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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.814 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

Supermercados em Minas têm faturamento de R$ 35 bilhões Valor atingido em 2018 representa cerca de 10% do apurado em todo o País De acordo com dados divulgados ontem pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras), em 2018, o Estado ratificou, mais uma vez, a sua relevância e representatividade para o setor em território nacional. Das vinte maiores redes supermercadistas no País, cinco foram de Minas Gerais, sendo que o Supermercados BH novamente foi o primeiro destaque estadual, ao manter a sétima posição no ranking da entidade. A rede faturou cerca de R$ 6 bilhões no último ano. No País, o setor atingiu ganhos anuais da ordem de R$ 355,7 bilhões, praticamente estáveis na comparação com 2017. A aposta no segmento atacarejo também trouxe bons resultados para as empresas do ramo. O formato teria ganhado mais notoriedade na crise. A 53ª edição da Convenção Abras ocorre até a próxima quinta-feira, no Rio de Janeiro. Pág. 4

FILO ALVES

Votação da Previdência na CCJ deve ficar para abril Atraso de uma semana com relação à data inicialmente prevista, de acordo com presidente da CCJ da Câmara, não deve, porém, afetar andamento da PEC nas outras instâncias. Parlamentar informou ainda que vai aguardar o envio da proposta relativa à previdência dos militares para designar um relator para a reforma na comissão. Pág. 12

Brasil dá novo passo para reabrir mercado para carne nos EUA

Entre as vinte maiores redes do setor no Brasil, cinco estão no Estado, de acordo com ranking da Abras

Mesmo com esforços do País para entrar em acordo com norte-americanos, a ministra da Agricultura, Tereza Cristina, acredita que solução para embargo ao produto brasileiro não virá durante estadia de Bolsonaro nos EUA nesta semana. Governo aproveita para pedir visita de nova missão sanitária do parceiro ao Brasil. Pág.10 ALISSON J. SILVA

OPINIÃO

EDITORIAL

Os ministros do STF, corte mais alta da Justiça brasileira, estão revoltados com as reações do povo brasileiro às suas atitudes, às suas decisões e a seu comportamento. Além de fazer declarações sobre a independência dos poderes, ameaça à democracia, porque ela só funciona com justiça independente e respeito a lei, e combate a fake news, os ministros e as ministras estão indignados com a percepção do povo brasileiro a seu respeito. E eles estão toda razão. Porque eles nunca assistiram aos vídeos de seus julgamentos, suas falas, suas expressões faciais, corporais e verbais. O povo assiste, e como o povo sempre é ignorante e os onze ministros da corte são o suprassumo de nosso conhecimento, nossa ética, nossos valores e nosso amor à justiça, o povo tira conclusões erradas a respeito deles, suas decisões e seus julgamentos. (Stefan Salej), pág. 3

Conforme já foi apontado em mais de uma ocasião, a situação financeira de Minas é de calamidade, tecnicamente de insolvência. Situação, em tese, bem conhecida, herança de maus hábitos cultivados ao longo do tempo, produzindo, entre outros exemplos que poderiam ser apontados, gastos de 80% do orçamento com funcionários ativos e inativos. Mudar e, finalmente, construir uma rota de recuperação, significa em primeiro lugar união, com todas as forças somadas em torno do objetivo comum, direção que aponta o bom senso, mas, infelizmente, parece muito distante da realidade. É o que sugere o movimento que começa a se esboçar, tendo como objetivo o impeachment do governador Romeu Zema e como pretexto o fato de que os repasses devidos aos municípios não estão sendo feitos nos prazos que a lei estabelece. Além dos prefeitos que embarcam nessa tese, como se a pressão pudesse produzir o milagre da multiplicação de recursos, o funcionalismo, igualmente vítima da situação, cogita da mesma tática. “Política de resultados”, pág. 2 ROBERTO STAINO/DIVULGAÇÃO

Receita do Grupo Pardini avança 7,2% no último ano

Capital fechou janeiro com 3.232 unidades para venda

Balanço divulgado ontem pela companhia mostra, porém, que, apesar do crescimento verificado na receita no último ano, a instituição teve um recuo de 4,9% no lucro líquido, resultante da redução do capital aplicado em decorrência da sua utilização para aquisições de empresas. O grupo não faz projeções para este ano, mas é otimista e estima mais avanço frente a 2018. Pág.13 Segmento Lab-to-Lab foi o principal responsável pelos resultados positivos da empresa Dólar - dia 18

Euro - dia 18

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,7903 Venda: R$ 3,7916

4,3192

Venda: R$ 4,3214

Poupança (dia 19): ............ 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 18

IPCA-IBGE (Fevereiro):...... 0,43%

Compra: R$ 3,6400 Venda: R$ 3,9400

Nova York (onça-troy): US$ 1.303,69

IPCA-Ipead(Fevereiro):...... -0,24%

R$ 158,30

IGP-M (Fevereiro): ................... 0,88%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,8105 Venda: R$ 3,8111

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 19): ............................. 0,0000%

+1,10 -0,30

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Setor imobiliário enfrenta fuga de aportes em BH Dificuldade para aprovar os projetos imobiliários e para localização de terrenos está entre os fatores que explicam a situação vivenciada pela Capital. Somente no primeiro mês deste ano, foram 32 lançamentos no município, contra 114 registrados em Nova Lima, região metropolitana. Segundo avaliação do setor, a atividade em Belo Horizonte pode ficar ainda mais prejudicada, caso o Plano Diretor que tramita atualmente na Câmara Municipal seja aprovado. O impacto também poderia chegar ao bolso do consumidor, com a queda da oferta de unidades elevando o preço dos imóveis na cidade. Pág. 7


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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OPINIÃO MPF versus STF BADY CURI NETO * A Suprema corte decidiu, por maioria simples, em manter a jurisprudência firmada há anos de que a competência para julgar crimes comuns, quando verificada a conexão entre crime eleitoral, é da justiça especializada (Justiça Eleitoral) e não da justiça comum (Justiça Federal). A decisão, que, diga-se de passagem, não é inédita pois somente ratificou o posicionamento daquela Corte e de outros Tribunais do País, provocou revoltas, ataques e diversas ofensas nas redes sociais. Antes do julgamento, como forma de pressionar os juízes a decidirem a favor da tese de que os processos que envolvem a Lava Jato deveriam ser julgados pela Justiça Federal, alguns Procuradores da República foram para as mídias, às vezes de forma acintosa, dando a entender que o Supremo Tribunal Federal (STF) estaria preparando um golpe contra a corrupção. Tais manifestações despertaram um certo destempero por parte do ministro Gilmar Mendes, com expressões ofensivas tais como “gentalha, gângster, gente desqualificada”, àqueles membros do Ministério Público Federal (MPF). Os ataques e contra-ataques em nada engrandece o Estado de Direito. O Ministério

Público nas ações penais é parte processual, não operando como fiscal da lei, ele representa o Estado acusador, devendo se restringir a seu papel e não trabalhar como garoto propaganda de sua tese jurídica. É de se perguntar: o que pretende os Procuradores com estes ataques aos órgãos do Poder Judiciário? Promoção pessoal ou que o posto pela parte acusatória no processo se transforme em verdade absoluta? Não cabe ao autor da ação penal fazer campanha midiática para impor sua tese jurídica, mesmo que esteja convicto de sua veracidade, sob pena de pretender transformar as ruas em Tribunais e os Tribunais em mero carimbador das denúncias oferecidas, ou, pior, de promover a desordem cívica. Não coaduna com o Estado Democrático de Direito que as teses jurídicas e denúncias oferecidas pelo Ministério Público sejam convertidas automaticamente em condenações, sob pena de estarmos diante de uma Instituição Ditatorial, um poder soberano, dono da verdade absoluta. Da mesma sorte, é censurável o contra-ataque do ministro Gilmar Mendes, despertado de uma fúria incontrolável, aos procuradores da Lava Jato. O excesso de suas palavras pecou sua razão. A liturgia e

a postura de membros que ocupam cargos de tamanha envergadura, seja do Mistério Público Federal ou do Poder Judiciário, exigem cuidado com as palavras, para não fazer dos Procuradores “meninos” midiáticas e da sessão de julgamento ringue de ofensas. Acaso alguma autoridade perceba estar diante de uma possível conduta delituosa, deve agir dentro de sua competência, como fez o presidente do Supremo Tribunal Federal. Toffoli designou o ministro Alexandre de Moraes no intuito de presidir o inquérito para apuração das condutas extras, autos dos Procuradores (que deverão ser apurados pela Polícia Judiciária). Quanto ao mais, é de se reconhecer o brilhante trabalho realizado na Operação Lava Jato, não só do Ministério Público Federal, mas da Polícia Federal, Receita Federal, serventuários, e do próprio Poder Judiciário, a exemplo do ex-juiz Sergio Moro, que atuou com discrição e serenidade, de acordo com as provas dos autos e seu conhecimento e ciência jurídica. *Advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)

Perda de parâmetros CESAR VANUCCI * “É a perda de parâmetros, é o descontrole, é a bagunça administrativa. É a Babel.” (Ministro Marco Aurélio Mello, do STF) De princípio, tamanho o espanto suscitado, imaginou-se que se tratasse, como está em moda, de mais uma “fake”. Intriga danada de maldosa nascida, certamente, em redutos ocupados por mafiosos poderosos descontentes diante da eficiente repressão ao crime organizado. Confirmada, contudo, a fidedignidade da denúncia, houve quem admitisse ser o fato de molde a estarrecer um frade de pedra, como era costume dizer-se em tempos de antanho. A acumulação de detalhes surpreendentes sobre o ocorrido acabou criando ensancha oportunosa para a afirmação de que o estarrecimento de um único frade de pedra não seria suficiente o bastante para explicar tanto aturdimento. O mais adequado era reconhecer no censurável episódio proporção capaz de espavorecer todo o conjunto das estátuas de pedra-sabão, configurativas dos Apóstolos, enfileiradas no adro da Matriz de Bom Jesus de Matozinhos, Congonhas, esculpidas pelo genial Aleijadinho, nosso Michelangelo barroco. Exorbitando em suas atribuições institucionais, superestimando à desmesura o papel, sem dúvida relevante, que lhes toca representar no enredo administrativo, político e jurídico, ilustres componentes da coordenação da “Lava Jato” entenderam, de modo próprio, ao arrepio da lei, de articular a implantação de uma fundação privada abastecida com recursos vultosos pertencentes ao Tesouro Nacional, a ser por eles próprios gerida. A mufunfa, equivalente a um orçamento inteiro da Unicamp, à metade do orçamento do Ministério Público, seria aplicada em iniciativas voltadas “para proteção e promoção de direitos fundamentais afetados pela corrupção, como os direitos à saúde, à educação e ao meio ambiente, dentre outros.” Em “acordo”, pra dizer o mínimo esdrúxulo, firmado pela turma de Curitiba diretamente com a Petrobras, sem passar pelo crivo de qualquer órgão superior qualificado, como a PGR, o Tribunal de Contas e a Controladoria Geral da União, o Congresso, a estatal, atendendo a recomendação exclusiva do grupo, carreou a avultada soma de 2 bilhões 560 milhões de reais para uma conta bancária a ser movimentada com os intuitos propalados. A dinheirama proveio de acertos procedidos pela petrolífera com a Justiça dos Estados Unidos. Do ponto de vista institu-

cional, moral e legal, o correto seria que tais recursos fossem capitalizados pela empresa, ou destinados a finalidades de interesse público definidas naturalmente por órgãos constitucionalmente competentes, e não por grupo isolado de agentes públicos que se autoproclame investido de poderes situados consideravelmente além de sua alçada. A grita provocada pela invulgar ocorrência, implicando magistrados, juristas, lideranças políticas e de outros setores da sociedade, foi de tal monta que à Procuradora-Geral Raquel Dodge não sobrou outra alternativa que não pedir ao STF a anulação do “acordo”, por nele enxergar inconteste violação dos preceitos constitucionais. Na justificativa do saneador procedimento, ela evocou a autonomia dos Poderes, a necessidade de preservação das funções essenciais à Justiça e os princípios da legalidade, da moralidade, além de se reportar à exorbitância de atribuições constatada na atitude dos subordinados. Esclareça-se, ainda, a respeito da candente questão que os procuradores envolvidos, após o pronunciamento da Procuradora-Geral, requereram a suspensão da criação do fundo privado bilionário que se propuseram a implantar com recursos recuperados da Petrobras. No pedido de adiamento, formulado perante a Justiça Federal, confessaram-se dispostos a consultar, agora, a Advocacia Geral, a Controladoria Geral e o Tribunal de Contas da União, na busca de soluções adequadas para que os valores restituídos aos cofres públicos sejam usufruídos pela comunidade. As vigorosas reações à desnorteante atitude dos procuradores acham-se emblematicamente traduzidas em declarações como as reunidas na sequência. Jornalista Élio Gáspari: “A turma da Lava Jato acertou muito e errou pouco, mas tropeçou na soberba”. Jurista Marcelo Mascarenhas: “Se um prefeito ou um governador desviasse a arrecadação de multas para uma ONG escolhida por ele, era condução coercitiva na hora”. Ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo: “A mistura entre público e privado, sem a devida fiscalização, não interessa à sociedade. É ato pernicioso, fazendo surgir “superórgãos”, inviabilizando o controle fiscal financeiro. É a perda de parâmetros, e o descontrole, é a bagunça administrativa. É a Babel”. Encurtando papo: uma incompreensível e desedificante forçação de barra. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Agronegócio e o plano de Estado RICARDO COSTA BRUNO * O agronegócio nacional há tempos vem sendo o grande sustentáculo da economia brasileira. Tem ainda uma importante missão de aumentar sua produção visando alimentar não só o povo brasileiro, mas também uma grande parte da população mundial. Exatamente pela sua finalidade social, é necessário que o governo tenha um planejamento que ultrapasse mandatos políticos e coloque definitivamente o Brasil na posição de destaque mundial na diversidade na produção de alimentos. Ocorre que entra governo, sai governo e isso não acontece. Inclusive, passados mais de trinta dias do atual, infelizmente não se percebe nenhuma movimentação na elaboração de um verdadeiro e efetivo plano de Estado que trate dos diversos temas necessários para o crescimento do agronegócio e, como consequência, garanta a segurança jurídica esperada. É sabido que não existem recursos financeiros suficientes para suprir todas as necessidades do setor, o que não é motivo para inércia. Exatamente por isso, é fundamental a elaboração de um plano de Estado, que definia com propriedade de conhecimento e experiência os temas que serão tratados. O

passo seguinte é a definição dos passos prioritários e sua execução, evitando promessas vagas e os corriqueiros descumprimentos de obrigações assumidas, que só causam insegurança e, principalmente, descrédito. Portanto, dentro de um plano de Estado com foco no desenvolvimento sustentável e na garantia do aumento da produção alimentar, é absolutamente necessário criar uma política agrícola para vários anos e não com a visão míope apenas para safra seguinte. Isso só acarreta ônus elevados aos produtores rurais, cooperativas e agroindústrias. Entre as consequências, a avaliação maior de riscos pelos agentes financeiros, além da falta de segurança jurídica para todos os envolvidos. Também vale lembrar que a atividade do agronegócio envolve riscos com diversas variáveis como clima, logística e mercado (interno e externo). Portanto, é fundamental a existência de um seguro agrícola eficiente e menos burocrático, o que garantirá menos custos e mais segurança para a produção, especialmente neste momento em que o dinheiro público para financiamento da atividade está escasso e não atende as necessidades básicas do setor. Por isso, um efetivo seguro agrícola

somado ao fomento do uso dos títulos de créditos do agronegócio, permitirá que a atividade se desenvolva de forma apropriada. Não se pode esquecer ainda que já passa da hora de algumas barreiras ideológicas serem vencidas, como é o caso do aumento da área cultivada. Mesmo com fortes investimentos tecnológicos que visam um aumento da produção no mesmo terreno, novas áreas de terras precisam ser aproveitadas, especialmente diante da demanda por ampliação da produção no Brasil. Esse aumento deve ser feito com responsabilidade e respeito ao desenvolvimento sustentável. Outros temas também precisam ser enfrentados com rapidez e segurança, como é o caso da regularização dos defensivos agrícolas, a implementação das diversas formas do crédito rural, das suas garantias e normas protetoras para a agricultura familiar. Pelo exposto, é urgente a necessidade de o governo apresentar um plano de Estado, com ações para curto, médio e longo prazos, que, sem dúvida, contribuirá para o crescimento do agronegócio e do próprio País. * Sócio da área de Agronegócios do Martinelli Advogados

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

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Política de resultados A situação financeira de Minas Gerais é de calamidade, tecnicamente, de insolvência, conforme já foi apontado em mais de uma ocasião. Situação, em tese, bem conhecida, herança de maus hábitos cultivados ao longo do tempo, produzindo, entre outros exemplos que poderiam ser apontados, gastos de 80% do orçamento com funcionários ativos e inativos. Mudar e, finalmente, construir uma rota de recuperação, significa em primeiro lugar união, com todas as forças somadas em torno do objetivo comum, direção que aponta o bom senso, mas, infelizmente, parece muito distante da realidade. É o que sugere o movimento que começa a se esboçar, tendo como objetivo o impeachment do governador Romeu Zema e como pretexto o fato de que os repasses devidos aos municípios não estão sendo feitos nos prazos que a lei estabelece. Além dos prefeitos que embarcam nessa tese, como se a pressão pudesse produzir o milagre da multiplicação de recursos, o funcionalismo, igualmente vítima da situação, cogita da mesma tática. Um evidente jogo de pressão e ameaças, quase um teatro capaz de produzir, no máximo, Um evidente descrédito. jogo de pressão e Quem reclama e ameaças, quase cobra tem toda um teatro capaz razão, mas não há como perder de produzir, de vista que no máximo, pagar ou não descrédito. Quem pagar, não está no âmbito da reclama e cobra vontade pessoal tem toda razão, do governador. mas não há como O que se passa perder de vista que é o reflexo, absolutamente pagar ou não pagar, previsível, não está no âmbito de excessos da vontade pessoal que foram se acumulando do governador até um ponto insustentável. As forças políticas, ou parte delas, no entanto, preferem continuar ignorando o mais elementar, se dividem, ou não se entendem, na ilusão de uma esperteza que é justamente o contrário. Prefeitos querem e precisam receber o que lhes são devidos, funcionários amargam uma situação com a qual não tem como conviver. Mas será que alguém, com razão e objetividade, acredita mesmo que jogar o governador pela janela resolveria seus problemas? Mas como, se não é possível nem mesmo fingir que a culpa é dele? Criar dificuldades na esfera política e, pior, sem nenhuma discussão ou contribuição objetiva para conhecimento preciso do tamanho do problema, suas causas e a maneira de enfrentá-lo, definitivamente não ajuda, não leva a nada e pode atrapalhar muito. Menos política e mais trabalho seria a primeira das recomendações a quem finge acreditar que soluções brotariam no grito, na pressão, não fazendo mais que repetir táticas velhas e totalmente desacreditadas em que só parece haver lugar para ambição. Nesse rumo, é evidente, só se pode esperar mais dificuldades à frente, seja para o enfrentamento das questões que dizem respeito ao orçamento público e seu reequilíbrio, seja para que surjam espaços para a discussão e implementação de medidas capazes de devolver a Minas Gerais, no plano da economia e dos negócios, o protagonismo perdido, fazendo do Estado, como imagina o governador Zema, ponto de atração para investimentos.


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

OPINIÃO

Admirável mundo velho

Da Justiça mal compreendida STEFAN SALEJ * REPRODUÇÃO

Os ministros do Supremo Tribunal Federal, corte mais alta da Justiça brasileira, estão revoltados com as reações do povo brasileiro às suas atitudes, às suas decisões e a seu comportamento. Além de fazer declarações sobre a independência dos poderes, ameaça à democracia, porque ela só funciona com justiça independente e respeito a lei, e combate a fake news, notícias falsas, os ministros e as ministras estão indignados com a percepção do povo brasileiro a seu respeito. E eles estão com razão. Com toda razão. Porque eles nunca assistiram aos vídeos de seus julgamentos, suas falas, suas expressões faciais, corporais e verbais. O povo assiste, e como o povo sempre é ignorante e os onze ministros da corte são o suprassumo de nosso conhecimento, nossa ética, nossos valores e nosso amor à justiça, o povo tira conclusões erradas a respeito deles, suas decisões e seus julgamentos. Portanto, vamos educar o povo, dizer a eles que somos guardiães de sua democracia através de nossa independência. Somos, dizem os ministros, nas declarações da semana, poder, repito poder, independente. A Justiça é um complexo de compreensões que persegue a humanidade. Desde a justiça divina até a justiça dos homens, interpretada a gosto, interesse, compreensão de cada tempo, grupo político, donos do poder e até interpretações pessoais. Mas, a justiça dos homens que fica, e a história comprova isso, e que constrói uma sociedade democrática sólida, é aquela que atende através de uma estrutura jurídica executada pelo sistema Judiciário e penal, não às minorias, mas à maioria de seu povo. Então, a independência do Judiciário não é independência do povo que ele atende, de seus problemas, sua segurança jurídica, sua igualdade perante a lei e demais predicados da vida comum. Ser independente neste caso não quer dizer que tem que julgar interpretando

JOÃO CARLOS MARCHESAN* No início de fevereiro o ministro da economia da Alemanha, Peter Altmaier, apresentou a versão preliminar da nova política industrial alemã, a ser debatida e, possivelmente adotada, por toda a União Europeia. O documento, intitulado “Estratégia nacional para a indústria 2030” objetiva defender a indústria alemã e reforçar sua liderança em diversos setores. Resumidamente, permite ao governo alemão participar do capital em empresas consideradas estratégicas, para blindá-las do risco de eventuais aquisições por empresas estrangeiras, além de incentivar o fortalecimento de grandes empresas alemãs e europeias, capazes de competir em pé de igualdade com chineses e americanos. Além da participação no capital, isto será feito através da flexibilização das regras antitrustes para estimular fusões e aquisições que reforcem a competitividade destas empresas, incluindo o aumento do apoio público à inovação. A iniciativa, que estranhamente teve pouca repercussão na mídia brasileira, merece, entretanto, uma reflexão mais acurada, tanto das entidades representativas da indústria brasileira quanto de Brasília, para entender as razões desta ruptura histórica no posicionamento alemão que, desde o pós-guerra, sempre defendeu a globalização e a primazia do mercado numa postura claramente liberal em termos econômicos. Sem dúvida, a adoção de uma política protecionista nos EUA, traduzida no “America First” de Trump, o lançamento do plano chinês “Made in China 2025” que advoga a liderança chinesa em áreas estratégicas e a guerra comercial entre estes dois países, junto com a ameaça de Trump de estendê-la aos países europeus, tiveram forte peso na decisão alemã. Porém, além do cenário econômico, onde, claramente, a guerra comercial mascara uma luta pela hegemonia tecnológica e econômica entre China e EUA, há que considerar também o quadro político mundial com o crescente declínio da globalização, que está perdendo espaço para políticas claramente protecionistas no mundo todo. Estas mudanças, em última instância, decorrem do descontentamento crescente dos trabalhadores de muitos países que estão vendo suas rendas estagnar, ou pior, estão perdendo seus empregos em consequência da pressão competitiva que a globalização trouxe, o que explica em boa parte movimentos como o Brexit, a eleição do Trump e a ascensão ao poder de governos populistas, no mundo todo. Nada mais velho, portanto, dos países desenvolvidos retomarem as antigas políticas protecionistas, que permitiram, a cada um deles, se transformar em países ricos ao longo dos séculos XIX e XX. É bom lembrar que os Estados Unidos assumiram o papel de paladinos do livre comércio somente após a Segunda Guerra Mundial, quando não tinha sobrado, no mundo todo, ninguém capaz de enfrentar a indústria americana. É neste mesmo período, iniciado após a Segunda Guerra Mundial que surgiram, incentivados pelos EUA, os diversos organismos internacionais como Banco Mundial, FMI, OCDE, Gatt/ OMC que passaram naturalmente a defender, quando não a impor, a abertura comercial e financeira para todos os países e, em especial aos emergentes, junto como o resto do ideário liberal. Agora os principais atores estão reposicionando suas peças no tabuleiro internacional para proteger seus mercados, suas empresas e, principalmente, sua capacidade tecnológica, de forma a capacitá-las a competir com sucesso num mundo onde a concentração industrial é a regra. Nestas circunstâncias é imperativo o Brasil rever sua intenção de fazer uma abertura unilateral e outras mudanças que são válidas desde que o país tenha condições isonômicas de competição com seus concorrentes, algo que está claramente no campo dos desejos. Como diz claramente o ministro alemão “mercados livres e abertos requerem condições estruturais assemelhadas para todos os atores econômicos que estão competindo”. - Salvo pouquíssimas exceções, nós não temos multinacionais brasileiras capazes de competir em pé de igualdade com os gigantes americanos, chineses ou europeus. Nestas condições, nossa prioridade deveria ser a adoção de uma agenda de competitividade que cuidasse especificamente de eliminar ou, ao menos, reduzir fortemente os componentes do “custo Brasil” para a indústria brasileira ter as mínimas condições de competir. Enquanto isto não ocorrer o Estado tem que tomar providências e encetar ações que minimizem ou excluam as ameaças decorrente da falta de isonomia. Infelizmente, no mundo real o ideal olímpico de que “o importante é competir” não vige. No mundo real o importante é vencer.

Redação - Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

Filiado à

a Constituição, contra a vontade do maioria do povo. E nem ficar ofendido quando o povo lhe diz que não concorda com as decisões. E aí vem um outro problema da estrutura jurídica. A Constituição de 1988 permite tantas emendas e tantas interpretações que estas criam uma confusão político-social-penal que se chama insegurança jurídica. E junto vão as nossas leis, que são novamente feitas para criar insegurança de interpretações e engordar os bolsos de defensores das leis, alguns deles oriundos das mais altas cortes do País. O caos começa no Congresso, onde se fazem leis, e continua pelo Judiciário, que na sua maioria procura ser justo, eficaz e democrático.

Sem falar na execução das sentenças, interpelações eternas e um sistema econômico financeiro que gira em torno dessa confusão e complexidade jurídica. E com quase um milhão de presos, um sistema prisional dos piores do mundo. Então, a revolta dos mais altos juízes da nação está certa. O errado é o alvo, o povo revoltado com a situação, com a insegurança jurídica que vivemos e ainda vamos viver por muito tempo. *Ex-presidente do Sebrae Minas e da Fiemg, vice-presidente do Conselho do Comercio Exterior da Fiesp e Coordenador adjunto do Gacint - Grupo de Acompanhamento de Conjuntura Internacional da USP

O declínio moral da humanidade GAUDÊNCIO TORQUATO * A decadência moral da humanidade está em curso e se espalha como metástase nos corpos das Nações, embrulhada – pasmem – no celofane de avanços e progressos. Os valores do espírito – a ética, a moral, o respeito aos mais velhos, a proteção às crianças, a verdade, a disciplina, o zelo, a ordem, a solidariedade – são enxotados da paisagem dos costumes para ceder lugar a outros valores, esses cunhados no metal que compra coisas materiais. Aqui e alhures, a ambição reina. A invasão bárbara da modernidade, puxada pela locomotiva da globalização, chega ao centro e ao fundo da sociedade mundial nivelando comportamentos e banalizando desejos. Estamos vivenciando um choque gigantesco, global, como prega Samuel P. Huntington, entre a civilização e a barbárie. Ameaças rondam as conquistas das Nações nos campos da religião, arte, filosofia, ciência, tecnologia, enfim, em todos os espaços do conhecimento. Floresce um relativismo moral e cultural, abrem-se as comportas da ilegalidade, expande-se o comércio de drogas e de armas, gerando uma onda global de criminalidade. Estados fracassados, declínio de ideologias, amortecimento de partidos, debilitação da família, quebra da confiança e corrosão dos eixos da política compõem os traços da paisagem anárquica nos quadrantes da humanidade. A lei do revólver se instala. Jovens, submetidos aos vícios e costumes dos tempos modernos – o bullying, a competição acirrada, os games de lutas e guerras, o heroísmo dos matadores, a solidão no meio da multidão – acabam arranjando os meios que eternizarão suas imagens e sonhos. A comunicação tecnológica faz sua parte, unindo o aqui e o fim do mundo. Consolida-se uma rede transnacional de feitos de horror, como esses praticados por “heróis mascarados” que invadem escolas, atiram a esmo, deixando um rastro de mortes e sangue. Em breves linhas, este é o cenário que pode explicar, em parte, o evento bárbaro ocorrido na Escola Estadual professor Raul Brasil, em Suzano, Grande São Paulo, em que Guilherme Tadeu, de 17 anos, e Luiz Henrique, de 25,

* Administrador, empresário e presidente do Conselho de Administração Abimaq/Sindimaq

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

Os ministros do STF, corte mais alta da Justiça brasileira, estão revoltados com as reações do povo brasileiro às suas atitudes, às suas decisões e a seu comportamento. Além de fazer declarações sobre a independência dos poderes, ameaça à democracia, porque ela só funciona com justiça independente e respeito a lei, e combate a fake news. Os ministros estão indignados com a percepção do povo brasileiro a seu respeito.

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atacaram alunos e funcionários, matando oito pessoas. Fechando a cena de horror, Guilherme matou o comparsa e se matou. Imagens parecidas: em abril de 1999, dois estudantes invadiram a escola secundária Columbine, nos EUA, matando 13 pessoas e deixando 21 feridas. Em 2012, atirador mascarado matou 12 pessoas e feriu 50 em Denver, no Colorado, durante estreia do novo filme de Batman dentro em uma sala de cinema lotada. O fato é que eventos como esses precisam ser analisados sob a perspectiva das grandes transformações por que passa o planeta. Restringir a questão à dualidade armamento/desarmamento é ter visão curta. Se os professores tivessem armas, não haveria tal matança em Suzano, garante um senador paulista. Ora, que garantia é essa? Poderia ser pior. Urge entender a realidade do jovem, com seus problemas de saúde mental, verificar meios que poderiam melhorar a proteção às escolas, envolver famílias e comunidade nos projetos educacionais, entre múltiplas ideias. Huntington sugere pistas que podem ser seguidas, entre as quais o compartilhamento dos valores-chaves comuns das religiões – cristianismo ocidental, ortodoxia, hinduísmo, budismo, islamismo, confucionismo, taoísmo, judaísmo – com o fito de desenvolver uma civilização universal. Importa, sobretudo, evitar o fortalecimento do “paradigma do caos”, ancorado na quebra mundial da lei e da ordem. Os avanços civilizatórios nos campos da biotecnologia, da inteligência artificial, da agricultura e das comunicações serviriam, afinal, para quê ante o descalabro que se multiplica, seja em sistemas consolidados, seja em democracias incipientes? Os choques trazidos pela contemporaneidade constituem ameaça à paz mundial e têm muito a ver com a pobreza de argumentos de políticos e governantes, para os quais armar a população é a alternativa capaz de assegurar paz e bem-estar. Pode ser justamente o contrário. *Jornalista, professor titular da USP e consultor político

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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ECONOMIA VAREJO

Supermercados faturam R$ 35 bi em Minas Montante representa cerca de 10% do total movimentado pelo setor no PaĂ­s no ano passado, conforme a Abras MARA BIANCHETTI *

redes supermercadistas do País, tanto que sedia cinco das 20 maiores brasileiras�, destacou o presidente da entidade, João Sanzovo Neto. Segundo ele, números detalhados do setor no Estado serão divulgadas em maio. Mas, historicamente, os supermercados mineiros representam algo em torno de 10% do mercado nacional. As redes supermerca-

No entanto, o dirigente chamou atenção para os ganhos das redes com a atuação no segmento atacarejo. â€œĂ‰ um formato que ganhou ainda mais notoriedade durante a crise e ainda tem muito espaço para crescer. As empresas que apostaram neste tipo de loja estĂŁo avançando mais em relação Ă s outras, e foi o que beneficiou o desempenho das redes do Estadoâ€?, analisou.

O faturamento do setor supermercadista mineiro superou os R$ 35 bilhĂľes em 2018, cerca de 10% dos R$ 355,7 bilhĂľes alcançados pelos supermercados de todo o Brasil no ano passado. Os valores ficaram praticamente estĂĄveis em relação ao ano anterior, quando o faturamento nacional alcançou os R$ 353,2 bilhĂľes. Mais Ranking - De acordo com uma vez, cinco das 20 o ranking da Abras 2019, maiores empresas do Mais uma vez, cinco das que teve o Carrefour no setor varejista brasitopo da lista mais uma leiro estĂŁo em Minas 20 maiores empresas do vez, com faturamento de Gerais confirmando setor varejistas do brasileiro R$ 56,3 bilhĂľes, o primeia importância e rero destaque mineiro fisĂŁo sediadas em Minas Gerais, presentatividade do cou novamente por conEstado para o setor. de acordo com a edição ta do Supermercados BH Os nĂşmeros foram deste ano do Ranking Abras ComĂŠrcio de Alimentos divulgados ontem pela Ltda, que manteve a Associação Brasileira de sĂŠtima posição na lista. Supermercados (Abras) durante a 53 edição da Con- distas de Minas presentes A rede faturou aproximavenção Abras, que acontece na lista dos 20 maiores do damente R$ 6 bilhĂľes em 2018. Em 2017, a empresa atĂŠ a prĂłxima quinta-feira PaĂ­s em termos de fatuapresentou faturamento de (21), no RioCentro, no Rio ramento de 2018 foram: R$ 5,4 bilhĂľes. Isso significa de Janeiro, em parceria com Supermercados BH; DMA um avanço de 11% de um a Associação de Supermer- Distribuidora, detentora da ano para outro. cados do Estado do Rio de rede Epa Supermercados e Na nona posição apareJaneiro (Asserj), durante MineirĂŁo Atacarejo; Mart ceu a DMA Distribuidora a 31 edição da Super Rio Minas; Bahamas; e Grupo S/A, detentora do Epa SuExpofood. Multiformato, controlador permercados, com fatura“Minas ĂŠ muito importan- do Super Nosso e Apoio mento de R$ 3,6 bilhĂľes. A te para o Brasil nĂŁo somente Mineiro. rede subiu uma posição no no setor supermercadista, Sanzovo Neto ressaltou ranking, uma vez que em mas na economia como um que a movimentação das 2017 o resultado havia sido todo. É notĂłria a participa- empresas no ranking varia de R$ 3,3 bilhĂľes, uma alta ção e o destaque das redes de ano a ano, em função da de 9% entre os exercĂ­cios. mineiras entre as principais estrutura de cada empresa. O Mart Minas Distribuição Ltda foi o grande destaque mineiro do ranking da

Abras 2019, ganhando mais uma posição na lista, chegando ao dÊcimo terceiro lugar, com faturamento de R$ 2,7 bilhþes no ano passado versus R$ 2,2 bilhþes em 2017. Vale destacar que no ranking 2017 a empresa se encontrava no vigÊsimo primeiro lugar da lista, saltando para o dÊcimo quarto no ano passado e chegando ao dÊcimo ter-

O Presidente da ASSOCIAĂ‡ĂƒO COMERCIAL E EMPRESARIAL DE MINAS – ACMINAS, no uso das atribuiçþes que lhe sĂŁo conferidas pelo art. 19 e pelos incisos VII e VIII do artigo 40 do Estatuto Social, convoca os associados, em pleno gozo de seus direitos, para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a ser realizada no dia 28 de março de 2019, na sede da Entidade, na Avenida Afonso Pena, 372, 3Âş andar, PlenĂĄrio Jornalista JosĂŠ Costa, nesta Capital, Ă s 09h00, em primeira convocação, com a presença mĂ­nima de 50% (cinquenta por cento) dos associados, em pleno gozo de seus direitos, ou Ă s 09h30, em segunda convocação, com qualquer nĂşmero de associados, em pleno gozo GH VHXV GLUHLWRV LQLFLDQGR VH FRP D SDXWD GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD D ÂżP GH H[DPLQDU H GHFLGLU VREUH D UHODWyULR do exercĂ­cio de 2018 e sobre o balanço e contas do mesmo exercĂ­cio, acompanhadas do parecer do Conselho Fiscal. Em seguida, vem Ă pauta da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, qual seja, exame e decisĂŁo sobre reforma estatutĂĄria. Belo Horizonte,19 de março de 2019. Aguinaldo Diniz Filho - Presidente

sado com R$ 2,3 bilhþes em faturamento e apareceu em dÊcimo sÊtimo no ranking, contra a dÊcima nona um ano antes, recuperando parte das posiçþes que havia perdido, jå que em 2017 se encontrava em dÊcimo quinto lugar. * A repórter viajou a convite da Abras

Receita cresce 0,7% no PaĂ­s em 2018 De maneira geral, o presidente da Abras, JoĂŁo Sanzovo Neto, destacou que, com o faturamento de R$ 355,7 bilhĂľes em 2018, o setor supermercadista brasileiro registrou crescimento nominal de 0,7% no encerramento do exercĂ­cio na comparação com 2017. Os supermercados brasileiros totalizaram ainda 89,6 mil lojas e 1,8 milhĂŁo de funcionĂĄrios diretos, dos quais 30,7 mil foram gerados no decorrer do ano passado em todo o PaĂ­s. “A retomada do consumo nĂŁo aconteceu como prevĂ­amos em 2018. Começamos o ano com uma expectativa de avanço no faturamento de 3%, que nĂŁo ocorreu, em função de alguns fatores como a greve dos caminhoneiros, as incertezas polĂ­ticas das

CARTA - CONVITE CONVOCAĂ‡ĂƒO - REUNIĂƒO DOS SĂ“CIOS EMPRESA COMERCIAL DE ENGENHARIA LTDA. CNPJ nÂş 17.169.129/0001-20

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA

ceiro neste exercĂ­cio. JĂĄ o Supermercados Bahamas S/A mais uma vez ficou em dĂŠcimo sexto no top 20 do setor. O faturamento da rede do interior do Estado saiu de R$ 2,1 bilhĂľes em 2017 para R$ 2,3 no exercĂ­cio passado, um incremento de 9,5%. Por fim, a Multiformato Distribuidora S/A (Supernosso) encerrou o ano pas-

Ficam os Senhores SĂłcios em pleno gozo de seus direitos sociais, na forma do Contrato Social da EMPRESA COMERCIAL DE ENGENHARIA LTDA - ECEL, ClĂĄusula XII, convocados para comparecerem Ă ReuniĂŁo dos SĂłcios, a ser realizada no seguinte endereço: Rua Santa Rita DurĂŁo, nÂş 1.143, 12Âş andar, Savassi, CEP 30.140-110, Belo Horizonte/MG, no dia 17 de abril de 2019, em primeira convocação Ă s 8:00 horas, e Ă s 8:30 horas em segunda convocação, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Abertura dos Trabalhos; 2) Aprovação de contas do exercĂ­cio social do ano de 2018; 3) Outros assuntos de interesse da sociedade; Os documentos relativos Ă aprovação de contas e do Balanço de 2018 estĂŁo disponibilizados no EscritĂłrio de Contabilidade da empresa, localizada Ă Rua EspĂ­rito Santo, nÂş 505, 7Âş andar, Centro, em Belo Horizonte/MG. Aos sĂłcios impedidos de comparecer, lembramos a possibilidade GH SURYLGHQFLDUHP SURFXUDomR DVVLQDGD H FRP Ă€UPD UHFRQKHFLGD GDQGR SRGHUHV SDUD VHX UHSUHVHQWDQWH RXWUR VyFLR RX DGYRJDGR GH comparecer e votar em seu nome os assuntos constantes da respectiva ordem do dia. Finalmente, esclarecemos que, para funcionamento da ReuniĂŁo em 1ÂŞ convocação, ĂŠ necessĂĄria a presença de ž dos quotistas, e em 2ÂŞ convocação com qualquer nĂşmero dos quotistas. $JUDGHFHPRV GH DQWHPmR VXD FRPSUHHQVmR H FRODERUDomR H Ă€FDPRV j VXD GLVSRVLomR SDUD HVFODUHFLPHQWRV H LQIRUPDo}HV Atenciosamente, Belo Horizonte, 14 de março de 2019. Maria Helena Simoni GuimarĂŁes - SĂłcia administradora

eleiçþes e os nĂ­veis de desemprego ainda elevadosâ€?, justificou o presidente da Abras aos jornalistas. Sobre as expectativas para o atual exercĂ­cio, Sanzovo Neto falou que estĂĄ mantida a previsĂŁo de um crescimento real de 3%. O otimismo se deve Ă aposta na aprovação das reformas estruturais e na recuperação dos nĂ­veis de emprego e renda no PaĂ­s. “Nosso negĂłcio sĂł cresce com aumento de renda e o aumento da renda sĂł ocorre com aumento do emprego, que serĂĄ recuperado com a volta do otimismo dos empresĂĄrios. Tudo isso depende do avanço das reformasâ€?, detalhou. Convenção - De 19 a 21 de março, lĂ­deres supermer-

cadistas de todo o Brasil estarĂŁo reunidos na 53ÂŞ edição da Convenção Abras, no Riocentro, Rio de Janeiro. Com o tema “O consumidor transformando o varejoâ€?, o evento traz este ano uma programação com palestras e painĂŠis para debater os novos perfis de shoppers, desafios e oportunidades do mercado consumidor, inovaçþes tecnolĂłgicas no setor, revolução feminina, estratĂŠgias de expansĂŁo, entre outros tĂłpicos. Durante trĂŞs dias, empresĂĄrios de diversas regiĂľes do PaĂ­s contarĂŁo, tambĂŠm, com a AbrasTech - Exposição e Feira de Tecnologia, que levarĂĄ grandes empresas do setor para apresentar as principais tendĂŞncias do varejo de alimentos. (MB)

CARTA - CONVITE CONVOCAĂ‡ĂƒO - REUNIĂƒO DOS SĂ“CIOS PANTHEON ENGENHARIA LTDA. CNPJ nÂş 17.158.858/0001-81 Ficam os Senhores SĂłcios em pleno gozo de seus direitos sociais, na forma do Contrato Social da PANTHEON ENGENHARIA LTDA, ClĂĄusula 11, convocados para comparecerem Ă ReuniĂŁo dos SĂłcios, a ser realizada no seguinte endereço: Rua Santa Rita DurĂŁo, nÂş 1.143, 12Âş andar, Savassi, CEP 30.140-110, Belo Horizonte/MG, no dia 17 de abril de 2019, em primeira convocação Ă s 9:00 horas, e Ă s 9:30 horas em segunda convocação, para deliberarem sobre a seguinte Ordem do Dia: 1) Abertura dos Trabalhos; 2) Aprovação de contas do exercĂ­cio social do ano de 2018; 3) Outros assuntos de interesse da sociedade; Os documentos relativos Ă aprovação de contas e do Balanço de 2018 estĂŁo disponibilizados no EscritĂłrio de Contabilidade da empresa, localizada Ă Rua EspĂ­rito Santo, nÂş 505, 7Âş andar, Centro, em Belo Horizonte/MG. Aos sĂłcios impedidos de comparecer, lembramos a possibilidade de providenciarem procuração, DVVLQDGD H FRP Ă€UPD UHFRQKHFLGD GDQGR SRGHUHV SDUD VHX UHSUHVHQWDQWH RXWUR VyFLR RX DGYRJDGR GH FRPSDUHFHU H YRWDU HP VHX QRPH os assuntos constantes da respectiva ordem do dia. Finalmente, esclarecemos que, para funcionamento da ReuniĂŁo em 1ÂŞ convocação, ĂŠ necessĂĄria a presença de ž dos quotistas, e em 2ÂŞ convocação com qualquer nĂşmero dos quotistas. Agradecemos de antemĂŁo sua FRPSUHHQVmR H FRODERUDomR H Ă€FDPRV j VXD GLVSRVLomR SDUD HVFODUHFLPHQWRV H LQIRUPDo}HV Atenciosamente, Belo Horizonte, 14 de março de 2019. FĂĄbio Simoni JĂşnior - SĂłcio administrador

HITACHI KOKUSAI LINEAR EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS S/A CNPJ/MF nº 19.690.445/0001-79

BALANÇO PATRIMONIAL EXERCĂ?CIOS ENCERRADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Ativo 2018 2017 Passivo 2018 2017 Circulante 73.040,38 65.680,36 Circulante 22.669,40 18.092,98 Caixa e Equivalentes de Caixa 13.622,92 16.486,79 EmprĂŠstimos e Financiamentos 5.767,78 5.598,95 Clientes 36.945,09 34.465,59 Fornecedores 5.311,45 3.647,74 ProvisĂŁo para crĂŠdito de liquidação duvidosa (5.916,42) (4.334,97) Remuneração e Encargos Sociais 1.896,70 1.119,46 Outras Contas a Receber 301,36 188,88 Obrigaçþes Fiscais 1.010,07 1.342,50 Estoques 24.815,46 15.849,13 Adiantamento de Clientes 4.083,57 2.697,51 Adiantamentos 304,46 449,70 Contas a Pagar 431,38 244,73 Impostos a Recuperar 2.815,86 2.483,57 ProvisĂľes 4.168,45 3.442,10 Despesas Antecipadas 151,65 91,66 NĂŁo Circulante 5.278,65 6.369,29 NĂŁo Circulante 3.858,69 4.949,33 RealizĂĄvel a Longo Prazo 7.869,61 8.483,48 EmprĂŠstimos e Financiamentos 0,00 0,00 Despesas Antecipadas – 4,14 Outras Obrigaçþes ProvisĂľes 1.419,96 1.419,96 DepĂłsitos Judiciais 173,63 – 58.235,44 55.291,99 Clientes 6.942,85 7.726,20 PatrimĂ´nio LĂ­quido 11.000,00 11.000,00 ProvisĂŁo p/ CrĂŠditos de liquidação 753,13 753,13 Capital Social 66.907,54 66.907,54 Investimentos 1.056,95 900,42 Reserva de Capital Reserva de Lucros 9.108,48 9.108,48 Imobilizado, Liquido 3.445,17 3.807,55 2.943,46 2.848,48 IntangĂ­vel, LĂ­quido 771,38 882,44 Resultado do ExercĂ­cio Prejuizos Acumulados (31.724,04) (34.572,52) 5.273,51 5.590,41 Total do Ativo 86.183,50 79.754,25 Total do Passivo e PatrimĂ´nio LĂ­quido 86.183,50 79.754,25 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Reserva de Reserva de Reserva de Adiantamento Ajustes Lucros/ Capital Incentivos Correção Mone- Reserva Lucros p/ Reserva para Futuro ExercĂ­cios Prejuizos HistĂłrico Social Fiscais tĂĄria de Capital Legal ExpansĂŁo de Capital Aumento de Capital Anteriores Acumulados Total Saldos em 31/12/2016 11.000,00 614,56 442,83 1.134,46 7.974,02 (383,85) 66.234,00 (351,18) (34.221,35) 52.443,50 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio – – – – – – – – 2.848,48 2.848,48 Saldos em 31/12/2017 11.000,00 614,56 442,83 1.134,46 7.974,02 (383,85) 66.234,00 (351,18) (31.372,86) 55.291,99 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 2.943,46 2.943,46 ajuste exercicio anterior 351,18 (351,18) – saldos em 31/12/2018 11.000,00 614,56 442,83 1.134,46 7.974,02 (383,85) 66.234,00 – (28.780,58) 58.235,44 NOTAS EXPLICATIVAS 1. Contexto Operacional – A HITACHI KOKUSAI LNEAR ĂŠ uma sociedade anonima Instituição Financeira Tipo de Aplicação 2017 de capital fechado, que produz e comercializa equipamentos transmissores de Banco Bradesco S.A CDB 2.636,95 comunicação, peças e acessĂłrios, tendo sua sede na BR 459, Km 121, Bairro Banco do Brasil S.A Fundo de Renda Fixa 1.310,79 CĂłrrego Raso, em Santa Rita do SapucaĂ­-MG. 2. Apresentação das Demonstraçþes Caixa Economica Federal Fundo de Investimento 263,39 ContĂĄbeis – As demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas de acordo com as Banco de Tokyo Fundo DI CDB 10.940,17 prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, as quais abrangem a legislação societĂĄria, 15.151,30 os Pronunciamentos, as Orientaçþes e as Interpretaçþes emitidas pelo ComitĂŞ de 5. Estoques 2018 2017 Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC). 3. Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis – a)Apuração Produtos Acabados 7.082,82 5.444,41 do Resultado: É apurado em conformidade com o regime de competĂŞncia. A receita Mercadorias para Revenda 1.567,01 1.667,43 de vendas de produtos ĂŠ reconhecida no resultado quando todos os riscos e bene- Produtos em Elaboração 8.983,26 4.653,30 fĂ­cios inerentes aos produtos sĂŁo transferidos para o comprador. Uma receita nĂŁo ĂŠ MatĂŠrias-Primas 14.179,36 10.368,51 reconhecida se hĂĄ uma incerteza de sua realização. b) Regime de Apuração: 2018 Manutenção e serviço 0,00 21,85 – Lucro Real; 2017 – Lucro Real. c) Receitas Financeiras: As receitas financeiras (-) ProvisĂŁo de estoque (6.997,00) (6.306,37) sĂŁo reconhecidas “pro-rata dieâ€? com base na taxa de juros efetiva. d) Estimativas Total 24.815,46 15.849,13 ContĂĄbeis: A elaboração das demonstraçþes contĂĄbeis, de acordo com as praticas 6. Investimentos TemporĂĄrios – Refere-se basicamente a aplicaçþes financeiras contĂĄbeis adotadas no Brasil, requer que a Administração se utilize de julgamentos vinculadas contratualmente a execução de projetos junto a clientes. na determinação e no registro de estimativas contĂĄbeis. Ativos e passivos sujeitos 7. Imobilizado Depreciação a estimativas e premissas incluem: valor residual do ativo imobilizado, provisĂŁo 2018 Custo Acumulada para redução ao valor recuperĂĄvel, provisĂŁo para devedores duvidosos, provisĂŁo Instalaçþes 117,73 (117,61) para desvalorização de estoques, provisĂŁo para contingĂŞncias e mensuração de MĂĄquinas, Aparelhos e Equipamentos de instrumentos financeiros. A liquidação das transaçþes envolvendo essas estimativas Processamento de Dados 14.770,14 (13.484,03) poderĂĄ resultar em valores diferentes dos estimados em razĂŁo de imprecisĂľes MĂłveis e UtensĂ­lios 685,49 (644,45) inerentes ao processo da sua determinação. A Sociedade revisa anualmente as Ferramentas 75,29 (65,68) estimativas e as premissas. e) Disponibilidades: SĂŁo mantidas em instituiçþes VeĂ­culos 277,58 (264,08) financeiras de reconhecida liquidez, o que minimiza riscos de realização desses Outras imobilizaçþes 141,06 (27,29) valores, que abrangem numerĂĄrios em espĂŠcie e contas bancarias disponĂ­veis. f) Imobilizaçþes em andamento 1.981,02 Clientes: SĂŁo registrados pelo valor faturado, ajustado ao valor presente quando 18.048,30 (14.603,13) aplicĂĄvel. Uma provisĂŁo para redução ao valor recuperĂĄvel ĂŠ estabelecida quando 2017 hĂĄ evidĂŞncia objetiva de que a Sociedade nĂŁo irĂĄ arrecadar todos os valores devidos Instalaçþes 117,73 (113,14) de acordo com os termos originais das contas a receber. O principal fator de risco de MĂĄquinas, Aparelhos e Equipamentos de mercado que afeta o negĂłcio da sociedade ĂŠ o risco de crĂŠdito, que jĂĄ se encontra Processamento de Dados 14.770,14 (12.952,89) devidamente provisionado e/ou baixado. g) Estoques: SĂŁo demonstrados ao custo 2017 mĂŠdio ponderado, acrescido de gastos relativos a transportes, armazenagem e MĂłveis e UtensĂ­lios 685,49 (625,42) 75,29 (63,38) impostos nĂŁo recuperĂĄveis. Os valores de estoques contabilizados nĂŁo excedem Ferramentas 277,58 (264,08) ao custo da reposição. h) Impostos a Recuperar: SĂŁo compostos de crĂŠditos VeĂ­culos 141,06 (26,61) apurados nas operaçþes mercantis, podendo ser compensados com tributos da outras imobilizaçþes 1.785,79 – mesma natureza. i) Ativo Imobilizado: O ativo imobilizado estĂĄ demonstrado Imobilizado em Andamento – – pelo custo de aquisição e/ou construção e deduzido da depreciação acumulada. Adiantamento para compra ativo 17.853,07 (14.045,53) Os custos histĂłricos incluem gastos que sĂŁo diretamente atribuĂ­veis Ă aquisição Amortização dos ativos. Os encargos financeiros decorrentes de obrigaçþes que financiam bens 8. IntangĂ­vel Custo Acumulada e obras enquanto em construção sĂŁo capitalizĂĄveis. A depreciação ĂŠ calculada 2018 usando o mĂŠtodo linear, de acordo com a expectativa de vida Ăştil econĂ´mica dos Marcas, Direitos e Patentes 205,86 (0,74) bens, para a qual a Sociedade revisa periodicamente. j) Passivos Circulantes Softwares 1.211,52 (658,44) e NĂŁo Circulantes: SĂŁo demonstrados pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis IntangĂ­vel em andamento 13,19 acrescidos e quando aplicĂĄvel, sĂŁo acrescidos dos correspondentes encargos e 1.430,57 (659,18) variaçþes monetĂĄrias incorridas atĂŠ a data do balanço patrimonial. Quando aplicĂĄvel os passivos circulantes sĂŁo registrados em valor presente, transação a transação, 2017 Marcas, Direitos e Patentes 205,86 (0,74) com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada 1.122,73 (445,40) transação. A contrapartida dos ajustes a valor presente ĂŠ contabilizada contra as Softwares 1.328,59 (446,14) contas de resultado que deram origem ao referido passivo. A diferença entre o valor 2018 2017 presente de uma transação e o valor de face do passivo ĂŠ apropriada ao resultado 9. Obrigaçþes TributĂĄrias 7,51 101,60 ao longo do prazo do contrato com base no mĂŠtodo do custo amortizado e da ICMS a Recolher taxa de juros efetiva. j) ProvisĂľes: SĂŁo registradas tendo como base as melhores IPI a recolher 108,16 160,85 estimativas do risco envolvido. IRRF a recolher 187,39 175,29 4. Aplicaçþes Financeiras ISS a Recolher 9,96 32,35 Instituição Financeira Tipo de Aplicação 2018 PIS a Recolher 31,62 100,89 Banco Bradesco S.A CDB 1.892,42 COFINS a Recolher 148,69 468,62 Banco do Brasil S.A Fundo de Renda Fixa 938,03 591,72 297,71 Caixa Economica Federal Fundo de Investimento 20,84 IRPJ e CSLL a recolher (74,99) 5,17 Banco de Tokyo Fundo DI CDB 9.146,51 Outros Impostos e contribuiçþes 1.010,07 1.342,50 11.997,81 Total das Obrigaçþes TributĂĄrias

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 % 2017 % Receita Operac. Bruta Vendas no Mercado Interno/externo 55.393,38 80,75% 58.220,38 84,87% Revenda de Mercadorias Mercado Interno/Externo 8.305,37 12,11% 3.781,31 5,51% Prestação de Serviços 4.160,04 6,06% 6.596,95 9,62% 67.858,79 98,92% 68.598,63 100,00% Devol. e vendas canceladas (626,27) -0,92% (685,44) -1,00% Impostos e Deduçþes sobre vendas e serviços (9.428,27) -13,89% (9.460,12) -13,79% Receita LĂ­quida de Vendas e Serviços Prestados 57.804,26 58.453,07 Custo das Vendas e Serviços Custo de merc. vendidas (33.878,49) -58,61% (34.878,49) -59,67% (33.878,49) -58,61% (34.878,49) -59,67% Lucro Operacional Bruto 23.925,78 41,39% 23.574,58 40,33% Receitas (Despesas) Operacionais Despesas Comercias e Administrativas (21.590,18) -36,94% (21.827,42) -37,34% Despesas TributĂĄrias (199,56) -0,34% (125,71) -0,22% Resul. financeiro lĂ­quido 4.492,37 7,69% 1.216,09 2,08% (17.297,37) -29,59% (20.737,04) -35,48% Lucro Operacional 6.628,41 11,47% 2.837,55 4,85% Outras despesas (2.684,26) (0,00) Outras Receitas 148,45 0,26% 10,94 0,02% Total Outras Receitas e Despesas (2.535,81) -4,34% 10,94 0,02% Resultado do ExercĂ­cio antes IRPJ e CSLL 4.092,60 7,08% 2.848,48 4,87% Imposto de Renda (838,60) -1,45% – 0,00% Contribuição Social (310,54) -0,54% – 0,00% Resul. Liq. do ExercĂ­cio 2.943,46 5,09% 2.848,48 4,87% DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 2017 Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 2.943,46 2.848,48 Depreciação 771,44 979,12 ReversĂŁo de ProvisĂŁo de CrĂŠditos – – Ativo Imobilizado baixado – – Intangivel baixado – – Resultado ajustado 3.714,90 3.827,60 Variaçþes nos Ativos Aumento/Redução em Contas a Receber (114,69) (10.792,47) Aumento/Redução outras contas a receber (112,47) 164,21 Aumento/Redução em Estoques (8.966,33) 2.989,29 Aumento/Redução Adiantamentos 145,24 (233,40) Aumento/Redução Impostos a Recuperar (332,29) 2.913,31 Aumento/Redução Despesas Antecipadas (55,85) (0,79) Aumento/Redução DepĂłsitos Judiciais (173,63) 1.843,25 (9.610,03) (3.116,59) Variaçþes nos Passivos Aumento (Redução) em Fornecedores 1.663,71 905,26 Aumento (Redução) em encargos sociais 777,24 149,48 Aumento (Redução) em Impostos (332,43) (985,69) Aum. (Redução) em Adiantamentos de Clientes 1.386,06 (232,55) Aumento (Redução) em Contas a Pagar 186,65 69,18 Aumento/Redução da provisĂŁo para perdas 726,35 (341,18) Aumento/redução do passivo nĂŁo circulante – 577,80 4.407,59 142,30 Caixa lĂ­q. gerado (aplic.) nas atividades operacionais (1.487,54) 853,31 B – Fluxo de caixa das atividades de investimentos Adiçþes/Redução de Investimentos (156,52) (61,47) Adiçþes ao Imobilizado (196,03) (182,40) adiçþes intangĂ­vel (101,98) (162,67) Caixa liq. aplicado nas atividades de investimentos (454,53) (406,55) C- Fluxo de caixa das atividades de financiamentos Aumento de Capital – – Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – – Movimentação LĂ­quidas dos EmprĂŠstimos (921,80) 2.576,48 Caixa liq. aplicado nas atividades de financiamentos (921,80) 2.576,48 Aum. (Red.) liquiĂ­da de caixa e equivalentes de caixa (2.863,87) 3.023,25 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equival. de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 16.486,79 13.463,55 Caixa e equival. de caixa no fim do exercĂ­cio 13.622,92 16.486,79 Variação no exercĂ­cio (2.863,87) 3.023,25 10. Obrigaçþes Sociais e PrevidenciĂĄrias 2018 2017 SalĂĄrios a Pagar 425,32 6,35 INSS a Recolher 428,82 453,44 FGTS a Recolher 102,82 108,36 Outras Obrigaçþes (101,53) (128,77) Total das Obrigaçþes Sociais e PrevidenciĂĄrias 855,42 439,39 11. Capital Social – O Capital Social estĂĄ representado por 10.000.000 açþes ao valor nominal de R$ 1,10 cada, subscritas e totalmente integralizadas. Santa Rita do SapucaĂ­, 31 de dezembro de 2018. Masao Ichikawa – Diretor Presidente Lucimara Reis dos Santos – Contadora CRC MG 57.906

BRASIF S/A EXPORTAĂ‡ĂƒO IMPORTAĂ‡ĂƒO CNPJ/MF NÂş 52.226.073/0001-08 - NIRE NÂş 31.30001309-0 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Data, hora e local: 11/03/2019, Ă s 18h, na sede social, Ă Rua Margarida Assis Fonseca, 171, Bairro CalifĂłrnia, Belo Horizonte/MG. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social. Mesa: Jonas Barcellos CorrĂŞa Filho – Presidente; Santos de AraĂşjo Fagundes – SecretĂĄrio. Deliberaçþes unânimes: A. Aprovar a redução do capital social da Cia., por entenderem os acionistas, na forma do art. 174 da Lei 6.404/76, ser excessivo, de R$145.840.438,76, para R$113.932.932,07, sendo a dita redução no valor de R$31.907.506,69. B. Atribuir e entregar aos acionistas, em pagamento da redução de capital aprovada no item anterior, os seguintes bens e direitos da Cia.: Acionista - Bens e direitos atribuĂ­dos/entregues: Brasif S.A. Administração e Participaçþes (“BAPâ€?); Os seguintes crĂŠditos da Cia. devidamente contabilizados em suas demonstraçþes financeiras: CrĂŠdito detido pela Cia. em face da ACTIO AGRO INVEST. S/A (“Actioâ€?), inscrita no CNPJ nÂş 09.481.373/0001-04, no valor de R$15.960.073,35, consubstanciado pela nota promissĂłria emitida pela Actio Ă Cia. em 23.12.2015; CrĂŠdito detido pela Cia. em face da prĂłpria BAP, no valor de R$10.434.815,50 (valor com data base de 11.03.2019), oriundo de mĂştuos havidos entre essas sociedades; CrĂŠdito detido pela Cia. em face da Geneal GenĂŠtica Animal – AnĂĄlise, Pesquisa e LaboratĂłrio S/A, inscrita no CNPJ nÂş 05.612.292/0001-37, no valor de R$5.493.135,87 (valor com data base de 11.03.2019), oriundo de mĂştuos havidos entre essas sociedades. Valor total dos crĂŠditos que serĂŁo recebidos pela BAP: R$31.888.024,72. Jonas Barcellos CorrĂŞa Filho R$19.474,29 em espĂŠcie, via depĂłsito em conta corrente. Santos de AraĂşjo Fagundes - R$3,84 em espĂŠcie, via depĂłsito em conta corrente. SĂŠrgio Borges Martins - R$3,84 em espĂŠcie, via depĂłsito em conta corrente. C. Os crĂŠditos da Cia. com a BAP que estĂŁo sendo atribuĂ­dos Ă prĂłpria BAP em pagamento da redução de capital aprovada neste ato serĂŁo automaticamente utilizados pela BAP para abatimento do valor da dĂ­vida que a BAP tem com a Cia. (isto ĂŠ, serĂŁo compensados, na forma do art. 368, do CĂłdigo Civil). A Cia. tambĂŠm abaterĂĄ esse valor do montante total que a BAP deve Ă Cia.. D. Considerando que as açþes da Cia. nĂŁo tĂŞm valor nominal, nĂŁo haverĂĄ cancelamento de açþes. E. Em consequĂŞncia das deliberaçþes aprovadas acima, aprovar a alteração da redação do caput do art. 5Âş do Estatuto Social da Cia. para a seguinte: “Art. 5Âş - O capital social ĂŠ de R$113.932.932,07, dividido em 8.301.989 açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal.â€? F. Determinar Ă Diretoria da Cia. que providencie a publicação da presente ata e, apĂłs transcorrido o prazo de 60 dias estabelecido no art. 174 da Lei nÂş 6.404/76, o seu arquivamento na conformidade com as disposiçþes do § 2Âş do mesmo art.. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada pelos membros da mesa, pela totalidade dos acionistas da Cia. e pelo Diretor eleito. BH, 11/03/2019. Jonas Barcellos CorrĂŞa Filho – Presidente e Acionista; Santos de AraĂşjo Fagundes – SecretĂĄrio e Acionista; Brasif S.A. Administração e Participaçþes – Acionista; SĂŠrgio Borges Martins – Acionista. A presente ĂŠ cĂłpia da ata lavrada no Livro prĂłprio. Jonas Barcellos CorrĂŞa Filho - Presidente e Acionista; Santos de AraĂşjo Fagundes - SecretĂĄrio e Acionista.

MERCANTIL DO BRASIL FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTOS CNPJ NÂş 33.040.601/0001-87 COMPANHIA ABERTA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA PRIMEIRA CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas da Mercantil do Brasil Financeira S.A. - CrĂŠdito, Financiamento e Investimentos (“Companhiaâ€?) para a Assembleia Geral OrdinĂĄria a ser realizada no dia 16 de Abril de 2019, Ă s 10:00 horas (“Assembleiaâ€?), na sede social da Companhia, na Rua Rio de Janeiro, 654/680 – 5Âş andar, HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV D ÂżP GH , 7RPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP DV TXDLV IRUDP LQWHJUDOPHQWH SXEOLFDGDV QR MRUQDO Âł'LiULR GR &RPpUFLR´ H QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV´ QDV HGLo}HV GH H UHVSHFWLYDPHQWH H VRE D IRUPD GH H[WUDWR QR MRUQDO Âł)ROKD GH 6mR 3DXOR Âą 5HJLRQDO 6mR 3DXOR´ HGLomR GH ,, 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP LQFOXLQGR UDWLÂżFDU D GLVSRQLELOL]DomR GH MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR GH D VHUHP SDJRV SHOD &RPSDQKLD HP ,,, (OHJHU RV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO H VHXV UHVSHFWLYRV VXSOHQWHV ,9 )L[DU D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV H GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO SDUD R H[HUFtFLR VRFLDO GH $ SDUWLFLSDomR GRV DFLRQLVWDV SRGHUi VHU SHVVRDO SRU SURFXUDGRU GHYLGDPHQWH FRQVWLWXtGR RX SRU PHLR GRV PHFDQLVPRV GH YRWDomR D GLVWkQFLD FRQIRUPH GLVSRVWR QD ,QVWUXomR &90 3DUD SDUWLFLSDU GD $VVHPEOHLD D GH IRUPD SHVVRDO RV DFLRQLVWDV SHVVRDV ItVLFDV GHYHUmR H[LELU GRFXPHQWR GH LGHQWLÂżFDomR SHVVRDO VHQGR TXH RV UHSUHVHQWDQWHV GRV DFLRQLVWDV SHVVRDV MXUtGLFDV GHYHUmR H[LELU RV GRFXPHQWRV TXH OHJLWLPHP D UHSUHVHQWDomR LQFOXLQGR FRQWUDWR VRFLDO HVWDWXWR VRFLDO RX UHJXODPHQWR GH IXQGR GH LQYHVWLPHQWR FRQIRUPH DSOLFiYHO RV DWRV TXH LQYHVWHP R VHX UHSUHVHQWDQWH GH SRGHUHV EDVWDQWHV DFRPSDQKDGRV GR GRFXPHQWR GH LGHQWLGDGH GR UHSUHVHQWDQWH 2V DFLRQLVWDV GHYHUmR DLQGD DSUHVHQWDU RV GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP D WLWXODULGDGH GDV Do}HV SRU HVWH GHWLGDV VHQGR TXH RV DFLRQLVWDV TXH GHWHQKDP Do}HV FXVWRGLDGDV QD &HQWUDO 'HSRVLWiULD GD %0 )%RYHVSD GHYHUmR H[LELU H[WUDWR GH Do}HV FXVWRGLDGDV DWXDOL]DGR E SRU PHLR GH SURFXUDGRU DV SURFXUDo}HV SRGHUmR VHU RXWRUJDGDV REVHUYDGR R GLVSRVWR QR DUW GD /HL Qž VHQGR TXH R UHSUHVHQWDQWH OHJDO GR DFLRQLVWD GHYHUi FRPSDUHFHU j $VVHPEOHLD PXQLGR GD UHIHULGD SURFXUDomR DFRPSDQKDGR GRV GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP D WLWXODULGDGH GDV Do}HV SHOR DFLRQLVWD H RV GRFXPHQWRV TXH FRPSURYHP D LGHQWLGDGH GR SURFXUDGRU F YLD EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD R DFLRQLVWD GHYHUi DGRWDU XPD GDV VHJXLQWHV DOWHUQDWLYDV L HQYLDU R EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD DR DJHQWH HVFULWXUDGRU GDV Do}HV GH HPLVVmR GD &RPSDQKLD TXH QR FDVR p R %DQFR 0HUFDQWLO GH ,QYHVWLPHQWRV 6 $ FDVR VXDV Do}HV HVWHMDP GHSRVLWDGDV QR DJHQWH HVFULWXUDGRU RX LL WUDQVPLWLU DV LQVWUXo}HV GH SUHHQFKLPHQWR GR EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD DRV VHXV UHVSHFWLYRV DJHQWHV GH FXVWyGLD FDVR VXDV Do}HV HVWHMDP GHSRVLWDGDV HP GHSRVLWiULR FHQWUDO RX LLL HQYLDU R EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD GLUHWDPHQWH j &RPSDQKLD FRQIRUPH RULHQWDo}HV FRQVWDQWHV GR PRGHOR GH EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD D VHU GLVSRQLELOL]DGR $ &RPSDQKLD VROLFLWD TXH VH SRVVtYHO RV DFLRQLVWDV TXH SDUWLFLSHP GD $VVHPEOHLD GH IRUPD SHVVRDO RX SRU PHLR GH SURFXUDGRU SDUD PHOKRU RUJDQL]DomR GD $VVHPEOHLD HQWUHJXHP RV GRFXPHQWRV GHVWDFDGRV QRV LWHQV D H E DFLPD j &RPSDQKLD FRP FLQFR GLDV GH DQWHFHGrQFLD GD UHDOL]DomR GD $VVHPEOHLD 1D IRUPD GD ,QVWUXomR &90 WRGD D GRFXPHQWDomR SHUWLQHQWH jV PDWpULDV GHVWH (GLWDO LQFOXLQGR PDV QmR VH OLPLWDQGR j 3URSRVWD GH $GPLQLVWUDomR H R EROHWLP GH YRWR D GLVWkQFLD HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO DRV DFLRQLVWDV QD VHGH GD &RPSDQKLD QR VLWH GD &RPSDQKLD www. mercantildobrasil.com.br QR VLWH GD &RPLVVmR GH 9DORUHV 0RELOLiULRV ZZZ FYP JRY EU H QR VLWH GD % 6 $ Âą %UDVLO %ROVD %DOFmR ZZZ EPIERYHVSD FRP EU %HOR +RUL]RQWH GH 0DUoR GH &216(/+2 '( $'0,1,675$d­2


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

É com respeito, transparência e trabalho que a Vale vem agindo em Brumadinho. A Vale está trabalhando 24 horas por dia,

de resgate e de uma infraestrutura

sete dias por semana, para reparar os danos

de treinamento de ponta, um legado que

e atender todos os atingidos pela tragédia

irá aprimorar ainda mais a capacitação

de Brumadinho. 10 hospitais e unidades

dos seus seis mil profissionais. É assim que

de saúde da região foram mobilizados.

estamos acolhendo pessoas, reparando

Cerca de 400 profissionais vêm trabalhando

danos e escrevendo uma nova história

em 12 postos de atendimento à população.

para Brumadinho e para a Vale. A todos

Medicamentos, alimentos, hospedagem e

os funcionários, voluntários, bombeiros

transporte estão sendo fornecidos.

e equipes da Defesa Civil dedicados a

E R$ 20 milhões foram destinados ao Corpo

essa operação o nosso muito obrigado.

de Bombeiros de Minas Gerais para a compra

Ainda há muito a ser feito. E vamos continuar fazendo.

de novos veículos, modernos equipamentos

Informações: vale.com/brumadinho 0800 031 0831

5


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

6 1/2

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 13.629.287/0001-65 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO DE 2018 Senhor Acionista: Submetemos à apreciação de V.Sa. as Demonstrações Financeiras da Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. relativas ao exercício encerrado em dezembro de 2018. Belo Horizonte, março de 2019. Administração BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017

Em R$ mil

ATIVO CIRCULANTE������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2018 61�975

2017 63�920

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE���������������������������������������������������������������������������������������������������������

2018 127

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA�����������������������������������������������������������������

15

126

OUTRAS OBRIGAÇÕES ������������������������������������������������������������������������������������

127

219

Sociais e Estatutárias (Nota 10.1.) .......................................................................

54

146 49

ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�)����������������������������������������������������������������������������������������� Fundos de Investimento Multimercado ................................................................... Títulos de Renda Fixa ............................................................................................. Cotas de Fundo em Participação .............................................................................

61�530 2.758 1.152 57.620

63�486 2.602 3.077 57.807

CRÉDITOS DIVERSOS ����������������������������������������������������������������������������������������� Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.) .......................................................................... Outros Valores a Receber Sociedades Ligadas (Nota 12.) ...................................... Dividendos / Bonificações a Receber (Nota 12.) ....................................................

430 375 9 46

308 287 9 12

NÃO CIRCULANTE ��������������������������������������������������������������������������������������������������

13�070

11�066

ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�)����������������������������������������������������������������������������������������� Títulos de Renda Fixa .............................................................................................

2�892 2.892

994 994

INVESTIMENTOS (Nota 8�) ���������������������������������������������������������������������������������� Investimentos em Controladas ................................................................................

5�954 5.954

5�824 5.824

PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO (Nota 9�) ���������������������������������������� Terrenos ................................................................................................................... Edificações .............................................................................................................. (Depreciação Acumulada) ....................................................................................... (Provisão para Desvalorização de Propriedades para Investimento) ......................

4�224 4.063 343 (172) (10)

2017 219

Fiscais e Previdenciárias (Nota 10.2.) ..................................................................

43

Provisão para Pagamentos a Efetuar ....................................................................

2

-

Credores Diversos ................................................................................................

25

21

Outros Valores a Pagar à Sociedades Ligadas (Nota 12.) ....................................

3

3

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 11�) ������������������������������������������������������������������

74�918

74�767

CAPITAL SOCIAL (Nota 11�1�)������������������������������������������������������������������������

43�000

43�000

4�248 4.063 343 (158) -

RESERVAS DE CAPITAL (Nota 11�3�)������������������������������������������������������������

1�836

1�836

Reserva de Ágio por Subscrição de Ações ........................................................

1.836

1.836

RESERVAS DE REAVALIAÇÃO (Nota 11�2�) ������������������������������������������������

135

143

Imobilizado para Renda.....................................................................................

135

143

RESERVAS DE LUCROS (Nota 11�3�) ������������������������������������������������������������

29�947

29�788

Reserva Legal ....................................................................................................

3.505

3.495

Reservas Estatutárias .........................................................................................

15.242

15.093

Reservas Especiais de Lucros............................................................................

11.200

11.200

TOTAL DO ATIVO����������������������������������������������������������������������������������������������������� 75�045 74�986 TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ������������������������������������������� As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

75�045

74�986

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 Capital Social 43�000

Reserva de Capital 1�836

Realização de Reserva de Reavaliação ................................................................... Lucro Líquido do Exercício .................................................................................... Destinações: Reservas ............................................................................................................... Dividendos ...........................................................................................................

-

-

(8) -

-

-

-

SALDOS EM 31/12/2017 ���������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO ���������������������������������������������������������������������������

43�000 -

1�836 -

SALDOS EM 01/01/2018 ����������������������������������������������������������������������������������������

43�000

1�836

Realização de Reserva de Reavaliação ................................................................... Lucro Líquido do Exercício .................................................................................... Destinações: Reservas ............................................................................................................... Dividendos ...........................................................................................................

-

-

(8) -

-

-

-

SALDOS EM 31/12/2018 ���������������������������������������������������������������������������������������� MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO ���������������������������������������������������������������������������

43�000 -

1�836 -

SALDOS EM 01/01/2017 ����������������������������������������������������������������������������������������

Reservas de Reavaliação 151

Legal 3�467

Lucros Acumulados -

Totais 74�343

-

-

-

8 570

570

28 -

404 -

-

(432) (146)

(146)

143 (8)

3�495 28

15�093 404

11�200 -

-

74�767 424

143

3�495

15�093

11�200

-

74�767

-

-

-

8 205

205

10 -

149 -

-

(159) (54)

(54)

3�505 10

15�242 149

11�200 -

135 (8)

Exercícios 2018 2017 RECEITA OPERACIONAL BRUTA (Nota 14�) ����������������������������������������������������� 111 108 DEDUÇÕES DAS RECEITAS ��������������������������������������������������������������������������������� (4) (4) Impostos Incidentes sobre Serviços .......................................................................... (4) (4) RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA������������������������������������������������������������������� 107 104 LUCRO BRUTO �������������������������������������������������������������������������������������������������������� 107 104 RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS ������������������������������������������������������� (346) (577) Despesas de Pessoal .................................................................................................. (95) Despesas Administrativas (Nota 15.1.) ..................................................................... (145) (215) Despesas Tributárias ................................................................................................. (24) (30) Depreciação............................................................................................................... (14) (14) Resultado de Participação em Controlada (Nota 8.) ................................................. 176 13 Outras Receitas Operacionais ................................................................................... 16 36 Outras Despesas Operacionais (Nota 15.2.) ............................................................. (355) (272) (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ������� (239) (473) RESULTADO FINANCEIRO����������������������������������������������������������������������������������� 575 1�320 Receitas Financeiras (Nota 16.) ................................................................................ 768 1.340 Despesas Financeiras ................................................................................................ (193) (20) LUCRO OPERACIONAL ���������������������������������������������������������������������������������������� 336 847 RESULTADO NÃO OPERACIONAL��������������������������������������������������������������������� 10 (13) Receitas Não Operacionais ....................................................................................... 10 (13) RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ���������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� 346 834 IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (Nota 17�)����������������������� (141) (264) Provisão para Imposto de Renda............................................................................... (97) (188) Provisão para Contribuição Social ............................................................................ (44) (76) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO (Nota 11�4�)������������������������������������������������� 205 570 Número de Ações em Circulação (Nota 11.1.) ......................................................... 43.000.000 43.000.000 Lucro Líquido por Lote de mil Ações em .............................................................R$ 4,78 13,26 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

-

74�918 151

Em R$ mil

Exercícios 2018 2017 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO ���������������������������������������������������������������������� 205 570 OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES ����������������������������������������������������������� (8) (8) Realização de Reserva de Reavaliação ...................................................................... (8) (8) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS������������������������������������������������������������������������������������������������������������������ 197 562 RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO ������������������������������������ 197 562 Lucro Atribuível à Controladora ................................................................................ 197 562 As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

Em R$ mil

Reservas de Lucros Estatutárias Especial de Lucro 14�689 11�200

Em R$ mil

Exercícios 2018 2017

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: Lucro Líquido Antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social �������������������������� Ajustes ao Lucro Líquido antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ������ Depreciação ............................................................................................................... Provisão para Desvalorização de Propriedade para Investimento ............................ Renda Líquida de Aluguel de Imóveis Próprios ....................................................... Resultado de Participações em Coligadas e Controladas.......................................... Variações Monetárias Ativas ..................................................................................... Dividendos Recebidos............................................................................................... Perda com Variação no Percentual de Participação em Controlada .......................... Diminuição de Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio do Resultado ����������� Diminuição (Aumento) nas Contas de Créditos Diversos �������������������������������������� (Diminuição) nas Outras Obrigações ����������������������������������������������������������������������� Caixa Gerado pelas Operações ��������������������������������������������������������������������������������� Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ....................................................... Caixa Líquido Gerado pelas Atividades Operacionais ������������������������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Alienação de Investimentos ...................................................................................... Aquisição de Investimentos ...................................................................................... Caixa Líquido (Aplicado nas) Atividades de Investimento ������������������������������������ FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Dividendos Pagos ...................................................................................................... Caixa Líquido (Aplicado nas) Atividades de Financiamento��������������������������������� AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������ Caixa e Equivalente de Caixa no início do exercício................................................ Caixa e Equivalente de Caixa no final do exercício.................................................. AUMENTO / (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil

346 (201) 14 10 (111) (176) 16 46 58 (26) (28) 149 (114) 35

834 (88) 14 (108) (13) 20 12 (13) 1�593 100 (149) 2�290 (180) 2�110

-

52 (1.974) (1�922)

(146) (146) (111) 126 15 (111)

(176) (176) 12 114 126 12

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1� CONTEXTO OPERACIONAL A MBEI – Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. é subsidiária integral do Banco Mercantil do Brasil S.A. e tem como objeto social administrar, comprar e vender imóveis, alugar imóveis próprios e transacionar com os respectivos recebíveis de aluguéis, prestar garantias, inclusive judiciais, adquirir e vender móveis e equipamentos, e realizar outras atividades inerentes à atividade imobiliária. A Sociedade poderá participar como quotista ou acionista em outras sociedades sejam estas simples ou empresárias. 2� BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que no caso de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota nº 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. em 14/03/2019. 3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS E ESTIMATIVAS CRÍTICAS As receitas, em conformidade com o CPC 47, são reconhecidas quando satisfeitas as condições contratuais de transferência do bem ou serviço. O ativo é considerado transferido quando (ou à medida que) a empresa obtiver o controle desse ativo. As receitas são reconhecidas pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da entidade. O resultado é apropriado pelo regime de competência, líquido dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pela empresa para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos prefixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro rata die e calculadas pelo método exponencial. Os Instrumentos Financeiros estão classificados por natureza nas seguintes categorias do balanço patrimonial, em conformidade com o CPC 48 e regulamentação complementar: a) Ativos financeiros ao custo amortizado - compreendem os ativos financeiros que de acordo com o modelo de negócios são adquiridos ou originados com o objetivo de receber fluxos de caixas contratuais que constituem-se, exclusivamente, pelo pagamento de principal e juros. São mensurados pelo custo adotando-se o método dos juros efetivos. b) Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes - compreendem os ativos financeiros que de acordo com o modelo de negócios são adquiridos ou originados com o objetivo de receber fluxos de caixas contratuais ou pela sua venda. São mensurados pelo valor justo em contrapartida com o Patrimônio Líquido. c) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - contemplam as operações que não foram classificadas como ativos financeiros ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. São mensurados pelo valor justo em contrapartida com o resultado. d) Passivos financeiros ao custo amortizado - são mensurados ao custo, exceto os passivos financeiros designados como objeto de hedge (ou instrumentos de proteção), os quais serão mensurados ao valor justo. e) Passivos financeiros ao valor justo - são, inicialmente, mensurados ao valor justo, acrescidos dos custos estimados de transação e são, subsequentemente, ajustados pelo valor justo. Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente ao preço de transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Um ativo financeiro é considerado não recuperável e, portanto, seu valor contábil é ajustado para refletir o efeito da não recuperação quando houver evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está com perda do valor recuperável. As propriedades para investimento referem-se à terrenos e empreendimentos constituídos pela Companhia, e estão registradas pelo custo de aquisição e formação (vide nota nº 9.), sendo depreciados pelo prazo da vida útil dos imóveis com base à taxa anual de 4%. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos no CPC 25: a) Ativos contingentes - não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes - são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões - originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. d) Obrigações legais - provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. As provisões para o imposto de renda e contribuição social são registradas pelo regime de competência e são constituídas com base no lucro presumido determinado através da receita operacional e outras receitas sujeitas a tributação, aplicando-se os percentuais de acordo com cada atividade. Sobre o lucro tributável incide a alíquota de 15,00%, acrescida do adicional de 10,00% sobre a parcela excedente de R$ 240 anuais, para o imposto de renda e a alíquota de 9,00% para a contribuição social, atendidas as disposições legais e regulamentares. 4� MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS E DIVULGAÇÕES 4�1� Normas que entraram em vigor no exercício As alterações introduzidas pelo CPC 47 – Receitas com Contratos de Clientes, em vigor a partir de 01 de janeiro de 2018, não tiveram impactos materiais e relevantes para a Companhia. As alterações decorrentes da adoção inicial do CPC 48 – Instrumentos Financeiros, em vigor a partir de 01 de janeiro de 2018, estão relacionadas a classificação e apresentação dos instrumentos financeiros e, que embora tenha sofrido alterações na nomenclatura, a classificação e mensuração dos ativos foram mantidas. Adicionalmente, não houve alteração na classificação e mensuração dos passivos financeiros decorrente da adoção da norma. A adoção da norma foi realizada de maneira retrospectiva. 4�2� Normas que entrarão em vigor após 31 de dezembro de 2018 A partir de 01 de janeiro de 2019 entrará em vigor a revisão do CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil que tem como objetivo estabelecer princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos aplicáveis a arrendadores e arrendatários. A norma elimina o conceito de arrendamento operacional para o arrendatário, apresentando um único modelo de arrendamento onde o arrendatário deve reconhecer os ativos e passivos resultantes de um contrato de arrendamento. Não foram identificados impactos materiais e relevantes para a companhia decorrente de sua adoção.

DIRETOR PRESIDENTE Marco Antônio Andrade de Araújo

5� GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, OPERACIONAL, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO E SOCIOAMBIENTAL Na MBEI, a gestão dos riscos de crédito, operacional, de liquidez, de mercado e socioambiental é centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração. Informações mais detalhadas estão disponíveis no site (www.mercantildobrasil.com.br), na área de Relações com Investidores (RI). 6� INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1. Classificação dos ativos financeiros por categoria Valor Justo Dez / 2018 Dez / 2017 64�422 64�480 4.044 4.071 57.620 57.807 2.758 2.602 64�422 64�480 61.530 63.486 2.892 994

Descrição Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Títulos para negociação - CDB (I) Cotas de fundo de investimento imobiliário (II) Cotas de fundo de investimento (III) Total geral Circulante Não circulante

Esses depósitos possuem remuneração vinculada à variação do certificado de depósito interbancário – CDI, cujos rendimentos são registrados em receitas financeiras. Referem-se ao Fundo de Investimento Imobiliário, composto por recursos monetários e por 323.298 ações ordinárias equivalentes a 98,85% do capital da SANSA – Negócios Mobiliários S.A. (III) As cotas de fundo de investimento foram registradas pelo custo de aquisição e atualizadas diariamente de acordo com a cotação informada pelos administradores. (I)

(II)

6�2� Valor Justo dos Instrumentos Financeiros As mensurações de valor justo são classificadas nos níveis de 1 a 3 de modo a refletir a significância das técnicas utilizadas no processo de mensuração. As mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas por meio de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. As mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). As mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que, em grande parte, não têm como base os dados observáveis de mercado. A tabela abaixo apresenta os ativos mensurados pelo valor justo. Descrição Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Nível 2 Títulos para negociação - CDB Cotas de fundo de investimento Nível 3 Cotas de fundo de investimentos imobiliário (vide nota nº 6.1.) (-) Provisão Cotas de fundo de investimentos imobiliário (I) Ativo total

Dez / 2018 6�802 4.044 2.758 57�620 69.285 (11.665) 64�422

Dez / 2017 6�673 4.071 2.602 57�807 65.943 (8.136) 64�480

(I) Referem-se a provisão para ajuste da cotas do fundo de investimento imobiliário, constituído e integralizado por meio de ações da controlada SANSA – Negócios Imobiliários S.A., cujo patrimônio é composto basicamente por imóvel, sujeita a reversão por ocasião da alienação do referido imóvel. Nos exercícios apresentados, a Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A. não tinha instrumentos financeiros classificados como Nível 1.

7� CRÉDITOS DIVERSOS Referem-se, basicamente, aos saldos credores de IRPJ de exercícios anteriores e imposto de renda retido na fonte, registrados na rubrica de ativos fiscais correntes, que totalizaram R$ 375 (R$ 287 em dezembro de 2017). 8� INVESTIMENTOS As participações em sociedades coligadas estão compostas como segue: Descrição

Dez / 2018 Dez / 2017 COSEFI (I) COSEFI SANSA(II) 18.408 18.408 23.028 22.524 681 184 14.759.761 14.759.761 25,86% 25,86% 2.000 (52)

Capital social Patrimônio líquido ajustado Resultado líquido do exercício Total de ações Participação % Aquisições / (vendas) de ações Perda com variação no percentual de participação em controlada (-) Dividendos distribuídos (46) Resultado da equivalência patrimonial 176 Valor do investimento 5�954 COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros. SANSA - Negócios Imobiliários S.A.

(13)

-

(12) 17 5�824

(4) -

Total 18�408 22�524 184 1�948 (13) (12) 13 5�824

Em AGE, realizada em 30 de agosto de 2017, foi aprovado o aumento de capital social na controlada COSEFI no valor de R$ 16.000, mediante a emissão e subscrição de 41.025.642 novas ações ordinárias nominativas, ao preço de emissão de R$ 0,39 por ação. A MBEI subscreveu e integralizou 5.128.206 ações ordinárias, pelo valor de R$ 2.000, passando a uma participação de 25,86% no capital social da COSEFI. (II) Em Dezembro de 2017 procedeu-se a venda da totalidade da participação da coligada SANSA. (I)

9� PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Referem-se a terrenos e empreendimentos constituídos pela Companhia, registrados pelo custo de aquisição, mantidos para investimento. Edificações Terrenos (-) Depreciação acumulada (-) Impairment Total

Descrição

Dez / 2017 343 4.063 (158) 4�248

Adições

(14) (10) (24)

Dez / 2018 343 4�063 (172) (10) 4�224

O valor justo dos bens monta em R$ 4.848 (R$ 4.887 em dezembro de 2017) e se baseia em laudo de avaliação emitido por avaliador independente. 10� OUTRAS OBRIGAÇÕES 10�1� Sociais e estatutárias Referem-se a dividendos a pagar ao controlador “Banco Mercantil do Brasil S.A.” nos exercícios de 2018 e 2017. 10�2� Fiscais e previdenciárias Referem-se, basicamente, aos impostos e contribuições a recolher sobre os lucros, PIS e COFINS, provisão para impostos e contribuições sobre os lucros. 11� PATRIMÔNIO LÍQUIDO 11�1� Capital Social O Capital Social é de R$ 43.000 e está representado por 43.000.000 ações ordinárias nominativas escriturais, sem valor nominal, totalmente subscritas e integralizadas. DIRETORIA Athaíde Vieira dos Santos

11�2� Reservas de reavaliação O saldo da reserva de reavaliação dos imóveis que monta em R$ 135 (R$ 143 em 31 de dezembro de 2017) será mantido até a sua efetiva realização em conformidade ao disposto no artigo 4º, § 2º, da Instrução CVM nº 469/08. 11�3� Reservas de capital e de lucros Reservas de capital (I) Reservas de lucros Reserva legal (II) Reservas estatutárias (III) Reservas especiais de lucros (IV)

Descrição

(I) São representadas, substancialmente, por reserva de ágio na subscrição de ações e de subvenções para investimentos. (II) Constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social. (III) Constituída com base no lucro líquido remanescente após todas as destinações estabelecidas pelo estatuto, permanecendo o seu saldo acumulado à disposição dos acionistas para deliberação futura em Assembleia Geral. (IV) Foi constituída com base no lucro líquido de 2011, decorrente da valorização das cotas do FIP, atual Fundo de Investimento Imobiliário (FII), e ficará à disposição de seu único acionista, Banco Mercantil do Brasil S.A., para futura destinação, podendo absorver prejuízos em exercícios subsequentes ou ser paga como dividendo, nos termos do artigo 202, parágrafos 4º e 5º da Lei nº 6.404/76. 11�4� Lucro Líquido do exercício Conforme disposição estatutária, está assegurado aos acionistas dividendo mínimo de 25% do lucro líquido. A destinação do lucro líquido é como segue:

Descrição Lucro líquido dos exercícios Realização da reserva de reavaliação Valor a ser distribuído Reserva legal Reservas estatutárias Dividendos

Dez / 2018 Dez / 2017 205 570 8 8 213 578 10 28 149 404 54 146

12� TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e resultados das operações realizadas com as partes relacionadas são como seguem: Ativos / (Passivos)

BMB (1)

Caixa e equivalente de caixa 15 Instrumentos financeiros 4.044 Outros valores a receber de sociedades ligadas 9 Dividendos / bonificações a receber Outras obrigações (57) (I) Outros valores a pagar à sociedades ligadas (3) Sociais e estatutárias (vide nota nº 10.1.) (54) Receitas / (Despesas) Receitas financeiras 250 Receita operacional bruta (vide nota nº 14.) 111 Serviços prestados a ligadas (vide nota nº 15.1.) (35) (1) Banco Mercantil do Brasil S.A. (2) COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros.

Dez / 2018 COSEFI (2)

Total

Dez / 2017

46 -

15 4�044 9 46 (57) (3) (54)

126 4.071 9 12 (149) (3) (146)

-

250 111 (35)

530 108 (74)

(I) Referem-se, basicamente, ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços diversos.

13� REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração dos membros da Diretoria Executiva da MBEI – Mercantil do Brasil Empreendimentos Imobiliários S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em AGO realizada em 30 de abril de 2018, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 100. 14� RECEITAS OPERACIONAIS Referem-se às rendas de aluguéis recebidas em 2018 e 2017. 15� DESPESAS OPERACIONAIS 15�1� Despesas administrativas Serviços prestados – ligadas (I) Publicações Serviços de terceiros Outras Total

Descrição

Dez / 2018 Dez / 2017 35 74 49 45 21 22 40 74 145 215

(I) Referem-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

15�2� Outras Despesas Operacionais Referem-se, basicamente, a desvalorização de cotas de fundos em participações nos exercícios de 2018 e de 2017. 16� RECEITAS FINANCEIRAS Referem-se aos ganhos líquidos referente variação das cotas do Fundo de Investimento em Participações, no montante de R$ 343 (R$ 547 em dezembro 2017), R$ 175 (R$ 263 em dezembro de 2017) referente das cotas de Fundos de Investimentos Multimercado, e renda de títulos de renda fixa no montante de R$ 250 (R$ 530 em dezembro 2017). 17� IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL O efeito do imposto de renda e da contribuição social nos resultados foi calculado com base no lucro presumido, conforme demonstrado abaixo. Descrição Total das receitas tributáveis Receitas de vendas de serviços e receitas de aluguéis - 32% Receitas financeiras e outras receitas operacionais - 100% Base de cálculo do imposto Cálculo do IRPJ (15%) e CSL (9%) Adicional de IRPJ sobre o Lucro Presumido acima de 240 mil Despesas com IRPJ / CSL Total

Dez / 2018 IR CSL 561 561 111 111 450 450 486 486 72 44 25 97 44 141

Dez / 2017 IR CSL 922 922 108 108 814 814 847 847 127 76 61 188 76 264

18� OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Companhia está dispensada de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36, item 04 – Demonstrações Consolidadas, tendo em vista que o seu controlador “Banco Mercantil do Brasil S.A.” já disponibiliza suas demonstrações contábeis consolidadas no site (www.mercantildobrasil.com.br), na área de Relações com Investidores (RI). b) Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, inexistem riscos de ordem tributária, trabalhistas ou cível que demandem divulgação. CONTADOR

DIRETORES EXECUTIVOS Mauricio de Faria Araujo

Dez / 2018 Dez / 2017 1.836 1.836 29�947 29�788 3.505 3.495 15.242 15.093 11.200 11.200

Paulo Henrique Brant de Araujo

Anderson Guedes Inocêncio CRC - MG 077029/O-7


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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ECONOMIA 2/2

SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 13.629.287/0001-65 RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionista Mercantil do Brasil Empreendimentos ImobiliĂĄrios S.A. OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO (PSUHHQGLPHQWRV ,PRELOLiULRV 6 $ (“ImobiliĂĄriaâ€?), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO (PSUHHQGLPHQWRV ,PRELOLiULRV 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j ,PRELOLiULD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV demais responsabilidades ĂŠticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidĂŞncia de auditoria obtida ĂŠ VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR GD ,PRELOLiULD p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH independentemente se causada por fraude ou erro.

1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH de a ImobiliĂĄria continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D ,PRELOLiULD RX FHVVDU VXDV RSHUDo}HV RX QmR WHQKD QHQKXPD DOWHUQDWLYD UHDOLVWD SDUD HYLWDU R HQFHUUDPHQWR GDV RSHUDo}HV Os responsĂĄveis pela governança da ImobiliĂĄria sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria VHPSUH GHWHFWDP DV HYHQWXDLV GLVWRUo}HV UHOHYDQWHV H[LVWHQWHV $V GLVWRUo}HV SRGHP VHU GHFRUUHQWHV GH IUDXGH RX HUUR H VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV falsas intencionais. ‡ 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH

DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV controles internos da ImobiliĂĄria. ‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H FRP EDVH QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VH H[LVWH LQFHUWH]D UHOHYDQWH HP UHODomR D HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD ,PRELOLiULD Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR IXQGDPHQWDGDV QDV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV DWp D GDWD GH QRVVR UHODWyULR 7RGDYLD HYHQWRV RX FRQGLo}HV IXWXUDV SRGHP OHYDU D ,PRELOLiULD D QmR PDLV VH PDQWHU em continuidade operacional. ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 18 de março de 2019. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2

DIVULGAĂ‡ĂƒO

SETOR IMOBILIĂ RIO

Levantamento aponta migração de aportes da Capital para a RMBH Dificuldade na aprovação de projetos ĂŠ uma das causas ANA AMÉLIA HAMDAN

O número de lançamentos de apartamentos em Belo Horizonte, em janeiro, ficou bem abaixo do registrado em Nova Lima. Foram 32 lançamentos na Capital, enquanto na cidade da região metropolitana foram 114, ou seja, 256% a mais. Os dados constam do Censo Imobiliårio, realizado pela Brain Bureau de Inteligência Corporativa e divulgados pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG). Segundo o vice-presidente da à rea Imobiliåria do Sinduscon-MG, Renato Michel, estå havendo uma fuga de investimentos do setor imobiliårio na capital mineira. Entre os fatores que levam a essa situação, ele aponta dificuldade em aprovação de projetos e para localização de terrenos. E, na avaliação de Renato Michel, a aprovação do Plano Diretor, que tramita na Câmara Municipal de Belo

Horizonte, pode dificultar ainda mais a atividade na capital mineira. Ele alerta que, com a queda da oferta de unidades, pode haver a alta do preço dos imĂłveis na Capital. “Belo Horizonte estĂĄ expulsando sua população. A de maior poder aquisitivo estĂĄ indo para o vetor Sul. Aqueles com menor poder aquisitivo vĂŁo para os vetores Norte e Oesteâ€?, diz. E ele alerta que, com a mudança, hĂĄ uma “exportação de riquezaâ€?, jĂĄ que esses moradores passam a consumir em outras localidades. “NĂŁo ĂŠ sĂł a construção civil que perde. É todo um cicloâ€?, diz. Algumas das cidades que estĂŁo atraindo investimentos sĂŁo Nova Lima, Santa Luzia, Contagem e Betim, todas na regiĂŁo metropolitana. Michel aponta que o Plano Diretor, que estĂĄ em tramitação na Câmara Municipal de Belo Horizonte, pode acentuar esse cenĂĄrio. Um dos principais pontos questionados pelo

Sinduscon-MG ĂŠ a outorga onerosa, por meio da qual ocorre o pagamento pelo direito de se construir acima do coeficiente determinado para cada regiĂŁo. Atualmente, esse direito ĂŠ do proprietĂĄrio do terreno. O Plano Diretor prevĂŞ que parte desse direito passe para a prefeitura. “O construtor vai ter comprar esse direito da prefeitura e, com isso, o preço do apartamento pode subir atĂŠ 30%â€?, diz. A administração municipal jĂĄ explicou, anteriormente, que o NĂşmero de lançamentos em Nova Lima foi 256% maior do que o registrado na Capital em janeiro novo Plano Diretor, ainda em Estoque - O levantamento 114 unidades, com valor de R$ Lima. Em Belo Horizontes, tramitação, prevĂŞ que o valor aponta que Belo Horizonte 700 mil a R$ 1 milhĂŁo, o que as regiĂľes que concentram o resultante da outorga onerosa serĂĄ reinvestido em melhoria encerrou o mĂŞs de janeiro com corresponde a 78,1% do total. maior nĂşmero de vendas foram 3.232 unidades novas disponĂ­- Os de padrĂŁo mĂŠdio – de R$ a Oeste (61) e Pampulha (37). urbana e moradias sociais. Os apartamentos do paDe acordo com o Sinduscon- veis para venda, sendo o menor 400 mil a R$ 700 mil – somaram drĂŁo econĂ´mico foram os mais -MG, janeiro ĂŠ o sĂŠtimo mĂŞs patamar desde 2016. De julho 32 unidades. Se Nova Lima concentrou vendidos em janeiro de 2019. consecutivo que apresenta ven- de 2018 a janeiro de 2019 foram das de apartamentos novos nas vendidos 1.930 apartamentos os lançamentos imobiliĂĄrios Foram comercializadas 69 cidades de Belo Horizonte e novos, com os lançamentos em janeiro, Belo Horizonte unidades com valor atĂŠ R$ 215 ficou com o maior nĂşmero mil, o que representa 39,2% Nova Lima acima dos lança- somando 737 unidades. Dos apartamentos lançados de unidades vendidas. No do total. Na faixa preço de mentos. Nas duas cidades, no primeiro mĂŞs do ano, foram em BH e Nova Lima em janeiro, total, nas duas cidades, foram R$ 215 mil a R$ 400 mil foram comercializadas 176 unidades houve prevalĂŞncia de aparta- 176 unidades vendidas, sendo vendidas 47 apartamentos e lançados 146 apartamentos. mentos de padrĂŁo alto: foram 151 na Capital e 25 em Nova (26,7% do total).

CONJUNTURA

PrĂŠvia do PIB recua 0,41% em janeiro, aponta o BC SĂŁo Paulo - A atividade econĂ´mica brasileira iniciou o ano com contração acima do esperado em janeiro, de acordo com dados do Banco Central, em um mĂŞs marcado principalmente por perdas na indĂşstria que reforçam a percepção de fraqueza do crescimento no inĂ­cio de 2019. O Ă?ndice de Atividade EconĂ´mica do Banco Central (IBC-Br), espĂŠcie de sinalizador do Produto Interno Bruto (PIB), recuou 0,41% em janeiro sobre o mĂŞs anterior, informou o BC em dado dessazonalizado ontem. Em dezembro, o Ă­ndice subiu 0,21%. Na comparação com janeiro de 2017, o IBC-Br apresentou crescimento de 0,79% e, no acumulado em 12 meses, teve alta de 1%, segundo nĂşmeros observados. “Esse resultado e outros indicadores divulgados anteriormente sugerem uma recuperação mais gradual da atividade econĂ´mica do que o previsto inicialmenteâ€?, afirmou o banco Bradesco em relatĂłrio. O destaque negativo em janeiro ficou para a indĂşstria, cuja produção teve queda de 0,8% sobre o mĂŞs anterior, no resultado mais fraco em quatro meses. O volume de serviços tambĂŠm surpreendeu

ao recuar no mĂŞs, com queda no volume de 0,3% em relação a dezembro. Somente o setor de varejo apresentou ganhos no inĂ­cio do ano, com as vendas subindo 0,4% em janeiro sobre o mĂŞs anterior, acima do esperado. Em 2018, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro registrou expansĂŁo 1,1%, mas com o ritmo desacelerando no final do ano e crescendo 0,1% no quarto trimestre sobre os trĂŞs meses anteriores. A pesquisa Focus realizada semanalmente pelo BC junto a uma centena de economistas mostra que a expectativa para a atividade neste ano foi reduzida no Ăşltimo levantamento, com o PIB crescendo 2,01%, de 2,28% estimados antes. Para 2020, a estimativa de crescimento do PIB permaneceu em 2,80%. Em 2021 e 2022, a expectativa segue em 2,50% de crescimento do PIB. Inação - A estimativa para a inflação este ano subiu pela segunda vez seguida. A previsĂŁo para o Ă?ndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) passou de 3,87% para 3,89%. Em relação a 2020, a previsĂŁo para o IPCA permanece em 4%. Para 2021 e 2022, tambĂŠm nĂŁo houve alteração

na projeção: 3,75%. A meta de inflação deste ano, definida pelo Conselho Monetårio Nacional (CMN), Ê 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A estimativa para 2020 estå no centro da meta (4%). Essa meta tem intervalo de 1,5 ponto percentual para cima

ou para baixo. Para 2021, o centro da meta Ê 3,75%, tambÊm com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. O CMN ainda não definiu a meta de inflação para 2022.

to a taxa båsica de juros, a Selic. Para o mercado financeiro, a Selic deve permanecer no seu mínimo histórico de 6,5% ao ano, atÊ o fim de 2019. Hoje e quarta-feira (20), serå realizada a segunda reunião Taxa Selic - Para controlar a deste ano do Comitê de Política inflação e alcançar a meta, o BC Monetåria (Copom) do BC, usa como principal instrumen- responsåvel por definir a Selic.

Para o fim de 2020, a projeção para a taxa caiu de 8% ao ano para 7,75% ao ano. Para o final de 2020 e 2021, a expectativa permanece em 8% ao ano. A previsão do mercado financeiro para a cotação do dólar permanece em R$ 3,70 no fim deste ano e em R$ 3,75, no fim de 2020. (ABr/Reuters)

MERCADO DE CAPITAIS

Bolsa supera os 100 mil pontos pela 1ÂŞ vez SĂŁo Paulo - O principal Ă­ndice da bolsa paulista fechou em alta ontem, chegando a superar pela primeira vez a marca dos 100 mil pontos, diante do otimismo com o andamento da reforma da PrevidĂŞncia e viĂŠs de alta para ativos emergentes no exterior. ApĂłs perder fĂ´lego no final, o Ibovespa fechou com avanço de 0,86%, a 99.993,92 pontos. Na mĂĄxima, bateu os 100.037,69 pontos.O giro financeiro da sessĂŁo somou R$ 27,8 bilhĂľes. “Superar os 100 mil pontos ĂŠ uma marca psicolĂłgica importante e o desafio agora ĂŠ manter esse cenĂĄrio positivo para atrair capital estrangeiroâ€?, disse Rodrigo Zauner, sĂłcio da SVN Investimentos.

Ontem, o ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que o governo estå correndo para finalizar o projeto com as mudanças nas aposentadorias dos militares para envio ao Congresso atÊ amanhã, após alguns ajustes. A sessão tambÊm foi marcada pelo exercício de contratos de opçþes sobre açþes, que movimentou R$ 13,27 bilhþes, sendo R$ 10,86 bilhþes em opçþes de compra e R$ 2,4 bilhþes nas de venda. No exterior, Wall Street fechou em alta, recebendo impulsiono do setor bancårio, enquanto os contratos futuros do petróleo avançaram para måximas de cerca de quatro meses ontem.

4,82%, após notícia de que o governo enviarå hoje os últimos documentos pedidos pelos Estados Unidos para anålise da reabertura daquele mercado para a carne bovina in natura do Brasil. Ainda no setor, JBS subiu 4,71% e Mafrig teve alta de 4% Gol ganhou 4,57%, entre as maiores altas do Ibovespa, após o anúncio de captaçþes de bônus no mercado internacional. TambÊm corroborava para o movimento a inauguração de voos da companhia do Brasil para Orlando e Miami em novembro. Petrobras ON avançou 2,02%, enquanto Petrobras PN subiu 1,73%, em meio à alta nos preços do petróleo e aprovação de sua proposta de Destaques - BRF avançou Acordo de Individualização

da Produção (AIP) da jazida compartilhada de Lula, na bacia de Santos. - ItaĂş Unibanco PN mostrou alta de 0,16%, enquanto Bradesco PN subiu 0,53 %. DĂłlar - O dĂłlar fechou em queda ontem, no menor patamar em cerca de duas semanas, influenciado pelo ambiente de otimismo no mercado brasileiro diante das discussĂľes sobre a reforma da PrevidĂŞncia, em meio Ă maior expectativa de ingressos de recursos ao PaĂ­s. O dĂłlar Ă vista terminou em baixa 0,76%, a R$ 3,7916 na venda. É o patamar mais baixo desde o Ăşltimo dia 5 (R$ 3,7803). Na B3, a referĂŞncia para o dĂłlar futuro cedia 0,55%, a R$ 3,794. (Reuters)


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 05.090.448/0001-67 DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO - EXERCÍCIO DE 2018 Senhor Acionista: Submetemos à apreciação de V.Sa. as Demonstrações Financeiras da Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. relativas ao exercício encerrado em dezembro de 2018. Belo Horizonte, março de 2019. Administração Em R$ mil

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017 2017 8�429

PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE����������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2018 178

2017 498

16

31

13�211 1.644 11.567 5�483 5.478 5 599 563 36

2�658 1.552 1.106 5�354 5.354 386 2 376 8

OUTRAS OBRIGAÇÕES ������������������������������������������������������������������������������������������������� Fiscais e Previdenciárias (Nota 11.1.) ............................................................................... Provisão para Pagamentos a Efetuar ................................................................................. Outros Valores a Pagar à Sociedades Ligadas (Nota 13.) ................................................. Outros Valores a Pagar ......................................................................................................

178 43 26 9 100

498 342 31 25 100

NÃO CIRCULANTE ������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2�445

2�445

2�445 10.384 (7.939)

2�445 11.358 (8.913)

ATIVO CIRCULANTE�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������

2018 19�309

CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������������������������������������������������������������������ ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�)������������������������������������������������������������������������������������������������ Fundos de Investimento Multimercado .......................................................................... Títulos de Renda Fixa .................................................................................................... ATIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO �������������������������������������������� Devedores por Compra de Propriedade para Investimentos (Nota 6.1.) ....................... Devedores Diversos........................................................................................................ CRÉDITOS DIVERSOS ������������������������������������������������������������������������������������������������ Adiantamentos a Fornecedores ...................................................................................... Ativos Fiscais Correntes (Nota 7.1.) .............................................................................. Dividendos e Bonificações a Receber (Nota 13.) ........................................................... NÃO CIRCULANTE ���������������������������������������������������������������������������������������������������������

15�959

27�851

ATIVOS FINANCEIROS AO VALOR JUSTO POR MEIO DO RESULTADO (Nota 6�1�)������������������������������������������������������������������������������������������������ Títulos de Renda Fixa .................................................................................................... ATIVOS FINANCEIROS AO CUSTO AMORTIZADO�� ������������������������������������������ Devedores por Compra de Propriedade para Investimentos (Nota 6.1.) ....................... CRÉDITOS DIVERSOS ������������������������������������������������������������������������������������������������ Devedores por Depósitos em Garantia (Nota 7.2.) ........................................................ INVESTIMENTOS ��������������������������������������������������������������������������������������������������������� Investimentos em Coligadas e Controladas (Nota 8.) .................................................... PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO (Nota 9�) ����������������������������������������������� Terrenos .......................................................................................................................... Edificações ..................................................................................................................... (Depreciação Acumulada) .............................................................................................. IMOBILIZADO DE USO (Nota 10�)����������������������������������������������������������������������������� Outras Imobilizações ...................................................................................................... (Depreciação Acumulada) .............................................................................................. TOTAL DO ATIVO������������������������������������������������������������������������������������������������������������

1�424 1.424 5�818 5.818 2 2 4�690 4.690 3�963 1.850 2.170 (57) 62 102 (40)

OUTRAS OBRIGAÇÕES ������������������������������������������������������������������������������������������������� Provisão para Outros Passivos (Nota 11.2.) ...................................................................... (-) Devedores por Depósitos em Garantias (Nota 7.2.).....................................................

14�344 14.344 6�567 6.567 406 406 4�592 4.592 1�850 1.850 92 102 (10)

35�268

RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (Nota 15�) ������������������������������������������������������ DEDUÇÕES DAS RECEITAS �������������������������������������������������������������������������������������� Custos dos Imóveis Vendidos (Nota 16.) ....................................................................... Impostos Incidentes sobre Serviços ............................................................................... LUCRO / (PREJUÍZO) BRUTO ����������������������������������������������������������������������������������� RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS ������������������������������������������������������������ Despesas de Pessoal (Nota 17.1.)................................................................................... Despesas Administrativas (Nota 17.2.) .......................................................................... Despesas Tributárias....................................................................................................... Aprovisionamentos e Ajustes Patrimoniais.................................................................... Resultado de Participação em Coligadas / Controladas ................................................. Despesas de Provisões Operacionais (Nota 17.3.) ......................................................... Outras Receitas Operacionais (Nota 17.4.) .................................................................... Outras Despesas Operacionais (Nota 17.5.)................................................................... (PREJUÍZO) OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO FINANCEIRO ������������ RESULTADO FINANCEIRO���������������������������������������������������������������������������������������� Receitas Financeiras (Nota 18.) ..................................................................................... Despesas Financeiras ..................................................................................................... (PREJUÍZO) OPERACIONAL������������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO NÃO OPERACIONAL�������������������������������������������������������������������������� Despesas Não Operacionais ........................................................................................... RESULTADO ANTES DO IMPOSTO DE RENDA E DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ��������������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� (692) (4�223) IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL ��������������������������������������������� Provisão para Imposto de Renda .................................................................................... Provisão para Contribuição Social ................................................................................. (PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO (Nota 12�3�)���������������������������������������������������������������� (692) (4�223) Número de Ações em Circulação (Nota 12.1.) .............................................................. 34.043.840 34.043.840 (Prejuízo) por Lote de mil ações em ......................................................................... R$ (20,33) (124,05) As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

PATRIMÔNIO LÍQUIDO (Nota 12�)������������������������������������������������������������������������������� CAPITAL SOCIAL (Nota 12�1�) ������������������������������������������������������������������������������������ RESERVAS DE LUCROS (Nota 12�2�) ������������������������������������������������������������������������� Reserva Legal ................................................................................................................

TOTAL DO PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO ��������������������������������������������������������

36�280

32�645 28�937 3�708 3.708

33�337 28�937 4�400 4.400

35�268

(Prejuízos)

Estatutárias

Acumulados

SALDOS EM 01/01/2017 ��������������������������������������������������������������������������������������

28�937

5�149

3�474

(Prejuízo) do Exercício ........................................................................................

-

-

-

Totais -

37�560 (4�223)

(4.223)

Destinações: (749)

(3.474)

4.223

-

-

33�337

-

(4�223)

-

33�337

Absorção de Reservas .......................................................................................

-

SALDOS EM 31/12/2017 ��������������������������������������������������������������������������������������

28�937

MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO���������������������������������������������������������������������������

-

SALDOS EM 01/01/2018 ��������������������������������������������������������������������������������������

28�937

4�400

-

(Prejuízo) do Exercício ........................................................................................

-

-

-

(692)

-

692

-

-

-

32�645

-

-

4�400

-

(749)

(3�474)

(692)

Destinações: -

SALDOS EM 31/12/2018 ��������������������������������������������������������������������������������������

28�937

MUTAÇÕES DO EXERCÍCIO���������������������������������������������������������������������������

-

(692) 3�708 (692)

(692)

(4�223) (4�223) (4.223)

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

36�280

Em R$ mil

Reservas de Lucros Legal

(692) (692) (692)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - MÉTODO INDIRETO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Para os exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e de 2017

Capital Social

Em R$ mil Exercícios 2018 2017 (692) (4�223) -

(PREJUÍZO) DO EXERCÍCIO����������������������������������������������������������������������������������� OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES ������������������������������������������������������������� OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES DO EXERCÍCIO, LÍQUIDO DE IMPOSTOS�������������������������������������������������������������������������������������������������������������������� RESULTADO ABRANGENTE TOTAL DO EXERCÍCIO �������������������������������������� (Prejuízo) Atribuível à Controladora ...........................................................................

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Absorção de Reservas .......................................................................................

Em R$ mil Exercícios 2018 2017 35 12�862 (3) (13�481) (13.481) (3) 32 (619) (2�109) (5�405) (1.232) (869) (598) (1.338) (212) (142) (87) (12) 134 16 (2.998) 366 561 (480) (623) (2�077) (6�024) 1�385 1�807 1.387 1.808 (2) (1) (692) (4�217) (6) (6)

FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS: (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social �������������������������������������� Ajuste ao (Prejuízo) antes do Imposto de Renda e da Contribuição Social ��������������������� Resultado de Participações em Coligadas e Controladas .................................................... Depreciação........................................................................................................................... Renda Líquida de Aluguel de Imóveis Próprios ................................................................... Provisão para Contingência Fiscais ...................................................................................... Provisão para Perda............................................................................................................... Diferença de Variações Monetárias Ativas / Passivas........................................................... Dividendos Recebidos .......................................................................................................... Diminuição (Aumento) de Ativos Financeiros ao Valor Justo por meio do Resultado ���� Diminuição (Aumento) nas Contas de Créditos Diversos ������������������������������������������������� Aumento nas Outras Obrigações������������������������������������������������������������������������������������������ Caixa Gerado pelas / (Aplicado nas) Operações ����������������������������������������������������������������� Imposto de Renda e Contribuição Social Pagos ................................................................... Caixa Líquido Gerado pelas / (Aplicado nas) Atividades Operacionais ��������������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO: Aquisição de Investimentos .................................................................................................. Aquisição de Propriedades de Investimentos ....................................................................... Alienação de Propriedades de Investimentos ....................................................................... Aquisição de Outras Imobilizações ...................................................................................... Caixa Líquido (Aplicado nas) / Gerado pelas Atividades de Investimento ���������������������� FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Dividendos e Lucros Distribuidos Pagos ............................................................................. Caixa Líquido (Aplicado nas) Atividades de Financiamento��������������������������������������������� (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������������������������������������������ Caixa e Equivalente de Caixa no início do exercício............................................................ Caixa e Equivalente de Caixa no final do exercício ............................................................. (REDUÇÃO) NO CAIXA E EQUIVALENTE DE CAIXA������������������������������������������������

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Em R$ mil Exercícios 2018 2017 (692) (326) (134) 87 (35) (318) 38 36 2�367 808 1 2�158 (3) 2�155

(4�223) (2�895) (16) 12 (1.247) (1.751) 98 9 (3�074) (5�052) 4�537 (10�707) (192) (10�899)

(2.170) (2�170)

(1.993) 13.481 (102) 11�386

(15) 31 16 (15)

(487) (487) 31 31 -

As Notas Explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E DE 2017 (Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma) 1� CONTEXTO OPERACIONAL A MBIA – Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. é uma subsidiária integral do Banco Mercantil do Brasil S.A., e tem como atividades operacionais administrar, comprar e vender imóveis, alugar imóveis próprios e de terceiros e transacionar com os respectivos recebíveis de aluguéis, prestar garantias, inclusive judiciais, adquirir e vender móveis e equipamentos, realizar outras atividades inerentes à atividade imobiliária e explorar atividade do agronegócio, mediante utilização de imóvel próprio ou arrendado. A Sociedade poderá participar como quotista ou acionista em outras sociedades, sejam estas simples ou empresariais.

5� GESTÃO DOS RISCOS DE CRÉDITO, OPERACIONAL, DE LIQUIDEZ, DE MERCADO E SOCIOAMBIENTAL Na Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A., a gestão dos riscos de crédito, operacional, de liquidez, de mercado e socioambiental é centralizada em seu Controlador, Banco Mercantil do Brasil S.A. É realizada de forma contínua e apoiada em políticas e estratégias adequadamente documentadas e em uma equipe técnica capacitada e em constante aperfeiçoamento, além de utilizar modelos internos que aplicam técnicas de gestão atuais e de ferramentas tecnológicas de última geração. Informações mais detalhadas estão disponíveis no site (www.mercantildobrasil.com.br), na área de Relações com Investidores (RI).

2� BASE DE PREPARAÇÃO E APRESENTAÇÃO As informações contábeis contidas nas demonstrações financeiras do exercício findo em 31 de dezembro de 2018 foram elaboradas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor, que no caso de ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado, outros ativos e passivos financeiros (inclusive instrumentos derivativos) é ajustado para refletir a mensuração ao valor justo. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e têm maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na nota nº 3. As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Diretoria da Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. em 14/03/2019.

6� INSTRUMENTOS FINANCEIROS 6.1. Classificação dos ativos financeiros por categoria

3� PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTÁBEIS E ESTIMATIVAS CRÍTICAS As receitas, em conformidade com o CPC 47, são reconhecidas quando satisfeitas as condições contratuais de transferência do bem ou serviço. O ativo é considerado transferido quando (ou à medida que) a empresa obtiver o controle desse ativo. As receitas são reconhecidas pelo valor justo da contraprestação recebida ou a receber no curso normal das atividades da entidade. O resultado é apropriado pelo regime de competência, líquido dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. Caixa e equivalentes de caixa são representados, basicamente, por disponibilidades, depósitos bancários disponíveis e investimentos de curto prazo de alta liquidez que são prontamente conversíveis em caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e limites, cujo prazo de vencimento seja igual ou inferior a 90 dias, na data de aquisição, que são utilizados pela empresa para gerenciamento de seus compromissos de curto prazo. Os ativos e os passivos, circulantes e não circulantes, são demonstrados pelos valores de realização ou compromissos estabelecidos nas contratações, incluindo, quando aplicável, os rendimentos auferidos ou encargos incorridos até a data dos balanços. Nas operações com rendimentos ou encargos prefixados, as parcelas a auferir ou a incorrer são demonstradas como redução dos ativos e passivos a que se referem. As receitas e despesas de natureza financeira são registradas pelo critério pro rata die e calculadas pelo método exponencial. Os Instrumentos Financeiros estão classificados por natureza nas seguintes categorias do balanço patrimonial, em conformidade com o CPC 48 e regulamentação complementar: a) Ativos financeiros ao custo amortizado - compreendem os ativos financeiros que de acordo com o modelo de negócios são adquiridos ou originados com o objetivo de receber fluxos de caixas contratuais que constituem-se, exclusivamente, pelo pagamento de principal e juros. São mensurados pelo custo adotando-se o método dos juros efetivos. b) Ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes - compreendem os ativos financeiros que de acordo com o modelo de negócios são adquiridos ou originados com o objetivo de receber fluxos de caixas contratuais ou pela sua venda. São mensurados pelo valor justo em contrapartida com o Patrimônio Líquido. c) Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado - contemplam as operações que não foram classificadas como ativos financeiros ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. São mensurados pelo valor justo em contrapartida com o resultado. d) Passivos financeiros ao custo amortizado - são mensurados ao custo, exceto os passivos financeiros designados como objeto de hedge (ou instrumentos de proteção), os quais serão mensurados ao valor justo. e) Passivos financeiros ao valor justo - são, inicialmente, mensurados ao valor justo, acrescidos dos custos estimados de transação e são, subsequentemente, ajustados pelo valor justo. Em geral, os ativos e passivos financeiros são inicialmente reconhecidos ao valor justo, que é considerado equivalente ao preço de transação. Os instrumentos financeiros não mensurados ao valor justo no resultado são ajustados pelos custos de transação. Um ativo financeiro é considerado não recuperável e, portanto, seu valor contábil é ajustado para refletir o efeito da não recuperação quando houver evidência objetiva de que um ativo financeiro ou grupo de ativos financeiros está com perda do valor recuperável. As propriedades para investimento constituem-se por terrenos mantidos pela Companhia para auferir receitas (vide nota nº 9.), que estão registrados pelo custo de aquisição e formação. O imobilizado está apresentado ao custo. A depreciação é calculada pelo método linear a 10,00% ao ano. O controle das contingências ativas, passivas e provisões é efetuado de acordo com os critérios definidos no CPC 25: a) Ativos contingentes – não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis, sobre as quais não cabem recursos, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável são apenas divulgados nas demonstrações financeiras. b) Passivos contingentes – são divulgados sempre que classificados como perdas possíveis, observando-se o parecer dos assessores jurídicos, a natureza das ações, a similaridade com processos anteriores, a complexidade e o posicionamento dos Tribunais. c) Provisões – originam-se de processos judiciais relacionados a obrigações trabalhistas, cíveis e tributárias classificados como perdas prováveis, cujo objeto de contestação é sua legalidade ou constitucionalidade. Tais processos têm seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações financeiras. d) Obrigações legais – provisão para riscos fiscais - referem-se às obrigações tributárias legalmente instituídas, que são contestadas judicialmente quanto à legalidade ou constitucionalidade que, independentemente da probabilidade de chance de êxito dos processos judiciais em andamento, têm os seus montantes reconhecidos integralmente nas demonstrações contábeis. Em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 01 – Redução ao Valor Recuperável de Ativo, com base em análise da Administração, se o valor de contabilização dos ativos ou conjunto de ativos não financeiros, exceto outros valores e bens e créditos tributários, exceder o seu valor recuperável é reconhecida uma perda por desvalorização (impairment) no resultado do exercício. A provisão para o imposto de renda é registrada pelo regime de competência e constituída com base no lucro, ajustado pelas adições e exclusões de caráter temporário e permanente, à alíquota de 15,00%, acrescida de adicional de 10,00% sobre o lucro tributável anual excedente a R$ 240. A contribuição social foi constituída à alíquota de 9,00% sobre o lucro tributável. Impostos diferidos provenientes de diferenças intertemporárias, prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social, se houver, são reconhecidos, com base em estudo técnico de estimativa de lucros tributáveis futuros, de acordo com a legislação vigente. 4� MUDANÇAS NAS POLÍTICAS CONTÁBEIS E DIVULGAÇÕES 4�1� Normas que entraram em vigor no exercício As alterações introduzidas pelo CPC 47 – Receitas com Contratos de Clientes, em vigor a partir de 01 de janeiro de 2018, não tiveram impactos materiais e relevantes para a Companhia. As alterações decorrentes da adoção inicial do CPC 48 – Instrumentos Financeiros, em vigor a partir de 01 de janeiro de 2018, estão relacionadas a classificação e apresentação dos instrumentos financeiros e, que embora tenha sofrido alterações na nomenclatura, a classificação e mensuração dos ativos foram mantidas. Adicionalmente, não houve alteração na classificação e mensuração dos passivos financeiros decorrente da adoção da norma. A adoção da norma foi realizada de maneira retrospectiva. 4�2� Normas que entrarão em vigor após 31 de dezembro de 2018 A partir de 01 de janeiro de 2019 entrará em vigor a revisão do CPC 06 (R2) – Operações de Arrendamento Mercantil que tem como objetivo estabelecer princípios para o reconhecimento, mensuração, apresentação e divulgação de arrendamentos aplicáveis a arrendadores e arrendatários. A norma elimina o conceito de arrendamento operacional para o arrendatário, apresentando um único modelo de arrendamento onde o arrendatário deve reconhecer os ativos e passivos resultantes de um contrato de arrendamento. Não foram identificados impactos materiais e relevantes para a Companhia decorrente de sua adoção. DIRETOR PRESIDENTE Marco Antônio Andrade de Araújo

Descrição Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Títulos para negociação - CDB (I) Cotas de fundo de investimento (II) Ativos financeiros ao custo amortizado Devedores por Compra de Propriedade para Investimentos (III) Devedores Diversos (IV) Valor Contábil Circulante Não circulante

Ao Custo Ao Valor Justo Dez / 2018 Dez / 2017 Dez / 2018 Dez / 2017 11�301 11.296 5

11�921 11.921 -

14�635 12.991 1.644 25�936 18.694 7.242

17�002 15.450 1.552 28�923 8.012 20.911

Esses depósitos possuem remuneração vinculada à variação do certificado de depósito interbancário – CDI, cujos rendimentos são registrados em receitas financeiras. As cotas de fundo de investimento foram registradas pelo custo de aquisição e atualizadas diariamente de acordo com a cotação informada pelos administradores. (III) Referem-se, basicamente, aos valores a receber decorrente da venda dos imóveis registrados como propriedades para investimento. (IV) Refere-se a aluguel a receber. (I)

(II)

6�2� Valor Justo dos Instrumentos Financeiros As mensurações de valor justo são classificadas nos níveis de 1 a 3 de modo a refletir a significância das técnicas utilizadas no processo de mensuração. As mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas por meio de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos. As mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços). As mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que, em grande parte, não têm como base os dados observáveis de mercado. A tabela abaixo apresenta os ativos mensurados pelo valor justo. Nível 2 Dez / 2018 Dez / 2017 14.635 17.002 14�635 17�002

Descrição Ativos financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado Total

A mensuração dos empréstimos e recebíveis pelo valor justo leva em consideração a provisão para perdas relacionados a este ativo. Nos exercícios apresentados, a Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A. não tinha instrumentos financeiros classificados como Nível 1 e 3.

(I)

As provisões cíveis são registradas de acordo com estudos técnicos realizados pelos consultores jurídicos externos, cuja metodologia aplicada resulta numa melhor avaliação destas contingências. Em síntese, os referidos estudos apuram os percentuais de perda dos processos encerrados nos últimos dois anos que são aplicados nas causas vigentes. As provisões decorrentes de processos cíveis são consideradas suficientes pela Companhia para cobrir perdas prováveis. A MBIA acompanha regularmente o andamento das obrigações legais referente aos processos cíveis e fiscais incluindo os classificados como de risco provável pelos consultores jurídicos externos. O desfecho dessas ações judiciais poderá resultar em reversão das respectivas provisões para os processos em que ocorrer favorável êxito judicial. Movimentação da provisão para outros passivos: Descrição Saldo em 31/12/2017 Atualização Monetária Liquidações Saldo em 31/12/2018 Depósitos judiciais (vide nota nº 7�2�)

Riscos fiscais 8�913 318 (1.292) 7�939 (7�941)

Cíveis

2�445 2�445 -

12� PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12�1� Capital Social O Capital Social da empresa monta em R$ 28.937 e está representado por 34.043.840 ações ordinárias nominativas e sem valor nominal estabelecido. 12�2� Reservas de lucros Refere-se à reserva legal, constituída à base de 5% sobre o lucro líquido do exercício, limitada a 20% do capital social, no montante de R$ 3.708 (R$ 4.400 em dezembro de 2017). 12�3� (Prejuízos) dos exercícios A destinação do (prejuízo) é como segue: Descrição (Prejuízos) dos exercícios Reversão de reserva legal Reversão de reservas estatutárias Total a ser destinado

Dez / 2018

(692) (692) -

Dez / 2017 (4�223) (749) (3.474) -

13� TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS Os saldos e resultados das operações com as partes relacionadas são como segue: Ativos / (Passivos) Caixa e equivalente de caixa Instrumentos financeiros Devedores diversos Dividendos e bonificações a receber Outros valores a pagar à sociedades ligadas (I) Receitas / (Despesas) Receitas financeiras (vide nota nº 18.) Serviços prestados a ligadas (vide nota nº 17.2.) (1) Banco Mercantil do Brasil S.A. (2) COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros.

Dez / 2018 BMB COSEFI (1) (2) 16 12.991 5 36 (9) 847 (112)

-

Total

Dez / 2017

16 12�991 5 36 (9)

31 15.450 8 (25)

847 (112)

1.303 (169)

(I) Referem-se, basicamente, ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços diversos.

7� CRÉDITOS DIVERSOS 7.1. Ativos fiscais correntes Referem-se, basicamente, aos saldos credores de IRPJ e CSLL de exercícios anteriores, impostos de renda retidos na fonte e antecipações de IRPJ e CSLL, que totalizaram R$ 563 (R$ 376 em dezembro de 2017). 7�2� Devedores por depósitos em garantia Referem-se a questionamentos judiciais de ordem tributária sub judice para os quais a Administração entende que a probabilidade de perda não é provável (vide nota nº 11.2.). Os depósitos judiciais estão classificados no ativo não circulante no montante de R$ 2 (R$ 406 em dezembro de 2017) e no passivo não circulante como redutor da “Provisão para outros passivos” no montante de R$ 7.939 (R$ 8.913 em dezembro de 2017).

14� REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES Anualmente, na Assembleia Geral Ordinária é fixado o montante global da remuneração dos membros da Diretoria Executiva da Mercantil do Brasil Imobiliária e Agronegócio S.A., conforme previsto no Estatuto Social. O gasto com a remuneração dos administradores foi aprovado em AGE realizada em 20 de setembro de 2017, que estabeleceu o limite para o exercício social em R$ 800. Os honorários da Diretoria Executiva são como segue:

8� INVESTIMENTOS As participações em sociedades coligadas estão compostas como segue:

15� RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA Refere-se às rendas de aluguéis recebidos. Em 2017, refere-se a venda de imóvel e terreno registrados em propriedade para investimentos.

Descrição

COSEFI 18.408 23.028 681 11.548.172 20,2331% 138

Dez / 2018 SANSA 3.270 2.660 (348) 3.738 1,1430% (4)

Capital social Patrimônio líquido ajustado Resultado líquido do exercício Total de ações Participação % Aquisições de ações (I) Resultado da equivalência patrimonial (-) Perda com variação no percentual de participação em controlada (I) (-) Dividendos distribuídos (36) Valor do investimento 4�659 31 COSEFI - Companhia Securitizadora de Créditos Financeiros. SANSA - Negócios Imobiliários S.A.

Total COSEFI 21�678 18.408 25�688 22.524 333 184 - 11.548.172 - 20,2331% 2.000 134 19 (36) 4�690

(7) (9) 4�557

Dez / 2017 SANSA 3.270 3.008 (279) 3.738 1,1430% (3)

Total 21�678 25�532 (95) 2�000 16

35

(7) (9) 4�592

Em AGE, realizada em 30 de agosto de 2017, foi aprovado o aumento de capital social na coligada COSEFI no valor de R$ 16.000, mediante a emissão e subscrição de 41.025.642 novas ações ordinárias nominativas, ao preço de emissão de R$ 0,39 por ação. A MBIA subscreveu e integralizou 5.128.206 ações ordinárias, pelo valor de R$ 2.000, passando a uma participação de 20,2331% no capital social da COSEFI.

(I)

9� PROPRIEDADES PARA INVESTIMENTO Edificações Terrenos (-) Depreciação Acumulada Total

Descrição

Dez / 2017 Inclusão Dez / 2018 2.170 2.170 1.850 1.850 (57) (57) 1�850 2�113 3�963

O valor justo dos bens monta em R$ 4.020 e se baseia em laudo de avaliação emitido por avaliador independente. 10� IMOBILIZADO DE USO Referem-se aos móveis e equipamentos de uso utilizados operacionalmente. 11� OUTRAS OBRIGAÇÕES 11�1� Fiscais e previdenciárias Descrição Provisão para impostos e contribuições sobre os lucros Impostos e contribuições a recolher Total – Circulante

Dez / 2018 Dez / 2017 112 43 230 43 342

11�2� Provisão para outros passivos Provisões para riscos fiscais Provisões para processos cíveis Total – Não circulante

Descrição

Dez / 2018 Dez / 2017 7.939 8.913 2.445 2.445 10�384 11�358

A Provisão para riscos fiscais refere-se à provisão de PIS e COFINS, decorrente de ação judicial através da qual a empresa questiona a base de cálculo estendida pela Lei nº 9.718/98. O valor em discussão está integralmente depositado judicialmente. DIRETORIA

Athaíde Vieira dos Santos

Dez / 2018

755 755

532 532

17� RECEITAS / (DESPESAS) OPERACIONAIS 17�1� Despesas de pessoal Descrição Remuneração dos administradores (vide nota nº 14.) Proventos Encargos sociais Total

Dez / 2018

755 290 187 1�232

Dez / 2017

532 169 168 869

17�2� Despesas administrativas Descrição Publicações Serviços de terceiros Serviços prestados – Ligadas (I) Arredamentos de bens Transportes Materiais, manutenção, conservação de bens Corretagens Total

Dez / 2018

54 165 112 92 28 27 120 598

Dez / 2017

43 195 169 40 18 153 720 1�338

Referem-se ao reembolso de custos de gestão e administração pagos ao seu Controlador Banco Mercantil do Brasil S.A. por prestação de serviços relativos à gestão de tesouraria e captação de recursos, encaminhamento de negócios e outros.

(I)

17�3� Despesas de provisões operacionais Em 2017, referem-se à constituição de provisão para riscos fiscais, referente a processo judicial sobre contribuições para o PIS de que trata a Lei nº 9.718/98, no montante de R$ 1.247; e provisão para perda referente aos imóveis registrados em propriedades para investimentos no valor de R$ 1.751. 17�4� Outras receitas operacionais São compostas, basicamente, da atualização monetária sobre os depósitos judiciais no montante de R$ 356 (R$ 561 em dezembro de 2017). 17�5� Outras despesas operacionais São compostas, basicamente, das variações monetárias passivas e multa, juros e correção monetária de tributos recolhidos em atraso, no montante de R$ 428 (R$ 565 em dezembro de 2017). 18� RECEITAS FINANCEIRAS Referem-se a receita de juros decorrente da venda dos imóveis no montante de R$ 436 (R$ 348 em dezembro de 2017), as rendas de títulos de renda fixa no montante de R$ 847 (R$ 1.303 em dezembro de 2017) e a rendas de aplicação em fundos de investimento no montante de R$ 104 (R$ 157 em dezembro de 2017). 19� OUTRAS INFORMAÇÕES a) A Companhia está dispensada de apresentar as demonstrações contábeis consolidadas, em conformidade com o pronunciamento técnico CPC 36, item 04 – Demonstrações Consolidadas, tendo em vista que o seu controlador “Banco Mercantil do Brasil S.A.” já disponibiliza suas demonstrações contábeis consolidadas no site (www.mercantildobrasil.com.br), na área de Relações com Investidores (RI). b) Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, inexiste risco de ordem trabalhista que demande divulgação.

Mauricio de Faria Araujo Virgílio Horácio de Paiva Abreu

Dez / 2017

16� CUSTOS DOS IMÓVEIS VENDIDOS Em 2017, referem-se ao custo de imóvel e terreno vendidos registrados em propriedade para investimentos.

CONTADOR

DIRETORES EXECUTIVOS Fabiana Brant de Araujo

Paulo Henrique Brant de Araujo

Descrição Honorários da Diretoria Executiva Remuneração Fixa

Anderson Guedes Inocêncio CRC - MG 077029/O-7


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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ECONOMIA

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SEDE: BELO HORIZONTE - MG - COMPANHIA FECHADA - CNPJ: 05.090.448/0001-67 RELATĂ“RIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores e Acionista Mercantil do Brasil ImobiliĂĄria e AgronegĂłcio S.A. OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO ,PRELOLiULD H $JURQHJyFLR 6 $ Âł,PRELOLiULD´ que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstraçþes do resultado, GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 0HUFDQWLO GR %UDVLO ,PRELOLiULD H $JURQHJyFLR 6 $ HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD data, de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j ,PRELOLiULD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV FRQIRUPH HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H apropriada para fundamentar nossa opiniĂŁo. 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV A administração da ImobiliĂĄria ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH independentemente se causada por fraude ou erro.

1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D ImobiliĂĄria continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade RSHUDFLRQDO H R XVR GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR pretenda liquidar a ImobiliĂĄria ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da ImobiliĂĄria sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV ‡ 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D DXGLWRULD SDUD SODQHMDUPRV SURFHGLPHQWRV GH DXGLWRULD DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV controles internos da ImobiliĂĄria.

‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H respectivas divulgaçþes feitas pela administração. ‡ &RQFOXtPRV VREUH D DGHTXDomR GR XVR SHOD DGPLQLVWUDomR GD EDVH FRQWiELO GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO H com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD ,PRELOLiULD Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a ImobiliĂĄria a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 18 de março de 2019. PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Carlos Augusto da Silva Contador CRC 1SP197007/O-2

ALISSON J SILVA

SETOR AUTOMOTIVO

Vendas de veículos importados crescem 21% em Minas Gerais Segmento estå otimista com os resultados em 2019 ANA AMÉLIA HAMDAN

A venda de veículos importados em Minas começou 2019 apresentando aquecimento. O número de unidades comercializadas no Estado nos meses de janeiro e fevereiro chegou a 4.475, uma alta de 21% em relação a igual período de 2018, quando foram vendidos 3.698 automóveis. O levantamento Ê da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), que projeta para o País crescimento de 33% nos resultados do setor este ano no comparativo com o exercício anterior, com venda de 50 mil unidades. Empresårios que atuam no segmento em Belo Horizonte estão otimistas e afirmam que jå perceberam, no início deste ano, um aquecimento nas vendas. Propostas de redução de impostos, maior confiança do consumidor e lançamentos de novos modelos amparam o cenårio de melhora. Por outro lado, hå preocupação com o dólar e o apelo para que medidas do governo federal sejam, de fato, implantadas.

A percepção de melhora dos comerciantes da Capital coincide com os números. Segundo dados da Abeifa, em Belo Horizonte, as vendas tambÊm tiveram incremento. O número de veículos importados vendidos em janeiro e fevereiro de 2019 foi de 2.244, alta de 17% em relação a igual período de 2018 (1.924). Proprietårio da Diamond Motors, Daniel Duarte de Oliveira analisa que hå propostas do governo federal que podem movimentar o mercado de carros importados em 2019. Uma delas Ê a redução de impostos, principalmente do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI). Oliveira pondera que, atualmente, a maioria do consumidor brasileiro não tem acesso ao carro importado, mas a diminuição dos tributos pode deixar o produto mais acessível. A Diamond Motors, que fica na avenida Barão Homem de Melo, trabalha com marcas como Mercedes-Benz, Audi, Volvo e BMW. Sócio-proprietårio da Tutti Veículos, Ricardo Curi Safadi, disse que jå observou, neste

início de ano, uma maior procura por carros importados na concessionåria, que fica em Lourdes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte. Ele acredita que 2019 reúne condiçþes para ser um bom ano de vendas. Isso ocorre, na opinião de Safadi, devido à credibilidade de novas frentes de ideias no quadro político do país, o que leva o consumidor a ficar mais confiante para gastar. Seminovos - Presidente da Associação de Revendedores de Veículos no Estado de Minas Gerais (Assovemg) e membro da diretoria Federação Nacional das Associaçþes de Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto), Glênio Leonardo de Oliveira Júnior informa que as perspectivas são positivas tambÊm para as vendas de seminovos importados. Ele Ê proprietårio da à lamo Motors, que trabalha com seminovos. Segundo ele, as vendas de seminovos importados em Minas mostrou crescimento de 1,8% em janeiro e fevereiro deste ano em relação a iguais meses de 2018. No comparati-

Dados da Abeifa apontam que foram comercializados 4.475 unidades no primeiro bimestre

vo 2018/2017, houve alta de 2,5%. Para 2019, as perspectivas são de incremento. Um dos fatores que leva a essa perspectiva positiva Ê o a previsão de grande número de lançamentos de importados este ano. Com isso, hå tendência do aumento de pessoas querendo trocar seus veículos, o que aquece

tambÊm o setor de seminovos. Glênio de Oliveira considera como outro componente que contribui para o cenårio positivo a estabilidade dos juros. AlÊm disso, como veículos importados agregam maior tecnologia, têm grande apelo junto aos consumidores. Por outro lado, uma das preocupaçþes do setor Ê com

a alta do dĂłlar. â€œĂ‰ necessĂĄrio manter a estabilidade para deixar o preço (do carro importado) atrativoâ€?, explica. Ele ressalta que, para que o otimismo apresentado neste inĂ­cio de ano permaneça, ĂŠ necessĂĄrio que o governo federal trabalhe para realizar o prometido, como reformas estruturantes.

Estimativa Ê de segundo ano positivo Caso a projeção de alta na comercialização de veículos importados se concretize em 2019, este serå o segundo ano consecutivo de resultados positivos. Segundo dados da Associação Brasileira das Empresas Importadoras e Fabricantes de Veículos Automotores (Abeifa), houve alta de 26,3% nas vendas de carros importados em 2018 (37.582 unidades) frente a 2017 (29.751). Em 2017, o setor registrou queda de 17% nas vendas em relação ao período anterior. Em Minas e em Belo

Horizonte, os resultados foram positivos em 2018. Segundo levantamento da Abeifa, em 2018 foram comercializados 30.207 carros importados no Estado, enquanto em 2017 foram 23.639, o que indica alta de 28%. Na capital mineira, o nĂşmero de vendas de carros importados em 2018 chegou a 15.559 unidades, contra 12.258 em 2017, ou seja, alta de 27% no ano passado. Os dados regionais, referentes a Minas e Belo Horizonte, levam em conta veĂ­culos das associadas

da Abeifa e tambÊm da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea). As associadas da Anfavea, mesmo tendo produção local, tambÊm importam veículos. Jå os dados nacionais referem-se somente os dados das 16 marcas filiadas à Abeifa. Segundo a associação, em fevereiro deste ano, as cinco marcas que mais venderam no País foram Kia Motors (717 unidades), Volvo (571), Jac Motors (206), Land Rover (189) e BMW (186). (AAH)

MINERAĂ‡ĂƒO

Exportaçþes de minÊrio de ferro perdem força São Paulo - As exportaçþes de minÊrio de ferro do Brasil no acumulado de março perderam força, na primeira fraqueza nos embarques do País desde o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, de acordo com dados divulgados ontem pelo governo brasileiro. Os embarques do País, que cresceram 9,5% em fevereiro na comparação com igual mês do ano passado, apresentaram queda na mÊdia diåria atÊ a terceira semana de março em relação ao ritmo do início do mês, segundo dados da Secretaria de ComÊrcio Exterior (Secex). Os preços mÊdios, contudo, estão 16,6% mais altos em março, na esteira da alta das cotaçþes internacionais com os cortes de produção pela Vale, cuja capacidade produtiva foi reduzida em mais de 80 milhþes de toneladas/ano por conta dos desdobramentos da tragÊdia em Brumadinho, que fez mais de 300 vítimas, entre mortos e desaparecidos, em 25 de janeiro. No acumulado do mês atÊ

a terceira semana de março, o Brasil exportou em mÊdia 1,29 milhão de toneladas ao dia, ante 1,68 milhão de toneladas da mÊdia verificada em março atÊ a segunda semana, de acordo com a Secex. A mÊdia diåria de fevereiro

havia sido de 1,446 milhão de toneladas ao dia, enquanto em março de 2018 foi de 1,42 milhão de toneladas ao dia. No primeiro bimestre, as exportaçþes de minÊrio de ferro do Brasil, amplamente dominadas pelos embarques

da Vale, totalizaram cerca de 62 milhĂľes de toneladas, alta de 14% ante o mesmo perĂ­odo do ano passado. Procurada, a Vale nĂŁo tem se pronunciado sobre sua estratĂŠgia de vendas, se os embarques maiores no pri-

meiro bimestre ocorreram com a utilização de estoques ou capacidade produtiva não atingida por cortes de produção decorrentes do rompimento da barragem - a maior parte da extração da companhia, e de melhor

Justiça suspende atividades em barragens da Vale Rio - A 1ÂŞ Vara CĂ­vel da Comarca de Itabira, na regiĂŁo Central do Estado, atendeu pedido do MinistĂŠrio PĂşblico de Minas Gerais para que a Vale suspenda as atividades nas barragens Dique Minervino e Dique CordĂŁo Nova Vista, atĂŠ apresentação de nova declaração de estabilidade, de acordo com decisĂŁo judicial vista pela Reuters ontem. Segundo a mineradora, a determinação judicial sobre as duas barragens “nĂŁo tem impacto significativo nas operaçþes da Mina CauĂŞ, pois a Vale passou a direcionar a descarga da usina de CauĂŞ para outras estruturas, que nĂŁo interferem nos referidos diquesâ€?. Na sexta-feira, a Vale havia

informado que sobre o cumprimento de outra decisão judicial que determinou a suspensão da barragem Doutor e demais estruturas de sua mina de Timbopeba, em Ouro Preto. Segundo a companhia, a decisão sobre a barragem Doutor afeta as operaçþes da mina de Timbopeba e representa um impacto de 12,8 milhþes de toneladas de minÊrio de ferro por ano. De acordo com uma nota de analistas do Jefferies, em meio aos desdobramentos do rompimento da barragem de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ao final de janeiro, a maior produtora global de minÊrio de ferro jå foi levada a suspender uma capacidade

de 83 milhĂľes de toneladas. Com temores sobre a oferta, os futuros do minĂŠrio de ferro na China chegaram a subir mais de 3% ontem, para mĂĄxima em duas semanas. Em cumprimento Ă decisĂŁo sobre as barragens Dique Minervino e Dique CordĂŁo Nova Vista, a empresa tambĂŠm informou que interrompeu as obras de manutenção no dique 2 do sistema Pontal. “AlĂŠm disso, reforçou a vigilância e providenciarĂĄ o cercamento de toda a ĂĄrea para evitar o acesso da população. As comunidades dos bairros prĂłximos serĂŁo informadas sobre estas açþes de bloqueio Ă ĂĄreaâ€?, afirmou em nota a companhia, em cumprimento Ă decisĂŁo judicial.

A determinação Ê para que a mineradora suspenda ainda qualquer tipo de atividade de construção, alteamento ou obras de qualquer natureza, exceto reparatórias ou de implementação da segurança, incluindo perfuração e trânsito de veículos que possam causar vibração em åreas próximas às barragens. Segundo a companhia, a decisão judicial se baseou em notificação recebida pelo MinistÊrio Público contendo informaçþes preliminares sobre os diques Minervino e Cordão Nova Vista. A empresa ainda ressaltou que esses diques possuem declaração de estabilidade emitida em setembro de 2018. (Reuters)

qualidade, estå no Parå. Atualmente, o minÊrio de ferro entregue na China, principal cliente do produto brasileiro e da Vale, estå cotado a US$ 88,50 por tonelada, após um pico de mais de US$ 94 em 11 de fevereiro, segundo dados da consultoria SteelHome. No acumulado do ano, os preços subiram cerca de 22%, com impulso dos problemas no Brasil. Esse aumento na cotação começou a aparecer no valor do produto exportado. Segundo dados da Secex, o preço do minÊrio embarcado pelo Brasil foi de US$ 61,70 por tonelada no início de março, em mÊdia, alta de quase 17% na comparação com a mÊdia de fevereiro. Mais recentemente, alÊm dos cortes jå anunciados de capacidade produtiva, a Vale sofreu os efeitos da interdição do terminal portuårio de minÊrio de ferro na Ilha da Guaíba, pela Prefeitura de Mangaratiba (RJ), que citou problemas de poluição. O terminal tem exportado cerca de 40 milhþes de toneladas ao ano. (Reuters)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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AGRONEGÓCIO EXPORTAÇÕES

Reabertura do mercado de carne ainda sem deďŹ nição Ministra nĂŁo espera solução para o tema durante visita do presidente Washington - O governo brasileiro enviarĂĄ hoje os Ăşltimos documentos pedidos pelos Estados Unidos (EUA) para que seja analisada a reabertura do mercado norte-americano para a carne bovina in natura do Brasil e pediu a visita de uma nova missĂŁo sanitĂĄria ao PaĂ­s. Ainda assim, a ministra da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou em Washington nĂŁo esperar uma solução para as negociaçþes do tema durante a visita do presidente Jair Bolsonaro e sua comitiva nesta semana. “De concreto, o inĂ­cio das renegociaçþes das relaçþes mais amigĂĄveis com os EUA. Eu nĂŁo tenho nenhuma expectativa de levar nada fechadoâ€?, afirmou a ministra brasileira, ontem. Na semana passada, fontes com conhecimento da situação disseram Ă Reuters que EUA e Brasil nĂŁo chegariam a um acordo sobre exportaçþes brasileiras de carne bovina in natura a tempo da visita de Bolsonaro. “Vamos tocar no assunto da carne, na suspensĂŁo que houve, para que a gente

ALISSON J. SILVA

Mercado norte-americano de carne bovina ao Brasil foi fechado em meados de 2017

volte de novo a exportarâ€?, brasileiras pagavam propina acrescentou a ministra. â€œĂ‰ a fiscais para escapar da escutar e começar um novo supervisĂŁo. relacionamentoâ€?. Os EUA intensificaram suas inspeçþes em resposta, Escândalo - Depois de anos descobrindo inconformitentando, o mercado norte- dades que levaram o paĂ­s a -americano de carne bovina suspender as importaçþes foi reaberto ao Brasil no de carne bovina do Brasil, segundo semestre de 2016, maior exportador global do mas fechado de novo em produto. meados de 2017, na esteira As autoridades brasileiras de um escândalo na fisca- indicaram que a questĂŁo lização sanitĂĄria, quando detectada pelos inspetores se descobriu que empresas norte-americanos relacio-

SN Participaçþes e Empreendimentos Ltda.

CNPJ no 05.218.024/0001-35 Convocação para ReuniĂŁo de Quotistas Ficam os sĂłcios quotistas da SN Participaçþes e Empreendimentos Ltda. convocados para se reunirem no dia 29 de abril de 2019, Ă s 16h, no endereço da sede da sociedade: Rua Santa Catarina, 1627, sala 803, Lourdes, Belo Horizonte (MG), com o propĂłsito de deliberarem sobre os seguintes assuntos (ordem do dia): (i) Fixação de aluguel provisĂłrio dos imĂłveis de propriedade da sociedade localizados em Caraguatatuba (SP) e que estĂŁo ocupados pela empresa Praiamar Transportes Ltda; bem como sobre medidas judiciais cabĂ­veis acerca deste assunto; (ii) Fixação de aluguel provisĂłrio dos imĂłveis de propriedade da sociedade localizados na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte e que estĂŁo ocupados pelas empresas MilĂŞnio Transportes Ltda., Coletivos Boa Vista Ltda., Viação Anchieta Ltda., Via BH Coletivos Ltda e Locabus Locadora Ltda.; bem como sobre medidas judiciais cabĂ­veis acerca deste assunto; (iii) Adoção das medidas necessĂĄrias para transferir o registro da sociedade para a JUCEMG, em virtude de seu objeto social e do disposto no art. 982 c/c art. 1.150 do CCB; (iv) Eleição de Ricardo Soares Moreira dos Santos em substituição Ă administradora falecida Selma Mafuz Gomes Pereira; (v) Aprovação das contas da administração relativas ao exercĂ­cio de 2018, do balanço patrimonial e da destinação dos resultados econĂ´micos. A administração esclarece que os documentos relativos a ordem dia, inclusive o currĂ­culo do novo administrador indicado, estĂŁo digitalizados e, caso solicitados, poderĂŁo ser remetidos aos quotistas por e-mail ou pelos correios. Os quotistas que desejarem ter acesso a qualquer outro documento durante a reuniĂŁo deverĂŁo informar Ă administração sobre essa intenção com 5 (cinco) dias Ăşteis de antecedĂŞncia. Os quotistas que serĂŁo UHSUHVHQWDGRV SRU DGYRJDGRV GHYHUmR HQYLDU DV UHVSHFWLYDV SURFXUDo}HV FRP ÂżUPD UHFRQKHFLGD SDUD D VHGH da sociedade, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48h, em virtude do disposto no art. 63 da Lei 8.934/94. Belo Horizonte (MG), 08 de março de 2019, Marcelo Augusto Gomes Pereira – administrador da sociedade.

BOSTON RJ PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ 15.703.725/0001-13 Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2018 e 31 de Dezembro de 2017 - (Valores Expressos em Reais) Notas 31/12/2018 31/12/2017 ATIVO CIRCULANTE 4 Caixa e Equivalentes de Caixa 16.819,17 161.838,03 5 Tributos a Recuperar 1.894,30 2.288,31 6 Outros Ativos Circulantes 398,41 733,76 19.111,88 164.860,10 NĂƒO CIRCULANTE RealizĂĄvel a Longo Prazo 8 EmprĂŠstimos C/ Pessoas Ligadas 700.000,00 700.000,00 Investimentos 7 599.999,00 600.000,00 Imobilizado 9 10.041.237,12 10.041.237,12 11.341.236,12 11.341.237,12 TOTAL ATIVO 11.360.348,00 11.506.097,22 Notas 31/12/2018 31/12/2017 PASSIVO CIRCULANTE 10 Fornecedores e Outras Contas a Pagar 1.294,43 1.177.535,27 11 Obrigaçþes TributĂĄrias 216,95 476,50 1.511,38 1.178.059,81 NĂƒO CIRCULANTE PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital Social 10.658.785,00 10.658.785,00 Adiantamento para Futuro Aumento 12 1.176.240,84 0,00 de Capital PrejuĂ­zos Acumulados -476.189,22 -330.747,59 11.358.836,62 10.328.037,41 TOTAL PASSIVO 11.360.348,00 11.506.097,22 Demonstração do Lucro/Prejuizo Acumulado do ExercĂ­cio Findo em 31 de Dezembro de 2018 e 31 de Dezembro de 2017 - (Valores Expressos em Reais) Saldo Anterior = -330.747,59 -133.620,95 Resultado do ExercĂ­cio = -145.441,63 -197.126,64 Constituição de Reservas = 0,00 0,00 Lucros DistribuĂ­dos = 0,00 0,00 Saldo Atual = -476.189,22 -330.747,59 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras do perĂ­odo de 01/01/2018 a 31/12/2018 1) Contexto Operacional - A empresa BOSTON RJ PARTICIPAÇÕES S/A foi constituĂ­da em 13 de Junho de 2012 como uma sociedade anĂ´nima, com prazo de duração indeterminado. A Empresa tem como objetivo social a realização em nome prĂłprio e por sua responsabilidade as seguintes atividades: â€?A participação em outras sociedades empresĂĄria e nĂŁo empresĂĄria, como sĂłcia, acionista ou quotista, podendo representar sociedades nacionais ou estrangeiras e ainda, participar de conVyUFLR D DSOLFDomR GRV UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV GLVSRQtYHLV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQceiras; e atividades imobiliĂĄrias de imĂłveis prĂłprios (locação e compra e venda).â€? A Empresa tem sua sede situada Ă Rua do Contorno, 324, CondomĂ­nio Residencial Greenville, Bairro Santa Luzia, na cidade de Formiga, Estado de Minas Gerais. 2) Apresentação e Elaboração das Demonstraçþes Financeiras - As Demonstraçþes Financeiras foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, que consideram as diretrizes contĂĄbeis emanadas da Lei 6.404/76, e alteraçþes introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, para a contabilização das operaçþes, associadas Ă s normas brasileiras de contabilidade – Contabilidade para pequenas e mĂŠdias empresas. A administração declara que as Demonstraçþes ContĂĄbeis da empresa apresentam adequadamente a posição SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD R GHVHPSHQKR H RV Ă€X[RV GH FDL[D GD HQWLGDGH FRP REVHUYkQFLD DRV 3ULQFtSLRV de Contabilidade e foram elaboradas em conformidade com a ITG 1000, aprovada pela resolução CFC 1418/2012. As demonstraçþes contĂĄbeis, exceto informaçþes de Ă€X[R GH FDL[D IRUDP HODERUDGRV VHJXQGR R UHJLPH GH FRPSHWrQFLD H HVWmR UHSUHVHQtadas em moeda nacional brasileira. O processo de elaboração das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV HQYROYH D XWLOL]DomR GH HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV (VVDV HVWLPDWLYDV IRUDP baseadas em fatores objetivos e subjetivos, com base no julgamento da Administração para determinação do valor adequado a ser registrado nas demonstraçþes. Itens VLJQLÂżFDWLYRV VXMHLWRV D HVVDV HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV LQFOXHP D DQiOLVH GD UHFXSHrabilidade do ativo imobilizado nas operaçþes, assim como anĂĄlise de demais riscos SDUD GHWHUPLQDomR GH RXWUDV SURYLV}HV LQFOXVLYH SDUD FRQWLQJrQFLDV H DYDOLDomR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV H GHPDLV DWLYRV H SDVVLYRV QD GDWD GR EDODQoR 2V DWLYRV H SDVVLYRV VmR FODVVLÂżFDGRV FRPR FLUFXODQWHV TXDQGR VXD UHDOL]DomR RX OLTXLGDomR RFRUUHU SURYDYHOPHQWH QRV DWp R ÂżQDO GR H[HUFtFLR VHJXLQWH &DVR FRQWUiULR VmR GHmonstrados como nĂŁo circulantes. 3) Resumo das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - 3.1 Caixa e Equivalentes de Caixa - Correspondem aos valores de caixa, depĂłsitos bancĂĄrios de livre movimentação e investimentos temporĂĄrios que possam ser VDFDGRV D TXDOTXHU PRPHQWR FRP ULVFRV LQVLJQLÂżFDWLYRV GH DOWHUDo}HV GH YDORU EHP como contas em moeda estrangeiras, tendo suas variaçþes cambiais escriturados. Nota Explicativa n° 4. 3.2 Tributos a Recuperar - Os tributos a recuperar representam crĂŠditos oriundos da atividade, em relação aos valores apurados em virtude GD OHJLVODomR ÂżVFDO DSOLFiYHO 2V FUpGLWRV DTXL GHVWDFDGRV QmR SXGHUDP VHU FRPSOHtamente liquidados em função da empresa nĂŁo apresentar dĂŠbitos compensĂĄveis ou HP YLUWXGH GH DOJXP GLWDPH ÂżVFDO TXH LPSHoD D VXD FRPSHQVDomR 1RWD ([SOLFDWLYD n° 5. 3.3 Outros Ativos Circulantes - Os outros ativos circulantes sĂŁo determinados pela atividade da empresa, em que se registrem crĂŠditos necessĂĄrios para manutenção de sua atividade e que nĂŁo foram realizados em contas de resultado. Nota Explicativa n° 6. 3.4 Investimentos - A empresa possui participação na empresa ECOCARBONO BRASIL EMPREEND. FLOR. LTDA . Nota explicativa n°7. 3.5 EmprĂŠstimos - Os emprĂŠstimos sĂŁo reconhecidos, inicialmente pelo valor justo, no recebimento dos recursos, lĂ­quidos de custos de transação. Nota explicativa n° 8. 3.6 Imobilizado - O Imobilizado ĂŠ mensurado pelo seu custo histĂłrico. Segundo D $GPLQLVWUDomR GD HPSUHVD QmR KRXYH HYLGrQFLD GH GHVYDORUL]DomR GRV DWLYRV QR exercĂ­cio social de 2018. Nota explicativa n° 9. 3.7 Contas a pagar e Fornecedores - As contas a pagar aos fornecedores sĂŁo obrigaçþes a pagar por bens ou serviços TXH IRUDP DGTXLULGRV QR FXUVR QRUPDO GDV DWLYLGDGHV VHQGR FODVVLÂżFDGRV FRPR SDVsivos circulantes se o pagamento for devido no perĂ­odo de atĂŠ um exercĂ­cio. Caso contrĂĄrio, as contas sĂŁo apresentadas como passivo nĂŁo circulante. Nota explicativa n° 10. Faz-se necessĂĄrio evidenciar que os valores a tĂ­tulo de contratos de fornecedores em moeda estrangeira sĂŁo devidamente atualizados em função das variaçþes FDPELDLV DSUHVHQWDGDV (P YLUWXGH GD OHJLVODomR ÂżVFDO RV YDORUHV ODQoDGRV FRP o propĂłsito de atualização cambial, sĂł integraram base de cĂĄlculo de Imposto de Renda e Contribuição Social mediante a realização (pagamento/recebimento). 3.8 Obrigaçþes TributĂĄrias e Fiscais - Os impostos no Brasil sĂŁo calculados de acordo FRP R DQR FDOHQGiULR WHQGR FRPR EDVH GH FiOFXOR R DQR ÂżVFDO TXH VH HQFHUUD HP GHzembro de cada ano. A Administração da Sociedade adotou o regime de tributação com base no lucro real para apuração do IRPJ, da CSLL, do PIS e da COFINS atĂŠ 31 de dezembro de 2018, sendo que estes sĂŁo apurados pelo regime de caixa para o deYLGR UHFROKLPHQWR H SURYLVLRQDGRV SHOR UHJLPH GH FRPSHWrQFLD 1RWD H[SOLFDWLYD Qƒ 11. 3.9 Capital Social - Os valores registrados como Capital Social se encontram totalmente integralizados, sendo que o mesmo estĂĄ em moeda corrente do PaĂ­s. Nota explicativa n° 12. 3.10 Reconhecimento das receitas - A receita ĂŠ reconhecida na DRE - Demonstração do Resultado do ExercĂ­cio, quando resulta em um aumento,

nava o problema às vacinas contra a febre aftosa, que teriam causado abscessos (caroços) na carne. Os abscessos, que responderam por 28% dos problemas apontados pelo governo dos EUA para suspender a carne in natura do Brasil, podem ser gerados, por exemplo, por uma vacinação mal executada, realizada com uma agulha rombuda (sem ponta), segundo especialistas. (Reuters)

GP Participaçþes e Empreendimentos Ltda.

CNPJ no 01.832.129/0001-29 Convocação para ReuniĂŁo de Quotistas Ficam os sĂłcios quotistas da GP Participaçþes e Empreendimentos Ltda. convocados para se reunirem no dia 29 de abril de 2019, Ă s 14h, no endereço da sede da sociedade: Rua Santa Catarina, 1627, sala 803, Lourdes, Belo Horizonte (MG), com o propĂłsito de deliberarem sobre os seguintes assuntos (ordem do dia): (i) Fixação de aluguel provisĂłrio dos imĂłveis de propriedade da sociedade localizados em Caraguatatuba (SP) e que estĂŁo ocupados pela empresa Praiamar Transportes Ltda; bem como sobre medidas judiciais cabĂ­veis acerca deste assunto; (ii) Fixação de aluguel provisĂłrio dos imĂłveis de propriedade da sociedade localizados na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte e que estĂŁo ocupados pelas empresas MilĂŞnio Transportes Ltda., Coletivos Boa Vista Ltda., Viação Anchieta Ltda., Via BH Coletivos Ltda e Locabus Locadora Ltda.; bem como sobre medidas judiciais cabĂ­veis acerca deste assunto; (iii) Adoção das medidas necessĂĄrias para transferir o registro da sociedade para a JUCEMG, em virtude de seu objeto social e do disposto no art. 982 c/c art. 1.150 do CCB; (iv) Eleição de Ricardo Soares Moreira dos Santos em substituição Ă administradora falecida Selma Mafuz Gomes Pereira; (v) Aprovação das contas da administração relativas ao exercĂ­cio de 2018, do balanço patrimonial e da destinação dos resultados econĂ´micos. A administração esclarece que os documentos relativos a ordem dia, inclusive o currĂ­culo do novo administrador indicado, estĂŁo digitalizados e, caso solicitados, poderĂŁo ser remetidos aos quotistas por e-mail ou pelos correios. Os quotistas que desejarem ter acesso a qualquer outro documento durante a reuniĂŁo deverĂŁo informar Ă administração sobre essa intenção com 5 (cinco) dias Ăşteis de antecedĂŞncia. Os quotistas que serĂŁo UHSUHVHQWDGRV SRU DGYRJDGRV GHYHUmR HQYLDU DV UHVSHFWLYDV SURFXUDo}HV FRP ÂżUPD UHFRQKHFLGD SDUD D VHGH da sociedade, com antecedĂŞncia mĂ­nima de 48h, em virtude do disposto no art. 63 da Lei 8.934/94. Belo Horizonte (MG), 08 de março de 2019, Marcelo Augusto Gomes Pereira – administrador da sociedade.

'HPRQVWUDomR GDV 0XWDo}HV GR 3DWULP{QLR /tTXLGR GRV SHUtRGRV ÂżQGRV HP H - (Valores Expressos em Reais) Capital social Adiantamento p/ Futuro Aumento Lucros (PrejuĂ­zos) Total do PatrimĂ´nio realizado de Capital Acumulados Liquido Saldo em 01 de Janeiro de 2017 10.658.785,00 0,00 216.379,05 10.875.164,05 -547.126,64 -547.126,64 Lucro lĂ­quido do ExercĂ­cio Saldo em 31 de Dezembro de 2017 10.658.785,00 0,00 -330.747,59 10.328.037,41 Saldo em 01 de Janeiro de 2018 10.658.785,00 0,00 -330.747,59 10.328.037,41 Adiantamento para futuro aumento de capital 1.176.240,84 1.176.240,84 -145.441,63 -145.441,63 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Saldo em 31 de Dezembro de 2018 10.658.785,00 1.176.240,84 -476.189,22 11.358.836,62 Demonstração de Fluxo de Caixa do perĂ­odo de 31/12/2018 Demonstração do Resultado em 31 de Dezembro de 2018 e 31/12/2017 - (Valores Expressos em Reais) e 31 de Dezembro de 2017 - (Valores Expressos em Reais) 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Fluxo de Caixa Proveniente das Operaçþes Fluxo de Caixa Proveniente das Operaçþes Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio -145.441,63 -197.126,64 Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio -145.441,63 -197.126,64 Ajustes para Conciliar o Resultado Ă s Ajustes para Conciliar o Resultado Ă s Disponibilidades Geradas Disponibilidades Geradas pelas Atividades pelas Atividades Operacionais: Operacionais: Depreciação/Amortização 0,00 -807.180,89 Depreciação/Amortização 0,00 -807.180,89 -145.441,63 -1.004.307,53 -145.441,63 -1.004.307,53 Aumento (Redução) nos Ativos: Aumento (Redução) nos Ativos: Aumento (Redução) nos Adiantamento a Aumento (Redução) nos Adiantamento a 0,00 66.327,47 0,00 66.327,47 Fornecedores Fornecedores Aumento (Redução) nos Impostos/Contrib. a Aumento (Redução) nos Impostos/Contrib. a 394,01 -2.288,31 394,01 -2.288,31 Comp. ou Restituir Comp. ou Restituir Aumento (Redução) Outros Ativos Circulantes 335,35 3.820,07 Aumento (Redução) Outros Ativos Circulantes 335,35 3.820,07 729,36 67.859,23 729,36 67.859,23 Aumento (Redução) nos Passivos: Aumento (Redução) nos Passivos: Aumento (Redução) de Fornecedores -1.176.240,84 -1.034.080,20 Aumento (Redução) de Fornecedores -1.176.240,84 -1.034.080,20 Aumento (Redução) de Obrigaçþes TributĂĄrias -259,55 -30.936,24 Aumento (Redução) de Obrigaçþes TributĂĄrias -259,55 -30.936,24 Aumento (Redução) de Outros Passivos Aumento (Redução) de Outros Passivos -48,04 22,84 -48,04 22,84 Circulantes Circulantes -1.176.548,43 -1.064.993,60 -1.176.548,43 -1.064.993,60 Recursos LĂ­quidos Provenientes das Atividades Recursos LĂ­quidos Provenientes das Atividades -1.321.260,70 -2.001.441,90 -1.321.260,70 -2.001.441,90 Operacionais Operacionais Fluxo de caixa utilizado nas atividades de Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos investimentos Participaçþes em outras Empresas 1,00 -300.000,00 Participaçþes em outras Empresas 1,00 -300.000,00 Aquisiçþes de Ativo Imobilizado 0,00 2.135.683,48 Aquisiçþes de Ativo Imobilizado 0,00 2.135.683,48 1,00 1.835.683,48 1,00 1.835.683,48 Recursos lĂ­quidos provenientes das atividades Recursos lĂ­quidos provenientes das atividades 1,00 1.835.683,48 1,00 1.835.683,48 de investimentos de investimentos Fluxo de Caixa Utilizado nas Atividades de Fluxo de Caixa Utilizado nas Atividades de Financiamentos Financiamentos Aumento de Capital Social 0,00 563.538,00 Aumento de Capital Social 0,00 563.538,00 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 1.176.240,84 -992.355,76 Adiantamento para Futuro Aumento Capital 1.176.240,84 -992.355,76 Capitalização/Amortização de EmprĂŠstimos e Capitalização/Amortização de EmprĂŠstimos e 0,00 -700.000,00 0,00 -700.000,00 Financiamentos Financiamentos 1.176.240,84 -1.128.817,76 1.176.240,84 -1.128.817,76 Recursos lĂ­quidos provenientes das atividades Recursos lĂ­quidos provenientes das atividades 1.176.240,84 -1.128.817,76 1.176.240,84 -1.128.817,76 GH ÂżQDQFLDPHQWRV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Aumento no caixa e equivalentes -145.018,86 -1.294.576,18 Aumento no caixa e equivalentes -145.018,86 -1.294.576,18 Variação lĂ­quida no exercĂ­cio Variação lĂ­quida no exercĂ­cio Caixa e Equivalentes de Caixa no inĂ­cio do Caixa e Equivalentes de Caixa no inĂ­cio do 161.838,03 1.456.414,21 161.838,03 1.456.414,21 exercĂ­cio exercĂ­cio &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D QR ÂżQDO GR &DL[D H (TXLYDOHQWHV GH &DL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 16.819,17 161.838,03 16.819,17 161.838,03 exercĂ­cio Caixa e Equivalentes de Caixa lĂ­quidos gerados/ -145.018,86 -1.294.576,18 Caixa e Equivalentes de Caixa lĂ­quidos gerados/ aplicados -145.018,86 -1.294.576,18 aplicados TXH SRVVD VHU GHWHUPLQDGR HP EDVHV FRQÂżiYHLV QRV EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXros provenientes do aumento de um ativo ou da diminuição de um passivo. Isso 31.12.2018 31/12/2017 VLJQLÂżFD GH IDWR TXH R UHFRQKHFLPHQWR GD UHFHLWD RFRUUH VLPXOWDQHDPHQWH FRP R Salas 207 a 212 3.969.769,93 3.969.769,93 reconhecimento de aumento de ativo ou de diminuição de passivo. 3.11 Apuração Vagas de garagem 85/86 – 109/120 355.792,31 355.792,31 do Resultado - O resultado ĂŠ apurado incluindo receitas, despesas, custos e varia&DVD 5XD GRV ,SrV 1.020.000,00 1.020.000,00 çþes monetĂĄrias ou cambiais, calculados sobre os ativos e passivos circulantes e Apartamento NÂş1406/Av. Cisne 160 362.000,00 362.000,00 nĂŁo circulantes. Do resultado apurado, sĂŁo deduzidos os valores devidos a tĂ­tulo Casa Alameda das Ă rvores 3.469.729,24 3.469.729,24 de imposto de renda e contribuição social sobre lucros. 4) Caixa e Equivalentes Lotes Loteamento Mar de Minas 300.000,00 300.000,00 de Caixa - Os saldos dos caixas e equivalentes de caixa estĂŁo representados pelos Apartamento NÂş1004 Cond. Villa da Montanha 186.209,42 186.209,42 valores de realização, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos rendimentos auferidos atĂŠ Embarcaçþes 0,00 0,00 a data do balanço patrimonial, sendo tambĂŠm tratada a variação cambial, quando se 377.736,22 377.736,22 Lotes Loteamento Del Rey tratar de valores tidos em moeda estrangeira. 10) Fornecedores - As obrigaçþes com fornecedores sĂŁo decorrentes do forneci31.12.2018 31.12.2017 Caixa e equivalente de Caixa mento de serviços necessĂĄrios Ă s atividades da Empresa. Em 31 de Dezembro, o Caixa 90,58 90,58 VDOGR GH REULJDo}HV FRP IRUQHFHGRUHV ÂżFRX DVVLP GHPRQVWUDGR Bancos 10.917,94 28.965,32 31.12.2018 31.12.2017 FORNECEDORES 5.810,65 132.782,13 Aplicaçþes Financeiras Krypton Serviços ContĂĄbeis S/C Ltda 1.294,43 1.294,43 16.819,17 161.838,03 TOTAIS 0,00 1.176.240,84 Spe – Comercial Vista Empreendimentos Imobiliarios NĂŁo existe nenhuma restrição quanto aos saldos apresentados. 5) Tributos a Recu1.294,43 1.177.535,27 perar - Consistem dos valores tidos a tĂ­tulo de crĂŠdito que poderĂŁo ser compensados 11) Obrigaçþes TributĂĄrias e Fiscais - As obrigaçþes tributĂĄrias estĂŁo ligadas a na apuração de dĂŠbitos a pagar. Segue abaixo composição: atividade desempenhada pela sociedade, seja este incidente sobre receita prĂłpria 31.12.2018 31.12.2017 SALDO NEGATIVO IRPJ e ou por esforço de serviços tomados e bens adquiridos advindos da manutenção Saldo negativo IRPJ 2Âş trimestre 0,00 1.190,49 das atividades exercidas. 825,94 1.097,82 Saldo negativo IRPJ 4Âş trimestre 31.12.2018 31.12.2017 IRRF s/ aplicação 1.068,36 0,00 IMPOSTOS A RECOLHER 213,11 213,10 1.894,30 2.288,31 TOTAL IRRF CĂłd. 1708 A Recolher 20,69 20,69 6) Outros Ativos Circulantes - Os valores aqui descritos correspondem a gastos IRPJ a Recolher 0,00 0,00 nĂŁo realizados como contas de resultado: PIS/COFINS/CSLL - a Recolher 128,28 128,27 PIS/COFINS/CSLL - Retidos Fonte 64,14 64,14 31.12.2018 31.12.2017 3,84 263,40 CONTRIBUIÇÕES A RECOLHER/PAGAR DESPESAS ANTECIPADAS 733,76 733,76 COFINS a Recolher 3,30 0,00 Seguros 0,00 0,00 CSLL a Recolher 0,00 263,40 Seguros - Bradesco Auto/re comp. de seguros 0,00 237,25 0,54 0,00 PIS S/Faturamento a Recolher Seguros - Bradesco Seguro Residencial 0,00 496,51 216,95 476,50 TOTAIS 128,09 0,00 Liberty Seguros S/A – Proposta 6946411 270,32 0,00 Liberty Seguros S/A – Proposta 6975086 12) Capital Social - O Capital social se encontra totalmente integralizado no monTOTAL 398,41 733,76 tante de R$ 10.658.785,00 sendo estes divididos em 10.658.785 açþes ordinĂĄrias, 7) Investimentos - A Companhia possui investimentos em participação em outras nominativas e sem valor nominal, no valor unitĂĄrio de R$ 1,00, em moeda corrente empresas, que em 2017 oucorreu aumento no numero de quotas adquiridos pela nacional. Em 2018 foi feito um adiantamento para futuro aumento de capital no sociedade, que estĂŁo assim representados: valor de R$ 1.176.240,84. Abaixo segue quadro com a composição de Capital Social da empresa: 31/12/2018 31/12/2017 Participação em Outras Empresas SĂłcios Quotas Valor (R$) Ecocarbono Brasil Empreend. Flor. Ltda 599.999,00 600.000,00 599.999,00 600.000,00 Total Guillaume & Companhia 10.657.919 10.657.919,00 866 866,00 Jeanne Guillaume 8) EmprĂŠstimos - Segue composição do valor de emprĂŠstimo contratado pela em10.658.785 10.658.785,00 presa. 31.12.2018 31.12.2017 700.000,00 700.000,00 700.000,00 700.000,00 9) Imobilizado - As anĂĄlises da Administração nĂŁo indicam indĂ­cios internos ou externos de redução relevante nos valores de recuperação para seus ativos imobilizados, dispensando a realização de ajustes de impairment. O ativo imobilizado ĂŠ composto por bens que contribuem para a realização do objeto social da Companhia e estĂĄ demonstrado como segue: EMPRÉSTIMO Jean Michel Guillaume

Jeanne Guillaume - Presidente CPF: 731.979.396-20 RogĂŠria Flavia de Oliveira Pires - Contador: CRC/MG 101065/O-3 CPF: 062.247.106-60 RogĂŠrio Marques NoĂŠ - Contador: CRC/MG 054.168/O-0 CPF: 559.548.716-04

Tereza Cristina prepara missĂŁo Ă China Washington - A ministra da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento, Tereza Cristina, disse, no Ăşltimo domingo (17), que pretende organizar uma missĂŁo para a China na primeira semana de maio para tentar ampliar as exportaçþes de carne suĂ­na, bovina e de frango ao mercado chinĂŞs. A intenção da ministra ĂŠ aumentar o nĂşmero de frigorĂ­ficos com habilitação sanitĂĄria a exportar para o paĂ­s asiĂĄtico, hoje o maior parceiro comercial do Brasil, alĂŠm de tratar a questĂŁo da exportação de soja. Maior exportador de soja para a China, o Brasil pode perder espaço com os Estados Unidos a caminho de negociarem um acordo comercial com o paĂ­s asiĂĄtico. A ministra defendeu a importância da China para a agricultura brasileira e revelou que a missĂŁo tentarĂĄ aumentar o leque de produtos exportados para o paĂ­s. A China se mantĂŠm como o principal parceiro comercial brasileiro, mas o governo chinĂŞs tem mostrado desconforto com a retĂłrica antichinesa que prevaleceu no discurso do presidente Bolsonaro durante a campanha e ainda existe no governo. Relaçþes comerciais - Recentemente, o ministro das Relaçþes Exteriores, Ernesto AraĂşjo, questionou se a parceria com a China seria tĂŁo benĂŠfica para o Brasil quanto se apregoa. “De fato, a China passou a ser o grande parceiro comercial do Brasil e, coincidĂŞncia ou nĂŁo, tem sido um perĂ­odo de estagnação do Brasilâ€?, disse. O chanceler afirmou que o Brasil quer vender minĂŠrio de ferro e soja, mas nĂŁo vai “vender a almaâ€? para isso. As declaraçþes irritaram os produtores rurais, e AraĂşjo tentou desarmar o mal estar em uma agenda com o presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), no dia seguinte, enquanto o restante do governo vem tentando baixar o tom das declaraçþes antichinesas. O prĂłprio Bolsonaro entrou em campo e, na Ăşltima quinta-feira, durante uma transmissĂŁo ao vivo pelo Facebook, afirmou que a China ĂŠ uma “grande parceiraâ€? e que pretende ir ele mesmo ao paĂ­s no segundo semestre deste ano. Dados referentes a 2018 do MinistĂŠrio da Economia mostram que a China se manteve como principal destino das exportaçþes brasileiras, chegando a US$ 64,2 bilhĂľes no ano passado. (Reuters) MAMONEIRA AGROPASTORIL S/A CNPJ nÂş 20.006.219/0001-05 - NIRE nÂş 3130009331-0 CONVOCAĂ‡ĂƒO - Ficam convocados os senhores acionistas da Mamoneira Agropastoril S/A (Companhia), a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, no dia 28/03/2019, Ă s 10:00h em sua sede social, na Fazenda Mamoneira, municĂ­pio de Natalândia/MG, para deliberarem sobre a ordem do dia: (i) Redução do Capital Social da Companhia por excesso nos termos do art.173, caput, da lei 6404/76; (ii) Alteração do Estatuto Social com a atualização do novo valor do capital social. Natalândia, 13 de março de 2019. JosĂŠ Aloizio Teixeira de Souza Junior - Presidente. NĂ UTICO TRĂŠS MARIAS IATE CLUBE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os Senhores SĂłcios ProprietĂĄrios do NĂ UTICO TRĂŠS MARIAS IATE CLUBE, em dia com suas obrigaçþes sociais, para participar pessoalmente, nĂŁo podendo se fazer representar, inclusive por procuraçþes, na forma do artigo 31, inciso I, do Estatuto Social, da Assembleia Geral OrdinĂĄria a se realizar no dia 26 (vinte e seis), terça-feira, de março de 2019, em primeira convocação as 17:30 (dezessete e trinta) horas e em segunda e Ăşltima convocação Ă s 18:00 (dezoito) horas, em Belo Horizonte – MG, na Sede da Associação, na Rua Almirante Alexandrino, FRQM *XWLHUUH] FRP ÂżQV GH GHOLEHUDU sobre aprovação das contas da Diretoria Executiva, Balanço e relatĂłrio do exercĂ­cio de 2018, encerrados em 31 de dezembro. Belo Horizonte, 15 de março de 2019

ITAMBÉ ALIMENTOS S.A. Âą &13- 0) 6HQKRUHV $FLRQLVWDV 'H DFRUGR FRP DV GLVSRVLo}HV OHJDLV H HVWDWX&RPXQLFDPRV DLQGD TXH DV GHPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV H DV UHVSHFWiULDV YLPRV DSUHVHQWDU OKHV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV UHIHUHQWLYDV 1RWDV ([SOLFDWLYDV IRUDP DXGLWDGDV SHOD %'2 5&6 $XGLWRUHV WHV DRV H[HUFtFLRV HQFHUUDGRV HP GH GH]HPEUR GH H ,QGHSHQGHQWHV 66 H HQFRQWUDP VH HP VXD tQWHJUD QD VHGH GD HPSUHVD Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 – 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH 5HDLV

Ativo Nota 2018 2017 Passivo e patrimônio líquido Nota 2018 2017 Circulante Circulante &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D ..................... 4 113.543 68.996 (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ................... 13 314.023 255.574 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV....................... 5 2.300 2.705 )RUQHFHGRUHV ............................................... 14 234.158 200.339 &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV ........................ 6 322.205 259.903 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV ............................... - 27.355 21.570 (VWRTXHV ...................................................... 7 136.502 191.634 ,PSRVWRV D UHFROKHU ..................................... 16 14.959 14.835 ,PSRVWRV D UHFXSHUDU ................................... 9 147.768 99.207 $FRUGRV FRPHUFLDLV FRPLVV}HV H RXWUDV $GLDQWDPHQWRV IRUQHFHGRUHV IXQFLRQiULRV.. 10 1.473 1.401 FRQWDV D SDJDU.............................................. 15 56.920 57.932 'HVSHVDV DQWHFLSDGDV .................................. 1.539 1.921 647.415 550.250 'HPDLV FRQWDV D UHFHEHU.............................. 5.898 6.394 Não circulante 731.228 632.161 (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ................... 13 46.955 85.927 Não circulante )RUQHFHGRUHV ............................................... 14 800 1.815 ,PSRVWRV D UHFXSHUDU ................................... 9 62.202 135.469 ,PSRVWRV D 5HFROKHU.................................... 16 5.778 7.556 'HSyVLWRV MXGLFLDLV ...................................... 2.541 5.473 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV........................ 18 12.142 15.296 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR 65.675 110.594 VRFLDO GLIHULGRV ............................................ 17 18.977 15.085 Patrimônio líquido 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV....................... 5 2.120 4.810 &DSLWDO VRFLDO LQWHJUDOL]DGR ......................... 19 292.156 292.156 'HPDLV FRQWDV D UHFHEHU.............................. 2.319 4.848 5HVHUYD GH FDSLWDO ....................................... 19 163.322 163.322 ,PRELOL]DGR ................................................. 11 502.417 517.460 5HVHUYDV GH OXFURV....................................... 19 163.665 212.733 ,QWDQJtYHO .................................................... 12 10.429 13.749 619.143 668.211 601.005 696.894 Total do ativo ............................................. 1.332.233 1.329.055 Total do passivo e patrimônio liquido ..... 1.332.233 1.329.055 Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH 5HDLV

Reserva de lucros Reserva de Reserva de Capital Reserva Reserva Incentivos Reserva de retenção Lucros 6RFLDO GH FDSLWDO /HJDO ¿VFDLV H[SDQVmR GH OXFURV DFXPPXODGRV 7RWDO Em 31 de dezembro de 2016 ......................... 292.156 163.322 15.053 45.967 99.680 47.190 - 663.368 /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR .............................. 4.843 4.843 'HVWLQDomR GD UHVHUYD GH UHWHQomR GH OXFURV... 'HVWLQDomR SDUD UHVHUYD GH LQFHQWLYRV ¿VFDLV . 8WLOL]DomR GD UHVHUYD GH H[SDQVmR SDUD FRPSHQVDomR GH SUHMXt]R ................................ Em 31 de dezembro de 2017 ......................... 292.156 163.322 15.053 53.484 144.196 - 668.211 /XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR .............................. 5.856 5.856 'HVWLQDomR SDUD UHVHUYD GH LQFHQWLYRV ¿VFDLV . 8WLOL]DomR GD UHVHUYD GH H[SDQVmR SDUD FRPSHQVDomR GH SUHMXt]R ................................ 5HGXomR GD UHVHUYD GH H[SDQVmR SURYHQLHQWH GH GHPDQGDV RSHUDFLRQDLV...............................

Em 31 de dezembro de 2018 ......................... 292.156 163.322 15.053 69.292 79.320 - 619.143 'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D HP GH GH]HPEUR GH Caixa líquido aplicado nas atividades de invest. (18.604) (26.611) e 2017 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH 5HDLV

)OX[R GH FDL[D XWLOL]DGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV: 2EWHQomR GH QRYRV HPSUpVWLPRV Fluxo de caixa das atividades operacionais 2018 2017 H ÂżQDQFLDPHQWRV................................................. 171.158 148.569 Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio .................................. 5.856 4.843 $PRUWL]DomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV.

$MXVWHV SDUD UHFRQFLOLDU R UHVXOWDGR GR SHUtRGR FRP -XURV SDJRV .........................................................

UHFXUVRV SURYHQLHQWHV GH DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV -XURV VREUH FDSLWDO SUySULR H GLYLGHQGRV SDJRV .

'HSUHFLDomR H DPRUWL]DomR ................................... 38.887 35.878 'HYROXomR GH FUpGLWRV WULEXWiULRV DR DFLRQLVWD .. *DQKR QD YHQGD GR DWLYR LPRELOL]DGR ..................

Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades 6XEYHQo}HV JRYHUQDPHQWDLV .................................

GH ÂżQDQFLDPHQWRV ............................................. (80.958) (82.212) 3URYLVmR SDUD DFRUGRV FRPHUFLDLV .........................

Aumento líquido/(redução) no caixa e 3HUGD FRP YDORU MXVWR GH LQVWUXPHQWRV ¿QDQFHLURV equivalentes de caixa........................................ 44.547 (112.548) H GHULYDWLYRV H YDULDo}HV FDPELDLV ........................ 76 157 &DL[D H HTXLYDOHQWHV FDL[D QR LQtFLR GR H[HUFtFLR 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV.................................. 4.478 2.021 &DL[D H HTXLYDOHQWHV FDL[D QR ¿QDO GR H[HUFtFLR 113.543 68.996 3URYLVmR SDUD HVWRTXHV ..........................................

Aumento líquido/(redução) no caixa e (VWRUQR 3/5 ..........................................................

equivalentes de caixa........................................

3URJUDPD ³5HJXODUL]H´ ,&06 .............................. - 9.485 Demonstraçþes do resultado em 31 de dezembro de 2018 e 2017 3HUGD HVWLPDGD FRP FUpGLWRV OLTXLGDomR GXYLGRVD 3.449 3.199 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH 5HDLV

-XURV H YDULDo}HV PRQHWiULDV VREUH HPSUpVWLPRV Nota 2018 2017 H WtWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV ............................... 42.630 40.802 5HFHLWD RSHUDFLRQDO OtTXLGD ................ 21 2.554.789 2.437.809 80.290 86.584 &XVWR GRV SURGXWRV YHQGLGRV .............

Redução/(aumento) nos ativos: Resultado Bruto ............................... 453.998 465.293 &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV ..................................

Receitas e despesas operacionais (VWRTXHV ................................................................

'HVSHVDV FRP YHQGDV.........................

,PSRVWRV D UHFXSHUDU .............................................

'HVSHVDV JHUDLV H DGPLQLVWUDWLYDV ......

$GLDQWDPHQWRV D IRUQHFHGRUHV H IXQFLRQiULRV ...... 21.248 28.402 2XWUDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV .............. 22 2XWUDV FRQWDV D UHFHEHU .........................................

(422.383) (430.958) 20.011 (72.094) Resultado operacional ..................... 31.615 34.335 Aumento/(redução) nos passivos: 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV............................ 19.482 16.757 )RUQHFHGRUHV .........................................................

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV ..........................

2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV .........................................

9DULDomR FDPELDO OtTXLGD .................... 779 199 ,PSRVWRV D UHFROKHU ............................................... 14.153 4.954 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR...........................

$FRUGRV FRPHUFLDLV FRPLVV}HV H RXWUDV FRQWDV Resultado antes do imposto de renda D SDJDU ...................................................................

e da contribuição social ................... 3.208 5.352 43.808 (18.215) ,PSRVWR GH UHQGD FRQWULEXLomR VRFLDO

Recursos líquidos gerados/(aplicado nas) Lucro líquido do exercício ............... 5.856 4.843 das atividades operacionais ................................ 144.109 (3.725) /XFUR OtTXLGR EiVLFR GLOXtGR SRU DomR Fluxo de caixa utilizado nas atividades de investimentos: Demonstraçþes do resultado abrangente em 31 de dezembro de 7tWXORV H YDORUHV PRELOLiULRV................................. 3.405 1.264 2018 e 2017 9DORUHV H[SUHVVRV HP PLOKDUHV GH 5HDLV

$TXLVLomR GH LPRELOL]DGRV ....................................

$TXLVLomR GH LQWDQJtYHLV .......................................

2018 2017 $GLDQWDPHQWR IRUQHFHGRUHV GR DWLYR LPRELOL]DGR

/XFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR .................................... 5.856 4.843 5HFHLWD QD YHQGD GH EHQV GR LPRELOL]DGR ............. 4.350 8.139 Resultado abrangente ......................................... 5.856 4.843 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD $GPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV Marcelo Candiotto Moreira de Carvalho – 3UHVLGHQWH Rita Maria da Silva Souza – &RQWDGRUD ¹ &5& 0* 2


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

LEGISLAĂ‡ĂƒO JUDICIALIZAĂ‡ĂƒO NA SAĂšDE

Demandas de 1ª instância sobem 130% no País Segundo pesquisa encomendada pelo CNJ e Judiciårio, problemas com convênios lideraram pedidos de processos São Paulo - Um relatório sobre a judicialização na saúde aponta crescimento de aproximadamente 130% nas demandas de primeira instância entre 2008 e 2017. A pesquisa, encomendada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e o Poder Judiciårio, foi apresentada ontem em São Paulo. Problemas com os convênios foram a maior causa (30,3%) dos pedidos de processos relacionados ao assunto no País. Outros assuntos levados ao Judiciårio nessa última dÊcada foram

os pedidos de seguro em saĂşde (21,1%), saĂşde pĂşblica (11,7%), o tratamento mĂŠdico-hospitalar ou fornecimento de medicamentos (7,8%) e fornecimento de medicamentos (5,6%). Na segunda instância, planos de saĂşde respondem por 38,4% e seguro, por 24,7%. Na primeira instância, sĂŁo saĂşde pĂşblica (23%), planos de saĂşde (22,8%) e seguro (14%). O ministro da SaĂşde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o PaĂ­s lida, no Sistema Ăšnico de SaĂşde (SUS), com a judicialização de acesso

pontual “de medicamentos que estĂŁo na rede nacional, de uma quantidade enorme de pequenas cirurgias, que sĂŁo frutos da desorganização do sistema, falta de informatização e subfinanciamentoâ€?. Segundo Mandetta, a judicialização que preocupa ĂŠ a incorporação de novos insumos e tecnologias, tanto no sistema pĂşblico, como no suplementar. O PaĂ­s fez, recentemente, a sua primeira incorporação de medicamento com compartilhamento de risco, ou seja, quando o laboratĂłrio precisa compro-

var a eficåcia do remÊdio distribuído à população, sob risco de devolver o recurso aos cofres públicos. Com base em dados da Lei de Acesso à Informação, a pesquisa identificou 498.715 processos em primeira instância, distribuídos entre 17 justiças estaduais, e 277.411 processos de segunda instância, distribuídos entre 15 tribunais estaduais, entre 2008 e 2017. Na segunda instância, houve um salto de 2.969 processos em 2008 para mais de 20 mil em 2017. Para o presidente do STF,

Dias Toffoli, seria melhor que nĂŁo houvesse a intervenção da Justiça nesses casos. “Quando ela (intervenção) for necessĂĄria, tem que fazer de maneira racional. NĂŁo pode o magistrado administrar o orçamento da saĂşdeâ€?, defendeu. Estados - A pesquisa constatou que, em SĂŁo Paulo, 82% dos processos se referem a planos de saĂşde, com 116.518 casos. No Rio de Janeiro, saĂşde pĂşblica ĂŠ o principal tema, com 35% dos casos. Em Minas Gerais, o assunto que

mais aparece ĂŠ o tratamento mĂŠdico-hospitalar ou fornecimento de medicamentos, com 21%. O diretor de ensino e pesquisa do Hospital SĂ­rio LibanĂŞs, Luiz Fernando Lima Reis, disse que a entidade criou uma plataforma na internet com conteĂşdos sobre a pertinĂŞncia dos tratamentos solicitados Ă Justiça. “O objetivo ĂŠ dar ao juiz os subsĂ­dios para que ele possa decidir, com base na melhor evidĂŞncia cientĂ­fica, se aquele pedido faz sentido, se o paciente vai se beneficiarâ€?, explicou. (ABr)

DEPOIMENTO

Palocci: Lula negociou propina em aquisição de submarinos BrasĂ­lia - O ex-ministro da Fazenda Antonio Palocci afirmou ontem, em depoimento Ă Justiça Federal, que o ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva combinou o recebimento de propinas em uma negociação para a compra de helicĂłpteros e submarinos da França. Segundo Palocci, os desvios teriam sido combinados diretamente com o entĂŁo presidente francĂŞs Nicolas Sarkozy, em uma reuniĂŁo que varou a madrugada quando este visitou o Brasil, em 7 de setembro de 2009. “Ali se tratava da compra dos aviĂľes caça, dos helicĂłpteros e dos submarinos para a Marinha. Sobre os submarinos e os helicĂłpteros, eu conheço vĂĄrias situaçþes de ilĂ­citosâ€?, disse Palocci, que foi ministro da Fazenda de Lula entre janeiro de 2003 e março de 2006. Contudo, Palocci negou saber de irregularidades sobre a compra de caças da França ou da SuĂŠcia, que ĂŠ o alvo especĂ­fico da ação penal na qual o ex-ministro prestou depoimento ontem. O processo tem o ex-presidente Lula e seu filho Luiz ClĂĄudio como rĂŠus. “Ali se tratou de ilĂ­cito sim, o que ficou substanciado depois no pagamento A AGROPECUĂ RIA VILA VERDE LTDA, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitada atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş< D /LFHQoD $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDda – LAS Cadastro – Classe 2, para a atividade de processamento de subprodutos de origem animal para produção de sebo, Ăłleos e farinha, localizada na Avenida Campo Florido, nÂş 600, Bairro Jardim TeresopĂłlis, Betim/MG.

POSTO FELIPĂƒO LTDA., por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem – COMAC, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo nÂş 1564/01-2019 (FCE 23485/2018-03A), Licença Ambiental PrĂŠvia e de Instalação para atividade de ComĂŠrcio varejista de combustĂ­veis para veĂ­culos automotores, ComĂŠrcio varejista GH /XEULÂżFDQWHV QR HQGHUHoR VLWXDGR D $Y Cardeal EugĂŞnio Pacelli, nÂş 1000, Bairro Cidade Industrial, Contagem/MG.

de propina no projeto dos submarinos, igualmente com pagamento de propina no projeto dos helicĂłpteros. Agora, os caças, em particular, houve uma mudança no projeto do governo, entĂŁo nĂŁo sei o que aconteceuâ€?, explicou Palocci. O ex-ministro da Fazenda prestou depoimento ao juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10ÂŞ Vara Federal de BrasĂ­lia, responsĂĄvel pela ação penal, uma das que Lula responde no âmbito da Operação Zelotes. A oitiva, que chegou a ser suspensa pelo Tribunal Regional Federal da 1ÂŞ RegiĂŁo (TRF1), foi convocada pelo juiz federal apĂłs surgirem relatos na imprensa de que Palocci, em colaboração premiada no âmbito da Operação Greenfield, teria delatado Lula em relação aos caças. Indagado pelo MinistĂŠrio PĂşblico Federal (MPF), Palocci voltou a relatar ter

conhecimento sobre o recebimento de propina por Lula, em benefĂ­cio de seu filho Luiz ClĂĄudio, em troca da edição de medida provisĂłria que garantiu benefĂ­cios a montadoras de veĂ­culos. A Operação Zelotes apura um suposto esquema ilĂ­cito na aprovação das medidas provisĂłrias 471/2009 e 627/2012, que tratam dos benefĂ­cios Ă s montadoras. “Dizer que essa MP (627) nĂŁo teve ilĂ­cito ĂŠ nĂŁo conhecer o funcionamento do Brasilâ€?, afirmou Palocci.

vido ontem, o ex-ministro da Defesa Nelson Jobim voltou a negar qualquer ilĂ­cito nas negociaçþes de equipamentos militares com a França. Ele relatou estar presente na reuniĂŁo sobre o assunto por ocasiĂŁo da visita de Sarkozy ao Brasil e que nĂŁo houve nenhuma irregularidade nas tratativas. Jobim foi reconvocado pela Justiça a prestar novo depoimento na ação penal apĂłs as revelaçþes feitas por Palocci. Ele reafirmou que Lula nĂŁo teve participação direta nas negociaçþes com a França. Nelson Jobim - TambĂŠm ou- “Houve um entendimento JUĂ?ZO DE DIREITO DA 2ÂŞ VARA DOS FEITOS DA FAZENDA PĂšBLICA MUNICIPAL DE BELO HORIZONTE - EDITAL PARA CONHECIMENTO DE TERCEIROS (Art. 34 do Decreto Lei nÂş 3.365/41). Prazo: 10 dias. Processo PJE n° 6023262-40.2015.8.13.0024 da ação de Desapropriação proposta pelo MUNICIPIO DE BELO HORIZONTE em face de EDWIN DE CARVALHO COCKEL e outros. Finalidade: levar ao conhecimento de qualquer interessado(a), para que, querendo, se manifeste como de direito, que perante este JuĂ­zo processam-se os atos e termos processuais relativos ao processo em referĂŞncia, pelo qual pretende o ora expropriante a desapropriação parcial das chĂĄcaras 3 e 4 da quadra 42 do Bairro Santa MĂ´nica, nesta capital. Por ser essa a expressĂŁo da verdade, expediu-se o SUHVHQWH HGLWDO TXH VHUi DĂ€[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH e publicado uma vez no Minas Gerais e duas em jornal de grande circulação, na forma da lei. Belo Horizonte, 14 de março de 2019. Eu, Marta Mesquita dos Santos Gomes, EscrivĂŁ Judicial, o subscrevi por ordem do MM. Juiz de Direito, Exmo. Dr. Rinaldo Kennedy Silva.

Carbel S/A CNPJ nÂş 17.171.612/0001-40 NIRE nÂş 31300047351

Aviso

Encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social, Av. Nossa Senhora do Carmo, 500, Bairro Carmo, Belo Horizonte, MG, CEP 30330-000, os documentos a que se refere-se o art. 133 da lei 6.404/76. Belo Horizonte, 15 de março de 2019. A Diretoria.

Bonsucesso Participaçþes e Empreendimentos S/A CNPJ nº 42.920.926/0001-45 NIRE nº 31300009831 Aviso Encontram-se à disposição dos acionistas, na sede social, Av. Nossa Senhora do Carmo, 520, 6º andar, Bairro Carmo, Belo Horizonte, MG, CEP 30330000, os documentos a que se refere-se o art. 133 da lei 6.404/76. Belo Horizonte, 15 de março de 2019. A Diretoria.

EXPRESSO TRANSAMAZONAS S.A. CNPJ 21.137.211/0001-40 Assembleia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam convocados os Srs. Acionistas a reunirem-se em AGO a se realizar no dia 22.04.19, Ă s 10 horas, na sua sede social, Ă Rua Pernambuco 353, sala 803, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, MG, com a seguinte ordem do dia: a) tomar as contas dos administradores, H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.18; b) deliberar sobre a destinação de resultados e a distribuição de dividendos referentes ao exercĂ­cio de 2018; c) eleger os administradores e os membros do Conselho Fiscal se IRU R FDVR G Âż[DU RV KRQRUiULRV GD 'LUHWRULD H WUDWDU de assuntos gerais. AVISO: Os documentos pertinentes Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos Srs. Acionistas na sede da Cia. nos termos do art. 133 da Lei das S/A. Belo Horizonte, 18 de Março de 2019. A Diretoria

NEOCENTER S/A CNPJ 42.945.394/0001-09 – NIRE 31300009891 Edital de Convocação para a Assembleia Geral OrdinĂĄria - O Conselho de Administração do Neocenter S/A, na pessoa de seu Presidente, vem, no uso de suas prerrogativas legais e estatutĂĄrias, convocar todos os acionistas da companhia para participarem da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a realizar-se na sede administrativa do Neocenter, situada na Rua Albita, 131 10Âş andar, bairro Cruzeiro, Belo Horizonte, Minas Gerais, no dia 22/04/2019, Ă s 19:30 horas, em primeira convocação, para deliberar sobre as seguintes matĂŠrias: I- Apresentação e aprovação do RelatĂłrio da Administração, Balanço e Demonstraçþes ContĂĄbeis do H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH II-Deliberar sobre a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio e a disWULEXLomR GH GLYLGHQGRV III- Deliberar sobre a remuneUDomR GD GLUHWRULD IV- Demais assuntos de interesse da FRPSDQKLD Aviso aos Acionistas: Comunicamos que se encontram Ă disposição dos senhores acionistas, na sede social da Companhia, os documentos a que se refere o artigo 133 da Lei 6.404/76, relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

(',7$/ '( &2192&$d­2 '( $66(0%/e,$ *(5$/ 25',1Ăˆ5,$ '2 (67$&,21$0(172 6­2 -26e /7'$ $ 'LUHWRULD GR (VWDFLRQDPHQWR 6mR -RVp /WGD FRQYRFD RV FRWLVWDV GD VRFLHGDGH D VH UHXQLUHP HP $VVHPEOpLD *HUDO 2UGLQiULD jV K GR GLD GH PDUoR GH QD VHGH 5XD 7XSLV Qž EDLUUR &HQWUR &DSLWDO HVFULWyULR HP SULPHLUD FRQYRFDomR H HP VHJXQGD FRQYRFDomR jV K QD PHVPD GDWD H ORFDO QRV WHUPRV GD FOiXVXOD Â? GR &RQWUDWR 6RFLDO D ÂżP GH D (OHJHU R &RQVHOKR 'LUHWRU H R &RQVHOKR )LVFDO Âż[DQGR OKHV RV UHVSHFWLYRV KRQRUiULRV E 'HOLEHUDU VREUH R EDODQoR H FRQWDV GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH]HPEUR GH F 9RWDU D SUHYLVmR RUoDPHQWiULD SDUD R H[HUFtFLR GH G 'HOLEHUDU H HIHWLYDU D H[FOXVmR GH VyFLR UHLWHUDGDPHQWH HP PRUD TXDQWR DR SDJDPHQWR GR UDWHLR GH GHVSHVDV H 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD 6RFLHGDGH $V SURFXUDo}HV GHYHUmR VHU HQWUHJXHV DQWHV GR LQtFLR GD $VVHPEOHLD *HUDO DR &RQVHOKR )LVFDO D SDUWLU GDV K DWp jV K -2ÂŽ2 ('8$5'2 52'5,*8(6 ',1,= (8*Ăˆ1,2 *8,0$5ÂŽ(6 H 0É5&,2 7(;(,5$ '2 &$502 ',5(725(6 '2 (67$&,21$0(172 6­2 -26e /7'$

com o presidente Lula de que os assuntos seriam tratados diretamente por mim e sĂł por mimâ€?, destacou. Defesa - Durante o depoimento de ontem, o advogado Cristiano Zanin, que representa Lula, disse que, por ter firmado acordo de delação premiada com o MPF, cujo teor ĂŠ sigiloso, Palocci nĂŁo pode ser considerado uma testemunha com “isenção de ânimoâ€?. Questionado por Zanin se teve acesso ao documento assinado na reuniĂŁo entre Sarkozy e Lula, Palocci negou

SINDICATO DE HOTÉIS, RESTAURANTES, BARES E SIMILARES DE BELO HORIZONTE - SINDHORB COBRANÇA DA CONTRIBUIĂ‡ĂƒO ASSISTENCIAL PATRONAL 1Âş TRIMESTRE - EXERCĂ?CIO 2019. EDITAL SINDICATO DA INDĂšSTRIA DA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL NO ESTADO DE MINAS GERAIS SINDUSCON-MG - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - 3HOR SUHVHQWH (GLWDO ÂżFDP FRQYRFDGRV RV DVVRFLDGRV GR 6LQGLFDWR D VH ID]HUHP SUHVHQWHV j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD $*( D VHU UHDOL]DGD QR GLD YLQWH H XP GH PDUoR GH Â? IHLUD jV K QD VHGH GR 6LQGXVFRQ 0* j UXD 0DUtOLD GH 'LUFHX Âą DXGLWyULR GR ž DQGDU %DLUUR GH /RXUGHV %HOR +RUL ]RQWH 0* HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP PDLRULD OH JDO RX HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR GH DVVRFLDGRV QR PHVPR GLD H ORFDO jV K SDUD GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV , 3DX WDV GH UHLYLQGLFDo}HV DSUHVHQWDGDV SHOR 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0R ELOLiULR GH 9LoRVD H 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QD ,Q G~VWULD GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH 3DVVRV SDUD R SHUtRGR GH D 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QD ,QG~VWULD GD &RQVWUXomR H GR 0R ELOLiULR GH ,WDELUD H 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH -XL] GH )RUD SDUD R SHUtRGR GH D ,, 'LVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH D FRQWULEXLomR SDWURQDO FRQ IHGHUDWLYD H RX DVVLVWHQFLDO D VHU FREUDGD GH WRGRV RV LQWHJUDQWHV GD FDWHJRULD DEUDQJLGRV SHORV UHVSHFWLYRV LQVWUXPHQWRV QRUPDWLYRV ,,, $VVXQWRV *HUDLV 6R PHQWH WHUmR GLUHLWR D YRWR DV HPSUHVDV DVVRFLDGDV DR 6LQGXVFRQ 0* 5HVVDOWD VH DLQGD D LPSRUWkQFLD GD SUHVHQoD GH GLUHWRUHV H RX UHVSRQViYHLV GHYLGDPHQWH FUHGHQFLDGRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH Geraldo Jardim Linhares JĂşnior – Presidente.

Ficam as empresas representadas pelo SINDHORB-BH, que tenham atividades de Hospedagem e Alimentação, em cumprindo o que estabelece o art. 513, letra â€?eâ€? da Consolidação das Leis do Trabalho – CLT, que a COBRANÇA da Taxa de Contribuição Assistencial Patronal - EXERCĂ?CIO 2019 - 1Âş Trimestre deverĂĄ ser recolhida atĂŠ o dia 31/03/2019 a favor desta Entidade Sindical. ApĂłs o dia do vencimento, o valor serĂĄ acrescido de multa de 2% ao mĂŞs e juros de 0,33% ao dia. O pagamento poderĂĄ ser feito atravĂŠs de boleto bancĂĄrio, conforme a tabela abaixo: NÂş DE EMPREGADOS AtĂŠ 005 006 A 010 011 A 020 021 A 030

A W COMÉRCIO E SERVIÇO DE EQUIPAMENTOS DE AR CONDICIONADO E REFRIGERAĂ‡ĂƒO EIRELI, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitada atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451903060, a Licença $PELHQWDO 6LPSOLÂżFDGD Âą /$6 Âą &/$66( SDUD D DWLYLGDGH GH RÂżFLQDV GH UHSDUDomR H conservação de mĂĄquinas, aparelhos e equipamentos elĂŠtricos ou nĂŁo, eletrĂ´nicos e de comunicação de uso agrĂ­cola, industrial, comercial, serviços ou residĂŞncias, localizada na Rua Maria dos Anjos Ribeiro de Jesus, nÂş ORMD $ &(3 %HWLP 0*

AGROPÉU - AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A

CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 - NIRE 3130000187-3 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a serem realizadas no dia 26/04/2019, Ă s 10h, na sede da Companhia localizada Ă Rodovia 060, Km 82 - Fazenda BarrocĂŁo, municĂ­pio de PompĂŠu - Minas Gerais, nos termos do artigo 7Âş do Estatuto Social para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) - Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes ContĂĄbeis, relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31/12/2018; (ii) - Deliberar sobre a destinação do resultado do exercĂ­cio; (iii) - Ratificação da remuneração sobre Juros do Capital PrĂłprio - JCP de 31/12/2018; (iv) - Outros Assuntos de Interesse Social. A Companhia informa que se acham Ă disposição dos acionistas, em sua sede, os documentos a que se referem o art. 133 da Lei 6.404/76. Pompeu/MG, 12 de março de 2019. Geraldo OtacĂ­lio Cordeiro - Diretor Presidente.

VALERISA CIA. VALE DO RIO SANTO ANTONIO DE MINÉRIOS CNPJ: 16.502.379/0001-78 RELATĂ“RIO DA DIRETORIA Prezados Acionistas. Em cumprimento Ă s disposiçþes legais e estatutĂĄrias, submetemos Ă apreciação dos senhores, as Demonstraçþes Financeiras referente ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Colocamo-nos Ă disposição de V.Sas. ,para os esclarecimentos que forem julgados necessĂĄrios, que poderĂŁo ser obtidos na sede da Cia. BALANÇO PATRIMONIAL ATIVO 2018 2017 Circulante Disponibilidade ............................................ 143 143 NĂŁo Circulante RealizĂĄvel a Longo Prazo ............................. 0 0 Permanente Imobilizado ............................................. 15.152.887 15.152.887 Total ......................................................... 15.153.030 15.153.030 PASSIVO 2018 2017 Circulante EmprĂŠstimo de Terceiros NĂŁo Circulante......................................... 34.837 34.837 PATRIMĂ”NIO LIQUIDO Capital Reserva de Capital ........................................ 15.150.000 15.150.000 PrejuĂ­zos Acumulados ................................. 2.815 2.815 Total ......................................................... (34.622) (34.622) 15.153.030 15.153.030 NOTAS EXPLICATIVAS A Companhia permaneceu inativa durante todo o ano de 2.018, pois aguarda decisĂŁo judicial sobre a retomada dos direitos de lavra obtidos pelo Decreto de Lavra nÂş 78.581/76. As demonstraçþes acima obedecem os critĂŠrios da Lei 11.638/2007 para empresas de capital fechado. Em virtude da inatividade da empresa, a empresa deixa de elaborar as demais peças contĂĄbeis, inclusive a Demonstração do Fluxo de Caixa, exigido pela legislação vigente. O ativo Imobilizado estĂĄ demonstrado pelo valor histĂłrico, nĂŁo atualizado a valor justo. O Capital Social ĂŠ representado por 75.100.000 açþes ordinĂĄrias nominativas. Roberto Barth - Presidente Aristeu Silva Morales - Diretor Administrativo Rosangela Silva Francisco Honorato Tec. Cont. CRC-MG – 65.013 - CPF 277.982.166-34

VALOR R$ R$ 320,00 R$ 490,00 R$ 710,00 R$ 890,00

NÂş DE EMPREGADOS 031 A 040 041 A 050 051 A 070 071 A 090

VALOR R$ R$ 1.100,00 R$ 1.300,00 R$ 1.500,00 R$ 1.800,00

NÂş DE EMPREGADOS 091 A 100 101 A 150 151 A 200 ACIMA DE 201

VALOR R$ R$ 2.200,00 R$ 2.500,00 R$ 3.000,00 R$ 3.500,00

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 05 anos -20 trimestres, ou que quitarem os dÊbitos atÊ o dia 06/04/2019, participarão do sorteio, pela Loteria Federal do dia 06/04/2019 dos seguintes prêmios: 1º Prêmio: 2º Prêmio: 3º Prêmio: 4º Prêmio: 5º Prêmio:

Apartamento atÊ R$ 250.000,00 (carta de crÊdito) Chevrolet Onix 2019/2019 – 1.0 Moto Honda BIZ 2019 Cruzeiro Marítimo Costa Brasileira Televisor LED 42’

As empresas que estão em dia com as contribuiçþes assistenciais dos últimos 03 anos - 12 trimestres, terão direito, ainda, gratuitamente, a uma apólice de SEGURO DE VIDA e AUX�LIO FUNERAL, vålida por 01 ano, com as seguintes coberturas: Morte p/ q/ causa Titular

Invalidez permanente Invalidez Morte p/ Morte p/ q/ Invalidez permanente p/ Acidente permanente p/ q/ causa causa p/ doença Congênita (total /parcial) Titular Doença (total) Titular Cônjuge Filhos* Filhos** 6.000,00 AtÊ 6.000,00 6.000,00 6.000,00 5.000,00 5.000,00 Auxílio Funeral (Titular) R$ 2.000,00 Alimentação Ocorrendo a morte do segurado por qualquer causa os beneficiårios do seguro receberão duas cestas-båsicas 25 Kg cada, de comprovada qualidade.*

* Filhos atĂŠ 18 anos, limitado a quatro

** Desde que caracterizado em atĂŠ 6 meses apĂłs o parto.

PARTCON ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAÇÕES S/A - CNPJ/MF 23.145.899/0001-36 - NIRE 313.0001778-8. RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO. Senhores Acionistas, em cumprimento a determinaçþes legais e estatutĂĄrias,submetemos Ă apreciação de V. Sas., as demonstraçþes financeiras da Partcon Administração e Participaçþes S/A, relativas ao ano findo em 31 de dezembro de 2.018. Colocamo-nos Ă disposição para quaisquer esclarecimentos. A Diretoria. BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 2.018 e 2.017 (Em reais) ATIVO CIRCULANTE Caixa e Bancos Aplicaçþes Financeiras Impostos a Recuperar Clientes Seguros a Apropriar Somas

31/12/2018

31/12/2017

653,97 14.762,74 1.648,93 122.310,04 106,36 139.482,04

496,10 318.075,71 1.648,93 118.805,58 127,88 439.154,20

Realizåvel a Longo Prazo Depósitos Judiciais e Cauçþes 487.472,88 Outros CrÊditos relativos a AluguÊis a Receber 496.547,90 984.020,78 Investimentos Imobilizado 1.932.292,19 Intangível 20.408,73

496.547,90 983.570,55 834.519,82 2.024.727,05 20.408,73

1.952.700,92 3.076.203,74

2.879.655,60 4.302.380,35

NĂƒO CIRCULANTE

Somas Total do Ativo

487.022,65

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em reais) 31/12/2018

31/12/2017

(2.374.519,82)

(2.272.775,60)

Administrativas

(278.621,34)

(495.610,87)

Despesas TributĂĄrias

(127.532,38)

(123.630,86)

Receitas Financeiras

8.446,94

6.478,48

1.349.752,08

1.311.076,86

952.045,30

698.313,61

RESULTADO DE PARTICIPAÇÕES TRANSAGRO S.A. CNPJ 19.767.631/0001-69 Assembleia Geral OrdinĂĄria – Convocação Ficam convocados os Srs. Acionista a reunirem-se em AGO a se realizar no dia 23.04.19, Ă s 12 horas, na sua sede social, na Fazenda TRANSAGRO, s/nÂş, Zona Rural, Rio ParanaĂ­ba/MG, com a seguinte ordem do dia: a) tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO encerrado em 31.12.18; b) deliberar sobre a destinação GH UHVXOWDGRV H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV UHIHUHQWHV ao exercĂ­cio de 2018; c) eleger os administradores e os PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VH IRU R FDVR G Âż[DU RV honorĂĄrios da Diretoria; e) tratar de assuntos gerais. AVISO: Os documentos pertinentes Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos Srs. Acionistas na sede da Cia. nos termos do art. 133 da Lei das S/A. Belo Horizonte, 18 de Março de 2019. A Diretoria.

ter lido o termo. O ex-ministro da Fazenda disse que soube do que foi tratado na reuniĂŁo somente atravĂŠs do prĂłprio Lula, mas acrescentou nĂŁo haver outros presentes na conversa. “DiscussĂŁo de propina nĂŁo tem testemunhaâ€?, afirmou. Palocci foi condenado no âmbito da Operação Lava Jato por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo a pena sido fixada em 9 anos e 10 dias de prisĂŁo pelo Tribunal Regional Federal da 4ÂŞ RegiĂŁo (TRF4). No ano passado, obteve o direito de prisĂŁo domiciliar. (ABr)

Resultado de EquivalĂŞncia Patrimonial RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas Gerais e

Receitas de Locação de Imóveis

PASSIVO 31/12/2018 31/12/2017 CIRCULANTE Fornecedores 3.238,30 3.130,46 SalĂĄrios e Encargos Sociais 2.406,39 2.397,93 Obrigaçþes Fiscais e TributĂĄrias 10.726,94 10.593,87 ProvisĂľes Diversas 17.387,14 16.893,09 Adiantamento de Cliente 9.533,50 9.533,50 Somas 43.292,27 42.548,85 NĂƒO CIRCULANTE Cauçþes Contratuais 354.973,61 237.512,99 ProvisĂŁo para ContingĂŞncias 676,31 Somas 355.649,92 237.512,99 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital Social 29.250.000,00 29.250.000,00 Capital Social a Integralizar (1.918.901,75) (2.199.000,00) PrejuĂ­zos Acumulados (23.028.681,49) (21.311.967,05) Resultado do ExercĂ­cio (1.625.155,21) (1.716.714,44) Somas 2.677.261,55 4.022.318,51 Total do Passivo 3.076.203,74 4.302.380,35 DEMONSTRATIVO DO FLUXO DE CAIXA PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE: 2018 2017 R$ R$ FLUXOS DE CAIXAS ORIGINADOS DE: 1 - ATIVIDADES OPERACIONAIS Valores Recebidos de Clientes 1.463.934,32 1.426.757,93 Valores Recebidos de Aplicaçþes Financeiras 8.485,90 6.509,48 Valores Pagos a Fornecedores (130.582,41) (132.713,23) Valores Pagos a Empregados/ Diretoria (23.476,86) (140.515,56) Valores Pagos de Imposto de Renda e Contribuição Social (199.985,06) (134.399,50) Valores de Outros Impostos Pagos(137.813,17) (150.936,43) Valores de Encargos Sociais Pagos (8.200,04) (122.190,09) Outros Pagamentos (15.616,03) (18.452,00) Disponibilidades lĂ­quidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades operacionais 956.746,65 734.060,60 2 - ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS

Ingresso para Aumento de Capital 280.098,25 1.300.000,00 Adiantamento para Aumento de Capital em Controlada (1.540.000,00) (1.750.000,00) RESULTADO OPERACIONAL (1.422.474,52) (1.574.461,99) Disponibilidades lĂ­quidas geradas pelas (aplicadas nas) Resultado NĂŁo Operacional atividades de investimentos (1.259.901,75) (450.000,00) RESULTADO ANTES DO IMP. 3 - ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS Integralização de Capital DE RENDA E DA CONTRIB. Disponibilidades lĂ­quidas geradas pelas (aplicadas nas) atividades de financiamentos SOCIAL (1.422.474,52) (1.574.461,99) 4 - Aumento/Redução das ProvisĂŁo para Contribuição Social (60.003,71) (44.008,00) disponibilidades (303.155,10) 284.060,60 5 - Disponibilidades no inĂ­cio ProvisĂŁo para o Imposto de Renda (142.676,98) (98.244,45) do perĂ­odo 318.571,81 34.511,21 LUCRO/PREJUĂ?ZO LĂ?QUIDO 6 - Disponibilidades no fim do perĂ­odo 15.416,71 318.571,81 DO EXERCĂ?CIO (1.625.155,21) (1.716.714,44) 7 - Variação das Disponibilidades Lucro/prejuĂ­zo por ação (0,056) (0,059) no perĂ­odo (303.155,10) 284.060,60 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM DEZEMBRO DE 2.018 E 2.017 (Em reais) Capital Capital Social Lucros (PrejuĂ­zos) Totais - R$ Descrição dos Eventos Social a Integralizar Acumulados Saldos em 31 de dezembro de 2.016 29.250.000,00 (3.499.000,00) (21.311.967,05) 4.439.032,95 Resultado do ExercĂ­cio (1.716.714,44) (1.716.714,44) Integralização de Capital 1.300.000,00 1.300.000,00 Saldos em 31 de dezembro de 2.017 29.250.000,00 (2.199.000,00) (23.028.681,49) 4.022.318,51 Resultado do ExercĂ­cio (1.625.155,21) (1.625.155,21) Integralização de Capital 280.098,25 280.098,25 Saldos em 31 de dezembro de 2.018 29.250.000,00 (1.918.901,75) (24.653.836,70) 2.677.261,55 Diretores Tiago Nascimento de Lacerda Edmundo do Nascimento Pires

ResponsĂĄvel TĂŠcnico HorĂĄcio G. Marinho Moreira Contador-CRC-MG-017.132/0-6


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

PABLO VALADARES - CÂMARA DOS DEPUTADOS

PREVIDÊNCIA

Votação da reforma na CCJ pode ser em abril, informa Francischini Atraso não deve prejudicar andamento da PEC Brasília - Presidente recém-eleito para comandar a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ) da Câmara, o deputado Felipe Francischini (PSL-PR) afirmou que espera votar a reforma da Previdência (PEC 6/19) no colegiado no início de abril. Em entrevista à Rádio Câmara ontem, ele disse que o atraso de uma semana com relação à data inicialmente prevista não deve prejudicar o andamento da reforma nas instâncias seguintes: comissão especial e Plenário da Câmara. “A meta era o dia 28 [de março], mas a proposta pé no chão que eu encaminhei aos líderes – e que nesta semana se desenha para isso – é que seja votada apenas no dia 3 de abril, já no começo do mês”, declarou Francischini.

O deputado voltou a afirmar que vai esperar o presidente Jair Bolsonaro enviar a proposta relativa à previdência dos militares para designar um relator para a reforma na CCJ. Caso a proposta não seja enviada ao Congresso nesta quarta-feira (20), como previsto, Felipe Francischini vai conversar com as lideranças partidárias da comissão. “Se houver alguma sinalização de atraso do governo na tramitação dos militares, eu vou convocar uma reunião entre os coordenadores partidários dentro da comissão para que possamos achar uma saída”, afirmou. “Eu acredito que, caso esse envio seja sinalizado depois do dia 20, seria prudente escolhermos o relator para que ele possa começar a estudar a matéria antes do

envio dos militares. Então não vai ter prejuízo nenhum da tramitação na comissão, até porque nós esperamos que o parecer possa ser emitido no máximo até o dia 26, na próxima terça-feira”, disse o Francischini afirma que vai aguardar proposta para os militares antes de designar um relator presidente da CCJ. posta. “A CCJ, em termos de vidência para sanar essas na comissão e, por conta do Alíquotas - A comissão vai análise de admissibilidade, dúvidas de alguns parlamen- alto índice de renovação de analisar se os pontos da re- como faremos no caso da tares. Eu não vejo nenhuma deputados na última eleição, forma da Previdência ferem Previdência, não pode alte- inconstitucionalidade na o presidente terá de indicar ou não a Constituição bra- rar o texto ou modificar na proposta, no entanto, todos novos relatores para quase sileira. Alguns itens devem integralidade ou partes do os deputados têm que ser 90% dessas propostas. ser alvo de mais debate na texto. No entanto, se houver respeitados, os de oposição, Um dos temas que podeCCJ, como o aumento das alguma inconstitucionalida- os independentes e também rá voltar ao debate na CCJ alíquotas de contribuição no de, principalmente que atinja os da base do governo para após passada a reforma da serviço público. Alíquotas alguma questão de cláusula proceder a esse debate”, Previdência é a proposta de Imposto de Renda e de pétrea, a CCJ pode retirar disse Francischini. de emenda à Constituição contribuição previdenciária trechos do texto para acabar 410/18, que deixa clara a somadas poderiam chegar e sanar as inconstitucionali- Outros projetos - O de- possibilidade de prisão após perto da metade do salário, o dades”, explicou. putado Felipe Francischini condenação em segunda que, para alguns, poderia ser “Estamos pensando e também comentou a previsão instância. A proposta provocaracterizado como confisco. estudando com os líderes de trabalhos da CCJ depois de cou polêmica no colegiado Felipe Francischini avaliou partidários uma audiência vencido o debate sobre a Pre- no ano passado e acabou como deve ser o debate sobre pública para trazer juristas vidência. Segundo ele, 5.800 não sendo votada. (Agência a constitucionalidade da pro- especialistas na área de Pre- propostas aguardam análise Câmara)

Maia volta a cobrar mais diálogo Rio - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou ontem que o ministro da Economia, Paulo Guedes, está aprendendo a fazer política, mas precisa se aproximar mais dos políticos nas negociações com o Congresso pela aprovação da reforma da Previdência, e cobrou um diálogo maior dos ministros em geral com os parlamentares. “O ministro Paulo Guedes tem aprendido rápido a fazer política, mas ainda precisa se aproximar mais da política”, disse Maia durante seminário sobre a reforma da Previdência, na Fundação Getulio Vargas. “Até hoje não conseguimos mostrar porque a necessidade é urgente de aprovar a reforma da Previdência.” Mais tarde, já falando a jornalistas, Maia fez críticas ao ministro da Infraestrutura, Tarcísio de Freitas, ao falar da demora no atendimento de um encontro com o futuro relator do Orçamento da União. “Os projetos precisam andar, avançar e os ministros precisam dialogar melhor com o Parlamento mostrando aonde vão estar os poucos investimentos que ainda tem em cada um dos Estados, para que eles possam levar a mensagem para a sociedade”, afirmou Maia a jornalistas. “Acho que tem que construir um diálogo melhor, mas nada contra ele, que

é meu amigo. O futuro relator do Orçamento pediu uma audiência com o ministro da Infraestrutura há duas semanas, mas o ministro marcou para 27 de março. Aí fica difícil“, acrescentou Maia. Perspectivas - A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência foi enviada pelo governo ao Congresso no mês passado e agora deverá ser apreciada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara. Os deputados já avisaram que só votarão a PEC na CCJ após o envio do projeto que trata da nova aposentadoria para militares. Em Washington, onde se encontra acompanhando o presidente Jair Bolsonaro, o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o governo está correndo para finalizar o projeto de mudanças nas aposentadorias dos militares para enviá-lo ao Congresso nesta quarta-feira, como prometido. O presidente da Câmara não quis fazer estimativas de quantos votos o governo já tem favoráveis à reforma, mas ainda considera “viável” a aprovação da PEC no primeiro semestre. “Estou muito confiante e o diálogo vem evoluindo com o presidente Bolsonaro... há boa vontade do presidente da República, do STF, do Congresso. A gente só não aprova uma

reforma se a gente errar muito e acho que a gente não vai errar”, disse Maia. “Não vejo perda de apoio nenhum... política é diálogo, conversa e paciência. Acho que é o que a gente precisa ter”, acrescentou. Maia alertou que a inclusão do Benefício de Prestação Continuada (BPC) na reforma e a discussão simultânea sobre a desvinculação do Orçamento da União podem atrapalhar a aprovação da PEC previdenciária. No caso do BPC, Maia afirmou que as mudanças apresentadas têm impacto fiscal irrelevante, mas atrapalham a comunicação do governo que tem defendido que a reforma da Previdência visa reduzir desigualdades e vai impactar mais os mais ricos do que os mais pobres. Já no caso da desvinculação, o presidente da Câmara acredita que a medida pode criar resistências desnecessárias em meio ao debate prioritário sobre a Nova Previdência. “Ela gera polêmicas no curto prazo que podem atrapalhar e contaminar. A desvinculação trata de temas que ninguém vai mexer e reduzir investimentos, mas vai mobilizar duas bancadas contra: Saúde e Educação... acho que deveríamos deixar o debate para um segundo momento”, avaliou Maia. (Reuters)

PODER EXECUTIVO

Governo federal estabelece critérios para preenchimento de cargos comissionados Brasília - O governo estabeleceu ontem critérios, perfil profissional e procedimentos gerais para a ocupação de cargos em comissão e funções comissionadas na administração federal direta, incluindo autarquias e fundações. O Decreto nº 9727/2019 foi publicado no Diário Oficial da União e entra em vigor dia 15 de maio. A medida atinge os mais de 24,5 mil cargos em comissão do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores (DAS) e das Funções Comissionadas do Poder Executivo (FCPE). Hoje, cerca de 3,7 mil ainda estão vagos, à espera de nomeação. Os critérios gerais para a ocupação dos cargos e funções são idoneidade moral e reputação ilibada; perfil profissional ou formação acadêmica compatível; e não estar impedido de acordo com a Lei da Ficha Limpa (Lei Complementar nº 64/1990). De acordo com o ministro da Controladoria-Geral da União (CGU), Wagner Rosário, a medida é inédita, pois até hoje não havia regra que impedia a nomeação de pessoas que se enquadravam na Lei da Ficha Limpa. “A norma visa trazer maior qualidade dos indicados, tanto na parte de comportamento quanto de perfil profissional, da capacidade de gerar o trabalho que a população espera que ela entregue como ocupante de cargo público”, destacou Wagner Rosário. De acordo com o secretário

de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do Ministério da Economia, Paulo Uebel, o decreto traz critérios mínimos, que poderão ser ainda ampliados por cada órgão no preenchimento dos cargos e funções. “O objetivo é qualificar ainda mais a gestão pública e blindar qualquer nomeação de pessoas que não têm perfil adequado”, disse, acrescentando que a medida pode servir de referência para que estados e municípios também adotem seus critérios. Uebel esclareceu que os ocupantes atuais dos cargos e funções e aqueles que forem nomeados até 15 de maio, mesmo que não atendam aos critérios, poderão continuar nos cargos. “Teremos uma mudança gradual em toda a administração. Por uma questão operacional, [a análise de critérios] vai ser feito daqui para frente, mas toda vez que tiver alteração no cargo, os critérios deverão ser observados”, disse. “O número de nomeações que acontece todos os meses é muito expressivo, isso vai ter um impacto muito significativo”, completou. O ministro da CGU acrescentou ainda que a implementação da medida requer um período de ajustes internos, por isso o prazo de 15 de maio. Além disso, já há muitos processos de indicações e nomeações em andamento, que não precisariam ser revistas caso a medida entrasse em vigor

imediatamente. Sobre as indicações políticas para preenchimento de cargos em órgãos federais nos estados, Wagner Rosário reforçou que essas negociações são a cargo de ministros de Estado, mas os indicados deverão obedecer aos novos critérios. O decreto também define critérios específicos para os cargos, de acordo com o nível, de 2 a 6, como tempo mínimo de experiência profissional e na atuação na administração pública e títulos acadêmicos. Esses critérios específicos, entretanto, poderão ser dispensados, desde que justificados pelo próprio ministro de Estado ao qual o órgão está vinculado. Processo seletivo - As autoridades responsáveis pela nomeação ou designação poderão optar pela realização de processo seletivo para a escolha dos ocupantes dos cargos ou funções. De acordo com o decreto, entretanto, a participação ou o desempenho em processo seletivo não gera direito à nomeação ou à designação. Desde que observados os critérios gerais de cada cargo ou função, a escolha final é da autoridade responsável de cada órgão. Até janeiro de 2020, os órgãos e as entidades deverão divulgar e manter atualizado o perfil profissional desejável para cada cargo em comissão do DAS ou FCPE, de níveis 5 e 6. (ABr)


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LEO LARA_DIVULGAÇÃO

SAÚDE

Receita bruta do Pardini vai a R$ 1,3 bi em 2018 Crescimento no ano foi de 7,2% THAÍNE BELISSA

O segmento Lab-to-Lab aquele em que uma grande empresa de medicina diagnóstica presta serviços para pequenos laboratórios - foi o principal responsável pelos resultados positivos do grupo mineiro Pardini no ano passado. A companhia divulgou, ontem, o balanço do 4º trimestre de 2018, que aponta um crescimento de 7,2% na receita bruta de 2018 em relação a 2017, chegando a um total de R$ 1,297 bilhão. Apesar desse crescimento, a empresa fechou o ano passado com queda de 4,9% no lucro líquido, o que pode ser explicado pela diminuição de capital aplicado em decorrência da sua utilização para aquisições de empresas. O CFO do grupo, Camilo Lelis, explica que o aumento de receita foi motivado, principalmente, pela operação Lab-to-Lab, que oferece serviços de apoio a cerca de 6 mil laboratórios em todo o Brasil. Só nesse segmento, a receita bruta em 2018 foi de R$ 686,9 milhões, o que significa um crescimento de 3,6% sobre 2017. “A partir do terceiro trimestre de 2018, adotamos uma série

de ações de atendimento aos clientes nesse segmento, o que trouxe muito resultado para o grupo. Entre essas ações está o lançamento de um setor de atendimento dedicado só ao Lab-to-Lab”, afirma. Além disso, o executivo cita a melhoria no serviço de CFO do grupo, Camilo Lelis, explica que o aumento de receita foi motivado, principalmente, pela operação Lab-to-Lab integração do sistema do grupo LEO LARA_DIVULGAÇÃO Pardini com as plataformas dos 123,4 milhões. De acordo com clientes, além do crescimento o CFO, isso aconteceu porque da operação nos estados de o grupo precisou lançar mão São Paulo e Rio de Janeiro. de parte de capital investido De acordo com o balanço, o para a aquisição de empresas, número de clientes nesse setor no ano passado. O executivo afirma que a cresceu 6,4%, considerando os empresa não faz projeções para números do quarto trimestre o ano de 2019, mas garante que de 2018 em relação ao mesmo o clima é de otimismo e a expecperíodo de 2017. Durante todo tativa é para novo crescimento o ano de 2018, o Pardini proem relação a 2018. Entre as ações cessou 92,8 milhões de exames, de destaque do grupo para este o que representa um aumento ano está a inauguração Projeto de 10,9%, em relação a 2017. Enterprise, que começou a ser Lelis chama a atenção para o desenvolvido em meados do Ebitda ajustado no 4º trimestre ano passado. Realizado no de 2018, que ficou em R$ 52,5 Núcleo Técnico Operacional milhões e é 14,8% superior (NTO), em Vespasiano, na ao mesmo período de 2017. Região Metropolitana de Belo Segundo ele, embora a empresa Horizonte (RMBH), esse será tenha vivido momentos muito o maior projeto de automação semelhantes nesses dois anos, laboratorial do mundo e dupliinclusive fazendo aquisições Durante todo o ano de 2018, o grupo mineiro Pardini processou 92,8 milhões de exames cará a capacidade produtiva da nos dois exercícios, o ano de 2017 foi mais desafiador em cia no mercado Lab-to-Lab em que refletiu nesse resultado ceita bruta, o grupo Pardini companhia, podendo alcançar termos de competitividade. 2017 e isso nos levou a reagir mais positivo em 2018”, avalia. registrou queda de 4,9% no até 160 milhões de exames ao “Enfrentamos muita concorrên- e apostar nesse segmento, o Apesar do aumento de re- lucro líquido, chegando a R$ ano.

POLÍTICA

Brasil dispensa vistos para EUA, Austrália, Canadá e Japão Brasília - A isenção de vistos para cidadãos americanos, australianos, canadenses e japoneses que desejam conhecer o Brasil, bandeira histórica do setor turístico, já é uma realidade. O Decreto 9.7311 com a medida foi publicado em Edição Extra do Diário Oficial dessa segunda-feira (18) e passa a valer em 90 dias. Assim, viajantes dos quatro países considerados estratégicos poderão entrar no país, a partir de 17 de junho, sem a necessidade do documento. O decreto foi assinado pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelos ministros do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, da Justiça, Sérgio Moro, e das Relações Exteriores, Ernesto Araújo. O decreto apresentado pelo Ministério do Turismo tem como objetivo ampliar o número de turistas estrangeiros no País. De acordo com o texto, o benefício contempla visitantes que possuem passaporte válido

com viagens para fins de turismo de lazer e de negócios, realização de atividades artísticas ou desportivas ou em situações excepcionais por interesse nacional. A iniciativa é válida também para turistas em trânsito no Brasil. “Este é um dia histórico para o turismo brasileiro e temos a certeza de que ele representa a mudança no patamar do País entre os grandes destinos turísticos mundiais. Nosso setor reúne todas as condições para contribuir com o crescimento econômico do País por meio da geração de emprego e renda e em breve teremos bons resultados para apresentar”, afirmou o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio. A estadia pode ser de até 90 dias, prorrogável pelo mesmo período, desde que não ultrapasse 180 dias, a cada 12 meses, contados a partir da data da primeira entrada no País. Caso ultra-

KRITCHANUT

visto eletrônico para quem desejasse visitar o Brasil. Segundo a Organização Mundial do Turismo (OMT), medidas de facilitação de visto podem ampliar em 25% o fluxo de turistas nos países que adotam a prática. No Brasil, os resultados foram ainda melhores. Em apenas um ano de funcionamento do visto eletrônico houve aumento de 35,23% nas emissões de vistos (eletrônicos e tradicionais), considerando o fluxo dos quatro países contemplados. Se esses vistos se converterem em viagem, a expectativa é de um impacto total de US$ 1 bilhão na economia brasileira. Estadia pode ser de até 90 dias, prorrogável até 180 dias A presidente da Embratur, Teté Bezerra, destaca a passem o prazo estipulado, gunda-feira fizeram parte de importância da isenção para o visitante estará ilegal e um projeto-piloto iniciado o aumento do fluxo turístisujeito as medidas cabíveis em 2017 que implantou o co no Brasil. “A facilitação do governo brasileiro. Medida inédita - Os quatro países beneficiados com a isenção de visto nesta se-

desburocratiza processos e acompanha uma tendência de mercado que atesta que, cada vez mais, os turistas internacionais têm procurado destinos mais acessíveis. Essa é uma das prioridades do governo brasileiro, pois estudos comprovam que deverá haver mais turistas, mais receitas e empregos no País. Toda a cadeia turística ganha”, declarou. A expectativa do Ministério do Turismo é de que a medida contribua para que o País atinja a marca de 12 milhões de visitantes estrangeiros até 2022 contra os atuais 6, 6 milhões. A meta estabelecida pelo Plano Nacional de Turismo 2018-2022 tem como objetivo reduzir o déficit cambial do setor que, apenas em 2017, ficou em US$ 13,2 bilhões.

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NEGÓCIOS MINAS TREND

DIVULGAÇÃO

Empresas estarão mais preparadas para os encontros de negócios Evento focou no mercado internacional DA REDAÇÃO

Estar presente no mercado internacional significa não só a possibilidade de crescimento das vendas, mas também o aumento de percepção de valor de marca para quem exporta. Empresas mineiras expositoras confirmadas na 24ª edição do Minas Trend participaram, no dia 14, do workshop New Fashion for Export, realizado no Sistema Fiemg, que teve como principal objetivo preparar os participantes para os encontros de negócios com compradores internacionais no evento, que acontece de 9 a 12 de abril no Expominas, em Belo Horizonte. “É uma oportunidade ímpar para as empresas que estão presentes no encontro, pois além do acesso a informações importantes que vão ajudá-las na preparação para a exportação, elas receberão o selo ‘Fashion for Export’, que sinaliza aos compradores do Minas Trend que são marcas exportadoras”, avalia Rebecca Macedo, gerente do Centro Internacional de Negócios da Fiemg. O programa abrangeu temas como sensibilização para o negócio, conhecimentos técnicos e estratégicos sobre exportação, como adequar a empresa para as vendas no exterior, negociação com compradores, entre outros temas. Para Rejane Paixão, da marca

de semijoias Brincolar, o Minas Trend teve um papel essencial no crescimento dos negócios da empresa e estar preparada para um grande evento como este é um diferencial. “Achei o curso fantástico! Com certeza sairei daqui com um conhecimento que vai fazer toda a diferença na hora da negociação”, contou a empresária, que afirmou ainda vai buscar se adaptar e melhorar os processos da empresa de acordo com as orientações dadas no workshop. “Eu não tinha noção da dimensão do negócio”, explica. Fernanda Elisa, da Fe-Lis, compartilha da mesma opinião que Rejane Paixão. “Já participei de outras feiras, mas em questão de organização, apoio, e de ferramentas oferecidas o Minas Trend é insuperável”, afirma. Fernanda Elisa, que é mineira, mas morava no Rio de Janeiro, explica que aqui encontrou apoio para o seu negócio. “A Fiemg me apoiou com o Minas Trend, aqui a minha roupa foi entendida e aceita no Estado”, analisa. Sobre o curso, ela diz que participar de todo o processo, seja ele de exportação ou de negociação com os compradores, é de um valor imensurável, sendo de extrema importância para quem trabalha no setor. “A gente que é pequeno chega muito verde e ainda não temos a noção do que o Minas Trend e a Fiemg têm para oferecer. E não

A 24ª edição do Minas Trend acontece de 9 a 12 de abril no Expominas, na região Oeste de Belo Horizonte

é só o aprendizado em si, mas o contato com quem pode te ajudar no que a gente precisa. O que eu recebo aqui é um grande apoio para todas as minhas perspectivas que eu tenho com relação à minha marca, seja de exportação ou de mercado nacional”, diz. Na segunda parte do workshop, as empresas tiveram consultoria personalizada, analisando formação de preços e outros temas de interesse. O Centro Internacional de Negócios (CIN) da Fiemg auxilia as indústrias no processo de exportação, além de prepararem as indústrias para a inserção no mercado internacional. Empresas que querem participar de programas para vendas no exterior podem entrar em contato com o CIN pelo telefone (31) 3263-4722 ou e-mail pcomercial@ fiemg.com.br.

EMPODERAMENTO

Belo Horizonte sediará maior evento de empreendedorismo feminino da América Latina DA REDAÇÃO

Pela primeira vez, Belo Horizonte irá sediar o Voe Mulher, maior evento de empreendedorismo feminino da América Latina segundo o Sebrae-MG, dentro do Mineirão, entre os dias 20 e 23 de março, das 10h às 19h, com ingressos a partir de R$ 10. Idealizado pela especialista em Comunicação e Novas Tecnologias, Angela Paulo, e realizado pela Eleva Inteligência em Negócios, Free Space Marketing Promocional e Kartuno Design Studio, o evento tem o objetivo de inspirar as participantes com histórias impactantes de mulheres reais, fortes, de grande representatividade, determinantes e bem-sucedidas em sua área de atuação, além de conectar novas experiências com suas mais de 60 atrações, incluindo master talks, arena de oportunidades nos mais de 50 estandes, game-show e tecnologia, workshops, rodada de negócios, oficinas e empregabilidade. “Este é o primeiro evento de empreendedorismo feminino dentro de um ambiente geralmente dominado pelos homens. Será um encontro único e a oportunidade de conhecer cases, negociar, empreender, adquirir mais conhecimento, trocar, integrar e fortalecer todo potencial feminino. Queremos mostrar que o empreendedorismo está presente em todas as esferas da vida, tanto na carreira profissional quanto nas relações pessoais e afetivas, frisa Angela Paulo, que adianta que a estimativa de público durante os quatro dias é de 25 mil mulheres. Entre as escalações confirmadas

nos espaços Master Talks e ETC (Espaço Técnico e de Conhecimento), nomes como Claudia Raia (atriz e bailarina), Fernanda Gentil (jornalista), Drica Quintiliano (modelo e designer de interiores), Patrícia Balbi (idealizadora do projeto “Enquanto o filho não vem”), Gigi Louzada (comissária de bordo e “aeroconfeiteira”), Adriana Buzelin (criadora da tendência inclusiva e modelo cadeirante), Eliane Ramos Vasconcellos Paes (presidente da ABRH-MG), Silvana Lages (coach de marca pessoal), Alessandra Alkmim (presidente do Conselho Empresarial da Mulher Empreendedora da ACMinas), Luiza Travassos (jovem atleta da PSG Academy), Mariana Bicalho (mineira selecionada para programa mundial de treinamento oferecido pelo Facebook, de Mark Zuckerberg), Viviane Ferreira (consultora financeira e autora do livro “Vivificar - superando o imponderável”), Paula Bazzo (consultora em bem-estar financeiro para mulheres, sócia da Batom no Azul), Adriana Noronha (especialista em marketing esportivo, sócia do seu filho Felipe ‘YoDa’ Noronha, maior streamer gamer do Brasil), Luciana Andrade (doutoranda em Comunicação Social pela UFMG e especialista em mídias sociais), Aléssia Saluára (personal branding e publicitária), Juliana Munaro (repórter e apresentadora do quadro PEGN.TEC, do programa Pequenas Empresas e Grandes Negócios) e Mariana Rosa (escritora e ativista da diversidade e da inclusão). Outro ambiente que promete atrair o interesse das participantes é o Arena Sebrae, no qual haverá

mentorias para quem deseja empreender, orientações de como preparar um currículo e se apresentar em entrevistas de emprego, oficinas, palestras, rodada de negócios, ambas ministradas por instituições renomadas. “Além disso, as principais empresas de Minas Gerais farão um pré-cadastro e avaliação de perfis de candidatas que estão desempregadas ou em busca de novos desafios”, assegura Angela Paulo. A área Gourmet Show também será mais uma oportunidade de recolocação no mercado de trabalho, mostrando que a cozinha se tornou uma boa oportunidade de negócio para a mulher, e haverá aulas práticas de receitas saudáveis e cheias de empreendedorismo. Empreendedorismo feminino no Brasil em números - De acordo com o Sebrae, o número de empreendedoras no País hoje é de cerca de 7,9 milhões. Pesquisa da Global Entrepreneurship Monitor (GEM) 2016, realizada pela parceria entre Sebrae e IBQP, aponta que a taxa de empreendedorismo feminino entre os novos empreendedores é de 15,4%, enquanto a masculina é de 12,6%. No Instagram, a hashtag #empreendedorismofeminino foi citada mais de 380 mil vezes. Futebol feminino social encerra o evento - Para fechar a primeira edição do Voe Mulher, será realizada uma partida de futebol feminino cujos ingressos serão obtidos em troca da doação de material de higiene pessoal para o projeto social do Tio Flávio com a população carcerária feminina.

PESQUISA

Investir em inovação aumenta competitividade para alcançar crescimento sustentável DA REDAÇÃO

Investir em inovação pode ser o passaporte que as pequenas empresas buscam para alcançar um crescimento sustentável. Uma pesquisa, feita pelo Sebrae junto a 5.691 empresários de todo o Brasil que participaram do Projeto Agente Local de Inovação (ALI), revelou que cerca de 67% dos donos de pequenos negócios alteraram seus produtos e serviços após participar do projeto; 45,2% conseguiram alcançar um crescimento no lucro mensal e 46,2% obtiveram aumento em seu faturamento de até 40%. O ALI foi lançado, em nível nacional, em 2010, com o objetivo de promover a prática continuada de ações de inovação nas empresas de pequeno porte, por meio de orientação proativa, gratuita e personalizada. Esta orientação é realizada por bolsistas do CNPq, selecionados e capacitados pelo Sebrae, que acompanham um conjunto de empresas. Como funciona - A empresa que faz a adesão ao projeto recebe a visita de um Agente Local de

Inovação para um diagnóstico completo do estágio da inovação e das oportunidades de melhoria a serem exploradas para ampliar a sua competitividade. A partir desse diagnóstico, o ALI propõe a construção de um plano de ação para inserir soluções inovadoras no ambiente da empresa. Depois de definido o plano, ele será implementado sob a responsabilidade da empresa com o acompanhamento/ orientação do Agente Local de Inovação durante um período de 30 meses. Essa metodologia atualmente opera em 10 unidades federativas. As demais UFs estão iniciando a implantação de uma nova metodologia do projeto ALI. Outros números da pesquisa: • 83% disseram ter construído uma cultura da inovação em seu negócio; • 84% buscaram novas parcerias e 83% adotaram novos métodos organizacionais; • 57% declararam que mudaram o layout da empresa e 53% adotaram novas formas de promoção de marketing após a presença do ALI.

INTERNET

Ferramentas do Google ajudaram a movimentar R$ 41 bilhões no Brasil DA REDAÇÃO

Em 2018, as ferramentas de busca e publicidade do Google ajudaram a movimentar R$ 41 bilhões em atividade econômica no Brasil. É o que aponta a nova edição do Relatório de Impacto Econômico do Google, divulgada ontem. A partir de uma metodologia criada por Hal Varian, economista-chefe do Google, o relatório traz uma estimativa de impacto econômico baseada no retorno do investimento dos clientes ao anunciar na plataforma, além da receita gerada pela plataforma AdSense, utilizada por publishers, e nos créditos oferecidos a organizações não-governamentais por meio do Google Ad Grants. No total, mais de 60 mil empresas, publishers e organizações sem fins lucrativos brasileiras se

beneficiaram das ferramentas da empresa. O Brasil, país em que o Google está presente desde 2005, figura entre os cinco maiores mercados para as oitos plataformas da empresa com mais de um bilhão de usuários: Busca, Android, Chrome, YouTube, Maps, Play Store, Gmail e Drive. Além disso, o Brasil é o único país no mundo a possuir cinco instalações diferentes do Google: um escritório de negócios (SP), um centro de engenharia (Belo Horizonte), um Google for Startups Campus (SP), um Partner Plex (SP) e um YouTube Space (RJ). Mais de 800 pessoas são empregadas diretamente. Além disso, como parte dos esforços do Google para promover jornalismo de qualidade na internet aberta, somente em 2017 o Google compartilhou R$ 10 milhões com veículos de comunicação parceiros no País.


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NEGÓCIOS EXPANSÃO

Mocca Coffee abre loja no Santa Efigênia Unidade será a central de produção da marca em Belo Horizonte e vai abrigar agência de turismo DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

Belo Horizonte ganhou mais uma unidade do Mocca Coffee no bairro Santa Efigênia, região Leste da capital mineira. O novo ponto tem diferenciais: será a central de produção da marca, que vai abastecer as demais unidades e dentro do novo Mocca também funcionará a Tripness, uma agência de turismo de experiência com conceitos inovadores, que compartilha o espaço com a cafeteria. A cafeteria está localizada em uma área que carecia de estabelecimentos que oferecem opções de qualidade para os amantes de café especiais, almoço com excelente custo-benefício, e ambiente equipado para consumidores que procuram locais para uso na modalidade coworking. O espaço se inspira nos conceitos de decoração do Atmosphera Mocca, localizado no Vila da Serra, com ambiente aconchegante e ornamentado com objetos cheios de história. O estilo retrô dos anos 50, torna ambos espaços charmosos. A sócia da marca Adriana Martins é quem gosta de cuidar de cada detalhe dos conceitos da decoração e do cardápio. A proposta do cardápio vai desde os tradicionais bolos da vovó e quitandas caseiras, até pratos com conceito gourmet. Há excelentes opções de cafés especiais, cappuccinos, chocolates quentes, além de frapés e sucos. Bolos e sanduíches com opção vegetariana, saladas, omeletes, sopas, e destaque para risotos e massas. Nas sobremesas, dois destaques: os clássicos brownies e o

Espaço se inspira nos conceitos de decoração do Atmosphera Mocca, localizado no Vila da Serra, com ambiente ornamentado com objetos cheios de história

churros que aqui tem uma versão assada, mais leve. Na carta de cafés, as receitas são elaboradas com grãos nobres especiais, cultivados em Minas Gerais e no Brasil por conceituados produtores. Sua marca própria, o Grão Mocca, em versão pronta para consumo e embalagens para o cliente levar para casa, também estará presente no novo local. Os clássicos Expres-

so e Cappuccino são os mais pedidos. As opções da bebida filtrada também fazem sucesso. São quatro métodos de preparo diferentes, incluindo o filtro japonês Hario V60; e as prensas Aeropress e French Press. Os frapês tem excelente saída. Segundo Adriana Martins, “nosso objetivo é oferecer o nosso melhor, desde a gentileza no atendimento até a gastro-

nomia e o entretenimento, proporcionando as melhoras experiências seja no café da manhã, almoço, lanche ou happy hour”, explica a empresária». Centro de produção: a unidade do Mocca Coffee da avenida Brasil terá uma cozinha equipada para fornecer a produção para as outras unidades da marca. A partir de agora, as duas unidades do Honest Market

FRANQUIAS

Cresce presença das mulheres no setor DA REDAÇÃO

Em época de empoderamento e independência feminina, cada vez mais elas dominam o mercado de negócios. Quando o assunto é o setor de franquias, por exemplo, as mulheres são responsáveis por grande parte dos investimentos deste segmento. A pesquisa “Liderança Feminina no Franchising”, realizada pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), revelou que 49% das unidades franqueadas no País são lideradas pelo público feminino. O sócio-diretor da Loja de Franquia, em Belo Horizonte e especialista de gestão de negócios e franquias, Lucien Newton, comenta que a pre-

sença feminina dentro do mercado de franchising é fundamental para o crescimento do setor. “As mulheres, em geral, são focadas e já sabem o que querem construir e quais metas querem atingir. Este fator é essencial para o sucesso de qualquer marca. Além disso, quando surgem algumas adversidades do dia a dia, elas conseguem contornar e tirar algo bom de tais momentos”. Ainda de acordo com uma outra pesquisa realizada pelo Sebrae em parceria com a Global Entrepreneurship Monitor (GEM), alguns segmentos fazem mais sucessos entre elas. Segundo o estudo, as áreas relacionadas à moda, saúde, beleza e as franquias de

idiomas são as mais buscadas. Lucien Newton esclarece que é muito comum elas procurarem nichos que já conhecem, gostam ou que faziam parte de algum trabalho anterior. “As áreas dedicadas ao público feminino já fazem parte do dia-a-dia delas, seja por gostarem ou por terem pessoas próximas que gostam, dessa maneira, elas conseguem investir em um local conhecido e tiram lucro rapidamente”, afirmou. Invista Mulher - Exatamente por serem grandes investidoras no mercado de franquias, as mulheres necessitam de oportunidades cada vez mais constantes de atualização e troca de conhecimento. Com esse

pensamento, algumas marcas franqueadoras de sucesso, em Belo Horizonte, organizaram o primeiro evento de franchising feminino em Minas Gerais, o Invista Mulher. O evento, que acontecerá em um formato de café de negócios no dia 27 de março, no Espaço Omni (rua Laranjal, 38 – Anchieta), contará com grandes nomes femininos de franquias que são sucesso no País e no Estado. As participantes terão a oportunidade de conhecer as principais novidades do mercado, participar de palestras com especialistas, espaço para network, além de sorteios, entre outros. As vagas são limitadas. As inscrições podem ser feitas através do Sympla.

Franchising deve gerar 60 mil novas vagas DA REDAÇÃO

Quem deseja conquistar uma vaga no mercado de trabalho em 2019 deve ficar de olho nas redes de franquias. Segundo balanço parcial divulgado pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), o setor ampliou em 8% o número de postos de trabalho no último ano e prevê a abertura de mais 60.000 até dezembro. A ampliação da oferta de trabalho está diretamente ligada ao crescimento do setor de franchising, que viu o número de redes e unidades

aumentar em 2018. Aliado a isso está o faturamento recorde de mais de R$ 174 bilhões, com previsão de superar a barreira dos R$ 190 bilhões neste ano. O bom momento, entretanto, não é passageiro ou simples reflexo da recuperação econômica do País. Mesmo durante o período mais intenso da crise, o franchising manteve crescimento acima de 5% ao ano. Entre os segmentos de maior destaque estão os de Alimentação, Saúde e Serviços, que devem puxar a fila de contratações em 2019.

Para Tiago Hungria, especialista em franquias e fundador da WeAudit, rede de auditoria e gestão telefônica, o momento é de otimismo: “O franchising está mostrando sua força como um modelo de negócio sólido e rentável. Embora não seja imune a crises, ele garante maior segurança tanto para empresários quanto para os trabalhadores”. Sobre o aumento dos postos de trabalho, o especialista cita a realidade de sua própria rede de franquias. “Modelos de negócio de baixo investimento, como a WeAudit, têm atraído muitos investidores

recentemente por conta do cenário econômico. Isso auxilia na expansão da rede, o que consequentemente demanda mais mão de obra, fazendo a economia girar”, avaliou Hungria. A projeção é de maior número de vagas paras as áreas administrativa e de relacionamento com o cliente, como auxiliares de escritório e atendentes. Entretanto, com a diversificação das franquias, há também oportunidades para funções mais técnicas, como especialista em TI, auditor, advogado e até mesmo profissional da saúde.

We Work no Boulevard Shopping e na Savassi, o Atmosphera Mocca Coffee & Meals no Vila da Serra além do Mocca Coffee & Meals To Go - Edficio Century Tower serão abastecidos pela central de produção no Santa Efigênia. Previsto para abril, o Premier Business Center também terá uma nova unidade do Mocca que também terá seu estoque fornecido pela

cozinha central. Inclusive, essa nova estrutura vai permitir a ampliação do sistema de delivery nos próximos meses. Já está em processo de finalização a montagem da loja virtual, onde os clientes poderão adquirir produtos sem sair de casa ou do escritório. Boa parte do cardápio e alguns combos exclusivos estarão disponíveis neste canal.

Oi busca parceiros para ampliar capilaridade DA REDAÇÃO

Com o objetivo de ampliar sua atuação no mercado nacional e estar cada vez mais próxima dos clientes, a Oi está oferecendo vantagens competitivas como a menor taxa do mercado e isenção de royalties por 12 meses para a abertura de novas lojas. A empresa garante ainda a capacitação do novo franqueado no padrão Oi de operação, que pode abrir seu negócio com investimento inicial a partir de R$ 65 mil. Hoje, a Oi tem 200 lojas próprias que testam e aprovam o modelo de negócios da empresa, replicado atualmente em cerca de 600 lojas operadas por parceiros. O objetivo da companhia é crescer a rede em pelo menos 15% em 2019 e manter o ritmo de crescimento no próximo ano. Para divulgar os diferenciais da proposta de franquia, a Oi aprimorou seu hotsite e nele oferece um passo a passo do processo de abertura de loja para potenciais empreendedores. “A Oi ajuda o novo parceiro desde o momento em que ele

demonstra o interesse no negócio até a abertura da loja, oferecendo todo o suporte operacional para que seja uma parceria de sucesso. O tempo médio de retorno do investimento é de 2 anos, considerado muito bom no mercado”, diz o diretor Comercial da Oi, Bernardo Winik. As oportunidades estão disponíveis em diversas regiões do País, oferecendo três modelos de franquias - quiosques, lojas de rua e lojas de shoppings. O diretor ressalta que a escolha do ponto comercial é uma das questões primordiais para garantir o bom desempenho da nova franquia. “Importante ser analisado o local (fluxo de pessoas), a dimensão (espaço interno da loja que permita circulação para as etapas do processo de vendas) e os custos (deve ser adequado ao faturamento esperado)”, completa Winik. A Oi oferece ainda material para o PDV e propaganda gratuitos, além de uma equipe permanente de suporte à disposição do parceiro, através de um gestor de conta.





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

&20(5&,$/

&2035$

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5

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5

Ă‹QGLFHV 0DUoR

TR/Poupança $EULO

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-XOKR

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1,52%

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-0,49%

-1,16%

0,01%

,3& )LSH

0,00%

-0,03%

0,19%

1,01%

0,23%

0,41%

0,39%

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0,15%

0,09%

0,58%

0,54%

1,13%

4,13%

,*3 ', )*9

0,56%

0,93%

1,64%

1,48%

0,44%

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,32%

7,73%

,13& ,%*(

0,07%

0,21%

0,43%

1,43%

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0,40%

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0,36%

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0,90%

3,94%

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0,32%

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0,75%

3,89%

,*3 0 )*9

)HY 1R DQR PHVHV 0,88%

0,89%

7,60%

PTAX (BC)

COMPRA

R$ 3,8105

R$ 3,8338

R$ 3,8321

9(1'$

5

5

5

785,602

&2035$

5

5

5

,&9 ',((6(

0,03%

0,04%

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0,58%

0,32%

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0,43%

0,35%

0,78%

3,35%

9(1'$

5

5 5

,3&$ ,3($'

-0,27%

0,19%

0,22%

1,71%

0,67%

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

1,62%

4,67%

-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

)HY 998,00 0,13 23,5 3,5932 7,03

)RQWH %& 82/

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro CDB PrĂŠ 30 dias

6,34% - a.a.

CDI

6,40% - a.a.

Over

6,40% - a.a.

18

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 R$ 158,30

R$ 160,63

R$ 159,19

)RQWH Gold Price

Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV

0HWD GD 7D[D D D

Abril

0,52

6,50

Maio

0,52

6,50

Junho

0,52

6,50

Julho

0,54

6,50

Agosto

0,57

6,50

Setembro

0,47

6,50

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Reservas Internacionais 15/02 .......................................................................... US$ 382.574 milhĂľes )RQWH: BC

Imposto de Renda

AtĂŠ 1.903,98

0DLR 954,00 0,17 23,54 3,2514 6,60

-XQKR 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

Taxas de câmbio

Ouro

%DVH GH &iOFXOR 5

$EULO 954,00 1,45 23,54 3,2514 6,60

$JRVWR 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

$OtTXRWD

3DUFHOD D

GHGX]LU 5

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂ­cia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ COROA ISLND/ISLAN 55 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 DINAR/KWAIT 95 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( DINAR/JORDANIA 125 ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 ,(1( /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ LIBRA/LIBANO 560 /,%5$ 6,5,$ 5(3 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 1292 62/ 3(58 3(62 $5*(17,12 3(62 &+,/( 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ 3(62 5(3 '20,1,& 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 583,$ ,1'21(6,$ RUPIA/PAQUISTAO 870 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ (852 )RQWH %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5444 0,6992 0,5789 0,03195 5,3669 2,7051 3,8105 0,0181 4,5444 2,8184 0,4854 0,01376 3,8082 0,0006202 0,002522 0,1237 0,6974 1,0463 9,8923 1,016 0,0009526 0,9339 0,05909 0,2458

9(1'$ 0,5564 0,7191 0,579 0,03217 5,3829 2,7059 3,8111 0,01836 4,6195 2,8193 0,4855 0,01377 3,8103 0,0006215 0,002531 0,1238 0,6977 1,0469 9,9041 1,0163 0,00096 0,935 0,05913 0,2472

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,d­2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5

AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43

9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80

)RQWH: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Novembro/2018 Dezembro/2018

&UpGLWR Janeiro/2019 Fevereiro/2019

Seguros

TBF

01/03

0,01311781 2,92791132

02/03

0,01311781 2,92791132

03/03

0,01311781 2,92791132

04/03

0,01311781 2,92791132

05/03

0,01311781 2,92791132

06/03

0,01311781 2,92791132

07/03

0,01311781 2,92791132

08/03

0,01311781 2,92791132

09/03

0,01311781 2,92791132

01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04

10/03

0,01311781 2,92791132

11/03

0,01311781 2,92791132

12/03

0,01311781 2,92791132

13/03

0,01311781 2,92791132

14/03

0,01311781 2,92791132

15/03

0,01311781 2,92791132

16/03

0,01311781 2,92791132

17/03

0,01311781 2,92791132

18/03

0,01311781 2,92791132

19/03 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ

0,2466 0,2466

0,4867 0,4867

0,4380 0,4374 0,4601 0,4829 0,5056 0,5284 0,5053 0,4826 0,4823 0,5051 0,5279 0,5266 0,5264 0,5020 0,4794

AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(

Fevereiro ,*3 ', )*9

Fevereiro ,*3 0 )*9

Fevereiro

1,0389 1,0773 1,0760

01/03 a 29/03 01/03 a 30/03 01/03 a 31/03 01/03 a 01/04 02/03 a 02/04 03/03 a 03/04 04/03 a 04/04 05/03 a 05/04 06/03 a 06/04 07/03 a 07/04 08/03 a 08/04 09/03 a 09/04 10/03 a 10/04 11/03 a 11/04 12/03 a 12/04 13/03 a 13/04 14/03 a 14/04 15/03 a 15/04

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Da 20

)RQWH 9DORU (FRQ{PLFR

BM&F-SP (g)

0DUoR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,25 83& 5

23,54 8)(0* 5

3,2514 7-/3 D D

6,75 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*

11/02 a 11/03 12/02 a 12/03 13/02 a 13/03 14/02 a 14/03 15/02 a 15/03 16/02 a 16/03 17/02 a 17/03 18/02 a 18/03 19/02 a 19/03 20/02 a 20/03 21/02 a 21/03 22/02 a 22/03 23/02 a 23/03 24/02 a 24/03 25/02 a 25/03 26/02 a 26/03 27/02 a 27/03 28/02 a 28/03

IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2019, incidente sobre renGLPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂ­s (art. 70, I, “eâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar nÂş 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂ­dicas a outras pessoas jurĂ­dicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de fevereiro/2019 (Lei nÂş 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei nÂş 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de fevereiro/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de fevereiro/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1Âş da Lei nÂş 11.933/2009): PIS 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria nÂş 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Recolhimento das contribuiçþes previdenFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD IHYHreiro/2019, devidas por empresa ou HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLomR retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do conWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei nÂş 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH antecipar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente anterior. 1RWD As emSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR

SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH a receita bruta (Lei nÂş 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei nÂş 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. /HPEUDU TXH DV HPSUHVDV LQWHJUDQWHV do Grupo 1 do eSocial (com faturamento anual superior a R$ 78 milhĂľes em 2016) passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenFLiULRV GHVGH DJRVWR 3RUWDQWR para estas empresas o recolhimento GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVsou a ser efetuado por meio do DARF emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (sistema eletrĂ´nico) ()' ') 3( 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atĂŠ o 20Âş dia GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR do imposto, observada a legislação HVSHFtÂżFD GR (VWDGR GH 3HUQDPbuco (Instrução Normativa RFB nÂş 1.371/2013, art. 12, caput). Distrito FeGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi ser transmitido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR da apuração do imposto, observada D OHJLVODomR HVSHFtÂżFD GR 'LVWULWR Federal (Instrução Normativa RFB nÂş DUW 1RWD $ FOiXVXOD dĂŠcima segunda do Ajuste Sinief no HVWDEHOHFH TXH R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R ž GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR HQFHUUDPHQWR do mĂŞs da apuração. No entanto, a DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD GD UHVSHFWLYD 8QLGDGH GD )HGHUDomR SRGHUi alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais (VWDGRV GHYHUi REVHUYDU D OHJLVODomR estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQWHV pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mĂŞs de fevereiro/2019 (Resolução CGSN no 140/2018, art. 40). NĂŁo havendo exSHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFRlhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV Incorporaçþes LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLÂżFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RÂżQV UHODWLYDPHQWH jV receitas recebidas em fevereiro/2019 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qž 1.435/2013, arts. 5Âş e 8Âş; e art. 5Âş da Lei nÂş 10.931/2004, alterado pela Lei nÂş 12.024/2009) - CĂłd. Darf 4095. Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 19 DE MARÇO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

TOC Club A capital mineira recebe hoje sua primeira edição do TOC Club. A Teoria das Restrições (Theory of Constraints - TOC) é uma metodologia de gestão que possui aplicações em diversas áreas como supply chain, produção, marketing, vendas, distribuição, varejo, inovação, Indústria 4.0, entre outros. O evento, organizado pela Goldratt Consulting, é uma oportunidade para executivos compartilharem conhecimento e resultados da aplicação da teoria no Brasil e no mundo. Em Belo Horizonte, a primeira reunião será realizada na sede da Sociedade Mineira dos Engenheiros (Rua Timbiras, 1.514) e contará com a palestra do diretor da Goldratt e do Ciemg,Wilson Leal.

Café com Fé No dia 22 de março, sexta-feira, às 8h, a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Minas Gerais) vai promover mais uma “Celebração Eucarística do Empresário – Café com Fé”. A missa, seguida de café da manhã de confraternização, será no Banco Semear, que fica na Av. Afonso Pena, 3.577 - 2º andar, no Mangabeiras. Desde 2009 a ADCE Minas Gerais realiza missas e cultos ecumênicos mensalmente e de forma itinerante nas instalações das empresas associadas e parceiras da entidade. O objetivo é oferecer aos empresários, seus funcionários e convidados um momento para reflexão espiritual. Além da oportunidade da escuta da palavra de Deus e do fortalecimento da fé e da esperança, o encontro permite um maior conhecimento entre as pessoas e a possibilidade da empresa que acolhe a celebração divulgar suas atividades, seus produtos e se tornar mais conhecida.

Filarmônica de Minas Gerais Para lembrar os 150 anos da morte de Hector Berlioz, a Filarmônica de Minas Gerais apresenta um enloquente interlúdio da ópera Os troianos: Caçada real e tempestade. O pianista irlandês Barry Douglas retorna ao palco da Sala Minas Gerais para interpretar o Concerto para piano nº 20 em ré menor, K. 466, que revela o lado dramático, quase romântico de Mozart. Completa o repertório a Sinfonia nº 3 em lá menor, op. 44, de Rachmaninov. As duas apresentações serão realizadas nos dias 21 e 22 de março, às 20h30, na Sala Minas Gerais, sob regência do maestro Fabio Mechetti. Antes das apresentações, entre 19h30 e 20h, o público poderá assistir aos Concertos Comentados. O convidado desta semana é o percussionista da Filarmônica de Minas Gerais e curador dos Concertos Comentados, Werner Silveira.

Backer no Voe Mulher De 20 a 23 de março, o Mineirão será palco do primeiro evento de empreendedorismo feminino dentro de um estádio de futebol brasileiro: Voe Mulher. O objetivo é conectar novas experiências e desenvolver negócios em todo o Brasil. A programação inclui palestras, painéis, feira, rodadas de negócios, mentorias, oficinas, workshop, gourmet show, além de uma praça de alimentação e espaços de convivência para fomento de negócios. Mulheres de destaque no cenário estadual, nacional e até internacional participarão do evento. Uma das palestrantes convidadas é Paula Lebbos: empresária com formação em administração de empresas e Marketing, diretora de Marketing da Cervejaria Backer desde sua abertura em 2003, Paula é uma mulher que vem desbravando em terreno até então masculino. Hoje a Backer é uma das principais microcervejarias do Brasil. Será no dia 23, 11h da manhã

Estudo vai mapear os recursos hídricos na Serra da Piedade

DIVULGAÇÃO

DA REDAÇÃO

O governo de Minas Gerais, juntamente com a Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC Minas), vai mapear as bacias hidrográficas do entorno do Monumento Natural Serra da Piedade, importante patrimônio ambiental, histórico e cultural da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Por meio do trabalho conjunto, que tem a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) como um dos parceiros, será feito o Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP) das bacias. O estudo vai resultar numa base de dados de acesso público, com informações relevantes para a gestão territorial das sub-bacias do entorno do monumento. A parceria é fruto de um acordo de cooperação técnica recém-firmado entre a Semad, a Secretaria de Estado de Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater) e a Agência de Desenvolvimento Integrado (Aderi) da PUC Minas. As informações da base de dados a ser construída serão de extrema importância para a tomada de decisão e fomento de diretrizes ambientais na região. O ZAP realiza levantamentos como a disponibilidade hídrica superficial, o uso e ocupação do solo e a caracterização de unidades de paisagem, de forma a possibilitar o cruzamento de dados relevantes para gestão da bacia hidrográfica ou de um conjunto de bacias. O estudo vai abranger uma área de aproximadamente 40 mil hectares e servirá de subsídio para a elaboração do Plano de Manejo do Monumento Natural da Serra da Piedade e para o futuro Plano de Desenvolvimento de Base Conservacionista e Cultural da mesma serra. Servidores dos órgãos estaduais e técnicos da Aderi têm previsão de realizar o estudo em um período de seis meses. Após a conclusão dos trabalhos, uma base geoespacial e um relatório serão apresen-

tados. Eles poderão ser usados na gestão de diversas unidades de conservação da região, como o Monumento Natural Serra da Piedade, as Áreas de Proteção Ambiental Águas da Serra da Piedade e do Descoberto, além de reservas particulares do Patrimônio Natural (RPPN) e áreas tombadas pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). O estudo passará por aprovação e validação do Comitê Gestor do ZAP, instituído pelo Decreto 46.650, de 2014, e ficará disponível para o público no site da Semad, com índices e indicadores, e na plataforma de Infraestrutura de Dados Espaciais do Sistema Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (IDE-Sisema) contemplando a base de dados geoespaciais. Metodologia - A execução do trabalho se baseia na Metodologia Mineira de Caracterização Socioeconômica e Ambiental de Sub-bacias Hidrográficas. Denominada Zoneamento Ambiental Produtivo (ZAP), a metodologia foi desenvolvida conjunta-

Espaço Conhecimento A história da Terra remonta a bilhões de anos, mas só começamos a entender como a vida surgiu há pouco tempo. Na década de 1950, o cientista Stanley Miller simulou as condições da Terra primitiva em laboratório e conseguiu mostrar que moléculas orgânicas podem ter surgido de reações na atmosfera. Esse e outros casos de estudos químicos importantes para a evolução da ciência serão contados no Espaço do Conhecimento

mente entre a Semad e a Seapa. Seu objetivo é disponibilizar base de dados para apoio na implantação de planos, programas, projetos e ações que busquem pela gestão ambiental de sub-bacias hidrográficas em Minas Gerais. A aplicação da metodologia permite a avaliação preliminar do potencial de adequação de uma sub-bacia hidrográfica, fornecendo informações do meio natural e produtivo, que poderão contribuir significativamente para as diretrizes de ordenamento do uso do solo no âmbito das bacias hidrográficas. A metodologia é coordenada no âmbito da Semad desde 2016. Atualmente, o ZAP é amplamente utilizado na região do Triângulo Mineiro, na bacia do Alto Rio Paranaíba e na região da bacia do rio Doce, onde dá apoio às medidas adotadas para a recuperação da área diretamente impactada pelo rompimento da barragem de Fundão, ocorrido em 2015, na região dos municípios de Ouro Preto e Mariana. (Agência Minas)

UFMG. A atividade Experimentando! Química e o experimento de Miller é voltada para crianças de até 10 anos e acontece no próximo sábado, 23 de março, às 15h. O cenário da oficina é a exposição Demasiado Humano, onde há uma reprodução do laboratório do cientista. A participação é gratuita. Basta retirar uma senha na recepção. A programação do Espaço ainda conta com outras diversas atrações para todas as idades. Oficinas, contação de histórias e percursos pelas exposições prometem agitar o mês de março.

CULTURA Música Rock - Formada por integrantes de três das principais bandas de rock autoral de Minas Gerais (Cartoon, Cálix e Somba), a Orquestra Mineira de Rock (foto) celebra 20 anos com um repertório exclusivo reunindo canções do rock clássico (Beatles, Queen, Led Zeppelin, entre outros), autorais, músicas eruditas e ênfase a cultura mineira.. Quando: 22 de março (22h) Quanto: R$ 30 a R$ 125 Onde: Km de Vantagens Hall (avenida Nossa Senhora do Carmo, 230, São Pedro) Instrumental - Célio Balona é um dos grandes nomes da música instrumental mineira. Em 2019, Célio comemora 80 anos de vida e 65 anos de música com o show “Batuquerê”, nome dado ao disco de canções autorais gravado em 1992. Quando: 20 de março (20h) Quanto: R$30 (inteira) e R$15 (meia) Onde: Centro Cultural Banco do Brasil – CCBB (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)

Sarau no Café – Coral Lírico de Minas Gerais Árias de O Elixir do Amor, nova montagem operística da Fundação Clóvis Salgado, integram o repertório da edição de março da série Sarau no Café, com o Coral Lírico de Minas Gerais. Quando: 19 de março (12h) Quanto: entrada franca Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (Av. Afonso Pena, 1.537 – Centro) Cinema Mulheres - Neste mês, a Fundação Municipal de Cultura exibirá 20 filmes feitos por mulheres e que trazem temas relativos às pautas feministas. A programação inclui o filme da diretora belo-horizontina Amanda Vitória, “Aborta o Machismo: em resistência pela subjetividade” e a história do ícone da música e também do feminismo brasileiro, Elza Soares, que será exibida em produção da também mineira Elizabete Campos, no filme “My Name is Now”. Quando: até 31 de março

Quanto: entrada gratuita Comédias - A mostra “Comédias Anárquicas” reúne 32 longas-metragens que exploram o subgênero da comédia, cujo representante mais famoso é o grupo de comédia britânico Monty Pyton. A seleção inclui produções de grandes diretores como Carlos Manga, Martin Scorsese, Stanley Kubrick, Spike Lee, Jean-Luc Godard, Luis Buñuel e Woody Allen, com “O Dorminhoco”, de 1973. Quando: até 27 de março Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro - Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537) Artes plásticas Ilustrações - A mostra “Diálogo sobre Tudo” reúne 17 telas do artista plástico Joaribe inspiradas na observação de imagens e escritas rupestres e revelam uma ressignificação contemporânea dessas ilustrações a partir de formas e cores singulares.

Quando: até 26 de abril (de segunda a sexta-feira, das 8 às 19 horas, exceto feriados) Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria de Arte da Cemig (avenida Barbacena, 1.200, Santo Agostinho) Ai Weiwei – Com a exposição “Ai Weiwei - Raiz”, premiada como a melhor mostra internacional de 2018, o artista plástico chinês Ai Weiwei tem a sua obra exposta pela primeira vez no Brasil. Ai Weiwei se destaca pelo interesse que demonstra pelas questões sociais e humanas, como a crise mundial de imigração. Quando: até 15 de abril (quarta a segunda-feira, 10h às 22h) Quanto: entrada franca Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários, entrada pela rua Cláudio Manoel) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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