diariodocomercio.com.br
86
JOSÉ COSTA FUNDADOR
anos
1
8
1
0
1
9
3
2
1
6
6
0
DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.740 - R$ 2,50
2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
Natal deve movimentar mais de R$ 3 bi na capital mineira Mesmo assim os comerciantes estão cautelosos com os resultados De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a expectativa é de crescimento de 3,1% no valor a ser injetado no comércio, que neste ano deve ser de R$ 3,3 bilhões. No Natal de 2017, o clima era de mais otimismo, com expectativa de alta de 4,5% no faturamento. Para este ano, 53,6% dos lojistas acreditam que venderão mais que no ano anterior, sendo que no Natal de 2017 esse índice era de 65,5%. Além disso, na percepção dos empresários, os consumidores vão gastar menos, devido ao endividamento das famílias e aos altos índices de desemprego. Segundo a pesquisa CDL-BH, o tíquete médio deve ser de R$ 118,74, valor 15,1% menor que o do ano passado, quando foi de R$ 139,83. As roupas devem encabeçar a lista de presentes. Pág. 5
ALISSON J. SILVA
De acordo com a pesquisa, 53,6% dos lojistas acreditam que haverá aumento nas vendas no Natal de 2018
A informação é do vice-presidente executivo de Operações Midscale & Economy AccorHotels Brasil, Olivier Hick, que não detalhou o investimento feito nas novas operações. De acordo com o executivo, a expansão no Estado faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa, que atualmente administra 300 hotéis no Brasil, mas quer chegar a 500 até 2022. Atualmente, o Estado conta com 20 hotéis Ibis em operação, sendo o mais recente o Ibis budget em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A AccorHotels busca cidades com mais de 100 mil habitantes e com uma boa atividade econômica. Hick afirma que Minas Gerais tem grande potencial por causa de sua economia pulsante. Pág. 11
A espanhola Emerita Resources exerceu seu direito de compra e adquiriu 100% de um projeto para exploração de lítio da Falcon Metais, no Vale do Jequitinhonha. Os valores envolvidos na transação não foram revelados, mas se o tamanho da reserva e o teor de lítio previamente estimados forem confirmados, a Emerita havia informado que pagaria 5 milhões de dólares canadenses para a Falcon. Pág. 6
DIVULGAÇÃO
Inaugurado há poucos dias, o novo estabelecimento do grupo AccorHotels em Uberlândia tem 192 quartos
Pouso Alegre continua atraindo investimentos DIVULGAÇÃO
Mesmo diante da lenta retomada econômica brasileira, Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, tem conseguido atrair uma série de investimentos privados. Nos últimos meses, importantes empresas dos setores alimentício, logístico e farmacêutico anunciaram aportes no município. Entre as inversões, há novas operações, expansão das atividades já existentes ou o aprimoramento da logística de distribuição na região. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Dino Frascecato, outros três empreendimentos já estão previstos e em andamento para o início de 2019. Pág. 7 Somente o setor farmacêutico prevê, até 2020, aportes superiores a R$ 1 bi
Dólar - dia 19
Euro - dia 19
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7632 Venda: R$ 3,7637
4,2920
Venda: R$ 4,2946
Ouro - dia 19
Compra: R$ 3,7200 Venda: R$ 3,9070
Nova York (onça-troy):
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 20): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,7547 Venda: R$ 3,7553
Dois bilhões de reais por ano e durante quinze anos. Muito longe de ser pouco dinheiro em qualquer lugar do mundo e especialmente no Brasil. Por consequência, as montadoras de veículos instaladas no País têm o que comemorar diante do anúncio de que este será o valor das isenções tributárias que receberão em troca do incremento de seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Mesmo que tenha piorado de posição depois de figurar, em termos de volume de produção, entre as cinco maiores do mundo, a indústria brasileira ainda faz parte do grupo que abriga as dez maiores. Não é pouca coisa, embora esta condição não guarde proximidade com os padrões mais altos de eficiência, produtividade e aplicação tecnológica. “O futuro do automóvel”, pág. 2
OPINIÃO
Estado vai ganhar sete hotéis da bandeira Ibis
Emerita adquire 100% do projeto da Falcon no Jequitinhonha
EDITORIAL
Poupança (dia 20): ............ 0,3715% IPCA-IBGE (Outubro): ....... 0,45%
R$ 1.225,30
IPCA-Ipead (Outubro): ...... 0,29%
R$ 146,80
IGP-M (Outubro): .................... 0,48%
+1,25
+0,02 0,14 -0,71 09/11 12/11
13/11
-0,69 14/11
19/11
A insensibilidade de nossos governantes é inominável – temos uma população de 40 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza. O salário médio mensal hoje varia em torno R$ 2.250,00, isto considerando toda a população ocupada. No entanto, o custo médio com os juízes no Brasil é de cerca de R$ 50.000,00 por mês. A alegação de que não era aumento, mas sim uma reposição salarial é de todo injustificável. Ora, por que esse mesmo argumento não é válido para a correção da tabela do Imposto de Renda que está defasada em cerca de 100%? Esse verdadeiro assalto à população tira do assalariado comum somas que lhe são necessárias para o sustento da família. Que regime democrático é esse em que os direitos não são iguais para todos? (Celso Tracco), pág. 3
Processo da PPP da iluminação em Uberlândia avança mais Os moradores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, podem opinar sobre a implantação do novo modelo de iluminação pública da cidade, que será executado via parceria público-privada (PPP). Para garantir a participação popular, a prefeitura abriu o processo para consulta pública, sendo que os cidadãos podem dar sugestões até o dia 10 de dezembro. Pág. 4
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
2
OPINIÃO Do Oriente Médio STEFAN SALEJ * O Brasil é provavelmente o país fora da Europa com maior população de origem dos países do Oriente Médio no mundo. Em especial, população de origem árabe. Temos um Líbano inteiro aqui e o atual presidente do país é filho de pais libaneses e primeira geração de sua família nascida no Brasil. A Síria tem em Belo Horizonte um dos mais antigos consulados honorários, sempre dirigido pela lendária família Cadar. Em São Paulo tem uma belíssima catedral ortodoxa síria. Ministros, governadores e, em especial, empresários como Paulo Skaf, presidente da Federação das Indústrias de São Paulo, são de origem árabe. A Câmara de Comércio Árabe-Brasileira é, sem dúvida, das mais ativas promotoras do comércio entre esse bloco de 33 países e o Brasil. Este ano a comunidade judaica está celebrando 70 anos da fundação da Confederação Israelita Brasileira, a Conib, aliás a ser celebrada com palestra do filósofo francês-judeu Bernard-Henry Levy. Bem ao estilo do povo do livro. No Brasil há mais de 100 mil judeus espalhados pelos quatro cantos e que tiveram papel fundamental no desenvolvimento não só da Amazônia, mas da indústria, educação e serviços no
Brasil. Lendário presidente da Federação do Comércio de São Paulo é Abrão Sczaiman, cujos trabalhos no Sesc são marca cultural brasileira. Essas comunidades dão uma contribuição, como também outras, fundamental para o crescimento do País. Veja os dois principais hospitais de São Paulo: Einstein e Sírio-Libanês. Um da comunidade judaica, outro da comunidade árabe. E todos convivem como primos, brigando e brincando, mas todos brasileiros. Os problemas que o Oriente Médio enfrenta, guerras de facções, pelo poder, disputas de grandes potências, guerra pelo petróleo e tantos outros conflitos, estão longe de acabar, a não ser quando afetam famílias e negócios. O assassinato de um jornalista saudita em Istambul é para nós um filme de horror visto ao vivo. A briga do Irã com os Estados Unidos, apesar de haver importante presença de iranianos em Minas, é briga deles, que impede de vendamos mais para o Irã. Os massacres no Iêmen, só na CNN, para quem assiste. A lendária presença da Mendes Jr. no Iraque e Mauritânia já foi esquecida. O sucesso da Andrade Gutierrez na Líbia acabou fazendo parte da decadência
da construtora, como do próprio País. A recente batalha entre Israel e facção belicista dos palestinos em Gaza, Hamas, que quase virou guerra, foi posta do lado pelas repetidas declarações do novo governo de que a capital de Israel é Jerusalém e não Tel Aviv. E a ameaça dos países árabes de que vão deixar de comprar nossa carne, o Brasil é o maior produtor mundial de carne com corte exigida pelas leis islâmicas, Halal, quase se realiza, com o cancelamento de visita do Chanceler brasileiro ao Cairo. Estamos longe dos conflitos, mas foi o Chanceler brasileiro Oswaldo Aranha que presidiu em 1948 a Assembleia Geral da ONU que declarou a fundação do Estado de Israel. Nem tão longe estamos que nada nos interessa, como uma guerra sem fim e com consequências trágicas, como a da Síria. Estamos longe, mas fazemos parte sim desse Oriente Médio difícil de entender e compreender. De um jeito ou outro, mexer naquele tabuleiro sempre é um problema. * Ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg - Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais
Sem conserto à vista CESAR VANUCCI * “Tempos mais esquisitos, assim de propostas novidadeiras.” (Antônio Luiz da Costa, educador) Com tanta coisa desconcertante, fora do esquadro, que anda pintando no pedaço, resolvi abrir nossa conversa de hoje resgatando expressão que esteve bastante em voga no passado. Era empregada amiúde como forma de expressar surpresa diante dos inesperados da vida: - Êta mundo velho de guerra sem porteira! E, ao que parece, sem conserto à vista. A marcha dos desesperados. Uai! O que aconteceu? No que acabou dando mesmo a tal “marcha dos desesperados centro-americanos”, apontada como séria “ameaça à paz estadunidense”, a ponto de o governo até mobilizar tropas para contê-la? Por que carga d’água, depois de tão estrondosa cobertura televisiva, não mais se ouve falar bulhufas a respeito? A explicação para esse silêncio de tumba etrusca que se abateu sobre a candente questão provavelmente esteja contida no singelo relato da sequência. No meio de papo descontraído com dileto amigo, residente nos Estados Unidos, pessoa com atilada percepção das coisas deste mundo de Deus onde o tinhoso costuma arrendar espaço pra malvadezas, deparo-me com estonteante revelação. A “marcha dos desesperados”, que teria, semanas atrás, arrebanhado legiões de salvadorenhos, hondurenhos e guatemaltecos na direção dos Estados Unidos, à cata de condições melhores de vida, não passou, com o perdão da má palavra, de uma tremenda (vá lá)... “fake news”. Baita invencionice, estimulada (por quem será mesmo?) pela Casa Branca com fitos claramente eleitoreiros. O “risco” de uma invasão maciça de gente sem eira nem beira, às vésperas do recente pleito realizado no país de Donald Trump, configurou, no duro da batatolina, uma aprontação retórica para atrair voto e reduzir impactos da presumível derrota republicana nas urnas. Atônito com a inesperada informação que me foi passada, propagada vastamente, ao que fiquei sabendo, nos veículos de comunicação americanos não comprometidos com as amolecadas estratégias da propaganda oficial, indaguei de meu interlocutor como explicar, então, as profusas imagens dos caminhantes despejadas em fotos e vídeos
pelas agências de notícias mundo afora. O esclarecimento foi dado de pronto: as cenas retratadas foram colhidas em outros diferentes momentos, pontuando situações que ocorrem, com certa frequência, nas imediações da fronteira dos Estados Unidos com o México. Por sinal, muitas autoridades americanas compareceram a público para denunciar o embuste. A farsa praticamente se desfez, assim que encerrada a campanha eleitoral. O bombardeio midiático – como acentua este meu amigo – praticamente cessou. “Êta nóis!” O casamento de Konda. Akihiko Konda, 35 anos, professor, morador de Tóquio, montou dispendiosa cerimônia festiva, nos devidos trinques, mode que celebrar seu matrimônio. O lance inusitado na história correu por conta da esposa do dito cujo. Não se trata de uma parceira enquadrada nos padrões tradicionais. A “esposa” Hatsune Miku, por quem o cara confessa haver se apaixonado perdidamente ao primeiro olhar, há mais de uma década sua “verdadeira alma gêmea”, é uma cantora projetada a partir daquilo que se convencionou denominar “realidade virtual”. Não passa de um holograma. Noutras palavras, uma figura de desenho animado. Tem 16 anos, olhos arregalados e longo rabo de cavalo da cor azul. A “jovem” se movimenta e fala com a ajuda de um dispositivo de mesa adquirido por 11 mil e 200 reais. Konda considera-se o homem mais feliz do planeta, conforme depoimento aos jornalistas. A amada “companheira-holograma” acorda-o todas as manhãs, despedindo-se com carinhosas palavras quando ele sai de casa para trabalhar. De habitual alegre, na convivência com os amigos, o japonês fica, todavia, entristecido quando se reporta à formal recusa da mãe e de parentes chegados em compartilharem com ele as deleitosas emoções das badaladas núpcias matrimoniais. Brasileiros divididos. E, no final do papo de hoje, aqui vem “mais uma prova”, documentada em interessantíssima charge do Adão Iturrusgnai, na “Folha”, da propalada e deplorada “divisão dos brasileiros”: “50% das pessoas usam calças jeans rasgadas pelo uso; os outros 50% compram jeans rasgados de fábrica.”. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Educar para inovar JANGUIÊ DINIZ * Um dos termos mais citados nos campos de economia, mercado de trabalho e negócios é a inovação. Parece uma “nova” palavra mágica, centro de todo o pensamento moderno. Empresas buscam inovação, profissionais precisam inovar, países investem em ideias inovadoras. Temos toda essa consciência lá na frente, mas, um pouco mais atrás, no campo da educação, o pensamento inovador ainda não é valorizado e disseminado como deveria. Reflexo disso é que o País ainda está muito longe de níveis bons de inovação. O Índice Global de Inovação colocou o Brasil, em 2018, na 64ª posição de 126 países – um patamar muito aquém do potencial que temos, dado o tamanho do País e a inventividade da população. Creio que muito dessa “responsabilidade” está no fato de não estimularmos
adequadamente o pensamento inovador desde a escola. É bem verdade que, hoje, já vemos colégios que introduzem disciplinas como empreendedorismo, inovação e finanças em seus currículos acadêmicos, mas ainda é um percentual pequeno dentro do universo da educação básica nacional. Quem sabe quantas mentes potencialmente inovadoras não se perdem por aí apenas por não serem estimuladas, desenvolvidas? Quantos gênios e possíveis líderes de sucesso deixam de brilhar por não terem a oportunidade e o incentivo necessários desde cedo? Há décadas é dito que o Brasil é “o país do futuro”, e esse futuro nunca chegou. Talvez, porque não o preparamos. São essas mentes que estão nos colégios hoje que serão o futuro e, portanto, precisam ser desenvolvidas agora, sob pena de, lá
na frente, não darem os mesmos frutos que poderiam. Muito se fala em políticas públicas, muito é cobrado do governo – que, sim, deve fazer sua parte, estimulando o pensamento inovador nas escolas públicas –, mas também cabe à iniciativa privada adotar um currículo escolar modernizado, alinhado com as necessidades da sociedade digital em que vivemos, em que tudo muda tão rápido e novas coisas surgem a cada instante. É preciso que nossas crianças e nossos adolescentes cheguem à vida adulta preparados para serem inovadores. Afinal, essa qualidade não é mais um diferencial, e sim uma obrigação para quem quer ter sucesso na vida. * Mestre e Doutor em Direito - Presidente do Conselho de Administração do grupo Ser Educacional
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
presidencia@diariodocomercio.com.br
diretoria@diariodocomercio.com.br
O futuro do automóvel Dois bilhões de reais por ano e durante quinze anos está longe de ser pouco dinheiro em qualquer lugar do mundo e especialmente no Brasil. Por consequência, as montadoras de autoveículos instaladas no País tem o que comemorar diante do anúncio de que este será o valor das isenções tributárias que receberão em troca do incremento de seus investimentos em pesquisa e desenvolvimento. Em tese faz sentido, mesmo que seja um pouco difícil compreender como e porque contribuintes brasileiros devam ser chamados, mais uma vez, a pagar uma conta que não é deles. Mesmo que tenha piorado de posição depois de figurar, em termos de volume de produção, entre as cinco maiores do mundo, a indústria brasileira ainda faz parte do grupo que abriga as dez maiores. Não é pouca coisa, embora esta condição não guarde proximidade com os padrões mais altos de eficiência, produtividade e aplicação tecnológica. E muito menos com os avanços mais recentes, especialmente na direção da aplicação de novos propulsores, elétricos ou a hidrogênio, e sistemas autônomos que, Mesmo que tenha imagina-se, serão piorado de posição predominantes depois de figurar, em nos próximos vinte ou trinta termos de volume anos. de produção, entre Ficar para trás as cinco maiores do nessa corrida mundo, a indústria significa muito brasileira ainda mais que privar os brasileiros faz parte do grupo de acesso a que abriga as dez produtos mais maiores. Não é pouca avançados, a coisa, embora esta preços mais condição não guarde razoáveis. Ocorre proximidade com que a indústria local de material os padrões mais de transporte altos de eficiência, ganhou escala produtividade e e tem muito aplicação tecnológica espaço ainda para crescer, mas, do ponto de vista de seu equilíbrio econômico, para que esse processo seja sustentável precisará garantir presença, competitiva, também no mercado externo. Na realidade é esta a corrida que o País não deve perder, embora esteja cada vez mais distante da linha de chegada. Tudo isso por suposto está embutido no programa denominado Rota 2030, anunciado na semana passada pelo presidente Michel Temer na solenidade de encerramento de mais um Salão do Automóvel. Se houver controle, cobrança e regulamentação eficaz pode até dar certo, no sentido de tornar o setor mais competitivo e, consequentemente, melhores e mais acessíveis os produtos que chegam ao mercado. E com muita atenção, espera-se, no desenvolvimento e na oferta de veículos elétricos ou que utilizem tecnologias que substituam os motores a explosão. Esta, claramente, é a direção do futuro e o País ainda não parece estar percebendo com suficiente clareza essa realidade. A mudança se dará na medida em que os preços forem mais favoráveis, o que por sua vez acontecerá a partir de isenções tributárias e outros incentivos, como já acontece nos países altamente industrializados, implicando em ganhos de escala e, na ponta, na redução de preços. Esta é a verdadeira direção, é o caminho a ser percorrido.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
3
OPINIÃO
Tempos de prevenção
Uma ameaça à democracia CELSO TRACCO* DIVULGAÇÃO
Nossa sociedade ainda tem muito que aprender com a convivência democrática. Nossa jovem democracia tem apenas 30 anos em quase 200 de independência política. Nosso passado político foi marcado por monarquia absolutista, eleições fraudadas, ditaduras. A população brasileira nunca foi protagonista de sua história, as mudanças de governo eram protagonizadas por grupos poderosos que se sentiam alijados do poder. As mudanças foram sempre maquinadas no “andar de cima”, sem a participação popular. Democracia significa poder do povo, a palavra tem origem grega, demos (povo) e kratos (poder), e o povo exerce seu poder através do voto, elegendo seus representantes. Esses representantes deveriam expressar em suas ações políticas, as necessidades da população, mas não é isso que se vê no Brasil. Os representantes do Legislativo não deveriam governar de costas para o povo que o elegeu, como fizeram agora os senadores, aprovando um aumento salarial para os ministros do Supremo Tribunal Federal e para o Procurador-Geral da República. Usando da lei, portanto, alegadamente dentro das normas constitucionais, esse novo teto salarial rapidamente passará para toda a magistratura e demais poderes públicos. Além disso, esses mesmos “servidores públicos” burlam a lei acrescentando “penduricalhos” ao seu salário, ganhando quantias faraônicas e dilapidando, ainda mais, o já combalido erário. Certamente ainda temos muito que aprender a respeito de eleições, cobranças aos nossos representantes e manifestações populares. A insensibilidade de nossos governantes é inominável – temos uma população de 40 milhões de brasileiros vivendo abaixo da linha da pobreza. O salário médio mensal hoje, varia em torno R$ 2.250,00, isto considerando toda a população ocupada. No entanto, o custo médio com os juízes no Brasil é de cerca de R$ 50.000,00 por mês. A alegação de que não era aumento mas sim uma reposição salarial é de todo injustificável. Ora, por que esse mesmo argumento não é válido para a correção da tabela do Imposto de Renda que está defasada em cerca de 100%? Esse verdadeiro assalto à população tira
GAUDÊNCIO TORQUATO * Cada dia com sua aflição. O ditado cai bem no cotidiano dos brasileiros. Nem bem se recupera da saraivada de impropérios, fake news, declarações bombásticas de candidatos, por ocasião da algaravia produzida pela mais renhida campanha eleitoral de nossa atualidade, o eleitor volta a ter os costumeiros sustos e a se deparar com as previsíveis mortes causadas por desabamentos de morros. No Rio de Janeiro, a morte visita anualmente as comunidades que vivem no sopé de morros. A última tragédia provocou, semana passada, a morte de 14 pessoas, vítimas da queda de uma rocha no morro de Boa Esperança em Niterói. (A crônica de desastres tem sido comum na região da serra fluminense). Em São Paulo, a cena terrificante apareceu na última quinta-feira, quando um viaduto na Marginal Pinheiros cedeu dois metros, provocando a queda de carros e um gigantesco congestionamento. “De repente, parecia um armagedom, declara um motorista que via os carros em sua frente sumirem. Expressava ele o que via como o “fim do mundo”. Em quem pôr a culpa? A resposta é uma só: no Poder Público. Os gestores públicos no País não fazem manutenção adequada de estradas, pontes, viadutos, enfim, dos estabelecimentos que integram o patrimônio físico a serviço da população. São milhares de gestores, a partir dos maiorais que comandam os governos de Estado, as capitais e as grandes cidades, palco de eventos catastróficos. Em Niterói, a empresa que estudou as áreas de risco não identificou a rocha que provocou a tragédia. Em São Paulo, a Prefeitura desrespeita um TAC – Termo de Ajustamento de Conduta – pelo qual se obriga a fazer manutenção em pelo menos 50 instalações. Das 185 pontes, muitas carecem de urgentes reformas. O fato é que os sistemas de prevenção e conservação da infraestrutura física de Estados e municípios não funcionam a contento. Em consequência, cresce assustadoramente o Produto Nacional Bruto da Irresponsabilidade. A questão da previsibilidade na administração pública é grave. Não se trata apenas de arrumar obras viárias, mas garantir alternativas para substituir os sistemas em operação diante de eventuais paralisações de programas por rompimento de acordos entre contratante e contratado. É o caso, por exemplo, do programa Mais Médicos. Sua suspensão, anunciada pelo governo de Cuba, afetará de imediato mais de 28 milhões de pessoas nos 1.575 municípios que contam somente com médicos cubanos. O governo brasileiro paga à Organização Panamericana de Saúde (Opas) R$ 11.865,60 – valor integral da bolsa oferecida aos médicos –, mas estes recebem apenas um quarto do total, enquanto o Estado cubano detém o restante. É evidente o tratamento injusto que a ditadura cubana dá aos seus quadros. Mas essa questão merece uma interlocução mais aprofundada entre nossas autoridades e os dirigentes da ilha caribenha sob pena de se comprometer a vida de milhões de brasileiros. Um estudo feito pelo Instituto de Saúde Coletiva da Universidade Federal da Bahia aponta para o risco de suspensão do programa Mais Médicos: até 50 mil pessoas poderiam morrer precocemente, antes do 70 anos, se lhes faltar a assistência necessária do programa. Um descalabro. Será muito difícil – reconhecem nossas autoridades – preencher as cerca de 11 mil vagas do programa (os cubanos ocupam 8.332 vagas, mas há 2. 000 não preenchidas). A maioria dos nossos jovens médicos têm sua atenção voltada para as grandes (quando muito as médias) cidades, recusando o trabalho nos grotões do território. Nesse momento em que um novo governo se aproxima, a cautela é o melhor caminho para o País. A recomendação é no sentido de ajustar, inclusive, a linguagem e evitar que alas em choque durante a campanha continuem em palanque. Esta é outra amarga constatação. A expressão radical continua a aumentar a bílis destilada ao longo do processo eleitoral. Sua Excelência, o presidente eleito, seus filhos e o núcleo duro (formado por assessores e ministros próximos) hão de conter o ímpeto, sob pena de alimentar as correntes de oposição que tendem a aproveitar lenha na fogueira para queimar a imagem governista quando medidas duras tiverem de ser empreendidas. É hora do bom senso.
Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes
Rafael Tomaz Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
Filiado à
do assalariado comum somas que lhe são necessárias para o sustento da família. Que regime democrático é esse em que os direitos não são iguais para todos? Por que ainda vivemos em uma sociedade onde o “andar de cima” pode tudo e os “andares de baixo” vivem sob o regime severo da lei? A ameaça ao nosso ineficiente regime democrático não vem de movimentos populares, mas sim de nossos representantes
insensíveis, usurpadores, corruptos e que governam para eles mesmos, sempre buscando mais e mais privilégios e benefícios. Devemos insistir na “limpeza” iniciada e, só pelo poder do voto consciente, poderemos ter uma verdadeira democracia, um verdadeiro poder exercido pelo povo. * Economista e autor do livro Às Margens do Ipiranga - a esperança em sobreviver numa sociedade desigual.
O direito à felicidade e o dever do Estado JOÃO GUILHERME SABINO OMETTO* A prolongada crise político-econômica do Brasil, além de suas consequências diretas mais perceptíveis, como o alto desemprego, estagnação do PIB e fechamento de empresas, começa a reverter avanços importantes na qualidade da vida, que demandaram anos, muito esforço e investimentos para se viabilizarem. Nesse sentido, o exemplo mais alarmante é o aumento da mortalidade infantil em 2016, depois de 26 anos de queda, conforme dados recentemente divulgados pelo Ministério da Saúde. Ademais, foi um crescimento muito alto em apenas 12 meses: 4,8% na comparação com 2015. A propósito, o número vinha caindo à média anual de 4,9%. Dentre as causas oficiais desse agudo e preocupante retrocesso, as autoridades apontam o Zika Vírus e, genericamente, a recessão. Contudo, conforme indicam respeitáveis entidades médicas, o problema central é a baixa cobertura vacinal, ou seja, algo diretamente atrelado às políticas públicas. Considerando esse fator, cabe o alerta de que, em 2017, o Brasil teve o menor índice de imunização de crianças nos últimos 16 anos (70%), o que cria expectativa negativa quanto ao futuro próximo. Outro impacto colateral negativo da crise na sociedade refere-se ao Índice de Desenvolvimento Humano (IDH). No mais recente relatório da ONU, o Brasil, pela primeira vez na década, deixou de registrar melhora. Dentre 188 nações, estagnamos no 79º lugar. Nesse indicador, também se reflete a precarização de políticas públicas de escolaridade, saúde e inclusão social. Tais retrocessos justificam o legítimo e cívico questionamento do papel do Estado em nosso País. Sua missão institucional tem sido desvirtuada por sucessivos equívocos, paulatinamente incrustados em sua estrutura ao longo de décadas. A síntese de todos esses problemas está expressa na eclosão dos casos de improbidade que vêm sendo apurados e legalmente punidos e no gigantesco desequilíbrio fiscal da União e numerosas unidades federativas. O rombo orçamentário-financeiro é a causa central da pior recessão de nossa história. Portanto, é evidente que o Estado tem sido o principal causador
* Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456
Os representantes do Legislativo não deveriam governar de costas para o povo que o elegeu, como fizeram agora os senadores, aprovando um aumento salarial para os ministros do STF e para o Procurador-Geral da República. Usando da lei, portanto, alegadamente dentro das normas constitucionais, esse novo teto salarial rapidamente passará para toda a magistratura e demais poderes públicos. Além disso, esses mesmos “servidores públicos” burlam a lei acrescentando “penduricalhos” ao seu salário, ganhando quantias faraônicas e dilapidando, ainda mais, o já combalido erário
Telefones Geral:
Comercial 3469-2000
Administração:
3469-2002
Redação:
3469-2020
Comercial:
3469-2060
Circulação:
3469-2071
Industrial:
3469-2085 3469-2092
Diretoria:
3469-2097
Fax:
3469-2015
do atual cenário de adversidades. Produziu uma crise econômica profunda, não solucionou gargalos históricos de nosso processo de desenvolvimento, como na saúde, educação, infraestrutura e moradia, e sequer consegue manter conquistas importantes, que se constituíram em notáveis exceções em sua trajetória de erros, como a ampla cobertura vacinal. Obviamente, não se defende a implosão do Estado, já que a anarquia, no sentido político-científico do termo, mostra-se inviável em termos práticos e é um regime absolutamente indesejável. Contudo, no contexto de nossa democracia, é possível recolocar toda a estrutura do setor público nos trilhos, de modo que resgatemos a capacidade de promover o crescimento sustentado da economia, a inclusão socioeconômica, a queda da mortalidade infantil, o aumento da longevidade, a melhoria contínua do IDH, a segurança pública e jurídica, a melhoria da qualidade da vida e, sobretudo, da autoestima dos brasileiros. Temos todos os instrumentos constitucionais e institucionais, no âmbito dos Três Poderes, para empreender uma virada histórica e rumar ao desenvolvimento. É preciso, portanto, que o presidente da República, governadores e parlamentares eleitos este ano conscientizem-se de que, a partir do voto que receberem dos cidadãos, podem transformar o setor público num eficaz indutor de prosperidade e executor de políticas corretas em favor da sociedade. A mão firme da Justiça e a massiva mobilização dos brasileiros nas mídias sociais, por exemplo, já demonstraram de modo muito claro que a improbidade, o descaso com a governança e a defesa de pequenos interesses de grupos não têm mais vez em nossa resiliente democracia. Com atraso histórico, mas ainda em tempo, é preciso priorizar o ser humano, finalidade essencial do Estado. Eis aí uma tarefa fundamental para o presidente eleito do Brasil, Jair Bolsonaro. * Engenheiro, vice-presidente do Conselho de Administração da Usina São Martinho e membro da Academia Nacional de Agricultura (ANA)
Representantes comercial@diariodocomercio.com.br
Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br
Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001
Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010
Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904
Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280
Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020
Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02
(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222
Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento
Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br
Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*
* (+ valor de postagem)
(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
4
ECONOMIA VALTER DE PAULA - PMU/DIVULGAÇÃO
GESTÃO
PPP da iluminação vai a consulta pública em Uberlândia Cidadãos do município podem dar sugestões até 10 de dezembro ANA AMÉLIA HAMDAN
Os moradores de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, podem opinar sobre a implantação do novo modelo de iluminação pública da cidade, que será executado via parceria público-privada (PPP). Para garantir a participação popular, a prefeitura abriu o processo para consulta pública, sendo que os cidadãos podem dar sugestões até o dia 10 de dezembro. As informações estão disponíveis no site da administração municipal e os comentários serão avaliados pelo Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas do município. O prefeito Odelmo Leão reforça que a PPP é uma forma de garantir a modernização da gestão pública. De acordo com a prefeitura, a PPP prevê uma concessão de 20 anos ao valor de R$ 500 milhões. Esse montante virá da taxa de iluminação pública, cobrada dos cidadãos. O objetivo é que a PPP remodele a iluminação pública da cidade, com instalação de luminárias de Led, que são até 75% mais econômicas que as tradicionais, em aproximadamente 84 mil pontos de iluminação. Além disso, a tecnologia também deverá deixar a cidade preparada para a implantação de outros serviços, como internet sem fio e videomonitoramento.
Ao longo deste ano, 13 grupos empresariais demonstraram interesse na PPP. Ao final do processo, dois desses grupos apresentaram projetos. O Comitê Gestor de Parcerias Público-Privadas escolheu um dos projetos, considerando a maior adequação às necessidades da cidade. O projeto não teve qualquer custo para a prefeitura e deverá ser pago por quem vencer a licitação para a execução da PPP. Após as consultas populares, que incluem uma audiência pública sobre o assunto, será lançado um edital de concorrência e aberto processo de licitação para escolher a empresa que irá executar o projeto. Ainda não há definição de quanto o edital será lançado. “Estamos trabalhando o mais rápido possível”, informou o prefeito. Eficiência - De acordo com a prefeitura, a implantação da PPP é alternativa para aumentar a eficiência da administração pública, sendo uma opção do Estado em transferir parte de suas funções administrativas, sem fugir de sua natureza pública. A PPP é a primeira a ser implantada pela Prefeitura de Uberlândia, sendo que o projeto prevê modernização, expansão, operação e manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pública.
Segundo a prefeitura, o investimento feito ao longo do tempo é amortizado com infraestrutura, representando menor desembolso de recursos em curto prazo e resultados mais satisfatórios.
Sugestões sobre o projeto podem ser encaminhadas pelo e-mail ppp@uberlandia. mg.gov.br. A página para consulta conta, inclusive, com um glossário explicando termos técnicos do projeto. Odelmo Leão: PPP é um forma de modernizar a gestão
ESTATAL
Castello Branco deve presidir a Petrobras Rio - O economista Roberto Castello Branco aceitou convite da equipe do presidente eleito Jair Bolsonaro para comandar a Petrobras, informou em nota a assessoria do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, ontem. Ele deve assumir a presidência da estatal em substituição a Ivan Monteiro, que chegou a ser cotado para permanecer no comando. No entanto, a petroleira informou em fato relevante que o atual CEO deixará a companhia a partir de 1º de janeiro, sem dar mais detalhes. O nome de Castello Branco apareceu entre os cotados para presidir a Petrobras ainda em outubro, logo após a vitória de Bolsonaro nas eleições. À época, ele já estava contribuindo com a equipe do novo governo e foi sondado informalmente
para o cargo, sem demonstrar interesse imediato pela posição, segundo fontes ouvidas pela Reuters. Dias depois, o vice-presidente eleito, general Hamilton Mourão, se reuniu com a diretoria da Petrobras em um dos prédios da estatal no Rio de Janeiro e se disse “muito bem impressionado”, o que levantou especulações acerca da continuidade de Monteiro na presidência. O atual CEO disse no começo do mês não ter recebido convite da equipe de Bolsonaro, mas frisou que estava disposto a conversas. Castello Branco é doutor em Economia pela Fundação Getulio Vargas e, atualmente, é diretor no Centro de Estudos em Crescimento e Desenvolvimento Econômico da FGV. “Economista, com pós-doutorado pela Universidade de Chicago e extensa
experiência nos setores público e privado, Castello Branco já ocupou cargos de direção no Banco Central e na mineradora Vale, fez parte do Conselho de Administração da Petrobras e desenvolveu projetos de pesquisa na área de petróleo e gás”, informou a nota. Castello Branco, disse ontem que a petroleira tem de focar somente em atividades que tem competência para fazer. “A Petrobras desenvolve outras atividades que não são naturais e que não atraem retorno. O melhor exemplo disso é a distribuição de combustíveis. A estatal ainda é dona da BR Distribuidora. A BR é uma cadeia de lojas, no fim das contas. A competência da Petrobras é na exploração e produção de Petróleo.” Segundo o futuro presidente da estatal, a Petrobras tem tecnologia e bom
estoque de capital humano, altamente especializado. “É claro que não consegue fazer tudo sozinha. O ideal é que você tenha um mercado competitivo. Além das medidas de compliance, a competição é o melhor remédio contra corrupção. A corrupção tem oportunidade de se manifestar onde existe monopólio: nos preços, nas relações políticas, pelos favores... Para a Petrobras, a competição será um antídoto permanente contra esse tipo de coisa que a sociedade não tolera mais.” De acordo com o executivo, não faz sentido uma única companhia ter 98% de uma atividade no Brasil, que é o refino de petróleo. “A Petrobras pode rever o monopólio nessa área. A competição é favorável a todos: à Petrobras e ao Brasil”, disse. (AE/Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
5
ECONOMIA VAREJO
INDICADOR
Natal ĂŠ visto com maior cautela
Inação tem impacto maior Lojistas da Capital esperam crescimento de 3,1% nas vendas neste ano, diz a CDL sobre faixa de baixa renda O tĂquete mĂŠdio esperado CAROLREIS.COM
ANA AMÉLIA HAMDAN
Os comerciantes de Belo Horizonte estĂŁo cautelosos quanto aos resultados do Natal de 2018. De acordo com pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a expectativa ĂŠ de crescimento de 3,1% no valor a ser injetado no comĂŠrcio, que neste ano deve ser de R$ 3,3 bilhĂľes. No Natal de 2017, o clima era de mais otimismo, com expectativa de alta de 4,5% no faturamento. Para este ano, 53,6% dos lojistas acreditam que venderĂŁo mais que no ano anterior, sendo que no Natal de 2017 esse Ăndice era de 65,5%. AlĂŠm disso, na percepção dos empresĂĄrios, os consumidores vĂŁo gastar menos, devido ao endividamento das famĂlias e aos altos Ăndices de desemprego. Segundo a pesquisa CDL-BH, o tĂquete mĂŠdio deve ser de R$ 118,74, valor 15,1% menor que o do ano passado, quando foi de R$ 139,83. “Mesmo com a queda do tĂquete mĂŠdio, o aumento no volume de vendas serĂĄ responsĂĄvel por elevar o valor em circulação no comĂŠrcioâ€?, explica o vice-presidente da entidade, Marcelo de Souza e Silva. Na avaliação de Souza e Silva, os nĂşmeros sĂŁo positivos, levando-se em conta o cenĂĄrio de lenta recuperação da economia. â€œĂ‰ um cenĂĄrio de crise alongada. Alguns
Para 63,3% dos consultados, promoção Ê o principal fator para elevar as vendas natalinas
nĂşmeros melhoram e depois pioram. Ainda assim, 87% dos lojistas aguardam aumento ou estabilidade nas vendas em relação ao ano passado. EntĂŁo, ĂŠ um nĂşmero bomâ€?, avalia. Souza e Silva reforça que hĂĄ sinalizaçþes positivas da economia, como a melhora dos Ăndices de emprego e a definição do cenĂĄrio eleitoral. “SaĂmos de um cenĂĄrio negativo trazido pela crise dos caminhoneiros e chegamos a um cenĂĄrio de expectativa positiva pĂłs-eleiçãoâ€?, opina. Por outro lado, o atraso no pagamento e a indefinição quanto ao 13Âş salĂĄrio dos servidores
estaduais impactam negativamente. â€œĂ‰ caracterĂstica do comerciante mineiro manter os pĂŠs no chĂŁo. Mas os lojistas estĂŁo realizando promoçþes e investindo no atendimento, na ambientação de seu comĂŠrcio, flexibilizando as formas de pagamento para garantir resultados melhoresâ€?, analisa. De acordo com a pesquisa, enquanto 53,6% dos lojistas acreditam que haverĂĄ aumento nas vendas no Natal de 2018 em relação a igual perĂodo de 2017, outros 33,5% esperam manter o mesmo volume de negĂłcios. JĂĄ 12,9% acreditam
que ocorrerĂĄ queda. AlĂŠm disso, 30% responderam que vĂŁo reforçar os estoques no comparativo com 2017, enquanto 39,8% vĂŁo manter e outros 29,6% vĂŁo reduzir. Presentes - Os lojistas esperam que, em mĂŠdia, cada consumidor compre dois presentes. Na opiniĂŁo dos comerciantes, as roupas vĂŁo encabeçar a lista de presentes. Para 28,7% dos entrevistados, esse serĂĄ o produto com maior saĂda. Em seguida estĂŁo calçados e acessĂłrios (19%); utensĂlios para o lar (9,5%); cosmĂŠticos e perfumes (5,9%); brinquedos (5,9%), entre outros.
ĂŠ de R$ 118,74. Segundo a pesquisa, 62% dos entrevistados acham que os consumidores vĂŁo gastar entre R$ 50 e R$ 150. Na avaliação dos lojistas, a principal forma de pagamento serĂĄ parcelamento no cartĂŁo de crĂŠdito, resposta dada por 54,2% dos ouvidos. Em seguida estĂŁo as opçþes cartĂŁo de crĂŠdito Ă vista, citada por 16,9%; cartĂŁo de dĂŠbito (14,6%) e dinheiro (9,3%). A principal estratĂŠgia de vendas ĂŠ a divulgação dos produtos, citada por 26,2%. Em seguida estĂŁo: decoração da loja (18,3%); atendimento qualificado (15,1%) e promoçþes (11,3%). E a forma preferida de divulgação ĂŠ pelas redes sociais. Entre os entrevistados, 50,1% responderam que vĂŁo utilizar Facebook, Instagram e WhatsApp. “As redes sociais possibilitam atingir muita gente e com baixo custoâ€?, avalia Souza e Silva. O fator que mais pode contribuir com as vendas, na avaliação de 63,3% dos entrevistados, ĂŠ promoção. Em seguida estĂŁo aumento do emprego dos consumidores (8,3%) e flexibilidade nas formas de pagamento (7%). Por outro lado, o que mais pode prejudicar ĂŠ o desemprego, resposta dada por 37,8% dos entrevistados, e falta de agilidade e cordialidade no atendimento, citado por 37,6% dos consultados.
CENĂ RIO
Atividade econômica deve subir em 2019 São Paulo - O Indicador Antecedente Composto da Economia (Iace) para o Brasil subiu 1,9% em outubro, para 116,2 pontos, retornando ao patamar de janeiro deste ano. O indicador Ê publicado mensalmente pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV) em parceria com The Conference Board (TCB). Sete das oito sÊries que compþem o indicador avançaram no mês passado. As maiores contribuiçþes foram
dadas pelo Ă?ndice de Expectativas do Consumidor, Ibovespa e Termos de Troca. JĂĄ o Indicador Coincidente Composto da Economia (ICCE, FGV/TCB) do Brasil, que mensura as condiçþes econĂ´micas atuais, ficou estĂĄvel em outubro, em 102,4 pontos. “O excesso de capacidade ociosa no mercado de trabalho e no setor industrial, aliado Ă baixa inflação, sĂŁo condiçþes favorĂĄveis a uma retomada mais vigorosa
do crescimentoâ€?, afirma o economista Paulo Picchetti, do Ibre/FGV. “O aumento significativo do Iace em outubro sinaliza que a redução das incertezas no quadro polĂtico vem se juntar a este conjunto de condiçþes. A evolução das reformas no lado fiscal passa a ser o elemento fundamental para a aceleração do nĂvel de atividade econĂ´mica a partir do prĂłximo anoâ€?, diz Picchetti.
Antecedente Composto da Economia agrega oito componentes econĂ´micos que medem a atividade econĂ´mica no Brasil Cada um deles vem se mostrando individualmente eficiente em antecipar tendĂŞncias econĂ´micas. A agregação dos indicadores individuais em um Ăndice composto filtra os chamados “ruĂdosâ€?, colaborando para que a tendĂŞncia econĂ´mica efetiva seja revelada. “RuĂdosâ€? - O Indicador Os oito componentes do
'HPRQVWUDomR GRV à X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
Balanço patrimonial GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Clientes Estoques Impostos a recuperar Outros ativos circulantes DepĂłsitos judiciais Total do ativo circulante NĂŁo circulante Impostos diferidos Impostos a recuperar DepĂłsitos judiciais Partes relacionadas Investimentos Imobilizado IntangĂvel Total do ativo nĂŁo circulante Total do ativo
Controladora Consolidado
Controladora Consolidado
7.601 40.341 20.638 2.359 1.433 39.558 111.930
8.057 36.477 27.602 3.341 1.517 39.558 116.552
4.385 760 590 17.567 19.663 76.041 1.539 120.545 232.475
9.057 760 590 16.444 3.108 89.768 1.585 121.312 237.864
Demonstração dos resultados ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
Receita lĂquida Custos dos produtos vendidos Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas Outras receitas e despesas EquivalĂŞncia patrimonial /XFUR SUHMXt]R RSHUDFLRQDO DQWHV GRV UHVXOWDGRV ÂżQDQFHLURV 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Resultado antes do imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social PrejuĂzo do exercĂcio AtribuĂvel a Acionistas controladores Acionistas nĂŁo controladores
Controladora Consolidado 204.325
(162.955) 41.370
Controladora Consolidado 209.466
(159.341) 50.125
(47.528) (407) (6.565)
(57.294) 24.180 17.011
4.913 (17.477) (12.564) (19.129) 5.897 (13.232)
18.131 (33.192) (15.061) 1.950 (2.306) (356)
(13.226) (6) (13.232)
(356) (356)
Demonstração dos resultados abrangentes ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
PrejuĂzo do exercĂcio Outros resultados abrangentes Resultado abrangente total do exercĂcio
Controladora Consolidado
Controladora Consolidado (356) (356) (356) (356)
Passivo Circulante (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Fornecedores Obrigaçþes trabalhistas Obrigaçþes tributĂĄrias Tributos parcelados Obrigação por aquisição de controlada Outros passivos circulantes Total do passivo circulante NĂŁo circulante (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Obrigação por aquisição de controlada Tributos parcelados ProvisĂŁo para riscos Outros passivos nĂŁo circulantes Total do passivo nĂŁo circulante PatrimĂ´nio lĂquido Capital social Reserva de capital 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV PrejuĂzos acumulados PatrimĂ´nio lĂquido atribuĂdo aos acionistas controladores PatrimĂ´nio lĂquido atribuĂdo aos acionistas nĂŁo controladores Total do patrimĂ´nio lĂquido Total do passivo e do patrimĂ´nio lĂquido
Controladora Consolidado
Controladora Consolidado
22.551 30.790 3.716 9.493 4.860 873 1.408 73.691
23.324 31.607 4.454 9.608 4.860 873 1.474 76.200
74.823 5.604 18.342 954 41 99.764
76.512 5.604 18.342 954 1.232 102.644
63.776 2.040 6.988 (13.784) 59.020 59.020 232.475
63.776 2.040 6.988 (13.784) 59.020 59.020 237.864
Demonstração das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV
Saldos em 31 de dezembro de 2015 Integralização de capital em dinheiro PrejuĂzo do exercĂcio 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Saldos em 31 de dezembro de 2016 Integralização de capital em dinheiro PrejuĂzo do exercĂcio 5HVHUYD GH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Acionistas nĂŁo controladores Saldos em 31 de dezembro de 2017
Iace sĂŁo: taxa referencial de swaps DI prĂŠ-fixada 360 dias, Ibovespa mensal, Ă?ndice de Expectativas da IndĂşstria (Ibre/FGV), Ă?ndice de Expectativas dos Serviços (Ibre/FGV), Ă?ndice de Expectativas do Consumidor (Ibre/FGV), Ă?ndice de Produção FĂsica de Bens de Consumo DurĂĄveis (IBGE), Ă?ndice de Termos de troca (Funcex) e Ă?ndice de quantum de exportaçþes do ComĂŠrcio Exterior (Funcex). (AE)
Rio de Janeiro - O aumento nos preços dos alimentos e os reajustes na tarifa de energia elĂŠtrica penalizaram mais os brasileiros mais pobres nos Ăşltimos meses, segundo o Instituto de Pesquisa EconĂ´mica Aplicada (Ipea). O Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda mostra que as famĂlias com renda mais baixa sentiram uma inflação de 0,49% em outubro. No mesmo perĂodo, o custo de vida aumentou 0,42% para as famĂlias de renda mais elevada. A alta de 0,91% no custo da alimentação consumida dentro de casa e o avanço de 0,12% na tarifa de energia elĂŠtrica pressionaram mais a inflação das famĂlias de menor poder aquisitivo, para quem o peso desses itens na cesta de consumo ĂŠ maior, apontou o Ipea. O indicador separa por seis faixas de renda familiar as variaçþes de preços medidas pelo Ă?ndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). Os grupos vĂŁo desde uma renda familiar de atĂŠ R$ 900 por mĂŞs, no caso da faixa com renda muito baixa, atĂŠ uma renda mensal familiar acima de R$ 9 mil, no caso da renda mais alta. O IPCA de outubro ficou em 0,45%. A taxa de inflação das famĂlias de renda mais baixa acumulada em 12 meses atĂŠ janeiro deste ano estava em 2,1%, o equivalente a 1,6 ponto percentual inferior Ă taxa de 3,7% de inflação acumulada pelas famĂlias mais ricas. “Em outubro, entretanto, essa diferença recuou para 0,99 p.p.â€?, informou Maria Andreia Parente Lameiras, tĂŠcnica de planejamento e pesquisa do Grupo de Conjuntura do Ipea, em nota oficial. Segundo o Grupo de Conjuntura, o cenĂĄrio para a inflação dos prĂłximos meses permanece benigno, sem focos de pressĂŁo que ponham em risco o cumprimento da meta perseguida pelo Banco Central tanto para 2018 (4,5%) quanto para 2019 (4,25%). Nos 12 meses encerrados em outubro, o IPCA ficou em 4,56%. (AE)
Reserva de Capital Reserva incentivos 3UHMXt]RV Acionistas não social de capital ÀVFDLV acumulados controladores 43.776 2.040 6.248 (12.688) 20.000 (356) 740 (740) 63.776 2.040 6.988 (13.784)
Total 39.376 20.000 (356) 59.020
Controladora Consolidado Controladora Consolidado Fluxo de caixa das atividades operacionais PrejuĂzo do exercĂcio Ajustes para conciliar o resultado Depreciaçþes e amortizaçþes (QFDUJRV ÂżQDQFHLURV VREUH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV (QFDUJRV ÂżQDQFHLURV REULJDomR SRU DTXLVLomR GH FRQWURODGD Imposto de renda e contribuição social Baixa de imobilizado, lĂquido Amortização de mais valida ProvisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa EquivalĂŞncia patrimonial Resultado lĂquido atribuĂvel a nĂŁo controladores ProvisĂŁo para riscos Resultado lĂquido do exercĂcio ajustado DecrĂŠscimo (acrĂŠscimo) em ativos Clientes, incluindo partes relacionadas Estoques Tributos a recuperar Outros ativos DepĂłsitos judiciais (DecrĂŠscimo) acrĂŠscimo em passivos Fornecedores, incluindo partes relacionadas Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias Tributos parcelados Outros passivos Caixa lĂquido gerado pelas atividades operacionais Fluxo de caixa das atividades de investimento AcrĂŠscimo do imobilizado AcrĂŠscimo do intangĂvel Aquisição de investimentos Baixa de participação em investimento Caixa lĂquido aplicado nas atividades de investimentos )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR $PRUWL]DomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV EmprĂŠstimos obtidos Amortização de obrigação por aquisição de controlada Integralização de capital MĂştuo e transaçþes com partes relacionadas &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR Aumento (redução) lĂquido de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa No inĂcio do exercĂcio 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR Aumento (redução) lĂquido de caixa e equivalentes de caixa
(356)
(356)
7.897 18.226 997 4.651 11.175 1.030 7.433 (25.044) 26.009
10.475 18.614 997 2.306 11.375 1.139 (25.044) 19.506
(1.098) 5.751 607 378 (14.691)
(840) 8.486 476 789 (14.691)
(2.683) 387 19.117 55 33.831
2.790 32 19.117 (49) 35.614
(1.860) (173) (2.033)
(1.931) (173) (2.104)
(58.675) 14.676 (850) 20.000 (3.875) (28.724) 3.074
(59.601) 17.676 (850) 20.000 (7.750) (30.525) 2.985
4.527 7.601 3.074
5.072 8.057 2.985
DIRETORIA As demonstraçþes completas encontram-se disponĂveis na sede da empresa.
Decio VinĂcio Gomes - Diretor Presidente Patricia das Graças Moreira - Contadora - CRCMG 100.838/O-5
www.precon.com.br
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
6
ECONOMIA DIVULGAÇÃO
MINERAÇÃO
NOVO GOVERNO
Emerita compra projeto de lítio em Minas Gerais
Paulo Guedes pode criar uma secretaria para cuidar das privatizações
Jazida está no Vale do Jequitinhonha LEONARDO FRANCIA
A espanhola Emerita Resources exerceu seu direito de compra, conforme compromisso firmado em junho de 2016, e adquiriu 100% de um projeto para exploração de lítio da Falcon Metais, no Vale do Jequitinhonha. Os valores envolvidos na transação não foram revelados, mas se o tamanho da reserva e o teor de lítio previamente estimados forem confirmados, a Emerita havia informado que pagaria 5 milhões de dólares canadenses (aproximadamente US$ 4 milhões) para a Falcon. De acordo com a empresa espanhola, com ações negociadas na bolsa de Toronto, no Canadá, as estimativas iniciais dos recursos minerais da reserva apontavam para cerca de 20 milhões de toneladas do mineral, com teor de lítio próximo a 1,3%. A jazida fica ao lado da área de operação da Companhia Brasileira de Lítio (CBL), único player nacional que atua na exploração e beneficiamento do lítio atualmente. “O projeto é adjacente ao único produtor de lítio do Brasil e o limite da propriedade fica a apenas cerca de 500 metros do complexo de produção. O foco da empresa continua sendo em projetos de metais básicos, mas essa é uma oportunidade excepcional para agregar valor a um baixo custo.
Mineral é utilizado na produção de baterias para veículos elétricos
Houve interesse manifestado por terceiros em potencialmente desenvolver o projeto”, afirmou, em nota, o chief executive officer (CEO) da companhia, David Gower. O projeto está localizado próximo aos municípios de Araçuaí e Itinga, ambos no Vale do Jequitinhonha, e ao lado do complexo da CBL, que produz hidróxido de lítio e carbonato de lítio. No País, estes compostos são consumidos pelo setor farmacêutico
Estimativas iniciais dos recursos minerais da reserva apontavam para cerca de 20 milhões d e toneladas do mineral, com teor de lítio próximo a 1,3% e utilizado em graxas lubrificantes de alto desempenho, respectivamente. O lítio é usado na produção de baterias de celulares, lap tops e veículos elétricos. Atualmente, a utilização do mineral como componente em baterias elétricas vem sendo aperfeiçoada para aumentar seu tempo de uso e autonomia. No caso dos seus compostos, o consumo está distribuído entre a indústria química (fabricação de graxas e lubrificantes), metalúrgica (fabricação de alumínio primário), indústria cerâmica, indústria nuclear
(fabricação de reatores). Projetos - A crescente onda de interesse e investimentos em pesquisas e na exploração do lítio pode fazer com que a CBL ganhe a companhia de outras empresas. Uma delas é a Sigma Mineração. A empresa já investiu R$ 100 milhões neste ano no seu projeto para a produção de lítio no Estado. Para 2019, a previsão é de que mais R$ 250 milhões sejam investidos para iniciar as operações em 2020. A jazida da Sigma também fica localizada próxima a Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, e a planta será construída em Araçuaí, com capacidade para a produção de 240 mil toneladas de concentrado de lítio ao ano. Este volume já colocaria a companhia como a maior produtora do insumo no Brasil e entre as cinco maiores do mundo. Outra empresa que está investindo na exploração e produção de lítio em Minas é a AMG Mineração. A companhia está aportando cerca de US$ 175 milhões na construção de duas plantas de concentrado de lítio, em Nazareno (Campo das Vertentes). A partir de 2020, a empresa deve atingir uma produção anual de 180 mil toneladas de concentrado de lítio, o suficiente para colocar a companhia entre os 10 maiores produtores mundiais do mineral.
Brasília - O futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, pretende criar uma Secretaria de Privatizações no governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) para acelerar o programa de venda de ativos brasileiros como forma de tentar melhorar a saúde fiscal do País, afirmou uma fonte com conhecimento do assunto. Preliminarmente, a nova estrutura deverá se chamar Secretaria de Privatizações e Desinvestimento e será vinculada diretamente à superpasta da Economia que Guedes vai comandar a partir de janeiro. Desde a campanha eleitoral, o guru econômico de Bolsonaro tem defendido a privatização de estatais e outros órgãos da burocracia como forma de fazer caixa a fim de reduzir o endividamento público do País - ele chegou a declarar, em entrevista, que há cerca de R$ 1 trilhão em ativos a serem privatizados. A intenção de se criar esse órgão, segundo a fonte, é colocar a política de venda de ativos no centro das decisões do governo, sinalizando essa ação como uma das prioridades da futura gestão. Essa fonte lembrou que ainda na década de 1980, antes do Plano Cruzado, Paulo Guedes já fazia uma defesa enfática da venda de ativos brasileiros para pagar a dívida do País, o que ajudaria a derrubar os juros e fazer o Brasil ingressar em um ciclo de grandes investimentos. “Ele enxerga
mais longe que todos”, disse a fonte, que pediu anonimato. Bolsonaro, por sua vez, tem dado respaldo ao plano de privatizações de Guedes, seu “posto Ipiranga”, mas sempre tem demonstrado que haverá limites para o projeto. “Vai ser um grande plano de privatização? Sim, vai ser, mas com muita responsabilidade”, disse Bolsonaro em uma transmissão de vídeo no mês passado, voltando a especificar que não pensa em privatizar Furnas, subsidiária de geração controlada pela Eletrobras. A estrutura na burocracia federal que atualmente mais se assemelha é a Secretaria Especial de Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI), órgão vinculado à Secretaria-Geral da Presidência que gerencia, além de privatizações, concessões e parcerias-público privadas. O PPI foi criado em 2016 por medida provisória no início do governo do atual presidente Michel Temer para garantir a ampliação e o fortalecimento da interação entre o Estado e a iniciativa privada para a celebração de contratos de parceria para a execução de empreendimentos públicos de infraestrutura e outras medidas de desestatização. As privatizações ganharam impulso no País na década de 1990 com o Programa Nacional de Desestatização (PND) do governo do então presidente Fernando Collor de Mello. (Reuters)
NEGÓCIOS EM FOCO
“Seja sua própria inspiração” é tema do congresso das ACEs O município de Juiz de Fora, na Zona da Mata, sedia o maior evento anual do movimento associativo empresarial do Estado - o XXI Congresso das Associações Comerciais e Empresariais de Minas Gerais, que reúne de 22 a 25 de novembro delegações de empresários de mais de 300 cidades de todas as regiões mineiras para debate de assuntos de interesse das empresas. A edição deste ano, a acontecer no centro de convenções do Trade Hotel, tem como tema “Seja sua própria inspiração”. Entre os eventos paralelos ao congresso, destaca-se o 2º Encontro de Startups Sebrae/ Federaminas, reunindo cerca de 40 empreendedores com novos projetos com acentuada inovação tecnológica. Também haverá a Feira de Franquias, com a participação de oito empresas franqueadoras. O congresso da Federaminas reunirá presidentes e executivos das associações comerciais, além de empresários de diversos segmentos da economia mineira. O seu principal obje-
DIVULGAÇÃO
tivo, como explica o presidente da entidade, Emílio Parolini, é aprimorar os conhecimentos do empresariado que, a partir do conteúdo absorvido durante as atividades do evento, pode aplicá-lo dentro de suas empresas, gerando melhorias para os seus negócios e equipes de trabalho e, consequentemente, reflexos positiv6os para toda a comunidade. Palestras – A programação do XXI Congresso das ACEs é formada por reuniões de trabalho e palestras motivacionais de nomes de expressão no cenário nacional, como o empresário Robinson Shiba, criador da rede China in Box; Marcos Rossi, especialista nas áreas de gestão de patrimônio e relações trabalhistas e RH; o músico-conferencista Leo Chaves; o professor Paulo Storani, capitão veterano da PM do Rio de Janeiro. Inclui, também, apresentação do projeto Geração Nem-Nem, pela Kroton e a Fundação Pitágoras; do interesse da CPLP – Comunidade dos Países de Língua
Portuguesa em intercâmbio de negócios com Minas. Ações desenvolvidas pelas associações comerciais da Regional Zona da Mata serão apresentadas
ACE de Unaí distingue empresas com o Mérito Empresarial 2018 O Mérito Empresarial da Associação Comercial de Unaí homenageou no dia 9 mais de 100 empresas locais, durante evento que contou com a participação da Federaminas, através do seu presidente Emílio Parolini. Ao saudar os homenageados, a presidente da ACE, Eliana
Oliveira Zica Pereira, sustentou que a empresa que recebe o Mérito Empresarial sabe o seu valor como reconhecimento do esforço feito para conquistar a satisfação dos clientes e ser lembrado nas pesquisas. A premiação é realizada todos os anos pela entidade e visa agra-
ciar as empresas que se destacam no cenário em seus produtos e serviços. Entre as categorias homenageadas estavam óticas, escolas, academias, cooperativas de crédito, drogarias, materiais de construção, restaurantes, hotéis, faculdades, armazenadoras e supermercados.
pelo presidente Aloísio Vasconcelos, da ACE de Juiz de Fora, entidade anfitriã do congresso. Uma radiografia sobre o estágio do Pró-Município, que se realiza
em 27 cidades mineiras, será mostrada pelo coordenador do projeto, Nilson Borges. O programa também contempla a exposição de cases de sucesso de quatro entidades do Sistema Federaminas. Em promoção da Federaminas Mulher, acontece no dia 23, como parte do congresso, a entrega do prêmio “Mulheres Além das Gerais”. A iniciativa visa reconhecer o talento das mulheres que se destacam por sua atuação nas diversas cidades mineiras. A homenagem será seguida da palestra de Léo Chaves “A grande revolução: seja uma marca!”, na qual o cantor sertanejo aborda temas que envolvem motivação e educação, sempre aliados à música. A programação do congresso será encerrada com a solenidade Mérito Empresarial 2018, no dia 24. Este evento, já tradicional, distingue empresários do ano e personalidades que contribuem, em diferentes áreas, para o desenvolvimento econômico e social de Minas Gerais.
ACEs discutem assuntos de interesse de suas regionais Com a participação de dirigentes e executivos de associações comerciais das duas regiões, aconteceu no dia 8 reunião da Regional Centro-Oeste e Sudoeste da Federaminas. O encontro, na sede da
ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DA FEDERAMINAS
Associação Comercial de Piumhi, foi conduzido pelo seu presidente José Antônio Melo. No dia 9, ocorreu a reunião da Regional Triângulo e Alto Paranaíba, na Associação Comercial de Araxá,
entidade presidida pelo empresário Emílio Neumann. Nos dois encontros, representaram a Federaminas o vice-presidente Valmir Rodrigues da Silva e o superintendente de Negócios Ricardo Lacerda.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
7
ECONOMIA DESENVOLVIMENTO
FAZENDA
Pouso Alegre atrai série de investimentos de empresas Setor farmacêutico deve fazer aportes superiores a R$ 1 bi até 2020 GUILHERME BERGAMINI/ALMG
MARA BIANCHETTI
Mesmo diante da lenta retomada econômica brasileira, Pouso Alegre, no Sul de Minas Gerais, tem conseguido atrair uma série de investimentos privados. Nos últimos meses, importantes empresas dos setores alimentício, logístico e farmacêutico anunciaram aportes no município. Entre as inversões, há novas operações, expansão das atividades já existentes ou o aprimoramento da logística de distribuição na região. Somente o setor farmacêutico prevê, até 2020, aportes superiores a R$ 1 bilhão no município. Segundo o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico, Dino Frascecato, outros três empreendimentos já estão previstos e em andamento para o início de 2019 em Pouso Alegre. “Teremos a vinda de mais uma indústria farmacêutica, inclusive com CD (centro de distribuição) e outras duas fábricas na área de autopeças. Todas as três estão bastante avançadas, embora ainda não tenhamos assinado os protocolos de intenções. A expectativa é que isso ocorra nos próximos meses, para instalação no decorrer do ano que vem”, explicou. Tamanha pujança, na avaliação do secretário, se explica principalmente pelas condições de infraestrutura
A localização estratégica de Pouso Alegre é um dos fatores que estimulam investimentos
oferecidas pelo município. Neste sentido, ele chamou a atenção para a localização geográfica, estando Pouso Alegre próxima de grandes centros consumidores, como São Paulo, Rio de Janeiro e Belo Horizonte. “Outros quesitos como disponibilidade de energia e qualidade de mão de obra também são diferenciais na atração de novos empreendimentos para o município ou expansão de algum já existente”, argumentou. Empregos - E na esteira de investimentos milionários em Pouso Alegre, o mercado formal de trabalho também segue aquecido. Para se ter uma ideia, a cidade vem se destacando no decorrer deste
MATRIZ ENERGÉTICA
Brasil deve alcançar quase 45% de fontes renováveis em 2023 Brasília - O Brasil é o país que apresenta a matriz energética menos poluente entre os grandes consumidores globais de energia, sendo a nação com maior participação de fontes renováveis, mostra o Relatório sobre Mercado de Energias Renováveis 2018 da Agência Internacional de Energia (AIE). Segundo o estudo, o País deverá somar quase 45% de fontes renováveis no consumo final de energia em 2023, principalmente em função da bionergia nos transportes e na indústria e da hidroeletricidade, no setor elétrico. Hoje, esse percentual é de cerca de 43%. Para o diretor executivo da AIE, Faith Birol, o Brasil é “a estrela ascendente no uso sustentável da energia”. “A enorme parcela de renováveis na matriz energética brasileira é uma fonte de inspiração para muitos países em todo o mundo. A ênfase que o governo brasileiro tem colocado nas energias sustentáveis é única”, disse Birol, em mensagem enviada para o lançamento do relatório no Brasil no Palácio Itamaraty. O analista de Mercados de Energias Renováveis da AIE, Heymi Bahar, também destacou a liderança do Brasil na energia renovável. “Queremos que outros países sigam os passos do Brasil na questão dos renováveis para cumprir os compromissos do Acordo de Paris (sobre
mudanças climáticas). O País tem muito a mostrar ao mundo”, disse Bahar, um dos principais autores do documento. O relatório indica que o ano de 2020 será “crucial” para as políticas de biocombustíveis ao redor do mundo pois entrará em vigor na China a mistura obrigatória de 10% de etanol à gasolina. Além disso, no Brasil, prevê-se que a Política Nacional de Biocombustíveis (RenovaBio), regulamentada este ano, fortalecerá as bases econômicas da produção de biocombustíveis, acelerando os investimentos em nova capacidade instalada e na produção de usinas existentes. Ainda segundo o estudo, até 2020, a política de biocombustíveis recentemente anunciada na Índia também deverá resultar em aumento da produção. De acordo com o levantamento, a bioenergia moderna (etanol, biodiesel) representou 50% do consumo energético global oriundo de fontes renováveis no ano passado, quatro vezes mais que as fontes solar fotovoltaica e eólica combinadas. Em 2023, segundo a projeção da AIE, a bioenergia deverá permanecer como a principal fonte de energia renovável, “embora sua participação proporcional deva diminuir ligeiramente, devido à expectativa de aceleração da expansão das fontes eólica e solar fotovoltaica no setor elétrico”. (ABr)
ano, entre os maiores saldos entre os municípios com mais de 30 mil habitantes do Estado. Conforme dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), no acumulado de janeiro a setembro foram 14.559 contratações e 12.898 demissões, totalizando um superávit de 1.661 nos nove meses. Somente em setembro foram 233 postos de trabalho gerados. Por fim, Frascecato ressaltou o desempenho de Pouso Alegre no ranking das cidades brasileiras com população acima de 100 mil habitantes mais promissoras para investir, empreender e negociar. De acordo com
o levantamento da revista Exame, a cidade apareceu na 29ª posição neste exercício. Em Minas Gerais, o município ocupa o segundo lugar, atrás apenas de Belo Horizonte, e lidera o Sul de Minas. Lavras figurou na 59ª colocação, enquanto Poços de Caldas ocupou a 68ª posição e Varginha, a 81ª. Para o levantamento foram analisados 42 indicadores, abrangendo os segmentos de sócio-demografia, econômico, saúde, educação, financeiro, transporte, infraestrutura e segurança. “De um ano para cá passamos da 90ª para a 29ª posição. Arrisco dizer que no ano que vem ou no próximo estaremos entre as 15 maiores do País”, apostou.
MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 13.450.997/0001-23 - NIRE 3130011060-5 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 01 DE NOVEMBRO DE 2018 Data, Hora e Local: Aos 01 de novembro de 2018, às 09:00 horas, na sede da MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A. (“Companhia”), localizada na Rua Santa Catarina, 894, sala 3, Bairro Lourdes, CEP: 30.170084, Belo Horizonte/MG. Presença: Presentes os acionistas que representam a totalidade do capital social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e publicação de anúncios em razão da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispõe o Art. 124, 4º, da Lei nº 6.404/76 e o Art. 12, parágrafo único, do Estatuto Social. Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa, o Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga que convidou o Sr. João Andrade Rezende para Secretário da Mesa. Ordem do Dia: Deliberar acerca da (i) alteração do art. 15, r, do Estatuto Social da Companhia e (ii) consolidação do Estatuto Social Leitura de Documentos: Dispensada a leitura dos documentos relacionados às matérias a serem deliberadas nesta Assembleia Geral Extraordinária, uma que vez que são de inteiro conhecimento dos acionistas da Companhia. Deliberações: Instalada a Assembleia, após discussão e votação das matérias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeções, deliberaram: (i) alterar o art. 15, r, do Estatuo Social da Companhia, de forma a autorizar a possibilidade de a Companhia ser devedora solidária, em conjunto com suas subsidiárias ou coligadas, até o valor de R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais), mediante a aprovação de 75% do capital votante da Companhia. Os acionistas aprovaram a reforma do art. 15, r, do Estatuto Social da Companhia, que passará a vigorar com a seguinte redação: “Art.15. Além das matérias indicadas em outras cláusulas do presente Estatuto Social ou na Lei 6.404/1976, as seguintes matérias dependem de aprovação de acionistas que representem, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das ações votantes da Companhia: (...) (r) a celebração de contratos ou acordos de qualquer natureza cujo valor total seja igual ou superior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais), com exceção da outorga de fiança, aval, caracterização como devedor solidário ou oferecimento de garantias em negócios de suas subsidiárias ou coligadas, que poderão ser outorgadas no valor de até R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) para cada operação. (ii) autorizar a consolidação do Estatuto Social da Companhia para refletir a alteração da redação aprovada na presente Assembleia. Publicacações e Arquivamento: Os acionistas deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma sumária, conforme faculdade prevista pelo Art. 130, § 1°, da Lei n° 6.404/76. Encerramento e Assinatura dos Presentes: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida aos acionistas e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade dos presentes. Belo Horizonte/MG, 01 de novembro de 2018. Mesa: Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga – Presidente da Mesa; João Andrade Rezende– Secretário da Mesa. Acionistas: (i) Mota-Engil Latin America B.V. (por seu procurador Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga); (ii) Mota-Engil Peru S.A (por seu procurador Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga); (iii) Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga. Certifico que a presente é cópia fiel da ata original, lavrada no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. Duarte Nuno Viana De Oliveira Braga - Presidente da Mesa; João Andrade Rezende - Secretário da Mesa. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 7057870 em 07/11/2018 e protocolo 185707823 - 06/11/2018. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral. ESTATUTO SOCIAL APROVADO EM ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINÁRIA REALIZADA EM 01 DE NOVEMBRO DE 2018 Capítulo I - Denominação Social, Sede e Duração - Art. 1º MEBR CONSTRUÇÕES, CONSULTORIA E PARTICIPAÇÕES S/A é uma sociedade anônima de capital fechado (“Companhia”), que se rege por este Estatuto e pela legislação que lhe for aplicável. Art. 2ºA Companhia tem sua sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Santa Catarina, nº 894, sala 3, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084. Art. 3º A Companhia poderá abrir, encerrar ou alterar o endereço de filiais, sucursais, agências ou representações da Companhia em qualquer parte do País ou no exterior, observadas as formalidades legais, mediante deliberação da Diretoria. Art. 4º O prazo de duração da Companhia é por tempo indeterminado. Capítulo II - Objeto Social - Art. 5º O objeto social será a (i) participação em outras sociedades, nacionais ou estrangeiras, como sócia ou acionista; (ii) prestação de serviços de engenharia, em obras públicas ou particulares; e (iii) prestação de serviços de assessoria, consultoria, orientação e assistência operacional para gestão de negócios prestados a empresas e a outras organizações, em matéria de planejamento, organização, reengenharia, controle orçamentário, informação e gestão. Parágrafo Único – Para a consecução de seu objeto, a Companhia poderá constituir subsidiárias e participar do capital de outras empresas, sejam elas nacionais ou estrangeiras, e tenham ou não um objeto social idêntico ao seu. Capítulo III - Capital Social e Ações - Art. 6º O Capital Social é de R$53.127.466,00 (cinquenta e três milhões, cento e vinte e sete mil, quatrocentos e sessenta e seis reais), totalmente subscrito e integralizado, representado por 35.564.406 (trinta e cinco mil, quinhentos e sessenta e quatro mil, quatrocentos e seis) ações ordinárias, nominativas, indivisíveis e sem valor nominal, todas de emissão da Companhia, que contarão com os direitos e restrições previstos neste Estatuto Social. §1º. A propriedade das ações será comprovada pela inscrição do nome do acionista no “Livro de Registro de Ações Nominativas” da Companhia e qualquer transferência de ações será realizada mediante assinatura do respectivo termo no “Livro de Transferência de Ações Nominativas”. §2º. Os acionistas terão direito de preferência na subscrição de novas ações ou valores mobiliários conversíveis ou permutáveis em ações, a serem emitidos pela Companhia, na mesma proporção, espécie e classes de ações relativas às suas respectivas participações no capital social da Companhia, nos termos do disposto na Lei 6.404/1976. Art. 7º Cada ação ordinária conferirá direito a 1 (um) voto nas deliberações das Assembleias Gerais. Parágrafo Único. Cada ação ordinária terá idênticos direitos ao recebimento de dividendos, juros sobre o capital próprio, desdobramento de ações, bonificações, bônus de subscrição e outros direitos afins decorrentes da titularidade sobre ações da Companhia, conforme estabelecido por este Estatuto Social. Art. 8º As ações da Companhia não serão negociadas em mercado de valores mobiliários e a negociação pela Companhia com as próprias ações se regerá pelo disposto no art. 30 da Lei 6.404/1976. Art. 9º O reembolso de ações da Companhia será pago com base no menor valor entre (i) o valor econômico da Companhia e (ii) o valor de patrimônio líquido constante do último balanço aprovado pela Assembleia Geral, observadas as disposições da Lei 6.404/1976. O valor econômico da Companhia para efeito de reembolso será apurado por meio de avaliação realizada por três peritos ou empresa especializada, nos termos do art. 45, §3º, da Lei 6.404/1976. O valor apurado será pago em dinheiro ou bens em até 24 (vinte e quatro) meses contados da deliberação, em parcelas ou não, conforme determinado pela Assembleia Geral. Art. 10º A aquisição, por qualquer título, de ações de emissão da Companhia, importará na transferência de todos os direitos e obrigações que lhes são inerentes, desde que não prescritos, e na adesão integral e incondicional a este Estatuto Social. Capítulo IV - Assembleia Geral - Art. 11º A Assembleia Geral, com as funções e atribuições previstas em lei, reunir-se-á, ordinariamente, dentro dos 04 (quatro) meses seguintes ao término de cada exercício social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais assim o exigirem. Art. 12º Assembleia Geral será convocada por algum dos Diretores ou pelos órgãos ou pessoas previstos no artigo 123, parágrafo único, da Lei 6.404/1976, sendo os trabalhos instalados e dirigidos por mesa composta por presidente e secretário escolhido entre os acionistas e/ou administradores da Companhia presentes. Parágrafo Único. Será considerada regular a Assembleia Geral na qual compareçam todos os acionistas, dispensando-se assim a convocação prévia, conforme disposto no art. 123, §4º, da Lei 6.404/1976. Art. 13º Qualquer acionista poderá se fazer representar na Assembleia Geral por outro acionista ou procurador, mediante outorga de procuração com poderes específicos, devendo constar claramente em tal instrumento de mandato os poderes e atribuições do procurador, o qual será levado a registro juntamente com a ata de Assembleia Geral. Art. 14º As atas serão lavradas em livro próprio, registrando as ocorrências e deliberações tomadas pela Assembleia Geral. Art. 15º Além das matérias indicadas em outras cláusulas do presente Estatuto Social ou na Lei 6.404/1976, as seguintes matérias dependem de aprovação de acionistas que representem, no mínimo, 75% (setenta e cinco por cento) das ações votantes da Companhia: (a) a modificação do presente Estatuto Social; (b) a incorporação, fusão, cisão ou dissolução da Companhia, ou a cessação do estado de liquidação; (c) a designação dos administradores; (d) a destituição dos administradores; (e) o modo de remuneração dos administradores; (f) o pedido de recuperação judicial ou acordo de recuperação extrajudicial; (g) a aprovação das contas da administração; (h) a nomeação e destituição dos liquidantes e o julgamento das suas contas; (i) a abertura e encerramento de filiais; (j) a distribuição de lucros; (k) a outorga de fiança, aval ou garantia em negócios ou operações de terceiros, exceção feita aos negócios ou operações de suas subsidiárias ou coligadas; (l) a constituição de subsidiárias, sua dissolução e liquidação; (m) a aquisição, a alienação ou a oneração de qualquer participação societária; (n) a celebração de qualquer acordo referente às participações societárias detidas pela Companhia; (o) a concessão ou a tomada de empréstimos em dinheiro com valor igual ou superior a R$300.00,00 (trezentos mil reais), exceção feita a adiantamentos a fornecedores; (p) a aquisição, a alienação, o comodato ou a oneração de bens imóveis; (q) a celebração de qualquer contrato ou acordo envolvendo a transferência ou o recebimento de tecnologia ou o licenciamento de direitos de propriedade industrial; (r) a celebração de contratos ou acordos de qualquer natureza cujo valor total seja igual ou superior a R$1.000.000,00 (um milhão de reais), com exceção da outorga de fiança, aval, caracterização como devedor solidário ou oferecimento de garantias em negócios de suas subsidiárias ou coligadas, que poderão ser outorgadas no valor de até R$20.000.000,00 (vinte milhões de reais) para cada operação. Capítulo V - Administração da Companhia - Art. 16º A administração da Companhia será exercida por uma Diretoria que será composta por no mínimo 02 (dois) e no máximo 03 (três) membros (“Diretores”), sendo um deles denominado “Diretor Presidente”, e os demais, “Diretores” sem designação específica. §1º. Os Diretores serão eleitos e destituíveis a qualquer tempo pela Assembleia Geral, podendo ser acionistas ou não, brasileiros ou estrangeiros com o visto de permanência exigido pela legislação, pessoas naturais e capazes, residentes no País. §2º. Os Diretores serão eleitos para um mandato de 3 (três) anos, sendo facultada sua reeleição. §3º. A Diretoria não é um órgão colegiado, porém, poderá reunir-se sempre que necessário, a critério de algum dos Diretores, que serão responsáveis pela convocação da reunião da Diretoria, com antecedência mínima de 03 (três) dias, mediante carta, telegrama, correio eletrônico ou outro meio pelo qual possa se comprovar o recebimento. As deliberações da Diretoria serão tomadas por maioria absoluta de seus membros. §4º. A investidura dos Diretores far-se-á por termo de posse lavrado no livro de Atas de Reuniões da Diretoria e o prazo de mandato dos Diretores estende-se até a investidura de seus respectivos sucessores. §5º. Os Diretores ficarão dispensados de prestar caução como garantia de sua gestão. Art. 17º Os membros da Diretoria terão poderes para praticar todos os atos necessários ou convenientes à administração da Companhia, inclusive: a) a representação ativa e passiva da Companhia, em juízo ou fora dele, inclusive a representação perante qualquer repartição federal, estadual ou municipal e autarquias; e b) a gerência, orientação e direção dos negócios sociais. Art. 18º A Companhia será representada e somente será considerada validamente obrigada por assinatura ou ato: (i) conjunto por parte de 02 (dois) Diretores da Companhia; (ii) conjunto por parte de 01 (um) Diretor e 01 (um) procurador da Companhia, constituído de acordo com o Art. 19º deste Estatuto Social. Art. 19º As procurações serão sempre outorgadas pela Companhia mediante assinatura de, no mínimo, 2 (dois) Diretores, e conterão poderes expressos e específicos, com prazo de vigência não superior a 1 (um) ano, com exceção das procurações a serem outorgadas com a cláusula ad judicia, que
Arrecadação estadual fecha outubro com uma retração de 12,8% LEONARDO FRANCIA
A arrecadação estadual somou R$ 4,817 bilhões em outubro e caiu 12,8% em relação a setembro (R$ 5,522 bilhões). Na comparação com o montante recolhido em idêntico mês de 2017 (R$ 4,758 bilhões), por outro lado, houve aumento de 1,2%. Os dados foram divulgados pela Secretaria de Estado da Fazenda (SEF). De janeiro a outubro, a arrecadação de Minas Gerais totalizou R$ 50,378 bilhões contra R$ 46,652 bilhões nos mesmos meses de 2017, com crescimento de 7,9%. Quando descontada a inflação oficial do País no período - medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) -, que foi 3,81%, o aumento real foi de 4,1%. Minas recolheu R$ 47,841 bilhões entre janeiro e outubro só com a receita tributária, com crescimento real (descontado o IPCA do período) de 5,6% frente aos R$ 43,697 bilhões de igual período de 2017. A arrecadação de tributos respondeu por 95% do total arrecadado no Estado até outubro de 2018. A receita do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), o mais importante para os cofres de Minas, somou R$ 40,348 bilhões entre janeiro e outubro contra R$ 37,616 bilhões nos mesmos meses de 2017, alta real de 3,4%. O ICMS representou 80% da arrecadação total do Estado
para os primeiros dez meses de 2018. Na divisão por atividade econômica, a indústria recolheu R$ 19,466 bilhões com o ICMS de janeiro a outubro. Dentro do parque, os segmentos de produção de combustíveis (R$ 7,781 bilhões) e a indústria alimentícia (R$ 1,497 bilhão) foram os que geraram as maiores arrecadações do Estado. O comércio de Minas recolheu R$ 10,096 bilhões; o setor de serviços, R$ 10,549 bilhões; e a agropecuária arrecadou R$ 166 milhões com o ICMS até outubro. O recolhimento do Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) somou R$ 4,894 bilhões até outubro, com crescimento real de 8% em relação a arrecadação do imposto em iguais meses de 2017 (R$ 4,377 bilhões). O IPVA respondeu por 10,6% do recolhimento total do Estado ente janeiro e setembro. O governo de Minas projeta arrecadar R$ 5,235 bilhões com o IPVA neste ano. O valor arrecadado com o imposto até outubro corresponde a 93,5% do montante lançado para 2018. Se o valor for confirmado, representará um crescimento nominal de 13,4% sobre o montante recolhido em 2017 (R$ 4,613 bilhões). A cobrança de débitos referentes à dívida ativa de Minas Gerais rendeu R$ 467,4 milhões entre janeiro e outubro, com uma queda real de 60,4% na comparação com os R$ 1,076 bilhão recolhido nos mesmos meses do ano passado.
poderão ser firmadas para vigorar por prazo indeterminado. Art. 20º É vedado o uso da denominação social em negócios alheios ao objeto da Companhia, especialmente em favor de terceiros, tais como fianças, avais, oferecimento de garantias (reais ou fidejussórias), abonos e saques de favor, excetuando-se desta proibição quando houver a prévia autorização da Assembleia Geral, na hipótese de a garantia ser prestada em favor da própria Companhia, de suas controladas, controladoras, coligadas ou do mesmo grupo econômico da Companhia e observado o limite previsto no Art. 15º, alínea Erro! Fonte de referência não encontrada., deste Estatuto Social. Art. 21º A Assembleia Geral fixará a remuneração dos Diretores, levando em conta os critérios da lei. Capítulo VI - Conselho Fiscal - Art. 22º O Conselho Fiscal da Companhia com as atribuições estabelecidas em lei será composto por 3 (três) membros e igual número de suplentes. § 1º. O Conselho Fiscal não funcionará em caráter permanente e somente será instalado mediante solicitação dos acionistas, de acordo com as disposições legais. § 2º. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal, além do reembolso obrigatório das despesas de locomoção e estadia necessárias ao desempenho da função será fixada pela Assembleia Geral que os eleger. § 3º. O Conselho Fiscal terá as atribuições e poderes que a Lei lhe confere. Capítulo VII - Restrições à transferência de ações - Art. 23º Os acionistas não venderão, cederão, transferirão, gratuita ou onerosamente, direta ou indiretamente, conferirão ao capital de outra sociedade, transmitirão, ou ainda alienarão ou disporão, sob qualquer forma, de suas ações e não venderão, cederão, conferirão ao capital de outra sociedade, transferirão, gratuita ou onerosamente, direta ou indiretamente, transmitirão, ou ainda alienarão ou disporão, sob qualquer forma, de seus direitos de subscrição, sem oferecer aos demais acionistas o direito de preferência, na forma dos artigos seguintes deste Estatuto Social. Parágrafo Único. Caso um dos acionistas (“Acionista Alienante”) receba de um terceiro (“Proponente”) uma oferta firme, irrevogável e irretratável para a aquisição de suas ações ou de seus direitos de subscrição de sua propriedade (“Oferta”), deverá o Acionista Alienante notificar (“Aviso”) por escrito o(s) outro(s) acionista(s) (“Acionistas Ofertados”), oferecendo-lhes a compra das suas ações (“Ações Ofertadas”) ou dos seus direitos de subscrição ofertados (“Direitos Ofertados”), sendo que o Aviso deverá conter, necessariamente, os termos e condições da Oferta, incluindo, mas não se limitando, ao preço ofertado, moeda, local e forma de pagamento, nome e identificação do Proponente, e quaisquer outros aspectos relacionados à Oferta. Art. 24º Os Acionistas Ofertados terão, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento do Aviso, o direito de preferência irrevogável e irretratável para adquirir as Ações Ofertadas ou os Direitos Ofertados, conforme o caso, pelo mesmo preço, termos e condições constantes do Aviso, na proporção de suas participações no capital social da Companhia (“Direito de Preferência”). O exercício do Direito de Preferência pelos Acionistas Ofertados estará sujeito aos procedimentos abaixo indicados. Art. 25º Os Acionistas Ofertados somente poderão exercer seu Direito de Preferência sobre a totalidade e não menos do que a totalidade das Ações Ofertadas ou Direitos Ofertados, conforme constante do Aviso, não lhes sendo facultado exercer seu Direito de Preferência apenas sobre parte das Ações Ofertadas ou dos Direitos Ofertados. Parágrafo Único. Caso mais de um Acionista Ofertado exercer seu Direito de Preferência, as Ações Ofertadas ou Direitos Ofertados serão atribuídos a cada Acionista Ofertado que tenha exercido o Direito de Preferência proporcionalmente às suas respectivas participações no capital social da Companhia. Art. 26º No prazo de 30 (trinta) dias contados da data do recebimento do Aviso, os Acionistas Ofertados deverão enviar notificação por escrito ao Acionista Alienante (“Notificação”), indicando: a) que desejam exercer o Direito de Preferência sobre a totalidade das Ações Ofertadas e/ou os Direitos Ofertados, conforme o caso; ou b) que desejam renunciar a seu Direito de Preferência (sendo que a ausência de Notificação nesse sentido, no prazo previsto, será entendida como renúncia ao exercício do Direito de Preferência), não sendo permitida a cessão do Direito de Preferência a qualquer terceiro, ainda que acionista da Companhia. Parágrafo Único. Uma vez exercido tempestivamente o Direito de Preferência pelos Acionistas Ofertados, o Acionista Alienante ficará obrigado, em caráter irrevogável e irretratável, a transferir as Ações Ofertadas e/ou os Direitos Ofertados, conforme o caso, aos Acionistas Ofertados que tenham exercido o Direito de Preferência, contra o pagamento do preço e de acordo com os termos e condições fixados no Aviso, dentro do prazo de 30 (trinta) dias contados do recebimento da Notificação, mediante a lavratura do termo de transferência no Livro de Registro de Transferência de Ações Nominativas da Companhia. Art. 27º Caso os Acionistas Ofertados não tenham exercido seu Direito de Preferência para a aquisição da totalidade das Ações Ofertadas e/ou dos Direitos Ofertados, conforme o caso, nos termos das Cláusulas anteriores, a Companhia terá direito de preferência na aquisição das ações, nas mesmas condições e termos previstos para os acionistas da Companhia. Caso a Companhia também não exerça seu direito de preferência, o Acionista Alienante estará livre para, no prazo de 120 (cento e vinte) dias seguintes ao fim do prazo estabelecido no parágrafo único do Art. 26º acima, alienar a totalidade e não menos que a totalidade das Ações Ofertadas e/ou os Direitos Ofertados ao Proponente, desde que a alienação das Ações Ofertadas e/ou dos Direitos Ofertados seja realizada pelo mesmo preço, prazo, termos e condições contidos na Oferta e no Aviso. Parágrafo Único. Para os fins previstos no Art. 27º acima, o Acionista Alienante deverá comprovar, com documentos próprios e de forma satisfatória para aos Acionistas Ofertados, os termos e condições referentes à liquidação financeira da operação de alienação das Ações Ofertadas e/ou dos Direitos Ofertados, conforme o caso, ao Proponente. Art. 28º Caso as Ações Ofertadas ou os Direitos Ofertados não sejam, por qualquer motivo, alienados ao Proponente, no prazo de 120 (cento e vinte) dias mencionados no Art. 27º acima, inclusive com comprovação da liquidação financeira da compra e venda das Ações Ofertadas ou os Direitos Ofertados, se for o caso, os procedimentos inerentes à oferta do Direito de Preferência previsto neste Capítulo deverão ser inteiramente realizados novamente. Parágrafo Único. Qualquer venda, transferência, cessão, disposição ou alienação de ações ou direitos de subscrição que viole o disposto neste Capitulo será, de pleno direito, nula e ineficaz em relação aos demais acionistas e à Companhia e, portanto, não gerará quaisquer efeitos de direito, ficando a Companhia, desde já, proibida de registrá-la em seus livros próprios. Art. 29º As disposições previstas neste Capítulo não serão aplicáveis às alienações de ações que vierem a ser efetuadas por acionista a uma de suas filiadas, sendo que, considera-se uma filiada a(s) pessoa(s) jurídica(s) ou física(s), relacionada à Companhia, às suas controladas ou a cada acionista, que seja(m) sua controladora(s) ou controlada(s) ou, ainda, coligada ou sociedade sob controle comum ou qualquer que seja controlada, direta ou indiretamente, pelo(s) mesmo(s) controlador(es) final(is) do acionistas. Capítulo VIII - Exercício Social, Lucros, Reservas e Dividendos - Art. 30º O exercício social coincide com o ano civil, iniciando-se em 1º de janeiro e encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. Art. 31º Ao final de cada exercício social, os Diretores farão com que sejam preparadas as demonstrações financeiras previstas na legislação aplicável, bem como aquelas determinadas pela Assembleia Geral, com base nos procedimentos contábeis da Companhia, apresentando o quadro fiel e exato de sua situação econômico-financeira e das mudanças ocorridas durante o exercício ou período, conforme o que determina a legislação societária, contábil e fiscal aplicável. Parágrafo único. A Companhia poderá apresentar balanços intermediários a qualquer tempo, inclusive para fins de distribuição de dividendos intermediários e/ou intercalares, na forma da Lei 6.404/1976. Art. 32º O lucro líquido, apurado na forma da lei, será distribuído da seguinte maneira: a) 5% (cinco por cento) do lucro líquido será destinado para constituição da Reserva Legal, até o limite de 20% (vinte por cento) do capital social da Companhia, sendo permitido não destinar valores para a Reserva Legal quando seu saldo, acrescido do montante das reservas de capital de que trata o §1º do art. 182 da Lei 6.404/1976, exceder de 30% (trinta por cento) do capital social; b) 5% (cinco por cento) do lucro líquido ajustado com o acréscimo ou redução dos valores mencionados no art. 202, I, da Lei 6.404/1976, será destinado para pagamento do dividendo obrigatório aos acionistas, salvo nas hipóteses previstas no Art. 34º e Art. 36º deste Estatuto Social ou quando permitido pela legislação; c) entre 0% (zero por cento) e 100% (cem por cento) para a constituição de Reserva de Investimentos, conforme Art. 35º deste Estatuto Social; d) o eventual saldo restante terá a destinação que lhe for atribuída pela Assembleia Geral. Parágrafo Único. No exercício em que o montante do dividendo obrigatório, previsto na alínea b) do Art. 32ºdeste Estatuto Social, ultrapassar a parcela realizada do lucro líquido do exercício, a Assembleia Geral poderá, por proposta da administração da Companhia, destinar o excesso à constituição de reserva de lucros a realizar. Art. 33º A Companhia poderá remunerar os acionistas mediante pagamento de juros sobre o capital próprio, na forma e dentro dos limites estabelecidos em lei e de acordo com a deliberação da Assembleia Geral. Parágrafo Único. O valor dos juros, pago ou creditado a título de juros sobre o capital próprio, nos termos do Artigo 9º, §7º, da Lei nº 9.249/1995 e legislação e regulamentação pertinentes, poderá ser considerado como dividendos distribuídos para fins de alcance do percentual relativo ao dividendo obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social, integrando tal valor o montante dos dividendos distribuídos pela Companhia para todos os efeitos legais. Art. 34º Os Diretores poderão determinar, ad referendum da Assembleia Geral, o levantamento de balanços em períodos inferiores ao período anual e declarar dividendos ou juros sobre o capital próprio à conta do lucro apurado nesses balanços, bem como declará-los à conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no último balanço anual ou intermediário. Os dividendos distribuídos ou os juros sobre o capital próprio pagos com base neste Art. 34º serão imputados ao dividendo obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social. Art. 35º A Diretoria deverá considerar na proposta para distribuição de lucros a constituição da Reserva de Investimentos, com a finalidade de assegurar a implementação, manutenção, o desenvolvimento e o crescimento das atividades principais que compõem o objeto social da Companhia, podendo lhe ser destinado até o montante total do lucro líquido distribuível, nos termos do art. 196 ou do art. 202, §3º, ambos da Lei 6.404/1976, respeitado o limite máximo da Reserva de Investimentos no valor correspondente a 20 (vinte) vezes o capital social da Companhia. Parágrafo Único. A Assembleia Geral poderá criar, se assim julgar conveniente, outras reservas, observadas as disposições legais aplicáveis. Art. 36º A Assembleia Geral poderá deliberar, mediante decisão unânime, pela distribuição de dividendo inferior ao obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social ou a retenção de todo o lucro líquido. O dividendo obrigatório previsto na alínea b) do Art. 32º deste Estatuto Social não será obrigatório no exercício social em que a administração da Companhia informar à Assembleia Geral ser sua distribuição aos acionistas incompatível com a situação financeira da Companhia. Art. 37º Os dividendos e os juros sobre o capital próprio serão pagos nas épocas e locais indicados pela Diretoria, revertendo em favor da Companhia os que não forem reclamados dentro de 03 (três) anos após a data do início do pagamento. Capítulo IX - Dissolução, Liquidação e Extinção - Art. 38º A Companhia será dissolvida nos casos previstos em lei, e a sua liquidação se processará de acordo com o estabelecido nos termos dos artigos 208 e seguintes da Lei 6.404/1976. Capítulo X Acordo de Acionistas - Art. 39º Os acordos de acionistas, devidamente cientificados e arquivados na sede da Companhia, que estabeleçam as condições de compra e venda de suas ações, o direito de preferência na aquisição dessas, o exercício do direito de voto ou do poder de controle, bem como quaisquer outras avenças de interesse dos acionistas, obedecida a legislação, serão sempre observados pela Companhia. §1º. As obrigações e responsabilidades resultantes dos acordos de acionistas serão válidas e oponíveis a terceiros, conforme previsto no art. 118 da Lei 6.404/1976. §2º. Os administradores da Companhia zelarão pela observância dos acordos de acionistas e o presidente da Assembleia Geral, quando for o caso, deverá declarar a invalidade do voto proferido pelo acionista em contrariedade aos termos de tais acordos. Capítulo XI - Foro - Art. 40º Fica eleito o foro da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, para dirimir quaisquer controvérsias oriundas do presente Estatuto Social, envolvendo a Companhia, os acionistas e administradores. Capítulo XII - Disposições Gerais - Art. 41º Os casos omissos neste Estatuto serão resolvidos pela Assembleia Geral e regulados de acordo com o que preceitua a Lei 6.404/1976. Belo Horizonte/MG, 01 de novembro de 2018. Acionistas: Mota-Engil Latin America B.V. - Representada por Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga; Mota Engil Peru S.A. Representada por Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga; Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 7064460 em 13/11/2018 e protocolo 185785255 - 12/11/2018. Marinely de Paula Bomfim - Secretária-Geral.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
8
AGRONEGÓCIO COMÉRCIO EXTERIOR
MĂŠxico habilita exportação de frango do Brasil Foram 26 novos estabelecimentos autorizados a enviar o produto para o paĂs da AmĂŠrica do Norte SĂŁo Paulo - O MĂŠxico habilitou 26 novos estabelecimentos do Brasil para embarques ao paĂs de carne de aves, basicamente de frango, informou ontem o MinistĂŠrio da Agricultura, jĂĄ projetando uma expansĂŁo consistente nas vendas do maior exportador global de carne de frango. As unidades habilitadas incluem plantas da BRF e da Seara, controlada pelo grupo de alimentos JBS, segundo a Associação Brasileira de ProteĂna Animal (ABPA) informou em nota. O MinistĂŠrio da Agricultura disse que a medida representa um aumento de 130% no nĂşmero de unidades brasileiras aptas a exportar carne de aves Ă nação da AmĂŠrica do Norte, que agora totaliza 46 plantas. “A expectativa ĂŠ que a habilitação de novas plantas permita a retomada da tendĂŞncia de ampliação nas exportaçþes brasileiras de carne de frango para o MĂŠxicoâ€?, comentou o secretĂĄrio de Relaçþes Internacionais do AgronegĂłcio do MinistĂŠrio, Odilson Silva, no comunicado. Segundo a ABPA, foram habilitadas plantas do ParanĂĄ, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Minas Gerais, GoiĂĄs e Distrito Federal, das empresas Coasul, Copacol, Somave, Bello Alimentos, GT Foods, Aurora Alimentos, Frangos Granjeiro, Frangos Pioneiro, Jagua Frangos, Seara, BRF, Nova Araça, Agrosul, Nutriza, SĂŁo Salvador, Pif Paf, Dip Frangos, Safrio e Vapza. O presidente da entidade, Francisco Turra, comemorou em nota a autorização para novas unidades e destacou que o mercado mexicano
apresentou um “exponencialâ€? crescimento nas importaçþes de carne de frango brasileira ao longo de 2018. “A sinalização ĂŠ de um cenĂĄrio ainda mais demandante no prĂłximo ano, o que deve influenciar o saldo geral das exportaçþes do Brasil. A novas habilitaçþes mostram, ainda, a confiança do MĂŠxico no sistema brasileiro, o que gera boas expectativas, tambĂŠm, acerca da abertura do mercado Ă carne suĂna do Brasilâ€?, afirmou Turra. O MĂŠxico produz anualmente 3,9 milhĂľes de toneladas de carne de frango e importa mais 640 mil toneladas, ou 13,4 % do seu consumo, segundo dados do MinistĂŠrio da Agricultura. Os principais fornecedores sĂŁo Estados Unidos, Brasil e Chile. De janeiro a outubro deste ano, os envios brasileiros dessa proteĂna ao MĂŠxico somaram US$ 138 milhĂľes, acrescentou o ministĂŠrio, dizendo que as habilitaçþes foram resultado de missĂŁo de auditoria efetuada por autoridades mexicanas em agosto. Imagem arranhada - O setor de carnes do Brasil teve a imagem arranhada apĂłs operaçþes como a Carne Fraca e Trapaça, da PolĂcia Federal. Segundo o MinistĂŠrio da Agricultura, alĂŠm dos resultados obtidos no que se refere Ă s plantas de carne de frango, estĂĄ sendo discutida a vinda, ainda em 2018, de outra missĂŁo mexicana ao Brasil, desta vez para avaliar a ampliação do nĂşmero de estabelecimentos habilitados a exportar carne bovina termoprocessada. (Reuters)
DIVULGAĂ‡ĂƒO
Envios de carne de frango para o MĂŠxico somaram US$ 138 milhĂľes no acumulado entre janeiro e outubro, aponta o Mapa
China deve ampliar as compras de carne bovina BrasĂlia - A China deverĂĄ habilitar mais plantas produtoras de carnes bovina e de frango do Brasil para exportação ao gigante asiĂĄtico, disse ontem o secretĂĄrio-executivo da pasta, Eumar Novacki. A declaração ocorre no mesmo dia em que o MĂŠxico comunicou a habilitação de 26 unidades brasileiras para venda de carne de frango, incluindo estabelecimentos das gigantes BRF e JBS. “Temos agora ampliação para a China jĂĄ certa...â€?, afirmou Novacki em coletiva de imprensa na sede do ministĂŠrio, em BrasĂlia, acrescentando que uma missĂŁo de autoridades chinesas jĂĄ estĂĄ no Brasil para fazer uma inspeção. Segundo o ministĂŠrio, o universo ĂŠ de 78 plantas que estĂŁo com ques-
tionĂĄrios, dez serĂŁo visitadas efetivamente. A expectativa ĂŠ que as 78 sejam liberadas, se as dez visitadas passarem na visita. Novacki tambĂŠm afirmou que a IndonĂŠsia estĂĄ prestes a abrir seu mercado para a carne bovina brasileira e que as conversas com os Estados Unidos quanto Ă reabertura daquela nação Ă proteĂna nacional prosseguem, mas sem nenhuma sinalização concreta por enquanto. Fiscalização - Em paralelo, Novacki disse que o MinistĂŠrio da Agricultura aguarda a publicação de um decreto estabelecendo o credenciamento de auxiliares em linhas de produção para fiscalização de frigorĂficos. Com isso, nĂŁo seria mais permitido Ă s empresas con-
tratar seus prĂłprios auxiliares de produção, destacou. “Fiscalização ĂŠ atividade de Estado, isso nĂŁo pode ser delegado. Agora ĂŠ possĂvel que a gente tenha auxiliares em linha de produção sendo credenciados pelo ministĂŠrio... A ideia ĂŠ que a gente edite decreto que dĂŞ condiçþes para criar um fundo, que seria pago pela iniciativa privadaâ€?, afirmou. “O fundo ĂŠ privado, mas vai ser misto. Vai ter tutela do MinistĂŠrio da Agricultura observando. Quem vai credenciar ĂŠ o MinistĂŠrio da Agriculturaâ€?, acrescentou Novacki, destacando que, com essa medida, acabariam-se eventuais “conflitos de interesseâ€? pelo fato de empresas colocarem seus prĂłprios auxiliares. De acordo com o secretĂĄTORC – TERRAPLENAGEM, OBRAS RODOVIĂ RIAS E CONSTRUÇÕES LTDA. CNPJ N° 17.216.052/0001-00 NIRE 3120080681-1 ReuniĂŁo de SĂłcios - Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Torc – Terraplenagem, Obras RodoviĂĄrias e Construçþes Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunir em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 26 de novembro de 2018, Ă s 10:00 horas, em primeira chamada, e Ă s 10:30 horas, em segunda chamada, na sede da Sociedade, na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.694, 12Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, Belo +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV matĂŠrias constantes da ordem do dia: (i) a abertura de ÂżOLDO HP 3DLoDQGX 35 LL D SDUWLFLSDomR HP OLFLWDo}HV H FRQFRUUrQFLDV H LLL D RULHQWDomR GH YRWR GD 6RFLHGDGH nas reuniĂľes de sĂłcios da SAAG Comercial Exportadora Ltda. e da SAAG Sociedade de Armazenamento e Agricultura Ltda. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia se encontram disponĂveis na sede da Sociedade. %HOR +RUL]RQWH 0* GH QRYHPEUR GH 603 3DUWLFLSDo}HV (,5(/, H (90 3DUWLFLSDo}HV /WGD
rio, a pasta estĂĄ aguardando apenas o “timingâ€? da Casa Civil quanto ao decreto, mas a expectativa ĂŠ de tĂŞ-lo publicado ainda neste ano. Novacki comentou tambĂŠm que a atual equipe do MinistĂŠrio da Agricultura jĂĄ fez duas reuniĂľes com a futura ministra da pasta, Tereza Cristina. Conforme o secretĂĄrio, ela sinalizou que pretende manter o Plano Agro+, que engloba um conjunto significativo de providĂŞncias que vĂŁo da edição e atualização de atos normativos a mudanças na rotina de trabalho do ministĂŠrio. Novacki estima economia de atĂŠ R$ 2,5 bilhĂľes “com essa desburocratizaçãoâ€?. “Deixamos tambĂŠm plano de macrologĂstica voltado ao agronegĂłcio pronto. Pegamos mapa do paĂs, todas as hidrovias, ferrovias existentes, fizemos cruzamentos, pegamos portos... A pergunta que precisĂĄvamos responder era onde, com menor custo, conseguirĂamos ser mais eficientesâ€?, afirmou, frisando que tal estudo deve ser entregue no inĂcio do prĂłximo mĂŞs ao presidente Michel Temer, ao presidente eleito Jair Bolsonaro e Ă prĂłpria Tereza Cristina. (Reuters)
LEILĂƒO ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA BDMG-008/2018
LEILĂƒO ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA BDMG-009/2018
O BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS S.A. – BDMG torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo objetivando a venda de um lote com ĂĄrea de 1.000,00 m², de nÂş 13 (treze), da quadra nÂş 08 (oito), situado no loteamento denominado Comercial Goiabeiras, com nome fantasia de Metropolitan Business Center, no MunicĂpio de Lagoa Santa MG, e matrĂcula nÂş 34.007, no CartĂłrio de Registro de ImĂłveis de Lagoa Santa. ImĂłvel recebido em razĂŁo de ter constituĂdo garantia de propriedade fiduciĂĄria em contrato inadimplido perante o BDMG. Em observância Ă legislação, o 1Âş leilĂŁo ocorrerĂĄ no dia 21/11/2018, Ă s 14 horas. Fica desde jĂĄ agendada a realização do 2Âş leilĂŁo no dia 22/11/2018, Ă s 14 horas, para o caso de o imĂłvel nĂŁo ser arrematado no 1Âş leilĂŁo. Os interessados poderĂŁo participar por meio do envio de lances via internet, no site www.agostinholeiloes.com.br, e o direito de preferĂŞncia poderĂĄ ser exercido no endereço Av. Cristiano Machado, nÂş 1.500, apto. 105, Bairro Sagrada FamĂlia. Observadas as regras e procedimentos previstos no edital, cuja cĂłpia pode ser obtida em www.bdmg.mg.gov.br ou no site citado acima. Informaçþes complementares pelo e-mail paeducacao@ gmail.com ou pelos telefones (37) 34022001 / 9 99967-9825 e (31) 3219-8243.
O BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS S.A. – BDMG torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo objetivando a venda de um lote com ĂĄrea de 1.000,00 m², de nÂş 14 (quatorze), da quadra nÂş 08 (oito), situado no loteamento denominado Comercial Goiabeiras, com nome fantasia de Metropolitan Business Center, no MunicĂpio de Lagoa Santa - MG, e matrĂcula nÂş 34.008, no CartĂłrio de Registro de ImĂłveis de Lagoa Santa. ImĂłvel recebido em razĂŁo de ter constituĂdo garantia de propriedade fiduciĂĄria em contrato inadimplido perante o BDMG. Em observância Ă legislação, o 1Âş leilĂŁo ocorrerĂĄ no dia 21/11/2018, Ă s 13 horas. Fica desde jĂĄ agendada a realização do 2Âş leilĂŁo no dia 22/11/2018, Ă s 13 horas, para o caso de o imĂłvel nĂŁo ser arrematado no 1Âş leilĂŁo. Os interessados poderĂŁo participar por meio do envio de lances via internet, no site www. jonasleiloeiro.com.br, e o direito de preferĂŞncia poderĂĄ ser exercido no endereço Rua Major Manoel AntĂ´nio, n° 08, sala 101, Centro, ParĂĄ de Minas - MG, CEP: 35660-010, Caixa Postal 83. Observadas as regras e procedimentos previstos no edital, cuja cĂłpia pode ser obtida em www.bdmg.mg.gov.br ou no site citado acima. Informaçþes complementares pelos e-mails secretario8@jonasleiloeiro.com.br / secretario10@jonasleiloeiro.com.br ou pelos telefones (37) 3242-2218 / (37) 9 9863-9330 e (31) 3219-8243.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 067/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 067/2018, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de carimbos, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 03/12/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 188/2018 – PregĂŁo 107/2018. Menor preço por item. REGISTRO DE PREÇOS para futura e eventual AQUISIĂ‡ĂƒO DE MATERIAL DE JARDINAGEM conforme solicitação das Secretaria Municipal de SaĂşde, Secretaria Municipal de Educação. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 05/12/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov. br. Telefax: (35)3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Diretor de Suprimentos
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 193/2018 – PregĂŁo 109/2018. Menor preço por item. Registro de Preços para futura e eventual aquisição de materiais de construção, para atender a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Secretaria Municipal de Obras, Regulação Urbana e Defesa Civil, conforme descrição, caracterĂsticas, prazos e demais obrigaçþes constantes no termo de referĂŞncia, anexo deste edital. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 13/12/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 36944021. Rodrigo Moreti Pedroza – Diretor de Suprimentos.
! "# $ %&' *& + -% % - /5 7 ;<%= - > ? -% %= + % @' %> %D% ?;? ' H > - =% ' % ? I - ! J& ! K %!% % < %> & -%=% ? N%? >% <% %>' %!K%? =>% % P I 7 ' QIU I V W/X YVV / ' @ //Z V[X Y' ? \] -% Q^ ' K ?%!! _ ` Z [X[ W` K > < - K
I U ' Q* [Z [V/ V/[U / ` I - - f ? &! < = -% jX [`'Z k <% > =' -&+% ! % ? J&% % J& % ! % !% % ?% < !q' %> [ -% #&=N -% Z ! - - ! & ! J&% ? ' %! w %> =& ?% % ] ! $ - ' K %!% % %- = K y - ! % > ! - K%- - K ' J&% % - ' H% %?% ? %! \] ' %> /[ - !' ! $ K% -% %<%= ' H ? - -<% - - Y`` - Q { | ] ? %! - \] %> H% %? - ! %>$ ! K + =% =' K %!&> !% ] ?% ! K%= & ? > <% - -% ! ! H ! ?&= - ! K%= & ? =} I ? K % >$ > -<% - -% J&% ? ! ] ? >K %\ !% w >% - ?& - %!K%? = K K > <% !& -%H%! ' K J&% !% ?&>K J&% K %? + =% ' -% % > & %DK%- \] - K %!% % %- =' J&% !% w K&$= ? - % H D - = ? = -% ? ! &>% - =% %= + %' Z -% !% %>$ -% /W
JUĂ?ZO DE DIREITO DA 4ÂŞ VARA CĂ?VEL DA COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. EDITAL DE CITAĂ&#x2021;Ă&#x192;O. PRAZO DE 30 DIAS. O Dr. Ă tila Andrade de Castro, MM. Juiz de Direito da 4ÂŞ Vara CĂvel da Capital do Estado de Minas Gerais, no exercĂcio do cargo, na forma da Lei, etc. Faz Saber a todos quantos este edital virem ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂzo processam os termos do Processo nÂş 0024.11.313.486-0 sendo exequente Casa Ă&#x161;nica Materiais de Construção Ltda em face de Gildebrando Lopes da 6LOYD 1HVWH DWR Ă&#x20AC;FD &,7$'$ D H[HFXWDGD *,/'(%5$1'2 /23(6 '$ 6,/9$ &3) 5* 0* Ă&#x20AC;OKR GH *HQWLO Lopes do Carmo e Genair da Silva Sabino, atualmente em local incerto e nĂŁo sabido, para os termos da presente ação, para efetuar R SDJDPHQWR GR GpELWR QR YDORU GH 5 FLQFR PLO FHQWR H TXDUHQWD H WUrV UHDLV H VHWHQWD H VHLV FHQWDYRV D VHU DWXDOL]DGR QD pSRFD GR SDJDPHQWR D VHU DFUHVFLGD GH KRQRUiULRV GH DGYRJDGR GR DXWRU H FXVWDV LQLFLDLV 12 35$=2 '( 75(6 ',$6 2 $ H[HFXWDGR D LQGHSHQGHQWHPHQWH GH SHQKRUD GHSyVLWR RX FDXomR SRGHUi RSRU VH j H[HFXomR SRU PHLR GH HPEDUJRV TXH GHYHUmR VHU RIHUHFLGRV QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV QD IRUPD GR DUW GR &3& 1mR SDJD D GtYLGD SURFHGD VH j SHQKRUD H DYDOLDomR GH EHQV LQGLFDGRV SHOR H[HTXHQWH FRQIRUPH DUW Â&#x2020; Â&#x17E; &3& 2 D H[HFXWDGR D WHP GLUHLWR GH SDUFHODU R GpELWR HP DWp VHLV YH]HV QD IRUPD GR DUW GR &3& (VWH HGLWDO p SXEOLFDGR H DĂ&#x20AC;[DGR QD IRUPD GD /HL %HOR +RUL]RQWH GH RXWXEUR de 2018. Eu, Cynthia Morais Macedo Jacomi,escrivĂŁ judicial, o conferi e assino. Dr. Ă tila Andrade de Castro, MM. Juiz de Direito.
A B1 EMPREENDIMENTOS IMOBILIARIOS LTDA 1RWLÂżFD RV FOLHQWHV JOSE CLAUDEMIR DOS SANTOS, MARCOS VINICIUS MACHADO DOMINGOS TAVARES, KEYLA DE SOUSA FREITAS CARDOSO, JOSE ROBERTO ALVES VILAS BOAS, SEVERINO AMARO DA SILVA e ADRIANA APARECIDA FERREIRA D FRPSDUHFHUHP DR HVFULWyULR VLWR $YHQLGD %HLUD 5LR QÂ&#x192; 1RYD $XURUD ,WXPELDUD *R &(3 QR SUD]R GH GLDV FRQWDGRV GHVWD SXEOLFDomR SDUD SXUJDU D PRUD GH VHX FRQWUDWR GH FRPSUD H YHQGD UHODWLYR DR LPyYHO VLWXDGR UHVSHFWLYDPHQWH QR -DUGLP GRV ,SrV 4' /7 4' /7 4' /7 4' /7 H 4' /7 HP AraporĂŁ â&#x20AC;&#x201C; MG 1mR KDYHQGR R SXUJDPHQWR GD PRUD R FRQWUDWR HVWDUi UHVFLQGLGR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR H D SRVVH GR LPyYHO YROWD j YHQGHGRUD
EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE ASSEMBLEIA GERAL ESPECIAL O presidente da Cooperativa de Trabalho de Tecnologia da Informação Ltda â&#x20AC;&#x201C; COOPERI, inscrita no CNPJ, sob o n.Âş FRP VHGH j $Y )UDQFLVFR 6DOHV QÂ&#x17E; VDOD EDLUUR 6DQWD (Ă&#x20AC;JrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 6U -RmR %DWLVWD 0DFKDGR 7DYDUHV FRQIRUPH GHWHUPLQD R (VWDWXWR 6RFLDO HP VHX DUWLJR H FRQYRFD WRGRV RV FRRSHUDGRV HP GLD FRP VXDV REULJDo}HV MXQWR j FRRSHUDWLYD SDUD $VVHPEOHLD *HUDO (VSHFLDO D VH UHDOL]DU QR GLD FRP SXEOLFDomR QR MRUQDO 'LiULR GR &RPpUFLR QR GLD D UHDOL]DU VH QR (VFULWyULR GD &223(5, QD 5XD &RURQHO 3DXOR )HUQDQGHV QÂ&#x17E; EDLUUR &HQWUR &DWDJXDVHV 0* &(3 (P SULPHLUD FRQYRFDomR jV K FRP D SUHVHQoD GH GRV &RRSHUDGRV (P VHJXQGD FKDPDGD jV K FRP D PHWDGH H PDLV XP GRV FRRSHUDGRV H HP WHUFHLUD H ~OWLPD FRQYRFDomR jV K FRP PtQLPR GH GH] FRRSHUDGRV 3DUD HIHLWR GH FiOFXOR GH TXyUXP UHJLVWUD TXH D &223(5, WHP KRMH GX]HQWRV H TXDWUR FRRSHUDGRV UHJLVWUDGRV I â&#x20AC;&#x201C; Recomposição do Conselho de Ă&#x2030;tica (Conselheiro Fiscal); II â&#x20AC;&#x201C; Avaliação e aprovação do novo CĂłdigo de Ă&#x2030;tica H DGDSWDomR GR 5HJLPHQWR ,QWHUQR ,,, ² 'HOLEHUDU VREUH LQYHVWLPHQWRV SDUD 3URĂ&#x20AC;VVLRQDOL]DomR GD &223(5, criação de FĂĄbrica de Software e Estrutura para crescimento; IV â&#x20AC;&#x201C; Abertura do processo eleitoral 2019; V â&#x20AC;&#x201C; Assuntos Gerais. 6XD SUHVHQoD p GH IXQGDPHQWDO LPSRUWkQFLD SDUD R FUHVFLPHQWR GD QRVVD &RRSHUDWLYD %HOR KRUL]RQWH GH QRYHPEUR GH JOĂ&#x192;O BATISTA MACHADO TAVARES - PRESIDENTE
FERROVIA CENTRO-ATLĂ&#x201A;NTICA S.A. CNPJ/MF 00.924.429/0001-75 Companhia Aberta
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG
FATO RELEVANTE A Ferrovia Centro-Atlântica S.A. (â&#x20AC;&#x153;FCAâ&#x20AC;?), sociedade por açþes, com sede na Rua SapucaĂ n.Âş 383, Floresta, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no CNPJ/MF sob o n.Âş 00.924.429/0001-75, vem a pĂşblico informar que, em suas Demonstraçþes Financeiras de 31 de dezembro de 2016, deixou de publicar a nota explicativa requerida pela Deliberação ANTT nÂş 29/2016, referente Ă Resolução ANTT nÂş 4.131/2013. Desta forma segue nesta nota de Fato Relevante a GLYXOJDomR GD UHWLÂżFDomR GD QRWD H[SOLFDWLYD DTXL PHQFLRQDGD ,PSRUWDQWH UHJLVWUDU TXH GHVGH R PrV de março de 2017, esta nota explicativa vem sendo corretamente divulgada nas Demonstraçþes da &RPSDQKLD (P GH MDQHLUR GH D $177 GHÂżQLX DWUDYpV GD 'HOLEHUDomR QÂ&#x17E; GLUHWUL]HV para a contabilização dos reinvestimentos a serem executados pela Ferrovia Centro-Atlântica S.A. no WUHFKR &HQWUR /HVWH $ $JrQFLD GHOLEHURX GLUHWUL]HV GH FRQWDELOL]DomR SDUD ÂżQV UHJXODWyULRV H FRQWUROH do saldo devedor dos passivos devidos pela FCA Ă UniĂŁo Federal. A citada Deliberação ANTT nÂş SUHYr D GLYXOJDomR HP QRWDV H[SOLFDWLYDV jV 'HPonstraçþes Financeiras publicadas, um quadro demonstrativo atualizado do saldo da indenização, de forma a demonstrar o valor dos bens GDGRV HP SDJDPHQWR QR SHUtRGR H VDOGR GHYHGRU DWXDOL]DGR $VVLP DWUDYpV GHVWH )DWR 5HOHYDQWH D $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD YHP UHWLÂżFDU D QmR SXEOLFDomR GHVWDV LQIRUPDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD )HUURYLD &HQWUR $WOkQWLFD GH FRQIRUPH GHPRQVWUDWLYR DEDL[R Malha Centro-Leste Resolução nÂş 4131/13 - Reinvestimentos / Obras a executar 6DOGR ,QLFLDO Âą PDUoR GH 933.521 6DOGR $WXDOL]DGR Âą GH]HPEUR GH 1.293.959 Ă?ndice de atualização ,3&$ Prazo final para conclusĂŁo agosto-2026 Belo Horizonte, 30 de outubro de 2018. Marcus Vinicius de Faria Penteado 'LUHWRU GH 5HODo}HV FRP RV ,QYHVWLGRUHV
Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 159/2018 â&#x20AC;&#x201C; PregĂŁo 94/2018. Menor preço por item. Registro de Preços para futura e eventual aquisição de material para atender os projetos de incĂŞndio dos prĂŠdios pĂşblicos da Prefeitura Municipal de Lavras a Secretaria Municipal de SaĂşde, Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Municipal de Obras, Regulação Urbana e Defesa Civil, Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social, Secretaria de Administração e Recursos Humanos e Gabinete do Prefeito conforme descrição, caracterĂsticas, prazos e demais obrigaçþes constantes no termo de referĂŞncia, anexo deste edital. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 06/12/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35)36944021. Rodrigo Moreti Pedroza â&#x20AC;&#x201C; Diretor de Suprimentos.
PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de publicação do Processo LicitatĂłrio nÂş 194/2018 â&#x20AC;&#x201C; PregĂŁo 110/2018. Menor preço por item. Registro de Preços para futura e eventual aquisição de instrumentos musicais, para atender a Secretaria Municipal de SaĂşde e Secretaria Muncipal de Desenvolvimento Social, conforme descrição, caracterĂsticas, prazos e demais obrigaçþes constantes no termo de referĂŞncia, anexo deste edital. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 09h00min do dia 14/12/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov. br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza â&#x20AC;&#x201C; Diretor de Suprimentos.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
9
LEGISLAÇÃO ESCÂNDALO FINANCEIRO
TRIBUTOS
Executivo da Nissan é preso por sonegar salários Montadora japonesa anuncia demissão do brasileiro Carlos Ghosn Tóquio - O brasileiro Carlos Ghosn foi detido ontem em Tóquio, segundo a mídia japonesa, depois que a montadora Nissan o acusou de “significativos atos” de má conduta e revelou que vai demiti-lo da presidência de seu Conselho de Administração. A acusação é um forte golpe para o legado de Ghosn, que tem 64 anos e é considerado responsável por salvar a Nissan de uma situação de quase falência a partir de 1999. O escândalo ameaça ainda o futuro da aliança entre a Nissan e as parceiras Renault e Mitsubishi Motors. Ghosn também é executivo-chefe da Renault e presidente do conselho da Mitsubishi. Segundo investigação interna da Nissan, Ghosn teria reduzido o valor declarado de seus salários em 5 bilhões de ienes (US$ 44,3 milhões) em declarações feitas ao longo de “muitos anos”. Ele supostamente contou com a ajuda de um executivo da empresa para cometer a irregularidade. No ano passado, Ghosn recebeu um total de 962 milhões de ienes (US$ 8,5 milhões) em espécie e ações por suas posições na Nissan e Mitsubishi, segundo dados das empresas. Já a Renault pagou 7,4 milhões de euros (US$ 8,4 milhões) a Ghosn em 2017. Ghosn teria infringido outras normas de conduta, como o uso pessoal de ativos da Nissan, informa a
empresa em comunicado. A Renault tem fatia de mais de 43% na Nissan, enquanto a empresa japonesa possui 15% das ações da montadora francesa. A montadora japonesa informou que, com base em um relatório de denúncias, estava investigando possíveis práticas ilegais por Ghosn e pelo diretor-representante Greg Kelly por vários meses, e que estava cooperando totalmente com os investigadores. “A investigação mostrou que, durante muitos anos, tanto Ghosn quanto Kelly relataram valores de remuneração no relatório de valores mobiliários da Tokyo Stock Exchange que eram menores do que a quantia real, para reduzir a quantia divulgada da remuneração de Carlos Ghosn”, disse a Nissan em um comunicado. A Nissan informou que o presidente-executivo, Hiroto Saikawa, vai propor ao conselho da montadora que remova Ghosn e Kelly. Queda nas ações - As ações da Renault chegaram a cair 13% em Paris, entre as que apresentaram pior desempenho na Europa. Às 11h20, os papéis tinham baixa de 10,3%. A saída de Ghosn deve levantar questões sobre o futuro da aliança que ele pessoalmente moldou e se comprometeu a consolidar e aprofundar, antes de finalmente se afastar de sua liderança operacional.
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 08/10/2018. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 20
REGIS DUVIGNAU / REUTERS
Ghosn é acusado de declarar valores recebidos a menos
“A reação inicial ao preço das ações mostra como ele é fundamental”, disse ontem o analista do Citigroup, Raghav Gupta-Chaudhary. A atual estrutura de alianças há muito desvalorizou as ações da Nissan detidas indiretamente pelos investidores da Renault, acrescentou. “Ghosn é visto como crítico para o desbloqueio de valor”, ressaltou. As notícias chocaram o Japão, onde Ghosn, um raro executivo de alto escalão estrangeiro, é bem visto por ter tirado a Nissan da beira da falência. O jornal Asahi informou em seu site que os promotores japoneses começaram a revistar os escritórios da sede da Nissan e outros locais na noite de segunda-feira. Os porta-vozes da Renault
terior (Decreto nº 13.471/2008). Nota: Este arquivo deverá ser entregue por meio do programa validador disponível no site da Prefeitura de Belo Horizonte. Internet, Decreto nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I. TFRM-D - outubro de 2018 - Declaração de apuração da TRFM (TFRM-D) - entrega à SEF/MG pelas pessoas físicas e jurídicas que efetuarem vendas ou transferências entre estabelecimentos pertencentes ao mesmo titular do mineral ou minério, por meio do Sistema Integrado de Administração da Receita Estadual (Siare), disponibilizado no site da SEF. Internet, Decreto nº 45.936/2012, artigo 14; Portaria SRE nº 106/2012, artigo 2º. ICMS - outubro de 2018 - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: frigoríficos e abatedores de aves e de outros animais; laticínio; cooperativa de produtores de leite; produtor rural. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manteremos o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, § 1º, VI.
ISSQN - outubro de 2018 - Declaração Eletrônica de Serviços de Instituições Financeiras (DES-IF) - entrega do Módulo de Apuração Mensal do ISSQN, pelas instituições financeiras e equiparadas, autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil (Bacen), e pelas demais pessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das Instituições do Sistema ISSQN - outubro de 2018 Financeiro Nacional (Cosif), com entrega da Declaração Eletrônica os dados referentes ao mês an- de Serviços (DES) pelas pessoas
e da aliança Renault-Nissan-Mitsubishi Motors não retornaram imediatamente as ligações e mensagens em busca de comentários sobre os relatórios de detenção. Nascido no Brasil, descendente de libaneses e cidadão francês, Ghosn iniciou sua carreira na Michelin na França, seguindo para a Renault. Ele se juntou à Nissan em 1999, depois que a Renault comprou uma participação controladora e se tornou presidente-executivo em 2001. Ghosn permaneceu nesse posto até o ano passado. Em junho, os acionistas da Renault aprovaram a remuneração de Ghosn de 7,4 milhões de euros para 2017. Além disso, ele recebeu 9,2 milhões de euros em seu último ano como presidente-executivo da Nissan. (AE/Reuters)
jurídicas estabelecidas no município de Belo Horizonte, correspondente aos fatos geradores ocorridos no mês anterior. Nota: A transmissão deste arquivo magnético será através do site da Prefeitura de Belo Horizonte, por meio do sistema BH ISS Digital. Internet, Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Portaria SMF nº 16/2012.
Renúncia fiscal de rádio e TV com propaganda eleitoral será informada Brasília - Em decisão inédita, a Ouvidoria-Geral da União, do Ministério da Transparência e Controladoria-Geral da União (CGU), determinou que a Receita Federal informe aos solicitantes quanto cada emissora de rádio e televisão deixou de pagar em impostos a título de compensação financeira por terem divulgado propagandas partidárias durante o horário eleitoral. Divulgada sem custos para partidos políticos que disputam uma eleição, a propaganda eleitoral gratuita custa milhões de reais aos bolsos dos contribuintes, sendo descontada do total de tributos que as empresas de rádio e TV de sinal aberto teriam que pagar ao Fisco. Prevista no Projeto de Lei Orçamentária Anual (Ploa), a renúncia fiscal é tratada como gasto tributário. Já o horário eleitoral é elencado como direito à cidadania, ao lado de fundos como o da Criança e do Adolescente e do Idoso. Neste ano, a previsão é de que o tempo reservado à propaganda político-eleitoral custará R$ 1,038 bilhão em renúncia fiscal aos cofres públicos. A decisão inédita foi proferida pelo ouvidor-geral da União, Gilberto Waller Júnior, no último dia 13, em resposta a um recurso apresentado por um cidadão que recorreu à OuvidoriaGeral após a Receita Federal se negar a lhe apresentar o total da renúncia fiscal das emissoras de rádio e TV, discriminando os valores em
anteriormente por outros contribuintes. Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS ISSQN - outubro de 2018 - nº 51/2017. empresas de transporte coletivo - recolhimento do imposto Dia 25 relativo às receitas provenientes da Câmara de Compensação ICMS - outubro de 2018 - EsTarifária, correspondente aos crituração Fiscal Digital (EFD) fatos geradores ocorridos no mês - entrega do arquivo relativo à anterior. Nota: O documento de Escrituração Fiscal Digital (EFD), arrecadação do município de Belo contendo as informações dos Horizonte não possui denomina- fatos geradores ocorridos no ção específica. Os contribuintes mês anterior, pelos contribuinpessoas jurídicas poderão emitir tes relacionados no anexo XII a guia de recolhimento através do do Protocolo ICMS nº 77/2008. sistema BH ISS Digital (internet). Internet, RICMS-MG/2002, anexo Guia de recolhimento/internet/ VII, parte 1, artigo 54. sistema BH ISS Digital, Decreto nº 11.956/2005, artigo 13, § 2º. Dia 26 Dia 22 ICMS - Do dia 11 até o dia ICMS - outubro de 2018 - 23 do próprio mês- telefonia e substituição tributária - saídas energia elétrica - relativamente de mercadorias nas hipóteses às operações ou prestações próprevistas no RICMS-MG/2002, prias do prestador de serviço anexo XV, artigos 86, IV, 87, § de comunicação na modalidade 1º, e 92, parágrafo único, todos telefonia, classificado nos códigos da parte 1 deste anexo. DAE/ 6110-8/01 e 6120-5/01 da Cnae, internet, RICMS-MG/2002, anexo que apresente faturamento, por XV, parte 1, artigo 46, VI. núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato geDia 23 rador, superior a R$ 30.000.00,00, e do gerador, transmissor ou ICMS - Scanc - outubro de distribuidor de energia elétrica 2018 - entrega, pelas refinarias que apresente faturamento, no de petróleo e suas bases, de in- mês anterior ao da ocorrência formações relativas às operações do fato gerador, superior a R$ interestaduais com combustí- 300.000.000,00, realizadas nos veis derivados de petróleo em meses de julho a dezembro de que o imposto tenha sido retido 2018. Notas:
isenção de impostos a que cada empresa teve direito e quando. Para o autor do recurso, a divulgação dos dados atende ao interesse público por se tratar de repasses financeiros feitos pelo governo, às custas da renúncia à cobrança de tributos. Ainda segundo o cidadão cujo nome não foi informado, a divulgação dessas informações não fere o sigilo de dados protegidos por lei, já que o objetivo é saber quanto cada emissora deixou de pagar em impostos, e não o quanto elas pagaram. Já a Receita contra-argumentou alegando que, além de as informações gerais de que já dispõe estarem disponibilizadas em sua página na internet, o atendimento ao pedido individualizado e detalhado “demandaria trabalho adicional de análise, interpretação e consolidação dos dados”, uma vez que, atualmente, existem cerca de 4,3 mil emissoras de rádio e 800 de televisão operando no País. Segundo a Ouvidoria-Geral da União, a Receita ainda justificou-se alegando que os relatórios divulgados em sua página na internet contém apenas a estimativa do valor da renúncia fiscal total referente ao horário eleitoral gratuito para não ferir o sigilo fiscal das empresas. A Receita Federal deverá disponibilizar a informação ao requerente, no prazo de 60 dias a contar da notificação do último dia 13. (ABr)
(1) No tocante às operações ou prestações realizadas do dia 11 ao dia 23 de cada mês, o recolhimento deverá ser efetuado até o dia 25 do mês de ocorrência do fato gerador. (2) Com a publicação do Decreto nº 47.488/2018 o gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento superior a R$ 300.000.000,00 no mês de setembro de 2018 observará um prazo diferenciado para os fatos geradores novembro e dezembro de 2018. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XXI, ”b” e § 20. ICMS - do dia 11 até o dia 23 do próprio mês - refino de petróleo - relativamente às operações próprias do estabelecimento fabricante de produtos do refino de petróleo e de suas bases, classificado no código 1921-7/00 da Cnae, realizadas nos meses de junho a dezembro de 2018. Nota: O imposto apurado entre os dias 11 e até o dia 23 do mês deverá ser pago até o dia 25 do próprio mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XX, § 20. ICMS - segundo decêndio de novembro de 2018 - contribuinte/ atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no segundo decêndio do próprio mês, ou seja, no período de 11 a 20 do mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “b”.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
10
POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
GOVERNO FEDERAL
Dívidas dos municípios passam por análise Presidente da República cria comitê para discutir um encontro de contas entre municípios e o INSS Brasília - O presidente Michel Temer assinou ontem durante evento da Confederação Nacional dos Municípios, em Brasília, um decreto que cria um comitê para discutir a dívida previdenciária dos municípios. A ideia é atender a uma reivindicação antiga dos prefeitos e promover um “encontro de contas” entre as prefeituras e o INSS. Os municípios têm hoje uma dívida de R$ 48 bilhões com o Regime Geral de Previdência Social (RGPS), segundo estimativa da Confederação Nacional dos Municípios (CNM). O valor já abate os descontos em juros e multas dados pela última renegociação aprovada pelo Congresso Nacional, que também concedeu um parcelamento em até 200 meses. Os prefeitos, no entanto, alegam que têm créditos a receber da União. Segundo eles, quando um servidor municipal se aposenta pelo regime próprio da prefeitura, mas já contribuiu no passado como trabalhador na iniciativa privada, o INSS acaba não repassando o valor das contribuições recolhidas pelo instituto. A reivindicação da CNM é fazer o encontro de contas
entre a dívida atual dos municípios descontando o valor dos créditos a que eles alegam ter direito. Segundo o presidente da CNM, Glademir Aroldi, esse trabalho poderia render um abatimento adicional de 35% a 40% da dívida atual (R$ 16,8 bilhões a R$ 19,2 bilhões). O comitê será formado por representantes do governo, da Receita Federal e dos municípios. Sua criação está prevista na lei que instituiu o parcelamento, mas até agora não havia sido implementada. “Isso é uma conquista importante para o movimento”, disse Aroldi, que espera no próximo mês já avaliar relatórios dos municípios sobre as estimativas de créditos a receber. Para o presidente da CNM, esse encontro de contas fornecerá um importante alívio aos orçamentos das prefeituras, uma vez que as parcelas da dívida são descontadas dos repasses mensais feitos por meio do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Na prática, significaria que o valor retido seria menor, sobrando mais para o caixa da prefeitura.
WILSON DIAS/ABr
Temer pede respeito à Constituição
Michel Temer assinou o decreto que cria o comitê durante um evento da CNM em Brasília
também fez um aceno aos municipalistas ao dizer que gostaria, até o fim do mandato, de cumprir todos os 11 compromissos que firmou Compromissos - Temer na marcha dos prefeitos
em maio deste ano. Segundo Aroldi, sete já foram cumpridos. O presidente da CNM cobrou a criação do comitê de encontro de contas (cujo decreto foi assinado ontem), a compensação permanente entre o INSS e as prefeituras, elevação do prazo para pagamento de dívidas e passivos de regimes próprios de Previdência e a disponibilização de uma linha de crédito para o pagamento de precatórios, que somam hoje R$ 40 bilhões no passivo dos municípios. Também foi mencionada a necessidade de suprir as vagas deixadas pela saída de Cuba do programa Mais Médicos. Os prefeitos também trabalham junto à Câmara dos Deputados para avançar na tramitação de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que concede mais 1% das receitas federais com IPI e Imposto de Renda aos municípios por meio do FPM. Os municípios já têm 1% adicional em julho, mais
1% em dezembro, além dos 22,5% previstos originalmente na Constituição. O objetivo agora é conquistar mais uma parcela de 1% no mês de setembro, que normalmente é de baixa arrecadação. O argumento dos municípios é que as prefeituras acumulam atribuições cada vez maiores sem contrapartida de recursos. O novo 1% no FPM renderia aproximadamente R$ 4 bilhões adicionais, segundo Aroldi. “Não é possível votar a PEC (enquanto houver intervenção no Rio), mas estamos tentando deixar em condição de ser votada. Ela já foi aprovada no Senado, na Câmara já passou na CCJ (Comissão de Constituição e Justiça), agora tem comissão especial. Passando nas duas comissões, fica pronta para ser votada em plenário quando for revogado o decreto da intervenção”, afirmou o presidente da CNM. “Se atrasar um pouquinho, paciência. Mas que nós vamos arrancar isso, vamos arrancar”, avisou. (AE)
PESSOAS E TECNOLOGIA COMO A MÚSICA PODE TRANSFORMAR AS NOSSAS VIDAS?
Convidado Especial Diomar Silveira Presidente da Orquestra Filarmônica de MG
31 999419389
Apoio p
Brasília - Em discurso, durante o evento da CNM, citando o período de transição com o governo eleito, Michel Temer repudiou mudanças significativas na Constituição que não passem pela aprovação de emendas no Congresso. “Modificar, sim, por emenda constitucional, mas não alterar substancialmente a Constituição”, afirmou Temer no evento. O presidente rebateu argumentos de que mudanças precisam ser feitas porque a Constituição não serviria ao País. “Ora, serviu muito ao País tanto que nós chegamos até aqui graças as cumprimento da ordem jurídico-constitucional”, declarou. A menos de um mês e meio de terminar o governo, Temer destacou, mais uma vez, que as medidas tomadas em sua gestão foram possíveis com apoio do Congresso Nacional. Ele defendeu a descentralização da gestão pública e disse que, se o município for forte, a União também será forte. Ao falar para prefeitos e gestores municipais, o emedebista afirmou desejar voltar à sede da entidade no ano que vem - já fora do cargo - e receber o mesmo aplauso que recebeu ontem. “Fica, Temer” – O Presidente da CNM, Glademir Aroldi, afirmou que os gritos de “fica, Temer” entoados por alguns prefeitos no evento foram um “ato de carinho e respeito” ao presidente Michel Temer. Ele negou que os gritos fossem uma indireta dos municipalistas sobre algum temor de perder o diálogo com o governo do presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) “É a forma que algumas pessoas acharam para agradecer o presidente Temer por esse relacionamento. Foi um ato de carinho, de respeito, pela forma que ele agiu com o movimento municipalista”, afirmou Aroldi. Os gritos de “fica, Temer” ocorreram em três momentos da cerimônia, mas sempre com curta duração. Ainda que tenha destacado o otimismo com o futuro governo, o presidente da CNM deu um recado à próxima gestão pedindo diálogo “O País passa por crise, nem tudo vai ser atendido, mas o diálogo precisa acontecer”, afirmou Aroldi. “Acredito que esse diálogo tem acontecido com atual governo e (acontecerá) com o futuro. Estamos à disposição para construir propostas”, disse. (AE)
11
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
TURISMO
Rede Accor vai abrir sete hotéis da bandeira Ibis em MG Empresa, que hoje administra 300 unidades, quer chegar a 500 até 2022 THAÍNE BELISSA
Minas Gerais vai ganhar sete hotéis da bandeira Ibis, controlada pelo Grupo AccorHotels, nos próximos dois anos. A informação é do vice-presidente executivo de Operações Midscale & Economy AccorHotels Brasil, Olivier Hick, que não entra em detalhes sobre o investimento feito nas novas operações. De acordo com o executivo, a expansão no Estado faz parte de uma estratégia mais ampla da empresa, que atualmente administra 300 hotéis no Brasil, mas quer chegar a 500 até 2022. Atualmente, o Estado conta com 20 hotéis Ibis inaugurados, sendo o mais recente o Ibis budget em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. Inaugurado há poucos dias, o hotel tem 192 quartos e vai completar a oferta da AccorHotels, que já opera dois Ibis tradicionais e um hotel da bandeira Mercure na cidade. “Quando decidimos expandir em uma cidade analisamos a concorrência e o tipo de hotel que já existe lá. Já atingimos cerca de 65% de ocupação nos hotéis que operamos em Uberlândia, mas entendemos que havia espaço para o Ibis budget”, explica o vice-presidente. De acordo com Hick, a bandeira Ibis é classificada como econômica na rede, mas, dentro dessa segmentação, a AccorHotels trabalha com três subcategorias. “Temos o Ibis tradicional, que é o mais conhecido e que tem quartos mais amplos e diárias que custam entre R$ 150 e R$ 250. Mas também temos o Ibis budget, que é um modelo ainda mais econômico, com quartos menores e diárias
que custam entre R$ 120 a R$ 140”, explica. Há ainda um terceiro modelo, que é o Ibis Styles, que tem estilo muito parecido com o Ibis comum, mas se trata de um hotel que era de bandeira independente e foi adquirido pela rede. Esse modelo ajuda a marca a expandir de forma mais rápida, tendo em vista que a infraestrutura já está pronta e não é necessário iniciar uma obra do zero. Enquanto o modelo tradicional e o budget levam cerca de seis anos para serem construídos, o Ibis Styles não gasta mais de seis meses para se adequar ao padrão da rede e
estar disponível no mercado. É esse modelo (Ibis Styles) que abrirá as portas, em breve, em Itaúna, no CentroOeste. O hotel faz parte das sete operações previstas pela rede nos próximos dois anos. “Esse será um hotel pequeno para os nossos padrões: serão 106 quartos”, adianta o executivo. Segundo ele, ainda não há informações sobre a localização e nem o estilo dos outros seis hotéis que serão abertos no Estado. O vice-presidente também esclarece que esse é o número de operações garantidas por contratos já assinados, mas podem ser mais ao longo dos próximos
dois anos. Hick afirma que Minas Gerais tem grande potencial por causa de sua economia pulsante e também por ser um destino de turismo de lazer. De acordo com ele, a AccorHotels busca cidades com mais de 100 mil habitantes e com uma boa atividade econômica. “Nesse segmento não há muito padrão: vamos para cidades muito diferentes, é um mercado de oportunidade”, diz. De acordo com ele, a expectativa é que os novos hotéis abertos em Minas Gerais atinjam ocupação de 50% em três a quatro meses e 60% em até um ano. Atualmente, o Estado conta com 20 hotéis Ibis, disse Hick
Grupo traz para o Rio luxuoso Fairmont São Paulo - Em meio a uma das maiores crises já vividas pelo mercado hoteleiro no Rio de Janeiro, a rede francesa Accor, líder do setor no País, está fazendo uma de suas maiores apostas individuais dos últimos anos em solo carioca: um investimento de R$ 250 milhões que será a estreia da bandeira canadense Fairmont na América do Sul. A intenção da Accor é inaugurar até abril do ano que vem a unidade, que terá 400 quartos e será um «retrofit” de uma antiga unidade do hotel Sofitel do bairro de Copacabana. O investimento parece ir na contramão do humor do mercado hoteleiro, que é ruim no Brasil todo, mas especialmente pessimista no Rio. “O mercado carioca passa por um momento terrível”, define o sócio da Hotel Invest, Diogo Canteras. “É uma tempestade perfeita, do ponto de vista da economia e da segurança.” Como base de comparação, exemplifica Canteras, a demanda em São Paulo caiu 23% entre 2012
e 2017 - no mesmo período, a retração do Rio foi de mais de 40%. Com a definição do cenário eleitoral e a previsão de inauguração em abril, o vice-presidente de hotéis de alto padrão e luxo da Accor na América do Sul, Philippe Trapp, espera que o segmento mostre, até lá, algum sinal positivo. “Não achamos que vá voltar aos níveis de 2013, mas há espaço para recuperação. Já percebemos isso, mais em São Paulo do que no Rio”, diz o executivo. Para captar o maior número de clientes possível, o Fairmont de Copacabana será apresentado como um “híbrido” de hotel de negócios e de turismo. Alternativa - O objetivo de transformar o empreendimento em Fairmont, marca que a Accor herdou em uma aquisição bilionária feita em 2016, foi justamente ampliar a variedade de bandeiras de luxo da rede no Rio, que já tem uma unidade Sofitel. Trapp diz também que o tamanho do empreendimento - que terá 400
quartos, 700 metros quadrados de espaços para eventos e duas piscinas de grande porte - se assemelha mais à proposta do Fairmont do que à da Sofitel, que costuma ter atendimento mais “butique”, em edifícios de menor porte. O aporte de R$ 250 milhões veio da empresa de investimentos da própria rede, a Accor Invest. Em casos de empreendimentos mais modestos, é comum que a Accor trabalhe também com investidores locais. Entre as cidades da sul-americanas que podem ser candidatas a ter uma unidade da marca no futuro, Trapp cita São Paulo, Buenos Aires e Santiago. “É um hotel para grandes capitais.” Para separar as propostas de suas marcas de luxo, a Accor decidiu emprestar um ar “carioca” à atmosfera do Fairmont, da arquitetura - que será inspirada no Rio de Janeiro e na arte brasileira dos anos 1950 e 1960 -, passando pelo cardápio e pelo atendimento. O executivo explica que, enquanto a Sofitel tenta ser “a França fora
da França”, o Fairmont se adapta à cultura das localidades onde se instala. Saídas - Um dos desafios do Fairmont serão os preços deprimidos nos hotéis de luxo do Rio - em alguns casos, o valor cobrado caiu 50% em cinco anos, segundo Canteras, da Hotel Invest. Antes de aumentar preços, diz o especialista, a cidade terá de recuperar os turistas que perdeu: hoje, na zona sul, a taxa média de ocupação dos quartos está em 50%. Na Barra da Tijuca, cerca de 70% dos quartos passam os dias vazios. Do ponto de vista do turismo de negócios, Canteras vê o aumento dos royalties do petróleo, que poderão animar um pouco a combalida economia fluminense. Para recuperar o viajante a lazer, o sócio da Hotel Invest vê apenas uma saída de efeito mais imediato: a conquista do cliente paulistano. «Não há destino mais conveniente para quem mora em São Paulo.» (AE)
VAREJO
Black Friday deve crescer 13,3% em relação a 2017 São Paulo - A Black Friday consolida-se como a mais importante data para o varejo nacional e ganha, cada vez mais, credibilidade junto ao consumidor brasileiro. É o que afirma o mais recente estudo da GfK, uma das mais importantes empresas de pesquisas do mundo. Segundo o levantamento feito em nove capitais brasileiras, junto a cerca de 500 entrevistados, com idades entre 18 e 54 anos, a estimativa de crescimento do tíquete médio é de 7%, subindo de R$ 713,00 em 2017 para R$ 762,00 em 2018, dois pontos percentuais acima da inflação dos últimos 12
meses (IPCA). Ainda de acordo com o estudo, entre os respondentes de 2018, 11% declararam não ter participado em 2017. “Isto sugere que a intenção de comprar está maior este ano, além do gasto médio também ter subido”, afirma o diretor de produto da GfK, Ricardo Moura. Uma outra constatação que o estudo chegou foi que 65% dos entrevistados vão comprar algo só para si, enquanto 5% dará um presente apenas para outra pessoa e 30% devem comprar para si e para dar de presente. “A GfK também concluiu que quando a pessoa vai comprar
algo para si, ela se permite gastar mais do que quando dá um presente e a Black Friday já se transformou em uma data na qual as pessoas se programam para comprar o que precisam pagando menos”, assegura Moura. Conforme as informações colhidas no estudo, 90% das pessoas que vão fazer compras na Black Friday, afirmaram que irão pesquisar em algum canal digital, 77% vão pesquisar em lojas on-line, 55% em lojas físicas, 36% em sites de buscas e 25% em alguma rede social. “Por outro lado, apenas 20% afirmaram que vão pesquisar em sites de fabricantes, o
que sinaliza que as pessoas, cada vez mais, ouvem terceiros para saber sobre os produtos de interesse”, avalia o executivo. Entre os que declaram buscar informações nas redes sociais, 91% vão usar o Facebook, 66% Instagram, seguido de Youtube com 57%. Quando fazemos um recorte por categoria/produto, roupas, calçados e acessórios são os itens de maior interesse para 51%
dos respondentes, seguido por smartphones com 43%, produtos de beleza e cosméticos 30%. Por outro lado, 75% dos que pretendem comprar, afirmaram que tem interesse em comprar algum produto de bens duráveis (eletroeletrônicos, eletrodomésticos, linha branca, telefonia e informática). Outra conclusão importante é o quanto uma das mais tradicionais datas do calendário do comércio, o
Natal, vem perdendo força para a Black Friday. “Desde 2014, seguimos monitorando o desempenho do faturamento dessas três datas, novembro com Black Friday, dezembro com Natal e janeiro com saldão. A partir de 2016, novembro superou dezembro, com 38% contra 29%, em faturamento e, em 2017, alcançou 39% de importância, na comparação das três datas”, pondera o executivo.
www.facebook.com/DiariodoComercio
www.twitter.com/diario_comercio
gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
Telefone: (31) 3469-2025
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
12
NEGÓCIOS TELECOMUNICAÇÕES
VEÍCULOS
Lucro da Algar Telecom avança 78% no 3º trimestre Ebitda cresceu mais de 13% em relação ao mesmo período de 2017 São Paulo - No terceiro trimestre de 2018, o lucro líquido da Algar Telecom foi de R$ 91,2 milhões, um aumento de 78,1% em relação ao mesmo período do ano anterior. Excluindo os efeitos não recorrentes, o lucro líquido foi de R$ 60,4 milhões, 17,9 % superior ao do terceiro trimestre de 2017. Este resultado é reflexo da forte estratégia de crescimento adotada pela companhia, especialmente voltado ao segmento B2B, onde a receita líquida consolidada da Algar Telecom totalizou R$ 723 milhões no trimestre e R$ 2.135,3 bilhões no acumulado dos primeiros nove meses do ano, uma evolução de 5,6% e 6,3% em relação aos mesmos períodos de 2017, respectivamente. Em 2018, a Algar Telecom iniciou suas operações no Nordeste brasileiro e, ao longo do terceiro trimestre, inaugurou escritórios em João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) e Vitória (ES), além de ter adquirido o segundo lote da Cemig Telecom, como forma de acelerar sua entrada na região por meio de ativos nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, além de Goiás. “Os resultados positivos reafirmados por meio das demonstrações financeiras refletem total alinhamento com a estratégia de expansão geográfica e foco no cliente adotada pela Algar Telecom, e comprovam que estamos trilhando o caminho certo. Um planejamento bem definido e amplamente disseminado na empresa permite que todos trabalhem alinhados e possam contribuir ativamente para a conquista dos resultados”, afirma o presidente da Algar Telecom, Jean Borges.
DIVULGAÇÃO
Lucro líquido da Algar Telecom foi de R$ 91,2 milhões, um aumento de 78,1%
mento Telecom apresentou desempenho bastante positivo, alcançando elevação de 13,1% em relação ao terceiro trimestre de 2017 e atingindo R$ 215,2 milhões. No acumulado do ano, o Ebitda teve evolução de 20,1%, com margem passando de 38% para 42,5%. Retirando os efeitos não recorrentes dos nove meses de 2018, no montante total de R$ 44,9 milhões, a margem é de 39,5%, 1,5pp superior à do mesmo período de 2017, aumento diretamente relacionado ao crescimento da participação dos clientes B2B dentro do segmento.
B2B Telecom - O crescimento de mais de 12% das soluções de dados propiciou a expansão de 8,5% da empresa neste segmento, representando 57% das receitas totais dos serviços de telecomunicações da companhia, equivalente a R$ 387,8 milhões. A Algar Telecom registrou aumento de 22% e 9%, respectivamente, no número de clientes corpoTelecom - O Ebitda do seg- rativos e MPE em relação
ao mesmo período do ano anterior. B2C Telecom - As unidades geradoras de receita neste segmento contabilizaram R$ 291,4 milhões no terceiro trimestre deste ano, cerca de 7% menores do que as do mesmo período em 2017. Este fato se deve à queda dos serviços de voz (móvel e fixa) e TV. Por outro lado, as receitas de banda larga fixa, principal oferta do segmento B2C, apresentaram crescimento de 7,7% e atingiram R$ 86,1 no terceiro trimestre. Tech - BPO/Gestão de TI A receita bruta consolidada somou R$ 251,2 milhões no terceiro trimestre de 2018, um aumento 7,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Essa evolução é fruto, sobretudo, da conquista, no final de 2017, de novos clientes relevantes na torre de gestão de relacionamento com clientes/BPO e de novos contratos de gestão de serviços de telecom, além do crescimento do segmento
na América Latina. Investimentos - No terceiro trimestre de 2018, a Algar Telecom investiu R$ 179,9 milhões, ante R$ 127,3 milhões no mesmo período do ano anterior. Na comparação, a empresa contou com o expressivo aumento de 41,3% em seus investimentos em expansão e modernização de redes, sendo que 82% dos recursos totais foram destinados a esse fim. O segmento Tech recebeu investimentos de R$ 10 milhões (6%) e R$ 21 milhões (12%) foram destinados a investimentos de manutenção das operações. “O montante investido neste período foi fundamental para a evolução bem-sucedida de nossos planos de expansão e nos permitiu alcançar marcos importantes para a companhia. Para o próximo trimestre, seguimos focados na execução com disciplina das metas para mantermos a eficiência operacional e crescimento da empresa”, conclui Borges.
Montadoras iniciam teste de compartilhamento no País por funcionários São Paulo - O mercado de compartilhamento de carros no Brasil começa a atrair as montadoras, ainda que de forma tímida. É um movimento em direção a uma tendência que já é consolidada na Europa, nos EUA e na China. Nesses mercados, as grandes fabricantes já atuam com algum tipo de serviço de compartilhamento, seja com pequenas frotas em projetos-piloto ou em larga escala, por meio de parcerias com empresas do ramo. A Nissan do Brasil iniciou no mês passado um programa-piloto de carsharing envolvendo o elétrico Leaf, modelo que será vendido no País a partir de 2019. Inicialmente, o serviço ficará disponível para funcionários das áreas administrativas dos escritórios de São Paulo e da fábrica de Resende (RJ). “Até o fim do ano vamos aplicar também para o público externo, mas de forma controlada”, informa o presidente da Nissan do Brasil, Marco Silva. Segundo ele, serão escolhidos grupos de pessoas e de empresas parceiras para acesso ao programa. Já a montadora japonesa Toyota elegeu a startup Moobie para administrar um serviço de compartilhamento piloto com 12 veículos da marca, entre eles o híbrido Prius, para atender funcionários da fábrica de São Bernardo do Campo (SP) e do Banco Toyota. “O objetivo é apontar um direcionamento da empresa para novas soluções de transporte”, informa o vice-presidente da Toyota, Miguel Fonseca. O presidente da Volkswagen América Latina, Pablo Di Si, afirma que, a partir do próximo ano, a empresa também vai testar um ser-
viço de compartilhamento que não deve se resumir aos funcionários. Ele não dá detalhes sobre o público que poderá usufruir da frota que contará, possivelmente, com versões elétrica e híbrida do Golf. Luxo - A fabricante de carros de luxo BMW deve anunciar, em breve, parceria com uma startup para oferecer carros para compartilhamento. Também está envolvida no projeto a EDP, empresa do setor elétrico com quem o grupo abriu recentemente seis postos de recarga para carros elétricos. Na Europa, a BMW já tem 1 milhão de usuários nessa plataforma. A Audi estuda um programa mais amplo de compartilhamento para 2019, depois de ter promovido testes por um ano no País. A General Motors desenvolve há mais de dois anos um programa-piloto com funcionários de suas fábricas - o mesmo adotado nos EUA -, mas ainda não definiu quando fará o lançamento comercial do serviço. Compasso de espera - O diretor da consultoria KPMG, Ricardo Barcellar, avalia que o mercado brasileiro precisa ter uma “demanda mais exponencial” pelo serviço para atrair grandes grupos. Segundo ele, muitas empresas estão em compasso de espera, até porque o setor automotivo tem uma longa agenda de prioridades atualmente. “As empresas estão à volta com a retomada do mercado, com a queda das exportações para a Argentina, com lançamentos e adoção de processos da indústria 4.0”, diz Barcellar. “Não há fôlego para todas as demandas, de grande importância, ao mesmo tempo.” (AE)
cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
Pivotar ou não pivotar: eis a questão! MARCELO ALVIM SCIANNI*
Uma das grandes dificuldades enfrentadas por empreendedores de startups (tecnológicas ou não) é a entrada no mercado. E quando as vendas estão muito distantes do planejado, o primeiro direcionamento do empreendedor costuma ser: vamos pivotar! Ou seja, vamos mudar a estratégia ou o produto e até mesmo o negócio como um todo! Será? Neste ensaio daremos algumas pistas sobre a necessidade ou não de pivotar seu negócio usando duas dimensões para realizar esta análise: O Mercado e as Competências Internas. O mercado deve ser a base inicial para qualquer tomada de decisão. Uma vez um cliente me disse algo mais ou menos assim: “não se apegue ao mapa que você está utilizando. Se o terreno que você está caminhando se encontra diferente do que foi apresentado no mapa construído, se adapte e caminhe conforme o terreno”. O que ele queria me dizer com isso? Que era necessário mudar o conceito do produto para que vendas fossem efetivadas. Em parte, ele tem razão, mas faço aqui um questionamento: será que o terreno que estamos pisando confere com a localização do mapa? Será que estamos caminhando na Amazônia, com um mapa do deserto do Saara?
Ao usar essa metáfora, questiono o seguinte: todo o planejamento de mercado utilizado para o negócio (o mapa de nossa metáfora) é feito considerando um determinado segmento de mercado com características bem definidas como faixa etária, renda, gênero, etc. Muitas vezes, as empresas (especialmente as startups) caem na tentação de já iniciar uma venda significativa em volume e se esquecem de verificar se aquele público é aderente ou não ao conceito inicialmente planejado. E tomam a decisão de “pivotar” o negócio em função de um retorno de vendas diferente do planejado. Ora, é óbvio que o retorno será diferente uma vez que o público com o qual estou lidando (o terreno de nossa metáfora) é diferente daquele para o qual o planejamento foi construído. Então, quanto à dimensão mercado, as perguntas que nos orientam sobre a decisão de mudar ou não são as seguintes: o cliente para quem você está vendendo é o mesmo que você
considerou em seu planejamento? Houve mudança no comportamento do mercado desde seu planejamento? Algum concorrente tem oferecido algo diferente que possui mais apelo que seu produto/negócio? Se a resposta a essas três questões for “não”, você então deve manter o curso do seu negócio, mas alterar rapidamente sua estratégia de vendas pois você deve estar oferecendo seu produto para o cliente errado!
Quando tratamos da dimensão competências internas, estamos falando da capacidade que a empresa tem de entregar o produto planejado nos primeiros passos da implantação de um negócio. Essa capacidade abrange tanto entregas geradoras de valor (desenvolvimento, comercialização e operação do produto) como estruturadoras de competência (infraestrutura e capacidades, gestão de pessoas e processos). Quando sua empresa não encontrar nenhuma mudança importante na dimensão mercado verifique até que ponto seu produto está atendendo às entregas para os quais ele foi originalmente concebido. Pode ter havido falha no seu desenvolvimento ou na própria operação. Normalmente há escolhas feitas na criação dos MVPs e suas versões que simplificam o produto. Por isso os gestores devem se perguntar: Todas as funcionalidades essenciais estão consideradas no produto à venda? Outras questões importantes são: sua força comercial tem sabido apre-
sentar os argumentos de venda do produto? O cliente percebe o produto da maneira como você o concebeu? Seu comercial conhece realmente seu produto? Se as respostas a essas questões forem “sim” então resta analisar as entregas estruturadoras que garantirão as bases para a entrega do produto: sua equipe é competente o suficiente para comercializar e entregar o produto desenvolvido? Toda a infraestrutura necessária (física e lógica) para a operação está disponível? Os processos de pré-venda, venda, operação e pós-venda estão com a eficiência prevista no plano do negócio? Se a resposta a essas questões for “sim”, então mais uma vez você deve continuar no caminho planejado e resistir à tentação de pivotar seu negócio. O processo de “pivotar” um negócio se baseia numa lei bastante forte entre as startups: “erre, mas erre rápido!” Sim, concordamos com essa afirmação, mas gostaríamos de acrescentar um ponto: erre com consistência! Somente após o teste real do conceito pensado para o produto, no mercado para o qual ele foi desenvolvido e com a capacidade planejada para a empresa que se deve considerar a mudança de rumo radical proposta ao pivotar um negócio. *Sócio-diretor da DMEP
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
13
NEGÓCIOS RECURSOS HUMANOS
IA será tema de congresso da ABRH-MG Segunda edição do Conexões Humanas acontece no dia 21 e deve reunir cerca de 300 participantes DANIELA MACIEL
A segunda edição do Conexões Humanas, promovida pela Associação Brasileira de Recursos Humanos - Minas Gerais (ABRH-MG), traz como tema principal a Inteligência Artificial (IA) na redefinição do mercado de trabalho. O encontro, que acontece no dia 21 de novembro, no Espaço de Eventos Unimed-BH, na região Centro-Sul, deve reunir cerca de 300 participantes. De acordo com a presidente da ABRH-MG, Eliane Ramos Vasconcelos, o encontro é dedicado aos profissionais de recursos humanos e gestores. “Hoje, todos os gestores lidam com questões de RH e precisam ouvir o que o mercado tem feito. O mundo nunca foi tão tecnológico e precisou tanto dos contatos humanos como agora. Tem coisa que a máquina não faz: resolver problemas complexos, trabalhar com valores, ter empatia, por exemplo. Temos que colocar a tecnologia ao nosso favor. Acredito que a tecnologia pode nos livrar dos processos repetitivos, tirar o robô de dentro do ser humano e vamos continuar precisando das pessoas”, explica Eliane Vasconcelos. Entre os palestrantes convidados está o professor e global business developent officer na Arizona State University nos EUA, Rivadávia Drummond, com a pales-
tra: “Fazendo a Inovação Acontecer: um guia prático para você liderar o crescimento sustentável da sua organização”. Entre outros reconhecimentos, em 2012, o professor foi nominado ao “Best Business Professor of the Year”, da revista The Economist. Para o especialista, o tema inovação não tem a ver, necessariamente, com tecnologia e atributos técnicos. É preciso entender qual o problema a ser resolvido e quais tarefas deverão ser realizadas para isso. “A inovação organizacional é a criação de mais valor na interface entre a tecnologia da empresa e seus modelos de negócios. Nem sempre a melhor tecnologia vence o jogo. Em Minas Gerais, Alair Martins, fundador e presidente do Grupo Martins, há muito definia sua inovação no atacado de forma simples e genial: ‘Vendo qualquer coisa, em qualquer quantidade e entrego em qualquer lugar do Brasil’. Eis um modelo de negócios inovador”, explica Drummond. O papel dos gestores na criação e condução de uma empresa sustentável é determinante. “Liderar não tem nada de trivial”, constata o professor que continua: “Liderança envolve autoconhecimento (não autoajuda!), capacidade de engajar outros em um ambiente estimulante e criativo, além de visão de
DIVULGAÇÃO
Evento se propõe a ser uma oportunidade para que as pessoas reflitam qual o tamanho da carreira que elas têm hoje
futuro. Eis um bom começo para se discutir o desenvolvimento dos gestores de nível médio nas organizações que, diga-se de passagem, tem papel fundamental na criação de conhecimento organizacional e na inovação. Ao discutir o crescimento sustentável das organizações, procuro formar líderes que compreendam o papel da inovação social e sustentável, aquela capaz de unir o lucro empresa-
rial com o lucro social ao se distanciar das práticas de filantropia e caridade. Eis um bom começo”. O evento se propõe a ser uma oportunidade para que as pessoas pensem, reflitam qual o tamanho da carreira que elas têm hoje e qual querem ter e tenham insights sobre onde querem chegar, fazendo coisas melhores para elas e para os outros. E é também um espaço para network.
SAÚDE
Entre 21 e 23 de novembro, a Serraria Souza Pinto, no centro de Belo Horizonte, será palco da maior vitrine do mercado de saúde de Minas Gerais: a Expo-Hospital Brasil. Durante os três dias de feira, serão apresentados diversos tipos de lançamentos de produtos e serviços de saúde, que vão desde equipamentos de esterilização a tecnologias para o tratamento de feridas. Além da feira em si, a Expo-Hospital é uma oportunidade de atualização para os profissionais de saúde, serão cerca de nove congressos com assuntos diversos dentro da programação. O objetivo do evento, que está em sua segunda edição e contará com a presença de uma série de empresas expositoras, é possibilitar um espaço para geração de negócios e estreitamento de relações entre marcas, gestores, diretores de hospitais, clínicas e secretários de saúde. Segundo dados atualizados de 2018 pelo Ministério da Saúde, Minas Gerais tem 41.942 estabelecimentos de saúde o que significa 12,89 % de todo o País. Mais de 11 % dos médicos de todo o território nacional estão no Estado, o que representa 53.688 em atividade, segundo dados do Conselho Federal de Medicina. E o Conselho Federal de Enfermagem informa que Minas tem 8,47%, de enfermeiros do País, sendo 177.280 ao todo. Para o diretor da Expo-Hospital Brasil, Fernando Kutova, “os dados são importantes e colocam
claro, a conjuntura brasileira vai aparecer nas conversas. A ideia do futuro governador de buscar profissionais de mercado é muito bem-vista pelos profissionais de RH. Como um empresário ele tem uma visão diferente sobre a importância das pessoas no processo. O setor público tem que ser mais profissionalizado e esse pode ser um bom começo”, analisa a presidente da ABRH-MG.
CERVEJAS
Expo-Hospital começa dia 21 em BH DA REDAÇÃO
O atual momento político e econômico do Brasil deve aparecer ao longo das discussões e especialmente nos momentos de convívio programados durante o evento. A ideia do governador eleito de Minas Gerais, Romeu Zema, de contratar uma empresa de “executive search” para selecionar os futuros secretários do Estado deve fazer parte da pauta. “2018 é um ano atípico e,
o estado em um lugar de grande relevância no País. Não é por acaso que a capital mineira recebe a segunda edição de um evento como a Expo-Hospital Brasil”. Ainda segundo o Ministério da Saúde, Minas Gerais conta com 41.181 leitos distribuídos em 682 hospitais, números que indicam que 9,99% das instituições de todo o País estão no estado. Quase 25% dos mineiros têm plano de saúde. O número é da Agência Nacional de Saúde que ainda informa que esses 5.095.383 de mineiros significam 10,78% de todos os planos do País. Como 15,5% dos municípios de todo do Brasil estão em Minas, isso representa que o estado conta com 853 secretarias de saúde. Os números reafirmam a força do estado no plano nacional e dão uma ideia de quantos empregos diretos e indiretos são criados. A Associação Nacional de Hospitais Privados (ANAHP) afirma que o Brasil possui 6.150 hospitais, sendo 62% privados. Os dados de 2017 ainda apontam que o faturamento total dos hospitais é de R$ 50 bilhões e são 75% pagos por planos de saúde. O Banco Mundial ainda divulgou que o Brasil, em 2014, gastou o equivalente a 4,5% do seu PIB na saúde. Isso representou no mesmo ano um gasto per capita de 947 dólares. Já o IBGE aponta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) teve uma variação entre os anos de 20112 e 2017 de 44,44% e que os serviços médicos e dentários, no
mesmo período, tiveram uma variação de 63,21%. O valor movimentado pela feira no ano passado foi um pouco maior que R$ 120 milhões e, este ano, mesmo com crise, ela cresceu. A previsão do Fernando Kutova, diretor da Expo-Hospital Brasil é que o volume de negócios chegue a R$ 180 milhões. Parceiros - Como instituições apoiadoras estão a Central dos Hospitais de Minas Gerais, o Conselho de Secretarias Municipais de Saúde de Minas Gerais (Cosems/MG), a Associação Mineira de Engenharia Clínica e Hospitalar (Amech), a Federação das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos de Minas Gerais (Federassantas) e a Sociedade Mineira de Hotelaria Hospitalar. Os congressos confirmados até momento serão realizados pelas entidades participantes com foco em temáticas relativas à gestão das instituições de saúde. Entre eles, estão o II Congresso Brasileiro de Gestão de Hospitais Privados, o II Congresso Brasileiro de Gestão de Clínicas e Consultórios Médicos, o III Congresso Brasileiro de Enfermagem - Enfermagem Brasil, o VI Simpósio de Hotelaria Hospitalar de Minas Gerais e o Encontro Federassantas 2018. Atividades envolvendo biomédicos, médicos especialistas e secretários municipais de saúde também devem acontecer na 2ª edição da Expo-Hospital Brasil. Sucesso de público e crítica - A primeira edição da Expo-Hospital Brasil foi
realizada também em Belo Horizonte, em novembro de 2017, no Minascentro. O pioneirismo de um evento do tipo na região foi comprovado com boas críticas e público diverso: ao longo de dois dias, o encontro reuniu um total de 2.417 pessoas, sendo 1.054 delas visitantes e 1.360 congressistas. 37 empresas apresentaram seus serviços e produtos para o público. “A Expo-Hospital Brasil se consolidou como o mais significativo evento de negócios do setor da saúde no estado mineiro já na sua primeira edição. Graças à qualificação dos visitantes e congressistas que participaram do evento. Mais de 1.180 instituições de saúde distintas estiveram presentes representadas, em sua grande maioria, pelos seus diretores e gestores, pessoas que definem os investimentos de suas instituições e que geraram negócio com os expositores do evento e participaram dos diversos debates que aconteceram nos congressos. A expectativa para este ano é ainda maior, pois o número de empresas expositoras dobrou, os congressos estão com temas extremamente relevantes e várias pessoas já se credenciaram”, compartilhou o organizador da feira, Fernando Kutova. A entrada para visitação é gratuita, exclusiva para profissionais da área da saúde. O interessado deve fazer seu credenciamento na página do evento. As inscrições para os congressos também devem ser realizadas pelo site da Expo-Hospital Brasil (www.expohospitalbrasil. com.br).
Rótulos terão que conter todos os ingredientes que compõem o produto São Paulo - A partir de 6 de novembro de 2019, os rótulos de cervejas brasileiras terão que informar claramente ao consumidor quais ingredientes compõem o produto. A instrução normativa publicada na última semana pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), segue uma sentença homologada em Goiás e nacionaliza a exigência. Cervejarias terão um ano para se adequar. Na prática, termos como “cereais não malteados ou maltados” não serão suficientes. O cereal ou amido que compõem a cerveja deverá sem citado no rótulo em ordem decrescente de proporção. Ingredientes como arroz, trigo, milho, aveia, triticale, centeio e sorgo começarão a aparecer. De acordo com o presidente da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), Carlo Lapolli, estes itens são amplamente utilizados pelas multinacionais ligadas à cerveja. “Com eles, é possível aumentar a produção em detrimento das características sensoriais do produto. E isso não ficava claro para o consumidor com a adição de termos que muitas vezes encobriam esses ingredientes”, explica. Para a entidade, a normativa representa mais transparência para o consumidor. “Agora, quem bebe a cerveja saberá exatamente o que há no seu copo”, diz o presidente. Ainda segundo Lapolli, este é mais um impulso para
o segmento de cervejas artesanais independentes, que cresce a passos largos no País. Até setembro deste ano, 156 novas fábricas se instalaram no Brasil, um aumento de 23% em relação a dezembro de 2017. Atualmente, 835 cervejarias estão em operação. “Trabalhamos com um produto que tem mais valor agregado, com um processo que emprega mais pessoas e que se preocupa com a qualidade sensorial do que chega ao mercado. Com a normativa, o consumidor vai perceber isso antes mesmo da compra, ao olhar para os ingredientes explícitos no rótulo”, confirma. Cervejarias independentes ganham selo - Desde março de 2018, a Abracerva trabalha para disseminação do selo de Cervejaria Independente Brasileira. Criado para facilitar a identificação do consumidor de marcas verdadeiramente artesanais, o material já está em uso por mais de 200 cervejarias. “Assim como essa normativa, queremos que o consumidor tenha ferramentas para identificar o que está levando pra casa”, destaca Lapolli. Assim como os termos “cereais não malteados”, explica o executivo, expressões como “especiais”, “premium” e “puro malte” causam uma confusão entre cervejarias artesanais e linhas de fábricas comerciais. “O principal beneficiado de todas essas iniciativas é o consumidor”, finaliza.
Indicadores EconĂ´micos InďŹ&#x201A;ação
DĂłlar
&20(5&,$/
Ă&#x2039;QGLFHV 1RY
-DQ
)HY
0DUoR
$EULO
0DLR
-XQKR
-XOKR
$JRVWR
6HW
0,89%
0,76%
0,07%
0,64%
0,57%
1,38%
1,87%
0,51%
0,70%
1,52%
0,55%
0,46%
-0,42%
0,00%
-0,03%
0,19%
1,01%
0,23%
0,41%
0,39%
0,48%
2,76%
3,63%
0,74%
0,58%
0,15%
0,56%
0,93%
1,64%
1,48%
0,44%
0,68%
1,79%
0,26%
8,83%
10,51%
0,26%
0,23%
0,18%
0,07%
0,21%
0,43%
1,43%
0,25%
0,00%
0,30%
0,40%
3,55%
4,00%
0,44%
0,29%
0,32%
0,05%
0,22%
0,40%
1,26%
0,33%
0,09%
0,48%
0,45%
3,81%
4,56%
0,15%
0,28%
0,95%
0,05%
0,03%
0,04%
0,07%
1,38%
0,14%
0,09%
0,55%
0,58%
3,75%
4,19%
0.13%
0,60%
1,70%
-0,44%
-0,27%
0,19%
0,22%
1,71%
0,67%
0,03%
0,37%
0,29%
4,49%
5,25%
6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
2XW 954,00 23,54 3,2514 6,56
&2035$
5
5
5
,*3 0 )*9
9(1'$
5
5
5
,3& )LSH
0.29%
37$; %&
&2035$
5
5
5
,*3 ', )*9
0,80%
9(1'$
5
5
5
,13& ,%*(
0,18%
785,602
&2035$
5
5
5
,3&$ ,%*(
0,28%
9(1'$
5
5
5
,&9 ',((6(
3$5$/(/2
&2035$
5
5
5
,3&$ ,3($'
9(1'$
5
5
5
)RQWH $(
0,52%
2XW 1R DQR PHVHV 0,89%
9,25%
10,79%
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP
Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias
6,42% - a.a.
Capital de Giro
9,80% - a.a.
+RW 0RQH\
D P
CDI
6,40% - a.a.
Over
6,40% - a.a.
)RQWH $(
Ouro 19
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH $(
Taxas Selic -DQHLUR Fevereiro Março Abril Maio -XQKR -XOKR Agosto Setembro Outubro
TR/Poupança 'H]
7ULEXWRV )HGHUDLV 0,47 0,53 0,52 0,52 0,57 0,47 0,54
0HWD GD 7D[D D D
6,75 6,50 6,50 6,50 6,50 6,50 -
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC
Imposto de Renda %DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
1RY 6DOiULR 937,00 &8% 0* ) 0,25 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
7,00 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*
'H] 937,00 0,08 23,54 3,2514 7,00
-DQ 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
)HY 954,00 0,14 23,54 3,2514 6,75
0DUoR 954,00 0,25 23,54 3,2514 6,75
$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60
0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60
-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60
-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56
$JRVWR 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56
13/10 a 13/11 14/10 a 14/11 15/10 a 15/11 16/10 a 16/11 17/10 a 17/11 18/10 a 18/11 19/10 a 19/11 20/10 a 20/11 21/10 a 21/11 22/10 a 22/11 23/10 a 23/11 24/10 a 24/11 25/10 a 25/11 26/10 a 26/11 27/10 a 27/11 28/10 a 28/11 29/10 a 29/11 30/10 a 30/11
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
02('$ 3$Ă&#x2039;6 BOLIVIANO/BOLIVIA &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ COROA ISLND/ISLAN &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA DOLAR CAYMAN DOLAR CINGAPURA '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ FRANCO SUICO GUARANI/PARAGUAI ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 RIAL/OMA 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ RUBLO/RUSSIA RUPIA/INDIA 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH %DQFR &HQWUDO
&Ă?',*2 30 55 170 190 195 425 450 560 805 828 830
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5356 0,575 0,01784 4,4779 2,7365 3,7686 0,0006351 0,002474 9,7525 0,8957 0,05691
9(1'$ 0,5474 0,5751 0,01806 4,5519 2,7375 3,7711 0,0006367 0,00249 9,754 0,8969 0,05694
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( 7DEHOD GH FRQWULEXLomR GRV VHJXUDGRV HPSUHJDGRV LQFOXVLYH R GRPpVWLFR H trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ă&#x2C6;5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ă&#x2C6;5,2 )$0Ă&#x2039;/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
9DORU XQLWiULR GD TXRWD 5 5
)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD -XQKR -XOKR
&UpGLWR $JRVWR 6HWHPEUR
Seguros
TBF
01/11
0,01311781 2,92791132
02/11
0,01311781 2,92791132
03/11
0,01311781 2,92791132
04/11
0,01311781 2,92791132
05/11
0,01311781 2,92791132
06/11
0,01311781 2,92791132
07/11
0,01311781 2,92791132
08/11
0,01311781 2,92791132
09/11
0,01311781 2,92791132
10/11
0,01311781 2,92791132
02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12 )RQWH $(
11/11
0,01311781 2,92791132
12/11
0,01311781 2,92791132
13/11
0,01311781 2,92791132
14/11
0,01311781 2,92791132
15/11
0,01311781 2,92791132
16/11
0,01311781 2,92791132
17/11
0,01311781 2,92791132
18/11
0,01311781 2,92791132
19/11 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ
0,4376 0,4376 0,4607 0,4838 0,4843 0,4837 0,4833 0,4608 0,4379 0,4610 0,4842 0,4842 0,4836 0,4837 0,4837
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Outubro ,*3 ', )*9
Outubro ,*3 0 )*9
Outubro
1,0456 1,1051 1,1079
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715] 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 20
Taxas de câmbio
31/10 a 30/11 01/11 a 01/12 02/11 a 02/12 03/11 a 03/12 04/11 a 04/12 05/11 a 05/12 06/11 a 06/12 07/11 a 07/12 08/11 a 08/12 09/11 a 09/12 10/11 a 10/12 11/11 a 11/12 12/11 a 12/12 13/11 a 13/12 14/11 a 14/12 15/11 a 15/12 16/11 a 16/12
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de outubro/2018, incidente sobre rendimentos GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de outubro/2018 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de outubro/2018 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j competĂŞncia outubro/2018, devidas SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte individual TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j FRRSHUDWLYD de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-
A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo havendo H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH antecipar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD (Lei nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nÂş 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. GPS (sistema eletrĂ´nico) ()' Âą ') 3( Âą Pernambuco: O DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia do mĂŞs VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR imposto (Instrução Normativa RFB no 1.371/2013, art. 12, caput). 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ R Â&#x17E; GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR da apuração do imposto (Instrução Normativa RFB nÂş 1.685/2017, DUW 1RWD $ FOiXVXOD GpFLPD segunda do Ajuste Sinief nÂş 2/2009 HVWDEHOHFH TXH R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R Â&#x17E; GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR encerramento do mĂŞs da apuração. 1R HQWDQWR D DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD da respectiva Unidade da Federação SRGHUi DOWHUDU HVVH SUD]R 6HQGR assim, os contribuintes do ICMS/ ,3, GRV GHPDLV (VWDGRV GHYHUi observar a legislação estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, SHODV PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 optantes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de outubro/2018 (Resolução CGSN nÂş 140/2018, art. 40). NĂŁo KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR prorroga-se o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV receitas recebidas em outubro/2018 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD RFB nÂş 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 20 DE NOVEMBRO DE 2018
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
DC no Prêmio CDL de Jornalismo Com 132 reportagens inscritas sobre os setores de comércio e serviços de Minas Gerais, a 7ª Edição do Prêmio CDL/BH de Jornalismo divulga no próximo dia 30 os nomes dos vencedores. Entre as matérias, foram selecionadas como finalistas cinco de cada categoria – Impresso, Rádio, Televisão e Internet. A festa de premiação será realizada às 21h no Automóvel Clube. Neste ano serão três premiados em cada uma das quatro categorias. O jornalista vencedor em primeiro lugar em cada uma das categorias receberá R$ 7 mil em forma de vale-viagem. O segundo e terceiro lugar serão premiados, também em forma de vale-viagem, com valores de R$ 4 mil e R$ 2 mil, respectivamente. As repórteres Thaíne Belissa e Daniela Maciel, do DIÁRIO DO COMÉRCIO, concorrem na categoria: Impresso com a matéria “Mercado de franchidising cresce em Minas”.
Inovação e educação A reunião plenária semanal de diretores, associados e convidados da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) será realizada hoje, às 18h30. O evento tem a colaboração dos conselhos empresariais de Inovação e de Relações Internacionais. O encontro terá como tema “A inovação e a educação como forças no preparo do profissional do futuro”, que será apresentado pelo professor Hercules Pereira Neves, doutor em engenharia elétrica pela Universidade de Edinburgo, Escócia, e pós-doutor pela Universidade de Cornell, EUA. Especialista em Micro e Nanossistemas Biomédicos da Fiocruz. Haverá participação especial do professor Cláudio de Moura Castro.
Fórum do Amanhã Integrar novas propostas e ações da sociedade, influenciando políticas públicas para as principais questões nacionais. Esse é o mote do Fórum do Amanhã, que em sua terceira edição traz como tema central as riquezas brasileiras e sugere um questionamento: Pensadores, ativistas, empreendedores sociais, educadores, ambientalistas e empresas estarão reunidos em Tiradentes durante o Fórum. Do Amanhã, com apoio do Mercantil do Brasil. Além de atrações gratuitas, haverá o evento “Desafios de Startups Sebrae”, no próximo dia 24, no Espaço da Inovação. Os participantes terão a oportunidade de ver o trabalho do artista gráfico Achiles Luciano, que fará ilustrações dos debates que acontecem nos próximos dias 23 e 24. No encerramento, no dia 25, serão recolhidas as contribuições para a formatação da “Carta do Amanhã”.
Prova do Enade Estudantes que participarão do Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade) no próximo domingo (25) têm até amanhã para preencher o Questionário do Estudante. Assim como a participação na prova, o preenchimento do questionário é requisito para colação de grau. O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) que não haverá mais a opção de preencher o questionário após a aplicação do Enade, como ocorria até 2016. As informações sobre o exame estão disponíveis no site do Enade. Uma das novidades dessa edição é o aplicativo do Enade, disponível nas plataformas Google Play e Apple Store .
Emissão de CNH tem queda mensal de 32% São Paulo - A emissão de carteiras de motorista no Brasil deve cair pelo quarto ano seguido em 2018, em um movimento que começa a causar preocupação na indústria de veículos e que é fomentado não só pelo custo elevado de obtenção do documento, como também por uma grande mudança nos hábitos de locomoção das novas gerações, principalmente em grandes centros como São Paulo e Rio de Janeiro. De 2014 a 2018, a média mensal de emissão da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) caiu 32%, para cerca de 170 mil documentos. Em 2014, essa média era de 250 mil emissões por mês, segundo dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) compilados pela Reuters. “O brasileiro está começando a mudar o hábito de ver o carro como um bem durável e os aplicativos de mobilidade ajudaram muito. No geral, principalmente para o público mais jovem, o carro está começando a ser visto pelo serviço que ele oferece, não pelo que ele representa em status social e isso, com certeza, impacta no número de emissões de CNHs”, afirmou a especialista em indústria automotiva e professora da Unicamp Flávia Consoni. De olho na queda de emissão de novas carteiras de motorista, a Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), decidiu pela primeira vez contratar uma pesquisa para saber o nível de interesse dos jovens em comprar seu primeiro carro. A pesquisa, realizada pela startup Spry e publicada no início do mês, mostrou que os jovens de até 25 anos de idade, que formam a chamada “geração Z”, estão utilizando outros meios de lo-
NACHO DOCE/REUTERS
comoção, como metrô, bicicleta e aplicativos de transporte, de forma mais intensa que as gerações anteriores e, consequentemente, usando menos carros particulares. O levantamento da Spry apontou que 25% dos entrevistados da geração Z utilizam aplicativos de transporte como Uber, 99 ou Cabify, uma ou duas vezes na semana e 13% afirmam utilizar sempre. Em linha com a pesquisa, as emissões de CNHs entre esse público caíram 24,8% este ano, depois de já terem recuado 7% em 2017. “Não acho que as pessoas estão desistindo, mas postergando o ato de tirar carta e isso se deve tanto pela questão da demora que o processo de emitir o documento possui, quanto pelo custo”, disse a pesquisadora da Unicamp. O investimento médio para tirar a primeira habilitação no Estado de São Paulo varia entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil, podendo divergir entre a capital e as cidades do interior, segundo o sindicato paulista de autoescolas e centros de formação de condutores (Sindautoescola). O custo se compara ao rendimento médio dos trabalhadores do Estado,
de cerca de R$ 2,8 mil mensais, segundo dados do terceiro trimestre da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua Trimestral (Pnad). Desinteresse - A queda do número de novas CNHs vista a partir de 2014 pode ser associada à crise econômica do país, afirmou Flávia Consoni, da Unicamp. “Hoje é muito mais caro tirar carta do que era há 18 anos... Acho que o que está acontecendo é uma falta de interesse de quem compõe esse número e quem realmente precisa ficar atenta a isso é a indústria de veículos.” Para Pedro Facchini, diretor da Spry, as gerações mais novas continuam tendo desejo por ter carro, o conceito de propriedade se transformou ao longo dos últimos anos. “O sentimento de posse mudou muito. Os mais novos entendem hoje que têm um carro quando apenas têm acesso a um veículo de alguma forma”, disse ele, referindo-se a situações em que o carro da família é considerado como de propriedade pelo jovem. “Hoje, ter carro não é mais sinal de status ao longo das gerações”, acrescentou. (Reuters)
CULTURA DIVULGAÇÃO
Música Clássica - O Duo AubinShankar, composto pelos músicos Myrian Aubin (piano) e Ravi Shankar (oboé), vai encerrar os trabalhos da temporada 2018 do projeto Allegro Vivace. A apresentação vai contar também com a participação especial do músico Victor Morais (fagote), membro da Orquestra Filarmônica
de Minas Gerais. No repertório, peças de músicos consagrados como J. Brahms, Clara e Robert Schumann, Camille SaintSaëns e F. Poulenc. Quando: 20 de novembro (20h) Quanto: entrada gratuita, necessário somente apresentação de carteira de identidade Onde: Hospital Mater Dei (rua Gonçalves Dias, 2.700, Santo Agostinho Auditório José Helvécio de Souza (1º sub-solo)
acompanhou durante 15 anos os músicos Tavinho Moura e seu tio, Fernando Brant, no show “Conspiração dos Poetas”. Quando: 22 de novembro (19h30) Quanto: R$ 10 (inteira) e R$ 5 (meia-entrada) – venda antecipada na loja Acústica CD (rua Fernandes Tourinho, 300) ou na bilheteria do teatro, 1h antes do show Onde: Teatro da Biblioteca Pública Estadual de Minas Gerais (Praça da Liberdade, 21, Funcionários)
MPB - Tadeu Franco e Mariana Brant encerram a série Dois na Quinta 2018 Com uma extensa caminhada musical, Tadeu Franco contou com a produção de Milton Nascimento em seu primeiro CD, além da direção de Túlio Mourão e arranjos de Wagner Tiso. Vinda de uma geração talentosa, Mariana Brant
Cinema “Era dos Extremos” – A mostra Era dos Extremos reúne 30 obras que contextualizam a II Guerra Mundial. A programação é diversa, e conta com longas e curtas-metragens considerados clássicos e também algumas raridades
que abordam, principalmente, a ascensão dos regimes totalitários na Alemanha e Itália, como Casablanca (1942), de Michael Curtiz, O Ovo da Serpente (1973), de Ingmar Bergman, O Grande Ditador (1940), de Charles Chaplin, e Roma, Cidade Aberta (1945), de Roberto Rosselini, que foi filmado em locações reais. Também, entre os destaques da mostra está Arquitetura da Destruição (1989), documentário que aborda a estetização da política pelo Partido Nacional Socialista Alemão e como o empenho em criar o Ideal Ariano levou ao extermínio de milhões, provocando a ascensão de Hitler por meio da imagem e da comunicação de massa. Quando: até 21 de novembro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
Artes plásticas “Pintura Nua” - O artista plástico Fernando Pacheco inicia as comemorações de seus 50 anos de atividades com a exposição “Fernando Pacheco - Pintura Nua”, que reúne inédito conjunto de 40 obras, em formatos médios e grandes, que abrangem diversas facetas estéticas e conceituais do rico e criativo universo do artista. Quando: até 25 de janeiro de 2019 (de segunda a sexta-feira, 10h às 18h; e sábado, 10h às 14h) Quanto: entrada gratuita Onde: P.S. Galeria (rua Antônio de Albuquerque, 911, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067