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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.738 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2018
Sigma Mineração prepara aporte de R$ 250 mi para iniciar operação Empresa já investiu R$ 100 milhões em uma jazida de lítio no Vale do Jequitinhonha A jazida fica localizada próxima a Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, e a planta será construída em Araçuaí, com capacidade para a produção de 240 mil toneladas de concentrado de lítio ao ano. Este volume já colocaria a companhia como a maior produtora do insumo usado para a fabricação de baterias de carros elétricos, celulares e tablets no Brasil e entre as cinco maiores do mundo. Para 2019, a previsão é de que mais R$ 250 milhões sejam investidos para iniciar as operações em 2020. O presidente da Sigma, Itamar Resende, explicou que os recursos investidos neste ano foram direcionados em sondagens, pesquisas e na operação de uma pequena planta na área do ativo, que vai gerar amostras para o mercado. Em princípio, o lítio produzido pela companhia será praticamente todo exportado, já que não existem fabricantes nacionais de baterias de lítio. Pág. 5
DIVULGAÇÃO
Conforme a Sigma Mineração, a área de concessão é de cerca de 18 mil hectares e, até agora, não se conhece toda a reserva
EDITORIAL
Shoppings da Capital estão à espera do Natal
O governador eleito Romeu Zema tem plena consciência de que assumirá em 1º janeiro encontrando as finanças do Estado em situação de desequilíbrio e sustenta que na sua experiência no setor privado encontrará os elementos que possibilitarão a reversão desse quadro, num prazo que ele estima poderá ser inferior a dois anos. Em recente encontro com empresários, depois de discorrer sobre a situação e lembrar que apenas a Previdência estadual gera um déficit anual de R$ 1,5 bilhão, acrescentou que o problema, que se repete nas contas da União, é o resultado previsível da imprevidência. Gasta-se muito e gasta-se mal e, pior, os ingressos são sempre maiores que as saídas. “Nova receita para Minas”, pág. 2
O cenário de recuperação lenta da economia não vai frear as campanhas de Natal nos shopping centers de Belo Horizonte. Os centros de compra estão investindo pesado na decoração e sorteios e esperam incremento de até 10% nas vendas no comparativo com 2017. Juntos, seis centros de compras da Capital consultados pela reportagem vão investir cerca de R$ 9,5 milhões para garantir o “encanto” da data. Se de um lado há pesquisas apontando alto endividamento das famílias – o que compromete o poder de compra –, do outro há perspectiva de aumento de otimismo por O Diamond investiu R$ 1,5 mi na campanha parte dos consumidores. Pág. 7
OPINIÃO Moro tornou-se a personificação simbólica da luta contra a corrupção. E esta é uma aspiração de todos os eleitores de 2018, excetuando corruptos e corruptores, que também votam. O “medo” deve ser desse “simbolismo” que ele carrega. Daí a ampla aprovação popular da escolha que fez o presidente eleito. Nem todo medo é negativo! O que terão pensado desta indicação Romero Jucá, Geddel Vieira, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Agripino Maia, Eunício Oliveira, presidente Temer, Ciro Nogueira, Padilha, Kassab, Moreira Franco e tantos outros lembrados pela Lava Jato? “Moro” nos transporta imediatamente para “Jucá”, por ter sido o primeiro a abrir a boca contra a caça aos corruptos, quando afirmou que era preciso mudar o governo para estancar a “sangria”. (Tilden Santiago), pág. 3
Terminais movimentam mais cargas ALISSON J. SILVA
A movimentação de cargas nos aeroportos de Minas Gerais cresceu 54% no acumulado de janeiro a outubro deste ano na comparação com a mesma época de 2017. Nos dez primeiros meses deste exercício, o volume transportado via terminais do Estado chegou a 31,43 milhões de quilos, enquanto em igual intervalo do ano passado as cargas somaram 20,388 milhões. Somente o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte foi responsável por 93,8% do volume transportado, totalizando 29,509 milhões nos dez meses de 2018. Pág. 4 BH Airport aumentou a capacidade de movimentação
Dólar - dia 13
Euro - dia 13
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,8263 Venda: R$ 3,8268
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Venda: R$ 4,2569
Turismo Compra: R$ 3,7770 Venda: R$ 3,9630
Nova York (onça-troy):
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 14): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 13
Compra: R$ 3,7786 Venda: R$ 3,7792
CAROL REIS/DIVULGAÇÃO
Poupança (dia 14): ............ 0,3715%
+0,02
IPCA-IBGE (Outubro): ....... 0,45% R$ 1.201,40
IPCA-Ipead (Outubro): ...... 0,29%
R$ 147,50
IGP-M (Outubro): .................... 0,48%
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Comerciante comemora a nona alta consecutiva das vendas Registrando a nona alta consecutiva em 2018 na comparação com igual mês do ano anterior, as vendas do comércio varejista de Belo Horizonte cresceram 1,45% em setembro. A recuperação apontada pelo Termômetro de Vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) é resultado da melhora de indicadores macroeconômicos como a redução da taxa de juros, a desaceleração do desemprego e o aumento dos rendimentos reais. Pág. 6
Trevo Alimentos investe na linha saudável e eleva a produção Na Trevo Alimentos, indústria láctea sediada em Sete Lagoas, na região Central, a saudabilidade aparece como quesito em todas as linhas. Mas é na Apreciare que ela se tornou um atributo da marca. A linha, que já conta com mais de 20 produtos, ganhou mais seis durante a Superminas Food Show 2018, em Belo Horizonte. Para dar conta da demanda a força de trabalho foi acrescida em 8%, totalizando 270 funcionários trabalhando na planta em Sete Lagoas. Pág. 11
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OPINIÃO O Império Romano é aqui JOSÉ PIO MARTINS* Estudar História é uma das melhores formas de aprender. Quase tudo o que ocorre atualmente, de alguma forma já ocorreu no passado. Se formos capazes de aprender com os erros dos outros, o conhecimento da história nos permite, pelo menos em tese, evitar a repetição dos erros. A situação de crise que o Brasil vive guarda semelhanças com a ascensão e queda do Império Romano. Os romanos desenvolveram eficiente tecnologia para conquistar e tributar outros povos. Nisso residiu a base de seu império. Embriagada pelo sucesso, Roma criou imensa burocracia estatal e encheu de vantagens e privilégios os políticos e os burocratas. Tudo bancado por impostos extorsivos. Isso levou os povos conquistados a migrarem de seus territórios para a capital do império. Roma começou a crescer demasiadamente, e os líderes romanos passaram a temer por revoltas da massa urbana em razão da falta de trabalho, alimento e moradia para todos. A solução encontrada foi dar comida e diversão ao povo. Cresceram os centros de entretenimento, entre eles o Coliseu. A população da cidade passou a exigir mais comida e diversão (pão e circo). Quanto mais os problemas se agravavam, mais o governo crescia e a burocracia e os impostos
aumentavam, sob o jugo de exércitos opressores. A vida no campo não fazia mais sentido, e a população abandonava a zona rural rumo às cidades atrás de pão e circo de graça. A produção rural começou a decrescer, os impostos diminuíam, os gastos com o exército e a burocracia não paravam de aumentar, e o império baixou lei proibindo os trabalhadores de deixarem suas terras, sob severas punições a eles e suas famílias. Não deu certo. Roma não resolveu seus problemas, e o Império Romano entrou em declínio. Como não resolvemos nossos problemas — incluindo a falência da Previdência Social, a privada e a pública —, a história está se repetindo aqui, e o colapso financeiro está anunciado. Até a maior potência mundial, os Estados Unidos, vem trilhando essa estrada: o país está endividado, a burocracia estatal inchada, a moeda nacional enfraquecida, a pobreza aumentando… enfim, é o Império Romano sendo revivido. O estudo publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), sobre o déficit de R$ 77,2 bilhões na Previdência dos servidores dos estados, é assustador. É um rombo equivalente a 1,2% do Produto Interno Bruto (PIB) do País. O estudo mostra que, nos últimos
dez anos até 2015, o total de servidores estaduais aposentados cresceu 38% enquanto o total na ativa caiu 4%, e os salários cresceram em média 50% contra 21% no setor privado. Doze estados deram aumentos superiores a 60%, e o campeão é o Ceará, com 78%. Como as aposentadorias dos servidores inativos são vinculadas aos salários dos servidores ativos, os gastos com pessoal explodiram, sem que isso beneficiasse a população. O rombo previdenciário é enorme. Os estados foram excluídos do projeto de reforma da Previdência em tramitação no Congresso Nacional, o que deixa dúvidas se irão fazer alguma reforma. Por falta de educação financeira ou por demagogia política (ou ambas), os governantes e os legisladores do passado administraram de forma trágica as finanças públicas, cuja situação atual agride a lógica mais elementar de economia e finanças. Mesmo que o conserto comece agora, a recuperação será tarefa de várias gerações. Uma coisa é certa: o declínio do Império Romano não ensinou nada aos governantes brasileiros, salvo raras e honrosas exceções. * Economista e reitor da Universidade Positivo
Desafios internacionais do novo governo RENÉ BERARDI * “O Brasil é o Brasil”. Com essa frase, o presidente do Chile, Sebastião Piñera, resumiu o interesse nas eleições no Brasil e, em particular, pelo presidente eleito Jair Bolsonaro. Um dos primeiros diálogos internacionais de Bolsonaro foi com o presidente chileno, e se concentrou em priorizar os corredores bioceânicos (os que excluem a Bolívia). Na conversa telefônica, discutiram a possível visita de Bolsonaro ao Chile como presidente eleito, que seria o primeiro compromisso internacional, com viagem aos Estados Unidos na sequência. A eventual aprovação do Tratado Transatlântico (TCL) entre os dois países é uma questão estratégica: priorizar a construção de um corredor bioceânico entre o porto de Santos, no Atlântico, e o litoral chileno, no Pacífico. Trata-se de um caminho fundamental para as rotas comerciais globais, com redução de tempo de viagem estimado no transporte comercial entre a Ásia e o Brasil em até três semanas. Além do Brasil e do Chile, passaria através do território paraguaio e argentino. Outro sinal ligou alarmes na Argentina, quando Paulo Guedes, homem forte de Bolsonaro, questionou o bloco econômico do Mercosul: “O Mercosul é muito restrito ao que estamos pensando quando foi criado, totalmente ideológico, o Brasil era um prisioneiro de alianças ideológicas, e isso é ruim para a economia ... O Mercosul não é uma prioridade’’. O chanceler argentino Jorge Faurie disse:
“Não importa para onde vai, mas o grau de integração e diálogo que os governos têm”. O embaixador argentino no Brasil, Carlos Magariños, relativizou as declarações de Paulo Guedes: “Acho que temos que colocar a relação entre Argentina e Brasil em perspectiva. A relação bilateral é anterior ao Mercosul e permanecerá dentro do Mercosul e além dos ajustes propostos por qualquer um dos integrantes”, e concluiu: “Não imagino o fim do Mercosul de maneira alguma”. Por outro lado, Trump afirma que os Estados Unidos irão colaborar estreitamente em questões “comerciais e militares” com Bolsonaro, o que mostra uma abertura importante do governo americano, onde as relações serão intensificadas na área comercial, possivelmente com um futuro TCL. O mais importante deste contato está na área bélica, onde o Brasil vai poder modernizar o atual poder militar, fator importante para enfrentar os riscos geopolíticos na América Latina, como o terrorismo e o narcotráfico. A nova política liberal econômica a ser implementada será um horizonte por onde a política externa vai atuar, pois uma política econômica de abertura comercial precisa de uma diplomacia comercial intensa dentro das complexidades apresentadas pela geopolítica de interesses comerciais e militares ao nível global. * Professor do ISAE Escola de Negócios e doutor em Sociologia
Mulheres, inovação e protagonismo CORIOLANO XAVIER * É auspicioso ver como as mulheres estão ligadas no seu desenvolvimento pessoal e preparo técnico-científico para fortalecer sua presença na economia e sociedade. Pesquisa realizada em 17 países, sob coordenação da Corteva Agriscience, entrevistando 4.157 mulheres do agro, 433 delas no Brasil, mostra que mais de 80% das brasileiras gostariam de ampliar seu nível de formação educacional e ter mais acesso a treinamento e estudos. Falam, sim, da falta de equidade entre gêneros (78%), mas enxergam no aumento do conhecimento o principal valor para avançar em inclusão e importância econômico-social. Entre as ações mais citadas por elas para superar barreiras à igualdade estão “mais treinamento em tecnologia” (citado por 80% das entrevistadas brasileiras) e “mais educação acadêmica” (mencionado por 79%). Só depois aparecem ações como “apoio jurídico” e “sensibilização pública” contra a discriminação (cerca de 75% das citações). Ou seja, a mulher está consciente da sua força e apostando no próprio taco para cuidar de seu desenvolvimento pessoal, fazer valer a sua competitividade e criar seu espaço.
Quem respondeu à pesquisa, realizada de agosto a setembro deste ano? No perfil global da pesquisa, a maioria das mulheres entrevistadas trabalha diretamente com agricultura e as outras estão envolvidas em atividades relacionadas ao agronegócio. Entre as produtoras, havia mulheres que comandam pequenas propriedades familiares e também mulheres de empresas agropecuárias de maior porte (mais de 300 funcionários), com idade média de 34 anos e cargos variando entre proprietárias, gerentes e funcionárias. Na parte brasileira da pesquisa, especificamente, 80% das entrevistadas estão na faixa de 20 a 39 anos, a maior parte (44%) é dona ou sócia-proprietária, 24% são funcionárias, 18% gerentes e 12% supervisoras. Entre as donas e sócias, mais da metade (55%) são pequenas produtoras (com 1 a 19 funcionários). E ainda um dado muito importante sobre as crenças e valores de todas as entrevistadas: 90% delas têm muito orgulho do seu trabalho, porcentagem bem superior à média global da pesquisa nesse item, que foi de 70%. No 3º Congresso Nacional de Mulhe-
res do Agronegócio, realizado em São Paulo, dias 23 e 24 de outubro, quase 1.500 mulheres vindas de todos os Estados discutiram o seu papel no futuro do agro. No segundo dia do evento, em seu bloco final de apresentações, haviam quatro arenas simultâneas de debate e uma delas se destacava das demais, estando totalmente lotada, com mulheres acompanhando e participando das discussões do lado de fora. Seu tema era “O perfil dos futuros líderes do Agro”. Claro que não é uma profecia, mas é sintomático. Com esse grau de consciência e posicionamento em relação ao conhecimento, as mulheres se colocam desde já como um dos mais agudos fatores de inovação tecnológica e de gestão nos sistemas de produção alimentar, nas próximas décadas. Que as mulheres estão avançando, isso já se sabia e por isso também se torcia. Só que agora vai ser com uma profundidade transformadora muito maior e, também, muito mais rápido. * Membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor da ESPM
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Nova receita para Minas O governador eleito Romeu Zema tem plena consciência de que assumirá encontrando as finanças do Estado em situação de desequilíbrio e sustenta que na sua experiência no setor privado encontra os elementos que possibilitarão a reversão desse quadro, num prazo que ele estima poderá ser inferior a dois anos. Em recente encontro com empresários, depois de discorrer sobre a situação e lembrar que apenas a Previdência estadual gera um déficit anual de R$ 1,5 bilhão, acrescentou que o problema, que se repete nas contas da União, é o resultado previsível da imprevidência. Gasta-se muito e gasta-se mal e, pior, os ingressos são sempre maiores que as saídas. O que se enxerga é o que poderia ser esperado, face às condições predominantes, onde ainda prevalece a ideia equivocada de que o setor publico deve prover a tudo. Ainda assim o futuro governador diz perceber mudanças que, para ele, ficaram evidentes a partir dos resultados das últimas eleições. Assim, e de imediato, sua promessa é de dar racionalidade aos gastos na O que se enxerga esfera estadual, é o que poderia impondo inclusive novos ser esperado, padrões de face às condições comportamento, predominantes, onde dando exemplo ainda prevalece a ao mandar ideia equivocada de suspender que o setor publico seu próprio pagamento e o deve prover a tudo. de secretários Ainda assim o futuro enquanto a governador diz situação do perceber mudanças funcionalismo que, para ele, ficaram não for evidentes a partir regularizada e deixando dos resultados das de utilizar a últimas eleições residência oficial do governador, o Palácio das Mangabeiras. Cortar o que puder ser cortado, e não há de ser pouca coisa se for vencida a barreira dos interesses corporativos e políticos, será o ponto de partida para um novo modelo de gestão. Numa outra ofensiva, assunto que já está na sua pauta de trabalho, serão feitas gestões imediatamente na esfera federal, visando renegociar a dívida do Estado. Ao mesmo tempo e paralelamente a equipe de governo estará atuando no sentido de destravar e simplificar a gestão tributária, os controles ambientais e a própria burocracia que, somados, onera e intimida investidores. A ambição, num trabalho em que o vicegovernador Paulo Brant terá papel muito além do protocolar, é transformar Minas no melhor Estado para se investir no Brasil. Será o caminho contrário ao trilhado nos últimos anos, de claro esvaziamento da economia regional, em que não foram poucas as indústrias que cruzaram as divisas de São Paulo, Rio de Janeiro e Goiás para escaparem dos rigores tributários, ICMS principalmente, estaduais. Tudo isso, promete Romeu Zema, novato na política, para aumentar receitas, gerar empregos e fazer crescer a renda. Um quase milagre que o futuro governador diz ser possível realizar a partir de uma gestão baseada mais em critérios técnicos que políticos. Esse caminho é viável e vamos provar isso, afirmando que nossos problemas são muito mais de gestão que de falta de recursos. Se ele acertar, todos ganhamos.
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OPINIÃO
Quem tem medo de Sérgio Moro? TILDEN SANTIAGO * Nos últimos dias, nas ruas, ninguém fala de Paulo Guedes, de Mourão e generais nomeados para o Ministério. Poucos se preocupam com a transferência da Embaixada do Brasil em Israel para Jerusalém ou com o possível corte das relações diplomáticas com a Palestina e com Cuba. Mas está na boca e na mente dos brasileiros e brasileiras, o nome do juiz Sérgio Moro, já apontado para levar adiante a luta contra a corrupção e o crime organizado. Moro tornou-se a personificação simbólica da luta contra a corrupção. E esta é uma aspiração de todos os eleitores de 2018, excetuando corruptos e corruptores, que também votam. O “medo” deve ser desse “simbolismo” que ele carrega. Daí a ampla aprovação popular da escolha que fez o presidente eleito. Nem todo medo é negativo! O que terão pensado desta indicação Romero Jucá, Geddel Vieira, Sérgio Cabral, Eduardo Cunha, Renan Calheiros, Agripino Maia, Eunício Oliveira, presidente Temer, Ciro Nogueira, Padilha, Kassab, Moreira Franco e tantos outros lembrados pela Operação Lava Jato? “Moro” nos transporta imediatamente para “Jucá”, por ter sido o primeiro a abrir a boca contra a caça aos corruptos, quando afirmou que era preciso mudar o governo para estancar a “sangria” (no parlamento). O senador de Roraima, presidente nacional do MDB, foi o primeiro a dar o alerta na defesa de sua pele e de seus colegas da classe política, num surpreendente gesto de solidariedade de classe. Nos doze anos vividos como deputado federal por Minas na bancada do PT em Brasília (1991-2003), sabia da corrupção nas eleições e do toma-lá-dá-cá cotidiano – muito frequente. De 1991 a 2003, nós deputados petistas nunca éramos chamados para nos locupletarmos. Uma vez apenas, um colega governista pouco antes da votação da reeleição para presidente, me perguntou se eu já fora pegar meus 300 mil reais. “Como você é petista, nem precisa votar a favor para receber a grana. É só você não comparecer ao plenário da Câmara”. Desconversei, compareci e votei contra, perdendo no resultado final. Fui autor do projeto de lei que mudou de 3 para 8 anos a punição do político cassado. Consegui a aprovação do projeto no plenário pelos líderes, no entardecer de uma sexta-feira. Na segunda-feira seguinte, o deputado Roberto Alves, paulista do Centrão, subiu na tribuna para me crucificar: “Colegas parlamentares, na sexta-feira, comemos mosca neste plenário. Aprovamos projeto contra nós mesmos, que nos pune. O autor foi o mineirinho petista, ameno no trato mas cruel conosco na política. É filhote de jesuíta, mais moralista que político, sacerdote – padre-operário’’. E prolongou os impropérios que eu ouvia de meu gabinete. Sandra Starling e Chico Vigilante, presentes no plenário, me defenderam e o projeto, como colegas de bancada. Mais tarde o então presidente FHC sancionaria o projeto aprovado na Câmara e no Senado. O impeachment de Collor foi o momento singular no enfrentamento da corrupção endêmica no Estado brasileiro. Participava dos debates ao lado de Covas, Suplicy, Mercadante, Genoíno,
Nos doze anos vividos como deputado federal por Minas na bancada do PT em Brasília, sabia da corrupção nas eleições e do toma-lá-dá-cá cotidiano – muito frequente. De 1991 a 2003, nós deputados petistas nunca éramos chamados para nos locupletarmos. Uma vez apenas, um colega governista pouco antes da votação da reeleição para presidente, me perguntou se eu já fora pegar meus 300 mil reais. “Como você é petista, nem precisa votar a favor para receber a grana. É só você não comparecer ao plenário da Câmara”. Desconversei, compareci e votei contra, perdendo no resultado final. Vladimir Palmeira, Sandra Starling, Paulo Paim, Eduardo Jorge, Zé Dirceu, Roberto Freire, Sérgio Miranda, João Paulo Pires de Vasconcelos e outros agentes políticos construtores da democracia. A luta contra a corrupção foi retomada no Mensalão e no Petrolão, quando já parecia esquecida. Ultimamente se falava no fim da Lava Jato. Essa escolha de Moro para o Ministério
da Justiça abre novas esperanças de que a luta contra a corrupção do sistema político brasileiro não ficará só no âmbito do Judiciário e da Polícia Federal. Mas será encampada pelos demais poderes. Com a palavra a Câmara e o Senado, cenário da corrupção de políticos e empresários. * Jornalista, embaixador e militante
Propostas do novo governo para a Saúde SANDRA FRANCO* situação atual do setor está “à beira do colapso” e diz que as ações planejadas terão como foco “eficiência, gestão e respeito com a vida das pessoas”. A bandeira defendida pelo partido é a de que é possível fazer mais com os recursos atualmente disponíveis. Será? Se considerarmos que o uso adequado das verbas é um dos problemas na área da saúde, essa seria sim uma opção, mas é difícil acreditar em uma rápida melhora das condições de assistência e prevenção, sem investimentos robustos na saúde. A situação é de emergência. É bem-vinda a proposta anunciada pelo novo presidente em campanha de adotar o “Prontuário Eletrônico Nacional Interligado”. Segundo o plano de governo, seria o pilar da saúde. A proposta é a de que postos, ambulatórios e hospitais sejam informatizados com todos os dados de atendimento e que registrem o grau de satisfação do paciente ou responsável. O cadastro do paciente, segundo Bolsonaro, reduziria os custos ao facilitar o atendimento futuro por outros médicos em diferentes unidades de saúde, além de permitir cobrar maior desempenho dos gestores locais. Mas será que esse é o principal problema? Não seria melhor fazer uma força-tarefa para identificar quais os principais gargalos da saúde no País, antes de falar que a pasta não precisa de mais recursos? E com os recursos atuais seria importante priorizar no prontuário eletrônico? A ideia de um prontuário eletrônico e unificado não é nova. Outro ponto do projeto é o credenciamento universal de médicos que, segundo ele, abriria caminho para que toda força de trabalho da saúde possa ser utilizada pelo SUS, “garantindo acesso e evitando a judicialização”. Bolsonaro se compromete a criar o que chama de carreira de médico de Estado, no intuito de atender áreas remotas e com carência de profissionais – demanda antiga da classe médica e defendida fortemente por entidades como o Conselho Federal de Medicina (CFM) e a Associação Médica Brasileira (AMB). Agentes comunitários de saúde, de acordo com o plano de governo, seriam treinados para se tornarem técnicos de saúde preven-
Não há medicação, não há leitos, preciso de verba”: essa é uma fala do diretor de um hospital público na série ficcional “Sob Pressão” exibida na Rede Globo de Televisão. No entanto, talvez seja esse o mantra mais repetido em quase todas as instituições de saúde do País. No próximo dia 1º de janeiro, assumirá a cadeira mais importante do Brasil o recente eleito presidente da República, Jair Bolsonaro. Entre tantos problemas políticos e econômicos enfrentados pelo País, o novo comandante da nação terá um grande desafio: a saúde. Sem dúvida, a saúde no Brasil é um problema crônico, seja no setor público como no privado. A má gestão dos recursos públicos e o alto índice de corrupção são os principais obstáculos para a melhor do atendimento aos brasileiros em hospitais, clínicas e postos de saúde. Jair Bolsonaro afirmou em seu plano de governo que a saúde é uma das três áreas consideradas como prioritária, ao lado da educação e segurança. Até então, nenhuma novidade em se tratando de um projeto político. Isso porque em todas as eleições, sem exceção, a saúde é explorada como prioridade, mas na prática não é uma verdade. Pouco se investe na saúde no Brasil e, nos últimos anos o país foi vítima de diversas epidemias como, dengue, sarampo, zika e febre amarela, para citar as mais recentes. Mas, precisamos (bem) mais do que palavras e promessas, essas já são conhecidas dos brasileiros. São constantes os casos noticiados nos diversos veículos de comunicação de descaso com o paciente, seja nos hospitais públicos, seja no sistema privado. Pacientes morrendo nas portas e corredores de hospitais, falta de leitos, grandes filas para a realização de exames e cirurgias, hospitais em situações precárias, quando não abandonados, falta de leitos, máquinas e equipamentos quebrados, desabastecimento de medicamentos, falta de matérias básicos, como gaze, álcool, luvas cirúrgicas, entre outros inúmeros problemas que podem ser citados do cotidiano dos profissionais e dos pacientes da saúde no Brasil. A equipe de Bolsonaro avaliou durante a campanha que a
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tiva numa tentativa de auxiliar o controle de doenças como diabetes e hipertensão. Outra proposta é estabelecer nos programas neonatais a visita ao dentista pelas gestantes. Interesse essa proposta, pois, como outras que apareceram no plano de governo, não se verifica qual a eficácia dessa medida a curto e médio prazo. Na verdade, não há estudos incontestes afirmando que o nascimento de prematuros está relacionado à saúde bucal da mãe. Chama atenção algumas medidas que, se realmente implementadas, serão positivas a longo prazo. Apresentam de positivo o olhar para a prevenção à doença. Desta forma, o programa de governo pretende o fortalecimento da atuação na área da promoção da saúde, por meio de políticas regulatórias e tributárias (tabaco, sal, gorduras, açúcares, agrotóxicos etc.), e de programas que incentivem a atividade física e alimentação saudável. O estímulo à inovação na saúde, com ampliação e aplicação da internet e aplicativos é um importante atrativo; mas, exposto de forma tão genérica que parece, inclusive, não estar afinado com a legislação atualmente existente sobre a telemedicina. Sem dúvida, porém, os recursos tecnológicos serão a forma possível e mais barata de se alcançar um maior número de pessoas em um país continental. O grande receio é de que a saúde, mais uma vez, saia da prioridade do governo eleito, para ser uma mera coadjuvante. Reforma da Previdência, Reforma Política, entre outras discussões podem “passar à frente”, sem pedir licença na agenda presidencial. E, assim, os brasileiros continuarão enfrentando grandes filas para cirurgias, para exames e condenados a perderem suas vidas nas portas e nos corredores dos hospitais. * Consultora jurídica especializada em Direito Médico e da Saúde, presidente da Comissão de Direito da Saúde e Responsabilidade Médico-Hospitalar da OAB de São José dos Campos (SP), presidente da Academia Brasileira de Direito Médico e da Saúde
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ECONOMIA AVIAÇÃO
Transporte de cargas avança nos aeroportos Movimentação cresceu 54% em Minas nos primeiros dez meses deste ano e atingiu 31,43 milhões de quilos LISSON J. SILVA
MARA BIANCHETTI
A movimentação de cargas nos aeroportos de Minas Gerais cresceu 54% no acumulado de janeiro a outubro deste ano na comparação com a mesma época de 2017. Nos dez primeiros meses deste exercício, o volume transportado via terminais do Estado chegou a 31,43 milhões de quilos, enquanto em igual intervalo do ano passado as cargas somaram 20,388 milhões. Somente o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, localizado em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), foi responsável por 93,8% do volume transportado, totalizando 29,509 milhões nos dez meses de 2018. No mesmo período de 2017, esse número chegou a 18,948 milhões. Isso significa um aumento de 55,73% entre os períodos e reflete os esforços da BH Airport, concessionária que administra o terminal desde o início de 2014, para alavancar o fluxo de cargas no principal aeroporto de Minas Gerais. Desde o início da concessão, a empresa vem investindo em ações para alavancar a movimentação de cargas, como na atração de novos voos domésticos e internacionais e também na duplicação do Terminal de Cargas – chamado de Cargo Center. Somente a readequação do Cargo Center, concluída no início deste ano, permitiu dobrar a capacidade de exportação e expandir a de importação em cerca de 40%. Conforme já
Aeroporto Internacional de Belo Horizonte respondeu por 93,8% de toda a movimentação de cargas registrada em Minas Gerais entre janeiro e outubro
publicado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, as intervenções incluíram ainda a instalação de duas novas câmaras refrigeradas que triplicou a capacidade de armazenagem para 3.350 metros cúbicos. O montante investido no projeto fez parte dos quase R$ 1 bilhão aportados pela concessionária na ampliação e modernização das instalações do aeroporto, durante os três primeiros anos de concessão. Infraero - Quando considerados apenas os aeroportos sob a administração da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) também houve incremento na mo-
vimentação dos primeiros dez primeiros meses deste ano frente a mesma época de 2017. O avanço, neste caso, foi de 33,4%, considerando que os terminais somaram 1,92 milhão quilos transportados de janeiro a outubro de 2018 contra os 1,439 registrados nos mesmos meses do ano passado. Entre os aeroportos públicos, a movimentação de cargas teve maior destaque no Aeroporto de Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Ao todo, o terminal somou 1,575 milhão de quilos em operações nos dez meses, volume 36,7% superior aos 1,152 milhão de quilos de igual intervalo de 2017. O aeroporto respondeu por
82,8% das operações nos aeroportos mineiros sob a gestão da Infraero. No terminal de Montes Claros, no Norte de Minas, as operações totalizaram 278.403 quilos no acumulado deste ano, enquanto no exercício anterior o volume foi de 282.054 quilos, uma queda de pouco mais de 1%. O terminal respondeu por 14% das operações de cargas. Já no aeroporto de Uberaba, também no Triângulo, o volume de cargas transportadas saiu de 5.660 quilos no acumulado de janeiro a outubro de 2017 para 66.277 no mesmo intervalo de 2018, representando um avanço de mais de 1.000% entre os períodos.
Gol anuncia expansão de codeshare com Aeromexico São Paulo - A Gol anunciou uma expansão do acordo de código compartilhado (codeshare) que tem com a companhia aérea Aeromexico. Com a parceria estendida, a brasileira passa a disponibilizar em seus canais de venda voos diários para sete cidades mexicanas: Guadalajara, Monterrey, San Jose del Cabo, Tijuana, Cidade do México, Cancún e Leon. As novas rotas já estão disponíveis para compra e serão operadas por aeronaves da Aeromexico, partindo do Aeroporto de Guarulhos, em São Paulo. Em nota, a Gol destaca que a ampliação do codeshare com a Aeromexico aumenta a oferta de destinos na América Latina e complementa suas futuras operações diretas para Cancún, que terão início em 2019. Os clientes de ambas as empresas também poderão acumular milhas e resgatar bilhetes aéreos nos programas de fidelidade Smiles, da Gol, e Club Premier, da Aeromexico. (AE)
VEÍCULOS
Ambev e Volks concluíram testes com caminhão elétrico São Paulo - A cervejaria Ambev e a alemã Volkswagen Caminhões e Ônibus concluíram a fase piloto de testes do primeiro caminhão elétrico e-Delivery para transporte de bebidas, informaram as empresas ontem. Pesando 13 toneladas com a carga completa, o veículo 100% elétrico percorreu em 30 dias mais de 900 quilômetros em rotas mais comuns de entrega e distribuição da cervejaria na cidade de São Paulo, com redução de 0,7 tonelada nas emissões de CO2. “Já economizamos nos testes 200 litros de diesel”, disse o diretor de sustentabilidade e suprimentos da Ambev, Guilherme Gaia, em evento na capital paulista para apresentar o protótipo. Segundo Gaia, foram feitas 369 entregas com o e-Delivery, o equivalente a quase 6 mil caixas ou 150 toneladas de produtos, incluindo cervejas e refrigerantes. A parceria foi anunciada em agosto e prevê o uso de pelo menos 1.600 caminhões elétricos até 2023, de modo que 35% da frota que atende a Ambev seja composta por veículos movidos a energia limpa. “É o maior compromisso de caminhões elétricos do mundo, já são 1.617 e podem ser mais”, afirmou
ABRIELA MELLO / REUTERS
Cortes afirma que a montadora alemã mantém conversas com outros clientes para desenvolver veículos adaptados
o vice-presidente de Sustentabilidade e Suprimentos da Ambev, Rodrigo Figueiredo. Gaia ressaltou que os caminhões elétricos começam a ser entregues em 2020 e servirão para renovação da frota dos operadores logísticos da cervejaria, substituindo veículos comprados entre 2010 e 2012. De acordo com ele, a companhia também está
desenvolvendo junto com a Volkswagen outros modelos de 17 e 24 toneladas, ainda sem previsão de testes. A parceria faz parte dos esforços da Ambev para desenvolver práticas mais sustentáveis de negócios. Só nos últimos cinco anos, a fabricante de bebidas investiu cerca de R$ 1 bilhão em projetos de sustentabilidade. Gaia comentou que a cer-
vejaria já foi procurada por outras montadoras após o anúncio do acordo com a Volkswagen e as duas empresas esperam que o movimento desencadeie um “efeito manada” no mercado, especialmente após o governo anunciar programa de fomento ao uso de energia limpa por empresas e pessoas físicas por meio do Banco Nacional de De-
senvolvimento Econômico e Social (BNDES). Negociações - O presidente-executivo da Volkswagen Caminhões e Ônibus, Roberto Cortes, afirmou que a montadora alemã também está conversando com centenas de clientes interessados em desenvolver veículos adaptados às suas necessidades.
“Vamos começar a produção em série a partir de 2020... No momento conversamos com outros clientes e parceiros no desenvolvimento (da tecnologia)”, afirmou Cortes, citando a também alemã Siemens e a brasileira Weg. Conforme o executivo da Volkswagen, a montadora se prepara para iniciar dentro de seis meses os testes do E-flex, um ônibus híbrido com 17 toneladas, movido a energia elétrica ou múltiplos combustíveis. “Nossa prioridade é (testar o caminhão elétrico) urbano pequeno, mas o próximo será o ônibus elétrico, possivelmente em São Paulo”, contou Cortes, sem identificar a companhia parceira no projeto. De acordo com ele, o E-flex é um veículo híbrido que carrega a bateria com motor de Golf e entrega 35% mais eficiência que um caminhão a diesel. Assim como o e-Delivery, o motor do ônibus é produzido pela Weg. Questionado se a Volkswagen planejava investir em sua fábrica de Resende (RJ), onde o caminhão elétrico está sendo desenvolvido, Cortes afirmou que o veículo requer ajustes na linha de produção, o que pode se traduzir em possíveis investimentos. (Reuters)
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2018
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
MINERAÇÃO
Sigma vai investir R$ 250 milhões para produzir lítio em MG Início das operações está previsto para 2020 LEONARDO FRANCIA
A Sigma Mineração já investiu R$ 100 milhões neste ano no seu projeto para a produção de lítio em Minas Gerais. Para 2019, a previsão é de que mais R$ 250 milhões sejam investidos para iniciar as operações em 2020. A jazida da empresa fica localizada próxima a Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, e a planta será construída em Araçuaí, com capacidade para a produção de 240 mil toneladas de concentrado de lítio ao ano. Este volume já colocaria a companhia como a maior produtora do insumo usado para a fabricação de baterias de carros elétricos, celulares e tablets no Brasil e entre as cinco maiores do mundo. O presidente Sigma, Itamar Resende, explicou que os recursos investidos neste ano foram direcionados em sondagens, pesquisas e na operação de uma pequena
planta na área do ativo, que vai gerar amostras para o mercado. Para 2019, segundo ele, mais R$ 250 milhões serão aportados para colocar a planta industrial em operação. “Vamos começar os testes pré-operacionais em dezembro de 2019 e iniciar as operações em janeiro de 2020. Por isso, estamos iniciando a compra de equipamentos que demandam mais tempo para chegar, especialmente os importados, com o objetivo de evitar atrasos. Estamos desenhando a planta já pensando no futuro, na medida em que, se houver demanda, podemos, no mínimo, dobrar a capacidade da unidade”, detalhou Resende. Em princípio, o lítio produzido pela companhia será praticamente todo exportado, já que não existem fabricantes nacionais de baterias de lítio, comumente usadas na fabricação de smartphones, tablets e veículos
elétricos. A capacidade de produção inicial da planta deve chegar a 240 mil toneladas de concentrado de lítio por ano. “Com este volume, no Brasil vamos ser a maior empresa e estaremos entre os cinco maiores players mundiais do setor. Para se ter uma ideia, essa produção seria capaz de suprir a demanda do País, caso tivesse fabricantes de baterias de lítio aqui”, ressaltou o presidente da Sigma. Alto teor - A área de concessão da empresa, conforme já informado, é de cerca de 18 mil hectares e, até agora, não se conhece toda a reserva. O teor de óxido lítio encontrado é de 1,56%, o segundo maior teor do mundo entre as jazidas conhecidas do mineral. Além disso, a quantidade de recursos medidos, conforme o presidente da companhia, “é muito expressiva”. De acordo com Resende,
As sondagens no Jequitinhonha consumiram a maior parte dos aportes de RS 100 milhões
os números definitivos da reserva serão revelados em dezembro, após a conclusão das pesquisas e sondagens, trabalho que, junto com a operação da pequena planta de amostras, consumiu a maior parte dos R$ 100 milhões já aportados no projeto. Até agora foram feitos 36 mil metros lineares de sondagens, o que o executivo classificou de “uma sondagem de grande porte”. A Sigma já iniciou os processos de licenciamento e autorizações necessárias para a operação da mina e da planta. Atualmente,
a empresa está em fase de conclusão do projeto de engenharia e do processo tecnológico. Resende explicou que a operação no complexo será “enxuta e otimizada, com bastante automação”. Além disso, a Sigma vai adotar um processo produtivo com elevado índice de recuperação, o que significa que o procedimento deve aproveitar, ao máximo, o minério contido na rocha, reduzindo os custos de produção. O presidente da companhia revelou que os testes metalúrgicos estão feitos no
Canadá e que, até agora, os resultados são satisfatórios. “Estamos muito confiantes de que escolhemos o que existe de mais moderno e avançado para operação e produção”, frisou. Conforme informado anteriormente, o projeto da Sigma deve gerar 200 empregos diretos e aproximadamente 600 indiretos. A contratação de trabalhadores deve privilegiar a mão de obra local, apesar de, em um primeiro momento, alguns recursos humanos serem “importados” de outras regiões ou estados.
ENERGIA
Leilão de transmissão atrairá aportes de R$ 13,2 bi São Paulo - A diretoria da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou em reunião ontem a realização em 20 de dezembro de um leilão de concessões para a construção e futura operação de projetos de transmissão que demandarão investimentos de cerca de R$ 13,2 bilhões. O certame, o maior de linhas de transmissão em quatro anos, que acontecerá na sede da bolsa paulista B3, ofertará os projetos aos investidores em 16 lotes, com prazo para implementação das instalações de 48 a 60 meses após a assinatura dos contratos, estimada para março do ano que vem. Os vencedores da concorrência, que deverá viabilizar mais que o dobro dos investimentos do último leilão, de junho, terão direito a contratos de concessão de 30 anos. A licitação passada viabilizou R$ 6 bilhões em investimentos, com a participação de companhias como a indiana Sterlite Power, que apresentaram fortes deságios frente a receita máxima estabelecida pela Aneel. O diretor Sandoval Feitosa, relator do processo sobre a licitação na Aneel, disse que esse será o maior leilão de infraestrutura promovido pelo órgão regulador nos últimos quatro anos, em termos de aportes previstos. O edital da disputa aprovado nesta terça-feira contou com algumas mudanças em relação a uma versão colocada anteriormente em audiência pública, incluindo a retirada de dois lotes de empreendimentos no Amazonas antes previstos para serem licitados (16 e 17). Esses projetos deverão ser colocados em leilão somente em 2019, uma vez que dependem da realização prévia de obras de distribuição de energia pela subsidiária local
da Eletrobras, a Amazonas Energia. Por outro lado, foram mantidos na licitação quatro lotes de projetos (10 a 13) no Rio Grande do Sul referentes a uma concessão antes atribuída à estatal Eletrosul, subsidiária da Eletrobras. O governo federal revogou o contrato da Eletrosul para o projeto após a companhia atrasar as obras e não avançar em tratativas para transferir o controle do
empreendimento à chinesa Shanghai Electric. Com isso, as linhas de transmissão e subestações antes envolvidas no contrato serão agora relicitadas. O investimento estimado nessas instalações é de R$ 4 bilhões. No total, o leilão de transmissão em dezembro envolverá projetos que somarão 7,15 mil quilômetros em novas linhas de enegia, além de subestações com 14.829 MVA em capacidade.
Os empreendimentos licitados compreendem investimentos a serem realizados nos estados do Amapá, Amazonas, Bahia, Espírito Santo, Minas Gerais, Pará, Paraná, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Rondônia, Santa Catarina, São Paulo e Tocantins. Os maiores lotes do leilão serão os de número 1, para obras em Santa Catarina, e 10, no Rio Grande do Sul, com aportes previstos de R$
Ministro critica ICMS sobre setor Brasília - O ministro de Minas e Energia, Moreira Franco, criticou ontem o que classificou como “excessiva” cobrança de impostos na tarifa de energia elétrica. Para o ministro, é preciso tornar o Estado mais eficiente e menos dependente da cobrança de tributos como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS). “É incompreensível alguns estados cobrarem 35%, 36%, de ICMS sobre um bem que é fundamental para as pessoas. A energia precisa ser barata, pois há muita gente que a consome”, disse o ministro ao participar, na sede da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), em Brasília, do lançamento de um aplicativo para celulares Para o ministro, é preciso fazer com que a máquina pública seja menos onerosa. “Se cobramos 36% (de ICMS) na conta de energia elétrica; 35% sobre o (preço) do combustível; é para manter uma máquina que, visivelmente, não está cumprindo com suas obrigações essenciais”, advertiu Moreira Franco, mencionando a crise fiscal enfrentada por muitos estados e municípios. “É uma crise muito mais dura e profunda que a federal. Isso é fruto do mau uso dos recursos recebidos”, comentou o ministro, criticando o aumento da alíquota do ICMS sobre energia, combustível e telecomunicações a que alguns governantes recorrem em tempos de crise. Ele também defendeu que o País passe por uma reforma fiscal que não signifique aumento de impostos. “É o
que vem sendo feito desde (a promulgação) da Constituição Federal, em 1988. Para mudar esta lógica, temos que ter equilíbrio fiscal e respeito às pessoas, cobrando impostos justos, e não exorbitantes”, defendeu o ministro. Transparência - Ao falar sobre o aplicativo para celulares desenvolvido pela Aneel, Moreira Franco também cobrou mais transparência do setor elétrico. “O setor elétrico tem uma governança soviética: altamente autoritária; de transparência muito questionável e com sistemas decisórios que não usam as ferramentas democráticas (disponíveis)”, declarou o ministro. Para ele, o atual modelo favorece que “um grupo extremamente reduzido” de pessoas decida sobre o aumento dos preços das tarifas de energia elétrica. “O modelo de organização do sistema impõe que, a cada setembro, a tarifa aumente sem que as pessoas saibam como e porque isto se dá”, lamentou Franco, defendendo a necessidade de que “processos sejam revistos”. “As pessoas têm o direito de pagar um preço justo pelo que consomem, mas o que vemos no sistema elétrico não é isso. A conta é indecifrável. As pessoas não sabem o que pagam; pagam por aquilo que não consomem e, com exceção dos grandes consumidores, não têm acesso ao mercado livre. O sistema sequer tem condições de absorver os ganhos de produtividade de fontes que tenham um custo mais barato”, disse Moreira, defendendo o debate sobre a necessidade de revisão do modelo. (ABr)
2,79 bilhões e R$ 2,4 bilhões, no empreendimento, mas serespectivamente. gundo a agência negociações sobre valores deverão ser Licenças ambientais - A realizadas de forma bilateral Aneel decidiu ainda que entre a estatal e os novos os vencedores da disputa responsáveis pelas obras. pelos lotes antes atribuídos A mesma possibilidade foi à Eletrosul poderão eventu- aberta para licenças e ativos almente negociar a compra do lote 7, que compreende junto à empresa de licenças projetos que haviam sido atriambientais e outros ativos buídos à Linhas de Laranjal, associados ao projeto. controlada pela espanhola A Eletrobras havia pedido Isolux, que também tiveram à Aneel um reembolso de R$ o contrato revogado pelo go143,8 milhões já investidos verno por atrasos. (Reuters)
Aneel lança aplicativo para os consumidores
Brasília - O aplicativo Aneel Consumidor promete ajudar os consumidores a entender a composição da conta de luz e facilitar a apresentação de reclamações, sugestões, elogios e denúncias relacionados à qualidade do serviço prestado pelas empresas concessionárias e permissionárias. Segundo o diretor-geral da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), André Pepitone da Nóbrega, o aplicativo representa “um salto qualitativo” na forma de dar mais transparência ao setor. “Este é um novo canal de acesso, aderente às atuais tecnologias e, sobretudo, às exigências dos consumidores digitais, que é ainda mais empoderado. Com um dispositivo móvel (celular), ele terá, em suas mãos, acesso a vários canais da Aneel, incluindo a ouvidoria, à qual poderá comunicar falta de energia, problema com a conta, pedido de ligação e religação, denunciar a queima de equipamentos, solicitar manutenção da rede, entre outros serviços”, explicou. De acordo com Pepitone, ajudar os consumidores a compreender tudo o que está incluso nos valores pagos pelo fornecimento de energia pode levar à redução da tarifa. “Uma sociedade bem informada está preparada para contribuir para discutir, nos fóruns adequados, os diversos itens que compõe a tarifa de energia e contribuir na elaboração das políticas públicas”, disse Pepitone. O aplicativo Aneel Consumidor já está disponível para aparelhos móveis com sistemas IOS e Android. Segundo Pepitone, novas funções para a plataforma já estão sendo desenvolvidas e devem ser lançadas em breve, incluindo um detalhamento dos impostos e tributos que incidem na conta de luz. Pepitone disse que a expectativa da agência é disponibilizar estas informações até julho de 2019. “Esta questão está prevista para este segundo momento porque teremos que identificar o (percentual cobrado de) ICMS nas 27 unidades da federação. E planejamos apresentar também o quanto se paga de PIS-Cofins (Programas de Integração Social/Contribuição para Financiamento da Seguridade Social) e CIP nos municípios”, concluiu o diretor-geral da Aneel. (ABr)
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ECONOMIA COMÉRCIO
Varejo em crescimento na Capital Setor registrou a nona alta consecutiva em setembro, de acordo com a CDL/BH ALISSON J. SILVA
ANA CAROLINA DIAS
Registrando a nona alta consecutiva em 2018 na comparação com igual mês do ano anterior, as vendas do comércio varejista de Belo Horizonte cresceram 1,45% em setembro. A recuperação apontada pelo Termômetro de Vendas da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH) é resultado da melhora de indicadores macroeconômicos como a redução da taxa de juros, a desaceleração do desemprego e o aumento dos rendimentos reais. Apesar do cenário econômico menos adverso, a economista da CDL/BH, Ana Paula Bastos, ressalta que o crescimento do setor ainda é lento. “A taxa de juros em patamares menores ajuda na negociação de dívidas e faz com que as pessoas possam designar mais dinheiro para o consumo. Estamos no caminho da recuperação, mas ainda de forma lenta para recuperar todas as perdas do varejo”, afirmou. Também na base comparativa com setembro do ano passado, a maior alta foi registrada pelos segmentos de vestuário e calçados (1,77%), seguido dos artigos diversos que incluem acessórios em couro, brinquedos, óticas, caça, pesca, material esportivo, material
Comércio da capital mineira acumula alta nas vendas de 2,37% entre janeiro e setembro, melhor resultado em cinco anos
fotográfico, computadores e periféricos e artefatos de borracha (1,74%) e pelos supermercados (1,43%). O único setor que apresentou queda foi o de veículos e peças, com recuo de 0,82%. O levantamento da CDL/ BH mostrou que, na variação mensal, o índice real de vendas caiu 1,05% em setembro em relação a agosto de 2018. “Agosto é uma base forte de comparação porque o Dia dos Pais movimenta o comércio como um todo, enquanto setem-
bro não tem nenhuma data comemorativa. Além disso, o pagamento do 13º salário dos aposentados contribuiu com um fôlego para os consumidores”, explicou Ana Paula Bastos. Acumulados – Com o melhor resultado dos últimos cinco anos, as vendas no acumulado do ano registraram alta de 2,37% em setembro. Nessa base comparativa, todos os segmentos apresentaram crescimento das vendas, com as maio-
res altas apuradas pelos supermercados (+3,77%), seguido de veículos e peças (+3,61%). Já nos últimos 12 meses o varejo da Capital apresentou crescimento de 2,94% nas vendas. O Termômetro de Vendas da CDL/BH apontou que, nessa base de comparação, nenhum setor teve queda. O segmento de papelarias e livrarias registrou aumento de 3,29%, enquanto drogarias e cosméticos cresceu 3,16%. Ana Paula Bastos desta-
ca que os resultados estão numa curva positiva e que desde o ano passado o varejo vem apresentando sinais de melhora após várias perdas nos últimos três anos. “Em 2018 foi esperado um crescimento substancial da economia que não aconteceu. O setor não está apresentando decréscimo, mas ainda caminha lentamente para a recuperação. Vamos aguardar a política econômica que será adotada no ano que vem para definir os rumos do comércio”, disse.
SERGIO MORAES / REUTERS
Black Friday anima setor de eletroeletrônicos
Vendas no setor supermercadista caíram 1,2% em setembro e ajudaram a puxar os resultados do comércio no período
Desempenho é o pior em 18 anos no Brasil Rio e São Paulo - As vendas no varejo do Brasil recuaram mais do que o esperado e registraram o pior desempenho para setembro em 18 anos, devido às perdas em supermercados e combustíveis, indicando incertezas para os últimos meses de 2018 após encerrarem o terceiro trimestre com estagnação. Em setembro, as vendas no varejo caíram 1,3% em relação a agosto, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Este foi o pior resultado para o mês na série histórica iniciada em 2.000 e bem pior do que a expectativa em pesquisa da Reuters de queda de 0,2%. Em relação ao mesmo mês de 2017, as vendas apresentaram ganho 0,1%, também
bem abaixo da projeção na pesquisa de alta de 1,6%. Ao encerrarem o terceiro trimestre com estabilidade sobre os três meses anteriores, as vendas do varejo mostram enfraquecimento ao longo do ano, após alta de 0,8% no segundo trimestre e de 1% nos primeiros três meses do ano. Em setembro, seis das oito categorias pesquisadas mostraram queda nas vendas, sendo que a comercialização de combustíveis e lubrificantes caiu 2% no mês na comparação com agosto, registrando também o pior resultado para setembro na série histórica. Com forte peso no bolso dos consumidores, o setor de hiper e supermercados viu suas vendas contraírem 1,2% em setembro, o pior resultado para o mês
desde 2002. O movimento, de acordo com o IBGE, se deu por conta do aumento dos preços em setembro, a inflação de alimentos e bebidas foi de 0,10%, após uma queda nos preços de 0,34% em agosto. Já os preços dos combustíveis subiram em setembro 4,18%, após queda de 1,86% no período anterior. “A inflação de combustíveis e hipermercados teve efeito negativo sobre as vendas. A alta dos combustíveis tem a ver com elevações promovidas pela Petrobras e, no caso dos alimentos, houve alta na alimentação domiciliar”, explicou a gerente da pesquisa do IBGE, Isabella Nunes. As vendas no varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, tiveram recuo de 1,5% no
período, pressionadas principalmente pela queda de 1,7% em material de construção na comparação com agosto. A atividade econômica brasileira vem apresentando um ritmo fraco, o que associado às incertezas ligadas às eleições presidenciais vinham contendo o consumo no País. Tanto a confiança do comércio quanto do consumidor indicaram melhora em outubro, mas alto nível de desemprego e a informalidade ainda são fatores limitantes. “Temos uma grande informalidade no Brasil, e isso afeta o poder de compra de consumo dos brasileiros. O mercado de trabalho tem sido um freio para o consumo”, completou Isabella Nunes. (Reuters)
São Paulo - A Associação Nacional de Fabricantes de Produtos Eletroeletrônicos (Eletros) espera em média uma alta de 5% nas vendas do setor durante a próxima edição do Black Friday, marcada para 23 de novembro. “Há boa expectativa por parte da indústria”, afirma em nota o presidente da entidade, José Jorge do Nascimento. Para o executivo, é possível imaginar a colocação de novas encomendas para a indústria ainda este ano, para reposição do Natal e a fase seguinte, de trocas e liquidações por parte do comércio. Ele destaca que o setor, que representa 3,34% do Produto Interno Bruto (PIB) Industrial do País, espera crescer em 2018 cerca de 7% na média dos três setores: linha branca, áudio e vídeo (linha marrom) e portáteis. Na opinião de Nascimento, no fechamento deste ano, a expectativa é de desempenho semelhante ao do ano passado. “Temos na Black Friday a expectativa de vender em algumas linhas de produtos cerca de 5% mais, como TVs, em outras podemos superar esse índice, mas de forma bastante individualizada, principalmente portáteis. Já a linha branca deve manter o mesmo comportamento do ano passado.” Na avaliação do presidente da entidade, esse novo momento pode devolver ao Brasil, tanto para consumidores, quanto para empresários, a confiança necessária para a retomada do crescimento, com a volta gradual de investimentos e das contratações de mão de obra. (AE)
Resultado fica negativo em Minas Embora mantenha uma trajetória de recuperação, o comércio varejista em Minas Gerais apresentou queda de 3,1% no volume de vendas de setembro em relação a agosto de 2018. Ainda segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no acumulado de 12 meses houve aumento de 2,8%. A economista do IBGE, Cláudia Pinelli, comenta que a pesquisa do comércio está relacionada à geração de renda e ao consumo das famílias. Assim, apesar dos valores acumulados ainda positivos, ela ressalta que o avanço do setor tem sido cada vez menor, resultado da perda de dinamismo da economia. “A fragilidade do mercado de trabalho tem gerado incapacidade de fôlego para recuperação. Para uma retomada da economia é necessário o consumo das famílias. A falta de reação do mercado de trabalho, pelo menos com o trabalho formal, faz com que as famílias não conseguem consumir”, explicou. Na comparação com setembro de 2017, o levantamento do IBGE mostra que as vendas do comércio varejista em Minas apresentaram recuo de 1,4%, também refletindo a perda de ritmo de crescimento do setor. Além disso, Cláudia Pinelli explica que, o mesmo mês do ano passado foi uma base de comparação forte uma vez que havia renda disponível com liberação do FGTS para o consumo das famílias. Ampliado - Considerando o comércio varejista ampliado, que abrange veículos, motocicletas, partes e peças e material de construção, Minas apresentou recuo de -0,8% na comparação de setembro de 2018 com o mesmo mês do ano anterior. Tomando-se a variação acumulada em 12 meses e incluindo os resultados do volume de vendas do comércio varejista ampliado em setembro deste ano, os hipermercados e supermercados apresentaram a maior variação positiva no acumulado dos 12 meses, de 13,1%. A atividade veículos, motocicletas, partes e peças registrou, na mesma base comparativa, um avanço de 11,4%. Por outro lado, a atividade referente a móveis mantém, em Minas Gerais, resultados negativos por longos períodos e apurou variação negativa de 12,8% no acumulado dos 12 meses em setembro. “O setor de veículos vem em uma recuperação muito boa após uma crise intensa e tem mantido o comércio varejista ampliado com indicadores melhores. O setor da construção também começou a apresentar melhoras e consegue resultados positivos”, completou Cláudia Pinelli. (ACD)
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ECONOMIA VAREJO
Malls de BH investem R$ 9,5 mi no Natal Shopping centers apostam nas campanhas temáticas para obter crescimento de até 10% nas vendas ANA AMÉLIA HAMDAN
O cenário de recuperação lenta da economia não vai frear as campanhas de Natal nos shopping centers de Belo Horizonte. Os centros de compra estão investindo pesado na decoração e sorteios e esperam incremento de até 10% nas vendas no comparativo com 2017. Juntos, seis centros de compras da Capital consultados pela reportagem vão investir cerca de R$ 9,5 milhões para garantir o “encanto” da data. Se de um lado há pesquisas apontando alto endividamento das famílias – o que compromete o poder de compra –, do outro há perspectiva de aumento de otimismo por parte dos consumidores com a definição eleitoral, analisam gerentes de marketing dos shoppings. Com aporte de R$ 3 milhões, o BH Shopping, na região Centro-Sul da Capital, responde pelo investimento mais robusto na campanha natalina. O gerente de marketing do centro de compras, Renato Tavares, informou que ontem foi realizada a reunião trimestral da associação dos lojistas e o tom foi de otimismo. Ele avaliou que o varejo percebe que a expectativa dos consumidores está mais positiva. “Estando mais esperançosos com o que vai acontecer no País, as pessoas ficam mais tranquilas para presentear”, ressaltou. O mall não divulga expectativas de resultados. O gerente-geral do Minas Shopping (região Nordeste), Fábio Freitas, considera que o cenário pós-eleição deixou os consumidores mais otimistas, o que deve se refletir no Natal. “Já há sinais de melhoras”, disse. O centro de compras investiu R$ 1,5 milhão na campanha de fim de ano e aguarda
aumento de 15% no fluxo e incremento de 10% na receita em relação a igual período do ano passado. No Diamond Mall, na região Centro-Sul da Capital, o investimento na campanha de Natal é de R$ 1,5 milhão. A gerente de marketing do mall, Flávia Louzada, ressaltou que há expectativa de aumento na confiança do consumidor e que os lojistas estão otimistas quanto aos resultados. “Estamos preparando uma gama de novidades para trazer magia do Natal para o consumidor”, adiantou. O Diamond não divulga as expectativas para a data comemorativa. Também amparado na expectativa do aumento de confiança por parte do consumidor, o Pátio Savassi, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, projeta crescimento de 10% nas vendas em relação ao ano passado, segundo informou o gerente de marketing, Marcelo Portela. O investimento na campanha é de R$ 1,5 milhão. “A definição do quadro eleitoral deixou o cenário mais positivo e o consumidor mais confiante”, disse. Ele apontou ainda o forte caráter emocional da festa. “O Natal é uma festa de emoção e de família. As pessoas fazem questão de presentear”, argumentou. Diversão - Atrações gratuitas estão entre as apostas do Shopping Cidade, também na região Centro-Sul da Capital, segundo informou a gerente de marketing Carolina Vaz. “A pessoa se diverte gratuitamente e assim pode gastar um pouco mais com os presentes”, diz. O investimento na campanha foi de aproximadamente R$ 1 milhão. A expectativa é que os resultados cresçam
CAROL REIS/DIVULGAÇÃO
cerca de 10% em relação ao ano passado. De acordo com ela, a perspectiva positiva está ampara na campanha interativa e na possibilidade de melhoria econômica após o período eleitoral. No Boulevard Shopping, na região Leste, o investimento girou em torno de R$ 900 mil. A expectativa é de alta no fluxo de 5%, mas a perspectiva de vendas não é divulgada. “Com a entrada de novas lojas, o shopping sentiu pouco o momento de crise. E, para o Natal, a expectativa é muito boa. Algumas lojas inauguradas no final do ano passado vão ajudar nos resultados”, disse o gerente de marketing do Boulevard, Pedro Barbosa. A atração do Diamond Mall é a Fábrica de Brinquedos
Decoração e sorteios são estratégias Chegada do Papai Noel, decoração caprichada e sorteios estão entre as ações promovidas pelos shopping centers da Capital para agradar aos consumidores e incrementar as vendas de Natal. Neste ano, o BH Shopping terá uma atração a mais: além da decoração interna, com tema de fábrica de doces, o mall terá uma árvore de Natal externa de 34 metros e 200 mil lâmpadas, que pode ser vista de vários pontos da cidade. “É um presente para a cidade. Será um ícone do Natal”, disse o gerente de marketing do shopping, Renato Tavares. A campanha começa amanhã, com a chegada do Papai Noel, mas a árvore externa será inaugurada no próximo sábado. E, de 23 de novembro a 29 de dezembro, os clientes que comprarem acima de R$ 500 ganham um panetone Havanna e recebem um cupom para concorrer a dois veículos Lexus CT 200H Luxury. No Boulevard Shopping, a festa tem forte apelo infantil, com o tema Peppa Pig. A inauguração da decoração será amanhã. Os consumidores que comprarem acima de R$ 500 ganham um pingente Vivara e concorrem a uma viagem para as ilhas Maldivas.
O tema da campanha de Natal do Diamond Mall, que já começou, é Fábrica de Brinquedos. De 20 de novembro a 26 de dezembro, com R$ 500 em compras, o cliente ganha uma lata com trufas Lindt e recebe um cupom para concorrer a um Jeep Compass e a uma viagem, com direito a acompanhante, para a Suíça, para conhecer a chocolateria Lindt. No Minas Shopping, a campanha tem como tema Parada Sonhos de Natal, com desfiles de personagens lúdicos. A cada R$ 400 em compra, o consumidor pode participar do sorteio de um veículo Volvo XC40. Já no Shopping Cidade, os visitantes poderão tirar fotos gratuitamente com o Papai Noel. O tema é a magia da música. E, a cada R$ 380 em compras, o consumidor ganha um panetone Cacau Show e pode concorrer a um cartão de R$ 100 mil em compras. No Pátio Savassi, o Papai Noel chegará no próximo sábado acompanhado de princesas dos clássicos. Quem comprar acima de R$ 500 ganha uma cesta exclusiva em recouro e pode participar de sorteio para ganhar um veículo Mitsubishi ou uma viagem com acompanhante para as Ilhas Gregas. (AAH)
RESPONSABILIDADE FISCAL
MG gasta 79,18% da receita com servidor Brasília- Responsável pelo agravamento da crise financeira dos estados, as despesas com o pagamento dos servidores públicos e aposentados cresceram R$ 25,4 bilhões e chegaram a R$ 402,93 bilhões em 2017. O crescimento foi de 6,7% acima do Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) - a inflação oficial do País. Como consequência desse quadro, o déficit orçamentário de 2017 dos estados apresentou piora de R$ 12,5 bilhões em relação a 2016, fechando o ano com saldo negativo de R$ 20,3 bilhões, pior resultado do triênio 2015-2017. Pelos dados do Tesouro, 14 estados estouraram o limite de comprometimento de gastos com pessoal previsto na Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF). O campeão é Minas Gerais. Do total de receitas em Minas, 79,18% são comprometidos para pagar os salários e aposentadorias dos seus servidores. O Estado é seguido por Mato Grosso do Sul (76,77% das receitas comprometidas com salários e aposentadorias), Rio Grande do Norte (72,07%), Rio de Janeiro (70,8%) e Rio Grande do Sul (69,14%). Boa parte da piora continua sendo o custo dos tesou-
ros estaduais com a Previdência dos seus servidores, que atingiu R$ 93,98 bilhões no ano passado. Um salto de 14% no rombo previdenciário. É o que mostra relatório anual do Tesouro Nacional, divulgado ontem, que traz uma ampla radiografia da situação dos estados e das capitais brasileiras e um sinal de alerta para os problemas que os governadores vão encontrar a partir de primeiro de janeiro, quando assumem o mandato. A situação caminha para um quadro de insustentabilidade das finanças dos estados, admite o Tesouro. “É o indício do problema da insustentabilidade dos regimes de previdência estaduais, tendo em vista o consumo cada vez maior de recursos financeiros, que poderiam estar sendo direcionados para atender e ampliar os serviços básicos exigidos pela sociedade”, adverte o Tesouro no relatório. O relatório revela que, apesar do socorro do governo federal com o alongamento da dívida e suspensão dos pagamentos das parcelas mensais, os governadores não fizeram o “dever de casa” empurrando para depois a conta do ajuste fiscal.
A piora do quadro continua em 2018 e um novo socorro federal aos estados já é dado com inevitável e deverá estar atrelada à reforma da Previdência. Para barrar uma quebradeira geral em 2019, a avaliação na equipe econômica, segundo fontes, é de que os estados terão também que aumentar a contribuição previdenciária do servidor, privatização de ativos, o cancelamento de concursos públicos e não aprovar qualquer aumento salarial por algum tempo para todos os poderes. Por conta da legislação eleitoral, o Ministério da Fazenda optou em não divulgar o relatório e, só depois de passada a campanha eleitoral, é possível identificar com maior clareza os estados com maior problema. Mas muitos governadores foram eleitos com promessas de reajustes salariais e novas contratações de servidores. Para o Tesouro, os dados indicam que o maior problema dos estados é gasto com pessoal. As despesas com o pagamento das aposentadorias dos servidores dos estados são fortemente influenciadas pelas categorias especiais (professores e militares) que respondem por cerca de dois terços
dos inativos estaduais e se aposentam em média com 50 anos de idade. A mediana do crescimento real das despesas de foi de 2,96%. Isso significa que, em 2017, metade dos estados brasileiros teve um crescimento real da despesa com pessoal acima de 3%, valor considerado pelo Tesouro excessivamente elevado. O quadro dos últimos sete anos mostra crescimento real de 31,58% das despesas com pessoal. O quadro geral foi de expansão dos gastos tanto dos ativos quanto dos inativos, ainda que alguns estados apresentaram crescimento mais modesto que outros. Já a distribuição dos gastos entre ativos e inativos apresenta certas discrepâncias. Alguns estados, como Rio de Janeiro, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais aumentaram suas despesas massivamente nos ativos. Já estados como Ceará, Espírito Santo e São Paulo tiveram crescimento negativo de gastos com ativos. Previdência - O caráter rígido dos gastos com pessoal, somado ao agravamento da situação previdenciária, dificulta a contenção das despesas para aqueles estados que já destinam boa parte
de sua arrecadação para o pagamento de salários ou aposentadorias. A diferença entre os estados é muito significativa. O campeão de aumento de gasto foi o Mato Grosso do Sul, com alta de quase 20% Já o Espírito Santo teve uma queda real de quase 4%. De acordo com os dados do Tesouro, houve crescimento real nos gastos em quase todos os estados, com exceção de Pará, Paraíba, Amapá e Espírito Santo. A maior parte dos Estados apresentou ligeiro aumento real na despesa com ativos, o que pode ser resultado das políticas de aumento salarial de exercícios anteriores. O Distrito Federal lidera o ranking com o maior gasto per capita do País com servidores públicos: R$ 4,752,19. Os estados de Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Norte, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Mato Grosso, Sergipe, Acre, Paraíba, Roraima, Paraná, Bahia, Santa Catarina e Alagoas apresentam comprometimento de suas receitas com despesas com pessoal superior ao limite do Plano de Ajuste Fiscal (PAF) assinado com a União e da Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), de 60%. (AE)
INDICADOR
Número de inadimplentes cresceu 4,22% em outubro São Paulo - Dados apurados pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) apontam que o número de inadimplentes cresceu 4,22% em outubro deste ano em relação ao mesmo período de 2017. Em números absolutos, estima-se que 62,89 milhões de brasileiros estejam com o Cadastro de Pessoa Física (CPF) restrito para fazer compras a prazo ou contratar crédito. De acordo com a pesquisa, o aumento da inadimplência foi puxado pelo Sudeste, cuja alta observada em outubro foi de 13,30%, além de ser a região do País com o maior número de negativados – 26,10 milhões, o que representa 39% da população adulta da localidade. Nas demais regiões, as altas foram menos intensas, com o Norte registrando 5,31%; o Sul, 4,11%; o Nordeste, 3,91%, e o Centro-Oeste, 1,61%. Em números absolutos, o Nordeste aparece com 17,42 milhões de negativados, o Sul com 8,48 milhões, o Norte com 5,86 milhões, e o Centro-Oeste com 5,02 milhões. O indicador revela ainda que pouco mais da metade (52%) dos brasileiros que têm entre 30 e 39 anos estão negativados, o que equivale a 17,9 milhões de consumidores. Na sequência, estão os consumidores de 40 a 49 anos (14,2 milhões); de 50 a 64 anos (13,1 milhões); de 25 a 29 anos (7,7 milhões); de 65 a 84 anos (5,45 milhões); e dos 18 a 24 anos (4,3 milhões). Dívidas bancárias - O SPC Brasil calculou também o aumento de pessoas endividadas em determinadas modalidades de serviço. De acordo com a entidade, o crescimento mais expressivo foi o das dívidas bancárias, que incluem cheque especial, cartão de crédito, empréstimos, financiamentos e seguros, cuja alta foi de 7,74%. Também houve alta em atraso de contas com empresas do setor de comunicação (7,56%), enquanto as contas atrasadas de serviços básicos, como água e luz, sofreram aumento de 4,46%. Na avaliação do SPC Brasil, a inadimplência do consumidor continua elevada mesmo com o fim da recessão, pois a recuperação econômica segue lenta e ainda não há impacto considerável no mercado de trabalho. A entidade afirma ainda que os consumidores que quiserem gastar com as festas de final de ano devem aproveitar os bônus, como o 13º salário, para renegociar suas dívidas em condições mais vantajosas. O indicador de inadimplência do consumidor reúne todas as informações disponíveis nas bases de dados às quais o SPC Brasil e a CNDL têm acesso. As informações disponíveis referem-se a capitais e interior das 27 unidades da Federação. (ABr)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2018
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AGRONEGĂ“CIO PECUĂ RIA
FINANCIAMENTO
Exportaçþes impulsionam o abate de bovinos no Brasil
Desembolsos do Banco do Brasil para o setor aumentam 20% neste ano
Foram 8,28 milhþes de cabeças entre julho e setembro, aponta o IBGE
SĂŁo Paulo - Os desembolsos do Banco do Brasil em crĂŠdito para a safra 2018/19 cresceram 20% entre julho e outubro deste ano na comparação com igual perĂodo de 2017, em meio a um “cenĂĄrio positivo de produção e preçoâ€?, disse ontem o vice-presidente de AgronegĂłcios da instituição, TarcĂsio HĂźbner. Ao mesmo tempo, ele notou que algumas linhas do governamental Plano Safra, especialmente as direcionadas para investimentos e compras de mĂĄquinas e equipamentos, podem ficar sem recursos. “A demanda por recursos estĂĄ forte. Temos visto um desembolso significativoâ€?, afirmou ele no intervalo de evento do setor em SĂŁo Paulo, destacando que mesmo adversidades como tabelamento de fretes e tensĂľes comerciais no exterior nĂŁo tĂŞm reduzido o ânimo dos agricultores. “O produtor brasileiro ĂŠ um campeĂŁo.â€? LĂder em crĂŠdito rural no PaĂs, o Banco do Brasil estĂĄ oferecendo neste ano cerca de R$ 103 bilhĂľes em linhas de custeio e investimento de safra, disse o executivo. Segundo HĂźbner, o apetite dos produtores estĂĄ forte por recursos voltados Ă tecnologia e ampliação de ĂĄreas, principalmente de soja. Maior exportador global da oleaginosa, o Brasil estĂĄ plantando um recorde de mais de 36 milhĂľes de hectares com a commodity neste ano, conforme dados do governo. A semeadura avançada, jĂĄ praticamente encerrada em Mato Grosso, o maior produtor nacional, melhora o cenĂĄrio para a segunda
CFM/DIVULGAĂ‡ĂƒO
DA REDAĂ‡ĂƒO
Dados preliminares da EstatĂstica da Produção PecuĂĄria, divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE), revelaram que o abate de bovinos no PaĂs totalizou 8,28 milhĂľes de cabeças, crescimento de 3,6% entre julho e setembro de 2018, em relação ao mesmo perĂodo do ano passado. Frente ao trimestre anterior, a alta foi de 7,2%. Os dados completos da pesquisa, com informaçþes por unidades da federação, serĂŁo divulgados em 12 de dezembro de 2018. O resultado veio principalmente pelo aumento das exportaçþes, como explica o gerente da Pesquisa, Bernardo Viscardi: “vemos que os preços competitivos no mercado externo impulsionaram o abate de bovinos, quando comparamos com o terceiro trimestre do ano passadoâ€?. JĂĄ em relação ao trimestre anterior, Viscardi indica que hĂĄ uma recuperação dos efeitos da greve dos caminhoneiros: “Essa paralisação trouxe complicaçþes Ă logĂstica da cadeia de abate e exportaçþes, o que colaborou para o resultado nessa comparaçãoâ€?. A aquisição de leite cru feita pelos estabelecimentos
Dados preliminares do IBGE mostram que foi registrado crescimento de 3,6% no perĂodo
que atuam sob algum tipo de inspeção sanitĂĄria (federal, estadual ou municipal), no 3Âş trimestre de 2018, foi de 6,30 bilhĂľes de litros. O valor corresponde a um aumento de 15,1% em comparação ao volume registrado no segundo trimestre desse ano, dando sequĂŞncia a um comportamento tĂpico de alta entre os dois perĂodos, de acordo com a sĂŠrie histĂłrica. A estimativa tambĂŠm foi 0,3% maior do que a quantidade de leite adquirida no 3° trimestre de 2017.
efetuam curtimento de pelo menos 5.000 unidades inteiras de couro cru bovino por ano – declararam ter recebido 8,93 milhþes de peças inteiras de couro no 3º trimestre de 2018. Essa quantidade Ê 8,6% superior à registrada no trimestre imediatamente anterior e 2,2% maior que a registrada no 3º trimestre de 2017.
resultado 4,4% maior frente ao mesmo perĂodo de 2017 e 6,5% superior contra o trimestre anterior. “A carne suĂna tambĂŠm vem tendo aumento considerĂĄvel nas exportaçþes, porĂŠm o volume exportado foi menor que no mesmo trimestre de 2017â€?, acrescenta o gerente. Com volume estimado em mais de 911 milhĂľes de dĂşFrangos - O abate de frangos zias, a produção de ovos de somou 1,42 bilhĂŁo de cabeças galinha registrou recorde em e, embora tenha crescido de um terceiro trimestre na sĂŠrie 3,4% frente ao trimestre an- histĂłrica da pesquisa, iniciada terior, teve queda de 4% na em 1987. Frente ao trimestre Couro - Os curtumes investi- comparação anual. O abate de anterior, houve aumento de gados pela Pesquisa Trimes- suĂnos, por sua vez, totalizou 4,3% e, na comparação anual, tral do Couro – aqueles que 11,52 milhĂľes de cabeças, o crescimento foi de 8%.
EDITAL DE LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA 1Âş LEILĂƒO: 29 de novembro de 2018, Ă s 15h30min*. 2Âş LEILĂƒO: 11 de dezembro de 2018, Ă s 15h30min* (*horĂĄrio de BrasĂlia) Ana Claudia Carolina Campos FrazĂŁo, Leiloeira Oficial, JUCESP nÂş 836, com escritĂłrio na Rua da Mooca, 3.508, Mooca, SĂŁo Paulo/SP, FAZ SABER a todos quanto o presente EDITAL virem ou dele conhecimento tiver, que levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo PRESENCIAL E ON-LINE, nos termos da Lei nÂş 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, autorizada pelo Credor FiduciĂĄrio MG CONSTRUÇÕES CIVIS LTDA, pessoa jurĂdica de direito privado, inscrita no CNPJ/MF sob n° 97.549.159/0001-00, com sede em Nova Lima/MG, nos termos da escritura pĂşblica datada de 12/04/2017, firmado com o fiduciante GUSTAVO MONTEIRO PINHO DUTRA, CPF/MF sob nÂş 809.606.186-00, casado pelo regime da separação total de bens com ERIKA FERNANDA BOECHAT DE ARAĂšJO, inscrita no CPF/MF sob nÂş 049.191.936-02, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, em PRIMEIRO LEILĂƒO (data/horĂĄrio acima), com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 781.289,11 (Setecentos e Oitenta e Um Mil Duzentos e Oitenta e Nove Reais e Onze Centavos), o imĂłvel constituĂdo por “Lote nÂş 05 (cinco), da quadra nÂş 14 (quatorze), do loteamento denominado “Quintas do Solâ€?, em Nova Lima/MG, com ĂĄrea de 839,00m², e as seguintes medidas e confrontaçþes: 21,00m de frente para Rua Veja; 21,00m de fundos para o lote 22 e 23; 39,97m de lado direito para o lote 06; e 39,97m de lado esquerdo para o lote 04â€?, melhor descrito na matrĂcula nÂş 47.798 do CartĂłrio de Registro de ImĂłveis da Comarca de Nova Lima/MGâ€?. ImĂłvel ocupado. Venda em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que se encontra. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o SEGUNDO LEILĂƒO (data/horĂĄrio acima), com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 836.303,81 (Oitocentos e Trinta e Seis Mil Trezentos e TrĂŞs Reais e Oitenta e Um Centavos – nos termos do art. 27, §2Âş da Lei 9514/97). O leilĂŁo presencial ocorrerĂĄ no escritĂłrio da Leiloeira. Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.FrazaoLeiloes.com.br, encaminhar a documentação necessĂĄria para liberação do cadastro 24 horas do inĂcio do leilĂŁo. Forma de pagamento e demais condiçþes de venda, VEJA A INTEGRA DESTE EDITAL NO SITE: www.FrazaoLeiloes.com.br. Informaçþes pelo tel. 11-3550-4066.
UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS Departamento de Manutenção e Operação da Infraestrutura/PRA Seção de Compras da DAA/PRA/UFMG AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PREGĂƒO ELETRĂ”NICO SRP NÂş 011/2018 A Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG, por intermĂŠdio do Departamento de Manutenção e Operação da Infraestrutura, torna pĂşblico, para conhecimento dos interessados, o registro de preços para eventual contratação de aquisição parcelada de materiais de uso comum, destinados ao DEMAI da UFMG. A sessĂŁo pĂşblica serĂĄ aberta Ă s 09h30min, no horĂĄrio de BrasĂlia, do dia 28/11/2018, no site: http:// www.comprasnet.gov.br. Demais informaçþes poderĂŁo ser obtidas por telefone: (31) 3409-6659/4313 ou pelo e-mail: compras@sim.ufmg.br. HorĂĄrio para atendimento ao pĂşblico: De Segunda a Sexta-feira, de 08:00 Ă s 16:00 horas. Belo Horizonte, 14 de Novembro de 2018. Felipe Coura e Cruz Diretor do DEMAI/PRA/UFMG
RM DIAGNĂ“STICO POR IMAGEM LTDA. CNPJ n.Âş 08.427.280/0001-20 - NIRE: 3121004295-3 ATA DA REUNIĂƒO DE SĂ“CIOS REALIZADA EM 12 DE NOVEMBRO DE 2018 Local, Data e Hora: Ă s 10 horas do dia 12 de novembro de 2018, na sede social localizada na cidade de Conselheiro Lafaiete, Estado de Minas Gerais, na Rua Afonso Pena nÂş 210, loja 03 e 04, Centro, CEP: 36400-000. Presença: Presentes os quotistas representantes da totalidade do capital da sociedade, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do § 2Âş do artigo 1.072 da Lei nÂş 10.406/02.Composição Da Mesa: Presidindo os trabalhos Sr. Guilherme Castro Bastos, com os trabalhos secretariados pelo Sr. AntĂ´nio Carlos Messias. Ordem do Dia: deliberar sobre (i) a dissolução da Sociedade, tendo em vista o desinteresse dos sĂłcios em manter as respectivas atividades sociais; (ii) a instauração do processo de liquidação da Sociedade, com nomeação do respectivo liquidante; e (iii) a implementação de condiçþes precedentes e necessĂĄrias Ă liquidação e extinção da Sociedade. Deliberaçþes: colocados em discussĂŁo os itens constantes da ordem do dia, os sĂłcios resolveram, por unanimidade de votos, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes: (i) Aprovar a dissolução da Sociedade, conforme autoriza o Artigo 1.033, inciso II, do CĂłdigo Civil, tendo em vista que os sĂłcios nĂŁo pretendem continuar operando com os negĂłcios sociais desta. (ii) Ato contĂnuo, em decorrĂŞncia da aprovada dissolução da Sociedade, os sĂłcios aprovam a instauração do processo de liquidação desta, com a imediata cessação da função de seus atuais administradores e consequente nomeação do liquidante da Sociedade, o GUILHERME CASTRO BASTOS, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M-5.331.624 (SSP/MG), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 926.548.436-53, residente e domiciliado na Cidade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, com escritĂłrio na Rua Benjamin Colucci, nÂş 150, 1Âş/2Âş/3Âş e 6Âş andares, Centro, CEP 36010-600, Juiz de Fora/MG (“Liquidanteâ€?), que passa a administrar a Sociedade com as faculdades e limitaçþes previstas na Lei nÂş 10.406/02 H FRP PDQGDWR DWp D H[WLQomR GHÂżQLWLYD GD 6RFLHGDGH R TXDO DFHLWRX R FDUJR H comprometeu-se a exercĂŞ-lo nos termos da lei, sendo autorizado a praticar todos os atos e assinar todos e quaisquer documentos TXH VH Âż]HUHP QHFHVViULRV SDUD D GLVVROXomR H OLTXLGDomR GD 6RFLHGDGH SRGHQGR LQFOXVLYH SUDWLFDU WRGRV RV DWRV TXH VH IDoDP necessĂĄrios para transferir os ativos remanescente aos sĂłcios. (iii) O Liquidante eleito declara nĂŁo estar impedido de exercer as atividades para o qual foi indicado, por lei especial, ou em virtude de condenação criminal, ou por se encontrar sob os efeitos dela, a pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD QRUPDV GH GHIHVD GD concorrĂŞncia; contra as relaçþes de consumo, a fĂŠ pĂşblica, ou a propriedade. (iv) 3RU ÂżP UHODWLYDPHQWH jV TXHVW}HV SUHFHGHQWHV e/ou condiçþes necessĂĄrias Ă liquidação e extinção da Sociedade, os sĂłcios aprovam o seguinte: (a) Acrescentar Ă denominação social da Sociedade a expressĂŁo “em liquidaçãoâ€?, tendo em vista que o status da Sociedade passa a ser o de “sociedade em liquidaçãoâ€?; (b) Determinar que, para liquidar os passivos e realizar o ativo da Sociedade, o Liquidante poderĂĄ valer-se do processo que julgar pertinente, devendo esse processo ser encerrado em atĂŠ 60 (sessenta) dias contados da publicação GD DWD GHVWD UHXQLmR QD LPSUHQVD RÂżFLDO SRGHQGR HVVH SUD]R VHU SURUURJDGR SHORV VyFLRV VH DVVLP MXOJDUHP QHFHVViULR RX conveniente; e (c) (VWDEHOHFHU TXH WmR ORJR VHMDP SDJRV RX JDUDQWLGRV RV FUHGRUHV GD 6RFLHGDGH H ÂżQGR R SUD]R SUHYLVWR QR item (b) acima, sejam os ativos remanescentes da Sociedade distribuĂdos entre os sĂłcios, na proporção de suas respectivas participaçþes no capital social da Sociedade, com a atribuição de bens aos sĂłcios pelo seu valor contĂĄbil. Encerramento: nada mais havendo a tratar, o Presidente ofereceu a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguĂŠm se manifestou, deu por encerrados os trabalhos e suspendeu a presente reuniĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata, a qual, apĂłs reaberta a sessĂŁo, foi lida, aprovada e assinada por todos os sĂłcios e demais interessados presentes, por mim SecretĂĄrio e pelo Presidente. Assinaturas: Mesa – Guilherme Castro Bastos, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M-5.331.624 (SSP/MG), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 926.548.436-53, residente e domiciliado na Cidade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, com escritĂłrio na Rua Benjamin Colucci, nÂş 150, 1Âş/2Âş/3Âş e 6Âş andares, Centro, CEP 36010-600, Juiz de Fora/MG - Presidente; AntĂ´nio Carlos Messias, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 10.377.902-4 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 019.707.058-25, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo JosĂŠ dos Campos, Estado SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida AndrĂ´meda, nÂş 227, loja 140, Jardim SatĂŠlite, SĂŁo JosĂŠ dos Campos/SP, CEP 12.230-000; SĂłcios: CENTRO DE IMAGEM DIAGNĂ“STICOS S.A., sociedade anĂ´nima com sede na Rua Marselhesa, nÂş 500, 7Âş andar, na cidade e Estado de SĂŁo Paulo, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 42.771.949/0018-83, com seus atos societĂĄrios registrados na Junta Comercial do Estado de SĂŁo Paulo (JUCESP) sob o NIRE n.Âş 3530051760-1, neste ato representada pelos Srs. Frederico de Aguiar Oldani, brasileiro, divorciado, administrador, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 15.337.260-6 (SSP/ SP), inscrito no Cadastro de Pessoas FĂsicas do MinistĂŠrio da Fazenda (“CPF/MFâ€?) sob o nÂş 253.515.048-47, com escritĂłrio na Cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Marselhesa, n° 500, 7Âş andar, Vila Mariana CEP 04020-060 e AntĂ´nio Carlos Messias, brasileiro, casado, economista, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş 10.377.902-4 (SSP/SP), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 019.707.058-25, residente e domiciliado na Cidade de SĂŁo JosĂŠ dos Campos, Estado SĂŁo Paulo, com escritĂłrio na Avenida AndrĂ´meda, nÂş 227, loja 140, Jardim SatĂŠlite, SĂŁo JosĂŠ dos Campos/SP, CEP 12.230-000; ClĂĄudio OtĂĄvio Prata Ramos, brasileiro, casado, mĂŠdico, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M-1.102.983, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 332.251.926-00, residente e domiciliado na cidade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, com escritĂłrio na Rua Benjamin Colucci, nÂş 150, 1Âş/2Âş/3Âş e 6Âş andares, Centro, CEP 36010-600, Juiz de Fora/MG; Liquidante: Guilherme Castro Bastos, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da CĂŠdula de Identidade RG nÂş M-5.331.624 (SSP/MG), inscrito no CPF/MF sob o nÂş 926.548.436-53, residente e domiciliado na Cidade de Juiz de Fora, Estado de Minas Gerais, com escritĂłrio na Rua Benjamin &ROXFFL Qž ž ž ž H ž DQGDUHV &HQWUR &(3 -XL] GH )RUD 0* 3UHVLGHQWH $ SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO D DWD lavrada em livro prĂłprio. AntĂ´nio Carlos Messias - SecretĂĄrio.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes. com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 29/11/18 Ă s 09:45hs, para venda de imĂłvel em Uberlândia/ MG. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes. com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
A SrÂŞ. Marlene Camillo Gomes de Oliveira, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado ALEGRIA INSTALAÇÕES DE DIVISĂ“RIAS EIRELI, “Fabricação de mĂłveis com predominância de madeiraâ€?, “Outras atividades de serviços prestados principalmente Ă s empresas QmR HVSHFLÂżFDGDV DQWHULRUPHQWH´ ORFDOL]DGR j Rua Formiga, n° 352, bairro SĂŁo CristĂłvĂŁo, no PXQLFtSLR GH %HOR +RUL]RQWH 0* WRUQD S~EOLFR TXH SURWRFROL]RX UHTXHULPHQWR GH /LFHQoD $PELHQWDO GH 2SHUDomR Âą /2 j 6HFUHWDULD 0XQLFLpal de Meio Ambiente - SMMA.
COMUNICADO A EMPRESA CELEBRATE ESPAÇOS DE FESTAS EIRELI,CNPJ 30.947.003/0001-06,RESPONSAVEL LEGAL MATHEUS PHILIPE NEVES DE ALCANTRA,TORNA PUBLICO QUE IRà PROTOCOLAR NA SECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICA URBANA REQUERIMENTO PARA ANALISE DE ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHAÇA –EIV DO EMPREENDIMENTO CELEBRATE ESPAÇOS DE FESTAS EIRELI,LOCALIZADO NA RUA JOSE FELIX MARTINS,N°888,BAIRRO MANTIQUEIRA,EM CONFOMIDADE COM A LEI N° 7.166/96 E COM O DECRETO N° 14.594/11.O REFERIDO EIV ESTA DISPONIVEL NA DIRETORIA DE ANALISE DE LICENCIAMENTOS URBANISTICOS ESPECIAS-DALU,SITUADA NA AVENIDA AUGUSTO DE LIMA ,N°30,3° ANDAR,BAIRRO CENTRO E PODE SER CONSULTADO MEDIANTE A AGENDAMENTO.
PLANTAR PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ N° 11.221.286/0001-51 - NIRE 3130009306-9 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os acionistas da Plantar Participaçþes S.A. (“Companhiaâ€?) convocados para se reunirem, em segunda convocação, no dia 20 de novembro de 2018, Ă s 09:00 horas, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, na sede social da Companhia, nesta Capital, na $YHQLGD 5DMD *DEDJOLD Qž ž DQGDU 3DUWH EDLUUR *XWLHUUH] D Ă€P GH GLVFXWLU H RX GHOLEHUDU VREUH a) Aumento de capital da Companhia mediante capitalização dos AFACs – Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital; b) Reforma do estatuto social (capital social, estrutura e atribuiçþes da Diretoria, atualizaçþes do estatuto, limites de alçada dos administradores); c) Consolidação do estatuto social da Companhia; e d) Eleição e destituição de conselheiros de administração. %HOR +RUL]RQWH 0* GH QRYHPEUR GH Ricardo Carvalho de Moura - Presidente do Conselho de Administração
TERCEIRA VARA DE FEITOS DA FAZENDA PĂšBLICA MUNICIPAL - EDITAL DE INTIMAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE DEZ DIAS - Wauner Batista Ferreira Machado, Juiz de Direito da Comarca da Vara supra faz saber a todos quantos o presente Edital virem ou dele tiverem conhecimento, que neste JuĂzo, situado na Av. Raja GabĂĄglia, 1753 - Luxemburgo 8Âş andar, em Belo Horizonte MG, tramita uma Ação de Desapropriação movida pelo MunicĂpio de Belo Horizonte contra ESPĂ“LIO DE JURACI RIBEIRO BARRA E OUTROS, registrada sob o nÂş 0024.11.328.850-0, tendo por objeto a desapropriação do imĂłvel constituĂdo pela casa n. 165 da rua Rio Novo e seu terreno respectivo, que ĂŠ parte do lote n. 04 (quatro) do quarteirĂŁo n. 26 (vinte e seis), da 6a. Secção suburbana, com ĂĄrea de 210,90m2, confrontando pela frente na extensĂŁo de 11m pela rua Rio Novo, pelo lado direito, na extensĂŁo de 18,50m com terrenos ora vendidos ao Dr. AntĂ´nio MourĂŁo GuimarĂŁes, pelo lado esquerdo, na extensĂŁo de 18,50 com a propriedade da viĂşva do Cel. ProcĂłpio, e na linha de fundo, na extensĂŁo de 11m com terrenos ora vendidos ao Dr. Sandoval Soares de Azevedo, nesta cidade, registrado VRE R Q j Ă€ GR OLYUR ) GR &DUWyULR GR R 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH ( tendo o(s) expropriado requerido o levantamento do valor depositado pelo MunicĂpio, foi determinado pelo MM. Juiz Ă€ D H[SHGLomR GHVWH V HGLWDO LV DUW GD /HL SDUD FRQKHFLPHQWR GH WHUFHLURV H GHPDLV LQWHUHVVDGRV H[SHGLX VH HVWH HGLWDO TXH VHUi DÂż[DGR H SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH (X 5DFKHO *XLPDUmHV =LFD 2ÂżFLDO GH $SRLR -XGLFLDO GLJLWHL R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHJXH GHYLGDPHQWH FRQIHULGR VXEVFULWR H DVVLQDGR SHOR (VFULYmR -XGLFLDO *HUHQWH GH 6HFUHWDULD $JQDOGR ;DYLHU 'LDV SRU RUGHP GR 00 -XL] GH 'LUHLWR 7LWXODU GHVWD 9DUD
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG $YLVR GH QRYD GDWD H UHWL¿FDomR GH (GLWDO GR 3URFHVVR /LFLWDWyULR Qž ¹ 3UHJmR 0HQRU 3UHoR SRU LWHP )XWXUD H HYHQWXDO &RQWUDWDomR GH HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD QD prestação GH VHUYLoRV ODERUDWRULDO FRP IRUQHFLPHQWR GH WHVWHV SHU¿O hematológico), equipamentos em comodato e manutenção preventiva e corretiva para o laboratório Municipal Doutor Hugo de Paiva Teixeira e Laboratório de Urgência e emergência da UPA SDUD DWHQGHU D 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH 6D~GH 'DWD GH DSUHVHQWDomR GH HQYHORSHV H MXOJDPHQWR K PLQ GR GLD 2 (GLWDO HQFRQWUD VH QD VHGH GD 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO j $Y 'U 6\OYLR 0HQLFXFFL Qž %DLUUR 3UHVLGHQWH .HQQHG\ RX SHOR VLWH ZZZ ODYUDV PJ JRY EU 7HOHID[ 5RGULJR 0RUHWL 3HGUR]D ¹ *HUHQWH GH /LFLWDo}HV
20(*$ *(5$dÂ2 6 $ Companhia Aberta CNPJ/MF n.Âş 09.149.503/0001-06 - NIRE 31.300.093.10-7 | CĂłdigo CVM 02342-6 $7$ '$ 5(81,Â2 '2 &216(/+2 '( $'0,1,675$dÂ2 5($/,=$'$ (0 '( 129(0%52 '( '$7$ +25$ ( /2&$/ Realizada em 05 de novembro de 2018 Ă s 09h00m por meio de conferĂŞncia telefĂ´nica nos termos do art. 34 § 4Âş do Estatuto Social da Omega Geração S.A. (“&RPSDQKLDâ€?). &2192&$dÂ2 ( 35(6(1d$ Dispensada a convocação, nos termos do art. 34, § 2Âş, do Estatuto Social da Companhia, por estarem presentes todos os membros do Conselho de Administração. 0(6$ Os trabalhos foram presididos pelo Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto e secretariados pelo Sr. Alexandre Tadao Suguita. 25'(0 '2 ',$ Deliberação a respeito das informaçþes financeiras trimestrais (“,75â€?) da Companhia referentes ao 3Âş trimestre do exercĂcio social de 2018, nos termos do artigo 33, item “VIIâ€?, do Estatuto Social da Companhia. '(/,%(5$dÂŽ(6 ApĂłs o exame e a discussĂŁo da matĂŠria da ordem do dia, os membros presentes do Conselho de Administração da Companhia, deliberaram, por unanimidade e sem ressalvas, o quanto segue: Autorizar a lavratura da presente ata em forma de sumĂĄrio; e Aprovar as ITR relativas ao 3Âş trimestre do exercĂcio social de 2018. (1&(55$0(1 72 Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata que, lida e aprovada, foi assinada pelos membros do conselho de administração presentes. 0HVD: Sr. JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto (Presidente), Alexandre Tadao Amoroso Suguita (SecretĂĄrio). 0HPEURV GR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto, Alexandre Tadao Amoroso Suguita, Antonio Augusto Torres de Bastos Filho, Gustavo Barros Mattos, Kristian Schneider Huber, Eduardo de Toledo, Gustavo Rocha Gattas e Ivan Guetta. Declaro que a presente ata ĂŠ cĂłpia fiel da versĂŁo lavrada em livro prĂłprio. Belo Horizonte, 05 de novembro de 2018. $VVLQD R GRFXPHQWR GH IRUPD GLJLWDO: JosĂŠ Carlos Reis de MagalhĂŁes Neto – Presidente do Conselho de Administração. $VVLQD R GRFXPHQWR GH IRUPD GLJLWDO: Alexandre Tadao Amoroso Suguita – SecretĂĄrio da Mesa. -8&(0* sob o nÂş 7062536 em 12/11/2018. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral.
72386 &216758725$ 6 $
CNPJ: 20.491.171/0001-78 Balanço Patrimonial Encerrado em 31/12/2017 ATIVO Ć&#x;ǀŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ Ä‚Ĺ?džĂ Äž Ć‹ĆľĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ĚĞ Ä‚Ĺ?džĂ Caixa ................................................... 411.026,34 Bancos Contas Movimento................. 63,65 Aplicaçþes Liquidez Imediata ............. Ń Ä‚Ĺ?džĂĆ? Äž Ć‹ĆľĹ?ǀĂůĞŜƚĞĆ? ĚĞ Ä‚Ĺ?džĂ ....... **411.089,99 KĆľĆšĆŒĹ˝Ć? ĆŒÄ ÄšĹ?ƚŽĆ? Clientes............................................... 705.584,25 Impostos a Recuperar......................... 771.925,32 CrĂŠditos de FuncionĂĄrios.................... 5.477,59 CrĂŠditos de Fornecedores .................. 712.753,73 Importação em Andamento ............... 1.209.159,67 Estoques Serviços em Andamento ..... 2.039.530,77 Ń KĆľĆšĆŒĹ˝Ć? ĆŒÄ ÄšĹ?ƚŽĆ? ............................... **5.444.431,33 Ń dŽƚĂů Ͳ Ć&#x;ǀŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ.................... **5.855.521,32 Ć&#x;ǀŽ ŜĆŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ Creditos de SĂłcios .............................. 200.000,00 /ŜǀĞĆ?Ć&#x;žĞŜƚŽĆ? dÄžĹľĆ‰Ĺ˝ĆŒÄ„ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? Ä‚ >͘ WĆŒÄ‚ÇŒĹ˝ 5.884.765,40 Despesa Antecipada ........................... Creditos de Coligadas ......................... 367.066,24 WÄ‚ĆŒĆ&#x;Ä?Ĺ?ƉĂĕĆŽ WÄžĆŒĹľÄ‚ĹśÄžĹśĆšÄž Ğž ŽůĹ?Ĺ?ĂĚĂĆ? 1.107.418,10 Imobilizado ......................................... 313.191,35 ÄžĆ‰ĆŒÄžÄ?Ĺ?Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? Äž ĹľĹ˝ĆŒĆ&#x;ÇŒÄ‚Ä•Ć ÄžĆ? ............ 288.783,89 IntangĂvel ............................................ 7.955.326,61 Ń dŽƚĂů Ͳ Ć&#x;ǀŽ ŜĆŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ ............ *15.538.983,81 Ń dŽƚĂů Ͳ Ć&#x;ǀŽ ................................... *21.394.505,13 PASSIVO WÄ‚Ć?Ć?Ĺ?ǀŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ Fornecedores ..................................... 1.342.276,81 Obrigaçþes Sociais .............................. 44.152,85 ĹśÄ?Ä‚ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? dĆŒÄ‚Ä?Ä‚ĹŻĹšĹ?Ć?ƚĂĆ? ......................... 134.898,16 KÄ?ĆŒĹ?Ĺ?Ä‚Ä•Ć ÄžĆ? dĆŒĹ?Ä?ĆľĆšÄ„ĆŒĹ?Ä‚Ć?........................ 588.339,64 WĆŒĹ˝Ç€Ĺ?Ć?Ć ÄžĆ? ĚĞ ĹśÄ?Ä‚ĆŒĹ?Ĺ˝Ć? dĆŒÄ‚Ä?Ä‚ĹŻĹšĹ?Ć?ƚĂĆ? .... 337.467,43 Retençþes ........................................... 238.563,95 CrĂŠditos de Pessoas Ligadas ............... 1.949.550,74 Ń dŽƚĂů Ͳ WÄ‚Ć?Ć?Ĺ?ǀŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ .............. **4.635.249,58 WÄ‚Ć?Ć?Ĺ?ǀŽ ŜĆŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ ĹľĆ‰ĆŒÄ Ć?Ć&#x;žŽĆ? ...................................... 1.434.167,19 WÄ‚ĆŒÄ?ĞůĂžĞŜƚŽ ĚĞ dĆŒĹ?Ä?ƾƚŽĆ? .................. 6.710.733,83 Adiantamento de Clientes .................. 7.175.435,99 Ń dŽƚĂů Ͳ WÄ‚Ć?Ć?Ĺ?ǀŽ ŜĆŽ Ĺ?ĆŒÄ?ƾůĂŜƚĞ ....... *15.320.337,01 WÄ‚ĆšĆŒĹ?žƀŜĹ?Ĺ˝ >Ĺ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ Capital Social ...................................... 5.760.000,00 Reservas ............................................. 54.560,67 Ä•Ć ÄžĆ? Ğž dÄžĆ?Ĺ˝ĆľĆŒÄ‚ĆŒĹ?Ä‚ .......................... 576.000,00 PrejuĂzos Acumulados ........................ 3.799.642,13 Ń dŽƚĂů Ͳ WÄ‚ĆšĆŒĹ?žƀŜĹ?Ĺ˝ >Ĺ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ............ **1.438.918,54 Ń dŽƚĂů Ͳ WÄ‚Ć?Ć?Ĺ?ǀŽ................................ *21.394.505,13 Importa o presente Balanço Patrimonial somando ŜŽ Ä‚Ć&#x;ǀŽ Äž ŜŽ ƉĂĆ?Ć?Ĺ?ǀŽ ZΨ ĎŽĎÍ˜ĎŻĎľĎ°Í˜ĎąĎŹĎąÍ•ĎĎŻ ͞ǀĹ?ŜƚĞ Äž ƾž ĹľĹ?ĹŻĹšĆ ÄžĆ? ĆšĆŒÄžÇŒÄžĹśĆšĹ˝Ć? Äž ŜŽǀĞŜƚĂ Äž Ć‹ĆľÄ‚ĆšĆŒĹ˝ ĹľĹ?ĹŻÍ• Ć‹ĆľĹ?ŜŚĞŜƚŽĆ? e cinco reais e treze centavos) de acordo com a documentação que nos foi apresentada. ĞžŽŜĆ?ĆšĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽ ZÄžĆ?ƾůƚĂĚŽ ĚŽ Ç†ÄžĆŒÄ?Ĺ?Ä?Ĺ?Ĺ˝ em 31/12/2017 Receita Liquida de Vendas e Serviços. 3.050.009,08 Custos de Vendas e Serviços .............. 3.425.332,57 WĆŒÄžĹŠĆľĹ?ÇŒĹ˝ ĆŒĆľĆšĹ˝ .................................... (375.323,49) ÄžĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? ĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚Ć&#x;ǀĂĆ? ................... 1.325.725,93 ÄžĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? dĆŒĹ?Ä?ĆľĆšÄ„ĆŒĹ?Ä‚Ć? .......................... 4.539,52 dŽƚĂů ÄžĆ?ƉĞĆ?Ä‚Ć? KĆ‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜĂĹ?Ć? ............. 1.330.265,45 WĆŒÄžĹŠĆľĹ?ÇŒĹ˝ KĆ‰ÄžĆŒÄ‚Ä?Ĺ?ŽŜĂů ......................... (1.705.588,94) Despesas e Receitas Financeiras ........ 264.579,44 Outras Despesas e Receitas Operacionais ...................................... 625.000,00 'ĂŜŚŽĆ? Äž WÄžĆŒÄšÄ‚Ć? ĚĞ /ŜǀĞĆ?Ć&#x;žĞŜƚŽĆ? .... 1.300.769,05 Imposto de Renda - PJ ........................ Contribução Social.............................. WĆŒÄžĹŠĆľĹ?ÇŒĹ˝ >Ĺ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ Ä‚Ć‰ĆľĆŒÄ‚ÄšĹ˝ ŜŽ Ç†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ ........................................ (2.645.937,43) Importa a presente Demonstração de Resultado com Ć‰ĆŒÄžĹŠĆľĹ&#x;ÇŒĹ˝ ĹŻĹ&#x;Ć‹ĆľĹ?ĚŽ ĚĞ ZΨ ĎŽÍ˜Ď˛Ď°ĎąÍ•ĎľĎŻĎłÍ•Ď°ĎŻ ͞ĚŽĹ?Ć? ĹľĹ?ĹŻĹšĆ ÄžĆ? seiscentos e quarenta e cinco mil, novecentos e trinta e sete reais e quarenta e trĂŞs centavos) de acordo com a documentação que nos foi apresentada. Belo Horizonte, 31 de Dezembro de 2017 Franco Meloni - Diretor 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻÄšĹ˝ DÄ‚Ĺ?ĞůĂ ĚĞ ^Ĺ˝ĆľÇŒÄ‚ Ͳ Ĺ˝ĹśĆšÄ‚ÄšĹ˝ĆŒ Ͳ Z ϹϯώϹϴ͏KͲ4
safra, a safrinha, colhida em meados do próximo ano e composta principalmente por milho, avaliou Hßbner. O algodão segunda safra em Mato Grosso tambÊm demandarå mais investimentos, com um esperado aumento de årea. Ao todo, os mato-grossenses vão aumentar o plantio da pluma em 18% em 2018/19, para um recorde de 937,8 mil hectares, impulsionados pelos bons preços da commodity, informou na vÊspera o Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuåria (Imea). Recursos escassos - O vice-presidente de Agronegócios do Banco do Brasil comentou ainda que a demanda tambÊm estå aquecida pelo Moderfrota, financiamento para aquisição de tratores, colheitadeiras, plantadeiras, dentre outros equipamentos. Ele não descartou uma eventual falta de recursos dessa linha atÊ o fim do Plano Safra 2018/19, em 30 de junho de 2019. No caso do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO), os recursos jå foram esgotados. No atual ciclo 2018/19, o governo brasileiro oferecerå um total de R$ 194,37 bilhþes dentro do Plano Safra, superando em cerca de 2% os R$ 190,25 bilhþes da temporada anterior, enquanto as principais taxas de juros foram reduzidas em 1,5 ponto percentual. Do total do plano, cujo maior montante Ê financiado pelo BB, serão R$ 191,1 bilhþes para custeio e investimentos. O programa prevê ainda R$ 2,6 bilhþes para o apoio à comercialização e R$ 600 milhþes para subvenção ao seguro rural. (Reuters) A Protomax Ferramentaria, Protótipos e Usinagem LTDA - EPP, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel - SEMMAD, torna público que foi concedida atravÊs do processo administrativo nº 46.977/2018, a revaOLGDomR GD /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÀFDGD FODVVH para a atividade de Fabricação de Måquinas-Ferramenta, peças e acessórios; serviços de usinagem, tornearia e solda; manutenção e reparação de vålvulas industriais, localizada na Avenida Tapajós, nº264, Bairro São Caetano, Betim/MG, CEP: 32.677-595.
COMUNICADO DE EXTRAVIO DE LIVROS DE REGISTRO DE EMPREGADOS O Oåsis Clube, inscrito no CNPJ sob nº 17.396.375/0001-15, situado a Rua Salinas 1993 – Bairro Santa Tereza, nesta capital, FRPXQLFD SDUD RV GHYLGRV ¿QV R H[WUDYLR dos livros de registro de empregados dos anos: 1981 a 1986, e 1992 a 2005
PUBLICAĂ‡ĂƒO DE EDITAL EM JORNAL DE GRANDE CIRCULAĂ‡ĂƒO NO MUNICĂ?PIO (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) A Isabela Sant ana Camargos, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado ATELIE MIMOS DE MĂƒE COMÉRCIO E INDĂšSTRIA LTDA, com as atividades de comĂŠrcio varejista de suvenires, bijuterias e artesanatos, fabricação de artefatos diversos de madeira, exceto mĂłveis, fabricação de artefatos de material plĂĄstico para uso pessoal e domĂŠstico e comĂŠrcio atacadista de outros equipamentos e artigos de uso pessoal e domĂŠstico nĂŁo especificados anteriormente, localizada na Rua Maria Dinelli Menezes – 66 – Estrela do Oriente – Belo Horizonte, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
ATIVAS DATA CENTER S.A. CNPJ NÂş 10.587.932/0001-36 NIRE NÂş 3130002823.2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O Sr. Presidente do Conselho de Administração da ATIVAS DATA CENTER S.A. convoca os Srs. Acionistas para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada na sede social da Companhia no municĂpio de Belo Horizonte/MG, na Rua AgenĂŠrio AraĂşjo, 20, Bairro Camargos, no dia 23/11/2018, Ă s 11:00 horas, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Eleição dos membros do Conselho de Administração, observado o disposto na ClĂĄusula 4.2.3 do Acordo de Acionistas. (ii) Indicação do novo Presidente do Conselho de Administração, conforme ClĂĄusula 4.2 do Acordo de Acionistas vigente. Os documentos a que se refere o Artigo 135 da Lei 6.404/76 encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, na sede da companhia, na unidade descrita no preâmbulo deste edital. RAĂšL VÉJAR Presidente do Conselho de Administração
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 212/2018 – PregĂŁo 123/2018. Menor preço por item. Prestação de Serviço de EmissĂŁo de Laudo de Eletrocardiograma Digital, com Comodato de Equipamentos para atender a Secretaria Municipal de SaĂşde conforme descrição, caracterĂsticas, prazos e demais obrigaçþes constantes no termo de referĂŞncia, anexo deste edital. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 29/11/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Diretor de Suprimentos.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2018
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LEGISLAÇÃO TRABALHO
TRIBUTOS
Direito de grávida é restabelecido
Votação de proposta que CAE do Senado aprova projeto de lei que afasta gestantes de atividades insalubres muda Simples é adiada Brasília - A Comissão de (PSDB-TO), teve a intenção MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO
Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem projeto de lei que restabelece a garantia de afastamento de mulheres grávidas ou lactantes de atividades insalubres. O texto, que volta a incluir tal possibilidade na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), ainda deverá ser analisado pelas comissões de Constituição e Justiça e de Assuntos Sociais antes de seguir para o plenário da Casa. O afastamento das gestantes de locais de trabalho considerados insalubres havia sido alterado pela reforma trabalhista aprovada pelo Congresso em 2017. Pela mudança, o afastamento só se daria caso um médico determinasse a interrupção da atividade de trabalho. O projeto aprovado inverte a situação. Pelo projeto, as mulheres grávidas serão afastadas de locais insalubres de trabalho, em todos os níveis, a menos que um médico, de sua confiança, emita um atestado que autorize a permanência delas no local insalubre, desde que eles sejam de grau médio ou mínimo. No caso das lactantes, o texto propõe que a mulher seja afastada da atividade insalubre em qualquer grau caso apresente atestado de saúde emitido por médico de sua confiança que recomende o seu afastamento durante o período de lactação. Para o autor da proposta, senador Ataídes Oliveira (PSDB-TO), esta parte do projeto foi assim construída para não promover situações de discriminação da mulher no ambiente de trabalho. Oliveira explica também que apresentou o projeto porque a medida provisória 808/17, que ajustava alguns pontos da reforma trabalhista, acabou não sendo votada pelo Congresso e foi extinta. “A proposição que ora apresentamos vem restabelecer ao menos um dos pontos mais controvertidos da reforma trabalhista relacionado ao trabalho da gestante e lactante”, escreveu o senador no projeto. O PLS 230/2018, do senador Ataídes Oliveira
de suprir uma lacuna deixada pela Medida Provisória 808/2017, editada para aperfeiçoar a reforma trabalhista. A MP perdeu sua vigência por não ter sido convertida em lei a tempo pelo Congresso Nacional. “Este dispositivo tem o cuidado de não promover situações de discriminação da mulher em locais com atividades insalubres, o que pode afetar a sua empregabilidade, principalmente quando se tratar de mulher em idade reprodutiva. É de grande importância atingir ambos objetivos, quais sejam a garantia da saúde da mulher e o nível de emprego”, afirmou o autor. Conforme o projeto, a empregada gestante será afastada, enquanto durar a gestação, de quaisquer atividades, operações ou locais insalubres. Ela deverá exercer suas tarefas em local salutar, excluído, nesse caso, o pagamento de adicional de insalubridade. Quando o grau de insalubridade for mínimo, o trabalho da gestante somente será permitido quando ela, por iniciativa própria, apresentar atestado de saúde, emitido por médico de sua confiança, autorizando sua permanência no trabalho. Lactantes - Em relação às lactantes, o projeto diz que a empregada será afastada de atividades insalubres em qualquer grau quando apresentar atestado de saúde emitido por médico de sua confiança, do sistema privado ou público de saúde, que recomende o afastamento durante a lactação. O relator, senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES), foi favorável à iniciativa e explicou o porquê: “Não há reparos a fazer, pois o projeto vai assegurar o afastamento da mulher gestante de atividades insalubres em grau máximo como forma de preservar a sua saúde e a do nascituro. Nos casos de grau médio e mínimo, elas podem trabalhar, desde que, por sua livre iniciativa, apresentem atestado de saúde emitido por médico de sua confiança”, afirmou.
O relator Ricardo Ferraço defende a preservação da saúde da grávida e do nascituro
De acordo com a Agência Senado, Ferraço ainda rejeitou uma emenda da senadora Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM). A intenção dela era impedir em qualquer hipótese o trabalho das gestantes e lactantes em locais insalubres, além de garantir o pagamento do
adicional mesmo durante o afastamento temporário. “Estamos rejeitando a emenda da senadora Vanessa por entrar em conflito com o escopo do projeto. Apesar de seu bom propósito, não dialoga com a vida real”, afirmou Ferraço. O presidente da CAE,
senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), afirmou que a votação do PLS 230/2018 foi uma boa oportunidade para que os parlamentares retificassem um ponto que fora muito criticado na reforma trabalhista. (AE, com informações da Agência Senado)
CONSUMIDOR
Pagamento de compras com cheque no comércio pode ter novas regras Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado aprovou ontem projeto que estabelece novas regras para o pagamento com cheque no comércio. Uma das intenções é impedir que o consumidor seja discriminado ao fazer suas compras. Conforme o PLC 124/2017, do deputado Vinícius Carvalho (PRB-SP), o comerciante que se propuser a aceitar cheque como forma de pagamento somente poderá recusá-lo em duas situações: se o nome do emitente figurar em cadastro de serviço de proteção ao crédito ou se o consumidor não for o próprio emitente do cheque e titular da conta corrente. O tempo de abertura de
conta no banco não pode ser motivo de recusa pelo estabelecimento comercial. A proposta diz ainda que o comerciante será obrigado a receber cheques se não houver no estabelecimento a informação clara e ostensiva indicando que tal modalidade de pagamento não é aceita no local. Quem descumprir as normas fica sujeito a sanções administrativas já previstas no artigo 56 e seguintes do Código de Defesa do Consumidor, que vão desde multas a interdição do estabelecimento. O relator na CAE, senador Pedro Chaves (PRB-MS), concordou com a iniciativa. O parecer foi lido pelo senador Armando Monteiro (PTB-PE).
“Entendemos que a proposição estabelece normas razoáveis e proporcionais para a aceitação ou a recusa de cheques por estabelecimentos comerciais, sem impor custos econômicos desnecessários, e respeitando os riscos de mercado e crédito existentes. Assim, resguarda os interesses tanto dos consumidores quanto dos comerciantes”, afirmou Chaves em seu relatório. O projeto já havia passado pela Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ) e ainda vai ser analisado pela Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor (CTFC). (As informações são da Agência Senado)
MEDICAMENTOS
Patente não impede produção de genérico Brasília - A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado ouviu ontem os esclarecimentos do ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge Lima, sobre a concessão de patente do medicamento Sofosbuvir à farmacêutica americana Gilead. O medicamento cura a hepatite C em 95% dos casos e teve a patente concedida pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (Inpi). O ministro explicou que o pedido de patente do Sofosbuvir, na verdade, não foi deferido pelo Inpi. O que foi deferido, na verdade, foi o pedido de patente sobre uma molécula para a fabricação do medicamento, o que não impediria a produção de medicamento genérico no Brasil. “A empresa solicitante
também fez um pedido de moléculas para fabricação desse medicamento. De igual forma como se pediu em outros países. Um pedido de 2004, com base em um pedido de 2003 feito nos EUA e que foi deferido em vários países”, afirmou. Marcos Lima disse ainda que um artigo publicado pela Fiocruz afirma que a patente não afeta a produção e a distribuição do produto, gerado no contexto do acordo de cooperação entre a Fiocruz e o consórcio BMK, que não utilizam esse intermediário para a formulação do medicamento. O autor do requerimento para a audiência pública, senador José Serra (PSDB-SP), explicou que solicitou o debate após tomar conhecimento de matéria publicada pelo jornal “Folha de São
Paulo”. O jornal noticiou o deferimento da patente do Sofosbuvir. Segundo as informações da Folha, a concessão impediria o laboratório estatal de Farmanguinhos de produzir o genérico. A produção no local geraria uma economia superior a R$ 1 bilhão para os cofres públicos. Aspecto econômico - Para Serra, é importante discutir a questão da concessão de patentes, porque elas apenas são vedadas nos casos em que haja risco ou dano à saúde, e muitas vezes não consideram o aspecto econômico. “A questão básica é outra. Não é quanto a interferir, a fazer valer o interesse público, permitir o licenciamento da patente para os novos detentores dela e tudo mais. A questão básica
é saber se efetivamente isso vai se refletir no preço”, questionou Serra. Durante a audiência, o senador apresentou aos demais integrantes da CAE, ao ministro e ao presidente do Inpi, presente na audiência, um projeto de lei em que amplia o poder da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para que possa examinar a patente e incluir nessa análise o aspecto econômico. O senador Armando Monteiro (PTB-PE) afirmou que o projeto de Serra será importante para gerar um equilíbrio entre o direito de propriedade e a questão econômica do setor farmacêutico. No entanto, ele disse que não sabe se a análise econômica deve estar situada na Anvisa. “Poderemos verificar também que temos o Cade
(Conselho Administrativo de Defesa Econômica), temos a área de defesa da concorrência. Precisamos ter um certo cuidado, porque, na realidade, o que se pretende é estabelecer mecanismos da defesa da concorrência’, afirmou. O ministro Marcos Lima afirmou que vai colaborar com projeto de Serra e que será importante para o país pensar nesses pontos estratégicos. “Se de um lado o direito de quem investe, de quem produz e que nós precisamos manter segurança jurídica e o melhor ambiente de negócios possível, de outro lado, também, todos os pontos de saúde pública que foram aqui colocados pelo senador José Serra, que conhece o tema como poucos”, afirmou o ministro. (As informações são da Agência Senado)
Brasília - A proposta que altera o regime tributário das micro e pequenas empresas, o Simples Nacional, ganhou novo relator e teve a votação adiada até que seja dado parecer à emenda de plenário da Câmara apresentada pelo deputado Jorginho Mello (PR-SC). O presidente da sessão, Carlos Manato (PSL-ES), decidiu nomear o deputado Carlos Melles (DEM-MG) relator da proposta. O Projeto de Lei Complementar (PLP) 420/14 teve parecer aprovado em comissão especial, mas recebeu emenda para retirar pontos que podem gerar perda aos cofres públicos, como a concessão de benefícios fiscais novos. O substitutivo da comissão especial, de autoria do deputado Otavio Leite (PSDB-RJ), atualiza os limites para enquadramento no Simples Nacional, facilita o financiamento das microempresas, regulamenta a devolução de tributos pagos e incentiva a criação de startups — companhias inovadoras na área de tecnologia. Autor da emenda que dá uma nova redação ao projeto, o deputado Jorginho Mello garantiu que o texto não teria impactos negativos na arrecadação do governo federal. “Não há renúncia fiscal, esses pontos foram retirados”, disse. A medida também foi defendida pelo deputado Helder Salomão (PT-ES). “O governo não vai perder receita e há regulamentação de empresas simples de crédito e outros pontos”, disse. Quórum baixo - Além da apresentação de um novo texto, o baixo quórum contribuiu para o adiamento da votação. Um projeto de lei complementar depende do voto favorável de 257 deputados para ser aprovado. O deputado Felipe Maia (DEM-RN) disse que a aprovação do texto iria depender da disposição da Mesa Diretora em manter o painel aberto até que fosse atingido um número que dê margem razoável para a aprovação. “Há preocupação sobre o quórum”, disse. Alguns deputados chegaram a sugerir a votação nominal de um requerimento para “testar” o quórum, mas Carlos Manato decidiu retirar a proposta de pauta e adiar a votação até que o novo relator dê parecer sobre a emenda. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). (As informações são da Agência Câmara Notícias e da Agência Sebrae Notícias)
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NOVO GOVERNO
Trabalho continuará com status de ministério Presidente eleito Jair Bolsonaro recua da decisão de abrigar as funções em outra pasta a partir de 2019 Brasília - O presidente eleito Jair Bolsonaro disse ontem que a pasta do Trabalho será mantido com o status de ministério. A afirmação ocorre depois de ele ter anunciado que a pasta seria extinta. “Vai continuar com o status de ministério, não vai ser secretaria”, disse o presidente eleito depois de visitar o Superior Tribunal Militar (STM). Mais cedo durante visita ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), Bolsonaro afirmou que a estrutura do ministério seria absorvida por outra pasta, mas não indicou qual. “Eu não sei como vai ser, está tudo com Onyx Lorenzoni [ministro extraordinário da transição] e mais algumas pessoas que trabalham nessa área, e temos tempo para definir”, disse o presidente eleito. “A princípio é o enxugamento do ministério, ninguém está menosprezando o Ministério do Trabalho, está apenas sendo absorvido por outra pasta.” Bolsonaro negou que o Ministério do Trabalho será agregado à Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic) no futuro Ministério da Economia. “Indústria e comércio está lá no superministério do Paulo Guedes, botar mais o Trabalho lá acho que fica muito pesado.” O presidente eleito deixou o STF e seguiu de helicóptero até o Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), em Brasília, onde está a equipe de transição para o novo governo. De acordo com assessores, ele ficou apenas alguns minutos no local e foi para o apartamento funcional na Asa Norte. Congresso - Bolsonaro afirmou ontem que pretende participar de uma audiência com os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e procurou minimizar um eventual mal-estar com os presidentes das duas Casas Legislativas. Em entrevista na chegada ao Tribunal Superior do Trabalho (TST), Bolsonaro disse que houve um “mal-entendido” que levou ao cancelamento das audiências com as duas autoridades na manhã ontem. Ele disse que pretendia apenas rever colegas da Câmara e
que sua assessoria tinha achado que era para marcar reuniões formais com Maia e Eunício. “Houve um mal-entendido... quero entrar no plenário, apertar a mão dos deputados, meus amigos, dar um abraço neles e a partir daí uma audiência com o Rodrigo Maia e depois também com o Eunício. Eu não tenho problema de falar com eles e nem eles para falar comigo”, disse. Segundo Bolsonaro, está previsto um café na quarta-feira com Maia. Ele destacou que, se o encontro não ocorrer, na próxima semana vai haver “com certeza”. A movimentação de Bolsonaro visa a reduzir um desconforto no Congresso, após o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, ter dito na semana passada que era necessário dar uma “prensa” nos parlamentares para aprovar a reforma da Previdência ainda este ano. (ABr/Reuters)
VALTER CAMPANATO - ABR
Bolsonaro afirmou ontem que pretende realizar uma audiência com os presidentes do Senado e da Câmara
Fernando Azevedo vai assumir a Defesa Brasília - O presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou ontem a indicação do general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva, atual assessor especial do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, para o cargo de ministro da Defesa. O anúncio foi feito por Bolsonaro em sua conta no Twitter pouco após pousar na base área de Brasília em voo que partiu no início da manhã do Rio de Janeiro, e confirma mais um general do Exército no primeiro escalão do próximo governo. Silva ocupará o lugar inicialmente reservado para o general Augusto Heleno que, na semana passada, foi indicado para ocupar o Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República em vez do Ministério da Defesa. Desde setembro Silva ocupa o cargo de assessor especial de Toffoli no Supremo. Depois de ir para a reserva, foi indicado ao presidente do STF pelo comandante do Exército, general Villas Bôas, depois de um pedido do presidente da Corte que gostaria de ter um nome militar em sua equipe.
Em nota, Toffoli disse que foi consultado por Bolsonaro na manhã de ontem sobre a indicação de Silva, e afirmou que “prontamente” endossou a escolha. “É com muita alegria que vejo o anúncio do nome do general Fernando Azevedo e Silva para ministro de Estado da Defesa. Certamente sua larga experiência contribuirá para o fortalecimento da atuação das Forças Armadas, da segurança e da defesa no Brasil”, afirmou o presidente do Supremo. O general da reserva tem um extenso currículo dentro das Forças Armadas, incluindo os cargos de chefe do Estado-Maior do Exército e Comandante Militar do Leste, além de ter sido o chefe da Autoridade Pública Olímpica dos Jogos Rio 2016, indicado pela então presidente Dilma Rousseff. Após mudar Heleno da Defesa para o GSI, Bolsonaro afirmou que seu substituto seria um “quatro estrelas”, mas falou-se também em indicar alguém da Marinha, já que o próximo governo já tem diversos nomes do Exército e também um ministro da Aeronáutica.
Mourão, Heleno e o próprio Bolsonaro são militares da reserva do Exército, enquanto o futuro ministro da Ciência e Tecnologia será o astronauta Marcos Pontes, que é da reserva da Força Aérea. Além disso, o general da reserva Oswaldo Ferreira pode ser apontado como futuro ministro da Infraestrutura. Meio Ambiente e Saúde - Bolsonaro disse ontem que talvez anuncie ainda nesta quarta-feira o nome do futuro ministro do Meio Ambiente, dizendo que tem dois nomes em análise e que pode surgir um terceiro. Ele fez uma rápida avaliação do perfil e das demandas. Para Bolsonaro, é preciso “alguém que tenha vontade e iniciativa para mudar muita coisa ou alguma coisa de modo que destrave a questão ambiental”. “A questão de licenças ambientais tem atrapalhado muito o desenvolvimento do Brasil”, afirmou. O presidente eleito admitiu, ainda, que o deputado federal Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS) é um dos cotados para assumir o Ministério da Saúde.
“Olha só, ele é muito bem quisto por grande parte dos médicos de todo o Brasil, a própria frente parlamentar da saúde é simpática à ideia dele. Deixou um rastro de bom serviço lá em Mato Grosso do Sul. Então é um nome que está sendo cogitado sim”, afirmou. Bolsonaro disse que a indicação do general da reserva do Exército Fernando Azevedo e Silva para o cargo de ministro da Defesa, anunciada mais cedo nesta quarta-feira, não foi sugestão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli. Azevedo e Silva é atualmente assessor especial de Toffoli. O presidente eleito disse que o escolhido fez um “estágio” com Toffoli, mas que a escolha foi feita pela equipe dele e confessou ter ouvido o também general da reserva do Exército Augusto Heleno para bater o martelo dessas questões. Heleno é um dos mais próximos auxiliares de Bolsonaro e chegou a ser confirmado ministro da Defesa, mas foi deslocado para o Gabinete de Segurança Institucional (GSI). (Reuters)
LAVA JATO
Supremo nega recurso de Lula por unanimidade Brasília - Por unanimidade, a Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) negou ontem um recurso do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT),
preso e condenado no âmbito da Operação Lava Jato. Lula contestava decisão do ministro Edson Fachin, que encaminhou para a Justiça Federal do Distrito Federal
uma denúncia pelo “quadrilhão do PT” - o ex-presidente queria ser investigado pelo STF. A acusação, por organização criminosa, foi oferecida
COMUNICADO Em virtude do feriado nesta quinta-feira (15), dia da Proclamação da República, informamos aos leitores e clientes que não haverá expediente na próxima sexta-feira, 16 de novembro. Em consequência, a edição de sexta-feira do DIÁRIO DO COMÉRCIO circulará com data de 15 a 19/11/2018.
pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra 16 pessoas De acordo com a Procuradoria-Geral da República (PGR), o esquema de corrupção instalado na Petrobras, no Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e no Ministério do Planejamento permitiu que os políticos denunciados recebessem a título de propina pelo menos R$ 1,48 bilhão. Em março deste ano, Fachin determinou que apenas a presidente nacional do PT, senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR), e o ex-ministro Paulo Bernardo permaneceriam com as investigações em curso no STF. A defesa de Lula entrou com recurso contra o desmembramento do caso, mas a Segunda Turma manteve a decisão de Fachin que mandou as investigações contra o ex-presidente para a Justiça Federal do DF. Entre os denunciados que
vão passar a responder na primeira instância, estão ainda Antonio Palocci (Fazenda e Casa Civil), Guido Mantega (Fazenda) e o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto. “Pelo menos desde meados de 2002 até 12 de maio de 2016, os denunciados, integraram e estruturaram uma organização criminosa com atuação durante o período em que Lula e Dilma Rousseff sucessivamente titularizaram a Presidência da República, para cometimento de uma miríade de delitos, em especial contra a administração pública em geral”, afirmou Janot ao apresentar a denúncia contra o grupo em 2017. Na época em que a denúncia foi apresentada, o PT afirmou que a acusação é “fruto de delírio acusatório, ou, mais grave, do uso do cargo para perseguição política”.
men Lúcia, do STF, votou ontem a favor do recebimento da denúncia apresentada pela Procuradoria-Geral da República (PGR) contra o senador Ciro Nogueira (PP-PI), o deputado federal Eduardo da Fonte (PP-PE) e o ex-deputado Márcio Junqueira por obstrução de Justiça ao supostamente tentarem comprar o silêncio de um ex-assessor. O objetivo seria prejudicar investigações da Lava Jato que estão em curso na Suprema Corte. Na semana passada, Cármen Lúcia pediu vista (mais tempo para análise) do caso, devolvendo o processo para julgamento na terça-feira. “Há indícios suficientes de embaraços concretos. Os fatos são narrados de forma clara e objetiva na peça inicial acusatória”, disse Cármen Lúcia, ao acompanhar o voto do relator, ministro Obstrução - A ministra Cár- Edson Fachin. (AE)
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SAÚDE
Trevo Alimentos aposta na saudabilidade Laticínio de Sete Lagoas investe em pesquisa e inovação na linha dos produtos chamados saudáveis DANIELA MACIEL
A busca por uma alimentação saudável, além de uma questão de saúde, se tornou uma tendência de mercado. Cada vez mais pessoas estão dispostas a gastar um pouco mais de tempo na leitura de rótulos, procurando um bom lugar para comer fora de casa e até a pagar mais caro por alimentos com procedência conhecida e com menos aditivos químicos. Diante desse quadro, indústria e comércio se mobilizam, apostam em inovação, investem em pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e modificam sua relação com o consumidor final. Segundo a agência de pesquisas Euromonitor Internacional, até o ano de 2021 o mercado de alimentação saudável no Brasil deve crescer, em média, 4,41% anualmente. Só no ano de 2016, por exemplo, o setor de bebidas e alimentos saudáveis movimentou cerca de R$ 93,6 bilhões em vendas, colocando o Brasil na 5ª posição do ranking dos países mais importantes para o setor. Na Trevo Alimentos,
indústria láctea sediada em Sete Lagoas, na região Central, a saudabilidade aparece como quesito em todas as linhas, mas é na Apreciare que ela se tornou um atributo da marca. Em março de 2017, a empresa lançou 21 produtos da linha de uma só vez. O objetivo era alcançar uma camada de consumidores interessados em saúde e também em um certo grau de indulgência. Outros cinco produtos já existiam e passaram por uma modernização de embalagem. Na época foram investidos R$ 12 milhões na nova linha de produção – incluindo maquinário, desenvolvimento de produtos e comunicação. A Apreciare ganhou embalagens de tamanhos diferentes: 250 gramas e 500 gramas, além do tradicional 170 gramas. Para dar conta da demanda a força de trabalho foi acrescida em 8%, totalizando 270 funcionários trabalhando na planta da empresa. O lançamento mais recente da Apreciare aconteceu em outubro, durante a Superminas Food Show 2018, em Belo Horizonte, com seis novos produtos. A linha Apreciare Grego recebeu a
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versão triplo zero adoçado com stevia (zero gordura, zero lactose e sem adição de açúcares) com dois sabores: morango com psyllium e coco. O Apreciare Skyr foi desenvolvido à base de leite desnatado com alto teor de proteínas obtido através de um processo de concentração de alta tecnologia. Na embalagem de 130g são 13g de proteína, também triplo zero nos sabores amendoim e morango com grãos. E, por fim, a linha Apreciare Kefir é produzida com leite fermentado semidesnatado produzido a partir da ação dos micro-organismos presentes naturalmente nos grãos de kefir. Sabor - De acordo com a gerente de marketing da Trevo Alimentos, Clara Ribeiro, a proposta da Trevo é sempre alcançar a saudabilidade mantendo o sabor dos produtos. “Para isso investimentos em pesquisa e inovação. Pesquisamos o comportamento do mercado, apuramos tendências e desenvolvemos produtos com os atributos que o público pede. A tendência mais recente são os produtos proteínados, por isso cria-
O novo maquinário faz parte de um pacote de investimento da ordem de R$ 12 milhões
mos as linhas Skyr e Kefir”, explica Clara Ribeiro. Para lançar os novos produtos a indústria trabalha em cadeia. Os estudos começam dentro do comitê de produtos quando são chamados parceiros como fornecedores, formadores de opinião e profissionais de saúde e nutrição. Também
participam consumidores finais e membros do trade, como representantes do varejo. “Outro ponto importante é compreender os regionalismos. Não basta importar uma ideia e querer implantar em todo o Brasil. É preciso respeitar os gostos, a cultura e os
insumos que temos aqui. É certo que a saudabilidade é um critério que será cada vez mais cobrado das marcas. Comer bem passou a ser uma preocupação do brasileiro, principalmente de quem fica muito tempo fora de casa”, pondera a gerente de Marketing da Trevo Alimentos.
Green Station está na contramão do fast food “Menos açúcar, grãos integrais, redução de sódio, zero lactose, orgânicos, sem glúten”, são todos termos que entraram para o vocabulário do brasileiro nos últimos tempos impulsionados por uma onda de alimentação mais saudável. Os excessos de uma vida corrida, cada vez mais urbana de um lado, e os avanços das ciências que conseguem determinar causas de velhas e novas doenças, fazem com que a alimentação saudável e mais natural venha sendo revalorizada nas últimas décadas. Esse cenário dá origem a novos produtos e novos negócios. As saladerias são um bom exemplo. Na mão contrária dos fast foods - em que a comida padronizada lembra uma linha industrial -, as casas especializadas em oferecer
saladas apostam em produtos frescos e na personalização, já que cada cliente monta o seu prato do jeito que preferir. A rede capixaba Green Station, criada em 2015, já tem 45 lojas espalhadas pelo País, sendo 14 em Minas Gerais. De acordo com um dos criadores da Green Station, Taiguara Moura, a meta é alcançar a marca de 30 unidades no Estado e 80 no Brasil até o fim de 2019. A inauguração mais recente em Minas Gerais foi no Aeroporto Internacional de Belo Horizonte (BH Airport), em Confins, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Já estão em processo de abertura uma segunda unidade em Divinópolis, na região Centro-Oeste; mais uma na Capital, na região da Savassi; e outra no bairro Vila da Serra, em Nova Lima,
também na RMBH. “Trabalhar com alimentos frescos significa uma preocupação muito grande e um investimento muito sério em treinamento. Cada etapa, como recebimento, armazenamento e até a venda é fundamental e o cliente percebe esse cuidado exaustivo como diferencial”, explica Moura. A força do nicho de comida saudável é tão forte que as saladerias viraram uma mania nos últimos três anos e empreendimentos do tipo proliferaram principalmente nas capitais. Entretanto, como de costume – a exemplo das paleterias e brigaderias gourmet – as empresas menos estruturadas já começam a deixar o mercado. “Os aventureiros não sobrevivem no mercado. A operação de uma saladeria
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parece simples, mas não é. Os franqueados precisam de um bom suporte. Passada essa onda e o pior da crise econômica, saímos fortalecidos, com bons acordos com fornecedores e um excelente sistema de gestão. Quando começamos, com uma unidade perto de uma academia, pensávamos que esse era o nosso público. Estávamos enganados, é muito mais do que isso: são as pessoas que trabalham fora de casa. Também recebemos muitos idosos e a maioria dos nossos clientes é formada por mulheres, sempre mais atentas à saúde do que os homens. E estamos vendo o número de crianças crescendo. Hoje, pais mais preocupados também estão dando uma educação mais saudável aos filhos”, pontua o empresário. (DM) Moura: os aventureiros não sobrevivem no mercado DIVULGAÇÃO
Panificação atenta às tendências do mercado Outro setor que aposta na vida saudável como vetor de negócios é a panificação. O estudo “Balanço e tendências do mercado de panificação e confeitaria”, divulgado este ano pela Associação Brasileira da Indústria da Panificação e Confeitaria (Abip), traçou sete tendências para o setor de panificação e confeitaria, que colocam em outro contexto as políticas de mercado, de consumo e de percepção social. Entre elas, três têm ligação direta com a saudabilidade como valor de marca: - Saudabilidade: na área de panificação e confeitaria pode-se elencar o uso de farinha de trigo orgânico; o abandono ao uso de corantes artificiais, substituindo-os por corantes extraídos de frutos, ervas e derivados naturais; os pães com excesso de grãos; além da ampliação do mix com produtos adequa-
dos as restrições alimentares (celíacos, vegetarianos e veganos, majoritariamente). A regra é: quanto mais natural melhor. Extraídos de ervas, flores, frutos, sementes, mel, favos, leveduras, enzimas e outras séries de derivados vegetais, esses itens chamam atenção pela complexidade, variedade de mix e resultado final nos produtos. Textura leve, artesanal, com grãos em abundância – não só na apresentação, mas no miolo. - Massa Madre: esse tipo de produto se destaca por seu sabor característico, com fermentações levando até 40 horas. O resultado é um pão de alto valor agregado, mais saudável e agora agregado ao uso abundante de cereais. - Experiência: Além dos grupos de veganos, celíacos e vegetarianos (ou aqueles que desejam ou necessitam de alimentos com ingredien-
tes adequados a restrições alimentares), entram nesse mercado os potenciais clientes que buscam desenvolver relações sociais com as empresas. Segundo o presidente da Abip, José Batista de Oliveira, assim como na Europa, no Brasil existe um nicho de mercado expressivo que busca por produtos com percepção de saudabilidade. “A panificação tem como objetivo atender as necessidades do cliente. Estivemos em uma feira na Europa em que os produtos orgânicos estiveram em evidência. Falamos em nicho porque esse é um grupo de pessoas mais preocupadas com a saúde e menos com o custo dessa alimentação”, afirma Oliveira. Apesar do setor de panificação e confeitaria ser bastante pulverizado, a Abip tem se esforçado para fazer com que as informações sobre
tendências cheguem a todo o trade. Isso levando-se em conta as características e a cultura de cada lugar. “Há, principalmente, nessas novas gerações uma preocupação grande a qualidade, a leitura dos rótulos, a percepção de frescor dos produtos. Uma parte das empresas já entendeu isso. Como a saudabilidade é um atributo mais seleto, as empresas mais atentas e que estão localizadas próximas a esse público já estão sabendo se utilizar dessa tendência. O Brasil é muito grande, com uma infinidade de insumos em cada região. É possível fazer uma panificação e uma confeitaria com muito sabor e com grande valor nutricional”, destaca o presidente da Abip. (DM)
Para Oliveira, é preciso atender as necessidades dos clientes
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INOVAÇÃO
AlertSystem vai abrir escritório em Belo Horizonte Esta é a primeira unidade fora de São Paulo DANIELA MACIEL
A paulistana Alert System anuncia, para o dia 19 de novembro, a abertura do seu primeiro escritório fora de São Paulo. A unidade, que será um centro de inovação e também uma unidade de negócios, vai operar na região Centro-Sul de Belo Horizonte. De acordo com a diretora operacional da Alert System, Ana Flávia Rodrigues, o espaço vai funcionar dentro da We Work, na Savassi. Quatro profissionais vão atuar em Belo Horizonte nos primeiros meses. “A escolha da cidade se deve ao intenso ecossistema de inovação que Belo Horizonte tem e também por nos deixar mais próximos de alguns dos nossos clientes mais importantes, como as mineradoras, por exemplo. Quando ficamos sabendo da inauguração da We Work em Minas entendemos que seria o lugar ideal, já que além de um coworking, eles são verdadeiros fomentadores de inovação e primam por promover um ambiente de troca, de compartilhamento”, explica Ana Flávia Rodrigues. Fundada em 1999, a empresa nasceu com o propósito de atender a demanda de desenvolvimento e aprimoramento de sistemas de segurança para a indústria brasileira. O novo escritório pretende unir a Alert System às startups locais, principalmente, aquelas que atuam com Big Data e Internet das Coisas (IoT). Um dos maiores clientes da empresa atualmente é a ArcelorMittal - sediada na Capital - e a expectativa é estar mais próximo para identificar e atender as demandas da maior produtora de aço do mundo. “Temos muita identificação com Minas Gerais. O Estado forma talentos na área de tecnologia e o mercado não dá conta de absorver todo mundo. É um ambiente de inovação que está crescendo muito. Nesse sentido, São Paulo já está saturado. Queremos ampliar nosso portfólio através das startups. Hoje temos as demandas e credibilidade junto ao mercado, mas não temos braços pra desenvolver tudo. Então as startups entram com o desenvolvimento de
soluções e nós oferecemos essa abertura junto aos clientes. No fim, todos trabalhamos para que as soluções cheguem ao mercado, melhorando o ambiente de negócios para todos”, avalia a diretora operacional da Alert System. Para 2019, a meta da empresa é continuar crescendo impulsionada, inclusive, pela unidade de Belo Horizonte. Os últimos anos de recessão econômica e a insegurança política fizeram com que muitos
investimentos fossem diminuídos ou suspensos. A meta de crescimento para 2018 foi cumprida em 50%. “Queremos nos aproximar do ecossistema de Belo Horizonte para trocar informações, principalmente em IoT. Não temos formatos predeterminados, as parcerias vão surgir, existem muitas startups com sinergia com o que fazemos, inclusive com soluções para outras indústrias”, pontua a executiva. Ana Flávia Rodrigues destaca crescimento do ambiente de inovação na capital mineira
Edital destina R$ 15 mi para internet das coisas São Paulo - Para tornar a indústria 4.0 acessível a todos no País, um dos caminhos é o do investimento. Pensado para fomentar projetos e novas ideias ligadas ao mundo digital, o Edital de Inovação da Indústria abre uma chamada específica para financiar propostas que se proponham a aplicar a internet das coisas no processo produtivo. O Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e a Empresa Brasileira de Pesquisa e Inovação Industrial (Embrapii) se juntaram para destinar R$ 15 milhões às empresas que apresentarem projetos inovadores que estejam em sintonia com o edital. Internet das Coisas é o conceito do poder da tecnologia em conectar as pessoas com tudo por meio da internet. Seja com outras pessoas ou com objetos. Fusão do “mundo real” com o “mundo digital”, fazendo com que o indivíduo possa estar em constante comunicação e interação. Este Edital de Inovação priorizará os segmentos das indústrias automotiva, têxtil, mineradora e de óleo e gás. As empresas ou consórcios interessados em participar da chamada devem apresentar um plano de inovação com
a proposta detalhada de montagem e operação das experiências. Cada projeto terá financiamento mínimo de R$ 1 milhão, dos quais serão destinados recursos não-reembolsáveis que poderão chegar a 50% dos itens financiáveis. Os valores vão ser investidos na construção de ambientes de testes de soluções tecnológicas (testbeds), plataformas estruturadas em ambientes controlados que reproduzem um cenário real. Os recursos serão aplicados, por exemplo, em obras de infraestrutura de laboratórios, na compra de equipamentos nacionais, importados e de softwares, na remuneração da equipe, entre outras despesas necessárias para a realização dos projetos. A contrapartida das empresas poderá ser por meio de outros instrumentos de crédito do BNDES ou de parceria com os Institutos Senai de Inovação. A ideia do edital partiu de um estudo financiado pelo banco para a implantação dessa tecnologia no Brasil. O levantamento verificou o potencial aumento na produtividade, o que pode alavancar a lucratividade das indústrias. O impacto econômico estimado no país é de US$ 50 a US$ 200 bilhões por ano, valor que representa cerca de 10% do Produto Interno Bruto (PIB).
Acervo Câmara dos Deputados
Gustavo Leal explica que este novo aporte visa otimizar a produtividade no Brasil
Segundo o gerente de Operações do Senai, Gustavo Leal, o Edital de Inovação ajuda empresas há mais de 10 anos e, com este novo aporte, quer otimizar a produtividade no Brasil, por meio da incorporação de novas tecnologias, como a Internet das Coisas. “É muito importante para a indústria brasileira a incorporação. Uma enorme oportunidade de aumento de produtividade e muitas das empresas ainda desconhecem isso. Então, o objetivo desta chamada específica é exatamente difundir o uso dessas tecnologias no processo produtivo das empresas”, explica. Impactos - Diversas consultorias têm estimado os impactos que o avanço da digitalização da economia
poderá ter sobre a competitividade. A Accenture, por exemplo, estima que a implementação das tecnologias ligadas à Internet das Coisas, nos diversos setores da economia, deverá impactar o PIB brasileiro em aproximadamente US$ 39 bilhões, até 2030. O ganho pode alcançar US$ 210 bilhões, caso o País crie condições para acelerar a absorção das tecnologias relacionadas, o que dependerá de melhorias no ambiente de negócios, na infraestrutura, nos programas de difusão tecnológica, no aperfeiçoamento regulatório e na qualificação profissional. Segundo o professor da Universidade de Brasília Antônio Isidro Filho, especialista em Núcleo inovação e estratégia, a Internet das
Coisas permitirá maior conectividades das pessoas, com melhor uso de recursos e maior assertividade nas tomadas de decisões. “Se você tem vários sistemas que são interconectados dentro de uma empresa você poderá ter condições de ter números indicadores de vão te ajudar na melhor alocação de recursos, melhor hora de contratar, melhor hora de fazer aquisição com fornecedor, melhor hora de aumentar a produtividade, melhor hora de diminuir um pouco a produção caso o mercado não esteja absorvendo, isso é um exemplo de como as tecnologias estão impactando as relações de mercado e as relações no mercado”, afirma o pesquisador. (Agência do Rádio Brasileiro)
CRIPTOMOEDAS
Após boom, investidor busca formas de ter retorno
DA REDAÇÃO
Após um forte crescimento no começo do ano, o mercado de criptomoedas começa a apresentar estabilização tanto em relação a cotações quanto em número de operadores e volumes negociados em operações de trade. Hoje, cerca de 1,5 milhão de brasileiros detêm criptomoedas e, mais do que comprar e vender, procuram a melhor maneira de utilizá-las e ganhar dinheiro com elas. Para atender a esse movimento, o Grupo Bitcoin Banco vem expandindo a oferta de produtos e também a estrutura física para atender os clientes. Menos de um mês após a inauguração, a
agência física de São Paulo já está ampliando a equipe de consultores. Três vagas foram abertas recentemente. Quem procura por investimento personalizado em criptomoedas, sem precisar operar diretamente como trader, conta com a ajuda de consultores treinados para oferecer orientação e verificar qual produto é mais adequado às necessidades e perfil de cada cliente. Mais dois administradores, um analista e um gerente completam o time. A agência física de São Paulo é a segunda do grupo e está localizada o bairro Itaim Bibi. Em Curitiba - cidade em que o Bitcoin Banco abriu em dezembro de 2017 a primeira
agência física da América Latina para investimentos em moedas virtuais - mais 14 colaboradores estão sendo selecionados para atuar no terceiro turno de atendimento, entre 19h e 22h, tanto on-line quanto presencial, na exchange NegocieCoins e na agência física do Bitcoin Banco. As empresas do grupo empregam 100 pessoas, que atendem a mais de 50 mil clientes. No primeiro semestre de 2018, o grupo movimentou cerca de R$ 3,6 bilhões em transações com criptomoedas. Em 10 meses de atuação integrada ao Grupo Bitcoin Banco, a exchange NegocieCoins multiplicou por sete o número de clientes, registrando
um crescimento de 615%. O Bitcoin Banco apresentou 300% de aumento nos valores depositados no segundo trimestre, em comparação com o primeiro. “Todos esses números mostram que a decisão tomada em dezembro do ano passado de não limitar a atuação do grupo aos serviços de uma exchange, e de proporcionar novas possibilidades de investimentos com criptomoedas, se provou correta. Hoje, seguimos contratando e ampliando nossa base de clientes e expandindo a atuação de nossas empresas, mesmo após um movimento geral de acomodação no mercado de criptomoedas”, explica o diretor comercial
do Grupo Bitcoin Banco, Jaime Schier. A diversificação dos negócios e o atendimento presencial também trouxeram a esse mercado um novo perfil de clientes: 42% dos investidores do Bitcoin Banco estão na faixa etária entre 40 e 59 anos, enquanto 11% têm mais de 60 anos. Além disso, 26% dos clientes são mulheres, um público pouco comum entre investidores de criptomoedas, cuja maioria ainda é formada por homens jovens, de até 35 anos. Investimentos - O Bitcoin Banco desenvolve e vende produtos de investimento para quem possui criptomoedas. Os principais são o BTCM 90, o BTCM 180 e o
Le Rêve. O BTCM 90 oferece uma compensação de 3% em criptomoedas ao final do contrato, e o BTCM 180 uma compensação de 6% ao final do contrato, ambos com ou sem a possibilidade de trade. Na plataforma Le Rêve (o sonho, em francês), o investidor escolhe um objeto de seu desejo e deposita o valor necessário em bitcoins por 12 meses. Ao fim desse período, ele recupera suas criptomoedas com a cotação atualizada, caso ela tenha se valorizado. O valor não sofrerá qualquer desconto, nem de eventual variação negativa da criptomoeda, nem do objeto recebido como forma de antecipação da compensação.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2018
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NEGÓCIOS SERVIÇOS
OssO abre unidade em Nova Lima Restaurante terá espaço diferenciado para receber até 250 pessoas no Serena Mall DANIELA MACIEL
O restaurante OssO Mind the Bones, inaugurado no bairro de Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte em 2016, ganhou uma nova unidade no Vila da Serra, em Nova Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). A nova casa, capaz de receber até 250 pessoas, vai funcionar no Serena Mall. De acordo com um dos sócios do OssO, Kadu Fischbacher, o empreendimento, que não teve o valor de investimento divulgado, já fazia parte dos planos do grupo de empresários ao lançar o primeiro restaurante. “Sempre imaginamos que abriríamos uma casa no Vale do Sereno. Com o sucesso da casa de Lourdes passamos a buscar o ponto ideal na região que sonhávamos. Pesquisamos na principal avenida, a Alameda Oscar Niemeyer, em outras ruas, mas a oportunidade no Serena, que é um street mall, surgiu no momento certo. Lá temos uma localização privilegiada acrescida de segurança e estacionamento. Seria muito difícil conseguir um terreno com espaço para o restaurante e estacionamento compatível”, explica Fischbacher. O espaço de 600 metros quadrados tem a assinatura do renomado arquiteto Gustavo Penna, responsável, entre outros projetos, pelo Centro de Convenções Inhotim e pela reformulação do Mineirão. A cozinha, de 130 m², abriga o que existe de mais moderno em termos de equipamento e é capitaneada pelo chef Djalma Victor. Para dar conta do salão e da cozinha foram contratados e treinados 40 profissionais. “Todos passaram por um intenso treinamento. Na cozinha precisamos que eles entendam a forma de trabalhar do chef, compreendam a gastronomia que ele propõe. No salão foram 15 dias de treinamento e mais um período de soft open, onde a casa funcionou sem divulgação. Tudo isso para ‘azeitar a máquina’. Acreditamos que o sucesso venha do equilíbrio entre a gastronomia, que tem entregar o que promete e o atendimento, que tem que ser impecável”, avalia o empresário. Próximo a sedes de grandes empresas, o espaço deve ser utilizado também para
eventos e confraternizações corporativas neste fim de ano. A expectativa dos donos pela abertura de uma terceira unidade existe, mas controlada pelo estilo mineiro de fazer negócios, sempre cauteloso. “Temos muitos clientes em Nova Lima e, por isso, viemos para cá. Apesar de não ser o nosso foco principal vamos receber jantares corporativos. Abrir uma terceira unidade é, claro, um objetivo, mas não temos nada planejado, nem mesmo uma região escolhida. Nosso objetivo agora é fazer essa unidade dar certo, consolidar a casa para depois pensar em uma nova inauguração”, completa o empreendedor.
O OssO - Mind the Bones tem um restaurante no bairro de Lourdes, inaugurado em 2016 DIVULGAÇÃO
Com sede em Perdões, no Sul de Minas, o Meninas Buffet foi criado por cinco mulheres oficialmente em 2003
Meninas Buffet atende a festas no Sul de Minas DANIELA MACIEL
No Sul de Minas, na cidade de Perdões, com pouco mais de 21 mil habitantes, o lema de cinco amigas para 2018 é “pegar o touro à unha” e fazer o sonho de ter um bufê dar certo. A empreitada, que começou oficialmente em 2003, deu origem ao Meninas Buffet, que hoje atende a festas e eventos também nas cidades próximas, tem um salão de festas e fornece salgados para lanchonetes e bares da cidade. A história, porém, começou antes, quando as amigas aprenderam a fazer salgados em um curso na cidade de Lavras, na mesma região, no fim da década de 1990. O sucesso dos petiscos que eram vendidos para amigos e conhecidos fez com que uma vizinha fizesse uma grande encomenda. Foi aí que as amigas Edna, Elisângela, Rose e Fena se uniram e surgiu a ideia do bufê. Hoje, são oito colaboradores além
das quatro sócias e mais um sócio. De acordo com uma das sócias-proprietárias, Senaíde Inocêncio de Jesus - a Fena -, foram muitos obstáculos enfrentados, desde a falta de capital de giro até o machismo vindo de clientes e fornecedores. “Somos originalmente três irmãs e uma amiga. Sempre fizemos tudo sozinhas, não tínhamos conhecimento de gestão e sofremos muito. Misturávamos o dinheiro de casa com o dinheiro da empresa e era tudo complicado. Sofremos muitas humilhações, muita coisa por sermos mulheres, mas não desistimos. A chegada do Valdecir marido de uma das sócias - abriu novas possibilidades pois buscamos ajuda no Sebrae (Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas)”, relembra Fena. O novo sócio fez o Empretec - curso de capacitação gerencial da Organização das Nações Unidas (ONU) aplicado no Brasil pelo Sebrae - e investiu no negócio: comprou o terreno e ergueu
a sede. A partir daí todos os sócios participaram de cursos, palestras, oficinas e outras atividades promovidas na região. “Antes não éramos nem recebidas no banco. Nos achavam feias, pobres. Foi a partir da consultoria do Sebrae que começamos a nos apresentar de outra forma e a sermos respeitadas”, pontua a empresária. A maior profissionalização das “meninas”, entretanto, não diminuiu o tamanho do desafio. Ao contrário, trouxe novas metas e mais trabalho. A novidade mais recente é a inauguração de um espaço próprio utilizado como salão de festas. “O salão é o espaço de um bar que foi desativado. Fomos nós que recuperamos, cuidamos da parte externa. Agora no verão esperamos fazer muitas festas no jardim. Aqui, os sócios só têm hora pra chegar, se as vendas não estão boas, pegamos o carro e vamos pra rua vender. Continuamos pegando o touro à unha”, completa.
O futuro do trabalho diante das novas tecnologias O boom da tecnologia nos últimos anos deixou um alerta para os profissionais que já estão atuando no mercado de trabalho: qual será o destino das profissões existentes hoje? Será que algumas serão extintas ou substituídas por máquinas? Uma última pesquisa do Fórum Econômico Mundial apontou que a tecnologia - ainda que um motor muito potente para desenvolvimento - irá transformar o mercado de trabalho e, segundo o estudo, serão 7 milhões de empregos extintos em todo o mundo. Aqui, vale a reflexão so-
bre esse apontamento. A tecnologia não virá para deixar milhões de pessoas desempregadas. Como em muitos aspectos da vida, a tecnologia acaba se tornando aliada das pessoas e, aqui no Brasil, percebemos isso com uma variedade de segmentos que foram impactados positivamente com a chegada de modelos inovadores e tecnológicos. Profissionalmente, o alerta é necessário, sim, uma vez que a realidade é que o mercado de trabalho irá sofrer uma grande revolução. Os empregos serão extintos ou substituídos, mas outras oportunidades surgirão para aqueles que souberem enten-
DANIELA MACIEL
CACALANARI / DIVULGAÇÃO
IDEIAS
MARIO ROSA*
Bar em Bar foca em planta alimentícia
der a mudança de cenário. Com isso, sabemos que o futuro será muito promissor para os profissionais que conseguirem tomar contato com sua sensibilidade humana. Esse será o grande diferencial dos profissionais do futuro: saber lidar com pessoas, saber gerenciar, atuar de forma estratégica e humana. A tecnologia irá auxiliar na prática dos trabalhos braçais, mas a inteligência continuará sendo exercida pelos profissionais. A capacidade de criação, inovação, planejamento, tomada de decisões são exclusivamente feitas por pessoas que trabalham diariamente para aprimorar
modelos de pensamento e solução de problemas. Isso é o que mais temos de valioso. Por isso, quanto mais a tecnologia se desenvolver, mais iremos tomar contato com aquilo que nos torna especiais. Habilidades e competências emocionais serão o que precisaremos desenvolver e o que motivarão a criação de novos trabalhos. A criatividade, empatia, olhar estratégico, olhar crítico, experimentação, imaginação, inteligência emocional, autoconhecimento, experiência de vida, relacionamentos interpessoais, valores pessoais, são apenas alguns dos fatores que irão
nos diferenciar das máquinas no mercado e deverão tomar conta das nossas atenções a partir de agora. Começar a pensar dessa forma é essencial para quem quer se destacar lá na frente e isso significa começar desenvolver as competências desde já. Apesar do medo, dos desafios e da insegurança que cerca algumas pessoas, a perspectiva que temos de futuro do trabalho é muito boa e a preparação está disponível para quem pensa à frente! * Sócio e responsável pela Echos Laboratório de Inovação no Brasil
A edição 2018 do Festival Bar em Bar, realizado pela Associação Brasileira de Bares e Restaurantes em Minas Gerais (Abrasel-MG), acontece até o dia 7 de dezembro em 35 bares de Belo Horizonte e mais sete cidades do interior do Estado: Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Divinópolis, na região Centro-Oeste; Ibitipoca, Juiz de Fora e Viçosa, na Zona da Mata; São João del-Rei, no Campo das Vertentes; e Uberlândia, no Triângulo. Nessa 12ª edição, o Bar em Bar tem como base as “Plantas Alimentícias Não Convencionais (Panc)”. De acordo com o presidente da Abrasel-MG, Ricardo Rodrigues, a escolha pioneira das Panc atende duas grandes tendências de mercado: a revalorização da cozinha tradicional e a busca por uma alimentação mais saudável. “Ano passado resolvemos dar mais que um tema para o festival, decidimos dar uma base. Em 2017, foram os queijos mineiros e, esse ano, as Panc. Estamos trazendo para os tira-gostos plantas alimentícias que não estão no cotidiano das pessoas, que não são encontradas nos sacolões, mas que fazem parte de uma tradição culinária. Além de sabores diferentes, elas têm um custo interessante porque vêm, quase sempre, da agricultura familiar”, explica Rodrigues. O festival deve ajudar os bares participantes a incrementarem a frequência entre 20% e 25% e a repetir o resultado em faturamento. Para aprender a lidar os novos insumos, os cozinheiros tiveram uma aula com o chef especialista em Panc, Michel Abras. Ele prestou consultoria para a Abrasel-MG e, junto aos donos dos bares, selecionou todas as plantas que fazem parte do evento, além de ensinar aos empresários as peculiaridades destes alimentos. Entre as plantas selecionadas estão: taioba, Maria Gondó, capuchinha, ora-pro-nóbis e umbigo de banana. Todas serão inseridas no cardápio durante os 30 dias do concurso a um preço máximo de R$ 36,90. “O objetivo do festival, além da promoção dos bares, é criar integração. Eles são concorrentes, mas podem trabalhar de maneira integrada, fortalecendo o setor. Um apresentando o cardápio, indicando o outro”, afirma o presidente da Abrasel-MG. Apuração - O público poderá eleger o melhor petisco Bar em Bar Panc dando notas de 1 a 10. Isso será feito no próprio bar em cédulas que serão depositadas em uma urna. A apuração no fim do festival vai revelar os três vencedores. A trilha sonora oficial do Bar em Bar é o chorinho. Cada bar participante receberá uma apresentação do gênero musical, que acontecerá nos dias 13, 14, 20, 21, 27 e 28 de novembro e também em 4 e 5 de dezembro. As apresentações, feitas por grupos de destaque na cidade, serão comandadas pelos instrumentistas Marcos Frederico - que também assina a curadoria do Circuito -, Aloízio Horta, grupo de choro do Salomão, além do cavaquinista Warley Henrique.
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar
COMERCIAL
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VENDA
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VENDA
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COMPRA
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VENDA
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SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias
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Capital de Giro
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Hot Money
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CDI
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Over
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Fonte: AE
Ouro 13
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: AE
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV 0,58 0,47 0,53 0,52 0,52 0,52 0,54 0,57 0,54
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Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte: BC
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
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Isento
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De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
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De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
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De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
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Acima de 4.664,68
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869,36
Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
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Fonte: AE
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Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
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0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
02('$ 3$Ă‹6 BOLIVIANO/BOLIVIA &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ COROA TCHECA DINAR ARGELINO DINAR/KWAIT DINAR/BAHREIN DINAR/IRAQUE DINAR/JORDANIA ',1$5 6(59,2 DIRHAM/EMIR.ARABE '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA DOLAR HONG KONG DOLAR CARIBE ORIENTAL '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA )5$1&2 68,&2 GUARANI/PARAGUAI IENE LIBRA/EGITO /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN LIRA TURCA 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 QUETZEL/GUATEMALA 5$1'( $)5,&$ 68/ RENMIMBI IUAN RENMINBI HONG KONG RIAL/CATAR RIAL/OMA RIAL/IEMEN RIAL/IRAN, REP 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ RUPIA/INDIA 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ ZLOTY/POLONIA EURO )RQWH %DQFR &HQWUDO
&Ă?',*2 30 75 90 95 100 115 125 145 170 190 195 205 210 345 450 470 535 560 640 642 770 795 796 800 805 810 815 830 975 978
Contribuição ao INSS &2035$ 0,539 0,1639 0,07424 0,03165 12,4133 0,003149 5,322 1,0286 0,01795 4,5064 2,7349 0,4825 0,5532 0,01317 0,000635 0,03315 0,2104 0,002489 0,1222 0,6862 0,4876 0,543 0,5434 1,0376 9,8145 0,0151 0,00009 0,05573 0,9904 4,2558
9(1'$ 0,5509 0,164 0,07528 0,03187 12,4152 0,003185 5,3303 1,029 0,01819 4,5808 2,737 0,4826 0,5683 0,01318 0,0006397 0,03317 0,2116 0,002506 0,1223 0,6868 0,4921 0,5434 0,5436 1,0382 9,8161 0,01512 0,00009 0,05575 0,9911 4,2569
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71
Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Junho/2018 -XOKR
&UpGLWR Agosto/2018 6HWHPEUR
Seguros
TBF
27/10
0,01311781 2,92791132
28/10
0,01311781 2,92791132
29/10
0,01311781 2,92791132
30/10
0,01311781 2,92791132
29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 Fonte: AE
31/10
0,01311781 2,92791132
01/11
0,01311781 2,92791132
02/11
0,01311781 2,92791132
03/11
0,01311781 2,92791132
04/11
0,01311781 2,92791132
05/11
0,01311781 2,92791132
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0,01311781 2,92791132
13/11
0,01311781 2,92791132
14/11 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
0,2466
0,4867
0,4835 0,4813 0,4833 0,4609 0,4376 0,4376 0,4607 0,4838 0,4843 0,4837 0,4833 0,4608 0,4379 0,4610 0,4842
AluguÊis Fator de correção anual UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Outubro ,*3 ', )*9
Outubro ,*3 0 )*9
Outubro
1,0456 1,1051 1,1079
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715] 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 14
Taxas de câmbio
27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11 31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12
Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mĂŞs de outubro/2018, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.787/2018, art. 13, com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.819/2018). Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediatamente anterior. DCTFWeb (internet) Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no DomĂnio EconĂ´mico cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2018 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂtulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂlico combustĂvel (Cide-CombustĂveis) CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂodo de 16 a 31.10.2018. Darf Comum (2 vias) ()' 5HLQI Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mĂŞs de outubro/2018, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo, com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş inciso I, e art. 3Âş, ambos com a redação dada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.767/2017).Internet ,2) Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de novembro/2018: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd.
Darf 7893. Operaçþes de câmbio Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. 2SHUDo}HV GH FkPELR 6DtGD GH moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. )DFWRULQJ &yG 'DUI 6HJXURV &yG 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR - CĂłd. Darf 4028. Darf Comum (2 vias) ,3, Demonstrativo de CrĂŠdito Presumido (DCP) - Entrega pela empresa produtora e exportadora que proceda Ă apuração de crĂŠdito presumido do IPI, de forma centralizada pela matriz, do DCP relativo ao 3Âş trimestre/2018 (julhoagosto-setembro/2018). Internet ,55) Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.11.2018, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 16 EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de setembro/2018 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia outubro/2018 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permitese prorrogar o recolhimento para o dia ~WLO LPHGLDWDPHQWH SRVWHULRU *36 vias) Dia 20 ,55) Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de outubro/2018, incidente sobre rendimentos de EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV UHVLGHQWHV ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 14 DE NOVEMBRO DE 2018
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
ELZA FIÚZA/ABr
Barroco mineiro Para celebrar a memória e o aniversário da morte de Antônio Francisco Lisboa, o Aleijadinho, a Secretaria de Estado de Cultura e a Assembleia Legislativa de Minas Gerais realizam, em parceria com o BDMG Cultural, o Dia do Barroco Mineiro. Além de homenagear o criador da Igreja de São Francisco de Assis, em Ouro Preto, o evento, que acontece no próxio dia 19 às 19h, no auditório do BDMG Cultural, conta com a entrega do Prêmio Diogo de Vasconcelos, que contempla com R$ 10 mil a melhor pesquisa acadêmica sobre a história de Minas Gerais. A entrada é gratuita. Haverá também o lançamento do livro “Estudos sobre Belo Horizonte e sobre Minas Gerais nos 30 anos do BDMG Cultural”, organizado pelos professores Caio César Boschi e Eliana de Freitas Dutra.
“Novembro Azul” Em continuidade às ações do setor de transporte público que estão levando temas sociais relevantes para dentro dos ônibus urbanos, o Sindicato das Empresas de Transporte de Passageiros de Belo Horizonte (SetraBH) apoia uma campanha de conscientização voltada para os passageiros e trabalhadores do Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus: a tradicional campanha do “Novembro Azul” como prevenção ao câncer de próstata. Neste ano ela será reforçada pela parceria entre a Associação Nacional das Empresas de Transportes Urbanos (NTU) e a Organização Pan-Americana da Saúde/Organização Mundial da Saúde (Opas/OMS). Lançada no início deste mês, a nova campanha publicitária tem caráter nacional e com abordagem mais ampla.
Reprodução humana Os principais especialistas em reprodução assistida do País e do mundo estarão reunidos no Expominas, em Belo Horizonte, a partir de hoje e até sexta-feira, durante o 28° Congresso Brasileiro de Reprodução Humana. O evento, considerado um dos mais importantes do setor, é realizado pela Sociedade Brasileira de Reprodução Humana (SBRH). O presidente da entidade, João Pedro Junqueira Caetano, afirma que o encontro é uma grande oportunidade para debater os avanços e desafios da área. Entre alguns dos temas que serão abordados estão as novas configurações familiares, adiamento da maternidade, transplante de útero, gravidez em transgêneros, oncofertilidade e ética na reprodução assistida.
Palestra da ACMinas Jovem A ACMinas Jovem, entidade que representa os jovens empresários e executivos de Belo Horizonte, recebe José Henrique Dias Salvador para falar sobre sua trajetória e experiência em gestão na área da saúde. A conversa acontece durante o último jantar-palestra de 2018, no próximo dia 19, às 19h, na Marília Pizzeria. Salvador é graduado em administração de empresas pelo Ibmec e possui Full Time MBA pela Universidade de Columbia (EUA). Atualmente é diretor de Operações no Mater Dei. A entrada no jantar é gratuita para associados da ACMinas Jovem. Sócios do Minas Tênis Clube pagam R$ 96,00 e demais interessados, R$ 240,00. Para participar, acesse: www.sympla.com.br/jantar-palestra-com-joao-arthur-paes
Mobility & Show Nos próximos dias 23 a 25, Belo Horizonte será palco, pela primeira vez, da Mobility & Show 2018 – Exposição de Automóveis, Veículos e Adaptações, Equipamentos e Serviços para Pessoas com Deficiência e Familiares, Idosos e Pessoas com Mobilidade Reduzida e Sequelas Motoras. O evento reúne muitas novidades, incluindo simulador 5D, óculos que leem textos para pessoas com deficiências visuais ou baixa visão e reconhecem até rostos e isenção de impostos para compra de carros 0 KM. O evento será realizado no Minas Shopping (avenida Cristiano Machado, 4000 – União), de 11 às 20 horas. A entrada e o atendimento são gratuitos aos visitantes.
Sem recursos, saúde está em estado crítico Brasília - Levantamento do Conselho Federal de Medicina (CFM) revela que o Brasil gasta R$ 3,48 per capita por dia para cobrir as despesas com saúde de seus mais de 207 milhões de habitantes. O valor, segundo o estudo, inclui ações e serviços prestados pelo governo em seus três níveis de gestão – federal, estadual e municipal – ao longo da última década. De acordo com o CFM, a quantia é resultado de uma análise detalhada de informações disponíveis e relativas às contas públicas do segmento em 2017. Os cálculos, a partir de dados oficiais, apontam ainda que, nesse mesmo ano, o gasto por habitante com saúde em todo o País foi de R$ 1.271,65. O levantamento mostra que, de 2008 a 2017, os gastos públicos per capita com a saúde no País não tiveram reajustes que superassem os valores de reposição previstos no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o principal indicador de inflação no Brasil e que, no período, subiu cerca de 80%. O estudo destaca que, mesmo tendo ganhos médios de 3% ano nesse intervalo de dez anos, resultando em um acumulado de 26%, a perda do gasto per capita comparado ao medidor inflacionário chega a quase 42%. Caso os valores tivessem sido corrigidos pelo
IPCA a partir de 2008, o gasto anual por pessoa, que em 2017 foi de R$ 1.271,35, seria ampliado para R$ 1.800. O CFM também comparou a evolução do gasto per capita com ações e serviços de saúde com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que acumulou aumento de 80% no período. Já o Índice do Custo de Vida, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (ICV-Dieese), subiu quase 83%. Estados - Apesar do gasto médio anual per capita com saúde no País ser de R$ 1.271,65, entre os 26 estados federativos, esse valor varia de R$ 703,67, no Pará, a R$ 1.771,13, em Roraima. Outros três estados também tiveram valores per capita acima da média nacional: Mato Grosso do Sul (R$ 1.496,13), Tocantins (R$ 1.489,18) e Acre (R$ 1.306,91). Já estados com alta densidade populacional e índices elevados de desenvolvimento econômico apresentaram índices menores, como Mato Grosso (R$ 1.243,84), São Paulo (R$ 1.235,15), Rio Grande do Sul (R$ 1.207,13), Rio de Janeiro (R$ 1.194,19), Paraná (R$ 1.129.36) e Minas Gerais (R$ 1.011,21). Segundo a pesquisa, a demanda pelos serviços do Siste-
ma Único de Saúde (SUS) tem pressionado cada vez mais as despesas dos municípios com saúde, sobretudo nas capitais, que ocupam posição de referência no acesso aos serviços assistenciais, em todos os níveis de complexidade. Nos últimos dez anos, só as despesas das capitais com recursos próprios, por exemplo, aumentaram 55%, passando de R$ 14,1 bilhões, em 2008, para R$ 21,9 bilhões, em 2017. No ranking, o destaque positivo é Campo Grande, com um valor correspondente a R$ 686,56 per capita ano. Na sequência, aparecem São Paulo, com R$ 656,91; Teresina, que dispensa R$ 590,71; Vitória, com R$ 547; e Rio de Janeiro, com R$ 533,92. Para o presidente da Associação Médica Brasileira (AMB), Lincoln Lopes Ferreira, os números apresentados pelo levantamento são prova contundente da “insuficiência” e da “incapacidade” do Estado, ao longo da última década, de fornecer as respostas necessárias para o setor. “Apontam para um genocídio”, disse. O presidente da Federação Nacional dos Médicos, Jorge Darze, reforçou a tese, citando a situação “crítica” e “paradoxal” da saúde, definida pela Constituição como um direito da população e um dever do Estado. (ABr)
CULTURA RAFAEL OLIVEIRA/DIVULGAÇÃO
larina Liana Vasconcelos e o violoncelista Mateus Ceccato, com a participação especial da flautista Sofia Ceccato. Quando: dia 15 de novembro (19h30) Quanto: entrada gratuita (sujeita a lotação Dança com retirada de senhas um hora antes da “Duo Cello e Movimento” apresentação) - Uma bailarina dança ao som Onde: Memorial Minas Gerais do violoncelo e da flauta que Vale (Praça da Liberdade, 640, executam músicas de Villa Lobos, esquina com Gonçalves Dias J.S.Bach, Piazzolla, Debussy, Beethoven e uma canção popular: Irlandesa – Com música exeBeatriz, de Chico Buarque e Edu cutada por banda ao vivo, a Lobo. Assim será a apresenta- companhia de dança irlandeção “Duo Cello e Movimento”, sa Celtic Legends, formada por 14 que faz parte de uma série de bailarinos, apresenta espetáculo concertos no Memorial Minas da cultura celta, sob direção da Gerais Vale que têm a curadoria coreógrafa e primeira bailarina, da Orquestra Ouro Preto. O Jacinta Sharpes, em comemoraespetáculo, encenado pela bai- ção dos 15 anos do grupo
Quando: 16 de novembro (21h) Quanto: Plateia I (R$ 260,00 inteira, e R$ 130,00 meia) e Plateia II: (R$ 220,00, inteira, e R$ 110,00, meia) Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida Amazonas, 315, Centro) Cinema “Era dos Extremos” – A mostra Era dos Extremos reúne 30 obras que contextualizam a II Guerra Mundial. A programação é diversa, e conta com longas e curtas-metragens considerados clássicos e também algumas raridades que abordam, principalmente, a ascensão dos regimes totalitários na Alemanha e Itália, como Casablanca (1942), de Michael Curtiz, O Ovo da Serpente (1973), de Ingmar Bergman, O Grande Ditador (1940), de Charles Chaplin, e Roma, Cidade Aberta (1945), de Roberto Rosselini, que foi filmado em locações reais. Também, entre os destaques da mostra está Arquitetura da Destruição (1989), documentário que aborda a este-
tização da política pelo Partido Nacional Socialista Alemão e como o empenho em criar o Ideal Ariano levou ao extermínio de milhões, provocando a ascensão de Hitler por meio da imagem e da comunicação de massa. Quando: até 21 de novembro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Teatro “Urgente” – A peça “Urgente”, espetáculo da Cia. Luna Lunera em parceria com o Areas Coletivo de Arte, traz a captura do tempo de cinco pessoas com cotidianos ordinários em um espaço condensado e relações inflamadas. Com direção de Miwa Yanagizawa e Maria Sílvia Siqueira Campos, do Areas Coletivo de Arte, “Urgente” discute nossas relações atuais com o tempo e a impressão de que os dias, meses e anos passam cada vez mais rápido, assim como a sensação de impotência diante de tudo. Quando: até 18 de novembro, de sexta a domingo, às 20h
Quanto: R$ 30,00 (inteira), R$ 15,00 (meia) Onde: Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) Música Espetáculo – Com patrocínio da Líder Aviação, em comemoração aos seus 60 anos de história, o grupo Cirque de la Symphonie e a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais (foto) fazem uma apresentação inédita, com acrobacias sincronizadas com o repertório de música clássica, que inclui trecho do balé “O Lago dos Cisnes”, de Tchaikovsky, e “Bolero de Ravel”. Quando: 14 de novembro (20h30) Quanto: R$ 60 (meia-entrada) a R$ 350 (inteira) Onde: rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067