diariodocomercio.com.br JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.657 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018 DIVULGAÇÃO
Venda de aço plano registrou expansão no mês passado Os negócios saltaram 51,5% em junho na comparação com maio. Frente ao mesmo mês de 2017, o aumento foi de 37,8%. Os crescimentos são atribuídos à greve dos caminhoneiros, que praticamente parou o segmento na última semana de maio, e também à antecipação de compras devido ao iminente aumento de preços de 10% a 15% no preço do aço plano nas usinas. Pág. 7
O Centro de Soluções Compartilhadas dará suporte às operações da Mosaic, que detém em Uberaba a maior unidade produtora
Centro administrativo da Mosaic será em Uberaba Centro de Soluções Compartilhadas demandará aporte de R$ 4,6 mi Após adquirir a Vale Fertilizantes no início deste ano, agora a Mosaic Fertilizantes, maior produtora global de fosfatados e potássio combinados, vai instalar um Centro de Soluções Compartilhadas (CSC) em Uberaba. O centro concentra em uma única unidade as operações empresariais relativas à execução das atividades admi-
nistrativas de recursos humanos, contabilidade, impostos, operações financeiras e de crédito, tecnologia da informação, gestão de carteira de clientes, compras indiretas e facilities. Está prevista ainda, com a instalação do centro, a geração de 250 empregos num primeiro momento, número que poderá crescer no decorrer DIVULGAÇÃO
Belo Horizonte é destaque no segmento de produtos premium
EDITORIAL
Dólar - dia 17
Euro - dia 17
Comercial
Compra: R$
4,5095
Após atingir a maior pontuação da série histórica no primeiro trimestre deste ano, a confiança do empresário da Capital recuou 5,3 pontos no segundo trimestre de 2018, registrando 55,6 pontos. A queda acentuada na comparação
com o trimestre anterior pode ser justificada, segundo o vice-presidente da CDL-BH, Marcelo de Sousa e Silva, pelo impacto da paralisação nacional dos caminhoneiros, que gerou uma crise de abastecimento no País. Pág. 7 ALISSON J. SILVA
Compra: R$ 3,8100 Venda: R$ 3,9900
NovaYork(onça-troy): BM&F (g):
A crise de hipercriminalidade, que aqui tem sua faceta mais visível e midiática, é a resultante de uma insistência que se não é obtusa, na improvisação, no achismo. Tudo que não deve ter uma política de Segurança Pública. Quando no fundo do poço de sua popularidade, o governo Temer, através de um de seus mandarins, teve a “genial ideia” de autorizar uma intervenção federal das Forças Armadas, comandadas pelo Exército, na área da segurança do Rio de Janeiro, que vai completar seis meses. Tinha-se naquele momento a ilusão de que o pleno controle pelos militares das ações de combate à criminalidade poderia reverter o quadro de quase anomia social instalada no Rio, afundado em uma crise político-econômica e social sem precedentes. (Newton de Oliveira), pág. 2
Venda: R$ 4,5110
Ouro - dia 17
Ptax (BC)
Diminui o otimismo do comerciante da Capital
Apesar de vender para o Brasil há mais de 20 anos, a Porsche só chegou fisicamente ao País há três anos. A montadora já escolheu a concessionária que representará a marca em Belo Horizonte. O diretor de vendas, Werner Schaal, afirma que o anúncio da revendedora será nos próximos dias e garante que as vendas na Capital começam no segundo semestre de 2018. Pág. 11
Poupança (dia 18): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Junho):............ 1,26%
US$1.227,30
IPCA-Ipead(Junho):............ 1,71%
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IGP-M (Junho): ......................... 1,87%
A percepção sobre as finanças do próprio negócio registrou queda
BOVESPA
TR (dia 18): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,8665 Venda: R$ 3,8671
Capital terá a primeira concessionária Porsche
A oferta de produtos na Ceasa Minas em junho foi 11,6% inferior à registrada no mesmo intervalo do ano passado. Mesmo com a redução na oferta de produtos, os preços não sofreram grandes alterações ao longo do último mês. Isso aconteceu pelo fato de ser um período de temperaturas mais amenas, quando a demanda pelas hortaliças, legumes e frutas tende a ser menor. Pág. 14
OPINIÃO
As tentativas do governo de Minas de levantar recursos que lhe permitam reduzir o déficit público e equacionar, parcialmente, dívidas com fornecedores além de pôr em dia o pagamento ao funcionalismo, continuam estagnadas. O insucesso nessa empreitada parece dizer pouco aos seus aspectos técnicos e muito às questões políticas em que, absurdamente, em alguns momentos aliados e opositores se confundem. É a política reproduzindo o seu lado mais escuro. Trata-se de defender ou atacar o governador e sua cadeira desses movimentos, retirando o maior proveito possível. Sem que pareça sobrar tempo para que as questões de fundo sejam discutidas a sério e tendo como único objetivo defender aquilo que de fato for mais caro ao Estado e à população. “Trilha dos insensatos”, pág. 2
Compra: R$ 3,8440 Venda: R$ 3,8450
dos anos. Na cidade está também a maior unidade produtiva da companhia na América Latina, que conta com um total de quatro plantas e um centro de excelência operacional. Além disso, um plano de ação está sendo desenvolvido para aumentar a produção e reforçar a competitividade do complexo industrial da empresa. Pág. 3
Ceasa ofertou menos produtos, mas preços não se alteraram
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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OPINIÃO De volta para o passado NEWTON DE OLIVEIRA * Com os hiatos de praxe para confirmar a regra, a preocupação com o direito à vida; o planejamento e método e a inteligência são figuras que inexistem na prática das políticas de segurança pública no Rio de Janeiro e se espraiaram pelo Brasil. Fruto da inação dos diferentes governos. A crise de hipercriminalidade, que aqui tem sua faceta mais visível e midiática, é a resultante de uma insistência que se não é obtusa, na improvisação, no achismo. Tudo que não deve ter uma política de Segurança Pública. Quando no fundo do poço de sua popularidade, o governo Temer, através de um de seus mandarins, teve a "genial ideia" de autorizar uma intervenção federal das Forças Armadas, comandadas pelo Exército, na área da segurança do Rio de Janeiro, que vai completar seis meses. Tinha-se naquele momento a ilusão de que o pleno controle pelos militares das ações de combate à criminalidade poderia reverter o quadro de quase anomia social instalada no Rio, afundado em uma crise político-econômica e social sem preceden-
tes. Por serem doutrinados na hierarquia, na ordem e no planejamento, imaginou-se que os generais de plantão poderiam ter condão de mudar em 180 graus os rumos das polícias fluminenses e suas ações de criação de um ambiente seguro e cidadão no Rio, que serviria, assim, de laboratório para o Brasil. Isso não só não aconteceu, como, passado o susto da ordem improvisada que teve de gerar um planejamento às pressas, houve um desafio à nova ordem com o assassinato até agora sem perspectiva de esclarecimento da vereadora Marielle Franco e seu motorista, ao que tudo indica ordenado pela maior ameaça à ordem pública hoje no Rio de Janeiro: as milícias. Esses bandos paramilitares com tentáculos no Executivo e Legislativo hoje dominam áreas com mais de dois milhões de habitantes. E nessas áreas sob seu jugo, se retroalimentam de dinheiro e poder, aumentando cada vez mais a sua expansão, sob o olhar ora complacente ora cego do Estado. Por sua vez, os grupos de narcotraficantes, divididos em facções, buscam
manter seus territórios a salvo do alcance das milícias e dos grupos rivais. Se tivesse sido feita uma forte ação de correição, subsidiada pela independência dos militares, certamente haveria impacto na mudança do quadro da segurança do Rio. Mas a opção dos generais, no entanto, foi mais do mesmo, com os mesmos métodos: guerra aos pobres e às drogas. Passados quase seis meses, o que temos é um quadro regressivo, em que foi oficializada a morte da polícia de proximidade, simbolizada pelas UPPs. Além disso, também tivemos o aumento de quase todos os índices de criminalidade, medidos pela própria Secretaria de Segurança e mortes de inocentes nas razias policiais nas favelas. Sangue pago com mais sangue, em uma ciranda dantesca. E o povo carioca e fluminense no meio desse fogo cruzado, sem perspectiva com esses atores em cena. De volta ao passado. * Professor de Direito da Faculdade Mackenzie Rio e ex-subsecretário Geral de Segurança do Rio de Janeiro
Brasil, um país sobre rodas MILTON LOURENÇO * Estudo recente da Fundação Dom Cabral, do Rio de Janeiro, mostra que o modal rodoviário responde por 54% do transporte de cargas no Brasil, enquanto o ferroviário é responsável por 26,4%, o aquaviário por 16,5% e o dutoviário por 3,1%. Não é preciso pensar muito para se concluir que a economia nacional depende basicamente de empresas de transporte rodoviário e de caminhoneiros autônomos, o que, aliás, ficou evidente na última greve das duas categorias ocorrida em maio. E que a alta concentração de movimentos pelas estradas, que torna o caminhão o principal veículo de escoamento de cargas, reduz a competitividade do produto brasileiro no exterior. Obviamente, os donos das empresas de transporte rodoviário e os caminhoneiros autônomos não são responsáveis por essa distorção na matriz de transporte. E, quando reagem, fazem-no porque não suportam mais o alto custo do óleo diesel, o combustível que move a economia nacional. Culpa cabe, isso sim, à falta de visão dos homens públicos, que nunca se preocuparam em priorizar os demais sistemas de transporte porque esse tipo de iniciativa pouco impacto eleitoral produz. Além disso, não se pode esquecer que, como ficou explícito com as investigações da Operação Lava Jato, as grandes empreiteiras sempre funcionaram como molas propulsoras de campanhas políticas em troca de vantagens em futuras licitações. Algumas, inclusive, tornaram-se concessionárias de rodovias. O resultado disso explica por que, dos 28 mil quilômetros da malha ferroviária nacional, 8,6 mil estão abando-
nados, segundo dados da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Ou por que o projeto da ferrovia Nort e-Sul, que cruzaria todo o País, nunca saiu do papel. O pior é que não há evidências de que esse quadro poderá ser corrigido pelo menos até 2035, segundo mostra o estudo da Fundação Dom Cabral. Ou seja, se projetos, como a ferrovia Transnordestina Norte-Sul, que ligará Ouro Verde (GO) a Estrela d´Oeste (SP), em execução, e a Ferrogrão, que deverá ligar Mato Grosso e Pará, mas que ainda está em fase de edital, forem executados, não vão alterar muito a matriz de transporte nacional. Segundo o estudo, até 2025, as ferrovias podem avançar sua representatividade para 29,5%, mas esse esforço será perdido na década seguinte. E, em 2035, as rodovias voltarão a responder por 52% do transporte de cargas em toneladas. O estudo prevê ainda que, no período de 2015 a 2035, a evolução do volume de produção de cargas irá crescer 36,8% e a de transporte em toneladas, 43,7%. Calcula ainda o estudo que, no Brasil, os caminhões rodam em média 1.114 quilômetros por viagem com cargas gerais, enquanto nos países desenvolvidos de dimensões continentais giram 400 quilômetros. Para piorar, já em 2025, segundo o estudo, cerca de 50% dos 195,2 mil quilômetros de estradas brasileiras vão estar em péssimas condições de conservação. Em outras palavras: o Brasil tem tudo para continuar a se movimentar em cima de caminhões cada vez mais sucateados e em estradas esburacadas e mal policiadas. * Presidente da Fiorde Logística Internacional
Sustentabilidade valorizada CORIOLANO XAVIER * O Programa ABC, em sua nova edição dentro do Plano Safra 2018/2019, corrige o desequilíbrio anterior e procura reforçar o estímulo para a agricultura de baixo carbono, criando condições de maior apelo para os produtores, tanto no limite do valor financiável como nas taxas de juros. O Programa tem um papel importante no fortalecimento de uma consciência sustentável no campo, sendo alternativa fundamental de financiamento para a recuperação de reservas legais ou de áreas degradadas, preconizadas pelo Código Florestal. O programa também traz projetos de tratamento de dejetos, recuperação de pastagens e implantação de sistemas de integração entre lavoura, pecuária e floresta, que constituem uma nova fronteira de eficiência produtiva e ambiental, atendendo aos requisitos de uma produção agrícola sustentável. Para se ter ideia do alcance dessas iniciativas, em 2015 o País somou 11,4 milhões de hectares ocupados com modalidades dessa integração produtiva, o que contribuiu para uma redução de 35 milhões de toneladas de CO², dióxido de carbono, na atmosfera. O sentido mais estimulante do ABC no novo Plano Safra começa pelo teto de finan-
ciamento, que aumentou de R$ 2,2 milhões para R$ 5 milhões, mais que o dobro, o que deve a ampliar o espectro de interesse pelo Programa, incentivando diferentes tipos e estratos de produtores. Na pecuária, por exemplo, o limite aumentado pode abrir a possibilidade de criadores de maior porte sentirem-se atraídos (além dos pequenos e médios), identificando melhor adequação entre valor financiável e o porte de seus projetos de recuperação de pastagem. Os juros também recuaram e neste ano começam em 5,25% ao ano, chegando até 6,5%, dependendo o financiamento. É um contraponto estimulante a um certo receio de se investir, nascido das incertezas político-econômicas do país. Taxas menores também significam a retomada da competitividade do Programa, criado com juros de 5,5% ao ano, que depois foram a 8,5%, atribuindo-se a esta elevação certo esfriamento no interesse por suas linhas de crédito, principalmente entre produtores com acesso ao Pronaf, então com juros menores. Com taxas mais baixas e limites mais atraentes, a motivação dos produtores pode aumentar e isso é muito importante para o campo, pois o uso de tecnologias para
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* Membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor do Núcleo de Estudos do Agronegócio da ESPM
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reduzir a emissão de gases está, em geral, associado à modernização dos processos produtivos. Na pecuária, por exemplo, a produtividade pode avançar via reforma das pastagens. Com isso, o criador ganha mais e aumenta o valor de sua terra, pois a fazenda valoriza. Tratar dejetos em granjas de suínos também é positivo, pois além dos benefícios ambientais significa adubo para as lavouras e energia para as operações, melhorando o balanço econômico da propriedade. É importante ter em mente, sempre, que os projetos contemplados pelo Programa ABC envolvem tecnologias agropecuárias e de gestão que tem o potencial de mudar modelos de produção e, assim, promover aumentos na eficiência produtiva e gerencial das fazendas. Por isso o Programa é estratégico para a competitividade futura do campo, além, é claro, de sua essencial contribuição para proteção do meio ambiente, combate ao aquecimento global e sustentabilidade agropecuária e planetária.
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Trilha dos insensatos As tentativas do governo mineiro para levantar recursos que lhe permitam reduzir, em parte, o déficit público e equacionar, parcialmente, dívidas com fornecedores além de pôr em dia o pagamento ao funcionalismo, continuam emperradas. O insucesso nessa empreitada parece dizer pouco aos seus aspectos técnicos e muito às questões políticas em que, absurdamente, em alguns momentos aliados e opositores se confundem. Os primeiros, postergando decisões para negociar mais e melhores vantagens, os segundos criando dificuldades que, adiante, esperam ver convertidas em votos. É a política reproduzindo o seu lado mais escuro. Trata-se de defender ou atacar o governador e sua cadeira desses movimentos, retirando o maior proveito possível. Sem que pareça sobrar tempo para que as questões de fundo sejam discutidas a sério e tendo como único objetivo defender aquilo que de fato for mais caro ao Estado e à O insucesso nessa população. As propostas que empreitada parece envolvem possível dizer pouco aos seus alteração no controle sobre aspectos técnicos e as reservas de muito às questões nióbio, a partir de mudanças na políticas em que, antiga Codemig, que muda de absurdamente, em nome e de função, alguns momentos são de extrema sensibilidade, aliados e opositores se sendo suficiente confundem lembrar que a região de Araxá, onde se encontram as jazidas, é a única, em todo o território brasileiro, que os Estados Unidos assinalam explicitamente como de seu interesse na hipótese de um conflito militar. E não são muitas, no mundo, às áreas assim marcadas, algo que não parece ter sido cogitado nas recentes discussões. Também na esfera judicial as barreiras levantadas, mesmo que sob amparo de suposta base legal, sugerem que, ao contrário também do desejável, parece faltar compreensão da realidade, entendida não pelo lado das conveniências e argumentos de quaisquer dos grupos políticos, mas sim e exclusivamente daquilo que mais convém a Minas e aos mineiros. E a começar, é claro, pelo cabal e definitivo esclarecimento das causas e natureza do desequilíbrio financeiro apontado e reconhecido, com apuração de responsabilidades, independentemente de suas consequências. Mais que o esperado é o que deveria estar sendo feito. Sem tal entendimento não há como esperar, a sério, que mudanças possam de fato acontecer, entendidas - é preciso repetir - como a expressão cabal do interesse coletivo. Algo que também implica devolver equilíbrio às finanças estaduais e recuperar sua capacidade de investir ou, antes, responder pelas áreas que deveriam permanecer sob seu abrigo, com a gestão baseada no mérito e na competência. Política, quando entendida e realizada no seu sentido verdadeiro, deveria ser a melhor expressão dessa busca contínua, diante da qual atalhos são na realidade abismos.
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ECONOMIA FERTILIZANTES
Mosaic anuncia novo projeto em Uberaba Centro de Soluções Compartilhadas demandará investimentos de R$ 4,6 mi, com geração de 250 empregos MARA BIANCHETTI
Após adquirir a Vale Fertilizantes no início desse ano, agora a Mosaic Fertilizantes, maior produtora global de fosfatados e potássio combinados, vai instalar um Centro de Soluções Compartilhadas (CSC) no município de Uberaba, no Triângulo Mineiro, sob investimentos de R$ 4,6 milhões. O projeto, inicialmente previsto para a vizinha Uberlândia, teve seu escopo alterado após proposta do Executivo uberabense com diferenciais em infraestrutura, serviços e incentivos fiscais. De acordo com o secretário de Desenvolvimento Econômico e Turismo do município, José Renato Gomes, o projeto da companhia nunca contemplou a transferência do negócio para outra cidade, apenas a instalação do Centro de Soluções, baseada em estudo contratado de uma consultoria. “Quando ficamos sabendo da escolha da Mosaic, solicitamos a oportunidade de apresentar a nossa pro-
posta e, em abril, a empresa suspendeu o projeto para conhecer nossos diferenciais”, explicou. Após três meses de negociações, na última semana a companhia comunicou oficialmente a decisão de implementação do CSC em Uberaba. Na cidade está também a maior unidade produtiva da companhia na América Latina, que conta com um total de quatro plantas e um centro de excelência operacional. Além disso, um plano de ação está sendo desenvolvido para aumentar a produção e reforçar a competitividade do complexo industrial da empresa. Segundo Gomes, contaram como diferenciais para a escolha da Mosaic não somente a proximidade com as unidades produtivas, mas também as características do município, incluindo a infraestrutura local, os serviços oferecidos e a lei de incentivo para instalação de empreendimentos. “O CSC ficará localizado dentro do Parque Tecnológico, a fim de atrair incentivos e benefícios de ordem finan-
COMUNICAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE UBERLÂNDIA / DIVULGAÇÃO
O prefeito e o secretário de Desenvolvimento de Uberaba anunciam o empreendimento
ceira e capital intelectual por meio de parcerias com universidades, startups e empresas de tecnologia”, detalhou. Ainda segundo o secretário, está prevista ainda a geração de 250 empregos num primeiro momento, número que poderá crescer no decorrer dos anos. Ele SETA ENGENHARIA / DIVULGAÇÃO
A negociação do ativo, o complexo Alto Sertão III, ocorre com a Aliança e outras empresas
ENERGIA
Joint venture entre Vale e Cemig avalia aquisição de parque eólico da Renova São Paulo - A Aliança Geração de Energia, uma joint venture entre a mineradora Vale e a elétrica mineira Cemig, tem avaliado a possível aquisição de um parque eólico da Renova Energia, cujas obras foram paralisadas por falta de recursos da empresa, disseram à reportagem três fontes com conhecimento do assunto. As negociações do ativo, que ocorrem atualmente também com outros interessados, começaram após a Renova não chegar, em maio, a um acordo final com os canadenses da Brookfield para a venda do empreendimento, o chamado complexo Alto Sertão III, na Bahia, que, quando concluído, terá cerca de 400 megawatts em capacidade. A Renova, que tem como sócios a própria Cemig e sua controlada Light, passou a buscar um novo acionista ou a venda de ativos desde o fracasso de uma associação com a norte-americana SunEdison em 2015. A empresa de energia limpa chegou a aceitar no ano passado uma oferta da Brookfield, mas as negociações entre as empresas não
chegaram a um acerto após meses de idas e vindas, o que levou à retomada da busca por investidores nos últimos meses. Desde então, a empresa tem conversado com meia dúzia de possíveis compradores, incluindo a Aliança, afirmou uma das fontes. “A Aliança está participando do processo, mas tem mais gente”, disse a fonte na condição de anonimato, confirmando informação obtida pela reportagem sobre uma reunião envolvendo representantes da Aliança e Renova. “Há várias propostas de compradores, não só da Aliança. Não tem sido dada exclusividade a ninguém”, adicionou uma segunda fonte, que também preferiu não se identificar porque as tratativas são sigilosas. Ela acrescentou que há “três ou quatro propostas” na mesa pela aquisição de Alto Sertão III. Executivos da Aliança chegaram a participar na segunda-feira de uma reunião na Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) com representantes da Renova, da Cemig e da Light para
discutir o atual estágio do projeto Alto Sertão III. As fontes não citaram nominalmente outros interessados no ativo da Renova nem valores envolvidos nas conversas. Antes, a Brookfield havia feito uma oferta de R$ 650 milhões para ficar com o complexo Alto Sertão III. A Renova havia aportado cerca de R$ 390 milhões nas obras do complexo até a paralisação dos trabalhos no final de 2016. A empresa, que seria um braço para expansão da Cemig em energia limpa, chegou a ter quase 700 megawatts em usinas em operação e planos para alcançar uma capacidade instalada de mais de 2 gigawatts, mas passou a vender ativos em meio às dificuldades financeiras. Atualmente, a Renova opera apenas cerca de 190 megawatts em pequenas hidrelétricas. Procurada, a Renova Energia não respondeu de imediato a um pedido de comentário, assim como a Cemig. A Aliança Geração e Light afirmaram que não vão comentar o assunto. (Reuters)
ressaltou que a empresa, inclusive, já deu início ao processo de seleção. “Há vagas para especialistas, coordenadores e gerentes, assistentes, analistas nos setores de IT e financeiro”, destacou. Um Centro de Soluções Compartilhadas, como o que será instalado em Ube-
raba, concentra em uma única unidade as operações empresárias relativas a execução das atividades administrativas de recursos humanos; contabilidade, impostos, operações financeiras e de crédito, tecnologia da informação, gestão de carteira de clientes, compras indiretas e facilities.
Para isso, inicialmente, o CSC vai funcionar em um imóvel com 3 mil metros quadrados antes ocupado pelo Centro de Educação e Tecnologia Ambiental (CETA/Codau). A concessão de prazo de uso é de três anos, podendo ser prorrogado por igual período. Passado o tempo limite, ainda assim poderá continuar utilizado pela empresa, mas, a partir de então, de forma onerosa. Benefícios fiscais - Em relação aos benefícios fiscais, foi concedida isenção total do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e Imposto Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN) sobre os serviços prestados em Uberaba para a obra de reforma da unidade. “A Lei de Incentivo do município, alterada pelo governo Paulo Piau há cinco anos, foi nosso grande diferencial nessa disputa, pois nos permitiu maiores condições de oferta e estímulo econômico para atrair o empreendimento”, disse.
Aneel aprova reajuste, com alta de até 3,86% Brasília - A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou, ontem, um reajuste de 45,52% na receita das usinas hidrelétricas mais antigas, que atuam pelo modelo de cotas. O aumento terá efeito médio de 1,54% na conta de luz. O impacto será variado conforme a distribuidora, mas será de, no mínimo, 0,02% e, no máximo, 3,86%, informou o diretor Sandoval de Araújo Feitosa. O repasse será feito no aniversário do reajuste ordinário de cada distribuidora. O impacto tarifário é reduzido porque as usinas representam, em média, 22,64% do mix de compra de energia das distribuidoras, que inclui também termelétricas, usinas nucleares, hidrelétricas mais novas, eólicas, solares, entre outras fontes. “Isso depende da cota que a distribuidora tem contratada e também
depende de quando é o aniversário de cada reajuste”, afirmou o distribuidor. A receita anual de geração dessas empresas passa de R$ 5,459 bilhões para R$ 7,944 bilhões. A nova tarifa dessas usinas, com tributos, passa de R$ 64,62 por megawatt-hora (MWh) para R$ 101,18 por MWh. Os novos valores serão válidos de 1º de julho deste ano a 30 de junho de 2019. O maior impacto do reajuste de 45,52% diz respeito ao bônus de outorga, que corresponde a 17,12 pontos percentuais. O bônus de outorga é a parcela paga ao Tesouro pelas empresas que arrematam as usinas em leilão, que é embutido na tarifa e reajustado pelo IPCA. O reajuste será aplicado a 69 usinas, cujas concessões foram renovadas nos termos da Medida Provisória 579/2012,
atual Lei 12 783/2013. Esse modelo foi o que permitiu a redução de 20% na conta de luz durante o governo da ex-presidente Dilma Rousseff. Na época, em troca da renovação antecipada das usinas por mais 30 anos, as geradoras aceitaram reduzir as receitas com a venda de energia e receber uma remuneração correspondente apenas à operação e manutenção. O regime foi aplicado a 36 usinas, mas não incluía uma parcela para reformas e melhorias, incluída ontem. Depois, em 2015, outras 29 foram leiloadas pelo governo, mas a tarifa já incluía bônus de outorga para o Tesouro Nacional, de R$ 17 bilhões, e uma parcela para reformas e melhorias. Em 2017, o governo leiloou outras quatro usinas, também com outorga de R$ 11 bilhões, mais a parcela de melhorias. (AE)
Casa dos Ventos aposta na demanda São Paulo - A desenvolvedora de projetos de geração eólica Casa dos Ventos aposta na demanda de grandes empresas no Brasil por energia limpa para viabilizar seus próximos empreendimentos. A empresa, que recentemente vendeu um parque já em operação para uma joint venture entre a Votorantim e a canadense CPPIB, avalia que a forte redução no preço de venda da produção de usinas eólicas nos últimos anos tornou a fonte atrativa para investidores que querem assegurar energia competitiva e ao mesmo tempo mostrar preocupação com a sustentabilidade. De olho nesse potencial, a Casa dos Ventos agendou para 10 de agosto um leilão que buscará negociar a produção futura de um grupo de projetos que a empresa pretende construir nos próximos anos, em contratos de até uma década de duração. O público-alvo da licitação são empresas e indústrias que atuam no chamado mercado livre de eletricidade, em que consumidores de grande porte podem negociar os próprios contratos de suprimento de energia com geradores ou comercializadoras. “Grandes grupos industriais de si-
derurgia, mineração, que têm energia como despesa relevante, estão nessa linha de frente de querer otimizar o custo da energia. E além da economia com custo, eles têm a finalidade de associar a marca deles à sustentabilidade. Ter a energia suprida por fontes renováveis é algo que elas enxergam como tendo um valor”, disse o diretor de Novos Negócios da Casa dos Ventos, Lucas Araripe. Os contratos oferecidos aos compradores no leilão da empresa partirão de uma duração mínima de dois anos e meio, com início em julho de 2020, até um máximo de 10 anos, com início em janeiro de 2021 ou janeiro de 2023. Segundo Araripe, o volume em projetos a ser efetivamente construído pela Casa dos Ventos para atender os compradores dependerá do resultado da licitação. A expectativa da empresa é que a negociação direta com os consumidores e o prazo razoavelmente curto para a entrega da energia vendida em seu leilão permitam a negociação com valores mais atraentes que os vistos nos últimos leilões oficiais realizados pelo governo para novos projetos de geração. (Reuters)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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ECONOMIA OURO
Produção da Jaguar registra queda de 4,6% Volume do 2Âş trimestre deste ano foi de 18,8 mil onças, contra 19,7 mil onças do mesmo perĂodo de 2017 DIVULGAĂ‡ĂƒO
LEONARDO FRANCIA
A canadense Jaguar Mining produziu 18,8 mil onças de ouro a partir de seus ativos em Minas Gerais no segundo trimestre. O volume ficou em linha com o produzido no trimestre anterior, mas com queda de 4,6% em relação Ă produção dos mesmos meses de 2017 (19,7 mil onças). No semestre, saĂram 37,6 mil onças do metal amarelo das minas da companhia no Estado, 10,5% menos do que as 42 mil onças do mesmo intervalo um ano antes. “Fizemos sĂłlidos progressos com resultados operacionais que incluem produção recorde em Pilar. Estamos satisfeitos por ter reiniciado as operaçþes apĂłs o tĂŠrmino da greve dos caminhoneiros, que reduziu a produção em aproximadamente 2,5 mil onças no segundo trimestreâ€?, afirmou, em nota, o presidente da companhia, Rodney Lamond. As operaçþes da empresa estĂŁo concentradas na regiĂŁo do QuadrilĂĄtero FerrĂfero, no Estado. Uma das minas ĂŠ a de Turmalina, no complexo minerador de Conceição do ParĂĄ, na regiĂŁo Centro-Oeste, que tambĂŠm inclui planta metalĂşrgica e escritĂłrios. JĂĄ os ativos de Pilar e Roça Grande fazem parte do projeto CaetĂŠ, localizado no municĂpio de mesmo nome, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Em Turmalina, a produção de ouro de abril a junho chegou a 7,8 mil onças, com queda de 27,8% na comparação com as 10,8 mil onças que saĂram da mina em igual trimestre de 2017. O volume do metal produzido no ativo representou 41,4% do total da companhia em Minas. Apesar da retração, a mineradora afirmou que a produção da mina deve aumentar a partir do segundo semestre deste ano. A Jaguar justificou, ainda, que a queda da produção em Turmalina estĂĄ ligada, em parte, Ă greve dos camiA LJ FUNILARIA E PINTURA EIRELI – ME, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedido atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 51.025/2017, a Licença Ambiental SimSOLÂżFDGD Âą &ODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH serviços de lanternagem ou funilaria e pintura de veĂculos automotores; serviços de manutenção e reparação mecânica de veĂculos automotores; comĂŠrcio a varejo de peças e acessĂłrios novos para veĂculos automotores, situada na Avenida Juiz Marco TĂşlio Isaac, nÂş 430, %DLUUR &HQWUR %HWLP 0*
No primeiro semestre deste ano, a Jaguar produziu 37,6 mil onças do metal, 10,5% menos do que as 42 mil onças do mesmo perĂodo de 2017
nhoneiros, na Ăşltima semana de maio, que acabou provocando a suspensĂŁo das atividades de mineração no ativo durante o perĂodo da paralisação do abastecimento nacional.
onças de ouro saĂram da mina de Pilar no segundo trimestre, volume recorde. Por outro lado, a mina de Roça Grande permanece com suas operaçþes paralisadas, devido ao maior custo de operação, enquanto Volume recorde - Do com- sĂŁo realizadas pesquisas plexo de CaetĂŠ, 10,9 mil geolĂłgicas e manutenção
de equipamentos. Em comparação com a produção do complexo no mesmo perĂodo de 2017 (8,8 mil onças), houve um acrĂŠscimo de 23,8%. A mineradora prevĂŞ que a produção em Pilar salte das 34 mil onças de ouro produzidas em 2017 para
MINÉRIO DE FERRO
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO AssemblĂŠia geral ordinĂĄria da ACIC A ACIC – Associação Comercial e Industrial de Contagem convoca todos os seus associados em pleno gozo de seus direitos para a AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria a realiza-se no dia 30 de julho de 2018 (trinta de julhode dois mil e dezoito), segunda-feira Ă s 9h30 (nove horas e trinta minutos) em primeira convocação com presença mĂnima de 1/5 dos associados e em segunda convocação Ă s 10h00 ( dez horas ) com qualquer nĂşmero, com a seguinte ordem do dia : - Apreciação e aprovação da Prestação de contas da Diretoria/2017; - Outrosassuntos,Contagem 10 de julho de 2018. Egmar Pereira Panta Presidente
A B1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA, 1RWLÂżFD R FOLHQWH $'5,$1$ 0$5,$ *2,6 ('(5 %$6,/,2 027$ &/$8',$ 7$9$5(6 '$ 6,/9$ /8&,/(1( *21&$/9(6 $1'5$'( :(6/(< )5$1&2 '26 6$1726 .(1,2 )5$1&2 '26 6$1726 /25(1$ 0$*$/+$(6 %$5&(/26 H :$//,621 ,=2/,12 027$ D FRPSDUHFHUHP DR HVFULWyULR VLWR $YHQLGD %HLUD 5LR QÂ&#x192; 1RYD $XURUD ,WXPELDUD *R &(3 QR SUD]R GH GLDV FRQWDGRV GHVWD SXEOLFDomR SDUD SXUJDU D PRUD GH VHX FRQWUDWR GH FRPSUD H YHQGD UHODWLYR DR LPyYHO VLWXDGR UHVSHFWLYDPHQWH QR -DUGLP GRV ,SrV 4' % /7 4' /7 4' /7 4' /7 4' /7 H 4' /7 HP AraporĂŁ â&#x20AC;&#x201C; MG 1mR KDYHQGR R SXUJDPHQWR GD PRUD R FRQWUDWR HVWDUi UHVFLQGLGR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR H D SRVVH GR LPyYHO YROWD j YHQGHGRUD
CafĂŠ TrĂŞs Coraçþes S.A. (â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;?). CNPJ/MF nÂş 17.467.515/0001-07 â&#x20AC;&#x201C; NIRE 31.300.015.301. Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. Sede Social: Av. BrasĂlia, 5.145, Duquesa I (SĂŁo Benedito), Santa Luzia, MunicĂpio de Santa Luzia-MG. Data, Hora e Local: Dia 22/11/2017, Ă s 11 horas, na sede social. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, tendo em vista a presença de todos os acionistas da Companhia. Mesa: Danisio Costa Lima Barbosa â&#x20AC;&#x201C; Presidente; Romero Novaes Martins de Albuquerque â&#x20AC;&#x201C; SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Deliberar sobre as matĂŠrias seguintes: (i) reeleger os atuais membros da Diretora da Companhia para o exercĂcio de mandato pelo prazo de 1 (um) ano; e (iv) ratificar todos os atos praticados preteritamente e atĂŠ a presente data pelos membros da Diretoria. Deliberaçþes: Examinadas e discutidas as matĂŠrias propostas na ORDEM DO DIA, os acionistas deliberam em aprovĂĄ-las, na integralidade, Ă unanimidade de votos, consistindo em: (i) reeleger os atuais membros da Diretoria da Companhia para o exercĂcio do mandato pelo prazo de 01 ano, ocupando os mesmos cargos que, presentemente, exercem, a saber: (a) Pedro Alcântara Rego de Lima, RG 372906 (SSP-RN), CPF/MF 307.260.344-87, para ocupar o cargo de Diretor Presidente; (b) Paulo Tarso RĂŞgo de Lima, RG 600757 (SSP-RN), CPF/MF 443.414.824-91, para ocupar o cargo de Diretor Comercial e Marketing; (c) Vicente de Paula Rego de Lima, RG 849937 (SSP-RN), CPF/MF 503.329.024-04, para ocupar o cargo de Diretor de Suprimentos, LogĂstica e Desenvolvimento de Novos NegĂłcios; (d) Romero Novaes Martins de Albuquerque, RG 15300209 (CRQ-RN), CPF/MF 142.701.964-91, para ocupar o cargo de Diretor de Operaçþes Industriais, Tecnologia da Informação e Serviços de Infraestrutura e (e) Danisio Costa Lima Barbosa, RG 97005007243 (SSP/CE), CPF/ MF 635.011.553-87, para ocupar o cargo de Diretor de Finanças e Controladoria. No caso de vir ultrapassar o perĂodo do mandato sem que tenha havido eleição ou reeleição dos membros da Diretoria, os diretores ora empossados permanecerĂŁo, automaticamente, em seus respectivos cargos atĂŠ a data da realização de ulterior â&#x20AC;&#x153;Assembleia Geralâ&#x20AC;? que venha reelege-los ou substituĂ-los, conforme termos do parĂĄgrafo 4Âş, do Art. 150 da Lei 6.404/76 (Lei das S/A); e (iv) ratificar todos os atos praticados pela Diretoria, seja de forma individual, por seus membros, ou pelo Colegiado, preteritamente e atĂŠ a presente data, que resultem do desempenho de funçþes inerentes a seus respectivos cargos no cumprimento estrito do Estatuto Social e da legislação aplicĂĄvel. Investidura nos Cargos e Declaração dos Diretores: Os Diretores ora reeleitos foram investidos, de imediato, nos seus cargos, mediante a assinatura dos respectivos Termos de Posse, no livro de Atas das ReuniĂľes da Diretoria, e Declaram, sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos de exercer a administração da companhia, por lei especial ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrarem sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato ou contra a economia popular, contra o sistema financeiro nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica ou propriedade, bem como declaram estar cientes do disposto no caput e incisos I e II do § 3Âş do Art. 147, da Lei das Sociedades por Açþes, e de que atendem aos requisitos de reputação ilibada, e que nĂŁo ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, bem como nĂŁo tĂŞm, nem representam, interesse conflitante com o da Companhia. Encerramento: Processada e impressa a presente ata por meio eletrĂ´nico, em folhas soltas, que compĂľem o livro de Atas de Assembleias Gerais, foi lida, achada conforme e aprovada, sem ressalvas, Ă unanimidade, ĂŠ assinada por todos os presentes inclusive pelos membros do colegiado de diretores ora reeleitos, declarando o Presidente encerrada a reuniĂŁo. (as.) Mesa: Danisio Costa Lima Barbosa (Presidente) e Romero Novaes Martins de Albuquerque (SecretĂĄrio). Acionistas: TrĂŞs Coraçþes Alimentos S.A. p. Danisio Costa Lima Barbosa e Romero Novaes Martins de Albuquerque; e TrĂŞs Coraçþes ImĂłveis ArmazĂŠns Gerais e Serviços Ltda. p. Danisio Costa Lima Barbosa e Romero Novaes Martins de Albuquerque. Membros da Diretoria: Pedro Alcântara Rego de Lima, Paulo Tarso RĂŞgo de Lima, Vicente de Paula Rego de Lima, Romero Novaes Martins de Albuquerque e Danisio Costa Lima Barbosa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 6392089 em 20/12/2017. Marinely de Paula Bomfim â&#x20AC;&#x201C; SecretĂĄria Geral.
Em termos de vendas, a Jaguar vendeu 17,2 mil onças de ouro extraĂdo (entre produção e estoques) em suas operaçþes dentro do Estado no segundo trimestre deste ano contra 18,4 mil onças nos mesmos meses do exercĂcio passado, uma redução de 6,6%.
POSTOS DE TRABALHO
Rio Tinto anuncia elevação de 14% nos embarques a partir da Austrålia Melbourne, Austrålia - A mineradora global Rio Tinto informou ontem que seus embarques de minÊrio de ferro a partir da Austrålia subiram 14% e indicou que sua produção anual deve ficar no limite superior de suas projeçþes para 2018. A mineradora afirmou que espera que os embarques de minÊrio de ferro no ano fiquem no limite superior de sua estimativa de 330 milhþes a 340 milhþes de toneladas,
de 39 mil a 47 mil onças jå neste ano e depois alcance de 55 mil a 60 mil onças atÊ 2020. A produção de menor custo por onça em Pilar substituirå a produção de Roça Grande, de custo mais elevado, melhorando tambÊm o fluxo de caixa, conforme a Jaguar.
em geral um pouco menores no primeiro trimestre de 2018, uma vez que o complexo de aço chinĂŞs estava mais fraco, devido aos cortes de produção no inverno, ao Ano Novo ChinĂŞs e o Congresso Nacional do Povo. Com a produção de aço tendo crescido a nĂveis recordes no segundo trimestre, os volumes de minĂŠrio de ferro acompanharam tambĂŠmâ&#x20AC;?, escreveu a corretora em relatĂłrio. Os embarques da australiana somaram 88,5 milhĂľes de toneladas no trimestre encerrado em 30 de junho, ante 77,7 milhĂľes hĂĄ um ano, informou a companhia em Inverno - â&#x20AC;&#x153;Os volumes foram comunicado. (Reuters) impulsionados por ganhos de produtividade e menos interrupçþes causadas pelo clima no trimestre quando na comparação com o ano anterior. Mais cedo, a empresa havia dito que nĂŁo espera que tensĂľes relacionadas a uma disputa comercial global afetem materialmente a demanda por aço. Todas as quatro maiores produtoras globais de minĂŠrio de ferro devem ter recordes de produção no segundo trimestre, dada a alta na demanda chinesa por aço no perĂodo, apontou a Shipbroker Clarksons Platou Securities.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG â&#x20AC;&#x201C; Chamamento Publico 006/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 006/2018, cujo objeto consiste na seleção pĂşblica para captação de patrocĂnio para a realização do evento â&#x20AC;&#x153;79° festa da padroeira nossa senhora das neves 2018â&#x20AC;?. A data para o credenciamento serĂĄ prorrogado para atĂŠ o dia 20/07/2018. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
Sr Thiago Garcia Cabral de Mello , responsĂĄvel empreendimento denominado Ice Minas Distribuidora LTDA, CNPJ 30.652.191/000137 ,com atividade principal de ComĂŠrcio varejista de bebidas, localizado na Rua Rio Negro, 532, bairro Prado, no municĂpio de Belo Horizonte MG, torna publico que protocolizou o requerimento de renovação de licença de operação corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente-SMMA .
TURDUS PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES S/A - CNPJ 10.566.609/0001-86 - NIRE 3130002812-7 - Edital de Convocação de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria. Ficam os senhores acionistas da Turdus Participaçþes S/A (â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;?) convocados a reunirem-se em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se, em 1ÂŞ convocação, no dia 27 de julho de 2018, Ă s 10:00 horas na sede da Companhia, localizada na Rua ParaĂba, nÂş 1.352, sala 911, Bairro FuncionĂĄrios, na cidade de Belo +RUL]RQWH 0* &(3 FRP D ÂżQDOLGDGH de deliberarem acerca da eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia para mandato a iniciar-se em 27 de julho de 2018. Belo Horizonte/MG, 17 de julho de 2018. JosĂŠ Geraldo Ribeiro - Presidente do Conselho de Administração.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG - PregĂŁo 031/2018 torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 031/2018, cujo objeto consiste no registro de preços visando Aquisição de Placas, por um perĂodo de 12 (doze) meses. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
TORRES EĂ&#x201C;LICAS DO NORDESTE S/A CNPJ/MF nÂş 13.892.216/0001-50 â&#x20AC;&#x201C; NIRE: 3130010169-0 Companhia Fechada ATA DAS ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADAS NO DIA 21 DE MAIO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 21 (vinte e um) dias do mĂŞs de maio de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, em Belo Horizonte â&#x20AC;&#x201C; MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.279, sala 300 - A3, Gutierrez, CEP 30110-059. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Marcelo Marcante. SecretĂĄrio: Clorivaldo Bisinoto. Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberação aprovada por unanimidade: a) RelatĂłrio da Diretoria, Balanço Patrimonial e demais Demonstrao}HV )LQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV GR GLD GH PDLR GH j SiJLQD FDGHUQR H QR 'LiULR GR &RPpUFLR GH GH PDLR GH j SiJLQD FRQVLGHUDGD VDQDGD SHORV DFLRQLVWDV D LQREVHUYkQFLD GR SUD]R SDUD SXEOLFDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WHQGR HP YLVWD VHX DPSOR FRQKHFLPHQWR DFHUFD GHVVHV GRFXPHQWRV ÂżFDQGR SUHMXGLFDGD D FRQVWLWXLomR GD UHVHUYD OHJDO HP UD]mR GRV SUHMXt]RV DFXPXODGRV YHULÂżFDGRV QR H[HUFtFLR 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR IRL HQFHUUDGD D $VVHPEOHLD da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: Andrade Gutierrez Engenharia S/A: Clorivaldo Bisinoto e Marcelo Marcante. p/GE Energias RenovĂĄveis Ltda -RVp $OEHUWR 7HL[HLUD GD 6LOYD $ SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Clorivaldo Bisinoto â&#x20AC;&#x201C; SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R QÂ&#x17E; HP GD (PSUHVD 7RUUHV (yOLFDV GR 1RUGHVWH 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
IndĂşstria paulista fecha 11,5 mil vagas em junho, mas tem semestre positivo SĂŁo Paulo - No segundo mĂŞs consecutivo de cortes no quadro de funcionĂĄrios, a indĂşstria paulista fechou 11,5 mil postos de trabalho em junho, segundo balanço divulgado ontem pela Federação das IndĂşstrias do Estado de SĂŁo Paulo (Fiesp). Apesar do resultado negativo do mĂŞs passado, o setor encerrou o primeiro semestre acumulando saldo positivo de 17 mil vagas, uma alta de 0,79%. Desde 2011, o levantamento mostra fechamento de vagas em junho, mas, desta vez, a queda foi pior, comentou, em nota, o presidente em exercĂcio da Fiesp, JosĂŠ Ricardo Roriz Coelho. â&#x20AC;&#x153;Algumas variĂĄveis polĂticas e econĂ´micas estĂŁo influenciando fortemente setores importantes, como o alimentĂcio, por exemplo, que sofreu uma forte perda de postos de trabalhoâ&#x20AC;?, afirma Roriz, referindo-se ao fechamento de 2,9 mil vagas nas fĂĄbricas de produtos alimentĂcios no
mĂŞs passado. TambĂŠm houve cortes expressivos nas indĂşstrias de confecção de artigos do vestuĂĄrio e acessĂłrios (2,4 mil) e de produtos de borracha e de material plĂĄstico (1,2 mil). IndĂşstria de bebidas - Dos 22 setores industriais monitorados pela pesquisa da Fiesp, 16 fecharam vagas em junho. Apenas quatro contrataram mais do que demitiram, sendo a maior abertura de vagas registrada na indĂşstria de bebidas, onde foram criados 331 postos. Segundo Roriz, a indĂşstria precisa aproveitar o câmbio mais competitivo para exportar mais. â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030; importante saber que a situação ĂŠ difĂcil e que a recuperação vai demorar. Com essa grande paralisação de maio e junho, decorrente da greve dos caminhoneiros, ĂŠ preciso buscar alternativas para que as empresas possam operar com rentabilidade e voltar a gerar emprego.â&#x20AC;? (AE)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG - PregĂŁo 032/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 032/2018, cujo objeto FRQVLVWH QD FRQWUDWDomR GH HPSUHVD SDUD VHJXUDU D IURWD GH YHtFXORV RÂżFLDLV GD 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO de Educação, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 31/07/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.
SINDICATO DOS REPRESENTANTES COMERCIAIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS â&#x20AC;&#x201C; SIRCOM. RUA BERNARDO GUIMARĂ&#x192;ES NÂş 2004 - BAIRRO DE LOURDES BELO HORIZONTE - MG. CNPJ. 17.212.085/0001-74 RESULTADO DAS ELEIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES SINDICAIS A Junta Eleitoral composta pelos Representantes Comerciais associados: Gilberto Rodrigues Campos, Laudemiro Gomes de SĂĄ, Lilian Neves Santos, MaurĂcio Rocha de Melo Moreira e Sidnei IsaĂas dos Santos, faz saber que, conforme determina o artigo 62 do Estatuto Social, a chapa Ăşnica â&#x20AC;&#x153;Ă&#x2030;tica e Comprometimentoâ&#x20AC;?, registrada nas eleiçþes sindicais realizadas nos dias 11 (onze), 12 (doze) e 13 (treze) de julho de 2018 (dois PLO H GH]RLWR IRL SURFODPDGD HOHLWD ÂżFDQGR DVVLP FRPSRVWD DIRETORIA ADMINISTRATIVA EFETIVA: Presidente - Ă lvaro Alves Nunes Fernandes; Vice-Presidente â&#x20AC;&#x201C; AntĂ´nio JosĂŠ Maciel Ribeiro; Primeiro SecretĂĄrio - Paulo Torquato dos Santos; Segundo SecretĂĄrio â&#x20AC;&#x201C; Telles Fantini; Primeiro Tesoureiro â&#x20AC;&#x201C; Khalil Nassib Hamzi; Segundo Tesoureiro â&#x20AC;&#x201C; AntĂ´nio Romeu Soares. DIRETORIA ADMINISTRATIVA SUPLENTE: MaurĂcio Afonso AraĂşjo Ludgero Siqueira, Laudemiro Gomes de SĂĄ e Lilian Neves Santos. CONSELHO FISCAL EFETIVO: Sidnei IsaĂas dos Santos, Gilberto Rodrigues Campos e MaurĂcio Rocha de Melo Moreira. CONSELHO FISCAL SUPLENTE: Carlos JosĂŠ Moreira Cotta e Walter Campolina Alves. DELEGADOS JUNTO Ă&#x20AC; FEDERAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DO COMĂ&#x2030;RCIO EFETIVOS: Ă lvaro Alves Nunes Fernandes e AntĂ´nio JosĂŠ Maciel Ribeiro. DELEGADOS JUNTO Ă&#x20AC; FEDERAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DO COMĂ&#x2030;RCIO SUPLENTES: Paulo Torquato dos Santos e Telles Fantini. Belo Horizonte, 17 de julho de 2018. a) Ă lvaro Alves Nunes Fernandes â&#x20AC;&#x201C; PRESIDENTE.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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ECONOMIA SIDERURGIA
CONJUNTURA
Vendas de aço plano cresceram 51,5% no mercado brasileiro Alta de junho se deve à greve de maio e a anúncio de aumento dos preços DIVULGAÇÃO
LEONARDO FRANCIA
As vendas de aços planos no mercado brasileiro saltaram 51,5% em junho na comparação com maio. Frente ao mesmo mês de 2017, o aumento foi de 37,8%. Os crescimentos são atribuídos à greve dos caminhoneiros, que praticamente parou o segmento na última semana de maio, e também à antecipação de compras devido ao iminente aumento de preços de 10% a 15% no preço do aço plano nas usinas, que deveria ter acontecido no final de junho, mas devido à paralisação do abastecimento do País, foi reprogramado para acontecer entre 20 julho de 10 de agosto. “Prevíamos um crescimento de 20% em junho sobre maio porque ficamos uma semana parados por causa da greve dos caminhoneiros. Imaginamos que teríamos uma recuperação, mas as usinas tinham anunciado um reajuste para junho, o que não aconteceu justamente por causa da greve. O reajuste foi adiado para uma data entre 20 de julho e 10 agosto e isso motivou os clientes a anteciparem as compras, favorecendo as vendas de junho”, explicou o superintendente do Instituto Nacional dos Distribuidores de Aço (Inda), Gilson Santos Bertozzo. A venda de aços planos pela rede de distribuição somou 307,4 mil toneladas em junho contra 203 mil toneladas em maio, alta de 51,5%. Sobre o mesmo mês do ano passado, quando foram vendidas 223,2 mil toneladas, o aumento foi de 37,8%, conforme os dados do Inda. A compra de aços planos pela rede de distribuição au-
Devido à greve dos caminhoneiros, reajuste de 10% a 15% nos valores foi adiado para julho
mentou 20,7% em junho ante maio, chegando ao volume total de 270,8 mil toneladas. Em relação às compras de idêntico mês de 2017, o crescimento foi de 17,9%. Para julho, o Inda projeta quedas de aproximadamente 15% tanto para as compras quanto para as vendas. No primeiro semestre, as vendas de aços planos da rede de distribuição aumentaram 7,7% em relação ao mesmo período de 2017. No entanto, o superintendente do Inda afirmou que 2018 deve ter uma primeira metade do exercício mais forte que a segunda, o contrário do que aconteceu em 2017. As eleições presidenciais e a carência de obras de infraestrutura são os principais motivos para essa expectativa, segundo Bertozzo. “Devemos encerrar 2018
com um crescimento nas vendas do setor de distribuição entre 5% e 7%. A projeção é fechar este exercício com percentual de crescimento de vendas 2% acima do resultado das compras, o que vai ajudar o segmento a equalizar os estoques”, disse Bertozzo. Os estoques de junho sofreram queda de 3,9% em relação ao mês anterior e atingiram o volume de 910,6 mil toneladas. O giro dos estoques também registrou retração, fechando junho em 3 meses. As importações de aços planos encerraram junho com uma alta de 15,4% em relação ao mês anterior, com a entrada de 127,6 mil toneladas do produto no mercado nacional. Na comparação com o mesmo mês de 2017 (102,4 mil toneladas), ao
contrário, houve aumento de 24,6%. “Temos que levar em consideração que essas compras externas foram feitas com base nas expectativas de três meses atrás, uma vez que a importação é uma operação mais longa do fabricante até o cliente”, disse.
Presidente do Goldman Sachs no Brasil defende melhoria na produtividade São Paulo - A presidente do Goldman Sachs no Brasil, Maria Silvia Bastos Marques, defendeu a melhora da produtividade como uma das questões fundamentais para o crescimento sustentado do País, durante debate na cerimônia de premiação da segunda edição do Finanças Mais. “Muito se fala das reformas, mas o Brasil só vai crescer de forma sustentada se houver melhora da produtividade”, afirmou. Maria Silvia classificou como um “desastre” os indicadores de produtividade do Brasil em comparação a outros países e afirmou ser premente a melhora do ambiente de negócios no País. “Precisamos fazer a agenda microeconômica e a produtividade é um ponto muito relevante. A forma de melhorá-la é utilizar de modo eficiente o conjunto de fatores”, comentou. A principal executiva do Goldman Sachs defendeu ainda o teto de gastos, frisando que se trata de um instrumento de disciplina orçamentária. “Hoje temos de fazer um ajuste fiscal para ter espaço para uma agenda de crescimento. Fomos acostumando a acumular ineficiência, disfarçada pela inflação”, disse. Nesse sentido, ela avalia que os incentivos deveriam ser direcionados à inovação e educação. O Brasil havia construído um ativo de responsabilidade fiscal que foi destruído e “que demorará muito para voltar ao que era, se começarmos agora”, frisou. Segundo ela, hoje a população aprendeu a importância de ter uma inflação baixa. “A inflação baixa se tornou um ativo da população.” Maria Silvia destacou ainda a necessidade de a população conhecer de fato os problemas do País, lembrando de quando era executiva da CSN e comandava um programa de debates no chão de fábrica. “O Brasil precisa ter prioridades claras e a verdade deve ser dita a população.” A executiva falou também sobre sua ida para o Goldman Sachs, citando que a instituição está em um momento de crescimento. “Queremos ter uma cara local e estamos com time completo e bastante animado”, afirmou. (AE) DIVULGAÇÃO
Frete - Bertozzo criticou o tabelamento de fretes no transporte rodoviário, adotado pelo governo federal desde a greve dos caminhoneiros. “Tem associado com impacto entre 3% e 5% no preço final de venda do aço plano em função desse tabelamento de frete vigorando hoje no mercado. Estamos nos posicionamento para sensibilizar o governo que este tipo de procedimento é nocivo pra ao mercado”, argumentou.
PETROBRAS
Produção na Bacia de Campos recua 1,4% Rio de Janeiro - A produção de petróleo da Petrobras na Bacia de Campos caiu 1,4% em junho ante maio, a 1,042 milhão de barris por dia (bpd), menor nível desde outubro de 2001, em meio ao declínio de uma grande quantidade de campos maduros, apontaram dados da petroleira estatal. Em relação ao mesmo mês de 2017, a produção da empresa na Bacia de Campos em junho recuou 15,8%, o que colaborou para uma redução no bombeamento total da companhia no segundo trimestre. Em abril, maio e junho, a produção em Campos ficou abaixo de 1,1 milhão de barris/dia, o que não ocorria por três meses seguidos também desde 2001, ainda que a Petrobras já venha lidando há algum tempo com a produção menor na bacia. O contínuo declínio da extração na região que responde por cerca de metade da produção de petróleo da Petrobras, em áreas no Rio de Janeiro e no Espírito Santo, tem neutralizado os efeitos da entrada de novas plataformas produtoras no pré-sal da Bacia de Santos, segundo cálculos do Goldman Sachs.
“Destacamos que as taxas de declínio na Bacia de Campos continuam a atingir níveis elevados de 167,4 mil barris de óleo equivalente/ dia (boe/d) (excluindo a venda de Roncador), mais do que compensando o aumento de 103,7 mil boe/d de novas unidades na Bacia de Santos (excluindo as paradas de manutenção)”, disse o Goldman. A empresa concluiu a venda de fatia de 25% de Roncador para a petroleira Equinor (ex-Statoil), em 14 de junho, em um negócio de US$ 2,9 bilhões. A parceria da brasileira com a norueguesa também incluiu medidas para elevar o fator de recuperação de Roncador, potencialmente atenuando no futuro o declínio natural de produção da área. A Petrobras tem outros esforços paralelos para melhor aproveitamento do petróleo de Campos. A Bacia de Campos teve os primeiros campos com volume comercial descobertos em 1974. Ali também foi descoberto o primeiro campo gigante em águas profundas do País, o de Albacora, em 1984. No entanto, analistas
acreditam que a entrada em operação de novas plataformas ainda neste ano deverá melhorar o cenário para a Petrobras. Trimestre - A produção total de petróleo da empresa no Brasil caiu em junho pelo segundo mês consecutivo, com recuo de 1,5% ante maio, para uma média de 2,03 milhões de bpd, informou a Petrobras na segunda-feira. Na comparação com junho de 2017, houve uma queda de 7%. “Temos uma avaliação negativa dos dados de produção da Petrobras de junho, pois estimamos que a produção doméstica de petróleo teria caído 3,5 %, mesmo excluindo os impactos das paradas de manutenção no FPSO Cidade de Paraty e a conclusão da venda da participação de 25 % no campo de Roncador”, disse o Goldman. Conforme a estatal, o desempenho de junho foi principalmente devido à parada para manutenção do FPSO Cidade de Paraty, localizado no campo de Lula no pré-sal da Bacia de Santos, e à cessão de 25% da participação do campo de Roncador para a Equinor,
concluída em 14 de junho. A corretora Guide Investimentos apontou que o resultado em junho foi marginalmente negativo: “O volume veio ligeiramente abaixo do resultado do mês anterior, e marginalmente inferior à meta estabelecida para este ano”. No segundo trimestre, a média da produção de petróleo no Brasil atingiu 2,063 milhões de bpd, queda de 1,1 % ante o primeiro trimestre e redução de 4,5% ante o mesmo período de 2017. Meta - No primeiro semestre, a média de produção de petróleo no Brasil foi de 2,074 milhões de bpd. A meta da empresa é produzir no Brasil 2,1 milhões de bpd em 2018. Analistas, contudo, acreditam em um aumento da produção ao longo do ano. A empresa já colocou em operação duas novas plataformas neste ano e previa outras cinco. No entanto, recentemente apontou que uma delas poderá ficar para 2019. “Adiante, esperamos que a produção total da Petrobras aumente à medida que novos sistemas entrem em produção”, disse o JP Morgan, em relatório a clientes. (Reuters)
Maria Silvia aponta indicadores de competitividade
Indicador de tendência econômica tem leve queda São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (IACE) para o Brasil fechou o mês de junho com uma queda de 0,1% na comparação com maio, informou ontem o Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV) e The Conference Board (TCB). Com o leve recuo, o indicador fechou a 112,7 pontos. Das oito séries componentes do indicador, quatro contribuíram para a queda. Destaque para o Índice de Expectativas do Consumidor, que recuou 4,5% no período. Na mesma base de comparação, o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE), que mensura as condições atuais da economia, registrou alta de 2,2%. Para o economista do Ibre/FGV, Paulo Picchetti, o resultado dos indicadores mostra que os efeitos negativos decorrentes das paralisações em maio não foram tão profundos quanto inicialmente captados pelos indicadores de expectativas. Ainda assim, “a recomposição do nível de atividades parece ocorrer de forma a indicar que uma reversão do ciclo econômico por enquanto é pouco provável”, diz Picchetti. (AE)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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ECONOMIA EMBRAER
Companhia anuncia bilhões em encomendas Empresa informa a venda de aeronaves a uma aérea do Kwait, outra da Suíça e à brasileira Azul São Paulo – A Embraer anunciou ontem novas encomendas e intenções de compra da nova família de jatos comerciais E2, em acordos com potencial de reforçar a carteira de pedidos da fabricante brasileira em alguns bilhões de dólares nos próximos meses. A empresa anunciou durante a feira britânica de aviação de Farnborough que a companhia aérea Wataniya Airways, do Kuwait, fez um pedido firme de 10 jatos E195-E2, incluindo direitos de compra para outras 10 aeronaves, em uma encomenda que pode atingir US$ 1,3 bilhão, segundo preços de tabela do modelo. A encomenda será incluída na carteira de pedidos do terceiro trimestre e as entregas começam em 2020. A companhia, que tenta obter aprovação para a venda do controle de sua divisão de jatos comerciais para a norte-americana Boeing, também assinou uma carta de intenção com a suíça Helvetic Airways, para a venda de 12 aviões E190-E2. A intenção inclui direitos de aquisição pela companhia aérea suíça de mais 12 aviões que poderão se transformar em E195-E2. “Se todos os direitos de compra forem exercidos, o acordo (com a Helvetic) tem valor estimado em mais de US$ 1,5 bilhão”, informou a Embraer, citando atual preço de lista dos modelos. As entregas começam no fim do ano que vem. Azul - Uma encomenda adicional de 21 jatos E195 de segunda geração da Embraer foi anunciada ontem pela Azul, ampliando o total de pedidos firmes feitos à fabricante brasileira para 51 unidades, afirmou a terceira maior companhia
aérea do Brasil. A Azul não informou o valor da encomenda, mas, no fim de fevereiro, a Embraer afirmou que o preço de tabela do E195 de segunda geração era de US$ 58 milhões. Segundo a companhia aérea, “como maior operador E195 do mundo, a Azul se beneficiará de condições de compra favoráveis, incluindo flexibilidade de acordo com as oportunidades de crescimento do mercado”. As ações da Embraer tocaram máxima da sessão a R$ 21,52, em alta de 2,48%, após o anúncio, mas perdiam o fôlego. Às 12h36, os papéis avançavam 1%, em linha com o Ibovespa. O aumento das encomendas firmes da Azul, feito durante a feira britânica de aviação de Farnborough, acontece depois que a companhia aérea norte-americana JetBlue decidiu na semana passada trocar sua frota de jatos da Embraer por modelos comercializados pela parceria Airbus-Bombardier. A companhia aérea norte-americana, uma das principais clientes da fabricante brasileira, tem entre os fundadores David Neeleman, presidente do conselho de administração da Azul. Receios de que a Azul poderia acompanhar passos da JetBlue chegaram a pesar sobre as ações da Embraer nos últimos dias, embora a companhia aérea brasileira tenha afirmado que, apesar do “relacionamento próximo, Jetblue e Azul são companhias independentes”. A encomenda elevada ocorre em um momento em que a Azul renova sua frota. A empresa se prepara para devolver metade dos aviões de primeira geração da Embraer nos próximos
BAUMINAS LOG E TRANSPORTE S.A. CNPJ/MF nº 14.429.795/0001-62. Nire 31300121089. Ata de Assembleia Geral Extraordinária. Data, hora e local: Aos 03 de julho de 2018, às 7:00 horas, na sede da Bauminas Log e Transporte S.A., com endereço na Rua João Dias Neto, nº 18, Galpão 02, bairro Vila Reis, na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228 ("Emissora"). Convocação e presença: Dispensada a realização de convocação em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Emissora, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada ("Lei das Sociedades por Ações"). Mesa: Sra. Ivone Barbosa Silva Presidente; e Sr. Fernando Aurélio Leonardo Lacerda - Secretário. Ordem do dia: Examinar, discutir e autorizar: i. a 1ª (primeira) emissão de debêntures simples, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, em duas séries da Emissora ("Emissão" e "Debêntures", respectivamente), no valor total de R$ 210.000.000,00 (duzentos e dez milhões de reais), para distribuição pública com esforços restritos, nos termos da Instrução da Comissão de Valores Mobiliários ("CVM") nº 476, de 16 de janeiro de 2009 e alterações posteriores ("Instrução CVM 476"), em regime de garantia firme, nos termos a serem estabelecidos no "Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão Pública de Debêntures Simples, não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, com Garantias Fidejussória Adicional, em Duas Séries, para Distribuição Pública com Esforços Restritos de Distribuição, da Bauminas Log e Transporte S.A." ("Oferta Restrita" e "Escritura de Emissão", respectivamente); ii. autorizar a Diretoria da Emissora a praticar todos os atos necessários para realização da Emissão e da Oferta Restrita, bem como da constituição das garantias, incluindo, mas não se limitando a: (a) discutir, negociar e definir os termos e condições da Emissão e da Oferta Restrita, aqui descritos, bem como assinar os seguintes instrumentos: (a1) Escritura de Emissão, na qualidade de emissora; (a2) Contrato de Distribuição (conforme abaixo definido), na qualidade de contratante; e (a3) demais instrumentos relativos à Emissão e à Oferta Restrita, inclusive demais aditamentos que sejam celebrados de tempos em tempos; (b) contratar instituições financeiras responsáveis pela coordenação, estruturação e colocação das Debêntures, em regime de garantia firme ("Coordenadores"), bem como quaisquer outros prestadores de serviços relacionados à Emissão e Oferta Restrita; e (c) praticar todos e quaisquer atos necessários ao registro e publicação da presente nos órgãos e livros próprios e os demais atos aqui previstos e na legislação aplicável, além de todos e quaisquer atos necessários para a efetivação e cumprimento da Oferta Restrita. Deliberações: Após discutidas as matérias constantes na Ordem do Dia, os acionistas da Emissora presentes deliberaram pela aprovação, por unanimidade de votos e sem restrições ou ressalvas, do quanto segue: 1. A Emissão de Debêntures pela Emissora e a realização da Oferta Restrita, com as seguintes características principais: (i) Número da Emissão: A Emissão constitui a 1ª (primeira) emissão, para distribuição pública, de debêntures simples da Emissora; (ii) Data de Emissão: Conforme prevista na Escritura de Emissão ("Data de Emissão"); (iii) Valor Total da Emissão: O valor total da Emissão será de R$ 210.000.000,00 (duzentos e dez milhões de reais), na Data de Emissão, observado o disposto nos itens "Quantidade de Debêntures" e "Número de Séries" abaixo ("Valor Total da Emissão"); (iv) Colocação e Procedimento de Distribuição: As Debêntures serão objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos de distribuição, sob o regime de garantia firme, com a intermediação dos Coordenadores, nos termos a serem estabelecidos no Contrato de Distribuição, a ser celebrado entre a Emissora e os Coordenadores ("Contrato de Distribuição"); (v) Destinação dos Recursos: Os recursos captados pela Emissora, por meio da liquidação das (i) Debêntures da 1ª Série serão destinados à realização de investimentos ou aquisições de sociedades nas cadeias dos setores químico, de mineração e/ou de saneamento e, o saldo remanescente, para reforço de capital de giro da Emissora; e (ii) Debêntures da 2ª Série serão destinados, pela Emissora, para reforço de capital de giro da Emissora. (vi) Valor Nominal Unitário: O valor nominal unitário das Debêntures será de R$1.000,00 (mil reais), na Data de Emissão ("Valor Nominal Unitário"); (vii) Conversibilidade, Tipo e Forma: As Debêntures não serão conversíveis em ações de emissão da Emissora. As Debêntures serão escriturais e nominativas, sem emissão de certificados; (viii) Espécie: As Debêntures serão da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional; (ix) Prazo e Forma de Subscrição e Integralização: As Debêntures poderão ser subscritas a qualquer tempo, a partir da data de início de distribuição da Oferta, dentro do prazo de distribuição, sendo que serão subscritas e integralizadas por, no máximo, 50 (cinquenta) Investidores Profissionais, à vista, no ato da subscrição ("Data de Integralização"), e em moeda corrente nacional, pelo seu Valor Nominal Unitário, acrescido da respectiva Remuneração calculada pro rata temporis desde a data da primeira integralização das Debêntures ("Primeira Data de Integralização") até a data da efetiva integralização, nos termos da Escritura de Emissão, de acordo com as normas e procedimentos de liquidação aplicáveis da B3 - Segmento Cetip Utvm ("Preço de Integralização"). As Debêntures serão integralizadas de acordo com os procedimentos adotados pela B3 - Segmento Cetip Utvm, pelo Preço de Integralização; (x) Prazo e Data de Vencimento: As Debêntures da 1ª Série terão prazo de vencimento de 60 (sessenta) meses, contados da Data de Emissão ("Data de Vencimento da 1ª Série"), e as Debêntures da 2ª Série terão prazo de vencimento de 60 (sessenta) meses, contados da Data de Emissão ("Data de Vencimento da 2ª Série" e, em conjunto com a Data de Vencimento da 1ª Série, "Data de Vencimento das Debêntures"), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado das Debêntures; (xi) Quantidade de Debêntures: A Emissão será composta de 210.000 (duzentos e dez mil) Debêntures, sendo (i) 125.000 (cento e vinte e cinco mil) Debêntures da 1ª Série; e (ii) 85.000 (oitenta e cinco mil) Debêntures da 2ª Série; (xii) Número de Séries: A Emissão será realizada em 2 (duas) séries e a quantidade de Debêntures a ser alocada em cada série será de 125.000 (cento e vinte e cinco mil) na 1ª Série e 85.000 (oitenta e cinco mil) na 2ª Série; (xiii) Atualização Monetária das Debêntures: O Valor Nominal Unitário das Debêntures não será atualizado monetariamente; (xiv) Juros Remuneratórios das Debêntures: As Debêntures da 1ª Série farão jus ao pagamento de juros remuneratórios, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário ou sobre o saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, equivalentes à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias de juros dos DI - Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, com base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculada e divulgada diariamente pela B3 - Segmento Cetip Utvm no informativo diário, disponibilizado em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) ("Taxa DI"), acrescida de spread ou sobretaxa de 2,10% (dois inteiros e dez centésimos) ao ano, com base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculados de forma ex-ponencial e cumulativa pro rata temporis, por dias úteis decorridos, incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures ou saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures da 1ª Série, desde a Primeira Data de Integralização, ou da data de pagamento da Remuneração das Debêntures da 1ª Série imediatamente anterior, conforme o caso, inclusive, até a data de seu efetivo pagamento, exclusive. A Remuneração das Debêntures da 1ª Série será calculada de acordo com fórmula prevista na Escritura de Emissão ("Remuneração das Debêntures da 1ª Série"). As Debêntures da 2ª Série, por sua vez, farão jus ao pagamento de juros remuneratórios, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário ou sobre o saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, equivalentes à variação acumulada da Taxa DI, acrescida de spread ou sobretaxa de 2,15% (dois inteiros e quinze centésimos) ao ano, com base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculado de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis, por Dias Úteis decorridos, incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures ou saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures da 2ª Série, desde a Primeira Data de Integralização, ou da data de pagamento da Remuneração das Debêntures da 2ª Série imediatamente anterior, conforme o caso,
CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC
Azul teria encomendado 21 jatos E195 de segunda geração à Embraer, cada uma das aeronaves avaliada em US$ 58 mi
cinco anos. “Esse novo pedido garante a substituição destas aeronaves por aeronaves de nova geração, mais eficientes na queima de combustível”, afirmou a Azul em comunicado. As entregas dos aviões da Azul fabricados pela Embraer começam em 2019. Os modelos serão configurados com 136 assentos, 15% a mais que a versão anterior da aeronave. Segundo a Azul, os novos aviões permitirão redução de pelo menos 26% no custo por assento comparado com a geração anterior por conta de consumo menor de combustível. “Nossa frota de aeronaves da Embraer sempre foi e sempre será fundamental para nossa malha e estratégia de frota”, afirmou o presidente-executivo da Azul, John Rodgerson, em comunicado à imprensa. (Reuters)
inclusive, até a data de seu efetivo pagamento, exclusive. A Remuneração das Debêntures da 2ª Série será calculada de acordo com fórmula prevista na Escritura de Emissão ("Remuneração das Debêntures da 2ª Série" e, em conjunto com a Remuneração das Debêntures da 1ª Série, simplesmente "Remuneração"); (xv) Amortização do Valor Nominal Atualizado: Debêntures da 1ª Série: O Valor Nominal Unitário das Debêntures da 1ª Série será amortizado em 25 (vinte e cinco) parcelas mensais consecutivas, de acordo com as datas e percentuais de amortização constantes do Anexo I da Escritura de Emissão. Debêntures da 2ª Série: O Valor Nominal Unitário das Debêntures da 2ª Série será amortizado a partir do 36º (trigésimo sexto) mês contado da Data de Emissão (inclusive), sendo: (i) do 36º (trigésimo sexto) mês ao 47º (quadragésimo sexto) mês contado da Data de Emissão, em parcelas mensais e iguais, totalizando 15% do saldo das Debêntures da 2ª Série; (ii) no 48º (quadragésimo oitavo) mês contado da Data de Emissão, parcela única, na proporção de 30% do saldo das Debêntures da 2ª Série; e (iii) do 49º (quadragésimo nono) mês contado da Data de Emissão até a Data de Vencimento, parcelas mensais e iguais, totalizando 55% do saldo das Debêntures da 2ª Série, tudo de acordo com as datas e percentuais constantes do Anexo II da Escritura de Emissão. A amortização do Valor Nominal Unitário das Debêntures, considerando-se as Debêntures da 1ª Série e as Debêntures da 2ª Série, estão sujeitas as hipóteses de oferta de resgate antecipado da totalidade das Debêntures e de vencimento antecipado das Debêntures, conforme a Escritura de Emissão. (xvi) Local de Pagamento: Os pagamentos referentes às Debêntures e a quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Emissora e/ou pelas Garantidoras (abaixo definidos) serão efetuados: (i) pela Emissora, no que se refere aos pagamentos do Valor Nominal Unitário, da Remuneração, dos encargos moratórios utilizando-se: (a) os procedimentos adotados pela B3 - Segmento Cetip Utvm para as Debêntures custodiadas eletronicamente na B3 - Segmento Cetip Utvm; ou (b) na hipótese de as Debêntures não estarem custodiadas eletronicamente na B3 - Segmento Cetip Utvm: na sede da Emissora ou do banco liquidante; e (ii) pelas Garantidoras, em qualquer caso, por meio do banco liquidante ou do escriturador ou em sua sede, conforme o caso; (xvii) Encargos Moratórios: Sem prejuízo da Remuneração, ocorrendo impontualidade no pagamento pela Emissora e/ou pelos Garantidores de quaisquer obrigações pecuniárias relativas às Debêntures, os débitos vencidos e não pagos serão acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, bem como de multa não compensatória de 2% (dois por cento) sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial ("Encargos Moratórios"); (xviii) Repactuação: Não haverá repactuação programada das Debêntures; (xix) Resgate Antecipado Facultativo: A Emissora poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, promover o resgate antecipado parcial ou total das Debêntures ("Resgate Antecipado Facultativo"), de acordo com o disposto na Escritura de Emissão; (xx) Aquisição Facultativa: A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir Debêntures desde que observe o disposto no artigo 55, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações, nos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476 e na regula-mentação aplicável da CVM. As Debêntures adquiridas pela Emissora poderão, a critério da Emissora, ser canceladas, permanecer em tesouraria ou ser novamente colocadas no mercado. As Debêntures adquiridas pela Emissora para permanência em tesouraria, se e quando recolocadas no mercado, farão jus à mesma Remuneração aplicável às Debêntures da série em questão; (xxi) Comprovação de Titularidade das Debêntures: Para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato das Debêntures emitido pelo escriturador. Adicionalmente, será reconhecido como comprovante de titularidade das Debêntures o extrato expedido pela B3 - Segmento Cetip Utvm em nome do debenturista, quando estes títulos estiverem custodiados eletronicamente na B3 - Segmento Cetip Utvm; (xxii) Garantia Fidejussória: As Debêntures contarão com garantia de fiança dos seguintes garantidoras pessoas jurídicas: (a) Bauminas Participações S.A., (b) Bauminas Química N/NE Ltda., (c) Bauminas Participações Societárias Ltda., (d) Nheel Química Ltda., (e) Bauminas Mineração Ltda., (f) Bauminas Ambiental Serviços, Indústria Química e Comércio Ltda., (g) Bauminas Investimentos Ltda. e (h) Bauminas Química S.A. ("Garantidoras"), que na qualidade de devedores solidários de todas as obrigações pecuniárias assumidas pela Emissora na Escritura de Emissão, se responsabilizam solidariamente com a Emissora pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores, principais ou acessórios, incluindo encargos moratórios devidos pela Emissora, eventuais indenizações, todo e qualquer custo ou despesa comprovadamente incorrido pelo agente fiduciário e/ou pelos debenturistas em decorrência de processos, procedimentos e/ou outras medidas judiciais ou extrajudiciais necessários à salvaguarda de seus direitos e prerrogativas decorrentes da Escritura de Emissão, renunciando aos benefícios de ordem, direitos e faculdades de exoneração de qualquer natureza previstos nos artigos 333, parágrafo único, 364, 366, 368, 821, 827, 829, parágrafo único, 830, 834, 835, 837, 838 e 839 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, conforme alterada, e dos artigos 130 e 794 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, conforme alterada ("Fiança"). (xxiii) Vencimento Antecipado: o agente fiduciário deverá, conforme o caso, declarar antecipadamente vencidas as obrigações decorrentes das Debêntures, e exigir o imediato pagamento, pela Emissora e pelas Garantidoras, do Valor Nominal Unitário ou saldo devedor do Valor Nominal das Debêntures, conforme o caso, acrescido da correspondente Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Primeira Data de Integralização, ou da data de pagamento da Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo, quando for o caso, dos encargos moratórios, na ocorrência de qualquer dos eventos previstos em lei e/ou de qualquer dos eventos descritos na Escritura de Emissão; (xxiv) Demais Características: As demais características das Debêntures encontrarse-ão descritas na Escritura de Emissão. 2. A autorização à Diretoria da Emissora a praticar todos os atos necessários para realização da Emissão e da Oferta Restrita, bem como constituição das Garantias, incluindo, mas não se limitando a: (a) discutir, negociar e definir os termos e condições da Emissão e da Oferta Restrita, bem como assinar os seguintes instrumentos: (a1) Escritura de Emissão, na qualidade de emissora; (a2) Contrato de Distribuição, na qualidade de contratante; e (a3) demais instrumentos relativos à Emissão e à Oferta Restrita, inclusive demais aditamentos que sejam celebrados de tempos em tempos; (b) contratar os Coordenadores, bem como quaisquer outros prestadores de serviços relacionados à Emissão e Oferta Restrita; e (c) praticar todos e quaisquer atos necessários ao registro e publicação da presente nos órgãos e livros próprios e os demais atos aqui previstos e na legislação aplicável, além de todos e quaisquer atos necessários para a efetivação e cumprimento da Oferta Restrita. 2.1. A Diretoria da Emissora fica desde já autorizada a celebrar aditamentos à Escritura de Emissão, ao Contrato de Distribuição, bem como a quaisquer outros instrumentos necessários, para inserir as informações finais de determinadas condições da Emissão que estão diretamente vinculadas ao referido procedimento. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas com a lavratura da presente ata, que após lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes, em 3 (três) vias. Assinam digitalmente: Presidente: Ivone Barbosa Silva; Secretário: Fernando Aurélio Leonardo Lacerda. Acionistas Presentes: BAUMINAS Investimentos Ltda, neste ato por sua Administradora Geral, Ivone Barbosa Silva. Cataguases, Minas Gerais, 03 de julho de 2018. Mesa: Por: Ivone Barbosa Silva - Presidente. Por: Fernando Aurélio Leonardo Lacerda - Secretário; Sócio: BAUMINAS Investimentos Ltda. Ivone Barbosa Silva - Administradora Geral Jucemg: Certifico registro sob o nº 6924695 em 13/07/2018 Protocolo 183842057. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.
Boeing pressionará fornecedores se pudermos obter uma vantagem de custo no mercado, isso é um benefício mútuo.”
Farnborough, Inglaterra - A Boeing pressionará por cortes de preços mais acentuados de fornecedores com operações sobrepostas, assim que concluir a aquisição planejada da unidade de jatos comerciais da brasileira Embraer, informou ontem o presidente-executivo da fabricante de aviões norte-americana, Dennis Muilenburg. “A principal coisa que você verá é que com a combinação entre Boeing e Embraer seremos capazes de aumentar o volume para nossa cadeia de suprimentos, que em geral será benéfico. E esse volume benéfico deve se traduzir também em mais competitividade e acessibilidade”, afirmou Muilenburg. Perguntado se ele esperaria cortes adicionais de preços além daqueles englobados na parceria de redução de custos da Boeing, ele disse: “Sim. Porque você verá aumentos adicionais no volume. E uma discussão muito típica que teremos com nossa cadeia de suprimentos é se há uma oportunidade para eles aumentarem o volume ou o acesso a plataformas adicionais,
Expansão - A Boeing, enquanto isso, continua “acompanhando de perto” as tendências de consolidação entre seus principais fornecedores e continuará expandindo onde achar necessário dar suporte a seus negócios. “Em alguns casos, a consolidação pode ser benéfica quando permite que a cadeia de suprimentos reduza os custos. Se chegarmos a um ponto em que a consolidação está reduzindo nossas fontes a um nível em que não podemos permanecer, teremos a oportunidade de construir novas fontes de suprimento. Sempre temos essa flexibilidade”, afirmou Muilenburg. Ele indicou que a Boeing continuaria atuando em áreas tradicionalmente dominadas por seus fornecedores, trazendo algumas partes da cadeia de suprimentos para dentro da empresa, um processo conhecido como integração vertical. (Reuters)
BAUMINAS QUÍMICA S.A. CNPJ/MF nº 19.525.278/0001-00. Nire 31300116361. Ata de Assembleia Geral Extraordinária. Dia, Hora e Local: Aos 03 de julho de 2018, às 9:00 horas, na sede da Bauminas Química S.A., com endereço à Rua João Dias Neto, nº 18, bairro Vila Reis, na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, Cep 36.770-228 (“Sociedade”). Convocação: Dispensada a realização de convocação em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Emissora, nos termos do parágrafo 4º do artigo 124 da Lei nº 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Ações”). Mesa: Presidente – Ivone Barbosa Silva; Secretário – Fernando Aurélio Leonardo Lacerda. Ordem do Dia: Examinar, discutir e autorizar: i. A aprovação de outorga de garantia fidejussória no âmbito da primeira emissão pública de debêntures simples da Bauminas Log e Transporte S.A. (“Bauminas Log” ou “Emissora”) não conversíveis em ações, da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional, em duas séries, no valor total de até R$ 210.000.000,00 (duzentos e dez milhões de reais), para distribuição pública com esforços restritos, da Bauminas Log e Transporte S.A. (“Emissão da Bauminas Log” ou “Emissão”); e ii. Autorização para que a Diretoria da Sociedade pratique todos os atos, tome todas as providências e adote todas as medidas necessárias à formalização, efetivação e administração das deliberações desta assembleia, objetivando a celebração e o cumprimento da garantia prestada no âmbito da Emissão da Bauminas Log. Deliberações: Após discutidas as matérias constantes na Ordem do Dia, os acionistas da Sociedade presentes deliberaram pela aprovação, por unanimidade de votos e sem restrições ou ressalvas, do quanto segue: 1. Aprovação da outorga de fiança pela Sociedade, com renúncia aos benefícios de ordem, direitos e faculdades de exoneração de qualquer natureza previstos nos artigos 333, parágrafo único, 364, 366, 368, 821, 827, 829, parágrafo único, 830, 834, 835, 837, 838 e 839 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, conforme alterada, e dos artigos 130 e 794 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, conforme alterada, no âmbito da Emissão da Bauminas Log, na qualidade de devedora solidária de todas as obrigações pecuniárias assumidas pela Bauminas Log no “Instrumento Particular de Escritura da Primeira Emissão Pública de Debêntures Simples, não Conversíveis em Ações, da Espécie Quirografária, com Garantia Fidejussória Adicional, em Duas Séries, para Distribuição Pública com Esforços Restritos de Distribuição, da Bauminas Log e Transporte S.A.” (“Escritura de Emissão”). A Sociedade fica, então, responsável solidariamente com a Bauminas Log pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores, principais ou acessórios, incluindo encargos moratórios devidos pela Bauminas Log, eventuais indenizações, todo e qualquer custo ou despesa comprovadamente incorrido pelo agente fiduciário e/ou pelos debenturistas em decorrência de processos, procedimentos e/ou outras medidas judiciais ou extrajudiciais necessários à salvaguarda de seus direitos e prerrogativas decorrentes da Escritura de Emissão. As principais características da Escritura de Emissão estão abaixo descritas: (i) Número da Emissão: A Emissão constitui a 1ª (primeira) emissão, para distribuição pública, de debêntures simples da Emissora; (ii) Data de Emissão: Conforme prevista na Escritura de Emissão (“Data de Emissão”); (iii) Valor Total da Emissão: O valor total da Emissão será de R$ 210.000.000,00 (duzentos e dez milhões de reais), na Data de Emissão, observado o disposto nos itens “Quantidade de Debêntures” e “Número de Séries” abaixo (“Valor Total da Emissão”); (iv) Colocação e Procedimento de Distribuição: As Debêntures serão objeto de oferta pública de distribuição com esforços restritos de distribuição, sob o regime de garantia firme, com a intermediação dos Coordenadores, nos termos a serem estabelecidos no Contrato de Distribuição, a ser celebrado entre a Emissora e os Coordenadores (“Contrato de Distribuição”); (v) Destinação dos Recursos: Os recursos captados pela Emissora, por meio da liquidação das (i) Debêntures da 1ª Série serão destinados à realização de investimentos ou aquisições de sociedades nas cadeias dos setores químico, de mineração e/ou de saneamento e, o saldo remanescente, para reforço de capital de giro da Emissora; e (ii) Debêntures da 2ª Série serão destinados, pela Emissora, para reforço de capital de giro da Emissora. (vi) Valor Nominal Unitário: O valor nominal unitário das Debêntures será de R$1.000,00 (mil reais), na Data de Emissão (“Valor Nominal Unitário”); (vii) Conversibilidade, Tipo e Forma: As Debêntures não serão conversíveis em ações de emissão da Emissora. As Debêntures serão escriturais e nominativas, sem emissão de certificados; (viii) Espécie: As Debêntures serão da espécie quirografária, com garantia fidejussória adicional; (ix) Prazo e Forma de Subscrição e Integralização: As Debêntures poderão ser subscritas a qualquer tempo, a partir da data de início de distribuição da Oferta, dentro do prazo de distribuição, sendo que serão subscritas e integralizadas por, no máximo, 50 (cinquenta) Investidores Profissionais, à vista, no ato da subscrição (“Data de Integralização”), e em moeda corrente nacional, pelo seu Valor Nominal Unitário, acrescido da respectiva Remuneração calculada pro rata temporis desde a data da primeira integralização das Debêntures (“Primeira Data de Integralização”) até a data da efetiva integralização, nos termos da Escritura de Emissão, de acordo com as normas e procedimentos de liquidação aplicáveis da B3 – Segmento CETIP UTVM (“Preço de Integralização”). As Debêntures serão integralizadas de acordo com os procedimentos adotados pela B3 – Segmento CETIP UTVM, pelo Preço de Integralização; (x) Prazo e Data de Vencimento: As Debêntures da 1ª Série terão prazo de vencimento de 60 (sessenta) meses, contados da Data de Emissão (“Data de Vencimento da 1ª Série”), e as Debêntures da 2ª Série terão prazo de vencimento de 60 (sessenta) meses, contados da Data de Emissão (“Data de Vencimento da 2ª Série” e, em conjunto com a Data de Vencimento da 1ª Série, “Data de Vencimento das Debêntures”), ressalvadas as hipóteses de vencimento antecipado das Debêntures; (xi) Quantidade de Debêntures: A Emissão será composta de 210.000 (duzentos e dez mil) Debêntures, sendo (i) 125.000 (cento e vinte e cinco mil) Debêntures da 1ª Série; e (ii) 85.000 (oitenta e cinco mil) Debêntures da 2ª Série; (xii) Número de Séries: A Emissão será realizada em 2 (duas) séries e a quantidade de Debêntures a ser alocada em cada série será de 125.000 (cento e vinte e cinco mil) na 1ª Série e 85.000 (oitenta e cinco mil) na 2ª Série; (xiii) Atualização Monetária das Debêntures: O Valor Nominal Unitário das Debêntures não será atualizado monetariamente; (xiv) Juros Remuneratórios das Debêntures: As Debêntures da 1ª Série farão jus ao pagamento de juros remuneratórios, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário ou sobre o saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, equivalentes à variação acumulada de 100% (cem por cento) das taxas médias diárias de juros dos DI – Depósitos Interfinanceiros de um dia, over extra grupo, expressa na forma percentual ao ano, com base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculada e divulgada diariamente pela B3 – Segmento Cetip Utvm no informativo diário, disponibilizado em sua página na Internet (http://www.cetip.com.br) (“Taxa DI”), acrescida de spread ou sobretaxa de 2,10% (dois inteiros e dez centésimos) ao ano, com base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculados de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis, por dias úteis decorridos, incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures ou saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures da 1ª Série, desde a Primeira Data de Integralização, ou da data de pagamento da Remuneração das Debêntures da 1ª Série imediatamente anterior, conforme o caso, inclusive, até a data de seu efetivo pagamento, exclusive. A Remuneração das Debêntures da 1ª Série será calculada de acordo com fórmula prevista na Escritura de Emissão (“Remuneração das Debêntures da 1ª Série”). As Debêntures da 2ª Série, por sua vez, farão jus ao pagamento de juros remuneratórios, incidentes sobre seu Valor Nominal Unitário ou sobre o saldo do Valor Nominal Unitário, conforme o caso, equivalentes à variação acumulada da
Taxa DI, acrescida de spread ou sobretaxa de 2,15% (dois inteiros e quinze centésimos) ao ano, com base 252 (duzentos e cinquenta e dois) Dias Úteis, calculado de forma exponencial e cumulativa pro rata temporis, por Dias Úteis decorridos, incidente sobre o Valor Nominal Unitário das Debêntures ou saldo do Valor Nominal Unitário das Debêntures da 2ª Série, desde a Primeira Data de Integralização, ou da data de pagamento da Remuneração das Debêntures da 2ª Série imediatamente anterior, conforme o caso, inclusive, até a data de seu efetivo pagamento, exclusive. A Remuneração das Debêntures da 2ª Série será calculada de acordo com fórmula prevista na Escritura de Emissão (“Remuneração das Debêntures da 2ª Série” e, em conjunto com a Remuneração das Debêntures da 1ª Série, simplesmente “Remuneração”); (xv) Amortização do Valor Nominal Atualizado: Debêntures da 1ª Série: O Valor Nominal Unitário das Debêntures da 1ª Série será amortizado em 25 (vinte e cinco) parcelas mensais consecutivas, de acordo com as datas e percentuais de amortização constantes do Anexo I da Escritura de Emissão. Debêntures da 2ª Série: O Valor Nominal Unitário das Debêntures da 2ª Série será amortizado a partir do 36º (trigésimo sexto) mês contado da Data de Emissão (inclusive), sendo: (i) do 36º (trigésimo sexto) mês ao 47º (quadragésimo sexto) mês contado da Data de Emissão, em parcelas mensais e iguais, totalizando 15% do saldo das Debêntures da 2ª Série; (ii) no 48º (quadragésimo oitavo) mês contado da Data de Emissão, parcela única, na proporção de 30% do saldo das Debêntures da 2ª Série; e (iii) do 49º (quadragésimo nono) mês contado da Data de Emissão até a Data de Vencimento, parcelas mensais e iguais, totalizando 55% do saldo das Debêntures da 2ª Série, tudo de acordo com as datas e percentuais constantes do Anexo II da Escritura de Emissão. A amortização do Valor Nominal Unitário das Debêntures, considerando-se as Debêntures da 1ª Série e as Debêntures da 2ª Série, estão sujeitas as hipóteses de oferta de resgate antecipado da totalidade das Debêntures e de vencimento antecipado das Debêntures, conforme a Escritura de Emissão. (xvi) Local de Pagamento: Os pagamentos referentes às Debêntures e a quaisquer outros valores eventualmente devidos pela Emissora e/ou pelas Garantidoras (abaixo definidos) serão efetuados: (i) pela Emissora, no que se refere aos pagamentos do Valor Nominal Unitário, da Remuneração, dos encargos moratórios utilizando-se: (a) os procedimentos adotados pela B3 – Segmento Cetip Utvm para as Debêntures custodiadas eletronicamente na B3 – Segmento Cetip Utvm; ou (b) na hipótese de as Debêntures não estarem custodiadas eletronicamente na B3 – Segmento Cetip Utvm: na sede da Emissora ou do banco liquidante; e (ii) pelas Garantidoras, em qualquer caso, por meio do banco liquidante ou do escriturador ou em sua sede, conforme o caso; (xvii) Encargos Moratórios: Sem prejuízo da Remuneração, ocorrendo impontualidade no pagamento pela Emissora e/ou pelos Garantidores de quaisquer obrigações pecuniárias relativas às Debêntures, os débitos vencidos e não pagos serão acrescidos de juros de mora de 1% (um por cento) ao mês, calculados pro rata temporis, desde a data de inadimplemento até a data do efetivo pagamento, bem como de multa não compensatória de 2% (dois por cento) sobre o valor devido, independentemente de aviso, notificação ou interpelação judicial ou extrajudicial (“Encargos Moratórios”); (xviii) Repactuação: Não haverá repactuação programada das Debêntures; (xix) Resgate Antecipado Facultativo: A Emissora poderá, a seu exclusivo critério e a qualquer tempo, promover o resgate antecipado parcial ou total das Debêntures (“Resgate Antecipado Facultativo”), de acordo com o disposto na Escritura de Emissão; (xx) Aquisição Facultativa: A Emissora poderá, a qualquer tempo, adquirir Debêntures desde que observe o disposto no artigo 55, parágrafo 3º, da Lei das Sociedades por Ações, nos artigos 13 e 15 da Instrução CVM 476 e na regulamentação aplicável da CVM. As Debêntures adquiridas pela Emissora poderão, a critério da Emissora, ser canceladas, permanecer em tesouraria ou ser novamente colocadas no mercado. As Debêntures adquiridas pela Emissora para permanência em tesouraria, se e quando recolocadas no mercado, farão jus à mesma Remuneração aplicável às Debêntures da série em questão; (xxi) Comprovação de Titularidade das Debêntures: Para todos os fins de direito, a titularidade das Debêntures será comprovada pelo extrato das Debêntures emitido pelo escriturador. Adicionalmente, será reconhecido como comprovante de titularidade das Debêntures o extrato expedido pela B3 – Segmento Cetip Utvm em nome do debenturista, quando estes títulos estiverem custodiados eletronicamente na B3 – Segmento Cetip Utvm; (xxii) Garantia Fidejussória: As Debêntures contarão com garantia de fiança dos seguintes garantidoras pessoas jurídicas: (a) Bauminas Participações S.A., (b) Bauminas Química N/NE Ltda., (c) Bauminas Participações Societárias Ltda., (d) Nheel Química Ltda., (e) Bauminas Mineração Ltda., (f) Bauminas Ambiental Serviços, Indústria Química e Comércio Ltda., (g) Bauminas Investimentos Ltda. E (h) Bauminas Química S.A. (“Garantidoras”), que na qualidade de devedores solidários de todas as obrigações pecuniárias assumidas pela Emissora na Escritura de Emissão, se responsabilizam solidariamente com a Emissora pelo pagamento integral de todos e quaisquer valores, principais ou acessórios, incluindo encargos moratórios devidos pela Emissora, eventuais indenizações, todo e qualquer custo ou despesa comprovadamente incorrido pelo agente fiduciário e/ou pelos debenturistas em decorrência de processos, procedimentos e/ou outras medidas judiciais ou extrajudiciais necessários à salvaguarda de seus direitos e prerrogativas decorrentes da Escritura de Emissão, renunciando aos benefícios de ordem, direitos e faculdades de exoneração de qualquer natureza previstos nos artigos 333, parágrafo único, 364, 366, 368, 821, 827, 829, parágrafo único, 830, 834, 835, 837, 838 e 839 da Lei nº 10.406, de 10 de janeiro de 2002, conforme alterada, e dos artigos 130 e 794 da Lei nº 13.105, de 16 de março de 2015, conforme alterada (“Fiança”). (xxiii) Vencimento Antecipado: o agente fiduciário deverá, conforme o caso, declarar antecipadamente vencidas as obrigações decorrentes das Debêntures, e exigir o imediato pagamento, pela Emissora e pelas Garantidoras, do Valor Nominal Unitário ou saldo devedor do Valor Nominal das Debêntures, conforme o caso, acrescido da correspondente Remuneração, calculada pro rata temporis desde a Primeira Data de Integralização, ou da data de pagamento da Remuneração imediatamente anterior, conforme o caso, até a data do efetivo pagamento, sem prejuízo, quando for o caso, dos encargos moratórios, na ocorrência de qualquer dos eventos previstos em lei e/ou de qualquer dos eventos descritos na Escritura de Emissão; (xxiv) Demais Características: As demais características das Debêntures encontrar-se-ão descritas na Escritura de Emissão. 2. Autorização à Diretoria da Sociedade a praticar todos os atos, tomar todas as providências e adotar todas as medidas necessárias à formalização, efetivação e administração das deliberações desta assembleia, objetivando a celebração e o cumprimento das garantias prestadas no âmbito da Emissão da Bauminas Log. 2.1. O cumprimento, pela Sociedade, das garantias prestadas no âmbito da Emissão da Bauminas Log fica, desde já, ratificada, após aditamentos realizados à Escritura de Emissão. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a Assembleia Geral Extraordinária de Acionistas com a lavratura da presente ata, que após lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes, em 3 (três) vias. Assinam digitalmente: Presidente: Ivone Barbosa Silva; Secretário: Fernando Aurélio Leonardo Lacerda. Acionistas Presentes: BAUMINAS PARTICIPAÇÕES S.A, por seu Diretor Superintendente Túlio Barbosa Silva. Cataguases, Minas Gerais, 03 de julho de 2018. Mesa: Por: Ivone Barbosa Silva – Presidente; Por: Fernando Aurélio Leonardo Lacerda – Secretário. Acionistas: Sócio: Bauminas Participações S.A. Túlio Barbosa Silva - Diretor Superintendente. Jucemg: Certifico registro sob o nº 6924699 em 13/07/2018 Protocolo 183842090 - Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.
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ECONOMIA ALISSON J. SILVA
VAREJO
Confiança do empresário de BH diminui no 2º trimestre Indicador foi impactado pela greve ANA CAROLINA DIAS
Os comerciantes belo-horizontinos se mostraram menos confiantes nos últimos meses. Após atingir a maior pontuação da série histórica no primeiro trimestre deste ano, a confiança do empresário da Capital recuou 5,3 pontos no segundo trimestre de 2018, registrando 55,6 pontos. As informações são do Indicador de Confiança do Empresário, (ICE) divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). A queda acentuada na comparação com o trimestre anterior pode ser justificada, segundo o vice-presidente da CDL-BH, Marcelo de Sousa e Silva, pelo impacto da paralisação nacional dos caminhoneiros, que gerou uma crise de abastecimento no País. Silva lembra que, apesar de um crescimento lento, a economia vinha apresentando uma melhora gradual com pontos positivos, como recuperação do emprego, disponibilidade de renda, inflação mantida em níveis aceitáveis e taxa de juros em condições favoráveis, o que manteve o indicador positivo nos últimos meses. “Os reflexos da greve
foram muito negativos em toda a economia e demonstraram a fragilidade da nossa economia. Isso refletiu não só na percepção sobre o momento que foi vivido pelos empresários, como também nas expectativas para os próximos meses”, explicou Silva. O Indicador de Condições Gerais apontou redução da percepção dos empresários em relação aos últimos seis meses e caiu 8,2 pontos, passando de 39 pontos no primeiro trimestre de 2018, para 30,8 pontos no segundo trimestre deste ano. O índice também vinha de uma sequência de crescimento que começou no terceiro trimestre de 2017 e permaneceu até o primeiro trimestre de 2018, reflexo da melhora nos indicadores econômicos. A percepção dos empresários de Belo Horizonte sobre as finanças de seu negócio nos últimos seis meses também apresentou queda e registrou 34,3 pontos, ficando 13,1 pontos abaixo do registrado no primeiro trimestre. Quanto ao cenário econômico do País, houve redução, atingindo a marca dos 27,2 pontos. O levantamento mostra ainda que empresas de todos os portes estão com a con-
ICE teve queda de 5,3 pontos no último trimestre, após atingir maior pontuação da série histórica no 1º trimestre do ano
fiança abalada. As microempresas (aquelas com até nove empregados) são as menos esperançosas com o futuro da economia interna, com 52,2 pontos. Na sequência, aparecem as empresas de médio/grande porte (de 50 a 99 empregados) com 55,8 pontos e as pequenas (de 10 a 49 empregados) com 58,2 pontos. Expectativas - Apesar de também ter registrado queda, a expectativa geral dos empresários sobre o cenário econômico e as finanças da empresa para os próximos seis meses continua em níveis positivos. O indicador apresentou decréscimo, passando de 77,3 pontos no primeiro trimestre deste ano, para 74,1 pontos no segundo trimestre. Em relação às finanças de seu próprio negócio para os próximos seis meses, a expectativa dos
empresários registrou leve melhora, passando de 76,3 pontos no primeiro trimestre, para 76,7 pontos no segundo. O indicador da perspectiva dos empresários sobre o cenário econômico brasileiro, também para os próximos seis meses, caiu 6,7 pontos em relação ao índice do último trimestre e chegou a 71,6 pontos no segundo trimestre deste ano. “É uma particularidade do empresário brasileiro, que geralmente acredita na melhora dos negócios e do ambiente interno. Estamos observando uma recuperação pouco positiva da economia, mas que reflete esse caminho. Além disso, o indicador mostra esperança nos novos governantes eleitos, que podem fazer mudanças necessárias para melhorar o ambiente de negócios no País”, afirmou o vice-presidente da CDL-BH.
Capital comemora Dia do Comerciante ALISSON J. SILVA
ANA CAROLINA DIAS
As comemorações do Dia do Comerciante, celebrado no dia 16 de julho, são uma oportunidade para estimular reflexões sobre como os empresários e as entidades de Belo Horizonte podem se preparar, diante de um cenário de crise e incertezas tanto econômicas quanto políticas, para se reinventar e enfrentar as possíveis mudanças que devem impactar o futuro da atividade. O presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci, ressalta que o comerciante deve estar atento para o contexto econômico do País e é necessário planejamento e organização nas ações do dia a dia. Para ele, a gestão da empresa tem que ser avaliada e bem executada, principalmente em relação aos custos e a áreas estratégicas como a de compras. “Atualmente o comércio não permite erros, tudo tem que ser levado na ponta do lápis. A disputa de mercado é acirrada, não possibilita correções de preços, de compras erradas ou de problemas no custo operacional. No atual cenário, o mercado e o volume de vendas não dão margens para corrigir equívocos”, afirmou Falci. Na avaliação do presidente da CDL-BH, o contato direto com os clientes para antecipar demandas e a conexão com a indústria para conhecer tendências são imprescindíveis. Além disso, o comerciante também precisa estar alerta para aproveitar todas as oportunidades de venda, com propagandas por meio de mídias sociais ou lançamentos em parcerias com fornecedores, por exemplo.
Para Falci, data serve para setor refletir como se preparar para as mudanças
“O empresário tem que estar conectado a tudo, tentando unir as pontas, com o menor custo operacional possível. A atividade do comércio envolve diversas tarefas que, no final, quando bem executadas, proporcionam um resultado positivo”, explicou. Apesar de ser uma data especial, Falci problematiza que a comemoração deve acontecer apenas pela superação dos comerciantes, que precisam lidar com as consequências de acontecimentos positivos e negativos que influenciam a sociedade e a economia do País. A burocracia tributária e os poucos investimentos do governo no setor fazem com que o comércio, segundo Falci, comemore somente seu próprio trabalho e dedicação para superar desafios. “A visão positiva do comerciante é muito grande, principalmente no cenário em que vivemos, com raríssimas oportunidades de atuação do
governo para ajudar os empresários, que gastam boa parte da sua energia para administrar áreas contábeis e tributárias, que não são o fim da atividade do comércio”, comentou. Homenagem – Como parte das comemorações do Dia do Comerciante, a CDL-BH realiza uma homenagem a empresários e entidades a partir das 20 horas de hoje, no Centro Cultural Minas Tênis Clube, no bairro de Lourdes. Na ocasião, 27 empresários das nove regionais da cidade escolhidos por lojistas da própria região recebem a Medalha 16 de Julho por seus destaques nas categorias “Perseverança”, “Inovação” e “Liderança”. Além disso, serão condecorados com a medalha Amigo do Lojista, pela contribuição para o desenvolvimento do comércio da Capital, a Unimed-BH, o Corpo de Bombeiros e o Mercado Central.
Intenção de consumo recua 1,8%, diz CNC Rio de Janeiro - Os brasileiros ficaram menos propensos às compras na passagem de junho para julho, segundo dados divulgados pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). A Intenção de Consumo das Famílias (ICF) encolheu 1,8%, para 85,1 pontos, a segunda queda consecutiva. “Todos os sete subíndices que compõem o indicador caíram, denotando que os consumidores ficaram mais cautelosos quando se depararam com a conjuntura desfavorável ainda reflexo da paralisação dos caminhoneiros e a desorganização da produção”, avaliou o economista Antonio Everton, da CNC, em nota oficial. Na comparação com julho do ano passado, porém, o ICF aumentou 10,2% em julho deste ano. Todos os
subíndices registraram melhora no período, mas 52,7% das famílias entrevistadas declararam estar com o nível de consumo menor do que em 2017. Segundo a CNC, as famílias reduziram a intenção de gastos em julho ante junho devido, principalmente, à piora nas avaliações sobre as Perspectivas de Consumo (-3,9%) e o Momento para a Compra de Bens Duráveis (-3,9%). O subíndice Nível de Consumo Atual apresentou recuo de 0,6% na comparação com junho, enquanto o componente Acesso ao Crédito teve queda de 1,2% no período. O componente Emprego atual encolheu 0,4% em julho, ante junho; a avaliação sobre a Perspectiva profissional caiu 2,3%; e a satisfação com a Renda atual reduziu 1,0%. (AE)
Vendas no setor têm crescimento em junho São Paulo - As vendas do varejo brasileiro apresentaram crescimento de 0,9% em junho, em relação ao mesmo mês do ano passado, aponta o indicador de varejo da Mastercard. Já os negócios acumulados no segundo trimestre do ano cresceram 2,7% em comparação ao período equivalente de 2017. Os cálculos são referentes ao varejo restrito, excluindo as vendas de automóveis e materiais de construção. Ao mesmo tempo, as vendas pela internet continuam como principal motor das vendas no País, com alta de 23,9% na comparação com junho de 2017. O desempenho “modesto” das vendas gerais no mês, diz César Fukushima, economista-chefe da Mastercard Advisors no Brasil, é reflexo do impacto da Copa do Mundo sobre o varejo. “Apesar de datas comemorativas, como o Dia dos Namorados, terem puxado os resultados para cima, o comércio em geral foi prejudicado pelos jogos, o que não foi compensado nos outros dias do mês”, explica. Entre os setores pesquisados, tiveram alta as vendas de móveis e eletrodomésticos, supermercados, artigos farmacêuticos, material de construção e artigos de uso pessoal e doméstico. Já os
segmentos de combustíveis e vestuário sofreram queda. A perspectiva até o fim do ano é de continuidade do ritmo modesto de crescimento, avalia a Mastercard. O principal empecilho para uma expansão mais rigorosa das vendas no ano é a alta taxa de desemprego no País, que, em conjunto com as incertezas no ambiente econômico, pesa sobre a confiança do consumidor. Índice Cielo - O varejo brasileiro teve alta de 2,2% no faturamento deflacionado em junho, na comparação anual, ante avanço de 3% em maio, em um desempenho prejudicado pela queda nas vendas nos dias de jogos do Brasil na Copa do Mundo, mostrou o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) divulgado ontem. Desconsiderando o efeito calendário, o índice deflacionado aponta forte desaceleração, passando de crescimento de 3,1% em maio, para 1,1% em junho. O varejo brasileiro fechou o segundo trimestre com expansão de 2,4% sobre o mesmo período de 2017, o que representa uma aceleração frente ao avanço de 1,7% no primeiro trimestre. No semestre, o ICVA subiu 2,1% ante igual intervalo de 2017. (AE/ Reuters)
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INTERNACIONAL LEAH MILLIS / REUTERS
EUA-RĂ&#x161;SSIA
ApĂłs polĂŞmica sobre eleição, Trump tenta acalmar ânimos Presidente disse que se expressou mal em entrevista Washington - O presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, tentou acalmar uma turbulĂŞncia por conta de sua negativa em culpar o presidente da RĂşssia, Vladimir Putin, por envolvimento na eleição presidencial norte-americana de 2016, dizendo que se expressou mal em uma entrevista coletiva em Helsinque, dada na segunda-feira (16). Trump chocou o mundo ao evitar criticar o lĂder russo pelas açþes de Moscou na eleição e levantou dĂşvidas sobre as agĂŞncias da inteligĂŞncia dos EUA, gerando pedidos de alguns parlamentares norte-americanos
por sançþes mais duras e outras açþes para punir a RĂşssia. â&#x20AC;&#x153;Eu falei a palavra â&#x20AC;&#x2DC;seriaâ&#x20AC;&#x2122; ao invĂŠs de â&#x20AC;&#x2DC;nĂŁo seriaâ&#x20AC;&#x2122;â&#x20AC;?, disse Trump a repĂłrteres na Casa Branca, mais de 24 horas apĂłs sua aparição com Putin. â&#x20AC;&#x153;A frase deveria ter sido â&#x20AC;&#x2DC;eu nĂŁo vejo qualquer razĂŁo pela qual nĂŁo seria a RĂşssiaâ&#x20AC;&#x2122;â&#x20AC;?. Trump, que teve diversas oportunidades para criticar Putin publicamente em Helsinque, elogiou o lĂder russo, durante a entrevista coletiva, por sua â&#x20AC;&#x153;forte e poderosaâ&#x20AC;? rejeição Ă s conclusĂľes de agĂŞncias da inteligĂŞncia dos EUA de
ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES S/A CNPJ/MF nÂş 04.031.960/0001-70 â&#x20AC;&#x201C; NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA NO DIA 29 DE JUNHO DE 2018. Data, Hora e Local: Aos 29 (vinte e nove) dias do mĂŞs de junho de 2018, Ă s 10h (dez horas), na sede social da Companhia, na Avenida do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte â&#x20AC;&#x201C; MG, CEP 30110-937. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social votante da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro â&#x20AC;&#x153;Presença de Acionistasâ&#x20AC;?. Presidente da Assembleia: SĂŠrgio Lins de Andrade. SecretĂĄrio: Ă lvaro Furtado de Andrade. Edital de Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, em conformidade com o art. 124, § 4o da Lei 6.404/76. Deliberaçþes: Os acionistas presentes deliberaram e, por unanimidade de votos, aprovaram sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, o quanto segue: (a) reforma do Estatuto Social da Companhia para tratar das seguintes matĂŠrias: (i) alteração do objeto social da Companhia que passa a ser: â&#x20AC;&#x153;A Companhia tem por objeto social atuar em empreendimentos relacionados com a concessĂŁo e/ou permissĂŁo de obras e serviços pĂşblicos, estando compreendidos em suas atividades: a) a exploração, operação e/ou realização de investimentos em tais empreendimentos ou em outros que com eles se relacionem direta ou indiretamente; b) a participação em outras sociedades cujas atividades se relacionem com empreendimentos semelhantes Ă queles acima mencionados; c) a prestação de serviços de assessoria tĂŠcnica, consultoria, gerenciamento e outros conexos no campo de atuação a que se refere o presente artigo; e, d) o exercĂcio de quaisquer outras atividades correlatas ao objeto social. A Companhia poderĂĄ participar em outras sociedades, comerciais e civis, como sĂłcia, acionista ou quotista, bem como como atuar atravĂŠs de consĂłrcios, no paĂs ou no exterior.â&#x20AC;?; (ii) a competĂŞncia e funcionamento da Assembleia Geral, do Conselho de Administração e da Diretoria; (iii) incluir o ComitĂŞ de Ă&#x2030;tica como ĂłrgĂŁo social de funcionamento permanente da Companhia; e (b) consolidar o Estatuto 6RFLDO GD &RPSDQKLD D ÂżP GH UHĂ&#x20AC;HWLU DV DOWHUDo}HV DTXL DSURYDdas, na forma do Anexo I Ă presente ata. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. Angela Gutierrez. p/EspĂłlio de Pedro Berto da Silva: Viviane da Cunha Berto. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Ă lvaro Furtado de Andrade â&#x20AC;&#x201C; SecretĂĄrio. Junta Comercial GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R QÂ&#x17E; em 13/07/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo 18/385.590-6 - 12/07/2018. (a) 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO ANEXO I - â&#x20AC;&#x153;CONSOLIDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DO ESTATUTO SOCIAL DA ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES S/A. - Artigo 1Âş - A Andrade Gutierrez Participaçþes S/A ĂŠ uma sociedade anĂ´nima que se rege por este Estatuto e pelas disposiçþes legais que lhe forem aplicĂĄveis. Artigo 2Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte - MG, na Av. do Contorno, nÂş 8123, Cidade Jardim, CEP 30110-937 e pode, por deliberação do Conselho de $GPLQLVWUDomR DEULU PDQWHU H HQFHUUDU ÂżOLDLV HVFULWyULRV GHSyVLtos ou agĂŞncias de representaçþes em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Artigo 3Âş - A Companhia tem por objeto social atuar em empreendimentos relacionados com a concessĂŁo e/ou permissĂŁo de obras e serviços pĂşblicos, estando compreendidos em suas atividades: a) a exploração, operação e/ou realização de investimentos em tais empreendimentos ou em outros que com eles se relacionem direta ou indiretamente; b) a participação em outras sociedades cujas atividades se relacionem com empreendimentos semelhantes Ă queles acima mencionados; c) a prestação de serviços de assessoria tĂŠcnica, consultoria, gerenciamento e outros conexos no campo de atuação a que se refere o presente artigo; e, d) o exercĂcio de quaisquer outras atividades correlatas ao objeto social. A Companhia poderĂĄ participar em outras sociedades, comerciais e civis, como sĂłcia, acionista ou quotista, bem como como atuar atravĂŠs de consĂłrcios, no paĂs ou no exterior. Artigo 4Âş - O prazo de duração serĂĄ por tempo indeterminado. CAPĂ?TULO II - DO CAPITAL SOCIAL E AĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES - Artigo 5Âş - O capital social ĂŠ de R$2.376.890,00 (dois milhĂľes, trezentos e setenta e seis mil e oitocentos e noventa reais), totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente do paĂs, dividido em 1.292.376.890 (um bilhĂŁo, duzentos e noventa e dois milhĂľes, trezentas e setenta e seis mil, oitocentas e noventa) açþes, sendo 430.792.297 (quatrocentos e trinta milhĂľes, setecentas e noventa e duas mil, duzentas e noventa e sete) açþes ordinĂĄrias, e 861.584.593 (oitocentos e sessenta e um milhĂľes, quinhentas e oitenta e quatro mil, quinhentas e noventa e trĂŞs) açþes preferenciais, todas nominativas e sem valor nominal. § 1Âş - A emissĂŁo de Do}HV GHErQWXUHV RX SDUWHV EHQHÂżFLiULDV FRQYHUVtYHLV HP Do}HV e bĂ´nus de subscrição, cuja colocação seja feita mediante venda em bolsa de valores ou subscrição pĂşblica, permuta por açþes, em oferta pĂşblica de aquisição de controle, nos termos da lei, poderĂĄ excluir o direito de preferĂŞncia na subscrição. § 2Âş - As açþes preferenciais nĂŁo dĂŁo direito a voto, sendo-lhes assegurada (i) a percepção de dividendos em dinheiro 10% (dez por cento) maiores do que aqueles pagos Ă s açþes ordinĂĄrias, e (ii) prioridade no reembolso em caso de liquidação da Companhia, sem prĂŞmio. § 3Âş - As açþes preferenciais nĂŁo poderĂŁo ultrapassar 2/3 (dois terços) do total das açþes emitidas pela Companhia, podendo em sua emissĂŁo ser alterada a proporção anteriormente existente entre açþes ordinĂĄrias e preferenciais. § 4Âş - A Companhia poderĂĄ, por deliberação da Assembleia Geral, outorgar opção de compra de açþes em favor dos administradores e empregados, ou a pessoas naturais. § 5Âş - A nĂŁo realização, pelo subscritor, do valor subscrito nas condiçþes previstas no boletim ou na chamada farĂĄ com que o PHVPR ÂżTXH GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD SDUD ÂżQV GRV artigos 106 e 107 da Lei 6.404/76, sujeitando-se ao pagamento do valor em atraso corrigido monetariamente de acordo com a variação do IGP-M na menor periodicidade legalmente admitida, alĂŠm dos juros de 12% (doze por cento) ao ano, pro rata tempore, e multa correspondente a 10% (dez por cento) do valor da prestação em atraso, devidamente atualizada. CAPĂ?TULO III - DA ASSEMBLEIA GERAL - Artigo 6Âş - A Assembleia Geral tem os poderes expressamente conferidos em lei e neste Estatuto Social para tomar as resoluçþes que julgar convenientes a defesa e desenvolvimento da Companhia. Artigo 7Âş - A Assembleia Geral serĂĄ instalada e presidida pelo Presidente do Conselho de Administração, e em sua falta ou impedimento, por qualquer acionista. ParĂĄgrafo Ăşnico. O Presidente da Assembleia indicarĂĄ o secretĂĄrio da reuniĂŁo. Artigo 8Âş - A Assembleia Geral OrdinĂĄria reunir-se-ĂĄ dentro dos quatro primeiros meses do tĂŠrmino do exercĂcio social, cabendo-lhe decidir sobre as matĂŠrias de sua competĂŞncia, previstas em lei. Artigo 9Âş - A Assembleia Geral ExtraordinĂĄria reunir-se-ĂĄ sempre que os interesses sociais exigirem o pronunciamento dos acionistas e nos casos previstos em lei e neste Estatuto. ParĂĄgrafo Ăşnico. DependerĂĄ da aprovação da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a prĂĄtica dos seguintes atos societĂĄrios: a - alteração do estatuto social; b - transformação, fusĂŁo, incorporação e cisĂŁo da companhia, sua dissolução e liquidação; c - emissĂŁo de debĂŞntuUHV RX SDUWHV EHQHÂżFLiULDV RX RXWURV WtWXORV FRQYHUVtYHLV HP açþes; e d - solicitação de recuperação judicial ou extrajudicial ou pedido de autofalĂŞncia pela Companhia. CAPĂ?TULO IV - ADMINISTRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DA COMPANHIA - Artigo 10 - A Companhia serĂĄ administrada por um Conselho de Administração e por uma Diretoria. ParĂĄgrafo Ăşnico $ $VVHPEOHLD *HUDO Âż[DUi R PRQWDQWH JOREDO da remuneração dos Administradores, que serĂĄ distribuĂda de acordo com o disposto no art. 15, inciso V deste Estatuto. Artigo 11 - O Conselho de Administração serĂĄ composto de atĂŠ 4 (quatro) membros, acionistas ou nĂŁo, eleitos pela Assembleia Geral e por ela destituĂveis a qualquer tempo, com mandato de 3 (trĂŞs) anos, permitida a reeleição. § 1Âş - A Assembleia Geral poderĂĄ eleger suplentes para os membros do Conselho de Administração. § 2Âş Os membros do Conselho de Administração tomarĂŁo posse mediante a assinatura do termo respectivo, lavrado em livro prĂłprio. Artigo 12 - O Conselho de Administração terĂĄ um Presidente que serĂĄ eleito, anualmente, pela maioria de votos de seus membros, sendo a primeira eleição realizada imediatamente apĂłs a posse destes. ParĂĄgrafo Ăşnico. A vaga de Conselheiro, nĂŁo havendo suplente, poderĂĄ ser preenchida pelo Conselho de Administração
que o Estado russo interferiu na eleição. Ao lado de Putin em Helsinque, Trump disse aos repĂłrteres que nĂŁo estava convencido da culpa de Moscou. â&#x20AC;&#x153;Eu nĂŁo vejo nenhuma razĂŁo de que seria issoâ&#x20AC;?, falou Trump na ocasiĂŁo. Embora tenha enfrentado pressĂŁo de crĂticos, paĂses aliados e atĂŠ mesmo de sua prĂłpria equipe para adotar uma postura dura, Trump nĂŁo disse uma Ăşnica palavra depreciativa em pĂşblico sobre Moscou ou sobre quaisquer questĂľes que levaram relaçþes entre as duas potĂŞncias nucleares para o ponto mais baixo
atĂŠ a primeira Assembleia Geral que deliberarĂĄ sobre o preenchimento da vaga, cujo substituto completarĂĄ o mandato do substituĂdo. Artigo 13 - O Conselho de Administração reunir-se-ĂĄ sempre que necessĂĄrio, por convocação de seu Presidente, ou pela maioria de seus membros, por meio de carta, telegrama ou pessoalmente. Artigo 14 - O Conselho de Administração se instalarĂĄ, funcionarĂĄ e deliberarĂĄ validamente, pelo voto favorĂĄvel da maioria de seus membros, as seguintes matĂŠrias: a. emissĂŁo de bĂ´nus de subscrição; b. a prestação de garantias pela Companhia em operaçþes de suas controladas; c. polĂtica de remuneração e de benefĂcios (benefĂcios indiretos, participação no lucro e/ou nas vendas) da administração e dos funcionĂĄrios em geral da sociedade em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas a suas controladas; d. participação das sociedades em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou a elas coligadas, em novas atividades e negĂłcios; e. aprovação do orçamento anual da Companhia e de seu plano de investimentos; f. aprovação de quaisquer negĂłcios ou contratos entre a Companhia e seus acionistas e/ou administradores (e os sĂłcios, direta ou indiretamente, dos acionistas da Companhia); g. aprovação de quaisquer contratos de longo prazo entre a Companhia e seus clientes, fornecedores, prestadores de serviços e outras entidades com quem mantenha relacionamento comercial, ou suas prorrogaçþes, entendidos como tal os contratos com prazo de duração maior do que 1 (um) ano; h. decisĂľes relativas Ă polĂtica de investimentos da Companhia e das sociedades em que a Companhia houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas e suas controladas; i. decisĂľes relativas Ă estrutura de capital da Companhia e das sociedades em que houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia, ou coligadas Ă mesma ou a suas controladas; j. aprovação dos negĂłcios jurĂdicos e deliberaçþes referidas neste artigo pelas controladas da Companhia ou sociedades a elas coligadas; e k. escolha do executivo principal da Companhia e das sociedades em que houver efetuado investimento ou das companhias controladas, direta ou indiretamente, pela Companhia. ParĂĄgrafo Ăşnico. As decisĂľes do Conselho de Administração constarĂŁo de ata que serĂĄ assinada pelos presentes. Artigo 15 - Compete adicionalmente ao Conselho de Administração: (i) eleger e destituir os PHPEURV GD 'LUHWRULD H Âż[DU DV VXDV DWULEXLo}HV REVHUYDGR R TXH a respeito dispuser este Estatuto e a lei; (ii) aprovar o Regimento Interno ou Atos Regimentais da Companhia e sua estrutura administrativa, observado o que a respeito dispuser este Estatuto e a lei; (iii) acompanhar a gestĂŁo dos Diretores, examinar, a qualquer tempo, os livros e papĂŠis da Companhia, solicitar informaçþes sobre contratos celebrados ou em via de celebração e quaisquer outros atos; (iv) convocar a Assembleia Geral dos acionistas sempre que necessĂĄrio ou exigido por lei; (v) manifestar-se sobre o relatĂłrio da administração e as contas apresentadas pela DiretoULD EHP FRPR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DQXDLV H LQWHUmediĂĄrias da Companhia; (vi) propor a emissĂŁo de açþes ordinĂĄrias e/ou preferenciais; (vii) propor a emissĂŁo de bĂ´nus de subscrição; (viii) propor a emissĂŁo, pela Companhia, de debĂŞntures ou outros valores mobiliĂĄrios conversĂveis em açþes, bem como deliberar sobre a emissĂŁo de debĂŞntures nĂŁo conversĂveis em açþes; (ix) nomear ou destituir os auditores independentes, bem como homologar o plano de auditoria interna; (x) examinar, opinar e propor Ă Assembleia Geral a distribuição de dividendos; (xi) orientar a Diretoria na condução geral dos negĂłcios das Controladas, inclusive quanto a nomeação de administradores, devendo ser consultado previamente Ă tomada de decisĂŁo, pela Diretoria, em assuntos relacionados Ă s controladas, cujas matĂŠrias constem deste artigo; (xii) D DSURYDomR RX PRGLÂżFDomR GR Âł3ODQR de NegĂłciosâ&#x20AC;?, que consiste no planejamento estratĂŠgico trienal da Companhia, que engloba, mas nĂŁo se limita aos objetivos e estratĂŠgias para os negĂłcios atuais e futuros da Companhia e de suas controladas, seus respectivos orçamentos, planos e investimenWRV SODQHMDPHQWRV GH XVRV H IRQWHV GH UHFXUVRV D LGHQWLÂżFDomR dos principais responsĂĄveis, os fatores crĂticos e outros aspectos necessĂĄrios ao direcionamento das operaçþes da Companhia e de suas controladas; (xiii) a assinatura ou rescisĂŁo, pela Companhia e/ou pelas suas controladas, de contratos de concessĂŁo relacionados aos seus objetos sociais, bem como a aprovação de alteraçþes em tais contratos, quando essas alteraçþes versarem sobre D DOWHUDo}HV QR HTXLOtEULR HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUR GHVVHV FRQWUDWRV E FULDomR RX PRGLÂżFDomR GH REULJDo}HV GH LQYHVWLPHQWRV F alteraçþes de tarifas, (d) prestação de garantias e/ou pagamento GH SHQDOLGDGHV DR SRGHU FRQFHGHQWH H RX H PRGLÂżFDomR GR SUDzo dos contratos; (xiv) a participação da Companhia em licitaçþes envolvendo concessĂľes, bem como a aquisição de participação em outras sociedades, observando, quando for o caso, o que dispĂľe o artigo 256 da Lei 6.404/76; (xv) tomada ou concessĂŁo de HPSUpVWLPRV RX ÂżQDQFLDPHQWRV H D RXWRUJD GH JDUDQWLDV GH TXDOquer natureza, ou a aprovação de qualquer ato que implique endividamento da Companhia em nĂvel superior ao previsto no Plano de NegĂłcios; (xvi) a prestação de garantias pela Companhia em operaçþes de suas controladas, mesmo que a prestação de garantias esteja expressamente prevista no Plano de NegĂłcios; (xvii) a celebração de contratos envolvendo a aquisição ou alienação de bens do ativo permanente da Companhia em valores acima de R$1.000.000,00 (um milhĂŁo de reais), incluindo participaçþes detidas em outras sociedades; (xviii) a celebração de contratos, em valores acima de R$1.000.000,00 (um milhĂŁo de reais), entre a Companhia e qualquer sociedade da qual seja acionista, cotista ou coligada; (xix) a propositura de açþes judiciais ou arbitrais envolvendo o poder concedente relacionado aos contratos de concessĂŁo celebrados pela Companhia e/ou por suas controladas e/ou controladas destas; (xx) a aprovação: (a) da polĂtica de pessoal, inclusive de remuneração e de eventual participação nos resultados; (b) do plano de previdĂŞncia privada; (c) da polĂtica sobre asVXQWRV MXUtGLFRV G GD SROtWLFD ÂżQDQFHLUD LQFOXVLYH VREUH VHJXURV e relacionamento com acionistas e mercado de capitais; (e) da polĂtica de comunicação social; (f) das formas de avaliação das controladas e da Companhia; e, (g) dos relatĂłrios de acompanhamento dos planos de negĂłcios das controladas e da Companhia; (xxi) resolver os casos omissos; e (xxii) exercer outras atribuiçþes legais. Artigo 16 - A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria composta por 3 (trĂŞs) diretores, residentes no paĂs, acionistas ou nĂŁo, eleitos por 3 (trĂŞs) anos e reelegĂveis, sendo obrigatoriamente, 1 (um) Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores e os demais Diretores de Investimentos. § 1Âş - A ata da reuniĂŁo do &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR TXH HOHJHU GHVWLWXLU GHVLJQDU RX Âż[DU as atribuiçþes dos diretores deverĂĄ ser arquivada na Junta Comercial do Estado e publicada em ĂłrgĂŁo da imprensa local, adotandose idĂŞntico procedimento para atos de outra natureza, quando o Conselho de Administração julgar conveniente. § 2Âş - Os diretores, ÂżQGR R SUD]R GH JHVWmR SHUPDQHFHUmR QR H[HUFtFLR GRV UHVSHFWLvos cargos atĂŠ a eleição e posse dos novos diretores. § 3Âş - Um dos membros do Conselho de Administração poderĂĄ ser eleito para o cargo de diretor, com exercĂcio cumulativo de funçþes. Artigo 17 - Os diretores terĂŁo poderes para administrar e gerir os negĂłcios da Companhia, de acordo com as suas atribuiçþes e sujeitos ao cumprimento das exigĂŞncias estabelecidas em lei, neste Estatuto Social e no Regimento Interno da Companhia, quando aprovado pelo Conselho de Administração. ParĂĄgrafo Ăşnico. No caso de vacância de qualquer cargo na Diretoria, o Conselho de Administração deverĂĄ, na primeira reuniĂŁo realizada posteriormente, deliberar sobre o preenchimento do cargo vago. Para os ÂżQV GHVWH DUWLJR R FDUJR GH TXDOTXHU GLUHWRU VHUi FRQVLGHUDGR vago se ocorrer a destituição, morte, incapacidade comprovada, LPSHGLPHQWR RX DXVrQFLD LQMXVWLÂżFDGD SRU PDLV GH WULQWD GLDV consecutivos. Artigo 18 - A representação ativa e passiva da Companhia, em juĂzo ou fora dele, serĂĄ sempre exercida por dois diretores em conjunto, ou por um diretor em conjunto com um procuraGRU FRP SRGHUHV HVSHFLDLV H HVSHFtÂżFRV RX SRU GRLV SURFXUDGRUHV FRP SRGHUHV HVSHFLDLV H HVSHFtÂżFRV ParĂĄgrafo Ăşnico. Os instrumentos de mandato serĂŁo sempre assinados por dois diretores da Companhia e nĂŁo poderĂŁo ter prazo superior a um ano, salvo DTXHOHV SDUD ÂżQV MXGLFLDLV TXH SRGHUmR VHU SRU SUD]R LQGHWHUPLQDdo. Os instrumentos de mandato deverĂŁo conter uma descrição pormenorizada dos poderes outorgados aos procuradores da Companhia e o prazo de validade. Artigo 19 - A Companhia poderĂĄ ser representada por um diretor ou por um procurador, com poGHUHV HVSHFtÂżFRV H HVSHFLDLV DJLQGR LVRODGDPHQWH QDV VHJXLQWHV
Na segunda-feira, Trump se negou a culpar Putin por interferĂŞncia em pleito de 2016
desde a Guerra Fria. Republicanos e democratas o acusaram de ficar ao lado de um adversĂĄrio em vez de seu prĂłprio paĂs. Trump afirmou ontem que possui completa confiança nas agĂŞncias de inteligĂŞncia dos EUA e que aceita suas
circunstâncias: (i) em assuntos de rotina perante os ĂłrgĂŁos pĂşblicos federais, estaduais e municipais, autarquias e sociedades de economia mista; (ii) na cobrança de quaisquer pagamentos devidos Ă Companhia; (iii) na assinatura de correspondĂŞncia sobre assuntos rotineiros; (iv) no endosso de instrumentos destinados a cobrança ou depĂłsito em nome da Companhia; (v) nos casos de UHFHELPHQWR GH FLWDo}HV RX QRWLÂżFDo}HV MXGLFLDLV H QD SUHVWDomR de depoimentos pessoais. Artigo 20 - A Diretoria reunir-se-ĂĄ sempre que seja convocada por qualquer dos diretores. As atas das reuniĂľes serĂŁo lavradas no Livro de Atas de ReuniĂľes da Diretoria. § 1Âş - Compete ao Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores, privativamente: a) presidir as reuniĂľes de Diretoria; b) coordenar e orientar a atividade de todos os demais Diretores, nas suas respectivas ĂĄreas de competĂŞncia; c) atribuir a qualquer dos Diretores atividades e tarefas especiais, independentemente daquelas que lhes couberem ordinariamente; d) zelar pela execução das deliberaçþes da Assembleia Geral, do Conselho de Administração e da prĂłpria Diretoria; e, e) prestar informaçþes aos investidores, Ă ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios e Ă s Bolsas de Valores, manter atualizado o registro da Companhia, e exercer as demais funçþes inerentes Ă função de Diretor de Relaçþes com Investidores, nos termos previstos na regulamentação. § 2Âş - Compete ao Diretor de Investimentos: a) desenvolver polĂticas e diretrizes em assuntos relacionados Ă sua respectiva ĂĄrea de atuação; b) criar departamentos, setores, gerĂŞncias, cargos e funçþes de acordo com os planos e organogramas aprovados pelo Conselho de Administração, na sua respectiva ĂĄrea de atuação; e, c) praticar todos e quaisquer atos que lhe forem atribuĂdos pelo Diretor Presidente e de Relaçþes com Investidores, nos termos previstos no presente Estatuto. Artigo 21 - Na ausĂŞncia ou impedimento temporĂĄrio do diretor presidente, suas funçþes serĂŁo exercidas temporĂĄria e cumulativamente pelo diretor a ser designado pelo Conselho de Administração. Havendo ausĂŞncia ou impedimento temporĂĄrio de um dos diretores, suas funçþes serĂŁo exercidas temporĂĄria e cumulativamente por um dos outros diretores, por designação da Diretoria. Artigo 22 - Os atos de qualquer acionista, conselheiro, diretor, empregado ou procurador que envolva a Companhia em qualquer obrigação relativa a negĂłcios ou operaçþes fora do escopo previsto no objeto social, bem como a prestação de garantias ou contra garantias em favor de suas ControlaGDV WDLV FRPR ÂżDQoDV DYDLV HQGRVVRV RX TXDLVTXHU RXWUDV JDUDQWLDV ÂżFDP QHVWH DWR H[SUHVVDPHQWH SURLELGRV H VHUmR FRQsiderados nulos, sem efeito e invĂĄlidos com relação Ă Companhia, VDOYR VH HVSHFLÂżFDPHQWH DXWRUL]DGR SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDção. Artigo 23 - A Diretoria exercerĂĄ, em conjunto, as seguintes atribuiçþes: (i) executar os trabalhos que lhe forem determinados pelo Conselho de Administração; (ii) elaborar, anualmente, o relaWyULR GD DGPLQLVWUDomR R GHPRQVWUDWLYR HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUR GR exercĂcio, bem como balancetes, se solicitados pelo Conselho de Administração; (iii) preparar o â&#x20AC;&#x153;Plano de NegĂłciosâ&#x20AC;?, que consiste no planejamento estratĂŠgico trienal da Companhia, inclusive projetos de investimento; (iv) submeter ao Conselho de Administração o orçamento geral e os especiais da Companhia, inclusive os reajustes conjunturais, no decurso dos exercĂcios anual e plurianual a que os mesmos se referirem; (v) aprovar, para referendo do Conselho de Administração, a nomeação de titulares para cargos da $GPLQLVWUDomR 6XSHULRU YL DSURYDU H PRGLÂżFDU RUJDQRJUDPDV H regimentos internos. CAPĂ?TULO V - CONSELHO FISCAL - Artigo 24 - A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal, composto de 3 (trĂŞs) membros e suplentes em igual nĂşmero, nĂŁo tendo carĂĄter permanente, e sĂł serĂĄ eleito e instalado pela Assembleia Geral a pedido de acionistas, nos casos previstos em lei. Artigo 25 - O funcionamento do Conselho Fiscal terminarĂĄ na primeira Assembleia Geral OrdinĂĄria apĂłs a sua instalação, podendo os seus membros ser reeleitos. Artigo 26 - A remuneração dos membros do Conselho )LVFDO VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH RV HOHJHU CAPĂ?TULO VI - EXERCĂ?CIO SOCIAL, BALANĂ&#x2021;O E RESULTADOS - Artigo 27 - O exercĂcio social terĂĄ a duração de 1 (um) ano, e terminarĂĄ no Ăşltimo dia do mĂŞs de dezembro de cada ano. Artigo 28 - Ao ÂżP GH FDGD H[HUFtFLR VRFLDO VHUmR HODERUDGDV FRP EDVH QD HVFULWXUDomR PHUFDQWLO GD &RPSDQKLD DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV consubstanciadas no balanço patrimonial, demonstração dos lucros ou prejuĂzos acumulados, demonstraçþes do resultado do exercĂcio e demonstração das origens e aplicaçþes de recursos. ParĂĄgrafo Ăşnico. A qualquer tempo, o Conselho de Administração tambĂŠm poderĂĄ deliberar sobre (i) a distribuição de dividendos intermediĂĄrios, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral ou ainda (ii) pagamento aos seus acionistas de juros sobre o capital prĂłprio, os quais serĂŁo imputados ao dividendo mĂnimo obrigatĂłrio. Artigo 29 - Do resultado do exercĂcio serĂŁo deduzidos, antes de qualquer participação, eventuais prejuĂzos acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. § 1Âş - Sobre o lucro remanescente apurado na forma do caput deste artigo serĂĄ calculada a participação estatutĂĄria dos administradores, atĂŠ o limite mĂĄximo legal. § 2Âş - Do lucro lĂquido do exercĂcio, obtido apĂłs a dedução de que trata o parĂĄgrafo anterior, destinar-se-ĂŁo: a) 5% (cinco por cento) para a reserva legal, atĂŠ atingir 20% (vinte por cento) do capital social integralizado; b) do saldo do lucro lĂquido do exercĂcio, obtido apĂłs a dedução de que trata o parĂĄgrafo anterior e ajustado na forma do art. 202 da Lei 6.404/76, 25% (vinte e cinco por cento) para pagamento de dividendo obrigatĂłrio a todos os seus acionistas, respeitado o disposto no parĂĄgrafo 3Âş do artigo 5Âş. § 3Âş - Efetuada a destinação do valor para a reserva legal, e atendida a distribuição prevista no parĂĄgrafo anterior, 71,25% (setenta e um inteiros e vinte e cinco centĂŠsimos por cento) do lucro lĂquido serĂĄ destinado, na forma do art. 194 da Lei 6404/76, a uma reserva para realização de novos investimentos, respeitado em qualquer caso o limite global do art. 199 da citada lei. § 4Âş - Os ĂłrgĂŁos de administração da Companhia nĂŁo formularĂŁo propostas Ă Assembleia Geral ou aprovarĂŁo distribuição de dividendos superiores ao obrigatĂłrio, juros sobre capital SUySULR ERQLÂżFDo}HV RX TXDLVTXHU RXWURV YDORUHV HP TXH D UHGXção do caixa da Companhia implique o descumprimento do Ăndice ÂżQDQFHLUR SUHYLVWR QR SDUiJUDIR VHJXLQWH D VHU YHULÂżFDGR SHOD 'LUHWRULD FRP EDVH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD § 5Âş 2 tQGLFH ÂżQDQFHLUR UHIHULGR QR SDUiJUDIR DQWHULRU REWLGR GD GLvisĂŁo da DĂvida LĂquida pelos Dividendos referente Ă s informaçþes da controladora, nĂŁo deverĂĄ ser superior a 3,50 (trĂŞs inteiros e FLQTXHQWD FHQWpVLPRV 2QGH Âł'tYLGD /tTXLGD´ VLJQLÂżFD FRP EDVH QD PDLV UHFHQWH GHPRQVWUDomR ÂżQDQFHLUD SXEOLFDGD SHOD &RPSDQKLD D GLIHUHQoD HQWUH D R VRPDWyULR GH WRGDV DV GtYLGDV ÂżQDQFHLras individuais da Companhia junto a pessoas fĂsicas e/ou jurĂdicas, LQFOXLQGR HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV FRP WHUFHLURV HPLVVmR GH WtWXORV GH UHQGD Âż[D FRQYHUVtYHLV RX QmR HP Do}HV QR PHUFDGR GH capitais local e/ou internacional; e (b) o somatĂłrio das disponibilidaGHV FDL[D H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV H Âł'LYLGHQGRV´ VLJQLÂżFD FRP EDVH QD PDLV UHFHQWH GHPRQVWUDomR ÂżQDQFHLUD SXEOLFDGD SHOD Companhia, o valor total de dividendos, juros sobre capital prĂłprio, ERQLÂżFDo}HV GLVWULEXLo}HV H TXDLVTXHU RXWURV YDORUHV HIHWLYDPHQWH recebidos pela Companhia de suas companhias investidas no perĂodo dos Ăşltimos 12 (doze) meses descontando-se deste valor total as distribuiçþes extraordinĂĄrias de dividendos recebidas pela Companhia em função de um evento de alienação de quaisquer participaçþes societĂĄrias pela sua investida Andrade Gutierrez ConcessĂľes S.A. CAPĂ?TULO VII - DO COMITĂ&#x160; DE Ă&#x2030;TICA - Artigo 30 - A Companhia possui como pilar de sustentabilidade a conduta ĂŠtica em todos os nĂveis em que atua e em suas relaçþes com funcionĂĄrios, administradores, acionistas e parceiros. § 1Âş - O ComitĂŞ de Ă&#x2030;tica da Companhia e a ĂĄrea responsĂĄvel pelo apoio ao programa de integridade devem zelar pela disseminação, execução e atualização do programa, normas e processos de Compliance, e possuem autonomia para desenvolver anĂĄlises de riscos e apuraçþes TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULDV § 2Âş - O ComitĂŞ de Ă&#x2030;tica, ĂłrgĂŁo social de funcionamento permanente da Companhia, serĂĄ composto por atĂŠ 3 (trĂŞs) membros designados pelo Conselho de Administração. CAPĂ?TULO VIII - LIQUIDAĂ&#x2021;Ă&#x192;O - Artigo 31 - A Companhia entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei, ou em virtude de deliberação da Assembleia Geral, e se extinguirĂĄ pelo encerramento da liquidação. CAPĂ?TULO IX - DISPOSIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES GERAIS - Artigo 32 Os dividendos nĂŁo recebidos ou nĂŁo reclamados prescreverĂŁo no prazo de 3 (trĂŞs) anos, contados da data em que tenham sido postos Ă disposição do acionista, e reverterĂŁo em favor da Companhia. Artigo 33 - A Companhia observarĂĄ os acordos de acionistas registrados na forma do art. 118 da Lei 6.404/76, cabendo Ă respectiva administração abster-se de registrar transferĂŞncias de açþes contrĂĄrias aos respectivos acordos. Belo Horizonte, 29 de junho 2018. Ă lvaro Furtado de Andrade - SecretĂĄrio.
conclusĂľes, embora tenha insistido que as açþes da RĂşssia nĂŁo tiveram impactos no resultado da eleição. Insatisfação - A tempestade polĂtica por conta de sua performance na entrevista coletiva em Helsinque tomou conta do governo e se espalhou para seus colegas republicanos, ofuscando a maior parte das frequentes controvĂŠrsias que surgiram durante os turbulentos 18 meses de Trump no cargo. O lĂder da maioria no Senado, Mitch McConnell, informou a repĂłrteres que a RĂşssia nĂŁo ĂŠ uma amiga dos Estados Unidos e alertou contra uma repetição do envolvimento na eleição parlamentar de novembro. â&#x20AC;&#x153;HĂĄ muitos de nĂłs que entendem totalmente o que aconteceu em 2016 e ĂŠ melhor isto nĂŁo acontecer novamente em 2018â&#x20AC;?, destacou McConnell. Alguns parlamentares disseram que irĂŁo buscar soluçþes contra a RĂşssia no Congresso. Diversos senadores, de ambos os parti-
dos, apoiaram sançþes mais duras sobre a RĂşssia, mas ĂŠ incerto se lĂderes congressionais republicanos irĂŁo apoiar tal medida e quais novas sançþes podem ser adotadas. O presidente da Câmara dos Deputados, Paul Ryan, que chamou o governo da RĂşssia de â&#x20AC;&#x153;ameaçadorâ&#x20AC;?, disse que irĂĄ considerar sançþes adicionais contra a RĂşssia e reiterou seu apoio Ă s descobertas da inteligĂŞncia dos EUA de que a RĂşssia interferiu na eleição de 2016. O senador republicano Bob Corker, presidente do ComitĂŞ de Relaçþes Exteriores do Senado, disse que lĂderes congressionais estĂŁo buscando a resposta mais eficaz. â&#x20AC;&#x153;NĂłs estamos tentando determinar qual serĂĄ uma maneira apropriada de revidarâ&#x20AC;?, declarou Corker a repĂłrteres. â&#x20AC;&#x153;VocĂŞs sabem que o presidente pode fazer mais danos em 15 minutos, em uma entrevista coletiva, do que nĂłs podemos desfazer em seis meses ao aprovar resoluçþesâ&#x20AC;?. (Reuters)
IMIGRAĂ&#x2021;Ă&#x192;O
Mais da metade dos venezuelanos que entraram jĂĄ deixaram o Brasil BrasĂlia - Dos 127,7 mil imigrantes venezuelanos que entraram no Brasil pelo municĂpio de Pacaraima, na regiĂŁo de fronteira de Roraima, no ano passado e neste ano, mais da metade jĂĄ deixou o PaĂs. Dos 68,9 mil que saĂram, a maior parte (47,8 mil) fez o caminho por fronteira terrestre e 21,1 mil pegaram voos internacionais. Os dados foram apresentados na 5ÂŞ reuniĂŁo do ComitĂŞ Federal de AssistĂŞncia Emergencial, realizada na segunda-feira (16), no PalĂĄcio do Planalto, e divulgados pela Casa Civil. Dentre os venezuelanos que deixam o PaĂs por via terrestre, 66% voltam ao paĂs natal por Pacaraima; 15% pela Ponte Tancredo Neves, em Foz do Iguaçu, no ParanĂĄ; 6% por GuajarĂĄ-Mirim, em RondĂ´nia; 6% por Uruguaiana, no Rio Grande do Sul; e 7% por outras localidades. De acordo com os dados divulgados pela Casa Civil, as principais rotas de saĂda por via aĂŠrea sĂŁo os aeroportos de Guarulhos, em SĂŁo Paulo (58%), Manaus (15%), BrasĂlia (13%) e do GaleĂŁo, no Rio de Janeiro (11%).
Os venezuelanos buscam abrigo no Brasil fugindo da crise econĂ´mica intensa instalada no paĂs vizinho. Eles chegam ao Brasil pela fronteira com Roraima. Pedidos de refĂşgio e residĂŞncia - De 2015 a junho deste ano, 56,7 mil venezuelanos procuraram a PolĂcia Federal para solicitar refĂşgio ou residĂŞncia no Brasil. Nesse perĂodo, 35,5 mil pediram refĂşgio e 11,1 mil solicitaram residĂŞncia. AlĂŠm desses, 10,1 mil agendaram atendimento, sendo que 5,9 mil nĂŁo retornaram. Ao todo, cerca de 4 mil venezuelanos estĂŁo em nove abrigos de Roraima. AtĂŠ agora, 690 foram levados para as cidades de SĂŁo Paulo, Manaus, CuiabĂĄ, Rio de Janeiro, Igarassu e Conde, ambas na ParaĂba. EstĂŁo previstas, para a prĂłxima semana, novas viagens para BrasĂlia, CuiabĂĄ, Rio de Janeiro e SĂŁo Paulo. Em abril, o governo deu inĂcio a um processo de distribuição de imigrantes venezuelanos concentrados em Roraima para outras unidades da Federação, no chamado processo de interiorização. (ABr)
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POLÍTICA ELEIÇÕES
Racha no MDB de MG é minimizado Dissolução do diretório estadual não afeta votos na convenção, garante Meirelles Rio de Janeiro - O pré-candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, afirmou ontem que já tem os votos assegurados para confirmação de sua candidatura na convenção do partido em agosto, apesar de um racha no diretório da legenda em Minas Gerais. Meirelles afirmou que a decisão do presidente do MDB, senador Romero Jucá (RR), de dissolver o diretório do partido em Minas por diferenças com o vice-governador mineiro Antônio Andrade não afeta a votação de parlamentares emedebistas do Estado em sua candidatura na convenção partidária. “O importante é que teremos o apoio dos parlamentares de Minas, que mantêm o voto na convenção nacional”, disse o ex-ministro da Fazenda a repórteres antes de fazer palestra a empresários no Rio de Janeiro. Segundo ele, a vitória já está garantida na convenção do MDB “com mais de 450 votos”, independentemente da questão de Minas Gerais. Na última segunda-feira, o presidente do MDB, Romero Jucá, dissolveu a Executiva Estadual do partido em Minas, abrindo espaço para uma aliança com o PT no Estado. “Já temos mais de 450 votos assegurados na convenção independentemente da questão de Minas Gerais, que assim mesmo
terá 17 votos na convenção”, explicou. Ele negou que haja divergência em relação à sua candidatura dentro do partido, afirmando que haver alguma diversidade é até positivo, já que o MDB é um partido amplo e nacional e “a divergência só qualifica o debate”, afirmou, dizendo que vencerá com grande margem a convenção do partido e também sairá vitorioso na eleição presidencial. “ O MDB marcou sua convenção nacional para 2 de agosto, quando a candidatura de Meirelles deve ser oficializada graças a uma mudança de clima a favor do pré-candidato entre os delegados do partido. Até o início do mês não havia consenso sobre manter a candidatura de Meirelles dentro do MDB, mas uma peregrinação do ex-ministro para convencer delegados estaduais da viabilidade de seu nome surtiu efeito, de acordo com fontes ouvidas pela Reuters. “Estou seguro de que vamos ter uma vitória consagradora na convenção do MDB”, afirmou Meirelles, que conta com o apoio do Palácio do Planalto para ser o representante do governo na eleição presidencial de outubro. Negociações - Diante do cenário fragmentado de candidaturas e ainda sem definição de alianças a três meses do pleito, Meirelles disse
ADRIANO MACHADO/REUTERS
Meirelles afirma que tem o apoio dos parlamentares mineiros para a sua candidatura
que a definição do MDB por sua candidatura deu início a uma série de negociações com outros partidos, mas não revelou nomes. “No momento em que começou a ficar claro que o MDB vai de fato me escolher como candidato na convenção, os outros partidos passaram a ter interesse em conversar conosco”, afirmou, apontando interesse em partidos do chamado centrão que ainda não têm rumo decidido na eleição. Sobre seu desempenho
nas pesquisas, em que aparece com 1% de intenção de votos nos últimos levantamentos, Meirelles reiterou sua confiança em crescer a partir do início oficial da campanha, quando espera usar o tempo de televisão para alcançar eleitores que não o conhecem. “Apesar de ainda ser pequeno o número de pessoas que conhecem a minha história, aqueles que conhecem já manifestam intenção de voto. É meramente uma questão de
Ciro quer capitalizar o BNDES com reservas ADRIANO MACHADO/REUTERS
São Paulo - O pré-candidato do PDT à Presidência, Ciro Gomes, afirmou ontem que estuda utilizar parte das reservas internacionais, cujo volume atualmente se aproxima dos US$ 380 bilhões, para capitalizar o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). “Os padrões mais conservadores dizem que seria necessário manter reservas no valor de um ano e meio de importações. Hoje, nossas reservas - salvo engano -, estão próximas de US$ 350 bilhões, então estudamos um tranche, US$ 160 bilhões, que poderia ser condicionado para a capitalização do BNDES”, disse o ex-governador do Ceará, que participa de encontro promovido pela Associação Brasileira de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), na capital paulista. Segundo o presidenciável, além de contribuir para diminuir o custo fiscal do carregamento de reservas, a proposta serviria para capitalizar o BNDES em um momento em que o Tesouro está muito “combalido”. Ciro ainda comentou que esse crédito seria canalizado para os setores de infraestrutura e maquinário e que seria emprestado com contrapartidas. “Menos na questão do emprego e mais em determinadas condicionalidades fraternalmente estimuladas, como a de conteúdo nacional”, exemplificou. “Isso elimina crítica de que qualquer crédito ao setor de máquinas e infraestrutura é ‘bolsa-empresário’”. O pedetista é o terceiro
Ciro Gomes busca reorientar seu dircurso para fechar alianças com legendas de centro
presidenciável recebido pela Abimaq, que já trouxe Manuela D’Ávila (PCdoB) e Aldo Rebelo (Solidariedade). Aos pré-candidatos, a entidade distribuiu um documento com as propostas para o setor. CLT - O pré-candidato do PDT à Presidência amenizou, seu discurso em relação à reforma trabalhista. Ciro afirmou que não se opõe uma reforma, mas que é contrário à matéria aprovada pelo governo de Michel Temer. O pedetista, que anteriormente havia prometido revogar o texto caso vença as eleições 2018, disse que, ao falar em “revogar”, fez uso de um “cacoete de professor”. “Não sou contra reforma, sou contra esta.” “Essa reforma trabalhista, sem embargo de coisas boas, tem problemas. Ela trouxe ao mundo uma inseguran-
ça jurídica e insegurança econômica, e isso destrói o capitalismo. O meu compromisso é trazer essa bola de volta para o centro do campo e recolocar a discussão”, disse o ex-governador do Ceará. “Da proposta aprovada, 10% são coisas aberrantes. Você acha que sindicalismo critica o negociado sobre o legislado? Não, falam da situação da grávida em ambiente insalubre”, disse. O presidenciável declarou ainda que seu compromisso com os sindicatos foi apenas de recolocar a discussão e disse achar razoável recolocar a possibilidade de uma contribuição sindical em acordos entre empregados e trabalhadores. Na busca por alianças com legendas do centro, Ciro tem procurado reorientar seu discurso. No final de semana, combinou com
lideranças do ‘Centrão’ que seus assessores econômicos iriam sentar para ajustar as propostas, principalmente na área econômica. A primeira reunião aconteceu ontema, segundo um dos economistas que o assessora, Mauro Benevides. Ao falar sobre sua política para investimentos, o pedetista disse ainda que pretende rever o teto de gastos para excluir os investimentos, a educação e a saúde. Ciro citou a experiência como governador do Ceará, onde seu governo fez um ajuste resguardando essas rubricas, e disse que é possível reproduzir isso no Brasil. “Minha maior urgência é fazer um ajuste fiscal severo. É melhor um sacrifício amargo agora porque aí viramos expectativas e o País pode pensar em crescer 5 pontos no ano seguinte”, defendeu. (AE)
tempo. Quando começar a programação eleitoral na televisão, vai permitir que a grande maioria dos eleitores conheça o meu histórico”, disse. (Reuters/AE)
Marina Silva lança site de financiamento Brasília - A Rede Sustentabilidade lançou ontem a página “doemarina.com.br”, que arrecadará recursos para financiar a campanha da pré-candidata do partido à Presidência da República, Marina Silva. No site, poderão ser feitas doações de valores a partir de R$ 10, que podem ser pagos com cartão de crédito ou boleto bancário. De acordo com o partido, o financiamento coletivo, também conhecido como crowdfunding, será uma ferramenta importante para a estratégia de arrecadação da campanha de Marina, “já que a divisão do Fundo Eleitoral foi realizada para beneficiar os grandes partidos e as velhas estruturas políticas”, segundo a legenda. “Uma nova forma de fazer política nasce de uma forma diferente de financiar a política. Queremos uma campanha feita por muitas pessoas doando o que podem, não por poucos doando o que querem, sem limites”, diz Marina. Em nota, a sigla da presidenciável destaca que, enquanto os três maiores partidos brasileiros vão receber mais de um terço do Fundo Eleitoral de R$ 1,7 bilhão deste ano, a Rede receberá apenas 0,62%, o que representa cerca de R$ 10 milhões. Desse total, metade será direcionada pelo partido à campanha da pré-candidata. Desde 2015, empresas não podem mais doar para campanhas eleitorais. Esta será a primeira eleição presidencial com a nova regra. “O teto de gastos estipulado em R$ 70 milhões para campanhas presidenciais reforça a promessa de uma competição menos desigual e a importância das doações de pessoas comuns”, destaca a nota do partido. (AE)
Álvaro Dias nega aliança com tucanos Rio de Janeiro - Pré-candidato do Podemos à Presidência da República, o senador Álvaro Dias negou com veemência a possibilidade de abrir mão de sua candidatura para ser o vice na chapa do PSDB nas eleições 2018. O senador afirmou que seu partido está “assumindo por inteiro” a candidatura ao Planalto e busca a adesão de partidos de centro para ganhar força na disputa de outubro. “Falam da possibilidade de um entendimento com o PSDB, quando não existe nenhuma hipótese disso. Eu me lembro do Garrincha, ‘não perguntaram para os russos’. Na verdade não existe essa hipótese”, afirmou Álvaro Dias após proferir palestra na sede da Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ). “Eu estou nessa campanha para cumprir uma missão, que é combater de forma mais veemente esse sistema e propor um rompimento. Não há nenhuma hipótese, portanto, de recuo. Não há nenhum propósito de buscar um espaço mais confortável, de menos responsabilidade. Nós estamos assumindo por inteiro a responsabilidade dessa proposta de rompimento com o sistema e vamos até o fim”, insistiu o senador. Dias foi mais longe e assegurou que terá inclusive o apoio de tucanos - ele foi filiado ao PSDB por mais de duas décadas. “Certamente eu terei apoio de muitos tucanos, mas institucionalmente esse apoio é inviável, porque o PSDB se sente no dever de ter um candidato próprio. Agora, será uma eleição de dissidências, uma eleição suprapartidária. Nos Estados, principalmente, nós teremos muitas dissidências. Eu espero ter apoio de muitos tucanos, sim”, considerou o senador. Sem querer descartar qualquer apoio, Álvaro Dias disse que pode ser considerado o candidato mais ao centro na disputa deste ano. “Eu sou o candidato de uma proposta visível, clara, de rompimento com esse sistema. Eu não sei desenhar bem o que é centro, o que é direita, o que é esquerda, porque há uma esquizofrenia nesse debate. Na verdade, há uma anarquia partidária no Brasil”, comentou. “Eu advogo a tese de que devemos somar, o que há de bom de conteúdo na direita, na esquerda, somar e caminhar adiante. Se isso é ser centro, então eu posso ser carimbado como candidato de centro.” O senador também disse que está tratando da adesão de pelo menos três siglas. “Eu busco apoio sim, porque nós precisamos ampliar nosso espaço de TV para poder ter oportunidade de mostrar nossa proposta a todo o País”, frisou. “O PRB, temos conversado, o PROS, o DEM... Mas nada definido, nada que signifique expectativa de sucesso.”(AE)
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ELEIÇÕES
Jaques Wagner pode ser candidato do PT Cotado como plano B ao lado de Haddad, ex-governador é pressionado para disputar a Presidência Brasília - Apesar da insistência de que a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva será registrada, cresceram no PT as conversas sobre o nome de Jaques Wagner para assumir a chapa com o provável impedimento do ex-presidente, disseram à Reuters fontes que acompanham o assunto. O ex-governador baiano sempre foi um dos cotados como plano B do PT, junto com o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad. No entanto, Wagner, que tem boas chances de se eleger senador, negava que aceitaria a missão. Nas últimas semanas, no entanto, ele tem dito que não teria como negar um pedido de Lula. Fontes ligadas ao ex-governador admitem que a pressão tem sido grande sobre ele. “Prioridade na cabeça dele (Lula) seria mais Jaques. Não é demérito do Haddad, mas a gente considera que Jaques tem experiência política e administrativa maior e, sendo do Nordeste, pode sair já com votação expressiva”, disse uma fonte do partido, que pediu para não ser identificada. O ex-presidente, preso há 100 dias em Curitiba condenado por lavagem de dinheiro e corrupção no caso do apartamento triplex, teria dito a interlocutores que gostaria de repetir a chapa Nordeste-Minas Gerais que o elegeu, colocando como vice Josué Gomes, dono da Coteminas e filho do falecido José Alencar, que foi vice-presidente do petista. No caso de Lula, que lidera as pesquisas de intenção de voto, não poder concorrer - o que é o mais provável, já que é condenado em segunda instância e pode ser enquadrado na Lei da Ficha Limpa -, a aliança NE-MG se repetiria com Wagner na cabeça de chapa. Na semana passada, Wagner se reuniu com o presidente do PR, Valdemar Costa Neto, para tratar
ADRIANO MACHADO/REUTERS
de uma possível aliança Josué se filiou ao partido em abril. De acordo com duas fontes ouvidas pela Reuters, a conversa não foi adiante porque o dirigente partidário exigiu do PT, para fechar o acordo, a garantia de que, com a provável impugnação de Lula, Josué e o PR assumissem a cabeça de chapa. “Isso não vai acontecer nunca. O PT jamais vai concordar com isso”, disse uma fonte ligada ao partido. A ideia que tem sido aventada dentro do PT é justamente preparar Wagner, que também foi ministro nos governos petistas, para assumir no lugar de Lula depois da impugnação e manter o equilíbrio Nordeste-Sudeste. O PR, por sua vez, tem sido procurado por diversos partidos para fazer Ao contrário de Fernando Haddad, Jaques Wagner é visto como um petista “de raiz”, com carisma e traquejo político alianças, graças a seu tempo de televisão. Valdemar Costa Neto negociava com o presindenciável do PSL, deputado Jair Bolsonaro, uma aliança, mas a desisBrasília - O líder do PR na CâSob o comando de Valdemar Agora o Josué tem um outro perfil. tência do senador Magno mara dos Deputados, José Rocha Costa Neto, condenado no mensalão Não tem como colocar a linha do Malta em sair como vice (BA), disse ontem que a bancada do por corrupção passiva e lavagem de petista do PR na campanha, essa na chapa e as dificuldades partido está dividida entre apoiar dinheiro, o PR tem sido cortejado pessoa (Josué) tem a linha petista. regionais emperraram as as pré-candidaturas de Jair Bol- tanto pelo PT, como por PSL e PDT. É inexplicável isso para os nossos conversas. sonaro (PSL) ou do ex-presidente Bolsonaro, por exemplo, queria seguidores”, disse o deputado Decidido a manter a canLuiz Inácio Lula da Silva (PT), o senador Magno Malta (PR-ES) Waldir (PSL-GO). didatura de Lula até quanque, mesmo condenado e preso, como vice em sua chapa, mas o Josué Gomes é presidente da do for possível, o PT tem é indicado pelo seu partido para parlamentar recuou. No lugar, o indústria têxtil Coteminas e filho tido dificuldades de fechar disputar o cargo. Segundo Rocha, partido de Valdemar sugeriu o nome do ex-vice-presidente José Alenalianças justamente porque as alianças regionais nos estados do empresário Josué Gomes, que se car (que morreu em 2011). Ele já os partidos que negociam, têm contribuído para a divergência filiou ao PR no início de abril, mas foi estimulado pelo próprio excomo PR e o PSB, apostam interna. não teria agradado à campanha de -presidente Lula a se aventurar na impugnação de Lula e “A bancada está meio a meio. Há Bolsonaro. Na prática, o PR pode como cabeça de chapa. Em 2014, querem saber quem vai ser deputados que preferem Bolsonaro agregar cerca de 45 segundos ao o empresário disputou uma vaga o candidato de fato. e outros que são favoráveis a apoiar tempo de televisão de Bolsonaro. no Senado pelo MDB, seu antigo o Lula. O Valdemar (Costa Neto) Sozinho, pelo PSL, o pré-candidato partido, e conquistou 3,6 milhões “Dilma de calças” - Fertem um mapa de como estão as terá menos de 10 segundos. de votos, mas não foi eleito. nando Haddad sempre disposições regionais”, disse an“Seria extremamente importante Um dos entusiastas da aliança foi tratado como principal tes de negar que a indecisão seja 45 segundos a mais no horário entre PR e Bolsonaro, o deputado plano B, apontado inclusive contraditória. “O PR está próximo eleitoral, mas nem tudo vale 45 federal Capitão Augusto (PR-SP) por Lula como um possíao centro. Se for com Lula, será segundos. Como explicar para o afirma que a parceria depende agora vel substituto, e agradaria próximo da centro-esquerda. Se for nosso eleitorado essa pessoa (Josué apenas do presidenciável. Ele diz ao PSB. No entanto, o exBolsonaro, estaremos com a centro- Gomes) ao lado do Bolsonaro? Me- que a aliança seria o casamento -presidente do partido de -direita”, disse. Ele afirmou ainda lhor manter os 25% (de intenção de perfeito. “O ideal é alguém que não São Paulo e coordenador que apenas uma pequena parcela voto) do que vender a alma para o atrapalhe o Bolsonaro e que tenha do programa de governo do partido está entusiasmada com diabo. Nós queríamos o PR com o um pensamento aliado”. Segundo do ex-presidente, não agraa pré-candidatura de Ciro Gomes Magno Malta, que é uma pessoa que ele, o prazo para essa parceria se da internamente o PT. De (PDT). já defende a mesma linha que nós. consolidar termina hoje. (AE) acordo com uma fonte, a maior parte o trata como uma “Dilma de calças”, é visto como um petista B. Ele tem defendido em que o PT deveria pensar tores próximos, Wagner em referência à suposta “de raiz”, com carisma e público sempre a candi- em uma alternativa fora continua defendendo a falta de traquejo político traquejo político, mas até datura de Lula, desde que do partido que pudesse mesma posição, mas admiagora não tinha aceitado foi enquadrado pelo PT unir as esquerdas. te que pode acabar cedendo da ex-presidente. No entanto, a interlocu- à pressão. (Reuters) Wagner, ao contrário, ser tratado como plano ao defender, em Curitiba,
PR está dividido entre Bolsonaro e Lula
Comando do PSB rejeita neutralidade São Paulo - O presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, atua internamente na legenda para evitar que o partido opte pela neutralidade nas eleições 2018. Os pessebistas estão sendo assediados pelo PT e pelo ex-ministro Ciro Gomes, pré-candidato do PDT ao Palácio do Planalto. “O País está em uma crise política, social e econômica sem precedentes. Aí nós vamos dizer que estamos neutros? Que partido é esse? Eu não reconheceria o PSB se ficasse neutro. Isso não seria PSB, mas uma casa de interesses pessoais. Defendo que partido tenha uma posição. Neutralidade é inaceitável e imperdoável”, disse Siqueira. Segundo o dirigente, a decisão será tomada em uma reunião do diretório pessebista marcada para o próximo dia 30. A convenção do PSB será no dia 5 de agosto, no limite do prazo legal.
As conversas entre Ciro e o PSB caminhavam para um acordo, mas no último dia 12 o governador de Pernambuco e vice-presidente nacional do PSB, Paulo Câmara, declarou que apoiará a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso pela Operação Lava Jato, mesmo que o PT tenha candidatura própria ao governo do Estado nas eleições 2018. O apoio ao petista foi declarado após um café da manhã de Câmara com a presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, no Palácio do Campo das Princesas. O gesto criou um impasse interno e fortaleceu a tese do PSB manter a neutralidade. A proposta de não subir em nenhum palanque agrada ao governador Márcio França (PSB), que é aliado do ex-governador Geraldo Alckmin, e também aos dirigentes do partido de Estados que
buscam alianças locais com o PT, como a Paraíba. Em outra frente, Ciro faz essa semana uma ofensiva pelo apoio do PCdoB. Aliado do PT em todas as eleições presidenciais desde 1989, o partido se aproximou do ex-ministro e já admite a possibilidade de retirar a deputada estadual gaúcha Manuela D’Ávila da disputa. O assunto vai começar a ser debatido de forma oficial no encontro do comitê central do partido entre sexta-feira e domingo na capital paulista. Ciro se reuniu ontem no Recife com a cúpula nacional do PCdoB. A imagem do encontro foi divulgada nas redes sociais do pré-candidato e no portal do PCdoB na internet. Na segunda-feira Ciro esteve em São Luis do Maranhão, onde foi recebido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que é um dos maiores entusiastas da aliança com o PDT. (AE)
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DIVULGAÇÃO
CARROS DE LUXO
Porsche vai desembarcar em Belo Horizonte Marca terá concessionária na Capital THAÍNE BELISSA
A Porsche Brasil já escolheu a concessionária que representará a marca em Belo Horizonte. O diretor de vendas, Werner Schaal, afirma que o anúncio da revendedora será nos próximos dias e garante que as vendas na Capital começam no segundo semestre de 2018. O executivo não abre a meta de vendas da nova representação, mas garante que Belo Horizonte vem sendo cortejada pela marca há muito tempo e, por isso, a Porsche está otimista em relação aos resultados na cidade. Apesar de vender para o Brasil há mais de 20 anos, a Porsche só chegou fisicamente ao País há três anos. As primeiras concessionárias foram instaladas em São Paulo, Ribeirão Preto, Brasília, Porto Alegre, Rio de Janeiro e Curitiba. Ao longo dos últimos anos, a marca foi expandindo pelo País, chegando também a Recife, Florianópolis e Campinas. Schaal garante que Belo Horizonte sempre esteve no radar da marca e era só questão de tempo e estratégia para chegar à Capital. “Desde o início da operação da Porsche no Brasil tínhamos essa perspectiva de
expansão de concessionárias em função do crescimento dos negócios da Porsche Brasil. E Belo Horizonte está inserida nessa lógica por ser uma capital de extrema relevância no País e no segmento de produtos premium. No setor automotivo, a cidade tem um mercado estabelecido e com presença forte das marcas”, analisa. De acordo com o executivo, a escolha da concessionária que representará a marca segue um processo rigoroso e padrão em todo o mundo, que dura entre quatro e seis meses. Ele começa com a publicação da chamada para seleção no site institucional da marca e segue com uma análise interna dos candidatos. “Analisamos com base em diversos critérios, entre eles a experiência da concessionária no setor e a capacidade financeira dela. O processo ainda conta com visita à empresa e às marcas representadas por ela”, explica. Em Belo Horizonte, após a primeira triagem, cinco grupos participaram da seleção. De acordo com o executivo, uma concessionária já foi escolhida e será anunciada nos próximos dias. “Estamos muito satisfeitos com essa parceria,
Montadora alemã deve anunciar nos próximos dias a concessionária que vai representar a marca em Belo Horizonte PIXABAY / DIVULGAÇÃO
Vendas da Porsche no mercado brasileiro cresceram 22,8% no primeiro semestre deste ano
confiantes com o mercado da cidade e felizes de participar dele. A expectativa é que as vendas comecem ainda este ano”, diz. De acordo com o diretor, assim como as demais concessionárias da Porsche, a unidade mineira venderá
toda a linha da marca de duas formas: carros em estoque e venda personalizada. “Um dos diferenciais da Porsche é o seu alto nível de individualização no atendimento. O cliente pode configurar o carro com as opções que ele
quiser. O concessionário faz o pedido à Porsche Brasil, que repassa para a Alemanha e o carro é produzido de acordo com metas da produção do mês”, explica. O diretor lembra que ter uma revendedora da Porsche na cidade dará aos
belo-horizontinos não apenas a praticidade de compra dos automóveis, mas também toda a segurança do atendimento local, incluindo o pós-venda. Segmento - A expansão da Porsche no Brasil segue uma tendência no setor, que registrou números positivos no primeiro semestre deste ano. De acordo com a Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotivos (Abeifa), 7.947 unidades foram emplacadas nos primeiros seis meses de 2018, o que significa um crescimento de 35,1% em relação ao mesmo período no ano passado. A entidade estima que, em 2018, serão vendidas 40 mil unidades no País. Ainda de acordo com as informações da associação, as vendas da Porsche no mercado brasileiro cresceram 22,8% no primeiro semestre deste ano na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. Foram 679 unidades emplacadas entre janeiro e junho, contra 553 veículos em igual período de 2017.
INOVAÇÃO
Startup cria plataforma de gerenciamento de resíduos DIVULGAÇÃO
JULIANA BAETA
Destinar corretamente o lixo gerado em obras, indústrias e hospitais não é só responsabilidade ambiental das empresas, mas também é lei. E foi com base na Política Nacional de Resíduos Sólidos que uma startup de Belo Horizonte desenvolveu um software para facilitar todo este processo para as empresas e ainda ajudar a economizar em média R$ 40 mil. Trata-se da NetResíduos, que realiza o gerenciamento de resíduos para obras de construção civil, indústrias e hospitais. Fundada em 2016, a startup foi acelerada pela Seed, do governo estadual, pela Fiemg, por meio do programa FiemgLab, pela Inovativa Brasil, do Ministério de Ciência e Tecnologia, e pelo Sebrae. Dessa forma, foi possível viabilizar o projeto, inicialmente pensado para atender apenas as obras e depois ampliado para as áreas da indústria e da saúde. “Com o sistema de controle e gestão de dados e documentos relacionados aos resíduos gerados, a empresa tem total controle de tudo o que gerou, para onde foram os resíduos, quais eram estes resíduos, quem transportou, quanto custou, e toda a documentação referente ao processo. É um sistema 100% on-line que pode ser acessado por computador, celular e tablet”, explica um dos fundadores,
cionados. Sempre que algum documento estiver prestes a vencer, o usuário é alertado. A cada destinação de resíduo realizada pela obra, o registro é feito no sistema em menos de 30 segundos, eliminando o registro manual, planilha de Excel e geração de relatórios. Após estes registros, o painel de controle é atualizado em tempo real, agrupando os dados em indicadores es-
tratégicos automaticamente. Para alterar a abordagem ou o período de análise pode ser feita a qualquer momento e o sistema apresentará os dados agrupados em gráficos, tabela ou em uma listagem completa. Desta forma, reuniões de planejamento ou análise de desempenho, auditorias e fiscalização podem ser atendidas plenamente, evitando surpresas. DIVULGAÇÃO
Sistema da startup mineira é voltado para a construção civil, indústrias e hospitais
Henrique Ribeiro. Hoje, a empresa atende cerca de 50 clientes não só em Minas, mas em outros dez estados, e uma obra na República Dominicana. Para utilizar o software, o empresário aluga o sistema, no qual ele paga uma mensalidade a partir de R$ 199 para utilizá-lo, uma espécie de “Netflix” dos resíduos sólidos. “Em uma obra que utiliza o sistema registramos uma economia média de R$ 40 mil, que pode ser sentida na redução do tempo de elaboração de relatórios, na análise, na melhoria do processo produtivo, na destinação dos resíduos”, conta Ribeiro. Parceria - Firmada no início do ano, a parceria entre a
NetResíduos e o Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), tem como objetivo oferecer às empresas associadas condições especiais para a aquisição do software, o que deve atingir as cerca de 300 construtoras e aproximadamente 1000 obras em andamento. “Nossa objetivo é, segundo o diretor técnico ambiental do sindicato, a entidade conta com cerca de 300 construtoras associadas. “Nosso objetivo é chegar a 100% das empresas associadas e filiadas ao Sinduscon”, comenta Ribeiro. Segundo o diretor técnico ambiental do sindicato, Fernando Fogli, a entidade vê a entrada da NetResíduos com bons olhos. “Além
de a destinação correta dos resíduos ser uma exigência legal, é importante também para minimizar os impactos ambientais e gerar redução de custos nas obras. Hoje, o setor da construção civil é responsável por uma parcela significativa dos resíduos gerados, variando de 50% a 70% deste volume”, conclui. Funcionamento - Para utilizar o sistema, o primeiro passo é realizar os cadastros incluindo a construtora (ou empresa de outro segmento), obras, transportadores e receptores, e todos os documentos rela- Henrique Ribeiro: economia média de R$ 40 mil nas obras www.facebook.com/DiariodoComercio
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NEGÓCIOS REPRODUÇÃO
GESTÃO
Atualização tecnológica pode manter os profissionais motivados Estudo aponta efeitos da transformação digital no trabalho DA REDAÇÃO
De acordo com o estudo The New Digital Divide – Transformação Digital no Ambiente de Trabalho, realizado pela Unisys Corporation e que avaliou a importância do uso atual e futuro de recursos digitais no ambiente de trabalho no Brasil e em 11 outros países, a chave para manter os profissionais de hoje produtivos e motivados em relação às suas funções e outros aspectos é garantir a eles tecnologias mais atualizadas. O levantamento apontou que mais da metade (52%) dos profissionais digitais em organizações tecnologicamente defasadas (slow tech) expressou frustração com seus empregadores em comparação com a parcela de apenas 3% dos funcionários de organizações líderes em tecnologia (high tech) – uma diferença de mais de 1.600%. O nível de frustração está diretamente relacionado à ameaça de perda de talentos: funcionários de empresas defasadas tecnologicamente (13%) são mais propensos a deixar seus postos e ir trabalhar em outro lugar quando comparados a seus pares em organizações líderes em tecnologia (apenas um entre 376 entrevistados). Isso é particularmente preocupante considerando que as organizações líderes representaram apenas 37% de todos os funcionários pesquisados no Brasil. Os equipamentos são a maior fonte de problemas para os funcionários de organizações slow tech, com 43% deles reclamando que são impedidos de serem mais produtivos por conta de dispositivos obsoletos, ou 169% mais propensos a se sentirem assim do que os que trabalham em organizações high tech (16%). O movimento “Bring Your Own Device” (Byod – traga seu próprio dispositivo, em português), associado principalmente aos smartphones, traz consigo riscos substanciais à segurança – em particular, no Brasil. A
pesquisa mostrou que quase dois terços dos profissionais digitais (63%) fazem download de aplicações e software sem suporte do grupo de TI de suas organizações, porque são “melhores do que os oferecidos pela empresa” ou porque “a empresa não oferece uma alternativa”. “Os dados mostram um novo paradigma no ambiente de trabalho digital no Brasil: quase metade das pessoas que trabalham em empresas tecnologicamente atrasadas sentem que equipamentos obsoletos estão limitando a produtividade, sendo que mais da metade está frustrada e pensando em deixar seus empregos”, afirma o diretor de transformação digital da Unisys para a América Latina, Fabio Abatepaulo. “Essa frustração é real e tem um impacto emocional tangível – porém, quando se busca a verdadeira razão, isso tem a ver com acesso. Os funcionários querem realizar suas tarefas de qualquer lugar e de maneira simples, sem ter de enfrentar obstáculos. Ter equipamentos com aplicações adequadas e ferramentas de produtividade e colaboração corretas é extremamente importante para garantir o acesso e o relacionamento entre as pessoas”. Atitudes - O estudo global entrevistou mais de 12 mil funcionários em 12 países em abril de 2018 para avaliar as atitudes dos profissionais digitais de hoje em relação ao modo como a tecnologia usada no ambiente de traba-
lho influencia suas rotinas diárias. Também classificou organizações entre high e slow tech com base na resposta dos entrevistados sobre seus empregadores - se estavam à frente ou atrás de seus concorrentes na curva tecnológica. Embora muitos empresários saibam que funcionários infelizes custam dinheiro, outros tantos ficariam impressionados com o alto valor que esse cenário pode realmente tomar. Um relatório de 2017 publicado pela empresa de pesquisas Gallup revelou que funcionários não engajados custam entre US$ 483 bilhões e US$ 605 bilhões anualmente em produtividade perdida. O custo da perda de colaboradores também não pode ser esquecido – estudos preveem que, cada vez que uma empresa substitui um profissional assalariado, há um custo equivalente a seis a nove salários mensais, em média. “O cenário é claro. Os profissionais estão à procura de soluções ágeis e modernas para poder trabalhar em qualquer local e quando estão em trânsito. Em última análise, o custo de não atender a essa demanda tem consequências reais para os negócios. Um número considerável de empresas está atrasado na curva tecnológica, colocando tanto elas quanto a economia em risco, do ponto de vista de retenção de talentos, eficiência e produtividade”, explica o vice-presidente e gerente geral da Unisys para a América Latina, Eduardo Almeida.
Potencial da inteligência artificial é destaque no levantamento
DA REDAÇÃO
Segundo pesquisa, quase metade (47%) dos entrevistados vê a inteligência artificial (IAI) como a tecnologia emergente com maior potencial para transformar o ambiente de trabalho nos próximos cinco anos, uma parcela significativamente superior à média global (36%). No entanto, enquanto a maioria dos entrevistados citou familiaridade com IA, apenas 22% afirmaram compreender bem a tecnologia.
O mais importante é que essa falta de compreensão influencia fortemente a crença das pessoas em relação ao impacto de tecnologias emergentes no ambiente de trabalho. Em particular, a pesquisa descobriu que 58% dos funcionários em organizações líderes creem que a tecnologia e a automação podem tornar seus trabalhos obsoletos em cinco anos. “O medo do desconhecido é poderoso, e é isso que as estatísticas confirmam”, disse o diretor de transformação digital da Unisys
para a América Latina, Fabio Abatepaulo. “No entanto, as organizações que modernizarem suas tecnologias e seus processos de negócio da maneira certa estarão mais bem posicionadas para liderar. Junto com treinamento adequado, as ferramentas de automação e inteligência vão ajudar a capacitar os profissionais, libertando-os de tarefas entediantes para que possam podem gerar resultados melhores. Acreditamos que a IA vai melhorar o modo como os profissionais trabalham, não substituí-los”, completa.
IDEIAS
Existe momento certo para trocar de carreira? NORBERTO CHADAD *
Sócrates – o filósofo grego, não o jogador de futebol – dizia há mais de 2.000 anos uma frase sábia: “Conhece-te a ti mesmo”. A recomendação vale para os dias de hoje. Antes de tomar qualquer decisão, você precisa compreender as suas próprias motivações, características, competências e habilidades. Vou dar um exemplo. Alguém diz para você: “Puxa, gostei do seu atendimento. Já pensou em ser vendedor?”. E você para e pensa: “É mesmo... Como nunca pensei nisso antes?” É um sinal de que você não refletiu sobre si mesmo, não se descobriu de verdade. Esse autoconhecimento ocorre em diferentes estágios da vida, dependendo da pessoa e das circunstâncias que ela enfrenta. O trabalhador que escolhe o caminho do funcionalismo público aos 18
anos em busca de estabilidade e salário fixo possivelmente não será desafiado a perscrutar seu íntimo e verificar que outro caminho poderia ter tomado na vida. A tendência é que ele permaneça mergulhado na rotina – cômoda ou incômoda – das suas obrigações. Por outro lado, o mesmo jovem de 18 anos munido de ‘rebeldia’ e disposto a se entender, avaliar os sonhos e correr atrás deles antes de tomar uma decisão profissional possivelmente poderia encontrar um emprego mais instigante e motivador, para o qual tivesse vocação. Vocação é a palavra-chave. O trabalhador mais feliz é aquele que faz o que gosta. Como eu disse, o autoconhecimento pode ocorrer com alguém num estágio mais maduro da vida profissional. Pode surgir de uma ruptura emocional, da falência da empresa onde trabalhava,
de uma reforma estrutural da instituição onde atua, de um acidente, uma doença, ou até um insight que o faça ver que está desperdiçando a vida num trabalho rotineiro e chato. O que fazer, então? Sair correndo
Basta se conhecer bem, respeitar a própria vocação e trabalhar para encontrar o lugar mais adequado para a sua satisfação e pedir demissão para buscar outro emprego que ofereça mais realização? Tem gente que faz isso, mas não é recomendável. Precisamos ter cuidado com os impulsos. É importante avaliar primeiro as próprias motivações, refletir sobre os possíveis obstáculos e então
decidir o que se quer fazer da vida. Aí pesquisa-se o mercado, traça-se uma meta e prepara-se um plano. Portanto, a resposta para o título deste artigo é esta: existe um momento certo para cada pessoa quando se trata de trocar de carreira. E, pode acreditar, nunca é tarde. Há dezenas de exemplos. Lembro-me de uma reportagem publicada pela revista Exame (edição de 25 de fevereiro de 2016), que mostra alguns casos. Um deles é Marcos Amaro, filho dos fundadores da TAM, o comandante Rolim Amaro. Começou carreira trabalhando com o pai, mas em 2013 decidiu vender tudo o que tinha e virou artista plástico. Garante que está mais feliz agora. Bruno Minervino fez um trajeto quase inverso: interessado pela informática, evoluiu na área da publicidade digital e aos 24 anos era gerente de operações
online em diversas empresas. Foi a partir de um telefonema-convite que resolveu largar tudo e se tornar piloto de avião. Mas um dos casos mais emblemáticos, para demonstrar que não existe época e nem idade certa para trocar de carreira, é o da Juliane Marinho. Depois de atuar como advogada por 18 anos, tendo chegado a ocupar o cargo de diretora jurídica e diretora de investimento na Odebrecht, abandonou tudo para criar uma empresa virtual que, entre outras coisas, ajuda pessoas a promoverem sua transição profissional. Aí está. É possível mudar de profissão aos 24 ou aos 44. Basta se conhecer bem, respeitar a própria vocação e trabalhar para encontrar o lugar mais adequado para a sua satisfação profissional e pessoal. *CEO da Thomas Case & Associados
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NEGÓCIOS FRANQUIAS
IWS planeja dobrar o faturamento em 2018 Rede de lojas de colchões pretende chegar a 12 unidades comercializadas em Belo Horizonte até o fim deste ano JULIANA BAETA
Com a proposta de fazer as pessoas dormirem melhor, a I Wanna Sleep (IWS), fundada em Belo Horizonte, ganhou sua primeira loja-piloto em 2014. De lá para cá, o negócio se transformou em franquia e hoje conta com seis unidades em BH, com previsão de chegar a 12 lojas comercializadas até o fim deste ano. Do ano passado, quando haviam apenas três unidades, para este ano, a rede dobrou o seu faturamento e pretende fechar 2018 dobrando novamente a meta, já que cada loja tem um faturamento médio de R$ 150 mil. O fundador da IWS, Rafael Moura, explica que a ideia surgiu da própria percepção em relação às tradicionais lojas de colchão. “A gente sabe que as mulheres têm a decisão final de compra, e até então, eu nunca havia visto uma mulher ligar para uma amiga para irem juntas a uma loja comprar colchão. O que eu percebi é que essas lojas costumam ser sem graça, são lojas brancas, com atendentes de jaleco, e entendi que é um mercado ultrapassado, sem nenhuma atualização. Com as dificuldades das pessoas em dormirem bem, com essa correria do mundo globalizado e muito estresse, senti falta de uma marca que pudesse oferecer uma pausa para as pessoas, que pudesse ajudá-las a dormir melhor e oferecer uma experiência de compra. A IWS surgiu como uma forma de reinventar o mercado de colchão”, conta. Além de colchões, a empresa vende cerca de 3 mil itens, e alguns serviços, todos voltados para melhorar o sono das pessoas, como pantufas, travesseiros, pijamas, artigos para bebês, produtos para
quem sofre de apneia, massageadores, velas essenciais, aromatizantes para o quarto, artigos de cromoterapia, roupas de camas, o sleep couch, um especialista que ajuda as mães de recém-nascidos a criar os ritos do sono e ajudar o bebê a dormir nesta fase, entre outros. Para o franqueado, o investimento é a partir de R$ 250 mil, e o retorno costuma chegar de 24 a 36 meses. O facilitador do negócio, no entanto, como explica Moura, é que o franqueado não precisa ter um estoque de colchões. O produto é vendido primeiramente para o cliente e, só depois, o dono da loja compra o colchão. “Cada regional vai ter um centro de distribuição, como é o caso de BH, que conta com um centro para atender a toda a região. É um modelo ótimo para o franqueado, pois facilita a operação da loja e diminui os riscos e custos para ele”.
divulgação
Mix da rede conta com aproximadamente 3 mil itens. Além disso a empresa oferece serviços para os clientes divulgação
Lojas - As unidades estão localizadas nos bairros Lourdes, Floresta, Buritis, Santa Efigênia e no BH Shopping e Ponteio Lar Shopping. Até o fim do ano, a rede deve chegar a 12 lojas na capital mineira e ajudar a dobrar o faturamento da marca. Reconhecimento - A IWS foi aprovada pela Endeavor, uma organização global sem fins lucrativos que tem como missão apoiar empreendedores de alto impacto por meio de um programa, o que deve potencializar ainda mais o crescimento da marca. É por meio da organização que a franquia mineira esteve na feira da ABF abrindo suas portas para adentrar o mercado nacional.
TURISMO
Hotelaria deve voltar a investir em 2018, aponta levantamento DA REDAÇÃO
Faturamento médio de cada unidade da rede de lojas é de R$ 150 mil
Arcade XP pretende criar rede em todo o País PAULO ALVES / DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Os games movimentaram US$ 1,6 bilhão (R$ 4,9 bilhões) em 2016 no Brasil, e é o vice-líder do mercado na América Latina, atrás apenas do México. Com crescimento anual de 10%, o segmento de games fatura mais do que cinema e música juntos. Segundo dados da consultoria PWC, no mercado de entretenimento e mídia, o de game é o segundo que mais cresce, atrás apenas da publicidade na internet. É neste cenário positivo que surge a Arcade XP, um quiosque de entretenimento para jogadores de todas as idades, que buscam boas opções a qualquer hora do dia. Mesmo com o entretenimento de jogos tão presente na casa dos brasileiros, manter-se atualizado com as últimas tendências do mercado pode sair caro, por esta razão, a Arcade XP tornou-se uma excelente opção de negócio. “Atualmente temos uma enorme quantidade de jogos sendo lançados todo mês, e é impossível acompanhar este ritmo. Muitos títulos são comparados a grandes produções de Hollywood, tanto pela complexidade envolvida, quanto pelo investimento necessário. É um mercado extremamente aquecido, principalmente agora com a nova sensação dos jogos de realidade virtual” conta o sócio-fundador da Arcade XP, Paulo Vicente Carvalho Jr. Apaixonado pelo universo dos games, o executivo trouxe para a Arcade XP uma tecnologia que vem ganhando cada vez mais espaço no Brasil e no mundo - a realidade virtual, conhecida simplesmente por VR. “Quando conheci a tecnologia,
Empreendimento ocupa um espaço de 12 metros quadrados em um shopping center de Porto Velho (RO)
decidi pesquisar como poderia transformar minha paixão por games em um negócio diferente do que havia no mercado e junto com a Carolina Azevedo, minha esposa e sócia na empresa, estudamos em detalhes quais públicos, formas de atuação, tecnologias e tudo o que fosse relevante para criar uma experiência inédita em jogos e assim criamos a empresa em meados do ano passado”, conta Carvalho. A realidade virtual eleva a experiência de imersão a níveis jamais imaginados, porém o alto custo para aquisição dos equipamentos de VR torna
o acesso ainda restrito para grande parte dos brasileiros, por outro lado gera inúmeras possibilidades de negócios que permitem os jogadores experimentarem a tecnologia a um baixo custo. Em formato de quiosque e inúmeras opções de consoles, como Playstation 4, PlayStation VR - específico para realidade virtual, Xbox One, Nintendo Switch e Arcade, a Arcade XP se tornou ponto de encontro de pessoas de todas as idades, em busca dos lançamentos mais aguardados ou até mesmo reviver emoções da infância jogando os grandes clássicos.
Com seu espaço de apenas 12 metros quadrados, instalado no Porto Velho Shopping, na capital de Rondônia, a empresa almeja atrair empreendedores que gostem de games para levar a marca para todos os estados do Brasil. “Temos capacidade para receber até 16 pessoas jogando simultaneamente aqui em nosso quiosque e rapidamente conseguimos reaver nosso investimento. A experiência com a Arcade XP, além de prazerosa, é rentável, e temos convicção que muitos empresários virão nos procurar para replicar nosso modelo de negócio país afora”, revela Carvalho.
Boa parte dos empreendimentos hoteleiros de todas as regiões deverá receber investimentos ainda neste ano. Essa disposição foi manifestada pelos empresários ouvidos em sondagem do Ministério do Turismo, que avaliou as perspectivas do segmento da hotelaria para um período que se estende até outubro próximo. O maior índice de otimismo foi verificado na região Centro-Oeste, onde 71,2% dos entrevistados admitiram a possibilidade de investir nos próprios negócios no período. No Sudeste, que concentra a maior oferta hoteleira do país, o índice é de 58,5%. Nos dois estados que abrigam as capitais mais visitadas do Brasil, a situação não é diferente. Em São Paulo, principal destino de negócios no turismo internacional, mais de 2/3 dos entrevistados indicaram a possibilidade de novos aportes para melhoria de seus empreendimentos e no Rio de Janeiro, número 1 em lazer, o percentual é de 43%. Nas regiões Norte e Sul, o índice dos hoteleiros que manifestaram a possibilidade de realizar investimentos foi de 69%. Entre os empresários gaúchos, por exemplo, o índice dos que responderam que provavelmente farão investimentos é de 61,4% e de 78,4% entre os donos de hotéis de Santa Catarina. Na região Nordeste as respostas positivas (farão ou provavelmente farão investimentos) vieram de 66,3% dos empresários consultados. No estado da Paraíba, onde se realiza uma das maiores festas juninas do país, em Campina Grande, 74% dos hoteleiros disseram que devem investir até outubro. Pesquisa - A Pesquisa de Sondagem – Empresários do Setor Hoteleiro no Brasil ouviu, em abril, representantes de 664 empreendimentos de todos os portes, dos quais 19% com mais de 100 quartos. O objetivo foi apurar as perspectivas dos empresários quanto ao desempenho de seus estabelecimentos e dos destinos onde estão inseridos. O levantamento trouxe dados do primeiro trimestre de 2018 e apurou também a expectativa do empresariado para um período de seis meses, ou seja, até outubro deste ano.
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AGRONEGÓCIO
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ABASTECIMENTO
Ceasa Minas apura queda na oferta e preços têm ligeira alta no mês de junho Hortaliças mantiveram estabilidade, mas valores de frutas subiram MICHELLE VALVERDE
A oferta de produtos na Centrais de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas), unidade Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), alcançou 150,3 mil toneladas em junho, representando uma quantidade 11,6% inferior à registrada em junho de 2017, e 0,9% menor na comparação com maio. Ao longo do mês, foram movimentados cerca de R$ 340 milhões, valor 2,4% maior que os R$ 332 milhões faturados em maio. Para julho, a expectativa é de queda na oferta e nos preços, justificados pela demanda menor em função das férias escolares. De acordo com as informações divulgadas pela Ceasa Minas, mesmo com a redução na oferta de produtos, os preços não sofreram grandes alterações ao longo do último mês. Isso aconteceu pelo fato de ser um período de temperaturas mais amenas, quando a demanda pelas hortaliças, legumes e frutas tende a ser menor. Em junho, foi verificado aumento de 0,5% nos preços quando comparados com maio. O preço médio praticado por quilo ficou em R$ 2,26, frente aos R$ 2,19 registrados em maio. No período, a oferta de produtos do grupo de hortigranjeiros somou 108,1 mil toneladas, o que representou uma retração de 10,8% frente a junho do ano passado e de 3,6% quando comparado com maio. O grupo tem a maior participação na composição da oferta da Ceasa Minas, respondendo por 72%. O preço médio do quilo de produtos do grupo de hortigranjeiros foi de R$ 1,94, aumento de 14,8% quando comparado com junho de 2017 e 0,5% menor que
o praticado em maio. Dentre os itens que compõem o grupo de hortigranjeiro, a oferta de hortaliças recuou 9,2% e encerrou junho com um volume de 59,1 mil toneladas. Em relação a maio, a oferta ficou praticamente estável, com pequena variação negativa de 0,8%. O preço médio praticado no período foi de R$ 1,69, queda de 4,5% frente ao mês anterior. Na comparação com maio, grande parte dos produtos do grupo de hortaliças apresentou queda na cotação. O menor consumo, em função das temperaturas mais baixas, justifica a redução dos preços. Dentre os produtos que apresentaram queda nos valores destaque para o repolho roxo (36,5%), repolho híbrido (30%), tomate longa vida (30,9%), tomate-cereja (34,9%), beterraba (25,7%), cenoura (24,2%), abobrinha italiana (24,8%), brócolis (17,7%), alface (17,4%) e couve-flor (13,8%). No período, alguns produtos tiveram menor oferta e os preços subiram. Foi o caso do chuchu, cujo preço médio aumentou 48,02%, seguido pelo milho verde, com alta de 31,6%, jiló (25,8%), alho (21,1%), batata (17,4%), abobrinha menina (16,3%) e moranga híbrida (2,3%). Frutas - A oferta de frutas ficou menor na unidade de Contagem da Ceasa Minas. De acordo com o levantamento, em junho, foram ofertadas 43,3 mil toneladas de frutas, variação negativa de 15,4% frente a junho de 2017 e de 7,6% na comparação com o mês anterior. Com a menor disponibilidade, os preços subiram. Na comparação com o mesmo mês do ano passado a alta foi de 16%. Já em relação a maio, o preço médio ficou apenas
0,5% maior, com o quilo avaliado a R$ 2,03. A laranja, que está entrando em período de baixa produção, teve o preço reajustado em 11,2%, quando comparado com maio. Alta também nos preços do melão (28,6%), maçã (14,3%), banana-nanica (14%) e goiaba (12,5%). Alguns itens ficaram mais acessíveis ao consumidor. Foi o caso do mamão havaí, cujo valor recuou 39%, seguido pela melancia (23%), maracujá (12%), limão (8%) e mamão formoso (5,8%). Ovos - A oferta de ovos na Ceasa Minas aumentou 0,6% em relação a maio e 15,6% na comparação com junho. Apesar da maior disponibilidade, a demanda seguiu aquecida e contribuiu para a elevação dos preços do produto. De acordo com os dados da Ceasa Minas, houve uma variação positiva de 21,8% nos valores do ovo na comparação com maio. A valorização é reflexo da greve dos caminhoneiros, uma vez que os granjeiros tiveram sérios problemas, como a falta de alimentação e redução do plantel. Desta forma, os preços se mantiveram em níveis bastante elevados durante a primeira quinzena, quando começou o processo de normalização da oferta, mas não o suficiente para evitar a alta mensal. O aumento da disponibilidade de ovos foi proporcionado pela comercialização do produto vindo do Mato Grosso. Para julho, os preços médios dos ovos tendem à estabilidade ou até mesmo ao decréscimo em julho. As cotações do milho, principal ingrediente na alimentação das aves, têm se mantido estáveis e não devem influenciar significativamente as variações.
ALGODÃO
Novas safras mantém custos estabilizados no País DA REDAÇÃO
As principais hortaliças comercializadas no atacado ficaram mais baratas no último mês. O bom resultado ao consumidor é reflexo do restabelecimento da oferta dos produtos nas centrais de abastecimento (Ceasas) do País, como aponta o 7º Boletim Prohort, divulgado ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Além do fim da greve dos caminhoneiros, que liberou o escoamento da produção, o segundo semestre é marcado pela entrada da safra de várias culturas, como no caso da cebola, que chegou a registrar diminuição de 40,85% no preço na Ceasa em Recife. A partir do segundo semestre, a produção da hortaliça é pulverizada pelo País, com produtores do Nordeste, Sudeste e Centro-Oeste abastecendo os principais mercados atacadistas. Com mais produto no mercado nacional, a possibilidade de importação também caiu, o que ajuda na redução dos preços. Também seguiram as tendências de baixa o tomate, que teve maior queda registrada em Fortaleza (42,2%), a alface, tendo como destaque a redução de 54,5% em Recife, a cenoura,
com redução de 41,4% em Goiânia, e a batata, com queda de 30,6% no Rio de Janeiro. Já os preços das frutas devem pesar na conta do mês. Ao analisar o comportamento da comercialização no atacado, foi verificada alta em três dos produtos analisados. A maior demanda pela maçã influencia na alta de até 16,9% registrada no Rio de Janeiro. Já a baixa oferta do mamão impulsionou o aumento nas cotações. No caso da banana, a entrada da fruta da Colômbia e do Paraguai refletiram na elevação dos preços no atacado. A melancia e a laranja chegaram a registrar queda em, pelo menos, quatro centrais analisadas. Mas, enquanto a melancia deve seguir com queda nos próximos meses, a laranja tende a registrar menor oferta do produto no mercado, já que a indústria deve intensificar a demanda da fruta para moagem. Para aliviar o bolso e economizar na feira, foram registradas algumas quedas importantes de preços para o pêssego (14%), jabuticaba e graviola (11%), maracujá (9%), agrião (26%), rúcula (18%), beterraba (16%), rabanete e jiló (12%), couve-flor e berinjela (11%). (Com informações da Conab)
RECEITA
Brasil pode ser favorecido em exportações à China diante de tensão comercial com os EUA São Paulo - O Brasil tende a ser o mais favorecido em exportações de algodão à China diante da escalada de tensão comercial entre o gigante asiático e os Estados Unidos, afirmou ontem o analista de mercado Vitor Andrioli, da INTL FCStone. Atualmente, os EUA são o principal fornecedor de algodão para o mercado chinês, respondendo por cerca de 44% de toda a fibra importada por aquele país. A expectativa, contudo, é de que essa fatia seja reduzida nos próximos meses, em meio à aplicação de taxas retaliatórias sobre as importações de diversos bens das duas maiores economias do mundo. Para Andrioli, embora a liderança norte-americana não deva ser ameaçada, a perda de mercado na China, mesmo que pequena, favorecerá outros exportadores. “Essa redução não deve ser muito grande para as exportações norte-americanas, mas faz a diferença para outros países, que são menores em exportação, como Brasil, Índia e Austrália. Isso abre oportunidades”, destacou o analista durante evento da consultoria em São Paulo. Conforme dados apresentados pela INTL FCStone, a China deve
A laranja, que está entrando em baixa produção, teve aumento de 11,2%
FABIANO JOSÉ PERÍNA / EMBRAPA
Valor bruto da produção agropecuária brasileira é estimado em R$ 562,4 bi DA REDAÇÃO
Em 2018, os embarques do País devem atingir o maior nível em sete anos
importar 1,6 milhão de toneladas de algodão na safra 2018/19, um avanço de 30% em relação à temporada anterior, dada a maior demanda doméstica. Em paralelo, os EUA tendem a exportar um total de 3,27 milhões de toneladas no mesmo ciclo, de uma produção doméstica de pouco mais de 4 milhões de toneladas. Quanto ao Brasil, Andrioli lembrou que os embarques neste ano
já devem se fortalecer e atingir o maior nível em sete anos, com 1,01 milhão de toneladas, graças a uma recuperação de produção. Sem citar projeções, o analista disse que para o próximo ano a tendência é de um aumento na área plantada com a cultura e também de maiores exportações, podendo levar o País a se tornar o segundo maior fornecedor global da commodity, atrás apenas dos EUA. (Reuters)
O valor bruto da produção agropecuária (VBP) de 2018 está sendo impulsionado principalmente por algodão, soja, café, tomate e trigo, que respondem por 37% do faturamento de 2018. Em relação ao ano passado, os acréscimos obtidos são no algodão, 38,7%; soja, 9,5%; tomate, 25,2%, trigo, 63,4%; café, 9,2%. Os três primeiros vêm apresentando aumentos de preço e de produção, que garantem esse desempenho, explica José Garcia Gasques, coordenador-geral de Estudos e Análises da Secretaria de Política Agrícola do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Outros produtos, como batata-inglesa e cacau, em níveis pouco mais baixos, também mostram bons resultados neste ano. “Olhando a composição do VBP, nota-se que as lavouras e a pecuária representam resultados abaixo dos de 2017”, destaca Gasques. As lavouras, coma participação de 68,2%, tiveram queda real no valor de 0,3%, e a pecuária, com fatia de 31,8%, teve queda de 5,2%. Os preços agrícolas que neste ano estão menores do que no
ano passado, juntamente com decréscimo de produção para alguns, são as causas ligadas a esse desempenho, de acordo com o coordenador. A pecuária vem atravessando um período difícil, de preços domésticos e internacionais em queda, e isso se reflete nos resultados do VBP, observa. Produtos como cana-de-açúcar, milho e mandioca, que representam 22% do VBP, têm registrado menor contribuição em relação ao ano passado. No caso da cana-deaçúcar e da mandioca, isso se deve principalmente a preços menores que estão sendo praticados no mercado. Quanto ao milho, os preços estão em média acima dos de 2017, mas a forte redução de produção forçou para baixo seu VBP. Os resultados regionais mostram que seis estados representam 66,7% do valor da produção das lavouras e da pecuária no País: Mato Grosso, São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Rio Grande do Sul e Goiás. Os produtos nos quais esses estados se destacam são soja, milho, algodão, café, leite, carne bovina e carne de frango. (Com informações do Mapa)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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MAQUININHAS DE CARTÃO
FINTECH
Itaú entra na disputa no micronegócio
Toro lança corretora Com POP Credicard, banco espera atingir segmento com grande potencial de expansão própria e inova no mercado São Paulo - O Itaú UniPILAR OLIVARES/REUTERS
banco lançou ontem a POP Credicard, adquirente de cartões de crédito com ênfase em microempreendedores e pequenas empresas, em um contra-ataque a rivais como o PagSeguro, que cresceram rapidamente com ofertas como isenção de mensalidade e taxas menores a lojistas. O serviço, mais simplificado do que o oferecido pela marca master do Itaú Unibanco, a Rede, será vendido por 12 parcelas de R$ 29,90. Isento de mensalidade, o serviço cobrará taxa por operação de 1,99% nas compras pagas com cartão de débito e de 3,98% no crédito. A iniciativa ocorre em meio à efervescência do mercado brasileiro de meios de pagamento, em que a gradual abertura liderada pelo Banco Central (BC) tem levado à entrada de dezenas de novos players, quebrando o outrora duopólio da Rede (ex-Redecard) e da Cielo (ex-Visanet), controlada por Bradesco e Banco do Brasil (BB).
Itaú Unibanco espera vender, até o fim deste ano, de 100 mil a 150 mil terminais de pagamento a lojistas em todo o País
de um público que precisa mil a 150 mil terminais de ter os recursos da venda de pagamento Pop Credicard forma mais imediata, mas a lojistas ainda neste ano. também dar uma rentabiO processamento dos lidade condizente com o pagamentos será feito pela banco”, disse a jornalistas o First Data, que também é Concorrência agressiva presidente da Rede, Marcos adquirente de cartões e esPara ganhar mercado, conMagalhães. pecializada no segmento de correntes de menor porte têm pequenas empresas, mas, baixado agressivamente os Expectativa de venda - As nesse caso, atuará apenas preços que cobram dos lojisvendas do produto começam como prestadora de serviços. tas, muitas vezes isentandona próxima sexta-feira (20), Pelos cálculos do Itaú -os do aluguel dos terminais em uma campanha publici- Unibanco, só cerca de 20% de pagamento e reduzindo tária estrelada pela cantora do segmento de microemo MDR (taxa por operação). Ivete Sangalo. A expectativa preendedores e pequenas Com estruturas mais do banco é vender de 100 empresas aceita receber desenhadas para atender grandes varejistas, as líderes Cielo e Rede têm enfren- BANCO CENTRAL tando, nos últimos anos, uma combinação de perda de participação de mercado e declínio das margens de lucro, especialmente no São Paulo - O diretor de tou os avanços da Agenda chamado baixo varejo, que tem o maior potencial de Política Monetária do Banco BC+, como a simplificação Central, Reinaldo Le Grazie, de compulsórios, acordos crescimento no País. Com o POP Credicard, o destacou que o custo de econômicos, que, segundo Itaú Unibanco tenta, ao mes- crédito tem caído, conforme ele, dão segurança para o mo tempo, ser competitivo o Indicador de Custo de mercado, além da criação nas taxas e garantir uma Crédito (ICC), desde o final da TLP (taxa de longo prazo, lucratividade adequada. Para de 2016, tanto para pessoas que substituiu a TJLP nos isso, os clientes receberão jurídicas, quanto para pes- financiamentos do BNDES). obrigatoriamente os recursos soas físicas. A declaração foi “O arcabouço de compulsóda venda em D+1 no caso de dada na abertura do Prêmio rios hoje é mais simples”. Ele compras pagas com cartão de Finanças Mais, do Grupo também comentou sobre a débito e em D+2 nas pagas Estado, ontem, em São Paulo. centralização das liquidaLe Grazie também ressal- ções, que tem se mostrado com cartão de crédito, o que garante ao banco uma receita tou que o crédito imobiliário adequada. O diretor do BC também financeira com antecipação tem crescido, com spreads baixos, passando de 5% do destacou que todas as prodos recebíveis. “O produto foi pensado crédito total há 10 anos, para postas dessa agenda são penpara, ao mesmo tempo, aten- 20% atualmente. Le Grazie, sadas sempre em discussões der à necessidade específica em sua fala, também exal- com o mercado.
pagamentos com cartões, o que o torna bastante atrativo para planos de expansão. Esse mercado, segundo Magalhães, movimenta cerca de R$ 350 bilhões por ano. A iniciativa do Itaú Unibanco de criar uma empresa específica para atender microempresários difere da usada por Bradesco e BB para a Cielo, que preferiram vender em suas agências bancárias terminais de pagamentos com marca dos
próprios bancos. Com o POP Credicard, o Itaú Unibanco também se antecipa a discussões em andamento no BC, que quer reduzir de D+30 para D+2 o prazo padrão que os adquirentes levam para repassar os valores das vendas aos lojistas. A autoridade monetária também definiu um teto para taxas cobradas sobre compras pagas com cartões de débito e planeja fazer o mesmo no cartão de crédito. (Reuters)
Custo do crédito está em queda desde 2016 Fintechs - Le Grazie destacou, entre as ações promovidas pela instituição para dar eficiência ao mercado, a normatização e o estímulo a fintechs. “É importante manter barreiras baixas para os novos entrantes no mercado de crédito”. Segundo ele, o Brasil aparece “bem na foto” no universo de fintech no mundo. Em números, conforme Le Grazie, o Brasil terminou o ano passado com 320 empresas desse tipo e deve alcançar 400 neste ano. “É um número alto”. O diretor destacou que as fintechs têm sido um bom
instrumento para melhorar o ambiente de meios de pagamento, como, por exemplo, o uso do cartão de crédito como crédito e débito como forma de pagamento. Le Grazie afirmou ainda que os depósitos voluntários complementam a grade de instrumentos do BC para a política monetária. Ele também mencionou outras ações da agenda BC+ que ainda estão em processo, como a autonomia do Banco Central, que, segundo ele, dará um arcabouço mais adequado para o mandato da instituição. (AE)
B3
Ibovespa sobe e atinge máxima em 6 semanas São Paulo - O Ibovespa engatou o quarto pregão seguido no azul e encerrou ontem em alta de quase 2%, na máxima em cerca de seis semanas, ajudado por comentários do chairman do banco central dos Estados Unidos, que reforçaram o cenário de alta gradual dos juros norte-americanos. O principal índice de ações da B3 subiu 1,93%, a 78.130,30 pontos, maior patamar de fechamento desde 4 de junho. Na máxima, tocou 78.522,17 pontos. O volume financeiro somou R$ 10,32 bilhões. Em depoimento preparado para um comitê do Senado dos Estados Unidos
(EUA), o chairman do Federal Reserve, Jerome Powell, disse que, neste momento, a autoridade monetária acredita que o melhor caminho é manter aumentos graduais nos juros. “O destaque ficou por conta da fala do presidente do Fed”, avaliou o analista Régis Chinchila, da Terra Investimentos. “A análise é de que a economia norte-americana está vivendo um período de crescimento sustentado, apesar do risco crescente do lado comercial com nações aliadas e rivais. A sinalização de que a taxa-alvo de juros será elevada gradualmente ‘por enquanto’ é vista como sinal de que o ciclo de aperto
monetário pode estar perto do fim”, afirmou. Em Wall Street, o S&P 500 fechou em alta, também ajudado pelos comentários de Powell, favorecendo o viés benigno no pregão brasileiro. Após forte correção negativa nos dois meses anteriores, em que perdeu 15,5%, o Ibovespa já acumula em julho ganho de mais de 7,38%, retomando o terreno positivo no ano, com ganho de 2,26%. Dados de capital externo na Bovespa ajudam a explicar o movimento, uma vez que mostram entradas líquidas de R$ 2,35 bilhões neste mês até o dia 13, após
fortes saídas em maio e junho. No ano, porém, o saldo continua negativo. Investidores também estão na expectativa da temporada de resultados de companhias brasileiras, com WEG abrindo a safra das empresas listadas no Ibovespa hoje, antes da abertura do pregão. Câmbio - O dólar fechou em queda e abaixo do patamar de R$ 3,85, após os investidores respirarem aliviados com as indicações de que os juros nos Estados Unidos (EUA) não vão subir mais rápido do que o esperado neste ano e, assim, afetar mais o fluxo global de capital.
A cena política eleitoral no Brasil também continuou no radar dos investidores, em um momento importante para a consolidação de eventuais chapas. O dólar recuou 0,49%, a R$ 3,8460 na venda. O dólar futuro era negociado com baixa de cerca de 0,40%. “A confirmação de aumento gradual de juros (nos EUA) ajuda”, afirmou o diretor da consultoria de valores mobiliários Wagner Investimentos, José Faria Júnior. “Isso significa menos medo do Fed”, acrescentou, referindo-se ao Federal Reserve, banco central norte-americano. (Reuters)
São Paulo - Depois de receber uma injeção de capital de R$ 46 milhões no ano passado, com a venda de uma fatia minoritária, a Toro Investimentos lançou ontem sua corretora, marcando a primeira fintech brasileira a fazer esse movimento. “As instituições financeiras estão comprando fintechs para fazer frente a esse mercado e a fintech vai virar uma instituição financeira para proteger o cliente”, disse o sócio-fundador da Toro, Gabriel Kallas. Ele lembrou que historicamente as corretoras nascem em bancos, ou mesmo por meio de aquisições de instituições. Por outro lado, a Toro lança sua corretora do zero. A empresa tem sede em Belo Horizonte e já abriu um escritório no Rio de Janeiro. Em evento na B3, Kallas explicou que o foco da plataforma será nas pessoas físicas que hoje não investem na bolsa. Hoje são mais de 600 mil CPFs de investidores cadastrados na B3. “Há dezenas de milhões de pessoas que ainda não investem. Existe espaço para liberdade de escolha e simplicidade para devolver às pessoas poder de decisão”, destacou. “Nosso objetivo é criar mercado. No Brasil, 0,3% da população investe em bolsa e a média dos países emergentes é de 5%. Se for pegar essa média, há um potencial de 10 milhões de pessoas”, completou. Simplificação - Segundo Kallas, grande parte das pessoas não sabe usar, por exemplo, um home broker. “Queremos reinventar a experiência nas pessoas em investimento em bolsa de valores”, explicou. Segundo ele, um dos objetivos é simplificar tais investimentos, hoje considerados complexos em demasia. “A indústria (de investimentos) não foi construída para a maioria das pessoas”, afirmou. A plataforma, segundo ele, foi construída para que as pessoas pensem no risco do investimento assim como no lucro almejado. Mesmo para o investimento de renda fixa, o qual é mais disseminado no Brasil em relação à renda variável, Kallas afirma que ali a meta também é deixar o processo menos complexo. Na plataforma haverá as opções do Tesouro Direto e ainda aquelas com a mesma segurança da poupança, ou seja, com a garantia dada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). A ideia também é dar ao cliente acesso a uma curva atualizada, a partir da curva atual de juros, a projeção daquele investimento em um prazo de dez anos. A Toro criou ainda um market place de renda fixa, ou seja, para criar um mercado secundário para poder dar saída para aquele investidor que precisa se desfazer de uma posição antes do prazo, ao mesmo tempo que dará, na outra ponta, uma nova oportunidade de investimento na plataforma. Mais de 1 milhão de pessoas já se cadastraram na plataforma para acessar, gratuitamente, cursos e análises de investimentos. (AE)
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar 17/07/2018
16/07/2018
13/07/2018
Índices
TR/Poupança
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
Maio
-0,72%
0,10%
0,47%
0,20%
0,52%
0,89%
0,76%
0,07%
0,64%
0,57%
1,38%
Junho No ano
12 meses
COMERCIAL
COMPRA
R$ 3,8440
R$ 3,8622
R$ 3,8487
IGP-M (FGV)
VENDA
R$ 3,8450
R$ 3,8627
R$ 3,8497
IPC-Fipe
-0,01%
0,10%
0,02%
0,32%
0.29%
0,55%
0,46%
-0,42%
0,00%
-0,03%
0,19%
1,01%
1,23%
2,51%
PTAX (BC)
COMPRA
R$ 3,8665
R$ 3,8573
R$ 3,8739
IGP-DI (FGV)
-0,30%
0,24%
0,62%
0,10%
0,80%
0,74%
0,58%
0,15%
0,56%
0,93%
1,64%
1,48%
5,45%
7,79%
VENDA
R$ 3,8671
R$ 3,8579
R$ 3,8745
INPC-IBGE
0,17%
-0,02%
-0,02%
0,37%
0,18%
0,26%
0,23%
0,18%
0,07%
0,21%
0,43%
1,43%
2,57%
3,53%
COMPRA
R$ 3,8100
R$ 3,8200
R$ 3,8130
IPCA-IBGE
0,24%
0,19%
0,16%
0,42%
0,28%
0,44%
0,29%
0,32%
0,05%
0,22%
0,40%
1,26%
2,60%
4,39%
VENDA
R$ 3,9900
R$ 4,0070
R$ 3,9900
COMPRA
R$ 3,9200
R$ 3,9400
R$ 3,9300
ICV-DIEESE
0,13%
-0,01%
0,20%
0,88%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
0,03%
0,04%
0,07%
1,38%
2,55%
4,24%
VENDA
R$ 4,0200
R$ 4,0400
R$ 4,0300
IPCA-IPEAD
0,70%
0,13%
0,27%
0,29%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
-0,27%
0,19%
0,22%
1,71%
3,14%
5,35%
Maio 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60
Junho 954,00 23,54 3,2514 6,60
TURISMO PARALELO Fonte: AE
17/07 CDB Pré 30 dias
6,41% - a.a.
Capital de Giro
9,82% - a.a.
Hot Money
1,08% - a.m.
CDI
6,39% - a.a.
Over
6,40% - a.a.
Fonte: AE
Ouro 17/07/2018
16/07/2018
13/07/2018
US$ 1.227,30
US$1.239,70
US$1.241,20
R$ 152,49
R$ 152,80
R$ 153,00
BM&F-SP (g) Fonte: AE
Taxas Selic Setembro Outubro Novembro Dezembro Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho
Tributos Federais (%) 0,64 0,64 0,57 0,54 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52
Meta da Taxa a.a. (%) 7,25 7,00 7,00 7,00 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 13/07 .......................................................................... US$ 379.564 milhões Fonte: BC
Imposto de Renda Alíquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
Isento
Isento
De 1.903,99 até 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 até 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 até 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
Base de Cálculo (R$) Até 1.903,98
Deduções: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciária. d) Pensão alimentícia. Obs:
5,39%
6,92%
Salário/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro
Nova Iorque (onça-troy)
1,87%
Para calcular o valor a pagar, aplique a alíquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendário 2015
Julho Salário 937,00 CUB-MG* (%) 0,01 UPC (R$) 23,51 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG
Agosto 937,00 0,03 23,51 3,2514 7,00
Set. 937,00 0,15 23,51 3,2514 7,00
Out. 937,00 0,06 23,54 3,2514 7,00
Nov. 937,00 0,25 23,54 3,2514 7,00
Taxas de câmbio MOEDA/PAÍS BOLIVAR/VEN BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central
CÓDIGO 26 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 575 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978
Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75
Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60
VENDA 0,0000323 0,5637 0,8077 0,006846 0,442 0,6051 0,4752 0,4378 0,1745 0,08073 0,0329 12,7754 0,003259 5,4582 0,03831 1,0529 2,8589 3,8671 3,8671 2,9303 0,01859 4,6874 2,8362 0,4927 0,5815 3,8671 0,01396 3,871 0,0006761 0,03428 0,2166 5,0899 0,00257 0,007509 0,1267 0,8072 1,1836 0,05649 0,005911 0,001345 3,8671 0,07781 0,07236 0,2049 0,1237 0,5177 0,002708 0,577 0,5755 1,0622 10,0549 0,01547 0,0000891 1,0311 0,0009555 0,9561 0,06192 0,0002692 0,2508 1,0656 0,003436 1,0499 4,5110
TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o doméstico, e trabalhador avulso Salário de contribuição Alíquota (R$) (%) Até 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 até 5.645,80 11,00 CONTRIBUIÇÃO DOS SEGURADOS AUTÔNOMOS, EMPRESÁRIO E FACULTATIVO Salário base (R$) Alíquota % Contribuição (R$) Até 954,00 (valor. Mínimo) 11 104,94 De 954,00 até 5.645,80 20 190,80 até 1.129,16 COTAS DE SALÁRIO FAMÍLIA
Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18
Até Acima de
Valor unitário da quota R$ 45,00 R$ 31,71
Fonte: Ministério do Trabalho e da Previdência Social - Vigência: Janeiro/2018
FGTS Índices de rendimento Competência Fevereiro/2018 Março/2018
Crédito Abril/2018 Maio/2018
Seguros
TBF
30/06
0,01311781 2,92791132
01/07
0,01311781 2,92791132
02/07
0,01311781 2,92791132
02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 A 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08 Fonte: AE
03/07
0,01311781 2,92791132
04/07
0,01311781 2,92791132
05/07
0,01311781 2,92791132
06/07
0,01311781 2,92791132
07/07
0,01311781 2,92791132
08/07
0,01311781 2,92791132
09/07
0,01311781 2,92791132
10/07
0,01311781 2,92791132
11/07
0,01311781 2,92791132
12/07
0,01311781 2,92791132
13/07
0,01311781 2,92791132
14/07
0,01311781 2,92791132
15/07
0,01311781 2,92791132
16/07
0,01311781 2,92791132
17/07
0,01311781 2,92791132
18/07 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
3% 0,2466 0,2466
6% 0,4867 0,4867
0,5302 0,5294 0,5324 0,5106 0,4879 0,4863 0,5095 0,5327 0,5327 0,5327 0,5102 0,4873 0,4869 0,5102 0,5334
Aluguéis
Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Junho IGP-DI (FGV) Junho IGP-M (FGV) Junho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
1,0439 1,0779 1,0692
30/06 a 30/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08 12/07 a 12/08 13/07 a 13/08 14/07 a 14/08 15/07 a 15/08 16/07 a 16/08
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 20
Contribuição ao INSS COMPRA 0,0000322 0,5516 0,8068 0,006795 0,4414 0,6049 0,4749 0,4376 0,1744 0,08038 0,03283 12,7692 0,003222 5,4267 0,03815 1,0525 2,8577 3,8665 3,8665 2,9289 0,01837 4,6112 2,8347 0,4926 0,5661 3,8665 0,01394 3,8688 0,0006748 0,03427 0,2154 5,0872 0,002542 0,007499 0,1266 0,8062 1,1822 0,0564 0,005907 0,001343 3,8665 0,07764 0,07232 0,2048 0,1235 0,5148 0,002693 0,5761 0,5752 1,0616 10,035 0,01545 0,000089 1,031 0,0009507 0,955 0,06189 0,000269 0,2495 1,0642 0,003429 1,0492 4,5095
12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de junho/2018, incidente sobre rendimentos de beneficiários identificados, residentes ou domiciliados no País (art. 70, I, “e”, da Lei nº 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nº 150/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins/CSL/PIS-Pasep - Retenção na Fonte - Recolhimento da Cofins, da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remunerações pagas por pessoas jurídicas a outras pessoas jurídicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mês de junho/2018 (Lei nº 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nº 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) Cofins - Entidades financeiras Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de junho/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-5/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): Cofins Entidades Financeiras e Equiparadas Cód. Darf 7987. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) PIS-Pasep - Entidades financeiras - Pagamento das contribuições cujos fatos geradores ocorreram no mês de junho/2018 (art. 18, I, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1º da Lei nº 11.933/2009): PIS-Pasep - Entidades Financeiras e Equiparadas - Cód. Darf 4574. Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipase o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. 18, parágrafo único, da Medida Provisória nº 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) Previdência Social (INSS) Recolhimento das contribuições previdenciárias relativas à competência junho/2018, devidas por empresa ou equiparada, inclusive da contribuição retida sobre cessão de mão de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual que lhe tenha prestado serviço, bem como em relação à cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nº 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alterações posteriores. Não havendo expediente bancário, deve-se antecipar o recolhimento para o dia útil imediatamente anterior. Nota: As empresas que optaram pela contribuição previdenciária
patronal básica sobre a receita bruta (Lei nº 12.546/2011, observadas as alterações posteriores) devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS sistema eletrônico) EFD – DF/PE – Pernambuco: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito Federal: O arquivo digital da EFD deverá ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, até o 20º dia do mês subsequente ao da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nº 1.685/2017, art. 12). Nota: A cláusula décima segunda do Ajuste Sinief nº 2/2009 estabelece que o arquivo digital da EFD deverá ser enviado até o 5º dia do mês subsequente ao encerramento do mês da apuração. No entanto, a administração tributária da respectiva Unidade da Federação poderá alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais Estados, deverá observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet Simples Nacional - Pagamento, pelas microempresas (ME) e pelas empresas de pequeno porte (EPP) optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês de junho/2018 (Resolução CGSN nº 94/2011, art. 38). Não havendo expediente bancário, prorroga-se o recolhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação - Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em junho/2018 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e art. 5º da Lei nº 10.931/2004, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias) IRPJ/CSL/PIS/Cofins - Incorporações imobiliárias - Regime Especial de Tributação – PMCMV - Recolhimento unificado do IRPJ/CSL/PIS/Cofins, relativamente às receitas recebidas em junho/2018 - Regime Especial de Tributação (RET) aplicável às incorporações imobiliárias e às construções no âmbito do Programa Minha Casa Minha Vida - PMCMV (Instrução Normativa RFB nº 1.435/2013, arts. 5º e 8º; e Lei nº 10.931/2004, art. 5º, alterado pela Lei nº 12.024/2009) - Cód. Darf 1068.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Adesão ao eSocial gera benefício fiscal Empresas que ingressarem na primeira fase do sistema poderão compensar débitos previdenciários Brasília - As empresas que aderiram ao eSocial na primeira etapa poderão fazer a compensação de débitos previdenciários com créditos referentes a quaisquer tributos federais, informou ontem a Receita Federal. Essa era uma demanda antiga das empresas e que ficará disponível graças à mudança implementada pela Lei 13.670, sancionada em 30 de maio deste ano. O eSocial é o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas. Apenas as empresas que completarem todo o processo de implantação do eSocial farão jus ao benefício “As empresas que utilizarem o eSocial poderão, inclusive, efetuar a compensação cruzada (entre créditos e débitos previdenciários ou fazendários), observadas as restrições impostas pela legislação decorrentes da transição entre os regimes”, diz a nota. A chamada “compensação cruzada” prevê a possibilidade de fazer a compensação previdenciária com quaisquer tributos federais. O regime de compensação efetivado por meio de informação em Guia de Recolhimento do FGTS e de Informações à Previdência Social (Gfip), por sua vez, não será alterado para as pessoas jurídicas que ainda não utilizam o eSocial. A partir da segunda metade deste mês, as empresas devem passar a enviar informações ao governo referentes aos trabalhadores que empregam e suas relações de trabalho por meio do eSocial. A intenção de unificar o canal de informações com o governo é simplificar a burocracia dos processos.
MARCELO CAMARGO/ABr
ALMG mantém vetos parciais do governador DA REDAÇÃO
A Receita autorizou o uso de créditos de tributos federais na primeta etapa do eSocial
Certificado digital - Por meio do eSocial as empresas passam a comunicar formas de vínculo, contribuições previdenciárias, folha de pagamento, comunicações de acidente de trabalho, aviso prévio, escriturações fiscais e informações sobre o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). É importante informar, acrescenta Murilo Couto, gerente sênior de Certificação Digital da Serasa, que para acessar o eSocial toda empresa precisa de um certificado digital válido. Estão dispensados dessa obrigatoriedade os microempreendedores individuais (MEIs) que não tenham empregados contratados. Essa nova forma de enviar informações ao governo, na prática, significa que as empresas passam a concentrar as informações num único canal. Os prazos de implantação, estabelecidos pelo governo, se darão em
cinco etapas e a primeira será agora, neste mês de julho, com o cadastro do empregador. Na sequência, em de setembro, virá o registro dos dados dos trabalhadores e respectivos vínculos e, numa terceira fase, em novembro, começa a valer o envio das folhas de pagamento. Já em janeiro do ano que vem, passará a valer a substituição da guia de informações à Previdência Social e no mesmo mês serão transmitidos os dados de segurança e saúde do trabalhador. Desde janeiro deste ano, cerca de 14 mil empresas com faturamento superior a R$ 78 milhões passaram a transmitir dados referentes à folha de pagamento para o sistema eSocial. A obrigação, em julho, caberá a todas as empresas do País, um total estimado em 20 milhões. Ou seja, agora o eSocial será estendido a todas as empresas e aos microempreendedores
individuais que possuam empregados. Dados da Receita Federal indicam que a mudança abrangerá pelo menos 7,2 milhões de microempreendedores individuais e 4,8 milhões de micro e pequenas empresas que estão inscritas no Simples Nacional. Ou seja, qualquer empresa com mais de um funcionário precisa adquirir um certificado digital, a sua assinatura digital com validade jurídica e que garante a autenticidade nas operações eletrônicas. A Serasa Experian alerta os empresários para que não deixem para providenciar ou renovar o certificado digital na última hora. “Sem ele, não será possível o cumprimento dessa exigência. Desta forma, é importante consultar seu contador e ver se não é o caso de proceder à renovação ou compra de um novo certificado digital”, adverte Murilo Couto. (AE)
Fenafisco e Anfip propõem taxação dos mais ricos Brasília - O fim da isenção tributária sobre lucros e dividendos e uma nova tabela de Imposto de Renda, com alíquotas maiores para quem ganha mais, são os caminhos propostos por analistas tributários para beneficiar quem recebe salários mais baixos e também diminuir a tributação sobre o consumo no Brasil, conforme cálculos apresentados pelo movimento “Reforma Tributária Solidária”. Encabeçado pela Federação Nacional do Fisco Estadual e Distrital (Fenafisco) e pela Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Anfip), o movimento calcula que as duas primeiras medidas combinadas fariam
a arrecadação do Imposto de Renda no Brasil passar de R$ 180 bilhões para em torno de R$ 340 bilhões anuais. “Um patamar minimamente razoável pra Imposto de Renda progressivo é alíquota teto de até 40 por cento para quem está no topo da renda”, afirmou o presidente da Fenafisco, Charles Alcantara, defendendo mordidas gradativamente maiores do Leão para rendas acima de 40 salários mínimos. Numa outra ponta, a reestruturação da tabela do IR levaria a isenção para os que ganham até cinco salários mínimos mensais. Hoje, esse contingente já arca com a alíquota teto de 27,5% de IR, sendo que a
isenção se estende apenas aos que ganham até R$ 1.903,98 por mês. “Quando você poupa rendas menores e médias um pouco mais, elas vão para o consumo. Quando você poupa as altas rendas, como o Brasil poupa, vai pra aplicação financeira”, afirmou Alcantara. Segundo ele, cerca de 27,5 milhões de brasileiros declararam renda no ano passado, dos quais 13,5 milhões com rendimentos de até cinco salários mínimos. Liberadas de pagar IR, essas pessoas teriam mais renda disponível para gastar, o que aqueceria a demanda interna e impulsionara a atividade econômica.
Na outra ponta, ele destacou que apenas 29 mil brasileiros ganharam acima de 320 salários mínimos. Mas por embolsarem a maior parte desse valor via lucros e dividendos, acabam arcando com alíquota efetiva de IR de “no máximo 1 por cento”. Ao aumentar a carga sobre os que ganham mais, o governo também poderia abrir mão de parte da tributação sobre o consumo, que passaria do patamar atual de cerca de 50 por cento, para 35 por cento, com liberação de R$ 160 bilhões em impostos embutidos nos preços. As mudanças propostas precisariam da aprovação do Congresso Nacional. (Reuters)
Eleições vão atrasar a votação da PEC da reforma São Paulo - O relator da Comissão Especial da Reforma Tributária, Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR), disse na última segunda-feira (16) que espera que o Congresso Nacional tenha, antes das eleições, ao menos uma das votações necessárias para aprovação da reforma. A proposta de emenda à Constituição (PEC) terá de passar por duas votações na Câmara dos Deputados e duas no Senado para ser promulgada, mas a proposta não pode ser votada neste ano porque é proibido alte-
rar a Constituição durante a vigência de intervenção federal, como a que ocorre atualmente no Rio de Janeiro. “Eu sugeriria, com o texto pronto, afinado, fazer uma votação (antes das eleições). Não sendo possível, fica para depois da eleição, outubro, é perfeitamente possível, mas vamos fazer de tudo para que se vote ao menos uma sinalização para os candidatos, para o processo eleitoral nacional. O texto é o básico, é o óbvio do que tem de ser feito”, disse após participar de evento na Federação das
Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). De acordo com o deputado, o texto proposto busca a simplificação do sistema, unificando tributos sobre o consumo de forma a não aumentar a carga tributária, mas também de modo que União, estados e municípios não percam arrecadação. Outro objetivo é elevar gradualmente a taxação sobre a renda e sobre o patrimônio, diminuir a burocracia do sistema e aumentar sua eficácia. A proposta ainda neces-
sita passar por mais duas sessões na Comissão Especial da Reforma Tributária, onde poderá receber emendas. Uma vez aprovada na comissão, ficará a cargo do presidente da Câmara dos Deputados estipular a data para as votações em plenário. “O presidente da Câmara vai decidir o que fazer. O setor produtivo, os trabalhadores, os empresários e todos que estão envolvidos na questão tributária, da simplificação, têm de estar cientes que temos que votar este ano”, disse Hauly. (ABr)
Dois vetos sobre leis tributárias do Estado foram mantidos parcialmente ontem pelo plenário da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). As duas proposições tiveram parecer do deputado Durval Ângelo (PT), escolhido relator durante a reunião extraordinária. O plenário acompanhou o relator e manteve o Veto Parcial à Proposição de Lei 23.882, que altera leis sobre regimes tributários, além da Lei 19.976, de 2011, que institui a Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) e seu respectivo Cadastro Estadual (Cerm). A proposição é originada do Projeto de Lie (PL) 3.677/16, da Comissão Extraordinária das Barragens. O governador Fernando Pimentel vetou os artigos 29, 40, 50, 51, 52, 53, 54, 55 e incisos II e III do artigo 92 por considerar os dispositivos inconstitucionais ou contrários ao interesse público. O artigo 29 pretendia alterar a Lei 6.763, de 1975, que consolida a legislação tributária do Estado, para mudar a concessão e o cancelamento de regimes especiais de tributação. Pimentel alegou que as mudanças propostas inviabilizariam a adoção de medidas necessárias à proteção da economia estadual por meio desses regimes e criaria obstáculos ao exercício do poder discricionário do Estado em padronizar e uniformizar os tratamentos tributários setoriais. O artigo 40 tratava do prazo para a extinção do direito de a Fazenda Pública formalizar o crédito tributário a partir da alteração da Lei 14.941, de 2003, que trata do Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação de Quaisquer Bens ou Direitos (ITCD). Em sua argumentação, Pimentel destacou que emenda ao projeto sobre o assunto foi rejeitada em 1º turno no Plenário e, portanto, não poderia ter sido objeto de nova emenda no 2º turno. Os vetos referentes aos artigos 50 a 55 relacionam-se a alterações propostas à Lei 15.464, de 2005, que institui carreiras da administração fazendária. A proposta era alterar a denominação do cargo “gestor fazendário” para “gestor fiscal da Receita Estadual” o que levaria, de acordo com a mensagem do governador, à aquisição futura de direitos próprios do cargo de “auditor fiscal da Receita Estadual” sem o necessário e prévio concurso público. Por fim, os dispositivos vetados do artigo 92 tratavam da tabela para lançamento e cobrança da Taxa Florestal, anexa à Lei 5.960, de 1972, para que fosse revogada na data da publicação da lei. A nova tabela, porém, só entrará em vigor com o restante da norma sancionada, ou seja, 90 dias após a referida publicação. O plenário manteve um dos dispositivos contidos no Veto Parcial à Proposição de Lei 23.856, que dispõe sobre a cessão de direitos creditórios originados de créditos tributários e não tributários do Estado, oriunda do Projeto de Lei (PL) 4.844/17, do próprio governador. O relator opinou por manter integralmente os vetos propostos pelo governador. O dispositivo mantido na lei pelos deputados é o artigo 2º, que estabelece que 10% dos recursos arrecadados com a cessão de direitos creditórios serão destinados a projetos e construção de barragens na área mineira da Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A derrubada foi defendida pelo deputado Gil Pereira (PP). Agora, o dispositivo mantido será enviado ao governador do Estado para promulgação e inserção na nova lei. Venda de ativos - Foram acatados os vetos aos demais dispositivos propostos pelo governador: os parágrafos 4º, 5º, 6º e 8º do artigo 1º. O parágrafo 4º determinava que a receita de capital decorrente da venda de ativos de que trata o artigo observaria o disposto no artigo 44 da Lei Complementar Federal 101, de 2000, admitida a aplicação de até 50% do valor para compensar déficit de regime próprio de previdência. O parágrafo 5º estabelecia que é vedado à instituição financeira controlada pelo Estado: participar de operação de aquisição primária dos direitos creditórios desse ente; adquirir ou negociar direitos creditórios desse ente em mercado secundário; e realizar operação lastreada ou garantida pelos direitos creditórios do referido ente. Por fim, o parágrafo 6º previa que o dispositivo anterior não impede a instituição financeira pública de participar da estruturação financeira da operação, atuando como prestadora de serviços. O parágrafo 8º determinava que a receita decorrente da cessão dos direitos originados dos créditos de fundos de incentivo e de financiamento, não constitui receita para fins do disposto no artigo 34 da referida lei. Nas razões do veto, Pimentel destacou que a proposição tem por objetivo gerar impacto positivo para o erário do Estado, mediante o incremento da receita pública. Nesse sentido, os dispositivos são contrários ao interesse público, uma vez que propõem engessamento financeiro. (As informações são da ALMG)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 18 DE JULHO DE 2018
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Escola de Artes A Fundação Municipal de Cultura (FMC) abre inscrições para as oficinas e cursos gratuitos da Escola Livre de Artes – Projeto Arena da Cultura. Neste semestre, são oferecidas oficinas de sensibilização, além de cursos nos módulos básicos, iniciação e especialização nas áreas de artes visuais, circo, dança, design popular, música, teatro e patrimônio cultural, distribuídas em todas as regionais da cidade. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas até cinco dias antes do início de cada oficina, pelo site www. bhfazcultura.pbh.gov.br, ou presencialmente, nos centros culturais da FMC, Centro de Referência da Cultura Popular e Tradicional Lagoa do Nado e também no Núcleo de Formação e Criação Artística e Cultural (Nufac). Em resposta à demanda do público, a Escola Livre de Artes/Projeto Arena da Cultura ampliou o número de vagas e locais para a realização das oficinas de 2018. A partir de setembro serão divulgadas oficinas que priorizam a cultura da infância.
Meninos e técnico resgatados de caverna deixam hospital hoje Bangcoc, Tailândia - Os 12 meninos tailandeses e seu técnico de futebol que foram resgatados de um complexo inundado de cavernas na semana passada serão liberados do hospital hoje e concederão uma entrevista coletiva para satisfazer o grande interesse da mídia, informou uma autoridade do governo do país. “Queremos reduzir a curiosidade do público”, disse ontem o porta-voz do governo tailandês, Sansern Kaewkamnerd. Os meninos, que têm entre 11 e 16 anos, e seu técnico de 25 anos foram resgatados com segurança do complexo de cavernas de Tham Luang, perto da fronteira da Tailândia com Mianmar, na semana passada, após uma perigosa operação que atraiu a atenção da mídia global e levou centenas de jornalistas ao local. Os meninos e seu treinador estão internados em um hospital na cidade de Chiang Rai desde que foram resgatados. Autoridades têm estado preocupadas com o impacto que a fama e a atenção repentina podem ter na saúde mental dos garotos, assim, a entrevista coletiva de hoje será controlada cuidadosamente. Jornalistas precisarão inscrever suas perguntas, que serão, então, avaliadas por um psicólogo. Perguntas aprovadas serão feitas aos meninos por um moderador.
CHIANG RAI PRACHANUKROH HOSPITAL E MINISTÉRIO DA SAÚDE PÚBLICA/VIA REUTERS
“Nós organizamos para que, depois disso, os meninos possam voltar às suas vidas normais”, falou Sansern. Passakorn Bunyalak, vice-governador da província de Chiang Rai, disse que os meninos serão enviados para casa após a coletiva de imprensa, e pediu que seus pais e jornalistas evitem entrevistas por cerca de 30 dias.
Noturno nos Museus
Proteção Infantil - “Neste momento inicial, estamos tentando impedir que a mídia incomode os meninos”, ponderou, acrescentando que eles são amparados pela Lei de Proteção Infantil da Tailândia. Um artigo da lei protege menores de 18 anos de cobertura midiática que pode causar danos emocionais e de reputação. (Reuters)
Fiat e Inhotim RICARDO LAF / DIVULGAÇÃO
A Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), por meio da Secretaria Municipal de Cultura e da Fundação Municipal de Cultura (FMC), promove, na sexta-feira (20), a quinta edição do Noturno nos Museus de Belo Horizonte. O evento se propõe a estender o horário de funcionamento dos museus da cidade, dando ao público a oportunidade de visitar as instituições em horários alternativos e acompanhar as atividades desses locais. O público terá transporte gratuito para circular entre os museus participantes. Neste ano, 17 instituições museológicas da Capital ficarão abertas à noite, oferecendo atividades como visitas mediadas, cine concertos, desfile de moda, contação de histórias, observação noturna do céu, shows, apresentação de dança e DJs, rodas de conversa e exibição de curtas metragens. Todas as ações serão gratuitas. A abertura oficial ocorrerá às 18h, no Museu da Moda de Belo Horizonte. Programação: www. noturnonosmuseus.pbh.gov.br.
LEO LARA / STUDIO CERRI / DIVULGAÇÃO
No mês de celebração dos 42 anos da chegada da Fiat ao Brasil, a marca renova parceria com Inhotim, um dos maiores centros de arte contemporânea e jardim botânico a céu aberto do mundo. Carro oficial do Inhotim, a Fiat atualiza frota de 12 veículos, entregues ontem, em Betim, pelo presidente da Fiat Chrysler Automóveis (FCA) para a América Latina, Antonio Filosa, ao diretor executivo do Instituto Inhotim, Antonio Grassi. Filosa relembrou a vanguarda da Fiat e de Inhotim na escolha por Minas Gerias: “Nos anos de 1970, fomos a primeira montadora a instalar-se fora do cinturão paulista e aqui construímos o segundo maior polo automotivo da América Latina. Inhotim o fez nos anos 2000, apostando na criação de um museu fora de um centro urbano”. Grassi apontou a importância da parceria para o Inhotim: “A Fiat sempre foi grande parceira, contribuindo para o crescimento e o reconhecimento do Inhotim como referência no Brasil e no mundo. Partilhamos o compromisso de colaborar com o desenvolvimento de Minas”, afirmou.
CULTURA Francisco, El Hombre Breve Festival - Para aquecer o público e antecipar os sons que vêm por aí, o Breve Festival organiza o warm-up Semi Breve. A noite de “esquenta” começa com a banda “Francisco, El Hombre”, formada pelos irmãos mexicanos Sebastián (bateria e voz) e Mateo Piracés-Ugarte (violão e voz) e os brasileiros Juliana Strassacapa (voz), Andrei Kozyreff (guitarra) e Rafael Gomes (baixo).
Quando: Sábado (21), às 20h Quanto: R$ 25 (Lote promocional) Onde: Distrital / Mercado Distrital do Cruzeiro (Rua Opala, s/n, Cruzeiro, Belo Horizone) A Galinha Pintadinha Musical - Uma das marcas mais conhecidas do público infantil, a Galinha Pintadinha pode ser vista agora em um musical que está conquistando a garotada. “Lá na Casa da Galinha Pintadinha” reúne DIVULGAÇÃO também o Galo Carijó, Pintinho Amarelinho, Borboletinha, Baratinha e os Naftalinas (Bicho Grilo, Cupim e Baratotal), Gavião, Dr. Peru, Enfermeira Urubu, Galinho Quiriquiqui, Sapo e Dona Chica. Quando: Sábado (21), às 17h Quanto: De R$ 50 a R$ 60 Onde: Cine Theatro
ROH OLIVEIRA / DIVULGAÇÃO
Brasil (Avenida Amazonas, 315, Centro, Belo Horizonte) Entre Acervos Mostra - A exposição Entre Acervos, uma experiência transregional de acervos públicos de Goiás e Minas Gerais, reúne trabalhos de 30 artistas de vários estados do Brasil oriundos de um recorte curatorial de obras pertencentes a museus de Goiás. A partir da mostra, que tem curadoria do artista visual, gestor e consultor Paulo Henrique Silva, uma obra de cada artista mineiro passa a integrar o Acervo de Artes Visuais do Palácio das Artes. Quando: De 25 de julho a 7 de outubro. De terça-feira a sábado, das 9h às 21h; domingos, das 16h às 21h Quanto: Entrada Gratuita Onde: Grande Galeria Alberto da Veiga Guignard (Avenida
Afonso Pena, 737, Centro, Belo Horizonte) Chapeuzinho Vermelho Teatro - O espetáculo infantil “Chapeuzinho Vermelho”, da Companhia de Teatro O Trem, é contado pelos diferentes pontos de vista de todos os personagens envolvidos, entre eles, o Lobo Mau, a Vovó, o Caçador e a Mãe da Chapeuzinho. O elenco é formado pelos atores Deinha Baruqui, Fabi Loyola, Leo Campos e Lucas Chiaradia, que se revezam em todos os papéis.
Quando: De 21 de julho a 5 de agosto. Sábados e domingos, às 16h Quanto: R$ 24 (Inteira) e R$ 12 (Meia) ou por R$12 (Preço único) nos postos Sinparc e site www.sinparc.com.br Onde: Teatro Francisco Nunes (Avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Centro, Belo Horizonte) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067