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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.733 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

Minas Gerais investe pouco em saneamento básico Estado tem o menor investimento per capita da região Sudeste TONY WINSTON / AGÊNCIA BRASÍLIA

O investimento em saneamento básico em Minas Gerais, entre 2014 e 2016, ficou abaixo da média nacional e foi o menor per capita entre os estados do Sudeste. De acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Minas, nesse período, o valor foi de R$ 175,11 por habitante, com a média nacional atingindo R$ 188,17. No Sudeste, o aporte por habitante foi de R$ 249,96, sendo que em São Paulo foi de R$ 314,77; no Espírito Santo, de R$ 206,80; e no Rio de Janeiro, de R$ 180,08. Esses dados serão apresentados hoje, pela CNI, durante o Seminário Saneamento 2019-2022, realizado em Brasília. A confederação aposta no avanço de parcerias com o setor privado para garantir melhorias no serviço de saneamento do País. A Copasa informou que não houve perda da capacidade de investimento no setor. Pág. 5 Minas Gerais apresenta índice superior ao da média nacional de abastecimento de água, com 82,3%

Prefeitos pedem socorro ao Tribunal de Justiça de MG Após várias reivindicações e até mesmo a judicialização de ações contra o governo estadual, a Associação Mineira dos Municípios (AMM) resolveu recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Com a falta de repasses desde setembro, a dívida com as cidades mineiras já chega a R$ 9,7 bilhões, o que já levou

algumas a decretarem estado de calamidade pública. Em reunião com o presidente da Corte, desembargador Nelson Missias de Morais, o presidente da AMM, Julvan Lacerda, e demais prefeitos da diretoria da entidade, “pediram socorro” na busca da regularização dos repasses e no cumprimento da legislação. Pág. 4 CHARLES SILVA DUARTE

OPINIÃO A “situação” vai se desenhando pelos partidos e legisladores eleitos, que aderem ao novo presidente eleito Jair Bolsonaro, pela pauta política renovada e pela composição dos ministérios. Processo mais concreto e captável pelo senso comum! Mais fácil de se perceber! Mais complicada é a formatação da “oposição”. A primeira interrogação é se vai continuar a tentativa de ser o PT, a força hegemônica da esquerda brasileira, dificultando, como aconteceu no segundo turno, a criação de uma verdadeira frente, em defesa da “democracia’’, já que tantos estão vendo por aí uma ditadura nascendo, suplicando por uma “resistência’’ democrática. Quatro partidos, a meu ver, emergem como possíveis catalisadores da esquerda brasileira, na oposição, além do PT, o PDT, o PSB, o PCdoB e o Psol. (Tilden Santiago), pág. 3

Índice ajuda a nortear a gestão pública no Brasil Esse é o objetivo do novo indicador de desempenho da gestão pública criado pelo Grupo Aquila, que oferece soluções para a gestão pública e privada. Lançado há poucos dias, o Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA) surge como uma inovação ao consolidar, em uma única métrica, 39 indicadores fundamentais para avaliar uma cidade. Pág. 11

Estado já compromete 79% da receita com a folha O gasto com pessoal acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tornou-se realidade nos estados brasileiros. Em cinco estados, o comprometimento com gastos de pessoal já ultrapassa os 75% da RCL: Rio Grande do Norte (86%), Rio de Janeiro (81%), Minas Gerais (79%), Rio Grande do Sul (78%) e Mato Grosso do Sul (77%). Pág. 9

Despesas pessoais ajudam a pressionar a inflação O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), apresentou alta de 0,29% em relação a setembro do mesmo ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou alta de 5,25%.

O resultado no acumulado do ano atingiu o centro da meta previsto para 2018, na marca dos 4,49%. O grupo de despesas pessoais foi o que registrou a maior variação positiva durante o mês de outubro, com alta de 0,49%. As excurssões foram responsáveis por uma escalada de preços da ordem de 7,58%. Pág. 6 ALISSON J. SILVA

EDITORIAL

O TJMG se comprometeu a auxiliar as prefeituras Dólar - dia 6

Euro - dia 6

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7592 Venda: R$ 3,7597

4,2790

TR (dia 7): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,2812

Turismo

Ouro - dia 6

Compra: R$ 3,7170 Venda: R$ 3,9030

Nova York (onça-troy):

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7486 Venda: R$ 3,7492

BM&F (g):

O presidente eleito Jair Bolsonaro, durante a recente campanha, e em mais de uma ocasião, fez referências hostis à China, hoje o maior parceiro comercial do Brasil. Ao mesmo tempo mostrava-se simpático ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, e tão simpático que no mesmo dia da eleição – e da vitória – recebeu ligação da Casa Branca e cumprimentos pessoais do presidente dos Estados Unidos, cujas relações com a China são atualmente bastante tensas. A reação, e um recado bastante forte, veio na forma de editorial publicado pelo “China Daily”, publicação muita próxima de condição de porta-voz de seu governo. O jornal disse que “as exportações brasileiras não apenas ajudaram a alimentar o rápido crescimento da China, mas igualmente apoiaram o período de forte crescimento do Brasil”. “Amigos, amigos, negócios à parte”, pág. 2

Poupança (dia 7): ............ 0,3715%

Os alimentos in natura aumentaram 2,91%, segundo o Ipead

BOVESPA +3,69 +0,62 +1,14 +1,33

IPCA-IBGE (Setembro):...... 0,48% R$ 1.226,30

IPCA-Ipead(Setembro):...... 0,37%

R$ 147,00

IGP-M(Outubro):..................... 0,48%

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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OPINIÃO Brasil entrando nos trilhos do liberalismo econômico

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

CRISTOPHER LINGLE*

Uma das principais propostas de Jair Bolsonaro para uma breve recuperação econômica é uma agenda mais liberal. Concordo com o foco dele em transformar a natureza do sistema previdenciário financiado com recursos públicos, especialmente se for proposto algo na linha de um sistema de capitalização, como o que foi introduzido no Chile. No mesmo sentido, acho que é importante começar a privatizar o máximo de ativos e propriedades do Estado o quanto for possível. Se o método de privatização de ativos e propriedades for por meio de vendas, os recursos poderiam então ser usados para pagar parte da dívida existente, ajudando, assim, a reduzir as taxas de juros. No entanto, acredito que um método melhor seria doar bens e propriedades públicos por meio de algum tipo de sistema lotérico. Afinal, a privatização não deve se concentrar na captação de receita de curto prazo por meio de vendas por si só. Em vez disso, ele deve considerar o impacto de longo prazo da conversão de ativos ou propriedades que consomem impostos em bens capazes de gerar fluxo tributário positivo para o Estado. Outro passo seria reduzir o número de ministérios para que o Estado se intrometesse menos nas atividades humanas dos cidadãos. Os ministérios que eventualmente forem mantidos devem aumentar sua

transparência, eficiência e capacidade de resposta, descentralizando suas funções para os municípios ou para os governos estaduais. Da mesma forma, existem muitas atividades do governo central e local que podem ser terceirizadas, permitindo que players privados sejam impulsionados pela concorrência e pelos lucros para atender aos interesses e necessidades dos cidadãos. Em parte, é preciso haver uma mudança na retórica e na mentalidade dos brasileiros em relação à natureza de um sistema econômico baseado na propriedade privada e nos mercados. Por exemplo, considere o nível de satisfação que emergiu nos estágios iniciais do capitalismo moderno, quando um sistema de mercado concorrencial e sob o Estado de Direito permitiu que indivíduos enriquecessem, ajudando na melhoria da sociedade. Mais recentemente, em 1978, o líder chinês Deng Xiaoping pronunciou uma frase simples que transformou seu país: “Tornar-se rico é glorioso”. Em vez de invejar, ressentir-se ou impedir que indivíduos enriqueçam, todos deveriam elogiá-los, já que a riqueza deles provém do fato de oferecerem aos outros algo que se pode voluntariamente comprar. Devem ser tomadas medidas para reduzir os efeitos das distorções decorrentes das elevadas taxas de imposto e dos complicados códigos e procedimentos fiscais. No final, os gastos do governo como

proporção do total da economia devem ser reduzidos para que as taxas de impostos possam ser reduzidas, ao mesmo tempo que o número de impostos seja reduzido também. Muitas das etapas das reformas listadas acima permitirão que isso ocorra sem que haja aumento dos déficits fiscais ou a necessidade de se aumentar a dívida do setor público. Há evidências de que algumas melhorias já foram feitas no passado recente. O Brasil melhorou sua pontuação no relatório Doing Business, emitido pelo Banco Mundial mais do que qualquer outro país da América Latina em 2017/18. Essa melhoria no ranking do Brasil veio de muitas iniciativas diferentes, como, por exemplo, a introdução de certificados eletrônicos de origem em 2017. Outra reforma foi facilitar o início de um negócio com o lançamento de sistemas on-line para registro de empresas. Houve também melhorias no sistema de transmissão de energia e reformas para simplificar o processo de comércio transfronteiriço. * Economista e pesquisador acadêmico do Centro para a Sociedade Civil (Nova Delhi), Assessor Econômico Político do Instituto Asiático de Diplomacia e Assuntos Internacionais (AIDIA - Kathmandu), membro do Conselho Consultivo Acadêmico do Instituto de Globalização (Bruxelas) e pesquisador sênior, Advocata (Colombo, Sri Lanka)

A Operação Lava Jato e o caminho do compliance YURI SAHIONE *

Após quatro anos de Operação Lava Jato e demais operações correlatas, ainda não conseguimos apontar uma data para o seu fim. No entanto, já é possível extrair dos fatos algumas lições daquela que é a maior operação criminal de todos os tempos. Como fato, temos que ao lado da constatação da corrupção político-partidária – que não era surpresa para ninguém, exceto pelas cifras alcançadas – a exposição das corporações como agentes propagadores do crime demonstrou um lado escuro do ambiente de negócios brasileiro. A Lava Jato tentou de uma forma ou de outra, ressalvadas as críticas, provar que o crime não compensa para gerentes, diretores, conselheiros de administração e acionistas controladores. Para as pessoas jurídicas, a Lava Jato mostrou que um longo caminho em busca do aprimoramento dos controles internos há de ser percorrido, sempre considerando a máxima detectar, prevenir e remediar. O começo desse caminhar está na escolha das pessoas que ocuparão os cargos-chave de liderança e gestão. Agressividade comercial e jornadas extenuantes podem ser decisivas para o resultado da empresa, mas manter um board executivo que negocia colaboração premiada ou pagar multas de executivos que tiveram êxito na negociação de acordos de colaboração não parecem ser práticas que indiquem ser a preservação da empresa mais importante do que a preservação de seus dirigentes. Mesmo com toda a precaução, quando notícias negativas começarem a sugerir o envolvimento da companhia ou de seus integrantes com crimes, há a necessidade da adoção

de medidas internas mais efetivas pela maior instância corporativa. Um pedido de esclarecimentos meramente formal ou a falta de uma investigação interna por uma entidade independente coloca em risco pessoal os ocupantes dos órgãos corporativos de supervisão, tendo sido considerada a omissão em agir como prova da participação de um presidente de Conselho de Administração em um acordo espúrio. É uma questão de conduta, pois até quando renomados escritórios e empresas de auditoria promovem investigações internas e nada encontram, permanece a surpresa quando a família fundadora faz revelações que comprometem os mais altos cargos da República. Nesses casos, a virada por cima passa pela celebração de acordos de leniência e nomeação de um monitor externo que irá supervisionar as atividades empresariais ou até adoção de práticas padronizadas de conduta como normas ISO, facilitando o processo de auditoria interna e externa e até uma eventual certificação. Talvez fosse necessário passar por toda essa turbulência criminal. Nenhum programa de compliance será efetivo sem comprometimento e, felizmente, o medo de ser preso causou um impacto melhor no mundo dos negócios do que os pregadores do deserto que não se cansam de repetir que não se deve praticar crimes. * Advogado, especialista em Direito Penal. Fundador e membro do Conselho Deliberativo do Instituto Compliance Rio (Icrio)

Criatividade no ambiente corporativo PATRÍCIA LISBOA *

A necessidade de encontrar uma solução para um problema, de criar algo ou mesmo de reinventar conceitos ou práticas são pontos que exigem criatividade. E, embora essa seja uma capacidade humana, nem todas as pessoas conseguem estimulá-la ou mesmo potencializá-la. O fato é que qualquer um pode ser criativo. Essa é uma habilidade que pode ser aprendida, aprimorada e utilizada diariamente tanto no campo profissional, quanto no pessoal. Algumas pessoas conseguem estimular a criatividade escutando música, lendo, ou conversando com alguém. Tem outras que encontram no silêncio um grande aliado. A questão é que estar em lugares diferentes estimula a mente, desperta sensações, emoções distintas das sentidas em espaços habituais, o que propicia o desenvolvimento de novas ideias. Outra forma de trabalhar a criatividade é não focar nos problemas e sim nas soluções. É importante olhar os acontecimentos por outro ângulo, não apenas

pela perspectiva inicial. É preciso ainda ousar, experimentar. O ser humano, em geral, tem medo de errar, e esse receio “sabota” a criatividade. Para inovar ou encontrar uma solução diferenciada é necessário arriscar, pensar em mais de uma alternativa, tentar ir para um caminho talvez nunca imaginado ou escolher um rumo já conhecido, mas pegando novas curvas. O medo do desconhecido ou do fracasso poda as ideias. Por isso, a criatividade exige vencê-lo. Além disso, para criar é necessário sair do lugar comum ou, em algumas vezes, “nadar contra a corrente”. É o famoso “pensar fora da caixa”, fugir das ideias comuns e descobrir novos caminhos. Uma pessoa criativa surpreende os outros, consegue enxergar além. Encara desafios com outros olhos. Não apenas tem boas ideias, mas as realiza. Por isso, é importante trabalhar a criatividade constantemente. Quando alguém consegue identificar o que a

estimula, o que “dá liberdade” à sua mente, ela deve investir nisso. Ter foco, organização, disciplina, estratégia e dedicação. A criatividade deve ser uma estratégia para viver melhor no campo pessoal e no profissional. Por exemplo: se queremos manter uma pessoa que amamos por perto e agradá-la, podemos fazer alguma coisa que não tínhamos pensado antes, como surpreender a esposa com um dia de beleza num salão, ou o marido com um tour numa cervejaria especial. No ambiente corporativo, estratégias criativas podem gerar novos produtos, formas diferentes de fazer negócios, de vender serviços ou menos de atrair mais clientes. O mundo está em frequente transformação, e não podemos nos restringir às mesmas ideias. As soluções devem acompanhar as mudanças e a criatividade é fundamental nesse processo. * Head Trainer e Hacker Comportamental

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

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Amigos, amigos, negócios à parte Era de se esperar e não demorou a acontecer. Durante a recente campanha, e em mais de uma ocasião, o hoje presidente eleito Jair Bolsonaro, fez referências hostis à China, hoje o maior parceiro comercial do Brasil. Ao mesmo tempo mostrava-se simpático ao presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, e tão simpático que no mesmo dia da eleição – e da vitória – recebeu ligação da Casa Branca e cumprimentos pessoais do presidente dos Estados Unidos, cujas relações com a China são atualmente bastante tensas. A reação, e um recado bastante forte, veio na forma de editorial publicado pelo “China Daily”, publicação muita próxima de condição de porta-voz de seu governo. E o jornal disse que “as exportações brasileiras não apenas ajudaram a alimentar o rápido crescimento da China, mas igualmente apoiaram o período de forte crescimento do Brasil”. E “mudar essa linha poderá ter um custo duro para a economia brasileira, que acaba de sair de sua pior recessão na história”. O “China Daily” diz também que por enquanto existe muita especulação e nada de objetivo, mas também não existem razões para hostilidade. Está dado o recado As vendas externas e mais direto têm sido para o ele não poderia Brasil, nos últimos ser, mesmo que os rituais anos, elemento diplomáticos fundamental para sua tenham sido economia, com ênfase cuidadosamente respeitados. As para as commodities vendas externas agrícolas e minerais, têm sido para em que justamente a o Brasil, nos últimos anos, China aparece como elemento principal comprador fundamental

para sua economia, com ênfase para as commodities agrícolas e minerais, em que justamente a China aparece como principal comprador. Mudar esse status ou não considerar que o presidente Trump tem como lema a expressão America First em alguns momentos tomada ao pé da letra, pode representar risco alto demais. Para Bolsonaro, melhor seria, nesse caso e copiando Trump, fazer qualquer coisa parecida com um Brazil Fisrt. Aberto ao mundo, aberto às melhores oportunidades comerciais e, como ele mesmo já disse, sem nenhum viés político. Afinal, no comércio externo, particularmente em época de incertezas globais, tanto no campo político quanto no econômico, a única posição que faz sentido é o pragmatismo. Tudo isso deve significar, para o futuro governo, que herda o desafio de devolver a economia ao eixo de expansão, saber identificar oportunidades, não desprezar nenhuma delas e ter em conta que as maiores, inclusive para investimentos que são igualmente importantes, estão justamente na China, segunda maior economia do planeta e detentora das maiores taxas de crescimento. O aviso está dado e, do lado de cá, o mais inteligente será não cometer o erro – e as gafes – de voltar aos arroubos de campanha, o que vale para os chineses, vale para os Estados Unidos, vale muito para os países vizinhos e quantos mais tenham bons negócios a oferecer, em especial a Comunidade Europeia, nosso segundo maior parceiro comercial.


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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

OPINIÃO

Um ano de reforma trabalhista PAULO SERGIO JOÃO * Após um ano de reforma trabalhista seria correto fazer uma análise de seus impactos nas relações trabalhistas? Ou ainda estaríamos na fase das expectativas de mudança? Não são poucos os eventos que tratam do tema, mas parece que nem se poderia afirmar que a Lei nº 13.467/17 teve vigência plena a partir de 11 de novembro porque, em 14 de novembro, foi publicada a Medida Provisória nº 808, que perdurou até 24 de abril de 2018, quando deixou de ser votada pela Câmara dos Deputados e, desse modo, retornamos à Lei da reforma na sua integralidade. A situação vivida foi num primeiro momento de expectativa para a entrada em vigor da lei; no segundo momento, com a possível aprovação da Medida Provisória 808; e, no terceiro com as eleições para presidente da República, ouvindo-se dos candidatos, todos e, em especial, os mais votados, que iriam alterar a legislação trabalhista. O ano foi mais de expectativa e assim continuará até que novos rumos sejam definidos com clareza. Entretanto, vale a reflexão da reforma em três aspectos: no contencioso trabalhista, nas relações coletivas de trabalho e na criação de empregos. De verdade, analisado pelo prisma do contencioso trabalhista, podemos falar de redução do número de ações. De fato, a única percepção mais evidente é de que houve uma redução de ações trabalhistas aventurosas em razão da sucumbência e da restrição à Justiça gratuita. Isto não significa dizer que passamos a cumprir a lei com rigor, mas que a exigência de reparação por prejuízos tem sido mais seletiva na forma e no número de pedidos das ações ajuizadas. Anteriormente, os pedidos, colocados em letras do alfabeto, iam de “a” a “z” e cabia ao juiz do Trabalho fazer a peneira para dar a prestação jurisdicional adequada. Pelo lado das relações coletivas de trabalho, os sindicatos, depois de perderem boa parte de sua arrecadação com a transformação da contribuição sindical obrigatória em facultativa, ainda têm muito empenho para convencer que o modelo de categoria profissional é o que melhor se ajusta aos interesses dos trabalhadores e, assim, captar associados e, na sequência, contribuições voluntárias. O que se observa, entretanto, é que o modelo de unicidade sindical apenas se mantém de modo formal pela Constituição Federal, mas está distante de identificar trabalhadores com entidades representativas. A realidade não é mais impulsionada pelo modelo que tivemos e há acentuada celebração de acordos coletivos de trabalho, com ajustes e negociações adequadas ao local de trabalho. No âmbito da criação de empregos ou novos postos de trabalho, a legislação trabalhista está muito longe de servir para esta finalidade. Sem desenvolvimento econômico e geração de riqueza nenhum decreto servirá de modelo milagroso para incluir no trabalho formal 13 milhões de desempregados. O contrato de trabalho intermitente, uma das novidades da reforma, não serviu para incluir na formalidade os trabalhadores que prestavam serviços de maneira informal. O impacto na geração de emprego foi, na dimensão dos nossos problemas, pífio. Portanto, considerando que a Reforma Trabalhista da Lei nº 13.467/17 entrou em vigor na sua integralidade depois da MP 808 perder vigência, em abril de 2018, ainda não temos um ano de sua prática efetiva em alguns aspectos. Além disso, somente após um período de avaliação do número de ações trabalhistas e respectivos conteúdos e julgados é que se poderia avaliar com mais rigor se a reforma trabalhista produziu impactos nas relações trabalhistas e que tipo de efeitos poderiam ser considerados. Enquanto isso não vem, tudo o que se diz são suposições e interpretações do texto legal. * Advogado e professor de Direito Trabalhista da PUC-SP e FGV Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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Filiado à

Quem lidera oposição a Bolsonaro? TILDEN SANTIAGO * REPRODUÇÃO

O “povo brasileiro’’ definiu, nas urnas, Bolsonaro para governo e PT para “oposição’’. O que não impede que outras forças também façam “oposição’’. A “situação” vai se desenhando pelos partidos e legisladores eleitos, que aderem ao novo presidente, pela pauta política renovada e pela composição dos ministérios. Processo mais concreto e captável pelo senso comum! Mais fácil de se perceber! Mais complicada é a formatação da “oposição”. A primeira interrogação é se vai continuar a tentativa de ser o PT, a força hegemônica da esquerda brasileira, dificultando, como aconteceu no segundo turno, a criação de uma verdadeira frente, em defesa da “democracia’’, já que tantos estão vendo por aí uma ditadura nascendo, suplicando por uma “resistência’’ democrática. Quatro partidos, a meu ver, emergem como possíveis catalisadores da esquerda brasileira, na oposição, além do PT: o PDT de Ciro, Sirley Soalheiro, Heringer e Luppi; o PSB de Carlos Siqueira, Júlio Delgado e Vilson da Fetaemg; o PCdoB de Manuela; e o Psol de Luiza Erundina e de Dirlene Marques, ex-candidata a governadora. Maiores condições de fazer convergir esse campo político tem Ciro e seu PDT, se por um milagre conseguirem unificá-lo. O mais provável é que se formem vários núcleos oposicionistas com suas respectivas hegemonias. O bom observador da política sabe que unir historicamente a esquerda sempre foi uma tarefa difícil. Só se consegue impondo um “pensamento único”. O que liquida com a democracia, tão valiosa quanto a unidade. É normal que cada partido sonhe com hegemonia. Mais complicado é encontrar um, que opere com o conceito de “hegemonia democrática’’, elaborado por Antonio Grammsci, nos porões da ditadura fascista italiana: liderança com plena visão de liberdade e capacidade de respeitar as partes, sem prejudicar a caminhada do todo. Para isso é preciso saber ouvir os aliados e não dominá-los por métodos escusos e pela força de ser mais forte. E saber escutar e entender os adversários, antes de criticá-los com firmeza e alvejá-los. Quanto mais acesa for a vontade política (?) do poder pelo poder, mais dificuldade terá a agremiação em incorporar a “hegemonia democrática’’. Esse escriba viveu, na pele, por 28 anos, 12 como deputado federal, a

É normal que cada partido sonhe com hegemonia. Mais complicado é encontrar um, que opere com o conceito de “hegemonia democrática’’, elaborado por Antonio Grammsci, nos porões da ditadura fascista italiana: liderança com plena visão de liberdade e capacidade de respeitar as partes, sem prejudicar a caminhada do todo. Para isso é preciso saber ouvir os aliados e não dominá-los por métodos escusos e pela força de ser mais forte experiência de uma agremiação política vigorosa e popular que ajudou a fundar, que infelizmente terminou por cristalizar internamente, a hegemonia forte de uma só tendência, a do Lula. Chegando ao governo, não teve a sabedoria Grammsciana de acolher os aliados, muito menos de ouvir o que pensam e dizem os adversários. Pelo contrário, perdeu quadros valorosos como Vladimir Palmeira, Eduardo Jorge, Marina Silva, Sandra Starling, Luiza Erundina, Hélio Bicudo, Cristovam Buarque, Heloísa Helena, Chico Alencar, Molon, João Paulo Pires de Vasconcelos e Zé Maria entre outros. O que escreveu o prisioneiro político italiano é valido para todos os campos ideológicos da política – em todos os tempos. Tudo indica que Ciro Gomes e o PDT de Brizola, João Goulart, Darcy Ribeiro, Getúlio e outros venham a ocupar um lugar de destaque na política brasileira, alcançada ou não a sonhada unidade da esquerda nesse processo.

O Trabalhismo, com avanços e recuos, é algo bem presente na alma do Brasil, como o foi e é na Inglaterra. Getúlio nunca perdeu o status de estadista e seu cantinho especial no coração de cada trabalhador e trabalhadora brasileiros e seus filhos. Sua “carta”, após ter sido expulso da vida política e da vida tout-court, entrou para a história e ele para os corredores do Infinito, que acolhem os amantes dos pobres. “Bota o retrato do velho outra vez: deixa no mesmo lugar”. Resta saber se Ciro e o PDT estão dispostos a impulsionar, no enfrentamento com o conservadorismo, bolsonariano, um novo papel inédito na política contemporânea: um “partido-movimento’’ capaz de unificar, sem prepotência, hegemonia e controle excessivo, siglas, militantes e movimentos sociais, em busca de um horizonte iluminado e libertário da Nação brasileira. Inch Allá! * Jornalista, embaixador e militante

Uma agenda regional para a economia criativa LEONARDO GUERRA * Minas é reconhecida pela sua diversidade geográfica e sua extensão, dois fatores que contribuem para que o Estado seja um espaço fértil para o desenvolvimento de atividades criativas. Mas quais ofícios podem ser considerados criativos? O conceito de “economia criativa” ainda não oferece um consenso sobre as atividades econômicas que estão sob este “guarda-chuva”. Uma contribuição objetiva para essa questão foi apresentada na última semana pelo Observatório P7 Criativo, que lançou o estudo Radar – Economia Criativa em Minas Gerais. A pesquisa organiza a economia criativa em quatro grupos e treze subgrupos. São eles: Mídia (produção editorial, audiovisual, música); Cultura (patrimônio cultural, atividades artísticas, gastronomia); Tecnologia e Inovação (software, conhecimento); e Criações Funcionais (arquitetura, publicidade, moda, design, móveis). Com essa delimitação, torna-se possível dimensionar quantitativamente o setor. Passamos a saber, por exemplo, que Minas Gerais é o segundo estado com maior número de empregos formais na economia criativa, com 457.925 vagas ocupadas, atrás apenas de São Paulo, que tem 1.471.474. Ainda, do total de empregos formais em MG, o grupo Cultura é o que mais emprega (54%). Em seguida está o grupo Criações Funcionais (30,3%), seguido por Tecnologia e Inovação (9,7%) e Mídia (6%). O estudo, que utiliza dados de 2016 do Ministério do Trabalho, também apresenta dados sobre a distribuição das empresas e empregos entre os municípios mineiros, permitindo a identificação de vocações regionais, tendências de mercado e oportunidades de investimento. Tudo isso vem ao encontro da razão de ser do P7 Criativo: o fortalecimento da atividade econômica no Estado. A necessidade de criação de uma agenda regional é um dos caminhos que a pesquisa aponta.

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Por exemplo, no campo das Criações Funcionais, sabemos como o mercado mineiro da moda é dinâmico, do qual despontam grandes confecções, estilistas, joalheiros e artistas do couro e dos calçados. Hoje, o Minas Trend, iniciativa da Fiemg, é a agenda de referência da indústria da moda brasileira, gerando negócios para milhares de empreendedores. Na Cultura, para além das cidades históricas, é preciso conectar mais, integrar a agenda do turismo à gastronomia regional. Temos que dar mais valor à diversidade do café, com seus distintos terroirs, como o Café do Cerrado e da Serra do Caparaó, assim como avançar na promoção dos queijos da Serra do Salitre, do Serro e Serra da Canastra. Outro caminho passa por potencializar o artesanato do Norte de Minas nas feiras e eventos de negócios da Capital e de todo o País. Já para a famosa cachaça mineira, é preciso fortalecer o potencial do microprodutor para elevar sua integração com a economia formal e, com isso, com os grandes mercados e com o comércio exterior. Na Capital, com suas inúmeras perspectivas para a tecnologia, mídia, inovação, arquitetura e design, precisamos de mais conexão, constituindo uma grande agenda de eventos que agregue valor a uma riqueza já existente. Neste aspecto, temos a sugestão de criar um “Calendário da Economia Criativa 2019”, em conjunto com a Prefeitura de Belo Horizonte. O sucesso desta inciativa pode mostrar uma rota para trabalharmos com as cidades-polo e as especificidades regionais. Todos esses esforços, organizados, podem ser um novo eixo para revertermos o quadro de desindustrialização a que assistimos, tanto aqui como em todo o mundo. * Presidente Executivo da Associação P7 Criativo

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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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ECONOMIA GESTÃO PÚBLICA

Prefeitos mineiros recorrem ao TJMG

MINERAÇÃO

Arrecadação da Cfem Dívida do governo estadual com as cidades já alcança R$ 9,7 bi e resulta em calamidade no Estado cresce 35,1% ERIC BEZERRA/TJMG/DIVULGAÇÃO

MARA BIANCHETTI

Após várias reivindicações e até mesmo a judicialização de ações contra o governo estadual, a Associação Mineira dos Municípios (AMM) resolveu recorrer ao Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais (TJMG). Com a falta de repasses desde setembro, a dívida com as cidades mineiras já chega a R$ 9,7 bilhões, o que já levou algumas a decretarem estado de calamidade pública. Em reunião com o presidente da Corte, desembargador Nelson Missias de Morais, o presidente da AMM, prefeito de Moema (Centro-Oeste), Julvan Lacerda, e demais prefeitos da diretoria da entidade, “pediram socorro” na busca da regularização dos repasses e no cumprimento da legislação. “Viemos pedir socorro ao Judiciário, pois aqui estão nossas últimas esperanças de solucionar ou amenizar esse momento tão severo que vivem os municípios. Já recorremos a ALMG (Assembleia Legislativa de Minas Gerais), ao Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG), negociamos com o próprio governo do Estado e não conseguimos uma solução”, justificou. Procurada pela reportagem, a Secretaria de Estado de Fazenda (SEF) não respondeu os questionamentos até o fechamento desta edição. O desembargador Nelson Missias de Morais, por sua vez, por meio de nota, disse estar sensível às dificuldades dos gestores municipais, mas que “a função do Poder Judiciário está limitada aos

LEONARDO FRANCIA

Representantes da AMM se reuniram ontem com o presidente do TJMG, Nelson Missias de Morais, em Belo Horizonte

parâmetros da legislação”. E, após ouvir as manifestações de dezenas de prefeitos, lembrou que o TJMG é uma instância de revisão de decisões da Primeira Instância e que “toda saída jurídica depende da existência de recursos em caixa”. Ainda assim, Lacerda afirmou ter ficado satisfeito com o encontro, uma vez que considerou as portas do Judiciário abertas a partir da receptividade do presidente. “Ele se comprometeu a nos auxiliar no que for possível. As ações já estão concentradas numa mesma câmara, o que automaticamente agiliza os processos. Mas, como existem os recursos, é bom que o desembargador saiba a

situação de cada município”, Automotores (IPVA). destacou. Deste total, segundo a AMM, R$ 3,625 bilhões são Valor - O valor total da provenientes do (ICMS) desdívida já chega a R$ 9,7 tinados ao Fundeb; outros R$ bilhões, comprometendo 600 milhões são do Fundeb salários de servidores, pa- relativo ao IPVA, R$ 91 migamento de fornecedores, lhões, de transporte escolar transporte escolar, além da e R$ 90 milhões do piso da paralisação de vários servi- Assistência Social. ços públicos municipais. Há Estão pendentes também ainda confisco de repasses outros R$ 4 bilhões referenconstitucionais dos municí- tes à saúde, R$ 400 milhões pios como o Imposto sobre de multas de trânsito e R$ Circulação de Mercadorias e 645 milhões de ICMS relaPrestação de Serviços (ICMS) tivos à última semana de destinados ao Fundo de setembro e duas semanas Manutenção e Desenvol- de outubro. vimento da Educação Bá“A crise já afeta 90% dos sica e de Valorização dos municípios e queremos que Profissionais da Educação seja feito justiça, pois nós, (Fundeb); e Imposto sobre prefeitos, não somos responPropriedade dos Veículos sáveis por esse lamaçal que

foram jogados os municípios mineiros. Exigimos que a lei seja cumprida e que o Estado volte a honrar seus compromissos”, reiterou. O prefeito de Moema disse, por fim, que os prefeitos estão dispostos a negociar a dívida retroativa, mas não aceitam deixar de receber. Além disso, ele adiantou que na próxima sexta-feira (9) a diretoria da entidade vai se reunir com o governador eleito, Romeu Zema (Novo), a fim de conhecer o planejamento de regularização da situação a partir do ano que vem. No mesmo dia, representantes da AMM irão também ao Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

PETROBRAS

Lucro da estatal cresce 25 vezes no 3º tri Rio e São Paulo - A Petrobras reportou ontem lucro líquido de R$ 6,64 bilhões no terceiro trimestre, aumento de 25 vezes na comparação com mesmo período do ano passado (R$ 266 milhões), mas abaixo da expectativa do consenso do mercado, diante de uma queda na produção de petróleo, com impacto na exportação, e maiores gastos com importações. Na comparação com o segundo trimestre, quando a empresa registrou um resultado histórico com recebimentos bilionários de desinvestimentos, melhora financeira e maior mercado de derivados, houve uma queda de 34%. O resultado poderia ter sido melhor não fossem os acordos firmados com o governo dos Estados Unidos, para encerramento das investigações de casos de corrupção envolvendo a companhia, que tiveram impacto negativo de R$ 3,5 bilhões. Excluindo-se os acordos com autoridades norte-americanas, bem como os efeitos do acordo da Class Action, o lucro líquido teria sido de R$ 10,3 bilhões, disse a petroleira. “Diferenças dos resultados frente às nossas expectativas refletiram maiores

gastos com importações de diesel e menores receitas com exportação devido à menor produção de petróleo, além de efeitos não recorrentes como o recentemente anunciado acordo de 3,5 bilhões com o Departamento de Justiça dos EUA”, disse a XP Investimentos em nota a clientes. Segundo a XP, o resultado do trimestre ainda não reflete um cenário de operações normalizadas para a Petrobras, uma vez que a empresa teve que aumentar sua participação no mercado de importações dado que operadores independentes enfrentam dificuldades sob o atual regime de subsídios ao diesel. Importadores indepen-

dentes reclamaram que o cálculo dos subsídios não remunera adequadamente suas atividades. Há também queixas sobre atrasos para receber as subvenções devidas. Somente a Petrobras reportou ter a receber R$ 2,2 bilhões referentes à terceira fase do programa de subvenção. Desinvestimentos – A Petrobras não conseguirá atingir sua meta de desinvestimentos de US$ 21 bilhões para o biênio 2017 e 2018, devido a impasses judiciais para vender importantes ativos, como a unidade de gasodutos no Nordeste (TAG) e fatias em refinarias, disse ontem o presidente-executivo da

estatal, Ivan Monteiro. Até o momento, a Petrobras informou a assinatura de US$ 7,5 bilhões de contratos para parcerias e vendas de ativos em 2017 e 2018, volume que poderá aumentar ainda dependendo do fechamento de novos contratos até o fim do ano. Apesar de a empresa não atingir a meta de desinvestimentos, Monteiro reiterou que a petroleira irá atingir o indicador de alavancagem de 2,5 vezes (dívida líquida sobre Ebitda) no fim do ano, conforme previsto anteriormente, destacando bons resultados de política de preços de combustíveis e a recuperação dos preços do petróleo, entre outros fatores. Mas o presidente-exe-

cutivo da companhia destacou que a Petrobras está “colhendo uma série de frutos decorrentes” de sua recuperação. “É o terceiro trimestre seguido em que registramos lucro líquido... Arrumamos a casa. A retomada do nosso crescimento é positiva não só para a Petrobras, como também para o País...”, afirmou. Além disso, a empresa obteve avanços relacionados à sua dívida, uma das maiores para uma empresa de petróleo no mundo. Segundo Monteiro, a expectativa é registrar dívida líquida abaixo dos US$ 70 bilhões de dólares no fim do ano, ante os US$ 72,9 bilhões de dólares no fim do terceiro trimestre. (Reuters)

GLP industrial fica mais barato nesta quarta Rio - A Petrobras reduzirá em 5,6% o preço do Gás Liquefeito de Petróleo (GLP) industrial e comercial, vendido nas refinarias em embalagens acima de 13 kg, a partir de 7 de novembro, em sua primeira queda desde março, informou a petroleira em seu site. Segundo a Petrobras, a política de preços para o GLP de uso industrial e comercial tem como base o preço de paridade de importação,

formado pelas cotações internacionais destes produtos mais os custos que importadores teriam, como transporte e taxas portuárias, por exemplo. Cálculos do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) indicam que o valor do GLP industrial e comercial ficará 44% mais caro do que o gás comercializado em embalagens de até 13 kg (gás

de cozinha), segundo informaram em nota. “A entidade reforça que a falta de uma política de preços para o GLP empresarial faz persistir essa diferença de preços entre o GLP residencial e o empresarial”, disse o Sindigás na nota. Na véspera, a Petrobras anunciou aumento de 8,5% o preço do gás de cozinha, que entrou em vigor ontem. (Reuters)

A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) em Minas Gerais somou R$ 1,051 bilhão entre janeiro e outubro. Na comparação com o recolhimento dos royalties da mineração nos mesmos meses de 2017, que totalizou R$ 777,5 milhões, foi apurado um crescimento de 35,1%. Os dados foram divulgados pela Agência nacional de Mineração (ANM). A arrecadação da Cfem em Minas Gerais respondeu por 43,4% do montante recolhido com a compensação em todo o País no acumulado deste ano até outubro, que bateu na casa dos R$ 2,419 bilhões, segundo as informações da ANM. O Estado é o maior arrecadador dos royalties minerários. Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), se mantém como o município que arrecadou o maior valor em Cfem entre janeiro e outubro, com o recolhimento de R$ 136,4 milhões. Na comparação com a arrecadação dos royalties minerais no mesmo intervalo de 2017 (R$ 85,3 milhões), houve um aumento de 59,9%. Itabira, na região Central vem logo depois. O município recolheu R$ 135,2 milhões com a Cfem nos dez primeiros meses deste ano, um salto de 103,6% em relação aos R$ 66,4 milhões recolhidos com os royalties da mineração em igual período de 2017, com base nas informações da ANM. Depois, Congonhas, no Campo das Vertentes, arrecadou R$ 135 milhões com a compensação financeira entre janeiro e outubro deste ano. Na comparação com os R$ 65,9 milhões recolhidos em igual intervalo do ano passado, foi registrado um aumento de 104,8%. A Cfem arrecadada somente a partir da produção estadual de minério de ferro somou R$ 906,3 milhões entre janeiro e outubro sobre R$ 532,8 milhões recolhidos em iguais meses de 2017, com um crescimento de 70,1%. Os royalties recolhidos com o insumo siderúrgico corresponderam a 86,2% do total arrecadado com a compensação para o intervalo. Com o ouro, outra importante commodity de exportação do Estado, o recolhimento da Cfem durante o acumulado até outubro deste ano totalizou R$ 59,3 milhões, uma alta de 88,2% em relação ao valor recolhido no mesmo intervalo de 2017, quando o montante foi R$ 31,5 milhões.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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ECONOMIA DIVULGAÇÃO

Pará de Minas virou modelo de concessão

Até outubro, a Copasa investiu R$ 546 milhões do total de R$ 700 milhões que foram programados para o ano de 2018

INFRAESTRUTURA

MG investe abaixo da média nacional em saneamento Estado tem o menor aporte per capita do Sudeste, aponta a CNI ANA AMÉLIA HAMDAN

O investimento em saneamento básico em Minas Gerais, entre 2014 e 2016, ficou abaixo da média nacional e foi o menor per capita entre os estados do Sudeste. De acordo com levantamento da Confederação Nacional da Indústria (CNI), em Minas, nesse período, o valor foi de R$ 175,11 por habitante, com a média nacional atingindo R$ 188,17. No Sudeste, o aporte por habitante foi de R$ 249,96, sendo que em São Paulo foi de R$ 314,77; no Espírito Santo, de R$ 206,80; e no Rio de Janeiro, de R$ 180,08. Esses dados serão apresentados hoje, pela CNI, durante o Seminário Saneamento 2019-2022, realizado em Brasília. A confederação aposta no avanço de parcerias com o setor privado para garantir melhorias no serviço de saneamento do País. “O setor empresarial vem defendendo a competição e o aumento das parcerias privadas”, diz a economista e especialista em infraestrutura da CNI,

Ilana Ferreira. Segundo ela, a alternativa ganha força diante do contexto fiscal dos municípios e estados, da baixa disponibilidade de recursos federais e da urgência da melhoria do setor. A economista pontua ainda que existe no País uma grande demanda por serviços de saneamento, o que atrai o interesse de empresas, inclusive internacionais. Por meio de sua assessoria de imprensa, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) informou ontem que não houve perda da capacidade de investimento no setor, tendo ocorrido o contrário: em 2016, a Copasa investiu R$ 394,5 milhões. Em 2017, o investimento foi de R$ 511 milhões. Em 2018, até o mês de outubro, foram investidos R$ 546 milhões de um total de R$ 700 milhões aprovados para o ano. Também foi informado que a companhia opera os serviços de abastecimento de água em 628 municípios, com atendimento próximo de 80% nessa área. Já os serviços

de esgotamento sanitário são prestados em 257 municípios, com percentual de atendimento próximo de 80%. Os dados levantados pela CNI comprovam que Minas apresenta índice superior ao da média nacional de abastecimento de água, com 82,3%; e coleta de esgoto, com índice de 71,9%; mas trata somente 47,6% dos efluentes produzidos. No País, 51,9% da população dispõe de serviço de coleta de esgoto e menos da metade do que é produzido recebe tratamento. MP 844 - Um dos pontos a ser discutido hoje pela CNI é a Medida Provisória (MP) 844/2018, que, segundo o Congresso Nacional, atualiza o marco legal do saneamento básico e atribui à Agência Nacional de Águas (ANA) competência para editar normas de referências nacionais sobre o serviço de saneamento. De acordo com a CNI, a MP 844/2018 também aprimora as normas para o setor privado operar na área de saneamento básico. A con-

federação demanda que o texto seja revertido em lei. Ainda segundo estudo da CNI, para atingir as metas do Plano Nacional de Saneamento Básico (Plansab), o Brasil precisa ampliar em 62% os investimentos no setor. Dessa forma, o valor de R$ 13,6 bilhões – média de investimento no setor de saneamento nos últimos oito anos – teria que ser ampliada para R$ 21,6 bilhões. O Plansab objetiva universalizar os serviços de saneamento até 2033. Se mantidos os atuais investimentos, a meta só será atingida após 2050. Segundo Ilana Ferreira, caso a agenda de privatizações avance, tais investimentos serão feitos pelas companhias privadas e/ou parcerias público-privados. Quanto à questão tarifária, Ilana Ferreira informa que levantamentos da CNI apontam que os valores cobrados por empresas privadas são, em média, 3% mais altos que os cobrados pelo poder público. “Com a abertura à competição, a tendência é baixar”, prevê a especialista.

CONGRESSO

Pauta do governo prioriza duas MPs Brasília - O ministro da Secretaria de Governo, Carlos Marun, afirmou ontem que o governo deseja que o Congresso aprove nesta semana duas medidas provisórias consideradas fundamentais para a recuperação da economia: a MP 843, que trata do Rota 2030, e a MP 844, que estabelece um marco regulatório para o saneamento básico no País. O ministro também destacou a necessidade de Câmara e Senado se reunirem e votarem os vetos presidenciais que estão na pauta para liberá-la para a votação de outros projetos de lei do Congresso. Sobre o projeto Rota 2030, Marun afirmou que o governo deseja ver aprovado o texto original da proposta, sem as modificações sugeridas pelos parlamentares. «O interesse do governo, basicamente se situa no texto original porque entendemos que é o interesse do Brasil todo», disse. De acordo com ele, mudanças no texto que forem aprovadas pelo Congresso serão analisadas

«caso a caso». O ministro também afirmou que o governo espera que o Senado conclua a votação dos projetos sobre a cessão onerosa da Petrobras e sobre o distrato de imóveis. “Isso depende mais dos presidentes da Câmara e do Senado do que do governo”, afirmou. Marun afirmou que não há previsão ainda de votação da proposta que trata da independência do Banco Central (BC), mas destacou que a Câmara pode avançar com a proposta por conta própria. “Essa questão foi colocada pelo governo ainda em fevereiro como uma das coisas positivas a serem estabelecidas para a melhoria do ambiente econômico. Foi uma das sugestões que apresentamos ao Parlamento naquele momento”, disse. O relator da proposta, deputado Celso Maldaner (MDB-SC) afirmou que apresentou seu relatório ao presidente do BC, Ilan Goldfajn. O projeto tramita na Câmara. De acordo com Maldaner, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia

FABIO RODRIGUES POZZEBOM/ABr

Marun espera aprovação do marco do saneamento básico

(DEM-RJ), iria verificar se há espaço para votação junto aos líderes partidários. Marun, no entanto, disse desconhecer o texto do relator. Previdência - Sobre a reforma da Previdência, Marun destacou que a votação do texto é de interesse do governo, mas ponderou que o encontro entre o presidente Michel Temer e o presidente eleito Jair Bolsonaro, marcado para

hoje, é que vai azeitar os pontos que o Congresso poderá tentar votar ainda neste ano. “Governo tem mais absoluta consciência e certeza da necessidade da modernização da nossa Previdência, tanto que tivemos a ousadia de apresentar a proposta que os senhores conhecem”, afirmou Marun, lembrando que o governo sempre afirmou que a questão dependeria do resultado das eleições. (AE)

Em Pará de Minas, no Centro-Oeste mineiro, o serviço de água e esgoto é prestado, desde 2015, pela empresa Águas de Pará de Minas, do Grupo Águas do Brasil, por meio de concessão plena. A cidade é citada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) como exemplo positivo de parceria com a iniciativa privada para prestação de serviços de saneamento. De acordo com a entidade, enquanto que em Minas Gerais o investimento no setor, per capita, entre 2014 e 2016, foi de R$ 175,11, em Pará de Minas o valor foi de R$ 468,14. O superintendente da Águas de Pará de Minas, Thiago Contage, informou ontem que, atualmente, o fornecimento de água chega a 99,4% do município, incluindo 13 distritos e povoados que não eram atendidos antes da privatização do serviço. A coleta de esgoto atinge o índice de 98,7%, sendo que o tratamento chega a 100% dos dejetos coletados. O modelo de Pará de Minas é concessão plena por período de 35 anos, com investimento de R$ 230 milhões. A única fonte de receita da empresa vem das tarifas pagas pelos consumidores. Segundo Contage, o valor arrecadado em Pará de Minas gira em torno de R$ 3 milhões mensais. Ele informa que o valor da tarifa cobrada em Pará de Minas é 23% menor no comparativo com serviços semelhantes prestados em outras cidades. Contage lembrou que, antes da privatização, a cidade enfrentava com falta d´água constante, com bairros enfrentando até 20 dias sem abastecimento. Assim que assumiu o serviço, a empresa investiu R$ 40 milhões no sistema de abastecimento, garantindo captação de água em um ponto 22 quilômetros distante da estação de tratamento. (AAH)

INDICADOR

Medo do desemprego é sentido por 29% dos brasileiros, diz pesquisa São Paulo - Levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) revela que 29% dos trabalhadores brasileiros têm receio médio ou alto de serem demitidos. De acordo com a pesquisa, embora esse número esteja em patamar considerável, o percentual de trabalhadores que temem o desemprego é inferior aos dos últimos três meses. Os dados compõem o Indicador de Confiança do Consumidor de outubro, que não esboçou reação significativa e ficou estável nos 42,3 pontos ante os 41,9 pontos de setembro. Segundo o levantamento, 36% dos entrevistados avaliam como baixa a probabilidade de demissão, enquanto 35% acham que não há esse risco. De modo geral, 45% dos entrevistados declararam ter ao menos uma pessoa desempregada em sua residência. Nos demais quesitos que fazem parte do estudo, oito em cada dez brasileiros avaliam de forma negativa as condições do atual cenário econômico, enquanto 17% consideram o desempenho regular, e apenas 2% enxergam o quadro de forma positiva. Entre os que avaliam o clima econômico como ruim, 68% culpam o desemprego elevado, 58% o aumento nos preços, 36% as altas taxas de juros e 27% a desvalorização do real. Sobre as expectativas quanto ao futuro do quadro econômico, 42% dos brasileiros não afirmaram se as condições econômicas do país estarão melhores ou piores nos próximos seis meses, período que já engloba o mandato do novo presidente da República. De acordo com a pesquisa, 21% dos entrevistados avaliam de forma positiva, ao passo que 32% estão declaradamente pessimistas. O desemprego e o re-

ceio de que a inflação saia do controle são os fatores que mais pesam entre os pessimistas, enquanto a maior parte dos otimistas (43%) não sabe explicar as razões desse sentimento e 33% apostam em um cenário político mais estável. Quando a análise se detém na avaliação sobre a própria vida financeira, 45% dos brasileiros avaliam sua situação financeira como ruim, enquanto 47% classificam como regular, e apenas 8% avaliam de forma positiva. Para a maioria dos consumidores que partilham da visão negativa (47%), o alto custo de vida é a razão mais citada. O desemprego fica em segundo lugar, citado por 41%, ao passo que 26% culpam a queda da renda familiar. Em relação ao futuro da própria condição financeira, seis em cada dez entrevistados acham que o quadro vai melhorar nos próximos seis meses, contra apenas 12% que acreditam em pioras. Há ainda 27% que se declararam neutros. De acordo com o SPC Brasil, o emprego é um dos fatores que mais impactam na confiança do consumidor, e que enquanto o mercado de trabalho não mostrar sinais vigorosos de recuperação, a confiança do trabalhador seguirá retraída. A entidade ressalta ainda que, apesar da visão quanto a situação econômica do país, o consumidor sabe que aumentar o próprio controle financeiro pode ajudá-lo a enfrentar o ambiente adverso. Foram entrevistados 800 consumidores a respeito da avaliação sobre o momento atual da economia; a avaliação sobre a própria vida financeira; a percepção sobre o futuro da economia e a percepção sobre o futuro da própria vida financeira. A escala do indicador varia de zero a 100, sendo que resultados acima de 50 pontos ostram uma percepção mais otimista do consumidor.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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ECONOMIA PREÇOS

Inflação avança 0,29% em Belo Horizonte IPCA da Capital atingiu o centro da meta no acumulado dos primeiros dez meses de 2018, aponta o Ipead ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

O custo de vida em Belo Horizonte fechou o mês de outubro com variação positiva. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), apresentou alta de 0,29% em relação a setembro do mesmo ano. No acumulado dos últimos 12 meses, o índice registrou alta de 5,25%. O resultado do acumulado do ano atingiu o centro da meta previsto para 2018, na marca dos 4,49%. A coordenadora de pesquisa e desenvolvimento do Ipead, Thaize Martins, destaca que o centro da meta deverá ser ultrapassado, uma vez que ainda faltam dois meses para o fechamento do ano. “A expectativa do início do ano era manter uma inflação mais baixa na base comparativa com 2017. Como novembro e dezembro são meses característicos de alta, vamos ultrapassar o centro da meta, mas ainda ficaremos dentro do limite superior que é 6,5%”, explicou. O grupo de despesas pessoais foi o que registrou a maior variação positiva durante o mês de outubro, com alta de 0,49%. Já entre os itens agregados que compõe o índice, os alimentos in natura aumentaram 2,91%, os itens de vestuário e

Dados do Ipead apontam que os alimentos in natura subiram 2,91%, itens de vestuários aumentaram 2,88% e artigos de residência tiveram alta de 1,45%

complementos 2,88% e os artigos de residência 1,45%. Os produtos que mais contribuíram para a variação do IPCA em outubro deste ano foram excursões, com alta de 7,58% e contribuição de 0,17 ponto percentual na variação do índice e as passagens aéreas que registraram alta de 17,89% e contribuíram com 0,03 p.p. A influência

desses itens no índice geral pode ser justificada pelos feriados de 12 de outubro e 2 de novembro e pela proximidade da alta. Cesta básica – A variação positiva do IPCA também causou impactos no custo da cesta básica, que representa os gastos de um trabalhador adulto com a alimentação. Após

três meses de quedas consecutivas, o custo da cesta apresentou alta de 6,11% entre setembro e outubro de 2018. Fortemente influenciado pelo preço do tomate santa cruz, que aumentou 49,66% em relação ao mês anterior, o valor da cesta em outubro foi de R$ 392,74, o equivalente a 41,17% do salário mínimo.

Os aumentos nos preços da banana-caturra (14,46%), da batata-inglesa (13,28%) e do açúcar cristal (8,63%) também foram responsáveis pelo aumento do valor geral da cesta. Apesar da forte alta no mês, Thaize Martins ressalta que, no acumulado do ano, o custo da cesta básica está abaixo da inflação, em 2,48%.

CHARLES DUARTE SILVA

CONSUMIDORES

Índice de confiança apresenta melhora em outubro na capital mineira ANA CAROLINA DIAS

Valor do etanol continua vantajoso na comparação com a gasolina na maior parte dos estados avaliados

COMBUSTÍVEIS

Preço médio do etanol no País recua 0,27% e gasolina teve queda de 0,30% na última semana Ribeirão Preto - Os preços do etanol hidratado subiram nos postos de 14 Estados brasileiros na semana passada, segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) compilado pelo AE-Taxas. Em outros 11 Estados e no Distrito Federal houve queda. No Amapá não foi feita avaliação. Na média dos postos brasileiros pesquisados pela ANP, houve recuo de 0,27% no preço do etanol na semana passada, para R$ 2,975. Em São Paulo, principal estado produtor e consumidor, a cotação média do hidratado baixou 0,32% sobre a semana anterior, de R$ 2,810 para R$ 2,801 o litro. No período de um mês os preços do combustível avançaram 4,32% nos postos paulistas. Além de São Paulo, na comparação mensal os preços do etanol subiram em 16 Estados e no Distrito Federal e recuaram em oito unidades da Federação pesquisadas. No Amapá não houve avaliação. A maior alta mensal, de 10,22%, foi em Roraima. Na média brasileira o preço do etanol pesquisado pela ANP acumulou alta de 3,84% na comparação mensal. O Rio Grande do Norte registrou a maior baixa no preço do biocombustível na semana passada, de 2,07%. O maior recuo mensal também foi

de um Estado nordestino, a Paraíba, com 3,49%. O preço mínimo registrado na semana passada para o etanol em um posto foi de R$ 2,459 o litro, em São Paulo, e o máximo individual ficou de R$ 4,800 o litro, em Rondônia. São Paulo mantém o menor preço médio estadual, de R$ 2,801 o litro, e o maior preço médio foi em Roraima, de R$ 4,100 o litro. Competitividade - Os preços médios do etanol passaram a ser vantajosos sobre os da gasolina em Alagoas, mas perderam a competitividade ante o combustível de petróleo no Distrito Federal na semana passada. A vantagem foi mantida em São Paulo, Minas Gerais, Paraná, Goiás, Mato Grosso, Paraíba e Rio de Janeiro. O levantamento da ANP compilado pelo AE-Taxas considera que o etanol de cana ou de milho, por ter menor poder calorífico, tenha um preço limite de 70% do derivado de petróleo nos postos para ser considerado vantajoso. No Distrito Federal, a paridade saiu do limite da competitividade com a gasolina, em 70,05%, e subiu para 70,35%. Em Alagoas, a vantagem econômica foi obtida com o recuo na paridade de 70,53% para 69,28% entre as semanas. Nos Estados onde o etanol segue competitivo, em Mato Grosso o

hidratado é vendido em média por 60,02% do preço da gasolina, em São Paulo por 62,38%, em Minas Gerais a 63,05% e em Goiás em 63,93%. No Paraná a paridade está em 67,24%, na Paraíba em 68,84% e no Rio de Janeiro em 69,58%. Na média brasileira, a paridade é de 63,18% entre os preços médios do etanol e da gasolina, também favorável ao biocombustível. A gasolina é mais vantajosa em Roraima, com a paridade de 89,74% para o preço do etanol. Gasolina – Dados da agência reguladora, compilados pela AE Taxas, apontam ainda que o valor médio da gasolina vendido nos postos brasileiros recuou em 20 Estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada. Em outros cinco Estados houve alta e, em Mato Grosso, estabilidade. Na média nacional, os preços médios caíram 0,30% entre as semanas, de R$ 4,723 para R$ 4,709. Em São Paulo, maior consumidor do País e com mais postos pesquisados, o litro da gasolina baixou 0,36% na semana passada, de R$ 4,506 para R$ 4,490, em média. No Rio de Janeiro, o combustível saiu de R$ 5,111 para R$ 5,119, em média, alta de 0,16%. Em Minas Gerais houve recuo no preço médio da gasolina de 0,34%, de R$ 4,969 para R$ 4,952 o litro. (AE)

A confiança do consumidor belo-horizontino em outubro apresentou melhora em relação ao mês anterior, mas ainda permanece na faixa do pessimismo. O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) de Belo Horizonte, divulgado ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (Ipead), alcançou 37,31 pontos em outubro, uma alta de 7,96% na comparação com setembro, porém, ainda abaixo dos 50 pontos. Entre os componentes do ICC, o Índice de Expectativa Econômica (IEE) apresentou aumento de 15,47% em relação a setembro, com maior influência dos itens Emprego e Situação Econômica do País, que subiram 18,47% e 16,61%, respectivamente. Já o Índice de Expectativa Financeira (IEF) também apresentou acréscimo na comparação com o mês anterior de 4,08%, puxado pelos aumentos dos itens Situação Financeira da Família (5,72%) e Pretensão de Compra (5,14%). As definições do cenário político, o início do período de contratações temporárias, a proximidade de datas importantes para o comércio e a primeira parcela do 13º salário podem ter interferido no sentimento do consumidor durante o mês de outubro, como destaca a coordenadora de pesquisa e desenvolvimento do Ipead, Thaize Martins. “O resultado das eleições pode ter influenciado de alguma forma a percepção dos consumidores sobre a situação econômica do País. Além disso, as contratações temporárias para o fim de ano geram expectativas para quem está desempregado e a proximidade da Black Friday e do pagamento da primeira

parcela do 13º geram expectativas positivas de pretensão de compra”, explicou. Ainda de acordo com o levantamento do Ipead a lista dos bens e serviços que os consumidores pretendem adquirir no mês de outubro manteve a mesma ordem dos meses de setembro e agosto, liderada pelo grupo Vestuário e Calçados (34,76%), seguido de Informática/Telefonia (7,62%) e Turismo (6,67%) 13º salário - Pela primeira vez nos últimos três anos, a pesquisa sobre o destino do 13º salário, realizada pelo Ipead, apontou que a maior parte dos entrevistados (53,81%) não terá direito de receber o 13º salário ou gratificação similar em 2018. “Esse resultado pode ser consequência do aumento do desemprego, da expansão da informalidade ou até mesmo alguma interferência das mudanças na lei trabalhista que retirou a obrigatoriedade do pagamento do benefício em alguns casos”, afirmou Thaize Martins. Entre os que vão receber o 13º salário, o principal destino citado para o recurso extra foi o pagamento de contas atrasadas, citado por 25,77% dos entrevistados, seguido da opção de poupar para outros fins, para 18,56% das pessoas ouvidas. “Essa é a decisão mais indicada para quem possui dívidas, principalmente tentar priorizar as contas com maior taxa de juros”, pontuou. Neste ano, o item “Realizar compras de presentes de Natal” caiu da terceira para a quinta opção de utilização do 13º salário citado por 9,28% dos entrevistados. Em 2017, 12,04% das pessoas ouvidas estavam dispostas a gastar parte do benefício com presentes na data comemorativa.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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ECONOMIA NACHO DOCE/REUTERS

FOMENTO

BNDES apoia a geração de 10,1 milhĂľes de empregos Cresce a participação das empresas de menor porte no crĂŠdito Rio de Janeiro - Em pouco mais de 20 anos, os financiamentos do Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) apoiaram a geração de 10,1 milhĂľes de empregos, afirmou ontem o superintendente de Planejamento EstratĂŠgico da instituição de fomento, MaurĂ­cio Neves. Ao fazer uma apresentação de “prestação de contasâ€? da aplicação dos recursos pĂşblicos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) via BNDES, Neves destacou ainda o aumento da capilaridade geogrĂĄfica e da participação das empresas de menor porte no crĂŠdito. De 1996 a 2017, sĂŁo 5,8 milhĂľes de empregos diretos e 4,3 milhĂľes de empregos indiretos. A conta dos empregos formais gerados leva em conta abertura e manutenção de vagas, num modelo de produto-insumo, sem levar em conta eventuais demissĂľes no processo, ou seja, nĂŁo traz um saldo do numero de vagas efetivamente criadas pelos financiamentos, esclareceu Neves. O superintendente destacou o reforço, nos Ăşltimos anos, da anĂĄlise da efetividade da aplicação nos emprĂŠstimos do BNDES, como forma de

avaliação das polĂ­ticas pĂşblicas. “Hoje, as operaçþes diretas sĂŁo aprovadas com uma tese de efetividadeâ€?, afirmou Neves na apresentação, durante um seminĂĄrio sobre os 30 anos do FAT, na sede do BNDES, no Rio de Janeiro. Em termos de capilaridade geogrĂĄfica, Neves destacou que, atualmente, o banco financia clientes localizados em 96% das cidades do PaĂ­s, um total de 5.342 cidades. No perĂ­odo de 1995 a 2000, os clientes do banco de fomento estavam em 2.402 municĂ­pios. Neves destacou o papel das empresas de menor porte nesse processo de ampliação da capilaridade regional. “A grande interiorização do apoio do BNDES e do apoio do FAT se dĂĄ com as MPMEs (mĂŠdias, pequenas e microempresas)â€?, disse Neves. Energia limpa - O executivo citou ainda o financiamento de investimentos em mobilidade urbana e em energia limpa como exemplos de sucesso da aplicação do crĂŠdito do BNDES. Segundo Neves, 77% de toda a capacidade de energia eĂłlica instalada com investimentos feitos de 2007 a 2016, ou 7,6 mil megawatts (MW), tiveram financiamento do BNDES.

COMARCA DE GUAXUPÉ – ESTADO DE MINAS GERAIS – TEXTILNOVA LTDA.EM RCUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL – Proc. eletrĂ´nico n° 5000163-74.2017.8.13.0287, SEGUNDA VARA CĂ?VEL. EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL DE CREDORES. O MMÂş Juiz de Direito da Segunda Vara CĂ­vel da Comarca de GuaxupĂŠ, MG, Dr. JoĂŁo Batista Mendes Filho, em pleno exercĂ­cio de seu cargo, na forma da lei. FAZ SABER a todos quantos o presente edital virem ou dele tomarem conhecimento, que por este edital CONVOCA todos os credores da empresa TEXTILNOVA LTDA., em Recuperação Judicial, para a ASSEMBLÉIA GERAL DE CREDORES a ser realizada no dia 28/11/2018, com inĂ­cio Ă s 13:00 horas para credenciamento dos interessados e instalação Ă s 13:30 horas em PRIMEIRA Convocação, que se darĂĄ com a presença de mais da metade dos crĂŠditos de cada classe de credor computados pelo valor. NĂŁo alcançado tal quorum, se realizarĂĄ no dia 05/12/2018, no mesmo horĂĄrio e local e em SEGUNDA Convocação RFDVLmR HP TXH VHUi LQVWDODGD FRP TXDOTXHU TXRUXP FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU VREUH DV TXHVW}HV GHOLPLWDGDV SHOR DUW , GD /HL GH )DOrQFLDV $V UHXQL}HV VHUmR UHDOL]DGDV QR VDOmR GH HYHQWRV GD $VVRFLDomR &RPpUFLR H ,QG~VWULD GH *XD[XSp $&,* ORFDOL]DGD QD 7UDYHVVD -RmR &UXYLQHO VREUHORMD FHQWUR *XD[XSp 0* )LFD HVWDEHOHFLGD FRPR RUGHP GR GLD D GHOLEHUDomR DFHUFD GDV VHJXLQWHV PDWpULDV D DSURYDomR UHMHLomR RX PRGLĂ€FDomR GR SODQR GH UHFXSHUDomR MXGLFLDO DSUHVHQWDGR SHOD UHFXSHUDQGD E HYHQWXDO FRQVWLWXLomR GR &RPLWr GH &UHGRUHV H HVFROKD GH VHXV PHPEURV F HYHQWXDO SHGLGR GH GHVLVWrQFLD GD UHFXSHUDQGD G TXDOTXHU RXWUD PDWpULD TXH SRVVD DIHWDU RV LQWHUHVVHV GRV FUHGRUHV 3DUD SDUWLFLSDU GD DVVHPEOpLD FDGD FUHGRU GHYHUi DVVLQDU D OLVWD GH SUHVHQoD TXH VHUi HQFHUUDGD QR PRPHQWR GD LQVWDODomR 2 FUHGRU SRGHUi VHU UHSUHVHQWDGR QD $VVHPEOpLD *HUDO SRU PDQGDWiULR RX UHSUHVHQWDQWH OHJDO SDUD WDQWR SURWRFRODQGR QR HVFULWyULR GR DGPLQLVWUDGRU MXGLFLDO HP DWp KRUDV DQWHV GD GDWD SUHYLVWD QR DYLVR GH FRQYRFDomR UHTXHULPHQWR DFRPSDQKDGR GH GRFXPHQWR KiELO TXH FRPSURYH WDLV SRGHUHV RX LQGLFDU DV IROKDV GRV DXWRV GR SURFHVVR HP TXH VH HQFRQWUH D UHSUHVHQWDomR 2V 6LQGLFDWRV GH WUDEDOKDGRUHV SRGHUmR UHSUHVHQWDU VHXV DVVRFLDGRV WLWXODUHV GH FUpGLWR GHULYDGRV GD OHJLVODomR GR WUDEDOKR RX GHFRUUHQWH GH DFLGHQWHV GH WUDEDOKR TXH QmR FRPSDUHFHUHP SHVVRDOPHQWH RX SRU SURFXUDGRU j DVVHPEOpLD 3DUD H[HUFHU HVVD SUHUURJDWLYD R VLQGLFDWR GHYHUi SURWRFRODU MXQWR DR DGPLQLVWUDGRU MXGLFLDO HP DWp GLDV DQWHV GD DVVHPEOpLD UHTXHULPHQWR FRP D UHODomR GRV DVVRFLDGRV TXH SUHWHQGH UHSUHVHQWDU DUW †† ž H ž , GD /HL )LFDP WRGRV RV VyFLRV GD UHFXSHUDQGD HP HVSHFLDO RV FRQWURODGRUHV H[SUHVVDPHQWH LQWLPDGRV SDUD HVWDUHP SUHVHQWHV QDV GDWDV GDV FRQYRFDo}HV SHVVRDOPHQWH RX DWUDYpV GH SURFXUDGRUHV GHVGH TXH FRP SRGHUHV SDUD WUDQVLJLU VRE SHQD GH QD KLSyWHVH GH QmR FRPSDUHFLPHQWR QmR SRGHUHP DOHJDU QXOLGDGHV RX SUHMXt]RV HP YLUWXGH GDV GHOLEHUDo}HV TXH YLHUHP D VHU WRPDGDV 7HUmR GLUHLWR D YRWR RV FUHGRUHV TXH FRQVWHP GD UHODomR DSUHVHQWDGD SHOR DGPLQLVWUDGRU MXGLFLDO RX GR 4XDGUR *HUDO GH &UHGRUHV VH Mi IRUPDOL]DGR FRP DV HYHQWXDLV DOWHUDo}HV H[FOXV}HV RX DFUpVFLPRV UHVXOWDQWHV GH MXOJDPHQWRV SURIHULGRV QRV DXWRV GDV LPSXJQDo}HV DWp D GDWD GD UHDOL]DomR GD DVVHPEOpLD 2V FUHGRUHV SRGHUmR FRQVXOWDU R 3ODQR GH 5HFXSHUDomR -XGLFLDO no escritĂłrio do Administrador Judicial DR. MAURO MARIANO DA SILVA FRP EDQFD SURĂ€VVLRQDO QD FLGDGH GH *XD[XSp 0* QD 5XD 3DGUH -RmR -RVp DSWR VREUHORMD FHQWUR ( SDUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV H[SHGH VH R SUHVHQWH HGLWDO R TXDO VHUi SXEOLFDGR QR 'LiULR 2Ă€FLDO H DĂ€[DGR QR iWULR GR )yUXP GUAXUPÉ, 09 de outubro de 2018. Eu, (a.) (Mario Antonio de Almeida) JHUHQWH GH VHFUHWDULD R GLJLWHL H FRQIHUL Â? Dr. JoĂŁo Batista Mendes Filho, Juiz de Direito.

POLĂ?CIA FEDERAL SUPERINTENDĂŠNCIA REGIONAL EM MINAS GERAIS

MINISTÉRIO DA SEGURANÇA PÚBLICA

O executivo do BNDES destacou ainda que o banco de fomento estå em meio a um processo de reestruturação estratÊgica. Diante disso, a instituição estarå preparada

para se adaptar Ă s funçþes O BNDES aumenta a capilaridade geogrĂĄfica de atuação que forem definidas com a transição para o futuro go- processo de planejamento pois se capacitou para atuverno Jair Bolsonaro (PSL). estratĂŠgico que o preparou ar em qualquer função do “O banco vem vivendo para o futuro. Ele seguirĂĄ as desenvolvimentoâ€?, afirmou com muita intensidade um diretrizes do novo governo, Neves. (AE)

ATA DO COPOM

Incertezas sĂŁo reduzidas apĂłs eleiçþes BrasĂ­lia - ApĂłs as eleiçþes, o Banco Central (BC) destacou que diminuĂ­ram as incertezas para a economia brasileira, com redução de preços de ativos, como o dĂłlar. A afirmação consta na ata da Ăşltima reuniĂŁo do ComitĂŞ de PolĂ­tica MonetĂĄria (Copom) do Banco Central (BC), divulgada ontem em BrasĂ­lia. Na Ăşltima semana, o comitĂŞ decidiu manter a taxa bĂĄsica de juros, a Selic, em 6,5% ao ano. “Essa diminuição de incertezas contribuiu para redução do grau de assimetria no balanço de riscos para a inflação. NĂŁo obstante essa melhora, os membros do Copom concluĂ­ram que os riscos altistas para a inflação seguem com maior peso em seu balanço de riscosâ€?, diz a ata. No “balanço de riscosâ€?, o Copom considera que o nĂ­vel de ociosidade elevado

da economia pode reduzir a inflação. Por outro lado, “uma frustração das expectativas sobre a continuidade das reformas e ajustes necessĂĄrios na economia brasileiraâ€? pode elevar a inflação. “Esse risco se intensifica no caso de deterioração do cenĂĄrio externo para economias emergentes [como o Brasil]â€?, acrescentou. Na ata, o Copom avaliou ainda que a conjuntura recomenda flexibilidade para a condução da polĂ­tica monetĂĄria (definição da taxa Selic). Por isso, optou por nĂŁo sinalizar qual serĂĄ seu prĂłximo passo em relação Ă Selic. “Os membros do Copom reforçaram a importância de enfatizar seu compromisso de conduzir a polĂ­tica monetĂĄria visando manter a trajetĂłria da inflação em linha com as metas. Isso requer a flexibilidade

EDITAL DE LEILĂƒO Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGR SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR Qž GR (GLItFLR +RWHO 63$ 7RVFDQLQL VLWXDGR QD 5XD $UWXUR 7RVFDQLQL Q H VXD UHVSHFWLYD IUDomR LGHDO FRUUHVSRQ GHQWH D GRV ORWHV H GR TXDUWHLUmR % GD Â? 6HomR 6XEXUEDQD %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° H iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° ,PyYHO GHYLGDPHQWH PDWULFXODGR VRE R Qž QR &DUWyULR GR ž 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: 26/11/2018 Ă s 9:00 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 29/11/2018 Ă s 9:00 horas LOCAL: /RMD Qž 6KRSSLQJ 6XO ORFDOL]DGR j $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR Qž ž DQGDU %DLUUR &DUPR %HOR +RUL]RQWH 0* DEVEDOR (A) FIDUCIANTE /,1&2/1 181(6 0285$ &3) &13- Qž EUDVLOHLUR, DGPLQLVWUDGRU VROWHLUR FRP HQGHUHoR j 5XD &DUGHDO 6WHSLQDF Qž &LGDGH 1RYD %HOR +RUL]RQWH 0* CREDOR FIDUCIĂ RIO: Opportunity - Fundo de Investimento ImobiliĂĄrio, CNPJ: 01.235.622/0001-61 DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOR OHLORHLUR VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$442.961,46 (quatrocentos e quarenta e dois mil novecentos e sessenta e um reais e quarenta e seis centavos). 2Âş leilĂŁo: R$347.155,04 (trezentos e quarenta e sete mil cento e cinquenta e cinco reais e quatro centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO: 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GR /HLORHLUR QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD DR /HLORHLUR FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi R /HLORHLUR HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLV LQIRUPDo}HV FRQWDWR#JSOHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* GH RXWXEUR GH

para ajustar gradualmente a condução da polĂ­tica monetĂĄria quando e se houver necessidadeâ€?, destaca. Segundo a ata, a inflação acumulada em 12 meses deve subir e atingir seu pico por volta do segundo trimestre de 2019. “A partir de entĂŁo, a inflação acumulada em 12 meses deverĂĄ recuar ao longo do resto de 2019, em direção Ă metaâ€?, acrescenta. A meta de inflação, que deve ser perseguida pelo BC, ĂŠ 4,5% este ano. Essa meta tem limite inferior de 3% e superior de 6%. Para 2019, a meta ĂŠ 4,25% com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. DĂłlar - O Copom tambĂŠm avaliou o repasse da variação da cotação do dĂłlar para os preços da economia. De acordo com a ata, “com exceção de

alguns preços administrados, o nĂ­vel de repasse tem se mostrado contidoâ€?. “(Os membros do Copom) ponderaram, entretanto, que a intensidade do repasse de movimentos no câmbio para a inflação depende de vĂĄrios fatores, como, por exemplo, o nĂ­vel de ociosidade da economia e da ancoragem das expectativas de inflaçãoâ€?, diz a ata. O Copom ĂŠ formado pelos diretores e presidente do BC, Ilan Goldfajn. Eles sĂŁo os responsĂĄveis por definir a taxa Selic. Essa taxa ĂŠ o principal instrumento do BC para alcançar a meta de inflação. Quando o Copom aumenta a Selic, o objetivo ĂŠ conter a demanda aquecida, e isso causa reflexos nos preços porque os juros mais altos encarecem o crĂŠdito e estimulam a poupança. (ABr)

ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A CNPJ/MF nÂş 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada no dia 04 de Outubro de 2018. Data, Hora e Local: Aos 04 (quatro) dias do mĂŞs de outubro de 2018, Ă s 10:30h (dez horas e trinta minutos), na sede social da Companhia, localizada na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30110-937. Presença: Totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Renato Torres de Faria. Convocação: Realizada por mensagens individuais enviadas aos Conselheiros. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a eleição dos membros para compor o ComitĂŞ Especial Independente que avaliar e negociar as condiçþes da incorporação da Companhia pela Andrade Gutierrez Participaçþes S.A. (“ComitĂŞâ€?) de acordo com o que prevĂŞ o Parecer de Orientação &90 Qž LL Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO GRV PHPEURV GR &RPLWr H LLL DXWRUL]DU D 'LUHWRULD da Companhia a praticar todos os atos necessĂĄrios Ă devida realização dos trabalhos do ComitĂŞ. Deliberaçþes 2V 6UV &RQVHOKHLURV DSyV H[DPH H GHEDWH GDV TXDOLÂżFDo}HV GDV SHVVRDV FRQVLderadas para compor o ComitĂŞ, aprovaram, nos termos do artigo 9-A do Estatuto Social da Companhia, (i) eleger os Srs. FlĂĄvio Miarelli Pieadade, brasileiro, casado, administrador de empresas, CI nÂş M-2.756.875, inscrito no CPF/MF sob n° 703.736.396-00, residente e domiciliado na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.418 - apto 2401, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte – MG, CEP 30150-331, Eduardo Senra Coutinho, brasileiro, casado, Professor universitĂĄrio, CI n° M-4.514.367, inscrito no CPF/MF sob n° 856.653.986-91, residente e domiciliado na Av. Afonso Pena, nÂş 4.385 - apto 31, Serra, Belo Horizonte – MG, CEP 30130-008, e Ricardo Wagner Righi de Toledo, brasileiro, viĂşvo, administrador de empresas, CI n° MG 4.172.543, inscrito no CPF/MF sob n° 299.492.466-87, residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Rua Arquiteto Rafaello Berti, nÂş 690, Mangabeiras, Belo Horizonte – MG, CEP 30210-120, como membros do ComitĂŞ; (ii) Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO dos membros do ComitĂŞ no valor de atĂŠ R$ 180.000,00 (cento e oitenta mil reais) a ser dividido entre os membros, por dois meses de trabalho, conforme contrato a ser celebrado pela Companhia e os membros. Caso seja necessĂĄrio que os trabalhos se estendam por perĂ­odo superior a dois meses, cada membro do ComitĂŞ farĂĄ jus ao valor adicional de atĂŠ R$ 5.000,00 (cinco mil reais) por mĂŞs adicional trabalhado, nos termos do respectivo contrato; e (iii) autorizar a Diretoria da Companhia a praticar todos os atos necessĂĄrios Ă devida realização dos trabalhos do ComitĂŞ, prestando-lhe todo o suporte necessĂĄrio para tanto. Os membros ora eleitos, atendem aos requisitos do artigo 9-A e parĂĄgrafos do Estatuto Social da Companhia por serem todos independentes (nos termos previstos no Regulamento de Listagem do Novo Mercado da B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo), administradores GD &RPSDQKLD RX QmR WHQGR QRWyULD H[SHULrQFLD H FDSDFLGDGH WpFQLFD Encerramento: Nada mais havendo a tratar foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte – MG, 04 de outubro de 2018. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena. Renato Torres de Faria. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. ClĂĄudio JosĂŠ de Casto Miserani. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Renato Torres de Faria – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž em 19/10/2018 da Empresa Andrade Gutierrez ConcessĂľes S/A, NIRE 3130001538-6 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO Tomada de Preços n° 001/2018 - SR/PF/MG

PIU INVEST EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES S.A

UAI INVESTIMENTOS INFRA-ESTRUTURA EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES S/A

OBJETO: Contratação de empresa especializada na execução de obra GH HQJHQKDULD GH UHSDUDomR GH LQÂżOWUDo}HV UHFRQVWLWXLomR GH FREHUWXUD H HVWDELOLGDGH GR WDOXGH PHGLDQWH R UHJLPH HPSUHLWDGD SRU SUHoR XQLWiULR FRQIRUPH HVSHFLÂżFDo}HV FRQVWDQWHV QR HGLWDO H DQH[RV EDITAL D SDUWLU GR GLD DWUDYpV GH ÂłGRZQORDG´ QR VLWH KWWS ZZZ FRPSUDVJRYHUQDPHQWDLV JRY EU H GHPDLV GRFXPHQWRV GLVSRQtYHLV GH jV H GDV jV QD 6HFUHWDULD GR 6HWRU GH $GPLQLVWUDomR H /RJtVWLFD 3ROLFLDO GD 6XSHULQWHQGrQFLD 5HJLRQDO GD 3ROtFLD )HGHUDO HP 0LQDV *HUDLV WHOHIRQH ENTREGA DOS ENVELOPES DWp jV KRUDV GR GLD GH QRYHPEUR de 2018 na 6HFUHWDULD GR 6HWRU GH $GPLQLVWUDomR H /RJtVWLFD 3ROLFLDO GD 6XSHULQWHQGrQFLD GD 3ROtFLD )HGHUDO HP 0LQDV *HUDLV ABERTURA DA SESSĂƒO PĂšBLICA: ĂĄs KRUDV GR GLD GH QRYHPEUR de 2018 no 7HOHFHQWUR GD 6XSHULQWHQGrQFLD 5HJLRQDO GD 3ROtFLD )HGHUDO HP Minas Gerais Endereço: 5XD 1DVFLPHQWR *XUJHO Qž EDLUUR *XWLHUUH] %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV

CNPJ 02.761.241/0001-89

encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 2016. Colocamo-nos a vossa RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO - Cumprindo as disposiçþes legais GLVSRVLomR SDUD TXDOTXHU HVFODUHFLPHQWRV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV e estatutĂĄrias, a Diretoria da Piu Invest Empreendimentos e Incorporaçþes Belo Horizonte, 30 de março de 2018. A Administração. S/A, apresenta a Vsas, as Demonstraçþes Financeiras, relativas aos exercĂ­cios Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 - (Valores expressos em milhares de reais) 2017 2016 PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 2017 2016 ATIVO Passivo circulante Ativo circulante Fornecedores 319 251 Caixa e equivalentes de caixa 30 27 Obrigaçþes tributĂĄrias e trabalhistas 239 242 Adiantamento de clientes 175 177 Contas a receber de clientes 1.348 1.370 Ttulos a pagar 848 848 Adiantamento a fornecedores 434 77 ImĂłveis a pagar 367 22 42 Outros ativos 120 CessĂŁo e direitos a pagar Total do passivo circulante 2.068 1.518 Total do ativo circulante 1.834 1.516 Passivo nĂŁo circulante Ativo nĂŁo circulante Partes relacionadas 15.385 15.942 2.372 2.368 Partes relacionadas ImĂłveis a pagar 608 CessĂŁo e direitos a pagar 3.865 2.372 2.368 21 52 Obrigaçþes tributĂĄrias e trabalhistas Investimentos 18.161 16.840 Total do passivo nĂŁo circulante 19.879 15.994 Imobilizado 2.800 1.824 PatrimĂ´nio lĂ­quido 4.083 34 IntangĂ­vel Capital social 1.000 150 Adiantamento para futuro aumento de capital 2.371 193 25.044 18.698 3.932 4.727 Reservas de lucros Total do ativo nĂŁo circulante 27.416 21.066 7.303 5.070 Total do ativo 29.250 22.582 29.250 22.582 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido Demonstraçþes das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH - (Valores expressos em milhares de reais) Adiantamento p/ futuro Lucros / prejuĂ­zos Capital social Reserva de lucros Reserva legal Total aumento de capital acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2015 150 193 3.747 158 4.248 Lucro do exercĂ­cio 1.394 1.394 Distribuição de dividendos (572) (572) 822 (822) TransferĂŞncia para reserva de lucros Saldos em 31 de dezembro 2016 150 193 4.569 158 5.070 Aumento capital social 850 (850) Adiant. p/Futuro Aumento Capital 2.178 2.178 Lucro do exercĂ­cio 474 474 Constituição de reserva legal 24 (24) Distribuição de dividendos (419) (419) 450 (450) TransferĂŞncia para reserva de lucros 1.000 2.371 3.750 182 7.303 Saldos em 31 de dezembro de 2017 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP 31 de 'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV em dezembro de 2017 e de 2016 - (Valores expressos em milhares de reais) 31 de dezembro de 2017 e de 2016 2017 2016 (Valores expressos em milhares de reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais 474 1.585 Lucro/ (prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio antes dos impostos 2017 2016 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades pelas Receita operacional lĂ­quida 1.850 atividades operacionais Lucro bruto 1.850 Depreciação e amortização 88 78 Receitas/ (despesas) operacionais (1.053) 28 Equivalencia patrimonial Despesas comerciais e administrativas (567) (555) (491) 1.691 EquivalĂŞncia patrimonial 1.053 (28) (Aumento)/ redução dos ativos operacionais (1) 428 Outras receitas (despesas) operacionais Contas a receber 22 (891) Titulos mobiliarios - 1.896 Resultado antes das receitas e despesas 485 1.695 Adiantamento a fornecedores (357) 15 ÂżQDQFHLUDV H WULEXWRV Outros ativos 20 (23) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR Aumento/ (redução) dos passivos operacionais 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 5 65 Fornecedores 68 (31) (16) (175) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Adiantamento de clientes (2) 177 Lucro antes do imposto de renda e da 474 1.585 Obrigaçþes tributarias e trabalhistas (34) 49 contribuição social TĂ­tulo a pagar - (173) Imposto de renda e contribuição social (191) ImĂłveis a pagar 975 474 1.394 Lucro do exercĂ­cio CessĂŁo e direitos a pagar 3.985 - (191) Impostos de renda e contribuição do periodo As notas explicativas encontram-se Ă disposição dos acionistas na Caixa lĂ­quido proveniente das atividades operacionais 4.186 2.519 Fluxo de caixa das atividades de investimento sede da Companhia. Aquisiçþes de bens do imobilizado (1.064) (468) Aquisiçþes de bens intangĂ­veis (4.049) (2) Reconhecemos a exatidĂŁo destas demonstraçþes. (561) (1.218) Aquisição de investimento Caixa lĂ­quido aplicado nas/ (proveniente das) atividades (5.674) (1.688) investimento )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR ELIAS TERGILENE PINTO JĂšNIOR Dividendo pagos (419) (572) Diretor-presidente Partes relacionadas (561) (346) CPF:873.881.896-53 Dividendos/lucros recebidos 293 2.178 Adiantamento para futuro aumento de capital &DL[D OtTXLGR DSOLFDGRV QD DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR 1.491 (918) 3 (87) Aumento lĂ­quido de caixa e equivalentes de caixa DEMERSON EUGĂŠNIO TEĂ“FANES DE SENA Caixa e equivalentes de caixa Contador No inĂ­cio do exercĂ­cio 27 114 CRC - MG 078078/O-6 30 27 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR 3 (87) Aumento lĂ­quido de caixa e equivalentes de caixa

SELOG/SR/PF/MG

EDITAL DE LEILĂƒO Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGR SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR Qž GR (GLItFLR +RWHO 63$ 7RVFDQLQL VLWXDGR QD 5XD $UWXUR 7RVFDQLQL Q H VXD UHVSHFWLYD IUDomR LGHDO FRUUHVSRQ GHQWH D GRV ORWHV H GR TXDUWHLUmR % GD Â? 6HomR 6XEXUEDQD %HOR +RUL]RQWH 0* iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO GH PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP GH PĂ° H iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° LPyYHO GHYLGDPHQWH PDWULFXODGR VRE R Qž QR &DUWyULR GR ž 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: 26/11/2018 Ă s 9:15 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 29/11/2018 Ă s 9:15 horas LOCAL: /RMD Qž 6KRSSLQJ 6XO ORFDOL]DGR j $Y 1RVVD 6HQKRUD GR &DUPR Qž ž DQGDU %DLUUR &DUPR %HOR +RUL]RQWH 0* DEVEDOR (A) FIDUCIANTE -Ă’/,2 9,/(/$ '$ 6,/9$ 1(72 &3) Qž EUDVLOHLUR, SURIHVVRU H FRRUGHQDGRU GH SyV JUDGXDomR VROWHLUR FRP HQGHUHoR j 5XD 1LTXHOLQD Q DSWR 6DQWD (ÂżJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* CREDOR FIDUCIĂ RIO: Opportunity - Fundo de Investimento em Direitos CreditĂłrios ImobiliĂĄrios, CNPJ: 06.081.379/0001-98 DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOR OHLORHLUR VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 432.841,72 (quatrocentos e trinta e dois mil oitocentos e quarenta e um reais e setenta e dois centavos). 2Âş leilĂŁo: R$ 312.647,56 (trezentos e doze mil seiscentos e quarenta e sete reais e cinquenta e seis centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H †† ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DO LEILOEIRO: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRU SXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOH PHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GR OHLORHLUR FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GR /HLORHLUR QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD DR /HLORHLUR FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi R /HLORHLUR HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLV LQIRUPDo}HV FRQWDWR#JSOHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* GH RXWXEUR GH

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO de dezembro de 2016 e 2015. Colocamo-nos a vossa disposição para Cumprindo as disposiçþes legais e estatutĂĄrias, a Diretoria da Piu TXDOTXHU HVFODUHFLPHQWRV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV Invest Empreendimentos e Incorporaçþes S/A, apresenta a Vsas, as Belo Horizonte, 31 de março de 2017. A Administração Demonstraçþes Financeiras, relativas aos exercĂ­cios encerrados em 31 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2016 e de 2015 - (Valores expressos em milhares de reais) 2016 2015 2016 2015 ATIVO PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Passivo circulante Ativo circulante Fornecedores Caixa e equivalentes de caixa 27 114 251 282 Obrigaçþes tributĂĄrias e trabalhistas 242 213 Contas a receber de clientes 1.370 479 TĂ­tulos mobiliĂĄrios 1.896 Adiantamento de clientes 177 848 1.021 Adiantamento a fornecedores 77 92 Titulos a pagar 42 19 Total do passivo circulante 1.518 1.516 Outros ativos Total do ativo circulante Passivo nĂŁo circulante 1.516 2.600 Ativo nĂŁo circulante Partes relacionadas 15.942 14.814 2.368 894 52 32 Partes relacionadas Obrigaçþes tributĂĄrias e trabalhistas Total do passivo nĂŁo circulante 15.994 14.846 2.368 894 PatrimĂ´nio lĂ­quido Investimentos 16.840 15.650 Imobilizado 1.824 1.434 150 150 Capital social 34 32 Adiantamento para futuro aumento de capital 193 193 IntangĂ­vel 4.727 3.905 18.698 17.116 Reservas de lucros Total do ativo nĂŁo circulante 21.066 18.010 5.070 4.248 22.582 20.610 22.582 20.610 Total do ativo Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido Demonstraçþes das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂ­quido SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H GH - (Valores expressos em milhares de reais) Capital social Adiantamento p/ futuro Reserva de lucros Reserva legal Lucros / prejuĂ­zos Total aumento de capital acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2014 150 3.006 178 3.334 Ajuste exercĂ­cios anteriores 2 2 Adiant. p/Futuro Aumento Capital 193 193 Lucro do exercĂ­cio 819 819 Distribuição de dividendos (100) (100) 819 (819) TransferĂŞncia para reserva de lucros Saldos em 31 de dezembro 2015 150 193 3.727 178 4.248 Lucro do exercĂ­cio 1.394 1.394 Distribuição de dividendos (572) (572) 822 (822) TransferĂŞncia para reserva de lucros 150 193 4.549 178 5.070 Saldos em 31 de dezembro de 2016 'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV em 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP 31 de 31 de dezembro de 2016 e de 2015 dezembro de 2016 e de 2015 - (Valores expressos em milhares de reais) (Valores expressos em milhares de reais) 2016 2015 Fluxo de caixa das atividades operacionais 2016 2015 Lucro/ (prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio antes dos impostos 1.585 1.013 Receita operacional lĂ­quida 1.850 1.854 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades Lucro bruto 1.850 1.854 pelas atividades operacionais Receitas/ (despesas) operacionais Depreciação e amortização 78 54 Baixas de bens do ativo imobilizado e intangĂ­vel, lĂ­quida Despesas comerciais e administrativas (555) (1.334) 28 (512) Equivalencia patrimonial EquivalĂŞncia patrimonial (28) 512 428 (1) Outras receitas (despesas) operacionais 1.691 555 Resultado antes das receitas e despesas 1.695 1.031 (Aumento)/ redução dos ativos operacionais ÂżQDQFHLUDV H WULEXWRV Contas a receber (891) (479) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR Titulos mobiliarios 1.896 1 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 65 27 Adiantamento a fornecedores 15 (74) (175) (45) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Outros ativos (23) (3) Aumento/ (redução) dos passivos operacionais Lucro antes do imposto de renda e da 1.585 1.013 contribuição social Fornecedores (31) 279 Adiantamento de clientes 177 Imposto de renda e contribuição social (191) (194) Obrigaçþes tributarias e trabalhistas 49 130 1.394 819 Lucro do exercĂ­cio TĂ­tulo a pagar (173) (575) (191) (194) Impostos de renda e contribuição do periodo Caixa lĂ­quido proveniente das atividades operacionais 2.519 (360) As notas explicativas encontram-se Ă disposição dos acionistas na Fluxo de caixa das atividades de investimento sede da Companhia. Aquisiçþes de bens do imobilizado (468) (1.281) Aquisiçþes de bens intangĂ­veis (2) (31) Reconhecemos a exatidĂŁo destas demonstraçþes. (1.218) (320) Aquisição de investimento Caixa lĂ­quido aplicado nas/ (proveniente das) atividades (1.688) (1.632) investimento ELIAS TERGILENE PINTO JĂšNIOR )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Dividendo pagos (572) (100) Diretor-presidente Partes relacionadas (346) 1.523 CPF:873.881.896-53 193 Adiantamento para futuro aumento de capital &DL[D OtTXLGR DSOLFDGRV QD DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR (918) 1.616 (87) (376) Aumento lĂ­quido de caixa e equivalentes de caixa DEMERSON EUGĂŠNIO TEĂ“FANES DE SENA Caixa e equivalentes de caixa Contador No inĂ­cio do exercĂ­cio 114 490 CRC - MG 078078/O-6 27 114 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR (87) (376) Aumento lĂ­quido de caixa e equivalentes de caixa

CNPJ 02.761.241/0001-89


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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AGRONEGĂ“CIO REUTERS/NACHO DOCE

SOJA

Safra deve ďŹ car acima do esperado, aponta a Abiove Entidade estima uma produção de 120,5 milhĂľes de toneladas SĂŁo Paulo - A safra de soja do Brasil colhida em 2018 foi maior do que a esperada, atingindo um recorde de 120,5 milhĂľes de toneladas, o que resultarĂĄ em exportaçþes ainda maiores, prĂłximas de histĂłricas 80 milhĂľes de toneladas, com a forte demanda da China, apontou ontem Associação Brasileira das IndĂşstrias de Ă“leos Vegetais (Abiove). No inĂ­cio do mĂŞs passado, a associação que reĂşne as principais tradings e processadoras da indĂşstria de soja havia estimado a produção brasileira deste ano em 119,5 milhĂľes de toneladas, nĂşmero projetado para a colheita de 2019, que nĂŁo foi revisado. Com o aumento da estimativa da safra deste ano, a expectativa de exportação em 2018 para o principal produto da pauta externa do Brasil foi elevada para 79 milhĂľes de toneladas, ante 77 milhĂľes de toneladas no inĂ­cio do mĂŞs passado. O gerente de economia da Abiove, Daniel Amaral, havia dito Ă Reuters em outubro que alguns operadores

acreditavam em uma safra ainda maior, agora confirmada pelos nĂşmeros da associação, permitindo embarques superiores aos projetados previamente. Ao ser questionado ontem, jĂĄ com a nova previsĂŁo da associação em mĂŁos, Amaral disse em teleconferĂŞncia com jornalistas que alguns operadores apostam em um nĂşmero superior Ă s 79 milhĂľes de toneladas, apesar dos baixos estoques de passagem em 2018, projetados pela Abiove em cerca de 1 milhĂŁo de toneladas. “Tem gente que projeta uma exportação maior de soja este ano. Mas vamos fechar o ano com pouco mais de 1 milhĂŁo de toneladas em estoques, ĂŠ apertadoâ€?, disse ele. As exportaçþes de soja do Brasil, maior exportador global, seguem relativamente fortes na entressafra com a forte demanda da China, que estĂĄ em disputa comercial com os Estados Unidos e taxa a oleaginosa norte-americana em 25 % desde meados do ano. Com isso, cerca de 80 % das

&RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH � 9DUD &tYHO ¹ (GLWDO GH &LWDomR SUD]R GH GLDV 2 00 -XL] GH 'LUHLWR 'U 5RQDOGR %DWLVWD GH $OPHLGD HP SOHQR H[HUFtFLR GR FDUJR H QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU DRV TXH YLUHP RX GHVWH HGLWDO WLYHUHP FRQKHFLPHQWR TXH SHUDQWH HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD WUDPLWDP RV DXWRV GR 3URFHVVR (OHWU{QLFR -XGLFLDO Qž 2$% 63 $omR %XVFD H $SUHHQVmR TXH %9 )LQDQFHLUD 6 $ &UpGLWR )LQDQFHLUD H ,QYHVWLPHQWR 6 $ &13- Qž PRYH FRQWUD 7KDOHV $XJXVWR GH 6RX]D e R SUHVHQWH HGLWDO SDUD FLWDU 7KDOHV $XJXVWR GH 6RX]D EUDVLOHLUR 5* Qž &3) VRE R Qž TXH VH HQFRQWUD HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR QRV WHUPRV GD DomR TXH WHP SRU REMHWR D EXVFD H DSUHHQVmR GR YHtFXOR PDUFD PRGHOR )LDW 3DOLR (/; SODFD +-5 FKDVVL Qž %' -$ FRU SUDWD DSUHHQGLGR HP PHGLDQWH PDQGDGR GH EXVFD H DSUHHQVmR Qž H[SHGLGR HP EHP FRPR D FRQGHQDomR GR UHTXHULGR DR SDJDPHQWR GH PXOWD FRQWUDWXDO H VHXV UHVSHFWLYRV HQFDUJRV FRUUHomR PRQHWiULD KRQRUiULRV GH DGYRJDGR H QDV FXVWDV 3DUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR RV WHUPRV GD DomR H[SHGLX R HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR QR 'LiULR -XGLFLiULR (OHWU{QLFR (P MRUQDO GH DPSOD FLUFXODomR H DIL[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH 3UD]R GLDV &LHQWH GRV DUWV H , ,, H ,9 DPERV GR &3& EHP FRPR TXH HP FDVR GH UHYHOLD VHU OKHV i QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO DUWLJR ,9 GR 1&3& %HOR +RUL]RQWH GH 2XWXEUR GH . H

SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE - SINDIBEL EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO REABERTURA DE PRAZO PARA ADESĂƒO AO ACORDO NO PROCESSO ADELAIDE/AIS O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, informa que, em audiĂŞncia realizada em 17/09/18, foi acordada a reabertura do prazo para adesĂŁo ao acordo para expedição dos precatĂłrios do processo n.Âş 02848-1991-016-03-00-9, em trâmite perante a 16ÂŞ Vara do Trabalho de Belo Horizonte, encabeçado por Adelaide Amorim da Silva, motivo pelo TXDO FRQYRFD WRGRV RV VHUYLGRUHV TXH Ă€JXUDP FRPR 5HFODPDQWHV FRQIRUPH OLVWDJHP MXQWDGD DRV DXWRV TXH DLQGD nĂŁo aderiram ao acordo e tenha interesse em fazĂŞ-lo para comparecerem na Secretaria do Departamento JurĂ­dico atĂŠ o dia 10 dezembro de 2018, no horĂĄrio de 09h00min as 17h00min, para a assinatura do respectivo termo de adesĂŁo ao acordo. Para mais informaçþes, favor entrar em contanto com o Departamento JurĂ­dico no telefone: (31) 3272-9865. Belo Horizonte – MG, 07 de novembro de 2018. ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 035/2018 torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 035/2018, cujo objeto consiste na contratação de Micro Empresa ou Empresa de Pequeno Porte Especializada Para Prestação de Serviço de Fogos de ArtifĂ­cio Para Realização de Show PirotĂŠcnico, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A nova data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 28/11/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 005/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital de ConcorrĂŞncia 002/2018, cujo objeto consiste no registro de preço visando, a realização de serviços de urbanização de vias, compreendendo rede de drenagem pluvial, contenção, terraplanagem, pavimentação poliĂŠdrica, gabiĂŁo, tapa buraco e obras complementares no municĂ­pio de RibeirĂŁo das Neves. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 10/12/2018 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

exportaçþes do grĂŁo brasileiro estĂŁo indo para a China este ano, com o Brasil ganhando mercado no paĂ­s asiĂĄtico diante da drĂĄstica redução de embarques dos EUA, os maiores produtores globais da oleaginosa. “Este ano foi desafiador, mas jĂĄ a partir de janeiro vai ter soja (da safra nova) do Brasil, Paraguai, Uruguai, e a gente volta a ter uma recomposição normal da oferta, e caso esta guerra comercial se resolva, os Estados Unidos voltam a participar, e os preços internacionais voltam a uma normalidadeâ€?, declarou. Compradores de soja tĂŞm se queixado da forte alta dos preços do produto, que estĂŁo afetando as operaçþes de processadores e produtores de biodiesel. No acumulado do ano atĂŠ outubro, as exportaçþes brasileiras somam cerca de 75 milhĂľes de toneladas. Assim, ĂŠ provĂĄvel que os volumes para novembro e dezembro sejam relativamente altos para os meses, quando os embarques do Brasil historicamente caem consideravelmente, por ser um perĂ­odo em que os EUA exportam a nova safra. Diante deste cenĂĄrio, a Abiove revisou a receita com as exportaçþes de soja neste ano para US$ 31,6 bilhĂľes, ante US$ 30,8 bilhĂľes projetados em outubro. Incluindo farelo e Ăłleo de soja, o faturamento do complexo da oleaginosa neste ano foi visto

em US$ 39,15 bilhĂľes, ante US$ 38,3 bilhĂľes na previsĂŁo de outubro. Integrantes do mercado Produção da oleaginosa ĂŠ impulsionada por demanda da China chegaram a especular sobre importaçþes de soja dos EUA pelo Brasil, o que aliviaria a escassez do produto no mercado brasileiro. Mas o gerente da Abiove praticamente descartou. A associação manteve os volumes SĂŁo Paulo - A UniĂŁo Brasileira do Biodiesel e de importação neste ano em Bioquerosene (Ubrabio) apresentou ontem uma proapenas 300 mil toneladas, que posta em que o governo ficaria com 10% ganhos com deverĂŁo vir principalmente exportaçþes de soja, em um programa para ajudar do Paraguai. a indĂşstria local de processamento da oleaginosa. Ele lembrou que a ArgenO dinheiro coletado seria distribuĂ­do entre os tina, maior exportador de processadores proporcionalmente Ă s suas vendas farelo e Ăłleo de soja, estĂĄ de farelo de soja, para ajudĂĄ-los a competir nos merimportando o grĂŁo nortecados internacionais e impulsionar a capacidade de -americano, apĂłs uma severa comprar soja no mercado domĂŠstico, competindo quebra de safra e tambĂŠm com exportadores. por ter melhores condiçþes Juan Diego FerrĂŠs, chairman da Ubrabio e o responlogĂ­sticas e processadoras sĂĄvel pela proposta, disse que a ideia ĂŠ compensar os prĂłximas aos portos. processadores pela distorção do mercado causada pela disputa comercial entre a China e os Estados Unidos. 2019 - A Abiove manteve a As tarifas impostas pelas duas maiores economias projeção da safra nova (2019) do mundo levaram a um aumento das exportaçþes em 119,5 milhĂľes de tonelabrasileiras de soja que, por sua vez, reduziram a oferdas, mas elevou a exportação ta local e causaram uma alta acentuada nos preços prevista para o prĂłximo ano domĂŠsticos da oleaginosa. para 73,9 milhĂľes de tone“O que estĂĄ acontecendo ĂŠ bom apenas para os ladas, versus 71,9 milhĂľes agricultores. EstĂĄ impactando o setor de processaprojetados em outubro. mento de sojaâ€?, disse. Para o novo ano, a Abiove FerrĂŠs, que tambĂŠm ĂŠ diretor da Granol, uma das realizou um corte drĂĄstico na maiores processadores de soja do Brasil, , disse que exportação de Ăłleo de soja, as unidades sofrem o dobro na situação atual: elas para acomodar um aumento pagam mais pela soja e nĂŁo conseguem competir no da mistura de biodiesel no mercado internacional de farelo e Ăłleo de soja porque diesel para 11%, a partir de as esmagadoras dos EUA tĂŞm acesso a grĂŁos baratos meados do prĂłximo ano. Os e, portanto, sĂŁo mais competitivas. embarques de Ăłleo de soja, Ele disse que a situação tambĂŠm estĂĄ aumentando estimados em 1,450 milhĂŁo os custos para outros setores brasileiros, como o de de toneladas em 2018, vĂŁo carne. cair para 400 mil em 2019. A Ubrabio estimou que uma retenção de 10% dos (Reuters) ganhos das exportaçþes de soja em 2019 geraria cerca de US$ 3,14 bilhĂľes. (Reuters) &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH Âą Â? 9DUD &tYHO Âą (GLWDO GH &LWDomR Âą SUD]R GH YLQWH GLDV $ 00D -Xt]D GH 'LUHLWR 'UD 6RUD\D

Ubrabio propĂľe programa para os processadores

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PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUITIBà O MUNIC�PIO DE JEQUITIBà /MG torna público aos interessados que estå realizando licitação pública, instaurada na modalidade Tomada de Preços nº 04/2018 - Processo Licitatório nº:115/2018 (Melhor TÊcnica). Objeto: Concessão de uso de espaço público a título precårio para realização das Festividades do Reveillon / 2019, conforme condiçþes especificadas no Termo de Referência O edital estå a disposição dos interessados na sede do Município de 2ª a 6ª feira, de 8 horas às 17 horas ou atravÊs do site www.jequitiba.mg.gov.br. Os envelopes deverão ser protocolados atÊ às 08 horas e 30 minutos do dia 07/12/2018 (sexta-feira). Mais informaçþes poderão ser obtidas atravÊs do telefone (31) 3717-6222 - Lei Federal 8.666/93 - Helenice Jeber Machado - CPL.

O JOLIE CLUB EVENTOS EIRELI, representado por Evaldo Liberato de Souza, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e Decreto n° 14.594/11, torna pĂşblico que protocolizou em 07/11/2018 no BH Resolve o FormulĂĄrio de Caracterização do Empreendimento de Impacto JOLIE CLUB EVENTOS EIRELI situado na Av Dom Pedro I, nÂş 402 / Setor Ala B, Bairro ItapoĂŁ, Belo Horizonte, CEP: 31710-000, para abertura de processo e inĂ­cio do Licenciamento UrbanĂ­stico mediante elaboração de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV. O Processo encontra-se disponĂ­vel para consulta pĂşblica, mediante agendamento, na GerĂŞncia Executiva do COMPURGCPU / SMAPU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro. A caracterização do empreendimento tambĂŠm estĂĄ disponĂ­vel em: pbh.gov.br/smapu

SĂŁo JoĂŁo Energia S.A.

SĂŁo JoĂŁo Energia S.A.

CNPJ/MF nÂş 11.299.657/0001-18 – NIRE 31.300.093.247 Demonstraçþes Financeiras referentes aos exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 2016 (Valores expressos em reais) Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Ativo 2017 2016 2017 2016 Circulante 923.906 354.471 Receita Operacional Bruta 1.814.603 2.097.841 Caixa e Equivalentes de Caixa 9.613 244 Receita com venda de Energia 1.814.603 2.097.841 Aplicaçþes Financeiras 455.972 2.936 Impostos sobre receitas (65.452) (71.321) Contas a Receber de Clientes 451.501 345.034 Receita Operacional LĂ­quida 1.749.151 2.026.520 Impostos a Recuperar 3.414 3.414 Custo (503.479) (778.927) Adiantamentos – 676 Lucro Bruto 1.245.672 1.247.593 Outros CrĂŠditos 3.406 2.167 Receitas (Despesas) Operacionais (78.091) (176.096) NĂŁo Circulante 7.994.646 8.204.963 Despesas Administrativas (78.091) (176.096) RealizĂĄvel a Longo Prazo Lucro Operacional 1.167.581 1.071.497 Imobilizado 7.994.644 8.204.835 21.408 (94.908) IntangĂ­vel 2 128 Resultado Financeiro Despesas Financeiras (59.089) (274.844) Total do Ativo 8.918.552 8.559.434 Receitas Financeiras 80.497 179.936 2017 2016 Passivo 1.188.989 976.589 Circulante 40.108 587.697 Resultado Antes do IRPJ e CSLL Imposto de Renda e Contribuição Social (46.268) (45.136) Fornecedores 13.286 20.507 (25.074) (23.791) EmprĂŠstimos e Financiamentos – 534.898 IRPJ (21.194) (21.345) Obrigaçþes fiscais 26.822 31.616 CSLL (2.200) (4.620) Outras Obrigaçþes – 676 IRPJ e Contribuição Social Diferido NĂŁo Circulante 221.846 221.846 IRPJ (1.021) (2.431) ExigĂ­vel a Longo Prazo CSLL (1.179) (2.189) Partes Relacionadas 97.625 97.625 Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio 1.140.521 926.832 ProvisĂŁo para contingencia 124.221 124.221 2017 2016 PatrimĂ´nio LĂ­quido 8.656.598 7.749.891 1.237.312 1.192.082 Capital Social 7.200.000 6.800.000 (=) Fluxo de Caixa Operacional LĂ­quido Adiantamento para futuro aumento de capital – 353.814 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos 210.191 – Reserva de Lucros – 532.039 Aquisição de imobilizado (534.898) (1.114.051) Reserva Legal 64.038 64.038 EmprĂŠstimos e financiamentos Aumento do intangĂ­vel (138.624) – Prejuizo Acumulado 252.039 – Resultado do ExercĂ­cio 1.140.521 – (=) Caixa LĂ­quido Gerado Pelas Atividades (463.331) (1.114.051) Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido 8.918.552 8.559.434 de Investimentos Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa EmprĂŠstimos e financiamentos – (489.162) 2017 2016 Distribuição de Lucros Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais (280.000) Lucro lĂ­quido 1.140.521 926.833 Aporte de capital (46.186) 322.999 Depreciação e Amortização 216.551 216.676 Demandas Judiciais 14.609 67.799 (=) Lucro LĂ­quido Ajustado 1.357.072 1.143.509 (=) Caixa LĂ­quido Gerado Pelas Atividades Variação nos Ativos Operacionais de Financiamentos (311.577) (98.364) Contas a receber de Clientes (106.467) 39.486 Aumento LĂ­quido (Redução) de Caixa e Impostos e contribuiçþes a recuperar – – Equivalentes de Caixa 462.405 (20.333) Outros crĂŠditos (563) (471) Caixa e equivalentes de caixa – no inĂ­cio do Variação nos Passivos Operacionais exercĂ­cio 3.180 23.514 Fornecedores (7.221) 6.381 Caixa e equivalentes de caixa – no fim do SalĂĄrios e encargos sociais – – exercĂ­cio 465.585 3.180 Impostos e contribuiçþes a recolher (4.794) 5.040 Aumento (Redução) do Saldo de Caixa e Outras contas a pagar (715) (1.863) Equivalentes de Caixa 462.405 (20.333) Demonstração da Mutação do PatrimĂ´nio LĂ­quido

CNPJ/MF nÂş 11.299.657/0001-18 – NIRE 31.300.093.247 Demonstraçþes Financeiras referentes aos exercĂ­cios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2016 e 2015 (Valores expressos em reais) Balanço Patrimonial Demonstração do Resultado Ativo 2016 2015 2016 2015 Circulante 354.471 413.819 Receita Operacional Bruta 2.097.841 1.772.836 Caixa e Equivalentes de Caixa 244 2.341 Receita com venda de Energia 2.097.841 1.769.832 Aplicaçþes Financeiras 2.936 21.172 Outras Receitas – 3.004 Contas a Receber de Clientes 345.034 384.521 Impostos sobre receitas (71.321) (65.268) Impostos a Recuperar 3.414 3.413 Receita Operacional LĂ­quida 2.026.520 1.707.568 Adiantamentos 676 525 Custo (778.927) (695.131) Outros CrĂŠditos 2.167 1.847 Lucro Bruto 1.247.593 1.012.437 NĂŁo Circulante 8.204.963 8.421.639 Receitas (Despesas) Operacionais (176.096) (310.107) RealizĂĄvel a Longo Prazo Despesas Administrativas (176.096) (94.400) Imobilizado 8.204.835 8.421.387 Outras Receitas (despesas) operacionais – (215.707) IntangĂ­vel 128 252 Lucro Operacional 1.071.497 702.330 Total do Ativo 8.559.434 8.835.458 Resultado Financeiro (94.908) (475.946) 2016 2015 Despesas Financeiras Passivo (274.844) (476.533) Circulante 587.697 1.692.188 Receitas Financeiras 179.936 587 Fornecedores 20.507 14.125 Resultado antes do IRPJ e CSLL 976.589 226.384 EmprĂŠstimos e Financiamentos 534.898 1.648.949 Imposto de Renda e Contribuição Social (45.136) (36.406) Obrigaçþes fiscais 31.616 26.575 IRPJ (23.791) (19.248) Outras Obrigaçþes 676 2.539 CSLL (21.345) (17.158) NĂŁo Circulante 221.846 643.210 Imposto de Renda e Cont Social Diferido (4.620) (4.821) ExigĂ­vel a Longo Prazo IRPJ (2.431) (2.542) EmprĂŠstimos e Financiamentos – 489.162 CSLL (2.189) (2.279) 926.832 185.157 Partes Relacionadas 97.625 71.788 Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio ProvisĂŁo para contingencia 124.221 82.260 2016 2015 PatrimĂ´nio LĂ­quido 7.749.891 6.500.060 1.192.082 346.300 Capital Social 6.800.000 6.800.000 (=) Fluxo de Caixa Operacional LĂ­quido Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos Adiantamento para futuro aumento de capital 353.814 30.815 – (58.534) Reserva de Lucros 532.039 – Aquisição de imobilizado (1.114.051) 36.668 Reserva Legal 64.038 17.697 EmprĂŠstimos e financiamentos – – Prejuizo Acumulado – (348.452) Aumento do intangĂ­vel (=) Caixa LĂ­quido gerado pelas Atividades de Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido 8.559.434 8.835.458 Investimentos (1.114.051) (21.866) Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos (489.162) (1.445.623) Fluxo de Caixa das Ativ. Operacionais 2016 2015 EmprĂŠstimos e financiamentos 322.999 1.100.815 Lucro lĂ­quido 926.833 185.157 Aporte de capital 67.799 14.609 Depreciação e Amortização 216.676 215.707 Demandas Judiciais (=) Lucro LĂ­quido Ajustado 1.143.509 400.864 (=) Caixa LĂ­quido Gerado pelas Atividades de Financiamentos (98.364) (330.199) Variação nos Ativos Operacionais Contas a receber de Clientes 39.486 (107.183) Aumento LĂ­quido (Redução) de Caixa e (20.333) (5.765) Impostos e contribuiçþes a recuperar – 244 Equivalentes de Caixa Outros crĂŠditos (471) 38.165 Caixa e equivalentes de caixa – no inĂ­cio do exercĂ­cio 23.514 29.756 Variação nos Passivos Operacionais Fornecedores 6.381 11.477 Caixa e equivalentes de caixa – no fim do 3.180 23.514 SalĂĄrios e encargos sociais – (5.799) exercĂ­cio Impostos e contribuiçþes a recolher 5.040 5.993 Aumento (Redução) do Saldo de Caixa e (20.333) (6.242) Outras contas a pagar (1.863) 2.539 Equivalentes de Caixa Demonstração da Mutação do PatrimĂ´nio LĂ­quido Reservas Reservas Lucros/PrejuĂ­zos Total do PatriCapital de Capital Legal Acumulados mĂ´nio LĂ­quido Saldo em 31/12/2014 1.500.000 4.230.000 10.361 (533.609) 5.214.087 Ajustes de ExercĂ­cios Anteriores – – (1.922) – (1.922) Integralização de Capital 5.300.000 (5.300.000) – – – Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – 1.100.816 – – 1.100.816 Reserva de Lucros – – – 185.157 185.157 Reserva Legal – – 9.258 – – Saldo em 31/12/2015 6.800.000 30.815 17.697 (348.452) 6.498.138 Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – 322.999 – 322.999 Reserva de Lucros – – – 880.491 926.832 Reserva Legal – – 46.341 – 46.341 Saldo em 31/12/2016 6.800.000 353.814 64.038 532.039 7.794.310

Descrição Saldo em 31.12.2015 Adiantamento para futuro aumento de capital Reserva de lucros Reserva legal Saldo em 31.12.2016 Integralização de capital Adiantamento para futuro aumento de capital Reserva de lucros Distribuição de lucros Saldo em 31.12.2017 Leonardo de Oliveira Gomes – Presidente

Capital 6.800.000 – – – 6.800.000 400.000 – – – 7.200.000

AFAC 30.815 322.998 – – 353.812 (400.000) 46.188 – – –

Reservas Legal 17.697 – – 46.341 64.038 – – – – 64.038

Lucros/Prejuizos Acumulados (348.452) – 880.491 – 532.039 – – 1.140.520 (280.000) 1.392.559

Total Patrimônio Líquido 6.500.060 322.998 880.491 46.341 7.749.890 – 46.188 1.140.520 (280.000) 8.656.597

Eliana Maria do Nascimento – Contadora CRC-GO: 015828/O

Leonardo de Oliveira Gomes – Presidente

Eliana Maria do Nascimento – Contadora CRC-GO: 015825/O

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 041/2018 - torna pĂşblico TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QR UHJLVWUR GH SUHoRV SDUD DTXLVLomR GH JrQHURV DOLPHQWtFLRV SRU XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR serĂĄ dia 26/11/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUITIBĂ O MUNICĂ?PIO DE JEQUITIBĂ /MG torna pĂşblico aos interessados a ALTERAĂ‡ĂƒO NA DATA DE ABERTURA licitação pĂşblica, instaurada na modalidade CONCORRĂŠNCIA nÂş 02/2018, cujo objeto ĂŠ a "CONCESSĂƒO ONEROSA DE USO DE ESPAÇOS PĂšBLICO DESTINADOS A EXPLORAĂ‡ĂƒO PARA TRAILER-LANCHONETE, localizado na "Rua Zico de Sousa". O edital estĂĄ Ă disposição dos interessados na sede do MunicĂ­pio de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, de 8 horas Ă s 17 horas ou atravĂŠs do site www.jequitiba.mg.gov.br. ou licitacao@jequitiba.mg.gov.br. Os envelopes deverĂŁo ser protocolados atĂŠ Ă s 13 horas e 30 minutos do dia 10/12/2018. Mais informaçþes poderĂŁo ser obtidas atravĂŠs do telefone (31) 3717-6222. Douglas Soares Rodrigues - ComissĂŁo Permanente de Licitação.

PREFEITURA MUNICIPAL DE JEQUITIBĂ O MUNICĂ?PIO DE JEQUITIBĂ /MG torna pĂşblico aos interessados a ALTERAĂ‡ĂƒO NA DATA DE ABERTURA da licitação pĂşblica, instaurada na modalidade CONCORRĂŠNCIA nÂş 01/2018, cujo objeto ĂŠ a "CONCESSĂƒO ONEROSA DE USO DE ESPAÇOS FĂ?SICOS DESTINADOS A EXPLORAĂ‡ĂƒO DE BARES, RESTAURANTES, LANCHONETES E CORRELATOS, localizado na "Ilha do Castelinho", regiĂŁo central do MunicĂ­pio". O edital continua Ă disposição dos interessados na sede do MunicĂ­pio de 2ÂŞ a 6ÂŞ feira, de 8 horas Ă s 17 horas ou atravĂŠs do site www.jequitiba.mg.gov.br. ou licitacao@jequitiba.mg.gov.br. Os envelopes deverĂŁo ser protocolados atĂŠ Ă s 08 horas e 30 minutos do dia 10/12/ 2018. Mais informaçþes poderĂŁo ser obtidas atravĂŠs do telefone (31) 3717-6222. Douglas Soares Rodrigues - ComissĂŁo Permanente de Licitação. Â? 9DUD &tYHO &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH (GLWDO GH &LWDomR 3UD]R GLDV 2 'U *XLOKHUPH /LPD 1RJXHLUD GD 6LOYD -XL] GH 'LUHLWR HP SOHQR H[HUFtFLR GH VHX FDUJR QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU D WRGRV TXH R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP HVSHFLDOPHQWH R UpX $'5,$12 '$ 6,/9$ &255($ &3) Qž TXH VH HQFRQWUD HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR TXH SRU HVWH -Xt]R WUDPLWDP RV DXWRV GD $omR GH %XVFD H $SUHHQVmR '/ GLVWULEXtGD VRE R Qž PRYLGD SRU %DQFR %UDGHVFR )LQDQFLDPHQWRV 6 $ &13- Qž HP IDFH GH $'5,$12 '$ 6,/9$ &255($ DOHJDQGR DWUDYpV GH VHX SURFXUDGRU 'U )UHGHULFR $OYLP %LWHV &DVWUR 2$% 0* HP VtQWHVH TXH FHOHEURX FRP D SDUWH Up FRQWUDWR GH ILQDQFLDPHQWR GH YHtFXOR JDUDQWLGR SRU DOLHQDomR ILGXFLiULD Qž WRUQDQGR VH FUHGRU GD SDUWH Up HP UD]mR GD PRUD GD TXDQWLD GH 5 YLQWH H VHLV PLO WUH]HQWRV H GH]RLWR UHDLV H FLQTXHQWD FHQWDYRV $ILUPD DLQGD TXH R ILQDQFLDPHQWR IRL UHDOL]DGR SDUD D DTXLVLomR GR YHtFXOR GD PDUFD &LWURHQ PRGHOR & */; DQR GH IDEULFDomR FRU SUHWD SODFD +*/ FKDVVL Qž )&.)9 % 5HQDYDP H TXH R DOXGLGR EHP DGTXLULGR FRP R SURGXWR GR ILQDQFLDPHQWR WHYH D SURSULHGDGH UHVRO~YHO WUDQVIHULGD DR DXWRU HP JDUDQWLD GR SDJDPHQWR GR ILQDQFLDPHQWR FRQFHGLGR $OHJD WDPEpP TXH D SDUWH Up VH HQFRQWUD LQDGLPSOHQWH FRP DV REULJDo}HV GHFRUUHQWHV GR FRQWUDWR ILUPDGR VHQGR FRQVWLWXtGR HP PRUD 5HTXHUHX DR ILQDO TXH OKH IRVVH OLPLQDUPHQWH GHIHULGD D EXVFD H DSUHHQVmR GR YHtFXOR DFLPD HVSHFLILFDGR EHP FRPR SRVWHULRUPHQWH D FRQYDOLGDomR GD SURSULHGDGH VREUH R PHVPR DOpP GD FRQGHQDomR GD SDUWH Up DR SDJDPHQWR GRV {QXV VXFXPEHQFLDLV H KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV 2 YHtFXOR REMHWR GD DomR IRL DSUHHQGLGR HP HP ,ELULWp 0* $VVLP p R SUHVHQWH SDUD FLWDU D SDUWH Up $'5,$12 '$ 6,/9$ &255($ GH WRGR FRQWH~GR GD DomR EHP FRPR SDUD TXHUHQGR FRQWHVWi OD QR SUD]R GH GLDV FRP D DGYHUWrQFLD FRQWLGD QD SDUWH ILQDO GR DUW GR &3& Âł6H R UpX QmR FRQWHVWDU D DomR VHUi FRQVLGHUDGR UHYHO H SUHVXPLU VH mR YHUGDGHLUDV DV DOHJDo}HV GH IDWR IRUPXODGDV SHOR DXWRU ´ SRGHQGR R PHVPR QR SUD]R GR DUW ž † ž GR '/ SDJDU D LQWHJUDOLGDGH GD GtYLGD VHJXQGR RV YDORUHV DSUHVHQWDGRV SHOR FUHGRU KLSyWHVH HP TXH R EHP OKH VHUi UHVWLWXtGR OLYUH GH {QXV 3DUD FRQKHFLPHQWR GH WRGRV H[SHGLX VH R SUHVHQWH TXH VHUi DIL[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH GH DJRVWR GH

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 181/2018 – PregĂŁo 102/2018. Menor preço por item. REGISTRO DE PREÇOS para futura e eventual AQUISIĂ‡ĂƒO DE MATERIAIS DE CONSUMO E MATERIAIS PERMANENTES conforme solicitação das Secretaria Municipal de SaĂşde, Secretaria Municipal Administração e Recursos Humanos, Secretaria Municipal Desenvolvimento Social, Secretaria Municipal de Fazenda e Planejamento, Secretaria Municipal de Desenvolvimento EconĂ´mico, IndĂşstria, ComĂŠrcio e Mobilidade Urbana, Secretaria Municipal de Educação, Procuradoria Geral do MunicĂ­pio, Controladoria Municipal, Secretaria Municipal de Meio Ambiente, Secretaria Municipal de Assuntos Rurais e Assessoria de Comunicação. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 28/11/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35)36944021. Rodrigo Moreti Pedroza – Diretor de Suprimentos.


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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LEGISLAĂ‡ĂƒO ESTADOS E MUNICĂ?PIOS

DĂ­vida com a UniĂŁo chega a R$ 908 bilhĂľes Tesouro Nacional propĂľe ao governo medidas para aumentar a rigidez das regras de financiamento BrasĂ­lia - O Tesouro Nacional propĂ´s ontem medidas para tornar mais rĂ­gidas as regras de ďŹ nanciamento e reduzir o endividamento de estados e municĂ­pios. No ano passado, a dĂ­vida bruta dos estados e municĂ­pios com a UniĂŁo chegou a R$ 908 bilhĂľes, conforme dados apresentados ontem no documento “Exposição da UniĂŁo Ă InsolvĂŞncia dos Entes Subnacionaisâ€?. Entre 2010 e 2016, as receitas primĂĄrias dos estados mantiveram-se praticamente estĂĄveis. Por outro lado, no perĂ­odo, as despesas obrigatĂłrias com pessoal ativo e inativo cresceram em 6,5 pontos percentuais. Somando isso ao custeio, o conjunto de despesa avançou 9,9 pontos percentuais sobre a receita disponĂ­vel para os estados. De acordo com o Tesouro, durante a dĂŠcada de 1990, a situação deďŹ citĂĄria dos entes subnacionais levou a UniĂŁo a editar diversas leis para trazer alĂ­vio ďŹ nanceiro aos estados e municĂ­pios. ApĂłs anos de baixo crescimento econĂ´mico e elevada inação, as sucessivas medidas alcançaram o seu objetivo, embora tenha sido necessĂĄrio um reďŹ nanciamento dos entes subnacionais por parte da UniĂŁo da ordem de R$ 630 bilhĂľes em 2017. “Hoje, novamente, diversos entes federados estĂŁo desequilibrados ďŹ nanceiramente e estĂŁo em busca de alĂ­vio ďŹ nanceiro no curto prazo. Esse desequilĂ­brio ĂŠ fruto do aumento dos gastos obrigatĂłrios, especiďŹ camente dos gastos com pessoalâ€?, diz o estudo. Entre 2005 e 2016, a mĂŠdia do crescimento real com gasto de pessoal, ativos e inativos, para os estados foi de 57%; em cinco estados a variação real desse gasto total com pessoal per capita ultrapassou os 80%. A tĂ­tulo de comparação, o PIB (Produto Interno Bruto) real cresceu 52,61% no mesmo perĂ­odo. “Essa tendĂŞncia de crescimento do comprometimento da receita dos estados com pessoal tende a prejudicar o funcionamento dos serviços bĂĄsicos dos governos estaduais, uma vez que restam cada vez menos recursos para a execução de polĂ­ticas pĂşblicas (que envolvem gastos com mĂŁo de obra de terceiros, investimentos, material de consumo, entre outros)â€?, diz o texto do Tesouro Nacional. De acordo com o ĂłrgĂŁo, atĂŠ o momento, as medidas tomadas apenas oferecem alĂ­vio no curto prazo, e a expectativa de mĂŠdio prazo ĂŠ o aumento do desequilĂ­brio ďŹ scal. Apesar da atuação do governo federal para reduzir o risco de insolvĂŞncia, como as renegociaçþes de dĂ­vidas e a reformulação do Sistema de Garantias da UniĂŁo, algumas fragilidades ainda persistem. Entre os problemas listados pelo Tesouro estĂŁo a concorrĂŞncia por garantia subnacional, a judicialização das relaçþes entre a UniĂŁo e os demais enGustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 29/11/18 Ă s 10:00hs, para venda de imĂłvel em Porto Alegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU OHLOmR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH FUMEC – Fundação Mineira de Educação e Cultura e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO

GUILHERME BERGAMINI / ALMG

As despesas com a folha de pagamento dos servidores estaduais de Minas atingiram 79% da Receita Corrente LĂ­quida (LCL) em 2017, diz o Tesouro

tes federados, a ausĂŞncia das reformas ďŹ scais estruturais e as divergĂŞncias contĂĄbeis existentes entre os tribunais de contas estaduais, que acabam por reduzir a efetividade da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

Gasto com pessoal supera 60% da receita lĂ­quida BrasĂ­lia - O gasto com pessoal acima do permitido pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) tornou-se realidade generalizada nos estados brasileiros. No ano passado, essa despesa extrapolou o limite em 16 estados e no Distrito Federal. O nĂşmero ĂŠ praticamente o dobro de 2016, quando nove governos estaduais infringiram a norma e gastaram mais de 60% da Receita Corrente LĂ­quida (RCL) com a folha de pagamento. Em cinco estados, o comprometimento com gastos de pessoal jĂĄ ultrapassa os 75% da RCL: Rio Grande do Norte (86%), Rio de Janeiro (81%), Minas Gerais (79%), Rio Grande do Sul (78%) e Mato Grosso do Sul (77%). Os dados constam no relatĂłrio “Exposição do Governo Federal Ă InsolvĂŞncia dos Entes Subnacionaisâ€?, publicado ontem pelo Tesouro Nacional. O documento ainda expĂľe a maquiagem contĂĄbil feita pelos Estados para ficar artificialmente dentro dos limites da LRF. Apenas seis governos estaduais admitem em seus

Limites - Segundo o Tesouro, competem ao Senado o estabelecimento de limites e condiçþes para regular o endividamento dos estados e a concessĂŁo de garantias da UniĂŁo. Entretanto, as referĂŞncias mĂĄximas estabelecidas nĂŁo sĂŁo efetivas para evitar a contratação de dĂ­vidas por entes que apresentam situaçþes ďŹ scais frĂĄgeis. A primeira proposta ĂŠ a de rever esses limites. Outro ponto que demanda atenção, segundo o Tesouro, ĂŠ a prĂĄtica dos entes subnacionais de ofertar o mesmo uxo de receitas prĂłprias e de transferĂŞncias como garantia de pagamento a credores distintos, especialmente a UniĂŁo e as instituiçþes ďŹ nanceiras. A segunda proposta, entĂŁo, ĂŠ a construção de mecanismos de controle das receitas de Fundo de Participação dos Estados (FPE) e do Fundo de Participação dos efeitos colaterais ďŹ nanceiros MunicĂ­pios (FPM) ofertadas sejam compartilhados. A Ăşltima proposta do Tesouro como garantia para evitar a contratação de operaçþes cujos ĂŠ a contenção dos vazamentos Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 29/11/18 Ă s 10:00hs, para venda de imĂłvel em Porto Alegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

(Lei Municipal n.º 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.º 39/02 e n.º 42/02) Warlen Bernardes da Silva, responsåvel pelo empreendimento denominado Wbernardes Moveis Planejados Eireli localizada na Rua Comendador Nohme Salomão, 9 Bairro Lagoinha em Belo Horizonte, torna público que protocolizou requerimento de Licença de operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

prĂłprios dados que extrapolam a regra prevista em lei. Os cĂĄlculos feitos pelo Tesouro Nacional contabilizam despesas que sĂŁo deixadas de lado pelos Estados na tentativa de evitar as sançþes da LRF para o caso de descumprimento do limite de gastos com pessoal. Muitos governos estaduais excluem das contas despensas com inativos ou auxĂ­lios, chancelados por resoluçþes dos Tribunais de Contas Estaduais (TCEs). O Rio Grande do Sul, que pretende aderir ao Regime de Recuperação Fiscal (RRF) para ter alĂ­vio na sua dĂ­vida e ter acesso a novos emprĂŠstimos, ĂŠ um dos que ainda nĂŁo reconhecem a maquiagem. Pelos dados do Estado, o comprometimento de receitas com pessoal estĂĄ em 56%, abaixo do limite. O Estado estĂĄ parcelando salĂĄrios e jĂĄ admite que nĂŁo pagarĂĄ o 13Âş salĂĄrio no prazo. HĂĄ preocupação ainda porque em alguns casos a diferença entre o comprometimento admitido pelo Estado e o cĂĄlculo do Tesouro supera os 30 pontos percentuais. É o

do sistema de regulação dos mecanismos de ďŹ nanciamento dos estados. Mais especiďŹ camente, segundo o ĂłrgĂŁo, refere-se ao

caso do Rio Grande do Norte, que tem um comprometimento de 86% segundo o Tesouro (o maior entre os estados), mas admite apenas 52%. TambĂŠm estĂŁo desenquadrados Acre (64%), Alagoas (61%), Bahia (61%), Distrito Federal (74%), Mato Grosso (65%), ParaĂ­ba (63%), PiauĂ­ (68%), ParanĂĄ (61%), Roraima (63%), Santa Catarina (61%), Sergipe (64%) e Tocantins (66%). Maquiagem - O Tesouro aponta que a maquiagem nas contas e o desrespeito Ă LRF contribuem negativamente para a situação financeira dos estados. “Dificilmente a crise fiscal que os entes federados tĂŞm vivido nos Ăşltimos anos ocorreria caso houvesse uma rĂ­gida restrição das despesas com pessoal, conforme era de se esperar com a existĂŞncia da LRFâ€?, afirma o documento. O ĂłrgĂŁo do MinistĂŠrio da Fazenda faz uma defesa enfĂĄtica da uniformização da contabilidade fiscal dos Estados e da limitação a interpretaçþes que possam distorcer o que determina a LRF. (AE)

uso de boas prĂĄticas a serem adotadas pelas instituiçþes ďŹ nanceiras para a concessĂŁo de operaçþes de crĂŠdito aos

MAIS INVEST EMPREENDIMENTOS E INCORPORAÇÕES S.A. CNPJ 22.086.003/0001-22 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO GH GH]HPEUR GH H &RORFDPR QRV D YRVVD GLVSRVLomR SDUD &XPSULQGR DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV D 'LUHWRULD GD 0DLV TXDOTXHU HVFODUHFLPHQWRV TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV ,QYHVW (PSUHHQGLPHQWRV H ,QFRUSRUDo}HV 6 $ DSUHVHQWD D 9VDV DV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH A Administração 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV HQFHUUDGRV HP BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV

ATIVO Ativo circulante &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D .................... &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV ....................... (VWRTXHV ..................................................... $GLDQWDPHQWR D IRUQHFHGRUHV ..................... 2XWURV DWLYRV ............................................... Total do ativo circulante ........................... Ativo nĂŁo circulante 3DUWHV UHODFLRQDGDV ...................................... 3URSULHGDGHV SDUD LQYHVWLPHQWRV................. ,QYHVWLPHQWRV ............................................. ,PRELOL]DGR ................................................ ,QWDQJtYHO ................................................... Total do ativo nĂŁo circulante .................... Total do ativo .............................................

2017

2016

22 679 275 204 3 1.183

53 469 275 69 7 873

20.257 20.257 58.903 9.907 5.847 14 74.671 94.928 96.111

19.727 19.727 58.903 9.156 5.629 18 73.706 93.433 94.306

PASSIVO E PATRIMÔNIO L�QUIDO Passivo circulante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV .................. )RUQHFHGRUHV ............................................... 2EULJDo}HV WULEXWDULDV H WUDEDOKLVWDV ........... $GLDQWDPHQWR GH FOLHQWHV ........................... 'LYLGHQGRV D SDJDU ..................................... Total do passivo circulante ....................... Passivo não circulante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ................... 3DUWHV UHODFLRQDGDV ...................................... 2EULJDo}HV WULEXWDULDV H WUDEDOKLVWDV ........... Total do passivo não circulante ................ Patrimônio líquido &DSLWDO VRFLDO............................................... $GLDQWDPHQWR SDUD IXWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO ..................................................... 5HVHUYDV GH OXFURV....................................... Total do passivo e patrimônio líquido .....

2017

2016

82 397 445 174 1.098

119 47 277 60 350 853

1.006 12.873 237 14.116

1.063 12.857 136 14.056

13.330

13.330

75 67.492 80.897 96.111

66.067 79.397 94.306

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO L�QUIDO PARA OS EXERC�CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E DE 2016 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV

Capital social Saldos em 31 de dezembro de 2015............ /XFUR GR H[HUFtFLR ........................................ &RQVWLWXLomR GH UHVHUYD OHJDO ........................ $GLDQW )XWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO ................ $MXVWHV GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV .................... 7UDQVIHUrQFLD SDUD UHVHUYD GH OXFURV ............. 'LYLGHQGRV GLVWULEXtGRV ................................ Saldos em 31 de dezembro 2016................. /XFUR GR H[HUFtFLR ........................................ &RQVWLWXLomR GH UHVHUYD OHJDO ........................ $GLDQW )XWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO ................ 7UDQVIHUrQFLD SDUD UHVHUYD GH OXFURV ............. 'LYLGHQGRV GLVWULEXtGRV ................................ Saldos em 31 de dezembro de 2017............

Adiantamento Futuro Aumento de Capital

13.330 13.330 13.330

Elias Tergilene Pinto JĂşnior Diretor-presidente CPF:873.881.896-53

18 75 75

Reserva de Reavaliação 49.242 49.242 49.242

Reserva de Lucros 15.337 18 15.962 17.316

Reserva Legal 737 805 876

Lucros/prejuĂ­zos acumulados 58 1.361 58 1.425 58

Demerson EugĂŞnio TeĂłfanes de Sena Contador CRC - MG 078078/O-6

Total 78.722 1.361

18

79.397 1.425 75 80.897

estados e municĂ­pios, de forma a manter um sistema de incentivos a uma situação ďŹ scal saudĂĄvel. (ABr) 'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV em 31 de dezembro de 2017 e de 2016 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV

2017 2016 Receita operacional lĂ­quida ......................................... 4.738 4.569 Lucro bruto.................................................................... 4.738 4.569 Receitas/ (despesas) operacionais 'HVSHVDV FRPHUFLDLV H DGPLQLVWUDWLYDV ...........................

(TXLYDOrQFLD SDWULPRQLDO ................................................ 2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV .......................... 40 151 Resultado antes das receitas e despesas ÂżQDQFHLUDV H WULEXWRV..................................................... 2.076 2.025 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV......................................................... 1 115 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV .......................................................

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social ........................................................ 1.902 1.859 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO...........................

Lucro do exercício ......................................................... 1.425 1.361 'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ¿QGRV HP 31 de dezembro de 2017 e de 2016 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH UHDLV

2017 2016 Fluxo de caixa das atividades operacionais /XFUR SUHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR DQWHV GRV LPSRVWRV......................................................................... 1.902 1.859 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades pelas atividades operacionais 'HSUHFLDomR H DPRUWL]DomR .................................................. 21 29 %DL[DV GH EHQV GR DWLYR LPRELOL]DGR H LQWDQJtYHO OtTXLGD... 85 432 %DL[DV GH LQYHVWLPHQWRV OtTXLGD........................................... 15 (TXLYDOHQFLD SDWULPRQLDO .....................................................

-XURV VREUH ¿QDQFLDPHQWRV .................................................. 69 209 2.169 2.522 (Aumento)/ redução dos ativos operacionais &RQWDV D UHFHEHU ................................................................... $GLDQWDPHQWR D IRUQHFHGRUHV............................................. 2XWURV DWLYRV ........................................................................ 4 'HSyVLWRV MXGLFLDLV ............................................................... 159 Aumento/ (redução) dos passivos operacionais )RUQHFHGRUHV ........................................................................ 35 29 2EULJDo}HV WULEXWDULDV H WUDEDOKLVWDV ....................................

$GLDQWDPHQWR GH FOLHQWHV ....................................................

'LYLGHQGRV D SDJDU .............................................................. ,PSRVWRV GH UHQGD H FRQWULEXLomR GR SHULRGR ......................

Caixa lĂ­quido proveniente das atividades operacionais .... 1.816 3.968 Fluxo de caixa das atividades de investimento $TXLVLo}HV GH EHQV GR LPRELOL]DGR ......................................

$TXLVLo}HV GH EHQV LQWDQJtYHLV ............................................

$TXLVLomR GH LQYHVWLPHQWR ................................................... Caixa lĂ­quido aplicado nas/ (proveniente das) atividades investimento .......................................................

)OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR $PRUWL]Do}HV GH HPSUpVWLPRV .............................................

$GLDQWDPHQWR SDUD IXWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO ..................... 75 'LYLGHQGRV SDJRV .................................................................

3DUWHV UHODFLRQDGDV ...............................................................

&DL[D OtTXLGR DSOLFDGRV QD DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR ..

Aumento lĂ­quido de caixa e equivalentes de caixa ............ Caixa e equivalentes de caixa 1R LQtFLR GR H[HUFtFLR ......................................................... 53 11 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR ........................................................... 22 53 Aumento lĂ­quido de caixa e equivalentes de caixa ............


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CONTAS PÚBLICAS

SOLENIDADE

Temer estima um déficit menor Presidente afirma que resultado deve ficar R$ 20 bilhões aquém do esperado Brasília - O presidente Michel Temer afirmou ontem que é provável que o déficit deste ano seja cerca de R$ 20 bilhões menor do que a previsão feita de R$ 159 bilhões. De acordo com ele, o resultado derruba a descrença dos que acharam que o seu governo não daria certo e dos que consideraram a proposta do teto de gastos como a “proposta da morte”. “Sem embargo de termos feito tanto pelo País, é possível que nem se atinja o valor do teto”, afirmou Temer em discurso durante a cerimônia de entrega de cerca de 500 veículos para a Rede de Assistência Social do País, realizada no Palácio do Planalto. Questionado sobre o valor exato, Temer afirmou não saber de cabeça, mas garantiu que o déficit não será de R$ 159 bilhões como estava previsto. Para o presidente, as críticas sobre a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) do teto de gastos se mostraram infundadas porque o governo federal aumentou as verbas para as áreas da saúde e educação. De acordo com Temer, o resultado ajudará o Orçamento do ano que vem, que será herdado pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Temer também manifestou o desejo de usar, ainda neste ano, parte do recurso que sobrar para investimentos na área social. “Quero ver se faço uma reequação (sic) dos valores que remanesceram”, disse. Ao final do evento, o presidente não quis comentar sobre a conversa que teve com Bolsonaro na

ANTONIO CRUZ / ABr

Temer participou ontem de solenidade de comemoração dos 30 anos da Constituição no Congresso Nacional

manhã de ontem ao encontrá-lo na sessão solene realizada pelo Congresso em comemoração aos 30 anos da promulgação da Constituição Federal. Os dois terão uma reunião oficial nesta quarta-feira. Questionado sobre se Bolsonaro chegou a comentar sobre a reforma da Previdência com ele, Temer negou. “Não falou comigo sobre isso. Ele tem anunciado que falará sobre isso, mas falaremos amanhã”, disse. Discurso - Ao participar da sessão solene em comemoração aos 30 anos da Constituição Federal no

Congresso, Michel Temer disse que a Carta Magna trouxe “inegáveis” avanços à democracia brasileira e lembrou, como deputado constituinte que foi, que a expressão Estado Democrático, tão falada, é sinônimo de Estado de Direito. Ao citar o presidente do Supremo Tribunal Federal, ministro Dias Toffoli, que o antecedeu Temer sinalizou que é simpático à ideia de que os representantes dos Três Poderes se reúnam frequentemente. “Sei que o presidente Toffoli já conversou com o presidente Jair Bolsonaro, já conversou conosco, com os membros do Congresso

Nacional para que permanentemente, mensalmente ou bimensalmente, haja um encontro dos chefes de Poderes para que possam direcionar o país no caminho que a Constituinte de 1988 nos indicou. Não tenho dúvida que a Constituinte indicou o melhor caminho”, disse, ao destacar que “o povo é o verdadeiro titular o poder”. O presidente da República lembrou ainda que foi deputado por 24 anos e que, para ele, a palavra que simboliza a cerimônia é “recordação”. Neste sentido, disse que a Constituição jamais pode ser esquecida. (ABr/AE)

JUSTIÇA

PT pretende impedir a posse de Moro Brasília - A presidente do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PR), e outros quadros partidários entraram ontem com ação no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) para impedir que o juiz federal Sérgio Moro, que era até a semana passada responsável pela Operação Lava Jato em Curitiba (PR), assuma o cargo de ministro da Justiça até que o órgão julgue em definitivo processos anteriores que questionam a suposta parcialidade dele na condução de casos envolvendo petistas e o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Na ação, à qual a Reuters teve acesso, petistas afirmam que a parcialidade de Moro é “gritante”. Citam reportagem publicada na imprensa em que consta que o então vice-candidato a presidente na chapa de Jair Bolsonaro (PSL), o general da reserva do Exército Hamilton Mourão (PRTB), disse que o convite para integrar o governo ao conhecido juiz da Lava ocorreu quando a campanha ainda estava em curso. A peça ainda cita o fato de que, uma semana antes do primeiro turno, “quando ainda não havia uma ascensão do candidato Jair Bolsonaro”, o juiz divulgou dados aos quais tinha dever de proteção, sem qualquer relação temporal. Era uma referência à delação do ex-ministro dos governos petistas Antonio Palocci. “Dados que repisavam acusações contra o ex-presidente Lula e o Partido dos Trabalhadores, cujo candidato Fernando Haddad estava na disputa com crescimento na preferência do eleitorado. Note-se que não há como negar que o juiz Sérgio Fernando Moro age com interesses ilegítimos e

por paixões políticas. Urge que o Judiciário brasileiro e seus órgãos de controle demonstrem que o Direito e as instituições estão acima disso e dos caprichos, desejos e vontades dele”, disse. “A revelação do general Hamilton Mourão é prova testemunhal da relação entre o juiz Sérgio Fernando Moro e o então candidato Jair Bolsonaro. Uma relação que operou uma ‘troca de

favores’, um vazamento de um depoimento pela promessa de um cargo político. Uma atuação que, de fato, já se desenha há muito tempo, com as ações para o impedimento do ex-presidente Lula, que era o líder nas pesquisas de opinião pública. Eliminando o principal adversário do aliado político, era necessário minar o candidato que se colocava”, completou.

O PT pede que o a Corregedoria do CNJ cautelarmente impeça que Moro assuma outro cargo público até que o órgão conclua a investigação das condutas citadas na ação. E pede que, ao fim, “diante de todos os fatos e evidências de parcialidade”, sejam aplicadas a Moro as penalidades compatíveis com as falhas funcionais, administrativas e disciplinares mencionadas. (Reuters)

Juiz quer reforçar combate à corrupção no País Curitiba - Na primeira entrevista coletiva concedida após ter aceitado o convite para ser ministro da Justiça, o juiz federal Sergio Moro afirmou ontem, em Curitiba, que pretende apresentar um conjunto de projetos de lei para combater a corrupção e enfrentar o crime organizado. A ideia geral, segundo o magistrado, é resgatar parte do pacote de 10 medidas contra a corrupção proposto pelo Ministério Público Federal (MPF), mas que não avançou no Congresso Nacional, além de outras iniciativas apresentadas por organizações da sociedade civil, como a Fundação Getúlio Vargas (FGV) e a Transparência Internacional. “A ideia é que essas reformas sejam propostas simples e que possam ser aprovadas em breve tempo, sem prejuízo que propostas mais complexas sejam apresentadas em momento posterior ou paralelamente”, explicou. Ele citou alguns exemplos do que pretende enviar ao Congresso, mas ressaltou que a versão final das propostas, ainda em

estudo, deverão ser precedidas de um acordo interno que será construído com o presidente eleito, Jair Bolsonaro. Entre as medidas propostas por Moro, está a alteração das atuais regras de prescrição dos crimes, a possibilidade de deixar mais claro na legislação o cumprimento da prisão após condenação em segunda instância. A previsão da execução das sentenças dos tribunais do júri também foi apontada pelo futuro ministro. “Já existe um precedente da 1ª turma do Supremo Tribunal Federal admitindo que o veredicto do tribunal do júri sobre crime de homicídio possa ser executado independentemente de recursos. Num quadro grave de epidemia de homicídios, me parece importante essa medida”, afirmou. Moro também sugeriu a proibição de progressão de regime prisional quando houver prova de ligação do preso com organizações criminosas. Desafio - Ao explicar os motivos

de ter aceitado o convite para ser ministro da Justiça, Sergio Moro disse que não se trata de um projeto pessoal, mas a perspectiva de implementar uma agenda ampla de combate à corrupção e o crime organizado. Ele disse que, apesar de a Operação Lava Jato ter quebrado uma “tradição de impunidade” no Brasil, ele temia uma regressão nos mecanismos de combate à corrupção. Moro revelou que foi sondado no dia 23 de outubro pelo economista Paulo Guedes, futuro ministro da Economia, se teria interesse em participar do governo. “Isso [o convite] não tem nada a ver com o processo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi condenado e preso porque cometeu um crime e não por causa das eleições”, rebateu, em relação às críticas de que ele teria agido politicamente na condenação do ex-presidente, que abriu caminho para a sua prisão e consequente inabilitação para concorrer às eleições de outubro. (ABr).

Bolsonaro afirma que Constituição é o único norte da democracia Brasília - Em sua primeira aparição no Congresso Nacional após ter sido eleito presidente da República, o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) disse ontem que a Constituição é o único norte que existe na democracia e destacou que continuará construindo o Brasil que o povo merece ao lado do Legislativo e do Judiciário. “Na topografia existem três nortes: o da quadrícula, o verdadeiro e o magnético. Na democracia é só um norte, é o da nossa Constituição”, afirmou Bolsonaro, em sua breve fala durante sessão solene do Congresso Nacional para marcar os 30 anos da Constituição que contou com a presença de autoridades dos Três Poderes. “Temos tudo para sermos uma grande nação. E na união de nós, que no momento estamos aqui, ocupando cargos-chave da República, podemos sim mudar o destino dessa grande nação”, acrescentou Bolsonaro. O presidente eleito voltou ao plenário da Câmara dos Deputados, Casa em que atua há 27 anos, sob forte esquema de segurança para acompanhar a solenidade. Reformas - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu durante a solenidade a necessidade de reformas como a da Previdência e a tributária. O aceno de Maia, que deve tentar a reeleição à presidência da Câmara, acompanha as últimas declarações do presidente eleito Jair Bolsonaro, que nutre a vontade de ver ao menos parte da reforma aprovada ainda neste ano. “O fato de não querermos uma nova Constituição não é o mesmo de negar a necessidade de reformas. Pelo contrário, Constituições longevas passam por processos profundos de mudanças para que possam continuar dialogando com o mundo. Mudam para permanecer. Alteram o seu texto para fortalecer suas fundações”, afirmou o presidente da Câmara. “Temos, nesse sentido, agendas que são prementes. Algumas envolvem ajustes no próprio texto constitucional. Outras, a adoção de medidas legislativas que garantam a sua eficácia”, disse. “A reforma da Previdência é uma delas. É preciso controlar o déficit e construir um sistema previdenciário mais justo. Que não seja concentrador de riqueza. Ainda que tenhamos que enfrentar críticas e incompreensões no processo”, disse na solenidade, que contou também com a presença do presidente Michel Temer, do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, da procuradora-geral da República, Raquel Dodge. Já Eunício, presidente do Senado e do Congresso Nacional, lembrou que a Constituição marca a transição para o “mais longo período democrático da República” e destacou a participação popular na formação do texto. “As constituições refletem o momento histórico em que elas nascem, e naquele momento o povo brasileiro soube, como sabe hoje, que é na democracia que se escreve o futuro com as próprias mãos”, disse o senador. Toffoli também discursou na solenidade e, a exemplo de Maia, citou como fundamentais as reformas da Previdência, fiscal e tributária e ainda a promoção da segurança pública. (Reuters)


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ADMINISTRAÇÃO

Desempenho da gestão pública será monitorado Ferramenta criada pelo Grupo Aquila consolida, em uma única métrica, 39 indicadores críticos THAÍNE BELISSA

Nortear a gestão pública municipal sobre as prioridades de políticas que afetam a vida do cidadão. Esse é o objetivo do novo indicador de desempenho da gestão pública criado pelo Grupo Aquila, que tem sede em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e oferece soluções para a gestão pública e privada. Lançado há poucos dias, o Índice de Gestão Municipal Aquila (IGMA) surge como uma inovação ao consolidar, em uma única métrica, 39 indicadores críticos fundamentais para avaliar uma cidade. O índice foi apresentado no evento #Foco2019 Aquila, que reuniu 600 pessoas na última semana. Com sete anos de fundação na capital mineira, o Grupo Aquila tem outros dois escritórios no Brasil, sendo um em São Paulo e um em Manaus. Além disso, a empresa tem filiais na Colômbia, na Austrália e na Suíça. Desde que foi criado, o grupo atendeu 450 clientes de 18 países, oferecendo consultoria, treinamento e ferramentas tecnológicas na área de gestão com foco em melhoria de resultados. De acordo com o CEO, Rodrigo Godoy, o IGMA é resultado de oito anos de pesquisa e de um trabalho que envolveu cerca de 40 pessoas. A pesquisa mapeou

UARLEN VALERIO / DIVULGAÇÃO

a gestão pública municipal das 5.570 cidades no País. De acordo com o indicador, 40% dos municípios brasileiros têm nota abaixo de 50, que é o limite do que é considerado uma gestão minimamente eficiente. Em Minas Gerais, a cidade com o melhor índice (88,38) é Cachoeira Dourada, no Triângulo, enquanto que Ladainha, no Jequitinhonha, tem o menor índice (26,48). A capital mineira apresenta um IGMA de 67,13 e, em relação às outras capitais do Sudeste, Belo Horizonte está em 2º lugar, perdendo apenas para Vitória, no Espírito Santo. Abrangência - Godoy explica que o IGMA foi criado para trazer inovação para mensuração do desempenho da gestão pública municipal. De acordo com o CEO, até então existiam muitos indicadores com esse objetivo, mas eles eram focados em áreas específicas. O IGMA, por outro lado, consolida 39 indicadores considerados críticos para uma cidade. Esses indicadores são divididos em cinco dimensões: educação; saúde e bem-estar; desenvolvimento econômico e ordem pública; infraestrutura e mobilidade urbana; eficiência fiscal e transparência. “O índice ajuda o gestor a entender quais são as prioridades do município e onde ele precisa atacar primeiro para

Novo índice ajuda o gestor a entender quais são as prioridades do município e onde ele precisa atacar, afirma Godoy

melhorar a vida do cidadão. Até então, para chegar a essa conclusão, o município gastaria de três a quatro meses. O IGMA chega a ser 50% mais econômico e 70% mais ágil que os métodos utilizados até então nos municípios”, afirma. De acordo com o executivo, cerca de 10 cidades já contrataram os serviços do Grupo Aquila para tra-

TURISMO

Abih disponibiliza portal para mensurar desempenho da hotelaria DA REDAÇÃO

A consolidação de dados referente ao desempenho da hotelaria na capital mineira sempre foi um grande dificultador e uma demanda pertinente do setor. Diante desse desafio e pensando em quantificar o valor da diária média, comparar as taxas de ocupação e o Revpar, a Associação Brasileira da Indústria de Hotéis de Minas Gerais (Abih-MG ) oferece, a partir deste mês, um subsídio para que todos seus associados possam utilizar, de forma gratuita, o portal da Cesta Competitiva que tem como objetivo consolidar o market share da hotelaria na capital mineira. A Cesta Competitiva é uma ferramenta criada há nove anos, a partir da demanda dos próprios hoteleiros em parceria com a Abih-MG, para gerar dados estatísticos e comparativos em relação ao desempenho da hotelaria mineira. Desde a sua criação a ferramenta passou por diversas melhorias visando aperfeiçoar os dados, mas sua utilização sempre foi condicionada ao pagamento de uma taxa mensal, o que dificultava a utilização dos hoteleiros, devido a crescente neces-

sidade de corte de custos. Sendo assim, com a baixa adesão a ferramenta nunca representou os dados reais do setor. Agora, sem o ônus financeiro, a presidente da Abih-MG, Erica Drumond, destaca que será possível compor um banco de dados com informações acerca da realidade do mercado hoteleiro em Belo Horizonte para assim, de forma conjunta, poder traçar estratégias e executar um planejamento visando melhores resultados. “Visando a eficácia dessa ferramenta e a necessidade real de dados referente a praça de Belo Horizonte, a Abih-MG anuncia que a Cesta Competitiva agora faz parte dos benefícios oferecidos para seus associados, sem que haja custos extras ou adicionais. Esse é mais um subsídio disponibilizado pela Associação assim como a Casa do Hoteleiro e a parceria com o escritório de advocacia Quatro Empresarial para avaliação e possível recuperação de créditos tributários”, explica a presidente, Erica Drumond. A presidente ainda destaca que para o êxito da ferramenta é preciso o engajamento dos hoteleiros visto que eles

são responsáveis por abastecer o site com as informações. “No empenho do associativismo e crescimento do conhecimento e importância da economia a que pertencemos, solicitamos o empenho, participação e colaboração de todos os nossos associados para elaborarmos, de forma conjunta, o relatório mensal e consequentemente os dados anuais referentes a hotelaria da Capital. Já em relação aos hotéis e empreendimentos que já utilizavam essa ferramenta, os mesmos poderão dar continuidade ao preenchimento dos dados, porém agora sem nenhum custo como é o caso do hotel Via Contorno. “Sempre utilizamos a Cesta Competitiva, mas percebemos que cada vez mais o número de hotéis que utilizavam a ferramenta não representava nem 10% do mercado hoteleiro, o que fazia com que os dados disponibilizados não refletissem a realidade. Agora, com o subsídio oferecido pela Associação a expectativa é termos dados condizentes com a realidade do nosso mercado e dentro de um mesmo formato e padrão”, comemora a proprietária, Ana Beatriz Motta.

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balhar estratégias em cima do indicador. A expectativa é que esse número cresça no próximo ano. Segundo Godoy, o IGMA foi apenas um dos cases apresentados pelo grupo

no #Foco2019 Aquila, evento que está na sua terceira edição e que visa expor boas práticas do setor público e privado na área de gestão. O evento recebeu 600 pessoas, o dobro da edição de 2017.

O CEO afirma que o ano de 2018 foi de crescimento para o grupo, que teve um acréscimo de 15% em sua carteira de clientes em relação ao ano passado.


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NEGÓCIOS INOVAÇÃO

Mineiros se destacam em competição Shell Eco-Marathon incentiva o desenvolvimento de energias mais ecológicas e econômicas DIVULGA;ÁO

DANIELA MACIEL

Equipes mineiras tiveram destaque importante na categoria “bateria elétrica”, na Shell Eco-Marathon, competição que desafia estudantes de todo o mundo a projetarem, construírem e pilotarem veículos mais eficientes em termos de energia. Em primeiro lugar ficou a equipe Milhagem UFMG Elétrico, da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), cujo protótipo alcançou o desempenho de fazer 266,4 Km/kWh. Em segundo lugar, a equipe Ecofet, do Centro de Educação Tecnológica de Minas Gerais (Cefet-MG), com a marca 242,8Km/ kWh. Para efeito de comparação, os carros elétricos comerciais em uso no Brasil atualmente fazem, em média, apenas 7 Km/kWh. De acordo com o professor-orientador da equipe Milhagem, Fabrício Pujatti, competições como a Shell Eco-Marathon funcionam como um projeto de ensino baseado na transdisciplinaridade e que transita pelas várias engenharias. A equipe formada por 35 alunos abriga estudantes de engenharia mecânica, elétrica, controle e automação e de produção. “Nesses projetos o ensino permeia, atravessa e vai além da sala de aula. Participar e ser bem colocado na competição é o coroamento de

A Shell Eco-Marathon teve início em 1939, nos Estados Unidos, mas só se tornou oficial em 1939

um trabalho bem-feito. A equipe é permanente e os alunos passam entre dois e dois anos e meio fazendo parte. Cada vez temos recebido alunos mais jovens, ainda nos primeiros períodos. Isso dá a eles a oportunidade de integrarem uma equipe que já tem um longo caminho de pesquisa e que convive

com equipes e profissionais de todo o Brasil, gerando um network profissional muito interessante”, explica o professor. A disputa, realizada de 8 a 11 de outubro, no Rio de Janeiro, promove inovações que vão chegar ao consumidor final de várias maneiras. Para o capitão da equipe

Ecofet e aluno do quarto período de engenharia mecânica, Thiago Fonseca Sales, a competição é a experiência mais próxima que um estudante pode ter do ambiente de trabalho real. “Além de organizar a maior competição de eficiência energética do mundo, a Shell apoia muito a

Senai desenvolve projetos para modernização das indústrias DA REDAÇÃO

O Brasil avançou cinco posições no Índice Global de Inovação 2018, saindo da posição 69 para 64, de um ranking composto por 126 países. Suíça, Países Baixos, Suécia e Reino Unido são as nações melhores classificadas no índice de inovação tecnológica. Os brasileiros se destacaram por melhorar os investimentos em pesquisa e desenvolvimento, em importações e exportações líquidas de alta tecnologia, entre outras. Em Minas Gerais, o Centro de Inovação e Tecnologia do Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai) atua no desenvolvimento de

pesquisas para inovar as tecnologias industriais do estado. São nove institutos de tecnologia e inovação, no Estado, nas áreas de alimentos e bebidas; metalmecânica; gerência de metrologia; automotiva; meio ambiente; processamento mineral; engenharia de superfícies; metalurgia e ligas especiais e química. Destes, três são voltados para projetos de inovação. “Aqui em Minas Gerais, nós temos três Institutos de Inovação. Um deles é o metalurgia e ligas especiais que trabalha no desenvolvimento de processos metalúrgicos e otimização de ligas. Outro instituto de inovação que a gente tem aqui em Minas Gerais é o de engenharia de superfície. Ele trabalha uma atuação bastante transversal, em questões de corrosão, de desgaste, de revestimento. Um outro instituto trabalha no segmento de processamento mineral. Então são essas três grandes áreas de atuação”, explica o gerente de Inovação e Tecnologia do Senai-MG, André Zanata. Digitalização industrial - Os Institutos de Inovação do Senai, em Minas Gerais, contam com laboratórios para desenvolvimento de pesquisas aplicadas, de produtos e processos, para consultoria de processos de produção, entre outras. O desafio é ampliar o atendimento das indústrias mineiras e desenvolver a inovação de ponta para preparar o setor produtivo para os desafios econômicos e de mercado dos próximos anos, como a implantação da Indústria 4.0, a chamada quarta revolução industrial que está elevando os processos industriais para

interação entre as equipes e promovem atividades de iniciação científica para a comunidade. A Ecofet é formada por 34 alunos de engenharia mecânica, elétrica e da computação. É um ambiente de muita troca de conhecimento e o projeto nos agrega conhecimentos que não conseguiríamos apenas em sala de aula”, avalia Sales. A Shell Eco-Marathon teve início em 1939, quando funcionários da companhia nos EUA fizeram uma disputa sobre quem conseguiria percorrer a maior distância possível com a mesma quantidade de energia. Em 1985, a prova se tornou oficial. Desde então, ela se expandiu para outros dois continentes, Ásia e Europa, incluindo categorias em diversos tipos de combustíveis. Outros projetos - Além da categoria “Bateria elétrica”, também foram premiados projetos na categoria “gasolina” e “etanol”. Os três campeões garantiram classificação à edição das Américas, em 2019, nos EUA, e, como prêmio receberão R$ 20 mil cada para ajudar a cobrir os custos da viagem. “Essa será a nossa equipe na edição das Américas. Ano passado ficamos em quinto lugar e nosso objetivo é ficar no top três em 2013”, anuncia o professor-orientador da Equipe Milhagem UFMG Elétrico. DIVULGA;ÁO

o mundo digital. O Instituto de Inovação do Senai também desenvolve projetos para auxiliar as indústrias mineiras a digitalizar os seus processos de produção e se adequarem no conceito da Indústria 4.0. “Aqui no Senai de Minas Gerais, a gente consegue ajudar essa indústria a digitalizar, tornar esse chão de fábrica digital ou virtualizar esse chão de fábrica. E depois, com ajuda de sensores, a gente consegue conectar esse chão de fábrica físico com esse modelo virtual”, ressalta André Zanata. Brasil - Em todo o Brasil, existem 25 Institutos Senai de Inovação. As unidades foram instaladas próximas aos complexos industriais dos estados, em cinco regiões do País, e formam uma rede multidisciplinar, com atendimento integrado em todo território nacional. “Hoje a gente tem mais da metade de nossos projetos rodando em parceria com dois ou mais institutos, e não só os institutos. Então, a gente consegue também a conexão com outras instituições, com outros institutos de pesquisas, ICTs, universidades, onde vai buscar aquele conhecimento específico para trazer dentro do projeto. São quase R$ 700 milhões em projetos de P&D sendo desenvolvidos e mais de 600 projetos de P&D sendo desenvolvidos dentro da rede”, lembra o gerente de Inovação e Tecnologia do Senai-MG. Propostas da indústria - Durante as eleições presidenciais, a Confederação Nacional da Indústria (CNI) entregou um documento, com 43 propostas voltadas para o desenvolvimento da indústria nacional, aos candidatos à Presidência da República, entre eles, o presidente eleito, Jair Bolsonaro, do PSL. Entre as recomendações, o plano sugere uma agenda de políticas voltadas para a área de inovação. De acordo com o documento da CNI, a competitividade das empresas depende da própria capacidade de inovar e os mecanismos de suporte às atividades de inovação ainda não se mostram capazes de alavancar os resultados desejados. De acordo com a CNI, a qualidade da governança é uma questão chave e afeta a consistência das políticas de inovação. (Agência do Rádio Brasileiro)

As startups Molécoola (foto), RSU Brasil e Tampec irão desenvolver pilotos na etapa global do programa

AB InBev fará aporte de até US$ 100 mil São Paulo - A aceleradora global de soluções ambientais da AB InBev vai contar com a presença de três projetos brasileiros entre startups de todo o mundo. A Cervejaria Ambev, na etapa nacional do programa, selecionou a Molécoola, a RSU Brasil e a Tampec como representantes do País para participarem de um treinamento onde os projetos serão acelerados na sede da companhia em Nova York. A aceleradora, lançada em junho com foco em impulsionar propostas que contribuam para a construção de um mundo melhor, visa identificar soluções inovadoras de empreendedores, startups e acadêmicos. O programa faz parte da Plataforma 100+, lançada recentemente pela Cervejaria Ambev e que reúne ações de impacto positivo para construir um legado sustentável para a sociedade e o meio ambiente pelos próximos 100 anos e mais. Em paralelo ao treinamento com foco no desenvolvimento do projeto-piloto, as startups selecionadas receberão também um investimento de até US$ 100 mil e apoio operacional da companhia na implementação de suas soluções, além de mentoria e acompanhamento de especialistas em sustentabilidade da cervejaria e também de consultores externos. As startups brasileiras que par-

ticiparão da etapa global possuem projetos alinhados às metas socioambientais assumidas pela Cervejaria Ambev como compromissos para serem atingidas até 2025 nos pilares Gestão de Água, Ações Climáticas, Agricultura Inteligente e Embalagem Circular. Entre elas está a Molécoola, que criou o conceito da primeira loja de nanofranquia de reciclagem no Brasil, motivando as pessoas a destinarem seus resíduos para a reciclagem por meio de incentivos em forma de pontos para troca por produtos e serviços; a RSU Brasil, que desenvolveu uma tecnologia de baixo custo e limpa para transformação de resíduos orgânicos em biomassa para energia, para reaproveitamento do lixo, evitando assim o simples descarte no meio ambiente e garantindo reciclagem de materiais que antes eram aterrados; além da Tampec, que desenvolveu um sistema de logística reversa que mapeia e centraliza a coleta de embalagens pós consumo. “Acreditamos no potencial de transformação e impacto positivo dos projetos que escolhemos para representar o Brasil na etapa global da nossa aceleradora. Estamos muito felizes em contar com startups que compartilham do nosso sonho de construir um mundo melhor e sabemos que, ao unir nossos

esforços, estamos deixando um legado positivo para os próximos 100 anos e mais”, comenta o vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Cervejaria Ambev, Rodrigo Figueiredo. A aceleradora de soluções ambientais conta com apoio institucional do Pacto Global da Organização das Nações Unidas (ONU) que, em parceria com a Cervejaria Ambev, participou da avaliação dos projetos inscritos, garantindo alinhamento dos mesmos aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU. Além das startups brasileiras selecionadas para a etapa global, outros dois projetos nacionais foram escolhidos para receberem um incentivo financeiro, além de treinamentos e mentoria. A Amana Katu é um deles e desenvolveu sistemas para captação e filtragem de água da chuva para fins domésticos e agrícolas na Amazônia, onde há escassez de água potável para milhões de pessoas, empregando e capacitando grupos de jovens em situação de vulnerabilidade social. A outra startup é a ManejeBem, que criou uma rede social conectar produtores rurais e técnicos, providenciando assistência online a baixo custo, fomentando o desenvolvimento de pequenos negócios e contribuindo para boas práticas no campo.


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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

EMPREENDEDORISMO

Estudantes criam rede social para veganismo e vegetarianismo Serão oferecidos perfis gratuito, básico e premium THAÍNE BELISSA

Uma timeline para compartilhar links e fotos, uma lista de amigos para seguir e interagir e um menu com filtros para encontrar o conteúdo mais interessante publicado pelos usuários. Prestes a ser lançado por duas estudantes do Cotemig, em Belo Horizonte, a rede social GreenFeed se parece muito com as plataformas de relacionamento mais famosas da web, como Facebook e Instagram. O grande diferencial é que no espaço criado pelas empreendedoras mineiras, o assunto é o veganismo e o vegetarianismo. Pessoas adeptas a esse estilo de vida, assim como profissionais e empresários ligados ao setor, poderão participar da rede e até lucrar com ela. A plataforma surgiu como proposta para o projeto de conclusão de curso das alunas Luiza Oliveira e Alexia Elen Carvalho, ambas com 18 anos e estudantes do ensino médio e técnico de

informática do Cotemig, na Capital. As duas, que são veganas, se inspiraram na própria experiência para sugerir uma solução inovadora. “Temos muito interesse no assunto, mas sempre tivemos dificuldade de achar informações relevantes e locais para comprar e consumir esse tipo de produto. Pensando sobre isso chegamos à conclusão de que uma rede social era a melhor forma de estimular o veganismo e o vegetarianismo e facilitar a vida de quem optou por esse estilo de vida”, afirma Luiza Oliveira. A plataforma foi desenvolvida pelas duas estudantes, que tiveram que aprender muita coisa por conta própria. Luiza Oliveira explica que alguns conhecimentos e algumas técnicas foram aprendidas na escola e no estágio que ela faz, mas para construir o código da plataforma ela teve que estudar sozinha e muito. Esforço do qual não se arrepende: com a

plataforma pronta, o desejo agora é transformá-lo em negócio. “Queremos ir além do projeto de conclusão de curso e lançá-lo como um negócio. Esperamos que a plataforma entre no ar nos próximos dias”, afirma. As alunas também já pensaram na monetização da GreenFeed. O uso será permitido para qualquer pessoa, profissional ou empresário interessado no assunto, mas a utilização comercial será cobrada. “A ideia é oferecer três tipos de perfis aos usuários: gratuito, básico e premium. O básico e o premium terão mais funcionalidades voltadas para a exploração comercial da rede”, explica. Ainda de acordo com ela, os usuários poderão publicar fotos, links, receitas e informações gerais sobre os mundos vegano e vegetariano. Parcerias - As alunas firmaram parceria com algumas empresas, que já ganharão visibilidade nos próximos dias, na Feira Internacio-

Alexia Carvalho e Luiza Oliveira: queremos ir além do projeto e lançá-lo como um negócio

nal de Negócios, Inovação e Tecnologia (Finit), promovida pelo governo do Estado entre os dias 7 e 28 de novembro, em diferentes pontos da cidade. As estudantes terão um estande no evento Tecnofeira Cotemig, que acontecerá na própria escola, de 7 a 10 de novembro.

Luiza Oliveira afirma que sempre teve o desejo de empreender, mas não imaginava que isso seria possível em uma área tão específica. “Percebi que não existe área certa para empreender: consegui desenvolver um negócio em uma área que me interessa muito e que é muito diferenciada”,

destaca. A estudante, que acabou de fazer o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), afirma que pretende fazer o curso de psicologia e, garante, que, apesar de área escolhida ser ligada a uma profissão de carreira, ela não deixará o projeto de lado e nem vai parar de empreender.

STARTUPS

eMotion Studios apura crescimento de 60% em 2018 DA REDAÇÃO

Enquanto incubadoras de startups oferecem o espaço físico para o desenvolvimento de projetos e aceleradoras fornecem mentoria para a criação de negócios, um Startup Studio se propõe a criar e validar ideias, formar a startup com equipe específica para determinado projeto e atrair investidores. A eMotion Studios, criada em Belo Horizonte, transformou o seu modelo de negócios para atuar nesta área no início deste ano e, desde então, registrou um crescimento de 60% em finanças e equipe. A diretora de Produtos e Marketing do estúdio, Poliana Godinho Pires, explica como se deu a mudança. “Este modelo de estúdio cria startups repetidamente e em paralelo. A nossa empresa nasceu primeiro como Emotion Digital, em 2009, para atender o mercado de serviços de valores agregados de operadoras de telemarketing. A partir daí, chegamos a um histórico de criação de 10 empresas, o que foi importante para nos posicionarmos como Startup Studio”. Segundo ela, a partir do ano passado a empresa se atentou ao movimento crescente do mercado de startups. Há startups que chegam a valer mais de US$ 1 bilhão antes mesmo de abrir o seu capital, as chamadas empresas unicórnios. Por outro lado, muitas morrem ainda jovens. “E a gente começou a entender que essas mortes acontecem por diversos motivos, principalmente pelo fato de a startup não atender a um problema do mercado. Mas também por não terem um time adequado para desenvolver o projeto ou

não ter dinheiro. E, hoje, o ecossistema de inovação está sendo muito trabalhado em torno de aceleradoras, incubadoras, labs, o que não necessariamente resolve os motivos de falhas de uma startup”, avalia. A ideia é simples. Encontrar as falhas antes mesmo de validar o produto e só passar a investir depois de validado. Funciona assim: o estúdio tem uma equipe de desenvolvimento de ideias com potenciais de se tornarem startups, ou recebem ideias levadas por empreendedores e criadores, que passam por alguns crivos a fim de verificar a sua potencialidade. A partir daí, a ideia passa pelos testes de validação. “Primeiro a nossa equipe vai para a rua conversar com o usuário, saber se a ideia é válida e quem é o cliente desta ideia, já com o design de serviço para focar na experiência do usuário. Depois disso, conhecendo o cliente e a solução que ele precisa, nós desenhamos e construímos o modelo de negócios para partir para a etapa seguinte: as primeiras vendas. E aí que vemos se as pessoas realmente querem usar aquele produto e pagar por ele”, relata Poliana Pires. Devidamente garantido o potencial do produto, o estúdio reúne a equipe para a formação daquela startup, contratando profissionais qualificados para o que o produto precisa e a produção em escala. O espaço conta ainda com um centro de recursos compartilhados que oferece serviços jurídicos, financeiros, contábeis, DP e RH para as startups. “A empresa se sente segura aqui dentro”, salienta. Há também uma equipe de relacionamento com investidores, visando captar

FILIPE RHODES/DIVULGAÇÃO

o investidor certo para cada tipo de negócio. Com produtos e ideias já validadas e testadas, é mais fácil captar estes investimentos que, consequentemente, apresentam menos risco. “Trabalhamos diretamente nos problemas das startups, o que aumenta a possibilidade delas terem uma boa condição financeira. Isso é um atrativo para os investidores. A dificuldade agora é educar o mercado e mostrar que um Startup Studio é o caminho”, completa. As receitas geradas pelas startups do estúdio mantém o negócio. “No nosso modelo de negócio, nós entramos como cofundadores das startups. Parte deste dinheiro gerado é investido na criação de novas startups”, explica. Atualmente, o estúdio conta com cerca de 120 fun- Atualmente, a belo-horizontina eMotion Studios conta com cerca de 120 funcionários cionários, sendo que 20 deles são exclusivos para a geração Desde o início do ano, a estão em teste. O estúdio em São Paulo, o que abre de ideias e projetos que po- empresa já criou e mantém tem também um braço no a empresa para o mercado dem vir a se tornar startups. sete startups, e outras cinco Rio de Janeiro e uma sede nacional e internacional.

Empresa do Vale do Silício faz sucesso no Brasil DA REDAÇÃO

O Vale do Silício é considerado o berço da tecnologia mundial e é nessa região, localizada na Califórnia (EUA), que nascem muitas empresas inovadoras e disruptivas. Uma delas é a Grabr - startup de compartilhamento de bagagem que conecta compradores a viajantes. Criada em 2015 pelos russos Daria Rebenok e Artem Fedyaev, a plataforma já está presente em mais de 120 países e possui mais de 700 mil usuários no mundo, sendo que 230 mil deles estão no Brasil. O app acaba de chegar a marca de 1 milhão de pedidos pelo mundo. Com o propósito de eli-

minar fronteiras, a startup tem como objetivo democratizar o acesso a produtos do exterior e promover cada vez mais viagens internacionais. “Com a tecnologia da plataforma, conseguimos com que as pessoas tenham acesso aos seus produtos favoritos de qualquer parte do mundo e que viajantes visitem cada vez mais lugares, com parte dos custos financiados pelas recompensas de entrega”, explica a gerente de Marketing da Grabr, Michele Chahin. Como funciona para o comprador - Para gerar um pedido na plataforma é necessário inserir alguns dados do produto como a descrição do item, além

do link de onde ele pode ser encontrado no país do exterior. Após cadastrar o produto, os viajantes fazem uma oferta de recompensa para trazê-lo até o usuário. “O valor dessa comissão só é liberado para o viajante após a entrega ser efetuada, garantindo a segurança do acordo”, ressalta Michele Chahin. Em caso de qualquer problema com o pedido, a startup reembolsa os valores pagos pelo comprador, garantindo a segurança das transações. Como funciona para o viajante - A plataforma permite que viajantes monetizem suas viagens por meio de recompensas, ou

seja, ao trazer produtos dentro do espaço livre de suas bagagens, o usuário recebe uma bonificação. Funciona assim: após aceitar a oferta do comprador, o viajante compra o produto no exterior - geralmente por meio de cartão de crédito - e depois realiza a entrega do pedido. Após essa transação, a Grabr reembolsa o valor do produto e libera a recompensa. “O Brasil é um dos destinos que mais recompensam os viajantes, com uma média de ganhos em torno de US$ 500 por viagem. E, como incentivo, a cada 10 itens transportados em uma única viagem, a Grabr ainda oferece um prêmio de US$ 100”, finaliza a gerente.





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar COMERCIAL

PTAX (BC)

TURISMO

PARALELO

Ă?ndices

Nov.

R$ 3,6974

IGP-M (FGV)

0,52%

R$ 3,7254

R$ 3,6979

IPC-Fipe

0.29%

R$ 3,7042

R$ 3,6968

IGP-DI (FGV)

0,80%

R$ 3,7492

R$ 3,7048

R$ 3,6973

INPC-IBGE

0,18%

R$ 3,7170

R$ 3,6730

R$ 3,6670

IPCA-IBGE

0,28%

VENDA

R$ 3,9030

R$ 3,8670

R$ 3,8400

ICV-DIEESE

COMPRA

R$ 3,8300

R$ 3,8000

R$ 3,7700

IPCA-IPEAD

VENDA

R$ 3,9300

R$ 3,9000

R$ 3,8700

06/11/2018

05/11/2018

01/11/2018

COMPRA

R$ 3,7592

R$ 3,7244

VENDA

R$ 3,7597

COMPRA

R$ 3,7486

VENDA COMPRA

Fonte: AE

06/11 CDB PrĂŠ 30 dias

6,41% - a.a.

Capital de Giro

9,45% - a.a.

Hot Money

1,08% - a.m.

CDI

6,40% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

Fonte: AE

Ouro Nova Iorque (onça-troy)

06/11/2018

05/11/2018

01/11/2018

US$ 1.226,30

US$ 1.232,30

US$ 1.238,60

R$ 147,00

R$ 146,00

R$ 146,5

BM&F-SP (g) Fonte: AE

Taxas Selic Tributos Federais (%) 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54 0,57 0,47 0,54

Meta da Taxa a.a. (%) 6,75 6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -

Reservas Internacionais 05/11 .......................................................................... US$ 381.241 milhĂľes Fonte: BC

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out. No ano

0,89%

0,76%

0,07%

0,64%

0,57%

1,38%

1,87%

0,51%

0,70%

1,52%

0,89%

0,55%

0,46%

-0,42%

0,00%

-0,03%

0,19%

1,01%

0,23%

0,41%

0,39%

0,48%

2,76%

3,63%

0,74%

0,58%

0,15%

0,56%

0,93%

1,64%

1,48%

0,44%

0,68%

1,79%

-

8,54%

10,33%

0,26%

0,23%

0,18%

0,07%

0,21%

0,43%

1,43%

0,25%

0,00%

0,30%

-

3,14%

3,97%

0,44%

0,29%

0,32%

0,05%

0,22%

0,40%

1,26%

0,33%

0,09%

0,48%

-

3,34%

4,53%

0,15%

0,28%

0,95%

0,05%

0,03%

0,04%

0,07%

1,38%

0,14%

0,09%

0,55%

-

3,17%

4,52%

0.13%

0,60%

1,70%

-0,44%

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

0,67%

0,03%

0,37%

-

4,18%

5,25%

Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

Out. 954,00 23,54 3,2514 6,56

9,25%

12 meses 10,79%

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP

Custo do dinheiro

Janeiro Fevereiro Março Abril Maio Junho Julho Agosto Setembro Outubro

TR/Poupança Dez.

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Nov. SalĂĄrio 937,00 CUB-MG* (%) 0,25 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 7,00 *Fonte: Sinduscon-MG

Dez. 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00

Jan. 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Fev. 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75

Março 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75

Abril 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

Maio 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

Junho 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

Julho 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

Agosto 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

02/10 a 02/11 03/10 a 03/11 04/10 a 04/11 05/10 a 05/11 06/10 a 06/11 07/10 a 07/11 08/10 a 08/11 09/10 a 09/11 10/10 a 10/11 11/10 a 11/11 12/10 a 12/11 13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

MOEDA/PAĂ?S BOLIVIANO/BOLIVIA COLON/COSTA RICA COLON/EL SALVADOR COROA DINAMARQUESA COROA ISLND/ISLAN COROA NORUEGUESA COROA SUECA COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA DINAR SERVIO DIRHAM/EMIR.ARABE DOLAR AUSTRALIANO DOLAR/BAHAMAS DOLAR/BERMUDAS DOLAR CANADENSE DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL DOLAR DOS EUA FORINT/HUNGRIA FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO LIBRA ESTERLINA LIBRA/LIBANO LIBRA/SIRIA, REP NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA NOVO SOL/PERU PESO ARGENTINO PESO CHILE PESO/COLOMBIA PESO/CUBA PESO/REP. DOMINIC PESO/FILIPINAS PESO/MEXICO PESO/URUGUAIO QUETZEL/GUATEMALA RANDE/AFRICA SUL RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP RIAL/ARAB SAUDITA RINGGIT/MALASIA RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA RUPIA/INDONESIA RUPIA/PAQUISTAO SHEKEL/ISRAEL WON COREIA SUL ZLOTY/POLONIA EURO Fonte: Banco Central

CĂ“DIGO 30 35 40 45 55 65 70 75 90 95 100 115 125 133 145 150 155 160 165 170 190 195 205 210 220 345 425 450 470 535 540 560 570 640 642 660 665 715 720 725 730 735 741 745 770 775 795 796 800 805 810 815 820 825 828 830 865 870 880 930 975 978

Contribuição ao INSS COMPRA 0,5355 0,7674 0,006036 0,4279 0,5736 0,4477 0,4136 0,1656 0,07365 0,0316 12,3309 0,003145 5,2797 0,03608 1,0204 2,7102 3,7486 3,7486 2,8561 0,01779 4,4706 2,7282 0,4786 0,5488 3,7486 0,01329 3,7344 0,0006271 0,03309 0,2087 4,8983 0,002469 4,899 0,122 0,694 1,112 0,05133 0,005521 0,001188 3,7486 0,07475 0,07074 0,1887 0,1143 0,4849 0,002343 0,5418 0,5419 1,0293 9,7366 0,01498 0,0000893 0,9993 0,0009233 0,8972 0,05683 0,0002532 0,2418 1,0154 0,003341 0,993 4,279

VENDA 0,5473 0,7714 0,006057 0,4285 0,5739 0,4481 0,4138 0,1657 0,07498 0,03177 12,3573 0,003151 5,288 0,03622 1,0208 2,7122 3,7492 3,7492 2,8568 0,01811 4,5445 2,7291 0,4787 0,5638 3,7492 0,0133 3,7365 0,0006289 0,03311 0,2096 4,9006 0,002486 4,9036 0,1221 0,6946 1,1125 0,05141 0,005525 0,00119 3,7492 0,07498 0,07078 0,1888 0,1145 0,4875 0,002365 0,5421 0,5421 1,03 9,7382 0,015 0,0000893 0,9995 0,0009303 0,8984 0,05686 0,0002533 0,2431 1,0162 0,003347 0,9936 4,2812

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2017 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 954,00 (valor. MĂ­nimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 877,67 R$ 877,68 a R$ 1.319,18

AtĂŠ Acima de

Valor unitĂĄrio da quota R$ 45,00 R$ 31,71

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2018

FGTS Ă?ndices de rendimento CompetĂŞncia Junho/2018 Julho/2018

CrĂŠdito Agosto/2018 Setembro/2108

Seguros

TBF

20/10

0,01311781 2,92791132

21/10

0,01311781 2,92791132

22/10

0,01311781 2,92791132

23/10

0,01311781 2,92791132

24/10

0,01311781 2,92791132

25/10

0,01311781 2,92791132

26/10

0,01311781 2,92791132

27/10

0,01311781 2,92791132

28/10

0,01311781 2,92791132

29/10

0,01311781 2,92791132

30/10

0,01311781 2,92791132

23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 Fonte: AE

31/10

0,01311781 2,92791132

01/11

0,01311781 2,92791132

02/11

0,01311781 2,92791132

03/11

0,01311781 2,92791132

04/11

0,01311781 2,92791132

05/11

0,01311781 2,92791132

06/11

0,01311781 2,92791132

07/11 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

3% 0,2466 0,2466

6% 0,4867 0,4867

0,4867 0,4864 0,4633 0,4404 0,4373 0,4604 0,4835 0,4813 0,4833 0,4609 0,4376 0,4376 0,4607 0,4838

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Setembro IGP-DI (FGV) Setembro IGP-M (FGV) Outubro

1,0453 1,1033 1,1079

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715] 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 7

Taxas de câmbio

20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12

Salårio de outubro/2018 - Pagamento dos salårios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salårios mensais Ê atÊ o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o såbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SUR¿VVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFt¿FR para pagamento de salårios aos empregados. Recibo FGTS - Depósito, em conta bancåria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em outubro/2018 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancårio, devese antecipar o depósito.Nota: Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial (com faturamento anual superior a R$ 78 milhþes em 2016) passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb a partir de agosto de 2018. Conforme o Manual de Orientação da GRFGTS, para a emissão da guia do FGTS o empregador poderå utilizar o aplicativo pela folha de pagamento (webservice) ou via internet (online). *),3 6H¿S DSOLFDWLYR &RQHFWLYLGDGH Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) Envio, ao MinistÊrio do Trabalho (MTb), da relação de admissþes e desligamentos de empregados ocorridos em outubro/2018. Nota: 3DUD ¿QV GH VHJXUR GHVHPSUHJR as informaçþes no Caged relativas a admissþes deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do segurodesemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no SUD]R HVWLSXODGR HP QRWL¿FDomR para comprovação do registro do HPSUHJDGR ODYUDGD HP DomR ¿VFDO por Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarão o envio do Caged atÊ o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissþes informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples DomÊstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em outubro/2018, da contribuição previdenciåria a cargo do empregador domÊstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social SDUD ¿QDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego,

sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂ­proca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação eSocial - DAE (2 vias) SalĂĄrio de Outubro/2018 – DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Recibo Dia 9 Comprovante de Juros sobre o Capital - PrĂłprio – PJ - Fornecimento, j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de outubro/2018 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de outubro/2018 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria SURÂżVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia outubro/2018. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a datalimite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. GPS (cĂłpia) Dia 14 Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mĂŞs de outubro/2018, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.819/2018). Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediatamente anterior. DCTFWeb (internet)


BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 7 DE NOVEMBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Quartas Italianas O verismo, corrente literária que surgiu na Itália na segunda metade do século XIX, tem como um de seus vanguardistas o escritor siciliano Giovanni Verga. Atualmente considerado o mestre do movimento, a obra do pensador será o tema do Quartas Italianas na Casa Fiat de Cultura. Hoje, das 19h30 às 21h, o professor de história e ciências humanas da Fundação Torino Escola Internacional, Maurizio Curotto, fará uma palestra sobre “Giovanni Verga e o Verismo”, que abordará os conceitos da corrente literária e sua relação com o positivismo e o naturalismo. A palestra terá tradução simultânea e a entrada é gratuita, espaço sujeito à lotação (200 lugares). Os ingressos podem ser retirados antecipadamente pelo Sympla ou na recepção da Casa Fiat de Cultura, a partir das 18h30.

Globalização e Brics O Conselho Regional de Administração de Minas Gerais (CRA-MG) traz da Holanda a palestra “Negócios Internacionais – Globalização e Países do Brics”, que será apresentada pela professora de Negócios Internacionais e Estudos Europeus na Universidade Zuyd – Maastricht, na Holanda, Barbara Knup, na próxima quinta-feira, às 19 horas, na sede do CRA-MG (avenida Olegário Maciel, 1.233, Lourdes). O evento terá tradução consecutiva e conta com o apoio do Centro Universitário Metodista Izabela Hendrix e da InFlux English School.A palestra é gratuita e aberta ao público. As inscrições devem ser feitas pelo site do CRA-MG (www. cramg.org.br).

CEO Fórum em Uberlândia A Amcham Uberlândia realiza na próxima sexta-feira o CEO Fórum 2018. O evento, que está na 12ª edição, teve a programação ampliada também para o período da tarde e traz como principal novidade a série de talks abordando estratégias e tendências para gestão de pessoas; digitalização das empresas e negócios; quebra de paradigmas para acompanhar a revolução nos padrões sociais; entre outros. O CEO Fórum 2018 acontece das 8h30 às 17h30, no Center Convention (avenida João Naves de Ávila,1330, no Tibery) e traz como tema: “Inove, conecte e acenda”. As inscrições podem ser feitas até a próxima quinta-feira, às 12 horas, no site www. amcham.com.br. Mais informações: (34) 2101-4113.

Detentos produzem móveis e brinquedos de madeira DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Uma parceria entre a Secretaria de Estado de Administração Prisional (Seap) e de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) tem transformado o destino de madeiras apreendidas e descartadas. Mais de mil brinquedos já foram produzidos por meio do Projeto Fábrica da Alegria Toras de madeira apreendidas e descartadas que corriam o risco de virar cinza estão se transformando em móveis e brinquedos fabricados por 17 presos do regime fechado do Complexo Penitenciário Nelson Hungria (CPNH), em Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Os detentos estão trabalhando desde maio deste ano em uma oficina de marcenaria montada na unidade prisional, que atende aos projetos Mobiliando Sorrisos e Fábrica da Alegria, ambos da Seap. O trabalho já fez o sorriso de centenas de crianças que receberam as produções exclusivas para doação. A madeira de demolição ou ilegal vem de apreensões realizadas pela Semad. E pelas mãos dos presos os materiais se transformam em cadeiras, mesas e diversos brinquedos que vão desde bercinhos a grandes carretas. A criatividade é algo que não falta no ateliê. Até o momento foram produzidos mais de mil brinquedos e oito móveis, com meia tonelada de madeira em toras. A iniciativa do projeto Fábrica da Alegria começou em Juiz de Fora, na Zona da Mata, na Penitenciária José Edson Cavalieiri, e chegou esse ano no CPNH. Todo o material usado na produção é reciclável e doado. Além das madeiras são utilizados resto de construções, paletes quebrados, tintas, verniz e demais itens. A continuação do projeto foi aprovada pelo juiz da Vara de Execuções de Contagem, que irá disponibilizar, por meio do Conselho

de Segurança da Comunidade, verba para o custeio da oficina. A produção diversificada impressiona ao perceber quantos objetos podem surgir a partir de um pedaço de madeira. Bonecos, palhaços, casinhas, carrinhos, motos, carretas, aviõezinhos, cavalinhos, cadeiras, trenzinhos, totó, bercinhos, entre outros. O destino dessas pequenas alegrias são instituições de caridade como creches, escolas e, recentemente, o Hospital da Baleia, que conta com uma brinquedoteca que será abastecida por esses brinquedos e levarão sorrisos para crianças em tratamento de câncer e lábio leporino. No último Dia das Crianças mais de 300 brinquedos foram distribuídos para os filhos de presos da unidade durante uma festa preparada para os pequenos que passaram o domingo em visita na unidade prisional. Para a subsecretária de Humanização

do Atendimento, Louise Bernardes Leite, boas ideias devem ser multiplicadas e replicadas em outras unidades prisionais do Estado. “Essa madeira proveniente de desmatamento irregular deixa de ficar deteriorando no tempo. O material que chega para a Seap é encaminhado para a unidade prisional, onde são feitos os móveis que doamos para as instituições filantrópicas. Isso é excelente. Ao mesmo tempo que estamos profissionalizando os presos e dando um novo destino para o material apreendido, estamos ajudando as instituições de caridade”, observa. Pela atividade laboral os detentos recebem três quartos do salário mínimo e remição de pena; a cada três dias trabalhados, um é remido da pena. Eles foram selecionados pela Comissão Técnica de Classificação (CTC) que avalia requisitos como segurança, comportamento, situação processual e interesse. (As informações são da Agência Minas)

Edital do Hublab

“Caminhos do Vale”

Treinar, capacitar e profissionalizar gestores de iniciativas mineiras com impacto social. Este é o objetivo do Hublab em parceria com a Fundação Dom Cabral. São mais de 96 horas de aceleração e 20 encontros presenciais no cronograma. Os selecionados receberão treinamento visando o desenvolvimento dos projetos sociais e levando a negócios mais estruturados e aptos a atuarem de forma sistematizada e sustentável. Interessados têm até 1º de dezembro para se inscrever. Está será a segunda edição do programa. O processo seletivo será realizado para preenchimento de até 40 vagas, dividido entre organizações e negócios de impacto social. Inscrições no www.ohubsocial.com.br/turma-2019.

Iniciativas inovadoras e sustentáveis de municípios, estudantes e acadêmicos que vêm contribuindo para os resultados do programa “Usiminas Mobiliza pelos Caminhos do Vale” serão premiadas no dia 13 de dezembro, durante evento em Ipatinga, no Vale do Aço. A primeira edição do “Prêmio Usiminas Mobiliza pelos Caminhos do Vale” vai dividir R$ 40 mil em premiação para quatro categorias (Município Destaque, Destaque Acadêmico, Pré-Projeto Acadêmico, Soluções Inovadoras e Sustentáveis). Para conhecer o regulamento e preencher a ficha de inscrição, acesse o site www.usiminas.com.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Música Rock - O britânico Noel Gallagher e sua banda The High Flying Birds fazem a turnê de seu último álbum de estúdio, “Who Built The Moon?”. O terceiro álbum solo de Noel traz referências do rock, soul, electro e disco. Foi a primeira vez que o exlíder do Oasis escreveu tudo de dentro de um estúdio, quase que como “em um laboratório”. Quando: 10 de novembro (22h) Quanto: de R$ 130 a R$ 380 Onde: Km de Vantagens Hall BH (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro)

Ópera - Para celebrar os 150 anos da morte do italiano Gioacchino Rossini, a Filarmônica de Minas Gerais, sob a regência do maestro Fabio Mechetti, apresenta “Pequena Missa Solene”, uma das mais belas obras do compositor. No elenco, grandes nomes da cena lírica nacional como Edna D’Oliveira (soprano) Luisa Francesconi (mezzo-soprano), Paulo Mandarino (tenor), Sávio Sperandio (baixo) e o Coral Concentus Musicum, de Belo Horizonte, que tem a regência de Iara Fricke Matte. Quando: dias 8 e 9 de novembro (20h30) Quanto: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, de acordo com a legislação Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto)

Artes plásticas “Pintura Nua” - O artista plástico Fernando Pacheco inicia as comemorações de seus 50 anos de atividades com a exposição “Fernando Pacheco - Pintura Nua”, que reúne inédito conjunto de 40 obras, em formatos médios e grandes, que abrangem diversas facetas estéticas e conceituais do rico e criativo universo do artista. Quando: até 25 de janeiro de 2019 (de segunda a sextafeira, 10h às 18h; e sábado, 10h às 14h) Quanto: entrada gratuita Onde: P.S. Galeria (rua Antônio de Albuquerque, 911, Funcionários) Teatro “Urgente” – A peça “Urgente”, espetáculo da Cia. Luna Lunera em parceria com o Areas Coletivo de Arte, traz a captura do tempo de cinco pessoas com cotidianos ordinários em um espaço condensado e relações inflamadas. Com direção de Miwa Yanagizawa e Maria

Sílvia Siqueira Campos, do Areas Coletivo de Arte, “Urgente” discute nossas relações atuais com o tempo e a impressão de que os dias, meses e anos passam cada vez mais rápido, assim como a sensação de impotência diante de tudo. Quando: até 18 de novembro, de sexta a domingo, às 20h Quanto: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia) Onde: Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia)

fidalga e sua filha. Junto com a difícil tarefa da subsistência, da sobrevivência, resta lidar com o passado e a história de cada um que, como as ondas do mar, insistem em revolver esse novo cotidiano, tão violento, sempre incontrolável. Quando: 8 de novembro (19h30) Quanto: entrada gratuita Onde: Livraria Ouvidor (rua Fernandes Tourinho, 253, Savassi). ANA MARGARIDA/DIVULGAÇÃO

Literatura “Sempre Um Papo” - A escritora portuguesa Ana Margarida de Carvalho participa de debate no lançamento do seu premiado livro “Não se pode morar nos olhos de um gato” (Ed. Dublinense). No romance, após o naufrágio de um navio negreiro clandestino, oito vidas se encontram na areia de uma praia intermitente, que só existe na maré baixa, cercada de rochedos: um capataz, um escravo, um criado, um padre, um estudante, um bebê, uma

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