diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.540 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2018 CVRD / DIVULGAÇÃO
OPINIÃO Mesmo com um inverno rigoroso este ano, nada assusta a elite política e econômica para que não se reúna na cidadezinha suíça de Davos. Até o presidente Temer vai, levando alguns ministros. Por cinco minutos de glória, que serão ampliados para algumas horas pela imprensa brasileira, só para dizer que valeu a pena vir. A pergunta que colocam em Davos numa era de crescimento da economia mundial, sendo o Brasil a exceção que confirma a regra, é quanto tempo vai durar a paz econômica e o que puxa esse motor. O consumo dos ricos está aumentando, o número de ricos está aumentando, o fosso entre ricos e pobres em todos os sentidos está aumentando, a China está só crescendo e a África, cheia de oportunidades, está estagnando. (Stefan Salej), pág. 2
EDITORIAL O novo marco regulatório da mineração deixou uma lacuna que possibilita o escalonamento da alíquota da Cfem
Decreto pode reduzir Cfem de 3,5% para 2% Municípios mineradores se mobilizam contra brecha na lei Sancionada pelo presidente Michel Temer em dezembro, a Lei 13.540, que fixa as novas regras para cobrança dos royalties da mineração, gera controvérsia. A possibilidade de a alíquota da Cfem sobre o minério de ferro ser reduzida
de 3,5% da receita bruta para 2,5%, por meio de decreto, deixa uma lacuna para margem de manobra no marco do setor e provoca uma reação dos municípios mineradores de Minas Gerais. A Amig questiona o polêmico escalo-
namento de alíquota a partir de critérios que incluem a viabilidade econômica de jazidas com baixo teor, pagamento de tributos e número de empregados da mineradora, respaldados por parecer da nova agência reguladora. Pág. 3
Uberlândia fecha 2017 com alta de 6% no superávit comercial externo
ORTENG / DIVULGAÇÃO
O saldo da balança comercial de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, subiu 6% e atingiu US$ 275,81 milhões em 2017, com exportações de US$ 415,97 milhões e importações de US$ 140,16 milhões. Com vocação no agronegócio, a pauta exportadora do município é encabeçada por soja, milho, carne e tabaco. A logística favorece as vendas externas de Uberlândia., que investe na implantação de um polo de tecnologia para embarcar produtos de maior valor agregado Pág. 11
O plano de investimentos da Copasa de 2018 a 2022 vai demandar recursos de R$ 3,650 bilhões CLEVERSON BEJE / FAEP
Saldo negativo da Previdência aumenta 18,5% e bate recorde O crescimento de 18,5% no déficit em relação a 2016 levou a Previdência Social a bater o recorde negativo em 2017. Com o aumento das despesas provocado pelo envelhecimento da população, o rombo chegou a R$ 268, 799 bilhões. No RGPS, que inclui os trabalhadores da iniciativa privada, o déficit subiu 21,8% e somou R$ 182,450 bilhões. Já no regime dos servidores civis e militares da União, houve alta de 11,8% com saldo negativo de R$ 86,349 bilhões. Pág. 19
Euro - dia 22
Comercial
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Venda: R$ 3,9094
Poupança (dia 23): ............ 0,3994%
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IPCA-IBGE (Dezembro): ... 0,44%
Turismo Compra: R$ 3,2070 Venda: R$ 3,3600
Nova York (onça-troy):
US$ 1.331,90
IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,60%
BM&F (g):
R$ 136,90
IGP-M (Dezembro): ................. 0,89%
Ptax (BC)
BOVESPA
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Ouro - dia 22
Compra: R$ 3,1928 Venda: R$ 3,1934
Copasa busca empréstimo de R$ 595,5 mi para aportes Um empréstimo de longo prazo no valor de R$ 595,5 milhões deve ser contratado pela Copasa. Se aprovada pelos acionistas em assembleia no dia 5 de fevereiro, a operação vai levantar recursos para implantação e ampliação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário em todo o Estado. A empresa planeja investir R$ 3,650 bilhões até 2022, incluindo os aportes da Copenor. Pág. 5
Produção mineira de grãos deve crescer 17,66%, prevê a Seapa
A produção mineira de grãos deve chegar a 16,8 milhões de toneladas em 2027, com alta de 17,66% em relação à colheita de 2017. De acordo com estudo da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), o crescimento deverá ocorrer de forma sustentável e o uso de tecnologias de ponta favorecerá a produtividade das lavouras. A área plantada deve aumentar apenas 5,99% até 2027. A soja e o milho respondem por mais de 88% da produção de grãos As culturas de soja (foto) e milho são responsáveis por mais de 88% da produção de grãos de Minas do Estado. Pág. 14
Dólar - dia 22 Compra: R$ 3,2084 Venda: R$ 3,2089
O ex-presidente Lula protagoniza amanhã, em Porto Alegre, o que se pode chamar de “o julgamento do século”. A 8ª turma do Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região (TRT-4) vai julgar recurso da defesa de Lula contra a sua condenação em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, a nove anos e seis meses de prisão e ao pagamento de multa no valor de R$ 669,8 mil, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo relativo ao apartamento triplex no Guarujá (SP). As acusações apontam que o ex-presidente teria recebido o apartamento da construtora OAS como pagamento por benefícios em contratos com a Petrobras. A defesa de Lula, por sua vez, alega, ao pedir a absolvição, que o imóvel pertence à construtora OAS e prova disso seria o fato de que a empresa o teria usado como garantia em operação financeira realizada em 2010, ainda não concluída. “O julgamento de Lula”, pág. 2
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OPINIÃO De Davos 2018 STEFAN SALEJ * Mesmo com um inverno rigoroso este ano, repleto de enchentes, avalanches de neve que deixaram 13 mil pessoas praticamente no gelo na cidade suíça de Zermat, os aeroportos de Frankfurt e Amsterdam parados e mais e mais desastres abaixo de zero graus, nada assusta a elite política e econômica para que não se reúna na cidadezinha suíça de Davos. Até o presidente Temer vai, levando alguns ministros. Por cinco minutos de glória, que serão ampliados para algumas horas pela imprensa brasileira, só para dizer que valeu a pena vir. A estrela deste ano será o presidente Trump, dos Estados Unidos. Com um ano de governo nas costas, bem descrito no livro Fogo e Fúria, e com a firme convicção de que seu slogan da campanha, America First (Estados Unidos no primeiro lugar e dane-se o resto), Donald Trump, mesmo multibilionário, nunca frequentou as reuniões de Davos, símbolo do multilateralismo e da cooperação mundial. No fundo, estar presente ou não, ao lado de uns 3.000 participantes, não é tão importante como saber ler o que se diz e como interpretar o que dizem. Por isso, a presença de Trump
é importante, porque teoricamente ele terá a oportunidade de expor seus pontos de vista, e quiçá de ouvir os pontos de vista de outros. Estarão lá todos os dirigentes europeus, além de muitos representantes de países da África e da Ásia, entre eles o primeiro-ministro da Índia. A pergunta que colocam em Davos numa era de crescimento da economia mundial, sendo o Brasil a exceção que confirma a regra, é quanto tempo vai durar a paz econômica e o que puxa esse motor. O consumo dos ricos está aumentando, o número de ricos está aumentando, o fosso entre ricos e pobres em todos os sentidos está aumentando, a China está só crescendo e a África, cheia de oportunidades, está estagnando. Por isso, os discursos de Trump e dos líderes europeus contam muito para nos dar alguma luz sobre se devemos esperar um ano de paz econômica ou não. Por outro lado, não é só economia e política que vão dominar as discussões. Os debates sobre inteligência artificial, novos patamares tecnológicos e seus efeitos na humanidade, serão, junto com os temas sobre meio ambiente e igualdade de gênero, sem dúvida, dos mais
interessantes. Em resumo, se as discussões de Davos, que tinham até recentemente como contraposição o Fórum Social de Porto Alegre, mesmo se não revolucionam mundo, não há dúvida de que são um indicador importante do que os “donos” do mundo, expostos em debate, pensam. O Brasil não é hoje um problema mundial. Paga as dívidas em dia, permite muita especulação financeira, e organiza, com a Lava Jato e outros processos, a corrupção transparente com igualdade de oportunidades. E além do mais, todos esperam as eleições e, mais do que os desdobramentos das reuniões de Davos, o que vai acontecer com Lula em Porto Alegre. Por outro lado haverá, no início de março, um mini Davos regional, latino-americano, em São Paulo, do qual o show será no Brasil. E os temas serão, além de economia e política, também tecnologia. * Empresário, ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais e cofundador de Minas em movimento
Espiritualidade e religião CESAR VANUCCI * “Somos seres espirituais passando por uma experiência humana.” (Pierre Teilhard de Chardin) Este acolhedor espaço, utilizado há décadas dia sim, dia não, para divulgar singelos conceitos deste desajeitado e bem-intencionado escriba, que em esvoaçantes quimeras procura interpretar o sentido das coisas, vai ser agora ocupado, com estrondoso ganho para o fiel e culto leitorado, por uma figura de fulgurância transcendente do pensamento humanístico e espiritual. Um personagem reconhecido, nos domínios da sabedoria universal, pela missão que chamou a si de compor elo pujante integrando ciência e teologia. Alguém de porte intelectual equivalente ou até mesmo superior ao genial Albert Einstein. Padre pertencente à mesma ordem religiosa deste fascinante Francisco - o grande estadista da história contemporânea -, teólogo, filósofo e paleontólogo de nacionalidade francesa, nascido em 1º de maio de 1881 e “encantado” (como diria nosso Guimarães Rosa) em 10 de abril de 1955, Pierre Teilhard de Chardin é autor de uma frase que revela toda estupenda dimensão da cultura filosófica que exornou sua admirável trajetória sacerdotal e científica. Esta, a frase: “Na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real. As coisas na escala cósmica não são tão fantásticas quanto a gente imagina, mas muito mais fantásticas do que a gente jamais conseguirá imaginar.” Amigo dileto encaminhou-me precioso texto de autoria de Chardin. Nele, o notável pensador explica, de forma poética e com saber que enleva e conforta a alma, a distinção entre religiosidade e espiritualidade. Aconteceu de, numa palestra que fiz indoutrodia, à qual o citado amigo esteve presente, sublinhando a importância fundamental do ecumenismo como fator de promoção da paz universal e do bem-estar social, haver aludido às diferenças, por um mundão de pessoas ignoradas, entre os fazeres religiosos e as práticas espirituais. A remessa do magistral texto de Teilhard de Chardin adveio dessa circunstância. Em assim sendo, convido os leitores a compartilharem esta mensagem de infinita beleza endereçada – visto está - a homens e mulheres de boa vontade, de todas as latitudes geográficas, todos cultos e todas as raças. “A religião e a espiritualidade. A religião não é apenas uma, são centenas.
/ A espiritualidade é apenas uma. / A religião é para os que dormem. / A espiritualidade é para os que estão despertos. / A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. / A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua voz interior. / A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. / A espiritualidade te convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo. / A religião ameaça e amedronta. / A espiritualidade lhe dá paz interior. / A religião fala de pecado e de culpa. / A espiritualidade lhe diz: “aprenda com o erro”. / A religião reprime tudo, te faz falso. / A espiritualidade transcende tudo, te faz verdadeiro! / A religião não é Deus. / A espiritualidade é tudo e, portanto é Deus. / A religião inventa. / A espiritualidade descobre. / A religião não indaga nem questiona. / A espiritualidade questiona tudo. / A religião é humana, é uma organização com regras. / A espiritualidade é Divina, sem regras. / A religião é causa de divisões. / A espiritualidade é causa de união. / A religião lhe busca para que acredite. A espiritualidade você tem que buscá-la. / A religião segue os preceitos de um livro sagrado. / A espiritualidade busca o sagrado em todos os livros. / A religião se alimenta do medo. / A espiritualidade se alimenta na confiança e na fé. / A religião faz viver no pensamento. / A espiritualidade faz viver na consciência. / A religião se ocupa com fazer. / A espiritualidade se ocupa com ser. / A religião alimenta o ego. / A espiritualidade nos faz transcender. / A religião nos faz renunciar ao mundo. / A espiritualidade nos faz viver em Deus, não renunciar a Ele. / A religião é adoração. A espiritualidade é meditação. / A religião sonha com a glória e com o paraíso. / A espiritualidade nos faz viver a glória e o paraíso aqui e agora. / A religião vive no passado e no futuro. / A espiritualidade vive no presente. / A religião enclausura nossa memória. / A espiritualidade liberta nossa consciência. / A religião crê na vida eterna. / A espiritualidade nos faz consciente da vida eterna. / A religião promete para depois da morte. / A espiritualidade é encontrar Deus em nosso interior durante a vida. / Não somos seres humanos passando por uma experiência espiritual.../ Somos seres espirituais passando por uma experiência humana...//” * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Dívida de IPTU gera protesto KÊNIO DE SOUZA PEREIRA * Várias pessoas têm se surpreendido ao serem comunicadas pelo banco que seu cheque especial e o cartão de crédito foram suspensos e que não poderão obter empréstimos ou financiamentos por terem sido protestados em decorrência da não quitação do IPTU de Belo Horizonte. Visando reduzir os custos de uma ação de execução fiscal, que demora anos para resultar no recebimento da dívida, em 2013 a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) publicou o Decreto nº 15.304, passando a protestar as dívidas de IPTU não quitada pelo contribuinte, preferencialmente de créditos no valor de até R$ 20.000,00. Acima dessa quantia continua sendo utilizada a ação de execução fiscal, além do referido protesto. Esse procedimento ocorre em várias cidades do País, como em São Paulo. A cada dia aumenta o volume de títulos protestados, sendo que no exercício de 2013/14 forram 6.463 protestos, em 2015 totalizaram 65.463 protestos, sendo que em 2016 o número pulou para 377.057 protestos e de janeiro a agosto de 2017 já totalizam 359.855 protestos, conforme dados da Secretaria de Municipal de Finanças de Belo Horizonte. Isso que este ano poderá fechar com mais de 539 mil protestou, ou seja, mais de 80 vezes o volume de 2013/14, sendo que desse volume 40% correspondem à inadimplência do IPTU e 60% a outras dívidas como o INSS, taxas, multas, etc. Vencido o prazo para pagamento, o município de Belo Horizonte inscreve o débito em dívida ativa. Se pela via administrativa o contribuinte não quitar o débito, este é encaminhado para protesto, nos termos do Decreto nº 16.381/16. O Oficial de Protesto intima o devedor para quitar o débito de IPTU integralmente em três dias úteis, o que impede a efetivação do protesto caso seja pago. Se o pagamento não for realizado, no decorrer dos próximos 30 dias corridos, o protesto será efetivado e o nome do devedor incluído nos
órgãos de proteção ao crédito (Serasa e SPC). Após a efetivação do protesto, o contribuinte poderá realizar o pagamento à vista ou parcelado em guia emitida no site da PBH ou à vista diretamente no Cartório de Protestos. Se o pagamento for realizado por meio de guia emitida no site da PBH, esta encaminha a informação de quitação do débito para o cartório, onde deverão ser pagas as custas cartorárias. Somente após o pagamento das custas, o contribuinte poderá retirar a Carta de Anuência, ficando apto a promover a retirada do seu nome dos cadastros restritivos de crédito. Diante do desaquecimento da economia que resultou na redução da arrecadação dos tributos, o poder público tem se empenhado em buscar meios mais céleres e menos onerosos para desestimular a inadimplência. Tendo em vista que a grande maioria dos imóveis têm IPTU abaixo do valor de R$ 20.000,00, a prefeitura passou a ter bons resultados na cobrança efetuada por meio do cartório de protestos, pois muitas pessoas não podem perder o crédito em decorrência do protesto. Passados seis meses da efetivação do protesto, não sendo quitado o débito do IPTU, o município poderá ajuizar execução fiscal para receber a dívida. Sendo condenado o proprietário do imóvel e caso não pague a dívida judicial, poderá o juiz penhorar o bem – mesmo sendo a única moradia – e determinar o seu leilão para quitar o imposto. Conforme ao artigo 1º da Lei 9.492/97, “protesto é o ato formal e solene pelo qual se prova a inadimplência e o descumprimento de obrigação originada em títulos e outros documentos de dívida”, ou seja, significa dizer que foi registrado em cartório o inadimplemento do devedor. Uma pessoa com protesto perde a condição de fazer compras a prazo, tendo seu cadastro negado para alugar ou financiar imóveis, o que
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traz grande transtorno para quem negocia no comércio e com os bancos. Há casos de contribuintes que imprimem a guia mensal do IPTU diretamente da internet, pois assim evitam pagar a taxa de expediente de R$ 4,60 cobrada na guia que é entregue pelo correio. Ocorre que, quando o contribuinte faz essa impressão por dois meses seguidos pela internet, o sistema da PBH entende que ele não deseja mais receber as guias mensais por meio do correio. Diante disso, cabe ao contribuinte imprimir mensalmente a guia para pagamento do IPTU, pois não poderá alegar que deixou de pagar por não a ter recebido pelo correio. Ao deixar de enviar as guias, a PBH evita despesas desnecessárias e desperdício de papel, além de preservar o meio ambiente. O valor cobrado pelo Oficial de Protestos é tabelado em Minas Gerais, sendo que varia conforme o valor da dívida. Conforme o valor da dívida o custo do cartório é elevado, pois pode representar em torno de 24% do débito protestado. Diante da multa elevada que pode chegar a 30% quando da inscrição do débito na dívida ativa, dos juros de 1% ao mês e da correção pelo IPCA-E/IBGE anual do ano anterior, se mostra inviável deixar de quitar o IPTU, pois sendo protestado, a dívida aumentará com o pagamento das custas do cartório que podem chegar a 24% do valor da dívida. E se não por pago após o protesto, haverá as custas judiciais e honorários de advogado em decorrência do processo de execução fiscal.
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O julgamento de Lula O ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva protagoniza amanhã, em Porto Alegre, o que vem se chamando de “o julgamento do século”. A 8ª turma do Tribunal Regional Eleitoral da 4ª Região (TRT-4) vai julgar recurso da defesa de Lula contra a sua condenação em primeira instância, pelo juiz Sérgio Moro, a nove anos e seis meses de prisão e ao pagamento de multa no valor de R$ 669,8 mil, pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro, no processo relativo ao apartamento triplex no Guarujá (SP). As acusações apontam que o ex-presidente teria recebido o apartamento da construtora OAS como pagamento por benefícios em contratos com a Petrobras. A defesa de Lula, por sua vez, alega, ao pedir a absolvição, que o imóvel pertence à construtora OAS e prova disso seria o fato de que a empresa o teria usado como garantia em operação financeira realizada em 2010, ainda não concluída. Há duas questões Ainda que esses dados prementes neste processo: caso não certifiquem a seja condenado, condenação de Lula, Lula pode ser caso isso se dê, a defesa preso logo após o julgamento? E, do ex-presidente tem sendo condenado, como evitar sua prisão fica inelegível? neste momento. A Sobre a possibilidade menos, vale ressaltar, de Lula ser que o STF decida, em condenado segunda instância, pela amanhã - ou prisão imediata, o que melhor, de que este julgamento parece pouco provável confirme sua condenação -, há certa propensão a se pensar que sim, tendo em vista que os três desembargadores da 8ª turma do TRT-4 (Leandro Paulsen, presidente e revisor do processo; João Pedro Gebran Neto, relator; e Victor Laus) têm em seu histórico a absolvição de apenas cinco dos 77 condenados pelo juiz Sérgio Moro nos quatro anos de Operação Lava Jato. Ainda que esses dados não certifiquem a condenação de Lula, caso isso se dê, a defesa do ex-presidente tem como evitar sua prisão neste momento. A menos, vale ressaltar, que o STF decida, em segunda instância, pela prisão imediata, o que parece pouco provável. Incerteza maior deverá prevalecer sobre a manutenção da candidatura de Lula à Presidência da República. Pela Lei da Ficha Limpa, candidatos condenados por órgãos colegiados, como o TRF-4, que julga o expresidente amanhã, tornam-se inelegíveis. Há, no entanto, uma infinidade de recursos jurídicos que podem retardar o trânsito em julgado da condenação e dar tempo a Lula de disputar o primeiro turno, por exemplo. O segundo, quem sabe? Indiscutível em todo este processo é o desgaste que se impõe ao eleitor brasileiro, à economia, ao mercado. Lula é hoje précandidato de destaque na corrida ao Palácio do Planalto nas eleições deste ano. Manter a indefinição em torno de seu nome neste cenário é atrelar o País a mais uma corda bamba. E, pior, optar pela injustiça amanhã, doa ela a quem doer, é insistir em depreciar a imagem do Brasil.
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ECONOMIA MINERAÇÃO
Municípios mineiros criticam o escalonamento Anexo de lei que instituiu novas regras para os royalties abre uma brecha para a queda na alíquota do minério LEONARDO FRANCIA
Os municípios mineradores de Minas Gerais estão se mobilizando contra o escalonamento da alíquota da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) do minério de ferro de 3,5%, como ficou definido na nova regra, reduzindo para até 2%. Esta medida pode ser aprovada, por decreto, pelo presidente Michel Temer até a segunda quinzena de março. O tema será discutido em assembleia a ser promovida pela Associação dos Municípios Mineradores de Minas Gerais (Amig), na sede da entidade, em Belo Horizonte, no dia 30 deste mês. A controvérsia está na Lei 13.540/2017, que instituiu as novas regras sobre a cobrança dos royalties da mineração. Um anexo da lei abre uma brecha para o escalonamento da alíquota de 3,5% da receita bruta no caso do minério de ferro, que pode cair, gradativamente, até 2%, mediante justificativas. Como a lei foi sancionada no final de dezembro do ano passado, o presidente Michel Temer tem até a segunda quinzena de março para publicar o decreto instituindo o escalonamento. O texto do anexo define que “mediante demanda devidamente justificada, será possível reduzir, excepcionalmente, a alíquota da Cfem do minério de ferro de 3,5% para até 2%, com o objetivo de não prejudicar a viabilidade econômica de jazidas com baixo desempenho e rentabilidade em razão do teor de ferro, da escala de produção, do
pagamento de tributos e do número de empregados”. Além de cumprir todos estes requisitos, as justificativas têm ainda que ser reiteradas por parecer técnico do Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), ou pela Agência Nacional de Mineração (ANM), que substituirá o DNPM. O temor, conforme explicou o diretor de Relações Institucionais da Amig, Waldir Salvador, é de que haja pressão das mineradoras para influenciar o presidente a assinar o decreto até a segunda quinzena de março. “Para a Amig é praticamente impossível uma mineradora se colocar dentro deste conjunto de critérios e ainda receber parecer técnico a favor, do órgão responsável”, afirmou o diretor da Amig. Ele acrescentou que apenas 21 cidades mineradoras associadas da entidade são responsáveis por 92% da produção de minério de ferro no Estado. “Isso mostra que devemos ficar vigilantes com pequenas mineradoras”, completou. Salvador explicou que o objetivo da assembleia é, justamente, de mobilizar os municípios mineradores do Estado a criar estratégias para impedir que ocorram prejuízos aos cofres municipais, a partir da assinatura do decreto de escalonamento. Na reunião também serão discutidos os efeitos práticos da nova Lei da Cfem. O diretor da Amig lembrou, ainda, que a entidade continuará “vigilante” para impedir que as mineradoras permaneçam sonegando o
DIVULGAÇÃO/CVRD
recolhimento da Cfem. De acordo com ele, a dívida das mineradoras com municípios mineiros, auditada em 2005 pelo DNPM, era de R$ 2,6 bilhões. “A Vale pagou cerca de R$ 1,033 bilhão, mas o próprio DNPM já confirmou que o saldo devedor, corrigido, já passa dos R$ 2 bilhões novamente”, lamentou Salvador. A definição das regras do setor aconteceu em novembro do ano passado, quando o Senado aprovou as três medidas provisórias (MPs), já sancionadas pelo presidente da República, Michel Temer, e que estão determinando mudanças importantes no marco legal da mineração. Para que haja o escalonamento, decreto tem que ser assinado por Temer até 2ª quinzena de março
China tem estoques em nível recorde de minério Manila - Os estoques em nível recorde de minério de ferro nos portos da China poderiam produzir aço suficiente para 107 milhões de carros, mais que três vezes as vendas anuais de veículos no País, ou o suficiente para alcançar a lua se os automóveis fossem empilhados uns sobre os outros. Com o mercado de aço na China mostrando sinais de fadiga após uma recuperação no final do ano passado, os enormes estoques de mais de 150 milhões de toneladas de minério de ferro podem se tornar uma ameaça para os preços da commodity, segundo operadores e analistas de mercado. Com uma resiliente demanda por aço e ações de combate à poluição, que incluíram o fechamento de usinas, o volume de minério de ferro importado nos maiores portos da China atingiu 154,43 milhões de toneladas em 19 de janeiro, alta de DIVULGAÇÃO/ARCELOR
quase 30% ao longo de 12 meses e o maior nível desde 2004, quando a consultoria SteelHome começou a compilar os dados. “Há minério de ferro demais nos portos, e isso vai pressionar os preços para baixo”, disse um operador de minério de ferro em Xangai. “Se o volume continuar a crescer, operadores serão forçados a vender mais barato”. Cerca de 37% dos estoques nos portos pertencem a operadores de mercado, enquanto o restante é de usinas, segundo a SteelHome. Ambos os grupos elevaram as importações ao longo de 2017, conforme os preços domésticos do aço subiram quase 50%, em parte devido a cortes de produção para combater a poluição. Os fechamentos na campanha antipoluição ajudaram também a elevar a demanda por minério de ferro importado de melhor qualida-
de, principalmente da Austrália e do Brasil, que conseguem produzir mais com menos emissões. O Barclays estimou que a produção de aço anual da China deve cair ante o recorde do ano passado, de 831,7 milhões de toneladas, para 820 milhões de toneladas, citando uma desaceleração no setor de imóveis e uma mudança para uma economia focada em “qualidade” ao invés de “quantidade”. As importações de minério de ferro também tiveram um recorde em 2017, de 1,075 bilhão de toneladas, com Austrália e Brasil como principais fornecedores, com quase 80% do total. As importações do Irã e da Índia, no entanto, cresceram em dois dígitos. Segundo operadores, muito do material estocado nos portos é de minério de ferro de baixa qualidade, pouco requisitado no mercado. (Reuters)
SIDERURGIA
Produção brasileira de aço bruto, plano e longo cresceu em dezembro
As vendas totais no mercado interno subiram 13,4% em dezembro na comparação anual
São Paulo - A produção brasileira de aço bruto em dezembro subiu 19,2% sobre um ano antes, ficando dentro da média mensal registrada em 2017, segundo dados do Instituto Aço Brasil (IABr), que representa as siderúrgicas do País. O setor produziu 2,822 milhões de toneladas de aço em dezembro, queda de cerca de 7% ante novembro. No ano, a produção somou 34,365 milhões de toneladas, alta de 9,9% sobre 2016 e acima dos 9,2% previstos pelo IABr no final de novembro. A produção de aço plano subiu 6,7% em dezembro sobre um ano antes e a de longos cresceu 81,5%. No ano, os produtos planos tiveram alta de 11,5% na produção e os longos cresceram 1%, refletindo a fraqueza vivida pelo setor
de construção civil em boa parte de 2017. As vendas totais no mercado interno em dezembro subiram 13,4% na comparação anual, para 1,413 milhão de toneladas, fechando o ano com incremento de 2,3%, a 16,902 milhões de toneladas. O IABr estimava crescimento de 1,2% nas vendas de 2017, para 16,7 milhões de toneladas, e para este ano a entidade prevê alta de 4,2%. Analistas do Itaú BBA consideraram o resultado como positivo, em especial para as produtoras de aços planos Usiminas e CSN, ressaltando que o crescimento de 22% no volume de vendas internas de aços planos de dezembro (911 mil toneladas) foi o maior desde 2011. “Os números do quarto
trimestre estão apontando para aumentos de 8% e 9% nas vendas domésticas de produtos planos e longos, respectivamente, números que são os níveis mais altos de qualquer trimestre deste o terceiro trimestre de 2013”, afirmou em nota a clientes Daniel Sasson, analista do Itaú BBA. As vendas internas de aços longos, porém, caíram em dezembro 1,2% na comparação com um ano antes, algo considerado por Sasson como negativo depois dos desempenhos fortes registrados em outubro e novembro. A importação em dezembro caiu 27,4% na comparação anual, para 146 mil toneladas. No ano, as compras de material importado subiram 24%, para 2,329 milhões de toneladas. (Reuters)
Fabricação chinesa de vergalhão aumentou 3,6% em 2017 Xangai - A produção chinesa de vergalhão de aço aumentou 3,6% em 2017, o primeiro crescimento anual em três anos, de acordo com dados do governo divulgados ontem, uma vez que a demanda resiliente e melhores lucratividades
no país, maior produtor mundial, levaram as usinas a acelerar a produção. A produção de vergalhão, utilizada na construção, subiu para 17,35 milhões de toneladas em dezembro, um aumento de 8,9% em relação ao ano an-
terior, e saltou para 199,98 milhões de toneladas em todo o ano passado, segundo dados do Escritório Nacional de Estatísticas (NBS, na sigla em inglês). A produção em 2016 e 2015 caiu frente aos respectivos anos anteriores.
As usinas siderúrgicas chinesas obtiveram um lucro bruto de até 2.000 iuanes (312,57 dólares) por cada tonelada de metal que fabricaram em novembro, o maior em 20 anos, e mais do que os 1.500 iuanes relacionados a produtos
acabados. As margens aumentaram devido ao aperto de suprimentos, conforme o governo pressionou a indústria a reduzir o excesso de capacidade e a poluição, disseram analistas. A China aumentou os
esforços para reduzir o excesso de capacidade no ano passado, elevando os cortes totais para 115 milhões de toneladas nos últimos dois anos-- não muito longe do objetivo total de até 150 milhões de toneladas de 2016 a 2020. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2018
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
ATIVIDADE ECONÔMICA
FMI revisa para cima suas projeções para o Produto Interno Bruto do Brasil
Fontes destaca a conquista de empreendimento para Uberaba, além do fato de as empresas instaladas na cidade cresceram acima da média
TRIBUTOS
Ranking do VAF é liderado por cidades do interior de Minas Dos dez municípios com maiores índices, apenas quatro registraram alta
MARA BIANCHETTI
Dos dez municípios com os maiores Valor Adicionado Fiscal (VAF) de Minas Gerais, apenas quatro deverão ter aumento no repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) em 2018. Somente Pouso Alegre e Extrema, no Sul de Minas; Uberaba, no Triângulo; e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), apresentaram expectativa de crescimento no índice previsto para este exercício. Calculado anualmente pelo governo do Estado, o VAF é o índice formado pelas informações dos contribuintes, relativo aos seus movimentos econômicos, que servirão de base para os repasses constitucionais sobre os valores das receitas de impostos recolhidos
pelos estados e pela União. É apurado com base nas declarações sujeitas à entrega anual e obrigatória para todos os contribuintes do ICMS. Enquanto essas cidades tiveram seus VAF aumentados, outros importantes municípios como a própria Capital, Betim (também na RMBH), Sete Lagoas, na região Central, e Araxá (Triângulo) apresentam expectativas negativas na apuração. Entre os municípios que tiveram aumento no índice, Extrema destacou-se com a variação positiva de 15,42%. Logo em seguida apareceu Uberaba com 8,58%, depois Pouso Alegre com 3,13% e Contagem com 2,82%. No caso de Uberaba, conforme o secretário de Finanças do município, Wellington Fontes, a evolução do índice mostra que
a cidade vem ganhando espaço na conquista de novos empreendimentos e que diversas empresas instaladas na cidade vêm crescendo acima da média nacional. Ele lembrou que os números do VAF Econômico individual, que em 2015 foi de R$ 8,750 bilhões e em 2016 de R$ 9,999 bilhões, apontaram variação positiva de 14.28%. Já os índices consolidados que estabelecem a participação do município na parte do Estado, com variação positiva de 12.41%, fizeram com que Uberaba ficasse em quinto lugar no Estado. “Em 2017, ano-base 2016, o VAF apurado destacou R$ 15,8 milhões para o município. Em 2018 devemos ter acréscimo de R$ 21,8 milhões a R$ 33,6 milhões na cota parte do ICMS”, explicou Fontes.
Indústria - Para o secretário de Desenvolvimento Econômico José Renato Gomes, Uberaba possui um parque industrial que está em franca expansão, com novos negócios e o fortalecimento de setores produtivos, o que contribuiu para o resultado. O secretário destacou que Uberaba conta com quatro distritos industriais, três em pleno funcionamento e o quarto em processo de licenciamento ambiental. “O setor do agronegócio que tem sido o responsável pelos bons resultados da nossa balança comercial, é o setor que mais temos notícias de crescimento em nossa cidade. Além disso, temos empresas que cresceram mais de 50% em faturamento e diversas outras que entraram em operação recentemente, como por exemplo, a VLI”, destacou.
AMM acusa governo de confiscar o IPVA MARA BIANCHETTI
Em mais um capítulo da briga entre as cidades de Minas Gerais e o governo do Estado, agora a Associação Mineira de Municípios (AMM) acusa o Executivo estadual de confiscar 80% do valor correspondente à cota-parte do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) de 2018. De acordo com um estudo realizado pela entidade, em uma comparação feita com a arrecadação de 1° a 16 de janeiro deste ano com o mesmo período de 2017, os municípios contabilizaram um valor recebido 20% menor. A única exceção diz respeito ao repasse do dia 9 de janeiro 2018, data em que o Estado pagou R$ 73 milhões referentes à arrecadação do ano passado, de 11 a 29 de dezembro de 2017, valores que ficaram retidos 30 dias até a entrega total. “O governo nega, mas nem as informações oficiais estão disponibilizando mais. O Executivo estadual tem o dever legal de dar publicidade aos valores arrecadados com o imposto, mas nem isto está fazendo”, denunciou o presidente da AMM, e
prefeito de Moema, no Centro-Oeste mineiro, Julvan Lacerda. Lacerda lembrou que o não repasse imediato do IPVA infringe diretamente o que determina o artigo 158, inciso III, da Constituição Federal da República, que determina a destinação de 50% do produto da arrecadação do IPVA aos municípios do território nacional. E o artigo 2º da Lei Complementar nº 63, de 11 de janeiro de 1990, que estabelece ao governo o repasse imediato desses recursos aos cofres municipais. De acordo com o prefeito, a situação financeira dos municípios mineiros está ficando insustentável. Segundo ele, não bastasse o confisco do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Prestação de Serviços (ICMS) e o não pagamento dos recursos da Saúde e do transporte escolar, agora o governo se apropria também dos repasses do IPVA. “Não vemos outra saída que não a judicialização do processo. Estamos recorrendo à Justiça em todas as instâncias. Mas estão dificultando até mesmo isso, pois sem as informações referentes à arrecadação do tributo, não con-
seguimos embasar nossa ação”, admitiu. Mobilização - Outra medida será uma mobilização dos prefeitos mineiros na Cidade Administrativa Presidente Tancredo Neves, no Vetor Norte da Capital, no dia 2 de fevereiro. Segundo o presidente da associação, a intenção é reunir o maior número de prefeitos e tentar uma audiência com o governador Fernando Pimentel (PT) para resolver os impasses. “Estas são nossas últimas alternativas”, apontou. Além disso, a presidência da AMM enviou ofícios à Secretaria de Estado de Fazenda e à gerência de setor público do Banco do Brasil, solicitando esclarecimentos quanto às pendências com as administrações públicas. “A estimativa de arrecadação do IPVA nos municípios é de cerca de R$ 2 bilhões, no ano, e o governo está se apropriando desse dinheiro, colocando em risco o funcionamento dos postos de saúde, do transporte escolar, o pagamento dos servidores públicos, quebrando as prefeituras de Minas Gerais”, completou. Procurada, a SEF não respondeu aos questionamentos da reportagem.
São Paulo - A economia do Brasil vai apresentar recuperação mais firme neste ano e no próximo e contribuirá para o fortalecimento da América Latina, afirmou o Fundo Monetário Internacional (FMI) em relatório divulgado ontem. O FMI melhorou sua perspectiva para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro neste ano e no próximo, respectivamente a 1,9% e 2,1%, segundo o documento “Perspectiva Econômica Global”. Em outubro, o FMI via alta de 1,5% e 2%. Houve também melhora nas contas para 2017, com o fundo passando a ver expansão de 1,1% no ano passado, sobre 0,7% em outubro. “Essa mudança reflete principalmente cenário melhor para o México, beneficiado pela maior demanda dos Estados Unidos, e recuperação mais firme no Brasil”, apontou o FMI em seu relatório, citando ainda preços mais fortes das commodities e condições melhores de financiamento em exportadores desses produtos. Num contexto de retomada do nível de atividade e da demanda agregada, após o Brasil ter passado por uma das piores recessões de todos os tempos, o fundo estima que o PIB atingiu uma alta de 2,5% no quarto trimestre de 2017
em relação aos mesmos três meses de 2016, em termos anualizados. Na mesma base de comparação, o FMI prevê que o crescimento deverá atingir 2,2% no último trimestre de 2018 e 2,0% entre outubro e dezembro de 2019 Mesmo assim, o Brasil crescerá muito menos do que o resto do mundo. O FMI calcula que a economia global vai ter expansão de 3,9 % tanto em 2018 quanto em 2019, com boas surpresas na Europa e na Ásia, além do impulso com a reforma tributária dos Estados Unidos. Comparado com o desempenho dos países emergentes e em desenvolvimento, o resultado do Brasil fica ainda pior. Para esse grupo, o FMI projeta expansão de 4,9 % em 2018 e 5 % em 2019. América Latina - A expectativa do FMI agora é de que a América Latina e o Caribe tenham crescido 1,3% em 2017, acelerando a 1,9% e 2,6% nos dois anos seguintes. Antes as projeções eram de expansão de 1,2%; 1,9%; e 2,4%. Por outro lado, o FMI ressalta que o Brasil, Colômbia, México e Itália estão sujeitos a “incertezas políticas” com eleições de novos governos no curto prazo e que podem impor “riscos à adoção de reformas.” (AE/Reuters)
Economia global deverá crescer 3,9% neste ano São Paulo - O Fundo Monetário Internacional (FMI) revisou para cima sua previsão para o crescimento econômico global em 2018 e 2019 dizendo que os cortes tributários nos Estados Unidos devem aumentar os investimentos na maior economia do mundo e ajudar seus principais parceiros comerciais. Entretanto, em uma atualização de seu relatório “Perspectiva Econômica Global” divulgada nesta segunda-feira, o FMI alertou que o crescimento dos EUA deve começar a enfraquecer após 2022, à medida que acabarem os incentivos de gastos temporários desencadeados pelas reduções de impostos. Os cortes de impostos provavelmente ampliarão o déficit em conta corrente dos Estados Unidos, fortalecerão o dólar e afetarão fluxos de investimentos internacionais, disse o economista-chefe do FMI, Maurice Obstfeld. O presidente dos EUA, Donald Trump, transformou em lei a enorme reforma tributária dos republicanos de US$ 1,5 trilhão em dezembro, consolidando a maior vitória legislativa de seu primeiro ano na Casa Branca. O FMI revisou sua previsão para o crescimento global para 3,9% tanto para 2018 como para 2019, em uma mudança de 0,2 ponto percentual em relação a sua projeção de outubro. O documento também
disse que a atividade econômica na Europa e na Ásia foi surpreendentemente mais forte do que o esperado no último ano, e que agora estima-se que o crescimento global de 2017 chegou a 3,7%, 0,1 ponto percentual a mais do que projetado em outubro. “As mudanças na política tributária dos EUA devem estimular a atividade, com o impacto de curto prazo nos Estados Unidos impulsionado principalmente pela resposta de investimentos aos cortes nos impostos sobre a receita corporativa”, disse o FMI na atualização, divulgada durante o Fórum Econômico Mundial em Davos, na Suíça. O FMI disse que agora a expectativa é de que a economia dos EUA cresça 2,7% em 2018, contra previsão de 2,3% divulgada pelo Fundo em outubro. O crescimento norte-americano deve diminuir, chegando a 2,5 % em 2019, disse. O FMI também revisou para cima suas previsões de crescimento para a zona do euro, especialmente para a Alemanha, Itália e Holanda, “refletindo o impulso mais forte na demanda interna e maior demanda externa”. O FMI manteve suas previsões de crescimento para mercados emergentes e países em desenvolvimento para este e o próximo ano. A economia da China ainda deve expandir 6,6% este ano e desacelerar para 6,4% em 2019. (Reuters)
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ECONOMIA ESTATAL
Copasa pretende captar R$ 595,5 milhões Recursos serão utilizados em investimentos na ampliação do sistema de abastecimento e esgotamento sanitário ALISSON J. SILVA
LEONARDO FRANCIA
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) deve contratar empréstimo de longo prazo de R$ 595,5 milhões no âmbito da Instrução Normativa nº 29, de 11 de julho de 2017, do Ministério das Cidades. A operação ainda será submetida à Assembleia Geral Extraordinária de acionistas da companhia, no dia 5 de fevereiro. Os recursos serão revertidos em investimentos em implantação e ampliação de sistemas de abastecimento de água e de esgotamento sanitário em diversos municípios de atuação da concessionária. A Copasa não comentou o assunto, mas em comunicado enviado ao mercado via B3 (Bolsa de São Paulo) e em seu site de relações com investidores, a companhia informou que a operação foi recomendada pelo Conselho de Administração para apreciação dos seus acionistas, em assembleia, no dia 5 de fevereiro. O empréstimo terá um custo de juros de 6% ao ano e taxa de administração de 2% sobre o saldo devedor. O prazo para amortização da dívida será de 20 anos, com carência de até 48 meses. De acordo com o Ministério das Cidades, os recursos a serem disponibilizados no âmbito do Programa Avança Cidades/
Companhia mineira planeja investir R$ 690 milhões neste ano no âmbito de um plano de aportes de R$ 3,65 bilhões no período entre 2018 e 2022
Saneamento são do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e de outras fontes onerosas, como o Fundo de Amparo ao Trabalhador/ Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (FAT/BNDES). Este empréstimo é mais uma ação que a Copasa vem fazendo para se capitalizar e cumprir seu Plano Pluria-
nual de Investimentos. A companhia deve investir R$ 3,650 bilhões entre 2018 e 2022, considerando também aportes da Copasa Serviços de Saneamento Integrado do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Copanor). Só para este ano, a concessionária de água e esgoto de Minas vai aportar R$ 690 milhões. A previsão de in-
vestimentos para 2019 é de R$ 550 milhões; para 2020, R$ 700 milhões; 2021, R$ 750 milhões; e 2022 outros R$ 800 milhões. Os valores consideram R$ 40 milhões por ano durante o quinquênio em aportes da Copanor. Os investimentos contemplam tanto os serviços de abastecimento de água quanto os sistemas de esgoto sanitário.
Debêntures - No começo deste ano a companhia anunciou sua 12ª emissão de debêntures para levantar R$ 268 milhões. Os recursos, neste caso, serão destinados à ampliação dos sistemas de esgotamentos sanitários dos municípios de Divinópolis (Centro-Oeste) e Sabará, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH).
De acordo com informações da própria Copasa, ao final de setembro do ano passado, a dívida líquida da companhia era de R$ 2,6 bilhões. Esse montante é o menor registrado desde o segundo trimestre de 2013. A dívida basicamente é resultado de empréstimos e de operações no mercado de capitais.
ENERGIA
Privatização da Eletrobras terá prioridade Chuva deve ficar acima do São Paulo - O governo federal está otimista com a possibilidade de concluir ainda em 2018 a privatização da Eletrobras, após o presidente Michel Temer oficializar ontem o envio ao Congresso Nacional de um projeto de lei com a modelagem do negócio. O secretário de Energia Elétrica do Ministério de Minas e Energia, Fábio Lopes Alves, disse à Reuters que a proposta será analisada com prioridade na Câmara dos Deputados e que a perspectiva hoje é de que será possível cumprir um cronograma que prevê a obtenção até julho de todas aprovações necessárias para levar o processo adiante. A visão favorável sobre o andamento do processo vem mesmo após uma decisão judicial suspender um trecho da medida provisória 814, editada no final do ano passado para retirar vetos à desestatização da Eletrobras e suas subsidiárias. O governo perdeu na semana passada uma primeira tentativa de derrubar a liminar, proferida pela Justiça Federal em Pernambuco. “Essas dificuldades já eram esperadas, nenhum processo assim segue sem nenhuma contestação, sem nenhum percalço, mas a avaliação é que será feito dentro do calendário que temos colocado... a parte decisória seria o ideal ficar aprovada até julho, e depois são as ações operacionais”, explicou Lopes. Ele disse ainda que o ministro de Minas e Energia, Fernando Coelho Filho, irá participar em Davos, na Suíça, do Fórum Econômico Mundial, que acontece entre 23 e 26 de janeiro, onde deve-
SAULO CRUZ / MME
Alves: projeto enviado ao Congresso será analisado com prioridade
rá ter uma agenda “intensa”. O presidente Michel Temer também irá ao evento, e a delegação brasileira deve ter como um de seus focos a divulgação a investidores da proposta de privatização da Eletrobras, maior elétrica do
País, responsável por cerca de um terço da capacidade de geração de energia do Brasil e metade das linhas de transmissão. Geração de caixa - O governo federal prevê em seu
orçamento para 2018 uma arrecadação de R$ 12,2 bilhões em meio à desestatização da Eletrobras. A privatização deve ser viabilizada com uma oferta de novas ações pela companhia, que com recursos da operação deve pagar um bônus de outorga bilionário à União em troca de melhores condições nos contratos de suas hidrelétricas. Na semana passada, a agência de classificação de risco Moody’s disse que vê com bons olhos os planos do governo de privatizar a Eletrobras, mas alertou que a execução da medida pode se provar muito difícil ainda em 2018. Para a Moody’s, um sucesso no processo pode resultar em melhoria no perfil de risco financeiro da companhia e reduzir a influência política em sua gestão. (Reuters)
Cemig é multada por atraso em obra São Paulo - A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e sua controlada Light foram multadas em R$ 795,8 mil pelo descumprimento de marcos do cronograma de obras da hidrelétrica de Itaocara, empreendimento que as empresas se comprometeram a construir após uma licitação promovida pelo governo federal em 2015. O valor da punição, definido em despacho no Diário Oficial de ontem, ainda representou um alívio por parte da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que antes havia proposto multa de pouco mais de R$ 1 milhão, uma vez que a construção da usina ainda mal teve início, mesmo anos após o leilão de sua concessão. Ao analisar os argumentos de um recurso das empresas, técnicos da Aneel disseram que “inexiste qualquer possibilidade de recuperação do marco final do cronograma” da usina
neste momento --Itaocara, com 150 megawatts em capacidade, deveria ser construída entre Rio de Janeiro e Minas Gerais e iniciar operação comercial no final de 2019. Os investimentos no empreendimento foram estimados à época da licitação em cerca de R$ 1 bilhão por Light e Cemig, que detém 51% e 49% por cento no negócio, respectivamente. “O atraso observado é plenamente atribuído ao grupo investidor, em face de não conclusão do arranjo financeiro capaz de viabilizar a implantação da planta”, afirmou a Aneel na análise do recurso. A agência reguladora argumentou ainda que a usina já descumpriu quatro marcos de seu cronograma e está próxima de se atrasar em mais um, o início da montagem eletromecânica. Procuradas, Cemig e Light não comentaram de imediato. (Reuters)
esperado no 1º semestre
São Paulo - A consultoria especializada em meteorologia Climatempo elevou de modo geral as projeções de chuva na área dos reservatórios das hidrelétricas do Brasil no primeiro semestre, com previsões mais positivas para Sudeste, Sul e Norte e redução das expectativas apenas no Nordeste, que passa por temporadas consecutivas de seca, segundo dados vistos pela Reuters. O maior otimismo da Climatempo vem em um momento em que especialistas do setor elétrico destacam números favoráveis da recuperação dos reservatórios no começo de janeiro, que derrubaram preços no mercado livre de eletricidade, onde grandes empresas negociam contratos diretamente com geradores e comercializadoras de energia. Antes, a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE) também havia revisado para números mais positivos suas projeções para o comportamento das chuvas. O Climatempo prevê agora que as usinas hídricas da região Sudeste devem receber chuvas em 100% da média histórica em janeiro, 94% em fevereiro e 81% em março. Em abril, a projeção é de 84%, em maio de 101% e em junho de 148%. No início do mês, as estimativas para janeiro no Sudeste eram de precipitações em 98% da média, seguidas por 87% em fevereiro e 79% em março. Entre abril e junho, a projeção manteve-se estável. No Sul, o Climatempo elevou as perspectivas de
precipitações para os primeiros quatro meses do ano: para 156% da média em janeiro, 113% em fevereiro, 85% em março e 79% em abril. Em maio e junho a estimativa é de 87% e 147%. As projeções no início do mês para a região eram de 119% da média em janeiro, 96% em fevereiro, 72% em março e 68% em abril. Em maio e junho os números já apontavam para 87% e 147%, respectivamente. Já o Nordeste teve uma revisão para baixo, com expectativa da Climatempo para chuvas em 39% da média histórica em abril, 36% em fevereiro e 32% em março. Maio e junho mantiveram-se estáveis em 36% e 35%, respectivamente. As expectativas da consultoria para a região, que enfrenta falta de chuva há anos, apontavam antes para afluências em 49% da média em janeiro, caindo para 42% em fevereiro, 35% em março e 37% em abril. As hidrelétricas respondem por mais de 60% da capacidade de geração no Brasil, e os maiores reservatórios estão no Sudeste e no Nordeste. O período entre novembro e abril é geralmente associado a maiores precipitações na região dessas usinas, quando há expectativa de recuperação da capacidade de armazenamento. Atualmente, as hidrelétricas do Sudeste estão com 30,25% da capacidade em seus lagos, segundo dados do Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), enquanto as do Nordeste estão com 16,4% de armazenamento. (Reuters)
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ECONOMIA ALISSON J. SILVA
VAREJO
Comerciantes mineiros esperam aumento nas vendas no 1Âş semestre Motivo seria a melhora de indicadores como a inflação fosse melhor foi a mudança economia como o segundo na conjuntura econĂ´micaâ€?, principal motivo para vendas Influenciados pela recupe- avalia a analista de pesquisa melhores neste semestre. O ração do comĂŠrcio observada da Federação do ComĂŠrcio primeiro foi o otimismo/ por muitos estabelecimen- de Bens, Serviços e Turismo esperança (50,2%). tos em 2017, 78,9% dos Entre os segmentos empresĂĄrios mineiros do varejo de Minas Geapostam que o primeiro Quanto mais favorĂĄvel o rais mais animados com semestre de 2018 tem comportamento de Ăndices como a possibilidade de autudo para superar o anmentar o faturamento taxa de juros, custo de vida e terior no que diz respeito no perĂodo estĂŁo mĂłao volume de vendas. desemprego, maior o incentivo veis e eletrodomĂŠsticos Tradicionalmente, nĂŁo (60,9%), tecidos, vestuao consumo ĂŠ o que ocorre, jĂĄ que o ĂĄrio e calçados (59,1%), perĂodo de julho a deequipamentos e matezembro costuma ser mais do Estado de Minas Gerais riais para escritĂłrio, inforaquecido para o setor. Entre- (FecomĂŠrcio-MG), Elisa Cas- mĂĄtica e de comunicação tanto, os lojistas do Estado tro. (41,7%) e supermercados, Segundo Elisa, a melho- hipermercados, produtos enxergam neste exercĂcio a continuidade do processo ra de indicadores como o alimentĂcios, bebidas e fumo de retomada iniciado no ano de inflação, taxa de juros e (41,3%). desemprego em 2017 conpassado. Ao todo, 68,6% dos lojistas “Realmente isso ĂŠ algo tribuiu significativamente acreditam ainda que as venincomum, porque o segundo para fortalecer a confiança das nas datas comemorativas semestre tem vĂĄrias inserçþes do setor. Isso porque quanto no primeiro semestre serĂŁo na renda, como o 13Âş salĂĄrio, mais favorĂĄvel o comporta- melhores do que em igual hĂĄ o Natal como principal mento desses Ăndices, maior perĂodo de 2017. Esse percendata comemorativa do va- o incentivo ao consumo. tual ĂŠ superior ao registrado rejo, alĂŠm da Black Friday, Inclusive, na pesquisa feita hĂĄ um ano, quando 57,3% favorecendo o comĂŠrcio pelas pela FecomĂŠrcio-MG, 31,4% dos comerciantes possuĂam promoçþes. Mas o que acon- dos entrevistados apontaram essa expectativa frente a 2016. teceu para que a expectativa a recuperação do comĂŠrcio/ Para os empresĂĄrios, o Dia GABRIELA PEDROSO
Os setores mais otimistas são o de móveis e eletrodomÊsticos e o de tecidos, vestuårio e calçados
das MĂŁes e o Carnaval sĂŁo as duas datas que mais deverĂŁo impactar o comĂŠrcio mineiro. O cartĂŁo de crĂŠdito, segundo 76,0% dos entrevistados, deverĂĄ ser a forma de pagamento priorizada pelo consumidor. “O cartĂŁo de crĂŠdito continua sendo um aliado das famĂlias: algumas o utilizam com a finalidade de planejamento financeiro, enquanto outras, como complemento de rendaâ€?, pontua Elisa Castro. EstĂmulos - Para estimular o aumento das vendas de janeiro a junho, os empresĂĄrios do Estado vĂŁo investir, principalmente, em promoçþes/ liquidaçþes (35,8%), açþes de mĂdia/propaganda (17,7%) e atendimento diferenciado
(10,0%). “(As promoçþes) tornaram-se, nos Ăşltimos anos, uma prĂĄtica muito utilizada pelo comĂŠrcio para tentar atrair o consumidor, e muitos empresĂĄrios tiveram sucesso nesse perĂodo de crise pelas açþes promovidasâ€?, destaca a analista de pesquisa da FecomĂŠrcio-MG. Em 2017, 47,3% dos lojistas verificaram no segundo semestre vendas melhores no confronto com os primeiros seis meses do ano. Neste caso, 55,7% registraram uma variação no comĂŠrcio acima de 10%. JĂĄ frente ao segundo semestre de 2016, 47,5% das empresas relataram resultados piores de julho a dezembro do ano passado. Em 57,8% dos estabelecimentos, houve recuo acima de 20%.
EMPRESAS
Demanda por crĂŠdito recua 0,3% em 2017 SĂŁo Paulo - A demanda das empresas por crĂŠdito no PaĂs registrou queda de 0,3% em 2017 na comparação com 2016, de acordo com a Serasa Experian. Trata-se do terceiro ano consecutivo de recuo na demanda do setor por crĂŠdito. A Ăşltima alta,
de 5,0%, foi verificada em 2014. Contudo, a entidade informa que a retração apurada em 2017 Ê menos intensa que a de 2,2% em 2016 e a de 1,9% em 2015. A queda na procura por crÊdito no ano passado reflete, segundo os economis-
SELF CLEAN LAVANDERIA LTDA CNPJ 10.613.614/0002-83. Localizada na Rod. BR 040, NÂş 526, MunicĂpio de Contagem torna publico que protocolou requerimento de licença NÂş 07380/2013 junto a Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMAD.
COI CONSULTĂ“RIOS ODONTOLĂ“GICOS INTEGRADOS LTDA - ME, Por determinação da secretaria municipal de meio ambiente torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo NÂş 9650/01-17, licença ambiental sumĂĄria para atividade de “ Atividade odontolĂłgica com recursos para realização de procedimentos cirĂşrgicosâ€?. Localizada na AV JOĂƒO CÉSAR DE OLIVEIRA, NÂş 2600, ANDAR 112 BAIRRO ELDORADO Contagem/MG CEP: 32310-000.
COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAĂ‡ĂƒO CNPJ nÂş 33.131.541/0001-08 NIRE 313.0004024-1
ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais – ASPRA PMBM, Sgt PM Marco AntĂ´nio Bahia Silva, no uso das atribuiçþes que lhe sĂŁo conferidas pelo estatuto da entidade, especialmente o artigo 10Âş inciso I, e em cumprimento aos artigos 7Âş inciso I, 11 §§ 1Âş e 2Âş, convoca seus sĂłcios efetivos para a AssemblĂŠia Geral ordinĂĄria a ser realizada no dia 08 de fevereiro de 2018, Ă s 08:00hs em primeira convocação, e Ă s 08:30hs em segunda e Ăşltima convocação, na sede da entidade, Ă rua Ă lvares 0DFLHO 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* para tratar exclusivamente da seguinte pauta: 1 – %DODQoR H UHODWyULR ÂżQDQFHLUR DQXDO GD 'LUHtoria, relativo ao exercĂcio de 2017. A assemblĂŠia somente deliberarĂĄ sobre a pauta deste edital. %HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH Marco AntĂ´nio Bahia Silva, SgtPM Presidente da ASPRA PMBM
AVISO AOS ACIONISTAS Comunicamos aos Srs. Acionistas da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (“Companhiaâ€?) que se encontram disponĂveis na sede social da Companhia, na Cidade de AraxĂĄ, Estado de Minas Gerais, no CĂłrrego da Mata s/nÂş, Caixa Postal 08, CEP 38.183-903, os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei nÂş 6.404/76, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017. AraxĂĄ, 19 de janeiro de 2018. Pedro Moreira Salles. Presidente do Conselho de Administração.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE ITAJUBĂ
MINISTÉRIO DA EDUCAĂ‡ĂƒO
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico “S.R.P.â€? (via internet): 001/2018 Objeto: Registro de preços para eventual compra de material de consumo e permanente, conforme condiçþes, quantidades e exigĂŞncias estabelecidas neste Edital e seus anexos. Edital: A partir de 23/01/2018, nos sĂtios: www.unifei.edu.br ou www.comprasgovernamentais.gov.br Etapa de Lances: 02/02/2018 Ă s 09h00min, no sĂtio www.comprasgovernamentais.gov.br Informaçþes: (35) 3629-1125.
ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF N.Âş 04.031.960/0001-70 – NIRE: 3130002009-6 Companhia Aberta ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 9 DE JANEIRO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 9 (nove) dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social votante da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. Presidente da Assembleia: SĂŠrgio Lins Andrade. SecretĂĄrio: Ă lvaro Furtado de Andrade. Edital de Convocação: Dispensada a publicação em virtude do comparecimento de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, em conformidade com o art. 124, § 4Âş da Lei 6.404/76, conforme alterada. Deliberação: Os acionistas aprovaram, por unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, o fechamento de capital da Companhia e o cancelamento do seu registro de companhia aberta perante a ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) sem a realização de oferta S~EOLFD GH Do}HV RX TXDOTXHU RXWUD IRUPD GH DTXLVLomR SDUD WDO ÂżP WHQGR HP YLVWD D DQXrQFLD GH todos os acionistas da Companhia e de todos os titulares dos valores mobiliĂĄrios em circulação da &RPSDQKLD ÂżFDQGR RV GLUHWRUHV GD &RPSDQKLD DXWRUL]DGRV D SUDWLFDU WRGRV RV DWRV QHFHVViULRV DR ÂżHO FXPSULPHQWR GD GHOLEHUDomR DFLPD FLWDGD LQFOXLQGR D DSUHVHQWDomR GH UHTXHULPHQWR j CVM. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. Angela Gutierrez. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Ă lvaro Furtado de Andrade – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 16/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
tas da Serasa, o declĂnio de 4,5% no primeiro semestre. JĂĄ na segunda metade de 2017 houve aumento de 3,9% em relação ao segundo semestre de 2016, em razĂŁo da continuidade da redução das taxas de juros. Entretanto, ponderam, a elevação foi insuficiente para compensar o recuo da CLUBE MINEIRO DE CAÇADORES FUNDADO EM 26 DE FEVEREIRO DE 1931894-SFPC-4ÂŞ RM/4ÂŞDE. Clube Mineiro de Caçadores CNPJ -17.433.210.0001-76 Edital de Convocação - AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria O Presidente do Clube Mineiro de Caçadores, usando das atribuiçþes conferida pelo Estatuto Social, convoca os senhores SĂ“CIOS PROPRIETĂ RIOS DO CLUBE MINEIRO DE CAÇADORES, para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, nos termos do artigo 29 alĂnea “aâ€? e “bâ€? do Estatuto Social, a ser realizada no dia 27 de Fevereiro de 2018 Ă s 19:00, em primeira convocação, com a presença mĂnima de dois terços dos sĂłcios, ou Ă s 19:30, em segunda convocação, com qualquer nĂşmero de presentes. A reuniĂŁo serĂĄ realizada na rua Alvarenga Peixoto, 854, salĂŁo de festas, bairro de Lourdes, Belo Horizonte, MG. Pauta da AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria: 1- Examinar e deliberar sobre as contas da Diretoria do perĂodo 2017/2018/; 2- Eleição da Diretoria para o perĂodo 2018/2019 ; 3- Eleição do Conselho Fiscal para o perĂodo 2018/2019; 4- Eleição do Conselho Deliberativo para o perĂodo 2018/2021; 5ExclusĂŁo dos sĂłcios inadimplentes do quadro social. Santa Luzia, 22 de janeiro de 2018. Alcino Bicalho Neto Presidente do Clube Mineiro de Caçadores.
primeira metade de 2017. De acordo com a Serasa, a queda na demanda por crĂŠdito foi determinada pelo comportamento das mĂŠdias e grandes empresas, que apresentaram declĂnio de 7,6% e de 6,6%, respectivamente. JĂĄ as micro e pequenas empresas registraram estabilidade na demanda por crĂŠdito no ano passado. AVISO DE ELEIĂ‡ĂƒO – CONVOCAĂ‡ĂƒO (SIRCOM convoca para eleição CORE/MG) Sindicato dos Representantes Comerciais no Estado de Minas Gerais (SIRCOM) – CNPJ 17.212.085/0001-74 Rua Bernardo GuimarĂŁes. 2004 – Bairro de Lourdes – Belo Horizonte – Minas Gerais. SerĂĄ realizada eleição no dia 03 (trĂŞs) de julho de 2018, na sede desta Entidade, para composição dos 09 (nove) membros do CONSELHO REGIONAL DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS – CORE-MG, devendo o registro das chapas ser apresentado na Secretaria do Sindicato, no horĂĄrio de 08:30 (oito horas e trinta minutos) Ă s 12:30 (doze horas e trinta minutos) e de 13:30 (treze horas e trinta minutos) Ă s 17:30 (dezessete horas e trinta minutos), no perĂodo de 10 (dez) dias a contar da publicação do Edital e deste aviso. O Edital de convocação da Eleição encontra-se disponibilizado nos sites do SIRCOM e do CORE/MG (www.sircom.org.br e ZZZ FRUHPJ RUJ EU EHP FRPR DƢ[DGR QD VHGH GHVWD Entidade e nas sedes das Delegacias Regionais do CORE-MG. Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2018. Ă lvaro Alves Nunes Fernandes – Presidente.
SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS – SIRCOM. Rua Bernardo Guimaraes, 2004 – Lourdes – Belo Horizonte - MG CNPJ:17.212.085/0001-74 ELEIÇÕES SINDICAIS – AVISO RESUMIDO SerĂĄ realizada eleição sindical nos dias 11 (onze), 12 (doze) e 13 (treze) de julho de 2018, no perĂodo de 09:00 Ă s 17:00 horas, na Ć?ĞĚĞ ĚĂ ĹśĆ&#x;ĚĂĚĞ͕ Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ Ä?ŽžƉŽĆ?Ĺ?ĕĆŽ ĚĂ Ĺ?ĆŒÄžĆšĹ˝ĆŒĹ?Ä‚Í• ŽŜĆ?ĞůŚŽ &Ĺ?Ć?Ä?Ä‚ĹŻ Äž ĞůĞĹ?ĂĚŽĆ? ZÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂŜƚĞĆ?Í• ĚĞǀĞŜĚŽ Ĺ˝ ĆŒÄžĹ?Ĺ?Ć?ĆšĆŒĹ˝ ĚĂĆ? Ä?ŚĂƉĂĆ? Ć?ÄžĆŒ Ä‚Ć‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂĚŽ ă ^ÄžÄ?ĆŒÄžĆšÄ‚ĆŒĹ?Ä‚Í• ŜŽ ĹšĹ˝ĆŒÄ„ĆŒĹ?Ĺ˝ ĚĞ ĎŹĎ´Í—ĎŻĎŹ ͞ŽĹ?ƚŽ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Äž ĆšĆŒĹ?ŜƚĂ ĹľĹ?ŜƾƚŽĆ?Íż ăĆ? ĎĎÍ—ĎŻĎŹ ÍžÄšĹ˝ÇŒÄž ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Äž ĆšĆŒĹ?ŜƚĂ ĹľĹ?ŜƾƚŽĆ?Íż Äž ĚĞ ĎĎŽÍ—ĎŻĎŹ ÍžĆšĆŒÄžÇŒÄž ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Äž ĆšĆŒĹ?ŜƚĂ ĹľĹ?ŜƾƚŽĆ?Íż ăĆ? Ďϳ͗ϯϏ ͞ĚĞnjĞĆ?Ć?ĞƚĞ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? Äž ĆšĆŒĹ?ŜƚĂ ĹľĹ?ŜƾƚŽĆ?Ϳ͕Ğž Ä‚ĆšÄ ĎĎŹ ÍžÄšÄžÇŒÍż ÄšĹ?Ä‚Ć?Í• Ä‚ Ä?Ĺ˝ĹśĆšÄ‚ĆŒ ĚĂ ƉƾÄ?ĹŻĹ?Ä?ĂĕĆŽ ĚĞĆ?ƚĞ Ä‚Ç€Ĺ?Ć?Ĺ˝Í˜ K ÄšĹ?ƚĂů ĚĞ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ ĚĂ ĹŻÄžĹ?ĕĆŽ ĞŜÄ?Ĺ˝ĹśĆšĆŒÄ‚Í˛Ć?Äž ĂĎdžĂĚŽ ŜĂ Ć?ĞĚĞ ĚĞĆ?ƚĂ ĹśĆ&#x;ĚĂĚĞ Äž ƚĂžÄ?Ä Ĺľ Ğž ŜŽĆ?Ć?Ĺ˝ Ć?Ĺ?ĆšÄžÍ—Ç Ç Ç Í˜Ć?Ĺ?ĆŒÄ?Ĺ˝ĹľÍ˜Ĺ˝ĆŒĹ?͘Ä?ĆŒ ͘ Ä‚Ć?Ĺ˝ ŜĆŽ Ć?ĞŊĂ Ĺ˝Ä?Ć&#x;ĚŽ ÍžĆ‹ĆľĹ˝ĆŒĆľĹľÍ&#x; Ğž Ć‰ĆŒĹ?žĞĹ?ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ͕ Ä‚ ĞůĞĹ?ĕĆŽ͕ Ğž Ć?ÄžĹ?ƾŜĚĂ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ͕ Ć?ÄžĆŒÄ„ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?njĂĚĂ ŜŽĆ? ÄšĹ?Ä‚Ć? ĎŹĎ´ ͞ŽĹ?ƚŽͿ͕ ĎŹĎľ ͞ŜŽǀĞͿ ÄžĎĎŹ ÍžÄšÄžÇŒÍż ĚĞ Ä‚Ĺ?Ĺ˝Ć?ƚŽ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎ´Í˜ ŜĆŽ Ć?ĞŜĚŽ Ĺ˝Ä?Ć&#x;ĚŽ ÍžĆ‹ĆľĹ˝ĆŒĆľĹľÍ&#x; ŜĂ Ć?ÄžĹ?ƾŜĚĂ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĕĆŽ͕ Ä‚ ĞůĞĹ?ĕĆŽ Ć?ÄžĆŒÄ„ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?njĂĚĂ ŜŽĆ? ÄšĹ?Ä‚Ć? ĎŹĎŻ ÍžĆšĆŒÄĄĆ?Ϳ͕ ĎŹĎ° ÍžĆ‹ĆľÄ‚ĆšĆŒĹ˝Íż Äž ϏϹ͞Ä?Ĺ?ĹśÄ?ŽͿ ĚĞ Ć?ĞƚĞžÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎ´Í˜ Ĺľ Ä?Ä‚Ć?Ĺ˝ ĚĞ ĞžƉĂƚĞ ÄžĹśĆšĆŒÄž Ä‚Ć? Ä?ŚĂƉĂĆ? žĂĹ?Ć? ǀŽƚĂĚĂĆ?Í• ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?ÇŒÄ‚ĆŒÍ˛Ć?ĞͲĄ ƾžĂ ŜŽǀĂ ĞůĞĹ?ĕĆŽ͕ ĎĎą ͞ƋƾĹ?ĹśÇŒÄžÍż ÄšĹ?Ä‚Ć? ĂƉſĆ? Ä‚Ć‰ĆľĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽ ĆŒÄžĆ?ĆľĹŻĆšÄ‚ÄšĹ˝Í˜ ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒĹ˝ĹśĆšÄžÍ• ĎŽĎŻ ĚĞ ŊĂŜĞĹ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎ´Í˜ ĹŻÇ€Ä‚ĆŒĹ˝ ůǀĞĆ? EƾŜĞĆ? &ÄžĆŒĹśÄ‚ĹśÄšÄžĆ?͘
AGC ENERGIA S/A CNPJ/MF N.Âş 11.221.326/0001-65 NIRE: 3130009304-2 Companhia Fechada COMUNICADO DE REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL Em atendimento Ă s disposiçþes dos artigos 1.082, caput e inc. II, e 1.084 caput e parĂĄgrafos 1Âş, 2Âş e 3Âş do CĂłdigo Civil, AGC ENERGIA S/A, pessoa jurĂdica de direito privado sediada em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 11.221.326/0001-65, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130009304-2, torna pĂşblico que estĂĄ realizando alteração em seu Estatuto Social com vistas a formalizar a REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL no valor de R$332.781.088,86 (trezentos e trinta e dois milhĂľes, setecentos e oitenta e um mil, oitenta e oito reais, oitenta e seis centavos), com consequente cancelamento de 332.830.197 (trezentas e trinta e duas milhĂľes, oitocentos e trinta mil, cento e noventa e sete) açþes nominativas, sendo 166.415.099 (cento e sessenta e seis milhĂľes, quatrocentas e quinze mil, noventa e nove) açþes ordinĂĄrias e 166.415.098 (cento e sessenta e seis milhĂľes, quatrocentas e quinze mil, noventa e oito) açþes preferenciais, detidas pela acionista Andrade Gutierrez ConcessĂľes S/A (AGC) CNPJ/MF n.Âş 03.601.314/0001-38, que receberĂĄ igual importância em moeda corrente do paĂs. Belo Horizonte, 19 de janeiro de 2018. p/ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A: Paulo Roberto Reckziegel Guedes e Renato Torres de Faria. p/ AGC PARTICIPAÇÕES LTDA: Paulo Roberto Reckziegel Guedes e Renato Torres de Faria.
O setor de serviços mostrou avanço de 0,8% na procura por crĂŠdito. Contudo, a alta foi superada pela queda de 2,6% das empresas industriais e de 1,0% das empresas comerciais. No ano passado, a demanda empresarial por crĂŠdito cedeu em quase todas as regiĂľes. No Norte, houve declĂnio de 2,0%, enquanto no Centro-Oeste a retração foi de 1,5%. JĂĄ no Nordeste (-0,3%) e no Sul (-0,1%), o recuo foi menos intenso. Somente no Sudeste a demanda empresarial por crĂŠdito subiu (1,4%) em 2017. (AE) “O Senhor Edmilson Ferreira Campos, inscrito no CPF: 373.260.666-04, torna pĂşblico que solicitou a Licença de Operação Corretiva (LOC), para atividade de Aquicultura em Tanque Rede, na Represa de TrĂŞs Marias, Parcela 05 – Pontal dos Cachorros I, Rodovia Morada Nova de Minas – Porto Novo, km 15, no MunicĂpio de Morada Nova de MinasMG, junto a SuperintendĂŞncia Regional de Regularização Ambiental - SUPRAM Alto SĂŁo Francisco. Requerimento de licença n° 17467/2017â€?.
Ă?NDICE
Confiança da indĂşstria brasileira segue em alta Rio de Janeiro - O Ă?ndice de Confiança da IndĂşstria (ICI) apurado na prĂŠvia da sondagem de janeiro teve um aumento de 0,5 ponto em relação ao resultado fechado de dezembro, para 99,9 pontos, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). Se confirmado, apĂłs sete altas consecutivas, o Ăndice atingiria o maior patamar desde setembro de 2013, quando estava em 101,7 pontos. O resultado de janeiro foi puxado pela melhora nas avaliaçþes sobre o momento presente. O Ă?ndice da Situação Atual (ISA) subiu 2,3 pontos, para 100,8 pontos, enquanto o Ă?ndice de Expectativas (IE) caiu 1,3 ponto, para 99,0 pontos. O NĂvel de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) da indĂşstria indicou um avanço de 0,1 ponto porcentual na prĂŠvia de janeiro ante o fechamento de dezembro, subindo para 74,8%, o mais elevado desde dezembro de 2015, quando era de 75,0%. A prĂŠvia dos resultados da Sondagem da IndĂşstria abrange a consulta a 791 empresas entre os dias 2 e 18 de janeiro. O resultado final da pesquisa serĂĄ divulgado no prĂłximo dia 29 de janeiro. (AE) A B1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA 1RWLƢFD D VUD /LOLDQ 0DUFLROLQD GH 0RUDHV D FRPSDUHFHU DR HVFULWÂľULR VLWR $YHQLGD %HLUD 5LR Q| 1RYD $XURUD ,WXPELDUD Ĺ&#x; *2 &(3 QR SUD]R GH GLDV FRQWDGRV GHVWD SXEOLFDŠ¼R SDUD SXUJDU D PRUD GH VHX FRQWUDWR GH FRPSUD H YHQGD UHODWLYR DR LPÂľYHO VLWXDGR QR -DUGLP GRV ,SÂŹV 4XDGUD /RWHV H HP $UDSRUÂĽ Ĺ&#x; 0* 1ÂĽR KDYHQGR R SXUJDPHQWR GD PRUD R FRQWUDWR HVWDUÂŁ UHVFLQGLGR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR H D SRVVH GR LPÂľYHO YROWD ¢ YHQGHGRUD
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Zurich Minas Brasil Seguros S.A. EXÉRCITO BRASILEIRO 55Âş BATALHĂƒO DE INFANTARIA BATALHĂƒO DIONĂ?SIO CERQUEIRA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo SRP nÂş 23/2017-UASG 160122 Objeto: Aquisição de Materiais de Consumo de InformĂĄtica. Total de itens: 37. Retirada do Edital e entrega das Propostas a partir de 23/01/2018, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Abertura das propostas: 01/02/2018, Ă s 08:30 horas, no site www.comprasgovernamentais.gov.br. Contato: (SALC)-(38)32138290. Montes Claros - MG, 19 de janeiro de 2018 ALEXANDRE DOS ANJOS FERREIRA - TEN CEL Ordenador de Despesas do 55Âş BI
CNPJ/MF nº 17.197.385/0001-21 – NIRE 31.300.038.688 Assembleia Geral Extraordinåria realizada em 03 de novembro de 2017 Data, Hora e Local: Aos 03/11/2017, às 11 horas, na sede social, na Avenida Getúlio Vargas, nº 1.420, 5º e 6º andares, salas 501 a 505, 507 a 516, 521 e 601 a 621, Belo Horizonte-MG. Convocação e Presença: Dispensada a convocação prÊvia, nos termos do § 4º, do artigo 124, da Lei nº 6.404/76, tendo em vista a presença da totalidade dos acionistas da Companhia, conforme verificado pelas assinaturas constantes no Livro de Presença dos Acionistas. Mesa: Walter Eduardo Pereira – Presidente; Ariane Viana Menezes – Secretåria. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (a) reeleição de membro do Conselho de Administração; e (b) confirmação da composição do Conselho de Administração da Companhia. Deliberaçþes: Após a leitura, anålise e discussão das matÊrias constantes da ordem do dia, as Acionistas da Companhia, sem qualquer reserva ou ressalva, aprovaram por unanimidade: a) A reeleição do membro do Conselho de Administração o Sr. JosÊ Bailone Júnior, portador do RG nº 12.309.589 e do CPF/MF nº 066.680.178-94, com o prazo de mandato de 3 anos; O membro do Conselho de Administração ora reeleito declara que preenche as condiçþes previstas nos artigos 2º e 3º do anexo II, da Resolução CNSP nº 330, de 09/12/2015, e que não estå impedido, por lei especial, nem estå condenado ou se encontra sob efeito de condenação a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos públicos; ou por crimes falimentares, de prevaricação, peita ou suborno, concussão, peculato; ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra as normas de defesa da concorrência, contra as relaçþes de consumo, a fÊ pública ou a propriedade, enquanto perdurem os efeitos da condenação, nos termos do artigo 147 da Lei das Sociedades por Açþes. Tal declaração tambÊm se encontra no termo de posse do membro reeleito, o qual estå devidamente arquivado na sede da Companhia. b) Em decorrência da reeleição acima citada o Conselho de Administração da Companhia passa a ser composto da seguinte forma: Presidente Sr. Helio Flagon Flausino Gonçalves; membros Srs. Edson Luis Franco, JosÊ Bailone Júnior, Luis Henrique Meirelles Reis e Carlos Roberto Toledo. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, sendo lavrada a presente Ata. Belo Horizonte, 03/11/2017. Walter Eduardo Pereira – Presidente; Ariane Viana Menezes – Secretåria. p/ Zurich Insurance Company Ltd. – Edson Luis Franco. p/ Zurich Life Insurance Company Ltd. – Edson Luis Franco. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nº 6453115 em 18/01/2018. Marinely de Paula Bomfim – Secretåria Geral.
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ECONOMIA AEROPORTO
Aviões de grande porte voltam à Pampulha Com autorização para voos regionais, companhias já operam a rota Belo Horizonte-Juiz de Fora-São Paulo ANA AMÉLIA HAMDAN
“Os voos da Pampulha estão voltando”. Essa frase está na página da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) do Facebook, fazendo referência ao voo com aeronave de grande porte – um Boeing 737-700 – que a Gol Linhas Aéreas passou a operar ontem no Aeroporto Carlos Drummond de Andrade, o aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte. O voo saiu de Congonhas, em São Paulo, e seguiu para o aeroporto regional de Juiz de Fora, na Zona da Mata. De lá, veio para BH. Com essa manobra – passando por aeroporto regional – a Gol conseguiu autorização para a operação. Três grandes companhias aéreas consultadas ontem pela reportagem – Azul, Avianca e Latam – informaram ontem que analisam a possibilidade de operar no Pampulha. Grandes operações no aeroporto da Pampulha tinham sido suspensas pelo próprio Ministério dos Transportes, Portos e Aviação. Mas ontem a assessoria de imprensa do órgão informou que a restrição não é quanto ao porte da aeronave, mas sim em relação ao tipo de aeroporto. O Pampulha só pode fazer operações com aeroportos regionais, ou seja, aqueles de pequeno e médio portes que recebem até 600 mil passageiros por ano. Com isso, a Gol, que inicialmente faria a rota Congonhas (SP)/Pampulha, passou a oferecer o voo Congonhas/ Juiz de Fora/Pampulha. A assessoria de imprensa da companhia aérea informou ontem que não é correto falar em escala em Juiz de Fora, mas sim em conexão regional. Isso quer dizer que o voo que sai de Juiz de Fora é outro, com nova numeração. A assessoria de impren-
sa da Gol informou ontem que, no momento, não há novidades sobre outros voos que poderiam ser feitos no Pampulha. Mas que, “como empresa competitiva, está sempre avaliando novas oportunidades.” Já a Avianca Brasil respondeu que “está sempre avaliando possibilidades que agreguem resultados ao negócio e benefícios aos clientes”, quando perguntada se pretende ter rotas incluindo o aeroporto da Pampulha. Também foi informado que a companhia defende projetos de estímulo à aviação regional, segmento muito importante para o desenvolvimento do País. A Azul informou que está acompanhando de perto a reabertura do Pampulha e “em breve fará comunicação sobre os mercados que pretende operar no aeroporto.” Por fim, a Latam Airlines Brasil declarou, via assessoria de imprensa, que acompanha o andamento de reabertura de voos no aeroporto da Pampulha e que “novidade a respeito de novas operações da companhia na localidade será comunicada oportunamente”. Anac - Ontem, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) informou que, até o momento, não há – além do voo da Gol já em operação – autorização para outra rota com aeronave de grande porte para ser operada no aeroporto da Pampulha. O voo da Gol que saiu ontem do aeroporto de Juiz de Fora, na Zona da Mata, com destino ao aeroporto da Pampulha, foi um Boeing 737-700, com capacidade para 138 passageiros. O número de pessoas que estavam na aeronave não foi informado. O avião fez o pouso na Capital por volta das 9h.
REPRODUÇÃO
A Infraero postou em sua página do Facebook o vídeo da operação. A rota Juiz de Fora/BH será oferecida diariamente, saindo de Juiz de Fora às 8h25 (exceto aos domingos) e 17h40 (exceto aos sábados). Já os que saem da Pampulha com destino a Juiz de Fora serão oferecidos diariamente às 9h25 (exceto domingo) e 18h40 (exceto aos sábados). Voos de Juiz de Fora para São Paulo são oferecidos em três horários, pela Gol e Azul. Segundo a Infraero, o aeroporto da Pampulha tem capacidade para receber até 2,2 milhões de passageiros por ano e, em 2017, registrou 233,9 mil embarques e desembarques. As operações estão limitadas a três voos por hora da aviação regular com aeronaves tipo Boeing 737. Drible - A BH Airport, concessionária que opera o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, em Confins, não se posicionou sobre o assunto. A concessionária vem alertando que a retomada de voos de grande porte na Pampulha pode atrapalhar a conectividade em Confins e gerar prejuízos, com as duas estruturas dividindo a mesma demanda. Integrante da Associação dos Moradores do Bairro Jaraguá, na região da Pampulha, Rogério Carneiro de Miranda disse ontem que os moradores foram surpreendidos pelo que ele chamou de “drible” que possibilitou a volta das grandes aeronaves ao aeródromo. Segundo ele, o impacto atual já ultrapassa o determinado em lei. Os moradores já têm ações ajuizadas e vão entrar com nova representação junto ao Ministério Público Federal para reverter a situação. “Não há qualquer controle ambiental ou planejamento urbano”, denuncia.
Não há restrições para as aeronaves O pouso de aeronave de grande porte ocorre no aeroporto da Pampulha, na Capital, após uma série de portarias ministeriais que, desde o início do ano passado, ora libera, ora restringe as operações do aeródromo. No início de maio de 2017, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) deu parecer favorável para a retomada das operações de aeronaves de grande porte, inclusive de jatos, no aeroporto da Pampulha. Entretanto, logo em seguida, o Ministério dos Transportes publicou portaria impedindo essa retomada. Mas, de acordo com a assessoria de imprensa do Ministério dos Transportes, a restrição não foi quanto ao porte da aerona-
ve, mas sim quanto ao tipo de operação, limitando os voos do Pampulha aos regionais, que são aqueles feitos entre aeroportos de pequeno e médio porte que recebem até 600 mil passageiros/dia. Em outubro, o Ministério dos Transportes revogou a portaria publicada em maio, liberando as grandes operações no aeroporto da Pampulha. Entretanto, em dezembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) suspendeu a última portaria do Ministério dos Transportes, alegando que ela estava “marcada pela ocorrência de irregularidades que comprometeram a legalidade dos procedimentos”. Tal decisão foi acatada pelo Ministério dos Transportes neste mês.
Com isso, voltou a vigorar a portaria de maio, que não faz objeção aos voos de grande porte, mas sim a operações com aeroportos de grande porte. Como a Anac já havia autorizado operações com aeronaves de grande porte, abriu-se a brecha para as operações regionais com esse tipo de aeronave. E, com isso, a Gol ofereceu a rota Juiz de Fora/ Pampulha. Ontem, o TCU informou, via assessoria de imprensa, que entende que a sua decisão está sendo cumprida. “Essa questão não foi objeto da representação e, portanto, está fora do escopo da cautelar adotada”, informou o TCU em nota. A decisão liminar deve ser analisada amanhã em plenário. (AAH)
BANCO
Caixa não precisará de aporte em 2018, diz a Fitch São Paulo - A Caixa não precisa de dinheiro novo para continuar emprestando neste ano e, talvez, nem mesmo em 2019, dizem especialistas e integrantes do próprio governo. Segundo fontes que acompanham de perto a questão, a capitalização de R$ 15 bilhões do banco com recursos do FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço) teria como objetivo apenas elevar o crédito em ano eleitoral. O presidente Michel Temer sancionou o socorro ao banco com recursos dos trabalhadores no início de janeiro. De lá para cá, a discussão sobre a liberação foi encoberta pelo escândalo envolvendo parte do comando do banco, acusado de corrupção. O episódio acabou expondo o embate entre aliados do governo, que pressionam pelos recursos em ano de eleição, e membros da equipe econômica, contrários à capitalização, mesmo após mudança do estatuto do banco, que endurece as regras para a escolha de seus dirigentes. “Olhamos os números e temos convicção que a Caixa não precisa de recurso nenhum”, diz fonte do governo. Analistas da agência de
ALISSON J. SILVA
risco Fitch, Claudio Gallina e Esin Celasun, concordam. “Provavelmente a Caixa não precisará de aporte em 2018, mesmo que não venha o dinheiro do FGTS.” Ajuste - Em longo relatório sobre a Caixa ao qual a reportagem teve acesso, a Fitch diz que, mesmo em 2019, quando o banco terá que se ajustar às regras de Basileia 3 (acordo internacional que busca dar mais solidez ao sistema financeiro), a necessidade de aporte não é dada como certa. Ela dependeria de variáveis como rentabilidade do banco, apetite por crédito, revisão de custos e volumes de dividendos pagos à União. Consultada, a Caixa disse que se esforça para elevar seu capital próprio, mas, segundo indicadores atuais, não se enquadraria na regra externa. Por esse motivo, afirma, o governo editou o projeto de lei que autoriza o repasse. Segundo a Fitch, lucros futuros e amortização de empréstimos existentes podem ajudar o banco a se enquadrar. Caso tenha problemas para atender exigências externas em 2019, diz, a Caixa tem ativos que poderia vender para reforçar
Fontes alegam que eventual capitalização de R$ 15 bi do FGTS teria motivação eleitoral
o capital, como participações em subsidiárias como a de seguro. No imbróglio, além das interferências político-partidárias, está em jogo a redefinição do tamanho da Caixa. Fonte do governo garante que a Caixa não precisa de
recursos novos, desde que deixe aos poucos de atuar em linhas como crédito a veículos e privilegie a sua maior vocação: o crédito imobiliário. O financiamento imobiliário tem 60% da carteira de crédito da Caixa, seguido por saneamento e infraes-
trutura (11,4%), que ganha relevância ano após ano, e pelo consignado (9%), dentre outros. Baixa renda - Historicamente, a Caixa tem sido crucial na execução de políticas econômicas e sociais relacionadas à concessão de
crédito para a população de mais baixa renda. Justamente por focar créditos com menor risco - como o imobiliário -, a rentabilidade da Caixa é, em geral, menor que a de outros bancos grandes, explica a Fitch. Após dois anos muito difíceis, o lucro líquido do banco subiu 80% para R$ 6,2 bilhões em 2017, até setembro. A Fitch não descarta, porém, que calotes de empresas ameacem o lucro do banco. Em março de 2017, o maior empréstimo da Caixa equivalia a 18% do seu patrimônio líquido, de R$ 65 bilhões. A consultoria GO Associados lembra que a Caixa não tem apresentado prejuízo contábil, mas algumas operações resultaram em perdas. Em 2016, a Caixa provisionou R$ 700 milhões para cobrir o risco de calote da Sete Brasil, criada para fornecer sondas para exploração do pré-sal. Além disso, funcionários e aposentados da Caixa têm entrado com ações na Justiça pela má gestão da Funcef, fundo de previdência dos servidores da estatal. Um dos piores investimentos foi justamente a Sete Brasil. (FP)
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INTERNACIONAL DIVULGAĂ‡ĂƒO
ACORDO COMERCIAL
Mercosul e Reino Unido negociam para o pĂłs-Brexit Meirelles deu a notĂcia ontem DA REDAĂ‡ĂƒO
O Mercosul e o Reino Unido negociam um acordo de livre comĂŠrcio que pode ser implementado apĂłs a saĂda do paĂs da UniĂŁo Europeia, disse ontem o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles. O ministro deu as declaraçþes na residĂŞncia do embaixador brasileiro em Londres, apĂłs reuniĂŁo com o ministro de Finanças do Reino Unido, Philip Hammond. “[O acordo] poderĂĄ ser efetivado depois do Brexit [processo de saĂda do Reino Unido da UniĂŁo Europeia], mas as negociaçþes estĂŁo andamento. A negociação formalmente serĂĄ Mercosul com Reino Unido. É o interesse maior aindaâ€?, afirmou Meirelles, em entrevista coletiva cujo ĂĄudio foi divulgado pelo MinistĂŠrio da Fazenda. As negociaçþes de um tratado de livre comĂŠrcio entre o Mercosul e a UniĂŁo Europeia (UE) se arrastam hĂĄ vĂĄrios anos. No fim do ano passado, as duas partes avançaram nas discussĂľes, mas a assinatura do acordo foi adiada para este ano. Por causa do Brexit, o Mercosul terĂĄ de negociar um acordo comercial separado com o
Reino Unido. Caso o tratado de livre comĂŠrcio com a UE saia do papel neste ano, o Reino Unido deixarĂĄ de se beneficiar com o acordo assim que sair do bloco econĂ´mico. Meirelles fez uma escala em Londres para participar de reuniĂľes de negĂłcios com investidores e o ministro das Finanças britânico antes de seguir para o FĂłrum EconĂ´mico Mundial em Davos, na SuĂça. Neste ano, o presidente Michel Temer tambĂŠm estarĂĄ no fĂłrum, que reĂşne polĂticos, empresĂĄrios, investidores e banqueiros todos os anos em janeiro. Rebaixamento - Sobre o rebaixamento da nota brasileira pela agĂŞncia de classificação de risco Standard & Poor’s (S&P), o ministro da Fazenda reafirmou que o governo continuarĂĄ trabalhando para que a economia cresça 3% e crie 2,5 milhĂľes de empregos formais neste ano. Ele, no entanto, disse que a aprovação da reforma da PrevidĂŞncia, cuja votação estĂĄ prevista para 19 de fevereiro, ĂŠ essencial para que as estimativas sejam alcançadas. (ABr)
ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF N.Âş 04.031.960/0001-70 – NIRE: 3130002009-6 Companhia Aberta ATA DA TERCEIRA ASSEMBLEIA GERAL DOS TITULARES DE DEBĂŠNTURES DA 4ÂŞ (QUARTA) EMISSĂƒO PĂšBLICA DE DEBĂŠNTURES SIMPLES, NĂƒO CONVERSĂ?VEIS EM AÇÕES, EM SÉRIE ĂšNICA, DA ESPÉCIE COM GARANTIA REAL, COM GARANTIA FIDEJUSSĂ“RIA, DA ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S.A., REALIZADA EM 28 DE DEZEMBRO DE 2017 1. Data, Hora e Local: Realizada aos 28 (vinte e oito) dias do mĂŞs de dezembro de 2017, Ă s 10h (dez horas), no escritĂłrio da Andrade Gutierrez Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?), na Cidade do Rio de Janeiro, Estado do Rio de Janeiro, na Praia de Botafogo, nÂş 186, 15Âş andar, Botafogo, CEP 22250-900. 2. Convocação: DisSHQVDGD D FRQYRFDomR WHQGR HP YLVWD TXH VH YHULÂżFRX D SUHVHQça de titulares de debĂŞntures representando 100% (cem por cento) das debĂŞntures em circulação (“Debenturistasâ€?), da quarta emissĂŁo (“EmissĂŁoâ€?) de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂveis em açþes, em sĂŠrie Ăşnica, da espĂŠcie com garantia real, com garantia ÂżGHMXVVyULD GD &RPSDQKLD Âł'HErQWXUHV´ QRV WHUPRV GR DUWLJR 71, parĂĄgrafo 2Âş e artigo 124, parĂĄgrafo 4Âş, da Lei 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme em vigor (“Lei das Sociedades AnĂ´nimasâ€?). 3. Presença: Presentes Debenturistas representando 100% (cem por cento) das DebĂŞntures em circulação, conforme YHULÂżFRX VH GD DVVLQDWXUD GD OLVWD GH SUHVHQoD GRV GHEHQWXULVWDV Presentes ainda o representante da PentĂĄgono S.A. Distribuidora GH 7tWXORV H 9DORUHV 0RELOLiULRV QD TXDOLGDGH GH DJHQWH ÂżGXFLiULR da EmissĂŁo (“Agente FiduciĂĄrioâ€?), e os representantes da Companhia. 4. Mesa: Presidida pelo Sr. Paulo Ricardo Olmedo Freind, e secretariada pela Sra. Karolina Vangelotti. 5. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) a autorização ou nĂŁo para que a Companhia cancele o seu registro de companhia aberta, categoria “Aâ€?, perante Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?), com o consequente fechamento do seu capital, respeitando o que dispĂľe o artigo 48, da Instrução da CVM nÂş 480, de 7 de dezembro de 2009 (“ICVM 480â€?); (ii) a autorização ou nĂŁo da redução do capital social da Companhia, no valor de atĂŠ R$490.000.000,00 (quatrocentos e noventa milhĂľes de reais); (iii) a sustação ou nĂŁo dos efeitos do vencimento antecipado automĂĄtico das obrigaçþes decorrentes das DebĂŞntures, nos termos do inciso VIII da ClĂĄusula 6.29.1 do Instrumento Particular de Escritura de EmissĂŁo PĂşblica de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂveis em Açþes, em SĂŠrie Ăšnica, da (VSpFLH FRP *DUDQWLD 5HDO FRP *DUDQWLD )LGHMXVVyULD GD Â? (Quarta) EmissĂŁo da Companhia, conforme aditada (“Escritura de EmissĂŁoâ€?) pela nĂŁo realização de Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria devido ao processo de alienação de participaçþes societĂĄrias na Companhia de Saneamento do ParanĂĄ – Sanepar (“Saneparâ€?) e na Companhia de Energia ElĂŠtrica do Estado de Minas Gerais – CEMIG (“Cemigâ€?); (iv) concessĂŁo de autorização (waiver) da obrigação da Companhia em realizar Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria Ă s DebĂŞntures na forma da ClĂĄusula 6.21.1 da Escritura de EmissĂŁo; (v) a alteração ou nĂŁo da ClĂĄusula 6.21.1 da Escritura de EmissĂŁo; (vi) a alteração ou nĂŁo do inciso VIII da ClĂĄusula 6.29.1 da Escritura de EmissĂŁo; e (vii) autori]DomR RX QmR SDUD R $JHQWH )LGXFLiULR FHOHEUDU HP FRQMXQWR FRP a Companhia, aditamento Ă Escritura de EmissĂŁo, bem como para praticar todos os atos necessĂĄrios para o cumprimento das decisĂľes tomadas nesta assembleia. 6. Abertura: Abertos os traEDOKRV R UHSUHVHQWDQWH GR $JHQWH )LGXFLiULR YHULÂżFRX R TXyUXP de instalação, assim como os instrumentos de mandato dos representantes dos Debenturistas, declarando instalada a presente assembleia com a presença de Debenturistas representando 100% (cem por cento) das DebĂŞntures. ApĂłs a leitura da Ordem do Dia, o representante do Agente FiduciĂĄrio, propĂ´s aos presentes que elegessem um Presidente para conduzir os trabalhos e um SecretĂĄrio para, dentre outras providĂŞncias, lavrar a presente ata. Ato contĂnuo, foi passada a palavra ao representante da ComSDQKLD TXH H[S{V RV PRWLYRV H SURSRVWDV REMHWR GD $VVHPEOHLD H propĂ´s aos presentes a aprovação do item constante da Ordem do Dia. 7. Deliberaçþes: Examinadas e debatidas as matĂŠrias constantes da Ordem do Dia, os Debenturistas deliberaram, sem restriçþes: 7.1. Prestados os esclarecimentos, pela administração da Companhia, de que nĂŁo hĂĄ na Escritura de EmissĂŁo qualquer obrigação da Companhia em manter o seu registro de companhia aberta ou qualquer vedação ao cancelamento do seu registro de FRPSDQKLD DEHUWD RV 'HEHQWXULVWDV FRQÂżUPDP WDO HQWHQGLPHQWR e expressamente concordam e autorizam que a Companhia tome WRGDV DV PHGLGDV QHFHVViULDV SDUD TXH VHMD IHLWR R IHFKDPHQWR do seu capital social e o cancelamento do registro da Companhia como companhia aberta perante a CVM, B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo e/ou qualquer outro ĂłrgĂŁo ou entidade necessĂĄrio. A autorização conferida neste ato servirĂĄ para todos os propĂłsitos do DUWLJR LQFLVR , GD ,&90 LQFOXLQGR SDUD RV ÂżQV GR DUW inciso IV. Os Debenturistas declaram, ainda, que tĂŞm conhecimento e concordam que, apĂłs o cancelamento de registro de companhia aberta da Companhia, as DebĂŞntures nĂŁo poderĂŁo mais ser negociadas nos mercados regulamentados, conforme dispĂľe o artigo 48 da ICVM 480. 7.2. Aprovar a proposta da Companhia em reduzir o seu capital social, no valor total de atĂŠ R$490.000.000,00 (quatrocentos e noventa milhĂľes de reais), por meio de uma ou mais reduçþes, sem cancelamento de açþes, mantendo-se inalterado o percentual de participação dos acionistas no capital social da Companhia, com restituição aos acionistas de parte do valor de suas açþes. Em razĂŁo da autorização dos Debenturistas, ora expressa, a redução de capital social em questĂŁo, ainda por ser realizada, nĂŁo caracterizarĂĄ um Evento de Inadimplemento, tampouco um evento de vencimento antecipado automĂĄtico das DebĂŞntures, nos termos da ClĂĄusula 6.29.1, inciso “Xâ€? da Escritura de EmissĂŁo. 7.3. Considerando que a Companhia iniciou (i) em 14 de setembro de 2017, processo de alienação de participaçþes societĂĄrias na Sanepar; e (ii) em 15 de setembro de 2017, processo de alienação de participaçþes societĂĄrias na &HPLJ Mi WHQGR RFRUULGR OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GH SDUWH GDV DOLHQDçþes de açþes de emissĂŁo da Cemig e da totalidade de açþes de emissĂŁo da Sanepar detidas pela Companhia e/ou Sociedades Controladas pela Companhia, sem a realização da Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria prevista na ClĂĄusula 6.21 da Escritura de EmissĂŁo, resolvem os Debenturistas: 7.3.1. a sustação dos efeitos do vencimento antecipado da EmissĂŁo ante o descum-
Mercosul precisa esperar que o Reino Unido saia definitivamente da UniĂŁo Europeia para concretizar o pacto
EUA
Parlamentares aceitam reabrir governo Washington - Os parlamentares dos Estados Unidos chegaram a um acordo para reabrir o governo federal apĂłs trĂŞs dias de paralisação provocada por um impasse sobre imigração e segurança nas fronteiras, informou ontem o lĂder democrata do Senado, Chuck Schumer. “Vamos votar hoje (ontem) para reabrir o governoâ€?, falou ele.
SULPHQWR GR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRUULGRV GD OLTXLGDomR Âżnanceira e a nĂŁo realização da Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria previsto na ClĂĄusula 6.21 da Escritura de EmissĂŁo e, consequentemente, pela Companhia ter incorrido no evento do inciso VIII da ClĂĄusula 6.29.1 da Escritura de EmissĂŁo; e 7.3.2. conceder autorização (waiver) Ă Companhia e/ou qualquer das Sociedades Controladas pela Companhia para realizarem, qualquer venda, cessĂŁo, transferĂŞncia ou qualquer tipo de alienação de participaçþes societĂĄrias das açþes de emissĂŁo da Sanepar e/ou da Cemig, sem observância da ClĂĄusula 6.21 da Escritura de EmissĂŁo e sem incorrer no evento do inciso VIII da ClĂĄusula 6.29.1 da Escritura de EmissĂŁo, desde que os recursos obtidos FRP UHIHULGDV DOLHQDo}HV LQFOXVLYH DTXHOHV Mi REWLGRV QDV DOLHQDo}HV Mi RFRUULGDV FRQIRUPH LWHP DFLPD VHMDP H[FOXVLYDPHQte utilizados na recompra, amortização e/ou pagamento no vencimento dos bonds (US$500,000,000.00 4.000% notes due 2018), colocados no mercado internacional, emitidos por Andrade Gutierrez International S.A., com garantia da Construtora Andrade Gutierrez S.A. (antiga denominação da Andrade Gutierrez Engenharia S.A.), conforme Indenture datada de 30 de abril de 2013 (“Bondsâ€?), e observados os seguintes procedimentos: (1) o Agente FiduciĂĄrio e os Debenturistas deverĂŁo receber relatĂłrios semanais do banco custodiante das açþes de Cemig e Sanepar, para que a venda dessas açþes possa ser monitorada, sendo certo que, caso o banco custodiante das açþes de Cemig e/ou Sanepar nĂŁo envie o respectivo relatĂłrio, a Companhia deverĂĄ encaminhar tal informação para o Agente FiduciĂĄrio e Debenturistas em atĂŠ 2 Dias Ăšteis do recebimento de solicitação do Agente FiduciĂĄrio nesse sentido; (2) os recursos lĂquidos obtidos com tais alienao}HV LQFOXVLYH DTXHOHV UHFXUVRV Mi REWLGRV GH DOLHQDo}HV GH açþes de emissĂŁo da Sanepar, desde 14 de setembro de 2017, e de açþes de emissĂŁo da Cemig, desde 15 de setembro de 2017, deverĂŁo, a partir da presente data, ser integralmente depositados, em atĂŠ 10 (dez) dias corridos da data da presente assembleia ou da data da alienação, conforme o caso, na conta da Companhia MXQWR DR %DQFR GR %UDVLO 6 $ GH Q~PHUR DJrQFLD 3132-1 do Banco do Brasil S.A., sendo que a cada ingresso de recursos em tal conta em razĂŁo de qualquer venda, cessĂŁo, transferĂŞncia ou qualquer tipo de alienação de participaçþes societĂĄrias das açþes de emissĂŁo da Sanepar e/ou da Cemig, a Companhia deverĂĄ remeter, ao Agente FiduciĂĄrio, em atĂŠ 10 (dez) dias corridos contados de cada ingresso de recursos, o extrato da conta demonstrando o depĂłsito na referida conta. Os recursos depositados permanecerĂŁo bloqueados para movimentação em tal conta e somente poderĂŁo ser liberados nas hipĂłteses descritas abaixo, para fechamento de contrato de câmbio; (3) durante a vigĂŞncia da oferta centralizada de recompra dos Bonds (“Tender Offerâ€?), quando necessĂĄrio, o fechamento de contrato de câmbio deverĂĄ ser solicitado prioritariamente ao Banco do Brasil S.A. em tempo hĂĄbil para que o recurso chegue atĂŠ a conta da sociedade do grupo econĂ´mico da Companhia responsĂĄvel pela liquidação dos Bonds, com prazo de, no mĂnimo, 5 (cinco) dias de anteceGrQFLD GD OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GR Tender Offer. Em caso de feFKDPHQWR GH FRQWUDWR GH FkPELR HP RXWUD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD D Companhia deverĂĄ encaminhar ao Banco do Brasil S.A. a comprovação da transação em atĂŠ 2 (dois) Dias Ăšteis; (4) caso o resgate dos Bonds ocorra de forma descentralizada no mercado secundĂĄrio, a cada evento que incorra na recompra, amortização e/ ou pagamento no vencimento dos Bonds, a Companhia deverĂĄ solicitar o fechamento de contrato de câmbio prioritariamente ao Banco do Brasil S.A. para, livremente, efetuar a transferĂŞncia de valores da conta mencionada no item 7.3.2.(2) acima para a sociedade do grupo econĂ´mico da Companhia responsĂĄvel pela liquidação dos Bonds. Em caso de fechamento de contrato de FkPELR HP RXWUD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD D &RPSDQKLD GHYHUi HQFDminhar ao Banco do Brasil S.A. a comprovação da transação em atĂŠ 2 (dois) Dias Ăšteis; (5) o Agente FiduciĂĄrio e os Debenturistas GHYHUmR UHFHEHU HP DWp FLQFR 'LDV Ă’WHLV GD OLTXLGDomR ÂżQDQceira da Tender Offer ou contados de cada operação de câmbio e/ou outra forma transferĂŞncia das contas vinculadas acima mencionadas, conforme aplicĂĄvel, relatĂłrio de movimentação dos Bonds, que demonstre a recompra, amortização e/ou pagamento no vencimento dos Bonds (e, consequentemente, a redução do endividamento do Grupo Andrade Gutierrez); (6) caso os recursos lĂquidos obtidos com as alienaçþes de participaçþes societĂĄrias UHIHULGDV QR LWHP DFLPD QmR VHMDP LQWHJUDOPHQWH GHSRVLWDdos na conta acima referida e utilizados na recompra, amortização e/ou pagamento no vencimento dos Bonds atĂŠ 30 de abril de 2018, os Debenturistas se reservam o direito de exigir da Companhia a Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria, na forma prevista SHOD &OiXVXOD GD (VFULWXUD GH (PLVVmR H FDVR KDMD TXDOquer saldo remanescente na conta indicada no item 7.3.2 (2) acima a partir de 1Âş de maio de 2018 (inclusive), a Companhia deverĂĄ utilizar tal saldo para realizar uma Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria das debĂŞntures, em atĂŠ 3 (dois) Dias Ăšteis da data acima referida, na forma prevista na ClĂĄusula 6.21 da Escritura de EmissĂŁo. 7.3.3. Para o devido fechamento de câmbio, a Companhia e/ou qualquer das Sociedades Controladas pela Companhia deverĂŁo, conforme o caso, apresentar documentação satisfatĂłria e em conformidade com a legislação, normas e regulamentação em vigor. 7.3.4. A Companhia, neste ato, declara que estĂĄ ciente e de acordo com os procedimentos descritos nos itens 7.3.2 e 7.3.3 acima. 7.3.5. O nĂŁo cumprimento dos requisitos dos itens 7.3.2 e 7.3.3 acima acarretarĂĄ no vencimento antecipado nĂŁo-automĂĄtico, observados os termos da ClĂĄusula 6.29.6 da Escritura de EmissĂŁo com relação ao pagamento das obrigaçþes das DeErQWXUHV 2EVHUYDGD R GHÂżQLGR QR LWHP DFLPD resolvem os Debenturistas aprovar a alteração da ClĂĄusula 6.21 da Escritura de EmissĂŁo, de forma que os recursos obtidos com alieQDo}HV GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV VHMDP FRPSDUWLOKDGRV QD Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria, com a CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio n° 313.202.427 em favor do Banco do Brasil S.A. e com as debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂveis em açþes, em sĂŠrie ĂşniFD GD HVSpFLH FRP JDUDQWLD UHDO GD Â? VHJXQGD HPLVVmR GD Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A., que passarĂĄ a vigorar com a seguinte redação: “6.21 - Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria. Caso a Companhia e/ou qualquer das Sociedades ControlaGDV SHOD &RPSDQKLD VHQGR TXH SDUD RV ÂżQV GHVWD (VFULWXUD GH EmissĂŁo, “Sociedades Controladasâ€? sĂŁo aquelas sociedades em TXH PDLV GH FLQTXHQWD SRU FHQWR GR FDSLWDO YRWDQWH VHMD detido, direta ou indiretamente, pela Companhia e/ou pela Fiado-
Os democratas haviam insistido que qualquer legislação de gastos de curto prazo para manter o governo em funcionamento incluĂsse proteçþes para imigrantes conhecidos como “sonhadoresâ€?. Os republicanos, por sua vez, disseram que nĂŁo negociariam sobre imigração atĂŠ que os democratas lhes entregassem os votos necessĂĄrios para reabrir o governo.
UD VHQGR TXH WDO GHÂżQLomR SRGH VH UHIHULU DSHQDV j 6RFLHGDGHV Controladas pela Companhia ou apenas Ă Sociedades Controladas pela Fiadora, se assim expressamente previsto), a qualquer tempo, realizem qualquer venda, cessĂŁo, transferĂŞncia ou qualquer tipo de alienação de participaçþes societĂĄrias, que implique na entrada de QRYRV UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV QD &RPSDQKLD H RX HP TXDLVTXHU GDV Sociedades Controladas pela Companhia, a Companhia deverĂĄ reDOL]DU HP DWp TXLQ]H GLDV FRUULGRV GD OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GD respectiva alienação de participaçþes societĂĄrias, e com aviso prĂŠvio aos Debenturistas, por meio de publicação de anĂşncio nos termos da ClĂĄusula 6.31 abaixo ou de comunicação individual a todos os Debenturistas, com cĂłpia ao Agente FiduciĂĄrio, ao Escriturador, ao Banco Liquidante e Ă CETIP, de 5 (cinco) Dias Ăšteis da data do evento (“Comunicação de Amortização ObrigatĂłriaâ€?), uma amortização extraordinĂĄria obrigatĂłria do saldo devedor do Valor Nominal UnitĂĄrio de cada uma das DebĂŞntures, acrescido da respectiva Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Primeira Data de Integralização ou a data de pagamento de Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, atĂŠ a data do efetivo pagamento da amortização, e demais encargos devidos e nĂŁo pagos atĂŠ a data da efetiva amortização, sem qualquer prĂŞmio ou penalidade, em valor equivalente ao montante do resultado obtido com (a) a divisĂŁo entre (i) o saldo devedor das DebĂŞntures desta EmissĂŁo pela (ii) soma do saldo devedor das DebĂŞntures desta EmissĂŁo, do saldo devedor das debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂveis em açþes, em VpULH ~QLFD GD HVSpFLH FRP JDUDQWLD UHDO GD Â? VHJXQGD HPLVVmR da Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A. (“DebĂŞntures AG ConcessĂľesâ€?) e do saldo devedor da CĂŠdula de CrĂŠdito BancĂĄrio N° 313.202.427 em favor do Banco do Brasil S.A. (“Financiamento BBâ€?), (b) multiplicado por 80% (oitenta por cento) do valor correspondente ao montante recebido pela Companhia e/ou por quaisquer de suas Sociedades Controladas decorrente da alienação da participação societĂĄria, descontados todos os tributos efetivamente pagos, comissĂľes e despesas devidas no âmbito da alienação (“Valor LĂquido DisponĂvel da Vendaâ€?) (“Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłriaâ€?). 6.21.1. Na Comunicação de Amortização ObrigatĂłria deverĂĄ constar: (a) a data da amortização antecipada; (b) o valor a ser amortizado, acompanhado da memĂłria de cĂĄlculo do valor a ser amortizado, incluindo os valores dos saldos devedores das DebĂŞntures, das DebĂŞntures AG ConcessĂľes e do Financiamento BB, sendo que serĂĄ considerada como data base para apuração dos respectivos saldos devedores o dia Ăştil anterior Ă data da liquidação ÂżQDQFHLUD GD UHVSHFWLYD DOLHQDomR GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV H F quaisquer outras informaçþes necessĂĄrias Ă operacionalização da amortização antecipada obrigatĂłria. 6.21.2. “A venda, cessĂŁo, transferĂŞncia ou qualquer tipo de alienação de açþes de emissĂŁo da CCR, atualmente detidas pela Companhia e/ou pela Fiadora e/ou por quaisquer de suas respectivas Sociedades Controladas, negociadas B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo (“BM&FBovespaâ€?), sob o sĂmbolo “CCRO3â€?, com a consequente Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria, somente pode ser realizada, caso a razĂŁo entre (i) como numerador, o resultado da soma do saldo devedor das DebĂŞntures, com o saldo devedor das DebĂŞntures AG ConcessĂľes, com o saldo devedor do Financiamento BB, imediatamente apĂłs a pretendida Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria e (ii) como denominador, o resultado da soma do saldo devedor das DebĂŞntures, com o saldo devedor das DebĂŞntures AG ConcessĂľes, com o saldo devedor do Financiamento BB, no Dia Ăštil imediatamente anterior Ă SUHWHQGLGD $PRUWL]DomR ([WUDRUGLQiULD 2EULJDWyULD VHMD LQIHULRU j razĂŁo entre (a) como numerador, a quantidade de açþes “CCRO3â€? FXMRV GLUHLWRV VmR REMHWR GD &HVVmR )LGXFLiULD DSyV D SUHWHQGLGD venda que obrigaria a referida Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłULD H E FRPR GHQRPLQDGRU D TXDQWLGDGH GH Do}HV Âł&&52 ´ FXMRV GLUHLWRV VmR REMHWR GD &HVVmR )LGXFLiULD QR 'LD Ă’WLO LPHGLDWDPHQWH anterior a pretendida venda que obrigaria referida Amortização ExtraordinĂĄria ObrigatĂłria.â€?. 7.5. Considerando o item 7.4 acima, resolvem os Debenturistas aprovar a alteração do inciso VIII da ClĂĄusula 6.29.1 da Escritura de EmissĂŁo, que passa a vigorar com a seguinte redação: “6.29.1 – (...). VIII. a venda, cessĂŁo, transferĂŞncia ou qualquer tipo de alienação de participaçþes societĂĄrias, pela Companhia e/ou por quaisquer das Sociedades Controladas SHOD &RPSDQKLD VHP TXH VHMD UHDOL]DGD D $PRUWL]DomR ([WUDRUGLnĂĄria ObrigatĂłria, na forma da ClĂĄusula 6.21 acima e obedecida a razĂŁo estabelecida na ClĂĄusula 6.21.2, se o caso (...)â€?. 7.6. autorizam que o Agente FiduciĂĄrio , em conjunto com a Companhia, (a) celebrar aditamento Ă Escritura de EmissĂŁo de modo a reĂ€HWLU DV GHOLEHUDo}HV WRPDGDV QRV LWHQV H DFLPD, bem como (b) para praticar todos os atos necessĂĄrios para o cumprimento das decisĂľes tomadas na presente assembleia. Os termos TXH QmR HVWHMDP DTXL H[SUHVVDPHQWH GHÂżQLGRV WHUmR R VLJQLÂżFDGR que lhes ĂŠ atribuĂdo na Escritura de EmissĂŁo. Os Debenturistas decidiram fazer constar que (i) as deliberaçþes aqui realizadas devem ser interpretadas restritivamente como meras liberalidades dos Debenturistas e, portanto, nĂŁo sĂŁo consideradas como novaçþes, precedentes ou renĂşncias de quaisquer outros direitos dos 'HEHQWXULVWDV SUHYLVWRV QD (VFULWXUD GH (PLVVmR H LL ÂżFDP UDWLÂżcados todos os demais termos e condiçþes da Escritura de EmissĂŁo nĂŁo alterados nos termos desta Assembleia, bem como todos os demais documentos da EmissĂŁo atĂŠ o integral cumprimento da totalidade das obrigaçþes ali previstas. Ainda, a Companhia comSDUHFH SDUD WRGRV RV ÂżQV H HIHLWRV GH GLUHLWR H ID]HP FRQVWDU QHVWD DWD TXH FRQFRUGDP FRP WRGRV RV WHUPRV DTXL GHOLEHUDGRV H FRQÂżUPDP D YDOLGDGH YLJrQFLD H HÂżFiFLD GH WRGRV RV GHPDLV WHUPRV GD Escritura de EmissĂŁo. 8. Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso, nĂŁo houve qualquer manifestação. Assim sendo, nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a sessĂŁo e lavrada a presente ata, que lida e achada conforme, foi assinada pelos presentes. Rio de Janeiro, 28 de dezembro de 2017. Assinaturas: Presidente da mesa: Paulo Ricardo Olmedo Freind. SecretĂĄria: Karolina Vangelotti. p/ Andrade Gutierrez Participaçþes S.A.: p/p: Pedro Bruno Lima Amaral Silva e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/PentĂĄgono S.A. Distribuidora de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios: p/p: Francisca Cândida Alves Reis Marques Ribeiro e Karolina Vangelotti. p/ Banco Bradesco S.A.: p/p: LĂvia S. C. Nogueira e Paulo Ricardo Olmedo Freind e Sara Barreto Gardel dos Santos. p/Banco do Brasil S.A.: p/p: Paula )DUMDGR $UFKDQMR H 9kQLD 3 $UDXMR $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D original lavrada no livro prĂłprio. Karolina Vangelotti – SecretĂĄria. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 6466956 em 19/01/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo 18/050.652-8 D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
Grupo bipartidårio - O financiamento para as operaçþes do governo expirou à meia-noite da sexta-feira e os parlamentares trabalharam durante o fim de semana em vão. Os contornos de um acordo começaram a surgir quando um grupo bipartidårio de senadores realizou conversas no domingo e ontem. Dezenas de milhares de trabalhadores federais começaram a fechar as
operaçþes ontem, mas os serviços essenciais, como operaçþes de segurança e defesa continuaram. Schumer revelou ter chegado a um acordo com o lĂder republicano do Senado, Mitch McConnell, no projeto de lei de financiamento para manter o governo aberto atĂŠ o dia 8 de fevereiro e um plano para abordar a questĂŁo dos “Sonhadoresâ€?. (Reuters)
ECOS
EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM EMPRESA DE CONSTRUÇÕES, OBRAS, SERVIÇOS, PROJETOS, TRANSPORTES E TRĂ‚NSITO DE BETIM – ECOS – PAC 12/2017, ConcorrĂŞncia PĂşblica nÂş 02/2017. Julgamento das propostas de preços da licitação supracitada, com objeto: Contratação, sob o regime de empreitada a preços unitĂĄrios, de empresa de engenharia para execução de operação tapa-buraco, recapeamento e restauração de pavimento em diversos logradouros pĂşblicos, no MunicĂpio de Betim/MG. ApĂłs anĂĄlise das Propostas de Preços, Composiçþes dos preços, Cronogramas fĂsicos financeiros, das demais exigĂŞncias do edital e dos pareceres tĂŠcnicos n.Âş 001/2018 e nÂş 002/2018, a ComissĂŁo deliberou por classificar as empresas: Construtora e Dragagem Paraopeba Ltda; UNICAPA- UniĂŁo dos aplicadores de Pavimento AsfĂĄltico Ltda; Terramil Construçþes e Terraplenagem Ltda; Bali - Construtora Baeta LigĂłrio Ltda; Embraurb – Empresa Brasileira de Urbanização Ltda; Locadora Terramares Ltda; Construtora Terrayama Ltda e desclassificar a empresa Construtora Contorno Ltda, por nĂŁo apresentar preços de custos referente aos itens “TĂŠcnico de Segurançaâ€?, “Almoxarifeâ€? e “Auxiliar de Serviços Geraisâ€?, todos referente Ă planilha da administração local, item 01.50.01, e ainda por julgar VENCEDORA a proposta apresentada pela empresa: Construtora e Dragagem Paraopeba Ltda, por cotar menor valor global dentre as empresas classificadas, no valor de R$ 6.382.885,00 (Seis milhĂľes, trezentos e oitenta e dois mil, oitocentos e oitenta e cinco reais ). A Ăntegra da Ata encontra-se acostada ao PAC. O processo fica com vistas franqueadas aos interessados. Aguarda-se o prazo recursal. Presidente Lucas Cruz Neves- CPL/ECOS – 22/01/2018.
TĂŠcnica Industrial Tiph S.A. CNPJ/MF 61.191.763/0001-51 - NIRE 31300028241 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria Que se realizou em 28/04/2017,em Forma de SumĂĄrio. Data, Hora e Local: 28/04/17 Ă s 10:00hs, na sede social da TĂŠcnica Industrial Tiph S.A., na Av. Alberto Vieira RomĂŁo n° 780 - Distrito Industrial I, em Alfenas/MG. Presenças: Presentes os acionistas que representavam 100% do capital social, conforme se veriďŹ cou na Lista de Presença de Acionistas. Convocação: Independentemente de convocação, estando regular a Assembleia, nos termos da Lei 6.404/76 em seu art. 124 - § 4°. Mesa: Presidente: Adilson Seiti Hayama e SecretĂĄrio: Alessandro Dessimoni Vicente, representante da Saol Participaçþes Eireli. Ordem do Dia: I- Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes ďŹ nanceiras relativas ao exercĂcio social ďŹ ndo em 31/12/16; II - deliberar sobre a destinação do lucro lĂquido do exercĂcio e a distribuição de dividendos, se for o caso; III – eleger os administradores, se for o caso; IV - deliberar sobre a remuneração dos administradores, se este for o caso. Documentos Anexos: As demonstraçþes ďŹ nanceiras originais pertinentes, cuja publicação ďŹ ca dispensada nos termos do item II do art. 294 da Lei Federal 6.404/76. Deliberaçþes: Dando prosseguimento aos trabalhos, o Presidente passou para os itens da pauta e informou aos presentes que as demonstraçþes ďŹ nanceiras da Cia., relativas ao exercĂcio social encerrado em 31/12/16, deixaram de ser publicadas em decorrĂŞncia ao disposto no art° 294 da Lei n° 6.404/76, e tambĂŠm porque jĂĄ sĂŁo do conhecimento de todos os acionistas. Dada a palavra aos participantes e feitas Ă s ponderaçþes devidas, foi por todos dispensada a leitura dos documentos atinentes Ă s demonstraçþes ďŹ nanceiras do exercĂcio ďŹ ndo, visto jĂĄ serem do conhecimento geral. Ato contĂnuo passou-se Ă votação, veriďŹ cando-se que haviam sido aprovados por unanimidade e deverĂŁo ser arquivados juntamente com a ata desta Assembleia, nos termos do item II do art. 294 da Lei n° 6.404/76. Como nĂŁo houve lucro no perĂodo, deixou-se de discutir e votar a suposta distribuição dos mesmos. O Capital Social continua em R$ 2.083.500,00, dividido em 15.000 açþes ordinĂĄrias comuns, nominativas, no valor nominal de R$ 138,90 cada uma. Na sequĂŞncia, foram reeleitos pela unanimidade dos acionistas presentes, para ocupar a Diretoria Executiva, ate Ă prĂłxima AGO que se realizarĂĄ em abril de 2018, os seguintes Diretores: Para o cargo de Dir. Presidente, Adilson Seiti Hayama, RG-SSP-SP n° 9.172.170, CPF/MF n° 048.122.518-85; para o cargo de Dir. Consultivo Eschylo Padilha, RG-SSP-SP n° 3.743.414, CPF/MF n° 002.746.07891. Fica mantida a remuneração mensal total, global, bruta de atĂŠ R$ 80.000,00 para a Diretoria, e a sua distribuição e quantiďŹ cação deverĂŁo ser estabelecidas pela prĂłpria Diretoria que deverĂĄ se reunir para tomar posse, Ă s 11:30hs deste mesmo dia. Assim ďŹ ca convocada a reuniĂŁo de toda Diretoria para a data e horĂĄrio retro citados. Facultando a palavra, o representante da acionista Saol Participaçþes Eireli, propĂ´s que a ata desta Assembleia fosse lavrada em forma de sumĂĄrio nos termos do art. 130 da Lei Federal 6.404/76, e, colocado em votação, a Assembleia por unanimidade autorizou a lavratura da presente ata em forma de sumĂĄrio, nos termos da legislação. Encerramento, Lavratura e Aprovação: Nada mais havendo a ser tratado, foi a presente ata lavrada em forma de sumĂĄrio como autorizado pela Assembleia, lida, conferida e aprovada, e vai assinada pelos presentes, dela tirando-se cĂłpias datilografadas, devidamente autenticadas para os ďŹ ns legais. Alfenas, 28/04/17. Assinaturas (ass.) Adilson Seiti Hayama; (ass.) Saol Participaçþes Eireli, p.p. Alessandro Dessimoni Vicente; (ass.) Eschylo Padilha; (ass.) Alessandro Dessimoni Vicente. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas de Assembleias Gerais da TĂŠcnica Industrial Tiph S. A. Alfenas. 28/04/17. Alessandro Dessimoni Vicente – SecretĂĄrio Visto data supra: Alessandro Dessimoni Vicente - OAB/SP 146.121. JUCEMG. CertiďŹ co o registro em 16/01/2018 sob o n° 6448780. Marinely de Paula BonďŹ m - SecretĂĄria Geral.
RESULTADO FINAL TELE SENA DE NATAL 2017
TĂtulos premiados Mais Pontos (22 Pontos) 0.042.765 1.182.786 2.144.965 3.107.155 3.987.084 5.232.635 6.420.024
0.400.825 1.251.664 2.174.130 3.186.749 4.236.749 5.401.537 6.454.655
0.424.013 1.313.542 2.464.076 3.357.277 4.602.168 5.604.224 6.487.327
0.446.729 1.534.117 2.479.056 3.401.555 4.713.935 5.690.115 6.544.974 6.791.204
0.682.459 1.924.420 2.564.041 3.695.847 4.828.593 5.784.298 6.617.754
0.857.635 2.092.745 2.715.280 3.853.544 5.093.207 6.059.991 6.685.477
0.897.576 2.138.736 2.854.686 3.893.138 5.165.801 6.373.356 6.739.380
TĂtulos premiados Menos Pontos (8 Pontos) 0.110.081 0.382.682 0.531.367 0.835.822 1.244.544 1.314.093 1.326.278 1.753.796 2.883.979 3.339.622 4.128.230 4.218.320 5.968.068 6.196.777 6.336.823
1.020.123 2.140.623 4.233.419 6.645.783
1.079.816 1.154.633 2.170.227 2.232.309 4.865.204 5.205.223 6.971.499
TĂtulo premiado Tele Sena Completa (20 Pontos) 3.078.813
TĂtulos premiados Ganhe JĂĄ 0.730.695 0.747.387 3.090.350 3.655.060 4.646.733 4.679.053 6.123.492
TĂtulos premiados PrĂŞmio Todo Dia 0.240.518 0.459.440 0.815.311 0.834.764 0.902.284 1.366.828 1.870.268 2.002.728 2.077.641 2.185.296 2.440.226 2.499.005 2.566.904 2.610.655 2.862.594 2.990.326 3.635.392 3.987.953 4.280.267 4.283.047 4.384.140 4.631.892 4.991.408 5.010.927 5.166.434 5.358.964 5.859.185 6.081.100 6.106.135 6.335.509 6.532.812 6.597.305 6.714.833 6.791.837
Dezenas sorteadas Mais Pontos e Menos Pontos 01 02 03 04 08 09 11 14 15 17 18 19 22 23 24 26 27 31 32 34 35 37 39 41 42
Dezenas sorteadas Tele Sena Completa 52 53 54 57 58 59 61 62 63 64 65 68 70 71 73 74 75 76 79 80 82 83 84 86
Estados Premiados Mais Pontos (22 Pontos) - BA 01 CE 01 ES 01 GO 02 MA 01 MG 06 MT 01 PA 02 PB 01 PE 01 PR 05 RJ 01 RS 02 SP 25 Menos Pontos (8 Pontos) - BA 01 CE 01 GO 01 MG 03 PA 01 PB 01 PE 01 PR 04 RJ 04 SP 09 Tele Sena Completa (20 Pontos) - SP 01 PRĂŠMIO CASA Resultado do sorteio do dia 26/11/2017 referente Ă Tele Sena de Natal/2016: NÂş 5.256.186
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2018
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POLÍTICA JULGAMENTO DE LULA
Atiradores de elite e 150 câmeras nas ruas Expectativa é garantir segurança no entorno do tribunal em que recurso do ex-presidente será apreciado Porto Alegre - As autoridades do Rio Grande do Sul prometem a presença de atiradores de elite e 150 câmeras de segurança para garantir a ordem durante o julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), amanhã, em Porto Alegre. Os atiradores de elite, entretanto, não estarão armados - segundo a Secretaria da Segurança, farão o papel de observadores, ocupando pontos estratégicos. Também haverá patrulhamento naval nas águas do lago Guaíba. O entorno do Tribunal Regional Federal da 4ª Região será isolado a partir do meio-dia de hoje, horário a partir do qual os sete prédios públicos ao redor da corte terão o expediente suspenso. Às 17h, só entrará no perímetro quem estiver credenciado. As câmeras de segurança vão cobrir toda a região. A área isolada inclui o Parque Harmonia, onde, inicialmente, os movimentos de esquerda planejavam montar acampamento. Haverá bloqueio no espaço aéreo da região. Apenas aeronaves das forças de Segurança Pública e Defesa poderão sobrevoar o local. Em entrevista à imprensa na manhã de ontem, o secretário Cezar Schirmer orientou a população a evitar o entorno do tribunal para não sobrecarregar o trânsito, que já estava afetado no centro da cidade. As autoridades não qui-
FILIPE ARAUJO / DIVULGAÇÃO
O recurso de Lula vai ser avaliado amanhã, no Tribunal Regional Federal da 4ª Região, em Porto Alegre, que será isolado a partir do meio-dia
seram informar o número do efetivo policial empregado na segurança, o tempo de isolamento do perímetro e o custo da operação. “A democracia tem custo, não se pode fazer economia com a preservação da democracia”, falou Schirmer. A 3ª Delegacia de Polícia
de Pronto Atendimento (3ª) da Polícia Civil, no bairro Navegantes, concentrará os maiores de idade envolvidos em ocorrência. Os adolescentes serão encaminhados para o Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic), no Jardim do Salso.
A partir de hoje, a 17ª e a gada pelo TRF-4. Em caso 1ª DP, no Centro, terão a de condenação em segunda estrutura reforçada. instância, o ex-presidente fica inelegível pela Lei da A apelação - Lula foi conde- Ficha Limpa, mas pode se nado pelo juiz Sergio Moro manter na disputa também em julho de 2017 a nove anos por meio de recursos. e meio de prisão por corrupNa ação, o petista é acusação e lavagem de dinheiro. do de receber R$ 3,7 milhões Hoje terá sua apelação jul- de propina da empreiteira
OAS em decorrência de contratos da empresa com a Petrobras. O valor, apontou a acusação, se referia à cessão pela OAS do apartamento triplex ao ex-presidente, a reformas feitas pela construtora nesse imóvel e ao transporte e armazenamento de seu acervo presidencial. JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL
Ex-presidente caminha na cidade hoje Porto Alegre - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deve ir a Porto Alegre hoje para uma caminhada com a militância, na véspera do julgamento pelo Tribunal Regional Federal da 4ª Região de seus recursos contra condenação do juiz Sérgio Moro, segundo o ex-ministro Miguel Rosseto. O secretário de Segurança do Rio Grande do Sul, Cezar Schirmer, disse à Reuters que foi avisado ontem pela organização dos movimentos que apoiam o petista que o ex-presidente estaria vindo. Schirmer acrescentou que a segurança de Lula deve ser feita pela Polícia Federal. Após a caminhada, Lula deve voltar a São Paulo, de onde vai acompanhar o julgamento amanhã. A presidente do PT, Gleisi
Hoffmann (PR), confirmou ontem que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva chega hoje a Porto Alegre. Ele deverá participar de um ato em defesa de sua candidatura. Contrariando sua assessoria jurídica, que teme impacto no julgamento, Lula tomou uma decisão pessoal, segundo Gleisi. “É uma decisão de coração”, disse ela. A dois dias do julgamento do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), também pregou resistência para mostrar que não estão “mancos”. Corroborando o discurso do líder do PT no Senado, Lindbergh Farias (RJ), que voltou a defender “luta nas ruas”, durante ato em Porto Alegre. “Estamos em uma bifurcação
histórica. Ou a gente enfrenta este processo, mostra que vai ter resistência neste País, ou eles vão passar por cima de nós”. “Vespeiro” - Segundo a petista, “eles mexeram em um vespeiro”. “Se eles queriam fazer enfrentamento político, deram a largada”, falou. Gleisi disse ainda em entrevista à Rádio Guaíba, em Porto Alegre, ontem, que a imprensa e setores da direita não esperavam o apoio da população à candidatura de Lula. “O sonho de consumo da direita brasileira, dessa gente que está governando e acabando com o Brasil, é fazer uma disputa eleitoral entre eles... Está igual o jogo do Garrincha com os russos, esqueceram de combinar com os russos”, afirma. (FP)
Para Meireilles, seria bom tê-lo na eleição Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou ontem que seria bom que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) participasse das eleições presidenciais deste ano. “Do ponto de vista político, seria bom, evidentemente, que ele inclusive disputasse”, afirmou a jornalistas em Londres, ao ser questionado sobre o julgamento do ex-presidente Lula em segunda instância, que ocorrerá hoje e pode afetar a corrida eleitoral deste ano. A participação de Lula no pleito, segundo Meirelles, “elimina esta discussão no futuro”. “Agora, do ponto de vista da
Justiça, é outra história. Justiça é independente, soberana, vai tomar sua decisão baseada em todas as evidências disponíveis”, acrescentou. Após encontro com o ministro de Finanças do Reino Unido, Philip Hammond, em Londres, Meirelles também afirmou houve conversas iniciais sobre possível acordo de livre comércio com o Mercosul, algo que poderá ser efetivado após o Brexit.
o texto seja votado na Câmara dos Deputados em fevereiro. “Nós não temos anunciado formalmente planos B porque temos um foco agora, temos uma oportunidade de votar agora e não vamos desviar a atenção”, afirmou. “Nossa expectativa é fevereiro, não é novembro”, completou em outro momento. O ministro também voltou a dizer que o governo se debruça sobre outras formas de capitalização da Caixa Econômica Previdência - Perguntado sobre Federal que não envolvam a possível adiamento da votação utilização de recursos do FGTS, da reforma da Previdência para como retenção de dividendos novembro, Meirelles falou que ou eventualmente cessão de a expectativa do governo é que carteiras. (Reuters)
Ganhador do Nobel da Paz, Adolfo Peres Esquivel assina manifesto
Manifesto por candidatura reúne 200 mil assinaturas São Paulo - Um abaixo-assinado aberto na internet em defesa da participação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva nas eleições presidenciais deste ano, batizado de “Manifesto Eleição sem Lula é fraude”, acabou de bater a marca estabelecida pelos idealizadores de proposta: 200 mil assinaturas. Aberto no site ‘Change.org’, o manifesto foi publicado em dez línguas diferentes, incluindo português, e argumenta que o processo contra o ex-presidente tem como objetivo impedi-lo de participar do pleito. “O Brasil vive um momento de encruzilhada: ou restauramos os direitos sociais e o Estado Democrático de Direito ou seremos derrotados e assistiremos a definitiva implantação de uma sociedade de capitalismo sem regulações, baseada na superexploração dos trabalhadores”, afirma o documento.
viesado politicamente. “O ‘golpe’ do Impeachment de Dilma não gerou um regime político de estabilidade conservadora por longos anos. A reforma trabalhista e o teto de gastos não atraíram os investimentos externos prometidos, que poderiam sustentar a campanha em 2018 de um governo alinhado ao neoliberalismo”, argumenta o texto. “Diante da impopularidade, esses setores não conseguiram construir, até o momento, uma candidatura viável à Presidência.” Notáveis em diversos setores estão entre os signatários do manifesto, como o ganhador do prêmio Nobel da Paz, Adolfo Peres Esquivel; Noam Chomsky, linguista, filósofo e cientista; os cineastas Costa-Gavras e Oliver Stone; os ex-presidentes Rafael Correa (Equador), Pepe Mujica (Uruguai), Ernesto Samper (Colômbia) e Cristina Kirchner (Argentina); o cantor e compositor Chico Buarque, entre outros. Em sua página oficial Impeachment - No manifesto, no Twitter, o ex-presidente Lula são apontadas as supostas razões também compartilhou o link para pelas quais o julgamento seria en- o abaixo-assinado. (AE)
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
MINISTÉRIO DO TRABALHO
Governo busca brecha jurídica para posse Após presidente do STF acatar recurso que impede Cristiane Brasil de assumir, Planalto não desiste DA REDAÇÃO
O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou ontem que o governo vai buscar um “caminho jurídico” para garantir a posse da deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ) como ministra do Trabalho. Na madrugada de ontem, a presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Cármen Lúcia, acatou o recurso que pede a suspensão da posse da deputada. Segundo Marun, “o caminho jurídico será definido pela área jurídica do governo”, e a decisão tomada pelo governo é “continuar nessa demanda”, com o objetivo de garantir o respeito à Constituição. Questionado se considera equivocada a decisão de Cármen Lúcia, Marun evitou críticas e avaliou a decisão como “técnica” e que “não adentrou o mérito da questão”. “Novela sempre tem um final feliz, já que você se refere a novela. O governo mantém a serenidade e obviamente insistirá nesta luta
judicial pela preservação das prerrogativas do presidente e temos confiança no bom senso das decisões judiciais que vão, no devido tempo, garantir a posse da ministra escolhida pelo presidente para exercer a função de ministra do Trabalho”, declarou o ministro. O vice-líder do governo na Câmara, Beto Mansur (PRB-SP), já havia sinalizado há algumas semanas que a base governista já esperava uma decisão negativa da ministra Cármen Lúcia e que a equipe jurídica da Presidência esgotaria todas as possibilidades de recurso até que o processo pudesse ser analisado pelo plenário do STF, na volta do recesso em fevereiro. Prerrogativa - Cristiane Brasil foi indicada para chefiar o Ministério do Trabalho no âmbito das negociações pela aprovação da reforma da Previdência, em tramitação da Câmara dos Deputados desde o ano passado. Marun disse que o governo não vai desistir da reforma
LUIZ SILVEIRA/AGÊNCIA CNJ
e reconheceu que “até que seria mais fácil” se o PTB indicasse outra pessoa para o cargo, mas explicou que a equipe governista optou, neste momento, por lutar “pela preservação da prerrogativa da Presidência da República” de nomear ministros de Estado. “Se alguém pensa que vai nos desviar do nosso rumo, que é a aprovação da reforma da Previdência, com apresentação de questões como esta, está enganado. O governo tem um rumo e nada o afastará do propósito de aprovar a reforma da Previdência”, ressaltou. Marun sinalizou ainda que, caso o governo consiga garantir por meio de outro recurso a nomeação de Cristiane Brasil, a posse poderá ocorrer mesmo com a ausência do presidente Michel Temer, que viajaria ontem para Davos, Suíça, onde participará do Fórum Econômico Mundial até o dia 26. O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), assume a Presidência da República neste período. (ABr) Ministra Cármen Lúcia decidiu na madrugada de ontem manter deputada fora da pasta
LUIZ SILVEIRA/AGÊNCIA CNJ
Esperança nas decisões favoráveis de Gilmar Mendes Brasília - O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, afirmou que o governo não vai desistir de nomear a deputada do PTB, Cristiane Brasil, como ministra do Trabalho. “O governo tem absoluta convicção de que o direito está a seu favor”, disse, salientando o artigo 84, caput e inciso I da Constituição Federal. Segundo Padilha, essa crença na Constituição faz o governo “prosseguir na disputa judicial, com vistas a dar posse à deputada Cristiane Brasil, já nomeada, como titular do Ministério do Trabalho”, apontou. “A decisão política, de nomear e dar posse a ministros de Estado, é privativa do presidente da República”, completou. Crise institucional - Após o revés sofrido pelo governo na madrugada de ontem, a equipe do presidente Michel Temer
ainda avalia a melhor estratégia jurídica, se recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) agora ou esperar o retorno dos trabalhos do judiciário, já que o processo em questão foi distribuído eletronicamente ao ministro Gilmar Mendes, que tem dado decisões favoráveis ao governo. No Planalto, interlocutores do presidente já destacam um receio da cúpula do governo com a “ingerência do Judiciário” em atribuições do Executivo ainda mais porque nos próximos meses o presidente terá que fazer uma série de substituições no primeiro escalão por conta dos ministros que deixarão o cargo para concorrer nas eleições. Na avaliação de uma fonte do Planalto, até abril, mês em que o prazo para que os concorrentes deixem o cargo na Esplanada, precisa estar “muito claro que nomear ministros é atribuição do
presidente”, pois novas situações como a da deputada Cristiane podem agravar a relação entre os poderes. Na madrugada de ontem, a ministra Cármen Lúcia suspendeu temporariamente a posse da deputada federal Cristiane Brasil como ministra do Trabalho. O Planalto chegou a marcar a cerimônia para as 9h, justamente para evitar novas liminares. Apesar disso, mesmo na madrugada Cármen impediu que a cerimônia ocorresse. A decisão da presidente do STF foi feita no âmbito de um processo movido por um grupo de advogados trabalhistas, o mesmo que foi autor da ação popular que impediu a posse de Cristine por duas semanas. No sábado, o vice-presidente do STJ, ministro Humberto Martins, havia autorizado a posse de Cristiane Brasil. (AE)
Ministro Gilmar Mendes está em recesso de férias
PREVIDÊNCIA
SÉRGIO CABRAL
Presidente Temer estaria decidido a PF explica que transferência usando votar reforma ‘mesmo que para perder’ algemas garantiu segurança à operação Brasília - Mesmo com uma ala próxima do presidente Michel Temer já admitindo que a votação da reforma da Previdência pode ficar para depois das eleições, o próprio presidente relatou a interlocutores diretos no fim de semana que é melhor votar em fevereiro, «mesmo que para perder». O governo sabe que não tem ainda os 308 votos necessários para aprovar a matéria, que tem previsão de ir a votação no dia 19 de fevereiro. A avaliação de Temer é que os deputados vão ser cobrados pelo seu posicionamento perante o tema e que é preciso que
eles “mostrem a cara”. De acordo com um auxiliar do presidente, a determinação do governo em votar mesmo para perder fará ainda com que os pré-candidatos - como Geraldo Alckmin - pressionem seus partidos para votarem a favor do texto. No fim do ano passado, Temer ensaiou o discurso que adotará caso a matéria não seja aprovada, dirá que “fez sua parte” e que os parlamentares é que serão culpados pela continuidade de crise. Novembro - Vice-líder do governo, o deputado Beto Mansur (PRB-SP) afirmou ontem que dei-
xar para votar a reforma da Previdência em novembro será um “estelionato eleitoral”. Segundo o deputado, não será correto o eleitor dar seu voto a parlamentares sem saber o que cada um pensa a respeito das mudanças nas regras de aposentadoria. As eleições gerais estão marcadas para outubro. Ele defendeu que a proposta deve ir a voto em fevereiro, como planeja o governo, independentemente de ter chance ou não de ser aprovada. Apesar dos esforços, o governo ainda não tem os 308 votos necessários para aprovar o projeto na Câmara. (AE)
DA REDAÇÃO
A Policia Federal (PF) informou ontem ao juiz federal Sérgio Moro que o uso de algemas durante a transferência do ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral foi necessário para garantir a segurança da operação. Os esclarecimentos da PF foram motivados por um pedido de explicação feito pelo juiz. Na semana passada, Moro atendeu a pedido do Ministério Público Federal (MPF) e autorizou a transferência de Cabral para o Complexo Médico-Penal de Pinhais, na região metropolitana de Curitiba, diante da constatação da existência de regalias ao ex-governador em um presídio no Rio de Janeiro. Após chegar a Curitiba, Cabral foi transportado com algemas nas mãos e nos pés, e na parte
traseira da viatura da PF. Além disso, as algemas das mãos estavam presas a um cinto, impedindo a livre movimentação dos braços. O ex-governador é réu em 20 processos e está preso preventivamente por acusações de corrupção. Na resposta enviada a Moro, o delegado responsável pelo caso informou que a transferência de Cabral foi realizada dessa forma para garantir a segurança da operação. Segundo a PF, o mesmo procedimento foi adotado em situações semelhantes, “não fazendo distinção entre custodiados tendo em vista seu poder econômico ou status social”.
da situação ocorrida durante a transferência do Rio para Curitiba, com vários repórteres e fotógrafos que estavam na saída do presídio e fizeram “perguntas que poderiam desencadear em agressão”. “Não é excesso salientar que este núcleo de operações não procura humilhar qualquer preso ou agir de forma abusiva. Pautamos nossa atuação em dados técnicos visando sempre a segurança do preso, da equipe e de terceiros.”, divulgou a PF. Após a transferência de Cabral para Curitiba, a defesa do ex-governador informou que vai recorrer à segunda instância da Justiça Federal para derrubar a decisão que permitiu a saída Agressão - De acordo com dele do sistema prisional do os policiais responsáveis pelo Rio. Os advogados também caso, o uso de algemas nos pés classificaram o uso de algemas e nas mãos é justificado diante como “espetáculo”. (ABr)
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BALANÇA COMERCIAL
Uberlândia exportou US$ 415,97 mi no ano passado Resultado foi o 2º melhor de MG THAÍNE BELISSA
O município de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, fechou 2017 com saldo positivo nos negócios com o exterior. De acordo com levantamento do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), a balança comercial do município teve saldo de US$ 275,81 milhões, o que representa crescimento de 6% em relação a 2016. Exportadora principalmente de commodity, Uberlândia se esforça para se tornar cada vez mais internacional e investe em seu polo de tecnologia a fim de se tornar uma referência também na exportação de produto de valor agregado. De acordo com os dados do Mdic, em 2017, o município exportou US$ 415,97 milhões e importou US$ 140,16 milhões em produtos. Segundo a prefeitura de Uberlândia, os principais itens exportados pela cidade nos 12 meses estão relacionados, principalmente, a uma das vocações do município, que é o agronegócio. Entre eles estão soja, milho, carne e tabaco. Os produtos são vendidos para países como China, Vietnã, Holanda, Índia, Estados Unidos, Alemanha e Israel. O resultado da balança comercial de Uberlândia foi o segundo melhor do Triângulo Mineiro. O município fica atrás apenas de Araguari, que exporta, principalmente, café e carne. O saldo positivo de Uberlândia também figurou entre os 20 melhores de Minas Gerais e entre os 100
melhores do Brasil. O prefeito do município, Odelmo Leão, faz questão de ressaltar que esse resultado é mérito da própria cidade, criticando o governo estadual, que, em sua opinião, não tem contribuído para o desenvolvimento dos municípios. Os municípios têm enfrentado atrasos nos repasses de recursos e estão sem condições para arcar até mesmo com seus custos administrativos. Então, quando você vê uma evolução na balança comercial como essa é resultado do trabalho do município”, frisa. O prefeito afirma que, apesar de os produtos do agronegócio ainda serem os principais a serem exportados pelo município, a cidade tem potencial para se destacar também nos produtos de valor agregado. “Temos várias indústrias processadoras, uma boa logística e ferrovias, que favorecem a atividade industrial no município. Além disso, temos um polo de tecnologia, que é um novo nicho de mercado cheio de oportunidades”, diz. Leão também garante que a prefeitura tem se esforçado para tornar Uberlândia uma cidade mais internacional. Nesse sentido ele cita a elaboração de um acordo bilateral junto ao governo do Reino Unido, que vai aproximar os negócios britânicos aos de Uberlândia. “Nós recebemos aqui o cônsul do Reino Unido em Belo Horizonte, Thomas Nemes e estamos fechando um acordo que vai beneficiar diversas áreas da economia no município”, diz.
Uberlândia tem várias indústrias processadoras, uma boa logística e ferrovias, que favorecem a atividade industrial no município DIVULGAÇÃO
Os principais itens exportados pela cidade em 2017 estão relacionados, principalmente, com o agronegócio
FINANÇAS
Mineira Social Bank já acumula 30 mil contas ativas THAÍNE BELISSA
Com pouco mais de dois meses de instalação em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, o Social Bank, plataforma digital que permite a transação financeira direta entre os clientes, já acumula 30 mil contas ativas, tendo realizado mais de 2 mil operações de empréstimos entre “desconhecidos”. Como o “Uber dos bancos”, a empresa promete uma revolução no sistema financeiro do País, oferecendo tudo que um banco tradicional oferece, mas com processos 100% digitais. Entre as bandeiras do Social Bank estão as taxas mais justas e a possibilidade de empréstimos entre pessoas físicas. Com repercussão a nível nacional, a startup que escolheu Minas Gerais para sua sede quer chegar a um milhão de contas em três anos. A empresa foi criada pelo mineiro Rodrigo Borges, empreendedor em série conhecido por ter planejado e fundado a holding Hub
Prepaid, líder do mercado de meios de pagamento da América Latina, com valuation estimado em R$ 1 bilhão. Apesar de ter nascido em Uberlândia, Borges acabou se desenvolvendo como empreendedor em São Paulo, onde fundou suas empresas. Mas a cidade natal acabou voltando à sua história, tendo sido o ecossistema escolhido por ele para sediar seu mais novo negócio: o Social Bank. O empreendedor está investindo R$ 50 milhões na operação. “É claro que é bacana voltar para a minha cidade e contribuir com ela de alguma forma, mas a decisão de instalação na cidade não tem nada a ver com o lado emocional. Uberlândia é um polo de desenvolvimento tecnológico e lá encontrei mão de obra de qualidade que me custou 40% a menos que qualquer outro polo de tecnologia, como São Paulo, Florianópolis ou Belo Horizonte”, disse. O empreendedor também destacou o apoio da
prefeitura da cidade e o ecossistema ideal que Uberlândia oferece para um piloto. “Estamos falando de uma cidade com cerca de 700 mil habitantes, uma população média com distribuição de renda linear e muitos jovens que são users de tecnologia. É uma microeconomia perfeita para um piloto controlado”, disse. O Social Bank firmou uma parceria com o município para que Uberlândia se torne a primeira cidade do País financeiramente digital e sem intermediários nas relações financeiras. Na prática, isso quer dizer alcançar, pelo menos 20% da cidade. Borges explica que o Social Bank não pode ser definido como um banco digital, como alguns que têm surgido no País. Isso porque ele está mais focado em uma “nova forma de as pessoas se relacionarem financeiramente”, conforme explica o empreendedor. Ele afirma que o negócio é um resgate do antigo escambo
praticado pelas civilizações, onde a troca de produtos e valores era feita diretamente de uma pessoa para a outra, sem intermediação. E é nessa lógica de “desintermediação da economia” que o Social Bank se encaixa, assim como outras grandes empresas como Uber e Airbnb. “Ninguém imaginava que ia sentar no carro de um desconhecido ou dormir na casa de alguém que nunca viu, no entrando as pessoas cada vez mais usam Uber e Airbnb. Nossa proposta é a mesma: só que com dinheiro”, resume. Por meio da plataforma Social Cash, a empresa permite que uma pessoa peça empréstimo de até R$ 10 mil, que pode ser pago em até 12 vezes. Os juros vão de zero a 2%, o que é muito inferior ao praticado pelos bancos tradicionais. Outro produto da empresa é o So-
cial Pay, que é direcionado às pessoas que precisam de um “empréstimo” para pagar contas de luz, água e telefone. O aplicativo do Social Bank permite que o usuário peça que alguém pague sua conta naquele mês, evitando juros altos e até o desligamento do serviço. O usuário que paga a conta ganha com a aplicação de juros, que varia de 0 a 2%. Além de produtos, o Social Bank permite que o usuário tenha uma conta-corrente comum, como a tradicionalmente conhecida. A diferença é que todas as transações são digitais. Se o usuário precisar sacar ou depositar ele pode usar caixas 24 horas e lotéricas. O grande diferencial da empresa para quem tem uma conta-corrente são a facilidade dos processos e as taxas mais em conta. As transações de DOC e
TED para outros bancos, por exemplo, têm um custo de R$ 4,90 no Social Bank. Em bancos tradicionais essas taxas chegam a ser três vezes maiores. Com pouco mais de dois meses de operação, a empresa já possui 30 mil contas ativas de diversas partes do País. Nesse tempo já foram realizadas mais de 2 mil transações de empréstimos entre os clientes. Borges garante que a taxa é de 80% de adimplência e que os 20% não são inadimplentes, mas estão em atraso no pagamento. “A inadimplência mesmo é próxima de zero. Isso acontece porque as pessoas têm maior comprometimento quando pegam emprestado com uma outra pessoa”, analisa. De acordo com ele, a meta é chegar a 135 mil contas até o fim de 2018 e a um milhão em três anos.
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VAREJISTA
Wal-Mart Stores negocia venda de participação em divisão brasileira
Tanto a Unimontes (foto) quanto a Uemg foram beneficiadas com o novo modelo de distribuição de recursos
INCENTIVO
MG diversifica investimentos em ciência, tecnologia e inovação Qualquer órgão poderá submeter projetos à Fapemig DA REDAÇÃO
O governador Fernando Pimentel sancionou a Lei nº 22.929, que, dentre tantos outros temas, também trata da destinação dos recursos atribuídos à Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). A partir de agora, do total dos recursos repassados à fundação - correspondente a, no mínimo, 1% da receita corrente ordinária do Estado - o percentual destinado ao financiamento de projetos desenvolvidos pelas instituições estaduais será de 40% - os demais 60% serão destinados às chamadas públicas para a comunidade científica em geral. “A Fapemig só trabalha com projetos de ciência, tecnologia e inovação. Eles têm méritos e são avaliados dentro de uma lógica mundial. Cada projeto, seja das instituições estaduais ou da comunidade científica, tem que ter muito claro o que
vai entregar, o que vai ser desenvolvido. Ciência trabalha com projetos e as propostas têm que ser inéditas”, esclarece o presidente da Fapemig, Evaldo Ferreira Vilela. Ainda de acordo com a legislação, do total de recursos reservados às instituições estaduais (40%), 65% serão direcionados ao custeio de programas e projetos em ciência, tecnologia e inovação sob a responsabilidade da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Sedectes). Outros 20% serão encaminhados ao desenvolvimento de programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão sob a implementação da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) e da Universidade Estadual de Minas Gerais (Uemg). O reitor da Unimontes, professor João dos Reis Canela, destaca a importância
da conquista das instituições estaduais de ensino superior de Minas Gerais. “Significa um ganho extraordinário ao ensino superior em Minas Gerais, conduzido pela Unimontes e pela Uemg. Por meio da assinatura e publicação da lei, adquire-se a possibilidade de acesso a recursos muito condizentes com a competência das instituições”, assegura. “Diante de um fato concreto da disponibilidade de mais recursos, estaremos desenvolvendo projetos de ciência, tecnologia e inovação concernentes ao ensino de graduação, da pós-graduação e da extensão. Também poderemos investir em projetos de pesquisa que, certamente, estarão em sintonia com a competência das nossas instituições universitárias, particularmente por conta da capacidade dos nossos pesquisadores”, destaca o reitor. Outros órgãos - Os 15% restantes serão reservados ao
custeio de programas e projetos sob a responsabilidade de outras secretarias, órgãos e entidades da administração direta e indireta, a exemplo da Epamig, Hemominas e Fundação João Pinheiro (FJP). “Praticamente qualquer um pode levar se tiver projetos de ciência, tecnologia e inovação aprovados”, enfatiza Vilela. “O lastro da Fapemig dentro do governo se ampliou para atender as necessidades de avanços científicos em diversas áreas. A inovação está tomando conta, está em todo lugar e pode ajudar muito o governo. Isso é positivo. O que nos interessa é beneficiar as pessoas, melhorar a qualidade de vida delas. A ciência tem que ser usada em prol das pessoas”, complementa o presidente da Fapemig. Importante ressaltar que, em todos os casos, o financiamento de projetos só é autorizado mediante a apresentação e aprovação de projetos de ciência, tecnologia e inovação.
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
São Paulo - O Wal-Mart Stores está em negociações com a empresa de private equity Advent International e outros fundos para a venda de uma participação importante em suas operações no Brasil, informaram duas pessoas com conhecimento direto do assunto no domingo. O Wal-Mart está sendo assessorado pelo Goldman Sachs & Co, de acordo com uma das fontes que falaram sob condição de anonimato. As outras empresas de private equity que estão avaliando o investimento na unidade brasileira são GP Investments e Acon Investments, acrescentou a fonte. Representantes do Wal-Mart no Brasil, da Advent e da GP se recusaram a comentar. Goldman e Acon não responderam imediatamente aos pedidos de comentário. Os negócios no exterior da Wal-Mart não são mais o motor de crescimento que já foram em meio à desaceleração econômica no Brasil e à concorrência de varejistas de desconto no Reino Unido. Em 2016, o presidente-executivo do Wal-Mart, Doug McMillon, indicou aos investidores que já planejava rever as operações globais. Seus comentários provocaram especulações de que o Wal-Mart procuraria reestruturar ou mesmo se retirar de mercados onde tem tido dificuldades. O Brasil estava entre os países mais citados pelos analistas como um alvo potencial. Ao longo de 2016, o Wal-Mart fechou pelo menos 10% de suas lojas no Brasil, assim como negócios não essenciais em toda a América Latina. Também vendeu seu negócio de comércio eletrônico na China para empresa de comércio eletrônico JD.com e comprou uma participação no JD.com, em vez de tentar ingressar no mercado por conta própria. Uma saída parcial do Wal-Mart do Brasil vem no momento em que a vice-presidente de operações, Judith
McKenna, assume o controle da unidade internacional do maior varejista do mundo. O movimento daria ao novo parceiro uma chance de fazer uma mudança na operação brasileira que tem lutado para se tornar lucrativa. O Wal-Mart entrou no Brasil em 1995 e cresceu para se tornar a terceira maior rede varejista do País depois de duas grandes aquisições em 2004 e 2005 e de um período de rápida expansão de lojas que foi interrompido em 2013. Atualmente, opera 471 lojas no Brasil, de acordo com o site local da empresa. A unidade brasileira da rede varejista relatou receita de quase 30 bilhões de reais em 2016. O Wal-Mart registrou prejuízo operacional no Brasil por sete anos seguidos, após a expansão agressiva de uma década, que deixou a empresa com lojas em locais ruins, operações ineficientes, problemas trabalhistas e preços não competitivos, informou a Reuters no início de 2016. Uma das pessoas com conhecimento do negócio disse que as operações do Wal-Mart no Brasil não melhoraram nos últimos dois anos, que coincidiram com a recessão mais dura do País em décadas. O Wal-Mart começou a sondar possíveis investidores para a unidade brasileira há vários meses, mas os varejistas rivais não mostraram interesse, levando a empresa a buscar fundos de private equity, disse a fonte. A varejista pretende manter uma participação na unidade brasileira para poder recuperar parte de suas perdas no País mais tarde, se uma recuperação econômica e operações reestruturadas impulsionarem os resultados, de acordo com a fonte. As vendas do varejo no Brasil estão começando a se recuperar da recessão, tendo subido 5,6% ante o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados da Serasa Experian. (Reuters)
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Corporate venture - utopia ou caminho possível?
BRUNO PFEILSTICKER*
No ensaio publicado em 28/11/2017 discutimos um pouco sobre os conceitos básicos de corporate venture. Definimos que esta abordagem nada mais é que a estruturação sistemática de empreendimentos conduzidos dentro de uma determinada organização. Estes empreendimentos têm como objetivos principais gerar novas linhas de valor, acoplando-se ao negócio principal da empresa, ou em outras verticais de mercado completamente distintas da primeira. Pudemos abordar diferentes posicionamentos e estratégias adotadas pelas empresas na busca pela competitividade e reinvenção. Um fato importante é que estes esforços vêm sendo conduzidos não só por grandes corporações, mas também em grupos empresariais de menor porte e estruturação. Conforme prometido, neste ensaio discutiremos sobre as dimensões chave para planejamento e implantação de um corporate venture. Estas dimensões ajudam a nortear as escolhas e definir os já referidos posicionamentos e estratégias. Destaco sete diferentes layers de especificações que, necessariamente, precisam ser definidos na construção desse tipo de iniciativa dentro de uma companhia.
A primeira dimensão é a proposta de valor. Neste caso é preciso se definir se haverá uma estrutura completamente diferente para gerar e gerir os novos empreendimentos, ou se a ambientação ocorrerá em consonância ao negócio principal da companhia. As implicações se desdobram em outras dimensões, que tangenciam compartilhamento ou não de equipes e a fonte de recursos financeiros para financiamento da iniciativa. A próxima dimensão é o financiamento. Ele pode ocorrer com recursos próprios, a partir de financiamento externo, ou a partir de linhas de fomento. No primeiro caso a corporação define um orçamento específico e independente para financiar o desenvolvimento dos novos negócios. A segunda alternativa traz a possibilidade de conexão com fontes de financiamento externas, que por diferentes razões, podem ter interesses e conexões com o foco dos
novos investimentos. A terceira linha de financiamento está diretamente conectada ao fomento, por agências de governos e afins, ao desenvolvimento de determinadas tecnologias e ou segmentos de mercado. A terceira dimensão de análise é o foco de seleção de empresas. Esta seleção pode ser feita internamente, geradas a partir da inspiração e análises internas. Normalmente há a participação de equipes focadas nes-
te processo. Uma outra alternativa é a seleção externa. Ou seja, busca-se soluções existentes ou em desenvolvimento para suprir demandas de mercado identificadas. Este processo pode ser conduzido por editais de seleção específicos, direcionando uma demanda induzida. A próxima dimensão é o foco setorial dos novos negócios. Em uma primeira alternativa é possível que se defina um setor específico para os novos negócios o que, em tese, maximiza a chance de sucesso pelo track record e concentração de esforços. A outra alternativa é a descentralização de setores, o que pode também ser uma opção estratégica. A quinta dimensão aborda a dedicação das equipes, que podem ser exclusivas ou compartilhadas com o negócio core da companhia. A sexta dimensão trata do equity nos negócios gerados. Normalmente, como
os novos negócios contam com a participação de diferentes parceiros, de áreas distintas, é necessário que se defina a potencial participação dos envolvidos. Existem modelos em que se abre a possibilidade de uma maior participação de parceiros, até 30%-40%, ou de uma menor participação, até 10%. Isto varia em função do envolvimento e importância de cada um neste processo. A última dimensão se relaciona aos modelos de exit dos negócios. São três alternativas. A primeira delas é ter uma visão de saída ainda nos estágios iniciais dos empreendimentos, diminuindo o risco da operação. Uma segunda é ter uma visão de geração de dividendos no negócio e permanência. A terceira é construir um portfólio combinando as duas alternativas anteriores. Para a definição do conceito e posicionamento dos corporate venture é preciso que as alternativas para cada dimensão sejam definidas. Não existe uma receita de bolo, ou uma classificação objetiva de qual é a melhor rota. O fato é que as escolhas devem ser feitas em função da realidade de cada empresa e da estrutura específica da cadeia de valor em que estes empreendimentos se inserem. *Sócio-diretor da DMEP
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NEGÓCIOS ALISSON J. SILVA
VOLTA ÀS AULAS
Venda de uniforme escolar deve crescer nas próximas semanas Negócios devem empatar com o resultado de 2017 MÍRIAN PINHEIRO
Todo início de ano as famílias precisam se programar para saldar as contas que chegam no período. Além dos impostos (como IPVA e IPTU), para algumas famílias é preciso reservar parte do orçamento para a compra do material e uniforme escolar. Neste último quesito, o preço médio apurado em Belo Horizonte gira em torno de R$ 45. Fato é que a procura pelo artigo tende a crescer nesta e na próxima semana com a volta às aulas, isso porque muitos pais deixam para comprar o uniforme na última hora ou aguardam pelo pagamento do salário de fevereiro, menos comprometido. Lojistas de Belo Horizonte estimam que as vendas deste ano vão se manter estáveis em relação ao ano passado. De acordo com a vendedora da Official Malhas, no bairro Cidade Jardim, região Centro-Sul, Scarlet Thomaz da Silva, o mercado de uniformes também vem sofrendo com a retração da economia,
que faz com que os pais segurem um pouco os gastos. Mas mesmo assim, na loja que atende exclusivamente a Rede Pitágoras de Ensino, o aquecimento das vendas neste período é dado como certo. “Esperamos que nos próximos 10 dias aumente bastante a procura, principalmente com a mudança do uniforme do colégio“, diz a vendedora, estimando a comercialização de mais de mil peças. Séfora Pentecostes Calado, da Caetano Esporte, com unidades no Eldorado (RMBH), Barroca (Oeste) e centro, explica que o estoque de uniforme escolar começa a ser reposto em dezembro para que em janeiro os clientes que querem adiantar a compra já tenham o artigo a pronta entrega. Na visão dela, as vendas estão boas, mas não devem crescer muito, fechando no mesmo volume do ano passado. “De agora em diante, a procura fica maior. Mas tivemos que manter os preços no mesmo patamar de 2017”, afirma.
Já a fabricação das peças continua aquecida, pois as encomendas tardias não param. Na Uniforme Escolar Net, a produção foi acelerada para dar conta dos pedidos de reposição. Na fábrica, o volume chega a 80 mil peças/ ano. “Nessa última semana, recebemos muitos pedidos. Ainda assim, não acredito que serão superiores aos do ano passado, quando houve uma queda de 10% no volume de venda. De lá para cá, não ganhei nem perdi clientes”, afirma o diretor-proprietário Adailton Ednardo Soares, que emprega 20 funcionários e mantém uma marca de vestuário masculino própria (BY Pride) no mesmo endereço, no bairro Floresta, região Sudeste. Reajuste - Os uniformes produzidos por Soares são para 15 escolas particulares da cidade. Sem dizer qual é a responsável por maior demanda, o empresário explicou que o mercado de uniforme escolar tem duas boas fases no ano, entre janeiro e
Os uniformes produzidos na BY Pride atendem 15 escolas particulares da Capital
fevereiro, e em julho. Mas, hoje, vários fatores interferem no negócio. “O normal no Brasil é estar em crise. Isso não me assusta, já passei por várias. Mas lido com variação cambial, que impacta no custo da produção, como o preço de linha e tecido”, aponta. A fábrica atende 30 lojistas e também possui loja própria, que funciona no mesmo espaço da fábrica. Para driblar as dificuldades, ele diz que aposta na gestão do estoque, na redução de custos e na negociação com fornecedores. “Precisei demitir funcionários e terceirizar serviços”, completa, dizendo que trabalha com margem pequena e alta escala. O tíquete médio dele, no varejo, é de R$ 45. Em modelos padronizados pelas escolas, os uniformes seguem apenas tamanhos diferentes, que variam con-
forme o peso e a altura do aluno, mas a qualidade do tecido é um diferencial, garante Soares. “Não adianta oferecer para o cliente um produto com bom preço, mas sem qualidade. Aqui buscamos repassar um bom preço e a qualidade, que é testada pelos pais quando os filhos vão às lojas experimentar o uniforme”, diz. O preço de atacado dos uniformes, segundo ele, praticamente não sofreu reajuste. Encontrar bom preço pode ser difícil para os pais se não houver pesquisa no mercado. Mas, de acordo com o comerciante, alguns fabricantes de uniformes, mesmo com o aumento dos tecidos nessa virada de ano, estão repassando aos lojistas o mínino possível. “Estamos trabalhando com o reajuste somente da inflação”, afirma
o gerente comercial da Pluriforme, Alessandro Leal. A fábrica, localizada no bairro Bonsucesso, região do Barreiro, atende mais de 250 escolas em todo o Brasil, 18 delas em BH e região metropolitana, e produz cerca de 350 mil peças anualmente. Segundo Leal, o boom de vendas acontece a partir de agora e vai até os primeiros 10 dias de fevereiro. “Nesses 20 dias, costumamos vender mais que na maior parte do ano. Mas ainda não conseguimos estimar se vai haver ou não crescimento. O que podemos dizer é que até o momento apuramos manutenção no volume das vendas na comparação com o mesmo período do ano passado, mas crescemos 16% no número de alunos atendidos para o volta às aulas de 2018”, observa.
NANOTECNOLOGIA
SibratecNano abre edital para propostas até dia 29 DANIELA MACIEL
Até o dia 29 de janeiro, estão abertas as inscrições para o 4º ciclo de avaliações de projetos direcionados à criação de produtos e processos nanotecnológicos, com foco no mercado e na geração de valor para negócios e sociedade. O edital publicado pelo Sistema Brasileiro de Tecnologia/Centro de Inovação em Nanotecnologia (SibratecNano) é voltado especialmente para as micro e pequenas empresas (MPEs), que devem apresentar um orçamento indicativo entre R$ 100 mil e R$ 400 mil para aporte a ser realizado pelo SibratecNano. As áreas de interesse são: Centro de Inovação em Nanomateriais e Nanocompósitos e Centro de Inovação em Nanodispositivos e Nanosensores. O SibratecNano funciona com recurso do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) e da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), e execução da Fundação de Desenvolvimento da Pesquisa (Fundep). O programa articula e financia projetos cooperativos entre empresas e os pesquisadores dos Institutos de Ciência e Tecnologia (ICTs) que compõem o Sistema Nacional de Laboratórios em Nanotecnologias (SisNano), também vinculado ao governo federal. Juntas, essas instituições formam um grupo que cria oportunidades de apoio ao desenvolvimento tecnológico e ao potencial inovador de empreendimentos nacionais de todos os portes, especialmente as microempresas, por meio de soluções nanotecnológicas. Em Minas Gerais, três laboratórios estão credenciados. Na área de Nanomateriais e Nanocompósitos,
Laboratório Associado de Desenvolvimento e Caracterização de Nanodispositivos e Nanomateriais – LANano (Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG), em Belo Horizonte; Nanodispositivos e Nanosensores, Laboratório de Química de Nanoestruturas de Carbono - LQN (Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear / Comissão Nacional de Energia Nuclear - CDTN/ CNEN), em Belo Horizonte; e Laboratório Associado SisNano da Universidade Federal de Viçosa - (UFV), em Viçosa, na Zona da Mata. De acordo com a analista de negócios e parceira da Fundep, Heidi Lein, o edital é destinado a empresas que já tenham conexão com algum dos laboratórios credenciados. O objetivo é aumentar as possibilidades de diálogo entre empresas e centros de pesquisa, contribuindo para que o conhecimento produzido pela academia chegue ao mercado e à população de forma ampla. “A empresa deve escolher uma rede temática e já ter estabelecido contato com o laboratório que irá trabalhar. O projeto não pode estar em fase ideológica, precisa já ter sido iniciado. Existe um grau mínimo de maturidade do projeto definido no edital”, explica Heidi Lein. A nanotecnologia é uma das mais recentes fronteiras do desenvolvimento científico. Através dela, com o estudo das partículas em escala nanométrica - igual a um bilionésimo de metro -, cientistas podem manipular e organizar átomo por átomo para fazer combinações e obter estruturas com grau superior de qualidade, eficiência e produtividade. É essa capacidade de criar materiais mais fortes, re-
sistentes e duráveis, que promove progressos em diversas áreas, posicionando a nanotecnologia como uma ciência estratégica para a economia do País. Com a versatilidade dos componentes, as possibilidades de aplicação parecem infinitas: do setor de informática, à agronomia e medicina. Segundo o pesquisador no Laboratório de Nanoscopia/LabNano - Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN/ MCTIC), Maximiliano Delany Martins, a nanociência trabalha com os materiais em escala próxima às moléculas e átomos. Assim é possível criar ou modificar materiais de acordo com necessidades específicas. “Os filtros solares, por exemplo, que há décadas deixavam manchas brancas sobre a pele, hoje são transparentes graças à nanotecnologia. Se um produtor resolver vender o produto feito como antigamente não terá sucesso. Esse é um exemplo simples de como a nanotecnologia chega ao consumidor e transforma produtos e modelos de negócios”, exemplifica Martins. O professor trabalha LabNano com o projeto “Processo de Modificação de Superfície Aplicado à Titânio para Implantes Osseointegráveis”, já contemplado pelo SibratecNano. O processo resulta na modificação da superfície aplicado a implantes odontológicos de titânio. O material nanoestruturado favorece a osseointegração, ou seja, o processo de fixação entre osso e implante. “Nesse caso, a tecnologia vai permitir um processo de integração seja mais rápido e fácil em situações de grande
desgaste ou de acesso mais difícil. Isso faz com que o processo também se torne mais barato e menos penoso. Aqui a nanotecnologia atua sobre o processo”, pontua o pesquisador. Iniciativas como o SibratecNano são saudadas como um caminho de fomento e desenvolvimento tanto da ciência como da indústria nacional. “A nanociência é considerada a quinta
revolução industrial. De maneira geral ainda há muito espaço para investimento em pesquisa no Brasil. Esperamos que ações como o SibratecNano aconteçam com frequência. É a oportunidade ideal para juntarmos as empresas que não têm dinheiro e os laboratórios que, muitas vezes, estão distantes das necessidades da sociedade”, comemora o professor.
“Um ponto importante é que os recursos dessa edição já estão em caixa, portanto não serão cortados pelo governo federal. O Sibratec funciona em fluxo contínuo. Esperamos ter mais uma edição no segundo semestre, então as empresas já podem ir se preparando. Laboratórios interessados em integrar o Sistema podem entrar em contato com o Ministério”, destaca a analista de negócios da Fundep.
REVITALIZAÇÃO
Shopping ViaBrasil, na Pampulha, investe R$ 500 mil em retrofit DANIELA MACIEL
Apostando na recuperação econômica do País, o Grupo LGN traça uma estratégia comercial mais agressiva para o Shopping ViaBrasil, localizado no bairro Jardim Atlântico, na região da Pampulha. O centro de compras, que começou a ser formado no final da década de 1980 como um anexo do antigo hipermercado Via Brasil - vendido em 2016 para a rede Supermercados BH -, passa, agora, por um retrofit no valor de R$ 500 mil. De acordo com o gerente comercial do Grupo LGN, Rodrigo Magalhães, algumas operações existentes mudarão de lugar e, ao longo do ano, outras devem desembarcar no mall, especialmente nos segmentos de moda e serviços. Atualmente, são 51 operações entre lojas e quiosques. As novas marcas não podem ter os nomes revelados até o fechamento dos contratos. “É uma obra de adequação da estrutura com intuito de dar maior comodidade aos
clientes e lojistas. A Drogaria Araujo, por exemplo, passará para uma loja mais próxima da entrada principal, na avenida Pedro I”, explica Magalhães. Nos últimos anos, o Shopping ViaBrasil enfrentou situações que fizeram com que os negócios sofressem adaptações. A principal delas, certamente, a venda do hipermercado. Outras, também, foram importantes, como o longo ciclo de implantação do sistema Move de transporte público, encerrado em 2014, e a própria construção da Estação Pampulha - bem ao lado do mall. As obras não chegaram a impactar os resultados do empreendimento, mas geravam um grande transtorno para colaboradores e clientes, especialmente com as constantes mudanças no trânsito. “O nome ViaBrasil é muito querido, muito forte na região, por isso ele foi mantido. É uma marca que queremos fortalecer ainda mais, daí os investimentos. Mesmo com a crise econô-
mica, tivemos uma melhora de resultados significativa em 2017. Trabalhamos muito tornar o shopping também um centro de serviços e de diversão para a população. Trouxemos circo, parque e feiras. Em 2018, vamos repetir esse olhar para o entretenimento. Isso atrai pessoas que nunca tinham vindo ao mall tornando-os novos consumidores. A expectativa é que 2018 apresente um faturamento 15% maior que o ano passado”, avalia o gerente comercial do Grupo LGN. O Grupo LGN também é proprietário do Via Shopping Barreiro, que deve seguir estratégias bem parecidas com o Shopping ViaBrasil, voltando o seu esforço para operações de serviços. “Essa é uma tendência no mundo todo e vamos em busca de atender ainda melhor a população da região que, por si só, gera uma grande demanda. É certo que teremos muitas novidades ao longo do ano no Via Shopping também”, promete o gestor.
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AGRONEGÓCIO
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PROJEÇÕES 2017 - 2027
Produção de grãos deve crescer 17,6% em MG Pesquisa da Seapa indica que incremento deve ser sustentável, com uso de tecnologias de ponta
MICHELLE VALVERDE
A produção de grãos, principal componente da alimentação humana, segue com perspectivas positivas em Minas Gerais. Com a demanda mundial por alimentos em crescimento e com capacidade para ampliar o volume colhido, o Estado deve alcançar, em 2027, uma produção de grãos em torno de 16,8 milhões de toneladas, o que, se concretizado, será 17,6% superior ao volume de grãos colhidos em 2017. A produção mineira tende a crescer de forma sustentável e com o uso de tecnologias de ponta, favorecendo a produtividade das lavouras e contribuindo para a manutenção da área plantada que, até 2027, deve crescer apenas 5,99%. As perspectivas para a produção de grãos em Minas fazem parte do estudo “Projeções do Agronegócio Mineiro 2017 a 2027”. A pesquisa, realizada pela Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa) é baseada nos dados históricos da produção e tem como objetivo identificar potenciais produtivos e gargalos. Os resultados são utilizados como base para tomadas de decisões e criação de políticas públicas melhor direcionadas. Segundo o estudo, Minas Gerais possui uma produção bastante diversificada de grãos, produzindo, principalmente, milho, feijão, soja, algodão, trigo, sorgo, amendoim e girassol. A área colhida, em 2017, foi de 3,4 milhões de hectares, onde foram produzidas 14,3 milhões de toneladas. A produção mineira está mais concentrada nas regiões Noroeste e Triângulo mineiro. Com a expectativa de crescer 17,6%, chegando a 2027 com uma colheita de 16,8 milhões de toneladas e uma área planta 5,99% maior, somando 3,6 milhões de hectares em uso, a tendência é que a expansão da produção não ocorra apenas com o ganho em produtividade, mas também ocupando áreas antes dedicadas às pastagens, com maior uso do sistema de Integração Lavoura e Pecuária. De acordo com o levantamento da Seapa, outro fator que contribuirá para ampliar a eficiência da atividade será o uso da tecnologia, da robótica e dos softwares, ou seja, da agricultura de precisão. Todos esses instrumentos permitirão uma avaliação em tempo real da planta, do solo e das pragas, permitindo ao
GUTO ANDRADE / MC PRESS
produtor uma precisa tomada de decisão. No Estado, o uso do plantio direto de grãos e do sistema de Integração Lavoura Pecuária têm trazido ganhos importantes, tanto em níveis ambientais como econômicos e tendem a ser mais utilizados no futuro. As técnicas são alternativas para minimizar os efeitos dos constantes déficits hídricos e da conservação do solo. Os municípios que mais se destacam na produção de grãos estão situados em áreas de boa topografia, o que facilita a mecanização, desde o plantio até a colheita. Os principais municípios produtores são Unaí, Uberaba, Paracatu, Buritis e Coromandel. Juntos, os municípios são responsáveis pela produção de 3,39 milhões de toneladas de grãos, o que representa 23,84% da produção estadual. As regiões Noroeste e Triângulo concentram a produção, com destaque para Unaí, Uberaba, Paracatu, Buritis e Coromandel
Soja e milho ocupam a maior área plantada A soja e o milho são os grãos mais produzidos e que ocupam a maior área plantada no Estado. Juntos representam mais de 88% da produção. A produção da soja se restringe à safra de verão e o milho é cultivado em duas safras, sendo que a segunda safra do cereal vem crescendo significativamente no Estado. No caso do milho total, a tendência é colher, em 2027, cerca de 6,8 milhões de toneladas do cereal, volume que tende a recuar 11,6% frente as 7,7 milhões de toneladas registradas em 2017. A retração se deve à concorrência com a soja, que é plantada na primeira safra e possui maior liquidez, preços maiores e custos inferiores aos do cereal. A área plantada sairá dos atuais 1,28 milhão de hectares para 1,23 milhão de hectares, queda de 3,97% na década. Com a tendência de migração da produção de milho para a soja na safra de verão, a perspectiva aponta para um volume de 2,3 milhões de toneladas na primeira safra de 2027, retração de 59,6% frente as 5,7 milhões colhidas em igual período de 2017. A área plantada deve girar em torno de 131 mil hectares em 2027, redução de 85% frente aos 909 mil hectares utilizados em 2017. Já na segunda safra, a produção de milho em Minas Gerais deve chegar a 2027 com a colheita de 4,5 milhões de toneladas de milho, um avanço de 136% frente a 1,9 milhão de toneladas registradas na segunda safra do cereal em 2017. A área destinada ao grão passará dos atuais 379 mil hectares para 1 milhão de hectares em 2017, variação positiva de 184,6%. “A queda esperada na primeira
CODEVASF / DIVULGAÇÃO
queda de 0,97% quando comparado com 2017. Feijão - Um dos produtos mais consumidos no mercado interno, o feijão deve apresentar alta na colheita até 2027. De acordo com os dados da Seapa, a expectativa é ampliar em 18% a produção na década, alcançando um volume total de 643 mil toneladas. No período, a área em produção deve crescer apenas 1,86%, com o uso de 352 mil hectares. O incremento virá da maior produtividade, resultado da tendência de aumento do feijão irrigado.
A colheita do feijão deve aumentar 18%, com aumento de área de 1,86%
safra é reflexo da redução na área colhida, uma vez que os produtores de grãos estão optando pelo maior plantio da soja. A tendência é produzir cada vez menos milho na primeira safra, já que o produtor tem a opção de plantar o cereal na segunda, apesar de os riscos climáticos serem maiores”, explicou o superintende de Abastecimento e Economia Agrícola da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), João Ricardo Albanez. A tendência para os próximos anos é de grande avanço do uso de tecnologia, como a agricultura de precisão. Já a produção de soja deve chegar a 2027 com uma colheita de 5,7 milhões de toneladas, aumento de 14,27% frente a 2017. A área destinada à oleaginosa pode alcançar 1,78 milhão de hectares, incremento de 22,82% sobre as áreas antes dedica-
das ao plantio do milho primeira safra e às pastagens. No caso da soja, o incremento na produção ocorrerá pela ampliação da área, pois os pacotes tecnológicos aplicados na cultura estão entre os mais avançados e a produtividade em nível elevado. “O estímulo para o aumento da produção vem da demanda interna e externa em crescimento, principalmente da China, que hoje é o principal importador de soja”. De acordo com os dados da Seapa, a tendência é que a demanda pela soja se mantenha firme. A projeção é chegar a 2027 com a exportação de 2,3 milhões de toneladas de soja, o que representa um avanço de 43,99% nos embarques do grão. Para o farelo de soja, produto que tem maior valor agregado, a estimativa é de uma exportação equivalente a atual, girando em torno de 202 mil toneladas, pequena
Algodão - A colheita de algodão em caroço, em 2027, foi estimada em 55 mil toneladas, queda de 7,67% frente as 60 mil toneladas produzidas em 2017. Além das pragas e doenças, nas últimas décadas, o algodão perdeu espaço para outras culturas e sofreu desvalorização com a concorrência norte-americana, o que desestimulou o plantio. Para que a projeção negativa seja revertida na década, os produtores de algodão poderão adotar algumas alternativas, como a rotação de culturas. A prática da rotação melhora as características físicas, químicas e biológicas do solo, auxilia no controle de plantas daninhas, doenças e pragas, repõe matéria orgânica, protege o solo da ação dos agentes climáticos e ajuda a viabilizar o sistema de plantio direto. Outra possibilidade é a cotonicultura irrigada, que vem ocorrendo em algumas propriedades, garantindo a estabilidade da produção e possibilitando ganhos de produtividade, se comparados com os da agricultura de sequeiro. (MV)
CAPACITAÇÃO
Curso técnico em Agronegócio, do Senar, será gratuito DA REDAÇÃO
O Serviço Nacional de Aprendizagem Rural está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso Técnico em Agronegócio, na modalidade semipresencial, com a oferta de 3.020 vagas. Totalmente gratuito, o curso é oferecido em parceria com os ministérios da Educação (MEC) e da Agricultura e
Pecuária e Abastecimento (Mapa). Em Minas Gerais, o curso é realizado pelo Senar Minas. São três polos no Estado: Sete Lagoas, Contagem e Manhuaçu, com 80 vagas disponíveis em cada um. As aulas começam em março. O processo de seleção será on-line por meio de análise curricular. No ato
da inscrição, o candidato deverá anexar o histórico escolar e indicar o polo de ensino para participar das aulas presenciais. Terão prioridade de acesso às vagas os agentes de assistência técnica e extensão rural; agricultor familiar ou médio produtor e técnicos de assistência técnica e extensão rural. Os candidatos que não apresen-
tarem documentação que comprovem esse vínculo com o setor agropecuário vão concorrer às vagas com o público geral. O curso Técnico em Agronegócio é reconhecido pelo MEC e pelo Conselho Regional de Engenharia e Agronomia (Crea). Tem carga horária de 1.230 horas, divididas em 80% à distância e 20% com aulas pre-
senciais, no polo indicado pelo candidato aprovado. O principal desafio do Técnico em Agronegócio é aumentar a eficiência do mercado agrícola e industrial. Por meio de técnicas de gestão e de comercialização, o profissional atua na execução de procedimentos para planejar e auxiliar na organização e controle das atividades de gestão do
negócio rural. Antes de efetivar a inscrição, os candidatos devem ler o edital atentamente, pois o sistema aceita somente uma inscrição por CPF. As inscrições vão até o dia 9 de fevereiro pelo site http:// etec.senar.org.br/ Outros canais de comunicação são pelo tel 0800 642 0999 ou pelo e-mail etec@senar. org.br.
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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br TÂNIA RÊGO/ABr
MERCADO
SEB analisa a abertura de capital
Índice Bovespa é impulsionado por investidores estrangeiros Bolsa renova a máxima histórica São Paulo - O fluxo de recursos segue sendo o fiel da balança para o desempenho do Ibovespa, que renovou ontem nova máxima histórica. Após passar a manhã em queda, mostrando a cautela dos investidores pelo evento político que se seguirá nesta semana, o índice à vista Ibovespa firmou-se em trajetória de alta na segunda etapa da sessão de negócios. A mudança para o sinal positivo veio concomitantemente com a virada do principal índice em Wall Street, o Dow Jones, que abriu a sessão em queda e reverteu para alta acompanhando os pares em Nova York. O principal índice da bolsa brasileira fechou em alta de 0,56%, aos 81.675,42 pontos em nova máxima histórica. O volume financeiro foi de R$ 7,75 bilhões. Segundo Álvaro Bandeira, economista-chefe da ModalMais, em 18 dias deste mês os investidores não-residentes
ingressaram com R$ 5,3 bilhões na bolsa. Isso significa quase 40% de todo o fluxo apurado no ano passado inteiro (R$ 13,4 bilhões). O apetite por risco segue na esteira da recuperação econômica global e a continuidade das políticas monetárias das nações desenvolvidas, que tornaram o dinheiro barato e abundante. Essa perspectiva positiva puxa a cotação das commodities para cima e beneficia a bolsa brasileira. As ações da Petrobras ON e PN finalizaram o pregão com ganhos de 1,04% e 1,15% na esteira da valorização dos contratos futuros de petróleo. Soma-se a isso, ressalta Bandeira, a busca dos investidores institucionais brasileiros, que seguem a modulação de suas carteiras já de olho na possibilidade de melhores ganhos da renda variável uma vez que a taxa básica de juros, Selic, é hoje quase a metade do que há um ano.
Ações da Petrobras fecharam em alta de 1,04% (ON) e 1,15% (PN) na sessão de segunda-feira
“Os institucionais estão no limite mínimo do enquadramento em renda variável. Também os family offices, insatisfeitos com a rentabilidade, aumentam o apetite pelo risco”, afirmou o economista da ModalMais para quem a bolsa ainda tem potencial para subir mais. Dólar - Após ter caído para o patamar de R$ 3,18 pela manhã, o dólar firmou-se no campo positivo à tarde e fechou em alta ante o real, na casa dos R$ 3,20. O movimento, motivado por um fluxo comprador, principalmente por parte de importadores, destoou do comportamento da divisa frente a maior parte das divisas emergentes e ligadas a commodities, que se valorizavam ante a moeda americana. Apesar de o mercado precificar que a condenação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será mantida em segunda instância, investidores começaram a
demonstrar alguma cautela em relação ao desfecho do julgamento de amanhã. O dólar à vista fechou em alta de 0,25%, a R$ 3,2089. O volume foi de US$ 864 milhões. No mercado futuro, o dólar para fevereiro terminou com ganho de 0,16%, a R$ 3,2070. O giro foi de US$ 14,816 bilhões. No exterior, o foco é a votação, pelo Senado americano, de um orçamento tampão, que financie a administração de Donald Trump até 8 de fevereiro. O líder democrata no Senado dos Estados Unidos, Chuck Schumer, confirmou nesta tarde que chegou a um acordo com o líder republicano, Mitch McConnell, para dar fim à paralisação do governo federal americano, iniciada no sábado. A sessão do Senado já foi aberta.
cipais contratos, trajetória que foi vista desde a parte da manhã. Além de as taxas passarem o dia de lado, a sessão foi marcada pelo volume fraco. Tudo em razão do compasso de espera pelo julgamento do recurso do ex-presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva, nesta semana. Os investidores não querem assumir posições antes de conhecer o resultado. Questões como a paralisação da máquina pública nos Estados Unidos e o noticiário em torno da reforma da Previdência ficaram em segundo plano. A taxa do contrato de Depósito Interfinanceiro (DI) para janeiro de 2019 encerrou em 6,920%, de 6,915% no ajuste de sexta-feira e a do DI para janeiro de 2020 terminou em 8,09%, de 8,08% no ajuste anterior. A taxa do DI para janeiro de 2021 Taxas de juros - Os juros encerrou estável em 8,93%. futuros terminaram a sessão O DI para janeiro de 2023 regular perto da estabilidade terminou com taxa de 9,72%, e com viés de alta nos prin- de 9,69%. (AE)
CONJUNTURA
Analistas estimam IPCA em 3,95% neste ano São Paulo - Os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - o indicador oficial de preços - para 2018 e 2019. O Relatório de Mercado Focus divulgado na manhã ontem pelo Banco Central (BC), mostrou que a mediana para o IPCA este ano seguiu em 3,95%. Há um mês, estava em 3,96%. Já a projeção para o índice de 2019 permaneceu em 4,25%, mesmo percentual visto quatro semanas atrás. Na prática, as projeções de mercado divulgadas no Focus indicam que a expectativa é de que a inflação em 2018 fique dentro da meta, de 4,5%, com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual (índice de 3% a 6%). Para 2019, a meta é de 4,25%, com margem de 1,5 ponto (de 2,75% a 5,75%).
O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou no dia 10 de janeiro o IPCA de dezembro e de 2017. A inflação ficou em 0,44% no mês passado e em 2,95% no acumulado do ano. Em dezembro, o Banco Central atualizou, por meio do Relatório Trimestral de Inflação (RTI), suas projeções para o IPCA: 4,2% em 2018, 4,2% em 2019 e 4,1% em 2020. Estes cálculos do BC levam em conta câmbio e juros variáveis, conforme as projeções do Focus. Entre as instituições que mais se aproximam do resultado efetivo do IPCA no médio prazo, denominadas Top 5, a mediana das projeções para 2018 no Focus seguiu em 3,80%. Para 2019, a estimativa do Top 5 permaneceu em 4,00%. Quatro semanas atrás, as expectativas eram de 3,72% e 4,25%, respecti-
vamente. Já a inflação suavizada para os próximos 12 meses foi de 3,98% para 4,00% de uma semana para outra - há um mês, estava em 3,86% Entre os índices mensais mais próximos, a estimativa para janeiro de 2018 foi de 0,37% para 0,39%. Um mês antes, estava em 0,42%. No caso de fevereiro, a projeção foi de 0,43% para 0,44%, ante 0,43% quatro semanas antes. PIB - O mercado financeiro manteve suas projeções para o Produto Interno Bruto (PIB) em 2018. A expectativa de alta para o PIB este ano seguiu em 2,70% no Relatório de Mercado Focus. Há um mês, a perspectiva estava em 2,68%. Para 2019, o mercado elevou a previsão de alta do PIB de 2,80% para 2,99%. Quatro semanas atrás, a expecta-
tiva era de 2,89%. A projeção para a produção industrial de 2018 passou de avanço de 3,20% para alta de 3,15%. Há um mês, estava em 2,98%. No caso de 2019, a estimativa de crescimento da produção industrial foi de 3% para 3,04%, ante 3% quatro semanas antes. Já a projeção para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB para 2018 permaneceu em 55,40%. Há um mês, estava em 55,65%. Para 2019, a expectativa no boletim Focus seguiu em 58,0%, ante 57,65% de um mês atrás. Os economistas do mercado financeiro projetam uma alta de 1% para o PIB em 2017, conforme o relatório. O percentual é levemente abaixo do verificado na semana passada (1,01% de alta). O IBGE divulgará o dado oficial
do PIB de 2017 apenas em março deste ano. Juros - Em meio às indicações do BC de que pode continuar o processo de corte de juros em fevereiro, os economistas do mercado financeiro mantiveram suas projeções para a Selic para o fim de 2018. O Relatório de Mercado Focus trouxe que a mediana das previsões para a Selic este ano seguiu em 6,75% ao ano. Há um mês, estava no mesmo patamar. A Selic está atualmente em 7% ao ano. A projeção para a Selic em 2019 seguiu em 8,00% ao ano. Há um mês, estava no mesmo nível. Já a Selic média de 2018 permaneceu em 6,75% ao ano, mesmo porcentual visto quatro semanas atrás. A taxa básica média de 2019 foi de 7,88% para 7,89%, ante 8% quatro semanas atrás. (AE)
Déficit primário deve alcançar R$ 126 bilhões Brasília - A Instituição Fiscal Independente (IFI) do Senado Federal prevê que o governo central deve registrar em dezembro déficit primário em torno de R$ 24 bilhões. Se o dado se confirmar, o déficit no ano passado ficará em R$ 126 bilhões, abaixo da meta fiscal atual, que é de déficit de R$ 159 bilhões, e inferior também à meta original fixada para o ano, que era
de R$ 139 bilhões, mas foi alterada em setembro. Os dados foram divulgados ontem. A instituição destaca que o resultado do ano passado foi melhor do que em 2016 principalmente pelo desempenho da receita primária líquida (+2,6%, em termos reais), mas também conta com leve redução na despesa total (-0,8%, em termos reais)
Na comparação com dezembro de 2016, o déficit do mês é consideravelmente inferior (R$ 24 bilhões, em 2017, contra R$ 64,3 bilhões, em 2016, já considerada a inflação no período). No entanto, a IFI ressalta que os dois resultados foram influenciados por eventos atípicos, com impacto negativo em 2016 e positivo em 2017. Segundo a instituição,
esses eventos atípicos em dezembro de 2016 foram: transferências a estados e municípios elevadas por causa da divisão dos recursos repatriados, o que reduziu a receita primária líquida do mês; e o pagamento de sentenças judiciais e precatórios, que, em 2017, foi antecipado para maio e junho. Já em dezembro de 2017, os eventos atípicos ficam
por conta de: receita de concessões e permissões nas áreas de petróleo e gás natural (R$ 8,5 bilhões) e infraestrutura aeroportuária (R$ 4,5 bilhões); restituição ao Tesouro Nacional de precatórios não sacados na rede bancária (R$ 2,9 bilhões); e receitas de parcelamentos especiais, os chamados Refis, com impacto estimado em R$ 2 bilhões. (AE)
Rio - O grupo SEB, da área de educação, participará de um encontro com o Morgan Stanley nesta semana em que vai ser debatida uma possível abertura de capital. Chaim Zaher, presidente da empresa, que nasceu em São Paulo e que atualmente está presente em vários Estados, conta que o lançamento de ações está atrelado à expansão para uma nova área de atuação. “Não tenho necessidade de capital. Só vou abrir capital se sentir que existe chance de expandir meu grupo”, afirmou, em coletiva de imprensa na qual anunciou a aquisição do colégio e curso de preparação para o pré-vestibular De A a Z, no Rio de Janeiro. Ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, contou que não valeria à pena lançar ações para levantar menos do que R$ 500 milhões, o que possibilitaria comprar uma faculdade ou avançar pelo mercado internacional, por exemplo. Se optar pela abertura de capital, fará ainda neste ano. Zaher contou outro projeto de grande porte, para o qual vai precisar de cerca de R$ 100 milhões, mas que não depende do IPO. O empresário está de olho no que considera um nicho no mercado de educação: ensino de qualidade para um público de baixa renda, das classes D e E, concorrente direto das escolas públicas. Para isso, montaria escolas em comunidades, preferencialmente em prédios já existentes. “Esse projeto depende de volume. Penso numas 200 unidades pelo País”, afirmou. A empresa não revelou os valores da aquisição da rede A a Z, mas o presidente do grupo disse que o plano é investir até 2019 entre R$ 30 milhões e R$ 40 milhões na expansão da marca da escola carioca, bem como na introdução de educação bilíngue e novas metodologias. “Faz cinco anos que estou ensaiando para entrar aqui no Rio de Janeiro com nome próprio, mas é um mercado muito bairrista, então tivemos que entrar com grupo local”, contou Zaher, acrescentando que manterá a proposta pedagógica e os quatro fundadores do Colégio A a Z na gestão. O empresário chegou a ser o principal acionista da Estácio Participações, segundo maior grupo de ensino superior do país, mas foi gradativamente reduzindo sua fatia na empresa e saiu completamente do negócio no segundo semestre de 2017. (AE/ Reuters)
FINANÇAS BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2018
INDICADORES ECONÔMICOS Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
TR/Poupança
22/01/2018
19/01/2018
18/01/2018
Índices
Jan.
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,2084
R$ 3,2005
R$ 3,2088
IGP-M (FGV)
0,64%
VENDA
R$ 3,2089
R$ 3,2010
R$ 3,2093
IPC-Fipe
0,32%
0,08%
0,14%
0,61%
-0,05%
0,05%
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
2,27%
2,27%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,1928
R$ 3,2081
R$ 3,2123
IGP-DI (FGV)
0,43%
0,06%
-0,38%
-0,38%
-0,51%
-0,96%
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
-0,42%
-0,42%
VENDA
R$ 3,1934
R$ 3,2087
R$ 3,2129
INPC-IBGE
0,42%
0,24%
0,32%
0,08%
0,36%
-0,30%
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
2,07%
2,07%
COMPRA
R$ 3,2070
R$ 3,1930
R$ 3,1770
IPCA-IBGE
0,38%
0,33%
0,25%
0,14%
0,31%
-0,23%
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
2,95%
2,95%
VENDA
R$ 3,3600
R$ 3,3500
R$ 3,3600
COMPRA
R$ 3,2900
R$ 3,2800
R$ 3,2900
ICV-DIEESE
1,04%
0,14%
0,01%
-0,18%
0,37%
-0,31%
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
2,44%
2,44%
VENDA
R$ 3,3900
R$ 3,3800
R$ 3,3900
IPCA-IPEAD
0,64%
0,43%
0,09%
-0,46%
0,49%
-0,07%
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
3,94%
3,94%
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
TURISMO PARALELO Fonte: AE
22/01 CDB Pré 30 dias
6,78% - a.a.
Capital de Giro
10,06% - a.a.
Hot Money
1,06% - a.m.
CDI
6,89% - a.a.
Over
6,90% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 22/01/2018 Nova Iorque (onça-troy)
19/01/2018
US$ 1.331,90
BM&F-SP (g)
US$ 1.333,10
R$ 136,90
18/01/2018 US$ 1.327,20
R$ 136,40
R$ 136,40
Fonte: AE
Taxas Selic Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro
Tributos Federais (%) 0,87 1,05 0,79 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57
Meta da Taxa a.a. (%) 12,25 12,25 11,25 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 -
Reservas Internacionais 19/01 .......................................................................... US$ 382.919 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)
Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Até 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
Fev.
Março
Abril
Maio
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
0,08%
0,01%
-1,10%
-0,93%
-0,67%
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
Dez. No ano 0,89%
-0,52%
12 meses -0,52%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Jan. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,12 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG
Fev. 937,00 0,41 23,40 3,2514 7,50
Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50
Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00
Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
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CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 215 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 670 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978
Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00
Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
VENDA 0,3201 0,4655 0,7049 0,005646 0,5251 0,03104 0,4056 0,3973 0,154 0,06698 0,02802 8,4751 0,002697 4,5041 0,03299 0,8695 2,5582 3,1934 3,1934 2,5642 0,0155 3,8944 2,4205 0,4084 1,1871 3,1934 0,01264 3,3223 0,0005689 0,02881 0,1809 4,4478 0,002121 0,006201 0,1092 0,8437 0,9936 0,009047 0,005263 0,00112 3,1934 0,06685 0,06273 0,1708 0,1122 0,4349 0,2637 0,4988 0,4985 0,8773 8,2945 0,01278 0,0000872 0,8516 0,812 0,05643 0,04998 0,0002393 0,21 0,934 0,002985 0,9376 3,9094
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.659,38 8,00 De 1.659,39 a 2.765,66 9,00 De 2.765,67 até 5.531,31 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 937,00 (valor. Mínimo) 11 103,07 De 937,00 até 5.531,31 20 187,40 até 1.106,26 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de
Remuneração R$ 859,88 R$ 859,89 a R$ 1.292,43
Valor unitário da quota R$ 44,09 R$ 31,07
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2017
FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro
Crédito Setembro Outubro
Seguros
3% 0,2976 0,2466
6% 0,5379 0,4867
TBF
04/01
0,01311584
2,92747226
05/01
0,01311604
2,92751603
06/01
0,01311621
2,92755433
07/01
0,01311621
2,92755433
08/01
0,01311621
2,92755433
09/01
0,01311650
2,92761911
10/01
0,01311668
2,92765971
11/01
0,01311694
2,92771612
12/01
0,01311705
2,92774121
13/01
0,01311715
2,92776374
14/01
0,01311715
2,92776374
15/01
0,01311715
2,92776374
16/01
0,01311720
2,92777492
17/01
0,01311725
2,92778676
18/01
0,01311725
2,92778676
19/01
0,01311725
2,92778676
20/01
0,01311735
2,92780872
21/01
0,01311735
2,92780872
22/01 0,01311735 Fonte: Fenaseg
2,92780872
05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 Fonte: AE
0,5144 0,5140 0,5386 0,5627 0,5620 0,5643 0,5410 0,4759 0,4773 0,4773 0,5266 0,5271 0,5085 0,4471 0,4372
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Dezembro IGP-DI (FGV) Dezembro IGP-M (FGV) Dezembro
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 03994 0,3994 0,3994 0,5000 0,5000
1,0295 0,9958 0,9948
03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02 11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,5000 0,5000 0,5000 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994
Agenda Federal Dia 24
Contribuição ao INSS COMPRA 0,3193 0,4555 0,7017 0,005547 0,525 0,03095 0,4053 0,3971 0,1539 0,06427 0,02793 8,4667 0,002692 4,4969 0,03286 0,8692 2,5571 3,1928 3,1928 2,5629 0,01532 3,8467 2,4195 0,4083 1,1738 3,1928 0,01262 3,3203 0,0005669 0,0288 0,1799 4,446 0,002114 0,006192 0,109 0,8433 0,9931 0,008969 0,00526 0,001119 3,1928 0,06635 0,06269 0,1707 0,1121 0,4347 0,2634 0,4984 0,4983 0,8767 8,2908 0,01273 0,0000872 0,8513 0,811 0,05641 0,04995 0,0002392 0,2045 0,9333 0,002979 0,9371 3,9077
16/12 a 16/01 17/12 a 17/01 18/12 a 18/01 19/12 a 19/01 20/12 a 20/01 21/12 a 21/01 22/12 a 22/01 23/12 a 23/01 24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02
IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de janeiro/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.01.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 25 Cofins - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172. Cofins Combustíveis - Cód. Darf 6840. Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645. Cofins não cumulativa (Lei nº 10.833/2003) - Cód. Darf 5856. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de dezembro/2017 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109. PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824. PIS - Não cumulativo (Lei nº 10.637/2002) - Cód. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público - Cód. Darf 3703. PIS Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias)
IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) - Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da Tipi (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (outros cigarros) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi - Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de dezembro/2017 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 31 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de dezembro/2017, relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI - Fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi - Prestação de informações pelos fabricantes de produtos do Capítulo 33 da Tipi (produtos de higiene pessoal, cosméticos e perfumes) com receita bruta no ano-calendário anterior igual ou superior a R$ 100 milhões, constantes do Anexo Único da Instrução Normativa SRF nº 47/2000, referentes ao 6o bimestre/2017 (novembro-dezembro/2017), à Unidade da Receita Federal do Brasil (RFB) com jurisdição sobre o domicílio da matriz. Disquete
EDITAIS DE CASAMENTO QUARTO SUBDISTRITO
REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA
QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847
Registro Civil de Santa Luzia - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - Oficiala do Registro Civil - Rua Floriano Peixoto, 451 – Tel.: 3642-9344 - Santa Luzia – Minas Gerais
Faz saber que pretendem casar-se: IVAN BARBOSA BATISTA, solteiro, tecnico em eletronica, nascido em 01/11/1984 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sao Sebastiao, 14, Jardim America, Belo Horizonte, filho de ERLEI BATISTA e ETELVINA BARBOSA DA SILVA BATISTA Com AMANDA CRISTINA NOBRE DOS SANTOS, solteira, estoquista, nascida em 05/01/1986 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Sao Sebastiao, 14, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JAIME DOS SANTOS e MAURINA NOBRE. MARCOS ANTONIO CORREIA SANTOS, solteiro, promotor de vendas, nascido em 29/06/1980 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Corcavado, 1830, Jardim America, Belo Horizonte, filho de GERSON FERREIRA SANTOS e MARIA GORETH CORREIA BELEZA Com LUZIA IZABEL MUNIZ COSTA, solteira, assistente administrativo, nascida em 10/03/1988 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Corcavado, 1830, Jardim America, Belo Horizonte, filha de JOSE COSTA NETO e CECILIA MUNIZ COSTA. MATHEUS SALIM FERES MACHADO, solteiro, auxiliar de engenharia, nascido em 07/05/1990 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Indiana, 154 103, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de SERGIO LUIZ FERREIRA MACHADO e SALETE MARIA NARCISO FERES MACHADO Com CRISTIANA MARIA PIMENTA STARLING, solteira, jornalista, nascida em 21/03/1992 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Indiana, 154 103, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de SIZENANDO VIEIRA STARLING e ANA LUCIA PIMENTA STARLING. ALEXSANDER PEREIRA, divorciado, gerente de almoxarifado, nascido em 01/01/1975 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Das Camelias, 200 204, Nova Suica, Belo Horizonte, filho de ANA ROSA PEREIRA Com ARMENIA FERREIRA MARQUES, solteira, vendedora, nascida em 15/04/1975 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Das Camelias, 200 204, Nova Suica, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO MARQUES DE CARVALHO e IRIS DO CARMO FERREIRA MARQUES. CARLOS JUNIO DOS SANTOS FERREIRA, solteiro, estudante, nascido em 19/02/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Santo Antonio, 29, Cabana, Belo Horizonte, filho de JOSE CARLOS DOS SANTOS FERREIRA e TEREZA APARECIDA DOS SANTOS FERREIRA Com ANNA JULIA DE OLIVEIRA NUNES, solteira, estudante, nascida em 23/07/2000 em Barbacena, MG, residente a Rua Santo Antonio, 29, Cabana, Belo Horizonte, filha de WASHINGTON NUNES PEREIRA e CARLA CRISTINA DE OLIVEIRA NUNES. RAFAEL SANTOS DE ARAUJO, solteiro, pintor, nascido em 22/09/1987 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Bel. Otacilio Teotonio De Lima, 555, Sao Joaquim De Bicas MG, filho de IVAN ALVES DE ARAUJO e ARLEI RIBEIRO SANTOS DE ARAUJO Com IANE MARLEY ALVES DE OLIVEIRA, solteira, do lar, nascida em 09/05/1984 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Nossa Senhora Aparecida, 160, Belo Horizonte MG, filha de SAMUEL ALVES DE OLIVEIRA e ELISIA GONCALVES DE AZEVEDO. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 22/01/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 6 editais.
Faz saber que pretendem casar-se DOUGLAS LUIZ MACIEL PEREIRA, solteiro, auxiliar de call center, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 11 de agosto de 1991, residente à Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, nº1.110, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de LUIZ ALTAMIRO PEREIRA e MARIA DAS GRAÇAS MACIEL; e ALICE ALVARENGA DE OLIVEIRA, solteira, doméstica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de maio de 1995, residente à Av. Raul Teixeira da Costa Sobrinho, nº1.110, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de EGNALDO DE OLIVEIRA e ADRIANA APARECIDA GONÇALVES ALVARENGA.
JAIRO TEIXEIRA COIMBRA NETO, solteiro, auxiliar de produção, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 16 de abril de 1997, residente à Rua Delminda Luzia de Jesus, 150, São João Batista, Santa Luzia - MG, filho de WANDICK TEIXEIRA COIMBRA e MARIA JEANE SILVA COIMBRA; e ISABELLA VITÓRIA DIAS RAIMUNDO, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 29 de junho de 1999, residente à Rua Delminda Luzia de Jesus, 150, São João Batista, Santa Luzia MG, filha de ALEX LUIZ RAIMUNDO e ALINE CRISTINA ALVES DIAS. RENATO PEDRO DE MAGALHÃES, solteiro, motoqueiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 28 de abril de 1981, residente à Rua Presidente Café Filho, 66, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ CATARINO DE MAGALHÃES e MARIA REGINA DE MAGALHÃES; e MARTA MARIA DE MAGALHÃES, solteira, telefonista, natural de Nova União - MG, nascida em 23 de maio de 1976, residente à Rua Presidente Café Filho, 66, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ GONÇALVES DE MAGALHÃES e MARIA DA LUZ DE MAGALHÃES.
DEVANIR JOSÉ DE SOUZA, solteiro, polidor de granito, natural de Rio Pardo de Minas - MG, nascido em 30 de janeiro de 1983, residente à Rua 25 de Agosto, 189, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO OSMANO e CLARINA GOMES DA SILVA; e JUCÉLIA DA SILVA RODRIGUES, solteira, operadora de serigrafia, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 09 de janeiro de 1981, residente à Rua 25 de Agosto, 189, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de JORGE RODRIGUES e ROSÁRIA DE FÁTIMA DA SILVA. MARCOS VINÍCIUS SILVA ALMEIDA, solteiro, mecânico industrial, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 18 de março de 1993, residente à Rua R, 35, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de ABNER LOPES DE ALMEIDA JÚNIOR e CLÁUDIA MÁRCIA SILVA ALMEIDA; e BIANCA MACEDO VILARINHOS NUNES, solteira, professora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 27 de dezembro de 1995, residente à Avenida Sete, 560, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de FÁBIO LÚCIO VILARINHOS NUNES e BRUNA MACEDO ROCHA.
ANTÔNIO VITORINO DA SILVA, divorciado, aposentado, natural de Taquaraçu de Minas - MG, nascido em 29 de março de 1943, residente à Rua dos Jequitibás, 276, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de MARIA DE JESUS; e MARIA CASSIANA SOARES, divorciada, do lar, natural de Senhora do Carmo / Itabira - MG, nascida em 13 de agosto de 1957, residente à Rua dos Jequitibás, 276, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO BARTOLOMEU SOARES e MINERVINA ALVINA DO NASCIMENTO SOARES.
MARCOS DA PAIXÃO MUNIZ DOS SANTOS, divorciado, motorista, natural de Salvador - BA, nascido em 12 de abril de 1968, residente à Rua Olimpio José da Silva, 752, Bicas, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO NERI DOS SANTOS e VERA LUÍSA ROCHA MUNIZ; e ELIZABETE RAIMUNDA DA SILVA SOARES, viúva, cabeleireira, natural de Betim - MG, nascida em 26 de junho de 1977, residente à Rua Olimpio José da Silva, 752, Bicas, Santa Luzia - MG, filha de RODRIGO OTÁVIO DA SILVA e VANDA ROCHA DA SILVA.
MARCOS ANTÔNIO DO NASCIMENTO FILHO, solteiro, operador de empilhadeira, natural de Jaguarão, Jacinto - MG, nascido em 30 de maio de 1973, residente à Rua dos Ipês Amarelos, 359, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de CACIONILIO FERREIRA DO NASCIMENTO e ALVINA FERREIRA DE JESUS; e ADRIANA APARECIDA MOREIRA PIMENTEL, solteira, cuidadora, natural de Sete Lagoas - MG, nascida em 25 de agosto de 1974, residente à Rua dos Ipês Amarelos, 359, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO GERALDO PIMENTEL e DORA DE JESUS MOREIRA PIMENTEL.
JUDSON SANTOS DO LIVRAMENTO, solteiro, auxiliar de operações, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 19 de novembro de 1983, residente à Avenida das Indústrias, 4154, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de LÚCIA DE FÁTIMA SANTOS DO LIVRAMENTO; e LÍDIA NATÁLIA EVANGELISTA SOUTO, solteira, manicure e escovista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 21 de julho de 1989, residente à Avenida das Indústrias, 4154, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de SÉRGIO FRANCISCO SOUTO e SANDRA DE FÁTIMA EVANGELISTA SOUTO.
CÉSAR AUGUSTO MELO GALDINO, solteiro, técnico em eletrotécnica, natural de Mutum - MG, nascido em 09 de abril de 1985, residente à Rua Amélia de Almeida Gabrich, 136, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOÃO FRANCISCO GALDINO e MARIA APARECIDA DE MELO GALDINO; e PRISCILLA DA SILVA PINTO, solteira, técnica segurança do trabalho, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 11 de junho de 1988, residente à Rua AZ, 32, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de ELISIO ANTÔNIO PINTO e MARIZA DO CARMO SILVA PINTO.
LEANDRO CHAVES MARTINS, solteiro, vigilante, natural de Contagem - MG, nascido em 10 de março de 1986, residente à Rua Itapetininga, 21/304, Cardoso, Belo Horizonte - MG, filho de EVANDRO FRANCISCO MARTINS e LUCÍLIA CHAVES MARTINS; e ELICE DE ALMEIDA DA SILVA, solteira, operadora de telemarketing, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 04 de dezembro de 1994, residente à Rua Rio Madeira, 46, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de ADÃO MIRANDA DA SILVA e GENITA DIAS DE ALMEIDA DA SILVA.
MOZAR LEANDRO DE ARAÚJO, divorciado, garçom, natural de Biquinhas - MG, nascido em 18 de março de 1965, residente à Rua Demóstenes de Melo, nº134, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de DIVINO LEANDRO DE ARAÚJO e BALBINA MARIA DE JESUS; e MIRANICE MARTINS, solteira, massoterapeuta, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de março de 1964, residente à Rua Demóstenes de Melo, nº134, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de RAIMUNDO MARTINS DE OLIVEIRA e VANDA MONTEIRO DE OLIVEIRA.
WAGNER DE ANDRADE PEREIRA, solteiro, técnico em radiologia médica, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 13 de julho de 1979, residente à Rua Toledal, 102, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ TADEU PEREIRA e CHIRLEY DE SOUZA ANDRADE PEREIRA; e IZABEL CRISTINA DE SOUZA SANTOS, solteira, enfermeira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 05 de fevereiro de 1981, residente à Rua Toledal, 102, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ DE SOUZA SANTOS e MARIA ITELVINA SOARES DE SOUZA.
HEVERTON BORGES DOS SANTOS, solteiro, cabeleireiro, natural de Itapecerica da Serra - SP, nascido em 08 de maio de 1999, residente à Rua Luiz Novy, nº240, Colorado, Santa Luzia - MG, filho de JAIME BORGES DOS SANTOS e CARMEN NICE SILVA SANTOS; e ADRIELLE DOS ANJOS SOUZA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 29 de janeiro de 2000, residente à Rua Canadá, nº527, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ANTÔNIO DE SOUZA e ISABEL EVANGELISTA DOS ANJOS SOUZA.
KAJETAN WLADYSLAW TRZCINSKI, solteiro, estudante, natural de Varsóvia, Polônia, nascido em 09 de junho de 1993, residente à Rua das Castanheiras, 43, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de KRZYSZTOF PIOTR TRZCINSKI e BERENIKA JOANNA DOWGIRD; e JULIA CALIGIORNE SANTOS, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 31 de março de 1991, residente à Rua das Castanheiras, 43, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de ILMAR BASTOS SANTOS e RACHEL BASQUES CALIGIORNE. ORLANDO DA SALETE MOREIRA, solteiro, enfermeiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de maio de 1958, residente à Rua Santa Luzia, nº 640, Bl -8, Apt. 302, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de CONCEIÇÃO APARECIDA MOREIRA; e MARIA MARTA DE JESUS, solteira, aposentada, natural de Biquinhas - MG, nascida em 28 de maio de 1952, residente à Rua Santa Luzia, nº 640, Bl -8, Apt. 302, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de JOÃO LEANDRO DE ARAÚJO e MARIA GERTRUDES DE JESUS.
WÁGNER LUÍS VIDIGAL DE OLIVEIRA, solteiro, técnico em radiologia médica, natural de Senador Firmino - MG, nascido em 17 de abril de 1983, residente à Rua Miguel Angelo Massara, 162, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ THOMÉ DE OLIVEIRA e MARIA DE FÁTIMA VIDIGAL DE OLIVEIRA; e LUZILÉIA LOPES PEREIRA, solteira, atendente, natural de Araçuaí - MG, nascida em 02 de fevereiro de 1996, residente à Rua Miguel Angelo Massara, 162, Nossa Senhora do Carmo, Santa Luzia - MG, filha de JOÃO PEREIRA DOS SANTOS e LUZIA LOPES FARIAS PEREIRA. CRISTIANO ARAÚJO RODRIGUES, solteiro, operador de escolha, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 23 de março de 1986, residente à Rua Coronel Galvão, 50, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filho de HELENA ARAÚJO RODRIGUES; e NATÁLIA ISABELA LOPES, solteira, auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia MG, nascida em 08 de agosto de 1990, residente à Rua Coronel Galvão, 50, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filha de NISIA DE FÁTIMA LOPES.
JHEAN HEIDER CIRILO DE ALMEIDA, solteiro, analista de suporte, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 01 de maio de 1997, residente à Rua Belo Horizonte, 68, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filho de JOAQUIM EVARISTO DE ALMEIDA e CÁSSIA CIRILO; e TAMIRIS PACHECO FONSECA, solteira, atendente, natural de João Neiva - ES, nascida em 15 de abril de 1996, residente à Rua Nilo Peçanha, 954, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ANTÔNIO CARLOS CUNHA FONSECA e MARIA APARECIDA PACHECO FONSECA. MESSIAS EUDES DA SILVA, solteiro, comerciante, natural de Simonésia - MG, nascido em 30 de agosto de 1967, residente à Rua Juventino Dias Teixeira, nº 518, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ MARGARIDO DA SILVA e MARIA BÁRBARA DA SILVA; e JOSIVANE PAULO ROSENO FERREIRA, viúva, costureira, natural de Santa Rita - PB, nascida em 21 de outubro de 1976, residente à Rua Miracema, nº 510, Canoas, Ibirité - MG, filha de PAULO JOSÉ ROSENO e LUSINETE HELENO ROSENO.
BRUNO MATHIAS MELO, solteiro, gerente de transportes, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 30 de março de 1981, residente à Rua Silvério Augusto Lima, 55, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de GENARO NILO MARTINS DE MELO e ANGELA DE OLIVEIRA MATHIAS MARTINS; e PAULA PEREIRA DE ALMEIDA, solteira, médica veterinária, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de fevereiro de 1988, residente à Rua Silvério Augusto Lima, 55, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de RAIMUNDO PEREIRA DE ALMEIDA e MARIA APARECIDA DE ALMEIDA. ALAN RODRIGUES, solteiro, eletricista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 14 de janeiro de 1990, residente à Rua Rio Tapajós, 03/A, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de ANTÔNIO ANASTÁCIO RODRIGUES e MARIA DO CARMO RODRIGUES; e CARLA ELLEM MACHADO DE OLIVEIRA REIS, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de janeiro de 1997, residente à Rua Rio Tapajós, 03/A, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de ADÃO MACHADO DE OLIVEIRA e MARIA HELENA DOS REIS. JACKSON MARTINS GUIMARÃES DE AMORIM, solteiro, assistente analista de logística, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 23 de abril de 1995, residente à Rua Benedito Freire da Paz, 572 B, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ GERALDO DE AMORIM e GRICÉRIA FARIA GUIMARÃES DE AMORIM; e RAFAELA MOREIRA CÂNDIDO, solteira, atendente, natural de Vespasiano - MG, nascida em 11 de março de 1996, residente à Rua Benedito Freire da Paz, 572 B, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JORGE JUSTINO CÂNDIDO DE SOUZA e JUSSARA MOREIRA CÂNDIDO. DIEGO ARMANDO PORTO DE DEUS, divorciado, agrimensor, natural de Jacinto - MG, nascido em 01 de julho de 1987, residente à Rua Paraibuna, nº 37, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de ORLANDO DE DEUS NETO e MÍRIAN VALÉRIA PORTO DE DEUS; e BEATRIZ DE PAULA MACHADO, solteira, repositora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de janeiro de 1994, residente à Rua Paraibuna, nº 37, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de SÉRGIO DA CONCEIÇÃO MACHADO e ADRIANA FERREIRA DE PAULA. ROGÉRIO DA RESSURREIÇÃO SILVESTRE, divorciado, soldador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de abril de 1956, residente à Rua Rio Prata, 204, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filho de JUVENTINO SILVESTRE e NEIDA PINTO SILVA SILVESTRE; e ADRIANA FERREIRA DE PAULA, solteira, do lar, natural de Sabará - MG, nascida em 02 de julho de 1976, residente à Rua Rio Prata, 204, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de SEBASTIÃO MARIANO DE PAULA e MARIA ELENA FERREIRA DE PAULA. ROGÉRIO VIEIRA DE ARAÚJO, solteiro, borracheiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 13 de setembro de 1986, residente à Rua José Liberato Moreira, 191, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de GILVANIA DE ARAÚJO; e ELIANE DIMAS SANTOS BARBOSA, divorciada, vendedora, natural de Bom Jesus Da Lapa - BA, nascida em 29 de janeiro de 1977, residente à Rua José Liberato Moreira, 191, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de PEDRO BARBOSA DOS SANTOS e JOANIRA DIMAS DOS SANTOS BARBOSA. JUAREZ HORÁCIO, viúvo, motorista, natural de Açucena MG, nascido em 17 de setembro de 1956, residente à Rua Antônio Meirim, nº220, Bonanza, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ HORÁCIO e EFIGÊNIA FAUSTO MACHADO; e MARIA JOSÉ MIRANDA, divorciada, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de outubro de 1962, residente à Rua Antônio Meirim, nº220, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de ARCÍDIO MIRANDA e MARIA DE JESUS MIRANDA. ANDRÉ BRAGA ALFREDO, solteiro, empresário, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 17 de setembro de 1991, residente à Rua do Serro, 355, Centro, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ CARLOS ALFREDO e TÂNIA BRAGA ALFREDO; e LETÍCIA RABELO PARREIRA, solteira, médica, natural de Formiga - MG, nascida em 24 de abril de 1988, residente à Rua do Serro, 355, Centro, Santa Luzia - MG, filha de SÂNZIO ANTUNES PARREIRA e ZÊILA GARCIA RABELO. Santa Luzia, 23 de janeiro de 2018. Luciana Rodrigues Antunes - Oficiala do Registro Civil 28 editais.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2018
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LEGISLAÇÃO MARCELO CAMARGO/ABr
CONTAS PÚBLICAS
Previdência registra déficit recorde de R$ 268,799 bilhões Rombo cresceu 18,5% com aumento de despesas Brasília - A Previdência Social fechou 2017 com rombo recorde de R$ 268,799 bilhões em 2017, alta de 18,5% sobre o ano anterior, reflexo do aumento das despesas com o envelhecimento da população, divulgou ontem a Secretaria da Previdência do Ministério da Fazenda. No Regime Geral da Previdência Social (RGPS), que engloba os trabalhadores da iniciativa privada, o déficit foi de R$ 182,450 bilhões no ano passado, elevação de 21,8% sobre 2016. Já no Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), com servidores civis e militares da União, o déficit foi de R$ 86,349 bilhões, crescimento de 11,9% na mesma base de comparação. Segundo o secretário da Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano, os números reforçam a necessidade da reforma da Previdência para o reequilíbrio das contas públicas. “A opção por não enfrentamento da reforma da Previdência
vai implicar no futuro que, de repente, tenha que se fazer como Portugal e Grécia”, disse Caetano, em referência à eventual necessidade no corte de benefícios. Com o aval final dos parlamentares para a reforma da Previdência até março, o déficit esperado para 2018 no RGPS ficaria R$ 5 bilhões a R$ 6 bilhões menor, afirmou ele, acrescentando que o impacto para o RPPS seria muito pequeno. Na Lei de Diretrizes Orçamentárias, a expectativa é de rombo de R$ 192,842 bilhões no RGPS em 2018. Segundo Caetano, houve aumento de 4,6% na arrecadação do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no ano passado, compatível com o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB). Mas a despesa previdenciária avançou mais rápido, 9,7%, o que justifica o aumento acelerado do rombo. “O ritmo de crescimento da despesa se mostrou bastante superior à alta na arrecadação”, disse o secretário.
Setores - No ano passado, o maior crescimento do rombo no INSS ocorreu no setor urbano, com aumento de 54,7% no déficit. No setor rural, a alta do déficit foi menor, de 7,1%. Mesmo assim, são va- Caetano atribui o saldo negativo da Previdência em 2017 ao envelhecimento da população lores significativos, destacou Na tentativa de diminuir as o secretário. “Houve aumento civis (20,3%). Enquanto isso, ano passado voltou a apreo déficit dos servidores misentar déficit, e isso mostra resistências dos parlamentasubstancial no déficit, tanto litares avançou 10,6% no que os superávits anteriores res à reforma da Previdência, no setor urbano quanto no período. foram temporários. Há eso governo concordou em rural”, afirmou. truturalmente tendência de retirar da proposta qualquer Ele lembrou que os gastos só com o INSS continuam Previdência urbana - Em- a Previdência urbana apre- mudança na aposentadoria ruseguindo a tendência histórica bora o déficit da Previdência sentar déficit, por conta do ral. Mesmo assim, o governo de crescimento da despesa. rural seja o maior em termos processo de envelhecimento ainda não tem os 308 votos No ano passado, o gasto com absolutos, o déficit no regime populacional, que acontece necessários para aprovar o esses benefícios chegou a urbano do INSS foi o que em ritmo muito acelerado”, texto. 8,4% do PIB. Em 2016, essa mais cresceu na passagem afirmou Caetano. Mesmo com o avanço de 2016 para 2017, segunEnquanto isso, o déficit do déficit, o rombo de R$ proporção era de 8,1%. Além do aumento no dé- do dados da Secretaria de da Previdência rural ficou 182,45 bilhões no INSS em ficit, a quantidade de bene- Previdência divulgados. O em R$ 110,74 bilhões no 2017 ficou abaixo do previsto fícios previdenciários pagos aumento no rombo foi de ano passado, um aumento de pelo governo, que esperava pelo INSS também cresceu. 54,7% no ano passado, para 7,1% em relação a 2016, ou A alta foi de 2,1% em 2017 R$ 71,709 bilhões. Em nú- R$ 7,351 bilhões em valores um resultado negativo de ante o ano anterior, mas ficou meros absolutos, a ampliação absolutos. Segundo Caetano, R$ 185,848 bilhões. Segundentro do previsto, segundo no déficit urbano foi de R$ a conta das aposentadorias do Caetano, a diferença se 25,365 bilhões na passagem rurais é estruturalmente de- deve à dificuldade de estimar Caetano. ficitária devido ao modelo grandes números de forma No RPPS, dos servidores do ano. O crescimento acelerado de concessão dos benefícios. precisa. Além disso, a confederais, o déficit cresceu 11,9% no ano passado em do déficit urbano chama a “Tem um impacto positivo, centração de pagamentos relação a 2016. Esse aumento atenção porque até 2015 essa que é o efeito distributivo, devidos pelo 13º salário em foi puxado principalmente conta era de superávit. “A mas tem o impacto nas contas dezembro pode ter influência. pelo regime de servidores Previdência urbana já no públicas”, disse. (Reuters/AE)
TRABALHO
Empresas devem entregar a Rais até 23 de março DA REDAÇÃO
Começa hoje o período para entrega da declaração da Relação Anual de Informações Sociais (Rais) de 2017. O preenchimento e envio desse documento é obrigatório a todas as pessoas jurídicas que estavam com CNPJ ativo na Receita Federal no ano passado, com ou sem empregados, e a todos os estabelecimentos com Cadastro de Empresa Individual (CEI) que possuem funcionários. microempreendedores individuais (MEI) só precisam declarar a Rais se tiverem empregados. O prazo final é 23 de março. A Rais é a fonte de informação mais completa sobre empregadores e trabalhadores formais no Brasil.
Nela constam dados como o número de empresas, em que municípios estão localizadas, o ramo de atividade e a quantidade de empregados. Ela também informa quem são os trabalhadores brasileiros, em que ocupações estão, quanto ganham e qual o tipo de vínculo que possuem com as empresas – se são contratados por tempo indeterminado, temporários, servidores públicos ou estão ocupando cargos comissionados. O ministro do Trabalho em exercício, Helton Yomura, lembra que, além de uma estatística importante, a Rais é fundamental para o reconhecimento efetivo dos direitos trabalhistas dos trabalhadores. “A Rais é o censo do trabalho formal no Brasil. O governo usa
os dados da Rais na elaboração de políticas públicas de emprego. Além disso, o trabalhador que não estiver na Rais não pode sacar o Abono Salarial, o Seguro Desemprego, sem contar o tempo para aposentadoria e outros direitos trabalhistas. Portanto, é imprescindível que as pessoas entreguem sua declaração dentro do prazo previsto”, enfatiza. Modalidades - Neste ano, a Rais tem uma particularidade: as novas modalidades de emprego criadas a partir da modernização trabalhista, como o trabalho intermitente e tempo parcial, deverão estar especificadas no formulário. O objetivo é o monitoramento do mercado de trabalho em todas as modalidades de contração.
Quem não entregar a declaração da Relação Anual de Informações Sociais no prazo estabelecido ou fornecer informações incorretas pagará multa. Os valores variam conforme o tempo de atraso e o número de funcionários e vão de R$ 425,64 a R$ 42.641,00. A Portaria nº 31, que trata das regras para declarar a Rais 2017, foi publicada no “Diário Oficial da União” no último dia 17. A declaração da Rais deverá ser feita somente via internet. Para fazer a declaração, é preciso utilizar o programa GDRais 2017, que será disponibilizado no site www.rais.gov. br a partir de hoje. Estabelecimentos sem vínculos empregatícios no ano-base devem fazer a Declaração da Rais Negativa Web. Todas
as orientações sobre como fazer a declaração podem ser encontradas no Manual da Rais 2017, disponível no site. É importante que o empregador relacione na Rais de cada estabelecimento os vínculos laborais havidos ou em curso no ano-base, que abrangem empregados urbanos e rurais contratados por prazo indeterminado ou determinado; trabalhadores temporários, diretores sem vínculo empregatício, mas que tenham optado pelo recolhimento do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Os empregadores deverão informar também os valores de arrecadação de contribuições sindicais laborais e patronais, entre outras informações.
Conforme a Portaria nº 31, devem entregar a Rais os empregadores urbanos e rurais; filiais, agências, sucursais, representações ou quaisquer outras formas de entidades vinculada à pessoa jurídica domiciliada no exterior; autônomos ou profissionais liberais que tenham tido empregados no ano-base; órgãos e entidades da administração direta, autárquica e fundacional dos governos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal. Também estão obrigados os conselhos profissionais, criados por lei, com atribuições de fiscalização do exercício profissional, e entidades paraestatais. Além destas, condomínios e sociedades civis; cartórios extrajudiciais e consórcios de empresas.
BENEFÍCIO
Começa o pagamento das cotas do PIS e Pasep Brasília - Os trabalhadores a partir de 60 anos de idade e que têm conta corrente ou poupança individual na Caixa Econômica Federal (Caixa) ou no Banco do Brasil (BB) recebem a partir ontem as cotas dos fundos do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep). Pagos a pessoas dessa faixa etária que trabalharam com carteira assinada antes da Constituição de 1988, os valores seriam creditados nas contas bancárias na noite de ontem. Para os demais trabalhadores que não são correntistas dos dois bancos públicos, os saques poderão ser feitos
a partir de amanhã. A previsão é de que 4,5 milhões pessoas tenham direito a um total de R$ 7,8 bilhões referentes a essas cotas, sendo 2,7 milhões de pessoas cotistas do PIS e 1,8 milhão do Pasep. Há alguns anos, o trabalhador só tinha acesso à cota quando completasse 70 anos, se aposentasse ou tivesse doença grave ou invalidez. A partir da Medida Provisória nº 813, publicada ao final de dezembro do ano passado, o benefício foi estendido a mulheres a partir dos 62 anos de idade e a homens com mais de 65. Os dois programas foram criados na década de 1970. O PIS tem a finalidade de
integrar o empregado do setor privado e o desenvolvimento da empresa, enquanto o Pasep reune arrecadações da União, de estados, municípios, Distrito Federal e territórios destinadas aos empregados do setor público. A Constituição de 1988 trouxe mudanças quanto a esse tipo de recurso, estruturando o Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT). Com as regras atualmente em vigor, quem contribuiu após 4 de outubro de 1988 não tem direito ao saque, uma vez que o FAT distribui quantias reservadas ao seguro-desemprego, ao abono salarial e ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).
Saldo - Por meio dos sites www.caixa.gov.br/ cotaspis e www.bb.com.br/ pasep é possível consultar se há saldo disponível para saque. Nas páginas, o trabalhador pode visualizar a data de início do pagamento e os canais disponíveis, além da melhor opção de pagamento. Os beneficiários do PIS com valor até R$ 1,5 mil poderão fazer o saque nas unidades de autoatendimento da Caixa, utilizando apenas a senha do Cartão do Cidadão. Valores entre R$ 1,5 mil e R$ 3 mil podem ser sacados no autoatendimento, unidades lotéricas e da Caixa Aqui, devendo apresentar
também um documento de identificação oficial com foto. Valores acima de R$ 3 mil poderão ser retirados apenas nas agências da Caixa, também com um documento de identificação com foto. O saque das cotas do Pasep pode ser feito nas agências do Banco do Brasil, com apresentação de documento de identificação oficial com foto. Os beneficiários com saldo de até R$ 2,5 mil podem solicitar o envio a outra instituição financeira, sem custos, pela internet ou pelos terminais de autoatendimento do banco. O saque poderá ser feito por outra pessoa que não seja o beneficiário, mediante
procuração particular, com firma reconhecida, ou por instrumento público que contenha outorga de poderes para solicitação e saque de valores do PIS/Pasep. Herdeiros dos beneficiários das cotas também estão autorizados a realizar o saque, sem a necessidade de seguir o calendário estabelecido. No caso de falecimento do cotista, os herdeiros podem se dirigir a qualquer agência da Caixa - no caso do PIS - ou do Banco do Brasil - para recebimento do Pasep -, portando um documento oficial de identificação e um documento que comprove sua condição legal de herdeiro. (ABr)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 23 DE JANEIRO DE 2018
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
FERNANDO FRAZÃO / AGÊNCIA BRASIL
Música de Minas A sociedade civil pode enviar contribuições on-line, no endereço goo. gl/b2EBWD, até 7 de fevereiro, que auxiliem na elaboração do edital do programa Música Minas 2018. A colaboração on-line é uma forma de ampliar a participação da sociedade civil no desenvolvimento e aperfeiçoamento da política cultural mineira destinada ao segmento da música. O programa de intercâmbio viabiliza viagens por municípios de todo o Brasil e dos cinco continentes do mundo. São R$ 700 mil repassados, a título de ajuda de custo, para despesas com passagens, seguros de viagem, hospedagem, alimentação entre outras.
Inscrições no Sisu As inscrições para o Sistema de Seleção Unificada (Sisu) começam hoje vão até a próxima sexta-feira (26) no site http:// sisu.mec.gov.br/. Ao todo, serão 239.601 vagas oferecidas em 130 instituições, entre universidades federais, institutos federais de educação, ciência e tecnologia e instituições estaduais. Podem se inscrever estudantes que participaram do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2017, que obtiveram nota na redação diferente de zero e que não sejam treineiros (participantes menores de 18 anos no primeiro dia de realização da prova). É necessário informar o número de inscrição do Enem 2017 e a senha mais atual cadastrada no site. O Sisu foi desenvolvido pelo ministério para selecionar candidatos às vagas das instituições públicas de ensino superior que usarão a nota do Enem como única fase de seu processo seletivo. A seleção é feita com base na nota obtida pelo candidato.
Solidariedade A Casa de Acolhida Padre Eustáquio (Cape) fará, em 27 de fevereiro, o sorteio de uma camisa original do Cruzeiro assinada pelo craque Dirceu Lopes. Conhecido pela Nação Azul como “O Príncipe”, o jogador marcou 223 gols com a camisa celeste e é eternizado como um dos maiores mitos que já passaram pelo clube. Os interessados em concorrer ao prêmio devem comprar a rifa que está sendo vendida pelo valor de R$ 5 na sede da Cape (Alameda do Ipê Branco, 28, São Luiz, Pampulha, em Belo Horizonte). Mais informações: (31)34018000 e (31)98896-5593 (WhatsApp) ou pelo email monicaaraujo@cape-mg.org.br. MARCO GONÇALVES / DIVULGAÇÃO
Brasil ganha 12 bilionários em 2017, passando para 43 DA REDAÇÃO
De toda a riqueza gerada no mundo em 2017, 82% ficaram concentrados nas mãos dos que estão na faixa de 1% mais rica, enquanto a metade mais pobre – o equivalente a 3,7 bilhões de pessoas – não ficou com nada. Os dados fazem parte do relatório “Recompensem o trabalho, não a riqueza”, da organização não governamental (ONG) britânica Oxfam, divulgado ontem. A entidade participa do Fórum Econômico Mundial, que começa hoje, em Davos, na Suíça. O documento destaca que houve um aumento histórico no número de bilionários no ano passado: um a mais a cada dois dias. Segundo a Oxfam, esse aumento seria suficiente para acabar sete vezes com a pobreza extrema no planeta. Atualmente, há 2.043 bilionários no mundo. A concentração de riqueza também reflete a disparidade de gênero, pois a cada dez bilionários nove são homens. O Brasil ganhou 12 bilionários a mais, passando de 31 para 43. “Isso significa que há mais pessoas concentrando riqueza. A gente não encontrou ainda um caminho para enfrentar essa desigualdade”, disse a diretora executiva da Oxfam Brasil, Katia Maia. O patrimônio dos bilionários brasileiros alcançou R$ 549 bilhões no ano passado, um crescimento de 13% em relação a 2016. Por outro lado, os 50% mais pobres tiveram a sua fatia na renda nacional reduzida de 2,7% para 2%. Um brasileiro que ganha um salário mínimo precisaria trabalhar 19 anos para ganhar o mesmo que recebe
em um mês uma pessoa enquadrada entre o 0,1% mais rico. Cinco bilionários brasileiros concentram o equivalente à metade da população mais pobre do País. “O Brasil chegou a ter 75 bilionários, depois caiu, muito por causa da inflação, e depois, nos últimos três anos, a gente viu uma retomada no aumento do número de bilionários. Esse último aumento – de 12 bilionários – é o segundo maior que já houve na história. E o patrimônio geral também está aumentando”, afirmou Rafael Georges, coordenador de campanhas da entidade.
Cinco bilionários brasileiros concentram o equivalente à metade mais pobre do País Geração de emprego - A Oxfam aposta na geração de empregos decentes como mecanismos de diminuição das desigualdades, sendo uma das recomendações da entidade. “O que o relatório aponta é que está acontecendo um movimento contrário, inclusive com vários países regredindo em proteção trabalhista”, falou Georges. A organização recomenda ainda limitar os lucros de acionistas e altos executivos de empresas, garantindo salário digno a todos os trabalhadores. Indica também a eliminação das diferenças salariais por gênero. No
ritmo atual, seriam necessários 217 anos para reduzir as disparidades entre homens e mulheres. O relatório pede que os ricos paguem uma “cota justa” de impostos e tributos e que sejam aumentados os gastos públicos com educação e saúde. “A Oxfam estima que um imposto global de 1,5% sobre a riqueza dos bilionários poderia cobrir os custos de manter todas as crianças na escola.” Em referência ao título desta edição, a Oxfam afirma que atualmente “os níveis de desigualdade extrema excedem em muito o que poderia ser justificado por talento, esforço e disposição de assumir riscos”. Segundo a organização, a maioria das riquezas acumuladas se deve a heranças, monopólios ou relações clientelistas com o governo. “É um círculo vicioso do qual a gente precisa se livrar. A desigualdade gera desigualdade, quanto mais rico você é, mais dinheiro consegue gerar para você mesmo”, criticou o coordenador de campanhas da Oxfam Brasil. O documento diz que mantendo o mesmo nível de desigualdade, a economia global precisaria ser 175 vezes maior para permitir que todos passassem a ganhar mais de US$ 5 por dia. “O que seria ambientalmente catastrófico”, afirma a entidade. Kátia destaca que a entidade participa do Fórum Econômico Mundial, em Davos, para levar esse debate à elite econômica mundial. Ela acredita que é possível reduzir a desigualdade por meio de ações de responsabilidade das grandes corporações. (ABr)
CULTURA DIVULGAÇÃO
Planeta Brasil Festival - Cinco palcos (Norte, Sul, HowDeep Stage, Locals Only Stage, Palco Exclusivo Camarote Land Spirit) vão receber mais de 30 atrações nacionais e internacionais, nos 40 mil metros quadrados dedicados à sétima edição do Festival Planeta Brasil, que terá também food market, lounges e espaço de arte. Os organizadores prometem uma prévia do Carnaval de BH. Quando: Dia 27 Quanto: Ingressos a partir de R$ 120 (www.sympla. com/planetabrasil) Onde: Esplanada do Mineirão (Portão Sul) Pré-carnaval Festival - Quanto riso e quanta alegria! A 4º edição do Festival Junglebier (primeiro de 2018) já está sendo organizada, para antecipar as comemorações do Carnaval. Já foram definidas diversas atrações, com destaque para o Bloco Chama o Síndico, uma forte referência do Carnaval de BH. Ele é
responsável por tocar músicas que marcaram época, os grandes sucessos dos cantores Tim Maia e Jorge Ben Jor. Quando: Dia 3 de fevereiro (sábado), das 12h às 22h Quanto: R$ 20 + R$ 2 (Taxa) Primeiro Lote Onde: Bar do Marcinho (Estrada do Engenho, s/n, Macacos, Nova Lima, MG) Youtuber Minecraft - O youtuber Marco Túlio, sensação brasileira do universo Minecraft, vai apresentar o “Authentic Games o show: Festa dos Youtubers”, em BH. Voltado para os fãs do game Minecraft, o evento promete tarde animada, com muita música, interatividade e jogos. Ele retorna a BH após sucesso em sua apresentação na cidade em 2017. Quando: Dia 25 de março, a partir das 18h Quanto: De R$ 40 a R$ 200 Onde: Km de Vantagens Hall BH (Avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro, Belo Horizonte)
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