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diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.560 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018 DIVULGAÇÃO

Empresário do varejo da construção segue otimista Pesquisa realizada pelo sindicato que reúne as empresas da Grande BH e a Fecomércio-MG revelou que 63,6% das empresas estimam vendas melhores na comparação com os últimos seis meses do ano passado. Revelou, ainda, que 95,7% deles estão confiantes em uma evolução ou manutenção da saúde financeira de seus negócios neste período, contra 91,2% da última avaliação. Pág. 4

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia, acompanhou a assinatura da liberação de R$ 17,5 milhões para as escolas de Belo Horizonte

Pauta econômica terá menos obstáculos que Previdência Rodrigo Maia criticou projetos, uma vez que não reduzem despesas do governo Parte do pacote de medidas econômicas apresentadas pelo governo federal para minimizar a repercussão da suspensão da reforma da Previdência pode ser aprovada pelo Legislativo até o meio do ano. A afirmação foi feita ontem pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), em Belo Horizonte. “Dentro dessa

OPINIÃO

pauta colocada, tem muitas coisas que serão aprovadas até o meio do ano”, disse. Maia participou, na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), de evento para assinatura de convênio entre o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o prefeito da Capital, Alexandre Kalil (PHS), para liberação de R$ 17,5 milhões

para instituições de ensino da cidade. Um dos primeiros pontos a serem votados deve ser o projeto de reoneração da folha de pagamentos, o que pode acontecer na próxima semana ou na seguinte. “É o único que vem com a preocupação de reorganizar as despesas públicas”, considerou Maia. Pág. 9

Prevenção de doenças e diagnósticos precisos sem intervenção humana, atendimento ao cliente robotizado e eficiente, análise de crédito certeira e até uma canção inédita com o “DNA” de um músico já falecido. Tudo isso já foi feito pela Kunumi, startup mineira que desenvolve soluções corporativas por meio da tecnologia de aprendizado de máquina. Na carteira, clientes como a MRV, Unimed, Itaú e até Spotify. Pág. 11 Nívio Ziviani: estamos prontos para competir com empresas no mercado externo DIVULGAÇÃO

EDITORIAL O presidente Temer está diante de mais um desafio de enormes proporções. Trata-se de levar a cabo, com um mínimo de sucesso e em apenas dez meses, a intervenção federal no sistema de segurança pública no Rio de Janeiro. É interessante notar que, nessa nova empreitada, não parece faltar apoio ao presidente da República. A maioria concorda que, de fato, alguma coisa precisava ser feito e não havia como esperar respostas do inerte governo estadual do Rio de Janeiro. A questão se resume em saber o que fazer, como fazer e com quem fazer, estando claro que não será suficiente apenas distribuir carros de combate nas principais ruas e avenidas da cidade, da mesma forma que expandir a política de confrontos seria estratégia de altíssimo risco e baixos resultados. “Sem chance para errar”, pág. 2 Dólar - dia 22

Euro - dia 22

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,2485 Venda: R$ 3,2490

4,0157

No mês, as empresas de grande porte foram as que demonstraram maior satisfação

Venda: R$ 4,0167

Turismo

Ouro - dia 22

Compra: R$ 3,2400 Venda: R$ 3,3930

NovaYork(onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,2592 Venda: R$ 3,2598

BM&F (g):

A Anglo American prevê conseguir a Autorização Operacional Provisória (APO) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) da Fase 3 do Minas-Rio antes de novembro deste ano. A autorização permitirá à companhia iniciar as atividades que viabilizarão uma produção anual de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro no complexo localizado no Médio Espinhaço. Pág. 5 ALISSON J. SILVA

Kunumi está prestes a se tornar Scale-up

Há quem veja na medida adotada pelo presidente Michel Temer, com a intervenção decretada na segurança do Rio de Janeiro, um mero expediente destinado a atender apenas o seu interesse político em um ano eleitoral, visando permanecer no Planalto, apesar do desgaste por que vem passando. Com as frustrações conhecidas na obtenção de votos necessários à aprovação da reforma da Previdência, Temer pretende impulsionar 15 projetos de lei, cuja aprovação pelo Congresso será menos problemática que a da PEC abandonada. Mas, há no seio da maioria alguns parlamentares que ainda alimentam a esperança de ressuscitar a reforma caso a intervenção cesse antes do fim do ano, ante os resultados positivos alcançados. (Aristoteles Atheniense), pág. 2

Anglo American busca autorização operacional para o Minas-Rio

TR (dia 23): ............................. 0,0000%

BOVESPA

Poupança (dia 23): ............ 0,3994%

+1,19 +0,29 +0,74 +0,28 +0,32

IPCA-IBGE (Janeiro): ......... 0,29%

US$1.332,70

IPCA-Ipead (Janeiro): ......... 1,70%

R$ 138,60

IGP-M (Janeiro): ....................... 0,76%

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Industrial mineiro aposta no atual cenário econômico O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei-MG) permaneceu positivo em fevereiro, chegando a 56,6 pontos, o melhor resultado para o mês nos últimos sete anos, quando chegou a 60,8 pontos em fevereiro de 2011. O número indica perda de 1,1 ponto em relação ao registrado em janeiro, quando o índice chegou a 57,7 pontos. Já na comparação com o mesmo mês de 2017, houve aumento de 3,3 pontos. Pág. 3


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018

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OPINIÃO Medidas certas, eficazes e imediatas ARISTOTELES ATHENIENSE * A intervenção decretada na segurança do Rio de Janeiro, pelo governo federal, ganhou de imediato numerosos apoiadores. Segundo o Ibope, 83% da população carioca considerou-a oportuna. Mas não faltaram os críticos, a começar do ministro Marco Aurélio Mello, tendo como aliados o Instituto dos Advogados Brasileiros e a combativa OAB Federal. Só num ponto houve unanimidade: a cidade entrou em colapso flagrante, carecendo de providências enérgicas, isto é, de um “basta” à quadrilha de malfeitores impetuosos que a polícia estadual, com salários atrasados, não tem condições de repelir. A primeira indagação surgida consistiu em saber se o Exército poderá exercer o poder de polícia. A sua atuação, tanto nas Olimpíadas, como na contenção à crise eclodida no Espírito Santo, sob o comando do general Braga Netto, não leva à certeza de que em curto espaço de tempo produzirá o resultado desejado. Quando da criação das Unidades de Polícia Pacificadoras (UPPs), a criminalidade submergiu, tornando-se mais audaciosa tão logo percebeu que poderia vir à tona. O seu poder está na razão direta da capacidade repressiva dos órgãos de segurança. A presença das Forças Armadas na Rocinha, nos complexos do Alemão, da Maré, da Penha e da Cidade de Deus, embora tivesse a mesma finalidade do momento, não conseguiu levar tranquilidade às pessoas de bem que ali residem. Há quem veja na medida adotada pelo presidente Michel Temer mero expediente destinado a atender apenas o seu interesse político em um ano eleitoral, visando permanecer no Planalto,

apesar do desgaste por que vem passando. Com as frustrações conhecidas na obtenção de votos necessários à aprovação da reforma da Previdência, Temer pretende impulsionar 15 projetos de lei, cuja aprovação pelo Congresso será menos problemática que a da PEC abandonada. Mas, há no seio da maioria alguns parlamentares que ainda alimentam a esperança de ressuscitar a reforma caso a intervenção cesse antes do fim do ano, ante os resultados positivos alcançados. Sucede que a medida anunciada depende, também, de recursos financeiros oriundos da União, que o ministro Henrique Meirelles está empenhado em conseguir, mediante remanejamento de verbas orçamentárias. Fala-se muito do emprego de mandado de busca e apreensão coletiva, que já foi utilizado no regime militar pela polícia do Exército. A classe jurídica emitiu nota censurando a iniciativa, pois, importaria em lesão ao direito à intimidade que a Lei Maior resguarda. A sua utilização decorre das dificuldades frequentes enfrentadas pela polícia na localização dos criminosos. Esses se deslocam facilmente, contando com o apoio da população nas regiões em que atuam, o que torna inviável a sua captura. Se vingar aquela providência, ao invés da prisão ser executada num endereço presumivelmente certo, poderá compreender várias ruas em um ou outro bairro, onde o criminoso haja se escondido. Segundo o ministro Raul Jungmann, o mandado de busca e apreensão contará com o respaldo judicial, não se tornando “carta branca” para a ação indiscriminada de órgãos policiais

ou militares. A ministra advogada-geral da União, Grace Mendonça, reconheceu, em entrevista, que no passado o Judiciário nem sempre abonou essa providência constritiva, o que vem a tornar duvidosa a cobertura legal que o ministro da Defesa pretende obter. Vale, entretanto, lembrar que a situação atual do Rio de Janeiro não é a mesma do passado, pois, suplantou todas as cautelas legais que foram adotadas na contenção da criminalidade organizada. O seu armamento conta com recursos financeiros provenientes do tóxico – nacional e estrangeiro –, reclamando uma ação pronta e eficaz. O general Braga Netto, na condição de interventor, e seus subordinados não poderão ficar na dependência de ordens judiciais nem sempre obtidas prontamente, cuja execução fica na dependência de recursos às instâncias superiores do Judiciário. A intervenção aprovada no Congresso, por expressiva maioria, desfez todas as tentativas da oposição em frustrá-la. A resistência de uma minoria fanática visa impedir que o êxito da operação possa repercutir favoravelmente nas eleições de outubro, prejudicando a decantada candidatura do ex-presidente Lula, em que pese a sua condição de condenado em segunda instância. Portanto, a situação surgida no Rio de Janeiro não é somente de segurança, mas, por igual, política, na pior acepção que esta palavra possa ter. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB, Diretor do IAB e do Iamg

O futuro das garagens CADU ROCHA * A necessidade de deslocamento de pessoas e cargas pelas cidades sempre interferiu em nossos modelos urbanos. Antigamente, para que as montarias, carroças e carruagens alcançassem seu destino, determinados tipos de vias e espaços de reabastecimento eram necessários. Os cavalos necessitavam de fontes de água e alimento em pontos estratégicos, enquanto carroças e carruagens demandavam espaços específicos para serem guardadas e reparadas. Nos Estados Unidos, era nas ‘carriage houses’, normalmente edificadas à parte da casa principal, que cavalos, carroças e carruagens eram mantidos. Muitas destas edificações permanecem de pé até hoje, porque seu uso foi adaptado às necessidades do mundo moderno. Transformaram-se em estúdios, oficinas e escritórios para os moradores, quarto de visitas ou mesmo suítes para os adolescentes em sua busca por independência. Por outro lado, muitas das ‘carriage houses’ tiveram a conexão com sua destinação original mantida. Adaptadas como garagens, viram a troca dos animais, carroças e carruagens pelos veículos motorizados. O que dizer, no entanto, das garagens construídas nos séculos XX e XXI com foco nos veículos modernos? Qual será a destinação futura destes espaços? Até mesmo por ser uma exigência legal e para satisfazer demandas específicas de nosso tempo, as construções contemporâneas de maior porte apresentam espaços gigantescos destinados a garagens. Nos edifícios residenciais, o mercado imobiliário buscou oferecer um número cada vez maior de vagas de estacionamento por unidade habitacional. Talvez como reflexo de políticas de transporte público deficientes, optou-se por privilegiar estes grandes espaços de garagem.

Se, no entanto, pensamos em um possível e provável futuro no qual a ênfase estará no transporte coletivo, compartilhado, ou no uso de carros autônomos gerenciados por aplicativos, as garagens que estamos projetando e construindo no presente ainda serão utilizadas? Ou poderão ser adaptadas com qualidade? As garagens atuais, sejam públicas ou em edifícios privados, são espaços enormes destinados ao fluxo e armazenamento de veículos, mas que podem ser inapropriados à permanência prolongada de humanos. É comum que sejam espaços mal iluminados, mal ventilados, úmidos e termicamente desconfortáveis e, por isso, seu aproveitamento futuro com outros usos que não sejam depósitos, fica comprometido. Para ser considerado sustentável hoje, segundo a visão da aclamada arquiteta Françoise-Hélène Jourda, um edifício ganha pontos quando apresenta espaços maleáveis e flexíveis, capazes de serem bem aproveitados de uma outra maneira, quando o uso original se tornar obsoleto. Para que isso aconteça com nossas garagens contemporâneas, a responsabilidade não recai apenas sobre arquitetos e urbanistas, mas aos legisladores e administradores públicos, empreendedores, incorporadores e construtores. Ao cidadão consumidor de imóveis, cabe tomar consciência sobre os impactos que o bem que está adquirindo pode ter na cidade do futuro. E deve, é claro, optar pelas soluções mais sustentáveis e dinâmicas, capazes de se adaptarem a um mundo com recursos escassos e em constante transformação. * Arquiteto e Urbanista da Dávila Arquitetura e membro do Conselho Estadual de Patrimônio Cultural de Minas Gerais

Desindustrialização em marcha MILTON LOURENÇO * Quem acompanha as oscilações da pauta mundial das exportações sabe que o Brasil, nos últimos tempos, tem perdido espaço nas vendas de manufaturados, apesar dos esforços da Apex-Brasil, agência de promoção comercial do Ministério da Indústria e Comércio Exterior (Mdic), para divulgar e reforçar a imagem do produto nacional no exterior por meio de participação de empresas em feiras e simpósios no País e lá fora. Ainda bem que as exportações de commodities têm evoluído de maneira significativa, pois pelo menos mantém em certo equilíbrio a balança comercial. Pior seria se também tivessem entrado em faixa descendente, até porque o Brasil não tem a menor influência em suas cotações. Hoje, apenas 20% das vendas brasileiras ao exterior são de manufaturados, o que permite ao Brasil uma participação modesta de 1,3% nas exportações mundiais. Obviamente, melhor seria se fosse o inverso, pois são os manufaturados que agregam valor e criam empregos, estimulando o mercado interno. Mas isso não se dá, entre outras razões, por

causa dos elevados custos que incidem sobre o manufaturado nacional. E não são apenas os impostos que recaem diretamente sobre o produto nacional que tiram o poder de competição de seu preço. Isso ocorre até mesmo onde não se imagina que haja perdas. É o caso do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), que incide sobre o combustível dos navios que operam nas linhas domésticas. A princípio, a cabotagem nada tem a ver com o mercado internacional, mas isto não passa de um ledo engano. Explica-se: as empresas armadoras, em função da necessidade de alcançar competitividade, têm construído navios cada vez maiores e formado joint ventures que permitem o transporte de cargas de um número cada vez maior de armadores. Acontece que, no Brasil, em razão das conhecidas deficiências de infraestrutura, há poucos portos preparados para receber esses megacargueiros. Assim, alguns portos, como o de Santos, mesmo com suas deficiências de calado, são erigidos

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Sem chance para errar O presidente Michel Temer está diante de mais um desafio de enormes proporções. Tratase de levar a cabo, com um mínimo de sucesso e em apenas dez meses, a intervenção federal no sistema de segurança pública no Rio de Janeiro. Em Brasília, onde já foi confirmado que o processo de intervenção interrompe a tramitação da proposta de reforma do sistema previdenciário, há quem considere que a decisão presidencial foi mais que reflexo da constatação de que a perda de controle sobre a segurança pública no Rio de Janeiro, bem evidenciada durante o Carnaval e reconhecida pelas autoridades locais. Teria sido também uma espécie de saída, diante dos sinais de que não haveria sustentação política para a pretendida reforma previdenciária, reiteradamente apontada como essencial à reconstrução do equilíbrio das contas públicas. Como tem dito os críticos mais ácidos, apenas uma cortina de fumaça, destinada a tirar de foco um tema espinhoso e ao É interessante notar mesmo tempo que, nessa nova colocar sob empreitada, não holofotes outro parece faltar apoio que, em caso de ao presidente da sucesso, poderá República. A maioria inclusive produzir concorda que, de dividendos fato, alguma coisa eleitorais. A precisava ser feito questão, assinalam e não havia como mais uma vez os críticos, é que esperar respostas será muito difícil, do inerte governo na realidade estadual do Rio de quase impossível, Janeiro acertar o alvo escolhido. Falta tempo, faltam recursos, falta preparação e falta até estratégias capazes de efetivamente confrontar um poder paralelo que está incrustado no Rio de Janeiro faz pelo menos trinta anos. Talvez até mais. É interessante notar que, nessa nova empreitada, não parece faltar apoio ao presidente da República. A maioria concorda que, de fato, alguma coisa precisava ser feito e não havia como esperar respostas do inerte governo estadual do Rio de Janeiro. A questão se resume em saber o que fazer, como fazer e com quem fazer, estando claro que não será suficiente apenas distribuir carros de combate nas principais ruas e avenidas da cidade, da mesma forma que expandir a política de confrontos seria estratégia de altíssimo risco e baixos resultados. Alguém disse, e com aparente razão, que será preciso, e o quando mais rapidamente possível, produzir a sensação de retomada de controle da situação. Algo que poderia começar, por exemplo, pela desmontagem dos esquemas que permitem acesso, nos estabelecimentos prisionais, à telefonia celular. Espanta que até hoje absolutamente nada tenha sido feito a respeito, mesmo sabendo-se que a comunicação é essencial às organizações criminosas. Tudo isso deixa no ar a impressão de que o governo do presidente Temer pode ter criado para si mesmo uma espécie de armadilha. Ou, dito de outra forma, tem uma única bala na agulha e a chance de desperdiçar o tiro não pode estar em cogitação.

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018

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ECONOMIA INDÚSTRIA

Empresário mineiro mantém confiança Em fevereiro, índice chegou a 56,6 pontos, queda de 1,1 ponto ante janeiro, mas o melhor nível para o mês desde 2011 MARA BIANCHETTI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial de Minas Gerais (Icei-MG) permaneceu positivo em fevereiro, chegando a 56,6 pontos, o melhor resultado para o mês nos últimos sete anos, pois em 2011 alcançou 60,8 pontos. O número indica perda de 1,1 ponto em relação ao registrado em janeiro, quando o índice chegou a 57,7 pontos. Já na comparação com o mesmo mês de 2017, houve aumento de 3,3 pontos. A economista da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Anelise Fonseca, destacou que o índice mineiro ficou abaixo da média nacional, que chegou a 58,8 pontos neste mês. Segundo ela, é normal que haja variação de um estado para outro, principalmente considerando a conjuntura e a estrutura econômica de cada região. “No caso das empresas mineiras, historicamente, percebemos que prevalece a situação da empresa. Depois é que os empresários levam em consideração a conjuntura econômica do País e do Estado. Mas o mais importante é que pelo segundo mês o Icei se manteve acima da linha dos 50 pontos, que separa o pessimismo do otimismo”, relatou. Anelise Fonseca lembrou que o Icei é resultado da ponderação dos índices que medem a satisfação dos empresários com as condições atuais e as suas expectativas para os próximos seis meses. Neste sentido, ela desta-

cou que o componente de condições atuais apontou satisfação dos empresários pelo quarto mês consecutivo e, em fevereiro, atingiu 51,3 pontos. O índice ficou 5,7 pontos acima do registrado em fevereiro de 2017 e foi o maior para o mês em sete anos. Porém, o indicador recuou 1,2 ponto, na passagem de janeiro para fevereiro. Já o índice de expectativas atingiu 59,2 pontos – nível 2,6 pontos superior ao de fevereiro de 2017 e o maior para o mês desde 2012 (60,3 pontos). Embora esteja em patamar otimista, o índice recuou 1,2 ponto em relação a janeiro. No mês, as empresas de grande porte foram as que demonstraram maior satisfação dos empresários, com 60 pontos. As de médio porte registraram 56,6 pontos e as pequenas, 50,1 pontos. Dentre as condições atuais, mais uma vez o destaque ficou por conta das grandes empresas (56,1 pontos). Entre os subitens, a situação da economia brasileira

ERIC GONÇALVES

IBGE estima queda de produção

Nas empresas de grande porte, os dirigentes mostraram maior satisfação, chegando a 60 pontos

se destacou com 52,7 pontos, seguida pela situação da própria empresa com 51,9 pontos e a economia do Estado chegou a ficar abaixo da linha do otimismo, com 47,5 pontos. Quanto às expectativas

para os próximos seis meses, que também se mostraram positivas em fevereiro, mais uma vez as empresas de grande porte se destacaram com 61,9 pontos. As de médio porte registraram 59,2 pontos e as de pequeno porte regis-

traram 53,7 pontos. Vale destacar que a perspectiva em relação à própria empresa atingiu 61,5 pontos, enquanto a percepção futura da economia brasileira chegou a 56,5 pontos e da economia mineira 52,6 pontos.

No Brasil, otimismo é maior com situação atual Brasília - A confiança do empresário industrial brasileiro permanece em alta em fevereiro. De acordo com pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI) divulgada ontem, o índice que mede a confiança do industrial ficou em 58,8 pontos, pouco abaixo do registrado em janeiro, de 59 pontos. Pela metodologia da pesquisa, números acima de 50 pontos indicam

confiança em alta. O índice de fevereiro ficou 5,7 pontos acima do registrado no mesmo mês do ano anterior e é o segundo maior desde abril de 2011, atrás apenas do de janeiro deste ano. Os empresários das grandes indústrias são os mais confiantes, com indicador em 60,4 pontos, enquanto nas médias o número ficou em 58,3 pontos e, nas pequenas, 58,3 pontos.

Em relação aos componentes do indicador de confiança, houve aumento na confiança nas condições atuais em relação aos últimos seis meses, que passou de 53,1 pontos em janeiro para 53,2 pontos em fevereiro. Ainda assim, o índice de expectativas para os próximos seis meses recuou 0,4 ponto, para 61,6 pontos. “O ICEI antecipa tendências de investimento

na indústria. Empresários otimistas em relação ao desempenho presente e futuro das empresas e da economia tendem a investir mais. O índice atual indica tendência de recuperação da atividade, criação de empregos e aceleração do crescimento econômico”, conclui a CNI. A pesquisa da confederação foi feita entre 1º e 19 de fevereiro com 2.939 empresas. (AE)

VEÍCULOS

Volkswagen excede limites do acordo flex

São Paulo - A Volkswagen admitiu ontem que é um das montadoras que têm excedido os limites do acordo comercial entre Brasil e Argentina para veículos e autopeças. O documento diz que, para cada US$ 1 que os argentinos exportam para o mercado brasileiro, o caminho inverso tem de ser de até US$ 1,5. Esta relação é chamada pelos dois governos de “flex”. Como a demanda de consumidores brasileiros enfrentou uma forte queda durante a crise econômica, a necessidade de importar carros argentinos também despencou. Por outro lado, as vendas no país vizinho têm crescido nos últimos anos, o que tem estimulado as exportações brasileiras para lá. Tal desequilíbrio tem levado o “flex” de todo o setor a atingir algo um pouco acima de US$ 2. Com a balança desfavorável para a Argentina, o presidente Mauricio Macri reagiu exigindo que as filiais argentinas das montadoras responsáveis por esse excesso depositassem uma garantia, que corresponde a uma antecipação da multa que terá de ser paga quando o acordo expirar, em junho de 2020. Se o desequilíbrio permanecer depois do fim do acordo, a garantia é executada. A “confissão” da Volkswagen foi feita ontem pelo presidente da montadora

para a região da América do Sul, América Central e Caribe, Pablo Di Si, antes de participar de evento de lançamento da nova versão da picape Amarok, em São Paulo. O executivo, no entanto, minimizou a questão, alegando que o excesso já estava no planejamento da empresa e que, antes do fim do acordo, o equilíbrio comercial entre os dois países será retomado, com o “flex” sendo respeitado. Di Si explicou que, no caso da Volkswagen, o excesso é causado pelo segmento de caminhões. Segundo ele, a montadora consegue realizar uma troca equilibrada entre os dois países no comércio de veículos leves, uma vez que tanto a fábrica da Argentina

quanto as fábricas do Brasil têm produção nesse segmento. O problema está nos caminhões, já que só o Brasil produz e exporta caminhões. O executivo não quis informar qual é o tamanho do excesso da Volkswagen nem qual é o valor cobrado pelo governo argentino como garantia, mas disse que a empresa não está entre os piores casos. “Se olharmos o filme como um todo, tem montadoras que estão muito acima”, afirmou Di Si, sem revelar os nomes das empresas. A garantia cobrada pelo governo argentino é referente ao período que vai de julho de 2015, quando teve início a última renovação do acordo, até junho de 2017, quando

esta renovação completou dois anos. Nesse período, o “flex” ficou em US$ 1,8. Em julho de 2017, a Argentina publicou resolução na qual avisou que vai cobrar as garantias das empresas. Mesmo assim, desde então, o “flex” continua acima do limite de US$ 1,5, chegando a mais de US$ 2. O presidente da Volkswagen disse também que pretende reequilibrar esta proporção a partir de um aumento das importações de carros produzidos na Argentina, em vez de reduzir as exportações brasileiras para lá. “Será uma situação de ganha-ganha”, afirmou, explicando que essa estratégia será beneficiada pelo crescimento do mercado

brasileiro, que vai demandar mais carros argentinos. Outras montadoras - Além da Volkswagen, a GM e a Fiat também admitiram que estão excedendo o flex. A GM informou que está apenas “um pouco acima” do limite e disse que, por isso, a garantia cobrada pela Argentina é irrisória, de US$ 25 mil. A Fiat afirmou que vai reequilibrar o comércio entre os dois países por meio da importação de um novo modelo que será produzido na Argentina, o Cronos. Quatro montadoras disseram que não estão superando o “flex”: Ford, Honda, Toyota e Scania. As demais empresas não deram uma resposta. (AE)

Grupo PSA lançará linha de carros eletrificados São Paulo - O Grupo PSA Peugeot Citroën, que hoje também controla a marca alemã Opel, lançará uma linha de carros eletrificados entre 2019 e 2020. Segundo Carlos Tavares, presidente mundial do grupo PSA, os modelos terão tecnologia própria, desenvolvida pelos departamentos de engenharia da empresa. O executivo veio ao Brasil para reuniões e visita à fábrica de Porto Real (RJ). A montadora já havia anunciado que todos seus veículos terão uma versão híbrida (que concilia

motores a combustão e a eletricidade) ou 100% elétrica a partir de 2025. Hoje, os modelos não poluentes da PSA vêm de parcerias, como o Peugeot iOn, que foi desenvolvido pela japonesa Mitsubishi. Apesar dos investimentos, a visão de Tavares sobre o futuro dos veículos elétricos não é muito otimista. O executivo diz que a transição será difícil também para os governos, que devem perder receita com o menor número de vendas de veículos a gasolina ou diesel - que pagam

impostos elevados. Para equilibrar a conta, será preciso modificar o sistema de tributação sobre os automóveis eletrificados, que hoje têm isenções fiscais em grandes mercados. No Brasil, modelos como o elétrico BMW i3 e o híbrido Toyota Prius chegam isentos de imposto de importação e, em breve, terão o IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) reduzido. “Qual governante hoje vai anunciar um aumento de impostos por causa dos veículos elétricos? E qual

será o preço cobrado pela eletricidade, que impacta no custo do quilômetro rodado? E como será a reciclagem das baterias? Ainda não há uma regulação completa”, diz o executivo. Para Tavares, “há um risco muito grande de que os carros elétricos sejam usados como política eleitoral nas grandes cidades”. Contudo, o executivo tem certeza de que a adoção de tecnologias não poluentes é um caminho sem volta para a indústria automotiva. “Ou nos reinventamos, ou desaparecemos”. (FP)

Rio de Janeiro - A produção industrial, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), deverá registrar queda de 1,8% em janeiro, na comparação com dezembro. A projeção foi apontada pelo Indicador Ipea de Produção Industrial de janeiro, calculado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), informou ontem o Grupo de Conjuntura do órgão. Para calcular o Indicador Ipea de Produção Industrial, os pesquisadores usam dados coincidentes, como produção de aço e importação de bens intermediários. Segundo o Grupo de Conjuntura, houve queda generalizada nos indicadores coincidentes em janeiro. A produção de aço, por exemplo, encolheu 2,7% na passagem de dezembro de 2017 para janeiro, conforme o Instituto Aço Brasil (IABr). A quantidade importada de bens intermediários caiu 1,4%, segundo a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior (Funcex). Já a Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea) apontou recuo de 2,3% na produção da indústria automobilística, na mesma base de comparação. Na contramão, lembraram os pesquisadores do Ipea, as vendas de papel e papelão subiram 1,6%, de acordo com os dados da Associação Brasileira do Papelão Ondulado (ABPO). A projeção de queda na série com ajuste sazonal não interrompe o momento de recuperação da atividade industrial neste início de ano, segundo o Ipea, em parte porque compensa a forte alta de 2,8% em dezembro ante novembro. Com isso, mesmo com a baixa em janeiro, o trimestre móvel encerrado mês passado registra alta de 2,1% no Indicador Ipea de Produção Industrial. Além disso, o índice apontou alta de 5,4% em relação a janeiro de 2017. Na comparação com os níveis registrados no início do ano passado, todos os indicadores coincidentes estão no terreno positivo. O único a apontar queda tem correlação invertida com as projeções de produção industrial: o indicador de estoques, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), que caiu 10,2% ante janeiro de 2017. “Vale destacar que, nesse caso, o recuo de 10,2% é indício de aquecimento da atividade industrial”, diz o texto publicado ontem no blog da Carta de Conjuntura do Ipea. (AE)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA

MATERIAIS DE CONSTRUÇÃO

Lojistas da Grande BH estimam melhora nas vendas no 1º semestre Levantamento foi divulgado ontem pelo Sindimaco ANA CAROLINA DIAS

Empresários do comércio de materiais de construção estão otimistas em relação às vendas para o primeiro semestre de 2018. É o que aponta a pesquisa divulgada ontem pelo Sindicato do Comércio Varejista de Material de Construção, Tintas, Ferragens e Maquinismos de Belo Horizonte e Região (Sindimaco) em parceria com a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), que mostra que 63,6% das empresas estimam vendas melhores na comparação com os últimos seis meses do ano passado. O estudo ouviu empresários de Belo Horizonte, Betim, Confins, Contagem, Lagoa Santa, Nova Lima, Pedro Leopoldo, Ribeirão das Neves, Sabará, São José da Lapa e Vespasiano e revelou ainda que 95,7% deles estão confiantes em uma evolução ou manutenção da saúde financeira de seus negócios neste período, superando o percentual da última avaliação, de 91,2%. Na avaliação do economista da Fecomércio/MG,

Guilherme Almeida, as expectativas são favoráveis devido ao comportamento recente dos indicadores macroeconômicos como a inflação, que fechou 2017 abaixo da meta, e a taxa de juros, principalmente com referência à Selic, reduzida ao menor patamar histórico. Segundo Almeida, as condições abrem brechas para a redução das taxas de juros praticadas ao consumidor final, barateando o crédito para o segmento, que depende de condições de financiamento e de compras a prazo. “A oscilação de indicadores macroeconômicos influencia no volume demandando para o setor varejista. Especificamente para os materiais de construção, o peso da taxa de juros, ou seja, do crédito no mercado, é ainda mais importante. Portanto, esse otimismo é resultado de melhora dos indicadores desde o início de 2017”, afirma Almeida.

com o mesmo período de 2016, houve queda no volume de vendas para 51,5% dos empresários. Para o economista, a projeção positiva apesar dos resultados aquém do esperado nos últimos semestres, é justificada porque o comportamento dos indicadores que balizam o consumo tem maior relevância na avaliação dos empresários. “Se a tendência da taxa de juros é continuar caindo para o consumidor na ponta, se temos condições de crédito mais favoráveis nesse semestre, isso pode indicar a retomada da demanda familiar. Nesse sentido, ainda que pouco mais da metade dos empresários tenha apresentado resultados desfavoráveis nos últimos semestres, a expectativa é otimista justamente pelo peso da avaliação desses indicadores que vem se tornando cada vez mais positivos”, explica. A possibilidade de inDesempenho - Apesar das vestimentos e consequenperspectivas positivas, o te retomada do varejo da estudo das entidades mostra construção também estão que 32,4% tiveram desempe- relacionadas com a projeção nho pior durante o segundo de expansão para o primeisemestre de 2017 frente ao ro semestre deste ano. De primeiro. No comparativo acordo com Almeida, os

Dos empresários ouvidos, 95,7% estão confiantes na evolução ou manutenção da saúde financeira

resultados obtidos pelo levantamento são referências de como o segmento da região percebe o cenário e o indicador de expectativa traz uma visão de mercado para que o empresário compare a sua realidade com o contexto da média do mercado para

Estratégia é realizar ações promocionais Além de contar com os ajustes da economia, uma das tentativas de reverter a queda no volume de vendas no segundo semestre do ano passado apontada pela pesquisa, é a realização de promoções e liquidações para tentar atrair clientes. De acordo com os dados divulgados pela Fecomércio-MG, 43,5% dos empresários de Belo Horizonte realizaram promoções ou liquidações durante o período avaliado e 54,1% dos entrevistados planejam realizar promoções neste semestre. A competi-

ção acirrada que caracteriza o comércio varejista exige também criatividade para conquistar o consumidor, seja por meio de melhorias no atendimento e da renovação do mix de produtos ou de novos canais de vendas como a internet ou compras coletivas. “O varejo é altamente pulverizado, com diversos estabelecimentos concorrendo no mesmo nicho de mercado e, muitas vezes, na mesma localidade. Então, a disputa por consumidores se dá

principalmente por meio dos preços, uma vez que os produtos possuem poucos diferenciais entre eles. Então, o empresário que, além de acompanhar o mercado, adota ações para cativar o consumidor, obtém sucesso maior que a concorrência”, confirma o economista da Fecomércio-MG, Guilherme Almeida. Outro reflexo dos bons resultados esperados para o primeiro semestre de 2018 é o possível aumento na geração de postos de trabalho no varejo de material de

construção na Capital e nas outras cidades pesquisadas. O levantamento indica que 89,4% dos empresários pretendem manter ou aumentar o quadro de funcionários nesse período. “A confiança dos empresários, que deve levar a novos investimentos, resulta no estímulo à economia e geração de novos postos de trabalho. Para atender esse aumento de investimentos é preciso mais mão de obra empregada, o que gera um círculo virtuoso”, conclui o economista da Fecomércio-MG. (ACD)

INFLAÇÃO

Consumidores projetam IPCA em 5,4% ALISSON J. SILVA

Rio - A mediana da inflação esperada pelos consumidores nos próximos 12 meses ficou em 5,4% em fevereiro, mesmo resultado registrado em janeiro, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou o Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores. Com o resultado, o indicador permaneceu no menor nível desde setembro de 2007, quando estava em 5,2%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve uma redução de 1,9 ponto percentual. “Os consumidores seguem o comportamento de superestimar a inflação oficial e, neste contexto, a tendência é que a expectativa para a inflação continue no patamar dos 5% nos próximos meses”, avaliou o economista Pedro Costa Ferreira, do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre/FGV), em nota oficial. O pesquisador lembra que

FGV aponta que os consumidores seguem o comportamento de superestimar a inflação

a inflação oficial, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) ficou em 2,95% em 2017, enquanto a expectativa do mercado para 2018 está abaixo de 4%. Na distribuição por faixas de inflação, 51,1% dos consumidores projetaram inflação dentro dos limites de tolerância da meta (de 3% a 6%) perseguida pelo Banco

Central. O intervalo mais citado pelos consumidores foi entre o piso de tolerância de 3% e a meta de 4,5%, com 29,7% das respostas. A expectativa ficou relativamente estável em todas as faixas de renda, exceto para o grupo de famílias com renda entre R$ 2.100,01 e R$ 4.800,00, que registrou recuo de 0,3 ponto na expectativa de inflação, para 5,8%, o menor

nível desde abril de 2008. O Indicador de Expectativa de Inflação dos Consumidores é obtido com base em informações da Sondagem do Consumidor, que ouve mensalmente mais de 2,1 mil brasileiros em sete das principais capitais do País. Aproximadamente 75% dos entrevistados respondem aos quesitos relacionados às expectativas de inflação. (AE)

se referenciar. “Esse é um indicador antecedente que pode predizer possíveis investimentos. Os empresários esperam um cenário mais favorável e um faturamento superior nesse semestre, o que significa que eles enxergam maior

possibilidade de vendas e, consequentemente, uma lucratividade maior. Então, as empresas que engavetaram investimentos durante os anos de crise por causa das condições adversas ao consumo, já pensam diferente”, analisa o economista.

CONJUNTURA

Indicador de Clima Econômico da América Latina apresenta avanço Rio - O Indicador de Clima Econômico (ICE) da América Latina avançou 1,5 ponto na passagem do trimestre encerrado em outubro de 2017 para o trimestre encerrado em janeiro de 2018, segundo levantamento feito pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV) em parceria com o instituto alemão IFO. O indicador passou por uma mudança metodológica e passa a representar o saldo entre a proporção de avaliações positivas e negativas sobre o estado das economias da região, explicou a FGV. Em janeiro, o ICE da América Latina teve o primeiro resultado favorável em 18 trimestres. O saldo de 1,5 ponto foi o maior desde abril de 2013, quando avançou 1,6 ponto. A melhora foi determinada pela evolução favorável do Índice da Situação Atual (ISA) que reduziu o ritmo de perdas de -43,8 pontos em outubro de 2017 para -31,8 pontos em janeiro de 2018. No mesmo período de comparação, o Indicador das Expectativas (IE) saiu de um avanço de 53,9 pontos para 41,3 pontos. “O resultado é positivo para a América Latina, mas o Mundo, em especial as economias desenvolvidas, registraram resultados que apontam a consolidação de um ciclo de expansão”, avaliou a economista Lia Valls, do Ibre/FGV, em nota oficial. O ICE Mundial alcançou

26,1 pontos no trimestre encerrado em janeiro, com melhora tanto da situação atual quanto das expectativas. As principais economias do mundo desenvolvido registraram avanço nos saldos positivos, à exceção do Reino Unido, que continua no campo negativo. O saldo do grupo Brics foi de 16,6 pontos em janeiro, com destaque para o desempenho da Índia, que ficou em 43,9 pontos. O único país na zona desfavorável do ciclo é a África do Sul (-11,5 pontos). O Brasil passou de -8,3 pontos em outubro para 4,3 pontos em janeiro. A melhora se deve a uma redução no balanço negativo da situação atual (-73,9 pontos para -53,6 pontos). O saldo das expectativas ainda é extremamente positivo, mas recuou de 91,3 pontos para 85,2 pontos. “A comparação entre o ICE da América Latina com outros grupos de países mostra que a região ainda está longe do clima favorável que lidera o ciclo expansivo da economia mundial. O saldo dos países da OCDE é de 33,8 pontos e das economias em desenvolvimento da Ásia é de 23,6 pontos”, ressaltou a nota da FGV. No grupo dos 11 países selecionados para a análise da América Latina, sete estão na zona favorável (saldo positivo). Quatro destes registraram avanço no saldo positivo entre outubro de 2017 e janeiro de 2018: Brasil, Chile, Colômbia e Paraguai. (AE)


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ECONOMIA MINERAÇÃO

Anglo American aguarda autorização provisória Previsão da mineradora é conseguir o aval da Semad para a Fase 3 do projeto Minas-Rio até novembro LEONARDO FRANCIA

A Anglo American prevê conseguir a Autorização Operacional Provisória (APO) da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) da Fase 3 do Minas-Rio antes de novembro deste ano. A autorização permitirá à companhia iniciar as atividades que viabilizarão uma produção anual de 26,5 milhões de toneladas de minério de ferro no complexo localizado entre Conceição do Mato Dentro e Alvorada de Minas (Médio Espinhaço). A mineradora projeta conseguir a licença operacional (LO) definitiva do órgão até meados de 2019. A licença prévia (LP) e a licença de instalação (LI) para a Fase 3 do empreendimento foram concedidas pela Semad no final de janeiro. Estas licenças permitiram à companhia começar as obras e intervenções desta etapa do projeto, que receberá investimento de R$ 1 bilhão. De acordo com a companhia, no ano passado o Minas-Rio recebeu aporte de US$ 23 milhões, 79% menos que em 2016, quando os investimentos no empreendimento alcançaram US$ 109 milhões. Apesar do volume de recursos, no começo de 2016, a Anglo confirmou, em anúncio global, que o Sistema “não fazia mais parte dos seus ativos centrais, o que significa que a unidade não receberia investimentos adicionais do grupo”. Com as obras da Fase 3 concluídas, a mineradora poderá alcançar a produção anual de 26,5 milhões de toneladas de minério

DIVULGAÇÃO

de ferro no complexo. Em 2017, a produção do empreendimento chegou 16,8 milhões de toneladas do produto. Na comparação com 2016, quando saíram do Minas-Rio 16,1 milhões de toneladas do insumo, houve um aumento de 4%. Apesar do crescimento, a mineradora informou que o ritmo de aceleração da produção foi limitado pelo minério de menor teor usado de uma reserva restante de uma área da fase 2 do projeto, devido ao atraso para a obtenção das licenças que permitiram o início das intervenções da Fase 3. Com isso, a projeção de produção no Minas-Rio para este ano foi reduzida de uma faixa entre 15 milhões de O Minas-Rio, no Médio Espinhaço, é uma operação de exportação integrada de minério com mina, usina e mineroduto de 529 km até o Rio toneladas e 18 milhões de toneladas de minério para a faixa de 13 milhões de toneladas a 15 milhões de toneladas do insumo. O Instituto Evandro Chagas (IEC) transbordamentos. As bacias não região de Barcarena. Conforme já informado, confi rmou que houve vazamento de estavam suportando a quantidade Por meio de nota, a empresa no pico das obras da Fase 3 rejeitos da barragem de processade chuvas”, declarou o pesquisador Hydro declarou que diversas visserão criados cerca de 800 torias técnicas foram feitas na área mento de bauxita da empresa Hydro em saúde pública do IEC Marcelo empregos. Depois de conAlunorte, que opera no município de de Oliveira Lima, que acompanhou pelas autoridades competentes - Secluídas as intervenções, esta Barcarena, na região metropolitana pessoalmente o trabalho cretaria de Estado de Meio Ambiente etapa do Minas-Rio vai criar de Belém. A confi rmação ocorreu O IEC fotografou as áreas que e Sustentabilidade (Semas), Secreaproximadamente outros após o IEC receber a denúncia de revelam pontos de transbordamentos taria Municipal de Meio Ambiente 100 postos de trabalho, que contaminação no último sábado, 17, das bacias da barragem. “Apesar e Desenvolvimento Econômico de integrarão o atual quadro pelo Ministério Público do Estado de a empresa afirmar que tinha Barcarena (Semade), Secretaria Mude empregados próprios do Pará (MPE-PA) e pelo Ministério capacidade de tratar esses efluentes nicipal de Meio Ambiente de Abaeda empresa. Público Federal (MPF). todos, ela não tinha capacidade”, tetuba (Semea), Defesa Civil, Corpo Hoje, o Minas-Rio possui Na última quarta-feira, 21, a disse Lima. de Bombeiros, Instituto Brasileiro cerca de 4,8 mil empregados do Meio Ambiente e dos Recursos Hydro Alunorte afi rmou que seus O IEC recomendou que seja disdiretos e indiretos, dos quais depósitos de resíduos são seguros ponibilizada imediatamente água Naturais Renováveis (Ibama), IEC aproximadamente 1,6 mil potável para todas as residências das e Centro de Perícias Científicas e, mesmo com as intensas chuvas são mão de obra da região na região de Barcarena, garantiu comunidades localizadas na região, Renato Chaves - e que estas teriam da mina. O Sistema é uma que não teria acontecido nenhum porque a maioria da população atestado que não houve rompimento operação de exportação de tipo de vazamento ou rompimento. faz uso de poços que teriam sido dos depósitos. minério de ferro integrada, Em coletiva de imprensa realizada inundados pelos transbordamentos. “A empresa segue aberta a colacom mina, usina de benefiontem, o IEC afi rmou que houve, O órgão também pediu um plano borar com as autoridades e está à ciamento e mineroduto de de fato, vazamento da estrutura, o de emergência para avaliação da disposição para fornecer todas as 529 quilômetros até o litoral que foi constatado após checagem in qualidade das águas superficiais informações solicitadas, tanto aos fluminense, no terminal de loco dos danos ambientais causados. e de consumo humano nas áreas órgãos de fiscalização competentes Porto de Açu, em São João “Ao contrário do que a empre- das comunidades enquanto durar quanto à comunidade e veículos de da Barra (RJ). sa diz e afirma, houve, sim, os o período de intensas chuvas na imprensa”, declarou. (AE)

Barragem da Hydro Alunorte vaza no Pará

DIVULGAÇÃO

PETROLEO

Indústria reivindica maior conteúdo local nos editais da 4ª e 15ª Rodadas de Licitação Rio de Janeiro - Representantes da indústria nacional cobraram ontem, em audiência pública da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que os editais da 4ª Rodada de Licitação de Partilha de Produção e da 15ª Rodada de Licitação de Concessões incluam obrigação de conteúdo local maior dos que nas rodadas realizadas no ano passado. Eles exigem que o governo adote os percentuais aprovados no âmbito do Programa de Estímulo à Competitividade da Cadeia Produtiva ao Desenvolvimento e ao Aprimoramento de Fornecedores do setor de petróleo e gás natural (Pedefor), que estipulam em 40% o conteúdo local global, contra os 25% utilizados nos últimos leilões. De acordo com o representante do Ministério de Minas e Energia (MME) na audiência pública da ANP, o gerente de projetos Adriano Sousa, é possível que sejam feitas mudanças no edital, previsto para ser publicado em 29 de março, já que o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) terá uma reunião extraordinária em março, para possivelmente aprovar o leilão do excedente da cessão onerosa, área concedida pelo governo à Petrobras em 2010 em troca indireta por ações da companhia. “É possível (mudança no edital), mas depende do Pedefor mandar para o

CNPE, mas é possível. Vai ter uma reunião extraordinária em março”, disse Sousa após a audiência pública. De acordo com o diretor da ANP Dirceu Amorelli, todos os pleitos propostos na audiência púbica serão analisados e, no caso dos leilões de partilha, qualquer sugestão de alteração no edital terá que ser aprovado antes pelo Ministério de Minas e Energia. “A 4ª Rodada já foi definida pelo CNPE, mas a audiência pública é justamente para que haja manifestação e todos os pleitos sejam analisados”, disse Amorelli, que afirmou haver bastante interesse nos blocos da 4ª Rodada de Partilha de Produção. A ANP já esteve no Canadá e nos Estados Unidos divulgando a venda de cinco blocos no polígono do pré-sal, nas bacias de Santos e Campos, e pretende impulsionar ainda mais o interesse na maior feira do setor, a OTC, prevista para abril. “Fizemos road show nos EUA e Canadá e a receptividade é muito positiva, vamos ter chances de divulgar também na OTC”, explicou. Presentes na audiência pública, representantes dos setores de máquinas e equipamentos e da indústria naval reclamaram do baixo índice de conteúdo local exigido nos leilões, o que contrasta com o discurso do governo de estimular a indústria local. Para Mauricio Bastos de

Almeida, da Enseada Indústria Naval, o fato do pré-edital da 4ª Rodada ainda falar em 25% do conteúdo local é um retrocesso, já que no âmbito do Pedefor já foi acordado o índice de 40%. Ele informa que a exigência de conteúdo local na ordem de 25% proporcionaria encomendas de cerca de US$ 12 bilhões para a indústria local. “Estamos discutindo 40% de conteúdo local e por isso me espanta que a 4ª rodada venha com 25% de novo”, afirmou em sua exposição na audiência. (AE) Demanda é de que seja definido em 40% o conteúdo local global nas concessões de exploração

Ibama decidirá se Total poderá perfurar na foz do Amazonas Brasília - O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) vai decidir sobre o polêmico pedido da petroleira francesa Total para perfurar poços exploratórios na bacia da Foz do Rio Amazonas antes do fim de maio, possivelmente no fim de março, disse um representante do órgão à reportagem na quarta-feira. O Ibama, em agosto do ano passado, pediu que a Total fornecesse informações que faltavam em sua aplicação para obter uma licença ambiental para perfurar na bacia, alertando que era a última chance para a petroleira enviar os detalhes necessários antes do arquivamento do pedido. O órgão recebeu as últimas informações da Total

para a licença no fim de janeiro e, legalmente, tem quatro meses para avaliar o novo relatório e emitir uma decisão, disse Antonio Celso Junqueira Borges, coordenador-geral de licenciamento de petróleo e gás do instituto. Mas o Ibama poderá concluir o trabalho mais rapidamente, destacou Borges. “A Total protocolou agora no final do janeiro a complementação dos estudos, está em análise”, afirmou. “(A previsão para a conclusão da análise) é no fim de março, pode demorar um pouco mais.” Borges preferiu não comentar sobre as chances de aprovação. “Todos os blocos oferecidos na 11ª Rodada estão em

áreas sensíveis do ponto de vista ambiental. Em muitas regiões, a modelagem indica que um eventual vazamento de óleo pode atingir a costa”, disse ele. “Além de ser uma região sensível, existe um grande número de pescadores e uma biodiversidade muito grande. Então é necessário haver um controle, um cuidado maior”, acrescentou. Representantes do Ibama disseram que as áreas de pré-sal dos leilões recentes, cujas estimativas apontam para grandes quantidades de petróleo, provavelmente não enfrentarão o mesmo problema devido à maior distância da costa. A análise do caso da Total na Foz do Rio Amazonas, uma

vez concluída, deve passar por uma série de aprovações, com a decisão final a ser emitida pelo presidente do Ibama. A Total não respondeu a pedidos de comentários. A petroleira arrematou cinco blocos na Bacia da Foz do Rio Amazonas em 2013, em parceria com a britânica BP e a Petrobras. Como operadora, ela é responsável por buscar as licenças ambientais. A Total é a mais adiantada no processo de licenciamento para os blocos da Bacia da Foz do Rio Amazonas, enquanto a BP e a brasileira Queiroz Galvão Exploração e Produção também entraram com pedidos de licenças no Ibama para blocos que ganharam na região, de acordo com a agência. (Reuters)


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ECONOMIA OLHO NO FUTURO

AVIAĂ‡ĂƒO

entre Boeing ACMinas apresenta balanço de eNegociaçþes Embraer para criação de programa voltado Ă renovação uma 3ÂŞ empresa avançam Entre açþes jĂĄ executadas estĂĄ a revisĂŁo da estrutura da entidade DIVULGAĂ‡ĂƒO

ANA CAROLINA DIAS

A Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) apresentou ontem, durante a primeira reuniĂŁo plenĂĄria de 2018, o ACMinas Viva, que consiste em um conjunto de açþes propostas e concluĂ­das nos Ăşltimos trĂŞs anos com foco na renovação da entidade. O plano estabelece transformaçþes no conteĂşdo e na estrutura fĂ­sica da sede da associação, com mudanças na parte organizacional, alĂŠm de projetos direcionados Ă comunicação, Ă atuação das ĂĄreas comercial, de marketing e financeira e Ă formação e desenvolvimento de redes institucionais com as demais entidades empresariais para acentuar a percepção de uma instituição renovada e direcionada aos associados. Na avaliação do presidente da ACMinas, Lindolfo Paoliello, o plano ĂŠ ambicioso e tem como principal objetivo fazer com que a organização ganhe status de instituição por meio do alinhamento dos colaboradores na obtenção de resultados, do desenvolvimento de serviços, produtos e benefĂ­cios capazes de manter e conquistar associados e do aumento da eficiĂŞncia a partir do aprimoramento dos processos de gestĂŁo. “Estamos lançando um plano bem evoluĂ­do, que tem o propĂłsito de reinvenção de uma marca de 118 anos que ĂŠ a da ACMinas. Essa apresentação ĂŠ um misto de prestação de contas e de anĂşncio de novas atividadesâ€?, explica Paoliello. Dentro do conjunto de açþes, no inĂ­cio da gestĂŁo, RAFAEL COUTINHO AZEVEDO, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado RAFAEL COUTINHO AZEVEDO, inscrito no CNPJ 29.350.909/0001-51, localizado na Rua Apolo 319 bairro Monsenhor Messias, Belo Horizonte/MG, cujo uso pretendido ĂŠ de: “Envasamento e empacotamento sob contratoâ€?, torna publico que protocolizou requerimento de licença ambiental Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

foram estabelecidas as metas do “Para Frenteâ€?, “Para Foraâ€? e “Para o Futuroâ€?, baseadas nas ideias de conhecimento, desenvolvimento, internacionalização, produtividade e inovação, todas elas servindo Ă competitividade. “A partir dessas metas, desenvolvemos projetos como o Internacionaliza BH, Minas Gerais Business Guide, alĂŠm de acordos com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), no campo da inovação, e com a Fundação Dom Cabral, no campo do conhecimentoâ€?, afirma o presidente. Açþes - Entre algumas das açþes que jĂĄ foram colocadas em prĂĄtica, estĂŁo a revisĂŁo da estrutura organizacional da entidade, que teve como primeiro passo a contratação de um superintendente executivo para consolidar uma liderança e uma referĂŞncia organizacional Ăşnica durante o processo, alĂŠm de um rigoroso controle das finanças da organização. Foi elaborado ainda um novo plano editorial para o jornal ACMinas, com o intuito de adequar a ideia condutora do plano de metas, e realizada a implantação do marketing digital para posicionar a marca da associação dentro do mundo digital, alĂŠm de criar oportunidades para conquistar novos associados. A formação de redes institucionais com a Frente Sudeste de Associaçþes Comerciais, que reĂşne associaçþes de SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro, EspĂ­rito Santo e Minas Gerais, tambĂŠm foi destacada por Paoliello como fundamental para atender outro MATE COURO S/A.

CNPJ nÂş 17.177.296/0001-13 – AVISO – Acham-se Ă disposição dos Senhores Acionistas os documentos a que se refere o Art. 133 da Lei nÂş 6.404, de 15/12/76, em nosso escritĂłrio Ă Rua NĂ­nive, 640 – Bairro SĂŁo Salvador, nesta Capital. Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2018. a) Arthur Eduardo Savassi Biagioni Diretor Presidente. a) Rodrigo Savassi Biagioni Diretor Superintendente e Administrativo.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA 2.018 O Presidente da Cooperativa Metropolitana de Habitação Popular de Belo Horizonte Limitada – COOHABEL, usando das atribuiçþes conferidas pelo Estatuto Social, convoca os 352 associados, para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, que se realizarĂĄ no terreno da Cooperativa, na Cidade de Contagem, Estado de Minas Gerais, no prĂłximo dia vinte e cinco de março de 2018, em primeira convocação Ă s 07:00 horas, com a presença de 2/3 (dois WHUoRV GR Q~PHUR WRWDO GRV DVVRFLDGRV &DVR QmR KDMD Q~PHUR OHJDO SDUD D LQVWDODomR ÂżFDP GHVGH Mi FRQYRFDGRV SDUD a segunda convocação Ă s 08h00min horas, no mesmo dia e local com a presença de metade e mais 01(um) do nĂşmero total dos associados. Persistindo a falta de “quorum legalâ€?, a assembleia realizar-se-ĂĄ, entĂŁo no mesmo dia e local, em WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR jV K PLQ KRUDV FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] DVVRFLDGRV D ÂżP GH GHOLEHUDU sobre a seguinte ordem do dia: a) Leitura para discussĂŁo e julgamento do RelatĂłrio da Diretoria, Parecer do Conselho Fiscal sobre o Balanço Anual relativo ao exercĂ­cio de 2017; b) Eleição de 2/3 (um terços) do Conselho Fiscal para o mandato de 01 (um) ano atĂŠ a A.G.O de 2019, conforme art. 67Âş do Estatuto Social de 04/09/2015.â€? Belo Horizonte, 23 de fevereiro de 2018. ( Ass.) ITAGĂ“RIO CÉLIO DOS SANTOS - Presidente.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO SANTACOOPBH – COOPERATIVA DE TRABALHO MĂˆDICO CNPJ: 71.291.926/0001-21 - Sede Ă Rua dos Otoni, 712 Conj.204- Belo Horizonte/MG CONVOCAĂ‡ĂƒO DA 25A. ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA O Presidente desta Cooperativa, no uso de suas atribuiçþes, convoca os cooperados da SANTACOOPBH para reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria que deverĂĄ se realizar no dia 26 de março de 2018, Ă s 17 (dezessete) horas em primeira convocação, na Praça Hugo Werneck, s/n, no SalĂŁo Nobre da Santa Casa de Belo HoUL]RQWH 1mR KDYHQGR Q~PHUR VXÂżFLHQWH GH SUHVHQoD TXH FRPSOHWH R TXRUXP PtQLPR GH GRV FRRSHUDGRV a Assembleia serĂĄ realizada, em segunda convocação, Ă s 18(dezoito) horas com a presença de metade, mais um dos cooperados e caso este quorum ainda nĂŁo seja atingido, a Assembleia serĂĄ realizada, Ă s 19 (dezenove) KRUDV HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH QR PtQLPR GH] FRRSHUDGRV ORDEM DO DIA - AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria: 3UHVWDomR GH FRQWDV GR H[HUFtFLR GH ‡5HODWyULR GH *HVWmR Balanço Geral, Demonstrativo das Sobras ou Perdas Apuradas. 2. Apresentação do Parecer do Conselho )LVFDO 'HVWLQDomR GDV 6REUDV 3HUGDV DSXUDGDV QR H[HUFtFLR GH (OHLomR H SRVVH GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO )L[DomR GD UHPXQHUDomR GD GLUHWRULD H GD FpGXOD GH SUHVHQoD GRV FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV -XOJDPHQWR GH UHFXUVRV FRQWUD HOLPLQDomR DUW † ž GR (VWDWXWR $SUHVHQWDomR GRV SODQRV GH WUDEDOKR GD nova diretoria. NOTAS: 2 Q~PHUR GH FRRSHUDGRV FRP GLUHLWR DR H[HUFtFLR GR YRWR p GH PLO GX]HQWRV e sete), conforme relação emitida nesta data A AGO nĂŁo estĂĄ sendo realizada em sua sede por motivo de falta de espaço. NORMAS ELEITORAIS - As normas eleitorais para eleição do Conselho Fiscal encontram-se Ă GLVSRVLomR QD VHGH GD FRRSHUDWLYD H FRQVWDP GR (VWDWXWR 6RFLDO GD 6DQWD&RRS DUWLJRV D Belo Horizonte, 21 de fevereiro de 2018. Francisco EustĂĄquio Valadares - Presidente

NEGĂ“CIOS ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF N.Âş 06.065.462/0001-73 – NIRE: 3130001903-9 Companhia Fechada Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 30 de Janeiro de 2018. Data, Hora, Local: Aos 30 (trinta) dias do mĂŞs de janeiro de 2018, Ă s 9h (nove horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte – MG, na Avenida do Contorno, n.Âş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. Edital de Convocação: dispensada a convocação nos termos do artigo 124, § 4.Âş da Lei 6.404/76, em decorrĂŞncia da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) a alteração do CapĂ­tulo III do Estatuto Social que passa a vigorar com a seguinte redação: “CAPĂ?TULO III – DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO SOCIAL: Artigo 7Âş DA DIRETORIA - A Companhia serĂĄ administrada por dois Diretores, acionista ou nĂŁo, residente no paĂ­s, eleitos e destituĂ­veis a qualquer tempo pela assembleia de acionistas, com mandato de trĂŞs anos, reelegĂ­veis. § 1Âş Os Diretores assumirĂŁo seus cargos no ato do registro da ata de sua nomeação, mediante assinatura no termo de posse mantido pela Companhia. § 2Âş A Diretoria tem as atribuiçþes e os poderes que a lei lhe confere para assegurar as atividades da Companhia, tais como: i) superintender os serviços e negĂłcios sociais em geral; ii) representar a Companhia ativa e passivamente, em juĂ­zo ou fora dele, perante terceiros, inclusive pessoas de direito pĂşblico; iii) DGPLWLU H GLVSHQVDU HPSUHJDGRV Âż[DQGR OKHV R VDOiULR iv) assinar cheques, emitir, aceitar, endossar e avalizar tĂ­tulos comerciais, constituir procuradores, fazer cauçþes, receber, dar recibo e TXLWDomR VHQGR OKH YHGDGR ID]HU VH VXEVWLWXLU QR H[HUFtFLR GH VXDV IXQo}HV SRGHQGR HQWUHWDQWR QRV OLPLWHV GH VHXV SRGHUHV FRQVWLWXLU PDQGDWiULRV GD &RPSDQKLD HVSHFLÂżFDQGR QR LQVWUXPHQWR RV atos e operaçþes que poderĂŁo praticar.â€?; b) HOHJHU FRPR GLUHWRUHV GD &RPSDQKLD SDUD H[HUFHUHP seus mandatos atĂŠ o dia 31 de maio de 2020, tendo sido eleitos: HĂŠlio Silva Carvalho, brasileiro, casado, bacharel em direito, CI n.Âş M-4.224.785/SSPMG, CPF/MF n.Âş 403.469.356-87, tambĂŠm designado para ser o representante legal perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂ­dica), e FĂĄtima Maria Marques, brasileira, solteira, industriĂĄria, CI n.Âş M-368.141/ SSPMG, CPF/MF n.Âş 296.984.056-15, ambos residentes e domiciliados em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Rua Sinval de SĂĄ, n.Âş 70, Cidade Jardim, CEP 30380-070, que declaram, H[SUHVVDPHQWH QmR HVWDUHP LQFXUVRV QDV SURLELo}HV FRQWLGDV QR DUWLJR GD /HL DVVLP como, igualmente, renunciam, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Luiz OtĂĄvio MourĂŁo – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 21/02/2018 da Empresa NegĂłcios Administração e Participaçþes S/A, NIRE 3130001903-9 e protoFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

Paoliello conta com apoio de jovens empresĂĄrios no plano

objetivo estabelecido para o perĂ­odo: de aumentar a capacidade de articulação polĂ­tica, econĂ´mica e com lideranças. “De modo geral, na histĂłria da nossa representação empresarial em Minas, as entidades costumam atuar de forma isolada, desperdiçando o potencial da força institucional de todas elas. EntĂŁo, o objetivo passou a ser obter força para eficiĂŞncia e eficĂĄcia em posicionamentos pĂşblicos, e reunimos o equivalente a mais de 40% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro com associaçþes de diferentes estadosâ€?, diz.

Conselho Empresarial de Jovens da Associação Comercial e Empresarial de Minas, o ACMinas Jovem, para proporcionar as bases da reinvenção das atividades tradicionais da entidade. Os objetivos foram estabelecidos com a finalidade de revitalizar a ACMinas, de forma a tornĂĄ-la uma organização sustentĂĄvel e referĂŞncia para a geração de negĂłcios e proporcionar capacitação e representação do empresariado de Minas Gerais. “Quem estĂĄ fazendo o grande movimento no campo da inovação no Brasil, em Minas Gerais, sĂŁo joACMinas Jovem â€“ Na busca vens empresĂĄrios. EntĂŁo, de seguir o propĂłsito do lançamos um desafio ao plano de desenvolvimento Conselho Empresarial de relacionado a ideias como Jovens para liderar as bases revitalização, restauração, para um plano de deseninovação e renovação, a volvimento da ACMinasâ€?, estratĂŠgia foi a escolha do explica Paoliello. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O presidente da Associação dos Praças Policiais e Bombeiros Militares de Minas Gerais/ ASPRA/PMBM, Sargento PM, Marco AntĂ´nio Bahia Silva, no uso das atribuiçþes que lhe sĂŁo conferidas pelo estatuto da entidade, Art. 10Âş Inciso I, e em conformidade com o artigo 8Âş do mesmo diploma, convoca seus sĂłcios efetivos para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, para as finalidades do artigo 7Âş Inciso IV, a ser realizada no dia 09 de março de 2018, Ă s 8:00 hs em primeira convocação, e Ă s 08:30 hs em segunda e Ăşltima convocação, na sede da entidade, Ă rua Ă lvares Maciel, 108, Santa EfigĂŞnia, Belo Horizonte/MG, para tratar exclusivamente da seguinte pauta: 1- Autorização para constituição de garantia de Alienação FiduciĂĄria, do imĂłvel,sito Ă RuaHalfeld, sala 77, 5Âş andar, Juiz de Fora/MG, sob a matrĂ­cula de escritura 19040, do CartĂłrio do 2Âş OfĂ­cio de Registro de ImĂłveis de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, em favor do banco SicoobCoopemg. A assemblĂŠia somente deliberarĂĄ sobre a pauta deste edital. Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2018 Marco AntĂ´nio Bahia Silva, SGTPM Presidente da ASPRA/PMBM

Federação das Associaçþes Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais – Federaminas Assembleia Geral OrdinĂĄria 1D IRUPD HVWDWXWiULD ÂżFDP FRQYRFDGDV SHOR SUHVHQWH (GLWDO DV (QWLGDGHV SDUD VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD QR GLD GH PDUoR VH[WD IHLUD QR 2WKRQ 3DODFH +RWHO $Y $IRQVR 3HQD Âą &HQWUR %HOR +RUL]RQWH jV K TXLQ]H KRUDV H WULQWD PLQXWRV HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K GH]HVVHLV KRUDV FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SDUWLFLSDQWHV SDUD TXH DV )HGHUDGDV H[DPLQHP H GHOLEHUHP VREUH D VHJXLQWH SDXWD D &RQWDV H EDODQoR GD (QWLGDGH UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR GH E 5HODWyULR GDV DWLYLGDGHV GD (QWLGDGH HP F $VVXQWRV GLYHUVRV %HOR +RUL]RQWH GH IHYHUHLUR GH (PtOLR 3DUROLQL 3UHVLGHQWH

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA – SINDICATO DOS JORNALISTAS PROFISSIONAIS DE MINAS GERAIS, com sede na Av. Ă lvares Cabral, n° 400 – Centro – Belo Horizonte, com base territorial compreendida no Estado de Minas Gerais, exceto a cidade de Juiz de Fora, convoca, na forma estatutĂĄria, todos os empregados jornalistas, associados e interessados, que laboram em EMPRESAS DE JORNAIS E REVISTAS DE BELO HORIZONTE E NAS EMPRESAS DE RĂ DIO E TELEVISĂƒO DE MINAS GERAIS, para comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (AGE) a ser realizada, na sede do Sindicato Profissional, no dia 01 de março/2018, sendo que a AGE serĂĄ realizada em dois turnos, o primeiro Ă s 19:00 horas e segundo Ă s 19:30 horas, em primeira convocação e na falta de quĂłrum mĂ­nimo estabelecido pelo Estatuto Social, trinta minutos depois, em segunda convocação, com qualquer nĂşmero de presentes, para discussĂŁo e deliberação sobre a seguinte ordem do dia: 1) DiscussĂŁo e aprovação da pauta de reivindicaçþes a ser encaminhada a respectiva entidade patronal, visando renovar/celebrar a convenção coletiva de trabalho/2018/17; 2) Autorizar o Sindicato Profissional a entabular negociaçþes coletivas e assinar convenção coletiva de trabalho, bem como aditivos a esta, ou ajuizar dissĂ­dio coletivo, caso resultem frustradas as respectivas negociaçþes coletivas; 3) Autorização para transformação em assembleia permanente; 4) Aprovar a taxa de fortalecimento sindical; 5) Outras deliberaçþes consequentes. Belo Horizonte, 22 de fevereiro de 2018. Alessandra Cezar Mello – Presidenta do SJPMG.

Plaza MacaĂŠ S/A CNPJ nÂş 08.594.393/0001-10 - NIRE 31300026086 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam convocados os acionistas da Plaza MacaĂŠ S/A (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“AGEâ€?), a realizar-se excepcionalmente na Avenida Raja Gabaglia, nÂş 339, bairro Cidade Jardim, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, no dia 05/03/18, Ă s 09:30hs, em 1ÂŞ convocação, devendo os acionistas comparecerem pessoalmente e/ou serem devidamente representados conforme as exigĂŞncias do art. 126, §1Âş, da Lei 6.404/1976, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Comunicação e formalização da decisĂŁo de rescisĂŁo, tomada pelos acionistas MK Empreendimentos e Participaçþes Ltda, EdiďŹ ca Empreendimentos e Engenharia S.A, Direcional Engenharia S.A e Solida Participaçþes S.A, dos seguintes contratos: a) Contrato de Prestação de Serviços ďŹ rmado entre o CondomĂ­nio Plaza MacaĂŠ e a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda em 01/08/12, cujo objeto ĂŠ a administração patrimonial do Shopping Plaza MacaĂŠ, empreendimento explorado pela Companhia; b) Contrato de Prestação de Serviços de Administração, ďŹ rmado pela MacaĂŠ Participaçþes SPE S/A, sociedade cuja estrutura societĂĄria ĂŠ idĂŞntica Ă da Companhia, e a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda, em 01 de agosto de 2012; e c) Contrato de Prestação de Serviços de Comercialização, ďŹ rmado pela MacaĂŠ Participaçþes SPE S/A, sociedade cuja estrutura societĂĄria ĂŠ idĂŞntica Ă da Companhia, e a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda, em 01/08/12. 2. Contratação de nova administradora para o Shopping Plaza MacaĂŠ, em substituição Ă BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda, para o exercĂ­cio das mesmas atividades cujos contratos serĂŁo rescindidos; 3. Esclarecimento e deďŹ nição da situação dos crĂŠditos do escritĂłrio de advocacia - que teve seu contrato com o CondomĂ­nio Plaza MacaĂŠ rescindido pela administradora BR Malls Administração e Comercialização Rio/ Minas Ltda. – em decorrĂŞncia dos serviços prestados nos processos judiciais e administrativos que patrocina; 4. Contratação de uma perĂ­cia ou auditoria especializada para avaliar os procedimentos realizados pela BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda em relação Ă administração do Shopping Plaza MacaĂŠ, inclusive, mas nĂŁo restrito, Ă s contas e informaçþes ďŹ nanceiras relativas Ă administração do CondomĂ­nio Plaza MacaĂŠ e do empreendimento, desde 01/08/12 atĂŠ a data em que a BR Malls Administração e Comercialização Rio/ Minas Ltda continue efetivamente na administração do Shopping Plaza MacaĂŠ. DIRETORIA – Daniela Lourenço Valadares Gontijo; FlĂĄvia Valadares Gontijo Oliveira. Belo Horizonte – MG, 20/02/18. (21, 22 e 23/02/2018)

COMPANHIA BRASILEIRA DE METALURGIA E MINERAĂ‡ĂƒO CNPJ nÂş 33.131.541/0001-08 NIRE 313.0004024-1 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam convidados os senhores acionistas da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (“Companhiaâ€?) para se reunirem, no dia 9 de março de 2018, Ă s 10 horas, em primeira convocação, na sede da Companhia localizada na cidade de AraxĂĄ, Estado de Minas Gerais, no CĂłrrego da Mata s/nÂş, em Assembleia Geral OrdinĂĄria, para deliberar sobre a seguinte ORDEM DO DIA: a) aprovar a proposta de orçamento de capital para fins do artigo 196 da Lei 6.404/76; b) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras da Companhia relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; c) aprovar a destinação do lucro lĂ­quido discriminado nas demonstraçþes financeiras do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017; d) eleger os membros do Conselho de Administração da Companhia, em razĂŁo do tĂŠrmino do mandato, bem como eleger o Presidente e o Vice-Presidente do Conselho de Administração dentre os eleitos; e e) fixar o valor da remuneração global anual a ser paga aos administradores da Companhia no exercĂ­cio de 2018. AraxĂĄ, 21 de fevereiro de 2018. Pedro Moreira Salles Presidente do Conselho de Administração

BrasĂ­lia - A Boeing compreendeu a posição do governo brasileiro de nĂŁo permitir a venda do controle da Embraer para a gigante norte-americana e as negociaçþes entre as duas companhias visando Ă criação de uma terceira empresa caminham bem, disse ontem o ministro da Defesa, Raul Jungmann. O governo brasileiro detĂŠm na Embraer, uma ex-estatal, uma golden share, ação que lhe dĂĄ poder de veto em decisĂľes estratĂŠgicas da fabricante de aeronaves, que tambĂŠm ĂŠ uma importante fornecedora das Forças Armadas brasileiras. “As negociaçþes estĂŁo indo bem. Houve um entendimento de que nĂłs nĂŁo venderĂ­amos a Embraer e isso foi aceito pela Boeing. EntĂŁo, as negociaçþes tĂŞm caminhado e hĂĄ avanços no caminho da constituição de uma terceira empresaâ€?, disse Jungmann a jornalistas, apĂłs almoço com o presidente Michel Temer e comandantes militares. No inĂ­cio deste mĂŞs, representantes da Boeing e da Embraer disseram que as companhias ainda negociavam uma possĂ­vel aliança, mas que pontos importantes ainda precisavam ser definidos. TambĂŠm no inĂ­cio de fevereiro, a Reuters informou que a Boeing estava agora buscando aprovação em BrasĂ­lia para um plano para criar uma nova empresa englobando as operaçþes de jatos executivos e comerciais da Embraer, incluindo os E-Jets de 70 a 130 lugares. JĂĄ na Ăşltima quarta-feira, o presidente da Boeing disse ver um “excelente encaixe estratĂŠgicoâ€? em uma possĂ­vel aquisição da Embraer, mas que o negĂłcio nĂŁo era essencial para a empresa norte-americana. Alcântara - Jungmann tambĂŠm disse na entrevista que algumas empresas visitaGEOPAR – GEOSOL PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ NÂş 19.240.555/0001-39 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os acionistas da Geopar – Geosol Participaçþes S.A. para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada Ă s 16h (dezesseis horas) do dia 05/03/2018, na sede social, situada na Rua JoĂŁo Carvalho Drumond, nÂş 106, sala 01, Bairro Vila Nova (VSHUDQoD ,ELULWp 0* D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH as seguintes matĂŠrias: a) ampliação do objeto social H GHÂżQLomR GH FRPSHWrQFLDV GH PHPEURV GD GLUHWRULD com as consequentes alteraçþes nos arts. 3Âş e 18Âş do Estatuto Social; b) consolidação do referido estatuto em um sĂł instrumento, com a recepção das alteraçþes acima referidas e manutenção dos demais dispositivos em vigor. IbiritĂŠ, 21 de fevereiro de 2018. A Diretoria

ram a base de lançamento de foguetes de Alcântara, no MaranhĂŁo, e manifestaram interesse, entre elas a prĂłpria Boeing, a SpaceX - do bilionĂĄrio fundador da montadora de veĂ­culos elĂŠtricos Tesla, Elon Musk - e a tambĂŠm norte-americana Lockheed Martin. Jungmann estimou ser possĂ­vel fazer a instalação de cinco plataformas de lançamento em Alcântara e disse que paĂ­ses como China, França, Estados Unidos, RĂşssia e Israel tambĂŠm manifestaram interesse. Procurada, a Boeing afirmou em comunicado que “parcerias internacionais vĂŁo desempenhar um papel importanteâ€? no desenvolvimento de novas naves espaciais e tecnologias inovadoras que permitam a vida de humanos em Ăłrbita no espaço profundo. “Estamos ansiosos pela participação do Brasilâ€?. JĂĄ a SpaceX nĂŁo respondeu a pedido de comentĂĄrio. Gol - A Gol passa a cobrar uma taxa para o consumidor que deseja reservar assento comum (sem espaço extra) no momento da compra da passagem. O valor da taxa ĂŠ de R$ 10 para quem compra na tarifa Light e R$ 20 para quem escolhe a tarifa Promo. A marcação do lugar para essas duas modalidades, contudo, segue gratuita no perĂ­odo de sete dias anterior ao voo. Outra mudança ĂŠ a cobrança de uma taxa de R$ 50 para antecipar o voo no mesmo dia pela tarifa Light. Quem comprar pela tarifa Promo nĂŁo poderĂĄ antecipar o voo no mesmo dia. As modificaçþes foram anunciadas ontem pela empresa. A tarifa Promo foi criada e, segundo a Gol, pode ter desconto de atĂŠ 30% em relação a tarifa Light, que era a mais baixa e responsĂĄvel por 65% da venda de bilhetes da Gol. (Reuters/ FP) AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO NÂş 006/2018 PREFEITURA MUNICIPAL DE CANDEIAS, Minas Gerais, torna pĂşblico o edital de PregĂŁo Presencial nÂş 006/2018, Registro de Preço, contratação empresa especializada, para manutenção preventiva e corretivas nos veĂ­culos automotores da frota do municĂ­pio. Com recurso prĂłprio, federal e estadual. Menor preço por item. A sessĂŁo pĂşblica para recebimento e abertura dos envelopes serĂĄ realizada no dia 07 de março de 2018 Ă s 09:00 horas, na sala de licitaçþes, situada na Avenida 17 de Dezembro, nÂş 240, centro, Candeias. O edital poderĂĄ ser obtido no setor de licitaçþes ou site www.candeias.mg.gov.br, telefone (35) 3833 1300, ramal 211 – Wilson Rodrigues Ribeiro - Pregoeiro

Toutatis Client Services do Brasil S.A. CNPJ/MF no 04.089.834/0001-76 - NIRE 3130009387-5 SumĂĄrio da Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, conforme disposto no artigo 130, §§1Âş e 2Âş da LSA. Data/HorĂĄrio/Local: 18/09/2017, Ă s 10h00, na Rua Lapa do Lobo, 500, Uberlândia/MG. Convocação/Presenças: Dispensada a convocação nos termos do art. 124, § 4Âş, da Lei 6.404/76, e pela presença dos acionistas. Mesa: Presidente - TĂşlio Resnitzky; SecretĂĄrio - Marcio Vinicius Bonagura. Deliberaçþes: “Aprovadas, por unanimidadeâ€? a reeleição do Sr. Marcio Vinicius Bonagura, brasileiro, RG n° 23.488.657-2 SSP/SP e CPF/MF nÂş 183.092.848-10, com escritĂłrio em SĂŁo Paulo/SP, na Rua Surubim, 577, conjunto 182/183, como membro do Conselho de Administração, cujo mandato deverĂĄ coincidir com o dos demais conselheiros, qual seja, atĂŠ 19/04/2018. O respectivo Termo de Posse (Anexo I) ĂŠ lavrado na presente Ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente Ata, a qual, apĂłs lida e achada conforme, foi assinada pelos membros da mesa e por todos os presentes. A presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata original lavrada em livro prĂłprio. Uberlândia, 18/09/2017. Mesa: TĂşlio Resnitzky - Presidente; Marcio Vinicius Bonagura - SecretĂĄrio. Acionistas: GLT Participaçþes S.A., p. Marcelo Antonio Faria França / Marcio Vinicius Bonagura; Raymond do Brasil Participaçþes Ltda., p. Marcio Vinicius Bonagura. Registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob nÂş 6344454 em 27/10/2017. Marinely Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.

MacaĂŠ Participaçþes SPE S/A CNPJ nÂş 13.186.560/0001-24 - NIRE 3130009633-5 Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Ficam convocados os acionistas da MacaĂŠ Participaçþes SPE S/A (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“AGEâ€?), a realizar-se excepcionalmente na Avenida Raja Gabaglia, nÂş 339, bairro Cidade Jardim, na cidade de Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, no dia 05 de março de 2018, Ă s 09:30hs, em primeira convocação, devendo os acionistas comparecerem pessoalmente e/ou serem devidamente representados conforme as exigĂŞncias do art. 126, §1Âş, da Lei 6.404/1976, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: 1. Comunicação e formalização da decisĂŁo de rescisĂŁo, tomada pelos acionistas MK Empreendimentos e Participaçþes Ltda, EdiďŹ ca Empreendimentos e Engenharia S.A, Direcional Engenharia S.A e Solida Participaçþes S.A, dos seguintes contratos: a) Contrato de Prestação de Serviços ďŹ rmado entre o CondomĂ­nio Plaza MacaĂŠ e a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda em 01 de agosto de 2012, cujo objeto ĂŠ a administração patrimonial do Shopping Plaza MacaĂŠ, empreendimento explorado pela Companhia; b) Contrato de Prestação de Serviços de Administração, ďŹ rmado pela Companhia e a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda, em 01/08/12; e c) Contrato de Prestação de Serviços de Comercialização, ďŹ rmado pela Companhia e a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda, em 01/08/12; 2. Contratação de nova administradora para o Shopping Plaza MacaĂŠ, em substituição Ă BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda, para o exercĂ­cio das mesmas atividades cujos contratos serĂŁo rescindidos; 3. Esclarecimento e deďŹ nição da situação dos crĂŠditos do escritĂłrio de advocacia - que teve seu contrato com o CondomĂ­nio Plaza MacaĂŠ rescindido pela administradora BR Malls Administração e Comercialização Rio/ Minas Ltda. – em decorrĂŞncia dos serviços prestados nos processos judiciais e administrativos que patrocina; 4. Contratação de uma perĂ­cia ou auditoria especializada para avaliar a totalidade dos procedimentos realizados pela BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda em relação Ă administração do Shopping Plaza MacaĂŠ, inclusive, mas nĂŁo restrito, Ă s contas e informaçþes ďŹ nanceiras relativas Ă administração do empreendimento, desde 01/08/12 atĂŠ a data em que a BR Malls Administração e Comercialização Rio/Minas Ltda continue efetivamente na administração do Shopping Plaza MacaĂŠ. DIRETORIA – Daniela Lourenço Valadares Gontijo; FlĂĄvia Valadares Gontijo Oliveira. Belo Horizonte – MG, 20/02/18. (21, 22 e 23/02/2018) Toutatis Client Services do Brasil S.A. CNPJ/MF no 04.089.834/0001-76 - NIRE 3130009387-5 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Data/HorĂĄrio/Local: 20/09/2017, Ă s 10h30, na Rua Lapa do Lobo, 500, Uberlândia/MG. Convocação/Presenças: Dispensada a convocação nos termos do art. 124, § 4Âş, da Lei 6.404/76, e pela presença dos acionistas. Mesa: Presidente - TĂşlio Resnitzky; SecretĂĄrio - Marcio Vinicius Bonagura. Deliberaçþes: Em carĂĄter preliminar, os acionistas tomaram conhecimento e discutiram sobre a recente tentativa de um suposto representante da acionista GLT Participaçþes S.A. de realizar uma assembleia geral da Companhia para tratar sobre a alteração de sua Diretoria Executiva. A GLT Participaçþes S.A. registrou que nĂŁo reconhece o signatĂĄrio da suposta convocação como um representante legĂ­timo da acionista. Os acionistas rechaçaram veementemente a conduta desse signatĂĄrio, a qual nĂŁo se coaduna com o melhor interesse da Companhia e nem tampouco com os princĂ­pios de transparĂŞncia e boa-fĂŠ que devem reger as relaçþes societĂĄrias. ApĂłs as devidas discussĂľes, os sĂłcios, por unanimidade e sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, deliberam por: (i) De forma a nĂŁo deixar quaisquer dĂşvidas ou margem de questionamento sobre a composição da administração da Companhia, os acionistas resolveram ratificar a composição do Conselho de Administração e da Diretoria Executiva da Companhia, nos termos aprovados nas Assembleias Gerais datadas 20/04/2015 e 18/09/2017 e na ReuniĂľes do Conselho de Administração datadas de 04/02/2015 e 19/05/2016, respectivamente. TambĂŠm para fins de clareza, a composição da administração da Companhia ĂŠ transcrita conforme abaixo: Conselho de Administração: Srs. Marcelo França, Marcio Bonagura, e Mark Albrecht Essle, todos com mandato atĂŠ 19/04/2018. Diretoria Executiva: Srs. TĂşlio Resnitsky, e Marcio Vinicius Bonagura, ambos com mandato atĂŠ 31/12/2017. (ii) Fica autorizada a preparação da presente Ata na forma de sumĂĄrio, conforme disposto no art. 130, §§ 1Âş e 2Âş da LSA. (iii) Fica registrado que os acionistas adotarĂŁo as medidas cabĂ­veis com relação ao fato narrado na introdução desta ata (convocação inidĂ´nea e apĂłcrifa de assembleia geral da Companhia), em todas as esferas pertinentes, a fim de resguardarem seus direitos e legĂ­timos interesses, incluindo os direitos da Companhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar lavrou-se a presente Ata, a qual, apĂłs lida e achada conforme, foi assinada pelos membros da mesa e por todos os presentes. A presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata original lavrada em livro prĂłprio. Uberlândia, 20/09/2017. Mesa: TĂşlio Resnitzky - Presidente; Marcio Vinicius Bonagura - SecretĂĄrio. Acionistas: GLT Participaçþes S.A., p. Marcelo Antonio Faria França / Marcio Vinicius Bonagura; Raymond do Brasil Participaçþes Ltda., p. Marcio Vinicius Bonagura. Registrada na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob nÂş 6344450 em 27/10/2017. Marinely Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018

Concessionária do Aeroporto Internacional de Confins S.A. CNPJ/MF nº 19.674.909/0001-53

1. Sobre a Companhia: 1.1. Aos acionistas: É com grande satisfação que submetemos à apreciação de V.Sas. o Relatório da Administração e as Demonstrações Financeiras da Concessionária do Aeroporto Internacional de Confins (“Companhia” ou “BH Airport”), relativos ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2017, acompanhados do Relatório dos Auditores Independentes e do Parecer do Conselho Fiscal. 1.2. Apresentação: A BH Airport é a concessionária responsável pela administração do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado entre as cidades de Confins e Lagoa Santa, no Estado de Minas Gerais, na região sudeste do Brasil, e faz parte de um complexo de integração intermodal que contempla importantes rodovias de acesso à capital do Estado, Belo Horizonte. Com o propósito de oferecer aos usuários a melhor experiência em aeroportos no Brasil, a BH Aiport vem desenvolvendo importantes melhorias no complexo aeroportuário, sempre com foco na qualidade da prestação de serviço, na segurança e no desenvolvimento sócio econômico e sustentável do Estado de Minas Gerais e do Brasil. 1.3. Destaques do Ano de 2017: • Em 20 de Janeiro de 2017 foi inaugurada a operação do novo Terminal de Passageiros Internacional, com capacidade de processamento de 3 voos simultâneos, 3 portões internacionais (Pontes de embarque MARS que atendem tanto aeronaves de grande porte quanto de médio porte) acessíveis com elevadores dedicados. A estrutura conta com sala de embarque de 2.418,95m², 5 canais de inspeção, 10 balcões de imigração e 10 balcões de emigração, 325m² de alfândega com 2 canais de inspeção da Receita Federal, 20 balcões de check-in, 6 totens de self check-in, sistema de inspeção de bagagens despachadas em 5 níveis e possibilidade de conexão dom/ int facilitado, com capacidade total de processar aproximadamente 700 PAX embarcados. • Em 19 de Abril de 2017, foi firmado o 1º Termo Aditivo Modificativo (“TAM”) do contrato de concessão para recomposição do reequilíbrio econômico-financeiro da BH Airport, baseado na alteração das alíquotas de ISSQN nos Municípios de Confins e Lagoa Santa, sendo esses valores descontados a partir de 2017 nas parcela da outorga fixa devida à União, atualizados de acordo com contrato de concessão. • Em 30 de Junho de 2017 foi firmado o 2º Termo Aditivo Modificativo (“TAM”) do contrato de concessão para recomposição do reequilíbrio econômico-financeiro da BH Airport, baseado na Lei 13.319, de 25 de julho de 2016, a qual alterou o valor das tarifas aeroportuárias incorporando o adicional tarifário (ATAERO), implicando em um aumento de 35,9% nas receitas tarifárias da Concessionária e na criação de uma nova contribuição mensal, aplicado o percentual relativo ao adicional tarifário excluindo os impostos incidentes sobre as receitas tarifárias, resultando em uma alíquota de 22,65%. • Em 21 de Agosto de 2017, a Avianca Brasil iniciou suas operações na BH Airport, inicialmente, servindo o mercado de Belo Horizonte – São Paulo (GRU) com quatro voos diários, e tem intenções de expandir suas operações para outros destinos. Baseado no volume de passageiros embarcados no mês de setembro de 2017, a entrada da Avianca estimulou o mercado Belo Horizonte – São Paulo (GRU e CGH) em 14%. • Durante o ano de 2017, foram adicionados 4 (quatro) novos destinos nacionais (Araxá, Natal, Jeriquoaquara e João Pessoa) e 2 novos destinos Internacionais (Buenos Aires e Orlando), tornando a BH Airport, o 3º maior aeroporto em números de destinos domésticos, em voos direto, no país e o maior para destinos na região nordeste e sudeste. • Em 19 de Dezembro de 2017 foi publicado 3º Termo Aditivo Modificativo (“TAM”) do contrato de concessão na BH Airport alterando a data de conclusão da Fase I-B (Construção do Novo Terminal de Passageiros – TPS2) de 30 de Abril de 2016 para 30 de Novembro de 2016. • Durante o ano de 2017, foram entregues importantes melhorias na infraestrutura aeroportuária, as quais são a reforma do Terminal de Cargas; Recuperação dos taludes da LMG 0800; Melhorias no sistema de pistas de pouso e decolagem e taxiamento; Adequação e liberação de novas áreas comerciais nos terminais; Construção de refeitórios para a comunidade aeroportuária e Instalação de iluminação na área externa ao terminal , automação dos canais de inspeção de segurança, reforçando o compromisso da BH Airport em oferecer a melhor experiência aos usuários do aeroporto, sendo investido o montante total de cerca de R$ 11 milhões. Além disso, houve investimentos em TI e frotas (R$ 14,5 milhões), e o pagamento do saldo remanescente de (R$ 97 milhões) referente ao encerramento dos contratos relativos a Fase I-B no Terminal 1 e 2 e Airside, com a conclusão dos mais de 8.000 itens da lista de verificação, incorporando também suas respectivas melhorias. • Em 2017 foram inauguradas novas operações comerciais com especial atenção a qualidade e diferenciação da oferta de novos produtos e serviços entre as quais destacam-se: ampla loja Free Shopping no desembarque internacional com mais de 200 metros quadrados, 5 novas operações de alimentação nas salas de embarque/desembarque e abertura de novo restaurante na sala de embarque internacional, além de diversas melhorias nos serviços de transporte terrestre. 2. Governança, Gestão e Estratégia Corporativa: 2.1. Administração: A BH Airport possui uma estrutura de governança corporativa que inclui o Conselho de Administração, Conselho Fiscal e a Diretoria Executiva. A Governança Corporativa da BH Airport tem como principal objetivo conduzir, continuamente, os processos decisórios e de gestão, garantindo qualidade e respeito aos interesses de acionistas e demais partes interessadas, visando promover equilíbrio e igualdade de interesses e oportunidades nos processos de tomada de decisão. O Conselho de Administração é integrado por 7 membros eleitos pela Assembleia Geral, todos com prazo de gestão por 2 (dois) anos, admitida a reeleição, sendo 4 (quatro) dos membros indicados pelo acionista privado. A Diretoria Executiva é composta pelo diretor-presidente e até 4 (quatro) diretores, eleitos pelo Conselho de Administração, que exercem suas funções em regime de tempo integral, com prazos de gestão de dois anos, permitidas reeleições. O Conselho Fiscal, de caráter permanente, compõe-se de 3 (três) membros efetivos e igual número de suplentes, sendo 2 (dois) indicados pelo acionista privado. 2.2. Gestão da Ética e Programa de Integridade e Compliance: A BH Airport é uma empresa jovem, mas tem os seus valores muito bem definidos. Acreditamos que nossos pilares sólidos são a base da nossa perenidade e todos os nossos colaboradores são fundamentais para cumprimento das nossas propostas de valor. Dentro desse contexto, temos trabalhado ativamente para que a ética e a integridade sejam a base de todos os nossos relacionamentos, sejam eles com o setor público ou privado, internos ou externos. Com o objetivo de reforçar o nosso compromisso, em setembro de 2017 apresentamos nosso novo Código de Conduta e Ética empresarial e a Política do Programa de Integridade. A nova versão do documento foi desenvolvida para consolidar as nossas diretrizes de atuação e ampliar o leque de nossa conduta para nossos relacionamentos. Portanto, o novo documento deve orientar nossa atuação tanto internamente quanto em relação aos nossos públicos Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de Reais) Ativo Nota Circulante Caixa e equivalentes de caixa 6 Contas a receber 7 Contas a receber - partes relacionadas 9 Despesas antecipadas Pis e Cofins a recuperar Impostos a recuperar Outros créditos Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo Impostos diferidos 8 (b) Pis e Cofins a recuperar Depósitos judiciais e outros créditos

2017 96.778 25.533 21 2.241 3.734 4.839 3.789 136.935 199.321 47.625 166.792 413.738 33.211 1.850.684 2.297.633 2.434.568 2017

Imobilizado 10 Intangível 11 Total do ativo não circulante Total do ativo Passivo Nota Circulante Financiamentos 12 418.244 Fornecedores 14 22.604 Contas a pagar - partes relacionadas 9 7.425 Impostos e contribuições a recolher 4.340 Obrigações sociais e trabalhistas 14.673 Obrigações com o poder 15 (a) e concedente (b) 88.699 Outras contas a pagar 14.152 Total do passivo circulante 570.137 Não circulante Obrigações com o poder concedente 15 (a) 1.503.480 Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e previdenciários 13 845 Outras contas a pagar 86 Total do passivo não circulante 1.504.411 Patrimônio líquido Capital social 16 (a) 761.940 Prejuízos acumulados (401.920) Total do patrimônio líquido 360.020 Total do passivo 2.434.568 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Relatório da Administração externos envolvidos em nosso negócio: fornecedores, prestadores de serviços, intermediários, parceiros resultados apurados pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil encerrando o ano com uma e sócios. As diretrizes estabelecidas neste Código de Conduta e Ética Empresarial se aplicam a todos movimentação de 201,3 milhões de passageiros, um aumento de 2% em relação ao ano anterior. Em os colaboradores, independentemente de cargo ou função exercida, bem como aos terceiros que atuam 2018 as empresas aéreas projetam um mercado ainda volátil no ambiente doméstico – principalmente junto à BH Airport. Portanto, em decorrência da Lei da Empresa Limpa nº 12.846, criamos o Programa devido ao fator eleições no segundo semestre, mas com tendência de alta, enquanto o segmento inde Integridade, o qual busca evidenciar as ferramentas que a BH Airport dispõe para gerir a ética e o ternacional dá sinais de avanço mais acelerado, devido perspectiva atuais de câmbio. Especialistas compliance, com o intuito de fortalecer o aprimoramento da sua Governança Corporativa. Dentro desta veem o Brasil como uma terra de oportunidades para o transporte aéreo. Ao se considerar os principais estrutura, foi criado o Comitê de Conduta e Ética Empresarial da BH Airport, um órgão corporativo que drivers macroeconômicos para o desenvolvimento da aviação comercial: população, economia e área suporta o Responsável pelo Compliance na execução do Programa de Integridade. A finalidade deste territorial, somente três países no mundo todo reúnem essa potencialidade: Estados Unidos, China Comitê é de assegurar que o Programa de Integridade seja executado conforme o planejado e aprovado e Brasil. Dessa maneira, o mercado brasileiro possui um elevado potencial de aumento por viagens pelo Conselho de Administração. Para tanto, deve suportar o Responsável pelo Compliance na definição aéreas devido à baixa penetração desse modal na população. De acordo com dados extraídos da ANAC estratégica e obtenção de recursos para que as atividades programadas sejam executadas com quali- e do IBGE, a relação passageiros transportados por população no Brasil, utilizada para medir a penedade e no prazo adequado. Para o desempenho das suas atribuições, o Comitê possui caráter educati- tração desse modal em um mercado, gira em torno de 0,5, bem abaixo de nações desenvolvidas e de vo, consultivo, normativo e deliberativo e reporta-se diretamente ao Conselho de Administração. 2.3. dimensões continentais como os Estados Unidos que hoje está em 2,2. No aspecto regulatório é sabido Gestão de Riscos Corporativos: Gestão de Riscos Corporativos na BH Airport visa contribuir para for- que foram firmados aditivos de reequilíbrios contratuais, conforme citado na seção de destaques deste talecer o processo de Governança Corporativa, aumentar a segurança quanto ao alcance dos objetivos, relatório. No entanto, mantêm-se inconclusas as obras listadas no Anexo 3 refrentes a melhoria e promover maior transparência para as partes interessadas e aprimorar o ambiente de controles inter- ampliação do TPS01 e da revitalização de pistas e pátios, com conclusão contratual prevista ao final nos da Companhia. Além disso, propõe-se a adicionar e preservar valor, mitigando perdas através da do estágio 2 da Fase I-A da Concessão, em 2014. Destaca-se que em outubro de 2016, a INFRAERO identificação de oportunidades e ameaças, atender às normas, requisitos legais e regulatórios perti- iniciou uma campanha para flexibilização das restrições operacionais no Aeroporto da Pampulha para nentes, melhorar a eficácia e a eficiência operacional e melhorar a prevenção de perdas e a gestão de voos comerciais com aeronaves de grande porte ( Categoria 3C), e neste contexto o Ministério dos crises ou incidentes. A Gestão Integrada de Riscos Corporativos teve início na BH Airport em 2016 com Transportes editou a Nota Técnica Conjunta nº 1/2017/DPE/SEAP-SAC/SAC-MT de 10/02/17, mantendo o objetivo de maximizar, de maneira consistente e permanente, os valores econômico, social e ambien- a autorização de voos no Aeroporto da Pampulha exclusivamente para aviação regional e executiva. Em tal para todas as partes interessadas. O modelo na ocasião foi baseado no Committee of Sponsoring 24/10/17, por meio da Portaria Ministerial nº 911 e da Resolução do CONAC nº 2, o Ministério dos TransOrganizations of the Treadway Commission (COSO), e deu origem à norma de política, formalizando as portes revogou as normas anteriormente editadas, permitindo que o Aeroporto de Pampulha voltasse a diretrizes da Gestão Integrada de Riscos Corporativos. 2.4. Gestão de Pessoas: A BH Airport por meio operar voos domésticos nacionais e de longa distância, sem qualquer embasamento técnico prévio que da área de Gestão de Pessoas tem o compromisso de construir um excelente ambiente de trabalho, pudesse justificar a mudança de posicionamento do Ministério dos Transportes. No dia 28/12/2017, saudável, sustentável, acolhedor e simples, no qual as pessoas possam ter espaço para aprender e se o TCU concedeu uma medida cautelar suspendendo os efeitos da Portaria n° 911. Neste ínterim, na desenvolver. Um ambiente que viabilize a agilidade e a firmeza de propósito nos processos de tomada data de 18/01/2018 foi publicado no DOU a Portaria Ministerial nº 35 e a Resolução do CONAC nº 3 que de decisão, resultando no fortalecimento dos relacionamentos, na consolidação de uma cultura organi- mantêm a suspensão das operações para voos de grande porte no Aeroporto da Pampulha, motivado zacional de alto desempenho, na garantia da prestação de serviços públicos com mentalidade empre- por medida cautelar do TCU. 3.2. Desempenho: O exercício de 2017, apresentou um crescimento de sarial e proporcionando ao cliente uma experiência única e agradável. Neste contexto, a BH Airport se 5,5% no número de passageiros em relação ao ano de 2016. Como demonstrado no quadro abaixo: posiciona, objetivando: a) Atuar como agente de mudanças e parceira estratégica das lideranças, com Principais Indicadores 2017 2016 Variação foco no desenvolvimento integrado da organização, das pessoas e dos processos; b) Ser percebida por Número de passageiros incluindo todos os colaboradores como responsável pelas oportunidades de aprimoramento e estabelecimento de conexões Milhares 10.164 9.639 5,5% um ambiente organizacional saudável e integrado; e c) Viabilizar o desenvolvimento da região, o forta- Movimentação total de aeronaves lecimento da opinião pública e a melhoria da prestação dos serviços no Aeroporto Internacional de Belo (MTA) Milhares 99,7 99,4 0,2% Horizonte, por meio da capacitação e do desenvolvimento humano dos seus colaboradores e demais Volume de cargas 1 (tons) Milhares 26.639 27.536 -4,2% profissionais que atuam no aeroporto e no seu entorno. Considerando a importância do diferencial da 1 Volume de cargas embarcadas e desembarcadas no terminal (TECA), incluindo importações/exporatuação das pessoas para o sucesso de seu negócio, o Programa de Gestão de Pessoas define o ambien- tações de Aeronaves. te e condições favoráveis para que as pessoas se motivem a exercer de maneira mais efetiva e humana 3.2.1. Receitas Consolidadas: Em 2017, a BH Airport registrou receita líquida ajustada de R$ 185.898 possível, seus papeis e responsabilidades para obtenção dos resultados corporativos desejados. O ano como demonstrado no quadro abaixo: de 2017 encerrou com um quadro de 412 colaboradores, frente aos 433 do ano de 2016, tendo sido Receitas Operacionais (R$ Mil) 2017 2016 registrado um turnover de 0,40% no ano de 2016 e de 0,83% em 2017, devido as novas concessões de Receitas Reguladas 190.553 132.299 aeroportos que gerou uma competitividade maior no setor. Por outro lado, a área de Gestão de Pessoas Receitas Não Reguladas 81.515 81.209 272.068 213.508 manteve-se ativa com o programa de recrutamento alinhado às características individuais da BH Air- Receita Bruta Ajustada 1 (70.000) (27.610) port sendo este corpo de colaboradores atualmente composto por 60 profissionais com pós-graduação Deduções da Receita Bruta 202.068 185.898 completa ou mestrado, 116 com graduação completa e 223 com ensino médio completo. Do número de Receita Líquida Ajustada 1 colaboradores atuais – 412 colaboradores, temos que 32,7% residem em BH, 24,5% em Lagoa Santa, 1 Ajustes: Desconsidera os impactos da Receita de Construção (IFRS). 17,2% em Pedro Leopoldo, 7,8% em Confins, 5,5% em Vespasiano e 10,9% em outras cidades da re- Em 01 de Janeiro de 2017, passou a vigorar a Lei 13.319, de 25 de julho de 2016, a qual alterou o valor gião de Belo Horizonte. Em 2017 foram investidos R$ 1.080.863 em treinamentos de capacitação e das tarifas aeroportuárias incorporando o adicional tarifário (ATAERO), implicando em um aumento desenvolvimento dos seus colaboradores que resultaram em 23.791 horas de treinamento e uma média de 35,9% nas receitas reguladas da Concessionária. Como forma de recomposição do reequilíbrio de 57 horas de treinamento por colaborador. A BH Airport acredita que a gestão do conhecimento e do econômico financeiro do contrato de concessão, em favor do poder concedente, foi criada também, uma capital intelectual é um de seus principais ativos e, por essa razão busca inspirar seus colaboradores, nova contribuição mensal, a qual compõe os valores expressos na linha de deduções da Receita Bruta, por intermédio da prática do Propósito BH Airport e Políticas Institucionais, a buscarem sempre o me- sendo aplicado o percentual relativo ao adicional tarifário excluindo os impostos incidentes sobre as lhor de si. Essa postura e conduta de desafiar os colaboradores constantemente à aquisição de novos receitas tarifárias, resultando em uma alíquota de 22,65%. 3.2.2. Dívida: Em 18 de dezembro de 2015, conhecimentos e de oferecer-lhes as condições necessárias para enfrentarem esses desafios consoli- a Companhia celebrou contrato de financiamento para empréstimo ponte junto ao BNDES no valor de dam uma cultura de aprendizagem contínua e de busca sistemática pelo alto desempenho. 2.5. Partes R$ 405.000 mil, sendo o montante total, advindo de recursos do BNDES. O prazo de vigência do contrato Relacionadas: De acordo com o Contrato de Concessão entende-se por parte relacionada referente à foi originalmente de 18 meses com vencimento em julho de 2017, contados a partir da assinatura do concessionária e ao Acionista Privado, qualquer controladora, coligada e respectivas controladas, bem contrato. A amortização será realizada em parcela única “Bullet” e os juros serão pagos trimestralmencomo aquelas assim consideradas pelas normas contábeis em vigor. De forma a garantir a governança te até a amortização total do contrato. A BH Airport realizou em 2017 desembolsos do saldo disponível em suas transações comerciais com partes relacionadas, cuja finalidade precípua é garantir a lisura no montante total de R$ 118.450 mil. Em 15 de Julho de 2017, o contrato de financiamento foi aditado nos procedimentos, o cumprimento das cláusulas contratuais e a proteção ao acionista minoritário, os por 6 (seis) meses, tendo seu novo vencimento em 15/01/2018 e ainda em 2017, devido a edição acionistas da Concessionária estabeleceram no Estatuto Social que a INFRAERO possui voto de quali- da Portaria MTPA 911/2017 que revogava da portaria MTPA 356/2016 do Ministério dos Transportes, dade nessas matérias. Todo e qualquer contrato a ser realizado com parte relacionada deverá ser pre- Portos e Aviação Civil, que regulamentou as restrições operacionais do Aeroporto das Pampulha, fez-se viamente submetido à análise da INFRAERO e somente poderão ser aprovadas mediante consentimen- necessário a celebração do segundo aditivo contratual, prorrogando o vencimento do empréstimo-ponte to expresso da mesma. Ademais, de forma a salvaguardar o cumprimento do preceito supra citado, o por mais 10 (dez) meses, tendo seu vencimento alterado para 15/11/2018. Acordo de Acionistas estabelece alguns procedimentos específicos que deverão ser observados nas 4. Sustentabilidade: 4.1. Desempenho Social: A BH Airport mantém dois projetos, iniciados em 2014, contratações com partes relacionadas, cuja finalidade é garantir que todas as contratações feitas visando o aprimoramento do capital social e de relacionamento com a comunidade do entorno do sítio nessas condições sejam transparentes e estejam dentro dos parâmetros de mercado. aeroportuário: o Projeto Avança Judô e Projeto Minas de Sonhos. Avança Judô é uma ferramenta de 3. Desempenho Econômico e Financeiro: 3.1. Mercado Aeroportuário Brasileiro: A aviação comercial inclusão social através do esporte, promovida e coordenada pela Confederação Brasileira de Judô - CBJ brasileira sofreu maior série negativa da história, tendo resultados negativos por 19 meses consecuti- e integrada aos programas sociais da BH Airport, que visa a criação de condições e oportunidades vos, mas, a partir de Março, o número de passageiros domésticos no Brasil voltou a crescer. A expansão, para que todas as crianças e adolescentes possam desenvolver, através do esporte, o seu potencial ainda modesta, foi de 3,6% em comparação ao mesmo período de 2016 e desde então tem aumentado como pessoas e cidadãos. Minas de Sonhos desenvolve atividades socioeducativas, culturais, recreao longo dos meses, devido as tarifas atrativas ofertadas pelo setor, apresentaram uma queda de 10% ativas, esportivas visando o exercício da cidadania, a educação para valores, saúde e qualidade de no preço médio da passagem área comparando novembro com outubro de acordo com o IBGE. Ainda vida; cursos de capacitação profissional na área da informática, arte culinária, artesanato em geral, em novembro, de acordo com a ANAC, o número de passageiros aumentou em 5% o que favoreceu os atendimento ao cliente para a geração de renda e preparação para o mercado de trabalho. É uma

Demonstração do resultado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 2016 (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) 2017 2016 Nota 83.331 Receita líquida 17 325.654 746.806 23.778 Custos dos serviços prestados 17 Serviços (67.806) (61.984) 1.856 (39.085) (41.313) - Custo com pessoal Custo de construção (123.586) (560.908) 8.385 10 e 11 (29.752) (21.058) 3.216 Depreciação e amortização (11.260) (10.639) 120.583 Custo da outorga Materiais, equipamentos e veículos (4.527) (8.107) (15.012) (16.381) Outros 161.826 (291.028) (720.390) Lucro bruto 34.626 26.416 81.052 242.878 Despesas operacionais 31.280 Despesas gerais e administrativas Despesas com pessoal (18.089) (20.358) 1.755.870 2.030.028 Serviços (21.269) (18.151) 2.150.611 Materiais, equipamentos e veículos (302) (370) 2016 Depreciação e amortização 10 e 11 (4.044) (2.429) Perdas com clientes (2.412) (6) 289.846 (5.715) (6.371) Outros 48.880 (51.831) (47.685) 4.788 190 101 6.006 Outros resultados operacionais 15.604 Prejuízo antes das receitas e despesas financeiras (17.015) (21.168) (97.669) (186.498) Resultado financeiro 18 162.355 Prejuízo líquido e antes do imposto de renda e da 9.234 contribuição social (114.684) (207.666) 536.713 37.495 68.394 Imposto de renda e contribuição social - diferidos 8 (a) Prejuízo líquido do exercício (77.189) (139.272) 1.326.681 (0,1130) (0,2555) Prejuízo por ação - básico e diluído (em reais - R$) 16 (b) 8 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 1.326.689 Demonstração do resultado abrangente para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de Reais) 2017 2016 611.940 (324.731) Prejuízo líquido do exercício (77.189) (139.272) 287.209 Outros resultados abrangentes 2.150.611 Total do resultado abrangente do exercício (77.189) (139.272) As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Demonstração dos fluxos de caixa - Método indireto para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de Reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais 2017 Prejuizo líquido do exercício (77.189) Ajustes por: Imposto de renda e contribuição social diferidos (37.495) Depreciação e amortização 33.796 Baixa do Ativo Imobilizado e Intangível 27 Variação monetária das obrigações com o poder concedente 62.079 Juros e variação monetária sobre financiamentos 52.112 Capitalização de custo de empréstimos (46.202) Constituição e reversão da provisão para riscos cíveis e trabalhistas 970 Constituição da provisão para crédito de liquidação duvidosa (32) Ajuste a valor presente de obrigações com poder concedente 43.794 Variações cambiais sobre fornecedores estrangeiros 148 109.197 Variações nos ativos e passivos: (Aumento) redução dos ativos: Contas a receber (1.723) Pis e Cofins a recuperar (51.359) Impostos a recuperar 3.546 Despesas antecipadas, depósitos judiciais e outros créditos (86.698) Contas a receber - partes relacionadas (4) Aumento (redução) dos passivos: Fornecedores (26.424) Contas a pagar - partes relacionadas 2.637 Obrigações sociais e trabalhistas (931) Impostos e contribuições a recolher (1.666) Obrigações com o poder concedente (2.730) Pagamentos de provisão para riscos cíveis e trabalhistas (133) Outras contas a pagar 5.004 Caixa líquido usado nas atividades operacionais (128.473) Fluxo de caixa das atividades de investimentos Aquisição de ativo imobilizado (8.190) Adições ao ativo intangível (76.176) Caixa líquido usado nas atividades de investimento (84.366) Fluxo de caixa das atividades de financiamento Integralização de capital 150.000 Financiamentos 106.215 Financiamento (Pagamento de juros) (29.929) Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento 226.286 Aumento do caixa e equivalentes de caixa 13.447 Demonstração do aumento do caixa e equivalentes de caixa No início do exercício 83.331 No final do exercício 96.778 13.447 As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.

parceria da BH Airport com as prefeituras de Pedro Leopoldo, Vespasiano, Confins e Lagoa Santa, e a Fundação Pedro Leopoldo. Anualmente são atendidos 120 adolescentes, sendo 30 em cada município parceiro. Pronatec Aeroportuário: Fruto de parceria firmada entre a BH Airport e o Governo de Minas, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (SEDECTES), o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) Aeroportuário é voltado à capacitação profissional de estudantes de ensino médio da rede pública, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e beneficiários dos programas federais de transferência de renda (como Bolsa Família). Os estudantes, com idades a partir de 16 anos, são formados para atuar em pontos comerciais do Aeroporto e em áreas administrativas. A primeira turma se formou em julho de 2017. Patrulha da Segurança Integrada: A BH Airport realiza, em parceria com escolas públicas municipais de cidades do entorno do Aeroporto Internacional de BH, o Programa da Patrulha da Segurança Integrada. Voltado à conscientização de crianças e adolescentes sobre a responsabilidade pela segurança aeroportuária e da região do entorno, o programa oferece palestras sobre os principais riscos às operações. Em 2017, o projeto chegou à quinta edição com quase 400 alunos atendidos. 4.2. Desempenho Ambiental: A BH Airport acredita no papel fundamental do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte para fomentar o desenvolvimento econômico de Minas Gerais e da região onde está inserido. Consciente de sua responsabilidade, a concessionária busca disseminar valores, estabelecer parcerias e promover a integração com a comunidade para que este desenvolvimento seja ambientalmente sustentável. Em 2017, a BH Airport deu continuidade à consolidação dos processos de Gestão de Aspectos e Impactos Ambientais, Gestão de Licenciamento Ambiental, Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) e Programa de Gerenciamento do Risco da Fauna (PGRF). Destacamos as principais realizações do ano: • Formalização da solicitação de Licença Prévia para o empreendimento “Nova Pista de Pouso e Decolagens e demais Estruturas Complementares” e realização da audiência pública, parte integrante do processo de licenciamento, conforme compromisso contratual da concessão. • Consolidação do Programa de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS) com o incentivo e colaboração no desenvolvimento e regularização da ASCAMARE (Associação de Catadores de Materiais Recicláveis de Lagoa Santa), reforçando nosso compromisso com a responsabilidade socioambiental. O programa tem contribuído para a geração de trabalho e renda para os catadores de materiais recicláveis da região. No ano de 2017, foram doados mais de 306.000 kg de materiais recicláveis, entre estes: papel, plástico, vidro, metal e madeira. Obtendo um aumento de 21% da quantidade de recicláveis doados em comparação ao ano de 2016. • Buscando pela melhoria contínua dos processos, a BH Airport atualizou o Programa de Gerenciamento do Risco da Fauna no Aeroporto - PGRF, que possui como objetivo mitigar o Risco Fauna - risco de incidentes e/ou acidentes envolvendo espécies da fauna com aeronaves. • Implementação de ações de conscientização ambiental para a comunidade aeroportuária, destacando a campanha “Consumo Consciente”, que visa a redução do consumo de água, energia e geração de resíduos. Além disto, alunos das escolas municipais da região, integrantes do Projeto Rede Asas do Carste, foram conscientizados sobre o risco da fauna, pipas e incêndios no sítio aeroportuário em visitas ao Aeroporto. Ainda em 2017 foram implementadas ações de melhoria visando redução do consumo de água no Aeroporto, reduzindo em 11% o consumo de água potável por passageiro em relação ao ano de 2016. Também foram realizadas ações para a redução do consumo de energia, tais como a substituição das lâmpadas fluorescentes por lâmpadas LED no saguão do Terminal 1. 4.3. Reconhecimentos e Prêmios: Pontualidade - O Aeroporto Internacional de BH foi confirmado o mais pontual entre os aeroportos brasileiros, segundo a Punctuality League 2018, relatório elaborado pela consultoria britânica OAG, especializada em análise do transporte aéreo mundial. O índice de pontualidade alcançado pelo Aeroporto foi de 84,96%. O relatório considerou cinco categorias de aeroportos: pequenos (de 2,5 milhões a cinco milhões de passageiros), médios (cinco milhões a dez milhões), grandes (dez milhões a 20 milhões), principais (20 milhões a 30 milhões) e os mega aeroportos (mais de 30 milhões de passageiros). O Aeroporto Internacional de BH aparece em 1º lugar geral no Brasil e 2º na América Latina, o que significa o melhor resultado entre aeroportos brasileiros de categorias diferentes. E figura em 4º lugar no ranking mundial na categoria “médios”, confirmando a colocação obtida em 2016. Satisfação do Passageiro - O Aeroporto Internacional de BH passou a ocupar o 4º lugar entre os melhores do País, com nota 4,49 (em uma escala de 0 a 5) e superou mais uma vez o seu melhor desempenho histórico. Em pouco mais de três anos, o Aeroporto subiu oito posições no ranking da Pesquisa de Satisfação do Passageiro realizada pelo Ministério dos Transportes, Portos e Aviação Civil, referente ao terceiro trimestre de 2017. Desde o segundo trimestre de 2014, a nota dada pelos passageiros cresceu 35,6%, passando de 3,31, no 2º trimestre de 2014, para 4,49. Destaque do Ano em Engenharia Termo Ambiental - A BH Airport recebeu, em agosto de 2017, o Prêmio Destaque do ano 2016 em Engenharia Termo Ambiental pelo projeto do novo Terminal de Passageiros do Aeroporto. O prêmio, concedido anualmente pela comunidade técnico-científica liderada pela SMACNA (Sheet Metal Air Conditioning Contractors’ National Association) e a ABRAVA (Associação Brasileira de Refrigeração, Ar-condicionado, Ventilação e Aquecimento), é o reconhecimento em âmbito nacional dos melhores trabalhos de engenharia termo ambiental realizados no País. 5. Considerações Finais: 5.1. Agradecimentos: A Administração da BH Airport agradece aos seus acionistas, aos diversos órgãos do poder público, em especial a Agência Nacional de Aviação Civil, aos usuários, financiadores e instituições financeiras e parceiros, pelo apoio, confiança, empenho e comprometimento. Agradecemos também aos nossos colaboradores pela dedicação e trabalho, fundamentais para superação dos desafios. 5.2. Auditores Independentes: As demonstrações financeiras aqui apresentadas estão de acordo com os critérios da legislação societária brasileira, a partir de informações financeiras auditadas. As informações não financeiras, assim como outras informações operacionais, não foram objeto de auditoria por parte dos auditores independentes. 5.3. Declaração da Diretoria: A Diretoria declara que discutiu, reviu e concordou com as opiniões expressas no Relatório dos Auditores Independentes da KPMG Auditores Independentes, sobre as Demonstrações Financeiras emitida nesta data, relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017. Confins, 20 de fevereiro de 2018. Administração

Demonstração das mutações do patrimônio líquido para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Em milhares de Reais) 2016 Capital Social (139.272) Prejuízos Subscrito A integralizar acumulados (68.394) Saldos em 1º de janeiro de 2016 526.940 (263.470) (185.459) 23.487 263.470 4 Integralização de capital em 29 de abril de 2016 85.000 144.712 Aumento de capital em 14 de outubro de 2016 13.812 Prejuízo líquido do exercício (139.272) (7.031) Saldos em 31 de dezembro de 2016 611.940 (324.731) 8 150.000 (150.000) 1.382 Aumento de capital em 26 de abril de 2017 Integralização de capital em 04 de maio de 2017 95.000 44.742 - Integralização de capital em 06 de novembro 152.722 de 2017 55.000 Prejuízo líquido do exercício (77.189) 761.940 (401.920) (59) Saldos em 31 de dezembro de 2017 - As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. 380 (80.949) Demonstração do valor adicionado para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (17) (Em milhares de Reais) 2017 23.067 Receitas (13.540) Receitas aeroportuárias 272.068 2.684 Receitas de construção 123.586 2.260 Outras receitas 46.202 (302) Insumos adquiridos de terceiros Custos dos serviços prestados (92.588) 797 Materiais, energia e serviços de terceiros e outros (70.735) (52.229) (123.586) Custo de construção (16.438) Valor adicionado bruto 154.947 (548.485) Depreciação e amortização (33.796) (564.923) Valor adicionado líquido gerado pela Companhia 121.151 Valor adicionado recebido em transferência 348.470 18.169 Receitas financeiras 282.254 139.320 (6.220) Valor adicionado total a distribuir 624.504 Distribuição do valor adicionado Empregados 7.352 Remuneração direta (35.141) Benefícios (10.403) 75.979 83.331 FGTS (2.213) 7.352 Outras (1.161) Tributos Federais (187) Estaduais (101) m Municipais 3.289 m Remuneração de capitais de terceiros Juros (114.593) Aluguéis (945) Outorga (55.054) m Remuneração de capitais próprios 77.189 Prejuízo do exercício (139.320) m As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras. m m m m

Notas explicativas às demonstrações financeiras para o exercício findo em 31 de dezembro de 2017 (Valores expressos em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1. Contexto operacional: A Concessionária do Aeroporto Internacional de Confins S.A. (BH Airport), é estimados de uma maneira confiável. Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo finanm m m uma sociedade por ações de capital fechado, constituída em 22 de janeiro de 2014, tendo como objeto ceiro medido pelo custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor prem m m exclusivo a prestação de serviços públicos para ampliação, manutenção, exploração de infraestrutura sente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As m m aeroportuária e do respectivo Complexo Aeroportuário, localizados nos municípios de Confins e Lagoa perdas e suas reversões são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão contra m m m Santa, Estado de Minas Gerais, e outras atividades necessárias ou convenientes a este fim, como a recebíveis. • Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financeiros são revistos a cada m m m constituição de subsidiárias integrais para a execução de atividades compreendidas no objeto social, a data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável e, caso seja constaimportação de bens e serviços necessários à execução das atividades compreendidas no objeto social tado que o ativo está impaired, um novo valor do ativo é determinado. A Companhia determina o valor m mm e à execução de outras atividades afins ou correlatas ao seu objeto. A sede está localizada na Rodovia em uso do ativo tendo como referência o valor presente das projeções dos fluxos de caixa esperados, m m m LMG 800, Km 7,9, s/n, município de Confins – MG, sala B13A. A concessão compreende o Complexo com base nos orçamentos aprovados pela Administração, na data da avaliação até a data final do m m m Aeroportuário a ser implementado em três fases: • FASE I-A – transferência das operações do Aeroporto prazo de concessão, considerando taxas de descontos que reflitam os riscos específicos relacionados a m m m m da INFRAERO para a Concessionária; que ocorreu em três etapas: • Estágio I: Iniciada em 07 de maio cada unidade geradora de caixa. Durante a projeção, as premissas chaves consideradas estão relaciom m m m de 2014, no qual a Concessionária apresentou à ANAC o Plano de Transferência Operacional (PTO), nadas à estimativa de usuários dos projetos de infraestrutura detidos, aos índices que reajustam as m encerrado em 02 de junho de 2014. • Estágio II: Após 02 de junho de 2014, a operação ficou sobre tarifas, ao crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) e à respectiva elasticidade ao PIB de cada negóm m m responsabilidade da INFRAERO sendo assistida pelos prepostos da Concessionária até o dia 11 de cio, custos operacionais, inflação, investimento de capital e taxas de descontos. Uma perda por redução m agosto de 2014. • Estágio III: A partir de 12 de agosto de 2014, a Concessionária assumiu a operação ao valor recuperável é reconhecida no resultado caso o valor contábil de um ativo exceda seu valor rem m m m m do Aeroporto sendo auxiliada por prepostos indicados da INFRAERO, até o dia 11 de janeiro de 2015. A cuperável estimado. i) Provisões: Uma provisão é reconhecida no balanço patrimonial quando a Comm m m m m partir do dia 12 de janeiro de 2015, a Concessionária assumiu integralmente a operação do Aeroporto. panhia possui uma obrigação legal ou não formalizada constituída como resultado de um evento pasm m m m • FASE I-B – ampliação do Aeroporto pela Concessionária para adequação e melhoria do nível de ser- sado, que possa ser estimada de maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja requem m m viço; • FASE II – demais fases de ampliação, manutenção, exploração do Aeroporto, para atendimento rido para saldar a obrigação. As provisões são apuradas através do desconto dos fluxos de caixa futuros m m m m aos Parâmetros Mínimos de Dimensionamento previstos no PEA – Plano de Exploração Aeroportuária. A esperados a uma taxa antes de impostos que reflete as avaliações atuais de mercado quanto ao valor m m m concessão, conforme definido no Edital de Leilão n° 01/2013, terá prazo de 30 anos, contados a partir do dinheiro no tempo e riscos específicos para o passivo. Os custos financeiros incorridos são registram m M da data de eficácia, em 07 de maio de 2014. dos no resultado. j) Receitas e despesas financeiras: Receitas financeiras compreendem basicamenm m m m m 2. Principais práticas contábeis: As políticas e práticas contábeis descritas abaixo têm sido aplicadas te os juros provenientes de aplicações financeiras, mudanças no valor justo de ativos financeiros, os m m m m consistentemente nos exercícios apresentados nas demonstrações financeiras. a) Moeda estrangeira: quais são registrados através do resultado do exercício e variações monetárias e cambiais positivas m m • Transações com moeda estrangeira: Ativos e passivos monetários em moeda estrangeira são conver- sobre passivos financeiros. As despesas financeiras compreendem basicamente os juros, variações m m m tidos para a moeda funcional pela taxa de câmbio da data do fechamento. Os ganhos e as perdas de monetárias e cambiais sobre passivos financeiros, recomposições dos ajustes a valor presente sobre m m m variações nas taxas de câmbio sobre os ativos e os passivos monetários são reconhecidos na demons- provisões e mudanças no valor justo de ativos financeiros mensurados ao valor justo através do resulm m m m tração de resultado. Ativos e passivos não monetários adquiridos ou contratados em moeda estrangei- tado. Custos de empréstimos que não sejam diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produm m m ra, são convertidos com base nas taxas de câmbio das datas das transações ou nas datas de avaliação ção de ativos qualificáveis são reconhecidos no resultado do exercício com base no método da taxa m m m m ao valor justo, quando este é utilizado, e passam a compor os valores dos registros contábeis em reais efetiva de juros. k) Benefícios a empregados: • Planos de contribuição definida: Um plano de contrim m m destas transações, não se sujeitando a variações cambiais posteriores. b) Reconhecimento de recei- buição definida é um plano de benefícios pós-emprego, sob o qual uma entidade paga contribuições mm m ta: As receitas são reconhecidas quando da utilização pelos usuários/clientes do aeroporto: i. Receitas fixas para uma entidade separada (fundo de previdência) e não terá nenhuma obrigação de pagar vam m m m m m m m de Serviços: A receita de serviços é mensurada com base no valor justo da contraprestação recebida, lores adicionais. As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são m m m sendo registrada no momento da prestação do serviço. i. Receita de serviços regulados: São aqueles reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos exercícios durante os quais m m m incidentes sobre a efetiva utilização dos serviços, dos equipamentos, das instalações e das facilidades serviços são prestados pelos empregados. • Benefícios de curto prazo a empregados: Obrigações de m m disponíveis no Aeroporto, tais como: tarifas de embarque, conexão, pouso, permanência, armazenagem benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base não descontada e são incorridas m m m − m m e capatazia. ii. Receitas de serviços não regulados: São referentes a exploração de outras atividades como despesas conforme o serviço relacionado seja prestado. l) Imposto de renda e contribuição so- m m m m no Aeroporto, como cessão de espaços concedidos, estacionamentos, direito de acesso ao terminal e cial: O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente e diferido são calculados com base m − m outros serviços de apoio. Estas receitas tem regras estabelecidas no contrato de concessão e são nego- nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente a R$ 240 m m m m ciadas livremente entre as empresas interessadas nos negócios. ii. Receitas de construção: Segundo (base anual) para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social sobre o lucro m m m a ICPC 01 (R1), quando a Concessionária presta serviços de construção ou melhorias na infraestrutura, líquido, considerando a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, limim m m contabiliza receitas e custos relativos a estes serviços de acordo com o CPC 17 (R1) – Contratos de tada a 30% do lucro real. O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a m m m m m m construção. O estágio de conclusão é determinado pela evolução física do trabalho contratado, que é menos que estejam relacionados a itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido. O imposto m m m m m alinhado com a medição dos trabalhos realizados. Uma receita não é reconhecida se há incerteza sig- corrente é o imposto a pagar sobre o lucro tributável do m m m nificativa na sua realização. c) Instrumentos financeiros: • Ativos financeiros não derivativos: A Comm m m m panhia reconhece inicialmente os empréstimos e recebíveis na data em que foram originados. Todos os m m m m m outros ativos financeiros (incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são m m m m m reconhecidos inicialmente na data da negociação, na qual a Companhia se torna uma das partes das m m m m m m disposições contratuais do instrumento. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando os m m m m m direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os direitos m m m m m m m ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação, na qual m m m m m m m m substancialmente os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. • Ativos e m m m passivos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado: Um ativo ou passivo financeiro m m m m m é classificado pelo valor justo por meio do resultado caso seja classificado como mantido para negociam m m m m m ção ou tenha sido designado como tal no momento do reconhecimento inicial. Os custos da transação, m m m m m m m m m após o reconhecimento inicial, são reconhecidos no resultado quando incorridos. Ativos e passivos fi- m m m m m m m nanceiros registrados pelo valor justo por meio do resultado são medidos pelo valor justo, mudanças m m m m m neste são reconhecidas no resultado do exercício. • Empréstimos e recebíveis: Empréstimos e recebíveis m m m m m m m m são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis que não são cotados no mercado ativo. Tais m m m m m m m ativos são reconhecidos inicialmente pelo valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atrim m m m m m m m m m m buíveis. Após o reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo custo amorm M m m tizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por redução ao valor recum m m m m M m m m perável. • Passivos financeiros não derivativos: Passivos financeiros não derivativos são mensurados m % m m m m inicialmente pelo valor justo deduzidos de quaisquer custos de transação diretamente atribuíveis. Após m m m mm m m o reconhecimento inicial, esses passivos financeiros são mensurados pelo custo amortizado utilizando m m m m o método dos juros efetivos. A Companhia reconhece inicialmente títulos de dívida emitidos na data em m m m m m m m que são originados. Todos os outros passivos financeiros (incluindo aqueles passivos designados pelo m m m m m valor justo registrado no resultado) são reconhecidos inicialmente na data de negociação, na qual se m m m m m m m m torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. A Companhia baixa um passivo financeim m m m m m mm ro quando tem suas obrigações contratuais retiradas, canceladas ou liquidadas. • Capital social – m m m m ações ordinárias: Ações ordinárias são classificadas como patrimônio líquido. Custos adicionais direm m m m tamente atribuíveis à emissão de ações são reconhecidos como dedução do patrimônio líquido, líquido m m m m de quaisquer efeitos tributários. d) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa m m m m abrangem saldos de caixa e investimentos financeiros com vencimento original de três meses ou menos m m m m m m m m m m a partir da data da contratação, os quais são sujeitos a um risco insignificante de alteração de valor. m m m m m m e) Custo de transação na emissão de títulos de dívida: Os custos incorridos na captação de recursos m m m junto a terceiros são apropriados ao resultado em função da fluência do prazo, com base no método do m m m m m m m m custo amortizado, que considera a Taxa Interna de Retorno (TIR) da operação para a apropriação dos m m m m m m m encargos financeiros durante a vigência da operação. A taxa interna de retorno considera todos os flum m m m m xos de caixa, desde o valor líquido recebido pela concretização da transação até todos os pagamentos m m m efetuados ou a efetuar para a liquidação dessa transação. f) Ativo imobilizado: • Reconhecimento e m m m m m m mensuração: O ativo imobilizado é mensurado ao custo histórico de aquisição ou construção de bens, m m m m m m deduzido das depreciações acumuladas e perdas de redução ao valor recuperável (impairment) acumum m m m ladas, quando necessário. Os custos dos ativos imobilizados são compostos pelos gastos que são dire- m m m m m m m m m m tamente atribuíveis à aquisição/construção dos ativos, incluindo custos dos materiais, de mão-de-obra m m m m m m m % m m direta e quaisquer outros custos para colocar o ativo no local e em condição necessária para que esse m m m m m m m possa operar. Além disso, para os ativos qualificáveis, os custos de empréstimos são capitalizados. m m m m m m Quando partes de um item do imobilizado têm diferentes vidas úteis, elas são registradas como itens m m m m m − m individuais (componentes principais) de imobilizado. Outros gastos são capitalizados apenas quando − mm m m há um aumento nos benefícios econômicos do item do imobilizado a que se referem, caso contrário, são m m m m m m m reconhecidos no resultado como despesas. Ganhos e perdas na alienação de um item do imobilizado m m m m m m apurados pela comparação entre os recursos advindos de alienação com o valor contábil do mesmo são m m m m m m reconhecidos no resultado em outras receitas/despesas operacionais. O custo de reposição de um comm m m m m m ponente do imobilizado é reconhecido como tal, caso seja provável que sejam incorporados benefícios m m m econômicos a ele e que o seu custo possa ser medido de forma confiável. O valor contábil do componenm m m m m m m m te que tenha sido reposto por outro é baixado. Os custos de manutenção são reconhecidos no resultado m m m m m m m m quando incorridos. • Depreciação: A depreciação é computada pelo método linear, às taxas consideram m m m das compatíveis com a vida útil econômica limitada ao prazo de concessão. As principais taxas de m m m m depreciação estão demonstradas na nota explicativa nº 10. Os métodos de depreciação, as vidas úteis m m m m m m m m e os valores residuais são revistos a cada encerramento de exercício social e eventuais ajustes são rem m m m m m m m conhecidos como mudanças de estimativas contábeis. g) Ativos intangíveis: A Companhia possui os m m m m m m M seguintes ativos intangíveis: • Direito de uso e custos de desenvolvimento de sistemas informatizados. m m m m m São demonstrados ao custo de aquisição, deduzidos da amortização, calculada de acordo com o tempo m m m m m m esperado de geração de benefício econômico estimado. • Direito de exploração de infraestrutura - vide m m m m m m m m item “o”. • Direito de outorga - vide item “n”. h) Redução ao valor recuperável de ativos (impairm mm m m m m m m m m ment): • Ativos financeiros não derivativos: Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por m m m m m m m m m m m meio do resultado é avaliado a cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que m m m m m m tenha ocorrido perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma m m m m m m m m m m m m evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial do ativo, e que m m m m m m m m aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa futuros projetados que podem ser m m m

m

m m m

(90.079) (25.555) (560.908) 104.905 (23.487) 81.418 18.840 100.258 (39.016) (10.359) (2.351) (1.124) 33.725 (105) (2.153) (159.260) (3.506) (55.381) 139.272 (100.258)

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2016 213.508 560.908 7.031

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55.000 (77.189) 360.020

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Total 78.011 263.470 85.000 (139.272) 287.209 95.000

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m m m continua


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018

8

INTERNACIONAL continuação

Concessionária do Aeroporto Internacional de Confins S.A.

8. Imposto de renda e contribuição social: a. Conciliação do imposto de renda e contribuição social - correntes e diferidos: A conciliação do imposto de renda e contribuição social registrada no resultado ½ DEMONSTRADA A SEGUIR 2017 2016 2ECLASSIlCADO (*) 0REJUÁZO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUI¼»O SOCIAL !LÁQUOTA NOMINAL )MPOSTO DE RENDA E CONTRIBUI¼»O SOCIAL ¹ ALÁQUOTA NOMINAL %FEITO TRIBUT¶RIO DAS ADI¼ÊES E EXCLUSÊES PERMANENTES $ESPESAS INDEDUTÁVEIS 2EMUNERA¼»O VARI¶VEL DE DIRIGENTES ESTATUT¶RIOS /UTROS AJUSTES TRIBUT¶RIOS #R½DITO DE IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUI¼»O SOCIAL )MPOSTO DE RENDA E CONTRIBUI¼»O SOCIAL DIFERIDOS !LÁQUOTA EFETIVA DE IMPOSTOS 2ECLASSIlCA¼»O DA ABERTURA ENTRE LINHAS PARA MELHOR APRESENTA¼»O b. Impostos diferidos: / IMPOSTO DE RENDA E A CONTRIBUI¼»O SOCIAL DIFERIDOS T¾M AS SEGUINTES ORIGENS 2017 2016 2ECLASSIlCADO Bases ativas (*) )20* E #3,, SOBRE PREJUÁZOS lSCAIS E BASES NEGATIVAS A $IFEREN¼AS TEMPOR¶RIAS ,EI N B 0ROVIS»O PARA PARTICIPA¼»O NOS RESULTADOS 0,2 0ROVIS»O PARA RISCOS TRABALHISTAS TRIBUT¶RIOS E lSCAIS 0ROVIS»O PARA CR½DITOS DE LIQUIDA¼»O DUVIDOSA 0ROVIS»O PARA &ORNECEDORES Bases passivas /UTROS $IFEREN¼AS TEMPOR¶RIAS ,EI B Ativo diferido líquido 2ECLASSIlCA¼»O DA ABERTURA ENTRE LINHAS PARA MELHOR APRESENTA¼»O A ! #OMPANHIA ESTIMA RECUPERAR O CR½DITO TRIBUT¶RIO DECORRENTE DE PREJUÁZOS lSCAIS E BASE NEGATIVA DA CONTRIBUI¼»O SOCIAL NOS SEGUINTES EXERCÁCIOS 2020 2022 DE A DE EM DIANTE B 3ALDOS DE DIFEREN¼AS TEMPOR¶RIAS RESULTANTE DA APLICA¼»O DO ART N DA LEI N lM DO 2EGIME 4RIBUT¶RIO DE 4RANSA¼»O COMPOSTO PRINCIPALMENTE POR DEPRECIA¼»O DO ATIVO IMOBILIZADO lSCAL VERSUS AMORTIZA¼»O DO ATIVO INTANGÁVEL CONT¶BIL E CUSTOS DE EMPR½STIMOS CAPITALIZADOS 9. Partes relacionadas: /S SALDOS DE ATIVOS E PASSIVOS EM DE DEZEMBRO DE ASSIM COMO AS TRANSA¼ÊES QUE INmUENCIARAM O RESULTADO DO EXERCÁCIO DE RELATIVOS ¹S OPERA¼ÊES COM PARTES RELACIONADAS DECORREM DE TRANSA¼ÊES ENTRE A #OMPANHIA SUAS CONTROLADORAS E PROlSSIONAIS CHAVE da administração. 2017 Transações Saldos Ativo Passivo Serviços prestaImobilizado/ Contas a Fornedos Intangível receber cedores Controladoras ##2 A A #0# B B C B Infraero D D :URICH !IRPORT E E Outras partes relacionadas 6IA/ESTE C 4OTAL CIRCULANTE DE DEZEMBRO DE 4OTAL DE DEZEMBRO DE 4OTAL CIRCULANTE DE DEZEMBRO DE 4OTAL DE DEZEMBRO DE

$ESPESAS COM PROlSSIONAIS CHAVE DA ADMINISTRA¼»O

2017 2016 2016 #ÁVEIS 4RABALHISTAS 2017 2016 14. Fornecedores &ORNECEDORES E PRESTADORES DE SERVI¼OS NACIONAIS A #AU¼ÊES E RETEN¼ÊES CONTRATUAIS B A 2EFERE SE PRINCIPALMENTE A VALORES A PAGAR POR CONTA DE SERVI¼OS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS RELA CIONADOS A OBRAS DE MELHORIAS MANUTEN¼»O E CONSERVA¼»O B 4RATA SE DE GARANTIA CONTRATUAL ESTABE LECIDA COM PRESTADORES DE SERVI¼OS DESTINADA A SUPRIR EVENTUAIS INADIMPL¾NCIAS lSCAIS E TRABALHISTAS 3ALDOS A PAGAR AOS PROlSSIONAIS CHAVE DA ADMINISTRA¼»O DESTES PRESTADORES EM DECORR¾NCIA DE RESPONSABILIDADE SOLID¶RIA DA #OMPANHIA %M M½DIA S»O RETI 2017 2016 DOS DO VALOR DAS MEDI¼ÊES AT½ O ENCERRAMENTO DO CONTRATO DE PRESTA¼»O DE SERVI¼OS 2EMUNERA¼»O DOS ADMINISTRADORES F 15. Compromissos vinculados a contratos de concessão: A #ONTRIBUI¼»O lXA 2EFERE SE AO MONTANTE .A !'/ REALIZADA EM DE ABRIL DE FOI lXADA A REMUNERA¼»O ANUAL DOS MEMBROS DO CONSELHO ANUAL A SER PAGO AO 0ODER #ONCEDENTE EM DECORR¾NCIA DA OFERTA REALIZADA NO LEIL»O OBJETO DA CONCESS»O DE ADMINISTRA¼»O E DIRETORIA DA #OMPANHIA DE AT½ 2 A QUAL N»O INCLUI OS ENCARGOS SOCIAIS ! 2017 2016 REMUNERA¼»O ANUAL INCLUI SAL¶RIOS BENEFÁCIOS REMUNERA¼»O VARI¶VEL E CONTRIBUI¼»O PARA SEGURIDADE Valor Presente Valor Presente SOCIAL A #ONTRATO DE PRESTA¼»O DE SERVI¼OS DE GEST»O ADMINISTRATIVA NAS ¶REAS DE CONTABILIDADE AS Valor Nominal (Contábil) Valor Nominal (Contábil) SESSORIA JURÁDICA SUPRIMENTOS TESOURARIA E RECURSOS HUMANOS EXECUTADOS PELA ##2 n $IVIS»O !CTUA Circulante CUJOS VALORES S»O LIQUIDADOS MENSALMENTE NO DIA ËTIL DO M¾S B /S VALORES REFEREM SE A SERVI¼OS .»O CIRCULANTE A DE CONSULTORIA ASSESSORIA SUPORTE E IMPLEMENTA¼»O EM TECNOLOGIA DA INFORMA¼»O CUJOS VALORES S»O LIQUIDADOS MENSALMENTE NO DIA ËTIL DO M¾S C 2EFERE SE A ENCARGOS DE FOLHA DE PAGAMENTO RELATIVO Cronograma de desembolso ¹ TRANSFER¾NCIA DE COLABORADORES D /S VALORES REFEREM SE SUBSTANCIALMENTE A TR¾S SOFTWARES DE 2017 PROPRIEDADE DA ).&2!%2/ NOS QUAIS A #OMPANHIA PAGOU PELA UTILIZA¼»O S»O ELES I SOFTWARE DE Valor Presente GERENCIAMENTO DO TERMINAL DE CARGA II SOFTWARE DE GERENCIAMENTO DE INFORMA¼ÊES AERON¶UTICAS E Valor nominal (Contábil) III SOFTWARE DE CADASTRO E CONTROLE DE CREDENCIAIS E #ONTRATO DE CONSULTORIA DE OPERA¼»O E GERENCIA MENTO DO !EROPORTO lRMADO EM DE DEZEMBRO DE E F #ONTEMPLA O VALOR TOTAL DA REMUNERA¼»O lXA ATRIBUÁVEL AOS MEMBROS DA ADMINISTRA¼»O E DIRETORIA REGISTRADAS NO BALAN¼O PATRIMONIAL COMO OBRIGA¼ÊES TRABALHISTAS 2020 10. Ativo Imobilizado: Movimentação do custo EM DIANTE A 2016 2017 Saldo TransfeSaldo inicial Adições Baixas rências (a) lNAL A #ONTEMPLAM AS PARCELAS VENCIDAS EM MAIO DE E PAGAS VIA DEPÆSITO JUDICIAL EM DE -ÆVEIS E UTENSÁLIOS MAIO DE E DE MAIO DE RESPECTIVAMENTE /S DEPÆSITOS FORAM EFETUADOS EM DECORR¾NCIA DE Máquinas e equipamentos PLEITOS DE REEQUILÁBRIOS CONTRATUAIS EM FAVOR DA CONCESSION¶RIA / C¶LCULO DO VALOR PRESENTE FOI EFETUADO 6EÁCULOS CONSIDERANDO SE UMA TAXA DE JUROS REAL DE A A COMPATÁVEL COM A TAXA ESTIMADA PARA EMISS»O )MOBILIZA¼ÊES EM ANDAMENTO DE DÁVIDA COM PRAZO SIMILAR AO ÇNUS DA OUTORGA N»O TENDO VINCULA¼»O COM A EXPECTATIVA DE RETORNO DO PROJETO / VALOR DO ÇNUS DA CONCESS»O SER¶ LIQUIDADO EM PARCELAS ANUAIS E CONSECUTIVAS CUJO MONTANTE ½ REAJUSTADO ANUALMENTE CONFORME O )0# ! b. Contribuição variável: 2EFERE SE AO MONTANTE Movimentação da depreciação A SER PAGO AO 0ODER #ONCEDENTE A TÁTULO DE CONTRIBUI¼»O VARI¶VEL DA OUTORGA RESULTANTE DA APLICA¼»O 2016 2017 Taxa média anual de Saldo Saldo DE ALÁQUOTA DE SOBRE A RECEITA BRUTA DA #ONCESSION¶RIA DEDUZIDA DO PERCENTUAL DE SOBRE depreciação % inicial Adições Baixas lNAL AS RECEITAS TARIF¶RIAS REFERENTE A INCORPORA¼»O DO !4!%2/ ¹S RECEITAS REGULADAS LÁQUIDO DE 0)3 E #OlNS 2017 2016 -ÆVEIS E UTENSÁLIOS Máquinas e equipamentos Circulante ! CONTRIBUI¼»O VARI¶VEL ½ PAGA ANUALMENTE NO M¾S DE MAIO .O DECORRER DO EXERCÁCIO DE FOI PAGO 6EÁCULOS AO 0ODER #ONCEDENTE O MONTANTE DE 2 REFERENTE AO DIREITO DE OUTORGA VARI¶VEL 2 NO EXERCÁCIO DE c. Compromissos relativos à concessão: A Concessionária assumiu compromissos A 2ECLASSIlCA¼ÊES DO ATIVO IMOBILIZADO PARA O INTANGÁVEL EM SEU CONTRATO DE CONCESS»O QUE CONTEMPLAM INVESTIMENTOS MELHORIAS E MANUTEN¼ÊES A SEREM 11. Ativos Intangíveis: Movimentação do custo REALIZADOS DURANTE O PRAZO DA CONCESS»O NO MONTANTE DE 2 EM E 2 EM 2016 2017 CONFORME 0-) n 0ROGRAMA DE -ELHORIAS DA )NFRAESTRUTURA ENVIADO A !.!# EM DE DEZEMBRO DE Saldo TransfeSaldo EM DE DEZEMBRO DE /S VALORES REFEREM SE ¹ MELHOR ESTIMATIVA DOS INVESTIMENTOS OBRIGATÆRIOS inicial Adições Baixas rências (a) lNAL A SEREM REALIZADOS PELA #ONCESSION¶RIA SEM CONSIDERAR GATILHOS PARA INVESTIMENTOS /S VALORES EST»O ATUALIZADOS PELO )0#! AT½ A DATA DO REAJUSTE DA TARIFA $IREITOS DE EXPLORA¼»O DA INFRAESTRU 16. Patrimônio líquido: a. Capital social: %M DE ABRIL DE A !SSEMBLEIA 'ERAL /RDIN¶RIA E tura concedida %XTRAORDIN¶RIA APROVOU O AUMENTO DE CAPITAL NO VALOR DE 2 DE A¼ÊES ORDIN¶RIAS PASSANDO O $IREITOS DE USO DE SISTEMAS INFOR matizados CAPITAL SOCIAL DA #OMPANHIA DE 2 PARA 2 %M DE MAIO DE FOI INTEGRALIZADO O VALOR DE 2 %M DE NOVEMBRO DE FOI INTEGRALIZADO O VALOR DE 2 $IREITO DA CONCESS»O 2017 2016 Participação Quantidade de ações Quantidade de ações &ORAM ACRESCIDOS AOS ATIVOS INTANGÁVEIS CUSTOS DE EMPR½STIMOS NO MONTANTE DE 2 EM acionária (em unidades) (em unidades) 2 EM ! TAXA M½DIA DE CAPITALIZA¼»O CUSTO DOS EMPR½STIMOS DIVIDIDO PELO SALDO M½DIO 30!# DE lNANCIAMENTOS FOI DE A A EM A A EM ).&2!%2/ Movimentação da amortização 2016 2017 Taxa média anual de Saldo Saldo b. Resultado por ação: ! #OMPANHIA N»O POSSUI INSTRUMENTOS QUE POTENCIALMENTE PODERIAM DILUIR OS amortização % inicial Adições lNAL RESULTADOS POR A¼»O 3EGUE ABAIXO O C¶LCULO DO LUCRO POR A¼»O B¶SICO E DILUÁDO $IREITOS DE EXPLORA¼»O DA INFRAESTRU Numerador 2017 2016 tura concedida B 0REJUÁZO DO EXERCÁCIO $IREITOS DE USO DE SISTEMAS INFOR Denominador matizados 20 -½DIA PONDERADA DE A¼ÊES EM MILHARES $IREITO DA CONCESS»O B 0REJUÁZO POR A¼»O ORDIN¶RIA B¶SICO E DILUÁDO EM 2 A 2ECLASSIlCA¼ÊES DO ATIVO IMOBILIZADO PARA O INTANGÁVEL B !MORTIZA¼»O PELA CURVA DO BENEFÁCIO 17. Receitas 2017 2016 ECONÇMICO 2ECEITAS TARIF¶RIAS A 2ECEITAS N»O TARIF¶RIAS B 12. Financiamentos 2ECEITAS DE CONSTRU¼»O Taxa efetiva do custo de Custos de Saldos dos custos a Receita bruta )NSTITUI¼ÊES lNANCEIRAS Taxas contratuais transação (% a.a) transação incorridos apropriar 2017 6ENCIMENTO lNAL 2017 2016 Impostos sobre as receitas Em moeda nacional E ".$%3 4*,0 3UBCR½DITO ! 4*,0 A A A .OVEMBRO DE B #ONTRIBUI¼»O 4ARIF¶RIA C E ".$%3 4*,0 3UBCR½DITO " 4*,0 A A A .OVEMBRO DE C 2ECEITAS CANCELADAS E ".$%3 4*,0 3UBCR½DITO # 4*,0 A A A .OVEMBRO DE D Deduções das receitas brutas Total geral Receita líquida Circulante A 2ECEITAS DECORRENTES DE TARIFAS DE EMBARQUE TARIFAS DE CONEX»O POUSO PERMAN¾NCIA ARMAZENAGEM Financiamentos E CAPATAZIA B 2ECEITAS DECORRENTES DE ESTACIONAMENTO LOCA¼»O DE ESPA¼O FÁSICO DIREITO DE ACESSO AO Custos de transação TERMINAL E OUTROS SERVI¼OS DE APOIO C / AUMENTO NO VALOR DOS ABATIMENTOS ½ DEVIDO ¹ CRIA¼»O DA #ONTRI BUI¼»O 4ARIF¶RIA ATRAV½S DA ,EI DE DE JULHO DE A QUAL ALTEROU O VALOR DAS TARIFAS AEROPOR TU¶RIAS DA "(!IRPORT INCORPORANDO O ADICIONAL TARIF¶RIO !4!%2/ O QUE IMPLICOU EM AUMENTO DE A / CUSTO EFETIVO DESTAS TRANSA¼ÊES REFERE SE AOS CUSTOS INCORRIDOS NA EMISS»O DOS TÁTULOS E N»O CON ANTECIPADO / RESGATE ANTECIPADO ½ PERMITIDO MEDIANTE APROVA¼»O DO ".$%3 %M DE JANEIRO E DE NAS RECEITAS REGULADAS DA #ONCESSION¶RIA / !4!%2/ ERA UMA TARIFA QUE A CONCESSION¶RIA COBRAVA EM SIDERA TAXAS PÆS lXADAS UMA VEZ QUE A LIQUIDA¼»O DOS JUROS E PRINCIPAL DAR SE ¶ NO lNAL DA OPERA¼»O E FEVEREIRO DE OCORRERAM LIBERA¼ÊES DE 2 E 2 RESPECTIVAMENTE REFERENTES AO SUB NOME DO 0ODER #ONCEDENTE ! #ONTRIBUI¼»O TARIF¶RIA ½ APLICADA AO ADICIONAL TARIF¶RIO EXCLUINDO SE OS IM NA DATA DE CADA TRANSA¼»O N»O S»O CONHECIDAS AS FUTURAS TAXAS APLIC¶VEIS %STAS TAXAS SOMENTE SER»O CR½DITO " COM REMUNERA¼»O DE 4*,0 A A %M DE ABRIL DE OCORREU LIBERA¼»O DE 2 POSTOS INCIDENTES SOBRE A RECEITA RESULTANDO EM UMA ALÁQUOTA DE SOBRE AS RECEITAS REGULADAS CONHECIDAS COM A mU¾NCIA DO PRAZO DE CADA TRANSA¼»O 1UANDO UMA OPERA¼»O POSSUI MAIS DE UMA S½RIE REFERENTE AO SUBCR½DITO " COM REMUNERA¼»O DE 4*,0 A A %M DE JULHO DE O CONTRATO 2ESULTADO lNANCEIRO 2017 2016 TRANCHE EST¶ APRESENTADA ¹ TAXA M½DIA PONDERADA Garantias: B !VAL lAN¼A CORPORATIVA DA ##2 NA DE lNANCIAMENTO ENTRE "( !IRPORT E ".$%3 CELEBRADO ORIGINALMENTE EM DE DEZEMBRO DE FOI $ESPESAS lNANCEIRAS PROPOR¼»O DE SUA PARTICIPA¼»O ACION¶RIA DIRETA INDIRETA C &IAN¼A BANC¶RIA D !VAL lAN¼A CORPORATIVA ADITADO PELO PRAZO DE MESES PASSANDO O VENCIMENTO PARA DE JANEIRO DE JUNTO COM O PRINCIPAL *UROS SOBRE lNANCIAMENTOS DO OUTRO SÆCIO DA CONCESSION¶RIA NA PROPOR¼»O DE SUA PARTICIPA¼»O ACION¶RIA DIRETA INDIRETA ! SEGUIR DO lNANCIAMENTO ! REMUNERA¼»O DO SUBCR½DITO ! FOI ALTERADA DE 4*,0 A A PARA 4*,0 6ARIA¼»O MONET¶RIA SOBRE lNANCIAMENTOS ESPECIlCAMOS AS PRINCIPAIS CONDI¼ÊES GARANTIAS E CL¶USULAS RESTRITIVAS VINCULADAS AOS CONTRATOS DE A A !S DEMAIS CONDI¼ÊES PERMANECERAM INALTERADAS %M DE OUTUBRO DE OCORREU LIBERA¼»O DE 2 6ARIA¼»O MONET¶RIA SOBRE OBRIGA¼ÊES COM O 0ODER #ONCEDENTE lNANCIAMENTOS SEGUINDO A INDEXA¼»O DA PRIMEIRA COLUNA DO QUADRO ONDE AS OPERA¼ÊES EST»O DETALHA REFERENTE AO SUBCR½DITO " COM REMUNERA¼»O DE 4*,0 A A %M DE DEZEMBRO DE #APITALIZA¼»O DE CUSTO DOS EMPR½STIMOS 2EVERS»O DO AJUSTE A VALOR PRESENTE /UTORGA &IXA O CONTRATO DE lNANCIAMENTO ENTRE "( !IRPORT E ".$%3 CELEBRADO ORIGINALMENTE EM DE DEZEMBRO DE DAS !S CONDI¼ÊES GARANTIAS E RESTRI¼ÊES PACTUADAS V¾M SENDO CUMPRIDAS REGULARMENTE %M DE DEZEMBRO DE FOI lRMADO CONTRATO DE EMPR½STIMO PONTE COM O ".$%3 NO MONTANTE DE 2 FOI ADITADO PELA SEGUNDA VEZ PELO PRAZO DE MESES PASSANDO O VENCIMENTO PARA DE NOVEM 6ARIA¼ÊES #AMBIAIS S &ORNECEDORES ESTRANGEIROS 4AXAS COMISSÊES E OUTRAS DESPESAS lNANCEIRAS COM VENCIMENTO EM DE JULHO DE / MONTANTE TOTAL EST¶ DIVIDIDO EM SUBCR½DITO ! REMUNERADO ¹ BRO DE JUNTO COM O PRINCIPAL DO lNANCIAMENTO !S DEMAIS CONDI¼ÊES PERMANECERAM INALTERADAS 4*,0 A A NO VALOR DE 2 GARANTIDOS POR GARANTIA lDEJUSSÆRIA DA ##2 3 ! SUBCR½DITO 13. Provisão para riscos cíveis, trabalhistas e previdenciários: ! #OMPANHIA ½ PARTE EM A¼ÊES JU " GARANTIDO POR CARTA DE lAN¼A BANC¶RIA COM REMUNERA¼»O ¹ 4*,0 A A NO VALOR DE 2 DICIAIS E PROCESSOS ADMINISTRATIVOS PERANTE TRIBUNAIS E ÆRG»OS GOVERNAMENTAIS DECORRENTES DO CURSO 2ECEITAS lNANCEIRAS 2ENDIMENTO SOBRE APLICA¼ÊES lNANCEIRAS E SUBCR½DITO # REMUNERA¼»O ¹ 4*,0 A A NO VALOR DE 2 GARANTIA lDEJUSSÆRIA PELA NORMAL DE SUAS RESPECTIVAS OPERA¼ÊES ENVOLVENDO QUESTÊES TRIBUT¶RIAS TRABALHISTAS E CÁVEIS ! !D 6ARIA¼»O MONET¶RIA SOBRE OUTROS ATIVOS &LUGHAFEN :URICH !' ! PRIMEIRA LIBERA¼»O OCORREU EM DE JANEIRO DE NO VALOR DE 2 SENDO MINISTRA¼»O CONSTITUIU PROVIS»O EM MONTANTE CONSIDERADO SUlCIENTE PARA COBRIR AS PROV¶VEIS PERDAS 2017 2016 2 DO SUBCR½DITO ! E 2 DO SUBCR½DITO # ! SEGUNDA LIBERA¼»O OCORREU EM DE ABRIL DE ESTIMADAS COM AS A¼ÊES EM CURSO CONFORME QUADRO ABAIXO COM BASE EM I INFORMA¼ÊES DE SEUS /UTRAS RECEITAS lNANCEIRAS ASSESSORES JURÁDICOS II AN¶LISE DAS DEMANDAS JUDICIAIS PENDENTES E III COM BASE NA EXPERI¾NCIA NO VALOR DE 2 SENDO 2 DO SUBCR½DITO ! E 2 DO SUBCR½DITO # ! TERCEIRA LIBERA¼»O OCORREU EM DE AGOSTO DE NO VALOR DE 2 SENDO 2 DO SUBCR½DITO ! E 2 ANTERIOR REFERENTE ¹S QUANTIAS REIVINDICADAS 2ESULTADO lNANCEIRO 2016 2017 DO SUBCR½DITO # ! QUARTA LIBERA¼»O OCORREU EM DE SETEMBRO DE NO VALOR DE 2 Saldo Atualização Saldo )NSTRUMENTOS lNANCEIROS ! #OMPANHIA MANT½M OPERA¼ÊES COM INSTRUMENTOS lNANCEIROS ! SENDO 2 DO SUBCR½DITO ! E 2 DO SUBCR½DITO # ! QUINTA LIBERA¼»O OCORREU EM DE Não circulante inicial Constituição Reversão Pagamentos monetária lNAL ADMINISTRA¼»O DESSES INSTRUMENTOS ½ EFETUADA POR MEIO DE ESTRAT½GIAS OPERACIONAIS E CONTROLES DEZEMBRO DE NO VALOR DE 2 REFERENTE AO SUBCR½DITO " ! ##2 GARANTIDORA DO SUBCR½DITO ! #ONTING¾NCIAS TRABALHISTAS OBRIGA SE A MANTER DURANTE A VIG¾NCIA DO CONTRATO DE EMPR½STIMO PONTE ÁNDICE $ÁVIDA ,ÁQUIDA %")4$! !L½M DOS PAGAMENTOS DOS PROCESSOS PROVISIONADOS COM DIAGNÆSTICO DE PERDA PROV¶VEL A #OMPANHIA INTERNOS VISANDO ASSEGURAR LIQUIDEZ RENTABILIDADE E SEGURAN¼A ! POLÁTICA DE CONTROLE CONSISTE EM MENOR OU IGUAL A APURADO ANUALMENTE EM DE DEZEMBRO COM BASE NAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS EFETUOU ACORDOS PARA PAGAMENTOS DE PROCESSOS ADMINISTRATIVOS NAS ESFERAS CÁVEL E TRABALHISTA NOS ACOMPANHAMENTO PERMANENTE DAS CONDI¼ÊES CONTRATADAS VERSUS CONDI¼ÊES VIGENTES NO MERCADO .»O S»O EFETUADOS APLICA¼ÊES DE CAR¶TER ESPECULATIVO EM DERIVATIVOS OU QUAISQUER OUTROS ATIVOS DE RISCO CONSOLIDADAS AUDITADAS .A HIPÆTESE DE N»O ATINGIMENTO DO covenant A "( !IRPORT DEVER¶ CONSTITUIR NO MONTANTES DE 2 E 2 RESPECTIVAMENTE EM ! #OMPANHIA POSSUI OUTROS RISCOS RELATIVOS A COMO TAMB½M N»O EFETUA OPERA¼ÊES DElNIDAS COMO DERIVATIVOS EXÆTICOS /S RESULTADOS OBTIDOS COM PRAZO DE DIAS CONTADO DA DATA DA COMUNICA¼»O POR ESCRITO DO ".$%3 GARANTIAS REAIS ACEITAS POR QUESTÊES CÁVEIS E ADMINISTRATIVAS AVALIADAS PELOS ASSESSORES JURÁDICOS COMO SENDO DE RISCO POSSÁVEL ESTAS OPERA¼ÊES EST»O CONDIZENTES COM AS POLÁTICAS E ESTRAT½GIAS DElNIDAS PELA ADMINISTRA¼»O DA ESTE EM VALOR CORRESPONDENTE A NO MÁNIMO DO VALOR DO SUBCR½DITO ! OU DA DÁVIDA DELE DECORREN NOS MONTANTES INDICADOS ABAIXO PARA OS QUAIS NENHUMA PROVIS»O FOI CONSTITUÁDA TENDO EM VISTA QUE #OMPANHIA 4ODAS AS OPERA¼ÊES COM INSTRUMENTOS lNANCEIROS EST»O CLASSIlCADAS E RECONHECIDAS NAS TE SALVO SE NAQUELE PRAZO ESTIVEREM RESTABELECIDOS OS NÁVEIS ACIMA REFERIDOS SOB PENA DE VENCIMENTO AS PR¶TICAS CONT¶BEIS ADOTADAS NO "RASIL N»O DETERMINAM SUA CONTABILIZA¼»O DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS DA #OMPANHIA CONFORME O QUADRO A SEGUIR

!OS !CIONISTAS #ONSELHEIROS E !DMINISTRADORES DA #ONCESSION¶RIA DO !EROPORTO )NTERNACIONAL DE #ONlNS 3 ! #ONlNS n -' Opinião: %XAMINAMOS AS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS DA #ONCESSION¶RIA DO !EROPORTO )NTERNACIONAL DE #ONlNS 3 ! #OMPANHIA QUE COMPREENDEM O BALAN¼O PATRIMONIAL EM DE DEZEMBRO DE E AS RESPECTIVAS DEMONSTRA¼ÊES DO RESULTADO DO RESULTADO ABRANGENTE DAS MUTA¼ÊES DO PATRIMÇNIO LÁQUIDO E DOS mUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÁCIO lNDO NESSA DATA BEM COMO AS CORRESPONDENTES NOTAS EXPLICATI VAS COMPREENDENDO AS POLÁTICAS CONT¶BEIS SIGNIlCATIVAS E OUTRAS INFORMA¼ÊES ELUCIDATIVAS %M NOSSA OPINI»O AS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS ACIMA REFERIDAS APRESENTAM ADEQUADAMENTE EM TODOS OS AS PECTOS RELEVANTES A POSI¼»O PATRIMONIAL E lNANCEIRA DA #ONCESSION¶RIA DO !EROPORTO )NTERNACIONAL DE #ONlNS 3 ! EM DE DEZEMBRO DE O DESEMPENHO DE SUAS OPERA¼ÊES E OS SEUS mUXOS DE CAIXA PARA O EXERCÁCIO lNDO NESSA DATA DE ACORDO COM AS PR¶TICAS CONT¶BEIS ADOTADAS NO "RASIL Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de audi TORIA .OSSAS RESPONSABILIDADES EM CONFORMIDADE COM TAIS NORMAS EST»O DESCRITAS NA SE¼»O A SEGUIR INTITULADA h2ESPONSABILIDADES DOS AUDITORES PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRASv 3OMOS INDEPENDENTES EM RELA¼»O ¹ #OMPANHIA DE ACORDO COM OS PRINCÁPIOS ½TICOS RELEVANTES PREVISTOS NO #ÆDIGO DE £TICA 0ROlSSIONAL DO #ONTADOR E NAS NORMAS PROlSSIONAIS EMITIDAS PELO #ONSELHO &EDERAL DE #ONTABILIDADE E CUMPRIMOS COM AS DEMAIS RESPONSABILIDADES ½TICAS DE ACORDO COM ESSAS NORMAS !CREDITAMOS QUE A EVID¾NCIA DE AUDITORIA OBTIDA ½ SUlCIENTE E APROPRIADA PARA FUNDAMENTAR NOSSA opinião. Outros assuntos: Auditoria dos valores correspondentes: !S DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS COM PARATIVAS DA #ONCESSION¶RIA DO !EROPORTO )NTERNACIONAL DE #ONlNS 3 ! #OMPANHIA PARA O EXERCÁCIO lNDO EM DE DEZEMBRO DE FORAM EXAMINADAS POR OUTROS AUDITORES INDEPENDENTES QUE EMITIRAM

2017

2EMUNERA¼»O F "ENEFÁCIOS DE CURTO PRAZO REMUNERA¼»O lXA /UTROS BENEFÁCIOS 0ROVIS»O DE PARTICIPA¼»O NO RESULTADO 0ROVIS»O DE 002 NO ANO A PAGAR NO ANO SEGUINTE #OMPLEMENTO DE 002 PAGO NO ANO 0REVID¾NCIA PRIVADA 3EGURO DE VIDA

Relatório dos Auditores Independentes sobre as Demonstrações Financeiras RELATÆRIO EM DE MAR¼O DE COM OPINI»O SEM MODIlCA¼»O SOBRE ESSAS DEMONSTRA¼ÊES Demons- AS PR¶TICAS CONT¶BEIS ADOTADAS NO "RASIL E PELOS CONTROLES INTERNOS QUE ELA DETERMINOU COMO NECESS¶ tração do valor adicionado: ! DEMONSTRA¼»O DO VALOR ADICIONADO $6! REFERENTE AO EXERCÁCIO lNDO EM RIOS PARA PERMITIR A ELABORA¼»O DE DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS LIVRES DE DISTOR¼»O RELEVANTE INDEPENDEN DE DEZEMBRO DE ELABORADA SOB A RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRA¼»O DA #OMPANHIA CUJA TEMENTE SE CAUSADA POR FRAUDE OU ERRO .A ELABORA¼»O DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS A ADMINISTRA¼»O APRESENTA¼»O N»O ½ REQUERIDA ¹S COMPANHIAS FECHADAS FORAM SUBMETIDAS A PROCEDIMENTOS DE AUDITO ½ RESPONS¶VEL PELA AVALIA¼»O DA CAPACIDADE DE A #OMPANHIA CONTINUAR OPERANDO DIVULGANDO QUANDO RIA EXECUTADOS EM CONJUNTO COM A AUDITORIA DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS DA #OMPANHIA 0ARA A APLIC¶VEL OS ASSUNTOS RELACIONADOS COM A SUA CONTINUIDADE OPERACIONAL E O USO DESSA BASE CONT¶BIL NA FORMA¼»O DE NOSSA OPINI»O AVALIAMOS SE ESSAS DEMONSTRA¼ÊES EST»O RECONCILIADAS ¹S DEMAIS DEMONS ELABORA¼»O DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS A N»O SER QUE A ADMINISTRA¼»O PRETENDA LIQUIDAR A #OMPA TRA¼ÊES lNANCEIRAS E REGISTROS CONT¶BEIS CONFORME APLIC¶VEL E SE A SUA FORMA E CONTEËDO EST»O DE NHIA OU CESSAR SUAS OPERA¼ÊES OU N»O TENHA NENHUMA ALTERNATIVA REALISTA PARA EVITAR O ENCERRAMENTO ACORDO COM OS CRIT½RIOS DElNIDOS NO 0RONUNCIAMENTO 4½CNICO #0# $EMONSTRA¼»O DO 6ALOR !DICIO DAS OPERA¼ÊES 2ESPONSABILIDADES DOS AUDITORES PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS NADO %M NOSSA OPINI»O ESSAS DEMONSTRA¼ÊES DO VALOR ADICIONADO FORAM ADEQUADAMENTE PREPARADAS .OSSOS OBJETIVOS S»O OBTER SEGURAN¼A RAZO¶VEL DE QUE AS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS TOMADAS EM CON EM TODOS OS ASPECTOS RELEVANTES SEGUNDO OS CRIT½RIOS DElNIDOS NESSE 0RONUNCIAMENTO 4½CNICO E S»O JUNTO EST»O LIVRES DE DISTOR¼»O RELEVANTE INDEPENDENTEMENTE SE CAUSADA POR FRAUDE OU ERRO E EMITIR CONSISTENTES EM RELA¼»O ¹S DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS TOMADAS EM CONJUNTO Outras informações que RELATÆRIO DE AUDITORIA CONTENDO NOSSA OPINI»O 3EGURAN¼A RAZO¶VEL ½ UM ALTO NÁVEL DE SEGURAN¼A MAS ACOMPANHAM AS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS E O RELATÆRIO DOS AUDITORES A administração da Compa não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de NHIA ½ RESPONS¶VEL POR ESSAS OUTRAS INFORMA¼ÊES QUE COMPREENDEM O 2ELATÆRIO DA !DMINISTRA¼»O AUDITORIA SEMPRE DETECTAM AS EVENTUAIS DISTOR¼ÊES RELEVANTES EXISTENTES !S DISTOR¼ÊES PODEM SER DE .OSSA OPINI»O SOBRE AS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS N»O ABRANGE O 2ELATÆRIO DA !DMINISTRA¼»O E N»O CORRENTES DE FRAUDE OU ERRO E S»O CONSIDERADAS RELEVANTES QUANDO INDIVIDUALMENTE OU EM CONJUNTO EXPRESSAMOS QUALQUER FORMA DE CONCLUS»O DE AUDITORIA SOBRE ESSE RELATÆRIO %M CONEX»O COM A AUDITO POSSAM INmUENCIAR DENTRO DE UMA PERSPECTIVA RAZO¶VEL AS DECISÊES ECONÇMICAS DOS USU¶RIOS TOMADAS RIA DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS NOSSA RESPONSABILIDADE ½ A DE LER O 2ELATÆRIO DA !DMINISTRA¼»O E COM BASE NAS REFERIDAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS #OMO PARTE DA AUDITORIA REALIZADA DE ACORDO COM AO FAZ¾ LO CONSIDERAR SE ESSE RELATÆRIO EST¶ DE FORMA RELEVANTE INCONSISTENTE COM AS DEMONSTRA¼ÊES AS NORMAS BRASILEIRAS E INTERNACIONAIS DE AUDITORIA EXERCEMOS JULGAMENTO PROlSSIONAL E MANTEMOS lNANCEIRAS OU COM NOSSO CONHECIMENTO OBTIDO NA AUDITORIA OU DE OUTRA FORMA APARENTA ESTAR DISTOR CETICISMO PROlSSIONAL AO LONGO DA AUDITORIA !L½M DISSO s )DENTIlCAMOS E AVALIAMOS OS RISCOS DE DIS CIDO DE FORMA RELEVANTE 3E COM BASE NO TRABALHO REALIZADO CONCLUIRMOS QUE H¶ DISTOR¼»O RELEVANTE NO TOR¼»O RELEVANTE NAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS INDEPENDENTEMENTE SE CAUSADA POR FRAUDE OU ERRO 2ELATÆRIO DA !DMINISTRA¼»O SOMOS REQUERIDOS A COMUNICAR ESSE FATO .»O TEMOS NADA A RELATAR A ESTE PLANEJAMOS E EXECUTAMOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA EM RESPOSTA A TAIS RISCOS BEM COMO OBTEMOS respeito. 2ESPONSABILIDADES DA ADMINISTRA¼»O PELAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS ! ADMINISTRA¼»O ½ EVID¾NCIA DE AUDITORIA APROPRIADA E SUlCIENTE PARA FUNDAMENTAR NOSSA OPINI»O / RISCO DE N»O DETEC¼»O RESPONS¶VEL PELA ELABORA¼»O E ADEQUADA APRESENTA¼»O DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS DE ACORDO COM DE DISTOR¼»O RELEVANTE RESULTANTE DE FRAUDE ½ MAIOR DO QUE O PROVENIENTE DE ERRO J¶ QUE A FRAUDE PODE

)NSTRUMENTOS lNANCEIROS POR CATEGORIA 2017 2016 Passivo Valor Em- lNANCEIRO Valor EmPassivo justo présti- mensurado justo présti- lNANCEIRO através mos e ao custo através mos e mensurado do resul- recebíamorti- do resul- recebí- ao custo Ativos tado veis zado tado veis amortizado !PLICA¼ÊES lNANCEIRAS Contas a receber #ONTAS A RECEBER PARTES RELACIONADAS Passivos Financiamentos em moeda NACIONAL A Fornecedores e outras contas a pagar #ONTAS A PAGAR PARTES RELACIONADAS /BRIGA¼ÊES COM O 0ODER #ONCEDENTE A 6ALORES LÁQUIDOS DOS CUSTOS DE TRANSA¼»O /S SEGUINTES M½TODOS E PREMISSAS FORAM ADOTADOS NA DETERMINA¼»O DO VALOR JUSTO s !PLICA¼ÊES lNANCEIRAS 3»O DElNIDAS COMO ATIVOS MENSURADOS AO VALOR JUSTO ATRAV½S DO RESULTADO SENDO QUE O VALOR JUSTO PODERIA SER CONSIDERADO COMO hSEMELHANTEv AO VALOR CONT¶BIL UMA VEZ QUE O RISCO DE CR½DITO DAS CONTRAPARTES INSTITUI¼ÊES lNANCEIRAS DE PRIMEIRA LINHA E N»O PRODUZIRIAM DIFEREN¼AS SIGNIlCATIVAS ENTRE AMBOS s Contas a receber, contas a receber – partes relacionadas, fornecedores e outras contas a pagar e contas a pagar - partes relacionadas - /S VALORES JUSTOS S»O PRÆXIMOS DOS SALDOS CONT¶BEIS DADO O CURTO PRAZO PARA LIQUIDA¼»O DAS OPERA¼ÊES • Financiamentos em moeda nacional e obrigações com o poder concedente #ONSIDERAM SE OS VALORES CONT¶BEIS DESSES lNANCIAMENTOS EQUIVALENTES AOS VALORES JUSTOS POR SE TRATAREM DE INSTRU MENTOS lNANCEIROS COM CARACTERÁSTICAS EXCLUSIVAS ORIUNDOS DE FONTES DE lNANCIAMENTO ESPECÁlCAS Hierarquia de valor justo: ! #OMPANHIA POSSUI OS SALDOS ABAIXO DE INSTRUMENTOS lNANCEIROS AVALIADOS PELO VALOR JUSTO OS QUAIS EST»O QUALIlCADOS NO NÁVEL 2016 2016 !PLICA¼ÊES lNANCEIRAS /S DIFERENTES NÁVEIS FORAM DElNIDOS A SEGUIR s .ÁVEL PRE¼OS COTADOS N»O AJUSTADOS EM MERCADOS ATIVOS PARA ATIVOS E PASSIVOS ID¾NTICOS s .ÁVEL INPUTS EXCETO PRE¼OS COTADOS INCLUÁDAS NO NÁVEL QUE S»O OBSERV¶VEIS PARA O ATIVO OU PASSIVO DIRETAMENTE PRE¼OS OU INDIRETAMENTE DERIVADO DE PRE¼OS E s .ÁVEL PREMISSAS PARA O ATIVO OU PASSIVO QUE N»O S»O BASEADAS EM DADOS OBSERV¶VEIS DE MERCADO INPUTS N»O OBSERV¶VEIS Análise de sensibilidade de variações nas taxas de juros: !BAIXO EST»O DEMONSTRADOS OS VALORES RESULTANTES DAS VARIA¼ÊES MONET¶RIAS E DE JUROS SOBRE OS CONTRATOS DE EMPR½STIMOS lNANCIAMENTOS DEB¾NTURES E NOTAS PROMISSÆRIAS COM TAXAS PÆS lXADAS NO HORIZONTE DE MESES OU SEJA AT½ DE DEZEMBRO DE OU AT½ O VENCIMENTO lNAL DE CADA OPERA¼»O O QUE OCORRER PRIMEIRO Efeito em R$ no resultado Vencimentos Exposição Cenário Cenário Cenário Operação Risco até em R$ (4) provável A 25% B 50% .OVEMBRO DE ".$%3 !UMENTO DA 4*,0 !PLICA¼»O lNANCEIRA #$" $IMINUI¼»O DO #$) 4OTAL DO EFEITO DE GANHO OU PERDA As taxas de juros consideradas foram (1): 4*,0 !S TAXAS APRESENTADAS ACIMA SERVIRAM COMO BASE PARA O C¶LCULO !S MESMAS FORAM UTILIZADAS NOS MESES DO C¶LCULO .O ITEM ABAIXO EST»O DETALHADAS AS PREMISSAS PARA OBTEN¼»O DAS TAXAS DO CEN¶RIO PROV¶VEL 2EFERE SE ¹ TAXA DE DIVULGADA PELO ".$%3 3ALDO ,ÁQUIDO / CONCEITO APLICADO PARA AS APLICA¼ÊES lNANCEIRAS ½ O MESMO PARA O ENDIVIDAMENTO LÁQUIDO OU SEJA SE O #$) SUBIR O ENDIVIDAMENTO PIORA ENQUANTO PARA AS APLICA¼ÊES lNANCEIRAS H¶ UM AUMENTO DA RECEITA lNANCEIRA E /S VALORES DE EXPOSI¼»O N»O CONTEMPLAM AJUSTES A VALOR JUSTO N»O EST»O DEDUZIDOS DOS CUSTOS DE TRANSA¼»O E TAMB½M N»O CONSIDERAM OS SALDOS DE JUROS EM QUANDO ESTES não interferem nos cálculos dos efeitos posteriores. $EMONSTRA¼»O DOS mUXOS DE CAIXA A ! COMPANHIA CLASSIlCA OS JUROS PAGOS COMO ATIVIDADE DE lNANCIAMENTO POR ENTENDER QUE TAL CLASSIlCA¼»O MELHOR REPRESENTA OS mUXOS DE OBTEN¼»O DE RECURSOS B 2ECONCILIA¼»O DAS !TIVIDADES DE lNANCIAMENTO Financiamentos Capital social Total Saldo Inicial 6ARIA¼ÊES DOS mUXOS DE CAIXA DE lNANCIAMENTO #APTA¼ÊES LÁQUIDAS DOS CUSTOS DE TRANSA¼»O Integralização de capital 0AGAMENTOS DE JUROS 4OTAL DAS VARIA¼ÊES NOS mUXOS DE CAIXA DE lNANCIAMENTO Outras variações *UROS PROVISIONADOS VARIA¼»O MONET¶RIA E CAMBIAL Total das outras variações Saldo Final !DRIANO 'ON¼ALVES DE 0INHO 2EGIO -ARCELO .ÆBREGA &ERNANDES !DRIANO 'ON¼ALVES DE 0INHO 2EN½ 7ILHELM "AUMANN $ANIEL "IRCHER

COMPOSIÇÃO DA DIRETORIA $IRETOR 0RESIDENTE $IRETOR !DMINISTRATIVO &INANCEIRO $IRETOR DE )NFRAESTRUTURA $IRETOR #OMERCIAL $IRETOR DE /PERA¼ÊES

COMPOSIÇÃO DO CONSELHO FISCAL 0AULO 9UKIO &UKUZAKI #ARL $OUGLAS DE 'ENNARO /LIVEIRA 'USTAVO %DUARDO "RASIL 0ASSOS COMPOSIÇÃO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO 2ICARDO "ISORDI DE /LIVEIRA ,IMA 0RESIDENTE %DUARDO 3IQUEIRA -ORAES #AMARGO #ELSO 0AES *ËNIOR Stefan Conrad %DUARDO 2OBERTO 3TUCKERT .ETO -AURO #½SAR 3ANTIAGO #HAVES CONTADOR (½LIO !UR½LIO DA 3ILVA #2# 30 / h3v -' PARECER DO CONSELHO FISCAL 3ENHORES ACIONISTAS / #ONSELHO &ISCAL DA #ONCESSION¶RIA DO !EROPORTO )NTERNACIONAL DE #ONlNS 3 ! h#OMPANHIAv NO USO DE SUAS ATRIBUI¼ÊES LEGAIS E DE ACORDO COM O DISPOSTO NO ARTIGO e DA ,EI N COM RELA¼»O AO 2ELATÆRIO !NUAL DA !DMINISTRA¼»O E AS $EMONSTRA¼ÊES &INANCEIRAS DA "( !IRPORT REFERENTES AO EXERCÁCIO SOCIAL ENCERRADO EM DE DEZEMBRO DE E COM BASE NOS EXA MES EFETUADOS E CONSIDERANDO AS INFORMA¼ÊES PRESTADAS POR +0-' !UDITORES )NDEPENDENTES SOBRE AS $EMONSTRA¼ÊES &INANCEIRAS opina DE FORMA UN·NIME E FAVORAVELMENTE AO 2ELATÆRIO !NUAL DA !DMI NISTRA¼»O E ¹S REFERIDAS $EMONSTRA¼ÊES &INANCEIRAS QUE EST»O EM CONDI¼ÊES DE SEREM VOTADAS PELA Assembleia Geral dos Acionistas. #ONlNS DE FEVEREIRO DE 0AULO 9UKIO &UKUZAKI #ONSELHEIRO &ISCAL #ARL $OUGLAS DE 'ENNARO /LIVEIRA #ONSELHEIRO &ISCAL 'USTAVO %DUARDO "RASIL 0ASSOS #ONSELHEIRO &ISCAL ENVOLVER O ATO DE BURLAR OS CONTROLES INTERNOS CONLUIO FALSIlCA¼»O OMISS»O OU REPRESENTA¼ÊES FALSAS INTENCIONAIS s /BTEMOS ENTENDIMENTO DOS CONTROLES INTERNOS RELEVANTES PARA A AUDITORIA PARA PLANE JARMOS PROCEDIMENTOS DE AUDITORIA APROPRIADOS ¹S CIRCUNST·NCIAS MAS N»O COM O OBJETIVO DE EXPRES SARMOS OPINI»O SOBRE A ElC¶CIA DOS CONTROLES INTERNOS DA #OMPANHIA s !VALIAMOS A ADEQUA¼»O DAS POLÁTICAS CONT¶BEIS UTILIZADAS E A RAZOABILIDADE DAS ESTIMATIVAS CONT¶BEIS E RESPECTIVAS DIVULGA¼ÊES FEITAS PELA ADMINISTRA¼»O s #ONCLUÁMOS SOBRE A ADEQUA¼»O DO USO PELA ADMINISTRA¼»O DA BASE CON T¶BIL DE CONTINUIDADE OPERACIONAL E COM BASE NAS EVID¾NCIAS DE AUDITORIA OBTIDAS SE EXISTE INCERTEZA RELEVANTE EM RELA¼»O A EVENTOS OU CONDI¼ÊES QUE POSSAM LEVANTAR DËVIDA SIGNIlCATIVA EM RELA¼»O ¹ CAPACIDADE DE CONTINUIDADE OPERACIONAL DA #OMPANHIA 3E CONCLUIRMOS QUE EXISTE INCERTEZA RELEVANTE DEVEMOS CHAMAR ATEN¼»O EM NOSSO RELATÆRIO DE AUDITORIA PARA AS RESPECTIVAS DIVULGA¼ÊES NAS DEMONS TRA¼ÊES lNANCEIRAS OU INCLUIR MODIlCA¼»O EM NOSSA OPINI»O SE AS DIVULGA¼ÊES FOREM INADEQUADAS .OSSAS CONCLUSÊES EST»O FUNDAMENTADAS NAS EVID¾NCIAS DE AUDITORIA OBTIDAS AT½ A DATA DE NOSSO RELA TÆRIO 4ODAVIA EVENTOS OU CONDI¼ÊES FUTURAS PODEM LEVAR A #OMPANHIA A N»O MAIS SE MANTER EM CONTI NUIDADE OPERACIONAL s !VALIAMOS A APRESENTA¼»O GERAL A ESTRUTURA E O CONTEËDO DAS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS INCLUSIVE AS DIVULGA¼ÊES E SE AS DEMONSTRA¼ÊES lNANCEIRAS REPRESENTAM AS CORRESPONDEN TES TRANSA¼ÊES E OS EVENTOS DE MANEIRA COMPATÁVEL COM O OBJETIVO DE APRESENTA¼»O ADEQUADA #OMU NICAMO NOS COM A ADMINISTRA¼»O A RESPEITO ENTRE OUTROS ASPECTOS DO ALCANCE PLANEJADO DA ½POCA DA AUDITORIA E DAS CONSTATA¼ÊES SIGNIlCATIVAS DE AUDITORIA INCLUSIVE AS EVENTUAIS DElCI¾NCIAS SIGNIlCA TIVAS NOS CONTROLES INTERNOS QUE IDENTIlCAMOS DURANTE NOSSOS TRABALHOS 3»O 0AULO DE FEVEREIRO DE +0-' !UDITORES )NDEPENDENTES 7AGNER "OTTINO #2# 30 / #ONTADOR #2# 30 /

ESTADOS UNIDOS

Governo Trump cogita novas sanções à Rússia Punições viriam como resposta à interferência russa na eleição e ao ataque cibernético ocorrido em 2017 Washington/ São Paulo - O governo do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, está cogitando novas sanções contra a Rússia em reação à sua interferência na eleição presidencial norte-americana e por um ataque cibernético devastador no ano passado, disseram autoridades de alto escalão dos EUA, respondendo às críticas de que Washington tem demorado a agir. Tanto republicanos quanto democratas do Congresso, que aprovaram, quase por unanimidade, um novo projeto de lei de sanções contra a Rússia em meados do ano passado, criticaram Trump por não punir Moscou e o acusaram de ser brando com o presidente russo, Vladimir Putin. As críticas dos parlamentares se seguiram à decisão, tomada pelo governo Trump em janeiro, de não anunciar sanções à Rússia por ora sob a nova lei. Em entrevista a um grupo de repórteres, três autoridades graduadas do governo envolvidas na formulação das sanções descreveram um processo que avança lentamente por motivos legais, e que não pode ser acelerado em

REUTERS / JOSHUA ROBERTS

reação a manchetes negativas. As autoridades não detalharam quando o governo chegará a uma decisão ou quais medidas estão sendo estudadas. Os funcionários mencionaram algumas sanções já impostas contra duas entidades russas citadas, na semana passada, em um indiciamento de 37 páginas do procurador especial Robert Mueller sobre a interferência da Rússia na eleição presidencial de 2016. As entidades são a Concord Catering e a Concord Management and Consulting, que o indiciamento disse controlarem a Internet Research Agency, grupo que coordenou a interferência. Elas foram punidas em junho devido à incursão russa na Ucrânia.

Presidente dos EUA tem sido criticado por ser brando com Vladimir Putin

Sob avaliação - As autoridades disseram que uma análise sobre o que mais pode ser feito em resposta à intromissão está bem encaminhada, e que também estão se precavendo para uma possível intervenção nas eleições parlamentares de meio de mandato de 2018, que ocorrem em novembro. “O processo das sanções é de-

morado, é árduo, não é bonito, mas quando as provas estão lá e estamos prontos, vamos adiante com as sanções”, disse um funcionário. Segundo os funcionários, está em curso um estudo para decidir como reagir à designação, da semana passada, da Rússia como responsável pelo ataque cibernético “NotPetya”, de 2017.

A Casa Branca disse que o “NotPetya”, lançado em junho do ano passado pelos militares russos, “se espalhou pelo mundo todo, causando bilhões de dólares de danos na Europa, na Ásia e nas Américas”. Petróleo - Os estoques de petróleo dos Estados Unidos caíram 1,616 milhão de barris na

semana passada, para 420,479 milhões de barris, informou o Departamento de Energia (DoE, na sigla em inglês). O dado contrariou as expectativas de analistas consultados pelo Wall Street Journal, que previam aumento de 1,9 milhão de barris. Os estoques de gasolina subiram 261 mil barris, para 249,334 milhões, enquanto analistas esperavam a manutenção do dado. Já os estoques de destilados caíram 2,422 milhões de barris, para 138,945 milhões, acima da expectativa de queda de 1,4 milhão. Os estoques de petróleo em Cushing, centro de distribuição dos barris negociados na New York Mercantile Exchange (Nymex), caíram 2,664 milhões de barris, para 30,003 milhões de barris. A taxa de utilização da capacidade das refinarias passou de 89,8% para 88,1%. A previsão era de queda menor, para 89,0%. A produção diária de petróleo passou de 10,271 milhões de barris na semana passada para 10,270 milhões de barris. (Reuters/ AE)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018

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POLÍTICA PRIORIDADES ECONÔMICAS

Maia prevê aprovação de parte do pacote até junho Em BH, presidente da Câmara presenciou liberação de R$ 17, 5 mi RODRIGO CLEMENTE / PBH

ANA AMÉLIA HAMDAN

Parte do pacote de medidas econômicas apresentadas pelo governo federal para minimizar a repercussão da suspensão da reforma da Previdência pode ser aprovada pelo Legislativo até o meio do ano. A afirmação foi feita ontem pelo presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), em Belo Horizonte. “Dentro dessa pauta colocada, tem muitas coisas que serão aprovadas até o meio do ano”, disse. Maia participou, na Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), de evento para assinatura de convênio entre o ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), e o prefeito da Capital, Alexandre Kalil (PHS), para liberação de R$ 17,5 milhões para instituições de ensino da cidade. De acordo com Maia, as medidas anunciadas como prioritárias pelo governo federal, no último dia 19, já estão no Congresso desde o ano passado. No total, são 15 medidas microeconômicas e de ajuste fiscal. Para o presidente da Câmara, a maioria tem impactos positivos, embora ele considere que não tratem do problema central do País, “que é a redução das despesas do governo federal”. Ele considera ser fundamental o cumprimento do teto de gastos e a revisão dos incentivos concedidos à iniciativa privada. “Com desonerações e incentivos são R$ 285 bilhões, que nem sabemos como são administrados”, apontou. Um dos primeiros pontos a serem votados deve ser o projeto de reoneração da folha de pagamentos, o que pode acontecer na próxima semana ou na seguinte. “É o único que vem com a preocupação de reorganizar as despesas públicas”, considerou Maia. Quanto ao projeto de lei que trata da privatização da Eletrobras, ele disse que a comissão para tratar do assunto será instalada e que as discussões devem ser finalizadas até 15 de abril. Maia citou ainda o cadastro positivo, que pode ajudar a reduzir as taxas de juros para os consumidores. “Por mais que não tenha relação

Ao lado do ministro Mendonça Filho e do prefeito Kalil, Rodrigo Maia falou a jornalistas

com despesa, ajuda a estimular o crédito, reduzindo a taxa de juros, para que a sociedade tenha mais renda disponível para poupar ou consumir”, ponderou. Já a medida para duplicata eletrônica, segundo ele, pode beneficiar pequenas empresas que não têm fluxo de caixa e acabam reféns de grandes varejistas. Outros pontos considerados prioritários pelo governo federal e que também podem ser votados são o reforço das agências reguladoras e o marco legal de licitações e contratos.

O presidente da Câmara disse que não sabe se há tempo hábil para votar o projeto para autonomia do Banco Central. Na avaliação dele, a votação é importante, por

tirar qualquer viés político da instituição financeira. Educação - O total de R$ 17,5 milhões liberados pelo Ministério da Educação, via Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), para Belo Horizonte serão investidos na compra de 35 ônibus escolares, equipamentos de informática, instrumentos musicais e para a construção de 10 quadras cobertas. A secretária municipal de Educação, Ângela Dalben, falou que o recurso deve ser liberado em cerca de três meses. “Queremos intensificar a tecnologia nas escolas, desde a educação infantil até Jovens Adultos”, apontou. Ela disse que um dos projetos

a receber verba é voltado a crianças, jovens e adultos portadores de deficiência. Segundo o ministro da Educação, Mendonça Filho, nos próximos dias o presidente Michel Temer (MDB) lançará programas de incremento à alfabetização, de formação de professores e o de residência pedagógica. Este último prevê que, durante a formação, os professores passem por experiência nas salas de aula. O modelo seria semelhante ao dos estudantes de medicina, que já têm parte da formação dentro dos hospitais. Mendonça Filho informou que também está previsto reforço na educação integral, com 500 mil novas matrículas.

Mendonça Filho defende candidatura O ministro da Educação, Mendonça Filho (DEM), afirmou ontem, em Belo Horizonte, que a prioridade do partido Democratas é defender o nome do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, como candidato a presidente da República. Ele informou que o nome de Maia deve ser lançado, em 8 de março, na convenção do partido, para concorrer à eleição. “Não tem discussão quanto a isso”, falou. Maia disse que não era o momento para tratar de eleição e que estava em Belo Horizonte para acompanhar Mendonça Filho na liberação de verbas para a educação da Capital.

Mas o presidente da Câmara chegou a dizer, em tom de brincadeira, que Mendonça Filho pode ser seu vice. “Ele está no DEM. Pode ser meu vice e não do Alckmin”, falou. O ministro da Educação é cotado para ser vice de Geraldo Alckmin (PSDB), em uma suposta candidatura do tucano para a Presidência. Nesse caso, se repetiria a dobradinha PSDB/DEM. Sobre as movimentações do DEM em Minas, nas eleições para governador, Maia e Mendonça Filho preferiram não se pronunciar. O DEM tem se movimentado para atrair o deputado federal Rodrigo Pacheco (MDB),

pré-candidato ao governo de Minas. Reeleição - A respeito de uma possível candidatura à reeleição do presidente Michel Temer (MDB), Maia avaliou ser um direito legítimo. Nesse caso, a intervenção federal no Rio poderia ser vista como “eleitoreira”. “O mais importante é resolver a questão do Rio. Se a consequência é a candidatura do presidente, ótimo. Só espero que a decisão não tenha sido baseada na eleição”, ponderou Maia. Ele informou que na semana que vem a Câmara começa a votar projetos na área de segurança pública. (AAH)

Autonomia dá eficácia e credibilidade ao BC Brasília - O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, avaliou ontem que o Banco Central autônomo tem maior credibilidade e controla a inflação com mais eficácia. O projeto de autonomia para os mandatos do presidente à diretoria colegiada do BC é uma das prioridades da nova agenda legislativa do governo. “A inflação mais baixa de hoje leva a taxas de juros menores e maior estabilidade, e, como consequência, também a um maior crescimento econômico. Ter a autonomia do BC assegurada em lei dá confiança de que essa estabilidade será mais permanente”, afirmou o ministro, em entrevista à Rádio Itatiaia (MG). “Na área da estabilidade econômica, financeira e monetária, tem instituição que tem continuidade, com diretores e presidentes escolhidos tecnicamente, com mandato, e com foco específico na inflação e, como consequência, no crescimento”, apontou. Uma das possibilidades aventadas para o projeto de autonomia era o chamado “duplo mandato”, em que o BC teria dois focos, inflação e crescimento. A ideia é criticada pelo mercado, já que a avaliação é que em um país como o Brasil haveria o risco de enfraquecimento do controle da inflação. Meirelles disse ainda, em entrevista à rádio Itatiaia, que um Banco Central autônomo daria mais eficácia ao controle da inflação e redução de juros, além de elevar a credibilidade da autoridade monetária. Ele afirmou que, se os diretores tiverem mandato fixo e não coincidente com o do presidente da República, como está em estudo no governo, a economia se tornará mais estável. O ministro também avaliou como positivo o projeto de criação de fundos de pensão estaduais para gerir a aposentadoria dos servidores dos entes, mas ressaltou que é importante que esses fundos sejam autofinanciáveis. “O objetivo é viabilizar que fundos consigam pagar aposentarias sem aumentar o déficit público”, afirmou. Minas Gerais - Questionado se a União pode oferecer ajuda financeira a Minas Gerais, Meirelles respondeu que o Estado ainda não solicitou a adesão ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF), que suspende

por três anos o pagamento das parcelas das dívidas estaduais com a União em troca de contrapartidas de ajuste fiscal. “O exemplo do Rio serve para outros estados aderirem ao Regime de Recuperação Fiscal. Estamos negociando a adesão do Rio Grande do Sul e teremos condições de trabalhar com Minas Gerais para resolver a situação financeira do Estado”, concluiu. Foco - Em meio às discussões no governo a respeito da possibilidade de se estabelecer um mandato duplo para o Banco Central (BC), a instituição afirmou ontem, por meio de sua assessoria de imprensa, que o foco no controle da inflação “tem servido bem ao País” e que “a lei de autonomia do BC deve consagrar o que já existe hoje de fato”. Atualmente, o BC possui mandato simples - ou seja, tem como objetivo apenas o controle da inflação, por meio da Selic (a taxa básica de juros), atualmente em 6,75% ao ano. Na proposta de autonomia do Banco Central, que está sendo discutida no governo, uma das medidas estudadas é o estabelecimento de mandato duplo: controle da inflação e crescimento econômico (ou geração de empregos). De acordo com o BC, a instituição “opera sob o regime de metas de inflação desde 1999 (como muitos países), com foco no objetivo de inflação, o que tem servido bem ao País” Sustentável - A instituição afirmou ainda que “o crescimento sustentável é um objetivo do governo, consequência do aumento de produtividade e eficiência na economia”. “O BC, ao gerar estabilidade monetária e financeira, contribui para o crescimento do País.” O BC lembrou ainda que o projeto de autonomia “faz parte da Agenda BC+ e passou a ser prioridade na agenda legislativa do governo e do Congresso”. Conforme o BC, as áreas técnica e jurídica da instituição, “em conjunto com outras áreas do governo e Congresso, vão se debruçar sobre o assunto”. Ontem, o presidente do BC, Ilan Goldfajn, esteve reunido com o presidente Michel Temer e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, no Palácio do Planalto, para discutir a proposta de autonomia do Banco Central. (AE/FP)

Sem reforma da Previdência, corte deverá ser de R$ 14 bi Sem a aprovação da reforma da Previdência, o governo terá de cortar R$ 14 bilhões de outras áreas na proposta do Orçamento da União de 2019. Essa era a economia de despesas que o governo previa para o ano que vem com a aprovação da reforma, informou o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. Essa é a primeira e mais visível consequência da retirada da reforma da pauta da Câmara, depois que o presidente Michel Temer decretou intervenção federal no Rio - o que impede a tramitação de propostas de emenda à Constituição. Para este ano, o impacto da

reforma da Previdência nas contas estava previsto em R$ 5 bilhões, mas o governo já não contava com esses recursos do Orçamento. Para reduzir as despesas no ano que vem, o ministro antecipou que o governo vai reforçar a revisão de políticas públicas e programas, para saber onde cortar. Segundo Oliveira, poderá, por exemplo, haver unificação de programas. Mas não quis citar exemplos. “O processo é sigiloso e é preciso cautela neste momento”, afirmou. “A partir de agora, começa um trabalho muito duro de análise e revisão das reais necessidades de

recursos de cada programa e, principalmente, da efetividade e suscetibilidade a fraudes”, disse. Segundo ele, o trabalho do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, que já vem promovendo iniciativas desse tipo, será ampliado. O Comitê já promoveu a revisão do auxílio-doença, Fies e seguro-defeso - com reduções de gastos bilionários para o governo. E está em andamento o trabalho com o BPC (Benefício de Prestação Continuada, pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda) e com o Bolsa Família. “Não é questão de gordura.

É questão de focalização de recursos em programas que tenham níveis de efetividade maior”, apontou. Na prática, isso significa que os programas que dão mais resultados terão mais recursos. Teto - Apesar da frustração com a retirada da reforma da Previdência da pauta do Congresso, o ministro disse que o teto de gastos não vai estourar em 2019. A previsão de estouro do teto - instrumento que impede o crescimento dos gastos além da inflação - foi feita no início da semana pela Instituição Fiscal Independente (IFI), do Senado Federal.

“Não estoura porque ainda vai ser possível cumprir o Orçamento. Mas evidentemente será um Orçamento apertadíssimo”, disse. Segundo ele, a questão fiscal de curto prazo já está encaminhada, com o aumento da arrecadação e as medidas que já tinham sido discutidas, e que fazem parte da agenda econômica que está para ser votada no Congresso, como a desoneração da folha e as MPs (medidas provisórias) do adiamento do reajuste dos servidores e aumento da contribuição previdenciária do funcionalismo. “Para 2018, não temos necessidade

de nenhuma medida adicional”, previu. A proposta de Orçamento do primeiro ano do próximo presidente será encaminhada em agosto. Após as críticas dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), à agenda de prioridades econômicas anunciada pelo governo nesta semana - eles deixaram claro que o Planalto não pode definir a pauta do Legislativo -, Dyogo Oliveira assumiu um tom conciliador: “Essa pauta não é uma imposição do governo ao Congresso, que tem sua própria pauta. Cabe aos presidentes das casas definirem”. (AE)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

INTERVENÇÃO

Planalto integra MG, SP e ES em operação Ministro da Justiça propõe cooperação política, financeira e operacional aos 3 estados vizinhos do Rio São Paulo - O ministro da Justiça, Torquato Jardim, anunciou ontem a formação de uma ação integrada entre os estados de São Paulo, Espírito Santo e Minas Gerais para precaução a “eventuais e muito prováveis” consequências da intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro nos estados vizinhos. Além disso, Jardim não descartou que haja ações de precaução em outros estados, além dos que fazem divisa com o Rio. “Se a marola, a onda, virar tsunami, vamos realizar reuniões em tantos estados e regiões quanto se fizer necessário”, disse o ministro. Após reunião com secretários da Segurança Pública dos três Estados na capital paulista, o ministro anunciou que haverá “cooperação política, financeira e operacional” entre o governo federal e os estaduais. Ele afirmou que, “se necessário”, a União pode ajudar com auxílio financeiro e equipamentos, mas não garantiu nenhum valor específico. Na reunião, foi definida uma ação de cooperação e troca de informação entre as equipes de inteligência. A preocupação atual, destacou o ministro, envolve fronteiras, o próprio Rio de Janeiro e estados vizinhos. Ele negou que haja temor de fuga de criminosos para outras regiões. O ministro disse que a intenção é interromper o fluxo de armas e drogas que pode ser alterado diante da intervenção no Rio. Migração do crime - O ministro da Defesa, Raul Jungmann, reconheceu que “há uma preocupação” no governo com a possibilidade de “migração do crime”, após a intervenção federal decretada no Rio de Janeiro. Jungmann citou, no entanto, que isso “acontece sempre que as forças de segurança agem com mais rigor” em uma determinada região. Segundo o ministro, a reunião do ministro da Justiça, Torquato Jardim com os secretários de segurança do Espírito Santo, Minas Gerais e São Paulo é fundamental

para discutir como barrar o deslocamento das quadrilhas para os demais estados. Mas lembrou que “o crime já é nacional” e, por isso, “é importante a participação dos estados” para coibir o avanço sobre os demais estados. Raul Jungmann afirmou ainda que o novo Ministério da Segurança Pública, a ser criado pelo presidente Michel Temer, vai facilitar esse trabalho de integração de combate ao crime no País, no entrosamento e discussão de ações conjuntas entre os estados. Na entrevista, Jungmann sinalizou ainda que, na semana que vem, o comandante Militar do Leste, general Walter Braga Netto, deverá anunciar um plano de operação da intervenção. Não deu, no entanto, nenhum detalhe sobre o planejamento, embora ressalvasse que as Forças Armadas “estão e estarão integralmente empenhadas nessa missão”. O ministro explicou que Braga Netto está no Rio, já reunido com seu Estado Maior para detalhamento do trabalho a ser desenvolvido. Para o ministro, “é um cenário plausível a migração do crime”, acrescentando que ela já ocorre hoje, por exemplo, dentro do próprio Rio de Janeiro, ou em Pernambuco, ou Goiás. “E é claro que preocupa”, emendou. “Onde você tem uma eficácia maior das forças de segurança, o crime migra e nós temos, sim, esta preocupação e temos de ter e de cuidar para que ela não se corporifique”, prosseguiu o ministro. Ele acrescentou que “o presidente tem urgência” em anunciar a criação do ministério, mas não sei quando será anunciado. “O ministério vai vir e deverá aglutinar todos os órgãos federais na área de segurança e os fundos que dizem respeito a isso”, comentou. Jungmann afirmou que não há definição sobre recursos que serão repassados para o Rio de Janeiro, por conta da intervenção. Ele citou que, para 2018, para as ações de Garantia da Lei e da Ordem, pela primeira vez, foi incluído no orçamento verba de R$ 100

FERNANDO FRAZÃO / AGÊNCIA BRASIL

Atuação das Forças Armadas no Rio de Janeiro pode levar à migração do crime para outros estados do País

Tropas mineiras e paulistas estão mobilizadas São Paulo - O Exército mobilizou tropas de São Paulo e de Minas Gerais para cercar o Rio de Janeiro. Homens da 12ª Brigada de Infantaria (Aeromóvel), com sede em Caçapava (SP), no Vale do Paraíba, e da 4ª Brigada de Infantaria Leve (Montanha), localizada em Juiz de Fora (MG), foram usados na terça-feira (20) para cercar as estradas BR-101, BR-116 e BR-040, que dão acesso ao Rio. A previsão é de que eles sejam mobilizados também para outras ações. Os militares foram deslocados de seus quartéis nos estados vizinhos até o Rio, onde foram milhões para ser empregada ao longo do ano. Esses recursos, no entanto, ainda não começaram a ser usados. O ministro da Defesa voltou a criticar o modelo de segurança pública que existe no País, criado pela Constituição de 88. “Está falido”, repetiu, ao citar a importância da criação do Ministério da Segurança neste novo contexto e ao reiterar que o crime, além de estar internacionalizado, é

montados os bloqueios. A decisão de usar essas tropas e deixá-las de prontidão para apoiar a intervenção federal no Rio se deve ao fato da proximidade dessas unidades às divisas estaduais. A 12ª Brigada é a primeira unidade fora do Comando Militar do Leste (CML) a ser empregada na ação - a tropa de Minas é subordinada ao CML. A 12ª Brigada é subordinada ao Comando Militar do Sudeste (CMSE). O efetivo empregado não foi divulgado. Ocupação - Esta não é a primeira vez que uma unidade de fora do nacional, e está espalhado por todos os estados. Questionado sobre o projeto de liberalização do porte de armas que poderá ser votado no Congresso, Jungmann disse: “Sou um defensor do controle de armas. É uma posição histórica de que armas têm de ser muito reguladas, até porque, mais armas, não significa mais segurança ou mais paz”. As declarações de Jungmann

estado é usada no Rio. O mesmo já havia acontecido durante as ocupações dos complexos do Alemão e da Maré, na capital fluminense, ocorridas no começo desta década, quando soldados da 11ª Brigada de Infantaria, com sede em Campinas (SP), foram deslocados para o Rio. Para a proteção da divisa com o Espírito Santo, o CML usou tropas estacionadas na região de Campos (RJ). No caso dos eixos em direção a São Paulo e Minas, o Exército dispõe ainda de uma unidade de cavalaria, o 1º Esquadrão de Cavalaria Leve, em Valença (RJ). (AE) foram dadas na saída da reunião do Conselho Militar de Defesa, que contou com a participação do presidente Michel Temer e dos comandantes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica. Temer, na saída do encontro, limitou-se a dizer que na reunião foi feita uma “exposição sistêmica de tudo aquilo que as Forças Armadas fazem”, mas não falou de Ministério da Segurança ou da intervenção no Rio. (AE)

Meirelles descarta imposto para segurança Temer pode usar decreto para O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, negou ontem qualquer intenção do governo de criar um novo imposto para financiar a segurança pública. “Não há a menor possibilidade de se fazer imposto para segurança. O Ministério da Fazenda e o governo não estudam esse tipo de tributo, nenhuma proposta chegou à Receita Federal. Evidentemente, aumentos de impostos são decididos pelo Congresso Nacional, não está nos planos do governo qualquer elevação de imposto neste ano”, enfatizou, em entrevista à Rádio Itatiaia (MG). Meirelles avaliou que a intervenção federal na Segurança Pública do Estado do Rio de Janeiro é uma medida “necessária e fundamental”. Ele considerou a intervenção como um primeiro passo, já que o Brasil inteiro precisaria de um programa de reestruturação na segurança. “Acredito que o presidente Michel Temer agiu no melhor interesse público (ao decretar a intervenção). Reformas não são populares, mas medidas como essa têm apoio da população”, acrescentou. Ainda assim, Meirelles, admitiu que a não aprovação da

Reforma da Previdência em 2018 - em decorrência justamente da intervenção - impede a redução de despesas com as aposentadorias em 2019. Segundo o ministro, isso obrigará a um corte de despesas de outras áreas no Orçamento do próximo ano. “O teto de gastos estabelece um limite para crescimento das despesas a cada ano. Por isso, a ausência de economia com a Reforma da Previdência terá que ser acomodada”, confirmo o ministro. Meirelles repetiu ainda que, ao contrário do que foi estudado inicialmente, o governo não vai suspender a intervenção do Rio para votar a reforma previdenciária, pois isso poderia levantar questionamentos jurídicos. “É muito importante que a Previdência seja aprovada tão logo acabe a intervenção. Esperamos que a reforma seja votada neste ou no próximo governo. Acredito que a intervenção pode acabar a tempo de votar a Previdência neste ano”, completou. Meirelles lembrou que o Orçamento de 2018 é duro porque os gastos com a Previdência cresceram muito nos últimos anos, mas reafirmou o compromisso do governo em cumprir o Teto de Gastos e a meta fiscal de 2018.

“Esperamos que os projetos que estão no Congresso sejam aprovados, pois são parte do esforço fiscal”, alertou. Durante a entrevista, ele disse ainda ser difícil mensurar o impacto do crescimento econômico na arrecadação do próximo ano. O governo tem até agosto para enviar ao Congresso a proposta de orçamento de 2019. Candidatura - Meirelles, afirmou que sua etapa à frente da pasta está concluída, ou seja, descartou a possibilidade de voltar ao cargo em governos futuros. “Essa etapa de ministro da Fazenda está concluída, como eu tive lá atrás, também fui por oito anos presidente do BC”, disse na entrevista à rádio Itatiaia. “Estamos contemplando essa nova etapa de uma possível candidatura à Presidência da República”, admitiu. Ele repetiu, entretanto, que tomará a decisão sobre uma eventual candidatura à Presidência até abril. “Dentro de 40 dias estaremos tomando essa decisão de continuar o serviço público, mas aí ampliando o escopo, podendo colaborar com o País, servir de forma mais eficaz, mais abrangente”. (AE/FP)

instituir cargo de secretário

Brasília - Para evitar uma derrota no Congresso Nacional, o presidente Michel Temer avalia instituir o cargo de secretário extraordinário de Segurança Pública por meio de decreto, sem criar uma nova estrutura ministerial. A ideia é que o novo auxiliar presidencial despache do Palácio do Planalto, dispondo apenas de assistências técnica e administrativa e assumindo o controle da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária e da Força Nacional. A medida, que evita a criação de uma nova pasta, é prevista em decreto de 1967, que permite ao presidente nomear até quatro cargos de ministros extraordinários, ou seja, de validade temporária. Com a criação por decreto, e não por medida provisória ou por projeto de lei, a iniciativa não precisaria passar pela avaliação da Câmara ou do Senado. O presidente, contudo, ainda tem dúvidas se a criação do cargo pode ser questionada judicialmente e piorar ainda mais a relação de Temer com Rodrigo Maia (DEM-RJ) e Eunício Oliveira (MDB-CE). Críticas - Maia criticou ontem

a criação de uma nova pasta pelo presidente e disse que seria melhor reduzir o número de ministérios para diminuir despesas. No início da semana, Eunício defendeu que a criação de uma nova pasta precisa passar pelo Congresso Nacional e deveria ser feita por projeto de lei. As declarações preocuparam a equipe presidencial, que vislumbrou o risco de sofrer um revés caso submeta a mudança ao Poder Legislativo. Nos últimos meses, tanto Eunício como Maia têm se posicionado contra a edição de medidas provisórias. Temer teve, por exemplo, que desistir da iniciativa e optar por um projeto de lei para a privatização da Eletrobras. Na época, Maia disse que não pautaria uma medida provisória sobre o tema. O presidente também enfrentou uma queda de braço com Maia sobre iniciativa para alterações na reforma trabalhista. O deputado pressionou por um projeto de lei, mas Temer acabou optando por uma medida provisória, o que desagradou o parlamentar. (FP)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

INOVAÇÃO

Kunumi prevê faturamento de R$ 30 milhões Startup mineira já iniciou processo de internacionalização com a abertura de uma filial na Holanda

THAÍNE BELISSA

Prevenção de doenças e diagnósticos precisos sem intervenção humana, atendimento ao cliente robotizado e eficiente, análise de crédito certeira e até uma canção inédita com o “DNA” de um músico já falecido. Pode parecer conversa de outro mundo, mas tudo isso já foi feito pela Kunumi, startup mineira que desenvolve soluções corporativas por meio da tecnologia de aprendizado de máquina. A empresa tem apenas dois anos, mas tem portfólio e faturamento de grandes organizações. Com clientes como MRV, Unimed, Itaú e até Spotify, a Kunumi faturou R$ 12 milhões em 2017 e a expectativa para este ano é que esse resultado salte entre 100% e 150%, somando algo entre R$ 24 milhões e R$ 30 milhões. O fundador da empresa, Nívio Ziviani, fala com orgulho sobre o pioneirismo da empresa mineira que, segundo ele, compete facilmente com empresas de tecnologia no exterior. Segundo o executivo, a empresa trabalha com tecnologia de ponta e é capaz de desenvolver softwares para automatizar o trabalho rotineiro de qualquer organização. Por meio de uma rede neural artificial - que imita o processo de sinapse do cérebro - os softwares produzidos pela Kunumi são capazes de entender falas, descrever componentes de imagens, realizar diagnósticos em medicina, dar suporte à pesquisa científica básica, entre outras tarefas. De acordo com Ziviani, a empresa surgiu em 2016, quando faturou pouco mais de R$ 1 milhão. No ano seguinte (2017), o faturamento da empresa saltou para R$12 milhões, um crescimento de 10 vezes. “É claro que estamos falando do primeiro ano de operação de uma empresa de tecnologia: é esperado um pico de crescimento como esse. Mas em 2018, esperamos continuar avançando e a meta é faturar entre 100% e 150% a mais em relação a 2017”, afirma. Segundo ele, isso será possível com a manutenção de grandes clientes, mas também com a conquista de novos clientes por meio da venda de soluções já desenvolvidas. “Criamos algumas soluções que, se adaptadas, podem ser facilmente replicadas para outras demandas. É o caso do assistente conversacional (robôs de atendimento ao cliente) que desenvolvemos para a área de fintechs, mas que pode ser aproveitado em diversos outros segmentos”, explica. O crescimento também será possível por meio da expansão física da startup. A empresa tem sede

ALISSON J. SILVA

no Parque Tecnológico de Belo Horizonte (BHTec), no bairro Engenho Nogueira, na Pampulha, um escritório em São Paulo e uma filial recém-inaugurada na Holanda. Internacionalização - Segundo Ziviani, a filial europeia é o primeiro passo para a internacionalização do negócio. “Escolhemos a Holanda como porta de entrada da Europa por ser um país muito organizado e com muitos atrativos e facilidades para novos negócios. Estamos em fase de negociação com parceiros e clientes”, explica. Ele não abre metas sobre a operação internacional, mas garante que a startup mineira tem competência para competir de igual para igual nesse mercado. Uma prova disso é um projeto realizado pela Kunumi para a empresa sueca de streaming de música Spotify AB. A companhia lançou uma licitação para a criação de uma música do rapper Sabotage, que faleceu em 2003. A homenagem seria possível por meio da utilização da tecnologia de aprendizado de máquina, que simularia versos do rapper após análise do padrão de suas músicas. A Kunumi se inscreveu para o desafio e foi selecionada. O projeto foi realizado em parceria com a família do rapper e outros músicos, resultando na faixa “Neural”, lançada no fim de 2016.

Ziviani: resultado será possível com a manutenção de grandes clientes e a conquista de novos por meio da venda de soluções já desenvolvidas

TELECOMUNICAÇÕES

Algar implanta sistema de franquias

São Paulo - A mineira Algar Telecom - empresa de telecomunicações do grupo Algar - lançou, em dezembro de 2017, um sistema de franquias como modelo de negócio denominado Algar Franquias. A iniciativa visa aproveitar melhor o potencial das localidades onde a companhia atua, proporcionar mais proximidade e presença da marca com ofertas e atendimento mais adequados à realidade dos clientes, além de otimizar os investimentos. Inicialmente, serão disponiSaúde - Outra área na qual a bilizados clusters nos estados Kunumi vem se destacando de Minas Gerais, São Paulo, é a de saúde. A empresa já atende grandes clientes como o Hospital Sírio-Libanês, em CERTIFICAÇÃO São Paulo, e a operadora de plano de saúde, Unimed. Entre as soluções já desenvolvidas pela startup está a aplicação de aprendizado DA REDAÇÃO de máquina para a predição de óbitos em UTIs. Ziviani Como parte de seu projeto explica que a tecnologia é de expansão no segmento de capaz de analisar padrões shopping centers, a Certisign, em pacientes que entraram por meio da rede AR Saúde na UTI e foram curados, as- Brasil, inaugura sua primeira sim como em pacientes que loja em Belo Horizonte. O novo faleceram. A partir desses local de atendimento entrará dados, a solução é capaz de em funcionamento hoje, com fornecer métricas que ajudam a expectativa de emitir 2.000 no tratamento de pacientes Certificados Digitais no priinternados nessas unidades. meiro semestre. “Quando um paciente novo Segundo o diretor de Varejo chega é possível monitorar e Canais Certisign, Leonarseu corpo com um mapa de do Gonçalves, a escolha do calor e, a cada 15 minutos, novo ponto de vendas, que relatar ao médico como ele funcionará no Anchieta Garestá evoluindo”, explica. den Shopping, no Anchieta, A startup também tem de- região Centro-Sul da capital, senvolvido pesquisas im- leva em consideração o bom portantes para o diagnós- desempenho apresentado em tico precoce do Alzheimer. estabelecimentos desse tipo, Por meio do aprendizado já abertos em outras cidades. de máquina, a Kunumi tem “O êxito verificado nas lojas descoberto padrões em pes- abertas em três shoppings no soas que desenvolveram a estado de São Paulo (Eldorado doença, de forma a possibili- e Vila Olímpia, na Capital, e tar o diagnóstico precoce em Dom Pedro, em Campinas), pacientes e, assim, aumentar demonstra o acerto da inias chances de um tratamento ciativa de, paulatinamente, mais eficiente. expandir o número de lojas

Goiás e Mato Grosso do Sul - áreas onde a Algar Telecom atua com o segmento varejo. A segunda etapa, ainda sem previsão de início, tem um cenário com centenas de cidades potenciais, em áreas nas quais a companhia opera no regime de autorização com o segmento corporativo, que inclui a região Sul, Rio de Janeiro e Distrito Federal. O franqueado vai absorver a atuação comercial, gestão da base de clientes, cobrança, operação técnica, construção e manutenção de redes. Como franqueadora, a Algar Telecom definirá a estrutura,

os processos, o modelo de remuneração, disponibilizará um suporte e coaching contínuo ao negócio, além controlar o padrão de qualidade por meio de acompanhamento e auditorias. Os canais de venda também serão de responsabilidade do franqueado. Porém, o atendimento ao cliente será centralizado nos canais de relacionamento oficiais da operadora. Já a comunicação será executada diretamente pela Algar Telecom, mas haverá a possibilidade de o franqueado realizar ações pontuais de divulgação na

região em que opera, mediante autorização. As fontes dos royalties pagos aos franqueados incorporados ao modelo de negócio nesta primeira etapa são: venda de serviços e equipamentos, operação técnica, pagamento por cliente ativado em novas redes e pela manutenção da receita proveniente da base de clientes. Para conhecer melhor o Algar Franquias, foi criado um site (www.algarfranquias. com.br) no qual os interessados em ser fraqueados da Algar Telecom podem obter mais informações.

DIGITAL

Certisign inaugura hoje loja em BH nesses espaços. Com isso, estamos proporcionando mais comodidade aos nossos clientes”, afirma. Gonçalves destaca, ainda, que a escolha por expandir no shopping levou em consideração também questões como horários de atendimento diferenciados, estacionamento no local e a presença de um posto da Polícia Federal, por onde circulam cerca de 600 pessoas por dia. O executivo da Certisign observa ainda que aumentar a oferta de seus serviços para centros com grande concentração de pessoas, como os shoppings, é importante para a empresa, sobretudo em um momento no qual a Certificação Digital é cada vez mais utilizada nos processos de empresas e também no dia a dia de pessoas físicas.

“Hoje, o Certificado Digital já é visto por grande parte das pessoas como uma ferramenta de gestão e, por isso, seu uso tem aumentado nas empresas de todos os portes e segmentos. Ele, aos poucos, está deixando de ser um instrumento para as entregas fiscais para se tornar um aliado na melhora da eficiência operacional, redução de custos e sustentabilidade. Já as pessoas físicas têm descoberto que ele pode proporcionar comodidade, porque, entre outras aplicações, permite assinar documentos com validade jurídica”, conclui o diretor de Canais e Varejo da Certisign. Para a sócia diretora da AR Saúde Brasil, Renata Miranda, “ao marcar presença em um centro de compras, aumentamos nosso alcance aos clientes e popularizamos a tecnologia que diminui a burocracia e

agiliza trâmites”. Dentre os serviços oferecidos pela nova loja estão a validação e a emissão de Certificado Digital. Renata Miranda explica, ainda, que os clientes que desejarem também poderão efetivar a compra diretamente no shopping: “O processo natural de compra do Certificado começa pela solicitação no site, mas, para proporcionar mais comodidade, também ofereceremos esse serviço na loja e daremos todo o suporte ao cliente para a escolha do melhor Certificado, caso ele necessite de apoio nesta decisão”. Presente em todo o Brasil, a Certisign aumentou em 14% a quantidade de Certificados emitidos em Minas Gerais em 2017, em relação ao ano anterior.

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DC TURISMO PANORAMA

Viagens a lazer mais curtas são tendência Consumidor não vai deixar de sair de férias, porém, vai optar por ficar menos dias longe de casa DIVULGAÇÃO

DANIELA MACIEL

A leve recuperação da economia brasileira em 2017 e as boas - ainda que tímidas - perspectivas para 2018 já animaram os brasileiros a voltar a viajar. A demanda pelo transporte aéreo doméstico cresceu 3,51% em 2017, em comparação com 2016. No total, foram transportados 89,9 milhões de passageiros pelo Brasil, segundo a Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear). Pesquisa do Ministério do Turismo (MTur) coloca o avião entre os meios de transporte mais utilizados em viagens domésticas. Segundo o estudo, 51% dos brasileiros das sete maiores capitais do País que pretendem viajar até maio deste ano devem fazê-lo de avião. Segundo levantamento do aplicativo brasileiro Voopter - especializado em dicas e promoções de viagens e um dos principais na comparação de preços de passagens aéreas -, turistas de lazer e corporativos que gostam de pesquisar podem ter grandes vantagens se tiverem organização e um pouco de tempo e paciência. O Voopter Data, sistema que

oferece dados estratégicos baseados nas pesquisas de seus usuários, aponta que em 2017 o melhor mês para comprar passagens aéreas nacionais baratas foi março. Quando os bilhetes internacionais são o assunto, o mês de setembro apresentou mais ofertas. De acordo com o CEO do Voopter, Pettersom Paiva, a tendência são as viagens mais curtas. O consumidor não vai deixar de sair de férias com a família, porém, vai optar por ficar menos dias longe de casa. Essa tendência é confirmada pela Associação Brasileira das Operadoras de Turismo (Braztoa), entidade que representa as operadoras de turismo do País. O Voopter Data aponta que as viagens nacionais terão duração média oito dias, já os roteiros no exterior, 18 dias. “Nos últimos anos observamos que houve o início de uma retração na procura por passagens para viagens clássicas como Miami e Orlando (EUA) e Europa. Com a chegada da crise teve uma retração total. Agora com essa tomada não dá pra dizer que saímos da crise, mas o que observamos que se a frequência das viagens

Demanda pelo transporte aéreo doméstico cresceu 3,51% em 2017 sobre 2016

ainda não voltou a ser o de antes da crise, o perfil se restabeleceu. A demanda maior é para viagens domésticas e regionais. Os destinos da América do Sul estão mais demandados e as companhias aéreas nacionais reagiram bem a isso, abrindo rotas para esses lugares”, analisa Paiva. Aqui vale destacar que a Argentina não mais lidera a lista de desejo dos turistas brasileiros. De acordo com

o sistema do Voopter Data, Chile e Uruguai aparecem na liderança. Ao passo que as companhias aéreas utilizam a inteligência artificial para localizar demandas específicas e oferecer soluções para clientes dispostos a pesquisar e, assim, cobrir possíveis buracos nas listas de embarque, as redes hoteleiras ainda não conseguiram reagir no mesmo sentido. “Hoje as companhias aé-

DIVULGAÇÃO

Paiva: aéreas usam inteligência artificial

reas usam inteligência artificial para calcular o preço do assento em tempo real, com o objetivo de atingir eficiência econômica. A inteligência está trazendo a economia por oportunidade. Se a demanda por voos de lazer baixa em março, por exemplo, há uma adaptação dos preços. As cadeias hoteleiras, ao contrário, são lentas nesses movimentos. As companhias aéreas inovam e os hotéis vão ter que

acompanhar. Até porque eles têm novos concorrentes, como o Airbnb, por exemplo. Assistimos nos últimos tempos o surgimento de startups que se encarregam de ocupar quartos na última hora. Assim como está acabando a cultura de que um avião pode decolar com assentos vazios, é preciso acabar com a ideia de que um quarto de hotel pode passar a noite desocupado”, alerta o CEO do Voopter.

BALANÇO

Uruguai confirma recorde de turistas em 2017 DIVULGAÇÃO

São Paulo - Confirmada, essa semana, o recorde de ingresso de turistas estrangeiros ao nosso vizinho. Em uma coletiva de imprensa, ocorrida na Secretaria de Estado - em Montevidéu, a ministra de turismo do Uruguai, Liliam Kechichiam, declarou que 2017 foi um ano extraordinariamente bom. Com base nos dados levantados pelo órgão de pesquisa do governo, chegaram ao país, via aeroportos no ano passado, 3.940.790 visitantes derivados de outras localidades - aumento esse de 18,4% em relação a 2016. Se somadas as chegadas via mar, o número salta para 4.2 milhões de turistas. O faturamento com o setor foi 27,9% maior que 2016, alcançando a cifra de U$S 2.334.258.475. “Esse crescimento e a similaridade entre o primeiro e último semestres de 2016 e 2017, só ocorreu porque o Ministério de Turismo, juntamente aos responsáveis

do setor, implementou novas estratégias, que diversificaram a oferta turística em todo o país durante o ano todo”, destaca o vice-ministro de turismo uruguaio, Benjamín Liberoff. Além desse aumento, o número de entrada de brasileiros vem crescendo a cada ano, prova disso é o salto de 16,4% de 2017 em relação a 2016. Entraram no ano passado mais de 500 mil turistas, deixando o Brasil em segundo no ranking de países emissores de viajantes ao Uruguai. A liderança é da Argentina, com mais de 2.5 milhões de Europa e América do Norte, de 2017 para 2016. Entre as localidades mais procuradas estão Montevidéu com 1.077.526 visitantes, Punta del Este com 824.016 turistas e em terceiro lugar o Litoral Termal com 670.134 visitantes. A meta declarada pelo Ministério de Turismo do

Entre as localidades mais procuradas estão Montevidéu com 1.077.526 visitantes e Punta del Este com 824.016 turistas

Uruguai é chegar a marca de 1 milhão de turistas brasileiros até 2020. Para alcançar esse objetivo, o órgão governamental trabalha em parceria com empresas privadas na criação de novas estratégias para potencialização do setor

no país, como por exemplo novos destinos e rotas para Uruguai, por parte de companhias áreas. O turismo representa aproximadamente 7% do Produto Interno Bruto no impacto da atividade econô-

mica uruguaia e 8% da força de trabalho está relacionada ao setor. E para manter esse segmento aquecido e garantir o constante crescimento, o Ministério iniciou em 2016 a reformulação do Plano Nacional de Turismo até 2030,

com variáveis de estudos até 2050, onde a integração entre setor público e privado para ações de melhorias estruturais e logísticas, prometem a otimização e excelência dos serviços oferecidos aos turistas.

TRABALHO

Turismo fecha 12.690 vagas de emprego formal em 2017, diz CNC Rio - As atividades relacionadas ao turismo sofreram em 2017, mesmo com o fim da recessão. Ano passado, o saldo entre contratações e demissões no setor do turismo em todo o País ficou negativo, sinalizando para o fechamento de 12.690 vagas de emprego formal, mostra estudo da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), com base em dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho. Os dados negativos foram puxados pela crise particular do Rio. Em todo o

Estado, foram fechados 19.628 postos de trabalho em 2017. Para a CNC, “a violência e a crise financeira no Estado constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o turismo no Rio”. Alguns Estados fecharam o ano com saldo positivo, indicando a abertura de vagas. Foi o caso em São Paulo (7.481 postos criados), Goiás (1.864 vagas), Paraná (1.301) e Santa Catarina (1.092). No Nordeste, os destaques foram Ceará (773) e Piauí (498). O estudo também mostra que os segmentos que mais sustentaram empregos formais no turismo foram os de hospedagem e alimentação O contingente de pessoas

TÂNIA RÊGO/ABr

ocupadas formalmente no turismo encerrou 2017 em 2.921.314. Desse total, 65,3%, ou 1.907.086 de trabalhadores estavam no segmento de hospedagem e alimentação. “As atividades inerentes ao turismo vêm sendo afetadas pelas condições da economia, como a queda da procura. Os ajustes orçamentários e as escolhas que as famílias realizaram nos últimos anos devido ao desemprego e à alta dos preços e dos juros atingiram, sobretudo, os ramos das atividades econômicas ligados ao lazer e às necessidades secundárias”, diz a nota distribuída ontem, 22, pela CNC. (AE) Violência e a crise financeira constituíram os fatores adicionais que vêm afetando o turismo no Rio


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AGRONEGÓCIO FLÁVIA PIZELLI / DIVULGAÇÃO

CRÉDITO RURAL

Desembolsos em Minas atingem R$ 13,4 bilhões na safra 17/18 Valor nos primeiros 7 meses é 16% maior MICHELLE VALVERDE

A demanda elevada pelos recursos das linhas de custeio, comercialização e investimento impulsionou os desembolsos referentes ao crédito disponibilizado pelo Plano Agrícola e Pecuário (PAP). Segundo os dados da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), nos primeiros sete meses da safra agrícola 2017/18, Minas Gerais demandou R$ 13,4 bilhões, valor 16% superior aos R$ 11,5 bilhões liberados em igual período da safra passada. O valor desembolsado para o Estado responde por 13% do total nacional, que está em R$ 99,45 bilhões. Entre julho de 2017 e janeiro de 2018, foram aprovados para a atividade agrícola e pecuária 148.512 contratos, variação positiva de 4%. Dos R$ 13,4 bilhões desembolsados em Minas Gerais, R$ 9,23 bilhões foram para a agricultura, incremento de 22% frente ao montante registrado nos primeiros sete meses da safra 2016/17. No mesmo período, o crédito liberado para a pecuária cresceu 7% e alcançou R$ 4,17 bilhões.

Segundo o assessor técnico da Superintendência de Abastecimento e Economia Agrícola da Seapa, Victor Soares, o aumento da procura pelo crédito rural mostra o maior otimismo do produtor. “O produtor rural de Minas Gerais está com expectativa positiva e investindo mais em custeio, o que significa que vai produzir mais. Também foi verificado aumento nas linhas de comercialização e de investimento. Ao investir mais, os processos são melhorados e a produtividade ampliada”, explicou. Linhas - Durante os primeiros sete meses da safra, os produtores de Minas Gerais demandaram R$ 7,61 bilhões na linha de custeio, aumento de 16% frente a igual período do ano passado. O crédito destinado ao custeio da agricultura cresceu 19% e encerrou o período em R$ 5,45 bilhões. Ao todo, foram aprovados 40.695 contratos na agricultura, variação positiva de 3%. Em janeiro, as culturas que demandaram maior volume de recursos foram o café (R$ 199,9 milhões), milho (R$ 44,45 mi-

Em janeiro, cultura da cana-de-açúcar foi uma das que demandou o maior volume de recursos na linha de custeio

lhões) e cana-de-açúcar (R$ 27,46 milhões). Para a pecuária, os desembolsos da linha de custeio chegaram a R$ 2,17 bilhões, aumento de 8%. O número de contratos retraiu 5%, com a aprovação de 26.612 pedidos de crédito. A maior parte dos recursos, em janeiro, foi destinada à produção de bovinos (R$ 200,89 milhões), suínos (R$ 9,89 milhões) e avicultura (R$ 2,47 milhões). Confiantes - Os produtores mineiros estão mais otimistas e retomando os investimentos. Entre julho de 2017 e janeiro de 2018, os desembolsos para a linha de investimento somaram R$ 2,78 bilhões, valor 27% superior aos R$ 2,19 bilhões liberados em igual período da safra anterior. No Estado, o número de contratos

aprovados ficou 6% maior, com o pagamento de 78.514 contratos. Na agricultura foi verificada alta de 36% na demanda pelo crédito da linha de investimento, que somou R$ 1,38 bilhão liberados entre julho de 2017 e janeiro de 2018. A aprovação de contratos cresceu 27% e encerrou o período em 19.833 liberações. A demanda pela linha de investimento cresceu 19% na pecuária, com a liberação de R$ 1,41 bilhão para aplicação na atividade. Ao todo, foram aprovados 58.681 contratos, crescimento de apenas 1%. O valor liberado para a linha de comercialização da safra somou R$ 2,94 bilhões, aumento de 18% frente aos R$ 2,49 bilhões liberados entre julho 2016 e janeiro de 2017. Ao todo, foram aprovados 2.679 contratos, aumento de 69%. Para

NAFTA

Por temor, México recorre a milho do Brasil Chicago / Cidade do México - Compradores mexicanos importaram dez vezes mais milho do Brasil no ano passado, em meio à preocupação de que as renegociações do Nafta possam prejudicar seus suprimentos provenientes dos Estados Unidos (EUA), de acordo com dados do governo e importantes comerciantes de grãos. O México está a caminho de comprar mais milho brasileiro em 2018, o que prejudicaria um setor agrícola dos EUA que já tem lutado com preços baixos dos grãos e a crescente ameaça competitiva da América do Sul. Os agricultores dos EUA, os processadores de alimentos e os comerciantes de grãos passaram meses tentando impedir que as relações comerciais fiquem prejudicadas, caso o Tratado de Livre Comércio da América do Norte (Nafta) termine. Eles estão tentando proteger mais de US$ 19 bilhões em vendas para compradores mexicanos, desde milho e soja, até laticínios e aves poedeiras. Apesar desses esforços, as remessas de milho da América do Sul para o México estão aumentando. Os compradores mexicanos importaram um total de mais de 583 mil toneladas de milho brasileiro no ano passado - um salto de 970% em relação a 2016, de acordo com dados do Serviço de Informações Agropecuárias e Pescas do México (Siap). As compras ocorreram todas nos últimos quatro meses do ano passado. O México tem sido o maior importador de milho dos Estados Unidos e é o segundo maior comprador de soja daquele país. Mas os compradores mexicanos estão trocando para o milho brasileiro, para reduzir a dependência de décadas dos suprimentos dos EUA.

CLÁUDIO FACHEL / PALÁCIO PIRATINI

Importação mexicana do produto brasileiro em 2017, equivalente a 583 mil toneladas, foi dez vezes maior

Preços mais baixos para o milho brasileiro proporcionaram algumas das vendas. Mas, em outros casos, os compradores mexicanos compraram o milho do Brasil mesmo quando mais caro, executivos e comerciantes dos EUA disseram à Reuters. Estratégia - “Nós compramos do Brasil por dois motivos”, disse Edmundo Miranda, diretor comercial do Grupo Gramosa, um dos principais comerciantes de grãos do México. “Um, porque era competitivo. Dois, para ver quão prático e lucrativo era comprar do Brasil ou da Argentina, dada a possibilidade (de imposição) de tarifas comerciais devido às renegociações do Nafta”. Gramosa e sua rival doméstica, a Comercializadora Portimex, não importaram nenhum milho brasileiro em 2016. Mas, no ano

passado, elas importaram em torno de 260 mil toneladas - cerca de US$ 44 milhões a preços atuais - entre setembro e dezembro. Os acordos não haviam sido relatados anteriormente. As exportações de milho dos Estados Unidos para o México também aumentaram, apesar do fluxo maior do Brasil, porque o México precisava de importações recordes em 2017 para compensar o impacto de uma seca na produção doméstica de milho. O México aumentou as importações dos EUA em 6,6%, de acordo com os dados do Departamento de Agricultura dos EUA (Usda). O México compra muito mais milho dos Estados Unidos do que do Brasil, levando 14,7 milhões de toneladas em 2017, de acordo com os dados do governo dos EUA. No entanto, o Brasil continua a ganhar participação de mercado

dos EUA no México, e as compras mexicanas de milho brasileiro continuaram em janeiro, chegando a 100 mil toneladas, ante zero um ano antes, de acordo com o governo mexicano e fontes comerciais. Despreocupados - O secretário do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (Usda), Sonny Perdue, disse ontem que não vê o Brasil como uma ameaça às exportações norte-americanas de milho ao México. Falando no primeiro dia de um fórum do Usda, Perdue disse que produtores dos EUA têm vantagens sobre os brasileiros, primeiramente, na área de logística. “Temos uma tremenda vantagem logística para vender ao México, com ferrovias indo direto das áreas produtoras para o México. Acho que será muito difícil para o Brasil competir”, disse Perdue. (Reuters)

a agricultura, o crédito da linha de comercialização alcançou R$ 2,36 bilhões, variação positiva de 27%. Já para a pecuária, o montante liberado, R$ 580 milhões, está 9% menor.

TOMATE

Preço sobe e pode pesar no orçamento nos próximos meses DA REDAÇÃO

A análise feita por técnicos da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) aponta que o tomate apresentou altas significativas nas Centrais de Abastecimento em janeiro e pode pesar no orçamento dos brasileiros nos próximos meses. Os dados estão no 2º Boletim Hortigranjeiro, divulgado ontem pela Conab, que inclui os preços de diversas variedades de produtos e o consumo nas grandes cidades. As informações foram captadas em entreposto de oito estados brasileiros. De acordo com o boletim, o percentual de alta nas capitais chegou a 95,6% em Vitória, 83% em Belo Horizonte, 77,7% em Goiânia e 66,1% no Rio de Janeiro. Nos demais mercados, o percentual ficou na casa dos 33,8% em São Paulo, de 31,1% em Curitiba, de 39,8% em Recife e de 35,85% em Fortaleza. Quem pode salvar as contas da feira é o mamão, que teve queda de preço e grande oferta em janeiro. “É esperado que, nos próximos meses, haja uma redução do volume plantado, em virtude do desestímulo de alguns produtores com a pouca rentabilidade, aliada à diminuição das floradas do período”, explica o gerente de Modernização do Mercado Hortigranjeiro da Conab, Erick Farias. “Verificamos preços menores, principalmente, no Rio de Janeiro, com baixa de 10,68%”. A fruta também caiu de preço nos estados de SP (-0,24%), ES (-6,61%), PE (-0,37%) e PR (-8,95%). O mamão só apresentou leve alta nos mercados atacadistas de Minas Gerais (0,92%) e Ceará (8,45%). No estado de Goiás, a média foi mais elevada, com aumento de 23,93% no preço. O estudo aponta também que as exportações caíram cerca de 50%, algo próximo a 1,8 mil toneladas, enquanto que, no mesmo período do ano passado, atingiu 3,8 mil toneladas. Entre os motivos, estão o desestímulo pelo preço, a má qualidade dos produtos devido a chuvas e menores canais de escoamento do produto, sobretudo, para a União Europeia.


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DC AUTO veiculos@diariodocomercio.com.br

IMPRESSÕES AO DIRIGIR

Volvo XC60 é belo e muito tecnológico Além disso, o utilitário sueco oferece diversos sistemas de segurança e muito conforto à bordo JOSÉ OSWALDO COSTA

FOTOS: JOSÉ OSWALDO COSTA

ve High Beam (AHB) – os faróis possuem um sistema automático que adapta a luz alta para evitar o ofuscamento dos carros que vêm em sentido contrário ou que estejam à frente no mesmo sentido e nivelamento automático – o facho do farol mantém automaticamente a posição adequada, de acordo com o número de ocupantes e o carregamento do veículo. A quarta função é o já mencionado DRL. Na traseira, as lanternas

(entrada) e R-Design (topo). E tivemos a oportunidade A segunda geração do Volvo de rodar bastante com o SUV, XC60, utilitário da marca suepouco mais de 1.000 km de ca mais vendido no mundo, foi estrada pelo interior de Minas lançada no Brasil em agosto Gerais. do ano passado. Interessante O utilitário esportivo mosdestacar que, também por trou todos os seus predicados aqui, é o modelo da Volvo nesse período. Em primeimais emplacado. ro lugar, um interior com Do mês de lançamento até acabamento primoroso. Os o fim de 2017, foram vendidas ocupantes ficam muito bem 1.081 unidades, algo em torno acomodados nos bancos forde 216 unidades/mês. Este rados em couro, sendo os ano, foram comercializadas dianteiros com regulagem 316 unidades até o último elétrica. dia 20. Os números foram Foram utilizados no acaapurados pela Federação O sistema multimídia concentra, bamento diversos materiais Nacional da Distribuição praticamente, todas as funções do como madeira, metais gede Veículos Automotores SUV, como ar-condicionado, GPS, nuínos e detalhes esculpi(Fenabrave). sistema de som e telefonia, entre dos. O painel é simples e O XC60 é um modelo elegante. Conta, “apenas”, outros. O sistema Drive Mode muito bonito. O design com a central multimídia dessa geração é herança é acionado no console central – em formato de tablet (com do irmão mais velho, o próximo ao câmbio – e também tela antirreflexo sensível tem suas funções mostradas XC90. Nesse quesito, não ao toque de 9 polegadas) seria exagero chamá-lo de nessa tela. e com o quadro de instru“mini XC90”. mentos totalmente digital Na dianteira, chama e personalizável (12,3 poatenção o capô longo, a enor- mantêm o desenho tradicional legadas de tamanho). me grade com o tradicional da Volvo. Mas, agora, invaO sistema multimídia consímbolo da marca e os faróis dem a tampa do porta-malas. centra, praticamente, todas afinados que contam com a Essa mudança estética deu a as funções do SUV, como luz de rodagem diurna (DRL sensação de que a parte da ar-condicionado, GPS, sis- Daytime Running Light) em tampa com o nome da mon- tema de som e telefonia, enLED e com formato de T. Os tadora “flutua” em relação ao tre outros. O sistema Drive faróis de neblina, nas extre- restante. Muito bonito. Não Mode, que altera os modos midades do spoiler dianteiro, menos bonito, e esportivo, de condução, é acionado no são as duas saídas do escapa- console central – próximo ao também são de LED. Aliás, o grupo ótico é um mento em cada extremidade câmbio – e também tem suas destaque. Denominado pela do para-choque. funções mostradas nessa tela. Na lateral, destaque para marca com Volvo Full LED São elas: Eco – privilegia System, incorpora quatro as belas rodas de liga leve de economia de combustível; funções: Automatic Bending 20 polegadas e o acabamento Confort - prioriza suavidade Lights (ABL) – faróis autodi- cromado na base das portas. nas reações do veículo; OffDC Auto recebeu uma uni- -road – para transitar em estrarecionais que acompanham o giro do volante para melhorar dade do XC60 para avaliação, das de terra; Dynamic – para a iluminação nas curvas. A na versão intermediária Ins- uma condução mais esportiva inclinação do facho do farol cription. Além dela, a Volvo e Individual – customiza a pode chegar a até 30º; Acti- oferece as versões Momentum configuração.

Motor 2.0 turbo, de 254 cv, apresenta ótimo desempenho Com os ajustes do Drive Mode, somados ao conjunto da suspensão que privilegia uma tocada mais esportiva (firme) sem prejudicar o conforto dos ocupantes, dirigir o XC60 é um grande prazer. Apesar de suas grandes dimensões (ver Ficha Técnica), o veículo apresenta uma dirigibilidade segura e sem sustos. Com o auxílio do sistema de tração integral AWD (All Wheel Drive), aparenta estar rodando sempre sobre trilhos, mesmo em curvas mais fechadas. A sensação é de que nada é capaz de tirá-lo da faixa de rodagem. Falando nisso, ele conta com o sistema de alerta de mudança de faixa. É muito interessante. Ao se fazer uma ultrapassagem, por exemplo,

se o condutor não acionar a seta, perceberá, nitidamente, certa “resistência” no volante para realizar a manobra, além de uma pequena vibração. Se a seta for ligada, o volante permanece leve, graças à direção eletricamente assistida e progressiva. Qualquer pequena invasão da faixa à esquerda (em pista simples ou dupla) é suficiente para acionar o sistema. Realmente útil e aumenta bastante a segurança. Segurança – Nesse quesito, o XC60 é equipado, ainda, com sistema de proteção em saída de estrada, sistemas de proteção contra impactos laterais e lesões na coluna cervical, alerta de colisão frontal, sistema de monitora-

mento de pressão dos pneus, alerta de colisão traseira, sistema de alerta de ponto cego (BLIS) e controle de cruzeiro adaptativo (ACC) com assistente de direção semiautônoma (Pilot Assist) de até 130 km/h. Motor e câmbio – Outro ponto alto da unidade avaliada foi o powertrain. Ela era equipada com um motor 2.0 turbo capaz de render 254 cv e 35,6 kgfm de torque. Trabalhando em conjunto, transmissão automática de 8 marchas. O XC60 é bastante ágil e apresenta vigoras retomadas. Na estrada, como foi a maior parte da nossa utilização, transmite bastante

confiança para a realização de ultrapassagens, com o motor sempre correspondendo com rapidez ao toque no pedal do acelerador. Como a perfeição é muito

difícil de ser alcançada, a Volvo ficou devendo ao não equipar o modelo com paddle shifts (“borboletas”) atrás do volante para trocas manuais. Essas somente podem ser feitas através

da própria manopla do câmbio. Na tabela da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), o preço do Volvo XC60 T5 Inscription 2.0 AWD é R$ 257,33 mil. (JOC)

FICHA TÉCNICA Velocidade máxima — 220 km/h 0 a 100 km/h — 6,8 segundos Potência — 254 cv Consumo médio — 8,5 km/l (cidade) e 10,1 km/l (estrada) Distância entre eixos — 2,87 metros / Comprimento — 4,67 metros Largura — 1,90 metro / Altura — 1,66 metro Capacidade do porta-malas — 505 litros Capacidade do tanque — 60 litros Pneus/Rodas — 255/45 R20 / Liga leve de 20 polegadas


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FINANÇAS financas@diariodocomercio.com.br

INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

Lucro ajustado do BB cresce 54,2% em 2017 Contenção de despesas e melhora no cenário de inadimplência no País impulsionaram o desempenho ALISSON J. SILVA

São Paulo - O Banco do Brasil (BB) viu seu lucro líquido ajustado - que exclui efeitos de receitas e despesas extraordinários - crescer 54,2% no ano passado, para R$ 11,1 bilhões, com redução da provisão contra calotes de clientes e aumento das receitas com prestação de serviços. O banco, o maior do País em ativos, informou ontem que seu lucro líquido cresceu 82,5% no quarto trimestre, para R$ 3,188 bilhões. O presidente do BB, Paulo Caffarelli, atribuiu o bom desempenho do banco público no ano à contenção de despesas e melhora do cenário de inadimplência no País, que possibilitou que o Banco do Brasil cortasse as provisões mantidas contra devedores duvidosos. Em 2017, as reservas contra inadimplência de clientes caíram 19,9% na comparação com o ano anterior, para R$ 25,3 bilhões. Em um ano, a redução foi de quase R$ 6,3 bilhões. “Trabalhamos muito a questão de como vai se formar o mix da carteira de crédito. Não crescemos em pessoa jurídica no ano passado, tínhamos safras ruins [de risco] e fizemos um clean up [limpeza] das operações com large corporate [grandes empresas]”, afirmou Caffarelli. “É um trabalho focado que vamos fazer neste ano”. A decisão de reduzir a provisão ocorreu mesmo com uma leve alta da inadimplência no banco na comparação anual. O BB encerrou 2017 com índice de atrasos acima de 90 dias em 3,74% - um ano antes, estava em 3,29%. Mas a trajetória é de queda, considerando o pico de 4,11% no segundo trimestre do ano. O resultado do banco foi ajudado pelo crescimento de 9% das receitas com prestação de serviço, para R$ 25,9 bilhões. A receita com conta corrente cresceu 11,7% na base anual, enquanto a com administração de fundos avançou 26,5%.

O banco também enxugou despesas no ano passado. Em 2017, as despesas administrativas do banco caíram 3,1%, para R$ 31,8 bilhões. As despesas com pessoal recuaram 6,2%, para R$ 18,98 bilhões, com diminuição no quadro de funcionários (-1.461). O retorno sobre patrimônio líquido cresceu de 8,7% para 12,3%. “Não estamos satisfeitos com a rentabilidade. Nosso grande objetivo é reduzir o gap que temos hoje com os outros competidores”, diz. “Estamos felizes com o resultado, mas demos o primeiro passo. Outros passos vêm na sequência. Nós queremos reduzir drasticamente a distância que nós temos com nossos competidores.” Crédito - Assim como foi visto em outros bancos, o BB registrou queda na carteira de crédito. A redução foi de 3,8% em relação a 2016, para R$ 681,3 bilhões. No segmento pessoa física, a carteira ficou estável em R$ 187,4 bilhões. O banco priorizou linhas consideradas mais seguras, como consignado, que cresceu 6,4% no ano, para R$ 67,5 bilhões. Também focou no crédito imobiliário, que avançou 6,4% em 2017, para R$ 44,6 bilhões. O financiamento de veículos recuou 27,5% em um ano, para R$ 14,8 bilhões. Mas o presidente do BB afirma que o banco mantém o foco no segmento. No crédito para empresas, o banco viu sua carteira de crédito diminuir 8,9%, para R$ 227 bilhões. Para médias e grandes empresas, a queda foi de 2,2%, para R$ 139,2 bilhões. No segmento de micro e pequenas empresas, o recuo foi de 31,5%, para R$ 47 bilhões. Em 2018, o banco espera lucro entre R$ 11,5 bilhões e R$ 14 bilhões. A projeção é de crescimento de 1% a 4% da carteira de crédito, puxado pelo segmento de pessoas físicas (avanço de 4% a 7%). (FP)

Bolsa de valores bate recorde pelo terceiro dia consecutivo São Paulo - Embalado pelos bons resultados corporativos, no plano doméstico, e por bons ventos externos, ontem, o Ibovespa fechou em alta pelo sétimo dia consecutivo. Na primeira etapa da sessão manteve-se no nível dos 87 mil pontos, mas isso não se sustentou à tarde. Ainda assim o índice à vista encerrou o pregão aos 86.686,44 pontos, com valorização de 0,74%, e renovando a máxima histórica pelo terceiro dia seguido. Analistas destacam que a safra de balanços, em sua grande maioria positiva, contribui para alavancar os negócios na bolsa. “Os resultados corporativos estão bem positivos e os investidores, principalmente estrangeiros, estão olhando para este fundamento da economia brasileira e seOperações de crédito do banco somaram R$ 681,3 bilhões no ano passado, queda de 3,8% guem comprando risco”, nota Luiz Roberto Monteiro, operador da Corretora Renascença. O volume financeiro foi de R$ 11,13 bilhões. Segundo São Paulo - A Caixa Econômica Federal mínimo de efetivo exercício na Caixa; ou a B3, em fevereiro, o fluxo anunciou ontem a abertura do Programa aptos a se aposentarem pelo INSS até de não-residentes segue nede Desligamento de Empregado (PDE). 31 de dezembro de 2018, também sem gativo, em R$ 3,9 bilhões. O objetivo do PDE, informa o banco, é exigência de tempo; ou com, no mínimo, Mas, no ano, o saldo está ajustar a estrutura ao cenário competi- 15 anos de trabalho na Caixa, no conpositivo em R$ 5,6 bilhões. tivo e econômico atual, buscando mais trato de trabalho vigente, até a data de De acordo com Rodrieficiência. Com a medida, a instituição desligamento; ou ainda com adicional go Martins, economista da pretende economizar cerca de R$ 500 de incorporação de função de confiança/ AQ3 Asset Management, milhões anualmente. cargo em comissão/função gratificada a sessão de negócios foi Em nota, a Caixa informa que o período até a data de desligamento, também sem influenciada pelo rescaldo para adesão será de 23 de fevereiro a 05 exigência de tempo na Caixa. da divulgação da ata do Code março. O desligamento ocorrerá por O incentivo financeiro, de caráter mitê de Política Monetária meio de rescisão do contrato de trabalho indenizatório, será equivalente a 9,8 do Federal Reserve (Fed), a pedido dos funcionários, dispensando- remunerações- base do empregado, com os investidores diver-se o cumprimento de aviso prévio. considerando como referência a data de gindo sobre a mensagem “O limite máximo de desligamentos 31 de janeiro de 2018, e pago em parcela da autoridade monetária a para o Programa está fixado em 2.964 única, sem incidência de Imposto de respeito do número de altas empregados e obedecerá o orçamento Renda e sem recolhimento de encargos da taxa básica de juros nos aprovado. Caso o banco atinja o número sociais. Estados Unidos. máximo de desligamentos, a expectativa Segundo a Caixa, os empregados Ainda entre os motivos é de economia de aproximadamente R$ optantes ao Saúde Caixa que se aposenque sustentaram o bom de500 milhões ao ano a partir de dezembro tarem até 31 de dezembro e aderirem sempenho do índice está a de 2018”, diz o banco. ao PDE terão a manutenção do plano. alta relevante das cotações Podem aderir ao programa os empre- Os demais casos terão a manutenção do do petróleo no mercado ingados aposentados pelo INSS até a data plano por 24 meses sem a possibilidade ternacional, após divulgação de desligamento, sem exigência de tempo de prorrogação. (AE) de queda de estoques e produção acima das estimativas em território americano. Entre as blue chips, o Banco do Brasil foi destaque de alta, em resposta a um balanço superior às expectativas. dos calotes na carteira de 2016 para 192% em 2017”, privados, encerrou 2017 Os papéis ON do banco crédito ao varejo. A inadim- acrescenta a instituição. com saldo de R$ 21 bilhões. passaram o dia com ganhos plência, considerando atraO banco Votorantim acima de 3%, fechando a Em 2017, a carteira consos acima de 90 dias, foi a solidada de operações de informa ainda que suas 3,11%. As ações da Petrobras 4,7% em 2017, ante 5,5% ao crédito classificada do Vo- despesas administrativas também apresentaram alta final de 2016. Na carteira torantim somou R$ 48,7 e de pessoal apresentaram relevante de 2,99% (ON) e total, o indicador encerrou bilhões, com aumento de redução nominal de 10,7% 2,42% (PN). 2017 em 4,0%, redução de 2,2% frente ao ano anterior, no quarto trimestre e de 1,5 ponto percentual na impulsionada pela carteira 4,2% no comparativo em Dólar - O enfraquecimento comparação anual. de financiamento de veícu- 2017 contra o ano ante- do dólar no âmbito interO resultado de despesas los. No quarto trimestre, rior. O índice de eficiência nacional foi integralmente com Provisão para Deve- o Banco manteve o foco da instituição reduziu de refletido no mercado de dores Duvidosos (PDD) no segmento de veículos 36,4% em 2016 para 34,4% câmbio brasileiro, onde a e impairments caiu 11,3% leves usados. O volume no final de 2017, desem- moeda americana teve a priem 2017, em linha com a de originação de financia- penho que, conforme a meira queda da semana. O tendência de melhora da mentos de veículos somou instituição, reflete “o rígido noticiário interno foi pouco inadimplência observada R$ 4,6 bilhões no trimestre, controle de custos”. influente, o que acabou por no período, conforme des- sendo 88,6% de veículos O Índice de Basileia do reforçar a referência externa. taca o banco. leves usados. Votorantim, que mede Assim, expectativas com “Com atuação conserJá a carteira de crédito quanto um banco pode política monetária internavadora, o Banco Votoran- do Varejo atingiu R$ 36 emprestar sem compro- cional e preços do petróleo tim vem fortalecendo a bilhões em 2017, 7,6% a meter o seu capital, foi de foram os principais drivers qualidade do balanço e, mais que no ano anterior, 15,5% - acima do mínimo do dia, que contribuíram nesse sentido, o Índice de enquanto a carteira crédito regulatório de 10,5% - e com para levar o dólar à vista a Cobertura das operações ampliada do Atacado, que Capital Nível I de 11,4%, fechar com baixa de 0,52%, em atraso acima de 90 dias inclui garantias prestadas e composto integralmente aos R$ 3,2490, em um dia de foi ampliado de 140% em títulos e valores mobiliários de Capital Principal. (AE) liquidez elevada. (AE)

Caixa abre programa de desligamento

Banco Votorantim registra crescimento de 36,7% São Paulo - O Banco Votorantim registrou lucro líquido de R$ 582 milhões em 2017, montante 36,7% maior em relação ao registrado em 2016. O aumento, conforme explica a instituição em nota à imprensa, resulta da diversificação e crescimento das receitas Margem Bruta, receitas de serviços e corretagem de seguros - e das reduções nas despesas com provisões de crédito (PDD), causadas pela queda na inadimplência “A diversificação das receitas tem sido uma estratégia de sucesso para manter a consistência nos resultados”, destaca o presidente do Banco Votorantim, Elcio Jorge dos Santos, em nota No quarto trimestre, o Lucro líquido do banco

Votorantim foi a R$ 156 milhões, 2% mais que no período anterior. Para 2018, a instituição reafirma sua estratégia de rentabilização dos negócios, aumento da eficiência operacional e diversificação das fontes de receitas. A Margem Financeira Bruta do banco apresentou incremento de 1,9% em 2017, chegando a R$ 5,081 bilhões. Segundo a instituição, a alta refletiu o aumento das receitas com financiamentos de veículos. Como consequência, a taxa média anualizada da margem financeira (NIM) alcançou 5,6% ante 5,2% em 2016. O banco destaca ainda, em nota, que manteve o conservadorismo na concessão de financiamentos de veículos, com melhora

MERCADO




FINANÇAS BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 23 DE FEVEREIRO DE 2018

Indicadores Econômicos INDICADORES ECONÔMICOS Inflação

Dólar 22/02/2018

21/02/2018

20/02/2018

TR/Poupança

Índices

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

0,08%

0,01%

-1,10%

-0,93%

-0,67%

-0,72%

0,10%

0,47%

0,20%

0,52%

0,89%

Jan. No ano

12 meses

COMERCIAL

COMPRA

R$ 3,2485

R$ 3,2655

R$ 3,2588

IGP-M (FGV)

VENDA

R$ 3,2490

R$ 3,2660

R$ 3,2593

IPC-Fipe

0,08%

0,14%

0,61%

-0,05%

0,05%

-0,01%

0,10%

0,02%

0,32%

0.29%

0,55%

0,46%

2,74%

2,74%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,2592

R$ 3,2549

R$ 3,2501

IGP-DI (FGV)

0,06%

-0,38%

-0,38%

-0,51%

-0,96%

-0,30%

0,24%

0,62%

0,10%

0,80%

0,74%

0,58%

-0,28%

-0,28%

VENDA

R$ 3,2598

R$ 3,2555

R$ 3,2507

INPC-IBGE

0,24%

0,32%

0,08%

0,36%

-0,30%

0,17%

-0,02%

-0,02%

0,37%

0,18%

0,26%

0,23%

1,87%

1,87%

COMPRA

R$ 3,2400

R$ 3,2430

R$ 3,2370

IPCA-IBGE

0,33%

0,25%

0,14%

0,31%

-0,23%

0,24%

0,19%

0,16%

0,42%

0,28%

0,44%

0,29%

2,86%

2,86%

VENDA

R$ 3,3930

R$ 3,4030

R$ 3,4030

COMPRA

R$ 3,3200

R$ 3,3300

R$ 3,3300

ICV-DIEESE

0,14%

0,01%

-0,18%

0,37%

-0,31%

0,13%

-0,01%

0,20%

0,88%

0,15%

0,28%

0,95%

2,35%

2,35%

VENDA

R$ 3,4200

R$ 3,4300

R$ 3,4300

IPCA-IPEAD

0,43%

0,09%

-0,46%

0,49%

-0,07%

0,70%

0,13%

0,27%

0,29%

0.13%

0,60%

1,70%

3,44%

3,44%

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

TURISMO PARALELO Fonte: AE

22/02 CDB Pré 30 dias

6,61% - a.a.

Capital de Giro

10,47% - a.a.

Hot Money

1,14% - a.m.

CDI

6,64% - a.a.

Over

6,65% - a.a.

Fonte: AE

Ouro 22/02/2018 Nova Iorque (onça-troy)

21/02/2018

US$ 1.132,70

BM&F-SP (g)

US$ 1.132,10

R$ 138,60

20/02/2018 US$ 1.131,20

R$ 138,50

R$ 138,50

Fonte: AE

Taxas Selic Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro

Tributos Federais (%) 0,93 0,81 0,80 0,80 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 -

Meta da Taxa a.a. (%) 10,25 9,25 9,25 8,25 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 -

Reservas Internacionais 21/02 .......................................................................... US$ 382.172 milhões Fonte: BC

Imposto de Renda Base de Cálculo (R$)

Alíquota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 até 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 até 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 até 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Até 1.903,98

Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:

0,76%

-0,41%

-0,41%

Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015

Fev. Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,41 UPC (R$) 23,40 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,50 *Fonte: Sinduscon-MG

18

Março 937,00 0,05 23,40 3,2514 7,50

Abril 937,00 0,03 23,48 3,2514 7,00

Maio 937,00 -0,03 23,48 3,2514 7,00

Junho 937,00 0,15 23,48 3,2514 7,00

Taxas de câmbio MOEDA BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CÓDIGO 26 30 35 40 55 60 65 70 75 90 95 105 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 785 795 796 800 805 810 815 820 828 830 860 865 870 880 930 975 978

Julho 937,00 0,01 23,51 3,2514 7,00

Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00

Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00

Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00

Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00

VENDA 0,0001127 0,4752 0,7317 0,00574 0,5395 0,03245 0,4135 0,4012 0,1587 0,06884 0,02867 8,6513 0,002753 4,6042 0,03409 0,8876 2,5606 3,2598 3,2598 2,5682 0,01583 3,9754 2,4714 0,4166 0,4842 3,2598 0,01284 3,4872 0,0005838 0,03051 0,1848 4,5461 0,002159 0,00633 0,1114 0,8618 1,0027 0,05012 0,005485 0,001133 3,2598 0,06636 0,06282 0,1748 0,1144 0,4429 0,2798 0,5136 0,5147 0,8955 8,467 0,01304 0,0000876 0,8692 0,8326 0,05761 0,05015 0,0002383 0,2114 0,9333 0,003021 0,9619 4,0167

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA Até Acima de

Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018

FGTS Índices de rendimento Competência Julho Setembro

Crédito Setembro Outubro

Seguros

3% 0,2976 0,2466

6% 0,5379 0,4867

TBF

05/02

0,01311775

2,92789695

06/02

0,01311780

2,92790999

07/02

0,01311780

2,92790999

08/02

0,01311780

2,92790999

09/02

0,01311780

2,92790999

10/02

0,01311780

2,92790999

11/02

0,01311780

2,92790999

12/02

0,01311780

2,92790999

13/02

0,01311780

2,92790999

14/02

0,01311780

2,92790999

15/02

0,01311780

2,92790999

16/02

0,01311780

2,92790999

17/02

0,01311780

2,92790999

18/02

0,01311780

2,92790999

19/02

0,01311780

2,92790999

20/02

0,01311780

2,92790999

21/02

0,01311780

2,92790999

22/02

0,01311780

2,92790999

23/02 0,01311780 Fonte: Fenaseg

2,92790999

07/02 a 07/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 Fonte: AE

0,4342 0,4325 0,4321 0,4272 0,4272 0,4272 0,4509 0,4747 0,4749 0,4748 0,4760 0,4760 0,4760 0,4759 0,4758

Aluguéis

Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Janeiro IGP-DI (FGV) Janeiro IGP-M (FGV) Janeiro

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3994

1,0286 0,9982 0,9959

04/02 a 04/03 05/02 a 05/03 06/02 a 06/03 07/02 a 08/03 08/02 a 08/03 09/02 a 09/03 10/02 a 10/03 11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3994 0,3994 0,3994 0,3994 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855 0,3855

Agenda Federal Dia 23

Contribuição ao INSS COMPRA 0,0001124 0,4649 0,7299 0,005694 0,5393 0,03239 0,4132 0,4009 0,1586 0,06776 0,02852 8,6405 0,002716 4,5904 0,03395 0,8872 2,5585 3,2592 3,2592 2,5669 0,01564 3,88 2,4708 0,4165 0,4812 3,2592 0,01282 3,485 0,0005829 0,03049 0,1837 4,544 0,002143 0,006321 0,1113 0,8612 1,0022 0,05004 0,005481 0,001131 3,2592 0,06624 0,06279 0,1747 0,1142 0,4422 0,2795 0,513 0,5145 0,8949 8,4655 0,01302 0,0000876 0,869 0,8316 0,05759 0,05013 0,0002382 0,2103 0,9319 0,003017 0,9613 4,0157

17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02 29/01 a 28/02 30/01 a 28/02 31/01 a 28/02 01/02 a 01/03 02/02 a 02/03 03/02 a 03/03

DCTF – Mensal - Entrega da Declaração de Débitos e Créditos Tributários Federais (DCTF), com informações sobre fatos geradores ocorridos no mês de dezembro/2017 (arts. 2º, 3º e 5º da Instrução Normativa RFB nº 1.599/2015). Internet IOF - Pagamento do IOF apurado no 2º decêndio de fevereiro/2018: Operações de crédito - Pessoa Jurídica - Cód. Darf 1150. Operações de crédito - Pessoa Física - Cód. Darf 7893. Operações de câmbio - Entrada de moeda - Cód. Darf 4290. Operações de câmbio - Saída de moeda - Cód. Darf 5220. Títulos ou Valores Mobiliários - Cód. Darf 6854. Factoring - Cód. Darf 6895. Seguros - Cód. Darf 3467. Ouro, ativo financeiro - Cód. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no período de 11 a 20.02.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “b”, da Lei nº 11.196/2005): a) juros sobre capital próprio e aplicações financeiras, inclusive os atribuídos a residentes ou domiciliados no exterior, e títulos de capitalização; b) prêmios, inclusive os distribuídos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espécie e lucros decorrentes desses prêmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisão de contratos. Darf Comum (2 vias) Cofins - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de janeiro/2018 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins - Demais Entidades - Cód. Darf 2172. Cofins - Combustíveis - Cód. Darf 6840. Cofins - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8645. Cofins não cumulativa (Lei nº 10.833/2003) - Cód. Darf 5856. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de janeiro/2018 (art. 18, II, da Medida Provisória nº 2.15835/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Faturamento (cumulativo) - Cód. Darf 8109. PIS - Combustíveis - Cód. Darf 6824. PIS - Não cumulativo (Lei nº 10.637/2002) - Cód. Darf 6912. PIS-Pasep - Folha de Salários - Cód. Darf 8301. PIS-Pasep - Pessoa Jurídica de Direito Público Cód. Darf 3703. PIS - Fabricantes/Importadores de veículos em substituição tributária - Cód. Darf 8496. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se

o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre todos os produtos (exceto os classificados no Capítulo 22, nos códigos 2402.20.00, 2402.90.00 e nas posições 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da Tipi) - Cód. Darf 5123. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre produtos classificados no Capítulo 22 da Tipi (bebidas, líquidos alcoólicos e vinagres) - Cód. Darf 0668. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da Tipi (outros cigarros) - Cód. Darf 5110. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre os produtos classificados nas posições 84.29, 84.32 e 84.33 (máquinas e aparelhos) e nas posições 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 e 87.11 (tratores, veículos automóveis e motocicletas) da Tipi - Cód. Darf 1097. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre os produtos classificados nas posições 87.03 e 87.06 da Tipi (automóveis e chassis) - Cód. Darf 0676. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0821. Darf Comum (2 vias) IPI - Pagamento do IPI apurado no mês de janeiro/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de Bebidas Frias - Cód. Darf 0838. Darf Comum (2 vias) Dia 28 IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de janeiro/2018 relativo a operações com contratos de derivativos financeiros - Cód. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) IPI (DIF-Papel Imune) - Apresentação, em meio digital, da Declaração Especial de Informações Relativas ao Controle de Papel Imune (DIF-Papel Imune) relativa ao 2º semestre/2017, mediante utilização de aplicativo disponibilizado pela RFB, pelas pessoas jurídicas inscritas no Registro Especial instituído pelo art. 1º da Lei nº 11.945/2009 (Instrução Normativa RFB nº 976/2009, arts. 10 e 11; Instrução Normativa RFB nº 1.064/2010). Internet

EDITAIS DE CASAMENTO SEGUNDO SUBDISTRITO 2º SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE - MG - OFICIAL: MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION - RUA GUARANI, 251 - CENTRO - TEL: (31) 3272-0562 Faz saber que pretendem casar-se: MATHEUS VIDAL SILVEIRA LOPES, solteiro, engenheiro, nascido em 17/07/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Atlântida 370, Belo Horizonte, filho de ANTONIO FERNANDO SILVEIRA LOPES e ALESSANDRA FATIMA VIDAL Com MARIANNA DE OLIVEIRA FAVERO, solteira, advogada, nascida em 06/08/1991 em Belo Horizonte, residente em Rua Ártica 66, Belo Horizonte, filha de MILTON FAVERO JUNIOR e ELAINE APARECIDA DE OLIVEIRA FAVERO. LUCAS GABRIEL FRANCA PINHEIRO, solteiro, porteiro vigia, nascido em 01/09/1993 em Belo Horizonte, residente em Rua Joviano Naves 326 01, Belo Horizonte, filho de SAMUEL PINHEIRO DA SILVA e MARIANGELA THADEU FRANCA PINHEIRO Com PRISCILA MONIQUE DA SILVA CONCEICAO, solteira, autônoma, nascida em 23/06/1994 em Contagem, residente em Rua Joviano Naves 326 01, Belo Horizonte, filha de RAUL WILSON DA CONCEICAO e CLAUDIANA ELITANA DA SILVA CONCEICAO. DOUGLAS DE SOUZA CORNELIO, solteiro, empresário, nascido em 09/06/1988 em Belo Horizonte, residente em Rua Vergara 247, Belo Horizonte, filho de JOSE ATANAZIO CORNELIO e MARIA JOSE MACIEL SOUZA LANA CORNELIO Com WANESSA FERREIRA SILVA, solteira, assistente comercial, nascida em 31/07/1983 em Ipatinga, residente em Rua Francisco Gonçalves 74, Belo Horizonte, filha de ONIAS FERREIRA e SANDRA MARIA MACHADO. DENIS PINHEIRO DE SOUZA, solteiro, auxiliar de mecânico, nascido em 21/08/1993 em Bertopolis, residente em Av. Abilio Machado 682, Belo Horizonte, filho de SOLIMAR PINHEIRO DE SOUZA e SANTA PEREIRA MACIEL Com JESSICA LORRANE MACIEL RODRIGUES, solteira, auxiliar de estoque, nascida em 02/01/1995 em Ibirite, residente em Ab Abilio Machado 682, Belo Horizonte, filha de RUBENS DANIEL RODRIGUES e VANDERLUCIA MACIEL DE LIMA.

ANDRE GOMES PEREIRA, solteiro, auxiliar de escritório, nascido em 01/05/1986 em Várzea Da Palma, residente em Rua Atalaia 240, Belo Horizonte, filho de ROSALINO PEREIRA MENDES e CECILIA GOMES DE SOUZA Com TERESINHA DE PAULA FERNANDES, solteira, secretaria, nascida em 25/05/1981 em Serra Azul De Minas, residente em Rua Bom Retiro 74 11, Belo Horizonte, filha de FRANCISCO JOSE FERNANDES e CATARINA FERNANDES DE PAULA. MARCOS VINICIUS CUNHA DE ARAUJO, solteiro, autônomo, nascido em 15/07/1991 em São Jose Dos Campos, residente em Rua Guimarães 909, Belo Horizonte, filho de DENILSON EDUARDO DE ARAUJO e MARIA DE FATIMA DAMARES CUNHA ARAUJO Com ANNE APARECIDA PEREIRA PENA, solteira, domestica, nascida em 18/06/1993 em Águas Formosas, residente em Rua Roquete Mendonça 135, Belo Horizonte, filha de ANTONIO ERNI PEREIRA PENA e IVANY DOS SANTOS COSTA PENA. ANTONIO GONCALVES DOS REIS, divorciado, pedreiro, nascido em 22/08/1970 em Topazio M De Teofilo Otoni, residente em Rua João Augusto Bitaraes 340, Belo Horizonte, filho de JORGE GONCALVES DOS REIS e LUZIA MARIA DOS REIS Com ESTHER NOEMY FERREIRA ALVES, divorciada, do lar, nascida em 16/02/1994 em Belo Horizonte, residente em Rua Comendador Barbosa Melo 4, Belo Horizonte, filha de WASHINGTON LUIZ ALVES PEREIRA e CLAUDIA FERREIRA DE SOUZA ALVES. SAMUEL SOSSMEIER, solteiro, pastor, nascido em 27/12/1988 em Cruz Alta, residente em Rua Arariba 336 714 Bl 10, Belo Horizonte, filho de CELSON LEOMAR SOSSMEIER e NADIA ELISA SOSSMEIER Com ANA CLAUDIA DA SILVA GONCALVES, solteira, jornalista, nascida em 27/10/1988 em Barra Do Pirai, residente em Av. Arthur Guimarães 55 1004, Belo Horizonte, filha de OSWALDO PIRES GONCALVES e MARGARETH COELHO DA SILVA GONCALVES.

ROBERT DE OLIVEIRA BARBOSA, solteiro, administrador, nascido em 25/10/1987 em Belo Horizonte, residente em Rua Apiacas 273, Belo Horizonte, filho de RAIMUNDO NONATO BARBOSA e MARIA GERALDA DE OLIVEIRA BARBOSA Com VIVIANE MARTINS NEVES, solteira, administradora, nascida em 02/11/1989 em Belo Horizonte, residente em Rua Apiacas 273, Belo Horizonte, filha de CLAUDIO NEVES e VILMA GERALDA NEVES. KELIO ANDRE MOREIRA, solteiro, porteiro, nascido em 11/09/1971 em Belo Horizonte, residente em Rua Ester De Lima 301, Belo Horizonte, filho de RUTH MOREIRA Com SIMONE ESTER JANUARIO RODRIGUES, divorciada, do lar, nascida em 14/05/1976 em Belo Horizonte, residente em Rua Ester De Lima 301, Belo Horizonte, filha de VANY OSITA JANUARIO. RAFAEL PEDRO NUNES, solteiro, operador de loja, nascido em 04/04/1980 em Rio De Janeiro, residente em Rua Vila Rica 826 A, Belo Horizonte, filho de NELSON SERGIO PEDRO NUNES e MARIA TERESA DE CAMPOS NUNES Com DEBORA POLIANE DOS SANTOS, solteira, recepcionista de caixa, nascida em 26/01/1988 em Itanhomi, residente em Rua Vila Rica 826 A, Belo Horizonte, filha de ELIES SANTOS e MARILZA BATISTA DOS SANTOS. FLAVIO CESAR LOURENCO PEREIRA, solteiro, técnico em instrumentação, nascido em 04/04/1964 em Governador Valadares MG, residente na Rua Jose Barreto Guimarães, 52, Governador Valadares MG, filho de JOSE LOURENCO PEREIRA FILHO e MARIA JOSE MESQUITA PEREIRA Com ROSANGELA ALMEIDA RIBEIRO, solteira, micro empreendedora, nascida em 01/12/1988 em Belo Horizonte MG, residente na Av. Miguel Pereira, 190/401, Belo Horizonte MG, filha de JOAO RIBEIRO e ELZIRA MARIA DE ALMEIDA RIBEIRO. WANDERSON DA SILVA NOVAES, solteiro, sem ocupação, nascido em 04/02/1991 em Belo Horizonte MG, residente na Praça Esplanadas, S/n, Ribeirão Das Neves MG, filho de VANDER SANTOS NOVAES e ROSEMARY DA SILVA Com INGRID PEREIRA ONOFRA DOS SANTOS, solteira, operadora de caixa, nascida em 12/03/1991 em Belo Horizonte MG, residente na Rua Dos Umbus, 30/203 Bl 77, Belo Horizonte MG, filha de WILLIAM APARECIDO DOS SANTOS e MARIA APARECIDA RODRIGUES PEREIRA.

VANDEIR ANGELO DA COSTA, solteiro, técnico de refrigeração, nascido em 31/03/1984 em Belo Horizonte MG, residente na Av. Avaí, 409/302 Bl.14, Belo Horizonte MG, filho de ANTONIO ANGELO DA COSTA e NADIR DOROTEIA DA COSTA Com SARA SOARES DA SILVA, solteira, secretaria, nascida em 22/12/1994 em Águas Vermelhas MG, residente na Rua Jose Mendes Ferreira, 171, Contagem MG, filha de GERCY FERREIRA DA SILVA e MARGARETE SOARES DA SILVA. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 22/02/2018. MARIA CANDIDA BAPTISTA FAGGION Oficial do Registro Civil. 14 editais.

QUARTO SUBDISTRITO QUARTO SUBDISTRITO DE BELO HORIZONTE AV. AMAZONAS, 4.666 - NOVA SUÍÇA - BELO HORIZONTE – MG - 31-3332-6847 Faz saber que pretendem casar-se: DENIZIO AUGUSTO DA SILVA, solteiro, motorista, nascido em 19/09/1986 em Coronel Fabriciano, MG, residente a Av. Arcesio Rodrigues, 270, Havaí, Belo Horizonte, filho de JOSEFINO AUGUSTO DA SILVA e MARIA MARTA DE JESUS Com CASSIA TALIA SILVA CONCEICAO, solteira, operadora de caixa, nascida em 04/02/1998 em Coronel João Sa, BA, residente a Rua Estácio Rodrigues, 610, Havaí, Belo Horizonte, filha de JOSE ROBERIO SANTOS CONCEICAO e ALCIONE DA SILVA CONCEICAO. THIAGO HENRIQUE DE CASTRO BONUTI, solteiro, auxiliar de produção, nascido em 17/11/1993 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Nativida, 110, Estrela Do Oriente, Belo Horizonte, filho de ARMANDO BONUTI NETO e MARCIA TANIA DE CASTRO BONUTI Com ANIELLE AUGUSTA PEREIRA, solteira, vende-

doara, nascida em 24/04/1997 em Belo Horizonte, MG, residente a Av. Acesio Rodrigues, 270, Havaí, Belo Horizonte, filha de MASSILON PEREIRA DE ANDRADE e HELENA AUGUSTA DE JESUS. RICHARD MATEUS DE OLIVEIRA AMORIM, solteiro, auxiliar de mecânica, nascido em 16/05/1998 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Alexandre Matias Alves, 230, Nova Cintra, Belo Horizonte, filho de JONERCI CORREIA DE AMORIM e MARLENE FRANCISCA DE OLIVEIRA Com LAIS FARIA CABRAL, solteira, autônoma, nascida em 30/08/1999 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Regia, 298, Nova Cintra, Belo Horizonte, filha de JULIANO CABRAL e SILVANIA FATIMA DE VASCONCELOS FARIA. FABIANA GELAIN DE VARGAS, solteira, professora, nascida em 04/10/1979 em Caxias Do Sul, RS, residente a Rua Barroso Neto, 335, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de ALCEU TELES DE VARGAS e OLIVA GELAIN DE VARGAS Com LUANA OLIVIA FERREIRA, solteira, professora, nascida em 19/10/1990 em Luanda- Angola, //, residente a Rua Barroso Neto, 335, Estrela Dalva, Belo Horizonte, filha de EDSON BONIFACIO FERREIRA e ADEILDA OLIVIA CONCEICAO FERREIRA. CLAUDIO CESAR VICTRAL AMARO, divorciado, servidor publico, nascido em 02/10/1958 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Domingos Rocha, 290 901, Nova Suíça, Belo Horizonte, filho de JOAO AMARO DE JESUS e IVETE VICTRAL AMARO Com ANDRESSA SYLVIA DE ANDRADE, solteira, comerciante, nascida em 12/05/1976 em Belo Horizonte, MG, residente a Rua Domingos Rocha, 290 901, Nova Suíça, Belo Horizonte, filha de MARIA DE LOURDES DE ANDRADE. Apresentaram os documentos exigidos pelo Art. 1525 do Código Civil Brasileiro. Se alguém souber de algum impedimento, oponha-o na forma da lei. Belo Horizonte, 22/02/2018. Alexandrina De Albuquerque Rezende Oficial do Registro Civil. 5 editais.

FALÊNCIAS E CONCORDATAS SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 19/02/2018 01889 - 0789640.05.2016.8.13.0024 Autor: Suporte Equipamentos Ltda; Réu: Construtora Almeida Costa Ltda FICA o Administrador Judicial INTIMADO para dar prosseguimento ao feito. 01890 - Número TJMG: 002495100023-1 Numeração única: 1000231.77.1995.8.13.0024 Autor: Acomed Ind e Com de Acos Sjt Ltda; Réu: Refrinox Com e Ind Ltda 1 - Suspendo o processo por mais 60 (sessenta) dias, a fim de aguardar o deslinde do recurso interposto informado pela Síndica. 2 - Decorrido o prazo, intime-se a Síndica para atualizar este Juízo acerca do andamento de tal ação 01891 - Número TJMG: 002406123336-7 Numeração única: 1233367.95.2006.8.13.0024 Autor: Confecções Grympsy Ltda; Réu: Confecções Grympsy Ltda Certifique-se quais são as Habilitações/ Impugnações de Crédito, ativas ou baixadas, que envolvam a Massa Falida, disponibilizando-as à Administradora Judicial. 01892 - Número TJMG: 002408124755-3 Numeração única: 1247553.55.2008.8.13.0024 Autor: Thermotite Brasil Ltda; Réu: Massa Falida de Js Master Comunicação e Publicidade Ltda fica o Síndico intimado, para informar qual o valor do ativo até o momento apurado, para que este Juízo possa arbitrar a sua remuneração. 01893 - 1620801.39.2012.8.13.0024 Autor: Fino Traje Moda Corporativa Ltda Epp; Réu: Massa Falida de Fino Traje Moda Corporativa Ltda Epp 1 # Diante do falecimento do Administrador Jésus Alves Martins, nomeio em substituição, a Drª. Janaína Nascimento Aguiar Varagnat, OAB/MG 75.948. 2 # VISTA a nova Administradora Judicial.

01894 - Número TJMG: 002407779739-7 Numeração única: 7797397.43.2007.8.13.0024 Autor: Plugbuss Locacao de Artigos de Informatica Ltda; Réu: Massa Falida de Ik Representacões Ltda Expeça-se ofício ao DETRAN/MG, requisitanto cópia do documento de transferência do veículo de placa GYQ-2950 da Falida para Terceiro, de modo a possibilitar a adoção das medidas cabíveis para arrecadação do ativo, ressaltando que já foi feita consulta ao sistema RIJUD, todavia, o Administrador Judicial não se contentou com as informações encontradas.

01623 - Número TJMG: 002406091574-1 Numeração única: 0915741.39.2006.8.13.0024 Autor: Santa Juliana Empreendimentos Ltda; Réu: Alliance Distribuidora de Cosméticos e Equipamentos Ltda 1. Trata-se da Falência de ALLIANCE DISTRIBUIDORA DE COSMÉTICOS E EQUIPAMENTOS LTDA.2. O processo estava suspenso aguardando o julgamento da ação distribuída sob o nº 0024.08.081.574-1.3. Conforme andamento processual colacionado às fl. 521/522v, tal processo fora baixado em dezembro/2017.4. Intime-se o Administrador Judicial sobre o julgamento da ação mencionada, bem como para dar andamento a presente ação.

01895 - Número TJMG: 002407796416-1 Numeração única: 7964161.19.2007.8.13.0024 Autor: Hydac Tecnologia Ltda; Réu: Hidromaster Componentes Hidraulicos Ltda Autos vista AD.JUD PAULO PACHECO. Prazo de 0005 dia(s). Sobre a devolução do mandado de busca/apreensão do veículo Ford/Courrier, sem cumprimento.

01624 - Número TJMG: 002498112388-8 Numeração única: 1123888.51.1998.8.13.0024 Autor: Eldorado Abrasivos e Ferramentas Ltda; Réu: Eldorado Abrasivos e Ferramentas Ltda Autos vista CREDORES E INTERESSA. Prazo de 0005 dia(s).

PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 20/02/2018 01622 - Número TJMG: 002495021455-1 Numeração única: 0214551.68.1995.8.13.0024 Autor: Syagros Engenharia Ltda; Réu: Syagros Engenharia Ltda 1. Intime-se a credora Roseane Haddad Riikonen da resposta ao ofício enviada pelo Banco do Brasil e documentos de fl. 1211/1214.2. Na oportunidade, intime-se o advogado Paulo César Bueno de Almeida, OAB/MG 71.618, para informar sobre o repasse do crédito devido a credora Roseane Haddad Riikonen, levantado por ele, conforme cópia do alvará de f. 1213.3. Intimar. **averbado**

01625 - Número TJMG: 002487442916-0 Numeração única: 4429160.82.1987.8.13.0024 Autor: Keep Manufatura de Roupas Ltda 1. Às fl. 3974/3981 foram opostos embargos declaração pela ex-Síndica.2. Conforme redação no CPC/2015, no caso de eventual acolhimento dos embargos deve-se intimar a parte contrária para manifestação. Vejamos:”Art. 1.023. (...)§ 2o O juiz intimará o embargado para, querendo, manifestar-se, no prazo de 5 (cinco) dias, sobre os embargos opostos, caso seu eventual acolhimento implique a modificação da decisão embargada.”3. Todavia, no caso, apenas determino a intimação do Ministério Público para se manifestar acerca dos embargos opostos. 01626 - Número TJMG: 002402740018-3 Numeração única: 7400183.04.2002.8.13.0024 Autor: Ormimaq Distribuidora Ltda; Réu: Bar e Restaurante Enseada das Garças Ltda Intime-se o Síndico para, no prazo de 10 (dez) dias, prestar os esclarecimentos requeridos pelo Ministério Público às fl. 475/475v.

SEGUNDA VARA DE REGISTROS PÚBLICOS, FALÊNCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 20/02/2018 01638 - Número TJMG: 002499029504-0 Numeração única: 0295040.53.1999.8.13.0024 Autor: C Scheel Cobrancas Comerciais S/C Ltda; Réu: Colchomar Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 081129MG, Dr(a). SIDNEI DE SOUZA BASTOS para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, de perder o direito à vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente à metade do salário-mínimo. 01639 - 0489037.39.2015.8.13.0024 Autor: Decio de Vasconcellos Filho; Réu: Ijc Participacoes e Empreendimentos Ltda Intime-se o advogado, inscrito na OAB sob número 136276MG, Dr(a). JOSE DIAS JARDIM para devolução dos autos à Secretaria no prazo de 3 dias, sob pena de busca e apreensão, de perder o direito à vista fora da secretaria e incorrer em multa correspondente à metade do salário-mínimo. 01640 - 2088737.50.2011.8.13.0024 Autor: Engelminas Construções Elétricas Ltda 1- Não se olvida que o artigo 4º da Lei 1.060/50 sustenta que para o deferimento da gratuidade basta a declaração da parte de que não está em condições de pagar as custas do processo e os honorários de advogado, sem prejuízo próprio ou de sua família. 2- No entanto, o inciso LXXIV, do artigo 5º, da Constituição Federal, assevera que #o Estado prestará assistência jurídica integral e gratuita aos que comprovarem insuficiência de recursos#. 3- Considerando a hierarquia das normas sobre o tema, tem-se que a constitucional prevalecerá sobre a ordinária, porquanto caberá ao interessado comprovar sua hipossuficiência para fazer jus ao benefício da gratuidade. 4- Dessa forma, considerando que o requerente de fl. 4507 não comprovou sua hipossuficiência financeira, indefiro o requerimento de justiça gratuita. 5- Noutro giro, ao acessar o sistema RENAJUD, verifiquei que as indisponibilidades incidentes sobre o veículo de placa HCW-5665 são provenientes da Vara do Trabalho de Três Corações/MG e da 15ª Vara do Trabalho de Belo Horizonte/ MG. 6- Sendo assim, oficiem-se referidos Juízos solicitando a retirada dos impedimentos incidentes sobre o veículo de placa HCW5665, uma vez que o bem foi arrematado nesta falência.

7- Expeçam-se ofícios ao DETRAN/MG e à Fazenda Pública Estadual e Seguradora Líder para determinar que baixem os débitos relativos a IPVA, taxa de licenciamento e seguro obrigatório incidentes sobre o veículo, existentes até a data da arrematação, informando-se os débitos na presente falência para oportuno pagamento, em conformidade com o art. 141, II da Lei nº 11.101/2005. 8- Após a retirada das restrições, caberá ao requerente diligenciar junto ao DETRAN/MG para transferência do bem para seu nome. 9- FICA a Administradora Judicial INTIMADA, para ter ciência dos depósitos realizados pela empresa NM BARBOSA CORRETAGENS IMOBILIÁRIAS LTDA., às fls. 4454/4455. 10- Outrossim, antes de decidir sobre o pleito solicitado pela Administradora Judicial às fls. 4504/4506, FICA a empresa NM BARBOSA INTIMADA, através de seu procurador (o advogado: ALEXANDRE VINÍCIUS DE ALMEIDA PRAZERES # OAB/MG # 131.291) para que esclareça se ainda persiste a impossibilidade de proceder aos depósitos diretamente na conta da Administradora Judicial, conforme ocorria anteriormente, justificando-se a impossibilidade. 01641 - Número TJMG: 002409577306-5 Numeração única: 5773065.75.2009.8.13.0024 Autor: Stratura Asfaltos S.A.; Réu: Marajo Engenharia Ltda 1- Ab initio, determino que sejam disponibilizados ao Administrador Judicial os processos relacionados à fl. 3718, item #a#. 2- Intime-se o Município de Contagem/MG para que tome ciência da informação trazida pelo Administrador Judicial, de que já prestou os esclarecimentos solicitados, em 29/05/2017, nos autos da Execução Fiscal nº 0079.10.028.517-4. 3- Por fim, autorizo o falido MARCOS VINÍCIO DE PAULA JÚNIOR a se ausentar da Comarca de Belo Horizonte/MG no período de 1/02/2018 a 17/02/2018, conforme manifestação de fl. 3727.


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LEGISLAÇÃO AUXÍLIO-MORADIA

Magistrados federais anunciam paralisação Associação critica decisão de julgamento, pelo STF, em 22 de março, sem tratar de benefícios de juízes estaduais Brasília - A Associação dos Juízes Federais do Brasil (Ajufe) divulgou nota ontem para cobrar que a presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), ministra Cármen Lúcia, inclua na pauta de março o julgamento de uma ação que trata sobre benefícios a juízes estaduais. Na quarta (21), Cármen Lúcia decidiu que o plenário da corte julgará em 22 de março o auxílio-moradia pago a juízes de todo o País. Magistrados federais estão revoltados com o fato de a presidente do STF ter pautado ações que afetam a categoria, desconsiderando outra ação que questiona benefícios concedidos a juízes estaduais. A diretoria da Ajufe decidiu na madrugada de ontem convocar uma paralisação da categoria para o dia 15 de março. Para a Ajufe, falta isonomia no tratamento dado às categorias dos juízes. Em nota, a associação afirma que o STF “deixou de incluir em pauta de julgamento a ação (...) que trata da Lei dos ‘Fatos Funcionais da Magistratura do estado do Rio de Janeiro’, que servirá para definir o que pode e o que não pode ser pago aos juízes de todo o País, de forma clara, transparente e de acordo com os anseios de toda a população brasileira”. A Ajufe defende que as ações sejam julgadas em conjunto “para que sejam definidos, pelo STF, quais são os pagamentos legais e constitucionais devidos a todos os magistrados brasileiros (ministros, desembargadores e juízes), colocando uma resolução definitiva nesta questão, que tanto atormenta a população e a opinião pública brasileiras”. De acordo com a associação,

“não basta apenas julgar as ações que tratam do auxílio-moradia, que atingirão apenas os juízes federais, deixando sem resolução os diversos pagamentos realizados nos âmbitos dos demais segmentos do judiciário”. A Ajufe diz ainda que os juízes federais entraram “no foco de poderosas forças” porque atuam de maneira “imparcial e combativa contra a corrupção”. A presidente do STF foi questionada pela reportagem sobre os motivos que a levaram a não incluir a ação que atinge os magistrados estaduais na pauta de março, mas ainda não obteve resposta. Greve - A paralisação anunciada pela diretoria da Ajufe será referendada, segundo a entidade, em votação virtual de seus 2.000 associados. O presidente Roberto Veloso também marcou uma assembleia extraordinária para decidir sobre uma greve por tempo indeterminado a partir de 3 de abril. O encontro acontecerá em 23 de março, um dia depois do julgamento no STF (Supremo Tribunal Federal) que pode extinguir o auxílio-moradia. Os 28 diretores da Ajufe, além de todos os associados, terão de votar. A ministra está sendo acusada de ter sido seletiva: mirou a Justiça Federal, mas ignorou ação sobre penduricalhos de tribunais estaduais. Fora da pauta – A Ajufe argumenta que a ministra Cármen Lúcia não pautou a ação de 2010 que questiona a lei estadual do Rio de Janeiro “dos fatos funcionais” (Lei 5535/2009). A lei estabelece normas sobre provimento inicial, promoções, remoções e permutas,

posse e apuração de antiguidade, garantias e prerrogativas, remuneração, licença, férias, afastamentos e seguridade social. “O problema é não ter sido pautada a ADI dos fatos funcionais. A lei do Sérgio Cabral que criou os penduricalhos para os juízes do Rio de Janeiro”, disse Roberto Veloso, presidente da Ajufe. “É que essa Lei dos Fatos Funcionais é muito importante, porque ela estabelece todos os critérios da remuneração da magistratura (...) Se não julgar a lei dos fatos funcionais, esse julgamento do auxílio-moradia será só uma cortina de fumaça”, afirmou Veloso. Na manhã de ontem estavam reunidos com a ministra Cármen Lúcia o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, o deputado Benito Gama (PTB-BA) e o corregedor Noronha. O assunto foi transparência de salários no Judiciário. (FP e AE)

joão cruz agência brasil

Cármen Lúcia decidiu que Plenário julgará auxílio pago a juízes de todo o País

Plenário decidirá sobre ação liberada por Fux Brasília - A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, pautou para o dia 22 de março o julgamento das ações que tratam de auxílio-moradia de juízes. Entre as ações estão as que o ministro Luiz Fux julgou liminarmente em 2014, estendendo o auxílio-moradia, no valor de R$ 4.378, a todos os juízes do Brasil. Depois disso, o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) aprovou resolução que

regulamentou a concessão de auxílio-moradia aos membros do Ministério Público da União e dos estados. Desde que Fux liberou as ações para julgamento, magistrados têm se manifestado pela manutenção do auxílio. Na semana passada, o corregedor nacional de Justiça, João Otávio de Noronha, defendeu o pagamento a juízes que possuem imóveis nas cidades em que trabalham. Segundo ele, o benefício é tratado como “verba

de natureza indenizatória” em “qualquer lugar do mundo” e no setor privado, o que o torna isento do Imposto de Renda. Reportagem publicada pelo jornal O Estado de S. Paulo revelou que o Fisco deixa de arrecadar R$ 360 milhões ao ano em razão do tratamento tributário dado ao auxílio-moradia. Na prática, o benefício funciona como uma complementação salarial para magistrados que possuem imóvel próprio. (AE)

RECEITA FEDERAL

PREVIDÊNCIA

Microempreendedores individuais com débitos tributários serão incluídos na dívida ativa

INSS lança serviço virtual que simula tempo de contribuição para solicitação de aposentadoria

DA REDAÇÃO

Microempreendedores Individuais (MEI) que não regularizaram sua situação tributária com a Receita Federal, além de terem o CNPJ cancelado, não poderão tirar passaporte, fazer inventário, emitir certidão negativa, nem realizar transferência de bens até pagarem seus débitos na dívida ativa. Estão nessa situação os formalizados que não fizeram nenhum pagamento dos tributos entre janeiro de 2015 e dezembro de 2017 ou não entregaram as Declarações Anuais do Simples Nacional (DASN-Simei) referentes a 2015 ou 2016. A listagem completa dos MEI que tiveram seus CNPJ cancelados pode ser consultada no Portal do

Empreendedor . Vale lembrar que o CNPJ cancelado não pode ser mais ativado e o empreendedor passa a ser um trabalhador informal se continuar exercendo a atividade econômica. “Caso queira se tornar um MEI novamente, ele deverá passar por todo o processo de formalização para que seja gerado um novo CNPJ”, afirma o analista do Sebrae Minas Haroldo Santos. Todos os MEIs que tiveram seus CNPJ cancelados pela Receita também terão seus débitos incluídos na dívida ativa. “O débito tributário ficará ativo no CPF do devedor e não prescreve, ou seja, poderá ser cobrado a qualquer tempo pelo poder público. O indivíduo ainda será privado de emitir passaporte,

por exemplo”, explica Santos. Para não ser penalizado, o empreendedor poderá parcelar seus débitos com a Receita. Vale lembrar que a cada mês o valor da dívida é acrescido de 0,33% e haverá multa de 20% sobre o valor do débito. A dívida contraída, dos débitos já vencidos, poderá ser parcelada, no Portal do Simples Nacional, em até 60 meses com valor mínimo de R$ 50,00, desde que a DASN-Simei do ano de referência tenha sido entregue. Para que o parcelamento seja validado, o Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) da 1ª (primeira) parcela deverá ser pago até a data de vencimento. Com informações do Sebrae Minas.

COMBUSTÍVEIS

Cade julgará na próxima semana operação de compra da distribuidora Liquigás pela Ultragaz Brasília - O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) vai julgar na próxima semana a operação de compra da Liquigás, empresa da Petrobras, pela Ultragaz, do Grupo Ultra, dono da rede de postos de combustíveis Ipiranga. A pauta da sessão de julgamento da quarta-feira, 28, foi divulgada ontem, no Diário Oficial da União (DOU). A sessão terá início às 10 horas. A tendência é de que o Cade barre o negócio entre Liquigás e Ultragaz, mas alguns conselhei-

ros são favoráveis à aprovação do acordo, só que com fortes restrições. A operação entre as distribuidoras de gás é considerada complexa por causa da alta concentração de mercado em algumas regiões do País. O caso é importante tanto para a estatal - que está em processo de desinvestimentos de ativos não estratégicos - quanto para o Ultra, que se isolará na liderança com essa transação e já teve barrado outro importante negócio pelo órgão antitruste - a compra da

rede de postos Ale pela Ipiranga, em agosto passado. Pauta - A sessão de julgamento da quarta-feira ainda tem outros sete itens, dos quais um processo administrativo contra postos de combustíveis do Estado do Rio Grande do Norte, o ato de concentração entre Weg Equipamentos Elétricos e TGM e um processo administrativo contra a Associação Brasileira dos Exportadores de Cítricos (Abecitrus) e outras empresas do setor. (AE)

São Paulo - O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) lançou um novo serviço que simula o tempo de contribuição e diz se o trabalhador já tem tempo para pedir a aposentadoria por idade ou por tempo de contribuição. O lançamento da ferramenta ocorre dias depois de o governo anunciar oficialmente a suspensão da tramitação da reforma da Previdência no Congresso. A proposta de emenda à Constituição (PEC), que deve ficar parada até o fim do ano, endurece as regras para se aposentar e mira sobretudo aumentar a idade mínima para atingir o benefício. Diferente da ferramenta anterior disponível no site, a nova calculadora realiza uma busca automática de todas as informações e dados de vínculos do trabalhador registrados nos sistemas do INSS. A simulação funciona apenas como um primeiro “indício” do direito, pois ao visualizar a suposta possibilidade de aposentadoria, o trabalhador entrará em contato com o INSS para saber se, de fato, pode receber o benefício. O simulador está inserido no Meu INSS, uma ferramenta criada pelo instituto para desburocratizar a vida dos segurados. No portal, a pessoa acessa e acompanha todas as informações da sua história de trabalho como dados sobre contribuições previdenciárias, empregadores e períodos trabalhados. O objetivo é que por meio do Meu INSS o segurado consiga

acompanhar todas as fases do pedido pela internet, interagir com o INSS quanto ao seu processo e receber notificações diretamente pelo site ou aplicativo para celulares. Planejamento - As discussões acerca do sistema previdenciário atestam que o trabalhador brasileiro deve se planejar para a aposentadoria cada vez mais cedo. Para garantir uma renda extra mensal de R$ 2 mil no futuro, por exemplo, além do benefício recebido pelo INSS, um jovem de 18 anos que pretende parar de trabalhar aos 65 teria de investir a partir de hoje cerca de R$ 500 por mês. Os cálculos foram feitos pela Calculadora da Previdência, ferramenta desenvolvida pelo jornal O Estado de S. Paulo em parceria com a Associação Brasileira de Planejadores Financeiros (Planejar, antigo IBCPF). Na plataforma, o leitor do jornal O Estado de S. Paulo poderá descobrir não somente o tempo restante para a aposentadoria (conforme as regras atuais e as que foram propostas pelo governo), como também o valor aproximado do benefício a ser recebido nos dois casos. Além disso, também poderá calcular quanto deve poupar desde já para garantir uma determinada renda extra. O cálculo, por enquanto, só vale para o Regime Geral - ou seja, exclui os que recebem aposentadoria especial, como servidores, professores e policiais. (AE)


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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Educação a distância O ensino não-presencial é realidade crescente na Educação. A internet, as redes sociais e as novas tecnologias fazem parte do cotidiano das pessoas e o uso dessas interfaces tecnológicas modificou as relações entre aluno e professor, viabilizando o ensino semipresencial. Nesse novo cenário, o Sesi Fiemg, parceiro do Sinduscon-MG e do Seconci-MG no desenvolvimento de um longevo Programa de Educação de Jovens e Adultos (EJA), oferece essa modalidade de ensino a trabalhadores da construção civil. Agora é possível realizar a EJA a Distância (EJA/EaD), com aulas presenciais uma vez na semana. Esse modelo atende alunos do Ensino Fundamental (15 anos completos) e do Ensino Médio (18 anos completos). Para que o aluno esteja familiarizado com o ambiente virtual, o Sesi promove uma semana de inclusão digital presencial, introduzindo-o na dinâmica. Empresas associadas ao Sinduscon-MG e ao Seconci-MG podem inscrever funcionários na modalidade de aprendizagem.

VIVER EM VOZ ALTA

Ricos momentos em família, como brincar com os primos

ROGÉRIO FARIA TAVARES *

Meu pai teve dez irmãos. Minha mãe, 13. Sou descendente, pois, de duas famílias numerosas, o que me agrada muito. As festas todas eram sempre para dezenas de convidados, de três ou quatro gerações distintas. Os natais, especialmente, lotavam a casa dos tios Julia e Dario, na rua Ovídio de Andrade, no bairro São Pedro. Ela se punha ao piano, animada, como toda legítima mineira de Montes Claros. Puxava o canto, com a sua bela voz: ‘Eu pensei que todo mundo fosse filho de Papai Noel...’ Recordo-me até hoje, com carinho, dessa e de outras cenas preciosas da minha infância. Uma das lembranças mais remotas é a de passar dias inteiros nas casas dos tios, entretido com os primos, num tempo em que ainda era possível brincar na rua, sem medo do trânsito ou problemas de segurança. E num tempo em que ainda havia primos! Como as famílias estão cada vez menores e os casais estão optando por não gerar prole ou pelo filho único (e quem sou eu para condená-los: cada um sabe de si), a existência dessa espécie

está seriamente ameaçada. Meus filhos, por exemplo, têm, até o momento, apenas uma prima: a linda Heloísa, de 8 anos, afilhada minha e de Sabrina. Se outro dia falei aqui nesta coluna da alegria de ter irmãos, não é menor o prazer de ter primos, sobretudo aqueles que crescem junto com a gente, partilhando o mesmo ambiente e, posteriormente, comungando memórias e realidades felizes. Meus filhos hoje já brincam com os filhos dos meus primos e, em muitos casos, com os netos deles. Meu pai morreu sem conhecer os netos. Mesmo tendo vida longa (despediu-se de nós aos 90), casou tarde, com mais de 50 anos. Por isso, não houve tempo hábil para colher os sorrisos de Carlos e Gabriela... Tenho certeza de que apreciaria muito a condição de avô. Provavelmente, se animaria a levar a duplinha aos parques e às praças de que tanto gostava. Não negaria o cinema, os pacotinhos de figurinhas, uma guloseima ou outra, um mimo no Natal e nos aniversários. Toparia, quem sabe, os tradicionais passeios a Araxá ou a Caxambu... Inspirado por isso, pergunto ao meu

primogênito, que fez 6 anos em janeiro, quantos filhos ele quer ter. Surpreendido, Carlos responde algo como ‘150 mil’, para logo emendar, em frase certeira: ‘Você não acha que está muito cedo para pensar nisso?’. Interrompido pelo seu bom senso, rendo-me, imediatamente: ‘Você tem toda razão’, e trato logo de mudar de assunto, de preferência para algo pertinente, que esteja de acordo com a sua idade. Para que antecipar as coisas? Por que não usufruir, plenamente, de tudo o que a vida oferece, sem pressa? Porque o que não foi vivido não o será no futuro, nem nunca mais. Não adianta. Como dizia Heráclito, ninguém entra duas vezes no mesmo rio... Agora, para Carlos, é hora de ser criança. Ponto. Pensando bem, não consigo imaginar nada melhor que isso. A infância é o momento privilegiado para descobrir que o mundo é belo e bom. Ou deveria ser... E que vale a pena viver, mesmo no planeta maluco que habitamos. * Jornalista. Da Academia Mineira de Letras CESAR BRUSTOLIN/SMCS/DIVULGAÇÃO

Investir nos EUA Os profissionais brasileiros com interesse em investir e/ou residir nos EUA adquirindo o Green Card por meio do visto de investidor, o EB-5, terão a oportunidade de conhecer detalhes do programa no próximo dia 28, das 19h às 21h, no Holiday Inn Belo Horizonte (Rua Professor Moraes, 600, Savassi). Na oportunidade, a equipe da LCR Capital Partners, especializada em visto EB-5, presente no Brasil desde 2014, promove em Belo Horizonte o workshop “Como se preparar para emigrar aos EUA”. A palestra será mediada por Bruna Canto, Senior Advisor da LCR Capital Partners, e contará ainda com a participação do advogado de imigração José Tadeu Ferreira, do escritório de Miami Leaf, Ferreira, de Araujo, LLC e das consultoras Renata Castro e Claudia Murad, da Education Consulting, que abordarão a questão de educação nos Estados Unidos. Inscrições gratuitas: Workshop LCR.

CULTURA ANDREIA BUENO/DIVULGAÇÃO

trilha sonora de Kiko Klaus, o espetáculo revela momentos de uma cidade ideal, em que as virtudes são vivenciadas e praticadas nas situações cotidianas. Quanto: Dias 3 e 4 de março Quanto: Não informado Onde: Centro de Cultura Sesiminas (Rua Padre Marinho, 60, Santa Efigênia, Belo Horizonte)

Performance no MAM O Ministério Público Federal em São Paulo pediu o arquivamento da investigação sobre o vídeo em que uma criança interagia com um artista nu no Museu de Arte Moderna de São Paulo. As informações foram divulgadas pelo site da Procuradoria da República em São Paulo. As cenas, gravadas em setembro de 2017, mostravam uma menina menor de 12 anos, acompanhada da mãe, tocando os tornozelos e pernas do artista, durante a performance “La Bête”, inspirada na obra de Lygia Clark, em setembro de 2017. “Com efeito, a mera nudez do adulto não configura pornografia, eis que não detinha qualquer contexto erótico. A intenção do artista era reproduzir instalação artística com o uso de seu corpo, e o toque da criança não configurou qualquer tentativa de interação para fins libidinosos”, afirma a procuradora da República Ana Letícia Absy.

Dança Cidade dos Sonhos - A Cia de Dança do Sesiminas apresenta seu mais novo espetáculo Cidade dos Sonhos, recanto das virtudes. Com roteiro de Eduardo Moreira, direção teatral de Inês Peixoto, coreografia de Ane Adade e

Cinema Mostra - A 17ª edição do Curta Circuito - Mostra de Cinema Permanente apresenta, de março a junho, oito longas nacionais que têm histórias de violência como fio condutor principal. A estreia da programação será com o filme

Ato de Violência (1980) - que retrata a história verídica do serial killer Chico Picadinho dirigido por Eduardo Escorel e estrelado pelo ator Nuno Leal Maia. Haverá bate-papo com Escorel e Nuno Leal Maia. Quando: Dia 5 de março, às 20h Quanto: Entrada Franca Onde: Cine Humberto Mauro, Palácio das Artes (Avenida Afonso Pena, 1.537, Belo Horizonte) Ocupação artística Circuito - Parte da programação do 3° Circuito 10 Contemporâneo, que reúne 10 galerias de arte de BH para exposições inéditas, a dotART galeria inaugura a ocupação artística “Cisco, Lasca, Triz”, que reúne trabalhos de exalunos, atuais professores da Escola Guignard e formadores culturais da cidade, como Arthur Camargos, Davi de Jesus do Nascimento, Estandelau, Marco Paulo Rolla, Noemi Assumpção. Quando: Dos dias 3 a 7 de março. De segunda a sexta, das 9h às 19h. Sábado, das 9h às 13h Quanto: Entrada Gratuita

Onde: dotART galeria (Rua Bernardo Guimarães, 911, Funcionários, Belo Horizonte) Musical Bossa Nova - Um dos movimentos mais influentes da música popular brasileira, que revelou grandes nomes, como Vinícius de Moraes, Tom Jobim e João Gilberto, dá ritmo ao espetáculo “O Musical da Bossa Nova”. Com direção e texto de Sergio Módena, direção musical de Délia Fischer e Cláudio Lins no elenco, montagem é feita a partir de canções e histórias. Quando: Dias 9 e 10 de março. Sexta-feira, às 21h; e sábado, às 17h Quanto: Plateia I – R$ 90; Plateia II – R$ 70; Plateia III – R$ 50 Onde: Sesc Palladium (Avenida Augusto de Lima, 420, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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