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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.779 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019 PIXABAY / DIVULGAÇÃO

OPINIÃO Instado a comentar sobre a movimentação bancária, que segundo o Coaf se traduz em movimentação atípica do candidato eleito ao Senado Flávio Bolsonaro, a reclamação ajuizada no STF e o grau da repercussão e comprometimento ao presidente Jair Bolsonaro, venho fazê-lo, de público: inicialmente, tem-se que a movimentação bancária atípica não é sinônimo de corrupção, lavagem de dinheiro ou quaisquer outros tipos descritos em nosso Código Penal. O Coaf considera movimentação atípica quando alguém faz depósito ou saque bancário em valores fracionados inferiores a R$ 30 mil, e, por ser atípica, por óbvio, deve ser apurado e esclarecido pelo correntista da conta bancária. Movimentação atípica só se torna crime se a origem do dinheiro for ilícita. (Bady Curi Neto), pág. 3

As vendas do comércio em Belo Horizonte tiveram alta de 5,53% em novembro passado, em relação a outubro, impulsionadas, principalmente, pela Black Friday. Esse foi o melhor resultado do ano, na comparação mensal. Além da promoção, que vem se consolidando, a melhoria – ainda que tímida – no cenário econômico interferiu nos resultados do comércio, que mostraram elevação em novembro em todas as bases comparativas. Pág. 11

EDITORIAL As estas alturas, com pesquisas indicando que existe no País um clima mais positivo e mais otimista, o que por si só é muito bom, cabe considerar algumas observações oportunas de estudiosos, como aqueles da consultoria Macroplan, divulgados há pouco e partindo do entendimento de que não se pode esperar, num prazo de apenas quatro anos, que um governo consiga superar o passivo de problemas acumulados em décadas. Entender com bastante clareza o jogo de interesses de três grandes grupos no País: agentes econômicos que demandam equilíbrio fiscal, crescimento sustentável e competitividade; as corporações que reivindicam a manutenção de direitos especiais, privilégios e proteções; e a população que cobra segurança, integridade, políticas e serviços públicos de qualidade e oportunidade de trabalho. “Como escolher nossos rumos”, pág. 2

Varejo de BH comemora os resultados de novembro

A construção civil apresentou saldo de empregos positivo de 16,5 mil vagas no fechamento de 2018

Minas gerou 81,9 mil empregos em 2018 Serviços e construção civil abriram mais vagas O saldo do emprego formal em Minas Gerais em 2018 foi positivo em 81,9 mil vagas, um salto de 237,1% frente a 2017, quando a diferença foi de 24,9 mil postos de trabalho. Dezembro foi o único mês que registrou saldo negativo, de 38,7 mil posições. Em 2018, foram admitidas 1,763 milhão pessoas em todo o Estado contra 1,681 milhão de demissões. Somente no setor de serviços foram geradas 45,4 mil vagas, já descontando as demissões do intervalo. Em 2017, o setor havia gerado 14,8 mil empregos, 67,5% menos que no ano passado. A construção civil apresentou saldo de empregos positivo de 16,5 mil vagas em 2018.

O resultado é bem melhor quando comparado ao de 2017, quando o saldo do setor foi negativo em 4,2 mil empregos formais. No Estado, o setor de serviços e a construção civil colaboraram mais para o resultado positivo. Todos os outros setores (indústria da transformação, indústria extrativa, comércio e agropecuária) fecharam 2018 com saldo positivo na geração de empregos formais. A exceção foi a administração pública, que cortou 628 vagas no ano passado. Os dados foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia. Pág. 9

Brasil reconhece Juan Guaidó presidente da Venezuela O governo brasileiro reconheceu ontem o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país e se comprometeu a apoiar o “processo de transição” no país vizinho, afirmou nota do Ministério das Relações Exteriores. Ontem, Guaidó prestou juramento como presidente interino da Venezuela, aumentando a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cuja posse em um segundo mandato no comando do país foi questionada pela comunidade internacional, especialmente por países latino-americanos. Pág. 14

PPP da iluminação pública na Capital Petland e Dra. Mei, do grupo Brasil torna a conta de luz mais barata Pet, chegam a Minas Gerais Após quase dois anos da assinatura do termo aditivo do contrato de parceria público-privada (PPP) para revitalização e modernização da iluminação pública da capital mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou o repasse à população da

economia de 10,5% na taxa de iluminação. O desconto se refere à economia já alcançada pela troca de 72 mil pontos de luz nas vias da Capital, especialmente na periferia. O trabalho de modernização priorizou as áreas periféricas e de maior vulnerabilidade. Pág. 4

O mercado pet em Minas Gerais vai ganhar novos players neste ano com a chegada de duas marcas do Grupo Brasil Pet: Petland, que atua no segmento de petshop, e Dra. Mei, que trabalha com medicina veterinária preventiva. Com

AMIRA HISSA / PBH

O presidente da BHIP, Marcelo Bruzzi, detalhou o trabalho já realizado Dólar - dia 23

Euro - dia 23

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7622 Venda: R$ 3,7633

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TR (dia 24): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,3176

Poupança (dia 24): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 23

IPCA-IBGE (Dezembro):.... 0,15%

Compra: R$ 3,6100 Venda: R$ 3,9100

Nova York (onça-troy): US$ 1.283,23

IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,30%

R$ 155,00

IGP-M (Dezembro):................ -1,16%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,7988 Venda: R$ 3,7994

BM&F (g):

origem norte-americana, o grupo chegou ao Brasil em 2014 e adotou o modelo de franquia para expansão. As primeiras duas lojas do grupo, sendo uma de cada marca, acabam de chegar a Ouro Fino, no Sul do Estado. Pág. 15 DIVULGAÇÃO

A Dra. Mei tem 15 unidades espalhadas por São Paulo, Paraná, Piauí e Minas BOVESPA +1,53

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OPINIÃO Prazo para apagar incêndio? CARLOS RODOLFO SCHNEIDER *

O governo recém-empossado tem o desafio de enfrentar uma forte crise das contas públicas, cujo auge aconteceu em 2015, quando o déficit nominal chegou a 10,2% do PIB, vindo de 2,3% em 2012 e com previsão de fechar 2018 com 7,3%. Um recuo importante, fruto de reformas já implementadas nos últimos dois anos, como a Lei do Teto dos Gastos. Para que essa trajetória se sustente e possa continuar, todavia, é imprescindível que outras medidas sejam implantadas, a começar pela reforma da Previdência, para desarmar uma verdadeira bomba-relógio fiscal. Representando já mais da metade dos gastos públicos primários, aposentadorias e pensões constituem de longe a maior fonte de desequilíbrio das finanças do governo.

A discussão que se estabeleceu é sobre a pressa de implantar as mudanças. Certamente tudo que não for feito hoje será mais caro amanhã. Além de deixar o País mais vulnerável a choques, como nos mostrou o recente exemplo da Argentina, onde o presidente Mauricio Macri criou um plano para modernizar a economia do país e formou equipe altamente qualificada. Imaginou, porém, que teria condições favoráveis para implantar as medidas gradualmente. Só não contava com a quebra da safra agrícola e com a deterioração das condições externas, que desencadearam um ataque especulativo à moeda do país, derretendo conquistas importantes do seu governo e obrigando-o a bater às portas do Fundo Monetário Internacional para evitar a insolvên-

cia. Machiavel já havia alertado que o mal se faz de uma vez, e não aos poucos. É no início do governo, antes da deterioração do capital político. Exemplos de outros países mostram que os esforços para superar crises fiscais com cortes de gastos públicos valem a pena, ao contrário dos que buscam a solução no aumento de tributos, que não passa de maquiagem tóxica. A Dinamarca, por sua vez, demonstra que a escolha não deve ser entre Estado grande ou pequeno, e sim entre obeso ou musculoso, entre eficiente ou ultrapassado. É hora de apagar incêndio. Pedir prazo numa hora dessas não parece razoável. * Empresário e coordenador do Movimento Brasil Eficiente

Situação chocante dos tempos de hoje CESAR VANUCCI *

“A riqueza para alguns se parece com a água do mar; quanto mais dela bebem tanto mais sede experimentam.” (Schopenhauer) Os sinais de que as coisas andam mal são de ululante obviedade. Não incorrem em exagero as pessoas que resolvam admitir que as coisas, no duro da batatolina, vão é de mal pra pior. E – de modo arrepiante - em ritmo célere. A avalancha de situações contundentes que deprimem a humanidade, deixando-a por vezes até em estado de choque, neste mundo lindo criado pelo bom Deus, onde existem abundantes territórios minados pelas artimanhas e maldades do tinhoso, parece dar sentido a um vaticínio, muito comentado na atualidade, do saudoso Chico Xavier. Reportamo-nos a uma fala dele, registrada em vídeo, de alguns anos atrás. Foi dito ali que estaríamos, já agora, nos acercando velozmente de uma data-limite para cruciais definições. Não sabemos dizer, evidentemente, se todos os leitores já se inteiraram das chocantes revelações contidas na mais recente pesquisa da “Oxfam International”. É importante que procurem se informar a respeito. Os dados divulgados agora, no Fórum de Davos, não permitem possam subsistir mais dúvidas sobre a necessidade da adoção, por parte de quem no concerto mundial detenha poderes decisórios, de medidas urgentes, na linha do avanço civilizatório, com o indesviável fito de reduzir as clamorosas desigualdades sociais desta quadra da história humana. Uma quadra marcada por paradoxos e contrassensos azucrinantes. Como explicar, por exemplo, a ocorrência aviltante dos problemas assustadores identificados em vastas áreas geográficas e sociais do planeta, diante dos extraordinários avanços tecnológicos contemporâneos, gerados pelo labor e criatividade dos seres humanos? Como justificar, à luz do bom-senso, dos valores humanísticos e espirituais, que todo esse significativo acervo de conquistas não se volte

prioritariamente para assegurar o bem-estar social em escala realmente global. Voltemos à pesquisa da “Oxfam”. Segundo ela – pasmo dos pasmos! – as 26 pessoas mais ricas do mundo detêm a mesma riqueza dos 3 bilhões e 800 milhões dos viventes mais pobres, que correspondem a 50 por cento da humanidade. Imaginando que o estimado leitor, já refeito do susto provocado pela estarrecedora informação, esteja devidamente preparado para conhecer outras estapafúrdias revelações a respeito das desigualdades sociais imperantes, juntamos na sequência outras conclusões do trabalho técnico propagado. Os números indicam que a riqueza em 2018 ficou mais concentrada ainda do que em 2017. A fortuna do grupo dos biliardários aumentou 12 por cento. Equivale a 900 bilhões de dólares, em reais, 3 trilhões e 300 bilhões, ou 2 bilhões e 500 milhões de dólares (cerca de 9 bilhões e 400 milhões de reais)... por dia. Lado outro, a metade mais pobre do planeta viu seu patrimônio diminuído, no mesmo período, em 11 por cento. Do relatório extraem-se mais, entre outras, as seguintes notícias: a) desde a crise econômica de 2007 o contingente dos muito ricos dobrou. Pulou de 1.125 em 2008, para 2.208 em 2018; b) os homens detêm 50 por cento mais do total da riqueza do que as mulheres; c) a riqueza do homem mais rico do mundo, Bezos, dono da “Amazon”, atingiu ano passado o topo everestiano dos 112 bilhões de dólares. Cabe ressaltar que o orçamento de saúde da Etiópia açoitada pela fome e pandemias corresponde, de acordo com o estudo, a 1 por cento da fortuna mencionada. O documento da ONG alinha, juntamente com os números das disparidades na distribuição da riqueza, propostas sobre como enfrentar, do ponto de vista da justiça social, a colossal tarefa de eliminar as tensões derivadas da escalafobética situação retratada. O tema pede, naturalmente, outras reflexões mais. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Clareza para distrato de imóvel na planta RAFAEL MERMERIAN *

O distrato de imóvel na planta ganha regras mais claras para construtoras e adquirentes. Após bonança, a decrepitude do projeto econômico da primeira metade desta década elevou a disputa judicial para desfazimentos da compra de unidades residenciais a níveis indesejáveis. Felizmente, após intermináveis idas e vindas, a Câmara dos Deputados, em sessão deliberativa extraordinária, aprovou o Projeto de Lei (PL) nº 1.220/2015, através do qual, entre outras deliberações, regulamentou os percentuais que deverão ser deduzidos do montante a ser devolvido pelas construtoras aos adquirentes em caso de distrato do contrato de compra e venda de imóvel na planta. O PL foi sancionado conforme redação dada pela Lei nº 13.786/2018. Ao fixar regras no tocante à devo-

lução pelas construtoras dos valores pagos pelos adquirentes de imóveis na planta em caso de distrato, a lei estabelece dentre outras matérias, como se dará a devolução aos consumidores, bem como os valores que poderão ser deduzidos pelas construtoras. Até a sanção da lei acima citada, o assunto não era expressamente previsto em lei, de modo que o Judiciário estabelecia valores que poderiam ser deduzidos pelas construtoras. Conforme jurisprudência atual, os percentuais de dedução eram fixados de 10% a 20%. Nesse sentido, a lei prevê que quando a construtora criar uma empresa específica e realizar a separação do patrimônio para a construção de um empreendimento, ou seja, incorporar sob o regime de “patrimônio de afetação”, ela poderá reter da restituição o percentual de 50% do valor pago

pelo consumidor, a fim de custear as despesas com a devolução do imóvel. Caso a incorporação não seja realizada com patrimônio de afetação, o percentual de retenção é reduzido para 25%. Para ambos os casos, os valores pagos a título de comissão de corretagem não serão objeto de devolução pelas construtoras. Assim, evidente que, a sanção da lei pode ser considerada como uma vitória para os consumidores, eis que não há legislação específica que trate da matéria, porém, por outro lado, os percentuais de dedução fixados na lei superam aqueles que vinham sendo fixados pela jurisprudência até então. * Eespecializado em Direito Imobiliário e sócio do Saiani & Saglietti Advogados

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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Como escolher nossos rumos Seria muito esperar que, em apenas um mês, período que está próximo de ser completado, o presidente Jair Bolsonaro tivesse conseguido, pelo menos, imprimir com alguma nitidez as marcas de seu governo, daquilo que pretende fazer, ou mandar fazer, nos próximos quatro anos. A confusão nesse primeiro momento e a consequente falta de definições cruciais devem ser tomadas como naturais e previsíveis. Para chegar a esta conclusão, que pretende ser apenas prática, basta ter em conta o tamanho dos problemas e a proporção das mudanças que estão em curso no espaço político. Quebrar velhos hábitos e vencer fortes resistências não será fácil e não será rápido, realidade que o Palácio do Planalto já parece ter assimilado. A questão, para a nova administração federal, parece ser menos o que fazer e mais como fazer, tendo em conta, principalmente, as incertezas, que perduram, quanto ao comportamento do Legislativo, por onde passarão, necessariamente, os grandes planos de Bolsonaro e as reformas estruturais, das quais se falam há algumas décadas, que serão as bases verdadeiras da nação que todos A grande questão, desejamos para parece, está em o futuro. E um encontrar o caminho futuro o quanto do equilíbrio, o mais próximo que pode significar possível, tendo em conta que apostar na inserção a direção global da economia, inversa aponta conjugando o na direção de atendimento das colapso de consequências demandas dos por enquanto agentes econômicos imprevisíveis, competitivos com mas com as da população, toda certeza indesejáveis. em detrimento das As estas corporações alturas, com pesquisas indicando que existe no País um clima mais positivo e mais otimista, o que por si só é muito bom, cabe considerar algumas observações oportunas de estudiosos, como aqueles da consultoria Macroplan, divulgados há pouco e partindo do entendimento de que não se pode esperar, num prazo de apenas quatro anos, que um governo consiga superar o passivo de problemas acumulados em décadas. Segundo, entender com bastante clareza o jogo de interesses de três grandes grupos no País: agentes econômicos que demandam equilíbrio fiscal, crescimento sustentável e competitividade; as corporações que reivindicam a manutenção de direitos especiais, privilégios e proteções, e a população que cobra segurança, integridade, políticas e serviços públicos de qualidade e oportunidade de trabalho. A grande questão, parece, está em encontrar o caminho do equilíbrio, o que pode significar apostar na inserção global da economia, conjugando o atendimento das demandas dos agentes econômicos competitivos com as da população, em detrimento das corporações. O caminho do ajuste fiscal e das reformas, na busca da verdadeira modernidade. Uma terceira hipótese é aquela que os autores chamam de pacto da mediocridade, uma espécie de conciliação ilusória, para durar apenas quatro anos, mantendo-se os entraves ao crescimento mais rápido e sustentável.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

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OPINIÃO

O Brexit ficou mais distante?

O caso Flávio Bolsonaro BADY CURI NETO * REPRODUÇÃO

Instado por alguns amigos de esquerda (sim, tenho amigos de esquerda, escolho-os pelo caráter e não pela ideologia política ou preferência partidária) sobre a movimentação bancária, que segundo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) se traduz em movimentação atípica do candidato eleito ao Senado, Flávio Bolsonaro, a reclamação ajuizada no Supremo Tribunal Federal (STF) e o grau da repercussão e comprometimento ao presidente Jair Bolsonaro, venho fazê-lo, de público: Inicialmente, tem-se que a movimentação bancária atípica não é sinônimo de corrupção, lavagem de dinheiro ou quaisquer outros tipos descritos em nosso Código Penal. O Coaf considera movimentação atípica quando alguém faz depósito ou saque bancário em valores fracionados inferiores a R$ 30 mil, e, por ser atípica, por óbvio, deve ser apurado e esclarecido pelo correntista da conta bancária. Movimentação atípica só se torna crime se a origem do dinheiro for ilícita. Por ser Flávio Bolsonaro, homem público e filho do atual presidente da República, o caso tomou proporções em toda a imprensa e nas redes sociais, que aguardam um esclarecimento final para colocar uma pá de cal sobre o assunto ou se houver indícios fortes de uma possível conduta criminosa que seja apurado e processado com o rigor que a lei exige, respeitando o direito à ampla defesa e do contraditório. O fato de o senador ter batido nas portas da Suprema Corte, com uma reclamação, em nada macula sua imagem. Ele está exercendo o seu lídimo direito de se defender. O ex-presidente Lula, que responde a vários processos criminais, condenado em um deles na primeira e na segunda instância da Justiça Federal há mais de doze anos de prisão, interpôs dezenas de recursos e habeas corpus, alguns, a meu sentir, sem nenhum fundamento, e disso ninguém reclama, exatamente por estar exercendo seu direito de defesa. Pergunta-se: por que a reclamação ajuizada no STF por Flávio Bolsonaro possa ser interpretada como receio da investi-

JOÃO ALFREDO LOPES NYEGRAY* O ano de 2019 iniciou-se acalorado no parlamento do Reino Unido, com as discussões sobre o Brexit. A proposta de saída da União Europeia, aprovada pelos britânicos no referendo de 2016, vem sendo negociada desde então. À época, cerca de 52% dos eleitores optaram por deixar o bloco econômico, e a abstenção foi de quase 30%. Hoje, as complicações dessa decisão são mais claras do que eram em 2016. Para entender as adversidades da saída do Reino Unido, é necessário entender os acordos que unificaram o continente europeu. A União Europeia é um bloco econômico composto por 28 países, cuja semente está na década de 1950, quando foi fundada a Comunidade Europeia do Carvão e do Aço por seis nações. Com o tempo, a integração aprofundou-se e novos países entraram no que se tornou Comunidade Econômica Europeia (CEE) em 1957. Logo, a CEE tornou-se a Comunidade Europeia que, com a assinatura do Tratado de Maastrich em 1992 torna-se União Europeia. Os europeus circulam livremente entre os países que compõem a UE, sem sequer controle de passaportes. Existe também a livre circulação de mercadorias, serviços e capitais. Mais que isso, o bloco possui leis e políticas comuns em diversos temas chave ao desenvolvimento, como comércio, indústria e agricultura, tendo também missões diplomáticas conjuntas nas Nações Unidas, na Organização Mundial do Comércio, no G8 e no G20. Há também o euro, a moeda única, cuja circulação iniciou-se em 2002. Como se pode perceber, são cerca de 70 anos de integração que asseguraram uma paz praticamente inédita num continente que já foi palco de tantos conflitos e guerras. Todo esse aparato unificado dá ao Brexit diversas dificuldades, a começar pela questão da Irlanda. Enquanto a Irlanda do Norte é uma província britânica, a República da Irlanda é um país independente, que continuará na União Europeia. O ponto de desavenças está justamente na fronteira entre as regiões República da Irlanda e Irlanda do Norte. Uma vez que na União Europeia é livre a circulação de mercadorias e serviços, com a saída do Reino Unido passa a haver a necessidade de controle fronteiriço e alfandegário, o que não é da vontade dos irlandeses. Além disso, existem os compromissos de financiamento dos projetos da UE, assumidos previamente pelos britânicos. Honrar essas dívidas custará cerca de 39 bilhões de libras esterlinas – algo como 191 bilhões de reais – aos cofres da Rainha. Depois de muitas negociações, que envolveram dezenas de outros temas, o Reino Unido – capitaneado pela primeira-ministra Theresa May – e a União Europeia chegaram a um projeto de acordo em novembro de 2018, que deveria ter sido votado pelo parlamento britânico ainda no ano passado. Depois de muitas idas e vindas, esse acordo foi finalmente votado – e rejeitado – em 15 de janeiro de 2019. Foram 432 deputados que votaram contra, e apenas 202 foram favoráveis ao que propôs May. Logo na sequência, o líder da oposição pediu a votação de uma moção de desconfiança em relação à primeira-ministra. Como acontece no parlamentarismo, quando um primeiro-ministro não tem a maioria dos votos num parlamento, deve haver novas eleições para a escolha de um novo líder. Dessa vez, no entanto, Theresa May foi vitoriosa, ainda que por uma pequena margem: 325 votos a favor de sua permanência, e 306 contra. O que acontece agora? Bem, acontece que May segue no cargo, e seguirá negociando o Brexit. Há quem defenda um novo referendo, para que a população opine outra vez. Uma pesquisa feita pelo YouGov em dezembro mostrou que 64% dos britânicos gostaria de uma nova votação. O problema é que o prazo para o Brexit se esgota em 27 de março e não há tempo para um novo referendo. Nesse caso, os representantes dos outros 27 países da União Europeia precisariam conceder mais prazo ao Reino Unido para seguir com as negociações ou repensar a saída. Outra possibilidade é que o Brexit se dê sem acordo, o que não é ideal, visto que as relações futuras com a União Europeia permaneceriam nebulosas em diversas áreas, o que prejudicaria a economia de todos os envolvidos. A terceira via é também problemática, visto que envolve uma renegociação ampla, que necessitaria da prorrogação do prazo de saída. Theresa May pode, ainda, tentar antecipar as eleições gerais, concorrendo novamente. Nesse caso, May precisaria torcer para uma votação ampla em seu favor. Seja qual for a opção que May e o Reino Unido escolham, nenhuma das vias é fácil. A premiê diz estar disposta a conversar e negociar com todos os membros e partidos do parlamento, mas uma nova proposta deverá ser apresentada em até três dias úteis. Como se pode perceber, o tempo não é um bom aliado nesse momento. Aparentemente, a porta de saída para o Reino Unido ficou um pouco mais distante.

Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

Filiado à

gação? Responde-se: pelo contrassenso e incoerência de alguns esquerdopatas. O exercício regular do direito de defesa não pode ser exposto como confissão de culpa, senão estaríamos diante de um Estado ditatorial, é curial. E não chego ao absurdo de questionar, como em algumas postagens nas redes sociais, porque o Coaf não identificou a movimentação de milhões de reais, suspeitas, nas contas do Lulinha, da Erenice Guerra, do Palocci, entre outros ligados aos governos petistas? Ora, se não o fez, deveria ter feito. Um erro não justifica o outro, ressalvando o dito no início do artigo, movimentação atípica não é sinônimo de ilícito. A repercussão do caso é evidente, caso contrário não estaria nas mídias sociais e na imprensa, porém não vejo que isso

comprometa a imagem do governo. O caso envolve o filho do presidente e não a pessoa do presidente. Está-se no início da apuração dos fatos, não havendo nada, por enquanto, que desabone, sequer, a pessoa do senador eleito, podendo tudo ser esclarecido e arquivado, ou, caso contrário, se houver indícios de condutas antijurídicas que o Ministério Público (MP), titular da ação penal, ofereça denúncia crime, respeitando o direito de defesa e contraditório, na qual, ao final, o Poder Judiciário decidirá a questão. Por enquanto, tem-se apenas especulações midiáticas. *Advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)

Padrão ISO reduz custos e incrementa qualidade SÔNIA JORDÃO * A Organização Internacional para Padronização, que em inglês é International Organization for Standardization (ISO), foi fundada na Suíça, em 1947. Considerada uma organização não governamental, a ISO se difundiu mundo afora para estabelecer, aprovar e unificar normas industriais. Uma norma bem implantada gera redução de custos, porque diminui a quantidade de erros e o desperdício. Também leva ao crescimento e à mudança na escala de produção, sendo que, na maioria das vezes, ajuda a baixar os preços ao garantir uma maior satisfação dos clientes que, assim, compram mais, melhorando os resultados da empresa. A denominação ISO não deriva de uma sigla e sim da palavra isos, que, em grego, significa igual. A proposta foi utilizar um termo que traduzisse o cerne do projeto em vez de uma sigla para causar confusão de acrônimos diversos à medida que fosse difundido pelos países. A ISO está presente em quase todos os campos de atuação, excluindo-se a engenharia eletrônica e elétrica, sob supervisão da Comissão Eletrotécnica Internacional. Pode-se citar, como áreas abrangentes, por exemplo, segurança alimentar; tecnologia da informação, montadoras de automóveis, segurança e saúde no trabalho e gestão ambiental das empresas. Entre as normas da ISO, destacam-se as da série 9000 por contemplarem as normas de número 9000 a 9004. A proposta é garantir que produtos e serviços tenham o mesmo nível de qualidade, auxiliando as empresas a implantarem processos de gestão de qualidade e garantia de qualidade. A implantação da ISO 9001 garante possibilidade de ampliar mercados ao aumentar a satisfação de clientes com um melhor monitoramento do nível de organização interna e maior controle da administração e rentabilidade das empresas, gerando mais credibilidade junto ao segmento. A norma NBR ISO 9001 é aplicável a qualquer produto ou serviço e em qualquer tamanho de organização. Também

*Advogado, relações internacionais, especializado em Negócios Internacionais, doutorando em Estratégia e mestre em Internacionalização

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O Coaf considera movimentação atípica quando alguém faz depósito ou saque bancário em valores fracionados inferiores a R$ 30 mil, e, por ser atípica, por óbvio, deve ser apurado e esclarecido pelo correntista da conta bancária. Movimentação atípica só se torna crime se a origem do dinheiro for ilícita.

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é compatível com outros sistemas de gestão e focada em melhoria contínua, sendo voltada para resultados. Durante a implantação da norma pode-se utilizar a abordagem Plan-Do-Check-Act (PDCA). O conceito se baseia nas etapas planejar, fazer, verificar e agir para melhorar, continuamente, os processos de uma empresa, independentemente de sua natureza. Na etapa de planejamento, o gestor deve conhecer o projeto para, então, traçar os objetivos pretendidos, bem como as metas a serem executáveis. Os colaboradores participantes do processo devem passar por um treinamento para conhecer o método que será aplicado na execução do plano e evitar fugir das metas propostas. Já a verificação pode ser considerada uma das etapas mais importantes do PDCA, pois sem um monitoramento sistemático, não é possível avaliar se o processo está sendo realizado da forma correta. Após a checagem, o gestor deve implementar a ação, usando como padrão o processo aplicado, caso as metas tenham sido atingidas. É fundamental que a empresa aplique ações de prevenção para evitar falhas. Entretanto, se as metas não tiverem sido alcançadas em sua totalidade, o gestor pode retornar o processo e checar possíveis erros cometidos. A ISO propõe um ciclo de melhorias contínuas. A empresa planeja a melhoria, implanta e checa para verificar se está tudo de acordo. Caso positivo, é padronizada a solução e, depois, elaboradas novas melhorias. Caso contrário, atua-se no problema para solucioná-lo. A empresa segue se tornando cada vez melhor e aumentando sua competitividade, num mundo globalizado e quem não é competitivo tende a sair do mercado. * Especialista em liderança e autora do livro “A arte de liderar – Vivenciando mudanças num mundo globalizado”

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

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ECONOMIA GESTÃO

PBH reduz custo de iluminação pública Prefeitura anuncia o repasse da economia de 10,5% na taxa para a população belo-horizontina MARA BIANCHETTI

Após quase dois anos da assinatura do termo aditivo do contrato de parceria público-privada (PPP) para revitalização e modernização da iluminação pública da capital mineira, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) anunciou ontem o repasse à população da economia de 10,5% na taxa de iluminação da cidade. O desconto se refere à economia já alcançada pela troca de 72 mil pontos de luz nas vias da Capital, especialmente na periferia. O prefeito Alexandre Kalil (PHS) assinou o projeto de lei que altera a Lei 8468, de 2002, que dispõe da Contribuição para Custeio dos Serviços de Iluminação Pública. O PL será encaminhado à Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), que está em recesso, mas o prefeito acredita que o texto será aprovado nos próximos meses. O anúncio foi feito em coletiva de imprensa com os secretários municipais de Fazenda, Fuad Noman, e de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão; o subsecretário de Planejamento e Orçamento, Bruno Passeli; e o presidente da BH Iluminação Pública (BHIP), Marcelo Bruzzi. De acordo com o secretário de Fazenda, Fuad Noman, por orientação do próprio prefeito, o trabalho de modernização priorizou as áreas periféricas e de maior vulnerabilidade na capital mineira. Para isso, foram investidos cerca de 50% dos R$ 380 milhões previstos para os primeiros três anos. “A prefeitura aportou algo em torno de R$ 40 milhões, enquanto a BHIP investiu algo de R$ 150 milhões”, disse. O contrato todo prevê, nos próximos 20 anos, aportes de R$ 1 bilhão. Deste total, R$ 500 milhões serão destinados à substituição das lâmpadas convencionais por lâmpadas de LED. Os outros R$ 500 milhões, que serão aplicados na manutenção com o decorrer do tempo, dizem respeito aos gastos da administração pública com iluminação. O acordo assinado em 2017 prevê ainda uma redução obrigatória de, no mínimo, 45% no consumo de energia

até 2020, que irá gerar uma economia de cerca de R$ 25 milhões por ano aos cofres do município. Já o repasse da economia à população, conforme Noman, dependerá de uma série de fatores conjunturais, mas poderá, também, chegar aos 45%. O presidente da BHIP, Marcelo Bruzzi, destacou que, em operação desde julho de 2017, o contrato contempla a primeira e única PPP de iluminação pública em operação numa capital brasileira e que os trabalhos efetivos de modernização da iluminação tiveram início em outubro daquele exercício. Segundo ele, entre os desafios do contrato estão a modernização de todo o sistema em três anos, a eficiência energética mínima de 45% neste período, a taxa de falha máxima de 1% e o atendimento a chamados de manutenção abertos em até 48 horas. “Grandes números esboçam estes desafios. Dos 180 mil pontos de iluminação, já realizamos 72 mil trocas ou o equivalente a 40% do total, com 6 mil quilômetros de vias contempladas pela nova iluminação. Temos equipes exclusivas para manutenção e modernização do sistema, de monitoramento ativo para abertura de chamados e acompanhamento da qualidade da iluminação”, revelou. Marcos - Conforme o cronograma apresentado pela empresa, estão previstos cinco diferentes marcos de realização das trocas de lâmpadas. Os marcos 01 e 02 já foram concluídos. O marco 01 com 49.145 pontos nas regiões Norte, Venda Nova e Barreiro (concluídos em agosto de 208) e o marco 02 com 38.248 pontos nas regiões Leste e Nordeste, que deveriam ser finalizados até abril de 2019. O marco 03 com 33.646 pontos nas regiões Nordeste e parte da Oeste tem previsão para outubro de 2019; o marco 04 com 27.390 pontos em parte das regiões Centro-Sul e Pampulha para abril de 2020; e o marco 05 com 33.834 pontos em parte das regiões Centro-Sul, Oeste e Pampulha previstos para dezembro de 2020.

CHARLES SILVA DUARTE/ARQUIVO DC

DEBÊNTURES

Algar Telecom decide fazer emissão de R$ 350 milhões LEONARDO FRANCIA

A prefeitura estima uma economia de R$ 25 milhões por ano no consumo de energia

Via 710 deve ser concluída em 2019 Entre as grandes obras a serem realizadas pela Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) neste exercício, estará, enfim, a conclusão de implantação da chamada Via 710. O projeto, que deveria ter sido finalizado a tempo de melhorar a mobilidade na capital mineira para a Copa do Mundo de 2014, tem orçamento atualizado em R$ 120 milhões, com recursos do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e outros R$ 160 milhões destinados às desapropriações. A informação é do secretário municipal de Obras e Infraestrutura, Josué Valadão. Segundo ele, trata-se de uma obra de mobilidade urbana bastante complexa que, em função dos problemas nas etapas de desapropriações, teve seu cronograma atrasado. “Tivemos algum comprometimento por causa das desapropriações, mas, nos próximos meses, teremos um avanço significativo no projeto, que vai permitir um alívio muito grande na mobilidade da região”, disse. Conforme a prefeitura, a negociação das desapropriações no trecho que permitirá a ligação da Via 710 com a avenida Cristiano Machado só foi concluída em dezembro de 2018, por isso o trecho entre a avenida José Cândido da Silveira e a avenida Cristiano Machado não havia sido liberado. A expectativa é que isso ocorra em abril. Já a conclusão total da obra está prevista para o fim deste ano. Das 228 desapropriações previstas pela Superintendência de Desenvolvimento da Capital (Sudecap), 217 imóveis estão liberados, enquanto o restante encontra-se em processo judicial ou negociação. Sobre as remoções judiciais, das 82 previstas, 14 imóveis já estão liberados e 31 encontram-se suspensos por orientação do Ministério Público Federal. A prefei-

tura está investindo aproximadamente R$ 160 milhões com as desapropriações e remoções. Para que o novo prazo seja cumprido, várias frentes de trabalho estão sendo realizadas de forma simultânea. Em andamento nesse momento está, por exemplo, a finalização da construção de passeio, sarjeta e meio-fio na alça da avenida José Cândido da Silveira até o retorno próximo à rua Minduri; e a substituição do pavimento no retorno da rua Gustavo da Silveira e meia pista da rua Conceição do Pará. Aterro - Além disso, está sendo feito o aterro da Pista Oeste de encaixe da parte “pronta” da Via 710 com o complexo da José Cândido da Silveira; o canteiro central na avenida Itaituba e parte da implantação da Pista Leste no mesmo trecho da avenida; e, ao longo pista estão sendo feitos serviços de contenção em solo grampeado e iniciados os serviços de terraplanagem e implantação de rede interceptora de esgoto. Já na pista Oeste, com a ciclovia concluída, estão executados os acessos locais, passeios e obras complementares. Dentre os serviços concluídos estão: passarela de concreto entre os viadutos; construção dos viadutos D e E; implantação de rotatória, pavimentação asfáltica em diversos trechos, passeio, acabamentos e plantio de grama; armação de cortina de contenção; instalação de grades; serviços de microdrenagem; contenções para a trincheira de intercessão entre a Via 710 e a avenida José Cândido da Silveira; alças de acesso e pavimentação sob os viadutos da pista Leste do complexo da avenida José Cândido da Silveira, além de instalação de iluminação pública nos trechos citados. (MB)

ENERGIA

Brasil quer parceiro privado em Angra 3 Brasília - O Brasil quer concluir até 2026 sua terceira usina nuclear, Angra 3, hoje sob responsabilidade da estatal Eletrobras, e conta com a ajuda de investimento privado para levar o projeto adiante, disse ontem o ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque. O empreendimento, cujas obras iniciaram ainda nos anos 80, foi novamente paralisado em 2015, em meio a denúncias de corrupção contra empreiteiras envolvidas na construção e à falta de recursos da Eletrobras. O ministro, que antes de assumir a pasta foi diretor de Desenvolvimento Nuclear e Tecnológico da Marinha, disse anteriormente que a conclusão de Angra 3 deve exigir cerca de R$ 15 bilhões. Embora a Constituição brasileira defina que a tecno-

logia nuclear deve ficar sob controle estatal, Albuquerque disse a jornalistas que o ministério tem trabalhado com a Secretaria Especial do Programa de Parcerias de Investimentos (SPPI) para definir um modelo que permita a empresas privadas participar da construção. “Se houver viabilidade econômica, se nós conseguimos atrair investidores para conclusão de Angra 3, nós vamos concluir. dentro da meta de em 2026 começar a operação”, afirmou ele, durante encontro com a imprensa ontem. Cinco empresas já demonstraram interesse em investir em Angra 3 após o Conselho Nacional de Política Energética (CNPE) ter aprovado no final do ano passado um aumento na tarifa que poderá ser cobrada no futuro pela usina, afirmou o secretário de

Planejamento do ministério, Reive Barros. Pela decisão do CNPE, a energia de Angra 3 quase dobrará de valor, para R$ 480 por megawatt-hora, ante R$ 248 no contrato original do empreendimento. Cessão onerosa - O ministro também colocou entre as ações prioritárias para a pasta a realização em 2019 do leilão dos excedentes de petróleo ao contrato da cessão onerosa, que concedeu à Petrobras em 2010 o direito de explorar até 5 bilhões de barris de óleo equivalente em determinadas áreas do pré-sal da Bacia de Santos. Acredita-se que a região possui reservas muito maiores, que poderiam ser licitadas desde que o governo chegue a um acordo prévio com a Petrobras. O acordo original da estatal com o governo previa uma revisão

de seus termos após a de- energia no mercado porque claração de comercialidade produziram menos devido das áreas, o que já ocorreu. a fatores como baixo nível dos reservatórios. Setor elétrico - Na área de A ideia é buscar uma energia elétrica, o ministro solução conjuntural para a quer priorizar a busca por questão em “30 dias após o uma solução conjuntural início do ano legislativo”. para uma disputa judicial Por outro lado, para ataem andamento sobre as car o problema de forma regras do chamado risco estrutural, a pasta promoveu uma “reavaliação das hidrológico. Para isso, o governo vai garantias físicas”, que reapoiar um projeto já em tra- presentam um cálculo de mitação no Congresso sobre quanto em eletricidade uma o tema (PL 10.985), que já foi determinada usina pode aprovado no Senado, mas vender no mercado. precisará ser novamente Além disso, o ministéanalisado pela Câmara por rio quer promover uma ter passado por alterações. “reflexão sobre o papel a A matéria prevê um acor- ser desempenhado pelo do, pelo qual as elétricas en- Mecanismo de Realocação volvidas na disputa judicial de Energia (MRE)”, uma com o governo retirariam regra que visa mitigar o suas ações judiciais em troca risco hidrológico para inde uma compensação por vestidores em geração, mas parte dos custos com o risco que não conseguiu evitar hidrológico-- quando usinas a disputa judicial sobre o hídricas precisam comprar tema. (Reuters)

A Algar Telecom, empresa do grupo mineiro Algar que atua no segmento de tecnologia da informação (TI), anunciou ontem que fará sua 8ª emissão de debêntures para levantar R$ 350 milhões. Os recursos, segundo a companhia, serão direcionados para o financiamento de investimentos. Procurada pela reportagem, a Algar Telecom não comentou o assunto porque está em período de silêncio em função do próprio anúncio da operação e também porque faltam poucos dias de divulgar o resultado financeiro do ano passado. Entretanto, em fato relevante divulgado, ontem via B3 (Bolsa de Valores de São Paulo), a empresa informou alguns detalhes da emissão. No documento, a companhia afirma que a emissão já foi aprovada pelo seu Conselho de Administração, em reunião realizada na última terça-feira. Serão emitidas 35 debêntures simples, com valor unitário de R$ 10 mil, não conversíveis em ações, da espécie quirografária, em até duas séries. A data de emissão das debêntures está prevista para 15 de fevereiro. A empresa acrescenta, no fato relevante, que “os recursos captados com a emissão das debêntures serão utilizados para o financiamento de investimentos”. Somente no terceiro trimestre de 2018, os investimentos da Algar Telecom chegaram a R$ 179,9 milhões, sendo que 82% deste total foram aplicados na expansão e modernização de redes. Além disso, foi no ano passado que a companhia iniciou operações na região Nordeste do País. Ao longo do terceiro trimestre de 2018, a Algar inaugurou escritórios em João Pessoa (PB), Maceió (AL), Natal (RN) e Vitória (ES). A companhia também adquiriu o segundo lote da Cemig Telecom, como forma de acelerar sua entrada no Nordeste por meio de ativos nos estados da Bahia, Pernambuco e Ceará, além de Goiás. De acordo com informações da empresa, sua infraestrutura é suportada por uma rede de aproximadamente 61,3 mil quilômetros de extensão de cabos de fibra ótica. Atualmente, a Algar Telecom está presente em 16 estados, 353 cidades e no Distrito Federal. A Algar Telecom faz parte do Grupo Algar, que atua nos setores de telecomunicações, agronegócios, turismo e serviços. A partir de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, onde está a sede do grupo, as operações das empresas que fazem parte do conglomerado alcançam todo o território nacional, além da Argentina, Colômbia e México.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

5

Conta Digital N° Clientes (Mil)

Receitas de Serviços 1

Depósitos à Vista

Carteira de Crédito Ampliada 2

Lucro Líquido Recorrente 3

283%

110%

168%

28,3%

38,0%

1.452 99 47

379

2017

2018

74

3.338

618

2.602

4*

54

70

230

2017

2017

2018

Destaques do ano de 2018

Banco Inter S.A. CNPJ: 00.416.968/0001-01 | Av. do Contorno, 7777 - Lourdes, Belo Horizonte - MG, 30110-051

2018

2017

2018

2017

2018

ATIVOS TOTAIS R$ 5,6 bilhões LUCRO LÍQUIDO RECORRENTE

R$ 74,2 milhões

ÍNDICE DE BASILEIA 29,9% CARTEIRA DE CRÉDITO R$ 3,3 bilhões ROAE RECORRENTE 10,4% PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ 948,8 milhões

1 Inclui acordo operacional ligado a prestação de serviços, receitas de remessas de câmbio e receitas financeiras de floating. 2 Carteira de crédito ampliada considera cartão de credito, que inclui faturas a receber, crédito rotativo e parcelado. 3 Excluindo efeito não recorrente da reversão do diferimento de CSLL no exercício findo em 31 de dezembro de 2018.

Relatório da Administração A Administração do Banco Inter S.A., banco múltiplo privado, especializado em crédito e serviços digitais, em conformidade com as disposições legais e estatutárias, apresenta a seus acionistas as Demonstrações Financeiras Consolidadas do exercício findo em 31 de dezembro de 2018. As informações, exceto quando indicado de forma diferente, são expressas em moeda corrente nacional (em milhares de reais) e foram elaboradas com base nas práticas contábeis emanadas da legislação societária brasileira, associadas às normas e instruções do Conselho Monetário Nacional (CMN) e do Banco Central do Brasil (BACEN), quando aplicável. Banco Inter S.A. O Banco Inter é um banco digital, gratuito e completo, que atua como líder na revolução da indústria bancária brasileira, oferecendo uma proposta de valor disruptiva e inédita. Oferece um novo conceito de banco - ofertando um portfólio completo de serviços e produtos financeiros, sem cobrança de tarifas bancárias, para todos os tipos de clientes, independentemente da idade e condição econômica ou social. Possuímos um modelo de negócios único, reunindo as melhores características da indústria bancária tradicional e das empresas de tecnologia da área financeira (fintechs). Os mais de 20 anos de experiência e histórico de sucesso na indústria bancária brasileira nos garantem credibilidade e expertise para prover serviços e produtos de qualidade em um mercado fortemente regulado. A essência fintech, em paralelo, proporciona um modelo de negócio moderno, ágil, escalável e digital, atendendo da melhor forma as demandas dos clientes e as estratégias de crescimento. Por meio da plataforma digital, acessada através da nossa conta 100% digital e gratuita, via aplicativo e internet banking, oferecemos produtos próprios e produtos de terceiros, que vão de produtos financeiros tradicionais a serviços inovadores, como a conta corrente, crédito imobiliário, crédito pessoal, investimentos, seguros, consórcios, Interpag (pagamento via QR Code), crédito para celulares pré-pagos, câmbio, dentre outros. Em 31 de dezembro de 2018, o Banco estava presente em mais de 5.380 municípios brasileiros, e possuía correntistas em 100% das cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes. Além disso, a plataforma digital possibilita um acelerado crescimento na base de correntistas digitais, evoluindo de 379 mil correntistas em 31 de dezembro de 2017 para 1,45 milhão em 31 de dezembro de 2018, equivalente a 283% de crescimento no período. Destaques Operacionais Conta Digital Em 31 de dezembro de 2018, ultrapassamos 1,45 milhão de correntistas digitais e continuamos implementando melhorias em nossa Conta Digital, lançando novos produtos, como o consórcio, além de investir na melhor experiência do usuário em nosso aplicativo. O número de contas abertas por dia ultrapassou 7,7 mil no mês de dezembro. Em 2018, o número de transações realizadas via app e internet banking totalizou 74,1 milhões, aumento expressivo de 384,5%, quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Adicionalmente, o montante transacionado foi de R$ 38,3 bilhões em 2018, incremento de 202,6% em relação ao mesmo período do ano anterior. Carteira de Crédito Em 31 de dezembro de 2018, o saldo das Operações de Crédito Total somou R$ 3,3 bilhões, variação positiva de 28,6% em relação a 31 de dezembro de 2017. A carteira de Crédito com garantia imobiliária totalizou R$1,9 bilhão, crescimento de 27,3% comparado a 31 de dezembro de 2017, quando totalizava R$ 1,5 bilhão. Já a carteira de Crédito Pessoa Física, no montante de R$ 874,4 milhões, apresentou um crescimento de 10;3% na comparação com o mesmo período de 2017. A carteira de Crédito Empresas, sem garantia imobiliária, crescimento de 2;1% em relação ao mesmo período de 2017, totalizando R$ 177,9 milhões. No mesmo período a carteira de Outros Créditos com característica de concessão de crédito obteve um crescimento de 230,1%, totalizando R$ 348,2 milhões. Captação Em dezembro de 2018, a captação total somou R$ 4,1 bilhões, 40,5% superior ao montante de R$ 2,9 bilhões registrados em dezembro de 2017. Os depósitos à vista totalizavam R$ 618,3 milhões, crescimento anual de 168,4%. Os depósitos a prazo (CDB) e letras de crédito imobiliário (LCI), somavam R$ 1,6 bilhão e R$ 1,7 bilhão, respec-

tivamente, crescimento anual de 23,9% e 25,3%. Em dezembro de 2018 o Banco Inter lançou um novo produto para fins de captação, a Letra Imobiliária Garan tida (LIG), sendo sua primeira emissão no montante de R$12 milhões. Destaques Econômico-Financeiros Lucro Líquido Em 31 de dezembro de 2018 o Lucro Líquido foi de R$ 74,1 milhões, incluindo os efeitos não recorrentes da reversão do diferimento da CSLL, representando um crescimento anual de 35,8%. Excluindo estes efeitos o Lucro Líquido atingiu R$ 69,8 milhões, expansão de 29,8% em relação ao exercício findo em 31 de dezembro 2017. A evolução do Lucro Líquido é resultado do crescimento da base de clientes e dos esforços do Banco Inter em diversificar os produtos e serviços a eles oferecidos. Além disso, as Receitas de Operações de Crédito também contribuíram para a expansão do Lucro Líquido, com destaque para o segmento imobiliário, cujo crescimento foi de 52,1% na comparação com o mesmo período do ano anterior. O Retorno sobre o Patrimônio Líquido Médio anualizado (ROAE) no ano de 2018 foi de 9,8% (10,4% excluindo os efeitos não recorrentes), redução de 2,5 p.p. quando comparado ao mesmo período do ano anterior. Resultado Bruto da Intermediação Financeira Em 2018, o Resultado Bruto da Intermediação Financeira atingiu R$ 355,1 milhões, 60,9% superior ao montante registrado em 2017. Despesas Administrativas As despesas administrativas e de pessoal incorridas durante o ano de 2018 somaram R$ 284,0 milhões, um acréscimo de 63,7% em relação ao ano de 2017, crescimento explicado pela expansão no número de clientes do Banco e do volume de operações. Destaques Patrimoniais Ativo Total Os Ativos Totais somaram R$ 5,6 bilhões no 2018, evolução de 57,9% em comparação a 2017. Destaque para as Operações de Crédito, que somaram R$ 2,9 bilhões em dezembro de 2018, um aumento de 16,6% nos últimos 12 meses. Patrimônio Líquido Em 31 de dezembro de 2018, o Patrimônio Líquido atingiu R$ 948,8 milhões, variação de 147,7% na comparação com 2017, acréscimo expressivo em virtude da Oferta Pública Inicial de Ações Preferenciais realizada no primeiro semestre de 2018 e do Lucro Líquido que obteve crescimento de aproximadamente 50% A relação entre Carteira de Crédito e Patrimônio Líquido, um dos indicadores que mede o grau de alavancagem da instituição, era de 3,1 vezes em dezembro de 2018, redução de 3,5 vezes em relação a dezembro de 2017. Índice de Basileia De acordo com as normas regulatórias do Banco Central do Brasil, os Bancos devem manter um percentual mínimo de 8,625% dos ativos ponderados pelo risco que incidem em suas operações, a fim de preservar a solvência e estabilidade do sistema financeiro em relação às oscilações e adversidades econômicas. O Banco Inter finalizou 2018 com um Índice de Basileia de 29,85%, mantendo forte estrutura de capital para manutenção das taxas de crescimento da instituição. Ratings A classificação de Investment Grade atribuída pelas agências especializadas Fitch Ratings e Standard & Poor’s, com notas em escala nacional de longo prazo “BBB+(bra)” e “brAA-”, respectivamente, comprova a adequada posição de liquidez e o confortável nível de capitalização do Banco Inter. As agências destacam a melhoria da qualidade de crédito, a mitigação de riscos de descasamento de prazos e os importantes avanços na venda cruzada de produtos e na autonomia de captação de recursos, refletindo os benefícios do crescimento exponencial da base de clientes

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora 2018 2017

Consolidado 2018 2017

Ativo Nota Circulante Disponibilidades 4 10.478 55.192 10.479 55.193 Aplicações interfinanceiras 5 1.671.274 503.040 1.671.274 503.040 Aplicações no Mercado Aberto 1.535.587 402.730 1.535.587 402.730 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 135.687 100.310 135.687 100.310 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 6 63.290 113.202 63.310 113.224 Carteira Própria 52.309 87.896 52.329 87.918 Vinculados à Prestação de Garantias 10.981 21.217 10.981 21.217 Instrumentos Financeiros Derivativos 4.089 4.089 Relações interfinanceiras 7 90.118 1.717 90.118 1.717 Pagamentos e Recebimentos a Liquidar 7 33 33 Depósitos no Banco Central 7 90.118 1.684 90.118 1.684 Relações interdependências 3 3 Operações de crédito 788.028 576.910 788.028 576.910 Operações de crédito 8 824.158 659.212 824.158 659.212 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8 (36.130) (82.302) (36.130) (82.302) Outros créditos 9 457.266 160.342 468.031 161.196 Carteira de Câmbio 15 1.738 15 1.738 Rendas a Receber 10.508 10.508 Liquidações Pendentes 2.020 2.020 Diversos 98.995 56.030 109.760 56.884 Outros créditos com características de concessão de crédito 348.236 105.484 348.236 105.484 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (2.508) (2.910) (2.508) (2.910) Outros valores e bens 97.205 14.943 97.230 14.969 Outros Valores e Bens 81.480 81.480 Despesas Antecipadas 15.725 14.943 15.750 14.969 3.177.662 1.425.346 3.188.473 1.426.249 Total do ativo circulante Não circulante Realizável a longo prazo Aplicações interfinanceiras 5 14.613 3.224 14.613 3.224 Aplicações em Depósitos Interfinanceiros 14.613 3.224 14.613 3.224 Títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 6 245.484 203.699 251.086 204.168 Carteira Própria 245.484 203.699 251.086 204.168 Operações de crédito 2.123.484 1.837.031 2.123.484 1.837.031 Operações de crédito 8 2.174.652 1.837.031 2.174.652 1.837.031 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 8 (51.168) - (51.168) Outros créditos 9 9.493 16.132 9.493 16.132 Diversos 9.557 16.132 9.557 16.132 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (64) (64) Outros valores e bens 10 12.839 83.833 12.839 83.833 Outros Valores e Bens 8.727 72.149 8.727 72.149 (Provisões para Desvalorizações) (277) (277) (277) (277) Despesas Antecipadas 4.389 11.961 4.389 11.961 Total do realizável a longo prazo 2.405.913 2.143.919 2.411.515 2.144.388 Permanente Investimentos 11 17.570 5.154 1.105 1.105 No País 16.465 4.049 Outros Investimentos 1.105 1.105 1.105 1.105 Imobilizado de uso 13.777 5.506 13.826 5.536 Outras Imobilizações de Uso 22.450 12.912 22.517 12.949 (Depreciações Acumuladas) (8.673) (7.406) (8.691) (7.413) Intangível 26.040 958 26.425 958 Ativos Intangíveis 27.374 975 27.786 997 (Amortização Acumulada) (1.334) (17) (1.361) (39) Total do permanente 57.387 11.618 41.356 7.599 Total do ativo não circulante 2.463.300 2.155.537 2.452.871 2.151.987 5.640.962 3.580.883 5.641.344 3.578.236 Total do ativo

Passivo Circulante Depósitos Depósitos à vista Depósitos poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares Instrumentos financeiros derivativos Relações interfinanceiras Relações interdependências Obrigações por empréstimos e repasse Obrigações por empréstimos Obrigações por repasse Obrigações por operações Outras obrigações Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados Carteira de Câmbio Sociais e Estatutárias Fiscais e Previdenciárias Negociação e Intermediação de Valores Diversas Total do passivo circulante Não circulante Exigível a longo prazo Depósitos Depósitos a prazo Recursos de aceites e emissão de títulos Recursos de Letras Imobiliárias, Hipotecárias, de Crédito e Similares Obrigações por empréstimos e repasse Obrigações por repasse Outras obrigações Diversas Resultados de Exercícios Futuros Total do exigível a longo prazo

Nota

Controladora 2018 2017

Consolidado 2018 2017

1.212.085 619.655 73.778 460.482 58.170 1.197.540

633.261 1.210.718 231.377 618.288 73.778 2.000 399.884 460.482 58.170 812.571 1.197.540

625.594 230.386 2.000 393.208 812.541

1.197.540 996 265.081 440 13 1.340 2 1.338 30.704 14 175.328

812.571 1.197.540 996 - 265.081 676 440 1.376 1.340 2 1.376 1.338 10.149 25.888 172.227 184.191

812.541 676 1.376 1.376 10.149 176.298

12a 12a 12a 12a 12b 6 7

1.221 867 1.221 867 1.788 2.984 1.788 2.984 8.033 7.224 8.033 7.224 8.615 5.492 9.980 7.156 7.703 8 155.671 155.660 155.466 158.059 2.883.514 1.630.260 2.886.194 1.626.634 1.182.350 12a 1.182.350 12b 566.396

930.879 1.179.800 930.879 1.179.800 588.459 566.396

930.879 930.879 588.459

566.396 588.459 566.396 588.459 13 30.648 33.442 30.648 33.442 30.648 33.442 30.648 33.442 14 18.940 14.751 18.940 14.751 18.940 14.751 18.940 14.751 10.333 10.333 1.808.667 1.567.531 1.806.117 1.567.531

Patrimônio líquido Capital social Reserva de capital Reserva de lucros (-) Ajuste de avaliação patrimonial (-) Ações em tesouraria Total do patrimônio líquido Participação não controladores nas controladas Total do passivo não circulante Total do passivo

17

848.760 1.290 102.503 (3.340) (432) 948.781

311.874 73.336 166 (2.284) 383.092

848.760 1.290 102.503 (3.340) (432) 948.781

311.874 73.336 166 (2.284) 383.092

252 979 2.757.448 1.950.623 2.755.150 1.951.602 5.640.962 3.580.883 5.641.344 3.578.236

Demonstrações das mutações do patrimônio líquido consolidadas Semestre findo em 31 de dezembro de 2018 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Valores expressos em milhares de Reais) Reserva de lucros

Total Participação dos Reserva Ajuste de Patrimônio Não Controladores Patrimônio Capital Ações em Reserva de Reserva de retenção avaliação Lucros Líquido do no Pat.Liq.das Liquido social tesouraria capital legal de lucros patrimonial acumuldos Banco Controladas Total 298.111 (2.004) 7.468 42.328 (355) 345.548 405 345.953

Aumento de capital Resultado do exercício Destinações propostas: Constituição de reserva legal Constituição de reserva de lucros a distribuir Dividendos e juros sobre o capital próprio (R$ 1,03 por ação) Ações em tesouraria Ajuste a valor de mercado Saldos em 31 de dezembro de 2017

13.763 -

-

-

-

-

-

48.158

13.763 48.158

5.640

13.763 53.798

311.874

(280) (2.284)

-

2.407 9.875

21.133 63.461

521 166

(2.407) (21.133) (24.618) -

(24.618) (280) 521 383.092

(5.066) 979

(29.684) (280) 521 384.071

Mutações do período3 Saldos em 30 de junho de 2018

13.763 836.637

(280) (432)

791

2.407 11.276

21.133 69.849

521 85

-

37.544 918.206

574 1.022

38.118 919.228

Aumento de capital Custo na emissão de ações Pagamentos baseados em ações Resultado do semestre Destinações propostas: Constituição de reserva legal Constituição de reserva de lucros a distribuir Dividendos e juros sobre o capital próprio (R$ 1,03 por ação) Ações em tesouraria Transações de capital Ajuste a valor de mercado Saldos em 31 de dezembro de 2018

12.400 (277) -

-

(545) 1.044 -

-

-

-

39.713

11.855 (277) 1.044 39.713

1.301

11.855 (277) 1.044 41.014

848.760

(432)

1.290

1.986 13.262

19.392 89.241

(3.470) 45 (3.340)

(1.986) (19.392) (18.335) -

(18.335) (3.470) 45 948.781

(2.071) 252

(20.406) (3.470) 45 949.033

Mutações do período Saldos em 31 de dezembro de 2017

12.123 311.874

(2.284)

499 -

1.986 9.875

19.392 63.461

(3.425) 166

-

30.575 383.092

(770) 979

29.805 384.071

Aumento de capital Custo na emissão de ações Pagamentos baseados em ações Resultado do exercício Destinações propostas: Constituição de reserva legal Constituição de reserva de lucros a distribuir Dividendos e juros sobre o capital próprio (R$ 0,18 por ação) Ações em tesouraria Transações de capital Ajuste a valor de mercado Saldos em 31 de dezembro de 2018

553.863 (16.977) -

-

(545) 1.835 -

-

-

-

67.742

553.318 (16.977) 1.835 67.742

2.093

553.318 (16.977) 1.835 69.835

848.760

1.852 (432)

1.290

3.387 13.262

27.685 (1.905) 89.241

(3.470) (36) (3.340)

(3.387) (27.685) (36.670) -

(36.670) (53) (3.470) (36) 94 8.781

(2.820) 252

(39.490) (53) (3.470) (36) 949.033

536.886

1.852

1.290

3.387

25.780

(3.506)

-

565.689

(727)

564.962

Mutações do período

Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2019.

A Administração

Para acessar o Release de Resultados detalhado, acesse ri.bancointer.com.br

Demonstrações de resultados consolidadas Semestre findo em 31 de dezembro de 2018 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora Consolidado Nota 2° Semestre 2018 2017 2° Semestre 2018 2017 Receitas da intermediação financeira Operações de crédito 8f 304.872 559.021 444.776 304.872 559.021 444.776 Rendas de operações de câmbio 952 1.669 639 952 1.669 639 Resultado com aplicações interfinanceiras 5 40.224 61.952 59.595 40.224 61.952 59.595 de liquidez Resultado com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos 6 9.807 20.602 40.176 11.558 23.991 42.113 Operações de vendas de transf. de ativos financeiros (receita) 627 627 355.855 643.244 545.873 357.606 646.633 547.750 Despesas da intermediação financeira Operações de captação no mercado 12c (112.010) (215.835) (272.539) (111.864) (215.496) (272.197) Obrigações empréstimos e repasses (907) (1.786) (2.949) (907) (1.786) (2.949) Provisão para crédito de liquidação duvidosa 8e (28.826) (57.607) (50.673) (28.826) (57.607) (50.673) Operações de vendas de transf. de ativos financeiros (despesa) (7) (7) (1.289) (7) (7) (1.289) Operações com derivativos (8.029) (16.632) - (8.029) (16.632) (149.779) (291.867) (327.450) (149.633) (291.528) (327.108) Resultado bruto da intermediação financeira 206.076 351.377 218.363 207.973 355.105 220.642 Outras receitas (despesas) operacionais Rendas de prestação de serviços 19 22.356 38.136 20.292 31.858 57.396 40.540 Despesas de pessoal 20 (64.880) (114.062) (77.975) (63.842) (118.920) (82.461) Outras despesas administrativas 21 (99.474) (163.351) (90.080) (100.530) (165.094) (91.081) Despesas tributárias (14.019) (24.726) (14.662) (14.779) (26.254) (16.153) Resultado de participações em controladas 11 5.658 10.037 7.315 Outras receitas operacionais 22 23.823 38.647 12.912 24.003 38.830 12.924 Outras despesas operacionais 23 (19.139) (28.946) (14.388) (21.382) (29.200) (14.426) Resultado operacional Resultado não operacional Resultado antes da tributação sobre o lucro Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferido Resultado do semestre / exercícios Lucro atribuível aos: Acionistas controladores Acionistas não controladores Resultado por ação básico – R$ Resultado por ação diluído – R$

(145.675) 60.401 24 (10.688) 49.713 16 (10.158) 16 158 (10.000) 39.713

(244.265) (156.586) (144.672) (243.242) (150.657) 107.112 61.777 63.301 111.863 69.985 (17.983) (10.226) (10.688) (17.983) (10.226) 89.129 51.551 52.613 93.880 59.759 (10.158) - (11.335) (12.659) (2.435) (11.229) (3.395) 134 (11.386) (3.528) (21.387) (3.395) (11.201) (24.045) (5.963) 67.742

0,75 0,74

48.156

41.412

0,35 0,34

69.835

53.796

67.742 2.093 0,75 0,74

48.156 5.640 0,35 0,34

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Saldos em 31 de dezembro de 2016

nos últimos meses. Carteira de Títulos e Valores Mobiliários - Circular Nº 3.068/2001 – BACEN O Banco Inter declara ter títulos classificados na categoria “disponível para vendas”, no montante de R$ 314 milhões, marcados a valor de mercado. Estes títulos são representados, principalmente, por Letras Financeiras do Tesouro, Certificados de Recebíveis Imobiliários e Cotas de Fundos de Investimentos. Declaração da Diretoria A Diretoria do Banco declara que discutiu, reviu e concorda com as opiniões expressas no relatório dos auditores independentes, assim como que reviu, discutiu e concorda com as informações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018. Relacionamento com os Auditores Independentes Em atendimento à Instrução CVM n° 381, o Banco e as empresas controladas contrataram serviços prestados pela KPMG Auditores Independentes que não os serviços de auditoria externa no exercício findo em 31 de dezembro de 2018, sendo: - diagnóstico dos principais impactos da adoção do IFRS 9 no montante de R$ 98 mil - asseguração sobre a estrutura dos controles internos para fins de atendimento ao Regulamento Operacional – C3 Registradora no montante de R$ 22,5 mil. - revisão de informações e documentos utilizados pelo Banco Inter e IDTVM para fins de aproveitamento de incentivos fiscais à inovação tecnológica (Lei do Bem), no montante de R$ 19,5 mil. - revisão das obrigações acessórias referentes à Escrituração Contábil Fiscal (ECF), no montante de R$ 25,1 mil. Os serviços adicionais prestados pelos nossos auditores independentes representam aproximadamente 6,7% dos honorários totais de auditoria. A política adotada atende aos princípios que preservam a independência do auditor, de acordo com os critérios internacionalmente aceitos, quais sejam, o auditor não deve auditar o seu próprio trabalho nem exercer funções gerenciais no seu cliente ou promover os interesses deste. Agradecimentos Além do recorrente reconhecimento que temos recebido de nossos clientes, temos a satisfação de compormos, pelo quinto ano consecutivo, o ranking das “Melhores Empresas para se Trabalhar” - GPTW, ocupando a 7ª posição entre as empresas mineiras. Agradecemos aos nossos clientes e parceiros pela confiança em nós depositada, e a cada um dos colaboradores que constroem diariamente a nossa história.

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Demonstrações dos fluxos de caixa consolidadas Semestre findo em 31 de dezembro de 2018 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de Reais) Controladora Consolidado Elaborada pelo método indireto 2º Semestre 31/12/2018 31/12/2017 2º Semestre 31/12/201831/12/2017 Atividades operacionais Resultado líquido 39.713 67.742 48.158 41.412 69.835 53.796 Provisão para imposto de renda (10.158) (10.158) (8.981) (7.657) 2.149 Provisão para créditos de liquidação duvidosa 28.826 57.607 50.673 28.826 57.607 50.673 Impostos diferidos (158) 11.229 4.461 (134) 11.386 4.329 (Reversões)/Provisões cíveis, trabalhistas e fiscais 7.625 15.010 8.642 7.625 15.010 8.642 Resultado de participações em coligadas e controladas (5.658) (10.037) (7.315) Resultado da variação cambial (913) (1.592) 639 (913) (1.592) 639 Depreciações e amortizações 1.818 2.592 1.383 1.828 2.607 1.406 Opções de Outorgas Reconhecidas e Pagamento Baseado em Ações 1.028 1.286 1.028 1.286 Outros 6.017 8.159 (1.707) 6.017 8.159 (1.819) Variação de ativos e passivos Redução/(Aumento) de aplicações interfinanceiras de liquidez 17.869 (61.106) (89.195) 17.869 (61.106) (92.569) Redução/(Aumento) de títulos e valores mobiliários (5.102) (5.102) (52) Redução/(Aumento) de relações interfinanceiras 167.881 176.681 (1.278) 167.881 176.681 (1.278) Redução/(Aumento) de operações de crédito (319.069) (555.180) (242.030) (319.069) (555.180) (242.031) Redução/(Aumento) de outros créditos (192.311) (317.132) (71.036) (200.796) (327.043) (71.044) Redução/(Aumento) de outros valores e bens 402 (21.506) (45.706) 383 (21.505) (45.706) Redução/(Aumento) de depósitos 567.303 830.294 84.168 571.237 834.044 82.811 (Redução)/Aumento de obrigações por operações (16.515) 20.555 5.016 (21.331) 15.739 5.016 (Redução)/Aumento de recursos de aceites e emissão de títulos 252.774 362.906 207.422 252.774 362.906 207.422 (Redução)/Aumento de relações interdependências (535) (239) 662 (535) (239) 662 (Redução)/Aumento de obrigações por empréstimos e repasses (1.349) (2.830) (2.622) (1.349) (2.830) (2.622) (Redução)/Aumento de instrumentos financeiros derivativos (899) 996 (899) 996 (Redução)/Aumento de obrigações operações vendas e transferências (2.584) 10.333 11.598 (2.584) 10.333 11.598 (Redução)/Aumento de outras obrigações 5.735 30.281 46.525 13.224 34.805 51.463 Caixa líquido aplicado em atividades operacionais 546.841 615.891 8.458 548.410 619.140 23.485 Impostos e Contribuição Social Pagos (3.249) (12.174) (2.759) (5.869) (14.794) (3.763) Atividades de investimentos Aquisição de investimentos (10.266) (10.570) 420 (10.266) (10.570) 420 Alienação de investimentos 32 32 Aquisição de imobilizado de uso (4.729) (6.285) (1.680) (4.740) (6.318) (1.681) Aquisição de intangível (15.055) (22.899) (974) (15.433) (23.284) (996) Aumento de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda (149.528) (764.898) (114.658) (148.092) (764.898) (114.658) Redução de títulos e valores mobiliários disponíveis para venda 189.483 773.014 45.336 189.384 773.014 45.336 6.315 7.976 6.839 (1.661) Recebimento de dividendos Caixa líquido aplicado em atividades de investimentos 16.220 (23.630) (64.717) 9.192 (32.024) (71.579) Atividades de financiamentos Aumento de capital 1.720 512.819 62 11.720 522.819 62 Compra de opções - Pagamentos baseados em ações 534 (280) 534 (280) Recompra de ações de tesouraria (53) (53) (13.951) (21.175) (15.963) (23.410) (7.161) Juros sobre o capital próprio e dividendos pagos Caixa líquido proveniente de atividades de Financiamentos (12.231) 492.125 (218) (4.243) 499.890 (7.379) 547.581 1.072.212 (59.236) 547.490 1.072.212 (59.236) Aumento (redução) das disponibilidades Disponibilidades no início do exercício 997.571 472.261 532.137 997.662 472.262 532.137 Disponibilidades no fim do exercício 1.546.065 1.546.065 472.262 1.546.066 1.546.066 472.262 Efeito da variação cambial sobre o caixa e (913) (1.592) 639 (914) (1.592) 639 equivalente Aumento (redução) das disponibilidades 547.581 1.072.212 (59.236) 547.490 1.072.212 (59.236) Transações que não envolveram caixa Provisão de Juros sobre o capital próprio 18.335 36.670 24.618 18.335 36.670 24.618 Integralização de capital com Juros sobre capital próprio 9.857 9.857 9.857 9.857 Ajustes valor justo instrumentos disponíveis para venda (46) 35 (46) 35 Aumento de capital - pagamentos baseados em ações 545 545 545 545 Despesas com emissão de ações 13.365 13.365 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

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Banco Inter S.A. | CNPJ: 00.416.968/0001-01 | Av. do Contorno, 7777 Lourdes | Belo Horizonte - MG, 30.110-051 Demonstrações de resultados abrangentes consolidadas Semestre findo em 31 de dezembro de 2018 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores expressos em milhares de Reais)

Resultado líquido do semestre /exercício Outros resultados abrangentes do semestre / exercícios Itens que podem ser subsequen temente reclassificados para o resultado Resultado de avaliação a valor justo de títulos disponíveis para venda Total de resultados abrangentes do semestre / exercícios Atribuição do resultado abrangente Parcela do resultado abrangente dos acionistas controladores Parcela do resultado abrangente dos acionistas não controladores Total do resultado abrangente do semestre / exercícios

Controladora Consolidado 2° Semestre 2018 2017 2° Semestre 2018 2017 39.713 67.742 48.156 41.412 69.835 53.796

49

130

166

49

130

166

39.762

67.872

48.322

41.461

69.965

53.962

67.872

48.322

2.093

5.640

69.965

53.962

As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

Demonstrações do valor adicionado consolidadas Semestre findo em 31 de dezembro de 2018 e exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Controladora Consolidado 2º Semestre 31/12/2018 31/12/2017 2º Semestre 31/12/2018 31/12/2017 Receitas 353.674 639.647 517.699 362.875 662.241 539.884 Intermediação financeira 365.244 666.601 562.010 366.995 669.990 563.947 Prestação de serviços 22.356 38.136 20.292 31.858 57.396 40.540 Operações de vendas de transf. de ativos financeiros (7) (7) (662) (7) (7) (662) Obrigações por empréstimos e repasses (907) (1.786) (2.949) (907) (1.786) (2.949) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (28.826) (57.607) (50.673) (28.826) (57.607) (50.673) Outras receitas/despesas operacionais 6.502 12.293 (93) 4.450 12.238 (93) Não operacionais (10.688) (17.983) (10.226) (10.688) (17.983) (10.226) Despesas da intermediação financeira 120.039 232.467 272.539 119.893 232.128 272.197 104.822 179.796 102.322 105.828 181.444 103.351 Materiais e serviços adquiridos de terceiros Materiais, energias e outros 83.510 130.353 62.847 84.076 131.371 63.613 Serviços de terceiros 21.312 49.443 39.475 21.752 50.073 39.738 Valor adicionado bruto (1-2-3) 128.813 227.384 142.838 137.154 248.669 164.705 Retenções (1.818) (2.592) (1.383) (1.829) (2.608) (1.409) Depreciações e amortizações (1.818) (2.592) (1.383) (1.829) (2.608) (1.409) Valor adicionado líquido produzido pela entidade (4+5) 126.995 224.792 141.455 135.325 246.061 162.927 Valor adicionado recebido em transferência 5.658 10.037 7.315 Resultado de equivalência patrimonial 5.658 10.037 7.315 Valor adicionado a distribuir (6+7) 132.653 234.829 148.770 135.325 246.061 162.927 Distribuição do valor adicionado 132.653 234.829 148.770 135.325 246.061 162.927 Pessoal e encargos 64.881 114.063 77.974 63.843 118.921 82.461 Impostos, contribuições e taxas 24.018 46.112 18.057 25.980 50.299 22.116 Aluguéis 4.042 6.912 4.471 4.091 7.007 4.554 Juros sobre o capital próprio 18.334 36.668 17.394 18.334 36.668 17.394 Dividendos distribuídos 7.224 7.224 Resultado retido no semestre /exercícios 21.378 31.074 23.650 23.077 33.166 29.178 As Notas Explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras.

O vencimento dos papéis está demonstrado abaixo:

Título Aplicações em CDI Letras Financeiras do Tesouro (LFT) Letras do Tesouro nacional (LTN) Nota do Tesouro Nacional (NTN) Total

Controladora e Consolidado 31/12/2018 De 3 a 12 De 1 a 3 meses anos Total 47.105 14.613 150.300 140.294 108.000 - 1.287.293 47.105 14.613 1.685.887

Até 3 meses 88.582 140.294 108.000 1.287.293 1.624.169

Controladora e Consolidado 31/12/2017 Até 3 De 3 a 12 De 1 a 3 Título meses meses anos Total Aplicações em CDI 15.555 84.755 3.224 103.534 Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 1.216 1.216 Letras do Tesouro nacional (LTN) 370.514 370.514 Nota do Tesouro Nacional (NTN) 31.000 31.000 Total 417.069 85.971 3.224 506.264 Em 31 de dezembro de 2018, os saldos de títulos em posição bancada e o montante dos depósitos interfinanceiros com vencimentos iguais ou inferiores a 90 dias da data da aplicação, sem expectativa de mudança significativa de valor e resgatáveis a qualquer momento foram considerados como equivalentes de caixa, os quais totalizavam R$1.535.587 (2017: R$417.069). Os saldos de títulos em posição financiada referem-se a aplicações com vencimentos iguais ou inferiores a 24 meses da data da aplicação, sem expectativa de mudança significativa de valor e resgatáveis a qualquer momento. As rendas de aplicações interfinanceiras de liquidez foram: Controladora e Consolidado 2º sem Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 35.302 52.739 52.665 903 1.163 4.019 8.050 6.930 40.224 61.952 59.595

Posição Bancada Notas explicativas às demonstrações financeiras Posição Financiada (Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma) Depósitos Interfinanceiros 1 Contexto operacional em exercícios futuros. Total O Banco Inter S.A., fundado em 1994, iniciou suas atividades em fevereiro de 1995, tendo como objetivo princiA apropriação ao resultado das parcelas de despesas antecipadas com comissão sobre operações de crédito de 6 Títulos e Valores Mobiliários e instrumentos financeiros derivativos pal as operações de crédito e os serviços permitidos pelo Banco Central do Brasil, podendo, nos termos da legiscorrespondentes é efetuada de acordo com as disposições da Resolução CMN nº 3.954/1989 e suas alterações. São representados, substancialmente, por Títulos Públicos Federais (LFTs) e pelos valores atualizados das cotas lação aplicável, participar em outras sociedades. O Banco é uma companhia aberta de direito privado, operando Com relação aos bens em regime especial, cujo prazo de alienação extrapole um ano, aplica-se o percentual de de fundos de investimentos. na forma de Banco Múltiplo. 100% como provisão para perdas com desvalorização. O Banco Inter, banco digital multisserviços, com plataforma completa para pessoas físicas e jurídicas, atua em k. Ativo permanente Controladora Consolidado crédito com foco nos produtos de Crédito Imobiliário, Crédito Pessoal, Crédito para Empresas e Cartão de Cré(i) Investimentos 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 dito. A carteira de captação de recursos é composta por portfólio diversificado de produtos de investimentos e Quando há controle ou influência significativa na administração, os investimentos são avaliados pelo método de 297.793 291.595 303.415 292.086 Carteira própria conta com as seguintes linhas de captação: Poupança, Letra Imobiliária Garantida (LIG), Certificado de Depósito equivalência patrimonial. Na inexistência de controle ou influência significativa, os investimentos são registrados Títulos Públicos 199.439 230.329 200.772 230.329 Bancário (CDB), Letra de Crédito Imobiliário (LCI), Letra de Crédito Agronegócio (LCA), Letra Financeira a custo de aquisição. Letras Financeiras do Tesouro (LFT) - TVM 199.439 230.329 200.772 230.329 (LF), e Depósito à vista. (ii) Imobilizado de uso Foram lançados 4 novos produtos durante o 4° trimestre de 2018, sendo: Plataforma Aberta Inter (PAI), Consórcio Corresponde aos direitos que tenham por objeto bens corpóreos destinados à manutenção das atividades ou exerciTítulos Privados 98.354 61.266 102.643 61.757 Imobiliário, Seguro Proteção Financeira para Consignado e Letra Imobiliária Garantida (LIG). Em dezembro foi dos com essa finalidade, inclusive os decorrentes de operações que transfiram os riscos, os benefícios e o controle Certificados de Recebíveis Imobiliários 35.065 37.241 361 realizada a primeira emissão de Letra Imobiliária Garantida (LIG) no montante de R$12 milhões. dos bens para a entidade. Certificados de Recebíveis Agrícolas 19 130 2 Apresentação das demonstrações financeiras Itens do imobilizado são mensurados pelo custo histórico de aquisição ou construção, deduzido de depreciação Debêntures 2.071 As demonstrações financeiras foram elaboradas com base nas disposições contidas na Lei das Sociedades por acumulada e quaisquer perdas acumuladas por redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicáveis. As Cotas de fundo de investimento 63.289 61.266 63.312 61.266 Ações, incluindo as alterações introduzidas pela Lei nº 11.638, de 28 de dezembro de 2007, e pela Lei nº 11.941, depreciações são calculadas pelo método linear, observando-se as seguintes taxas anuais: móveis e equipamentos 10.981 21.217 10.981 21.217 Vinculados a prestação de garantias de 27 de maio de 2009, em consonância, quando aplicável, com os normativos do Banco Central do Brasil de uso e sistema de comunicação, 10%, e sistema de processamento de dados, 20%. (BACEN) e do Conselho Monetário Nacional (CMN), consubstanciadas no Plano Contábil das Instituições do l. Redução do valor recuperável de ativos - Impairment Títulos Públicos Sistema Financeiro Nacional (COSIF). Os ativos financeiros e não financeiros são avaliados para verificar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido 10.981 21.217 10.981 21.217 Letras Financeiras do Tesouro (LFT) - Garantia Em aderência ao processo de convergência com as normas internacionais de contabilidade, algumas normas e uma perda no seu valor contábil. Subtotal de títulos e valores mobiliários 308.774 312.812 314.396 313.303 suas interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicáveis A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderão valor pode incluir o não pagamento ou atraso no paga4.089 4.089 Instrumentos fi nanceiros derivativos às instituições financeiras quando aprovadas pelo CMN. mento por parte do devedor, indicações de processo de falência ou mesmo um declínio significativo ou prolongado 4.089 4.089 Swaps Nesse sentido, os pronunciamentos contábeis já aprovados pelo CMN são: do valor do ativo. 308.774 316.901 314.396 317.392 Total Resolução nº 3.566/2008 - Redução ao valor recuperável de ativos - CPC 01 (R1). Uma perda por redução ao valor recuperável (impairment) de um ativo financeiro ou não financeiro é reconhecida Resolução nº 3.604/2008 - Demonstração dos fluxos de caixa - CPC 03 (R2). no resultado do período se o valor contábil do ativo ou da unidade geradora de caixa exceder o seu valor recuCirculante 63.290 113.202 63.310 113.224 Resolução nº 3.750/2009 - Divulgação sobre partes relacionadas - CPC 05 (R1). perável. Não circulante 245.484 203.699 251.086 204.168 Resolução nº 3.823/2009 - Provisões, passivos contingentes e ativos contingentes - CPC 25. Anualmente, sempre na mesma época, o Banco avalia se há indicativo de desvalorização de um ativo. Em 31 de dezembro de 2018 o Banco Inter apresentou obrigações com instrumentos financeiros derivativos no Resolução nº 3.973/2011 - Eventos subsequentes - CPC 24. Se houver evidência de perda, o valor recuperável do ativo é estimado e comparado com o valor contábil. O valor montante de R$(996) (2017: recebível no montante de R$4.089). Resolução nº 3.989/2011 - Pagamento baseado em ações - CPC 10 (R1). recuperável refere-se ao maior entre o valor justo menos custos de venda e o seu valor em uso. Os títulos e valores mobiliários podem ser apresentados como segue: Resolução nº 4.007/2011 - Políticas contábeis, mudança de estimativa e retificação de erro - CPC 23. m. Ativos e passivos contingentes Classificação por tipo de títulos e vencimento Resolução nº 4.144/2012 - Pronunciamento Conceitual Básico - CPC 00 (R1). O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e dos passivos contingentes e obrigações legais são Resolução nº 4.424/2012 - Benefícios a empregados - CPC 33 (R1). efetuados de acordo com a Resolução CMN nº 3.823/2009, conforme critérios, a saber: Controladora Resolução nº 4.524/2016 - Efeitos das mudanças nas taxas de câmbio e conversão de demonstrações contábeis Ativos contingentes: não são reconhecidos, exceto quando da existência de evidências suficientes que assegurem 31/12/2018 - CPC 02 (R2). elevado grau de confiabilidade de realização, usualmente representado pelo trânsito em julgado da ação e pela Resolução nº 4.534/2016 - Ativo intangível - CPC 04 (R1). confirmação da capacidade de sua recuperação por recebimento ou compensação com outro exigível. Valor de Custo de Ganhos Resolução nº 4.535/2016 - Ativo imobilizado - CPC 27. Passivos contingentes (quando aplicável): decorrem, basicamente, de processos judiciais e administrativos, ineAté 3 De 1 a 3 De 3 a 5 mercado/ aquisição (perdas) não Atualmente, não é possível estimar quando o CMN irá aprovar os demais pronunciamentos contábeis do CPC, rentes ao curso normal dos negócios, movidos por terceiros, ex-funcionários e órgãos públicos, em ações cíveis, meses anos anos contábil atualizado realizados tampouco se a utilização destes será de maneira prospectiva ou retrospectiva. trabalhistas, de natureza fiscal e outros riscos. Essas contingências são avaliadas por assessores legais e levam em Disponível para venda A Administração declara que as divulgações realizadas nas demonstrações financeiras individuais e consolidadas consideração a probabilidade de que recursos financeiros sejam exigidos para liquidar as obrigações e de que o Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 82.445 127.975 210.420 210.483 (63) do Banco Inter evidenciam todas as informações relevantes utilizadas na sua gestão e que as práticas contábeis montante das obrigações possa ser estimado com suficiente segurança. Certificados de recebíveis imobiliários - 35.064 35.064 35.064 descritas foram aplicadas de maneira consistente entre os exercícios, exceto a prática contábil adotada a partir de As contingências são classificadas como: (a) prováveis, para as quais são constituídas provisões; (b) possíveis, que 01 de janeiro de 2018 referente a classificação das operações de crédito vencidas em seu ativo circulante, assim somente são divulgadas sem que sejam provisionadas; e (c) remotas, que não requerem provisão e divulgação. Os 63.290 63.290 63.290 Cotas de fundo de investimento como a segregação entre ativo circulante e não circulante para as provisões para crédito de liquidação duvidosa. valores das contingências são quantificados utilizando-se modelos e critérios que permitam a sua mensuração de 63.290 82.445 163.039 308.774 308.837 (63) Total A emissão das demonstrações financeiras foi autorizada pela Diretoria Executiva na ata de Reunião da Diretoria forma adequada, apesar da incerteza inerente ao prazo e ao valor. Total do Circulante 63.290 de 23 de janeiro de 2019. Com relação às bases de mensuração das provisões, a entidade deverá buscar, segundo o CPC 25, a melhor esa. Uso de estimativas e julgamentos timativa do desembolso exigido para liquidar a obrigação presente na data do balanço, considerando os riscos e Total do não Circulante 245.484 Na preparação destas demonstrações financeiras, a Administração utilizou julgamentos, estimativas e premissas incertezas envolvidos: Controladora que afetam a aplicação das políticas contábeis do Banco e os valores reportados dos ativos, passivos, receitas e - Quando relevante, o efeito financeiro produzido pelo desconto a valor presente dos fluxos de caixa futuros neces31/12/2017 despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. sários para liquidar a obrigação; e Valor Custo Ganhos As estimativas e premissas são revisadas de forma contínua. As revisões das estimativas são reconhecidas pros- os eventos futuros que possam alterar a quantia necessária para liquidar a obrigação. Até De De De Acima de de (perdas) pectivamente. As informações sobre as incertezas relacionadas a premissas e estimativas que possuem um risco A provisão para riscos cíveis, fiscais e trabalhistas é registrada nas demonstrações financeiras quando baseada na 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5 de mercado/ aquisição não significativo de resultar em um ajuste material nos exercícios seguintes a 2018 estão incluídas nas seguintes notas opinião de assessores jurídicos e for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, meses meses anos anos 5 anos contábil atualizado realizados explicativas: com uma provável saída de recursos para a liquidação das obrigações e os montantes envolvidos forem mensu• Nota explicativa nº 6 - estimativas do valor justo de determinados instrumentos financeiros e de perdas por ráveis com suficiente segurança, sendo quantificados quando da citação/notificação judicial e revisados mensalDisponível para venda redução ao valor recuperável (impairment) de títulos e valores mobiliários classificados na categoria de títulos mente, da seguinte forma: Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3.992 43.855 46.229 115.701 41.769 251.546 252.067 (521) disponíveis para venda. - Método massificado: processos relativos às causas consideradas semelhantes e usuais, cujo valor não seja con• Nota explicativa nº 8 - critério de provisionamento: a mensuração de perdas estimadas com operações de crédito. siderado relevante, segundo parâmetro estatístico. Para os provisionamentos cíveis é realizado como base o ticket 61.266 61.266 61.266 Cotas de fundo de investimento • Nota explicativa nº 9 - reconhecimento de ativos fiscais diferidos: disponibilidade de lucro tributável futuro médio histórico das condenações nos últimos 24 meses. Consideramos como base de cálculo as ações julgadas e o 65.258 43.855 46.229 115.701 41.769 312.812 313.333 (521) Total contra o qual prejuízos fiscais possam ser utilizados. valor histórico das condenações. Assim, projetamos o ticket médio para todas as ações em trâmite que considera109.113 Total do Circulante • Nota explicativa nº 18 - reconhecimento e mensuração de provisões e contingências: principais premissas sobre mos a possibilidade de saída de recurso, presumindo-se uma estimativa confiável. Total do não Circulante 203.699 a probabilidade e magnitude das saídas de recursos. O provisionamento trabalhista é realizado com base na liquidação dos pedidos julgados procedentes em sentença. Consolidado 3 Principais políticas contábeis Obrigações legais, fiscais e previdenciárias decorrem de obrigações tributárias previstas na legislação, que, inde31/12/2018 a. Base de consolidação pendentemente da probabilidade de sucesso de processos judiciais, têm os seus montantes reconhecidos, quando Ganhos A tabela a seguir apresenta as entidades controladas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas: aplicável, integralmente nas demonstrações financeiras. De De Acima Valor de Custo de (perdas) n. Tributos Entidade Ramo de atividade Participação no capital (%) não Até 3 1 a 3 3 a 5 de 5 mercado/ aquisição As provisões para Imposto de Renda, Contribuição Social, PIS/PASEP e COFINS, constituídas às alíquotas a 31/12/2018 31/12/2017 meses anos anos anos contábil atualizado realizados seguir discriminadas, consideraram as bases de cálculo previstas na legislação vigente para cada tributo: Inter Distribuidora de Títulos e Disponível para venda Tributos Alíquotas Valores Mobiliários Ltda. Distribuidora de TVM 98% 95% Imposto de Renda 15% Inter Digital Corretora e Letras Financeiras do Tesouro (LFT) - 82.445 127.975 1.334 211.754 210.483 1.271 Adicional de Imposto de Renda 10% Consultoria de Seguros Ltda. Corretora de seguros 100% 74% Certificados de Recebíveis Imobiliários 6 37.235 37.241 37.241 Contribuição Social sobre o Lucro - até agosto de 2015 e após a 31 de dezembro de 2018 15% (i) Controladas Contribuição Social sobre o Lucro - a partir de setembro de 2015 até 31 de dezembro de 2018 20% Certificados de Recebíveis Agrícolas 20 20 20 O Banco controla uma entidade quando está exposto a, ou tem direito sobre, os retornos variáveis advindos de seu PIS/PASEP 0,65% Debêntrues 380 1.691 2.071 2.071 envolvimento com a entidade e tem a habilidade de afetar esses retornos exercendo seu poder sobre a entidade. COFINS 4% As demonstrações financeiras de controladas são incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas a partir da ISS Até 5% 63.310 Cotas de fundo de investimento 63.310 63.310 data em que o Grupo obtiver o controle até a data em que o controle deixa de existir. Os ativos fiscais diferidos (créditos tributários) e os passivos fiscais diferidos são constituídos pela aplicação das Total 63.310 82.451 165.610 3.025 314.396 313.125 1.271 Nas demonstrações financeiras individuais da controladora, quando requeridas, as informações financeiras de alíquotas vigentes dos tributos sobre suas respectivas bases. Para constituição, manutenção e baixa dos ativos controladas são reconhecidas por meio do método de equivalência patrimonial. fiscais diferidos são observados os critérios estabelecidos pela Resolução CMN nº 3.059/2002, alterados pelas Total do Circulante 63.310 (ii) Participação de acionistas não-controladores Resoluções CMN nº 3.355/2006 e CMN nº 4.192/2013. Total do não Circulante 251.086 O Banco e suas controladas contabilizam a parte relacionada aos acionistas não controladores dentro do patrimôA contribuição social sobre o lucro foi calculada até agosto de 2015, considerando a alíquota de 15%. Para o perínio líquido no balanço patrimonial consolidado. Nas transações de compras de participação com acionistas não odo compreendido entre setembro de 2015 e dezembro de 2018, a alíquota foi alterada para 20%, conforme Lei nº Consolidado controladores, a diferença entre o valor pago e a participação adquirida é registrada no patrimônio líquido. Ganhos 13.169/2015, retornando à alíquota de 15% a partir de janeiro de 2019. ou perdas na venda para acionistas não controladores também são registrados no patrimônio líquido. A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda e contribuição social 31/12/2017 Lucros ou prejuízos atribuídos aos acionistas não controladores são apresentados nas demonstrações consolidadas correntes e diferidos reconhecidos no resultado. Ganhos de resultado como lucros ou prejuízos atribuídos aos acionistas não controladores. (i) Despesas de imposto de renda e contribuição social correntes De De De Acima Valor de Custo de (perdas) (iii) Saldos e transações eliminadas na consolidação A despesa de imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber estimado sobre o lucro ou prejuízo tributável do Até 3 3 a 12 1 a 3 3 a 5 de 5 mercado/ aquisição não Saldos e transações entre empresas do Grupo, incluindo quaisquer ganhos ou perdas não realizadas resultantes de exercício e qualquer ajuste aos impostos a pagar com relação aos exercícios anteriores. O montante dos impostos meses meses anos anos anos contábil atualizado realizados operações entre as companhias, são eliminados no processo de consolidação. Perdas não realizadas são eliminacorrentes a pagar ou a receber é reconhecido no balanço patrimonial como ativo ou passivo fiscal pela melhor Disponível para venda das da mesma maneira de que os ganhos não realizados, mas somente na extensão em que haja evidência de perda estimativa do valor esperado dos impostos a ser pagos ou recebidos que reflete as incertezas relacionadas à sua por redução ao valor recuperável. apuração, se houver. Ele é mensurado com base nas taxas de impostos decretadas na data do balanço. Letras Financeiras do Tesouro (LFT) 3.992 43.855 46.229 115.701 41.769 251.546 252.067 (521) b. Base de mensuração Os ativos e os passivos fiscais correntes são compensados somente se certos critérios forem atendidos. Certificados de Recebíveis Imobiliários 22 340 362 362 As demonstrações financeiras foram elaboradas com base no custo histórico, exceto, quando aplicável, por deter(ii) Despesas de imposto de renda e contribuição social diferidos Certificados de Recebíveis Agrícolas - 129 129 129 minados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis Ativos e passivos fiscais diferidos são reconhecidos com relação às diferenças temporárias entre os valores contáa seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos. beis de ativos e passivos para fins de demonstrações financeiras e os usados para fins de tributação. As mudanças Cotas de fundo de investimento 61.266 61.266 61.266 c. Moeda funcional dos ativos e passivos fiscais diferidos no exercício são reconhecidas como despesa de imposto de renda e contri65.258 43.877 46.698 115.701 41.769 313.303 313.824 (521) Total Essas demonstrações financeiras são apresentadas em Real, que é a moeda funcional da Instituição. Todas as buição social diferidos. O imposto diferido não é reconhecido para: informações financeiras apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar mais próximo, exceto quando - Diferenças temporárias que não afetem nem o lucro ou prejuízo tributável nem o resultado contábil. Total do Circulante 109.135 indicado de outra forma. - Diferenças temporárias relacionadas a investimentos em controladas, coligadas e empreendimentos sob controle Total do não Circulante 204.168 d. Apuração de resultado conjunto, na extensão em que o Banco seja capaz de controlar o momento da reversão da diferença temporária e Em conformidade com o regime de competência, as receitas e as despesas são reconhecidas na apuração do seja provável que a diferença temporária não será revertida em futuro previsível. Controladora As rendas de títulos e valores mobiliários foram: resultado do exercício a que pertencem e, quando se correlacionam, de forma simultânea, independentemente - Um ativo fiscal diferido é reconhecido em relação aos prejuízos fiscais e às diferenças temporárias dedutíveis de recebimento ou pagamento. As operações formalizadas com encargos financeiros pós-fixados são atualizadas não utilizados, na extensão em que seja provável que lucros tributáveis futuros estarão disponíveis, contra os quais 2º Sem Acumulado Acumulado pelo critério pro rata dia, com base na variação dos respectivos indexadores pactuados, e as operações com enserão utilizados. Ativos fiscais diferidos são revisados a cada data de balanço e são reduzidos na extensão em que 2018 2018 2017 cargos financeiros pré-fixados estão registradas pelo valor de resgate, retificado por conta de rendas a apropriar sua realização não seja mais provável. Rendas de títulos de renda fixa 7.774 16.797 23.511 ou despesas a apropriar correspondentes ao exercício futuro. As operações indexadas a moedas estrangeiras são Ativos e passivos fiscais diferidos são mensurados com base nas alíquotas que se espera aplicar às diferenças Rendas de aplicações em fundos de investimento 2.033 3.805 5.994 atualizadas até a data do balanço pelo critério de taxas correntes. temporárias quando elas forem revertidas, baseando-se nas alíquotas que foram decretadas até a data do balanço. 10.671 Operações com derivativos e. Caixa e equivalentes de caixa A mensuração dos ativos e dos passivos fiscais diferidos reflete as consequências tributárias decorrentes da maneira 9.807 20.602 40.176 Total Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, aplicações no mercado aberto e em sob a qual o Banco espera recuperar ou liquidar seus ativos e passivos. depósitos interfinanceiros, investimentos de curto prazo de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de Ativos e passivos fiscais diferidos são compensados somente se certos critérios forem atendidos. Consolidado valor e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizadas pelo o. Outros ativos e passivos 2º Sem Acumulado Acumulado Banco para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo e estão apresentados na Nota Explicativa nº 4. Demais passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acresci2018 2018 2017 f. Aplicações interfinanceiras de liquidez dos, quando aplicável, dos correspondentes encargos, ajustados ao seu valor presente. Rendas de títulos de renda fixa 9.525 20.186 25.448 As aplicações interfinanceiras de liquidez são registradas a custo de aquisição, acrescidas dos rendimentos auferiAs férias, vencidas e proporcionais, os abonos e as folgas estão integralmente provisionados mensalmente, incluinRendas de aplicações em fundos de investimento 2.033 3.805 5.994 dos até a data do balanço, deduzidas de provisão para perdas por desvalorização, quando aplicável. do-se os encargos aplicáveis. Operações com derivativos 10.671 g. Títulos e valores mobiliários p. Eventos subsequentes Total 11.558 23.991 42.113 Os títulos e valores mobiliários estão registrados e classificados de acordo com a Circular BACEN nº 3.068/2001, Evento subsequente ao exercício a que se referem as demonstrações financeiras é aquele evento, favorável ou desque estabelece os critérios de avaliação e classificação contábil para esses papéis. O Banco possui papéis clasfavorável, que ocorre entre a data final do exercício a que se referem as demonstrações financeiras e a data na qual Tais rendas estão registradas na rubrica “Resultado com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros sificados em: é autorizada a emissão destas demonstrações. Dois tipos de eventos podem ser identificados: derivativos”. • Títulos disponíveis para venda - Incluem os títulos contabilizados pelo valor de mercado, sendo os seus rendiOs que evidenciam condições que já existiam na data final do exercício a que se referem as demonstrações financeiEm 31 de dezembro de 2018 o Banco Inter apresentou uma despesa com operação de hedge no montante de mentos intrínsecos reconhecidos na demonstração do resultado e os ganhos e as perdas decorrentes das variações ras (evento subsequente ao exercício contábil a que se referem as demonstrações que originam ajustes). R$16.632 (31 de dezembro de 2017: rendas no montante de R$10.671). do valor de mercado, ainda não realizados, reconhecidos em conta específica do patrimônio líquido (Ajuste de Os que são indicadores de condições que surgiram subsequentemente ao exercício contábil a que se referem as a. Instrumentos financeiros e derivativos avaliação patrimonial) até a sua realização por venda, líquidos dos correspondentes efeitos tributários, quando demonstrações financeiras (evento subsequente ao exercício contábil a que se referem as demonstrações que não aplicável. originam ajustes). O Banco Inter participa de operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos, registrados em contas paOs títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, bem como os instrumentos q. Demonstração do Valor Adicionado (DVA) trimoniais e de compensação, que se destinam a atender às necessidades próprias para administrar sua exposição financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial consolidado pelo seu valor justo estimado. O Banco Inter S.A. ela borou, de forma espontânea, a demonstração do valor adicionado (DVA) individual nos global. Essas transações envolvem operações de swap, e a política de gestão de riscos é fundamentada na utilizaO valor justo, baseia-se geralmente, em cotações de preços de mercado ou cotações de preços de mercado para termos do pronunciamento técnico CPC 09 - Demonstração do Valor Adicionado, a qual é apresentada como parte ção de instrumentos financeiros derivativos com o objetivo, predominantemente, de mitigar os riscos decorrentes ativos ou passivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os integrante das demonstrações financeiras. das operações efetuadas pelo Banco. valores justos são baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa desr. Lucro por ação Os títulos e valores mobiliários classificados na categoria disponível para venda, bem como os instrumentos contado ou técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo possa exigir julgamento ou estimativa O lucro por ação do Banco é calculado dividindo-se o lucro líquido atribuível aos acionistas pelo número de ações financeiros derivativos, são demonstrados no balanço patrimonial pelo seu valor justo estimado. O valor justo, significativa por parte da Administração. ordinárias e preferenciais totais. h. Instrumentos financeiros derivativos s. Pagamentos baseados em ações geralmente, baseia-se em cotações de preços de mercado ou em cotações de preços de mercado para ativos ou Os instrumentos financeiros derivativos são avaliados pelo valor de mercado por ocasião dos balancetes mensais O valor justo na data de outorga dos acordos de pagamento baseado em ações concedidos aos empregados é repassivos com características semelhantes. Se esses preços de mercado não estiverem disponíveis, os valores justos e balanços. As valorizações ou desvalorizações são registradas em contas de receitas ou despesas dos respectivos conhecido como despesas, com um correspondente aumento no patrimônio líquido, durante o período em que os são baseados em cotações de operadores de mercado, modelos de precificação, fluxo de caixa descontado ou instrumentos financeiros. empregados adquirem incondicionalmente o direito aos prêmios. técnicas similares, para as quais a determinação do valor justo pode exigir julgamento ou estimativa significativa A metodologia de marcação a mercado dos instrumentos financeiros derivativos foi estabelecida em observância 4 Caixa e equivalentes de caixa por parte da Administração. aos critérios consistentes e verificáveis que levam em consideração o preço médio de negociação no dia da apuraControladora Consolidado O Banco tem parte de sua carteira de crédito imobiliário indexada ao Índice Geral de Preços (IGP-M) da Fundação ção ou, na falta deste, em modelos de precificação que traduzam o valor líquido provável de realização de acordo 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Getúlio Vargas e conta com a maior parte de sua captação em LCI indexada à taxa Depósito Interfinanceiro (DI). com as características do derivativo. Disponibilidades 10.478 55.192 10.479 55.193 As operações são registradas pelo seu valor justo considerando as metodologias de marcação a mercado adotadas Com o objetivo de buscar a proteção da receita da instituição em relação às oscilações do IGP-M, a administração Aplicações interfinanceiras pelo Banco, podendo ter seu ajuste contabilizado no resultado ou no patrimônio líquido, dependendo da classifioptou por realizar operações de swap cujas pontas se invertem em relação à parte de suas carteiras ativas e passide liquidez* vide Nota 5 1.535.587 417.069 1.535.587 417.069 cação entre hedge contábil, suas categorias e hedge econômico. vas. Foram pactuadas operações com derivativos em que o Banco deve pagar a variação do IGP-M mais cupom, Total de caixa e equivalentes de caixa 1.546.065 472.261 1.546.066 472.262 Os instrumentos financeiros derivativos utilizados para compensar, no todo ou em parte, os riscos decorrentes das e receber um determinado percentual da variação do DI, em uma data determinada. exposições às variações no valor de mercado ou no fluxo de caixa de ativos ou passivos financeiros, compromisso (*) Referem-se a operações cujo vencimento, na data da efetiva aplicação, foi igual ou inferior a 90 dias e apresente Estas operações foram realizadas via B3 e contam com margem de garantia e controle por esta Bolsa. Em 31 de deou transação futura prevista, são considerados instrumentos de proteção (hedge) e são classificados de acordo risco insignificante de mudança de valor justo. zembro de 2018, o Banco Inter possui um contrato de swap ativo, com Notional de R$50.000 (cinquenta milhões de com a sua natureza em: 5 Aplicações interfinanceiras Hedge de risco de mercado: os instrumentos financeiros assim classificados, bem como o item objeto de hedge, reais), registrado na B3 sob os número 60421339, com vencimento em 2 de janeiro de 2019 e contam com depósito As aplicações interfinanceiras de liquidez têm a seguinte composição: têm suas valorizações ou desvalorizações reconhecidas em contas de resultado do exercício. de margem de garantia cujo valor pode ser ajustado a qualquer momento. A operação de swap é a troca de riscos Controladora e Consolidado Hedge de fluxo de caixa: para os instrumentos financeiros enquadrados nesta categoria, a parcela efetiva das entre duas partes, consistindo em um acordo para duas partes trocarem o risco de uma posição ativa (credora) ou 31/12/2018 31/12/2017 valorizações ou desvalorizações registra-se, líquida dos efeitos tributários, na conta “Ajuste de Avaliação Patripassiva (devedora), em data determinada, com condições previamente estabelecidas. Aplicações em operações 1.535.587 402.731 monial do Patrimônio Líquido”. Entende-se por parcela efetiva aquela em que a variação no item objeto de hedge, O instrumento derivativo foi utilizado com o objetivo de proteção dos riscos relacionados a descasamento de indeLetras Financeiras do Tesouro (LFT) 140.294 1.216 diretamente relacionada ao risco correspondente, é compensada pela variação no instrumento financeiro utilizado xadores entre as carteiras de ativos e passivos, especificamente entre taxa de juros e variações de índice de preços e Letras do Tesouro Nacional (LTN) 108.000 370.514 para hedge, considerando o efeito acumulado da operação. As demais variações verificadas nesses instrumentos Notas do Tesouro Nacional (NTN) 1.287.293 31.001 são reconhecidos pelo valor justo no resultado do exercício. O valor justo é aquele que, de acordo com as condições são reconhecidas diretamente no resultado do exercício. Aplicações em depósitos 150.300 103.533 de mercado, seria recebido pelos ativos e pago na liquidação dos passivos, sendo calculado com base nas taxas Para os derivativos classificados na categoria hedge contábil existe o acompanhamento da: (i) efetividade da CDI - ABC do Brasil 14.791 estratégia, através de testes de efetividade prospectiva e retrospectiva, e (ii) marcação a mercado dos instrumentos praticadas em mercados de Bolsa. CDI - Banco Bonsucesso S.A. 5.361 5.198 de hedge. As operações de swap do Banco Inter estão classificadas como Hedge Accounting (“Fair Value Hedge”), como CDI - Banco Ficsa S.A. 5.163 i. Operações de crédito e provisão para créditos de liquidação duvidosa proteção da exposição às alterações no valor justo de ativo reconhecido, ou de parte identificada de tal ativo CDI - Banco FIDIS S.A. 5.191 Constituídas, basicamente, de empréstimos e financiamentos com operações efetuadas a taxas pré e pós-fixadas. atribuível a um risco particular que possa afetar o resultado. CDI - Banco Itaú S.A. 28.310 12.419 Encontram-se demonstradas pelos valores de realização, incluídos os rendimentos auferidos em função da fluCDI Banco Safra 20.524 O instrumento de hedge (swap) foi utilizado com objetivo de proteção dos riscos relacionados ao descasamento ência dos prazos contratuais das operações, e são classificadas nos respectivos níveis de risco, observando: (i) CDI - Banco BTG Pactual 60.652 os parâmetros estabelecidos pela Resolução CMN nº 2.682/1999, que requer a sua classificação em nove níveis, de indexadores entre as carteiras de ativos e passivos, especificamente entre taxa de juros e variações de índice de CDI Rural - Banco do Brasil 2.001 sendo “AA” (risco mínimo) e “H” (risco máximo); e (ii) a avaliação da Administração quanto ao nível de risco. preços e são reconhecidos pelo valor justo no resultado do exercício. O valor justo é aquele que, de acordo com as CDI Rural - Bancoob 8.408 Essa avaliação, realizada periodicamente, considera a conjuntura econômica, a experiência passada e os riscos condições de mercado, seria recebido pelos ativos e pago na liquidação dos passivos, sendo calculado com base CDI Rural - Banco Safra 20.662 65.153 específicos e globais em relação às operações, aos devedores e aos garantidores. Adicionalmente, também são nas taxas praticadas em mercados de Bolsa. Total 1.685.887 506.264 considerados os períodos de atraso definidos na Resolução CMN nº 2.682/1999, para atribuição dos níveis de São objetos das operações de hedge os contratos da carteira de crédito imobiliário, protegidos pelos instrumenclassificação dos clientes da seguinte forma: Circulante 1.671.274 503.040 tos acima detalhados, para os quais são descontados o spread, realizando hedge somente do risco específico da Período de atraso Classificação do cliente Não circulante 14.613 3.224 De 0 a 14 dias A carteira. de 15 a 30 dias B (i) Valor dos instrumentos financeiros derivativos registrados em contas patrimoniais e de compensação de 31 a 60 dias C de 61 a 90 dias D Controladora e Consolidado de 91 a 120 dias E de 121 a 150 dias F 31/12/2018 de 151 a 180 dias G superior a 180 dias H Valor de Custo Valor de Mercado A atualização das operações de crédito vencidas até o 59º dia é contabilizada em receitas de operações de crédito e, a partir do 60º dia, em rendas a apropriar, e somente serão apropriadas ao resultado quando efetivamente forem Ajuste MTM Valor Diferencial recebidas. As operações renegociadas são mantidas, no mínimo, no mesmo nível em que estavam classificadas. As reHedge (a pagar) a receber Valor de Referência Banco Contraparte Banco Contraparte negociações de operações de crédito que haviam sido baixadas contra a provisão e que estavam em contas de compensação são classi¬ficadas como nível “H”, e os eventuais ganhos provenientes da renegociação somente CDI x IGP-M são reconhecidos como receita quando efetivamente recebidos. 60421339 50.000 63.941 65.647 710 63.941 64.937 (996) As operações em atraso classi¬ficadas como nível “H” permanecem nessa classi¬ficação por seis meses, quando, então, são baixadas contra a provisão existente e controladas em conta de compensação por, no mínimo, cinco Total 50.000 63.941 65.647 710 63.941 64.937 (996) anos. Para as operações com prazo a decorrer superior a 36 meses, admite-se a contagem em dobro dos períodos de Controladora e Consolidado atraso acima descritos. 31/12/2017 A provisão para créditos de liquidação duvidosa é apurada em valor suficiente para cobrir prováveis perdas Ajuste MTM conforme as normas e instruções do BACEN, associadas a avaliações procedidas pela Administração, na deterValor de Custo Hedge Valor de Mercado minação dos riscos de crédito. Ganho (perda) j. Outros valores e bens Valor de Referência Banco Contraparte Banco Contraparte operação hedge (*) Compostos, basicamente, por bens não de uso próprio e despesas antecipadas. Os bens não de uso próprio corCDI x IGP-M respondentes a imóveis disponíveis para venda são classificados como bens recebidos em dação em pagamento e 60421337 50.000 60.179 57.693 (1.178) 60.179 58.871 1.308 registrados pelo valor contábil do empréstimo ou financiamento. Segundo a Circular do Banco Central do Brasil 60421338 50.000 60.179 57.317 (1.256) 60.179 58.573 1.606 (Bacen) nº 909/1985, o Banco deve dispor desses ativos no prazo de um ano após o seu efetivo recebimento. 60421339 50.000 61.179 57.298 (1.706) 60.179 59.004 1.175 As despesas antecipadas são correspondentes a aplicações de recursos cujos benefícios decorrentes ocorrerão Total 150.000 180.537 172.308 (4.140) 180.537 176.448 4.089


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

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Banco Inter S.A. | CNPJ: 00.416.968/0001-01 | Av. do Contorno, 7777 Lourdes | Belo Horizonte - MG, 30.110-051 No exercício findo em 31 de dezembro de 2018, a despesa de R$16.632 com operações com derivativos está apresentada na rubrica “Operações com derivativos” (31 de dezembro de 2017: “Resultado com títulos e valores mobiliários e instrumentos financeiros derivativos” receita de R$10.071). Deste total, R$5.085 (2017: ganho de R$4.089) referem-se a perda na operação de hedge e R$11.547 de perda na valorização a mercado das operações objeto de hedge (2017: ganho de R$5.982). 7 Relações Interfinanceiras As relações interfinanceiras são compostas, principalmente, por créditos vinculados a depósitos efetuados no Banco Central do Brasil para cumprimento das exigibilidades sobre depósitos e por pagamentos e recebimentos a liquidar, representados por moedas eletrônicas e outros papéis remetidos ao serviço de compensação (posição ativa e passiva) e são como segue: Controladora e Consolidado ATIVO 31/12/2018 31/12/2017 Outros Sistemas de Liquidação 33 Depósitos Banco Central - Moeda Eletrônica 49.528 Depósitos Banco Central - Outros 22.090 1.684 18.500 Depósitos Banco Central - Reservas Compulsórias 90.118 1.717 Total PASSIVO (265.081) Valores a pagar a Instituições Financeiras (265.081) Total 8 Operações de crédito e provisão para perdas com operações de crédito O Banco Central do Brasil, por meio da Resolução CMN nº 2.682/1999, introduziu critérios para a classificação de direitos creditórios oriundos de operações de crédito, definindo regras que entraram em vigor a partir de março de 2000, para a constituição de provisão para os créditos de liquidação duvidosa e para a divulgação de dados referentes à carteira, a saber: a. Composição da carteira, por tipo de cliente e por atividade econômica Operações de Crédito Pessoa jurídica Empréstimos pessoa jurídica com garantia imobiliária Financiamentos imobiliários Empréstimos pessoa física com garantia imobiliária Pessoa física Pessoa física Ajuste de operações de crédito objeto de hedge Subtotal de operações de crédito

31/12/2018 % carteira 31/12/2017 % carteira 177.923 5,32% 174.255 6,70% 360.526 1.071.725

10,77% 32,02%

189.745 873.672

7,29% 33,58%

514.970 874.375

15,39% 26,12%

456.978 792.911

17,56% 30,48%

(709) 2.998.810

Total do circulante Total do não circulante Outros créditos Outros créditos com característica de concessão de crédito Valores a receber relativos a transações de pagamentos Outros créditos com característica de concessão de crédito Total de outros créditos (circulante - nota 9) Total de outros créditos (não circulante- nota 9) Subtotal de operações de crédito e outros créditos com característica de concessão de crédito

-0,02%

8.682 2.496.243

824.158 2.174.652

659.212 1.837.031

83.687

105.484

264.549

-

348.236

105.484

340.833

10,18%

92.914

3,62%

7.403

0,22%

12.570

0,43%

100,00%

2.601.727

348.236

(-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (circulante) (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (não circulante) Total (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (-) Provisão para perdas com outros créditos com característica de concessão de crédito (circulante) (nota 9) (-) Provisão para perdas com outros créditos com característica de concessão de crédito (não circulante) (nota 9) Total (-) Provisão para perdas com outros créditos Total (-) Provisões para créditos de liquidação duvidosa Total b. Vencimento e direcionamento dos créditos

0,34%

3.347.046

105.484

(36.130)

100,00%

(82.302)

(51.168)

-

(87.298)

(82.302)

(2.508)

(2.910)

(64)

-

(2.572)

(2.910)

(89.870) 3.257.176

(85.212) 2.516.515

31/12/2018 Prestações a vencer Prestações vencidas Até De 91 a Acima de a partir de 15 dias 90 dias 360 dias 360 dias

Créditos Setor privado Pessoa Jurídica

4.814

83.945

Empréstimo PJ - Garantia imobiliária Financiamentos Imobiliários Empréstimo PF - Garantia imobiliária Pessoas físicas Ajuste de operações de crédito objeto de hedge Total operação de crédito Outros créditos com característica de op. de crédito Outros créditos com características de concessão de crédito Cartão de crédito - compra à vista e parcelado lojista Total outros créditos com característica de op. de crédito

3.448 21.368 12.435 32.620 8.902 18.075 56.006 170.454 (709) 85.605 325.753

Total operação de crédito

92.400 657.423

Créditos Setor privado Pessoa Jurídica Empréstimo PJ - Garantia imobiliária Financiamentos Imobiliários Empréstimo PF - Garantia imobiliária Pessoas físicas Ajuste de operações de crédito objeto de hedge Total operação de crédito Outros créditos com característica de op. De crédito Outros créditos com características de concessão de crédito Cartão de crédito - compra à vista e parcelado lojista Total outros créditos com característica de op. De crédito

6.795

51.002

38.162

Total 177.923

58.899 276.811 360.526 81.591 945.079 1.071.725 45.687 442.306 514.970 175.621 472.294 874.375 (709) 412.800 2.174.652 2.998.810

67.121

2.368

7.403

83.687

- 264.549

-

-

264.549

2.368

7.403

348.236

6.795 331.670

415.168 2.182.055 3.347.046

31/12/2017 Prestações a vencer Prestações vencidas Até De 91 a Acima de a partir de 15 dias 90 dias 360 dias 360 dias 8.032 63.574 2.167 11.616 9.294 28.249 7.685 17.178 22.096 162.100 8.682 49.274 291.399

Total

52.396 50.253 174.255 32.426 143.536 189.745 63.456 772.673 873.672 40.093 392.022 456.978 179.442 429.273 792.911 8.682 367.813 1.787.757 2.496.243

1.291

23.297

8.196

11.279

44.063

-

61.421

-

-

61.421

1.291

84.718

8.196

11.279

105.484

Total operação de crédito 50.565 376.117 376.009 1.799.036 2.601.727 c. Composição da carteira por níveis de risco (rating) e por atividade econômica Percentual mínimo de provisão AA A 0,50% B 1,00% C 3,00% D 10,00% E 30,00% F 50,00% G 70,00% H 100,00% Total c.1 Composição PCLD por atividade econômica

31/12/2018 Valor da carteira Provisão 432.268 2.472.641 191.106 112.853 42.999 24.987 11.882 12.792 45.518 3.347.046

(12.363) (1.911) (3.386) (4.300) (7.496) (5.941) (8.955) (45.518) (89.870)

31/12/2017 Valor da carteira Provisão 384.283 1.842.447 151.926 91.794 31.997 26.867 16.706 11.974 43.733 2.601.727

(9.212) (1.519) (2.754) (3.200) (8.060) (8.353) (8.382) (43.732) (85.212)

31/12/2018 31/12/2017 Pessoa jurídica (7.975) (9.049) Empréstimos pessoa jurídica com garantia imobiliária (1.841) Financiamentos imobiliários (23.156) (25.690) Empréstimos pessoa física com garantia imobiliária (13.752) (17.348) Pessoa física (40.573) (30.215) (2.573) (2.910) Outros Créditos (89.870) (85.212) Total As operações de crédito são compostas, substancialmente, por operações ativas de capital de giro, com garantia de recebíveis, e por operações de crédito pessoal, suportadas por garantias de cheques ou de consignação em folha de pagamento e créditos imobiliários. Durante o exercício de 2018, o total de créditos recuperados foi de R$31.936(31 de dezembro de 2017:R$25.123), o de créditos renegociados foi de R$3.040 (31 de dezembro de 2017: R$3.779) e de créditos baixados como prejuízo foi de R$52.949 (31 de dezembro de 2017: R$79.754). d. Movimentação da Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa Saldo inicial Provisão constituída Reversão de provisão Baixas para prejuízo Saldo final (-) Provisão para créditos de liquidação duvidosa (nota 8a) (-) Provisão para perdas com outros créditos com característica de concessão de crédito (Nota 9) e. Despesa de PCLD líquida de recuperações

Provisão constituída Reversão de provisão Despesa de PCLD líquida de recuperações f. Rendas de operações de crédito

Rendas Pessoa jurídica Rendas Financiamentos imobiliários Rendas Empréstimos imobiliários Rendas Pessoa física Renda bruta de operações de crédito Recuperação de créditos baixados (-) Despesas de comissões pagas Total

2º Semestre 2018 (82.057) (35.676) 6.849 21.014 (89.870)

Exercícios 2018 2017 (85.212) (114.294) (70.370) (74.442) 12.763 23.769 52.949 79.755 (89.870) (85.212)

(87.298)

(87.298)

(82.302)

(2.572)

(2.572)

(2.910)

Controladora e Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (35.676) (70.370) (74.442) 6.850 12.763 23.769 (28.826) (57.607) (50.673) Controladora e Consolidado 2º Semestre 2018 2018 2017 46.859 86.210 65.938 91.090 160.083 95.226 57.503 104.437 78.654 102.814 199.712 196.548 298.266 550.442 436.366 15.994 31.936 25.123 (9.388) (23.357) (16.713) 304.872 559.021 444.776

a. Investimentos avaliados pelo Método de Equivalência Patrimonial Os ajustes decorrentes da avaliação pelo método de equivalência patrimonial dos investimentos foram registrados em contas de resultado, sob a rubrica “Resultado de participações em controladas”. b. Outros investimentos No exercício de 2016, o Banco adquiriu 5 (cinco) cotas da Câmara Interbancária de Pagamentos e o preço total desta aquisição foi de R$ 1.105. Tal investimento está avaliado pelo custo. 12 Depósitos e recursos de aceites e emissão de títulos

9 Outros créditos Compreendem saldos de devedores diversos, bem como créditos tributários sobre diferenças temporárias. Controladora Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 15 1.738 15 1.738 934 1.815 3.722 1.892 2.232 2.781 227 2.020 2.020 1.250 66.418 34.911 72.255 34.937 36.080 31.874 36.421 32.372 734 734 10.508 10.508 -

Carteira de câmbio Adiantamentos a terceiros Impostos e contribuições a compensar Liquidações pendentes Outras rendas a receber Devedores diversos (a) Créditos tributários (d) Cheques a receber Bonificações a receber Valores a receber relativos a transações de pagamentos (Nota 8) (b) Outros créditos com característica de concessão de crédito (Nota 8) (b) (-) Provisão para outros créditos (Nota 8) Total circulante Créditos tributários (d) Depósito em garantia (c) Outros créditos com características de concessão de crédito ( Nota 8) (b) (-) Provisão para outros créditos (Nota 8) Total não circulante

264.549

61.421

264.549

61.421

76.284 (2.508) 457.266 1.124 1.030

31.493 (2.910) 160.342 2.669 893

76.284 (2.508) 468.031 1.124 1.030

31.519 (2.910) 161.196 2.669 893

7.403 (64) 9.493

12.570 16.132

7.403 (64) 9.493

12.570 16.132

a. Depósitos 1 a 30 dias Depósitos à vista Depósitos Poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Total geral Total do circulante Total do não circulante

1 a 30 dias

466.759 176.474 477.524 177.328 (a) Referem-se a liquidações antecipadas de operações de crédito no valor de R$53.734 (2017: R$31.516), recompra de operações de crédito no valor de R$3.629 (2017: R$205) e outros valores R$16.701 (2017: R$3.192). (b) Referem-se à acordos com operações de crédito imobiliário e com pessoas jurídicas, assim como operações de cartão de crédito. (c) Os saldos de depósitos em garantia referem-se a depósitos judiciais correspondentes: i) ao questionamento judicial da extinção da correção monetária de balanço, em conformidade com a Lei nº 9.249/1995, advindo do aproveitamento (dedução) integral do saldo devedor de correção monbetária no exercício de 1996 na apuração do IRPJ e da CSLL no valor de R$905 (2017: R$853); e ii) a valores bloqueados pelo sistema judicial do Banco Central (BACEN JUD) em contas-correntes mantidas em Instituições Financeiras de R$124 (2017: R$40). (d) Os créditos tributários são decorrentes de diferenças temporárias relativas às provisões sobre operações de crédito. A totalidade desses créditos tem sua realização estimada até 2020. Ademais, estão reconhecidos os créditos relativos às diferenças temporárias decorrentes de provisões cíveis e trabalhistas sobre as operações com realização prevista para 2019. O valor presente dos créditos tributários, calculado com base na taxa média de Certificados de Depósitos Interfinanceiros projetada para os períodos correspondentes (CDI de 6,54% a.a.), está descontado de R$1.921, apurando-se, assim, o montante a ser realizado de R$35.283 em 31 de dezembro de 2018. Controladora 31/12/2018 Contribuição Imposto de social sobre o renda - PJ lucro

Itens-base do diferimento Diferenças temporárias: Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão sob ações cíveis e fiscais Provisão sob processos trabalhistas Provisão para desvalorização de bens Diferenças temporárias diversas Operações de hedge Base de cálculo Alíquota Crédito tributário diferido atual Créditos tributários em 31 de dezembro de 2017 Constituição do exercício Realização do exercício Efeito redução alíquota CSLL Créditos tributários em 31 de dezembro de 2018

68.994 14.233 3.947 276 2.268 3.257 92.975 25% 23.244 76.763 87.803 (71.591) 92.975

Diferenças temporárias: Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão sob ações cíveis e fiscais Provisão sob processos trabalhistas Prejuízo fiscal Provisão para desvalorização de bens Base de cálculo Alíquota Crédito tributário diferido atual Créditos tributários em 31 de dezembro de 2016 Constituição do exercício Realização do exercício Créditos tributários em 31 de dezembro de 2017

58.313 9.954 2.935 5.284 277 76.763 25% 19.191 86.677 28.073 (37.987) 76.763

Itens-base do diferimento Diferenças temporárias: Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão sob ações cíveis e fiscais Provisão sob processos trabalhistas Provisão para desvalorização de bens Diferenças temporárias diversas Operações de hedge Prejuízo fiscal Base de cálculo Alíquota Crédito tributário diferido atual Créditos tributários em 31 de dezembro de 2017 Constituição do exercício Realização do exercício Efeito redução alíquota Créditos tributários em 31 de dezembro de 2018

27.597 5.693 1.579 124 907 1.303 37.203 37.203 34.543 39.511 (32.216) (4.634) 37.204

Circulante Não Circulante

36.080 1.124 Saldo de créditos tributários

58.313 9.954 2.935 5.284 277 76.763 20% 15.352 86.677 28.073 (37.987) 76.763 Circulante Não Circulante

34.543 39.005 12.632 (17.094) 34.543 31.874 2.669

Consolidado 31/12/2018 Contribuição Imposto de social sobre renda - PJ o lucro

Saldo de créditos tributários

68.994 14.233 3.947 276 2.268 3.257 852 93.827 25% 23.457 77.869 88.048 (72.090) 93.827

Diferenças temporárias: Provisão para crédito de liquidação duvidosa Provisão sob ações cíveis Provisão sob processos trabalhistas Provisão para desvalorização de bens Prejuízo fiscal Base de cálculo Alíquota Crédito tributário diferido atual Créditos tributários em 31 de dezembro de 2016 Constituição exercício Realização exercício Créditos tributários em 31 de dezembro de 2017

Saldo de créditos tributários

68.994 14.233 3.947 276 2.268 3.257 92.975 15% 13.959 76.763 87.803 (71.591) 92.975

Controladora 31/12/2017 Contribuição Imposto de social sobre o lucro renda - PJ

26.240 4.479 1.321 2.378 125 34.543

68.994 14.233 3.947 276 2.268 3.257 852 93.827 20% 18.765 77.869 88.048 (72.090) 93.827 Circulante Não Circulante

27.598 5.693 1.579 124 907 1.303 341 37.545 42.222 35.041 39.622 (32.441) (4.677) 37.545 36.421 1.124

Consolidado 31/12/2017 Contribuição Imposto de social sobre o renda - PJ lucro

Saldo de créditos tributários

58.313 9.954 2.935 277 6.390 77.869 25% 19.467 86.677 29.179 (37.987) 77.869

58.313 26.240 9.954 4.479 2.935 1.321 277 125 6.390 2.876 77.869 35.041 20% 15.574 35.041 86.677 39.005 29.179 13.130 (37.987) (17.094) 77.869 35.041 Circulante 32.372 Não Circulante 2.669 A expectativa de realização dos créditos tributários constituídos está amparada em estudo de realização do crédito tributário preparado, conforme demonstrado abaixo: Base créditos diferidos Base Valor do crédito presente 90.200 85.586 2.775 2.588 90.200 85.586 2.775 2.588 92.975 88.174

Período 2019 2020 Total do circulante Total do não circulante Total geral

Período 2018 2019 Total do circulante Total do não circulante Total geral

Base créditos diferidos Base do Valor crédito presente 70.832 55.534 5.931 5.931 70.832 55.534 5.931 5.931 76.763 61.465

Período 2019 2020 Total do circulante Total do não circulante Total geral

Base créditos diferidos Base do Valor crédito presente 91.051 87.385 2.776 2.588 91.051 87.385 2.776 2.588 93.827 89.973

Período 2018 2019 Total do circulante Total do não circulante Total geral

Base créditos diferidos Base do Valor crédito presente 71.938 55.534 5.931 5.931 71.938 55.534 5.931 5.931 77.869 61.465

Controladora 31/12/2018 IR Valor Valor crédito presente 22.559 21.405 694 647 22.559 21.405 694 647 23.253 22.052 Controladora 31/12/2017 IR Valor Valor crédito presente 17.708 13.884 1.483 1.483 17.708 13.884 1.483 1.483 19.191 15.367 Consolidado 31/12/2018 IR Valor Valor crédito presente 22.772 21.855 694 647 22.772 21.855 694 647 23.466 22.502 Consolidado 31/12/2017 IR Valor Valor crédito presente 17.984 13.884 1.483 1.483 17.985 13.884 1.482 1.483 19.467 15.367

CSLL Valor Valor crédito presente 13.535 12.843 416 388 13.535 12.843 416 388 13.951 13.231 CSLL Valor Valor crédito presente 14.166 11.107 1.186 1.186 14.166 11.107 1.186 1.186 15.352 12.293 CSLL Valor Valor crédito presente 13.663 13.113 416 388 13.663 13.113 416 388 14.079 13.501 CSLL Valor Valor crédito presente 14.388 11.107 1.186 1.186 14.388 11.107 1.186 1.186 15.574 12.293

A expectativa de realização dos créditos tributários constituídos está amparada em estudo de realização do crédito tributário preparado para o ano de 2018. 10 Outros valores e bens Bens não de uso próprio (a)

Controladora Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 88.863 72.113 88.636 72.113 1.572 35 1.572 35 (277) (277) (277) (277) 89.932 71.871 89.932 71.871

Bens não de uso próprio Estoque de materiais Provisão para desvalorização Despesas antecipadas (b) Despesas antecipadas correspondentes Deságio na colocação de títulos Outras despesas antecipadas

9.021 20.326 9.021 20.326 648 1.588 648 1.588 10.443 4.991 10.468 5.017 20.112 26.905 20.137 26.931 110.044 98.776 110.069 98.802 Total Circulante 97.205 14.943 97.230 14.969 Não circulante 12.839 83.833 12.839 83.833 (a) Os bens não de uso próprio referem-se aos imóveis recebidos em dação de pagamento de empréstimos. A provisão para desvalorização desses imóveis é constituída com base em estimativa realizada pela Administração. (b) As despesas com comissões pagas aos correspondentes até dezembro de 2014 estão sendo diferidas conforme o prazo de recebimento dos contratos firmados com os respectivos clientes, que são classificados até a realização futura das rendas pertinentes aos referidos contratos, quando serão apropriadas para o resultado. Já as comissões pagas a partir de 2015 são apropriadas ao resultado de acordo com as disposições da Resolução CMN nº 4.294/2013.

Depósitos à vista Depósitos Poupança Depósitos interfinanceiros Depósitos a prazo Outros depósitos Total geral Total do circulante Total do não circulante b. Recursos de aceites e emissão de títulos

Os ajustes dos investimentos são realizados pelo método de equivalência patrimonial e pelo custo, conforme demonstrado abaixo: Resultado de Equivalência

Participação no Empresas controladas

capital social

31/12/2018

31/12/2017

31/12/2018

Intermedium Promotora de Vendas Ltda.

Nota Capital social Patrimônio líquido (a)

-

-

0%

-

-

-

80

Inter Digital Corretora e Consultoria de Seguros Ltda.

(a)

100

4.098

100%

4.098

2.562

5.429

6.698

Inter DTVM Ltda

(a)

12.000

12.619

93%

12.367

1.487

4.608

537

16.465

4.049

10.037

7.315

1.105

1.105

-

-

17.570

5.154

10.037

7.315

Total Outros Investimentos Total geral Investimentos

(b)

31/12/2017

618.288 73.778 25.578 58.170 775.814

1 a 30 dias Letras de Crédito Imobiliário Letras de Crédito Agronegócio Letras Financeiras Letras Imobiliárias Garantidas Total geral Total do circulante Total do não circulante

118.657 118.657

31/12/2017 Total

Total

223.838 223.838

- 619.655 231.377 73.778 2.000 211.066 1.182.350 1.642.832 1.330.763 58.170 211.066 1.182.350 2.394.435 1.564.140 1.212.085 633.261 1.182.350 930.879 Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 31 a 180 181 a 360 Acima de dias dias 360 dias Total Total 223.838 223.838

- 618.288 230.386 73.778 2.000 211.066 1.179.800 1.640.282 1.324.087 58.170 211.066 1.179.800 2.390.518 1.556.473 1.210.718 625.594 1.179.800 930.879

Controladora 31/12/2018 31 a 180 181 a 360 Acima de dias dias 360 dias 715.198 20.115 1.876 737.189

341.694 341.694

31/12/217 Total

Total

543.880 1.719.429 1.372.012 20.115 27.264 10.513 12.389 1.754 12.003 12.003 566.396 1.763.936 1.401.030 1.197.540 812.571 566.396 588.459

Consolidado 31/12/217 31/12/2018 31 a 180 181 a 360 Acima de 1 a 30 dias dias dias 360 dias Total Total Letras de Crédito Imobiliário 118.657 715.198 341.694 543.880 1.719.429 1.372.012 Letras de Crédito Agronegócio 20.115 20.115 27.234 Letras Financeiras 1.876 10.513 12.389 1.754 12.003 12.003 Letras Imobiliárias Garantidas Total geral 118.657 737.189 341.694 566.396 1.751.933 1.401.000 Total do circulante 1.197.540 812.541 Total do não circulante 566.396 588.459 Em 28 de dezembro de 2018 foram emitidos R$12 milhões em Letra Imobiliária Garantida (LIG) com percentual de remuneração de 98% do CDI. Esta emissão está garantida por financiamentos imobiliários para aquisição de imóveis residenciais no montante de R$20.391, aproximadamente 0,36% do ativo total. Em 31 de dezembro de 2018 o Banco não possuía captações de DPGE (2017: R$ 63.627 remuneradas à taxa média de 104% do CDI). Os demais depósitos a prazo possuem taxa média de remuneração de 108,2% do CDI (2017: 108,5%). c. Despesas com operações de captção do mercado Controladora 2º Semestre 2018 2018

Despesas de captação Despesa com Depósitos interfinanceiros Despesa com Depósitos de poupança Despesa com Depósitos à prazo Despesa com LCI Despesa com LCA Total Despesas com obrigações por operações Despesa com Letras financeiras Total Total das despesas com captção no mercado

2017

(26) (343) (51.814) (58.996) (427) (111.606)

(162) (343) (101.711) (111.981) (959) (215.156)

(438) (153.061) (116.725) (865) (271.089)

(404) (404) (112.010)

(679) (679) (215.835) Consolidado

(1.450) (1.450) (272.539)

2º Semestre 2018 2018 2017 Despesas de captação Despesa com Depósitos interfinanceiros (26) (162) (438) Despesa com Depósitos de poupança (343) (343) Despesa com Depósitos à prazo (51.668) (101.372) (152.720) Despesa com LCI (58.996) (111.981) (116.725) Despesa com LCA (427) (959) (865) Total (111.460) (214.817) (270.748) Despesas com obrigações por operações (404) (679) (1.449) Despesa com Letras financeiras Total (404) (679) (1.449) Total das despesas com captção no mercado (111.864) (215.496) (272.197) 13 Obrigações por empréstimos e repasses Referem-se a operações de repasse de financiamentos de créditos imobiliários captados com a Caixa Econômica Federal, com taxas entre 4,5% e 6% a.a.

Empréstimos e repasses Total geral Total do circulante Total do não circulante

Empréstimos e repasses Total geral Total do circulante Total do não circulante 14 Outras obrigações

1 a 30 dias 112 112

Controladora e Consolidado 31/12/2018 31 a 181 a Acima de 180 dias 360 dias 360 dias 558 670 30.648 558 670 30.648

1 a 30 dias 97 97

31 a 180 dias 581 581

31/12/2017 181 a 360 dias 698 698

Acima de 360 dias 33.442 33.442

Total 31.988 31.988 1.340 30.648 Total 34.818 34.818 1.376 33.442

Controladora Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Impostos devidos 9.836 6.359 9.836 6.359 Cessões a pagar e pagamentos diversos (a) 90.088 71.466 97.436 73.861 Provisão para imposto de renda e contribuição social 1.365 1.664 Provisão para dividendos (nota 17d) 8.033 7.224 8.033 7.224 Operações de câmbio 1.695 2.984 1.695 2.984 Credores por recursos a liberar (c) 65.436 56.288 65.437 56.288 Parcelado Lojista 28.916 28.916 Outras obrigações 94 244 12 Provisão para contingências (b) 19.086 13.741 19.085 13.741 Total 194.268 186.978 203.131 191.049 Circulante 175.328 172.227 184.191 176.298 Não circulante 18.940 14.751 18.940 14.751 (a) Estes valores são representados principalmente por pagamentos a processar no valor de R$36.354 (2017: R$38.514), provisão para pagamentos a efetuar no valor de R$9.279 (2017: R$6.068), financiamentos a liberar no valor de R$5.726 (2017: R$4.517), cheque administrativo, no valor de R$5.732 (2017: R$5.368), cobranças a liquidar no valor de R$8.176 (2017: R$1), valores a repassar crédito imobiliário no valor de R$8.909 (2017: R$6.598), credores diversos – exterior no valor de R$3.099 (2017:R$ 0), e “Outros”, no valor de R$12.813 (2017: R$10.400), representados por fornecedores, provisões para despesas de pessoal e provisões para impostos a recolher; (b) Provisão para contingências relativas a diversas ações cíveis e trabalhistas no valor de R$18.181 (2017: R$12.889), conforme divulgado na Nota Explicativa nº 18. compreende o provisionamento dos efeitos do questionamento judicial da extinção da correção monetária de balanço, em conformidade com a Lei nº 9. 249/1995, advindo do aproveitamento (dedução) integral do saldo devedor de correção monetária no exercício de 1996 na apuração do IRPJ e da CSLL, no montante de R$905 (2017: R$853); cujo depósito judicial no mesmo montante está registrado no ativo realizável a longo prazo (Nota Explicativa nº 9); e (c) O saldo de credores por recursos a liberar é representado por valores a liberar a clientes referentes a operações de créditos imobiliários no aguardo do registro do imóvel. 15 Transações com partes relacionadas 31/12/2018 31/12/2017 Prazo médio Taxa média Passivos Despesas Passivos Despesas Controlador (a) Captações 92 a 102% (depósitos e letras) 3 a 36 meses CDI (135.409) (6.211) (90.682) (6.396) Controlador (b) Captações 90 a 102% (depósitos e letras) 3 a 61 meses CDI (28.643) (2.424) (6.674) (347) Pessoal-chave da Administração (c) Captações 97 a 104% (depósitos e letras) 12 a 61 meses CDI (5.878) (390) (3.336) (812) Outras partes relacionadas (d) 92 a 110% Pessoas físicas e 3 a 61 meses CDI (320.800) (18.268) (227.630) (21.977) jurídicas relacionadas (a) quaisquer pessoas físicas ou jurídicas que controlem a Instituição; (b) qualquer entidade sob controle da instituição; (c) qualquer diretor, conselheiro, membro do conselho fiscal; (d) quaisquer membros da família imediata do pessoal-chave da administração ou empresas por estes controladas; As captações via depósitos correspondem a CDBs, LCIs e LCAs pós-fixados. As transações com partes relacionadas são efetuadas em condições e taxas compatíveis com as médias praticadas com terceiros, quando aplicável, vigente nas datas das operações. O Banco possui também operações de aluguéis de imóveis junto a partes relacionadas. Em 31 de dezembro de 2018 as despesas com estes aluguéis totalizaram R$3.015 (2017: R$2.543). Todas as transações entre o Banco, suas controladas e partes relacionadas são efetuadas a preços, prazos e taxas compatíveis com as praticadas pelo mercado, vigentes nas datas das operações. Conforme legislação em vigor, o Banco e suas controladas não podem conceder operações de crédito para: • Diretores e membros dos conselhos consultivos ou administrativos, fiscais e semelhantes, bem como aos respectivos cônjuges e parentes até 2º grau; • Pessoas físicas ou jurídicas que participem de seu capital, com mais de 10%; • Pessoas jurídicas que participem, com mais de 10%, do Banco e suas controladas, quaisquer diretores ou administradores do Grupo, bem como seus cônjuges e respectivos parentes até o 2º grau. Dessa forma, não são efetuados pelo Banco e suas controladas empréstimos ou adiantamentos a qualquer subsidiária, membros do Conselho de Administração ou da Diretoria Executiva e seus familiares. a. Remuneração dos Administradores do Banco A remuneração dos Administradores do Banco é paga integralmente pelo Banco Inter S.A, sem o respectivo reembolso. O Banco possui plano de opção de compra de ações preferenciais para os seus Administradores. Maiores informações sobre o plano estão detalhadas na nota explicativa nº 25. A remuneração dos Administradores do Banco Inter S.A para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foi de, aproximadamente, R$9.509 (31 de dezembro de 2017: R$9.058) ad referendum à Assembleia Geral Ordinária. Durante o exercício de 2018 foram exercidos pelos Administradores o total de 259.711 opções de ações, no montante de R$1.362. Maiores detalhes sobre estas opções estão descritos na nota explicativa n° 25. Conforme demonstrado na Nota Explicativa nº 17 (d), do lucro do período findo em 31 de dezembro de 2018, foram propostos juros sobre o capital próprio aos acionistas, no montante de R$ 36.670 (2017: R$ 24.618). 16 Imposto de renda e contribuição social O Banco constituiu provisões temporariamente não dedutíveis no montante aproximado de R$68.994 (2017: R$58.313), sobre as quais constituiu créditos diferidos relativos a imposto de renda e contribuição social, cujo valor, em 31 de dezembro de 2018, perfazia um montante de R$27.598 (2017: R$26.240). Além disso, o Banco mantém bases de cálculo de créditos tributários relativas a: provisão para danos morais, no valor de R$14.233 (2017: R$9.954); provisões trabalhistas, no valor de R$3.947 (2017: R$2.935); provisão para desvalorização de bens não de uso próprio, no valor de R$276 (2017: R$277) e decorrentes de outras diferenças temporárias no valor de R$5.525 (2017: R$5.284). O total destes créditos tributários é de R$9.363 (2017: R$8.302). A Administração, com base na Resolução CMN nº 3.059/2002, entende que serão produzidos resultados suficientes para a absorção de tal crédito, conforme detalhamento apresentado na Nota Explicativa nº 9 (d).

11 Investimentos

Valor contábil

619.655 73.778 25.578 58.170 777.181

Controladora 31/12/2018 31 a 180 181 a 360 Acima de dias dias 360 dias

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Adições (exclusões) líquidas: Juros sobre capital próprio Equivalência patrimonial PCLD, líquida Prejuízo fiscal Despesas IPO Provisões para contingências Hedge Lei do bem Outras, líquidas Base de cálculo Alíquota efetiva Alíquota adicional (10%) IRPJ e CSLL diferidos Benefícios fiscais Despesa de imposto de renda e contribuição social Imposto de renda e contribuição social corrente Imposto de renda e contribuição social diferido Total Imposto de renda e contribuição social

Semestre Controladora 2018 31/12/2018 31/12/2017 Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuição de renda social de renda social de renda social 49.713

49.713

89.129

(18.334) (5.658) 4.334 (5.284) (503) 6.792 15.054 (8.083) (11.919) 26.112 (3.535) (2.333) 2.879 424 (2.565)

(18.334) (5.658) 4.334 (5.284) (503) 6.792 15.054 (8.083) (11.919) 26.112 (4.714) ww (2.721) (7.435) (10.158) 158 (10.000)

(36.668) (10.037) 2.435 (5.284) (30.867) 6.792 15.054 (8.083) 1.097 23.568 (3.535) (2.333) (3.447) 424 (8.891)

51.551

51.551

(36.668) (24.618) (10.037) (7.315) 2.435 (19.060) (5.284) (30.867) 6.792 15.054 (7.541) (8.083) 1.097 1.696 23.568 (5.287) (4.714) (7.782) (1.665) (12.496) (1.665) (10.158) (11.229) (21.387)

89.129

(24.618) (7.315) (19.060) (7.541) 1.696 (5.287) (1.730) (1.730) (3.395) (3.395)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

8

Banco Inter S.A. | CNPJ: 00.416.968/0001-01 | Av. do Contorno, 7777 Lourdes | Belo Horizonte - MG, 30.110-051 Semestre Consolidado 2018 31/12/2018 31/12/2017 Imposto Contribuição Imposto Contribuição Imposto Contribuição de de renda socialde renda social renda social

Apuração Lucro Real Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 50.436 50.436 90.833 90.833 52.534 52.534 Adições (exclusões) líquidas: Juros sobre capital próprio (18.334) (18.334) (36.668) (36.668) (24.618) (24.618) Equivalência patrimonial (5.658) (5.658) (10.037) (10.037) (7.315) (7.315) PCLD, líquida 4.334 4.334 2.435 2.435 (19.060) (19.060) Prejuízo fiscal (5.488) (5.488) (5.783) (5.783) (295) (295) Despesas IPO (503) (503) (30.867) (30.867) Provisões para contingências 6.792 6.792 6.792 6.792 Hedge 15.054 15.054 15.054 15.054 (7.541) (7.541) Lei do bem (8.123) (8.123) (8.123) (8.123) Outras, líquidas (11.919) (11.919) 1.097 1.097 1.696 1.696 Base de cálculo (4.599) 26.591 26.591 24.733 24.733 (4.599) Apuração Lucro Presumido Receita de serviços 8.677 8.677 17.701 17.701 19.069 19.069 Lucro presumido (32%) 2.776 2.776 5.664 5.664 6.102 6.102 Outras receitas 151 151 313 313 289 289 Base de cálculo 6.391 11.604 11.453 5.977 5.977 6.391 Alíquota efetiva (4.032) (5.063) (4.593) (5.475) (1.062) (713) Alíquota adicional (10%) (2.664) - (3.015) - (660) IRPJ e CSLL diferidos 2.938 (2.804) (3.462) (7.924) (1.739) (1.789) 424 424 Benefícios fiscais Despesa de imposto de renda e contribuição social (3.334) (7.867) (10.646) (13.399) (3.461) (2.502) Imposto de renda e contribuição social corrente (11.335) (12.659) (2.435) Imposto de renda e contribuição social diferido 134 (11.386) (3.528) Total Imposto de renda e contribuição social (11.201) (24.045) (5.963) Durante o exercício de 2018 houve recolhimento por estimativa de imposto de renda e contribuição social no montante de R$12.174 (2017: não houve). 17 Patrimônio líquido a. Capital social Em 12 de março de 2018 foi aprovado em Assembleia Geral Ordinária, Extraordinária e Especial de Preferencialistas o desdobramento das ações integrantes do capital social do Banco na razão de 6 (seis) ações em substituição a cada 1 (uma) ação naquela data existente, respeitadas as respectivas espécies. Após o desdobramento, foi também aprovada a conversão de 11.520.186 ações preferenciais em 11.520.186 ações ordinárias, assim como a conversão de 1.300.254 ações ordinárias em 1.300.254 ações preferenciais. No dia 26 de abril de 2018, foi aprovado pelo Conselho de Administração o aumento do capital social do Banco, dentro do limite do seu capital autorizado, no montante de R$ 541.463, mediante a emissão em decorrência da oferta primária de 29.268.294 ações preferenciais, todas nominativas, escriturais e sem valor nominal. No dia 30 de abril de 2018 o Banco Inter concretizou sua Oferta Pública de Distribuição Primária e Secundária de Ações Preferenciais. As ações do Banco foram ofertadas na B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão, pelo preço de R$ 18,50 por ação. Foi captado um total de R$ 656.319, dos quais R$ 541.463 foram destinados ao Banco Inter pela emissão primária de ações, com geração de caixa líquido de despesas com comissões, honorários e impostos, no valor de R$ 511.099. Os custos com a emissão de ações totalizaram R$16.977, líquidos dos efeitos tributários. A oferta consistiu na distribuição primária de 29.268.294 novas ações preferenciais de emissão do Banco e na distribuição secundária de 6.208.426 ações preferenciais de emissão do Banco e de titularidade dos Acionistas Vendedores. A liquidação da oferta ocorreu no dia 03 de maio de 2018 mediante a entrega de Units aos investidores, sendo desmembradas em ações preferenciais no dia 11 de maio de 2018. Em 31 de agosto de 2018 foi aprovado pelo Conselho de Administração o aumento de capital em R$ 10.080 mediante a emissão de até 843.642 novas ações, compostas por 425.093 ações ordinárias e 418.549 ações preferenciais. Em 25 de setembro de 2018 foi aprovado pelo Conselho de Administração a proposta da Diretoria para aumento de capital no montante de R$ 2.320 mediante a emissão de 440.772 novas ações preferenciais para fazer frente às opções de compra de ações exercidas pelos beneficiários dos Planos, não se aplicando o direito de preferência dos atuais acionistas para subscrição de novas ações, conforme previsto no §3º do art. 171 da Lei 6.404/1976. Em 31 de dezembro de 2018 o capital social, totalmente subscrito e integralizado, é composto por 101.411.044 ações nominativas, sendo 50.767.085 ordinárias e 50.643.959 preferenciais, todas sem valor nominal. b. Reserva legal É constituída à base de 5% sobre o lucro líquido apurado, limitada a 20% do capital social. c. Reserva de retenção de lucros Nos exercícios anteriores, após a constituição da Reserva Legal, a Administração do Banco optou por destinar o saldo remanescente de lucros para constituição de Reserva de Retenção de Lucros. d. Dividendos e juros sobre o capital próprio O Banco Inter adota uma política de remuneração do capital distribuindo juros sobre o capital próprio no valor máximo calculado em conformidade com a legislação vigente, os quais são imputados, líquidos de Imposto de Renda na Fonte, no cálculo dos dividendos obrigatórios do exercício previsto no Estatuto Social e art. 202 da Lei nº 6.404/1976. As destinações dos resultados dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, estão apresentadas a seguir: Destinação do Resultado 31/12/2018 31/12/2017 Lucro líquido 67.742 48.158 Reserva Legal 3.387 2.407 JSCP pagos e dividendos provisionados 36.670 24.618 Reserva estatutária 27.685 21.133 Em 20 de dezembro de 2018 foi aprovado pelo Conselho de Administração a proposta da Diretoria para a declaração e o pagamento de JSCP no valor bruto de R$ 9.167. 31/12/2018 31/12/2017 Valor Valor por Valor provi- Valor por provisionado ação sionado ação 36.670 0,36 24.618 0,34 9.167 0,09 10.917 0,15 (1.134) (0,01) (3.693) (0,05) 8.033 0,08 7.224 0,10

Juros sobre capital próprio pago no exercício Dividendos provisionados Imposto Juros sobre capital próprio à pagar Juros sobre capital próprio liquido à pagar e. Ações em tesouraria Em 31 de março de 2018, a Administração do Banco optou por recomprar 1.260 ações, totalizando 650.100 ações preferenciais mantidas em tesouraria. Em 02 de abril de 2018 foi aprovado em assembleia geral extraordinária e assembleia geral especial de preferencialistas o cancelamento de 530.000 ações preferenciais nominativas mantidas em tesouraria pelo Banco, sem redução do capital social. Em 31 de dezembro de 2018 o Banco mantém 120.100 ações preferenciais nominativas em tesouraria. O saldo dessas ações em 31 de dezembro de 2018 é de R$ 432 (2017: R$ 2.284). f. Ajuste de avaliação patrimonial O saldo de ajuste de avaliação patrimonial é de R$3.582 (2017: R$166). Deste total, o montante de R$83 (2017: R$166) corresponde aos títulos públicos federais disponíveis para venda e cotas de fundos de investimentos, que são marcados a mercado. O montante de R$3.470 (2017: R$0) refere-se ao ágio pago na aquisição de participação da controlada Inter Digital, transação esta realizada com os cotistas não controladores. g. Lucro por ação Controladora e Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 Lucro líquido atribuível aos acionistas (R$ mil) 67.742 48.158 Número médio de ações 90.876 71.388 Lucro por ação (R$) 0,75 0,67 Lucro por ação diluído (R$) 0,74 0,67 Para fins de comparabilidade, o número médio de ações e cálculo do lucro por ação apresentados anteriormente foram alterados na razão de 6 ações a cada 1 ação para demonstrar o desdobramento das ações ocorrido em 2018. 18 Provisões, ativos e passivos contingentes e obrigações legais - Fiscais e previdenciárias a. Ativos contingentes Os ativos contingentes não são reconhecidos contabilmente pelo Banco, uma vez que se referem a ativo possível resultante de eventos passados e cuja existência será confirmada apenas pela ocorrência ou não de um ou mais eventos futuros incertos não totalmente sob controle do Banco. b. Provisões classificadas como perdas prováveis e obrigações legais - Fiscais e previdenciárias O Banco Inter é parte em processos judiciais de naturezas trabalhista, cível e fiscal, decorrentes do curso normal de suas atividades. As provisões para contingências são estimadas levando em consideração a opinião dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos tribunais, sempre que a perda for avaliada como provável. A Administração entende que a provisão constituída é suficiente para atender às perdas decorrentes dos respectivos processos. Há provisão para contingências relativas a diversas ações cíveis, trabalhistas e fiscais no valor de R$18.940 (2017: R$12.889 ), registrada sob a rubrica “outras obrigações”, conforme divulgado na Nota Explicativa nº 14 (c). Vide movimentação dos saldos no item “b.1”. B O passivo relacionado à obrigação legal em discussão judicial é mantido até o ganho definitivo da ação, representado por decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem mais recursos ou a sua prescrição. b.1 Movimentação das provisões e classificação por natureza Natureza Trabalhistas Cíveis Fiscais Total Saldo em 31 de dezembro de 2017 2.935 9.953 853 13.741 Constituições/atualizações 660 7.643 26 8.329 Pagamentos/reversões (791) (4.978) (5.769) Saldo em 30 de junho de 2018 2.804 12.618 879 16.301 Saldo em 30 de junho de 2018 2.804 12.618 879 16.301 Constituições/atualizações 2.034 5.976 36 8.046 Pagamentos/reversões (893) (4.369) (5.262) 3.945 14.225 915 19.085 Saldo em 31 de dezembro de 2018 Saldo em 31 de dezembro de 2017 2.935 9.953 853 13.741 Constituições/atualizações 2.696 13.079 62 15.837 Pagamentos/reversões (1.686) (8.807) (10.493) 3.945 14.225 915 19.085 Saldo em 30 de dezembro de 2018 c. Passivos contingentes com perdas possíveis c.1 Passivos contingentes fiscais classificados como perdas possíveis c.1.1 Imposto de renda e contribuição social (i) Compreende o provisionamento dos efeitos do questionamento judicial da extinção da correção monetária de balanço, em conformidade com a Lei nº 9.249/95, advindo do aproveitamento (dedução) integral do saldo devedor de correção monetária no exercício de 1996 na apuração do IRPJ e da CSLL, no montante de R$ 915, cujo depósito judicial no mesmo montante está registrado no ativo realizável a longo prazo. (ii) Em 30 de agosto de 2013, foi lavrado auto de infração para constituir créditos tributários a título de IRPJ e CSLL, relativos aos anos-calendário de 2008 a 2009, acrescidos de multa de ofício (qualificada) de 150% e dos juros de mora, bem como para aplicar multa isolada de 50% sobre valores de estimativas de IRPJ e de CSLL. Seguem valores atualizados em dezembro de 2018: Principal, no valor de R$10.300; multa, de R$19.892; juros, de R$20.413 - Total de R$50.605. Os autos de infração têm por objetivo glosa de despesas incorridas com prestação de serviços. Tendo em vista a situação fática em discussão e os argumentos de defesa do Banco, avaliamos a expectativa de desfecho como possível, mas com menor probabilidade de perda. c.1.2 Cofins (i) O Banco Inter possui decisão do Supremo Tribunal Federal, datada de 19 de dezembro de 2005, garantindo o direito de recolhimento da COFINS com base na receita de prestação de serviços. Durante o período de 1999 a 2006, o Banco efetuou depósito judicial e/ou realizou o pagamento da obrigação. Em 2006, o Banco, mediante decisão favorável do Supremo Tribunal Federal e concordância expressa da Receita Federal, realizou o levantamento do depósito judicial. Ademais, a habilitação dos créditos sobre o recolhimento dos impostos foi homologada sem questionamento pela Receita Federal do Brasil, em 11 de maio de 2006. (ii) Em 2 de julho de 2010, a Receita Federal do Brasil, contrariando decisão do Supremo Tribunal Federal, transitada em julgado, conforme especificado no item (i) acima, abriu processo administrativo cobrando os valores dos depósitos judiciais referentes à COFINS levantados pelo Banco nos autos do Mandado de Segurança nº 1999.38.00.016025, sendo os valores atualizados para dezembro de 2018: principal no valor R$1.255; multa R$251; juros, R$2.442 - Total de R$3.948. Em 5 de outubro de 2010, foi deferida liminar determinando o processamento da defesa apresentada nos autos do Processo Administrativo, com recurso hierárquico, com suspensão da exigibilidade do crédito tributário. (iii) Em 14 de julho de 2010, a Receita Federal do Brasil abriu processo administrativo cobrando os valores dos pedidos de restituição/compensação pagos a maior a título de COFINS levantados pelo Banco nos autos do Mandado de Segurança nº 1999.38.00.016025, sendo os valores atualizados até setembro de 2018: principal, valor R$3.496; multa, R$699; juros R$ 4.369 - Total de R$8.564. Após protocolo de Manifesto de Inconformidade, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais determinou o sobrestamento do processo administrativo até o julgamento do Supremo Tribunal Federal. (iv) Em 11 de novembro de 2010, foram lavrados autos para constituir créditos tributários a título de PIS e COFINS, acrescidos de multa de ofício de 75% e dos juros de mora no período de março de 2006 a dezembro de 2008. Os recolhimentos das contribuições em questão foram considerados insuficientes. COFINS: Principal, no valor de R$10.027; juros e encargos, de R$ 13.867 - Total de R$23.894. Após protocolo de Manifesto de Inconformidade, o Conselho Administrativo de Recursos Fiscais determinou o sobrestamento do processo administrativo até o julgamento do Supremo Tribunal Federal. (v) Em 15 de dezembro de 2014, foi lavrado auto de infração para constituir crédito tributário a título de COFINS, relativo ao período de janeiro de 2010 a dezembro de 2011, acrescidos de multa de ofício de 75% e dos juros de mora. Principal, no valor de R$ 11.212; multa R$8.409; juros, de R$12.068 - Total de R$31.689 O auto de infração foi lavrado sob o fundamento de que o Banco teria efetuado recolhimentos insuficientes da contribuição em questão. Tendo em vista os argumentos de defesa do Banco, avaliamos a expectativa de desfecho como possível, mas com menor probabilidade de perda. (vi) Em 9 de outubro de 2015, o Banco foi intimado acerca do despacho decisório que indeferiu o direito creditório de compensar débitos com créditos decorrentes de pagamentos considerados indevidos pelo Banco, efetuados a título de COFINS (meses de janeiro e fevereiro de 2014). Em 3 de novembro de 2015, foi protocolada a manifestação de inconformidade, para a qual aguarda-se manifestação. Principal, valor de R$1.367; multa, R$237, juros de R$662 - Total de R$2.266. (vii) Em 24 de janeiro de 2017, o Banco foi autuado sobre o auto de infração lavrado para constituir crédito tributário a título de multa isolada de 50% sobre o valor do débito cuja compensação não foi homologada nos autos do processo administrativo nº 10680.723654/2015-41 Multa isolada, no valor de R$688; juros R$ 99 - Total de R$787 (viii) Em 05 de abril de 2017, o Banco foi autuado sobre o auto de infração lavrado para constituir crédito tributário a título de COFINS, acrescido da multa de ofício de 75% e dos juros de mora, sob o fundamento de que o Banco Inter, no ano-calendário de 2013, teria efetuado recolhimentos insuficientes da contribuição em questão em virtude da não inclusão das “receitas financeiras” na base de cálculo. Principal, valor de R$8.804, multa; de R$ 6.603; juros R$ 5.655 - Total de R$21.062. Aguarda-se remessa dos autos ao Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF), para julgamento do recurso voluntário interposto. (ix) Em 31 de maio de 2018, o Banco foi autuado sobre o auto de infração lavrado para constituir crédito tributário a título de COFINS, acrescido da multa de ofício de 75% e dos juros de mora, sob o fundamento de que o Banco Inter, no ano-calendário de 2014, teria efetuado recolhimentos insuficientes da contribuição em questão em virtude da não inclusão das “receitas financeiras” na base de cálculo. 19 Rendas de prestação de serviço

Rendas de Tarifas Bancarias Outros serviços Taxas de gestão e estruturação Rendas de intercâmbio Taxas de cadastro crédito imobiliário Taxas de cadastro empréstimos PJ Outras rendas de prestação de serviço Total

Controladora 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 1.798 4.084 2.875 981 1.874 1.215 936 2.795 3.910 14.398 21.084 4.488 1.707 3.569 3.266 2.532 4.722 4.517 4 8 21 22.356 38.136 20.292

Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 1.798 4.084 2.875 10.483 21.134 21.463 936 2.795 3.910 14.398 21.084 4.488 1.707 3.569 3.266 2.532 4.722 4.517 4 8 21 31.858 57.396 40.540

Rendas de Tarifas Bancarias Outros serviços Taxas de gestão e estruturação Rendas de intercâmbio Taxas de cadastro crédito imobiliário Taxas de cadastro empréstimos PJ Outras rendas de prestação de serviço Total 20 Despesas de Pessoal

Controladora 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (30.614) (52.135) (32.164)

Salários Remuneração da diretoria e do conselho de administração Encargos sociais e previdenciários Participação nos lucros Despesas de férias e 13º salário Benefícios Outros Total

(4.644) (10.536) (4.907) (5.076) (8.412) (690) (64.879)

(9.509) (9.058) (18.755) (13.437) (9.213) (6.938) (8.749) (5.370) (14.630) (10.256) (1.071) (752) (114.062) (77.975) Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (31.597) (54.082) (33.778)

Salários Remuneração da diretoria e do conselho de administração Encargos sociais e previdenciários Participação nos lucros Despesas de férias e 13º salário Benefícios Outros Total 21 Outras despesas administrativas

(1.601) (10.971) (5.069) (5.212) (8.676) (715) (63.841)

(10.336) (19.649) (9.553) (9.076) (15.106) (1.118) (118.920)

(9.878) (14.262 ) (7.315) (5.726) (10.703) (798) (82.460)

Controladora 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (2.283) (5.601) (7.226) (32.593) (50.389) (22.376) (4.042) (6.912) (4.471) (10.979) (14.703) (5.039) (14.653) (24.885) (9.169) (7.832) (16.635) (11.276) (19.534) (29.246) (16.183) (1.999) (4.138) (4.305) (429) (1.487) (1.462) (5.130) (9.355) (8.573) (99.474) (163.351) (90.080) Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (2.473) (5.835) (7.304) (32.888) (50.897) (22.608) (4.099) (7.020) (4.555) (11.009) (14.760) (5.085) (14.748) (25.057) (9.198) (7.987) (16.858) (11.319) (19.574) (29.317) (16.253) (2.033) (4.185) (4.314) (429) (1.490) (1.463) (5.290) (9.675) (8.892) (100.530) (165.094) (91.081)

Prestação de serviços Processamento de dados Aluguel Comunicação Despesas bancárias Serviços técnicos especializados Propaganda e publicidade Manutenção e conservação de bens Despesas cartoriais e judiciais Outros Total

Prestação de serviços Processamento de dados Aluguel Comunicação Despesas bancárias Serviços técnicos especializados Propaganda e publicidade Manutenção e conservação de bens Despesas cartoriais e judiciais Outros Total 22 Outras receitas operacionais

Controladora 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 2.761 6.222 4.524 2.007 3.867 3.977 1.346 1.743 808 1.565 3.043 15.165 22.395 979 1.377 3.603 23.823 38.647 12.912 Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 2.762 6.223 4.525 2.007 3.867 3.976 1.346 1.743 807 1.565 3.043 15.165 22.395 1.158 1.559 3.616 24.003 38.830 12.924

Recuperação de encargos e despesas Tarifas de avaliações Receita de portabilidade Rendas de títulos e créditos a receber Receitas de performance Outras rendas Total

Recuperação de encargos e despesas Tarifas de avaliações Receita de portabilidade Rendas de títulos e créditos a receber Receitas de performance Outras rendas Total 23 Outra receitas operacionais

Controladora 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (1.818) (2.592) (1.383) (1.706) (3.161) (6.455) (742) (834) (850) (7.639) (11.305) (2.528) (1.110) (2.352) (223) (1.288) (2.277) (881) (4.836) (6.425) (2.068) (19.139) (28.946) (14.388) Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (1.797) (2.601) (1.409) (1.706) (3.161) (6.455) (742) (834) (850) (7.639) (11.305) (2.528) (1.110) (2.352) (222) (1.288) (2.276) (882) (7.100) (6.671) (2.080) (29.200) (21.382) (14.426)

Amortização e depreciação Descontos concedidos Despesas com portabiidade Despesa tarifa de saque cartão Despesas com cartões Despesas com câmbio Outras despesas operacionais Total

Amortização e depreciação Descontos concedidos Despesas com portabiidade Despesa tarifa de saque cartão Despesas com cartões Despesas com câmbio Outras despesas operacionais Total 24 Resultado não operacional

Controladora e Consolidado 2º Semestre Acumulado Acumulado 2018 2018 2017 (3.132) (3.184) (3.303) (137) 6 1.707 (7.624) (15.010) (8.642) 205 205 12 (10.688) (17.983) (10.226)

Ganhos (Perdas) na alienação de valores e bens Outros ganhos (perdas) de capital Reversão (Provisão) para desvalorização de bens Provisão para contingências Outras despesas Total 25 Pagamento baseado em ações Ao longo dos anos, foram realizados no Banco e suas controladas planos de outorga de opções de compra de ações ao pessoal chave da Administração. O Plano de Opção de Compra de Ações Preferenciais, instituído nos termos do art. 168, § 3º, da Lei nº 6.404/1976, é uma iniciativa do Conselho de Administração do Banco, por meio do qual foram outorgadas, aos administradores, aos executivos e aos colaboradores do Banco Inter, opções para aquisição de Ações Preferenciais do Banco Inter, com vista a incentivar o desempenho e favorecer a retenção de administradores, executivos e colaboradores do Banco Inter, na medida em que sua participação no capital social do Banco permitirá que se beneficiem dos resultados para os quais tenham contribuído e que sejam refletidos na valorização do preço de suas ações, formando assim, com os acionistas, uma comunhão de interesses. Dos planos atualmente vigentes, o primeiro iniciou-se no ano de 2012 e encerrará em 2021. A primeira tranche, que se iniciou em 2012, e foi concluída em 2017, com uma desvalorização de ações dos acionistas de, aproximadamente, R$1.700. Para as tranches de 2013 e 2014, que se encerrarão nos anos de 2020 e 2021, respectivamente, não haverá custo para o Banco, uma vez que os colaboradores elegidos terão o direito de exercer a opção de adquirir outras 576.420 ações preferenciais, pelo valor unitário de R$3,68. Para as tranches de 2013 e 2014, caso o colaborador não exerça a opção ou seja desligado do Banco, ele perderá o direito. Uma vez exercidas as opções, o outorgado não poderá vender, transferir ou alienar tais ações, bem como aquelas que venham a ser por ele adquiridas em virtude de bonificações, desdobramentos, subscrição ou qualquer outra forma de aquisição, desde que tais direitos tenham decorrido para o adquirente das ações objeto do Plano, pelo período mínimo de cinco anos contados da data do recebimento da primeira oferta de ações a ele oferecidas pelo Banco. Em 2016, foi lançado um novo Plano de Opção de Compra de Ações, que entrou em vigor em 2017 e se encerrará em 2021, no qual o Banco poderá aumentar o Capital Social em até mais 564.000 (quinhentas e sessenta e quatro mil) ações preferenciais nominativas, segregadas em cinco tranches, observadas as regras do regulamento aprovado pelo Conselho de Administração. As opções que tornarem-se exercíveis terão o valor unitário de R$ 4,62, podendo ser exercidas pelo participante em até três anos do decurso do último período de carência. Em 6 de fevereiro de 2018, foi aprovado pelo Conselho de Administração do Banco Inter S.A. o Plano IV de Aquisição de Opções de Ações. Estas opções poderão ser exercidas dentro do período de 3 (três) anos, contados dos respectivos períodos de carência, e após o que serão automaticamente extintas, sem direito a indenização. O preço de exercício das opções outorgadas nos planos é equivalente ao valor patrimonial por ação no fechamento do ano anterior à outorga. As regras para exercício e extinção das opções fazem parte do regulamento do plano e estão arquivadas na sede do Banco e suas controladas. Conforme demonstrado na nota explicativa nº 17, no primeiro trimestre de 2018 foi aprovado o desdobramento das ações na razão de 6 ações a cada 1. Para fins de comparabilidade, as informações correspondentes abaixo demonstradas foram atualizadas para refletir este desdobramento e a atual posição dos planos. As principais características dos Planos estão descritas abaixo: Opções

Preço Médio Vesting de Exercício

Plano

Aprovação

2

24/02/2012 1.699.470 Até 5 anos

3

30/09/2016

4

15/02/2018 1.675.488 Até 5 anos

588.000 Até 5 anos

Participantes

Diretores, gestores R$ 2,63 e colaboradores chave Diretores, gestores R$ 4,62 e colaboradores chave Diretores, gestores R$ 5,42 e colaboradores chave

Prazo Final de Exercício 31/12/2019 31/12/2020 31/12/2021 31/12/2023 15/02/2025

As movimentações das opções de cada plano para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e informações complementares são demonstradas abaixo: Plano 2 3 4 Total Preço Médio Pond. das Ações Plano 2 3 Total Preço Médio Pond. das Ações

Movimentações 31/12/2018 (Ações ) Qtd Saldo Prescritas/ Saldo Colaboradores Inicial Concedidas Canceladas Exercidas Final 12 979.728 115.098 615.162 249.468 18 588.000 24.000 23.100 540.900 25 1.675.488 50.000 84.240 1.641.248 3.243.216 50.000 139.098 722.502 2.431.616

Qtd Colaboradores 17 20

R$ 4,75 R$ 3,91 R$ 0,42 R$ 4,90 Movimentações 31/12/2017 (Ações ) Saldo Prescritas/ Saldo Inicial Concedidas Canceladas Exercidas Final 979.728 91.080 300.888 587.760 588.000 22.800 1.500 563.700 1.567.728 113.880 302.388 1.151.460 R$ 3,44 R$ 3,91 R$ 0,42 R$ 4,14

Outras Informações Núm. Custo do Custo de Período Remanescente Vida Contratual de Ações Prêmio no Prêmio a Ser do Custo de Remanescente Plano Exercíveis Exercício Reconhecido Remuneração (em anos) (em anos) 2 249.468 887 1 3 3 540.900 398 198 4 6 4 1.641.248 5 7 O impacto estimado é referente ao valor dos prêmios das opções outorgadas aos colaboradores nas demonstrações fina nceiras com base no seu valor justo. Os valores justos dos programas foram estimados com base no modelo de valorização de opções Black & Scholes, tendo sido consideradas as seguintes premissas: Preço de Exercício Taxa Livre de Risco Duração do Exercício (anos) Volatilidade Anualizada Esperada Valor Justo da Opção na Data de Outorga/Ação

2 (2012) 1 10,19% 7 35,06%

2(2013) 3,69 11,05% 7 35,06%

Programa 2(2014) 3,69 11,15% 7 35,06%

3(2016) 4,62 11,68% 7 60,33%

4(2018) 5,42 9,97% 7 64,28%

1,83

0,88

0,99

1,13

0,32

O custo de prêmio referente ao programa nº 4 será de responsabilidade dos participantes, não sendo reconhecido nenhum custo por parte do Banco. 26 Gestão de Riscos No Banco Inter, a gestão dos Riscos de Crédito, Liquidez, Mercado e Operacional e Responsabilidade Socioambiental é realizada de forma contínua e autônoma, se apoia em políticas e estratégias estruturadas e em uma equipe técnica adequadamente capacitada. A gestão de riscos deve ser tratada como atividade essencial e vital para o crescimento sustentável das operações do grupo e, para isso, mantém e cumpre um conjunto de normas e procedimentos para assegurar a qualidade dos serviços e produtos ofertados aos seus stakeholders. O Banco Inter possui, ainda, a Comissão de Auditoria e o Comitê de Gestão de Riscos e Capital, que são formados por integrantes da Alta Direção do Grupo, inclusive do Conselho de Administração, tomando decisões colegiadas, objetivando a supervisão e a avaliação da efetividade dos controles internos, da qualidade e da integridade das informações trabalhadas e do desempenho das auditorias interna e independente. Mais detalhes sobre a estrutura de gestão de riscos do Banco estão disponíveis no sítio eletrônico www.bancointer. com.br, na seção Gestão de Riscos. d. Gestão de riscos de liquidez O risco de liquidez é definido como a possibilidade de a instituição não ser capaz de honrar eficientemente suas obrigações esperadas e inesperadas, correntes e futuras, inclusive as decorrentes de vinculação de garantias, sem

afetar suas operações diárias e sem incorrer em perdas significativas; e a possibilidade de a instituição não conseguir negociar a preço de mercado uma posição, devido ao seu tamanho elevado em relação ao volume normalmente transacionado ou em razão de alguma descontinuidade no mercado. As funções de gerenciamento de risco de liquidez compreendem um conjunto de atividades funcionais que permeiam toda a “cadeia de negócio”, desenvolvimento de produtos, negociação e desembolso de operações, e o acompanhamento da efetividade dos processos e controles utilizados. No Banco Inter, essa gestão é também avaliada periodicamente pelo Comitê de Ativos e Passivos, que, além de outras funções, também tem o objetivo de organizar, avaliar e monitorar o risco de liquidez, estabelecendo processos, ferramentas e limites necessários para a geração e a análise de cenários prospectivos de liquidez e o acompanhamento dos níveis de apetite aos riscos estabelecidos pela Alta Administração, em linha com a Resolução nº CMN n° 4.557/2017. e. Gestão de riscos de mercado O risco de mercado é a possibilidade de perdas que podem ser ocasionadas por mudanças no comportamento das taxas de juros, do câmbio, dos índices de preços, das taxas referenciais, dos preços das ações e dos preços de commodities, em função dos descasamentos de prazos, moedas e indexadores das carteiras ativa e passiva do Banco. A supervisão dos riscos permite a análise de exposições diante dos limites estabelecidos e a identificação de tendências por meio da utilização de modelos específicos, bem como o controle das exigências de capital. No Banco Inter, a gestão do risco de mercado tem, entre outros, o objetivo de apoiar as áreas de negócios, estabelecendo processos e implementando ferramentas necessárias para avaliação e controle dos riscos relacionados, possibilitando a mensuração e o acompanhamento dos níveis de apetite a risco definidos pela Alta Administração. e.1 Análise de sensibilidade O Banco avalia o comportamento da carteira em cenários de estresse por meio de choques nos indexadores. Tal procedimento permite realizar inferências sobre o risco das posições quando comparados aos patamares atuais dos preços de mercado e seu comportamento histórico. O demonstrativo a seguir contém a análise de sensibilidade dos ativos classificados nas carteiras indexadas às taxas de maior exposição do banco, quais sejam IGPM, IPCA e taxa PRÉ. Fator de risco MtM em normalidade 1.383.352.248,55 Choques por bases points -50 bps -25 bps -1 bps +1 bps +25 bps +50 bps

IGPM CENÁRIO 3 CENÁRIO 2 CENÁRIO 1 CENÁRIO 1 CENÁRIO 2 CENÁRIO 3

IPCA

1.391.890 1.387.587 1.383.520 1.383.184 1.379.184 1.375.081

PRÉ

CARTEIRA TOTAL

1.398.123 1.395.863 1.390.650 1.389.574 1.383.641 1.383.600 1.383.064 1.383.105 1.376.223 1.377.198 1.369.258 1.371.109

1.419.171 1.401.107 1.384.057 1.382.648 1.365.900 1.382.648

Fonte: Sistema Basileia e Mercado Para subsidiar a análise foram considerados os seguintes cenários: CENÁRIO 1 - situação possível tendo por base as variáveis de mercado como curvas IGPM, IPCA e PRÉ impactadas, respectivamente, por choques paralelos, com base na variação das curvas de mercado para a respectiva data base com o período de 1 ano. CENÁRIO 2 - situação de deterioração e de elevação de 25 base points nas variáveis de mercado por meio de choques paralelos nas curvas IGPM, IPCA e PRÉ para a data-base. CENÁRIO 3 - situação de deterioração e de elevação de 50 base points nas variáveis de mercado por meio de choques paralelos nas curvas IGPM, IPCA e PRÉ para a data-base. Adicionalmente, afim de estimar o efeito da variação de determinado fator de risco sobre o Patrimônio de referência (PR), executamos testes de sensibilidade, em que avaliamos: Os ganhos e perdas máximas esperadas no 1º e 99º percentil, calculados a partir de uma série de 252 retornos, apurados a partir do cálculo de VaR da carteira, utilizando metodologia paramétrica com 99% de confiança e horizonte de tempo de um dia escalado para vinte e um dias. Fator de Risco Euro Franco Suíço Número índice IGP-M Cupom de IGP-M Número índice IPCA Cupom de IPCA PRÉ Libra Esterlina Cupom de TR USD Iene Dólar Australiano Dólar Canadense Data base 31/12/2018

1 - 1 ano -148,48 -1,24 -33.965,9 4.663,33 -18.151,47 5.061,44 1.304,94 -12,92 271,85 -787,57 -3,92 -1.457,74 -38,21

Percentil (mil) 99 - 1 ano 1 - 5 anos 99 - 5 anos 112,98 -390,05 98,63 0,73 -2,95 0,64 7.143,71 -114.499,88 6.344,83 -21.008,42 2.709,16 -46.774,73 799,13 -120.654,98 608,32 -34.198,37 2.675,02 -71.515,29 -65.492,83 -2.557,64 -179.092,89 10,94 -27,64 23,30 -1.021,32 118,71 -2.877,71 318,03 -1.795,41 280,90 1,24 -8,18 0,96 -926,03 -1.961,71 -957,33 39,68 -90,47 34,87

Fonte: Sistema Basileia e Mercado Quantidade de bases points necessários para causar reduções de 5%, 10% e 20% do Patrimônio de Referência. Abaixo, apresentamos apenas os fatores de risco onde para os quais foi possível determinar pelo menos um dos valores informados. Variação % do Patrimônio 3,07% 6,52% 17,93% 1,71% 3,84% 9,6% 1,88% 3,98% 8,47%

Fator de Risco Cupom de IGP-M Cupom de IPCA PRÉ

Data base 31/12/2018 Fonte: Sistema Basileia e Mercado f. Gestão de riscos operacionais De acordo com a Resolução CMN n° 4.557/2017, risco operacional é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas resultantes de falha, deficiência ou inadequação de processos internos, pessoas e sistemas, ou de eventos externos. Essa definição inclui o risco legal associado à inadequação ou deficiência em contratos firmados pela instituição, bem como às sanções legais em razão do descumprimento de dispositivos legais e às indenizações por danos a terceiros decorrentes das atividades desenvolvidas pela instituição. O Banco Inter trata todos os apontamentos de riscos identificados nos mapeamentos de seus processos, bem como aqueles considerados pelas auditorias e pelos reguladores como risco operacional, e, através deste trabalho, cria ações que mitigam esses apontamentos. Para alocação de capital para o risco operacional, o Banco Inter adotou a metodologia do Indicador Básico de mensuração ou BIA, conforme previsto no Art. 1º da Circular Bacen nº 3.640/2013. g. Gestão de risco de crédito O risco de crédito é definido como a possibilidade de ocorrência de perdas associadas ao não cumprimento, pelo tomador ou contraparte, de suas respectivas obrigações financeiras nos termos pactuados. O objetivo da gestão do risco de crédito é apoiar a Alta Administração no processo decisório, definindo estratégias e políticas, mecanismos de mitigação de risco e procedimentos destinados a manter a exposição ao risco de crédito em níveis considerados aceitáveis pela Administração do Banco. O Banco Inter realiza a gestão do risco de crédito com apoio do Comitê de Gestão de Riscos e Capital, adotando critérios de governança através de instrumentos e ferramentas que permitem a identificação, a avaliação, a mensuração, o acompanhamento e o reporte do risco incorrido em suas atividades nas principais etapas, seja na concessão, seja no monitoramento, seja na recuperação de crédito. Não obstante, testes de estresse são usados para mensurar possíveis perdas em diversos cenários que a área de risco julgue prováveis. Em atendimento à Circular Bacen nº 3.678/2013, as informações sobre gestão de riscos e capital encontram-se no endereço: http://ri.bancointer.com.br. h. Ouvidoria A Ouvidoria do Banco Inter atua como canal de relacionamento entre os clientes e usuários dos produtos e serviços ofertados e no tratamento e na mediação de conflitos. A Ouvidoria tem por escopo buscar soluções ágeis e efetivas, atuando com transparência e imparcialidade e, ainda, possui o compromisso de promover melhorias nos serviços prestados. As ocorrências recebidas pela Ouvidoria são analisadas e atendidas, de modo conclusivo e formal, em até dez dias úteis, em estrita consonância com a Resolução CMN nº 4.433/2015. i. Índice de Basileia Em 23 de fevereiro de 2017, o Banco Central do Brasil (Bacen) divulgou a Resolução CMN nº 4.557/2017, que estabeleceu a necessidade de implementação de estrutura de gerenciamento de capital para as instituições financeiras. A Resolução CMN nº 4.388/2014, que altera as disposições das demais resoluções relativas à gestão de riscos, incluindo a partir de janeiro de 2015, a necessidade de gerir os riscos do Conglomerado Prudencial, ou seja, das empresas que compõem o Catálogo de Documento (CADOC) 4060, e apuração dos números do Banco através deste documento. O Banco Inter S.A. possui mecanismos que possibilitam a identificação e a avaliação dos riscos relevantes incorridos, inclusive aqueles não cobertos pelo Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR). As políticas e as estratégias, bem como o plano de capital, possibilitam a manutenção do capital em níveis compatíveis com os riscos incorridos pelo Banco. Os testes de estresse são realizados periodicamente e seus impactos são avaliados sob a ótica de capital. Os relatórios gerenciais de adequação de capital são reportados para as áreas e para os comitês estratégicos intervenientes, constituindo-se em subsídio para o processo de tomada de decisão pela Alta Administração do Banco. O Índice de Basileia foi apurado segundo os critérios estabelecidos pelas Resoluções CMN nº 4.192/2013 e nº 4.193/2013, que tratam do cálculo do Patrimônio de Referência (PR) e do Patrimônio de Referência Mínimo Requerido (PRMR) em relação aos Ativos Ponderados pelo Risco (RWA). A metodologia de apuração do capital regulamentar, continua a ser estabelecido nos Níveis I e II, sendo o Nível I composto pelo Capital Principal (deduzido de Ajustes Prudenciais) e Capital Complementar, e o escopo utilizado para consolidação e verificação dos limites operacionais considera o Conglomerado Prudencial formado pelo Banco Inter e pela Inter Distribuidora de Títulos e Valores Mobiliários. DLO - Documento de Limites Operacionais Índice basiléia Detalhamento das margens de requerimento relativamente ao RWA Descrição 31/12/2018 31/12/2017 Patrimônio de referência para comparação com o rwa 922.575 378.386 Patrimônio de referência (pr) 922.575 378.386 Ativos ponderados por risco (rwa) 3.090.253 2.206.190 Rwa para risco de crédito por abordagem padronizada - rwacpad 2.516.860 1.786.295 Rwa para risco de mercado 64.717 74.603 Rwa para risco operacional por abordagem padronizada - rwaopad 508.676 345.292 Margem sobre o patrimônio de referência requerido 656.041 174.314 Patrimônio de referência mínimo requerido para o rwa (pre) 266.534 204.073 Margem sobre o patrimônio de referência nível 1 requerido 737.160 246.015 Patrimônio de referência nível i para comparação com rwa 922.576 378.386 Patrimônio de referência nível i 922.576 378.386 Patrimônio de referência nível i mínimo requerido para o rwa 185.415 132.371 Margem sobre o capital principal requerido 783.514 279.108 Capital principal para comparação com rwa 922.576 378.386 Capital principal – cp 922.576 378.386 Capital principal mínimo requerido para o rwa 139.061 99.279 Margem sobre o pr considerando a rban 555.653 130.613 Patrimônio de referência mínimo requerido para o rwa e para rban 308.980 220.196 Valor correspondente ao rban 42.446 16.123 Capital principal mínimo requerido para manutenção de instrumentos elegíveis ao capital complementar 158.375 113.067 Capital principal mínimo requeirdo para manutenção de instrumentos elegíveis ao nível ii 139.061 99.279 Adicional de capital principal mínimo requerido para o rwa 57.942 27.577 Adicional de conservação de capital principal (acpconservação) 57.942 27.577 Rwa público não bancário 145.296 657.198 Margem sobre o adicional de capital principal 598.099 146.736 Índice de basiléia: 29,85% 17,15% j. Responsabilidade socioambiental Além daquilo que a Resolução CMN nº 4.327/2014 apregoa, para o Banco Inter responsabilidade socioambiental é quando a própria organização, clientes, usuários, fornecedores ou prestadores de serviços, de forma voluntária, adotam posturas, comportamentos e ações que promovam o bem-estar dos seus públicos interno (funcionários, acionistas etc.) e externo (comunidade, parceiros, meio ambiente etc.). É uma prática voluntária, que envolve o benefício da coletividade e não deve ser confundida exclusivamente por ações compulsórias impostas pelo regulador. Nos negócios realizados pelo Banco e nos produtos por ele ofertados, são realizadas avaliações específicas sobre a exposição aos riscos relacionados à responsabilidade socioambiental de suas atividades, incluindo a concessão de crédito e até mesmo a contratação de serviços terceirizados ou fornecedores. A gestão dos riscos relacionados consiste em avaliar os aspectos socioambientais com os quais o cliente esteja envolvido quanto ao atendimento à legislação ambiental, condições de trabalho, uso dos recursos naturais, gestão de resíduos etc., e estabelecer o seu nível de risco socioambiental em relação ao seu relacionamento com o Banco Inter. 27 Eventos subsequentes Não houve eventos subsequentes relevantes até a data de aprovação destas informações trimestrais. * * * Conselho de Administração

Rubens Menin Teixeira de Souza João Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza José Felipe Diniz Marcos Alberto Cabaleiro Fernandez Leonardo Guimarães Corrêa Cristiano Henrique Vieira Gomes Luiz Antônio Nogueira de França

- Presidente - Conselheiro - Conselheiro - Conselheiro - Conselheiro - Conselheiro Independente - Conselheiro Independente

Presidente João Vitor Nazareth Menin Teixeira de Souza Vice-presidentes Alexandre Riccio de Oliveira Marco Túlio Guimarães Diretoria Ana Luiza Vieira Franco Forattini Guilherme Ximenes de Almeida Luiz Carlos de Menezes Rafael Alves Rodrigues Sebastião Luiz da Silva Contador responsável Sicomar Benigno de Araújo Soares - CRC-MG 67.120-O-3


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

9

ECONOMIA

Banco Inter S.A. | CNPJ: 00.416.968/0001-01 | Av. do Contorno, 7777 Lourdes | Belo Horizonte - MG, 30.110-051 5HODWyULR GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV VREUH DV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV Aos administradores e aos acionistas do Banco Inter %HOR +RUL]RQWH Âą 0* 2SLQLmR ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GR %DQFR ,QWHU 6 $ Âł%DQFR´ LGHQWLÂż FDGDV FRPR FRQWURODGRU H FRQVROLGDGR UHVSHFWLYDPHQWH TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€ X[RV GH FDL[D SDUD R VHPHVWUH H H[HUFtFLR Âż QGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV VLJQLÂż FDWLYDV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHF WRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H Âż QDQFHLUD GR %DQFR ,QWHU 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€ X[RV GH FDL[D LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGRV SDUD R VHPHVWUH H H[HUFtFLR Âż QGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV Âż QDQFHLUDV DXWRUL]DGDV D funcionar pelo Banco Central do Brasil - Bacen. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades GRV DXGLWRUHV SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV em relação ao Banco e suas controladas, de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo de eWLFD 3URÂż VVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂż VVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂż FLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR Principais assuntos de auditoria 3ULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD VmR DTXHOHV TXH HP QRVVR MXOJDPHQWR SURÂż VVLRQDO IRUDP RV PDLV VLJQLÂż FDWLYRV em nossa auditoria do exercĂ­cio corrente. Esses assuntos foram tratados no contexto de nossa auditoria das dePRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV FRPR XP WRGR H QD IRUPDomR GH QRVVD RSLQLmR VREUH HVVDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV H SRUWDQWR QmR H[SUHVVDPRV XPD RSLQLmR VHSDUDGD VREUH esses assuntos. 3URYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD 9HMD DV 1RWD L H GDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV Principais assuntos de auditoria &RQIRUPH PHQFLRQDGR QDV QRWDV H[SOLFDWLYDV QžV L H R %DQFR XWLOL]D RV UHTXLVLWRV HVWDEHOHFLGRV SHOD 5H VROXomR &01 Qž SDUD PHQVXUDomR H UHJLVWUR GD SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD GH VXDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GH FRQFHVVmR GH FUpGLWR 2 %DQFR FODVVLÂż FD VXDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H RXWURV FUpGLWRV FRP FDUDFWHUtVWLFDV GH FRQFHVVmR GH FUpGLWR QRV QtYHLV GH ULVFR TXH FRP SUHHQGHP D FODVVLÂż FDomR GH Âł$$´ D Âł+´ OHYDQGR HP FRQVLGHUDomR SULQFLSDOPHQWH D DWLYLGDGH HFRQ{PLFD D VLWXDomR HFRQ{PLFR Âż QDQFHLUD R JUDX GH HQGLYLGDPHQWR R DWUDVR H DV FDUDFWHUtVWLFDV GDV JDUDQWLDV GR WRPDGRU GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR &RPR D FODVVLÂż FDomR GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR QRV QtYHLV GH ULVFR HQYROYH SUHPLVVDV H MXOJDPHQWRV GD $GPLQLVWUDomR EDVHDGRV HP VXDV PHWRGRORJLDV LQWHUQDV GH FODVVLÂż FDomR GH ULVFR D SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD UHSUHVHQWD D PHOKRU HVWLPDWLYD GD $GPLQLVWUDomR TXDQWR jV SHUGDV GD FDUWHLUD GH operaçþes de crĂŠdito e outros crĂŠditos com caracterĂ­sticas de concessĂŁo de crĂŠdito, consideramos essa ĂĄrea com relevante para nossa auditoria. Como auditoria endereçou esse assunto Avaliamos o desenho, implementação e a efetividade operacional dos controles internos chave relacionados aos SURFHVVRV GH DSURYDomR UHJLVWUR FODVVLÂż FDomR H DWXDOL]DomR GRV QtYHLV GH ULVFR GDV RSHUDo}HV GH FUpGLWR H GH outros crĂŠditos com caracterĂ­sticas de concessĂŁo de crĂŠdito, e as principais premissas utilizadas no cĂĄlculo para PHQVXUDomR GD SURYLVmR SDUD FUpGLWRV GH OLTXLGDomR GXYLGRVD $YDOLDPRV WDPEpP FRP EDVH HP DPRVWUDJHP VH R %DQFR DWHQGHX DRV UHTXLVLWRV PtQLPRV HVWDEHOHFLGRV SHOD 5HVROXomR &01 Qž UHODFLRQDGRV D apuração da provisĂŁo para devedores duvidosos, bem como, analisamos os saldos constituĂ­dos de provisĂŁo em UHODomR DR DGHTXDGR UHJLVWUR H DSUHVHQWDomR GDV GLYXOJDo}HV HIHWXDGDV SHOR %DQFR QDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV individuais e consolidadas. &RP EDVH QDV HYLGrQFLDV REWLGDV SRU PHLR GRV SURFHGLPHQWRV DFLPD UHVXPLGRV FRQVLGHUDPRV DFHLWiYHO R QtYHO GH SURYLVLRQDPHQWR DVVLP FRPR DV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR UHIHUHQWHV DR VHPHVWUH H H[HUFtFLR Âż QGR HP GH GH]HPEUR GH &RQWUROHV GH DSOLFDWLYRV H FRQWUROHV JHUDLV GH WHFQRORJLD GD LQIRUPDomR Principais assuntos de auditoria (P GHFRUUrQFLD GD DOWD GHSHQGrQFLD GR %DQFR GH XPD LQIUDHVWUXWXUD GH WHFQRORJLD GD LQIRUPDomR HP FRQVH TXrQFLD GD XWLOL]DomR FDGD YH] PDLRU GH SODWDIRUPDV GLJLWDLV DOLDGR DRV HOHYDGRV QtYHLV GH LQYHVWLPHQWRV HP

infraestrutura da tecnologia da informação, do alto volume de transaçþes processadas diariamente, bem como da importância dos controles de Tecnologia e Segurança da Informação nos seus sistemas e aplicativos de acesso a SURJUDPDV H GDGRV H JHUHQFLDPHQWR GH PXGDQoDV DVVLP FRPR R FRQVHTXHQWH LPSDFWR SDUD D HODERUDomR GDV GH PRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV FRQVLGHUDPRV HVVD iUHD FRPR UHOHYDQWH SDUD D QRVVD DXGLWRULD Como auditoria endereçou esse assunto Avaliamos, com auxílio de nossos especialistas em tecnologia da informação e segurança cibernÊtica (cyber security), o desenho, a implementação e a efetividade operacional dos controles gerais de TI relacionados a acessos, tais como de autorização de novos usuårios, de revogação de usuårios desligados e de monitoramento periódico dos usuårios ativos, políticas de segurança da informação e gerenciamento de mudanças nos sistemas internos sempre TXH SODQHMDPRV FRQ¿ DU QDV LQIRUPDo}HV GH XP GHWHUPLQDGR VLVWHPD H WUDQVDomR FRQVLGHUDGRV UHOHYDQWHV SDUD ¿ QV GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV $YDOLDPRV WDPEpP D HIHWLYLGDGH RSHUD FLRQDO GRV FRQWUROHV FKDYH DXWRPDWL]DGRV GRV SURFHVVRV GH QHJyFLR GH¿ QLGRV FRPR UHOHYDQWHV SDUD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV YHUL¿ FDQGR FRQWUROHV GH DFHVVR H FRQ¿ JXUDo}HV GH UHJUDV GH QHJyFLR H WDPEpP DV DQiOLVHV GH YXOQHUDELOLGDGHV HP HTXLSDPHQWRV QD SHUVSHFWLYD GH 6HJXUDQoD GD ,QIRUPDomR $V HYLGrQFLDV REWLGDV SRU PHLR GRV SURFHGLPHQWRV DFLPD GHVFULWRV QRV SHUPLWLUDP FRQVLGHUDU DV LQIRUPDo}HV extraídas dos aplicativos e do ambiente de tecnologia da informação para planejar a natureza, Êpoca e extensão de QRVVRV SURFHGLPHQWRV QR FRQWH[WR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR UHIHUHQWHV DR VHPHVWUH H H[HUFtFLR ¿ QGR HP GH GH]HPEUR GH 2XWURV DVVXQWRV Demonstraçþes do valor adicionado $V GHPRQVWUDo}HV LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGD GR YDORU DGLFLRQDGR '9$ UHIHUHQWHV DR VHPHVWUH H H[HUFtFLR ¿ QGR HP 31 de dezembro de 2018, elaboradas sob a responsabilidade da administração do Banco, cuja apresentação não Ê UHTXHULGD SHODV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR Central do Brasil - Bacen, foi submetida a procedimentos de auditoria exec utados em conjunto com a auditoria GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV GR %DQFR 3DUD D IRUPDomR GH QRVVD RSLQLmR DYDOLDPRV VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV HVWmR UHFRQFLOLDGDV FRP DV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV H UHJLVWURV FRQWiEHLV FRQIRUPH DSOLFiYHO H VH VXD IRUPD H FRQWH~GR HVWmR GH DFRUGR FRP RV FULWpULRV GH¿ QLGRV SHOR 3URQXQFLDPHQWR 7pFQLFR &3& 'HPRQVWUDomR GR 9DORU $GLFLRQDGR (P QRVVD RSLQLmR HVVDV GHPRQVWUDo}HV GR YDORU DGLFLRQDGR IRUDP DGHTXDGDPHQWH HODERUDGDV HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV GH IRUPD FRQVLVWHQWH FRP DV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV tomadas em conjunto. 2XWUDV LQIRUPDo}HV TXH DFRPSDQKDP DV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV H R UHODWyULR dos auditores $ DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD p UHVSRQViYHO SRU HVVDV RXWUDV LQIRUPDo}HV TXH FRPSUHHQGHP R 5HODWyULR GD Administração. 1RVVD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV QmR DEUDQJH R 5HODWyULR GD $GPLQLV WUDomR H QmR H[SUHVVDPRV TXDOTXHU IRUPD GH FRQFOXVmR GH DXGLWRULD VREUH HVVH UHODWyULR (P FRQH[mR FRP D DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV QRVVD UHVSRQVDELOLGDGH p D GH OHU R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR H DR ID]r OR FRQVLGHUDU VH HVVH UHODWyULR HVWi GH IRUPD UHOHYDQWH LQFRQVLVWHQWH FRP DV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV RX FRP QRVVR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH RXWUD IRUPD DSDUHQWD HVWDU GLVWRUFLGR GH IRUPD UHOHYDQWH 6H FRP EDVH QR WUDEDOKR UHDOL]DGR FRQFOXLUPRV TXH Ki GLVWRUomR UHOHYDQWH QR 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR VRPRV UHTXHULGRV D FRPXQLFDU HVVH IDWR 1mR WHPRV QDGD D UHODWDU D HVWH UHVSHLWR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQ solidadas $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV e consolidadas de acordo com as pråticas contåbeiV DGRWDGDV QR %UDVLO DSOLFiYHLV jV LQVWLWXLo}HV ¿ QDQFHLUDV DXWRUL]DGDV D IXQFLRQDU SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO %DFHQ H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPL nou como necessårios para permitir a elaboração GH GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH independentemente se causada por fraude ou erro. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYD OLDomR GD FDSDFLGDGH GH R %DQFR FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV FRP D VXD FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU R %DQFR RX FHVVDU VXDV RSHUDo}HV RX QmR WHQKD QHQKXPD DOWHUQDWLYD UHDOLVWD para evitar o encerramento das operaçþes. 2V UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GR %DQFR H VXDV FRQWURODGDV VmR DTXHOHV FRP UHVSRQVDELOLGDGH SHOD VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GRV DXGLWRUHV SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ¿ QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WR madas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir

relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma JDUDQWLD GH TXH D DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD VHPSUH detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€ XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUV SHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos MXOJDPHQWR SURÂż VVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂż VVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR Âą ,GHQWLÂż FDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVR lidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria HP UHVSRVWD D WDLV ULVFRV EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂż FLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR UHOHYDQWH UHVXOWDQWH GH IUDXGH p PDLRU GR TXH R SURYHQLHQWH GH HUUR Mi TXH D IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂż FDomR RPLVVmR RX representaçþes falsas intencionais. Âą 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂż FiFLD GRV controles internos do Banco e suas controladas. Âą $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWL vas divulgaçþes feitas pela administração. Âą &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂż FDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGD GH RSHUDFLRQDO GR %DQFR H VXDV FRQ WURODGDV 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH GHYHPRV FKDPDU DWHQomR HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV RX LQFOXLU PRGLÂż FDomR em QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar o Banco e suas controladas a nĂŁo mais se manterem em continuidade operacional. Âą $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJD o}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR GH DSUHVHQWDomR DGHTXDGD Âą 2EWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂż FLHQWH UHIHUHQWH jV LQIRUPDo}HV Âż QDQFHLUDV GDV HQWLGDGHV RX DWLYLGDGHV GH QHJyFLR GR %DQFR H VXDV FRQWURODGDV SDUD H[SUHVVDU XPD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV individuais e consolidadas. Somos responsĂĄveis pela direção, supervisĂŁo e desempenho da auditoria do Banco e VXDV FRQWURODGDV H FRQVHTXHQWHPHQWH SHOD RSLQLmR GH DXGLWRULD Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂż FDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂż FLrQFLDV VLJQLÂż FDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂż FDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV )RUQHFHPRV WDPEpP DRV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GHFODUDomR GH TXH FXPSULPRV FRP DV H[LJrQFLDV pWLFDV UHOHYDQWHV LQFOXLQGR RV UHTXLVLWRV DSOLFiYHLV GH LQGHSHQGrQFLD H FRPXQLFDPRV WRGRV RV HYHQWXDLV UHODFLRQD PHQWRV RX DVVXQWRV TXH SRGHULDP DIHWDU FRQVLGHUDYHOPHQWH QRVVD LQGHSHQGrQFLD LQFOXLQGR TXDQGR DSOLFiYHO as respectivas salvaguardas. 'RV DVVXQWRV TXH IRUDP REMHWR GH FRPXQLFDomR FRP RV UHVSRQViYHLV SHOD JRYHUQDQoD GHWHUPLQDPRV DTXHOHV TXH IRUDP FRQVLGHUDGRV FRPR PDLV VLJQLÂż FDWLYRV QD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV Âż QDQFHLUDV GR H[HUFtFLR FRUUHQWH H TXH GHVVD PDQHLUD FRQVWLWXHP RV SULQFLSDLV DVVXQWRV GH DXGLWRULD 'HVFUHYHPRV HVVHV DVVXQWRV HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD D PHQRV TXH OHL RX UHJXODPHQWR WHQKD SURLELGR GLYXOJDomR S~EOLFD GR DVVXQWR RX TXDQGR HP FLUFXQVWkQFLDV H[WUHPDPHQWH UDUDV GHWHUPLQDUPRV TXH R DVVXQWR QmR GHYH VHU FRPXQLFDGR HP QRVVR UHODWyULR SRUTXH DV FRQVHTXrQFLDV DGYHUVDV GH WDO FRPXQLFDomR SRGHP GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO VXSHUDU RV benefĂ­cios da comunicação para o interesse pĂşblico.

Belo Horizonte, 23 de janeiro de 2019

.30* $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV &RQWDGRU &5& 0* 2 &5& 63 2 ) 0*

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CAGED

Minas registra saldo de 81,9 mil empregos Salto da geração de vagas com carteira assinada no Estado em 2018 chegou a 237,1% frente a 2017 LEONARDO FRANCIA

O saldo (admissþes menos demissþes) do emprego formal em Minas Gerais em 2018 foi positivo em 81,9 mil vagas, um salto de 237,1% frente a 2017, quando a diferença foi de 24,9 mil postos de trabalho. Somente em dezembro, porÊm, o Estado cortou empregos, com saldo negativo de 38,7 mil posiçþes. Os dados foram divulgados ontem pelo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do MinistÊrio da Economia. No Estado, o setor de serviços e a construção civil colaboraram mais para o resultado positivo. Todos os outros setores (indústria da transformação, indústria extrativa, comÊrcio e agropecuåria) fecharam 2018 com saldo positivo na geração de empregos formais. A exceção foi a administração pública, que cortou 628 vagas no ano passado. Em 2018, ao todo, foram

admitidas 1,763 milhão pessoas em todo o Estado contra 1,681 milhão de demissþes, resultando no saldo de 81,9 mil postos de trabalho. Somente no setor de serviços foram geradas 45,4 mil vagas, jå descontando as demissþes do intervalo. Em 2017, o setor havia gerado 14,8 mil empregos, 67,5% menos que no ano passado. A construção civil apresentou saldo de empregos positivo de 16,5 mil vagas em 2018. O resultado Ê bem melhor quando comparado ao de 2017, quando o saldo do setor foi negativo em 4,2 mil empregos formais, de acordo com as informaçþes divulgadas pelo Caged. A indústria da transformação registrou um saldo de 6,8 mil empregos formais no ano passado. Dentro do setor, foi a indústria metalúrgica que teve o maior saldo (5,1 mil vagas), seguida pela indústria de alimentos e bebidas, com saldo de 2,4 mil postos de trabalho em 2018.

ALISSON J. SILVA

Por outro lado, a indĂşstria tĂŞxtil e de vestuĂĄrio cortou 3,1 mil vagas de emprego formal em 2018. O resultado do segmento foi bem inferior ao de 2017, quando foram gerados 585 postos de trabalho formais, segundo os dados do Caged. Com base nos dados do Caged, em 2018, a indĂşstria extrativa admitiu 10,5 mil pessoas e demitiu 9,9 mil trabalhadores, o que gerou um saldo positivo de 573 vagas de emprego formal. O resultado da atividade ficou 36,1% acima do O setor de serviços criou 45,5 mil postos de trabalho em Minas Gerais no ano passado registrado em 2017, quando o segmento gerou 421 postos relação ao saldo do segmen- INDICADOR de trabalho. to em 2017 (3,8 mil postos de trabalho). AgronegĂłcio - A agropeO comĂŠrcio do Estado recuĂĄria tambĂŠm contribuiu gistrou saldo positivo de 9,8 para o saldo positivo do mil vagas no ano passado, Estado em 2018. No exer- com a admissĂŁo de 406 mil cĂ­cio, o setor admitiu 202 pessoas e o desligamento de mil pessoas e demitiu 200 396,2 mil trabalhadores. O mil trabalhadores, o que resultado foi 68,9% superior SĂŁo Paulo - A prĂŠvia Sobre o NĂ­vel de Utiresultou em um saldo de aos 5,8 mil empregos com 2 mil vagas de empregos carteira de trabalho gerados do Ă?ndice de Confiança da lização da Capacidade IndĂşstria (ICI) do Brasil Instalada da IndĂşstria, a formais, 47,4% de queda em no ano de 2017. iniciou o ano indicando o preliminar sinalizou queda maior nĂ­vel em cinco meses de 0,3 ponto percentual, em janeiro, informou ontem para 74,5% no perĂ­odo, o a Fundação Getulio Vargas menor nĂ­vel desde setembro (FGV). de 2017. A prĂŠvia do ICI apontou Em novembro, a produhoras de trabalho, o saldo positivo nĂ´mica, apĂłs perĂ­odo de recessĂŁo, alta de 2 pontos em janeiro ção da indĂşstria brasileira de geração de empregos superou 50 primeiro hĂĄ aumento da informalisobre dezembro, para 97,6 avançou 0,1 por cento e mil, a maioria no setor de serviços dade, depois vem a contratação com pontos no mĂŞs, o maior interrompeu quatro meses (21,8 mil). carteira assinada e sĂł entĂŁo, os salĂĄvalor desde agosto de 2018. de queda impulsionada O trabalho parcial registrou saldo rios passam a subir gradualmente. Para janeiro, a prĂŠvia do pelos bens intermediĂĄrios, positivo de 21,3 mil de contratos de De acordo com a secretaria, em Ă?ndice da Situação Atual mas registrou o resultado trabalho. No total das duas modali- dezembro, devido Ă s caracterĂ­sticas (ISA) mostra aumento de 0,4 mais fraco para o mĂŞs em dades, cerca de 3 mil trabalhadores habituais do perĂ­odo para alguns ponto, indo a 96,4 pontos. O trĂŞs anos, segundo dados do tinham mais de um contrato de setores, houve retração no mercaĂ?ndice de Expectativas (IE) Instituto Brasileiro de Geotrabalho. do formal. A queda no mĂŞs ficou deve ir a 98,9 pontos, apĂłs grafia e EstatĂ­stica (IBGE). De acordo com o diretor de Em- em 334,4 mil postos, resultado de alta de 3,7 pontos. (Reuters) prego e Renda do MinistĂŠrio da 961,1 mil admissĂľes e 1,2 milhĂŁo PAULO WHITAKER/REUTERS Economia, MĂĄrio MagalhĂŁes, o tra- de desligamentos. balho intermitente e parcial foram No mĂŞs, apenas o setor de comĂŠrresponsĂĄveis por 9,7% do saldo total cio registrou saldo positivo (19,6 de empregos formais em 2018. mil postos). A indĂşstria da transformação foi o setor que registrou SalĂĄrios - O salĂĄrio mĂŠdio de ad- a maior retração (118 mil), seguida missĂŁo em dezembro de 2018 ficou serviços (117,4 mil) e construção em R$ 1.531,28 e o de demissĂŁo, R$ civil (51,6 mil). 1.729,51. Em termos reais (desconSegundo MagalhĂŁes, em dezemtada a inflação), houve crescimento bro, a indĂşstria costuma demitir, de 0,21% no salĂĄrio de admissĂŁo e depois de atender a demanda de final perda de 1,39%, no de desligamento, de ano do comĂŠrcio. “A agropecuĂĄem comparação ao mesmo mĂŞs do ria estĂĄ em perĂ­odo de entressafraâ€?, acrescentou. Ele citou ainda que no ano anterior. O secretĂĄrio do Trabalho, Bruno setor de serviços, o peso maior ĂŠ os Dalcolmo, reconheceu que “ainda segmentos de ensino, com demissĂŁo ĂŠ bastante pequenoâ€? o crescimento de tralhadores temporĂĄrios tanto na real do salĂĄrio de admissĂŁo. Segundo iniciativa privada quanto na pĂşblica. ele, o aumento do salĂĄrio em perĂ­odo “Apenas o comĂŠrcio que ainda pode de retomada da economia ĂŠ gradual. permanecer contratador. Construção “Os salĂĄrios tendem a demorar um civil tem perĂ­odo de chuvas, com pouco para subirâ€?, ponderou. suspensĂŁo dessas atividades de Segundo ele, na retoma da eco- obrasâ€?, ressaltou. (ABr)

PrĂŠvia da conďŹ ança da indĂşstria alcança o maior nĂ­vel em cinco meses

Resultado positivo no País foi de 529,5 mil Brasília - O Brasil encerrou 2018 com saldo positivo de 529,5 mil empregos formais, segundo dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados ontem pela Secretaria Especial de Previdência e Trabalho do MinistÊrio da Economia. Esse foi o primeiro saldo positivo desde 2014, quando houve geração de 420,6 mil empregos formais. O setor que gerou o maior saldo positivo de empregos formais foi o de serviços, com 398,6 mil, seguido pelo comÊrcio (102 mil). A administração pública foi a única a registrar saldo negativo, 4,19 mil. De acordo com a secretaria, essas demissþes no serviço público devem ter ocorrido pela restrição fiscal em estados e municípios e são referentes apenas a trabalhadores celetistas. São Paulo foi o Estado que mais gerou empregos (146,6 mil), seguido por Minas Gerais (81,9 mil) e Santa Catarina (41,7 mil). Os maiores saldos negativos foram Mato Grosso do Sul (3,1 mil), Acre (961) e Roraima (397). Com relação às mudanças introduzidas pela nova lei trabalhista, no acumulado do ano, o Caged registrou 163,7 mil desligamentos por acordo entre empregador e empregado. Na modalidade de trabalho intermitente, em que o empregado recebe por

A utilização da capacidade instalada recuou para 74,5%


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ENERGIA ALISSON J. SILVA

Cemig Tech discute a importância da Indústria 4.0 Disrupção é o principal desafio THAÍNE BELISSA

Os desafios e oportunidades trazidos pela Indústria 4.0 e a participação da gestão pública nos processos de inovação foram os temas discutidos, na última terça-feira, durante a 8ª edição do Cemig Tech, evento promovido pela Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) em sua sede, na região Centro-Sul da Capital. Com o tema “Minas 4.0 - Inovação, Gestão Pública e Desenvolvimento”, o evento reuniu representantes do setor energético e da indústria, que discutiram sobre a importância de se vencer a burocracia e criar um ambiente favorável à disrupção e à iniciativa privada. O presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, abriu o evento falando sobre o desafio do setor energético frente a Indústria 4.0. “A disrupção que a indústria de energia está vivendo é imensa, é algo inédito. Estamos assistindo ao crescimento da geração distribuída, das energias renováveis, o advento do

carro elétrico. Precisamos estar próximos de tudo isso e discutir cada uma dessas inovações para garantir nossa longevidade”, disse. Alvarenga fez questão de ressaltar que a Cemig já está atenta a essas mudanças e, por isso, vem desenvolvendo ações rumo à disrupção. “Hoje, 42% do atendimento ao cliente da Cemig é por meio de plataformas digitais. Além disso, aprovamos um Plano Estratégico de Inovação de Tecnologia Digital (Cemig 4.0), selecionamos sete grandes projetos de PeD com investimento de R$ 40 milhões e, em breve, teremos novos serviços e produtos inovadores. A inovação é a chave para o desenvolvimento”, destacou. O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, também participou do evento e falou sobre os países que já adotaram o conceito da Indústria 4.0 como o centro da sua estratégia. Segundo ele, a Alemanha está apostando na ideia de compartilhamento

De acordo com o presidente da Cemig, Bernardo Alvarenga, a inovação é a chave para o desenvolvimento

de produção. “As indústrias vão compartilhar suas plantas e, assim, eliminar redundâncias e diminuir a ociosidade produtiva. Na prática isso quer dizer que vamos comprar um carro de uma marca, mas outras marcas terão produzido algumas peças dele”, disse. Roscoe explicou que isso será possível porque o “fator humano” será retirado das negociações, de forma a eliminar a insegurança do compartilhamento de

recursos. “Serão os computadores que tomarão as decisões de negócios com base em métricas e não em desejos humanos que estão sempre associados a ganhar vantagem”, destacou. Ele também citou os Estados Unidos como um país muito bem orientado à Indústria 4.0, principalmente no que diz respeito ao modelo avançado de comercialização e comunicação com o cliente. “E como está o Brasil

nesse cenário? Se por um lado temos um grande desafio à frente, por outro, temos uma grande oportunidade”, destacou. Para o presidente da entidade, além da criatividade, que é uma ferramenta valiosa dos brasileiros, os recursos naturais são uma vantagem que coloca o País à frente de outros desenvolvidos. “Energia tem tudo a ver com isso. Novos modelos de geração surgirão e eu acredito que muitos deles

nascerão no Brasil, que tem as condições naturais ideais para a energia renovável”, afirmou. Roscoe ainda destacou que nem mesmo o problema de infraestrutura deficitária será um impeditivo para o Brasil se destacar nessa nova revolução. Isso porque a Indústria 4.0 exige um novo tipo de infraestrutura. “Não temos infraestrutura? Tudo bem, boa parte do que existe hoje será mudado, então vamos partir para a LISSON J. SILVA

ALISSON J. SILVA

Para Flávio Roscoe, os novos modelos de negócios passam a ser um desafio para o RH

Mindset 4.0 é a base para as mudanças Gaetani: Cemig tem competência e infraestrutura para se adaptar a todas as mudanças

Burocracia é barreira a ser vencida Que é preciso inovar não há mais dúvida, mas como fazer isso em um ambiente cheio de regulação como o setor energético? E como vencer as burocracias naturais da gestão pública? O dilema foi abordado pelo doutor em Administração Pública e professor da Fundação Getulio Vargas (FGV), Francisco Gaetani, durante a 8ª edição do Cemig Tech. Ele comentou a complexidade do arranjo institucional no qual a Cemig opera: está ligada à Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e a muitas outras insti-

tuições. Por outro lado, lembrou que a empresa tem o desafio de digitalizar seus processos e pensar em uma reestruturação produtiva rumo a uma economia de baixo carbono. “A empresa precisa pensar, por exemplo, em uma coprodução de energia. Isso porque com a geração distribuída os clientes da Cemig podem virar seus parceiros”, completou. Para o professor, apesar de ser uma tarefa árdua, a Cemig tem toda a competência e infraestrutura para se adaptar a todas essas mudanças que a Indústria 4.0 propõe.

Ele destaca, entretanto, que é preciso um esforço conjunto da sociedade para o enfrentamento da burocracia, que hoje ainda é um dos principais entraves da inovação no Brasil. “A burocracia tem dificuldade de andar com a experimentação e a inovação. Eu costumo brincar que a inovação é quase que ilegal no Brasil porque ela não é prevista em lei, e se você não tem conforto jurídico você não inova. Como gerar inovação e apetite ao risco com essa mentalidade?”, questionou. (TB)

Embora se fale muito em processos e modelos de negócios, as mudanças que a Indústria 4.0 impõe aos diferentes setores passam também pelas pessoas. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, lembra que as novas tecnologias farão alguns empregos desaparecerem, mas criarão outros. Para isso, ele lembra a necessidade de as empresas qualificarem seus colaboradores e se abrirem para um mindset 4.0. “Talvez teremos que ter mais meninos de 18 anos nas nossas organizações. Eles são importantes porque têm uma outra percepção de mundo e de consumo. Hoje, eles não estão no comando das organizações, então como vamos trazer a visão de mundo deles? É um desafio de RH”, provocou. Roscoe afirmou que a Fiemg tem trabalhado diante desse desafio, levando às

indústrias essa nova realidade. Além disso, a instituição tem o programa Fiemg Lab, que acelera startups que desenvolvem soluções inovadoras na área da indústria. Roscoe afirma que a Fiemg também está reestruturando sua rede de escolas do Senai para que ela assuma esse conceito 4.0 e ajude na formação dos profissionais do futuro. O professor da FGV Francisco Gaetani também reforçou a necessidade de se “misturar as gerações” na gestão das empresas. “Não existe mais o monopólio dos mais velhos: capacidade não tem nada a ver com idade. O que vejo são muitas pessoas se defendendo das mudanças e até do estagiário com medo de perder seus empregos ou, pior, com medo de ter que mudar. A inovação precisa de risco, e o oposto do risco

é o medo”, frisou. O diretor de Relações Institucionais e Comunicação da Cemig, Thiago de Azevedo Camargo, lembra que essa abertura à nova geração tem sido um esforço da Cemig. A empresa acaba de selecionar sete projetos de PeD de startups, empresas, universidade e institutos de pesquisa, que vão receber um investimento de R$ 40 milhões para desenvolver soluções para o setor energético. “Nenhuma empresa tem, sozinha, conhecimento de tudo. A gente tem que estar aberto à experiência de outras empresas e da academia. O Cemig Tech, inclusive, visa proporcionar isso: ouvir especialistas que estão fora da Cemig e dar aos empregados a oportunidade de dialogar e de aprender”, afirma Camargo. (TB)


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ECONOMIA COMÉRCIO

Vendas na Capital avançam em novembro e surpreendem Para varejo, Black Friday contribuiu diretamente para desempenho no mês MARCOS ALVARENGA

Alta generalizada - Todos os segmentos tiveram alta de vendas em novembro, na comparação com outubro, mas o destaque foi o de mĂłveis e eletrodomĂŠsticos, com crescimento de 8,51%. “Isso mostra que as pessoas esperaram o preço baixar para comprarâ€?, disse. Mas Gaspar tambĂŠm pondera que o fato de objetos de maior valor agregado terem tido um bom desempenho indica aumento da confiança por parte do consumidor. Os demais setores sĂŁo vestuĂĄrio e calçados (+5,45%); veĂ­culos e peças (+5,43%); drogarias e cosmĂŠticos (+5,27%); supermercados (+4,1%); papelaria e livra-

rias (+2,49%); material elĂŠtrico e construção (+2,48%); artigos diversos (+0,4%). No acumulado de janeiro a novembro, o resultado foi o melhor em quatro anos. Em 2018, na relação com igual perĂ­odo anterior, as vendas do comĂŠrcio em Belo Horizonte aumentaram 2,4% em tal base comparativa. Em 2017, a alta foi de 0,26%. JĂĄ em 2016 e 2015 houve queda, respectivamente, de 1,47% e 4,09%. Emprego - Marco AntĂ´nio Gaspar pondera que melhoria nos Ă­ndices de emprego começou a ter impacto no comĂŠrcio. “Mais do que a inflação controlada e a queda dos juros, a interfe-

rĂŞncia vem da melhoria nos Ă­ndices de emprego, mesmo que pequena. Com mais gente empregada, a renda sobe e, dessa forma, sobra mais dinheiro no bolso para comprasâ€?, explica. Ele cita que, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), a taxa de desemprego atingiu 14,5% no terceiro trimestre de 2017. Em igual perĂ­odo de 2018, a taxa caiu para 11,7%. No acumulado do ano, o melhor resultado vem do setor de supermercados, com alta de 3,84%. Em seguida, estĂŁo veĂ­culos e peças (+3,6%); artigos diversos (+2,86%); material elĂŠtrico e construção (+2,28%); drogarias e cosmĂŠticos (+2,15%); mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (+2,07%); papelaria e livrarias (+1,53%); e vestuĂĄrio e calçados (+1,43%). O TermĂ´metro de Vendas aponta ainda que, no comparativo novembro 2017/novembro 2018, os resultados do comĂŠrcio subiram 3,41%. Nesse caso, o destaque tambĂŠm fica com os supermercados, que registraram crescimento de vendas da ordem de 6,96%. Em seguida, estĂŁo mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (+4,32%); drogarias e cosmĂŠticos (+3,9%); vestuĂĄrio e calçados (+3,53%); material elĂŠtrico e construção (+2,42%); artigos diversos (+2,31%); veĂ­culos e peças (+1,66%) e papelaria e livrarias (+1,39%).

brasileiros não administram as próprias finanças. Entre os mecanismos mais utilizados estå o caderno de anotaçþes, com 33% das citaçþes. A planilha no computador Ê o instrumento preferido de dois em cada dez (20%) pessoas ouvidas, enquanto 10% registram as receitas e despesas em aplicativos de smartphones. Entre os mÊtodos informais de acompanha-

mento, o mais frequente ĂŠ o cĂĄlculo de cabeça, citado por 19% dos consumidores. HĂĄ ainda 13% que simplesmente nĂŁo adotam qualquer mĂŠtodo e 3% que delegam a função para outra pessoa. “Se o mĂŠtodo for organizado, nĂŁo importa qual seja a ferramenta. O importante ĂŠ nunca deixar de analisar as informaçþes anotadas. Algumas pessoas tĂŞm facilidade

com planilhas ou aplicativos, mas outras ainda preferem um pedaço de papel. Ainda assim, ĂŠ recomendĂĄvel que o consumidor nĂŁo se acomode e procure experimentar algo diferente, pois os aplicativos digitais surgiram para facilitar a vida financeira das pessoas, tornando o controle acessĂ­vel a qualquer momento e lugarâ€?, disse a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti.

ANA AMÉLIA HAMDAN

As vendas do comĂŠrcio em Belo Horizonte tiveram alta de 5,53% em novembro passado, em relação a outubro, impulsionadas, principalmente, pela Black Friday. Esse foi o melhor resultado do ano, na comparação mensal. AlĂŠm da promoção, que vem se consolidando, a melhoria – ainda que tĂ­mida – no cenĂĄrio econĂ´mico interferiu nos resultados do comĂŠrcio, que mostraram elevação em novembro em todas as bases comparativas. As informaçþes sĂŁo do TermĂ´metro de Vendas, divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH). “O resultado de novembro nos surpreendeu e mostra que a Black Friday vem se consolidando, o que fez uma diferença muito grandeâ€?, disse o vice-presidente da CDL-BH, Marco AntĂ´nio Gaspar. Ele observa que o resultado mostra que, de um lado, os consumidores estĂŁo tendo mais confiança na promoção e, por outro lado, os comerciantes perceberam a necessidade de conceder descontos reais. “Acabou aquela histĂłria de metade do dobroâ€?, disse ele, referindo-se Ă prĂĄtica de aumentar o preço antes da promoção e, sobre o valor mais alto, conceder o desconto.

Segmento de mĂłveis e eletrodomĂŠsticos foi o destaque no perĂ­odo

Confiança do setor tem melhor janeiro desde 2014 Rio de Janeiro - A confiança do empresĂĄrio do comĂŠrcio fechou o mĂŞs de janeiro com a quinta alta consecutiva e o melhor inĂ­cio de ano desde 2014. O otimismo pode ser constatado nos indicadores que retratam a disposição do setor em contratar e na predisposição do empresĂĄrio em investir. Dados divulgados ontem pela Confederação Nacional do ComĂŠrcio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) indicam que o Ă?ndice de Confiança do EmpresĂĄrio do ComĂŠrcio (Icec) alcançou 120,9 pontos, o melhor inĂ­cio de ano desde 2014, quando marcou 122,6 pontos. Indicam, ainda, que trĂŞs em cada quatro empresĂĄrios do setor pretendem contratar mais nos prĂłximos meses e que 46% dos entrevistados se mostraram dispostos a investir na ampliação ou abertura de lojas. Para o economista-chefe da CNC, Fabio Bentes, “a valorização do real nas Ăşltimas semanas, a desaceleração dos preços e a atual trajetĂłria de queda do desemprego favorecem o consumo neste inĂ­cio de ano, justificando a percepção mais positiva das vendas por parte dos empresĂĄrios do comĂŠrcioâ€?. Outra boa notĂ­cia para o setor, segundo o economista, ĂŠ a de que “expectativas altas quanto Ă economia, desempenho do setor e da prĂłpria empresa exerçam influĂŞncias generalizadas sobre os subĂ­ndicesâ€?. SubĂ­ndices - O subĂ­ndice da pesquisa que mede a satisfação com o nĂ­vel atual de atividade (Icaec), por exemplo, voltou a crescer tambĂŠm pelo quinto mĂŞs consecutivo em janeiro, com expansĂŁo de 11,3% em relação a dezembro, jĂĄ descontados os efeitos sazonais. Outro subĂ­ndice, o que mede as expectativas dos empresĂĄrios, apurou altas de 9,1% no primeiro mĂŞs do ano, na comparação com dezembro do ano passado, e de 13,7% na comparação com janeiro de 2018. Dos cerca de 6 mil empresĂĄrios pesquisados, 94% esperam por melhora das condiçþes econĂ´micas nos prĂłximos meses. “Esse ĂŠ o maior percentual de expectativas positivas em relação Ă economia desde o inĂ­cio do Icec em 2011. Houve ainda avanços de 5,6% das expectativas em relação ao desempenho do setor e de 4% das empresas dos entrevistados no mĂŠdio prazoâ€?. JĂĄ a alta de 4,2% no subĂ­ndice que mede o apetite por investimentos foi impulsionada pelo aumento de 6,6% nas intençþes de contratação no comĂŠrcio. Em janeiro, 74,6% dos entrevistados declararam estar propensos a contratar mais funcionĂĄrios nos prĂłximos meses. Os demais componentes dos investimentos apontaram queda do pessimismo nos Ăşltimos meses. (ABr)

NĂ­vel de brasileiros que acompanham gastos atinge 63%

São Paulo - O número de brasileiros que acompanham e analisam seus ganhos e gastos por meio de um orçamento passou de 55% em 2017, para 63% ao final de 2018, segundo levantamento da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao CrÊdito (SPC Brasil), em parceria com o Banco Central do Brasil (BCB). Pelo menos 36% dos

IPCA-15 tem crescimento de 0,3% em janeiro Rio de Janeiro - O �ndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), que mede a inflação oficial, ficou em 0,3% em janeiro deste ano. A taxa Ê superior ao registrado na prÊvia de dezembro de 2018 (-0,16%), mas inferior ao 0,39% da prÊvia de janeiro do ano passado. Segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa acumulada em 12 meses Ê de 3,77%. A taxa da prÊvia de janeiro foi puxada principalmente pela alta de preços de 0,87% dos alimentos. Comprar alimentos para comer em casa, por exemplo, ficou 1,07% mais caro, devido a aumentos de produtos como carnes (1,72%), cebola (17,5%) e batata-inglesa

(11,27%). O custo de comer fora de casa subiu 0,53% no perĂ­odo. Outros grupos de despesas com impacto importante na prĂŠvia da inflação de janeiro foram saĂşde e cuidados pessoais, com aumento de preços de 0,68%, e despesas pessoais, com taxa de 0,43%. TORC – TERRAPLENAGEM, OBRAS RODOVIĂ RIAS E CONSTRUÇÕES LTDA. CNPJ N° 17.216.052/0001-00 - NIRE 3120080681-1 ReuniĂŁo de SĂłcios Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Torc – Terraplenagem, Obras RodoviĂĄrias e Construçþes Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunir em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 1Âş de fevereiro de 2019, Ă s 10:00 horas, em primeira chamada, e Ă s 10:30 horas, em segunda chamada, na sede da Sociedade, na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.694, 12Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, Belo +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV matĂŠrias constantes da ordem do dia: (i) D UDWLÂżFDomR GD SDUWLFLSDomR GD 6RFLHGDGH QD OLFLWDomR 5'& (OHWU{QLFR Qž GR '1,7 6( SUp DSURYDGD HP 5HXQLmR de SĂłcios da Sociedade, realizada em 26 de novembro de 2018; (ii) D DEHUWXUD GH ÂżOLDO GD 6RFLHGDGH QR HVWDGR de Sergipe; e (iii) D SDUWLFLSDomR GD 6RFLHGDGH HP QRYDV OLFLWDo}HV H FRQFRUUrQFLDV %HOR +RUL]RQWH 0* GH MDQHLUR GH 603 3DUWLFLSDo}HV (,5(/, H (90 3DUWLFLSDo}HV /WGD

Por outro lado, as reduçþes de custo dos transportes (-0,47%) e do vestuårio (-0,16%) ajudaram a evitar uma inflação maior. Entre os principais responsåveis pela queda de preços dos transportes estão a gasolina (-2,73%), que tambÊm teve o

principal impacto individual para frear a inflação, o etanol (-1,17%), o óleo diesel (-3,43%) e as passagens aÊreas (-3,94%). A taxa de janeiro deste ano Ê a menor para o mês desde a implantação do Plano Real, em 1994. (ABr)

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GUSTAVO COSTA AGUIAR OLIVEIRA /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Globo Comunicação e Participaçþes S.A e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 078/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 078/2018, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de equipamentos de segurança para os abrigos, por um perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 12/02/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL DE 2019

RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL DE 2019

FEDERAĂ‡ĂƒO DE HOTEIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS – CNPJ 03.390.454/0001-04 – A ĂšNICA FEDERAĂ‡ĂƒO QUE REPRESENTA O SETOR DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAĂ‡ĂƒO NO ESTADO DE MINAS GERAIS - EDITAL- Em atendimento ao disposto no art. 605 da CLT ÂżFDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOD )+25(0* KRWpLV PRWpLV SHQV}HV SRXVDGDV EDUHV UHVWDXUDQWHV ODQFKRQHWHV SL]]DULDV FKXUUDVFDULDV FDIHWHULDV FDVDV GH SmR GH TXHLMR FKRSHULDV ERDWHV FDVDV GH VKRZV H VLPLODUHV QRV PXQLFtSLRV HP 0,1$6 *(5$,6 QRWLÂżFDGDV GH TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH MDQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH

SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE – ¹ (',7$/ (P DWHQGLPHQWR DR GLVSRVWR QR DUW GD &/7 ¿FDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOR 6,1'+25% %+ HP VXD UHVSHFWLYD EDVH WHUULWRULDO %HOR +RUL]RQWH 5HJLmR 0HWURSROLWDQD H PDLV FLGDGHV HP 0LQDV *HUDLV QRWL¿FDGDV GH TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH MDQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH

Classe de capital social (R$) AlĂ­quotas Parcela a adicionar 1- GH D &RQWULEXLomR PtQLPD 5 2- GH D 3- GH D 5 4- GH D 5 5- GH D 5 6- GH HP GLDQWH &RQWULEXLomR Pi[LPD 5

Classe de capital social (R$) AlĂ­quotas Parcela a adicionar 1- GH D &RQWULEXLomR PtQLPD 5 2- GH D 3- GH D 5 4- GH D 5 5- GH D 5 6- GH HP GLDQWH &RQWULEXLomR Pi[LPD 5

%HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH Tarcisio Edmar Figueiredo Rosa – Diretor Tesoureiro

%HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH Antônio Francisco Martins – Diretor Tesoureiro

A pesquisa mostra que mesmo entre os que adotam algum mÊtodo de controle das finanças, 36% não planejam o mês com antecedência e vão registrando os gastos pessoais conforme eles ocorrem e outros 8% só anotam os gastos após o fechamento do mês. Jå 56% planejam o mês com antecedência, registrando a expectativa de

receitas e despesas dos 30 dias seguintes. “Mesmo esse registro pode dar margem a furos no orçamento. Isso pode ocorrer pois as despesas de um mĂŞs podem nĂŁo ser iguais Ă s despesas dos demais meses do anoâ€?, explicou o chefe do Departamento de Promoção da Cidadania Financeira do Banco Central, Luis Mansur. (ABr)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 070/2018 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 070/2018, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de pneus no perĂ­odo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 11/02/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho MĂŠdico CNPJ 16.513.178/0001-76 ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA Pelo presente Edital e de acordo com os artigos 46 c/c 64, inciso III do Estatuto Social da Unimed-BH e artigo 44 da Lei nÂş 5.764, de 16 de dezembro de 1971, o Presidente da UNIMED BELO HORIZONTE COOPERATIVA DE TRABALHO MÉDICO, Dr. Samuel Flam, convoca os mĂŠdicos cooperados a se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA, a realizar-se no Km de Vantagens Hall, localizado na Avenida Nossa Senhora do Carmo, nÂş 230, Savassi, Belo Horizonte – MG, no dia 27 de MARÇO de 2019, Ă s 6h (seis horas), em 1ÂŞ (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos cooperados com direito a voto; Ă s 7h (sete horas), em 2ÂŞ (segunda) convocação, com a presença de metade mais 1 (um) dos cooperados e Ă s 8h (oito horas), EM TERCEIRA E ĂšLTIMA CONVOCAĂ‡ĂƒO, COM A PRESENÇA DE, NO MĂ?NIMO, 10 (DEZ) COOPERADOS, para deliberar sobre os seguintes assuntos, constantes da ORDEM DO DIA 1. Eleição dos membros do Conselho Fiscal. As normas que regulamentam a eleição estĂŁo descritas no Estatuto Social e Regimento Interno, disponĂ­veis no site www.unimedbh.com.br/cooperados ou na Cooperativa. As inscriçþes das chapas serĂŁo realizadas presencialmente na Unimed-BH, situada Ă Rua dos Inconfidentes, 44 – 13Âş andar, FuncionĂĄrios, e o prazo para a inscrição se inicia no dia 25 de janeiro, primeiro dia Ăştil subsequente Ă publicação deste edital, e encerra-se no dia 25 de fevereiro de 2019, Ă s 18h (dezoito horas). 2. Prestação de contas e resultado do exercĂ­cio anterior: relatĂłrio da gestĂŁo, balanço e demonstrativo das contas de sobras e perdas, parecer da Auditoria Independente e parecer do Conselho Fiscal. 3. Destinação dos resultados do exercĂ­cio de 2018 e plano de trabalho para 2019. 4. Fixação dos honorĂĄrios dos Diretores e das cĂŠdulas de presença dos membros dos Conselhos de Administração, TĂŠcnico-SocietĂĄrio, Fiscal e Social da Cooperativa. 5. Assuntos de interesse geral. ApĂłs a abertura dos trabalhos, terĂĄ inĂ­cio o processo para eleição dos membros do Conselho Fiscal, sendo a apuração e proclamação do resultado, bem como a apresentação e deliberação dos demais assuntos constantes da ORDEM DO DIA, retomados a partir das 19h (dezenove horas) no KM de Vantagens Hall. NOTA: para efeitos legais, declara-se que o nĂşmero de cooperados com direito a voto, nesta data, ĂŠ de 5.646 (cinco mil seiscentos e quarenta e seis). CaberĂĄ Ă ComissĂŁo Eleitoral definir a forma de votação (presencial ou eletrĂ´nica) para a eleição do Conselho Fiscal, bem como se o processo serĂĄ descentralizado, conforme Estatuto Social e Regimento Interno. Os cooperados serĂŁo informados sobre as definiçþes da ComissĂŁo Eleitoral atravĂŠs do site www.unimedbh.com.br/cooperados. A ComissĂŁo Eleitoral terĂĄ atĂŠ o dia 7 de março de 2019 para homologar ou rejeitar o registro de chapa. Havendo inscrição de chapa Ăşnica, poderĂĄ a ComissĂŁo Eleitoral optar pela realização de eleição por aclamação durante a Assembleia Geral OrdinĂĄria no KM de Vantagens Hall, mediante comunicação prĂŠvia aos cooperados atravĂŠs do site www.unimedbh.com.br/cooperados. Neste caso, a Assembleia Geral OrdinĂĄria terĂĄ inĂ­cio Ă s 17h (dezessete horas), em 1ÂŞ (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) dos cooperados com direito a voto; Ă s 18h (dezoito horas), em 2ÂŞ (segunda) convocação, com a presença de metade mais 1 (um) dos cooperados com direito a voto; e Ă s 19h (dezenove horas), em terceira e Ăşltima convocação, com a presença de, no mĂ­nimo, 10 (dez) cooperados com direito a voto. Dr. Samuel Flam Diretor-Presidente Belo Horizonte, 24 de janeiro de 2019.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

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AGRONEGÓCIO SOJA

Mercado prevê produção 2% menor em 2018/19 Temperaturas elevadas e a irregularidade das chuvas têm afetado o desempenho da safra atual no País São Paulo - Chuvas irregulares e altas temperaturas nas principais áreas produtoras de soja do Brasil retiraram o potencial de uma colheita recorde na atual safra 2018/19 e apontam para mais perdas, mostrou uma pesquisa da Reuters com participantes do mercado. De acordo com a média de estimativas de dez consultorias e outras instituições, o Brasil, maior exportador global de soja, deverá produzir 117 milhões de toneladas da oleaginosa no ciclo vigente, ante previsão de históricos 120,8 milhões na pesquisa anterior, de novembro. O volume já é quase 2% inferior ao recorde de 119,3 milhões de toneladas de 2017/18, quando as condições climáticas foram bem mais favoráveis. Mas as perdas reportadas desde dezembro provavelmente não devem parar por aí, segundo alguns especialistas, uma vez que o clima segue irregular e com temperaturas elevadas. Além disso, a colheita está só no seu início, atingindo 6,1% da área ao final da semana passada, de acordo com a consultoria AgRural. O cenário contrasta com o otimismo no início do desenvolvimento da safra, marcado por chuvas regulares. A expectativa era de uma produção muito superior à da temporada passada, até porque o plantio superou 36 milhões de hectares, 1 milhão acima do visto no ciclo anterior. Muitas lavouras foram fortemente impactadas pela falta de chuvas e elevadas temperaturas em dezembro, quando já passavam por importantes estágios de desenvolvimento, dado um plantio realizado mais cedo nesta temporada. Analistas e órgãos oficiais reduziram seus números ao longo de janeiro. “Destacaria de longe o Paraná, mais especificamente a região oeste. Ali você vê um cenário

ROBERTO SAMORA / REUTERS

Exportações devem recuar neste ano

Segundo instituições, clima afetou lavouras principalmente em dezembro em importantes estágios de desenvolvimento

de complicação de produtividade, que caiu de 10% a 15%. Já o Mato Grosso do Sul talvez seja o mais afetado em termos de rendimento, com queda de até 20% em algumas regiões”, afirmou o analista Aedson Pereira, da IEG FNP, referindo-se aos dois estados mais afetados pelo tempo adverso. A IEG FNP prevê agora produção de 117,5 milhões de toneladas de soja em 2018/19, frente 122 milhões na pesquisa anterior. “Em outras regiões, houve perdas localizadas, principalmente nas primeiras áreas semeadas de ciclo precoce, em que o período de estiagem atingiu as lavouras no período de enchimento de grãos”, comentou o analista Victor Ikeda, do Rabobank. Quente e seco - Nos últimos

dois meses, todas as regiões de Paraná e Mato Grosso do Sul receberam chuvas abaixo da média, segundo dados do Refinitiv Eikon. Mato Grosso, Goiás e partes do Matopiba (Maranhão, Tocantins, Piauí e Bahia) também registraram precipitações aquém do normal. E, pelo menos até o início de fevereiro, a previsão é de que a situação se agrave, com o sudeste mato-grossense, por exemplo, recebendo quase 50 milímetros menos que o esperado para esta época do ano. A situação no Paraná também deve continuar com chuvas inferiores à média. “Os efeitos do clima adverso ainda não conseguem ser mensurados na sua totalidade. Do mesmo jeito que com o avanço da colheita podemos detectar UESLEI MARCELINO / REUTERS

que a produtividade obtida está sendo até pior do que se esperava, a regularização das chuvas, se ocorrer, pode contribuir para estancar as perdas ou até provocar algum tipo de recuperação em determinadas áreas e regiões”, disse o diretor da Cerealpar, Steve Cachia. A Cerealpar cortou em quase 5 milhões de toneladas a sua previsão para a safra de soja do Brasil, a 116 milhões de toneladas. “Será importante acompanhar o desenvolvimento das chuvas nessa segunda metade de janeiro, e não descartamos novos cortes nas projeções de produtividade/ produção em caso de novos casos de baixos volumes pluviométricos nas regiões produtoras brasileiras”, alertou Ikeda, do Rabobank. (Reuters)

São Paulo - Uma menor produção tende a reduzir a exportação de soja do Brasil, que já conta com estoques enxutos após embarques recordes de 84 milhões de toneladas em 2018. A Agroconsult, por exemplo, prevê vendas de 73 milhões de toneladas neste ano. A perspectiva de menor oferta disponível no Brasil leva analistas a apostarem em um maior diálogo da China com os Estados Unidos (EUA) para pôr fim à guerra comercial entre ambos. Em meio à disputa, Pequim taxou a oleaginosa norte-americana e se voltou com força à commodity brasileira no ano passado. Maior consumidor mundial de soja, a China buscaria, assim, assegurar produto para suprir o mercado interno. “Com certeza, dependendo do grau de queda do potencial brasileiro, todos esses fatores podem fazer com que a China acelere as negociações com os EUA”, afirmou o analista Aedson Pereira, da IEG FNP, acrescentando que as incertezas sobre a safra também têm reduzido as vendas antecipadas. “A liquidez do mercado brasileiro, até se tirar boa parte dessa safra do campo, vai ser morosa”. (Reuters)

AVES E SUÍNOS

Setores discutem metodologia para valor de referência de remuneração de produtores

Companhia brasileira acredita, no entanto, que retomará exportações normalmente para país em até três meses

RESTRIÇÃO SAUDITA

BRF estima perda de R$ 45 milhões São Paulo - A BRF afirmou que o impacto das restrições de importação decididas pela Arábia Saudita será limitado e que deverá retomar o ritmo anterior de exportações para o país em, no máximo, três meses. A companhia disse que as restrições sauditas envolvem apenas uma fábrica da empresa, em Lajeado (RS), e estimou que a perda de receita líquida será de, no máximo, R$ 45 milhões no período de três meses. Na terça-feira (22), a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que cinco fábricas de carne de frango do Brasil

foram desabilitadas a exportar para a Arábia Saudita, maior importador do produto brasileiro, por razões técnicas, e que 25 unidades continuavam autorizadas a realizar embarques. Na ocasião, a notícia fez as ações da BRF fecharem em queda de 5%. Unidades suficientes - A BRF afirmou que, após a decisão da Arábia Saudita, passou a ter oito fábricas habilitadas a exportar no grupo de 25 do País e que as unidades da companhia são suficientes para atender à demanda saudita. “O impacto efetivo dessa medida

para a BRF se restringe às exportações da planta de Lajeado, que vinha operando com um volume de aproximadamente 6,5 mil toneladas/mês de exportação para a Arábia Saudita”, destacou a BRF. “A companhia já iniciou os ajustes necessários em sua cadeia produtiva e estima que, em no máximo três meses, retomará o mesmo patamar de embarques para a Arábia Saudita”, acrescentou. A perda estimada de receita no período é equivalente a 0,1% do faturamento líquido da companhia nos 12 meses encerrados em setembro. (Reuters)

Brasília - Representantes da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) e indústrias se reuniram para discutir o andamento do grupo de trabalho responsável por propor a metodologia do valor de referência para os contratos de integração entre agroindústria e os produtores, que definirá a remuneração dos criadores de aves e suínos. O encontro aconteceu na última terça-feira (22), em Brasília, e contou com a presença do presidente da CNA, João Martins, e do presidente da ABPA, Francisco Turra. Durante a reunião, foram tratados pontos relacionados à sustentabilidade da cadeia e aos desafios no mercado interno e externo. O objetivo é buscar a convergência entre as demandas da indústria e dos produtores para que a cadeia cresça como um todo. “A intenção é que, nas próximas reuniões do Foniagro (Fórum Nacional de Integração Agroindustrial de Aves e Suínos), a gente chegue a um consenso da metodologia de valor de referência. Se houver divergência em algum ponto, esperamos que isso continue sendo discutido da forma mais justa e técnica possível”, afirmou o presidente

da Comissão Nacional de Aves e Suínos da CNA, Iuri Pinheiro Machado. Na avaliação do diretor corporativo de Agropecuária da Seara, José Ribas Junior, os participantes concordaram com os avanços consolidados até o momento e encaminharam temas que ainda estão pendentes para que o Foniagro possa dar uma resposta qualificada aos produtores que aguardam orientações. A próxima reunião do Fórum deverá acontecer em fevereiro ou março. “Queremos começar um processo cada vez mais qualificado de discussão entre a indústria e os produtores, porque o objetivo final é o mesmo: nós temos que produzir bem e com qualidade, com um custo que seja realmente competitivo”, disse Ribas Junior. O encontro também contou com a presença do vice-presidente da CNA, José Zeferino Pedroso, do presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado da Bahia (Faeb), Humberto Miranda, do presidente da Federação da Agricultura do Estado de Pernambuco (Faepe), Pio Guerra, do diretor-geral do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar), Daniel Carrara, e do superintendente técnico da CNA, Bruno Lucchi. (Com informações da CNA).


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LEGISLAÇÃO TOMAZ SILVA / AGÊNCIA BRASIL

TEORI ZAVASCKI

MPF solicita que investigação de acidente aéreo seja arquivada Inquérito afastou indício de homicídio Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal (MPF) em Angra dos Reis (RJ) pediu o arquivamento da investigação do acidente com a aeronave que transportava o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Teori Zavascki, em janeiro de 2017, ao tentar aterrissar em Paraty, na costa verde do estado. A conclusão do MPF está em consonância com a conclusão das investigações conduzidas pela Polícia Federal e pelo Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa), órgão vinculado ao Comando da Aeronáutica. A avaliação do procurador da República Igor Miranda, responsável pelas investigações, é de que “as provas forenses, os depoimentos prestados e análise do voo da aeronave no dia 19 de janeiro de 2017 afastam qualquer indício de materialidade de crime de homicídio, seja doloso ou mesmo culposo”. Diante dessa constatação, “a ausência de elementos mínimos acerca da existência da materialidade delitiva indicam o arquiva-

mento da investigação”, concluiu o procurador. No acidente, além do ministro, estavam na aeronave outras quatro pessoas, que também morreram. A aeronave decolou do Aeródromo Campo de Marte, em São Paulo, com destino ao Aeródromo de Paraty. Durante a aproximação para pouso, em condições restritas de visibilidade, a aeronave impactou contra a água na Baía de Paraty. A aeronave ficou totalmente destruída e todos os ocupantes morreram. Segundo os laudos periciais, a aeronave modelo Hawker Beechcraft King Air C90 “apresentava perfeito funcionamento e estava com revisões obrigatórias e documentação regulares”. A análise do quadro meteorológico no dia do acidente concluiu que a opção do piloto pelo pouso com baixa visibilidade - em razão do teto - configurou conduta “de elevado risco e possibilidade de acidente”. Inquérito - Segundo o MPF, no inquérito policial, o trabalho inves-

Além do então ministro do STF, outras quatro pessoas que estavam na aeronave acabaram morrendo

tigativo correu a partir de linhas iniciais de possíveis causas para o acidente, “o que não descartava eventual causa dolosa ou intencional ou mesmo causa culposa, ou seja, não intencional em relação ao resultado verificado”. Com base em todos os elementos apuratórios reunidos, especialmente laudos forenses, “concluiu-se que as causas do acidente decorreram de imperfeições de condução do voo, por parte do piloto, o qual, desprovido de qualquer intenção de causar o sinistro, violou, não obstante, deveres objetivos de cuidado”. Polícia Federal - Durante o

VAREJO DE CONSTRUÇÃO

A Receita Estadual e o Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) desencadearam, ontem, a operação “Minha casa, meu milhão”, com objetivo de combater a sonegação de impostos no setor de comércio varejista de material de construção civil. A ação, que conta com o apoio da Polícia Militar, cumpriu dois mandados de prisão e oito de busca e apreensão na região do Triângulo Mineiro. Conforme apurado pela Receita Estadual, vários fabricantes localizados fora de Minas Gerais estão vendendo suas mercadorias para os varejistas mineiros e, para não pagar o ICMS, passaram a simular vendas destinadas a empresas de engenharia de construção civil

mineiras, por estas serem consideradas “consumidores finais”. A prática faz com que os fabricantes não sejam alcançados pelo imposto por substituição tributária, que a indústria tem que pagar quando faz venda direta para os varejistas. Foi apurado que algumas dessas empresas de engenharia sequer existem, como é o caso de uma empresa com sede na cidade de Monte Alegre de Minas, cujo proprietário teve a sua prisão decretada. Fiscalização - A Receita Estadual descobriu que existem vários depósitos de material de construção envolvidos nesse esquema de sonegação fiscal. Ontem, 25 desses estabelecimentos, localizados nos municípios de Prata, Tupaciguara,

Guimarânia, Patrocínio, Uberlândia, Uberaba, Ibiá e Catalão (GO), foram fiscalizados por auditores fiscais do Estado. Após a ação, seria feito o levantamento de toda a movimentação de mercadorias recebidas por essas empresas nos últimos cinco anos. Segundo a Receita Estadual, pelo menos sete empresas de fora do Estado faturaram para Minas Gerais a soma de R$ 334.616.076,41. O valor estimado de sonegação, somente dessas empresas, ultrapassa a casa dos R$ 40 milhões. Participaram da operação dois promotores de Justiça, 47 auditores da Receita Estadual e 24 policiais militares de Minas Gerais, além de um promotor de Justiça e quatro policiais civis de Goiás. (Com informações da Agência Minas).

RELAÇÕES TRABALHISTAS

Marinho sugere retirada de tutela estatal Brasília - O secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, disse ontem, em Brasília, que é preciso retirar a tutela do Estado na relação entre empregadores e trabalhadores, ampliando a reforma trabalhista. Marinho apresentou os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), em 2018, quando houve saldo positivo de 529,5 mil empregos formais. “Esta administração vai acentuar as conquistas estabelecidas com a reforma trabalhista. Acreditamos que há uma necessidade de retirarmos ainda mais a tutela do Estado na relação entre o público e o privado, entre os empregadores e empregados, facilitar a vida daqueles que querem empreender no Brasil, desburocratizar, permitir que um número maior trabalhador saia da informalidade”, disse Marinho.

PEDRO VENTURA / AGÊNCIA BRASIL

Para secretário especial, medida diminuiria informalidade no País

Ele citou que os trabalhadores com contratos intermitentes, temporários e aqueles que trabalham com aplicativos precisam “ser apoiados” com mudanças nas regras trabalhistas.

eletrônico de alerta aos pilotos sobre proximidade com o solo - o EGPWS. O MPF ressalta o fato de que o equipamento EGPWS teve grande importância para sua elucidação. “Primeiramente, porque forneceu dados detalhados de dois trechos da trajetória da aeronave, durante suas duas tentativas de aproximação final e pouso em Paraty, dados esses que compuseram harmonicamente com as informações oriundas do serviço de controle de tráfego aéreo, com os depoimentos de testemunhas oculares e com os sons gravados pelo gravador de vozes de cabine”. (ABr)

TERRAS INDÍGENAS

Operação em MG combate sonegação DA REDAÇÃO

período das investigações, a Polícia Federal ouviu mais de 40 pessoas. Dentre os diversos documentos que compõem os cinco volumes do inquérito policial, estão dados técnicos de manutenção, fornecidos por três diferentes empresas que lidaram com a manutenção da aeronave sinistrada; dados da Agência Nacional de Aviação Civil e dados do Serviço de Controle do Espaço Aéreo Brasileiro. Paralelamente, a PF realizou diligências e perícias, com exame detalhado dos destroços do avião e de seus motores, bem como a extração de dados acumulados no equipamento

“O modelo tradicional de carteira assinada é importante, mas temos que apoiar esse grande segmento de trabalhadores que estão em novas modalidades, inclusive na questão dos aplicativos”. (ABr)

Ministério Público diz não haver previsão legal para rever demarcações no País O subprocurador-geral da República Antonio Carlos Alpino Bigonha, responsável pela temática indígena no Ministério Público Federal (MPF), afirmou ontem não haver previsão legal ou constitucional para se reverter a demarcação de terras indígenas no Brasil. “É um impossível jurídico rever demarcações de terras no Brasil”, disse Bigonha. “A não ser que se constatasse alguma nulidade, mas esse é um fato excepcionalíssimo, o que existe no Brasil hoje são terras demarcadas regularmente”, disse. Bigonha destacou que o processo de demarcação de terras indígenas é previsto na Constituição, motivo pelo qual “não há possibilidade constitucional de paralisar as demarcações ou de regredir nas que já foram demarcadas”. O subprocurador reconheceu a possibilidade de que sejam revistos processos administrativos que resultaram em demarcações no passado, caso haja relevante interesse público. “Mas isso não quer dizer e não pode significar que existe uma dúvida sobre os processos demarcatórios ocorridos até agora. Não paira nenhuma dúvida sobre a legalidade e a regularidade desses processos”, afirmou. As afirmações foram dadas após a mesa de abertura do evento “Perspectivas dos Direitos Constitucionais Indígenas”, organizado na sede da Procuradoria-Geral da República (PGR), em Brasília. Na abertura do evento, a procuradora-geral da República, Raquel Dodge, afirmou que há dúvidas

sobre a condução do tema pelo governo federal. Daí, a PGR ter aberto um canal de diálogo com o Poder Público. Ela destacou a previsão constitucional para a demarcação de terras indígenas. “É um dever Constitucional imposto sobre o poder Executivo que não foi cumprido e, mais uma vez, diante de um novo governo, a pergunta é refeita: quando as demarcações estarão concluídas para que haja aquilo que a Constituição assegura?”, indagou. Presente à mesa de abertura, a ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, assegurou aos presentes que “o diálogo está aberto e o Brasil tem uma ministra que ama de fato os povos indígenas”. Funai - Na primeira semana de governo, a Fundação Nacional do Índio (Funai) foi transferida do Ministério da Justiça para a pasta ocupada por Damares, tendo suas atribuições concentradas na elaboração e implementação de políticas públicas para os povos indígenas. A função de demarcar terras indígenas, por sua vez, foi transferida da Funai para o Ministério da Agricultura. Para Bigonha, as atribuições da Funai e as demarcações devem ser mantidas no Ministério da Justiça. “O órgão que congrega melhor os esforços para a defesa da causa indígena”. A presença da ministra da Agricultura, Tereza Cristina, era aguardada. Porém, foi desmarcada devido à participação dela em reuniões no Palácio do Planalto sobre as cheias que afetam a produção agrícola no sul do País, informou sua assessoria. (ABr)


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

VENEZUELA

ESCÂNDALO

Guaidó é reconhecido pelo Brasil Ministério das Relações Exteriores solta nota de apoio ao “processo de transição” São Paulo - O governo brasileiro reconheceu ontem o presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, Juan Guaidó, como presidente interino do país e se comprometeu a apoiar o “processo de transição” no país vizinho, afirmou nota do Ministério das Relações Exteriores. Mais cedo, Guaidó prestou juramento como presidente interino da Venezuela, aumentando a pressão sobre o presidente venezuelano, Nicolás Maduro, cuja posse em um segundo mandato no comando do país foi questionada pela comunidade internacional, especialmente por países latino-americanos. Enquanto a nota do Itamaraty era divulgada no site do ministério, o presidente Jair Bolsonaro realizava uma entrevista coletiva em Davos, onde participa do Fórum Econômico Mundial, ao lado do presidente da Colômbia, Iván Duque, e de autoridades do Peru e do Canadá para anunciar que os países reconhecem Guaidó como presidente interino da Venezuela. “O Brasil, juntamente com os demais países do Grupo de Lima, estão reconhecendo

REUTERS/CARLOS GARCIA RAWLINS

dos Estados Unidos, Donald Trump, também reconheceu Guaidó como presidente interino da Venezuela. Trump disse que usará “todo o peso do poder diplomático e econômico dos Estados Unidos para pressionar pelo restabelecimento da democracia venezuelana”, e encorajou outros governos do Hemisfério Ocidental a reconhecerem Guaidó. Manifestantes saíram ontem às ruas de Caracas e das principais cidades da Venezuela no terceiro dia de protestos contra Maduro. A convocação foi feita pelo presidente da Assembleia Nacional da Venezuela, o Parlamento do país, o deputado Juan Guaidó. Brasil, EUA e o Grupo de Lima reconheceram Juan Guaidó como presidente interino Guaidó reiterou a promessa de anistia aos militares um a um esse fato. Nós da- um segundo mandato após cargo por países da região que abandonarem Maduro remos todo o apoio político eleições apontadas como aconteceram no mesmo dia e apelou para que fiquem necessário para que esse fraudulentas. O México, que em que ocorreram protes“do lado do povo”. processo siga seu destino”, também compõe o grupo, tos na Venezuela contra o governo Maduro. disse Bolsonaro a jornalistas não assinou a nota. Protestos - Nas ruas, organiem Davos. A Venezuela vive uma zações não governamentais, Após a posse de MaduNo início do mês os go- ro, no dia 10, o Itamaraty grave crise política, econô- como o Observatório Venevernos de Argentina, Brasil, afirmou que ele iniciava mica e social que tem levado zuelano de Conitividade Canadá, Chile, Colômbia, um mandato ilegítimo e milhares de venezuelanos Social (OVCS), denunciam Costa Rica, Guatemala, declarou apoio à Assem- a se refugiarem em outros violência e confrontos entre Guiana, Honduras, Panamá, bleia Nacional venezuelana, países manifestantes e forças poliPouco antes da nota do ciais. Segundo o OVCS, um Paraguai, Peru e Santa Lúcia, comandada pela oposição. que formam o Grupo de O juramento de Guaidó Itamaraty, a Casa Branca adolescente de 16 anos foi Lima, fizeram um apelo para como presidente interino e havia divulgado nota in- baleado em um dos protesque Maduro não assumisse o reconhecimento dele no formando que o presidente tos. (Reuters/ABr)

GESTÃO

Onyx expõe 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias de governo Brasília - O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, apresenta ontem, no Palácio do Planalto, as 35 metas prioritárias dos primeiros 100 dias de governo. Dentre elas, está a redução da máquina administrativa. A estimativa do governo é extinguir 21 mil funções comissionadas e gratificações. “Vamos lutar internamente para fazer essas reduções dentro dos 100 dias. Cada vez que diminuirmos a estrutura do governo federal, reduzimos os níveis hierárquicos, reduzirmos o dispêndio com chefia, assessoramento e cargos comissionados, mais dinheiro sai da atividade-meio e vai para a ponta”, disse Onyx. O ministro enfatizou que o governo se esforçará para cumprir as metas. Outra meta é incluir o 13º salário como benefício no Bolsa Família, que atende a 14 milhões de famílias. O governo pretende apresentar um projeto de lei (PL) chamado “PL Anticrime”. É um projeto para, segundo o governo, aumentar a eficácia no combate ao crime organizado, ao crime violento e à corrupção. Com o PL Anticrime, a ideia é “reduzir pontos de estrangulamento do sistema de justiça criminal”. Segundo Lorenzoni, as metas foram selecionadas por cada um dos ministérios. “Não são todas (as metas) nem necessariamente as mais importantes. São metas que o governo vai se empenhar para ter a condição de apresentar após 100 dias de governo. Estamos apresentando metas finalísticas escolhidas pelos ministérios, marcando o compromisso dos ministérios com essa meta”, ressaltou.

Lorenzoni disse que o governo vai se empenhar junto ao Congresso Nacional para que a independência do Banco Central seja consolidada nos primeiros cem dias do governo. O ministro disse que a definição da proposta da reforma da Previdência deve ocorrer nas próximas semanas. ALRJ - O ministro da Casa Civil procurou minimizar o caso envolvendo o deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), filho do presidente Jair Bolsonaro, ao afirmar que ele diz respeito à Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro. (ALRJ) Na entrevista para apresentar as metas dos primeiros 100 dias de gestão, Onyx disse que o governo Bolsonaro está concentrado em trabalhar pelo país, ressaltando que as questões envolvendo a Alerj estão em apuração e que é preciso aguardar. Flávio Bolsonaro, que é deputado estadual e assumirá o mandato de senador em fevereiro, é investigado na esfera cível por suspeita de movimentação financeira atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Na última terça-feira foi revelado também que Flávio empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a mãe e a mulher de um ex-policial acusado de liderar uma organização criminosa com atuação de milícia. Além disso, um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, também é investigado por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf. (ABr/Reuters)

Reforma da Previdência em pauta Brasília - O presidente Jair Bolsonaro disse ontem que a reforma da Previdência que será enviada ao Congresso trará “substanciais” cortes nos desembolsos previdenciários e estabelecerá uma idade mínima de aposentadoria. Paralelamente, ele confirmou que o plano de privatização está quase pronto. As declarações do presidente foram feitas durante entrevista exclusiva à emissora de televisão da Bloomberg, empresa internacional de notícias, em Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Na entrevista, Bolsonaro se disse comprometido a adotar medidas para impedir qualquer movimento negativo na economia brasileira. Segundo o presidente, há uma “consciência” no país que as reformas em discussão, como a da Previdência e a tributária, são “vitais”. Segundo a reportagem publiada em inglês no site da Bloomberg, Bolsonaro disse que a aprovação da proposta é praticamente certa por causa da situação econômica do país. De acordo com a publicação da Bloomberg, Bolsonaro disse que há esforços para modernizar o Mercosul (bloco que reúne Brasil, Argentina, Paraguai e Uruguai, além da Venezuela, que está suspensa) e permitir que o Brasil faça acordos comerciais separados do bloco. O texto menciona o impasse nas negociações

entre Mercosul e União Europeia. De acordo com a reportagem, o presidente afirmou que as dificuldades envolvem a resistência da França à demanda brasileira relacionada a bens agrícolas. Durante a entrevista à Bloomberg, segundo a reportagem, o presidente fez questão de responder sobre as investigações relacionadas às movimentações financeiras atípicas envolvendo Fabrício Queiroz, ex-assessor do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ). De acordo com Bolsonaro, se for comprovado que o filho errou, “terá que pagar o preço” pelas ações atribuídas a ele. Cancelamento - A entrevista coletiva que estava prevista para as 13h (horário de Brasília) de ontem do presidente Jair Bolsonaro e ministros, em Davos, durante o Fórum Econômico Mundial, foi cancelada. Inicialmente, foi informado aos jornalistas em Davos que Bolsonaro não participaria mais da entrevista com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Sérgio Moro (Justiça e Segurança Pública). Posteriormente, no entanto, a coletiva de todos foi cancelada. Questionada, a assessoria da Presidência afirmou que a decisão de Bolsonaro deu-se por conta do cansaço após a maratona de compromissos no Fórum Econômico Mundial,

conforme explicado pelo ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno. À imprensa, Heleno justificou que Bolsonaro voltou para o hotel para descansar e lembrou que ele será operado no retorno ao Brasil. O presidente deve passar por cirurgia para reversão da colostomia na próxima segunda-feira. “Ele já não dorme muito bem, de muito tempo, não é de hoje. Então ele está sempre, se dá uma chancezinha ele dorme dentro do carro, porque é cansativo, a programação é cansativa. Então ele veio dar uma descansadinha, já que o próximo encontro é no hotel, vai aproveitar para dar uma descansada. Nada além disso. Os encontros têm sido ótimos”, disse Heleno a jornalistas em Davos. “Ele está com uma bolsa ainda, próximo de uma operação. Então, não é recomendável, e o médico está junto dele e volta e meia aconselha ‘presidente, dá uma descansada’. Isso é normal na situação que ele está vivendo, não houve nada de estranho”, acrescentou. A assessoria de imprensa da Presidência, contudo, não explicou imediatamente a razão pela qual os ministros também cancelaram sua participação. A assessoria de imprensa do Ministério da Economia também disse não ter posição imediata. (ABr/Reuters)

Mourão apoia investigação sobre Flávio Bolsonaro Brasíia - O presidente em exercício, Hamilton Mourão, voltou a dizer ontem que é preciso investigar o caso envolvendo o senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ), e que, se ficar comprovado participação dele, deve sim acarretar em eventuais punições, ao comentar declaração do presidente Jair Bolsonaro em Davos sobre o episódio. “Apurar e punir se for o caso”, disse Mourão, em entrevista na saída do seu gabinete no Palácio do Planalto. Em entrevista à Bloomberg, Bolsonaro disse que “se por acaso ele errou, e isso for provado, eu lamento como pai, mas ele terá que pagar o preço por essas ações”. Flávio Bolsonaro, que é deputado estadual e assumirá o mandato de senador em fevereiro, é investigado na esfera cível por suspeita de movimentação financeira atípica detectada pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Na última terça-feira foi revelado também que Flávio empregou em seu gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro a mãe e a mulher de um ex-policial acusado de liderar uma organização criminosa com atuação de milícia. Além disso, um ex-assessor de Flávio, Fabrício Queiroz, também é investigado por movimentações atípicas identificadas pelo Coaf. Mourão foi questionado se a declaração de Bolsonaro não teria vindo tarde, quando o desgaste já está instalado. “Não, na primeira vez que surgiu esse assunto ele já tinha declarado isso, tenho quase certeza que ele falou isso”, disse o presidente em exercício. Mourão não soube dizer o motivo de o presidente ter cancelado em Davos a participação em uma entrevista coletiva. Previdência - Mourão disse também que uma reforma da Previdência voltada especificamente para os militares será feita via projeto de lei ao Congresso Nacional, enquanto para os trabalhadores em geral é preciso ser remetida ao Legislativo por meio de proposta de emenda à Constituição (PEC). Questionado se a ideia é votar primeiro a PEC para todo os trabalhadores e depois discutir a previdência dos militares, Mourão disse. “É a ideia do ministro da Defesa e do segmento militar.” O presidente em exercício não quis opinar sobre o que deve ser feito nesse caso. “Quem decide é o presidente. O projeto de lei é mais fácil, é maioria simples”, afirmou ele, que comanda o país durante a viagem do presidente Jair Bolsonaro a Davos, na Suíça, onde participa do Fórum Econômico Mundial. Na votação de um projeto de lei simples, só é preciso a votação por maioria nas duas Casas Legislativas --isso significa que vale a metade do quórum de votação em plenário da Câmara e do Senado. No caso de uma PEC, são necessários os votos de ao menos 308 dos 513 deputados e 49 dos 81 senadores, em dois turnos de votação. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

MERCADO PET

Brasil Pet planeja 80 unidades em Minas Grupo entra em território minério com duas marcas e pretende alcançar o número de lojas em seis anos THAÍNE BELISSA

O mercado pet em Minas Gerais vai ganhar novos players neste ano com a chegada de duas marcas do Grupo Brasil Pet: Petland, que atua no segmento de petshop, e Dra. Mei, que trabalha com medicina veterinária preventiva. Com origem norte-americana, o grupo chegou ao Brasil em 2014 e adotou o modelo de franquia para expansão. As primeiras duas lojas do grupo, sendo uma de cada marca, acabam de chegar a Ouro Fino, no Sul do Estado. Mas os gestores garantem que Minas Gerais tem potencial para muito mais: até 80 unidades do grupo nos próximos seis anos. Não é à toa que o grupo está investindo no Brasil. Segundo o CEO da Petland, Rodrigo Albuquerque, já são 100 lojas do petshop em 15 estados do País, o que faz da rede brasileira a maior do grupo, que está em 19 países. O mercado de pet no Brasil justifica o bom desempenho: de acordo com o Instituto Pet Brasil, o varejo especializado em pets faturou R$ 32,92 bilhões em 2017, o que representa um crescimento de quase 6% em relação a 2016. O grupo chega ao Estado

por meio de uma oportunidade de conversão de marca em Ouro Fino. Trata-se de um petshop de relevância na cidade cujos proprietários manifestaram desejo de adotarem a marca da Petland. O grupo não apenas aceitou a conversão como também vai abrir a primeira unidade da Dra. Mei na cidade. A previsão é que os empreendimentos comecem a operar com as novas marcas em abril deste ano. De acordo com Albuquerque, a Petland foi a primeira marca do grupo a chegar ao Brasil em 2014. O petshop funciona a partir de um conceito diferenciado que aposta na experiência do consumidor. “Mais que vender nossos petlanders, como são chamados os vendedores, transmitem informações de qualidade aos donos dos pets. Eles trabalham como consultores, entendendo o pet, a necessidade dele, a circunstância em que vive e, assim, fugindo da tradicional pergunta ‘posso te ajudar?’ Isso aumenta o engajamento e a fidelização dos clientes”, afirma. O CEO afirma que a rede brasileira faturou R$ 100 milhões em 2018 e cresceu 100% em relação a 2017. Para 2019 a meta é crescer 40% em faturamento e 50% em

DIVULGAÇÃO

Rede de franquias Petland conta com 100 lojas em 15 estados e a Dra Mei conta com 15 unidades

número de lojas. Ele afirma que Minas Gerais é um estado estratégico dentro desse plano. “O mercado mineiro é uma das maiores oportunidades que temos por causa da ampla densidade demográfica e da grande extensão territorial. Estamos ansiosos para chegar e o plano é ousado: 40 lojas da Petland em um período de até seis anos”, afirma. Dra. Mei - Já a marca Dra. Mei é mais recente no Bra-

FRANCHISING

O Boticário lidera o ranking das maiores redes no Brasil, conforme a ABF DANIELA MACIEL

O estudo “Desempenho do Franchising Brasileiro – projeções 2018/2019”, divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) nesta semana, trouxe o “Perfil das 50 Maiores Redes de Franquias no Brasil por unidades em operação”. A liderança permanece com a rede O Boticário. Os números são reunidos a partir das informações disponibilizadas pelas redes no banco de dados da entidade, que audita eletronicamente a fidelidade dos dados. Assim, muitas vezes, empresas conhecidas não aparecem no ranking. Foram 17 marcas que ultrapassaram a marca de mil unidades, fazendo com que o seleto clube crescesse 21%. O levantamento revela, ainda, o crescimento na participação dos segmentos Alimentação; Saúde, Beleza e Bem-Estar; Serviços e Outros Negócios; e Hotelaria e Turismo. Isolada em primeiro lugar continua o grupo O Boticário, pertencente ao segmento de Saúde, Beleza e Bem-Estar, com 3.724 unidades; contra a rede AM PM Mini Market, no segmento de alimentação, com 2.493 unidades, na segunda posição. Para a gerente de inteligência de mercado da ABF, Vanessa Bretas, merece destaque o crescimento do número mínimo de unidades

e o fato de entres as dez primeiras do ranking, cinco pertencerem ao segmento de alimentação: em segundo lugar a rede AM PM Mini Market, com 2.493 unidades; em terceiro, McDonald’s, com 2289; em quarto, Cacau Show, com 2.232; em quinto, Subway, com 2.094; e em décimo, a rede BR Mania, com 1.231 unidades. “Esse é um setor que tradicionalmente aparece muito bem colocado no ranking. Ele tem uma grande capilaridade e um bom poder de recuperação diante da crise”, avalia Vanessa Bretas. Entre as marcas sediadas em Minas Gerais, a única ranqueada continua sendo a Localiza Hertz, em 25º lugar. A empresa que atua no segmento de serviços automotivos caiu de 574 unidades em 2017 para 522 no ano passado. Considerando a lista como um todo, as redes que mais galgaram posições foram a Seguralta – Bolsa de Seguros (Serviços e Outros Negócios), do 17º para o 12º lugar, e a Acqio (Comunicação, Informática e Eletrônicos), do 21º para o 15º, a CVC Brasil, do 11º para o 8º, e a Chiquinho Sorvetes, do 30º para o 27º. Analisando-se apenas a variação de unidades, destaque para a Acqio (66%), Seguralta (26%) e CVC Brasil (17%). Estrearam no rol das 50 maiores as redes Clube Turismo (Hotelaria e Turismo), em

26º, Hinode (Saúde, Beleza e Bem-Estar), em 29º, Help! Loja de Crédito (Serviços e Outros Negócios), em 40º e Jan-Pro (Limpeza e Conservação), no 44º lugar. A data de referência para compor o retrato das informações foi 28 de dezembro de 2018. Pela primeira vez a ABF apresentou versões regionais do ranking. Foram feitos dois tipos de recortes: pela região sede da rede (considerando o seu total de unidades no Brasil) e pelo número de unidades em operação em determinada região. Nesta edição, foi identificada maior variedade de segmentos entre as dez maiores redes de caráter mais regional com volumes representativos de unidades. A região Sudeste, pela força da sua economia, é líder absoluta do ranking. A região sedia 43 das 50 maiores franquias do País. O estado de São Paulo abriga 37 dessas marcas, Rio de Janeiro, 5; e Minas Gerais, uma. Entre as marcas, em primeiro lugar aparece AM PM Mini Market, com 2.493 unidades; em segundo, McDonald’s, com 2.289 unidades. E, em terceiro, Cacau Show, com 2232. E também tem o maior número total de operações. Na região as líderes em número de unidades são: O Boticário, com 1.670; McDonald’s, 1.479; e Cacau Show, 1.112 unidades.

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sil. Ela foi criada em 2018 a partir da percepção do empresário Leonardo Kanashiro de que a Petland precisava de uma operação suporte na área de medicina veterinária. “Todas as unidades da Petland sempre tiveram uma área dedicada à veterinária, mas não era o DNA da marca. Fui estudar o mercado no Brasil e percebi que a demanda pelo segmento veterinário é tão grande como a do petshop. Percebi, também,

que muitas clínicas não são profissionalizadas e são focadas na doença do animal, oferecendo principalmente internações. Ninguém estava prestando a atenção na prevenção”, relata. Foi assim que Kanashiro criou a Dra. Mei, que passou a fazer parte do Grupo Brasil Pet. A operação, que pode ser um consultório ou uma clínica, trabalha com atendimento com hora marcada, diferente da maioria dos estabelecimentos do

setor que opera com pronto-atendimento. Além disso, a marca foca na medicina veterinária preventiva e, por isso, oferece pacotes de serviços voltados para cada etapa da vida do pet, desde filhote, passando pela vida adulta até quando ele fica idoso. “Em cada fase da vida o pet precisa de exames e procedimentos diferentes para evitar que ele desenvolva doenças ou precise ser internado com urgência. Essa forma de atendimento é melhor para o pet e para o bolso do dono, que paga um pacote e evita transtornos de urgência”, diz. Segundo o empresário, a Dra. Mei tem 15 unidades espalhadas por São Paulo, Paraná, Piauí e Minas Gerais. Ele afirma que o mercado mineiro é muito importante para a marca e tem capacidade de receber, pelo menos, 40 unidades da franquia. “O plano macro da marca é chegar a 250 unidades até 2022 e Minas Gerais será responsável por 16% dessa expansão. Temos interesse na Capital, mas também na região metropolitana, no Triângulo Mineiro e no Sul do Estado”, afirma. O investimento mínimo para adquirir uma franquia da Dra. Mei é R$ 50 mil.


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NEGÓCIOS NACHO DOCE - REUTERS

MARKETPLACE

Mercado Livre aposta em serviços financeiros Segmento será o carro-chefe São Paulo - O Mercado Livre fará dos serviços financeiros seu carro-chefe de crescimento no Brasil a partir de 2019, à medida que multiplica a oferta de produtos próprios, como crédito, transferências de recursos e contas salário, disse o vice-presidente de operações da empresa, Stelleo Tolda. O plano mostra a rápida movimentação do maior portal de comércio eletrônico da América Latina, com sede na Argentina e operações em 18 países, para aproveitar a onda de desintermediação bancária em curso no Brasil, com incentivo do Banco Central, que pavimentou a entrada no mercado de centenas de fintechs no País. O Mercado Pago tem sido o vetor financeiro do Mercado Livre, em especial no mercado pagamentos eletrônicos, em parceria com pequenos bancos locais. Após ter obtido uma licença do BC brasileiro para atuar como instituição financeira, o grupo já se movimenta para multiplicar a oferta de serviços como crédito pessoal, contas-salário e serviços de transferência de recursos com boletos e DOC/TED. Esse movimento vai se espraiar para a seção de classificados do portal, especialmente nas transações envolvendo compra e venda de veículos e de imóveis. “Hoje nossas receitas com esse segmento são concentradas nos anúncios. Agora vamos passar a ter um canal para que os compradores possam pagar um sinal por meio do próprio Mercado Pago”, disse Tolda. Mais adiante, a companhia deve ampliar também as ofertas de antecipação de recursos para lojistas, segmento que tem “um

potencial gigantesco”, disse ele. Em outra frente, o Mercado Pago vem fazendo parcerias com varejistas, dentro e fora do comércio eletrônico, para uso de sua solução de pagamentos por meio de QR Code. Na prática, isso elimina a necessidade do modelo tradicional de pagamentos por meio de cartões de débito e de crédito, que envolve adquirentes, bandeiras como Visa e Mastercard e bancos. No terceiro trimestre do ano passado, o volume de dinheiro transacionado via Mercado Pago em todos os mercados em que opera foi de US$ 4,6 bilhões, aumento anual de 24,1%. Para Tolda, o modelo de pagamentos chamado de três partes, em que as transações financeiras entre pessoas e empresas envolve apenas um intermediário, deve ganhar tração no País à medida que progride a regulamentação pelo BC nos próximos meses do pagamento instantâneo, sistema que deve funcionar de forma ininterrupta e com custo muito inferior ao de DOCs e TEDs. No terceiro trimestre do ano passado, mais da metade das transações feitas por meio do Mercado Pago já aconteceu fora do ambiente do Mercado Livre. No fim de setembro, a conta de pagamentos do Mercado Pago superou 1 milhão de usuários ativos. A partir de 2019, com a multiplicação de produtos próprios, a maior parte do volume financeiro também deve ser obtida fora do ambiente do portal, disse Tulio Oliveira, diretor do Mercado Pago no Brasil. Embora preveja que o Mercado Livre seguirá crescendo acima da média do mercado no comércio eletrônico em 2019 - no terceiro trimestre o avanço

Tolda afirma que nova regulamentação do Banco Central deverá impulsionar o modelo de pagamento de três partes

no Brasil foi de 25% ano a ano -, os planos para o Mercado Pago são bem mais ambiciosos. “Qualquer crescimento abaixo de três dígitos para o Mercado Pago é insatisfatório”, disse Tolda.

INDÚSTRIA

Procter & Gamble revisa para cima as projeções de vendas e anima o mercado São Paulo - A Procter & Gamble elevou a projeção de vendas anuais e superou as expectativas de Wall Street para a receita e o lucro trimestral ontem, apoiada em aumentos de preço e demanda robusta por detergente e marcas premium de cuidados com a pele. Como outras empresas tradicionais no segmento, a P&G tem enfrentado uma série de desafios, incluindo concorrência acirrada de marcas de supermercados e startups dirigidas ao consumidor, bem como custos crescentes de commodities. Para superar esses obstáculos, a P&G vem lançando novos produtos em seu ne-

gócio de beleza e cuidados com tecidos, além de elevar os preços. As vendas na divisão de produtos de beleza subiram 8%, conduzida por forte demanda pelas marcas premium de cuidados com a pele SK-II e Olay, enquanto a unidade de itens femininos, que incluem marcas como Tampax e Whisper, também viu um crescimento de um dígito. No segundo trimestre, as vendas em geral, sem considerar aquisições e impacto de moeda estrangeira, subiram 4%. Analistas, em média, previam crescimento de 2,4%, de acordo com dados da IBES Refinitiv. No segmento de cuida-

dos com a casa e roupas, incluindo as marcas Tide e Ariel, as vendas aumentaram 2%, para US$ 5,56 bilhões. O negócio é o que mais contribui com a receita da P&G. A companhia informou que agora prevê que as vendas do ano registrem entre recuo de 1% e alta de 1%. O ponto mais alto do intervalo previsto também foi elevado em 1%. “Entregamos fortes vendas orgânicas no segundo trimestre, reforçando o ímpeto do primeiro trimestre, que nos permitiu aumentar nossa perspectiva para o ano”, disse o presidente-executivo da P&G, David Taylor. (Reuters)

Concorrência - Tolda admitiu que a concorrência no comércio eletrônico vai crescer no Brasil após a norte-americana Amazon ter iniciado na véspera vendas diretas de 11 categorias de produtos a partir do seu novo centro de distribuição em Cajamar (SP). Na bolsa paulista, ações de empresas como Lojas Americanas, B2W e Magazine Luiza estiveram entre as líderes de perdas após o anúncio da Amazon. Mas o vice-presidente do Mercado Livre avaliou que a repercussão no mercado de notícias envolvendo a BRENDAN MCDERMID - REUTERS expansão da Amazon no País pode ser exagerada, uma vez que o Brasil é um mercado com características próprias, incluindo desafios de logística, do setor de meios de pagamentos e de relacionamento com fornecedores, o que não é superado rapidamente. Por isso, diz, a Amazon deve ter dificuldades para repetir aqui o rápido crescimento que teve no México, mercado do qual o Mercado Livre é líder. “A Amazon vai ter que comer muito feijão antes de ser relevante aqui”, disse Tolda. “Prevejo dificuldades para eles ganharem escala.” (Reuters) Companhia estima que as vendas do ano registrem entre recuo de 1% e aumento de 1%

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

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Será que devo investir nesta startup? O brilho nos olhos BRUNO PFEILSTICKER*

Nesta série de ensaios tenho falado sobre vários aspectos ponderáveis no processo de decisão de investimento em uma startup. Discutimos uma tipologia dos momentos distintos deste perfil de empresa, falei sobre os tipos de investimento e os agentes envolvidos nos mesmos, elencamos alguns critérios de seleção, alternativas para mitigação de riscos e, por último, apresentei a necessidade do uso de ferramentas de gestão para suportar o crescimento organizado de um empreendimento exponencial. Quero agora falar um pouco sobre o imponderável. Um bom negócio pode demonstrar seu potencial logo de cara.

Seja por números indicativos de escolhas de investimento, é difícil são oriundos de ecossistemas desempenho, por uma dor a ser definir se um negócio irá ou não diferentes e bem mais maduros atendida extremamente relevante, ter sucesso. que os nossos. Otrack record de uma solução muito diferenciada, Investir em startups não é nosso ecossistema é limitado e, entre outros. Entretanto, pode uma ciência exata, por mais que de fato, estamos construindo ser que este potencial não nossos números e história seja realizado, por uma série ao longo de nossas derrotas Depois de quase 20 anos trabalhando de fatores, sobre os quais já e vitórias. discutimos em outros moAssim, gosto de dizer que com inovação em grandes empresas e mentos. Por outro lado, um existe um fator que pode, negócio pode também não em startups, penso que não há, no fundo, em alguns casos, sobrepor uma “receita de bolo” neste processo de uma avaliação de alguma demonstrar seu potencial de determinada oportunidaforma evidente (e prosperar tomada de decisão de investimentos de. O brilho nos olhos e a posteriormente), como, por exemplo, no caso de projetos paixão demonstrada nas visionários que estão focados atitudes e palavras podem em oportunidades que ainda irão nos embasemos nas estatísticas mudar uma percepção. Um time emergir, ou em perfis de merca- para construir nossas teses de de startup que faz o coração de do que ainda irão amadurecer. resultados. Interessante perceber um investidor bater mais forte A verdade é que, por mais que ainda que estes mesmos números é, em alguns casos, um fator busquemos acertar em nossas que muitas vezes utilizamos diferenciador para uma toma-

da de decisão ou escolha entre diferentes oportunidades. Depois de quase 20 anos trabalhando com inovação em grandes empresas e em startups, penso que não há, no fundo, uma “receita de bolo” neste processo de tomada de decisão de investimentos. É claro que temos de usar todas as ferramentas e atalhos possíveis, buscar criar nossas referências e bases o quanto antes, mas em um mundo cheio de riscos e fatores imponderáveis, é também importante o brilho dos olhos dos empreendedores nos mostrar o caminho, algumas vezes. *Sócio-diretor da DMEP


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NEGÓCIOS INTERNET

França multa o Google em R$ 216 milhões Punição das autoridades francesas foi em função de problemas no tratamento de dados dos usuários Brasília - A autoridade de proteção de dados da França (Cnil, na sigla em francês) impôs uma multa de 50 milhões de euros (R$ 216 milhões) ao Google por problemas no tratamento de dados de seus usuários, como falta de transparência, informações inadequadas e insuficiências de obtenção de consenso para a personalização de anúncios. Foi a primeira vez que o órgão aplicou a multa no valor máximo previsto pela legislação. A sanção partiu de uma apuração originada por reclamações apresentadas em maio de 2018 pelas organizações Não é da sua conta e Quadrature du Net. Esta recebeu a procuração de 10 mil usuários para apresentar contestações acerca de como o Google tratava seus dados. Na argumentação das entidades, a forma como a empresa processava as informações pessoais estava em desacordo com o que estabelece a Regulação Geral de Proteção de Dados (GDPR, na sigla em inglês) europeia, que entrou em vigor em maio do ano passado naquele continente. A autoridade francesa abriu investigação em junho do ano passado. Em setembro, realizou inspeções on-line para avaliar se a plataforma respeitava a regulação europeia e a lei específica do país. Com base na apuração, foram identificadas duas formas de desrespeito à legislação que regula a atuação de empresas que lidam com dados de usuários franceses.

PIXABAY

Em nota à reportagem, a Google Brasil informou que está estudando a decisão para determinar os próximos passos

Informações insuficientes A equipe responsável pelo procedimento avaliou que as informações fornecidas pelo Google não estão disponibilizadas de maneira acessível aos seus clientes. Para chegar às informações importantes, os usuários devem passar por vários passos, por vezes tendo que avançar por cinco ou seis etapas. É o caso, por exemplo, da explicação sobre o uso da geolocalização de um consumidor com um serviço da empresa.

“Informações essenciais, como o propósito do processamento de dados, o período de armazenamento dos dados e as categorias de dados usadas para a personalização de anúncios, são excessivamente difusas em diversos documentos, com botões e links nos quais é requerido o clique para acessar a informação completa”, afirmou a Cnil em comunicado sobre o caso. A autoridade pontuou também que as explicações do Google não são suficien-

temente claras. As formas de processamento das informações e a extensão destas são apresentadas de maneira “genéricas” ao usuário. Personalização de anúncios Não é colocado de forma clara, por exemplo, que a base para a personalização de anúncios é o consentimento e que, portanto, o usuário deve autorizar este tipo de tratamento. Embora o Google alegue, segundo a Cnil, que obtém o consenso para essa modalidade de

processamento, essa autorização não é conseguida “de forma válida” para os responsáveis pela apuração. O primeiro problema estaria no fato do usuário não estar “suficientemente informado”. O pedido de permissão não é posto em formulário, mas distribuído em vários documentos “e não permite ao usuário ter ciência da existência do procedimento”, registrou a autoridade no informe sobre o caso. Na seção sobre personalização de anúncios,

exemplificou a entidade, não é detalhada toda a extensão deste tratamento e os serviços onde ele será aplicado, como YouTube, Google Home, Google Maps, Playstore e outros. A obtenção do consentimento não é específica nem “não ambígua”, duas características previstas na legislação. A permissão é dada “no atacado” ao criar uma conta para todos os processamentos pela plataforma e seus diversos serviços, quando pelas normas deveria ser fornecido de maneira “específica” a cada propósito. Ao usuário é dada a possibilidade de alterar suas preferências de anúncio. Mas este tem que desativar a autorização, registrada como opção “a priori” ao instalar um aplicativo ou utilizar um serviço. Pela legislação europeia, argumentou a Cnil, o processo deveria ser o inverso, com a pessoa clicando em um campo claro para dar esse tipo de permissão. Posicionamento – À reportagem, o escritório do Google no Brasil manifestou o posicionamento do grupo sobre o caso. “As pessoas esperam do Google um alto padrão de transparência e controle. Nós estamos profundamente comprometidos em atender essas expectativas e as regras de consentimento da GDPR. Estamos estudando a decisão para determinar nossos próximos passos.”, respondeu a empresa. (ABr) PAULO WHITAKER/REUTERS

APLICATIVOS

Cabify e Easy anunciam avanço em processo de integração das empresas DA REDAÇÃO

A Cabify e a Easy avançam na integração de suas equipes de gestão. As duas empresas fazem parte do Grupo Maxi Mobility e operavam de maneira independente até agora. Com esta integração, as estruturas de gestão das duas empresas se combinam para sinergias operacionais. “Esse movimento estratégico está alinhado com o plano da Cabify para construir a plataforma de serviço de mobilidade líder na América Latina e na Península Ibérica e garante que a Cabify ofereça mais serviços aos motoristas parceiros, taxistas e passageiros”, informa a empresa, em nota. “Estamos felizes em compartilhar esta nova fase de crescimento do grupo. Acreditamos que podemos substituir os carros particulares nos mercados em que operamos. Ao integrar nossos líderes, estaremos em uma posição ainda mais forte para atingir nossa missão de criar uma verdadeira plataforma de mobilidade como serviço”, afirma o CEO da Maxi Mobility e fundador da Cabify, Juan de Antonio. Os líderes dos países reportarão diretamente a Vicente Pascual, CEO e cofundador da Cabify. Para o executivo, este é um movimento importante para o negócio. “Ao trabalharmos

juntos, poderemos melhorar a experiência do usuário, dos taxistas e dos motoristas parceiros, alavancando o melhor das marcas Cabify e Easy. Desejamos que os passageiros percebam a vantagem de ter mais possibilidades para se locomover nas cidades e que nossos motoristas parceiros e taxistas se beneficiem de ter usuários das duas plataformas solicitando seus serviços. É também importante dizer que realizaremos nossos investimentos mais eficientemente e executaremos mais rapidamente as diversas iniciativas de crescimento que planejamos”, afirma o executivo. Segundo Pascual, a empresa está dando os primeiros passos para a implantação do MaaS (Mobility as a Service) em uma única plataforma tecnológica. “O primeiro projeto é o que chamamos de ‘solicitação cruzada’ ou cross request. Na prática, os usuários da Cabify poderão solicitar um táxi da Easy dentro do app da Cabify. Acreditamos que é interessante, principalmente para os clientes corporativos. O cross request garante mais disponibilidade de carros para passageiros e também aumento de público para motoristas parceiros e para taxistas”, explica o executivo. A implantação do projeto está ocorrendo progressivamente nas cidades e países. Para apoiar a nova es-

trutura de gestão, o grupo está promovendo uma reestruturação da equipe de liderança e nomeando executivos-chave para liderar os principais mercados. Jorge Pilo é o novo Country Manager Brasil na Cabify e na Easy. “O Brasil é um dos principais mercados de mobilidade do mundo. A maioria dos brasileiros já entendeu que não precisa do carro particular para se locomover nas cidades. Agora, estamos vendo que todos estão buscando vários modais. Já iniciamos a parceria entre as marcas Easy e Cabify e há outras novidades em estudo”, revela o executivo. Nos últimos quatro anos, Pilo foi o CEO Global da Easy. Fundada em 2011, em Madri (Espanha), a Cabify expandiu para a América Latina depois de poucos meses do início da operação. A empresa está presente atualmente na Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México, Panamá, Peru, Uruguai, Portugal e República Dominicana, com atuação adequada para atender as necessidades de cada uma das mais de 130 cidades em que opera. Com uma equipe predominantemente latina, a Cabify se destaca no setor por apostar em profissionais locais, gerando empregos de alto valor em uma indústria que está sendo transformada pela tecnologia e pela inovação.

Companhia informou que número de unidades de ensino deve passar de 112 para 183

EDUCAÇÃO

Kroton estima que Ebitda terá crescimento de até 5% neste ano São Paulo - A companhia de educação Kroton estimou ontem que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) deve crescer entre 1% e 5% este ano, enquanto o lucro líquido deverá ficar estável. As estimativas, divulgadas em apresentação da companhia, não consideram a unidade de ensino básico Somos. “Todos os indicadores serão ainda melhores quando incluída a Somos”, afirmou a empresa na apresentação ao mercado.

A Kroton informou ainda que a captação de alunos no ensino presencial e à distância para o primeiro semestre está estável, com 30% do processo concluído até o momento. Com relação ao preço dos cursos, a companhia afirmou que estão em alta de 1% a 5% no presencial e estáveis no EAD. A companhia afirmou que vai cumprir estimativas de desempenho de 2018, incluindo um Ebitda ajustado de R$ 2,275 bilhões, queda de 7%; lucro líquido

ajustado de R$ 1,94 bilhão, baixa de 13,4%; e margem Ebitda ajustada de 41,5%, ante 44,1% em 2017. A Kroton informou que o número de novas unidades de ensino em 2019 vai subir de 112 para 183, após aberturas de 38 unidades em 2018 e expectativa de abertura de 27 neste ano. Em ensino a distância, a companhia espera ampliar a base de polos neste ano em até 950 unidades, chegando a 2.260, o que representa um potencial adicional de 540 mil alunos. (Reuters)





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Agenda Federal Dia 25

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&RÂżQV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de dezembro/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei Qž &RÂżQV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI &RÂżQV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &RÂżQV )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRUHV GH YHĂ­culos em substituição tributĂĄria - CĂłd. 'DUI &RÂżQV QmR FXPXODWLYD /HL Qž &yG 'DUI 6H o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158 'DUI &RPXP YLDV

,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente soEUH RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLo}HV H GD 7,3, DXWRPyYHLV H FKDVVLV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias)

3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de dezembro/2018 (art. 18, II, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.15835/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 3,6 3DVHS )DWXUDPHQWR FXPXODWLYR &yG 'DUI 3,6 &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 3,6 1mR FXPXODWLYR /HL Qž &yG 'DUI 3,6 3DVHS )ROKD GH 6DOiULRV &yG 'DUI 3,6 3DVHS 3HVVRD -XUtGLFD GH 'LUHLWR 3~EOLFR &yG 'DUI 3,6 )DEULFDQWHV ,Pportadores de veĂ­culos em substituição WULEXWiULD &yG 'DUI 6H R GLD GR vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia Ăştil que o anteceder (art. 18, parĂĄgrafo Ăşnico, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). 'DUI &RPXP YLDV

,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente sobre todos os produtos (exceto os FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR QRV FyGLJRV H QDV SRVLo}HV D H GD 7,3, &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente soEUH SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR &DStWXOR GD 7,3, EHELGDV OtTXLGRV DOFRyOLFRV H YLQDJUHV &yG 'DUI 'DUI &Rmum (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente soEUH RV SURGXWRV GR FyGLJR GD 7,3, RXWURV FLJDUURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente VREUH RV SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QDV SRVLo}HV H PiTXLQDV H DSDUHOKRV H QDV SRVLo}HV H (tratores, veĂ­culos automĂłveis e PRWRFLFOHWDV GD 7,3, &yG 'DUI

,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente soEUH FHUYHMDV VRE R UHJLPH GH 7ULEXWDomR GH %HELGDV )ULDV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,3, Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de dezembro/2018 incidente sobre demais bebidas sob o regime de 7ULEXWDomR GH %HELGDV )ULDV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

Dia 31 ,2) 3DJDPHQWR GR ,2) DSXUDGR QR mĂŞs de dezembro/2018 relativo a operaçþes com contratos de derivativos ÂżQDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &Rmum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS Retenção na )RQWH Âą $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, GD /HL Qž FRP D QRYD UHGDomR GDGD SHOR DUW GD /HL Qž QR SHUtRGR GH ž D 'DUI &RPXP YLDV

,53- $SXUDomR PHQVDO 3DJDPHQWR do Imposto de Renda devido no mĂŞs de dezembro/2018 pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO 3DJDmento da 1ÂŞ quota ou quota Ăşnica do ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR QR ž WULPHVtre de 2018, pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arELWUDGR DUW ž GD /HL Qž 'DUI &RPXP YLDV

,53- Renda variåvel - Pagamento do Imposto de Renda devido sobre JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH dezembro/2018, por pessoas jurídicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDdas, bem como em alienaçþes de ouro, DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV societårias, fora de bolsa (art. 923 do 5,5 'DUI &RPXP YLDV


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 24 DE JANEIRO DE 2019

22

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Conexão Empresarial O prefeito de São Paulo, João Doria Jr. (PSDB), será o palestrante do primeiro Conexão Empresarial deste ano. O almoço-palestra, agendado para 17 de fevereiro, de 12h às 14h30, no Espaço Conexão, em Nova Lima, vai reunir empresários, políticos e autoridades dos setores público e privado. O evento é promovido pela VB Comunicação, com apoio da Amil, Anglo American, Banco Mercantil, Cemig/Governo de Minas, CH Tecnologia, Clube de Permuta, Net Service, Pad e Valspe. O endereço é rodovia MG-030, 8.625, Torre 2, nível 4, Shopping Serena Mall, no Vale do Sereno.

“Debates SME” O vereador Mateus Simões é o convidado desta edição do projeto “Debates SME” para falar sobre os possíveis caminhos e estratégias de atuação do novo governo de Minas e seus reflexos na capital mineira. O vereador foi o coordenador da equipe de transição do governador Romeu Zema e vai apresentar possibilidades para resolver os imbróglios financeiros herdados pela gestão anterior. A palestra será realizada no próximo dia 28 (segunda-feira), das 18h30 às 21h, na sede da Sociedade Mineira de Engenheiros (rua Timbiras, 1.514, Centro). Simões é professor na Faculdade de Direito Milton Campos e leciona na Fundação Dom Cabral em temas ligados a governança corporativa.

Concurso de Marchinhas Já tradicional no calendário do carnaval de Belo Horizonte, a 8ª edição do Concurso de Marchinhas Mestre Jonas 2019, está com as inscrições abertas até 12 de fevereiro. A grande novidade é a uma nova categoria, o “Hit do Carnaval”. A primeira etapa do concurso acontece no dia 22 de fevereiro, na Quadra da Escola de Samba Cidade Jardim, a partir das 19h. Neste ano, o concurso vai distribuir R$ 15 mil em prêmios. Para a categoria marchinhas, o prêmio para o 1º lugar é de R$ 5 mil; o 2º lugar, R$ 3 mil; e o 3º lugar receberá R$ 2 mil, além o Troféu Mestre Jonas. Na categoria “Hit do Carnaval” 2019, o prêmio será de R$ 5 mil para o primeiro lugar.

Vacina contra febre amarela atinge apenas 91,4% em MG MARCUS FERREIRA/DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

A meta para cobertura vacinal de febre amarela, estabelecida pelo Ministério da Saúde, é de 95%. Em Minas Gerais, embora a cobertura já tenha alcançado 91,4%, estima-se que cerca de 3 milhões de mineiros ainda não foram se vacinar. Um alto número, se considerarmos que a vacina faz parte do calendário rotineiro de vacinação de Minas Gerais desde 2008 e encontra-se disponível nos postos de saúde de todo o Estado, durante todo o ano. A coordenadora de Imunização da Secretaria de Estado de Saúde (SES), Eva Lídia Arcoverde, explica que o perfil dos não vacinados concentra-se especialmente na faixa-etária de 15 a 59 anos de idade, justamente a mais acometida pela epidemia de febre amarela silvestre ocorrida em 2017 e 2018. De acordo com Eva Lídia, desde o início das notificações dos casos suspeitos de febre amarela silvestre que ocorreram em Minas, no fim de 2016, foram adotadas diversas ações, entre elas a realização da vacinação casa a casa, nas regiões mais afetadas, na tentativa de alcançar a população não vacinada. Essa e outras estratégias, realizadas pelo Estado e municípios, elevaram a cobertura vacinal acumulada

geral de 57,5%, no período de 2007 a 2016, para 91,4%, atualmente. “Além da vigilância constante nas áreas de maior risco para a ocorrência da doença, a SES realizou diversas videoconferências e capacitações sobre coberturas vacinais e vigilância da febre amarela, repassou incentivos financeiros complementares de mais de R$ 5 milhões para intensificação da Campanha Nacional de Vacinação e mais R$ 60 milhões aos 853 municípios para estruturação de 3.412 salas de vacina que já funcionam em Unidades de Saúde do Estado. Foi estabelecida, ainda, uma parceria entre a SES e Secretaria de Estado de Educação (SEE),

que fomenta a verificação e atualização da situação vacinal da comunidade escolar, da rede pública e privada”, explica Eva Lídia. No período de monitoramento 2018/2019 até a presente data, não foram registrados casos humanos confirmados de febre amarela silvestre em Minas. Sazonalidade - O período compreendido entre dezembro e maio é característico por apresentar um aumento nos índices de chuva e, consequentemente, na proliferação do vetor de transmissão da febre amarela silvestre, o Haemagogus e o Sabethes. Como nesse cenário a probabilidade da ocorrência de casos é maior,

a vacina continua sendo a melhor forma de prevenção. De acordo com Eva Lídia Arcoverde, toda pessoa acima de nove meses de vida que mora ou vai viajar para área rural, de mata ou silvestre deve procurar uma Unidade Básica de Saúde (UBS) para se vacinar contra a Febre Amarela. “A vacina é gratuita e oferecida pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Idosos acima dos 60 anos e gestantes devem ser avaliadas por uma equipe de saúde em relação ao benefício e risco da vacinação, levando em conta o risco de eventos adversos”, explica a coordenara Estadual de Imunização. A febre amarela é classificada como uma doença infecciosa grave, que provoca febre, calafrios, dor de cabeça, dores nas costas e no corpo, náuseas e vômitos, fadiga e fraqueza. Os primeiros sintomas aparecem de três a seis dias depois da infecção. A orientação é buscar um serviço de saúde aos primeiros sinais. Não existe um tratamento específico para febre amarela, apenas sintomático. Os pacientes que necessitarem de hospitalização devem ter uma cuidadosa assistência, permanecendo em repouso, com reposição de líquidos e das perdas sanguíneas, quando indicado. (As informações são da Agência Minas)

Trem da Vale

Voz da geração 80

Cerca de 6.500 pessoas já participaram da temporada especial de férias do trem que liga Ouro Preto e Mariana. Os passeios com brincadeiras e atividades culturais para a criançada terminam no próximo domingo (27). Além de conhecer a história e as belezas naturais das cidades mineiras de Ouro Preto e Mariana pelas janelas do trem, a criançada também pode participar de brincadeiras e atividades culturais dentro dos vagões. O valor da passagem inteira para o carro convencional é R$ 50,00 por trecho e R$ 70,00 ida e volta. Já a tarifa inteira do carro panorâmico é R$ 76,00 por trecho e R$ 100 ida e volta. Mais informações pelo telefone 0800 285 7000 (Alô Ferrovias).

No início dos anos 80, o rock brasileiro atingiu o topo das paradas de sucesso e influenciou uma geração de jovens com músicas que discutiam a transição da ditadura para a democracia. Bandas como Legião Urbana, Barão Vermelho e Titãs contribuíram para o debate político. Em tese de doutorado defendida no fim de 2018, o pesquisador Bruno Viveiros Martins, do Departamento de História da UFMG, analisou a linguagem musical criada pelo rock nacional, entre 1982 e 1989, e sua relação com princípios e valores próprios da esfera do mundo público, como comunidade, liberdade, ação política e democracia. A tese, intitulada “Pro dia nascer feliz: a Nova República e o rock brasileiro na década de 1980”, foi orientada pela professora Heloisa Starling.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema Nacional - A Fundação Municipal de Cultura apresenta a “Mostra Geleia Geral”, com filmes brasileiros que tematizam os elementos históricos diversos e conflitivos da nossa cultura e nossa identidade, além de discutirem sobre tradição e modernidade brasileira, como “Macunaíma”, de 1969, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, o documentário “Carmen Miranda - Bananas Is My Business” (foto), de 1994, de Helena Solberg, e “Loki” (2008), de Paulo Henrique Fontenelle, sobre Arnaldo Baptista, da banda Os Mutantes, Quando: até 31 de janeiro Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza

Musicais – A mostra “Musicais de Ouro” reúne 39 longas do gênero. Os filmes selecionados abrangem desde a era de ouro das produções de Hollywood até sucessos dos anos 2000, passando por produções estrangeiras e animações, como ‘Cantando na Chuva” (1952), “A Noviça Rebelde” (1965), “Amor, Sublime Amor” (1961), “Guarda-chuva do Amor” (1964), “Duas Garotas Românticas” (1967), e “O Rei Leão” (1994) e Chicago (2002). Quando: até 11 de fevereiro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537. Centro. Francês - A nona edição do My French Film Festival, mostra de cinema francês em diversas plataformas – on-line, voos da companhia aérea Air France e salas de cinema, reúne 28 filmes, entre longas e curtasmetragens, todos com a opção de legendas em português, incluindo o clássico “Sangue ruim” (1986), de Leos Carax, com Juliette Binoche. O apoio é da Aliança Francesa BH (rua Tomé de Souza 1.418, Funcionários) Quando: até o dia 18 de

fevereiro Quanto: acesso ilimitado e gratuito à seleção de filmes com cadastro no site myfrenchfilmfestival.com Onde: catálogo estará também disponível em cerca de outras 50 plataformas virtuais, entre elas, o iTunes, da Apple. Música MPB – Em turnê pelo País, com o elogiado show “A Pele do Futuro”, Gal Costa passa ao largo da previsibilidade, das 20 músicas tocadas, das quais seis pertencem ao novo disco, enquanto as restantes deram conta de sintetizar os 53 anos de carreira da cantora Quando: 16 de fevereiro (21h) Quanto: Plateia 1, R$ 220,00 (inteira) /R$ 110,00 (meia); Plateia 2, R$ 200,00 (inteira) / R$ 100,00 (meia); e Plateia Superior: R$ 160,00 (inteira)/ R$ 80,00 (meia) - à venda nas bilheterias do teatro e no site ingressorapido.com.br Onde: Palácio das Artes (avenida. Afonso Pena, 1.537, Centro)

Concerto - Elisa Freixo (órgão) e convidados fazem concerto no órgão da Matriz de Santo Antônio em Tiradentes. Exemplar do século XVIII, o órgão da Matriz foi

encomendado em 1785 ao organeiro português Simão Fernandes Coutinho, na cidade do Porto. Quando: dias 24, 25, 29 e 31 de janeiro (20h) Quanto: R$ 40,00 (inteira) e R$ 20,00 (meia) Onde: Matriz de Santo Antônio – Tiradentes Artes plásticas

Instalação - O artista visual mineiro Ildeu Lazarinni apresenta a exposição “Ellora”, uma instalação de 50 kg e 8 metros de comprimento feita com poliuretano, tinta acrílica e alfinetes. Como na biologia, os 39 “núcleos flutuantes” que integram a instalação ganharam forma nas mãos do artista de maneira espontânea, reunindo-se harmonicamente em diferentes tons de verde, azul, roxo, rosa e lilás. Quando: até 27 de janeiro, de terça a sexta-feira, das 10h às 21h; sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h Quanto: entrada gratuita Onde: Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Gravuras - O universo onírico e indelével das imagens e das formas ganha movimento,

visibilidade e identificações na exposição “O estado da arte no ofício: gravura em metal no ateliê da UFMG”. O recorte traz a concepção de “escola gráfica” e apresenta cerca de 50 obras de dez gravadores que passaram pelo ateliê. Quando: até 28 de fevereiro (de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil 75, Santa Efigênia) Fotografia “Sacras” - O Mural Templuz, um trabalho bastante provocativo do fotógrafo Gui Guimaraens. Batizada de “Sacras”, a imagem faz uma releitura de obras renascentistas com um toque de comportamento moderno. Quando: até 3 de fevereiro de 2019 Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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