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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.049 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020 ADÃO DE SOUZA / PBH

Aperam obtém certificação para a sua linha de aços elétricos A Aperam South America, com planta em Timóteo (Vale do Aço), acaba de obter a certificação IATF 16949 para sua linha de aços elétricos, uma norma internacional utilizada em toda a cadeia de fornecimento automotivo. A siderúrgica investe em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias para carros elétricos há pelo menos dez anos. Com a certificação, a companhia poderá fornecer matéria-prima para a produção de motores para carros elétricos. Pág. 6

Governo central atinge superávit primário de R$ 44,124 bi

Com 276 milímetros, o volume de chuva em Belo Horizonte em fevereiro foi o maior para o mês desde 2004, de acordo com o Inmet

Chuvas geram prejuízo de R$ 34,2 milhões em Minas Perda do varejo em fevereiro atinge 0,5% do faturamento no Sudeste O prejuízo provocado pelas chuvas de fevereiro no varejo em Minas Gerais foi estimado em R$ 34,2 milhões pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), inferior às perdas calculadas em São Paulo (R$ 122,9 milhões) e Rio de Janeiro R$ (46,4 milhões). Em todo o Sudeste, o valor apurado chegou a R$ 203 milhões, que

corresponde a 0,5% do faturamento do setor no período. Somente em Belo Horizonte, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mediu 276 milímetros (mm) de chuva em 16 dias do segundo mês do ano, 52% acima da média para fevereiro. Foi o maior volume de chuva para o mês desde o ano de 2004, quando foram

registrados 363,9 mm. Além das perdas de mercadorias ocasionadas com os alagamentos, o comércio também registrou prejuízo financeiro gerado pela ausência de seguro, já que a maior parte das empresas do varejo é composta por micro e pequenos estabelecimentos, que não conseguem arcar com o custo do seguro contra chuvas. Pág. 4

O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, alcançou um superávit primário de R$ 44,124 bilhões em janeiro, recorde histórico para o mês. As receitas líquidas registraram crescimento real de 6,4% em janeiro, somando R$ 151,691 bilhões, enquanto que as despesas totais caíram 3,3% na mesma base de comparação, ficando em R$ 107,567 bilhões, com o efeito da redução na linha de subsídios e créditos extraordinários. Pág. 14

ADÃO DE SOUZA / PBH

Arrecadação da PBH registrou crescimento de 10% no ano passado

EDITORIAL O Paraguai já se transformou há muito tempo numa espécie de entreposto de contrabando para o Brasil, numa atividade constante, diversificada e que movimenta bilhões de dólares a cada ano. E gerando um prejuízo que não é só financeiro, posto que a atividade ilegal e realizada às claras incorporou também o tráfico de drogas e de armas, em íntima associação com o crime organizado, que opera dos dois lados da fronteira. Espanta a falta de reação, numa quase evidência de cumplicidade, numa aceitação tácita do que se passa ou como se o Brasil não tivesse condições para impor a qualquer custo a leniência que claramente começou no país vizinho e hoje parece ser a principal peça de sustentação de sua economia. “A omissão que nos custa caro”, pág. 2

Com recolhimento de R$ 11,624 bilhões, a arrecadação da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) cresceu 10% em 2019 frente ao resultado de 2018. Na mesma base comparativa, a despesa total liquidada registrou alta de 2,53%, com um montante de R$ 10,662 bilhões. Para 2020 a previsão de receita e despesa da PBH é de R$ 13,7 bilhões. A maior fonte de recursos será a Receita Ordinária do Tesouro, que chegará a R$ 8,3 bilhões, proveniente de impostos, taxas e das transferências constiA receita da Prefeitura de Belo Horizonte em 2019 somou R$ 11,624 bi tucionais da União e do Estado. Pág. 7 DIVULGAÇÃO

Págs. 2 e 3

ARTIGOS Democracia em risco

(Aristoteles Atheniense)

A dualidade das chuvas (Ronaldo Scucato)

Dois lados iguais da mesma moeda

(Bady Curi Neto)

Convergência política para o bom senso

(Carlos Rodolfo Schneider)

Panoramas do comércio exterior mundial

(André Barros)

Os sintomas do Senecavírus A são similares aos da aftosa nos suínos

Dólar - dia 27

Euro - dia 27

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,4746 Venda: R$ 4,4751

4,9158

Poupança (dia 28): ............ 0,2446%

Turismo

Ouro - dia 27

IPCA-IBGE (Janeiro):.......... 0,21%

Compra: R$ 4,3000 Venda: R$ 4,6600

Nova York (onça-troy): US$ 1.638,34

IPCA-Ipead (Janeiro):.......... 1,25%

R$ 237,69

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,48%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,4758 Venda: R$ 4,4764

BM&F (g):

Diante da infecção por Senecavírus A, mais de 100 granjas de suínos já foram interditadas em Minas Gerais. A enfermidade não causa embargos econômicos, mas a identificação, feita através de exames laboratoriais, é considerada essencial para descartar a febre aftosa, cujos sintomas são semelhantes, como lesões na cavidade oral, focinho e cascos dos animais. A primeira manifestação do Senecavírus A ocorreu no Estado em 2014, em Uberlândia, e novos casos em suínos começaram a ser notificados somente em outubro de 2019 em granjas do Triângulo. Pág. 10

BOVESPA

TR (dia 28): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,9182

Senecavírus A provoca interdição de mais de 100 granjas de suínos

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020

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OPINIÃO Democracia em risco

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

ARISTOTELES ATHENIENSE * Quando ainda ecoavam os últimos batuques da folia momesca, o presidente Jair Bolsonaro, estimulado pelos seus parceiros, disparou um vídeo conclamando o povo a sair às ruas em defesa de seu governo. O protesto teria como alvos o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal. Quanto ao Legislativo, já era esperada esta manifestação, que deverá rimar com o pronunciamento do general Augusto Heleno, que hostilizou o Parlamento na crise decorrente do orçamento impositivo. O militar, que nas primeiras semanas do governo, primava pelo equilíbrio, aparece agora como um entusiasta da perturbação, assimilando os métodos de seu inspirador. No chamamento dirigido aos seus compartes, Bolsonaro reportou-se à facada recebida em Juiz de Fora, enfatizando que na tentativa de homicídio sofrido “quase morreu” para defender o País do risco a que ficaria exposto se o petismo triunfasse na contenda eleitoral. Daí a convocação difundida, que seria um imperativo, acentuando: “15 de março – Gen Heleno/Cap Bolsonaro. O Brasil é nosso, não dos políticos de sempre”. Constou da legenda do vídeo: “Ele está enfrentando a esquerda corrupta e sanguinária por nós. Ele é a nossa única esperança de dias cada vez melhores. Dia 15.3 vamos mostrar a força da família brasileira”. Nesse incitamento, o presidente da República apresenta-se como “capitão” e estende seu convite ao ministro mais próximo, chamando-o de “general”. A mensagem instiga o povo contra dois Poderes, algo inadmissível numa democracia e em plena vigência da Constituição. A aversão do presidente à classe política consumiu 1 minuto e 40 segundos ao som do Hino Nacional, provocando 727

comentários e 683 compartilhamentos. Isto às vésperas das anunciadas reuniões da comissão mista da reforma tributária, que se tornou um ponto essencial da agenda econômica do ministro Paulo Guedes. O êxito desse chamado não seria preocupante caso o Planalto mantivesse uma articulação política com os partidos e uma base de apoio capaz de assegurar um cronograma de votações destinadas a aprovar os temas mais significativos para a recuperação da nossa economia. Em face da repercussão negativa da convocatória, Bolsonaro passou a sustentar que apenas promovera uma troca de mensagens de caráter pessoal com alguns amigos, sem maior interesse em convulsionar o País. O argumento de que se trata de mera interação privada não o exime da responsabilidade a que está obrigado pelo cargo que desempenha. Conforme denunciou o ministro Celso de Mello, o presidente é dotado de visão “indigna de quem não está à altura do altíssimo cargo que exerce... embora possa muito, não pode tudo, pois lhe é vedado, sob pena de incidir em crime de responsabilidade, transgredir a supremacia político-jurídica da Constituição e das leis da República”. No juízo do general Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência, é “irresponsabilidade confundir o Exército com alguns assuntos temporários de governo, partidos políticos e pessoas. É usar de má-fé, mentir, enganar a população”. Também Fernando Henrique Cardoso seguiu o mesmo tom: “Estamos com uma crise institucional de consequências gravíssimas. Calar seria concordar”. O secretário-geral da CNBB, Dom Joel Portella, foi incisivo ao afirmar que a

Igreja poderá “questionar judicialmente a responsabilidade” de Bolsonaro. A atriz Regina Duarte, mesmo não tendo sido nomeada oficialmente para a pasta da Cultura, faz coro com Bolsonaro e já se mobiliza em defender a sublevação em seu favor. Bolsonaro faz lembrar Juan Velasco Alvarado, presidente do Peru (1968/75), que hostilizava os partidos por considerá-los parte do sistema oligárquico que dizia combater em nome do “povo”. Acuado com o escândalo de corrupção que atingiu seu filho, senador Flávio Bolsonaro, o presidente recorre a este expediente que nos faz lembrar a carta-renúncia de Jânio Quadros, denunciando as “forças ocultas” que tornaram o “Brasil ingovernável”. Sem qualquer preocupação com a importância da elevada missão em que foi investido, ultrapassando os limites do convívio democrático, Bolsonaro reafirma o seu propósito em entrar em rota de colisão com as instituições, num desafio ao regime consagrado na Lei Maior. A situação provocada pelo antigo deputado do baixo clero nos leva ao episódio de 1992, quando Fernando Collor sugeriu que a população saísse às ruas com as cores verde e amarelo da nossa bandeira. Essa proposta não vingou: os brasileiros optaram pelo preto para manifestar seu generalizado descontentamento com o governo trôpego que ainda pretendia manter-se de pé. Diante do quadro que estamos vivendo é provável que a mesma opção pelo luto venha a ocorrer no próximo dia 15 de março. Que assim seja! *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB

A dualidade das chuvas RONALDO SCUCATO * É tolice subestimar a força da natureza e uma blasfêmia propagar que a intensidade das chuvas é castigo. Nesses dois primeiros meses do ano, fomos literalmente inundados e devemos refletir sobre as ocorrências registradas que assolaram nosso Estado, especialmente Belo Horizonte. Inevitavelmente precisamos das chuvas. Os reservatórios de água e o campo agradecem. Elas são necessárias para evitar os processos de desertificação do solo, para manter a estabilidade dos biomas, para afastar as queimadas que geram preocupação constante. Enfim, poderíamos citar milhares de benefícios, mas vamos resumir na necessidade humana imperativa por esse elemento: água. Por outro lado, o cenário de destruição e mortes decorrentes da intensidade das chuvas nos deixou em alerta e também reflexivos a respeito da nossa responsabilidade com o meio ambiente. É urgente a prática de ações que vão ao encontro do 13º Objetivo de Desenvolvimento Sustentável do Milênio (ODS), ligado ao combate à mudança climática e seus impactos. Neste período chuvoso a rotina da população foi bruscamente alterada com a dificuldade de deslocamento, trânsito caótico e ruas interrompidas em decorrência do grande volume de água que recebemos em tão curto período de tempo. Vidas se foram e, a despeito dos prejuízos financeiros, devemos nos unir em torno de medidas urgentes para que cenas tão impactantes como as que assistimos nos últimos dias não voltem a acontecer. O cuidado e a ação valem para todos. No Brasil, infelizmente, não existe a cultura de prevenção e estamos pagando caro por isso. Prejuízos econômicos ocasionados por qualquer catástrofe podem ser recuperados, mas uma vida ceifada pela falta de planejamento, cultura e investimentos, não. O desafio é buscar recuperar as áreas danificadas de forma emergencial, acalentar as famílias que perderam entes queridos,

levar os cuidados e o auxílio necessário aos desabrigados e desalojados. E nesse quesito, as cooperativas mineiras vêm dando exemplo de solidariedade, atuando em consonância com o 7º princípio do segmento “o cuidado com a comunidade”. Cada uma a seu modo vem cooperando para restaurar a esperança de quem foi prejudicado com a força das águas. Nesse momento de tristeza, trazemos alguns exemplos compartilhados conosco e que mostram as cooperativas auxiliando pessoas, famílias e instituições afetadas a terem um novo recomeço. O Sicoob Coopemata, de Cataguases, por meio do seu Centro Cultural, arrecadou doações e vários itens que têm sido destinados aos atingidos das cidades onde a instituição tem Postos de Atendimentos. No mesmo sentido, a Coocafé, de Lajinha, também se mobilizou angariando alimentos, água e roupas para as vítimas das chuvas. E esses são apenas alguns exemplos entre tantos no ambiente cooperativista. Naturalmente, somos inspirados a cooperar, mas precisamos além disso. Precisamos nos organizar de forma a contribuir diariamente para o atendimento do 13° ODS e também para o sétimo princípio do cooperativismo. O que os mineiros têm vivido em decorrência das chuvas não é um fenômeno de agora e, acima de tudo, não se resolverá no curto prazo, o que demonstra que, para além da imediata solidariedade, também devemos primar por abordagens sistêmicas contando com a sensibilização dos governos e de toda a sociedade para que possamos ano após ano antecipar iniciativas capazes de reduzir os efeitos negativos ocasionados pelos temporais. Nossa solidariedade a todas as famílias atingidas e nosso desejo de que a partir de agora tenhamos notícias melhores e de mais esperança para 2020. *Presidente do Sistema Ocemg

Dois lados iguais da mesma moeda BADY CURI NETO * O erro da frase é proposital. Temos em regra o ditado “os dois lados opostos da mesma moeda”, que, apesar de ser um objeto unitário, possui faces diferentes. Na semana anterior ao Carnaval, o senador licenciado Cid Gomes (PDT-CE) e os policiais em greve, amotinados no quartel, modificaram a máxima, transformando-a em “os dois lados iguais da mesma moeda”. Apesar de estarem em posições antagônicas, as duas partes estavam completamente sem razão. A crise dos policiais e bombeiros militares no Ceará remonta a dezembro de 2019, quando a categoria organizou ato reivindicatório por aumento e melhoria salariais. Importante destacar que a Constituição Federal, no artigo 142, § 3, inciso IV, veda expressamente a sindicalização e a greve aos militares. Acrescente-se ainda que o STF, ao analisar e julgar o Recurso Extraordinário com Agravo (ARE) 654432/GO, em repercussão geral – ou seja, decisão erga omnes (que atinge a todos) –, decidiu que “o exercício do direito de greve, sob qualquer forma ou modalidade,

é vedado aos policiais civis e a todos os servidores públicos que atuem diretamente na área de segurança pública”. Logo, é considerada contra legem, podendo ser configurada como crime de motim, insubordinação entre outros. Não há, portanto, de se discutir sobre a ilegalidade da greve, paralisação ou qualquer outro nome que quiserem utilizar para amenizar o crime realizado pelos militares. Lado outro da moeda, acobertada com os mesmos erros, foi a atitude do senador Cid Gomes, que, diante do motim bloqueando um batalhão, avisou que, se não saíssem da frente, iria passar com uma retroescavadeira por cima dos amotinados e de seus familiares. A ameaça tornou-se real, sendo que ele próprio deu partida no veículo: dirigindo-se para cima das pessoas, em uma atitude totalmente insana. Cid Gomes só se conteve quando alvejado com uma bala no peito, disparada por um dos amotinados – o que terminou por ser o menor dos problemas, já que a ação era para passar por cima de dezenas de pessoas, e o tiro não foi mortal, podendo

ser até considerado legítima defesa de terceiros por parte do atirador. Na sequência, o bravateiro Ciro Gomes, ex-governador do Ceará e irmão do senador, declarou em entrevista: “Lamentei muito não estar lá. Mas Deus me protegeu, porque, se estivesse lá, o desfecho talvez fosse pior. ” As atitudes dos policiais e da dupla Cid e Ciro Gomes dão a entender que suas moedas possuem faces iguais, as duas errôneas e ilegais. A época do coronelismo terminou. Se existe motim ou ocupação indevida de quartel, o esvaziamento há de ser realizado pela autoridade competente, mesmo que haja enfrentamento, mas nunca por um senador bancando o herói e jogando uma retroescavadeira por cima das pessoas. Um erro não permite outro, sob pena de os dois lados da moeda terem faces iguais de ilegalidade e arbitrariedade. *Advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

A omissão que nos custa caro Faz tempo, muito tempo, que o Paraguai se transformou numa espécie de entreposto de contrabando para o Brasil, numa atividade constante, diversificada e que movimenta milhões, ou bilhões, de dólares a cada ano. E gerando um prejuízo que não é só financeiro, posto que a atividade ilegal e realizada às claras incorporou também o tráfico de drogas e de armas, em íntima associação com o crime organizado, que opera dos dois lados da fronteira. Espanta a falta de reação, numa quase evidência de cumplicidade, numa aceitação tácita do que se passa ou como se o Brasil não tivesse condições para impor a qualquer custo a leniência que claramente começou no país vizinho e hoje parece ser a principal peça de sustentação de sua economia. E não vai nenhum exagero nessa afirmação. É o que nos contam dados divulgados antes do Carnaval e relativos, exclusivamente, ao contrabando de cigarros, atividade que já controla o mercado nacional. Em Minas Gerais, especificamente, conforme dados apurados pelo Ibope, 63% do mercado de cigarros já foi ocupado Cabe notar que estes pelo produto valores astronômicos contrabandeado, quase todo dizem respeito a uma ele vindo do parte do problema, Paraguai, o que correspondeu a a tributária, e não um mercado de R$ 1,2 bilhão no ano contabiliza os passado e evasão prejuízos da indústria fiscal da ordem de R$ 474 milhões. A nacional, de sua rede média nacional, de fornecedores e segundo a mesma fonte, não é menos revendedores e, em assustadora, indicando que 47% toda a cadeia, daqueles do mercado de que perderam seus cigarros comuns estão em mãos postos de trabalho do contrabando, situação da qual resulta sonegação, considerados mais uma vez o valor do ano passado, de R$ 11,8 bilhões, que já é superior ao volume de tributos recolhidos pela indústria local e legalizada. Cabe notar que estes valores astronômicos dizem respeito a uma parte do problema, a tributária, e não contabiliza os prejuízos da indústria nacional, de sua rede de fornecedores e revendedores e, em toda a cadeia, daqueles que perderam seus postos de trabalho. Sem falar do resto, de uma conta e de prejuízos que podem ser ainda maiores, ou que seja preciso lembrar que a parte mais substancial do roubo de veículos registrada no País ocorre porque é alimentado pela demanda do mercado paraguaio, servindo também como moeda para a compra de drogas, é absolutamente assustador e espantoso que tudo isso aconteça às claras e sem a reação que se impõe. Nas condições que são sabidas, são antigas e envolvem diversos outros aspectos que não foram sequer mencionados nesse comentário, fica evidente que não estamos diante de mais um caso, ou casos, de polícia, e sim de relações deturpadas, viciadas e no mínimo omissas entre estados nacionais. Esclarecer quem ganha e quem perde pode ser o primeiro passo para que o problema comece a ser resolvido.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020

OPINIÃO

Convergência política para o bom senso

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CARLOS RODOLFO SCHNEIDER * MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

Não há dúvida de que a consequência mais perversa da recente recessão seja o alto nível de desemprego, que reage na mesma velocidade do baixo crescimento da nossa economia. E desemprego alto comprime o consumo, retroalimentando esse baixo crescimento. O que não significa, todavia, que a saída seja estimular o consumo, apenas um paliativo de curto prazo que num passado não distante nos proporcionou os chamados voos de galinha. Crescimento sustentável depende de equilíbrio entre oferta e demanda, o que passa pela eliminação dos gargalos da economia, aumentando o crescimento potencial. Visitando a série histórica, entre 1943 e 1980 tivemos crescimento contínuo, a uma taxa média expressiva de 7,4% ao ano. Depois, veio a década perdida e outras três com taxas anuais médias de 1,67%, 2,63% e 3,71%. E o período recente, de 2011 a 2018 com apenas 0,59% (últimos dois anos, 1,1%). Períodos de maior crescimento foram respostas a altos investimentos, reformas estruturais e gestão macroeconômica consistente. De 1980 para 2018, o nosso PIB per capita (em ppp a dólar de 2011) caiu, em comparação com o dos EUA, de 39% para 25,8%, enquanto o da China avançou de 2,5% para 28,9% e o da Coreia do Sul, de 17,5% para 66%. Isso mostra que nas últimas quatro décadas não conseguimos construir um ambiente estável para um crescimento acelerado, diferentemente de outros países. Dado o peso do Estado na economia, a má gestão pública (todos os poderes) tem sido um freio para o País. Nos últimos seis anos, o setor público consolidado vem registrando déficits elevados, alimentando a dívida, que saltou de 51% do PIB (dívida bruta) para quase 80%. Principalmente a partir e 2013, um aumento irresponsável do gasto público passou a ser utilizado para tentar reanimar uma economia abalada pelo desleixo com as contas governamentais verificado a partir de 2008. A consequência desses desmandos foi uma recessão importante

e a urgente necessidade de um forte ajuste fiscal. Ajuste fiscal significa reequilibrar as contas, o que pode ser feito pelo caminho simplório, e tradicionalmente utilizado no Brasil, de aumento de impostos, ou pela via mais trabalhosa, mas muito mais consistente, de redução dos gastos públicos, que em grande parte pode ser alcançada pela maior eficiência desses gastos. O economista italiano Francesco Giavazzi, da Universidade Bocconi, examinou 170 planos de ajuste fiscal em 16 países e concluiu que aqueles baseados em aumentos de tributos têm maior impacto negativo na atividade econômica do que os sustentados em cortes de gastos – aliás, um caminho que elimina incertezas e restabelece a confiança de investidores, internos e externos. No início do ano passado, técnicos do governo previam que, com a aprovação da reforma da Previdência, o País poderia criar 8 milhões de empregos até 2023, a taxa de juros básica, cair para 5,6% ao ano (já está em 4,5%), e a dívida do governo, reduzir para 76% do PIB. Dá para sentir que as coisas estão melhorando, mas é claro que as reformas precisam continuar: a tributária, a administrativa (do Estado), e diversas microeconômicas. Ponto fundamental para voltarmos a um nível mínimo de investimento que permita eliminar os gargalos da economia, a começar pelo investimento público, que tem sido o maior prejudicado pelos cortes de gastos, por equivocadamente ser classificado no orçamento como despesa discricionária, em contrapartida a 96% de gastos obrigatórios, como previdenciários e salários de servidores. Para crescer mais, o Brasil precisa ser mais produtivo, o que depende tanto do aumento dos investimentos públicos quanto dos privados. Os primeiros demandam ajuste das contas, e os segundos, um melhor ambiente de negócios. A média anual das inversões do governo no período 2000-2017 foi de 1,92% do PIB, a segunda mais baixa em um grupo de

No início do ano passado, técnicos do governo previam que, com a aprovação da reforma da Previdência, o País poderia criar 8 milhões de empregos até 2023, a taxa de juros básica, cair para 5,6% ao ano (já está em 4,5%), e a dívida do governo, reduzir para 76% do PIB. Dá para sentir que as coisas estão melhorando, mas é claro que as reformas precisam continuar: a tributária, a administrativa (do Estado), e diversas microeconômicas 42 países analisados pelo Ibre/FGV. A Coreia do Sul, por exemplo, que, como vimos, vem dando passos largos para alcançar a renda per capita dos EUA, tem investido no total em torno de 30% do PIB, a China, mais de 40%, e nós, na faixa dos 15%. Segundo o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o investimento tem um efeito multiplicador de 2 na economia: cada R$ 1 investido gera R$ 2 de PIB, dez vezes mais do que o gerado pelos demais

gastos do governo. Motivo mais do que suficiente para preservar os investimentos em qualquer ajuste ou corte de gastos. É o caminho mais consistente para a expansão da economia, do emprego e da própria arrecadação. O ministro Paulo Guedes sabe disso muito bem. Tomara que haja convergência política para o bom senso. Com o devido senso de urgência. *Empresário

Panoramas do comércio exterior mundial ANDRÉ BARROS *

China foi interrompida, mas o texto em si ainda possui informações não divulgadas. Enquanto especialistas estimam positivamente a “trégua” na guerra comercial entre as duas principais economias do mundo, existe um temor crescente sobre a abertura de novas cisões em países emergentes e/ ou membros do continente europeu. Seria plausível o deslocamento das atenções do presidente estadunidense Donald Trump para alvos suscetíveis a sufocamentos tarifários. O receio generalizado de nações emergentes, com o Brasil incluso, torna-se ainda mais justificável quando enfatizamos a importância da China como destino principal de matérias-primas, o que poderá acarretar um choque inevitável com os anseios dos agricultores norte-americanos. Considerando todos os fatores citados anteriormente, como o nosso País se comportará em termos mercadológicos e econômicos? Apesar da fragilidade momentânea que a situação implica em quesitos projecionais, alguns quadros mostram-se plausíveis. Dólar nas alturas, países vizinhos em crise profunda, como é o caso da Argentina, são fatores que questionam a confiança no segmento, outro obstáculo impeditivo para o crescimento. Olhando para frente, a recuperação do otimismo e objetividade é a porta de entrada para novas aspirações factuais. Reformas conduzidas pelo governo vigente também exercem certo protagonismo nesse sentido; por exemplo, espera-se que a reforma tributária seja recolocada em pauta com a urgência que a temática exige. Essa inconstância afeta empresas de todos os tamanhos, organizações de médio e pequeno porte dependem da

Quando paramos para analisar e estabelecer projeções para o ano de 2020 em relação ao comércio exterior, é impossível não considerar componentes que impactam diretamente no quadro do País. Em termos mundiais, essa discussão se amplia e mostra-se ainda mais complexa. Mais do que nunca, a tecnologia continua a protagonizar uma verdadeira revolução para as empresas que aspiram um crescimento contínuo. Com a tendência de que o dólar permaneça em alta, oportunidades surgem para que companhias nacionais busquem seus espaços no mercado internacional. Por outro lado, o custo elevado dos produtos dificulta o consumo interno e a possibilidade de novas importações. A fim de gerenciar seus processos com mais assertividade e entender como um sistema de gestão orientado à tecnologia pode amenizar riscos, deve-se compreender o meio em que se está inserido. Um ótimo ponto de reflexão é o mais recente acordo estabelecido entre Estados Unidos e China. Entre os vários efeitos consequenciais, analistas destacam uma possível derrocada nas compras chinesas de produtos brasileiros. Comércio exterior pós-acordo EUA x China - Atualmente, muito se especula sobre os impactos comerciais provenientes do acordo firmado entre as duas potências, mas contrariando a expectativa geral, que anseia por respostas concretas e assertivas, a incerteza tomou a forma dessa tensão globalizada. Seria a conclusão da chamada “Fase 1” das negociações entre partes como uma espécie de cessar-fogo? Sabe-se que a redução de tarifas de importação para produtos fabricados na

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cotação do dólar para importar, o que provoca uma queda de importação em fileira. Apontando uma conexão direta entre o acordo comercial de EUA e China e a realidade de exportação nacional, o maior impactado é o setor do agronegócio, especificamente que cuida da produção de soja ao país chinês. Em contrapartida, para ilustrar uma melhora relacional entre as partes, um estudo recente divulgado pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) projetou um aumento de 27% nas exportações entre países da América Latina e China, a médio prazo. Há de se frisar que a condição para que isso se concretize é a redução de custos voltados a tarifas, transporte e logística. Em meio à guerra comercial entre Estados Unidos e China, o Brasil tem reinado como maior fornecedor de soja do mundo, capaz de suprir a forte demanda chinesa pelo produto. As tensões globais entre as grandes potências aceleraram esse processo de crescimento. No ano de 2018, chegou-se ao ponto de obtermos um recorde de 69 milhões de toneladas exportadas. A redução desses ganhos, com a efetividade do acordo, é uma realidade cada vez mais próxima. Quanto ao setor de exportação e importação, no âmbito geral, fica a necessidade de se preparar sistematicamente para um futuro incerto, mas que beneficia àqueles que ousam adotar soluções inovadoras e cedem à transformação como uma grande aliada simplificadora. Manter-se atualizado às novidades que envolvem o tema também é fundamental, considerando o dinamismo do quadro nacional e mundial.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020

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ECONOMIA PAULO MÁRCIO / CDL-BH

COMÉRCIO

Prejuízo com as chuvas atingiu R$ 34,2 milhões em fevereiro no Estado No Sudeste, montante registrou R$ 203 milhões JULIANA SIQUEIRA

As chuvas de fevereiro ocasionaram um prejuízo de R$ 34,2 milhões para o varejo em Minas Gerais. Em todo o Sudeste, foram R$ 203 milhões em perdas, lideradas por São Paulo (R$ 122,9 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 46,4 milhões). Os dados compõem um estudo realizado e divulgado pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). Conforme destaca o economista responsável pelo documento, Fabio Bentes, o prejuízo de R$ 203 milhões no Sudeste equivale a aproximadamente 0,5% do faturamento do setor

no período. “Parece pouco, mas só para se ter uma ideia, 0,5% foi a taxa de crescimento médio mensal do setor nos últimos sete meses”, afirma. O fator surpresa contribuiu e muito para que esse cenário ocorresse. O profissional ressalta que, somente em Belo Horizonte, o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) mediu 276 mm de chuva em 16 dias do segundo mês do ano, 52% acima da média para fevereiro. Trata-se, ainda, do maior volume de chuva para o mês desde o ano de 2004, quando foram registrados 363,9 mm. “Se a quantidade está próxima da média, isso não causa grandes transtor-

nos, como se as cidades já estivessem preparadas para isso”, destaca ele. Como não foi esse o caso, os prejuízos vieram, sobretudo, de dois lados, de acordo com Fabio Bentes. “Primeiramente, por causa dos alagamentos e das perdas de mercadorias. A maior parte das empresas do varejo é composta por micro e pequenos estabelecimentos, que não costumam ter um seguro, pois custa um valor com o qual, muitas vezes, não conseguem arcar mensalmente”, destaca. Além disso, o economista acrescenta que um período muito chuvoso altera o fluxo de consumidores, principal-

Perdas com as chuvas em fevereiro representam 0,5% do faturamento do setor no período

mente nas regiões centrais e no comércio de rua. Por mais que posteriormente as pessoas tenham que fazer compras, existem alguns tipos de comercializações que são mesmo perdidas. “Há uma perda, sobretudo, das vendas casuais, relacionadas àquelas pessoas que comprariam algo por estar passando em frente a uma loja, por exemplo”, diz.

Fabio Bentes, é o repasse, em partes, dos valores perdidos para os consumidores. “Não vai ser repassado integralmente, pois o nível de atividades no País está fraco”, afirma. Por outro lado, não deverá haver no momento uma mudança no setor para evitar prejuízos como o que foi vivenciado neste mês de fevereiro, até porque, frisa o economista, nesses casos, não há muito Custos - O que deve haver ago- como se preparar. ra depois de todo esse prejuízo “É muito difícil se preparar vivido pelo segmento, segundo para ocasiões como essas. Por

mais que se tenha uma loja protegida, com seguro, essa é uma atividade que depende bastante da circulação de consumidores. Se o trânsito impede que as pessoas cheguem a um determinado local, por exemplo, haverá consequentemente quedas nas vendas. É pouco o que se pode fazer”, salienta ele. “Essas chuvas causaram um transtorno para o comércio justamente em um período em que o varejo tenta se recuperar para se afastar da crise e da recessão”, pondera.

CRÉDITO

Taxa de juros do cheque especial tem queda em janeiro Brasília - A taxa de juros do cheque especial caiu em janeiro, mas ficou acima do limite estabelecido pelo Banco Central (BC). Os juros chegaram a 165,6% ao ano em janeiro, primeiro mês em que a medida começou a valer, a partir do dia 6. O BC determinou que os bancos não poderão cobrar taxas superiores a 8% ao mês, o equivalente a 151,8% ao ano. Por outro lado, as instituições financeiras foram autorizadas a cobrar a partir de 1º de junho tarifa dos atuais correntistas com limite do cheque especial

superior a R$ 500 por mês. A tarifa será equivalente a 0,25% do limite que exceder R$ 500. Há bancos que anunciaram isenção dessa tarifa para os clientes. Em dezembro, os juros do cheque especial estavam em 247,6% ao ano. Houve, portanto, redução de 82 pontos percentuais de dezembro para janeiro. Segundo o BC, a medida de limitar os juros contribuiu para essa queda. Entretanto, o limite imposto pelo BC foi superado porque além dos juros, agora limitados, há cobrança de imposto e

encargos operacionais incidentes sobre a operação de crédito. O BC revisou a metodologia de cálculo dos juros do cheque especial. Agora os bancos devem informar ao BC quanto efetivamente foi cobrado de juros, considerando os clientes que têm o benefício de um período de isenção ou redução de juros, geralmente por dez dias no mês. Para que isso ocorra, a primeira taxa média informada pelos bancos será estimada e no mês seguinte será substituída pela taxa efetiva.

Cartão de crédito - Os juros do rotativo do cartão de crédito caíram em janeiro, passando de 318,8% ao ano, em dezembro, para 316,8% ao ano, no mês passado. Essa taxa é a média formada com base nos dados de consumidores adimplentes e inadimplentes. Na modalidade de parcelamento das compras pelo cartão, a taxa chegou a 184,1% ao ano em janeiro, com aumento de 8,3 pontos percentuais. A taxa de juros do crédito pessoal não consignado subiu para 103,5% ao ano

em janeiro, com aumentou de 8,9 pontos percentuais em relação a dezembro. A taxa do crédito consignado (com desconto em folha de pagamento) subiu 0,8 ponto percentual, indo para 21,3% ao ano no mês passado. De acordo com o BC, a taxa média de juros para pessoa física caiu 0,4 ponto percentual em outubro, chegando a 45,6% ao ano. A taxa média das empresas ficou em 17,6% ao ano, aumento de 1,3 ponto percentual.

dos atrasos acima de 90 dias, para pessoas físicas caiu 0,1 ponto percentual chegando a 4,9%. Entre pessoas jurídicas a inadimplência chegou a 2,3% em janeiro, com aumento de 0,2 ponto percentual.

Saldo - Em janeiro, o estoque de empréstimos concedidos pelos bancos ficou em R$ 3,462 trilhões, com queda de 0,4% em relação a dezembro e aumento de 7% em 12 meses. Esse saldo correspondeu a 47,5% do PIB - queda de Inadimplência - A inadim- 0,5 ponto percentual em plência do crédito, considera- relação a dezembro. (ABr)

CORONAVÍRUS

Sistema de negócios do comércio exterior é alterado Rio - As companhias brasileiras que trabalham com comércio exterior estão na expectativa diante de um possível aumento de casos de coronavírus no País. Os contatos entre empresários nacionais e estrangeiros, em especial da China e demais países asiáticos, passará a ser feito mais via telefone, e-mail ou videoconferência do que pessoalmente. O presidente da Associação de Comércio Exterior do Brasil (AEB), José Augusto de Castro, afirmou ontem que a China (país que concentra o maior número de casos e mortes por coronavírus) passará por uma grande reacomodação e isso causará um grande baque para as nações asiáticas, principalmente no que se refere a produtos novos, “porque eles não se vendem por fotografia”. Castro informou que atualmente, “na medida do possível”, as empresas estão tentando exportar. “Infelizmente, hoje, o coronavírus é

que está dizendo o que deve Internamente nas empreser feito”. Não basta simples- sas, Castro afirmou que não mente a vontade de exportar houve nenhuma interrupção ou importar, afirmou. de trabalho. “Ninguém deixou de trabalhar por conta Commodities - Castro escla- do vírus. O problema é na receu que uma oferta maior de ponta de fora”. Castro expliprodutos no mercado inter- cou que as empresas querem nacional vai pressionar para baixo os preços das commodities (produtos agrícolas e minerais comercializados no mercado exterior) e os manufaturados vão ser afetados por conta da Brasília - O Bank of quantidade. America reduziu ontem “Como o Brasil não tem sua perspectiva de crescipreço competitivo em manumento econômico para o faturados, a tendência é que Brasil em 2020 para menos seja afetado em função do de 2%, enquanto o JP Morcoronavírus”, analisou. gan cortou a projeção ainda A AEB está projetando quemais abaixo dessa linha, que da nas importações porque a muitos observadores dizem demanda do mercado interno ser altamente sensível para deverá ficar abaixo do que o governo do presidente Jair se previa, diante de um cresBolsonaro. cimento menor do Produto O ministro da Economia, Interno Bruto (PIB). Também Paulo Guedes, e outras auas exportações deverão cair toridades têm dito repetiporque esse novo vírus está damente que as reformas espalhado pelo mundo, disse econômicas do governo e as Castro.

comprar da China e esta não pode entregar. Isso implica em interrupção dos fluxos comerciais. “Isso gera uma interrogação sobre o que vai acontecer”. Como os casos de coronavírus são reduzidos tanto na

Europa como nos Estados Unidos, o presidente da AEB assegurou que os empresários brasileiros vão continuar indo para esses mercados, que seguirão abertos. Já para a China e demais países da Ásia, os empresários do

Brasil vão pensar duas vezes antes de viajar para esses destinos, “salvo se houver uma mudança muito brusca no cenário que está hoje”. As empresas vão se adaptando à medida que surgem novas notícias, indicou. (ABr)

Bancos estrangeiros mudam projeções para o País baixas taxas de juros produzirão crescimento confortavelmente acima de 2% neste ano, com Guedes confiante em 2,5%. Mas vários indicadores econômicos têm vindo mais fracos que o esperado. Citando o impacto na economia chinesa proveniente do surto de coronavírus, os economistas do BofA e do JP Morgan reduziram, pela segunda vez neste ano, as estimativas de crescimento para o Brasil em 2020, com o BofA diminuindo o número

de 2,2% para 1,9% e o JP Morgan, de 1,9% para 1,8%. “O surto de coronavírus deve impactar negativamente as exportações. Dado o maior impacto esperado do vírus e os contínuos indicadores de atividade econômica sem sinal uniforme no Brasil, reduzimos nossa previsão em outros 30 (pontos-base)”, afirmaram os economistas do banco, David Beker e Ana Madeira, em relatório publicado ontem. Os economistas do JP Morgan disseram que o cres-

cimento dos investimentos neste ano agora será menor em 5%, enquanto as exportações cairão 0,5% “Considerando tudo, vemos agora o PIB de 2020 subindo 1,8%, um décimo abaixo da nossa estimativa publicada no início deste mês”, escreveram. A previsão oficial de crescimento permanece em 2,4%, embora o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, tenha dito em uma entrevista este mês, que a taxa pode ser revisada. (Reuters)


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ECONOMIA GÁS

CARROS ELÉTRICOS

Aperam aposta na demanda do setor Aço produzido pelo grupo siderúrgico foi certificado para atender às montadoras ELVIRA NASCIMENTO - DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Investindo em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e tecnologias para carros elétricos há pelo menos dez anos, a Aperam South America, com planta em Timóteo (Vale do Aço), acaba de obter a certificação IATF 16949 para sua linha de aços elétricos, uma norma internacional utilizada em toda a cadeia de fornecimento automotivo. E, embora os veículos elétricos ainda não sejam realidade no Brasil, a siderúrgica já se prepara para o aumento da demanda que deverá ocorrer nos próximos anos. A informação é do diretor-presidente da Aperam, Frederico Ayres Lima. Segundo ele, na prática, com a certificação, a companhia poderá fornecer matéria-prima para a produção de motores para carros elétricos, uma tendência mundial no setor automobilístico. “No Brasil o mercado ainda não é tão grande, por uma série de motivos, entre os quais está a disponibilidade do etanol, combustível menos prejudicial ao meio ambiente do que a gasolina e o diesel. Mas sabemos que a demanda virá e estaremos preparados para atendê-la”, ressaltou. Para se ter uma ideia, entre 2011 e 2018, o grupo investiu mais de US$ 150 milhões em novas pesquisas, serviços e produtos. Entre os resultados, a Aperam desenvolveu o aço elétrico de grão não orientado (GNO) de baixíssimas perdas em altas frequências, para aplicação no núcleo dos motores de veículos elétricos. “Hoje já fornecemos grandes volumes de GNO para aplicação em motores e compressores herméticos (motores de geladeiras). Com a certificação, destinaremos também aos mais

MÁQUINAS

Rio - A Petrobras iniciou o processo de venda de toda a sua fatia de 51% na Gaspetro, holding com participação societária em diversas companhias distribuidoras de gás natural do País, informou a companhia em fato relevante ao mercado ontem. Nessa fase a empresa publica documento, com as principais informações sobre a oferta, bem como os critérios de elegibilidade para a seleção de potenciais participantes. Em 2019, o volume total de gás distribuído pela Gaspetro foi de 29 milhões metros cúbicos/dia, atendendo cerca de 500 mil clientes, por meio de uma rede de distribuição de mais de 10 mil quilômetros de gasodutos. Os demais 49% da Gaspetro pertencem à japonesa Mitsui. A busca pela venda da Gaspetro está em linha com os atuais planos da Petrobras de se desfazer de ativos considerados não essenciais, para reduzir sua dívida e focar em atividades de alta rentabilidade, essencialmente na produção de óleo e gás no pré-sal. Entre 2011 e 2018 os investimentos do grupo siderúrgico em novas pesquisas, serviços e produtos somaram US$ 150 mi A empresa também tem um compromisso com o diversos tipos de moto- durante a auditoria. a redução ou isenção de baixo, e existe muito espaço órgão antitruste Cade para res elétricos que operam O executivo lembrou que pagamentos de impostos para crescer. vender sua participação na em frequências elevadas, os carros elétricos já são como o IPVA aos proprieA Aperam South Ame- Gaspetro até o fim de 2021. incluindo os motores elé- amplamente utilizados na tários de carros elétricos rica é produtora integrada de aços planos inoxidáveis, Testes – Em outro comutricos de carros, ônibus, Europa, América do Norte ou híbridos. caminhões e motos, por e Ásia. E que a perspectiva elétricos e carbono e sua nicado, a Petrobras inexemplo”, citou. é de um rápido crescimento Expectativa - Em relação planta industrial, localizada formou que iniciou neste Simulações computacio- do mercado e, em um futuro aos negócios e às expectati- em Timóteo, possui capaci- mês teste de longa duração nais foram realizadas com o próximo, se multiplique vas quanto ao desempenho dade produtiva total de 900 (TLD) da área de Farfan, aço GNO nacional, obtendo também pelas ruas do Brasil geral da economia neste mil toneladas de aço líquido na Bacia Sergipe-Alagoas, um desempenho até mes- e da América Latina. exercício, Lima afirmou por ano. Desde 2011, integra o primeiro a ser realizado mo superior a produtos Neste sentido, os esforços que o grupo acredita no o Grupo Aperam, segundo em águas ultraprofundas similares importados de para aumentar a produção e potencial de recuperação maior da Europa, composto no Nordeste, para avaliar outros países. Além dis- a comercialização de carros do País. E que, embora a de outras cinco plantas indus- o comportamento do reso, a empresa já possuía desse tipo também já estão retomada do crescimento triais na França e na Bélgica, servatório em produção a IATF 16949 para a linha presentes no Brasil, onde os não deva ocorrer no curto cuja capacidade alcança 2,5 e as características do seu de aço inox, que teve sua governos de alguns estados prazo, o consumo per capita milhões de toneladas de pla- petróleo. continuidade recomendada já garantem, por exemplo, de aço no Brasil ainda é cas de aço por ano. Nessa fase, a produção será iniciada em caráter de teste, a 70 quilômetros da CONSTRUÇÃO CIVIL costa sergipana, sem fins comerciais, para comprovar a qualidade do reservatório e definir os futuros projetos de desenvolvimento da produção. Iniciado em 22 de feveConforme a Sondagem, ra a confiança da falta de reiro, o TLD está previsto Brasília - Mesmo com as para durar cerca de 180 esperadas quedas em janei- a ociosidade do setor tam- confiança. ro, os indicadores de ativi- bém diminuiu. O nível de Além disso, os indicado- dias, com desmobilização dade, emprego e utilização utilização da capacidade res de expectativas continu- planejada para o segundo nham caindo devido a da capacidade operacional operacional subiu para 60% am acima da linha divisória semestre de 2020. As indiversos fatores externos, da indústria da construção em janeiro e é 5 pontos per- dos 50 pontos, que separa formações técnicas colecomo a recessão argentina apontam para a recuperação centuais maior do que a do o otimismo do pessimismo. tadas darão suporte para e a guerra comercial entre do setor. O índice de nível mesmo mês de 2019. Nas Isso mostra que os empresá- a definição dos próximos a China e os Estados Unide atividade ficou em 47,5 grandes empresas, o indi- rios esperam o crescimento passos do projeto Sergipe dos. Esse cenário ficou, pontos no mês passado, cador alcançou 64% e está da atividade, de novos em- Águas Profundas – Módulo segundo a associação, e é 3,5 pontos superior ao 9 pontos percentuais acima preendimentos e serviços, da 1 (Seap 1), do qual Farfan ainda mais complicado registrado em janeiro de do registrado em janeiro do compra de matérias-primas e faz parte. com o surto do novo coA produção média pre2019. O índice de número ano passado. do número de empregados. ronavírus. vista durante a realização de empregados atingiu 47,3 “A recuperação da inO indicador de intenção As vendas de máquido TLD será de aproxide investimento fi cou estápontos. O indicador está 4,8 dústria da construção é nas para os Estados Unimadamente 7.000 barris pontos acima do verifi cado resultado da estabilidade vel em 44,4 pontos, o maior dos apresentaram queda de óleo por dia e 500.000 há um ano e é o maior regis- da economia e, sobretudo, patamar desde outubro de de 44,8% em janeiro em trado em um mês de janeiro da redução dos juros. A 2014. O índice é 8,4 pontos metros cúbicos por dia de comparação com o pridesde 2013, quando alcançou previsibilidade econômica superior ao registrado em gás associado, sendo uma meiro mês de 2019. Os 49 pontos. As informações e os juros baixos são impor- fevereiro de 2019 e supera parcela consumida como norte-americanos represão da Sondagem Indústria tantes para o planejamento em 10,2 pontos a média combustível no próprio sentam 27,6% do mercada Construção divulgada, de longo prazo exigido pelo histórica. O indicador de navio do tipo FPSO Cidade do externo do setor. A ontem, pela Confederação setor”, afirma o economista intenção de investimentos de São Vicente, utilizado América Latina, destino Nacional da Indústria (CNI). da CNI, Marcelo Azevedo. varia de zero a cem pon- na operação. de 33,7% das vendas para “O TLD de Farfan é o Os indicadores da pestos. Quanto maior o índio exterior, teve retração primeiro que será realizado quisa variam de zero a 100 Confiança e expectatice, maior a disposição dos de 12,3% nas compras em águas ultraprofundas no empresários para investir. pontos. Quando estão abaixo vas – Diante deste cenário, de janeiro. Enquanto as Nordeste, cujo poço está lodos 50 pontos, mostram os empresários mantêm Esta edição da Sondagem vendas para a Europa calizado em lâmina d’água queda na atividade e no o otimismo. O Índice de Indústria da Construção caíram 9,4%. emprego. “A redução na Confiança do Empresário ouviu 478 empresas do se- de aproximadamente 2.500 O nível de emprego atividade da indústria da da Construção (Icei-Cons- tor entre 3 e 12 de fevereiro metros, sendo o mais prono setor registrou alta de construção em janeiro não trução) caiu 1,1 ponto em deste ano. Entre as indús- fundo que a Petrobras já 0,9% em janeiro na comsurpreende. O mês é tradi- relação a janeiro e ficou trias entrevistadas, 168 são colocou para produzir no paração com dezembro cionalmente desfavorável em 62,9 pontos em feverei- pequenas, 202 são médias e Brasil”, destacou a empresa. de 2019, com 305,2 mil A Petrobras é a operadora para o setor por conta do ro. Mesmo assim, o índice 108 são de grande porte. A pessoas empregadas. Em volume de chuvas, das festas continua 9,1 pontos acima pesquisa é feita em parceria da concessão BM-Seal-11, 12 meses, o número reprede fim de ano e do intenso da média histórica e supera com a Câmara Brasileira da com 60% de participação, e senta um crescimento de movimento das estradas”, em muito a linha divisória Indústria da Construção tem como parceira no ativo 2,7%. (ABr) diz a pesquisa. dos 50 pontos, que sepa- (Cbic). (Agência CNI) a IBV. (Reuters)

Receita do segmento tem retração de 3,6% em janeiro no Brasil São Paulo - O setor de máquinas e equipamentos registrou queda de 3,6% na receita líquida de janeiro em comparação com o mesmo mês de 2019. Segundo balanço divulgado pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) ontem, a receita ficou em R$ 7,9 bilhões no primeiro mês deste ano, uma retração de 9,4% na comparação com dezembro do ano passado. No acumulado de 12 meses há uma ligeira alta de 0,3%, com uma receita líquida de R$ 121,8 bilhões. A queda foi influenciada pela diminuição das exportações, que tiveram uma redução de 26,6% em janeiro em relação ao mesmo mês de 2019, ficando em US$ 554,6 milhões. No acumulado dos últimos 12 meses, a retração é de 7,8%, com as vendas para o exterior totalizando US$ 9,3 bilhões. De acordo com a Abimaq, as exportações vi-

Petrobras prepara a venda de fatia da Gaspetro

Indicadores têm queda, mas sinalizam melhora no cenário neste início de ano


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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

EXECUTIVO MUNICIPAL

Obras de recuperação têm avanço

Arrecadação da PBH em 2019 registra alta de 10% Despesa total aumentou 2,53% MARA BIANCHETTI

Ao contrårio de grande parte dos municípios mineiros e do governo do Estado, Belo Horizonte apresentou equilíbrio financeiro na prestação de contas relativa a 2019. A receita total arrecadada pela Capital no decorrer do ano passado foi de R$ 11,624 bilhþes, um aumento de 10% se comparado com o resultado de 2018, quando a arrecadação foi de R$ 10,558 bilhþes. Jå a despesa total liquidada no exercício passado chegou a R$ 10,662 bilhþes, aumento de 2,53% sobre os R$ 10,398 bilhþes pagos um ano antes. Os dados são da Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Gestão (SMPOG) e foram apresentados em audiência pública na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH). De acordo com o subsecretårio municipal de Planejamento e Orçamento, Bruno Passeli, de maneira geral, os

nĂşmeros ficaram dentro da expectativa da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH). Com receita estimada em pouco mais de R$ 12,9 bilhĂľes na Lei do Orçamento Anual (LOA), os R$ 11,6 bilhĂľes representaram quase 90% do total previsto, incluindo impostos e repasses obrigatĂłrios, assim como receitas de serviços, operaçþes de crĂŠditos e venda de imĂłveis. “A grande frustração ocorreu no que se refere a emprĂŠstimos e transferĂŞncia de capital. É que a LOA inclui todas as possibilidades. Assim, tivemos previsĂŁo de R$ 746 milhĂľes de emprĂŠstimo para 2019 e recebemos R$ 277 milhĂľes. Quanto aos convĂŞnios, a previsĂŁo era de R$ 700 milhĂľes e recebemos R$ 42 milhĂľesâ€?, detalhou. Quanto Ă s despesas, o subsecretĂĄrio destacou que as principais destinaçþes de recursos foram para as ĂĄreas da SaĂşde e Educação, com valores liquidados de R$ 4,252 bilhĂľes e R$ 2,02

A Prefeitura de Belo Horizonte fechou o ano passado com recolhimento de R$ 11,624 bi

bilhĂľes, respectivamente. JĂĄ o valor empenhado chegou a R$ 11,515 bilhĂľes, o que gerou superĂĄvit orçamentĂĄrio de R$ 109 milhĂľes no ano passado. “O superĂĄvit ĂŠ resultado de uma sĂŠrie de açþes de planejamento, inclusive de revisĂŁo, jĂĄ que o Estado deixou de repassar cerca de R$ 200 milhĂľes Ă prefeitura, referente a Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e Imposto sobre a Propriedade de VeĂ­culos Automotores (IPVA). Estes recursos ĂŠ que estĂŁo viabilizando a recuperação da cidade, apĂłs as chuvas histĂłricas registradas em janeiroâ€?, comentou. De maneira detalhada, segundo a SMPOG, os gastos na ĂĄrea da SaĂşde en-

volveram a realização de 360 mil atendimentos em saúde mental; 4,5 milhþes de consultas realizadas nos Centros de Saúde; 127 mil cirurgias eletivas ambulatoriais realizadas no SUS-BH; entre outras açþes. Na Educação, os recursos garantiram a matrícula de 112.605 alunos no Ensino Fundamental; 14.589 alunos no EJA-Educação de Jovens e Adultos; 52.235 alunos na Educação Infantil na rede própria; 27.794 alunos nas Creches Conveniadas; 50.632 alunos do Ensino Fundamental na Escola Integrada; 1.685.263 participaçþes na Escola Aberta.

bilhĂľes. A maior fonte de arrecadação do municĂ­pio serĂĄ decorrente da Receita OrdinĂĄria do Tesouro, que chegarĂĄ a R$ 8,3 bilhĂľes, proveniente, principalmente, de impostos, taxas e das transferĂŞncias constitucionais da UniĂŁo e do Estado. “A orientação por parte do prefeito Alexandre Kalil ĂŠ de suspendermos temporariamente a aprovação de novos projetos ou investimentos e focar na recuperação dos estragos feitos pelas chuvas na cidade atĂŠ que tenhamos certeza dos gastos e dos repasses dos governos federal e estadual. Em resumo, nĂŁo trabalhamos com nenhuma possibilidade de dĂŠficit para Projeção 2020 - Para 2020, este ano, justamente por se a previsĂŁo da receita e da tratar do Ăşltimo do mandadespesa da PBH ĂŠ de R$ 13,7 toâ€?, admitiu.

DESENVOLVE RIO DOCE

Fundo de capital de giro reduz taxa de juros O fundo de capital de giro Desenvolve Rio Doce, criado pela Fundação Renova e gerido pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), reduziu os juros para a partir de 0,47% ao mês (a.m.) para crÊdito a micro e pequenas empresas localizadas nos municípios mineiros atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão, em Mariana. A taxa anterior, a partir de 0,59%, que jå era bem abaixo da praticada em operaçþes financeiras convencionais, ficou ainda mais acessível. TambÊm serão incorporados ao financiamento total o Imposto sobre Operaçþes Financeiras (IOF) e a Tarifa de Anålise e Abertura de CrÊdito (TAAC). Esta Ê a terceira vez que a

taxa do fundo sofre queda desde a criação do programa em outubro de 2017, quando os juros eram de 0,93% a.m. As taxas praticadas do mercado chegam a quase 5% nos bancos privados e são de quase 1% em outros bancos de desenvolvimento. AtÊ o final de janeiro de 2020, em Minas Gerais, foram desembolsados R$ 29,9 milhþes em crÊdito, com 950 contratos firmados. O Desenvolve Rio Doce Ê voltado para micro e pequenas empresas que tenham faturamento anual de atÊ R$ 30 milhþes e sede em um dos 35 municípios da årea de abrangência da Fundação Renova (Mariana, Barra Longa, Rio Doce, Santa Cruz do Escalvado, Sem-Peixe, Rio Casca, São Pedro dos Ferros,

SĂŁo Domingos do Prata, SĂŁo JosĂŠ do Goiabal, Raul Soares, DionĂ­sio, CĂłrrego Novo, Pingo d’à gua, MarliĂŠria, Bom Jesus do Galho, TimĂłteo, Caratinga, Ipatinga, Santana do ParaĂ­so, Ipaba, Belo Oriente, Bugre, Iapu, Naque, Periquito, SobrĂĄlia, Fernandes Tourinho, Alpercata, Governador Valadares, Tumiritinga, Galileia, Conselheiro Pena, Resplendor, Itueta e AimorĂŠs). As empresas podem solicitar emprĂŠstimos com valores entre R$ 10 mil e R$ 200 mil, com pagamento de 12 a 48 meses e atĂŠ seis meses de carĂŞncia para a primeira prestação. De acordo com Roberto Ruggeri, especialista da ĂĄrea de Economia e Inovação da Fundação Renova, o Fundo

Desenvolve tem um papel importante no desenvolvimento das empresas e no fortalecimento do empreendedorismo, contribuindo para a geração de trabalho e renda dos municĂ­pios atingidos. “Com a operação desta linha em condiçþes ainda mais acessĂ­veis, o BDMG reafirma o seu compromisso de encontrar soluçþes que promovam o desenvolvimento dos pequenos empreendimentos, que sĂŁo indutores de significativo impacto econĂ´mico e social em suas respectivas regiĂľesâ€?, afirma o presidente do BDMG, Sergio GusmĂŁo. O Fundo Desenvolve Rio Doce ĂŠ uma ação da Fundação Renova, em parceria com o BDMG, estabelecida em cumprimento ao Termo de

EDITAL DE LEILĂƒO EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA BATALHĂƒO DIONĂ?SIO CERQUEIRA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE ALTERAĂ‡ĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico - nÂş 15/2019 - UASG 160122 Sistema de Registro de Preço Alteração de critĂŠrio de julgamento e reabertura do prazo para inclusĂŁo de proposta. Objeto: Aquisição de Material de Manutenção de Bens ImĂłveis. Total de itens: 29. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 02/03/2020, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 16/03/2020, Ă s 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 1200. Montes Claros - MG, 27 de fevereiro de 2020. RODRIGO BENEDITO NICOLINI – Ten Cel – Ordenador de Despesas do 55Âş BatalhĂŁo de Infantaria.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA E ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA A Presidente da Cooperativa de Economia e CrĂŠdito MĂştuo dos Petroleiros no Estado de Minas Gerais Ltda. - COPETRO, usando das suas atribuiçþes conferidas pelo Estatuto Social, convoca os seus 1.386 ( mil e trezentos e oitenta e seis ) associados para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria e Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ em sua sede social, situada na Av. ParanĂĄ, nÂş 485 - quinto andar, nesta cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, no prĂłximo dia 26/03/2020 (vinte e seis dias do mĂŞs de março do ano de dois mil e vinte), em primeira convocação Ă s 16h, com a presença GH GRLV WHUoRV GR Q~PHUR WRWDO GRV DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD D LQVWDODomR GDV $VVHPEOpLDV ÂżFDP desde jĂĄ convocados para a segunda convocação, Ă s 17h, no mesmo dia e local, com a presença de metade e mais 1 (um) do nĂşmero total dos associados. Persistindo a falta de “quorum legalâ€?, a AssemblĂŠia, realizar-se-ĂĄ, entĂŁo, no mesmo dia e ORFDO HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR jV K FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] DVVRFLDGRV D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH a seguinte ordem do dia: 1 – AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria: a) - Alterar as redaçþes: do Art. 15 do Estatuto Social para adequação ao artigo 19, II da Resolução BACEN 4.434/2015, Cap. V, art. 19, item II que estabelece o valor mĂ­nimo de R$10.000,00 para o Capital Social; do Art. 17 para adequação do valor da quota-parte, bem como de complementação no texto vigente; do Artigo 35 letra “aâ€? para atualização em relação Ă s auditorias. b) - Alteração do Regimento Interno com: inclusĂŁo do Compliance como ĂłrgĂŁo de gestĂŁo da Copetro (Art. 2); alteração das modalidades de emprĂŠstimo, prazo e taxas (Art. 11); alteração da proposta de crĂŠdito (Art. 12). 2 - AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria: a) - Leitura, para discussĂŁo e aprovação, do RelatĂłrio do Conselho de Administração, Parecer do Compliance, Parecer do Conselho Fiscal, Resultado da Auditoria Cooperativa, Resultado da Auditoria Interna, Demonstração das Sobras e demais contas dos semestres encerrados em 30 de junho e 31 de dezembro de 2019; b) - Destinação das Sobras apuradas no exercĂ­cio de 2019, deduzidas as parcelas para os Fundos obrigatĂłrios (FATES e Reserva Lega); c) - Uso e aplicação do FATES; d) - Eleição para renovação do Conselho Fiscal (conforme Resolução do BACEN 3041/02); e) - )L[DU YDORUHV H FULWpULRV SDUD SDJDPHQWR GH KRQRUiULRV JUDWLÂżFDo}HV e cĂŠdulas de presença para os membros dos Conselhos de Administração, Fiscal e ComissĂŁo de CrĂŠdito; f) - Deliberar sobre os planos de trabalho formulados pelo Conselho de Administração para o ano de 2020 e Assuntos de interesse geral; g) RevisĂŁo da PolĂ­tica de Conformidade (PGC 001.8.10) com: inclusĂŁo do item 5 subitem IX; h) - Assuntos de interesse geral. Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2020. IgnĂĄcia Luiza Costa Pinto de PĂĄdua - PRESIDENTE

$QJHOD 6DUDLYD 3RUWHV 6RX]D /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž devidamente autorizada pelo credor ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID]HP VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR (OHWU{QLFR H 3UHVHQFLDO VLPXOWkQHR R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV ,0Ă?9(/ &DVD LQDFDEDGD FRP WUrV SDYLPHQWRV WHQGR R WpUUHR VDOD JDUDJHP H HVFDGD GH DFHVVR DR SULPHLUR SDYLPHQWR 3ULPHLUR SDYLPHQWR FRP VDODV YDUDQGDV ODYDER FR]LQKD FLUFXODomR iUHD GH VHUYLoRV JD]HER HVSDoR NLGV VDXQD GXFKDV H LQVWDODo}HV VDQLWiULDV 6HJXQGR SDYLPHQWR FRP YDUDQGDV TXDUWRV VXtWH FLUFXODomR FORVHW H EDQKR VRFLDO FRP iUHD FRQVWUXtGD GH DSUR[LPDGDPHQWH PĂ° %HQIHLWRULDV FRQVWUXtGDV QR ORWH Qž GD TXDGUD Qž GR ORWHDPHQWR GHQRPLQDGR 6HUUD GRV %DQGHLUDQWHV ORFDOL]DGR D 5XD &DUORV 'UXPRQW GH $QGUDGH Qž 0iULR &DPSRV 0* FRP iUHD GH PĂ° FRP GHPDLV OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D PDWULFXOD GR 2ÂżFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH ,ELULWp 0* VHQGR D WUDQVFULomR DFLPD GH DFRUGR FRP R DUWLJR ž GD /HL %HQIHLWRULDV QmR DYHUEDGDV QD PDWUtFXOD '$7$ '26 /(,/ÂŽ(6 ž /HLOmR jV KRUDV H R ž /HLOmR FDVR VHMD QHFHVViULR VHUi UHDOL]DGR QR GLD jV KRUDV /2&$/ 5XD $UDJXDUL Âş andar, Santo Agostinho, Belo Horizonte/0* '(9('25 ),'8&,$17( &+$5/(< $/9(6 '$ 6,/9$ LQVFULWR QR &3) CĂŠdula de Identidade 663 0* EUDVLOHLUR UHSUHVHQWDQWH GLYRUFLDGR UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGR D 5XD -RmR 3DXOR %HUQDUGR 0RQWHLUR Âą &(3 &RQWDJHP 0* &5('25 ),'8&,Ăˆ5,2 (035((1',0(172 75Ç6 ,50­26 /7'$ &13- FRP VHGH QD 5XD /HRSROGLQD Qž %DLUUR 6DQWR $QW{QLR &(3 %HOR +RUL]RQWH 0* '2 3$*$0(172 1R DWR GD DUUHPDWDomR R SDJDPHQWR GR YDORU RIHUWDGR PDLV FLQFR SRU FHQWR GH FRPLVVmR GR OHLORHLUR VHUi SDJR j YLVWD HP FKHTXHV VHSDUDGRV '26 9$/25(6 ž OHLOmR 5 6HLVFHQWRV H GH]HVVHLV PLO QRYHFHQWRV H VHVVHQWD UHDLV H TXDUHQWD H RLWR FHQWDYRV ž OHLOmR 5 8P PLOKmR RLWHQWD H QRYH PLO WUH]HQWRV UHDLV H WULQWD H FLQFR FHQWDYRV FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR &20,66­2 '$ /(,/2(,5$ &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD D YLVWD QR DWR GR OHLOmR '2 /(,/­2 (/(75Ă?1,&2 Âą 21/,1( 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR HOHWU{QLFR GHYHP HIHWXDU FDGDVWUR SUpYLR QR VLWH ZZZ VDUDLYDOHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł'r VHX ODQFH +DELOLWH VH´ SDUD DQXrQFLD jV UHJUDV GH SDUWLFLSDomR GLVSRVWDV QR VLWH 2V ODQFHV RIHUHFLGRV YLD LQWHUQHW QmR JDUDQWHP GLUHLWRV DR SDUWLFLSDQWH HP FDVR GH UHFXVD GR OHLORHLUR SRU TXDOTXHU RFRUUrQFLD WDLV FRPR TXHGDV RX IDOKDV QR VLVWHPD GD FRQH[mR GH LQWHUQHW OLQKD WHOHI{QLFD RX TXDLVTXHU RXWUDV RFRUUrQFLDV SRVWR TXH D LQWHUQHW H R VLWH GR OHLORHLUR VmR DSHQDV IDFLOLWDGRUHV GH RIHUWD $R RSWDU SRU HVWD IRUPD GH SDUWLFLSDomR QR OHLOmR R LQWHUHVVDGR DVVXPH RV ULVFRV RULXQGRV GH IDOKDV RX LPSRVVLELOLGDGHV WpFQLFDV QmR VHQGR FDEtYHO TXDOTXHU UHFODPDomR D HVVH UHVSHLWR 2 YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH YLD LQWHUQHW WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR ODQFH RIHUWDGR SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR 2%6(59$dÂŽ(6 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW GD OHL $ SUHVHQWH YHQGD p IHLWD HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ QR HVWDGR GH FRQVHUYDomR HP TXH VH HQFRQWUD VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR YHQGHGRU QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD 2 LPyYHO VHUi YHQGLGR QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH QmR SRGHQGR R DUUHPDWDQWH DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLV LQIRUPDo}HV Âą ZZZ VDUDLYDOHLORHV FRP EU. %HOR +RUL]RQWH 0* GH IHYHUHLUR GH (035((1',0(1726 75Ç6 ,50­26 /7'$

Transação de Ajustamento de Conduta (TTAC). Acesso ao crÊdito - As solicitaçþes podem ser feitas pelo site do BDMG (www. bdmg.mg.gov.br) ou presencialmente nos correspondentes bancårios listados no portal. O limite de crÊdito Ê calculado em cerca de uma hora. Após esse procedimento, em caso de aprovação, a empresa deve imprimir o contrato de financiamento e enviar a documentação solicitada ao BDMG. Se a documentação estiver correta, os recursos são liberados em atÊ três dias úteis. (Da Redação)

A Prefeitura de Belo Horizonte jĂĄ concluiu 160 das 221 intervençþes iniciadas no dia 17 de fevereiro em pontos afetados pelas fortes chuvas das Ăşltimas semanas. Os serviços estĂŁo sendo executados pela SuperintendĂŞncia de Desenvolvimento da Capital (Sudecap) nas nove regionais da cidade. Belo Horizonte teve o janeiro mais chuvoso da histĂłria e todas as regiĂľes tiveram algum tipo de dano. EstĂŁo entre os serviços realizados o restabelecimento de pavimentação e recuperação de vias, contençþes, recuperação de praças e canteiros, desobstrução de redes de drenagem, limpeza urbana, implantação de sarjeta, desobstrução e limpeza de bocas de lobo e de bacias. AlĂŠm dos 221 pontos iniciados no Ăşltimo dia 17, mais 48 intervençþes foram incluĂ­das no planejamento de recuperação da cidade. Destas, dez obras jĂĄ foram iniciadas e 38 estĂŁo programadas para começar nas prĂłximas semanas, aumentando o nĂşmero total de intervençþes para 269. “Nesta etapa da reconstrução da cidade, foram priorizadas as demandas que podiam ser atacadas de imediato, ou seja, aquelas que nĂŁo dependiam de elaboração de projetos. Enquanto um mutirĂŁo trabalha nas ruas, parte da equipe da Sudecap trabalha mapeando e preparando as etapas necessĂĄrias para as intervençþes que demandam obras mais complexas. A nossa intenção ĂŠ deixar a cidade com as condiçþes mĂ­nimas de mobilidade restabelecidas o quanto antesâ€?, explica Henrique Castilho, superintendente da Sudecap. Somente nos contratos da Sudecap, 1.368 trabalhadores estĂŁo executando os serviços – que prosseguiram durante o Carnaval nas vias onde nĂŁo havia trajetos de blocos. Cerca de 405 equipamentos e mĂĄquinas, entre caminhĂľes, escavadeiras, retroescavadeiras, hidrojatos etc., sĂŁo utilizados na execução dos trabalhos. (Com informaçþes da PBH)

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020

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ECONOMIA MARCOS BRINDICCI / REUTERS

CĂ‚MBIO

Em meio a epidemia, dĂłlar valorizado divide mercado Ontem, moeda fechou a R$ 4,47 JULIANA SIQUEIRA

Uma oportunidade para as empresas ou uma preocupação? A elevação do preço do dĂłlar continua a todo vapor. Ontem, a moeda foi negociada a R$ 4,4764, chegando a superar, na mĂĄxima, os R$ 4,5016. Esse novo cenĂĄrio, conforme destacam especialistas, estĂĄ muito relacionado com as incertezas em todo o mundo, sobretudo apĂłs a proliferação do coronavĂ­rus, que jĂĄ matou mais de 2.800 pessoas no planeta. E ĂŠ justamente essa dualidade que nĂŁo permite bater o martelo em relação aos efeitos positivos que o dĂłlar mais alto poderĂĄ gerar para as empresas brasileiras. O professor da Fundação Getulio Vargas – Escola Brasileira de Economia e Finanças (FGV-EPGE), Antonio Gonçalves, ressalta, por exemplo, que as companhias exportadoras podem se dar bem com o valor mais alto da moeda norte-americana. No entanto, hĂĄ um problema quando as vendas para o exterior tĂŞm como destino a China. Se forem para outros paĂ­ses, a situação pode ser melhor, mas talvez nĂŁo tĂŁo diferente. “O dĂłlar mais alto deveria ajudar, mas a situação no mundo estĂĄ muito ruimâ€?, diz ele. Por outro lado, com o encarecimento das importaçþes, poderĂĄ haver uma

tendĂŞncia inflacionĂĄria no PaĂ­s, conforme pontua Antonio Gonçalves. No entanto, isso pode levar um pouco mais de tempo. Se o valor mais elevado durar uma semana ou dez dias, diversos setores podem deixar para repor os seus estoques daqui a um mĂŞs, por exemplo, o que nĂŁo os afetaria muito. “O dĂłlar estĂĄ um pouco exagerado, mas a R$ 2 era um absurdo, pois quebrava o PaĂ­s. JĂĄ R$ 4 ĂŠ um nĂşmero razoĂĄvel, tende a ser esse valor se nĂŁo houver crise. As incertezas agora, porĂŠm, sĂŁo muito grandes. Um economista nĂŁo poderia prever uma epidemia. EstĂŁo todos meio perplexosâ€?, avalia. Para o diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac), Roberto Vertamatti, nĂŁo ĂŠ somente o dĂłlar que estĂĄ em patamares mais elevados, mas hĂĄ, segundo ele, certa histeria com o coronavĂ­rus, acima da normalidade. As consequĂŞncias, diz ele, sĂŁo mais psicolĂłgicas, mas acabam impactando a economia nĂŁo sĂł em relação a maior valorização da moeda norte-americana, como tambĂŠm Ă diminuição da produção e indiretamente os preços de matĂŠrias-primas. “Nesse primeiro momento, hĂĄ um preço melhor para as empresas exportadoras,

PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUITIBĂ

Torna pĂşblico aos interessados que estĂĄ realizando licitação pĂşblica, instaurada na modalidade Tomada de Preços nÂş 04/2020 - cujo objeto ĂŠ a contratação de empresa de Especializada para execução das obras de “PAVIMENTAĂ‡ĂƒO ASFĂ LTICA COMUNIDADE DO ONÇA - CONVENIO NÂş 1491001939/2019/SEGOV/PADEMâ€? O edital estĂĄ Ă disposição dos interessados na sede do MunicĂ­pio de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, de 8 horas Ă s 17 horas ou atravĂŠs do site www.jequitiba.mg.gov.br. Os envelopes deverĂŁo ser protocolados atĂŠ Ă s 08 horas e 30 minutos do dia 17/03/2020 (terça-feira). Mais informaçþes poderĂŁo ser obtidas atravĂŠs do telefone (31) 3717-6222 – Lei Federal 8.666/93 - Douglas Soares Rodrigues / Helenice Jeber Machado - CPL.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA 2020 O Presidente da Cooperativa Metropolitana de Habitação Popular de Belo Horizonte Limitada – COOHABEL, usando das atribuiçþes conferidas pelo Estatuto Social, convoca os 365 associados, para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no terreno da Cooperativa, na Cidade de Contagem, Estado de Minas Gerais, no prĂłximo dia vinte e nove de março de 2020, em primeira convocação Ă s 07:00 horas, com a presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero total GRV DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD D LQVWDODomR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV SDUD D VHJXQGD FRQYRFDomR jV 08h00min horas, no mesmo dia e local com a presença de metade e mais 01(um) do nĂşmero total dos associados. Persistindo a falta de “quorum legalâ€?, a assembleia realizar-se-ĂĄ, entĂŁo no mesmo dia e local, em terceira e Ăşltima convocação Ă s K PLQ KRUDV FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] DVVRFLDGRV D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD a) Leitura do RelatĂłrio da Diretoria e Parecer do Conselho Fiscal sobre o Balanço Anual relativo ao exercĂ­cio de 2019; b) Eleição de 1/3 (um terço) do Conselho Fiscal para o mandato de 01 (um) ano atĂŠ a A.G.O de 2021, conforme art. 67Âş do Estatuto Social de 04/09/2015; c) Reajuste da Taxa Administrativa conforme art. 24Âş do Estatuto Social de 04/09/2015. Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2020. Ass.) ITAGĂ“RIO CÉLIO DOS SANTOS - Presidente.

3RGHU -XGLFLiULR GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV -XVWLoD GH 3ULPHLUR *UDX � 9$5$ &Ë9(/ &20$5&$ '( %(/2 +25,=217( (GLWDO GH FLWDomR FRP SUD]R GH YLQWH GLDV 3URFHVVR Qž $XWRU +,3(50,; %5$6,/ 6(59,d26 '( &21&5(7$*(0 /7'$ SHVVRD MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR &13- SDWURFLQDGR SHOR $GYRJDGR 5REHUWR $PRULP 6LOYHLUD 2$% 63 H 5pX &,0(17$7(& %5$6,/ )81'$dŽ(6 /7'$ 0( SHVVRD MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR &13- 2 -XL] 'U %UXQR 7HL[HLUD /LQR QD IRUPD GD /HL HWF )$= 6$%(5 D WRGRV TXDQWR R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH FRUUHP SRU HVWH MXt]R D $omR GH ([HFXomR 7tWXOR ([WUDMXGLFLDO TXH D +LSHUPL[ %UDVLO 6HUYLoRV GH &RQFUHWDJHP /7'$ SURPRYH HP IDFH GH &LPHQWDWHF %UDVLO )XQGDo}HV /7'$ 0( YLVDQGR FLWDU R 5pX SDUD TXHUHQGR DSUHVHQWDU UHVSRVWD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRP DV DGYHUWrQFLDV GR DUW &3& DUW GR &3& e R SUHVHQWH SDUD FLWDU R UpX &LPHQWDWHF %UDVLO )XQGDo}HV /7'$ 0( TXH VH HQFRQWUD HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR SDUD WRGRV RV WHUPRV GD SUHVHQWH DomR H SDUD TXHUHQGR RIHUHFHU GHIHVD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV 1mR FRQWHVWDGD D DomR SUHVXPLU VH mR DFHLWRV FRPR YHUGDGHLURV RV IDWRV DUWLFXODGRV SHOR $XWRU H VHUi QRPHDGR &XUDGRU (VSHFLDO ( SDUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV H[SHGLX VH HVWH TXH VHUi DIL[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD /HL %HOR +RUL]RQWH GH GH]HPEUR GH (X %HO� $QD &DUROLQD $OPHLGD *D]ROD (VFULYm -XGLFLDO R PDQGHL GLJLWDU MXQWDPHQWH FRP D 00ž -XL] 'U %UXQR 7HL[HLUD /LQR

Zurich Minas Brasil Seguros S.A. CNPJ/MF nÂş 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Ata da ReuniĂŁo da Diretoria realizada em 06 de fevereiro de 2020 Data, Hora, Local: Ao 06/02/2020, as 14:00 horas, na sede social da Companhia, na Avenida GetĂşlio Vargas nÂş 1.420 5Âş e 6Âş andares, sala 501 a 521 e 601 a 621, Bairro Savassi, Belo Horizonte-MG. Presença: Presente os Diretores representando a totalidade dos membros da Diretoria, conforme assinaturas do Livro de Atas de ReuniĂľes da Diretoria da Companhia. Convocação: Dispensada, tendo em vista a presença da totalidade dos Diretores. Mesa: Presidente: Edson Luis Franco; e Secretaria: Elaine Patricia Bimbato. Ordem do Dia: (i) Propor a mudança de endereço da dependĂŞncia situada na cidade de Poços de Calda. Deliberaçþes: Os Diretores presentes, com a abstenção dos legalmente impedidos, sem dissidĂŞncias, protestos e declaraçþes de votos vencidos, de forma unânime deliberam: (i) Aprovar a mudança de endereço da filial, inscrita no CNPJ sob o nÂş17.197.385/0168-00, NIRE 31.300.038.688, passando da Rua Quinze de Novembro, nÂş 271, Loja 4, Bairro Centro, CEP: 37701-038, para Rua CearĂĄ, nÂş 19, Sala 304 – Centro, Poços de Calda-MG, CEP: 37701-710. Documentos Arquivados: Foram arquivados na sede da Sociedade, devidamente autenticados pela Mesa, os documentos submetidos Ă apreciação dos Diretores, referidos nesta Ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente encerrou os trabalhos desta ReuniĂŁo, lavrando-se no livro prĂłprio, a presente ata que, lida e achada conforme, foi aprovada por todos os presentes, que subscrevem. Assinaturas: Presidente: Edson Luis Franco; Secretaria: Elaine Patricia Bimbato; Diretores: Edson Luis Franco, Marcio Benevides Xavier, Miguel Iniesta Soria, Roberto Eduardo Hernandez Martinez, Walter Eduardo Pereira e Peter Rebrin. SĂŁo Paulo, 06/02/2020. Amanda Fernandes Castro Yegros – Secretaria de Mesa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7730508 em 20/02/2020. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

SERVIÇO SOCIAL DO TRANSPORTE AVISO DE RESULTADO CONCORRĂŠNCIA NÂş 022/2019 O Serviço Social do Transporte-SEST e o Serviço Nacional de Aprendizagem do transporte-SENAT, tornam pĂşblico a homologação e adjudicação da ConcorrĂŞncia NÂş 005/2020, cujo objeto ĂŠ a aquisição de material de limpeza e cozinha para a manutenção das atividades da unidade de Contagem/MG, em favor das empresas DISTRIBUIR COMÉRCIO EIRELI - CNPJ: 24.291.891/0001-40, no valor de R$ 1.166,82 (hum mil, cento e sessenta e seis reais e oitenta e dois centavos) e BRUMA LIMP - CNPJ: 30.083.358/0001-96, no valor de R$ 8.816,61 (oito mil, oitocentos e dezesseis reais e sessenta e um centavos), respectivamente, no dia 14/02/2020. COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO

Especialistas ainda nĂŁo conseguem prever efeitos da moeda americana em alta para empresas brasileiras diante de surto do coronavĂ­rus

no entanto, hĂĄ a tendĂŞncia de diminuição de comprasâ€?, pondera ele. Essa redução de compras, caso o cenĂĄrio nĂŁo se modifique, pode levar atĂŠ mesmo Ă falta de produtos, avalia Roberto Vertamatti. “O Brasil depende de itens da Ă sia e fornece muitas coisas para vĂĄrios paĂ­ses. Isso começarĂĄ a ser afetadoâ€?, analisa.

ponsĂĄvel pela ĂĄrea de renda variĂĄvel da Monte Bravo, Bruno Madruga diz que a grande dĂşvida em relação aos impactos positivos da alta do dĂłlar para as empresas ĂŠ justamente a manutenção ou nĂŁo do consumo mundial. “NĂŁo podemos afirmar que a China vai continuar importando minĂŠrio na mesma quantidade, por exemploâ€?, diz ele, que Consumo mundial - Res- entende, ainda, que se o

consumo mundial permanecer, a elevação do preço da moeda norte-americana serĂĄ benĂŠfica para as empresas exportadoras. O economista e professor do Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais (Ibmec) Felipe Leroy, porĂŠm, acredita que o coronavĂ­rus nĂŁo vai afetar muito as comercializaçþes com o Brasil, nem mesmo quando se trata da China. “O PaĂ­s importa

itens de primeira necessidadeâ€?, salienta. PoderĂĄ haver, sim, segundo ele, a ampliação das parcerias comerciais do Brasil, jĂĄ que terĂĄ o barateamento dos nossos produtos em dĂłlar para o mundo inteiro. “As exportaçþes devem aumentar, jĂĄ que o poder de compra lĂĄ fora tambĂŠm cresce com os preços diferenciados dos produtos brasileiros no exteriorâ€?.

FACTORING

Ganhos de setor devem subir 10% este ano MICHELLE VALVERDE

As empresas de factoring de Minas Gerais apresentaram crescimento mĂŠdio, nos Ăşltimos dois anos, prĂłximo a 20%. Consideradas empresas estratĂŠgicas em perĂ­odos de crise, a estimativa ĂŠ de que, em 2020, haja um crescimento de, pelo menos, 10% no faturamento das factorings mineiras. As empresas do setor tĂŞm papel relevante na economia mineira, injetando mais de R$ 100 bilhĂľes no

Estado, segundo o Sindicato das Empresas de Factoring de Minas Gerais (Sindisfac-MG). De acordo com o presidente do Sindisfac-MG e sĂłcio-diretor da Simples Factoring, Roberto Ribeiro, as empresas do setor atuam comprando tĂ­tulos de crĂŠdito atravĂŠs da cessĂŁo de direitos recebĂ­veis. A modalidade ĂŠ considerada fundamental para capitalização rĂĄpida em momentos de crise. “As empresas que optam por vender o tĂ­tulo de crĂŠdito

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO: Ficam convocados os sĂłcios da empresa SERVIÇOS ESPECIALIZADOS EM SISTEMAS ELÉTRICOS DE POTĂŠNCIA LTDA - COPPEX, CNPJ: 05.265.113/0001-32, NIRE: 31 208 122 228, para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria (AGO) e em seguida, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (AGE), a realizar-se na sede administrativa da empresa, localizada na Rua CuiabĂĄ nÂş 1.180, Bairro Prado, Belo Horizonte, no dia 30 de março de 2020, Ă s 14:00h em primeira convocação, instalando-se com a presença de sĂłcios que representem ž do capital social ou em segunda convocação Ă s 14:30h, com a presença de qualquer nĂşmero de sĂłcios, para a seguinte ORDEM DO DIA : AGO: A) Tomar contas dos administradores e deliberar VREUH RV EDODQoRV SDWULPRQLDLV H RV UHVXOWDGRV HFRQ{PLFRV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP B) SiWXDomR HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GD HPSUHVD H SHUVSHFWLYDV SDUD C) Outros assuntos de interesse da Sociedade. AGE: A) 'HOLEHUDomR VREUH HQWUDGD VDtGD GH VyFLRV B) $OWHUDomR GR &RQWUDWR 6RFLDO C) Outros assuntos de interesse da Sociedade. Aviso: Encontram-se Ă disposição dos sĂłcios, na sede administrativa da empresa, os documentos a que se refere o art. 133, da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 14 de fevereiro de 2020. Antonio Trindade de Ă vila – Diretor Presidente - Wellington CĂŠlio Campos – Diretor de GestĂŁo e Planejamento.

(GLWDO GH &LWDomR 3UD]R GH GLDV 2 00 -XL] GH 'LUHLWR 'U 5RQDOGR %DWLVWD GH $OPHLGD HP SOHQR H[HUFtFLR GR FDUJR H QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU DRV TXH YLUHP RX GHVWH HGLWDO WLYHUHP FRQKHFLPHQWR TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GR 3URFHVVR (OHWU{QLR -XGLFLDO Qž 2$% 63 $omR %XVFD H $SUHHQVmR TXH %9 )LQDQFHLUD 6 $ &UpGLWR )LQDQFHLUD H ,QYHVWLPHQWR 6 $ &13- Qž PRYH FRQWUD 5RQDOGR $OH[DQGULQR 3LQKHLUR e R SUHVHQWH HGLWDO SDUD FLWDU 5RQDOGR $OH[DQGULQR 3LQKHLUR EUDVLOHLUR &3) VRE R Qž TXH VH HQFRQWUD HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR QRV WHUPRV GD DomR TXH WHP SRU REMHWR D EXVFD H DSUHHQVmR GR YHtFXOR PDUFD PRGHOR +RQGD &% 5 )OH[ 23 SODFD 25& FKDVVL Qž &1& (5 FRU YHUPHOKD DSUHHQGLGR HP PHGLDQWH PDQGDGR GH EXVFD H DSUHHQVmR Qž H[SHGLGR HP EHP FRPR D FRQGHQDomR GR UHTXHULGR DR SDJDPHQWR GH PXOWD FRQWUDWXDO H VHXV UHVSHFWLYRV HQFDUJRV FRUUHomR PRQHWiULD KRQRUiULRV GH DGYRJDGR H QDV FXVWDV 3DUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR RV WHUPRV GD DomR H[SHGLX R HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR QR 'LiULR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR HP MRUQDO GH DPSOD FLUFXODomR H DIL[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH 3UD]R GLDV &LHQWH GRV DUWV H , ,, H ,9 DPERV GR &3& EHP FRPR TXH HP FDVR GH UHYHOLD VHU OKHV i QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO DUWLJR ,9 GR 1&3& %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH . H COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO DOS CIRURGIĂ•ES TORĂ CICOS DO ESTADO DE MINAS GERAIS – TORĂ CICA MG CNPJ:23.871.463/0001-24 - Sede Ă Rua dos Otoni, 712 Conj.204- Belo Horizonte/MG EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Presidente desta Cooperativa, no uso de suas atribuiçþes, convoca os cooperados da TORĂ CICA MG para reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria que deverĂĄ se realizar no dia 27 de março de 2020, Ă s 17(dezessete) horas em primeira FRQYRFDomR QD 5XD GRV 2WRQL &RQM %DLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* 1mR KDYHQGR Q~PHUR VXÂżFLHQWH GH SUHVHQoD TXH FRPSOHWH R TXRUXP PtQLPR GH GRV FRRSHUDGRV D $VVHPEOHLD VHUi UHDOL]DGD HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV GH]RLWR KRUDV FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XP GRV FRRSHUDGRV H FDVR HVWH TXRUXP DLQGD QmR VHMD DWLQJLGR D $VVHPEOHLD VHUi UHDOL]DGD jV GH]HQRYH KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] cooperados. ORDEM DO DIA - AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria: I. Prestação de contas pela Diretoria, referente ao exercĂ­cio 2019, acompanhada de parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) RelatĂłrio da GestĂŁo; b) Balanço; c) Demonstrativo das sobras ou das perdas apuradas. II. Destinação das sobras apuradas, apĂłs a dedução dos percentuais destinados aos IXQGRV OHJDLV RX UDWHLR GDV SHUGDV QmR FREHUWDV SHOR IXQGR GH UHVHUYD ,,, (OHLomR H SRVVH GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR H &RQVHOKR )LVFDO FRQIRUPH UHJUDV SUHYLVWDV QR (VWDWXWR ,9 )L[DomR GR YDORU GRV KRQRUiULRV GD 'LUHWRULD H GD FpGXOD GH SUHVHQoD GRV PHPEURV GRV &RQVHOKRV $GPLQLVWUDWLYR H )LVFDO 9 $SUHVHQWDomR GRV SODQRV GH WUDEDOKR SDUD R H[HUFtFLR GH 9, 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH VRFLDO NOTA: 2 Q~PHUR GH FRRSHUDGRV p GH WULQWD H QRYH FRQIRUPH UHODomR emitida nesta data. Belo Horizonte, 26 de fevereiro de 2020. AndrĂŠ de Val Barreto - Presidente.

COOPERATIVA MISTA DE TRANSPORTE DE TĂ XI ESPECIAL DO AEROPORTO INTERNACIONAL TANCREDO NEVES EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINARIA A Cooperativa Mista de Transporte de TĂĄxi Especial do Aeroporto Internacional Tancredo Neves inscrita QR &13- VRE R Qž FRP HQGHUHoR QD 5XD -RVp 5LEHLUR 6REULQKR Qž &HQWUR &RQÂżQV MG, CEP 33500-000, atravĂŠs de seu Diretor Presidente, Sr. Eduardo Pinto Coelho, vem convocar a todos seus cooperados, a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria – AGO, consoante o que dispĂľem os arts. 23, 24, 25, 26, 27, 30 e 31do Estatuto Social e art,. 33 parĂĄgrafo 9Âş, 10Âş e art. 44 da lei 5764/71, no dia 28 de março de 2020, a ser realizada na Rua das Tangerinas, 1036, bairro Vila ClĂłris, Belo Horizonte/MG, em primeira convocação com a presença de dois terços dos cooperados Ă s 13:00 horas, em segunda convocação com a presença de metade mais um dos cooperados presentes Ă s 14:00 horas, e em terceira convocação com no mĂ­nimo dez cooperados presentes Ă s 15:00 (quinze) horas, para deliberarem os seguintes assuntos. ORDEM DO DIA: I – Prestação de contas do exercĂ­cio de 2019, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) RelatĂłrio da GestĂŁo; b) Balanço; c) Demonstrativo das sobras ou perdas. II - Destinação das sobras ou rateio das perdas. Obs: O nĂşmero total de associados para efeito de quorum ĂŠ de 93 Belo Horizonte/MG, 28 de fevereiro 2020. Eduardo Pinto Coelho Diretor Presidente

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA DO AEROCLUBE DO ESTADO DE MINAS GERAIS O AEROCLUBE DO ESTADO DE MINAS GERAIS, HQWLGDGH VHP ÂżQV OXFUDWLYRV SHVVRD MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR LQVFULWD QR CNPJ n°. 25.464.603/0001-75, HVWDEHOHFLGD j 5XD 2FLGHQWH Qƒ %DLUUR 3DGUH (XVWiTXLR HP %HOR +RUL]RQWH 0* QHVWH DWR SRU VXD 'LUHWRULD ([HFXWLYD GHYLGDPHQWH UHSUHVHQWDGD SRU VHX 3UHVLGHQWH 6U 5REHUWR 3HUHLUD -XQLRU CONVOCA, DWUDYpV GR SUHVHQWH HGLWDO WRGRV RV 35 (trinta e cinco) VyFLRV KDELOLWDGRV Ki PDLV GH XP DQR QR TXDGUR VRFLDO H HP GLD FRP VXDV REULJDo}HV HVWDWXWiULDV FRQIRUPH DUW GR (VWDWXWR 6RFLDO SDUD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD TXH VHUi UHDOL]DGD QD VHGH GR $HURFOXEH GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR GLD 15 de março de 2020, FRP D VHJXLQWH RUGHP GR GLD a) 0DQLIHVWDU VREUH R 5HODWyULR H 3UHVWDomR GH &RQWDV GD 'LUHWRULD GR ([HUFtFLR VRFLDO DQWHULRU b) Âż[DU R YDORU GDV FRQWULEXLo}HV GRV VyFLRV c) HOHJHU RV PHPEURV GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD H &RQVHOKR )LVFDO H VHXV VXSOHQWHV SDUD R TXLQTXrQLR D d) $VVXQWRV *HUDLV $ $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD LQVWDODU VH i HP SULPHLUD FRQYRFDomR jV 9:00, FRP D SUHVHQoD GD PDLRULD GRV DVVRFLDGRV H em segunda convocação, FRP TXDOTXHU Q~PHUR jV 9:30, QmR H[LJLQGR D OHL TXRUXP HVSHFLDO DUW GR (VWDWXWR Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2020. $HURFOXEH GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Roberto PĂŠreira Junior - 3UHVLGHQWH

para as factorings recebem os valores antecipados, o que, em perĂ­odos de crise, ĂŠ importante para a composição do caixa e para dar um novo fĂ´lego aos negĂłciosâ€?, explicou. A estimativa ĂŠ de que as factorings mineiras atendam mais de 50 mil micro e pequenas empresas em Minas Gerais. Esses clientes, geralmente, encontram dificuldades em negociar com os bancos devido ao porte ou pelas condiçþes oferecidas pelas entidades bancĂĄrias nĂŁo serem adequadas. O Estado conta com cerca de 500 empresas de factoring, sendo que filiadas ao sindicato sĂŁo 230. Ainda segundo Ribeiro, o mercado das factorings cresce principalmente em momentos de crise financeira. AlĂŠm da demanda maior pela antecipação de recursos, as factorings atendem qualquer empresa, basta que tenham

crĂŠditos para receber oriundos de venda de produtos, bens e serviços. O setor nĂŁo trabalha com financiamento. “Nossas empresas sĂŁo responsĂĄveis por fomentarem o mercado, dando fĂ´lego Ă s empresas que estĂŁo com problemas de fluxo de caixa e que precisam levantar capital rĂĄpido. A antecipação de recebĂ­veis ĂŠ uma ferramenta de gestĂŁo financeira importante para o negĂłcio das empresas e uma boa opção para resolver, no curto prazo, problemas financeiros. É um serviço que tem poucas tarifas e paga no exato momento em que ocorre a cessĂŁo dos tĂ­tulosâ€?. Dentre os desafios enfrentados pelo setor estĂŁo as fraudes que causam grandes prejuĂ­zos. De acordo com Ribeiro, as empresas do segmento tĂŞm investido em tecnologias que contribuem para uma melhor anĂĄlise e redução de riscos.

O empreendimento Rodrigo Machado Dutra ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 49.006/2019, a Licença Ambiental LAS Cadastro 2, para sua atividade de Fabricação de mĂłveis de madeira, e/ou seus derivados, com pintura e/ou verniz, ĂĄ Avenida Amazonas, nÂş 4700- Bairro Cachoeira – Betim - MG - Brasil - Cep: 32.602-670.

BBANCO SEMEAR, S. A. CNPJ 00.795.423/0001-45 – NIRE 31.3.0001122-4 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA SEGUNDA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas do Banco Semear, S. A. para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 04 (quatro) de março de 2.020 (dois mil e vinte), Ă s 10:00 (dez) horas, na sede social, na Av. Afonso Pena, 3.577 – 2Âş. e 3Âş. andares, bairro Serra, CEP HP %HOR +RUL]RQWH Âą 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH discutir e deliberar sobre os seguintes assuntos: - Eleição de membros do Conselho de Administração e - Reforma do Estatuto Social. DeverĂŁo os acionistas, para participar GD $VVHPEOHLD H[LELUHP GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR SHVVRDO H SDUD RV TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU procuradores, o(s) mandatĂĄrio(s) deverĂĄ(ĂŁo) depositar o(s) respectivo(s) Instrumento(s) de Procuração(Ăľes), contra Recibo, na sede da Instituição, atĂŠ 05 (cinco) dias antes da data da Assembleia. Belo Horizonte, 22 de Fevereiro de 2.020. BANCO SEMEAR, S. A. - CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - MĂĄrcio JosĂŠ Siqueira de Azevedo – VicePresidente e Ilvio Braz de Azevedo – Conselheiro.

COOPERATIVA DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS POR TĂ XI DE BELO HORIZONTE E REGIĂƒO METROPOLITANA - COOPERTRAMO LTDA. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA A Cooperativa de Transporte de Passageiros por TĂĄxi de Belo Horizonte e RegiĂŁo Metropolitana – COOPERTRAMO Ltda., inscrita no CNPJ sob o nÂş. 17.428.533/0001-71, atravĂŠs de seu Diretor Presidente, Sr. Eduardo Pinto Coelho, vem convocar a todos seus cooperados a se reunirem em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria – AGO, consoante o que dispĂľem os arts. 24, 25, 26, 27, 30 do Estatuto Social e art. 33 parĂĄgrafo 9Âş, 10Âş e art. 44 da lei 5764/71, no dia 28 de março de 2020, em sua sede, na Rua das Tangerinas, nÂş.1036, bairro Vila ClĂłris, Belo Horizonte/MG em primeira convocação com a presença de dois terços dos cooperados Ă s 07:00 (sete) horas, em segunda convocação com a presença de metade mais um dos cooperados presentes Ă s 08:00 (oito) horas, e em terceira convocação com no mĂ­nimo de dez cooperados presentes Ă s 09:00 (nove) horas, para deliberarem os seguintes assuntos. ORDEM DO DIA: I – Prestação de contas do exercĂ­cio de 2019, acompanhado do parecer do Conselho Fiscal, compreendendo: a) RelatĂłrio da GestĂŁo; b) Balanço; c) Demonstrativo das sobras ou perdas. II - Destinação das sobras ou rateio das perdas. Obs: O nĂşmero total de associados para efeito de quorum ĂŠ de 93 cooperados. Belo Horizonte/MG, 28 de fevereiro 2020. Eduardo Pinto Coelho - Diretor Presidente

MATE COURO S/A. CNPJ nÂş 17.177.296/0001/13 - AVISO Acham-se Ă disposição dos Senhores Acionistas os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei nÂş 6.404, de 15/12/76, em nosso escritĂłrio Ă Rua NĂ­nive, 640 – Bairro SĂŁo Salvador, nesta Capital. Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2020. a) Arthur Eduardo Savassi Biagioni – Diretor Presidente. a) Rodrigo Savassi Biagioni – Diretor Superintendente e Administrativo.

LEILĂƒO ONLINE PREFEITURA MUNICIPAL DE SĂƒO JOĂƒO DO GLĂ“RIA/MG DATA DE ENCERRAMENTO: 12/03 Ă S 9H 10 LOTES: VEĂ?CULOS, MAQUINĂ RIO PESADO E BENS INSERVĂ?VEIS Leiloeiro Oficial Geraldo J. Carvalho Neto JUCEMG nÂş 978/2014 EDITAL, VISITAĂ‡ĂƒO, FOTOS E LANCES:

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CENTRO OESTE ASFALTOS S/A, CNPJ 01.593.821/0010-32, torna público que obteve da Superintendência Regional de Meio Ambiente da Central Metropolitana, por meio do Processo Administrativo nº 01706/2003/009/2018, Renovação da Licença Ambiental de Operação, para a atividade de fabricação de outros produtos químicos não HVSHFL¿FDGRV RX QmR FODVVL¿FDGRV ORFDOL]DGR QD Rua Miguel Paes, 100, Distrito Industrial Prof. Aristides Vieira Mendonça, CEP 32.900-000, IgarapÊ/ 0* REWLGD HP YiOLGD SHOR SUD]R GH (06) seis anos, atÊ 27/01/2026.


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POLÍTICA SETOR ELÉTRICO

Marco regulatório deve ser votado na terça Projeto que estabelece novas regras está na pauta da Comissão de Infraestrutura do Senado Brasília - A Comissão de Infraestrutura (CI) pode votar na próxima terça-feira (3) o Projeto de Lei do Senado (PLS) 232/2016, que estabelece o novo marco regulatório do setor elétrico. O relatório do senador Marcos Rogério (DEM-RO) prevê um mercado livre de energia, com a possibilidade de portabilidade da conta de luz entre as distribuidoras. De acordo com o texto, os consumidores de cargas superiores a 3 mil kW (quilowatts) de energia poderão escolher livremente seu fornecedor. No substitutivo, o relator adéqua o PLS 232/2016 a uma portaria do Ministério de Minas e Energia (MME) que estabelece o cronograma para a ampliação do mercado livre de energia elétrica para consumidores com carga acima de 500 kW. O requisito mínimo de 3 mil kW será reduzido gradualmente ao longo dos anos, atingindo todos os consumidores após seis anos e meio de vigência da lei. O senador Marcos Rogério alterou diversos pontos da proposta original, apresentada pelo ex-senador Cássio Cunha Lima (PB). Ele sugeriu, por exemplo, o aumento

MARCOS SANTOS / USP IMAGENS

Projeto de lei que tramita no Senado Federal prevê a possibilidade de portabilidade das contas de luz entre distribuidoras

do valor da Compensação Financeira pela Utilização de Recursos Hídricos (CFURH) e o pagamento de uma quota anual à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE) para a prorrogação da autorização de funcionamento de usinas termelétricas e hidrelétricas.

derais a parcela da fatura de energia elétrica cobrada a título de bandeira tarifária. O relatório, do senador Acir Gurgacz (PDT-RO), é pela aprovação. Já o PLS 712/2015, do ex-senador Cristovam Buarque (DF), estabelece meta de participação de fontes renováveis na matriz energética brasileira Outros projetos - A CI pode para o ano de 2040. O relavotar ainda o PL 5.007/2019, tor, senador Lasier Martins que isenta de impostos fe- (Podemos-RS), é favorável.

CÂMARA

segregação das rodovias federais em relação às vias locais urbanas. O relator, senador Lasier Martins, é favorável. Os senadores podem votar ainda o PL 4.816/2019, do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O texto estabelece medidas de transparência no Plano Nacional sobre Mudança do Clima e nos Planos de Ação para a Prevenção e

SENADO

Mudanças na legislação das PPPs devem ir ao plenário em março Brasília - A ideia inicial dos integrantes da comissão que analisou a legislação sobre as parcerias público-privadas (PL 7063/17) era fazer ajustes localizados. Mas a conclusão foi a de que a lei atual é insuficiente para atrair investimentos privados nacionais e estrangeiros, principalmente para projetos de infraestrutura. Por isso, foi elaborada a proposta de um novo marco legal. O relatório busca evitar a superposição de órgãos públicos no processo das parcerias público-privadas, deixando explícito que cabe ao Poder Executivo estabelecer as premissas das concessões; às agências regularem a implementação; e aos tribunais de contas fiscalizar todos os procedimentos. A expectativa é que o parecer, aprovado por unanimidade na comissão especial, seja votado em Plenário durante o mês de março.

Outro item na pauta é o Projeto de Lei (PL) 2.124/2019, que inclui um trecho de 140 quilômetros entre as BRs 402 e 222, no estado do Maranhão, no Sistema Rodoviário Federal. O relator, senador Weverton (PDT-MA), é pela aprovação da matéria. Já o PLS 702/2015, do ex-senador Flexa Ribeiro (PA), altera o Sistema Nacional de Viação para determinar a

Controle do Desmatamento nos biomas. O relatório, da senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA), é pela aprovação. A CI também pode votar o PLS 279/2016, do senador Romário (Podemos-RJ). O texto, relatado pelo senador Weverton, adequa tipologias e projetos construtivos adotados em programas habitacionais ao Estatuto da Pessoa com Deficiência. Já o PL 3.258/2019, da senadora Daniella Ribeiro (PP-PB), garante a mulheres, idosos e pessoas com deficiência o direito de desembarcar fora dos locais de parada do transporte coletivo no período noturno. O relator, senador Acir Gurgacz, é pela aprovação. Outro item na pauta é o PL 3.598/2019, da senadora Leila Barros (PSB-DF). O texto, relatado pelo senador Alessandro Vieira, favorece a prática do ciclismo e promove a integração de modais no transporte urbano. Já o PL 3.981/2019, do senador Roberto Rocha (PSDB-MA), proíbe a construção de pontes de madeira com recursos do governo federal. O relatório, do senador Zequinha Marinho (PSC-PB), é pela aprovação. (Agência Senado)

O relator, deputado Arnaldo Jardim (Cidadania-SP), explica que foi feito um diagnóstico para apontar os principais problemas em relação às PPPs. Judicialização - Uma providência foi melhorar a qualidade dos projetos, criando um novo regime de contratação que levasse em conta não só o preço. Também foram estipuladas novas regras sobre indenizações, para evitar que conflitos em concessões e PPPs fossem parar no Poder Judiciário. O relator ressalta ainda a importância da criação de instrumentos para diminuir as dificuldades burocráticas. “Além de medidas de simplificação de análise, nós estabelecemos estas duas modalidades: a concessão simplificada e a concessão por adesão. São possibilidades de que procedimentos que sejam padrões, que possam ser repetidos pra concessões de menor porte,

Grupo de senadores faz abaixoassinado por prisão em 2ª instância BETO BARATA / AGÊNCIA SENADO

cujo objeto tecnicamente já está suficientemente discutido, não precisem de um projeto mais detalhado; por exemplo, projetos de iluminação pública”, explicou Arnaldo Jardim. Municípios - Outra novidade é o “procedimento de manifestação de interesse”. Uma empresa privada pode fazer uma sugestão, por exemplo, para unir duas cidades por meio de uma estrada ou com a implantação de um sistema de transporte público. O relator detalha como o mecanismo funcionaria. “Ela encaminha isso ao poder público. O poder público aí analisa: “Olha, tem sentido isso, tem lógica’. Com base nisso, ela abre um procedimento. Aquele que foi o proponente tem uma proposta original, um projeto. Ele é levado em conta, ele se aprimora, faz uma licitação”, observou o relator. (Agência Câmara) LUIS MACEDO / AGÊNCIA CÂMARA

Proposta de novo marco regulatório das parcerias público-privadas já passou por comissão especial

Senador Major Olímpio afirma que ação visa fortalecer o presidente da Casa, Davi Alcolumbre

Brasília - O grupo de senadores favoráveis à prisão imediata de condenados em segunda instância vai entregar nos próximos dias ao presidente do Senado, Davi Alcolumbre, um abaixo-assinado para que seja colocado em votação no Plenário o Projeto de Lei do Senado (PLS) 166/2018, que trata do tema. Além do documento, que conta com 43 assinaturas, eles pretendem apresentar um requerimento de urgência para a tramitação do projeto e se mobilizam por meio de suas redes sociais para pedir apoio à proposta. “É uma forma de fortalecermos o presidente Davi Alcolumbre dizendo: paute, porque mais da metade, a maioria dos senadores quer que paute e vão aprovar esse projeto de lei do Senado”, escreveu o senador Major Olímpio (PSL-SP) no último dia 25. De autoria do senador Lasier Martins (Podemos-

-RS), o PLS 166/2018 foi aprovado na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) em dezembro. Mas a discussão da segunda instância no Senado foi suspensa com um acordo entre parlamentares para que a medida fosse apreciada por meio de proposta de emenda à Constituição — a PEC 199/2019, em tramitação na Câmara. Ainda pelo acordo, a votação da proposta pelos deputados ocorreria até abril deste ano, a tempo de o Senado aprovar a medida ainda neste primeiro semestre. Os senadores que assinam o abaixo-assinado afirmam, no entanto, que a população cobra uma decisão urgente por parte do Congresso e que cabe aos parlamentares fazerem o possível para trazer de volta a prisão em segunda instância. “A Frente Parlamentar pela Prisão em Segunda Instância coletou 43 as-

sinaturas pedido a votação imediata do meu PLS 166/2018, que retoma a prisão após condenação em segunda instância. O assunto é urgente, não pode mais esperar”, escreveu Lasier ontem. Urgência - A urgência dispensa, durante toda a tramitação da matéria, prazos, intervalos e formalidades regimentais e garante preferência para a inclusão do projeto na ordem do dia do Plenário, o que acelera a votação. Conforme o Regimento do Senado, as matérias serão incluídas em ordem do dia, por decisão do presidente, segundo sua antiguidade e importância. Medidas provisórias, matérias de iniciativa do presidente da República com prazo de tramitação esgotado e matérias em regime de urgência têm preferência nessa fila. (Agência Senado)


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AGRONEGÓCIO

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SENECAVÍRUS A

Doença atinge mais de 100 granjas em Minas Apesar de ser curável e não impedir o abate dos suínos, enfermidade gera prejuízos financeiros para produtores MICHELLE VALVERDE

Mais de 100 granjas de suínos em Minas Gerais já foram interditadas em decorrência da infecção por Senecavírus A. Apesar dos sintomas similares aos da febre aftosa - com os animais apresentando lesões na cavidade oral, focinho e cascos –, a enfermidade não causa embargos econômicos, mas a identificação, feita através de exames laboratoriais, é considerada fundamental para descartar a aftosa, que causa diversos prejuízos financeiros. De acordo com o coordenador estadual do Programa de Erradicação e Prevenção da Febre Aftosa do Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA), Natanael Lamas Dias, a enfermidade vem sendo notificada na região do Triângulo Mineiro. Dias explica ainda que a primeira manifestação do Senecavírus A ocorreu no Estado em 2014, em Uberlândia, e novos casos em suínos

começaram a ser notificados somente em outubro de 2019 em várias granjas da região. “A doença não causa embargos econômicos, mas gera prejuízo para a granja, uma vez que os animais adoecem apresentando sintomas parecidos com os da febre aftosa, como lesões na cavidade oral, no focinho e nos cascos e dificuldade de locomoção. É uma doença curável e que não impede o abate comercial após o animal se recuperar”, explicou. Ainda conforme Dias, a notificação de casos suspeitos deve ser feita de forma imediata ao IMA, que irá inspecionar a granja e coletar material para análise. Quando o IMA é acionado pelo produtor, o órgão tem 12 horas para ir até a propriedade para fazer a vistoria. O material coletado é analisado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária (LFDA), do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento

PAULO WHITAKER/REUTERS

Senecavírus A vem tendo maior ocorrência de notificações na região do Triângulo Mineiro

(Mapa), localizado em Pedro Leopoldo, e fica pronto em cerca de dois dias. “É importante notificar para que sejam feitos os testes e descartada a febre

AMENDOIM-DE-PAU

aftosa, que é uma das doenças mais graves e que causa prejuízos econômicos relevantes como embargos econômicos. A diferenciação entre as doenças só é feita

através dos exames em laboratório”, disse. Abate comercial - De outubro até meados de fevereiro, mais de 100 granjas apresen-

taram a enfermidade. Para controle, as unidades são interditadas. Após o período de recuperação dos animais, as unidades são reabertas e podem voltar a comercializar os animais. Os suínos que tiveram a doença podem ser abatidos e consumidos sem risco sanitário. O Estado possui atualmente cerca de 1.200 granjas de suínos cadastradas no IMA. De acordo com os dados da Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Minas Gerais é o quarto maior produtor de suínos do Brasil, perdendo apenas para Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul. O rebanho mineiro é composto por cerca de 5,3 milhões de cabeças, respondendo por 12,7% do rebanho nacional. A maior região produtora do Estado é a Zona da Mata, concentrando 23% do rebanho mineiro, seguida pelo Triângulo (22%) e Alto Paranaíba, com 15%.

MAPA

Pesquisa aponta potenciais benefícios Agrotóxicos terão aprovação automática medicinais e alimentares do chichá no País se não analisados em até 60 dias Uma pesquisa apoiada pela Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) identificou potenciais funcionais na fruta chichá (Sterculia striata), uma espécie de amendoim mais conhecida como amendoim-de-pau ou amendoim-de-macaco. O estudo foi desenvolvido pela pesquisadora Sarah Prates, durante o seu mestrado no Programa de Pós-graduação em Ciência de Alimentos da Faculdade de Farmácia da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), coordenado pela professora Maria das Graças Lins Brandão. O objetivo foi avaliar o potencial bioativo das amêndoas do chichá, com intenção de aproveitar o fruto como alimento funcional e disponibilizar mais informações e conhecimentos para a sociedade. A planta estudada foi coletada na região de Januária, no Norte de Minas Gerais, área de proteção Ambiental Rio Pandeiros. Já os experimentos foram realizados na própria UFMG. Durante o desenvolvimento do estudo, os pesquisadores encontraram no chichá a presença de rutina - um composto bioativo que

está entre os antioxidantes naturais mais eficazes. “A rutina possui ação oxidante, anti-inflamatória, antiviral e anticancerígena. Algumas análises já demonstraram seus efeitos benéficos no tratamento de várias doenças, incluindo hepatotoxicidade, doenças gastrointestinais e diabetes”, afirma Sarah. A pesquisadora ainda lembra que há estudos em animais que sugerem que a rutina é um fármaco eficiente no tratamento da isquemia encefálica e da doença inflamatória intestinal. Além dessa substância, no óleo extraído da amêndoa do chichá também foi encontrada uma predominância de ácidos graxos insaturados, que, ao serem consumidos, podem ser convertidos em energia para o corpo humano. Sarah Prates reforça que a pesquisa é significativa porque, além de disponibilizar informações importantes sobre a fruta, que é pouco conhecida, foi possível caracterizá-la como um alimento com potencial funcional. Além disso, pode ser uma maneira de resguardar a planta. “O mais importante deste estudo é poder, através dos resultados alcançados, dis-

ponibilizar informações e conhecimento que possam contribuir para a preservação e conservação desta planta. Considerando, principalmente, que é uma nativa do nosso País e, infelizmente, está ameaçada de extinção”, afirma. No entanto, mais estudos devem ser realizados com a fruta e com o seu óleo para avaliar os efeitos do seu consumo e o impacto nutricional. A fruta - O chichá é uma árvore que pode chegar a até 20 metros de altura, tendo flores vermelhas. Seus frutos são uma espécie de cápsula verde, que fica vermelha quando madura. Ao amadurecer, esse invólucro se abre e expõe partes comestíveis, são semelhantes a amêndoas de cor preta. A fruta está distribuída em todas as regiões do Brasil, principalmente na Amazônia, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica e com exceção da região Sul. Segundo a pesquisadora, os moradores da região em que foram coletadas amostras relataram consumir a amêndoa in natura e torrada, mas ainda não há um cultivo agrícola da planta na área. (Com informações da Agência Minas) DIVULGAÇÃO / SARAH PRATES

Exemplar de chichá foi coletado por pesquisadores na região de Januária, no Norte de Minas Gerais

Brasília - Uma portaria publicada ontem pelo Ministério da Agricultura determinou a aprovação de agrotóxicos pela Secretaria de Defesa Agropecuária se a avaliação do produto não for feita em até 60 dias. O texto, que passa a valer a partir de 1º de abril, trata de prazos para “aprovação tácita” de vários atos que são de responsabilidade da secretaria - ou seja, a partir de que período, quando o pedido não é analisado, ele passa a ser aprovado automaticamente. Embora a licença tácita agilize processos, a aprovação dos também chamados agroquímicos ou pesticidas precisa ainda ser realizada pelos ministérios da Saúde e Meio Ambiente. No caso da portaria do Ministério da Agricultura, considera 86 atos de responsabilidade da Secretaria de Defesa Agropecuária, que vão do registro de produtos de uso veterinário, com o prazo de 720 dias, até casos como registro de produtos de origem animal regulamentados, que, na prática, passam a ser automáticos, já que o prazo de dias estipulado é zero. Entre esses atos está o “registro de agrotóxicos e afins”, com o prazo de 60 dias - a metade do dedicado ao registro de fertilizantes, corretivos, substratos de plantas, etc.. Procurado pela Reuters para explicar a medida, o Ministério da Agricultura informou que as questões seriam encaminhadas à área responsável. O engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, vice-presidente da Associação Brasileira de Agroecologia para a Região Sul, classifica como muito preocupante a decisão do Ministério da Agricultura, apesar de não ser surpreendente.

“Está dentro desse padrão em que há uma clara sinalização da ascendência do Ministério da Agricultura sobre a Saúde e o Meio Ambiente. São vários movimentos para acelerar essa liberação”, disse à Reuters. “Um ministério que não ampliou sua capacidade de análise, o número de analistas, os laboratórios, como poderia reduzir o prazo das análises? Que análises seriam essas que podem admitir dispensa?”, continuou. A Secretaria de Defesa Agropecuária é uma das instâncias de aprovação para liberação de agrotóxicos. Os produtos precisam passar ainda pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e pelo Ibama, que medem, respectivamente, impactos na saúde humana e impactos no meio ambiente. Novo marco - Em julho do ano passado, a Anvisa também alterou o processo de autorização. O novo marco legal dos agrotóxicos passou a considerar, entre outras alterações, apenas o risco de morte para classificar a toxicidade. Com isso, produtos que eram considerados “extremamente tóxicos” podem hoje ser avaliados como moderadamente ou pouco tóxicos. A alegação da agência é que as exigências anteriores eram pouco claras e faziam com que a legislação brasileira fosse excessivamente rígida ao classificar como muito tóxico produtos que causavam irritações na pele e nos olhos. O novo texto segue o Sistema Global de Classificação Harmonizado, usado em 53 países. Melgarejo, no entanto, explica que o sistema usado internacionalmente tem uma classificação prévia que não foi criada no sistema brasileiro. “Produtos que causam

alterações genéticas, podem causar câncer, nem entram no sistema. São desclassificados previamente. Então essa é uma meia verdade”, afirma. A mudança feita pelo Ministério da Agricultura traz ainda um outro risco, embutido no que é chamado pelos ambientalistas de “pacote do veneno”, um projeto de lei proposto pela bancada ruralista que altera as atribuições da Anvisa e do Meio Ambiente, dando mais poder ao Ministério da Agricultura na análise de impactos dos agrotóxicos na saúde e no meio ambiente. O projeto, aprovado em comissão especial da Câmara em junho de 2018, está desde então parado, mas pronto para ir a Plenário, e concentra o poder de veto a um produto justamente no Ministério da Agricultura. “Se isso acontecer, é impossível o ministério analisar riscos para saúde, ambiente e eficácia em 60 dias”, diz Logarejo. Pela proposta, agroquímicos podem obter registros temporários no Brasil se já tiverem sido aprovados em outros países - desde que tais produtos não tenham sido liberados em um prazo de 24 meses pelos órgãos competentes no Brasil. A indústria de agroquímicos argumenta que a proposta no Congresso deverá garantir maior competitividade para os agricultores brasileiros, que poderiam ter acesso a novos e mais eficazes produtos para combater pragas e doenças no campo, já utilizados em outros países. A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, já afirmou, em outras oportunidades, que o projeto não tira poder de outras pastas, e que Saúde e Meio Ambiente continuarão opinando. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

RELAÇÕES INTERNACIONAIS

Suécia reabre Consulado em Minas Gerais Pontapé inicial da retomada das atividades ocorrerá justamente com ações para a mineração DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

A relação entre Brasil e Suécia perdura por mais de um século, a partir do compartilhamento de valores fundamentais e trabalhos conjuntos em áreas estratégicas da indústria, comércio e serviços. Em Minas Gerais, setores como o extrativo mineral, de logística, aeronáutico e de engenharia possuem grande peso na relação do Estado com aquele país e podem ser determinantes para a tão sonhada diversificação econômica mineira. Como forma de alavancar ainda mais este potencial e, ao mesmo tempo, trabalhar a promoção de negócios e auxiliar empresas suecas dentro do Estado, o Consulado da Suécia em Minas Gerais será reaberto no início do próximo mês, após ficar por quase dois anos suspenso. De acordo com o Cônsul da Suécia em Minas Gerais, Mateus Quintela, alguns dos trabalhos do consulado, como o de prestação de serviços ao público, com questões relacionadas à migração e emissão de passaportes, já foi retomado e, no próximo dia 4 de março, haverá o lançamento da “Aliança de Mineração Sueca no Brasil”, representando a solenidade oficial de abertura do escritório de representação daquele país na capital mineira. Segundo ele, o pontapé inicial da retomada das atividades ocorrerá justamente com ações para a mineração, dada a importância do setor tanto para o Brasil quanto para a Suécia e, especialmente, para Minas Gerais. “Optamos por abordar a sustentabilidade na mineração não apenas pelos últimos acontecimentos com relação aos rompimentos de barragens de rejeitos no

Setor de logística e transportes também possui grande relevância quando o assunto é a relação entre Minas e Suécia

Brasil sedia cerca de 220 empresas suecas Existem, hoje, em torno de 220 empresas suecas presentes no Brasil e que empregam aproximadamente 60.000 pessoas, além de movimentarem mais de 30 bilhões de coroas suecas (SEK) por ano. Grande parte das empresas suecas está localizada em São Paulo, frequentemente chamada de ‘a segunda maior cidade industrial da Suécia’ (depois de Gotemburgo). Dois parceiros importantes no Brasil possuem experiência e uma rede de contatos na indústria e no comércio: Business Sweden e Swedcham. A Swedcham - Câmara de Comércio Sueco Brasileira foi fundada em 1953 e Estado, mas pelos impactos causados pelo setor e por sua importância na economia e na vida das pessoas. Vamos apresentar experiências que

representa as indústrias suecas presentes no Brasil. O Business Sweden, Conselho de Negócios e Investimentos da Suécia no Brasil, foi estabelecido no Brasil em 1977. A Embaixada da Suécia, Swedcham e Business Sweden formam Team Sweden Brazil. Juntos trabalham para identificar potenciais no mercado brasileiros para as empresas suecas, parceiros e fornecedores no Brasil, e também para promover as exportações suecas. Swedcham e Business Sweden estão localizados em São Paulo. A Embaixada também possui o Open Trade Gate Sweden criado para apoiar e facilitar o comércio de em-

presas brasileiras, e demais economias emergentes, a realizarem negócios com a Suécia. As empresas suecas já se fazem presente no Brasil há mais de um século. Um bom exemplo disso foi em 1891, quando a empresa sueca Ericsson instalou o primeiro telefone no Brasil na casa do Rei Dom Pedro II, no Rio de Janeiro. Outra curiosidade do comércio sueco-brasileiro foi o cimento utilizado na construção da estátua do Cristo Redentor em Rio de Janeiro, fornecido pela empresa sueca Asea (atualmente ABB). Desde então, a relação da Suécia com o Brasil é

altamente priorizada pelo governo sueco. Os dois países compartilham valores fundamentais e trabalham juntos, de forma bilateral. O Brasil é o parceiro latino-americano mais importante para a indústria sueca e, de longe, o nosso maior mercado exportador na região. Após o ano de 2009, as relações comerciais se intensificaram ainda mais com o lançamento da parceria estratégica entre os dois países. Com o contrato assinado em 2014 entre a Força Aérea Brasileira e a empresa sueca Saab, houve uma abrangência maior no desenvolvimento e na produção das caças Gripen NG. (Da Redação)

mineradoras suecas tiveram mundo afora e trazê-las para o Brasil”, adiantou. Mas a ideia é de que o apoio não pare por aí.

Conforme o cônsul, assim como a mineração, o setor de logística e transportes também possui grande relevância quando o assunto

é a relação entre Minas e a Suécia e também deverá ser trabalhado. Além disso, as atividades aeronáutica e de engenharia apresentam

grandes potenciais e também estarão nas pautas do consulado. “A compra dos caças Gripen NG pelo governo brasileiro em 2014 para reequipar a frota da Força Aérea Brasileira (FAB) é um bom exemplo de negócios de troca de tecnologia. Os primeiros caças já foram entregues e os próximos serão montados no próprio País. Minas Gerais, a partir do início das operações no aeroporto-indústria junto ao Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), poderá se beneficiar ainda mais, inclusive com efeitos para a diversificação econômica do Estado”, apostou. Isso porque, segundo Quintela, além da própria vocação do principal aeroporto do Estado e dos esforços da concessionária que administra o terminal, em alavancar atividades de alto valor agregado, o consulado vai poder auxiliar o Estado em uma rápida interação com as empresas de tecnologia suecas. Por fim, o cônsul ressaltou que o trabalho do consulado ocorrerá de maneira bilateral, com ações para identificar potenciais no mercado brasileiros para as empresas suecas, parceiros e fornecedores em Minas Gerais, e também para promover as atividades de empresas mineiras naquele país. Existem, hoje, em torno de 220 empresas suecas presentes no Brasil e que empregam aproximadamente 60 mil pessoas, além de movimentarem mais de 30 bilhões de coroas suecas (SEK) por ano. Volvo, Scania, Epiroc, Sandvik, SKF e ABB estão entre as principais empresas suecas com atuação em terras brasileiras. DIVULGAÇÃO

EXPANSÃO

Cobasi, mall voltado para o segmento pet, inaugura terceira loja no Estado

DANIELA MACIEL

Bem próxima de romper a barreira das 100 unidades, a Cobasi - shopping animal com mais de 20 mil itens para animais de estimação, casa, piscina e jardinagem - abre sua terceira loja em Minas Gerais, sendo a primeira em ponto de rua. O empreendimento, no bairro Belvedere, na região Sul da Capital, oferece acessórios e rações para diferentes espécies, farmácia veterinária e produtos para decoração e manutenção da casa e do jardim. As outras unidades no Estado são lojas nos shoppings Del Rey, em Belo Horizonte, e no Shopping Norte, em Juiz de Fora, na Zona da Mata. De acordo com a gerente de marketing da Cobasi, Daniela Bochi, que não revelou os valores dos investimentos, Minas Gerais é o terceiro mercado pet do Brasil e oferece ainda uma série de boas oportunidades. “Minas Gerais é um mer-

cado muito importante, no qual ainda estamos começando. Nossa expansão se dá primeiro pelas capitais e grandes cidades. Para começar escolhemos, normalmente, shopping centers e eles precisam ser pet friendly”, explica Daniela Bochi. A nova unidade tem 970 metros quadrados e vai gerar 30 empregos diretos. Ela é a 96ª loja da rede. Os funcionários receberam treinamentos para atendimento ao cliente e técnico para o setor em que atua, tornando-os aptos a esclarecer as dúvidas dos clientes e ajudar na tomada de decisão de compra. O treinamento é concedido pela equipe de Educação Corporativa da Cobasi formada por psicólogos, veterinários e biólogos. A marca avança na esteira de um mercado que cresce em todo o mundo e que tem números muito expressivos no Brasil. Além disso, a retração no mercado imobiliário nas grandes cida-

A nova unidade da Cobasi tem 970 metros quadrados e vai gerar 30 empregos diretos na região; ela é a 96ª loja da rede

des brasileiras nos últimos anos fez com que a Cobasi conseguisse negociar pontos comerciais grandes a preços competitivos. De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), existem mais de 132 milhões de animais de estimação no País. Seus donos parecem dispostos a gastar bastante com cuidados e mimos de todos os tipos e preços. Estudo desenvolvido, em 2019, pelo Grupo GS&

Gouvêa de Souza, especialista em mercado de varejo e consumo brasileiro, o setor deve atingir um faturamento de R$ 20 bilhões em 2020. Em 2019, foram abertas 20 unidades espalhadas por 10 estados brasileiros. A meta para este ano são mais 30

lojas. Todos os empreendimentos são abertos com capital próprio e a empresa continua sendo familiar. “Um dos orgulhos da Cobasi é ser uma empresa nacional que cresce com recursos próprios. O Brasil é um grande mercado e temos

um território muito grande para crescer ainda, por isso não está no planejamento a internacionalização da marca. Também não temos interesse em nos tornarmos uma franqueadora”, afirma a gerente de marketing da Cobasi.

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DC INOVAÇÃO

12 DIVULGAÇÃO

GESTÃO

Formar ecossistema de colaboração é fundamental à inovação Ambiente deve ser propício à geração de valor Reconhecido como o principal polo de inovação do mundo, o Vale do Silício (Califórnia - Estados Unidos) é o ambiente dos sonhos para qualquer novo empreendedor. Afinal de contas, estamos falando de uma região que abriga os headquarters de algumas das maiores empresas da atualidade, como Amazon, Google e Uber, e outras centenas de startups que nem conhecemos, mas que estão movimentando bilhões de dólares por todo o mundo. Sendo assim, a dúvida é: o que o Vale do Silício faz de diferente e que pode ser replicado para o nosso ecossistema empresarial? Responder essa pergunta, evidentemente, está longe de ser uma tarefa simples. Ainda assim, é possível dizer que sem a junção de tecnologia, investimento e visão aberta à inovação nenhuma empresa do Silicon Valey teria sucesso. Para o vice-presidente de Operações da Squadra Tecnologia, Romulo Cioffi, replicar o Vale do Silício no Brasil - ou em qualquer parte do mundo - depende de uma soma de fatores, tais como a mudança de mindset e orientação à

tecnologia, que permitam a transformação e o avanço. O próprio polo norte-americano nos ensina isso, ao mostrar que qualquer empresa independente do setor ou área de atuação, hoje, é uma companhia de tecnologia. Quer exemplos? A Netflix e o Uber podem não ser fornecedores de TI, mas elas precisam pensar a transformação digital e a evolução de seus sistemas como parte vital para o desenvolvimento de seus negócios. Não por acaso, pesquisas do Gartner indicam que a aplicação de programas de digitalização dos processos e serviços está nos planos de quase 80% dos Chief Executive Officers (CEO) globais, com a tecnologia sendo o ingrediente principal ou uma condição básica em todas as 10 maiores prioridades para os próximos anos. Em outras palavras, a tecnologia deve ser vista como o impulsionador que simplificará ou guiará os esforços das operações para o futuro, permitindo que a real inovação aconteça. Para alcançar esse resultado, no entanto, as lideranças executivas dessas novas companhias devem ter acesso a um contexto que busque replicar

as condições a que as companhias do Vale estão expostas, ou seja, um ambiente aberto à inovação, com condições atraentes para a aplicação de novos investimentos, políticas públicas alinhadas às demandas do mercado e um ecossistema capaz de estimular a concorrência interna e o crescimento de novas empresas. A principal lição do Vale do Silício para as startups do Brasil é justamente a formação desse ecossistema de colaboração e desenvolvimento contínuo. “É preciso pensar em como podemos aplicar esse modelo de pensamento aqui, criando condições mais favoráveis para os empreendedores e usando as inovações disponíveis (da tecnologia e do mercado) a nosso favor”, afirma Cioffi. Essa é uma necessidade que fica clara, principalmente, quando avaliamos os números do Vale do Silício de forma mais atenta. Hoje, dos mais de 390 unicórnios (startups com valor estimado acima de US$ 1 bilhão) existentes em todo o mundo, 109 são da região da Baía de São Francisco (sendo que 30 destes negócios alcançaram esse nível em 2019). O que mostra bem a capacidade

Hoje, dos mais de 390 unicórnios existentes, 109 são da região da Baía de São Francisco

de atração dos investidores e a existência de um ambiente propício à geração de valor. Portanto, outra lição recorrente do Vale do Silício é que quem teve sucesso em uma startup (ou empresa) reinveste em outras startups. A evolução do ecossistema é precisa ser encarada como uma iniciativa de mão dupla, em que todos têm seu papel: o investimento em uma nova ideia melhora a sociedade e, ao mesmo tempo, abre a chance da companhia encontrar novas possibilidades de negócios e pessoas. Novos profissionais - Neste ponto, segundo Cioffi, outra lição da região que abriga o Google e a Amazon é a ampla presença de universidades, com jovens de mente aberta e visões de mundo diferente. A formação de novos profissionais é um ponto essencialmente importante para entendermos como aplicar a tecnologia para a transformação do mundo.

FINANÇAS

Maquininhas de cartão ganham upgrade

Pioneira no segmento, a startup Arenaplan conseguiu uma economia de 50% para o empreendedor, ao desenvolver uma maquininha de cartão, que imprime nota fiscal, realiza gestão de estoque, controle de caixa e aceita cartões pré-pago. Toda essa inovação surgiu após a Secretaria da Fazenda obrigar todas as empresas a trocarem de software e impressora térmica.

“Possibilitamos a economia em hardware, software e eliminando computadores e até impressoras. Isso nos fez presente em mais de 12 estados brasileiros e já ganhamos vários prêmios e destaques, nos tornando finalista e vencedores nos mais importantes prêmios de startups do País”, explicou o diretor da empresa Márdel Cardoso. O modelo inovador atende o mercado

do varejo, restaurantes, lanchonetes, revenda de gás e água, além de ser excelente para eventos e escolas. Operando com uma projeção de crescimento de 25% ao ano, a Arenaplan está com captação de investimentos aberta, possibilitando qualquer pessoa a ter ganhos financeiros com a startup. A partir da Cluster21, uma das mais importantes plataformas de investimentos

coletivos do Brasil, o investidor pode aplicar valores a partir de R$ 500 na startup. “Com esse pequeno capital, você terá um potencial de valorização acima de qualquer produto financeiro hoje disponível no mercado. Além disso, o processo de captação é devidamente registrado ela Comissão de Valores Mobiliários”, conclui a COO da Cluster21, Bruna Stein. (Da Redação)

MARKETING

Circle é 1ª aceleradora de martechs KLEBER MARQUES

Em um cenário de constante transformação digital, sem dúvidas, unir o marketing à tecnologia é uma estratégia fundamental para conquistar os consumidores do século 21. Nessa atual revolução tecnológica da quarta Era do Marketing, a Circle Aceleradora, um ecossistema de inovação que conecta startups e empresas, que através da tecnologia otimizam processos, trazem insights e definem estratégias de marketing on e off-line, é a pioneira e única aceleradora de martechs do Fernando Ribeiro e Fabiana Schaeffer: pioneiros no ramo Brasil. A aceleradora surgiu oferecendo às empresas As startups proliferaram na busca pela inovação e participantes produtos e tão rapidamente e em tan- expansão da Netza, criando serviços de live experientos segmentos diferentes um ambiente compartilha- ce, big data & business inque se tornou necessário do, onde há a pluralidade telligence, branded content ramificar ainda mais o de discursos que possibi- e marketing digital. segmento. Atualmente, o lita um fluxo de negócios Fundada em 2019, o inmercado de martechs repre- circular e múltiplo. Com o vestimento inicial na Circle senta 2,31% das startups conceito “Circle é martech. foi de R$ 1,5 milhão e espera mapeadas no Startupbase, Martech é Circle”, a acele- alcançar um faturamento base de dados oficial do radora concentra diferentes de R$ 3 milhões até o final ecossistema brasileiro de serviços e produtos atrela- de 2020. A aceleradora inistartups produzido pela dos à tecnologia, a fim de ciou suas atividades com Associação Brasileira de aproximar as aceleradas a participação de quatro Startups. Esse número re- dos seus resultados com aceleradas e atualmente presenta o 10º maior seg- mais estratégia e agilidade, conta com 150 colaboradomento.

res. Recentemente, abriu inscrições para acelerar agências e empresas de live marketing e, em poucas semanas, recebeu cerca de 100 apresentações de empresas de todo o País, dentre as quais cinco foram selecionadas para a segunda fase do programa, que será finalizado no mês de março, quando anunciarão as empresas escolhidas. “Entendemos que o mercado está em constante transformação e, por isso, estamos sempre em busca de soluções inovadoras. Com esta iniciativa inédita da Netza, que é uma agência de marketing tradicional de 20 anos, estamos quebrando paradigmas importantes em um setor que é muito visto como possessivo e/ou de grupos empresariais. Estamos abrindo para todo o nosso know how e, através da Circle, entrando definitivamente no mercado tecnológico e colaborativo das Martechs”, explica Fernando Ribeiro dos Santos, CEO da Circle e coCEO da Netza. (Da Redação)

Principalmente agora, em uma era na qual as empresas precisam estabelecer um propósito claro para a orientação de seu rumo estratégico, buscando e contando com colaboradores que realmente agregarão expertise, pensamento inovador e visão social à empresa. Por isso, saber contratar as pessoas certas e alinhadas ao propósito é uma competência chave para o sucesso dos negócios no mundo atual e algo que as empresas do Vale do Silício acentuam a cada dia. Entre os principais aprendizados dos grandes nomes do Silicon Valley, portanto, está a necessidade de transmitir os aprendizados com o mundo. A colaboração e o compartilhamento são pontos muito importantes no mundo atual, e as companhias devem garantir que suas grandes conquistas e experiências de seus negócios retornarão à sociedade, impactando a vida das pessoas. A vida dos empreendedores é

cercada por desafios. Crescer e inovar, contudo, são duas demandas que precisam fazer parte, sempre, das missões diárias. É necessário continuar aprendendo. A disponibilidade de sistemas e modelos de computação estão à disposição para serem usados e apoiarem essa jornada. São esses recursos, afinal, que podem ajudar os empreendedores a garantirem mais inteligência e eficiência às ofertas e ao próprio modo de operação de seus negócios. É preciso avançar nesse estágio o quanto antes, pois empresas do mundo inteiro estão disputando o mesmo espaço. A inovação não está restrita ao Vale do Silício, e é hora de nosso ecossistema corporativo local também avançar nesse processo. As organizações que querem sobreviver ao futuro com bons resultados não têm tempo a perder. Suas estratégias e ações devem começar agora. (Da Redação)

MERCADO IMOBILIÁRIO

Startup Loft cria marketplace de serviço reforma de imóveis São Paulo - A Loft, especializada na compra e revenda de apartamentos de médio padrão em grandes metrópoles, está criando um marketplace de serviços de reforma de imóveis, em uma iniciativa para acelerar as receitas no mercado imobiliário em recuperação no País. A medida permitirá à startup ampliar seu raio de ação. Desde que foi criada, em agosto de 2018, a Loft usa recursos próprios para comprar apartamentos, reformá-los e depois revendê-los, modelo por meio do qual já transacionou cerca de mil imóveis. Com o marketplace, anunciantes podem revender os imóveis direto para terceiros por meio do portal, com a startup promovendo melhorias por encomenda dos compradores. O novo serviço permite já na saída que a Loft amplie o raio geográfico de atuação, de 24 para 37 bairros, do centro expandido da capital paulista, seu mais importante mercado. A ideia é expandir o serviço para as demais cidades onde atua, Rio de Janeiro e Belo Horizonte, nos próximos meses. Assim como no negócio original, nesta modalidade a Loft também oferece um ano de garantia para a reforma. Com o iniciativa, a startup busca uma forma de ampliar a monetização de sua rede, que interliga corretores, engenheiros, arquitetos e um batalhão de 8 mil profissionais incluindo pedreiros, pintores e outros, oferecendo a um público mais abrangente os serviços de reforma e acaba-

mento a custos menores e de forma mais ágil. É um primeiro salto após ter comprado a também startup de reformas Decorati, em novembro. Neste primeiro bimestre de 2020, ainda funcionando em fase de testes, a modalidade já respondeu por 39 vendas de apartamentos, quase metade das unidades comercializadas. E à medida que chega a mais áreas, o valor médio por imóvel negociado, hoje em torno de R$ 1,5 milhão, vai caindo gradualmente para apartamentos de até R$ 300 mil, enquanto o negócio ganha escala, disse o copresidente da Loft Mate Pencz. “Agora vamos poder explorar melhor nossas vantagens de ter uma estrutura verticalizada”, disse Pencz, de origem húngara, que fundou a Loft com o alemão Floren Hagenbuch. Criada com o objetivo de dar solução rápida para transações caras e demoradas de compra e venda de imóveis, a Loft rapidamente atraiu a atenção do mercado. Em janeiro, após receber um aporte de investidores incluindo Thrive Capital, QED e Monashees, tornou-se o mais recente exemplar brasileiro de unicórnio, startups avaliadas em ao menos US$ 1 bilhão. Além dos serviços de corretagem e de reforma de imóveis, a startup também vem deslanchando um braço financeiro, por meio do qual antecipa de 30% a 50% do valor do imóvel a vendedores, uma variedade do chamado home equity, em um arranjo com os bancos Itaú Unibanco e Santander Brasil. (Reuters)


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DC AUTO FOTOS: AMINTAS VIDAL

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Toyota lança sedan brasileiro mais tecnológico Corolla Altis Hybrid conta com motores à combustão e elétricos que, combinados, fornecem 122 cv AMINTAS VIDAL*

O Toyota Corolla é o carro mais vendido no mundo. Também é o líder entre os sedans médios no nosso mercado. Atualmente, vende mais do dobro de unidades em relação ao Honda Civic, seu principal concorrente. Ambas as marcas conquistaram a supremacia nacional na categoria ao entregarem alta qualidade nos seus produtos e serviços. Mas, a 12ª geração do Corolla, lançada em setembro do ano passado, corrigiu seus dois maiores defeitos: a falta de modernidade embarcada e o design conservador da carroceria. DC Auto recebeu o Toyota Corolla Altis Hybrid Premium para avaliação. No site da montadora, seu preço sugerido na cor sólida branca é R$ 135,99 mil. Com qualquer uma das cinco cores metálicas, o valor sobe para R$ 137,94 mil. No branco perolizado, vai a R$ 138,24 mil. Todas as versões do Corolla são vendidas com os itens de série e sem opcionais. Os principais equipamentos desta versão são: sistema multimídia com tela sensível ao toque de 8 polegadas, bluetooth e espelhamento Android Auto e Apple CarPlay, ar-condicionado automático digital de duas zonas, direção eletroassistida progressiva, vidros dianteiros e traseiros com acionamento elétrico por um toque e função antiesmagamento, computador de bordo com tela TFT de 7 polegadas colorida, chave presencial para ignição por botão, abertura das portas e acendimento das luzes internas por aproximação.

Também estão incluídos: teto solar elétrico, espelhos retrovisores externos eletro-retráteis, sensor de chuva e crepuscular, volante com controles dos sistemas de navegação e multimídia e banco do motorista com regulagem elétrica para oito ajustes e revestimento em material que imita couro nas cores bege e marrom. Por fim, faróis Bi-LED com DRL, lanternas com todas as luzes em LED, rodas em liga leve de 17 polegadas com acabamento na cor preto brilhante e pneus 225/45 R17 completam os destaques. Em segurança, as versões de topo do Corolla passaram a ser as mais bem equipadas do segmento. Estão presentes sete airbags (dois frontais, dois laterais, dois de cortina e um de joelho), controle eletrônico de estabilidade, controle eletrônico de tração e assistente de partida em rampa. Os equipamentos tecnológicos de auxílio à condução o diferem dos concorrentes. Assistente de pré-colisão com alerta sonoro, visual e frenagem automática, sistema de alerta de mudança de faixa, controle de velocidade de cruzeiro adaptativo e o farol alto automático formam um pacote de equipamentos único entre os sedans médios vendidos no Brasil. Motor e câmbio - Mas, seu conjunto mecânico é a maior inovação entre seus pares. O Corolla é o primeiro carro híbrido fabricado em nosso País e o único híbrido com motor bicombustível no mundo. O propulsor à combustão é o 1.8 VVT-i 16V flex de ciclo

Atkinson. Aspirado, ele possui injeção indireta multiponto e seu cabeçote tem duplo comando de válvulas tracionado por corrente com variação de abertura apenas na admissão. Ele atinge potência máxima de 101/98 cv às 5500 rpm com etanol e gasolina, respectivamente, e um torque de 14.5 kgfm às 3.600 rpm com ambos os combustíveis. O sistema conta com dois motores/geradores elétricos (MG1 e MG2) alimentados por baterias híbridas de níquel-hidreto metálico localizadas sob o banco traseiro. Juntos, eles somam 72 cv de potência e 16,6 kgfm de torque. A potência máxima é de 122 cv quando todos os motores estão trabalhando ao mesmo tempo para o deslocamento do veículo. O torque total não é divulgado pela montadora, pois ele varia em cada regime de rotação dos três propulsores.

O câmbio é automático, denominado Hybrid Transaxle CVT. Na verdade, ele não é um sistema de polias cônicas tracionadas por correia metálica, como no tradicional sistema CVT. Trata-se de uma caixa que aloja os dois motores geradores elétricos e três conjuntos paralelos de engrenagens que os acoplam seletivamente e tracionam os

semieixos das rodas dianteiras. O eixo de engrenagens do MG1 alonga-se para fora desta caixa para conectar o sistema ao motor a combustão. Essa conexão, em caixa anexa à principal, se faz por meio de planetária com engrenagens que também permitem o desacoplamento do motor flex quando ele é desativado.

Além de conectar os três motores, todas as engrenagens, de ambas as caixas, comutam as posições do câmbio que tem apenas uma marcha que varia continuamente. Por fim, seu funcionamento é semelhantemente ao câmbio CVT, característica viabilizada pelo uso dos motores elétricos que entregam torque total em qualquer faixa de rotação. Complexo, este sistema alterna o funcionamento dos motores elétricos entre gerador ou propulsor e ativa ou desativa o motor a combustão conforme a necessidade de tração ou de carregamento das baterias. Elas também são alimentadas pelos freios regenerativos que acumulam a energia cinética gerada nas frenagens e a transforma em energia elétrica. Havendo carga na bateria, e pouca necessidade de tração, apenas os motores elétricos funcionam para economizar combustível. Por meio de botões localizados em frente à alavanca de câmbio é possível selecionar quatro modos de funcionamento de todo o conjunto: Normal, ECO, Power e EV (Electric Vehicle), para maximizar o seu uso conforme demanda do condutor. As versões híbridas do modelo contam com garantia estendida de oito anos para o sistema, que é composto por bateria híbrida, inversor/ conversor, módulo de controle da bateria híbrida e módulo de controle de energia. *Colaborador **Essa e outras matérias estão no nosso blog: www. dcautoblog.com

Sistema híbrido não garante veículo econômico O Corolla 2020 mudou por completo. Resumindo, a grade frontal foi ampliada tornando-se um “bocão”, os faróis e lanternas foram afunilados e os para-choques ganharam aberturas nas extremidades que os deixaram mais largos e encorpados. O interior também é novo. O painel ganhou um design mais horizontal, simétrico e contínuo com as portas. A central multimídia ficou destacada em sua parte superior, as saídas de ar ao centro e os controles do ar-condicionado abaixo, um layout bem mais limpo e organizado. Os materiais de acabamento desta versão são muito bons. Quase todas as superfícies são macias ao toque. As rígidas apresentam plástico de boa qualidade e os detalhes em diversas peças imitam alumínio ou são em preto brilhante. O revestimento dos bancos e do painel em bege e marrom escuro, com costuras reais, arremata o requinte interno. Este padrão também é aplicado na parte de trás do

interior do carro, e não somente na frente, como algumas montadoras têm adotado. Sua ergonomia é acertada. Espaçoso, ele acomoda pernas, ombros e cabeças de quatro adultos com conforto. Na posição central do banco traseiro, uma criança vai bem. Já um adulto, fica apertado. A câmera de marcha à ré ajuda em manobras, mas, a falta dos sensores de estacionamento é imperdoável. Ao menos, eles podem ser comprados como acessórios nas revendas da marca. A suspensão traseira passou a ser independente com duplo braço triangular. Seu acerto está mais rígido que na geração passada, bem mais estável e um pouco menos confortável. Rodando - Circulando em baixas velocidades, em locais planos e com carga nas baterias, somente os motores elétricos funcionam. Neste modo, o silêncio impera. Em aclives ou havendo necessidade de

acelerar ou recarregar as baterias, o motor a combustão é acionado, mesmo andando devagar. Acelerando pouco, o carro continua muito silencioso. Mas o isolamento acústico poderia ser melhor. Quando o motor a combustão é muito exigido, seu ruído invade a cabine, mais do que o esperado para um sedan de luxo. Acima dos 60 km/h, os três motores estão sempre na ativa, tracionando as rodas e recarregando as baterias. Nas decidas ou frenagens, os elétricos viram geradores e o motor à combustão fica desativado. O modo “B” do câmbio potencializa o recarregamento das baterias e também funciona como uma marcha reduzida, útil para o uso do freio motor. Todo este processo é automático, instantâneo e pode ser acompanhado por um desenho esquemático na tela do multimídia. Consumo - Nossos testes padronizados de consumo mostraram que

os carros híbridos podem ser mais econômicos que os monopropulsores, mas existem muitas variáveis que definem um maior ou menor ganho em eficiência energética. No teste rodoviário, o ganho foi maior do que o esperado, pois estes sistemas, teoricamente, funcionam melhor em cidades. Mas, as condições ajudaram: os primeiros 7 km do nosso circuito de 38,4 km ocorrem em uma parte quase plana, com leve declive, e os próximos 7 km, em decida. Os outros 24,4 km retomam ao ponto original com leves aclives, favorecendo o auxílio dos motores elétricos ao motor à combustão, já que as baterias foram carregadas na primeira parte das duas voltas. Seguindo nossos padrões, sempre conduzindo economicamente, somente o motorista, vidros fechados, faróis acesos e ar-condicionado regulado na refrigeração intermediária e a ventilação na segunda posição, atingimos 16,5 km/l na volta aos 90 km/h. O consumo

ficou em 13,7 km/l aos 110 km/h, as melhores marcas entre todos os carros que avaliamos com 100% de etanol no tanque. Já no teste de consumo urbano, em nosso circuito de 6,3 km, no qual realizamos 4 voltas, 20 paradas simuladas em semáforos e vencemos 152 metros de desnível em cada volta, o sistema híbrido não encontrou as condições favoráveis para o seu melhor funcionamento. Como dissemos anteriormente, os motores elétricos só substituem o à combustão em vias planas ou em declives, em baixas velocidades e com pouco curso do acelerador, para citar apenas as principais variáveis. Nas severas condições topográficas do nosso circuito, a propulsão elétrica quase não substituiu o motor flex. O consumo registrado foi de 9,8 km/l com etanol. Excelente consumo na cidade para um sedan médio, mas muito longe dos 20 km/l que o sistema pode atingir em uma cidade plana. (AV)


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FINANÇAS CONTAS PÚBLICAS

Governo central abre ano com superávit recorde Em janeiro, grupo formado pelo Tesouro, Banco Central e Previdência teve saldo positivo primário de R$ 44,1 bi Brasília - O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um superávit primário de R$ 44,124 bilhões em janeiro, recorde histórico para um mês que é tradicionalmente positivo, divulgou o Tesouro ontem. O dado veio melhor que a projeção de um superávit de R$ 38 bilhões, segundo pesquisa Reuters com analistas, e foi o mais forte da série do Tesouro iniciada em 1997. Mas o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, ponderou que ainda é cedo para cravar que, daqui para frente, a performance do primário surpreenderá positivamente. “É muito difícil a gente saber e falar ao certo que isso é nova tendência. Não dá para falar isso, temos que esperar os próximos meses”, afirmou. Enquanto as receitas líquidas tiveram uma alta real de 6,4% em janeiro, a R$ 151,691 bilhões, as despesas totais caíram 3,3% na mesma base de comparação, a R$ 107,567 bilhões, principalmente pela redução na linha de subsídios e créditos extraordinários. Janeiro é sazonalmente afetado pela arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica e Contribuição Social sobre Lucro Líquido, que são recolhidos sobre a renda das empresas. Na semana passada, a Receita Federal já havia informado que, por conta justamente desses tributos, a arrecadação teve seu melhor janeiro da série histórica. No mês, houve arrecadação atípica de R$ 2,8 bilhões em janeiro com IRPJ/CSLL. Em nota, o Tesouro destacou que o superávit é “parcialmente explicado pelo movimento sazonal de maior arrecadação de IRPJ/CSLL, bem como pelo crescimento da arrecadação de Cofins”. “Em fevereiro, há tendência sazonal deficitária pela maior repartição dos tributos com Estados e municípios”, completou. Para o ano, a meta é de déficit primário de R$ 124,1 bilhões para o governo central - sétimo ano consecutivo no vermelho. No ano passado, o rombo foi de R$ 95,065 bilhões, distante da meta de R$ 139 bilhões, ajudado por receitas extraordinárias com leilões de petróleo e dividendos de estatais.

BRUNO DOMINGOS/REUTERS

Efeitos do coronavírus sob avaliação

Apesar do dado favorável, para 2020, a meta do governo é de déficit primário de R$ 124,1 bilhões, o que seria o sétimo ano no vermelho

Segundo o Tesouro, os mesmos fatores que levaram a uma diferença entre o resultado efetivamente alcançado e o estipulado como meta fiscal seguem na mesa para que o resultado primário do governo central seja novamente melhor que a meta em 2020. Entram nesse grupo a dinâmica de contingenciamento, o não pagamento de despesas não passíveis de contingenciamento, o pagamento de subsídios inferior ao autorizado no orçamento e os chamados pagamentos de fronteira, cujo impacto financeiro ocorre apenas no primeiro dia útil do ano seguinte. O Tesouro frisou, contudo, que “ainda é cedo para fazer alguma previsão mais acurada de quanto o resultado primário do ano será melhor que a meta”. Dividendos dos bancos - A jornalistas, Mansueto afirmou que a equipe econômica ainda não sabe se haverá necessidade de contingenciamento e, em caso positivo, qual tamanho ele terá. Isso será anunciado na divulgação do relatório bimestral de receitas e despesas no fim do próximo mês. O eventual impacto do coronavírus sobre o Produto Interno Bruto e sobre a arrecadação também constará nesse documento, sendo que a Secretaria de Política Econômica ainda não realizou esses cálculos. Uma frente que pode aju-

dar nas receitas do governo independentemente deste cenário é uma mudança na política de distribuição de dividendos dos bancos públicos, para que todos paguem ao governo sempre com base no lucro realizado de cada trimestre. Atualmente, cada uma das instituições financeiras tem uma política diferente de distribuição de lucros ao controlador. O Banco do Brasil, por exemplo, paga a cada três meses, mas Mansueto disse haver banco que “espera o lucro

do ano todo e só paga no ano seguinte”. “Por que não fazer como o Banco do Brasil?”, questionou ele. Segundo Mansueto, uma alteração nesse sentido depende de encaminhamento de documentos aos bancos e seus conselhos de administração, para que o assunto seja aprovado em assembleias. “A gente ainda não tem a certeza, possivelmente vai ter o resultado disso daqui a um mês, mas se isso for aprovado, o que está no orçamento de dividendo

aumenta bastante. Eventualmente é algo que pode nos ajudar na receita”, disse. Mansueto também afirmou que o governo ainda avalia se manterá no orçamento o ingresso de recursos de R$ 16 bilhões com privatização da Eletrobras. “De fato está tendo hoje movimento bastante expressivo para tentar avançar na modelagem e na aprovação da (privatização da) Eletrobras, coisa que, no ano passado, não tinha na intensidade que está tendo agora”, afirmou. (Reuters)

Brasília - A equipe econômica ainda avalia os efeitos do coronavírus para eventual revisão nas projeções de crescimento da economia neste ano, afirmou o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. “SPE (Secretaria de Política Econômica) ainda vai rodar seu novo modelo”, disse ele, pontuando que esses números são necessários para que, daqui 15 dias, sirvam de base à produção do relatório bimestral de receitas e despesas, que deve ser publicado até o fim de março. “Se tivermos queda muito forte no crescimento mundial, afeta todo mundo e, claro, o Brasil também”, afirmou Mansueto. Por ora, a estimativa oficial é de avanço de 2,4% do PIB brasileiro neste ano. Mansueto avaliou que o risco do coronavírus é tanto no preço de commodities quanto no crescimento menor do mundo, sendo que a extensão do impacto econômico ainda é “muito incerta”. (Reuters)

Dívida bruta deve alcançar pico em 2023 Brasília - O Tesouro Nacional projetou que a dívida bruta subirá a 77,9% do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, contra 75,8% em 2019, conforme apresentação divulgada ontem. A trajetória seguirá ascendente em 2021 (78,2% do PIB), 2022 (78,8%) e 2023 (79,4%), passando a cair a partir daí. Os cálculos, segundo o Tesouro, levam em conta a Selic em 4,25% ao longo de 2020, convergindo para 6,5% durante 2022, crescimento de médio prazo de 2,5% e inflação de 3,5%. Segundo o secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, esses números são conservadores e não consideram, por exemplo, qualquer devolução antecipada de recursos do BNDES à União, algo que o time econômico irá perseguir neste ano. Em coletiva de imprensa,

GUSTAVO RANIERE/MF

internacionais pelo Banco Central, já que um movimento nesse sentido é de competência da autoridade monetária. Em 2019, a dívida bruta recuou 0,7 ponto em relação ao PIB, primeira queda desde 2013, fundamentalmente ajudada pela venda de reservas internacionais (-2 pontos do PIB) e antecipação de pagamentos pelo BNDES (-1,4 ponto). “Vamos conseguir estabilizar a dívida bruta e colocar em uma trajetória de queda antes da dívida líquida; desafio é colocar as duas em uma trajetória Mansueto Almeida diz que números são conservadores de queda”, disse Mansueto. Ele apostou ainda que Mansueto afirmou ainda o PIB em caso de pagamento “não será impossível estaque, apenas considerando integral antecipado. bilizar e diminuir a dívida o que o banco de fomenO secretário também bruta neste governo”, em to ainda deve ao Tesouro, ponderou que os cálculos linha com declarações recenhaveria uma redução de 2 do Tesouro não abarcam tes em entrevista à Reuters. pontos na dívida bruta sobre eventual venda de reservas (Reuters)

Dívida federal recua em janeiro e atinge R$ 4,2 trilhões Brasília - A dívida pública federal do Brasil caiu 0,45% em janeiro sobre dezembro, a R$ 4,230 trilhões, em um mês marcado pelo resgate de títulos, divulgou o Tesouro Nacional ontem. Para 2020, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) é de um estoque da dívida entre R$ 4,5 trilhões e R$ 4,75 trilhões. No primeiro mês do ano, a dívida pública mobiliária interna teve recuo de 0,63%, a R$ 4,058 trilhões, por causa do resgate líquido de R$ 55,43 bilhões, neutralizado em parte pela apropriação positiva de juros de R$ 29,75 bilhões. Por sua vez,

a dívida externa cresceu 3,86% sobre dezembro, a R$ 172,07 bilhões. Em janeiro, o dólar disparou 6,80% devido ao medo dos efeitos econômicos do coronavírus, movimento que segue embalando a cotação da moeda norte-americana neste mês. O coordenador-geral de Operações da Dívida Pública, Luis Felipe Vital, afirmou que o gatilho mais importante dos negócios em fevereiro tem sido o noticiário ligado ao coronavírus e seu impacto em termos de atividade econômica global. “Isso disparou piora no sentimento de risco dos

investidores. Em geral, isso vem combinado com queda nas (taxas dos) Treasuries e queda nas bolsas de forma geral”, afirmou. Após o Tesouro ter publicado na quarta-feira uma portaria sobre leilão de títulos ontem, ante costume de fazê-lo na manhã do mesmo dia da operação, Vital afirmou que a investida buscou “não contribuir para a volatilidade do mercado”. Na ocorrência de novos períodos mais voláteis, o Tesouro pode voltar a publicar essas portarias na véspera, disse ele. A curva de juros tem ganhado inclinação em fe-

vereiro, em um reflexo da elevação dos juros longos em resposta à maior aversão ao risco por causa do coronavírus, mas o Tesouro não vê o movimento com preocupação “de forma alguma”, segundo Vital. Ele frisou que o aumento nos juros longos é pequeno e está “longe de ser reversão” de tendência. “A gente observou, ao longo do mês de fevereiro, um aumento nos juros, um aumento marginal, mas, se olharmos os números, estamos com juros de longo prazo abaixo de 7%, isso é próximo da mínima histórica”, afirmou.

O spread entre os DIs janeiro 2025 e janeiro 2023, por exemplo, alcançou 92 pontos-base na véspera, ante 60 pontos-base no último dia 6. Composição - Em relação à composição da dívida pública, os títulos que variam com a Selic, representados pelas LFTs, continuaram com maior peso, a 39,60% do total em janeiro, acima dos 38,92% em dezembro. No PAF, a indicação é de que esses papéis ganhem ainda mais terreno, passando a responder por 40% a 44% da dívida total em 2020.

Já os títulos prefixados recuaram a 29,52% da dívida, ante 30,97% no mês anterior e uma meta de 27% a 31% para 2020. Os papéis indexados à inflação, por sua vez, aumentaram sua representatividade para 26,60% da dívida total, ante 26,04% em dezembro, sendo que a referência para este ano é de 23% a 27%. No relatório mensal da dívida, o Tesouro também informou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliária interna subiu a 10,89% em janeiro, sobre 10,43% em dezembro. (Reuters)


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LEGISLAÇÃO ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

JUDICIÁRIO

Tribunais regulamentam listas de pagamento de precatórios em Minas

A Justiça do Trabalho da 3ª Região (MG) foi destaque no ano passado com recolhimento acima de R$ 824,5 milhões

TRABALHO

TST registra recolhimento superior a R$ 4 bi em 2019 Valor foi recorde e ficou 11% acima do alcançado no ano anterior Brasília - A Justiça do Trabalho bateu recorde em 2019 com recolhimento superior a R$ 4 bilhões em custas e emolumentos (taxas remuneratórias de serviços públicos), Previdência Social, Imposto de Renda, multas aplicadas e restituições. O valor é o maior da série histórica e representa aumento de 11% em relação a 2018 (R$ 3,64 bilhões). Os dados, que englobam o 1º e o 2º graus e o Tribunal Superior do Trabalho (TST), foram disponibilizados para consulta na página da Coordenadoria de Estatística e Pesquisa do TST. Do total movimentado, mais de R$ 3 bilhões (74,83%) foram destinados à Previdência Social e R$ 623,7 bilhões (15,41%) correspondem a Imposto de Renda. Outros R$ 373,6 milhões foram recolhidos a títulos de custas processuais e emolumentos (taxas remuneratórias de serviços públicos) e, por fim, R$ 21 milhões correspondem às multas aplicadas.

A Justiça do Trabalho da 3ª Região, sediada em Minas Gerais, foi destaque, com recolhimento que superou R$ 824,5 milhões. Em seguida vêm a 4ª Região (RS), com R$469,9 milhões, e a 1ª Região (RJ), com R$ 468,8 milhões “Limbo previdenciário” - O Projeto de Lei 6526/19 transfere para a Justiça do Trabalho a competência para julgar ações relativas ao chamado “limbo previdenciário”, ajuizadas pelo empregado ou pelo empregador. O texto tramita na Câmara dos Deputados. Limbo previdenciário ocorre quando o empregado que estava em auxílio-doença ou aposentadoria por invalidez recebe alta da perícia do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), mas o médico da empresa não aceita o retorno por considerá-lo ainda inapto ao serviço. Nestes casos, o trabalhador perde o benefício previdenciário

e não recebe o salário. O texto é de autoria do deputado Túlio Gadêlha (PDT-PE) e altera a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Com a medida ele espera oferecer maior segurança jurídica a todas as partes envolvidas. “A proposta é de racionalização e simplificação do procedimento”, disse Gadêlha. Atualmente, como ressalta o deputado, há dois caminhos possíveis para o trabalhador sair do limbo previdenciário: pedir na Justiça Federal a concessão do benefício previdenciário ou pedir na Justiça do Trabalho o pagamento dos salários. Conforme o projeto, no curso do processo o juiz poderá conceder tutela provisória para determinar que o empregador pague os salários ao empregado ou que o INSS conceda ou restabeleça o benefício previdenciário. Se a aptidão para o tra-

balho for constatada pela Justiça, o empregador será condenado a pagar ao empregado os salários e as demais vantagens previstas em lei, normas coletivas ou contrato individual. Também será obrigado a ressarcir ao INSS pelos valores pagos em razão de tutela provisória. A proposta determina também que, mesmo que considere o empregado ainda inapto, o empregador deverá manter o pagamento dos salários em caso de indeferimento ou cessação dos benefícios previdenciários. Exceto se houver recusa deliberada e injustificada do empregado em assumir a função. O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e Constituição e Justiça e de Cidadania da Câmara dos Deputados. (As informações são do TST e da Agência Câmara Notícias)

CADASTRO DE CRÉDITO

Inscrição indevida pode gerar dano moral Brasília - A orientação contida na Súmula 385 do Superior Tribunal de Justiça (STJ) pode ser flexibilizada para permitir o reconhecimento de dano moral decorrente da inscrição indevida em cadastro restritivo de crédito, mesmo que as ações ajuizadas para questionar as inscrições anteriores ainda não tenham transitado em julgado, desde que haja elementos suficientes para demonstrar a verossimilhança das alegações do consumidor. A Terceira Turma do STJ aplicou esse entendimento para condenar um banco a indenizar um consumidor em R$ 5 mil, em decorrência da inscrição indevida de seu nome em cadastro de restrição de crédito. Em ação movida contra o banco, o consumidor conseguiu que fossem reconhecidas a inexistência do débito e a ilegalidade do registro na Serasa. Entretanto, seu pedido de danos morais foi rejeitado em primeira instância, em razão da existência de

anotações anteriores contra ele no cadastro. O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) manteve a sentença, citando – entre outros fundamentos para negar a indenização – a Súmula 385, segundo a qual não cabe reparação de dano moral se o consumidor tem alguma anotação legítima anterior. No recurso especial, o consumidor alegou que a súmula não pode ser aplicada ao caso, pois as outras inscrições de seu nome também são indevidas e estão sendo questionadas judicialmente. Segundo a ministra Nancy Andrighi, relatora, é correto o entendimento do TJSP no sentido de que, até o reconhecimento judicial definitivo acerca da inexigibilidade do débito, deve ser presumida como legítima a anotação feita pelo credor nos cadastros restritivos. Ela destacou que essa presunção, em regra, não é afastada pela simples juntada de extratos que comprovem o

ajuizamento de ações com a finalidade de contestar as demais inscrições. Entretanto, afirmou a relatora, em determinadas hipóteses, o consumidor pode ficar em situação excessivamente desfavorável, especialmente quando as ações que questionam os débitos e pedem a compensação por danos morais forem ajuizadas concomitantemente – como ocorreu no caso analisado. “Não se pode admitir que seja dificultada a defesa dos direitos do consumidor em juízo, exigindo-se, como regra absoluta, o trânsito em julgado de todas as sentenças que declararam a inexigibilidade de todos os débitos e, consequentemente, a irregularidade de todas as anotações anteriores em cadastro de inadimplentes para, só então, reconhecer o dano moral”, disse. Nancy Andrighi mencionou que o consumidor ajuizou outras três ações para questionar as inscrições. Em duas, já transitadas em

julgado, obteve a declaração de inexistência das dívidas, mas não conseguiu os danos morais por causa das demais inscrições. Em outro, ainda pendente de recursos, a sentença cancelou a dívida e determinou a indenização. Círculo vicioso - “O contexto dos autos, a um só tempo, bem revela o dito ‘círculo vicioso’ em que se pôs o consumidor recorrente e evidencia a verossimilhança das alegações deduzidas por ele, reforçando as razões de direito que fundamentaram o ajuizamento desta ação”, avaliou. A ministra concluiu que a falta do trânsito em julgado em apenas um desses processos autoriza o afastamento da Súmula 385 para se reconhecer a procedência do pedido de indenização. Ela lembrou que a Terceira Turma já flexibilizou a aplicação da súmula em situação semelhante, quando julgou o REsp 1.647.795, em outubro de 2017. (As informações são do STJ)

Com o objetivo de aperfeiçoar a gestão de precatórios no Poder Judiciário, foi assinada na última sexta-feira (21), no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), portaria conjunta que define a manutenção das listas de pagamento, junto a cada tribunal de origem, dos precatórios em regime especial. Precatórios são requisições de pagamento expedidas pelo Judiciário para cobrar de municípios, Estados ou da União, assim como de autarquias e fundações, o pagamento de valores devidos após condenação judicial definitiva. Pelo definido na portaria, ainda que em regime especial de pagamentos, compete a cada tribunal manter a lista da ordem cronológica dos seus precatórios e realizar os pagamentos dos respectivos créditos, cabendo a seu presidente resolver as impugnações relativas à cronologia e aos pagamentos. Até o dia 20 de julho de cada ano, o TJMG, o TRT-1ª Região e o TRT-1ª Região deverão encaminhar ao Tribunal de Justiça de Minas, por meio magnético, relação contendo a identificação do ente devedor sujeito ao regime especial e dos valores efetivamente requisitados. O texto define ainda as competências do TJMG no tema. Assinaram a portaria o presidente do TJMG, desembargador Nelson Missias de Morais; o presidente em exercício do Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais (TJMMG), juiz Rúbio Paulino Coelho; o presidente do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1ª Região), desembargador federal Carlos Eduardo Moreira Alves; e o presidente do Tribunal Regional do Trabalho da 3ª Região (TRT-3ª Região), desembargador José Murilo de Morais. “Certamente vamos melhorar nossas ações com parcerias como essa. A questão dos precatórios é complexa, e cada Tribunal possuía um modelo. Com esse convênio, daremos mais segurança ao processo, protegendo os precatórios, medida de grande alcance”, ressaltou o presidente Nelson Missias. O presidente do TRT-3ª Região, desembargador José Murilo de Morais, observou que, para toda a Justiça, “o calcanhar de Aquiles costuma ser a fase de execução”, estando inseridos nesse contexto os precatórios. “Precisamos ter muito cuidado com esse tema, pois os precatórios geralmente apresentam valores muito altos”, afirmou, ressaltando que disso emerge a preocupação de que sejam estabelecidos parâmetros que garantam a ordem cronológica de pagamento. “Essa parceria é muito importante, bem como é fundamental estreitar o relacionamento entre os tribunais”, pontuou. “Agradeço a acolhida neste Tribunal e a oportunidade de conhecer os irmãos da magistratura, bem como de melhorar a Justiça que oferecemos aos jurisdicionados”, observou o presidente do

TRF-1ª Região, desembargador federal Carlos Eduardo Moreira Alves. Segurança - O presidente do TRF-1ª Região também ressaltou que os precatórios costumam ter valores vultosos, que preocupam muito. “Por isso, é necessário nos cercar de toda a segurança. Neste momento de restrições orçamentárias, precisamos somar esforço e ampliar resultados, valendo-nos da nossa irmandade”, declarou. Para o juiz Rúbio Paulino Coelho, embora o Tribunal de Justiça Militar de Minas tenha um número menor de precatórios, “vivemos as mesmas angústias em relação ao tema, por isso, estamos muito agradecidos com a participação nessa parceria, que ratifica o nosso compromisso de caminharmos juntos.” O juiz observou que Minas Gerais saía à frente mais uma vez, “proporcionando que todos os tribunais falem a mesma língua, estabelecendo diretrizes que serão agora seguidas por todos”. Superintendente de Precatórios do TJMG, o desembargador Ramom Tácio de Oliveira ressaltou a importância do conteúdo da portaria, lembrando-se de esforços que já haviam sido feitos nesse sentido, ainda em 2010. “Com essa portaria, abre-se espaço para a quitação de precatórios mais jovens, muitos de valores pequenos, que precisam hoje aguardar filas enormes. A norma representa um grande avanço, e por isso agradeço a oportunidade de ter participado desse trabalho”, declarou o superintendente. O juiz Christian Garrido Higuchi, coordenador da Assessoria de Precatórios (Asprec) do Tribunal mineiro, também se disse grato pela parceria celebrada e dirigiu agradecimentos especiais aos colegas dos outros tribunais, pela presteza diante do chamamento do TJMG. O juiz federal André Prado de Vasconcelos, diretor do foro da Justiça Federal em Minas, o desembargador Jorge Berg de Mendonça, do TRT-3ª Região, e o advogado-geral do Estado, Sérgio Pessoa de Paula Castro, também ressaltaram a importância da união entre os tribunais, parabenizando o TJMG pela iniciativa. “O senhor é uma liderança que tem congregado a todos. Tem sido um grande companheiro de armas na nossa luta pelo aprimoramento da Justiça. Parcerias como essa assinada hoje têm o objetivo final de dar mais efetividade à prestação jurisdicional, o que é fundamental, pois não adianta apenas ganhar o processo”, pontuou o diretor do foro da Justiça Federal em Minas. Também acompanharam o ato de assinatura o 1ª vice-presidente do TJMG, desembargador Afrânio Vilela; a 2ª vice-presidente, desembargadora Áurea Brasil; o corregedor-geral de Justiça, desembargador Saldanha da Fonseca, entre outros representantes das cortes de justiça que celebraram o convênio. (As informações são do TJMG)





BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020

19

INDICADORES ECONĂ”MICOS Inação

DĂłlar 27/02/2020

26/02/2020

21/02/2020

&20(5&,$/

&2035$

5

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5

9(1'$

5

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785,602

&2035$

5

5

5

9(1'$

5

5

5

Fonte: BC - *UOL

Ouro 27/02/2020

26/02/2020

21/02/2020

Ă?ndices IGP-M (FGV)

TR/Poupança

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

D D D D D D D D D D D D D D D D D D

Jan. No ano 12 meses

IPC-Fipe

IGP-DI (FGV)

INPC-IBGE

IPCA-IBGE

ICV-DIEESE

IPCA-IPEAD

Dez.

Jan.

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Fev. SalĂĄrio CUB-MG* (% UPC (R$) UFEMG (R$) TJLP (&a.a.) *Fonte: 6LQGXVFRQ 0*

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Fonte: Gold Price

Taxas Selic Tributos Federais (%)

Meta da Taxa a.a. (%)

)HYHUHLUR

0DUoR

$EULO

0DLR

-XQKR

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$JRVWR

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2XWXEUR

1RYHPEUR

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Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&% '67$7

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$)

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

,VHQWR

,VHQWR

'H DWp

'H DWp

'H DWp

$FLPD GH

$Wp

Deduçþes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD G 3HQVmR DOLPHQWtFLD Obs:

3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D SDUFHOD D GHGX]LU

Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

Taxas de câmbio MOEDA/PAĂ?S CĂ“DIGO %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 Fonte: %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV

VENDA

IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de janeiro/2020 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2020 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e WUDEDOKDGRU DYXOVR SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) $Wp 'H D 'H DWp

IPI (DIF-Papel Imune) - Apresentação HP PHLR GLJLWDO GD 'HFODUDomR (VSHFLDO GH ,QIRUPDo}HV 5HODWLYDV DR &RQWUROH GH 3DSHO ,PXQH ',) 3DSHO ,PXQH UHODWLYD DR ž VHPHVWUH PHGLDQWH XWLOL]DomR GH DSOLFDWLYR GLVSRQLELOL]DGR SHOD 5)% pelas pessoas jurĂ­dicas inscritas no 5HJLVWUR (VSHFLDO LQVWLWXtGR SHOR DUW R GD /HL QR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž DUWV H ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž ,QWHUQHW

CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) 9DORU 0tQLPR 9DORU 0i[LPR

Informe de Rendimentos Financeiros - )RUQHFLPHQWR SHODV IRQWHV SDJDGRUDV de rendimentos de aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV DRV EHQHÂżFLiULRV SHVVRDV ItVLFDV GR FRPSURYDQWH GH UHQGLPHQWRV SDJRV HP ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž DUW ž , )RUPXOiULR

COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA A Partir de 01/01/2020 3RUWDULD 0(

Remuneração

Valor unitĂĄrio da quota

$Wp 5

5

Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS

Comprovante de Rendimentos 3HVVRDV )tVLFDV )RUQHFLPHQWR SHODV IRQWHV SDJDGRUDV jV SHVVRDV ItVLFDV EHQHÂżFLiULDV GR Âł&RPSURYDQWH GH 5HQGLPHQWRV 3DJRV H GH 5HWHQomR GR ,PSRVWR GH 5HQGD QD )RQWH´ relativo a rendimentos pagos no ano GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž )RUPXOiULR

Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

CompetĂŞncia do DepĂłsito CrĂŠdito 3% * 6% 2XWXEUR 'H]HPEUR 1RYHPEUR -DQHLUR 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR Fonte: &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO

Comprovante Anual de Retenção do ,53- &6/ &RÂżQV 3,6 3DVHS (QWUHJD GR &RPSURYDQWH $QXDO GH 5HWHQomR GR ,53- &6/ &RÂżQV H 3,6 3DVHS SHORV yUJmRV SHODV DXWDUTXLDV H SHODV IXQGDo}HV GD DGPLQLVWUDomR S~EOLFD IHGHUDO DRV VHXV IRUQHFHGRUHV SHVVRDV MXUtGLFDV DRV TXDLV WHQKDP HIHWXDGR SDJDPHQWR GXUDQWH R DQR FDOHQGiULR GH SHOR IRUQHFLPHQWR GH EHQV RX SUHVWDomR GH VHUYLoRV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž )RUPXOiULR

TBF

Seguros

Fonte: Fenaseg

D D D D D D D D D D D D D D D

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) -DQHLUR IGP-DI (FGV) -DQHLUR IGP-M (FGV) -DQHLUR

D D D D D D D D D D D D D D D D D D

DR DQR GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž DUW ž ,QWHUQHW

Dia 28

Contribuição ao INSS COMPRA

Agenda Federal

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5

e-Financeira Prestação de LQIRUPDo}HV UHIHUHQWHV jV RSHUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH LQWHUHVVH GD 5)% UHODWLYDV D IDWRV RFRUULGRV QR ž VHPHVWUH GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž DUWV ž H , ,QWHUQHW &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW ž † ƒ GD /HL QR FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL QR QR SHUtRGR GH ž D 'DUI &RPXP YLDV

IRPJ - $SXUDomR PHQVDO 3DJDPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR QR PrV de janeiro/2020 pelas pessoas jurídicas TXH RSWDUDP SHOR SDJDPHQWR PHQVDO GR LPSRVWR SRU HVWLPDWLYD DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

IRPJ - $SXUDomR WULPHVWUDO 3DJDPHQWR GD � TXRWD RX TXRWD ~QLFD GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR QR ž WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO com base no lucro real, presumido ou DUELWUDGR DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

Comprovante Anual de Retenção GD &6/ &RÂżQV 3,6 3DVHS (QWUHJD GR &RPSURYDQWH $QXDO GH 5HWHQomR GD &6/ &RÂżQV H 3,6 3DVHS SHODV pessoas jurĂ­dicas de direito privado, aos VHXV IRUQHFHGRUHV SHVVRDV MXUtGLFDV DRV TXDLV WHQKDP HIHWXDGR SDJDPHQWR GXUDQWH R DQR FDOHQGiULR GH SHOR IRUQHFLPHQWR GH EHQV RX SUHVWDomR GH VHUYLoRV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž )RUPXOiULR

IRPJ - 5HQGD YDULiYHO 3DJDPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH janeiro/2020, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operaçþes UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV bem como em alienaçþes de ouro, DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

Decred - (QWUHJD GD GHFODUDomR j 5HFHLWD )HGHUDO SHODV DGPLQLVWUDGRUDV GH FDUW}HV GH FUpGLWR FRP LQIRUPDo}HV VREUH RSHUDo}HV HIHWXDGDV FRP FDUWmR de crÊdito relativa ao 2º semestre de ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž ,QWHUQHW

IRPJ/Simples Nacional - *DQKR GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV 3DJDPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR pelas empresas optantes pelo Simples 1DFLRQDO LQFLGHQWH VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV REWLGRV QD DOLHQDomR GH DWLYRV QR PrV GH MDQHLUR DUW ž † ž GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Qž &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

Dirf - (QWUHJD GD 'HFODUDomR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH 'LUI UHODWLYD

Dimob - $SUHVHQWDomR GD 'HFODUDomR GH ,QIRUPDo}HV VREUH $WLYLGDGHV ,PRELOLiULDV UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH SHOR HVWDEHOHFLPHQWR PDWUL] GDV SHVVRDV MXUtGLFDV H HTXLSDUDGDV TXH FRPHUFLDOL]DUHP LPyYHLV TXH WHQKDP construĂ­do, loteado ou incorporado SDUD HVVH ÂżP TXH LQWHUPHGLDUHP DTXLVLomR DOLHQDomR RX DOXJXHO GH LPyYHLV FRQVWLWXtGDV SDUD D FRQVWUXomR administração, locação ou alienação do patrimĂ´nio de seus condĂ´minos ou VyFLRV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž ,QWHUQHW

EDITAIS DE CASAMENTOS REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA Registro Civil de Santa Luzia LUCIANA RODRIGUES ANTUNES Oficiala do Registro Civil Rua Floriano Peixoto, 451 Tel.: 3642-9344 Santa Luzia – Minas Gerais Faz saber que pretendem casar-se GIORDANO DOS REIS ALVES, solteiro, montador de mĂłveis, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 31 de agosto de 1976, residente Ă Rua Boa Vista, 657, Bela Vista, Santa Luzia MG, filho de JERĂ”NIMO JOSÉ ALVES e MARIA VIEIRA ALVES; e VANESSA APARECIDA DA SILVA, divorciada, educadora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 27 de maio de 1980, residente Ă Rua 16, nÂş 17, Vista do Sol, Belo Horizonte - MG, filha de JOSÉ SANTOS DA SILVA e LUZIA MONTEIRO DA SILVA. MĂ RIO HENRIQUE DIAS DE OLIVEIRA, solteiro, funcionĂĄrio pĂşblico, natural de SĂŁo Paulo - SP, nascido em 08 de agosto de 1967, residente Ă Rua Direita, 91, Centro, Santa Luzia - MG, filho de WALTER SILVA DE OLIVEIRA e CÉLIA DIAS DE OLIVEIRA; e VĂ‚NIA CÉLIA OLIVEIRA SĂ , solteira, operadora de caixa, natural de VitĂłria da Conquista - BA, nascida em 08 de fevereiro de 1967, residente Ă Rua Direita, 91, Centro, Santa Luzia - MG, filha de CĂ?CERO DE OLIVEIRA SĂ e ODETE DE OLIVEIRA SĂ . LUCAS VIEIRA ESTEVAM FÉLIX, solteiro, operador de telemarketing, natural de Viçosa - AL, nascido em 08 de abril de 1997, residente Ă Rua Geraldo Ferreira Rabelo, 340, casa 4, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de EVERALDO SILVA FÉLIX e MARIA LĂšCIA VIEIRA ESTEVAM FÉLIX; e ANDRIA IASMIM SILVA, solteira, brasileira, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 17 de agosto de 1998, residente Ă Rua Geraldo Ferreira Rabelo, 340, casa 4, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO ALBINO DA SILVA e ELISETE DOS SANTOS SILVA. DEMETRIUS DE ABREU DIAS, solteiro, comerciante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 25 de julho de 1983, residente Ă Rua Moreira Maia, 304, Camelos, Santa Luzia - MG, filho de MAURO DIAS TEIXEIRA e DEUSA MARIA DE ABREU DIAS; e KARLA ROBERTA CUNHA SEVERINO, divorciada, comerciante, natural de Belo

Horizonte - MG, nascida em 24 de junho de 1986, residente Ă Rua Moreira Maia, 304, Camelos, Santa Luzia - MG, filha de MARIA DO ROSĂ RIO CUNHA SEVERINO. DENĂ?LSON JOSÉ BRUZI, solteiro, supervisor, natural de JoĂŁo Monlevade MG, nascido em 19 de março de 1979, residente Ă Rua SĂ­ria ThĂŠbit, 82, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ DAS GRAÇAS BRUZI e MARIA DA PENHA MENDES BRUZI; e ANA ELISA AGUIAR DE ALMEIDA, solteira, representante comercial, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 12 de agosto de 1986, residente Ă Rua SĂŁo Francisco de Assis, 244, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de RONALDO DE ALMEIDA e MARIA DA PAZ GENEROSO AGUIAR DE ALMEIDA. RAFAEL HIGINO DE PAULA, solteiro, vidraceiro, natural de Piedade de Ponte Nova - MG, nascido em 31 de agosto de 1993, residente Ă Rua dos JacarandĂĄs, 380, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ RAIMUNDO DE PAULA e MARIA APARECIDA SILVA HIGINO DE PAULA; e LORENA AUGUSTO APOLINĂ RIO, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 15 de dezembro de 1996, residente Ă Rua dos JacarandĂĄs, 380, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de RONEY APOLINĂ RIO e LUCRÉCIA AUGUSTO. ANTĂ”NIO JOSÉ MOREIRA, divorciado, eletricista aposentado, natural de InhaĂşma - MG, nascido em 25 de julho de 1950, residente Ă Rua Ouro Minas, 38, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ FRANCISCO e DIVINA MOREIRA; e MARIA AUXILIADORA RODRIGUES MOREIRA, viĂşva, do lar, natural de Caratinga MG, nascida em 19 de junho de 1962, residente Ă Rua Ouro Minas, 38, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ANGELO RODRIGUES e FANI SILVA RODRIGUES. MAURO LĂšCIO APARECIDO ROSA, solteiro, segurança, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 01 de agosto de 1977, residente Ă Rua Lagoa Santa, 214, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ PEDRO ROSA e MARIA HELENA FERREIRA ROSA; e LEOMAR SARDINHA DE PAULA, solteira, pedagoga, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 14 de junho de 1980, residente Ă Rua Lagoa

Santa, 214, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ SARDINHA DE PAULA e MARIA JOSÉ SARDINHA. CARLOS ZACARIAS MIGUEL DOS SANTOS, solteiro, auxiliar de produção, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de abril de 1978, residente Ă Rua Palmor Teixeira Viana, 603, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de ROBERTO ZACARIAS DOS SANTOS e LUZIA MIGUEL DOS SANTOS; e FABIANA APARECIDA DE SOUZA, solteira, salgadeira, natural de SĂŁo Bernardo do Campo - SP, nascida em 04 de agosto de 1979, residente Ă Rua Albino JosĂŠ da Silva, 373, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filha de MARIA JOSÉ DE SOUZA. RICARDO LĂšCIO DE SOUZA GONÇALVES, divorciado, militar, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 08 de janeiro de 1970, residente Ă Rua Aracaju, 24, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de TARCISIO BENEDITO GONÇALVES e MARIETA VENAS DE SOUZA GONÇALVES; e EDLAINE RODRIGUES NUNES, solteira, manicure, natural de Patos de Minas - MG, nascida em 01 de julho de 1990, residente Ă Rua Aracaju, 24, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ JALVES NUNES e MARIA RODRIGUES NUNES. LEONARDO MOREIRA DA SILVA, divorciado, ajudante de cozinha, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de setembro de 1979, residente Ă Rua Geraldo Teixeira da Costa, 486, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de IRLENE MOREIRA DA SILVA; e CARLA SANTOS AMORIM, solteira, ajudante de cozinha, natural de AraçuaĂ­ - MG, nascida em 23 de março de 1991, residente Ă Rua Geraldo Teixeira da Costa, 486, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS VIEIRA AMORIM e MARIA LUIZA DOS SANTOS. CHARLEI ANTĂ”NIO DAS DORES, solteiro, padeiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 31 de julho de 1977, residente Ă Rua Domingos Marcelino de Souza, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de RAIMUNDO DAS DORES e CONCEIĂ‡ĂƒO BARBOSA DAS DORES; e MAYARA CAROLINA BATISTA SILVA, solteira, comerciaria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de janeiro de 1991, residente Ă Rua Urca, Urca, Belo Horizonte - MG, filha de MARIO LĂšCIO DA SILVA e MARIA DE LOURDES BATISTA SILVA.

LUIZ OTĂ VIO DOMINGOS, solteiro, soldador, natural de Ponte Nova - MG, nascido em 09 de março de 1992, residente Ă Rua Afonsino Altivo Diniz, 415, Centro, Santa Luzia - MG, filho de OSMAR RAMOS DOMINGOS e LĂšCIA MARCELINO DOMINGOS; e MONIQUE IZABELLE SILVA SIQUEIRA PATRĂ?CIO, solteira, auxiliar operacional, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 19 de abril de 1992, residente Ă Rua Manoel Alves Branco, 89, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de EDMILSON SIQUEIRA PATRĂ?CIO e VALDINEIA DE JESUS SILVA. DANIEL DIAS LUZ, solteiro, estoquista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 09 de agosto de 1997, residente Ă Rua Rosa Branca, 114, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filho de VANDEIR DA LUZ e REGINALDA ADRIANA DIAS LUZ; e DAYANA DA CRUZ NOBRE DA SILVA, solteira, assistente administrativo, natural de SĂŁo LuĂ­s - MA, nascida em 25 de novembro de 1994, residente Ă Rua Rosa Branca, 114, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filha de GILBERTO AGUIAR DA SILVA e LUCIMAR DA CRUZ NOBRE DA SILVA. WITNEY UBIRATAN VAZ DA SILVA, solteiro, policial militar, natural de Curvelo - MG, nascido em 24 de outubro de 1993, residente Ă Rua TrĂŞs, 23, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de WELLINGTON UBIRATAN DA SILVA e SANDRA VAZ DA SILVA; e KÉZIA KÉREN REIS DE PAULA, solteira, dentista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de março de 1995, residente Ă Rua TrĂŞs, 23, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ CLAUDIO DE PAULA e GILMA TEODORO DOS REIS DE PAULA. MARCELO SALLES TRINDADE DA CUNHA, solteiro, biĂłlogo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de abril de 1991, residente Ă Rua Geraldo Teixeira da Costa, 587, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de RODRIGO OTĂ VIO LOUREIRO DA CUNHA e ANDRÉA MARIA SALLES TRINDADE

DA CUNHA; e LARISSA CAROLINA DA SILVA, solteira, arquiteta, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de maio de 1991, residente Ă Rua Geraldo Teixeira da Costa, 587, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de VICENTE FRANCISCO DA SILVA JĂšNIOR e ROSANE DA SILVA. ALEXANDRE MOREIRA CARDINALI, divorciado, pastor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de maio de 1970, residente Ă Avenida Cinco, 203, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de FERNANDO DOMINGOS CARDINALI e MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO MOREIRA CARDINALI; e ANGÉLICA PEREIRA SIMĂ•ES FREIRE, solteira, geĂłloga, natural de Belo Horizonte MG, nascida em 27 de dezembro de 1976, residente Ă Avenida Cinco, 203, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de ALBERTO SIMĂ•ES FREIRE e MARIA APARECIDA PEREIRA FREIRE. BRUNO HENRIQUE RIBEIRO, solteiro, repositor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 19 de novembro de 1999, residente Ă Rua IrmĂŁos Rodrigues, 35, Guarani, Belo Horizonte MG, filho de ADILSON LUIZ RIBEIRO e LĂšCIA CĂ‚NDIDO RIBEIRO; e LORRAINE CRISTINA GONÇALVES DE SOUZA, solteira, freelancer, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de agosto de 2000, residente Ă Rua EleotĂŠrio Mendes Campos, 114, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de WLADIMIR COELHO DE SOUZA e FLĂ VIA CRISTINA GONÇALVES. JOĂƒO VITOR DA SILVA, solteiro, auxiliar de estoque, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de maio de 2000, residente Ă Rua TeĂłfilo Otoni, 55, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de HAMILTON INĂ CIO DA SILVA e CĂ SSIA FABIANA DA SILVA; e PATRĂ?CIA DE CASTRO MIGUEL, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 22 de dezembro de 2000, residente Ă Rua Elton GuimarĂŁes Werneck, 222 A, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de

LUIZ LĂšCIO MIGUEL e EVA GERALDA DE CASTRO MIGUEL. UANDERSON DA SILVA ALVES, divorciado, autĂ´nomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 09 de janeiro de 1986, residente Ă Rua Dr. Cassiano Augusto de Oliveira Lima, 418, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filho de JUVENAL DA SILVA ROCHA e MARIA HELENA ALVES; e MARCELLE CRISTINE RIBEIRO, solteira, professora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 04 de maio de 1990, residente Ă Rua Dr. Cassiano Augusto de Oliveira Lima, 418, Vila Ă?ris, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ”NIO LUIZ RIBEIRO e DENISE CRISTINA DIAS RIBEIRO. FRANKLIN OLIVEIRA CRUZ, divorciado, serralheiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 06 de outubro de 1975, residente Ă Rua A, 92, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de FRANCISCO DA CRUZ e ANTĂ”NIA FĂ TIMA OLIVEIRA CRUZ; e AMANDA GOMES DA SILVA, divorciada, cabeleireira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 07 de novembro de 1988, residente Ă Rua A, 92, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de EDINALDO ALVES DA SILVA e NUBÉLIA GOMES. WARLEY GOMES DE MORAES, solteiro, auxiliar de produção, natural de RibeirĂŁo das Neves - MG, nascido em 02 de dezembro de 1988, residente Ă Rua Vital Claudino, 22, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de VALDEMIR JOSÉ DE MORAES e LEONTINA DO CARMO GOMES; e GISELE ADRIANA DA SILVA, divorciada, auxiliar de produção, natural de Montes Claros - MG, nascida em 17 de abril de 1973, residente Ă Rua Vital Claudino, 22, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de CELINO PEREIRA DA SILVA e DOMITILHA PEREIRA DA SILVA. Santa Luzia, 28 de Fevereiro de 2020. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 122 EDITAIS.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 28 DE FEVEREIRO DE 2020

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

“Mulheres Incríveis”

VIVER EM VOZ ALTA DIVULGAÇÃO

Marta fez história ao superar a marca de 95 gols de Pelé. Sônia Guimarães também: tornou-se a primeira professora negra do Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA). Dividir essas histórias inspiradoras de protagonismo feminino com todos os públicos do Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) é a proposta da contação de histórias “Mulheres Incríveis”, que acontece amanhã, às 10 horas. A atividade será acessível em Língua Brasileira de Sinais (Libras). Durante a atração, a atriz e intérprete Dinalva Andrade será responsável por compartilhar essas narrativas com os visitantes que se comunicam por meio da Libras. A classificação indicativa é livre. Para participar, os interessados devem retirar uma senha gratuita na recepção.

“Contos da Lua”

O inesquecível Canal 23 ROGÉRIO FARIA TAVARES*

Se escrevi na semana passada sobre os tempos em que estagiei na Rede Manchete, hoje relembro meu período no Canal 23, fundado no começo de 1997 por Elos Noli, Alberico Souza Cruz e Lauro Diniz, um dos mestres que mais influíram na minha formação. Intuitivo e espontâneo, franco como poucos, Lauro tinha, ao mesmo tempo, o pleno domínio da arte jornalística, um coração gigante e uma enorme disponibilidade para ensinar as novas gerações. Incansável, deu o sangue pelo canal, que ele e seus sócios acabaram vendendo para outro grupo, poucos anos depois de sua inauguração. Mas vamos à história. Totalmente dedicada ao jornalismo, a emissora era sintonizada pelo cabo, ainda uma novidade naquela época. A tevê aberta reinava, soberana, dando ao telespectador brasileiro poucas opções de informação e entretenimento. Afinal, não

passavam de quatro ou cinco as escolhas possíveis. Os serviços pagos de áudio visual eram, naturalmente, para uma minoria. O streaming não era sequer imaginado. Mesmo assim – e por devotar a sua programação inteiramente à cobertura das notícias de Belo Horizonte – a estação da avenida Olegário Maciel conseguia uma boa repercussão. Muita gente na Capital comentava atrações como o “Arrudas Connection”, de que participavam Odin Andrade, Angelo Oswaldo e José Alberto Nemer, ou o “Programão”, apresentado por Celso Martinelli, em que pontificavam Cibele Ruas, Gladston Mamede, Feiz Bahmed e Eduarda Cota. A seleção dos jovens profissionais que se incumbiriam da estreia do canal ficou a cargo da experiente Soraia Vasconcelos, idealizadora do belo “Terra de Minas”, da Rede Globo. Competente e sensível, Soraia foi fundamental para compor o time que se formava. Entre os aprovados, jornalistas

que até hoje emprestam o seu talento e a sua seriedade à causa da imprensa: Inácia Soares, Daniella Zupo, Juliana Perdigão, Juanita Gontijo, Gabriela Speziali, Juliana Alvim, Alexia Ballesteros, Claudinei Moreira, Rodrigo Cabral, Ulisses Magnus, Bianca Lage... Outros excelentes colegas se juntariam a nós posteriormente, como foram os casos de Larissa Carvalho, Luciana Guerra, Ana Cristina Pimenta, Roberta Moreira, Bel Brant, Patrícia Porto, Leonardo Avelino e Mara Pinheiro. Tive o privilégio e a alegria de passar por quase todas as etapas da formação da notícia. Atuei como apurador, produtor, repórter e apresentador. Na reportagem, participei de momentos históricos marcantes, como a crise com a Polícia Militar, durante o governo Azeredo; a gigantesca operação que retirou os camelôs das ruas da cidade, sobretudo da avenida Paraná; a posse de Itamar Franco no governo de Minas e a decretação da

moratória do estado junto à administração central. Por cerca de dois anos, coube a mim ancorar o “Jogo Duro”, sempre entrevistando alguma personalidade. Por ele passaram alguns tipos notáveis, como Oscar Dias Correa, Lúcia Flecha de Lima, Elza Soares, Roberto Drummond... Ajudado pela generosidade de colegas como Luciane Amaral, Carlos Henrique de Freitas, Roberto Braga e Tom Zé, fui aprendendo a trabalhar. Tomando gosto pelo meu ofício, passei a respirar o jornalismo vinte e quatro horas por dia. Com o tempo, foi ficando cada vez mais clara, para mim, a importância da profissão que abracei. Não há sociedade democrática sem uma imprensa forte e destemida, que zele pelas liberdades públicas e pelo Estado de Direito e que ajude o cidadão a se informar corretamente. É o que todos queremos, não tenho dúvida. * Jornalista e Presidente da Academia Mineira de Letras

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema “Narrativas Femininas” – Um recorte de filmes dirigidos por mulheres de diversas épocas e países compõe a mostra em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, incluindo obras como “Rosa Luxemburgo” (1986), de Margarethe von Trotta; “O Piano” (1993), de Jane Campion; “Frida” (foto), de 2002, de Julie Taymor; e “Encontros e Desencontros” (2003), dirigido por Sofia Coppola. Quando: até 12 de março Quanto: entrada gratuita (ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão) Onde: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)

congelante”, de 2013, lançado no Brasil em 2014, e vencedor do Oscar de melhor filme de animação e melhor canção original. A peça conta a história das princesas Elsa e Anna, as irmãs que são herdeiras do trono de Arendelle, um reino norueguês. No elenco estão os atores cantores Raquel Carneiro, Raíssa Alves, Rafael Ventura e Henrique Moretzsohn, dirigidos por Fernando Bustamante. Quando: 1º de março (16h) Quanto: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia); sócios do Minas Tênis Clube têm desconto de 15%. Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Música

Teatro Infantil - “Rainha da Neve” é livremente inspirado na animação do estúdio Disney “Frozen – uma aventura

Clássica - A Filarmônica de Minas Gerais realiza a primeira edição dos “Concertos para a Juventude” de 2020

com obras de Mozart. A apresentação terá regência do maestro José Soares, regente assistente da orquestra a partir desta temporada, e a participação da trompista Alma Maria Liebrecht no Concerto para trompa nº 1 em Ré maior, K. 386b, de Mozart. Quando: 1º de março (11h) Quanto: entrada gratuita - os ingressos estão disponíveis na bilheteria da Sala Minas Gerais, e no dia do concerto, a partir das 9h, serão distribuídos 200 ingressos. Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Rock – Frejat apresenta “Tudo se Transforma”, acompanhado por sua banda formada por Billy Brandão (guitarra), Bruno Migliaéri (baixo) e Marcelinho Costa (bateria). Músicas de todas as fases da carreira do artista, incluindo grandes sucessos do Barão Vermelho e de sua carreira solo, além de releituras e canções inéditas estão no repertório. Quando: 21 de março (21h) Quanto: Plateia I: R$ 170 (inteira) / R$ 85 (meia); Plateia II: R$ 150 (inteira) / R$ 75 (meia) e - Plateia Superior: R$ 130 (inteira) / R$ 65 (meia) Onde: Grande Teatro Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)

Muita gente já ouviu falar de São Jorge, que é visto por seus devotos empunhando uma espada e montado em seu cavalo na superfície lunar. Já os chineses enxergam outra silhueta no satélite natural terrestre: um coelho. Os alemães, por sua vez, veem um alfaiate e uma máquina de costura. Essas são apenas três das centenas de narrativas que cercam a Lua. Algumas delas serão contadas no Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários), amanhã, às 14 horas. “Contos da Lua” vai revelar aos visitantes do museu como cada povo interpretou a Lua de maneiras distintas ao longo do tempo. A divertida atividade tem duração de uma hora. A classificação é livre. A entrada é gratuita, mas é preciso retirar uma senha na recepção.

Sempre Um Papo Thais Guimarães, Kiko Ferreira e Tonico Mercador. Três poetas que contêm, em suas histórias de vida, a história da poesia moderna de Belo Horizonte. Com trajetórias profissionais distintas, eles mantêm a tradição: Kiko é jornalista, especializado em música, Thais trabalha com divulgação de cinema e Tonico é publicitário. Mas todos tem a poesia no eixo de suas vidas. Eles estarão, no dia 3 de março, às 19h30, na sala Juvenal Dias do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), em uma edição especial do “Sempre Um Papo”, conversando com o público, contando suas histórias e autografando seus livros. A mediação será de Afonso Borges, idealizador do projeto de incentivo à leitura, criado há 34 anos. Haverá tradução em libras. A entrada é gratuita. Pede-se a doação de livros literários novos ou usados para o projeto de bibliotecas comunitárias do “Sempre Um Papo”.

Artes plásticas

São João del-Rei

Popular - A exposição inédita “Poteiro, o Popular e o Público” reúne 30 obras do artista multidisciplinar português Antônio Poteiro. Além das peças que perpassam a vasta produção do autor, o público terá acesso, pela primeira vez, a fotografias do arquivo pessoal do artista junto a personalidades da cena cultural brasileira, como Burle Marx e Jorge Amado. Quando: até 30 de março (quarta a segunda-feira, das 10 às 22 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)

O Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) será palco da exposição “Cidade Refletida”, da fotógrafa Thais Andressa, que será aberta no dia 6 de março, às 19 horas. A mostra reúne registros do cotidiano de São João del-Rei. As fotografias poderão ser vistas até o dia 12 de abril , com entrada gratuita. Registros do cotidiano de São João del-Rei ganham espaço na série “Cidade Refletida”, de Thais Andressa. Um dos intuitos da mostra é chamar a atenção para o patrimônio histórico e para a preservação da memória da cidade tricentenária. Nesse trabalho, Thais buscou um olhar mais contemplativo e poético sobre a paisagem urbana. A série tem como destaque registros feitos através de reflexos formados em poças d’água e em outras superfícies espelhadas.

Desenho - A exposição “Viagem Pitoresca pelo Mercado Central de BH”, da artista plástica Rita de Souza, reúne 25 desenhos inspirados nas vindas ao Brasil entre 2015 e 2018, período em que a artista fixou residência no Canadá. A escolha pelo Mercado Central se deu pelo fato de ser um espaço que agrega inúmeros elementos culturais. Quando: até 5 de abril Quanto: entrada gratuita (terça a sexta-feira, de 10h às 21h, e no sábado e domingo, de 10h às 18h) Onde: Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro)

“Geometrias Emotivas” O Centro Cultural UFMG (avenida Santos Dumont, 174, Centro) vai abrigar a exposição “Geometrias Emotivas: (des) construção e (de) composição”, da artista Daniela Moser. A abertura será realizada no, dia 6 de março de 2020, às 18 horas. A mostra reúne obras que misturam técnicas de pintura, desenho, fotografia e colagem e poderá ser vista até o dia 5 de abril, com entrada gratuita. Multiplicidade, espontaneidade e fluidez. Estas são algumas palavras que podem ser associadas ao trabalho da artista mineira Daniela Moser. Misturando técnicas de pintura, desenho, fotografia e colagem, as obras trazem composições pensadas através da modulação de cor, uma das principais assinaturas de seu trabalho. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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