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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.783 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019 DIVULGAÇÃO
Enercred vende energia renovável por assinatura
OPINIÃO Se a sociedade civil cruzar os braços diante de um problema, que não é só de Brumadinho e Mariana, nada acontecerá de efetivo em nossas minerações em Minas Gerais e no Brasil. Há muito blá-blá-blá em torno de novas tecnologias para as barragens e endurecimento da legislação. Apesar de sua importância, é hora de evidenciar o papel das ONGs, inclusive internacionais, dos atingidos de barragens, dos sindicatos e federações, de empresários e trabalhadores, das associações comerciais , CDLs e comunidades religiosas, todos interessados numa solução definitiva. Isso faz parte da libertação para a vida dos mesmos. E a libertação de um povo é obra dele mesmo! O próprio presidente (até quando?) da Vale reconheceu na TV: “Mariana não serviu de lição”. É a segunda catástrofe em três anos, a poucos quilômetros uma da outra, em Minas, na mesma empresa. (Tilden Santiago), pág. 3
Os aportes previstos para 2019 somente para voltar a operar são da ordem de US$ 500 milhões
Samarco costura a reestruturação da dívida de US$ 3,8 bi
EDITORIAL O café está em alta e uma é boa notícia para Minas Gerais, que é o maior produtor no País, que por sua vez é o maior produtor no mundo. Feitas as contas e avaliados os prognósticos, produtores acreditam que a participação brasileira chegará neste ano a 32%, para uma demanda que no ano passado ficou em 162,5 milhões de sacas de 60 quilos e poderá chegar a 170 milhões de sacas no próximo ano. Estas avaliações são do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e mais conservadoras que as avaliações da Organização Internacional do Café (OIC), que imagina o planeta consumindo 222 milhões de sacas no ano de 2030. Em termos de demanda, o mercado mundial está aquecido, mas como a oferta também cresceu, o resultado foi uma queda de preços médios de 14% no ano passado e desse balanço resultou incremento de 3% na receita. “O caminho mais curto”, pág. 2
Medida seria mais um passo para voltar a operar Enquanto as atenções estão voltadas para a tragédia com a barragem da Mina Córrego do Feijão, da Vale, que rompeu na sexta-feira (25), em Brumadinho, a Samarco tenta costurar a reestruturação da sua dívida da ordem de US$ 3,8 bilhões com credores. Sem operar no complexo de Germano, em Mariana, desde novembro de 2015, quando a barragem de
Fundão também se rompeu, a mineradora se viu obrigada a tentar equalizar sua dívida como uma das frentes para voltar a operar, já que também não gera receita desde o acidente. A Samarco confirmou que, em 27 de novembro de 2018, iniciou um processo confidencial de negociação com credores com o objetivo de reestruturar sua dívida financeira no montante
aproximado de US$ 3,8 bilhões. A proposta era de fechar contratos de pré-pagamento de exportação (export prepayment agreements) e de alongar o prazo de pagamento de dívidas com credores. O movimento ocorre em um momento em que a legislação referente ao licenciamento da atividade volta a ser questionada após mais uma tragédia envolvendo barragens no Estado. Pág. 7
Trabalho escravo está concentrado nas áreas rurais A fiscalização da Inspeção do Trabalho resgatou 1.133 pessoas de um total de 1.723 trabalhadores encontrados em condições análogas às de escravidão em 2018, segundo o balanço divulgado na última segunda-feira (28) pela Inspeção do Trabalho da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A maior parte desses trabalhadores (1,2 mil) estava em áreas rurais, onde a prática é mais comum. Em todo o ano de 2018, foram realizadas 231 ações fiscais. Pág. 18 ALISSON J. SILVA
Vale vai paralisar as operações em Minas Gerais temporariamente A mineradora Vale aprovou investimentos de R$ 5 bilhões para acabar com as barragens a montante, o mesmo sistema utilizado na estrutura que se rompeu em Brumadinho. Para acelerar o processo de descomissionamento de barragens, a companhia terá que
Pagar serviços por assinatura não é novidade no Brasil: as empresas de TV e telefonia tornaram esse modelo de compra popular. Mas e se o consumidor pudesse comprar energia renovável por assinatura? A ideia que, a princípio parece improvável, deu lugar a um modelo de negócios inovador em Minas Gerais, resultando na criação da startup Enercred. Com sede em Pedralva, no Sul do Estado, a empresa entrega ao consumidor pacotes de descontos de 10% a 20% na conta de luz. Pág. 11
parar a produção de minério de ferro nas operações em Minas Gerais, com impacto de 40 milhões de toneladas de minério de ferro e 11 milhões de toneladas de pelotas, ao ano, anunciou ontem o diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman. Pág. 6 DIVULGAÇÃO
O resultado positivo da atividade veio após cinco anos consecutivos de queda
Setor de bens de capital cresce em 2018, mas desempenho não agrada
Desde o rompimento da barragem de Brumadinho, a Vale já sofreu 4 bloqueios judiciais Dólar - dia 29
Euro - dia 29
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7207 Venda: R$ 3,7225
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Venda: R$ 4,2703
Poupança (dia 30): ............ 0,3715%
Turismo
IPCA-IBGE (Dezembro):.... 0,15%
Compra: R$ 3,5700 Venda: R$ 3,8700
Nova York (onça-troy): US$ 1.311,41
IPCA-Ipead (Dezembro): ... 0,30%
R$ 156,80
IGP-M (Dezembro):................ -1,16%
Compra: R$ 3,7364 Venda: R$ 3,7370
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 30): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 29
Ptax (BC)
O setor de máquinas e equipamentos do Estado encerrou 2018 com avanço de 6% no faturamento em relação ao ano anterior. Embora positivo, o resultado ficou aquém das expectativas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) regional Minas
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Gerais, que esperava fechar o exercício com números na casa dos dois dígitos. De acordo com o membro do Conselho da Abimaq-MG, Marcelo Luiz Veneroso, o desempenho foi influenciado pela retração dos negócios nos últimos dois meses do ano passado. Pág. 4
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
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OPINIÃO Olhar para o longo prazo ZEINA LATIF Este primeiro ano de mandato de Jair Bolsonaro tem peculiaridades quando comparado ao de presidentes anteriores. Por um lado, ele herdou um quadro macroeconômico mais estável, por outro, há uma sociedade que deseja mais crescimento econômico, sem saber que reformas serão necessárias para isso. A experiência mostra que nem sempre presidentes reformistas são valorizados pela sociedade. Bolsonaro herdou de Michel Temer um quadro macroeconômico estável, com inflação baixa e sem artificialismos como tarifas públicas defasadas ou taxa de câmbio sobrevalorizada. Afasta-se, assim, a necessidade de guinadas na política econômica. Além disso, com Temer, o debate sobre políticas públicas evoluiu. Os que defendiam não ser necessária a reforma da Previdência ou mudaram de ideia ou já não têm a mesma influência sobre a classe política. Isso facilita o trabalho do time econômico, que não precisará pregar no deserto. Um cenário em que reforma alguma da Previdência é aprovada é improvável. Mas tudo tem o outro lado, no caso, os anseios da sociedade, que estão focados no curto prazo e mudam ao longo do tempo. Com inflação baixa, agora a sociedade espera aceleração do crescimento e queda do desemprego. A sociedade, porém, não compreende que a inflação baixa depende da aprovação da reforma da Previdência. Só se enxerga o fardo, e não o benefício.
A sociedade não aceita retrocessos no ambiente econômico e, pelo contrário, espera avanços. E a volta do crescimento também dependerá de mais reformas. O descompasso entre a percepção da sociedade e a política econômica costuma dar dor de cabeça aos governantes. FHC assumiu o governo em 1995 sob os holofotes do Plano Real. Apesar do árduo caminho para sua consolidação, pela fragilidade das contas externas e das finanças públicas, além do difícil ajuste dos bancos à inflação baixa, o sentimento da sociedade era de alívio com a queda da inflação. No segundo mandato, FHC conduziu reformas essenciais para garantir a sustentação da inflação baixa e construir o alicerce para o crescimento. Para a sociedade, no entanto, o segundo mandato não foi bom, afinal, a inflação já estava baixa. A sociedade queria avanços, mais crescimento, que foi mais lento e com aumento do desemprego. Como resultado, FHC não conseguiu eleger seu sucessor, apesar das importantes reformas. Depois da tumultuada campanha eleitoral que jogou a taxa de inflação para o pico de 17% em maio de 2003, Lula tinha diante de si o desafio de conquistar a confiança dos agentes econômicos, o que compreendeu rapidamente. Deu continuidade e consolidou a política econômica de FHC. Os frutos vieram rapidamente. A inflação fechou em 9% em 2003. O segundo mandato, porém, teve retrocessos. Foi marcado por estímulo
excessivo e artificial à economia. O que começou como uma resposta à crise global se tornou estratégia para eleger Dilma. Para a sociedade, no entanto, o segundo mandato de Lula foi melhor do que o primeiro, pois o crescimento foi maior. Dilma seguiu um caminho equivocado. Mas a sociedade só começou a desconfiar que havia algo errado em 2013. Este primeiro ano de Bolsonaro poderá definir, em boa medida, o restante do mandato presidencial. Uma reforma da Previdência ambiciosa, nos moldes certamente pretendidos por Paulo Guedes, vai gerar mais reduções da taxa de juros estrutural e abrirá espaço para mais reformas na sequência, como a tributária. O esforço agora poderá reduzir a popularidade do presidente no curto prazo, mas valerá a pena adiante. Com foco, Bolsonaro terá tempo de colher os frutos, o que não ocorreu com Temer. A sociedade olha o curto prazo, algo compreensível em um país com baixo capital humano e com 60% da população vivendo com até um salário mínimo. O olhar do presidente, porém, precisa ser para o longo prazo, com a busca de reformas estruturantes, nem sempre compreendidas pela sociedade e correndo o risco de não ser reconhecido. O cenário alternativo, porém, é pior. *Economista-chefe da XP Investimentos
Lições da catástrofe do Feijão CARLOS EDUARDO ORSINI * A barragem da Mineração do Feijão, pertencente à Vale, sofreu uma catástrofe, oferecendo uma serie de lições a serem usadas como elementos orientadores para futuros projetos de mineração. As perdas humanas relacionadas com a destruição de famílias são irreparáveis, e justamente nesse aspecto que todos nós, técnicos e defensores da mineração, devemos nos concentrar quando avaliamos e desenhamos os projetos. A região de Brumadinho na qual se situa a Mineração do Feijão é nossa conhecida há mais de 50 anos. Na MBR, imaginávamos trabalhar de forma sustentável aquelas riquíssimas reservas de minério de ferro. Pois bem, hoje, numa oportunidade de poder participar com a equipe da GEOID de um levantamento aéreo desse desastre, sobrevoando por mais de duas horas a região, o nosso pensamento se volta no sentido de conscientizar o setor mineral mineiro e brasileiro para alguns cuidados necessários na condução de empreendimentos. O acidente com a barragem do Fundão, da Samarco, com perdas humanas e vultosas feridas ambientais, também nos pôde ensinar a respeito das medidas mitigadoras a fim de evitar novos acidentes. “É muito difícil construir, exige conhecimento, experiência, planejamento, tempo e até mesmo devoção, mas a destruição é facílima e muito rápida!” Neste contexto de dificuldade, é necessário criar um paradigma que valorize o setor mineral em Minas Gerais e no Brasil, estabelecendo correções, procedimentos técnicos
e inovadores que venham a modelar futuros projetos, tais como: Investir na engenharia, na tecnologia, na experiência e no profissionalismo em troca de amadorismos de baixos custos, evitando “jeitinhos e gambiarras” que muitas vezes se vê atualmente; Cuidar com carinho e competência da manutenção de estruturas produtivas e facilidades acessórias num empreendimento de mineração – nesse caso, o importante não é o fim, o produto final que confere o “core business” de uma empresa conceituada como a Vale, mas sim, elementos importantíssimos e de risco, como uma “barragem de rejeito”; Estudar e buscar tecnologias alternativas para processos de tratamento de rejeitos, evitando reservatórios extremamente volumosos com riscos correntes – deve-se adotar processos de reaproveitamento desses rejeitos com o reúso da água gerada; Aplicar sistemas de monitoramento da qualidade ambiental e de segurança através dos órgãos de fiscalização do poder público. Diante disso, estas lições possibilitam conscientizar, mudar o comportamento e adotar atitudes necessárias para a evolução do setor mineral de Minas Gerais, com uma mineração inovadora, tecnológica e ambientalmente sustentável, honrando assim a identidade de “Minas” Gerais! * Engenheiro de Minas e Metalurgista e Pós-Graduado em Avaliações e Perícias de Engenharia - Diretor da YKS-CEO
Pobreza e educação JOSÉ PIO MARTINS * O Brasil ainda é um país pobre. Pelo Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil está na posição 79 entre 171 países. Dividindo a produção nacional pela população, o produto por habitante aqui equivale a um quinto do que é nos Estados Unidos. A explicação sobre por que um país se desenvolve e outro se mantém no atraso e na pobreza, ainda que em condições naturais parecidas, não é simples nem é fácil. Um desafio da ciência econômica tem sido formular uma teoria que consiga explicar as bases e as leis do desenvolvimento econômico. Até a Revolução Industrial (1750-1830), a sobrevivência humana era retirada da terra e dos recursos naturais, e as obras do pensamento explicavam a produção de riqueza basicamente a partir da contribuição da natureza. Até então, não havia crescimento do produto por habitante, todo crescimento advinha do crescimento da população. Após o surgimento do motor a vapor, do trem de ferro e das máquinas industriais, os estudiosos começaram a examinar a contribuição dos bens de capital na produção e na produtividade-hora do trabalho. A segunda revolução industrial moderna (1870-1900) nos deu o motor a combustão interna, a indústria do petróleo e a eletricidade, fez a produtividade explodir e gerou o assombroso crescimento econômico dos países que adotaram as novas tecnologias e o novo modo de produção. Foi por volta da
metade do século 19 que surgiu o conceito de subdesenvolvimento, para identificar as nações que miravam o novo padrão de consumo, não conseguiam assimilar o novo modo de produção e tinham padrão de bem-estar aquém do alcançado pelas nações adiantadas. Com o prosseguimento do progresso da ciência e da tecnologia a partir dos anos 1900, o processo produtivo começou a demandar trabalhadores mais qualificados, e foi necessário aumentar a abrangência da educação básica e do treinamento profissional. Nos anos 1950, foram aprofundados os estudos sobre a contribuição da educação para o aumento da produtividade e para o crescimento econômico. Foi quando se descobriu que o fator educação passou a contribuir mais para a produtividade do que os recursos materiais. De lá para cá, todos os países que se desenvolveram e desfrutam de elevado padrão de vida investiram pesadamente na educação básica, em primeiro lugar, e na educação profissional superior, na sequência. Quando eu era estudante do curso de Ciências Econômicas, ouvi discursos de professores que, embora eu fosse inexperiente, me pareciam muito estranhos. Eles diziam que a universidade não devia educar para o mercado, pois isso seria mercantilizar a educação, mas sim formar cidadãos críticos e reflexivos. Eu, que tinha o objetivo de adquirir uma profissão e me qualificar para progredir na carreira e no salário, certo dia confrontei
um professor que demonizava o mercado, dizendo-lhe: o mercado nada mais é do que o encontro de alguém com uma necessidade com alguém que tem a solução; de um homem com fome com outro que produz feijão; de uma pessoa com inflamação no corpo com outro que sabe curar. Ora, se meu curso não me habilitar a ser bom profissional, ele não me serve frente à minha maior carência: fugir da pobreza. Atualmente, a superação da pobreza depende de elevado nível de educação básica, boa formação profissional obtida em curso superior ou técnico, além da atualização constante diante da evolução da ciência e da tecnologia. Isso vale para o indivíduo e vale para a nação. Apesar das dificuldades na elaboração de uma teoria completa sobre as causas do desenvolvimento, o mundo já conhece os fatores essenciais do progresso material e do bem-estar que dele decorre. A educação não é o único fator a determinar o desenvolvimento, mas é o principal. Há outros fatores, como os naturais, os sociais, os políticos e o sistema econômico. É claro também que a educação tem o papel de educar o indivíduo para a cidadania, que é a maneira como nos relacionamos com a natureza, o meio ambiente, os semelhantes e a sociedade, mas o papel inicial e essencial da educação, especialmente a superior, é prover o estudante de uma profissão para ser bem-sucedido em mundo complexo e de mudanças constantes. *Economista, reitor da Universidade Positivo
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
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O caminho mais curto O café está em alta e é boa notícia para Minas Gerais, maior produtor no País, que por sua vez é o maior produtor no mundo. Feitas as contas e avaliados os prognósticos, produtores acreditam que a participação brasileira chegará neste ano a 32%, para uma demanda que no ano passado ficou em 162,5 milhões de sacas de 60 quilos e poderá chegar a 170 milhões de sacas no próximo ano. Estas avaliações são do Conselho de Exportadores de Café do Brasil (Cecafé) e mais conservadoras que as avaliações da Organização Internacional do Café (OIC), que imagina o planeta consumindo 222 milhões de sacas no ano de 2030. Em termos de demanda, o mercado mundial está aquecido, mas como a oferta também cresceu, o resultado foi uma queda de preços médios de 14% no ano passado e desse balanço resultou incremento de 3% na receita. Para este ano o quadro deve ser melhor, inclusive porque o País dispõe de um bom volume de estoques, entre um e dois milhões de sacas, garantindo oferta ascendente mesmo que a produção interna seja um pouco menor, como se imagina. Para o País, sujeito a regras nada favoráveis do mercado de Em termos de commodities, demanda, o este é, mais que um problema, mercado mundial um risco está aquecido, permanente. Crescem mas como a oferta os volumes também cresceu, o vendidos, mas a lógica resultado foi uma do mercado queda de preços nesses casos médios de 14% no é diferente, sempre ano passado e desse desfavorável a balanço resultou quem vende o produto em seu incremento de 3% estado bruto, na receita sem qualquer processamento. Entre o café em grão e o transformado em cápsulas, os preços se multiplicam exponencialmente, sugerindo de maneira bastante óbvia o que fazer e o que deixar de fazer. E algo especialmente caro – literalmente – a Minas Gerais, que se fosse um país seria o maior produtor mundial de café e, portanto, supostamente o maior interessado nessas possibilidades. Pensando grande, como deve ser, o mais disposto a retirar da Alemanha o título de maior processador mundial de café, embora ali não seja plantada uma única muda da árvore que fornece o grão. O que não pode fazer sentido é continuar aceitando que os volumes vendidos cresçam, sem que esta diferença tenha reflexos nos preços. Processar e agregar valor é a chave, é a grande transformação que deveria ser tomada como objetivo primeiro de Minas Gerais, e não exclusivamente no caso do café. Carnes, leite e outros frutos do agronegócio, cujo desempenho no Estado é ascendente, mas poderia ser muito melhor, desde que a partir desses insumos fossem criadas condições para a recuperação de parque industrial mineiro. Faz algum sentido, por exemplo, que alguns desses produtos sejam processados no Rio de Janeiro ou Goiás, do outro lado de nossas divisas? Fica o conselho, enfático, ao governador Zema para que busque respostas para a pergunta colocada e, nesse caminho, não deixe de lado também as riquezas minerais de nosso Estado.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
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OPINIÃO
Tragédia em Brumadinho, comédia em Davos TILDEN SANTIAGO * REPRODUÇÃO
As elites políticas, empresariais, econômicas, sociais, científicas, espirituais são as primeiras responsáveis pela segurança de vida de um povo e pela proteção do meio ambiente que o envolve. O papel do Poder Federal nessa tarefa é constitucional e insubstituível pelo Estado ou pelo Município, que não estão eximidos de dividir a “compaixão, o lamento” e as esperanças, diante dos impactos humanos e ambientais decorrentes de tragédias, que o Poder maior se mostrou incapaz de encarar, de impedir e evitar. Se a sociedade civil cruzar os braços diante de um problema, que não é só de Brumadinho e Mariana, nada acontecerá de efetivo em nossas minerações em Minas Gerais e no Brasil. Há muito blá-blá-blá em torno de novas tecnologias para as barragens e endurecimento da legislação. Apesar de sua importância, é hora de evidenciar o papel das ONGs, inclusive internacionais, dos atingidos de barragens, dos sindicatos e federações, de empresários e trabalhadores, das associações comerciais , CDLs e comunidades religiosas, todos interessados numa solução definitiva. Isso faz parte da libertação para a vida dos mesmos. E a libertação de um povo é obra dele mesmo! O próprio presidente (até quando?) da Vale reconheceu na TV: “Mariana não serviu de lição”. É a segunda catástrofe em três anos, a poucos quilômetros uma da outra, em Minas, na mesma empresa. E o Ibama afirmou publicamente que “nenhuma das 400 barragens é segura”. Estudiosos em mineração e especialistas em economia de mineradora foram unânimes em Brumadinho, neste fim de semana, em declarar que bastaria diminuir 1% dos lucros para modernizar e liquidar o risco com barragem de tecnologia ultrapassada. Além do benefício humano e da proteção ambiental
No dia em que o projeto ambiental for incluído no próprio projeto de desenvolvimento econômico, de todos os setores produtivos e não apenas da mineração, De Gaulle nos pedirá desculpas, lá dos corredores do infinito. O Brasil que “vale” a pena, quem faz somos nós, o Brasil que pode vir a preservar o meio ambiente é a própria vitalidade e continuidade da mineração como empreendimento e valor de mercado na Bolsa que estão em jogo.
É o predomínio do lucro excessivo em Brumadinho como foi em Mariana, prejudicando a imagem da Vale no mercado, no
Brasil e no Mundo. Nas décadas de 40 e 50, a Vale era um “mito” para nossa geração, que nos acolhia para trabalhar, os filhos de Nova Era, Coronel Fabriciano, Prata, Antônio Dias, Valadares, Santa Bárbara, São Gonçalo, Piracicaba, Barão de Cocais, Caratinga, Rio Casca, Ponte Nova, Raul Soares, Alvinópolis, Resplendor, Baixo Guandu, em toda a Bacia do Rio Doce, próximo a Itabira do Pico Cauê. O conterrâneo Eliezer Batista, que presidiu e promoveu a Vale no cenário internacional deve estar dando voltas na sepultura, vendo Brumadinho após Mariana. De Gaulle afirmou, certa vez, que “le Brésil n’est pás um pays serieu”. Talvez o velho general francês continue a ter razão: Apesar de Mariana, Brumadinho e as devastações na Amazônia e em Mato Grosso do Sul, apesar da insegurança da maioria de nossas barragens, o Brasil acaba de ser apresentado, em Davos, como modelo de política ambiental: “Somos o país que mais preserva o meio ambiente – o Brasil é um paraíso”. Ousou-se afirmar em pleno Fórum Internacional que sabemos harmonizar desenvolvimento econômico com proteção ambiental!? Poucos dias depois, a barragem de rejeitos da Vale, em Brumadinho os derrama, contaminando o nosso rio Paraopeba. E tomara que não chegue ao Velho Chico. Tragédia em Brumadinho, comédia em Davos! No dia em que o projeto ambiental for incluído no próprio projeto de desenvolvimento econômico, de todos os setores produtivos e não apenas da mineração, De Gaulle nos pedirá desculpas, lá dos corredores do infinito. O Brasil que “vale” a pena, quem faz somos nós, o Brasil que pode vir a preservar o meio ambiente. *Jornalista, embaixador e militante
Alugar sem garantia é irracional KÊNIO DE SOUZA PEREIRA * Alugar imóveis no Brasil sempre envolveu riscos, seja com a perda da capacidade de pagamento do inquilino, seja com a negativa deste em consertar os danos que causou no imóvel no momento da desocupação. É comum ocorrer atritos entre o locador e o inquilino, pois têm interesses antagônicos, sendo notório que muitas pessoas só cumprem suas obrigações contratuais mediante um processo judicial. A experiência de décadas comprova que mais de 80% dos fiadores dos inquilinos fazem de tudo para não pagar a dívida da locação. O fiador só paga a dívida quanto vê que seu imóvel foi penhorado e em vias de ser levado a leilão. Essa tem sido a regra. Diante dessa realidade e da dificuldade em obter fiadores, surgiu na década de 90 o Seguro de Fiança Locatícia. A Companhia Seguradora, em respeito às normas da Superintendência de Seguros Privados (Susep), consta na apólice os dados do locador como beneficiário, o nome do inquilino, os dados da locação, tudo nos termos dos artigos 37, 39 e 41 da Lei do Inquilinato, que exige que o seguro garanta a totalidade das obrigações do inquilino. Por ser um negócio de alto risco, já que a inadimplência decorre de várias situações (desemprego, separação do casal, falecimento, atritos com o locador, danos do imóvel, etc), o mercado exigiu uma garantia razoável. Assim, todas as companhias de seguros, desde 1992, estipularam que a apólice garante até 30 vezes a valor do aluguel, mínimo esse que nunca foi reduzido. É com base em garantias concretas que as imobiliárias sérias, com décadas de
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Núcleo Gestor Eric Gonçalves - Editor-Geral Luciana Montes - Editora-Executiva Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes
Rafael Tomaz Gabriela Pedroso
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experiência, trabalham, pois têm como foco proteger o locador. Geralmente, se utilizarem a garantia representada por dois fiadores (sendo obrigatório que pelo menos um deles seja proprietário de um imóvel) ou do Seguro de Fiança Locatícia. Quase nenhum locador aceita caução, pois o limite do depósito de três meses de aluguéis, representa uma garantia muito frágil, um décimo do que garante o Seguro Fiança. É possível ainda, a imobiliária tradicional aceitar o Título de Capitalização, desde que o inquilino deposite em torno de 20 aluguéis como garantia, podendo o locador saca esse depósito somente no caso de inadimplência. O risco de prejuízos numa locação é tão expressivo que várias companhias seguradoras, nos últimos 25 anos, não conseguiram manter o Seguro Fiança Locatícia. Diante da inadimplência, várias saíram desse mercado. As Cias. de Seguro União, Rural e Phenix encerraram as atividades e não constam mais na Susep. Depois vieram as Cias. Sauex, que atuou até abril de 2001, a Martinelli até março de 2003, e a Interbrasil que desistiu em junho de 2005. Por último a Seguradora Cardif, que atuou com grande empenho em 2015, tendo inclusive sido a seguradora da Startup 5º Andar, tendo se desvinculado dessa imobiliária virtual em 2017, deixando assim seus clientes locadores sem qualquer garantia real, ou seja, sem o Seguro Fiança Locatícia nos termos da Lei do Inquilinato. E agora, no final de 2018, a notícia é que a Seguradora Cardif também saiu desse mercado por não lhe trazer a desejada
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rentabilidade. Realmente, promover locação não é para amadores! Entretanto, de maneira incrível, temos constatado algumas startups, denominadas imobiliárias virtuais, desprovidas de patrimônio imobiliário capaz de garantir nem sequer alguns contratos, prometendo garantir milhares de locações em várias cidades. Isso causa espanto. Se nem companhias seguradoras que possuem bilhões de reais conseguiram garantir as locações, como as startups podem prometer que pagarão os inúmeros aluguéis em dia e os danos nos imóveis? Importante ressaltar que para uma companhia seguradora operar, a Susep exige que ela tenha uma enorme reserva financeira, sendo que algumas fazem parte de conglomerados bancários. Agora, uma startup imobiliária, com pequeno capital financeiro agir como se fosse uma companhia seguradora é demais! Só uma pessoa muito crédula pode acreditar na propaganda na qual afirma que garante tudo, digo melhor, nessa mentira. Para provar que é inverdade, basta o proprietário do imóvel exigir que a imobiliária, seja ela tradicional ou virtual, apresente sua Declaração de Imposto de Renda com os registros imobiliários do patrimônio que seja capaz de garantir milhares de aluguéis, além dos IPTUs, quotas de condomínios, pinturas e reparos dos imóveis locados. Se o fizer, não será enganação a propaganda na qual afirma: “o jeito fácil de alugar e morar, aluguel rápido, sem fiador e com segurança”, se dizendo inovadora em promover a locação rápida, de forma simples e descomplicada.
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Nada mais ilusório que a propaganda da startup utilizar-se de locadores recentes, que não tiveram ainda seus imóveis desocupados pelos inquilinos sem fiadores e sem seguro fiança, dizendo que eles assinaram os contratos, na praia e pelo celular. Realmente, os marqueteiros da startup imobiliária não divulgam que na verdade esses dois contratos, que só são apresentados ao locador após o inquilino ser encontrado, possuem 176 cláusulas e 199 parágrafos. O contrato de prestação de serviços entre a imobiliária virtual e o locador tem 16 páginas, 85 cláusulas e 94 parágrafos, enquanto o contrato de locação firmado entre o inquilino e o locador tem 19 páginas, 91 cláusulas e 105 parágrafos, sendo que até especialistas têm dificuldade de compreender a redação confusa, que faz o leitor se perder ao ter que retornar a leitura de várias cláusulas interligadas. Provavelmente, por não serem simples os contratos, como divulgado nas propagandas, é que o locador assina sem ler e sem perceber os riscos que serão descobertos somente no momento que ocorrer o conflito com o inquilino. Ficará evidente a inexistência de garantia e a startup colocará um robô para responder os e-mails com as reclamações por não ter escritório na cidade para atender pessoalmente o locador. *Advogado e Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário de MG e do Secovi-MG, Diretor Adjunto da Abradim-MG – Associação Brasileira de Direito Imobiliário
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
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ECONOMIA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS
Faturamento registra alta de 6% em MG Apesar do resultado positivo, a Abimaq esperava fechar 2018 com crescimento na casa de 2 dígitos MARA BIANCHETTI
O setor de máquinas e equipamentos do Estado encerrou 2018 com avanço de 6% no faturamento em relação ao ano anterior. Embora positivo, o resultado ficou aquém das expectativas da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) regional Minas Gerais, que esperava fechar o exercício com números na casa dos dois dígitos. De acordo com o membro do Conselho da Abimaq-MG, Marcelo Luiz Veneroso, o desempenho foi influenciado pela retração dos negócios nos últimos dois meses do ano passado. Somente em dezembro, as receitas das indústrias de máquinas e equipamentos mineiros registraram baixa de 1,5% sobre o mesmo mês de 2017. Sobre novembro, o recuo foi de 15%. “O crescimento de Minas Gerais não correspondeu às expectativas em 2018, devido à queda inesperada dos últimos dois meses. Dezembro costuma ser um pouco melhor em termos de faturamento, quando as empresas fazem um esforço maior para alcançar as suas metas anuais. Todavia, o resultado do faturamento de dezembro caiu 15%”,
comentou. Ainda conforme Veneroso, o cenário eleitoral também influenciou o resultado. Segundo ele, em outubro já houve uma parada nas encomendas, em virtude não somente do cenário conturbado, mas também das incertezas quanto ao futuro econômico e político do País. De toda maneira, o resultado positivo da atividade veio após cinco anos consecutivos de queda no faturamento, acumulando 60% de perdas em Minas Gerais. Por isso, o crescimento de 6% ainda é bastante inferior ao necessário para repor os prejuízos dos últimos exercícios. “Mesmo que a atividade tenha apresentado desempenho superior a outros setores no Estado, mostrando o início de uma recuperação após o período longo de recessão, vale destacar que isso ocorreu em função de uma base muito fraca, uma vez que foi um dos segmentos mais atingidos pela crise brasileira”, ressaltou. Sobre as expectativas para 2019, o dirigente disse que ainda é cedo para qualquer projeção. Por isso, segue o otimismo da entidade nacional e projeta um crescimento entre 5% e 6%
ALISSON J. SILVA
Rigor na fiscalização será maior
O faturamento do setor de máquinas e equipamentos recuou em novembro e dezembro
para este exercício sobre o vai ocorrer”, destacou. ano anterior. Neste contexto, o presidente-executivo da AbiAgenda - “As propostas maq nacional, José Vellodo novo governo muito so, complementou que as nos agradam e vão ao en- propostas do ministro da contro da agenda de com- Economia, Paulo Guedes, petitividade da indústria e são muito parecidas com especificamente do setor de a pauta de reivindicações máquinas e equipamentos, do setor. “O programa do mas precisamos aguardar governo federal fala de para ver o que efetivamente juros, reforma tributária
e encargos trabalhistas, por exemplo. Todas estas questões também são tratadas e reivindicadas como prioridades pelo setor de bens de capital. Por isso, o que a nova agenda traz, já nos anima bastante. Resta saber, porém, como estes pontos serão trabalhados daqui para frente”, ponderou.
INDICADOR
Aumenta a confiança da indústria nacional São Paulo - A confiança da indústria do Brasil iniciou o ano em alta, atingindo o maior nível em cinco meses, diante de uma melhora da percepção dos investidores sobre a situação atual e das expectativas para o setor para os próximos meses, informou ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV). O Índice de Confiança da Indústria (ICI) subiu 2,6 pontos em janeiro na com-
paração com dezembro, e alcançou 98,2 pontos no primeiro mês do ano, o maior patamar desde agosto de 2018. “A percepção sobre a situação atual dos negócios continuou evoluindo lentamente, sob influência de um ritmo fraco de atividade, como comprova a queda do Nível de Utilização da Capacidade no mês. Mas o setor industrial dá sinais de esperar uma retomada
nos próximos meses, após a expressiva desaceleração do segundo semestre do ano passado”, disse em nota o superintendente de estatísticas públicas da FGV Ibre, Aloisio Campelo Jr. “As expectativas avançaram bem em janeiro, com melhores previsões para a produção e o emprego no horizonte de três meses e otimismo com relação à evolução do ambiente de negócios no horizonte de
seis meses”, acrescentou. No mês, dos 19 segmentos pesquisados, 12 apresentaram alta em seus índices de confiança. O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 1 ponto, para 97,0 pontos, em seu terceiro avanço consecutivo. A alta foi puxada principalmente pelo grau de satisfação com o nível da demanda atual, que subiu 1,6 ponto. O Índice de Expectativas (IE), por sua vez, avançou
4,3 pontos, chegando a 99,5 pontos em janeiro, seu maior nível desde agosto de 2017. O principal componente para a alta do Índice de Expectativas foi o ímpeto de contratações do setor nos próximos três meses, que cresceu 6,3 pontos. O Nível de Utilização da Capacidade Instalada (Nuci) em janeiro recuou 0,5 ponto percentual, para 74,3%, seu menor valor desde setembro de 2017. (Reuters/ABr)
FOMENTO
Desembolsos do BNDES têm queda de 2% Rio de Janeiro - Os desembolsos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) em 2018 atingiram R$ 69,3 bilhões, uma queda de 2% em comparação ao ano anterior. Desse total, a maior parte dos recursos liberados, da ordem de R$ 30,4 bilhões, ou o correspondente a 43,9%, foi direcionada para projetos na área de infraestrutura, com aumento de 13% em relação a 2017. Os dados foram divulgados ontem pelo banco e mostram que o setor de infraestrutura se destacou também entre as aprovações registradas em 2018, com desempenho 60% maior que no ano anterior, somando R$ 47,6 bilhões. Para o setor de agropecuária, foram desembolsados R$ 14,7 bilhões, expansão de 2% frente o ano anterior. Já para as áreas industrial e de comércio e serviços, as liberações alcançaram, respectivamente, R$ 12,3 bilhões e R$ 11,9 bilhões,
com queda de 18% em cada setor. De acordo com o BNDES, as aprovações de recursos para novos financiamentos somaram R$ 94,9 bilhões, revelando incremento de 27% no acumulado de 2018, em relação a 2017. As micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) receberam R$ 30,1 bilhões ou o correspondente a 44,7% do total liberado pelo BNDES, maior percentual da série histórica, mostrando aumento de 4% em comparação ao ano anterior. Por regiões, o Centro-Oeste teve o maior crescimento percentual nas liberações do banco em 2018, concentrando R$ 9,4 bilhões, valor 12% maior que em 2017. As aprovações para novos projetos de investimento nessa região evoluíram 70%, somando R$ 12 bilhões. Energia - O resultado, segundo o BNDES, foi influenciado pela aprovação de financiamento para o sistema de transmissão que
NACHO DOCE/REUTERS
Os financiamentos do BNDES fecharam o ano passado com um total de R$ 69,3 bilhões
vai conectar a Estação Conversora Xingu (PA) à Estação Conversora Terminal Rio (RJ) para escoamento da energia gerada pela Usina Hidrelétrica Belo Monte. Para as demais regiões, na comparação com 2017, os desembolsos mostraram retração de 16% (Nordeste), 8% (Norte), 1% (Sudeste), com o Sul registrando cres-
cimento de 1%. Já as aprovações para as regiões Norte, Sul e Sudeste aumentaram em relação ao ano anterior 270%, 29% e 17%, respectivamente. No Nordeste, após crescimento de 70% em 2017, contra 2016, as aprovações para novos financiamentos no ano passado tiveram variaram negativa (-9%). Por meio de sua subsi-
diária BNDES Participações (BNDESPar), o banco investiu no mercado de capitais R$ 412 milhões em fundos de crédito, com um efeito multiplicador de três vezes. Isso significa que para cada milhão de reais do BNDES, foram aplicados R$ 3 milhões por outros investidores, informou a instituição. (ABr)
É esperado que a tragédia com a barragem de rejeitos da Mina Córrego do Feijão, da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), que rompeu na última sexta-feira (25), resulte não somente em mudanças na legislação ambiental, mas também no rigor da fiscalização e, principalmente, nos modelos e tecnologias adotados pelas mineradoras em todo o País. Para o membro do Conselho da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) regional Minas Gerais, Marcelo Luiz Veneroso, ainda é cedo para falar sobre os impactos do ocorrido no setor de bens de capital. Mas, segundo ele, num primeiro momento, espera-se uma retração de investimentos na atividade mineraria da região, principalmente no Complexo de Paraopeba, onde está situada a mina. Já no médio e longo prazos, segundo ele, é possível que as consequências cheguem às outras mineradoras e às indústrias de máquinas e equipamentos. “Havendo, de fato, mudanças na legislação, no rigor de fiscalização e, nos modelos e tecnologias adotados pelas companhias, poderá haver a necessidade de investimentos em máquinas tecnologias, visando a maior segurança das barragens de contenção de rejeitos”, comentou. Neste sentido, o presidente-executivo da Abimaq nacional, José Velloso, frisou que não dá para saber os impactos, principalmente, levando em consideração que, segundo a companhia, a lama que vazou da barragem atingiu as instalações da usina, o terminal de carregamento, as oficinas de manutenção e os prédios administrativos da mineradora. As demais minas e plantas de processamento do Complexo de Paraopeba não foram atingidas pela onda de rejeitos. No entanto, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) determinou a suspensão imediata de todas as atividades da mineradora no local, ressalvadas as ações emergenciais. “No caso da mineradora Samarco, por exemplo, que teve a barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (região Central do Estado), rompida em 2015, as atividades não foram retomadas até agora. O Complexo de Paraopeba é muito maior, mas não é hora de pensar nisso”, alertou. (MB)
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
A Vale informa que adota as seguintes medidas emergenciais: • Doação imediata de R$ 100 mil (cem mil reais) para cada família com vítima. • Doação em caráter emergencial de R$ 80 milhões (oitenta milhões de reais) para o município de Brumadinho. • Construção de membrana de contenção de rejeitos no Rio Paraopeba para evitar o desabastecimento de água na cidade de Pará de Minas. • Contratação de equipe especializada de psicólogos do Hospital Albert Einstein para dar assistência às vítimas. Nossa prioridade máxima continua sendo o apoio aos resgates e à preservação da vida.
Informações estão sendo atualizadas permanentemente em:
vale.com Canais de atendimento e apoio à população:
0800 285 7000 e 0800 821 5000
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ECONOMIA ADRIANO MACHADO/REUTERS
MINÉRIO DE FERRO
Vale vai parar produção de 40 milhões de toneladas Decisão foi anunciada por presidente Brasília/Rio de Janeiro - A mineradora Vale aprovou investimentos de R$ 5 bilhões para acabar com as barragens a montante, o mesmo sistema utilizado na estrutura que se rompeu em Brumadinho (MG), na última sexta-feira (25), em um desastre que matou pelo menos 84 pessoas até o momento e deixou centenas de desaparecidos. Para acelerar o processo de descomissionamento de barragens, a companhia terá que parar a produção de minério de ferro nas áreas próximas, com impacto de 40 milhões de toneladas de minério de ferro e 11 milhões de toneladas de pelotas, ao ano, anunciou ontem o diretor-presidente da Vale, Fabio Schvartsman. Os 40 milhões de toneladas de minério de ferro representam 10% da previsão de produção da Vale, maior produtora global da
commodity, em 2019. O anúncio foi feito após reunião no Ministério de Minas e Energia, onde o executivo apresentou os planos para encerrar com a insegurança no seu sistema de barragens em Minas Gerais. Ele observou que nove das 19 barragens a montante já foram descomissionadas. Bloqueio - A Justiça de Minas Gerais indeferiu pedido da Vale e manteve bloqueio de R$ 5 bilhões da mineradora, feito após ação do Ministério Público estadual devido ao rompimento de barragem da companhia em Brumadinho. A companhia havia alegado que o “bloqueio será prejudicial ao funcionamento da empresa e se mostra exorbitante aos fins almejados, oportunidade em que oferece duas plantas de beneficiamento de minério em garantia”.
Medida é necessária para agilizar o processo de descomissionamento de barragens, diminuindo a insegurança do sistema
“O futuro financeiro da Vale S/A é absolutamente incerto e os danos causados são imensuráveis, o que robustece a necessidade de se ter à disposição do juízo valores em espécie para a efetivação de medidas emer-
genciais visando à reparação dos danos causados”, disse a juíza Perla Saliba Brito, em sua decisão. O desastre resultou em uma avalanche de lama que foi despejada em área administrativa e restaurante
da própria Vale, na hora de almoço. Rios, vegetações e comunidades também foram atingidas. Desde o rompimento da barragem de Brumadinho, a Vale já teve contra si a decretação de quatro
bloqueios judiciais e a aplicação de outras duas sanções por órgãos administrativos no valor total de R$ 12,1 bilhões, segundo levantamento feito pela Reuters na segunda-feira. (Reuters)
TESOURO NACIONAL
Rombo da Previdência cresce em R$ 21,5 bi em 2018 Brasília - O déficit somado das previdências do setor privado, dos servidores públicos da União e dos militares aumentou 8% e fechou 2018 em R$ 290,297 bilhões, divulgou ontem o Tesouro Nacional. Em valores absolutos, o rombo aumentou R$ 21,5 bilhões, repetindo o recorde da série histórica. No Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), que engloba os trabalhadores do setor privado, o déficit aumentou 7%, de R$ 182,45 bilhões em 2017, para R$ 195,197 bilhões no ano passado. No Regime Próprio de Previdência Social (RPPS), que atende os servidores públicos civis da União, o resultado negativo passou de R$ 45,25 bilhões para R$ 46,4 bilhões na mesma comparação. No regime dos militares, o déficit aumentou de R$ 37,68 bilhões em 2017, para R$ 43,9 bilhões em 2018. No Fundo Constitucional do Distrito Federal, que complementa o salário de servidores das áreas de saúde, educação e segurança do DF, o resultado negativo subiu de R$ 3,42 bilhões para R$ 4,8 bilhões.
Recomendação - Segundo o secretário do Tesouro Nacional, Mansueto Almeida, somente a aprovação de uma reforma da Previdência poderá segurar o crescimento do déficit. Caso contrário, o desequilíbrio das contas públicas se intensificará não apenas na União, mas nos estados e nas prefeituras. “Se não houver reforma da Previdência, a situação vai se agravar e não haverá ajuste fiscal. Isso não só no governo federal, mas também nos estados. O Brasil está passando por um processo de envelhecimento muito rápido. Se o Brasil não fizer uma reforma da Previdência, será impossível um ajuste fiscal no Brasil”, advertiu o secretário. Almeida acrescentou que o rombo da Previdência representa o principal fator para o déficit primário de R$ 120,3 bilhões nas contas do Governo Central – Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central – em 2018. Esse foi o quinto ano consecutivo de rombo.
da reforma da Previdência “amadureceu” de 2016 - quando o governo anterior enviou a proposta ao Congresso - para cá. Segundo ele, o governo atual está conduzindo bem o processo e conta com dois fatores favoráveis para acelerar as discussões. O primeiro é a nomeação do ex-deputado Rogério Marinho para a Secretaria Especial de Previdência e Trabalho. “Ele é um político que vai explicar a necessidade da reforma para políticos, fazendo uma explicação melhor que a dos técnicos”, justificou. O segundo fator, apontou o secretário do Tesouro, é o apoio de governadores de estados com problemas financeiros. “Na proposta de 2016, não tínhamos governadores engajados na reforma da Previdência. Agora temos um conjunto de novos governadores que defendem a reforma porque precisam controlar a despesa com pessoal nos estados”, explicou. Ele disse ainda que o fato de a equipe técnica do governo anterior continuar a se envolver na elaboração da Amadurecimento - Para proposta indica uma continuiAlmeida, o debate em torno dade nas discussões. (ABr)
TRANSNORTE S/A - CNPJ: 18.472.288/0001-62 Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro de 2015 - Valores Expressos em R$ Ativo 2015 2014 Passivo 2015 2014 Circulante 1 13.764,95 5.752.314,35 Circulante 14.824.920,07 4.089.289,92 Disponibilidades 113.764,95 5.752.314,35 Fornecedores 543.976,09 13.646,00 Caixa e Bancos 87.345,85 5.747.321,71 Tributos Federais e Retenções Adiantamento a Terceiros 1.358,92 Tributárias e Previdenciárias a Recolher 1.508.995,80 380.981,37 Adiantamento a Funcionários 22.433,68 2.366,14 Tributos Estaduais 1.237.096,72 1.646.284,19 Impostos e Contribuições a Recuperar 2.626,50 2.626,50 Programas de Refinanciamentos Não Circulante 17.355.874,82 14.442.075,08 Fiscais e Previdenciários 7.299.345,14 688.507,60 Realizável a Longo Prazo 3.339.050,87 26,38 Obrigações Trabalhistas e Previdenciárias 1.969.265,34 331.942,85 Depósitos Restituíveis e Valores a Recuperar 26,38 Contas e Pagar 135.405,34 4.562,90 Transações com Partes Relacionadas 3.339.050,87 Obrigações com Agênia Reguladora Imobilizado 4.215.373,67 6.064.666,67 e Poder Permitente 697.047,76 937.347,20 Ativo Intangível 9.801.450,28 8.377.382,03 Outras Provisões 1.433.787,88 86.017,81 Diferido Não Circulante - 2.892.440,86 Total do Ativo 17.469.639,77 20.194.389,43 Transações com Partes Relacionadas - 2.892.440,86 Patrimônio Líquido 2.644.719,70 13.212.658,65 Demonstração de Resultado do Exercício em Capital Social 3.000.000,00 3.000.000,00 31 de dezembro de 2015 - Valores Expressos em R$ Resultados Acumulados (1.459.544,84) (41.254,67) 2015 2014 Adiantamento para Futuro Aumento Receita Operacional 36.770.235,03 23.976.715,57 de Capital 1.104.264,54 10.253.913,32 Receita de Transporte de Passageiros 36.770.235,03 23.976.715,57 Total do Passivo 17.469.639,77 20.194.389,43 Deduções da Receita Operacional (8.303.498,27) (4.577.099,14) Devoluções (1.394.169,49) ( 142.853,15) 2015 2014 Impostos, Taxas e Contribuições sobre Despesas Comerciais ( 128.865,37) os Serviços (6.909.328,78) (4.434.245,99) Despesas Administrativas (3.556.573,39) (335.929,14) Receita Operacional Líquida 28.466.736,76 19.399.616,43 Outras Receitas/ (Despesas) Operacionais 168.569,66 (23.860,63) Custo dos Serviços de Transportes (24.059.653,99) (18.923.279,04) Resultado Operacional 890.213,67 116.547,62 Custo de Tráfego e Operação (21.704.606,52) (18.571.273,62) Resultado Líquido Financeiro (2.308.503,84) (149.517,27) Custo de Manutenção (2.355.047,47) (352.005,42) Receitas/(Despesas) Financeiras (2.308.503,84) ( 149.517,27) Lucro Operacional Bruto 4.407.082,77 476.337,39 Lucro/(Prejuízo) Líquido do Exercício (1.418.290,17) (32.969,65) Outras Receitas e Despesas Operacionais (3.516.869,10) (359.789,77) Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido do Exercício findo em 31 de Dezembro de 2015 - Valores expressos em R$ Contas Capital Lucros (Prejuízos) AFAC - Adiant. Eventos Social Acumulados Aumento de Capital Total Saldos em 31/12/2014 3.000.000,00 (41.254,67) 10.253.913,32 13.212.658,65 AFAC - Adiant. Aumento de Capital (9.149.648,78) (9.149.648,78) Lucro/(Prejuízo) Líquido do Exercício (1.418.290,17) (1.418.290,17) Saldos em 31/12/2015 3.000.000,00 (1.459.544,84) 1.104.264,54 2.644.719,70 Robson José Lessa Carvalho - Diretor Financeiro - CPF: 517.059.156-04 - Adriano Demétrius Melo Librelon - Contador - CRC MG 096695/O-8
DIVULGAÇÃO
Avanço no déficit previdenciário no último ano foi de 8%; secretário defendeu reforma mais uma vez
DESESTATIZAÇÃO
Governo planeja vender US$ 20 bilhões em ativos de estatais neste ano São Paulo - O governo do presidente Jair Bolsonaro quer vender pelo menos US$ 20 bilhões em ativos de companhias estatais neste ano, incluindo partes da Petrobras e do Banco do Brasil, afirmou ontem o secretário de Desestatização e Desinvestimento, Salim Mattar. Mattar, um dos fundadores da rede de aluguel de carros Localiza, afirmou que o governo quer que Petrobras, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal vendam a maior parte de suas subsidiárias nos próximos quatro anos. “Por que o Estado brasileiro tem que vender seguros? Não faz sentido”, disse Mattar em pronunciamento durante conferência de investimentos
promovida pelo Credit Suisse em São Paulo. Em sua apresentação, Mattar listou todas as subsidiárias de seguros da Caixa e a BB DTVM como potenciais alvos de privatização. Mattar afirmou que a Petrobras deve vender a maior parte de suas 36 subsidiárias, enquanto o BB poderá vender até 16. Ele acrescentou que espera que tais vendas sejam mais rápidas que a privatização de estatais controladas por ministérios do governo, como os Correios ou a Infraero. Mattar afirmou que o governo planeja privatizar a Eletrobras por meio da venda de ações adicionais em um aumento de capital. Ele
estimou que todas as estatais valem entre R$ 700 bilhões e R$ 800 bilhões. BNDESPar - O secretário também surpreendeu o público ao afirmar que o governo Bolsonaro quer fechar o braço de participações do BNDES, BNDESPar, depois de vender todas as fatias detidas em companhias privadas que possui. Mattar afirmou que tais participações valem R$ 110 bilhões. Mattar afirmou ainda que o governo e o Tribunal de Contas da União (TCU) acertaram acordo para criação de um departamento no TCU especializado em privatizações, para acelerar a venda de ativos do governo. (Reuters)
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ECONOMIA MINERAĂ‡ĂƒO
Samarco busca negociar dĂvidas com credores Mineradora tenta medida como uma das frentes para retomar as operaçþes, interrompidas desde 2015, no Estado RICARDO MORAES / REUTERS
LEONARDO FRANCIA
Enquanto as atençþes estĂŁo voltadas para a tragĂŠdia com a barragem da Mina CĂłrrego do FeijĂŁo, da Vale, que rompeu na sexta-feira (25), em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, a Samarco tenta costurar a reestruturação da sua dĂvida da ordem de US$ 3,8 bilhĂľes com credores. Sem operar no complexo de Germano, em Mariana (regiĂŁo Central), desde novembro de 2015, quando a barragem de FundĂŁo tambĂŠm se rompeu, a mineradora se viu obrigada a tentar equalizar sua dĂvida como uma das frentes para voltar a operar, jĂĄ que tambĂŠm nĂŁo gera receita desde o acidente. A Samarco, que ĂŠ uma joint venture entre a Vale e a australiana BHP Billiton, confirmou que, em 27 de novembro de 2018, iniciou um processo confidencial de negociação com credores com o objetivo de reestruturar sua dĂvida financeira no montante aproximado de US$ 3,8 bilhĂľes. A proposta era de fechar contratos de prĂŠ-pagamento de exportação (export prepayment agreements) e de alongar o prazo de pagamento de dĂvidas com credores. A mineradora destacou, em nota enviada Ă imprensa, que, atĂŠ segunda-feira, nĂŁo se chegou a nenhum acordo e que os detalhes das negociaçþes foram divulgados no mesmo dia, em conformidade com os termos de confidencialidade acordados com os credores.
Entre as propostas da empresa, estariam fechar contratos de prÊ-pagamento de exportação e alongar o prazo de pagamento dos dÊbitos
“A Samarco reafirma que vai continuar trabalhando no processo de retomada gradual de suas operaçþes com segurança e de forma responsĂĄvel, o que inclui a reestruturação de sua dĂvidaâ€?, acrescentou no documento. O analista da Merae Corretora, Pedro Galdi, explicou que a reestruturação da dĂvida ĂŠ resultado da paralisação das operaçþes da Samarco, que jĂĄ dura praticamente trĂŞs anos, e da consequente falta de receita. â€œĂ‰ parte da reestruturação do negĂłcio. Tem que refinanciar sua dĂvida, porque nĂŁo estĂĄ gerando caixa e, se nĂŁo fizer isso, nĂŁo teria como pagarâ€?, disse.
Vale cogitou mudanças que poderiam evitar tragĂŠdia Rio de Janeiro/Houston - A mineradora brasileira Vale demonstrou preocupaçþes sobre suas barragens de rejeitos em 2009, mas nĂŁo implementou vĂĄrias medidas avaliadas que poderiam ter evitado ou diminuĂdo os danos do desastre fatal da semana passada, de acordo com uma apresentação corporativa vista pela Reuters. Uma barragem usada pela companhia para armazenar os restos lamacentos do processo de beneficiamento da mina de ferro CĂłrrego do FeijĂŁo, em Brumadinho (MG), entrou em colapso na sexta-feira (25), matando pelo menos 84 pessoas atĂŠ o momento e deixando centenas de desaparecidos, em um dos maiores acidentes industriais do Brasil. A estrutura continha cerca de 12 milhĂľes de metros cĂşbicos e gerou uma avalanche de lama, que atingiu refeitĂłrio e ĂĄrea administrativa da Vale, assim como comunidades e rios da regiĂŁo. O desastre de Brumadinho ocorreu pouco mais de trĂŞs anos depois de uma tragĂŠdia similar em outra mina envolvendo a Vale, sĂłcia da BHP Billiton na Samarco, causando uma perda de mais de R$ 70 bilhĂľes em valor de mercado da empresa apenas na segunda-feira. Mas uma dĂŠcada atrĂĄs, a maior produtora global de minĂŠrio de ferro estava considerando maneiras de usar menos barragens de rejeitos, incluindo usos alternativos para essa lama, de acordo com uma apresentação de 73 pĂĄginas. O documento apontou para o aumento do volume de rejeitos produzidos nas minas da empresa.
Alternativas - O relatĂłrio sugeriu que a Vale fizesse materiais de construção a partir de rejeitos, incluindo tijolos, um passo que daria Ă empresa uma outra fonte de receita e diminuiria o volume que precisa ser armazenado usando barragens. O relatĂłrio de 2009 da Vale recomendou que a companhia realizasse um projeto chamado “Barragens Zeroâ€?, que envolveria a filtragem de rejeitos, recuperação adicional de minĂŠrio de ferro nos rejeitos, entre outras medidas. NĂŁo se sabe se o relatĂłrio atingiu os nĂveis mais altos da administração da Vale nem por que nĂŁo foi implementado. Carolina de Moura, uma participante do Movimento dos Atingidos pela Vale, moradora de Brumadinho e acionista da Vale, disse Ă Reuters que cobrou, em abril do ano passado, em uma assembleia de acionistas da empresa, da diretoria da Vale, onde estava o projeto, ressaltando que FeijĂŁo estava inserido dele. “SĂł que ela nĂŁo tratou (dos rejeitos), porque o preço do minĂŠrio de ferro caiu, a empresa implementou uma polĂtica de redução de custos, deve ter socado as barragens de rejeitos mais ainda e aĂ o que deu? O CĂłrrego do FeijĂŁo estourouâ€?, disse Carolina de Moura. O autor do relatĂłrio, Paulo França, deixou a Vale um ano depois de apresentĂĄ-lo e agora trabalha como consultor do setor. Procurado pela Reuters, ele nĂŁo comentou. A Vale tambĂŠm informou que nĂŁo iria comentar. (Reuters)
Retomada - Questionada pela reportagem sobre o plano de retomada das operaçþes, em termos de produção e investimentos, a Samarco se absteve de informar qualquer detalhe. O que a mineradora confirma Ê que, uma vez voltando a operar, a produção serå de apenas 26% da capacidade original do Complexo de Germano (30 milhþes de toneladas de pelotas de minÊrio de ferro por ano) no primeiro ano e aumentarå gradualmente, como se fosse um processo de ramp up (aumento gradual da produção). Em entrevista publicada pelo jornal O Tempo, em 13 de dezembro do ano passa-
do, o presidente da Samarco, Rodrigo Vilela, confirmou que, no primeiro ano após a retomada, a produção seria de apenas 26% da capacidade do complexo, algo em torno de 7,8 milhþes de toneladas. O executivo detalhou que, no segundo ano de operação, o volume deve chegar a 16 milhþes de toneladas e que, somente em 2023, a companhia alcançaria a capacidade total de cerca de 30 milhþes de toneladas. Na reportagem, Vilela informou, ainda, que os investimentos previstos para 2019 somente para voltar a operar eram da ordem de US$ 500 milhþes. Segundo ele, o programa de retorno de operaçþes com
pelotas e de exportação estava previsto para janeiro de 2020. A Samarco explicou que, atualmente, os processos de licenciamento necessĂĄrios para o retorno das atividades estĂŁo em andamento. A mineradora frisou que “serĂŁo utilizadas novas tecnologias que trazem mais segurança e menor impacto ambiental, como a disposição dos rejeitos na cava de Alegria Sul, que estĂĄ em obras, e a implementação de um sistema de filtragemâ€?. Vale destacar, porĂŠm, que o movimento ocorre em um momento em que a legislação referente ao licenciamento da atividade volta a ser questionada apĂłs mais uma tragĂŠdia envolvendo
barragens no Estado. Para retomar as operaçþes em Mariana, a Samarco depende da concessão da licença de operação (LO) para uso da cava Alegria Sul para disposição de rejeitos e da licença de operação corretiva (LOC) de todas as estruturas do complexo de Germano. As licenças da empresa, incluindo a da barragem de Fundão, foram suspensas em agosto de 2016 pelo Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Um mês depois, a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel (Semad) determinou a obrigação do licenciamento operacional corretivo de todas as estruturas do ativo. Em posse das licenças prÊvia (LP) e de instalação (LI) para uso da cava Alegria Sul para deposição de rejeitos desde dezembro de 2017, a mineradora afirma que as obras estão dentro do cronograma. A preparação da cava inclui a retirada de aproximadamente 13,5 milhþes de toneladas de material para ampliar sua capacidade. A årea permitiria, originalmente, a disposição de 17 milhþes de metros cúbicos de rejeitos em um prazo de cerca de 20 meses a 22 meses. Contudo, a incorporação de uma tecnologia de filtragem do rejeito arenoso, que equivale a 80% dos dejetos (a lama forma os outros 20%), e a disposição do mesmo em pilhas de estÊril, ao invÊs de depositar na cava, aumentarå seu prazo de vida útil para aproximadamente sete anos.
Fiscalização vai priorizar 3,3 mil barragens BrasĂlia - Das mais de 20 mil barragens existentes no PaĂs, o governo decidiu priorizar o mapeamento de 3.386 empreendimentos que foram classificados, de acordo com Ăşltimos relatĂłrios do setor, com “dano potencial associado altoâ€? ou “risco altoâ€?. A informação foi confirmada pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto, apĂłs reuniĂŁo do primeiro escalĂŁo do governo Jair Bolsonaro ontem. O conselho de ministros, comandado pelo presidente em exercĂcio, Hamilton MourĂŁo, decidiu, no encontro no PalĂĄcio do Planalto, priorizar as estruturas que serĂŁo submetidas imediatamente Ă resolução que foi publicada ontem no DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo. O texto determina o pente fino sob as condiçþes das barragens e avaliação imediata sobre a necessidade de remover instalaçþes que coloquem pessoas em risco. O grupo nĂŁo definiu uma data para que a fotografia desses empreendimentos esteja concluĂda. Ao reconhecer limitaçþes estruturais de alguns ĂłrgĂŁos fiscalizadores, o governo
se comprometeu a remanejar tĂŠcnicos e recursos quando necessĂĄrio. Canuto disse que o relatĂłrio serĂĄ concluĂdo “o mais rĂĄpido possĂvelâ€?, mas afirmou que nĂŁo adianta ter um mapeamento sem “conhecimento e cautela necessĂĄriaâ€?. “Nosso objetivo ĂŠ mais que cumprir um nĂşmero, ĂŠ garantir que as que forem vistoriadas de fato que sejam com informaçþes corretasâ€?, afirmou. Prioridades - Do total a ser vistoriado, pouco mais de 200 barragens sĂŁo utilizadas pela mineração. Destas, 70 sĂŁo a montante de resĂduos, mesmo modelo da barragem que se rompeu na cidade de Brumadinho, prĂłxima a Belo Horizonte. O ministro de Minas e Energia, almirante Bento Albuquerque, explicou que essas serĂŁo as prioridades em sua ĂĄrea. Albuquerque Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 19/02/2019 Ă s 10:30hs, para venda de imĂłvel em Porto Alegre/RS. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂcio de Reg. de TĂtulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.
LINDE GASES, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do processo n°1557/012019, a renovação da Licença Ambiental para a atividade de “Instalaçþes hidrĂĄulicas, sanitĂĄrias e de gĂĄs, manutenção e reparação de outras mĂĄquinas e HTXLSDPHQWRV SDUD XVRV LQGXVWULDLV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWH GHSyVLWRV GH PHUFDGRULDV SDUD WHUFHLURV H[FHWR DUPD]pQV JHUDLV H JXDUGD PyYHLV SUHSDUDomR GH GRFXPHQWRV H VHUYLoRV HVSHFLDOL]DGRV GH DSRLR DGPLQLVWUDWLYR QmR HVSHFLÂżFDGRV anteriormente; comĂŠrcio atacadista de mĂĄquinas, aparelhos e equipamentos para uso odonto mĂŠdico hospitalar, partes e peçasâ€?, no endereço situado a Rua Jose Maria Lacerda, 1230, Cidade Industrial, Contagem/MG, CEP: 32.210-120. Edital de Citação de Rafael Ladeira Passos. Prazo 20 dias. O Dr. Pedro Câmara Raposo Lopes, MM. Juiz de Direito da TrigĂŠsima Terceira Vara CĂvel da Comarca de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, em pleno exercĂcio de seu cargo, na forma da lei etc. Faz saber a todos quantos o presente virem, ou dele conhecimento tiverem, que perante esta Secretaria tramita ação de procedimento comum ajuizada por Banco do Brasil S/A, inscrito no CNPJ/MF sob o n° 00.000.000/0001-91, em face de Air Food Fornecimento de Alimentaçþes Ltda EPP, inscrita no CNPJ/MF sob o n° 07.416.786/0001-71, Angela Celia Xavier Ladeira, inscrita no CPF/MF sob o n° 800.571.366-53, e Rafael Ladeira Passos, inscrito no CPF/MF sob o n° 013.533.086-69, processo nÂş 0024.12.247.955-3. E estando o rĂŠu Rafael Ladeira Passos, inscrito no CPF/MF sob nÂş 013.533.086-69, em lugar incerto e nĂŁo sabido, serve o presente para citĂĄ-lo para todos os termos da presente ação, para querendo, apresentar contestação, no prazo de 15 (quinze) dias, sob pena de revelia. HipĂłtese em que serĂĄ nomeado curador especial (NCPC, art. 257, IV). Procurador do autor: SĂŠrvio TĂşlio de Barcelos, OAB/MG 44.698. Assim vai o presente devidamente publicado e afixado no ĂĄtrio do FĂłrum. Belo Horizonte, 22 de novembro de 2018.
afirmou ainda que a empresa jĂĄ se comprometeu a desativar todas as suas estruturas a montante. “Caso nĂŁo seja possĂvel, (a Vale vai) construir barragens de contenção para que nĂŁo ocorra nenhum tipo de acidente com dano a vida humanaâ€?, afirmou. Com foco na revisĂŁo das normas sobre segurança de barragens, criada em 2010, o conselho ainda cobrou o cumprimento de medidas como a que proĂbe a instalação de estruturas como restaurantes na ĂĄrea mais prĂłxima Ă barragem. Outra exigĂŞncia ĂŠ o cumprimento de um plano de emergĂŞncia para preparar a população de regiĂľes onde existem estas estruturas para casos de acidente. SEIS PRÉ-VESTIBULAR LTDA-ME
CNPJ 17.407.203/0001-08 - NIRE 312.097345-45 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Convidamos os senhores sĂłcios desta Sociedade a se reunirem em AGE, a ser realizada no dia 08 de fevereiro de 2019 Ă s 16:00 horas primeira convocação na Rua TomĂŠ de Souza, 701, Bairro Savassi, Belo Horizonte, Minas *HUDLVÂą&(3 %HOR +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH deliberar sobre: a) destituição do sĂłcio Richard Garcia Amorim das funçþes para as quais foi nomeado conforme reuniĂŁo realizada no dia 08/04/2017, quando se tornou UHVSRQViYHO SHOD ÂłSUHVWDomR GH VHUYLoRV ÂżQDQFHLURV H DGministrativosâ€?, mediante renumeração de R$.100,00 (cem reais) por hora; b) deliberar sobre a prestação de contas devidas pelo sĂłcio Richard Garcia Amorim, no que diz UHVSHLWR DRV VHUYLoRV ÂżQDQFHLURV H DGPLQLVWUDWLYRV F DXtorizar o ajuizamento de ação de responsabilidade contra o sĂłcio Richard Garcia Amorim; d) deliberar a respeito da suspensĂŁo dos direitos de sĂłcio e/ou exclusĂŁo do sĂłcio Richard Garcia Amorim da sociedade; f) outros assuntos de interesse da sociedade. Belo Horizonte, 29 de janeiro de 2019. Renato Pinto Ribeiro - sĂłcio administrador
PrisĂľes - TrĂŞs funcionĂĄrios da Vale diretamente envolvidos e responsĂĄveis pelo licenciamento da barragem que se rompeu em Brumadinho e dois engenheiros terceirizados que atestaram a estabilidade do empreendimento foram presos ontem. Na operação, o MinistĂŠrio PĂşblico de Minas Gerais (MPMG), o MinistĂŠrio PĂşblico Federal (MPF) e a PolĂcia Federal (PF) cumpriram sete mandados de busca e apreensĂŁo e cinco de prisĂŁo temporĂĄria no intuito de apurar responsabilidade criminal pelo rompimento da barragem da mineradora no municĂpio mineiro. (ABr) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Atendendo a dispositivos estatutĂĄrios, a AMIS - Associação Mineira de Supermercados, com sede na Rua Levindo Lopes, n° 357, 6Âş andar, Bairro FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, Minas Gerais, atravĂŠs dos membros do seu Conselho Diretor, convoca AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria para deliberar sobre a autorização para o ajuizamento de Ação DeclaratĂłria em face do IBAMA ou de quaisquer outros ĂłrgĂŁos pĂşblicos para afastar as obrigaçþes referentes ao Cadastro TĂŠcnico Federal, de Ação Coletiva em face da AgĂŞncia Nacional de Transportes Terrestres ou quaisquer ĂłrgĂŁos pĂşblicos para afastar as obrigaçþes decorrentes da Lei Federal nÂş 13.703 de 2018 e ajuizamento de Ação &ROHWLYD FRP D ÂżQDOLGDGH GH DIDVWDU D H[LJrQFLD GD Taxa de Segurança PĂşblica pela Utilização Potencial do Serviço de Extinção de IncĂŞndios (“Taxa de IncĂŞndioâ€?), prevista no inciso IV do artigo 113 da Lei Estadual nÂş. 6.763/1975. A assemblĂŠia realizar-se-ĂĄ no dia 08.02.2019 as 08h00min na sua sede. Ă€queles que desejarem, poderĂŁo manifestar sua opiniĂŁo atravĂŠs de fac-sĂmile (31.2122-0519 ou e-mail (katya@amis.org. br). Luiz Alexandre Brognaro Poni, Gilson de Deus Lopes, Epifânio do Prado Parreiras Junior, Euler Fuad Nejm, HercĂlio AraĂşjo Diniz Filho, Ivo JosĂŠ de Castro, JĂşlio CĂŠzar de Oliveira, Matheus Pereira de Souza Neves, Waldir Rocha Pena, Walter Santana Arantes.
SECRETARIA DA 30ÂŞ VARA CĂ?VEL - COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. Prazo de 20 dias. - Edital de Citação de TECVIA EQUIPAMENTOS ELETRĂ”NICOS LTDA - EPP, inscrita no CNPJ 06.959.821/0001-36, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido. O Dr. Geraldo David Camargo, Juiz de Direito, em pleno exercĂcio do cargo e na forma da lei, etc., faz saber que tramita por este JuĂzo e Secretaria da 30ÂŞ Vara CĂvel ação de busca e apreensĂŁo, autos 6005724-80.2014.8.13.0024, movida por BANCO BRADESCO FINANCIAMENTOS S/A, inscrito no CNPJ 07.207.996/0001-50, em face TECVIA EQUIPAMENTOS ELETRĂ”NICOS LTDA EPP, inscrita no CNPJ 06.959.821/0001-36. A ação foi distribuĂda em 26/09/2014. O valor da causa declarado QD LQLFLDO p GH 5 $OHJD R DXWRU TXH ÂżUPRX FRQWUDWR GH HPSUpVWLPR ÂżQDQFLDPHQWR FRP 7(&9,$ (48,3$0(1726 (/(75Ă?1,&26 /7'$ (33 QR YDORU GH 5 1R UHIHULGR FRQWUDWR ÂżFRX HVWDEHOHFLGR que o rĂŠu efetuaria o pagamento de 48 parcelas mensais no valor de R$ 1.736,84 cada uma, com vencimento da primeira parcela em 05/10/2011 e a Ăşltima em 23/04/2012. Como garantia ao cumprimento da obrigação, o rĂŠu transferiu o domĂnio e a posse indireta do veĂculo FIAT IDEA SPORTING 1.8, PLACA NXY-7025, 2012/2012, PRETO VESĂšVIO, CHASSI 9BD13592CC2209372. PorĂŠm, o rĂŠu deixou de efetuar o pagamento do dĂŠbito a partir da parcela vencida em 23/11/2013. O autor comprovou a mora do rĂŠu, realizando o protesto, conforme previsto no art. 2Âş, §2Âş, do Decreto-Lei 911/69. Diante disso, pleiteou o autor o deferimento da liminar de EXVFD H DSUHHQVmR GR YHtFXOR RIHUHFLGR FRPR JDUDQWLD H SURFHGrQFLD GD DomR WRUQDQGR GHÂżQLWLYD D OLPLQDU H condenando o rĂŠu ao pagamento das custas processuais e honorĂĄrios advocatĂcios. Em despacho inicial, o MM. Juiz deferiu a liminar, determinando a busca e apreensĂŁo do veĂculo objeto da lide. Em 26/04/2017, o veĂculo IRL DSUHHQGLGR SHOR 2ÂżFLDO GH -XVWLoD TXH R GHSRVLWRX HP PmRV R UHSUHVHQWDQWH OHJDO GR DXWRU ('8$5'2 '$ SILVA GONÇALVES. A rĂŠ TECVIA EQUIPAMENTOS ELETRĂ”NICOS LTDA - EPP nĂŁo foi localizada para FLWDomR SHVVRDO $VVLP p R SUHVHQWH SDUD FLWi OD SDUD DSUHVHQWDU GHIHVD QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV ÂżFDQGR advertida de que, nĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na inicial (art. 344 do Novo CPC). Fica ainda a rĂŠ ciente de que no caso de revelia, serĂĄ nomeado curador especial, conforme art. 257, IV, do Novo CPC. E para que ninguĂŠm alegue ignorância expediu-se o SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi SXEOLFDGR H DÂż[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH %HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH (X JĂşnior Lanna Abranches, EscrivĂŁo Judicial, assino por ordem do MM.Juiz.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
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AGRONEGĂ“CIO FRIGORĂ?FICOS DE SUĂ?NOS
CiĂŞncia auxilia na modernização de inspeçþes Com modelo aprovado, proposta tambĂŠm jĂĄ estĂĄ em aplicação no setor de aves e, em breve, chegarĂĄ a bovinos DA REDAĂ‡ĂƒO
Os resultados de um projeto de pesquisa executado pela Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa), em colaboração com especialistas de universidades, foram utilizados para subsidiar a modernização dos procedimentos da Inspeção SanitĂĄria nos frigorĂficos de suĂnos no Brasil. O trabalho, demandado pelo Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal (Dipoa), do MinistĂŠrio da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa), embasou cientificamente a nova Instrução Normativa de nĂşmero 79, que entrou em vigor em dezembro passado, no dia 14. A nova regulamentação direciona o foco da inspeção sanitĂĄria para os problemas relacionados Ă saĂşde pĂşblica e atende aos programas oficiais de saĂşde animal, compartilhando com a indĂşstria a responsabilidade de desclassificar as matĂŠrias-primas imprĂłprias para o consumo por problemas de processo, porĂŠm sem risco Ă saĂşde do consumidor. “A publicação dessa norma permite modernizar a inspeção
do abate de suĂnos com base em çþes de risco nĂŁo causam lesĂľes anĂĄlise de risco. Representa a observĂĄveis nas linhas de inspeaplicação prĂĄtica do conheci- ção, como a salmonelaâ€?, explica mento cientĂfico obtido com a pesquisadora da Embrapa que a pesquisa para aprimorar o liderou o projeto, Jalusa Deon Serviço de Inspeção Federalâ€?, Kich. Foi essa modificação de destaca o diretor substituto e cenĂĄrio que incitou a necessidade coordenador geral de programas de revisĂŁo e modernização, com especiais do Dipoa, LĂşcio Akio base cientĂfica, do sistema de Kikuchi. “O projeto de pesquisa inspeção de carnes, direcionando realizado pela Embrapa SuĂnos e Aves em parceria com o Dipoa teve como objetivo avaliar “A estratĂŠgia agradou aos ĂłrgĂŁos, os impactos das mudanças nos porque oferece ao gestor de risco sistemas de criação de suĂnos e a oportunidade de otimizar os dos controles sanitĂĄrios sobre os procedimentos de inspeção recursos oďŹ ciais, melhorando os ante e post mortemâ€?, informa. controles que importam (...)â€? A intensificação da suinocultura, alicerçada em confinamento, adoção de tecnologias e avanços seu foco para os riscos que efetino controle sanitĂĄrio, modificou vamente ameaçam a inocuidade o perfil de risco atribuĂdo Ă carne dos alimentos. como veiculadora de zoonoses. Outro destaque, segundo a “Atualmente, a maioria das pesquisadora, ĂŠ que o trabalho lesĂľes observadas na inspeção realizado pela equipe foi alinhado post mortem nĂŁo representa risco com o que ocorre internacionalĂ saĂşde humana e demanda um mente, mas baseado na realidade conjunto numeroso de procedi- brasileira. “A estratĂŠgia agradou mentos realizados pelo Serviço aos ĂłrgĂŁos regulamentadores, de Inspeção Federal (SIF) para porque oferece ao gestor de risco sua detecção. Por outro lado, os a oportunidade de otimizar os principais perigos Ă saĂşde do recursos oficiais, melhorando os consumidor listados em avalia- controles que realmente importam
para a saĂşde pĂşblicaâ€?, comenta Kich. Em complemento Ă IN da inspeção calcada em risco, em 20 de dezembro de 2018 foi publicada a IN 60, que estabelece o controle microbiolĂłgico em carcaças de suĂnos. “Essa normativa, alĂŠm de impactar positivamente a saĂşde do consumidor, ajudarĂĄ o Brasil na manutenção e acesso a mercados, o que hoje ĂŠ crĂtico no PaĂsâ€?, enfatiza a pesquisadora. Aves e bovinos - A estratĂŠgia utilizada pelos pesquisadores nesse projeto foi a construção de uma matriz de decisĂŁo. Cada procedimento previsto na legislação vigente foi avaliado considerando os dados do Serviço de Inspeção Federal, a priorização de perigos biolĂłgicos Ă saĂşde pĂşblica na cadeia de produção de suĂnos industriais e os dados complementares produzidos pelo projeto para caracterizar a situação brasileira. A partir disso, foi construĂda a nova proposta, definindo-se o que deve ser de responsabilidade do serviço oficial e o que pode ser compartilhado com a indĂşstria. A pesquisadora da Embrapa
ACNM - ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS CONSULTORES EM NEGĂ“CIOS DE MODA DE MINAS GERAIS ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA – AGE Paulo da Silva Lopes, Diretor Presidente da ACNM - Associação dos Consultores em NegĂłcios de Moda de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, na Rua Rio Negro, n. 261, CEP 30.411.208, Bairro Prado, vem com amparo no disposto no artigo 13 do Estatuto Social da entidade, convocar seus associados para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria AGE a ser realizada no dia 07 de Fevereiro de 2019, a ser realizada em sua sede social, com primeira convocação Ă s 15 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂnimo de 2/3 (dois terços) do nĂşmero de associados; a segunda convocação Ă s 16 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂnimo de metade mais um do nĂşmero dos associados, e, em terceira e Ăşltima convocação, Ă s 17 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂnimo de 10 (dez) associados para sua instalação, onde deverĂŁo os associados apreciar e decidir a seguinte ordem do dia: a) Prestação de Contas do ExercĂcio de 2018; b) decisĂŁo sobre o Balanço ContĂĄbil; c) destinação das sobras e perdas apuradas no exercĂcio de 2018; d) renovação obrigatĂłria do Conselho Fiscal; e) reforma estatutĂĄria. 1RWDV Â? SDUD HIHLWR GH YHULÂżFDomR GR quorum mĂnimo de instalação da referida AssemblĂŠia, informo que nesta data a ACNM – Associação dos Consultores em NegĂłcios de Moda de Minas Gerais, possui em seu quadro de Associados o nĂşmero de 70 (setenta) Associados aptos a exercerem seu direito de voto na presente AssemblĂŠia. 2ÂŞ) Em cumprimento ao disposto na alĂnea “hâ€? do artigo quatorze do Estatuto Social, informo que a duração da presente AssemblĂŠia serĂĄ de atĂŠ trĂŞs horas apĂłs sua instalação. 3ÂŞ) Nada mais ĂŠ importante para a Associação que a sua presença e voto. Belo Horizonte, 28 de Janeiro de 2019. Paulo da Silva Lopes - Diretor Presidente.
conta que esse esforço solidificou a estratĂŠgia de avaliação de risco como ferramenta de apoio a polĂticas pĂşblicas e posicionou a pesquisa cientĂfica como protagonista da modernização do sistema de inspeção sanitĂĄria de carnes no Brasil. Depois da cadeia de suĂnos, a proposta jĂĄ estĂĄ sendo aplicada a aves e, recentemente, foi aprovado tambĂŠm o projeto para bovinos. O trabalho dos pesquisadores envolvidos no projeto levou em consideração as recomendaçþes de organismos internacionais para a gestĂŁo de risco, nas quais os papĂŠis do gestor e dos analistas sĂŁo bem definidos. “No Brasil, o gestor de risco ĂŠ o Dipoa e os analistas sĂŁo os pesquisadores, o que inclui a Embrapa e as universidadesâ€?, detalha a cientista da Embrapa. Ela conta que essa clareza na definição de papĂŠis permitiu Ă equipe realizar um trabalho que alia avaliação de risco e ciĂŞncia. “Todas as etapas foram conduzidas com muita transparĂŞncia e segurança, sem influĂŞncia do setor regulatĂłrio e com base na definição dos perigosâ€?, enfatiza. (Com informaçþes da Embrapa).
COOPCENTER - Cooperativa Mista dos Associados da Associação dos Consultores em NegĂłcios de Moda do Estado de Minas Gerais. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA – AGE Paulo da Silva Lopes, Diretor Presidente da COOPCENTER - Cooperativa Mista dos Associados da Associação dos Consultores em NegĂłcios de Moda do Estado de Minas Gerais, com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais, na Rua Rio Negro, n. 261, sala 01, CEP 30.411.208, Bairro Prado, vem com amparo no disposto no artigo 35, III do Estatuto Social da entidade, convocar seus associados para a AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 07 de Fevereiro de 2019, a ser realizada em sua sede social, com primeira convocação Ă s 15 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂnimo 2/3 (dois terços) do nĂşmero de associados; a segunda convocação Ă s 16 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂnimo de metade mais um do nĂşmero de associados, e, em terceira e Ăşltima convocação, Ă s 17 horas, com exigĂŞncia de quorum mĂnimo de dez associados para sua instalação, onde deverĂŁo os associados apreciarem e decidirem a seguinte ordem do dia: A) Na forma do artigo 44 da Lei 5.764/71, Prestação de Contas do ExercĂcio de 2.018; B) Eleição para renovação obrigatĂłria do Conselho Fiscal. C) Reforma HVWDWXWiULD 1RWDV Â? SDUD HIHLWR GH YHULÂżFDomR GR quorum mĂnimo de instalação da referida AssemblĂŠia, informo que nesta data a COOPCENTER - Cooperativa Mista dos Associados da Associação dos Consultores em NegĂłcios de Moda do Estado de Minas Gerais possui em seu quadro de Associados o nĂşmero de 70 (setenta) Associados aptos a exercerem seu direito de voto na presente AssemblĂŠia. 2ÂŞ) Em cumprimento ao disposto alĂnea “Jâ€? do artigo 25 do Estatuto Social, informo que a duração da presente AssemblĂŠia serĂĄ de atĂŠ trĂŞs horas apĂłs sua instalação. 3ÂŞ) Nada mais ĂŠ importante para a Associação que a sua presença e voto. Belo Horizonte, 28 de Janeiro de 2.019. Paulo da Silva Lopes - Diretor Presidente.
RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL DE 2019
RECOLHIMENTO DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SINDICAL PATRONAL DE 2019
SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE – ¹ (',7$/ (P DWHQGLPHQWR DR GLVSRVWR QR DUW GD &/7 ¿FDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOR 6,1'+25% %+ HP VXD UHVSHFWLYD EDVH WHUULWRULDO %HOR +RUL]RQWH 5HJLmR 0HWURSROLWDQD H PDLV FLGDGHV HP 0LQDV *HUDLV QRWL¿FDGDV GH TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH MDQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH
FEDERAĂ‡ĂƒO DE HOTEIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DO ESTADO DE MINAS GERAIS – CNPJ 03.390.454/0001-04 – A ĂšNICA FEDERAĂ‡ĂƒO QUE REPRESENTA O SETOR DE HOSPEDAGEM E ALIMENTAĂ‡ĂƒO NO ESTADO DE MINAS GERAIS - EDITAL- Em atendimento ao disposto no art. 605 da CLT ÂżFDP WRGDV DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV GDV FDWHJRULDV HFRQ{PLFDV UHSUHVHQWDGDV SHOD )+25(0* KRWpLV PRWpLV SHQV}HV SRXVDGDV EDUHV UHVWDXUDQWHV ODQFKRQHWHV SL]]DULDV FKXUUDVFDULDV FDIHWHULDV FDVDV GH SmR GH TXHLMR FKRSHULDV ERDWHV FDVDV GH VKRZV H VLPLODUHV QRV PXQLFtSLRV HP 0,1$6 *(5$,6 QRWLÂżFDGDV GH TXH GHYHUmR UHFROKHU DWp GH MDQHLUR GH D FRQWULEXLomR VLQGLFDO SDWURQDO D TXH DOXGH RV DUWLJRV H VHJXLQWHV GD &/7 GH DFRUGR FRP RV YDORUHV GD WDEHOD DSURYDGD SHOD &1785 SDUD R H[HUFtFLR GH
Classe de capital social (R$) AlĂquotas Parcela a adicionar 1- GH D &RQWULEXLomR PtQLPD 5 2- GH D 3- GH D 5 4- GH D 5 5- GH D 5 6- GH HP GLDQWH &RQWULEXLomR Pi[LPD 5
Classe de capital social (R$) AlĂquotas Parcela a adicionar 1- GH D &RQWULEXLomR PtQLPD 5 2- GH D 3- GH D 5 4- GH D 5 5- GH D 5 6- GH HP GLDQWH &RQWULEXLomR Pi[LPD 5
%HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH Antônio Francisco Martins – Diretor Tesoureiro
%HOR +RUL]RQWH GH MDQHLUR GH Tarcisio Edmar Figueiredo Rosa – Diretor Tesoureiro
SAUDALYS FRANCHISING S.A. RenĂşncia de Cargo. Belo Horizonte, 16 de janeiro de 2019. Ă€ SAUDALYS FRANCHISING S.A. At. Sr. Presidente do Conselho de Administração EM MĂƒOS Ref. RenĂşncia ao cargo de membro do conselho de administração. Prezado Senhor, Eu, CARLOS EDUARDO RUGANI BARCELLOS, brasileiro, casado, nascido em 08/12/1973, engenheiro, portador da carteira de identidade M-6.072.354, inscrito no CPF sob o n°. 000.524.176-62, residente e domiciliado na Rua Boa Esperança n° 170, apto. 1.101, Bairro Carmo, MunicĂpio de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP n° 30310-730 sirvo-me da presente para apresentar a V. Sa. a minha renĂşncia ao cargo de membro do Conselho de Administração da SAUDALYS FRANCHISING S.A., com sede no municĂpio de Nova Lima, estado de Minas Gerais, na Rua da Paisagem, n. 220, 1Âş andar, sala 115, bairro Vila da Serra, Nova Lima - MG CEP 34006-059, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 23.585.120/0001-01 e no NIRE 31300121925, em carĂĄter irrevogĂĄvel e irretratĂĄvel, e com eficĂĄcia a partir de 16 de janeiro de 2019. Requeiro a V.Sa. que dĂŞ cumprimento ao disposto no art. 151 da Lei n. 6.407/76, arquivando a presente no registro do comĂŠrcio e efetuando a sua publicação nos termos da lei. Atenciosamente, CARLOS EDUARDO RUGANI BARCELLOS. Recebido em 16/01/2019. Por: SAUDALYS FRANCHISING S.A. Nome: Marcelo Ribeiro Miranda. JUCEMG: Certifico registro sob o nÂş 7150285 em 23/01/2019 protocolo 190317345 Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral.
SAUDALYS FRANCHISING S.A. Renúncia ao cargo de Diretor Financeiro da Companhia. Belo Horizonte, 16 de janeiro de 2019. À SAUDALYS FRANCHISING S.A. Rua da Paisagem, 220 - 1 ANDAR SALA 11s Vila da Serra, Nova Lima/MG, Cep 34.006-059 Ref.: Renúncia ao cargo de Diretor Financeiro da Companhia. Prezados Senhores, Eu, Pedro Francisco Militão Marques, brasileiro, casado, economista, portador da CÊdula de Identidade nº 9.151.239, expedida pela SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o nº 050.899.616-38, residente e domiciliado na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, Rua Boa Esperança, nº 201, apto. 401, Cep: 30.310-730, venho, pela presente, apresentar a V.Sa. nesta data, a minha renúncia expressa ao cargo de Diretor Financeiro da SAUDALYS FRANCHISING S.A., sociedade anônima, inscrita no CNPJ sob o nº 23.585.120/0001-01, com seus atos arquivados na Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 31300121925, com sede na Rua da Paisagem, nº 220, 1º andar, Sala 11S, Nova Lima, Cep 34.006-059 ("Companhia"). Sendo o que me cabia para o momento informar, subscrevo-me. Pedro Francisco Militão Marques - CPF nº 050.899.616-38. Recebido em 16 de janeiro de 2019, por:Marcelo Ribeiro Miranda - Presidente do Conselho de Administração da Saudalys Franchising S.A - CPF nº 655.356.776-04. JUCEMG: Certifico registro sob o nº 7150279 em 23/01/2019 proto-colo 190326565 Marinely de Paula Bomfim - Secretåria-Geral.
LEILĂƒO DE IMĂ“VEL
LEILĂƒO DE IMĂ“VEL
Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
1Âş LEILĂƒO: 12/02/2019 - 10:50h
-
2Âş LEILĂƒO: 14/02/2019 - 10:50h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL /RMD GH Qƒ GR (GLItFLR &HJHGr 9,,, ORFDOL]DGD QD $Y 3UXGHQWH GH 0RUDLV H VHX WHUUHQR IUDomR LGHDO GH GH SDUWHV GRV ORWHV H GR TXDUWHLUmR GD H[ FRO{QLD $IRQVR 3HQD $ FRQYHQomR GH FRQGRPtQLR GR HGLItFLR HVWi UHJLVWUDGD VRE R Qž /ƒ Âą 5HJLVWUR $X[LOLDU GR &DUWyULR GR ƒ 2ItFLR GH UHJLVWURV GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž SHOR &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUi JUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 12/02/2019, Ă s 10:50 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 14/02/2019, Ă s 10:50 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S): LĂ ZARO PONTES $'92*$'26 $662&,$'26 LQVFULWD QR &13- ORFDOL]DGD QR HQGHUHoR $YHQLGD 3UXGHQWH GH 0RUDLV Qƒ &RQMXQWR &LGDGH -DUGLP HP %HOR +RUL]RQWH 0* UHSUHVHQWDGD SRU /Ăˆ=$52 3217(6 52'5,*8(6 EUDVLOHLUR YL~YR DGYRJDGR QDVFLGR HP HP &OiXGLR 0* SRUWDGRU GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH Qƒ 0 H[SHGLGR SHOD 663 0* H LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qƒ QRV WHUPRV GD Â? $OWHUDomR &RQWUDWXDO GDWDGD HP GH DJRVWR GH UHJLVWUDGD QD 2$% HP OLYUR SUySULR % H IROKDV COOBRIGADOS/AVALISTAS /Ăˆ=$52 3217(6 52'5,*8(6 EUDVLOHLUR YL~YR DGYRJDGR QDVFLGR HP HP &OiXGLR 0* SRUWDGRU GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH Qƒ 0 H[SHGLGR SHOD 663 0* H LQVFULWR QR &3) 0) VRE R Qƒ UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V QD 5XD 0LQLVWUR 2UR]LPER 1RQDWR Qž $SWR %DLUUR 9LOD GD 6HUUD &(3 HP 1RYD /LPD 0* CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$1.201.215,78 (Um milhĂŁo duzentos e um mil duzentos e quinze reais e setenta e oito centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 557.500,00 (Quinhentos e cinquenta e sete mil e quinhentos reais), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYL GD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHV VDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGR PLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWH UL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0*
Ë Ë Ë IUDQFROHLORHV FRP EU
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(31) 3360-4030
1Âş LEILĂƒO: 12/02/2019 - 10:40h
-
2Âş LEILĂƒO: 14/02/2019 - 10:40h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2ÂżFLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU ÂżGXFLiULR DEDL[R TXDOLÂżFDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL )UDomR LGHDO GH GRV ORWHV H GH]HQRYH H YLQWH GR TXDUWHLUmR WULQWD H GRLV GR %DLUUR GR &DVWHOR FRP iUHD GH PĂ° OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD &3 0 DSURYDGD HP SHOD 30%+ FRUUHVSRQGHQWH DR DSDUWDPHQWR ORFDOL]DGR QR ž 3DYLPHQWR GR (',)Ă‹&,2 5,%(,5Â2 35(72 j 5XD &DVWHOR GH /LVERD Qž FRP iUHD SULYDWLYD UHDO GH PĂ° LQFOXVLYH PĂ° GH YDUDQGD iUHD GH XVR FRPXP UHDO GH PĂ° VHQGR PĂ° GH JDUDJHP iUHD UHDO WRWDO GH PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH GH FRQVWUXomR GH PĂ° $9 Âą &219(1dÂ2 5HJLVWUDGD QR OLYUR $X[LOLDU Qž D &RQYHQomR GH &RQGRPtQLR GR (GLItFLR 5LEHLUmR 3UHWR FRQVWD TXH R DSDUWDPHQWR REMHWR GHVWD PDWUtFXOD SRVVXL DV YDJDV FREHUWDV H VLWXDGDV QR ž 3DYLPHQWR *DUDJHP GR (GLItFLR HVWmR GHPDUFDGDV H QXPHUDGDV FRQIRUPH 3URMHWR $UTXLWHW{QLFR DSURYDGR SHOD 30%+ ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PRYHLV GR ž 2ItFLR GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 12/02/2019, Ă s 10:40 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 14/02/2019, Ă s 10:40 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) 5(1$72 ),50,12 '( 5(=(1'( EUDVLOHLUR DGYRJDGR QDVFLGR HP &3) &1+ '(75$1 0* HP FDVDGR VRE R UHJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV FRP 1LFROH )XPLDQ 6LJQRUHOOL )LUPLQR HP QD YLJrQFLD GD /HL UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V QD 5XD &DVWHOR /LVERD Qž $SWR %DLUUR &DVWHOR %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$403.175,74_(quatrocentos trĂŞs mil, cento setenta cinco reais, setenta quatro centavos) 2Âş leilĂŁo: R$185.000,00 (cento oitenta cinco mil reais), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWHUHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQ OLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂżFDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV ÂżGXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUHPDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPyYHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQWH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DEDWLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQWR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFDOL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR GD DUUHPDWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂżJXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH ÂżFDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR ÂżFDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂżVVmR GH /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
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LEGISLAÇÃO LUIZ ALVES / MMFDH
META DE GOVERNO
MP do ensino domiciliar já tem primeira versão Detalhes do texto não foram revelados Brasília - O Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos comunicou, ontem, que redigiu uma primeira versão da medida provisória que irá regulamentar o ensino domiciliar no País. Em nota, o ministério explica que os detalhes do normativo deverão ser divulgados somente quando o texto for finalizado, já que poderá sofrer alterações na Casa Civil e no Congresso Nacional. A ministra titular da pasta, Damares Alves, destacou que, embora o assunto pertença ao campo da educação, “é uma demanda de família”, devendo ser, portanto, sugerido pelo ministério que comanda. “Entendemos que é direito dos pais decidir sobre a educação dos seus filhos, é uma questão de direitos humanos. Então, a iniciativa sai deste ministério sob esta vertente. É uma questão de direitos humanos também. E nós somos signatários do Pacto de San José da Costa Rica, que garante isso às famílias”, afirmou, segundo a assessoria de imprensa. No ano passado, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu não reconhecer o ensino domiciliar de crianças. Para a Corte, a Constituição prevê apenas o modelo de ensino público ou privado, cuja matrícula é obrigatória, e não há lei que autorize a medida. Segundo a fundamentação adotada pela maioria dos
ministros, o pedido formulado no recurso, que discutia a possibilidade de o ensino domiciliar ser considerado lícito, não pode ser acolhido, uma vez que não há legislação que regulamente preceitos e regras aplicáveis a essa modalidade de ensino. Durante a discussão no STF, no ano passado, a Advocacia-Geral da União (AGU) e a Procuradoria-Geral da República manifestaram-se contrárias ao homeschooling. A PGR entendeu que “a utilização de instrumentos e métodos de ensino domiciliar para crianças e adolescentes em idade escolar, em substituição à educação em estabelecimentos escolares, por opção dos pais ou responsáveis, não encontra fundamento próprio na Constituição Federal”. Medidas prioritárias - Regulamentar o direito à educação domiciliar, conhecido como homeschooling, está entre as 35 metas prioritárias dos 100 primeiros dias do governo Jair Bolsonaro. A demanda por regulamentação do ensino domiciliar foi levada ao governo pela Associação Nacional de Educação Domiciliar (Aned). O presidente da associação, Ricardo Dias, diz que procurou o Ministério da Educação (MEC) e o Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Segundo ele, a pauta foi bem recebida nos dois ministérios, mas foi
Damares Alves explicou que tema é uma demanda familiar e, portanto, será conduzido diretamente pelo seu ministério
decidido que o segundo seria responsável pela regulamentação. “A gente sugeriu uma MP. Fomos ao governo em face da situação que o STF deixou as famílias, em uma espécie de limbo jurídico. Foi uma decisão muito estranha, até um pouco paradoxal. O que o STF disse é que a Constituição não proíbe, mas também não garante. Para garantir, tem que ter lei e se tiver lei, ok”, diz. A entidade participou da construção da medida provisória. Segundo Dias, trata-se de um texto simples, que tem como principal objetivo não impor grandes restrições ao ensino domiciliar, como exigir, por exemplo, formação em pedagogia. Ele estima que mais de 90% dos pais
que educam os filhos em casa não têm essa formação. De acordo com o presidente da Aned, o texto sugerido deve garantir às crianças que estudam em casa os mesmos direitos das demais, como carteira de estudante e direito de pagar meia-entrada em atrações culturais. Além disso, deve prever um registro nacional das famílias que optem por essa modalidade de educação. “Somos a favor de que haja algum tipo de registro. Isso é importante, até para não sermos confundidos com evasão escolar”, afirma Dias, acrescentando que isso ajudaria na fiscalização por parte do governo. O último levantamento da Aned, de 2018, mostra
que 7,5 mil famílias educam os filhos em casa - número que representa mais do que o dobro das 3,2 mil famílias identificadas em 2016. A estimativa é de que 15 mil crianças recebam educação domiciliar. A projeção do governo é de que 31 mil famílias são adeptas da modalidade. Regulamentação - Caso a medida provisória seja aprovada, o ensino domiciliar terá que ser regulamentado pelo Conselho Nacional de Educação (CNE). Em 2000, o conselho emitiu um parecer orientando que crianças e adolescentes sejam matriculados em escolas devidamente autorizadas. O CNE também entende que a legislação vigente
enfatiza “a importância da troca de experiências, do exercício da tolerância recíproca, não sob o controle dos pais, mas no convívio das salas de aula, dos corredores escolares, dos espaços de recreio, nas excursões em grupo fora da escola, na organização de atividades esportivas, literárias ou de sociabilidade, que demandam mais que os irmãos apenas, para que reproduzam a sociedade, onde a cidadania será exercida”. Procurado pela Agência Brasil, o CNE diz que este é o último posicionamento do colegiado, que ainda não teve acesso ao texto da MP. A questão está na pauta do CNE, que realizou, no ano passado, seminários e reuniões sobre o assunto. (ABr)
CIRCUS MAXIMUS
Operação desarticula organização criminosa no BRB DA REDAÇÃO
A pedido da Força-Tarefa Greenfield, foi realizada ontem a Operação Circus Maximus. Autorizada pela 10ª Vara da Justiça Federal do Distrito Federal, a Polícia Federal executou mandados de prisão temporária e preventiva, além de busca e apreensão de documentos, aparelhos eletrônicos e telefones celulares. A operação visa desarticular uma organização criminosa instalada no Banco de Brasília (BRB), que, desde 2014, vem praticando, junto com empresários e agentes financeiros autônomos, crimes contra o sistema financeiro, corrupção, lavagem de dinheiro, gestão temerária, entre outros. Há pedidos de prisão de membros da diretoria do BRB: Vasco Cunha Gonçalves (diretor-presidente licenciado para assumir presidência do Banestes), Nilban de Melo Júnior (diretor financeiro e de relações com investidores), Marco Aurélio Monteiro de Castro (diretor de serviços e produtos), Andrea Moreira Lopes (diretora de recursos de terceiros) e Adonis Assumpção.
As medidas executadas visam a interromper a prática criminosa, preservar a coleta de provas e preservar o funcionamento das instituições financeiras. Além de agentes do BRB, antigos funcionários do banco e intermediadores também tiveram pedido de prisão: Ricardo Luis Peixoto Leal (ex-presidente do Conselho de Administração), Henrique Leite Domingues (ex-diretor da BRB DTVM) e Henrique Domingues Neto. As apurações dos procuradores da República que compõem a FT Greenfield se concentraram, desta vez, em um complexo de crimes que buscaram artificialmente justificar o investimento em, pelo menos, dois empreendimentos: FIP LSH e FII SIA. Os fatos surgiram a partir de três colaborações premiadas, sendo duas de executivos da Odebrecht, nas quais são descritos pagamentos de propinas em troca de aportes de recursos próprios do BRB ou o BRB DTVM, ou por eles administrados, no Fundo de Investimento em Participações (FIP) LSH e no Fundo de Investimento Imobiliário (FII) SIA. Além
disso, houve compartilhamento de provas com a Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. “A cooperação foi essencial para os avanços dessa investigação, pois trouxe ao nosso conhecimento as provas sobre o mecanismo de branqueamento de valores utilizados pelos funcionários do BRB”, explica o procurador da República Frederico Siqueira. O colaborador Lúcio Funaro também confirmou informações sobre os operadores envolvidos. Valores – Os fatos apurados na operação apontam pagamento de mais de R$ 40 milhões em propinas. “Esses crimes geraram prejuízo em investimentos que somam aproximadamente R$ 400 milhões”, destaca o procurador Frederico Siqueira. Por isso, a Força-Tarefa Greenfield pede o bloqueio e a indisponibilidade de bens de 25 investigados (pessoas físicas e jurídicas). Centenas de milhares de investidores e participantes de fundos foram lesados pelo esquema criminoso ora revelado pela Operação Circus Maximus. “É inegável o desprezo que os envolvidos
têm sobre as consequências a Operação Lava Jato já pria Operação Greenfield”, dos próprios atos, pois o havia sido deflagrada e, afirma Frederico Siqueira. esquema se inicia quando após algum tempo, a pró- (Com informações do MPF).
NFC-E
Fecomércio-MG debate novas regras de emissão em palestra a empresários DA REDAÇÃO
A discussão em torno das novas regras para emissão da Nota Fiscal de Consumidor Eletrônica (NFC-e), regulamentada por meio do Decreto 47.562/2018, em dezembro, será tema de palestra da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), em parceria com a Secretaria de Estado de Fazenda de Minas Gerais (SEF/MG). O evento gratuito “Esclarecimentos sobre a nota fiscal eletrônica ao consumidor final em Minas Gerais” acontecerá no dia 7 de fevereiro, no auditório da federação, em Belo Horizonte. O coordenador jurídico, tributário e legislativo da Fecomércio-MG, Marcelo Morais, explica que a NFC-e
modelo 65 é um documento digital, emitido e armazenado eletronicamente, que registra operações de varejo, com entrega imediata ou em domicílio. O recibo é destinado ao consumidor final não contribuinte do ICMS, exceto quando se tratar de e-commerce nas operações de venda pela internet. “Com a implementação desta ferramenta, os estabelecimentos comerciais deixarão de utilizar o cupom fiscal para acobertar a venda das mercadorias. Por isso, o encontro visa a contribuir para que os empresários e contadores conheçam essas regras”, esclarece. Entre as obrigatoriedades para a emissão de NFC-e está o credenciamento prévio do contribuinte pela SEF/MG, responsável por normatizar
o uso do documento eletrônico, além de garantir a emissão, transmissão, validação e armazenamento dos dados das notas fiscais. Para debater o tema, foram convidados especialistas da Secretaria, como o secretário-adjunto, Luiz Cláudio Gomes, o superintendente de Fiscalização, Carlos Confar, e o diretor de Planejamento e Avaliação Fiscal, Adriano Araújo Campolina. “É de suma importância que todas as empresas busquem as informações atinentes a NFC-e para não serem surpreendidas com a nova obrigação acessória e possam evitar penalidades”, ressalta o coordenador jurídico, tributário e legislativo da Fecomércio-MG. (Com informações da Fecomércio-MG).
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
LEGISLATIVO
MDB busca consenso para disputar Senado Candidato do partido à presidência da Casa deve ser definido amanhã entre Renan e Simone Tebet ANTÔNIO CRUZ/ABr
Brasília - O MDB reuniu ontem sua bancada no Senado, mas só deve definir que nome irá oferecer para a presidência da Casa amanhã, afirmou o presidente do partido, senador Romero Jucá (RR). Segundo ele, o ideal é que a bancada tenha consenso em torno de um nome. Atualmente dois senadores concorrem pela indicação dos pares: a senadora Simone Tebet (MS), que lançou oficialmente sua candidatura, e Renan Calheiros (AL), que tem negado sua intenção de disputar o posto, mas articula nos bastidores. “Não está definido, não será definido hoje”, disse Jucá ao chegar para a reunião. “É um processo que vai ser concluído só na quinta-feira”, afirmou. Na próxima sexta-feira, o Senado se reúne para escolher, por meio de votação secreta, seu próximo presidente. Tradicionalmente, a maior bancada - atualmente a do MDB -, tem o direito de indicar um nome para o comando da Casa. Jucá explicou que a reunião de ontem foi a primeira de muitas conversas e que trabalha pela unidade da bancada. Para ele, é natural que os interessados em disputar a presidência se coloquem e busquem o convencimento de seus pares, e não há risco de a bancada sair do processo dividida. O senador não descarta, ainda a possibilidade de uma candidatura avulsa. “A candidatura avulsa, ou de outros partidos, já aconteceu aqui no Senado e a gente espera que, no caso aqui do MDB, possa não acontecer”, afirmou. “É melhor nós termos a unidade, até para podermos atrair outros partidos para construir uma mesa proporcional, comissões proporcionais, enfim”, defendeu. Além de Renan e Simone, senadores de outros partidos alimentam a intenção de disputar a presidência do Senado. Esse é o caso de Major Olimpio (PSL-SP) e Davi Alcolumbre (DEM-AP). Jucá reafirmou que o MDB
EXECUTIVO
Bolsonaro apresenta boa recuperação de cirurgia
O presidente do MDB, Romero Jucá, considera essencial manter a unidade da legenda nas eleições da Mesa do Senado
Mourão apoia Maia na Câmara Brasília - O presidente em exercício, Hamilton Mourão, afirmou ontem que o governo Jair Bolsonaro dialoga com “qualquer um” dos candidatos que venha vencer as disputas para presidir as duas Casas do Congresso e indicou ver como positiva a eventual reeleição de Rodrigo Maia (DEM-RJ) para o comando da Câmara dos Deputados. “A gente dialoga com qualquer um, sem problemas”, disse Mourão, em rápida fala à imprensa na chegada a seu gabinete na Vice-Presidência, onde manteve sua agenda de despachos ao assumir o país durante a cirurgia e a recuperação de Bolsonaro.
O presidente em exercício disse também considerar Maia um “bom nome” por ter “experiência” e “conhecimento do pessoal lá dentro”. Mourão foi questionado sobre a avaliação de uma eventual presidência no Senado de Renan Calheiros (MDB-AL) e se tem recebido “recados” de que ele estaria buscando se aproximar do governo. Ele afirmou não saber dessa movimentação, apenas o que a “imprensa tem divulgado”. O presidente em exercício destacou que o governo vai dialogar com qualquer um, assim como Renan. “Também, sem problemas”, disse ele, referindo-se ao emedebista. (Reuters)
terá postura independente, e que continuará defendendo a reforma da Previdência. “O MDB pautou a reforma da Previdência no debate político. O MDB tem uma proposta econômica clara. Nós fizemos isso no governo do MDB de Michel Temer, arrumamos o País.”, ressaltou.
presidência do Senado, funcionará como uma garantia da governabilidade do governo do presidente Jair Bolsonaro - um dos pontos levantados como trunfo da senadora Simone Tebet -, Jucá afirmou que isso não depende “só de um partido político ou de uma Casa Legislativa”. “A governabilidade é um Governabilidade - Questionado se o partido, na conjunto”, argumentou. “O
MDB tem compromisso com o Brasil, tem responsabilidade. Na verdade nós não somos aliados ao grupo do governo. Nós não temos responsabilidade na governabilidade. Governabilidade é um tema que está afastado no MDB”, afirmou. “O MDB passou 20 e tantos anos responsável pela governabilidade e foi um peso muito grande”, ponderou. (Reuters)
Ramalho vê risco na reforma da Previdência Brasília - O atual presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que tenta a reeleição, pode não conseguir entregar a reformada Previdência, afirmou seu principal concorrente na disputa, o deputado e vice-presidente da Casa, Fábio Ramalho (MDB-MG), que se coloca como o candidato que viabilizaria a aprovação da proposta. Prioridade da área econômica do governo, a reforma da Previdência pode ser diretamente influenciada pela eleição da Mesa da Câmara - seja pelo resultado da disputa, seja pela forma como ela se der. “Ele pode não conseguir entregar”, disse Ramalho à Reuters, acrescentando ter como trunfos a boa relação com seus pares e o fato de conhecer a Casa como a palma da mão. “Tenho certeza que vou entregar as reformas necessárias para o Brasil, através do diálogo e de uma
construção do Parlamento”, afirmou o principal concorrente de Maia, favorito na disputa. O deputado lembra que é necessário um comando capaz de modular as diversas forças da Câmara - que tem entre as suas maiores bancadas a do partido do presidente Jair Bolsonaro, mas também a do PT, na oposição - e se coloca como a figura capaz de fazer isso. “Você não faz reforma com uma Casa dividida, tem que falar com muita gente. E nisso eu sou craque”, disse. Defensor de um esforço de comunicação para a conscientização sobre a necessidade da reforma e da abertura de conversas no Parlamento sobre o tema - e não da apresentação de um “pacote fechado” -, Ramalho não descarta “pinçar” sugestões que não tenham partido do governo. Sobre a proposta de a reforma ser acompanhada de
um regime de capitalização, disse que ainda precisaria “estudar” o tema e ver os reais impactos, inclusive entre as instituições financeiras. Ramalho, que fez questão de deixar clara a amizade com Bolsonaro e lembrou, inclusive, de tê-lo visitado no hospital após o atentado que sofreu quando ainda era candidato à Presidência da República, nega que o Executivo esteja interferindo na disputa. Sob o argumento de que Maia tem o apoio do PSL, mas não do governo, lembra que o presidente, após 28 anos como deputado federal, conhece o funcionamento da Casa e sabe que qualquer passo em falso poderia atrapalhar a aprovação da principal medida de sua equipe econômica. “Ele está muito focado na reforma. Ele sabe que uma interferência do Executivo no Parlamento não é benéfica para a aprovação de
qualquer reforma”, disse o concorrente à presidência da Câmara do MDB. Segundo turno - Ramalho, que inicia em fevereiro seu quarto mandato de deputado federal, avalia que, para ganhar a presidência da Câmara, Maia teria que liquidar a fatura já no primeiro turno. O mineiro, no entanto, garante, haverá segundo turno na disputa. Para se eleger no primeiro turno, o candidato tem de reunir o voto de pelo menos 257 dos 513 deputados. Ao relatar já ter conversado com mais de 150 deputados, o deputado mineiro, que diz contar com um mapa de votos na cabeça, calcula ter chances reais de vencer no segundo turno. “Ele não tem 200 votos”, estima. “E no segundo turno, se juntam todos que não querem ele. Eu não tenho ninguém contra mim”, argumentou. (Reuters)
MANDATO
Renúncia do deputado Jean Wyllys é oficializada Brasília - A Câmara dos Deputados publicou ontem a renúncia do deputado Jean Wyllys (Psol-RJ) ao mandato para o qual foi eleito em outubro de 2018. No despacho publicado juntamente com o ofício de Wyllys, o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), determina a convocação do primeiro suplente da bancada do Psol do Rio de Janeiro e a inclusão de seu nome na lista dos parlamentares que tomam posse. O suplente é o vereador carioca David Miranda (Psol-RJ). A Câmara dos Deputados já pode tomar as providências necessárias para que Miranda assuma o mandato a partir da próxima sexta-feira (1°), na 56ª Legislatura. No ofício protocolado na última segunda-feira (28), na presidência da Câmara, Willys informa, “em caráter irretratável”, que não vai tomar posse em seu terceiro mandato consecutivo. O deputado anexou a carta apresentada ao seu partido, na última quinta-feira, na qual disse ao PSOL que renunciaria ao mandato e não voltaria ao Brasil. O deputado afirma na carta que vem sofrendo “ameaças de morte e pesada difamação”, desde seu primeiro mandato, mas que isso se tornou mais intenso no ano passado. Segundo Wyllys, as ameaças se estenderam à sua família, incluindo mãe, irmãs e irmãos, bem como a seus amigos próximos. O comunicado de Wyllys é da última sexta-feira, mas foi publicado na edição de ontem do Diário Oficial da Câmara dos Deputados. (ABr)
Rio de Janeiro - O presidente Jair Bolsonaro apresenta boa evolução clínico-cirúrgica após ser submetido na véspera a cirurgia de sete horas para reconstrução do trânsito intestinal e desobstrução de aderências, informou ontem em boletim médico a equipe do Hospital Albert Einstein responsável pelo procedimento. “Após procedimento que teve duração de sete horas, está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e não apresentou sangramentos ou qualquer outra complicação. Permanece afebril e sem disfunções orgânicas. Mantém-se em jejum oral, recebendo analgésicos para controle de dor, hidratação endovenosa e medidas de prevenção de trombose venosa”, disseram os médicos. De acordo com o boletim médico, Bolsonaro segue com visitas suspensas por ordem médica. O presidente deverá ter repouso absoluto nas 48 horas seguintes à cirurgia, período durante o qual o vice-presidente, Hamilton Mourão, exerce a Presidência. Pouco depois da divulgação do boletim, em um tuíte na sua conta na rede social, o presidente afirmou estar bem e agradeceu os médicos e as orações. “Foram tempos difíceis, consequência de uma tentativa de assassinato que visava destruir não só a mim, mas a esperança de muitos brasileiros num futuro melhor. Agradeço a Deus por estar vivo, aos profissionais que cuidaram de mim até aqui e a todos vocês pelas orações! Estou bem”, diz o tuíte. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro deve reassumir a Presidência por volta das 10 horas de hoje. Uma sala do hospital Albert Einstein foi equipada para servir de gabinete para Bolsonaro poder despachar enquanto permanecer lá. Segundo o porta-voz, a expectativa é que o presidente fique internado por dez dias. Essa foi a terceira cirurgia do presidente como decorrência de um atentado a faca sofrido em setembro passado, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, durante a campanha eleitoral. Bolsonaro, de 63 anos, foi esfaqueado durante evento de campanha na cidade mineira e teve que passar por uma delicada cirurgia de emergência na Santa Casa de Misericórdia local por conta de ferimentos nos intestinos grosso e delgado e em uma veia abdominal. Na semana seguinte, já internado em São Paulo, passou por uma segunda cirurgia para desobstrução intestinal depois que exames detectaram aderência nas paredes do intestino. (Reuters)
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BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
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INOVAÇÃO
Startup lança serviço de energia por assinatura Enercred, sediada no Sul de Minas, vende pacotes que geram economia de até 20% na conta de luz DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Pagar serviços por assinatura não é novidade no Brasil: as empresas de TV e telefonia tornaram esse modelo de compra popular. Mas e se o consumidor pudesse comprar energia renovável por assinatura? A ideia que, a princípio parece improvável, deu lugar a um modelo de negócios inovador em Minas Gerais, resultando na criação da startup Enercred. Com sede em Pedralva, no Sul do Estado, a empresa entrega ao consumidor pacotes de descontos de 10% a 20% na conta de luz, por meio de um modelo que transforma energia solar em créditos nas companhias de energia. A história da Enercred começou em 2015, quando o atual CEO, José Otávio Bustamante, foi à Massachusetts Institute of Technology (MIT), nos Estados Unidos (EUA), apresentar um projeto de um painel solar híbrido. A proposta consistia em um produto que gerava energia ao mesmo tempo em que aquecia água. Mas, o que o empreendedor não esperava é que ele voltaria para o Brasil com uma ideia
muito diferente da que ele levou. “Durante meu tempo nos EUA fiz contato com outras empresas na área de energia e me deparei com o modelo de comunidade solar. Nele, os consumidores faziam locação de um percentual da usina de energia fotovoltaica e se beneficiavam do uso de energia renovável sem precisar investir em equipamento”, relata. O empreendedor ficou tão impressionado com a ideia que decidiu fazer algo parecido no Brasil. Em 2016, ele investiu cerca de R$ 100 mil de capital próprio para construir uma usina solar com potência de 15 kwp (quilowatt pico), que era suficiente para atender 20 clientes. Em 2017, a Enercred foi selecionada no programa de apoio a startups EDP Starter Brasil, período em que validou seu modelo de negócios. De forma prática, a startup funciona assim: ela tem fazendas solares que geram energia. Essa energia é injetada na rede de distribuição e transformada em créditos. O cliente da startup, por sua vez, paga uma mensalidade para usar esses créditos e,
assim, reduzir o valor da sua conta de luz. O CEO explica que o valor da mensalidade depende de quanto o cliente paga na conta de luz, mas segundo ele, no fim das contas o consumidor recebe descontos de 10% a 20% em cima do que ele pagaria à companhia de energia. “Damos aos clientes a oportunidade de usar energia limpa, economizar e, o melhor, sem nenhum investimento e sem ter que fazer nenhum tipo de obra em seu imóvel”, destaca. Até o momento, a startup atende apenas 20 clientes por causa da capacidade máxima de sua usina em Pedralva. Para aumentar seu atendimento, a empresa está firmando contratos com empresas de energia para alugar plantas solares e aumentar sua capacidade de geração. Um desses contratos é justamente com a EDP, multinacional de energia que apoiou a startup no programa de aceleração. A empresa vai locar uma planta solar com potência de 91 kWp também em Pedralva. Além disso, a Enercred está ampliando sua primeira usina, que também vai chegar aos 91
ACELERAÇÃO
Bustamante explica que o valor da mensalidade depende do custo mensal da conta de luz
kWp. Com isso, a startup vai elevar sua capacidade de geração de energia de 15 kWp para 180 kwp e passar o atendimento de 20 para 120 consumidores até meados deste ano.
Parcerias - O empreendedor destaca que esses números podem ser ainda maiores até o fim do ano. Isso porque a startup já está negociando com novos parceiros para a construção de
uma grande usina solar no Norte do Estado. A usina terá capacidade de geração de 5 MW e deve ampliar a carteira de clientes da Enercred para até 3 mil clientes.
TECNOLOGIA
MIT Sloan School seleciona C6 Bank e Realidade Virtual Aumentada deve Gocase para sediar projetos do G-Lab movimentar US$ 100 bilhões até 2020 Sloan, Simon Johnson, ex-economista-chefe do Fundo Com base em seus modelos Monetário Internacional e de negócios, potencial de cres- cofundador do G-Lab. cimento e êxito, as startups brasileiras C6 Bank e Gocase C6 Bank - Sediada em São foram escolhidos para se- Paulo, a startup C6 Bank, diar projetos do Laboratório que recentemente recebeu Global de Empreendedoris- licença do Banco Central mo (G-Lab) em colaboração para operar como um banco com o MIT Sloan School of múltiplo, emprega atualmenManagement, fundador do te 300 funcionários e tem programa internacional. como foco médias e pequenas Desde o ano 2000, equipes empresas e pessoas físicas. do G-Lab têm trabalhado Uma equipe internacional para resolver questões em- de quatro alunos do MBA do presariais de mais de 375 MIT Sloan - uma das escolas companhias em mercados de negócios mais reconheciemergentes ao redor do das do mundo - auxiliará o mundo em áreas críticas, C6 a definir um plano para a como crescimento estratégico, criação de um Robo-Advisor entrada em novos mercados, a partir de um produto viável precificação, marketing, bench- mínimo (MVP). Eles estão marking, captação de recursos trabalhando no escritório e estratégia financeira. No do C6 Bank em São Paulo processo, os alunos do MBA durante todo o mês de janeiro. ganham experiências reais em No dia 28 de janeiro, o criar, desenvolver e admi- C6 lançará um centro de nistrar jovens empresas com inovação chamado Opp, infraestruturas diversas, bem com espaço para 90 emprecomo em pensar sobre o papel sários, no seu escritório em da política, cultura e outras São Paulo. Com o objetivo de variáveis não-econômicas. se tornar um próspero hub O trabalho externo dos para startups, o Opp vai sediar alunos do MIT Sloan para o um programa de formação C6 Bank e a Gocase começou em empreendedorismo que em setembro de 2018 e aca- combinará rodada de invesbará em fevereiro de 2019, timento e mentoria. incluindo uma análise final e aprofundada. Os resulta- Gocase - Lançada há três dos das equipes incluirão anos no Brasil, a Gocase uma apresentação formal tornou-se rapidamente uma e materiais concretos com das maiores marcas digitais ferramentas de alto impacto brasileiras. Com mais de que podem ser usados pelas 1,3 milhão de seguidores empresas imediatamente. no Instagram, a startup tem “Trabalhamos com empre- foco no desenvolvimento de endedores em toda a América acessórios personalizados Latina por quase 20 anos”, que refletem a personalidade conta o professor do MIT de cada cliente. O objetivo do DA REDAÇÃO
Gocase é mudar a maneira como os gadgets são vistos e percebidos, transformando-os em novos conceitos que combinem com o estilo de vida dos clientes, com inspiração nas últimas tendências de moda e design. A marca rapidamente expandiu para o exterior, já tendo comercializado produtos para mais de 130 países e possui escritórios em Fortaleza (CE), Amsterdã e na China. Uma equipe internacional de quatro alunos do MBA do MIT Sloan está trabalhando no Brasil e na Holanda durante o mês de janeiro, com o objetivo de desenvolver um plano de entrada para a Gocase no mercado dos Estados Unidos. G-Lab - O G-Lab é um dos 15 laboratórios pioneiros do Action Learning, disponíveis para os alunos do MIT Sloan. Embora as atividades do projeto variem, elas estão agrupadas por temas comuns, incluindo aprendizagem experimental, reflexiva e entre pares, mentoria docente, solução de problemas reais, transferência de conhecimento, e o envolvimento de uma equipe de estudantes com vistas a gerar um impacto mensurável tanto no quesito social quanto nos negócios. Esses desafios de gerenciamento em tempo real trazem a teoria à vida. A MIT Sloan School of Management, localizada em Cambridge, Massachusetts (EUA), é uma das principais fontes acadêmicas de inovação em teoria e prática da gestão.
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DA REDAÇÃO
O mundo digital salta cada vez mais das telas de celulares e computadores e se mistura ao ambiente físico. Os dispositivos e aparelhos de Realidade Virtual (RV) e de Realidade Aumentada (RA) se destacaram primeiro no mercado de entretenimento, mas agora começam a ter usos em diversas áreas, da medicina à construção civil, da venda de imóveis à manutenção de aviões. O mercado global de Realidade Virtual e Aumentada foi de U$S 3,2 bilhões em 2017, segundo os cálculos da IHS Markit, e deve movimentar aproximadamente US$ 100 bilhões em 2020. Por exemplo, a Samsung colocou o HMD Odyssey a venda no Brasil em 2018. “Trata-se de um dispositivo que se tornou popular inicialmente no mundo dos games, mas com possibilidades que vão muito além, à medida que estão sendo desenvolvidos novos aplicativos para diferentes segmentos, como educação, manufatura, treinamento profissional, venda de bens de consumo e entretenimento”, afirma Luciano Beraldo, Gerente Sênior da empresa no país. “Atualmente, o foco principal é o entretenimento, com games imersivos e uma experiência que permite o usuário se sentir completamente no universo do jogo”, explica Beraldo. “Mas entendemos também que o dispositivo tem grande função junto a outros segmentos, como universidades. Os alunos poderão visualizar um molde em 3D e ainda manipulá-lo para entender
como ele funciona em sua totalidade”. Dentre os segmentos que vem demandando tecnologias de Realidade Virtual fora do mundo do entretenimento está a indústria aeronáutica. O programa da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), Conexão Startup Indústria, uniu a Virtual Avionics com a Embraer, uma das maiores fabricantes de aviões do mundo. O resultado foi um simulador para ligar a aeronave e fazer os primeiros procedimentos para iniciar o voo. O maior desafio foi fazer com que ao colocar os óculos de RV e mover as mãos, o usuário da tecnologia tivesse a sensação mais próxima possível da realidade, como explicou o responsável por desenvolver o software, Gabriel De Cicco. “Pensar esta interação entre os movimentos das mãos e o controle remoto, para que a pessoa sinta como são os comandos, o peso dos botões, alavancas e, assim criar uma memória muscular para os pilotos, é a parte mais complicada”, explica o profissional da Virtual Avionics, que recebeu treinamentos na Embraer. Outra iniciativa da ABDI, os Test Beds para a Indústria 4.0 têm como objetivo estimular a inovação com a adoção de conceitos tecnológicos de ponta. Com a RV é possível realizar simulações em pátios fabris, manutenção de máquinas e treinamentos de funcionários. “Um dos principais ganhos é a capacitação do trabalhador, que conseguirá usar ao máximo as poten-
cialidades do equipamento, aumentando a eficiência e produtividade”, detalha o coordenador de Indústria 4.0 da ABDI, Bruno Jorge. Além do setor industrial, as tecnologias de RV e RA têm invadido o varejo. As vendas no comércio eletrônico brasileiro alcançaram R$ 23,6 bilhões no primeiro semestre de 2018, segundo dados da Ebit. Com a tendência de crescimento desta modalidade de negócio, os empresários têm investido em novas experiências para atrair os consumidores para as lojas físicas. “O consumidor quer uma boa jornada e quer autonomia”, explica coordenador de Comércio e Serviços da ABDI, Eduardo Tosta. A Agência, inclusive, aposta nestes novos modelos de negócios e vem estimulando a adoção de tecnologias com experiências desenvolvidas no Laboratório de Varejo - ProVA. Uma delas é uma adega que facilita a decisão de compra para o consumidor e diminui a necessidade de espaço de armazenamento para os comerciantes. “Temos um totem explicando os diferentes tipos de vinho. O consumidor que gosta de vinho tinto seco, seleciona esta opção e automaticamente as luzes na prateleira em frente às garrafas que não são deste tipo de vinho se apagam”, exemplifica Tosta. “Se o cliente deseja três garrafas, ele compra ali na hora. Se ele quiser uma quantidade maior, ele recebe em casa no dia seguinte. Isso diminui a necessidade de estoque, com uma logística de entrega direta”, conclui.
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NEGÓCIOS RECURSOS HUMANOS
Social media é dominado por mulheres Do total de profissionais de inteligência neste segmento, 55% são do gênero feminino
Apesar de as mulheres serem maioria neste mercado, elas ainda não ocupam os cargos mais altos e bem remunerados
elas detêm 10% a mais de tempo de mercado do que os homens. Isso acontece porque as mulheres também se capacitam mais, 36% delas fizeram algum curso livre enquanto os homens representam 24%. Ao todo, a capacitação em mídias sociais aumentou 6% comparado ao ano de 2017. “Percebo que levamos mais tempo para sermos
promovidas e por isso, ficamos mais tempo em cargos menores enquanto os homens vão crescendo mais rápido e, consequentemente, ganhando mais. Nós mulheres estamos sempre buscando novos conhecimentos. Eu pelo menos tenho o constante pensamento que preciso me especializar mais e mais”, afirma Gabriela Teixeira, que atua como analista de
abaixo do desejado (24,6%). Atrás dessas razões vêm uma liderança insatisfatória (6%), baixa qualidade de vida no trabalho (5,8%) e um ambiente de trabalho ruim (5%). “Já vínhamos percebendo que as pessoas estavam de fato buscando um propósito maior no trabalho, que estivesse conectado com seus valores pessoais. Mas foi muito interessante verificar que esse fator se sobrepõe a oportunidades de crescimento e remuneração”, comenta a CEO e cofundadora da Love Mondays, Luciana Caletti. Para aqueles que preferem ficar onde estão, o principal motivo (25,1%) é a chance de crescimento na empresa. Em segundo lugar (18,5%) aparece a conexão do trabalho atual com seus próprios valores e propósito de vida, seguido de perto por remuneração e benefícios (18,4%) e um bom
ambiente de trabalho (15,9%). emprego atual porque acre- a flexibilidade no dia a dia No entanto, 12,2% das ditam estar difícil encontrar de trabalho como razão para pessoas preferem ficar no outro. Por fim, 9,9% apontou querer ficar.
mídias e redes sociais há cinco anos. Dado importante também da pesquisa, mostra que 30% dos profissionais respondentes tem mais de oito anos de experiência de mercado. “Isso corrobora a importância e seriedade do projeto em fornecer anualmente conteúdo estratégico para todo mercado”, finaliza Barreto. A Vert é uma consultoria
de inteligência de mercado baseada em análise de dados coletados nas redes sociais. Com mais de 8 anos no mercado, a sua central de inteligência monitora as redes sociais utilizando técnicas de pesquisa, dados digitais e a tecnologia para analisar o comportamento do público. Além disso, gera análises com foco em entregar insights para a gestão estável das marcas.
Estudo revela motivos para a mudança de emprego
DA REDAÇÃO
Conexão com propósito de vida, oportunidades de crescimento e remuneração são os fatores mais levados em conta pelos brasileiros na hora de trocar de emprego. Um levantamento com 4.492 pessoas feito pela plataforma Love Mondays revelou que 70% dos usuários empregados atualmente desejam mudar de trabalho. Outros 6% desejam sair de seu emprego atual para trabalhar como autônomo ou freelancer e 24% preferem permanecer onde estão. Entre os que desejam buscar um novo emprego, o principal motivo para 29,6% é a vontade de encontrar um trabalho mais conectado com seu propósito de vida. O segundo motivo mais citado (28,9%) são as poucas oportunidades de crescimento na empresa atual, seguido por uma remuneração
DA REDAÇÃO
PIXABAY
DA REDAÇÃO
As mulheres são maioria no mercado de inteligência em social media, dominando 55% do setor, e mesmo assim, ainda não ocupam os cargos mais altos. Os dados são da pesquisa “O Profissional de Inteligência em Mídias Sociais no Brasil” publicada no final do ano passado pela Vert Inteligência Digital. Mas já é possível ver um avanço, pois comparando todas as faixas salariais, mulheres ganham a mais que os homens em 11% dos casos. Dentre as respondentes, não há mulheres que ganham mais de 20 salários mínimos ao mês na área. A área está na contramão do mercado brasileiro, já que uma pesquisa realizada pela Catho aponta que a diferença salarial chega a ser 53% maior entre os homens. O realizador da pesquisa do ano passado sobre o setor de mídias, Pedro Barreto, afirma que: “Estamos dando um passo incrível, ainda temos o que melhorar, é claro, mas é preciso que as novas áreas se desprendam do modelo arcaico do nosso mercado”. O estudo demonstra que as mulheres não apenas ganham mais ou são maioria no setor, mas também possuem mais experiência na área, em geral,
Mercantil abre vagas de estágio
Pesquisa Love Mondays Você pretende buscar um novo emprego em 2019?* Sim, busco um novo trabalho fixo. Não, quero ficar onde estou. Sim, mas pretendo trabalhar somente como autônomo/freelancer. Que principal motivo leva você a querer mudar de emprego? Quero um trabalho mais conectado com meu propósito de vida Pouca oportunidade de crescimento Remuneração abaixo do desejado Liderança insatisfatória Baixa qualidade de vida O ambiente de trabalho é ruim
70% 24% 6% 29.6% 28.9% 24.6% 6% 5.8% 5%
Que principal motivo leva você a querer continuar no emprego atual? Boas oportunidades de crescimento 25.1% Está conectado com meus valores e propósito de vida 18.5% Boa remuneração e/ou benefícios 18.4% Bom ambiente de trabalho 15.9% Acho difícil achar outro emprego 12.2% Flexibilidade no dia a dia de trabalho 9.9% *Levantamento feito entre 14 e 21 de novembro de 2018 com usuários da plataforma Love Mondays.
O Mercantil do Brasil, instituição considerada a melhor empresa para se trabalhar em Minas Gerais e uma das melhores no Brasil, pelo GPTW 2018, inicia o Programa de Estágio 2019 com oportunidades em Belo Horizonte. O banco busca perfis proativos, focados em resultados, que gostem de desafios e que tenham boa comunicação e alto engajamento. Para participar do processo seletivo é necessário que o estudante esteja cursando a partir do 3º período da graduação e devidamente matriculado na instituição de ensino. Os cursos elegíveis podem ser conferidos no site do banco, na aba “Trabalhe Conosco”. De acordo com a instituição, o candidato deve ter disponibilidade para estagiar no período de 6 horas (manhã ou tarde). Bons conhecimentos em Inglês e do Pacote Office também são requisitos. O Programa de Estágio do Mercantil do Brasil tem prazo de dois anos e a bolsa será de R$ 1.465,38 e após 90 dias, R$1.605,19, com vale-transporte e seguro de vida (sem descontos). Pessoas com deficiência têm prioridade. Os currículos devem ser cadastrados no site do Mercantil: www. mercantildobrasil. com.br Fundado em 1943, no município de Curvelo, o Mercantil do Brasil é hoje o único banco médio de varejo do País e oferece produtos e serviços diversificados tanto para pessoas físicas quanto para pessoas jurídicas. De acordo com o ranking do Banco Central do Brasil, de dezembro/2017, entre os bancos privados nacionais, o MB ocupa a 10ª posição em Depósitos Totais, a 11ª em Operações de Crédito e é o 14º maior em Ativos Totais. Tem sede em Minas Gerais e uma rede com mais de 200 pontos de atendimento.
IDEIAS
O desafio da retenção de talentos na empresas LISETE ULLMANN *
Embora a taxa de desemprego no Brasil ainda seja excessivamente alta, beirando os 12 milhões de desempregados, de acordo com dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), alguns perfis profissionais são almejados pelas empresas e, dificilmente, estão disponíveis no mercado. É o caso, por exemplo, dos profissionais técnicos e certificados em sua área de atuação. Para as empresas que trabalham com projetos tecnológicos customizados, este tipo de qualificação vale ouro, pois a especialização faz a diferença na qualidade da entrega ao cliente. Uma maneira de não perder este profissional para a concorrência é
mantê-lo motivado no dia a dia, vale lembrar que nem sempre apenas o salário é o que prende um profissional em uma organização. O clima organizacional, a oportunidade de propor melhorias e o reconhecimento do gestor são diferenciais importantes para este profissional na sua jornada. Dessa forma, o RH assume um papel de extrema relevância junto aos gestores. É fundamental que a liderança esteja capacitada para dar feedbacks positivos e construtivos aos colaboradores de modo a não desmotivá-los e sim apoiá-los para que busquem melhorias de performance e aumento qualitativo de produtividade. Além disso, é importante adotar pequenas práticas na rotina da equipe, como incentivar a comemoração
de pequenas e grandes conquistas, Em muitos casos, o gestor não tem reconhecer as melhorias, tratar as essas habilidades tão desenvolvidas e, críticas de forma individual e sempre por isso, é fundamental que o RH o com viés construtivo. apoie no desenvolvimento destas competências. Em paralelo, o gestor deve estar atento para identificar possíveis talentos que precisam desenvolver O ideal é que os gestores determinadas competências. Muitas tracem um plano de vezes, o talento que vai se buscar no desenvolvimento de mercado existe dentro de casa, mas precisa ser preparado, obter as cercompetências alinhado tificações necessárias e desenvolver com o RH da empresa as competências que se espera para determinada função. E só é possível identificar esses talentos quando o É mais do que comprovado que gestor está sintonizado com a equipe. a falta de reconhecimento do líder O ideal é que os gestores tracem gera um baixo engajamento dos um plano de desenvolvimento de profissionais e, consequentemente, competências alinhado com o RH pode comprometer a qualidade dos da empresa. Além de ajudar com trabalhos desenvolvidos. as técnicas, o profissional de RH
tem um olhar treinado para enxergar o colaborador de forma mais abrangente. A verdade é que não há uma receita de bolo pronta para motivar e reter talentos. Porém, com toda certeza, um ambiente de trabalho organizado, com projeção de desenvolvimento profissional e uma boa gestão são fatores decisivos para que ele desconsidere uma mudança de emprego. Meu conselho aos gestores é que estejam mais próximos dos seus subordinados, conhecendo suas habilidades, necessidades e expectativas e busquem junto à área de Recursos Humanos alternativas para alcançar melhores resultados junto de suas equipes, sempre valorizando o indivíduo. *Gestora de RH da Seal Telecom
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NEGÓCIOS KAMILA PIRES - DIVULGAÇÃO
DECORAÇÃO
Raro Ofício abre primeira unidade em Belo Horizonte Loja está no Shopping Minascasa DANIELA MACIEL
A Raro Ofício, marca mineira de móveis e marcenaria personalizada, marca um novo posicionamento no mercado com a inauguração, neste mês, a sua primeira loja da fábrica em Belo Horizonte. O local escolhido foi o Shopping Minascasa – especializado em móveis e decoração – na região Nordeste. De acordo com o proprietário da Raro Ofício, Tiago Castro, o diferencial da marca é trabalhar não apenas sob encomenda, mas sob medida. A fábrica fica no Sul do Brasil. Um móvel sob medida demora entre 30 dias e 40 dias para ser entregue. “Somos uma loja com fabricação própria. Fazemos algumas vendas para multimarcas, mas muito poucas. Podemos fazer desde um móvel solto, para um apartamento pequeno até grandes ambientes corporativos”, explica Castro. A abertura da unidade consumiu investimentos de R$ 250 mil. Para atender os clientes, oferecendo as melhores soluções que alinhem funcionalidade e beleza, a loja conta com um time de colaboradores extremamente qualificado, como designers de interior e arquitetos com longa experiência no mercado. Foram gerados quatro postos de trabalho direto. O objetivo é que, ainda em 2019, a Capital receba mais uma unidade da Raro Ofício, também em um shopping ou região especializada. Para o futuro já está em estudo um plano de franqueamento da marca. “Em Belo Horizonte é comum que os clientes corram os shoppings e ruas especializadas – Minascasa, Ponteio Lar Shopping (região Centro-Sul) e avenida Silviano Brandão (região Leste) para
pesquisar. Queremos estar nesses lugares. Além disso já começamos a estudar o franchising com meio de expansão para outras cidades. O modelo é bastante comum para o segmento de móveis planejados, mas não para o de móveis soltos, como é o nosso caso. Vamos ser pioneiros nesse tipo de franquia”, afirma o empresário. Mall – O Shopping Minascasa iniciou 2019 com a ampliação do mix de lojas. Além da Raro Ofício foi inaugurada neste mês uma unidade da Lojas Americanas. A tradicional loja de departamentos ocupa uma área de 110 metros quadrados. O shopping também passa a contar com outra opção inédita em Belo Horizonte, a loja Plenitude. Marca especializada em poltronas, sofás e estofados diferenciados, a Plenitude, que possui 14 unidades em São Paulo, inaugura sua primeira unidade fora do estado de origem. Serão duas lojas no Minascasa: uma na praça central e outra na alameda externa. “Procuramos sempre estar em shopping centers especializados. Um levantamento que fizemos indicou que esse é o melhor momento para investir, uma vez que a mudança de governo e do pensamento econômico tem trazido novos investimentos para o Brasil”, adianta o supervisor-geral da Plenitude, Sérgio Viola. A gerente financeira do Shopping Minascasa, Mauricéa Figueiredo, afirma que as novidades visam oferecer mais opções aos clientes. “As novas lojas instaladas ampliam nosso escopo de atuação e atendem às demandas do público, que busca uma experiência que alie praticidade e produtos de qualidade. As novidades estão alinhadas às nossas estratégias insti-
Abertura da loja na capital mineira recebeu investimentos de R$ 250 mil e uma nova unidade está nos planos da empresa
Quiosque aposta na venda de itens de inspiração budista
KAMILA PIRES - DIVULGAÇÃO
DANIELA MACIEL
Vinda de Porto Alegre (RS), há três anos, a arquiteta Roberta Fermann queria deixar o estresse das obras de lado, mas não se afastar da arquitetura, sua grande paixão. Trabalhar com decoração era uma boa opção e foi pensando em como a agitação e o estresse da vida cotidiana afetam tanto quase todo mundo que ela resolveu criar a Mãos de Arte. O quiosque 360º que fica no Pátio Savassi, na região Centro-Sul, oferece produtos de decoração de inspiração budista, importados da Tailândia, Indonésia, Índia e Marrocos. São mais de 400 itens. “A filosofia budista é pródiga em símbolos e práticas que se propõem a nos reconectar com o divino ainda que a religião não seja uma obrigatoriedade. Muitas pessoas usam símbolos do budismo, como as corujas e os elefantes, usam incenso em casa para atrair paz e prosperidade sem saber que são parte dessa filosofia”, explica Roberta Fermann. Para montar o negócio e comprar o primeiro estoque a empreendedora investiu cerca de R$ 90 mil. O quiosque gera três empregos diretos. A opção pelo modelo de 360º foi para criar proximidade com o público. Uma loja poderia causar algum tipo de inibição ou dar a falsa impressão de que o espaço era apenas para religiosos ou iniciados na filosofia oriental. “O quiosque é um espaço aberto, tucionais, reforçando que o Minascasa é o shopping do lar dos mineiros”, acrescenta. O Shopping Minascasa, inaugurado em 1994, foi o
Roberta Fermann afirma que outros shoppings demonstram interesse no negócio
em que a pessoa está passando, vê algo interessante e para pra perguntar. Numa loja isso é mais difícil. Aqui conversamos, explicamos o significado e a pessoa pode se interessar apenas pelo aspecto estético, pelo teor decorativo, mesmo. Isso, pra nós, não faz diferença. Muita gente tem mandalas em casa como um objeto de design e está tudo certo”, pontua a arquiteta. As peças são trazidas por importadoras e escolhidas pessoalmente pela empresária. A importação direta chegou a ser cogitada, mas não seria economicamente sustentável trazer um contêiner fechado de cada país.
primeiro shopping temático criado em Belo Horizonte no mercado de móveis, decoração e design. Considerado referência no setor moveleiro em
A expectativa é que entre 2019 e 2020 seja aberto mais um quiosque em Belo Horizonte. No médio prazo o objetivo são três operações. “Quando procurei a Multiplan (administradora do Pátio Savassi) a ideia foi bem recebida logo de cara. Parece que faltava um lugar com essa proposta na cidade. E está dando tão certo a ponto de já ter sido sondada por outros shoppings. Agora é hora de ir com calma, estudando cada passo do negócio. Meu objetivo é continuar com o modelo de quiosque e num médio prazo chegar a três unidades”, afirma a empresária.
Minas Gerais, possui um mix de lojas diversificado e conta com os principais varejistas de decoração do Estado. O mall se transformou em um verdadeiro
complexo depois de receber em suas dependências o hotel Ramada Encore Minascasa, academia de ginástica e o Condomínio Residencial Jardins.
FRANQUIAS
Spa das Sobrancelhas planeja expansão em 2019 DIVULGAÇÃO
DA REDAÇÃO
Apesar de um ano de 2018 fraco para economia brasileira, o setor de beleza continua em alta. O Spa das Sobrancelhas, rede de franquias especializada em design de sobrancelhas, aumentou o faturamento das unidades e o ticket médio das vendas. Com a perspectiva otimista, a marca pretende focar em expansão da rede neste ano. “2018 foi um ano desafiador para a indústria. Tivemos altos e baixos e acontecimentos importantes como Copa e Eleições Presidenciais. Para nós, no Spa das Sobrancelhas, foi um ano de grandes aprendizados e estruturações. Focamos em treinamento e capacitação da rede, promovendo maior padronização e qualidade em nossas lojas. Aumentamos em 15% nosso ticket médio e em cerca de 10% o faturamento médio por loja”,
Ticket médio da rede de franquias aumentou 15% no ano passado e o faturamento 10%
conta o diretor Executivo do Spa das Sobrancelhas, Edson Bregolato. A rede de franquias espera crescer fortemente neste
ano: em torno de 25%. A expansão tem cidades e localizações foco. Segundo o executivo querem crescer “de maneira estruturada
e estratégica. Nosso processo de seleção de novos franqueados para a rede foi reestruturado e agora conseguimos identificar
de maneira mais assertiva nosso futuro franqueado, assim como passar informações e capacitá-lo para gerir uma franquia do Spa das Sobrancelhas. Temos para inaugurar, nos primeiros meses do ano, sete lojas”. Bregolato diz que o mercado de beleza é promissor e apostar em uma rede de embelezamento do olhar, apesar da forte expansão nos últimos anos, ainda é um bom negócio. “Ainda estamos em evolução e com certeza expandiremos o mercado ainda mais. Nosso serviço, o de design de sobrancelhas e embelezamento do olhar, existe há cerca de dez anos no Brasil, com o surgimento de nossa primeira loja. O mercado de especialidades no ramo de beleza é extremamente promissor e, da mesma maneira que nossos franqueados atuais conseguem excelentes re-
sultados, queremos trazer para a rede futuros gestores de sucesso. Nossa loja fatura cerca de 70 mil por mês com um lucro de até 35% para o franqueado, considerando localização e capacidade de atendimento”, completa. O Spa das Sobrancelhas foi primeira rede do Brasil a apostar na segmentação há mais de dez anos. Atualmente, a rede, mesmo sob forte concorrência, continua na liderança com 225 franquias em funcionamento. E mais de 2 milhões de clientes atendidos por ano. A empresa foi criada em 2007 pelo casal Jane Muniz e Marko Porto. A primeira unidade da marca surgiu em 2007. Em 2012, a empresa entrou no mercado de franchising. A marca está presente em 21 estados brasileiros e Distrito Federal e, em 2017, faturou mais de 80 milhões.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
17
INDICADORES ECONÔMICOS Inação
DĂłlar
COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
COMPRA
R$ 3,7207
R$ 3,7635
R$ 3,7709
VENDA
R$ 3,7225
R$ 3,7655
R$ 3,7719
COMPRA
R$ 3,7364
R$ 3,7670
R$ 3,7613
VENDA
R$ 3,7370
R$ 3,7676
R$ 3,7626
COMPRA
R$ 3,5700
R$ 3,6200
VENDA
R$ 3,8700
R$ 3,9200
Ă‹QGLFHV -DQ
TR/Poupança )HY
0DUoR
$EULO
0DLR
-XQKR
-XOKR $JRVWR
,3& )LSH
,*3 ', )*9
,*3 0 )*9
6HW
2XW
1RY
'H] 1R DQR PHVHV
,13& ,%*(
,3&$ ,%*(
R$ 3,6200
,&9 ',((6(
R$ 3,9200
,3&$ ,3($'
'H] 954,00 23,54 3,2514 6,98
-DQ 998,00 3,54 3,5932 7,03
)RQWH %& 82/
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro &'% 3Up GLDV
D D
&',
D D
2YHU
D D
$EULO 954,00 23,54 3,2514 6,60
0DLR 954,00 23,54 3,2514 6,60
-XQKR 954,00 23,54 3,2514 6,60
Taxas de câmbio
Ouro
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 )RQWH Gold Price
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
0HWD GD 7D[D D D
Março
0,53
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,52
6,50
-XQKR
-XOKR
Agosto
0,57
6,50
Setembro
0,47
6,50
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC
Imposto de Renda
0DUoR 954,00 23,54 3,2514 6,75
-XOKR 954,00 23,54 3,2514 6,56
$JRVWR 954,00 23,54 3,2514 6,56
6HW 954,00 23,54 3,2514 6,56
2XW 954,00 23,54 3,2514 6,98
1RY 954,00 23,54 3,2514 6,98
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
AtĂŠ 1.903,98
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 65 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 )RQWH %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV
Contribuição ao INSS &2035$ 0,5338 0,7594 0,006145 0,4266 0,5719 0,4399 0,4121 0,1656 0,07333 0,03145 12,307 0,003114 5,2685 0,03596 1,0171 2,6715 3,7364 3,7364 2,8189 0,01775 4,4561 2,7618 0,4762 0,5471 3,7364 0,01345 3,7552 0,0006122 0,03413 0,2111 4,922 0,002473 4,919 0,1212 0,7034 1,1117 0,05254 0,005582 0,001182 3,7364 0,07403 0,07123 0,1963 0,1145 0,4834 0,002457 0,5547 0,5532 1,0259 9,7049 0,01494 0,000089 0,9962 0,000923 0,9082 0,05652 0,000265 0,2411 1,0153 0,003341 0,9936 4,2681
9(1'$ 0,5455 0,7627 0,006167 0,4271 0,572 0,4401 0,4123 0,1657 0,07527 0,03167 12,3374 0,00315 5,273 0,0361 1,0175 2,6731 3,737 3,737 2,8195 0,01797 4,5297 2,7632 0,4763 0,5553 3,737 0,01346 3,7573 0,0006142 0,03415 0,2123 4,9246 0,002482 4,9235 0,1213 0,7042 1,1122 0,05256 0,005585 0,001184 3,737 0,07426 0,07127 0,1964 0,1147 0,4836 0,002491 0,555 0,5534 1,0262 9,7065 0,01496 0,000089 0,9965 0,0009409 0,9092 0,05654 0,0002652 0,2423 1,016 0,003347 0,9941 4,2703
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.693,72 8,00 De 1.693,73 a 2.822,90 9,00 De 2.822,91 atĂŠ 5.645,80 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 954,00 (valor. MĂnimo) 11 104,94 De 954,00 atĂŠ 5.645,80 20 190,80 atĂŠ 1.129,16 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 877,67 Acima de R$ 877,68 a R$ 1.319,18
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 45,00 R$ 31,71
)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Outubro/2018 Novembro/2018
&UpGLWR Dezembro/2018 Janeiro/2019
0,2466 0,2466
Seguros
TBF
12/01
0,01311781 2,92791132
13/01
0,01311781 2,92791132
14/01
0,01311781 2,92791132
15/01
0,01311781 2,92791132
16/01
0,01311781 2,92791132
17/01
0,01311781 2,92791132
18/01
0,01311781 2,92791132
19/01
0,01311781 2,92791132
20/01
0,01311781 2,92791132
21/01
0,01311781 2,92791132
22/01
0,01311781 2,92791132
23/01
0,01311781 2,92791132
14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 A 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02
24/01
0,01311781 2,92791132
25/01
0,01311781 2,92791132
26/01
0,01311781 2,92791132
27/01
0,01311781 2,92791132
28/01
0,01311781 2,92791132
29/01
0,01311781 2,92791132
30/01 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ
0,4867 0,4867
0,5270 0,5275 0,5275 0,5049 0,4815 0,4818 0,5048 0,5278 0,5276 0,5316 0,5036 0,4807 0,4807 0,5037 0,5266
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Dezembro ,*3 ', )*9
Dezembro ,*3 0 )*9
Dezembro
1,0375 1,0710 1,0754
11/01 a 11/02 12/01 a 12/02 13/01 a 13/02 14/01 a 14/02 15/01 a 15/02 16/01 a 16/02 17/01 a 17/02 18/01 a 18/02 19/01 a 19/02 20/01 a 20/02 21/01 a 21/02 22/01 a 22/02 23/01 a 23/02 24/01 a 24/02 25/01 a 25/02 26/01 a 26/02 27/01 a 27/02 28/01 a 28/02
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 31
)RQWH: Valor EconĂ´mico
%DVH GH &iOFXOR 5
)HY 6DOiULR 954,00 &8% 0* 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,75 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*
24/12 a 24/01 25/12 a 25/01 26/12 a 26/01 27/12 a 27/01 28/12 a 28/01 29/12 a 29/01 30/12 a 30/01 31/12 a 31/01 01/01 a 01/02 02/01 a 02/02 03/01 a 03/02 04/01 a 04/02 05/01 a 05/02 06/01 a 06/02 07/01 a 07/02 08/01 a 08/02 09/01 a 09/02 10/01 a 10/02
IOF - Pagamento do IOF apurado no mĂŞs de dezembro/2018 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ÂżQDQFHLURV CĂłd. Darf 2927. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS Retenção na Fon WH Âą $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH VREUH remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ dicas referentes Ă aquisição de autope ças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005) no perĂodo de 1Âş a 15.01.2019. Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO 3DJDPHQWR do Imposto de Renda devido no mĂŞs de dezembro/2018 pelas pessoas jurĂdicas que optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO 3DJDPHQWR da 1ÂŞ quota ou quota Ăşnica do Imposto de Renda devido no 4Âş trimestre de 2018, pelas pessoas jurĂdicas submetidas Ă apu ração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 5Âş da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO 3DJDPHQWR GR ,P SRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV OtTXL dos auferidos no mĂŞs de dezembro/2018, por pessoas jurĂdicas, inclusive as isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de futuros e as VHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ÂżQDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV societĂĄrias, fora de bolsa (art. 923 do RIR/2018). Darf Comum (2 vias) ,53- 6LPSOHV 1DFLRQDO *DQKR GH &DSL WDO QD DOLHQDomR GH $WLYRV 3DJDPHQWR GR Imposto de Renda devido pelas empresas optantes pelo Simples Nacional incidente VREUH JDQKRV GH FDSLWDO OXFURV REWLGRV na alienação de ativos no mĂŞs de dezem bro/2018 (art. 5Âş, § 6Âş, da Instrução Nor PDWLYD 65) Qž &yG 'DUI Darf Comum (2 vias) ,53) Âą &DUQr OHmR Pagamento do Im posto de Renda devido por pessoas fĂsicas sobre rendimentos recebidos de outras pessoas fĂsicas ou de fontes do exterior no mĂŞs de dezembro/2018 (art. 915 do 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,53) Lucro na alienação de bens ou GLUHLWRV 3DJDPHQWR SRU SHVVRD ItVLFD residente ou domiciliada no Brasil, do ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV de capital (lucros) percebidos no mĂŞs de dezembro/2018 provenientes de (art. 915 do RIR/2018): a) alienação de bens ou GLUHLWRV DGTXLULGRV HP PRHGD QDFLRQDO CĂłd. Darf 4600; b) alienação de bens ou
direitos ou liquidação ou resgate de apli FDo}HV ÂżQDQFHLUDV DGTXLULGRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,53) 5HQGD YDULiYHO 3DJDPHQWR GR ,P posto de Renda devido por pessoas fĂsicas VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP RSHUD çþes realizadas em bolsas de valores, de PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV bem como em alienação de ouro, ativo ÂżQDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH GH ]HPEUR DUW GR 5,5 &yG Darf 6015. Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR PHQVDO 3DJDPHQWR GD Contribuição Social sobre o Lucro devida, no mĂŞs de dezembro/2018, pelas pesso as jurĂdicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) &6/ $SXUDomR WULPHVWUDO 3DJDPHQWR GD 1ÂŞ quota ou quota Ăşnica da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 4Âş trimestre de 2018 pelas pessoas jurĂdicas subme tidas Ă apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado (art. 28 da Lei nÂş 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5HÂżV 3DHV Pagamento pelas pessoas jurĂdicas optantes pelo Programa de Re FXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL nÂş 9.964/2000; e pelas pessoas fĂsicas e jurĂdicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acres cida de juros pela TJLP, conforme Lei nÂş 10.684/2003. Darf Comum (2 vias) 5HÂżV Pagamento pelas pessoas jurĂ dicas optantes pelo Programa de Recu SHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUPH /HL Qž 11.941/2009. Darf Comum (2 vias) 3DH[ 3DUFHODPHQWR ([FHSFLRQDO Pagamento do parcelamento excepcional de dĂŠbitos vencidos atĂŠ 28.02.2003 (op ção em atĂŠ 130 meses), pelas (Medida ProvisĂłria nÂş 303/2006, art. 1Âş, e Portaria Conjunta PGNF/SRF nÂş 2/2006, art. 6Âş, § 3Âş, I e II): a) pessoas jurĂdicas optantes SHOR 6LPSOHV &yG 'DUI E GHPDLV SHVVRDV MXUtGLFDV &yG 'DUI 1RWDV (1) No caso das demais pessoas jurĂdicas, deve ser utilizado o cĂłdigo de Cobrança GR *UXSR GH 7ULEXWR H[HPSOR &RÂżQV &R brança – 3644). (2) Para dĂŠbitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o cĂłdigo 4095. (3) Por meio do Ato CN nÂş 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Me dida ProvisĂłria no 303/2006 teve seu pra zo de vigĂŞncia encerrado em 27.10.2006. Em razĂŁo de o Congresso Nacional nĂŁo ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legis lativo que disciplinasse as relaçþes jurĂdi cas decorrentes dessa Medida ProvisĂłria, os atos praticados durante sua vigĂŞncia FRQVHUYDU VH mR SRU HOD UHJLGRV &) art. 62, §§ Âşe 11). Darf Comum (2 vias)
EDITAIS DE CASAMENTO REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: FERNANDO NASCIMENTO DE BRITTO, solteiro, operador de prensa, natural de CaetĂŠ - MG, nascido em 17 de dezembro de 1996, residente Ă Rua Padre Miguel EugĂŞnio, 636, Vila Ă?ris, Santa Luzia MG, filho de JOAQUIM JOSÉ DE BRITTO e SILVIA LAGES DIAS BRITTO; e EDNA GOMES HONORO, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 08 de agosto de 1996, residente Ă Rua Padre Miguel EugĂŞnio, 636, Vila Ă?rirs, Santa Luzia MG, filha de JOĂƒO HONORO e MARIA DAS GRAÇAS GOMES HONORO. MARLON BRANDO ALVES MARQUES, solteiro, mĂşsico, natural de Itambacuri - MG, nascido em 26 de setembro de 1993, residente Ă Rua Azurita, 41, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de ILSON GONÇALVES DULINO MARQUES e JOELZA VITURINO ALVES; e LETĂ?CIA CRISTINA SOUZA GENEROSO, solteira, esteticista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 26 de setembro de 1995, residente Ă Rua Azurita, 41, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de RONALDO ALMEIDA GENEROSO e CLENIR MARIA DE SOUZA. LUCAS GUSTAVO DE PAULA NOVY, solteiro, auxiliar administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 01 de outubro de 1990, residente Ă Rua Justiniano Cassimiro de Oliveira, 56, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de MĂ RCIO NOVY e ELISABETE DE PAULA PINTO NOVY; e IZABELA DE OLIVEIRA SILVA, solteira, bancĂĄria, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 11 de fevereiro de 1992, residente Ă Avenida Ă lvares Cabral, 280, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de IRAIR RESENDE DA SILVA e CĂ SSIA RAMONA DE OLIVEIRA SILVA. MARCOS ANTĂ”NIO MACIEL, solteiro, montador de mĂłveis, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 26 de maio de 1988, residente Ă Rua JosĂŠ InĂĄcio Moreira, 54, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de VALDECIR MACIEL e GERALDA LAURENÇO MACIEL; e KAREN REBECA BISPO PEREIRA, solteira, recepcionista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 08 de março de 1998, residente Ă Rua Beco das Flores, 37, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de ERNANE LOPES PEREIRA e JANAĂ?NA VIEIRA BISPO. MATHEUS ALMEIDA DAVID DINIZ FERREIRA, solteiro, autĂ´nomo, natural de Belo Horizonte MG, nascido em 03 de março de 1995, residente Ă Rua Coronel GalvĂŁo, 221, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filho de FERNANDO ANTĂ”NIO DINIZ FERREIRA e ROS´ELY ALMEIDA DAVID E FERREIRA; e AMANDA FERRAZ DE OLIVEIRA, solteira, atendente de call center, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 19 de agosto de 1994, residente Ă Rua Coronel GalvĂŁo, 221, Quarenta e Dois, Santa Luzia - MG, filha de NAIM DE OLIVEIRA e CHIRLES FERRAZ MARTINS. IVAN SOUSA TITO, solteiro, engenheiro ambiental e sanitĂĄrio, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de dezembro de 1990, residente Ă Rua Doze, 171, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de MĂ RIO TITO e MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO SOUSA TITO; e JÉSSICA STEPHANIE DE OLIVEIRA CASTRO, solteira, administradora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 26 de março de 1992, residente Ă Rua Doze, 171, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de WELLINGTON AUGUSTO DE CASTRO e CLENILDA JANUĂ RIO DE OLIVEIRA CASTRO.
DAURO GERALDO SIQUEIRA, divorciado, autĂ´nomo, natural de JoĂŁo Pinheiro - MG, nascido em 01 de dezembro de 1967, residente Ă Rua DemĂłstenes de Melo, 15 A, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ FRANCISCO RODRIGUES e MARIA VITĂ“RIA SIQUEIRA; e MARIA JOSÉ PEREIRA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Monjolos - MG, nascida em 20 de outubro de 1969, residente Ă Rua Rio TapajĂłs, 100, Santa Matilde, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ANTĂ”NIO PEREIRA e MARIA ESTELA PEREIRA. RODRIGO LOPES DE OLIVEIRA, divorciado, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 09 de março de 1978, residente Ă Rua Gaspar Viana, 70, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de PEDRO ELIAS DE OLIVEIRA e NALDE LOPES DE OLIVEIRA; e VIVIANE DE SOUZA GUIMARĂƒES, divorciada, cabeleireira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de novembro de 1974, residente Ă Rua Gaspar Viana, 70, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de MAURĂ?CIO DO PRADO GUIMARĂƒES e MARIA GERALDA DE SOUZA. RODISON CARMO LEMOS, divorciado, aposentado, natural de CaetĂŠ - MG, nascido em 02 de junho de 1958, residente Ă Rua JosĂŠ Pedro de Carvalho, 659, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filho de ADELINO CAMILO LEMOS e FRANCISCA FIGUEREDO LEMOS; e MĂ”NICA APARECIDA FERREIRA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 13 de fevereiro de 1967, residente Ă Rua JosĂŠ Pedro de Carvalho, 659, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filha de WALDEMAR ANTĂ”NIO FERREIRA e EVA TITA DA FONSECA FERREIRA. DANIEL DOS SANTOS JANUĂ RIO, solteiro, auxiliar de padeiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 15 de janeiro de 2000, residente Ă Rua Bem-Te-Vis, 92, Maria AdĂŠlia, Santa Luzia - MG, filho de GERSON FERREIRA JANUĂ RIO e CĂ?NTIA DOS SANTOS IZABEL JANUĂ RIO; e GRAZIELE DE SOUZA ALMEIDA, solteira, estudante, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 10 de fevereiro de 2001, residente Ă Rua CanadĂĄ, 521, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de HÉLIO ALMEIDA DA CRUZ e RAQUEL DE SOUZA COSTA. ANTĂ”NIO PEREIRA SILVA, viĂşvo, aposentado, natural de Medina - MG, nascido em 22 de janeiro de 1947, residente Ă Rua dos Bouganvilles, 248, Imperial, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ PEREIRA DA SILVA e MARTA PEREIRA; e DULCINÉA DOS SANTOS MELO, divorciada, oficial grĂĄfica, natural de Duque de Caxias - RJ, nascida em 17 de setembro de 1969, residente Ă Rua dos Bouganvilles, 248, Imperial, Santa Luzia - MG, filha de JOARĂŠS PINTO DE MELO e MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO DOS SANTOS MELO. FRANCISCO ALLAN AVELAR, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 02 de junho de 1978, residente Ă Rua ZZ, 88, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de JILDEON XAVIER DE AVELAR e JESULINA DIAS DE AVELAR; e VANESSA CLĂ UDIA BASTOS, divorciada, operadora de caixa, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de março de 1980, residente Ă Rua ZZ, 88, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de CLĂ UDIO ANTĂ”NIO BASTOS e LĂšCIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO BASTOS. LUCILDO ROBSON DOS SANTOS, solteiro, operador de motosserra, natural de Belo Horizonte MG, nascido em 12 de setembro de 1979, residente Ă Rua Deolindo Francisco da Silveira, 766, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de GERSON JOĂƒO DOS SANTOS e LIANA MARIA DOS SANTOS; e DELMA RITA DA SILVEIRA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Baixo Guandu - ES, nascida em 04 de dezembro de 1978, residente Ă Rua Presidente Afonso Pena, 719, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de GETĂšLIO FRANCISCO DA SILVEIRA e CARMINDA RITA DA SILVEIRA.
JOĂƒO LUIZ VIEIRA NETO, divorciado, lavrador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 11 de maio de 1961, residente Ă Rua Flor-do-Campo, 279, Vale das AcĂĄcias, Belo Horizonte - MG, filho de JOĂƒO LUIZ VIEIRA FILHO e MARIA MIRANDA VIEIRA; e IRINEA PEREIRA DE JESUS, divorciada, aposentada, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de setembro de 1960, residente Ă Rua Flor-do-Campo, 279, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ PEREIRA DE JESUS e MARIA JOSÉ ALVES DE JESUS. CARLOS HENRIQUE TEIXEIRA, divorciado, aposentado, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 19 de julho de 1964, residente Ă Rua GervĂĄsio Lara, 153, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ TEIXEIRA FILHO e MARIA SILVIA CLĂ UDIO TEIXEIRA; e CRISTIANA DIVINA DOS SANTOS ROSA, solteira, enfermeira, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 27 de julho de 1980, residente Ă Rua GervĂĄsio Lara, 153, Nossa Senhora das Graças, Santa Luzia MG, filha de ATAĂ?DE TOMÉ ROSA e MARIA DA CONCEIĂ‡ĂƒO SANTOS ROSA. WAGNER ARAĂšJO DOS SANTOS, divorciado, industriĂĄrio, natural de Itabuna - BA, nascido em 03 de março de 1979, residente Ă Rua Delfim Moreira, 1099, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ CARLOS SEIBERT DOS SANTOS e IVETE ARAĂšJO DOS SANTOS; e TAMIRES ROBERTA DE SOUZA, solteira, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 09 de setembro de 1995, residente Ă Rua Delfim Moreira, 1099, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de ROQUE PEREIRA DE SOUZA e MARIA LĂšCIA ROBERTA SIRINO. GUSTAVO LUIZ SOARES CORRĂŠA, solteiro, empresĂĄrio, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 11 de janeiro de 1989, residente Ă Rua Jaime Carlos Afonso Teixeira, 371, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de GILNÉSIO ALVES CORRĂŠA e SĂ”NIA LĂšCIA SOARES CRUZ CORRĂŠA; e THAĂ?S DE ALMEIDA ARAĂšJO, solteira, auxiliar de planejamento, natural de Mateus Leme - MG, nascida em 09 de fevereiro de 1992, residente Ă Rua Jaime Carlos Afonso Teixeira, 371, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filha de GIL ESTEVES CELESTINO DE ARAĂšJO e IVONETE DE ALMEIDA NAVES.
GLEISON CASTELO DE OLIVEIRA, solteiro, caseiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 13 de julho de 1987, residente Ă Rua Aurora Maria InĂĄcio, 350, Industrial Americano, Santa Luzia MG, filho de REGINALDO OLĂ?MPIO DE OLIVEIRA e MARIA DO CARMO CASTELO DE OLIVEIRA; e LUANA PATRĂ?CIA PORCIDONIO ROSA DAS GRAÇAS, solteira, auxiliar de produção, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 28 de fevereiro de 1991, residente Ă Rua Aurora Maria InĂĄcio, 350, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filha de RAIMUNDO PORCIDONIO DAS GRAÇAS e ANITA DE LIMA ROSA. PAULO HENRIQUE DE ASSIS, divorciado, vigilante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 27 de abril de 1978, residente Ă Rua JosĂŠ BrĂĄz, nÂş113, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de ZENITE DE ASSIS PEREIRA; e JUCILENE SANTOS TEODORA DA CRUZ, divorciada, professora, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 04 de outubro de 1989, residente Ă Rua JosĂŠ BrĂĄz, 113, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filha de JOĂƒO DA CRUZ e SOLANGE TEODORA DA CRUZ. CHARLES VICTOR LAUREANO DE SOUZA, solteiro, barbeiro, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 05 de agosto de 1997, residente Ă Rua Doutor Francisco Viana Santos, 255, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de ANDRÉ LUIZ DE SOUZA e MARIZA DE CASTRO LAUREANO SOUZA; e DANIELE DE OLIVEIRA SANTOS, solteira, balconista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 25 de junho de 1998, residente Ă Rua Estrada do Bananal, 1280, Bonanza, Santa Luzia - MG, filha de MOACIR DOS SANTOS e LIDIA DE OLIVEIRA SANTOS. ROMEU ALVES SOARES DIOGO, divorciado, eletricista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 07 de março de 1971, residente Ă Rua Presidente CafĂŠ Filho, 591, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de ROMEU ALVES DIOGO e MARIA SOARES DIOGO; e EVANICE CALIXTO DE SOUSA, divorciada, cerimonialista, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 02 de outubro de 1977, residente Ă Rua Presidente CafĂŠ Filho, 591, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ALAĂ?DES DE SOUZA e MARIA APARECIDA DE SOUZA.
VAGNER ANSELMO, divorciado, porteiro, natural de Itabira - MG, nascido em 16 de março de 1980, residente à Rua Jade, 250, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ ANSELMO e EULà LIA DE JESUS; e GLEYCEANE SOARES MARTINS, divorciada, vendedora, natural de Timóteo - MG, nascida em 04 de agosto de 1983, residente à Rua Jade, 250, Dona Rosarinha, Santa Luzia - MG, filha de NERI MARTINS BORGES e MARIA DA PENHA SOARES MARTINS.
DANIEL DOS SANTOS MARQUES, solteiro, metalĂşrgico, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 07 de janeiro de 1994, residente Ă Rua BolĂvia, 170, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de VICENTINO DE PAULA DA CONCEIĂ‡ĂƒO MARQUES e MARILDA DOS SANTOS MARQUES; e KĂ TIA MARQUES FERREIRA, solteira, operadora de caixa, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 29 de março de 1993, residente Ă Rua Adelino de Andrade, 73, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de GENTIL DOS SANTOS FERREIRA e MARLENE MARQUES FERREIRA.
ARTHUR SILVA DE ARAÚJO, divorciado, limpador de piscina, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 21 de dezembro de 1994, residente à Rua Campo Grande, 17, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de ALVINO DE ARAÚJO PEREIRA e MARLUCE PEREIRA DA SILVA; e SABRINA FERNANDES SANTOS DA ROCHA, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de fevereiro de 1997, residente à Rua Campo Grande, 17, Padre Miguel, Santa Luzia MG, filha de S�LVIO Mà RCIO DA ROCHA e ANDRÉIA FERNANDES DA ROCHA.
MICAEL PEREIRA DE LIMA, solteiro, auxiliar de produção, natural de Ubå - MG, nascido em 29 de julho de 1991, residente à Rua Presidente Castelo Branco, 479, casa 06, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOSUÉ PEREIRA LIMA e MARTA HELENA MACHADO DE LIMA; e AMANDA MACHADO SILVA, solteira, auxiliar administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 06 de outubro de 1988, residente à Rua Presidente Castelo Branco, 479, casa 06, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ ADAIR DA SILVA e RUTH MACHADO MARCELINO DA SILVA.
AUDIE MURFF REIS DE SOUZA, divorciado, eletricista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 09 de abril de 1966, residente Ă Rua Desembargador Pedro Viana, 114, Esplanada, Santa Luzia MG, filho de LUIZ ALVES DE SOUZA e INĂŠS DOS REIS SOUZA; e ELIANE COSTA MELO, divorciada, autĂ´noma, natural de Rio de Janeiro - RJ, nascida em 26 de outubro de 1969, residente Ă Rua Desembargador Pedro Viana, 114, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de IZIDIO COSTA MELO e JANETE DE ASSIS COSTA MELO. PEDRO HENRIQUE DE ALMEIDA SILVA, solteiro, supervisor de processos, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de abril de 1991, residente Ă Rua N, 117, PetrĂłpolis, Santa Luzia - MG, filho de EMERSON PEREIRA DA SILVA e MARIA DALVA DE ALMEIDA; e TAILINE BENTO ARAĂšJO DE SOUZA, solteira, analista financeiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 06 de junho de 1991, residente Ă Rua N, 117, PetrĂłpolis, Santa Luzia - MG, filha de NELITO BENTO DE SOUZA e SILVĂ‚NIA MATIAS ARAĂšJO DE SOUZA. WILLIAM ADAMS DE SOUZA COUTINHO, divorciado, motofretista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 07 de agosto de 1983, residente Ă Rua das Mangabeiras, 415, Bom Destino, Santa Luzia MG, filho de JOSINVALDO MENEZES COUTINHO e MARIA DE FĂ TIMA DE SOUZA COUTINHO; e RAIANE RODRIGUES ALVES, solteira, assistente administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 18 de maio de 1994, residente Ă Rua das Mangabeiras, 415, Bom Destino, Santa Luzia MG, filha de JOSÉ WILSON ALVES GONÇALVES e EUNICE RODRIGUES ROCHA ALVES. CRISTĂ“VĂƒO PETERSON SANTOS DE OLIVEIRA, divorciado, atendente, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 25 de julho de 1990, residente Ă Rua Geraldo NazĂĄrio da Silva, 170, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de JOSÉ MARCOS DE OLIVEIRA e MEIRE LENE DOS SANTOS; e DÉBORA ERMENERGILDA MAGALHĂƒES, solteira, chefe de cozinha, natural de Belo Horizonte MG, nascida em 18 de maio de 1986, residente Ă Rua Geraldo NazĂĄrio da Silva, 170, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filha de JOSÉ VITĂ“RIO MAGALHĂƒES e LAURA ERMENERGILDA MAGALHĂƒES. JHONATAN AUGUSTO ALVES PEREIRA, solteiro, mecânico, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 23 de agosto de 1990, residente Ă Rua dos Bem-te-vis, 279, Maria AdĂŠlia, Santa Luzia - MG, filho de MĂ RCIO NONATO ALVES PEREIRA e ANDRÉA KĂ TIA COSTA PEREIRA; e SABRINA DE FREITAS MARINHO, solteira, auxiliar de produção, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 13 de maio de 1990, residente Ă Rua dos Bem-te-vis, 279, Maria AdĂŠlia, Santa Luzia - MG, filha de GILSON DOS REIS MARINHO e MARIANA DE FREITAS VIANA. FILIPE OLIVEIRA SOUZA, solteiro, eletricista, natural de RibeirĂŁo das Neves - MG, nascido em 23 de janeiro de 1992, residente Ă Rua JosĂŠ da Silva Silveira, 107/B, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de ENÉIAS VIEIRA DE SOUZA e ROSEMARY DE OLIVEIRA NUNES SOUZA; e BRUNA VIANA DE PAULA, solteira, vendedora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 23 de novembro de 1993, residente Ă Rua JosĂŠ da Silva Silveira, 107/B, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de SILVÉRIO VIANA DA CONCEIĂ‡ĂƒO e FABRĂ?CIA JESUS DE PAULA. Santa Luzia, 30 de janeiro de 2019. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 31 editais.
BELO HORIZONTE, QUARTA-FEIRA, 30 DE JANEIRO DE 2019
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Máscaras de Carnaval O Carnaval já está chegando e nada melhor que fazer os seus próprios adereços e estimular a criatividade. O artista plástico Walter Martin, irá ministrar oficina de máscaras carnavalescas, no dia 2 de fevereiro, no antigo showroom da designer Mary Arantes. Os participantes irão aprender técnicas para o manuseio de materiais utilizados na elaboração de máscaras, e terão contato com noções de modelagem e sobre o uso de materiais na produção. O cronograma inclui atividades de desenho e confecção de molde, modelagem, forração em tecido, acabamentos e decoração e acessórios. As inscrições e informações podem ser feitas pelo e-mail ericsamu@gmail. com ou pelo telefone (31) 99871-8288.
Curtas de animação As animações seguem ganhando força no mercado brasileiro, que conta há 16 anos com a Mostra Udigrudi Mundial de Animação (Mumia). Em mais uma parceria com o evento, o Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) exibe algumas produções na Fachada Digital a partir de amanhã e até 10 de fevereiro, de quinta-feira a domingo, sempre às 20h e 21h. A Mumia é considerada a segunda maior mostra dedicada à animação no País. Serão projetados 24 curtas de diferentes gêneros, feitos entre 2010 e 2018. As animações são de diversos países, como Rússia, Argentina, Espanha e Índia. Também estarão em cartaz produções brasileiras de Minas Gerais, São Paulo, Acre e Pernambuco.
“Sommelier de cerveja” A escola da Plataforma Albanos de Cerveja inicia 2019 com agenda intensa de cursos e palestras sobre o universo etílico. Em parceria com a Academia Sommelier de Cerveja, os eventos acontecem no Albanos Hub Cervejeiro, no Sion, que possui um andar totalmente dedicado a aulas e degustações. A programação começa com a nova turma do curso “Sommelier de cerveja”, nas noites de segunda-feira. Com duração de um semestre e carga aproximada de cem horas, as aulas ainda abrangem tópicos como história da bebida, ingredientes, harmonizações, glassware, serviço de chope, entre outros. As inscrições ficam abertas até o dia 1° de fevereiro, e as classes se iniciam no dia 4.
Mais de 1.100 são resgatados do trabalho escravo no País VALTER CAMPANATO / ABR
DA REDAÇÃO
A fiscalização da Inspeção do Trabalho resgatou 1.133 pessoas de um total de 1.723 trabalhadores encontrados em condições análogas às de escravidão em 2018, segundo balanço divulgado na última segunda-feira (28) pela Inspeção do Trabalho da Secretaria de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia. A maior parte desses trabalhadores (1,2 mil) estava em áreas rurais, onde a prática é mais comum. Em todo o ano de 2018, foram realizadas 231 ações fiscais, sendo 116 pelos grupos especiais e 115 pelas unidades regionais. “Em 31 das fiscalizações do chamado GMóvel foi constatada a existência de trabalho análogo ao de escravo. Ou seja, em 26% das ações fiscais houve caracterização desse tipo de infração”, destaca o chefe da Divisão de Fiscalização para Erradicação do Trabalho Escravo (Detrae), Maurício Krepsky Fagundes. Segundo o auditor, nos últimos cinco anos, essa relação é de 25%, em média – ou seja, houve resgate de trabalhadores em um de cada quatro estabelecimentos fiscalizados no período. Desde que o governo brasileiro reconheceu a existência dessa prática ilegal e passou a combatê-la, em 1995, os grupos de fiscalização da Inspeção do Trabalho resgataram 53.607 trabalhadores nessa condição em todo o País. Nesse período, foram pagos mais de R$ 100 milhões em verbas salariais e rescisórias durante as operações. O resgate do trabalhador, explica Krepsky, não se limita apenas à retirada física do local de trabalho, mas de sim de um conjunto de medidas para cessar o dano causado à vítima, reparar os prejuízos no âmbito da relação trabalhista e promover o acolhimento por órgãos de assistência social. “Essas medidas estão previstas na Instrução Normativa nº 139/2018, da Secretaria de Inspeção do Trabalho, que dispõe sobre a fiscalização para a erradicação de trabalho em condição análoga à de escravo”, destaca.
As verbas rescisórias pagas pelos empregadores que foram flagrados mantendo trabalhadores nessa condição alcançou R$ 3.439.734,28 no ano passado, em razão da rescisão imediata dos contratos de trabalho. Além das rescisões, as equipes de fiscalização emitiram 1.048 guias de seguro-desemprego, garantidas ao trabalhador resgatado, que consistem em três parcelas de um salário mínimo. Também foram emitidas 210 carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS) provisórias e 885 contratos de trabalho foram formalizados. Estados - Nas unidades regionais, as ocorrências de trabalho escravo foram identificadas no Ceará, Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Piauí, Paraná, Rio de Janeiro, Roraima, Santa Catarina e São Paulo. Minas Gerais teve o maior número de fiscalizações e trabalhadores resgatados (266 resgates em 46 ações fiscais) – a maioria pelo Grupo Móvel -, seguido
pelo Pará (107 em 13 operações). Em 2017, Minas Gerais também foi o estado com número de trabalhadores resgatados. As atividades econômicas com mais casos de exploração de mão de obra em condição análoga à de escravo foram o cultivo de café (302 resgates), criação de bovinos para corte (106 resgates), produção de carvão vegetal (98 resgates), fabricação de farinha de mandioca e derivados (90 resgates), comércio varejista de laticínios e frios (80 resgates) e construção de edifícios (69 resgates). O dia 28 de janeiro é lembrado nacionalmente como Dia Nacional de Combate ao Trabalho Escravo e Dia Nacional do Auditor-Fiscal do Trabalho, em homenagem aos auditores-fiscais do trabalho Eratóstenes de Almeida, João Batista Soares Lage e Nelson José da Silva, e ao motorista Ailton Pereira de Oliveira. Eles foram assassinados enquanto investigavam denúncias de trabalho escravo em uma propriedade em Unaí, no Norte de Minas. (As informações são do Ministério da Economia)
Cozinha profissional
Música eletrônica
O mundo gastronômico prevê muitas possibilidades de atuação. Se você deseja atuar nessa área, o Momento Senac de Gastronomia oferece a oportunidade de sanar dúvidas e conversar com profissionais de uma instituição com mais de 70 anos de experiência. Amanhã, às 8 horas, o chef Michel Abras ministra a palestra gratuita “O mercado de trabalho para o profissional cozinheiro”. No mesmo dia, às 18h, a especialista em Nutrição Clínica e mestre em Ciências dos Alimentos, Ana Carolina Duarte realiza o workshop “Alimentos funcionais no dia a dia: sucos e lanches que vão além da boa nutrição”.Inscrições pelo site: mg.senac.br.
O Expominas será palco amanhã da primeira edição do BH Dance Conference. O evento reunirá empresários, produtores, DJs e interessados pelo universo da música eletrônica, que debaterão e compartilharão experiências sobre a produção no setor, além de promover uma premiação dos melhores profissionais da área, e uma grande festa de encerramento. Os amantes do e-music terão uma oportunidade de conhecer os bastidores de grandes festivais como Tomorrowland Brasil, Green Valley, BH Dance Festival. A entrada é gratuita mediante a doação de um quilo de alimento não perecível e a retirada de ingresso deve ser feita pelo site da Sympla (sympla.com.br/bhdcfesta).
CULTURA TIAGO CRUZ
Artes plásticas Digital - A exposição “Senhas”, do artista digital Tiago Cruz, é composta por 12 telas (60x30cm) cujas imagens, formadas por desenhos e linhas, distraem os olhos, confundem a mente e encaminham o espectador por um passeio colorido. Quando: 31 de janeiro a 28 de fevereiro (8 às 18h) Quanto: entrada franca Onde: Centro Cultural Ataíde (avenida José Cândido da Silveira, 853, Cidade Nova) Gravuras - O universo onírico
e indelével das imagens e das formas ganha movimento, visibilidade e identificações na exposição “O estado da arte no ofício: gravura em metal no ateliê da UFMG”. O recorte traz a concepção de “escola gráfica” e apresenta cerca de 50 obras de dez gravadores que passaram pelo ateliê. Quando: até 28 de fevereiro (de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil 75, Santa Efigênia) Paisagens que aprendi de
cor – Exposição comemorativa de 100 anos do pintor Inimá de Paula conta com dez telas que trazem um panorama de diferentes momentos do pintor. A curadoria é de Júlio Martins Para dialogar com estes quadros, foram convidados dez artistas contemporâneos cujos trabalhos também partilham o olhar sobre estes elementos. Quando: até 19 de abril de 2019 Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201 – Centro). Cinema Nacional - A Fundação Municipal de Cultura apresenta a “Mostra Geleia Geral”, com filmes brasileiros que tematizam os elementos históricos diversos e conflitivos da nossa cultura e nossa identidade, além de discutirem sobre tradição e modernidade brasileira, como a comédia “Saneamento Básico” (2007), dirigida por Jorge Furtado, “Macunaíma”, de 1969, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, o
documentário “Carmen Miranda - Bananas Is My Business” (1994), de Helena Solberg, e “Loki” (2008), de Paulo Henrique Fontenelle, sobre Arnaldo Baptista, da banda Os Mutantes, Quando: até 31 de janeiro Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza Musicais – A mostra “Musicais de Ouro” reúne 39 longas do gênero. Os filmes selecionados abrangem desde a era de ouro das produções de Hollywood até sucessos dos anos 2000, passando por produções estrangeiras e animações, como ‘Cantando na Chuva” (1952), “A Noviça Rebelde” (1965), “Amor, Sublime Amor” (1961), “Guarda-chuva do Amor” (1964), “Duas Garotas Românticas” (1967), e “O Rei Leão” (1994) e Chicago (2002). Quando: até 11 de fevereiro Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537. Centro.
Francês - A nona edição do My French Film Festival, mostra de cinema francês em diversas plataformas – on-line, voos da companhia aérea Air France e salas de cinema, reúne 28 filmes, entre longas e curtas-metragens, todos com a opção de legendas em português, incluindo o clássico “Sangue ruim” (1986), de Leos Carax, com Juliette Binoche. O apoio é da Aliança Francesa BH (rua Tomé de Souza 1.418, Funcionários) Quando: até o dia 18 de fevereiro Quanto: acesso ilimitado e gratuito à seleção de filmes com cadastro no site myfrenchfilmfestival.com Onde: catálogo estará também disponível em cerca de outras 50 plataformas virtuais, entre elas, o iTunes, da Apple. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067