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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018 EBC/DIVULGAÇÃO
EDITORIAL O Estado enfrentará no próximo ano, nas contas do atual governo mineiro, um déficit que passará dos R$ 11 bilhões, valores que o próximo governador, Romeu Zema, já informa não ter como reequilibrar rapidamente. Assim, para ele, e mesmo com algum constrangimento, a solução será negociar com o governo federal, num acerto que Fernando Pimentel desconsiderou por entender que impunha ao Estado condições inaceitáveis. Pimentel não tinha porque aceitar, por exemplo, a privatização da Cemig a preço de liquidação, muito menos injunções que, na prática, se aproximavam de uma virtual intervenção. Não, pelo menos, antes de verificar a exata natureza da conta que nos está sendo cobrada, valores e encargos que soam tão inexplicáveis quanto impagáveis. “Bom senso em primeiro lugar”, pág. 2
A análise da Fecomércio-MG mostra que 55,4% das pessoas pesquisadas estão esperançosas em relação ao emprego
BH pode ter o melhor Natal dos últimos 4 anos Mais consumidores devem ir às compras para presentear Belo Horizonte tem as melhores expectativas para o Natal dos últimos quatro anos. É o que mostra a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Ge-
rais (Fecomércio-MG), que aponta que 66,6% dos consumidores da Capital pretendem presentear na data comemorativa mais importante para o setor, que envolve diversas cadeias de produtos e
serviços. A perspectiva para o Natal deste ano é a maior desde 2014, quando o percentual era de 78,5%, enquanto que, no ano passado, 63,3% dos entrevistados afirmaram que iriam às compras no
mesmo período. Para o economista da entidade, Guilherme Almeida, a expectativa positiva está amparada principalmente pela melhoria da percepção econômica por parte dos consumidores. Pág. 7
Apoio Mineiro investirá R$ 55 mi em 2018 O último trimestre do ano será de expansão para o Grupo Super Nosso. A empresa acaba de abrir a 17ª loja do atacarejo Apoio Mineiro, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e já planeja outras duas inaugurações para dezembro. Ao todo, serão sete lojas abertas em 2018 e um investimento total de R$ 55 milhões. O valor investido é cerca de 60% maior que o do ano passado, quando a empresa aportou R$ 35 milhões em expansão. A expectativa é encerrar o ano com um crescimento de 12% no faturamento em relação a 2017. Pág. 11
DIVULGAÇÃO
A rede passou a apostar no atacarejo, que tem lojas de mais de 3 mil metros quadrados
ALISSON J. SILVA
O nível de utilização da capacidade instalada em outubro teve expansão de 0,2%
Dólar - dia 27
Euro - dia 27
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,8734 Venda: R$ 3,8739
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IPCA-IBGE (Outubro): ....... 0,45%
Compra: R$ 3,8430 Venda: R$ 4,0230
Nova York (onça-troy): US$ 1.213,40
IPCA-Ipead (Outubro): ...... 0,29%
R$ 151,00
IGP-M (Outubro): .................... 0,48%
BM&F (g):
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Poupança (dia 28): ............ 0,3715%
Ouro - dia 27
Ptax (BC)
BOVESPA
TR (dia 28): ............................. 0,0000%
Turismo Compra: R$ 3,8919 Venda: R$ 3,8925
Jornais, rádio, TV e redes sociais nos passam a impressão de que Bolsonaro já está operando como presidente da República. O Temer já sumiu! Pelo menos a sua preparação e a montagem de seu ministério já antecipam uma ideia do que pode acontecer com o novo governo legitimamente eleito. Como também é legítima a disposição de partidos da esquerda e do centro, respeitada a legitimidade da situação, de ocupar um espaço democrático de oposição e até mesmo de ‘’resistência’’, se for necessário do ponto de vista da construção democrática e dos interesses do povo brasileiro – e da defesa dos direitos humanos, das minorias e da “sustentabilidade’’. Sem nos esquecermos do significado histórico, hoje, de formação de frentes democráticas, que superem a fragilidade dos partidos tanto da situação como da oposição. (Tilden Santiago), pág. 3
Smurfit Kappa aporta R$ 24 milhões para aumentar a produção da unidade de Uberaba
Setor mineiro de bens de capital crescerá 10% Após cinco anos consecutivos com queda no faturamento, a indústria de bens de capital enfim voltará a crescer em 2018. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) estima encerrar o exercício com alta de 7,5% em relação ao ano passado em nível nacional, enquanto a atividade em Minas Gerais poderá avançar até 10% no mesmo tipo de comparação. Apesar de positivos, os números não recuperam, nem de longe, as perdas acumuladas nos últimos anos. Somente no Estado, conforme o membro do Conselho da Abimaq-MG, Marcelo Luiz Veneroso, as perdas entre 2013 e 2017 chegaram a 60%. Pág. 6
OPINIÃO
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Atuando no segmento de soluções de embalagens de papel – mercado que ganha destaque frente à crescente preocupação dos consumidores com a sustentabilidade – a Smurfit Kappa acaba de investir R$ 24 milhões na unidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O montante garantiu alta de 30% na produção. Segundo o CEO da empresa, Manuel Alcalá, as unidades do País receberam, este ano, investimentos da ordem de R$ 50 milhões. Pág. 4
Acrefi acredita que Brasil dará a volta por cima se as reformas forem realizadas As projeções da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) apontam que o momento do País é de retomada da confiança. O clima favorável é percebido tanto no humor dos investidores quanto no otimismo das famílias para o próximo ano. Contudo, para o presidente da entidade, Hilgo Gonçalves, algumas reformas, como a da Previdência, precisam ser efetivadas para sustentar o crescimento da economia nacional. Pág. 5
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018
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OPINIÃO Recriando Minas Gerais JOSÉ ELOY DOS SANTOS CARDOSO * O jornalista Mauro Werkema, em artigo recentemente publicado em jornal de Belo Horizonte sob o título “A crítica situação de Minas”, definiu muito bem o que está ocorrendo no Estado. Se o ex-governador Israel Pinheiro da Silva deu mais vida à economia mineira começando pelo “Diagnóstico da Economia Mineira”, publicado pelo BDMG em 1968, que mostrou em quais setores carentes deveria se concentrar os programas operacionais objetivos quando criou o Instituto de Desenvolvimento Industrial de Minas Gerais (Indi), com as decisivas participações da Cemig e do BDMG, criando também a Fundação João Pinheiro e seu Centro de Desenvolvimento em Administração (CDA), nosso Estado, atualmente, só está andando para trás. A exceção fica por conta do saudoso e competente ex-governador Rondon Pacheco que trouxe a Fiat da Itália para se instalar por aqui. Pior do que nada fazer é se desfazer daquilo que sempre deu certo. Isso foi o caso da incorporação da Companhia de Distritos Industriais de Minas Gerais, também criada por Israel Pinheiro e, desastradamente, incorporada pela Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig).
Essa incorporação foi um verdadeiro desastre, porque não deu depois disso nenhum prosseguimento ao bom trabalho desenvolvido em Minas Gerais, e foi até pior. Procurou a Codemig se desfazer de todos os distritos industriais, transferindo-os para as prefeituras do interior. Com problemas de pagamento de despesas de custeio até da folha do funcionalismo, as prefeituras começaram a ter problemas de conservação dos DIs a ela incorporados. Sem conservação de ruas, vias de acesso, redes de tratamento de esgotos e da captação de águas e da rede elétrica, os distritos industriais que poderiam ser a solução, viraram mais um problema para as prefeituras do interior. Além disso, as prefeituras interioranas não possuem pessoal especializado em desenvolvimento econômico, não possuem os incentivos estaduais ou federais para atrair empresas para se localizar nos DIs que vão aos poucos se transformando em elefantes brancos. Sem recursos, as prefeituras não terão como melhorar e conservar as infraestruturas existentes ou se aventurar em atrair novas empresas que trariam mais desenvolvimento em termos de impostos e empregos. Nos anos 70, tive a oportunidade de estagiar no Japão para trazer para Minas
Gerais as notáveis experiências de atração e localização industrial que tiraram aquele país da destruição provocada pela Segunda Guerra Mundial. Aplicando o que aprendi em nosso Estado, ajudei a escolher as áreas e as atrações de empresas para as cidades de Extrema, Pouso Alegre, Itajubá e Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, trabalho esse de grande sucesso que transformou a região num novo e poderoso polo de desenvolvimento. É salutar e desejável empreender uma viagem para aquelas cidades para verificar “in loco” o desenvolvimento daquelas áreas do Estado. Não se trata aqui de ser saudosista, mas, como técnico participante ativo do desenvolvimento mineiro, tenho defendido nas páginas do DIÁRIO DO COMÉRCIO a recriação da Companhia de Desenvolvimento de Minas. No artigo de Mauro Werkema, ele descreve com propriedade a crítica situação nosso Estado. Temos esperança que o novo governador Romeu Zema e seu vice Paulo Brant possam corrigir aquilo que deu errado. Que o Novo, do governador eleito, possa realmente representar uma nova Minas Gerais recriada. *Economista, professor titular de macroeconomia da PUC-Minas e jornalista
Desenvolvimento regional compartilhado EDGARDO CÁCERE * Na Sociedade Mineira de Engenheiros, após a assinatura do Acordo de Paris em 2015, foi criado um Grupo de Estudos para analisar alternativas de implementação em Minas Gerais da Agenda 2030 e seus 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável. Parte dos trabalhos sobre Desenvolvimento Regional Compartilhado foi apresentada no Congresso Argentino de Engenharia em 21/09/2018 em Córdoba, como resultado de debates realizados na SME com participação dos presidentes da entidade e da Codemig. Também com o apoio do Escritório de Projetos Regionais de Santa Rita do Sapucaí, em maio de 2017, em Pouso Alegre, o presidente da SME entregou 51 alternativas ao presidente da Associação de Municípios do Médio Sapucaí. No evento, participaram autoridades argentinas do Instituto Nacional de Tecnologia Industrial, da sua Fundação Saber Como e da Universidade Nacional de Córdoba. Um resultado foi a presença, em 14/06/2017, do vice-presidente da Fundação Saber Como, interessada na vinculação tecnológica com a Câmara de Comércio e Indústria Argentina - Minas Gerais, constituída na Fiemg nessa data. Assim, os laços do Sindicato de Indústrias do Vale da Eletrônica, dos prefeitos de Santa Rita do Sapucaí e Pouso Alegre, do Instituto Nacional de Telecomunicações, da Faculdade de Administração e Informática e do Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais motivaram uma missão à Argentina em agosto de 2018. Na missão, foram debatidos projetos como a transferência à Argentina da tecnologia de Reciclado Veicular, difundida pela Jica - Agência Japonesa de Cooperação Internacional e o Cefet-MG. A primeira unidade na América Latina será inaugurada ainda em 2018 com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte e o projeto implica o início de uma nova indústria, típica da economia circular. Também, em 2016, 2017 e 2018, em prospecções do EPR na Argentina, se destacaram os municípios de San Francisco, em Córdoba, e Rafaela, em Santa Fé, indicados pelo Ministério de Ciência e Tecnologia e o Inti pela cultura empreendedora, similar à de Santa Rita do Sapucaí. Informações das prospecções confirmadas no âmbito do Ministério da Produção argentino, levaram a Escola Técnica de Eletrônica,
a Prefeitura de Santa Rita, a Amesp e ao Cefet-MG a participarem da missão realizada de 26 a 31 de agosto de 2018, e que contou com o apoio logístico do Inti da Argentina nos 1.500 km percorridos. A receptividade dos dirigentes contatados, a convergência de interesses e a afinidade cultural foram além das expectativas. Contribuiu nesse sentido a predominância em Rafaela e San Francisco de descendentes de imigrantes italianos, como também acontece em boa parte de Minas Gerais. Entre as oportunidades debatidas se destacam projetos como o inovador Parque Tecnológico de Reciclado de Rafaela, gerador de empregos e de valor agregado, econômico, social, cultural e ambiental. Estes estudos, alinhados com os novos conceitos de economia circular, logística reversa e uso do poder de compra regional, somam-se às iniciativas de cooperação entre Minas Gerais e Argentina e ao Programa de Internacionalização da Indústria lançado pela CNI e a Apex. Entre os maiores beneficiados estão os jovens à procura de oportunidades e os profissionais próximos de se aposentarem, e cujos conhecimentos são fundamentais para implementar novas tecnologias que dependem de contar com lideranças decididas a Inovar em todo sentido. Outro fator estratégico é a Gestão de Resíduos Sólidos. Ela requer uma mudança cultural por parte dos governos estaduais e é indispensável para gerar novos empregos e preservar o único Planeta Terra que temos. Isso requer Planos Regionais de Desenvolvimento Compartilhado. A missão à Argentina deixou grande aprendizado e, em dezembro próximo, representantes argentinos virão a Minas Gerais para somar ideais, conhecimentos e debater projetos. O empreendedorismo regional é uma mola propulsora. Vai além das políticas nacionais. Assim, a gravidade da atual crise é uma oportunidade para avançar na construção do nosso futuro, somando conhecimentos, tecnologias e propósitos comuns. Requer dos dirigentes assumirem o seu papel transformador, e de todos, o melhor da nossa cidadania e espírito empreendedor. * Especialista em desenvolvimento regional e conselheiro de entidades de Minas Gerais e Argentina
O Brasil vai mudar J.A.PUPPIO * As eleições para Presidência, governos estaduais, deputados federais e estaduais e senadores mostraram que não há mais espaço para a mesmice. É preciso renovar, inovar e governar com os olhos no povo brasileiro e não nas próximas eleições. O novo governo brasileiro, que inicia sua gestão em janeiro de 2019 já mostra força e garra para mudar tudo o que é necessário dentro do Brasil e inovar o que for necessário para garantir a governabilidade. Com indicações de ministros e corpo técnico baseadas em sua comprovada experiência e não em acordos políticos, traz para o povo brasileiro a esperança de que teremos um trabalho sério e competente, com vistas a eliminar nossos problemas que se estendem há anos.
Logo de início, o novo governo mostra que o País não precisa de 29 ministérios, os quais poderão ser reduzidos para 16 ou 17, valendo lembrar que Brasília tinha 16 ministérios no mandato de Juscelino Kubitschek em 1960. Deve-se ressaltar ainda que o número de ministros praticamente triplicou nos últimos 24 anos, uma vez que no governo Collor, primeiro presidente eleito depois do período militar, eram 12 ministérios. O novo governo mostra força também quando decide acabar com a sustentação de programa que somente alimentava a ditadura de Cuba o programa de “Mais Médicos”, o qual somente oferece boas coisas para a ditadura do “Castro”. Pelas medidas anunciadas e pelo início das movimentações, podemos
prever o País crescendo, acima do que vinha crescendo, pois, aliadas às boas medidas já anunciadas, temos a certeza que os ministérios estarão em boas mãos. Os últimos governos, que deixaram o País de quatro, finalmente foram afastados pelo poder do voto de milhões de brasileiros que legitimamente elegeram um governo que, por tudo que estamos vendo, acertaram na última eleição. O Brasil foi roubado por uma quadrilha “monstro” que deixou o País em uma recessão sem precedentes. Mas por tudo que estamos vendo, fica a convicção que “Acertamos” na última eleição. * Empresário e autor do livro “Impossível é o que não se tentou”
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
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Bom senso em primeiro lugar Nas contas do atual governo mineiro, o Estado enfrentará no próximo ano um déficit que passará dos R$ 11 bilhões, valores que o próximo governador, Romeu Zema, já informa não ter como reequilibrar rapidamente. Assim, para ele, e mesmo com algum constrangimento, a solução será negociar com o governo federal, num acerto que Fernando Pimentel desconsiderou por entender que impunha ao Estado condições inaceitáveis. Nessa história, que em primeiro lugar deveria ser melhor esclarecida, de sorte que pudesse ser apurada e revelada a exata natureza do desequilíbrio existente bem como os responsáveis pela situação, o curioso é que os dois podem ter razão. Pimentel não tinha porque aceitar, por exemplo, a privatização da Cemig a preço de liquidação, muito menos injunções que, na prática, se aproximavam de uma virtual intervenção. Não, pelo menos, antes de verificar a exata natureza da conta que nos está sendo cobrada, valores e encargos que soam tão inexplicáveis quanto impagáveis. O problema, que propriamente pode ser chamado de herança maldita, fica para Zema e para O essencial, o presidente evidentemente, é eleito Jair que o País seja capaz Bolsonaro. Que de manter controle os dois tenham bom senso e sobre suas reservas de boas intenções, petróleo, utilizandovisando alcançar as conforme seus o melhor. Quem sabe, colocando interesses. Só para nessa conta lembrar, o assunto os valores é tão delicado, tão devidos a Minas estratégico, que Gerais em compensação à os Estados Unidos da chamada Lei preferem importar Kandir, assunto petróleo enquanto que anda esquecido, mas preservam suas tão importante próprias reservas que eventual acerto poderia resultar num saldo favorável a Minas Gerais. Repetindo, o ponto de partida, ficando entendido que não existem más intenções, é primeiro conhecer a verdade e, segundo, chegar ao razoável, considerando que de um lado e de outro estarão negociadores quebrados. E acertar as contas será apenas o começo. Também é preciso entender as causas do déficit, como e quando ele foi gerado. Claro, algo cuja expressão mais simples é disciplina nos gastos que, sistematicamente, nos últimos anos cresceram mais que as receitas. Se olhar nessa direção o governador Zema, assim como o presidente da República e os demais governadores, aparecendo como única exceção o do Espírito Santo, terão que enxergar as gorduras que se acumularam no funcionalismo e na previdência pública. Não tem saída senão entender que os “penduricalhos” mencionados por Bolsonaro produziram uma situação que o futuro governador mineiro ilustrou com uma imagem curiosa, dizendo que o “carrapato ficou maior que o boi”. Esse processo, é evidente, precisa e tem que ser contido porque, antes de representar “vantagens” ou “direitos adquiridos”, representam uma conta injustamente transferida à sociedade na forma de tributos que também não podem ser suportados. Com este olhar e para o conjunto da população o cenário pode, afinal, não ser tão desagradável quanto Zema imagina.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018
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OPINIÃO
Jair Bolsonaro já governa TILDEN SANTIAGO * REPRODUÇÃO
Os jornais, a TV, o rádio, as redes sociais nos passam a impressão de que Jair Bolsonaro já está operando como presidente da República. O Temer já sumiu! Pelo menos a sua preparação e a montagem de seu ministério já antecipam uma ideia do que pode acontecer com o novo governo legitimamente eleito. Como também é legítima, a disposição de partidos da esquerda e do centro, respeitada a legitimidade da situação, de ocupar um espaço democrático de oposição e até mesmo de ‘’resistência’’, se for necessário do ponto de vista da construção democrática e dos interesses do povo brasileiro – e da defesa dos direitos humanos, das minorias e da ‘’ sustentabilidade’’. Sem nos esquecermos do significado histórico, hoje, de formação de frentes democráticas, que superem a fragilidade dos partidos tanto da situação como da oposição e do próprio governo que nasce. Do eleitorado de 147 milhões, 57,8 milhões (39,1%) votaram em Bolsonaro. Ele passaria a ser visto, entre seus apoiadores, como o único candidato à Presidência com capacidade e disposição para cumprir duas tarefas nada simples: 1) quebrar a rigidez do sistema político, abrindo espaço para que uma Nova Política ocupe o lugar da Velha; 2) dar continuidade à luta contra a corrupção que vem desde o impeachment de Fernando Collor e a erradicação dos anões do orçamento até o desempenho nos últimos anos da Lava Jato – e contra a violência inclusive do crime organizado. Além dos seus eleitores, os cerca de 60% do eleitorado que não votaram nele (a maioria dos cidadãos em condição de voto) hoje guardam a mesma expectativa, uns mais, outros menos. Aliás, o eleito já sabia da importância em liquidar ou diminuir a corrupção, bem antes de se tornar candidato presidencial. Éramos deputados federais e juntos observamos e ouvimos, em Brasília, quando o clamor popular foi sintetizado publicamente por um político que se celebrizou na resistência, e queda da ditadura e no Movimento das Diretas, Ulysses Guimarães: ‘’o primeiro mandamento da moralidade pública é não roubar, não deixar roubar e meter na cadeia quem rouba’’. A nova equipe dá esperanças que essas reivindicações, que ecoaram nas urnas, serão analisadas e equacionadas? Alguns ministros indicados sim, a meu ver. Outros não. A própria realidade exige deles um bom e honesto desempenho. A presença de Paulo Guedes na economia e do general Mourão no controle dos
Do eleitorado de 147 milhões, 57,8 milhões (39,1%) votaram em Bolsonaro. Ele passaria a ser visto, entre seus apoiadores, como o único candidato à Presidência com capacidade e disposição para cumprir duas tarefas nada simples: quebrar a rigidez do sistema político, abrindo espaço para que uma Nova Política ocupe o lugar da Velha; dar continuidade à luta contra a corrupção que vem desde o impeachment de Fernando Collor e a erradicação dos anões do orçamento até o desempenho nos últimos anos da Lava Jato – e contra a violência inclusive do crime organizado ministérios e das políticas públicas, por suas declarações, sinaliza uma firmeza e vontade política de executar o dever de casa da máquina pública no cumprimento patriótico das atribuições, que lhes cabe para melhorar a eficiência de funcionamento dos órgãos, como também a qualidade de uma economia política capaz de fazer nosso barco navegar nas ondas da crise, que ainda nos envolve, diminuir o desemprego e o abismo que temos entre ricos e pobres, a desigualdade social e econômica. Outro gol de placa foi levar Sérgio Moro para o Ministério da Justiça, com tantos poderes. Moro já provou saber cumprir uma ‘’missão”, apesar das críticas que lhe são dirigidas. Umas razoáveis, outras não. O juiz, sendo ministro, impede o encerramento da luta contra a corrupção,
através da Lava Jato, como tanta gente queria. E intensifi ca a força tarefa na medida em que tira essa luta dos limites exclusivos do Judiciário e da Polícia e a leva para o coração dos Poderes maiores da República. Bolsonaro escolhe um instrumento eficaz para cumprir o que se propôs contra a corrupção e a violência, como pede o povo brasileiro. Resta saber se a mesma eficácia será tentada contra o caduco sistema político ou se Bolsonaro será coagido a flexibilizar neste seu objetivo, pelas forças do centrão. Quanto a Moro, cabe-lhe também aperfeiçoar o combate à corrupção, sem privilegiar políticos e partidos e respeitar, com equilíbrio, os direitos de todos estabelecidos em lei. Fica difícil afirmar o mesmo com relação ao filósofo colombiano, naturalizado brasileiro, Ricardo Velez Rodrigues, na
educação e ao colega diplomata Ernesto Araújo nas Relações Exteriores – pela visão de mundo de ambos. O primeiro não esconde ser contra o Enem, as cotas, a ideologia de gênero e ser a favor da Escola sem Partido ainda que sem pressa. Tem um viés sectário-ideológico contra os cidadãos e partidos da centro-esquerda vendo a doutrinação marxista em tudo, desmontando os valores tradicionais, que segundo ele, preservam a vida, a família, a religião, a cidadania, o patriotismo, os costumes e a moral. Difícil confiar também em meu colega diplomata, embaixador recente, Ernesto Araújo. Bastaria lembrar algumas incongruências e equívocos que superam sua capacidade de resolvê-los: 1) China maoísta vista como líder de um complô contra o Ocidente, valores cristãos e a globalização; 2) a relação com o Mundo Árabe com a possível mudança de nossa embaixada em Tel-Aviv para Jerusalém; 3) o fim de relações diplomáticas com Cuba e a Palestina; 4) o posicionamento pró-EUA face à China, na guerra comercial (briga de cachorro grande!); 5) combate ao multilateralismo; 6) vacilação na questão climática; 7) mimetismo entre Bolsonaro e Trump; 8) posição ousada e arriscada face ao Mercosul. Imaginem as conseqüências para o país desse conjunto de posicionamentos. Ainda bem que o general Mourão tem clamado por ‘’cautela’’ em todos esses pontos. O debate, que não houve antes do segundo turno acontece agora. Felizmente! Bolsonaro e seu mentor (quem?) demonstraram ‘’faro político’’ quando planejaram ocupar o espaço político deixado pelos erros do PSDB, PT e PMDB, especialmente após a queda de Dilma e a débâcle política de Aécio, o crescimento do antipetismo, a inércia do centrão e o apodrecimento do sistema político-partidário e a nulidade do governo Temer. Agora, em circunstâncias diferentes, seria desejável que o ‘’faro político’’ ficasse mais aguçado em prol do Brasil e sua população, após a vitória eleitoral. A verdadeira vitória política é a partir de agora, uma vez no governo, o que não significa ter o poder nas mãos. Gostei da declaração do cantor Ney Matogrosso: ‘’Que acalme o coração e faça um bom governo’’. Posição admirável vindo de quem veio! Exemplo também é o colega jornalista Fernando Gabeira, quando nos convida a militar, como cidadãos, a partir de uma postura construtiva. Inch-Allá! * Jornalista, embaixador e militante
Negócios de impacto e agenda do meio ambiente RACHEL AVELLAR SOTOMAIOR KARAM * Na primeira semana pós-eleições, o presidente eleito Jair Bolsonaro anunciou que uniria sob um único ministério as pastas do Meio Ambiente e da Agricultura. A proposta foi recebida com críticas por especialistas e manifestações contrárias das organizações de defesa do meio ambiente. O governo eleito, aparentemente, recuou. Enquanto paira dúvida sobre o formato da administração executiva federal nessa frente, a discussão é oportuna e merece também uma análise jurídico-econômica sob a ótica dos negócios de impacto. A Constituição Federal foi pioneira ao estabelecer no capítulo dedicado ao Meio Ambiente o direito do cidadão ao ecossistema ecologicamente equilibrado, impondo ao Poder Público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. A lógica desenvolvida até hoje em normas, doutrina e jurisprudência se
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes
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deu sob o ângulo do dano ambiental (potencial ou realizado) decorrente da atividade produtiva ou extrativista, e a partir disso, meios de avaliar, mitigar, prevenir o risco e indenizar o prejuízo sofrido, além de punir os responsáveis. E esses investimentos para a solução de problemas sociais e ambientais foram, historicamente, conferidos à administração pública ou à filantropia, com pouco ou nenhum envolvimento da iniciativa privada. Na última década, no entanto, surgiu um segmento da nova economia no qual os negócios agregam a seus produtos e serviços soluções para os mais diversos desafios socioambientais. A empresa passa a utilizar as ferramentas que possui não apenas para evitar o dano ambiental potencial, mas também para promover um benefício real àqueles envolvidos em sua cadeia de valor, os recursos naturais empregados e o ambiente à sua volta.
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Os negócios de impacto, via de regra, desenvolvem um mercado a partir de uma necessidade existente. As políticas ambientais são catalisadoras do surgimento e da escala desses empreendimentos, inclusive nos campos da agricultura - pelas agritechs, por exemplo - e da economia regenerativa. Vê-se um crescimento em todo o mundo, e também no Brasil, de empresas que integram o propósito de gerar um impacto socioambiental positivo por meio de suas atividades lucrativas, utilizando métodos verificáveis para mensurar o impacto das suas atividades e dando transparência a esses dados aos seus clientes e investidores. É uma mudança significativa de perspectiva, com o sucesso sendo medido não apenas pelo êxito econômico, mas também pelo impacto positivo gerado na atividade – agregando este novo valor à companhia. A adoção do impacto positivo ao
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modelo de negócio atende ao chamado constitucional de preservação coletiva do equilíbrio do ecossistema do planeta e aumenta a chance de alcance do benefício para as futuras gerações, pois repercute na perenidade do próprio negócio. É fato que a pauta do Meio Ambiente é mais ampla que a da Agricultura e a intersecção existente entre elas não seria suficiente para justificar a fusão proposta. As políticas do governo federal para o meio ambiente muitas vezes servem de suporte para a realização efetiva dos impactos positivos buscados pelos negócios, e misturá-las aos legítimos interesses do estímulo à agropecuária nacional, bem como à regulação do setor, pode afetar negativamente todo um novo e promissor segmento econômico. * Advogada, sócia do escritório TESK Advogados e coordenadora do Grupo Jurídico B, do Sistema B
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SmurďŹ t Kappa investe R$ 24 mi em Minas Aportes da multinacional foram feitos na ampliação da capacidade produtiva da unidade em Uberaba SUSSA MGT/DIVULGAĂ‡ĂƒO
ANA AMÉLIA HAMDAN
Atuando no segmento de soluçþes de embalagens de papel – mercado que ganha destaque frente a crescente preocupação dos consumidores com a sustentabilidade – a Smurfit Kappa acaba de investir R$ 24 milhĂľes na unidade de Uberaba, no Triângulo Mineiro. O montante garantiu alta de 30% na produção. Segundo o CEO da empresa, Manuel AlcalĂĄ, as unidades do PaĂs receberam, este ano, de R$ 50 milhĂľes. Para 2019, segundo ele, o plano de investimentos ĂŠ “mais agressivoâ€?, sendo que a fĂĄbrica de Uberaba continua sendo alvo de atenção. AlcalĂĄ explica que os investimentos garantiram incremento do sistema de conversĂŁo que combina elementos de maquinaria e metodologias para melhorar impressĂŁo e garantir flexibilidade do sistema. Com isso, aumentam as possibilidades de adequação Ă demanda dos clientes. O avanço vem sendo feito em conformidade com segurança e qualidade. Ele explica que a solução de embalagem de papel envolve toda uma filosofia de trabalho para garantir soluçþes para os clientes. “NĂŁo ĂŠ perseguir volume de venda. Buscamos encontrar soluçþes sustentĂĄveis e rentĂĄveis aos clientes, com inovação, sustentabilidade e foco no trabalhoâ€?, diz.
Maunel AlcalĂĄ reforça que a demanda por embalagens sustentĂĄveis ganha espaço num cenĂĄrio onde o consumidor estĂĄ cada vez mais engajado com seus princĂpios
“Com a nossa capacidade de conversĂŁo, conseguimos melhorar a performance dos produtos nas prateleiras, o que pode ser determinante na tomada de decisĂŁo do consumidor sobre que produto levarâ€?, completa. O mercado consumidor da Smurfit Kappa estĂĄ concentrado no Sudeste, onde a empresa atende principalmente empresas de bens de consumo, como as de laticĂnios, biscoitos, chocolate e sabĂŁo. HĂĄ tambĂŠm
fornecimento a polos de bens durĂĄveis, como eletrodomĂŠstico. Com sede na Irlanda, a empresa tem quatro unidades no Brasil, sendo duas delas em Minas: a de Uberaba e outra em Pirapetinga, na Zona da Mata. As outras sĂŁo em Bento Gonçalves (RS) e Fortaleza (CE). No total, a empresa conta 1.800 funcionĂĄrios no PaĂs. “O Brasil ĂŠ bastante importante para o grupo, sendo a aquisição mais recente nas
AmĂŠricasâ€?, disse. O grupo deu inĂcio Ă s suas operaçþes no Brasil em 2015 e, desde entĂŁo, jĂĄ investiu R$ 130 milhĂľes nas quatro unidades brasileiras, aos quais se soma o montante investido em Uberaba. Segundo AlcalĂĄ, nesses trĂŞs anos no PaĂs, a Smurfit Kappa registrou crescimento acima do mercado. Em 2018, por exemplo, a projeção para crescimento do mercado de embalagens de papelĂŁo no Brasil ĂŠ de 2,9%, enquanto a
Smurfit Kappa deve crescer informa que praticamente 4% no perĂodo. toda a produção da Smurfit Kappa vem de materiais Mercado - Ele reforça que reciclados. a demanda por embalagens Considerada uma das sustentĂĄveis, como as de principais fornecedoras de papel, ganha espaço num soluçþes de embalagens de cenĂĄrio onde o consumidor papel do mundo, a Smurfit estĂĄ cada vez mais engajado Kappa conta com aproximacom seus princĂpios. O pro- damente 45.000 funcionĂĄduto ganha vantagem frente rios em aproximadamente ao plĂĄstico, por exemplo, 370 unidades de produção que vem sendo constante- em 35 paĂses da Europa e mente citado como causador AmĂŠricas. O faturamento da de impactos negativos ao empresa, em 2016, foi de 8,2 meio ambiente. A empresa bilhĂľes de euros em 2016.
SETOR EXTERNO
Investimentos diretos no PaĂs somam US$ 10,3 bi BrasĂlia - Os Investimentos Diretos no PaĂs (IDP) somaram US$ 10,382 bilhĂľes em outubro, informou ontem o Banco Central (BC). O resultado ficou acima das estimativas apuradas pelo Projeçþes Broadcast, que iam de US$ 5,1 bilhĂľes a US$ 9,550 bilhĂľes, com mediana de US$ 8,5 bilhĂľes. Pelos cĂĄlculos do BC, o IDP de agosto tambĂŠm indicaria entrada de US$ 8,5 bilhĂľes. No acumulado do ano atĂŠ outubro, o ingresso de investimentos estrangeiros destinados ao setor produtivo somou US$ 67,508 bilhĂľes. A estimativa do Banco Central para este ano, atualizada em setembro, ĂŠ de IDP de US$
72 bilhþes. No acumulado dos 12 meses atÊ outubro de 2018, o saldo de investimento estrangeiro ficou em US$ 75,004 bilhþes, o que representa 3,89% do Produto Interno Bruto (PIB). Açþes - O investimento estrangeiro em açþes brasileiras ficou positivo em US$ 207 milhþes em outubro, informou o BC. Em igual mês do ano passado, o resultado havia sido negativo em US$ 339 milhþes. No acumulado do ano atÊ outubro, o saldo ficou positivo em US$ 744 milhþes. Pelos cålculos do BC, o saldo das operaçþes de investido-
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EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR Qž GR (GLItFLR ,GHLD Âą 9LGD /D]HU HP FRQVWUXomR QD 5XD -RVp 0DFKDGR Qž ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR FRP D iUHD UHDO SULYDWLYD GH PĂ° iUHD UHDO FRPXP GH GLYLVmR QmR SURSRUFLRQDO GH PĂ° JDUDJHP iUHD UHDO FRPXP GH GLYLVmR SURSRUFLRQDO GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH GH FRQVWUXomR GH PĂ° FRP GLUHLWR DR XVR GH GXDV YDJDV GH JDUDJHP FREHUWDV GH Qž H ORFDOL]DGDV QR ž VXEVROR H XP %R[ Qž H D FRUUHVSRQGHQWH IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV QžV H GR TXDUWHLUmR Qž GD 9LOD 0DULQKRV FRP DV iUHDV GH PĂ° PĂ° PĂ° PĂ° H PĂ° UHVSHFWLYDPHQWH WRWDOL]DQGR PĂ° GHPDLV OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $9 &HUWLGmR GH %DL[D GH &RQVWUXomR Qž 2 GDWDGD GH D TXDO ÂżFD DUTXLYDGD QR ƒ 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 3URFHVVR 'DWD GD $SURYDomR 7LSR %DL[D 7RWDO $ VHFUHWDULD 0XQLFLSDO $GMXQWD GH 5HJXODomR 8UEDQD FHUWLÂżFRX TXH HP IRL FRQFHGLGD SHOD 3UHIHLWXUD GH %HOR +RUL]RQWH 0* D EDL[D GH FRQVWUXomR WRWDO UHIHUHQWH j 2, $3529$dÂ2 ,1,&,$/ SHOD OHL GD HGLÂżFDomR GH XVR 5(6,'(1&,$/ ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 11/12/2018, Ă s 10:20 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 13/12/2018, Ă s 10:20 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S): 526(/(1( )$7,0$ &267$ GH QDFLRQDOLGDGH EUDVLOHLUD GLYRUFLDGD HPSUHViULD QDVFLGD HP &, 0* 3& 0* HP &3) UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGD j 5XD ,QGHSHQGrQFLD Qž &DEDQD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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res estrangeiros no mercado de açþes serå positivo em US$ 3 bilhþes em 2018. Esta projeção considera as açþes negociadas na bolsa brasileira e no exterior e os fundos. O investimento em fundos de investimentos no Brasil ficou positivo em US$ 404 milhþes em outubro. No mesmo mês do ano passado, ele havia sido positivo em US$ 283 milhþes. No acumulado do ano atÊ outubro, houve retiradas de US$ 2,696 bilhþes dos fundos de investimentos.
JĂĄ o saldo de investimento estrangeiro em tĂtulos de renda fixa negociados no PaĂs ficou positivo em US$ 1,545 bilhĂŁo em outubro No mesmo mĂŞs do ano passado, havia ficado positivo em US$ 1,477 bilhĂŁo. No ano atĂŠ outubro, o saldo em renda fixa ficou positivo em US$ 1,883 bilhĂŁo. Para 2018, a estimativa do BC ĂŠ de saldo neutro nas operaçþes com renda fixa.
Central informou tambĂŠm que a taxa de rolagem de emprĂŠstimos de mĂŠdio e longo prazos captados no exterior ficou em 78% em outubro. Esse patamar significa que nĂŁo houve captação de valor em quantidade para rolar compromissos das empresas no perĂodo. O resultado ficou abaixo do verificado em outubro do ano passado, quando a taxa havia sido de 93%. De acordo com os nĂşmeros Taxa de rolagem - O Banco apresentados pelo BC, a taxa
de rolagem dos tĂtulos de longo prazo ficou em 13% em outubro. Em igual mĂŞs de 2017, havia sido de 60%. JĂĄ os emprĂŠstimos diretos atingiram 98% no mĂŞs passado, ante 97% de outubro do ano anterior. No ano atĂŠ outubro, a taxa de rolagem total ficou em 92%. Os tĂtulos de longo prazo tiveram taxa de 107% e os emprĂŠstimos diretos, de 88% no perĂodo. O BC estima taxa de rolagem de 90% para 2018. (AE)
PaĂs tem saldo positivo nas transaçþes correntes BrasĂlia - ApĂłs o superĂĄvit de US$ 32 milhĂľes em setembro, o resultado das transaçþes correntes ficou novamente positivo em outubro deste ano, em US$ 329 milhĂľes, informou ontem o Banco Central. A instituição projetava para o mĂŞs passado superĂĄvit de US$ 1,3 bilhĂŁo na conta corrente O nĂşmero do mĂŞs passado ficou dentro do levantamento realizado pelo Projeçþes Broadcast, que tinha intervalo de dĂŠficit de US$ 1 bilhĂŁo a superĂĄvit de US$ 1,640 bilhĂŁo (mediana de US$ 805 milhĂľes). O superĂĄvit do mĂŞs passado representa o melhor resultado para outubro desde 2006 (superĂĄvit de US$ 1,495 bilhĂŁo). A balança comercial registrou saldo positivo de US$ 5,448 bilhĂľes em outubro, enquanto a conta de serviços ficou negativa em US$ 3,142 bilhĂľes. A conta de renda primĂĄria tambĂŠm ficou deficitĂĄria, em US$ 2,281 bilhĂľes. No caso da conta financeira, o resultado ficou positivo em US$ 432 milhĂľes. No acumulado do ano atĂŠ outubro, o rombo nas contas externas soma US$ 11,333 bilhĂľes. A estimativa
do BC, atualizada em setembro, ĂŠ de dĂŠficit em conta corrente de US$ 14,3 bilhĂľes em 2018. JĂĄ nos 12 meses atĂŠ outubro deste ano, o saldo das transaçþes correntes estĂĄ negativo em US$ 15,401 bilhĂľes, o que representa 0,80% do Produto Interno Bruto (PIB). Este porcentual de dĂŠficit ante o PIB ĂŠ o menor desde julho (0,76%). Lucros e dividendos - A remessa de lucros e dividendos de companhias instaladas no Brasil para suas matrizes foi de US$ 1,161 bilhĂŁo em outubro. A saĂda lĂquida representa um volume menor que os US$ 1,819 bilhĂŁo que foram enviados em igual mĂŞs do ano passado, jĂĄ descontados os ingressos. No acumulado do ano, a saĂda lĂquida de recursos via remessa de lucros e dividendos alcançou US$ 14,442 bilhĂľes. A expectativa do BC ĂŠ a de que a remessa de lucros e dividendos deste ano some US$ 20,5 bilhĂľes. Viagens internacionais - A conta de viagens internacionais voltou a registrar dĂŠficit em outubro. No
mĂŞs passado, quando o dĂłlar recuou 7,15% ante o real (considerando a ptax), a diferença entre o que os brasileiros gastaram lĂĄ fora e o que os estrangeiros desembolsaram no Brasil foi de um saldo negativo de US$ 1,148 bilhĂŁo. Em igual mĂŞs de 2017, o dĂŠficit nessa conta foi de US$ 1,174 bilhĂŁo. O desempenho da conta de viagens internacionais foi determinado por despesas de brasileiros no exterior, que somaram US$ 1,603 bilhĂŁo em outubro. JĂĄ o gasto dos estrangeiros em passeio pelo Brasil ficou em US$ 455 milhĂľes no mĂŞs passado. No ano atĂŠ outubro, o saldo lĂquido dessa conta ficou negativo em US$ 10,510 bilhĂľes. Para 2018, o BC estima um dĂŠficit de US$ 13 bilhĂľes para esta rubrica, mais que os US$ 13,192 bilhĂľes de dĂŠficit registrados em 2017. DĂvida externa - A estimativa do Banco Central para a dĂvida externa brasileira em outubro ĂŠ de US$ 297,344 bilhĂľes. Segundo a instituição, o ano de 2017 terminou com uma dĂvida de US$ 317,305 bilhĂľes. (AE)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018
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ECONOMIA CENÁRIO
Otimismo no Brasil chega a 60% pela 1ª vez desde 2015 Clima é favorável entre investidores e famílias LEONARDO FRANCIA
As projeções e pesquisa da Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento (Acrefi) apontam que o momento do País é de retomada da confiança. O clima favorável é percebido tanto no humor dos investidores quanto no otimismo das famílias para o próximo ano. Contudo, para o presidente da entidade, Hilgo Gonçalves, algumas reformas, como a da Previdência, precisam ser efetivadas para sustentar o crescimento da economia nacional. A nova edição da pesquisa “Perspectivas 2018: Expectativa dos Brasileiros com o Cenário Politico & Social”, realizada em parceria com a Kantar TNS, dias após o resultado das eleições, constatou que o otimismo dos brasileiros cresceu consideravelmente e atingiu 60% pela primeira vez desde 2015. De acordo com o levantamento, 66% acreditam no crescimento do Brasil e 52% na redução da taxa de juros. Para o Produto Interno Bruto (PIB) nacional, a estimativa é de alta de 1,4% em 2018 e novo aumento, de 2,5% a 3%, para 2019. “Nos últimos anos, prin-
cipalmente nos três últimos exercícios, tivemos anos desafiadores. Foi uma crise de confiança, no emprego e no investimento. Agora, a pesquisa traz claramente uma retomada forte da confiança e otimismo atingindo o maior nível desde 2015”, afirmou Gonçalves. O levantamento aponta que o crédito com recursos livres para pessoa física, que já acumula expansão de 4,7% no primeiro semestre deste ano em comparação com o mesmo período do exercício passado, deve alcançar uma alta de 7% no fechamento de 2018 sobre 2017. Para 2019, a projeção da Acrefi é de nova evolução, de 9% a 12%. A pesquisa indicou, ainda, que 51% dos consumidores acreditam que na melhora da oferta de crédito e 54% estimam que o consumo também acompanhe essa expectativa. Inadimplência - Para o presidente da Acrefi, não se trata apenas de um aumento quantitativo no crédito para as famílias, mas também qualitativo. “Os consumidores têm buscado crédito de forma mais consciente, contribuindo, dessa forma, para uma redução do endividamento
das famílias e estabilidade da inadimplência. Isso impacta em maior oferta do crédito pelas instituições financeiras, dentro de um contexto de maior responsabilidade e educação ao consumo”, avaliou. Nesse sentido, Gonçalves defendeu a aprovação do Cadastro Positivo, incluída na agenda do Banco Central. Para ele, isso poderá aumentar consideravelmente a oferta de crédito no mercado. “Hoje são 16 milhões inscritos no cadastro, que na sua plenitude pode chegar a 100 milhões. Isso significa que teremos mais informações sobre como o consumidor se relaciona com o mercado financeiro e, isso, por sua vez, vai ajudar os bancos a decidir com maior segurança a oferta de crédito e a inadimplência vai diminuir porque o crédito adequando cumprirá seu papel”, analisou. Para os juros e inflação, a pesquisa da entidade indica um cenário de juros que deve permanecer em torno de 6,5% e a inflação abaixo do teto da meta, em 4,4% (a meta é de 4,5%) neste ano. Em 2019, a Acrefi projeta uma inflação próxima de 4,2% e juros também da ordem de 6,5%.
Empresa pode abrir conta na internet Brasília - O Banco Central informou ontem, por meio de nota, que resolução do Conselho Monetário Nacional (CMN) vai permitir que as instituições financeiras possam abrir contas para empresas por meio eletrônico. A medida consta na Resolução nº 4.697. “As instituições financeiras poderão, a partir de agora, abrir conta por meio eletrônico para empresas de qualquer porte. Essa possibilidade já existia para as contas de pessoas físicas desde 2016 e, desde janeiro deste ano, também para os de microempreendedores individuais (MEIs)”, informou o BC em nota. “A conta aberta por meio eletrônico é exatamente igual a uma conta normal. A diferença é que não é necessário ir à agência para abri-la”, ressaltou. Conforme o chefe do Departamento de Regulação do Sistema Financeiro do BC, João André Pereira, “a abertura de conta para empresas por meio eletrônico é alteração importante, em cenário de evolução tecnológica”. De acordo com o BC, as instituições financeiras que permitirem a abertura de contas por meio eletrônico devem adotar procedimentos, salvaguardas e controles que permitam confirmar e garantir a identidade do proponente. “Também devem garantir a integridade, a autenticidade e confidencialidade das
informações prestadas. O objetivo dessas salvaguardas é garantir a segurança, mitigar riscos e prevenir a lavagem de dinheiro e o financiamento do terrorismo”, disse a instituição. O BC esclareceu ainda que a conta aberta por meio eletrônico não se confunde com a conta eletrônica. “Na conta eletrônica, o cliente fica isento da cobrança de tarifas caso seja movimentada exclusivamente por canais eletrônicos, como internet, caixas eletrônicos e celular. A conta aberta por meio eletrônico é uma conta normal que foi aberta sem a necessidade de ir até a agência”, disse a instituição. Leasing - O Banco Central informou ontem7, por meio de nota, que resolução do CMN editada nesta terça aprimora a regulamentação sobre o arrendamento mercantil (leasing). O objetivo é “tornar mais claras as regras de classificação das operações de arrendamento mercantil nas modalidades financeiro e operacional, usando como referência os padrões internacionais mais recentes”. A regulamentação foi alterada pela Resolução nº 4.696, do CMN. “Na nova regulamentação, define-se o arrendamento mercantil financeiro como aquele que não possa ser classificado como operacional, acrescentando-se os critérios de que o bem arrendado na modalidade
operacional seja suficientemente genérico para ser arrendado de novo sem modificações significativas e que as perdas com a desvalorização do bem no cancelamento do contrato sejam majoritariamente suportadas pelo arrendador”, explicou o BC em nota. O arrendamento mercantil é uma operação semelhante a um aluguel, em que o arrendatário pode optar, ao final do contrato, por renovar a operação ou comprar o bem arrendado. No arrendamento mercantil financeiro, o contrato se estende por essencialmente toda a vida útil do bem, que é usualmente adquirido pelo arrendatário ao final da operação, aproximando-a de uma operação de crédito. É o caso do leasing de veículos, por exemplo, em que o cliente permanece com o produto ao fim da operação. Na modalidade operacional, por outro lado, a operação não deve abranger a maior parte da vida útil do bem, pois o objetivo, via de regra, não é adquiri-lo ao fim do contrato, mas trocá-lo por um modelo mais atualizado. O bem pode ser arrendado novamente ou revendido a terceiros pelo arrendador ao final do contrato. É o caso do leasing de computadores, em que, ao fim do contrato, o produto é trocado. A nova regulamentação do BC entra em vigor em 90 dias. (AE)
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ECONOMIA BENS DE CAPITAL
Setor deve voltar a crescer neste ano Faturamento em Minas Gerais deve ser até 10% maior na comparação com 2017 ALISSON J. SILVA
MARA BIANCHETTI
Após cinco anos consecutivos com queda no faturamento, a indústria de bens de capital enfim voltará a crescer em 2018. A Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) estima encerrar o exercício com alta de 7,5% em relação ao ano passado em nível nacional, enquanto a atividade em Minas Gerais poderá avançar até 10% no mesmo tipo de comparação. Apesar de positivos, os números não recuperam, nem de longe, as perdas acumuladas nos últimos anos. Somente no Estado, conforme o membro do Conselho da Abimaq-MG, Marcelo Luiz Veneroso, as perdas entre 2013 e 2017 chegaram a 60%. “O otimismo dos empresários melhorou bastante nos últimos meses, assim como o nível das encomendas, que prometem fôlego ainda maior no ano que vem. No entanto, ainda temos um elevado nível de ociosidade nas fábricas e os pedidos permanecem aquém da capacidade”, justificou. Somente em outubro, o setor em Minas registrou aumento de 2% no faturamento em comparação com o resultado apurado no mês anterior. Em relação ao mesmo período do ano passado, houve crescimento de 9%. Assim como no País, as exportações puxaram o desempenho do décimo mês de 2018, tendo aumentado 22%
Estimativas da Abimaq são que as perdas dos fabricantes de máquinas e equipamentos tenham alcançado 60% entre 2013 e 2017
em relação a setembro e 4% se comparado com outubro do ano passado. Já o nível de utilização da capacidade instalada cresceu 0,2% sobre o mês anterior e 15% em frente ao décimo mês de 2017. Dessa maneira, conforme Veneroso, a média de utilização deste ano deverá ficar em 75%, nível semelhante ao observado no País. “Esperamos que essa recuperação siga, mas não podemos comemorar, pois ainda há muitas indefinições. Existe um período de transição longo para a entrada efetiva do próximo governo, quando,
enfim, deverão ocorrer as mudanças tão esperadas. É importante seguirmos com as reformas também, para começarmos a resolver os problemas estruturais do País”, afirmou. Tamanho o otimismo do setor com o governo do presidente eleito Jair Messias Bolsonaro (PSL), que já se fala em recuperação da competitividade da indústria brasileira. “Não acreditamos em milagres, mas as propostas do novo governo são tudo o que o empresariado queria e precisava ouvir no sentido de oferecer um horizonte de melhoria e condições de reto-
mada da competitividade”, completou. Sobre isso, Veneroso também disse que a indústria nacional ainda tem muito o que melhorar dentro das empresas, mas que os maiores problemas quanto a perda de competitividade estão do portão das fábricas para fora. “Os gastos com juros, impostos não recuperáveis, logística, burocracia, investimentos e mão de obra, que juntos formam o famoso ‘Custo Brasil’ ainda precisam ser revistos”, ressaltou. Projeções - De toda forma, as estimativas para o próximo
exercício seguem positivas. A Abimaq aposta em um crescimento do faturamento na mesma ordem do esperado para 2018: 7,5%. A diferença, segundo o presidente da entidade, João Carlos Marchesan, é que o resultado será alavancado pelo mercado interno. “Estamos vivendo um momento de recuperação e temos a perspectiva de que o Brasil volte a crescer e atinja uma alta entre 2,5% a 3% no PIB (Produto Interno Bruto)”, afirmou. Minas Gerais deverá acompanhar a média nacional, segundo Veneroso.
ENERGIA ELÉTRICA
Light desiste de fazer oferta pública de ações LEONARDO FRANCIA
“sua decisão de alienar a totalidade de sua participação no capital social da Light, conforme seu Programa de Desinvestimento”. Em agosto, a Light também anunciou que fará sua 15ª emissão de debêntures para levantar até R$ 700 milhões. Apesar de não informar detalhes, a empresa afirmou que os recursos seriam direcionados para investimentos. O pedido de análise prévia para registro da oferta pública de debêntures simples já foi submetido à Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Segundo a companhia, serão ofertadas, inicialmente, 700 mil debêntures, com valor nominal unitário de R$1 mil, chegando a um total de R$ 700 milhões. A companhia fez ainda uma ressalva, que é a possibilidade de distribuição parcial das debêntures, com a emissão de 400 mil debêntures, o que equivale a um total de R$ 400 milhões, que seria o montante mínimo da operação. A venda da Light vem sendo perseguida pela Cemig como uma das prioridades do seu plano de desinvestimentos, que tem como um dos objetivos reduzir a dívida líquida da estatal, hoje, em torno de R$ 13,3 bilhões. A empresa fluminense já recebeu propostas não vinculantes, mas nenhuma se concretizou.
A Light, controlada pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) e que possui ativos de geração e é responsável pela distribuição de eletricidade na região metropolitana do Rio de Janeiro, informou que não está mais avaliando a captação de recursos por meio de uma oferta pública de ações ordinárias de sua emissão, conforme anunciado em agosto. A empresa, continua avaliando oportunidades de mercado. Sua controladora, a Cemig, por sua vez, reforçou que segue com o plano de alienar a totalidade de sua participação no capital social da Light. Em fato relevante divulgado ao mercado ontem, via B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), a Light informou que, em reunião realizada na segunda-feira, os acionistas integrantes do bloco de controle consideraram que os termos e condições propostos para ancoragem da operação não atendiam aos interesses da companhia e acionistas. “A Light continuará a monitorar as oportunidades de mercado para otimizar sua estrutura de capital”, acrescentou no documento. A empresa já havia, inclusive, celebrado um memorando preliminar de entendimentos não-vinculante visando à ancoragem da potencial oferta por fundos de investimentos liderados pela GP Investments. A Cemig, controladora da Light, reafirmou, também RME – Ontem, a Cemig em fato relevante publicado informou que a Rio Miao mercado, ontem, via B3, nas Energia Participações
(RME), integrante do bloco de controle da Light, vendeu fatia de 2,13% do capital social da distribuidora, por R$ 64,5 milhões.
“Adicionalmente, a companhia informa que, com essa venda, a soma das participações da Cemig, RME e Luce Empreendimentos e
Participações no capital social da Light passou a ser de 49,99%”, informou a estatal mineira. Com informações da Reuters.
COMBUSTÍVEIS
Distribuidoras terão que explicar a falta de repasses dos cortes de preços da gasolina Rio - As principais distribuidoras de combustíveis no Brasil terão até 15 dias para responder à Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) sobre repasses de cortes no preço da gasolina nos postos, que têm ficado inferiores às reduções implementadas pela Petrobras em suas refinarias. O preço médio da gasolina praticado pela Petrobras nas refinarias acumula queda de quase 20% em novembro, enquanto nos postos a redução medida pela ANP foi de 3,29%, entre o final do mês passado e a última semana. “Dessa forma, foi observada a redução significativa de preços da gasolina A pela Petrobras, sem que essa decisão tenha chegado ao consumidor final”, disse a ANP. O pedido, segundo informou a ANP em um comunicado à imprensa, atende à atribuição legal da autarquia de zelar pela proteção do consumidor quanto a preços, qualidade e oferta de produtos. Em nota, a ANP reiterou que tem adotado várias medidas para dar maior trans-
parência à formação de preços e solicitado informações dos agentes periodicamente. Tal movimento se intensificou após os protestos de caminhoneiros contra a alta dos preços do diesel, no primeiro semestre. A Petrobras tem informado que o preço de sua gasolina responde por cerca de um terço do valor final nas bombas, sobre o qual recaem tributos, a mistura obrigatória de etanol anidro e a estratégia comercial de distribuidoras e revendedoras, segmentos que podem estar recompondo margens, considerando a defasagem no repasse. A principal distribuidora de gasolina no Brasil é a BR, controlada pela própria Petrobras, que respondeu por 24,14% de participação nas vendas no primeiro semestre deste ano, segundo dados publicados anteriormente pela ANP. Em segundo lugar está a Raízen, controlada pela Cosan e pela Shell , com 20,25% no mesmo período, e em terceiro está a Ipiranga, do Grupo Ultra , com 19,34%. As demais distribuidoras de gasolina no Brasil não
responderam por mais de 5% das vendas na primeira metade do ano. Embora o setor de distribuição seja altamente concentrado em poucas companhias, vem atraindo interesse de multinacionais ultimamente. A francesa Total anunciou na semana passada que concordou em comprar o negócio de distribuição do Grupo Zema no Brasil. A movimento da Total se seguiu ao de outras empresas multinacionais no setor de combustíveis. A holandesa Vitol adquiriu 50% da empresa de distribuição de combustíveis Rodoil, em outubro, enquanto a suíça Glencore levou 78% da Ale Combustíveis, também neste ano. Já o setor de postos é mais pulverizado, com milhares de revendas espalhadas pelo Brasil. Procuradas, BR, Raízen, Ipiranga e a Plural, entidade que representa das distribuidoras de combustíveis no Brasil, não responderam imediatamente aos pedidos de comentários. A Fecombustíveis, que representa os postos, também não comentou de imediato. (Reuters)
Receita no País atingiu R$ 7,2 bi São Paulo - Considerado um termômetro do nível de investimentos no Brasil, o faturamento das fabricantes de máquinas e equipamentos cresceu 14,4% em outubro deste ano ante igual mês do ano passado, mostram dados divulgados ontem pela Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq). As empresas faturaram, no mês passado, um total de R$ 7,2 bilhões. Em relação a setembro, o volume representa alta de 1,9%. No acumulado de janeiro a outubro, as vendas do setor somaram R$ 65,1 bilhões, crescimento de 7,7% na comparação com igual período de 2017. O consumo aparente da indústria - indicador que exclui as exportações do faturamento e inclui as importações, para ter uma noção do tamanho da demanda interna - alcançou R$ 9,6 bilhões em outubro, avanços de 25,4% em relação a igual mês do ano passado e de 2,6% ante setembro. No acumulado do ano, o consumo aparente é de R$ 87,6 bilhões, alta de 13,9% sobre o resultado de igual período do ano passado Em outubro, as exportações alcançaram US$ 951,1 milhões, crescimento de 6% em relação a igual mês do ano passado e de 29,1% sobre o volume de setembro. As importações, por sua vez, somaram US$ 1,4 bilhão no mês passado, expansão de 23% ante outubro de 2017 e avanço de 23,4% sobre o montante de setembro. No acumulado do ano, de janeiro a outubro, os embarques atingiram US$ 8,1 bilhões, aumento de 10,3% em comparação com igual intervalo de 2017. Enquanto isso, as importações somaram US$ 12,3 bilhões, alta de 16,4%. Ainda segundo a Abimaq, o setor terminou o mês de outubro com 302,6 mil funcionários, número 4,2% maior que a quantidade de outubro do ano passado e 0,3% acima do resultado verificado no fim de setembro. O presidente da Abimaq, João Carlos Marchesan, que participou na segunda-feira (26) de reunião com o futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o setor está otimista com o novo governo. “O que Guedes nos disse foi como música, é aquilo que a Abimaq prega. Estamos saindo de um ciclo de 20 anos de governos sociais democratas para um governo liberal. Mas ele disse que a abertura comercial será gradual, conforme for sendo reduzido o custo Brasil”, afirmou o executivo. Segundo Marchesan, a conversa durou cerca de duas horas, “o que é uma eternidade em se tratando de uma reunião com um ministro”. “Nós mais ouvimos do que falamos porque ele disse aquilo que é interessante para a indústria. Ele está convicto de que é preciso reindustrializar o Brasil”, disse. O presidente da Abimaq afirmou que a expectativa do setor para o ano que vem é que o Produto Interno Bruto (PIB) cresça de 2,5 a 3% (AE)
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ECONOMIA MATEUS BARANOWSKI
NATAL
Mais de 66% pretendem comprar presentes Projeção é a melhor desde 2014 ANA CAROLINA DIAS
Belo Horizonte tem as melhores expectativas para o Natal dos últimos quatro anos. É o que mostra a pesquisa da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), que aponta que 66,6% dos consumidores da Capital pretendem presentear na data comemorativa mais importante para o setor, que envolve diversas cadeias de produtos e serviços. A perspectiva para o Natal deste ano é a maior desde 2014, quando o percentual era de 78,5%, enquanto que, no ano passado, 63,3% dos entrevistados afirmaram que iriam às compras no mesmo período. Para o economista da entidade, Guilherme Almeida, a expectativa positiva está amparada principalmente pela melhoria da percepção econômica por parte dos consumidores. “Ainda que existam questionamentos sobre a velocidade de recuperação da economia e os reflexos do período eleitoral, que lançou incertezas para o mercado, comparativamente a confiança por parte dos consumidores e dos empresários é maior. Isso leva a uma melhora nas perspectivas para as compras de Natal”, afirmou o especialista. Na avaliação de Almeida, apesar da volatilidade nas comparações mensais,
a inflação ainda tem se mantido em um nível relativamente favorável, sem pesar no orçamento familiar. Além disso, a análise da Fecomércio-MG mostra que 55,4% das pessoas estão esperançosas em relação ao emprego no ano que vem contra 52,7%, que responderam na mesma linha em 2017. “Observando o comportamento dos indicadores durante o ano, as famílias têm um novo ânimo para o consumo. A melhoria no emprego, com maior geração de postos de trabalho neste ano em relação ao ano passado, também traz uma confiança para a data comemorativa”, explicou o economista. O levantamento da entidade apontou também que 56,9% dos consumidores ouvidos estão otimistas para o Natal, índice superior aos 55,3% registrados na última pesquisa. Apesar disso, o comportamento esperado para as compras é de aquisição de poucos produtos e de menor valor, conforme apontaram 52,7% dos entrevistados. O tíquete médio esperado para metade dos consumidores é de até R$ 200 e, entre os consumidores que vão presentear na data, a maioria (67,3%) pretende ter um gasto menor com os presentes se comparado ao valor empregado no ano passado. Os itens mais procurados serão roupas (42,6%), brinquedos
O forte apelo emotivo do Natal é um fator que leva os consumidores a um “otimismo moderado” para a comemoração
(22,1%), calçados (14%) e ano. Seguindo o comportamento observado desde perfumaria (8,1%). 2015, a maioria dos beloForma der pagamento – -horizontinos (47,2%) vai O pagamento à vista, no usar a renda extra para quidinheiro ou cartão de débito tar dívidas, enquanto 18% será a opção para 84,5% dos destinarão os recursos para clientes, principalmente se as compras de Natal. No obtiverem descontos. O ano passado, aproximadacomércio do hipercentro mente 13% afirmaram que de Belo Horizonte é o local pretendiam direcionar os preferido para a aquisição recursos para os presentes dos produtos para 43,9% do período natalino. dos consumidores ouvidos. Segundo o economista, Guilherme Almeida res- quitar os compromissos salta, no entanto, que o financeiros é a postura mais pagamento à vista é uma adequada e é benéfico tanto intenção mas, geralmen- para o consumidor, que te, um grande percentual fica em dia com as conmigra para a modalidade tas, quanto para o varejo parcelada por falta de re- porque os inadimplentes cursos, de planejamento ficam impossibilitados de ou pela facilidade de pa- obter crédito no mercado, gamento oferecida pelas afetando as vendas. modalidades de crédito “É interessante que os “O consumidor deve fi- consumidores que possuem car atento porque o crédito dívidas, principalmente compromete a renda futura em modalidades com juros e já em janeiro existem os mais elevados, destinem compromissos obrigatórios o 13º para regularizar a que podem comprometer a situação. É importante que saúde financeira”, lembrou. o consumidor quite seus A pesquisa da Fecomér- compromissos para tentar cio-MG apurou ainda qual entrar em 2019 com a saúde será o destino do 13º salário financeira equilibrada”, dos consumidores neste avaliou Almeida.
Comércio de BH terá alta de 2,5% em 2018 O comércio de Belo Horizonte fechará 2018 com crescimento de 2,5% nas vendas, informou ontem o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Bruno Falci. O índice está aquém da projeção para o ano, que era de aumento de 3,2%. Segundo Falci, isso ocorreu devido, principalmente, à greve dos caminhoneiros, que prejudicou a circulação e o abastecimento de mercadorias, além de impactar na confiança de consumidores e empresários. Mas ele considera o resultado positivo, frente ao quadro de recuperação lenta da economia, e ressalta que é o segundo ano consecutivo de alta, sendo que em
2017 o setor cresceu 1%. “É uma retomada sólida do crescimento, passando a fronteira da recuperação. Mas há bastante espaço para retomada de vendas”, disse. Segundo ele, a perspectiva para 2019 é de crescimento para os lojistas, que esperam queda da inflação, dos juros e do desemprego. Mas, para tal, ele considera serem primordiais as reformas da Previdência e tributária. Falci reforça ainda a necessidade de os candidatos eleitos cumprirem promessas de campanha no sentido de redução do tamanho da estrutura estatal. Bruno Falci considera que a situação do governo de Minas é complexa, demandando ajuste
de contas com os municípios e normalização do pagamento do funcionalismo público. Com isso, ele acredita que um cenário mais positivo possa ficar para 2020. “Só uma convergência de circunstâncias muito positivas pode trazer resultados positivos já em 2019”, ponderou. O presidente da CDL-BH informa que o objetivo do governador eleito, Romeu Zema (Novo), de cortar quadros comissionados traz receio para o comércio num primeiro momento. Mas, num segundo momento, com a esperada recuperação econômica, tal medida pode ser benéfica, avalia Falci. (AAH)
Industriais paulistas estão mais pessimistas São Paulo - O movimento dos negócios no fim deste ano deverá ser menor do que o registrado em 2017 para quase 35% dos industriais paulistas, revela pesquisa realizada pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp). No ano passado, a parcela de empresários que esperavam uma atividade menor foi de 23,5%. “Em relação ao fechamento de vendas em 2018, na média, as empresas têm expectativa de um crescimento de 0,6%.
De um total de 581 empresas entrevistadas, pouco mais de um quarto (25,8%) espera maior volume de negócios, enquanto outros 38,2% avaliam que o movimento deve ser igual ao do ano passado. O pessimismo está mais concentrado em empresas de menor porte, conforme o levantamento, com 23,7% esperando movimento maior, enquanto entre as empresas grandes, a expectativa é de 35,5%. Há atraso nas encomen-
das de fim de ano em 38% dos casos, acima do patamar de 24,1% em 2017, de acordo com a pesquisa. Apenas 5,3% estão trabalhando em antecedência, enquanto 31,2% estão produzindo conforme o cronograma. Outros 19,8% das empresas não são afetadas pelo final do ano e 5,7% não responderam. Quase metade das indústrias paulistas (47,7%) pretende utilizar o provisionamento ao longo do ano para pagar o décimo
terceiro salário dos funcionários, em linha com o verificado em 2017. “Já 24,3% das empresas utilizarão as vendas do último trimestre, 23,8% o financiamento de terceiros, 2,1% outras fontes e 2,1% não responderam. O uso do provisionamento durante o ano como a principal fonte de recursos para pagar o 13º é o mais usado entre as empresas de grande porte (67,7%) antes 42,9% das pequenas”, aponta a Fiesp. (AE)
CDL aponta queda de 18,6% no tíquete médio ANA AMÉLIA HAMDAN
Os consumidores de Belo Horizonte vão reduzir os gastos neste Natal. Segundo levantamento realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), o tíquete médio do presente em 2018 ficará em R$ 87,80, uma queda de 18,6% em relação ao ano passado, quando o valor foi de R$ 107,82. Além disso, o número de pessoas que pretendem presentear apresentou queda, passando de 78,2% em 2017 para 74,4% neste ano. O que vai salvar a festa dos lojistas é que, neste ano, os clientes desejam comprar um número maior de presentes: em média, cada pessoa deve adquirir quatro presentes, enquanto no ano passado eram três. Com isso, há uma expectativa de incremento de 3,1% nas vendas, com R$ 3,3 bilhões sendo injetados no comércio. Segundo o presidente da CDL-BH, Bruno Falci, há um “otimismo moderado” quanto à data. Ele ressalta o forte apelo emotivo da data comemorativa. Segundo Falci, entre os fatores que estão travando resultados melhores neste Natal estão a lenta recuperação da economia, o atraso no pagamento do funcionalismo público estadual, o endividamento das famílias e os altos índices de desemprego. O presidente da CDL-BH pondera que, além de o governo de Minas estar atrasando o pagamento de salários, também está irregular quanto a repasses a prefeituras. Com isso, algumas administrações municipais atrasam os pagamentos de seus funcionários, o que também interfere no comércio do Capital. Outro fator que gera impacto negativo é o endividamento das famílias. Falci explica que a inadimplência nessa época do ano tende a cair, devido ao pagamento da primeira parcela do 13ºsalário. Mas a tendência não foi confirmada neste ano. O mais recente levantamento divulgado pela CDL-BH aponta alta de 1,22% da inadimplência em setembro deste ano na comparação com igual mês do ano passado. Um indicativo de que o dinheiro anda curto é que, entre as 25,6% pessoas que disseram que não vão comprar presentes; 34,9% informaram ter tomado a decisão para cortar gastos; 25% disseram estar sem dinheiro; enquanto
que 19% declararam estar desempregados. Entre aqueles que vão fazer compras, o presente preferido são as roupas, opção citada por 29,1% dos consumidores. Também têm lugar de destaque na preferência dos consumidores calçados (19,2%); brinquedos (14,1%) e cosméticos (10,1%). A grande maioria dos consumidores (71,7%) faz pesquisa de preço. Os principais atrativos na hora das compras são preço (26%); qualidade do produto (12,8%), bom atendimento (11%), promoções e sorteios (10%). Já as principais dificuldades encontradas são preço alto (26,6%); lojas muito cheias (20,7%), atendimento ruim (17,2%) e juros altos (10%). Quanto à data para as compras, a época preferida, citada por 43,3% dos consumidores, é a primeira quinzena de dezembro. Já em relação ao local para consumo, as pessoas estão buscando comodidade e preferindo fazer compras perto de casa ou do trabalho. Segundo Falci, essa característica indica as dificuldades e alto custo da mobilidade. Entre os que vão consumir, a maior parte (25%) disse que irá fazer compras em shopping centers próximos de casa. A segunda opção, com 23,9%, são as lojas de rua e centros comerciais perto de casa. Dos entrevistados, 20,9% disseram que farão compras perto do trabalho, em shoppings ou lojas de rua. A forma mais usada de pagamento será o parcelamento no cartão de crédito, opção citada por 40,2% dos consumidores. Em seguida, vêm dinheiro (26,2%); cartão de débito (21,4%); à vista no cartão de crédito (11,9%) e parcelado no cheque (0,3%). Comemorações - A grande maioria das pessoas entrevistadas (95,1%) irá participar de comemorações de Natal. A principal delas, citada por 84% das pessoas, é a ceia na própria casa ou na residência de parentes. O gasto médio com as comemorações será de R$ 111,33, valor que está 22% abaixo do registrado no ano passado, que era de R$ 142,81. Neste ano, a já tradicional campanha “Natal de Prêmios”, da CDL BH, irá sortear um carro e dez motos. A cada R$ 70 em compras, o consumidor ganhar um cupom para concorrer aos prêmios. A promoção já começou e vale até 28 de dezembro.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018
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AGRONEGĂ“CIO SETOR SUCROALCOOLEIRO
Usinas produzem mais açúcar em novembro Dados da Unica apontam que 34% da cana processada na primeira quinzena foi para a produção do adoçante SĂŁo Paulo - Usinas do centro-sul do Brasil destinaram maior parcela de cana para produção de açúcar na primeira quinzena de novembro, ante a segunda metade de outubro, contrariando uma tendĂŞncia observada ao longo de toda a safra 2018/19, mostraram dados divulgados ontem pela UniĂŁo da IndĂşstria de Cana-de-Açúcar (Unica). Nos primeiros 15 dias de novembro, 34% do total de cana processada no centro-sul foi alocada para o adoçante, cerca de 4 pontos percentuais acima do visto na Ăşltima quinzena de outubro. Ainda assim, a produção desabou 30% na comparação anual, para 880 mil toneladas, uma vez que a disponibilidade de matĂŠria-prima neste ano estĂĄ menor - a moagem na quinzena recuou 9,2%, a 21,3 milhĂľes de toneladas, informou a entidade. Conforme o vice-presidente da ED&F Man Capital Markets, Michael McDougall, o aumento no mix de açúcar foi pontual e refletiu cotaçþes atrativas para o produto no mercado interno. “A cotação do açúcar cristal estĂĄ subindo e a do etanol, caindoâ€?, resumiu ele, acrescentando que os 34% reportados pela Unica ficaram um pouco acima do esperado. A S&P Global Platts previa um mix de 30 % na primeira quinzena do mĂŞs.
No mercado paulista, os preços do açúcar cristal subiram na semana passada no spot, voltando Ă casa dos R$ 68, algo nĂŁo visto desde meados de dezembro do ano passado, afirmou na vĂŠspera o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea), da Esalq/USP. Na contramĂŁo, os valores do etanol caĂram nas usinas paulistas pela sexta semana, em razĂŁo da ampla oferta. Conforme a Unica, a fabricação de ĂĄlcool cresceu 1,4% na primeira quinzena de novembro, para pouco mais de 1 bilhĂŁo de litros, puxada pelo hidratado, que somou 725 milhĂľes de litros (aumento de quase 20%). Desde o inĂcio da safra 2018/19 atĂŠ 15 de novembro, a quantidade fabricada de açúcar totalizou 25,23 milhĂľes de toneladas, recuo de 26,8% quando comparada a igual perĂodo de 2017. Em sentido inverso, a produção de etanol acumula alta de 19,4%, alcançando 28,34 bilhĂľes de litros. A Unica afirmou ainda que o volume total de etanol comercializado pelas unidades do centro-sul somou 1,28 bilhĂŁo de litros nos primeiros 15 dias de novembro (alta de 15,4%), sendo 56,8 milhĂľes destinados Ă exportação e 1,22 bilhĂŁo ao mercado domĂŠstico. Internamente, as vendas de hidratado cresceram mais
PAULO WHITAKER/REUTERS
SOJA
Peste suĂna pode reduzir as importaçþes da China
Chuvas em excesso tĂŞm retardado o encerramento da atual safra na regiĂŁo centro-sul
de 30% no perĂodo, para redução no ritmo de colhei902,1 milhĂľes de litros. ta, alĂŠm da postergação do tĂŠrmino da safra em muitas Encerramento - As chu- unidades do centro-sulâ€?, vas em excesso nas Ăşltimas afirmou o diretor tĂŠcnico semanas tĂŞm retardado o da Unica, Antonio de Padua encerramento da safra de Rodrigues. cana 2018/19 no centro-sul Anteriormente, havia a do Brasil, afirmou a Unica. perspectiva de um encerraNa primeira quinzena de mento precoce da colheita de novembro, apenas 31 usinas cana no centro-sul em razĂŁo encerraram as atividades do da menor disponibilidade ciclo vigente na regiĂŁo, ante de matĂŠria-prima neste ano, expectativa inicial de 79. mas a chuvarada observada “Como era esperado no a partir de outubro mudou Ăşltimo trimestre do ano, esse cenĂĄrio, uma vez que as intensas chuvas ocorri- as colhedoras nĂŁo consedas em todos os Estados guem executar seu trabalho canavieiros promoveram quando o solo estĂĄ muito
encharcado. Nos Ăşltimos 60 dias, as precipitaçþes ficaram 146 milĂmetros acima da mĂŠdia histĂłrica sĂł em RibeirĂŁo Preto (SP), principal polo produtor de cana do PaĂs, segundo dados do Agriculture Weather Dashboard. Para a segunda quinzena do mĂŞs, os dados apurados pela Unica indicam que 104 unidades devem interromper as operaçþes do ciclo 2018/19. Para o mĂŞs de dezembro, o levantamento aponta que 76 usinas irĂŁo permanecer processando cana. (Reuters)
PECUĂ RIA
PrĂł-GenĂŠtica ĂŠ bem avaliado por produtores DA REDAĂ‡ĂƒO
Melhoramento do rebanho, maior uso de tecnologias, alĂŠm do aumento da renda por meio de um melhor valor de comercialização dos animais. Pecuaristas mineiros que participam do Programa de Melhoria da Qualidade GenĂŠtica do Rebanho Bovino (PrĂł-GenĂŠtica) atestam os resultados positivos dessa polĂtica pĂşblica em avaliação realizada pela Universidade Federal de Viçosa (UFV), por meio do Instituto de PolĂticas PĂşblicas e Desenvolvimento SustentĂĄvel e da Fundação Arthur Bernardes. A avaliação foi solicitada Ă UFV pela Secretaria de Estado de Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Se-
apa). Segundo o secretårio Amarildo Kalil, após mais de uma dÊcada de execução, surgiu a necessidade de mensurar os impactos do programa junto aos produtores rurais. E os resultados mostraram que o Pró-GenÊtica vem cumprindo os objetivos propostos em 2007, quando foi implantado no Estado, de melhorar, em mÊdio e longo prazos, a produtividade dos rebanhos de leite e de corte, os desempenhos zootÊcnico e econômico, impactando no aumento da renda e da qualidade de vida do pecuarista, gerando empregos, fortalecendo a cadeia produtiva e melhorando a oferta destes produtos. Resultados - A pesquisa
realizada pela UFV demonstrou que o pecuarista que adquiriu um animal geneticamente melhorado por meio do programa teve um acrĂŠscimo de renda e melhoria das caracterĂsticas produtivas do rebanho. “Isso ocorre porque os filhos destes touros melhoradores nascem mais pesados e as filhas apresentam maior produção de leite. AlĂŠm do ganho na produtividade, isso reflete em ganho na comercialização, tendo em vista que o preço pago por animal aos pecuaristas que fazem parte do programa foi 19% maior. Outro dado importante apontado pela pesquisa ĂŠ que a taxa de parição dos animais girou em torno de 83%, resultando em maior nĂşmero
GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ nÂş 17.227.422/0001-05 - NIRE 31300036677 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO Convocamos os Senhores Acionistas da GERDAU AÇOMINAS S.A. (*) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar, no dia 6 de dezembro de 2018, Ă s 09h00min, na sede social da Companhia, na Rodovia MG 443, Km 07, Ouro Branco, MG, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Destituição de membro da Diretoria. (*) Para provar sua qualidade de acionista, os titulares de açþes escriturais deverĂŁo depositar, na sede da Sociedade, com antecedĂŞncia mĂnima de 48 horas: (i) comprovante expedido pela instituição ďŹ nanceira depositĂĄria; (ii) se pessoa fĂsica, cĂłpia de documento de identidade; e (iii) se pessoa jurĂdica, cĂłpia de estatuto/contrato social, cĂłpia de ata de eleição dos administradores, devidamente registrados no ĂłrgĂŁo competente, e cĂłpia de documento de identidade do administrador que se farĂĄ presente. Se forem representados por procuradores, deverĂŁo, igualmente, depositar o respectivo instrumento de outorga de poderes de representação. Se pessoa fĂsica ou jurĂdica domiciliada no exterior, todos os documentos deverĂŁo ser traduzidos e apostilados ou legalizados perante o Consulado brasileiro em seu PaĂs de domicĂlio. Todas as cĂłpias deverĂŁo ser autenticadas e todas as assinaturas originais reconhecidas. Ouro Branco, MG, 26 de novembro de 2018. Gustavo Werneck da Cunha Diretor Presidente.
Federação das Associaçþes Comerciais e Empresariais do Estado de Minas Gerais – Federaminas Edital de convocação de Assembleia Geral OrdinĂĄria 1D IRUPD HVWDWXWiULD ÂżFDP FRQYRFDGDV SHOR SUHVHQWH (GLWDO DV )HGHUDGDV SDUD VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD QR dia 13 de dezembro, quinta-feira, QD VHGH GD )HGHUDPLQDV $Y $IRQVR 3HQD Âą ž DQGDU Âą &HQWUR %HOR +RUL]RQWH jV K TXDWRU]H KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K TXDWRU]H KRUDV H WULQWD PLQXWRV FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH SDUWLFLSDQWHV SDUD TXH H[DPLQHP H GHOLEHUHP VREUH D VHJXLQWH SDXWD D 'LVFXVVmR H DSURYDomR GD 3URSRVWD 2UoDPHQWiULD H GR 3ODQR GH $WLYLGDGHV SDUD E $VVXQWRV GLYHUVRV %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH EmĂlio Parolini 3UHVLGHQWH
de bezerros, que nasceram quase uma arroba mais pesadosâ€?, explica o secretĂĄrio Amarildo Kalil. De acordo com os dados divulgados, cerca de 96% dos entrevistados afirmaram que o programa contribui para a compra de animais de melhor qualidade. Os produtores tambĂŠm relataram a satisfação com a assistĂŞncia tĂŠcnica oferecida pela Emater-MG, alĂŠm da facilidade de acesso ao PrĂł-GenĂŠtica. Segundo o diretor da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), uma das associaçþes parceiras do programa, Rivaldo Machado Borges JĂşnior, a pesquisa comprova a eficiĂŞncia do Touro Puro Origem (PO) enquanto tecnologia. “Estamos muito felizes com o resultado, que coroa nosso trabalho de levar essa melhoria genĂŠtica a pequenos e mĂŠdios rebanhos. (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) O Sr. Gabriel Drumond Barbosa Leijoto, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado SacolĂŁo Portugal LTDA localizada na Av. Professor Mario Werneck, 2601 Bairro Buritis em Belo Horizonte, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
ANDRADE GUTIERREZ CONCESSĂ•ES S/A
ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A
CNPJ/MF nº 03.601.314/0001-38 – NIRE 3130001538-6 Companhia Aberta Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 13 de Novembro de 2018. Data, Hora e Local: Aos 13 (treze) dias do mês de novembro de 2018, às 10h30min (dez horas e trinta minutos), na sede social da Companhia, localizada na Av. do Contorno, nº 8.123, Cidade Jardim, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30110-937. Presença: Totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. Presidência: Ricardo Coutinho de Sena. Secretårio: Renato Torres de Faria. Convocação: Dispensada em razão da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. Ordem do Dia e Deliberaçþes: Os Conselheiros, por unanimidade de votos e sem reservas, nos termos do Art. 12, (x) do Estatuto Social da Companhia, em razão de processo de revisão e readequação GH FXVWRV GD &RPSDQKLD H FRQGLo}HV FRPHUFLDLV PDLV YDQWDMRVDV UDWL¿FDUDP D VXEVWLWXLomR GRV atuais auditores independentes da Companhia, a KPMG Auditores Independentes, pela Moore Stephens Consulting News Auditores Independentes, a qual iniciou as suas atividades em 29 de outubro de 2018 para a prestação de serviços de revisão das informaçþes contåbeis intermediårias da Companhia. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reunião da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte – MG, 13 de novembro de 2018. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena. Renato Torres de Faria. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. Clåudio JosÊ de Casto Miserani. A presente ata confere com a original lavrada no livro próprio. Renato Torres de Faria – Secretårio. Junta Comercial GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ¹ &HUWL¿FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD $Qdrade Gutierrez Concessþes S/A, NIRE 3130001538-6 e protocolo 18/583.107-9 - 26/11/2018. D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P ¹ 6HFUHWiULD *HUDO
CNPJ/MF nº 04.031.960/0001-70 – NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta Ata da Reunião do Conselho de Administração realizada no dia 13 de Novembro de 2018. Data, Hora e Local: Aos 13 (treze) dias do mês de novembrode 2018, às 10h00m (dez horas), na sede social da Companhia, localizada na Av. do Contorno, nº 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte– MG, CEP 30110-937. Presença: Totalidade dos membros do Conselho de Administração. Presidência: Ricardo Coutinho de Sena. Secretårio: Renato Torres de Faria. Convocação: Dispensada em razão da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. Ordem do Dia e Deliberaçþes: Os Conselheiros aprovaram, por unanimidade de votos e sem reservas, nos termos do Art. 15, IX do Estatuto Social da Companhia, em razão de processo de revisão e readequação de custos da Companhia e condiçþes comerciais mais vantajosas, a substituição dos atuais auditores independentes da Companhia, a KPMG Auditores Independentes, pela Moore Stephens Consulting News Auditores Independentes, a qual iniciou as suas atividades em 29 de outubro de 2018 para a prestação GH VHUYLoRV GH DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H UHYLVmR GDV LQIRUPDo}HV FRQWiEHLV LQWHUPHGLiULDV GD &RPSDQKLD Encerramento 1DGD PDLV KDYHQGR D WUDWDU IRL HQFHUUDGD D reunião da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada pelos presentes. Belo Horizonte – MG, 13 de novembro de 2018. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena. Renato Torres de Faria. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. Clåudio JosÊ de Castro Miserani. A SUHVHQWH DWD FRQIHUH FRP D RULJLQDO ODYUDGD QR OLYUR SUySULR Renato Torres de Faria – Secretårio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ¹ &HUWL¿FR UHJLVWUR VRE R Qž HP 26/11/2018 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P ¹ 6HFUHWiULD *HUDO
AlĂŠm disso, claro, atravĂŠs do PrĂł-GenĂŠtica, criamos uma nova oportunidade de mercado para os associados da ABCZ. Atualmente, temos mais de 430 associados envolvidos, vendendo seus reprodutores atravĂŠs do programaâ€?, afirma. Programa - Exemplo bem-sucedido de parceria com a iniciativa privada, o PrĂł-GenĂŠtica ĂŠ coordenado pela Secretaria de Estado de Agricultura e executado pela Emater-MG, Epamig, IMA, com o apoio das associaçþes de criadores, agentes financeiros, sindicatos, cooperativas e prefeituras. Em cada municĂpio, o programa ĂŠ realizado por meio de feiras ou leilĂľes de touros e matrizes, promovidos por um arranjo local entre as instituiçþes parceiras. Produtores interessados em adquirir touros e matrizes geneticamente superiores comparecem nestes eventos e negociam diretamente com os criadores/vendedores. Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
Cingapura e Pequim - As importaçþes chinesas de soja devem cair Ă medida que um surto de peste suĂna africana atinge seu enorme rebanho de suĂnos e afeta a demanda pelo ingrediente para ração animal, tornando mais fĂĄcil para os compradores evitarem as cargas norte-americanas em meio Ă guerra comercial sino-americana. A peste suĂna africana, mortal para porcos, mas nĂŁo nociva para as pessoas, espalhou-se rapidamente pela China, com mais de 70 casos registrados em fazendas desde o inĂcio de agosto. Isso e os jĂĄ grandes estoques de soja estĂŁo reduzindo o apetite por grĂŁos no que ĂŠ de longe o maior importador mundial da commodity, disseram traders e analistas, o que significa que os compradores provavelmente nĂŁo precisarĂŁo retomar a importação de produtos agrĂcolas norte-americanos tĂŁo cedo. “Se nĂŁo fosse pela peste suĂna, a China teria enfrentado uma escassez de grĂŁos no inĂcio do ano que vemâ€?, disse um executivo de uma empresa de comĂŠrcio internacional em Pequim. “Agora, parece que os processadores de soja poderĂŁo ficar sem a oleaginosa dos EUAâ€?, acrescentou, recusando-se a ser identificado por nĂŁo estar autorizado a falar com a mĂdia. Washington e Pequim estĂŁo presos em uma guerra comercial, com a soja sendo uma das commodities no centro do conflito. Depois de impor tarifas retaliatĂłrias sobre as importaçþes de soja dos EUA, a China vem tomando principalmente soja brasileira, ameaçando deixar uma colheita abundante dos EUA empilhada em armazĂŠns ou apodrecendo nos campos. Mas, como a demanda chinesa por soja desacelera, os prĂŞmios de preços brasileiros tambĂŠm estĂŁo sofrendo, caindo para 85 centavos por bushel em relação ao contrato para janeiro na Bolsa de Chicago, ante um pico US$ 2,75 dĂłlares. “A China nĂŁo compra grĂŁos americanos hĂĄ meses e agora a demanda por soja brasileira tambĂŠm caiu significativamenteâ€?, disse um trader de Cingapura em uma empresa internacional que possui instalaçþes de processamento de sementes oleaginosas na China. Grandes estoques domĂŠsticos tambĂŠm estĂŁo desempenhando um papel importante no apetite pela soja. Os estoques de soja da China estĂŁo em 7,45 milhĂľes de toneladas, o maior para esta ĂŠpoca do ano em uma dĂŠcada. (Reuters)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 063/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo FXMR REMHWR FRQWUDWDomR GH HPSUHVD SDUD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH IRWRJUDÂżD H revelação, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 11/12/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 035/2018 - torna pĂşblico que encontra-se suspenso de seu prosseguimento o edital do PregĂŁo 035/2018, cujo objeto consiste na contratação de Micro Empresa ou Empresa de Pequeno Porte Especializada Para Prestação de Serviço de Fogos de ArtifĂcio Para Realização de Show PirotĂŠcnico, por um perĂodo de 12 (doze) meses. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.
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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS
Arrecadação federal cresce 4,12% Cofres da União registraram no mês passado um recolhimento de R$ 131,880 bilhões Brasília - A União arrecadou R$ 131,880 bilhões em outubro, de acordo com dados divulgados ontem pela Receita Federal. Na comparação com o mesmo mês do ano passado, houve um crescimento real (descontada a inflação) de 4,12%. É o melhor resultado para o mês desde 2016. Nos dez primeiros meses desse ano, a arrecadação chegou a R$ 1,218 trilhão, com expansão de 5,98% em relação ao acumulado em igual período de 2017. É o melhor resultado acumulado para o ano desde 2014. Se forem consideradas apenas as receitas administrados pela Receita Federal (como impostos e contribuições), a arrecadação ficou em R$ 120,310 bilhões, com alta de 0,14% em outubro comparado a outubro de 2017. No acumulado do ano até o mês passado, a soma dos valores administrados pela Receita atingiu R$ 1,143 trilhão, com crescimento real de 4,49%. Segundo a Receita, o resultado pode ser explicado, principalmente, pela melhora do resultado das empresas e na redução de suas compensações de débitos, levando ao crescimento de 17,01% na arrecadação do Imposto de Renda Pessoa Jurídica (IRPJ) e de Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL). Em outubro
RICARDO MORAES/REUTERS
deste ano, o IRPJ/CSLL chegou a R$ 24,580 bilhões, contra R$ R$ 21,006 bilhões em outubro de 2017. De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, o crescimento da arrecadação segue o ritmo de retomada da atividade econômica. No acumulado do ano, houve crescimento de 21,40% da arrecadação da estimativa mensal do IRPJ/CSLL. Fatores externos - A produção industrial em outubro caiu 2,04% no mês passado em comparação com outubro de 2017. Malaquias explicou que a indústria foi afetada por fatores externos, com queda da exportação de bens manufaturados para os países vizinhos, que enfrentam dificuldades econômicas. A arrecadação de Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) também sentiu esse efeito e registrou queda de 9,03% em outubro na comparação com igual mês de 2017. Foram arrecadados R$ 2,981 bilhões em IPI. Já as vendas de bens e de serviços, para o mercado interno, registraram altas de 2,20% e 0,20%, respectivamente. Segundo a Receita, a massa salarial (soma dos salários na economia) teve aumento de 2,18% em outubro (fato
A redução das alíquotas do PIS/Cofins e da Cide sobre o diesel provocou perda de receita
gerador para o mês de setembro), mas atualizado pela inflação oficial, houve queda real de 2,25% dos salários. A arrecadação das contribuições para a Previdência Social caiu 1,16% em outubro na comparação com o mesmo mês de 2017, chegando a R$ 33,736 bilhões. Houve também crescimento de 38,54% na arre-
cadação sobre o Imposto de Renda Retido na Fonte (IRRF) de residentes no exterior, em comparação com outubro do ano passado. Em outubro deste ano, o montante chegou a R$ 2,799 bilhões. Entretanto, em agosto a arrecadação do IRRF sobre rendimentos de capital chegou a R$ 3,045 bilhões,
com queda de 19,64% em relação a outubro de 2017. No acumulado do ano, essa arrecadação chegou a R$ 39,003 bilhões, com queda de 16,45%. Segundo Malaquias, a diminuição é explicada pela queda dos juros, que também diminui o rendimento das aplicações, impactando a arrecadação. (ABr)
MERCADO DE CAPITAIS
CVM aplica R$ 277 milhões em multas Rio de Janeiro - As multas aplicadas pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste ano já alcançam R$ 277 milhões. Somadas aos R$ 30 milhões arrecadados em termos de compromissos, a receita do regulador do mercado de capitais apenas com as atividades sancionadoras já supera R$ 307 milhões. Os dados são do Relatório de Atividade Sancionadora do terceiro trimestre, divulgado ontem. Além das multas, a autarquia aplicou 12 advertências, quatro suspensões, nove inabilitações e nove proibições no ano. Houve, por outro lado, 83 absolvições e foram aprovados pelo colegiado 37 termos de compromisso. O documento, disponível no site do órgão, indica ainda que a CVM acumulava 312 processos administrativos com potencial sancionador, que podem resultar em punição para agentes do mercado, até o fim de setembro. O número é 9% maior que o total acumulado em todo o ano anterior. No terceiro trimestre foram instaurados 20 procedimentos investigativos sancionadores, totalizando 67 no ano. O regulador do mercado de capitais formulou ainda 59 termos de acusação entre janeiro e setembro. No ano, a CVM comunicou aos Ministérios Público Federal (MPF) e estaduais (MPEs) 100 indícios de crime no mercado de capitais. As infrações que podem ser consideradas crimes incluem manipulação de mercado e uso de informação privilegiada, além de exercício irregular de atividade no
mercado financeiro, oferta pública sem registro na CVM e crimes contra a economia popular, como pirâmides financeiras e estelionato. Os dados mostram que o número de comunicados entre julho e setembro (35) voltou a subir, depois de uma redução no segundo trimestre do ano. A média mensal, de cerca de 10 comunicados por mês, está em linha com a verificada em 2017, quando a autarquia aumentou em 30% o número de informes ao MP. A maior parte dos informes são dirigidos ao MPF. Já são 62 no ano na esfera federal. Em nível estadual, a CVM encaminhou 38 comunicados aos MPEs. Recorde - Em 2018, a CVM deve bater o recorde histórico de processos sancionadores julgados. Essa é a expectativa do presidente da autarquia, Marcelo Barbosa, com base nos indicadores do Relatório de Atividade Sancionadora do terceiro trimestre. Até o fim de setembro,
EDILSON RODRIGUES/AGÊNCIA SENADO
O presidente da CVM, Marcelo Barbosa, destaca esforço para conclusão de processos
foram julgados 58 processos sancionadores, contra 45 no ano passado e 65 em 2016, ano de maior número de julgamentos desde o início da série, em 2010. Outros 25 processos foram arquivados após firmado Termo de Compromisso (acordo) com os acusados. Há mais de uma dezena de
julgamentos já agendados para esse ano. O presidente da CVM destaca, porém, que o indicador não deve ser usado como uma medida de eficiência do órgão, pois pode variar em função da complexidade dos casos e também de fatores que fogem ao controle da autar-
quia. “O objetivo é que não haja acúmulo de julgamentos. Mas há processos mais complexos que demandam mais tempo. Temos feito um trabalho intenso para que os processos sejam encerrados em prazos razoáveis e os números mostram que estamos no caminho certo”, afirma. (AE)
Barbosa propõe equilíbrio para avaliar condutas Rio de Janeiro - Um dia depois de agendar o julgamento dos ex-ministros Guido Mantega e Miriam Belchior e de outros seis conselheiros da Petrobras acusados de terem atuado contra os interesses da empresa, o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), Marcelo Barbosa, disse ontem que é preciso haver um equilíbrio na avaliação dessas condutas.
Barbosa não fez nenhuma referência a casos específicos, embora tenha mencionado que empresas brasileiras ficaram “sob holofotes” após o início das denúncias da operação Lava Jato. Para ele, antes de atribuir culpa indiscriminadamente, os reguladores precisam avaliar se as companhias possuem controles para coibir as práticas ilícitas, se eles foram usados, se alguma coisa foi
feita depois de identificadas as falhas, etc. “Conselho e gestores são responsáveis por tudo que acontece para a companhia, mas não é possível imaginar que eles sabem de tudo o que acontece nas companhias em todos os níveis”, declarou Barbosa, em palestra no seminário “Os Novos Desafios dos Governos e das Empresas”, realizado pela Associação Comercial do Rio de Janeiro (ACRJ).
O presidente da CVM disse que é preciso garantir transparência para os acionistas, punir os culpados, mas principalmente reduzir os incentivos para atos ilícitos e melhorar os controles Ele citou como exemplo o papel dos auditores. “Os auditores podem ser importantes gatekeepers. Existe um sistema completo para fazer com que a empresa possa ficar mais protegida”, afirmou. (AE)
Queda de 82,99% com Refis Brasília – A Receita Federal registrou queda de 82,99% na arrecadação com programas de regularização tributária. (Refis). O Fisco recolheu R$ 907 milhões em outubro. No mesmo mês de 2017, o valor foi R$ 5,331 bilhões. De acordo com o chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros da Receita Federal, Claudemir Malaquias, em outubro do ano passado houve uma grande parte das entradas dos parcelamentos, um valor atípico para o mês, que influenciou o resultado para este ano. Já no acumulado do ano, a arrecadação com programas de regularização tributária cresceu. Foram R$ 17,628 bilhões arrecadados até outubro de 2018, alta de 4,52% em relação ao mesmo período de 2017. Em outubro, também houve impacto da redução das alíquotas do Programa de Integração Social (PIS) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e Cide sobre o diesel, que teve redução de R$ 0,05 por litro de diesel consumido desde maio, medida adotada para encerrar a paralisação dos caminhoneiros. No mês, a arrecadação chegou a R$ 2,385 bilhões, redução de 18,06% em relação a outubro de 2017. No caso das receitas administradas por outros órgãos, houve crescimento de 77,54% em outubro (R$ 11,571bilhões) e de 54,05% no acumulado do ano até o mês passado (R$ 52,468 bilhões). O resultado, de acordo com a Receita, é puxado pela arrecadação com royalties do petróleo. No resultado acumulado no ano, a arrecadação teve impacto positivo de 56,88% das alíquotas do PIS e da Cofins sobre combustíveis, que entraram em vigor no fim de julho do ano passado. De janeiro a outubro, essa arrecadação chegou a R$ 24,619 bilhões, contra R$ 15,693 bilhões no mesmo período de 2017. As ações de cobrança de contribuições previdenciárias em atraso e depósitos judiciais também contribuíram para o aumento da arrecadação no ano. No período de janeiro a outubro de 2018, foram R$ 85,1 bilhões. Esse resultado é 4,1%% superior ao mesmo período de 2017. Assim como para o mês, no acumulado do ano houve queda de 32,03% na arrecadação da Cide sobre combustíveis, chegando a R$ 3,465 bilhões. Além da redução do valor cobrado após a paralisação dos caminhoneiros, a Cide é um tributo com uma alíquota fixa, não há correção e o valor tende a ficar defasado, segundo Malaquias. (ABr)
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
TRANSIÇÃO
PGR
Ex-diretor do Dnit será o ministro da Infraestrutura Tarcísio Gomes de Freitas foi confirmado ontem pelo presidente eleito Brasília - Como tem feito no anúncio de todos os futuros ministros, o presidente eleito Jair Bolsonaro usou sua conta no Twitter para confirmar a indicação de Tarcísio Gomes de Freitas para o Ministério da Infraestrutura. A nova pasta vai abranger os setores de transporte aéreo, terrestre e aquaviário. Tarcísio Gomes de Freitas foi nomeado diretor executivo do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) em meados de 2011, após a “faxina ética” determinada pela então presidente Dilma Rousseff no órgão, que passava por uma crise provocada por denúncias de corrupção. Gomes de Freitas iniciou a carreira no Exército, mas acabou ingressando, por concurso, no quadro de auditores da Controladoria-Geral da União (CGU). É formado em Engenharia Civil pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e atuou como engenheiro da Companhia de Engenharia Brasileira na Missão de Paz no Haiti. Ele entrou no Dnit como braço-direito do então diretor-geral Jorge Ernesto Pinto Fraxe, general do Exército, formado engenheiro na Academia Militar de Agulhas Negras. O general ocupou diversos postos na área de engenharia, em várias regiões do país, sempre como comandante de destacamentos de engenharia de construção. Gomes de Freitas substituiu o general em setembro de 2011, depois que ele voluntariamente se demitiu.
WILSON DIAS/ABr
Gomes de Freitas iniciou a carreira no Exército e foi nomeado diretor do Dnit em 2011
Onyx Lorenzoni, chefiará a área de articulação política de seu governo, mas que o general Carlos Alberto Santos Cruz, indicado na véspera como chefe da Secretaria de Governo, também terá papel a desempenhar nesta área. Em entrevista coletiva ao lado do futuro ministro da Infraestrututura, Tarcísio Gomes de Freitas, Bolsonaro disse que todos no governo, inclusive ele, terão interlocução com parlamentares. O presidente eleito também afirmou que o futuro ministro do Meio Ambiente poderá ser anunciado na quarta-feira e que não será um militar.
ser o secretário-executivo da Casa Civil, sob o comando de Onyx Lorenzoni, e assumir o papel de principal articulador com o Congresso da reforma da Previdência no futuro governo de Jair Bolsonaro, afirmou à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto. Professor da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), Abraham e Arthur Weintraub, seu irmão, estavam no primeiro grupo de pessoas nomeadas para o gabinete de transição pelo ministro coordenador, Onyx Lorenzoni. Ambos foram apresentados a Bolsonaro pelo próprio Onyx e foram os primeiros economistas a se juntar ao Articulação - Bolsonaro disse ontem que o futu- Casa Civil - O economista grupo bolsonarista - antes ro ministro da Casa Civil, Abraham Weintraub deverá mesmo do futuro ministro
da Economia, Paulo Guedes. Abraham e Arthur chegaram a acompanhar Bolsonaro na viagem que o presidente eleito -à época apenas pré-candidato à Presidência- fez a Seul e Taiwan em março deste ano. Abraham tem mantido reuniões com alguma frequência com o atual secretário-executivo da Casa Civil, Daniel Sigelman, sobre a estrutura da pasta, mas também conversas frequentes com o secretário da Previência, Marcelo Caetano. Especializados em Previdência, os irmãos Weintraub têm tratado, na transição, da proposta de reforma da área, mas também de outros temas, como a independência do Banco Central. (ABr/ Reuters)
MUNICÍPIOS
Prefeitos apelam por mudanças nos repasses Brasília - Prefeitos de 400 cidades brasileiras com mais de 80 mil habitantes fecharam ontem a carta que será entregue na próxima semana ao presidente eleito, Jair Bolsonaro. No documento, eles reafirmam apoio às reformas estruturais, defendem a recomposição do orçamento de áreas estratégicas, como educação e assistência social, e apelam por mudanças no repasse de recursos aos municípios. Uma das bandeiras defendidas pelo grupo é a simplificação da cobrança de impostos que pode ser prevista em uma reforma tributária. As prefeituras sugerem fundir tributos e racionalizar cobrança, garantindo às cidades a decisão sobre como e quanto cobrariam. “A receita própria precisa ser preservada. É inaceitável trocar a base local pelo repasse do que vier a ser arrecadado por outro ente”, destaca o texto. Os prefeitos pedem ainda que os repasses municipais do fundo de participação e cotas, da União e dos esta-
dos, passem a ser diários, como já ocorre no sistema Simples. Eles pedem ainda a retomada do suporte financeiro para projetos de investimento em modernização da gestão tributária, a criação de sistemas nacionais mais ágeis e integrados, entre tributos das três esferas de governo e o aprimoramento do critério de partilha do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Previdência - As cidades representadas na carta destinada ao futuro governo respondem por 75% do Produto Interno Bruto (PIB) nacional e abrigam 60% da população brasileira. Com esse peso pretendem influenciar parlamentares a avançar também com a reforma da Previdência. O apoio público ao texto submetido ao Congresso Nacional é associado ao pedido para que as mudanças contemplem as realidades municipais. Na carta, os prefeitos destacam aspectos como idade mínima e tempo de
contribuição e pedem a definição de um prazo para adaptação ao novo regime. O texto também destaca a necessidade de manutenção e aprimoramento do programa Mais Médicos. Segundo eles, o programa é fundamental para melhorar a atenção básica local. Os prefeitos afirmam ainda que a participação relativa do município no financiamento da saúde pública “vem apresentando agudo crescimento desde 2001, tornando-se insustentável para as finanças municipais manterem esse nível de investimento”. A situação, segundo eles, é ainda pior em função do congelamento do percentual dos estados e redução da parcela da União para a área. A ameaça, de acordo com o texto, recai sobre a Atenção Básica que pode ser prejudicada, gerando um custo maior com setores de urgência, emergência, média e alta complexidades. Educação - Outro destaque da carta é o apoio à propos-
ta de emenda constitucional que torna permanente o Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb). Atualmente, a vigência do fundo está prevista para terminar em 2020. Os prefeitos ainda defendem a manutenção das creches no leque da educação básica, contando com a previsão orçamentária. “A educação infantil não pode retroceder a uma simples política assistencialista”, alertam. Segundo eles, um dos maiores desafios dos municípios é cumprir a meta do Plano Nacional de Educação, de atender, no mínimo, 50% das crianças de até três anos em 2024. Os prefeitos também sugerem a estruturação do Sistema Único de Segurança Pública (Susp), com participação de todos os entes federados na tomada de decisões. De acordo com eles, assim como Sistema Único de Saúde, o Susp “deve contar com o protagonismo municipal”. (ABr)
Raquel Dodge sugere aprovação de contas de Bolsonaro com ressalvas Brasília - Em parecer enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), a procuradora-geral da República e Eleitoral, Raquel Dodge, recomendou a aprovação, com ressalvas, das contas do candidato eleito Jair Bolsonaro (PSL) na campanha deste ano. De acordo com Raquel, a prestação de contas do futuro presidente observou a lei eleitoral e as poucas irregularidades técnicas apontadas pela Assessoria de Exame de Contas Eleitorais e Partidárias (Asepa) do TSE não comprometem a análise da regularidade das contas. Na semana passada, a área técnica da Corte Eleitoral recomendou a aprovação, com ressalvas, das contas de campanha do presidente eleito. As ressalvas feitas pela equipe técnica são devido à “identificação de irregularidades e impropriedades que, no conjunto, não comprometem a regularidade das contas”. Para ser diplomado, Bolsonaro precisa ter as contas julgadas pelo plenário do TSE, o que deve ocorrer na sessão plenária do dia 4 de dezembro. No parecer, a chefe do Ministério Público Eleitoral destacou que a área técnica do TSE apontou irregularidades no valor de R$ 171,6 mil, equivalente a 3,91% do total de gastos. Do total, foram constatadas irregularidades de R$ 113,2 mil nas receitas e de R$ 58,3 mil nos gastos. “As contas devem ser aprovadas, porque as irregularidades não são graves e não comprometem a análise da regularidade das contas, pois perfazem percentual diminuto em relação ao montante arrecadado na campanha eleitoral, aplicando-se, ao caso, os postulados da proporcionalidade e da razoabilidade”, escreveu Raquel Dodge. A campanha de Jair Bolsonaro e seu vice, Hamilton Mourão (PRTB), informou ter arrecadado R$ 4.390.140,36 e gastado R$ 2.456 215,03. Para Raquel Dodge, apesar das impropriedades mencionadas pela área técnica do TSE, houve boa-fé dos políticos. O relatório da área técnica do TSE pedia, entre outras explicações, que a defesa justificasse os motivos da recusa de Bolsonaro em relação ao recebimento de doações que somam R$ 95 mil. A defesa da campanha respondeu que o candidato eleito decidiu aceitar apenas doações realizadas pelo sistema de financiamento coletivo e que não se mostra razoável exigir que o candidato aceite toda e qualquer doação que seja realizada em sua conta bancária. Na avaliação de Raquel Dodge, o fato de a campanha ter devolvido doações não configura irregularidades. “A recusa do candidato é legítima, visto que ocupa posição de titular e possui capacidade decisória sobre as receitas recebidas
em sua campanha. Isso porque lhe é facultado o direito de avaliar, por sua conveniência, se a doação guarda pertinência com o estabelecido na campanha e se há segurança quanto à origem dos recursos.” Dentre as falhas na documentação entregue pela campanha de Bolsonaro estava a falta de um cadastro prévio da empresa AM4, que não estaria habilitada para atuar na arrecadação de recursos via financiamento coletivo. Um dos contratos analisados pelo TSE diz respeito à instalação de uma plataforma desenvolvida pela AM4 para recebimento de doações via internet, que totalizou R$ 3,5 milhões. A defesa informou ao ministro Luís Roberto Barroso, relator da prestação de contas do presidente eleito, que a AM4, maior fornecedora da campanha de Bolsonaro, e a Ingresso Total são integrantes do mesmo grupo econômico, o Grupo AM4, e que desenvolveram juntamente a plataforma “Mais Que Voto” para gestão partidária e de candidaturas eleitorais, inclusive para gestão de arrecadação de doações. Raquel Dodge, no entanto, não constatou ilegalidade que pudesse ter influência na análise das contas. “Assim, houve preservação do princípio da transparência e do controle social quanto à identificação dos doadores, bem como da possibilidade de divulgação dos dados da doação, de modo que a irregularidade apontada pela Asepa é de natureza formal e não compromete a confiabilidade das contas prestadas”, escreveu. Área técnica - A defesa do presidente eleito entregou ao TSE, em 16 de novembro, documento com esclarecimentos a respeito de 23 falhas levantadas pela área técnica da Corte sobre uma série de irregularidades e indícios de omissão de gastos eleitorais na prestação de contas da campanha. Na lista de falhas na documentação entregue pela campanha de Bolsonaro estavam indícios de recebimento indireto de doações de fontes vedadas, ausência de detalhamento na contratação de empresas e comprovação de serviços efetuados e até mesmo informações divergentes entre os dados de doadores constantes na prestação de contas e aquelas que constam do banco de dados da Receita Federal. Outros problemas foram a utilização de financiamento coletivo sem que a empresa escolhida para tal finalidade tivesse registro no TSE, por meio da subcontratação, e o descumprimento do prazo para entrega do relatório financeiro. Esses pontos foram descritos como “impropriedades” pelos analistas do tribunal. A defesa, no entanto, rebateu todos os pontos mencionados pela área técnica do TSE. (AE)
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018
NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
VAREJO
Aporte do Grupo Super Nosso saltou 60% Empresa abriu a 17ª loja do atacarejo Apoio Mineiro, em Santa Luzia, e já planeja outras duas este ano THAÍNE BELISSA
O último trimestre do ano será de expansão para o Grupo Super Nosso. A empresa acaba de abrir a 17ª loja do atacarejo Apoio Mineiro, em Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), e já planeja outras duas inaugurações para dezembro. Ao todo, serão sete lojas abertas em 2018 e um investimento total de R$ 55 milhões. O valor investido é cerca de 60% maior que o do ano passado, quando a empresa aportou R$ 35 milhões em expansão. A expectativa é encerrar o ano com um crescimento de 12% no faturamento em relação a 2017. De acordo com o diretor de expansão e operação do Super Nosso, Wenilton Fialho, o número de lojas abertas este ano será o mesmo que em 2017, mas o investimento em 2018 será maior em função do foco em operações da bandeira Apoio Mineiro, que demanda aporte mais significativo. “No ano passado investimos, principalmente, em lojas Super Nosso e Momento Super Nosso, que são menores. Este ano, apostamos no atacarejo, que tem lojas de mais de 3 mil metros
quadrados e grande estrutura de estacionamento”, explica. Só este ano serão quatro operações do Apoio. Duas foram inauguradas no segundo e terceiro trimestres, sendo uma na avenida Waldomiro Lobo, na região Norte da Capital, e uma na Cidade Industrial, em Contagem (RMBH). A terceira acaba de ser aberta logo na entrada da cidade de Santa Luzia, completando a oferta da marca que já tem uma operação do atacarejo no centro da cidade. “Entendemos que havia espaço para uma segunda unidade até porque há uma boa distância entre elas. Santa Luzia tem uma população numerosa concentrada nas classes B e C, que é o perfil ideal para o Apoio”, diz. Segundo ele, a loja recém-inaugurada tem 3,1 mil metros quadrados de área de vendas e contará, inicialmente, com 130 colaboradores. A estrutura recebeu um investimento de R$ 20 milhões e a expectativa é de que o retorno do aporte aconteça em um ano. “Na primeira semana de operação já nos surpreendemos com um público de 3.800 clientes por dia, o dobro do que esperávamos”, comemora. De
DIVULGAÇÃO
Na primeira semana de operação da 17ª loja atingiu um público de 3.800 clientes por dia, o dobro do previsto
acordo com ele, outra operação do Apoio está prevista para inaugurar em dezembro, em Pedro Leopoldo, também na RMBH. Além das lojas do atacarejo, o grupo inaugurou, este ano, duas unidades do Super Nosso, sendo uma no bairro
Planalto, na região Norte da Capital, e uma no bairro Salgado Filho, na região Oeste. Uma terceira loja da bandeira será inaugurada, em dezembro, no bairro Cidade Nova, na região Nordeste. O grupo encerrará 2018 com 18 lojas do Apoio e 31 unidades do Super Nosso.
Segundo diretor, o ano de 2018 registrou melhor desempenho que o ano anterior, o que possibilitou, inclusive, o maior investimento na expansão. “Este ano investimos muito no clube de descontos e na divulgação da marca nas mídias sociais, o que rever-
teu em aumento de vendas”, comemora. Segundo ele, a expectativa é que o grupo encerre o ano com 12% de crescimento no faturamento em relação ao ano passado. O desempenho é superior ao de 2017, quando o Super Nosso cresceu 8% em relação a 2016.
EULER JR. / CEMIG
Mercado livre vai faturar R$ 127 bilhões
Além da redução na conta de energia, a modernização da iluminação propicia mais conforto para os usuários
ENERGIA
Cemig investe R$ 12 milhões em MG DA REDAÇÃO
O governo de Minas Gerais, por meio da Cemig, realiza, hoje, solenidade para assinatura do termo de autorização de execução dos projetos da Chamada Pública de Eficiência Energética 2018. A cerimônia reúne representantes das instituições que tiveram as propostas aprovadas, conforme edital público, e receberão recursos do Programa Energia Inteligente para sua execução. Segundo a engenheira de eficiência energética da Cemig, Aline Pimenta Martins, a Chamada Pública cumpre o papel de democratizar o acesso a iniciativas que têm como foco a preservação de recursos naturais e energéticos. “O processo de seleção de projetos é uma oportu-
nidade de o consumidor realizar melhorias em suas instalações ao mesmo tempo em que reduz o consumo de energia”, avalia. Como resultado da iniciativa deste ano, destaca-se a aprovação de 14 projetos que atendem ao poder público e ao serviço público. “Com a modernização da iluminação desses espaços e a implantação de novas tecnologias, buscamos propiciar mais conforto a estudantes e profissionais de universidades federais e escolas municipais bem como de usuários dos serviços municipais de saúde e demais prédios públicos que serão atendidos, além da redução no valor da conta de energia destes consumidores”, afirma Aline. Além do poder público e serviços públicos, a Chamada
Pública deste ano contempla, ainda, projetos na área de comércio e serviços, com ações na Santa Casa de Pompéu, na região Oeste, e industrial, com a proposta de modernização de motores elétricos de duas instalações de uma empresa de laticínios, no Triângulo Mineiro. Especificamente para iluminação pública, seis municípios captaram recursos para a modernização dos serviços, sendo eles: Belo Vale e Moeda, no Campo das Vertentes, Brasópolis, Candeias e São Bento Abade, no Sul de Minas, e Marliéria, no Vale do Aço. Neste caso, os projetos precisam ser previamente aprovados pela Aneel antes da execução. Para a realização de todos os projetos selecionados, estão previstos investimentos de R$ 12 milhões.
Programa Energia Inteligente - A Chamada Pública de Eficiência Energética ocorre anualmente desde 2015, com a captação de projetos de unidades consumidoras das tipologias industrial, residencial, comércio e serviços, poder e serviços públicos, rural e de iluminação pública. A iniciativa integra o Programa Energia Inteligente da Cemig, que é regulado pela Aneel e tem como objetivo fomentar o uso racional de energia elétrica e reduzir o desperdício de recursos naturais e energéticos bem como o uso seguro da energia.
São Paulo - A Associação Brasileira dos Comercializadores de Energia (Abraceel) estima que o mercado livre deverá fechar este ano com R$ 127 bilhões de faturamento, quase 30% a mais do que no exercício anterior. Com mais de 240 empresas de comercialização e 5.600 consumidores livres e especiais, o mercado livre representa hoje 80% do consumo industrial brasileiro. Com relação ao volume, o mercado livre comercializa 65% de toda a energia transacionada no País. Apesar da ótima representatividade no setor industrial, a participação no consumo total ainda não é majoritária, tendo registrado um crescimento freado por força das restrições legais. O mercado livre saltou de 27,5% de toda a energia consumida no país, em 2013, para 31% neste ano. “Isso evidencia o pouco estímulo que foi dado até hoje à abertura do mercado”, explica o presidente da Abraceel, Reginaldo Medeiros. A Abraceel estima que a abertura total do mercado livre de energia poderia propiciar uma redução de R$ 12 bilhões por ano na conta de luz para os 80 milhões de consumidores brasileiros, inclusive em suas residências. Mesmo se a abertura fosse feita somente para a parcela do setor produtivo que ainda não pode usufruir dos benefícios da livre comercialização, a redução poderia atingir R$ 7 bilhões, com a geração de 420 mil
postos de trabalho. “Percebe-se que estamos tratando aqui da competitividade da economia brasileira”, afirma Medeiros. Entre o conjunto de propostas oferecido pela Abraceel aos representantes do novo governo eleito do Brasil, além da abertura do mercado, estão também o despacho por oferta de preços, a separação de lastro e energia e a racionalização dos subsídios que estão hoje na conta de luz. A reforma do setor elétrico vem sendo debatida há anos e já consensada entre os agentes avança no Congresso Nacional por meio do PL 1917/15 na Câmara e PLS 232/16 no Senado. “Se implementadas, essas medidas poderiam dobrar o tamanho do setor em pouco tempo, com a oferta de energia mais barata e mais limpa”, diz Medeiros. “O setor teria condições de obter novas linhas de financiamento, propiciando a expansão da oferta sem sobrecarregar as contas públicas”, complementa. Segundo Medeiros, a liberalização do mercado é fundamental também para enfrentar a transformação digital do setor, tais como a adoção de novas tecnologias de geração de energia limpa, de armazenamento e as redes inteligentes. “Tudo isso permite o desenvolvimento de modelos de negócios alternativos que possibilitam colocar o consumidor de energia elétrica com uma participação ativa na gestão do seu consumo”, conclui.
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NEGÓCIOS BEBIDAS
Babuxca cresce 500% em dois anos
Maria das Tranças lança linha de produtos Primeiro deles, apresentado recentemente, foi a cachaça NEREU JR/DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
De tanto ouvir os clientes pedindo as receitas ou reclamando por não poder levar pra casa mais um pouco de tudo que experimentaram à mesa, o empresário Ricardo Rodrigues, proprietário do tradicional restaurante de comida mineira Maria das Tranças, resolveu lançar uma linha de produtos com a marca do restaurante. O primeiro, lançado no final de novembro, foi a cachaça. São quatro rótulos produzidos em Pitangui, na região Centro-Oeste de Minas - uma das principais regiões de fabricação de cachaça do Estado. Os clientes do Maria das Tranças vão poder escolher entre a Prata (pura) e as envelhecidas em Amburana, Carvalho Francês e Bálsamo. “Escolhemos um produto que representa Minas só pela menção do seu nome. Quanto ao parceiro, nada mais representativo. A Fazenda Santo Antônio das Pitangueiras tem mais de 300 anos e fabrica cachaças premiadas nacionalmente. A nossa produção é exclusiva e já estamos preparados para aumentá-la, já que o nosso plano é também exportar para a Europa e os Estados Unidos” anuncia Rodrigues. Depois da cachaça, serão lançados o molho de pimenta, o tempero e o pão de queijo com as receitas originais utilizadas nas
São quatro rótulos produzidos em Pitangui, na região Centro-Oeste de Minas
duas unidades do Maria das Tranças - São Francisco (Pampulha) e Savassi (Centro-Sul) - e de fabricação própria. Logo depois será a vez do doce de leite. A previsão é que todos os produtos dessa primeira fase estejam à disposição dos consumidores nos restaurantes e também em bares e supermercados de Belo Horizonte até março. O investimento total no projeto foi de R$ 40 mil. “As pessoas chegavam aqui e falavam ‘esse tempero de vocês é muito bom’ ou ‘essa cachaça é
gostosa demais’. Vimos aí a oportunidade de oferecer produtos que levam nossa marca e, principalmente, a nossa tradição de produtos de qualidade superior. Investimos para tornar as nossas receitas apresentáveis de maneira comercial, estudando a questão das embalagens, da apresentação”, pontua o empresário. A expectativa é de que os produtos, além de incrementar a cozinha dos frequentadores do Maria das Tranças, estendendo o sabor do restaurante para o dia a dia das famílias, se
transformem também em itens presenteáveis. “A gastronomia passa por um grande momento de revalorização no mundo todo e Minas Gerais é o único estado brasileiro que a enxerga como cultura. Todo esse movimento que inclui estabelecimentos, profissionais, empresários, feiras, festivais e governo é benéfico para toda a cadeia produtiva. Participamos de tudo isso e o importante é sempre ouvir o cliente para hoje sermos melhores que ontem e amanhã melhores que hoje”, conclui.
CAPACITAÇÃO
Evolute se prepara para chegar a BH
Inovando sempre - Depois de dois anos no mercado com a bebida à base de cachaça, mel e limão, a marca inovou e lançou os sabores frutas vermelhas e tangerina com pimenta. Além disso, houve uma inovação nas embalagens, seguindo as principais diretrizes do design gráfico, mas com um apelo moderno e jovem. Ajzen ainda explica que a startup tem perfil de decisões rápidas e utiliza os melhores fornecedores do mercado para ampliar a atuação nacional e alcançar o público internacional, para tanto, já tiraram os documentos para remeter a bebida aos Estados Unidos, sendo que a primeira leva já foi para a gringa, agora, a ideia é expandir. E para assegurar sua participação nos mercados nacional e internacional e a qualidade do produto, a bebida já detém o domínio da marca, fórmula e distribuição, o registro no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), a certificação para exportação, emitida pelo Food and Drug Administration, órgão regulador dos Estados Unidos, e também possui o Certificado Kosher de mercadoria apta para o consumo entre os membros da comunidade judaica.
DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
Especializada em cursos profissionalizantes, a Evolute Profissionalizantes e Idiomas se prepara para chegar a Belo Horizonte. A escola criada em Taubaté, no interior de São Paulo, em 2008 e com cerca de 120 unidades atualmente, já está em 11 municípios mineiros: Araxá, no Alto Paranaíba; Betim, Contagem e Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), Lavras, Passos, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Varginha, no Sul de Minas; Sete Lagoas, na região Central; Teófilo Otoni, no Vale do Mucuri. De acordo com o fundador e CEO da rede, Vinícius Almeida, cidades acima de 40 mil habitantes estão nos planos de expansão da escola. “Estamos negociando uma unidade em Belo Horizonte e vamos reforçar nossa presença na região metropolitana. O objetivo é dobrar o número de unidades no Estado até o fim do ano que vem. As unidades que temos em Minas atualmente têm performances acima da média do Brasil. Isso se deve a um jeito muito sério dos mineiros fazerem negócio. Isso tanto do lado dos franqueados, como do lado dos alunos. Raramente um aluno abandona o curso no meio”, explica Almeida. O investimento médio para a abertura de unidade em uma cidade pequena é de R$ 60 mil e nas capitais
São Paulo - Foi-se a época em que o consumo de alimentos carregados de açúcar ou bebida alcoólica com alto teor de álcool era visto como algo “cool”. Atualmente, com uma onda de estilo de vida saudável e responsável, ganham espaço no mercado alimentos e bebidas naturais. Dados recentes do Euromonitor apontam que o setor de bebidas saudáveis movimentou, no último ano, R$ 7,8 bilhões, com perspectiva de alcançar um faturamento de R$ 8,8 bilhões até 2022. Outro dado relevante é a evidência do fator exportação, já que a cachaça é um produto exclusivamente brasileiro. Mas, espera aí, cachaça? Não estamos falando de bebida saudável e natural? Sim! Babuxca é uma linha de bebidas à base de cachaça com mel e frutas feita com ingredientes 100% naturais sem nenhum tipo de conservante ou aditivo, por isso, o mel decanta e se encontra no fundo da garrafa. Seu teor alcoólico é de 18,5%, se enquadrando na categoria “bebida alcoólica mista”. Antes de beber é só agitar a garrafa e está pronta para o consumo. Assim, é possível ter um produto de melhor qualidade e saber exatamente o que está bebendo. Presente em mais de 15 estados e em mais de 500 pontos de vendas (PDVs), inclusive, tendo entrado recentemente, em 118 lojas da rede Pão de Açúcar no Estado de São Paulo. Em três anos de atuação no mercado foram vendidas quase 30 mil garrafas, sendo que a marca registrou crescimento de 111,6% no último ano e por volta de 500% em dois anos. O aporte inicial dos sócios foi de aproximadamente R$ 300 mil. A expectativa é de um crescimento acima de 150% em 2019 em relação a 2018.
Segundo Almeida, cidades acima de 40 mil habitantes estão nos planos de expansão
de R$ 120 mil. São oferecidos cerca de 30 cursos em cinco diferentes categorias: administração, informática, design e web, inglês e indústria e energia. Uma escola recém-inaugurada gera entre cinco e sete empregos diretos. Já uma unidade consolidada pode gerar até 15 postos de trabalho. Atualmente, a rede já emprega diretamente mais de mil pessoas. Para se candidatar a franqueado o empreendedor precisa demonstrar um perfil compatível com os valores da Evolute. “É preciso que a pessoa goste de educação. Ela tem que se sentir bem lidando e resolvendo
os problemas dos alunos. Ele tem que compactuar da nossa filosofia, que é enxergar a educação sendo capaz de transformar vidas. Mas isso não quer dizer que ele tenha que ter origem no setor educacional ou ser professor”, afirma o CEO da Evolute. Para o executivo, 2019 deve dar início a um novo ciclo de expansão baseado em uma perspectiva de recuperação da economia nacional e um clima político menos inseguro. A isso soma-se um novo modelo de seleção de parceiros. “Há pouco mais de um ano, fizemos uma pesquisa e
descobrimos que 50% dos franqueados estavam insatisfeitos com a lucratividade das unidades. Percebemos que os insatisfeitos, em geral, eram pessoas recentes na rede e que não tinham uma percepção comercial muito aguda. Foi então que fechamos o processo seletivo para candidatos que eram apenas investidores e criamos uma agência que garante um número mínimo de matriculados antes da inauguração. Assim, no último ano, das 120 unidades tivemos apenas uma fechada. Isso é um sinal da saúde do negócio”, destaca o executivo.
Bebida sustentável, negócio rentável - Dentre as principais preocupações da marca, com o foco em fazer um produto natural, está a sustentabilidade e rentabilidade do negócio. Todos os rótulos das garrafas têm o selo “EuReciclo”. A empresa é responsável por fazer a reciclagem compensatória de 100% das embalagens comercializadas. Também há parcerias para entregas ecológicas. Em São Paulo, por exemplo, todas as pequenas entregas são feitas de bicicleta com o objetivo de deixar de emitir 113g de CO2 por quilômetro rodado. A Babuxca abriu oferta pública, por meio de equity crowdfunding, conceito que se trata de um investimento coletivo em que empresas buscam recursos na internet para tornar viáveis seus modelos de negócios inovadores e com grande potencial de crescimento - modelo que vem ganhando força no Brasil. Além da possibilidade de multiplicar o valor aplicado, a iniciativa permite que pequenos, médios e grandes investidores diversifiquem suas formas de investir. O projeto pretende captar R$ 400 mil em um prazo de até seis meses, conforme previsto pela regulamentação da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), por meio da plataforma StartMeUp (www.startmeup.com.br/), com cotas de aporte a partir de R$ 1.000. O valor captado será investido no crescimento e reforço da marca junto ao público-alvo por meio de ações de comunicação, como: degustação em pontos de vendas (PDVs), participação e realização de eventos, mídias digitais e assessoria de imprensa, produção de material de divulgação, além da ampliação do time comercial, lançamento de produtos e investimento em inovação. O investidor ingressará em um Contrato de Investimento Coletivo, que estabelecerá as regras, direitos e obrigações, tudo de acordo com as diretrizes da CVM. A empresa captadora de recursos, StartMeUp, é uma das únicas seis do Brasil que tem permissão para fazer este tipo de captação junto à CVM. Os interessados em conhecer os detalhes do projeto podem acessar www.startmeup.com.br para fazer seu aporte.
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NEGÓCIOS PERFUMARIA
Boticário traz para BH novo modelo de loja Rede de franquias cria experiências de marca para o consumidor em seu principal canal de vendas mos de sustentabilidade. O mobiliário modular exige O Boticário abre em Belo menos intervenções com Horizonte, amanhã, um obras civis, reduzindo consinovo formato de loja, que deravelmente a produção de expressa sua grande aposta resíduos. Seu projeto prevê na evolução do varejo físico menos uso de acrílico e a a oferta de experiências para otimização das necessidades o consumidor. O projeto é de aço, alumínio e chapas de inspirado em uma botica, MDF. Toda a madeira utilicomo aquela que deu origem zada na loja tem certificação à marca há 40 anos na rua FSC e a iluminação é feita Saldanha Marinho, no cen100% em LED, projetada de tro de Curitiba, agora com forma a criar um ambiente códigos contemporâneos. mais aconchegante com mais A capital mineira recebe a economia. A redução do primeira unidade na avenida consumo energético pode Cristóvão Colombo, 267, chegar a 20%, em média. próximo à Praça da SavasAlém disso, a nova loja será si. A proposta da marca é um laboratório para testes de que seu principal canal de materiais alternativos mais vendas também conte para o sustentáveis, como tintas e consumidor as histórias mais vidros criados a partir de emblemáticas do Boticário material reciclado. “Já avane revele a alquimia por trás çamos muito ao longo dos do desenvolvimento dos últimos anos. Mas a busca por seus produtos. “O Boticáuma operação mais sustentário tem a inovação no seu vel é constante. As lojas são DNA. Somos especialistas o nosso principal ponto de em fazer as coisas de um contato com o consumidor. jeito diferente, inovar em Por isso, elas têm um papel processos e produtos. Além fundamental nesse processo, de um ponto de vendas e não apenas para a marca, de contato com o conmas para a mobilização sumidor, queremos que da sociedade como um nossas lojas revelem a “É como se abríssemos um todo”. alma do Boticário, que pouco da nossa fábrica, dos Parte do material de expressem a essência capapel e plástico para bastidores do dia a dia do racterística da marca - a visual merchandising relação emocional com nosso trabalho para todos que também está sendo o consumidor e suas substituído por telas visitarem essa loja” histórias. Queremos que multimídia. “Esse é um cada um que passe por modelo muito mais susela saia muito melhor esse contato direto que as tentável, que gera menos do que quando entrou”, lojas nos permitem, contiresíduos e diminui muito explica o vice-presidente nua sendo a grande estrela o trabalho operacional na de Franquias do Boticário, do nosso atendimento e renovação das campanhas”, André Farber. Por meio de conteúdo in- algo que nos diferencia no diz Farber. “Não tenho dúterativo aliado a uma estética varejo”, completa Farber. vidas de que o futuro do Neste formato de loja o varejo passa por questões visual criada para conduzir caixa deixa de ter um local como a redução dos impaco visitante às histórias da marca, o novo modelo chega fixo e as consultoras passam tos e desperdício. Estamos para ser uma experiência a centralizar o contato com estudando formas de amcomplementar ao que as a consumidora durante toda pliar essa alternativa para mais de 3.750 lojas da rede a experiência de compra - nossa rede”. O espaço para recebimenoferecem hoje. “Quando finalizada em um terminal de vendas individual. Pelo to de embalagens vazias contamos tudo que há por equipamento, a consultora continua em destaque na trás da criação dos nossos também tem acesso a todas nova loja. O Programa Boti produtos, trazemos um sigas informações do Clube Recicla, criado em 2006, é nificado que, muitas vezes, vão ao encontro da histó- Viva O Boticário, como hoje um dos maiores do ria de vida das pessoas. E histórico de compra e pre- País para logística reversa, é isso que traz a conexão ferências de cada cliente, com quase 4 mil pontos de verdadeira da marca com tornando o atendimento coleta (todas as lojas das seus consumidores. Então, ainda mais personalizado. marcas do Grupo Boticário). A mudança também libera Os frascos dos produtos planejamos esse espaço para mais espaço para áreas de que já levaram a beleza e que mais pessoas tenham experimentação. A bancada proporcionaram momentos acesso às nossas histórias. de caixa foi substituída por mágicos aos nossos conÉ como se abríssemos um uma mesa de relacionamensumidores perpetuam sua pouco da nossa fábrica, dos bastidores do dia a dia do to, onde estão também as missão de encantamento, ao nosso trabalho para todos embalagens que finalizam alimentar o processo de reque visitarem essa loja”, as compras - e as caixas de ciclagem do vidro utilizado completa o vice-presidente. presente tão icônicas do para confecção dos frascos Boticário. de botica antiga e outros O projeto é assinado pelo elementos decorativos da Mais experiência - As diferenças começam já na facha- escritório de arquitetura nova loja Com exclusividade para da. A ânfora, ícone da marca be.bo, dos arquitetos cariocas Bel Lobo e Bob Neri. este modelo, a marca lança e da perfumaria nacional, gatambém uma ecobag espenha destaque em um gradil criado exclusivamente para Mais sustentável e mais cial, criada a partir de mateo novo projeto. No interior, democrática - O novo rial reciclado, que prometer fica evidente a possibilida- modelo de loja traz ainda se transformar em objeto de de experimentação de importantes ganhos em ter- de desejo. DA REDAÇÃO
HELIO MELO
todo o portfólio da marca. A bancada de maquiagem é ainda maior do que nas demais lojas, convidando as consumidoras a testarem tudo das linhas Make B. e Intense. A exposição da perfumaria prioriza os ingredientes, as matérias-primas de alta qualidade e as técnicas exclusivas de produção de cada uma das fragrâncias. O consumidor poderá conhecer, por exemplo, o processo artesanal do enfleurage, exclusivo no mundo, usado para a extração do óleo essencial do lírio, principal ingrediente da linha Lily. Ou ainda, saber como é armazenado o álcool vínico que dá origem ao Malbec. “Trazemos para essa loja algumas das tecnologias mais inovadoras do varejo. Mas elas só estão lá porque nos ajudam a contar histórias. É um espaço onde a tecnologia deve ser sentida, não apenas vista. O Boticário é uma marca feita por pessoas, para pessoas. Essa proximidade,
Proposta da marca é revelar a alquimia por trás do desenvolvimento dos produtos
SELF STORAGE
GuardeAqui investe R$ 100 milhões e inaugura quatro unidades no País São Paulo - O GuardeAqui, maior operador local de self storage, acaba de investir cerca de R$ 100 milhões para abertura de 4 novas unidades e expansão de seus negócios no País. Com isso, chegou à marca de 24 unidades em funcionamento. “Com as novas instalações, adicionamos aproximadamente 20 mil metros quadrados de área locável ao nosso portfólio, totalizando mais de 120 mil metros quadrados de espaço para facilitar a vida de nossos clientes”, comemora o CEO do GuardeAqui, Allan Paiotti. O plano de investimentos da empresa prevê aporte de R$ 1 bilhão para chegar às 50 unidades.
“Estamos na metade do caminho, com presença consolidada em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal”, avalia Paiotti. “Os próximos dois anos devem ser marcados por expansão ainda mais rápida da empresa. Ela se dará tanto pela mudança do uso de espaço nas grandes cidades, com famílias e empresas buscando um aproveitamento melhor das áreas em casa e nos escritórios, quanto pela difusão do conceito de self storage, cada vez mais conhecido pelas pessoas”, completa o executivo. Das quatro novas unidades, três ficam na cidade de São Paulo: a unidade Tatua-
pé, que conta com 845 boxes, está localizada na avenida Morvan Dias de Figueiredo, 6.507 e foi concebida desde seu projeto como uma unidade flagship para servir de referência ao setor no Brasil; no Morumbi, são 589 boxes disponíveis para locação; e a da Mooca, na rua da Figueira, 649, oferece mais de 900 boxes para ampliar a oferta do GuardeAqui no centro de São Paulo. A última das quatro novas instalações fica na rua Arnaldo Quintela, 52, no bairro do Botafogo, no Rio de Janeiro, e conta com 380 boxes de 2 metros quadrados a 20 metros quadrados em uma das regiões mais nobres do Rio de Janeiro.
TELECOMUNICAÇÕES
Mais de 10 mi de clientes TIM utilizam o VoLTE DA REDAÇÃO
A TIM acaba de atingir a marca de mais de 10 milhões de clientes utilizando o VoLTE (Voice over LTE, na sigla em inglês) em mais de 2.200 cidades no Brasil, incluindo todas as capitais. A tecnologia pioneira, que utiliza a rede 4G em todas as frequências, incluindo o 700Mhz da operadora, melhora consideravelmente a qualidade das ligações, oferece maior cobertura e
estabilidade para as chamadas de voz. “A liderança da TIM na cobertura 4G e o pioneirismo no uso 700 MHz permitiram a TIM sair na frente e lançar o serviço de voz em HD devido a qualidade de sua rede e os fortes investimentos em infraestrutura. O sucesso da utilização, hoje já com mais de 10 milhões de usuários, é a prova de que estamos no caminho certo para melhorar cada vez mais a experiência de
uso dos nossos clientes”, diz o CTIO da TIM Brasil, Leonardo Capdeville. A meta é oferecer o serviço para 96% da população urbana até 2020 em mais de 4 mil cidades, por meio da rede 4G da operadora. O serviço está disponível para todos os clientes que possuírem smartphones compatível com a solução. O VoLTE permite que as ligações, hoje realizadas por meio de circuitos, evoluam para uma rede de
dados, garantindo eficiência e estabilidade. Qualidade é uma das vantagens da novidade, já que as ligações são realizadas em alta definição de voz, sem ruídos. Outros fatores importantes para o usuário são a navegação simultânea utilizando o 4G, redução do consumo de bateria, além de o tempo de estabelecimento da ligação ser até quatro vezes mais rápido do que o atual. Com essa tecnologia, o consumidor pode efetuar e
receber chamadas por meio da rede LTE (4G), ao iniciar ou receber uma ligação. Em relação à cobrança, não significa maior custo; o cliente continuará sendo tarifado da mesma maneira, conforme seu plano. As ligações não são descontadas do pacote de dados. O acesso ao VoLTE depende de um smartphone compatível e da atualização do sistema operacional para a versão mais recente. Todos os aparelhos do portfólio
atual da TIM já suportam o VoLTE. Inclusive a TIM foi a única certificada pela Apple a liberar a tecnologia aos clientes que utilizam iPhone. Os consumidores poderão conferir no site a lista completa de modelos compatíveis, as cidades onde a funcionalidade está disponível, além de esclarecerem suas dúvidas sobre a tecnologia. Clientes pré, pós, controle e corporativos das cidades já contempladas têm acesso ao serviço.
Indicadores Econômicos Inação
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IOF - Pagamento do IOF apurado no mês de outubro/2018 relativo a operaçþes com contratos de GHULYDWLYRV ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
ITR - Pagamento da 3ÂŞ quota do Imposto sobre a Propriedade 7HUULWRULDO 5XUDO ,75 GR H[HUFtFLR GH ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLomR GH DXWRSHoDV DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; GD /HL QÂ&#x17E; FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL QÂ&#x17E; QR SHUtRGR GH Â&#x17E; D 'DUI &RPXP YLDV
,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mĂŞs de outubro/2018 SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP pelo pagamento mensal do imposto SRU HVWLPDWLYD DUW Â&#x17E; GD /HL QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ÂŞ quota do Imposto de Renda devido no 3Âş trimestre GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DFUHVFLGD GH DUW Â&#x17E; GD /HL QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH RXWXEUR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP operaçþes realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV
,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO Ganho GH &DSLWDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV Pagamento do Imposto de Renda devido pelas empresas optantes SHOR 6LPSOHV 1DFLRQDO LQFLGHQWH VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV REWLGRV QD DOLHQDomR GH DWLYRV QR PrV GH RXWXEUR DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) QÂ&#x17E; &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
Agenda Federal Dia 30
Taxas de câmbio
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I53) Âą &DUQr OHmR Pagamento do Imposto de Renda devido por
SHVVRDV ItVLFDV VREUH UHQGLPHQWRV UHFHELGRV GH RXWUDV SHVVRDV ItVLFDV RX GH IRQWHV GR H[WHULRU QR PrV GH RXWXEUR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
,53) /XFUR QD DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD UHVLGHQWH RX GRPLFLOLDGD QR %UDVLO GR ,PSRVWR de Renda devido sobre ganhos de FDSLWDO OXFURV SHUFHELGRV QR PrV de outubro/2018 provenientes de DUW GR 5,5 D DOLHQDomR de bens ou direitos adquiridos em PRHGD QDFLRQDO &yG 'DUI E DOLHQDomR GH EHQV RX GLUHLWRV RX OLTXLGDomR RX UHVJDWH GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda GHYLGR SRU SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP operaçþes realizadas em bolsas GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH RXWXEUR DUW GR 5,5 ¹ &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
,53) Âą 4XRWD Pagamento da 8ÂŞ quota do imposto apurado pelas SHVVRDV ItVLFDV QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH RXWXEUR PDLV MXUR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
&6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH RXWXEUR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP pelo pagamento mensal do IRPJ SRU HVWLPDWLYD DUW GD /HL QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
&6/ $SXUDomR WULPHVWUDO - Pagamento da 2a quota da &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR devida no 3Âş trimestre de 2018 SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO GR ,53- FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DFUHVFLGD GH DUW GD /HL QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
5HÂżV 3DHV Pagamento pelas SHVVRDV MXUtGLFDV RSWDQWHV SHOR 3URJUDPD GH 5HFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL QÂ&#x17E; H SHODV SHVVRDV ItVLFDV H MXUtGLFDV optantes pelo Parcelamento Especial 3DHV GD SDUFHOD PHQVDO DFUHVFLGD GH MXURV SHOD 7-/3 FRQIRUPH /HL QÂ&#x17E; 'DUI &RPXP YLDV
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 28 DE NOVEMBRO DE 2018
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Feira de Cerâmica Minas Gerais tem um movimento único na arte da cerâmica brasileira: um coletivo de 100 artistas de diferentes gerações, estilos e técnicas movidos pela troca de saberes e pela realização de atividades que há 20 anos, fomentam a cerâmica contemporânea mineira. As ações do Coletivo de Cerâmica de Minas Gerais culminam, todos os anos, na já tradicional Feira de Cerâmica de Minas Gerais, no Mercado Central de Belo Horizonte, que neste ano será realizada a partir de amanhã e até domingo. Trinta e oito artistas vão expor seus trabalhos. Oficinas gratuitas e demonstrações de técnicas serão oferecidas para públicos de todas as idades. Instalações com objetos sonoros em cerâmica ocorrem durante a feira, propondo novas experiências para quem visitar o Mercado Central. A entrada é franca.
BDMG Cultural Há 30 anos nascia o BDMG Cultural, e sua primeira atividade cultural foi a exposição com obras raras em coleções mineiras de Guignard. Desde então, as artes visuais nunca mais saíram da programação desenvolvida pelo instituto que, ao longo dos anos, adequou a sua galeria de arte, localizada no Circuito Liberdade, para receber novas linguagens artísticas. Na próxima sexta-feira, às 19 horas, a Galeria de Arte BDMG Cultural apresenta arte 30: 30 anos de arte no BDMG Cultural, uma exposição comemorativa às três décadas da instituição. A mostra conta com as obras de 38 artistas. A visitação pública será de 1º de dezembro de 2018 a 20 de janeiro de 2019, diariamente, inclusive sábados, domingos e feriados, de 10h às 18h. Às quintas, de 10h às 21h. O acesso será gratuito.
Brasil em Concerto Com a presença do chanceler Aloysio Nunes Ferreira, o Ministério das Relações Exteriores lançou, no Palácio Itamaraty, o projeto Brasil em Concerto. Este projeto é uma parceria do Departamento Cultural do Ministério das Relações Exteriores com a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Orquestra Filarmônica de Goiás, a Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo e a Academia Brasileira de Música. Ao longo de cinco anos serão gravadas 100 obras sinfônicas brasileiras em 30 CDs, com distribuição mundial pela gravadora internacional Naxos. As orquestras e a viúva do compositor Cláudio Santoro, Gisèle Santoro, foram condecorados com a Ordem de Rio Branco, em reconhecimento aos serviços prestados à música erudita.
Emissões globais de gases de efeito estufa batem recorde Brasília - As emissões de gases de efeito estufa aumentaram no ano passado, depois de três anos de estabilização, segundo relatório da Organização das Nações Unidas (ONU) divulgado ontem em Paris. O estudo mostra que as emissões globais atingiram níveis históricos de 53,5 gigatoneladas de gás carbônico equivalente. Os cientistas alertam que, se persistir a tendência atual, até o fim do século, a temperatura global poderá subir pelo menos 3º Celsius (º C). Diante do crescimento das emissões globais de gás carbônico equivalente em 2017, o relatório projeta que os países devem triplicar os esforços para alcançar a meta de manter o aquecimento global até 2030 abaixo de 2º C ou quintuplicar as ações para limitar o aumento da temperatura abaixo de 1,5° C, conforme prevê o Acordo de Paris. Apenas 57 países, que representam 60% das emissões globais, estão no caminho para atingir a meta em 2030, informa o documento da ONU. O resultado apresentado ontem pelo Programa das Nações Unidas pelo Meio Ambiente (UN Environment) leva em consideração as medidas e intenções que os mais de 190 países-membros da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima apresentaram voluntariamente nas chamadas Contribuições Nacionalmente Determinadas (NDCs), como resultado do Acordo de Paris, firmado em 2015. No acordo, cada nação esta-
JOSÉ CRUZ/ABr
beleceu um compromisso diferente de redução das emissões de carbono com metodologias variadas de acordo com sua realidade. No caso do Brasil, a meta ratificada pelo governo, prevê que até 2025 as emissões de gases de efeito estufa sejam reduzidas a 37% em relação a 2005, ano em que o País emitiu aproximadamente 2,1 bilhões de toneladas de gás carbônico (CO2). Para 2030, a meta é que a redução seja de 43%. Desmatamento - Ao lado de China e Japão, o Brasil é citado no relatório como um dos três países integrantes do
“Fidelização de clientes”
G-20 que, seguindo as políticas adotadas atualmente, podem atingir as metas estabelecidas nacionalmente para 2030. A busca da redução do desmatamento ilegal é uma das principais medidas brasileiras para alcançar a meta. A poucos dias do início da 24ª Conferência das Nações Unidas sobre as Mudanças Climáticas, que será realizada de 2 a 14 de dezembro, em Katowice, na Polônia, o relatório da ONU aponta ainda que a lacuna para atingir a meta de mitigação das mudanças climáticas pode ser reduzida com revisão das ações no setor privado e aproveita-
mento máximo do potencial de inovação e financiamento sustentável. A organização também conclama representantes de cidades, estados, empresas, investidores, instituições de educação e organizações da sociedade civil para se comprometer com ações climáticas significativas. O relatório também sugere que os governos adotem políticas fiscais de subsídio a alternativas de baixa emissão de carbono e que sobretaxem o uso de combustíveis fósseis para estimular investimentos no setor de energia e reduzir as emissões de carbono. (ABr)
“Comunicadora do Ano”
O Varejo Inteligente, programa de aceleração de startups da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL/BH), promove hoje, em parceria com o Sebrae, curso de capacitação com o tema “Fidelização de clientes”. A palestra será na realizada na sede da CDL/BH (avenida João Pinheiro, 495, bairro Boa Viagem), de 19h às 21h, e é destinada aos empresários do comércio e seus colaboradores. Durante o curso serão apresentadas táticas, estratégias de vendas e soluções inovadoras que poderão potencializar os resultados e contribuirão para que os clientes continuem comprando e não migrem para a concorrência. O evento é gratuito e para participar é necessário realizar a inscrição pelo site goo.g1/gHxZsg.
A gerente-geral de Comunicação Corporativa da Usiminas, Ana Gabriela Dias Cardoso, recebeu na última segunda-feira, em evento em São Paulo, o prêmio “Comunicadora do Ano” concedido pela Associação Brasileira de Comunicação Empresarial (Aberje) e considerado um dos principais reconhecimentos do setor no país. A jornalista e relações-públicas lidera a equipe de comunicação da siderúrgica e foi eleita inicialmente, pela própria entidade, uma das dez melhores profissionais da área, juntamente com representantes de empresas como Toyota, CNH Industrial, Avon, Vale, Coca-Cola e Samsung. Em uma segunda seleção, foi eleita, por voto popular, “Comunicadora do Ano”.
CULTURA (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal) Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Cinema
Música Percussão – A percussionista solo escocesa Evelyn Glennie se apresenta pela primeira vez com a Filarmônica de Minas Gerais. No repertório, um concerto para percussão que se destaca dentre os escritos nas últimas décadas, Veni, veni, Emmanuel, de MacMillan. Completam o repertório o prelúdio para “A tarde de um fauno”, de Debussy, e “Quadros de uma exposição”, de Mussorgsky. Quando: 29 e 30 de novembro (20h30) Quanto: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68
Moda - A Fundação Municipal de Cultura recebe, no Museu da Moda de Belo Horizonte, o Feed Dog, Festival Internacional de Documentários de Moda. No local, serão exibidos quatro documentários, todos eles seguidos de comentários de professores ou profissionais da área de moda. Os filmes trazidos pelo Festival Feed Dog integram o 6º Ciclo Cinema e Moda, com destaque para o longa “Fios de Alta Tensão” (foto), que estreia sua participação inédita na programação do Feed Dog no dia 29 de novembro, às 19 horas. Quando: até 7 de dezembro Quanto: entrada gratuita. Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420, Centro) Documentários - O Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte reúne produções
e temáticas diversificadas para debater questões em torno da relação entre cinema brasileiro e afro-religiosidade, bem como colocar em debate a realização recente através de suas mostras contemporâneas Brasileira e Internacional. Destaque para as sessões especiais que contarão com filmes premiados nacional e internacionalmente: “Temporada”, dirigido por André Novais Oliveira, e “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos”, dirigido por João Salaviza e Renée Nader Messora. Quando: até 2 de dezembro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) e. Fafich – UFMG (avenida Antônio Carlos, 6.627, Pampulha) Artes plásticas “E agora, Maria? – Uma reflexão sobre o corpo feminino enquanto espaço de resistência, insubmissão e transgressão. Este é o mote da artivista visual Zi Reis na exposição individual “E agora, Maria?”. As 17 obras apresentadas na mostra
são de técnicas diversas compostas por pinturas, instalações, vídeos, fotografias, frames de vídeo e poesias. Elas ponderam sobre temas como violência doméstica, feminicídio e trabalhos de cuidado no lar e com a família. Quando: 30 de novembro a 20 de dezembro (de segunda a quinta, das 7h30 às 20h15;| sexta-feira, das 7h30 às 17h15; e sábado, das 8h às 13h) Quanto: entrada gratuita Onde: Aliança Francesa Belo Horizonte (rua Tomé de Souza, 1.418, Funcionários) “Pintura Nua” - O artista plástico Fernando Pacheco inicia as comemorações de seus 50 anos de atividades com a exposição “Fernando Pacheco - Pintura Nua”, que reúne inédito conjunto de 40 obras, em formatos médios e grandes, que abrangem diversas facetas estéticas e conceituais do rico e criativo universo do artista. Quando: até 25 de janeiro de 2019 (de segunda a sexta-feira, 10h às 18h; e sábado, 10h às 14h) Quanto: entrada gratuita Onde: P.S. Galeria (rua Antônio de Albuquerque, 911, Funcionários)
Teatro Espetáculo – A montagem “Eclipse Solar”, com direção de Ricardo Alves Jr e dramaturgia de Germano Melo, propõe uma pesquisa cênica que parte de diferentes linguagens, transitando entre o teatro e o cinema, e explorando suas potencialidades. Por meio de uma narrativa fragmentada, entremeada por canções, imagens e performances, a peça evoca um tempo/espaço imaginário para abordar dúvidas e perplexidades sobre o futuro. Quando: 30 de novembro a 15 de dezembro (quinta-feira, às 21h, sexta-feira e sábado, às 19h e 21h; e domingo, às 19h) Quanto: entrada gratuita Onde: Teatro João das Neves Cefart Andradas (avenida dos Andradas, 723, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067