melhorias internas não era suficiente. “Nesse mundo de conectividade, de democratização da informação e do conhecimento, não dá pra inovar sozinho. As startups e os novos empreendedores que estão no ecossistema podem trazer muitos ganhos para a empresa”, analisa. A primeira iniciativa do programa foi o Digital Day, lançado em setembro de 2017. Trata-se de um desafio que é lançado pela empresa para as startups de todo o País. Ele traz um problema relativo a algum projeto ou realidade da Andrade Gutierrez. A primeira edição, realizada no ano passado, trouxe o projeto de uma
Serão selecionadas oito startups, que participarão da aceleração por um período de cinco meses - começando em abril
nova linha de transmissão de energia de 2.200 km, que atravessa os estados de Minas Gerais, Bahia, Pará e Piauí. A empresa buscou startups que trouxessem soluções inovadoras para os projetos de engenharia e construção dessa obra. Ao todo, foram 237 inscritos e cinco startups selecionadas. Entre elas está a Levitar, que já testou sua solução com o lançamento de cabo via drone no local onde será a nova linha de transmissão da Andrade Gutierrez. Representando Minas Gerais, a startup NetResíduos também foi uma das selecionadas: ela auxiliará a empresa com sua solução de gerenciamento de resíduos. As demais startups têm soluções nas áreas de
monitoramento de eventos climáticos, inteligência artificial para dar mais assertividade nas decisões da obra e gerenciamento de projetos. Gláucia Alves afirma que uma segunda edição do desafio está prevista para 2018, mas ainda não há previsão de data ou tema. Vetor AG - Além do Digital Day, a Andrade Gutierrez também vai contar com outra iniciativa de inovação aberta este ano: a Vetor AG, uma aceleradora de startups especializadas no mercado de construção civil. A iniciativa é em parceria com a empresa de consultoria Next Consulting. A superintendente explica que, diferente do Digital
Day, que foca em startups mais maduras, a aceleradora busca empresas em fase inicial. A ideia, segundo ela, é que a empresa ajude a startup a desenvolver seu projeto. Para isso, a aceleradora vai oferecer mentorias e toda a infraestrutura para testes, assim como financiar o piloto das startups. De acordo com ela, serão selecionadas oito startups, que participarão da aceleração por um período de cinco meses começando em abril - em São Paulo. As empresas deverão trazer soluções para desafios operacionais da Andrade Gutierrez, como melhores processos para concretagem, levantamento fotográfico de marcação
de obra e apontamento de mão de obra, processo no qual o funcionário relata as atividades realizadas e que, hoje, é feito de forma manual. Gláucia Alves afima que está muito otimista e que espera muitas inscrições, assim como aconteceu com o Digital Day. Ela reforça que a empresa tem um relacionamento de parceria com as startups e que o interesse da empresa está na construção em conjunto com o ecossistema. Prova disso é que a empresa sequer pede equity nas startups selecionadas. As inscrições podem ser feitas até o dia 16 de fevereiro pelo site www.vetorag.com.br.
AVIAÇÃO
Embraer entregou 210 jatos em 2017
DIVULGA;ÁO
São Paulo - A Embraer divulgou ontem que ficou dentro de sua meta e entregou 210 jatos em 2017 -101 comerciais e 109 executivos (72 leves e 37 grandes). A estimativa da companhia para o ano era de entregar de 97 a 102 jatos comerciais - de 70 a 80 jatos executivos leves e de 35 a 45 jatos executivos grandes. A empresa brasileira terminou o ano com uma carteira de pedidos firmes de US$ 18,3 bilhões. Segundo a Embraer, desde que foi fundada, em 1969, a empresa de São José dos Campos já entregou mais de 8 mil aeronaves. Em média, 145 milhões de passageiros são transportados anualmente por aparelhos da companhia. Em dezembro de 2017, a imprensa noticiou que a americana Boeing negocia parceria com a Embraer. O negócio pode levar à venda de alguma parte da operação da brasileira. Desde que foi fundada, em 1969, a Embraer, empresa de São José dos Campos, já entregou mais de 8 mil aeronaves O movimento da Boeing é uma resposta à compra venceu: tem 46% do mercado o mercado de aeronaves de capital ou com a criação de BNDESPar (5,4%), A Previ anunciada pela Airbus do regional, ante 34% da rival. maiores, que também é uma joint venture específica (4,8%) e Oppenheimer Os europeus colocaram cobiçado pela novata chinesa para os jatos regionais. Funds (4,8%). Outros somam controle do programa de As linhas de defesa e 73,86%, e 0,94% é de ação jatos regionais CSeries, da um pé no nicho de jatos Comac: estima-se que mais Bombardier, que custou de 61 a 120 passageiros. A de um terço da demanda de de aviação executiva da em tesouraria. A fabricante sediada US$ 6 bilhões para ser grande aposta da brasileira aviões até 2030 no mundo Embraer permaneceriam é o programa EJets-2, que seja da região da Ásia- como estão hoje, pelas em São José dos Campos desenvolvido. conversas iniciais. faturou R$ 21,4 bilhões em A Embraer travou uma está mais avançado do que Pacífico. No mercado, a especulação Os principais acionistas 2016. No terceiro trimestre dura briga com a canadense, o CSeries. Airbus e Boeing seguem é sobre uma participação da da Embraer são a Brandes de 2017, obteve lucro de R$ que envolveu queixas por subsídios nacionais, e disputando palmo a palmo Boeing por meio de injeção Investments Partners (15%), 351 milhões. (FP)
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PROJETOS
Embrapii CPqD cresceu 133% Campinas - A Unidade Embrapii CPqD registrou um crescimento expressivo em suas atividades no decorrer de 2017. O número de projetos desenvolvidos - sempre em parceria com empresas, que atuam em diversos segmentos aumentou 133% no ano, em comparação a 2016. Em valores de projetos, o crescimento no período foi de 43%. “Isso significa que, apesar de ter sido um ano difícil, as empresas enxergam a inovação como um fator importante para manter a competitividade, e até sua própria sobrevivência, no mercado”, afirma o coordenador técnico da Unidade Embrapii CPqD, Marcelo Fogolin Calori. Segundo ele, algumas iniciativas contribuíram para estimular o acesso de um número maior de empresas à inovação tecnológica, no decorrer do ano passado. Uma delas foi o contrato firmado, no início de 2017, pela Embrapii com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), com o objetivo de facilitar a obtenção de recursos subsidiados por esse segmento. Calori revela que cinco projetos iniciados em 2017 pela Unidade Embrapii CPqD foram fechados a partir desse acordo - entre eles, um projeto internacional de inovação na área de cidades inteligentes, que envolve o Hospital Israelita Albert Einstein, a fábrica de software Indústria-i, de Minas Gerais, e as instituições e empresas britânicas Future Cities Catapult, Space Syntax e Inavya Ventures. Calori ressalta, ainda, que os resultados positivos obtidos em vários projetos concluídos em 2017 estimularam as empresas parceiras a contratarem a Unidade Embrapii CPqD para novos trabalhos. Foi o que aconteceu, por exemplo, com a Taggen, de Campinas, a Exati, de Curitiba, e a Furukawa. Além disso, diversos projetos geraram patentes depositadas no Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi) e pedidos de registro de software ao todo, foram 28. A Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) oferece recursos financeiros não-reembolsáveis para a implantação de projetos de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I), em parceria com empresas. Atua por meio da cooperação com instituições de pesquisa científica e tecnológica, tendo como foco as demandas empresariais e como alvo o compartilhamento de risco na fase pré-competitiva da inovação. No período de três anos, compreendido entre 2015 e 2017, a Embrapii financiou 369 projetos de inovação desenvolvidos em todo o País, em um total de R$ 600 milhões. O CPqD foi credenciado como Unidade Embrapii em 2014.
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NEGÓCIOS
13 DIVULGAÇÃO
ENERGIA
Votorantim Energia lança Smart Trading Empresas de BH entre as apostas THAÍNE BELISSA
Belo Horizonte está na mira da Votorantim Energia. Reconhecida por seu polo de tecnologia, a capital mineira é uma das apostas de celeiro de startups para um novo programa lançado pela empresa: o Smart Trading. A iniciativa tem o intuito de encontrar parceiros inovadores para o desenvolvimento de pilotos nas áreas de comercialização de energia, usinas do futuro e energia solar. Startups de todo o País podiam se candidatar, mas o consultor de inovação da Votorantim Energia, Danilo Dantas, garante que, após pesquisas nos ecossistemas de inovação do Brasil, pode-se dizer que há uma grande expectativa em relação à participação de startups de Belo Horizonte. “Nós pesquisamos os ecossistemas no Brasil e o que posso dizer é que Belo Horizonte é um polo incrí-
vel de startups. E de forma ainda mais específica na área de energia solar: há muitas empresas interessantes nesse setor e, por isso, acreditamos que a cidade tem um grande potencial”, destaca o consultor. De acordo com ele, outras empresas do grupo Votorantim já realizaram programas semelhantes, mas na Votorantim Energia essa é a primeira iniciativa de aproximação com o ecossistema. “A proposta segue o momento que o grupo vive: acabamos de completar 100 anos e, agora, estamos em um movimento de pensar os próximos 100 anos da empresa. As startups são uma realidade e, com certeza, serão nossas novas parceiras daqui para frente. É por isso que promovemos o Smart Trading, na tentativa de nos aproximar mais desses novos players”, afirma. Dantas explica que o programa não é uma acelera-
Entre as áreas de interesse da Votorantim está a energia solar, tema que tem sido muito explorado no Brasil
ção, mas um movimento de abertura de portas da Votorantim para as startups. Isso quer dizer que as empresas selecionadas receberão, sim, mentoria, mas não no formato de aula ou com horários definidos para “treinamento”. A formação acontecerá de forma indireta e totalmente prática, na medida em que os empreendedores se relacionam com os executivos e com as áreas técnicas da empresa. “Para a startup é um grande ganho porque esse é o tipo de negócio que precisa de validações para ganhar
escala. Às vezes o que ela precisa é volume de dados para testes ou mesmo um grande cliente, como a Votorantim, que lhe abra portas. Acredito que participar do Smart Trading é uma validação importante para essas startups”, analisa. Mas o ganho também é certo do outro lado, conforme explica o consultor. Ele destaca que as startups trarão novo mindset para a empresa e ideias de quem enxerga melhor “de fora”. A Votorantim está procurando startups com produtos que já tenham um bom
estágio de desenvolvimento e que tenha passado por algumas etapas de validação. A empresa procura soluções em três principais áreas, sendo a primeira a comercialização de energia, que está voltada para o atendimento ao cliente. A segunda área são as usinas do futuro, que tem a ver com o portfólio de máquinas da empresa. Nesse segmento podem ser úteis soluções que trabalhem com manutenção preditiva ou machine learning, por exemplo. A terceira área de interesse da Votorantim é energia solar, tema que
tem sido muito explorado no Brasil. As inscrições para o programa se iniciaram no fim do ano passado e terminaram no último fim de semana. As empresas passarão por uma primeira “peneira” e as melhores ranqueadas serão convidadas para uma apresentação na empresa. Dessas, serão escolhidas as participantes do programa. O consultor afirma que não há um número definido de startups a serem selecionadas, mas a expectativa é de que sejam, pelo menos, uma de cada área de interesse. DIVULGAÇÃO
EMPREENDEDORISMO
Sebrae promove o agronegócio através da valorização do produto mineiro MÍRIAN PINHEIRO
A Dilis Delícias Saudáveis foi criada no final de 2015, ano em que a engenheira de alimentos e fundadora da empresa, Juliana Rolim Soares começou a fazer chutney artesanalmente na casa dos pais, em Belo Horizonte, para vender. Coincidentemente, o Café Itaoca também foi aberto em 2015, quando o fazendeiro Lucas Goulart Collares ganhou duas sacas de um café premiado da Fazenda Itaoca, propriedade da família. Em ambos os casos, o Programa Origem Minas foi a mola propulsora para o crescimento desses empreendimentos. De acordo com a analista do Sebrae Minas, Danielle Fantini, o projeto foi criado exatamente com o objetivo de divulgar e promover o agronegócio mineiro, buscando fomentar o desenvolvimento, a competitividade e a diferenciação das agroindústrias e das empresas de gastronomia de Minas Gerais por meio da capacitação e do apoio no acesso a mercados. “Ele foi criado em 2012 e hoje já conta com 130 empresas participantes”, completa. Na Dilis Delícias Saudáveis, o programa tem sido fundamental. Juliana Soares diz que formalizou a empresa como microempreendedor individual (MEI) em outubro de 2015. No início, participou de feiras gastronômicas e de artesanato, colocando o produto em algumas lojas e cafés de conhecidos. Após o primeiro Natal e o sucesso de vendas, procurou o Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) e, no início
de 2016, teve a oportunidade de entrar para o projeto Origem Minas que, segundo ela, proporcionou diversas oportunidades de negócio. Oportunidades - Já Collares chegou a Belo Horizonte com as duas sacas de café e procurou um lugar para torrar o grão. Depois deu o café para alguns amigos - que não demoraram a pedir mais. Então começou a vender esse café para esses amigos que foram indicando outras pessoas e logo o produto já estava sendo procurado por alguns revendedores. Percebendo a ascensão dos cafés especiais no Brasil, ele também procurou o Sebrae Minas e se associou, em 2016, ao programa Origem Minas, que além de possibilitar a venda no varejo dos cafés durante as feiras que participava, agregou valor à estratégia de divulgação e consolidação da marca nos principais eventos relacionados a produtos especiais do Brasil. Danielle Fantini explica que o Origem Minas trabalha com produtos de várias regiões mineiras, os quais conferem ao Estado lugar de destaque no cenário nacional. “Minas é o maior produtor brasileiro de café, leite, cenoura, batata e morango e o segundo de cana, feijão e sorgo; possui o maior rebanho de equinos e o segundo maior de bovinos e muares; e detém a mais extensa área de florestas plantadas. O agronegócio responde por 20% dos empregos e por 1/3 do PIB em Minas”, ressalta. Ganhando mercado - A partir da associação ao programa, a empresária Juliana Soares afirma que
a marca ganhou maior visibilidade. “No mesmo ano que me associei, já participei de eventos, como o Festival Fartura em Tiradentes e de diversas feiras de grande porte e visibilidade no mercado, em Belo Horizonte”, comenta. Com isso, mudou o local de produção e conseguiu montar uma cozinha própria em julho de 2016, na qual a capacidade produtiva praticamente quadruplicou. “O ano passado tivemos a oportunidade de participar de mais eventos com o Sebrae e também contamos com auxílio de consultoria financeira e administrativa que ajudou a estruturar melhor o negócio em números e fechamos o ano com um natal excelente”, comemora. A Dilis aumentou em média 60% das vendas do último ano e com o lançamento da loja on-line passou a enviar os chutneys para todo o Brasil. Este ano, ela espera ampliar mercado físico para fora de Belo Horizonte (está presente em sete pontos de vendas na cidade, em Contagem, na região metropolitana, e mais quatro municípios mineiros, além de São Paulo) e também lançar uma nova linha de produtos. No mix de produtos da marca, chutneys de diversos sabores, como o tradicional feito à base de manga, tomate e manjericão, cebola roxa e mel, pimentão picante, maçã com tâmara, pimenta biquinho e abacaxi com pimenta dedo de moça. Os produtos vêm em potes de 170g e 40g ou em quantidades maiores para abastecer food-services. O chutney tradicional custa
Juliana Soares afirma que a marca ganhou maior visibilidade com o Origem Minas DIVULGAÇÃO
Através do Origem Minas o Café Itaoca, em dois anos, quadruplicou sua produção
na loja on-line R$ 20, o pote de 170g. O impacto do programa também é ressaltado por Collares. “O Origem Minas ajudou muito no crescimento do Café Itaoca que, em dois anos, quadruplicou sua produção e expandiu sua participação para sete estados do Brasil”, comemora. A intenção do empresário é triplicar a produção neste ano
e atingir todas as regiões do País, expandindo para mais 10 estados. Além disso, ele anuncia que estará lançando uma nova marca de café, cuja pretensão é atender diretamente o consumidor final por meio de venda pela internet. Podem participar do Origem Minas: agroindústrias de micro e pequeno porte, produtores rurais, regiões de produtos com origem
controlada, agentes influenciadores (varejo e chefs). Os interessados devem acessar o site do Sebrae Minas (www. sebrae.com/minasgerais) e fazer os cadastros. Após se inscrever, a empresa receberá, por e-mail, informações detalhadas sobre as ações do projeto, como tecnologia, consultoria e acesso a novos mercados (participação em feiras, por exemplo).
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AGRONEGÓCIO
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PROJEÇÕES 2017 - 2027
Produção de ovos tende a recuar em Minas Estudo da Seapa aponta queda de 49% em dez anos, fruto da retração verificada entre 2006 e 2016 A produção de ovos em Minas Gerais tende a recuar na década 2017/2027. A expectativa, segundo os dados levantados no estudo “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”, documento elaborado pela Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), é chegar em 2027 com uma produção em torno de 173,5 milhões de dúzias de ovos. Se concretizada a previsão, a queda será de 49%, frente a 2017. O número de galinhas poedeiras também ficará menor, 6,31%, com um efetivo de 19,6 milhões de cabeças. O resultado negativo na perspectiva é fruto da retração verificada na produção mineira na última década. No decênio 2006 a 2016, foi observado que o alojamento de aves de postura apresentou queda de 5,9%, acompanhando a tendência brasileira de redução no número de aves alojadas.
Outro fator que contribui para a oscilação da produção de ovos é a oferta de milho e farelo de soja, produtos utilizados na composição da ração e que representam até 70% do custo das granjas. O milho influencia diretamente na cadeia de produção de ovos, que irá pesar em maior ou menor grau nos custos de produção, conforme a cotação no mercado. O equilíbrio entre a oferta e a demanda é assegurado com o ajuste rápido nas granjas produtoras pela redução ou ampliação do número de aves alojadas com o objetivo de otimizar os resultados. Apesar de os dados de 2017 não terem sido totalmente fechados, em função da crise econômica, a tendência é de que o consumo per capita de ovos tenha ficado entre a estabilidade e uma pequena alta. O estudo da Seapa ressalta que, apesar da tendência de queda, a expectativa negativa
MARCOS ALVARENGA/ARQUIVO/DC
pode ser revertida caso ocorra a intensificação de campanhas que estimulem o consumo de ovos e que também ocorra melhora do cenário econômico brasileiro. Minas Gerais possui algumas granjas que implantaram sistemas de processamento de ovos (pasteurizados, líquidos e em pó), o que possibilitou atender consumidores diferenciados. O processamento dos ovos também permite que o Estado exporte. Até 2016, as exportações estiveram concentradas em um comprador, os Emirados Árabes Unidos, que adquiriram 78,3% do volume. No entanto, os Emirados vêm reduzindo significativamente a importação. Por isso, para manter as exportações em alta, o desafio do setor será na conquista de novos mercados e intensificação dos investimentos em marketing e J. NELSON/DIVULGAÇÃO
Projeção negativa pode ser revertida caso haja estímulo ao consumo e melhora da economia
na melhoria dos processos de produção para tornar o produto mais competitivo. A projeção é que até 2027 o Estado esteja exportando 27,7 mil toneladas de ovos processados, o que, se alcançado, representará um incremento de 57,76% frente a 2017.
Nos Estado, os municípios de Montes Claros (Norte de Minas), Nepomuceno (Sul de Minas) e Santo Antônio do Monte (Centro-Oeste) representam um importante polo de avicultura de postura de ovos de consumo. Já o Sul de Minas,
especificamente os municípios de Itanhandu, Itamonte, Pouso Alto e Passa Quatro, é caracterizado por possuir granjas maiores, a maior parte delas com galpões automatizados e com maior número de aves alojadas, cerca de 100 mil.
LATICÍNIOS
Lactalis não assumirá administração da Itambé até a conclusão da arbitragem
Justiça acolheu damanda da Vigor, após CCPR vender 100% do capital da Itambé para a Lactalis
São Paulo - O Tribunal de Justiça de São Paulo decidiu na segunda-feira que o Grupo Lactalis SA da França não pode por enquanto administrar a Itambé Alimentos SA, apesar de ter reconhecido a validade do acordo de aquisição da empresa brasileira de lácteos pela francesa em dezembro, de acordo com documentos vistos pela reportagem. O desembargador Cesar Ciampolini determinou que a Lactalis se mantenha fora da administração da Itambé até que seja concluída a arbitragem que está
ocorrendo entre o grupo mexicano Lala SAB de CV e Lactalis na Câmara de Comércio Brasil-Canadá. A Cooperativa Central dos Produtores de Minas Gerais (CCPR) acertou a venda de 100% da Itambé ao grupo francês no início de dezembro por cerca de US$ 600 milhões. A Vigor Alimentos SA, que foi vendida pela JBS ao grupo Lala em outubro, questionou a transação e uma liminar suspendeu temporariamente a venda em 18 de dezembro. A decisão na segunda-feira foi em resposta a um recurso
da cooperativa. A Vigor possuía uma participação de 50% na empresa até novembro, quando a CCPR exerceu o direito de adquirir a participação. A Vigor argumenta que a CCPR rompeu o acordo de acionistas da Itambé ao negociar imediatamente depois com a Lactalis. O desembargador, contudo, validou a aquisição da Itambé pelo grupo francês. Vigor e a CCPR se recusaram a comentar, dizendo que a ação está sob segredo de Justiça. (Reuters)
COMÉRCIO EXTERIOR
Em 2017 agronegócio teve 2º melhor saldo da história Brasília - As exportações brasileiras do agronegócio somaram US$ 96,01 bilhões em 2017, registrando aumento de 13% em relação ao ano anterior. Com o crescimento do valor exportado sobre as importações, o saldo da balança comercial do setor foi de superávit de US$ 81,86 bilhões ante os US$ 71,31 bilhões registrados em 2016 – o segundo maior saldo da balança do agronegócio da história, inferior apenas ao de 2013 (US$ 82,91 bilhões). Os dados, divulgados ontem pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, mostram ainda que os produtos que mais contribuíram para o aumento das exportações foram o complexo da soja (+US$ 6,3 bilhões); produtos florestais (+US$ 1,3 bilhão); carnes (+US$ 1,26 bilhão); cereais, farinhas e preparações (+US$ 953,86 milhões); e o complexo sucroalcooleiro (+US$ 889,34 milhões). De acordo com a pasta, a alta do saldo comercial se deve, em parte, ao início da recuperação de preços no mercado internacional e, sobretudo, ao aumento dos volumes exportados. No
ranking de valor exportado, o complexo de soja também ocupou a primeira posição, com US$ 31,72 bilhões. As vendas de grãos foram recordes em valor (US$ 25,71 bilhões) e também em quantidade (68,15 milhões de toneladas). As carnes ficaram em segundo lugar na pauta, com vendas de US$ 15,47 bilhões e crescimento de 8,9% em valor. A carne de frango,
principal produto do setor, representou quase metade do montante (46,1%). Foram exportados US$ 7,14 bilhões do produto, 5,5% acima do que havia sido registrado no ano anterior. Já as vendas de carne suína apresentaram recorde histórico, somando US$ 1,61 bilhão, ou seja, 9,7% superiores a 2016. O complexo sucroalcooleiro ocupou a terceira posição, com US$ 12,23 bilhões. As vendas
de açúcar foram responsáveis por quase todo esse montante, com 93,3% do valor (US$ 11,41 bilhões). Houve crescimento de 9,4% ante 2016, quando foram exportados US$ 10,44 bilhões de açúcar brasileiro. “O agro[negócio] vai muito bem, mas sob olhar estreito, porque o produtor tem tido a renda cada vez mais corroída. Há um sinal amarelo, porque o Brasil tem a agricultura como grande sustentáculo”, disse o
ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Dados da pasta indicam que, nos últimos 20 anos, o País faturou um total de R$ 1,23 trilhão com o agronegócio. Carne Fraca - Durante coletiva de imprensa, Maggi lembrou que 2017 foi marcado pela Operação Carne Fraca, deflagrada em março passado pela Polícia Federal para investigar irregularidades em frigoríficos brasileiros. A ação,
Taxação sobre etanol pode favorecer carne bovina Brasília - O governo avalia retirar uma taxação sobre o etanol importado após uma forte alta nos preços da gasolina, concorrente direto do etanol nas bombas, em uma medida que eventualmente poderia ajudar a reabrir o mercado dos Estados Unidos à carne bovina brasileira, disse ontem o ministro da Agricultura, Blairo Maggi. Aprovada em agosto do ano passado, a taxa de 20% sobre o etanol importado, para volumes que excederem 600 milhões de litros ao ano, afeta principalmente os EUA, principais exportadores do biocombustível ao Brasil. Inicialmente, a medida teria validade de 24 meses.
A taxação ocorreu semanas após os EUA imporem barreiras à importação de carne bovina do Brasil, alegando preocupações com a sanidade dos produtos na sequência da Operação Carne Fraca, da Polícia Federal, que investigou possíveis irregularidades no sistema de fiscalização de carnes no País. “Estamos com esse problema da carne. Obviamente uma coisa interfere e contamina a outra”, afirmou Maggi durante apresentação sobre as exportações do agronegócio brasileiro em 2017. Ainda segundo Maggi, a retomada das vendas de carne aos EUA pode ocorrer até abril, quando se espera que
ele deixe o ministério para concorrer às eleições deste ano. Para o ministro, se houver uma conclusão de que a taxa pode ser retirada, o assunto poderia ser levado à Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior (Camex). Em paralelo, Maggi acrescentou que “os preços da gasolina mudaram muito no Brasil... Como os preços do etanol são atrelados à gasolina, me parece que não faz muito sentido a proteção que colocamos lá atrás”. Em meio a uma alta nos preços internacionais do petróleo, as cotações da gasolina e do diesel avançaram cerca de 9% em 2017, conforme dados da reguladora ANP. (Reuters)
segundo ele, trouxe “grau de preocupação intenso” ao governo. “Os números mostram que esse período foi ultrapassado com o aumento do volume de vendas”, disse o ministro. Para este ano, a expectativa da pasta é de que os resultados sejam tão positivos quanto os de 2017, com destaque para um possível avanço no mercado asiático. O continente representa, atualmente, o principal destino das exportações brasileiras, totalizando US$ 44,17 bilhões e um crescimento de 18,1%. A China encerrou 2017 na liderança dos mercados do agronegócio brasileiro, ampliando sua participação de 24,5% em 2016 para 27,7% no ano passado. O ministro disse ainda que espera concluir até abril deste ano o processo de reabertura do mercado dos Estados Unidos para a carne in natura brasileira. Em junho de 2017, o País anunciou a suspensão das importações do produto vindo do Brasil. “Acho possível resolver antes de abril”, avaliou. “Não há qualquer restrição política para esse assunto”, concluiu Blaggi. (ABr)
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
IBOVESPA
Bolsa de valores tem leve alta, mas bate recorde B3 chegou a superar os 80 mil pontos São Paulo - O Ibovespa rompeu ontem o nível dos 80 mil na pontuação intraday, mas perdeu esse patamar perto do final do pregão com a virada de mão do mercado acionário em Wall Street para o negativo. O índice à vista chegou a registrar 80.234,19 pontos, na máxima do dia, e fechou renovando recorde aos 79.831,76 pontos em leve alta de 0,10%. Ainda assim, ao testar a nova máxima histórica apenas oito pregões depois de ter passado a barreira dos 79 mil pontos - o índice mostra que os investidores deixaram no retrovisor tanto o rebaixamento da nota de crédito soberana pela agência de classificação de risco S&P Global quanto os alertas mais severos por parte da Moody’s nesta semana. Em alta na maior parte da sessão, o Ibovespa sustentou o recorde de maneira contida. Próximo ao final do pregão,
o índice à vista retornou ao nível mais baixo em sintonia com a mudança de humor de seus pares em Nova York. Segundo Fabricio Estagliano, analista-chefe da Walpires Corretora, apesar do contexto positivo, os agentes de mercado ainda trabalham com incertezas domésticas do ponto de vista político e a respeito da aprovação de reformas necessárias para o País, como a da Previdência. “Não há confiança suficiente para fazer o índice andar mais”, disse. No final da tarde de ontem, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, disse que não será simples votar a reforma da Previdência neste ano e negou que tenha feito um discurso pessimista sobre o assunto em reunião com empresários em Washington. A princípio, os deputados devem voltar a discutir o tema na semana do dia 19
Virada de mão do mercado acionário de Wall Street para o negativo impediu que o Ibovespa mantivesse os 80 mil pontos
de fevereiro, imediatamente após o Carnaval. Para Helena Veronese, economista da Azimut Brasil Wealth Management, o mercado conta com incertezas em relação à Previdência, entretanto, nota-se que membros do governo estão fazendo articulações publicamente, como Maia, o ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, e o próprio presidente Michel Temer. “O mercado está bem cético, mas voltar a falar sobre o tema é positivo”, disse. “Afinal, o Brasil está recuperando a economia, mas a questão fiscal, motivo
do rebaixamento da nota de internacional foi um fator de crédito soberana, ainda está pressão sobre o câmbio de na mesa.” países emergentes e ligados a commodities, mas apenas o Dólar - O dólar manteve- real e o rublo recuavam ante se em alta frente ao real a divisa americana. Com a por praticamente todo o agenda esvaziada, o cenário pregão de ontem, seguindo doméstico não chegou a o movimento do câmbio influenciar as cotações. no exterior, e fechou no O dólar à vista fechou em patamar de R$ 3,22. Após alta de 0,41%, a R$ 3,2272. O as perdas dos últimos dias, giro foi de US$ 587 milhões. a moeda americana passou a No mercado futuro, a moeda sessão se recuperando ante americana para fevereiro moedas fortes, mas após as terminou com ganho de 17h (de Brasília) inverteu a 0,23%, a R$ 3,2310. O volume direção e passou a cair ante foi de US$ 15,440 bilhões. Para Raphael Figueredo, o euro e o iene, em meio à realização de lucros na Bolsa sócio e analista da Eleven de Nova York. A queda Financial, a valorização do do petróleo no mercado dólar nesta sessão nada mais
foi que um movimento de correção após as perdas da semana passada. “Não há motivos para o dólar ficar abaixo de R$ 3,20 e ele deve continuar oscilando entre R$ 3,20 e R$ 3,30”, acrescentou. Taxas de juros - A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 6,9%, de 6,895% no ajuste anterior, e a taxa do DI para janeiro de 2020 fechou em 8,05%, de 8,02% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 subiu de 8,86% para 8,89% e a do DI para janeiro de 2023, de 9,64% para 9,67%. (AE)
INFLAÇÃO
IGP-10 desacelera e tem variação de 0,79% em janeiro Rio - O Índice Geral de Preços - 10 (IGP-10) avançou 0,79% em janeiro, o que representa desaceleração em relação ao aumento de 0,90% registrado em dezembro de 2017. Os dados, divulgados ontem, são da Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado anunciado ficou em linha com a mediana das estimativas dos analistas do mercado financeiro ouvidos pelo Projeções Broadcast, calculada em 0,79%, a partir do intervalo de 0,56% a 0,93%. No caso dos três indicadores que compõem o IGP-10 de janeiro, os preços no atacado medidos pelo IPA-10 tiveram alta de 1,06% no mês, ante uma elevação de 1,22% em dezembro. Os preços ao consumidor verificados pelo IPC-10 apresentaram crescimento de 0,36%, após alta de 0,29% em dezembro. Cinco das oito classes de despesa registraram taxas de variação maiores, com destaque para o grupo Alimentação, que passou de uma queda de 0,16% em dezembro para aumento de 0,66% em janeiro, sob influência de itens como hortaliças e legumes, que saiu de -3,90% para 5,78% no período. Os demais acréscimos ocorreram em Transportes (de 0,68% para 0,85%), Comunicação (de -0,22% para 0,20%), Despesas Diversas (de 0,13% para 0,19%) e Saúde e Cuidados Pessoais (de 0,36% para 0,41%). Houve impacto dos itens tarifa de ônibus urbano (de -1,53% para 0,59%),
tarifa de telefone residencial (de -2,87% para 0,01%), alimentos para animais domésticos (de 0,14% para 2,50%) e protetores para a pele (de -2,95% para -1,10%), respectivamente. Na direção oposta, as taxas foram menores nos grupos Habitação (de 0,38% para -0,23%), Vestuário (de 0,44% para -0,27%) e Educação, Leitura e Recreação (de 0,74% para 0,65%), com contribuição dos itens tarifa de eletricidade residencial (de 1,16% para -2,46%), roupas (de 0,38% para -0,50%) e passagem aérea (de 13,54% para -6,30%). O IGP-10 acumulou um aumento de 0,79% no ano. A taxa em 12 meses ficou negativa em 0,51%. O período de coleta de preços para o indicador de janeiro foi do dia 11 de dezembro a 10 deste mês. O IGP-DI, que apurou preços do dia 1º a 31 do mês passado, subiu 0,74%. I PA s - O s p r e ç o s agropecuários medidos pelo IPA Agrícola subiram 0,74% no atacado em janeiro, após um aumento de 0,90% em dezembro, dentro do IGP-10, informou a FGV. Já os preços dos produtos industriais mensurados pelo IPA Industrial tiveram alta de 1,17% este mês, após o avanço de 1,33% no atacado em dezembro. Dentro do Índice de Preços por Atacado segundo Estágios de Processamento (IPA-EP), que permite visualizar a transmissão de preços ao longo da cadeia produtiva, os preços dos bens finais tiveram aumento
de 0,74% em janeiro, ante uma elevação de 0,52% em dezembro. Os preços dos bens intermediários tiveram avanço de 0,68% em janeiro, após alta de 1,69% no mês anterior. Já os preços das matérias-primas brutas
apresentaram elevação de do IGP-10 deste mês. O 1,95%, depois do aumento Índice Nacional de Custo da de 1,56% em dezembro. Construção (INCC-10) subiu 0,08% em janeiro, depois INCC - Tanto os materiais de uma alta de 0,30% em quanto a mão de obra na dezembro de 2017. construção subiram menos O índice relativo a em janeiro, arrefecendo a Materiais, Equipamentos inflação do setor dentro e Serviços teve uma elevação
de 0,16% em janeiro, ante um aumento de 0,56% no mês anterior. Já o índice que representa o custo da Mão de Obra teve ligeira alta de 0,02% em janeiro, após o crescimento de 0,08% em dezembro, informou a FGV. (AE)
IPC-S avança 0,47% na segunda semana São Paulo - A inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Semanal (IPC-S) subiu de 0,31% na primeira quadrissemana de janeiro para 0,47% na segunda leitura do mês, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Das oito classes de despesas analisadas, seis apresentaram acréscimo nas taxas: Alimentação (0,60% para 0,93%), Educação, Leitura e Recreação (0,47% para 1,04%), Habitação (-0,23% para -0,17%), Transportes (0,71% para 0,84%), Saúde e Cuidados Pessoais (0,43% para 0,45%) e Comunicação (0,12% para 0,22%). Em contrapartida, dois grupos registraram desaceleração no período: Vestuário (-0,10% para -0,27%) e Despesas Diversas (0,28% para 0,15%). A elevação do grupo Alimentação foi a principal responsável pela aceleração do IPC-S. O grupo subiu de 0,60% para 0,93% no período, influenciado pelo item hortaliças e legumes, cuja taxa passou de 3,25% para 10,18%. Dentre os outros grupos que apresentaram acréscimo nas taxas no período, os cursos formais (1,19% para 2,60%), pressionados pelos aumentos típicos de mensalidades no mês, foram a principal contribuição para o avanço de Educação, Leitura e Recreação, conforme a FGV. Já a deflação mais amena de tarifa de eletricidade residencial (-2,38% para
-1,93%) foi o principal componente para a taxa maior em Habitação. Além disso, tarifa de ônibus urbano (-0,52% para 0,33%) foi o destaque de alta de Transportes, enquanto protetores para a pele (-1,72% para -0,68%) elevaram o grupo Saúde e Cuidados Pessoais e tarifa de telefone residencial (-0,30% para 0,07%) influenciou o aumento de Comunicação. Por outro lado, roupas (-0,14% para -0,63%) provocaram queda mais intensa em Vestuário e alimentos para animais domésticos (2,67% para 2,01%) aliviaram o segmento de Despesas Diversas. Inf luências individuais Individualmente, os itens que mais contribuíram para a elevação do IPC-S da primeira leitura de janeiro para a segunda medição do mês foram gasolina (1,72% para 2,10%), tomate (10,19% para 28,69%), plano e seguro de saúde (que manteve a taxa de 0,95%), curso de ensino fundamental (1,37% para 3,40%) e etanol (apesar da desaceleração de 2,67% para 2,55%). Já os itens que mais influenciaram a baixa do indicador neste período foram tarifa de eletricidade residencial (mesmo com a deflação menor, de -2,38% para -1,93%), show musical (-0,82% para -3,21%), condomínio residencial (a despeito da taxa maior, de -0,64% para -0,59%), seguro
obrigatório para veículo (0,00% para -25,07%) e carne moída (-2,67% para -3,16%). Projeção - O grupo Alimentação deve continuar acelerando e, juntamente com a classe de despesa de Educação, deixar o IPC-S deste mês mais pressionado, afirma o coordenador do indicador da FGV, Paulo Piccheti. A expectativa do economista é que o IPC-S encerre janeiro com alta de 0,70%, bem inferior à de 0,21% apurada em dezembro do ano passado, mas praticamente igual à de 0,69% registrada em janeiro de 2017. “Mas há diferença de composição na projeção deste mês em relação ao resultado de janeiro do ano passado. Naquela ocasião, o grupo Alimentação fechou em 0,39%, já iniciando a trajetória favorável”, relembra Picchetti. Além do quadro benigno nos preços alimentícios, Picchetti completa que o grupo serviços (2,50%) e os preços administrados (1,17%) estavam mais pressionados do que agora. “A taxa de administrados está menos da metade, em 0,50%, e energia deve ajudar, já que as chuvas estão ajudando e a bandeira tende a continuar verde”, diz. De acordo com Picchetti, o alívio na conta de luz por causa da bandeira verde deve praticamente compensar o impacto dos reajustes e tarifas de transporte público recentemente.” (AE)
FINANÇAS BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
16/01/2018
15/01/2018
12/01/2018
Índices
Jan.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,2267
R$ 3,2136
R$ 3,2063
IGP-M (FGV)
0,64%
VENDA
R$ 3,2272
R$ 3,2141
R$ 3,2068
IPC-Fipe
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
2,27%
2,27%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,2213
R$ 3,1957
R$ 3,2192
IGP-DI (FGV)
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
-0,42%
-0,42%
VENDA
R$ 3,2219
R$ 3,1963
R$ 3,2197
INPC-IBGE
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
2,07%
2,07%
COMPRA
R$ 3,2170
R$ 3,2070
R$ 3,2170
IPCA-IBGE
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
2,95%
2,95%
VENDA
R$ 3,3700
R$ 3,3530
R$ 3,3530
COMPRA
R$ 3,3000
R$ 3,2800
R$ 3,2900
ICV-DIEESE
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
2,44%
2,44%
VENDA
R$ 3,4000
R$ 3,3800
R$ 3,3900
IPCA-IPEAD
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
3,94%
3,94%
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
16/01 CDB Pré 30 dias
6,82% - a.a.
Capital de Giro
10,11% - a.a.
Hot Money
1,09% - a.m.
CDI
6,89% - a.a.
Over
6,90% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 16/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)
15/01/2018
US$ 1.337,10
BM&F-SP (g)
N/D
R$ 137,75
12/01/2018 US$ 1.334,90
R$ 137,50
R$ 136,30
Fonte: AE
Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57
Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -
Reservas Internacionais 15/01 .......................................................................... US$ 382.861 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
Até 1.903,98 De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
Dez. No ano 0,89%
-0,52%
12 meses -0,52%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
18
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 670 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
VENDA 0,323 0,4697 0,7128 0,0057 0,5282 0,03132 0,4087 0,4002 0,1544 0,0675 0,02831 8,5507 0,002721 4,5507 0,03329 0,8773 2,5582 3,2219 3,2219 2,5943 0,01564 3,9291 2,4329 0,4118 1,1977 3,2219 0,01275 3,3363 0,0005744 0,02908 0,1823 4,432 0,00214 0,006256 0,1089 0,8494 1,0034 0,009127 0,005318 0,001123 3,2219 0,06738 0,06354 0,1714 0,1127 0,4391 0,2628 0,5004 0,5 0,8851 8,3707 0,01289 0,0000881 0,8591 0,8148 0,05708 0,05031 0,0002416 0,2089 0,9394 0,003029 0,9424 3,9339
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
3% 0,2976 0,2466
Seguros
TBF
30/12
0,01311526 2,92734216
31/12
0,01311526 2,92734216
01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 Fonte: AE
01/01
0,01311526
2,92734216
02/01
0,01311526
2,92734216
03/01
0,01311572
2,92744445
04/01
0,01311584
2,92747226
05/01
0,01311604
2,92751603
06/01
0,01311621
2,92755433
07/01
0,01311621
2,92755433
08/01
0,01311621
2,92755433
09/01
0,01311650
2,92761911
10/01
0,01311668
2,92765971
11/01
0,01311694
2,92771612
12/01
0,01311705
2,92774121
13/01
0,01311715
2,92776374
14/01
0,01311715
2,92776374
15/01
0,01311715
2,92776374
16/01
0,01311720
2,92777492
17/01 0,01311725 Fonte: Fenaseg
2,92778676
6% 0,5379 0,4867
0,5227 0,5159 0,5661 0,5370 0,5144 0,5140 0,5386 0,5627 0,5620 0,5643 0,5410 0,4759 0,4773 0,4773 0,5266
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Dezembro IGP-DI (FGV) Dezembro IGP-M (FGV) Dezembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 -
1,0295 0,9958 0,9948
30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,5000 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994
Agenda Federal Dia 19
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3221 0,4595 0,7057 0,005599 0,528 0,03123 0,4084 0,4 0,1543 0,06478 0,02811 8,54 0,002716 4,537 0,03315 0,8769 2,5571 3,2213 3,2213 2,5936 0,01545 3,8811 2,4323 0,4117 1,1843 3,2213 0,01273 3,3354 0,000573 0,02907 0,1818 4,4306 0,002133 0,006248 0,1088 0,8488 1,0029 0,009049 0,005314 0,001122 3,2213 0,06687 0,0635 0,1713 0,1125 0,4388 0,2621 0,4997 0,4998 0,8845 8,367 0,01287 0,0000881 0,8589 0,8137 0,05705 0,05029 0,0002415 0,2078 0,9376 0,003023 0,9418 3,9326
12/12 a 12/01 13/12 a 13/01 14/12 a 14/01 15/12 a 15/01 16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2017, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2017 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.15835/2001). Darf Comum (2 vias) Informe de Rendimentos Financeiros - Fornecimento, pelas instituições financeiras, sociedades corretoras e distribuidoras de títulos e valores mobiliários e demais fontes pagadoras, do Informe de Rendimentos Financeiros relativo ao 4º trimestre/2017 aos seus clientes (pessoas jurídicas), exceto quando a fonte pagadora fornecer, mensalmente, comprovante com todas as informações previstas na Instrução Normativa SRF nº 698/2006. Formulário Previdência Social (INSS) - Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência dezembro/2017, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em re-
lação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciária patronal básica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alterações posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrônico) Dia 20 EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Nota: A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5º dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Dia 22 Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de dezembro/2017 (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38). Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/ PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em dezembro/2017 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO TERCEIRO SUBDISTRITO LUIZ CARLOS PINTO FONSECA - TERCEIRO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - OFICIAL DO REGISTRO CIVIL - Rua São Paulo, 1620 - Bairro Lourdes - Tel.: 31.3337-4822 Faz saber que pretendem casar-se: MATHEUS LORENTZ FARIA, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Santa Catarina, 736/104, Lourdes, 3BH, filho de Mauricio de Souza Faria e Maria Angélica Sant’Anna Lorentz Faria; e JESSICA DE ALCÂNTARA BATISTA, solteira, Outra, maior, residente nesta Capital à Rua Santa Catarina, 736/104, Lourdes, 3BH, filha de James Nilton Batista e Marisa de Alcântara Batista. (676947) VANDERLY XAVIER DE SOUSA, SOLTEIRO, PORTEIRO, maior, natural de Inhapim, MG, residente nesta Capital à Rua da Comunidade, 62, Paraíso, 3BH, filho de Danter Xavier de Sousa e Derci de Oliveira Sousa; e SUELI PEREIRA SANTOS, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua da Cominidade, 62, Paraíso, 3BH, filha de José Ferreira dos Santos e Telma Pereira de Jesus Santos. (676948)
HUGO DO CARMO RIBEIRO, SOLTEIRO, ADVOGADO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Desembargador Jorge Fontana, 428/906, Belvedere, 3BH, filho de Robledo Abrahão Ribeiro e Maria Osória do Carmo Ribeiro; e EVELINE DO CARMO DE OLIVEIRA CHAGAS, solteira, Do Lar, maior, residente nesta Capital à Rua Desembargador Jorge Fontana, 428/906, Belvedere, 3BH, filha de José Simão de Assis Chagas e Cássia Maria de Oliveira Chagas. (676951)
DAVIDSON FERNANDES COSTA, solteiro, açougueiro, nascido em 28/09/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cinco, 55, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de JAMIL FRANCISCO DA COSTA e VANESIA FERNANDES DO NASCIMENTO Com LUANA DEISE LIMA SANTOS, solteira, do lar, nascida em 27/06/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Cinco, 55, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de DIJAIME MIRANDA DOS SANTOS e GENIVALDA SANTOS LIMA.
FERNANDO LUCAS DOS SANTOS PEIXOTO DE VILLANOVA, SOLTEIRO, GEÓLOGO, maior, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua Campo Belo, 132/501, São Pedro, 3BH, filho de Fernando Antonio Peixoto de Villanova e Yêda Lúcia dos Santos Peixoto de Villanova; e AMANDA LEAL ROCHA, solteira, Cirurgiã dentista - estomatologista, maior, residente nesta Capital à Rua Doutor Gordiano, 216/301, Prado, 3BH, filha de José Raimundo Auharek Rocha e Carlina Albuquerque Leal Rocha. (676952)
FERNANDO DA CRUZ, divorciado, vigilante, nascido em 09/03/1976 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua João Pires, 49, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de CREUZA ISABEL DA CRUZ Com CRISTIANE PEREIRA GONCALVES, solteira, auxiliar de tesouraria, nascida em 05/12/1982 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Augusto Jose Dos Santos, 559 01, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filha de SEBASTIAO GONCALVES DOS SANTOS e SIRLENE PEREIRA DE LIMA.
Apresentaram os documentos exigidos pela Legislação em Vigor. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da Lei. Lavra o presente para ser afixado em cartório e publicado pela imprensa Belo Horizonte, 16 de janeiro de 2018 OFICIAL DO REGISTRO CIVIL.
MATEUS HENRIQUE ALIPIO GOMES, solteiro, auxiliar de logística, nascido em 07/06/1992 em Contagem, MG, residente a Rua B, 10, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de CARLOS GOMES DA SILVA e CARLA ROSELI ANDRADE ALIPIO Com BIANCA CRISTINA ARCANJO COSTA, solteira, do lar, nascida em 21/03/1999 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua B, 10, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de ANDRE LUIZ DE FREITAS COSTA e CRISTIANA DE SOUZA ARCANJO.
RICHARD AMARAL DA SILVA, solteiro, Vendedor interno, nascido em 13 de agosto de 1998, natural de Belo Horizonte, MG, residente nesta Capital à Rua São Miguel Arcanjo, 170, Fazendinha, 3BH, filho de Antônio Ubirajara Lopes da Silva e Rosane Viana Amaral; e THAÍS PEREIRA DA CRUZ, solteira, Cabeleireira, maior, residente nesta Capital à Rua São Miguel Arcanjo, 170, Fazendinha, 3BH, filha de Constantino Pereira da Cruz e Andreza Pereira dos Santos. (676949)
6 editais.
Faz saber que pretendem casar-se:
LEONARDO MOREIRA LEITE, divorciado, engenheiro, nascido em 20/12/1975 em Cruzília, MG, residente a Rua Paulo Piedade Campos, 15 1602, Estoril, Belo Horizonte, filho de LUIZ PAULO FRANCA LEITE e CLEUSA MOREIRA LEITE Com DEBORA ROCHA SOARES, solteira, auxiliar administrativo, nascida em 26/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Paulo Piedade De Campos, 15 1602, Estoril, Belo Horizonte, filha de MIGUEL ARCANJO SOARES e SILVIA ROCHA SOARES.
KLESTER PEREIRA DA GAMA, SOLTEIRO, SÓCIO PROPRIETÁRIO COMÉRCIO VAREJISTA, maior, natural de Manaus, AM, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 514, Barro Preto, 3BH, filho de Balbino Aquino da Gama e Vanda Pereira da Gama; e SIMONE SILVEIRA COELHO, solteira, Sócia proprietária comércio varejista, maior, residente nesta Capital à Rua Juiz de Fora, 539, Barro Preto, 3BH, filha de Simião Coelho Sobrinho e Nely da Silveira Coelho. (676950)
ARTHUR GUSTAVO TEIXEIRA FERRAZ, solteiro, bancário, nascido em 22/02/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Juliana, 88 302, Salgado Filho, Belo Horizonte, filho de WELLINGTON DANIEL FERRAZ MARTINS e ZENI PEREIRA TEIXEIRA FERRAZ Com THATIANE PEREIRA VICENTE, divorciada, enfermeira, nascida em 05/07/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santa Juliana, 88 302, Salgado Filho, Belo Horizonte, filha de ANTONIO JOSE VICENTE e MIRIAN ANANIAS PEREIRA VICENTE.
VALDECI FRANCISCO DA SILVA, divorciado, porteiro, nascido em 23/06/1973 em Parque Industrial, Contagem, MG, residente a Rua Monsenhor Paulo Brasil, 38, Vista Alegre, Belo Horizonte, filho de FRANCISCO JACINTO DA SILVA e MARIA FRANCISCA DA SILVA Com SELMA DO CARMO OLIVEIRA, divorciada, costureira, nascida em 15/02/1974 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Monsenhor Paulo Brasil, 38, Vista Alegre, Belo Horizonte, filha de JOSE DO CARMO AMARAL e MARIA CAROLINA AMARAL.
QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847
ANTONIO CARLOS RIBEIRO DE SOUZA, solteiro, atendente, nascido em 27/08/1995 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua 13 De Setembro, 289, Vila Leonina, Belo Horizonte, filho de ANTONIO ALVES RIBEIRO e SEBASTIANA NUNES DE SOUZA RIBEIRO Com KEYLA RIBEIRO DE SOUZA, solteira, atendente, nascida em 03/09/1999 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua 13 De Setembro, 289, Vila Leonina, Belo Horizonte, filha de FABIO CESARIO RIBEIRO e LETICIA PEREIRA DE SOUZA RIBEIRO. MARCO ANTONIO PAIXAO DE MELO, divorciado, motorista, nascido em 04/04/1969 em Ipatinga, MG, residente a Rua Pedro Bizzoto, 60, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filho de JOSE LOURENCO DE MELO e EFIGENIA DEUSDETE ROSA DE MELO Com MARIA APARECIDA AUGUSTO DE MELO, divorciada, domestica, nascida em 08/01/1968 em Inhapim, MG, residente a Rua Pedro Bizzoto, 60, Madre Gertrudes, Belo Horizonte, filha de GERALDO AUGUSTO e GABRIELA MARIA AUGUSTO. RENILDO FERREIRA MOREIRA, divorciado, motorista, nascido em 05/09/1976 em Joaima, MG, residente a Rua Estevão Messias, Beco Da Joana, 100, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filho de RISMAR MOREIRA PORTO e MARIA FERREIRA MOREIRA Com ELIENE MONTEIRO ORNELAS, solteira, baba, nascida em 14/12/1984 em Itaobim, MG, residente a Rua Estevão Messias, Beco Da Joana, 100, Nova Gameleira, Belo Horizonte, filha de DAVID ORNELAS DA SILVA e SANTA MAURA MONTEIRO ORNELAS. JOAO PAULO PEREIRA RAMOS, solteiro, mecânico, nascido em 03/11/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Maria Beatriz, 528, Havaí, Belo Horizonte, filho de JOAO BATISTA FERREIRA RAMOS e MARIA SAO PEDRO DE OLIVEIRA RAMOS Com ROSSANA ALVES BARBOSA, solteira, assistente comercial, nascida em 21/03/1979 em Divinópolis, MG, residente a Rua Maria Beatriz, 528, Havaí, Belo Horizonte, filha de ANTONIO EUSTAQUIO BARBOSA e JOANITA ALVES BARBOSA. ELTON SANTOS BONIFACIO LEITE, solteiro, administrador, nascido em 01/05/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 999 102, Nova Granada, Belo Horizonte, filho de ELIAS BONIFACIO LEITE e ELIANE DA SILVA SANTOS BONIFACIO Com RAIZA LYAN TORRES CHAVES, solteira, administradora, nascida em 02/06/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Conselheiro Joaquim Caetano, 999 102, Nova Granada, Belo Horizonte, filha de ANTONIO CEZAR CHAVES e LYLA MARIA FRANCA TORRES CHAVES.
NEULER RIBEIRO OLIVEIRA, solteiro, moto boy, nascido em 08/04/1987 em Carai, MG, residente a Travessa Belmiro Dias, 25, Cabana, Belo Horizonte, filho de VILANI RIBEIRO OLIVEIRA Com PRISCILA GERMANA DE JESUS, solteira, telemarketing, nascida em 30/04/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Travessa Belmiro Dias, 25, Cabana, Belo Horizonte, filha de AURIZA GERMANA DE JESUS. LUCAS DIAS NASCIMENTO, solteiro, musico, nascido em 07/11/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Junquilhos, 226, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de CECI DO NASCIMENTO e TANIA MARIA DIAS DE OLIVEIRA Com CASSANDRA MONIQUE SIMOES LEANDRO, solteira, funcionaria publica, nascida em 07/07/1978 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Junquilhos, 226, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de MAURILIO FERREIRA LEANDRO e YEDA SIMOES LEANDRO. IVAN DE AMORIM CAMARA, solteiro, mensageiro, nascido em 23/02/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Trinta E Quatro, 9, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de LEVI CAMARA e MARIA APARECIDA DE AMORIM CAMARA Com DENIZIA RODRIGUES DA SILVA, divorciada, estudante, nascida em 25/06/1998 em Central De Minas, MG, residente a Rua Santarém, 598, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de DIVALDO ROCHA DA SILVA e EVA PEDRO RODRIGUES DA SILVA. GUSTAVO VIANA DA SILVA, solteiro, sommelier, nascido em 08/04/1984 em Raposos, MG, residente a Rua Alpes, 720 204, Nova Suissa, Belo Horizonte, filho de VALDECI VIANA DA SILVA e ANGELA MARIA DA SILVA Com RAQUEL SILVEIRA SOARES, solteira, geógrafa, nascida em 31/03/1986 em João Monlevade, MG, residente a Rua Alpes, 720 204, Nova Suissa, Belo Horizonte, filha de MILTON SILVERIO SOARES e ZITA BARTOLOMENA DA SILVEIRA SOARES. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 16/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 15 editais.
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LEGISLAÇÃO GUILHERME BERGAMINI /ALMG
FISCALIZAÇÃO
Propostas mudam as regras para escolha de dirigentes de agências reguladoras
Fernando Pimentel decidiu vetar alguns dispositivos sob alegação de contrariedade ao interesse público
FAZENDA
Governador veta parte de projeto sobre cessão de direitos creditórios Artigos da proposição podem causar engessamento financeiro DA REDAÇÃO
O governador Fernando Pimentel vetou parcialmente a Proposição de Lei 23.856, de 2017, que dispõe sobre a cessão de direitos creditórios originados de créditos tributários e não tributários do Estado. O veto foi publicado no “Diário Oficial de Minas Gerais” do último sábado. A proposição teve origem no Projeto de Lei (PL) 4.844/17, de autoria do governador, aprovado pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) de 19 de dezembro. Na publicação, o governador salientou que, consultada a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF), foram vetados os parágrafos 4º, 5º, 6º e 8º do artigo 1º, bem como do artigo 2º da referida proposição. O parágrafo 4º determina que a receita de capital decorrente da venda de ativos de que trata o artigo observará o disposto no artigo 44 da Lei Complementar Federal 101, de 2000, admitida a aplicação de até 50% do valor para compensar déficits de regime próprio de previdência. Já o parágrafo 5º estabelece que é vedado à instituição financeira controlada pelo Estado: participar de operação de aquisição primária dos direitos creditórios desse ente; adquirir ou negociar direitos creditórios desse ente em mercado secundário; e realizar operação lastreada ou garantida pelos direitos creditórios do referido ente. O parágrafo 6º prevê que o dispositivo anterior não impede a instituição financeira pública de participar da estruturação financeira da operação, atuando como prestadora de serviços. O parágrafo 8º determina que a
receita decorrente da cessão dos direitos originados dos créditos a que se refere o artigo 31 da Lei 22.606, de 2017, que cria fundos de incentivo e de financiamento, não constitui receita para fins do disposto no artigo 34 da referida lei. O parágrafo 2º, por fim, estabelece que 10% dos recursos arrecadados com a cessão de direitos creditórios serão destinados a projetos e construção de barragens na área mineira da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). Justificativa – Nas razões do veto, Pimentel destaca que a proposição é uma das medidas empreendidas pelo Poder Executivo voltadas a gerar impacto positivo para o erário do Estado, mediante o incremento da receita pública. Também salienta que seu conteúdo tem objetivo de se compatibilizar com projeto de lei federal, em tramitação no Congresso Nacional. Nesse sentido, em sua opinião, os dispositivos são contrários ao interesse público, uma vez que propõem engessamento financeiro sem que haja prévia confirmação de alteração da Lei Federal 4.320, de 1964, sobre normas de direito financeiro para elaboração e controle dos orçamentos e balanços da União, dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Após ser recebido pelo plenário da ALMG, o veto será distribuído a uma comissão especial, que terá 20 dias para emitir parecer. O Plenário tem um prazo total de 30 dias para apreciar o veto, contados da data do recebimento da comunicação. O restante da proposição deu origem à Lei 22.914, sancionada
pelo governador e também publicada do “Diário Oficial” de sábado (di 13). A norma determina que o Poder Executivo fica autorizado a ceder onerosamente direitos originados de créditos tributários e não tributários, os quais tenham sido objeto de parcelamento administrativo ou judicial, inclusive quando inscritos em dívida ativa, a pessoas jurídicas de direito privado e a fundos de investimento regulamentados pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A nova legislação prevê que a cessão deverá, entre outros: preservar a natureza do crédito de que se tenha originado o direito cedido e manter inalterados os critérios de atualização ou correção de valores e os montantes representados pelo principal, os juros e as multas, assim como as condições de pagamento e as datas de vencimento, os prazos e os demais termos avençados, originalmente, entre a Fazenda Pública ou o órgão da administração e o devedor ou contribuinte. A lei determina ainda que a cessão de direitos creditórios preservará a base de cálculo das vinculações constitucionais no exercício financeiro em que o contribuinte efetuar o pagamento. E que não poderá abranger percentuais do crédito que, por força de regras constitucionais de repartição, pertençam a outros entes da Federação. Entre outros aspectos, estabelece que a cessão de direitos creditórios originados de parcelamentos administrativos não inscritos em dívida ativa fica limitada ao estoque de créditos existentes até a data de publicação da lei. As informações são da ALMG.
Acerto de contas com a União é sancionado A sanção do governador Fernando Pimentel à Lei 22.924, que dispõe sobre os recursos decorrentes do acerto de contas entre o Estado e a União em função da perda de arrecadação com a Lei Kandir (Lei Complementar Federal 87, de 1996) também foi publicada na edição do “Diário Oficial de Minas Gerais” do último
sábado A norma determina que esses valores deverão ser compartilhados com os municípios na forma do parágrafo 1º do artigo 31 da lei federal. A nova lei também estabelece que os critérios para a distribuição dos valores deverão obedecer ao disposto na Lei Complementar Federal 63, de 1990, e na Lei 18.030, de 2009,
que regem o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). A norma é originária do Projeto de Lei (PL) 4.318/17, de autoria do deputado Lafayette de Andrada (PSD), aprovado na ALMG em 19 de dezembro. As duas leis entraram em vigor na data da publicação. As informações são da ALMG.
Brasília - Três propostas que alteram a Lei 9.986/2000, que trata da gestão de recursos humanos das agências reguladoras estão prontos para votação na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) do Senado. Os projetos mudam desde critérios de nomeação dos dirigentes dessas agências, ao tempo de mandato e o período de quarentena. Atualmente são 11 as agências reguladoras federais em funcionamento: de Telecomunicações (Anatel), de Energia Elétrica (Aneel), do Cinema (Ancine), de Aviação Civil (Anac), de Transportes Aquaviários (Antaq), de Transportes Terrestres (ANTT), do Petróleo (ANP), de Vigilância Sanitária (Anvisa), de Saúde Suplementar (ANS), de Águas (ANA) e de Mineração (ANM). A proposta mais detalhada é o Projeto de Lei do Senado 495/2015, de autoria do senador licenciado Ricardo Ferraço. O texto estabelece o prazo de duração de quatro anos para o mandato de todos os dirigentes das agências reguladoras, proibida sua recondução. Também exige dos dirigentes experiência profissional ou acadêmica de, no mínimo, cinco anos na área de atuação da respectiva agência. O projeto estabelece ainda que, no caso de vacância de cargos de direção, o Presidente da República terá 30 dias para indicar novo membro do Conselho Diretor ou Diretoria. Se a indicação não for feita nesse prazo, haverá uma espécie de indicação tácita do respectivo substituto, sendo seu nome examinado pelo Senado Federal para fins de aprovação ou rejeição. Exclusividade - Pelo projeto, tam-
bém fica proibido o exercício de qualquer outra atividade profissional pelo diretor ou presidente da agência, somente admitindo-se os casos de acumulação de cargos ou empregos públicos constitucionalmente previstos. Além disso, os dirigentes ficam impedidos do exercício de atividades político-partidárias, sindicais, profissões liberais e controle ou administração de sociedades civis e empresariais. O projeto amplia a quarentena - período no qual o ex-dirigente não pode atuar nas áreas de competência da respectiva agência reguladora - dos atuais quatro meses para um ano. As novas regras abrangeriam as atuais 11 agências reguladoras, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e a Superintendência Nacional de Previdência Complementar. A proposta foi relatada na CCJ pelo senador Valdir Raupp (PMDB-RO), que concordou com a justificativa do autor do projeto de que é necessário fortalecer a autonomia e independência das agências reguladoras no direito brasileiro. “Infelizmente não é raro que as agências reguladoras funcionem por período razoável de tempo sem que seus quadros dirigentes estejam completos em razão da omissão da Presidência da República em nomear pessoas para esses cargos. Ao estabelecer regras e prazos para substituição e indicação de dirigentes, o projeto avança no sentido certo ao garantir o funcionamento regular das Agências no caso de vacância de seus quadros diretivos”, afirma em seu relatório favorável à aprovação do projeto. As informações são da Agência Senado.
Quarentena na Anatel pode aumentar para cinco anos Brasília - Em relação à quarentena, mas tratando especificamente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), está pronto para votação na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) o Projeto de Lei do Senado 151/2015, que aumenta o prazo previsto de quatro meses para cinco anos. A proposta, do senador Otto Alencar (PSD-BA), também impede o exercício do cargo a indivíduos que ocupem, ou tenham ocupado nos cinco anos anteriores, funções de direção em empresas regulamentadas ou fiscalizadas pela autarquia. Na CCJ, o projeto foi relatado pelo senador José Pimentel (PT-CE). O senador reconheceu a necessidade de se estabelecer um prazo para efetivamente impedir que o acesso a informações privilegiadas se reverta em benefício indevido para empresas do setor regulado. Entretanto, considerou cinco anos um prazo longo demais para a quarentena e propôs, por meio de emenda, o mesmo período de um ano previsto no PLS 495/2015. Por uma questão de isonomia, sugeriu a ampliação do prazo de quarentena também às outras agências reguladoras. Uma segunda emenda apresentada por Pimentel foi com relação à atividade anterior à posse nas agências reguladoras. Ele explicou que a Lei 13.303/2016, conhecida como Lei das Estatais, já veda a indicação, para o Conselho de Administração e para a diretoria dessas empresas de pessoa que atuou, nos últimos 36 meses, como participante de estrutura
decisória de partido político ou em trabalho vinculado a organização, estruturação e realização de campanha eleitoral. Ele adotou então o mesmo prazo de três anos da data de início do mandato — e não cinco, como previa o texto original —o tempo mínimo anterior para que o indicado tenha ocupado funções de direção em empresas regulamentadas ou fiscalizadas pela autarquia. Lista tríplice - Por fim, também pronto para inclusão na pauta da CCJ, o PLS 241/2015, do senador Ronaldo Caiado (DEM-GO), muda a forma de escolha dos dirigentes das agências reguladoras. O texto propõe que, no lugar da indicação direta do presidente da República, os dirigentes sejam escolhidos pelo Senado a partir de listas tríplices elaboradas pelo Executivo. A proposta teve como relator o senador Antonio Anastasia (PSDB-MG), para quem a medida “valoriza a atuação do Parlamento e é um instrumento de combate ao aparelhamento da máquina pública”. O relator considerou ainda que, além de dar prevalência à experiência e à competência profissional, os critérios estipulados na proposição restringem a possibilidade da ocorrência de conflitos de interesses. Anastasia fez apenas uma emenda de redação ao texto. Os PLS 241 e 151 de 2015 serão analisadas pela CCJ em decisão terminativa. Já o PLS 495/2015 ainda precisa passar pela apreciação da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE). As informações são da Agência Senado.
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 17 DE JANEIRO DE 2018
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
ANDRE BORGES / AGÊNCIA BRASÍLIA / DIVULGAÇÃO
Ministro vai à Fiemg O presidente da Fiemg, Olavo Machado Junior, almoça amanhã, às 12h30, com Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo. A aprovação da reforma da Previdência será um dos temas do encontro, bem como a situação macroeconômica do Brasil. O encontro reunirá lideranças empresariais de diversos setores, além de presidentes de associações e de sindicatos. Ao final da reunião, Olavo Machado e Carlos Marun atenderão a imprensa.
Franceses na FDC Na segunda-feira (15), começou a jornada brasileira dos 411 estudantes da escola europeia Skema, parceira da Fundação Dom Cabral. O grupo, formado por uma maioria de franceses - mas que também tem representantes de outros países da Europa, África e Ásia - vai passar os próximos meses em Minas Gerais, dividido em 11 turmas de cinco programas de mestrado, focados em temas de gestão e negócios. Iniciada em 2015, a parceria entre FDC e Skema, além de movimentar a economia mineira, já trouxe mais de mil estudantes para MG e foi responsável por formar gestores internacionais com o conhecimento da FDC, a melhor escola de negócios da América Latina, segundo o ranking do jornal britânico Financial Times. BRUNO GALHARDI/DIVULGAÇÃO
Febre amarela deixa Minas e São Paulo em vigilância DA REDAÇÃO
Enfermagem Obstétrica Estão abertas, até 26 de janeiro, no site da Fundep (goo. gl/W19VNv), as inscrições para o Curso de Especialização em Enfermagem Obstétrica – modalidade residência, vinculado à Comissão Nacional de Residência Multiprofissional em Saúde (CNRMS). Serão oferecidas 12 vagas para atividades com início em março. O curso tem duração de dois anos e carga horária semanal de 60 horas. O valor da taxa de inscrição é R$ 250. O processo seletivo será realizado em duas etapas, a primeira composta por prova de conhecimentos em Saúde Pública, Enfermagem e Enfermagem na Saúde da Mulher e Recém-nascido, com valor de 60 pontos, de caráter eliminatório e classificatório, realizada na Escola de Enfermagem – UFMG, em 5 de fevereiro, das 14h às 17h (Avenida Alfredo Balena, 190, Santa Efigênia, BH). A segunda etapa compreenderá a análise curricular, com valor de 40 pontos, de caráter classificatório. Edital: goo.gl/if4H3n.
O governo de Minas Gerais comunicou na segunda-feira (15) a morte de mais duas pessoas por febre amarela no Estado. Um dos casos é de um paciente que estava internado em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, já considerado no levantamento anterior, divulgado no dia 11. O outro caso ocorreu no município de Goianá, próximo a Juiz de Fora. A confirmação teve como base testes feitos pela Fundação Ezequiel Dias. Com os novos registros, o Estado contabiliza 11 mortes, de um total de 46 casos confirmados, de julho do ano passado até então. No início deste mês, a Secretaria de Saúde de Minas Gerais afirmou que o cenário atual da febre amarela pode ser classificado como a maior epidemia da doença no País, acrescentando, no dia 9, que a cobertura vacinal no Estado é de 81%, “índice muito superior ao mesmo período de 2017”. A pasta decidiu reunir, a partir desta semana, dados atualizados em boletins semanais.
Na sua avaliação, essa sistematização é adequada por aliar exames laboratoriais à investigação de campo (investigação epidemiológica), feita pela própria secretaria, que inclui informações como a localidade do paciente infectado, o que auxilia no rastreamento de epizootias (morte de primatas) e facilita o planejamento de ações. Contágio e vacinação - Nas áreas silvestres, isto é, rurais ou de florestas, a febre amarela é transmitida pela picada de mosquitos Haemagogus e Sabethes. O vírus é transmitido por macacos dos gêneros Allouata (guariba), Cebus (macaco prego), Atelles e Callithrix. Outros mamíferos podem ser reservatórios, como alguns marsupiais e roedores. Após alguns dias contaminado, o mosquito do gênero Flavivirus, família Flaviviridae, passa a ser capaz de infectar humanos. A melhor forma de evitar a febre amarela é por meio da vacinação, que é oferecida durante todo o ano nas unidades de saúde e deve ser administrada pelo menos 10 dias
antes do deslocamento para zonas de risco, que incluem áreas próximas a rios e cachoeiras. Área de risco - A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou ontem informe em que classifica todo o Estado de São Paulo como área de risco para a febre amarela. Segundo a entidade, a decisão foi tomada a partir do crescimento do nível de atividade do vírus da doença no território paulista desde o fim de 2017. Com isso, a OMS recomenda que toda pessoa que pretenda viajar para qualquer ponto do estado, partindo de dentro do Brasil ou de outros países, tome a vacina contra a febre amarela com dez dias de antecedência. A entidade informa ainda que a avaliação é um processo permanente e que pode vir a indicar novas áreas de risco no País. De acordo com a OMS, desde dezembro de 2016 foram registradas ocorrências de febre amarela em macacos em 21 estados brasileiros e no Distrito Federal, com 788 casos em humanos, dos quais 265 resultaram na morte do doente. (ABr)
CULTURA RHONAN MOREIRA NETO/DIVULGAÇÃO
Dramaturgia “Lisbela e o Prisioneiro” - Sucesso da dramaturgia nacional o espetáculo “Lisbela e o Prisioneiro” tem, em sua montagem na capital mineira, nomes conhecidos no elenco. Fernanda Botelho e Fabiano Persi interpretam o jovem casal e, em cena, são acompanhados pelos experientes atores Luciano Luppi, Geraldo Carrato, Pepê
Sabará, Fernando Veríssimo, Edu Costa e Rubens Ramalho. Quando: Sexta-feira (19) e sábado (20), às 20h. Domingo (21), às 19h Quanto: R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) na bilheteria do Teatro, ou R$ 17 (Postos do Sinparc) Onde: Teatro Raul Belém Machado (Rua Leonil Prata, s/ nº, em frente à Praça Paulo VI, Belo Horizonte) Roupa Nova
DIVULGAÇÃO
Show - O grupo Roupa Nova está de volta a BH, com o show Todo Amor do Mundo. Com 37 anos de carreira, a banda mantém a formação original, com Cleberson no piano, teclado e vocal, Feghali no piano, teclado, violão, guitarra e vocal, Kiko no violão, guitarra e vocal, Nando no baixo e vocal, Paulinho no vocal e percussão e Serginho no comando da bateria e vocal. Quando: Sábado (20), 22h Quanto: De R$ 50 a R$ 280 Onde: Km de Vantagens Hall BH (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, Belo Horizonte)
lounges e espaço de arte. Os organizadores prometem uma prévia do Carnaval de BH. Quando: Dia 27 Quanto: Ingressos a partir de R$ 120 (www. sympla.com/ planetabrasil) Onde: Esplanada do Mineirão (Portão Sul)
Planeta Brasil
O Mágico de OZ - O espetáculo infantil “Jojô e Palito em: O Mágico de OZ”, do Grupo de Teatro Faos, é uma adaptação para o teatro do livro “O Mágico de OZ”, de L. Frank Baum, e do filme homônimo de 1939. O espetáculo infantil conta a história de Dorothy, uma garotinha do Kansas, nos EUA, que é transportada para a Terra de Oz.
Festival - Cinco palcos (Norte, Sul, HowDeep Stage, Locals Only Stage, Palco Exclusivo Camarote Land Spirit) vão receber mais de 30 atrações nacionais e internacionais, nos 40 mil metros quadrados dedicados à sétima edição do Festival Planeta Brasil, que terá também food market,
Teatro infantil
Quando: Sábado (20) e domingo (21), às 16h30 Quanto: R$ 40 (Inteira), R$ 20 (Meia) e R$ 17 (Postos do Sinparc) Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/nº, Parque Municipal, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067