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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.747 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

Mater Dei vai antecipar a inauguração do novo hospital Em obra desde 2017 e com inauguração prevista para 2020, o Hospital Mater Dei Betim-Contagem entra em operação antes do previsto. A primeira fase do projeto, que consiste em 50% da operação, será inaugurada no dia 19 de janeiro e consumirá R$ 140 milhões do total de R$ 220 milhões investidos na obra. Pág. 11

Sigma Mineração e Mitsui fecham acordo de US$ 30 mi Valor será usado na construção da planta de beneficiamento de lítio DIVULGAÇÃO

CRM Líquor quer chegar em MG por meio de franquias A rede de laboratórios paulista CRM Líquor, especializada em exames do Líquido Cefalorraqueano - ou Líquor - utilizado para diagnóstico de doenças do sistema nervoso planeja a expansão em Minas por meio do modelo de franquias. Com unidades em São Paulo e Brasília, a rede já negocia a abertura do primeiro laboratório em Belo Horizonte. Pág. 12

Com a transação fechada entre as empresas, a Sigma já tem 70% com custos da planta cobertos

Reduz o número de desocupados em Minas Gerais

OPINIÃO Presidente da República aqui no Brasil não governa sozinho, ele precisa de apoio do Congresso Nacional, dos empresários, da sociedade civil organizada, da opinião pública e dos meios de comunicação. Bolsonaro terá que lidar com isso, o que exigirá dele grandes habilidades pessoais de negociação para dar a estabilidade ao seu governo. O que deve lhe ajudar nesta empreitada é a sua experiência na Câmara dos Deputados. Em se tratando do apoio do Congresso Nacional, o “presidencialismo de coalizão” exige que o presidente para poder governar com estabilidade faça alianças e coalizões com o Legislativo. (Doacir Gonçalves de Quadros), pág. 3

PAULO VITOR

A taxa de desocupação foi maior para a população jovem, com idade entre 18 e 24 anos (20,5%)

Bolsonaro prometeu ser radical, chegou a sugerir que o número de ministérios seria reduzido à metade. Dificilmente cumprirá o prometido e não parece descartada a possibilidade de que, ao contrário, venha até a criar novas pastas. Resta aguardar e, enquanto isso, alertar para um outro lado da questão. Cortar ministérios tem efeitos simbólicos relevantes e ajuda na propaganda, mas pode, no final das contas, contribuir muito pouco para a tão necessária redução de despesas. É preciso ficar atento, e ao estilo do futuro presidente, ser duro. Afinal, e ao estilo brasileiro, é bem possível que tudo se acomode, sem que se produzam mudanças. (Falar é mais fácil que fazer), pág. 2

DIVULGAÇÃO

Os setores que mais adotaram a modalidade foram serviços (52,6%) e comércio (23,7%)

Dólar - dia 28

Euro - dia 28

Comercial

Compra: R$

4,3546

Venda: R$ 4,3568

Poupança (dia 29): ............ 0,3715%

Ouro - dia 28

IPCA-IBGE (Outubro): ....... 0,45%

Compra: R$ 3,8270 Venda: R$ 3,9900

Nova York (onça-troy): US$ 1.223,60

IPCA-Ipead (Outubro): ...... 0,29%

R$ 150,90

IGP-M (Outubro): .................... 0,48%

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 29): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,8625 Venda: R$ 3,8631

Com o menor percentual registrado desde 2015, Minas Gerais apurou uma taxa de desocupação de 9,7% no terceiro trimestre de 2018. O resultado representa redução de 1,1 ponto percentual em relação ao segundo trimestre deste ano, quando a taxa era de 10,8% e de 2,6 pontos na comparação com o mesmo período do ano passado, quando estava na marca dos 12,3%. Apesar de ser a maioria na população em idade de trabalhar em Minas, as mulheres apresentaram menor percentual entre as pessoas ocupadas (51,6%). Pág. 7

Cresce a modalidade de rescisão com acordo mútuo

EDITORIAL

Compra: R$ 3,8375 Venda: R$ 3,8380

A Sigma Mineração, que já investiu R$ 100 milhões neste ano no seu projeto para a produção de lítio no Estado e deve aportar mais R$ 250 milhões em 2019 para iniciar as operações em 2020, fechou acordo preliminar com a Mitsui, do Japão, que antecipará o pagamento de US$ 30 milhões para a Sigma construir sua planta em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, em troca de parte da produção já comprometida com vendas futuras. A vice-presidente da Sigma, Ana Cabral, explicou que o acordo traz uma peculiaridade, na medida em que é um pré-pagamento atrelado à entrega futura de parte da produção para a Mitsui. “O risco corporativo é menor porque estamos vendendo antecipadamente. Combinamos um desconto a cada unidade do produto, em função dessa antecipação de pagamento. É uma forma de financiamento muito comum no Canadá”, disse. Pág. 5

+2,74 +1,55

+0,24 -1,43 -0,79 22/11

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Uma das novidades trazidas pela reforma trabalhista, que completou um ano neste mês, a rescisão de contrato de trabalho com acordo mútuo vem apresentando crescimento em Minas. Segundo o levantamento realizado pelo escritório Martinelli Advogados com base nos dados do Caged, do Ministério do Trabalho, este ano, até outubro, foram contabilizados 11.172 acordos desse tipo. O dado que evidencia esse crescimento é que, em outubro, os desligamentos chegaram a 1.380, representando 0,93% do total de dispensas. Em setembro, esse percentual foi de 0,86% e, em agosto, de 0,80%. Pág. 6


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

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OPINIÃO Foco no spread bancário FREDERICO PECHIR GOMES E VINICIUS RATTON BRANDI *

Desde março de 2018, a meta para a taxa Selic está em 6,50% ao ano. Em termos nominais, o nível mais baixo da história. Com as expectativas de inflação girando em torno de 4% ao ano, os juros reais situam-se em patamar inferior a 2,5% ao ano, o que pode ser considerado algo bem positivo num País que, faz bem pouco tempo, convivia com juros reais superiores a 10% ao ano. Esse nível da taxa básica evidenciou ainda mais o problema da taxa ao tomador final. É verdade que há muito se discute a questão do spread bancário brasileiro, mas o convívio com uma Selic mais civilizada concentrou as atenções nas taxas que empresas e indivíduos pagam ao tomar recursos em nosso sistema financeiro. E esse foco é plenamente justificável. Dados do Banco Mundial de 2016 colocam o spread bancário brasileiro como um outlier, o 2º maior do mundo, inferior apenas ao de Madagascar, em um valor praticamente 7 vezes a média mundial (39,7 vs 5,7 pontos percentuais). Para explicar essa situação, as discussões comumente centram-se em dois argumentos de certa forma antagônicos: o excessivo lucro dos bancos e a elevada inadimplência no sistema financeiro. No entanto, a explicação é um tanto mais complexa. Recorrendo outra vez a dados do Banco Mundial para 2016, a taxa média de inadimplência no mundo foi de 3,92%, enquanto a brasileira ficou ligeiramente abaixo, em 3,9%. Se nossa inadimplência segue em linha com a média mundial, o mesmo não ocorre

com o que os credores conseguem recuperar após a inadimplência. De acordo com o relatório Doing Business 2017, elaborado pelo Banco Mundial, nossa ‘perda dada a inadimplência’ ultrapassa os 87 centavos para cada unidade de real emprestada. Maior que a nossa, somente a de 10 países, entre os 165 participantes do estudo. Essa situação tem relação clara com as dificuldades e o extenso prazo para recuperação de garantias, decorrentes de insegurança jurídica de diversas origens. No tocante à margem de lucro, dados do Banco para Compensações Internacionais (BIS) para o período entre 2012 e 2016 confirmam a boa rentabilidade dos bancos no Brasil, medida pela razão entre a renda líquida e os ativos totais. Entretanto, verifica-se não ser nada que destoe de países como EUA, China, Índia e Rússia, todos com spreads bancários bastante inferiores ao nosso, mas com níveis de lucratividade bancária em magnitudes similares. É comum relacionar a elevada margem de lucro de nossos bancos ao fato de termos um segmento oligopolizado ou mesmo cartelizado, segundo alguns analistas. O índice de concentração do nosso sistema bancário em 2015, medido pela representatividade dos ativos dos 5 maiores bancos, estava em 80,5%. Um número alto comparado a países como EUA e China, com, respectivamente, 46,5% e 52,5%. Entretanto, quando se olha para países como Canadá, Noruega e Holanda, todos com spread bem ‘civilizado’, vê-se que possuem

índices de concentração superior ao brasileiro. Assim, embora a inadimplência e a lucratividade dos bancos sejam componentes relevantes na apuração das taxas ao tomador final do crédito no Brasil, não parece haver evidências suficientes para afirmar que são fatores que explicam, isoladamente, o fato do Brasil situar-se ‘fora da curva’ no que se refere à magnitude do spread bancário. Além da já mencionada baixa taxa de recuperação em operações inadimplentes, outro fator está associado à grande presença do crédito direcionado, que possui taxas de juros subsidiadas e corresponde grosso modo a 50% do crédito total em nosso País. Nesse caso, as linhas de crédito com taxas de juros livres podem apresentar taxas superiores para compensar eventuais perdas decorrentes do crédito direcionado, com efeito análogo ao provocado pela ‘meia-entrada’ do cinema. Há, ainda, a presença de linhas de crédito disfuncionais, tais como o rotativo do cartão de crédito e o cheque especial. São linhas com taxas tão elevadas que acabam por gerar um efeito ‘bola de neve’, reforçando as altas taxas de inadimplência observadas nessas modalidades. Ainda que a participação dessas linhas seja relativamente pequena nas carteiras dos bancos brasileiros, suas elevadas taxas, algo entre 200% e 300% ao ano, acabam provocando distorções na apuração do spread médio no Brasil. * Professores de Economia e Finanças do Ibmec

O centenário do Mestre CESAR VANUCCI *

“Avançar sempre em direção do futuro.” (Da homilia de Juvenal Arduini, na missa de seus 90 anos de vida) Agora, em 28 de novembro, se ainda entre nós, Juvenal Arduini estaria completando 100 anos. Tendo “partido primeiro” em 2012, foi cidadão empenhado, com seu verbo eletrizante, a propagar a mensagem social evangélica na peregrinação pela pátria terrena. Executou a missão em momentos da história inundados de contundências sociais e de atordoantes, muitas vezes irrelevantes e improdutivas, narrativas políticas vividas com intensidade pelas pessoas. Este grande sacerdote, escritor, professor, sociólogo, foi mestre querido de muita gente, em mais de uma geração. Quando de seu 90º aniversário natalício, que coincidiu com seus 67 anos de atividade religiosa, registrei a efeméride com as palavras alinhadas na sequência, em sinal de carinhosa gratidão, como modesto discípulo, ao mestre que soube colocar a cátedra a serviço dos valores que conferem dignidade à aventura humana. O que então falei retrata singelamente uma vida magistral. Os conceitos expendidos conservam-se atuais na reverência devida ao saudoso personagem. Essas criaturas admiráveis, dotadas de sabedoria incomum, que colocam os talentos do espírito a serviço do mundo, aqui e agora! Como são importantes na construção humana de todos os dias! Comunicam da vida a essência. Interpretam os sinais. Olham as estrelas e dão rumo ao navio. Trabalham os melhores impulsos das pessoas. Despertam e realimentam esperanças. Iluminam com jatos de claridade, despejados da mente e do coração, os caminhos a percorrer, sobretudo quando se mostrem trevosos e arriscados em função da intolerância, do desamor, da injustiça e da fanatice rancorosa. Há quem, embora aquinhoado de dons especiais, não saiba ou não queira deles fazer uso adequado. Se, por acaso, lhe bate uma ideia generosa, de proveito social, estaca diante das conveniências do jogo mundano, dos interesses clandestinos. E a ideia, condenada ao enclausuramento, não ganha força em palavras, muito menos em ações. São desertores da causa social. Aplicam mal os talentos. Acumulam débitos na contabilidade da história. Deixam a bola rolar sem assumir compromisso com as apostas da vida. Já este nosso Juvenal está inteiríssimo na postura assumida, com a qual procura refletir a natureza das coisas. Dono de inteligência invulgar, própria dos iluminados, oferece-nos nessa celebração de idade um documentário vivo do emprego pertinente e fecundo dos talentos dados por Deus. Pelo vigor das ideias e disposições interiores, pela juventude de espírito, passa a saborosa sensação de que está completando, não 90 anos, mas 30 anos pela terceira vez consecutiva. Trata-se de uma lenda viva como personagem de substanciosos capítulos na história da construção

humana. Todos sabem disso. Gente de dentro e de fora da Igreja. Gente que compartilha dos conceitos e concepções que defende. E até mesmo gente que se contrapõe a esses conceitos, mas que não consegue se desvencilhar do fascínio de seu verbo e do reconhecimento da universalidade de sua pregação. Teve e continua tendo participação em eventos decisivos ligados à expansão da consciência e conquistas sociais. Em momentos difíceis, quando valiosos ideais de vida eram colocados sob ameaça, seu desassombro, autoridade intelectual e moral e serena avaliação dos acontecimentos representaram para muitos uma âncora firme, um abrigo e um acalento. É inevitável a recordação, sem intuitos de atingir personagens menores, à época encastelados em poderosos bastiões do farisaísmo emborcado na contramão da história, da presença marcante de Arduini nas batalhas pelos direitos civis, alvejados impiedosamente nos chamados anos de chumbo. Ele travou essas batalhas no púlpito, em livros, em salas de aula, conferências e discursos de formatura. Deixou à mostra, o tempo todo, guarnecido de fé e esperança, inabaláveis crenças no superior destino do homem, desenhado nos desígnios de Deus. Fê-lo com altivez num cenário povoado, na época, por extremismos políticos e religiosos, exasperante insensibilidade social, injustiças e incompreensões, tomadas como referência a cidade de Uberaba e outras cidades na região do Triângulo Mineiro. Gerações inteiras guardam, com ternura, as imagens de sua presença cintilante nas pregações da missa dos universitários. De sua indormida atuação espiritual num santuário conhecido por Hospital São Domingos, dedicado à celebração perene da vida, fundado, mantido e administrado pelas fabulosas Irmãs Dominicanas. No livro “Hermenêutica – história e futuro”, um outro suculento e precioso fruto de seu talento criativo como pensador de escol, que contempla a vida como refulgente aventura poética, ele nos repassa lances portentosos do trabalho desenvolvido pelas dominicanas no “São Domingos”. Fala da “essência borbulhante do fenômeno hospitalar”, do “espaço de esperança”, da “moradia de acolhimento” e da germinação cultural para o bem da verdade que emana da instituição. Em suma, a história localiza Arduini empenhado em monumental trabalho de conscientização social. Fiel à doutrina social da Igreja, comprometido com o amanhã da vida, sintonizado com pensadores vigorosos do porte de Teilhard de Chardin, nosso “jovem mestre” não tem feito outra coisa, em vasta quilometragem apostólica, medida em anos-luz, do que ensinar que a salvação do homem não vem dos extremos ideológicos, nem das lateralidades geográficas. Vem do Alto. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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Falar é mais fácil que fazer Um candidato diferente, distante da política tradicional, pronto para ousar e desmontar os erros que foram se acumulando anos a fio. Mesmo tendo sido parlamentar por mais de 20 anos, Jair Bolsonaro se apresentou como a negação dos políticos e da política tradicional. Convenceu e venceu com larga folga. Nesse momento, e como é de costume, aparentemente não lhe faltam aliados e já há quem afirme que seu partido poderá ser a maior bancada na Câmara dos Deputados. Nada afinal que surpreenda, inclusive, ou principalmente, os movimentos mais comedidos do candidato eleito, bem percebido nos primeiros movimentos visando à formação da equipe que integrará o primeiro escalão. A promessa era de que não haveria política nas escolhas, que seriam orientadas exclusivamente pelo mérito. Mas Bolsonaro e seus próximos estão negociando, estão tratando de construir a tal base parlamentar e, nessa obra, aparentemente, não fogem do convencional. Da mesma forma, chamam atenção Bolsonaro prometeu as idas e vindas ser radical, em torno da redução dos chegou a sugerir ministérios, que o número de outra situação ministérios seria típica sempre que muda reduzido à metade. governo. Dificilmente Bolsonaro cumprirá o prometeu ser prometido e não radical, chegou a sugerir que parece descartada o número de a possibilidade de ministérios que, ao contrário, seria reduzido à metade. venha até a criar Dificilmente novas pastas. cumprirá o Resta aguardar prometido e não parece e, enquanto isso, descartada a alertar para um possibilidade outro lado da de que, ao contrário, venha questão até a criar novas pastas. Resta aguardar e, enquanto isso, alertar para um outro lado da questão. Cortar ministérios tem efeitos simbólicos relevantes e ajuda na propaganda, mas pode, no final das contas, contribuir muito pouco para a tão necessária redução de despesas. É preciso ficar atento, e ao estilo do futuro presidente, ser duro. Afinal, e ao estilo brasileiro, é bem possível que tudo se acomode, sem que se produzam mudanças. Já dissemos aqui que a criação de um ministério não indica, objetivamente, que este ou aquele setor estão prestigiados. O movimento contrário, por outro lado, pode não ser acompanhado de redução de gastos. Funcionários mudam de posição, repetem-se as artimanhas próprias de serviço público, e tudo continua como está, numa acomodação que não se tenta nem mesmo disfarçar. Negociações políticas e acordos com partidos, no velho processo de troca de favores, sugere e alimenta este risco, em que os discursos vão se tornando menos incisivos até que desapareçam. Afinal, alguém já disse que fazer campanha e pedir votos é uma coisa, governar é outra e bem diferente. Acontece que o Brasil não tem tempo e não resiste porque a corda já foi esticada além do limite. Não há porque duvidar das intenções do presidente eleito, mas é preciso que ele tenha cuidado, saiba que pisa em terreno minado, e que todos os interessados na construção de um país melhor, estejam agora unidos na mesma causa, no mesmo objetivo de fazer melhor. Afinal não foi exatamente o que todos prometeram durante a campanha?


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OPINIÃO

O grande combate para o governo Bolsonaro DOACIR GONÇALVES DE QUADROS * REPRODULÇAO

Em 28 de outubro o brasileiro Neste quesito, os resultados das acompanhava atento o fim das eleiurnas em 2018 para o Legislativo foram favoráveis ao governo do ções para presidente. Sabia-se que Jair Bolsonaro era o franco favorito Bolsonaro. Primeiro, ao permipara ganhar a disputa no segundo tir a formação de uma vigorosa turno frente ao candidato Fernanbancada do seu partido, o PSL. do Haddad. Bolsonaro fortaleceu Em segundo lugar, a vitória de sua candidatura com um discurso uma quantidade avassaladora de partidos centro-direita, o que dá inflamado pela defesa da família tradicional, dos valores religiosos, reais possibilidades de negociação contra a corrupção, favorável à para o futuro presidente - já que privatização com uma política partidos de centro-direita são mais austera frente as contas públicas. flexíveis para as negociações de Tal discurso conquistou os votos apoio ao governo. Isso será útil, por dos eleitores da direita, do centro, exemplo, para Bolsonaro superar das bancadas do agronegócio e a “herança maldita” deixada pelos dos evangélicos no Congresso presidentes após 2014 e conhecida Nacional. A “novidade” Bolsonaro como crise fiscal, a qual só será se colocou como uma alternativa solucionada a partir das reformas da Previdência e da carga tributária à margem do fatigado e suspeito sistema político tradicional. E do País -, reformas que têm que agora, o que esperar do governo passar pelo Congresso Nacional. do Bolsonaro? Agora, sejamos francos: o grande No Brasil o presidente não combate para o futuro presidente governa sozinho, ele precisa de do nosso País será articular com apoio do Congresso Nacional, dos um Legislativo, que é formado empresários, da sociedade civil por uma alta fragmentação partiNo Brasil o presidente não governa sozinho, ele precisa de apoio do dária e por partidos de diferentes organizada, da opinião pública e Congresso Nacional, dos empresários, da sociedade civil organizada, da interesses, com políticos que fludos meios de comunicação. Bolsonaro terá que lidar com isso, o que tuam no oportunismo político, opinião pública e dos meios de comunicação. Bolsonaro terá que lidar com exigirá dele grandes habilidades que mudam de posição de acordo isso, o que exigirá dele grandes habilidades pessoais de negociação para dar pessoais de negociação para dar a com as oportunidades que surgem a estabilidade ao seu governo. O que deve lhe ajudar nesta empreitada é a estabilidade ao seu governo. O que para obter mais poder e recursos. deve lhe ajudar nesta empreitada Inclusive, se necessário, quebram sua experiência na Câmara dos Deputados. é a sua experiência na Câmara dos alianças e compromissos já estaDeputados. belecidos. Isto vai exigir e muito a gestão e são enviadas pelo presidente ministeriais, tais indicações são fruto das Em se tratando do apoio do uma capacidade de negociação do para votação no Legislativo. É a partir “alianças” eleitorais que o futuro presiCongresso Nacional, o “presidencialismo presidente eleito. Eis o grande combate. de coalizão” exige que o presidente para dessas alianças que os ministérios, cargos dente assumiu durante a sua campanha. Se prepare, Bolsonaro. poder governar com estabilidade faça e secretarias são cedidos pelo presidente Em breve ele terá que articular outras alianças e coalizões com o Legislativo. As em troca do apoio dos partidos. Nesses pastas ministeriais, cargos de segundo * Professor do curso de Ciência Política alianças permitem a aprovação dos projetos últimos dias acompanhamos as indicações escalão etc. com os partidos que formarão e do mestrado acadêmico em Direito do de lei e emendas que servem para facilitar feitas por Bolsonaro para algumas pastas a aliança durante o seu governo. Centro Universitário Internacional Uninter

Soluções diferentes para problemas dramáticos CLEMENTE GANZ LÚCIO *

Os paradigmas das três revoluções industriais que organizaram a vida moderna estão ficando no passado. Há novos modelos surgindo no cotidiano do mundo da produção e do consumo, o que tem alterado o universo do trabalho, os empregos, os salários, os direitos, a proteção trabalhista e social. As empresas estão mudando de propriedade e de função econômica, priorizando o resultado financeiro. Os estados perdem importância relativa para as empresas multinacionais e grupos econômicos e estes, gradativamente, passam a controlar as escolhas e os destinos das nações. A produção amplia a capacidade de gerar riqueza, mas, de outro lado, os institutos distributivos (organizações e regras) são enfraquecidos, o que faz com que as desigualdades cresçam. Há múltiplas e profundas transformações em curso, muitas ainda invisíveis para a maioria da população, mas que já influenciam o que somos, como decidimos e o que seremos no futuro. Nesse mesmo tempo histórico, há problemas e desafios inéditos, que ultrapassam os limites das nações e que colocam em xeque todas as formas de vida. A produção econômica industrializa os limitados recursos naturais, consumidos de forma desigual por 7,5 bilhões de pessoas no mundo. Os vários tipos de lixo poluem e esgotam solo, rios, mares e ar, eliminando milhares de formas de vida. O aquecimento global modifica rapidamente o clima, o que impactará

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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Filiado à

de maneira irreversível as condições de vida. Enquanto se testam as hipóteses sobre essas mudanças, a vida no planeta pode caminhar para a extinção, tragédia que, desta feita, será provocada pela ação humana. Em todas as partes, a ação do homem é a mesma, o que exige medidas globais e coordenadas, que ajudem a conter os abusos que, tudo indica, conduzem o planeta à destruição. Há milênios, diferentes tipos de guerra demonstram que a inteligência faz do homem também o mais destrutivo dos animais. A guinada à extrema-direita no mundo tem aumentado incontáveis conflitos regionais, tornando incontroláveis os riscos de uma guerra nuclear. A intolerância, hoje também alimentada e articulada em tempo real nas redes sociais, é a “virtude” preponderante na mobilização de tragédias. O problema não respeita limites, nem mesmo os das nações. Em outra ponta, as novas tecnologias quebram fronteiras e passam a substituir trabalho humano não só na indústria, mas também na agricultura, no comércio e nos serviços. As máquinas substituem cada vez mais a força humana e animal, com diferentes tipos de robôs e, de maneira acelerada, ampliam as possibilidades de representar a inteligência humana em várias áreas de conhecimento. Os efeitos disruptivos sobre as ocupações, os empregos e as profissões já são e serão cada vez mais devastadores.

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Ao criar a capacidade de produzir energia de maneira infinita (especialmente energia solar) sem necessidade de enormes obras (hidrelétricas, por exemplo) e de cabeamento para distribuí-la, todo o sistema produtivo pode ser alterado. Ao criar possibilidade de comunicação em tempo real (voz, imagem e dados), sem nenhum tipo de conexão física, o sentido de tempo e de deslocamento se modificam. Ao interligar energia e comunicação, com novos materiais e tecnologias produtivas, as possibilidades de transporte mudam. Essas transformações nas bases do sistema produtivo permitem saltos tecnológicos impensáveis há pouco tempo. É possível sonhar em dar saltos da primeira para a quarta ou quinta revolução tecnológica e constituir inéditas probabilidades de desenvolvimento econômico. O Brasil se encontra nessa complexa encruzilhada histórica, com possibilidades de progredir ou de criar muros que impedirão o País de alçar crescimento com desenvolvimento. Interesses internacionais e nacionais jogam pesado para impedir que o País, com a potencialidade e a importância que possui, tenha soberania nas escolhas. Jogo intrincado, repleto de blefes, mentiras e ameaças. O investimento em educação, pesquisa, inovação, infraestrutura econômica, produtiva e social são essenciais nessa possibilidade de salto. Mas, para isso, é essencial que se tenha um Estado capaz de articular e

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coordenar esse esforço coletivo, de nação integrada ao mundo. Mais ainda: governos terão que ser capazes de mobilizar investimentos públicos e privados plurianuais, organizando ações e decisões das empresas e organizações. Seguindo esse rumo, existe o desafio de estabelecer um tipo especial de diálogo social, capaz de prospectar possibilidades, oportunidades e desafios para o futuro, imaginar iniciativas e soluções, pactuar compromissos para que resultados sejam alcançados e distribuídos de maneira justa. Há o caminho daqueles que enaltecem a guerra, desconsideram a mudança climática, o desemprego e a desigualdade. Há o caminho daqueles que fazem da inovação tecnológica instrumento para concentrar riqueza, produzir desigualdade e ampliar a barbárie. Há o caminho daqueles que acreditam no diálogo entre diferentes, para enfrentar os conflitos, favorecer a cooperação em um mundo diverso e livre. Há o caminho daqueles que apostam que o conhecimento, a ciência e a inovação devem libertar a humanidade para viver melhor e enfrentar, de maneira determinada, desde já, os desafios da mudança climática, da tecnologia disruptiva e da guerra. * Sociólogo, diretor técnico do Dieese, membro do CDES – Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social e do Grupo Reindustrialização

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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE

Preço afetou a oferta de ações da Light

Antes dos ajustes o lucro líquido da companhia no trimestre era de R$ 95,5 milhões e a receita líquida passou de cerca de R$ 6 bilhões para R$ 6,25 bilhões

ENERGIA ELÉTRICA

Cemig revisa resultados do 3º tri Estatal mineira reverteu prejuízo e registrou lucro líquido de R$ 244,5 milhões no período MARA BIANCHETTI

A Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) alcançou lucro líquido de R$ 244,5 milhões no terceiro trimestre de 2018 após reajustar os resultados do segundo e terceiro trimestres deste exercício. O desempenho reverte o prejuízo de R$ 83,6 milhões apresentado pela companhia no período de julho a setembro de 2017, conforme balanço divulgado ao mercado financeiro. A estatal mineira explicou que, após a publicação das informações contábeis intermediárias do trimestre, foram identificadas divergências na contabilização

da amortização de determinados ativos e passivos financeiros, além de outros componentes financeiros homologados em revisão tarifária. Por este motivo, optou pela reapresentação das informações. “Os ajustes representam um aumento na receita líquida da Cemig Distribuição em relação àquela divulgada ao mercado nas Informações Trimestrais referentes ao segundo e terceiro trimestres de 2018. A companhia optou pela reapresentação, a fim de refletir de forma mais adequada a sua situação patrimonial e o seu desempenho operacional”, informou a empresa em

fato relevante enviado ao mercado. Com as mudanças, o lucro líquido da Cemig passou de R$ 95,5 milhões, conforme informado anteriormente, para os atuais R$ 244,5 milhões. Já a receita da companhia passou de cerca de R$ 6 bilhões, de acordo com informação publicada em 14 de novembro, para R$ 6,25 bilhões, aumento de 21,7% na comparação com a mesma época do ano passado. A empresa registrou ainda uma geração de caixa, medida pelo Lajida (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) de R$ 902 milhões nos últimos três

meses, 122,7% maior que o terceiro trimestre de 2017. Antes dos ajustes realizados pela estatal, o resultado do Lajida havia sido de R$ 682 milhões. Assim, quando considerados os resultados do acumulado de janeiro a setembro deste exercício, a receita bruta foi de R$ 25,611 bilhões, a receita líquida de R$ 16,7 bilhões, o Lajida de R$ 2,793 bilhões e o lucro líquido acumulado de R$ 698 milhões. Ações - Segundo o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, o resultado divulgado “mostra que as ações realizadas nos últimos anos

já vêm apresentando ganhos significativos de eficiência operacional para a empresa e para os consumidores”. A redução de gastos com pessoal, materiais e serviços já é de R$ 235 milhões no ano, conforme a empresa. Além disso, os investimentos no valor de R$ 4,5 bilhões na rede de distribuição já começaram a retornar ao caixa da companhia, após o reconhecimento pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), refletindo na melhora do lucro da distribuidora, que alcançou um resultado positivo de R$ 168,4 milhões, no terceiro trimestre.

BP vai investir em projetos solares no Brasil São Paulo - A Lightsource BP, braço do Grupo BP no setor de energia solar anunciou projeto de expansão no mercado brasileiro. Segundo comunicado, a empresa focará o desenvolvimento de projetos solares, bem como soluções para armazenamento de energia para os setores doméstico, comercial e industrial. O novo passo foi anunciado ontem, em São Paulo, durante visita do economista-chefe do Grupo BP, Spencer Dale. O Grupo BP já atua no Brasil na cadeia de petróleo e biocombustíveis. Dale, que esteve no Brasil para falar sobre as perspectivas para o setor energético no mundo, disse que a empresa ainda estuda seus próximos passos com a empreitada e adiantou forte espaço para crescer no País. “Estamos empolgados em anunciar que vamos ter essa operação no Brasil”, disse. Dale foi questionado sobre o objetivo do grupo no País, se será a entrada em grandes projetos solares, ou nos de menor porte, no ramo de geração distribuída. “Eu acho que tudo isso está para ser definido. A Lightsource se envolveu em diferentes projetos no mundo. Eu acho que uma vez que eles conheçam bem suas relações aqui, eles podem saber quais projetos serão adequados”, disse. O executivo acrescentou que a operação da Lightsource BP deve estar total-

mente operacional ainda em 2018, com escritório e equipe. Ele, entretanto, não adiantou nenhum projeto já no radar “Uma das grandes características da BP é que gostamos de andar muito rápido. Espero que se eu voltar aqui no próximo ano todo mundo já conheça a nossa empresa”, disse. A entrada no mercado, segundo Lightsource BP, vai permitir que os consumidores acessem suas próprias fontes de energia renovável a um valor reduzido e previsível. A empresa também vai desenvolver projetos solares para pequenas e médias empresas e consumidores locais. Com matriz elétrica com forte presença de hidrelétricas, o Brasil virou oportunidade de crescimento para o grupo, uma vez que é o maior consumidor de energia da América Latina e tem buscado diversificar suas fontes de eletricidade, disse a companhia. O CEO do grupo Lightsource BP, Nick Boyle, afirmou, em nota, que os projetos em energia solar são flexíveis e relativamente fáceis de implementar, o que os torna ideais para aumento da capacidade de geração. O executivo apontou também que vê grande oportunidade de crescimento no Brasil. “Acreditamos que a legislação que apoia a energia renovável certamente terá um papel importante. Queremos ser parte do desen-

volvimento da energia solar no Brasil, trabalhando com empresas parceiras visando uma eletricidade acessível e confiável”. Já o Head of Country da BP no Brasil, Mario Lindenhayn, disse que o grupo projeta aumento de consumo de energia no País de 60% até 2040. “Nesse contexto, a participação de energias renováveis deve crescer até 47% graças a um importante aumento em energia solar, eólica, hidrelétrica e a duplicação do uso de biocombustíveis. A BP já tem uma forte presença aqui no Brasil e estamos contentes em poder acrescentar a energia solar ao nosso portfólio no País através da Lightsource BP.” O economista-chefe do Grupo BP disse que a turbulência na economia brasileira que levou à forte queda do Produto Interno Bruto (PIB) em anos anteriores parece ser uma “página que está sendo virada”. “Na medida em que olhamos para o futuro, esse caminho é promissor”, afirmou. Dale disse não ser um especialista sobre Brasil, mas afirmou que a reação do mercado financeiro internacional foi bastante positiva após a eleição de Jair Bolsonaro (PSL) à Presidência. Questionado sobre eventuais riscos à diversificação da matriz energética do País diante do novo governo, Dale disse que o Brasil é um exemplo para o mundo,

com mais de 40% do consumo de energia vindo de fontes não fósseis. “Vocês deveriam ficar orgulhosos pela maneira como estão lidando com isso. O Brasil tem de continuar a atingir seu potencial e para isso

reformas precisam ser feitas. Eu acho que os mercados internacionais vão focar isso, em ver se o Brasil vai continuar nesse caminho e continuar com essas reformas”, disse, sem destacar uma pauta específica.

Usina de Itaipu deve bater recordes em novembro São Paulo - A hidrelétrica de Itaipu deve registrar este ano o novembro mais produtivo de sua história, superando a marca de 2017, por ora o melhor em 34 anos de operação. Até a terça-feira, 27, a usina produzia no mês 8,08 milhões de megawatts-hora (MWh). A expectativa é alcançar até o fim de sexta-feira 9,2 milhões de MWh. Se a previsão for confirmada, será a primeira vez que Itaipu superará num mês de 30 dias a marca de 9 milhões de MWh. Desde o início do ano até agora, Itaipu gerou 87,4 milhões MWh, acima do total produzido em 2017 no mesmo período, de 86,04 milhões de MWh. Nesse mesmo período em 2016, ano em que a hidrelétrica bateu recorde mundial de produção, a usina gerou 93,2 milhões de MWh. Segundo Itaipu Binacional, empresa que opera a usina, o desempenho de 2018 deve ficar entre os quatro melhores da história.

Se a produção de novembro for confirmada, serão necessários 7,95 milhões MWh em dezembro para o total anual superar 2017, ou seja, passar dos 96,3 milhões de MWh. Estatisticamente, a geração nesse patamar em dezembro ocorreu em 10 dos últimos 18 anos. Marco – A usina está próxima de atingir um total de 2,6 bilhões de MWh de energia acumulada desde o início da operação, em maio de 1984. É a maior produção acumulada já registrada por uma hidrelétrica em qualquer tempo. Os 2,6 bilhões de MWh são atingidos em meio ao início da implantação do projeto de modernização da usina. O foco do projeto está nos sistemas de controle, proteção, supervisão, regulação, excitação e monitoramento das unidades geradoras e subestações. A previsão é atualizar os sistemas de duas unidades geradoras por ano, o que deve durar dez anos. (AE)

Rio - Uma diferença de expectativa em relação a preço foi o motivo para o cancelamento da oferta pública de ações da Light, que seria ancorada por fundos de investimento liderados pela GP Investments, afirmou ontem diretor de Gestão de Participações da Cemig, Daniel Costa. Na véspera, a Light informou ao mercado que a decisão foi tomada após os acionistas do bloco de controle considerarem que os termos e condições propostos para ancoragem não atendiam aos interesses da empresa. A operação fazia parte de um plano da Cemig para reduzir sua fatia na distribuidora, desinvestimento que vem buscando há bastante tempo, mas sem sucesso. “O principal ponto foi, evidentemente - como em toda transação que envolve esse tipo de oferta pública - não se chegou a um acordo basicamente sobre o preço, em função de uma diferença de expectativas”, disse Costa. Segundo o executivo, houve todo um processo de estruturação dessa transação, culminando inclusive com a mudança do estatuto social da Light, com aumento de capital autorizado, dentre outras operações necessárias para continuar em um processo de oferta pública. No entanto, Costa frisou que a Cemig continua trabalhando para vender sua participação na Light, além de apoiar operações que envolvem a desalavancagem da distribuidora. Na mesma linha, o diretor de Finanças e Relações com Investidores da Cemig, Maurício Júnior, disse que a busca pelo desinvestimento “não deu certo momentaneamente”. “Não deu certo por uma contingência. Devemos ressaltar a qualidade do nosso parceiro que estava avaliando a compra”, disse Júnior. “Nada está descartado, foi um relacionamento... que foi construído, com pequenas questões, que estão na mesa ainda, mas que podem voltar, seja com esse potencial comprador, seja com outro”, afirmou. Cenário político - Júnior também comentou o atual momento político de transição, vendo como positivo o viés pró-mercado da nova administração federal e também em Minas Gerais. “Quando a gente olha para o cenário que o país vive, agora é um cenário promissor, porque a Cemig é administrada, ao nosso ver, com viés de empresa privada, buscando eficiência, atendendo melhor aos clientes e no relacionamento muito certo com os agentes de mercado, de uma maneira muito transparente”, afirmou. (Reuters)


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ECONOMIA FABRIZIO BENSCH/REUTERS

MINERAÇÃO

Sigma terá US$ 30 mi antecipados da Mitsui Pré-pagamento de lítio é fechado LEONARDO FRANCIA

significativa e experiência empresarial, inclusive como acionista da Vale”, ressaltou a executiva. Com a transação, segundo ela, a Sigma já tem 70% com custos da planta cobertos. O acordo ainda está sujeito à conclusão das negociações entre as empresas e outras condições legais de mercado, mas a Sigma explicou que, com base nas condições tratadas até o momento, em troca do pré-pagamento de US$ 30 milhões, concederia à Mitsui o direito de comprar até um terço da produção comercial inicial em uma base anual, a preços vigentes no mercado, por um prazo de seis anos, a princípio, sujeitos a dois períodos consecutivos de prorrogação de cinco anos. Os recursos da operação, segundo a Sigma, serão usados para financiar diversos investimentos, incluindo a construção e instalação da planta voltada para a produção comercial, assim como para a infraestrutura necessária do complexo. Além disso, os recursos também serão destinados à aquisição de equipamentos capazes de implementar técnicas ambientalmente avançadas no processo produtivo, como um circuito de reciclagem de tratamento de água e empilhamento a seco de rejeitos.

A Sigma Mineração, que já investiu R$ 100 milhões neste ano no seu projeto para a produção de lítio no Estado e deve aportar mais R$ 250 milhões em 2019 para iniciar as operações em 2020, fechou acordo preliminar com a Mitsui, do Japão, que antecipará o pagamento de US$ 30 milhões para a Sigma construir sua planta em Araçuaí, no Vale do Jequitinhonha, em troca de parte da produção já comprometida com vendas futuras. A vice-presidente da Sigma, Ana Cabral, explicou que o acordo traz uma peculiaridade, na medida em que é um pré-pagamento atrelado à entrega futura de parte da produção para a Mitsui. “O risco corporativo é menor porque estamos vendendo antecipadamente. Combinamos um desconto a cada unidade do produto, em função dessa antecipação de pagamento. É uma forma de financiamento muito comum no Canadá”, disse. Ainda de acordo com a vice-presidente da Sigma, a transação é emblemática por envolver a Mitsui como parceira no projeto. “Vemos a Mitsui como um grande parceiro estratégico no Brasil por conta da exposição do setor, onde a Mitsui tem uma presença corporativa Potencial - A Sigma infor-

O lítio é utilizado na fabricação de baterias destinadas a automóveis elétricos, que ainda não são produzidos no Brasil

Decreto cria a ANM e extingue o DNPM Brasília - O Diário Oficial da União (DOU) da última terça-feira publicou decreto do presidente Michel Temer que instala a Agência Nacional de Mineração (ANM). O texto também aprova a estrutura regimental e o quadro dos cargos em comissão da agência. O decreto só entrará em vigor no próximo dia 5 de dezembro, quando a ANM ficará “investida no exercício pleno de suas atribuições” e o Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM) será efetivamente extinto. Segundo o texto, o diretor-geral da ANM publicará no Diário Oficial da União no prazo 60 dias relação nominal dos titulares dos cargos em comissão do órgão, indicando mou, ainda, que está realizando o estudo de viabilidade definitivo para o projeto, que atualmente contempla uma produção anual de 240 mil toneladas de concentrado de lítio. Entretanto, a empresa afirma que existe um potencial significativo para expandir a capacidade, para cerca de 440 mil toneladas do concentrado. Nesse sentido, a companhia também

o número de cargos vagos, suas denominações e seus níveis. Também em 60 dias, o diretor-geral editará o regimento interno para detalhar as unidades administrativas da ANM, suas competências e as atribuições de seus dirigentes. Criada por medida provisória, convertida na Lei 13.575/2017 em dezembro passado, a nova agência substitui o DNPM na regulação e fiscalização do setor de mineração. O órgão é vinculado ao Ministério de Minas e Energia e será liderado por uma diretoria colegiada, composta por cinco diretores, indicados pelo presidente da República e nomeados depois de aprovação do Senado Com o decreto agora publicado, os anteriores que tratavam da estrutura

concederia à Mitsui o direito de comprar uma parte dessa expansão da produção, desde que o grupo japonês participe de futuros financiamentos necessários para arcar com as despesas de capital com a ampliação. A jazida da empresa fica localizada próxima a Araçuaí e Itinga, no Vale do Jequitinhonha, e a planta será construída em Araçuaí.

da nova agência foram revogados. Diretoria - O presidente Michel Temer nomeou Victor Hugo Froner Bicca como diretor-geral da recém-criada ANM, com mandato de quatro anos. Formado em Geologia, Victor Bicca já ocupava o mesmo cargo no DNPM) que, com a nova agência, será extinto. Também foram nomeados ontem os outros quatro diretores da ANM: Debora Toci Puccini; Tomás Antônio Albuquerque de Paula Pessoa Filho; Tasso Mendonça Júnior; e Eduardo Araujo de Souza Leão. As nomeações foram publicadas no Diário Oficial da União (DOU) de ontem, que ainda trouxe decreto presidencial sobre a ANM. (AE)

Conforme já informado, em princípio, o lítio produzido pela companhia será praticamente todo exportado, já que não existem fabricantes nacionais de baterias de lítio, comumente usadas na fabricação de smartphones, tablets e veículos elétricos. “Também estamos continuando as discussões sobre financiamentos adicionais e acordos de compra antecipa-

das com outras contrapartes de alta qualidade, que têm crescentes exigências de concentrado de espodumênio para os próximos cinco anos. Nosso objetivo é assegurar a realização de vendas de longo prazo para uma parte razoável da produção da Sigma nos primeiros anos de nosso projeto, reduzindo ainda mais o risco ”, acrescentou Ana Cabral.

PETRÓLEO

Teto de gastos trava cessão onerosa Brasília - As equipes do atual e do próximo governo discutem a forma de garantir o repasse de recursos de um eventual leilão do excedente de petróleo da cessão onerosa a estados e municípios sem ferir o teto de gastos, o que pode prolongar o debate no Senado de um projeto de lei importante para a Petrobras. Segundo o líder do governo no Senado, Romero Jucá (MDB-RR), há consenso entre as duas equipes sobre a partilha dos recursos arrecadados com o leilão, mas ainda não foi decidido se esses recursos sairão do Fundo Social ou dos bônus de assinatura obtidos com os certames. “O entendimento em comum dos dois governos é para que haja repasses dos recursos para estados e municípios, mas ainda estamos construindo como isso se dará. Precisamos dar uma solução técnica para que não haja um impacto no teto do gasto. Continuaremos a discussão ainda hoje”, disse o líder ontem. A discussão ocorre porque os recursos obtidos com o leilão seriam considerados receitas patrimoniais, regulamentadas pelo teto de gastos, e não royalties. A regra do teto limita as despesas de um ano ao gasto do ano anterior, acrescido da inflação.

Havia expectativa de votação do projeto da cessão onerosa ainda nesta semana no Senado, mas as negociações sobre o tema têm se estendido. Jucá participou de reunião no Palácio do Planalto na tarde desta quarta-feira com o presidente Michel Temer, o presidente do Senado, Eunício Oliveira (MDB-CE), e os ministros Eliseu Padilha, da Casa Civil, e Eduardo Guardia, da Fazenda, além do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, e do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes. Eunício chegou a sugerir, segundo a líder da maioria no Senado, Simone Tebet (MDB-MS), a divisão de ao menos 20 por cento dos recursos dos bônus de assinatura entre os entes da federação. A proposta reduz o montante que seria repassado à União, sem qualquer exigência de contrapartida em um momento de crise fiscal nos estados. Repasse - Jucá explicou que a ideia era destinar 20% do saldo, abatida a parte que a Petrobras teria direito a receber na renegociação do contrato da cessão onerosa, sendo que o repasse a estados e municípios ocorreria via transferência do Tesouro pelas tabelas do Fundo de Participação dos Estados

MARCOS OLIVEIRA/AGÊNCIA SENADO

Jucá afirma que há consenso sobre a partilha de recursos

(FPE) e do Fundo de Participação dos Municípios (FPM). O projeto de lei deve viabilizar o leilão do petróleo excedente da área da cessão onerosa, cujo contrato original foi assinado com a Petrobras. Além de permitir uma prevista renegociação de contrato entre Petrobras e União, o projeto de lei prevê autorizar a estatal a vender para outras empresas até 70% dos direitos de

exploração na área da cessão onerosa. A Petrobras tem, pelo contrato original, direito de explorar até 5 bilhões de barris de óleo equivalente na área do pré-sal. Mas a região tem muito mais do que este volume. Com a possível venda do excedente para petroleiras em um leilão, a expectativa é de que a União possa arrecadar até R$ 130 bilhões, conforme Eunício falou anteriormente. (Reuters)

Venda de 37 campos vai render mais de US$ 820 mi São Paulo - A Petrobras irá receber mais de US$ 820 milhões pela venda de 37 campos produtores de petróleo nas bacias de Campos e Potiguar, informou ontem a petroleira. A maior parte do montante virá da cessão de 34 campos de produção terrestres na Bacia Potiguar, no Rio Grande do Norte, à empresa brasileira 3R Petroleum, por US$ 453,1 milhões. Esse negócio foi autorizado na véspera pelo Conselho de Administração da companhia, e a assinatura do contrato está prevista para 7 de dezembro, quando deverão ser pagos 7,5% do valor total, ou US$ 34 milhões - o restante será acertado no fechamento da operação, já com os ajustes devidos. Conforme a Petrobras, as 34 concessões são campos maduros em produção há mais de 40 anos, com ampla dispersão geográfica, localizados a cerca de 40 quilômetros ao sul da cidade de Mossoró (RN). Os campos foram reunidos em um único pacote denominado Polo Riacho da Forquilha, cuja produção atual é de cerca de 6 mil barris de petróleo por dia. A outra transação anunciada pela estatal, de US$ 370 milhões, envolve a venda dos campos Pargo, Carapeba e Vermelho, o chamado Polo Nordeste, na Bacia de Campos, localizados em águas

rasas na costa do Rio de Janeiro. A compradora será a empresa de origem europeia Perenco. O contrato foi assinado ontem, com 20% do valor total, ou US$ 74 milhões, já pagos --o restante também fica para quando a transação for concluída. Atualmente, o sistema de produção desses três campos é integrado e consiste em sete plataformas do tipo jaqueta fixa, com produção atual de cerca de 9 mil barris de petróleo por dia, que é exportada via plataforma de Garoupa (PGP-1), seguindo através de oleoduto para o continente até o terminal de Cabiúnas. Segundo a Petrobras, tanto a 3R Petroleum quanto a Perenco passarão a operar os ativos a partir do fechamento do negócio, que está sujeito ao cumprimento das condições precedentes previstas no contrato de compra e venda, tais como a aprovação da reguladora ANP e a obtenção das novas licenças de operação pelo Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama). A petroleira estatal também ressaltou que os acordos divulgados estão “em consonância com a sistemática para desinvestimentos” da companhia. (Reuters)


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ECONOMIA ARQUIVO DC

MERCADO DE TRABALHO

Rescisão com acordo vem ganhando espaço no País Modalidade está em vigor há um ano ANA AMÉLIA HAMDAN

Uma das novidades trazidas pela reforma trabalhista, que completou um ano neste mês, a rescisão de contrato de trabalho com acordo mútuo vem apresentando crescimento em Minas, mesmo que ainda represente um pequeno percentual em relação ao total de desligamentos. Segundo levantamento realizado pelo escritório Martinelli Advogados com base nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério do Trabalho, este ano, até outubro, foram contabilizados 11.172 acordos desse tipo. “Há uma tendência cada vez maior de utilizar esse tipo de desligamento”, diz a advogada do escritório Martinelli e professora do direito do trabalho, Sara Benevides. O dado que evidencia esse crescimento é que, em outubro, os desligamentos por acordo entre empregado e empregador chegaram a 1.380, representando 0,93% do total de dispensas. Em

setembro, esse percentual foi de 0,86% e, em agosto, de 0,80%. Os setores que mais adotaram a modalidade foram serviços (52,6%), comércio (23,7%) e indústria de transformação (14,3%). Sara Benevides informa que essa modalidade de desligamento, que prevê acordo entre patrão e empregado, é um caminho do meio frente as alternativas existentes antes da reforma. Uma situação em que esse tipo de rescisão vem sendo adotada é quando o funcionário está insatisfeito, mas resiste a pedir a demissão para não perder acesso ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), entre outras verbas. Com o acordo, o funcionário recebe parte do montante. “A empresa deixa ir embora o empregado que não está satisfeito. E o funcionário sai sem perder metade do aviso multa e levando parte do FGTS”, explica. O problema apontado por especialistas do direito, segundo Sara Benevides, é que, em alguns casos, o empregado pode ser le-

Foram contabilizados 11.172 rescisões com acordo neste ano, aponta levantamento feito pelo escritório Martinelli Advogados

vado pelo patrão a fazer o acordo, mesmo sem ter interesse na demissão. A vantagem para a empresa, nesse caso, é a redução de gastos. A orientação é que o empregado não assine qualquer documento que vá contra o que ele realmente deseja. Antes da reforma trabalhista, o desligamento podia ocorrer por justa causa, por decisão do empregador ou por decisão do empregado. No caso de o empregado pedir demissão, ele recebe verbas rescisórias (salário, férias

e 13º proporcionais). Se o empregador demitir, soma-se às verbas rescisórias, o pagamento do aviso prévio, da multa de 40% do FGTS e contribuição social ao Estado. Além disso, o trabalhador se habilita a receber o seguro-desemprego e pode retirar o FGTS. No caso do acordo, o funcionário recebe verba rescisória; metade do aviso prévio; 20% de multa do FGTS, sendo que o patrão não está sujeito à contribuição social. O funcionário pode sacar 80% do FGTS, mas não recebe o seguro-

-desemprego. A advogada também atenta para o fato de esse tipo de acordo acabar com um subterfúgio que muitas vezes era adotado entre as partes: após trato informal, o empregado era demitido e devolvia para a empresa a multa do FGTS. Contrato intermitente - O levantamento do escritório de advocacia também levou em conta os contratos intermitentes. Nesse caso, foi constatada uma oscilação durante o ano. O mês com o maior número de contrata-

ções desse tipo foi abril, com 789 registros. Em outubro foram 681, representando aproximadamente 0,5% do total de contratos firmados no período. Em Minas, a maior parte desse tipo de contrato foi direcionada às funções de servente de obra, assistente de vendas, atendentes de lojas e vigilantes. Por esse tipo de contrato não há jornada previamente especificada, com o trabalhador sendo demandado de acordo com a necessidade do empregador, recebendo por hora trabalhada. O contrato é com carteira assinada.

CRÉDITO

RELAÇÕES EXTERNAS

Comércio exterior do Brasil registrou o Goldfajn: BC não vai tomar medidas maior crescimento entre países do G-20 populistas para forçar a queda de juros Genebra - O comércio exterior brasileiro teve a maior taxa de crescimento entre todos os países do G-20 (grupo dos 20 países mais industrializados do mundo) no terceiro trimestre de 2018, puxado pela China e se aproveitando da crise entre Pequim e Washington. Dados divulgados ontem pela Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) revelam que a guerra comercial já atinge o fluxo de bens pelo mundo e as quedas passam a ser importantes. Publicados às vésperas da reunião de cúpula do G-20, os dados confirmam o que a Organização Mundial do Comércio (OMC) já vinha alertando: o fluxo de exportações e importações está perdendo força. No terceiro trimestre do ano, o aumento do comércio mundial foi apenas marginal e, segundo a OCDE, só foi positivo diante da alta no preço do petróleo. Nesse período avaliado, a expansão das exportações no G-20 foi de apenas 0,3%, contra um aumento de 0,7% nas importações. No segundo trimestre, o resultado havia apontado para uma pequena contração. “Excluindo os grandes exportadores de petróleo, como Rússia e Arábia Saudita, o comércio do G-20 estagnado sugere que a expansão contínua nos últimos dois anos foi interrompida diante do fato de que as medidas protecionistas começam a se fazer sentir”, alertou a OCDE. Nos EUA, as exportações sofreram uma contração de 1,7%. A Europa também registrou uma queda de 0,8% em suas vendas, acumulando já dois trimestres negativos. O mesmo ocorreu na Austrália, Japão, África do Sul, Turquia ou Índia. Mesmo a China viu uma taxa de aumento nas exportações bem abaixo de sua média dos últimos dez anos. O aumento foi de 2,4% e apenas ficou em um campo positivo por conta da venda de uma plataforma de petróleo ao Brasil. No trimestre anterior, suas vendas tinham contraído em 4,9%.

No caso brasileiro, o crescimento de importações foi de 18% no terceiro trimestre, superando todos os demais países do G-20. As exportações também estiveram acima de todas as demais economias do grupo, com expansão de 5,5%. A taxa superou o aumento de 5,3% da Rússia, beneficiada pela alta do petróleo, ou da Coreia, com 4,7%. No total, a exportação atingiu US$ 59,8 bilhões, o maior volume pelo menos desde 2016 para um só trimestre. Já as importações somaram US$ 49,5 bilhões, o que também foi o maior volume em dois anos para um trimestre. A forte alta brasileira também se deu depois de um segundo trimestre de contração nas exportações e importações em valores. Mas a percepção é de que, com as retaliações entre chineses e americanos começando a ser aplicadas, a tendência para o exportador nacional foi revertido. Salvo em países importadores de petróleo, o trimestre registrou uma forte queda nas compras de algumas das maiores economias do G-20. A queda foi de 14% na Turquia, 8% na Argentina, 10% na Arábia Saudita, 5,2% na Austrália e Rússia, além de uma contração de 1,4% no Canadá e quedas na Coreia e União Europeia. Impulso - Na semana passada, O jornal O Estado de S. Paulo revelou que a guerra comercial travada entre Estados Unidos e China, cujo desfecho ainda é imprevisível, tem turbinado as exportações brasileiras. A projeção é que as vendas dos produtos nacionais ao exterior encerrem 2018 com o melhor resultado em cinco anos. Até outubro, as exportações já somaram US$ 199,1 bilhões. Nesse ritmo, a expectativa de analistas é que fechem o ano acima dos US$ 230 bilhões maior patamar desde 2013. O recorde nas vendas foi em 2011, de US$ 256 bilhões, segundo o Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic). (AE)

Brasília - O presidente do Banco Central (BC), Ilan Goldfajn, disse ontem que a autoridade monetária não tomará “medidas populistas” para forçar a queda das taxas de juros. “A Agenda BC+ é estrutural. Temos que trabalhar e teremos taxas de juros de primeiro mundo quando conseguirmos aprofundar e implementar todas essas medidas”, afirmou. “A demanda é enorme por soluções de curto prazo com medidas que não são sustentáveis, mas o que oferecemos é uma mudança sustentável dos juros”, completou. Para Ilan, o Brasil ainda tem uma série de distorções que precisam ser corrigidas e reformas que precisam ser realizadas. Perguntado sobre a saída de grandes bancos estrangeiros do Brasil nos últimos anos, o presidente respondeu que isso ocorreu mais devido a mudanças regulatórias no exterior do que pelas próprias condições do mercado brasileiros. “Não há nenhuma vedação ao retorno desses bancos ao País”, respondeu. Ele avaliou ainda que o mercado caminha para uma evolução na competição do setor de cartões no País. O presidente do BC concedeu ontem entrevista coletiva para apresentar os resultados dos dois anos da Agenda BC+, de ações da instituição nas áreas de cidadania financeira, melhoria da eficiência no sistema financeiro, arcabouço legal e custo de crédito.

Cadastro positivo - Ilan elencou que as medidas da “Agenda BC+” que seguem em tramitação no Congresso Nacional. Entre elas, estão a autonomia do BC, a criação dos depósitos voluntários, a mudança de relacionamento entre o BC e o Tesouro Nacional, a mudança de relacionamento entre o BC e o Cade, o Cadastro Positivo, e a Lei de Sanções do Conselho de Segurança da ONU. Além disso, o projeto que cria a Duplicata Eletrônica já foi aprovada pelo Parlamento e aguarda sanção presidencial. “Vocês têm acompanhando a longa saga do cadastro positivo. A Câmara aguarda um quórum mais elevado para votar destaques do cadastro”, afirmou Ilan. “Esperamos que a Lei de Sanções da ONU seja votada nas próximas semanas”, completou. Compulsórios - O presidente do Banco Central disse que pretende continuar com o processo de mudanças nos depósitos compulsórios. “São distorções criadas ao longo de décadas que estamos tentando reverter em anos. Ainda não estamos satisfeitos com as alíquotas dos compulsórios, mas já conseguimos fazer uma limpeza relevante”, completou. Ele confirmou que o projeto de independência do Banco Central é o texto publicado na semana passada. “Apoiamos este projeto”, enfatizou. “A composição do Conselho Monetário

Nacional (CMN) permanece. Se tiver que mudar por questão da estrutura de ministérios, isso é outra história”, acrescentou. Para Ilan Goldfajn, a discussão sobre a independência do BC está com o Congresso, que deve conversar sobre o texto com o novo governo. Cartão – Dados divulgados ontem pelo BC apontam que juro médio total cobrado no rotativo do cartão de crédito caiu 3,4 pontos percentuais de setembro para outubro. Com isso, a taxa passou de 279,1% para 275,7% ao ano. O juro do rotativo é uma das taxas mais elevadas entre as avaliadas pelo BC. Dentro desta rubrica, a taxa da modalidade rotativo regular passou de 259,9% para 253,2% ao ano de setembro para o mês passado. Neste caso, são consideradas as operações com cartão rotativo em que houve o pagamento mínimo da fatura. Já a taxa de juros da modalidade rotativo não regular passou de 292,2% para 291,1% ao ano. O rotativo não regular inclui as operações nas quais o pagamento mínimo da fatura não foi realizado. No caso do parcelado, ainda dentro de cartão de crédito, o juro passou de 164,5% para 166,1% ao ano. Considerando o juro total do cartão de crédito, que leva em conta operações do rotativo e do parcelado, a taxa passou de 62,3% para 60,2% de setembro para outubro. (AE)


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ECONOMIA TRABALHO

INDĂšSTRIA

Taxa de desocupação cai 1,1 ponto percentual em MG Salårio mÊdio real registrou alta de 0,3% no 3º trimestre no Estado ALISSON J. SILVA

ANA CAROLINA DIAS

Com o menor percentual registrado desde 2015, Minas Gerais apurou uma taxa de desocupação de 9,7% no terceiro trimestre de 2018. O resultado representa redução de 1,1 ponto percentual em relação ao segundo trimestre deste ano, quando a taxa era de 10,8% e de 2,6 pontos na comparação com o mesmo período do ano passado, quando estava na marca dos 12,3%. Os dados divulgados ontem pela Fundação João Pinheiro a partir da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad Contínua) do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), mostram ainda que, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), tambÊm no terceiro trimestre do ano, a taxa foi de 13,5%. O resultado Ê menor que os 14,1% registrados no trimestre anterior deste ano e representa uma redução mais expressiva frente aos 16,2% do mesmo período de 2017. Apesar de ser a maioria na população em idade de trabalhar em Minas, as mulheres apresentaram menor percentual entre as pessoas ocupadas (51,6%), com predominância dos homens (55,7%). A taxa de desocupação foi maior para a população jovem, de 18

A taxa de ocupação das mulheres Ê menor do que a dos homens no mercado de Minas

a 24 anos (20,5%) e entre a população que se declarou preta (12,3%). Para o contingente de pessoas com ensino superior completo, a taxa foi inferior à verificada para os demais níveis de instrução, na marca dos 5,1%. Rendimentos - O rendimento mÊdio real das pessoas com 14 anos ou mais de idade ocupadas em todos os trabalhos e recebido habitualmente por mês, foi de R$ 1.950

para os mineiros no terceiro trimestre de 2018. O valor representa um aumento de 0,3% em relação ao mesmo trimestre do ano anterior e uma queda de 0,9% na comparação com o trimestre imediatamente anterior. No Estado, o valor foi de R$ 2.188 para os homens, enquanto as mulheres receberam, em mÊdia, R$ 1.644 durante o terceiro trimestre. A faixa etåria entre os 40 e 59 anos foi

a que teve maiores rendimentos (R$ 2.238), seguida pelas pessoas de 60 anos ou mais (R$ 2.167). Os trabalhadores com nível superior completo apresentaram rendimento mÊdio de R$ 4.304 contra R$ 3.559 dos que possuem ensino mÊdio completo. Na avaliação por cor ou raça, os brancos receberam, em mÊdia, R$ 2.485, enquanto os pardos tiveram rendimento mÊdio de R$ 1.619 e os pretos, de R$ 1.446.

PLANOS DE SAĂšDE

ANS apresenta nova regra de reajuste SĂŁo Paulo - Em audiĂŞncia pĂşblica no Senado Federal, o coordenador da AgĂŞncia Nacional de SaĂşde Suplementar (ANS), Bruno Morestrello, apresentou a nova regra para o reajuste de planos de saĂşde individuais e familiares. Ele, porĂŠm, nĂŁo disse qual serĂĄ o Ă­ndice que serĂĄ aplicado a partir de maio do ano que vem. Esvaziada, a sessĂŁo foi realizada ontem na ComissĂŁo de Assuntos Sociais (CAS). A nova regra, que leva em consideração despesas e a inflação, serĂĄ implantada a partir de maio de 2019. A base de cĂĄlculo ĂŠ a variação das despesas de assistĂŞncia, ou seja, os gastos com exames, tratamentos, cirurgias e consultas dos beneficiĂĄrios. Esse Ă­ndice pesa 80% na fĂłrmula usada pela agĂŞncia. Nesse cĂĄlculo, a agĂŞncia analisa trĂŞs elementos. De FIAĂ‡ĂƒO E TECELAGEM SĂƒO JOSÉ S/A EM RECUPERAĂ‡ĂƒO JUDICIAL CNPJ 17.159.005/0001-64 - NIRE: 31300040208 CONVOCAĂ‡ĂƒO - O Conselho de Administração da Fiação e Tecelagem SĂŁo JosĂŠ S/A – Em Recuperação Judicial convoca os Senhores Acionistas a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, no dia 14 de dezembro de 2018, Ă s 10 (dez) horas, na sede da companhia, na Rua Henrique Diniz, nÂş 361, no Bairro do GrogotĂł, na Cidade de Barbacena, no Estado de Minas Gerais – CEP 36.202-370, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: a) Alteração do endereço da sede da companhia; b) Alteraçþes do Estatuto Social da companhia; e c) Outros assuntos de interesse da companhia.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA LAS 0 A GV ARTEFATOS DE CONCRETO INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA., por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451816132, a /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą &ODVVH para a atividade de Fabricação de artefatos de cimento para uso na construção, localizada na Avenida Fausto Ribeiro da Silva, nÂş 5.615, Via de &LUFXODomR $ iUHD GH Qž H %DLUUR (VWkQFLD GR 6HUHQR 37% %HWLP 0* Âą &(3

acordo com o coordenador da ĂĄrea que elaborou a fĂłrmula de reajuste, o primeiro ĂŠ a variação da despesa assistencial da carteira de planos individuais das operadoras. “No modelo atual, usamos a mĂŠdia dos reajustes aplicados nos contratos coletivos. A proposta ĂŠ passar a observar diretamente as informaçþes da carteira de planos individuaisâ€?, disse Morestrello. O segundo ĂŠ a variação das mensalidades jĂĄ prevista de acordo com a faixa etĂĄria. AlĂŠm disso, hĂĄ uma espĂŠcie de moderador de eficiĂŞncia, Ă­ndice mensurado pelos gastos das operadoras. A ANS tambĂŠm incluiu na regra a inflação calculada pelo Ă?ndice de Preços ao Consumidor Amplo ( IPCA), medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE) mas retirou os gastos com

saĂşde porque jĂĄ foram contemplados nas despesas da assistĂŞncia. A variação IPCA terĂĄ peso de 20%. Sem simulação - A falta de informação sobre o percentual de reajuste ĂŠ criticada pela advogada do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), Ana Carolina Navarette. “Sem simulação, fica muito difĂ­cil para pessoas entenderem o que ĂŠ que estĂĄ sendo faladoâ€?, disse. A pesquisadora em saĂşde do instituto frisou que “se nĂŁo ĂŠ possĂ­vel fazer simulaçþes para o futuro, ela (ANS) deveria ter apresentado simulaçþes para o passadoâ€?, completou. Durante a apresentação, Morestrello afirmou que, apĂłs a aplicação da metodologia, os dados da agĂŞncia serĂŁo auditados, o que darĂĄ mais transparĂŞncia

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 061/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 061/2018, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de colchĂľes, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 13/12/2018 ĂĄs 09:00h. Alex de Almeida Ferreira Silva / Presidente da CPL.

GERDAU AÇOMINAS S.A. CNPJ nÂş 17.227.422/0001-05 - NIRE 31300036677 ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA CONVOCAĂ‡ĂƒO Convocamos os Senhores Acionistas da GERDAU AÇOMINAS S.A. (*) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a se realizar, no dia 6 de dezembro de 2018, Ă s 09h00min, na sede social da Companhia, na Rodovia MG 443, Km 07, Ouro Branco, MG, a ďŹ m de deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: Destituição de membro da Diretoria. (*) Para provar sua qualidade de acionista, os titulares de açþes escriturais deverĂŁo depositar, na sede da Sociedade, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48 horas: (i) comprovante expedido pela instituição ďŹ nanceira depositĂĄria; (ii) se pessoa fĂ­sica, cĂłpia de documento de identidade; e (iii) se pessoa jurĂ­dica, cĂłpia de estatuto/contrato social, cĂłpia de ata de eleição dos administradores, devidamente registrados no ĂłrgĂŁo competente, e cĂłpia de documento de identidade do administrador que se farĂĄ presente. Se forem representados por procuradores, deverĂŁo, igualmente, depositar o respectivo instrumento de outorga de poderes de representação. Se pessoa fĂ­sica ou jurĂ­dica domiciliada no exterior, todos os documentos deverĂŁo ser traduzidos e apostilados ou legalizados perante o Consulado brasileiro em seu PaĂ­s de domicĂ­lio. Todas as cĂłpias deverĂŁo ser autenticadas e todas as assinaturas originais reconhecidas. Ouro Branco, MG, 26 de novembro de 2018. Gustavo Werneck da Cunha Diretor Presidente.

ao processo. Atualmente, o reajuste ĂŠ feito com base na mĂŠdia do aumento nos planos coletivos com mais de 30 vidas. A ANS anunciou nova regra apĂłs publicação de relatĂłrio de auditoria do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU). O documento descobriu irregularidades no reajuste praticado atualmente. A autarquia identificou que a fĂłrmula de cĂĄlculo da agĂŞncia tem falhas, duplicidades e nĂŁo tem sistema para impedir abusos. (AE) ORGBRISTOL CONVOCAĂ‡ĂƒO - 3HOD SUHVHQWH ÂżFD 9 6D FRQYRFDGR SDUD UHXQLmR GH VyFLRV GD 2UJEULVWRO Âą 2UJDQL]Do}HV %ULVWRO /WGD D VHU UHDOL]DGD QR GLD GH GH]HPEUR GH jV K PLQ HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV K PLQ HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH VyFLRV QR HVFULWyULR GD VRFLHGDGH ORFDOL]DGR QD 5XD GRV 7LPELUDV VDOD HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D (OHLomR GD 'LUHWRULD SDUD R SHUtRGR GH DWp E )RUPDOL]DomR GD UHQ~QFLD DR FDUJR GH 'LUHWRUHV GRV 'U )UDQFLVFR $XJXVWR GH &DUYDOKR H VU 0DUFHOOR 0HQGHV 0HGHLURV F 3DUDOLVDomR GDV ,QVFULo}HV 0XQLFLSDLV GDV )LOLDLV H (VStULWR 6DQWR H H 0LQDV *HUDLV G 5HUDWLÂżFDomR GD DWD GH UHXQLmR GH VyFLRV UHJLVWUDGD VRE R Q HP SDUD FRUUHomR GH HQGHUHoR H LGHQWLÂżFDomR GDV ÂżOLDLV H $EHUWXUD GH ÂżOLDO I 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GRV VyFLRV %HOR +RUL]RQWH GH QRYHPEUR GH

IPP recua 0,84% em outubro, a 1ÂŞ queda desde julho de 2017 Rio de Janeiro - O Ă?ndice de Preços ao Produtor (IPP), que inclui preços da indĂşstria extrativa e de transformação, registrou queda de 0,84% em outubro, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE). A taxa de setembro foi revista de uma elevação de 2,93% para 2,91%. O IPP mede a evolução dos preços de produtos na “porta da fĂĄbricaâ€?, sem impostos e fretes, da indĂşstria extrativa e de 23 setores da indĂşstria de transformação. Com o resultado de outubro, o IPP de indĂşstrias de transformação e extrativa acumulou aumento de 13,04% no ano. Nos 12 meses encerrados em outubro, houve elevação de 15,12%. Considerando apenas a indĂşstria extrativa, houve redução de 2,24% em outubro, apĂłs o avanço de 12,82% registrado em setembro JĂĄ a indĂşstria de transformação registrou queda de 0,76% no dĂŠcimo mĂŞs do ano, depois de crescimento de 2,45% anotado anteriormente. A queda de 0,84% registrada pelo IPP em outubro foi o primeiro recuo no indicador desde julho de 2017, quando tinha encolhido 1,01%, informou o IBGE. No dĂŠcimo mĂŞs de 2017, o IPP tinha sido de 1,80%. Com o resultado, a taxa acumulada em 12 meses desacelerou de uma alta de 18,17% em setembro para 15,12% em outubro. Os bens de capital ficaram 2,46% mais baratos na porta de fĂĄbrica em outubro, segundo os dados do IPP, que inclui a indĂşstria extrativa e de transformação, divulgados pelo IBGE. O resultado ocorre apĂłs os preços terem subido 2,01% em setembro. Os bens intermediĂĄrios registraram redução de 0,84% nos preços em outubro, ante uma alta de 3,76% em setembro. JĂĄ os preços dos bens de consumo caĂ­ram 0,41% em outubro, depois de uma elevação de 1,56% em setembro. Dentro dos bens de consumo, os bens durĂĄveis tiveram alta de 0,79% em outubro, ante aumento de 0,80% no mĂŞs anterior. Os bens de consumo semidurĂĄveis e nĂŁo durĂĄveis caĂ­ram

0,78% em outubro, apĂłs a alta de 1,80% registrada em setembro. A queda de 0,84% do IPP em outubro teve contribuição de -0,20 ponto porcentual de bens de capital; -0,50 ponto porcentual de bens intermediĂĄrios; e -0,13 ponto porcentual de bens de consumo, sendo -0,19 ponto porcentual dos bens de consumo semidurĂĄveis e nĂŁo durĂĄveis e 0,06 ponto porcentual dos bens de consumo durĂĄveis. Entre as 24 atividades industriais pesquisadas, 16 apresentaram recuos de preços no mĂŞs. “O que percebemos em outubro de maneira geral ĂŠ esse recuo de preços bastante generalizado. E se deu em atividades bastante importantes, como alimentosâ€?, disse Alexandre BrandĂŁo, gerente do IPP na Coordenação de IndĂşstria do IBGE. As menores variaçþes foram observadas nos segmentos de fumo (-6,62%), outros equipamentos de transporte (-5,84%), madeira (-4,44%) e impressĂŁo (-4,31%). Em termos de influĂŞncia, os segmentos que mais contribuĂ­ram para a queda do IPP em outubro foram alimentos (com queda de 1,99% e impacto de -0,36 ponto porcentual), metalurgia (recuo de 3,19% e contribuição de -0,27 ponto porcentual) e outros equipamentos de transporte (impacto de -0,14 ponto porcentual). Segundo BrandĂŁo, a valorização mĂŠdia de 8,4% do real ante o dĂłlar em outubro ajudou a impulsionar as quedas de preços entre diferentes atividades, especialmente as exportadores, que mantĂŞm contratos na moeda americana. AviĂľes, fumo e madeira estĂŁo entre os produtos que ficaram mais baratos na porta de fĂĄbrica no mĂŞs. Na direção oposta, a alta mais relevante foi a de refino de petrĂłleo e produtos de ĂĄlcool, um avanço de 1,57% nos preços, o que evitou uma queda maior no IPP. A contribuição da atividade para o indicador de outubro foi de 0,20 ponto percentual. “O ĂĄlcool veio com uma alta muito grande. O preço da gasolina vem aumentandoâ€?, ponderou. (AE)

34ÂŞ Vara cĂ­vel- Comarca de Belo Horizonte/MG- Edital de Citação. Prazo de 20(vinte) dias. Citando: Yoshimura Arquitetura Ltda, CNPJ: 08.584.594/0001-37, atravĂŠs de seu representante legal. A Dra. Raquel Bhering Nogueira Miranda, MMÂŞ. JuĂ­za de Direito desta Secretaria, em pleno exercĂ­cio de seu cargo e na forma da lei, etc. faz saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que por este JuĂ­zo e Secretaria tramita a Execução de TĂ­tulo Extrajudicial, processo 0024.14.167961-3, requerida por Sonel (QJHQKDULD 6 $ HP IDFH GH <RVKLPXUD $UTXLWHWXUD /WGD $OHJD R H[HTXHQWH TXH Ă€UPRX FRQWUDWR GH VXEHPSUHLWDGD TXDO GHWLQKD FRPR REMHWR ([HFXomR GDV 2EUDV &LYLV QR 6LVWHPD 5LR GDV 9HOKDV &RSDVD 0* Ă€UPDGR HP 3HOD UHIHULGD DYDQoD D H[HTXHQWH pagaria para executada o importe de R$3.711.844,84 de forma parcelada, durante o curso da obra, . A executada recebeu, a tĂ­tulo de adiantamento do serviços, o montante de R$300.000,00, adiantamento assegurado por meio de apĂłlices. Em 23.12.2013 os empregados da exequente entraram em fĂŠrias coletivas e com o tĂŠrmino das fĂŠrias a exequente foi surpreendida com ainatividade da executada, inclusive com a integral desmobilização de seu pessoal e equipamentos. NĂŁo obstante, embora tenham sido devolvidos pela segurados os valores entregues a tĂ­tulo de aditamento, resta ainda a execução arca com multas contratuais, que somam R$482.539,68 (quarenta e oitenta e dois mil, quinhentos e trinta e nove reais e sessenta e oito centavos) #em 12.05.2014. è o presente edital para citação de Yoshimura Arquitetura Ltda, atravĂŠs de seu representante legal S, atualmente em lugar incerto e nĂŁo sabido, para, no prazo de 03(trĂŞs) dias, efetuarem o pagamento de quantia referida, devidamente atualizada, referente ao principal e acessĂłrios, a ser acrescida de honorĂĄrios no prazo de 15 dias, contados ĂĄ parti do prazo apontado neste, apĂłs a publicação. O executado tem o direito de parcelar o dĂŠbito em ate 06 vezes, e que serĂĄ nomeado curador especial em caso de revelia. Nos termos do art. 72, II do CPC. E para conhecimentode todos, H[SHGLX VH R SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DĂ€[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH VHWHPEUR GH (X DVVLQDWXUD

Aulenir Mendes de Oliveira Ribeiro Catarina, escrivĂŁ, que o conferi e assino. Dra. Raquel Bhering Nogueira Miranda, MMÂŞ. JuĂ­za de Direito.

BIOENERGÉTICA VALE DO PARACATU S/A.

CNPJ/MF. 08.793.343/0001-62 - NIRE: 31.300.028.623 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, realizada em 25 de Setembro de 2018. Data, hora e local: 25 de setembro de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social da BioenergĂŠtica Vale do Paracatu S.A. (“Companhiaâ€?), localizada no MunicĂ­pio de JoĂŁo Pinheiro, no Estado de Minas Gerais, na Rodovia MG 181, KM 85, Estrada da Fazenda SĂŁo Geraldo. Mesa: Presidente: o Sr. Danilo Luiz Iasi Moura, brasileiro, casado, engenheiro civil, SRUWDGRU GD &pGXOD GH ,GHQWLGDGH 5* Qž 663 63 LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qž GRPLFLOLDGR SURÂżVVLRQDOPHQWH j 5XD -RDTXLP )ORULDQR Qž QD cidade de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo; SecretĂĄrio Sr. Carlos Roberto Nunes Lobato, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro civil, inscrito no CREA/RS sob o nÂş ' H QR &3) 0) VRE R Q ž GRPLFLOLDGR SURÂżVVLRQDOPHQWH j 5XD %HQHGLWR &DUROOR Qž &(3 QD FLGDGH GH &XULWLED (VWDGR GR 3DUDQi Convocação prĂŠvia: dispensada, nos termos do artigo 124, § 4Âş da Lei n.Âş 6.404/76. Presença: acionistas titulares de açþes representativas da totalidade do capital social. Ordem do dia: deliberar sobre as seguintes matĂŠrias: (i) aprovação da 3ÂŞ EmissĂŁo de Colocação Privada de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie 4XLURJUDIiULD D VHU FRQYRODGD HP *DUDQWLD 5HDO HP 6pULH Ă’QLFD GD &RPSDQKLD H LL DXWRUL]DomR SDUD TXH D GLUHWRULD GD &RPSDQKLD DGRWH WRGDV DV SURYLGrQFLDV QHFHVViULDV para a efetivação da operação de emissĂŁo de debĂŞntures, para a formalização, substituição ou reforço das respectivas garantias, bem como para posteriores aditamentos e alteraçþes no âmbito da EmissĂŁo. 1. Deliberaçþes: a assembleia geral, por unanimidade de votos dos acionistas presentes, com abstenção dos legalmente impedidos, deliberou por: 1.1 aprovar, nos termos do artigo 59 da Lei n.Âş 6.404/76 e do artigo 9ÂŞ, parĂĄgrafo sĂŠtimo, (j), do estatuto social da Companhia, a 3ÂŞ EmissĂŁo de Colocação Privada de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂ­veis em Açþes, da EspĂŠcie QuirografĂĄria a ser convolada em Garantia Real, em SĂŠrie Ăšnica, da Companhia. A escritura de emissĂŁo serĂĄ RSRUWXQDPHQWH DUTXLYDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV $V SULQFLSDLV FDUDFWHUtVWLFDV GD HPLVVmR VmR DV VHJXLQWHV a. Valor total da emissĂŁo: o valor total da 3ÂŞ emissĂŁo de debĂŞntures ĂŠ de R$ 25.000.000,00 (vinte e cinco milhĂľes de reais). b. NĂşmero total de debĂŞntures e valor nominal unitĂĄrio: serĂŁo emitidas 25.000 (vinte e cinco mil) debĂŞntures, com valor nominal de R$ 1.000,00 (hum mil reais) cada uma. c. Data da emissĂŁo: para todos os efeitos legais, a data da 3ÂŞ emissĂŁo de debĂŞntures serĂĄ o dia 30 de outubro 2018. d. NĂşmero de sĂŠrie: a 3ÂŞ emissĂŁo de debĂŞntures serĂĄ realizada em sĂŠrie Ăşnica. e. NĂşmero de emissĂŁo: 3ÂŞ emissĂŁo privada de debĂŞntures da Companhia. f. EspĂŠcie DV 'HErQWXUHV VHUmR GD HVSpFLH TXLURJUDIiULD QRV WHUPRV GR DUWLJR GD /HL Q ž g. Conversibilidade: As DebĂŞntures nĂŁo serĂŁo, em nenhuma hipĂłtese, conversĂ­veis em açþes de emissĂŁo da Companhia. h. Forma de integralização: as debĂŞntures serĂŁo integralizadas Ă vista, no ato da subscrição, em moeda corrente nacional, mediante transferĂŞncia eletrĂ´nica disponĂ­vel para conta corrente indicada pela Companhia. i. Forma, tipo, conversibilidade e comprovação de titularidade: as debĂŞntures serĂŁo QRPLQDWLYDV HVFULWXUDLV VHP D HPLVVmR GH FDXWHODV RX FHUWLÂżFDGRV VHQGR TXH SDUD WRGRV RV ÂżQV GH GLUHLWR D WLWXODULGDGH GDV GHErQWXUHV VHUi FRPSURYDGD SHOR H[WUDWR GH FRQWD GH GHSyVLWR HPLWLGR SHOR HVFULWXUDGRU PDQGDWiULR $GLFLRQDOPHQWH VHUi UHFRQKHFLGR FRPR FRPSURYDQWH GH WLWXODULGDGH R H[WUDWR H[SHGLGR SHOD % 6 $ %UDVLO %ROVD H BalcĂŁo - Segmento Cetip UTVM (“B3â€?) em nome dos debenturistas para as debĂŞntures custodiadas eletronicamente na B3. j. Garantia L FHVVmR ÂżGXFLiULD GH GLUHLWRV FUHGLWyULRV GH WLWXODULGDGH GD &RPSDQKLD GHFRUUHQWH GR &RQWUDWR GH &RPSUD H 9HQGD GH $o~FDU WLSR 9+3 GHVWLQDGR j ([SRUWDomR Âł&RQWUDWR Qž -85 ´ ÂżUPDGR HP ž GH MXQKR de 2016 entre a BioenergĂŠtica Vale do Paracatu S/A e a Alvean Sugar S. L. Bilbao, Geneva Branch ou, ainda, de outro contrato de venda de Etanol e/ou de Energia ElĂŠtrica, D VHU ÂżUPDGR SHOD &RPSDQKLD k. Correção monetĂĄria: o valor de emissĂŁo das debĂŞntures nĂŁo estĂĄ sujeita a correção monetĂĄria. l. Prazo e data de vencimento: o prazo de pagamento das debĂŞntures da 3ÂŞ emissĂŁo encerra-se em 30 de novembro de 2019. m. Forma de pagamento: o valor total de emissĂŁo das debĂŞntures serĂĄ amortizado em atĂŠ 07 (sete) parcelas mensais e sucessivas, no percentual de amortização de 14,2857% cada uma, vencendo-se a primeira na data de 30/05/2019 e a Ăşltima na data de 30/11/2019. n. Remuneração: a partir da Data de Integralização as DebĂŞntures da presente EmissĂŁo renderĂŁo juros de 19,00% (dezenove por cento) ao ano, base 252 dias Ăşteis, incidentes VREUH R 9DORU 1RPLQDO 8QLWiULR FDOFXODGRV HP UHJLPH GH FDSLWDOL]DomR FRPSRVWD GH IRUPD SUR UDWD WHPSRULV SRU GLDV ~WHLV D SDUWLU GD GDWD GH HPLVVmR H SDJRV DR ÂżQDO GH FDGD perĂ­odo de capitalização. 1.2 autorizar a diretoria da Companhia a adotar todas as providĂŞncias necessĂĄrias para a implementação da operação de emissĂŁo de debĂŞntures, LQFOXLQGR QD HVWUXWXUDomR RX GXUDQWH D YLJrQFLD GD RSHUDomR D L IRUPDOL]DomR VXEVWLWXLomR RX UHIRUoR GH TXDLVTXHU JDUDQWLDV LQFOXVLYH D FHVVmR GH FUpGLWRV GHFRUUHQWHV GR &RQWUDWR GH &RPSUD H 9HQGD GH $o~FDU WLSR 9+3 GHVWLQDGR j ([SRUWDomR Âł&RQWUDWR Qž -85 ´ ÂżUPDGR HP ž GH MXQKR GH HQWUH D %LRHQHUJpWLFD 9DOH GR Paracatu S/A e a Alvean Sugar S. L. Bilbao, Geneva Branch ou, ainda, de outro contrato de venda de Etanol e/ou de Energia ElĂŠtrica a ser contratado pela Companhia; e a (ii) FHOHEUDomR GD HVFULWXUD GH HPLVVmR GH GHErQWXUHV H TXDLVTXHU RXWURV FRQWUDWRV H RX DFRUGRV FRP DJHQWHV ÂżGXFLiULRV H RX HVFULWXUDGRUHV EDQFRV PDQGDWiULRV DJrQFLDV GH FODVVLÂżFDomR GH ULVFR H TXDLVTXHU RXWURV SUHVWDGRUHV GH VHUYLoR UHODFLRQDGRV j RSHUDomR GH HPLVVmR GDV GHErQWXUHV EHP FRPR TXDLVTXHU DGLWDPHQWRV QRV UHIHULGRV GRFXmentos. Encerramento: RIHUHFLGD D SDODYUD D TXHP GHOD TXLVHVVH ID]HU XVR H FRPR QLQJXpP VH PDQLIHVWRX IRUDP HQFHUUDGRV RV WUDEDOKRV H VXVSHQVD D DVVHPEOHLD SHOR WHPSR QHFHVViULR j LPSUHVVmR GHVWD DWD HP OLYUR SUySULR HP IRUPD GH VXPiULR D TXDO DSyV WHU VLGR UHDEHUWD D VHVVmR IRL OLGD DFKDGD FRQIRUPH DSURYDGD H DVVLQDGD SHORV DFLRQLVWDV presentes. JoĂŁo Pinheiro/MG, 25 de setembro de 2018. Presidente: Danilo Luiz Iasi Moura. SecretĂĄrio: Carlos Roberto Nunes Lobato. Acionistas Presentes: Cartellone do Brasil Ltda. Juan Manuel Rubio; Cobra Construçþes Ltda. Juan Guillermo Insua e Diego Luiz Piatti; RA3G Participaçþes S/A - Carlos Roberto Nunes Lobato; Veliko 01 Particpaçþes Ltda. - Jorge Goldenstein; PPX Participaçþes S/A - Ricardo Macedo Facchini e Danilo Luiz Iasi Moura; Cluster Bioenergia Eireli - Gabriel Sustaita e Marcos Tadeu de Moraes; Central BioHQHUJpWLFD 5LR 3UHWR 6 $ (GVRQ 5LEHLUR GRV 6DQWRV H 0DUFRV 7DGHX GH 0RUDHV (VWD DWD p FySLD ÂżHO GD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Danilo Luiz Iasi Moura - Presidente da Mesa; Carlos Roberto Nunes Lobato - SecretĂĄrio da Mesa. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

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AGRONEGÓCIO COMÉRCIO EXTERIOR

SUCROALCOOLEIRO

Mapa publica novas regras para facilitar as exportaçþes Instrução normativa compreende certificados fitossanitĂĄrios FABIO SCREMIN APPA/DIVULGAĂ‡ĂƒO

DA REDAĂ‡ĂƒO

O MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e do Abastecimento (Mapa) publicou na Ăşltima terça-feira (27) a Instrução Normativa (IN) n° 71, no DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo (DOU), estabelecendo procedimentos e critĂŠrios para a emissĂŁo do Certificado FitossanitĂĄrio (CE) e do Certificado FitossanitĂĄrio de Reexportação (CFR). Os documentos sĂŁo utilizados na certificação fitossanitĂĄria internacional de vegetais, partes de vegetais, produtos de origem vegetal e outros artigos regulamentados e exportados pelo Brasil. De acordo com o coordenador de Fiscalização e Certificação FitossanitĂĄria Internacional do Departamento de Sanidade Vegetal (DSV), Carlos Goulart, “o principal objetivo da norma ĂŠ simplificar os procedimentos de certificação, vigentes desde 2013, contemplados pelo Plano Agro+. A IN terĂĄ impacto positivo no comĂŠrcio internacional dos produtos brasileiros, inclusive, mantendo as garantias das conformidades fitossanitĂĄrias e aumentando a confiabilidade da nossa certificaçãoâ€?, explicou. As principais mudanças foram: atualização de banco de dados no site do Mapa,

com exigĂŞncias dos paĂ­ses importadores de forma simplificada e harmonizada; retirada da necessidade de autorizaçþes de embarque e de declaraçþes, que dificultavam o comĂŠrcio internacional de sementes; facilidades na emissĂŁo de certificados, com a possibilidade de inserção de informação em outros idiomas, alĂŠm do portuguĂŞs; e mecanismos de autenticidade nos certificados emitidos pelo governo federal, dificultando fraudes e proporcionando Normas beneficiarĂŁo as exportaçþes de produtos de origem vegetal maior confiabilidade. O departamento realizarĂĄ, pela autorização da entrada precisam ser corrigidos ou nos 90 dias de prazo para a na China de animais, vegetais explicados e o ministĂŠrio jĂĄ entrada em vigor da norma, e seus produtos, assinaram estĂĄ pronto para fazer isso, o reuniĂľes com as equipes in- os documentos em audiĂŞncia mais rapidamente possĂ­vel, a partir da apresentação do ternas e setores privados para realizada em SĂŁo Paulo. O ministro informou, de- relatĂłrioâ€?. conhecimento e harmonizaRangel disse esperar do goção dos novos procedimentos. pois do encontro, que estĂĄ sendo realizada missĂŁo chi- verno chinĂŞs “que o relatĂłrio China - Dois memorandos nesa no PaĂ­s, vistoriando seja entregue atĂŠ o começo de de entendimento foram as- plantas frigorĂ­ficas brasileiras janeiro. Talvez consigam ansinados nesta semana com de aves e de bovinos, para ha- tecipar e termos uma decisĂŁo o governo da China. Um bilitação de 75 novos pedidos. ainda na gestĂŁo do ministro na ĂĄrea de pescados para “Caso haja aprovação, haverĂĄ Maggi, para avançarmos no avançar, a partir do prĂłximo novo e grande impulso nas chamado prelist na liberação ano, com o chamado prelist na exportaçþes de produtos de das plantas chinesas e braliberação das plantas chinesas origem animal para aquele sileiras e na finalização do e brasileiras. Outro, com o paĂ­s. O Brasil jĂĄ ĂŠ o maior protocolo de frutas, o que ĂŠ objetivo de finalizar protocolo exportador de carne bovina muito importanteâ€?. Rangel explicou que no relativo Ă comercialização de para a Chinaâ€?, afirmou. Hoje, frutas, por ambas as partes. sĂŁo 63 plantas habilitadas de caso de pescado hĂĄ uma nova tentativa de validar protocolo O ministro da Agricultura, bovinos, suĂ­nos e aves. De acordo com o secretĂĄ- anterior. “Devido Ă forma PecuĂĄria e Abastecimento, Blairo Maggi, e o ministro rio de Defesa AgropecuĂĄria mais amistosa com que a da Administração Geral da do ministĂŠrio, Luis Rangel, gente tem se relacionado com Aduana Chinesa - GACC, Ni “naturalmente, a missĂŁo deve a China, a possibilidade de Yuefeng, que ĂŠ responsĂĄvel detectar alguns itens que avançar ĂŠ grandeâ€?.

Biosev estaria a procura de compradores para suas unidades no Brasil SĂŁo Paulo - A Biosev, fabricante de açúcar e etanol controlada pela trading Louis Dreyfus, contratou um banco de investimentos para buscar potenciais compradores para algumas ou todas as suas usinas no Brasil, disse uma fonte familiarizada com os planos Ă Reuters. A Biosev contratou a unidade local do banco holandĂŞs Rabobank para explorar as oportunidades envolvendo suas nove unidades de produção no centro-sul do Brasil, a principal regiĂŁo produtora de açúcar do PaĂ­s, disse a fonte Ă Reuters. Semanas antes, a empresa vendeu as duas usinas que possuĂ­a no Nordeste do paĂ­s, uma regiĂŁo de menor peso na produção de açúcar, por um total combinado de R$ 273,6 milhĂľes. “Eles estĂŁo abertos a vender qualquer coisa, dependendo da propostaâ€?, disse a fonte, que pediu para nĂŁo ser identificada porque estĂĄ envolvida em algumas das discussĂľes com potenciais compradores e essas negociaçþes incluem acordos de confidencialidade. A fonte recusou citar potenciais interessados, mas disse que estĂŁo incluĂ­dos fundos de investimento, empresas estrangeiras e algumas companhias locais. Um porta-voz da Biosev, questionado sobre a possĂ­vel venda de ativos e a possibilidade de sair completamente do setor, disse que a empresa

nĂŁo comenta “rumores de mercadoâ€?. Mas um executivo da Dreyfus, falando sob condição de anonimato, disse Ă Reuters que, pelo preço certo, os acordos poderiam ser feitos. “Somos uma empresa que compra e vende commodities, e isso tambĂŠm vale para nossa carteira de ativos. Se uma oferta interessante aparecer, poderemos ter um acordoâ€?, disse ele. Um porta-voz do Rabobank disse Ă Reuters que o banco nĂŁo comentaria, citando “questĂľes de confidencialidadeâ€?. A Biosev, com dĂ­vidas de quase R$ 6 bilhĂľes de reais, enfrenta as mesmas dificuldades financeiras que seus rivais brasileiros apĂłs anos de baixos preços do açúcar e do etanol. No inĂ­cio deste ano, a Louis Dreyfus injetou US$ 1 bilhĂŁo na empresa, enquanto a Biosev fechou um acordo com um grupo de bancos para estender os vencimentos de parte de sua dĂ­vida. Em junho, Biosev nomeou um novo CEO. Uma segunda fonte, consultora para investidores que buscam oportunidades no setor, disse que a Biosev contratou um banco nĂŁo identificado para explorar a venda da usina Santa Elisa, uma das maiores empresas de açúcar do Brasil, com capacidade para moer 6,1 milhĂľes de toneladas de cana por safra. (Reuters)

ALIANÇA GERAĂ‡ĂƒO DE ENERGIA S.A.

CNPJ/MF NÂş 12.009.135/0001-05 - NIRE 313.001.0607-1 CERTIDĂƒO ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 27 DE JULHO DE 2018 (Lavrada na forma de sumĂĄrio como faculta o artigo 130, §1Âş da Lei nÂş 6.404/76) 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 27 de julho de 2018, Ă s 17 horas, na sede social da Aliança Geração de Energia S.A. (“Companhiaâ€?), em Belo Horizonte/MG, na Rua Matias Cardoso, 169, 9Âş andar, Santo Agostinho, CEP: 30.170-050. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, tendo em vista a presença das acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se evidencia das assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, na forma do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 3. MESA: (i) Presidente: MaurĂ­cio Pereira Vasconcelos; e (ii) SecretĂĄrio: Carlos Henrique Cordeiro Finholdt. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a orientação de voto nas AGOs de controladas, sobre: (I) as contas GRV DGPLQLVWUDGRUHV R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R SDUHFHU GRV DXGLWRUHV independentes da Aliança EĂłlica Santo InĂĄcio Participaçþes S.A. (“Aliança EĂłlicaâ€?), Central EĂłlica Santo InĂĄcio III S.A., Central EĂłlica Santo InĂĄcio IV S.A., Central EĂłlica Garrote S.A. e Central EĂłlica SĂŁo Raimundo 6 $ Âł63(V 6DQWR ,QiFLR´ UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH ,, DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 0DQWLTXHLUD 3&+6 3DUWLFLSDo}HV 6 $ Âł0DQWLTXHLUD´ UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH ,,, R UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH GD $OLDQoD (yOLFD GDV 63(V 6DQWR ,QiFLR H GD 0DQWLTXHLUD H ,9 D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD $OLDQoD (yOLFD GDV 63(V 6DQWR InĂĄcio e da Mantiqueira. 5. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei e no Estatuto Social da Companhia, a Assembleia foi regularmente instalada e os acionistas, apĂłs debates e discussĂľes, deliberaram, por unanimidade, sem quaisquer restriçþes ou ressalvas: (5.1.1.) Orientar o voto favorĂĄvel nas Assembleias Gerais OrdinĂĄrias da Aliança EĂłlica e das SPEs Santo InĂĄcio no sentido de aprovar: (I) as contas GRV DGPLQLVWUDGRUHV R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H ,, Âż[DomR GD UHPXQHUDomR anual e global dos administradores de cada sociedade, no valor de R$22.896,00 (vinte e dois mil, oitocentos e noventa e seis reais), perfazendo o importe de R$954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais) mensais por administrador. Registra-se que as entidades relacionadas abaixo apuraram lucro lĂ­quido no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2017, conforme segue: (a) Aliança EĂłlica, no valor de R$18.467.673,74 (dezoito milhĂľes, quatrocentos e sessenta e sete mil, seiscentos e setenta e trĂŞs reais e setenta e quatro centavos); (b) Central EĂłlica Santo InĂĄcio III S.A., no valor de R$5.614.053,48 (cinco milhĂľes, seiscentos e quatorze mil, cinquenta e trĂŞs reais e quarenta e oito centavos); (c) Central EĂłlica Santo InĂĄcio IV S.A., no valor de R$2.667.349,22 (dois milhĂľes, seiscentos e sessenta e sete mil, trezentos e quarenta e nove reais e vinte e dois centavos); (d) Central EĂłlica Garrote S.A., no valor de R$ 5.389.103,97 (cinco milhĂľes, trezentos e oitenta e nove mil, cento e trĂŞs reais e noventa e sete centavos); e, (e) Central EĂłlica SĂŁo Raimundo S.A., no valor de R$4.849.047,07 (quatro milhĂľes, oitocentos e quarenta e nove mil, quarenta e sete reais e sete centavos). Registra-se que, nos termos do artigo 189 da Lei nÂş 6.404/76, tendo em vista que o valor da Conta de PrejuĂ­zos Acumulados das empresas mencionadas acima ĂŠ superior ao resultado do exercĂ­cio, os valores apurados a tĂ­tulo de lucro lĂ­quido do exercĂ­cio das referidas Companhias serĂŁo destinados para a amortização da Conta de PrejuĂ­zo Acumulado. (5.1.3.) Orientar o voto favorĂĄvel na Assembleia Geral OrdinĂĄria da Mantiqueira, subsidiĂĄria integral da Companhia, no sentido de aprovar: (I) as contas dos administradores, o UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GHVWD UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H ,, Âż[DomR GD UHPXQHUDomR DQXDO H JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV QR YDORU GH 5 (vinte e dois mil, oitocentos e noventa e seis reais), perfazendo o importe de R$954,00 (novecentos e cinquenta e quatro reais) mensais por administrador. Registra-se que a Mantiqueira nĂŁo auferiu lucro lĂ­quido passĂ­vel de distribuição neste exercĂ­cio. 6. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguĂŠm se manifestou, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata, a qual, depois de reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada por todos RV SUHVHQWHV ÂżFDQGR DXWRUL]DGD VXD ODYUDWXUD HP IRUPD GH VXPiULR QRV WHUPRV GR DUW † ž GD /HL Qž 6.404/76. Assinaturas: Mesa – MaurĂ­cio Pereira Vasconcelos, Presidente; Carlos Henrique Cordeiro Finhodt, SecretĂĄrio; Acionistas – Vale S.A. p.p. MaurĂ­cio Pereira Vasconcelos; Cemig p.p. Carlos Henrique Cordeiro Finhodt. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Carlos Henrique Cordeiro Finholdt - SecretĂĄrio. CertidĂŁo - JUCEMG - -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž 7028044 em 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO CERTIDĂƒO ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 03 DE SETEMBRO DE 2018 (lavrada na forma de sumĂĄrio como faculta o artigo 130, §1Âş, da Lei nÂş 6.404/76) 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 03 de setembro de 2018, Ă s 10 horas, na sede social da Aliança Geração de Energia S.A. (“Companhia). 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação do Edital de Convocação, face Ă presença dos acionistas representando a totalidade do Capital Social da Companhia, conforme o disposto no artigo 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 3. MESA: Na forma estatutĂĄria: I) Presidente: Karin Nunes Kern Rocha; e, II) SecretĂĄrio: Carlos Henrique Cordeiro Finholdt. 4. ORDEM DO DIA: Eleição de membro efetivo do Conselho de Administração. 5. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei e no Estatuto Social da Companhia, a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria foi regularmente instalada e os acionistas, apĂłs debates e discussĂľes, deliberaram o que segue: 5.1. Aprovar a lavratura da presente ata, na forma de sumĂĄrio, conforme faculta o §1Âş do artigo 130 da Lei nÂş 6.404/76; 5.2. Eleger a Sra. PatrĂ­cia Silva Rodrigues Scheel, brasileira, casada, portadora da carteira de identidade MG 8.016.140, expedida pela SSP/ MG, inscrita no CPF/MF sob o nÂş 034.213.646-13, domiciliada no Rio de Janeiro/RJ, na Praia de Botafogo, 186, 16Âş andar, Torre Oscar Niemeyer, como membro efetivo do Conselho de Administração, por indicação da acionista Vale S.A., em razĂŁo da renĂşncia Sr. Juan Franco Merlini, conforme carta em poder da Companhia, SDUD FXPSULU R UHVWDQWH GR SUD]R GR PDQGDWR XQLÂżFDGR GH WUrV DQRV RX VHMD DWp D $VVHPEOHLD *HUDO OrdinĂĄria de 2020. O membro, ora eleito, tomarĂĄ posse nesta data, mediante assinatura do termo de posse, lavrado no Livro de Atas das ReuniĂľes do Conselho de Administração, arquivado na sede da Companhia. O eleito, antecipadamente, prestou as declaraçþes, sob as penas da lei, de nĂŁo estar impedida, por lei especial, de exercer a administração da Companhia e nem condenada ou sob efeitos de condenação, a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, SHLWD RX VXERUQR FRQFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO contra as normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, nos termos do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76. 6. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata, a qual, depois de reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme e por todos os presentes assinada. Assinaturas: Mesa: Karin Nunes Kern Rocha – Presidente; Carlos Henrique Cordeiro Finholdt – SecretĂĄrio. Acionistas: Vale S.A., p.p. Karin Nunes Kern Rocha; Cemig Geração e TransmissĂŁo S.A., p.p. Carlos Henrique Cordeiro Finholdt. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Carlos Henrique Cordeiro Finholdt - SecretĂĄrio. CertidĂŁo - JUCEMG - -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž 7030021 em 11/10/2018. Marinely GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO CERTIDĂƒO ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 11 DE OUTUBRO DE 2018 (Lavrada na forma de sumĂĄrio como faculta o artigo 130, §1Âş da Lei nÂş 6.404/76) 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: Aos 11 de outubro de 2018, Ă s 10:00 horas, na sede social da Aliança Geração de Energia S.A. (“Companhiaâ€?), em Belo Horizonte/MG, na Rua Matias Cardoso, 169, 9Âş andar, Santo Agostinho, CEP: 30.170-050. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada a publicação de Edital de Convocação, tendo em vista a presença das acionistas representando a totalidade do capital social, conforme se evidencia das assinaturas lançadas no Livro de Presença de Acionistas, na forma do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 3. MESA: (i) Presidente: Karin Nunes Kern Rocha; e (ii) SecretĂĄrio: Carlos Henrique Cordeiro Finholdt. 4. ORDEM DO DIA: UHUUDWLÂżFDomR GD GHOLEHUDomR WRPDGD QD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD Âł$*(´ GR GLD GH IHYHUHLUR GH D ÂżP GH JDUDQWLU o ajuizamento da ação contra todos aqueles que possam responder pelas perdas e danos relacionados Ă Usina HidrelĂŠtrica Risoleta Neves causados Ă Companhia. 5. DELIBERAÇÕES: Cumpridas todas as formalidades previstas em Lei e no Estatuto Social da Companhia, a Assembleia foi regularmente instalada e os acionistas, apĂłs debates e discussĂľes, aprovaram, por unanimidade, com abstenção da representante da acionista Vale S.A. em razĂŁo GH SRWHQFLDO FRQĂ€LWR D VHJXLQWH PDWpULD 5HUUDWLÂżFDU D GHOLEHUDomR GD $*( GD &RPSDQKLD UHDOL]DGD HP de fevereiro de 2017, que aprovou o ajuizamento de ação judicial em face da Samarco Mineração S.A., relativa j UHSDUDomR GRV GDQRV FDXVDGRV j 8VLQD +LGUHOpWULFD 5LVROHWD 1HYHV D ÂżP GH UDWLÂżFDU H UHWLÂżFDU D DXWRUL]DomR para propositura da aludida ação contra todos aqueles que possam responder pelas perdas e danos causados Ă Companhia, incluindo nĂŁo apenas a Samarco Mineração S.A., como tambĂŠm a Vale S.A., a BHP Billiton Ltda., a Fundação Renova e quaisquer outros responsĂĄveis, diretos ou indiretos, com vistas a garantir o efetivo ressarcimento da Companhia. 6. ENCERRAMENTO: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e, como ninguĂŠm se manifestou, foram suspensos os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente ata, a qual, depois de UHDEHUWD D VHVVmR IRL OLGD DFKDGD FRQIRUPH DSURYDGD H DVVLQDGD SRU WRGRV RV SUHVHQWHV ÂżFDQGR DXWRUL]DGD VXD lavratura em forma de sumĂĄrio nos termos do art. 130, §1Âş da Lei nÂş 6.404/76. Assinaturas: Mesa – Karin Nunes Kern Rocha, Presidente; Carlos Henrique Cordeiro Finhodt, SecretĂĄrio; Acionistas – Vale S/A p.p Karin Nunes Kern Rocha; Cemig p.p. Carlos Henrique Cordeiro Finhodt. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Carlos Henrique Cordeiro Finholdt - SecretĂĄrio. CertidĂŁo - JUCEMG - Junta Comercial do EsWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR sob o nÂş 7056229 HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

PREFEITURA MUNICIPAL DE LAVRAS/MG Aviso de nova data do Processo LicitatĂłrio nÂş 208/2018 – PregĂŁo 119/2018. Menor Preço por item. Registro de Preços para futura e eventual aquisição de chaves e contratação de pessoa fĂ­sica e/ou jurĂ­dica para prestação de serviço de chaveiro. Data de apresentação de envelopes e julgamento: 14h00min do dia 21/12/2018. O Edital encontra-se na sede da Prefeitura Municipal, Ă Av. Dr. Sylvio Menicucci, nÂş 1575, Bairro Presidente Kennedy ou pelo site www.lavras.mg.gov.br. Telefax: (35) 3694-4021. Rodrigo Moreti Pedroza – Diretor de Suprimentos.

COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS SERVIDORES DA FUNDAĂ‡ĂƒO HOSPITALAR E EMPREGADOS DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES DE BELO HORIZONTE, REGIĂƒO METROPOLITANA E ZONA DA MATA LTDA CNPJ N °19.402.130/0001-89 – NIRE N°31 400016082 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA O PRESENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA COOPERATIVA DE ECONOMIA E CRÉDITO MĂšTUO DOS SERVIDORES DA FUNDAĂ‡ĂƒO HOSPITALAR E EMPREGADO DOS ESTABELECIMENTOS HOSPITALARES DE BELO HORIZONTE, REGIĂƒO METROPOLITANA E ZONA DA MATA LTDA, NO USO DAS ATRIBUIÇÕES LEGAIS E ESTATUTĂ RIAS, CONVOCA OS ASSOCIADOS DESTA COOPERATIVA EM NĂšMERO DE 7.897(SETE MIL,OITOCENTOS E NOVENTA E SETE), EM PLENO GOZO DE SEUS DIREITOS SOCIAIS, PARA A ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA A SER REALIZADA NO DIA 13 (TREZE) DE DEZEMBRO DE 2018, E POR SUA SEDE NĂƒO COMPORTAR,SE REALIZARĂ NO AUDITĂ“RIO DA OCEMG/SESCOOP,SITUADO NA RUA CEARĂ , N°771, BAIRRO SANTA EFIGĂŠNIA, NA CIDADE DE BELO HORIZONTE ,ESTADO DE MINAS GERAIS , EM PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ă S 07H00MIN COM A PRESENÇA DE 2/3(DOIS TERÇOS), DO NĂšMERO TOTAL DE ASSOCIADOS.CASO NĂƒO HAJA NĂšMERO LEGAL PARA INSTALAĂ‡ĂƒO,FICAM DESDE JĂ CONVOCADOS PARA A SEGUNDA CONVOCAĂ‡ĂƒO, Ă S 08H00MIN,NO MESMO DIA E LOCAL, COM A PRESENÇA DE METADE MAIS 1 (UM) DO NĂšMERO TOTAL DE ASSOCIADOS.PERSISTINDO A FALTA DE “QUORUM LEGALâ€?, A ASSEMBLÉIA REALIZAR-SE-Ă NO MESMO DIA E LOCAL,EM TERCEIRA E ULTIMA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ă S 09H00MIN COM A PRESENÇA DE,NO MĂ?NIMO,10 (DEZ) ASSOCIADOS, PARA DELIBERAREM SOBRE A SEGUINTE ORDEM DO DIA: A) APROVAR REFORMA INTEGRAL NO ESTATUTO SOCIAL; B) ASSUSTOS DE INTERESSE GERAL. BELO HORIZONTE,29 DE NOVEMBRO DE 2018. JOSÉ GERALDO DE ASSIS - PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO.

ATLĂ‚NTICA EXPORTAĂ‡ĂƒO E IMPORTAĂ‡ĂƒO S.A. - CNPJ nÂş 03.936.815/0001-75 - NIRE 3130012208-5 Ata de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mĂŞs de outubro de 2018 (dois mil e dezoito), Ă s 10h (dez horas), na sede social da Atlântica Exportação e Importação S.A. (“Companhiaâ€?), pessoa jurĂ­dica de direito privado, constituĂ­da sob a forma de sociedade anĂ´nima fechada, com CNPJ e NIRE informados no preambulo desta ata, situada na Avenida BarĂŁo do Rio Branco, nÂş 330 A, Bairro Baixada, Manhuaçu/MG, CEP 36.900-000. PRESENÇA: Presentes os acionistas que representam a totalidade das açþes emitidas pela Companhia. PUBLICAÇÕES E CONVOCAÇÕES: A Companhia estĂĄ dispensada de publicar os anĂşncios e a convocação dos acionistas, nos termos do artigo 124, §4Âş da Lei nÂş 6.404/76 (“LSAâ€?). COMPOSIĂ‡ĂƒO DA MESA: A Assembleia foi instalada sob a presidĂŞncia do Sr. Ricardo Ribeiro Tavares, servindo como secretĂĄrio o Sr. RogĂŠrio Azevedo Schiavo. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: 1. Alteração do Estatuto Social da Companhia; 2. Eleição de membro da Diretoria; 3. A cisĂŁo parcial da Companhia, com versĂŁo de parcela de seu patrimĂ´nio lĂ­quido para criação de nova sociedade; e 4. Consolidação do Estatuto Social da Companhia. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, os acionistas decidiram: 1. Alterar a Diretoria da Companhia, que passa a ser composta por 04 (quatro) Diretores, sendo 01 (um) Diretor Financeiro e 03 (trĂŞs) 'LUHWRUHV 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD &RP LVVR R DUW FDSXW H † ž SDVVDP D WHU D VHJXLQWH UHGDomR “Art. 15Âş. A Diretoria, ĂłrgĂŁo de administração executiva da Companhia, serĂĄ composta por 04 (quatro) Diretores. §1Âş. A Diretoria serĂĄ formada por 01 (um) 'LUHWRU )LQDQFHLUR H WUrV 'LUHWRUHV 6HP 'HVLJQDomR (VSHFtÂżFD ´ (OHJHU SDUD R QRYR FDUJR GH Diretor Sem Designação EsSHFtÂżFD, para um mandato de 03 (trĂŞs) anos, a contar da presenta data, o Sr. Rodrigo Montesanto Pereira Leite, brasileiro, casado sob regime parcial de bens, comerciante, portador da carteira de identidade nÂş M-7.101.871, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 754.494.636-34, residente e domiciliado na Rua Catarina Eller, nÂş 599, Centro, Alto JequitibĂĄ/MG, CEP 36.976-000. 4.1. O Diretor ora eleito toma posse nesta data mediante assinatura do competente Termo de Posse, conforme cĂłpia anexa Ă presente Ata (“Anexo Iâ€?) lavrado no livro de atas de reuniĂŁo da diretoria da Companhia, nos termos do artigo 149 da Lei nÂş 6.404/76, subscrevendo esta Ata como prova de sua posse e de que jĂĄ declara, expressamente, nĂŁo estar incurso em nenhum crime ou circunstância legalmente impeditiva do exercĂ­cio das atividades empresariais e/ou da função de administrador da Companhia. 4.2. O Diretor ora eleito renuncia expressamente, em carĂĄter irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, ao direito de receber da Companhia qualquer quantia a tĂ­tulo de remuneração por sua atuação como diretor da Companhia (“PrĂł-Laboreâ€?), conforme “Termo de RenĂşncia ao PrĂł-Laboreâ€?, anexo Ă presente Ata (“Anexo IIâ€?). 3. Aprovar a cisĂŁo parcial da Companhia, mediante a versĂŁo de parcela de seu patrimĂ´nio lĂ­quido para uma nova sociedade empresĂĄria limitada, a ser constituĂ­da em decorrĂŞncia e simultaneamente a esta operação e cisĂŁo parcial, cujo nome empresarial serĂĄ a denominação “NewCo Farms Participaçþes Ltdaâ€? (“Cindendaâ€?), com sede social na Avenida BarĂŁo Homem de Melo, nÂş 4.554, 10Âş andar, Bairro Estoril, Belo Horizonte/MG, CEP 30.494-270. 4.3. A operação de FLVmR SDUFLDO p DSURYDGD H VHUi UHDOL]DGD QRV H[DWRV WHUPRV H FRQGLo}HV FRQVWDQWHV GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDWLYD ÂłAnexo IIIâ€?), que ĂŠ aprovado pelos acionistas da Companhia. 4.4. 2V DFLRQLVWDV UDWLÂżFDP D DSURYDomR H D FRQWUDWDomR GD Pedrosa Orsini Auditores Independentes, pessoa jurĂ­dica de direito privado, constituĂ­da sob a forma de sociedade simples empresĂĄria, registrada no CRC/ MG sob o nÂş 4.398, inscrita no CNPJ sob o nÂş 21.854.542/0001-00, com sede na Rua Rio Grande do Norte, nÂş 1.560, 6Âş andar, sala 605, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte/MG, CEP 30.130-131, representada pelo seu sĂłcio administrador, Sr. Luiz Tarciso Pedrosa, brasileiro, casado, contador, portador do documento de identidade nÂş MG-512.661, expedido pela SSP/MG, inscrito no CPF sob o nÂş 132.192.786-04, registado no CRC/MG sob o nÂş 28.436, residente e domiciliado na Rua Desembargador Jorge Fontana, nÂş 336, Belvedere, Belo Horizonte/MG, CEP 30.320-670 (“Avaliadoraâ€?), como responsĂĄvel pela elaboração do laudo de avaliação referente ao patrimĂ´nio cindido da Companhia e que serĂĄ vertido Ă Cindenda; 4.5. Os acionistas aprovam o Laudo de Avaliação (“Anexo IVâ€?) elaborado pela Avaliadora, na data base de 30 de outubro de 2018, que apurou o valor de R$116.316.204,27 (cento e dezesseis milhĂľes, trezentos e dezesseis mil, duzentos e quatro reais e vinte e sete centavos), que ĂŠ vertido em integralização do capital social da Cindenda, conforme ativos e passivos que compĂľe esse acervo lĂ­quido vertido da Companhia para a Cindenda. 4.6. As açþes da Cindenda integralizadas com a parcela do patrimĂ´nio lĂ­quido da Companhia vertido na cisĂŁo parcial sĂŁo atribuĂ­das Ă acionista Montesanto Tavares Group Participaçþes S.A (“Montesanto Groupâ€?), pessoa jurĂ­dica de direito privado, constituĂ­da sob a forma de sociedade anĂ´nima fechada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 29.243.666/0001-52, registrada na JUCEMG sob o NIRE 3130011908-4, com sede na Av. BarĂŁo Homem de Melo, nÂş 4554, 10Âş Andar, Bairro Estoril, Belo Horizonte/MG, CEP 30.494 QRV WHUPRV GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDWLYD $ FRQVWLWXLomR GD &LQGHQGD HP GHFRUUrQFLD GD FLVmR SDUFLDO GD &RPSDQKLD p aprovada pelos acionistas, sendo seu ato constitutivo celebrado na presente data. 4.8. Em virtude da operação de cisĂŁo parcial, o capital social da Companhia ĂŠ reduzido em R$116.316.204,27 (cento e dezesseis milhĂľes, trezentos e dezesseis mil, duzentos e quatro reais e vinte e sete centavos), passando de R$191.677.099,00 (cento e noventa e um milhĂľes, seiscentos e setenta e sete mil, noventa e nove reais) para R$75.360.894,73 (setenta e cinco milhĂľes, trezentos e sessenta mil, oitocentos e noventa e quatro reais e setenta e trĂŞs centavos), mediante o cancelamento de 116.316.205 (cento e dezesseis milhĂľes, trezentas e dezesseis mil, duzentas e cinco) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, todas de titularidade da Montesanto Group, passando o capital social da Companhia a ser dividido em 75.360.894 (setenta e cinco milhĂľes, trezentas e sessenta mil, oitocentas e noventa H TXDWUR Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO QRV WHUPRV GR 3URWRFROR H -XVWLÂżFDWLYD &RQVROLGDU R (VWDWXWR Social da Companhia (“Anexo Vâ€?). ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, observadas as formalidades legais e nĂŁo havendo a oposição de nenhum acionista, o Presidente deu por encerrada a Assembleia, lavrando-se a presente Ata, que, lida e achada conforme, foi por todos assinada na data informada no preambulo. “Confere com o original lavrado em livro prĂłprioâ€? ASSINATURAS: Assinam digitalmente a presente Ata: Sr. Ricardo Ribeiro Tavares - Presidente da Mesa e Acionista; Sr. RogĂŠrio Azevedo Schiavo – SecretĂĄrio da Mesa; Montesanto Tavares Group Participaçþes S.A. – Acionista, por RogĂŠrio Azevedo Schiavo e Ricardo de Melo Rocha; Rodrigo Montesanto Pereira Leite – Diretor Eleito. JUCEMG &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

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LEGISLAÇÃO TRIBUTOS

Guedes avaliará o novo PIS/Cofins Propostas de mudanças do atual governo foram encaminhadas ao futuro ministro Brasília - O ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, disse ter encaminhado ao futuro ocupante da pasta Paulo Guedes propostas de mudanças tributárias que vinham sendo estudadas pelo atual governo, como a reforma do Programa de Integação Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins|) e a redução de Imposto de Renda para empresas. “Precisamos de uma reforma tributária para simplificar, reduzir custos e aumentar a competitividade”, afirmou, durante reunião do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social (CDES). Segundo Guardia, eventual perda de arrecadação com as mudanças poderão ser compensadas com a revisão de benefícios tributários concedidos, que representam 4,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Guardia ressaltou ainda a necessidade de abertura comercial, reduzindo alíquotas de importação de forma gradual a medida em que avance reformas para aumento da produtividade de empresas brasileiras. A proposta está em linha com as estudadas por Guedes e sua equipe. “O Brasil ainda tem economia fechada, é preciso importar e exportar mais”, ressaltou. Na presença de integrantes do novo governo, o ministro lembrou que os temas requerem amplo diálogo com Legislativo e com Judiciário e disse que as conversas entre o atual governo e a equipe de transição têm sido abertas. “Queremos colaborar, estamos todos no mesmo barco”, concluiu. Auditores fiscais - O economista Marcos Cintra, que faz parte da equipe de transição e integrará o governo do presidente eleito, Jair Bolsonaro, recebeu ontem uma proposta de reforma tributária elaborada pelo Sindicato Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal (Sindifisco Nacional). No documento, há sugestões para adequação da tabela do Imposto de Renda de Pessoa Física (IRPF) e o retorno da tributação sobre remessas de lucros e dividendos que existia até 1995. Segundo os auditores, a retomada desta tributação

servirá para fazer as alterações na tabela do IRPF. Esse conjunto de medidas foi apresentado ao presidente eleito, em junho, pelo mesmo grupo de auditores. A preocupação central está na defasagem da tabela do Imposto de Renda, hoje em 88,6%, e a questão da tributação sobre remessas de lucros e dividendos. Segundo Cintra, desde 1998, quando foi deputado federal se dedica às questões tributárias. De acordo com o economista, a situação fiscal do país se agravou nos últimos 20 anos. O economista disse que está reunindo todas as propostas consideradas corretas e adequadas com a linha de governo para definir um projeto comum. Cintra, que está cotado para as secretarias de Arrecadação ou Receita Federal, recebeu o presidente do Sindifisco Nacional, Cláudio Damasceno, a primeira-vice-presidente, Cândida Capozzoli, o diretor de Assuntos Parlamentares, Devanir de Oliveira, e a adjunta dele, Maíra Giannico, e o diretor-adjunto de Assuntos Técnicos Édson Vieira. “As sugestões do Sindifisco são mais voltadas para a Justiça fiscal e não para a simplificação tributária”, afirmou Damasceno. “Essa mesma proposta está no Congresso Nacional desde 2013”, lembrou. Lista tríplice - Há seis dias, o grupo se reuniu com Luciano Irineu de Castro Filho, um dos principais assessores do futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, para entregar a lista tríplice dos auditores fiscais para a eventual substituição de Jorge Rachid à frente da Receita Federal. Compõem a lista tríplice encaminhada pelos auditores: Dão Pereira dos Santos (8ª Região Fiscal, SP), Eliana Polo Pereira (7ª RF, ES-RJ) e Geraldo Brinckmann (10ª RF, RS). Os três foram escolhidos pela categoria para a lista em eleição direta. “Estamos na raiz das ações da Lava Jato e nossa atuação é responsável por 97% de toda a arrecadação federal, e de mais de 60% da arrecadação nacional. Se a Receita não estiver forte, compromete os planos do novo governo”, disse Damasceno. (AE/ABr)

ANTONIO CRUZ / ABr

Guardia defende uma revisão nos benefícios tributários, que equivalem a 4,5% do PIB

Comissão sugere a criação do IBS São Paulo - O relatório do deputado Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) propõe a extinção de vários tributos, entre eles os federais Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), o estadual Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS) e o municipal Imposto sobre Serviços (ISS), ao mesmo tempo em que sugere a criação do Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), nos moldes de um imposto sobre valor agregado. Apresentado na última terça-feira na comissão especial da Câmara dos Deputados que trata da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 293, o relatório parte do pressuposto de manutenção da carga tributária global e uma transição “segura e suave” para o novo sistema tributário. A ideia geral é a aglutinação de tributos que hoje incidem sobre diferentes operações, etapas de fabricação e produtos, em um número menor de impostos e contribuições. O Imposto de Renda, por exemplo, absorveria a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) e o futuro IBS seria formado também pela inclusão do Programa

de Integração Social (PIS), Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), IPI, IOF, Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico(Cide-Combustíveis), Salário-Educação, ICMS e ISS. Segundo nota explicativa do relatório, essa transição se daria por meio de uma “contribuição ‘teste’, para estimar com precisão o potencial arrecadatório do futuro IBS, no primeiro ano subsequente ao da aprovação da emenda” e de um “período de convivência” entre o novo e o atual sistema tributário”. A reforma proposta prevê também regressividade tributária com redução de impostos sobre alimentação e remédios, e diminuição da burocracia tributária. Além de IPI e IOF, a proposta prevê a extinção dos tributos federais PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação e Cide-Combustíveis. Seria criado, além do IBS, o Imposto Seletivo, “nos moldes de um excise tax” - grosso modo, um tributo cobrado na venda de um produto que é pago pelo comerciante e não pelo consumidor. Nova divisão - A nota

explica que a nova estrutura de tributos traria uma alteração no arranjo das competências tributárias e uma divisão nova da arrecadação de tributos. Segundo a proposta, a União recolheria o Imposto de Renda, Imposto Seletivo, ITR, ITCMD (com arrecadação destinada aos municípios), contribuição previdenciária sobre folha de pagamentos (empregado e empregador), outras contribuições e taxas. Os estados, por outro lado, ficariam com o IBS (com absorção do PIS, Pasep, Cofins, IPI, IOF, Cide-Combustíveis, Salário-Educação, ICMS e ISS), IPVA (com arrecadação destinada aos municípios), contribuição previdenciária e taxas. E os municípios ficariam com IPTU, ITBI, contribuição de iluminação, contribuição previdenciária e taxas. Por se tratar de uma PEC, a proposta precisa ser aprovada por 308 dos 513 deputados em dois turnos de votação e 49 dos 81 senadores, também em duas votações. Mas enquanto durar a intervenção federal na área de segurança pública do Estado do Rio de Janeiro, prevista para ser encerrada no fim do ano, o Congresso não pode votar uma emenda à Constituição. (Reuters)

LEI GERAL

Projeto padroniza as agências reguladoras Brasília - A Câmara dos Deputados enviou para o Senado o Projeto de Lei 6.621/16, que padroniza o funcionamento das agências reguladoras, como número de membros e mandato, e cria mecanismo para verificar os impactos das decisões. A proposta é conhecida como Lei Geral das Agências Reguladoras. Na última terça-feira, os deputados federais rejeitaram, por 202 a 119 votos, o recurso da deputada Margarida Salomão (PT-MG) que pretendia submeter o texto à análise do plenário da Câmara. Assim, o projeto seguirá para o Senado, porque foi aprovado em caráter conclusivo por uma comissão especial.

Segundo o texto, qualquer mudança ou criação de ato normativo de interesse geral dos agentes econômicos, consumidores ou usuários dos serviços prestados dependerá da Análise de Impacto Regulatório (AIR). Essa análise deverá conter informações e dados sobre os possíveis efeitos e seguirá parâmetros a serem definidos em regulamento, que também dirá os casos em que poderá ser dispensada. Após a avaliação da AIR, o conselho diretor ou a diretoria colegiada deverá se manifestar sobre a adequação da proposta de ato normativo aos objetivos pretendidos e indicar se os impactos estimados recomendam sua adoção. A análise e a manifestação

da diretoria devem ser tornadas públicos para ajudar os interessados na consulta ou em audiências públicas. Foi aprovado ainda destaque que permite a indicação de parentes até o terceiro grau de autoridades para o Conselho de Administração e a diretoria de empresas estatais com receita operacional bruta maior que R$ 90 milhões. Caso o texto seja aprovado, parentes de ministros de Estado, de dirigentes partidários ou de legisladores poderão participar do controle dessas empresas, assim como outras pessoas que tenham atuado na estrutura decisória de partido político ou em campanha eleitoral nos últimos 36 me-

ses anteriores à nomeação. Também foi aprovada a inclusão do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro) no rol de autarquias abrangidas pela futura lei. Entretanto, alterações na lei específica de sua criação não são feitas pelo texto. As agências reguladoras terão de firmar um termo de ajustamento de conduta com pessoas físicas ou jurídicas sujeitas a sua competência regulatória, atribuindo a esse documento força de título executivo extrajudicial. Para isso, o fiscalizado não poderá praticar mais as irregularidades que deram causa ao termo com indenização de prejuízos e cumprir as condições estipuladas.

No período de vigência do termo de ajustamento de conduta, não poderão ser aplicadas sanções administrativas de competência da agência reguladora. Caso um termo de ajustamento de conduta seja feito por outro órgão em relação à ação civil pública de responsabilidade, a agência reguladora competente deverá ser informada. Com a ampliação do tempo de mandato da maioria das agências, de quatro para cinco anos, o texto acaba com a recondução ao posto. A exceção será para aquele que tomar posse no cargo decorrente de vacância para exercer o restante de um mandato atual se este for de até dois anos. (ABr)

Cumprimento de obrigações onera empresa DA REDAÇÃO

Segundo o relatório Doing Business 2018 do Banco Mundial (Bird), em uma lista de 190 países, dentre os diversos aspectos aferidos, a pior avaliação do Brasil veio da dificuldade para pagar tributos. Nesse quesito, o País obteve a 184ª posição. Um dos aspectos que o Bird analisa é o tempo gasto para o cumprimento de todas as obrigações tributárias. Nesse tópico, o Brasil obteve o pior desempenho entre todos os países avaliados. Uma empresa gasta em média 1.958 horas ao ano para quitar suas obrigações tributárias no País. Estes dados por si só já apontam a urgência de uma reforma tributária. O governo do presidente eleito Jair Bolsonaro já cogitou várias possibilidades. Criação de um imposto com base no Imposto sobre Valor Agregado (IVA) e tributos sobre movimentação financeira são algumas das opções já discutidas. Segundo o advogado tributarista Leonel Martins Bispo, a necessidade de alteração do sistema tributário brasileiro é praticamente uma unanimidade. Para ele, está sedimentado que a reforma deve resultar em simplificação e não deve elevar a carga tributária global. “Essas são as duas grandes premissas a serem observadas: simplificação e não elevação da carga global”, avalia Bispo. O IVA se insere nesse contexto, especialmente no que se refere à simplificação. Seria a unificação dos tributos que incidem sobre o consumo – Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Essa reunião acarretaria a redução do número de tributos, e um tratamento uniforme ao que hoje representam cinco tributos. “Somos favoráveis ao IVA no que diz respeito à simplificação, ainda que ele não reúna os cinco tributos citados, pois pode reunir quatro, por exemplo, a depender das negociações no Congresso”, explica Bispo. Para ele, é importante que o IVA não gere elevação da carga tributária. Isso seria checado a partir da definição de alíquotas e de bases de cálculo, o que já seria uma análise mais técnica. CPMF - As declarações já feitas pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, sobre a criação de um tributo nos moldes da Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF), geraram polêmicas durante a campanha presidencial. É nítido que a tributação sobre movimentação financeira traz a memória negativa que caracterizou a CPMF. Bispo ressalta que é preciso ter calma ao analisar a questão, mesmo cientes de que um tributo a mais não seja desejável. “Seria concebível um tributo sobre movimentação financeira desde que não fosse permanente, e sim destinado a contribuir para um reequilíbrio das contas públicas”, conclui.


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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br

LAVA JATO

GOVERNO BOLSONARO

Mineiro serĂĄ ministro do Turismo Bolsonaro anunciou tambĂŠm nomes para as pastas de Desenvolvimento Regional e Cidadania BrasĂ­lia - O ministro extraordinĂĄrio da transição, Onyx Lorenzoni, anunciou ontem que o deputado federal Marcelo Ă lvaro AntĂ´nio (PSL) serĂĄ ministro do Turismo no governo de Jair Bolsonaro. O anĂşncio foi feito ao lado do presidente eleito, no momento em que ele deixava a sede do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB), para retornar ao Rio de Janeiro. Marcelo Ă lvaro estĂĄ no segundo mandato e foi o deputado mais votado de Minas Gerais nas Ăşltimas eleiçþes, com mais de 230 mil votos. Ele integra a frente parlamentar evangĂŠlica no Congresso. É o segundo ministro filiado ao PSL, partido do presidente eleito, no governo. O primeiro ĂŠ Gustavo Bebianno, indicado para ministro da Secretaria-Geral da PresidĂŞncia. O futuro ministro do Turismo jĂĄ foi filiado ao PRP, MDB, PR e, neste ano, se transferiu para o PSL, partido que ele preside em Minas Gerais. “O presidente sempre defendeu que no Brasil o governo tivesse um olhar especial para o turismo, por conta da possibilidade de geração de emprego e renda, e para que o PaĂ­s pudesse desenvolver esse cĂ­rculo de comĂŠrcio tĂŁo venturoso, como a Espanha,

paĂ­ses asiĂĄticos e tantos outrosâ€?, disse Lorenzoni, ao confirmar a indicação. Segundo ele, Marcelo Ă lvaro AntĂ´nio recebeu o apoio de todo o segmento empresarial do setor no PaĂ­s, alĂŠm da Frente Parlamentar em Defesa do Turismo. Desenvolvimento Regional - Pelo Twitter, Bolsonaro anunciou Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto como futuro ministro do Desenvolvimento Regional, que deve contemplar a atual pasta de Cidades e Integração Nacional. Canuto ĂŠ secretĂĄrio-executivo do MinistĂŠrio da Integração e servidor efetivo do MinistĂŠrio do Planejamento. “Informo a todos a indicação do Sr. Gustavo Henrique Rigodanzo Canuto, servidor efetivo do MinistĂŠrio do Planejamento com ampla experiĂŞncia, para o MinistĂŠrio do Desenvolvimento Regional. Boa tarde!â€?, escreveu Bolsonaro. Gustavo Canuto ĂŠ formado em Engenharia de Computação pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e em Direito pelo Centro UniversitĂĄrio de BrasĂ­lia (UniCEUB). Nos Ăşltimos dois anos, foi chefe de gabinete do Ministro da Integração Nacional.

VALTER CAMPANATO/ABr

TambÊm jå assumiu compromissos de trabalho nas Secretarias de Aviação Civil e Geral da Presidência da República, alÊm da Agência Nacional de Aviação Civil, segundo seu perfil na pågina do MinistÊrio da Integração.

Cidadania – Outro nome anunciado ontem foi o deputado federal Osmar Terra (MDB-RS) para ocupar a pasta da Cidadania, que vai contemplar os atuais ministĂŠrios do Desenvolvimento Social, Cultura e Esporte. O ministĂŠrio serĂĄ responsĂĄvel pelo Bolsa FamĂ­lia e outros programas sociais como o Criança Feliz. Segundo Terra, ele nĂŁo ficarĂĄ responsĂĄvel pela ĂĄrea de Direitos Humanos e haverĂĄ outra pasta ou secretaria para cuidar do assunto, assim como a atual Secretaria das Mulheres. Ele tambĂŠm disse que a Cidadania pode ficar com algumas atribuiçþes do atual ministĂŠrio do Trabalho, mas nĂŁo soube detalhar de que forma isso acontecerĂĄ. Marcelo Ă lvaro AntĂ´nio foi o deputado mais votado em Minas Terra foi ministro de Michel Temer no Desenvolvimento Social e deixou o cargo em abril para concorrer Ă reeleição na Câmara. O nome dele ĂŠ uma indicação da bancada social, que reĂşne BrasĂ­lia - O presidente esse que estĂĄ aĂ­, que nĂŁo tem parlamentares dessa ĂĄrea na eleito, Jair Bolsonaro, afir- qualquer eco na sociedade Casa. (ABr/AE) mou ontem que poderĂĄ criar brasileiraâ€?, disse Bolsonaro, atĂŠ 22 ministĂŠrios em seu ao se referir Ă possibilidade governo, sete a mais do que de manutenção da pasta. os 15 previstos inicialmente. AtĂŠ agora, incluindo Banco A Ăşltima pasta, segundo ele, Central e Advocacia GepoderĂĄ ser o MinistĂŠrio das ral da UniĂŁo (AGU), foram Mulheres, a partir de um anunciados 19 ministĂŠrios do pedido da bancada femini- futuro governo. Ainda faltam na no Congresso Nacional. as indicaçþes para o Meio Atualmente, o governo tem Ambiente e Minas e Energia. 29 ministĂŠrios. Segundo o presidente eleito, “Vai ser decidido [sobre a os nomes serĂŁo anunciados criação da pasta], houve um na semana que vem. apelo por parte da bancada “A semana que vem sai os feminina, grande parte pre- demais ministĂŠriosâ€?, disse. sente aquiâ€?, afirmou, pouco Segundo ele, para o Meio antes de deixar o Centro Ambiente, a demora no anĂşnCultural Banco do Brasil cio se deve a conversas e (CCBB), em BrasĂ­lia, para acertos, e citou a indicação retornar ao Rio de Janeiro. de um terceiro nome nos De acordo com Onyx Lo- Ăşltimos dias, que ele estĂĄ rezoni, futuro ministro-chefe avaliando. da Casa Civil, a pasta reivinDe acordo com Onyx Lodicada pela bancada feminina renzoni, quando fora aprovapoderĂĄ ser a manutenção do da a independĂŞncia do Banco atual MinistĂŠrio dos Direitos Central, o ĂłrgĂŁo nĂŁo terĂĄ mais Humanos, que cuida das status de ministĂŠrio. Sobre polĂ­ticas de igualdade racial, a AGU, o governo ainda população LGBT e mulheres. poderĂĄ avaliar se manterĂĄ o “[Queremos] um direitos status de primeiro escalĂŁo, humanos de verdade, nĂŁo como ocorre hoje. (ABr)

Jair Bolsonaro afirma que poderĂĄ criar atĂŠ 22 pastas

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 11/12/2018 - 10:20h

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2Âş LEILĂƒO: 13/12/2018 - 10:20h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL $SDUWDPHQWR Qž GR (GLItFLR ,GHLD Âą 9LGD /D]HU HP FRQVWUXomR QD 5XD -RVp 0DFKDGR Qž ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR FRP D iUHD UHDO SULYDWLYD GH PĂ° iUHD UHDO FRPXP GH GLYLVmR QmR SURSRUFLRQDO GH PĂ° JDUDJHP iUHD UHDO FRPXP GH GLYLVmR SURSRUFLRQDO GH PĂ° iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH GH FRQVWUXomR GH PĂ° FRP GLUHLWR DR XVR GH GXDV YDJDV GH JDUDJHP FREHUWDV GH Qž H ORFDOL]DGDV QR ž VXEVROR H XP %R[ Qž H D FRUUHVSRQGHQWH IUDomR LGHDO GH GRV ORWHV QžV H GR TXDUWHLUmR Qž GD 9LOD 0DULQKRV FRP DV iUHDV GH PĂ° PĂ° PĂ° PĂ° H PĂ° UHVSHFWLYDPHQWH WRWDOL]DQGR PĂ° GHPDLV OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GH DFRUGR FRP D SODQWD UHVSHFWLYD &RQIRUPH $9 &HUWLGmR GH %DL[D GH &RQVWUXomR Qž 2 GDWDGD GH D TXDO ÂżFD DUTXLYDGD QR ƒ 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 3URFHVVR 'DWD GD $SURYDomR 7LSR %DL[D 7RWDO $ VHFUHWDULD 0XQLFLSDO $GMXQWD GH 5HJXODomR 8UEDQD FHUWLÂżFRX TXH HP IRL FRQFHGLGD SHOD 3UHIHLWXUD GH %HOR +RUL]RQWH 0* D EDL[D GH FRQVWUXomR WRWDO UHIHUHQWH j 2, $3529$d­2 ,1,&,$/ SHOD OHL GD HGLÂżFDomR GH XVR 5(6,'(1&,$/ ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 11/12/2018, Ă s 10:20 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 13/12/2018, Ă s 10:20 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S): 526(/(1( )$7,0$ &267$ GH QDFLRQDOLGDGH EUDVLOHLUD GLYRUFLDGD HPSUHViULD QDVFLGD HP &, 0* 3& 0* HP &3) UHVLGHQWH H GRPLFLOLDGD j 5XD ,QGHSHQGrQFLD Qž &DEDQD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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Antonio Palocci vai para prisĂŁo domiciliar SĂŁo Paulo - ApĂłs dois anos e trĂŞs meses de prisĂŁo, Antonio Palocci vai voltar para casa. Ainda preso, em regime semiaberto diferenciado e sob monitoramento de uma tornozeleira eletrĂ´nica, mas longe das grades da Operação Lava Jato, em Curitiba. A 8.ÂŞ Turma Penal do Tribunal Regional Federal da 4ÂŞ RegiĂŁo (TRF-4) julgou ontem o recurso de Palocci e por maioria os desembargadores reduziram a pena do ex-ministro e reconheceram a efetividade da delação premiada fechada com a PolĂ­cia Federal e concederam o benefĂ­cio da progressĂŁo de pena. O ex-ministro dos governos Luiz InĂĄcio Lula da Silva e Dilma Rousseff pode deixar a CustĂłdia da PolĂ­cia Federal, em Curitiba, nesta quinta-feira, 29. O TRF-4 determinou que a alteração do regime de pena de Palocci seja comunicada com urgĂŞncia Ă 12ÂŞ. Vara Federal de Curitiba, responsĂĄvel pela execução penal, para cumprimento. “A Turma julgou o presente feito por maioria nos termos do voto do relator, vencido em parte do desembargador Victor Laos. Essa ĂŠ a proclamação do resultadoâ€?, afirmou o desembargador Leandro Paulsen. Paulsen, revisor do processo, votou ontem e seguiu voto do relator da Operação Lava Jato, desembargador JoĂŁo Pedro Gebran Neto, que votou na primeira parte do julgamento da apelação de Palocci, no dia 24 de outubro. Gebran Neto, inicialmente, se manifestou pelo aumento da pena imposta a Palocci pelo juiz SĂŠrgio Moro (12 anos e 2 meses de reclusĂŁo por corrupção passiva e lavagem de dinheiro) para 18 anos. Em seguida, o magistrado votou pela redução Ă metade (9 anos e 10 disa), levando em conta a delação premiada de Palocci fechada com a PolĂ­cia Federal. Palocci estĂĄ preso desde setembro de 2016, alvo da Operação OmertĂ , desdobramento da Lava Jato. O juiz Moro o condenou em uma primeira ação a 12 anos e dois meses de reclusĂŁo. O TRF-4 julgou apelo do ex-ministro contra sua condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro. A defesa pediu que fossem concedidos a ele os benefĂ­cios de sua delação premiada, jĂĄ homologada pelo desembargador Gebran. Defesa - O advogado de Palocci, Tracy Reinaldet, comemorou o resultado. “Na data de hoje, o TRF-4 reconhece a efetividade da colaboração de AntĂ´nio Palocci, reduzindo sua pena e permitindo que ele a cumpra em regime domiciliar.â€? Segundo ele, “a decisĂŁo reafirma a seriedade do procedimento de cooperação realizado com a PolĂ­cia Federal de Curitiba. Palocci continuarĂĄ colaborando de modo amplo e irrestrito com a Justiçaâ€?. (AE)


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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

SAÚDE

Mater Dei antecipa abertura na RMBH Primeira fase do projeto consumirá R$ 140 milhões do total de R$ 220 milhões investidos no hospital THAÍNE BELISSA

Em obra desde 2017 e com inauguração prevista para 2020, o Hospital Mater Dei Betim-Contagem entra em operação antes do previsto. A primeira fase do projeto, que consiste em 50% da operação, será inaugurada no dia 19 de janeiro e consumirá R$ 140 milhões do total de R$ 220 milhões investidos na obra. A expectativa do presidente da rede, Henrique Salvador, é que, nesse primeiro momento, o hospital atue na cobertura de 100 mil a 150 mil vidas por meio de, pelo menos, 30 planos de saúde. A primeira fase do projeto também vai gerar mais de mil empregos diretos. O presidente explica que a obra foi antecipada por uma demanda dos clientes e parceiros da rede. Segundo ele, uma pesquisa de mercado foi realizada na região e detectou carência de leitos hospitalares. “Hoje temos duas operações na região Centro-Sul de Belo Horizonte e sempre fomos procurados por prefeituras de cidades na região metropolitana para suprir essa carência de leitos. Percebemos que Betim e Contagem tinham grande potencial não apenas por causa da demanda, mas

também devido à presença de empresas e indústrias que contratam planos de saúde para os seus funcionários”, afirma. O prédio fica às margens da Via Expressa, na divisa entre Betim e Contagem, e tem 42 mil metros quadrados de área construída. Ao todo, serão 14 andares, mas apenas alguns estarão em pleno funcionamento nessa primeira fase da operação. De acordo com Salvador, em janeiro, serão inaugurados dois andares com 120 leitos de internação, CTI e UTI infantil. Também estão incluídos nessa fase o pronto atendimento, o centro cirúrgico, a área de exames e serviços de hemodiálise e hemodinâmica e a área de oncologia. Também funcionarão o heliponto e a sala de descanso dos médicos. Segundo o presidente, a estrutura que será disponibilizada ao público corresponde a 50% da operação. As demais áreas serão inauguradas em novas fases, de acordo com a demanda. “Estamos otimistas que, assim como a primeira, as novas fases devem ter uma rápida maturação. Nesse primeiro momento, estamos negociando com cerca de 30 planos de saúde e com ótima

recepção. Serão 600 médicos para cuidar da cobertura de 100 mil a 150 mil vidas nessa primeira fase”, diz. O presidente destaca que, além dos clientes de Betim e Contagem, o hospital será um ponto de atendimento para, pelo menos, outras oito cidades na região. Entre elas estão Brumadinho, Pará de Minas e Esmeraldas, na região Central. “Estamos às margens da rodovia, então o acesso dos clientes de outras cidades será facilitado”, frisa. Além da localização privilegiada, Salvador destaca como diferenciais do hospital a arquitetura que permite fluxos mais inteligentes nos corredores e um número maior de acomodações na enfermaria. “Além disso, é um hospital resolutivo, ou seja, tudo o que ele absorver de demanda ele vai conseguir resolver lá”, garante. O presidente destaca que, enquanto o contexto no Brasil é de redução de leitos, a rede se destaca agindo no sentido contrário. “A Federação Brasileira de Hospitais registrou o fechamento de 40 mil leitos no Brasil entre 2010 e 2018. Inaugurar leitos num momento como é esse é muito importante para a garantia da saúde no País”, conclui.

EMPREENDEDORISMO

Instalada no Buritis, franquia Padaria Pet prevê expansão de 55% no ano

MARCELO ZAMANA/DIVULGAÇÃO

THAÍNE BELISSA

Para a franquia Padaria Pet, que inova com produtos de petiscaria e confeitaria para cães e gatos, o ano de 2018 significou “desbravamento do mercado mineiro”. A primeira loja da marca no Estado foi inaugurada no bairro Buritis, na região Oeste de Belo Horizonte, em janeiro, e a expectativa é de que a operação encerre o ano com 55% de crescimento no faturamento. O proprietário da loja, Marcelo Zamana, afirma que esperava desempenho um pouco melhor nas vendas, mas ele acredita que a melhoria nos resultados é questão de tempo, pois a cultura de uma padaria para pets ainda está sendo construída no Estado. A franquia tem sede em São Paulo, onde, segundo Zamana, a ideia de oferecer sobremesas, petiscos e até bolo de aniversário para cães e gatos não é mais novidade. “Nos Estados Unidos essa também é uma cultura consolidada, mas em Minas Gerais encontramos um pouco de resistência. As pessoas ainda acham estranho comprar sorvete ou cerveja para o cachorro ou o gato”, afirma. Por causa disso, o desempenho da operação em 2018 foi sustentado, principalmente, pelo movimento da área de banho, tosa e hidratação de pets, que é o serviço mais conhecido nesse segmento. “Durante todo o ano, crescemos 55% em faturamento, o que é uma boa notícia. Eu esperava vender um pouco

Aumento nas vendas é questão de tempo, aposta Zamana

mais do meu portfólio de produtos, mas considerando que estamos em um mercado em que somos novidade e que precisamos mudar paradigmas, no final das contas é um resultado bem razoável”, analisa. Para o empresário, o aumento nas vendas “é questão de tempo” em Minas Gerais. Ele acredita que a tendência de as famílias adotarem pets como filhos é uma realidade sem volta e, por isso, haverá lugar garantido para a Padaria Pet. A impressão de Zamana é amparada por dados do setor. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação, o mercado pet brasileiro faturou R$ 20,3 bilhões em 2017, sendo que o segmento pet food é responsável por 68,6% desse mercado. Segundo o IBGE, o Estado é o campeão no Brasil em número de lares com cães domésticos: cerca de 46,7% dos domicílios mineiros convivem com animais de estimação. “Vivemos uma era de humanização dos pets. Eles deixaram de ser o animal

de guarda da casa, que ficava no quintal e entraram para as residências, sendo tratados como um dos membros da família”, diz. Humanização essa que fez a franquia construir um verdadeiro cardápio para os pets, que inclui desde os tradicionais petiscos até sobremesas como gelatina, docinhos e muffins, além de bebidas como cerveja e café. A operação ainda oferece banho, tosa, hidratação e um salão de festas para aniversários dos pets. O empresário acredita que 2018 foi um ano importante para desbravar o mercado mineiro e, a partir de agora, ele espera crescer com velocidade mais alta. Atualmente, a Padaria Pet BH recebe cerca de 300 clientes por mês. Os donos de pets gastam entre R$ 9 e R$ 11 com produtos de alimentação e cerca de R$ 50 a R$ 60 na área de boutique, que inclui produtos como caminha, sofá e coleiras. Já o tíquete médio dos serviços é de R$ 39. Para 2019, a expectativa é de 100% de crescimento no faturamento em relação a 2018.

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Vamos cobrir de 100 mil a 150 mil vidas, através de 30 planos de saúde, afirma Salvador www.facebook.com/DiariodoComercio

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NEGÓCIOS DIAGNÓSTICOS

COSMÉTICOS

CRM Líquor chega a BH por meio do modelo de franquia Rede planeja abrir laboratórios em BH, Uberlândia e Juiz de Fora CAROLINA BARBOSA

DANIELA MACIEL

A rede de laboratórios paulista CRM Líquor, especializada em exames do Líquido Cefalorraqueano - ou Líquor - utilizado para diagnóstico de doenças do sistema nervoso planeja crescimento para Minas Gerais por meio do modelo de franquias. Com unidades em São Paulo e Brasília, a rede já negocia a abertura do primeiro laboratório em Belo Horizonte. Uberlândia, no Triângulo; Juiz de Fora, na Zona da Mata; e Montes Claros, no Norte de Minas; também já estão no radar. O exame de Líquor é utilizado no diagnóstico de doenças infecciosas como: miningites, encefalites e meningoencefalites; doenças neoplásicas: Carcinomatose Meníngea; doenças inflamatórias: Esclerose Múltipla, Síndrome de Muller-Fischer e Encefalites Auto Imunes e Paraneoplásicas; doenças metabólicas: Erros Inatos do Metabolismo e Doenças Mitocondriais; doenças vasculares: Hemorragias subaracnóideas e Hipertensão Intracraniana idiopática; entre outros exemplos e funções. De acordo com o fundador da rede CRM Líquor,

Pimenta: empresa desenvolveu três modelos de negócios

Rene Pimenta, a empresa desenvolveu três modelos de negócios: o modelo Coleta, em que o franqueado fica responsável por realizar o exame de líquor e enviar para a matriz em São Paulo. O standard segue o mesmo padrão, mas caso o médico já tenha um consultório, a franquia pode se instalar no ambiente já utilizado pelo médico. E o terceiro modelo, CRM Líquor Total, conta

com a coleta e análise in loco, além do software e estrutura da franqueadora. O investimento médio é a partir de R$ 100 mil. “Somos um laboratório especializado na coleta e análise do líquor. Esse exame é uma ferramenta muito utilizada por neurologistas, infectologistas e pediatras, entre outros profissionais. Nós temos a padronização do procedimento que vai

da recepção do paciente até a análise global do material coletado. O que fazemos, então, é unir um médico especialista, que passará por treinamento conosco a uma estrutura em que ele possa fazer a coleta e enviar para São Paulo ou fazer a análise no próprio local, de acordo com o modelo escolhido para aquela região”, explica Pimenta. Para receber um modelo completo da franquia, a cidade deve ter mais de 700 mil habitantes ou agregar um milhão de pessoas no seu entorno. Cidades menores, mas que sejam centros médicos importantes e abriguem faculdades de medicina, também são propensas a receber o modelo. Para o formato apenas de coleta, é necessário que a cidade ou região tenha mais de 300 mil habitantes. “Focamos na divulgação para o corpo clínico da região. Quanto mais facilitarmos para os pacientes, médicos e convênios, mais eles acabam utilizando. Temos os pacientes ambulatoriais e os pacientes externos. Uma cidade como Belo Horizonte pode, facilmente, ter duas unidades completas”, pontua o médico.

TELECOMUNICAÇÕES

Projemar investe no processo de vendas DANIELA MACIEL

Mesmo empresas consolidadas no mercado e com uma base de clientes grande e sólida têm sempre processos a serem ajustados. A Projemar Telecom, instalada, há 25 anos, no bairro Cachoeirinha (região Nordeste), percebeu que precisa acompanhar melhor o processo de vendas. Para aumentar o grau de sucesso entre o primeiro contato do cliente e o fechamento do negócio, investiu em uma nova plataforma de controle. A opção escolhida, de acordo com o analista financeiro da Projemar Telecom, Arthur Rodrigues Scarabelli, foi um sistema de gestão on-line batizado “Sistema Grátis”. Desenvolvida para micro, pequenas e médias empresas, é uma plataforma de gestão ERP (Sistema

de Gestão Empresarial). O sistema pode ser acessado pela internet e possui todas as ferramentas essenciais para pequenos negócios. À medida que a empresa cresce, o sistema acompanha esse desenvolvimento e passa a oferecer mais recursos. “Temos uma cartela de clientes muito grande e é fácil perder o controle. O aplicativo nos ajuda a monitorar todo o processo e o que é vendido. Antes, não controlávamos, por exemplo, a quantidade de orçamentos que haviam se transformado efetivamente em negócios. Agora podemos identificar os gaps, retomar a negociação com o cliente, saber porque ele não fechou o negócio e propor outras soluções”, explica Scarabelli. O sistema, que tem alguns módulos grátis, já está inte-

grado à rotina dos gestores e funcionários há três meses. A empresa já viu o nível de assertividade melhorar entre 20% e 30%. O acesso é todo feito on-line, não há implantação; o controle de cada etapa da venda e o monitoramento com eficiência e segurança por meio de um dashboard que pode ser acessado de qualquer dispositivo móvel. Depois do módulo financeiro a ideia é implantar o de serviços. “Vamos fazendo aos poucos. Quando o financeiro estiver completo, partimos para o módulo de serviços”, pontua o analista financeiro da Projemar Telecom. Apesar de um 2017 muito complicado em que a empresa viu clientes se afastando e a equipe correndo risco de diminuir, este ano - ainda que pese a crise econômica e a insegurança política vivida

pelo País até aqui -, a Projemar viveu um período de recuperação e prevê crescimento e novos investimentos para o ano que vem. Atualmente, a empresa é formada por 27 profissionais baseados em Belo Horizonte que prestam serviços em todo o Brasil, com maior incidência em Minas Gerais. “As incertezas de 2018 nos impediram de crescer mais porque muitos clientes seguraram os investimentos ao máximo. Com isso passamos a focar mais nos clientes menores, pulverizando os projetos. Ano que vem tende a ser mais fácil. Seguimos nos reinventando até porque a tecnologia exige isso. O nosso diferencial é equilibrar inovação e credibilidade. 2019 será um ano de investimentos que ainda não posso antecipar”, conclui o analista.

Capacidade produtiva da Haskell chega a 500 toneladas por mês DANIELA MACIEL

A diversidade da flora brasileira é um convite à indústria cosmética a desenvolver novos produtos. Minas Gerais, que abriga a riqueza de três biomas - mata atlântica, cerrado e caatinga - reserva um enorme manancial de descobertas nas áreas da saúde e beleza. Certa desse diferencial, a Haskell Cosmética Natural, sediada em Viçosa (Zona da Mata), segue ao longo dos seus 18 anos de existência pesquisando e desenvolvendo produtos próprios que são distribuídos em todo o Brasil e já chegam através de representantes em países como Chile, Portugal, Inglaterra, Bélgica, Espanha e Holanda. De acordo com a presidente e fundadora da Haskell, Ana Márcia Sena, são 23 linhas de tratamento capilar com elementos naturais e mais de 90 produtos à base de ativos brasileiros como mandioca, jaborandi, bananeira, quina rosa, entre outros. A marca possui também duas linhas de transformação: Excllusiv Tom, com 20 cores de tonalizantes e Excllusiv Color, com 44 tons de coloração permanente. Tudo começou no ano 2000, quando iniciou uma pequena produção de cosméticos capilares. Com o tempo produtos começaram a fazer sucesso nos salões de beleza e rapidamente ela já estava vendendo para as cidades vizinhas. Hoje a empresa possui mais de 200 colaboradores e, até o final do ano, a fábrica, contará com mais 7,8 mil metros quadrados, totalizando 22 mil metros quadrados de área construída. “Quando iniciei minha carreira profissional, me formei em magistério e, ao longo dos anos, fiz diversos cursos em cosméticos, desde fabricação até gestão e marketing. A Haskell está em constante expansão no Brasil e lá fora. Hoje, temos uma capacidade produtiva de até 500 toneladas por mês. Nossa distribuição de produtos engloba todos os estados brasileiros, além de lojas internacionais. Nossa meta é ultrapassar ainda mais fronteiras”, explica Ana Márcia Sena.

A empresária aposta em um setor que, embora sinta os efeitos da crise, seguiu crescendo no Brasil nos últimos anos e dá mostras de que vai se recuperar mais rápido do que outros tradicionais. Segundo a Pesquisa de Beleza e Cuidados Pessoais da Euromonitor, publicada no primeiro semestre, até o ano de 2020 o Brasil terá um aumento acumulado que chegará a 14,3%, uma média de 2,7% a cada ano no setor de Higiene e Cosméticos. Para este ano, a porcentagem no faturamento promete ser ainda maior, de 8%, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (Abihpec). Para sustentar o crescimento constante a marca se apoia em uma rede de distribuidores. Nós possuímos uma cadeia de distribuidores exclusivos, que fazem a compra e revendem aos lojistas por todo Brasil. Por enquanto, estamos focando na capilaridade da marca e não temos planos de abrir lojas próprias ou franquias”, pontua. Outro trunfo da Haskell é a própria localização da fábrica. Conhecida como uma cidade universitária, Viçosa é capaz de fornecer mão de obra extremamente capacitada. “Viçosa nos oferece profissionais muito qualificados. A Universidade Federal de Viçosa tem um ensino muito competente, o que nos auxilia. Sempre recebemos alunos e graduados, e ficamos muito satisfeitos em poder contar com esses profissionais”, afirma a empreendedora. A responsabilidade socioambiental também faz parte dos valores da empresa, com ações que vão desde o tratamento dos efluentes, a preservação da Reserva Legal e Área de Preservação Permanente, onde está instalada a unidade fabril, na zona Rural de Viçosa. A Haskell apoia o Grupo Pérolas Negras, em Viçosa, que promove oficinas focadas no debate de questões de autoestima relacionadas aos cabelos. O projeto visa auxiliar no empoderamento de meninas e mulheres, resgatando sua identidade e valorizando a beleza natural e da cultura brasileira. DIVULGAÇÃO

SUSTENTABILIDADE

Aluguel de roupas de luxo é tendência DANIELA MACIEL

Apaixonada por moda, mas inconformada com o nível desperdício ao longo da cadeia produtiva e pelo consumo irresponsável, especialmente no segmento de luxo e festas, a empresária mineira Graziela Bicalho, inspirada em uma experiência norte-americana, abriu no Belvedere, na região Centro-Sul, a primeira unidade da Dress and Fun. A loja trabalha com aluguel de roupas de festas, moda casual e acessórios de marcas de luxo como Roberto Cavalli, Herve Leger, Agilittá e Printting. “Sempre gostei de moda, mas também sempre achei esse tipo de consumo,

em que uma peça é usada uma única vez, algo frívolo. Não há justificativa para pagar alguns milhares de reais por um vestido que vai envelhecer no fundo do armário. No Brasil ainda resistimos à ideia do aluguel, mas essa é uma tendência no mundo todo. Hoje, o valor está no uso das coisas e não na posse”, explica Graziela Bicalho. Segundo dados da Ellen MacArthur Foundation, publicados em novembro de 2017, o correspondente à carga de um caminhão de roupas é perdido a cada segundo no mundo e menos de 1% dos materiais utilizados na produção são reciclados. A empresária já conta com

uma equipe de quatro pessoas treinadas não apenas para alugar as roupas, como a prestar uma verdadeira consultoria de imagem. “Tive o apoio de uma consultoria paulista - onde já existem serviços parecidos com o da Dress and Fun - e treino a equipe. Procuramos explicar o sentido da nossa proposta e como isso pode ajudar a cada um e ao planeta. Muitas clientes chegam desconfiadas e acabam voltando para novos aluguéis. Além disso, falamos sobre estilo, ajudamos a compor os ‘looks’ de acordo com as ocasiões”, afirma a empresária. O acervo é composto por mais de 200 peças que vão da numeração 34 à 46. O preço do

aluguel corresponde a 30% do valor de compra do modelo novo no varejo. Cada roupa pode ser alugada até 20 vezes, chegando ao seu ciclo máximo de utilidade. “No Brasil as pessoas ainda têm vergonha de passar uma peça pra frente ou repetir uma produção e acabam ficando com roupas que não gostam e não vão usar nunca mais entulhando o armário. Isso é um erro. A economia circular chegou para ficar, para nos fazer ter uma vida mais sustentável e amigável com a natureza. Não é a toa que nos acostumamos tão rapidamente como iniciativas como o Uber e o AirBnb, por exemplo. E isso vale também A Haskell gera mais de 200 empregos, diz Ana Márcia Sena para as roupas”, conclui.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

13

NEGÓCIOS SEGURANÇA ELETRÔNICA

Veotex cresceu, apesar da crise

INOVAÇÃO

Instituições de ensino Investimento constante em pesquisa e inovação foi uma das chaves para o resultado ganham aliado valores e transportadoras tecnológico de produtos de alto valor KÁTIA LOMBARDI

THAÍNE BELISSA

O investimento constante em pesquisa e inovação e a garantia de uma receita recorrente advinda de parte dos serviços oferecidos pela empresa de soluções em segurança Veotex foram algumas das chaves para o sucesso do negócio em 2018. O diretor-presidente, Cláudio Gaspari, destaca que o ano não foi fácil: a crise econômica aliada às incertezas do cenário político travaram os investimentos dos empresários que pensaram muito antes de investir em uma solução de segurança. Ainda assim, a Veotex deve encerrar o ano com um pequeno crescimento no faturamento em relação ao ano passado e a expectativa é de que, a partir de 2019, o desempenho seja ainda melhor. Com 15 anos de operação, a Veotex nasceu em Belo Horizonte, mas também tem outros dois escritórios em São Paulo e no Rio de Janeiro. A empresa oferece soluções em segurança eletrônica, como circuito fechado de televisão, controle de acessos e monitoramento móvel para veículos. Além disso, oferece equipamentos para monitoramento de produção e controle de qualidade. O diretor-presidente explica que a Veotex trabalha tanto com

Expectativa é de que, a partir de 2019, o desempenho seja ainda melhor, diz Gaspari

a locação de equipamentos crise, muitas empresas deiO investimento em pese prestação de serviços de xam de fazer uma grande quisa e inovação é outra manutenção, que rende à compra, mas aquelas que estratégia “infalível” utiliempresa uma receita re- já assinaram um contrato zada pelo gestor. A empresa corrente, como com oferece um sofisticado projetos maiores, que sistema de monitoraEmpresa oferece soluções incluem serviços mais mento veicular, que grapersonalizados. va vídeo, áudio e GPS em segurança eletrônica, “Trabalhar com os e transmite imagens ao como circuito fechado de dois formatos é muivivo via 4G. Para manter televisão, controle de acessos e to positivo, tanto para um produto tecnológico com esse, o investimento o cliente, que às vezes monitoramento móvel não consegue pagar um em inovação não pode estar na lista de gastos projeto maior, mas não quer deixar de contratar a de locação ou prestação de a cortar. solução, quanto para a Veo- serviço normalmente não “Com esse sistema atendo tex, que garante uma receita desistem do que já contra- polícias de várias cidades, recorrente. Em tempos de taram”, afirma. empresas de transporte de

agregado. Não posso deixar de investir na pesquisa para aprimorar um produto como esse”, frisa. Segundo Gaspari, a Veotex investe cerca de 5% de seu faturamento em inovação. A expectativa do empresário é encerrar 2018 com cerca de 5% de crescimento no faturamento em relação ao ano passado. O desempenho será puxado, principalmente, pelo resultado dos serviços de receita recorrente. Além disso, o diretor está confiante com o resultado dos últimos dois meses do ano, apostando nas empresas que “correrão para cumprir o orçamento do ano”. “Às vezes uma multinacional tem um orçamento de segurança para o ano e, por algum motivo, não realiza esse investimento. A ideia dos gestores é que se o dinheiro não foi gasto, então ele foi perdido e, por isso, muitos executivos correm para executar o orçamento no último trimestre”, explica. Para 2019, as expectativas são ainda melhores. Gaspari acredita que o novo governo e as perspectivas de melhoria da economia deverão impulsionar os investimentos dos empresários. A meta da empresa é crescer 10% em 2019 em relação a 2018.

RECURSOS HUMANOS DIVULGAÇÃO

Solides lança produtos que prometem tornar o setor cada vez mais “tech” THAÍNE BELISSA

Depois de ganhar o Brasil com uma solução inovadora para análise comportamental de candidatos a vagas de emprego, a empresa mineira Solides avança com novos produtos que prometem tornar o setor de recursos humanos cada vez mais “tech”. Em desenvolvimento há um ano, o Self Coach é a nova aposta da empresa para 2019. O software funciona a partir da tecnologia de aprendizado de máquina e é capaz de fornecer treinamento personalizado de funcionários sem interação humana. Um dos fundadores da empresa, Alessandro Garcia, explica que a Solides passou por uma reestruturação de modelo de negócio há cerca de dois anos. A empresa surgiu com um único produto voltado para a análise comportamental de candidatos a vagas de emprego, mas acabou descobrindo um mercado muito mais amplo na área de RH das empresas no Brasil e no mundo. “Percebemos que poderíamos gerar impacto maior se entregássemos não só perfil comportamental, mas uma solução completa de desenvolvimento do funcionário”, explica. Perseguindo esse modelo, a empresa criou, há dois anos, o Solides Gestão, um software que ajuda os profissionais de RH a acompanhar os funcionários de perto. A partir do perfil de cada colaborador, a solução entende a “lógica de funcionamento” dos colaboradores e propõe ações para explorar ao máximo os diferentes talentos.

Segundo Garcia, o novo produto ajudou a Solides a dar um salto em atendimento: a empresa passou de 20 para 96 colaboradores e mantém uma média de 10% de crescimento do faturamento ao mês. “Aumentamos o tíquete médio dos clientes e também a fidelização, tendo em vista que o Solides Gestão propõe um trabalho que vai além do momento da seleção de candidatos”, afirma. O cofundador explica que foi seguindo essa mesma lógica de soluções completas para o RH que a empresa iniciou o desenvolvimento de um terceiro produto: o Self Coach. Garcia explica que o investimento é próprio, mas não abre valores. Segundo ele, a tecnologia está sendo desenvolvida há um ano e deve chegar ao mercado no primeiro semestre de 2019. “O setor de RH das empresas tem um problema que é a falta de braço. Há muita coisa para fazer e pouca gente para executar e, por isso, o investimento em inteligência de automação é tão útil nessa área”, explica. Segundo ele, o Self Coach é capaz de conduzir treinamentos e processos de capacitação de forma autônoma, sem nenhuma interação humana. Para isso, o software utiliza o perfil comportamental do funcionário, que oferecerá dados para um diagnóstico do que precisa ser trabalhado com aquele colaborador. Garcia afirma que, apesar de um ano desafiador para a economia, a Solides encerrará 2018 com otimismo e 100% de crescimento no

faturamento em relação a 2017. Para o próximo ano, a meta é dobrar o faturamento novamente. A expansão para outros países também está nos planos da empresa mineira. Garcia explica que a Solides já tem uma filial nos Estados Unidos e também atende alguns clientes na América do Sul, Europa e África. Mas, até o momento, se trata de uma internacionalização tímida e pontual. “Já temos algumas parcerias em andamento e esperamos avançar no mercado da Europa em breve”, adianta. Garcia: passamos por uma reestruturação do negócio

TRANSIÇÃO

Futuro CEO da Alpargatas diz que vai acelerar processo de digitalização São Paulo - Em meio ao processo de transição, o futuro presidente da Alpargatas, Roberto Funari, citou a digitalização como um dos focos de sua gestão que começa no primeiro trimestre de 2019. Ele assumirá o posto com a saída de Márcio Utsch, que deixa a diretoria da companhia ao completar 60 anos em 2019. Durante reunião com analistas e investidores, Funari citou o processo de digitalização, a expansão global e a força das marcas como parte de sua visão para a companhia. “A captura de valor vai acontecer se fizermos três coisas com excelência: continuar criando desejabilidade por meio de nossas marcas, acelerar o processo de digi-

talização e escalar com excelência”, disse o executivo, que no momento atua no Conselho de Administração da Alpargatas desde abril. Questionado sobre quais seriam as principais apostas da companhia, ele citou a expansão das operações internacionais e disse que a companhia seleciona “poucos países onde vai alocar recursos e capacidade de execução”. Funari citou a Índia, a China e os Estados Unidos como prioridade. Uma reestruturação da operação nos Estados Unidos visando acelerar o crescimento no país começou este ano. A sede da empresa saiu de Nova York para Los Angeles e a campanha de vendas mais importante no país, a de verão, começa

em março. Em 2018, sob comando de Utsch, a Alpargatas criou uma nova estrutura organizacional para separar a gestão em regionais, as operações no Brasil compõem uma divisão independente e há ainda unidades para América do Norte, Europa e Oriente Médio, América Latina e África, além de Ásia Pacífico. Funari comentou ainda sobre a operação brasileira. Ele afirmou que ainda vê oportunidades de expansão no mercado doméstico e citou a extensão de marca da Havaianas como um foco. O futuro presidente da Alpargatas disse ainda que a marca Osklen tem um papel importante no portfólio da companhia. (AE)

THAÍNE BELISSA

Um projeto acadêmico do curso de Ciência da Computação do UniBH resultou em um negócio que promete colocar em ordem a gestão patrimonial de instituições de ensino na Capital. A ideia partiu do estudante Luiz Henrique Cardoso, que propôs o desenvolvimento de um sistema que organizasse a abertura de chamadas de serviços de manutenção patrimonial na universidade, assim como a gestão do atendimento dessas demandas. O sistema foi tão bem-sucedido, que o estudante e outros oito colegas resolveram transformá-lo em um produto por meio da startup Tino. A expectativa é de que a solução esteja pronta para venda a partir de fevereiro do ano que vem. O estudante explica que o sistema resolve um problema prático das instituições de ensino, que é localizar com rapidez as demandas relacionadas à manutenção patrimonial. Isso é possível porque a solução tem uma interface que é utilizada pelos alunos, professores e funcionários da instituição. “Eles podem abrir uma chamada sobre uma lâmpada queimada ou problema no banheiro, por exemplo, de forma que todas as demandas ficam expostas aos usuários. O sistema tem uma lógica de usabilidade comum às redes sociais, então as pessoas podem interagir com as chamadas, curtindo e comentando”, explica. Outra interface do sistema é voltada para os responsáveis pela gestão patrimonial da instituição. Nela, os funcionários conseguem acessar as chamadas, encaminhá-las e encerrá-las, caso tenham sido resolvidas. Além disso, o sistema permite a geração de relatórios para previsão de incidentes. “Os relatórios ajudam o gestor a entender melhor as demandas e a chegar a algumas conclusões que podem impedir novas chamadas. Por exemplo, se um equipamento estraga várias vezes em um curto espaço de tempo, de repente o problema não seja resolvido apenas com manutenções. Além disso, a solução pode ajudar a analisar a eficiência da equipe de manutenção”, explica. O produto está sendo desenvolvido há nove meses e, segundo o estudante, está em sua segunda versão. Ele já foi testado pela gestão patrimonial do UniBH, que será o primeiro cliente da startup. “Além do UniBH, já estamos em conversa com outras duas grandes instituições de ensino e nossa expectativa é atender esses três clientes durante todo o ano de 2019. A partir de 2020 colocamos o sistema na prateleira”, planeja.





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,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2ª quota do Imposto de Renda devido no 3º trimestre GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DFUHVFLGD GH DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido sobre JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH RXWXEUR SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV LVHQWDV HP operaçþes realizadas em bolsas de YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH EROVD DUW GR 5,5 'DUI &RPXP YLDV

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Agenda Federal Dia 30

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,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda GHYLGR SRU SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP operaçþes realizadas em bolsas GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH RXWXEUR DUW GR 5,5 ¹ &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 29 DE NOVEMBRO DE 2018

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Multas ambientais O Ibama deu início a uma nova etapa de conversão de multas ambientais em financiamento de projetos de recuperação. Depois de conseguir converter infrações que vão resultar em R$ 1 bilhão de recursos para as bacias dos rios São Francisco e Parnaíba, o órgão ambiental passa a selecionar projetos para recuperação da bacia hidrográfica do Rio Taquari, no Rio Grande do Sul. As regras para seleção de projetos que serão apoiados com a conversão de multas foram publicadas ontem no Diário Oficial da União. Esse é o terceiro chamamento público que o Ibama realiza para promover a conversão de multas.

Guia da inovação Na próxima segunda-feira, Rivadávia Drummond, professor que já atuou como reitor do Centro Universitário de Belo Horizonte (UNIBH), professor da Fundação Dom Cabral e do Ibmec-MG e foi também presidente da HSM Educação Executiva, lança o livro “Fazendo a inovação acontecer – Um guia prático para você liderar o crescimento sustentável da sua organização”, às 19 horas, na: Livraria Leitura do BH Shopping, no bairro Belvedere, em Belo Horizonte. A obra destaca a importância da inovação e aponta que ela está no centro do processo de criação do conhecimento organizacional.

Brasil-Moçambique O Museu Mineiro inaugura hoje, às 19 horas, a exposição Notas de Viagens: Brasil – Moçambique, que ficará em exibição na Galeria de Exposições Temporárias I, a partir do dia 30 de novembro de 2018. Notas de Viagens: Brasil – Moçambique apresenta ao público o registro da experiência do “Patrimônio Cultural e Sustentabilidade”, um projeto desenvolvido pela Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) e Universidade Eduardo Mondlane. A exposição tem entrada gratuita e ficará em exibição no Museu Mineiro, Instituição vinculada à Superintendência de Museus e Artes Visuais e integrante do Circuito Liberdade, até o dia 7 de fevereiro de 2019.

Vacina contra febre amarela apresenta contraindicações São Paulo - A proximidade do verão traz também uma preocupação: o aumento da circulação dos mosquitos transmissores da febre amarela. Pela primeira vez, o litoral de São Paulo terá um verão com a circulação do vírus. Embora a vacina seja segura e o risco da doença seja alto, a imunização é contraindicada para alguns grupos de pessoas. Em outros casos, há precaução e é preciso avaliar o risco versus benefício da vacina. Indivíduos com imunidade muito baixa correm risco de desenvolver a doença depois de tomar a vacina, uma vez que esta contém o vírus atenuado, ou seja, enfraquecido. Isso serve para que, ao entrar em contato com o organismo, ele estimule o sistema imunológico a criar anticorpos. Assim, se no futuro a pessoa entrar em contato direto com o vírus ao ser picado por um mosquito transmissor, o corpo já estará com as defesas preparadas para combatê-lo. No casos graves da doença, a taxa de óbito chega a 40%, segundo especialistas consultados pela reportagem. “Na situação em que vivemos no Estado de São Paulo, é evidente que o risco da doença ultrapassa o risco da vacina”, disse o infectologista Carlos Magno Castelo Branco Fortaleza, membro da diretoria da Sociedade Paulista de Infectologia (SPI). Confira abaixo quais são os grupos em que há contraindicação ou precaução para a vacina e quais os cuidados em caso de não poder ser imunizado. Segundo Renato Kfouri, vice-presidente da Socieda-

Psicólogos do trânsito A Associação de Clínicas de Trânsito de Minas Gerais (ACTRANS-MG) promove, em 30 de novembro e 1º de dezembro, o curso “Formação Continuada para o Contexto do Trânsito”. Psicólogos conceituados irão repassar seus conhecimentos sobre realização de testes, desenvolvimento de análises e construção de documentos, contribuindo para a formação contínua dos psicólogos dedicados ao trânsito em Minas Gerais. A iniciativa é parceria entre a associação e o Portal de Psicologia Psic, com o apoio do Detran/ MG, e será realizada na Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais, com atividades em 16 horas/aula.

de Brasileira de Imunizações (SBIm), bebês menores de seis meses não devem tomar a vacina. “O vírus tem uma capacidade de afinidade com o sistema nervoso. Em crianças muito pequenas, a barreira entre o sangue e o sistema nervoso é frágil e existe o risco de a vacina causar efeitos colaterais graves. A barreira encefálica da criança ainda não tem estrutura e pode ter efeito colateral neurológico”, explica Então, bebês com mais de seis meses de idade podem se vacinar? Não exatamente. O Ministério da Saúde indica que a imunização seja apenas para pessoas acima de nove meses. O especialista afirma que, entre seis e nove meses, a vacinação é indicada em caso

de surto ou quando a criança mora em área de risco, onde a circulação do vírus é muito intensa. “Não foram registrados casos (de febre amarela) entre seis e nove meses, quase nenhum até um ano de idade”, diz Kfouri. Há precaução para as lactantes. O especialista da SBIm afirma que mulheres que amamentam bebês de até seis meses não devem ser vacinadas, pois o vírus pode ser transmitido para a criança pelo leite. Porém, caso ela viva em região de risco, a imunização está liberada. O Ministério da Saúde recomenda suspender o aleitamento materno por dez dias após a vacinação. Neste caso, é importante procurar um serviço de saúde para orientação

e acompanhamento a fim de manter a produção do leite materno e garantir o retorno à amamentação. Gestantes - Grávidas também estão no grupo de precaução. “Não se vacina a não ser que a mulher viva em zona de risco”, diz Kfouri. No caso de a mulher morar em zona de circulação viral confirmada, ela deve ser vacinada. A vacina contra a febre amarela é produzida por meio do cultivo do vírus atenuado em ovo de galinha. Assim, pessoas com alergia grave ao alimento, com risco de anafilaxia, a imunização é contraindicada. Porém, se o indivíduo alérgico necessitar, por algum motivo, da vacina, ela deve ser feita sob supervisão. (AE)

CULTURA GILBERTO GOULART/DIVULGAÇÃO

Intercâmbio gastronômico O Restaurante Escola do Senac em Belo Horizonte vai oferecer um pouco da mundialmente famosa culinária andina para os clientes hoje e amanhã, 12h às 14h40. O chef executivo do Senac Luciano Avellar irá dividir espaço com chef Marco Espinoza, expoente da nova gastronomia do Peru. No cardápio, pratos típicos da cultura andina com um toque mineiro. Completando o serviço, o barman Miguel Angel Murillo, formado na Le Cordon Bleu Peru e proprietário do MAM Open Bar Brasília, prepara drinks típicos peruanos. O cardápio do almoço será servido à la carte, com entrada, prato principal e sobremesa. O endereço é rua dos Tupinambás, 1.038, 3º andar, Centro. O valor é R$ 45 por pessoa.

TOMAS SILVA/ABr

destaca dentre os escritos nas últimas décadas, Veni, veni, Emmanuel, de MacMillan. Completam o repertório o prelúdio para “A tarde de um fauno”, de Debussy, e “Quadros de uma exposição”, de Mussorgsky. Quando: 29 e 30 de novembro (20h30) Quanto: R$ 44 (Coro) R$ 50 (Balcão Palco) R$ 50 (Mezanino), R$ 68 (Balcão Lateral), R$ 92 (Plateia Central) e R$ 116 (Balcão Principal) Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Cinema

Dança Feminino - Com trilha sonora autoral de Sol Bueno, Sofia Cupertino e Ana F, o espetáculo de dança “Inventário de Mulheres Possíveis”, do Coletivo Renatha Maia, inspirado em livro de poesias da jornalista mineira Val Prochnow, celebra o encontro de mulheres artistas que acreditam na potência do feminino e da arte. Quando: 30 de novembro (20h30) Quanto: R$ 35,00 (inteira) e R$ 17,50 (meia) Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/n – Parque Municipal, Centro) Música Percussão – A percussionista solo escocesa Evelyn Glennie se apresenta pela primeira vez com a Filarmônica de Minas Gerais. No repertório, um concerto para percussão que se

Moda - A Fundação Municipal de Cultura recebe, no Museu da Moda de Belo Horizonte, o Feed Dog, Festival Internacional de Documentários de Moda. No local, serão exibidos quatro documentários, todos eles seguidos de comentários de professores ou profissionais da área de moda. Os filmes trazidos pelo Festival Feed Dog integram o 6º Ciclo Cinema e Moda, com destaque para o longa “Fios de Alta Tensão” (foto), que estreia sua participação inédita na programação do Feed Dog no dia 29 de novembro, às 19 horas. Quando: até 7 de dezembro Quanto: entrada gratuita Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420, Centro) Documentários - O Festival do Filme Documentário e Etnográfico de Belo Horizonte reúne produções e temáticas diversificadas para debater questões em torno da relação entre cinema brasileiro e afro-religiosidade, bem como

colocar em debate a realização recente através de suas mostras contemporâneas Brasileira e Internacional. Destaque para as sessões especiais que contarão com filmes premiados nacional e internacionalmente: “Temporada”, dirigido por André Novais Oliveira, e “Chuva é cantoria na aldeia dos mortos”, dirigido por João Salaviza e Renée Nader Messora. Quando: até 2 de dezembro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) e. Fafich – UFMG (avenida Antônio Carlos, 6.627, Pampulha) Artes plásticas “E agora, Maria? – Uma reflexão sobre o corpo feminino enquanto espaço de resistência, insubmissão e transgressão. Este é o mote da artivista visual Zi Reis na exposição individual “E agora, Maria?”. As 17 obras apresentadas na mostra são de técnicas diversas compostas por pinturas, instalações, vídeos, fotografias, frames de vídeo e poesias. Elas ponderam sobre temas como violência doméstica, feminicídio e trabalhos de cuidado no lar e com a família. Quando: 30 de novembro a 20 de dezembro (de segunda a quinta, das 7h30 às 20h15;| sexta-feira, das 7h30 às 17h15; e sábado, das 8h às 13h) Quanto: entrada gratuita Onde: Aliança Francesa Belo Horizonte (rua Tomé de Souza, 1.418, Funcionários) “Pintura Nua” - O artista plástico Fernando Pacheco inicia

as comemorações de seus 50 anos de atividades com a exposição “Fernando Pacheco - Pintura Nua”, que reúne inédito conjunto de 40 obras, em formatos médios e grandes, que abrangem diversas facetas estéticas e conceituais do rico e criativo universo do artista. Quando: até 25 de janeiro de 2019 (de segunda a sexta-feira, 10h às 18h; e sábado, 10h às 14h) Quanto: entrada gratuita Onde: P.S. Galeria (rua Antônio de Albuquerque, 911, Funcionários) Teatro Espetáculo – A montagem “Eclipse Solar”, com direção de Ricardo Alves Jr e dramaturgia de Germano Melo, propõe uma pesquisa cênica que parte de diferentes linguagens, transitando entre o teatro e o cinema, e explorando suas potencialidades. Por meio de uma narrativa fragmentada, entremeada por canções, imagens e performances, a peça evoca um tempo/espaço imaginário para abordar dúvidas e perplexidades sobre o futuro. Quando: 30 de novembro a 15 de dezembro (quinta-feira, às 21h, sexta-feira e sábado, às 19h e 21h; e domingo, às 19h) Quanto: entrada gratuita Onde: Teatro João das Neves Cefart Andradas (avenida dos Andradas, 723, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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