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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 24.043 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020 ALISSON J. SILVA ARQUIVO DC

Indústria de cal espera crescer 15% no Estado neste exercício Após registrar queda de 1,5% no mercado em 2019 na comparação com 2018, como reflexo da desaceleração da economia nacional, a indústria de cal em Minas Gerais acredita em crescimento de 10% a 15% neste ano. O presidente do Sindicalge, Rodrigo Simões, aposta na versatilidade da cal, que é usada na construção civil, siderurgia, produção de papel e celulose, e tratamento de água e esgoto, entre outros setores. Pág. 6

Com aportes estimados em R$ 9,1 bilhões, o projeto estratégico tem a duplicação e concessão da BR-381 e da BR- 262 como prioridades

Plano prevê investimentos de R$ 56,5 bi em MG e ES Aportes privados e públicos são direcionados para infraestrutura Voltado principalmente para infraestrutura e logística, o Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo prevê investimentos em torno de R$ 56,5 bilhões da iniciativa privada e dos governos estadual e federal. A prioridade do projeto, apresentado ontem pela Fiemg, é a duplicação e a concessão da BR-381 e da BR262, rodovias que ligam os dois estados, com aportes próximos de R$ 9,1 bilhões.

As iniciativas elaboradas pela Fiemg, pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes) e os governo de Minas Gerais e do Espírito Santo incluem negócios de óleo e gás, desenvolvimento do Vale do Rio Doce e segurança jurídica em transações interestaduais. Gerando maior competitividade industrial, o retorno estimado é de R$ 60,3 bilhões no PIB mineiro.

Com investimentos da ordem de R$ 8,8 bilhões que seriam executados pela Vale, outro ponto importante do planejamento é a renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitória a Minas. A construção do contorno ferroviário da Serra do Tigre é considerada essencial para resolver problemas da FCA de Ibiá a Sete Lagoas, onde a capacidade de transporte é limitada e a velocidade é reduzida. Pág. 4 FRED LOUREIRO/ SECOM ES

ARTIGOS

A reparação da bacia do rio Doce está entre as ações programadas pela Renova DIVULGA;ÁO

Págs. 2 e 3

Onde investir em 2020 (Lucas Vidigal)

Tempos outros, tempos outros... (Cesar Vanucci)

Do coronavírus às nuances da Bolsa de Valores (Paulo Caus)

A Amazônia em perigo (Nair Costa Muls)

A maior preocupação com a praga de javalis é o risco de volta da Peste Suína Clássica

Dólar - dia 17

Euro - dia 17

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 4,3285 Venda: R$ 4,3295

4,6724

Venda: R$ 4,6748

Poupança (dia 18): ............ 0,2446%

Turismo

Ouro - dia 17

IPCA-IBGE (Dezembro):.... 1,15%

Compra: R$ 4,1500 Venda: R$ 4,5000

Nova York (onça-troy): US$ 1.581,26

IPCA-Ipead (Janeiro):.......... 1,25%

R$ 219,40

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,48%

Ptax (BC) Compra: R$ 4,3151 Venda: R$ 4,3157

BM&F (g):

O orçamento para 2020 da Fundação Renova é de R$ 4,68 bilhões para ações de reparação na bacia do rio Doce e pagamentos de indenizações e auxílios financeiros aos atingidos pelo rompimento da barragem de Fundão em Mariana, da Samarco, mineradora controlada pela Vale e BHP Billiton , ocorrido em novembro de 2015. As despesas efetuadas desde o início de um dos maiores desastres ambientais do País, que provocou 19 mortes, devem chegar a R$ 12 bilhões no fim deste ano. Pág. 7

Proliferação de javalis no interior de Minas provoca prejuízos Em terceiro lugar na lista dos estados com maior incidência de javalis, Minas Gerais tem quase 200 municípios com registro do animal. Na região Sul, Alto Paranaíba e Triângulo, sem predadores naturais e reprodução descontrolada, a presença do suíno asselvajado já virou uma praga que causa prejuízos para o agronegócio, com assoreamento de nascentes, destruição de culturas e ataques a outros animais e pessoas. Porém, a maior preocupação é o risco de volta da Peste Suína Clássica (PSC). Minas é considerado livre da doença desde 2001. Pág. 10

BOVESPA

TR (dia 18): ............................. 0,0000% +2,49

+1,13

+0,81 -0,87 -1,11

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Para expandir sua atuação para outros estados, o Colégio Batista Mineiro criou uma segunda marca. A primeira unidade do Colégio Batista do Brasil foi aberta na Vila Mariana, em São Paulo, mediante investimento de R$ 2 milhões. Com uma equipe de 70 profissionais entre administrativos e professores, a escola tem 250 alunos matriculados do infantil ao ensino médio. Em 2021, deve ser inaugurada a Unidade João Pessoa, na Paraíba. Pág. 11

Fundação Renova deve desembolsar R$ 4,68 bi em 2020

EDITORIAL Algumas observações nos ocorrem a propósito das discussões em Brasília sobre as reformas tributária e administrativa que, a rigor, se arrastam desde a redemocratização e que, no atual governo, chegaram a ser prometidas no ano passado. Reformas essenciais, necessariamente duras, e das quais muito se falou no recente Fórum Econômico Mundial, onde chegaram a ser apontadas como verdadeiro pré-requisito para que capitais internacionais, que andam à procura de pouso seguro, recoloquem o Brasil na sua rota, em volume suficiente para dar impulso relevante à retomada do crescimento. São fatos objetivos e amplamente conhecidos, mas que infelizmente não guardam proximidade com os valores mais ardentemente cultivados em Brasília. “Passo de tartaruga” pág. 2

Colégio Batista inicia expansão nacional na capital paulista

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020

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OPINIÃO Onde investir em 2020 As recentes mudanças no cenário econômico brasileiro provocaram profundas transformações para os investidores nacionais. Segundo dados do Banco Central, a Taxa Selic chegou ao patamar mais baixo de sua história em dezembro de 2019, a 4,5% ao ano. Por ser a taxa básica de juros, a taxa Selic impacta diretamente o CDI, que é uma importante referência no mercado financeiro para operações de crédito e investimentos, especialmente a renda fixa. Para os investidores mais conservadores, acostumados em aplicações como a caderneta de poupança, Tesouro Direto e Certificado de Depósito Bancário (CDB), a redução não é uma boa notícia. A rentabilidade em fundos de renda fixa tende a ser mais baixa daqui para frente, dada a sua correlação com a Selic. Ainda não está claro o quão duradouras serão estas novidades. É impossível predizer se os inúmeros fatores, domésticos e internacionais, que propiciaram tamanha mudança de patamar das taxas de juros se manterão nos próximos 5, 20 ou 30 anos. Mas fato é que precisamos encarar a possibilidade de uma Selic na casa dos dois dígitos ter ficado para trás. O investidor de renda variável, por sua vez, tem tirado maior proveito desse novo cenário. Taxas de juros mais baixas incentivam os investimentos de empresas e o consumo, impactando positivamente a geração de emprego, o aumento da renda e o crescimento das empresas e da economia como um todo. Soma-se

a isso as importantes reformas econômicas implementadas nos últimos anos, e já podemos observar alguns dados positivos, como geração de emprego, inflação controlada e retomada do crescimento econômico. Com isso, não é de se espantar que o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores brasileira, que mede as variações nos preços das ações das companhias brasileiras, tenha se valorizado quase três vezes em apenas quatro anos. É justamente na bolsa que se encontram algumas das melhores oportunidades de investimento no ano. Apesar da expressiva valorização dos últimos anos, boa parte dos impactos positivos dessas recentes mudanças econômicas estruturais ainda está por vir. As projeções da maioria dos economistas do mercado coincidem com as do Boletim Focus, do Banco Central, e de órgãos internacionais, como o FMI, de uma aceleração do crescimento econômico este ano. As expectativas para o PIB variam entre 2% e 2,5% em 2020. Isso tende a se traduzir em ainda mais geração de emprego e desenvolvimento para as empresas, o que reforça o otimismo com o mercado de ações. Este mercado pode ser acessado diretamente, comprando ações por meio de uma corretora, ou indiretamente através de fundos de investimento ou de previdência com exposição a este tipo de ativo. Impulsionados pela retomada na economia e a reforma da Previdência, os fundos de previdência privada devem se destacar este

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

LUCAS VIDIGAL *

ano. Segundo dados da Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), o valor investido nessa modalidade totalizou R$ 34,2 bilhões no terceiro trimestre de 2019 e a expectativa é que o crescimento deste segmento continue. O comportamento da economia deve seguir a tendência de juros mais baixos nos próximos anos. O ganho real das aplicações mais conservadoras pode nunca mais voltar aos patamares de 2015, quando era possível encontrar aplicações em renda fixa com rendimentos de até 7% acima da inflação. Nesta época, era possível conseguir ganhos reais extraordinários mesmo com produtos de investimentos relativamente ruins. Vale ressaltar que a melhor estratégia é diversificar os investimentos. Isso possibilita que o investidor direcione uma parte do seu patrimônio a aplicações mais arriscadas, como fundos de ações e renda variável em geral, visando ganhos expressivos acima da inflação, enquanto mantém outra parte alocada em renda fixa, visando reduzir os riscos da carteira como um todo. A proporção investida em cada uma dessas classes vai depender do perfil de risco e dos objetivos do investidor a curto, médio e longo prazo. A redução da Selic não precisa ser uma notícia ruim para o investidor. O novo cenário apenas demanda um pouco adaptação e maior consciência na escolha dos investimentos. Isso, por si só, já é um fato positivo. *Diretor da Scopo Finanças Pessoais

Tempos outros, tempos outros...

CESAR VANUCCI *

“Os vícios de outrora são os costumes de hoje.” (Sêneca – 55 a.C a 39 d.C) Pegando mundo e meio de surpresa, o papa que antecedeu o magnífico Francisco gloriosamente reinante, Bento XVI, do alto de sua cátedra atrelada a valores exageradamente conservadores pro gosto da maioria, mesmo católica, resolveu no finalzinho de seu curto pontificado soltar o verbo. Em entrevista transformada num livro pelo jornalista alemão Peter Seewald, opinou sobre um tema comumente encarado como espinhoso. Justificou o uso da “camisinha” quando o objetivo seja evitar a contaminação da Aids. Palavras textuais do antigo Pontífice: “Trata-se de um primeiro passo na direção de uma moralização, de tomada de responsabilidade, mas não é realmente a maneira certa de enfrentar o mal da contaminação pelo HIV.” Porta-voz do Vaticano complementou a declaração, dizendo ser a mesma válida para todos: homens e mulheres heterossexuais, homossexuais e transexuais. Com um porém, todavia, contudo: o veto ao preservativo para fins contraceptivos deveria permanecer... A manifestação papal, recebida com relativo alívio por ativistas de direitos humanos, causou na época grande repercussão, como não poderia deixar de ser. Fez também aflorarem na lembrança de muita gente episódios embaraçosos, de momentos não tão distantes assim, relacionados com o uso de preservativos. No papo de hoje e no que se lhe seguirá, este desajeitado escriba irá se reportar a dois episódios retirados do baú. Soam originalíssimos e desconcertantes, quando transportados para a realidade dos tempos de agora, pontuados por decisões do Poder Público inimagináveis no passado. Estamos nos referindo à distribuição ampla, geral e irrestrita aos foliões, por iniciativa do governo dentro de uma campanha sócio-educativa bem assimilada pela população, de centenas de milhões de “camisinhas”, como medida preventiva recomendada pela saúde pública. Candinho era o que se poderia chamar de moleque endiabrado. Nove anos de peraltices. Falo de um tipo de travessura inofensiva, tempos da escola risonha e franca, comecinho da década de 40, quando o “golquíper” do Uberaba Sport se chamava Yé. O danado do menino morava na rua Alaor Prata, Uberaba. Colegas de escola, participávamos das peladas de rua, movidas a bola de pano, um pouco de briga, palavrões, de quando em vez interrompidas por conta de um chute mal calibrado estourando a vidraça da casa de dona Lili. Naquele dia, Candinho entrou em casa carregando uma vareta de bambu com estranhos objetos dependurados na ponta. Chegou até a cozinha, onde Gertrudes, a mãe, quitandeira de mão cheia, assídua e pontual frequentadora da missa das seis na Igreja

dos dominicanos, preparava um bolo de fubá afamadíssimo, cuja receita se recusava, egoisticamente, a passar pras conhecidas. No minuto em que, ajeitando os óculos, se deu conta da natureza dos penduricalhos trazidos pelo filho, a santa criatura quase teve um troço. O que saiu da garganta foi mais um uivo de animal ferido. Reboou por toda rua. Ameaçando o filho com o chinelo, afogada em lágrimas, a bondosa mulher perdeu o fôlego, tendo que recorrer aos sais aromáticos. O que se introduzira naquele lar honrado, guardador de acrisoladas virtudes, temente a Deus, eram mercadorias repulsivas cuja citação a moral e os bons costumes desaconselhavam em roda de família. Como os tempos são outros, pra não espichar a curiosidade do leitor, vou dando logo nome aos artigos causadores do bafafá, artigos reservados para pecaminosas ações, despojados ali do invólucro de papel, soltos ao vento: camisinhas de vênus. Um punhado. Ficou óbvio que o guri não tinha consciência da real serventia do material. Tanto que, sem propósito de fazer troça, assustado, sugeriu candidamente fosse “colocado ar naquilo pra virar bexiga”, ou, então, que se fizesse linguiça “daquelas tripas”, enchendo-as de pedaços de lombo. Na casa tomada por pequena e alvoroçada multidão alguém comentou com Jerônimo, pai de Candinho, convocado às pressas no serviço, que as camisinhas haviam sido dadas pelo dono da farmácia da esquina. O já transtornado Jerônimo virou bicho. Todos se assustaram ao vê-lo anunciar um acerto de contas, garrucha na cinta, a costumeira mansidão de boi transformada em fúria de leão. Guilhermina, respeitada pelos dotes de benzedeira, persignando-se, bradava para quem se dispusesse a ouvi-la, seu refrão predileto: “O mundo tá perdido! De mil passou, mas a dois mil não chegará!” Descobriu-se, adiante, com a mediação do pároco, que a história do farmacêutico tava mal contada. Os preservativos haviam sido largados, isso sim, num terreno baldio perto da farmácia. O pai injuriado foi dissuadido de tomar satisfação. Por via das dúvidas, o farmacêutico saiu de circulação, arranjando viagem súbita a Sacramento até a poeira baixar. Isso aí, gente boa! O hilário confronto dessas imagens da meninice com o pronunciamento pontifício ou com os costumeiros reclames institucionais do governo para os momentos carnavalescos – o do preservativo ajustado a robusto recipiente de suco de uva, de alguns anos atrás, é um deles - revela, de modo impecável, como são desnorteantes e inesperados os rumos da história no trepidante capítulo do comportamento e costumes. Quem não cuida de se preparar para as novidades à espreita, dá uma de dona Gertrudes. Tem um troço. * Jornalista, presidente da Academia Municipalista de Letras de Minas Gerais (cantonius1@yahoocom.br)

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Presidente do Conselho Luiz Carlos Motta Costa conselho@diariodocomercio.com.br Presidente e Diretora Editorial Adriana Muls adrianamuls@diariodocomercio.com.br Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls diretoria@diariodocomercio.com.br Conselho Consultivo Enio Coradi, Tiago Fantini Magalhães e Antonieta Rossi Conselho Editorial Adriana Machado - Claudio de Moura Castro Helena Neiva - Lindolfo Paoliello - Luiz Michalick Mônica Cordeiro - Teodomiro Diniz

Passo de tartaruga As informações que vêm de Brasília aparentam possuir forte componente especulativo e, repetindo um vício que deve ter a mesma idade da capital federal, não raro sugerem proximidade com balões de ensaio que, segundo uma raposa política de tempos idos, ajudariam a sentir o clima e captar tendências. São observações que nos ocorrem a propósito das discussões sobre as reformas tributária e administrativa que, a rigor, se arrastam desde a redemocratização e que, no atual governo, chegaram a ser prometidas no ano passado. Reformas essenciais, necessariamente duras, e das quais muito se falou no recente Fórum Econômico Mundial, onde chegaram a ser apontadas como verdadeiro pré-requisito para que capitais internacionais, que andam à procura de pouso seguro, recoloquem o Brasil na sua rota, em volume suficiente para dar impulso relevante à retomada do crescimento. São fatos objetivos e amplamente conhecidos, mas que infelizmente não guardam proximidade com os valores mais ardentemente cultivados em Brasília. As idas e vindas a respeito não deixam dúvidas. Deixando de lado referências, ou promessas, São observações anteriores, caberia lembrar que nos ocorrem que foi ouvido a propósito das nos corredores discussões sobre as palacianos que a abordagem reformas tributária da importante e administrativa matéria começaria que, a rigor, se pela reforma administrativa, a arrastam desde a partir de proposta redemocratização do Executivo e que, no atual que já deveria ter sido apresentada, governo, chegaram seguindo-se a a ser prometidas reforma tributária, no ano passado esta destinada a ganhar a luz imediatamente depois dos feriados do Carnaval. Foi dito também que não haveria proposta governamental, ficando todo o assunto por conta do Legislativo, mas com o presidente da Câmara tratando de deixar claro que não deixaria o abacaxi cair no seu colo, enquanto do Planalto vinham sinais que, diante de temas tão sensíveis, talvez fosse preferível aguardar as eleições. Tudo isso, ao que se percebe, para desespero do ministro Paulo Guedes, único que tem pressa e razões de sobra para isso, mesmo ignorando a liturgia de Brasília ou, talvez, já concluindo que novos hábitos e nova política pouco, assim como as mudanças prometidas, avançaram além das conveniências meramente eleitorais. Continua funcionando a velha política e sua crença fundamental de que é dando que se recebe. Nessas condições, como esperar que alguém ouse acabar com a estabilidade – e somente para novas contratações ou concursos ou traga de volta, para valer, a boa ideia de fundir municípios, aqueles que não têm receita própria para atender a suas necessidades mínimas, mas tem eleitores, ainda que poucos, e interessados, estes em maior numero, em votos e cargos. Concluindo, nada de novo, nada que não deva ser atribuído em primeiro lugar ao sistema construído exatamente para gerar e manter esse monstrengo. E mais desanimador ainda é concluir que falta-lhes até inteligência que não existem meios para manter esta situação por muito tempo mais.


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020

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OPINIÃO

Do coronavírus às nuances da Bolsa de Valores

PAULO CAUS *

REUTERS/LEONARDO BENASSATTO

A bolsa de valores brasileira, a B3, divulga todos os meses em seu site, o número de investidores pessoa física no mercado e permite, inclusive, verificar essa evolução ao longo dos anos. No documento de publicação mensal mostram inclusive a divisão por sexo dos investidores com o último dado ainda mostrando uma maioria esmagadora de homens, infelizmente. O dado mais impressionante está na evolução ano a ano do número de investidores. Em 2018 fechamos o ano com 813.291 investidores e, em 2019 esse número saltou para a marca de impressionantes 1.830.745 pessoas investindo em bolsa. Um acréscimo superior a 125%. A título informativo, a evolução média do número de investidores na bolsa brasileira é de aproximadamente 24% ao ano. O movimento de 2019 que dobrou o número de investidores de 2018 teve alguns motivadores. A queda da Selic, que começou 2019 a 6,5% a.a. e finalizou a 4,5% a.a. com o corte mais recente, já estamos em 4,25% a.a. e a própria alta da bolsa ao longo do ano chamou a atenção dos ‘órfãos da renda fixa’, o índice que representa a oscilação média das principais empresas negociadas na B3, o Ibovespa, apresentou alta de 31,58% no ano. Em um primeiro momento, ficamos muito animados e contentes ao vermos estes números. Afinal esse é o caminho que devemos seguir para nos equipararmos aos países desenvolvidos. Nos EUA, metade dos americanos possue investimentos em renda variável, já no Brasil, apesar da evolução, o número do final de 2019 representa algo em torno de 0,8% da população. Todavia, esse grande número de iniciantes no mercado de renda variável fica mais suscetíveis a cometerem erros comuns aos que estão iniciando no mercado de maior risco e talvez não estejam psicologicamente preparados para momentos de revés nos mercados. Uma amostra disso são os acontecimentos de 2020. Momento em que o mercado global encontrou um problema a frente tratado como um foco de incerteza. Estamos falando do coronavírus. A doença tem mostrando uma força contagiosa muito grande, uma taxa de mortalidade que não é das maiores, mas ainda assim preocupa

bastante pelo grande potencial de contágio. O epicentro da doença está localizado em um dos maiores, se não o maior, motor do crescimento global – a China, o que gera consequências e incertezas para os mercados e economias de todo o mundo. A cada nova cidade chinesa que entra em quarentena, mais temor é lançado sobre a profundidade do impacto que este vírus terá sobre o nível de atividade econômica global, seja reduzindo o nível de demanda de produtos por parte da China, pela redução da disponibilidade de bens que são manufaturados dentro do país e exportados para o mundo, ou até mesmo pelo risco de termos uma fração relevante da população mundial sendo dizimada pela doença, o que obviamente teria um impacto bem negativo sobre o nível de demanda por bens e serviços. Dado esse inesperado foco de incerteza surgir em meio a um mercado que vinha renovando máximas históricas no mundo todo, percebemos quedas expressivas nas bolsas globais, inclusive a brasileira. Da sua máxima histórica atingida no dia 23 de janeiro de 2020 em 119.527 pontos, para o patamar mínimo do ano, atingido no dia 10 de fevereiro, o Ibovespa caiu 5,82%. E isso foi percebido na carteira de todos os brasileiros que possuem ativos de renda variável, tanto os aproximadamente 800.000 ‘veteranos’ quanto os mais de 1.000.000 de ‘novatos’ que entraram na bolsa no ano passado. O efeito disso é um alto nível de nervosismo percebido de forma generalizada. Diversos investidores perguntando sobre o impacto do vírus nos seus investimentos, ansiosos para saber se devem zerar suas posições em bolsa enquanto é tempo. Esse foi o primeiro movimento de realização mais forte percebido pela maioria dos investidores, visto que o ano de 2019, principalmente no segundo semestre, deixou-os muito mal-acostumados com fortes altas e pequenas realizações. O que inclusive concedeu a vários investidores a falsa impressão de que tinham plena capacidade para suportar as quedas da bolsa tranquilamente. Sendo importante ressaltar que a bolsa não mostrou todo seu potencial de volatilidade ao longo de 2019. No nosso histórico

A evolução média do número de investidores na bolsa brasileira é de aproximadamente 24% ao ano. O movimento de 2019 que dobrou o número de investidores de 2018 teve alguns motivadores. A queda da Selic, que começou 2019 a 6,5% a.a. e finalizou a 4,5% a.a. com o corte mais recente, já estamos em 4,25% a.a. e a própria alta da bolsa ao longo do ano chamou a atenção dos ‘órfãos da renda fixa’, o índice que representa a oscilação média das principais empresas negociadas na B3, o Ibovespa, apresentou alta de 31,58% no ano. recente, tivemos em 2018 a greve dos caminhoneiros que derrubou o Ibovespa em 10,87% em maio de 2018 e, também em maio, porém em 2017, tivemos o evento do “Joesley Day”, o qual a bolsa caiu mais de 8% em um só dia. A grande lição a ser aprendida aqui é a importância de ter uma carteira de investimentos que se encaixe ao seu perfil e a sua tolerância ao risco, que também permita ao investidor manter um nível aceitável de conforto em momentos de grandes realizações meio a movimentos mais amplos de alta no mercado em um prazo mais

longo. Ainda que o retorno da taxa básica de juros seja o menor da história do Brasil é importante possuir parte da carteira nesse tipo de ativo para controlar a volatilidade da carteira como um todo. E por fim, a importância de vislumbrar o longo prazo em investimentos de renda variável, o investimento em bolsa não é para um recurso que tem destino certo em um curto espaço de tempo, afinal, estamos sujeitos a choques de incerteza a todo momento. *Economista e sócio da 3ª Investimentos

A Amazônia em perigo NAIR COSTA MULS* Um dos mais graves problemas do momento é o atentado à Amazônia: à soberania do País, aos indígenas brasileiros e à sua cultura. O PL 191 abre os biomas pantaneiros e amazônicos, mesmo em parques nacionais, a toda e qualquer atividade empresarial e autoriza a mineração em reservas indígenas. Sabe-se que empresas multinacionais, de várias origens, estão profundamente interessadas nas terras amazônicas tanto para a pecuária, plantações de cana-de-açúcar como para a mineração. Todas altamente destruidoras do meio ambiente, pois para se criar gado, se plantar soja ou cana é preciso grandes extensões de terra. A devastação das florestas destrói o meio ambiente local, tanto no que concerne a terra quanto a flora, a fauna e a qualidade da atmosfera e do clima. “Uma sentença de morte” à Amazônia, como disse Jânio de Freitas em recente artigo na FSP (9/02/2020). No que concerne à mineração ou o uso de recursos hídricos para a construção de hidrelétricas, a exploração de petróleo e gás em terras indígenas o estrago é maior ainda: só a produção de 1 grama de ouro exige a remoção de uma tonelada de terra; a água jogada nessas áreas causa sérios danos, inclusive aos rios e o mercúrio usado para a separação dos elementos polui a terra, o ar, as águas e afeta gravemente a saúde do garimpeiro e da população local. A poluição e a contaminação do solo, das águas e da atmosfera estão entre os danos irreparáveis trazidos por uma

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exploração sem regras e sem vigilância do Estado. Já se conhece os estragos causados pela extração do ouro em Serra Pelada e já se sabe da devastação do meio ambiente e da destruição de comunidades inteiras advindas da atividade mineradora ao longo de todos esses séculos de colonização e exploração da América Latina, sem melhora alguma para o nível de vida das comunidades ou para o desenvolvimento significativo das regiões exploradas pela mineração; nem muito menos para a preservação ambiental. Além do mais, o PL 191 não só atenta contra a preservação da Amazônia, como área fundamental para a manutenção de uma vida saudável no planeta, como vai contra a Constituição Brasileira de 1988 que defende o direito originário dos indígenas às terras que tradicionalmente ocupam desde tempos imemoriais, assegura a diversidade étnica e cultural, a posse permanente e uso fruto exclusivo, assim como proíbe a remoção dos índios de suas terras. E importante: veda o garimpo em terras indígenas (art. 231, parágrafo 7º). E mais: o Art. 232 reconhece o direito ao pleno exercício da capacidade processual dos indivíduos, suas comunidades e organizações. O referido projeto de lei desrespeita ainda a OIT 169 ─ da qual o Brasil é signatário ─, que estabelece a consulta livre, prévia e informada dos povos e ou comunidades a serem afetadas por mudanças na lei. Nada disso é obedecido pelo PL 191. Os

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Capital em 11 último, o geógrafo e Diretor do Departamento de Estudos, Pesquisas e Indicadores da Secretaria de Planejamento e Gestão de Osasco, Ronnie Aldrin Silva, aponta inúmeras medidas tomadas pelo governo, que contribuem para o desmonte da política de proteção ao meio ambiente. Desde, entre outras, o desmantelando os órgãos responsáveis (Ibama, ICMBio), a transferência do Serviço Florestal Brasileiro do Ministério do Meio Ambiente para o Ministério da Agricultura; a proposta de revisão das Unidades de Conservação do País, com sério risco de extinção das mesmas; a revisão e redução dos tributos ambientais aplicados a empresas que prejudiquem o meio ambiente; a permissão do leilão de sete blocos de petróleo localizados em regiões de alta sensibilidade ambiental (Arquipélago de Abrolhos). E ainda a contestação dos dados oficiais resultantes de pesquisas do Inpe e demissão do seu diretor (que ousou contestar a fala do presidente). Como um resultado desse projeto governamental não só as políticas indigenistas têm sido desmanteladas, como tem aumentado a violência e os conflitos com a população nativa; e mais, a Amazônia está sendo destruída, com a desculpa de que é preciso ocupá-la antes que outros países o façam ... * Doutora em Sociologia, professora aposentada da UFMG/Fafich

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índios perdem o domínio sobre a terra, que é sua e do ambiente de onde tiram o seu sustento, constroem suas vidas, suas relações sociais e culturais, suas relações com a natureza. E é bom lembrar que, entre os índios, o ser humano, a natureza e os produtos dela originários formam um só ser. Há uma relação profunda e estreita com a natureza. E essa cultura está em risco de ser extinta, de maneira radical e feroz... E o pior, sem a menor possibilidade de dizerem o que pensam e o que querem, pois embora o PL 191 fale de liberdade e autonomia, os indígenas não são escutados e não são livres para recusá-lo. Só podem aceitá-lo. Enquanto isso, os casos de desmatamento, seja para exploração da madeira, seja para a exploração agropecuária ou mineração (aí incluindo minas de ouro e diamantes) crescem de maneira assustadora, seja em terras indígenas, seja em parques nacionais ou nos diferentes biomas amazônicos, apesar das multas aplicadas pelo Ibama desde os governos FHC e Lula (elas começaram a cair na gestão de Dilma Rousseff e se tornaram quase irrisórias nas gestões Temer e Bolsonaro). Uma grande parte dessas dívidas não foi paga e só um 1/5 delas chega a cerca de R$ 1.286 milhões de reais... cobrindo muitas vezes propriedades de 500 mil hectares de terra... Grandes multinacionais fazem parte da lista de inadimplentes, seguidas por empresários nordestinos, mineiros e, sobretudo, paulistas. Em artigo enxuto, publicado na Carta

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020

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ECONOMIA GIL LEONARDI / IMPRENSA MG

Vale do Rio Doce também está na pauta

Representantes das indústrias mineira e capixaba e governadores dos dois estados estiveram reunidos ontem para apresentar o Plano Estratégico

COMPETITIVIDADE NA INDÚSTRIA

Plano interestadual prevê aporte de R$ 56 bi

Projeto dos governos de MG e ES tem, entre prioridades, duplicação e concessão da BR-381 MICHELLE VALVERDE

A Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) apresentou, ontem, o Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo. O projeto prevê investimentos importantes em infraestrutura e logística, negócios de óleo e gás, desenvolvimento do Vale do Rio Doce e segurança jurídica em transações interestaduais. Juntos, os projetos demandarão investimentos próximos a R$ 56,5 bilhões, a serem aplicados pelos governos estadual, federal e, principalmente, pela iniciativa privada. A prioridade do projeto é a duplicação e concessão da BR-381 e BR-262, importante rodovia que liga os dois estados. As iniciativas do plano estratégico têm o objetivo de gerar maior competitividade nas indústrias mineiras e capixabas. O Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo foi elaborado pela Fiemg, pela Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), governo de Minas Gerais e do Espírito Santo. Com uma previsão de investimentos totais de R$ 56,5 bilhões, caso sejam realmente aportados, o retorno

previsto seria de R$ 60,3 bilhões no Produto Interno Bruto (PIB) de Minas Gerais, uma renda de R$ 12,2 bilhões e arrecadação de impostos em torno de R$ 2,5 bilhões no Estado. Investimento privado - De acordo com o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, grande parte dos aportes seria feita pela iniciativa privada, mas ainda dependem de decisões do governo federal. “Boa parte dos investimentos é privada. O que estamos pedindo é celeridade nas concessões. Não se trata de investimentos públicos, não é nada que irá pressionar os cofres públicos. É apenas melhoria da ambiência econômica e a agilidade do poder público em realizar e priorizar as concessões que são importantes para Minas Gerais”, disse. O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, ressaltou que a iniciativa é fundamental e pode ser alternativa para que sejam atraídos investimentos estrangeiros para os estados. Além disso, vários projetos dependem de vontade política e terão apoio do Estado. “Alguns projetos dependem de investimentos dos governos, mas outros dependem de vontade po-

lítica e de mudanças na regulamentação de forma que os dois estados possam trabalhar de forma mais integrada. Nós sabemos que, apesar da situação financeira do Estado de Minas Gerais ser muito pior que a do Espírito Santo, e da União não contar com recursos, existe, hoje, no mundo, um excesso de liquidez com taxas de juros negativas, e muitos investidores internacionais estão em busca de oportunidades para aportar. Tanto Minas Gerais como o Espírito Santo estão abertos para desenvolver projetos com o setor privado. Projetos que vão gerar empregos e trazer desenvolvimento social”, destacou. Para o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, a união dos dois estados é importante para ganhar relevância e buscar soluções para os gargalos enfrentados. “Estamos vivendo um momento muito importante e, cada vez mais, nós teremos que ter os estados protagonistas da política e da ação administrativa do País. Os estados terão que assumir o protagonismo e trabalhar junto ao Congresso para que a gente ganhe autonomia, uma vez que

ainda é o governo federal que decide sobre ferrovias, rodovias, aeroportos e portos. E o lançamento do plano estratégico vem nesse sentido. É o primeiro passo de um trabalho importante para os dois estados”, disse Casagrande. Prioridade - Dentre todas as iniciativas que podem favorecer a competitividade das indústrias, a duplicação e concessão da BR-381 e BR262 é considerada a mais importante e demandaria investimentos próximos a R$ 9,1 bilhões. A proposta do plano estratégico é que o governo federal assuma o compromisso de construção de pontes e viadutos para retificar trechos e elevar a velocidade para 80 quilômetros por hora no estado vizinho. Também é preciso que sejam concluídas as intervenções necessárias e já contratadas de duplicação em Minas Gerais e dos sete quilômetros interrompidos no Espírito Santo. As entidades envolvidas irão atuar para que o leilão seja realizado ainda em 2020. “Sabemos que, nas últimas décadas, pouco se investiu. A questão da BR381 e BR-262 é um exemplo claro. Há 40 anos, 50 anos, a BR-381 é considerada a ‘ro-

dovia da morte’, que deixa a desejar e, até hoje, ainda não teve uma solução. Chegou a hora de nós fazermos os projetos irem a diante, e os dois estados, unidos, terão melhores condições de conduzir esse processo”, disse Zema. Na área de infraestrutura e logística, outro ponto relevante é a renovação da concessão da Estrada de Ferro Vitória Minas e a implantação da estrada de ferro 118, que liga o Espírito Santo ao Rio de Janeiro. A ideia é que o modal ferroviário una as economias de Minas Gerais, Espírito Santo e Rio de Janeiro, já que irá acessar o porto Central. A proposta também prevê que os créditos provenientes da Outorga de Renovação sejam investidos em Minas e no Espírito Santo. O projeto demandaria recursos da ordem de R$ 8,8 bilhões e teria investimentos feitos pela Vale. A ideia apresentada é que a empresa execute o trecho de Viana a Ubu. Também está entre as prioridades a construção do contorno ferroviário da Serra do Tigre. O contorno resolveria problemas atuais da FCA de Ibiá a Sete Lagoas, onde a capacidade de transporte é limitada e a velocidade reduzida.

O Plano Estratégico Minas Gerais e Espírito Santo contempla ainda negócios de óleo e gás. Dentre as prioridades está a necessidade de aprovação do Projeto de Lei 6407, que muda regras no setor de gás natural. As alterações propostas devem garantir a redução do preço do gás, o que é considerado importante para a competitividade das indústrias e retomada dos investimentos. Também está no plano o desenvolvimento do Vale do Rio Doce. A proposta é elaborar um plano detalhado com as vocações de cada município, os projetos e os recursos necessários para o desenvolvimento, incluindo uma hidrovia, e estabelecimento de metas de recuperação de 120 mil hectares do Espírito Santo e 425 mil hectares em Minas até 2025 por meio de ações de restauração e conservação da vegetação nativa. Grande parte dos recursos necessários para os investimentos viria da Fundação Renova, que é a responsável por gerir os programas de reparação, restauração e reconstrução das regiões impactadas pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em novembro de 2015. Também está proposta a simplificação tributária e convalidação de incentivos entre Minas Gerais e o Espírito Santo, o que poderá ser feito com o estabelecimento de convênios entre os fiscos estaduais. A redução de obrigações acessórias que não contribuem para o desenvolvimento dos trabalhos de fiscalização e oneram o contribuinte também serão discutidas. Segundo o presidente da Federação das Indústrias do Espírito Santo (Findes), Leonardo de Castro, os estados têm empresas em comum e as mudanças propostas são importantes para a garantia jurídica. “O objetivo é homogeneizar a regulamentação, porque temos várias empresas que operam nos dois estados. Dessa forma, criaremos maior segurança jurídica. Você desonera as empresas e torna o investimento mais atrativo”, disse Castro. (MV)

NOVO CORONAVÍRUS

Chinesas que operam no Brasil enviam ajuda ao país de origem São Paulo - Empresas chinesas de energia, que acumularam investimentos bilionários no Brasil e trouxeram recursos e equipamentos ao País nos últimos anos, inverteram o fluxo mais recentemente, à medida que uma epidemia de um novo coronavírus atinge a China. Ao menos duas gigantes do setor - a fabricante de módulos de energia solar e baterias BYD e a geradora China Three Gorges (CTG) - enviaram pacotes de doações de acessórios médicos ao país oriental para ajudar no combate ao vírus. A BYD, que possui uma fábrica em Campinas (SP), acabou com os estoques

locais de máscaras e ainda deverá fazer novos envios de produtos para apoiar os chineses, disse à Reuters o gerente de Marketing e Sustentabilidade da companhia no Brasil, Adalberto Maluf. “50 mil máscaras e 21 mil macacões foram enviados na semana passada. Outros lotes devem sair nas próximas semanas”, afirmou. A CTG Brasil, que, em poucos anos no País, tornou-se vice-líder em ativos de geração, se desconsideradas empresas da estatal Eletrobras, também mandou peças de proteção a seu país-sede. “Recentemente, enviamos para a China uma doação de 35 mil macacões de proteção

química e biológica”, disse a empresa em nota à Reuters. Os envios acontecem em meio a temores de que a enorme demanda no país de quase 1,4 bilhão de habitantes leve à falta de peças de proteção como as máscaras e macacões. A China divulgou ontem, por meio da agência estatal de notícias Xinhua, que uma nova fábrica de máscaras de proteção será construída em apenas seis dias para atender à crescente demanda em meio ao surto do vírus. Após a intensificação do surto, a China prolongou o feriado de Ano Novo Lunar, mas agora muitas empresas começam a retomar ativi-

dades no país, o que eleva a busca pelas máscaras e outras formas de proteção. Viagens - Por outro lado, a disseminação do coronavírus também tem impactado as empresas de energia chinesas no Brasil em suas viagens corporativas, uma vez que muitos executivos costumam fazer visitas frequentes às matrizes. A CTG disse que não há impacto direto sobre seus negócios no Brasil devido ao vírus, mas ressaltou que ainda assim tem seguido todas as orientações preventivas da Organização Mundial da Saúde (OMS) e autoridades brasileiras.

“Todas as viagens não emergenciais foram suspensas e, principalmente por conta do período de férias, qualquer colaborador que esteja retornando de uma viagem internacional está passando por avaliação médica”, afirmou. A State Grid, maior elétrica do mundo em número de funcionários e já uma das líderes do mercado brasileiro, onde controla a CPFL Energia, também disse que tomou iniciativas preventivas. “A State Grid Brazil Holding adotou medidas seguindo as orientações da Organização Mundial da Saúde (OMS), da Agência

Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério da Saúde”, afirmou a companhia em nota, sem detalhar. Empresas chinesas acumularam investimentos de US$ 80,5 bilhões no Brasil entre 2003 e meados de 2019, o que representou cerca de 31% dos aportes confirmados de empresas estrangeiras no período, segundo boletim da Secretaria-Executiva da Câmara de Comércio Exterior, vinculada ao Ministério da Economia. Os negócios no setor de eletricidade representaram sozinhos 45% desse total, ainda segundo a publicação. (Reuters)


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ECONOMIA RECUPERAÇÃO

Desempenho das pequenas indústrias melhora Índice apurado pela CNI (47,4 pontos) é o melhor para dezembro desde o início da série histórica, em 2012

As pequenas indústrias confirmaram a tendência diante da leve aceleração da economia e registraram bom desempenho no quarto trimestre de 2019. O Panorama da Pequena Indústria reforça a recuperação das empresas de pequeno porte, que apresentaram um Índice de Desempenho de 47,4 pontos em dezembro. É o maior patamar para o mês desde o início da série histórica, em 2012. Os dados são da Confederação Nacional da Indústria (CNI). A pesquisa também revela que a situação financeira das pequenas empresas melhorou no quarto trimestre de 2019. O indicador alcançou 41,1 pontos, valor 2,9 pontos acima do registrado no 4º trimestre de 2018 e 3,8 pontos da média histórica do índice. “A pesquisa mostra o caminho para acelerar o crescimento das pequenas empresas. Os entraves apontados como principais impedimentos para o aumento da atividade do setor deixam claro os ajustes a serem feitos para fomentar os negócios” afirma o economista da CNI, Marcelo Azevedo. Entre os principais problemas, destaque para a elevada carga tributária independentemente do segmento industrial - transformação, extrativa ou construção. Na sequência aparecem a demanda interna insuficiente, competição desleal e falta de capital de giro. “Os problemas são similares aos apontados pelas grandes empresas e chamam atenção para a urgência de medidas sistêmicas como a reforma tributária e medidas que permitam a retomada da demanda. O que chama atenção, quando olhamos para os indicadores das pequenas indústrias, é a capacidade de reação destas aos sinais iniciais de melhora da economia”, comentou o gerente-executivo de Política Industrial da CNI, João Emílio. “Além das reformas, é importante prover apoio adequado para que as pequenas indústrias aumentem sua produtividade e tenham maior facilidade no acesso ao crédito, pois isso dará mais potência a este movimento de recuperação, completou. Situação financeira - A pesquisa mostra que a situação financeira das empresas de pequeno porte melhorou no quatro trimestre de 2019. O Índice de Situação Financeira da pequena indústria alcançou 41,1 pontos, valor 2,9 pontos acima do registrado no 4º trimestre de 2018 e 3,8 pontos da média histórica do índice. Desde meados de 2017, a situação financeira do setor vinha oscilando perto da série histórica, sem sequências positivas. Com os crescimentos registrados no terceiro e quarto trimestre, o indicador descolou um pouco da média histórica. Os dados da CNI revelam que a perspectiva para 2020 é positiva. O Índice de Perspectivas aumentou de 50,9 pontos em dezembro de 2019 para 53,1 pontos em janeiro de 2020. O indicador encontra-se bem

acima da média histórica, hoje em 45,6 pontos e 0,8 ponto acima do registrado em janeiro de 2019.

O Panorama da Pequena Indústria também analisa o Índice de Confiança do Empresário Industrial

(Icei) da pequena indústria. A confiança reforça a perspectiva positiva dos empresários e permanece

alta. Em janeiro de 2020, esse indicador ficou em 63,4 pontos, uma alta de 1,2 ponto na comparação com o

registrado em dezembro de 2019. O indicador segue 10,8 pontos acima de sua média histórica. (Da Redação)

BACIA DO RIO DOCE

Acompanhe as ações de reparação e os resultados para toda a Bacia. Para atender ao direito da sociedade ao acesso à informação de forma ampla, transparente e pública, a Fundação Renova, organização responsável pela reparação dos danos causados pelo rompimento da barragem de Fundão, compartilha os resultados das principais frentes de ações executadas nos municípios atingidos.

AÇÕES DE REPARAÇÃO ÁGUA

ECONOMIA LOCAL

· 92 pontos de monitoramento indicam que a água do Rio Doce pode ser consumida após tratada

· 56% dos contratos firmados com empresas dos municípios atingidos

REJEITO

INFRAESTRUTURA

· Propriedades rurais recuperadas não têm restrição ao plantio e às atividades agrícolas

· Mais de 1.500 obras concluídas e entregues no processo de reparação

REASSENTAMENTO

MEIO AMBIENTE

· Casas em construção e infraestrutura dos distritos em fase avançada

· 230 municípios formarão o maior inventário florestal do país

R$

DESEMBOLSO DADOS ATÉ 31 DE DEZEMBRO DE 2019

7,84 BILHÕES

desembolsados nas ações de reparação

Direcione a D c câmera do sseu celular e a acesse mais iinformações.

E o trabalho continua. Acesse e saiba mais em: fundacaorenova.org/dadosdareparacao Nenhum recurso da reparação foi utilizado na veiculação deste anúncio. Todos os dados são auditados mensalmente e compartilhados com órgãos públicos.

R$

2,11

BILHÕES em indenizações e auxílios financeiros emergenciais para cerca de 320 mil pessoas (dano água, danos gerais e AFE)


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ECONOMIA REPRODUÇÃO - CIMENTOS MAUÁ

CALCINAÇÃO

Indústria do cal em Minas Gerais mantém otimismo Setor pode crescer entre 10% e 15% neste ano JULIANA SIQUEIRA

A desaceleração da economia trouxe uma série de reflexos ruins para os mais diversos setores, como o da cal, que começa, agora, a ganhar perspectivas mais otimistas. De acordo com o presidente do Sindicato da Indústria de Cal e Gesso no Estado de Minas Gerais, Rodrigo Simões (Sindicalge-MG), a área poderá crescer cerca de 10% a 15% em 2020 no Estado, se as circunstâncias forem favoráveis. No entanto, o segmento, como tantos outros, sentiu os efeitos negativos do mercado durante o período de crise pelo qual o País passou. No ano passado, por exemplo, o setor em Minas Gerais chegou a recuar 1,5% na

comparação com 2018. Porém, o cenário poderia ser ainda mais preocupante, não fosse a versatilidade do item, conforme destaca Simões. “A cal é um produto muito versátil, que atende vários segmentos da indústria, como o mercado da construção civil, siderurgia, produção de papel e celulose, tratamento de água e esgoto, entre outros. São muitos os mercados em que a cal está presente”, destaca ele. Apesar de relevante, esse ponto alto para o setor, porém, não foi capaz de segurar sozinho todos os desafios que a área viu surgir ao longo do período de crise econômica no Brasil – do qual, espera-se, o País está prestes a sair por completo. FÁBRIO SCREMIN - APPA

“Em decorrência de o Brasil ainda não ter se recuperado da crise, os mercados industriais estão menos aquecidos”, destaca Rodrigo Simões. “A indústria automobilística, por exemplo, não está em sua melhor fase. As fábricas de celulose no Brasil também estão em um Versatilidade no uso da cal é um dos fatores que impulsionam a demanda pelo produto ritmo mais desacelerado”, De acordo com o presi- Desafios - O segmento tam- drigo Simões, o preço do diz ele. dente do Sindicalge-MG, bém passa por desafios atu- coque verde do petróleo vem Expectativas - Um dos se- o setor de cal “ficou sem almente. Outros obstáculos, reduzindo, em parte pelo tores que podem contribuir investimentos durante um por sua vez, que já chegaram desaquecimento da indúspara a melhora do segmen- bom período. A gente acre- a impactar bastante o setor, tria nacional e em parte pelo to é o da construção civil, dita que já faz no mínimo estão sendo superados ao fato de o valor do petróleo segundo Rodrigo Simões. uns seis anos que não tem longo do tempo. No início estar caindo mundialmente. O desafio da área atu“Deve haver uma retomada nada novo em termos de de 2017, por exemplo, muito da área e, assim, teremos investimentos. Agora, al- se falou acerca do preço do almente, para o presidenganhos na cal hidratada”, guns projetos estão sendo coque verde de petróleo, in- te do Sindicalge-MG, está afirma, lembrando também desengavetados”, afirma. sumo mais importante para a mais relacionado a questões da questão do saneamento, “Os projetos de ampliação fabricação da cal. O produto ambientais. “Hoje, é muito que, frisa ele, tem sido uma estão em andamento, em chegou a aumentar 66% em difícil licenciar novas jazidas principais bandeiras do geral, desde o fim do ano um período de seis meses. das. É uma questão bastante governo federal. Entretanto, segundo Ro- complexa’, diz ele. passado”, relata.

COMÉRCIO EXTERIOR

Embarques de soja e minério em baixa

Exportação de soja tem queda de 26,8% em fevereiro

São Paulo - As exportações de soja e minério de ferro do Brasil nos primeiros dez dias úteis de fevereiro estão em queda na comparação com a média diária de embarques registrada no mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) divulgados ontem. A quantidade embarcada de soja, principal produto de exportação do Brasil, acumula queda de 26,8% no início de fevereiro, para 192,8 mil toneladas ao dia. Os embarques de soja começaram mais lentos neste ano em meio a uma colheita mais tardia. Além disso, a

expectativa da indústria é de que os Estados Unidos ganhem participação nas exportações para a China este ano, após a assinatura do acordo fase 1 com norte-americanos, com o Brasil exportando menos aos chineses. A questão do coronavírus tem sido monitorada, mas ainda não há clareza sobre o impacto para as exportações de soja aos chineses, que estão lidando com milhares de casos da doença. Alguns especialistas, como analistas do Rabobank, veem impacto do problema de saúde pública mais concentrado no curto prazo, se a situação for contornada com relativa rapidez.

No caso do minério de ferro, os embarques atingiram 975,2 mil toneladas ao dia na primeira metade de fevereiro, versus 1,2 milhão de toneladas em janeiro e 1,4 milhão em fevereiro de 2019, quando o impacto do rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ainda não havia sido sentido. Já as exportações de petróleo do Brasil somaram 446 mil toneladas ao dia no mesmo período, ante 195 mil em janeiro e 191 mil em fevereiro do ano passado. A Petrobras, principal exportadora de petróleo

do país, afirmou na semana passada que não sentiu nos embarques o impacto do coronavírus sobre suas vendas à China. Além do petróleo, as exportações de carnes também mantêm força neste início de ano. A exportação de carne bovina do Brasil atingiu 6,1 mil toneladas/dia até meados do mês, ante 5,3 mil toneladas em janeiro e 5,8 mil toneladas/dia em fevereiro do ano passado. No caso dos embarques de carne de frango, somaram 17,2 mil toneladas/dia, versus 13,7 mil toneladas na média de janeiro e 14,5 mil toneladas/dia em fevereiro do ano passado. (Reuters)

TERMINAL PORTUÁRIO

Porto de Santos ampliará capacidade em 49% em 20 anos São Paulo - A Santos Port Authority (SPA, autoridade portuária de Santos, antiga Codesp) divulgou ontem o plano de zoneamento que deverá nortear o crescimento do Porto de Santos, o maior do País, pelos próximos 20 anos. O chamado Plano de Desenvolvimento e Zoneamento (PDZ) prevê aumento da participação do modal ferroviário no transporte, além de reorganização espacial dos terminais, com agrupamentos por tipo de carga. O plano prevê a expansão da capacidade operacional do porto em 49% até 2040, dos atuais 161,9 milhões de toneladas para 240,6 milhões. A proporção de cargas que chegam aos terminais por vias férreas saltaria dos atuais 33% para 40% nos próximos 20 anos. O plano enfrenta resistência do Sindicato dos Trabalhadores Rodoviários Autônomos (Sindicam), que realizou manifestações na região portuária ontem. O sindicato afirma que o PDZ

deverá causar demissões, o que é negado pela autoridade portuária. “Não faz sentido [a posição do sindicato], porque o plano prevê aumento de demanda, de capacidade e maior eficiência. Isso gera empregos, e não o contrário”, afirma o presidente da SPA, Casemiro Tércio Carvalho. A SPA conseguiu no último domingo (16) que a Justiça proibisse, em decisão liminar, que os manifestantes bloqueassem acessos ao porto. A decisão, proferida pelo juiz Roberto da Silva Oliveira, estipulou multa diária de R$ 200 mil caso o Sindicam paralise o porto. Entre as principais mudanças no porto previstas pelo plano está a reorganização do espaço dos terminais por tipo de carga, o que segundo a SPA traria ganhos de escala e eficiência no uso dos berços de atracação. Para fazer a mudança, a autoridade portuária não vai renovar contratos com terminais menores que estão prestes a vencer.

“Os terminais pequenos não capacitados para atendimento ferroviário saem, teremos a consolidação de terminais”, diz Tércio. Segundo ele, o PDZ também pretende diminuir a quantidade de manobras desnecessárias de navios

em Santos. “São mais de 12 mil movimentos por ano para 4.700 navios. Isso quer dizer que tem embarcação que faz três movimentos no porto, isso é ineficiência. Ocupo horas de canal com manobras desnecessárias”.

Com a reorganização, o transporte de contêineres, por exemplo, que demandam mais transporte rodoviário, ficaria concentrado nas regiões Morro da Penha, Saboó e Valongo, consideradas o “fundo do porto”, o que

reduziria o trânsito de caminhões dentro do perímetro urbano. O transporte de celulose, por outro lado, que utiliza de maneira mais intensiva o modal ferroviário, seria concentrado na ponta da praia. (Folhapress)

Caminhoneiros paralisam as atividades Rio e São Paulo - Caminhoneiros realizaram ontem uma manifestação de 24 horas na entrada do porto de Santos, o maior do Brasil, o que reduziu o número de veículos que normalmente entram no local, segundo uma cooperativa de motoristas de caminhões. Não houve bloqueio na via de acesso ao porto, informou a administração portuária, que não tinha uma avaliação imediata para confirmar a informação da cooperativa. Mas a assessoria de imprensa do porto afirmou que o movimento dos caminhoneiros afetou a descarga de produtos nas esteiras de granéis minerais, que usualmente transportam fertilizantes importados, na área do cais público. De acordo com Marcelo Aparecido, representante da cooperativa dos

caminhoneiros autônomos de Santos, centenas de caminhões deixaram de ingressar no porto, informação esta que não pôde ser confirmada. Ele disse ainda, à Reuters, que um líder sindical foi detido após uma ação policial. A administração portuária havia conseguido uma liminar judicial para que os caminhoneiros não bloqueassem os acessos ao porto. Alguns motoristas que chegavam ao porto estavam sendo convencidos pelos manifestantes a dar meia volta, deixando de levar as mercadorias aos terminais, segundo reportagem da Globonews. Alguns manifestantes ficaram desde o início da madrugada no canteiro central de uma avenida de acesso ao porto, para quem chega pela Rodovia Anchieta.

Motoristas protestam, entre outras coisas, por uma redução no ICMS do diesel, como forma de baratear o combustível que responde pela maior parte dos custos da categoria. O protesto acontece alguns dias depois de o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), adiar o julgamento de ações de inconstitucionalidade da tabela de frete mínimo, que estava marcado para esta semana. Uma audiência de conciliação foi marcada para março. A manifestação ocorre em um momento importante para o escoamento da safra de soja do Brasil, que está em colheita. O porto, contudo, também recebe cargas por ferrovia. Amanhã os caminhoneiros deverão realizar uma manifestação em São Paulo. (Reuters)


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ECONOMIA TRAGÉDIA EM MARIANA

Fundação Renova: aporte deve somar R$ 12 bi

Investimentos em reparação na bacia do rio Doce estå estimado em R$ 4,68 bilhþes somente neste ano MARA BIANCHETTI

AtĂŠ o fim deste exercĂ­cio, a Fundação Renova estima ter gasto R$ 12 bilhĂľes com açþes de reparação na bacia do rio Doce e pagamentos de indenizaçþes e auxĂ­lios financeiros aos atingidos pelo rompimento da barragem de FundĂŁo, da Samarco – mineradora controlada pela Vale e BHP Billiton –, ocorrido hĂĄ quatro anos e meio em Mariana, na regiĂŁo Central do Estado. Somente para 2020 estĂŁo previstos investimentos de R$ 4,68 bilhĂľes. O montante ĂŠ 72% maior que o aplicado no ano passado, quando foram investidos cerca de R$ 2,7 bilhĂľes. Somente para as indenizaçþes e auxĂ­lios financeiros, o volume de recursos previstos cresceu 50% em relação a 2019 e deve chegar a R$ 1,5 bilhĂŁo, a serem pagos a cerca de 320 mil pessoas em Minas Gerais e no EspĂ­rito Santo. Ocorrido em novembro de 2015, o colapso da barragem de FundĂŁo causou 19 mortes e deixou uma sĂŠrie de impactos no meio ambiente, como a poluição do rio Doce, configurando entre os maiores desastres ambientais da histĂłria do PaĂ­s. Apesar do montante de recursos jĂĄ aplicados, o processo de reassentamento das famĂ­lias ĂŠ lento e a expectativa era de que fosse finalizado no fim de 2020, o que nĂŁo vai ocorrer. Segundo a previsĂŁo da Fundação Renova, ao final deste exercĂ­cio, as obras estarĂŁo 85% concluĂ­das. Para isso, o programa de reassentamentos prevĂŞ R$ 889,3 milhĂľes, um volume 138% maior em comparação com 2019, sendo mais da metade desse valor destinado ao reassentamento de Bento Rodrigues (R$ 467,3 milhĂľes). No pico das obras serĂŁo gerados em torno de 4 mil empregos. “Em Bento Rodrigues, as casas estĂŁo em construção e a infraestrutura dos dis-

tritos, como redes de ĂĄgua, esgoto e energia elĂŠtrica, estĂĄ em fase avançada. As obras da escola municipal e do posto de saĂşde e de serviços estĂŁo na etapa de alvenaria. A pavimentação da estrada que dĂĄ acesso ao terreno do reassentamento foi concluĂ­da em outubro de 2019, juntamente com a sinalização e iluminaçãoâ€?, disse a fundação. JĂĄ em Paracatu de Baixo, a construção das fundaçþes das primeiras casas foi iniciada e os projetos conceituais de casas e arquitetĂ´nicos dos bens de uso coletivo, como escola e posto de saĂşde, com participação das famĂ­lias, estĂŁo sendo desenvolvidos. AlĂŠm disso, o orçamento tambĂŠm prevĂŞ um aumento na aplicação de recursos para as açþes socioambientais, que vĂŁo receber 114% a mais que em 2019, ou o equivalente a R$ 357,9 milhĂľes. Os projetos incluem saneamento, biodiversidade, manejo de rejeitos e monitoramento da ĂĄgua. Outros R$ 225,2 milhĂľes serĂŁo investidos em projetos de Uso SustentĂĄvel da Terra (UST). Para recuperar e reconstruir a infraestrutura impactada, mais de R$ 380 milhĂľes foram desembolsados atĂŠ dezembro do ano passado. Cerca de 1.500 obras foram concluĂ­das e entregues, como restauro de casas, propriedades rurais e escolas, reconstrução de pontes, poços artesianos, contençþes de taludes e encostas. No total, 142,2 quilĂ´metros de acessos foram reformados e 1.200 quilĂ´metros passaram por manutenção. A Renova destacou ainda que todas as frentes de atuação de reparação tĂŞm movimentado a economia dos locais impactados pelo desastre, com geração de 6,2 mil empregos e recolhimento de R$ 128,7 milhĂľes em impostos para as prefeituras. Em 2020, os programas socioeconĂ´micos vĂŁo re-

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COOPERATIVA DE SAĂšDE DE BELO HORIZONTE LTDA - BHCOOP EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL 2 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD %+&223 &RRSHUDWLYD GH 6D~GH GH %HOR +RUL]RQWH /WGD 'U $QW{QLR &DUORV &LRŕľś XVDQGR DV DWULEXLo}HV TXH OKH FRQIHUH R (VWDWXWR 6RFLDO QRV VHXV DUWLJRV caput H ÂłK´ FRQYRFD RV VHWHFHQWRV H YLQWH H WUrV FRRSHUDGRV FRP GLUHLWR D YRWR SDUD TXH VH UH~QDP HP $VVHPEOpLD *HUDO 2UGLQiULD TXH VHUi UHDOL]DGD QR GLD GH PDUoR GH QR +RVSLWDO 6RFRU $Y GR &RQWRUQR %DUUR 3UHWR %+ 0* jV K HP Â? FKDPDGD FRP D SUHVHQoD GH GRV DVVRFLDGRV RX jV K HP Â? FKDPDGD FRP D SUHVHQoD GH PHWDGH PDLV XP GRV DVVRFLDGRV RX DLQGD jV K HP Â? FKDPDGD FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR DVVRFLDGRV TXH VmR FRQYRFDGRV SDUD GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV FRQVWDQWHV GD 25'(0 '2 ',$ , 3UHVWDomR GH FRQWDV SHOD 'LUHWRULD GR H[HUFtFLR GH DFRPSDQKDGD GH SDUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO FRPSUHHQGHQGR D 5HODWyULR GD *HVWmR E %DODQoR F 'HPRQVWUDWLYR GDV VREUDV RX GDV SHUGDV DSXUDGDV ,, 'HVWLQDomR GDV VREUDV DSXUDGDV DSyV D GHGXomR GRV SHUFHQWXDLV GHVWLQDGRV DRV IXQGRV OHJDLV RX UDWHLR GDV SHUGDV QmR FREHUWDV SHOR IXQGR GH UHVHUYD ,,, (OHLomR GR &RQVHOKR )LVFDO FRQIRUPH UHJUDV SUHYLVWDV QR (VWDWXWR ,9 (OHLomR GD 'LUHWRULD 9 5HPXQHUDomR GR &RQVHOKR )LVFDO 9, 5HPXQHUDomR GD 'LUHWRULD 9,, 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH VRFLDO %HOR +RUL]RQWH GH IHYHUHLUR GH 'U $QW{QLR &DUORV &LRŕľś Diretor Presidente

EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA BATALHĂƒO DIONĂ?SIO CERQUEIRA

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico - nÂş 01/2020 - UASG 160122 Sistema de Registro de Preço Objeto: Locação de VeĂ­culos para Apoio Ă Operação Carro-Pipa. Total de itens: 01. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 14/02/2020, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 03/03/2020, Ă s 13:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: Seção de Aquisiçþes, Licitaçþes e Contratos (SALC) - (38) 3213 1200. Montes Claros - MG, 13 de fevereiro de 2020. RODRIGO BENEDITO NICOLINI – Ten Cel – Ordenador de Despesas do 55Âş BatalhĂŁo de Infantaria

DIVULGAĂ‡ĂƒO

ceber R$ 118 milhþes, que serão direcionados para recuperação e diversificação da economia e empreendedorismo, entre outras açþes.

Meio ambiente - Sobre o rio Doce, foi destacada que as condiçþes da bacia sĂŁo hoje semelhantes Ă s de antes do rompimento – na avaliação do maior programa de monitoramento hĂ­drico do PaĂ­s, com a coleta de 3 milhĂľes de dados anuais. Outra importante etapa na recuperação ambiental ĂŠ o manejo de rejeitos. Mais de 80 especialistas participaram do processo de definição das melhores soluçþes com o menor impacto ao meio ambiente e Entre os projetos da Fundação Renova estĂĄ o reassentamento do distrito de Bento Rodrigues comunidades.

AGROINDĂšSTRIA

Grupo 3 Coraçþes compra ativos da Mitsui SĂŁo Paulo - O Grupo 3coraçþes, lĂ­der em cafĂŠ torrado e moĂ­do no Brasil, anunciou ontem a aquisição por R$ 210 milhĂľes da divisĂŁo de cafĂŠ industrializado da Mitsui Alimentos, subsidiĂĄria da companhia japonesa que detĂŠm marcas como CafĂŠ Brasileiro, .br Gold (especial), 3 Fazendas, entre outras. O acordo com a Mitsui inclui ainda a linha de solĂşveis, achocolatados, cĂĄpsulas e drip coffee, duas fĂĄbricas de cafĂŠ torrado e moĂ­do, em Araçariguama (SP) e CuiabĂĄ (MT), alĂŠm de um centro de distribuição em Campo Grande (MS). A compra faz parte do plano de expansĂŁo da 3coraçþes no Brasil, com foco agora no Centro-Oeste do PaĂ­s, “fortalecendo sua liderança na regiĂŁoâ€?. “Essa ĂŠ a maior aquisição jĂĄ realizada pelo Grupo 3coraçþes e ĂŠ um importante passo para a consolidação da nossa posição no segmento de cafĂŠ torrado e moĂ­do, principalmente na regiĂŁo Centro-Oeste e no estado

JOSÉ ROBERTO GOMES - REUTERS

Operação envolve ativos de cafÊ industrializado da Mitsui Alimentos e movimentou R$ 210 mi

de SĂŁo Pauloâ€?, disse o presidente do Grupo 3coraçþes, Pedro Lima, em nota. O negĂłcio de exportação de cafĂŠ verde da Mitsui Alimentos permanece sob o guarda-chuva da Mitsui & Co, acrescentou a companhia brasileira, joint venture entre a Holding SĂŁo Miguel e a israelense Strauss. As marcas da Mitsui Ali-

mentos detêm uma participação de 3,8% no mercado, o que faz da empresa a quinta maior em cafÊ no país, ressaltou a 3coraçþes, que tambÊm Ê líder nacional em cappuccinos e vice-líder em cafÊ solúvel. O processo de aquisição ainda depende da aprovação das autoridades governamentais brasileiras, e apenas

após essa aprovação o grupo poderå assumir a operação e integrar as novas unidades de negócio e marcas. O grupo jå detÊm entre suas marcas o CafÊ 3 Coraçþes, Santa Clara (líder nas regiþes Norte e Nordeste), Pimpinela, Kimimo, Letícia, Fino Grão, Itamaraty, Iguaçu, Amigo e Cruzeiro. (Reuters)

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA DE FUNDAĂ‡ĂƒO DO INSTITUTO VISITE BELO HORIZONTE

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 006/2020 O SENAT-Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte torna pĂşblico aos interessados a realização de licitação na modalidade CONCORRĂŠNCIA para contratação de empresa para SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH FROHWD WUDQVSRUWH H GHVWLQDomR ÂżQDO GH UHVtGXRV VyOLGRV SURGX]LGRV QD XQLGDGH GH XPD IRUPD JHUDO HVSHFLDOPHQWH RV GD PDQXWHQomR GH MDUGLQV FRP ORFDomR GDV caçambas estacionĂĄrias para acondicionamento, mediante o MENOR PREÇO. O recebimento GRV HQYHORSHV FRQWHQGR D GRFXPHQWDomR H SURSRVWD VHUi QR GLD 04/03/2020 Ă s 09h00min. 3DUD UHWLUDGD GR HGLWDO H DFHVVR jV GHPDLV LQIRUPDo}HV RV LQWHUHVVDGRV GHYHUmR GLULJLU VH D $Y 'RULQDWR /LPD ,QFRQÂżGHQWHV &RQWDJHP 0* HP atĂŠ trĂŞs dias antes da data PHQFLRQDGD GH K jV K H GH K jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD HVWDQGR R EDITAL GLVSRQtYHO WDPEpP SHOR H PDLO OLFLWDFDR D #VHVWVHQDW RUJ EU ,QIRUPDo}HV COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO

CONVOCAĂ‡ĂƒO: A ComissĂŁo pela Fundação do Instituto Visite Belo Horizonte CONVOCA os interessados a se UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD GH )XQGDomR GD DVVRFLDomR FLYLO VHP ÂżQV OXFUDWLYRV D VHU GHQRPLQDGD Âł,QVWLWXWR 9LVLWH %HOR Horizonteâ€?, a qual tem por objetivo principal de promoção turĂ­stica do destino Belo Horizonte por meio da atração, captação, geração, incremento e realização de eventos turĂ­sticos nacionais e internacionais, destacando o turismo como fator de desenvolvimento social e econĂ´mico gerador de emprego e renda, bem como de preservação responsĂĄvel e sustentĂĄvel do meio ambiente, da biodiversidade e do patrimĂ´nio cultural de interesse pĂşblico. DATA, HORA, LOCAL: 09/03/2020, segunda-feira, Ă s 16:00h em Ăşnica convocação, na Avenida Brasil, 1666, 15.Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, 0XQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 6ROLFLWD VH FRQÂżUPDU SUHVHQoD QR H PDLO KHUQDQLFDVWURMU#WHUUD com.br por questĂŁo de segurança da portaria do edifĂ­cio no qual serĂĄ realizada a assembleia. ORDEM DO DIA: 1. 'HOLEHUDU VREUH D IXQGDomR GD DVVRFLDomR Âł,QVWLWXWR 9LVLWH %HOR +RUL]RQWH´ 2. Deliberar sobre a minuta do estatuto VRFLDO GR Âł,QVWLWXWR 9LVLWH %HOR +RUL]RQWH´ 3. (OHJHU RV PHPEURV GD 'LUHWRULD ([HFXWLYD H GR &RQVHOKR )LVFDO 4. Outros DVVXQWRV UHODFLRQDGRV j IXQGDomR GR Âł,QVWLWXWR 9LVLWH %HOR +RUL]RQWH´ DOCUMENTOS AOS FUNDADORES: EstĂŁo Ă disposição dos interessados (i.) minuta do estatuto social e (ii.) termo de adesĂŁo Ă ComissĂŁo pela Fundação do Instituto Visite Belo Horizonte. Os documentos poderĂŁo ser retirados em horĂĄrio comercial no local onde serĂĄ realizada a $VVHPEOHLD GH )XQGDomR RX VROLFLWDGR MXQWR j FRQÂżUPDomR GD SUHVHQoD QD $VVHPEOHLD GH )XQGDomR Belo Horizonte, 18 de fevereiro de 2020. ComissĂŁo pela Fundação do Instituto Visite Belo Horizonte SECRETĂ RIO - Hernani de Castro JĂşnior - CPF 325390966-20| CI M 691.778

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020

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ECONOMIA MARCOS SANTOS - USP IMAGENS

INADIMPLĂŠNCIA

Endividamento tem alta de 0,28% na Capital em janeiro Aposentados apresentam o maior número de dívidas as dívidas�, salienta. Aliås, a pesquisa da empresa revela, ainda, que o número mÊdio de dívidas tambÊm estå apresentando recuo ao longo do tempo, sendo o de janeiro deste ano o menor da sÊrie histórica (1,914) iniciada em janeiro de 2010.

JULIANA SIQUEIRA

O nĂşmero de endividados na capital mineira aumentou 0,28% em janeiro na comparação com dezembro, de acordo com a pesquisa de inadimplĂŞncia e dĂ­vidas em atraso da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). JĂĄ em relação a igual perĂ­odo do ano passado, houve queda em janeiro deste ano (-0,27%) na comparação com janeiro de 2019 (0,04%). O vice-presidente da CDL-BH, Marco AntĂ´nio Gaspar, destaca que o primeiro mĂŞs do ano normalmente apresenta um crescimento no nĂşmero de inadimplentes. Muitas pessoas, explica ele, acabam exagerando nas compras de Natal, por exemplo. Assim, deixam de pagar a parcelas da dĂ­vida que fizeram nas festas de fim de ano, jĂĄ que janeiro apresenta diversos outros gastos, como os relacionados ao Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), ao Imposto sobre a Propriedade de VeĂ­culos Automotores (IPVA), Ă matrĂ­cula de escola, entre outros. Mesmo assim, lembra ele, os nĂşmeros em relação a janeiro melhoraram, conforme mostra o estudo da CDL-BH, graças a uma melhor conjuntura econĂ´mica que tem sido vivida atualmente no PaĂ­s. “Houve queda na taxa de juros, redução de desemprego, entre outros fatores que acabam colocando mais dinheiro no bolso das pessoas, para elas quitarem

Por gĂŞnero - Os dados da entidade mostram, ainda, que o acĂşmulo de dĂ­vidas entre os homens (-1,9%) foi menor na comparação entre janeiro deste ano e igual mĂŞs de 2019 do que a verificada entre as mulheres (-0,86%). Segundo Marco AntĂ´nio Gaspar, isso se deve ao fato de que no meio masculino a taxa de desemprego ĂŠ menor, alĂŠm da diferença salarial que ainda existe no mercado, com os homens ganhando mais. Aposentados – Os aposentados, por sua vez, sĂŁo os que concentram o maior acĂşmulo de dĂ­vidas (11,7%). Conforme ressalta a CDL-BH, isso ocorre porque o orçamento ĂŠ mais apertado em função do custo de vida maior. HĂĄ mais gastos relacionados Ă saĂşde, por exemplo, alĂŠm de as pessoas desse grupo, muitas vezes, serem as responsĂĄveis financeiramente pelas famĂ­lias. Empresas – Por fim, a pesquisa da entidade tambĂŠm revela como estĂŁo as empresas em relação ao endividamento. O indicador de devedores das pessoas jurĂ­dicas de Belo Horizonte

PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUITIBĂ Torna pĂşblico aos interessados que estĂĄ realizando licitação pĂşblica, instaurada na modalidade Tomada de Preços nÂş 03/2020 - cujo objeto ĂŠ a contratação de empresa de Especializada para execução das obras de “PAVIMENTAĂ‡ĂƒO DE VIAS URBANAS DO MUNICĂ?PIO DE JEQUITIBĂ - Contrato de Repasse OGU nÂş 866849/2018 - Operação 1052841-21 Programa Planejamento Urbanoâ€? O edital estĂĄ Ă disposição dos interessados na sede do MunicĂ­pio de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, de 8 horas Ă s 17 horas ou atravĂŠs do site www.jequitiba.mg.gov.br. Os envelopes deverĂŁo ser protocolados atĂŠ Ă s 08 horas e 30 minutos do dia 09/03/ 2020(segunda-feira). Mais informaçþes poderĂŁo ser obtidas atravĂŠs do telefone (31) 37176222 – Lei Federal 8.666/93 - Douglas Soares Rodrigues / Helenice Jeber Machado - CPL.

Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ONLINE

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2Âş LEILĂƒO: 12/03/2020 - 10:20h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR RX VXD 3UHSRVWD UHJLVWUDGD QD -8&(0* CĂĄssia Maria de Melo Pessoa, &3) 5* 0* ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH modo Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR GH Qž GR (GLItFLR %DXKDXV 5HVLGHQFH HP FRQVWUXomR j 5XD 'HVHPEDUJDGRU -RUJH )RQWDQD Qž FRP D iUHD SULYDWLYD UHDO FREHUWD GH PĂ° iUHD FRPXP UHDO GH JDUDJHP GH PĂ° iUHD UHDO FRPXP PĂ° iUHD WRWDO UHDO GH PĂ° iUHD WRWDO GH FRQVWUXomR GH PĂ° H VHX WHUUHQR IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV QžV H GR TXDU WHLUmR GR %DLUUR %HOYHGHUH FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD FDGDVWUDO UHVSHFWLYD $SDUWD PHQWR FRP GLUHLWR GH XVR GDV YDJDV GH JDUDJHP GH QžV H GR SULPHLUR VXEVROR &RQIRUPH $Y FHUWLÂż FRX D 3UHIHLWXUD GH %HOR +RUL]RQWH TXH HP IRUDP FRQFHGLGRV R ÂłKDELWH VH´ H D EDL[D GH FRQVWUXomR SDUD R LPyYHO GHVWD PDWUtFXOD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 10/03/2020, Ă s 10:20 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 12/03/2020, Ă s 10:20 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP 30494-080 – Belo Horizonte/MG. DEVEDORES FIDUCIANTES 0$85,/,2 9,&(17( '$ &267$ EUDVLOHLUR GLYRUFLDGR HPSUHViULR QDVFLGR HP SRUWDGRU GD &DUWHLUD GH LGHQWLGDGH GH Qž 0 H[SHGLGD SHOD 663 0* H LQVFULWR QR &3) VRE R Qž UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD 'RQD 6DQWLQKD Qž &6 iUHD XUEDQD /DJRD 'RXUDGD 0* CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/000101. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR YLD 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOR OHLORHLUR VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES:1Âş LeilĂŁo: R$2.037.750,84 (Dois milhĂľes, trinta e sete mil, setecentos e cinquenta reais e oitenta e quatro centavos) 2Âş leilĂŁo: R$1.424.601,59 (Um milhĂŁo, quatrocentos e vinte e quatro mil, seiscentos e um reais e cinquenta e nove centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH www.francoleiloes.com.br H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GH YHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOH PHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHOD WLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVL YD GR DUUHPDWDQWH. A concretização da Arrematação serĂĄ exclusivamente via Ata de Arrematação. Sendo a transferĂŞncia da propriedade do imĂłvel feita por meio de Escritura PĂşblica de Compra e Venda. Prazo de AtĂŠ 90 dias da formalização da arrematação. O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. Caso ao Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLVWULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMXGLFDomR HP IDYRU GR YHQ GHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUHPDWDQWH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYD PHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJD PHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GR D /HLORHLUR D QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD R D /HLORHLUR D FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQD GR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi R D /HLORHLUR D HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWH UL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR e-mail: FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWe/MG, 13/02/2020. 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VAREJO

Intenção de consumo avança no PaĂ­s Rio - A Intenção de Consumo das FamĂ­lias (ICF), calculada pela Confederação Nacional do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), atingiu 99,3 pontos em fevereiro de 2020. De acordo com a entidade, ĂŠ o maior nĂ­vel desde abril de 2015, Ăşltimo mĂŞs em que o Ă­ndice esteve no patamar de satisfação que ĂŠ acima de 100 pontos. Ainda conforme a CNC, o resultado tambĂŠm ĂŠ o melhor para um mĂŞs de fevereiro em cinco anos. A CNC informou que apĂłs ajuste sazonal, a ICF registrou elevação mensal de 1,2%, o que significa recuperação depois de duas quedas consecutivas. Na comparação anual a alta ĂŠ de 0,8%. Emprego - A pesquisa apontou tambĂŠm que grande parte dos entrevistados (39,1%) se sente mais segura em relação ao seu emprego atual. Esse patamar ĂŠ o melhor LEILĂƒO PRORROGADO: Gustavo Costa Aguiar Oliveira, /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH SURUURJDUi R OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD OHLOmR jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Xerox ComĂŠrcio e IndĂşstria Ltda. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

DECLARAĂ‡ĂƒO DE PROPĂ“SITO

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL 1Âş LEILĂƒO: 10/03/2020 - 10:20h

apresentou um incremento de 4,72% em janeiro deste ano na comparação com igual período de 2019. Em relação ao assunto, Marco Antônio Gaspar afirma que as empresas, principalmente as pequenas, ainda não estão conseguindo recuperar as suas perdas, devido à recuperação lenta da economia. Por outro lado, o endividamento na Capital foi menor na comparação com janeiro de 2019

(31) 3360-4030

(Resolução CNSP 330, de 2015) SEGPAR PARTICIPAÇÕES S.A., pessoa jurĂ­dica de direito privado, com sede na Avenida Atlântica, nÂş 1130, 12Âş andar, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22021-000, inscrita no CNPJ nÂş 20.404.895/0001-37, na condição de quotista controlador, por intermĂŠdio do presente instrumento: DECLARA 1. Sua intenção de adquirir o controle societĂĄrio da INVESTPREV SEGURADORA S.A., CNPJ 42.366.302/000128, INVESTPREV SEGUROS E PREVIDĂŠNCIA S.A., CNPJ 17.479.056/0001-73 e INVEST CAPITALIZAĂ‡ĂƒO S.A., CNPJ 93.202.448/0001-79, em decorrĂŞncia do Instrumento particular de promessa de compra e venda de açþes, sob condição suspensiva e outras avenças, a qual passarĂĄ a FUNCIONAR COM AS CARACTERĂ STICAS ABAIXO ESPECIlCADAS negĂłcio cuja concretização depende da aprovação da Susep. 2. E a inexistĂŞncia de restriçþes que possam afetar a sua reputação, conforme inciso VIII do artigo 5Âş do Anexo I da Resolução CNSP 330, de 2015; e 3. ESCLARECE(M) que, nos termos da regulamentação em vigor, eventuais impugnaçþes Ă presente declaração deverĂŁo ser comunicadas diretamente a SuperintendĂŞncia de Seguros Privados - Susep, na Avenida Presidente Vargas 730, 9Âş andar - Rio de Janeiro, no prazo mĂĄximo de quinze dias, contados da data desta publicação, por meio de documento em que os autores estejam devidamente IDENTIlCADOS ACOMPANHADO DA DOCUMENTAŸO COMPROBATÆRIA observado que o(s) declarante(s) poderĂĄ(ĂŁo), na forma da legislação em vigor, ter direito a vista do respectivo processo. Data Base 30/06/2019 PatrimĂ´nio lĂ­quido Sociedade (em R$ mil) INVESTPREV SEGUROS E PREVIDĂŠNCIA S.A. 21.770 INVESTPREV SEGURADORA S.A. 92.790 INVEST CAPITALIZAĂ‡ĂƒO S.A.š 39.419 š Controlada pela INVESTPREV SEGURADORA S.A. Controlador(es): NĂ­vel I SEGPAR PARTICIPAÇÕES S.A., CNPJ 20.404.895/0001-37, com sede na Avenida Atlântica, nÂş 1130, 12Âş andar, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22021-000, participarĂĄ diretamente no capital social da INVESTPREV SEGURADORA S.A. e da INVESTPREV SEGUROS E PREVIDĂŠNCIA S.A. com 99,95% e 99,99%, respectivamente, e indiretamente no capital social da INVEST CAPITALIZAĂ‡ĂƒO S.A., atravĂŠs da INVESTPREV SEGURADORA S.A., com 100%. NĂ­vel II ORION FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA, CNPJ 29.284.953/0001-00, com sede Ă Avenida Brigadeiro Faria Lima, 3900, 10Âş andar, Itaim Bibi, SĂŁo Paulo, SP, CEP 04538-132, cuja participação direta no capital social da SEGPAR PARTICIPAÇÕES S.A. ĂŠ de 93%. NĂ­vel III BANCO MĂ XIMA S.A., CNPJ 33.923.798/0001-00, com sede Ă Avenida Atlântica, nÂş 1.130 - 12Âş andar - Parte, Copacabana, Rio de Janeiro, RJ, CEP 22.021-000, cuja participação direta no capital social da ORION FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA ĂŠ de 100%. NĂ­vel IV DANIEL BUENO VORCARO, brasileiro, casado, administrador de empresas, CPF 062.098.326-44, com endereço Ă Rua Fausto Nunes Vieira, 40, apto. 500, Bairro Belvedere, Belo Horizonte, MG, CEP 30.320-590, cuja participação direta no capital social do BANCO MĂ XIMA S.A. ĂŠ de 46,48%. 133 INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA., CNPJ 31.093.039/0001 COM SEDE š 2UA &UNCHAL NÂ? Â? E Â? ANDARES 6ILA /LĂ MPIA SĂŁo Paulo, SP, CEP 04551-060, cuja participação direta no capital social do BANCO MĂ XIMA S.A. ĂŠ de 3,88%. NĂ­vel V ARMANDO MIGUEL GALLO NETO, brasileiro, casado, empresĂĄrio, CPF 128.207.668-03, com endereço Ă Rua Laerte Assunção, 172, Jardim Paulistano, SĂŁo Paulo, SP, CEP 01444-040, cuja participação direta no capital social da 133 INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. ĂŠ de 70%. FELIPE WALLACE SIMONSEN, brasileiro, casado, empresĂĄrio, CPF 180.471.708-80, com endereço Ă Rua General Sena Vasconcelos, 80, Jardim Guedala, SĂŁo Paulo, SP, CEP 05611010, cuja participação direta no capital social da 133 INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. ĂŠ de 30%. SĂŁo Paulo, 14 de fevereiro de 2020. SEGPAR PARTICIPAÇÕES S.A. ORION FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA BANCO MĂ XIMA S.A. DANIEL BUENO VORCARO 133 INVESTIMENTOS E PARTICIPAÇÕES LTDA. ARMANDO MIGUEL GALLO NETO FELIPE WALLACE SIMONSEN

desde abril de 2015, quando registrou 40%. O subíndice ficou em 119,9 pontos, que representam a melhor pontuação em fevereiro, entre os pesquisados. 38,1% das famílias fizeram avaliaçþes positivas em relação à renda atual e alcançou 114,6 pontos, o que foi o melhor desempenho desde maio de 2015. Consumo - Os indicadores de condiçþes e perspectivas de consumo tambÊm melhoraram. O acesso ao crÊdito foi decisivo para

esse desempenho positivo. 32,1% das famílias indicaram que comprar a prazo estå mais fåcil. Desde junho de 2015 não havia resultado tão favoråvel. No comparativo mensal, o item se destacou sendo o mais alto (+4,3%) e no anual registrou elevação de 6,7%, ficando no total com 95,4 pontos, o maior nível desde maio de 2015. Para o presidente da CNC, JosÊ Roberto Tadros, o desempenho do índice de fevereiro indica recuperação gradativa do consumo. Contribuíram, ainda, fatores eco-

nĂ´micos, como a redução do desemprego e o aumento das contrataçþes lĂ­quidas e inflação baixa. “Os brasileiros estĂŁo mais confiantes com a atividade econĂ´mica em 2020, aumentando, assim, sua intenção de consumir tanto no curto quanto no longo prazoâ€?, disse. A economista da CNC, responsĂĄvel pelo estudo, Catarina Carneiro da Silva, destacou que pela primeira vez, desde fevereiro do ano passado, a maior parte das famĂ­lias acredita que vai consumir mais no futuro. (ABr)

ComÊrcio inicia o ano com as vendas em alta Rio - As vendas no varejo brasileiro cresceram 3,1% em janeiro, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com o �ndice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA), que acompanha mensalmente o desempenho de 1,6 milhão de varejistas credenciados à companhia de meios de pagamentos.

Tal performance representa uma aceleração em relação a dezembro, quando houve alta de 2,6% na comparação ano a ano, mas ficou abaixo do resultado de janeiro de 2019, quando registrou acrĂŠscimo anual de 3,5%. “Os Ăşltimos meses de 2019 foram marcados por oscilaçþes: houve aceleração em novembro provocada pela Black Friday e uma desace-

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PREFEITURA MUNICIPAL DE ITANHOMI Aviso de Prorrogação: A Prefeitura Municipal de Itanhomi, torna pĂşblico, para conhecimento de todos, a Prorrogação do prazo de abertura do Processo LicitatĂłrio nÂş 004/2020 - Modalidade: PREGĂƒO PRESENCIAL NÂş 002/2020, referente Ă aquisição de materiais de construção, publicado no DiĂĄrio do ComĂŠrcio (edição do dia 05/02/ 2020, pĂĄgina 6, parte inferior da coluna 1). Assim onde se lĂŞ: 1Âş - "que farĂĄ realizar no dia 19/02/2020, Ă s 08:00 h", leia-se: "que farĂĄ realizar no dia 28/02/2020, Ă s 08:00 h". 2Âş - "Os envelopes deverĂŁo ser protocolados na Prefeitura atĂŠ Ă s 08:00 h do dia 19/02/2020", leia-se: "Os envelopes deverĂŁo ser protocolados na Prefeitura atĂŠ Ă s 08:00 h do dia 28/02/2020". 3Âş - "que poderĂŁo adquiri-lo atĂŠ o dia 18/02/2020", leia-se: "que poderĂŁo adquiri-lo atĂŠ o dia 27/02/2020". Itanhomi, 14 de fevereiro de 2020. Dr. Raimundo Francisco Penaforte - Prefeito Municipal. Justificativa: Alteração das descriçþes do Anexo I (lista de itens) e por interesse pĂşblico.

PUBLICAĂ‡ĂƒO DO REQUERIMENTO DA LICENÇA KLEBER CHIEPPE CARREIRA DA SILVA, por determinação do Conselho Municipal de Meio Ambiente de RibeirĂŁo das Neves- CODEMA – RN, torna pĂşblico TXH VROLFLWRX DWUDYpV GR SURFHVVR Qƒ D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżcada - LAS para o empreendimento denominado MG VIDROS AUTOMOTIVOS LTDA GHVWLQDGR SDUD RV ÂżQV GH ) Âą 3RVWRV UHYHQGHGRUHV SRVWRV RX SRQWRV GH DEDVWHFLPHQWR LQVWDODo}HV GH VLVWHPDV UHWDOKLVWDV H SRVWRV Ă€XWXDQWHV de combustĂ­veis, que encontra-se instalado Ă Avenida JosĂŠ Carlos da Costa, nÂş EDLUUR /LEHUGDGH &(3 5LEHLUmR GDV 1HYHV 0LQDV *HUDLV 5LEHLUmR GDV 1HYHV GH )HYHUHLUR GH SOCIEDADE INDEPENDĂŠNCIA IMĂ“VEIS S.A. CNPJ/MF nÂş 05.217.061/0001-29 - NIRE 31.3.0002215-3 Edital de Convocação de AGOE. Ficam convocados os Srs. acionistas da Sociedade IndependĂŞncia ImĂłveis S.A. (“Cia.â€?) a se reunirem em AGOE (“AGOEâ€?), a ser realizada no dia 10/03/20, Ă s 14h em 1ÂŞ convocação e Ă s 14:30h em 2ÂŞ convocação, no edifĂ­cio da sede da Cia., na Av. IndependĂŞncia, 3600, Bairro Cascatinha, Juiz de Fora, MG, para deliberar acerca das seguintes matĂŠrias: (i) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras da Cia. relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/17 e a distribuição de dividendos; (ii) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras da Cia. relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/18 e a distribuição de dividendos; (iii) deliberar sobre o aumento do capital da Cia.; (iv) deliberar sobre a eleição da diretoria da Cia.; e (v) assuntos gerais. Presidente: Sr. Antonio Wadih Arbex, brasileiro, casado, engenheiro civil, titular do documento de identidade nÂş M-942.754, SSP/MG, e CPF/MF nÂş 284.816.666-53. SecretĂĄria: Sra. Giseli Bispo Leal Rocha, brasileira, casada, administradora, titular do documento de identidade nÂş 4159842, SPTC/GO, e CPF/MF nÂş 991.765.991-91. Para que sejam admitidos Ă AGOE, os acionistas deverĂŁo apresentar documentos que comprovem sua identidade e, no caso de acionista pessoa jurĂ­dica, sua representação legal. Observadas as restriçþes legais, os acionistas poderĂŁo ser representados na AGOE por mandatĂĄrio, devendo, neste caso, ser apresentados ainda o instrumento de mandato e o comprovante de identidade do mandatĂĄrio. RJ, 14/02/20. Frederico da Cunha Villa - Diretor. TORC TERRAPLENAGEM,OBRAS RODOVIĂ RIAS E CONSTRUÇÕES LTDA. CNPJ N° 17.216.052/0001-00 - NIRE 3120080681-1 ReuniĂŁo de SĂłcios - Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Torc Terraplenagem, Obras RodoviĂĄrias e Construçþes Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunir em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 02 de março de 2020, Ă s 14:00 horas, em primeira chamada, e Ă s 14:30 horas, em segunda chamada, na sede da Sociedade, na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.694, 12Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, Belo +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH L D SUHVWDomR GH JDUDQWLDV VROLGiULDV SHOD 6RFLHGDGH HP IDYRU GD &RQFHVVLRQiULD GD 5RGRYLD 06 6 $ H GD (/2 $GPLQLVWUDomR H 3DUWLFLSDo}HV 6 $ VRFLHGDGHV FRQWURODGDV SHOD 6RFLHGDGH SDUD ÂżQV GH FXPSULPHQWR GR (GLWDO UHIHUHQWH j &RQFRUUrQFLD Qž SURPRYLGD SHOR (VWDGR GR 0DWR *URVVR GR 6XO EHP FRPR execução do seu objeto; e (ii) a orientação de voto da Sociedade para as ReuniĂľes de SĂłcios da SAAG – Sociedade de Armazenamento e Agricultura Ltda. e da SAAG Comercial Exportadora Ltda., ambas convocadas para o dia 02 de março de 2020. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se disponĂ­veis na sede da Sociedade. Belo Horizonte/MG, GH IHYHUHLUR GH 6tOYLD 9LOHOD 0LDUL 3DXOLQR

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO–PREGĂƒO ELETRĂ”NICO NÂş006/2020 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade PregĂŁo EletrĂ´nico, tipo MENOR PREÇO POR LOTE, visando a aquisição de equipamento de informĂĄtica (computador) GH DFRUGR FRP DV HVSHFLÂżFDo}HV GHVFULWDV QR (GLWDO H VHXV $QH[RV Abertura dia 03/03/2020, Ă s 9h:15m 2 HGLWDO EHP FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV K GH VHJXQGD D VH[WD IHLUD RX DWUDYpV GR H PDLO OLFLWD#VHQDUPLQDV RUJ EU 3ROO\DQH GH $OPHLGD 6DQWRV Âą 3UHJRHLUD

leração no Natal. Com isso, o ritmo de crescimento em janeiro ficou bem parecido com o de dezembroâ€?, destacou o diretor de InteligĂŞncia da Cielo, Gabriel Mariotto. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o ICVA subiu 6,9% no mĂŞs passado, ante 6,1% em dezembro e 6,8% em janeiro de 2019. A Cielo atribuiu o comportamento do Ă­ndice a efeitos de calendĂĄrio que beneficiaram o resultado de janeiro deste ano. (Reuters) Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD EPIROC BRASIL COMERCIALIZAĂ‡ĂƒO DE PRODUTOS E SERVIÇOS PARA MINERAĂ‡ĂƒO E CONSTRUĂ‡ĂƒO LTDA. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

A PROTERMQ DO BRASIL LTDA, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo de FOB nÂş 5451901005, a revalidação da Licença ambiental de Processo Administrativo n° 15930/2009, para a atividade B-05- 04-5 – Fabricação de estruturas metĂĄlicas e artefatos de WUHÂżODGRV GH IHUUR DoR H GH PHWDLV QmR IHUURVRV VHP WUDWDPHQWR TXtPLFR VXSHUÂżFLDO H[FHto mĂłveis, sendo a Fabricação de artefatos em DoR LQR[ SDUD PRQWDJHQV WpFQLFDV GH UHYHVWLmento refratĂĄrio., conforme DN 217/2017 e DN ORFDOL]DGD QD UXD 7ULkQJXOR -DUdim Piemont, CEP: 32.605-608 em Betim/MG.

REDE Ă‚NCORA - MG IMPORTADORA, EXPORTADORA E DISTRIBUIDORA DE AUTO PEÇAS S/A CNPJ 05.916.095/0001-01, NIRE nÂş 3130001853-9 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Sociedade anĂ´nima de capital fechado, com sede e foro da companhia Av. Pres. Tancredo Neves, 4775, B. Castelo, BHte/MG, CEP 31330-430, por sua diretoria, nos termos do art. 124, da Lei 6.404/76, CONVOCA os seus acionistas para que compareçam Ă AGE, no dia 27 fevereiro 2020, Ă s 18h00 em 1ÂŞ convocação, e Ă s 18:30h em 2ÂŞ convocação, a ser realizada em sua sede, tendo como Ordem do dia: (a) Destituição do Diretor Administrativo; (b) Eleição do novo diretor Administrativo e posse; (c) outros assuntos de interesse social, com D UH UDWLÂżFDomR GH GHOLEHUDo}HV DQWHULRUHV VH IRU necessĂĄrio. Belo Horizonte - MG, 12 de Fevereiro de 2020. A Diretoria

EXTRATO DE EDITAL PARA O CURSO DE ESPECIALIZAĂ‡ĂƒO EM NEUROCIĂŠNCIAS 2020. O Diretor do Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas da Universidade Federal de Minas Gerais, FAZ SABER que, entre 18/02/2020 a 26/02/2020 estarĂŁo abertas as inscriçþes para admissĂŁo ao Curso de PĂłs-Graduação (Especialização) em NeurociĂŞncias e suas Fronteiras. A inscrição poderĂĄ ser feita pela internet no site da FUNDEP (http://www.cursoseeventos.ufmg.br/CAE/ListarCae. aspx?TipoCae=Curso) ou pessoalmente, de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, no posto de atendimento da FUNDEP (Praça de Serviços da UFMG/loja 07, telefone: 3409-4220), no horĂĄrio de 08:00 Ă s 17:00h, exceto durante o perĂ­odo de feriados recesso acadĂŞmico. Os documentos completos deverĂŁo ser enviados exclusivamente pela internet, por meio do link disponĂ­vel no site do Programa de PĂłs-Graduação em NeurociĂŞncias (www.ufmg.br/neurociencias). As entrevistas acontecerĂŁo no dia 02/03/2020. O Edital na Ă­ntegra, encontra-se disponĂ­vel no site da Secretaria do Curso, Instituto de CiĂŞncias BiolĂłgicas da UFMG, na sala 100; Bloco M1 ou na FUNDEP. Belo Horizonte, 12 de fevereiro de 2020. PROF. CARLOS AUGUSTO ROSA - DIRETOR EM EXERCĂ?CIO DO INSTITUTO DE CIĂŠNCIAS BIOLĂ“GICAS DA UFMG.


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POLÍTICA PRESIDÊNCIA

Governadores criticam postura de Bolsonaro Carta divulgada ontem traz poderações sobre declarações recentes do presidente da República

Brasília - Governadores de 20 estados elaboraram uma carta “em defesa do pacto federativo” na qual criticam declarações de Jair Bolsonaro, feitas no último final de semana, sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega, na Bahia. Na nota, divulgada ontem, os governadores citam recentes falas de Bolsonaro “confrontando os governadores” e “se antecipando a investigações policiais para atribuir graves fatos à conduta das polícias e seus governadores”. A iniciativa de se posicionar contra as falas de Bolsonaro partiu do governador Wilson Witzel (PSC-RJ), endossada em seguida por João Doria (PSDB-SP). Ambos são adversários políticos do presidente. Depois, outros governadores chancelaram a proposta. A carta, divulgada pelo Fórum dos Governadores, começou a ser gestada no final de semana, após Bolsonaro ter acusado a “PM da Bahia do PT” de uma “provável execução” de Adriano, ex-capitão da PM morto em operação policial no último dia 9. O presidente insinuou que pode ter havido queima de arquivo pela polícia da Bahia, o que foi rebatido pelo governador do estado, Rui Costa (PT). Homenageado duas vezes na Assembleia Legislativa do Rio pelo hoje senador Flávio Bolsonaro (sem partido), Adriano é citado na investigação que apura a prática de “rachadinha” (esquema de devolução de salários) no gabinete do então deputado estadual. O miliciano teve a mãe e uma ex-mulher nomeadas por Flávio. A carta também aborda declarações de Bolsonaro sobre a reforma tributária. Segundo eles, o presidente se referiu à reforma, “sem expressamente abordar o

ADRIANO MACHADO - REUTERS

Declarações sobre a morte do miliciano Adriano da Nóbrega e sobre o ICMS dos combustíveis desagradaram os 20 governadores que assinaram a carta

tema, mas apenas desafiando governadores a reduzir impostos vitais para a sobrevivência dos estados”. A conduta, avaliam, não contribui “para a evolução da democracia no Brasil”. “É preciso observar os limites institucionais com a responsabilidade que nossos mandatos exigem. Equilibro, sensatez e diálogo para entendimentos na pauta de interesse do povo é o que a sociedade espera de nós”, dizem os governadores na nota. “Trabalhando unidos conseguiremos contribuir para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros, pela redução da desigualdade social e a busca pela prosperidade econômica. Juntos podemos atuar pelo bem do Brasil e dos brasileiros”, continua a carta. Ao final, eles convidam Bolsonaro a participar de

um encontro do fórum em 14 de abril. Assinam a nota governadores de 20 estados: São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Rio Grande do Sul, Sergipe, Piauí, Rio Grande do Norte, Bahia, Paraíba, Distrito Federal, Minas Gerais, Pará, Maranhão, Acre, Amapá, Ceará, Pernambuco, Alagoas, Mato Grosso do Sul e Amazonas. Não assinaram a carta os governadores Carlos Moisés (PSL-SC), Marcos Rocha (PSL-RO), Antonio Denarium (PSL-RR), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Mauro Mendes (DEM-MT), Mauro Carlesse (DEM-TO) e Ratinho Júnior (PSD-PR). Em entrevista à imprensa ontem, Rui Costa afirmou que as últimas declarações do presidente foram recebidas com indignação pelos governadores. “Estados e municípios

não podem ser agredidos de forma regular e constante pelo presidente da República. Governar não é isso, não é agredir prefeitos e governadores toda semana. É preciso dar um basta”, afirmou o petista. Além de criticar o comportamento de Bolsonaro, Costa sugeriu que o presidente se ocupasse mais dos problemas do País e menos dos problemas dos filhos. “Espero que o presidente dedique seu tempo para cuidar do desemprego, do aumento da pobreza e de parar de tirar o Bolsa Família do Nordeste. [...] Ao invés de ficar cuidando os problemas dos filhos, ele deveria cuidar dos problemas do país”, afirmou. Ele ainda afirmou que não será a polícia da Bahia, mas a do Rio, que vai investigar as possíveis relações do miliciano Adriano da Nóbrega

com autoridades do país. Os celulares apreendidos com o ex-capitão, diz o governador, foram remetidos para o Ministério Público do Rio. “Se há receio de alguém em saber se naqueles telefones existem contatos com autoridades do país, quem vai responder isso é o Ministério Público do Rio de Janeiro. Não é a Bahia que vai apurar com quem aquele bandido, aquele marginal, mantinha conversas e negociações”. Na primeira vez em que falou sobre a morte do ex-PM, no sábado (15), o presidente abriu duas frentes para se defender: driblou antigas convicções para colocar em xeque a gravidade da atuação criminosa do miliciano e adotou um tom eleitoral ao responsabilizar o PT. Bolsonaro criticou na ocasião a polícia da Bahia por não ter preservado a

vida do ex-capitão durante a operação. Normalmente, o presidente é um forte apoiador das polícias, mesmo quando as ações resultam em mortes. Defesa - No sábado (15), Bolsonaro também ensaiou uma defesa da presunção de inocência, não replicada no passado diante de condenações de adversários. “Não tem nenhuma sentença transitada em julgado condenando capitão Adriano por nada, sem querer defendê-lo”, afirmou. Os laços de Adriano com a família do presidente podem ir além das contratações. Segundo o MP-RJ, contas do ex-capitão foram usadas para transferir dinheiro a Fabrício Queiroz, suspeito de comandar o esquema de devolução de salários no antigo gabinete de Flávio Bolsonaro. (Folhapress)

PROPOSTAS

Reforma administrativa deve ser apresentada em breve Brasília - O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem que será apresentado nesta terça a proposta final da reforma administrativa e que espera vê-la encaminhada ao Congresso ainda nesta semana. “Espero que essa semana aí nasça essa criança, que

está demorando muito para nascer. Está parecendo filhote de elefante, dois anos para nascer”, disse ao chegar no Palácio do Alvorada. Segundo o presidente, a proposta do governo está sendo finalizada e sempre tem detalhes para serem ajustados.

Mais uma vez, o presidente demonstrou preocupação com a imagem de que a reforma administrativa possa mexer com direitos dos que são servidores hoje e repetiu que não irá alterar a estabilidade dos atuais, apenas dos que entram no serviço,

e que algumas áreas estarão preservadas. “Não vai atingir os atuais servidores, não vai ser mexido nada no tocante a eles”, ressaltou. Bolsonaro destacou que a palavra final sobre a reforma será do Congresso.

Mais cedo, ao deixar o Alvorada, Bolsonaro reclamou que as informações sobre o fim da estabilidade colocariam os servidores contra o governo e que tem dito aos ministros que é uma questão de guerra de comunicação. O governo vem adiando há

algumas semanas o envio da proposta. O texto inicial preparado pela equipe econômica foi considerado muito radical pelo presidente e levantou justamente o temor de uma reação dos servidores e do próprio Congresso, em um ano eleitoral. (Reuters)

Maia cobra contribuição do empresariado Alcolumbre prega harmonia entre os poderes Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, afirmou ontem que os empresários brasileiros também devem dar sua contribuição à reforma tributária. Segundo ele, parte do empresariado faz campanha contra mudanças alegando que haverá aumento da carga tributária. Maia negou e ressaltou que a reforma pretende corrigir distorções e combater privilégios. “Temos um sistema injusto, que beneficia poucos e prejudica os brasileiros mais simples. O sistema precisa ser reformado”, destacou. Maia afirmou que para reorganizar o estado brasileiro, todos devem contribuir. “Os mais simples deram sua

contribuição na [reforma] previdenciária, os servidores uma contribuição maior”, completou. O presidente da Câmara reforçou que não haverá aumento da carga tributária na reforma do sistema, mas disse que haverá a organização de distorções. “Existem privilégios que, na simplificação do sistema serão organizados e todos poderão dar a sua contribuição”, completou. Reforma administrativa - Em relação à reforma administrativa, Maia voltou a cobrar o envio da proposta do governo sobre o tema ao Congresso. Ele considera correta a ideia do Executivo de focar o texto

na melhoria do serviço público e das relações do servidor com o estado brasileiro. Questionado pela imprensa se o governo acerta em evitar novos concursos públicos para poder aprovar a reforma administrativa, Maia entende que a medida não seria necessária. Ontem, a imprensa divulgou que a equipe econômica decidiu segurar os processos seletivos até a reforma ser aprovada pelos deputados e senadores. “O governo vai mandar uma reforma para os futuros servidores, não sei onde haveria conflito, acho que valoriza os próprios que já estão na administração”, defendeu. (Agência Câmara)

Brasília - O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, disse ontem que o equilíbrio e a harmonia do Legislativo com os demais Poderes têm criado um ambiente propício na Casa para o andamento das reformas estruturantes. Davi afirmou ainda que as propostas em análise pelos senadores, como a reforma tributária, a reformulação dos fundos públicos e a redistribuição de recursos aos estados e municípios (pacto federativo) são necessárias ao Estado brasileiro. “Enquanto estiver na Presidência do Senado Federal e do Congresso Nacional vou buscar o diálogo, o entendimento e a conciliação, porque não tem outro caminho. O Senado tem sido

um ponto de equilíbrio na relação entre as instituições e no andamento de pautas essenciais”, afirmou. Sobre a PEC dos Fundos (PEC 187/2019), Davi explicou que o País possui 280 fundos públicos que não podem ter seus recursos direcionados para investimentos básicos. “Estamos tratando dessas distorções em uma proposta de emenda à Constituição para permitir a utilização dos recursos dos fundos em investimentos na vida dos brasileiros”, disse.

Defensores - A convite do presidente do Colégio Nacional dos Defensores Públicos Gerais (Condege), José Fabrício Silva de Lima,

Davi participou na manhã de ontem, em Brasília, da 38ª reunião ordinária do colegiado. O Condege reúne os defensores públicos gerais ou subdefendores públicos gerais da União, dos Estados e do Distrito Federal. O presidente do Senado ressaltou a importância do trabalho da instituição na defesa do cidadão carente. “São vocês que estão no dia a dia com os mais humildes, que precisam recorrer à advocacia pública gratuita para garantir os seus direitos estabelecidos na Constituição”, afirmou. O advogado-geral do Senado, Fernando Cesar Cunha, também participou do encontro. (Agência Senado)


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AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

ESPÉCIE INVASORA

Javalis preocupam setor produtivo em Minas Estado é o terceiro no País com maior incidência do animal, que tem trazido diversos prejuízos ambientais

DANIELA MACIEL

Trazidos para o Brasil na década de 2000 para dar início a uma criação comercial, os javalis se tornaram uma praga em boa parte do território nacional. Em Minas Gerais, segundo o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), são quase 200 municípios com registro do animal, que se tornou um asselvajado. O número confere ao Estado o terceiro lugar na lista de estados com maior incidência de javalis. Em muitas cidades, especialmente nas regiões do Sul de Minas, Alto Paranaíba e Triângulo, a situação tem causado vários prejuízos. Sessenta e quatro delas estão classificadas com prioridade extremamente alta para a prevenção, no aspecto ambiental. Elas possuem áreas com flora e fauna mais sensíveis e espécies endêmicas ou ameaçadas de extinção. E, até bem próximo à Capital, o suíno já foi encontrado. Pedro Leopoldo, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), já registrou o abate de um animal. Os animais, que estão se reproduzindo de forma des-

controlada por não terem predadores naturais no País, trazem problemas relativos ao assoreamento de nascentes, pisoteamento de culturas e até ataques a outros animais e pessoas. A maior preocupação, porém, talvez seja a possibilidade de volta da Peste Suína Clássica (PSC). Desde 2001, Minas é considerado livre de PSC pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e, em 2016, recebeu o certificado pela Organização Mundial da Saúde Animal (OIE). Em 2018, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) instituiu o “Plano de Implementação da Estratégia Nacional para Espécies Exóticas Invasoras”. O objetivo é controlar essas espécies – entre elas o javali -, evitando a introdução e a dispersão e reduzindo significativamente o impacto sobre a biodiversidade brasileira e serviços ecossistêmicos. De acordo com a Convenção sobre Biodiversidade (CDB), da qual o Brasil é signatário, espécie exótica é definida como “espécie, subespécie ou táxon de hierarquia inferior ocorrendo fora de sua área de distribuição natural passada ou

ICMBIO

Javalis têm se reproduzido de forma descontrolada e colocam em risco fauna, flora e seres humanos

o Instituto Mineiro de Agropecuária (IMA) a ensinar aos caçadores legalizados técnicas de coleta e encaminhamento de amostras de sangue para que seja possível monitorar problemas sanitários que tragam risco à atividade pecuária. O órgão é executor da defesa sanitária animal em Minas e realiza treinamento sobre viCaça - O crescimento des- gilância sorológica para Peste controlado dos javalis levou Suína Clássica. presente; inclui qualquer parte, como gametas, sementes, ovos ou propágulos que possam sobreviver e, subsequentemente, reproduzir-se”. Espécie exótica invasora, por sua vez, é definida como “espécie exótica cuja introdução e/ou dispersão ameaçam a diversidade biológica”.

PISCICULTURA BRASILEIRA

Tilápia se destaca e produção sobe 4,9% DIVULGAÇÃO/EMATER-MG

A piscicultura brasileira manteve a rota de crescimento em 2019. A produção avançou 4,9% e chegou a 758.006 toneladas. Os dados são do Anuário Peixe BR de Piscicultura 2020. O Brasil reforça a posição de 4º maior produtor de tilápia do mundo. A espécie, aliás, já representa 57% da produção nacional. Os peixes nativos mantêm-se fortes, com 38%, e as demais espécies participam com 5%. “Indiscutivelmente, o resultado é positivo, porém poderia ter sido melhor. A grande oferta de tilápia no segundo semestre de 2018 e primeiro de 2019 fez com que o produtor reduzisse o povoamento, levando à escassez do produto na segunda metade do ano passado”, destaca Francisco Medeiros, presidente-executivo da Associação Brasileira da Piscicultura (Peixe BR), responsável pelo Anuário. Nos últimos seis anos (período de levantamento da Peixe BR), a produção de peixes de cultivo saltou 31% no País: de 578.800 t (2014) a 758.006 t (2019). Com produção de 432.149 toneladas, a tilápia representou 57% de toda a piscicultura brasileira em 2019. No ano anterior, a espécie participou com 54,1%. O resultado de 2019 foi 7,96% superior ao de 2018, comprovando a preferência nacional pela espécie. A tilápia está presente em todos os estados, exceto Amazonas, Rondônia e Roraima. Com esse resultado, o Brasil consolida-se na 4ª posição entre os maiores produtores de tilápia no mundo.

liderança, com 1,93 milhão de toneladas (2019). A Indonésia está em 2º lugar, com 1,35 milhão/t, informa a FAO. O Egito (3º lugar) produziu 900 mil t no ano passado.

Em 2019, a tilápia representou 57% da piscicultura nacional

produção de peixes nativos em 2019, com aumento de apenas 20 toneladas na produção, atingindo 287.930 t. “Sob o ponto de vista da produção e oferta de peixes nativos, o resultado é positivo, pois inverteu a tendência de queda verificada nos anos anteriores”, diz Francisco Medeiros. Entre 2017 e 2018, a produção nacional de peixes nativos, liderada pelo Tambaqui, recuou 4,7%. Com o resultado de 2019, os peixes nativos passaram a representar 38% na produção total, recuando quase dois pontos percentuais em relação aos 39,84% do ano anterior. As outras espécies de peixes de cultivo (lideradas por carpas, truta e panga) representaram uma grata surpresa no desempenho da piscicultura brasileira em 2019. O levantamento da Associação Brasileira da Piscicultura mostra que a oferta dessas espécies (ainda pequena) saltou 8,72%, saindo de 34.370 t para 37.927 t. Com isso, a participação no total da produção pulou Peixes nativos estáveis – O de 4,6% para 5%. Entre os levantamento da Peixe BR motivos do aumento da identificou estabilidade na produção dessas espécies,

destaca-se a presença do panga em estados das regiões Sudeste (principalmente em São Paulo) e Nordeste, além do aumento das carpas e trutas na região Sul. Regiões – A região Sul ampliou sua participação na piscicultura brasileira, alcançando 30,3% da produção total em 2019, segundo a Peixe BR – foi de 27,5% no ano anterior. Em seguida, vêm as regiões Norte (20%), Nordeste (18,35%), Sudeste (16,8%) e Centro-Oeste (14,55%). Ao contrário do Sul, todas as demais regiões perderam espaço. O maior recuo foi do Centro-Oeste. Em termos de produção, o Sul avançou 15,51% em 2019. O Nordeste (3,46%) e o Sudeste (2,58%) também cresceram no ano passado. Centro-Oeste (-2%) e Norte (-0,6%) perderam espaço. Tilápia – O Brasil produziu 432.149 toneladas em 2019. Com isso, aumentou a distância do 5º e 6º maiores produtores (Tailândia e Filipinas), que ficaram no patamar de 350 mil toneladas/ano. A China mantém-se, com grande folga, na

Exportações – A piscicultura é o segundo mais importante segmento das exportações de pescado do Brasil, representando quase US$ 12 milhões (4% do total), em 2019. O pescado como um todo exportou US$ 275 milhões no ano passado. O ponto positivo é que as exportações da piscicultura (e seus subprodutos) vêm crescendo e registraram aumento de 26% em 2019 em relação ao ano anterior, passando de 5.185 para 6.543 toneladas. Entre 2015 e 2019, as exportações da piscicultura brasileira apresentaram crescimento de 833%, passando de 701 para 6.543 toneladas. A pauta das exportações da piscicultura brasileira é composta por filés, mas também por subprodutos próprios e impróprios para a alimentação humana, tais como peles, escamas, óleos, gorduras e farinhas. Apesar de os subprodutos representarem 65% do volume em toneladas, essas categorias respondem por apenas 34% do valor, tendo em vista ser produtos com valor agregado baixo se comparados aos filés ou aos peixes inteiros. A tilápia consolida-se como o carro-chefe das exportações da piscicultura (5.322 t), com aumento de 19% no volume exportado em 2019. Os peixes de cultivo e seus derivados exportados pelo Brasil têm como principais destinos os Estados Unidos, o Japão e a China. (Da Redação)

Segundo a coordenadora de Sanidade Suína do IMA, Júnia Mafra, além da peste suína clássica, o javali pode transmitir outras doenças, inclusive para o ser humano. “Os javalis são animais asselvajados que colocam em risco fauna, flora e seres humanos. Hoje somos uma área livre da PSC e os estados nossos vizinhos também são. Essa é uma barreira importante, mas não podemos diminuir a

vigilância. Uma volta da doença não é provável, mas, se isso acontecer, teremos problemas para exportar. Minas é o quarto maior rebanho suíno do Brasil”, explica Júnia Mafra. Desde 2015, o órgão realiza cursos junto a clubes de tiro para orientar caçadores sobre a vigilância da PSC, informando sobre as zoonoses que podem ser transmitidas e reforçando as diferenças entre os suídeos (suínos e javalis) e tayassuídeos (cateto e queixada). A caça só pode ser realizada por atiradores autorizados pelo MMA e o Exército. “Quando damos o curso, repassamos todo o material para os caçadores para que façam uma coleta segura e de modo a preservar a amostra. Também os preparamos para verificarem sinais ou suspeitas sanitárias. Essa coleta é voluntária. É importante lembrar que a caça só é permitida para pessoas autorizadas. Um caçador sem preparo pode colocar outras espécies em risco – temos algumas nativas bem parecidas –, outras pessoas e se contaminar com diferentes doenças”, alerta a coordenadora de Sanidade Suína do IMA.

CAFÉ

Pesquisa aponta relevância de pequenos produtores para cultura no País Brasília – Os pequenos produtores permanecem como principais responsáveis pela produção de café no Brasil, segundo dados da Pesquisa Safra Cafeeira 2019, realizada pela Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e pela Café Point. Oitenta e seis por cento dos produtores entrevistados disseram possuir propriedades com tamanho inferior a cinquenta hectares, dado similar ao levantado pelo Censo Agropecuário 2017, que apontou 88% dos estabelecimentos para o mesmo tamanho de área. O estudo da CNA foi feito com 296 cafeicultores durante a Semana Internacional do Café, em Minas Gerais. “A pesquisa já acontece há anos e tem servido para orientar as ações da Comissão Nacional de Café da CNA. O objetivo é ampliar a assertividade das ações”, afirmou Maciel Silva, coordenador de Produção Agrícola da Confederação. Segundo a pesquisa, 69% das participações são de Minas Gerais, confirmando a representatividade do Estado como maior produtor nacional de café. Em relação à bebida, a maioria dos produtores ouvidos destacou que a qualidade foi inferior quando comparada à da safra 2018, em decorrência principalmente das alterações meteorológicas e irregularidades nas floradas também mapeadas na pesquisa.

Outra vertente pesquisada foi a tecnologia de colheita e pós-colheita. Os métodos manuais de colheita foram responsáveis por 75% das respostas, resultado condizente com as condições topográficas e fundiárias da maioria das regiões produtoras de café no Brasil, que inviabilizam a mecanização, informa o relatório da pesquisa. Quanto à tecnologia de pós-colheita, o método natural foi predominante entre os produtores, presente em 85% das propriedades, confirmando o domínio de cultura brasileiro na produção de cafés naturais. Venda futura - Sobre a comercialização, a pesquisa questionou a realização ou não da venda futura da produção. Sessenta por cento dos entrevistados não realizam venda futura de nenhuma natureza. Apesar da ampliação em relação a anos anteriores, a confederação avalia que as ferramentas de hedge precisam ser melhor exploradas pelos cafeicultores. “O Sistema CNA já vem trabalhando para estimular a utilização de ferramentas de gestão de risco na cafeicultura. Porém, ampliar o número de cafeicultores que operam a venda futura é um desafio e necessita de uma forte conscientização dos produtores, bem como da elucidação das ferramentas, que é um processo gradual”, ressaltou Silva. (Com informações da CNA)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br DIVULGAÇÃO

GESTÃO

Supermercados Dia tem novo presidenteexecutivo

Nova marca - Colégio Batista do Brasil - será usada para unidades estabelecidas fora de Minas, mas manterá o padrão de ensino e processos da Rede Batista de Educação

EXPANSÃO

Rede Batista chega a São Paulo Investimento de R$ 2 milhões deu origem a uma escola com 250 alunos

DANIELA MACIEL

Há 102 atuando em Belo Horizonte, o Colégio Batista Mineiro iniciou sua expansão por outros estados. Para isso foi criada uma segunda marca: o Colégio Batista do Brasil. A primeira unidade já começou a receber alunos em São Paulo. O investimento de R$ 2 milhões, ao longo de dois anos, deu origem a uma escola com 250 alunos matriculados do infantil ao ensino médio e equipe de 70 profissionais entre administrativos e professores. De acordo com o diretor-geral da Rede Batista de Educação, Valseni Braga, a nova marca será usada para unidades estabelecidas fora de Minas Gerais, mas manterá o padrão de ensino

e processos da Rede Batista de Educação. “Compramos uma escola em São Paulo, na Vila Mariana, no fim do ano passado, e estamos implantando a nossa pedagogia e modelo de gestão. Para isso realizamos treinamentos de intercâmbio de profissionais de Belo Horizonte e São Paulo. Estamos fazendo processo a processo para não atrapalhar o dia a dia da escola”, explica Braga. Assim a Rede Batista de educação passa a ter agora 11 colégios - além da Capital, está em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Ouro Branco e Sete Lagoas, na região Central; e Uberlândia, no Triângulo. A abertura do 12º colégio também já está em andamento. A previsão

é que em 2021 seja inaugurado o Colégio Batista Brasil - Unidade João Pessoa, na Paraíba. A escola, com capacidade para 800 alunos, promete ser uma das maiores da capital paraibana. A previsão é começar o próximo ano letivo já com 400 matriculados do ensino infantil ao médio. O investimento não foi divulgado. “Já estamos na fase final da construção. Apesar de o mercado brasileiro ser extremamente competitivo, com muitos novos entrantes, acreditamos na nossa expansão porque temos uma proposta segmentada, valorizando a formação integral. Isso tem chamado a atenção. Nossos resultados em diferentes pilares como os esportes, a formação

tecnológica, o desempenho no Enem, por exemplo, demonstram isso. O Bene, nosso Programa de Formação Ética e Socioemocional já é implantado em dezenas de escolas no Brasil. Ele é fundamentado em um trabalho com virtudes morais, em permanente diálogo com as habilidades socioemocionais, desenvolvido pelo Instituto Hexis para estudantes de educação básica, desde o Maternal até o Ensino Médio”, pontua. Além das unidades próprias, o Colégio Batista tem disseminado sua cultura educacional por meio de consultorias. Nos planos de médio prazo da rede está a abertura de outras unidades em diferentes capitais brasileiras. A possibilidade

de franqueamento da marca, embora especulada por candidatos a parceiros, não faz parte do planejamento estratégico da rede. “A nossa expansão se deu muito por sermos consultados, convidados pelas cidades. Tomamos muito cuidado com esse crescimento. Ele só será válido se pudermos garantir a manutenção dos nossos padrões de qualidade pedagógica e de gestão. A educação no Brasil passa por uma série histórica de dificuldades e queremos fazer a nossa parte para que ela seja melhor. Acreditamos que educar seja informar e formar. Queremos mais do que instruir nossos alunos, ajudá-los a serem cidadãos críticos e melhores”, completa o diretor-geral da Rede Batista de Educação.

São Paulo - A rede espanhola de supermercados Dia anunciou ontem a indicação de Marcelo Maia como presidente-executivo de sua subsidiária no Brasil, encarregado por liderar o processo de reestruturação da bandeira no país. Maia vai substituir Marin Dokozic, que ocupou a posição de presidente-executivo do Dia no Brasil por cerca de um ano. O Dia tem atualmente 900 lojas no Brasil, a maior parte alugadas. Ano passado, a rede fechou cerca de 300, boa parte de franqueados. “A princípio não planejamos mais fechamentos aqui no Brasil”, disse Maia. Ele acrescentou que a rede planeja abrir novas lojas em regiões onde já opera, mas não informou números. A rede emprega 6.800 pessoas no Brasil. O Dia foi comprado em maio 2019, quando estava perto de tornar-se insolvente, pelo fundo russo de investimentos LetterOne, liderado pelo magnata Mikhail Fridman. Fridman recrutou Maia em Londres, disse o novo presidente da bandeira no Brasil, em agosto do ano passado para trabalhar como consultor da operação brasileira da rede. A rede está sob investigação por acusações de suposta fraude contábil que teria ocorrido na gestão anterior, tanto no Brasil quanto na Espanha. Maia não comentou sobre a investigação ou fez previsões de desempenho, citando o período de silêncio da empresa antes da divulgação de resultado de quarto trimestre no final deste mês. Ele disse que o Dia pretende ampliar a oferta de marcas próprias no segundo semestre deste ano, mas não deu detalhes. “Vejo muito potencial em nossas marcas... vamos adicionar tempero brasileiro às nossas operações”, acrescentou. Maia vem de uma família com laços profundos com o varejo. A família dele fundou a rede Lojas Maia, na Paraíba, que foi comprada em 2010 pelo Magazine Luiza. Ele trabalhou na companhia por três anos depois da aquisição para integrar a Lojas Maia na operação do novo controlador. (Reuters)

PESQUISA

Assinatura digital não é realidade entre as empresas Ainda que 87% das empresas afirmem se preocupar em reduzir o uso do papel no escritório, 63% das companhias brasileiras de todos os portes e segmentos ainda não adotaram o processo de assinatura digital e/ou eletrônica; continuam gastando recursos naturais ao usar papel e caneta para assinar documentos e lidando com os problemas relacionados ao seu armazenamento. A conclusão vem de uma pesquisa inédita da Serasa Experian, que mostra ainda que dos empresários entrevistados que já tiveram problemas relacionados à segurança do papel, 76% sinalizaram o extravio como o principal motivo, seguido de prejuízo

financeiro (10%), vazamento de informações (10%) e fraudes de identidade (5%). Outras situações mencionadas foram fenômenos naturais, como chuvas e enchentes, e perda. “Ter um documento físico exige muito cuidado no manuseio e envio para as partes envolvidas. O papel abre brechas para fraudes e desvios de informações, o que pode trazer prejuízos consideráveis para uma companhia. O uso de assinatura digital nos processos traz mais segurança, praticidade e economia, além de poupar os recursos naturais e preservar o meio ambiente”, diz o diretor de Identidade Digital da Serasa Experian,

Maurício Balassiano. Outro fator crítico que interfere no cuidado com os documentos em papel é o armazenamento, ainda mais considerando a proximidade da Lei Geral de Proteção de Dados, que exige segurança e transparência no tratamento de dados pessoais. Segundo a pesquisa da Serasa Experian, das empresas que assinam documentos de forma tradicional, apenas 5% armazenam eletronicamente e depois descartam os papeis. 47% guardam no ambiente digital, mas ainda ficam com os documentos físicos por um determinado tempo e 44% só arquivam os papeis, ou seja, não fazem uma versão eletrônica. Os

outros 5% utilizam demais alternativas. “Fica muito mais trabalhoso e caro controlar um processo quando ele é feito em ambiente físico. Com a chegada da Lei Geral de Proteção de Dados, as empresas vão ter que se adequar para proteger os dados pessoais contidos nos documentos e assegurar os direitos dos titulares em relação a tais dados. Por isso, criar um processo digital será fundamental”, reforça Balassiano. Velocidade - Outro ponto que impacta diretamente as empresas é o tempo para a finalização de um contrato assinado. Das companhias dos segmentos de comércio

e serviços com 50 a 99 funcionários, por exemplo, que trabalham com a assinatura tradicional, 50% conseguem finalizar seus contratos em até 5 dias. Já empresas com as mesmas características que afirmam atuar com assinatura online, 100% conseguem finalizar dentro do mesmo prazo. “Algumas companhias já utilizam o certificado digital para cumprir com seus compromissos fiscais mensalmente, mas às vezes desconhecem que é possível assinar documentos digitalmente com o mesmo certificado. Ainda assim, muitas ainda não adotaram esse formato digital em seus processos. É importante destacar além das

empresas, as pessoas físicas também podem assinar seus documentos e que esse tipo de assinatura possui validade jurídica, Lei 11.419, de 2006”, diz Balassiano. O tempo menor para assinar contratos está entre os benefícios apontados pelos respondentes da pesquisa, junto de mais segurança na troca de informações, menos burocracia, menos espaço para armazenar documentos e redução do uso de papel. Entre as empresas que já adotaram a assinatura digital, 44,7% a utilizam há mais de três anos, 25,1% usam entre um e três anos, 15,3% a menos de seis meses, 13,5% de seis meses a um ano e 1,5% não sabe. (Da Redação)


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DC INOVAÇÃO DIVULGAÇÃO

MERCADO

MG é destaque no número de empresas de base tecnológica Estado reúne 1.096 startups, perdendo apenas para SP, com 3.787

MARA BIANCHETTI

Minas Gerais continua se destacando no mercado de startups nacional. Segundo estado em concentração de empresas inovadoras no Brasil, com 1.096, as cidades mineiras ficam atrás apenas de São Paulo, que reúne 3.787 startups. Em Minas, os principais negócios estão em Belo Horizonte, Uberlândia, Juiz de Fora e Uberaba. De acordo com a Associação Brasileira de Startups (ABStartups), Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro também integram o top 4 nacional, com 918 e 839 startups, respectivamente. No País, o número já chega a 12.849. Segundo o presidente da entidade, Amure Pinho, o setor segue aquecido e registrou, em 2019, avanço de 20% sobre o ano anterior, em termos de volume de negócios. Conforme ele, o amadurecimento natural das operações foi a principal mola propulsora deste crescimento, principalmente no que se refere à entrega de soluções, por meio da tecnologia, ao que o segmento se propõe. Com isso, o mercado conseguiu se estruturar e ancorar o crescimento, com mais lucratividade, redução de custos e melhoria dos processos. “Ainda existe uma ineficiência em várias regiões do Brasil e as startups vieram para resolver esta lacuna. Prova maior é que hoje as pessoas usam serviços e produtos de startups para quase tudo em suas vidas: da alimentação ao transporte, da reserva de viagens ao ingresso de um show”, detalhou. E, para este ano, as expectativas são ainda melhores. Isso porque, conforme o dirigente, além do próprio movimento do setor, haverá ainda melhores condições no cenário macroeconômico

nacional, diante das perspectivas de melhora consistente da economia brasileira. “Com a maior estabilidade na economia e a taxa de juros (Selic) em patamares inferiores nunca antes registrados, o segmento se torna ainda mais atrativo para os investidores. E pela lógica do mercado, com capital disponível, o domínio deste tipo de negócio sobre os tradicionais é só uma questão de tempo”, avaliou. Em relação ao perfil, as empresas mineiras são principalmente dos segmentos de educação, agronegócio e finanças. O que há de comum entre elas é uso da tecnologia, seja para fazer a

interface com o consumidor ou usuário final, ou então para a melhoria de processos internos nas empresas que contratam seus serviços. A Sólides, especializada em gestão comportamental e recrutamento de colaboradores por meio de um software, é um dos destaques do setor em Minas Gerais. A empresa fechou 2019 com crescimento de 100% em relação a 2018 e, após receber um aporte de R$ 14 milhões em 2019 da DGF Investimentos, pretende novamente dobrar o faturamento neste ano. A Intergado, startup que desenvolve e disponibiliza soluções de pecuária de precisão, encerrou o ano

FINANÇAS

Startup de BH cria aplicativo Maquininha

Por falta de uma opção prática e segura, muitos profissionais liberais e pequenos empreendedores ainda recebem de seus clientes pagamentos em cheque ou dinheiro. Isso porque não justifica para quem realiza poucas transações comerciais mensalmente arcar com os custos dos equipamentos POS, conhecidos como “maquininhas de cartão”. Para atender esse segmento, uma startup de Belo Horizonte criou o aplicativo Maquininha, lançado oficialmente no dia 8 de fevereiro durante o Congresso de Fisioterapia da UFMG. De acordo com a empresa global de tecnologia financeira FIS, até 2022, o número de transações móveis deve crescer 32% e as físicas, 7%. Os dados justificam o otimismo em relação ao lançamento da plataforma Maquininha! É cada vez mais comum que os brasileiros utilizem o smartphone para resolver também questões bancárias. Nesse cenário, as compras por cartão de crédito só estão aumentando. Segundo

dados da Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (Abecs), no ano passado, quase um terço dos pagamentos realizados no Brasil foram feitos por meio de cartões. Com o aplicativo, os profissionais terão uma “maquininha de pagamento” disponível direto na tela do celular. “Nosso objetivo é fazer com que todos aceitem cartão, ajudando aos prestadores de serviços e vendedores a aumentarem a agilidade nas transações e otimizarem os custos”, ressalta o responsável pelo aplicativo, Thiago Haddad. O serviço pretende chegar a 10 mil usuários neste ano. “Nosso foco são os prestadores de serviço, como dentistas, fisioterapeutas, psicólogos, personal trainers e mecânicos, entre outros”, relata. Ao contrário das maquininhas convencionais, os profissionais não precisam pagar nenhuma taxa de adesão ou mensalidade para ter acesso ao serviço. São cobrados apenas taxas por transação, que variam

MRV entra para o ranking das 10 empresas mais inovadoras do País formando para contribuir ainda mais para transformar da vida dos brasileiros. O ecossistema de inovação é propagado para todos os setores da empresa. Inclusive, para impulsionar ainda mais está cultura, inauguramos no final de 2019 um lab dentro da sede da empresa. O objetivo do espaço é a criação e aceleração de projetos, tecnologias e novos negócios que visem proporcionar experiências diferenciadas para os clientes. Ainda, a MRV é uma das idealizadoras do hub Orbi Conecta, espaço de fomento ao empreendedorismo e à inovação”, diz o executivo. O processo de transformação digital da MRV vem consolidando a companhia na chamada indústria 4.0. Além de aplicativos, BIM, softwares de última geração, realidade virtual e aumentada, fazerem parte do leque disponível e aplicado pelos engenheiros nas obras, a empresa vem se posicionando no mercado como uma plataforma de soluções habitacionais.

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de 3,99% a 4,99%, dependendo da quantidade de parcelas selecionada. “A vantagem é justamente que o usuário não tem custo inicial nem custo fixo mensal”, argumenta Haddad. “A proposta é simplificar para o usuário, mas com todo aparato de segurança”, descreve Haddad. Segundo ele, todas as compras são analisadas, por meio do diagnóstico do comportamento de uso no aplicativo, que é comparado com padrões típicos de fraudes. “Como segurança, todas as informações são criptografadas, verificando localização, entre outras informações pertinentes. Se há alguma suspeita, a App não possui taxa de adesão ou mensalidade para ter acesso empresa demanda compromeira verificação de segurança, te, a empresa realiza algumas vantes”, explica. checando com bases externas verificações e, se tudo estiver Como funciona? - Para come- se aqueles dados conferem - correto, a pessoa já pode coçar a receber pagamentos com ou seja, se o CPF é daquela meçar a receber pagamentos cartão no Maquininha!, basta pessoa mesmo, por exemplo. por cartão pelo aplicativo. “O instalar o aplicativo e preencher Depois desse processo, já com cadastro é divido de acordo um cadastro. Na primeira vez o aplicativo aberto, o usuário com os afirma níveis de seguem que for entrar no aplicativo, pode passar pela segunda fase rança. Temos todo um aparato o comerciante precisa informar do cadastro, que consiste em de segurança por trás de cada nome, CPF e e-mail. Com esses informar seu telefone, endereço transação”, declara Haddad. dados, a empresa faz uma pri- e ramo de atividade. Novamen- (Da Redação)

RELATÓRIO SETORIAL

RECONHECIMENTO

Primeira empresa de construção civil a colocar em funcionamento uma plataforma de vendas no qual o consumidor pode realizar todo o processo de compra de um apartamento por meio digital, a MRV tem se firmado na vanguarda do segmento quando o assunto é inovação. Com um investimento, nos últimos cinco anos, de mais de R$ 250 milhões em transformações digitais nos processos construtivos e soluções com foco total no consumidor, a companhia tem se tornado referência e está entre as empresas mais inovadoras do Brasil, segundo a revista “Forbes”. Segundo o gestor executivo de inovação da MRV, Flavio Vidal, a companhia está atenta às mudanças que passa a sociedade e entende a importância em se preparar para o futuro. “Estar no ranking da ‘Forbes’ entre as empresas mais inovadoras é um grande reconhecimento do nosso trabalho. Estamos há mais de 10 anos nos trans-

passado com crescimento de 39,7% no faturamento na comparação com o ano anterior. A empresa, que ao final de 2019 completou 10 anos no mercado, chega em 2020 com um novo objetivo: desenvolver soluções para suinocultura, avicultura e gado de leite, sem deixar de lado a especialização em pecuária de corte. Já a Qranio, plataforma mobile que usa gamificação para estimular seus usuários com conteúdos educacionais, triplicou os grandes clientes - que representam 99% do faturamento da marca - e, por isso, o faturamento em 2019 cresceu 300% em relação a 2018. Segundo Pinho, setor registrou, em 2019, avanço de 20%

“As novas gerações têm uma visão diferente do morar, por isso, nos tornamos uma plataforma de soluções habitacionais capaz de fornecer a opção de moradia que melhor se adapte ao momento na vida dos brasileiros, seja com a aquisição de apartamentos prontos ou na planta, pela compra de um terreno em loteamentos completamente urbanizados pela Urba, ou mesmo alugando imóveis especialmente pensados, com inúmeros serviços, pela startup Luggo, totalmente digital e sem burocracia”, explica Vidal. Mais de 30 squads (equipes multidisciplinares) foram criados para trabalhar nas soluções, que inclui também: marketplace para decorar e mobiliar o apartamento, decorado virtual, placas fotovoltaicas para a geração de energia limpa, bicicletas compartilhadas, utilização de drones nas obras, Bot no atendimento do cliente, contrato de compra do imóvel com uma linguagem mais simples, entre outros. (Da Redação)

Crise na tecnologia da informação brasileira fomenta nova solução A Tecnologia da Informação brasileira corre riscos. Ainda que vá abrir 70 mil oportunidades na área somente este ano, e outras 320 mil até 240, segundo o Relatório Setorial de TIC 2018 da Associação Brasileira de Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação (Brasscom), o Brasil não está preparado para suprir a demanda de profissionais de TI. Embora formemos cerca de 46 mil novos atuantes da área por ano, também segundo a Brasscom, este volume não é o suficiente, causando um déficit de 29 mil profissionais anualmente. Toda essa demanda é causada pela transformação digital que cerca os modelos de negócio, exigindo que se transportem para os ambientes digitais. Essa necessidade é evidente visto que documentos oficiais como RG e CNH já migraram para suas versões on-line. Segundo as tendências de evolução do trabalho levantadas pela ADP Research Institute, divulgadas pela Brasscom, o uso de dispositivos móveis para trabalhar está previsto

como uma prática futura. Além disso, segundo a Gartner, há a expectativa de que US$ 3,9 trilhões sejam gastos com TI em 2020, sobretudo softwares corporativos. Provavelmente, o acesso a esses programas seja a partir de dispositivos móveis, tal como smartphones. Embora exista o déficit de profissionais de TI, é relevante ter em conta que existem outras formas de agregar serviços de tecnologia da informação nos meios corporativos sem precisar contratar um time próprio. O outsourcing de TI vem como uma proposta eficaz e menos custosa, especialmente no que diz respeito aos exaustivos processos seletivos e demais demandas dos recursos humanos, além da compra de equipamentos e outros gastos. Inclusive, o cenário de tecnologia tem se desenvolvido ao passo que empresas do tipo SaaS se estabelecem no País principalmente na região Sudeste, como visto nas estatísticas das startups da Startbase. Ainda que muitas se concentrem no Estado de São Paulo, a tecnologia em Minas Gerais também se destaca.

Destaques - 10 cidades mineiras se destacam no ranking das 100 cidades mais inteligentes do País, conforme a Urban Systems. Ouro Preto é uma delas, sendo uma cidade que acolhe empresas no ramo da inteligência artificial e desenvolvimento de softwares. Para as soluções de outsourcing de TI, a ouro pretana Usemobile oferece desenvolvimento de aplicativos, podendo agregar na tendência de softwares corporativos levantados pela Gartner, colocando-os a poucos cliques das mãos dos gestores. Assim, empresas como a Usemobile podem reverter o cenário de crise de TI do País, atendendo as demandas pontuadas pela Brasscom e colaborando para a transformação digital dos meios corporativos. Entregue as responsabilidades nas mãos da Usemobile e fique somente com as vantagens fazendo um orçamento. Ou seja um colaborador do time como um desenvolvedor iOS, Android ou Full-Stack e ajude na transição digital dos ambientes corporativos. (Da Redação)


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ESPECIAL ARQUIVO DIVULGAÇÃO BELOTUR

CARNAVAL

Seguros podem reduzir prejuízos durante a folia “Responsabilidade Civil” está entre os principais definitivos, a expectativa da Confederação Nacional Dada a largada para o das Seguradoras (CNseg), pré-Carnaval que, em Belo é que o setor de seguros no Horizonte e em muitas ou- Brasil deve fechar 2019 com tras cidades, começou oficialmente no dia 8 de “É preciso ter em mente fevereiro, mas que já está que um seguro não a pleno vapor. Produtores e realizadores correm é custo, é proteção, para ajustar os últimos ainda falta detalhes para que festas e outros eventos sejam consciência sobre isso” perfeitas e inesquecíveis. Por maior que seja o esforço, porém, a possibili- crescimento acima de 10%. dade de algo não dar certo As estimativas iniciais da sempre existe e o prejuízo CNseg apontavam no cocausado pode inviabilizar meço do ano crescimento de o negócio a partir de então 6,3% e 8,4% neste ano, após ou, até mesmo, encerrar a queda de 0,18% em 2018. No existência da empresa ou as período de 12 meses até em carreiras dos responsáveis. outubro, o setor acumulou Uma atitude preventiva é alta de 10,3% (excluindo a contratação de um seguro saúde e Dpvat). De acordo com o presiespecífico para essas ocasiões. Embora o mercado seja dente da Solutions Gestão crescente no Brasil, o País é de Seguros, Sérgio Frade, considerado um mercado ao não fazerem um seguro imaturo, com pouca tradição específico para esse tipo de evento, os responsáveis se no uso do dispositivo. Ainda sem os números colocam em uma posição DANIELA MACIEL

de fragilidade diante de qualquer imprevisto. “Quando promove um evento você tem responsabilidade sobre todos os públicos que estão envolvidos, seja na instalação, execução ou desmontagem. Então isso vai desde os profissionais que trabalham na instalação, sejam eles contratados direto ou terceirizados, até os convidados e consumidores, passando pelos artistas que vão se apresentar, chegando aos profissionais que vão trabalhar na desmontagem. Existe uma cadeia de responsabilidade que vai dos contratantes até os patrocinadores”, alerta Frade. Os principais seguros relacionados aos eventos de Carnaval são o de Responsabilidade Civil e o de Acidentes Pessoais. Via de regra, os estabelecimentos contam com seguros contra danos patrimoniais com cobertura padrão, o que

Quando promove um evento você tem responsabilidade sobre todos os públicos

pode ser insuficiente. Coberturas específicas também podem ser contratadas junto às seguradoras, inclusive prevendo a não realização de um espetáculo no caso de um não comparecimento do artista contratado, por exemplo. Eventos em locais abertos também devem se preocupar com esse tipo de proteção. “Belo Horizonte se tornou uma cidade de eventos e temos muitos produtores entrando agora no mercado. É preciso ter em mente que um seguro não é custo, é proteção, ainda falta consciência sobre isso”, pontua o presidente da Solutions Gestão de Seguros.

SERVIÇO

Uber ensina como recuperar pertences Bloquinho de um lado da cidade, trio elétrico do outro e, no meio do caminho, desfiles das escolas de samba. Com a agenda lotada durante o Carnaval, pode acontecer de o folião esquecer durante o deslocamento o seu melhor amigo: o celular. Se para recuperar objetos perdidos durante uma viagem na plataforma da Uber basta seguir o passo a passo direto pelo telefone pessoal, como fazer quando o próprio celular é esquecido dentro do carro? Se ao longo do ano os telefones móveis estão sempre no topo da lista de itens perdidos pelos usuários da Uber, nos dias de Carnaval esse número aumenta ainda mais. Ao perder um celular durante uma viagem, o procedimento para solicitar a recuperação é simples. O primeiro passo sempre é alertar o motorista parceiro para que ele possa identificar o quanto

antes o objeto dentro do veículo e, em seguida, combinar o melhor horário e local para devolver o celular. Para isso, a recomendação é que o usuário entre em sua conta por um outro celular ou que acesse o site uber.com/ajuda. Para acessar a conta, o usuário deverá “logar” com a sua senha. Para ressarcir o motorista pelo deslocamento necessário para devolver o objeto, uma taxa de devolução é cobrada dos usuários e repassada integralmente ao motorista parceiro. Passo a passo pelo app de um outro celular: Faça login em sua conta digitando o e-mail ou número de celular e a senha; Entre no menu e, em seguida, em “Suas viagens”; Selecione a viagem e aperte a opção “Itens perdidos”; Clique em “Entrar em contato com o motorista sobre um item perdido”;

Seu telefone conectará o usuário diretamente ao número do celular do motorista; Se o motorista atender e confirmar que o celular foi encontrado, combine um horário e local convenientes para ambos para recuperá-lo; Se o motorista não atender, deixe um recado na caixa postal descrevendo o item e informações de contato para que o motorista possa contatá-lo facilmente. Passo a passo direto no site: Faça login em sua conta digitando o e-mail ou número de celular e a senha; Acesse a área de Ajuda; Selecione a viagem e clique em “Itens perdidos” e depois em “Entrar em contato com o motorista sobre um objeto perdido”; Digite um número de telefone para que o usuário possa ser conectado o motorista; Se o motorista atender e confirmar que o item foi encontrado, combine um horário e

local convenientes para ambos para recuperá-lo; Se o motorista não atender, deixe um recado na caixa postal descrevendo o item e informações de contato para que o motorista possa contatá-lo facilmente. Caso o usuário não consiga contato ou não consiga combinar a devolução com o motorista em até 24 horas após a viagem, deverá entrar em contato com a Uber, que tentará contato com o motorista. Para isso, o usuário deve repetir os procedimentos acima, entrar no menu “Itens Perdidos” e clicar em “Entrar em contato com a Uber sobre um item perdido”. Embora a Uber tente auxiliar na recuperação dos objetos esquecidos durante as viagens, é importante ressaltar que os itens pessoais são de responsabilidade do próprio usuário e, por isso, a empresa não se responsabiliza por itens deixados nos veículos dos motoristas parceiros. (Da Redação)

COMÉRCIO

Lojistas da Capital preveem vendas maiores nos próximos dias DANIELA MACIEL

O Carnaval da Capital - que este ano, segundo estimativas da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte (Belotur), deverá receber 5 milhões de foliões nas ruas entre 8 de fevereiro e 1º de março -, já ganhou destaque no calendário dos comerciantes. De acordo com pesquisa “Expectativas para o Carnaval 2020”, realizada pela Federação do Comércio de Minas Gerais (Fecomércio-MG), 51,2% dos entrevistados esperam vender mais do que em 2019 e 34,1% esperam vender o mesmo. Apenas 14,6% estimam vender menos que no ano passado. Segundo a analista de pesquisa da Fecomércio-MG, Letícia Marrara, assim como outras datas importantes, como Dias das Mães ou Dia dos Namorados, o Carnaval já faz parte do planejamento anual dos comerciantes. Nessa pesquisa, 72% disseram já estar com os estoques preparados e já ter recebido todas as encomendas para o período. “Os comerciantes já entenderam que o Carnaval é uma grande oportunidade para muitos segmentos e estão se preparando cada vez mais cedo e melhor. Essa preparação exige, inclusive, ações específicas como mudança no horário de atendimento e vitrines especialmente enfeitadas”, explica Letícia Marrara. Entre as empresas que irão funcionar neste Carnaval, 68,6% planejam realizar algum investimento para a data. Dessas ações, destacam-

-se: o aumento do estoque dos produtos do comércio (49,6%) e o treinamento de funcionários (32,8%). Para estimular as vendas durante o Carnaval, outras ações como mudar o horário de funcionamento da loja (19,7%), preços promocionais e uso de propaganda (10,9%) e visibilidade da loja (10,2%) deverão ser realizadas no período. Assim, 66,7% dos entrevistados acreditam que o período será positivo para as cadeias de comércio, serviços e turismo. O maior número de turistas na cidade (66,7%) e o crescente movimento nos estabelecimentos (16,7%) são alguns dos motivos de otimismo apontados pelos empresários, que esperam um volume de vendas superior ao registrado em 2019. Durante o período de Carnaval deste ano, 48,9% das empresas do comércio varejista entrevistadas estarão em funcionamento. Em 2019, esse percentual foi de 52,9%. Entre os que funcionarão durante as festividades, 69,9% irão abrir todos os dias. O cartão (64,5%) - de crédito ou débito - como principal meio de pagamento escolhido segue a tendência do varejo em geral acrescido pela segurança em dias de grandes multidões pela cidade. “Não houve nenhuma grande surpresa nesses números. Algum pessimismo que possa aparecer está ligado ao grande volume de chuvas desse verão, mas isso não parece impactar significativamente o ânimo de foliões e comerciantes”, completa a analista de pesquisa da Fecomércio-MG.

INCENTIVO

Skol investe R$ 2,18 milhões na folia de Ouro Preto Patrocinadora oficial do Carnaval de Ouro Preto, a cerveja Skol aposta mais uma vez nas mais tradicionais festas do País. A marca investe recursos importantes para as festividades da cidade, reiterando seu interesse em fomentar a cultura e o entretenimento de várias cidades brasileiras. Para as festas deste ano, a cervejaria Ambev, por meio da marca Skol, investe R$ 2,18 milhões por meio da Lei de Incentivo à cultura Federal. Isso demonstra a parceria já estabelecida entre a empresa e a cidade. Com a verba destinada ao Carnaval, a cidade pode contratar artistas, realizar

todo o investimento em equipamentos de som, nos palcos e na estrutura do evento. A ampliação da segurança durante o período também é possibilitada por meio desse investimento. Por isso, parcerias como a Skol tornam possível toda a organização da festa. O evento tem realização da Prefeitura Municipal e da Pulsar Brasil. Eberty Salles, sócio-diretor da empresa Pulsar, afirma que a captação de empresas como a Skol é possível porque são grupos que investem em arte e cultura populares. “Em 2020, Ouro Preto comemora seus 40 anos do

título de Patrimônio Cultural da Humanidade concedido pela Unesco. Por isso, o investimento em cidades que já são reconhecidas em todo o mundo por seus valores é uma questão relevante para a marca e para a cidade”, conta. Para além de possibilitar a realização do carnaval através da verba investida na cidade, a movimentação do período traz diversos investimentos para o município. De acordo com o secretário de Turismo, Indústria e Comércio de Ouro Preto, Felipe Guerra, em 2020, a prefeitura prevê um giro econômico de R$ 20 milhões entre os dias da folia. Por

isso, empresas como a Skol permitem que investimentos importantes da cidade sejam efetivados em outras épocas do ano. Belo Horizonte - Muito riso, muita alegria e, claro, as melhores cervejas! Este ano a Krug Bier vai ampliar seus investimentos no Carnaval de Belo Horizonte e patrocinar uma série de eventos. O Carnaval da Capital agora está entre os maiores e melhores do País e a cada ano que passa a procura e a expectativa aumentam. Por isso, a cervejaria vai ampliar em 50% a sua atuação na festa momesca em relação ao ano

passado e já tem três grandes eventos fechados: Si Liga Festival Mercado Distrital Santa Tereza, que aconteceu neste último final de semana, Festival DaFlor e 3º Edição do Bloco do Marcão. Todos com patrocínio da Krug Bier. No dia 22 de fevereiro, sábado de Carnaval, vai rolar o Festival DaFlor com as presenças de Nando Reis, banda Melim, Velotrol, Banda Ca$h e DJ Junio Assisi, das 14h às 23h, no Mirante São Bento. A festa inclui as cervejas da Krug Bier, drinks e adega com vinhos e espumantes e uma praça de alimentação com diversos restaurantes. Existem várias categorias de

ingressos. Mais informações pelo link: https://www.sympla. com.br/festival-daflor---nando-reis-e-melim__765770. Domingo e Segunda de Carnaval (23 e 24/02) acontece a 3º Edição do Bloco do Marcão, no Mirante Raja, das 12h à 0h. As atrações são o próprio Bloco do Marcão, Então, Brilha!, Felipe Hott, Diretucada, Quem é Essa Papai, Baile do Kin, Baianas Ozadas, Bloco FunkYou e Asa de Banana. Há diferentes tipos de ingressos que podem ser adquiridos pelo link: https://www.sympla.com. br/3-edicao-bloco-do-marcao--carnaval-2020__757820. (Da Redação)


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FINANÇAS MERCADO FINANCEIRO E DE CAPITAIS

Dólar devolve quase toda queda em sessão Após fechar a última sexta-feira com recuo de 0,79%, moeda americana abriu a semana em alta de 0,66%

São Paulo - O dólar começou a semana em alta ante o real, devolvendo quase toda a queda da sessão anterior e retomando nível perto de R$ 4,33, em dia sem a referência dos mercados norte-americanos, sem injeção de liquidez pelo Banco Central (BC) e com receios em torno de manifestação de caminhoneiros em Santos (SP). “O mercado deve continuar à mercê das rápidas mudanças do humor no exterior, enquanto as atenções se voltam a Santos”, disse a Guide Investimentos em nota. Caminhoneiros realizaram ontem uma manifestação de 24 horas na entrada do porto de Santos, o maior do Brasil. A assessoria de imprensa do porto afirmou que o movimento dos caminhoneiros afetou a descarga de produtos nas esteiras de granéis minerais, que usualmente transportam fertilizantes importados, na área do cais público. O mercado ainda tem na memória a greve dos caminhoneiros de 2018. A paralisação de mais de dez dias só terminou após o governo

MARCELLO CASAL JR/AGÊNCIA BRASIL

atender a uma série de demandas, inclusive redução no preço do combustível, gerando elevado custo fiscal e impactando visivelmente a economia. O dólar à vista fechou em alta de 0,66%, a R$ 4,3295 na venda. Na sexta-feira (14), a moeda havia recuado 0,79%. Na B3, o dólar futuro de maior liquidez tinha alta de 0,69%, a R$ 4,3300. Exterior - O real tinha o pior desempenho entre as principais moedas globais na sessão, em sessão na qual o Banco Central fez apenas a rolagem de 13 mil contratos de swap cambial. Nos dois pregões anteriores, a moeda brasileira esteve na ponta positiva após o BC vender US$ 2 bilhões em contratos de swap cambial tradicional. A oferta líquida desses ativos - que, na prática, funcionam como injeção de liquidez no mercado - não ocorria desde agosto de 2018. A alta do dólar aconteceu ainda com menor liquidez de investidores estrangeiros, mais à parte do mercado em uma segunda-feira sem

Ontem, em dia marcado pelo receio com a manifestação de caminhoneiros em Santos, dólar encerrou próximo de R$ 4,33

negócios em Wall Street pelo Índice de referência do feriado do Dia dos Presi- mercado acionário brasileiro, dentes. o Ibovespa subiu 0,81%, a 115.309,08 pontos. O giro B3 – O Ibovespa também financeiro somou R$ 26,4 fechou em alta ontem, tendo bilhões, ajudado pelo venMagazine Luiza entre os cimento dos contratos de destaques positivos após opções sobre ações, de R$ resultado trimestral, com o 8,47 bilhões. noticiário corporativo doMedidas de liquidez na méstico ocupando o foco das China também ajudaram atenções em um pregão sem na alta das ações, segundo a referência de Wall Street. o analista Ilan Arbetman,

da Ativa Investimentos, referindo-se à decisão do banco central chinês de cortar juros sobre empréstimos de médio prazo. A medida deve abrir caminho para redução na taxa primária de empréstimo na quinta-feira, conforme o país tenta reduzir os efeitos econômicos da epidemia de coronavírus. “Isso significa liquidez

Investidores devem ter mais dificuldades em 2020 São Paulo - Em pouco mais de um mês, riscos internacionais e domésticos mudaram o cenário positivo que a Bolsa de Valores brasileira vivia. O Ibovespa - que se valorizou em 32% em 2019 e ganhou outros 2,53% já no primeiro dia de pregão deste ano - chega ao meio de fevereiro com queda de 1% no ano. Já o dólar, que subiu 4% em 2019, acumula quase o dobro de avanço em pouco mais de 40 dias. O ano que era tido para as corretoras como de otimismo e de recuperação dos principais indicadores econômicos do País, com inflação controlada e juros em mínimas históricas, passou a ser descrito com afirmações menos calorosas e mais cautelosas. Um dos motivos são os dados econômicos do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para dezembro, que vieram piores do que o esperado pelo mercado. Enquanto o varejo interrompeu sete meses de alta e caiu 0,1% em dezembro ante novembro, o setor de serviços encolheu 0,4%. O IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) caiu 0,27% em dezembro. No ano, avançou 0,89%, após expansão de 1,34% em 2018. O boletim Focus esperava alta de 1,12%. De acordo com a Modalmais, os dados deram fim ao momento positivo que se construía até outubro. “Os fundamentos continuam favoráveis à continuidade da recuperação da atividade econômica, mas esses dados mais recentes colocam dúvida quanto ao ritmo dessa recuperação a curto e médio prazo”, afirma relatório da corretora.

Além dos números fracos, analistas levam em conta nos cenários possíveis impactos de declarações polêmicas do ministro da Economia, Paulo Guedes, e do presidente Jair Bolsonaro na aprovação de reformas, como a administrativa e a tributária. Somam-se às preocupações internas dúvidas sobre a economia global: os impactos do novo coronavírus e as incertezas com os Estados Unidos em ano de eleição presidencial. Segundo o diretor de renda fixa e multimercados da BNP Paribas Asset Management, Gilberto Kfouri, o principal cenário brasileiro conta com uma redução nas expectativas de crescimento da atividade econômica e da inflação e um aumento da incerteza. “De um lado, há um efeito de política monetária que demora para acontecer. De outro, os dados (econômicos) que saíram no início do ano foram abaixo da expectativa e ainda há outras questões internacionais, como o coronavírus, que não deixam o investidor saber o que pode acontecer”. O risco mundial também influencia a saída de estrangeiros - maior fatia dos investidores na Bolsa. No ano, há um déficit de R$ 25,3 bilhões de investimento estrangeiro em ações brasileiras. “Essa incerteza internacional já traz indicadores negativos para o mundo. Para o Brasil, ainda se somam as falas desgovernadas de Guedes, que atrapalham ainda mais as reformas, que já estão mais lentas do que o esperado. Até os fundos imobiliários, que eram o charme do ano passado, desvalorizaram-se. A vida do investidor está mais comple-

xa”, diz William Eid, coordenador do centro de estudos de finanças da Fundação Getulio Vargas (FGV). O Ifix (índice de fundos imobiliários) da B3 desvalorizou 4,6% em 2020. Em 2019, subiu 36%. Já o índice de renda fixa S&P/B3 Inflação - que subiu 11,45% em 2019 - acumula ganho de 1,25% neste ano. Para Rodrigo Assumpção, planejador financeiro da Planejar, este ano deve ser mais difícil para os investimentos no geral, principalmente porque grande parte do otimismo de 2019 veio pelas medidas de controle da dívida pública e pela aprovação da reforma da Previdência. “O investimento na Bolsa neste ano vai ter que ser mais selecionado. Agora, precisamos ver a economia crescer de fato e investir em empresas mais bem preparadas”. Tendência - Ele afirma, também, que o ambiente de juros impulsiona o investidor de perfil mais conservador para a renda variável como forma de abranger mais risco a fim de ter maior rentabilidade. “O perfil de risco (do investidor) não deve mudar conforme o cenário (econômico), mas tendemos a seguir muito o mercado e acaba que, quando o mercado sobe, o investidor vira agressivo, e, quando cai, vira conservador”, afirma. Já segundo o diretor-geral da Fator Administração de Recursos, Paulo Gala, há o risco de a Selic, hoje na mínima histórica de 4,25% ao ano, cair mais, mas são baixas as chances de a Bolsa subir em 2020 com a mesma intensidade do ano anterior. “Agora, é preciso escolher as

ações certas”, diz o diretor, sugerindo os fundos de ações stock picking (papéis selecionados) para os investidores que aceitam mais risco. Esses fundos são geralmente mais caros - entre 1,5% e 2% de taxa de administração ao ano -, pois o gestor é mais criterioso na escolha dos papéis. Para a renda fixa, Gala recomenda títulos do Tesouro Direto indexados à inflação. “Escolher o (papel com vencimento em) 2045 ou 2055 e deixar por cerca de 20 anos. Caso o dólar vá a R$ 6 e a inflação volte a 6% ao ano, esse investimento protege o capital”. Segundo o economista Alan Ghani, não basta ter o conhecimento sobre o que está acontecendo no mercado e no ambiente econômico brasileiro e mundial. Outros fatores como entender o objetivo do investimento, os prazos, o perfil de risco e as taxas também são importantes. “O investidor que entra agora na Bolsa sem ter o conhecimento certificado não pode buscar o day trading (operações arrojadas na Bolsa, que buscam rendimentos com a compra e a venda de ativos no mesmo dia ou de um dia para o outro). É importante ter em mente que, quanto maior for o horizonte de tempo, maior poderá ser o ganho”, afirma. De acordo com Ghani, um prazo razoável para deixar o dinheiro investido vai de cinco a dez anos. Para se proteger dos riscos, especialistas recomendam diversificar todos os tipos de investimento, tanto renda fixa quanto variável. (Folhapress)

Capitalização avança e atinge receita de R$ 23,9 bi Rio de Janeiro - O setor de Títulos de Capitalização - produtos que conjugam soluções de negócios com sorteios - cresceu 13,8% em 2019, acumulando uma receita global de R$ 23,9 bilhões. Os dados, divulgados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), mostram, ainda, um aumento de 4,7% nas reservas técnicas - correspondente a recursos de clientes com tí-

tulos de capitalização ativos, resgatados ao fim da vigência ou antecipadamente - que somaram R$ 30,7 bilhões. “Os títulos de capitalização têm se consolidado como uma alternativa para ajudar as pessoas a formar reservas, para emergências ou não, e a contar com a perspectiva de antecipar planos de vida por meio dos sorteios”, assinala o presidente da FenaCap, Marcelo Farinha.

Os títulos de capitalização da modalidade tradicional continuam sendo o carro-chefe do setor, mas merece destaque, no período, o desempenho das duas modalidades criadas pelo novo Marco Regulatório da Capitalização, cuja comercialização começou em abril do ano passado. Juntos, os títulos de Capitalização Instrumento de Garantia e Filantropia Premiável pas-

saram a responder por 12% da arrecadação. “As novas regras trouxeram mais segurança jurídica para as empresas e mais transparência às relações de consumo, melhorando o ambiente de negócios. A recuperação gradual da economia também contribuiu para incrementar vendas”, avalia Farinha. Ao longo de 2019, as empresas de capitalização

distribuíram R$ 1,1 bilhão em sorteios a clientes de todo o País. Já o montante relativo aos resgates atingiu R$ 18,9 bilhões. “Os títulos podem ser adquiridos de maneira segura e sem burocracia. Permitem acumular recursos e oferecem dezenas, centenas de chances de sorteio, dependendo da modalidade”, completa o presidente da FenaCap. (Da Redação)

no mercado chinês, que se espalha para outros mercados emergentes”, afirmou Arbetman, explicando que isso motiva investidores a tomar mais risco. Ele, contudo, não vê fim da volatilidade nos negócios, citando que está cada vez mais difícil fazer previsões sobre o efeito do coronavírus no PIB da China no primeiro trimestre. (Reuters)

FOCUS

Pesquisa do BC aponta cortes nas projeções do PIB e inflação São Paulo - O mercado voltou a reduzir a expectativa para o crescimento da economia em 2020, bem como para a inflação, enquanto o grupo dos que mais acertam as previsões no Focus passou a ver patamar mais baixo para os juros em 2021. A pesquisa realizada pelo Banco Central (BC) mostrou ontem que a estimativa de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) este ano caiu a 2,23%, de 2,30% na semana anterior. Para 2021, permanece a conta de uma expansão de 2,50%. O levantamento semanal apontou ainda que a expectativa para a alta do IPCA passou a 3,22% em 2020, 0,03 ponto percentual a menos do que no anterior, indo a 3,75% em 2021. O centro da meta oficial de 2020 é de 4% e, de 2021, de 3,75%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. O Banco Central indicou divergência entre os membros do Comitê de Política Monetária (Copom) sobre o nível de ociosidade na economia e apontou que, diante de “múltiplas incertezas” envolvendo este e outros fatores, quer ter melhor compreensão do cenário para definir os próximos passos para os juros básicos. A pesquisa com uma centena de economistas mostrou ainda que a taxa básica de juros deve terminar este ano no atual patamar de 4,25%, indo a 6,0% no ano que vem, sem alterações. Mas o Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, passou a ver a Selic a 5,75% em 2021, de 6,25% antes, depois de a taxa básica terminar 2020 a 4,25%. (Reuters)


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LEGISLAÇÃO GIL LEONARDI / IMPRENSA MG

CRÉDITO

Tesouro paga R$ 140 mi de dívida atrasada de Minas Governo executa garantias

Brasília - O Tesouro Nacional pagou, em janeiro, R$ 368,24 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 147,07 milhões, é relativa a atrasos de pagamento de Minas Gerais. Também foram pagos R$ 126,21 milhões do Rio de Janeiro; R$ 78,22 milhões de Goiás e R$ 16,75 milhões do Amapá. Diferentemente dos últimos meses, o Tesouro não honrou débitos em atraso de municípios em janeiro. Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal

quando um estado ou município fica inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até este quitar a diferença, cobrando multa e juros. O Tesouro cobriu R$ 2,377 bilhões, em 2016; R$ 4,059 bilhões, em 2017; R$ 4,803 bilhões, em 2018, e R$ 8,35 bilhões, em 2019, em dívidas em atraso de estados e municípios. As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços

Liminares concedidas pelo Supremo impedem a execução de algumas contragarantias do governo de Minas Gerais

(ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União. Supremo - Com a adesão do Rio de Janeiro ao regime de recuperação fiscal, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando

inadimplente. Nos últimos dois anos, no entanto, decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Algumas contragarantias de Minas Gerais também não estão sendo executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo. Em novembro de 2018, o STF concedeu liminar para que Goiás entre no regime de recuperação fiscal, mes-

mo não cumprindo todos os requisitos para receber a ajuda. O Amapá não pode obter financiamentos com garantias do Tesouro até 20 de janeiro de 2021, e Goiás não pode pegar empréstimos até 21 de janeiro de 2021. Sem ter aderido ao programa de recuperação fiscal, Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos com cobertura do Tesouro até 28 de janeiro de 2021.

Por causa de dívidas não quitadas em 2019, a prefeitura do Belford Roxo (RJ) está proibida de contrair financiamentos com garantia do Tesouro até 13 de novembro deste ano. O Rio Grande do Norte, até 20 de dezembro, e a prefeitura de Cachoeirinha (RS), até 23 de dezembro. A prefeitura de Rio Grande (RS), que atrasou o pagamento de dívidas em anos anteriores, está impedida até 15 de abril de 2020. (ABr)

BENEFÍCIOS

INSS tem prazo de 90 dias para adotar medidas São Paulo - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) tem até 90 dias para adotar medidas que garantam o cumprimento do prazo de 45 dias para a análise de pedidos de benefícios sociais e previdenciários, decidiu liminarmente o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2), sediado no Rio de Janeiro, no último dia 11. O relator do caso na 5ª Turma Especializada, desembargador Aluisio Mendes, afirmou que caberá ao INSS decidir como será a operacionalização da distribuição de pessoal, de modo que o atendimento seja garantido. “Se através de contratação de servidores, plataforma digital ou do noticiado auxílio de militares e aposentados, por exemplo”, diz o relator. A decisão atende uma ação civil pública apresentada pelo Ministério Público

Federal no Rio de Janeiro (MPRJ). Nos primeiros dias de 2020, o governo Jair Bolsonaro anunciou que contrataria militares da reserva no atendimento nas agências do INSS, para, com isso, aumentar o número de servidores do seguro social atuando nas centrais de análise de benefícios. A equipe econômica previa que o trabalho do pessoal extra começaria em abril e estimava equilibrar a fila até outubro. Um mês depois, porém, o plano não avançou. Há três semanas, o então presidente do INSS, Renato Vieira, foi substituído por Leonardo Rolim, que chefiava a Secretaria de Previdência do Ministério da Economia e já foi secretário de políticas para o setor de previdência nos governos Dilma Rousseff e Michel Temer. No mesmo dia, Rogério

Agendamentos - O relator afirma, na decisão, que, apesar de o INSS demonstrar avanço nos agendamentos feitos por meio da internet, “os atendimentos em agência ainda alcançavam 23 mil em junho de 2019”. O tribunal definiu multa diária de R$ 20 mil em caso de descumprimento da decisão.

TRIBUTOS

Fisco deposita R$ 297 milhões de lote residual da restituição do IRPF São Paulo - A Receita Federal realizou ontem os créditos do lote residual da restituição do Imposto de Renda para 116,2 mil contribuintes. O valor total dos depósitos é de R$ 297 milhões. Entraram no lote residual contribuintes que caíram na malha fina, mas acertaram as irregularidades posteriormente. Do valor total restituído, R$ 133,5 milhões foram destinados a pessoas com prioridade para o recebimento. Esses contribuintes prioritários são 2.851 idosos acima de 80 anos, 14,5 mil contribuintes entre 60 e 79 anos, 1.838 contribuintes com deficiência física ou mental, ou moléstia grave, além de 6.052 professores. Considerando apenas o residual do Imposto de Ren-

da de 2019, o Fisco pagou R$ 184,5 milhões a 77.200 contribuintes. Também receberam restituições cidadãos que acertaram as contas referentes aos exercícios de 2008 a 2018. Para saber se teve a restituição liberada, o contribuinte deve acessar a página da Receita na Internet (http:// idg.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o número 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. De acordo com o Fisco, a restituição ficará

VALTER CAMPANATO / AGÊNCIA BRASIL

Marinho, ainda secretário especial de Previdência, disse que o governo incluiria servidores aposentados na força-tarefa. Marinho deixou a pasta e agora comanda a Secretaria de Desenvolvimento Regional. O TRF-2 também determinou que o INSS, em até 90 dias, disponibilize pessoal qualificado para o atendimento presencial em todas as agências a segurados que não consigam usar o Meu INSS, o site de serviços do instituto.

disponível no banco durante um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá solicitá-la por meio da Internet mediante o Formulário Eletrônico “Pedido de Pagamento de Restituição”, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não tenha sido creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio dos telefones: 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para agendar o crédito em conta-corrente ou poupança, em seu nome, em qualquer banco. (Folhapress)

O TRF-2 fixou prazo para o INSS disponibilizar o atendimento presencial nas agências

No processo, o INSS alegou passar por dificuldades administrativas devido à aposentadoria de muitos servidores. Para o relator, a autarquia demonstra empenho em ajustar os serviços que presta à demanda, mas

que tanto o relatório do MPF quanto notícias jornalísticas demonstram que o ritmo de análise nos requerimentos não acompanhou a melhora no atendimento. Em maio de 2019, quando a Procuradoria da República

no Rio elaborava a ação, o tempo médio de conclusão dos requerimentos está em 116 dias. Procurados, INSS, Ministério da Economia e Advocacia-Geral da União (AGU) não responderam. (Folhapress)

ICMS

Sonegação no setor de material de construção passa de R$ 5 milhões A Receita Estadual e a Polícia Civil realizaram ontem a Operação Ligna - madeira em latim -, com o objetivo de combater a sonegação fiscal no setor de materiais de acabamento. Em levantamentos iniciais, a empresa, uma das maiores na venda de ferragens, portas, janelas e pisos de madeira em Belo Horizonte, deixou de recolher mais de R$ 5 milhões de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) para o Estado de Minas Gerais. Para viabilizar a fraude fiscal, o grupo substituía uma empresa por outra, utilizando o mesmo endereço, na medida em que começava a existir um

débito significativo em um dos estabelecimentos. A empresa com débito era “encostada”, carregando consigo a dívida, enquanto outra surgia em seu lugar para continuar as vendas. Até a parte dos fundos de uma escola infantil foi utilizada para abrigar uma das empresas “encostadas”. Também eram usados outros artifícios para tentar enganar a fiscalização, como fazer com que os compradores pagassem as mercadorias adquiridas para outras empresas do grupo, com objetivo de que o faturamento fosse ocultado da Receita Estadual. Leonardo Drumond, um dos auditores fiscais

que coordenaram a operação, ressaltou que “recuperar o imposto não pago ao Estado é parte das ações da Receita para o enfrentamento à grave crise que Minas Gerais passa”. O auditor destacou, ainda, a importância de se criar um cenário favorável aos empresários que querem atuar dentro da legalidade. “Eliminar a concorrência desleal é estratégico para dar segurança ao empreendedor que deseja investir e crescer um Minas Gerais”, afirmou. Participaram da operação 25 servidores da Receita Estadual e dez policiais civis. (As informações da Agência Minas)





Indicadores EconĂ´micos Inação

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R$ 4,3349

,3& )LSH

0,54%

0,51%

0,29%

-0,02%

0,15%

0,14%

0,33%

0,00%

0,16%

0,68%

0,94%

0,29%

0,29%

4,10%

VENDA

R$ 4,3295

R$ 4,3012

R$ 4,3356

,*3 ', )*9

1,25%

1,07%

0,90%

0,40%

0,63%

0,01%

0,51%

0,50%

0,55%

0,85%

1,74%

-

7,70%

7,70%

COMPRA

R$ 4,3151

R$ 4,3157

R$ 4,3383

,13& ,%*(

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

0,01%

0,10%

0,12%

-0,50%

0,04%

0,54%

1,22%

-

4,48%

4,48%

,3&$ ,%*(

0,43%

0,75%

0,57%

0,13%

0,01%

0,19%

0,11%

-0,04%

0,10%

0,51%

1,15%

-

4,31%

4,31%

,&9 ',((6(

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

-0,21%

0,17%

0,07%

-0,11%

-0,04%

0,46%

0,87%

-

3,09%

3,09%

,3&$ ,3($'

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

0,16%

0,68%

0,22%

0,01%

0,14%

0,48%

1,09%

1,25%

1,25%

4,60%

VENDA TURISMO*

R$ 4,3157

R$ 4,3163

R$ 4,3389

COMPRA

R$ 4,1500

R$ 4,1200

R$ 4,1700

VENDA

R$ 4,5000

R$ 4,4700

R$ 4,5200

)RQWH %& 82/

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

17

US$ 1.581,26

US$ 1.584,53

US$ 1.576,04

R$ 219,40

R$ 219,40

R$ 219,77

BM&F-SP (g) )RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

-XQKR

-XOKR

Agosto

0,50

6,00

Setembro

0,46

5,50

Outubro

0,48

5,50

Novembro

0,38

5,00

Dezembro

0,37

-

Reservas Internacionais 14/02........................................................................... US$ 358.955 milhĂľes )RQWH: BCB-DSTAT

Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5

AtĂŠ 1.903,98

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂ­cia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP )HY 6DOiULR 998,00 &8% 0* ) 0,13 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,5932 7-/3 D D

7,03 )RQWH Sinduscon-MG

0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

-XQKR 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

Taxas de câmbio 02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 60 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 ',1$5 -25'$1,$ DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 779 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH Banco Central / Thomson Reuters

-XOKR 998,00 0,12 23,54 3,5932 5,95

$JRVWR 998,00 0,09 23,54 3,5932 5,95

6HW 998,00 0,15 23,54 3,5932 5,95

2XW 998,00 0,08 23,54 3,5932 5,57

1RY 998,00 0,17 23,54 3,5932 5,57

'H] -DQ 998,00 1.039,00 1,47 23,54 23,54 3,5932 3,7116 5,57 5,09

9(1'$ 0,631 0,8127 0,007672 0,4933 0,6256 0,03397 0,4449 0,1883 0,08462 0,03581 14,1591 0,003634 0,03984 1,175 2,8984 4,3157 4,3157 3,2598 0,02075 5,2312 3,1066 0,5556 0,6453 4,3157 0,01393 4,3961 0,0006642 0,03926 0,2768 5,6143 0,002867 5,6182 0,1439 0,7132 1,2762 0,06053 0,005439 0,001272 4,3157 0,08094 0,08536 0,2323 0,1138 0,5671 0,002993 0,628 0,618 1,1856 11,2096 0,01732 0,0001028 1,1507 0,001068 1,0416 0,06798 0,0003162 0,2799 1,2605 0,003645 1,0964 4,6748

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.830,29 8,00 De 1.830,30 a 3.050,52 9,00 De 3.050,53 atĂŠ 6.101,06 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

Valor MĂ­nimo 1.039,00 20 207,80 9DORU 0i[LPR &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR A Partir de 01/01/2020 (Portaria ME 914/2020) AtĂŠ R$ 1.425,56

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 48,62

)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Outubro/2019 Dezembro/2019 0,2466 0,4867 1RYHPEUR -DQHLUR 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH Caixa EconĂ´mica Federal

TBF

Seguros 30/01

0,01311781

2,92791132

31/01

0,01311781

2,92791132

01/02

0,01311781

2,92791132

02/02

0,01311781

2,92791132

03/02

0,01311781

2,92791132

04/02

0,01311781

2,92791132

05/02

0,01311781

2,92791132

06/02

0,01311781

2,92791132

07/02

0,01311781

2,92791132

08/02

0,01311781

2,92791132

09/02

0,01311781

2,92791132

10/02

0,01311781

2,92791132

11/02

0,01311781

2,92791132

12/02

0,01311781

2,92791132

13/02

0,01311781

2,92791132

14/02

0,01311781

2,92791132

15/02

0,01311781

2,92791132

16/02

0,01311781

2,92791132

17/02

0,01311781

2,92791132

18/02 0,01311781 )RQWH Fenaseg

2,92791132

31/01 a 01/03 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 07/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03

0,2911 0,2754 0,2754 0,2907 0,2946 0,2884 0,2869 0,2864 0,2709 0,2709 0,2859 0,2876 0,2862 0,2868 0,2879

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Dezembro ,*3 ', )*9

Dezembro ,*3 0 )*9

-DQHLUR

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588

1,0431 1,0770

28/01 a 28/02 29/01 a 29/02 30/01 a 01/03 31/01 a 01/03 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03 04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 07/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2588 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446 0,2446

Agenda Federal Dia 20

Contribuição ao INSS &2035$ 0,6173 0,8073 0,007584 0,4926 0,6255 0,03391 0,4447 0,1882 0,08379 0,03567 14,1201 0,003596 0,03976 1,1747 2,8972 4,3151 4,3151 3,2589 0,0205 5,1678 3,1057 0,5555 0,6322 4,3151 0,01393 4,3937 0,0006603 0,03924 0,275 5,6118 0,002842 5,6131 0,1437 0,713 1,2754 0,06049 0,005436 0,001271 4,3151 0,08075 0,08531 0,2322 0,1137 0,5641 0,002984 0,6274 0,6177 1,1848 11,2051 0,0173 0,0001027 1,1505 0,00105 1,0409 0,06796 0,000316 0,2784 1,2601 0,003644 1,096 4,6724

10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de janeiro/2020, incidente sobre rendimentos de EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS Retenção QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de janeiro/2020 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de janeiro/2020 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H Equiparadas - CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de janeiro/2020 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j competĂŞncia janeiro/2020, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem FRPR HP UHODomR j FRRSHUDWLYD GH trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. 3URGXomR 5XUDO Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo havendo

H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH antecipar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD (Lei nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nÂş 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. Lembrar que para DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D substituir a GFIP pela DCTFWeb, SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R recolhimento das contribuiçþes SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU efetuado por meio do DARF emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (sistema eletrĂ´nico) EFD - Distrito Federal - O arquivo GLJLWDO GD ()' ,&06 ,3, GHYHUi VHU transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs subsequente ao da apuração do imposto, observada a legislação HVSHFtÂżFD GR 'LVWULWR )HGHUDO (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, art. 12). Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV Regime Especial de Tributação 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV receitas recebidas em janeiro/2020 - Regime Especial de Tributação 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5o e 8o, § 2o; e art. 5o da Lei no 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) I53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH Especial de Tributação – PMCMV 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV receitas recebidas em janeiro/2020 - Regime Especial de Tributação 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVWUXo}HV QR âmbito do Programa Minha casa, minha vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş, § 2Âş; e Lei nÂş 10.931/2004, art. 5Âş, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) CĂłd. Darf 1068. Darf Comum (2 vias) 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de janeiro/2020 (Resolução CGSN nÂş 140/2018, art. 40). NĂŁo KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR prorroga-se o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE FEVEREIRO DE 2020

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Responsabilidade pública O Conselho Regional de Profissionais de Relações Públicas da 3ª Região (Conrerp3) realizará hoje, de 13 às 19 horas, na Câmara Municipal de Belo Horizonte, a Conferência “Propósito de presente: interações sobre os dias atuais e futuros da Responsabilidade Pública no Trabalho”, em comemoração ao Dia Mundial da Justiça Social preconizado pela Organização das Nações Unidas (ONU). O evento é uma parceria com os conselhos regionais de Administração (CRA-MG), Engenharia e Agronomia (Crea-MG), Psicologia (CRP-MG), além do Iclei (Governos Locais pela Sustentabilidade) e do Centro Universitário Una. O objetivo principal é promover a discussão sobre a importância da atuação profissional como ferramenta transformadora da realidade, com base no tema central “Trabalho e habilidades do presente”.

Guia para municípios Durante janeiro e fevereiro, inúmeras foram as notícias sobre os eventos desastrosos decorrentes das chuvas que assolaram diversas regiões de Minas Gerais. Essa anormalidade pode se caracterizar em situação de emergência ou em estado de calamidade pública. Em virtude desse cenário, o TCEMG criou o site “Municípios em Situação de Emergência”, contendo um Guia Básico para os Jurisdicionados (órgãos e entidades controlados). A finalidade é disponibilizar informações úteis aos municípios e orientar sobre os procedimentos corretos de contratação de obras e serviços para atender os atingidos.

EVENTOS

Alctel faz apresentação de sua nova fase de negócios

Os empresários Sérgio Lima e William Jesus, sócios-fundadores da Alctel, empresa mineira de tecnologia da informação e comunicação (TIC), reuniram na noite do último dia 13, no Espaço Majesto, clientes, parceiros e imprensa para um coquetel de apresentação da nova fase de negócios da Alctel. O evento foi prestigiado por representantes de grandes empresas como Unimed-BH, Sada, Hospital Felício Rocho, Bamaq, Minasmáquinas, Alcatel Lucent, entre outros. Estiveram presentes também os diretores da Alctel, Elaine Bolzan, Marco Sborgi e João Feniman. O CEO da Alctel, Sérgio Lima, apresen-

tou o novo posicionamento da empresa e estratégia de marca desenvolvidos em parceria com a Fundação Dom Cabral e a consultoria 2DA. “Esse é um momento de transformação, de inovação. Estamos promovendo uma mudança cultural, com nova logo, nova missão, novo portfólio de produtos”, comentou Lima. Ele ainda contou que para contribuir com o clima de inovação, a sede em Belo Horizonte e a filial em São Paulo passaram por reformas e receberam um projeto arquitetônico mais leve e dinâmico. Segundo Lima, a nova fase coloca a Alctel em uma posição de destaque no cenário de

tecnologia da informação e comunicação. “O nosso objetivo é ser um centro de referência em soluções tecnológicas inteligentes. Vamos buscar a melhor tecnologia realizada pelo mundo afora para resolver os problemas de nossos clientes. Somos consultores inquietos e para isso teremos também uma equipe especializada em desenvolver projetos personalizados para a necessidade de cada cliente”, ressaltou.. Lima ainda apresentou as novidades em produtos e serviços da Alctel como a solução de RPA (automação robótica de processos), Transformação Digital e Consultoria em LGPD. FOTOS: THAIS ARRUDA

Diretoria da Alctel: Sérgio Lima, João Feniman, Elaine Bolzan, Marco Sborgi e William Jesus

Yvan Muls, diretor executivo e de Mercado do DIÁRIO DO COMÉRCIO, Elaine Bolzan e Sérgio Lima (Alctel)

Marco Sborgi (diretor da Alctel), Rafael Paulinelli (Unimed), Christiano Magesty (Alctel), Fernando Correia (Unimed) e Viviane Campos (Unimed)

Gustavo Castro (Oncoclínicas), Rúbia Oliveira (Oncoclínicas), Elaine Bolzan (Alctel) e Marco Sborgi (Alctel)

Meditação e psicanálise Como a prática da meditação contribui para a conquista do equilíbrio emocional? A resposta virá de cinco especialistas, no dia 7 de março, durante o evento “O infinito é onde sou: O não-nascido - diálogo entre Meditação, Psicanálise e Neurociência”, que será realizado no Museu das Minas e do Metal, na Praça da Liberdade. A psicóloga, psicanalista, monja da tradição Sotoshu de Zen Budismo, e fundadora do Instituto Biaggi - Psicoterapia Psicoanalisi Cultura e Arte Brasil Italia, Bernadette Biaggi. é uma das palestrantes ao lado do mestre de filosofia Diogo César Porto da Silva, da neurocientista Elisa Kozasa, da psicanalista Kathy Havens (monja Isshin) e do psiquiatra Frederico Garcia. Aberto ao público, o debate será das 8h às 14h30. Inscrições podem ser feitas pela plataforma Sympla (www.sympla.com.br).

ACMinas Jovem “Beer’n’Talk” abriu a agenda de eventos do ano da ACMinas Jovem, entidade que representa o Conselho Empresarial de Jovens da associação. Com mais de 60 presentes, a conversa com os convidados, Carlos Henrique Pessoa, da Vêneto Consultoria e Rafael Panonko, da Toro Investimentos, mesclou descontração e conhecimento. O bate-papo realizado na última quarta-feira, no Albanos, Sion, levantou questões como recessão econômica, baixa da Selic e perfil investidor. “Esses momentos de troca de conhecimento e experiências são valiosos para que a nova geração de empreendedores possa aplicar em seus negócios e na vida pessoal como o objetivo de melhorias e crescimento”, diz Bernardo Almeida, presidente da ACMinas Jovem.

Elaine Bolzan (Alctel), Marcelo Ligere (Globo Minas) e Sérgio Lima (Alctel)

CULTURA PAULO LACERDA/FUNDAÇÃO CLÓVIS SALGADO

Materiais recicláveis Os brasileiros estão mais conscientes sobre a importância da coleta seletiva e a destinação correta de resíduos para a preservação do meio ambiente. De acordo com um levantamento do Ibope, o número de pessoas que separam o lixo para a reciclagem saltou de 47% em 2013 para 55% no ano passado. Visando colaborar com este movimento, a Construtora EPO instalou uma estrutura para o descarte correto de materiais recicláveis na obra do San Giuseppe Residencial, situado no bairro Serra, na região Centro-Sul. Os moradores poderão descartar os materiais de vidro, papel, metal e plástico, que tenham condições de reaproveitamento. A EPO será responsável pelo direcionamento dos resíduos para reciclagem.

Sinclair Fidelis (Alcatel Lucent), Deise Riffon (Alcatel Lucent Enterprise), Sérgio Lima (Alctel) e Vinícius Costa (Alcatel Lucent)

Música Carnaval - Às vésperas do Carnaval, sob regência de Silvio Viegas, a Orquestra Sinfônica e o Coral Lírico de Minas Gerais apresentam repertório com canções carnavalescas no programa “Esquentando os Tamborins”, com acompanhamento do pianista Fred Natalino e preparação do Coral Lírico

pelo maestro argentino Hernán Sánchez. Quando: 18 e 19 de fevereiro (12h) Quanto: entrada gratuita Onde: Grande Teatro Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Cinema Scorsese - Cineasta, diretor, roteirista, ator e

produtor, Martin Scorsese é tema de retrospectiva com 35 filmes, contemplando longas de ficção e documentais, além de curtas-metragens dirigidos pelo norte-americano, incluindo clássicos como “Taxi Driver.” (1976), “Touro Indomável” (1980), “Os Bons Companheiros” (1990), “Os Infiltrados” (2006), “Ilha do Medo (2010), e “O Lobo de Wall Street” (2013). Quando: até 20 de fevereiro; domingo, às 18h , “The Rolling Stones: Shine a Light” (2008); às 20h15, “O Lobo de Wall Street” (2013); segunda-feira, às 14h, “Alice Não Mora Mais Aqui” (1974); às 16h15, “Quem Bate à Minha Porta?” (1967) e, às 18h, “ Cassino” (1995) Quanto: entrada gratuita, ingressos distribuídos uma hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)

Artes plásticas Popular - A exposição inédita “Poteiro, o Popular e o Público” reúne 30 obras do artista multidisciplinar português Antônio Poteiro. Além das peças que perpassam a vasta produção do autor, o público terá acesso, pela primeira vez, a fotografias do arquivo pessoal do artista junto a personalidades da cena cultural brasileira, como Burle Marx e Jorge Amado. Quando: até 30 de março (quarta a segunda-feira, das 10 às 22 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: CCBB BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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