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Produção da indústria mineira caiu em março

Kingspan investe R$ 35 milhões no Sul do Estado

Sondagem da Fiemg indica aumento nos estoques das empresas O nível da atividade da indústria mineira caiu em março, indica a sondagem da Fiemg. A produção recuou 1,7 ponto, fechando em 47 pontos, abaixo da linha de otimismo (50 pontos) e os estoques das empresas aumentaram na comparação com fevereiro. Além do menor número de dias úteis em março, o resultado foi influenciado pelo fraco desempenho da economia. O indicador de evolução do emprego atingiu 50,1 pontos, apontando estabilidade na força de trabalho. Já a expectativa de evolução do número de empregados cresceu pelo sexto mês consecutivo, com avanço de 2 pontos, chegando a 54,2 pontos para abril. O índice de intenção de investimento recuou 2,3 pontos na passagem de março (55,2 pontos) para abril (52,9 pontos). Pág. 5

DIVULGAÇÃO

Com sede em Goiás, a Kingspan Isoeste está investindo R$ 35 milhões para instalar uma fábrica de painéis e telhas isotérmicas em Cambuí, no Sul de Minas. A unidade será inaugurada no início do segundo semestre com a projeção de criar 400 empregos diretos e indiretos na região. Com cerca de 16 mil metros quadrados de área construída, as obras estão aceleradas em um terreno de 67 mil m2. O protocolo de intenções já foi assinado com o governo do Estado. Pág. 6

Pontos da PEC da Previdência são “quase natimortos”

A evolução no número de empregos nas indústrias de Minas Gerais permaneceu estável em março

Alguns pontos da proposta de reforma da Previdência do governo federal são “quase natimortos”. A avaliação é do presidente da comissão especial que vai analisar o mérito da PEC na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM). Os partidos do centro são contrários a mudanças nas regras do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da aposentadoria rural e à criação de um regime de capitalização. Na avaliação de Ramos, esses três itens “não têm nenhuma condição política de serem superados”. Pág. 20

Copasa registra alta de 13,7% no lucro líquido Companhia planeja investir R$ 750 milhões em 2019 e R$ 800 milhões por ano de 2020 a 2023 MANU DIAS/AGECOM

Pág. 14

Expozebu começa com previsão de negócios de R$ 200 milhões As expectativas da 85ª edição da ExpoZebu, que começa neste sábado em Uberaba, são de pelo menos R$ 200 milhões em negócios, montante 13% superior ao contabilizado na exposição anterior. Neste ano, o evento organizado pela ABCZ terá maior número de leilões

e shoppings programados. Para receber mais de 150 expositores, 40 comitivas estrangeiras e público estimado entre 280 mil e 300 mil pessoas, foram investidos R$ 5,5 milhões nos últimos dois anos e meio em reforma e ampliação do Parque Fernando Costa. Pág. 18 DIVULGAÇÃO

O Grupo Martins prevê obter faturamento superior a R$ 5,5 bilhões neste ano

Grupo Martins espera crescimento de dois dígitos no faturamento Após fechar 2018 com queda de 1,1% no faturamento em relação ao ano anterior, sob impacto da greve dos caminhoneiros, o Grupo Martins, de Uberlândia, projeta crescimento na casa dos dois dígitos em 2019, alcançando valor superior a R$ 5,5

bilhões contra R$ 4,9 bilhões no ano passado. O CEO Flávio Lúcio Borges Martins acredita que as condições econômicas do País e de Minas favorecerão os resultados do grupo, premiado como o Melhor Atacadista Distribuidor do País. Pág. 15

EDITORIAL A primeira batalha, na Comissão de Constituição e Justiça, foi afinal vencida, produziu um certo alívio que está longe de poder ser tomado como sinal de vitória. Estamos falando das discussões em torno da proposta de reforma do sistema previdenciário, atualmente em apreciação no Legislativo, tema colocado como de fundamental importância Dólar - dia 26

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para que as contas públicas tenham condição de se reaproximarem do equilíbrio, abrindo assim espaços para retomada da confiança, para investimentos públicos e privados e, nessa toada, para que o País possa finalmente reverter o círculo de empobrecimento que tantos males têm produzido. “As raposas e o galinheiro”, pág.2

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Nova York (onça-troy): US$ 1.286,10

IPCA-Ipead(Março): ........... 0,52%

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IGP-M(Março):......................... 1,26%

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Turismo Compra: R$ 3,9347 Venda: R$ 3,9353

A ABCZ investiu R$ 5,5 milhões na reforma e ampliação do parque de exposição

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OPINIÃO Redes sociais e a ética do profissional de medicina

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda.

CLÁUDIA NAVARRO * As novas formas de comunicação e os avanços tecnológicos estão ocupando um importante espaço no exercício da medicina, auxiliando em pesquisas e na própria construção do saber profissional. A internet, por exemplo, vem evoluindo de forma exponencial. E nos beneficiamos muito com o que ela oferece. Mas, caro médico e companheiro de ofício, você sabe utilizar as facilidades tecnológicas a seu favor? Ou melhor, você sabe utilizá-las e ainda ter cautela para andar dentro das diretrizes da ética médica? O primeiro ponto a se tratar aqui é a publicidade médica. Existe uma linha tênue entre fonte de informação e publicidade. A Resolução 1.974/2011, do Conselho Federal de Medicina, norteia esse ponto. Ela é clara quando diz, no anexo I, que, na relação do profissional médico com a imprensa, o médico “deve se pautar pelo caráter exclusivo de esclarecimento e educação da sociedade, não cabendo ao mesmo agir de forma a estimular o sensacionalismo, a autopromoção ou a promoção de outro(s),

sempre assegurando a divulgação de conteúdo cientificamente comprovado, válido, pertinente e de interesse público.” Da mesma maneira deve agir o médico ao ser fonte de informação em redes sociais. O mesmo anexo I da resolução define que, tanto para participações na imprensa, quanto para publicações em redes sociais, o médico jamais deve divulgar endereço e telefone da clínica onde trabalha, ou valores de procedimentos. Um perfil pessoal na rede nunca deve conter propagandas e exagerada valorização da atividade exercida. Também não é permitido publicar imagens de antes e depois de procedimentos estéticos. A palavra é: ponderação. Já na relação com o paciente, a prática de se atender ao telefone para responder questionamentos é antiga! Hoje, esses questionamentos surgem de diversas formas que não apenas em chamadas. Na imprensa, ou nas redes sociais e aplicativos de comunicação por mensagem, o médico pode sanar dúvidas, de forma educativa, mas jamais traçar diagnósticos, receitar dietas

ou medicamentos. Sem o conhecimento histórico do paciente, a abordagem deve ser genérica e superficial. Por outro lado, aplicativos de mensagens podem ser usados em caráter privativo para comunicação entre profissionais em grupos fechados. Nesse caso, o intuito deve ser difusão de informação, discussão sobre assuntos da área, envio de dados ou dúvidas. Sempre em “caráter confidencial, sem extrapolar os limites do próprio grupo, e tampouco circular em grupos recreativos, mesmo que composto apenas por médicos”, conforme sinaliza o parecer do CFM, nº 14/2017. O exercício da medicina deve sempre ser pautado pela responsabilidade de trabalhar com vidas. Na dúvida sobre a permissão para realizar uma atividade, os canais de comunicação com o CRM e o CFM estarão sempre abertos para oferecer auxílio. É papel do CRM agir no sentido de orientar sempre os profissionais médicos para assegurar o exercício de uma medicina íntegra e consciente. *Presidente do CRM/MG

Hipnose em tratamento complexo CESAR VANUCCI * “O espírito humano é que nem o paraquedas. Só funciona aberto.” (Jacques Bergier e Louis Pauwells, autores do clássico “O despertar dos mágicos”) Retomo a narrativa, iniciada no papo anterior, acerca do emprego de energias sutis em procedimentos terapêuticos, com foco numa extraordinária figura do Episcopado, o saudoso Arcebispo Alexandre Gonçalves Amaral, personagem provido de dons muito especiais no que concerne à imposição de mãos e o emprego de hipnotismo com propósitos de cura. Fui testemunha ocular de um caso inusitado. Uma freira da ordem dominicana, com inchação descomunal na face, às voltas com dolorosíssima infecção dentária que lhe arrancava gemidos ao mais leve sopro de vento, recorreu aos préstimos do prelado. Alexandre acompanhou-a, para um atendimento especial, ao consultório odontológico do doutor Adão Champs, na rua do Comércio, Uberaba. Colocada em transe hipnótico em curtíssima fração de tempo, a freirinha foi submetida, na mesma hora, a tratamento complexo que se arrastou por um bocado de tempo e, que à primeira vista, parecia destituído de qualquer viabilidade. A paciente não esboçou o menor sinal de sofrimento no curso do extenuante processo terapêutico. E o melhor da história: deixou a cadeira do dentista liberta do mal que a afligia. Outra modalidade instigante contemplada nessa lida de Alexandre com as energias sutis consistia na imposição de mãos para provocar a insensibilidade de partes corporais. Com um simples toque, conseguia anestesiar de verdade uma região determinada do corpo da pessoa envolvida na experiência, a ponto de se poder até mergulhar ali uma agulha pontiaguda. Mantida consciente, a pessoa não denotava desconforto, temor ou incômodo. Valendo-se desses preciosos dons, ou, como talvez preferisse dizer, aplicando essas técnicas, o Bispo “tratou” com

êxito pacientes tabagistas, alcoólicos e vítimas de outros flagelos. Concorreu para que fossem melhoradas as condições físicas, psicológicas e mentais de numerosos viventes. Sabendo de meu interesse pelos fenômenos extra-sensoriais e estudos de ufologia, Alexandre convocou-me, em inúmeras ocasiões, para uma troca de ideias sobre esses assuntos. Batemos animados papos a respeito de discos voadores, da possibilidade de vida inteligente fora do planeta e de outras ocorrências inexplicáveis que eu, pessoalmente, costumo enquadrar como itens integrantes do assim chamado Realismo Fantástico, tomando emprestada definição cunhada por Jacques Bergier e Louis Pauwells. Em duas vezes, uma delas na Academia de Letras do Triângulo Mineiro, ele patrocinou exposições minhas para falar de discos voadores. Aproveitei a chance para contar tudo que reuni sobre o intrigante tema e que andei colocando na televisão, no extinto CBH, em programas semanais, ao longo de oito anos. As informações e opiniões recolhidas sobre a extensa casuística do fenômeno, as teses debatidas pelos pesquisadores quanto às origens e significado das estranhas aparições frequentavam com constância nossos amistosos colóquios. Mantive-me sempre atento, à espera de argumentos seus que se contrapusessem às opiniões que expendia. Isso sucedeu em número de vezes muito menor do que podia a princípio supor. Nesses instantes, projetou-se claro aos meus olhos e entendimento o paternal empenho de Alexandre em corrigir uma que outra interpretação dada por mim aos fatos e que, em seu modo de ver, não pareciam apropriadas. O espírito de Alexandre permanecia sempre aberto. Como os autores acima citados, ele sabia muito bem que o espírito humano é que nem o paraquedas. Só funciona quando aberto. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Inteligência Artificial a favor do engajamento com clientes ANDRÉ DYLEWSKI * Você está navegando em um site quando de repente aparecem anúncios de produtos te convidando a olhar, clicar e comprar. Poucas horas na internet são suficientes para que uma grande variedade desses anúncios dispute sua atenção e tente te convencer a visitar o site da marca e possivelmente concluir uma compra. Mas o que torna essa experiência realmente bem-sucedida? Como evitar que essa tentativa de engajamento entre marcas e consumidores se torne algo invasivo? Uma das estratégias que possibilita às marcas exibirem anúncios on-line direcionados ao perfil de consumo de cada indivíduo é o retargeting, cada vez mais utilizado para gerar tráfego e aumentar as taxas de vendas dos e-commerces. A ideia é atrair de volta consumidores que já visitaram o site para que concluam suas compras. Mas o que realmente diferencia uma experiência atrativa e personalizada de uma intrusiva são os mecanismos de Inteligência Artificial utilizados ao longo de cada campanha. A boa notícia é que, de acordo com um relatório do Gartner divulgado no fim de 2018 sobre gastos dos CMOs, líderes de marketing em todo o mundo estão cada vez mais confiantes em seus investimentos em tecnologia, inovação e personalização. E no Brasil não é diferente, pois o cenário de alta competitividade impulsiona as empresas a inovarem cada vez mais a fim de engajar os consumidores, proporcionando experiências significativas e consequentemente reduzindo a taxa de perda de clientes. Conforme apontado pelo Gartner, em

2018, o mercado de martech representou 29% do orçamento total de marketing, em comparação com 22% em 2017. Investimentos específicos em personalização representaram mais de 14% dos orçamentos de marketing. Ainda segundo o estudo, mais da metade dos CMOs aumentaram seu investimento em personalização desde 2017, o que reflete um comprometimento crescente em entregar mensagens relevantes aos clientes em grande escala, com conhecimento profundo da jornada de cada cliente e tecnologia para fornecer, medir e otimizar experiências. Afinal, engajar clientes de modo estruturado e consistente requer planejamento e estratégias bem definidas. E é aí que entra a Inteligência Artificial a favor das campanhas de marketing. Os mecanismos de Inteligência Artificial geram um “conhecimento” sobre o comportamento de compras de cada cliente, tendo como base informações sobre o que essa pessoa comprou ou visualizou no passado, o que compradores com perfis semelhantes visualizaram ou compraram, bem como a data e hora de visualização. Basicamente, as tecnologias de recomendação de produtos on-line reúnem e analisam milhões de pontos de dados sobre suas preferências para gerar sugestões. Essas tecnologias precisam de enormes volumes de dados para fornecer previsões realmente precisas na hora de apresentar anúncios e banners que atraiam o consumidor enquanto ele navega. Uma estratégia personalizada de retargeting, totalmente alimentada por algoritmos de

Deep Leaning, é capaz de simular o cérebro humano no processamento de dados e na criação de padrões de tomada de decisão. Recomendações on-line altamente precisas, baseadas nessas técnicas, podem garantir até 50% mais eficiência às campanhas on-line. A Inteligência Artificial, no caso do Deep Learning, simula nossa maneira de pensar e aprende sem qualquer interferência externa. Um algoritmo irá analisar dezenas de milhares de conjuntos de dados em tempo real, com a finalidade de identificar padrões estatísticos complexos sem precisar de validação humana, testar diferentes combinações e aprender com os resultados e, consequentemente, gerar decisões precisas e mais assertivas. Ele obedecerá às regras gerais do anunciante, mas também poderá aprender e escrever suas próprias regras. Esta é a razão pela qual essa tecnologia é tão eficaz, não só para a indústria de anúncios. Em resumo, na era digital, é essencial ao marketing ter uma estratégia abrangente e precisa de engajamento on-line com clientes. A adoção de Inteligência Artificial é um dos pilares de uma estratégia de retargeting e permite rodar campanhas com altos índices de eficácia, com anúncios e recomendações de produtos realmente relevantes para satisfazer e engajar clientes, tornando-os mais propensos a comprar e retornar ao seu site num futuro próximo, e também reduzindo as frustrações geradas por anúncios fora de contexto. * Country manager da RTB House no Brasil

Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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As raposas e o galinheiro A primeira batalha, na Comissão de Constituição e Justiça, foi afinal vencida, produziu um certo alívio que está longe de poder ser tomado como sinal de vitória. Estamos falando das discussões em torno da proposta de reforma do sistema previdenciário, atualmente em apreciação no Legislativo, tema colocado como de fundamental importância para que as contas públicas tenham condição de se reaproximarem do equilíbrio, abrindo assim espaços para retomada da confiança, para investimentos públicos e privados e, nessa toada, para que o País possa finalmente reverter o círculo de empobrecimento que tantos males tem produzido. Não há como deixar de perceber que a situação de desequilíbrio é bastante grave e que não poderá ser contornada por muito tempo mais, conclusão que não parece bastar para que no Legislativo sejam repetidos os piores procedimentos, sobretudo porque o interesse maior, dos brasileiros, sequer parece ser considerado, como o recente anúncio de que o Executivo engordaria substancialmente o valor das emendas parlamentares, desde que receba Foram os marajás votos em troca. É mais do da República que mesmo, mas inventaram e ainda assim engordam o déficit, espanta, e revolta, que com aposentadorias assunto de tão e vantagens grande interesse despropositadas, seja tratado dessa forma, tornando que cavaram imprevisível o buraco que, seu desfecho, evidentemente, com a situação não têm a menor agarrada apenas às suas intenção de tapar, conveniências renunciando a e a oposição privilégios que são atirando e mostrando-se tão escandalosos absolutamente como as indiferente aposentadorias que àquilo que verdadeiramente passam dos R$ 100 importa. mil ao mês No mínimo, é possível imaginar que ao fim e ao cabo seja aprovada uma reforma de pouca relevância, como já foi feito no passado, apenas para retardar – e por pouco tempo – o desfecho que a sociedade brasileira não deseja. Nada a rigor que possa surpreender. Os números cruciais, que confirmam as distorções mais impertinentes, origem e causa do déficit cada vez maior, são conhecidos e, claro, não dizem respeito às classes baixas, pequenos assalariados nos setores público ou privado, cuja miséria é igualmente bem conhecida. A rigor eles não vão perder porque na realidade não têm o que perder. Foram os marajás da República que inventaram e engordam o déficit, com aposentadorias e vantagens despropositadas, que cavaram o buraco que, evidentemente, não têm a menor intenção de tapar, renunciando a privilégios que são tão escandalosos como as aposentadorias que passam dos R$ 100 mil ao mês, por acúmulo e por vantagens que podem ser legais mas, antes, são imorais. Em outras palavras, e como alguém já disse, enquanto forem as raposas que tomam conta do galinheiro, temos um problema sem solução, não sendo necessária uma bola de cristal para que se possa afirmar que a tão discutida reforma dificilmente avançará além das aparências,


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OPINIÃO

Em defesa da Ciência e Tecnologia

As redes sociais e o poder do indivíduo PERCIVAL PUGGINA *

As redes sociais são um grande arrastão lançado ao mar da informação. Vem peixe bom, arraia miúda e, junto, o inevitável lixo marinho. As pessoas sabem disso e, com o tempo, aprendem a necessária catação. Obviamente, há quem produza lixo e há quem prefira lixo. É inevitável reconhecer, porém, que a internet, as redes e os smartphones promoveram verdadeira revolução democrática na informação e na análise dos fatos. Os grandes meios de comunicação, por seu turno, perderam o monopólio da interpretação dos acontecimentos e perceberam estar substancialmente reduzida sua influência na formação da opinião pública nacional. A pluralidade de opiniões passou a desnudar manipulações. A vitória de Bolsonaro foi a mais evidente prova disso. O presidente venceu uma eleição em que a totalidade da mídia brasileira o anunciava como alguém que perderia para todos os seus adversários, cuidando de apresentá-lo como um ogro, sob cujo comando o Brasil mergulharia numa era

GILBERTO KASSAB*

Assumimos em maio de 2016 a pasta da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações, que fundia as áreas governamentais responsáveis por dois grandes setores da economia. Parte da comunidade científica e entidades representativas tinham receio com aquela fusão: temiam não “dar certo” conectar o que se acreditava serem áreas díspares, e ainda havia quem visse o fantasma do enfraquecimento político, sobretudo em crise econômica. Passado o instante inicial, pudemos fazer ver que nossa equipe esteve lá pelas grandes causas. O tempo todo exercitamos – eu e nossa equipe – essa grande tarefa que é a articulação política. Para que se observasse que ciência precisa de apoio público, de recursos, mesmo em tempos de ajuste fiscal. É preciso “colocar o dedo na ferida”: para o Brasil se desenvolver, sua ciência não pode prescindir do investimento público. Conseguimos a liberação de orçamento para grandes programas. Como o Sirius, acelerador de partículas entregue em novembro, maior projeto da nossa ciência e que vai permitir pesquisas em diferentes segmentos. Nas telecomunicações, destaco o “Internet para Todos”, com o Satélite Geoestacionário, para banda larga em todo o País, conexão em escolas e unidades de saúde, além de inúmeras possibilidades que a rede traz. Um antigo Ministério da Ciência e Tecnologia com dificuldade em honrar compromissos chegou a 2019 como MCTIC com contas em dia e outros projetos engatilhados, como o Reator Multipropósito Brasileiro (que vai permitir a produção de radiofármacos, importante para tratar o câncer). Também tendo lançado o maior edital da história do CNPq, projetos de apoio a startups (como o “Centelha”, em todo o País) e um volume inédito de investimento pelo BID (US$ 1,5 bilhões), para inovação em diversos setores. Voltou-se no Brasil também a outorgar a Ordem Nacional do Mérito Científico, reconhecendo quem produz conhecimento. E reinstalou-se o Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia, órgão governo-sociedade de discussão da ciência. Para além dessa instância, os gabinetes do MCTIC mantiveram permanente interlocução com organizações de C&T e do setor empresarial, sobre os projetos e a construção de mecanismos legais. Foi entregue, por exemplo, a regulamentação do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação, construído sob este signo de diálogo. Desburocratiza a pesquisa, aproxima ciência e empresa, e facilita a internacionalização do setor. Lembro ainda a TV digital, que chegou a 2019 com uma cobertura a 130 milhões de brasileiros. Também houve avanço na radiodifusão, com as migrações de AM a FM que melhoram o sinal, e a desburocratização para outorgas, tudo com muita transparência. Falando em ciência, reafirmo: é preciso colocar o dedo na ferida. Por exemplo, os cortes lineares determinados pela equipe econômica foram um erro. Uma pasta com recursos pequenos frente ao montante total do “bolo” federal ter mais de 40% do orçamento cortado, como feito em 2017, por exemplo, é não compreender o quanto C&T são estratégicas. Que a nova gestão do MCTIC tenha sucesso na importante tarefa que tem à frente. E tenho certeza que dará o devido encaminhamento aos grandes projetos e às demandas do setor. Aprendi muito no MCTIC, e sou grato pela experiência. Como engenheiro e economista, já tendo sido também presidente da comissão de C&T da Câmara dos Deputados, sempre soube que a ciência está em tudo e precisa ser tratada com prioridade. Esta convicção foi agora reforçada. Estamos finalizando um balanço das atividades que desenvolvemos e isso me trouxe novamente a reflexão: é preciso defender e valorizar a nossa ciência.

Redação - Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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Filiado à

suas páginas nas redes, opinar em seus vídeos, falar ao presidente. Qualquer indivíduo pode propagar suas ideias em seus próprios espaços, páginas, perfis, canais. Pode criticar seu vereador e seu senador; seu prefeito e seu governador. Pode criticar até o Papa. E ninguém dirá que isso é agir para descrédito das instituições. Aliás, esse desabono é endógeno, gerado dentro dos poderes. Não é a crítica que causa o descrédito, mas o descrédito que a motiva. É normal verberar os poderes. Exceto se isso atingir o Supremo Tribunal Federal e seus membros. Aí, sei lá por que, o bicho pega. Ficarei muito agradecido se alguém puder me explicar o motivo, mormente quando tão intangível poder exerce crescente e decisivo protagonismo. * Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina. org. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar.

O Corvo (XX) MARCO GUIMARÃES *

Ao verificar o bilhete de Virgínia, o funcionário da SNCF, à porta de entrada do trem, apontou com o dedo indicador um assento à direita, junto à janela. Depois de guardar a pequena bagagem de mão, acomodou-se, pegou a revista que havia comprado na livraria da gare, fez um gesto para abri-la, mas parou quando o trem, vagarosamente, começou a deixar a estação. Começou, então, a prestar atenção nos carregadores de malas ainda presentes na plataforma de embarque; à medida que o trem ganhava velocidade, eles passavam, um a um, cada vez mais rápido pelos seus olhos. Por um breve momento, ela comparou aquelas imagens, que a velocidade do trem sequestrava de seus olhos, às etapas de sua vida. Viu passar sua infância, sua juventude e, por fim, o seu casamento, que acabara de deixar para trás. O que viria depois? O medo de se separar de Maurel aparentemente a tinha deixado. A percepção do real, antes obscurecida pelas falsas ideias de envelhecer sozinha, e que tinham se tornado quase uma neurose, agora se normalizara. O futuro já não a amedrontava. Quando sua janela começou a mostrar os velhos prédios dos subúrbios de Paris, fechou a persiana e se voltou para a revista que tinha em mãos. Ela não era de ler revistas, muito menos revistas daquele tipo. Se perguntasse a

*Engenheiro e economista, ex-ministro da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações e presidente do PSD Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

de trevas. Essa imagem, aliás, foi vendida no exterior por um consórcio formado entre as correntes políticas derrotadas e o jornalismo capturado para seu serviço. Com efeito, fora de nossas fronteiras, as redes sociais brasileiras não exercem influência, mas os veículos tradicionais e as agências preservam a sua. Graças a essa particularidade, partidos opositores e jornalistas apresentam a má imagem do atual governo brasileiro no exterior como nociva aos interesses nacionais. Mas se esquecem de dizer o quanto isso é produto de seu trabalho. Consolidou-se em mim a convicção de que as redes sociais, malgrado vícios e defeitos, concederam ao indivíduo um poder político de que ele nunca anteriormente dispôs em qualquer período da história. A soberania popular, que antes era exercida apenas pelo voto quadrienal, ganhou continuidade. O cidadão pode dizer o que pensa e o que pensa pode chegar a muitos. Pode fazer soar a campainha do celular no bolso do deputado, acessar

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si mesma por que, então, havia comprado uma revista que não fazia seu gênero, em vez de ter adquirido um livro, diria: — Ah, tudo que quero agora é pousar meus olhos nas futilidades expressas nessas entrevistas. — Quem diabos são essas pessoas? — disse em voz alta, olhando para o assento vazio ao seu lado, como se esperasse dele uma resposta. Ela não reconhecera nenhuma das celebridades. Nenhum artista de televisão, nenhum modelo, nada, ninguém lhe era familiar. Devo estar mesmo muito desatualizada, continuou, agora falando para si mesma. Em seguida, deixou de lado a revista, esticou as pernas, reclinou o assento, fechou os olhos. Em mais alguns minutos, dormiria, e só acordaria cinco minutos antes de chegar a seu destino, a Gare de Dijon. Tão logo saltara do trem, Virgínia pegou o celular na bolsa. Iria avisar Annick que já estava na estação e que não se preocupasse, pois tomaria um táxi. Na noite anterior, recebera da amiga um SMS pedindo-lhe que avisasse o horário de sua chegada, e dizendo que a esperaria na estação. Contudo, não conseguira comunicar-se com ela, pois seu telefone estava sem linha. — Bem, deixa pra lá, tenho o endereço aqui comigo. Na certa ela estará me esperando — pensou ela. Dirigiu-se ao ponto de táxi, disse o endereço ao motorista e seguiram em direção

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a Fixin. No caminho, o motorista começou a conversar com ela, contando didaticamente a história da cidade, fazendo com uma das mãos gestos teatrais que invadiam metade da parte dianteira do carro. Ela, como interlocutora, guardava um atencioso silêncio, interrompido quando ele lhe perguntou seu nome. — Me chamo Virgínia, sou de Paris, mas vou morar em Fixin. No momento, estou indo à casa de minha amiga Annick. — Bem, Sra. Annick... — Não, não me chamo Annick. O Sr. trocou os nomes. Eu me chamo Virgínia, a minha amiga que mora aqui é que se chama Annick. — Desculpe-me, Sra. Virgínia. Fixin é uma pequena vila com poucos habitantes. A Sra. sabe disso, não? — Sim, já estive lá algumas vezes. — Bem, se quiser mais movimento, pode ir a Dijon. Quando chegam ao destino, o motorista oferece o seu cartão, dizendo que, se ela quisesse fazer um tour pela região, ele estaria a seu dispor. *Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e “A escolha”.

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ECONOMIA CONSTRUĂ‡ĂƒO

�ndice de confiança tem queda

EmpresĂĄrios devem investir menos Fraco desempenho da economia brasileira afeta os indicadores do setor no PaĂ­s DA REDAĂ‡ĂƒO

O fraco desempenho da economia brasileira frustrou as expectativas da indústria da construção e derrubou o apetite dos empresårios para investir nos próximos seis meses. A Sondagem da Indústria da Construção de março da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada na sexta-feira, mostra queda no índice de intenção de investimento, que passou de 34,0 para 32,8 pontos entre fevereiro e março. Numa escala que vai de 0 a 100, quanto menor o índice, menor Ê a disposição para investir.

O Ă­ndice de investimento vem em queda desde janeiro, quando ele havia ficado em 38,0 pontos, o maior valor dos Ăşltimos quatro anos. A pesquisa revela ainda que os indicadores de atividade, emprego e utilização da capacidade operacional mostram a estagnação que recai sobre a construção. “A indĂşstria da construção tem enfrentado problemas que sĂŁo reflexo da baixa atividade econĂ´mica do Brasil. Com expectativas frustradas, os empresĂĄrios se tornaram menos dispostos a assumir riscos, o que comprometeu os in-

CANDELĂ RIA PESQUISAS S.A.

CNPJ- 32.085.946/0001-94 RELATĂ“RIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes Financeiras acompanhadas das notas explicativas, relativas ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de Dezembro de 2018. Colocamo-nos a vossa disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. $ 'LUHWRULD '(021675$dÂŽ(6 ),1$1&(,5$6 (0 '( '(=(0%52 (P 5HDLV

$7,92 NĂƒO CIRCULANTE EmprĂŠstimos com partes relacionadas a receber .................................... 47.102.901,45 47.110.483,19 Investimentos ................................................. 12.000,00 12.000,00 7RWDO GR $WLYR QmR &LUFXODQWH .................... 7RWDO GR $WLYR .............................................. 3$66,92 NĂƒO CIRCULANTE EmprĂŠstimos com Coligadas.......................... 6.739.149,85 5.753.357,00 Juros sobre emprĂŠstimos com Coligadas................................................ 8.798.666,70 7.511.610,86 Empresas coligadas ........................................ 233.793,58 233.793,58 Total do Passivo nĂŁo Circulante ..................... PATRIMĂ”NIO LIQUIDO Capital Social ................................................. 48.014.910,99 48.014.910,99 Reservas de Ă gio ........................................... 1.544.492,32 1.544.492,32 PrejuĂ­zos Acumulados.................................... (18.216.111,99) (15.935.681,56) 7RWDO GR 3DWULP{QLR /tTXLGR ...................... 7RWDO GR 3DVVLYR H 3DWULP{QLR /tTXLGR .....

vestimentos na indĂşstria da construçãoâ€?, afirma a economista da CNI, Dea Fioravante. De acordo com a pesquisa, houve uma pequena melhora em março nos Ă­ndices de atividade e emprego, na comparação com fevereiro. O Ă­ndice do nĂ­vel de atividade passou de 44,3 pontos para 44,5 pontos e o de emprego, de 42,9 pontos para 43,7 pontos. Numa escala que varia de 0 a 100, valores abaixo de 50 indicam queda no nĂ­vel de atividade. Assim, apesar da leve melhora, os indicadores ainda refletem dificuldade de recuperação.

DEMONSTRAÇÕES DE RESULTADOS ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR (P 5HDLV

RECEITAS / DESPESAS 23(5$&,21$,6 Despesas Administrativas e Gerais ............... (7.581,74) Receitas Financeiras...................................... Despesas Financeiras .................................... (2.272.848,69) PREJUĂ?ZO OPERACIONAL .................... 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR ................................

(5.799,63) (196.087,34)

DFC - DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR (P 5HDLV

'$6 23(5$dÂŽ(6 PREJUĂ?ZO DO EXERCĂ?CIO ................................... (2.280.430,43) (201.886,97) (+) DESPESAS NĂƒO PAGAS Variação Cambial (Juros sobre emprestimos com coligadas) ............................... 1.287.055,84 111.039,23 Variação Cambial (EmprĂŠstimos com coligadas) 985.792,85 85.048,11 &$,;$ *(5$'2 3(/$6 23(5$dÂŽ(6 ....

DOS FINANCIAMENTOS (+) Emprestimos entre empresas coligadas .............. 7.581,74 5.799,63 &$,;$ *(5$'2 3(/26 FINANCIAMENTOS ...................................... (=) AUMENTO/DIMINUIĂ‡ĂƒO DO CAIXA E EQUIVALENTES DO CAIXA........................... (+) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA - Ă?nicio do perĂ­odo ........................... (=) CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA - Fim do perĂ­o .................................. -

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LIQUIDO ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR (P 5HDLV

5HVHUYD GH &DSLWDO &DSLWDO 5HVHUYD 5HDOL]DGR GH ĂˆJLR (P GH GH]HPEUR GH ......................................................................................... 48.014.910,99 1.544.492,32 PrejuĂ­zo do ExercĂ­cio ....................................................................................................... (P GH GH]HPEUR GH ......................................................................................... PrejuĂ­zo do ExercĂ­cio ....................................................................................................... (P GH GH]HPEUR GH .........................................................................................

3UHMXt]RV $FXPXODGRV 727$/ (15.733.794,59) 33.825.608,72 (201.886,97) (201.886,97) (2.280.430,43) (2.280.430,43)

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR GH H &217(;72 23(5$&,21$/ F ,QYHVWLPHQWRV A sociedade tem como objeto social, a exploração, sondagem, pesquisa, Os investimentos estĂŁo avaliados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial. ODYUD H EHQHÂżFLDPHQWR GH PLQpULRV HP JHUDO EHP FRPR D SUHVWDomR GH G 3DVVLYR &LUFXODQWH H 1mR &LUFXODQWH serviços a outras empresas. SĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias 2 - APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E incorridas em base “pro-rata diaâ€?. 35,1&,3$,6 35Ăˆ7,&$6 &217Ăˆ%(,6

As Demonstraçþes Financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as pråticas Contåbeis adotadas no Brasil, com base nas disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes. D $SXUDomR GR 5HVXOWDGR O Resultado Ê apurado pelo regime contåbil de competência e inclui variaçþes monetårias incidentes sobre Ativos e Passivos. E $WLYRV &LUFXODQWH H 1mR &LUFXODQWH Os Ativos são apresentados ao valor de realização, líquidos de provisão para perda quando aplicåvel incluindo os rendimentos e as variaçþes monetåria auferidas. O Saldo do Ativo Não Circulante, refere-se a Adiantamentos para Exploração de Projetos. Os saldos a receber e a pagar a Sociedades Ligadas estão representados por contratos de mútuo.

UNAMGEN MINERAĂ‡ĂƒO E METALURGIA S.A.

CNPJ- 42.593.269/0001-79 5(/$7�5,2 '$ ',5(725,$ Senhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstraçþes Financeiras acompanhadas das notas explicativas, relativas ao exercício social encerrado 31 de Dezembro de 2018. Colocamo-nos a vossa disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. A Diretoria '(021675$dŽ(6 ),1$1&(,5$6 (0 '( '(=(0%52 (P 5HDLV

$7,92 &,5&8/$17( Caixa e Equivalentes de Caixa ....................... 2.171.682,86 7.812.134,74 Conta a Receber de Clientes e outros recebíveis.......................................... 431.249,80 Estoques ......................................................... 47.691.895,54 37.179.424,82 Pagamentos Antecipados ............................... 231.165,67 191.495,93 Impostos a Recuperar ..................................... 2.695.020,92 2.983.563,46 Outros............................................................. 2.198.424,62 1.437.101,49 7RWDO GR $WLYR &LUFXODQWH ........................... 1­2 &,5&8/$17( Impostos a Recuperar ..................................... 4.583.292,83 5.674.676,60 EmprÊsimos com Partes Relacionadas a Receber ................................ 6.425.075,60 10.497.363,02 Depósitos Judiciais......................................... 678.176,81 1.376.443,60 Imobilizado .................................................... 5.230.709,29 5.755.143,79 Intangível ....................................................... 23.132.874,92 26.194.859,96 7RWDO GR $WLYR QmR &LUFXODQWH .................... 7RWDO GR $WLYR .............................................. 3$66,92 &,5&8/$17( Fornecedores .................................................. 169.387,92 205.735,85 Salårios e encargos sociais ............................. 885.187,86 893.965,42 Impostos e Contas a Pagar ............................. 207.730,36 384.943,76 7RWDO GR 3DVVLYR &LUFXODQWH ........................ 1­2 &,5&8/$17( Dividendos a Pagar ........................................ 5.631.850,25 Provisão para Desativação dos Ativos-ARO ............................................. 21.701.524,49 21.701.524,49 7RWDO GR 3DVVLYR QmR &LUFXODQWH ................. 3$75,0�1,2 /,48,'2 Capital Social ................................................. 132.548.143,20 132.548.143,20 Prejuízos Acumulados.................................... (60.473.654,77) (61.832.705,76) 7RWDO GR 3DWULP{QLR /tTXLGR ...................... 7RWDO GR 3DVVLYR H 3DWULPRQLR /tTXLGR ..... '(021675$d­2 '$6 087$dŽ(6 '2 3$75,0�1,2 /,48,'2 ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR (P 5HDLV

/XFURV RX &DSLWDO 3UHMXt]RV 6RFLDO $FXPXODGRV 727$/ 6DOGRV HP GH 'H]HPEUR GH ............................... Lucro do ExercĂ­cio ............. - (7.652.583,00) (7.652.583,00) 6DOGRV HP GH 'H]HPEUR GH .............................. PrejuĂ­zo do ExercĂ­cio ......... - (4.272.799,26) (4.272.799,26) Cancelamento dos Dividendos Propostos em 2013.............................. 5.631.850,25 5.631.850,25 6DOGRV HP GH 'H]HPEUR GH ..............................

)LQDQFLDPHQWRV HP PRHGD HVWUDQJHLUD Principal (2018 e 2017 = US$ 1.739.225.20) Juros (2018 e 2017 = US$ 2.270.740,89) Taxa de juros de 4,85% a.a. e 4,55% a.a. &$3,7$/ 62&,$/ O capital social estå representado por 108.424 milhþes (cento e oito bilhþes, quatrocentos e vinte e quatro milhþes) açþes ordinårias, todas nominativas sem valor nominal. Lincoln Silva Ademir Torres Alves Diretor Presidente Diretor Elson Soares Marques Contador - C.R.C.- 42.495-MG

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DE RESULTADOS ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR (P 5HDLV H[FHWR SUHMXt]R SRU DomR 5HFHLWD %UXWD Vendas de produtos no Mercado Externo .......... 7.379.495,65 Dedução de Vendas ............................................ 5HFHLWD /tTXLGD GH 9HQGD ............................... Custos dos Produtos Vendidos ........................... - (15.189.726,67) 3UHMXt]R %UXWR .................................................

5HFHLWDV 'HVSHVDV 2SHUDFLRQDLV Despesas com Vendas ........................................ (426.427,89) Despesas com Manutenção ................................ (9.755.405,75) (10.351.374,98) Despesas Gerais e Administrativas .................... (4.910.872,84) (5.332.628,90) Redução do Valor Recuperåvel do Ativo ........... (55.060,25) (3.061.950,50) Receita de Reversão de Ajuste NRV .................. 10.798.055,10 18.269.065,20 Outras Despesas / Receitas Operacionais .......... (556.768,81) (176.211,28) 5HVXOWDGR DQWHV GDV 5HFHLWDV 'HVSHVDV )LQDQFHLUDV OtTXLGDV H ,PSRVWRV ..........................................

5HFHLWDV )LQDQFHLUDV ....................................... 'HVSHVDV )LQDQFHLUDV ......................................

5HFHLWDV 'HVSHVDV )LQDQFHLUDV /tTXLGDV .... 5HVXOWDGR DQWHV GRV ,PSRVWRV ........................

,PSRVWR GH 5HQGD H &RQWULEXLomR 6RFLDO ...... /8&52 35(-8,=2 /Ă‹48,'2 '2 (;(5&Ă‹&,2 ............................................

')& '(021675$d­2 '2 )/8;2 '( &$,;$ ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR (P 5HDLV

)OX[R GH &DL[D GDV $WLYLGDGHV 2SHUDFLRQDLV Resultado do exercício ...................................... (4.272.799,26) (7.652.583,00) Ajustes para: - Provisão do Valor recuperavel líquido dos Estoques...................................................... (10.798.055,10) (18.269.065,20) - Provisão para perdas por redução ao valor recuperåvel do Ativo Imobilizado ..................... 55.060,25 3.061.950,50 - Baixa do Imobilizado...................................... 10.324,76 265.971,54 - Depreciação e amortização ............................. 3.688.867,08 3.734.834,14 (11.316.602,27) (18.858.892,02) Variaçþes em: - Contas a Receber de Clientes ......................... 431.249,80 448.750,20 - Impostos a recuperar ....................................... 1.379.926,31 (263.870,40) - Estoques .......................................................... 285.584,38 9.754.370,39 - Depósitos judiciais.......................................... 698.266,79 (260.487,85) - Outros ............................................................. (800.992,87) (98.415,54) - Fornecedores ................................................... (36.347,93) (145.001,21) - Salårios e encargos sociais.............................. (8.777,56) (10.077,44) - Impostos e contribuiçþes ................................ (12.713,72) (15.309,84) - Outros ............................................................. (164.499,68) 307.645,21 )OX[R GH &DL[D OtTXLGR XWLOL]DGR QDV DWLYLGDGHV 2SHUDFLRQDLV ..........................

)OX[RV GH &DL[D GDV DWLYLGDGHV GH ,QYHVWLPHQWRV -Aquisiçþes de Ativo Imobilizado .................... (167.832,55) (297.863,34) )OX[R GH &DL[D OtTXLGR XWLOL]DGR QDV DWLYLGDGHV GH ,QYHVWLPHQWRV ....................

)OX[RV GH &DL[D GDV DWLYLGDGHV GH )LQDQFLDPHQWRV - Amortização - emprÊstimos com partes relacionadas .................................... 4.184.371,23 193.035,47 - EmprÊstimos cedidos a partes relacionadas.... (112.083,81) (197.985,33) &DL[D OtTXLGR SURYHQLHQWHV GDV DWLYLGDGHV GH )LQDQFLDPHQWR ...................

$XPHQWR UHGXomR OtTXLGR GR &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH &DL[D .......................

Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio ........................................ 7.812.134,74 17.256.236,44 Caixa e equivalentes de caixa QR ÂżP GR H[HUFtFLR............................................ 2.171.682,86 7.812.134,74 $XPHQWR UHGXomR OtTXLGR GR &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH &DL[D .......................

127$6 (;3/,&$7,9$6 $6 '(021675$dÂŽ(6 ),1$1&(,5$6 ([HUFtFLR ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR GH H &217(;72 23(5$&,21$/ econĂ´mica dos bens. Foi realizado em 2014 a revaliaçao do Imobilizado da A Companhia tem como objeto social e atividade preponderante, a extração, companhia com a realização do impairment de R$ 11.433.414,12, ajustado R EHQHÂżFLDPHQWR H D FRPHUFLDOL]DomR GH PLQpULR GH IHUUR ORFDOL]DGD QR em 2016 para R$ 10.967.926,97 , em 2017 para R$ 14.029.877,47 e em 2018 Estado do AmapĂĄ. para R$ 14.084.937,72. ANOS (/$%25$d­2 '$6 '(021675$dÂŽ(6 ),1$1&(,5$6 Equipamentos e Instalaçþes da mina ....................................... 10 $SUHVHQWDomR $V 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV H HVWmR VeĂ­culos ................................................................................... 05 sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas ContĂĄbeis adotadas no Brasil, Moveis e UtensĂ­lios ................................................................. 10 com base nas disposiçþes contidas na Lei das Sociedades por Açþes. H ,QWDQJtYHO 35,1&,3$,6 35Ăˆ7,&$6 &217Ăˆ%(,6 Os gastos com pesquisa sĂŁo reconhecidos como despesas quando incorridos. D $SXUDomR GR 5HVXOWDGR Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos sĂŁo reconhecidos como O Resultado ĂŠ apurado pelo regime contĂĄbil de competĂŞncia e inclui DWLYRV LQWDQJtYHLV TXDQGR IRU SURYiYHO TXH RV SURMHWRV VHUmR EHP VXFHGLGRV variaçþes monetĂĄrias incidentes sobre Ativos e Passivos. A companhia realizou a anĂĄlise da provisĂŁo da desativação dos Ativos E $WLYRV &LUFXODQWH H 1mR &LUFXODQWH H R YDORU HVWLPDGR SDUD RV JDVWRV IXWXURV FRP GHVDWLYDojR GD PLQD VHUmR Os Ativos sĂŁo apresentados ao valor de realização, lĂ­quidos de provisĂŁo para GH 5 $GLFLRQDOPHQWH IRL UHDOL]DGR D DPRUWL]DomR GH 5 perda quando aplicĂĄvel incluindo os rendimentos e as variaçþes monetĂĄria 1.920.423,37. DXIHULGDV I 3DVVLYR &LUFXODQWH H 1mR &LUFXODQWH (VWRTXHV SĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculĂĄveis acrescidos, MinĂŠrio de Ferro........................................................... 36.682.110,97 quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias Ajuste de Estoque a Valor presente .............................. 7.719.121,30 incorridas em base “pro-rata diaâ€?. $OPR[DULIDGR ............................................................... 3.290.663,27 &$3,7$/ 62&,$/ 7RWDO ............................................................................ Capital Social- O Capital Social esta representado por 36.398.822 de açþes F ,QYHVWLPHQWRV ordinĂĄrias nominativas sem valor nominal. Os investimentos estĂŁo avaliados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia patrimonial. Lincoln Silva Ademir Torres Alves G ,PRELOL]DGR Diretor Presidente Diretor Os Ativos estĂŁo demonstrados ao custo histĂłrico de aquisição. Elson Soares Marques A Depreciação dos bens do Imobilizado ĂŠ calculada pelo mĂŠtodo linear, Ă s Contador - C.R.C.- 42.495-MG taxas mencionadas na nota abaixo, que leva em consideração a vida Ăştil

Capacidade - A Utilização da Capacidade Operacional (UCO), por sua vez, registrou 57% em março, mesmo percentual registrado hå um ano, e um acrÊscimo de um ponto percentual em relação a fevereiro. A permanência desse indicador no mesmo patamar de um ano atrås torna evidente a estagnação da construção. A UCO permanece estagnada, com elevada ociosidade, e ainda estå abaixo da mÊdia histórica de 62%. Na pråtica, a baixa utilização da capacidade operacional significa a existência de måquinas paradas e de trabalhadores produzindo menos do que poderiam. Aportes - O índice de intenção de investimento (compras de måquinas e equipamentos, pesquisa e desenvolvimento, inovação de produto ou processo) caiu pela terceira vez consecutiva. O indicador registra 32,8 pontos em abril, queda de 1,2 ponto em relação a março e 2,4 pontos abaixo do registrado hå 12 meses. O índice varia de 0 a 100 pontos e quanto maior o valor, maior a disposição para fazer investimentos.

DA REDAĂ‡ĂƒO

O indicador ainda permanece acima da mĂŠdia histĂłrica, em 0,9 ponto, mas as quedas sucessivas mostram que a disposição a investir do empresĂĄrio da construção estĂĄ diminuindo rapidamente. Condiçþes financeiras – A satisfação em relação a condiçþes financeiras que havia melhorado – os Ă­ndices aumentaram continuamente no decorrer de 2018 – regrediu em março. O Ă­ndice de situação financeira registrou 38,9 pontos no fechamento do primeiro trimestre, apĂłs queda de 2,5 pontos em relação ao trimestre anterior. O indicador de satisfação com a margem de lucro operacional sofreu queda de 3,3 pontos e fechou o trimestre com 33,2 pontos. Ambos os indicadores registraram resultados piores do que hĂĄ um ano. O indicador de facilidade de acesso ao crĂŠdito tambĂŠm caiu – passando de 34 pontos no quarto trimestre de 2018 para 31,7 pontos no primeiro de 2019. Em todos os casos, numa escala que vai de 0 a 100, valores abaixo dos 50 pontos indicam insatisfação.

AlÊm da queda nos indicadores referentes a março, a Sondagem da Construção revela que os empresårios da indústria da construção estão menos otimistas em relação aos próximos seis meses. Todos os indicadores de expectativas sofrem queda e se aproximaram da linha divisória de 50 pontos. Outro índice em queda Ê o de Confiança do Empresårio da Construção (Icei-Construção). Ele registrou 56,4 pontos em abril, 3,4 pontos a menos do que o registrado em março. O nível de confiança se aproximou da linha divisória de 50 pontos, mas ainda permanece acima desta e da mÊdia histórica, de 53,3 pontos. Entretanto, a segunda queda consecutiva evidencia que o empresårio estå mais inseguro em relação ao crescimento do setor. A queda no Icei foi provocada, principalmente, pelos indicadores de condiçþes e expectativas relacionadas à economia brasileira, que caíram 4,5 e 5,1 pontos, respectivamente, na comparação mensal. Os indicadores que refletem a situação e expectativas das empresas tambÊm recuaram, porÊm em menor magnitude.

NUMBER ONE SOLUÇÕES EM LINGUAGEM S.A - CNPJ: 65.138.794/0001-08 - NIRE: 3130002154-8 Rua ParaĂ­ba, n° 1170 - Savassi - Belo Horizonte/MG - CEP: 30130-145 BALANÇO PATRIMONIAL (Valores em Reais) 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 ATIVO ............................................... 10.408.682,95 13.393.120,30 PASSIVO ............................................ 10.408.682,95 13.393.120,30 Circulante ......................................... 3.724.621,27 6.657.548,47 Passivo Circulante ............................ 1.390.961,17 2.601.349,93 DisponĂ­vel .......................................... 808.908,68 380.630,50 ExigĂ­vel a Curto Prazo ....................... 1.390.961,17 2.601.349,93 Bancos Conta Movimento ................. 5.124,83 238.287,28 Fornecedores ....................................... 107.604,20 4.427,28 Aplicaçþes Liquidez Imediata .......... 804.787,45 142.343,22 SalĂĄrios Prolabore a Pagar ................. 132.433,00 34.409,00 (-) Cheques a Compensar .................. (1.003,60) Obrigaçþes Sociais ............................. 236.183,72 147.653,17 RealizĂĄvel a Curto Prazo .................. 2.915.712,59 6.276.917,97 Adiantamento Aluno .......................... 494.321,67 1.474.657,45 Clientes .............................................. 410.072,48 1.041.977,80 Conta Corrente Credora ..................... 226,00 831.153,75 Cliente CartĂŁo de CrĂŠdito ................. 1.904.901,29 539.510,75 Contas a Pagar .................................... 23.518,10 13.000,00 Estoque ............................................... 542.798,59 Receita Diferida .................................. 4.002,25 8.159,37 ProvisĂŁo FĂŠrias e 13Âş SalĂĄrio ............. 392.672,23 87.890,21 Adiantamento a FuncionĂĄrios ........... 14.876,46 2.161,69 Adiantamento Lucro Distribuir ........ 1.300,00 4.423.000,00 Passivo NĂŁo Circulante .................... 152.243,11 155.801,85 Clientes Renegociados ...................... 21.953,78 251.267,41 Resultados de ExercĂ­cios Futuros ..... 152.243,11 155.801,85 Tributos e Contrib. a Compensar ...... 18.409,99 17.600,32 Resultados de ExercĂ­cios Futuros ..... 152.243,11 155.801,85 EmprĂŠstimos em Geral ...................... 1.400,00 1.400,00 Permanente ....................................... 6.684.061,68 6.735.571,83 PatrimĂ´nio LĂ­quido .......................... 8.865.478,67 10.635.968,52 Investimentos ..................................... 5.406.154,66 5.457.594,81 PatrimĂ´nio LĂ­quido ............................ 7.000.000,00 7.000.000,00 Pesquisa e Desenvolvimento ............ 1.908.392,90 1.921.792,90 Capital Social ..................................... 7.000.000,00 7.000.000,00 Capacitação de GestĂŁo ...................... 1.755.620,50 1.784.763,52 Reservas de Capital ............................ 621,14 621,14 Comercial/ExpansĂŁo ......................... 162.530,83 162.530,83 Correção MonetĂĄria do Capital ......... 621,14 621,14 Recursos Humanos ............................ 16.461,44 16.533,54 Reserva de Lucros .............................. 1.864.857,53 3.615.913,00 InformĂĄtica ......................................... 1.455.350,55 1.464.175,58 Lucros/PrejuĂ­zos Acumulados ........... 6.321.857,53 3.615.913,00 Marketing ........................................... 107.798,44 107.798,44 Reserva Legal ..................................... 19.434,38 Ativo Imobilizado ............................. 1.277.907,02 1,277 977,02 Reserva Legal ..................................... 19.434,38 Imobilizaçþes ..................................... 1.297.464,89 1.297.534,89 (-) Lucros DistribuĂ­dos ....................... (4.457.000,00) (-) Depreciação/Amortização ........... -19.557,87 (19. 557,87)

Saldo Inicial 01/01/2018 ... Ajuste de Exerc. Anteriores ..... Aumento de Capital .. Lucro Líquido de Exercício ............. Destinação de Lucro Líquído ..... Reservas ................... Dividendos ............... Saldo em 31/12/2018

Demonstração das Mutaçþes do Patrimônio Líquido (Valores em Reais) 3. Res. de Reavalição 1. Capital Realizado Atualizado 2. Reservas de Capital 4. Reserva à gio Açþes de Lucros na em Subvenção De De Detalhes A Capital Correção SubsTesoup/ Ativos Ativos n Quadro Subscrito Realizar monetåria crição raria Investim. Próprios Controlado Aba

5. Lucros Acumulados

Total

7.000.000,00

0,00

621,14

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

3.246.659,79

10.247.280,93

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00 0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

0,00

388.687,59

388.687,59

0,00 0,00 0,00 7.000.000,00

0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 621,14

0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

0,00 0,00 0,00 0,00

-19.434,38 19.434,38 0,00 3.635.347,38

-19.434,38 19.434,38 0,00 10.635.968,52

Demonstração do Resultado do ExercĂ­cio Consolidado (Valores em Reais) 31/12/2017 31/12/2018 Receita Bruta Operacional ............. 10.368.965,13 2.988.591,37 Receita de Serviços ........................... 1.853.377,92 2.986.891,03 Venda Material DidĂĄtico ................... 8.515.587,21 1.700,34 (-) Deduçþes da Receita .................. (164.581,41) (198.628,45) (-) Devoluçþes de Vendas ................. (41.331,72) (-) I.S.S. s/ Serviços .......................... (55.601,39) (89.606,94) (-) Cofins ............................................ (55.601,34) (89.606,73) (-) Pis .................................................. (12.046,96) (19.414,78) Custos ................................................ (2.181.712,21) (53.671,00) Das Mercadorias Vendidas ................ (662.017,03) Dos Serviços Prestados ................... (1.519.695,18) (53.671,00) Lucro Bruto Operacional ............... 8.022.671,51 2.736.291,92 Despesas/Receitas Operacionais .... 3.290.711,63 (2.058.295,32) Despesas com Vendas ........................ (152.153,72) (2.738,05) Despesas TributĂĄrias ......................... (20.017,87) Despesas Gerais ................................. (443.089,53) (237.160,78) Despesas Financeiras ........................ (157.036,83) (48.334,02) Receitas Financeiras .......................... 320.958,79 30.729,69 Despesas com Pessoal ....................... (2.653.281,35) (1.800.165,14) Despesas Serviços Tomados ............. (186.091,12) (627,02) Lucro ou PrejuĂ­zo Operacional ..... 4.731.959,88 677.996,60 Outras Receitas Operacionais ........... 10.758,28 22.165,20 Resultado Antes das ProvisĂľes ....... 4.742.718,16 700.161,80 (-) ProvisĂŁo p/ Contribuição ............. (142.112,16) (88.806,50) (-) ProvisĂŁo p/ Imposto de Renda ..... (318.549,02) (222.667,71) Lucro ou PrejuĂ­zo Liq. .................... 4.282.056,98 388.687,59 Demonstração de Lucros e PrejuĂ­zos Acumulados (Valores em Reais) 31/12/2018 Saldo anterior de lucros acumulados ................ (+) 3.246.659,79 Ajustes credores de perĂ­odos-base anteriores .. (+) 0,00 Correção monetĂĄria de lucros acumulados ...... (+) 0,00 ReversĂŁo de reservas ........................................ (+) 0,00 Outros Recursos ............................................... (+) 0,00 Lucro lĂ­quido do perĂ­odo-base ......................... (+) 388.687,59 Saldo anterior de prejuĂ­zos acumulados ........... (-) 0,00 Ajustes devedores de perĂ­odos-base anteriores (-) 0,00 Correção monetĂĄria de prejuĂ­zos acumulados .. (-) 0,00 PrejuĂ­zo lĂ­quido do perĂ­odo-base ..................... (-) 0,00 Soma dos recursos .......................................... 3.635.347,38 TransferĂŞncias para reservas ............................ (+) 19.434,38 Dividendos ou lucros distribuĂ­dos, pagos ou creditados ......................................... (+) 0,00 Imposto sobre o lucro lĂ­quido .......................... (+) 0,00 Parcelas dos lucros incorporadas ao capital ..... (+) 0,00 Outras aplicaçþes ............................................. (+) 0,00 Soma das aplicaçþes ....................................... 19.434,38 Lucros ou prejuĂ­zos acumulados .................. 3.615.913,00 Notas Explicativas das Demonstraçþes ContĂĄbeis em 31/12/2018 1 - Contexto Operacional - 1.1 - A Number One Soluçþes em Linguagem S.A ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado, tendo iniciado suas atividades em 19/03/1991, com sede na cidade de Belo Horizonte - MG. 1.2 - O controle acionĂĄrio pertence ao grupo Central de Produçþes GWUP S.A, e o objeto social sĂŁo as atividades de franquias, em diversos seguimentos, em especial, mas nĂŁo se limitando a de cursos idiomĂĄticos; Prestação de serviços de ensino livre, consultoria linguĂ­stica em geral, treinamento de pessoal, promoção de congressos, apresentação de palestras, conferĂŞncias, seminĂĄrios, eventos linguĂ­sticos e congĂŞneres; Prestação de serviços especializados direcionados ao varejo e marketing organizacional, franquia e organização de negĂłcios e empreendimentos de qualquer natureza; Prestação de serviços de tele difusĂŁo e telecomunicação; Assessoria para organização, montagem e realização de convençþes e eventos, para montagem de lojas e administração de franqueadas, dentre outras atividades correlatas Ă ĂĄrea de franchising; Planejamento, organização e administração de feiras, exposiçþes, congressos e congĂŞneres; Desenvolvimento, implantação, exploração, atualização e treinamento visando transferir “Know howâ€?, tecnologia e metodologia de negĂłcios e de comercialização de produtos e serviços, bem como de conceitos de negĂłcios, nos mercados internos e externos, de modelo de rede de franquia em diversos segmentos; Desenvolvimento, representação e comercialização de software, prestação de serviços e consultoria, assessoria, suporte tĂŠcnico e manutenção na ĂĄrea de informĂĄtica, cursos e treinamentos na ĂĄrea de informĂĄtica, gestĂŁo de projetos (anĂĄlise e programação), suporte e manutenção de software, distribuição de programas de computação; Disponibilização de portais, provedores de conteĂşdo e outros serviços de informação na internet; Desenvolvimento e criação de obras originais, tais como livros, materiais didĂĄticos e correlatos; Editoração, composição grĂĄfica, eletrĂ´nica e em qualquer forma de multimĂ­dia, comĂŠrcio e distribuição de livros, publicaçþes em geral, materiais didĂĄticos, CD-ROMs e DVDs; Distribuição, comercialização, importação e exportação de livros, publicaçþes em geral, materiais didĂĄticos, CD-ROMs, DVDs, gravaçþes de ĂĄudio e vĂ­deo, equipamentos e materiais de informĂĄtica, programas de computador equipamentos eletrĂ´nicos, digitais e de multimĂ­dia, artigos de papelaria, bem como acessĂłrios para acondici-

Demonstrativo do Fluxo de Caixa - MÊtodo Indireto (Valores Expressos em Reais) FLUXO DE CAIXA ...................................... LUCRO L�QUIDO .......................................... (-) Aumento de Estoques ................................. (+) Depreciação ............................................... (+-) Variação de Clientes a Receber ................ (+-) Variação de Funcionårios a Pagar ............ (+-) Variação Contas a Pagar ........................... (+-) Variação de Impostos e Tributos a Pagar . (+-) Variação de Fornecedores a Pagar ............ (+-) Variação de Despesas Antecipadas ........... (=) Fluxo de Caixa Operacional Líquido .... Das Atividades de Investimentos (+) Recebimento por Venda de Imobilizado ... (-) Aquisição de Ativo Permanente ................. (+) Recebimento de Dividendos ...................... (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Investimentos ......... Das Atividades de Financiamentos (+) Novos EmprÊstimos .................................. (-) Amortização de EmprÊstimos .................... (+) Emissão de Debêntures ............................. (-) Pagamento de Dividendos .......................... (=) Disponibilidades geradas pelas (aplicadas nas) Atividades de Financiamento ....... Resultado - Caixa Gerado ou Consumido (=) Aumento/Diminuição das Disponibilidades .................................... Disponibilidades - no início do período .......... Disponibilidades - no final do período ............

31/12/2018 0,00 388.687,59 0,00 0,00 -358.289,84 -67.864,03 285.122,67 -2.346,86 -5.481,07 6.673,42 246.501,88 0,00 -10.000,00 0,00 -10.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 236.501,88 144.128,62 380.630,50

onamento de livros, publicaçþes em geral e materiais didĂĄticos, tais como: bolsas, pastas, malas, caixas para arquivo, artigos esportivos, acessĂłrios de vestuĂĄrios e correlatos; Comercialização de equipamentos de tele difusĂŁo e telecomunicação; Atividade de intermediação e agenciamento de serviços e negĂłcios em geral; Intermediação, exploração e licenciamento de mĂŠtodos, marcas e patentes, direitos autorais prĂłprios ou de terceiros e demais atividades inerentes ao ensino; Atividade de agenciamento de espaço para publicidade, exceto em veĂ­culos de comunicação; GestĂŁo de bens prĂłprios, de terceiros e de novos negĂłcios; e Participação em outras sociedades, sejam simples ou empresĂĄrias, como sĂłcia ou acionista. 2 - Apresentação das Demonstraçþes ContĂĄbeis - As demonstraçþes financeiras foram elaboradas de acordo com as prĂĄticas adotadas no Brasil, observando as Normas Internacionais de Contabilidade – IFRS (International Financial Reporting Standards) publicadas pelo International Accounting Standards Board (IASB), conforme Lei 11.638/2007 e Resolução CFC 1.156/2009. 3 - Regime de Tributação - A base de cĂĄlculo do IRPJ e Contribuição Social ĂŠ apurada pelo regime de competĂŞncia, com apuração tributĂĄria pela presunção do lucro, de acordo com a legislação tributĂĄria federal. A aplicação desse regime implica no reconhecimento das receitas quando ganhas ou incorridas, independentemente de seu efetivo recebimento. 4 - Principais Diretrizes ContĂĄbeis - a. O resultado contĂĄbil, lucro ou prejuĂ­zo no perĂ­odo, ĂŠ apurado pelo regime de competĂŞncia, reconhecendo-se as receitas e despesas quando incorridas. b. Os elementos do Ativo Permanente foram registrados pelo custo de aquisição. c. Passivo circulante e ExigĂ­vel a Longo Prazo sĂŁo demonstrados pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, dos correspondentes encargos e variaçþes monetĂĄrias incorridas atĂŠ a data das demonstraçþes financeiras. d. As receitas apuradas sobre os rendimentos nas aplicaçþes financeiras trazidas a valor presente na data de apuração do Balanço Patrimonial, cujos valores aplicados estĂŁo a resgatar, sĂŁo registradas em conta de Receitas a Apropriar, no Passivo NĂŁo Circulante, atĂŠ a data do efetivo resgate financeiro junto Ă instituição em que estiver aplicada. No momento do resgate da aplicação a Receita financeira composta pelo rendimento serĂĄ apropriada em Receita tributĂĄvel compondo o resultado do perĂ­odo. Este valor nĂŁo compĂľe dĂ­vidas e ĂŠ expurgado no Ă­ndice de liquidez. 5 - Contas a Receber - Os valores vencidos e renegociados, a receber dos franqueados, estĂŁo demonstrados em contas separadas, dentro do RealizĂĄvel. 6 - Investimentos - Os investimentos estĂŁo registrados pelo custo de desenvolvimento e pesquisas, de acordo com a competĂŞncia. 7 - Adiantamento de Alunos - As vendas pelo e-commerce sĂŁo registradas em Adiantamento de Alunos, no ExigĂ­vel, atĂŠ efetiva entrega dos materiais, quando se efetua o faturamento. 8 EmprĂŠstimos - ApĂłs assumir o controle acionĂĄrio, a controladora Central de Produção GWUP S.A, adotou a prerrogativa de pagar as contas da controlada, registrando em conta corrente no ExigĂ­vel, para quitação futura. 9 - Capital Social - O Capital Social ĂŠ constituĂ­do por 7.000.000 açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e com direito a voto por ação, açþes ordinĂĄrias na classe I e II, sendo sem valor de emissĂŁo, mas fixado o valor por ação de R$ 1,00 (um real) cada. 10 - Reserva de Lucros - Os lucros apurados nos exercĂ­cios findos, ainda nĂŁo distribuĂ­dos e nĂŁo incorporados ao Capital Social, foram registrados em conta do PatrimĂ´nio LĂ­quido, Ă disposição para distribuição de lucros/dividendos aos acionistas de acordo com a deliberação entre os mesmos, ou para integralização do Capital Social. JosĂŠ Xavier Cunha - Contador - CRC-MG 020731/0-3 - CPF: 137.719.576-72 Number One Soluçþes em Linguagem S.A Douglas Leonardo Domingos da Silva - Diretor Financeiro - CPF: 218.381.258-33


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

5

ECONOMIA ANTONIO PINHEIRO - FOTOS PĂšBLICAS

CONJUNTURA

Atividade da indĂşstria mineira apresenta retração em março Menor nĂşmero de dias Ăşteis e lenta retomada da economia prejudicaram e foi o mais baixo para o mĂŞs em quatro anos. De acordo com economista da entidade, Daniela Muniz, na comparação mensal, o movimento jĂĄ era esperado pelo menor nĂşmero de dias Ăşteis no mĂŞs de março, em função do feriado de Carnaval. No entanto, segundo ela, o desempenho foi influenciado tambĂŠm pelo fraco desempenho da economia. “De qualquer maneira, a atividade industrial segue baixa em todo o PaĂ­s, fruto da recuperação da economia que ainda nĂŁo ocorreu. AlĂŠm disso, hĂĄ todo um movimento de cautela por parte dos empresĂĄrios, que seguem no aguardo da aprovação de medidas como a reforma da PrevidĂŞncia para realizarem investimentos e contrataçþesâ€?, explicou. Na anĂĄlise segmentada, nenhuma dos indicadores ficou acima dos 50 pontos e somente as pequenas empre-

MARA BIANCHETTI

A indústria mineira registrou queda no nível de atividade no terceiro mês deste ano, de acordo com a Sondagem Industrial, divulgada pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg). Na comparação entre março e fevereiro, a atividade produtiva do Estado caiu e os estoques das empresas aumentaram. Os resultados foram atribuídos ao menor número de dias úteis e tambÊm à lenta retomada econômica do País. A produção da indústria caiu 1,7 ponto no mês passado frente a fevereiro, ficando em 47 pontos, número abaixo da linha do otimismo, cujo referencial Ê de 50 pontos, em uma escala de 0 a 100. Em fevereiro, o resultado havia sido de 48,7 pontos, tambÊm indicando pessimismo. AlÊm disso, o indicador recuou 8,2 pontos na comparação com março de 2018 (55,2 pontos)

sas apresentaram evolução no desempenho, saindo de 43,8 pontos em fevereiro para 48,3 pontos em março. Jå as empresas de mÊdio e grande portes registraram 43,2 e 48,4 pontos, respectivamente. Ainda assim, o indicador de evolução do emprego atingiu 50,1 pontos, apontando estabilidade na força de trabalho, uma vez que ficou ligeiramente acima dos 50 pontos. Neste caso, o índice aumentou 2,6 pontos frente ao mês anterior. O índice foi 1,4 ponto superior ao de março de 2018 e o mais elevado para o mês em oito anos. O índice de utilização da capacidade instalada efetiva em relação à usual tambÊm caiu, passando de 45,6 pontos em fevereiro para 39,7 pontos em março. Neste caso, a economista ressaltou que o resultado revela, ao ficar abaixo da linha de 50 pontos, que a indústria operou com capacidade de

&13- Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais)

Total do ativo nĂŁo circulante Total do ativo

31/12/2018 31/12/2017 47.532 31.822 6.536 8.406 15.607 12.904 22.143 21.310 69.675 53.132

Passivos Fornecedores e outras contas a pagar (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Salårios e encargos sociais Obrigaçþes tributårias Dividendos a pagar Provisþes Total do passivo circulante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Provisþes para contingências Total do passivo não circulante Total do passivo 3DWULP{QLR OtTXLGR Capital social Ajuste de avaliação patrimonial Reservas de lucros 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR

31/12/2018 31/12/2017 20.880 11.449 1.571 865 22.451 12.314 47.224 69.675

40.818 53.132

'HPRQVWUDo}HV GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH 5HDLV

Reservas de lucros

Saldos em 31 de dezembro de 2016 Resultado do exercício Constituição de reserva legal 'LYLGHQGR PtQLPR REULJDWyULR Reversão de Dividendo mínimo REULJDWyULR Retenção de lucros Realização custo atribuído IRPJ/CSLL sobre custo atribuído Saldos em 31 de dezembro de 2017 Resultado do exercício Constituição de reserva legal 'LYLGHQGR PtQLPR REULJDWyULR Reversão de Dividendo mínimo REULJDWyULR Retenção de lucros Realização custo atribuído IRPJ/CSLL sobre custo atribuído Saldos em 31 de dezembro de 2018

Capital social 33.706 -

Reserva Legal 102 -

Retenção de lucros 239 -

Ajuste de avaliação patrimonial 2.081 -

33.706 -

352 -

4.705 -

33.706

693

10.798

Lucros (PrejuĂ­zos) acumulados

Total 36.128

2.055 -

40.818

2.027

-

47.224

Resultado do exercĂ­cio Resultados abrangentes Resultado abrangente total

Luiz Carlos Mendes Costa Diretor Comercial Rafael Carvalho Silva Araújo Diretor Operacional/Administrativo Responsåvel TÊcnico Raul Alves Araújo do Nascimento &RQWDGRU &5& 0* 2 As demonstraçþes completas encontram-se disponíveis na sede da empresa.

1mR FLUFXODQWH 5HDOL]iYHO D ORQJR SUD]R 'HSyVLWRV MXGLFLDLV Imposto de renda e FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV 3DUWHV UHODFLRQDGDV ,QWDQJtYHO ,PRELOL]DGR

Total do ativo

QHFHVViULRV SDUD DWXDomR QR VHWRU GH VDQHDPHQWR QD H[HFXomR GH REUDV H QHJyFLRV DOpP GH FDSDFLGDGH ÂżQDQFHLUD H HQGLYLGDPHQWR ]HUR $JUDGHFHPRV D WRGRV RV FRODERUDGRUHV IRUQHFHGRUHV H SDUFHLURV

Balanços patrimoniais - Em milhares de reais 2018 2017 Passivo e patrimônio líquido &LUFXODQWH (nota 7) 16 41 )RUQHFHGRUHV H RXWUDV FRQWDV D SDJDU (nota 8) 19 3.507 ,PSRVWRV D UHFROKHU (nota 9) 5.390 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO (nota 10) 70 70 D SDJDU 3DUFHODPHQWR GH WULEXWRV 6.857 6.917 6DOiULRV H HQFDUJRV D SDJDU 3DUWHV UHODFLRQDGDV Outros (nota 11)

135

(nota 16) (nota 9) 4.954 QRWD (nota 13)

81 4.411

61

33 81

11.543

Demonstraçþes do resultado ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV 2018 2017 Receita líquida dos serviços prestados (nota 22) 14.571 10.646 (8.509) &XVWR GRV VHUYLoRV SUHVWDGRV QRWD

1.714 Lucro Bruto 'HVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV QRWD

(1.360) 101 179 2XWUDV UHFHLWDV RSHUDFLRQDLV OtTXLGDV /XFUR SUHMXt]R RSHUDFLRQDO DQWHV GR UHVXOWDGR (225) 956 ÂżQDQFHLUR H GDV SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 104 3 (493) (108) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (389) (105) 5HFHLWDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV QRWD

/XFUR SUHMXt]R DQWHV GR LPSRVWR GH UHQGD H GD (614) 851 FRQWULEXLomR VRFLDO 5

,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO QRWD

(609) 626 /XFUR SUHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR

1mR FLUFXODQWH 3DUFHODPHQWRV GH WULEXWRV Imposto de renda e FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV 2XWURV LPSRVWRV D SDJDU GLIHULGRV 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLD 3DUWHV 5HODFLRQDGDV 7RWDO GR SDVVLYR 3DWULP{QLR OtTXLGR &DSLWDO VRFLDO 5HVHUYDV GH FDSLWDO /XFURV SUHMXt]RV DFXPXODGRV 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

2018

2017

(nota 14) 3.147 (nota 15) 985

3.330

(nota 16) (nota 18) (nota 17) (nota 9)

175 6.033

3 311 631 4.806

(nota 18)

493

-

(nota 16) QRWD (nota 19) (nota 9)

11 190 904 1.831 7.864

13 61 1.631 1.963 6.769

QRWD 753 753 5.154 5.154 (1.133) 4.165 4.774 11.543

Demonstraçþes das mutaçþes no patrimônio líquido - Em milhares de reais $WULEXtYHLV DRV DFLRQLVWDV GD FRQWURODGRUD ReserLucros Total Capital vas de SUHMXt]RV Patrimônio social capital acumulados líquido Em 1º de 753 5.154 (1.759) 4.148 janeiro de 2017 /XFUR GR H[HUFtFLR (P GH 753 5.154 (1.133) 4.774 GH]HPEUR GH (609) (609) 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR (P GH 753 5.154

4.165 GH]HPEUR GH

'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV 2018 2017 Fluxos de caixa das atividades operacionais /XFUR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR DQWHV GRV LPSRVWRV (614) 851 Ajustes por: 'HSUHFLDomR H DPRUWL]DomR 35 3URYLV}HV FRQWHQFLRVRV 146

3URYLVmR S SHUGDV HP GHSyVLWRV MXGLFLDLV 9 559 ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO (3) 5HVXOWDGR GD DOLHQDomR GH LPRELOL]DGR

(178) 405 Outros 507 1.546 9DULDo}HV QR FDSLWDO FLUFXODQWH &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 3.488

3DUWHV UHODFLRQDGDV

197 Adiantamentos (1) 48 ,PSRVWR D UHFXSHUDU (149)

5HGXomR DXPHQWR HP LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV 'HSyVLWR MXGLFLDLV (64) )RUQHFHGRUHV (1.414) 6DOiULRV H HQFDUJRV VRFLDLV 67 ,PSRVWRV D SDJDU 1.400 (385) 2XWURV LPSRVWRV GLIHULGRV

368 (67) 2XWURV SDVVLYRV 896 (869) Caixa aplicado nas atividades operacionais Caixa lĂ­quido aplicado nas atividades 896 (869) operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos $TXLVLo}HV GH DWLYRV LPRELOL]DGRV H LQWDQJtYHLV (5) $OLHQDomR GH DWLYRV LPRELOL]DGRV H LQWDQJtYHLV 185 Caixa lĂ­quido (aplicado nas) gerado pelas 294 180 atividades de investimento )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR

3DUWHV 5HODFLRQDGDV Caixa lĂ­quido gerado pelas atividades de (1.215) (5.021) ÂżQDQFLDPHQWR Aumento de caixa e equivalentes de caixa, lĂ­quidos (25) (5.710) Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 41 5.751 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 16 41

Informaçþes Gerais $ 6$0 6RQHO $PELHQWDO H (QJHQKDULD 6 $ ³6$0´ RX ³&RPSDQKLD´ p XPD FRPSDQKLD GRPLFLOLDGD QR %UDVLO FRP VHGH HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV $ &RPSDQKLD WHP SRU REMHWLYR D SUHVWDomR GRV VHUYLoRV GH REUDV GH VDQHDPHQWR REUDV HOpWULFDV HP JHUDO ORFDomR GH HTXLSDPHQWRV EHP FRPR D DWXDomR GLUHWD RX SRU PHLR GH RXWUDV VRFLHGDGHV QD iUHD GH VDQHDPHQWR EiVLFR DEUDQJHQGR VHP VH UHVWULQJLU D DWLYLGDGHV GH JHVWmR GH UHFXUVRV KtGULFRV UHODFLRQDGDV j L FDSWDomR UHVHUYDomR WUDWDPHQWR GLVWULEXLomR UHGXomR GH SHUGDV H UHXVR GH iJXD LL FROHWD WUDQVSRUWH WUDWDPHQWR GLVSRVLomR ¿QDO H DSURYHLWDPHQWR HQHUJpWLFR LLL FRPHUFLDOL]DomR H FREUDQoD GRV VHUYLoRV SUHVWDGRV LY LPSODQWDomR SURMHWRV HVWXGRV DPELHQWDLV RSHUDomR H PDQXWHQomR GH VLVWHPDV GH iJXD H HVJRWR FRQWUDWRV GH FRQFHVVmR GH VHUYLoRV

S~EOLFRV H SURMHWRV GH SDUFHULDV S~EOLFR SULYDGDV Y ORFDomR GH DWLYRV GH VDQHDPHQWR H YL HÂżFLrQFLD HQHUJpWLFD EHP FRPR D DWLYLGDGHV GH JHVWmR GH UHVtGXRV VyOLGRV FROHWD H WUDWDPHQWR GH UHVtGXRV $ &RPSDQKLD WHP VXD GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV QR *UXSR $WHUSD FRP JHVWmR H SODQHMDPHQWR LQWHJUDGRV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP DSURYDGDV SHOD $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD HP UHXQLmR UHDOL]DGD HP GH PDUoR GH a) Desempenho Operacional $ 6$0 p XPD HPSUHVD TXH LQFRUSRURX WRGR R DFHUYR WpFQLFR GD 6RQHO (QJHQKDULD 6 $ HP FRP PDLV GH DQRV GH H[SHULrQFLD QR PHUFDGR GH VDQHDPHQWR EUDVLOHLUR $ 6$0 FRQWLQXD VHQGR XPD GDV SULQFLSDLV HPSUHVDV SUHVWDGRUDV GH VHUYLoR GH HQJHQKDULD SDUD D &RSDVD HPSUHVD GH VDQHDPHQWR GR *RYHUQR GR (VWDGR GH 0LQDV Gerais.

'HPRQVWUDo}HV GRV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV 2018 2017 (609) /XFUR SUHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR (609) 626 7RWDO GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GR H[HUFtFLR

Mesmo com atividade menor, Ă­ndice de empregos ficou estĂĄvel

da demanda por produtos com índice de 59,7 pontos em abril, o que indica recuo de 2,4 pontos na comparação com março (62,1 pontos), após cinco aumentos mensais seguidos. Em contrapartida, avançou 2,5 pontos frente a abril de 2018, sendo o melhor para o mês em sete anos. Com isso, os empresårios tambÊm projetam crescimento de compras de matÊria-prima (56,74 pontos). PorÊm, o indicador recuou 2,3 pontos frente a março (59 pontos, representando a segunda queda mensal seguida. Por outro lado, o índice avançou 2,8 pontos em relação a abril do ano passado

'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) Fluxo de caixa das atividades operacionais 31/12/2018 31/12/2017 Resultado do exercĂ­cio Ajustes para: Depreciação e amortização Baixa de ativo imobilizado ProvisĂľes/reversĂľes Variaçþes monetĂĄrias e cambiais lĂ­quidas dos ativos e passivos Juros incorridos de emprĂŠstimos Juros auferidos em emprĂŠstimos de mĂştuo

Imposto de renda e contribuição social Variação de ativos e passivos $XPHQWR GLPLQXLomR GH HVWRTXHV

$XPHQWR GLPLQXLomR GH FRQWDV D UHFHEHU

$XPHQWR GLPLQXLomR GH RXWUDV FRQWDV D receber

$XPHQWR GLPLQXLomR GH LPSRVWRV D recuperar

$XPHQWR GLPLQXLomR GH GHSyVLWRV MXGLFLDLV

$XPHQWR GLPLQXLomR GH IRUQHFHGRUHV H outras contas a pagar

$XPHQWR GLPLQXLomR GRV VDOiULRV H encargos sociais

$XPHQWR GLPLQXLomR GH REULJDo}HV tributĂĄrias

$XPHQWR GLPLQXLomR GH RXWUDV FRQWDV D pagar

Impostos pagos sobre o lucro

Juros pagos

)OX[R GH FDL[D OLTXLGR JHUDGR SHODV atividades operacionais 1.570 2.486 Fluxo de caixa de atividades de investimento Aquisição de imobilizado

Alienação de imobilizado Recebimento de principal emprÊstimos ativos - partes relacionadas Recebimento de juros emprÊstimos ativos partes relacionadas Fluxo de caixa usado nas atividades de investimento (2.685) (2.381) )OX[R GH FDL[D GH DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR 3DJDPHQWR GH HPSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV

&DSWDomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV

Fluxo de caixa gerado (utilizado) pelas DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR 756 (2.012) 5HGXomR OtTXLGD HP FDL[D H HTXLYDOHQWHV de caixa (359) (1.907) Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio

&DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR

exercĂ­cio 5HGXomR OtTXLGD HP FDL[D H HTXLYDOHQWHV de caixa (359) (1.907)

(53,9 pontos), tambĂŠm o mais elevado em sete anos. JĂĄ a expectativa de evolução do nĂşmero de empregados, pelo sexto mĂŞs consecutivo, tambĂŠm cresceu. O indicador avançou 2 pontos entre março e abril, e 4,2 pontos sobre abril de 2018, chegando a 54,2 pontos. Por fim, o Ă­ndice de intenção de investimento recuou 2,3 pontos na passagem de março (55,2 pontos) para abril (52,9 pontos). “No geral, este cenĂĄrio sĂł vai mudar e os empresĂĄrios ficarĂŁo, de fato, otimistas com relação ao futuro, quando a reforma da PrevidĂŞncia for aprovada sem maiores restriçþes ou mudançasâ€?, opinou. BARBOSA & MARQUES BARBOSA & MARQUES S.A. CNPJ 19.273.747/0001-41 NIRE 31.300.040.488 AVISO AOS ACIONISTAS EstĂŁo Ă disposição dos Srs. acionistas, na Rua AluĂ­zio Esteves, 250, B. Lourdes Governador Valadares-MG os documentos a que se refere o artigo 133, da Lei 6.404/76, relativos ao ExercĂ­cio Social encerrado em 31/12/2018. Governador Valadares, 26 de Abril de 2019 Humberto Esteves Marques Presidente do Conselho de Administração

Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG CNPJ N. 17.165.002/0001-33 - NIRE 31300032248 Convocação de Acionistas Para Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria - Ficam os Senhores acionistas da COMPANHIA DE EMPREENDIMENTOS GERAIS – CEG convocados a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria a ser realizada no dia 28/05/2019, na sede da empresa situada na Rua dos CarijĂłs 424, salas 301 a 307, centro, Belo Horizonte/MG. A primeira convocação serĂĄ Ă s 09:00hrs, e a Assembleia se instalarĂĄ com a presença de acionistas representantes da maioria das açþes do capital social. NĂŁo se completando o quĂłrum, serĂĄ realizada segunda convocação Ă s 09:30hrs, instalando-se a Assembleia com qualquer nĂşmero presente de acionistas. SerĂŁo deliberados os seguintes assuntos: 1 Apresentação, exame, discussĂŁo e aprovação das contas, EDODQoRV H GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV do exercĂ­cio encerrado em 31/12/2018; 2 – Deliberar sobre o resultado do Ăşltimo exercĂ­cio e planejamento para o exercĂ­cio 2019; 3 - Eleição dos membros da Nova Diretoria; 4 – Eleição dos novos membros do Conselho Deliberativo; 5 - Deliberação sobre remuneração da nova Diretoria; 6 - Alteração do Estatuto Social, especialmente para deliberação da: a) alteração do nĂşmero de diretores, com criação ou redução de cargos; b) alteração no perĂ­odo/ tempo de mandato de cada cargo; e c) alteração do objetivo social da companhia; 7 – Atualização do Capital Social; 8 – Oferta de venda de açþes da companhia por acionistas; 9 - Demais assuntos que forem pertinentes a companhia. Belo Horizonte/MG, 24 de abril de 2019 Maria Cristina Martins da Costa Neves Diretora Presidente

J DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES

CNPJ n° 18.134.047/0001-03 Relatório da Administração

Ativo &LUFXODQWH &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV 3DUWHV UHODFLRQDGDV Adiantamentos 7ULEXWRV D UHFXSHUDU

31/12/2018 31/12/2017 6.828 4.990

DIRETORIA Saulo Wanderley Filho Diretor Presidente

SAM - SONEL AMBIENTAL E ENGENHARIA S/A Mensagem da Administração $SUHVHQWDPRV DEDL[R DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD 6$0 ¹ 6RQHO $PELHQWDO H (QJHQKDULD 6 $ UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH $ 6$0 p XPD HPSUHVD GR *UXSR $WHUSD FRP HTXLSH WpFQLFD H HTXLSDPHQWRV

Expectativas - Diante dos resultados, as expectativas para os próximos seis meses continuam demonstrando otimismo por parte dos empresårios, porÊm, em menor intensidade. Segundo a pesquisa, os industriais esperam avanço

RelatĂłrio da Administração: Prezados senhores, submetemos a apreciação de V.Sas., acionistas e sociedade em geral, as demonstraçþes contĂĄbeis da TROPICAL INDĂšSTRIA DE ALIMENTOS S.A., UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH Demonstraçþes de resultados ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de Reais, exceto o Resultado por ação) 31/12/2018 31/12/2017 Receita

Custo das vendas 19.595 15.035 Lucro bruto Despesas de vendas

Despesas administrativas

Perda por redução ao valor recuperåvel de contas a receber

2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Resultado antes das receitas (despesas) 9.900 5.739 ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV H LPSRVWRV 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 944 184 5HFHLWD GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV Resultado antes dos impostos 10.844 5.923

Imposto de renda e contribuição social 6.828 4.990 Resultado do exercício Resultado por ação 'HPRQVWUDo}HV GH UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV ([HUFtFLRV ¿QGRV HP 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais)

TROPICAL INDĂšSTRIA DE ALIMENTOS S.A Ativos Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Outras contas a receber Pagamentos antecipados Estoques Impostos a recuperar Imposto de Renda e Contribuição Social Total do ativo circulante $WLYR ÂżVFDO GLIHULGR EmprĂŠstimos a partes relacionadas 'HSyVLWRV MXGLFLDLV Total do realizĂĄvel a longo prazo Imobilizado

produção abaixo da habitual para o mĂŞs. O indicador caiu 5,9 pontos frente a fevereiro e 3,8 pontos na comparação com março de 2018. JĂĄ o Ă­ndice de evolução dos estoques finais voltou a crescer, apĂłs registrar queda ou estabilidade por seis meses consecutivos e chegou a 50,9 pontos. O resultado ocorreu a despeito do recuo da produção no mĂŞs. As empresas terminaram março com acĂşmulo indesejado de estoques – o Ă­ndice de estoque efetivo em relação ao planejado foi de 53,6 pontos – sinalizando um descompasso entre a demanda esperada e a concretizada.

$QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU 6pUJLR )HOOLSH GH &DUYDOKR 7HL[HLUD Diretor Presidente &RQWDGRU &5& 0* 2 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV IRUDP DXGLWDGDV SHOD 6ROW] 0DWWRVR 0HQGHV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV H HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD HPSUHVD

CNPJ Nº 17.168.907/0001-67 Relatório da Administração FRP HTXLSH WpFQLFD H HTXLSDPHQWRV QHFHVViULRV SDUD H[HFXomR Mensagem da Administração GH JUDQGHV REUDV GH HQJHQKDULD H FDSDFLGDGH ¿QDQFHLUD DOpP GH $SUHVHQWDPRV DEDL[R DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD - 'DQWDV 6 $ EDL[tVVLPR HQGLYLGDPHQWR (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR GH ,PSRUWDQWH GHVWDFDU TXH D - 'DQWDV p XPD HPSUHVD GR *UXSR $WHUSD $JUDGHFHPRV D WRGRV RV FRODERUDGRUHV IRUQHFHGRUHV H SDUFHLURV Ativo &LUFXODQWH &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV Adiantamentos ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO D UHFXSHUDU 2XWURV LPSRVWRV D UHFXSHUDU Outros $WLYRV QmR FLUFXODQWH mantidos para a venda 1mR FLUFXODQWH 5HDOL]iYHO D ORQJR SUD]R 0~WXRV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV 'HSyVLWRV MXGLFLDLV Imposto de renda e FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV

Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Notas 2018 2017 3DVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR &LUFXODQWH (nota 7) 99 )RUQHFHGRUHV H RXWUDV FRQWDV D SDJDU QRWD $GLDQWDPHQWR GH FOLHQWHV (nota 9) (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV ,PSRVWRV D UHFROKHU QRWD 3DUFHODPHQWR GH 7ULEXWRV QRWD

344 6DOiULRV H HQFDUJRV D SDJDU Outros QRWD

1mR FLUFXODQWH (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 3DUFHODPHQWR GH 7ULEXWRV 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLD

Notas QRWD

QRWD

QRWD

QRWD

QRWD

QRWD

QRWD

QRWD

2018

2017

393 939

QRWD QRWD

7RWDO GR SDVVLYR

QRWD

QRWD 45.343 46.825

3DWULP{QLR OtTXLGR &DSLWDO VRFLDO QRWD 5HFXUVRV SDUD DXPHQWR GH FDSLWDO

3UHMXt]RV DFXPXODGRV 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 45.343 46.825 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

Demonstraçþes do resultado ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV 2018 2017 Receita líquida dos serviços prestados (nota 25)

&XVWR GRV VHUYLoRV SUHVWDGRV QRWD

/XFUR SUHMXt]R EUXWR 'HVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV QRWD

2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV OtTXLGDV

3UHMXt]R RSHUDFLRQDO 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV QRWD

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV QRWD

454 5HFHLWDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV

5HVXOWDGR 3DUWLFLSDomR HP 2XWUDV 6RFLHGDGHV /XFUR SUHMXt]R DQWHV GR

LPSRVWR GH UHQGD H GD FRQWULEXLomR VRFLDO ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO QRWD

39

/XFUR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR /XFUR SUHMXt]R SRU DomR QRWD

'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV 2018 2017 Fluxos de caixa das atividades operacionais /XFUR SUHMXt]R DQWHV GRV LPSRVWRV

$MXVWHV SRU 'HSUHFLDomR GH ,PRELOL]DGR 3URYLV}HV &RQWHQFLRVRV

3URYLVmR 3HUGD HP ,QYHVWLPHQWRV 3UHMXt]R GD DOLHQDomR GH LPRELOL]DGR

5HVXOWDGR GH (TXLYDOrQFLD 3DWULPRQLDO

-XURV )LVFDLV

Outros

&RQWDV D UHFHEHU GH FOLHQWHV

3DUWHV UHODFLRQDGDV

Adiantamentos

45 ,PSRVWRV D UHFXSHUDU 577 (VWRTXH GH PDWHULDO

'HSyVLWRV MXGLFLDLV (9) 39 )RUQHFHGRUHV H RXWUDV FRQWDV D SDJDU

6DOiULRV H HQFDUJRV D SDJDU

Impostos a pagar 439 47 3DUFHODPHQWR GH WULEXWRV

Outros

Caixa lĂ­quido (aplicado nas) gerado pelas

atividades operacionais )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWRV $TXLVLo}HV GH DWLYRV LPRELOL]DGRV H LQWDQJtYHLV

(PSUpVWLPRV 3DUWHV 5HODFLRQDGDV 0~WXR

$OLHQDomR GH DWLYRV LPRELOL]DGRV H LQWDQJtYHLV ,QYHVWLPHQWRV HP 6RFLHGDGHV HP &RQWD GH 3DUWLFLSDomR 6&3ÂśV

Caixa lĂ­quido (aplicado nas) gerado pelas

atividades de investimento )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR $PRUWL]DomR FDSWDomR GH

HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Caixa lĂ­quido (aplicado nas) gerado pelas DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR

Aumento (redução) de caixa e 33 equivalentes de caixa, líquidos Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 99 99 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ¿QDO GR H[HUFtFLR 33

Investimentos Imobilizado Total do ativo

QRWD

'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV 2018 2017

/XFUR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR (4.146) 206 7RWDO GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GR H[HUFtFLR Demonstraçþes das mutaçþes no patrimônio líquido Em milhares de reais Recursos Lucros Capital p/ aumento SUHMXt]RV social de capital acumulados Total Em 1º de janeiro 2017 /XFUR GR H[HUFtFLR Em 31 de GH]HPEUR GH $MXVWH GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV

3UHMXt]R GR H[HUFtFLR Em 31 de GH]HPEUR GH

Informaçþes Gerais GH $ - 'DQWDV 6 $ (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV ³- 'DQWDV´ RX a) Desempenho Operacional ³&RPSDQKLD´ p XPD VRFLHGDGH DQ{QLPD GH FDSLWDO IHFKDGR FRP $ &RPSDQKLD WHYH XP DXPHQWR QD UHFHLWD OtTXLGD HP UHODomR DR DQR VHGH HP %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV IXQGDGD HP GH DJRVWR GH GH GH H WHP FRPR SULQFLSDO DWLYLGDGH D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH 2 UHVXOWDGR QHJDWLYR GD HPSUHVD HP IRL LPSDFWDGR SHOR HQJHQKDULD FRP rQIDVH HP HVWXGR H H[HFXomR GH W~QHLV FDQDOL]Do}HV UHVXOWDGR QHJDWLYR HP SDUWLFLSDo}HV HP 6RFLHGDGHV HP &RQWD GH WHUUDSOHQDJHP H SDYLPHQWDomR $ &RPSDQKLD p SDUWH LQWHJUDQWH GR 3DUWLFLSDomR 6&3 QR YDORU GH 5 *UXSR $WHUSD WHQGR VXDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV FRQVROLGDGDV QR 'HVGH D - 'DQWDV SDUWLFLSD GH XP &RQVyUFLR HP FRQMXQWR FRP D UHIHULGR *UXSR H FRP JHVWmR H SODQHMDPHQWR LQWHJUDGRV &RQVWUXWRUD $WHUSD SDUD UHDOL]DomR GDV *DOHULDV GR 3URMHWR $ULSXDQm $ HPLVVmR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV IRL DSURYDGD SHOD 07 $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD HP UHXQLmR UHDOL]DGD HP GH PDUoR $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU 6pUJLR )HOOLSH GH &DUYDOKR 7HL[HLUD 'LUHWRU 3UHVLGHQWH &RQWDGRU &5& 0* 2 $V GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV FRPSOHWDV IRUDP DXGLWDGDV SHOD 6ROW] 0DWRVR 0HQGHV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV H HVWmR GLVSRQtYHLV QD VHGH GD HPSUHVD


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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ECONOMIA MATERIAL DE CONSTRUĂ‡ĂƒO

Kingspan investe R$ 35 mi em CambuĂ­ Empresa de GoiĂĄs vai fabricar painĂŠis e telhas isotĂŠrmicas na cidade do Sul de Minas Gerais MARA BIANCHETTI

A Kingspan Isoeste, sediada em GoiĂĄs, estĂĄ investindo R$ 35 milhĂľes em uma unidade fabril no municĂ­pio de CambuĂ­, no Sul de Minas Gerais. Os aportes estĂŁo sendo aplicados na construção de uma fĂĄbrica de painĂŠis e telhas isotĂŠrmicas que serĂĄ inaugurada no inĂ­cio do segundo semestre e promete gerar 400 empregos diretos e indiretos na regiĂŁo. As informaçþes sĂŁo do CFO da Kingspan Isoeste, MoisĂŠs Ellwanger. Segundo ele, as obras jĂĄ tiveram inĂ­cio e estĂŁo em ritmo acelerado. “Estamos nos instalando em um terreno de aproximadamente 67 mil metros quadrados e teremos cerca de 16 mil metros de ĂĄrea construĂ­daâ€?, disse. De acordo com comunicado da AgĂŞncia de Promoção de Investimento e ComĂŠrcio Exterior de Minas Gerais (Indi), o protocolo de intençþes com o governo do Estado foi assinado na semana passada, por meio de ação da AgĂŞncia e

da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Ciência e Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sedectes). Conforme o documento, o investimento jå Ê resultado dos esforços da atual gestão para atração de novas empresas para Minas, em vistas de tirar o Estado do vermelho e

gerar emprego e renda para a população. A Kingspan Isoeste Ê fruto da união da Isoeste, líder em construtivos isotÊrmicos na AmÊrica do Sul, com a Kingspan, líder mundial em soluçþes isotÊrmicas e de conservação de energia voltadas para a construção civil. Juntas as empresas

sição do terreno e måquinas. A expectativa inicial Ê de uma produção de 2 milhþes de metros quadrados de telhas e painÊis, o que representarå um aumento de 20% na capacidade produtiva da empresa que, alÊm Produção - Conforme Ellwan- da matriz em Anåpolis (GO), ger, os recursos serão aplicados possui outra unidade fabril no na construção da fåbrica, aqui- interior do Pernambuco, em

Vitória de Santo Antão. Entre os produtos fabricados pela empresa estão ainda painÊis arquitetônicos e sistemas para fachadas, telhas metålicas, portas isolantes, soluçþes em EPS, soluçþes para câmaras frias e salas limpas, soluçþes de luz do dia e iluminação e retrofit.

MINERAĂ‡ĂƒO

Cade analisa compra da Ferrous pela Vale SĂŁo Paulo - A mineradora Vale terĂĄ que apresentar mais informaçþes sobre sua aquisição da Ferrous Resources Limited ao ĂłrgĂŁo brasileiro de defesa da concorrĂŞncia, que ao analisar a transação declarou o negĂłcio como “complexoâ€? e determinou a realização de diligĂŞncia. Segundo despacho do Conselho Administrativo de Defesa EconĂ´mica (Cade) no DiĂĄrio Oficial da UniĂŁo na sexta-feira, foi solicitada Ă s partes a apresentação das efi-

EMPREENDIMENTOS RODEIRO S/A CNPJ - 26.178.616/0001-40 - NIRE - 3130011746-4 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores Acionistas, a Empreendimentos Rodeiro S/A, empresa com sede em Sete Lagoas, Minas Gerais, Ă Rua OtĂĄvio Campelo Ribeiro, nÂş 4.161, Bairro Eldorado, de acordo com os dispositivos legais e estatutĂĄrios, apresenta a V.S.as, o Balanço Patrimonial e demais DePRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH 2018 e 2017, as quais, lidas em conjunto com as Notas Explicativas, demonstram a execução dos principais gastos, investimentos e outras RFRUUrQFLDV GH QDWXUH]D ÂżQDQFHLUD H DGPLQLVWUDWLYD 6HWH /DJRDV 0* GH GH]HPEUR GH Balanço Patrimonial para os ExercĂ­cios Findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 - (Valores Em R$ ) 2018 2017 Ativo Circulante Disponibilidades 647.804 1.404.745 Clientes 35.959.633 20.952.067 Impostos a Recuperar 5.666.987 2.895.531 Outros CrĂŠditos 10.766.744 4.196.832 Estoque 169.780 711.519 Despesas Exerc. Seguinte 179.223 58.960 Total do Circulante 53.390.172 30.219.653 NĂŁo Circulante Consorcios 2.685.952 1.879.423 Depositos Judiciais 788.731 565.725 Outros Creditos 3.598.711 3.598.711 Total RealizĂĄvel a Longo Prazo 7.073.393 6.043.859 Investimentos 1.050.000 1.050.000 ,PRELOL]DGR 180.177.783 136.769.160 Intangivel 98.705 98.705 Depreciacoes Acumuladas (97.721.716) (85.300.117) Total do NĂŁo Circulante 90.678.165 58.661.607 Total do Ativo 144.068.337 88.881.261 Passivo Circulante Fornecedores 22.156.468 17.081.464 Obrigaçþes Trabalhistas, Sociais e 3.739.636 2.619.585 TributĂĄrias EmprĂŠstimos e Financiamentos 18.706.655 12.536.544 ProvisĂľes Diversas 4.671.765 3.129.439 Outras Contas a Pagar 6.760.275 3.164.079 Dividendos a Pagar 6.235.370 1.500.000 Total do Circulante 62.270.169 40.031.111 NĂŁo Circulante EmprĂŠstimos e Financiamentos 55.191.965 30.246.706 Obrigacoes Tributarias 9.178.929 9.517.705 Outras Contas a Pagar 945.741 1.819.897 Dividendos a Pagar 5.000.000 Total do NĂŁo Circulante 70.316.634 41.584.308 PatrimĂ´nio LĂ­quido + AFAC 11.481.534 7.265.842 Capital Social 2.000.000 2.000.000 Adiant. Futuro Aumento Capital 1.078.000 1.078.000 Reservas de Lucro 853.485 142.700 Reserva Retenção Lucros 8.623.780 5.118.873 Ajustes Exerc. Anteriores (1.073.731) (1.073.731) Total do Passivo 144.068.337 88.881.261 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras ExercĂ­cios Findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) 1 - Contexto Operacional - A Empresa tem como objeto social o transporte rodoviĂĄrio de cargas inclusive cargas perigosas. Desde novembro de 1989, a Empresa consolidou-se no mercado, atuando no segmento de transporte rodoviĂĄrio de cargas e tem como missĂŁo oferecer e executar serviços de transporte de alta qualidade, estimulando a sustentabilidade por meio de açþes educativas que visem a saĂşde, a segurança e ao meio ambiente. 2 - Apresentação das Demonstraçþes Financeiras - As demonstrao}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP DSURYDGDV SHOD 'LUHWRULD GD (PSUHVD HP GH 0DUoR GH $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP elaboradas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil, com o ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (CPC), que estĂŁo substancialmente convergentes Ă s nor-

ciências econômicas esperadas com a operação e informaçþes adicionais para anålise. A aquisição da Ferrous Resources pela Vale foi anunciada no início de dezembro passado pelo grupo norte-americano Icahn Enterprises, que negociou sua fatia de 77% na empresa com operaçþes de minÊrio de ferro em Minas Gerais e Bahia por US$ 550 milhþes, incluindo dívidas. Na Êpoca, a empresa afirmou que esperava ver a transação concluída em 2019, o

que estava sujeito Ă aprovação pelo Cade. Em meio Ă anĂĄlise da operação, a Vale afirmou ao Cade que via a aquisição como uma “boa oportunidadeâ€? para “ampliar sua capacidade de produção, processamento e exportação de pellet feed, insumo para suas atividades de pelotização e de exportação.â€? O ĂłrgĂŁo de defesa da concorrĂŞncia, no entanto, avaliou que a operação pode ter impactos sobre mercados de minĂŠrio de ferro e minĂŠrio

Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂ­quido para os ExercĂ­cios Findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2018 - (Valores em R$) Capital Reservas Dividendos a Outras Contas Adto. Futuro Resultado do P.LĂ­quido Realizado de Lucros Pagar PL Aumento Capital ExercĂ­cio + AFAC Saldos em 31/12/2017 2.000.000 3.907.564 (1.500.000) (1.073.731) 1.078.000 2.854.009 7.265.842 &DSLWDO ,QWHJUDOL]DGR 2.000.000 Reservas de Lucros 4.215.692 (4.215.692) Lucro ExercĂ­cio 14.215.692 Dividendos a Pagar (10.000.000) Ajuste Exercicio Anterior Saldos em 31/12/2018 2.000.000 8.123.256 (11.500.000) (1.073.731) 1.078.000 12.854.009 11.481.534 Demonstracao de Fluxo de Caixa para os ExercĂ­cios Findos Demonstração do Resultado para os ExercĂ­cios em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 - ( Valores Em R$ ) Findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 - ( Valores Em R$ ) 2018 2017 2018 2017 I) ATIVIDADES OPERACIONAIS Receitas Serviços 269.584.632 166.948.519 Resultado LĂ­quido do exercĂ­cio 14.215.692 2.854.009 Deduçþes (42.555.729) (23.890.445) 'HSUHFLDomR $PRUWL]DomR 14.720.935 11.293.279 Receita LĂ­quida 227.028.903 143.058.074 *DQKR QD 9HQGD ,PRELOL]DGR (43.408.622) (1.207.515) Aumento em Contas a Receber (15.007.566) (7.076.816) Custos Serviços Vendidos (146.749.862) (95.766.370) Redução em Estoques 541.739 36.091 Lucro Bruto 80.279.041 47.291.704 Aumento em Impostos a Recuperar (2.771.457) (2.788.391) Despesas Administrativas/Pessoal (41.439.086) (31.331.849) Aumento em Outros CrĂŠditos (6.690.175) (710.278) Depreciaçþes (14.720.935) (10.265.035) Aumento em DepĂłsitos Judiciais (223.006) (342.637) Despesas TributĂĄrias (116.157) (74.426) Aumento em Fornecedores 5.075.003 5.954.703 ProvisĂľes Diversas (837.424) (318.117) Aumento em Obrigaçþes Trabalhistas, Sociais e Despesas Financeiras/Indedutiveis (7.679.017) (3.423.422) 1.120.051 (149.418) TributĂĄrias Receitas Financeiras 537.666 230.389 Aumento em Outras Contas a Pagar 12.118.634 1.598.973 Lucro Operacional 16.024.088 2.109.244 Aumento ProvisĂľes Diversas 1.542.326 180.772 Outras Receitas / Despesas 1.962.153 1.210.002 Aumento em Consorcios (806.529) Lucro Antes do CSLL/IRPJ 17.986.242 3.319.246 Dividendos Distribuidos (10.000.000) CSLL (1.004.440) (129.504) (=) Caixa LĂ­quido Gerado nas Atividades (29.572.974) 9.642.771 IRPJ (2.766.110) (335.733) Operacionais Lucro LĂ­quido ExercĂ­cio 14.215.692 2.854.009 II)Atividades de Investimento Variação investimentos (3.205) depreciação foi calculada pelo mĂŠtodo linear para baixar o custo de cada ativo a seus 5HFHELPHQWR 9HQGD ,PRELOL]DGR 2.318.089 1.938.644 valores residuais, com base no tempo de vida Ăştil estimado dos bens. • Demais ativos Aquisição Açþes BancĂĄrias circulantes - 2V GHPDLV DWLYRV VmR DSUHVHQWDGRV DR YDORU GH FXVWR RX GH UHDOL]DomR $TXLVLomR GH ,PRELOL]DGR (4.617.425) (28.476.530) incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidos. c. Aquisição de consĂłrcios (1.052.725) Passivos circulante e nĂŁo circulante - • ProvisĂľes - As provisĂľes sĂŁo reconhecidas (=) Caixa LĂ­quido Consumido nas Atividades quando a empresa possui uma obrigação legal ou implĂ­cita como resultado de even(2.299.336) (27.593.816) de Investimento tos passados e ĂŠ provĂĄvel que um recurso econĂ´mico seja requerido para liquidar a III) Atividades de Financiamento obrigação. • Demais passivos circulantes e nĂŁo circulantes - Os demais passivos sĂŁo Adiant. p/ Futuro Aumento de Capital demonstrados pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄvel, Recebimento de EmprĂŠstimos e Financ. 87.640.591 28.018.739 dos correspondentes encargos e das variaçþes monetĂĄrias incorridos. 4 – Estoques Pagamentos de EmprĂŠstimos e Financ. (56.525.222) (14.520.999) 2018 2017 Dividendos a Pagar (213.451) &RPEXVWtYHLV H /XEULÂżFDQWHV 1.597 145.537 Outros Financiamentos 671.892 Almoxarifado Peças 168.183 475.212 Ajustes Exercicio Anteriores (3.771.683) TOTAIS 169.780 711.519 (=) Caixa LĂ­quido Consumido nas atividades 31.115.369 18.152.890 5 - Imobilizado de Financiamento Aumento LĂ­quido nas Disponibilidades (756.941) 201.845 2018 2017 Depreciação % Caixa no InĂ­cio do PerĂ­odo 1.404.745 1.202.900 (GLÂżFDo}HV 504.782 509.142 4% Caixa no Fim do PerĂ­odo 647.804 1.404.745 MĂłveis e UtensĂ­lios 51.016 36.948 10% VeĂ­culos 79.691.891 49.521.314 13,34% e 20% mas internacionais de contabilidade (IFRS) emitidas pelo IASB. As demonstraçþes MĂĄquinas e Equipamentos 843.748 817.945 10% ÂżQDQFHLUDV HVWmR DSUHVHQWDGDV HP 5HDO TXH p D PRHGD IXQFLRQDO H PRHGD GH DSUHVHQInstalaçþes 93.662 93.662 10% tação da Empresa. 3 - Descrição das Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis - a. Apuração Ferramentas 44.023 48.091 10% do resultado - As receitas de serviços prestados, sĂŁo apresentadas em seus valores Equip. de InformĂĄtica 294.483 99.918 20% brutos. Os impostos e descontos incidentes sobre as receitas de serviços sĂŁo apresenRastreadores 870.206 367.603 20% tados na forma de conta redutora. O resultado das operaçþes ĂŠ apurado em conformiMedidor Arla 61.692 74.039 10% Imob. ImĂłveis Terceiros 99.269 dade com o regime contĂĄbil da competĂŞncia dos exercĂ­cios. As receitas e despesas de TOTAIS 82.456.067 51.567.749 juros sĂŁo reconhecidas pelo mĂŠtodo da taxa efetiva de juros na respectiva rubrica. b. 6- Contas a Receber - O crĂŠdito pelos serviços de transporte rodoviĂĄrio de cargas Ativos circulante e nĂŁo circulante - • Disponibilidades - As disponibilidades sĂŁo dep GH 5 3DUFHOD VLJQLÂżFDWLYD GRV VHUYLoRV SUHVWDGRV 1RVVR SUD]R monstradas ao custo, acrescidos dos rendimentos incorridos atĂŠ a data do balanço, que mĂŠdio de recebimento ĂŠ de 60 dias. 7 - PatrimĂ´nio LĂ­quido - 7.1 Capital social - O nĂŁo supera o valor de mercado. Compreendem dinheiro em caixa, depĂłsitos bancĂĄrios capital social, registrado ĂŠ de R$ 2.000.000,00 (dois milhĂľes de reais), totalmente H RXWURV LQYHVWLPHQWRV GH FXUWR SUD]R GH DOWD OLTXLGH] ‡ Contas a receber - O saldo VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR GHPRQVWUDGR UHĂ€HWH D H[SHFWDWLYD GH UHFHELPHQWR OHYDQGR VH HP FRQVLGHUDomR D DQiEmpreendimentos Rodeiro S/A OLVH GDV RSHUDo}HV HP DEHUWR GDV JDUDQWLDV H[LVWHQWHV H GRV ULVFRV HVSHFtÂżFRV DSUHVHQLincoln Lino da Costa - CPF –920.186.616-04 tados. • Estoques - Os estoques estĂŁo demonstrados ao custo mĂŠdio de aquisição, que Marcelo JosĂŠ da Silva Barbosa nĂŁo supera o valor de mercado. • Imobilizado - Demonstrado ao custo de aquisição. A Tec. Contab. CRC MG 047254/O - CPF 219.355.306-82

WEBAULA PRODUTOS E SERVIÇOS PARA EDUCAĂ‡ĂƒO EDITORA S/A CNPJ: 06.954.022/0001-77| Nire - JUCEMG nÂş 3130002040-1 Balanço Patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 - Em milhares de reais ATIVO CIRCULANTE 2018 2017 PASSIVO CIRCULANTE Disponibilidades 18 115 Fornecedores Contas a Receber 635 555 Financiamentos Demais Contas a Receber 1 SalĂĄrios e Contribuiçþes Outros CrĂŠditos 546 882 Obrigaçþes Tributarias 1.200 1.552 Outras Contas a Pagar ATIVO NĂƒO CIRCULANTE CrĂŠditos e Valores 14 11 PASSIVO NĂƒO CIRCULANTE Imobilizado 226 309 Financiamentos IntangĂ­vel 2.113 2.111 Outras Contas a Pagar 2.353 2.431 3.553 3.983 PATRIMONIO LIQUIDO TOTAL Capital Social Reserva de Capital Reserva Legal Reserva de Lucros (-)PrejuĂ­zos Acumulados TOTAL

2018 2017 11 95 568 6 534 720 57 571 14 26 1.184 1.417

3.099 91 490 321 (1.631) 2.369 3.553

15 0 15 2.450 490 304 (693) 2.551 3.983

'HPRQVWUDomR GDV 0XWDo}HV GR 3DWULP{QLR /tTXLGR SDUD RV H[HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH GH (P PLOKDUHV GH UHDLV Capital Social Reserva Reserva Reserva Adiantamento fut. Lucro (prejuizo) Prejuizos Realizado de capital legal de lucros aumento capital no exercício acumulados Total Saldo em 1º Janeiro de 2017 5.680 763 280 6.723 Ajustes Exercícios Anteriores 1 1 Saldo Inicial Ajustado 5.680 763 281 6.724 Redução Capital Cisão (3.230) (3.230) Aumento de Capital c/ Lucros Dividendos de Anos Anteriores Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício 727 727 Destinação do Lucro do Exercício 36 (36) Constituição Reserva Legal Redução da Reserva Legal Cisão (273) 273 Dividendos (179) (691) (870) Prejuízo Cisão (107) (693) (800) 2.450 490 304 (693) 2.551 Saldo em 31 de Dezembro de 2017 Ajustes Exercícios Anteriores 17 17 Saldo Inicial Ajustado 2.450 490 321 (693) 2.568 Adiantamento Futuro Aumento Capital 740 740 Aumento de Capital 649 (649) Lucro (Prejuízo) Líquido do Exercício (939) (939) Reserva de Capital 91 (91) Prejuizos Acumulados 939 (939) 3.099 91 490 321 (939) (1.631) 2.369 Saldo em 31 de Dezembro de 2018 1RWDV ([SOLFDWLYDV jV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV SDUD RV ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR GH H GH 1- CONTEXTO OPERACIONAL - A Webaula Produtos e Serviços råter periódico, bem como inserçþes publicitårias em suas publicaçþes para Educação Editora S/A tem por objeto a assessoria, consultoria e e respectiva distribuição em mídias impressas e eletrônicas; e (ix) instrutoria em tecnologia da informação, voltadas para atividades de criação e comercialização de livros educacionais eletrônicos on-line apoio à educação presencial e à distância, para pessoas jurídicas de ou impressos em versþes standard, plus, master, båsico, intermediårio, direito público. Faz parte do objeto social da Sociedade: (i) gestão de avançado e outros. 2- PRINCIPAIS PRà TICAS CONTà BEIS - As alunos e turmas de ensino presencial e à distância; (ii) treinamento de GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV HP REHGLrQFLD DRV SUHFOLHQWHV HP RSHUDo}HV HVSHFt¿FDV GH HQVLQR j GLVWkQFLD LLL WUDQVIHceitos da Legislação Comercial; aos preceitos da Lei das Sociedades rência de tecnologia e/ou Know How envolvendo ensino à distancia; Anônimas; e aos Princípios de Contabilidade. As principais pråticas na (iv) licenciamento ou venda de plataforma e-learning (software para HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV VmR DV VHJXLQWHV D $SXgerenciamento do aprendizado pela internet ou mídia); (v) desenvolviração do Resultado: O resultado Ê apurado pelo regime contåbil de mento e e/ou licenciamento de cursos para internet, mídia ou material competência. (b) Ativo Circulante: São apresentados ao valor líquido impresso, relacionados ao ensino à distância; (vi) desenvolvimento de de realização, incluindo, quando aplicåvel, os rendimentos e as variasistemas, softwares ou programas de computador destinados ao ensino çþes monetårias auferidas. (c) Ativo Não Circulante: O imobilizado à distância; (vii) hospedagem, manutenção e melhorias em plataformas estå registrado ao custo de aquisição. A depreciação Ê calculada pelo de ensino à distância, visando sua atualização e/ou modernidade; (viii) mÊtodo linear e estå de acordo com a expectativa de vida útil dos bens. prestação de serviços de editoração e publicação de livros, revistas, O Intangível estå registrado ao custo de aquisição. A amortização Ê guias, especiais e cadastro de informaçþes tÊcnicas e culturais, de caefetuada pelo prazo de cinco anos. Estå demonstrado como segue: Composição do Imobilizado:

somam 85 anos de experiência no fornecimento de soluçþes inovadoras para a construção civil, com foco em isolamento tÊrmico e redução significativa no consumo de energia.

Taxa MĂŠdia Depreciação/ Amortização 2018 Imobilizado 2017 Imobilizado Depreciação Anual Custo Acumulada LĂ­quido LĂ­quido MĂĄquinas, Equipamentos e Instalaçþes Inds. 10 35.574,72 (19.918,27) 15.656,45 17.636,40 Computadores e PerifĂŠricos 20 330.543,33 (289.591,69) 40.951,64 85.102,12 MĂłveis, UtensĂ­lios e Instalaçþes Comerciais 10 76.857,96 (53.000,39) 23.857,57 32.482,69 Benfeitorias em ImĂłveis de Terceiros 10 282.226,63 (136.670,20) 145.556,43 173.776,95 TOTAL 725.202,64 (499.180,55) 226.022,09 308.998,16 Composição do IntangĂ­vel: Taxa MĂŠdia 2018 IntangĂ­vel 2017 IntangĂ­vel Amortização Anual Custo Amortização Acumulada LĂ­quido LĂ­quido Marcas e Patentes “Webaulaâ€? 2.101.322,39 2.101.322,39 2.101.322,39 Software 20 36.372,19 (24.808.70) 11.563,49 9.613,24 TOTAL 2.137.694,58 (24.808,70) 2.112.885,88 2.110.935,63 (d) Passivo Circulante: SĂŁo demonstrados por valores conhecidos ou calculados conforme normas estabelecidas para as empresas que tem calculĂĄveis, acrescidos, quando aplicĂĄveis, dos correspondentes encomo base de apuração o Lucro Real. (h) Ajustes de ExercĂ­cios Ancargos e das variaçþes monetĂĄrias incorridas. (e) Financiamentos: Os teriores: Os ajustes de ExercĂ­cios Anteriores contabilizados pela emDUUHQGDPHQWRV PHUFDQWLV VmR ÂżQDQFHLURV DVVLP FRPS}H R ,PRELOL]DGR presa no montante lĂ­quido de R$ 16.748,27 referem-se a lançamentos e sĂŁo depreciados. O VRG ĂŠ liquidado juntamente com as parcelas nĂŁo contabilizados na ĂŠpoca correta, ora regularizados. (i) Lucro por mensais. Segue composição: - Contrato de Arrendamento Mercantil ação: Calculado com base no nĂşmero de açþes existentes nas datas dos nÂş 1872282 Banco IBM S.A: Valor dos Bens: R$ 22.496,00 Valor dos balanços. 3 - PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO - a) Capital Social: Os aciojuros: R$ 5.053,72 Prazo: 01/10/2017 a 01/09/2020 – 36 parcelas Salnistas aprovaram a emissĂŁo de 640 (seiscentas e quarenta) açþes ordido em 31/12/2018: R$ 16.070,39 (f) ProvisĂŁo para FĂŠrias e Encargos: nĂĄrias nominativas, sem valor nominal, ao preço de emissĂŁo unitĂĄrio Foi constituĂ­da mensalmente com base nos saldos de fĂŠrias adquiridas aproximado de R$ 1.156,25 (mil, cento e cinquenta e seis reais e vinte e proporcionais, acrescidas dos respectivos encargos. (g) ProvisĂŁo e cinco centavos), totalizando R$ 740.000,00 (setecentos e quarenta para Imposto de Renda e Contribuição Social: O Imposto de Renda mil reais). Nos termos do Boletim de Subscrição anexado, as açþes da Pessoa JurĂ­dica e a Contribuição Social sobre o Lucro LĂ­quido sĂŁo emitidas foram integralmente subscritas pelos acionistas da Compa-

'HPRQVWUDomR GR 5HVXOWDGR GRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH dezembro de 2018 e 2017 - (Valores Expressos em milhares de Reais, exceto o lucro lĂ­quido por lote de mil açþes) 2018 2017 Receita Bruta de Serviços 6.774 23.763 Receita Bruta de Produtos 140 (-)Dedução da Receita Bruta de Serviços e Produtos(691) (2.531) Receita LĂ­quida 6.083 21.372 Custo dos Serviços Prestados (1.216) (3.526) Lucro Bruto 4.867 17.846 Despesas (Receitas) Operacionais Despesas Gerais e Administrativas (5.692) (16.218) Depreciação e Amortização (83) (148) Despesas/Receitas Financeiras, LĂ­quidas (325) (147) Outras Despesas Operacionais Outras Receitas Operacionais 288 103 Lucro (prejuĂ­zo) operacional (945) 1.436 (-)Resultado nĂŁo Operacional 16 Resultado antes dos impostos e participaçoes (930) 1.436 ProvisĂŁo p/Imposto de Renda e Contribuição Social (9) (709) (939) 727 Lucro(prejuĂ­zo) lĂ­quido do exercĂ­cio Lucro (prejuĂ­zo) lĂ­quido por ação do FDSLWDO VRFLDO QR ÂżP GR H[HUFtFLR 5 5 5 Fluxo de Caixa Pelo MĂŠtodo Indireto - Para o ExercĂ­cio ÂżQGR HP H (P PLOKDUHV GH 5HDLV 31/12/2018 31/12/2017 Fluxo das Atividades Operacionais Resultado Liquido do ExercĂ­cio (939) 727 (+) Ajustes para conciliar o Lucro ao Caixa gerado pelas atividades operacionais Juros Incorridos 2 14 Depreciação 83 148 Brindes - Filial 0 Recuperação de Despesas 2 (103) Ajustes despesas pos CisĂŁo (225) Rateio Pro-Labore (388) Juros s/Financiamento (0) Variação dos Ativos e Passivos Operacionais, Circulantes e NĂŁo-Circulantes Redução (aumento) de Duplicatas a Receber (84) 1.862 Redução (aumento) de Outros Creditos 339 (190) Redução (aumento) de Despesas Antecipadas (4) Aumento (redução) de Fornecedores (84) (78) Aumento (redução) de SalĂĄrios a Pagar (43) (357) Aumento (redução) de ProvisĂŁo de FĂŠrias (125) (726) Aumento (redução) de Outras Contas a Pagar (25) (393) Aumento (redução) de Obrigaçþes Fiscais (64) (171) Aumento (redução) de I.R e C. Social a Pagar (451) 196 Aumento (redução) de Ajustes de ExercĂ­cios Anteriores 1 Caixa gerado pelas Atividades Operacionais (1.391) 318 Fluxo das Atividades de Investimentos Baixa Imobilizado 6 (85) Aquisição de IntangĂ­vel (8) (26) Caixa consumido em Atividades de Investimentos (2) (111) Fluxo das Atividades de Financiamentos Dos Acionistas Aporte de Capital 740 (870) De Terceiros EmprĂŠstimos Curto Prazo 3.003 53 EmprĂŠstimos Longo Prazo 15 EmprĂŠstimos Pagos no Ano (2.446) (114) Caixa consumido pelas Atividades de Financiamentos 1.297 (915) Geração LĂ­quida de Caixa (97) (709) Variação no Caixa e Equivalentes Caixa e Equivalentes no InĂ­cio do ExercĂ­cio 115 824 Caixa e Equivalentes ao Final do ExercĂ­cio 18 115 Aumento/Redução do Caixa e Equivalentes (97) (709) nhia, e totalmente integralizadas em moeda corrente nacional, atravĂŠs de transferĂŞncia bancĂĄria. Todos os demais acionistas cederam seus direitos de preferĂŞncia na subscrição das novas açþes emitidas, nos termos do art. 171, § 6Âş da Lei nÂş 6.404/76. Do valor total da emissĂŁo serĂĄ destinado ao capital social da Companhia R$ 649.126,40 (seiscentos e quarenta e nove mil, cento e vinte e seis reais e quarenta centavos), que passarĂĄ dos atuais R$ 2.449.835,94 (dois milhĂľes quatrocentos e quarenta e nove mil oitocentos e trinta e cinco reais e noventa e quatro centavos) para R$ 3.098.962,34 (trĂŞs milhĂľes, noventa e oito mil e novecentos e sessenta e dois reais e trinta e quatro centavos). O valor de R$ 90.873,60 (noventa mil e oitocentos e setenta e trĂŞs reais e sessenta centavos) serĂĄ destinada Ă reserva de capital da Companhia. b) Reserva Legal: NĂŁo houve nova constituição pelo fato do Resultado do ExercĂ­cio ser PrejuĂ­zo. Segue composição do PatrimĂ´nio Liquido em 31/12/2018: PATRIMONIO LIQUIDO R$2.369.376,77 CAPITAL SOCIAL REALIZADO R$3.098.962,34 RESERVA LEGAL R$489.967,19 RESERVA DE CAPITAL R$90.873,60 RESERVA DE LUCROS R$320.878,32 (-) PREJUIZOS ACUMULADOS -R$1.631.304,68 CONTABILIDADE: JOSÉ FLĂ VIO FONSECA LTDA - CRCMG 6356. JosĂŠ FlĂĄvio Fonseca – CRC-MG 039599

de ferro pelotizado, alĂŠm do mercado de minĂŠrio de ferro “sinter feedâ€? e “pellet feedâ€?. O negĂłcio tambĂŠm tem interação com o mercado de serviços ferroviĂĄrios para minĂŠrio de ferro da malha MRS e o mercado de serviços portuĂĄrios para minĂŠrio de ferro. “Tendo em vista a alta complexidade tĂŠcnica inerente aos mercados afetados pela presente operação, tem sido necessĂĄria uma constante interação com a AgĂŞncia Nacional de Mineração (ANM) e a AgĂŞncia Nacional de

Transportes AquaviĂĄrios (Antaq) para melhor compreensĂŁo e anĂĄliseâ€?, afirmou o Cade. O processo sobre a anĂĄlise da operação tem como “terceiro interessadoâ€? o Porto Sudeste do Brasil, porto privado na Ilha da Madeira, em ItaguaĂ­ (RJ), prĂłximo de produtores de minĂŠrio de ferro de Minas Gerais e seus clientes, segundo o site da empresa, controlada pelo grupo Trafigura e pelo fundo de investimento Mubadala, dos Emirados Ă rabes Unidos. (Reuters)

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Chamamento Publico 009/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves. mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 009/2019, cujo objeto o credenciamento de barraqueiros, do ramo alimentĂ­cio e de lazer, interessados no processo de seleção pĂşblica para a cessĂŁo de direito de uso de espaço pĂşblico, a tĂ­tulo precĂĄrio e oneroso, no entorno do EstĂĄdio Municipal Ailton de Oliveira, por ocasiĂŁo do evento denominado 1Âş ArraiĂĄ Neves 2019. A data para o credenciamento serĂĄ de 13/05/2019 a 07/06/2019. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

ArcelorMittal Brasil S.A. CNPJ/MF n° 17.469.701/0001-77 NIRE 3130004592-7 Companhia Fechada Edital de Convocação Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria Ficam os senhores Acionistas convocados para se reunirem no dia 06 de maio de 2019, em primeira convocação, em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?), Ă s 10horas, na sede social da Companhia, situada na Avenida CaUDQGDt D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV $SXUDomR GDV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPH GLVFXVVmR H YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R UHODWyULR DQXDO GD $GPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH dezembro de 2018, incluindo a destinação do lucro lĂ­quido apurado no referido exercĂ­cio social; (2) Eleição dos membros do Conselho de Administração da Companhia; )L[DomR GD YHUED JOREDO GD UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV SDUD R SHUtRGR DWp a Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia a ser realizada em 2020; (4) Alteração GR REMHWR VRFLDO GD &RPSDQKLD SDUD LQFOXVmR GD DWLYLGDGH GH VHUYLoRV GH HQJHQKDULD 2V GRFXPHQWRV SHUWLQHQWHV jV PDWpULDV REMHWR GD 2UGHP GR 'LD HQFRQWUDP VH j disposição dos Acionistas na sede da Companhia. Belo Horizonte/MG, 24 de abril de -RVp $UPDQGR )LJXHLUHGR &DPSRV Presidente do Conselho de Administração.

AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S.A. CNPJ/MF nÂş 39.469.291/0001-05 – NIRE: 3130001999-3 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 16 de abril e 2019. Data, Hora, Local: Aos 16 (dezesseis) dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 10h (dez horas), em sua sede social, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 01, Prado, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Paulo MĂĄrcio de Oliveira Monteiro. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) aceitar e acatar o pedido de renĂşncia do Diretor, Marcelo Caldas Rodrigues, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş M-3.773.234/SSPMG, CPF/MF nÂş 562.367.946-34; b) alterar o nĂşmero de integrantes da diretoria que passa a ser composta por 7 (sete) membros, passando o caput do artigo 7Âş do Estatuto Social da Companhia a vigorar com a seguinte redação: “CapĂ­tulo III – Da Administração Social – Artigo 7Âş - A Companhia terĂĄ uma diretoria composta por 7 (sete) diretores, sem designação HVSHFtÂżFD UHVLGHQWHV QR 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV SRU WUrV DQRV UHHOHJtYHLV ´ F HOHJHU RV novos integrantes da diretoria, tendo sido eleitos: Ricardo Coutinho de Sena e Charles Messias Buldrini FilogĂ´nio DGLDQWH TXDOLÂżFDGRV d) UDWLÂżFDU D FRPSRVLomR GD GLUHWRULD FRP PDQGDWR DWp 31 de maio de 2021, como se segue: Ricardo Coutinho de Sena, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 30.172/SSPMG, CPF/MF nÂş 090.927.496-72, residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937; Gustavo Braga Mercher Coutinho, brasileiro, casado, bacharel em Direito, CI nÂş 114.197.221/ IFPRJ, CPF/MF nÂş 091.264.797-37, residente e domiciliado no Rio de Janeiro – RJ, com enGHUHoR FRPHUFLDO QD $Y %DUWRORPHX 0LWUH Qž ž DQGDU /HEORQ &(3 WDPEpP designado para ser o representante legal perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂ­dica); Charles Messias Buldrini FilogĂ´nio, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 1.600.407/SSPMG, CPF/MF nÂş 471.047.166-53; Fernando Orsini Rodarte, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 65.975/D-CREA-MG, CPF/MF nÂş 811.439.076-04; Fernando Leyser Gonçalves, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 5.060.601.849/CREA-SP, CPF/MF nÂş 154.077.158-05; Luis Cesar Moreira, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 51.041/D-CREA-MG, CPF/MF nÂş 593.719.006-87; e Marcelo Marcante, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 2.190.735/SSPSC, CPF/MF nÂş 833.191.409-06, todos residentes e domiciliados em SĂŁo Paulo – SP, com endereço comercial em SĂŁo Paulo – SP, na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nÂş 375, Cidade Monçþes, CEP 04571-020, os quais declaram, expressamente, nĂŁo estarem incursos nas proibiçþes contidas no artigo 147 da Lei 6.404/76; e) D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV GLUHWRUHV p Âż[DGD HP 5 RLWHQWD H WUrV PLO RLWRFHQWRV H WULQWD H GRLV UHDLV VHQGR TXH RV GLUHWRres renunciaram, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer tipo de remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos. Assinaturas: p/ADPAR – Administração e Participaçþes Ltda: Paulo MĂĄrcio de Oliveira Monteiro e Pedro Cavalcante Andrade. p/Andrade Gutierrez Engenharia S.A.: Ricardo Coutinho de Sena e Gustavo Braga Mercher Coutinho. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Paulo MĂĄrcio de Oliveira Monteiro – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 7278558 em 25/04/2019 da Empresa AG Construçþes e Serviços S/A, NIRE 3130001999-3 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana

DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT (DÉFICIT) EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em reais 2018 2017

C.N.P.J. 17.272.998/0001-86

BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO – Em reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Notas 6) ................................................ Contas a receber (Nota 7) ...................................................................... Adiantamentos (Nota 8).......................................................................... Tributos a recuperar (Nota 9) ................................................................. Demais contas a receber (Nota 10)........................................................ Não circulante Realizável a longo prazo Tributos a recuperar (Nota 9) ................................................................. Depósitos judiciais (Nota 21) .................................................................. Propriedades para investimento (Nota11) .............................................. Imobilizado (Nota 12) ............................................................................. Intangível (Nota 13) ................................................................................

2018

2017

1.972.076 5.924 100.270 55.160 22.691

2.946.903

2.156.121

3.034.380

281.155 186.852 50.538.544 11.831.156 26.934

279.628

32.840 39.039 15.598

9.740.559 5.805.373 96.333

62.864.641 15.921.893 Total do ativo ........................................................................................

65.020.762 18.956.273

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores ......................................................................................... Obrigações fiscais e trabalhistas (Nota 14) ............................................ Convênios e parcerias (Nota 15) ............................................................ Receita diferida (Nota16)........................................................................ Demais contas a pagar........................................................................... Não circulante Receita diferida (Nota 16)....................................................................... Provisão para contingencias (Nota 21) .................................................. Adiantamento de entidades afins (Nota 17) ........................................... Patrimônio líquido (Nota 18) Patrimônio social .................................................................................... Ajuste de avaliação patrimonial .............................................................. Total do passivo e do patrimônio líquido...........................................

2018

2017

150.030 706.524 1.500.107 332.595 12.341 2.701.597

19.666 555.410 2.217.847 147.656 17.280 2.957.859

5.996.220 370.073 7.800 6.374.093

134.364 14.400 148.764

49.393.616 9.245.033 6.551.456 6.604.617 55.945.072 15.849.650 65.020.762 18.956.273

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 – Em reais, exceto quando indicado de outra forma

Ativos e passivos transferidos Associação Projeto Providência Ativo Circulante ..................................................................................... Depósitos judiciais ................................................................................ Imobilizado (Nota 12)............................................................................ Intangível (Nota 13) .............................................................................. Passivo circulante ................................................................................. Passivo não circulante .......................................................................... Fundação Obras Sociais Nossa Senhora da Boa Viagem Ativo Circulante ..................................................................................... Depósitos judiciais ................................................................................ Propriedades para investimentos (Nota 11) ......................................... Imobilizado (Nota 12)............................................................................ Passivo circulante ................................................................................. Passivo não circulante ..........................................................................

Receitas Resultado Diferidas do Exercício

2.411.609 8.546

3.866.302

478.782 10.460 8.000 (530.439) (4.284) 466.085 171.636 39.540.158 480.325 (650.607) (173.021)

Foi aprovada também pela Assembleia Geral a alteração da denominação social da entidade, que deixou de ser Providência Nossa Senhora da Conceição e a partir de 2018 passou a ser Providens – Ação Social Arquidiocesana. A emissão dessas demonstrações financeiras foi aprovada pela administração em 25 de abril de 2019. 2 – Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados. 2.1. Base de preparação – As demonstrações financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPCs), associadas aos aspectos contábeis específicos relacionados a entidades sem fins lucrativos, conforme resolução de número 1.409/12, do Conselho Federal de Contabilidade, que aprovou a norma ITG 2002 – “Entidade sem finalidade de lucros” e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizada pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o “custo atribuído” do ativo imobilizado na data de transição para os CPCs e o valor justo das propriedades para investimentos. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis e também o exercício de julgamento por parte da administração no processo de aplicação das políticas. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. (a) Mudanças nas políticas contábeis e divulgação – (i) Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2018 – Em 1º de janeiro de 2018 entraram em vigor o CPC 48 Instrumentos Financeiros e o CPC 47 - Receitas de Contratos com Clientes. O CPC 48 substituiu as orientações existentes no CPC 38 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração. O CPC 48 incluiu novos modelos para a classificação e mensuração de instrumentos financeiros e a mensuração de perdas esperadas de crédito para ativos financeiros e contratuais, como também novos requisitos sobre a contabilização de hedge. A nova norma manteve as orientações existentes sobre o reconhecimento e desreconhecimento de instrumentos financeiros. Com a vigência da referida norma, a classificação passou a ser baseada no modelo de negócios pelo qual um ativo financeiro é gerenciado pelos seus fluxos de caixa contratuais. A nova norma preservou parte dos requisitos da norma anterior para a classificação de passivos financeiros. As alterações substanciais na classificação do valor justo estão apresentadas a seguir: • a parcela da alteração no justo valor que é atribuível a alterações no risco de crédito do passivo é apresentada em outros resultados abrangentes; e • a parcela remanescente da variação no valor justo é apresentada no resultado. A Administração da Associação avaliou os impactos da adoção da CPC 48 em suas operações e não identificou impactos significativos. A classificação de instrumentos financeiros de acordo com a nova norma está demonstrada na Nota 5 - Instrumentos financeiros por categoria. • CPC 47 - “Receita de Contratos com Clientes”, essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Essa norma baseia-se no princípio de que a receita é reconhecida quando o controle de um bem ou serviço é transferido a um cliente, assim, o princípio de controle substituirá o princípio de riscos e benefícios. Ela substitui o CPC 17 - “Contratos de Construção”, CPC 30 - “Receitas” e correspondentes interpretações. A Administração da Associação analisou as suas operações com base no modelo de cinco etapas definido por esta nova norma e não identificou impactos significativos. (ii) Pronunciamentos emitidos que ainda não estavam em vigor em 31 de dezembro de 2018 – As seguintes normas foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), mas não estão em vigor para o exercício de 2018. A adoção antecipada de normas, não é permitida no Brasil. Seus futuros impactos estão sendo avaliados pela Administração. • CPC 06 (R2) - Operações de Arrendamento Mercantil introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatários. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isenções opcionais estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. O CPC 06 (R2) substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC 03 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. A Norma é efetiva para períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2019. A Administração está em processo de revisão dos contratos de arrendamento para reconhecimento dos valores em 1º de janeiro de 2019. 2.2. Moeda funcional e moeda de apresentação – Os itens incluídos nas demonstrações financeiras da Associação são mensurados usando a moeda do ambiente econômico no qual atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras estão apresentadas em Reais, que é a moeda funcional da Associação e, também, sua moeda de apresentação. 2.3. Caixa e equivalentes de caixa – Caixa e equivalentes de caixa incluem dinheiro em caixa, depósitos bancários, investimentos de curto prazo de alta liquidez e com risco insignificante de mudança de valor. 2.4. Nova política de instrumentos financeiros – A partir de 1º de janeiro de 2018, a Associação classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias de mensuração: • Mensurados ao valor justo (seja por meio de outros resultados abrangentes ou por meio do resultado); e • Mensurados ao custo amortizado. A classificação depende do modelo de negócio da Associação para gestão dos ativos financeiros e os termos contratuais dos fluxos de caixa. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes incluem: • Títulos patrimoniais que não são mantidos para negociação no reconhecimento inicial e que a Associação decidiu, de forma irrevogável, reconhecer nessa categoria. Esses investimentos são estratégicos e a Associação considera essa classificação como sendo mais relevante. • Títulos de dívida, nos quais os fluxos de caixa contratuais consistem basicamente em principal e em juros e o objetivo do modelo de negócios da Associação é atingido por meio da arrecadação de fluxos de caixa contratuais e da venda de ativos financeiros. A Associação classifica os seguintes ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: • Investimentos patrimoniais mantidos para negociação; e investimentos patrimoniais para os quais a entidade não optou por reconhecer ganhos e perdas por meio de outros resultados abrangentes. Para ativos financeiros mensurados ao valor justo, os ganhos e perdas serão registrados no resultado ou em outros resultados abrangentes. Para investimentos em instrumentos de dívida, isso dependerá do modelo do negócio no qual o investimento é mantido. Para investimentos em instrumentos patrimoniais que não são mantidos para negociação, isso dependerá da Associação ter feito ou não a opção irrevogável, no reconhecimento inicial, por contabilizar o investimento patrimonial ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. 2.5. Contas a receber – As contas a receber correspondem à prestação de serviço e dos alugueis. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD” ou “impairment”). Na prática, são reconhecidas pelo valor a receber, considerando o curto prazo de recebimento. 2.6. Propriedades para investimento – As propriedades para investimento são constituídas por imóveis não destinados a uso nas operações da Associação ou para finalidades administrativas. Compreende terrenos e edifícios mantidos para valorização do capital e renda de aluguel. São inicialmente mensuradas ao custo, ou seja, seu preço de compra, custo de transação e qualquer outro dispêndio diretamente atribuível. A Associação adota como critério de mensuração subsequente o valor justo. O valor justo reflete as condições e valores de mercado dos ativos na data do balanço e é avaliado por profissionais externos independentes. Ganhos ou perdas resultantes de variações do valor justo das propriedades para investimento são incluídos na demonstração do resultado no exercício em que forem gerados. Propriedades para investimento são baixadas quando vendidas ou quando for permanentemente retirada de uso e não se esperar nenhum benefício econômico da sua alienação. Transferências são feitas para a conta de propriedade para investimento, ou desta conta, apenas quando houver uma mudança no seu uso. 2.7. Imobilizado – Terrenos e Edificações compreendem, principalmente, unidades de atendimento social mantidas pela Associação. O imobilizado é mensurado pelo seu custo histórico, menos depreciação acumulada. Esse custo foi ajustado para refletir o custo atribuído em 1º de janeiro de 2009, data de transição para os CPCs. Terrenos não são depreciados. A depreciação é calculada pelo método linear de acordo com a vida útil estimada como segue: Vida útil anos Edificações .................................................................................................................... Instalações .................................................................................................................... Moveis e utensílios ........................................................................................................ Equipamentos de informática ........................................................................................ Veículos, aparelhos, equipamentos e outros.................................................................

30 a 40 10 5 a 10 5 5 a 25

Ganhos e perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores de alienação com o valor contábil e são incluídos no resultado do exercício em outras receitas e despesas operacionais. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o valor contábil do ativo for maior do que o seu valor recuperável estimado. Reparos e manutenção são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O custo das principais melhorias / recuperações é incluído no valor contábil do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente avaliado para o ativo existente fluirão para a Associação. As principais melhorias / recuperações são depreciadas ao longo da vida útil restante do ativo relacionado. Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados anualmente, se apropriado. 2.8. Intangível – Licenças adquiridas de programas de computador (softwares) são capitalizadas e amortizadas ao longo de sua vida útil estimada, pelas taxas descritas na Nota 13. Os gastos associados ao desenvolvimento ou à manutenção de softwares são reconhecidos como despesas na medida em que são incorridos. Os gastos diretamente associados a softwares identificáveis e únicos, controlados pela Associação e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os gastos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo de suas vidas úteis, a uma taxa de 20% ao ano. 2.9. Demais ativos – São apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, deduzidos de provisão para refletir o valor de realização, quando necessária. 2.10. Impairment de ativos não financeiros – Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Não há evidências, nem eventos ou ocorrência de circunstâncias que indicassem ou indiquem que o valor contábil dos ativos exceda seu valor recuperável, seja pela venda, que não é prática da Associação, seja pela geração de benefícios econômicos futuros para a Associação. 2.11. Convênios e parcerias – As entradas e saídas de recursos destinadas à execução de instrumentos de convênios e parcerias são registradas em contas individuais do ativo e do passivo e em contrapartida das contas de resultado, respeitando o regime contábil de competência e os requisitos de reconhecimento em consonância com o CPC 07 - “Subvenção e Assistência Governamentais” e ITG 2002 – “Entidade sem Finalidade de Lucros” (Nota 15). 2.12. Provisões – As provisões são reconhecidas quando a Associação tem uma obrigação presente legal ou não formalizada como resultado de eventos passados, é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação e uma estimativa confiável do valor possa ser feita. 2.13. Demais passivos – São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. 2.14. Reconhecimento de receita – A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços em instituição de longa permanecia para idosos, alugueis de imóveis, convênios e parcerias e doações no curso normal das atividades da Associação. A receita é apresentada líquida das devoluções, dos abatimentos, dos descontos e subsídios a idosos. A receita é reconhecida quando seu valor pode ser mensurado com segurança, é provável que benefícios econômicos futuros fluirão para a Associação e quando critérios específicos tiverem sido atendidos. A receita de convênios e parcerias é reconhecida pelo regime contábil da competência em confronto com as respectivas despesas (Nota 2.11), a receita de aluguéis é reconhecida de acordo com o prazo de locação nos meses de competência, a receita de serviços é reconhecida ao longo do tempo no mês da prestação de serviços, as doações na medida em que são atendidos os critérios de reconhecimento no resultado conforme descrito na Nota 2.15. 2.15. Doações – As doações recebidas para custeio são contabilizadas em contas de receita, na medida em que são atendidos os requisitos de reconhecimento no resultado. As doações patrimoniais são contabilizadas como receita diferida no passivo circulante e não circulante, em consonância com o CPC 07 - “Subvenção e Assistência Governamentais” e ITG 2002 – “Entidade sem Finalidade de Lucros”. Na medida em que são atendidos os critérios de reconhecimento no resultado, pela depreciação dos bens, a receita é reconhecida e o passivo baixado (Nota 19). 2.16. Programas sociais - gratuidades – Os custos dos programas sociais gratuitos são registrados como despesas pelo seu valor efetivo, ou seja, pelos gastos incorridos na manutenção do programa, com suporte de documentação hábil. Os valores das gratuidades estão evidenciados na Nota 20. 2.17. Apuração do superávit (déficit) – O superávit (déficit) é apurado pelo regime contábil de competência e considera os rendimentos, encargos e variações monetárias a índices e taxas oficiais, incidentes sobre ativos e passivos.

3 – Principais estimativas e julgamentos contábeis As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, a Associação faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício financeiro, estão contempladas a seguir: (a) Provisão para créditos de liquidação duvidosa – A provisão para créditos de liquidação duvidosa é calculada em função das perdas esperadas. A administração acredita que a provisão reflete adequadamente a expectativa de perda. (b) Vida útil do ativo imobilizado e intangível – A depreciação do ativo imobilizado, bem como das amortizações de intangíveis são calculadas pelo método linear de acordo com a vida útil dos bens. A vida útil é baseada na avaliação de profissionais da Associação e consultores externos, as quais são revisadas regularmente. A administração acredita que a vida útil está estimada adequadamente. (c) Provisões para contingências – Como descrito na Nota 21, a Associação é parte em processos judiciais cíveis, trabalhistas e tributários. Provisões são constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais que representam perdas prováveis. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, entre elas a opinião dos consultores jurídicos da Associação. A administração acredita que essas contingências estão corretamente apresentadas nas demonstrações financeiras. (d) Valor justo das propriedades para investimento – O valor justo das propriedades para investimento reflete as condições de mercado na data do balanço e é avaliado por profissionais externos. Os avaliadores utilizam preços observáveis no mercado pelo método comparativo, ajustados, se necessário, à natureza, à localização ou às condições do ativo específico. A administração acredita que os valores estão estimados e apresentados adequadamente. 4 – Gestão de risco financeiro Os instrumentos financeiros da Associação encontram-se integralmente registrados em contas patrimoniais. São constituídos principalmente por aplicações financeiras de recursos originados de convênios e parcerias para aplicação em projetos específicos como evidenciado na Nota 15. Por determinação contratual, enquanto não utilizados esses recursos devem permanecer aplicados em instrumentos de liquidez imediata de baixo risco como poupança e renda fixa. 5 – Instrumentos financeiros por categoria Custo amortizado 2018 2017 Ativos, conforme o balanço patrimonial Caixa e equivalentes de caixa (Nota6) ....................................................... 1.972.076 2.946.903 Contas a receber (Nota 7) .......................................................................... 5.924 Depósitos judiciais (Nota 21) ...................................................................... 186.852 2.164.852 2.946.903

Passivo, conforme o balanço patrimonial Fornecedores ............................................................................................. Convênios e parcerias (Nota 15) ................................................................ Adiantamento de entidades afins (Nota 17) ............................................... Demais contas a pagar............................................................................... A Associação opera com bancos de primeira linha. 6 – Caixa e equivalentes de caixa Recursos livres Bancos....................................................................................................... Fundos de investimentos (i) ...................................................................... Recursos vinculados a convênios e parcerias Bancos....................................................................................................... Certificado de deposito bancário - CDB (i) ................................................ Poupança .................................................................................................. Fundos de investimentos (i) ......................................................................

Custo amortizado 2018 2017 150.030 1.500.107 7.800 12.340 1.670.277

19.666 2.217.847 14.400 17.280 2.269.193

2018

2017

1.418 11.387 12.805

1.017 158.762 159.779

6.579 20.119 246.067 1.686.506 1.959.271 1.972.076

895.198 1.891.925 2.787.124 2.946.903

1

(i) Os fundos de investimento foram remunerados em 2018 à taxa média de 4,5% ao ano (20176,52%). O Certificado de Depósito Bancário foi remunerado a 85% do Certificado de Depósito Interbancário – CDI. 7 – Contas a receber 2018 2017 Aluguéis a receber............................................................................................. 136.109 Casa Santa Zita ................................................................................................. 2.204 Provisão para créditos de liquidação duvidosa ................................................. (132.389) 5.924 A análise de vencimentos dessas contas a receber está apresentada abaixo: 2018 2017 A vencer............................................................................................................. 3.586 Vencidos até 90 dias ......................................................................................... 2.338 Vencidos a mais de 181 dias ............................................................................. 132.389 138.313 Em 31 de dezembro de 2018, contas a receber vencidas totalizam R$ 169.495, sendo que deste total, o montante de R$ 132.389encontra-se provisionado com expectativa de perda. As contas a receber no valor de R$ 2.338 encontram-se vencidos mas não impaired. 8 – Adiantamentos 2018 2017 Adiantamento de férias...................................................................................... 78.010 21.012 Adiantamento de salários .................................................................................. 17.105 10.072 Outros ................................................................................................................ 5.155 1.756 100.270 32.840 9 – Tributos a recuperar Saldo a compensar decorrente de crédito de recolhimento indevido da contribuição para o PIS incidente sobre a folha de pagamento. A Associação obteve êxito em ação judicial questionando o recolhimento da contribuição e teve habilitado o crédito do recolhimento indevido do período de julho de 2009 a agosto de 2014, que será compensado mensalmente com os tributos a pagar administrados pela Receita Federal. 2018 2017 Circulante ......................................................................................................... 55.160 39.039 Não circulante................................................................................................... 281.155 279.628 336.315 318.667 10 – Demais contas a receber Despesa antecipada de vale transporte e seguros .......................................... Outros valores a receber .................................................................................. 11 – Propriedades para investimento Em 31 de dezembro de 2017 Saldo inicial ..................................................................... Transferência do imobilizado ........................................... Ajuste ao valor justo de propriedade anteriormente ocupada pela entidade (Nota 18(b)) ................................ Ajuste ao valor justo ........................................................ Saldo contábil final .......................................................... Em 31 de dezembro de 2018 Saldo inicial ..................................................................... Imóveis recebidos em doação (Nota 1) ........................... Transferência do imobilizado ........................................... Baixa................................................................................ Ajuste ao valor justo ........................................................ Saldo contábil final .......................................................... 12 – Imobilizado

Terrenos

(6.586.597) (6.042.177) (472.900) (1.409.674) 1.039.240 345.917

Superávit (déficit) operacional ..............................................................

39.975.311 (1.174.293)

45.995.568

5.931.641

Despesas financeiras(Nota 25) ................................................................ Receitas financeiras (Nota 25) .................................................................

(22.995) 67.262

(14.417) 13.118

Resultado financeiro ..............................................................................

44.267

(1.299)

Superávit (déficit) do exercício .............................................................

40.019.578 (1.175.592)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em reais 2018 2017 Superávit (déficit) do exercício .............................................................

40.019.578 (1.175.592)

Total do resultado abrangente do exercício ........................................

40.019.578 (1.175.592)

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. 1 – Contexto operacional A PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana, anteriormente denominada Providência Nossa Senhora da Conceição,(“Associação” ou “PROVIDENS”), CNPJ 17.272.998/0001-86, é uma associação civil, sem fins lucrativos, beneficente de assistência social, que atua em obras sociais na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Os programas desenvolvidos pela Associação são integralmente gratuitos e tem como público alvo a família, crianças, adolescentes, moradores de rua, idosos entre outros, em situação de vulnerabilidade social. Todos os recursos arrecadados pela associação, bem como seu patrimônio são utilizados para atingir suas finalidades. O resumo do trabalho social e os valores aplicados estão descritos na Nota 20. A Associação é registrada junto ao Ministério do Desenvolvimento Social – MDS conforme resolução nº 30 de 27 de março de 1998.Possui Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, com validade até 31 de dezembro de 2020 conforme Portaria da Secretaria Nacional de Assistência Social nº 253 de 25 de setembro de 2018. A Assembleia Geral da Associação aprovou em 24 de novembro de 2017 o acolhimento das atividades e patrimônio remanescente da Fundação Obras Sociais Nossa Senhora da Boa Viagem e da Associação Projeto Providência, entidades beneficentes de assistência social geridas pela Arquidiocese de Belo Horizonte. Buscase com a unificação das atividades na PROVIDENS maior eficiência administrativa, operacional e financeira, ao mesmo tempo preservando a missão das entidades e renovando compromisso social da Arquidiocese de atender mais e melhor aos mais necessitados. A operação de extinção da Fundação Obras Sociais Nossa Senhora da Boa Viagem e da Associação Projeto Providência com a transferência do patrimonial e das atividades para a PROVIDENS foram concretizadas nas datas bases de 30 de junho de 2018 e 30 de setembro de 2018, respectivamente. A partir dessas datas, a PROVIDENS, em continuidade ao trabalho das entidades, passou a manter as unidades anteriormente pertencentes a Fundação denominadas Casa Santa Zita e Lar Frei Leopoldo e três unidades denominadas Projeto Providência nos bairros Taquaril, Cafezal e Vila Maria, anteriormente mantidas pela Associação Projeto Providência. O resumo do trabalho social destas unidades está descrito na Nota 20. A operação gerou o seguinte impacto na posição financeira e resultado da entidade:

Receita líquida de convênios, serviços aluguéis e doações (Nota 22) ... Receitas (despesas) operacionais Despesas gerais e administrativas (Nota 23) ........................................... Outras despesas operacionais (Nota 23) ................................................. Outras receitas operacionais(Nota 24) .....................................................

2018 21.752 939 22.691

2017 15.598 15.598

Terrenos

Edificações

Total

4.862.879 4.245.310

1.028.529

5.891.408 4.245.310

1.013.515 (1.320.928) 8.800.776 8.800.776 31.352.058 450.000 (242.528) 1.202.089 41.562.395

(88.746) 939.783 939.783 8.188.100 19.251 (170.985) 8.976.149

1.013.515 (1.409.674) 9.740.559 9.740.559 39.540.158 469.251 (242.528) 1.031.104 50.538.544

Veículos BenfeiAparelhos torias em EquipaEdifi- Imóveis de Móveis e mentos cações terceiros utensílios e outros

Total Em 31 de dezembro de 2017 Saldo inicial ....................... 7.234.710 2.608.407 213.654 229.729 10.286.500 Aquisições de convênio ..... 671 2.200 2.871 Transferência (Nota 11) ..... (4.245.310) (4.245.310) Depreciação ...................... (88.919) (74.457) (75.312) (238.688) Saldo contábil, líquido ....... 2.989.400 2.519.488 139.868 156.617 5.805.373 Em 31 de dezembro de 2017 Custo ................................. 2.989.400 3.452.308 688.681 760.917 7.891.306 Depreciação acumulada .... (932.820) (548.813) (604.300) (2.085.933) Saldo contábil, líquido ....... 2.989.400 2.519.488 139.868 156.617 5.805.373 Em 31 de dezembro de 2018 Saldo inicial ....................... 2.989.400 2.519.488 139.868 156.617 5.805.373 Aquisições ......................... 1.510 3.946 5.456 Aquisições de convênio ..... 14.553 5.794 20.347 Doações (Nota 1) .............. 3.630.500 627.296 2.337.047 68.843 102.550 6.766.236 Transferência (Nota 11) ..... (450.000) (19.251) (469.251) Baixas ................................ (216) (216) Depreciação ...................... (97.909) (29.972) (94.913) (73.995) (296.789) Saldo contábil, líquido ....... 6.169.900 3.029.624 2.307.075 129.645 194.912 11.831.156 Em 31 de dezembro de 2018 Custo ................................. 6.169.900 4.046.354 2.382.047 771.799 828.207 14.198.307 Depreciação acumulada .... (1.016.730) (74.972) (642.154) (633.295) (2.367.151) Saldo contábil, líquido ....... 6.169.900 3.029.624 2.307.075 129.645 194.912 11.831.156 Os bens adquiridos com recursos de convênio para os quais a Associação permanece substancialmente com todos os riscos e benefícios de propriedade são reconhecidos como um ativo imobilizado. Tais bens estão sujeitos a restrição, podendo somente ser utilizado na execução dos projetos a que se vinculam, sendo que em alguns contratos, ao final do projeto, os bens devem ser devolvidos a entidade conveniente (Nota 15). 13 – Intangível Sistemas e aplicativos (softwares) Em 31 de dezembro de 2017 Saldo inicial .............................................................................................................. 173.610 Amortização.............................................................................................................. (77.277) Saldo contábil, líquido .............................................................................................. 96.333 Em 31 de dezembro de 2017 Custo ........................................................................................................................ 399.169 Amortização acumulada ........................................................................................... (302.836) Saldo contábil, líquido .............................................................................................. 96.333 Em 31 de dezembro de 2018 Saldo inicial .............................................................................................................. 96.333 Doação Associação Projeto Providência (Nota 1) .................................................... 8.546 Amortização.............................................................................................................. (77.945) Saldo contábil, líquido .............................................................................................. 26.934 Em 31 de dezembro de 2018 Custo ........................................................................................................................ 407.715 Amortização acumulada ........................................................................................... (380.781) Saldo contábil, líquido .............................................................................................. 26.934 Taxa de amortização anual....................................................................................... 20% 14 – Obrigações fiscais e trabalhistas 2018 2017 Provisão de férias e encargos .......................................................................... 423.201 370.039 Salários a pagar .............................................................................................. 193.731 121.417 FGTS a recolher ............................................................................................... 40.229 29.662 Outros ............................................................................................................... 49.363 34.292 706.524 555.410 15 – Convênios e parcerias A Associação mantém convênios e parcerias com diversas entidades públicas e privadas, visando a realização de projetos sociais, dentro de seus objetivos institucionais. Tendo em vista a obrigação da Associação de utilização dos recursos exclusivamente para alcançar o objeto dos convênios e parcerias e a obrigatoriedade de prestação de contas, a Associação registra todas as entradas de recursos destinados à execução desses instrumentos em contas individuais do ativo e do passivo, demonstradas no balanço patrimonial nas rubricas “Caixa e equivalentes de caixa” e “Convênios e parcerias”. Os gastos com recursos de convênios e parcerias, de acordo com sua natureza, são ativados ou registrados em contrapartida do resultado, observando o princípio da competência e os critérios de reconhecimento. A conta patrimonial de convênio no passivo é baixada em contrapartida do reconhecimento da respectiva receita, na medida em que os gastos correspondentes são reconhecidos no resultado ou, no caso de gastos ativados, em contrapartida de Receita diferida no passivo (Nota 15). Os saldos registrados nesta rubrica referem-se a recursos obtidos ainda não utilizados ou pendentes de prestações de contas, cujos valores permanecem disponíveis nos saldos bancários até a efetiva realização. Os principais convênios e parcerias a executar em 31 de dezembro são: 2018 2017 Sociedade Mineira de Cultura (Nota 17) ........................................................ 377.826 642.813 Prefeitura Municipal de Belo Horizonte .......................................................... 664.141 977.844 Secretaria Estadual de Direitos Humanos Participação Social e Cidadania ..... 425.929 Mitra Arquidiocesana de Belo Horizonte (Nota 17) ........................................ 231.771 Secretaria Municipal de Assistência Social de Belo Horizonte....................... 185.430 Outros ............................................................................................................. 32.211 179.989 1.500.107 2.217.847

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO Em reais Ajustes de Patrimônio avaliação social patrimonial Em 31 de dezembro de 2016.......................................... 10.291.053 5.720.674 Resultado abrangente Déficit do exercício ........................................................... (1.175.592) Valor justo inicial de propriedade para investimento anteriormente ocupada pela entidade (Nota 1 e 18) ........ 1.013.515 Realização parcial de ajuste de avaliação patrimonial (Nota18)............................................................................ 129.572 (129.572) Em 31 de dezembro de 2017.......................................... 9.245.033 6.604.617 Resultado abrangente Superávit do exercício ...................................................... 40.019.578 Valor justo inicial de propriedade para investimento anteriormente ocupada pela entidade (Nota 1 e 18) ........ 75.844 Realização parcial de ajuste de avaliação patrimonial (Nota 18)........................................................................... 129.005 (129.005) Em 31 de dezembro de 2018.......................................... 49.393.616 6.551.456

Total 16.011.727 (1.175.592) 1.013.515 15.849.650 40.019.578 75.844 55.945.072

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em reais 2018 2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Superávit (déficit)do exercício ..................................................................... 40.019.578 (1.175.592) Ajustes de: Transferência patrimonial da Fundação Obras Sociais Nossa Senhora da Boa Viagem .................................................................. (39.451.607) Transferência patrimonial da Associação Projeto Providência.................... 489.455 Depreciação e amortização ......................................................................... 374.734 315.965 Perda na baixa de ativo imobilizado e propriedades para investimentos.... 242.744 Reconhecimento valor justo das propriedades para investimento .............. (955.260) 1.409.674 Reconhecimento receita diferida ................................................................. (260.009) (151.555) Provisão (reversão) de contingência ........................................................... 192.768 (27.135) Variações nos ativos e passivos Contas a receber ......................................................................................... 10.461 Adiantamentos............................................................................................. (42.565) (6.099) Tributos a recuperar .................................................................................... 51.027 (318.667) Depósitos judiciais ....................................................................................... (4.756) Demais contas a receber............................................................................. (7.093) 4.897 Fornecedores .............................................................................................. 130.364 (7.916) Obrigações fiscais e trabalhistas ................................................................. (272.384) 65.144 Convênios e parcerias ................................................................................. (1.475.288) 265.000 Receita diferida............................................................................................ 20.346 Demais contas e despesas a pagar ............................................................ (4.939) (5.648) Caixa líquido proveniente das (aplicado nas)atividades operacionais ... (942.424) 368.068 Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de bens do ativo imobilizado....................................................... (25.803) (2.871) Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento ........................ (25.803) (2.871) Fluxos de caixa das atividades de financiamento Pagamento a entidades afins ...................................................................... (6.600) (7.200) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento ...................... (6.600) (7.200) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, líquido.............. (974.827) 357.997 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .................................. Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício .................................... Aumento (redução)de caixa e equivalentes de caixa, líquido...............

2.946.903 1.972.076 (974.827)

2.588.906 2.946.903 357.997

As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO Em reais 2018 2017 Receitas Convênios e parcerias .............................................................................. 5.341.585 5.524.944 Serviços prestados ................................................................................... 99.728 Variação valor justo das propriedades para investimento ........................ 955.260 (1.409.674) Outras receitas ......................................................................................... 83.980 345.917 6.480.553 4.461.187 Insumos adquiridos de terceiros Materiais, energia, serviços de terceiros e outros operacionais............... (1.989.283) (1.267.179) Provisão para contingência ...................................................................... (192.768) (27.135) Valor adicionado bruto........................................................................... 4.298.502 3.166.873 Depreciação e amortização ...................................................................... (374.734) (315.965) Valor adicionado líquido produzido pela Associação ........................ 3.923.768 2.850.908 Valor adicionado recebido em transferência Alugueis .................................................................................................... 23.263 8.097 Doações ................................................................................................... 40.530.992 398.600 Receitas financeiras ................................................................................. 67.262 13.118 Valor adicionado total a distribuir ............................................................. 44.545.285 3.270.723 Distribuição do valor adicionado Pessoal e encargos Salários e encargos .................................................................................. 4.431.045 4.387.031 Impostos, taxas e contribuições Federais ................................................................................................... 1.316 Estaduais .................................................................................................. 2.696 649 Municipais................................................................................................. 18.844 4.942 Financiadores Juros ......................................................................................................... 22.995 14.417 Aluguéis .................................................................................................... 48.811 39.276 Superávit (déficit) do exercício ................................................................. 40.019.578 (1.175.592) Valor adicionado distribuído ................................................................. 44.545.285 3.270.723 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras. A movimentação dos convênios e parcerias pode ser assim resumida: Entidades Públicas Órgãos públicos estaduais ............... Órgãos públicos municipais.............. Entidades privadas ...........................

Entidades Públicas Órgãos públicos municipais.............. Entidades privadas ...........................

2017

Entradas

Saídas Devolução

2018

524.634 (36.172) 1.256.845 2.923.969 (3.184.442) 961.002 1.715.447 (2.109.473)

(551.703)

2.217.847 5.164.050 (5.330.087)

(551.703) 1.500.107

2016

Entradas

488.462 444.669 566.976

Saídas Devolução

2017

698.650 4.349.295 (3.791.100) 1.254.197 1.412.018 (1.705.213)

1.256.845 961.002

1.952.847 5.761.313 (5.496.313)

2.217.847

Os impactos no balanço patrimonial e na demonstração do superávit, oriundos da execução desses convênios durante o período até 31 de dezembro estão evidenciados abaixo: 2018 2017 Resultado Receita líquida ......................................................................................... 5.341.585 5.524.944 Despesas gerais e administrativas .......................................................... Despesas financeiras .............................................................................. Patrimonial Imobilizado (Nota 12) .............................................................................. Depreciação/amortização (Nota 16) ........................................................

(5.329.806) (5.515.847) (11.779) (9.097) (5.341.585) (5.524.944) 20.347 (31.845)

2.871 (31.502)

(11.498) (28.631) 16 – Receita diferida Reflete o registro de doações patrimoniais e aquisição de bens com recursos de convênio, cujos critérios de reconhecimento da receita, em conformidade com o CPC 07 - “Subvenção e Assistência Governamentais”, ainda não foram atendidas. Na medida em que os respectivos bens são depreciados, a conta de “Receita diferida” é baixada em contrapartida da “Receita”. A movimentação durante o período até 31 de dezembro pode ser assim resumida: 2018 2017 Saldo inicial ................................................................................................. Diferimento de imobilizado vinculado a convênio (Nota12)......................... Diferimento de doações (Nota 1)................................................................. Realização receita diferida de bens recebidos em doação (Nota 19) ......... Realização receita diferida de bens de convênios (Nota 15) ...................... Outras ..........................................................................................................

282.020 20.347 6.286.457 (228.042) (31.845) (122)

Saldo final ....................................................................................................

6.328.815

282.020

Circulante .................................................................................................... Não circulante..............................................................................................

332.595 5.996.220

147.656 134.364

6.328.815

282.020

17 – Partes relacionadas (a) Saldos com entidades afins

(120.053) (31.502)

Total

Mitra Sociedade Arquidioc. Mineira de de BH Cultura

2018

2017

377.827

377.827

874.584

7.800

14.400

Passivo circulante Convênios e parcerias ...................................... Passivo Não circulante Adiantamentos a entidades afins ..................... 7.800 Resultado Doações (Nota 19) ........................................... 401.438 Receitas de convênios e parcerias................... 1.322.977 Despesas gerais e administrativas de convênios .... (1.322.977) Despesas gerais e administrativas ................... (110.000) Outras receitas ................................................. Superávit (déficit) com partes relacionadas .....

430.704 2.871

291.438

68.000 469.438 166.582 488.226 1.811.203 1.080.000 (488.226) (1.811.203) (1.080.000) (110.000) 81.717 81.717 149.717

441.155

166.582

(b) Remuneração de dirigentes – Os membros da estrutura administrativa da Associação constituída pela Assembleia Geral, Conselho Diretor e Conselho Fiscal não são remunerados nem recebem qualquer vantagem ou benefício por qualquer forma, não havendo qualquer distribuição de resultados, patrimônio ou renda. 18 – Patrimônio líquido (a) Patrimônio social – O Patrimônio social inicial da Associação foi constituído por bens, além de contribuições e doações. A cada exercício social os superávits (déficits) são incorporados ao referido patrimônio, em conformidade com o artigo 14, incisos I e II da Lei 5.172/66. (b) Ajustes de avaliação patrimonial – Reflete o efeito dos ajustes de bens do imobilizado ao custo atribuído (deemedcost). Na medida em que os bens objeto de atribuição de novo valor forem depreciados, amortizados ou baixados em contrapartida do resultado, os respectivos valores são, simultaneamente, transferidos da conta Ajustes de Avaliação Patrimonial para a conta de Patrimônio Social. Contempla também o aumento inicial, resultante da avaliação pelo valor justo, de imóvel anteriormente ocupado pela entidade e transferido para propriedades para investimento. Na medida em que ocorre a redução do valor recuperável da respectiva propriedade para investimento em contrapartida do resultado, a conta de ajuste de avaliação patrimonial e reduzida na mesma proporção em contrapartida da conta de Patrimônio social. 19 – Doações recebidas A Associação recebe doações que são aplicadas nas finalidades para a qual se destinam, de acordo com os objetivos institucionais. Não foram estabelecidas restrições ou vinculação por parte dos doadores em relação as doações recebidas para custeio e patrimoniais. A movimentação das doações durante o período até 31 de dezembro pode ser assim resumida: 2018 2017 Fundação Obras Sociais Nossa Senhora da Boa Viagem (Nota 1) ............. Doações para custeio Vicariato Episcopal para Ação Social (Nota 17) ....... Doações para custeio Campanha Faço Parte (Nota 17).............................. Doações particulares para custeio reconhecidas como receita ................... Doações para custeio Sociedade Mineira de Cultura (Nota 17) .................. Receita apropriada de bens recebidos em doação (Nota 16) ......................

39.834.576 148.788 122.600 128.986 68.000 228.042

Receita de doações ......................................................................................

40.530.992

166.582 111.965 120.053 398.600


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

8

PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana C.N.P.J. 17.272.998/0001-86

NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 – Em reais, exceto quando indicado de outra forma 20 – Programas sociais – gratuidades A Associação atua na área de assistência social através de programas de apoio às obras sociais da Arquidiocese de Belo Horizonte. Os atendimentos realizados nos programas têm como público alvo a família, idosos, crianças, adolescentes, moradores de rua, entre outros. São integralmente gratuitos, sem qualquer distinção de clientela, obedecendo ao princípio da universalidade do atendimento. No exercício de 2018 as despesas com os serviços sociais gratuitos com recursos gerados pela Associação totalizaram R$ 1.740.907 (2017 – R$ 531.650). A Associação mantém convênios e parcerias com diversas entidades visando a realização dos programas sociais, dentro de seus objetivos institucionais (Nota 15). No exercício de 2018, além de recursos gerados pela Associação, foi aplicado com recursos de convênios e parcerias o montante de R$ 5.341.585 (2017 – R$ 5.524.944) na manutenção de programas sociais integralmente gratuitos. O resumo dos programas encontra-se evidenciado a seguir: (Não auditada) 2018 2017 Pessoas Pessoas atendidas Atendimentos atendidas Atendimentos Programa Síntese das ações desenvolvidas (i) (ii) (i) (ii) Presença solidária Assessorar na organização de grupos de “Sem-Casa”, fortalecendo a espiritualidade nas atividades desenvolvidas da Igreja pelo programa. Formação e capacitação de lideranças dos grupos. Assessorar entidades afins como intuito de buscar alternativas habitacionais, considerando a realidade local e apoiar mobilizações para eventos sociais ligados à linha da Ação de Habitação. 1.230 6.103 1.272 1.394 Acolhida Solidária Acolhida, concessão de beneficio eventual e encaminhamentos a rede socioassistencial e paroquial. 2.311 10.277 2.148 8.684 Pastoral de Rua Atendimento, escuta, discussão em torno dos direitos e encaminhamentos a pessoas em situação de rua. 808 11.884 914 10.509 Casa de Apoio Oferece atendimento de serviço social,fisioterapia e atendimento médico voluntário. Além disso, controle da medicação, - Pós-alta consulta médica, alimentação, adesão ao tratamento, vestuário e cuidados diários. 71 246.185 149 229.831 Família Atendimentos realizados às crianças, adolescentes e famílias de origem, extensa, candidatas e acolhedoras. Acolhedora Contatos, articulação, reunião, discussão de caso com os atores envolvidos como VIJ, CRAS, Centro de Saúde, CREAS, Escola, Ongs dentre outros. 99 6.502 53 3.982 Vila Fátima Oficinas de informática, comunicação, formação humana e para o mercado de trabalho, desenvolvidas para jovens de 15 a 17 anos. Oficina de culinária, grupo de convivência (artesanato) e atividade corpo em movimento, desenvolvidas para familiares dos jovens e comunidade local. 433 18.922 570 18.115 Casa Santa Zita Instituição de longa permanência para idosos que visa a proteção a terceira idade, especialmente de idosas, assegurando os direitos referente a moradia, vida, saúde, alimentação, esporte, lazer e cultura. 28 129.261 Lar Frei Leopoldo Proteção à infância e a adolescência visando assegurar direitos referente à moradia, vida, saúde, alimentação, educação, esporte, cultura e lazer. O programa é mantido basicamente com recursos de convênio com a PBH 16 1.689 Projeto Providência O projeto oferece serviço de convivência e fortalecimento de vínculos de crianças de 6 a 14 anos – Os beneficiados recebem acompanhamento psicopedagógico, escolar, participam de oficinas de socialização e esporte, recebem ainda alimentação e transporte gratuitos. O Projeto oferece também cursos profissionalizantes para jovens e adultos e programas para o desenvolvimento do protagonismo dos jovens das comunidades atendidas. 1.700 21.672 República Reviver Acompanhamento social sistematizado, encaminhamento para a rede de atendimento público e/ou ONG’s, realização de atividades coletivas, Atendimento individual, reuniões de convivência nos quartos, Mediação de conflitos, Assembleias mensais. 66 4.129 SARF Promover a reintegração e integração familiar de crianças e adolescentes assegurando o direito a convivência familiar. 88 5.670 Pastoral de Rua Atendimento, escuta, discussão em torno dos direitos e encaminhamentos a pessoas em situação de rua. 176 176 Nacional República Análise dos relatórios recebidos pelos órgãos encaminhadores; discussão dos casos com órgãos encaminhadores; Carlos Prates entrevistas com usuários a serem incluídos; inclusão dos usuários na República e atendimento sócio assistencial aos usuários. 70 2.483 Centro Pop Realizar o acolhimento, o acompanhamento social e a promoção dos moradores de rua, sendo suporte na construção de um novo projeto de vida. Disponibiliza serviços de guarda-volumes, higienização, lavanderia, Oficinas, atendimento, acompanhamento e encaminhamentos sociais. 2.107 69.829 6.696 452.495 7.613 354.802 (i) Número de indivíduos beneficiados pelos programas, independentemente da quantidade de atendimentos que a pessoa recebeu. (ii) Soma dos atendimentos prestados a cada beneficiado. 21 – Contingências A Associação é parte envolvida em processos cíveis e trabalhistas em andamento, e está discutindo essas questões na esfera judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para eventuais perdas decorrentes desses processos são estimadas e atualizadas pela administração, amparada pela opinião de seus consultores legais internos e externos. A Associação apresenta os seguintes passivos decorrentes de processos com expectativa de perdas prováveis e respectivos depósitos judiciais, quando aplicáveis: Depósitos Provisões para judiciais contingências 2018 2017 2018 2017 Trabalhistas ........................................................................... 15.216 6.285 Cível ...................................................................................... 363.788 15.216 370.073 A movimentação dos saldos de contingências segue demonstrada abaixo: 2018 2017 Saldo transferido da Fund. Obras Sociais Nossa Sra. da Boa Viagem ............... 173.021 Saldo transferido da Associação Projeto Providência .......................................... 4.284 Provisões constituídas.......................................................................................... 192.768 Saldo final ............................................................................................................. 370.073 (b) Perdas possíveis, não provisionadas no balanço – A Fundação possui ações de natureza tributária, trabalhista e cíveis, classificados pela administração como possíveis de se obter êxito com base na avaliação de seus consultores jurídicos, para os quais não há provisão constituída, conforme composição e estimativa a seguir: Contingências Depósitos possíveis não judiciais provisionadas 2018 2017 2018 2017 Trabalhistas ........................................................... 6.556 13.599 Cível (i) .................................................................. 94.562.905 85.445.825 Tributários .............................................................. 171.636 4.317.229 171.636 98.886.690 85.459.424 (i) Em 15 de dezembro de 2009 foi ajuizada Ação Civil Pública pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, onde a PROVIDENS é ré juntamente com outras instituições e pessoas físicas. O objeto da ação decorre de convênio firmado entre a Ação Social Arquidiocesana – ASA, entidade incorporada pela PROVIDENS em 2007 e o Município de Belo Horizonte, para construção de casas populares no denominado Conjunto Jatobá e reforma do Conjunto Minas Solidária, ambas as obras nesta Capital. O valor atribuído à ação de R$ 94.144.189 (2017 – R$ 85.445.825) corresponde ao que se pretende ver ressarcido aos cofres públicos. A administração classifica a ação como possível de se obter êxito com base na avaliação de seus consultores jurídicos e, portanto, não constituiu provisão para perda. 22 – Receita líquida de convênios, serviços, alugueis e doações 2018 2017 Receita bruta de convênios, serviços, alugueis e doações Convênios (Nota 13).................................................................................. 5.341.585 5.524.944 Receita de serviços ................................................................................... 184.179 Receitas de alugueis ................................................................................. 23.263 8.097 Doações (Nota 17) .................................................................................... 40.530.992 398.600 46.080.019 5.931.641 Deduções da receita bruta Subsídio a idosos ...................................................................................... (84.451) 45.995.568 5.931.641

23 – Despesas por natureza Custos e despesas com pessoal ................................................................. Serviços de terceiros ................................................................................... Depreciação e amortização ......................................................................... Serviços públicos......................................................................................... Materiais ...................................................................................................... Perda na baixa de propriedade para investimento e imobilizado ................ Provisão para contingencias ....................................................................... Lanches e alimentação................................................................................ Despesas legais e cartoriais........................................................................ Condução urbana ........................................................................................ Variação valor justo das propriedades para investimento (Nota 11) ........... Demais despesas ........................................................................................ Despesas gerais e administrativas .............................................................. Outras despesas (receitas) operacionais ....................................................

2018

2017

4.431.045 430.703 374.734 290.015 242.227 242.744 192.768 176.128 135.396 125.719

4.387.031 255.436 315.965 185.435 272.505

418.018

195.867 15.571 121.189 1.409.674 293.178

7.059.497

7.451.851

6.586.597 472.900

6.042.177 1.409.674

7.059.497

7.451.851

24 – Outras receitas operacionais

2018

Variação valor justo das propriedades para investimento (Nota 11) .............. Reembolso despesas Colégio Santa Maria Minas (i)..................................... Constituição de crédito de tributos a recuperar (Nota 9) ................................ Outras .............................................................................................................

955.260 81.417

2017

2.563

338.117 7.800

1.039.240

345.917

(i) Reembolso efetuado pela Sociedade Mineira de Cultura de gastos com energia elétrica, água, pessoal de limpeza, portaria, segurança e outros em função do uso compartilhado das instalações da unidade Projeto Providência pelo Colégio Santa Maria. 25 – Receitas e despesas financeiras 2018 2017 Receitas financeiras Correção monetária crédito tributário ............................................................. 60.170 Receita de aplicação financeira ao custo amortizado .................................... 6.798 11.852 Outras ............................................................................................................. 294 1.266 Despesas financeiras Comissões e despesas bancárias .................................................................. Juros pagos ou incorridos .............................................................................. Resultado financeiro .......................................................................................

67.262

13.118

(22.785) (210)

(14.384) (33)

(22.995)

(14.417)

44.267

(1.299)

26 – Seguros (não auditada) As coberturas foram contratadas pela administração considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operações e visa cobrir eventuais sinistros no imóvel de sua sede e da casa de apoio, onde desenvolve suas principais atividades. A Associação adota o Seguro Patrimonial Compreensivo (Property), que garante indenização contra incêndio, raios, explosão, danos elétricos, vendavais e alagamento, dentre outras coberturas secundárias. Foram contratados também seguros para todos os veículos de sua propriedade. Não há histórico de sinistro envolvendo suas operações e bens. Em 31 de dezembro de 2018 o valor referente à cobertura de seguros corresponde a R$ 10.088.532 (2017 - R$ 5.397.000). DOM WALMOR OLIVEIRA DE AZEVEDO – Presidente EVELTER SILVA MOREIRA – Contador CRC–MG-064866/0-7 PARECER DO CONSELHO FISCAL 1 – O Conselho Fiscal da PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana, no exercício de suas funções legais e estatutárias, em reunião realizada nesta data, examinou as Demonstrações financeiras, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração do Superávit (Déficit), Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração do Valor Adicionado, Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido e Notas Explicativas, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018. 2 – Com base nos exames efetuados, e de acordo com o parecer da PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes, o Conselho Fiscal opina favoravelmente à aprovação dos referidos documentos. Belo Horizonte, 23 de abril de 2019 Pe. Marcelo Carlos da Silva Pe. Paulo César da Silva Carlos Antônio Barbosa Conselheiro Conselheiro Conselheiro RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Aos Administradores PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana Opinião – Examinamos as demonstrações financeiras da PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana (“Entidade”), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do superávit (déficit), do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações financeiras acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da PROVIDENS Ação Social Arquidiocesana de em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o exercício findo nessa data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. Base para opinião – Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras”. Somos independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas conforme essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião. Outros assuntos – Demonstração do Valor Adicionado – A Demonstração do Valor Adicionado (DVA) referente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018, elaborada sob a responsabilidade da administração da Entidade e apresentada como informação suplementar, foi submetida a procedimentos de auditoria executados em conjunto com a auditoria das demonstrações financeiras da Entidade. Para a formação de nossa opinião, avaliamos se essa demonstração está conciliada com as demonstrações financeiras e registros contábeis, conforme aplicável, e se a sua forma e conteúdo estão de acordo com os critérios definidos no Pronunciamento Técnico CPC 09 - “Demonstração do Valor Adicionado”. Em nossa opinião, essa demonstração do valor adicionado foi adequadamente elaborada, em todos os aspectos relevantes, segundo os critérios definidos nesse Pronunciamento Técnico e é consistente em relação às demonstrações financeiras tomadas em conjunto. Responsabilidades da administração e da governança pelas demonstrações financeiras – A administração da Entidade é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações financeiras de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações financeiras livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações financeiras, a administração é responsável pela avaliação da capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das demonstrações financeiras, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operações. Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela supervisão do processo de elaboração das demonstrações financeiras. Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações financeiras – Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações financeiras, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível de segurança, mas não uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações financeiras. Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da auditoria. Além disso: • Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais. • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade. • Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração. • Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações financeiras ou incluir modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações financeiras, inclusive as divulgações e se essas demonstrações financeiras representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 25 de abril de 2019 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes – CRC 2SP000160/O-5 Fábio Abreu de Paula – Contador CRC 1MG075204/O-0

“Ford Edge ST é um veículo utilitário esportivo, de verdade” Fonte: DC Auto - Diário do Comércio - 26/04/2019

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

ASSOCIAÇÃO PAULO DE TARSO CNPJ 17.226.044/0001-37

BALANÇO PATRIMONIAL - (R$1) ([HUFtFLR ¿QGR HP ATIVO ([HUFtFLR ¿QGR HP PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO CIRCULANTE 31/12/2018 31/12/2017 CIRCULANTE 31/12/2018 31/12/2017 Disponibilidades sem restrição 377.073 892.519 Fornecedores 905.803 1.323.339 Disponibilidades com restrição 305.276 2EULJDo}HV FRP SHVVRDO 1.213.873 987.091 $SOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV 1RWD F

139.491 107.308 $SOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV 9LQFXODGDV 1RWD F

2.904.141 ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV 196.111 69.977 &OLHQWHV 1RWD

2.460.791 2.485.552 Honorários a repassar 70.431 164.809 (VWRTXHV 1RWD I H

253.376 318.124 Credores diversos 111.797 136.722 Adiantamentos 294.109 316.472 573.248 285.613 (PSUpVWLPRV EDQFiULRV 1RWD

477.519 878.873 2XWURV FUpGLWRV 6.906.500 5.304.124 3.071.262 2.967.552 NÃO CIRCULANTE PASSIVO NÃO CIRCULANTE 5HDOL]iYHO D /RQJR 3UD]R (PSUpVWLPRV EDQFiULRV 1RWD

2.949.938 2.248.496 'HSyVLWRV MXGLFLDLV 1.250 40.163 323.800 100.000 3URYLV}HV SDUD &RQWLQJrQFLDV -XGLFLDLV 3URFHVVRV FtYHLV 1RWD L

280.070 280.071 3.273.738 2.348.496 8.342.734 4.609.476 %HQV GLVSRQtYHLV SDUD YHQGD 1RWD N

8.624.054 4.929.710 PATRIMÔNIO LÍQUIDO 24.606.127 19.064.384 3DWULP{QLR 6RFLDO 1RWD

,PRELOL]DGR 1RWD 15.346.808 14.139.781 73.764 6.817 ,QWDQJtYHO 1RWD

24.606.127 19.064.384 15.420.573 14.146.598 30.951.127 24.380.432 TOTAL DO PASSIVO 30.951.127 24.380.432 TOTAL DO ATIVO 5HFODVVL¿FDGR SDUD PHOKRU DQiOLVH FRPSDUDWLYD As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras. 127$6 (;3/,&$7,9$6 ¬6 '(021675$d®(6 ),1$1&(,5$6 /(9$17$'$6 (0 '( '(=(0%52 '(

1. CONTEXTO OPERACIONAL $ $VVRFLDomR 3DXOR GH 7DUVR LQVWLWXtGD HP FRQIRUPLGDGH FRP DV GLVSRVLo}HV OHJDLV YLJHQWHV p XPD HQWLGDGH SDUWLFXODU VHP ¿QV OXFUDWLYRV SRVVXLGRUD GR &HUWL¿FDGR GH (QWLGDGH %HQH¿FHQWH GH $VVLVWrQFLD 6RFLDO GHFODUDGD GH XWLOLGDGH S~EOLFD IHGHUDO SHOR 'HFUHWR GH GH MDQHLUR GH FRP SHUVRQDOLGDGH MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR 7HP VHGH H IRUR QD FLGDGH H FRPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH WHQGR FRPR SULQFLSDO REMHWLYR PDQWHU HP IXQFLRQDPHQWR DV VHJXLQWHV 8QLGDGHV GH VHUYLoRV • 3DXOR GH 7DUVR ± +RVSLWDO GH 7UDQVLomR FRP FHQWUR H WULQWD H WUrV OHLWRV VHQGR RLWHQWD H WUrV H[FOXVLYRV DR 686 UHSUHVHQWDQGR GR WRWDO GH OHLWRV HVWHV GHVWLQDGRV D DVVLVWrQFLD LQWHUGLVFLSOLQDU HP ORQJD SHUPDQrQFLD RIHUHFHQGR OLQKDV GH FXLGDGRV &URQLFRV 3DOLDWLYRV H HP 5HDELOLWDomR ItVLFR IXQFLRQDO H RV GHPDLV FLQTXHQWD OHLWRV UHSUHVHQWDQGR GR WRWDO GHVWLQDGRV D SDFLHQWHV FRQYHQLDGRV D SODQRV GH VD~GH SULYDGRV H SUHVWDomR GH VHUYLoRV SDUWLFXODUHV EHP FRPR VHUYLoRV GH KRWHODULD H KRVSLWDOLGDGH WDPEpP SDUWLFXODUHV FRP R REMHWLYR GH SURSLFLDU XP HTXLOtEULR HFRQ{PLFR ¿QDQFHLUR H RSHUDFLRQDO GD $VVRFLDomR • 3DXOR GH 7DUVR 6HUYLoR GH $WHQomR 'RPLFLOLDU 1RYD IRUPD GH DWHQomR j VD~GH RIHUHFLGD QD PRUDGLD GR SDFLHQWH H FDUDFWHUL]DGD SRU XP FRQMXQWR GH Do}HV GH UHDELOLWDomR SURPRomR j VD~GH SUHYHQomR H WUDWDPHQWR GH GRHQoDV FRP JDUDQWLD GD WUDQVLomR VHJXUD SDUD R GRPLFtOLR SRGHQGR VHU SRUWDQWR XPD H[WHQVmR H FRQWLQXLGDGH GR FXLGDGR LQWHJUDGR SUHVWDGR QR 3DXOR GH 7DUVR +RVSLWDO GH 7UDQVLomR EHP FRPR D SDUWLU GH RXWUDV LQVWLWXLo}HV GH VD~GH UHGX]LQGR DVVLP UHDGPLVV}HV KRVSLWDODUHV H JHUDQGR XPD H[SHULrQFLD GLIHUHQFLDGD HP VHUYLoRV GH KRPH FDUH QR PHUFDGR destinada a pacientes FRQYHQLDGRV j SODQRV GH VD~GH SULYDGRV H SUHVWDomR GH VHUYLoRV SDUWLFXODUHV FRP R REMHWLYR GH SURSLFLDU XP HTXLOtEULR HFRQ{PLFR ¿QDQFHLUR H RSHUDFLRQDO GD $VVRFLDomR • 3DXOR GH 7DUVR &HQWUR $VVLVWHQFLDO QR PXQLFtSLR GH 3DUDRSHED TXH SUHVWD VHUYLoRV SDUD KDELOLWDomR H UHDELOLWDomR GD SHVVRD SRUWDGRUD GH GH¿FLrQFLD GH IRUPD DUWLFXODGD FRP DWLYLGDGHV GH DVVLVWrQFLD VRFLDO HGXFDomR H VD~GH SDUD DSUR[LPDGDPHQWH FULDQoDV H DGROHFHQWHV GH DFRUGR FRP R FULWpULR GD XQLYHUVDOLGDGH GR DWHQGLPHQWR $35(6(17$d­2 '$6 '(021675$d®(6 ),1$1&(,5$6 $V GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV VmR HODERUDGDV HP FRQIRUPLGDGH FRP DV SUiWLFDV H QRUPDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO HP HVSHFLDO D 5HVROXomR Q 1%& ,7* DSURYDGD SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH TXH WUDWD GRV DVSHFWRV HVSHFt¿FRV HP HQWLGDGHV GLYHUVDV ± (QWLGDGHV 6HP )LQDOLGDGH GH /XFURV 3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS a. $GRomR GR 5HJLPH GH &RPSHWrQFLD SDUD R UHJLVWUR FRQWiELO GDV RSHUDo}HV E 2V DWLYRV H SDVVLYRV YHQFtYHLV DWp R WpUPLQR GR H[HUFtFLR VHJXLQWH HVWmR FODVVL¿FDGRV FRPR FLUFXODQWH H RV H[FHGHQWHV D HVVH SUD]R FRPR QmR FLUFXODQWH c. $V DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV VmR UHJLVWUDGDV DR FXVWR GH DTXLVLomR DFUHVFLGR GRV UHQGLPHQWRV DXIHULGRV DWp D GDWD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV H VmR PDQWLGDV DWp RV VHXV YHQFLPHQWRV G 2V GLUHLWRV H DV REULJDo}HV OHJDLV RX FRQWUDWXDOPHQWH VXMHLWRV D DWXDOL]DomR PRQHWiULD RX HQFDUJRV ¿QDQFHLURV VmR DWXDOL]DGRV DWp D GDWD GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV e. $V IpULDV YHQFLGDV H SURSRUFLRQDLV H VHXV UHVSHFWLYRV HQFDUJRV VmR SURYLVLRQDGRV VHJXQGR R 5HJLPH GH &RPSHWrQFLD f. 2V HVWRTXHV VmR DYDOLDGRV SHOR FXVWR PpGLR GH DTXLVLomR VHP H[FHGHU R YDORU GH PHUFDGR J $ SUHSDUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV UHTXHU TXH D $GPLQLVWUDomR HP GHWHUPLQDGDV VLWXDo}HV HIHWXH HVWLPDWLYDV H DGRWH SUHPLVVDV QR VHX PHOKRU MXOJDPHQWR TXH DIHWDP RV PRQWDQWHV DSUHVHQWDGRV GH DWLYRV SDVVLYRV UHFHLWDV FXVWRV H GHVSHVDV 2V YDORUHV UHDLV SRGHP HYHQWXDOPHQWH GLYHUJLU GDTXHOHV HVWLPDGRV h. 2V DWLYRV GR LPRELOL]DGR H GR LQWDQJtYHO GHYHP WHU VHXV YDORUHV UHFXSHUiYHLV WHVWDGRV QR PtQLPR DQXDOPHQWH FDVR KDMD LQGLFDGRUHV GH SHUGD GH YDORU $ DGPLQLVWUDomR QR H[HUFtFLR GH HIHWXRX DYDOLDomR SDWULPRQLDO dos bens do ativo imobilizado por empresa especializada e de acordo com as 1%& 7* 5 $WLYR ,PRELOL]DGR i. 2V SURFHVVRV &tYHLV $WLYRV UHIHUHP VH j DomR GH FREUDQoD SHUDQWH D 3UHIHLWXUD 0XQLFLSDO GH &RUDomR GH -HVXV DOpP GH DomR TXHVWLRQDQGR D FREUDQoD GH ,2) SHUDQWH YDORUHV ¿QDQFHLURV GD (QWLGDGH VHP WHU VLGRV FRQVLGHUDGRV D FRQGLomR GH ,PXQLGDGH 7ULEXWiULD DPERV WHQGR D (QWLGDGH R SDSHO GH UHFODPDQWH j. $ (QWLGDGH SRVVXL SURFHVVRV &tYHLV H 7UDEDOKLVWD FRP FRQWLQJHQFLD SDUD DV SHUGDV SURYiYHLV HQYROYHQGR 3DVVLYR 1mR &LUFXODQWH H &RQWDV GH 5HVXOWDGR k. %HQV FODVVL¿FDGRV FRPR ³'HVWLQDGRV j YHQGD³ UHIHUHP VH DR LPyYHO UXUDO ORFDOL]DGR QD FLGDGH GH &DHWp ± )D]HQGD 0RQWDOYmR RQGH HP HIHWXRX DYDOLDomR GR EHP FRQIRUPH /DXGR 7pFQLFR UHDOL]DGR SRU HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV H OHJLVODomR YLJHQWHV 4. CLIENTES $ UXEULFD &OLHQWHV UHJLVWUD R IDWXUDPHQWR GD (QWLGDGH GHFRUUHQWH GH DWHQGLPHQWRV YLQFXODGRV DR 6LVWHPD ÒQLFR GH 6D~GH ± 686 DRV SODQRV GH VD~GH SULYDGRV D XVXiULRV HP UHJLPH GH FRQWUDWDomR SDUWLFXODU EHP FRPR D SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH KRWHODULD H KRVSLWDOLGDGH D VDEHU 'HPRQVWUDWLYR SUS &RQYrQLRV 3ULYDGRV H 3DUWLFXODUHV 7RWDO ± 5

([HUFtFLR ¿QGR HP 31.12.2018 31.12.2017 1.429.946 1.466.559 1.030.845 1.018.993 2.460.791 2.485.552

5. ESTOQUE 2V HVWRTXHV HVWmR DYDOLDGRV DR SUHoR PpGLR GH DTXLVLomR H HVWmR DVVLP GHPRQVWUDGRV ([HUFtFLR ¿QGR HP 31/12/2018 31/12/2017 175.540 276.880 77.836 41.244 253.376 318.124

'HVFULomR )DUPiFLD $OPR[DULIDGR *HUDO 7RWDO

5HFODVVL¿FDGR SDUD PHOKRU DQiOLVH FRPSDUDWLYD ,02%,/,=$'2 2V EHQV SDWULPRQLDLV SRGHP VHU DVVLP GHPRQVWUDGRV 7D[D DQXDO GH GHSUHFLDomR

'HVFULomR Terrenos (GL¿FDo}HV %HQIHLWRULDV HP LPyY SUySULRV Móveis e Utensílios 0iTXLQDV H (TXLSDPHQWRV ,QIRUPiWLFD 9HtFXORV Instalações Imobilização em andamento 2XWUDV ,PRELOL]Do}HV Sub-total 'HSUHFLDo}HV DFXPXODGDV 7RWDO OtTXLGR ± 5

4 4 10 10 20 20 10 10

([HUFtFLR ¿QGR HP 31.12.2018 31.12.2017 6.881.137 4.896.960 6.784.899 6.685.578 1.507.661 1.507.960 1.415.664 991.553 952.100 578.074 429.429 131.400 131.400 550 337.467 371.855 48.900 45.400 16.924.473 16.773.514 -1.577.664 -2.633.733 15.346.808 14.139.781

a) $MXVWH GR LPRELOL]DGR $ LQVWLWXLomR UHDOL]RX QR DQR GH D $YDOLDomR D 9DORU -XVWR GRV VHXV ,PRYHLV 2V DMXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO IRUDP FRQGX]LGRV SRU HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD GH DFRUGR FRP 1%& 7* 5 $WLYR ,PRELOL]DGR GR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH &)& WHQGR FRPR EDVH DV QRUPDV GH DYDOLDomR SXEOLFDGD SHOD $%17 ± $VVRFLDomR %UDVLOHLUD GH 1RUPDV 7pFQLFDV 1%5 $YDOLDomR GH %HQV ± 3DUWH 3URFHGLPHQWRV *HUDLV 1%5 $YDOLDomR GH %HQV ± 3DUWH ,PyYHLV 8UEDQRV $V EHQIHLWRULDV HP LPRYHLV SUySULRV IRUDP LQFRUSRUDGDV D FRQWD (GL¿FDo}HV $ $YDOLDomR GR LPRELOL]DGR JHURX XP DXPHQWR SDWULPRQLDO GH 5 TXDWUR PLOK}HV RLWRFHQWRV H RLWHQWD H KXP PLO H TXDUHQWD UHDLV VHQGR R PRQWDQWH LQWHJUDOPHQWH LQFRUSRUDGR DR SDWULPRQLR VRFLDO ,17$1*Ë9(/ 'HVFULomR Intangível $PRUWL]DomR DFXPXODGD 7RWDO OtTXLGR ± 5

7D[D $QXDO 'HSUHFLDomR 31.12.2018 31.12.2017 109.268 42.000 -35.504 -35.183 73.764 6.817

(035e67,026 ( ),1$1&,$0(1726 ,QVWLWXLomR Sicoob/Credicom Sicoob/Credicom Sicoob/Credicom Sicoob/Credicom

,QVWLWXLomR Sicoob/Credicom Sicoob/Credicom Sicoob/Credicom Sicoob/Credicom

&LUFXODQWH 0RGDOLGDGH GH (PSUpVWLPR 5HVWUXWXUDomR GH 31.12.19 endividamento bancário 5HVWUXWXUDomR GH 31.12.19 endividamento bancário 31.12.19 &DSLWDO GH *LUR 31.12.12 &DSLWDO GH *LUR 7RWDO &LUFXODQWH $PRUWL ]DomR

(QFDUJRV PHQVDLV

6DOGR GHYHGRU 2018

3UH )L[DGR

317.621

&', D P

137.737

&', D P &', D P

58.963 58.927 573.248

1mR &LUFXODQWH 0RGDOLGDGH GH (QFDUJRV 6DOGR GHYHGRU (PSUpVWLPR PHQVDLV 2018 5HVWUXWXUDomR GH 3UH 30.11.23 endividamento bancário 1.886.027 Fixado 5HVWUXWXUDomR GH 01.04.24 endividamento 474.763 bancário &', D P 15.12.24 &DSLWDO GH *LUR &', D P 294.513 15.01.25 &DSLWDO GH *LUR &', D P 294.635 7RWDO 1mR &LUFXODQWH 2.949.938 $PRUWL ]DomR

2V HPSUpVWLPRV DGTXLULGRV HP MXQWRV D LQVWLWXLo}HV ¿QDQFHLUDV IRUDP REWLGRV SDUD PHOKRU JHVWmR GR ÀX[R GH FDL[D H FREULU LQYHVWLPHQWRV UHDLO]DGRV FRP FDSLWDO SUySRULR 3DUD D LQVWLWXLomR UHQHJRFLRX RV HPSUHVWLPRV SRVVLELOLWDQGR XPD UHGXomR GH QR FXVWR ¿QDQFHLUR GDV RSHUDo}HV RIHUHFHQGR FRPR JDUDQWLD D FHVVmR GH GLUHLWRV FUHGLWRULRV GH UHFHELYHLV GH convênios. 9. PATRIMONIO LÍQUIDO D 6XSHUiYLW 'p¿FW $FXPXODGR

$ DGPLQLVWUDomR GD $VVRFLDomR QD IRUPD GR GLVSRVWR QD ,7* LWHP LQFRUSRURX QD FRQWD ³3DWULPRQLR 6RFLDO´ HP R VXSHUiYLW GR H[HUFtFLR QR YDORU GH 5 EHP FRPR R Gp¿FLW DFXPXODGR GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV DWp QR YDORU GH 5 E $MXVWH 3DWULPRQLDO 5HÀHWH R HIHLWR GD DYDOLDomR D YDORU MXVWR GRV LPRYHLV H WHUUHQRV DSXUDGD GH DFRUGR FRP D 1%5 D DYDOLDomR GH EHQV WHP D VHJXLQWH GH¿nição ³$QiOLVH WpFQLFD UHDOL]DGD SRU HQJHQKHLUR GH DYDOLDo}HV SDUD LGHQWL¿FDU R YDORU GH XP EHP GH VHXV FXVWRV IUXWRV H GLUHLWRV DVVLP FRPR determinar

PAULO DE TARSO HOSPITAL DE TRANSIÇÃO

CARINHO, ATENÇÃO E RESPEITO DA CHEGADA À ALTA DO PACIENTE.

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A volta para casa é o objetivo de todo paciente. Para atender a esse desejo, o Paulo de Tarso - Hospital de Transição criou um modelo inovador: oferecer acompanhamento integral e continuado a pacientes crônicos que passaram da fase aguda da doença, mas ainda precisam de acompanhamento adequado de reabilitação ou cuidados paliativos. Somos a solução que une o cuidado certo, a proximidade com a família e uma estrutura na qual se pode confiar. Marque uma conversa conosco. Atendemos a diversos convênios. Ligue 3448-5338.

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DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO - R$1 ([HUFtFLR ¿QGR HP 31.12.2018 31.12.2017 RECEITAS OPERACIONAIS 18.808.200 18.598.143 $WLYLGDGH GH 6D~GH +RVSLWDO 3DXOR GH 7DUVR %+ 17.995.323 17.899.818 SUS 9.016.664 8.831.898 &RQYrQLRV SULYDGRV H SDUWLFXODUHV 8.999.813 9.039.385 'HGXo}HV GD UHFHLWD -21.154 -43.465 $WLYLGDGH GH 6DXGH 3DUDRSHED 0* 72.000 72.000 &RQYrQLR &06 72.000 72.000 $WLYLGDGH GH (QVLQR S ([FHSFLRQDLV 3DUDRSHED 0* 519.840 490.840 Convênio FUNDEB / PDDE 519.840 490.840 $WLYLGDGH $VVLVW 6RFLDO 3DUDRSHED 0* 221.037 207.485 Convênio CMDCA 60.240 60.640 Convênio CMAS 63.138 63.138 Convênio SETASCAD - FNAS 97.658 83.707 CUSTOS SERVIÇOS PRESTADOS -17.600.097 -15.168.166 $WLYLGDGH +RVSLWDO 3DXOR GH 7DUVR %+ -16.238.921 -13.868.566 &XVWRV 6HUYLoRV +RVSLWDODUHV %+ -16.238.921 -13.868.566 $WLYLGDGH 6DXGH )LOLDO 3DUDRSHED 0* -157.095 -98.380 &XVWR (P 6D~GH 3DUDRSHED -157.095 -98.380 $WLYLGDGH (QVLQR 3DUDRSHED 0* -815.595 -869.904 &XVWR 2SHUDFLRQDO FRP (QVLQR 3DUDRSHED -815.595 -869.904 $WLYLGDGH FRP $VVLVWrQFLD 6RFLDO 3DUDRSHED 0* -388.486 -331.316 &XVWR 2SHUDFLRQDO $VVLVW 6RFLDO 3DUDRSHED -388.486 -331.316 RESULTADO OPERACIONAL BRUTO 1.208.103 3.429.977 RECEITAS DIVERSAS 5.694.354 3.122.280 5HFHLWD (PHQGDV H )XQGR 0XQ GR ,GRVR 4.301.761 1.890.963 'RDo}HV H VXEYHQo}HV 429.707 287.351 2XWUDV UHFHLWDV 753.520 600.020 5HFXSHUDomR GH GHVSHVDV 173.014 223.822 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 36.351 120.125 DESPESAS ADMINISTRATIVAS -6.241.753 -6.042.142 Despesas adminstrativas - Matriz -5.231.925 -5.693.973 'HVSHVDV DGPLQVWUDWLYDV 3DUDRSHED H &DHWp -159.971 -109.596 Provisão para contingências -325.590 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV -524.267 -238.573 660.703 510.115 SUPERÁVIT DO EXERCÍCIO 5HFODVVL¿FDGR SDUD PHOKRU DQiOLVH FRPSDUDWLYD As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - R$1 3DWULP{QLR $MXVWH 6XSHUiYLW 'H¿FLWV 7RWDO Social 3DWULPRQLDO $FXPXODGRV 6DOGR HP 20.139.659 (1.344.384) 18.795.275 $MXVWHV GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV

6XSHUiYLW GR H[HUFtFLR 510.165 510.165 6DOGR HP 20.139.659 (1.075.275) 19.064.384 $MXVWHV SDWULPRQLDO - 4.881.040 - 4.881.040 ,QFRUSRUDomR GR DMXVWH SDWULPRQLDO 4.881.040

1.075.275 ,QFRUSRUDomR Gp¿FLW DFXPXODGR 6XSHUiYLW GR H[HUFtFLR VRFLDO 660.703 660.703 ,QFRUSRUDomR VXSHUiYLW GR H[HUFtFLR 660.703

6DOGR HP 24.606.128 - 24.606.128 As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras. LQGLFDGRUHV GD YLDELOLGDGH GH VXD XWLOL]DomR HFRQ{PLFD SDUD XPD GHWHUPLQDGD ¿QDOLGDGH VLWXDomR H GDWD´ 2 HIHLWR GD UHDOL]DomR GD DYDOLDomR GH LQYHVWLPHQWRV QR PRQWDQWH OtTXLGR GH 5 p DSURSULDGR GLUHWDPHQWH QR ³3DWULPRQLR 6RFLDO´ FRP FRQWUD SDUWLGD QD UXEULFD GR DWLYR LPRELOL]DGR FRUUHVSRQGHQWH 10. INTERNAÇÕES (P DWHQGLPHQWR D UHVROXomR ± 1%& ,7* 3HUFHQWXDO GH Permanência Exercício 2018 7RWDO

6D~GH 6XSOHPHQWDU 6LVWHPD ÒQLFR GH 6D~GH 686 H QmR 686 'LDV GH 1mR 'LDV GH 7RWDO GH SHUPDQrQFLD SUS SHUPDQrQFLD % SUS SHUPDQrQFLD 17.147

39,41%

26.362

60,59%

43.509

10.1 SERVIÇOS PRESTADOS AO SUS (P GHFRUUrQFLD GD H[LVWrQFLD GH HOHYDGR Q~PHUR GH FDVRV VRFLDLV 686 SDFLHQWHV VHP YtQFXOR IDPLOLDU HP VLWXDomR GH DOWD KRVSLWDODU PpGLFD TXH SHUPDQHFHP LQWHUQDGRV QR 3DXOR GH 7DUVR +RVSLWDO GH 7UDQVLomR GHYLGR j LQFDSDFLGDGH GR PXQLFLSLR GH %HOR +RUL]RQWH HP DOEHUJi ORV HP LQVWLWXLo}HV GH ORQJD SHUPDQrQFLD RX GH RIHUHFHU OKHV GRPLFtOLR D (QWLGDGH ¿FD LPSRVVtELOLWDGD PXLWDV YH]HV GH RIHUWDU QRYDV YDJDV GH LQWHUQDomR H JHUDU XP PDLRU Q~PHUR GH DWHQGLPHQWRV DRV XVXiULRV GR 686 2 3DXOR GH 7DUVR ± +RVSLWDO GH 7UDQVLomR QmR WHP GHL[DGR GH HQYLGDU HVIRUoRV WHQGR GDGR WRGRV RV HQFDPLQKDPHQWRV OHJDLV H WRPDGR WRGDV DV PHGLGDV H[WUDMXGLFLDLV H MXGLFLDLV FDEtYHLV 3URFHVVR Q SDUD UHTXHUHU SURYLGrQFLDV MXQWR D 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH 6D~GH GH %HOR +RUL]RQWH QR VHQWLGR GD OLEHUDomR GDV YDJDV H VROXomR GHVVH QREUH GHVLGHUDWR &RP EDVH QR GLVSRVWR QR DUW LQFLVR , GD 3RUWDULD GH GH DEULO GH D $VVRFLDomR 3DXOR GH 7DUVR ID] MXV j LQFRUSRUDomR GH GH] SRU FHQWR GRV VHUYLoRV SUHVWDGRV DR 686 QD XQLGDGH ¿OLDO &HQWUR $VVLVWHQFLDO 3DXOR GH 7DUVR ORFDOL]DGD HP 3DUDRSHED 0* D 5HQ~QFLD )LVFDO ± ,VHQo}HV GH &RQWULEXLo}HV ,166 3DWURQDO 3,6 H &2),16

$ (QWLGDGH DWHQGH RV UHTXLVLWRV OHJDLV SDUD LVHQomR GDV UHIHULGDV FRQWULEXLo}HV ([HUFtFLR ¿QGR HP 31.12.2018 31.12.2017 INSS Cota Patronal 2.298.451 1.748.836 COFINS 735.077 592.220 3,6 6REUH )ROKD 77.723 58.518 TOTAL 3.111.251 2.399.574 5HDSUHVHQWDomR SDUD PHOKRU DQiOLVH FRPSDUDWLYD 'HVFULomR

11. ,1)250$d®(6 5(/(9$17(6 a) $ $VVRFLDomR 3DXOR GH 7DUVR UHDOL]RX XP GLDJQyVWLFR H SODQHMDPHQWR TXH UHVXOWRX QD HVWUXWXUDomR GR QRYR VHWRU GH &RPXQLFDomR 0DUNHWLQJ H &DSWDomR GH 5HFXUVRV 1mR 2SUDFLRQDLV 512 FRP R REMHWLYR GH DPSOLDU DV Do}HV HVWUDWpJLFDV GH FRPXQLFDomR H[WHUQD H LQWHUQD IRUWDOHFHU H GLVVHPLQDU D PDUFD H VHUYLoR LQVWLWXFLRQDO H DXPHQWDU DV HQWUDGDV GH 512 GD ,QVWLWXLomR QR LQWXLWR GH HTXLOLEUDU VHXV UHVXOWDGRV ¿QDQFHLURV DGLTXLULU HTXLSDPHQWRV KRVSLWDODUHV H GH WHFQRORJLD GH LQIRUPDomR UHDOL]DU REUDV UHIRUPDV GH LQIUDHVWUXWXUD H JDUDQWLU D FRQWtQXD GLVVHPLQDomR H PDQXWHQomR GR VLVWHPD GH JHVWmR GD TXDOLGDGH VHQGR DWXDOPHQWH DFUHGLWDGR 21$ 1tYHO ,, H D SDUWLU GH LQWHQVL¿FDUi DLQGD PDLV DV Do}HV GH FDSWDomR GH UHFXUVRV E 2 +RVSLWDO 3DXOR GH 7DUVR DLQGD DJXDUGD GHFLVmR MXGLFLDO TXDQWR DR 3URFHVVR Q TXH UHTXHU SURYLGrQFLDV MXQWR D 6HFUHWDULD 0XQLFLSDO GH 6D~GH GH %HOR +RUL]RQWH FRP IXQGDPHQWR QDV 3RUWDULDV Q UHYRJDGD H Q DOWHUDGD QR VHX DUWLJR SHOD 3RUWDULD Q QXPD QRYD VLVWHPiWLFD GH SDJDPHQWR HODERUDGD SHOR 0LQLVWpULR GD 6D~GH SRU GLVSRQLELOLGDGH GH VHUYLoRV HP TXH VROLFLWD D FRUUHomR GDV GLVWRUo}HV H[LVWHQWHV HP UHODomR jV QRUPDV GR 06 FRP REMHWLYR GH OLEHUDomR GRV UHFXUVRV UHWLGRV LQGHYLGDPHQWH SHOD 606 %+ TXH DWp R H[HUFtFLR ¿QGR HP Mi IRL JHUDGR DR +RVSLWDO 3DXOR GH 7DUVR FUpGLWRV D UHFHEHU QmR IDWXUDGRV TXH WRWDOL]DP 5 WUrV PLOK}HV WUH]HQWRV H TXDUHQWD H TXDWUR PLO GX]HQWRV H YLQWH UHDLV H YLQWH H FLQFR FHQWDYRV DIRETORIA CARLOS EDUARDO DOS SANTOS COSTA - Presidente 0$5&2 7Ò/,2 7$0,(77, '$ &267$ 9LFH 3UHVLGHQWH NIVALDO ALVES DA SILVA - Diretor Financeiro CONTADOR RESPONSÁVEL CARLOS SILVA ± &5& 0* 2

9

'(021675$d­2 '26 )/8;26 '( &$,;$ 5

([HUFtFLR ¿QGR HP 31.12.2018 31.12.2017 660.703 510.165

ATIVIDADES OPERACIONAIS Superavit $MXVWHV DR Superávit: $MXVWHV GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV Provisões para contigências Depreciações e amortizações &XVWR EDL[D GH LPRELOL]DGR Superávit DMXVWDGR $XPHQWR 5HGXomR GH $WLYRV Clientes (VWRTXHV 2XWURV FUpGLWRV 'HSRVLWRV MXGLFLDLV Adiantamentos concedidos $MXVWH YDORU GH EHQV LPRY GHVWLQDGRV D YHQGD Despesas antecipadas $XPHQWR UHGXomR GH SDVVLYRV 2EULJDo}HV FRP SHVVRDO ,PSRVWRV H FRQWULEXLo}HV )RUQHFHGRUHV H KRQRUiULRV PpGLFRV Credores diversos $XPHQWR DMXVWH SDWULPRQLDO LPRYHLV &DL[D DSOLFDGR QDV $WLYLGDGHV 2SHUDFLRQDLV ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Adição ao imobilizado &DL[D DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR $7,9,'$'(6 '( ),1$1&,$0(172 $XPHQWR HPSUHVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV &DL[D JHUDGR QDV DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR $XPHQWR UHGXomR GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV

223.800 515.486 13.907 1.413.896

467.633 736.742

24.761 64.748 401.354 38.913 22.363

290.313

16.755

-

226.783 126.133

4.881.040 2.929.893

25.657 587.890 93.872 457.454

(1.803.367) (1.222.332) 989.077 989.077 2.115.602

384.569 384.569 (380.308)

'HPRVWUDomR GD YDULDomR GR FDL[D H HTXLYDOHQWHV FDL[D &DL[D H (TXLYDOHQWHV QR LQtFLR GR H[HUFtFLR 1.305.103 1.685.412 3.420.705 1.305.103 &DL[D H (TXLYDOHQWHV DR ¿QDO GR H[HUFtFLR 2.115.602 (380.309) $XPHQWR UHGXomR GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV 5HFODVVL¿FDGR SDUD PHOKRU DQiOLVH FRPSDUDWLYD As notas explicativas integram as Demonstrações Financeiras. 3$5(&(5 '2 &216(/+2 ),6&$/ 2 &RQVHOKR )LVFDO GD $VVRFLDomR 3DXOR GH 7DUVR QR XVR GH VXDV DWULEXLo}HV OHJDLV H HVWDWXWiULDV DSyV H[DPLQDU R UHODWyULR GD 'LUHWRULD H RV GHPRQVWUDWLYRV ¿QDQFHLURV FRQWiEHLV TXH UHÀHWHP DGHTXDGDPHQWH D VLWXDomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD GD $VVRFLDomR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH YHUL¿FDQGR HVWDU WXGR HP RUGHP H GH SDUHFHU TXH DV FRQWDV D VHUHP VXEPHWLGDV j $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD PHUHFHP DPSOD DSURYDomR SHORV VHQKRUHV 6yFLRV &RODERUDGRUHV H %HQHPpULWR %HOR +RUL]RQWH GH DEULO GH 5D\PXQGR &DUDEHWWL &5& 0* $QW{QLR &DUORV GH $QGUDGH 5* 0* $LUWRQ /RSHV &DQoDGR -~QLRU 5* 0 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES 62%5( $6 '(021675$d®(6 ),1$1&(,5$6 Aos Administradores da ASSOCIAÇÃO PAULO DE TARSO %HOR +RUL]RQWH 0* 2SLQLmR ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GD $662&,$d­2 3$8/2 '( 7$562 TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR SDWULPRQLDO HP GH GH]HPEUR GH H DV UHVSHFWLYDV GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR, GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV ÀX[RV GH FDL[D GR H[HUFtFLR ¿QGR QDTXHOD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV LQFOXLQGR R UHVXPR GDV SULQFLSDLV SROtWLFDV FRQWiEHLV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV UHSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ¿QDQFHLUD GD $662&,$d­2 3$8/2 '( 7$562 HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV ÀX[RV GH FDL[D GR H[HUFtFLR ¿QGR QDTXHOD GDWD GH acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. %DVH SDUD RSLQLmR Nossa DXGLWRULD IRL FRQGX]LGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H QRVVDV UHVSRQVDELOLGDGHV HP FXPSULPHQWR D WDLV QRUPDV HVWmR GHVFULWDV QR WySLFR DGLDQWH 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j (QWLGDGH GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3UR¿VVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SUR¿VVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH H FXPSULPRV FRP DV GHPDLV UHVSRQVDELOLGDGHV pWLFDV GH DFRUGR FRP HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH DV HYLGrQFLDV GH DXGLWRULD REWLGDV VmR VX¿FLHQWHV H DSURSULDGDV SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD $GPLQLVWUDomR H GD *RYHUQDQoD $ $GPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H SHORV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH HOD GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV D $GPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GD (QWLGDGH FRQWLQXDU RSHUDQGR GLYXOJDQGR TXDQGR DSOLFiYHO RV DVVXQWRV UHODFLRQDGRV 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pSRFD GDV YLVLWDV H GDV FRQVWDWDo}HV UHOHYDQWHV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GH¿FLrQFLDV VLJQL¿FDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWL¿FDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV %HOR +RUL]RQWH GH PDUoR GH SVP& ASSOCIADOS -RVp 6iYLR 0LTXHOmR 9HLJD &5& 0* $PVWHUGDQ 3LDFHVL &5& 0*


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

AETHRA SISTEMAS AUTOMOTIVOS S.A. CNPJ/MF 41.757.527/0001-42

Relatório da Administração Prezados acionistas, De acordo com os preceitos legais e estatutários, apresentamos para apreciação por V. S.as, o Balanço patrimonial, a Demonstração do Resultado, Fluxo de Caixa e Demais Demonstrações Financeiras referentes aos exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017, da controladora e consolidados, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes; bem como Notas Explicativas que contêm informações sobre: (i) Caracterização da Companhia, (ii) Principais

Práticas Contábeis, (iii) Informações Gerais sobre os Resultados e (iv) Informações Adicionais aos dados apresentados nos Balanços Patrimoniais e Demonstrações de Resultados. Colocamos-nos à disposição dos senhores acionistas para quaisquer informações e esclarecimentos. Conselho de Administração Betim, 27 de abril de 2019

Balanço patrimonial em 31 de dezembro - Em milhares de reais Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (Nota 6) Contas a receber de clientes (Nota 7) Estoques (Nota 8) Tributos a recuperar (Nota 9) Adiantamentos a fornecedores Partes relacionadas (Nota 11) Dividendos a receber (Nota 11) Demais contas a receber Não circulante Realizável a longo prazo Partes relacionadas (Nota 11) Contas a receber de clientes Tributos a recuperar (Nota 9) Depósitos judiciais (Nota 19) Tributos diferidos (Nota 14) Investimentos (Nota 10) Imobilizado (Nota 12) Intangível (Nota 13) Diferido Total do ativo

Controladora 2018 2017 503 24.906 116.718 10.525 36.190 3.208 1.980 1.744 195.774

183.169 2.209

2018

Consolidado 2017

5.690 40.877 106.650 7.854 38.703

3.991 58.754 150.510 15.761 15.210

7.573 65.412 134.544 10.804 16.656

3.130 1.333 204.237

3.522 247.748

2.176 237.165

6.850

15.949

9.681 4.616 126.474 2.819

Controladora 2018 2017

Passivo e patrimônio líquido Circulante Fornecedores (Nota 15) Empréstimos e financiamentos (Nota 16) Salários e encargos sociais Adiantamentos de clientes (Nota 17) Tributos a pagar Imposto de renda e contribuição social Obrigações fiscais (Nota 18) Demais contas a pagar Partes relacionadas (Nota 11)

82.579 41.343 45.465 63.977 15.800

Não circulante Empréstimos e financiamentos (Nota 16) Obrigações fiscais (Nota 19) Provisão para contingências (Nota 19) Tributos diferidos (Nota 14) Demais Contas a pagar

183.928 127.038 11.152 9.545 8.582 10.718 Patrimônio líquido (Nota 20) 185.378 143.590 210.512 163.250 Capital social 153.812 144.146 714 714 Ajustes de avaliação patrimonial 337.992 370.283 535.618 556.624 Prejuízos acumulados 15.656 15.306 16.649 16.308 2 327 2 327 Participação dos não controladores 692.840 673.652 763.495 737.223 Total do patrimônio líquido 888.614 877.889 1.011.243 974.388 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

30.298

93.411 30.836 33.207 84.872 46.721 3.210 23.312

1.413 280.875

5.511 321.080

319.194 88.963 1.467 18.677

328.984 49.307 1.438 23.204

428.301

402.933

222.204 198.634 80.181 73.291 (122.947) (118.049) 179.438 153.876 179.438 888.614

153.876 877.889

Consolidado 2018 2017 102.742 49.364 58.565 74.955 23.259 2.334 42.592 12

102.901 54.207 43.713 98.125 55.059 3.210 31.392 8

353.823

388.615

334.910 113.773 3.835 18.677 6.547 477.742

337.071 61.862 2.035 23.204 7.436 431.608

222.204 198.634 80.181 73.291 (122.947) (118.049) 179.438 153.876 240 289 179.678 154.165 1.011.243 974.388

Demonstração das mutações do patrimônio líquido - Em milhares de reais Capital social

Ajustes de avaliação patrimonial 82.100

Lucros/ (prejuízos) acumulados (129.853)

Total Em 1º de janeiro de 2017 198.634 150.881 Resultado abrangente do exercício Lucro do exercício 4.725 4.725 Variação cambial de controlada localizada no exterior (1.730) (1.730) Resultado abrangente do exercício (1.730) 4.725 2.995 Realização do custo atribuído (7.079) 7.079 Em 31 de dezembro de 2017 198.634 73.291 (118.049) 153.876 Aumento de Capital 23.570 23.570 Resultado abrangente do exercício Prejuízo do exercício (7.921) (7.921) Variação cambial de controlada localizada no exterior 9.913 9.913 Resultado abrangente do período 9.913 (7.921) 1.992 Realização do custo atribuído (3.023) 3.023 222.204 80.181 (122.947) 179.438 Em 31 de dezembro de 2018 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Participação dos não controladores 319

Total do patrimônio liquido 151.200

3 (33) (30)

4.728 (1.763) 2.965

289

154.165 23.570

(213) 164 (49)

(8.134) 10.077 1.943

240

179.678

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2018 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 1 Informações gerais Aethra Sistemas Automotivos S.A. (a “Companhia” ou “Aethra”) e suas controladas (conjuntamente, o “Grupo”), com sede em Betim, Estado de Minas Gerais, foi constituída em 1992, sucedendo sua coligada e antecessora, Hammer Indústria de Autopeças Ltda., cujas atividades tiveram início em 1974, com a fabricação de peças estampadas. Atualmente, a Companhia dedica-se ao desenvolvimento de produtos e soluções completas para carrocerias de veículos, desde sua origem no design, elaboração de projetos, confecção de protótipos, construção de ferramentas de médio e grande porte até a produção de peças, conjuntos, sistemas e cabines completas. Estes sistemas completos são fornecidos por fornecedores com os quais as principais montadoras instaladas no país, preferencialmente, relacionam-se. Em seu grupo econômico, a Companhia conta ainda com: Aethra Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda. (“AKC”), empresa do setor automobilístico que tem como objeto o projeto e a fabricação de cabines de caminhões para a MAN (Volkswagen), em sua planta localizada na cidade de Resende – RJ. Aethra Sistemas Automotivos Argentina S.A., (“Aethra Argentina”) empresa controlada pela Aethra, constituída em 2011, e localizada em Córdoba na Argentina cujo objetivo é atender ao setor automobilístico, destinada inicialmente a produção dos modelos Pálio e Siena da Fiat, tendo sua produção iniciada em janeiro de 2013. Vesta Engenharia sediada na cidade de Contagem/MG, dedicada à gestão de projetos, engenharia de produtos e processos para diversos segmentos industriais. Aethra Norte de Minas, em Montes Claros – Minas Gerais e Aethra Nordeste, em Goiana – Pernambuco empresas em fase de estudos e elaboração de projetos. Flamma Automotiva S.A. (“Flamma”) sediada em Pouso Alegre (MG), a Flamma produz peças e cabines pintadas em sua cor definitiva, do desenvolvimento da matéria prima ao produto final, passando pelos processos de estamparia, soldagem, pintura e montagem. Com uma relevante carteira de clientes, que inclui diversas montadoras como Ford Caminhões, Scania, Mitsubishi, DAF, Mercedes Benz, Man entre outras. Situação financeira Face ao alongamento da crise econômica brasileira iniciada em 2014, os Acionistas e a Diretoria da Aethra Sistemas Automotivos S.A. tomaram medidas estratégicas para fazer frente à queda de atividade do setor automotivo através de um Plano de Ação de médio e longo prazo. O Plano de Ação, buscou superar os desafios financeiros de curto prazo e a manutenção da viabilidade econômica das atividades desenvolvidas pela Aethra no fornecimento de seus produtos e serviços, onde destacamos: Aporte de capital pelos acionistas no montante de R$42.000, realizado em dezembro de 2014, para redução do endividamento bancário. Adequação de sua estrutura operacional aos volumes requeridos pelos clientes, com redução de jornadas, utilizando programas governamentais, revisão de despesas e custos, dentre outras. Contratação de consultoria especializada para auxiliar no processo de elaboração e implementação de ações com o objetivo de reduzir o impacto causado pela queda de volumes, o qual foi objeto de apresentação aos nossos clientes para acompanhamento e evolução dos negócios. Negociação com os clientes para adequação dos preços dos produtos, tanto quanto ao aspecto econômico, quanto ao volume, em função da realidade de mercado e investimentos realizados, dentre outras ações, como redução da condição de pagamento. Crescimento do volume de novos negócios, proporcionando a melhoria do resultado operacional e financeiro, principalmente com a implementação de novas tecnologias, incluindo um processo produtivo revolucionário no contexto mundial relacionado à estampagem a quente, o qual promoverá benefícios econômicos e ambientais para todo o sistema automotivo. Renegociação e adequação do perfil dos financiamentos com as instituições financeiras, visando compatibilizar o fluxo de pagamento para longo prazo com a retomada da atividade econômica no setor automotivo e no país. Estruturação de operação no mercado de capitais para captação de novos recursos a longo prazo e, consequentemente, redução de passivo bancário. Ao longo de 2017 e 2018, a Aethra concluiu algumas ações importantes, dentre as quais destacamos: Em dezembro de 2017, concluiu a reestruturação da dívida financeira juntos aos principais credores, representando aproximadamente 85,7% do endividamento total, inclusive com redução do custo médio financeiro e fluxo de amortização variável nos principais contratos, adequando seu perfil de endividamento à geração de caixa da Cia. e às perspectivas de crescimento da economia brasileira no médio e longo prazo. Outras ações estão em curso com objetivo de concluir o equilíbrio financeiro almejado pela Companhia, permitindo a recuperação do capital circulante líquido, ainda negativo em 31 de dezembro. Dentre essas ações, destacam-se o parcelamento de dívidas tributárias, alongamento de passivos com clientes e fornecedores. Em novembro de 2018, os Acionistas realizaram a venda de um imóvel de propriedade de sua empresa patrimonial, revertendo todos os recursos provenientes da transação para a operação da Aethra, inclusive elevando o capital social em R$23.570. Além disso, como resultado das ações concluídas no último ano e das ações em curso, a Companhia projeta contínuo e sustentável crescimento da geração de caixa, sendo 2018 superior à obtida em 2017. Realizou adequações à sua estrutura operacional e negociações com seus clientes, iniciou a produção de produtos para novas gerações de veículos, principalmente no segundo semestre, além do crescimento da receita em função da melhora significativa da produção de veículos em 2018, em comparação com o ano anterior. Vale destacar ainda, que a Aethra terá créditos futuros de Pis e Cofins a serem compensados em exercícios futuros, no montante estimado de R$170.680, devido ao resultado favorável ao contribuinte do julgamento do Recurso Extraordinário (RE) 574.706 junto ao Supremo Tribunal Federal, com repercussão geral reconhecida, em março de 2017 e, em abril/2018, em decisão unânime, a Aethra teve o seu direito reconhecido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Contra o referido Acórdão a PGFN interpôs Recurso Extraordinário, que está no gabinete do Presidente do Tribunal para juízo de admissibilidade. Porém, o ilustre Presidente deve negar o seguimento do Recurso, haja vista o óbice contido no art. 1.030, I, do Código de Processo Civil. Tais circunstâncias indicam que se aproxima o trânsito em julgado do processo, o que permitirá a compensação de fato do indébito. (Nota Explicativa nº9- Tributos a recuperar). Sendo assim, a Administração, baseada em relatório de seus advogados externos e internos, decidiu reconhecer parte dos créditos, apurados em conformidade com seus registros fiscais, montante da ordem de R$112.917 em 2017 e R$57.763 em 2018, os quais deverão aguardar o trânsito em julgado para devida compensação com impostos federais, esperada para 2019. Destacamos seus principais indicadores em 2018: (i) a Receita líquida atingiu o montante de R$918.623 apresentando um crescimento 8,9% comparada com o exercício de 2017, de R$837.104; (ii) a Geração de caixa bruta (EBITDA) atingiu R$122.069 (não auditado), correspondendo a 13,3% sobre a receita líquida, e R$64.306 (não auditado), desconsiderando os efeitos não recorrentes, sendo 7,0% sobre a Receita Líquida. Em 2017, a geração de caixa bruta foi de R$159.357 (não auditado) e desconsiderando os efeitos não recorrentes, R$46.439 (não auditado); (iii) o Lucro bruto foi de R$98.439, correspondendo a 11,8% da Receita Líquida, contra R$74.932, em 2017, correspondendo a 9,0%. Os resultados demonstram que a Aethra superou uma das piores crises da economia brasileira e, com a execução e continuidade de seu Plano de Ação, trará melhorias aos resultados operacionais para o exercício de 2019, assim como para os exercícios seguintes, conforme estudos e análises gerenciais desenvolvidos pela Cia. A emissão destas demonstrações financeiras foi aprovada pela administração da Companhia em 8 de março de 2019. 2 Resumo das principais políticas contábeis As principais políticas contábeis aplicadas na preparação destas demonstrações financeiras estão definidas abaixo. Essas políticas vêm sendo aplicadas de modo consistente em todos os exercícios apresentados, salvo disposição em contrário. 2.1 Base de preparação e apresentação As demonstrações financeiras foram preparadas e estão sendo apresentadas conforme as práticas contábeis adotadas no Brasil incluindo os pronunciamentos emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC) e evidenciam todas as informações relevantes próprias das demonstrações financeiras, e somente elas, as quais estão consistentes com as utilizadas pela administração na sua gestão. As demonstrações financeiras foram preparadas considerando o custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir o custo atribuído na data de transição para os CPCs. Ativos e passivos financeiros mensurados ao valor justo. Nas demonstrações financeiras individuais, as controladas são contabilizadas pelo método de equivalência patrimonial ajustada na proporção detida nos direitos e nas obrigações contratuais do Grupo. Os mesmos ajustes são feitos tanto nas demonstrações financeiras individuais quanto nas demonstrações financeiras consolidadas para chegar ao mesmo resultado e patrimônio líquido atribuível aos acionistas da Companhia. A preparação de demonstrações financeiras requer o uso de certas estimativas contábeis críticas e também o exercício de julgamento por parte da administração da Companhia no processo de aplicação das políticas contábeis. Aquelas áreas que requerem maior nível de julgamento e possuem maior complexidade, bem como as áreas nas quais premissas e estimativas são significativas para as demonstrações financeiras, estão divulgadas na Nota 3. 2.2 Consolidação Controladas são todas as entidades nas quais o Grupo detém o controle. O Grupo controla uma entidade quando está exposto ou tem direito a retornos variáveis decorrentes de seu envolvimento com a entidade e tem a capacidade de interferir nesses retornos devido ao poder que exerce sobre a entidade. As controladas são integralmente consolidadas a partir da data de sua constituição, sendo esta a data na qual a Companhia obtém controle, e continua a ser consolidada até a data em que esse controle deixe de existir. As demonstrações financeiras da controlada são elaboradas para o mesmo período de divulgação que o da controladora, utilizando políticas contábeis consistentes. Todos os saldos intergrupo, receitas e despesas e ganhos e perdas não realizados, oriundos de transações intergrupo, são eliminados por completo. O Grupo usa o método de aquisição para contabilizar as combinações de negócios. A contraprestação transferida para a aquisição de uma controlada é o valor justo dos ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos patrimoniais emitidos pelo Grupo. A contraprestação transferida inclui o valor justo de ativos e 0s passivos resultantes de um contrato de contraprestação contingente, quando aplicável. Custos relacionados com aquisição são contabilizados no resultado do exercício conforme incorridos. Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos e passivos contingentes assumidos em uma combinação de negócios são mensurados inicialmente pelos valores justos na data da aquisição. O excesso: (i) de contraprestação transferida; (ii) do valor da participação de não controladores na adquirida; e (iii) do valor justo na data da aquisição de qualquer participação patrimonial anterior na adquirida, em relação ao valor justo da participação do Grupo nos ativos líquidos identificáveis adquiridos é registrado como ágio (goodwill). Quando o total da contraprestação transferida, a participação dos não-controladores reconhecida e a mensuração da participação mantida anteriormente for menor que o valor justo dos ativos líquidos da controlada adquirida, a diferença é reconhecida diretamente na demonstração do resultado do exercício. As demonstrações financeiras consolidadas são compostas pela Aethra Sistemas Automotivos S.A. e suas controladas Aethra Indústria e Comércio de Carrocerias Ltda. (“AKC”), Aethra Sistemas Automotivos Argentina S.A. (“Aethra Argentina”), Vesta Engenharia Ltda. (“Vesta”) e Flamma Automotiva S.A. (“Flamma”). 2.3 Conversão de moeda estrangeira (a) Moeda funcional e moeda de apresentação Os itens incluídos nas demonstrações financeiras de cada uma das empresas do Grupo são mensurados usando a moeda do principal ambiente econômico no qual a empresa atua (“a moeda funcional”). As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em R$, que é a moeda funcional da Companhia, também, a moeda de apresentação do Grupo. (b) Empresas do Grupo com moeda funcional diferente Os resultados e a posição financeira de todas as entidades do Grupo, cuja moeda funcional é diferente da moeda de apresentação, são convertidos na moeda de apresentação, como segue: (i) Os ativos e passivos de cada balanço patrimonial apresentado são convertidos pela taxa de fechamento da data do balanço.

(ii) As receitas e despesas de cada demonstração do resultado são convertidas pelas taxas de câmbio médias (a menos que essa média não seja uma aproximação razoável do efeito cumulativo das taxas vigentes nas datas das operações, nesse caso, as receitas e despesas são convertidas pela taxa das datas das operações). (iii) Todas as diferenças de câmbio resultantes são reconhecidas como um componente separado no patrimônio líquido, na conta “Ajustes de avaliação patrimonial”. Na consolidação, as diferenças de câmbio decorrentes da conversão do investimento líquido em operações no exterior e de empréstimos e outros instrumentos de moeda estrangeira designados como hedge desses investimentos são reconhecidas no patrimônio líquido. Quando uma operação no exterior é parcialmente alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que foram registradas no patrimônio são reconhecidas na demonstração do resultado como parte de ganho ou perda da venda. 2.4 Caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, os depósitos bancários, outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de até três meses, e com risco insignificante de mudança de valor. 2.5 Nova política de instrumentos financeiros A partir de 1º de janeiro de 2018, a Companhia classifica seus ativos financeiros sob as seguintes categorias de mensuração: • Mensurados ao valor justo (seja por meio de outros resultados abrangentes ou por meio do resultado); e • Mensurados ao custo amortizado. A classificação depende do modelo de negócio da Companhia para gestão dos ativos financeiros e os termos contratuais dos fluxos de caixa. Os ativos financeiros ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes incluem: • Títulos patrimoniais que não são mantidos para negociação no reconhecimento inicial e que a Companhia decidiu, de forma irrevogável, reconhecer nessa categoria. Esses investimentos são estratégicos e a Companhia considera essa classificação como sendo mais relevante. • Títulos de dívida, nos quais os fluxos de caixa contratuais consistem basicamente em principal e em juros e o objetivo do modelo de negócios da Companhia é atingido por meio da arrecadação de fluxos de caixa contratuais e da venda de ativos financeiros. A Companhia classifica os seguintes ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado: • Investimentos patrimoniais mantidos para negociação; e investimentos patrimoniais para os quais a entidade não optou por reconhecer ganhos e perdas por meio de outros resultados abrangentes. Para ativos financeiros mensurados ao valor justo, os ganhos e perdas serão registrados no resultado ou em outros resultados abrangentes. Para investimentos em instrumentos de dívida, isso dependerá do modelo do negócio no qual o investimento é mantido. Para investimentos em instrumentos patrimoniais que não são mantidos para negociação, isso dependerá da Companhia ter feito ou não a opção irrevogável, no reconhecimento inicial, por contabilizar o investimento patrimonial ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. 2.6 Contas a receber de clientes As contas a receber de clientes correspondem aos valores a receber de clientes pela venda de mercadorias ou prestação de serviços no curso normal das atividades do Grupo. Se o prazo de recebimento é equivalente a um ano ou menos, as contas a receber são classificadas no ativo circulante. Caso contrário, estão apresentadas no ativo não circulante. As contas a receber de clientes são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método da taxa efetiva de juros menos a provisão para créditos de liquidação duvidosa (“PCLD” ou “impairment”). Na prática, são reconhecidas pelo valor das faturas, considerando o curto prazo de recebimento. 2.7 Estoques Os estoques são demonstrados ao custo ou ao valor líquido de realização, dos dois o menor. O custo é determinado usando-se o método do custo médio ponderado. O custo dos produtos acabados compreende matérias-primas, mão de obra direta, outros custos diretos e despesas gerais de produção relacionadas (com base na capacidade operacional normal). O valor realizável líquido é o preço de venda estimado para o curso normal dos negócios, deduzidos os custos de execução e as despesas de venda. 2.8 Imobilizado Terrenos e edificações compreendem, principalmente, fábricas e escritórios. Em 1º de janeiro de 2009 a Companhia optou pela faculdade estabelecida pelo ICPC 10, de registrar o custo atribuído aos custos de terrenos, edificações, máquinas e equipamentos, conforme laudo de avaliação emitido por empresa especializada. Os custos subsequentes são incluídos no valor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo separado, conforme apropriado, somente quando for provável que fluam benefícios econômicos futuros associados a esses custos e que possam ser mensurados com segurança. O valor contábil de itens ou peças substituídas é baixado. Todos os outros reparos e manutenções são lançados em contrapartida ao resultado do exercício, quando incorridos. Os terrenos não são depreciados. A depreciação de outros ativos é calculada usando o método linear para alocar seus custos aos seus valores residuais durante a vida útil estimada, como segue: Anos Edificações e benfeitorias 25-37 Equipamentos e instalações industriais 5-15 Outros ativos fixos 2-10 Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados e ajustados, se apropriado, ao final de cada exercício. O valor contábil de um ativo é imediatamente baixado ao seu valor recuperável quando o valor contábil do ativo é maior do que seu valor recuperável estimado. (Nota 2.10). Os ganhos e as perdas de alienações são determinados pela comparação dos resultados com o valor contábil e são reconhecidos em “Outras (despesas)/receitas operacionais, líquidas” na demonstração do resultado. 2.9 Ativos intangíveis Softwares As licenças de softwares são capitalizadas com base nos custos incorridos para adquirir os softwares e fazer com que eles estejam prontos para serem utilizados. Esses custos são amortizados ao longo de sua vida útil estimada, pelas taxas descritas na Nota 13. Os custos associados à manutenção de softwares são reconhecidos como despesa, conforme incorridos. Os custos de desenvolvimento que são diretamente associados à softwares identificáveis e únicos, controlados pela Companhia e que, provavelmente, gerarão benefícios econômicos maiores que os custos por mais de um ano, são reconhecidos como ativos intangíveis. Os custos com o desenvolvimento de softwares reconhecidos como ativos são amortizados usando-se o método linear ao longo da vida útil dos itens que o compõem, pelas taxas descritas na Nota 13. 2.10 Impairment de ativos não financeiros Os ativos que têm uma vida útil indefinida, como o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testados anualmente para identificar eventual necessidade de redução ao valor recuperável (impairment). Os ativos que estão sujeitos à depreciação ou amortização são revisados para a verificação de impairment sempre que eventos ou mudanças nas circunstâncias indicarem que o valor contábil pode não ser recuperável. Uma perda por impairment é reconhecida pelo valor ao qual o valor contábil do ativo excede seu valor recuperável. Este último é o maior valor entre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e o seu valor em uso. Os ativos não financeiros que tenham sofrido impairment, são revisados subsequentemente para a análise de uma possível reversão do impairment na data de apresentação do relatório. 2.11 Fornecedores As contas a pagar aos fornecedores são obrigações a pagar por bens ou serviços que foram adquiridos de fornecedores no curso normal dos negócios, sendo classificadas como passivos circulantes se o pagamento for devido no período de até um ano. Caso contrário, as contas a pagar são apresentadas como passivo não circulante. Elas são, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amortizado com o uso do método de taxa efetiva de juros. Na prática, são normalmente reconhecidas ao valor da fatura correspondente, considerando o curto prazo de pagamento. 2.12 Empréstimos e financiamentos Os empréstimos e financiamentos tomados são reconhecidos, inicialmente, pelo valor justo, no recebimento dos recursos, líquidos dos custos de transação. Em seguida, os empréstimos e financiamentos tomados são apresentados pelo custo amortizado, isto é, acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido (“pro rata temporis”). Os custos de empréstimos e financiamentos gerais e específicos que são diretamente atribuíveis à aquisição, construção ou produção de um ativo qualificável, que é um ativo que, necessariamente, demanda um período de tempo substancial para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos, são capitalizados como parte do custo do ativo quando for provável que eles irão resultar em benefícios econômicos futuros para a entidade e que tais custos possam ser mensurados com confiança. Demais custos de empréstimos são reconhecidos como despesa no período em que são incorridos. Os empréstimos e financiamentos são classificados como passivo circulante, a menos que a Companhia tenha um direito incondicional de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses após a data do balanço. 2.13 Provisões As provisões são reconhecidas quando: i) o Grupo tem uma obrigação presente ou não formalizada como resultado de eventos passados; ii) é provável que uma saída de recursos seja necessária para liquidar a obrigação; e iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisões são mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessários para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes de impostos, a qual reflita as avaliações atuais de mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos específicos da obrigação. O aumento da obrigação em decorrência da passagem do tempo é reconhecido como despesa financeira. 2.14 Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido As despesas de imposto de renda e contribuição social do período compreendem: os impostos correntes e diferidos. Os impostos sobre a renda são reconhecidos na demonstração do resultado, exceto na proporção em que estiverem relacionados com itens reconhecidos diretamente no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. Nesse caso, o imposto também é reconhecido no patrimônio líquido ou no resultado abrangente. O imposto de renda e contribuição social corrente são calculados com base nas leis tributárias vigentes na data de apresentação das demonstrações financeiras, sobre o lucro tributável. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social (Nota 14). O imposto de renda e a contribuição social corrente são apresentados líquidos, por entidade contribuinte, no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total devido na data do relatório. O imposto de renda e a contribuição social diferidos são reconhecidos usando-se o método do passivo sobre as diferenças temporárias entre as bases fiscais dos ativos e passivos e seus valores contábeis nas demonstrações financeiras. O imposto de renda e a contribuição social diferidos ativos são reconhecidos somente na proporção da probabilidade de que lucro tributável futuro esteja disponível e contra o qual as diferenças temporárias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos são apresentados pelo líquido no balanço quando há o direito legal e a intenção de compensá-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com a mesma entidade legal e mesma autoridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos e passivos em diferentes entidades ou em diferentes países, em geral são apresentados em separado, e não pelo líquido. 2.15 Benefícios a empregados Participação nos lucros O Grupo reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados com base em metodologia, que leva em conta o lucro atribuído aos acionistas da Companhia após certos ajustes. O Grupo reconhece uma provisão quando estiver contratualmente obrigado ou quando houver uma prática anterior que tenha gerado uma obrigação não formalizada (constructive obligation).

10

Demonstração do resultado Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Receita líquida (Nota 21) Custo dos produtos vendidos e serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Com vendas Gerais e administrativas Equivalência patrimonial (Nota 10) Amortização de preço de aquisição de investimentos (Nota 10) Outras (despesas) / receitas operacionais, líquidas Lucro (prejuízo) operacional Resultado financeiro (Nota 22) Despesas financeiras Receitas financeiras Variações cambiais, líquidas Resultado financeiro Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social (Nota 14) Lucro líquido (prejuízo) do exercício Atribuído a:

Controladora 2018 2017 658.111 641.111 (614.526) (598.894)

Consolidado 2018 2017 918.623 837.104 (820.184) (762.172)

43.585

42.217

98.439

74.932

(4.031) (46.681) 1.103 (2.350)

(4.130) (59.074) 3.237 (2.350)

(10.686) (71.966)

(8.641) (72.000)

(2.350)

(2.350)

60.915

112.549

62.585

113.930

52.541

92.449

76.022

105.871

(67.581) 1.073 1.519 (64.989)

(85.932) 485 (1.239) (86.686)

(83.805) 2.061 (5.152) (86.896)

(99.064) 2.267 (1.985) (98.782)

(12.448)

5.763

(10.874)

7.089

4.527

(1.038)

2.740

(2.361)

(7.921)

4.725

(8.134)

4.728

(7.921) 4.725 (213) 3 (8.134) 4.728 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Acionistas da Companhia Participação dos não controladores

Demonstração do resultado abrangente Exercícios findos em 31 de dezembro - Em milhares de reais Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Lucro (prejuízo) do exercício (7.921) 4.725 (8.134) 4.728 Outros componentes do resultado abrangente Itens a serem posteriormente reclassificados para o resultado 9.913 (1.730) 10.077 (1.763) Variação cambial de controlada localizada no exterior 1.992 2.995 1.943 2.965 Total do resultado abrangente do exercício Atribuído a: Acionistas da Companhia 1.992 2.995 (49)financeiras (30) Participação dos não controladores As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações . 1.943 2.965 As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras .

Demonstração dos fluxos de caixa Em milhares de reais Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social Ajustes por: Depreciação e amortização (Lucro) prejuízo na baixa de imobilizado Equivalência patrimonial Créditos Tributários Efeito em controlada no exterior Juros, variações monetárias e cambiais sobre empréstimos e financiamentos, constituição (reversão) de provisões Não-controlador Variações nos ativos e passivos Contas a receber de clientes Estoques Tributos a recuperar Adiantamentos a fornecedores Demais contas a receber Partes relacionadas Fornecedores Salários e encargos sociais Adiantamentos de clientes Tributos a pagar Outras contas a pagar

Controladora 2018 2017

(12.448)

Consolidado 2018 2017

5.763

(10.874)

7.089

37.398 45.029 509 972 (1.103) (3.237) (57.763) (112.917)

46.047 560

53.485 1.048

(57.763) (112.917) 3.873

28.463

50.366

31.621 (211)

55.554 (33)

15.972 (10.067) (2.670) 2.513 5.882 2.374 (10.832) 12.258 (20.894) 12.510 30 2.132

(17.050) (9.468) (3.130) 4.036 642 (3.068) 6.096 4.642 2.327 85.110 (1.421) 54.692

6.659 (15.966) (4.284) 1.445 3.416

(16.091) (15.409) (3.546) 4.511 5.349

(159) 14.852 (23.171) 30.784 1.129 27.958

(1.635) 5.034 4.568 107.731 (1.641) 93.097

Caixa proveniente das operações (22.095) (28.293) (25.221) (35.077) Juros pagos Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) (19.963) 26.399 2.737 58.020 atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisição de imobilizado 2.074 (12.122) (10.883) (17.604) Aquisição de ativos intangíveis (5.365) (2.566) (5.603) (2.800) Dividendos recebidos de controladas 7.126 10.590 (6.977) Investimento em controlada Caixa líquido aplicado nas atividades de (3.142) (4.098) (16.486) (20.404) investimento Fluxos de caixa das atividades de financiamento Amortização de empréstimos (11.134) (34.635) (19.607) (51.316) Captação de empréstimos 5.482 10.192 6.204 10.192 Aplicações financeiras 3.328 3.328 23.570 23.570 Integralização de capital Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) 17.918 (21.115) 10.167 (37.796) atividades de financiamento Aumento de caixa e equivalentes de caixa, (5.187) 1.186 (3.582) (180) líquido Caixa e equivalentes de caixa no início do 5.690 4.504 7.573 7.753 exercício Caixa e equivalentes de caixa no final do 503 5.690 3.991 7.573 exercício As notas explicativas da administração são parte integrante das demonstrações financeiras . 2.16 Capital social As ações ordinárias são classificadas no patrimônio líquido. 2.17 Reconhecimento de receita (a) Venda de produtos e serviços A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela comercialização de produtos e serviços no curso normal das atividades do Grupo. A receita é apresentada líquida dos impostos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos. A receita pela venda de produtos é reconhecida quando os riscos significativos e os benefícios de propriedade das mercadorias são transferidos para o comprador. A Companhia adota como critério de reconhecimento de receita, portanto, a data em que o produto é entregue ao comprador. A receita pelo fornecimento de bens de capital (projetos de longo prazo), cujo ciclo de produção é superior a 12 meses, é reconhecida tendo como base a etapa de execução dos serviços realizados até a data-base do balanço. (b) Receita financeira A receita financeira é reconhecida conforme o prazo decorrido pelo regime de competência, usando o método da taxa efetiva de juros. 2.18 Distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio A distribuição de dividendos e juros sobre capital próprio para os acionistas da Companhia é reconhecida como um passivo nas demonstrações financeiras do Grupo ao final do exercício, com base no estatuto social da Companhia. Qualquer valor acima do mínimo obrigatório somente é provisionado na data em que são aprovados pelo Conselho de Administração. O benefício fiscal dos juros sobre capital próprio é reconhecido na demonstração de resultado. 2.19 Normas novas e interpretações de normas Abaixo as normas que estão em vigor a partir de 1º de janeiro de 2018 e 1º de janeiro de 2019, e justificativa dos seus impactos no Grupo. • IFRS 9 - “Instrumentos Financeiros” aborda a classificação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. A versão completa do IFRS 9 foi publicada em julho de 2014, com vigência para 1o de janeiro de 2018, e substitui a orientação no IAS 39, que diz respeito à classificação e à mensuração de instrumentos financeiros. As principais alterações que o IFRS 9 traz são: (i) novos critérios de classificação de ativos financeiros; (ii) novo modelo de impairment para ativos financeiros, híbrido de perdas esperadas e incorridas, em substituição ao modelo atual de perdas incorridas; e (iii) flexibilização das exigências para adoção da contabilidade de hedge. A Administração avaliou os princípios e alterações introduzidas pela nova norma e concluiu que sua adoção, considerando suas transações atuais, não acarretará mudanças que pudessem ter impacto relevante sobre as demonstrações financeiras da Companhia, haja visto que os instrumentos financeiros que mantém não são complexos e não apresentam risco de impacto em sua remensuração, assim como não apresentam risco de impairment ou de redução de valor de forma significativa em função de expectativa de perdas futuras. • IFRS 15 - “Receita de Contratos com Clientes” - Essa nova norma traz os princípios que uma entidade aplicará para determinar a mensuração da receita e quando ela é reconhecida. Ela entrou em vigor em 1o de janeiro de 2018 e substitui a IAS 11 - “Contratos de Construção”, IAS 18 - “Receitas” e correspondentes interpretações. A Administração avaliou os princípios e alterações introduzidas pela nova norma e concluiu que sua adoção não tem efeito efetivo em suas demonstrações financeiras, considerando a natureza de suas transações de venda, na qual as obrigações de desempenho são claras e a transferência do controle dos bens não é complexa, sendo feita na medida em que a responsabilidade é transferida ao comprador, ou seja, na transferência efetiva do bem quando ocorre o respectivo faturamento. Adicionalmente, as estimativas de perda de valores não tem impacto significativo no reconhecimento de receita, haja vista que a garantia sobre os produtos, assim como as perdas de valores com créditos de liquidação duvidosa não apresentam impactos relevantes em decorrência das políticas de crédito mantidas pela Companhia. • IFRS 16 – “Operações de Arrendamento Mercantil” – Compromissos com arrendamento mercantil operacional - Grupo como Arrendatário - O Grupo arrenda fábrica e escritórios por intermédio de contratos de arrendamento operacional não canceláveis. Os termos dos arrendamentos são de cinco à doze anos, e a maioria dos contratos de arrendamento é renovável no término do período de arrendamento à taxa de mercado. Os pagamentos futuros totais mínimos de arrendamento, segundo os arrendamentos operacionais não canceláveis, são: Até Cinco Anos Acima de cinco anos

2018 28.149 64.433 92.582

O Grupo também arrenda escritório, máquinas, equipamentos e veículos segundo contratos de arrendamento operacional canceláveis. O Grupo tem que fornecer uma notificação com antecedência de até dois meses para rescindir esses contratos. As despesas com arrendamento são debitadas na demonstração do resultado, durante o exercício conforme divulgados, e estão previstas e divulgadas na nota abaixo. Alugueis Máquinas, Equipamentos e Veículos

2019 250 5.931 6.181

O Grupo definiu uma equipe para o projeto que revisou todos os contratos de arrendamento do Grupo durante o último ano em face das novas regras contábeis de arrendamento do IFRS 16. A Norma irá afetar, em especial, a contabilização dos arrendamentos operacionais do grupo. Conforme descrito, o Grupo tem R$ 98.763 de compromissos com arrendamento mercantil operacional canceláveis e não canceláveis, sendo que R$ 6.181 serão reconhecidos linearmente como uma despesa no resultado do exercício. Sendo assim, o Grupo espera reconhecer em 1º de janeiro de 2019, ativos de direito de uso e passivo de arrendamento de, aproximadamente, R$ 62.883. Espera-se que o EBITDA ajustado utilizado para mensurar os resultados de segmentos aumente em aproximadamente R$ 5.151, já que os pagamentos dos arrendamentos operacionais foram incluídos no EBITDA, mas a amortização dos ativos de direito de uso e os juros sobre o passivo de arrendamento são excluídos dessa medida. Não há outras normas IFRS ou interpretações IFRIC que ainda não entraram em vigor que poderiam ter impacto significativo sobre as demonstrações financeiras da Companhia. 3 Estimativas e julgamentos contábeis críticos As estimativas e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com base em premissas, o Grupo faz estimativas com relação ao futuro. Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que apresentam riscos significativos, com probabilidade de causar um ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o próximo exercício social, estão contempladas a seguir: (i) Provisões para contingências O Grupo reconhece provisão para riscos tributários, cíveis e trabalhistas. A avaliação da probabilidade de perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, a hierarquia das leis, as jurisprudências disponíveis, as decisões mais recentes nos tribunais e sua relevância no ordenamento jurídico, bem como a avaliação dos advogados externos. As provisões são revisadas e ajustadas para levar em conta alterações nas circunstâncias, tais como prazo de prescrição aplicável, conclusões de inspeções fiscais ou exposições identificadas como base em novos assuntos ou decisões de tribunais. (ii) Vida útil do ativo imobilizado A depreciação do ativo imobilizado é calculada pelo método linear de acordo com a vida útil dos bens. A vida útil é baseada em laudo de consultores independentes da Companhia que são revisados regularmente. 4 Gestão de risco financeiro 4.1 Fatores de risco financeiro As atividades da Companhia e suas controladas as expõem a diversos riscos financeiros: risco de mercado, risco de crédito e risco de liquidez. A administração busca minimizar potenciais efeitos adversos no desempenho financeiro do Grupo. A tesouraria da Companhia identifica, avalia e protege o Grupo contra eventuais riscos financeiros. (a) Risco de Mercado (i) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros O risco de taxa de juros do Grupo decorre de empréstimos e financiamentos de longo prazo. Os empréstimos e financiamentos às taxas variáveis expõem o Grupo ao risco de taxa de juros de fluxo de caixa. Os empréstimos e financiamentos às taxas fixas expõem o Grupo ao risco de valor justo associado à taxa de juros. O risco associado é oriundo da possibilidade da Companhia e suas controladas incorrerem em perdas por causa de flutuações nas taxas de juros que aumentem as despesas financeiras relativas a empréstimos e financiamentos. A exposição às taxas de juros está sumariada na Nota 16. 01/03


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

AETHRA SISTEMAS AUTOMOTIVOS S.A. CNPJ/MF 41.757.527/0001-42

Notas explicativas da administração às demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2018 Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma (ii) Risco cambial O risco associado decorre da possibilidade do Grupo vir a incorrer em perdas por causa de flutuações nas taxas de câmbio, que reduzam valores nominais faturados ou aumentem valores captados no mercado. A exposição cambial líquida do Grupo, vinculadas, substancialmente ao dólar norte-americano, é assim demonstrada: Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Partes relacionadas (Nota 11) Fornecedores mercado externo (Nota 15) Empréstimos e financiamentos em moeda estrangeira (Nota 16) Exposição liquida

8.747 (3.241) 5.506

5.004 (3.762) (1.106) 136

(3.241) (3.241)

(3.762) (1.247) (5.009)

(b) Risco de crédito O risco de crédito é administrado corporativamente. O risco de crédito decorre de depósitos em bancos e instituições financeiras e de contas a receber de clientes. Para bancos e instituições financeiras, as operações pactuadas pelo Grupo são realizadas com entidades renomadas no mercado financeiro e de primeira linha. Para os clientes, as áreas comercial e financeira avaliam a qualidade do crédito do cliente, levando em consideração sua posição financeira, experiência passada e outros fatores. A Companhia conta ainda com provisão para créditos de liquidação duvidosa no valor de R$ 1.396 em 31 de dezembro de 2018 (31 de dezembro de 2017 - R$ 4.738) e R$ 1.533 (31 de dezembro de 2017 - R$ 4.781) na controladora e no consolidado respectivamente. (c) Risco de liquidez É o risco de a Companhia não dispor de recursos líquidos suficientes para honrar seus compromissos financeiros, em decorrência de descasamento de prazo ou de volume entre os recebimentos e pagamentos previstos. Para administrar a liquidez do caixa, são estabelecidas premissas de desembolsos e recebimentos futuros, sendo monitoradas diariamente pela área de Tesouraria. 4.2 Gestão de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital são os de salvaguardar a capacidade de continuidade do Grupo para oferecer retorno aos acionistas e benefícios às outras partes interessadas, além de manter uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode rever a política de pagamento de dividendos, devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas ações ou vender ativos para reduzir, por exemplo, o nível de endividamento. Condizente com outras companhias do setor, a Companhia monitora o capital com base no índice de alavancagem financeira. Esse índice corresponde à dívida líquida dividida pelo capital total. A dívida líquida, por sua vez, corresponde ao total de empréstimos e financiamentos (incluindo empréstimos e financiamentos de curto e longo prazos, conforme demonstrado no balanço patrimonial), subtraído do montante de caixa e equivalentes de caixa. O capital total é apurado através da soma do patrimônio líquido, conforme demonstrado no balanço patrimonial, com a dívida líquida. Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Total dos empréstimos e financiamentos (Nota 16) 360.537 359.820 384.274 391.278 Menos: caixa e equivalentes de caixa e aplicações (503) (5.690) (3.991) (7.573) financeiras (Nota 6 e 7) Dívida líquida 360.034 354.130 380.283 383.705 Total do patrimônio líquido 179.438 153.876 179.678 154.165 Capital e dívida líquida 539.472 508.006 559.961 537.870 Índice de alavancagem financeira - % 66,74% 69,71% 67,91% 71,34% 4.3 Estimativa do valor justo Pressupõe-se que os saldos das contas a receber de clientes e de fornecedores pelo valor contábil, menos a perda (impairment), estejam próximos de seus valores justos devido ao seu curto prazo de vencimento. Os instrumentos financeiros contabilizados ao valor justo são classificados de acordo com o método de avaliação. A classificação foi definida como segue: • Preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos idênticos (nível 1). • Informações, além dos preços cotados, incluídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços) (nível 2). • Inserções para os ativos ou passivos que não são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou seja, inserções não observáveis) (nível 3). 5 Instrumentos financeiros por categoria Controladora Consolidado Ativos 2018 2017 2018 2017 Custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa 503 5.690 3.991 7.573 Contas a receber de clientes 15.318 35.343 58.754 65.412 Partes relacionadas (Nota 11) 9.588 5.534 Demais contas a receber 1.744 1.333 3.522 2.176 27.153 47.900 66.267 75.161 Passivos Outros passivos financeiros Fornecedores Empréstimos e financiamentos

Controladora 2018 2017 82.579 360.537 443.116

93.411 359.820 453.231

Consolidado 2018 2017 102.742 384.274 487.016

102.901 391.278 494.179

6 Caixa e equivalentes de caixa Recursos em caixa Bancos conta movimento Aplicações financeiras

Controladora 2018 2017 161 27 342 5.663 503

5.690

Consolidado 2018 2017 174 39 3.812 7.524 5 10 3.991 7.573

(c) Movimentação dos investimentos

Saldos em 1º de janeiro de 2017 Ajuste de conversão em controladas no exterior Equivalência patrimonial Dividendos recebidos e a receber Saldos em 31 de dezembro de 2017 Ajuste de conversão em controladas no exterior Equivalência patrimonial Dividendo recebido Capitalização Saldos em 31 de dezembro de 2018

Contas a receber de clientes Contas a receber de partes relacionadas (Nota 11) Menos: provisão para impairment de contas a receber de clientes

Consolidado 2018 2017 48.732 55.782 11.555 14.411

(1.396) 24.906

(1.533) 58.754

(4.738) 40.877

A composição das contas a receber por vencimento é como segue: Controladora 2018 2017 A vencer 24.906 28.059 Vencidos: Até 30 dias 1.185 Entre 31 e 60 dias 4.645 Entre 61 e 90 dias 1.276 1.396 10.450 Acima de 90 dias 26.302 45.615 Provisão para créditos de liquidação duvidosa (1.396) (4.738) 24.906 40.877

(4.781) 65.412

Consolidado 2018 2017 38.641 37.947 5.265 12 1.370 14.999 60.287 (1.533) 58.754

6.755 5.670 2.167 17.654 70.193 (4.781) 65.412

As movimentações na provisão para impairment de contas a receber de clientes da Companhia são as seguintes: Saldo no início do exercício Baixa provisão Provisão para impairment de contas a receber Saldo no final do exercício

Controladora 2018 2017 4.738 4.095 (4.738) 1.396 643 1.396 4.738

Consolidado 2018 2017 4.781 4.138 (4.738) 1.490 643 1.533 4.781

Em 31 de dezembro de 2018, contas a receber de clientes no valor de R$ 0 (31 de dezembro de 2017 - R$ 12.818), e R$ 21.646 (31 de dezembro de 2017 - R$ 27.465) na controladora e no consolidado, respectivamente, encontram-se vencidas, mas não impaired. Essas contas referemse a uma série de clientes independentes que não têm histórico recente de inadimplência. Os montantes são substancialmente compensados pelos adiantamentos de clientes, refletindo assim o tempo de maturação dos projetos contratados para construção e desenvolvimento de ferramentais e de linhas produtivas. A constituição e a baixa da provisão para contas a receber impairment foram registradas no resultado do exercício. Os valores debitados à conta de provisão são baixados quando há o efetivo recebimento dos recursos. A exposição máxima ao risco de crédito na data de apresentação do relatório é o valor contábil de cada classe de contas a receber mencionada acima. A Companhia não mantém nenhum título como garantia. 8 Estoques Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Produtos acabados e semi-acabados 11.273 6.878 32.873 21.232 Produtos em elaboração 13.057 11.361 15.578 14.226 Ferramentais (i) 62.530 61.846 64.152 63.635 Matérias-primas 29.858 26.565 37.907 35.451 116.718 106.650 150.510 134.544 (i) Referem-se, basicamente, a ferramentais e protótipos em processo de desenvolvimento e produção. 9 Tributos a recuperar Impostos retidos a recuperar ICMS sobre materiais diretos e indiretos e insumos COFINS (i) PIS (i) ICMS sobre imobilizações Demais impostos e contribuições a recuperar Circulante Não circulante

Controladora 2018 2017 488 456 7.415 6.062 142.091 94.424 31.190 20.498 3.536 4.815 8.974 8.073 193.694 134.328 10.525 7.854 183.169 126.474

Consolidado 2018 2017 951 463 7.415 6.062 142.190 94.844 31.218 20.590 4.802 5.762 13.113 10.121 199.689 137.842 15.761 10.804 183.928 127.038

(i) Crédito decorrente da exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins – Recurso Extraordinário nº 574.706. A companhia mantém registrados os montantes de PIS de R$ 30.726 em 31 de dezembro de 2018 (R$ 20.142 - 31 de dezembro de 2017) e Cofins de R$ 139.954 em 31 de dezembro de 2018 (R$ 92.775 - 31 de dezembro de 2017), totalizando R$ 170.680 em 31 de dezembro de 2018 (R$ 112.917 – 31 de dezembro de 2017). Por maioria de votos, o Plenário do Supremo Tribunal Federal (STF), em julgamento ocorrido no dia 15 de março de 2017 e Acórdão publicado no dia 02 de outubro de 2017, referente ao processo RD 574.706, decidiu que o Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) não integra a base de cálculo das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS) e a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins). Os ministros também reconheceram a repercussão geral da decisão, pelo que o resultado do julgamento deve, obrigatoriamente, ser aplicado pelos demais magistrados e instâncias judiciais, o que de fato vem acontecendo. Contra o referido Acórdão a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional - PGFN propôs Embargos de Declaração. Contudo, somente em remotíssima hipótese poderá trazer consequências substanciais para as empresas que já possuíam ações judiciais questionando a referida tributação, como é o caso das empresas da Aethra Group. Em abril/2018, em decisão unânime, a Aethra teve o seu direito reconhecido pelo Tribunal Regional Federal da 1ª Região. Contra o referido Acórdão a PGFN interpôs Recurso Extraordinário, que está no gabinete do Presidente do Tribunal para juízo de admissibilidade. Porém, o ilustre Presidente deve negar o seguimento do Recurso, haja vista o óbice contido no art. 1.030, I, do Código de Processo Civil. Tais circunstâncias indicam que se aproxima o trânsito em julgado do processo, o que permitirá a compensação de fato do indébito. Sendo assim, até o momento, a Sociedade conseguiu apurar os valores referentes ao período de set/2003 a dez/2013, chegando ao montante de R$170.680 (R$ 112.917 em 31 de dezembro de 2017), valores que foram registrados nas suas demonstrações financeiras. Com efeito, a Companhia ainda não poderá recuperar de fato os valores recolhidos a maior, em razão da vedação contida no artigo 170-A do Código Tributário Nacional, que somente permite tal recuperação efetiva após o trânsito em julgado formal da ação. As demais empresas do Grupo Aethra também possuem ação judicial relacionadas ao tema e terão seus créditos contabilizados, tão logo sejam completamente apurados. 10 Investimentos (a) Composição dos investimentos Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Investimento em controladas 122.423 110.407 Mais valia de ativos líquidos adquiridos (i) 30.675 33.025 714 714 714 714 Outros investimentos 153.812 144.146 714 714 (i) A Aethra concluiu em 20 de dezembro de 2013 a compra de 100% das ações da Automotiva Usiminas S.A. (atualmente Flamma Automotiva S.A. – “Flamma”). Na data de aquisição, a vendedora se comprometeu a não criar ou controlar no Brasil outra empresa concorrente dos negócios da Aethra, bem como a não exercer no Brasil, atividade que possa enquadrá-la como empresa concorrente dos negócios da Companhia, durante 3 anos, exceto em relação aquelas empresas em que a Vendedora já detenha participação societária anteriormente à data do fechamento. O valor justo da cláusula de não-competição foi mensurado pelo método With and Without (Income approach) em R$ 1.391 e amortizado pelo prazo de três anos, o qual foi totalmente amortizado em 2016. Na data, o valor justo do ativo imobilizado foi de R$ 205.717, incluindo uma mais valia de R$ 48.308, mensurada pelo método de reposição (cost approach). O saldo apresentado em 2017 está líquido da amortização e depreciação do período. A amortização registrada no resultado do exercício foi de R$ 2.350 (2017 – R$ 2.350). (b) Informações das controladas AKC 31/12/2018 31/12/2017 Ações/quotas da Companhia 99.900 99.900 Participação da Companhia 99,90% 99,90% Patrimônio líquido 896 5.419 Lucro líquido (prejuízo) do exercício (523) 1.187

(1.730) 1.185 (1.185) 5.414

(1.730)

111

1.941

10.529

806

3.237 (1.185) 93.658 110.407

9.913

9.913

(522) (3.996)

(10.448) (657)

896

149

6.976 16.970

12.730 (1.980)

1.103 (5.976) 6.976 104.408 122.423

Além das controladas acima indicadas, em 2012 foram constituídas a Aethra Indústria e Comércio de Sistemas Automotivos do Norte de Minas Ltda., na cidade de Montes Claros/MG, e a Aethra Indústria e Comércio de Sistemas Automotivos do Nordeste, na cidade de Goiana/ PE, ambas dedicadas ao fornecimento de Estampados, Conjuntos Soldados, Eixo traseiro, Defletores de Calor, Suporte Para-Choque Traseiro, Braços de suspensão e os respectivos ferramentais para estes itens; estas empresas se encontram em fase de estudos e elaboração de projetos e não tiveram operações desde sua constituição. 11 Transações com partes relacionadas (a) Saldos patrimoniais – Controladora Os saldos da Companhia com partes relacionadas têm a seguinte composição: 31/12/2018 Aethra AKC Flamma Vesta Total Argentina Ativo Circulante Contas a receber (i) 8.747 44 543 9.334 Adiantamentos a fornecedores (ii) 22.262 22.262 Dividendos a receber 1.980 1.980 8.747 2.024 22.805 33.576 Passivo Circulante Fornecedores 342 543 885 Mútuo 1.413 1.413 1.413 342 543 2.298

Vesta

31/12/2017 Rhea Rhea Turismo Total

5.004

530 10 23.731 3.130

5.534 108 23.849 3.130

5.004

3.670 23.731

108 32.513

Aethra Argentina AKC

Ativo Circulante Contas a receber (i) Adiantam. a fornecedores (ii) Dividendos a receber Mútuo Não Circulante Antecipações de Aluguéis (iii) Contas a receber (i) Adiantam. a fornecedores (iv)

Flamma

9.681

4.616

5.511 5.511

9.681 4.616 12.901 27.198

12.901 22.582

4.616

Passivo Circulante Fornecedores Mútuos

1.826

3.157

1.826

263 5.246 5.511 263 10.757

3.157

(i) Em 31 de dezembro de 2018, o saldo de R$ 8.747 (31 de dezembro de 2017 – R$ 5.004) refere-se a contas a receber pela venda de insumos para a controlada Aethra Argentina; e R$ 44 (31 de dezembro de 2017 –R$ 530) refere-se a serviços de compartilhamento de TI e fornecimento de materiais com a controlada Flamma; (ii) Refere-se a adiantamento efetuado à controlada Vesta para execução de projetos de engenharia e a adiantamentos realizados à Rhea Turismo; (iii) Refere-se a pagamento antecipado de aluguéis do imóvel da Rhea Empreendimentos Imobiliários (“Rhea”) utilizado pela unidade São José dos Pinhais, Paraná. (iv) Refere-se a adiantamento concedido a Rhea Empreendimentos Imobiliários (“Rhea”) para compra de terreno. Para as demonstrações financeiras consolidadas, exceto pelo saldo relacionado ao adiantamento à Rhea, os demais valores são eliminados no processo de consolidação. (b) Transações entre partes relacionadas - Controladora As transações com partes relacionadas resultaram nos seguintes montantes: 31/12/2018 Aethra Flamma Argentina Vesta Rhea Total Receita líquida de vendas (i) 1.523 23.928 25.451 Custo dos produtos vendidos e serviços (7.926) (7.926) prestados(ii) Outras (despesas)/receitas operacionais, (3.063) (3.063) líquidas (iii)

7 Contas a receber de clientes Controladora 2018 2017 16.714 40.081 9.588 5.534

Aethra AKC Argentina Vesta Flamma Total 5.414 12.148 806 91.717 110.085

Receita líquida de vendas (i) Custo dos produtos vendidos e serviços prestados (ii) Outras (despesas)/receitas operacionais, líquidas (iii)

31/12/2017

Aethra Flamma Argentina 132 10.994

Vesta

Rhea

(5.164)

Total 11.126 (5.164)

(5.212)

(5.212)

(i) Em 31 de dezembro de 2018 o valor de R$ 23.928 de receita (31 de dezembro de 2017 – R$ 10.994) refere-se aos componentes vendidos pela Aethra à Aethra Argentina. (ii) Os gastos com a Vesta referem-se a execução de projetos de engenharia. (iii) Os gastos com a Rhea referem-se ao aluguel dos imóveis utilizado pelas unidades em São José dos Pinhais, Paraná, e Cedep em Belo Horizonte, Minas Gerais. (c) Saldos patrimoniais - Consolidado Os saldos consolidados de partes relacionadas correspondem a transações realizadas com a Rhea Empreendimentos Imobiliários Ltda. e com a Rhea Turismo, conforme demonstrado abaixo: 2018 2017 Ativo Circulante Contas a receber (ii) 11.555 14.411 Mútuo (ii) 6.850 6.269 Não Circulante Antecipação de aluguéis (i) Adiantamento a fornecedores (iii)

9.681 12.901 18.405

43.262

(i) Refere-se a pagamento antecipado de aluguéis do imóvel da Rhea Empreendimentos Imobiliários (“Rhea”), utilizado pela unidade São José dos Pinhais, Paraná. Tal montante foi liquidado quando da venda do imóvel da Rhea Empreendimentos para terceiros, em novembro de 2018. (ii) Refere-se a valores a receber provenientes de assunção de dívidas. (iii) Refere-se a adiantamento concedido a Rhea Empreendimentos Imobiliários (“Rhea”) para compra de terreno. Tal montante foi liquidado quando da venda do imóvel da Rhea Empreendimentos para terceiros, em novembro de 2018. (d) Transações entre partes relacionadas - Consolidado Em 2018, a Companhia incorreu em custos com aluguéis com a Rhea referentes aos imóveis utilizados pelas unidades de São José dos Pinhais no Paraná e Cedep em Belo Horizonte/MG, no montante de R$ 3.063 (2017 – R$ 5.212). Devido a venda do imóvel da Unidade de São José dos Pinhais/PR, de propriedade de Rhea Empreendimentos, o aluguel será transferido para pagamento a terceiros. 12 Imobilizado (a) Composição do saldo Controladora Terrenos, Equipamentos edificações e e instalações Obras em benfeitorias industriais Outros andamento Total Custo 142.668 521.900 20.069 17.398 702.035 (28.607) (287.771) (15.374) (331.752) Depreciação acumulada Saldo em 31 de dezembro 114.061 234.129 4.695 17.398 370.283 de 2017 Custo 142.687 530.248 20.872 5.013 698.820 (30.581) (313.633) (16.614) (360.828) Depreciação acumulada Saldo em 31 de dezembro 112.106 216.615 4.258 5.013 337.992 de 2018

Custo Depreciação acumulada Saldo em 31 de dezembro de 2017 Custo Depreciação acumulada Saldo em 31 de dezembro de 2018

Terrenos, edificações e benfeitorias 221.561 (48.261) 173.300

Consolidado Equipamentos e instalações Obras em industriais Outros andamento Total 760.058 29.725 20.557 1.031.901 (407.285) (19.731) (475.277) 352.773 9.994 20.557 556.624

229.932 (55.014) 174.918

788.838 26.056 (445.355) (21.100) 343.483 4.956

12.261 1.057.087 (521.469) 12.261 535.618

(b) Movimentação do imobilizado Saldos em 1º de janeiro de 2017 Adições Depreciação Transferência para intangível Ajuste de conversão em controladas no exterior Resultado na baixa de bens do ativo Saldos em 31 de dezembro de 2017 Adições (i) Depreciação Efeito de correção monetária em controlada no exterior Transferência para intangível Ajuste de conversão em controladas no exterior Resultado na baixa de bens do ativo Saldos em 31 de dezembro de 2018

Controladora 398.771 12.122 (34.974) (47) (5.589) 370.283 (2.074) (29.308) (400) (509) 337.992

Consolidado 587.022 22.014 (45.387) (111) (1.251) (5.663) 556.624 10.883 (40.055) 11.812 (400) (2.686) (560) 535.618

Conforme Nota 16, alguns bens do imobilizado são dados em garantia a operações de empréstimos e financiamentos. (i) Em novembro/2018 obtivemos reembolso de adiantamento devido a venda do imóvel no Paraná de R$ 12.695. 13 Intangível Controladora Consolidado Saldo em 31 de dezembro de 2016 19.779 20.673 Adições de softwares e projetos 2.566 3.004 Transferência de imobilizado 47 111 (7.086) (7.480) Amortização de softwares Saldo em 31 de dezembro de 2017 15.306 16.308 Adições de softwares e projetos 5.406 5.629 Efeito de correção monetária de controlada no exterior 5 Transferência de imobilizado 400 400 Amortização de softwares (5.415) (5.652) (41) (41) Baixa 15.656 16.649 Saldo em 31 de dezembro de 2018 A taxa de amortização do direito de uso de softwares foi determinada em 20% a.a. aplicado o método linear. 14 Imposto de renda e contribuição social sobre o lucro O imposto de renda e a contribuição social diferidos são calculados sobre os prejuízos fiscais do imposto de renda, a base negativa de contribuição social e as correspondentes diferenças temporárias entre as bases de cálculo do imposto sobre ativos e passivos e os valores contábeis das demonstrações financeiras. As alíquotas desses impostos, definidas atualmente para determinação dos tributos diferidos, são de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. Os Impostos diferidos ativos são reconhecidos na extensão em que seja provável que o lucro futuro tributável esteja disponível para ser utilizado na compensação das diferenças temporárias/ prejuízos fiscais, com base em projeções de resultados futuros elaboradas e fundamentadas em premissas internas e em cenários econômicos futuros que podem, portanto, sofrer alterações. Aethra Argentina 31/12/2018 31/12/2017 102.532.256 102.532.256 98,70% 98,18% 17.194 10.724 (15.781) 113

31/12/2018 1.600.000 90,00% 156 (730)

Vesta 31/12/2017 1.600.000 90,00% 886

31/12/2018 412.493 100,00% 104.410 12.730

Flamma 31/12/2017 412.493 100,00% 93.660 1.941

11

(a) Composição do imposto de renda e contribuição social diferidos Os saldos de imposto de renda e contribuição social diferidos, passíveis de compensação, estão apresentados pelo líquido, no passivo não circulante, conforme abaixo: Controladora e consolidado Ativo 2018 2017 Prejuízo fiscal de imposto de renda a compensar 30.502 29.232 Base Negativa da Contribuição Social 10.981 10.524 Provisão para Passivos Contingentes 499 489 Aquisição da Flamma (i) 6.143 6.143 476 616 Outros 48.601 47.004 Passivo Custo atribuído ativo imobilizado (42.240) (43.797) Depreciação taxa fiscal (14.152) (14.726) Mais valia de ativos adquiridos (Nota 10) (10.430) (11.229) (456) (456) Crédito depreciação Lei 11.051 (67.278) (70.208) (18.677) (23.204) (i) Refere-se ao valor total do ágio na aquisição da Flamma, que se espera que seja dedutível para fins fiscais, em caso de incorporação ou alienação do investimento. Os saldos de impostos de renda e contribuição social diferidos, classificados no ativo não circulante no consolidado, são decorrentes de operações das controladas Aethra Argentina, Flamma e AKC, e estão apresentados pelo líquido, conforme abaixo: Aethra 2018 2017 Argentina Flamma AKC Ativo Prejuízo fiscal 4.612 9.799 488 14.899 14.042 Base negativa 3.528 125 3.653 3.925 Diferenças temporárias Provisão para contingências e perdas em 4.608 4.608 3.815 depósitos 548 548 1.428 Provisão para perdas e outros 4.612 18.483 613 23.708 23.210 Passivo Depreciação taxa fiscal (15.035) (15.035) (12.310) Diferenças temporárias (91) (91) (182) Correção de depósitos judiciais (15.126) (15.126) (12.492) 4.612 3.357 613 8.582 10.718 (b) Reconciliação da despesa do imposto de renda e da contribuição social A reconciliação entre a despesa de imposto de renda e de contribuição social pela alíquota nominal e pela efetiva está demonstrada a seguir: Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Lucro/(Prejuízo) antes do imposto de renda e da (8.790) 5.763 (7.165) 7.089 contribuição social 34% 34% 34% 34% Alíquota nominal Imposto de renda contribuição social à alíquota 2.989 (1.959) 2.436 (2.410) nominal Equivalência patrimonial 1.619 1.101 (81) (180) 304 49 Adições/exclusões permanentes 4.527 (1.038) 2.740 (2.361) Lei no 12.973/14 Em 1º de janeiro de 2015 entrou em vigor a Lei no 12.973/14. A partir de 2015, foram abertas as subcontas para registro das diferenças positivas e negativas entre os valores dos ativos mensurados conforme a legislação societária e os valores mensurados de acordo com os critérios contábeis vigentes em 31 de dezembro de 2007 (RTT), para que o efeito tributário desses ajustes seja dado à medida da realização desses ativos. 15 Fornecedores Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Fornecedores nacionais 79.338 89.649 99.501 99.139 Fornecedores estrangeiros 3.241 3.762 3.241 3.762 82.579 93.411 102.742 102.901 16 Empréstimos e financiamentos Controladora Consolidado Moeda Encargo 2018 2017 2018 2017 PRO-INVEST BDMG R$ IPCA 1.515 2.899 1.515 2.899 FINAME (BDMG) R$ 3,00% 5.896 7.184 5.896 7.184 FINAME (BDMG) R$ 6,00% 2.557 3.030 FINAME (ITAÚ) R$ 8,70% 17 27 BNDES Automático (BNDES) R$ URTJLP 1.660 2.139 BNDES crédito rotativo R$ URTJLP 262 BNDES Automático (ITAÚ) USD UMBNDES 141 BNDES Automático (Itaú) R$ SELIC 1.058 1.285 PROGEREN (BDMG) R$ SELIC 35.370 36.388 38.183 39.143 NCE (ITAÚ) R$ CDI 99.021 96.642 99.021 96.642 NCE (BRASIL) R$ CDI 85.002 83.570 85.002 83.570 CCB (BRASIL) R$ CDI 98.780 97.050 98.780 97.050 ACC (BRASIL) USD 4,80% 1.106 1.106 BANCO SOCIETÈ GENERALE R$ 12% 519 807 Capital de giro R$ CDI 34.434 34.981 49.778 56.800 360.537 359.820 384.274 391.278 Passivo circulante 41.343 30.836 49.364 54.207 Passivo não circulante 319.194 328.984 334.910 337.071 Os empréstimos e financiamentos mencionados acima apresentam adicionalmente encargos variáveis, sendo: • PRO-INVEST 5,80% • BNDES Automático 4,00% a 5,20% • BNDES credito rotativo 2,45% a 2,85%; • PROGEREN 3,70% a 5,88%; • CDI 1,92% a 7,44%; • SELIC 3,70% a 6,00%. Os empréstimos e financiamentos são garantidos por carta de crédito e por alienação fiduciária de bens do imobilizado no montante de R$ 330.538 (31 de dezembro de 2017 – R$ 329.436) na controladora e R$341.510 (31 de dezembro de 2017 – R$ 371.215) no consolidado, e por aval dos acionistas. A maioria dos contratos financeiros apresenta hipótese de vencimento antecipado no caso de alteração no controle acionário. Alguns empréstimos e financiamentos exigem o cumprimento de cláusulas restritivas (covenants) com base em determinados índices financeiros. O descumprimento dessas exigências pode gerar antecipação do vencimento das obrigações registradas no passivo não circulante. Em dezembro de 2017, foi concluída a reestruturação da dívida financeira juntos aos principais credores, representando aproximadamente 85,7% do endividamento total, inclusive com redução do custo médio financeiro e fluxo de amortização variável nos principais contratos, adequando seu perfil de endividamento às perspectivas de crescimento da economia brasileira no médio e longo prazo. Na reestruturação, não houve exigência de cumprimento de índices financeiros para os exercícios de 2018 e 2017, somente a partir de 2019. Os montantes em longo prazo têm a seguinte composição, por ano de vencimento: Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 2019 19.650 21.706 2020 51.787 45.875 59.214 47.675 2021 79.649 76.935 85.427 78.728 2022 82.462 81.934 83.822 83.251 Outros 105.296 104.591 106.447 105.711 319.194 328.985 334.910 337.071 Os valores contábeis dos empréstimos e financiamentos da Companhia são mantidos nas seguintes moedas: Reais Dólares americanos

Controladora 2017 358.714 1.106 360.537 359.820

2018 360.537

2018 384.274 384.274

Consolidado 2017 390.031 1.247 391.278

17 Adiantamentos de clientes Referem-se a adiantamentos recebidos destinados ao fornecimento de serviços de engenharia, protótipos e/ou ferramentais para clientes. 18 Obrigações fiscais As obrigações fiscais referem-se a parcelamento de tributos conforme demonstrado abaixo: Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Estaduais (i) 24.767 25.494 36.798 38.416 Federais (i) 92.068 42.943 117.141 50.656 Refis (ii) 2.426 4.182 2.426 4.182 119.261 72.619 156.365 93.254 Passivo circulante Passivo Não circulante

30.298 88.963

23.312 49.307

42.592 113.773

31.392 61.862

(i) Em 2016, 2017 e 2018, a Companhia e a suas controladas AKC e Flamma optaram pelo parcelamento de tributos estaduais (ICMS) e Federais (CPRB/CSLL/PIS/COFINS/IPI/ SESI/SENAI/CIDE), tendo aderidos aos Programas de Parcelamentos Federais (PRT/PERT/ Ordinários) e Estaduais (Regularize/Ordinários), e os montantes que compõem os saldos de curto e longo prazo tem a seguinte composição, por ano de vencimento: Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 2018 18.483 22.755 2019 30.210 13.678 42.497 17.676 2020 23.698 10.601 30.536 14.498 2021 20.686 10.601 27.524 14.498 2022 18.822 7.630 24.860 10.097 2023 15.486 1.641 18.403 1.938 2024 a 2030 10.359 9.985 12.545 11.792 119.261 72.619 156.365 93.254 Saldos no final do período (ii) Referem-se a débitos fiscais e previdenciários, vencidos, incluídos no Programa de Recuperação Fiscal - REFIS instituído pela Lei Nº 11.941/2009, com a reabertura dos prazos através das Leis 12.865/2013 e 12.996/2014. Em 31 de dezembro de 2018, o saldo remanescente do programa será pago em 11 parcelas mensais. As movimentações nas obrigações fiscais são apresentadas abaixo: Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Saldos no início do exercício 72.619 49.730 93.254 52.004 Débitos declarados 66.452 102.485 97.846 128.967 Atualização SELIC 4.154 4.539 5.931 4.792 PRT-Utilização Prej. Fiscal (32.287) (34.578) PERT-Prog. Esp. Reg. Trib. (30.337) (387) (28.770) Pagamentos (23.964) (21.511) (40.279) (29.161) 119.261 72.619 156.365 93.254 Saldos no final do exercício 19 Provisão para contingências e depósitos Nas datas das demonstrações financeiras, a Companhia apresentava os seguintes passivos contingentes e depósitos judiciais: Controladora 2018 2017 Provisão para Total de outros Provisão para Total de outros contingências líquidas depósitos contingências líquidas depósitos dep. judiciais judiciais dep. judiciais judiciais Tributárias 2.145 2.145 Trabalhistas (1.467) 64 (1.438) 674 (1.467) 2.209 (1.438) 2.819 Consolidado 2018 2017 Provisão para Total de outros Provisão para Total de outros contingências líquidas depósitos contingências líquidas depósitos dep. judiciais judiciais dep. judiciais judiciais Tributárias 6.590 6.467 Trabalhistas (3.835) 4.556 (2.035) 3.048 Cíveis 6 30 (3.835) 11.152 (2.035) 9.545 A movimentação das provisões para contingências e dos depósitos judiciais é como segue: Controladora 2017 Constituição Reversão Reclassificação/ Perda 2018 Recuperação Provisão (1.438) (265) 236 (1.467) Depósitos 2.819 (456) (154) 2.209 2017 Constituição Reversão Provisão (2.035) (1.229) 1.575 Depósitos 9.545 1.331 (456)

Consolidado Reclassificação/ Atualização Recuperação Perda Monetária 2018 (2.146) (3.835) 1.867 (1.017) (118) 11.152

Natureza das contingências A Companhia é parte envolvida em processos trabalhistas, cíveis, tributários e outros em andamento, e está discutindo essas questões tanto na esfera administrativa como na judicial, as quais, quando aplicáveis, são amparadas por depósitos judiciais. As provisões para os processos classificados como perdas prováveis pelos consultores externos são estimadas e atualizadas pela administração, foram registradas como contingencias no passivo não circulante, como provisões para contingências. Segue detalhes sobre estas demandas: (i) Tributárias A provisão refere-se, substancialmente, de ICMS nas remessas com suspensão do imposto. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia está envolvida em outros processos relacionados a questões tributárias surgidos no curso normal dos seus negócios, envolvendo risco de perda classificado como possível pelos consultores jurídicos da Companhia, no montante de R$ 30.599 (31 de dezembro de 2017 – R$ 37.383), em para as quais não é requerida a provisão para eventuais perdas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. (ii) Trabalhistas A provisão refere-se às contingências decorrentes de ações ajuizadas por ex-empregados, com pedidos diversos, dentre os quais destacamos, o pagamento de horas extras de trabalho e dos adicionais de periculosidade e de insalubridade. A Companhia está envolvida em outros processos relacionados a questões trabalhistas surgidos no curso normal dos seus negócios, envolvendo risco de perda classificado como possível perda pelos consultores jurídicos da Companhia, no montante de R$ 3.400 em 31 de dezembro de 2018 (31 de dezembro de 2017 – R$ 4.730), para as quais não é requerida a provisão para eventuais perdas, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 02/03


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR

AETHRA SISTEMAS AUTOMOTIVOS S.A. CNPJ/MF 41.757.527/0001-42 1RWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR jV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV HP GH GH]HPEUR GH Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 3DWULP{QLR OtTXLGR (a) Capital social O capital social subscrito e integralizado estå representado por 222.204.146 de açþes em 31 de dezembro de 2018, cada uma equivalente a R$1,00 e assim distribuído:

Em açþes

3DUWLFLS

Pietro Sportelli

95.570.653

43,01%

83.786.259

Em açþes 3DUWLFLS 42,18%

Gilma de Lima Gomes Sportelli

95.570.653

43,01%

83.786.259

42,18%

Rafael Giovanni Gomes Sportelli

31.062.840

13,98%

31.061.432

15,64%

222.204.146

100%

198.633.950

100%

Em novembro de 2018, os acionistas aportaram capital no montante de R$ 23.570, referente recurso oriundo da venda do imóvel de propriedade da Rhea Empreendimentos Imobiliårios Ltda, localizado em São JosÊ dos Pinhais/PR. E 5HVHUYDV GH OXFURV 5HVHUYD OHJDO A reserva legal tem como objetivo a integridade do capital e somente poderå ser utilizada para compensar prejuízos ou aumentar o capital. Representa a apropriação de 5% do lucro líquido do ano, como determinado no estatuto da Companhia, atÊ o limite de 20% do capital social.

5HODWyULR GR DXGLWRU LQGHSHQGHQWH VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV Aos Administradores e Acionistas $HWKUD 6LVWHPDV $XWRPRWLYRV 6 $ OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV GD $HWKUD 6LVWHPDV $XWRPRWLYRV 6 $ (“Companhiaâ€?), que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD DVVLP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQVROLGDGDV GD $HWKUD Sistemas Automotivos S.A. e suas controladas (“Consolidadoâ€?), que compreendem o balanço patrimonial consolidado em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstraçþes consolidadas do resultado, do UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR nessa data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. Em nossa opiniĂŁo, exceto pelo efeito do assunto descrito na seção a seguir intitulada “Base para opiniĂŁo FRP UHVVDOYD´ DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD $HWKUD 6LVWHPDV $XWRPRWLYRV 6 $ H GD $HWKUD Sistemas Automotivos S.A. e suas controladas em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas RSHUDo}HV H RV VHXV UHVSHFWLYRV Ă€X[RV GH FDL[D EHP FRPR R GHVHPSHQKR FRQVROLGDGR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D FRQVROLGDGRV SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo com ressalva &RQIRUPH PHQFLRQDGR QD QRWD H[SOLFDWLYD jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D &RPSDQKLD UHFRQKHFHX DWLYR contingente no montante de R$ 170.680 mil (2017 - R$ 112.917 mil), decorrente de ação tributĂĄria ainda em tramitação no judiciĂĄrio, nos termos descritos na referida nota explicativa. Todavia, conforme disposto no CPC 25 – “ProvisĂľes, Passivos Contingentes e Ativos Contingentesâ€?, os ativos contingentes nĂŁo devem VHU UHFRQKHFLGRV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RQVHTXHQWHPHQWH R DWLYR QmR FLUFXODQWH H R SDWULP{QLR lĂ­quido em 31 de dezembro de 2018 estĂŁo apresentados a maior em R$ 112.649 mil (2017 - R$ 74.525 PLO EHP FRPR R OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD HVWi DSUHVHQWDGR D PDLRU HP 5 PLO (2017 - R$ 74.525 mil), lĂ­quido de impostos sobre o lucro. Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada Âł5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV´

5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 5HQGLPHQWRV GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 2XWUDV UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV

5HVHUYD GH LQYHVWLPHQWR H FDSLWDO GH JLUR A reserva de investimento e capital de giro Ê composta pela destinação do lucro líquido do exercício ajustado pela reserva legal, conforme previsto no estatuto da Companhia. O saldo das reservas de lucros poderå ser utilizado na absorção de prejuízos, distribuição de dividendos, ou ainda, capitalizado. F $MXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO Refere-se a: (i) ajuste do custo atribuído de itens do imobilizado da Companhia, registrados na data de transição para os CPCs, cuja realização ocorre atravÊs da depreciação e baixa, com a correspondente transferência para a conta de lucros acumulados e (ii) ajuste acumulado de conversão da controlada no exterior Aethra Argentina. G 'LYLGHQGRV SURSRVWRV Aos acionistas Ê assegurado dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, ajustado em conformidade com a legislação societåria brasileira e o estabelecido no estatuto social. Em 2017 a Companhia destinou o lucro para absorção de prejuízos acumulados. Em 2018 a Companhia não apresentou lucro a distribuir. 5HFHLWD A reconciliação da receita bruta para a receita líquida Ê como segue:

Receita bruta de vendas e serviços Impostos sobre vendas Deduçþes sobre vendas Receita líquida de vendas

Controladora 815.442 812.742 (153.701) (168.523) (3.630) (3.108) 658.111 641.111

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV -XURV H HQFDUJRV VREUH ÂżQDQFLDPHQWRV Juros e correção sobre tributos Juros de mora e mĂştuos 2XWUDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (IHLWR GH LQĂ€DomR HP FRQWURODGD QR H[WHULRU

1.148.789 (223.195) (6.971) 918.623

Consolidado 1.064.397 (222.636) (4.657) 837.104

Somos independentes em relação Ă Companhia e suas controladas, de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas conforme HVVDV QRUPDV $FUHGLWDPRV TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU nossa opiniĂŁo com ressalva. 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR H GD JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV e consolidadas $ DGPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX HUUR 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D &RPSDQKLD RX FHVVDU VXDV operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Companhia e suas controladas sĂŁo aqueles com responsabilidade pela VXSHUYLVmR GR SURFHVVR GH HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GR DXGLWRU SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas, tomadas em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte de uma auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos GH DXGLWRULD HP UHVSRVWD D WDLV ULVFRV EHP FRPR REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH

Variaçþes cambiais líquidas

Controladora (28.620) (49.609) (22.375) (20.538) (13.205) (12.425) (3.380) (3.361)

Consolidado (55.185) (25.257) (13.835) (4.787)

(67.580) (85.933)

(31.768) (28.863) (13.585) (5.714) (3.873) (83.803)

9 38 1.063 448 1.072 486 1.519 (1.239) (64.989) (86.686)

11 2.050 2.061 (5.152) (86.894)

40 2.227 2.267 (1.985) (98.782)

(99.064)

&REHUWXUD GH VHJXURV QmR DXGLWDGR Com o objetivo de delimitar os riscos, a Companhia busca no mercado coberturas compatĂ­veis com o seu porte e operação. As coberturas foram contratadas por montantes considerados compatĂ­veis pela administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade, os riscos envolvidos em suas operaçþes e a orientação de seus consultores de seguros. A Companhia adota o seguro de riscos operacionais, que garante indenização contra incĂŞndio, raio, explosĂŁo, queda de aeronave, existĂŞncia, uso e conservação do imĂłvel, danos elĂŠtricos, tumultos, greves, atos dolosos, roubo de bens, equipamentos elĂŠtricos, responsabilidade civil, GHVSHVDV Âż[DV H SHUGDV RX SDJDPHQWR GH DOXJXHO O valor dos bens cobertos em 31 de dezembro de 2018 correspondem a R$ 1.483.400, sendo R$ 442.635 referente ao lucro cessante, e o limite mĂĄximo de indenização e de R$ 374.377, sendo R$ 33.031 referente ao limite mĂĄximo de indenização para o lucro cessante. ',5(725,$ PIETRO SPORTELLI - 'LUHWRU 3UHVLGHQWH PAULA MARIA GOMES PINTO LISBOA - 'LUHWRUD RODRIGO GOMES COURI - 'LUHWRU ADELĂ?RIO FERNANDES DE SOUZA - 'LUHWRU 5(63216Ăˆ9(/ 7e&1,&2 Contador: AluĂ­sio JosĂŠ Pimenta - CRCMG 039.584/O-0 para fundamentar nossa opiniĂŁo. O risco de nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV • Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas nĂŁo com o objetivo de expressarmos opiniĂŁo sobre a HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV • Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. • ConcluĂ­mos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Companhia a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH HVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. ‡ 2EWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH UHIHUHQWH jV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV GDV entidades ou atividades de negĂłcio do grupo para expressar uma opiniĂŁo sobre as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV 6RPRV UHVSRQViYHLV SHOD GLUHomR VXSHUYLVmR H GHVHPSHQKR GD auditoria do grupo e, consequentemente, pela opiniĂŁo de auditoria. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 8 de março de 2019 PricewaterhouseCoopers Auditores Independentes CRC 2SP000160/O-5 Guilherme Campos e Silva &RQWDGRU &5& 63 2

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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MINAS DA SERRA GERAL S.A. CNPJ Nº 33.137.654/0001-10

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO DO EXERCÍCIO SOCIAL ENCERRADO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 Senhores Acionistas: A Administração da Minas da Serra Geral S.A., em cumprimento às suas atribuições e atendendo aos dispositivos legais e estatutários, apresentamos a V.Sas. as Demonstrações Financeiras acompanhadas das respectivas Notas Explicativas, referentes ao exercício social findo em 31 de dezembro de 2018. Ao encerrarmos o exercício de 2018, a Diretoria externa seu reconhecimento pelo apoio recebido da controladora Vale S.A. bem como a todos os demais colaboradores por sua dedicação e empenho. Belo Horizonte, 28 de fevereiro de 2019. A Diretoria. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - Em milhares de reais BALANÇO PATRIMONIAL - Em milhares de reais DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma Exercício findo em 31 de dezembro 31 de dezembro 31 de dezembro de Exercício findo em Ativo Notas de 2018 de 2017 Notas 2018 2017 31 de dezembro de Ativo circulante Notas 2018 2017 Lucro antes dos tributos sobre o lucro 5.169 6.739 Caixa e equivalentes de caixa 6 87.658 91.788 Receita de arrendamento, líquida 3 2.255 2.069 Ajustes por: Contas a receber - Partes relacionadas 8 1.036 2.280 Custo do arrendamento 7 (138) (116) Depreciação 7 138 116 1.245 2.966 Outros Lucro bruto 2.117 1.953 Provisão (reversão) para processos judiciais (566) (4.158) 89.939 97.034 Despesas operacionais Variação monetária, juros sobre contingências Ativo não circulante Administrativas (1.155) (2.222) e depósitos judiciais 1.501 4.689 Depósitos judiciais 9 6.531 8.618 Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 518 (404) Outros 9 524 Outros Lucro (prejuízo) operacional 1.480 (673) Variações de ativos e passivos: 6.531 9.142 Resultado financeiro 4 Contas a receber 1.244 (2.280) Imobilizado 1.259 1.406 7 Receitas financeiras 3.356 7.383 Tributos a recuperar (1.166) (2.086) 7.790 10.548 Despesas financeiras 333 29 Depósitos judiciais 5 5 97.729 107.582 Total do ativo Lucro antes dos tributos sobre o lucro 5.169 6.739 Fornecedores (279) (743) Passivo Tributos sobre o lucro 5(a) Tributos a recolher sobre o lucro (111) (389) Passivo circulante Tributo corrente (3.324) (2.771) Provisões para contingência (1.373) Tributo diferido (524) 408 Fornecedores 35 212 (1.851) 25 Outros ativos e passivos, líquidos (3.848) (2.363) Caixa proveniente das operações Contas a pagar - Partes relacionadas 8 84 186 3.180 1.918 Lucro líquido do exercício 1.321 4.376 Dividendos 10(d) 330 4.028 (913) (3.103) Impostos pagos Quantidade de ações ao final do exercício - em milhares 5.261.621 5.261.621 Tributos a recolher sobre o lucro 5(b) 528 1.688 Caixa líquido proveniente das (utilizado nas) Lucro básico e diluído por ação – Em R$ 0,00 0,00 60 41 Outros atividades operacionais 3.180 (1.185) As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras 1.037 6.155 Fluxo de caixa das atividades de financiamento: Passivo não circulante Transações com acionistas: NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS 91 2.535 Provisões para processos judiciais 9 (7.310) Dividendos pagos aos acionistas 10 (d) Em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma 91 2.535 (7.310) 1. Contexto operacional: A Minas da Serra Geral S.A. (“Sociedade”) é uma sociedade Caixa líquido utilizado nas atividades de financiamento 1.128 8.690 Redução no caixa e equivalentes de caixa no exercício (4.130) (1.185) Total do passivo anônima de capital fechado, controlada pela Vale S.A. (“Vale”), com sede em Belo Hori96.601 98.892 Total do patrimônio líquido 10 91.788 92.973 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício zonte, Minas Gerais, Brasil. A Sociedade realizava a exploração, lavra e beneficiamento 87.658 91.788 Caixa e equivalentes de caixa ao final do exercício 97.729 107.582 Total do passivo e patrimônio líquido mineral de minério de ferro. As operações eram realizadas no Município de Santa Bárbara As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras em Minas Gerais por meio do Complexo Mineiro de Capanema. A Sociedade não realiza mais operações. Em 2016, os ativos do complexo foram arrendados à Vale pelo prazo de DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - Em milhares de reais um ano (podendo ser prorrogado consoante com os termos do contrato), pelo valor total de Capital Reserva de Reserva Reserva Reserva de Reserva de exaustão Dividendo Lucros Patrimônio R$ 2.150. Em 2018, foi efetuado o 2º termo aditivo ao contrato de locação, estendensocial capital legal estatutária incentivos fiscais incentivada adicional proposto acumulados líquido do o prazo por mais um ano e atualizando o valor total para R$ 2.340. 2. Base de 37.031 8.288 4.154 1.633 3.062 2.200 97.810 preparação das demonstrações financeiras: a) Declaração de conformidade: As Saldo em 31 de dezembro de 2016 41.442 Lucro líquido do exercício 4.376 4.376 demonstrações financeiras da Sociedade (“demonstrações financeiras”) foram prepaTransações com acionistas: radas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil através do Comitê de (2.200) (2.200) Pronunciamentos Contábeis - Contabilidade para pequenas e médias empresas (“CPC Dividendos de exercícios anteriores (1.094) (1.094) PMEs”), aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). Todas as informa- Dividendos mínimos obrigatórios Dividendo adicional proposto 3.282 (3.282) ções relevantes próprias das demonstrações financeiras, e apenas essas informações, Saldo em 31 de dezembro de 2017 41.442 37.031 8.288 4.154 1.633 3.062 3.282 98.892 estão sendo evidenciadas e correspondem às utilizadas na gestão da Administração da 1.321 1.321 Sociedade. b) Base de apresentação: As demonstrações financeiras foram prepara- Lucro líquido do exercício das com base no custo histórico. Os eventos subsequentes foram avaliados até 28 de Transações com acionistas: Dividendos de exercícios anteriores (3.282) (3.282) fevereiro de 2019, data em que a emissão das demonstrações financeiras foi aprovada (330) (330) pela Diretoria. c) Novos pronunciamentos contábeis: IFRS 16 Leases - Em janeiro de Dividendos mínimos obrigatórios 991 (991) 2016, o IASB emitiu o pronunciamento IFRS 16, que substitui a IAS 17 Operações de Dividendo adicional proposto 37.031 8.288 4.154 1.633 3.062 991 96.601 arrendamento mercantil e interpretações relacionadas. A IFRS 16 estabelece que para Saldo em 31 de dezembro de 2018 41.442 As notas explicativas são partes integrantes das demonstrações financeiras todos os arrendamentos, com limitadas exceções, o arrendatário deve reconhecer um passivo de arrendamento no balanço patrimonial, no valor presente dos fluxos de paga- 7. Imobilizado aprovados na AGO/AGE 25 de julho de 2017, no montante de R$ 2.934 e aos dividenInstala- Equipamentos remanescentes no mesmo. Em contrapartida, deverá reconhecer um ativo de dos mínimos obrigatórios e adicional proposto aprovados na AGO/AGE 19 de julho de Imóveis ções mentos Veículos Outros Total direito de uso no mesmo valor do passivo de arrendamento registrado. Durante o prazo Saldo em 31 de 2018, no montante de R$ 4.376. do arrendamento mercantil, o passivo de arrendamento é ajustado para refletir os custos 11. Classificação dos instrumentos financeiros Custo amortizado dezembro de 2016 1.393 51 78 1.522 financeiros e pagamentos feitos e o direito de uso é amortizado. Este pronunciamento Depreciação 31 de dezembro 31 de dezembro (88) (17) (11) (116) entra em vigor em 1º de janeiro de 2019 e sua aplicação inicial não trará impacto às Total de 2018 de 2017 1.305 34 67 1.406 demonstrações financeiras. Caixa e equivalentes de caixa 87.658 91.788 Custo 22.420 134.155 47.040 454 724 204.793 3. Receitas com aluguel Exercício findo em 87.658 91.788 Depreciação acumulada (21.115) (134.121) (46.973) (454) (724) (203.387) Total dos ativos financeiros 31 de dezembro de Fornecedores 35 212 Saldo em 31 de 2018 2017 Contas a pagar 84 186 dezembro de 2017 1.305 34 67 1.406 Receita bruta 2.340 2.280 119 398 Baixas (9) (9) Total dos passivos financeiros Menos: Depreciação (88) (15) (33) (2) (138) 12. Sumário das principais políticas contábeis: a) Moeda funcional - As demonstraImpostos sobre vendas (85) (211) Transferências (9) (6) 13 4 2 ções financeiras são mensuradas utilizando o real (“BRL” ou “R$”), que é a moeda do Total 2.255 2.069 Total 1.199 13 47 1.259 principal ambiente econômico no qual a Sociedade opera (“moeda funcional”). Todas as As transações de receita de aluguel foram realizadas com a Vale (parte relacionada). Custo 23.630 129.365 32.000 13.857 667 199.519 operações são realizadas em R$. b) Imobilizados - Os ativos imobilizados são depreDepreciação acumulada (22.431) (129.352) (31.953) (13.857) (667) (198.260) ciados pelo método linear, com base na vida útil estimada, a partir da data em que os Exercício findo em Saldo em 31 de 4. Resultado financeiro 31 de dezembro de ativos se encontram disponíveis para serem utilizados no uso pretendido. As vidas úteis dezembro de 2018 1.199 13 47 1.259 Despesas financeiras 2018 2017 estimadas são as seguintes: Juros e atualização monetária de processos judiciais 480 692 Vida útil Contas a receber Contas a pagar 8. Transações com partes relacionadas Impostos sobre receitas financeiras (i) (597) Imóveis 25 a 30 anos 31 de dezembro de 31 de dezembro de Despesa com seguro garantia (112) Instalações 10 anos 2018 2017 2018 2017 Outras (35) (66) Vale S.A. Equipamentos 5 a 10 anos 1.036 2.280 84 186 333 29 Outros 3 a 5 anos Total 1.036 2.280 84 186 Receitas financeiras O contas a receber com parte relacionada refere-se ao aluguel de bens do imobilizado Os valores residuais e a vida útil dos ativos são revisados a cada exercício social e Aplicações financeiras 5.336 8.708 ajustados, se necessário. Os gastos relevantes com manutenção de áreas industriais Atualização monetária de depósitos judiciais (2.057) (5.416) e o contas a pagar refere-se a assistência médica supletiva (“AMS”). 9. Processos e de ativo relevantes, incluindo peças para reposição, serviços de montagens, entre judiciais: A Sociedade é parte envolvida em ações trabalhistas e tributárias em anGanho na adesão ao Programa Especial de Regularização damento na esfera administrativa e judicial. As provisões para as perdas decorrentes outros, são registrados no ativo imobilizado e depreciados durante o período de beTributária (PERT) 4.076 dessas ações são estimadas e atualizadas pela Sociedade, amparada pela opinião de nefícios desta manutenção até a próxima parada. A Sociedade avalia, ao fim de cada Outras 77 15 consultores legais. Passivos contingentes consistem em causas discutidas nas esfe- período de reporte, se há alguma indicação de que os ativos imobilizados possam ter 3.356 7.383 ras administrativa e judicial, cuja expectativa de perda é classificada como possível, sofrido desvalorização. O ativo está desvalorizado quando seu valor contábil excede Resultado financeiro, líquido 3.689 7.412 seu valor recuperável. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 não há indicação de que os (ii) Em 2017, houve apuração de PIS e COFINS sobre receita financeira no montante as quais o reconhecimento de provisão não é considerado necessário pela Sociedade, ativos imobilizados possam ter sofrido desvalorização. c) Instrumentos financeiros: A de R$ 84 e R$ 513, respectivamente. Em 2018, a empresa optou pela apuração de baseado nos consultores legais. Correlacionados às provisões e passivos contingentes, Sociedade classifica os instrumentos financeiros com base no seu modelo de negócios impostos pelo lucro presumido, não havendo desta forma apuração de PIS e COFINS a Sociedade é exigida por lei a realizar depósitos judiciais para garantir potenciais pa- para o gerenciamento dos ativos e nas características dos fluxos de caixa contratuais sobre receita financeira. 5. Tributos sobre o lucro: a) Reconciliação dos tributos gamentos de contingências. Os depósitos judiciais são atualizados monetariamente e desses ativos. O teste do modelo de negócios determina a classificação com base no sobre o lucro: Em 2018, a Sociedade alterou o critério de apuração de imposto do registrados no ativo não circulante da Sociedade até que aconteça a decisão judicial de propósito comercial de se manter o ativo e se os fluxos de caixa contratuais reprelucro real para o lucro resumido. O total demonstrado como resultado de tributos sobre resgate destes depósitos por uma das partes envolvidas. sentam exclusivamente pagamentos de principal e juros. A Sociedade possui apenas Provisões para Passivos Depósitos o lucro no resultado está reconciliado com as alíquotas estabelecidas pela legislação, instrumentos financeiros classificados como “custo amortizado”, uma vez que esses processos judiciais contingentes judiciais como segue: instrumentos financeiros são mantidos para coletar seus fluxos de caixa e representam 31 de dezembro de 31 de dezembro de 31 de dezembro de Exercício findo em apenas pagamentos de principal e juros. Todos os passivos financeiros são inicialmente 2018 2017 2018 2017 2018 2017 31 de dezembro de reconhecidos ao valor justo, líquidos dos custos de transação incorridos e são subseProcessos tributários 78.111 75.473 3.337 3.334 2018 quentemente mensurados ao custo amortizado e atualizados pelo método da taxa de Processos trabalhistas 91 2.535 776 6.968 3.194 5.284 Receita bruta 2.340 juros efetivos. A Sociedade avalia a cada data de apresentação de suas demonstrações Total 91 2.535 78.887 82.441 6.531 8.618 Base tributável da receita bruta Em 2018, houve baixas e quitações de processos no montante de R$ 2.459 que refere- financeiras se os ativos financeiros classificados ao custo amortizado devem ser subBase tributável da receita bruta - 32% 749 -se principalmente a adesão ao Programa Especial de Regularização Tributária (“PERT”) metidos a um teste de impairment. d) Reconhecimento da receita: A Sociedade aluga Outras receitas tributáveis 3.761 no valor de R$1.348. 10. Patrimônio líquido: a) Capital social - Em 31 de dezembro bens do imobilizado para a Vale. O aluguel efetuado pela Sociedade na figura de locaReceita de aplicações financeiras 5.336 de 2018 e 2017, o capital social é de R$ 41.442 correspondendo a 5.261.621.190 ações dora, nos quais os riscos e benefícios da propriedade são retidos pela Sociedade. Os Base tributável total 9.846 ordinárias escrituradas, totalmente integralizadas e sem valor nominal. b) Reserva de pagamentos recebidos do aluguel são reconhecidos na demonstração do resultado pelo Tributos sobre o lucro às alíquotas da legislação - 34% 3.324 capital - Refere-se ao valor pago a maior pelos acionistas na integralização do capital método linear, durante o período do aluguel. e) Tributos sobre o lucro: A provisão para Ajuste baixa de IRPJ/CSLL diferido 2017 524 social. c) Reserva de lucros: Reserva legal - Constitui uma exigência para todas as tributos sobre o lucro é calculada com base em alíquotas e regras fiscais em vigor. Os Tributos sobre o lucro 3.848 empresas brasileiras de capital aberto e representa a apropriação de 5% do lucro lí- tributos sobre o lucro compreendem o imposto de renda e a contribuição social sobre o Exercício findo em 31 quido anual apurado com base na legislação brasileira, até o limite de 20% do capital lucro. A alíquota estatutária aplicável no referido exercício é de 34%. 13. Estimativas e de dezembro de social. Reserva para investimentos - Tem como finalidade assegurar a manutenção julgamentos contábeis críticos: A preparação das demonstrações financeiras requer 2017 e cumprimento ao orçamento de investimentos da Sociedade. Reserva de incentivo o uso de certas estimativas e julgamentos contábeis críticos por parte da Administração Lucro antes dos tributos sobre o lucro 6.739 da Sociedade. Essas estimativas são baseadas no melhor conhecimento existente em Tributos sobre o lucro às alíquotas da legislação - 34% (2.291) fiscal - Teve sua formação em decorrência de benefício fiscal nos primeiros dez anos cada exercício. Alterações nos fatos e circunstâncias podem conduzir a revisão das de exploração da mina de Capanema, quando excluiu da base de cálculo para o imAjustes que afetaram o cálculo dos tributos: estimativas. Resultados reais futuros poderão divergir dos estimados. Considerando a Outros ajustes (72) posto de renda 20% de sua receita bruta de vendas. Essa reserva somente poderá ser natureza e a complexidade das operações da Sociedade, na opinião da Administração, Tributos sobre o lucro (2.363) utilizada para aumento de capital. Reserva de exaustão incentivada - A cota anual de as estimativas contábeis e julgamentos feitos no curso da preparação dessas demonsexaustão incentivada refere-se à parte em que excedeu à quota de exaustão normal e 31 de dezembro 31 de dezembro foi creditada à conta especial de reserva de exaustão incentivada, que somente poderá trações financeiras não são subjetivas ou complexas em um grau que requeresse sua de 2018 de 2017 b) Tributos a recolher sobre o lucro ser utilizada para absorção de prejuízos. d) Remuneração aos acionistas da Socieda- descrição como crítica. 14. Gestão de riscos: a) Gestão de risco de liquidez e capital: Tributos sobre o lucro do exercício - corrente 3.324 2.771 de - Conforme estatuto social, 25% do lucro líquido do exercício (após constituições de A Sociedade monitora as previsões de fluxo de caixa para assegurar a liquidez de curto prazo e possibilitar maior eficiência da gestão do caixa, em linha com o foco estratégico Pagamentos (2.796) (1.083) reservas) deve ser distribuído a título de dividendo. na redução do custo de capital e estabelecer uma estrutura de capital que assegure Total 528 1.688 31 de dezembro 31 de dezembro a continuidade dos seus negócios no longo prazo. b) Gestão de risco de crédito: 31 de dezembro 31 de dezembro de 2018 de 2017 A exposição ao risco de crédito decorre de recebíveis, pagamentos a fornecedores e 6. Caixa e equivalentes de caixa de 2018 de 2017 Lucro líquido do exercício 1.321 4.376 investimentos financeiros. O processo de gestão de risco de crédito fornece uma esCaixa e bancos 31 194 Dividendos mínimos obrigatórios 330 1.094 trutura para avaliar e gerir o risco de crédito das contrapartes e para manter o risco da Aplicações financeiras 87.627 91.594 Dividendo adicional proposto (condicionado Sociedade em um nível aceitável. Total 87.658 91.788 à aprovação em assembleia de acionistas) 991 3.282 Caixa e equivalentes de caixa compreendem os valores de caixa, depósitos líquidos e imeDIRETORIA: Paulo Roberto Bandeira - Diretor Presidente; Pedro Paulo Soares Remuneração total do exercício 1.321 4.376 diatamente resgatáveis, aplicações financeiras em investimento com risco insignificante Pimentel - Diretor. de alteração de valor. As aplicações financeiras são prontamente conversíveis em caixa, Em 2018, a Sociedade realizou o pagamento de R$ 7.310 como remuneração aos acio- RESPONSÁVEIS TÉCNICOS: Almir Alves da Paz - TC-CRC-RJ 061231/O-6; nistas. O valor corresponde aos dividendos mínimos obrigatórios e adicional proposto Jander Costa da Silva - Gerente de Controladoria. sendo indexadas à taxa dos Certificados de Depósito Interbancário (“taxa DI” ou “CDI”).

BRAZAURO RECURSOS MINERAIS S/A CNPJ- 05.943.917/0001-43

RELATÓRIO DA DIRETORIA Senhores Acionistas: Submetemos a apreciação de V.Sas. as Demonstrações Financeiras acompanhadas das notas explicativas, relativas ao exercício social encerrado 31 de Dezembro de 2018. Colocamo-nos a vossa disposição para quaisquer esclarecimentos adicionais. A Diretoria DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO (Em Reais) ATIVO CIRCULANTE Caixa e Equivalentes de Caixa.................... Pagamentos antecipados ............................. Outros.......................................................... Total do Ativo Circulante ........................

2018

2017

2.367.414,38 134.447,87 35.138,51 2.537.000,76

8.178.424,72 106.726,00 68.069,08 8.353.219,80

NÃO CIRCULANTE Impostos a Recuperar.................................. Depósitos Judiciais...................................... Imobilizado ................................................. Intangível .................................................... Total do Ativo não Circulante .................

5.898.539,04 5.837.465,97 180.744,82 161.039,03 16.084.739,90 14.535.953,69 197.962.705,36 177.800.756,80 220.126.729,12 198.335.215,49

Total do Ativo ...........................................

222.663.729,88 206.688.435,29

PASSIVO

2018

2017

CIRCULANTE Fornecedores ............................................... Salários e encargos a pagar ......................... Impostos e Contribuições............................ Outras Contas a Pagar ................................. Total do Passivo Circulante .....................

889.457,23 542.298,86 150.867,35 79.982,43 1.662.605,87

1.656.233,55 820.419,18 408.084,10 1.179.795,63 4.064.532,46

NÃO CIRCULANTE Empréstimos com partes relacionadas a pagar .................................... Total do Passivo não circulante ...............

53.515.704,80 53.515.704,80

57.595.698,96 57.595.698,96

PATRIMÔNIO LÍQUIDO Capital Social .............................................. 274.584.228,21 246.285.528,21 Prejuízos Acumulados................................. (107.098.809,00) (101.257.324,34) Total do Patrimônio Líquido ................... 167.485.419,21 145.028.203,87 Total do Passivo e Patrimonio Líquido ..

222.663.729,88 206.688.435,29

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS Exercícios findos em 31 de Dezembro 2018 2017 Receitas ( Despesas ) Operacionais Despesas com Exploração.................................. (6.125.509,27) (15.141.874,25) Outras Receita ( Despesas ) Operacionais ......... (1.960,08) (364,45) Resultado antes das Receitas ( Despesas ) Financeiras líquidas e impostos ..................... (6.127.469,35) (15.142.238,70) Despesa Financeiras ........................................... (160.203,57) (209.093,35) Receitas Financeiras........................................... 446.188,26 572.645,75 Receitas ( Despesas) Financeras líquidas ...... 285.984,69 363.552,40 Resultado antes dos Impostos ........................ (5.841.484,66) (14.778.686,30) Imposto de Renda e Contribuição Social ........... Resultado do Exercício ................................... (5.841.484,66) (14.778.686,30) DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA Exercícios findos em 31 de Dezembro (Em Reais) 2018 2017 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais Resultado do exercício ..................................... (5.841.484,66) (14.778.686,30) Ajustes para: - Baixa do Imobilizado..................................... 2.445,10 - Baixa do Intangível........................................ - Depreciação e amortização ............................ 347.007,51 550.134,58 (5.492.032,05) (14.228.551,72) Variações em: - Impostos a recuperar ...................................... (61.073,07) (109.692,41) - Depósitos judiciais......................................... (19.705,79) - Outros ............................................................ 5.208,70 (76.902,97) - Fornecedores .................................................. (766.776,32) (1.333.010,14) - Salários e encargos sociais............................. (278.120,32) 111.373,95 - Impostos e contribuições ............................... (257.216,75) 45.034,98 - Outros ............................................................ (1.099.813,20) 1.092.260,55 Fluxo de Caixa líquido utilizado nas atividades Operacionais ......................... (7.969.528,80) (14.499.487,76) Fluxos de Caixa das atividades de Investimentos -Aquisições de Ativo Intangível....................... (20.161.948,56) (25.612.301,21) -Aquisições de Ativo Imobilizado ................... (1.898.238,82) (1.590.347,69) Fluxo de Caixa líquido utilizado nas atividades de Investimentos ................... (22.060.187,38) (27.202.648,90) Fluxos de Caixa das atividades de Financiamentos - (Incorporação) Integralização de capital ....... 28.298.700,00 45.102.700,00 - Amortização - empréstimos com partes relacionadas...................................................... (4.185.961,82) (198.835,10) - Empréstimos cedidos de partes relacionadas. 105.967,66 197.854,15 Caixa líquido provenientes das atividades de Financiamento ........................ 24.218.705,84 45.101.719,05 Aumento ( redução ) líquido do Caixa e equivalentes de Caixa ...................... (5.811.010,34) 3.399.582,39 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício ....................................... 8.178.424,72 4.778.842,33 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício........................................... 2.367.414,38 8.178.424,72 Aumento ( redução ) líquido do Caixa e equivalentes de Caixa ...................... (5.811.010,34) 3.399.582,39

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LIQUIDO Exercícios findos em 31 de Dezembro - (Em Reais) Saldos em 31 de Dezembro de 2016 ................................................................... Prejuízo do Exercício ........................................................................................... Integralização de Capital...................................................................................... Saldos em 31 de Dezembro de 2017 ................................................................... Prejuízo do Exercício ........................................................................................... Integralização de Capital...................................................................................... Saldos em 31 de Dezembro de 2018 ...................................................................

Capital Prejuízos Social Acumulados TOTAL 201.182.828,21 (86.478.638,04) 114.704.190,17 - (14.778.686,30) (14.778.686,30) 45.102.700,00 - 45.102.700,00 246.285.528,21 (101.257.324,34) 145.028.203,87 (5.841.484,66) (5.841.484,66) 28.298.700,00 - 28.298.700,00 274.584.228,21 (107.098.809,00) 167.485.419,21

NOTAS EXPLICATIVAS AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Exercício findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 1 - CONTEXTO OPERACIONAL A Depreciação dos bens do Imobilizado é calculada pelo método linear, às A Companhia tem como objeto a pesquisa, lavra, extração, beneficiamento, taxas mencionadas na nota abaixo, que leva em consideração a vida útil industrialização, transporte, comécio, importação econômica dos bens. ANOS e exportação de minérios e metais em geral. Equipamentos e Instalações da mina ................................. 10 2 - ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Veículos .............................................................................. 05 Apresentação Moveis e Utensílios............................................................ 10 As Demonstrações Financeiras foram elaboradas e estão sendo apresentadas e. Intangível de acordo com as práticas Contábeis adotadas no Brasil, com base nas Os gastos com pesquisa são reconhecidos como despesas quando incorridos. disposições contidas na Lei das Sociedades por Ações. Os gastos incorridos no desenvolvimento de projetos são reconhecidos como 3 - PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS ativos intangíveis quando for provável que os projetos serão bem sucedidos. a. Apuração do Resultado f. Passivo Circulante e Não Circulante O Resultado é apurado pelo regime contábil de competência e inclui variações São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis acrescidos, monetárias incidentes sobre Ativos e Passivos. quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias b. Ativos Circulante e Não Circulante incorridas em base “pro-rata dia”. Os Ativos são apresentados ao valor de realização, líquidos de provisão para 4 - CAPITAL SOCIAL perda quando aplicável incluindo os rendimentos e as variações monetária O Capital Social esta representado por 380.198.918 de ações ordinárias auferidas. nominativas sem valor nominal. c. Investimentos Lincoln Silva Ademir Torres Alves Os investimentos estão avaliados pelo método de equivalência patrimonial. Diretor Presidente Diretor d. Imobilizado Elson Soares Marques Os Ativos estão demonstrados ao custo histórico de aquisição. Contador - C.R.C.- 42.495-MG

SMM PARTICIPAÇÕES E EMPREEDIMENTOS S/A CNPJ: 07.581.474/0001-13 - NIRE: 312.0733895-2 DE 18/07/2005 Relatório da administração

Senhores Acionistas. Em cumprimento aos dispositivos legais e estatutário, estamos apresentando-lhes as o relatório da administração e as demonstrações financeiras relativas ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e 2017. Belo Horizonte, 27 de abril de 2019. BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 2018 2017 2018 2017 PASSIVO CIRCULANTE ..................... 182 13.028 ATIVO CIRCULANTE 37.105 37.978 Fiscais e Previdenciárias ..................... 64 35 Disponibilidade ..................................... 104 44 Empréstimos a Pagar ........................... 12.993 Titulos e valores mobiliários ................ 2.373 1.122 Outros Obrigações. ............................... 118 Negócios Imobiliários .......................... 34.321 36.805 NÃO CIRCULANTE ............................. 13.323 Imposto a Recuperar ............................ 7 7 Empréstimos a Pagar ........................... 13.323 Empréstimos a Receber ....................... 300 PATRIMÔNIO LÍQUIDO ................... 25.637 26.927 Outros Créditos Capital Social ........................................ 22.960 3.010 NÃO CIRCULANTE ............................. 2.037 1.977 Reserva de Capital . .............................. 19.950 Créditos a receber ................................ 10 10 Reserva de Lucro ................................. 2.677 3.967 Investimentos ........................................ 2.027 1.967 Imobilizado ............................................ TOTAL DO PASSIVO ........................... 39.142 39.955 TOTAL DO ATIVO ............................... 39.142 39.955 DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO Reservas de lucros Estatutária 5.065

Lucros (Prejuízos) Acumulados -

Total 28.165

38 178

(2.000) 724 3.789

762 (762) -

(2.000) 762 26.927

178

(1.290) 2.499

(1.290) 1.290 -

(19.950) (1.290) 19.950 25.637

Saldos em 31 de dezembro de 2016 ........................

Capital Realizado 3.010

Reserva de Capital 19.950

Legal 140

Pagamento de dividendos ...................................... Lucro Liquido do exercicio ................................... Constituição de Reservas ....................................... Saldos em 31 de dezembro de 2017 ......................

3.010

19.950

Aumento de capital ................................................ Lucro Liquido do exercicio ................................... Constituição de Reservas ....................................... Saldos em 31 de dezembro de 2018 ......................

19.950 22.960

(19.950) -

DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

DEMONSTRAÇÃO DO FLUXO DE CAIXA

DE 01.01.18 DE 01.01.17 A 31.12.18 A 31.12.17 RECEITAS/DESPESAS OPERACIONAIS ............................

(1.410)

103

Receitas/Despesas Operacionais ........ Despesas Tributárias ........................... Despesas Administrativas/Outras Operacionais .....................................

578 (379)

632 (341)

(1.609)

(188)

RESULTADO FINANCEIRO ..........

124

644

Receitas Financeiras ............................ Despesas Financeiras ..........................

124 -

645 (1)

RESULTADO NÃO OPERACIONAL

(4)

15

(1.290)

762

LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO .... A DIRETORIA

RESPONSÁVEL TÉCNICO BRENO COSTA AMARAL CRC-MG 074923/0-9

2018 Lucro líquido de exercício ............................... (1.290) Variação de ativos e passivos (Aumento) em títulos e valores mobiliário ..... (1.251) (Aumento) redução em negócios Imobiliários 2.484 (Aumento) redução em impostos a recuperar 0 Redução (Aumento) em empréstimos a receber (300) Redução (Aumento) outros créditos ................ 0 Redução (Aumento) em créditos a receber ... 0 Aumento em Fiscais Previdenciárias .............. 29 (Redução) aumento em empréstimos a pagar (12.993) (Redução) aumento em outras obrigações ..... 118 Aumento em diversos ....................................... 13.323 Caixa líquido proveniente/(aplicado) em atividades operacionais ................................. 120 Aquisição de imobilizado de uso ...................... 0 Aquisição de investimentos .............................. (60) Caixa líquido (aplicado) nas atividades de investimento .................................................... (60) Aumento de capital ........................................... 0 Pagamento de dividendos ................................. 0 Ágio na emissão de ações ................................ 0 Caixa líquido proveniente das atividades de financiamento ............................................ 0 Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa ........................................................... 60 Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício .......................................................... 44 Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício .......................................................... 104 Aumento/(redução) de caixa e equivalentes de caixa ........................................................... 60

2017 762 7.753 (2.230) 17 0 32 (10) (31) (3.952) (124) 0 2.217 70 (253) (183) 0 (2.000) 0 (2.000) 34 10 44 34


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

14

ECONOMIA ABASTECIMENTO

ENERGIA

Lucro da Copasa avança 13,7% Concessionária mineira apresentou também plano de investimentos de R$ 3,9 bi MICHELLE VALVERDE

A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa-MG) anunciou, na quinta-feira, um lucro líquido de R$ 186,7 milhões no primeiro trimestre de 2019. O valor ficou 13,7% superior aos R$ 164,2 milhões registrados no mesmo período do ano anterior. Além disso, a estatal anunciou que, para 2019, estão previstos investimentos de R$ 750 milhões. O aporte faz parte do Plano de Negócios 2019 e Estratégias de Longo Prazo 2019 a 2023, lançado em dezembro de 2018 e que prevê investimentos de

R$ 3,95 bilhões no período. Em relação aos investimentos, a previsão é aplicar R$ 750 milhões em 2019 e R$ 800 milhões por ano entre 2020 e 2023. Os investimentos realizados no primeiro trimestre de 2019 pela Copasa foram de R$138 milhões, sendo que R$59 milhões foram alocados em sistemas de abastecimento de água, R$70 milhões em sistemas de esgotamento sanitário e R$8 milhões em programas de desenvolvimento empresarial e operacional. Os recursos do Plano de Negócios 2019 e Estratégias de Longo Prazo 2019 a 2023

serão aplicados em projetos e empreendimentos para crescimento vegetativo, ampliação da capacidade de atendimento com água e esgoto de forma a atender aos compromissos de concessão assumidos, bem como para redução de perdas. Balanço - De acordo com os dados divulgados pela Copasa, a receita líquida de serviços de água, esgoto, resíduos sólidos e construção alcançou R$ 1,19 bilhão, crescimento de 6,5% no primeiro trimestre quando comparado com o valor de R$ 1,12 bilhão registrado em igual intervalo de 2018.

A receita gerada com os serviços de água chegou a R$ 711,3 milhões, variação positiva de 6,7%, quando comparada com os R$ 666,4 milhões registrados entre janeiro e março de 2018. Os serviços de esgoto movimentaram R$ 393,2 milhões, ante R$ 360,4 milhões observados no primeiro trimestre de 2018, o que gerou um incremento de 9,1%. A receita de resíduos sólidos encerrou o período estável, R$ 541 milhões. Já a receita de serviços de construção recuou 5,2% e somou R$ 91,7 milhões, frente aos R$ 96,7 milhões verifica-

FUNDAÇÃO HOSPITALAR NOSSA SENHORA DE LOURDES CNPJ: 20.218.442/0001-16 BALANÇO PATRIMONIAL - (Em R$ 1) DEMONSTRAÇÃO DO SUPERÁVIT OU DÉFICIT - (Em R$ 1) Exercício findo em Exercício findo em ATIVO Nota 31.12.18 31.12.17 RECEITAS OPERACIONAIS Nota 31.12.18 31.12.17 CIRCULANTE 13 14.039.024 14.177.504 Caixa e equivalentes de caixa 4 1.586.407 1.979.949 SUS Contas a receber 5 10.789.118 9.419.954 Prefeitura Municipal 16.000.000 11.109.651 Estoques 6 1.193.941 951.188 de Nova Lima 7.261.378 4.503.927 Outros créditos 251.003 171.450 Convênios 1.480.767 1.434.843 Despesas antecipadas 10.012 8.492 Particulares (58.061) (49.505) 13.830.482 12.531.033 Glosas e perdas com convênios Subvenções Serviços NÃO CIRCULANTE Públicos 14 / 2.2. f 218.538 183.896 Realizável a Longo Prazo Depósitos judiciais 21.748 2.722 Subvenções Convênios - Custeio 14 / 2.2. f 770.174 821.863 21.748 2.722 Subvenções Convênios - imobilizado 14 / 2.2. f 178.301 176.569 Intangível 3.592 9.388 Imobilizado 7 14.203.357 13.703.716 Doações Fundo do Idoso 14 / 2.2. f 104.096 14.228.697 13.715.826 Custeio 14 / 2.2. f 223.602 205.806 Total do Ativo 28.059.179 26.246.859 Doações - Imobilizado Doações - Diversas 14 / 2.2. f 57.740 19.147 PASSIVO E PATRIMÔNIO Exercício findo em Receitas financeiras 51.059 61.356 LÍQUIDO Nota 31.12.18 31.12.17 Outras receitas 412.265 583.889 CIRCULANTE 40.738.883 33.228.946 Fornecedores 1.494.395 1.193.330 CUSTOS E DESPESAS OPERACIONAIS Honorários médicos 8 2.246.533 1.240.068 Despesas com pessoal (14.788.093) (13.662.840) Obrigações tributárias e trabalhistas 9 2.587.141 2.427.572 Serviços de terceiros (12.772.333) (11.972.194) Adiantamento de cliente - PMNL 600.000 Honorários médicos (2.988.373) (2.474.658) Demais contas e despesas a pagar 275.307 225.495 Medicamentos e materiais (6.101.231) (4.594.753) Receita de convênio a apropriar 1.264.125 627.487 Medicamentos/materiais Receita de doações/subvenções Subvenções custeio 14/2.2. f (770.174) (821.863) a apropriar - Investimento 10 1.050.297 2.393.464 Doações Fundo do Idoso Receita de doações/subvenções Custeio 14/2.2.f (104.096) a apropriar - Custeio 10 288.494 127.307 Despesas administrativas 9.206.293 8.834.723 e gerais (1.479.946) (1.196.677) NÃO CIRCULANTE Depreciações (796.857) (759.763) Provisão para contingências 11 461.455 345.632 Depreciações - subvenções Receita de doações/subvenções convênios 14/2.2. f (178.301) (176.569) a apropriar - Investimento 10 3.136.977 2.155.312 Depreciações - doações 14/2.2. f (223.603) (205.806) Outras obrigações 1.171 (5.797) (9.418) 3.598.432 2.502.115 Amortizações Contingências cíveis 12.804.725 11.336.838 e trabalhistas (145.802) (141.940) PATRIMÔNIO LÍQUIDO 12 (39.845) (24.092) Patrimônio social 14.910.021 17.721.648 Despesas financeiras (40.394.451) (36.040.573) Superávit (Déficit) do exercício 344.433 (2.811.627) 344.433 (2.811.627) 15.254.454 14.910.021 SUPERÁVIT (DÉFICIT) As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. Total do Passivo e Patrimônio Líquido 28.059.179 26.246.859 avaliado para o ativo existente fluirão para a Fundação. As principais melhorias/reformas são depreciadas ao longo da vida útil restante do As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. ativo relacionado. d.Demais ativos - São apresentados ao valor de custo Notas Explicativas às Demonstrações ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as Contábeis em 31 de Dezembro de 2018 variações monetárias auferidas. e.Demais passivos - São demonstrados 1.CONTEXTO OPERACIONAL - A Fundação Hospitalar Nossa por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, Senhora de Lourdes, de direito privado, com sede em Nova Lima - dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. f. MG, é uma entidade beneficente de assistência social, sem fins Reconhecimento contábil das subvenções governamentais e doações lucrativos, declarada de utilidade pública federal, através da Portaria no resultado - Em atendimento à Norma Brasileira de Contabilidade nº 1, de 24.01.94 , registrada no Conselho Nacional de Assistência TG 07 (R2), que trata da Subvenção e Assistência Governamentais, a Social - CNAS, pelo processo nº 204639/83, de 17.03.83, e possui, Fundação reconhece contabilmente as subvenções governamentais ainda, reconhecimento como entidade de utilidade pública no âmbito no resultado, como receita, ao longo do período e confrontada com as do Estado de Minas Gerais, por meio da Lei nº 11.638/94, e pelo despesas que pretende compensar, em base sistemática e racional, ou município de Nova Lima, por meio da Lei 1.175/87. A Fundação atua seja, no caso de verbas destinadas ao custeio, no momento da efetiva na área de saúde e assistência social, tendo como atividade realização do gasto e, no caso de verbas destinadas a investimento, preponderante a manutenção do Hospital Nossa Senhora de Lourdes proporcionalmente à despesa de depreciação/amortização que atende a um público de aproximadamente 118.000 pessoas na correspondente ao bem patrimonial. Tal prática é estendida também às região de Nova Lima, Raposos e Rio Acima. Além dos atendimentos doações recebidas de particulares. g. Apuração do Superávit ou Déficit médicos-hospitalares e internações, o Hospital possui um Pronto - O Superávit ou Déficit do exercício é apurado pelo Regime de Socorro adulto e infantil com atendimento 24 horas, e disponibiliza a Competência de Exercícios e considera os rendimentos, encargos e pacientes com problemas renais o serviço de hemodiálise. A prestação variações monetárias incidentes sobre ativos e passivos. 3. PRINCIPAIS de serviços na Fundação é realizada na sua grande maioria para os ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS - As estimativas usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), conforme demonstrado e os julgamentos contábeis são continuamente avaliados e baseiamna nota 16.c. As principais receitas da Fundação decorrem de se na experiência histórica e em outros fatores, incluindo expectativas atendimentos a pacientes do SUS, da Saúde Suplementar (operadoras de eventos futuros, consideradas razoáveis para as circunstâncias. Com de planos de saúde), clientes particulares e do convênio firmado com base em premissas, a Fundação faz estimativas com relação ao futuro. a Prefeitura de Nova Lima para atendimentos de toda a demanda da Por definição, as estimativas contábeis resultantes raramente serão micro-região. 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e premissas que CONTÁBEIS E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS - 2.1 apresentam um risco significativo, com probabilidade de causar um APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS - As ajuste relevante nos valores contábeis de ativos e passivos para o demonstrações contábeis foram elaboradas e estão sendo apresentadas próximo exercício financeiro, estão contempladas a seguir: a. Provisões de acordo com as práticas e normas contábeis adotadas no Brasil, em para contingências - Como descrito na Nota 11, provisões são especial a Norma Brasileira de Contabilidade ITG 2002 (R1) - Entidade sem finalidade de lucros. Na elaboração de demonstrações contábeis constituídas para todas as contingências referentes a processos judiciais é necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos que representam perdas prováveis. A avaliação da probabilidade de e outras transações. As demonstrações contábeis da Entidade incluem, perda inclui a avaliação das evidências disponíveis, entre elas a opinião portanto, estimativas referentes à seleção das vidas úteis de seu Ativo dos consultores jurídicos da Fundação. A Administração acredita que Imobilizado. Os resultados reais podem apresentar variações em essas contingências estão corretamente apresentadas nas Demonstrações relação às estimativas. 2.2 DESCRIÇÃO DAS PRINCIPAIS Contábeis. b.Vida útil do ativo imobilizado - Conforme descrito na Nota PRÁTICAS CONTÁBEIS ADOTADAS - a. Instrumentos financeiros 7, a depreciação do Ativo Imobilizado é calculada pelo método linear - Os ativos financeiros da Fundação incluem o Caixa e equivalentes de de acordo com a vida útil dos bens. A vida útil é baseada na avaliação Caixa, contas a receber provenientes da prestação de serviços de profissionais da Fundação e consultores externos, que são revisadas hospitalares, e são tratados como recebíveis no Ativo Circulante. Os regularmente. A Administração acredita que a vida útil está valores contabilizados aproximam-se dos de realização. A Fundação corretamente avaliada e apresentada nas Demonstrações Contábeis. não possui ativos financeiros disponíveis para venda e não aplica em 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA derivativos financeiros. b.Contas a Receber - As contas a receber são Exercício findo em avaliadas pelo montante original da prestação de serviços. Não há 31.12.18 31.12.17 expectativa de perda para valores registrados nesta conta. c.Imobilizado • Caixa 1.493 1.320 - O Ativo Imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição, com nova • Contas Correntes Bancárias 414.782 346.171 valoração (deemed cost) ocorrida em novembro de 2010, baseada • Aplicações Financeiras (i) 808.444 622.423 em laudo elaborado por empresa especializada. O valor contábil de • Aplicação Financeira - Prefeitura um ativo é imediatamente baixado para seu valor recuperável se o Municipal de Raposos 98 valor contábil do ativo for maior do que o seu valor recuperável estimado. A Administração adota medidas para revisar o valor contábil • Aplicação Financeira – SES/MG 446 427 dos seus Ativos, em especial o Ativo Imobilizado, cuja composição, – Termo de Metas 035/5048 7.258 14 líquida das depreciações, basicamente está representada, em 31.12.18, • Aplicação Financeira - SES/MG Pro Hosp (i) 347.102 655.560 por Bens Imóveis (terrenos e edificações), num percentual de 74% e • Aplicação Financeira - MP/MG - TAC (i) Máquinas e Equipamentos, Equipamentos Médicos Cirúrgicos, móveis • Aplicação Financeira - SES/MG Rede Resposta(i) 665 330 e utensílios, equipamentos de informática, comunicação, refrigeração e veículos (26%). Com exceção dos Bens Imóveis que, via de regra, • Aplicação Financeira -SES/MG 6.217 353.606 se valorizam no decorrer do tempo, não cabendo ajuste contábil em - Leitos Retaguarda (i) 1.586.407 1.979.949 decorrência, os demais se desvalorizam pelo desgaste/obsolescência Total – R$1 e seus valores contábeis não excedem seus valores de recuperação (i) Refere-se às aplicações em Certificado de Depósito Bancário pelo uso. As depreciações são calculadas pelo método linear, observando-se taxas que levam em consideração a vida útil CDB, que foram remuneradas em 2018 e 2017 por taxas de 97% a remanescente dos bens, às taxas divulgadas na Nota 7. Ganhos e 100% do CDI. Exercício findo em perdas em alienações são determinados pela comparação dos valores 5. CONTAS A RECEBER 31.12.18 31.12.17 de alienação com o valor líquido contábil. Reparos e manutenções são apropriados ao resultado durante o período em que são incorridos. O zConvênio Prefeitura Municipal 6.029.385 6.029.385 custo das principais melhorias/reformas é incluído no valor contábil de Nova Lima (i) do ativo no momento em que for provável que os benefícios econômicos zConvênio Prefeitura Municipal 187.560 245.700 futuros que ultrapassarem o padrão de desempenho inicialmente de Rio Acima (ii)

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA - (Em R$ 1) Exercício findo em 31.12.18 31.12.17 ATIVIDADES OPERACIONAIS Superávit (déficit) do exercício 344.433 (2.811.627) Ajustes por: Ajustes de exercícios anteriores Depreciações 1.198.761 1.142.138 Amortizações 5.797 9.418 Superávit (Déficit) ajustado 1.548.991 (1.660.071) Redução (Aumento) de Ativos Contas a receber (1.369.164) 72.937 Estoques (242.753) 14.014 Outros créditos (79.553) (110.366) Despesas antecipadas (1.520) 2.121 Depósitos judiciais (19.026) 26.384 Aumento (Redução) de Passivos Fornecedores 301.065 801.508 Honorários médicos 1.006.466 50.790 Obrigações tributárias e trabalhistas 159.569 12.297 Adiantamento de cliente (600.000) 600.000 Demais contas e despesas a pagar 49.812 (737.099) Receita de convênio a apropriar 636.638 406.928 Receita de doação/subvenção a apropriar - Investimento (361.505) (321.960) Receita de doação/subvenção a apropriar - Custeio 161.187 (136.363) Provisão para contingências 115.823 (29.933) Outras obrigações (1.171) (42.969) Caixa gerado (aplicado) nas Atividades Operacionais 1.304.860 (1.051.782) ATIVIDADES DE INVESTIMENTO Aquisição de bens do ativo imobilizado (1.698.402) (1.190.164) Aquisições de bens do ativo intangível Caixa aplicado nas Atividades de Investimento (1.698.402) (1.190.164) REDUÇÃO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA (393.542) (2.241.946) Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 1.979.949 4.221.895 Caixa e equivalentes idem ao final do exercício 1.586.407 1.979.949 Redução (393.542) (2.241.946) As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. zSES/MG - PRO-HOSP(iii) 1.142.125 627.487 zSES/MG - SUS (iv) 697.832 704.491 zSES/MG - Rede de Resposta(v) 1.133.333 1.133.333 zSES/MG - Leito Retaguarda(vi) 250.808 zSES/MG - Termo de Compromisso nº 518/5913 (vii) 99.196 zSES/MG - Resolução nº5974 Inc. Parto Normal (viii) 122.000 zDemais Contas a Receber (ix) 1.226.075 580.362 Total - R$ 1 10.789.118 9.419.954 (i) Valor a receber decorrente de convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Nova Lima para a prestação de serviços de saúde para a população do município usuária do Sistema Único de Saúde - SUS. Esse crédito está sendo objeto de Ação Civil Pública impetrada, em junho de 2015, pelo Ministério Público do Estado de Minas Gerais, visando o seu recebimento. A Administração entende ser desnecessária a provisão para perda, dado o andamento do processo em questão. (ii)Valor a receber decorrente de convênio firmado com a Prefeitura Municipal de Rio Acima para a prestação de serviços de saúde para a população do município usuária do Sistema Único de Saúde - SUS. Esse crédito está em fase de tramitação junto ao Ministério Publico, pois será firmado de Termo de Ajustamento de Conduta para pagamento. (iii)Valor a receber decorrente do Termo de Metas que celebraram o Estado de Minas Gerias e a Fundação com o programa de fortalecimento e melhoria da qualidade dos hospitais do SUS/MG - PRO HOSP. (iv) Valor a receber relativo à prestação de serviços de saúde a pacientes usuários do Sistema Único de Saúde - SUS, gerido pela Secretaria de Estado da Saúde de Minas Gerais. (v) Valor a receber correspondente à parcela mensal a ser repassada, relativo à adesão ao Programa REDE DE RESPOSTA HOSPITALAR ÀS URGÊNCIAS E EMERGÊNCIAS, mediante a execução de atividades e de serviços referentes ao Sistema Único de Saúde - SUS, conforme Termo de Compromisso nº 518/5233. O referido termo tem o valor total estimado de R$ 12.000.000, sendo que esse incentivo financeiro está previsto para ser repassado em 60 parcelas mensais, e os recebimentos dos valores estarão condicionados ao grau de execução dos indicadores pactuados. (vi) Valor a receber correspondente à parcela mensal a ser repassada, relativo à adesão ao Componente Hospitalar LEITOS DE RETAGUARDA da rede de atenção às Urgências e Emergências, mediante a execução de atividades e de serviços referentes ao Sistema Único de Saúde - SUS, conforme Termo de Metas nº 877/5627. O referido termo tem o valor total estimado de R$ 15.048.511, sendo que esse incentivo financeiro está previsto para ser repassado em 60 parcelas mensais, e os recebimentos dos valores estarão condicionados ao cumprimento das metas pactuadas. (vii) Valor a receber decorrente do Termo de Compromisso nº 518/5913, celebrado entre o Estado de Minas Gerais e a Fundação, visando ao incremento temporario do limite financeiro da assistência de média e alta complexidade, nos termos da Resolução SES/MG 5913/2017. (viii) Refere-se a parcela em caráter excepcional a receber da Secretaria de Saúde do Estado de Minas Gerais conforme Resolução de nº 5974, de 23/11/2017, incentivo ao parto normal. (ix) Refere-se, basicamente, a valores a receber decorrentes da prestação de serviços a usuários de empresas conveniadas de planos de saúde. Conforme descrito na Nota 2.2.b, não é constituida a provisão para devedores duvidosos sobre as contas a receber.

7. IMOBILIZADO: Em 31.12.18, o Ativo Imobilizado apresenta a seguinte composição: Exercício findo em 31.12.18 Custo Depreciação Acumulada Líquido z Terrenos 2.741.543 2.741.543 z Edificações e Benfeitorias 9.464.660 (2.298.345) 7.166.315 z Construção em Andamento 563.439 563.439 z Equip. Médicos e Cirúrgicos 3.502.708 (2.218.590) 1.284.118 z Móveis e Utensilios 751.025 (433.281) 317.745 z Veículos 284.007 (284.007) z Máquinas e Equipamentos 3.371.761 (1.449.661) 1.922.100 z Computadores e Informática 379.656 (274.948) 104.708 z Equip. de Comunicação 75.617 (35.100) 40.517 z Equip. de Refrigeração 397.765 (334.892) 62.873 z Bens em fase de instalação - Total - R$ 1 21.532.181 (7.328.824) 14.203.357

5.172/66. b. Superávit/Déficit do Exercício: O valor do Superávit ou Déficit do exercício é mantido nesta rubrica, enquanto não aprovado pelo Conselho de Curadores e, após sua aprovação, é transferido para o Patrimônio Social. 13. RECEITAS - SUS: Estão assim representadas: Exercício findo em 31.12.18 31.12.17 • Convênio SUS - Contratualização 8.629.322 8.767.802 • Termo de compromisso – SUS - Rede Resposta 2.400.000 2.400.000 • Termo de Metas – SUS – Leitos de Retaguarda 3.009.702 3.009.702 Total - R$1 14.039.024 14.177.504 14. DOAÇÕES E SUBVENÇÕES RECEBIDAS: A Fundação recebe doações e subvenções governamentais para custeio e investimento, conforme evidenciado na Demonstração do Superávit ou Déficit do Exercício, e que são aplicadas nas finalidades para as quais se destinam, dentro dos seus objetivos institucionais. A seguir, estão demonstradas as principais fontes: Exercício findo em 31.12.18 31.12.17 Subvenções Serviços Públicos • COPASA 46.642 46.108 • CEMIG 35.816 34.648 • Prefeitura Municipal de Rio Acima 136.080 103.140 Sub Total 218.538 183.896 Subvenções Convênios - Custeio •SES/MG PRO - HOSP nº 877/3194 646.115 786.550 •SES/MG Termo Compromisso nº 518/5913 98.114 •Prefeitura Municipal de Raposos 25.945 35.313 Sub Total 770.174 821.863 Subvenções Convênios - Imobilizado •SES/MG PRO - HOSP nº 877/3194 13.372 11.640 •SICONV - Convênio nº 767362/2011 18.069 18.069 •SICONV - Convênio nº 774153/2012 132.310 132.310 •SES/MG Convênio 50263/2011 14.550 14.550 Sub Total 178.301 176.569 Total - R$1 1.167.013 1.182.328 Doações - imobilizado •SES/MG Convênio nº 448020112116837 18.300 18.300 •AngloGold Ashanti 4.999 4.999 •Compahia Vale do Rio Doce 619 619 •Prefeitura Municipal de Nova Lima 11.005 35.687 •MP/MG - TAC 187.798 145.787 •Mhedica Service Comércio 442 221 •Criado-Mudo 60 •SERVAS 40 •RF Medical Ltda 76 19 •Pessoa Física 264 174 Sub Total 223.603 205.806 •Fundo Municipal do Idoso 104.096 •Doação em espécie 1.936 1.679 •Doação em utensílios 4.135 1.504 •Doação alimentos não perecíveis 1.056 •Doação em medicamento 31.860 •Doação em material 18.752 15.964 Sub Total 161.835 19.147 Total - R$1 385.438 224.953 15. APLICAÇÃO DE RECURSOS - Os recursos da Fundação são integralmente aplicados no País e na manutenção de seus objetivos institucionais. 16. DESCRIÇÃO DAS ATIVIDADES SOCIAIS: a. A Fundação está em pleno gozo da imunidade tributária garantida na Constituição Federal de 1988 e, para que possa manter o Certificado de Entidade Beneficente de Assistência Social, está sujeita ao cumprimento de exigências legais, entre elas a divulgação de seu trabalho assistencial. Por se tratar de uma entidade que atua exclusivamente na área de saúde, está obrigada a comprovar o volume de atendimentos

A movimentação do Imobilizado no exercício pode ser assim demonstrada: Exercício findo em 31.12.18 31.12.17 Saldo inicial 13.703.716 13.655.690 Obras em andamento – Recurso próprio 155.583 Obras em andamento – Recurso TAC 435.338 897.792 Adições - Recurso próprio 1.195.289 292.372 Baixas (87.808) Depreciações (796.857) (759.763) Depreciações de subvenções (178.301) (176.569) Depreciações de doações (223.603) (205.806) Saldo final - R$1 14.203.357 13.703.716 8. HONORÁRIOS MÉDICOS: Referem-se aos valores a pagar decorrentes da prestação de serviços profissionais nos termos e condições estabelecidos em contratos. 9. OBRIGAÇÕES TRIBUTÁRIAS E TRABALHISTAS Exercício findo em 31.12.18 31.12.17 •Salários a Pagar (i) 693.993 634.619 •Provisão de Férias e Encargos 1.447.940 1.344.296 •INSS a Recolher 91.110 96.212 •FGTS a Recolher 124.405 113.670 •IRRF a Recolher 78.083 69.870 •Outros 151.610 168.905 Total - R$1 2.587.141 2.427.572 (i) Os salários a pagar possuem vencimento no 5º dia útil do mês seguinte. 10. RECEITA DE DOAÇÕES E SUBVENÇÕES A APROPRIAR: Refere-se a valores recebidos de pessoas jurídicas e físicas, destinados a investimento ou custeio para a Fundação, conforme Termos, Contratos e Convênios firmados entre as partes. As aquisições e construções de bens efetuadas com os recursos recebidos estão demonstradas na Nota 7, e as respectivas receitas a apropriar, no Passivo Circulante, correspondem a 12 parcelas. A seguir, a composição desses valores: Passivo Circulante Receita de Doação ou Subvenção para Investimento 31.12.18 31.12.17 • Recurso MP/MG – TAC - Equipamentos 109.800 109.799 • Recurso MP/MG – TAC - Obras 736.392 2.069.563 • Doação AngloGold Ashanti 4.999 4.999 • Doação Cia. Vale do Rio Doce 619 619 • Doação Prefeitura Municipal de Nova Lima 11.005 • Doação SES/MG Convênio nº 448020112116837 18.300 18.300 • Doação Mhedica Service Comércio 442 442 • Doação RF Medical Ltda 76 76

31.12.17 Líquido 2.741.543 6.113.354 1.389.892 1.125.341 314.302 810 1.648.368 85.773 17.337 109.711 157.285 13.703.716

Taxa Anual Depreciação % 4 10 10 20 10 20 10 25 -

• Doação Pessoa Física 241 191 • Doação Criado Mudo 720 • Doação SERVAS 238 • Recurso SES/MG - Pro Hosp nº 877/3194 11.640 11.640 • Recurso Ministério da Saúde Conv. 774153/2012 134.211 134.211 • Recurso Ministério da Saúde Conv. 50263/2011 14.550 14.550 • Recurso Ministério da Saúde Conv. 767362/2011 18.069 18.069 Total - R$1 1.050.297 2.393.464 Passivo Circulante Receita de Doação ou Subvenção para Custeio 31.12.18 31.12.17 • Prefeitura Municipal de Raposos 25.945 • Recurso SES/MG - PRO HOSP nº 877/3194 5.797 2.166 • SES/MG - Termo Compromisso nº 518/5913 99.196 • Fundo Municipal do idoso 282.697 Total - R$1 288.494 127.307 Passivo Não Circulante Receita Doação ou Subvenção para Investimento 31.12.18 31.12.17 • Recurso MP/MG – TAC - Equipamento 225.555 335.353 • Recurso MP/MG – TAC - Obras 2.058.200 772.709 • Doação Cia. Vale do Rio Doce 2.733 3.352 • Doação AngloGold Ashanti 10.835 15.834 • Doação SES/MG Convênio nº 448020112116837 44.225 62.525 • Doação Pessoa Física 984 797 • Doação Ministério da Saúde Conv. 50263/2011 51.625 66.175 • Doação SES/MG - PRO HOSP nº 877/3194 39.626 52.998 • Doação Mhedica Service Comércio 3.315 3.757 • Doação Criado Mudo 6.420 • Doação SERVAS 2.102 • Doação RF Medical Ltda 289 365 • Convênio 767362/2011 74.325 92.394 • Convênio 774153/2012 616.743 749.053 Total - R$1 3.136.977 2.155.312 11. PROVISÃO PARA CONTINGÊNCIAS: A Administração da Fundação, com base na opinião de seus assessores jurídicos, revisa as contingências conhecidas, avaliando as possibilidades de perdas. Presentemente, a Entidade possui ações de natureza trabalhista e civil com prognóstico de perda provável, devidamente provisionadas e cujo valor total estimado é de R$ 461.455. As demais ações estão com prognósticos de perdas possíveis ou remotas, para as quais não há provisão constituída. 12. PATRIMÔNIO LÍQUIDO: a. Patrimônio Social: Constituído por bens, além de contribuições e doações. A cada exercício social, o Superávit ou Déficit apurado é incorporado ao referido Patrimônio, em conformidade com o artigo 14, incisos I e II, da Lei n°

6. ESTOQUES

Exercício findo em 31.12.18 31.12.17 • Medicamento e Material Médico 987.381 754.490 • Estoque Consignado de Próteses e Órteses 74.018 76.356 • Material de Expediente 60.759 54.954 • Outros Itens 71.783 65.388 Total - R$1 1.193.941 951.188

dos anteriormente. A Copasa encerrou o primeiro trimestre com a prestação de serviços de água em 639 municípios e de esgotamento sanitário em 309 municípios. As ligações de água somaram 4,2 milhões de unidades, alta de 1,2%. No período, houve expansão de 3,8% na extensão da rede de água, somando R$ 52,9 mil quilômetros. Já as ligações de esgoto cresceram 3,8%, alcançando 2,83 milhões de unidades, ante 2,73 milhões de unidades registradas nos primeiros três meses de 2018. A expansão da rede foi de 5,3%, totalizando 26,9 mil quilômetros.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO - (Em R$ 1) Superávit Patrimônio (Déficit) do social exercício Total Saldos em 31.12.16 20.228.715 (2.507.067) 17.721.648 Incorporação (2.507.067) 2.507.067 Déficit do exercício - (2.811.627) (2.811.627) Saldos em 31.12.17 17.721.648 (2.811.627) 14.910.021 Incorporação (2.811.627) 2.811.627 Superavit do exercício 344.433 344.433 Saldos em 31.12.18 14.910.021 344.433 15.254.454 As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis. PAR-19/065 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Ao Conselho de Curadores da FUNDAÇÃO HOSPITALAR NOSSA SENHORA DE LOURDES Nova Lima - MG 1. Opinião: Examinamos as demonstrações contábeis da FUNDAÇÃO HOSPITALAR NOSSA SENHORA DE LOURDES, que compreendem o balanço patrimonial levantado em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstrações do superávit ou déficit, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas contábeis. Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas representam adequadamente, em todos os aspectos relevantes a posição patrimonial e financeira da FUNDAÇÃO HOSPITALAR NOSSA SENHORA DE LOURDES em 31 de dezembro de 2018, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa do exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil. 2. Base para opinião: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria e nossas responsabilidades, em cumprimento a tais normas, estão descritas no tópico 6 adiante. Somos independentes em relação à Fundação, de acordo com os princípios previstos no Código de Ética Profissional do Contador e nas normais profissionais emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com essas normas. Acreditamos que as evidências de auditoria obtidas são suficientes e apropriadas para fundamentar nossa opinião. 3. Ênfases: De acordo com as normas de auditoria independente, as demonstrações contábeis ora apresentadas comportam as seguintes ênfases de nossa parte, as quais, todavia, não constituem ressalva quanto às nossas conclusões, já consubstanciadas no tópico primeiro: a) A Entidade vinha acumulando déficits, evidenciando a necessidade da geração de superávit futuros e da adoção de outras medidas para assegurar o seu reequilíbrio operacional e o curso normal de suas atividades, pressuposto no qual foram elaboradas as presentes demonstrações contábeis. Neste exercicio, essa situaçao foi amenizada, embora o superávit tenha sido modesto. b) A Entidade responde por processos cíveis, tributários, previdenciários e trabalhistas, conforme mencionado na nota explicativas 11 e a sua Administração entende que os valores provisionados são suficientes para cobrir eventuais perdas que possam advir dessas lides. 4. Auditoria do exercício anterior: As demonstrações contábeis do exercício findo em 31 de dezembro de 2017, ora apresentadas para fins de comparação, foram por nós examinadas e nosso relatório sobre as mesmas, datado de 29 de março de 2018, enfatizou os mesmos assuntos mencionados no tópico 3, retro. 5. Responsabilidades da Administração e da Governança: A Administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das demonstrações contábeis, a Administração é responsável pela avaliação da capacidade da Fundação continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração dessas demonstrações, a não ser que ela pretenda liquidar a Entidade ou cessar suas operações, ou não tenha alternativa realista para evitar o encerramento das operações. 6. Responsabilidades do Auditor: Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e expressar opinião sobre as mesmas. Segurança razoável não é uma garantia de que a auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis, sempre detecta eventuais distorções relevantes existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações contábeis. Como parte da auditoria, realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais aplicáveis, exercemos julgamento profissional e mantivemos ceticismo profissional ao longo dos trabalhos. Além disso: a) Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidências de auditoria apropriadas e suficientes para fundamentar nossa opinião. O risco de não detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio, falsificação, omissão ou representações falsas intencionais; b. Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos técnicos apropriados às circunstâncias, mas não com o objetivo de expressar opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade; c. Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela Administração e; d. Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis, inclusive as divulgações e se elas representam as correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsáveis pela Governança a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado dos exames, da época das visitas e das constatações relevantes de auditoria, inclusive as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 01 de abril de 2019. FERNANDO MOTTA & ASSOCIADOS - Auditores Independentes - CRC MG - 757 - Nilton José Ribeiro - Contador CRCMG - 43.491 - Ivo de Almeida Motta - Contador CRCMG - 38.018 PARECER DO CONSELHO FISCAL 1- O Conselho Fiscal da Fundação Hospitalar Nossa Senhora de Lourdes, no exercício de suas funções legais e estatutárias, em reunião realizada nesta data, examinou as Demonstrações Financeiras, compreendendo: Balanço Patrimonial, Demonstração do superávit (déficit) do Exercício, Demonstração dos Fluxos de Caixa, Demonstração das Mutações do Patrimônio líquido e Notas Explicativas, relativas ao exercício encerrado em 31 de dezembro de 2018. 2 - Com base nos exames efetuados, e de acordo com o parecer PAR 19/065 expedido pela Fernando Motta & Associados Auditores Independentes, o Conselho Fiscal opina favoravelmente à aprovação dos referidos documentos. Nova Lima, 11 de abril de 2019. Valdíria Nazare Vaz Amaral - Conselho Fiscal - Representante do Conselho Municipal de Saúde de Raposos - CPF: 938.642.806-72. Pe Márcio Nicolau da Silva - Conselho Fiscal - Representante da Arquidiocese de Belo Horizonte - CPF: 588.486.656-91. Élvio Soares do Amaral Conselho Fiscal Representante da Sociedade São Vicente de Paulo CPF: 254.678.836-15 direcionados a pacientes encaminhados pelo SUS. b. Imunidade usufruída Durante o exercício findo em 31 de dezembro de 2018, caso não se encontrasse no gozo da imunidade tributária, a Fundação estaria sujeita ao recolhimento do montante de R$ 5.058.827 (R$ 4.547.047 em 2017), a título de contribuições para a seguridade social (INSS/ Cofins). c. Demonstrativo de atendimentos realizados ao SUS. De acordo com o que determina a Lei nº 12.101/09 e o Decreto 7.237/10, as entidades de saúde devem ofertar a prestação de todos os seus serviços ao SUS, no percentual mínimo de 60%, e comprovar anualmente o mesmo percentual em internações realizadas, medida por paciente-dia. O resumo dos serviços prestados a pacientes encaminhados pelo SUS encontra-se evidenciado a seguir: Atendimento em 2018 2017 SUS Outros Total % SUS % SUS •Internações 4.578 1.336 5.914 77,41 79,75 •Atendimentos de Pronto Socorro 52.286 11.551 63.837 81,91 83,07 •Serviço Aux. de Diagnóstico e Terapia 143.782 37.019 180.801 79,53 80,88 •Sessões de Hemodiálise 14.391 679 15.070 95,49 95,56 17. REMUNERAÇÃO DE DIRIGENTES: Os cargos do Órgão de Administração da Fundação, constituído pelo Conselho de Curadores, não são remunerados, não havendo qualquer distribuição do patrimônio ou de rendas da Entidade, a título de lucro, bonificação, vantagem ou participação, inclusive no seu resultado, sob nenhuma forma ou pretexto. 18. SEGUROS: A Fundação avalia os riscos com o objetivo de delimitá-los, buscando no mercado coberturas compatíveis com o seu porte, operação e histórico de sinistros. As coberturas foram contratadas por montantes considerados suficientes pela Administração para cobrir eventuais sinistros, considerando a natureza da sua atividade e os riscos envolvidos em suas operações. A Entidade adota o seguro de riscos operacionais, que garante indenização contra incêndio, raio e explosão, não havendo histórico de sinistros relevantes no Imobilizado da Fundação. Em 31.12.18, o valor referente à cobertura de s e g u r o s c o n t r a t a d o s c o m a To k i o M a r i n e S e g u r a d o r a corresponde a R$ 12.600.000. As premissas de risco adotadas, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de uma revisão das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram analisadas por nossos auditores independentes. ANDRÉ LUIS GOUVÊA PINTO PRESIDENTE ZÉLIA MARIA BELLICO FONSECA SUPERINTENDENTE GERAL LUCIANA RAMOS JÚLIO WARDI BATISTA CONTADORA RESPONSÁVEL CRC-MG 080720

Conta de luz terá bandeira amarela, anuncia Aneel São Paulo - Os brasileiros terão maiores custos com energia elétrica no próximo mês devido ao acionamento da chamada bandeira tarifária amarela nas contas de luz, que gera uma cobrança extra para sinalizar a menor oferta de geração, informou a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) na sexta-feira. A bandeira foi verde nos primeiros quatro meses do ano, o que não aumenta custos, em meio a um período de chuvas mais favoráveis na região das hidrelétricas, principal fonte de geração do Brasil. Mas expectativas de um clima mais seco e um consequente déficit de geração hídrica levaram à mudança de patamar em maio, disse a Aneel, enquanto especialistas projetaram que o cenário ainda deverá piorar, com possibilidade a partir de junho de meses seguidos de bandeira vermelha, com custo maior. “Começaram as ‘bandeiradas’. Daqui para frente, em junho, julho, agosto, setembro, a gente tem muito mais chances de ter bandeira vermelha”, disse à Reuters o presidente da comercializadora Comerc Energia, Cristopher Vlavianos. A Comerc vê mais de 60% de chances de bandeira tarifária vermelha 2 entre junho e agosto. O custo cairia um pouco em setembro, quando a empresa espera bandeira vermelha nível 1 (76% de probabilidade) ou amarela (24%). Já a Esfera Energia projeta um cenário ainda mais desfavorável para os consumidores, com a bandeira mais cara acionada até outubro e um alívio apenas parcial em novembro, com bandeira vermelha no primeiro nível. As projeções das empresas levam em consideração uma nova proposta da Aneel para as regras das bandeiras que deve entrar em vigor já no próximo mês. Mas mesmo a manutenção da atual metodologia de definição do mecanismo não alteraria o cenário de custos maiores ao menos até setembro, segundo a Comerc. No ano passado, a bandeira tarifária foi verde até abril, como em 2019, tendo mudado para amarelo em maio. Entre junho e outubro, o mecanismo ficou no patamar vermelho segundo nível, para voltar em novembro à cor amarela. “A princípio, está se sinalizando algo similar. Até pela tendência do período seco, que está entrando agora, a gente deve ter bandeiras que vão gerar custo adicional para o consumidor, a não ser que tenhamos uma reversão (no clima), o que neste momento não aparece nas previsões”, afirmou o sócio da comercializadora Ecom Energia, Paulo Toledo. A bandeira amarela gera custo extra de R$ 1 a cada 100 quilowatts-hora, contra R$ 3 da vermelha e R$ 5 da bandeira vermelha nível 2, a mais cara. A Aneel propôs no mês passado elevar os valores - para R$ 6 na bandeira vermelha nível 2; R$ 3,50 na vermelha e R$ 1,5 na amarela, mas a proposta ainda não foi analisada em definitivo. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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ECONOMIA ATACADISTA

Grupo Martins espera avançar 2 dígitos em 2019 Caso empresa de Uberlândia consiga atingir meta, faturamento neste ano deve ser superior a R$ 5,5 bilhþes MARA BIANCHETTI, de Atibaia (SP)

O Grupo Martins, sediado em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, estima encerrar 2019 com crescimento na casa dos dois dĂ­gitos sobre o ano anterior. Caso a projeção se confirme, o faturamento de R$ 4,9 bilhĂľes apurado em 2018 deverĂĄ ser superior a R$ 5,5 bilhĂľes. E se as reformas estruturais do PaĂ­s – entre elas a da PrevidĂŞncia – forem aprovadas ainda neste exercĂ­cio, o desempenho poderĂĄ ser ainda melhor. A afirmação ĂŠ do CEO do grupo, FlĂĄvio LĂşcio Borges Martins. Em entrevista exclusiva ao DIĂ RIO DO COMÉRCIO, o executivo, que participou da 39ÂŞ Convenção Anual do Canal Indireto - Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores (Abad), em Atibaia, interior de SĂŁo Paulo, ressaltou que, ao que tudo indica, as condiçþes econĂ´micas do PaĂ­s e de Minas Gerais favorecerĂŁo os resultados. “A meta de dois dĂ­gitos ĂŠ apenas uma referĂŞncia. Temos que fazer muito mais, e hĂĄ totais condiçþes para que isso aconteça, inclusive econĂ´micas e conjunturaisâ€?, declarou. Nesse contexto, Martins avaliou positivamente os primeiros meses dos governos federal e estadual. Para ele, embora em ambos os casos exista a condicionante de “aprender a governarâ€?, ĂŠ possĂ­vel dizer que as direçþes e as decisĂľes tomadas estĂŁo “muito boasâ€?. “Acreditamos que acontecendo a reforma da PrevidĂŞncia, depois a tributĂĄria e alguns ajustes na reforma trabalhista, o Brasil serĂĄ levado a um cenĂĄrio mais moderno em termos de legislaçþes reguladoras. A partir daĂ­, nĂŁo hĂĄ dĂşvidas de que o cĂŠu serĂĄ o limite para o crescimento do PaĂ­s e de todas as organizaçþesâ€?, comentou. Para ele, a crença na economia nada mais ĂŠ que confiança. “Se vocĂŞ transmite isso para o consumidor, o consumo aumenta, o investimento acontece, gera emprego e renda. Essa combinação promove um ciclo virtuoso de investimentos e consumo, o que fomenta os negĂłcios e a economia ainda maisâ€?, completou. Em relação ao desempenho do ano passado, quando o faturamento do grupo registrou queda de 1,1% sobre 2017, o CEO ponderou que o recuo foi causado exclusivamente pela greve dos caminhoneiros, que parou as estradas e parte das atividades em todo o Brasil por 11 dias em maio de 2018. Conforme ele, meses depois, o cenĂĄrio jĂĄ foi revisto e o Martins chega ao fim do quarto mĂŞs de 2019 com crescimento jĂĄ da ordem de 6% sobre a mesma ĂŠpoca do ano anterior. Em relação aos investimentos previstos para este exercĂ­cio, embora nĂŁo tenha revelado nĂşmeros, o executivo disse que estĂŁo bem acima do montante realizado no ano passado e que serĂŁo, basicamente, aportados em frota e plataformas digitais. Em relação ao primeiro grupo, Martins disse que serĂŁo adquiridos 200 veĂ­culos no decorrer de 2019, que serĂŁo somados aos 990 jĂĄ existentes no ano passado. JĂĄ as inversĂľes em plataformas digitais serĂŁo direcionadas ao marketplace do grupo. “Este Ăşltimo ĂŠ um dos pilares para nossa estratĂŠgia de crescimento para o futuro. Hoje este segmento responde por R$ 1 bilhĂŁo do faturamento anual da empresa e a ideia ĂŠ que

aumente ainda maisâ€?, revelou. levantamento da consultoria GFK Brasil em parceria com Premiação - Na 39ÂŞ Convenção a entidade nacional. Esta foi Anual do Canal Indireto - Abad, a sexta vez consecutiva que a o Grupo Martins recebeu o empresa foi eleita pelo varejo prĂŞmio de Melhor Atacadista de todo o PaĂ­s. Distribuidor do PaĂ­s, segundo O CEO do grupo, FlĂĄvio

LĂşcio Borges Martins, recebeu a homenagem e atribuiu o reconhecimento Ă estratĂŠgia de gestĂŁo bem implementada pela companhia. “NĂŁo trabalhamos para o prĂŞmio, mas para o cliente, para o

TREM METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE S.A. - METROMINAS CNPJ 03.919.139/0001-21 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO EXERCĂ?CIO DE 2018 I – Consideraçþes Iniciais transporte rĂĄpido e de qualidade entre a regiĂŁo do Barreiro Ă Nova Suíça, A Diretoria Executiva da empresa pĂşblica Trem Metropolitano de Belo conforme Edital 003/2012. Horizonte S/A - METROMINAS, em conformidade com as disposi$LQGD Mi QD IDVH ÂżQDO D 0(7520,1$6 YHP H[HFXWDQGR GHVGH R çþes legais e estatutĂĄrias, submete Ă apreciação de Vossas Senhorias ÂżQDO GR DQR GH R &RQWUDWR UHVXOWDQWH GD &RQFRUUrQFLD 3~EOLFD DV 'HPRQVWUDo}HV &RQWiEHLV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH001/2014, o qual visa a elaboração de projeto bĂĄsico de engenharia para zembro de 2018 acompanhada do parecer dos Auditores Independentes a implantação de sistema de transporte de passageiros sobre trilhos entre contratados da Nexia Teixeira Auditores, alĂŠm de um breve relato dos o bairro Novo Eldorado, em Contagem atĂŠ o centro de Betim, corresponaspectos mais relevantes ocorridos no perĂ­odo de anĂĄlise. dendo Ă uma linha de, aproximadamente, 22,5 km de extensĂŁo. II – Situação Atual III – GestĂŁo Administrativa-Financeira A Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROMINAS ĂŠ uma $ JHVWmR DGPLQLVWUDWLYD H ÂżQDQFHLUD GD 0(7520,1$6 WUDQVFRUUHX HP empresa pĂşblica, controlada pelo Estado de Minas Gerais e com parti2018 sem anomalias. cipaçþes dos MunicĂ­pios de Belo Horizonte e Contagem, que tem por IV – Capital Social objetivo planejar, implantar, operar e explorar os serviços de transporte Quando da constituição da METROMINAS foi realizado aporte pede passageiros sobre trilhos na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonlos acionistas para compor o capital social da mesma no valor de te, conforme Lei Estadual 12.590, de 25 de julho de 1997. R$500.000,00 (quinhentos mil reais), dividido em 500.000 (quinhentas Em 2011, com o lançamento do Programa PAC Mobilidade, pelo Gomil) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor de R$1,00 (um real) cada. verno Federal, foram retomadas as discussĂľes acerca da estadualização Em 21 de julho de 2015 foi aprovada, em Assembleia Geral Extraordido MetrĂ´ de Belo Horizonte. Desde entĂŁo, a METROMINAS tem se nĂĄria, a realização de aporte de capital, no valor de R$600.000,00 (seismobilizado para tanto. Dentre as diligĂŞncias realizadas estĂŁo incluĂ­das centos mil reais), dispostos da seguinte forma: o acionista Estado de a execução de estudos e projetos para as obras de ampliação e moderniMinas Gerais restou responsĂĄvel pela realização de aporte do montante zação do metrĂ´, cujos contratos sĂŁo objetos do Termo de Compromisso de R$330.000,00 (trezentos e trinta mil reais), o qual se efetivou em 03 0402.092-15/2013 no valor de R$ 52.818.063,37, celebrado entre a SE(trĂŞs) parcelas de igual valor; o MunicĂ­pio de Belo Horizonte responsĂĄTOP e o MinistĂŠrio das Cidades e com interveniĂŞncia da METROMIvel pela realização de aporte do montante de R$210.000,00 (duzentos e NAS e da Caixa EconĂ´mica Federal, que se encontram em andamento. dez mil reais), tambĂŠm em 03 (trĂŞs) parcelas; e o MunicĂ­pio de Conta$WXDOPHQWH D 0(7520,1$6 Mi FRQFOXLX RV HVWXGRV GH WRSRJUDÂżD gem responsĂĄvel pela realização de aporte do montante de R$ 60.000,00 e de geotecnia, contratados por meios dos procedimentos licitatĂłrios (sessenta mil reais) o qual se efetivou em 01 (uma) parcela depositada 001/2012 e 002/2012, respectivamente, bem como o projeto bĂĄsico em 21 de janeiro de 2016.Assim, Em 31 de dezembro de 2016 a MEpara implantação da denominada Linha 3, que visa ligar a regiĂŁo da TROMINAS contava com um capital social de R$1.100.000,00. Savassi Ă Lagoinha, em Belo Horizonte, por meio de uma linha subterEm Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 02/06/2017 foi aprorânea, cujo contrato resultou da ConcorrĂŞncia PĂşblica 004/2012. Tamvada a realização de aporte de capital no montante de R$600.000, sendo bĂŠm jĂĄ foi entregue o projeto bĂĄsico que visa i) a modernização da LiR$330.000 por parte do Estado de Minas Gerais, R$210.000 pelo Munha existente, que liga a regiĂŁo do bairro Vilarinho, em Belo Horizonte nicĂ­pio de Belo Horizonte e R$60.000 pelo MunicĂ­pio de Contagem. Ă regiĂŁo do bairro Eldorado, em Contagem/MG, e a sua ampliação atĂŠ O Estado de Minas Gerais e o MunicĂ­pio de Contagem integralizaram o bairro Novo Eldorado, e ii) a implantação da Linha 2, que criarĂĄ um em 2017 as parcelas de suas responsabilidades, totalizando R$390.000, BALANÇO PATRIMONIAL EM

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE

R$ R$ Nota ex2018 2017 ATIVO plicativa nÂş 31/12/2018 31/12/2017 1) ATIVIDADES OPERACIONAIS................. Circulante PrejuĂ­zo do exercĂ­cio .......................................... (229.994) (224.707) Caixa e equivalentes de caixa .. 4 369.620 336.937 (Aumento) Redução de impostos a recuperar ...... 1.064 500 Impostos a recuperar ................ 5 17.179 18.243 (Aum.) Redução de Adiantamentos a terceiros.... 1 5 Adiantamento a terceiros ......... 1 2 Aumento de Fornecedores ................................... 14 1.650 386.800 355.182 Aumento (Redução) de Obrigaçþes trabalhistas TOTAL DO ATIVO................ 386.800 355.182 e sociais ................................................................ 10.580 (2.204) R$ Aumento (Redução) de Obrigaçþes tributarias .... 41.019 (506) PASSIVO Nota exCaixa lĂ­quido aplicado nas atividades plicativa nÂş 31/12/2018 31/12/2017 operacionais ........................................................ (177.316) (225.262) Circulante 2) ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO Fornecedores ............................ 1.664 1.650 Adiantamento para futuro aumento de capital ..... 209.999 390.000 Obrigaçþes trabalhistas e sociais 6 Caixa lĂ­quido gerado nas atividades de 32.855 22.275 ÂżQDQFLDPHQWR ..................................................... 209.999 390.000 2EULJDo}HV ÂżVFDLV .................... 7 43.092 2.073 AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) DO CAIXA E 77.611 25.998 EQUIVALENTES DE CAIXA.......................... 32.683 164.738 PatrimĂ´nio liquido ................. 8 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DA VARIAĂ‡ĂƒO DO Capital social............................ 1.100.000 1.100.000 CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Adiantamento para futuro - Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio aumento de capital ................... 599.999 390.000 do exercĂ­cio .......................................................... 336.937 172.199 PrejuĂ­zos acumulados............... (1.390.810) (1.160.816) &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO 309.189 329.184 do exercĂ­cio .......................................................... 369.620 336.937 TOTAL DO PASSIVO E AUMENTO DO CAIXA E EQUIVALENTES PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO .... 386.800 355.182 DE CAIXA .......................................................... 32.683 164.738 As notas explicativas da Administração sĂŁo parte integrante das As notas explicativas da Administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis. demonstraçþes contĂĄbeis. DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM R$ Capital Adiantamento para futuro PrejuĂ­zos Total do Social aumento de capital acumulados PatrimĂľnio LĂ­quido Saldo em 31 de dezembro de 2016 ......................... 1.100.000 (936.109) 163.891 Adiantamento para futuro aumento de capital .......... 390.000 390.000 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio................................................. (224.707) (224.707) Saldo em 31 de dezembro de 2017 ......................... 1.100.000 390.000 (1.160.816) 329.184 Adiantamento para futuro aumento de capital .......... 209.999 209.999 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio................................................. (229.994) (229.994) Saldo em 31 de dezembro de 2018 ......................... 1.100.000 599.999 (1.390.810) 309.189 As notas explicativas da Administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis. NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS Valores em reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL 1.1 – Objeto social A Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROMINAS (“Metrominasâ€? ou “Companhiaâ€?) ĂŠ uma empresa pĂşblica, constituĂ­da em 14 de fevereiro de 2000, sob a forma de sociedade anĂ´nima vinculada Ă Secretaria de Transportes e Obras PĂşblicas SETOP, criada pela Lei Estadual nÂş 12.590, de 25 de julho de 1997, Lei Municipal de Belo Horizonte nÂş 7.886, de 24 de novembro de 1999 e Lei Municipal de Contagem nÂş 3.087, de 14 de julho de 1998, e possui como acionistas Estado de Minas Gerais, a Prefeitura de Belo Horizonte e a Prefeitura de Contagem. A Companhia tem a sua sede, administração e foro na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, localizada na Rodovia Papa JoĂŁo Paulo II (MG-010), nÂş 4143, PrĂŠdio Minas, 7Âş andar, Bairro Serra Verde. A METROMINAS tem por objetivo a implantação, construção, operação, manutenção e exploração do transporte metroviĂĄrio e ferroviĂĄrio de passageiros na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, bem como todas as atividades conexas, tais como o planejamento, projetos, construção e implantação de instalaçþes e equipamentos para execução destes serviços; a exploração de seus bens e direitos patrimoniais, comercialização de marcas ou insĂ­gnias e de espaço para propaganda, a prestação de serviços de consultoria em materiais de sua especialidade, a prestação de serviços de manutenção de equipamentos e, ainda, a participação em outras empresas com o objeto social correlatado. A Administração da Companhia ĂŠ exercida pelo do Conselho de Administração que possui atribuiçþes deliberativas e normativas e por uma Diretoria com atribuiçþes executivas, que prestam contas da sua gestĂŁo anualmente Ă Assembleia Geral, apĂłs o parecer do Conselho Fiscal. 1.2 – Informaçþes gerais Tendo em vista a existĂŞncia de previsĂŁo legal de estadualização do sistema de transporte de passageiros sobre trilhos em Belo Horizonte, conforme Lei nÂş 8.693, de 3 de agosto de 1993 e artigo 103 e 103-B da Lei 10.233 de 05 de junho de 2001, atualmente a Companhia vem desenvolvendo os projetos de modernização e expansĂŁo da rede de metrĂ´ de Belo Horizonte e regiĂŁo metropolitana, tendo em vista que tal proposta foi aprovada pelo Governo Federal e inserida no âmbito da segunda etapa do Programa de Aceleração do Crescimento – 3$& TXH WHP FRPR REMHWLYR D WUDQVIHUrQFLD GH UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV da UniĂŁo para a Rede de MetrĂ´ da regiĂŁo metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, conforme detalhado na Nota explicativa nÂş 3. Importante observar que, como ainda nĂŁo houve a efetivação da transferĂŞncia para a Metrominas da competĂŞncia de operação do metrĂ´ existente na capital mineira, bem como dos ativos operacionais da Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CTBU relativos ao sistema de trens urbanos de passageiros da RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte – RMBH, a Companhia nĂŁo se encontra em fase operacional, e o metrĂ´ de Belo Horizonte ĂŠ administrado e operado pela STU-BH, SuperintendĂŞncia de Trens Urbanos de Belo Horizonte/MG da CBTU. 2. BASES DE ELABORAĂ‡ĂƒO, APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS E RESUMO DAS PRINCIPAIS PRĂ TICAS CONTĂ BEIS. 2.1. Base de preparação das Demonstraçþes contĂĄbeis As Demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e em conformidade com a Lei das Sociedades AnĂ´nimas (Lei n° 6.404/76), incorporando as mudanças introduzidas pelas Leis 11.638/07 e 11.941/09, complementadas pelos novos pronunciamentos, interpretaçþes e orientaçþes do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC, aprovados por resoluçþes do Conselho Federal de Contabilidade – CFC. A Companhia nĂŁo possui outros resultados abrangentes e, portanto, nĂŁo estĂĄ apresentando a Demonstração de resultados abrangentes - DRA. Dessa forma, o resultado do exercĂ­cio ĂŠ igual ao resultado abrangente total. A Metrominas avaliou os eventos subsequentes atĂŠ 26 de março de 2019, que ĂŠ a data de autorização para a emissĂŁo das Demonstraçþes ContĂĄbeis pela Diretoria da Companhia, e concluiu que nĂŁo houve HYHQWRV TXH SXGHVVHP PRGLÂżFDU DV 'HPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV HP de dezembro de 2018. 2.2. Bases de mensuração As Demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas com base no custo histĂłrico. Este custo geralmente ĂŠ baseado no valor justo das contraprestaçþes pagas em troca de ativos. 2.3. Moeda funcional e de apresentação A moeda funcional da Companhia e a moeda de apresentação das Demonstraçþes contĂĄbeis ĂŠ o Real (R$). Todas as informaçþes ÂżQDQFHLUDV VmR DSUHVHQWDGDV FRP YDORUHV H[SUHVVRV HP UHDLV H[FHWR quando indicado de outra forma. 2.4. Principais Julgamentos e estimativas contĂĄbeis Na aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis, a Administração deve fazer julgamentos e elaborar estimativas a respeito dos valores contĂĄbeis dos ativos e passivos. As estimativas e as respectivas premissas estĂŁo baseadas na experiĂŞncia histĂłrica e em outros fatores considerados relevantes. Os resultados efetivos podem diferir dessas estimativas. As estimativas e premissas subjacentes sĂŁo revisadas continuamente. Os efeitos decorrentes das revisĂľes feitas Ă s estimativas contĂĄbeis sĂŁo reconhecidos no perĂ­odo em que as estimativas sĂŁo revistas, se a revisĂŁo afetar apenas este perĂ­odo, ou tambĂŠm em perĂ­odos posteriores se a revisĂŁo afetar tanto o perĂ­odo presente como perĂ­odos futuros. Baseado na situação de prĂŠ-operação em que D &RPSDQKLD VH HQFRQWUD RV VHXV VDOGRV FRQWiEHLV DR ÂżQDO GH cada perĂ­odo sĂŁo bastantes simples, nĂŁo exigindo julgamentos ou estimativas complexas por parte da Administração. As estimativas principais aplicĂĄveis Ă Companhia referem-se: i) Determinação do YDORU MXVWR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV TXH VH UHIHUHP EDVLFDPHQWH aos equivalentes de caixa, ii) a recuperação dos Impostos a recuperar registrados no ativo, iii) determinação da prĂĄtica contĂĄbil para reconhecimento dos recursos recebidos e gastos no âmbito do Termo de Compromisso nÂş 0402.092-15/2013 (Nota explicativa nÂş 3), e iv) na preparação das suas Demonstraçþes contĂĄbeis utilizando a base contĂĄbil da continuidade operacional. Este pressuposto foi utilizado pela Administração da Companhia baseado na perspectiva que existe da transferĂŞncia futura das operaçþes do MetrĂ´ de Belo Horizonte, conforme mencionado na Nota explicativa nÂş 1.2 supra. As Demonstraçþes contĂĄbeis nĂŁo apresentam provisĂľes estimadas e constituĂ­das para fazer face a desfecho de processos judiciais, tendo em vista que nĂŁo hĂĄ açþes em curso que poderĂŁo requerer desembolso de caixa futuro. 2.5. Continuidade operacional A Administração revisou a premissa da utilização da continuidade operacional da Companhia e concluiu que as Demonstraçþes contĂĄbeis foram preparadas no pressuposto de continuidade operacional. 2.6. Ajuste a valor presente de ativos e passivos Os saldos dos direitos e das obrigaçþes estĂŁo mensurados nas datas dos balanços por valores prĂłximos aos respectivos valores presentes. 2.7. Principais PrĂĄticas ContĂĄbeis Seguem apresentadas as principais prĂĄticas contĂĄbeis adotadas pela

Companhia na elaboração das suas Demonstraçþes ContĂĄbeis: a) Caixa e equivalente de caixa: SĂŁo representados por depĂłsitos EDQFiULRV HP FRQWDV FRUUHQWHV H GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHVJDWiYHLV VHP FXVWR D TXDOTXHU WHPSR H FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH mudança de seu valor de mercado. SĂŁo registrados inicialmente pelo valor justo das transaçþes que lhes deram origem e sĂŁo atualizados, quando aplicĂĄvel, com base nos encargos contratuais. b) Demais ativos e passivos: Os outros ativos estĂŁo apresentados pelo valor de realização, incluindo, quando aplicĂĄvel, os rendimentos e as variaçþes monetĂĄrias auferidos atĂŠ a data do balanço, deduzidos por provisĂŁo para perdas e/ou ajuste a valor presente, quando aplicĂĄvel. As outras obrigaçþes sĂŁo demonstradas pelos valores conhecidos ou calculĂĄveis acrescidos, quando aplicĂĄvel dos correspondentes encargos, das variaçþes monetĂĄrias e/ou cambiais incorridas atĂŠ a data do balanço. c) Apuração do resultado: O resultado ĂŠ apurado pelo regime contĂĄbil de competĂŞncia de exercĂ­cios. Dessa forma, as receitas e os custos incluem os rendimentos, os encargos e as variaçþes monetĂĄrias, TXH IRUDP FDOFXODGRV FRP EDVH HP tQGLFHV RX WD[DV RÂżFLDLV H TXH incidem sobre ativos e passivos circulantes e nĂŁo circulantes. 2.8. Adoção de pronunciamentos emitidos pelo ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis – CPC novas e revisadas IFRS 9 - Instrumentos Financeiros - introduz novas exigĂŞncias para D FODVVLÂżFDomR PHQVXUDomR H EDL[D GH DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV (em vigor para exercĂ­cios anuais iniciados em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2018). IFRS 15 - Receita de Contratos com Clientes - introduz novas exigĂŞncias para o reconhecimento da receita de bens e serviços (em vigor para exercĂ­cios anuais iniciados em ou apĂłs 1° de janeiro de 2018); IFRS 16 – Arrendamentos – introduz novas exigĂŞncias para a contabilização dos contratos de arrendamento operacional (em vigor para exercĂ­cios anuais iniciados em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2019; IFRIC 23 – Incerteza sobre os tratamentos de imposto de renda Esclarece a contabilização de incertezas no imposto de renda. Isso VLJQLÂżFD TXH D LQWHUSUHWDomR GHYH VHU DSOLFDGD j GHWHUPLQDomR GR OXFUR WULEXWiYHO SUHMXt]R ÂżVFDO EDVHV WULEXWiYHLV SUHMXt]RV ÂżVFDLV QmR XWLOL]DGRV FUpGLWRV WULEXWiULRV QmR XVDGRV H DOtTXRWDV ÂżVFDLV quando houver incerteza sobre os tratamentos do imposto de renda sobre a IAS 12. Este IFRIC ĂŠ efetivo para os exercĂ­cios com inĂ­cio em ou apĂłs 1 de janeiro de 2019. 1mR KRXYH HIHLWRV VLJQLÂżFDWLYRV QD DGRomR GR ,)56 H SHOD &RPSDQKLD H WDPEpP QmR VmR HVSHUDGRV HIHLWRV VLJQLÂżFDWLYRV VREUH os valores reportados quando da adoção do IFRS 16 a partir de 1ÂŞ de janeiro de 2019. 3. RECURSOS RECEBIDOS E GASTOS PROVENIENTES DE TERMO DE COMPROMISSO A Secretaria de Estado de Transportes e Obras PĂşblicas – SETOP H R 0LQLVWpULR GDV &LGDGHV ÂżUPDUDP R 7HUPR GH &RPSURPLVVR 0402.092-15/2013, celebrado em 16 de abril de 2013, para a execução de estudos e serviços tĂŠcnicos de engenharia para subsidiarem a expansĂŁo e modernização da rede de metrĂ´ de Belo Horizonte e regiĂŁo metropolitana. Os recursos para execução destas atividades sĂŁo oriundos do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II H SRVVXHP XP WRWDO SUHYLVWR GH 5 $ 0HWURPLQDV ÂżJXUD “Interveniente executoraâ€? do referido Termo de Compromisso, tendo como responsabilidade base a operacionalização do objetivo do Termo, atravĂŠs da contratação de empresas especializadas para elaboração do Projeto, bem como realizar o seu acompanhamento e OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD DWUDYpV GH UHFXUVRV UHSDVVDGRV SHOD 6(723 entre outras responsabilidades descritas no Termo. Os recursos provenientes do Termo de Compromissos sĂŁo repassados do Governo Federal, atravĂŠs de Caixa EconĂ´mica Federal, para a 6(723 j PHGLGD GD QHFHVVLGDGH SDUD OLTXLGDomR ÂżQDQFHLUD GDV obrigaçþes perante as empresas contratadas, que, por sua vez, repassa para a Metrominas que realiza os pagamentos Ă s contratadas. Os recursos recebidos e gastos nĂŁo sĂŁo registrados como receitas e custos da Metrominas baseado no fato que a responsabilidade primĂĄria pela execução do Termo de Compromisso ĂŠ do Governo do Estado de Minas Gerais, atravĂŠs da SETOP, que deve consignar em seu orçamento corrente os projetos e atividades decorrentes do 7HUPR GH &RPSURPLVVR ÂżJXUDQGR D 0HWURPLQDV FRPR XP DJHQWH GH suporte Ă SETOP pela operacionalização do objeto do Termo. NĂŁo hĂĄ previsĂŁo do Termo de Compromisso de nenhum valor a ser suportado pela Metrominas como contrapartida do seu papel de interveniente executora. Dessa forma, jĂĄ foram contratados e executados diversos serviços e estudos cujos gastos acumulados em 31 de dezembro de cada ano totalizaram o seguinte: R$ 31/12/2018 31/12/2017 Recursos recebidos ................................ 45.747.771 44.030.776 Aplicação dos recursos recebidos ......... (45.747.771) (44.030.776) Adicionalmente, a movimentação destes recursos recebidos e gastos dentro de cada exercĂ­cio foram: R$ Saldo em 31/12/2016 .................................................... Recursos recebidos ....................................................... 3.838.214 Aplicação dos recursos recebidos ................................ (3.838.214) Saldo em 31/12/2017 .................................................... Recursos recebidos ....................................................... 1.716.995 Aplicação dos recursos recebidos ................................ (1.716.995) Saldo em 31/12/2018 .................................................... 4. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA Representam os saldos em caixa, os depĂłsitos bancĂĄrios Ă vista H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH UHQGD Âż[D UHVJDWiYHLV HP DWp GLDV (equivalentes de caixa), acrescidos dos rendimentos auferidos atĂŠ a data do balanço, nĂŁo excedendo ao valor de mercado. Em 31 de dezembro, o saldo estĂĄ assim demonstrado: R$ 31/12/2018 31/12/2017 Banco conta movimento ............................. 44.055 1.641 Equivalentes de caixa ................................. 325.565 335.296 369.620 336.937 2V HTXLYDOHQWH GH FDL[D VmR DV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH FXUWR SUD]R de alta liquidez, que sĂŁo prontamente conversĂ­veis em um montante FRQKHFLGR GH FDL[D H TXH HVWmR VXMHLWDV D XP LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU DV TXDLV VmR PDQWLGDV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DWHQGHU a compromissos de caixa de curto prazo e nĂŁo para investimento ou RXWURV ÂżQV 5. IMPOSTOS A RECUPERAR 2 YDORU GR ,PSRVWR GH 5HQGD VREUH DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD GH 5 em 31/12/2018 (R$18.243 – 31/12/2017) ĂŠ gerado no momento do UHVJDWH GDV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RPR D &RPSDQKLD QmR HVWi gerando lucro, o IRRF ĂŠ compensado com outro tributo federal, quando exigĂ­vel. 6. OBRIGAÇÕES TRABALHISTAS E SOCIAIS R$ 31/12/2018 31/12/2017 Obrigaçþes com pessoal ............................ 7.344 7.354 Obrigaçþes sociais ..................................... 3.863 4.096 ProvisĂľes de fĂŠrias ..................................... 21.648 10.825 32.855 22.275

fornecedor e para a indústria, visando a levar a estratÊgia de distribuição ao pequeno e mÊdio varejo. O prêmio Ê um reconhecimento a este trabalho, à nossa equipe e à persistência de uma estratÊgia

sendo que o Município de Belo Horizonte optou por exercer o direito de não aporte dos valores, baseado no Artigo 42 do Estatuto Social da Companhia e tambÊm baseado no Artigo 171 da lei 6404 de 1976. Diante desta negativa, foi deliberado sobre o direito de preferência suplementar dos demais acionistas que optaram por aportar o valor que seria de responsabilidade do Município de Belo Horizonte, obedecendo as suas respectivas proporçþes de participação do capital social. Com isso, em Assembleia Geral Extraordinåria realizada em 08/11/2017, foi aprovada a nova composição societåria daí decorrente,

Acionista Estado de Minas Gerais ............... MunicĂ­pio de Belo Horizonte....... MunicĂ­pio de Contagem............... Total .............................................

que o grupo acredita, aliando produtos e serviços financeiros em prol de soluçþes completas e integradasâ€?, finalizou. (*) a repĂłrter viajou a convite da Abad

que passarå a ser de 65,45% para o Estado de Minas Gerais, 22,65% para o Município de Belo Horizonte e 11,90% para o Município de Contagem. Para concretização da nova composição o aporte do valor de R$210.000 que caberia ao Município de Belo Horizonte foi divido entre Estado de Minas Gerais e Prefeitura de Contagem, nos respectivos montantes de R$177.692 e R$32.307. Os aportes foram devidamente realizados em 2018, sendo R$ 32.307, em 17/04/2018 pelo Município de Contagem e R$177.692 em 13/12/18 pelo Estado de Minas Gerais. O percentual de participação acionåria após a integralização do capital Ê conforme demonstrado abaixo:

Posição em 31/12/2018 Capital Adiantamento p/ Futura Futuro % da integralizado % da Quantidade Valor Futuro Aumento Composição de Participação do em R$ Participação Açþes em R$ de Capital em R$ Capital em R$ do Capital 605.000,00 55,00% 1,00 507.692,00 1.112.692,00 65,45% 385.000,00 35,00% 1,00 0,00 385.000,00 22,65% 110.000,00 10,00% 1,00 92.307,00 202.307,00 11,90% 1.100.000,00 100,00% 599.999,00 1.699.999,00

V– Resultado do PerĂ­odo Observa-se no Balanço Patrimonial de 31/12/18 que a companhia nĂŁo obteve lucro lĂ­quido no perĂ­odo. Isto porque os recursos recebidos sĂŁo RULXQGRV GH WUDQVIHUrQFLD ÂżQDQFHLUD D WtWXOR GH UHSDVVH UHDOL]DGR SHOD Secretaria de Estado de Transportes e Obras PĂşblicas. Esses recursos sĂŁo oriundos do Termo de Compromisso 0402.092-15/2013, celebrado em 16 de abril de 2013 entre a SETOP e o MinistĂŠrio das Cidades, sendo a METROMINAS o interveniente executor, conforme supra explicado, para subsidiar os contratos celebrados para a realização dos estudos e projetos necessĂĄrios para a futura ampliação e modernização da rede de metrĂ´ de Belo Horizonte e regiĂŁo metropolitana, quando da sua assunção pela METROMINAS. As despesas com pessoal, impostos e taxas, serviços de terceiros, pu-

EOLFDo}HV RÂżFLDLV ORFDomR GH YHtFXOR FRPEXVWtYHO H GHPDLV GHVSHsas administrativas sĂŁo suportadas pelo seu capital social. VI – Mensagem do Presidente NĂŁo restam Ă presidĂŞncia dessa empresa demais esclarecimentos, mas sim nosso agradecimento ao empenho e dedicação do grupo de acionistas, conselheiros, autoridades estaduais e municipais, aos prestadores de serviço e demais colaboradores da METROMINAS, FXMD SUHVWH]D H HÂżFLrQFLD PDUFDUDP R ~OWLPR H[HUFtFLR Atenciosamente, Belo Horizonte, 26 de março de 2019. AurĂŠlio Dias Moreira - Diretor Interino de GestĂŁo e Finanças Samira Marx Pinheiro - Diretora-Presidente Interina

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO EXERCĂ?CIOS FINDOS EM R$ Nota explicativa nÂş 31/12/2018 31/12/2017 Despesas prĂŠ-operacionais Despesas com pessoal ................ 9 (175.884) (154.795) Despesas com tributos e taxas.... 10 (6.164) (17.356) Desp. com serviços de terceiros . 11 (57.142) (64.294) Outras despesas .......................... (2.035) (1.908) (241.225) (238.353) PrejuĂ­zo antes do resultado ÂżQDQFHLUR................................... (241.225) (238.353) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV.................... 11.389 13.993 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV .................. (158) (347) 11.231 13.646 PrejuĂ­zo do exercĂ­cio ................ (229.994) (224.707) PrejuĂ­zo lĂ­quido por lote de mil açþes .................................... (209) (204) As notas explicativas da Administração sĂŁo parte integrante das demonstraçþes contĂĄbeis.

RELATÓRIO DO AUDITOR INDEPENDENTE SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTà BEIS

7. OBRIGAÇÕES FISCAIS

R$ 31/12/2018 31/12/2017 31.480 10.155 1.457 2.073 43.092 2.073 Embora a Companhia nĂŁo esteja faturando ou recebendo receitas de qualquer natureza, os saldos de PIS e COFINS, bem como de IRPJ, sĂŁo originĂĄrios da retenção de tributos sobre o pagamento de fornecedores na execução do Termo de Compromisso 0402.092-15/2013. 8. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO a) CAPITAL SOCIAL O capital social subscrito e integralizado na Companhia em 31 de dezembro de 2018 e de 2017 ĂŠ de R$1.100.000 representado por 1.100.000 (um milhĂŁo e cem mil) açþes ordinĂĄrias nominativas no valor de R$1,00 (um real) cada, cujos acionistas sĂŁo os seguintes: Quantidade Acionista Valor (R$) de açþes % Estado de Minas Gerais....................... 605.000 605.000 55% MunicĂ­pio de Belo Horizonte .............. 385.000 385.000 35% MunicĂ­pio de Contagem ................... 110.000 110.000 10% Total ................................................. 1.100.000 1.100.000 100% b) ADIANTAMENTO PARA FUTURO AUMENTO DE CAPITAL Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 02/06/2017 foi aprovada a realização de aporte de capital no montante de R$600.000, sendo R$330.000 por parte do Estado de Minas Gerais, R$210.000 pelo MunicĂ­pio de Belo Horizonte e R$60.000 pelo MunicĂ­pio de Contagem. O Estado de Minas Gerais e o MunicĂ­pio de Contagem integralizaram em 2017 as parcelas de suas responsabilidades, totalizando R$390.000, sendo que o MunicĂ­pio de Belo Horizonte optou por exercer o direito de nĂŁo aporte dos valores, baseado no Artigo 42 do Estatuto Social da Companhia e tambĂŠm baseado no Artigo 171 da lei 6404 de 1976. Diante desta negativa, foi deliberado sobre o direito de preferĂŞncia suplementar dos demais acionistas que optaram por aportar o valor que seria de responsabilidade do MunicĂ­pio de Belo Horizonte, obedecendo as suas respectivas proporçþes de participação do capital social. Dessa forma, o valor R$210.000 que caberia ao MunicĂ­pio de Belo Horizonte, foi divido entre o Estado de Minas Gerais e o MunicĂ­pio de Contagem, nos valores de R$177.692 e R$32.307, respectivamente, totalizando R$209.999, que foram aportados durante o ano de 2018. Com isso, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 08/11/2017, foi aprovada a nova composição societĂĄria daĂ­ decorrente, que passarĂĄ a ser de 65,45% para o Estado de Minas Gerais, 22,65% para o MunicĂ­pio de Belo Horizonte e 11,90% para o MunicĂ­pio de Contagem, apĂłs a formalização da alteração EstatutĂĄria, convertendo os AFACs em Capital Social. 9. DESPESAS COM PESSOAL R$ 31/12/2018 31/12/2017 SalĂĄrios............................................................ 105.300 81.733 FĂŠrias e 13Âş salĂĄrio .......................................... 28.824 16.130 Indenizaçþes trabalhistas ................................ 10.267 Encargos trabalhistas....................................... 41.760 43.650 Outros.............................................................. 3.015 175.884 154.795 10. DESPESAS COM TRIBUTOS E TAXAS R$ 31/12/2018 31/12/2017 Licença ambiental .......................................... 4.560 9.769 7ULEXWRV VREUH DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD................ 530 102 Outras despesas .............................................. 1.604 7.485 6.694 17.356 Para a elaboração do projeto no âmbito do Termo de Compromisso nÂş 0402.092-15/2013, a Metrominas necessita atender Ă s legislaçþes municipal e estadual relativas ao meio ambiente, obtendo licença ambiental prĂŠvia para realização dos estudos e sondagens, sendo que os custos para obtenção da referida licença correm Ă s expensas do empreendedor, neste caso a Metrominas, conforme Resolução 237/97 do Conselho Nacional do Meio Ambiente (CONAMA). 11. DESPESAS COM SERVIÇOS DE TERCEIROS R$ ........................................................................ 31/12/2018 31/12/2017 HonorĂĄrios contĂĄbeis ..................................... 25.400 26.950 Propaganda e publicidade .............................. 11.559 14.938 Serviços de auditoria ...................................... 8.073 8.073 Locação de bens mĂłveis ................................ 12.110 10.247 Outras despesas .............................................. 4.086 57.142 64.294 12. INSTRUMENTOS FINANCEIROS 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV XVXDOPHQWH XWLOL]DGRV UHVWULQJHP VH jV DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV FODVVLÂżFDGRV FRPR HTXLYDOHQWHV GH FDL[D em condiçþes normais de mercado. A administração deste risco ĂŠ UHDOL]DGD SRU PHLR GH GHÂżQLomR GH HVWUDWpJLDV FRQVHUYDGRUDV YLVDQGR liquidez, rentabilidade e segurança. A polĂ­tica de controle consiste em acompanhamento permanente entre as taxas contratadas e as vigentes no mercado. 1mR VmR UHDOL]DGDV RSHUDo}HV HQYROYHQGR LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV FRP ÂżQDOLGDGH HVSHFXODWLYD RX GH LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 2V SULQFLSDLV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV VmR VLPLODUHV DRV VHXV UHVSHFWLYRV valores contĂĄbeis. 13. GESTĂƒO DE RISCOS 13.1- Risco de capital Os objetivos da Companhia ao administrar seu capital sĂŁo os de salvaguardar a capacidade de continuidade para oferecer retorno aos acionistas e benefĂ­cios Ă s outras partes interessadas, alĂŠm de perseguir uma estrutura de capital ideal para reduzir esse custo. Para manter ou ajustar a estrutura do capital, a Companhia pode devolver capital aos acionistas ou, ainda, emitir novas açþes. 13.2 – Risco de mercado O risco de mercado ĂŠ apresentado como a possibilidade de perdas monetĂĄrias em função das oscilaçþes de variĂĄveis que tenham impacto HP SUHoRV H WD[DV QHJRFLDGDV QR PHUFDGR (VVDV Ă€XWXDo}HV JHUDP impacto praticamente a todos os setores e, portanto, representam fatores GH ULVFRV ÂżQDQFHLURV (P GH GH]HPEUR GH D &RPSDQKLD QmR possuĂ­a riscos de mercado associados Ă dĂ­vida. 13.3 – Risco de liquidez O risco de liquidez evidencia a capacidade da Companhia em liquidar DV REULJDo}HV DVVXPLGDV 3DUD GHWHUPLQDU D FDSDFLGDGH ÂżQDQFHLUD GD Companhia em cumprir adequadamente os compromissos assumidos, H[LVWH XP PRQLWRUDPHQWR SHUVLVWHQWH GRV UHFXUVRV ÂżQDQFHLURV H[LVWHQWHV advindos de integralização de capital dos acionistas para que sejam aplicados minimamente da estrutura operacional atual. 2V DWLYRV ÂżQDQFHLURV PDLV UHOHYDQWHV GD &RPSDQKLD VmR GHPRQVWUDGRV nas rubricas caixa e equivalentes de caixa (Nota explicativa 4). 13.4 – Risco de crĂŠdito Esse risco decorre da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas UHVXOWDQWHV GD GLÂżFXOGDGH QD UHDOL]DomR GH VHXV UHFHEtYHLV 7RGDYLD atualmente este risco ĂŠ minimizado pelo fato da Companhia estar em fase prĂŠ-operacional e com utilização de recursos aportados pelos acionistas para honrar seus compromissos. Outra importante fonte de risco de crĂŠdito ĂŠ associada Ă s aplicaçþes ÂżQDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR GHVVHV DWLYRV ÂżQDQFHLURV p HIHWXDGD SRU meio de estratĂŠgias operacionais visando assegurar liquidez, segurança e rentabilidade. Todavia, o risco nĂŁo ĂŠ relevante tendo em vista que as DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR UHDOL]DGDV HP EDQFR S~EOLFR 'HVVD IRUPD D $GPLQLVWUDomR HQWHQGH TXH DV RSHUDo}HV GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRQWUDWDGDV QmR H[S}HP D &RPSDQKLD D ULVFRV VLJQLÂżFDWLYRV TXH futuramente possam gerar prejuĂ­zos materiais. ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Samira Marx Pinheiro - Diretora-Presidente Interina MarcĂ­lio Amato Vaz de Melo Contador – CRC-MG 41.893/O PIS e COFINS ............................................ IRPJ ............................................................. IRPF a recolher ...........................................

PARECER DO CONSELHO FISCAL REFERĂŠNCIA: ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO FISCAL DA METROMINAS REALIZADA EM 12 DE ABRIL DE 2019 12 de abril de 2019, Ă s 14:30h, reuniĂŁo realizada na sala de reuniĂľes nÂş 12, do 7ÂŞ andar do EdifĂ­cio Minas, na Cidade Administrativa do Estado de Minas Gerais, nesta capital, os membros presentes do Conselho Fiscal da Empresa Trem Metropolitano de Belo Horizonte S/A – METROMINAS, eleitos pela Assembleia Geral OrdinĂĄria, os Conselheiros presentes tomaram conhecimento da situação das contas de 2018 e recomendaram sua aprovação. Belo Horizonte, 12 de abril de 2019. Matheus GuimarĂŁes Novaes Omar Pinto Domingos Carlos Eduardo AraĂşjo de Carvalho.

Ao Conselho de Administração e Diretoria da TREM METROPOLITANO DE BELO HORIZONTE S.A. METROMINAS OpiniĂŁo Examinamos as Demonstraçþes contĂĄbeis da Trem Metropolitano de Belo Horizonte S.A. – METROMINAS (“Metrominasâ€? ou “Companhiaâ€?), que compreendem o Balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas Demonstraçþes do resultado, das muWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV incluindo o resumo das principais polĂ­ticas contĂĄbeis. Em nossa OpiniĂŁo, as Demonstraçþes contĂĄbeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 7UHP 0HWURSROLWDQR GH %HOR Horizonte S.A. – METROMINAS em 31 de dezembro de 2018, o GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV no Brasil. Base para OpiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir, intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das Demonstraçþes contĂĄbeisâ€?. Somos independentes em relação Ă Companhia, de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo de Ética 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR Conselho Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos TXH D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD fundamentar nossa OpiniĂŁo. ĂŠnfases 6HP PRGLÂżFDU D QRVVD 2SLQLmR FKDPDPRV D DWHQomR SDUD RV VHJXLQtes assuntos: 1) A Nota explicativa n° 1 descreve que a Metrominas se encontra em fase prĂŠ-operacional aguardando para si a transferĂŞncia da competĂŞncia e dos ativos de operação do metrĂ´ existente em Belo Horizonte, atualmente operado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos – CBTU. Presentemente, a Companhia vem utilizando reFXUVRV ÂżQDQFHLURV HP HVWXGRV H SURMHWRV SDUD H[SDQVmR GR 0HWUR de Belo Horizonte e RegiĂŁo Metropolitana, originĂĄrios de Termo de Compromisso descrito na Nota Explicativa nÂş 3, que sĂŁo suportados pelo Governo Federal atravĂŠs do Programa de Aceleração do Crescimento – PAC II e escriturados em contas patrimoniais. JĂĄ os gastos de administração e operação sĂŁo contabilizados diretamente como despesas em contas de resultado, de acordo com o regime de competĂŞncia e sĂŁo liquidados com recursos originĂĄrios de aportes de FDSLWDO IHLWRV SHORV DFLRQLVWDV $ ÂżQDOL]DomR GR SHUtRGR GH SUp RSHração e a continuidade futura da Companhia dependente da efetiva transferĂŞncia da operação e dos ativos relacionados ao metrĂ´ de Belo Horizonte para a Metrominas, que tambĂŠm necessitarĂĄ de suporte ÂżQDQFHLUR SDUD ÂżQDQFLDU DV VXDV RSHUDo}HV 2) Conforme mencionado na Nota explicativa n° 3, a Metrominas ÂżJXUD FRPR LQWHUYHQLHQWH H[HFXWRUD GR 7HUPR GH &RPSURPLVVR Qƒ 0402.092-15, celebrado em abril de 2013 entre a UniĂŁo e o Governo do Estado de Minas Gerais, atravĂŠs da Secretaria de Transportes e Obras PĂşblicas – SETOP, para execução de projetos de mobilidade urbana de Belo Horizonte e regiĂŁo metropolitana orçados em R$52.818.063. Os recursos oriundos deste Termo de Compromisso sĂŁo registrados no Orçamento da SETOP e sĂŁo repassados Ă Metrominas Ă medida da necessidade da quitação das obrigaçþes perante as empresas contratadas para execução dos projetos, ou seja, de acordo com a necessidade de caixa. AtĂŠ 31 de dezembro de 2018 foram recebidos pela SETOP e repassados para a Metrominas a importância de R$ 45.747.771 (R$44.030.776 – atĂŠ 31 de dezembro de 2017) referente a execução dos objetivos deste Termo. Outro assunto $V 'HPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV UHIHUHQWH DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH dezembro de 2017 foram auditadas por nĂłs, que emitimos uma OpiniĂŁo sem ressalvas em 16 de fevereiro de 2018, contendo os mesmos assuntos mencionados na seção â€œĂŠnfaseâ€? supra. Outras informaçþes que acompanham as Demonstraçþes contĂĄbeis e o relatĂłrio do auditor A Administração da METROMINAS ĂŠ responsĂĄvel por “outras informaçþesâ€? que acompanham o nosso relatĂłrio e as demonstraçþes contĂĄbeis e que estĂŁo compreendidas no RelatĂłrio da Administração. Nossa OpiniĂŁo sobre as Demonstraçþes contĂĄbeis nĂŁo abrange o citado RelatĂłrio da Administração e nĂŁo expressamos qualquer forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse relatĂłrio. Em conexĂŁo com a auditoria das Demonstraçþes contĂĄbeis, nossa responsabilidade ĂŠ a de ler o RelatĂłrio da Administração e, ao fazĂŞ-lo, considerar se esse relatĂłrio estĂĄ, de forma relevante, inconsistente com as Demonstraçþes ContĂĄbeis ou com nosso conhecimento obtido na auditoria ou, de outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se, com base no trabalho realizado, concluirmos que hĂĄ distorção relevante no RelatĂłrio da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da Administração pelas Demonstraçþes contĂĄbeis A Administração da Companhia ĂŠ responsĂĄvel pela elaboração e adequada apresentação das Demonstraçþes contĂĄbeis de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para permitir a elaboração de Demonstraçþes ContĂĄbeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das Demonstraçþes contĂĄbeis, a Administração ĂŠ responsĂĄvel pela avaliação da capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração das Demonstraçþes ContĂĄbeis, a nĂŁo ser que a Administração pretenda liquidar a Companhia ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Responsabilidades do Auditor pela auditoria das Demonstraçþes contĂĄbeis Nossos objetivos sĂŁo os de obter segurança razoĂĄvel de que as Demonstraçþes contĂĄbeis, tomadas em conjunto, estĂŁo livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa OpiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO as decisĂľes econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas Demonstraçþes contĂĄbeis. Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento proÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD AlĂŠm disso: ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV 'Hmonstraçþes contĂĄbeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtivemos evidĂŞncia de auditoria DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD 2SLQLmR 2 ULVFR GH nĂŁo detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHsentaçþes falsas intencionais. • Obtivemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos os procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas nĂŁo com o objetivo de expressarmos 2SLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD &RPSDQKLD • Avaliamos a adequação das polĂ­ticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela Administração da Companhia. • ConcluĂ­mos sobre a adequação do uso, pela Administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a HYHQWRV RX FRQGLo}HV TXH SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP relação Ă Ň’ capacidade de continuidade operacional da Companhia. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgao}HV QDV 'HPRQVWUDo}HV FRQWiEHLV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD OpiniĂŁo, se as divulgaçþes forem inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data deste RelatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Companhia a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. • Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteĂşdo das Demonstraçþes contĂĄbeis, inclusive as divulgaçþes e se as Demonstraçþes contĂĄbeis representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira compatĂ­vel com o objetivo de apresentação adequada. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela Administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV durante nossos trabalhos. Belo Horizonte, 26 de março de 2019 NEXIA TEIXEIRA Auditores CRC MG 5.194 Adriano Rezende ThomĂŠ SĂłcio e Diretor Executivo Contador - CRC MG-77.874-O/6


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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ECONOMIA PETROBRAS

Regap Ê incluída em plano de desinvestimentos Refinaria localizada no Estado Ê uma das oito cogitadas por Conselho de Administração para venda oito refinarias, de sua rede de postos no Uruguai e de participação adicional na BR Distribuidora, segundo fato relevante ao mercado. Juntas, as refinarias que devem ser negociadas so-

Rio de Janeiro - O Conselho de Administração da Petrobras aprovou, na sexta-feira (26), novas diretrizes para a gestão do portfólio de ativos da companhia, considerando a venda de

mam capacidade total de 1,1 milhão de barris de petróleo por dia, disse a Petrobras, acrescentando que, no caso da BR Distribuidora, encontra-se em estudo realização de oferta secundåria de

açþes (follow-on). As novas orientaçþes sobre os desinvestimentos são parte do processo de elaboração do Plano de Negócios e Gestão 2020-2024 da petroleira, que afirmou

que o documento deve ser aprovado e divulgado no quarto trimestre. Os ativos de refino incluĂ­dos no programa de desinvestimento serĂŁo Abreu e Lima (Rnest), Unidade de

Relatório da Administração

A COSTA EMPREENDIMENTOS E PARTICIPAÇÕES S.A.

Prezados senhores, submetemos a apreciação de V.Sas., acionistas e sociedade em geral, as demonstraçþes contåbeis da A.COSTA (035((1',0(1726 ( 3$57,&,3$dŽ(6 6 $ UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH

CNPJ: 04.669.744/0001-54

Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 5.107 111.967 49.611 1.499 544 563.493 494.108 105.954 68.339 1.197 4.700 354.805 317.822 460.759 386.161 1.024.252 880.269

ATIVO Caixa e equivalentes de caixa Títulos de valores mobiliårios Contas a receber de clientes e outros crÊditos Pagamentos antecipados Estoques Ativos biológicos Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social Total do ativo circulante Títulos de valores mobiliårios Impostos a recuperar Depósitos judiciais Outros crÊditos Total do realizåvel a longo prazo Imobilizado Ativos biológicos Investimentos Intangível Diferido Total do ativo não circulante Total do ativo

Controladora 31/12/2018 31/12/2017 45 1.496 9 1.570 15.849 346.168 331.473 346.168 331.473 347.738 347.322

PASSIVO Fornecedores e outras contas a pagar (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Obrigaçþes sociais Obrigaçþes tributĂĄrias Dividendos propostos ProvisĂľes Total do passivo circulante (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV Obrigaçþes tributĂĄrias 3DVVLYR ÂżVFDO GLIHULGR ProvisĂŁo para contingĂŞncias Total do passivo nĂŁo circulante Total do passivo PatrimĂ´nio lĂ­quido Capital social 5HVHUYD GH UHDYDOLDomR UHĂ€H[D Reservas de lucros $MXVWH GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO UHĂ€H[D PatrimĂ´nio lĂ­quido atribuĂ­vel aos acionistas controladores Participação de nĂŁo controladores Total do patrimĂ´nio lĂ­quido Total do passivo e patrimĂ´nio lĂ­quido

Consolidado 31/12/2018 31/12/2017

394.008 446.779

5.616 49.874 92.196

(31.024) (1.566) 18.850 90.630

14.375 60.685 16 14.375 0,30

Controladora 31/12/2018 31/12/2017 4.444 4.444 3.175

14.416 14.359 60.565 46

37 14.359 60.602 14.359 60.602

60.685 1,27

0,30

1,27

PETRONAS LUBRIFICANTES BRASIL S.A. CNPJ nÂş 03.613.421/0001-86 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores acionistas AlĂŠm disto, neste ano de 2018 foi realizado avaliação dos processos conforme a edição da norma Em cumprimento aos dispositivos legais, apresentamos a seguir uma sĂ­ntese das atividades VDA 6.3:2016 para adequação aos requisitos e atendimento pleno Ă s exigĂŞncias da indĂşstria desenvolvidas no exercĂ­cio social, bem como as demonstraçþes financeiras encerradas em 31 automotiva alemĂŁ. O Sistema de GestĂŁo existente garante o cumprimento Ă legislação aplicĂĄvel de dezembro de 2018. as atividades da empresa, bem como ao atendimento as condicionantes da licença ambiental de PANORAMA ECONĂ”MICO E DESEMPENHO operação emitida pelo Ă“rgĂŁo Ambiental e as boas prĂĄticas na fabricação e comercialização de Em 2018 a economia brasileira mostrou pequena ascensĂŁo de +1,3% no PIB, ajudando a produtos, serviços e soluçþes. A PETRONAS faz parte da gestĂŁo do Instituto Jogue Limpo, que consolidar a saĂ­da do perĂ­odo de recessĂŁo ocorrido atĂŠ 2016. A taxa bĂĄsica de juros SELIC tem como objetivo o recolhimento e reciclagem das embalagens usadas de Ăłleos lubrificantes. fechou 2018 com valor de 6,5%, o menor dos Ăşltimos 20 anos. O setor automotivo teve O Instituto que começou como um programa na Associação Nacional das Distribuidoras de crescimento significativo, fomentado principalmente pelo crescimento de vendas internas ( CombustĂ­veis, Lubrificantes, LogĂ­stica e ConveniĂŞncia (Plural) hĂĄ 13 anos, em 2018 recolheu +6,7% na produção total de veĂ­culos em 2018, de acordo com a Associação Nacional Dos cerca de 86,5 milhĂľes de embalagens usadas, representando 4.674 toneladas de plĂĄstico reciclado, Fabricantes De VeĂ­culos Automotores ANFAVEA). A produção industrial, por sua vez, teve um atendendo 4. 305 municĂ­pios no Brasil, em 16 estados alĂŠm do Distrito Federal. A PETRONAS crescimento mais tĂ­mido, bem afetado pela greve de caminhoneiros em maio, finalizando efetua o recolhimento de Ă“leo Lubrificante Usado Contaminado (OLUC) nos estados nos quais 2018 com 1,1%. PorĂŠm, o mercado de lubrificantes teve um 2018 conturbado. Apesar dos comercializa seus produtos, garantindo o recolhimento de cerca de 46,6 milhĂľes de litros, que primeiros 4 meses terem sido de bom desempenho, a greve dos caminhoneiros afetou a sĂŁo enviados para a indĂşstria de re-refino; gerenciando assim de maneira ambientalmente maioria dos players, obrigando as empresas Ă recuperar o volume perdido. AtĂŠ novembro, o responsĂĄvel o seu ciclo de vida e tornando o lubrificante disponĂ­vel para outras aplicaçþes. Estes mercado apresenta queda de -0,86% em comparação com 2017. Segundo a Associação Nacional sĂŁo programas que reforçam a preocupação da PETRONAS na busca de soluçþes ambientalmente das Distribuidoras de CombustĂ­veis, Lubrificantes, LogĂ­stica e ConveniĂŞncia (Plural), atĂŠ adequadas e no desenvolvimento sustentĂĄvel de sua operação. novembro de 2018, o mercado movimentou 0,991 bilhĂŁo de litros de lubrificantes, e metade RECURSOS HUMANOS dos estados do paĂ­s apresentaram queda no volume comercializado, maioria nas regiĂľes norte A Companhia encerrou o ano com um quadro de pessoal de 381 empregados. Foram realizadas e nordeste. Em contramĂŁo Ă um mercado em queda, A PETRONAS Lubrificantes Brasil S.A. 3.689 horas de treinamentos no perĂ­odo, o que representa aproximadamente 9,68 horas por apresenta um crescimento de 0,68% (atĂŠ novembro) no seu volume comercializado em relação empregado, e registrou um Ă­ndice de absenteĂ­smo de 1,60%. ao ano anterior, conquistando "Market Share", de 11,54% ante 11,36% do ano anterior. A AGRADECIMENTOS empresa concorre pela 4ÂŞ posição do mercado de lubrificantes no Brasil e 4ÂŞ no segmento de A administração da Empresa expressa seus agradecimentos a todos os seus parceiros e, em lubrificantes automotivos. especial, aos seus empregados, pelo comprometimento demonstrado durante o ano. QUALIDADE / MEIO AMBIENTE Contagem, 24 de abril de 2019. A PETRONAS Lubrificantes Brasil S.A. mantĂŠm seu Sistema de GestĂŁo de Qualidade e Meio A Administração. Ambiente certificado conforme as normas IATF 16.949:2016, ISO 9001:2015 e ISO 14.001:2015. Balanços Patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais)

Total do ativo nĂŁo circulante Total do ativo

6 7 8 10

2018 26.422 259.936 167.577 21.783 499 28.165 504.382

9 10

18.a

11 12 13

32.306 21.282 560 7.286 1.118 62.552 1.653 163.179 11.842 176.674 239.226 743.608

Consolidado 2017 76.019 238.695 126.009 23.287

Nota

Fornecedores EmprÊstimos e financiamentos Arrendamento mercantil financeiro a pagar CP Obrigaçþes sociais e trabalhistas Impostos e contribuiçþes a recolher 1.105 499 813 Dividendos propostos 4.054 17.290 3.047 Provisþes Outras contas a pagar 469.169 449.263 412.372 Obrigaçþes em subsidiårias Total do passivo circulante 22.109 19.150 13.524 EmprÊstimos e financiamentos - LP 22.362 21.282 22.258 Provisþes - LP Arrendamento mercantil 895 560 895 financeiro a pagar LP Total do passivo não circulante 6.995 7.286 6.995 Patrimônio líquido 2.773 1.118 2.773 Capital social 55.134 49.396 46.445 Reserva de lucros - 27.609 Ajuste de avaliação patrimonial 1.653 Ajuste acumulado de conversão 190.609 162.145 159.694 Total do patrimônio líquido atribuível aos controladores 3.809 11.029 1.494 Participação de não controladores 194.418 174.827 188.797 Total do patrimônio líquido 249.552 224.223 235.242 Total do passivo 718.721 673.486 647.614 Total do passivo e patrimônio líquido As notas explicativas são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

Nota Saldos em 31 de dezembro de 2016 21 Resultado do exercício Dividendo mínimo obrigatório Transferência de dividendos mínimos obrigatórios propostos Reserva de retenção de lucros Ajustes acumulados de conversão - PL Argentina Avaliação de investimento em controlada com participação de não controladores Saldos em 31 de dezembro de 2017 21 Resultado do exercício Dividendo mínimo obrigatório Transferência de dividendos mínimos obrigatórios propostos Reserva de retenção de lucros Ajustes acumulados de conversão - PL Argentina Avaliação de investimento em controlada com participação de não controladores Adoção inicial de novas normas contåbeis Saldos em 31 de dezembro de 2018

Passivo

Controladora 2018 2017 25.413 75.011 247.095 216.921 143.823 102.657 15.143 13.923

Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Reserva de Ajuste de Ajuste Capital Reserva retenção de avaliação acumulado Social legal lucros patrimonial de conversão 23.685 4.737 277.910 27.980 (33.605) (4.642) 29.119 -

14 15 15 16 21 18.b 11 15 18.a 15 21

Consolidado 2018 2017 180.747 160.633 57.983 45.211

Controladora 2018 2017 122.348 107.657 43.117 39.229

2.344 14.651 28.091 88.070 6.745 378.631 32.049 3.864

2.146 12.865 22.687 9.706 61.835 9.595 324.678 66.941 2.540

2.344 1.854 12.961 11.286 27.818 22.240 9.706 78.429 61.835 6.745 3.503 13.556 307.318 257.310 32.049 66.941 3.864 2.540

2.081 37.994

1.478 70.959

23.685 311.172 (6.683) -

23.685 307.124 51.889 (63.353)

23.685 23.685 311.172 307.124 (6.683) 51.889 - (63.353)

328.174 (1.191) 326.983 416.625 743.608

319.345 3.739 323.084 395.637 718.721

328.174 328.174 345.312 673.486

Participação Lucros atribuída a acumulados Controladores 300.707 38.825 38.825 (9.706) (9.706) (4.642) (29.119) -

2.081 37.994

1.478 70.959

319.345 319.345 328.269 647.614

Participação atribuída a não Patrimônio Controladores Líquido 4.162 304.869 (110) 38.715 (9.706) (4.642) -

-

-

-

-

(29.748)

-

(29.748)

-

(29.748)

23.685 -

4.737 -

302.387 9.706 (5.387) -

23.909 51.889 -

(63.353) 63.353

(5.387) 5.387 -

23.909 319.345 (5.387) 9.706 63.353

(313) 3.739 (4.205) -

23.596 323.084 (9.592) 9.706 63.353

-

-

(271)

(58.572) -

-

-

(58.572) (271)

(725) -

(59.297) (271)

-

328.174

(1.191)

326.983

21 23.685 4.737 306.435 (6.683) As notas explicativas são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

16 14.375

Diretoria Diretor Presidente: Avelino Costa Diretor Vice Presidente: Luiz Carlos Mendes Costa Diretor Administrativo: Ricardo Mendes Costa

As demonstraçþes completas encontram-se disponíveis na sede da empresa.

Nota

1.019 224.358 224.358 347.738

213.342 213.342 347.322

60.685

Controladora 31/12/2018 31/12/2017 14.359 60.602 14.359

60.602

'HPRQVWUDo}HV GRV ÀX[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH 5HDLV

Consolidado Controladora 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício Ajustes para: Depreciação e amortização 17 Variaçþes monetårias e cambiais líquidas dos ativos e passivos

Juros incorridos de emprÊstimos e parcelamentos tributårios Resultado operaçþes com Swap 1.144 Resultado na venda de ativo imobilizado 576 797 Resultado na venda de ativo biológico 1.674 Incentivo subvenção governamental

3URYLVmR UHYHUVmR

10.416 Imposto de renda e contribuição social 4.475 Resultado de equivalência patrimonial

81.444 153.844 (29) (13) Variaçþes em: $XPHQWR GLPLQXLomR GH HVWRTXHV

11.759 Diminuição de ativos biológicos $XPHQWR GLPLQXLomR GH FRQWDV D UHFHEHU H RXWUDV FRQWDV D UHFHEHU

$XPHQWR GLPLQXLomR GH LPSRVWRV D UHFXSHUDU

$XPHQWR GH GHSyVLWRV MXGLFLDLV

$XPHQWR GLPLQXLomR GH RXWUDV FRQWDV D UHFHEHU 9.406

Aumento do contas a pagar e outros $XPHQWR GLPLQXLomR GH REULJDo}HV ÂżVFDLV

59 49 $XPHQWR GLPLQXLomR GRV VDOiULRV H HQFDUJRV VRFLDLV

$XPHQWR GLPLQXLomR GH GHPDLV FRQWDV D SDJDU

Impostos pagos sobre o lucro 161

Juros pagos

Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades operacionais 506 119.093 17 (46) Fluxo de caixa de atividades de investimento Aplicaçþes em títulos e valores mobiliårios

4.977 Aquisição de imobilizado

Aquisição de intangível

Aquisiçþes de ativos biológicos não correntes

Venda de imobilizado Venda de ativos biolĂłgicos nĂŁo correntes Recebimento de dividendos 15.000 Fluxo de caixa proveniente das (utilizado nas) atividades de investimento (97.786) (55.849) 15.000 1.739 EmprĂŠstimos captados 3DJDPHQWR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV

Pagamento de dividendos

&DL[D OtTXLGR SURYHQLHQWH GDV XWLOL]DGR QDV GH DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR 79.874 (20.590) (15.000) (2.005) (17.406) 42.654 17 (312) Aumento (redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 90.574 45 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ¿QDO GR H[HUFtFLR Aumento (redução) líquido em caixa e equivalentes de caixa (17.406) 42.654 17 (312)

AtribuĂ­vel aos acionistas controladores Reserva de lucros Reserva Ajuste de Reserva Lucros PatrimĂ´nio Total de avaliação Capital reavaliação Reserva retenção patrimonial (prejuĂ­zos) liquido de nĂŁo patrimĂ´nio social legal UHĂ€H[D acumulados Total controladores lĂ­quido lucros UHĂ€H[D Saldo em 31 de dezembro de 2016 73.918 32.205 2.631 56.534 1.045 - 166.333 377 166.710 Realização reserva de reavaliação/ custo atribuĂ­do

IR/CSLL sobre reserva de reavaliação/custo atribuído 7

Lucro líquido do exercício Constituição de reserva legal -

Dividendos propostos

-

Realização de reserva por meio de baixa de investimento -

Constituição de reserva de lucros 73.918 30.666 5.661 102.065 1.032 - 213.342 442 213.784 Saldo em 31 de dezembro de 2017 Integralização de capital social -

Realização reserva de reavaliação/ custo atribuído

1.979 IR/CSLL sobre reserva de reavaliação/custo atribuído 665 Lucro líquido do exercício 16 Constituição de reserva legal

Dividendos propostos

Dividendos pagos

-

Constituição de reserva de lucros 29.373 6.379 79.669 1.019 - 224.358 458 224.816 Saldo em 31 de dezembro de 2018 107.918

Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de clientes Estoques Impostos a recuperar Arrendamento mercantil financeiro a receber CP Outros crÊditos CP Total do ativo circulante Imposto de renda e contribuição social diferidos Impostos a recuperar LP Arrendamento mercantil financeiro a receber LP Depósitos judiciais e outros Bens mantidos para venda Total do realizåvel a longo prazo Investimentos Propriedades para investimentos Imobilizado Intangível

213.342 442 213.784 880.269

Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 14.375 60.685

Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Resultado abrangente Resultado abrangente total Resultado abrangente atribuĂ­vel aos: Acionistas controladores Acionistas nĂŁo controladores Resultado abrangente total

Demonstraçþes das mutaçþes do patrimônio líquido ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH 5HDLV

Ativo

1.019 224.358 458 224.816 1.024.252

Controladora 31/12/2018 31/12/2017 495 94 110 4.109 14.709 119.271 119.271 123.380 133.980

Demonstraçþes de resultados abrangentes ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH 5HDLV

'HPRQVWUDo}HV GH UHVXOWDGRV ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de Reais, exceto resultado por ação)

Receita Líquida Custo das vendas e serviços Lucro bruto Despesas de vendas Despesas administrativas Perda por redução ao valor recuperåvel de contas a receber 2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Equivalência patrimonial 5HVXOWDGR DQWHV GDV UHFHLWDV GHVSHVDV ¿QDQFHLUDV OLTXLGDV H LPSRVWRV 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV 5HFHLWD GHVSHVDV ¿QDQFHLUDV OtTXLGDV Resultado antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social Lucro líquido do exercício Resultado atribuído aos Acionistas controladores Acionistas não controladores Lucro líquido do exercício Resultado por ação

Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 170.154 190.716 14.414 460.717 351.206 47.657 7.905 338.719 315.279 799.436 666.485

As demonstraçþes financeiras completas, incluindo Notas Explicativas e Relatório dos Auditores Independentes sem ressalva encontram-se à disposição na sede da Companhia.

ResponsĂĄvel TĂŠcnico Raul Alves AraĂşjo do Nascimento Contador - CRC/MG - 066755/O-7

Demonstraçþes de resultados Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais, exceto o lucro líquido por lote de mil açþes) Nota

Consolidado Controladora 2018 2017 2018 2017 1.147.972 1.043.426 1.042.539 942.013 (816.477) (705.124) (738.570) (630.877) 331.495 338.302 303.969 311.136

Receitas 22 Custos dos produtos vendidos 23 Lucro bruto (Despesas) receitas operacionais Vendas 24 (171.511) (183.027) (153.171) (159.559) Gerais e administrativas 24 (76.232) (81.710) (62.811) (65.841) Outras despesas operacionais, líquidas 24 (15.780) 4.844 (7.678) 5.291 Resultado antes das receitas (despesas) finaceiras líquidas e impostos 67.972 78.409 80.309 91.027 Resultado de equivalência patrimonial 11 - (47.606) (17.633) Receitas financeiras 25 40.268 15.609 40.268 15.373 Despesas financeiras 25 (101.935) (29.775) (54.069) (18.747) Resultado financeiro líquido (61.667) (14.166) (13.801) (3.374) Resultado antes dos impostos 6.305 64.243 18.902 70.020 Imposto de renda e contribuição social correntes 26 (29.774) (31.314) (29.774) (32.525) Imposto de renda e contribuição social diferidos 26 13.877 5.786 5.485 1.330 Resultado do exercício (9.592) 38.715 (5.387) 38.825 Resultado atribuído aos: Acionistas controladores (5.387) 38.825 (5.387) 38.825 Acionistas não controladores (4.205) (110) Resultado do exercício (9.592) 38.715 (5.387) 38.825 Resultado por ação (em R$) (0,40) 1,63 (0,23) 1,64 As notas explicativas são parte integrante das demonstraçþes financeiras. Demonstraçþes de resultados abrangentes Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Consolidado Controladora 2018 2017 2018 2017 Resultado do exercício (9.592) 38.715 (5.387) 38.825 Outros resultados abrangentes: Ajuste de conversão do exercício 63.353 (29.748) 63.353 (29.748) Avaliação de investimento em controlada com participação de não controladores (58.572) 23.909 (58.572) 23.909 Resultados abrangentes total (4.811) 32.876 (606) 32.986 Resultados abrangentes atribuíveis aos: Acionistas controladores (606) 32.986 Acionistas não controladores (4.205) (110) Resultado abrangente total (4.811) 32.876 As notas explicativas são parte integrante das demonstraçþes financeiras. Demonstraçþes dos fluxos de caixa Exercícios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Em milhares de Reais) Consolidado Controladora 2018 2017 2018 2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Resultado do exercício (9.592) 38.715 (5.387) 38.825 Ajustes por: Depreciação e amortização 12.554 11.628 10.647 10.439 Provisþes 30.359 8.321 18.415 8.357 Impostos diferidos (13.877) (5.786) (5.485) (1.330) Produto na venda de ativos imobilizados 34.540 46 211 46 Despesas (receitas) financeiras 9.148 10.099 9.084 8.141 Resultado de equivalência patrimonial - 47.606 17.633 Variação cambial dos ativos e passivos (3.042) (987) Despesa com imposto de renda e contribuição social 29.774 31.314 29.774 32.525 89.864 93.350 104.865 114.636 Variaçþes nos ativos e passivos Aumento em contas a receber (22.055) (13.624) (31.015) (11.237) Redução / (Aumento) em estoques (41.652) (34.391) (41.236) (24.149) Redução / (Aumento) em impostos a recuperar 2.585 (8.392) (244) 1.077 Redução / (Aumento) em dÊpositos judiciais (291) (864) (291) (864) Aumento / (Redução) em outros ativos (19.487) 11.179 (13.595) 52 Aumento / (Redução) em fornecedores 20.115 38.327 14.691 21.326 Aumento / (Redução) em impostos a recolher 2.642 (8.143) 2.817 (9.535) Aumento / (Redução) em outros passivos (1.065) 2.150 6.685 2.919 Imposto de renda e contribuição social pagos (27.012) (33.007) (27.012) (33.007) Caixa líquido gerado pelas atividades operacionais 3.644 46.585 15.665 61.218 Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisiçþes em participaçþes societårias (1.660) (24.629) Aquisiçþes no ativo imobilizado (15.555) (16.375) (11.905) (9.687) Aquisiçþes no ativo intangível (11.094) (2.568) (10.272) (92) Recebimento pela venda de ativo imobilizado 1.165 866 1.165 866 Caixa líquido aplicado nas atividades de investimentos (25.484) (18.077) (22.672) (33.542) Fluxos de caixa das atividades de financiamentos Captação de emprÊstimos e financiamentos 58.304 39.137 38.500 35.944 Repagamento de emprÊstimos e financiamentos (87.700) (31.697) (82.794) (27.721) Pagamento de juros sobre emprÊstimos e financiamentos (6.357) (9.636) (6.293) (7.678) Dividendos pagos (15.000) - (15.000) Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamentos (35.753) (17.196) (50.587) (14.455) Aumento do caixa e equivalentes de caixa (57.593) 11.312 (57.594) 13.221 Demonstração da variação do caixa e equivalente de caixa No início do exercício 76.019 62.275 75.011 59.358 Efeito da variação cambial sobre o caixa e equivalente de caixa 7.996 2.432 7.996 2.432 No fim do exercício 26.422 76.019 25.413 75.011 (57.593) 11.312 (57.594) 13.221 Transaçþes que não envolveram a saída de disponibilidades Transferência de dividendos propostos do exercício anterior 9.706 9.367 9.706 9.367 Dividendos propostos - 9.706 - 9.706 Operaçþes de arrendamento mercantil financeiro 1.832 2.742 1.832 2.450 As notas explicativas são parte integrante das demonstraçþes financeiras.

Industrialização do Xisto (Six), Refinaria Landulpho Alves (Rlam), Refinaria Gabriel Passos (Regap), Refinaria Presidente GetĂşlio Vargas (Repar), Refinaria Alberto Pasqualini (Refap), Refinaria Isaac SabbĂĄ (Reman) e Lubrificantes e Derivados de PetrĂłleo do Nordeste (Lubnor). A Reuters jĂĄ havia adiantado que o conselho da Petrobras havia aprovado uma revisĂŁo do plano de negĂłcios, prevendo estudos para venda de refinarias e a privatização da BR Distribuidora, reduzindo a participação da estatal na companhia dos atuais 71,25% para atĂŠ 40%, segundo duas fontes a par das negociaçþes. A Reuters tambĂŠm havia antecipado que as refinarias dos estados de SĂŁo Paulo e Rio de Janeiro ficariam fora do plano de vendas. As refinarias que a Petrobras disse na sexta-feira que pretende vender ficam em Pernambuco, ParanĂĄ (duas unidades), Bahia, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Amazonas e CearĂĄ. Em um plano anterior para a ĂĄrea de refino, lançado ano passado, ainda sob outra gestĂŁo, a empresa previa a venda de 60% da participação em ativos de refino e logĂ­stica no Nordeste e Sul do PaĂ­s. Mas o atual presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, vinha defendendo a venda de refinarias inteiras desde pouco apĂłs sua posse, como parte de um plano de desinvestimentos mais ousado, que busca deixar a empresa mais focada em petrĂłleo e gĂĄs natural, alĂŠm de contribuir com a redução de sua dĂ­vida. Atualmente, a companhia ĂŠ responsĂĄvel por quase 100% da capacidade de refino do Brasil. HistĂłrico - Se o novo plano for adiante, a Petrobras irĂĄ se desfazer tanto de sua mais nova refinaria quanto da mais antiga do Brasil, ambas no Nordeste. A Rlam, a mais antiga, foi construĂ­da em 1950, “impulsionada pela descoberta do petrĂłleo na Bahia e pelo sonho de uma nação independente em energiaâ€?, segundo informaçþes no site da Petrobras. JĂĄ a mais nova, Rnest, iniciou operaçþes em 2014, apĂłs longas polĂŞmicas. Inicialmente, havia uma previsĂŁo de que a petroleira venezuelana PDVSA fizesse parte do projeto, em acordo com o entĂŁo presidente Hugo ChĂĄvez, mas a parceria nĂŁo avançou. Posteriormente, em meio a atrasos e estouros no orçamento, os contratos para a construção da refinaria ainda foram foco de investigaçþes da operação Lava Jato. “Os projetos de desinvestimento das refinarias, alĂŠm do reposicionamento do portfĂłlio da companhia em ativos de maior rentabilidade, possibilitarĂŁo tambĂŠm dar maior competitividade e transparĂŞncia ao segmento de refino no Brasilâ€?, disse a Petrobras no fato relevante. A empresa nĂŁo revelou prazos para definir a venda dos ativos anunciados e pontuou que os processos vĂŁo seguir a sistemĂĄtica de desinvestimentos da companhia. (Reuters)


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

17

ECONOMIA BANCO CENTRAL

TESOURO NACIONAL

Juros do cartĂŁo DĂ­vida pĂşblica subiu 1,15% no Ăşltimo mĂŞs e cheque especial tĂŞm alta em março InadimplĂŞncia nĂŁo teve alteração BrasĂ­lia - Os clientes de instituiçþes financeiras que caĂ­ram no rotativo do cartĂŁo de crĂŠdito ou usaram cheque especial pagaram juros mais caros em março de 2019, de acordo com dados do Banco Central (BC) divulgados na sexta-feira (26). A taxa de juros do cheque especial subiu 4,8 pontos percentuais, em relação a fevereiro, ao chegar em 322,7% ao ano, em março. No ano, houve aumento de 10,1 pontos percentuais na taxa de juros. A taxa mĂŠdia do rotativo do cartĂŁo de crĂŠdito subiu 4 pontos percentuais em relação a fevereiro, chegando a 299,5% ao ano, no mĂŞs passado. No ano, houve aumento de 14,1 pontos percentuais. As taxas do cheque especial e do rotativo do cartĂŁo sĂŁo as mais caras entre as modalidades oferecidas pelos bancos. A do crĂŠdito pessoal, por exemplo, ficou em 123,7% ao ano em março, com aumento de 1,2 ponto percentual na comparação com o mĂŞs anterior. A taxa do crĂŠdito consignado (com desconto em folha de pagamento) chegou a 23,6% ao ano, com redução de 0,5 ponto percentual em relação a fevereiro. A taxa mĂŠdia de juros para as famĂ­lias subiu 0,6 ponto percentual para 53,7% ao ano. A taxa mĂŠdia das empresas permaneceu em 19,8% ao ano. O chefe adjunto do Departamento de EstatĂ­sticas do BC, Renato Baldini, destacou que o crĂŠdito rotativo (do cartĂŁo e cheque especial) deve ser evitado devido Ă s taxas de juros mais altas. “O aumento nas taxas de juros estĂĄ concentrado no crĂŠdito rotativoâ€?, disse. InadimplĂŞncia - A inadimplĂŞncia do crĂŠdito, considerados atrasos acima de 90 dias, permaneceu em 4,7% para pessoas fĂ­sicas e em 2,8% para as empresas. Os dados sĂŁo do crĂŠdito livre em que os bancos tĂŞm autonomia para emprestar o dinheiro captado no mercado. No caso do crĂŠdito direcionado (emprĂŠstimos com regras definidas pelo governo, destinados, basicamente, aos setores habitacional, rural e de infraestrutura) os juros para as pessoas fĂ­sicas subiu 0,1 ponto percentual para 7,6% ao ano. A taxa cobrada das empresas permaneceu em 10% ao ano. A inadimplĂŞncia das pessoas fĂ­sicas subiu 0,1 ponto percentual para 1,8% e a das empresas passou de 1,8% em fevereiro para 2,1%, em março. O saldo de todas as operaçþes de crĂŠdito do Sistema Financeiro chegou a R$ 3,267 trilhĂľes, com alta de 0,7% no mĂŞs e de 0,3% no ano. Em relação a tudo o que o PaĂ­s produz – o Produto Interno Bruto (PIB) -,

o crĂŠdito permaneceu em 47,1%. Segundo Baldini, o crĂŠdito segue tendĂŞncia de recuperação gradual, que vem sendo observada desde o segundo semestre de 2017. “O crescimento do crĂŠdito continua impulsionado pelo crĂŠdito livreâ€?, acrescentou. (ABr)

Brasília - A dívida pública federal do Brasil cresceu 1,15% em março sobre fevereiro, a R$ 3,918 trilhþes, divulgou o Tesouro Nacional, na sexta-feira (26), em um mês marcado pela emissão externa de títulos soberanos. Para o ano, a meta no Plano Anual de Financiamento (PAF) Ê de um estoque da dívida entre R$ 4,1 trilhþes a R$ 4,3 trilhþes. A dívida pública mobiliåria interna teve elevação de 0,87% nessa base de comparação, a R$ 3,764 trilhþes, afetada pela emissão líquida de R$ 2,94 bilhþes e pela apropriação positiva de juros de R$ 29,69 bilhþes. Por sua vez, a dívida externa sofreu uma elevação de 8,3%, fechando o mês em R$ 153,7 bilhþes. Em março, o governo brasi-

leiro emitiu US$ 1,5 bilhĂŁo em um novo tĂ­tulo de 10 anos, o Global 2029, com rendimento de 4,7% ao ano, na primeira investida no mercado internacional de renda fixa em mais de um ano.

defendendo que isso demonstra o maior interesse dos investidores por ativos brasileiros. “Essa emissĂŁo estĂĄ em linha com a diretriz de atuação do Tesouro Nacional no mercado externo com vistas a consolidar a curva de Os tĂ­tulos preďŹ xados juros externa em avançaram a 32,01% da dĂłlares por meio dĂ­vida, ante 31,30% no mĂŞs da criação e manutenção de pontos anterior e uma meta de de referĂŞncia lĂ­qui29% a 33% para 2019 dos. Assim, o novo tĂ­tulo representa A emissĂŁo teve cupom uma referĂŞncia adicional de 4,5% e spread de 215,8 para captaçþes de empresas pontos-base acima dos Tre- brasileiras no exteriorâ€?, asuries, tĂ­tulos do Tesouro afirmou. norte-americano. Este foi o menor spread desde a perda Composição - Em marde grau de investimento ço, os tĂ­tulos que variam do Brasil, em setembro de com a Selic, representados 2015, reiterou o Tesouro, pelas LFTs, continuaram

com maior peso na dívida, embora tenham visto essa fatia cair a 35,86% do total, sobre 37,01% em fevereiro. Para o ano, a meta Ê de 38% a 42%. Jå os títulos prefixados avançaram a 32,01% da dívida, ante 31,30% no mês anterior e uma meta de 29% a 33% para 2019. Enquanto isso, os papÊis indexados à inflação aumentaram sua representatividade a 28,01% da dívida total, ante 27,85% em fevereiro, sendo que a referência para este ano Ê de 24% a 28%. O Tesouro tambÊm informou que a participação dos investidores estrangeiros na dívida mobiliåria interna cresceu a 12,24% em março, sobre 12,18% em fevereiro. (Reuters)

R E D PA RT I C I PA Ç Ă• E S S . A - C N P J : 10.880.438/0001- 65 BALANÇO PATRIMONIAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$) ATIVO 31/12/2018 31/12/2017 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 668.701 97.618 Impostos a recuperar 1.099 1.737 Dividendo a receber - Trimar 564.000 564.000 Total do Ativo Circulante 1.233.800 663.355 NĂƒO CIRCULANTE Investimento 4.277.827 3.884.825 Imobilizado 1.525.055 397.425 5.802.882 4.282.250 7.036.682 4.945.605 PASSIVO 31/12/2018 2017 CIRCULANTE Impostos e contribuiçþes a recolher 9.530 490 Total do Passivo Circulante 9.530 490 NĂƒO CIRCULANTE Adiant. p/Fut. Aumento de Capital 10.293 10.293 10.293 10.293 PATRIMĂ”NIO LIQUIDO Capital social 3.158.555 1.423.520 Reservas de Lucros 1.922.442 1.533.026 Ajuste Avaliação Patrimonial 1.935.862 1.978.276 7.016.859 4.934.822 7.036.682 4.945.605 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS PARA O PERĂ?ODO DE 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$) 31/12/2018 31/12/2017 Receita operacional bruta 3.794 14.855 Deduçoes de Serviços (637) (1.597) Receita liquida 3.157 13.258 Lucro bruto 3.157 13.258 Desp/rec. operacionais 820.375 (671.707) Administrativas e gerais (57.644) (23.145) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV

5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV Outras receitas 54.699 EquivalĂŞncia Patrimonial 818.086 (651.054) Resultado operacional 823.532 (658.449) Resultado exercĂ­cio antes do IR 823.532 (658.449) ProvisĂŁo para IR/CS (9.015) (728) Resultado liquido do exercĂ­cio 814.517 (659.177)

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$) 31/12/2018 31/12/2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro LĂ­q. antes do IR e Contrib. Social 814.517 (659.177) Despesas (Receitas) que nĂŁo afetam o Caixa: Depreciação 14.370 Resultado da EquivalĂŞncia Patrimonial (818.086) 651.054 10.801 (8.123) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Tributos a Recuperar 637 2.466 Aumento (Redução) nos Passivos Operacionais: IR e Contribuição Social - Impostos Pagos (490) (2.216) Impostos e Contribuiçþes a Recolher 1.844 Outras Contas a Pagar 9.530 490 Caixa LĂ­quido Gerado (Utilizado) Ativididades Operacionais 20.478 (5.539) Fluxo de caixa das atividades de investimentos (Aumento) Redução de Investimentos (324.050) Dividendos Recebidos 706.720 439.500 (Aumento) Redução de Imobilizado (1.142.000) (86.220) Caixa LĂ­quido Utilizado nas Atividades de Investimentos (759.330) 353.280 )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Dividendos e Lucros Pagos (425.100) (338.028) Aumento Capital Social 1.735.035 Caixa lĂ­quido Gerado nas Atividades de Financiamento 1.309.935 (338.028) Aumento (redução) caixa e equiv. caixa 571.083 9.713 Caixa e Equiv. de Caixa InĂ­cio do ExercĂ­cio 97.618 87.905 Caixa e Equiv. de Caixa Final do ExercĂ­cio 668.701 97.618 571.083 9.713 NOTAS EXPLICATIVAS Ă€S DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em R$) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A RED Participaçþes S.A. (“RED Participaçþesâ€?, ou “Companhiaâ€?), cuja sede estĂĄ localizada em Belo Horizonte - Minas Gerais, tem como objetivo social a participação no capital de outras sociedades nacionais ou estrangeiras na condição de acionista, sĂłcia ou cotista em carĂĄter permanente ou temporĂĄrio como controladora ou minoritĂĄria e a administração de bens prĂłprios. 2. APRESENTAĂ‡ĂƒO DAS DEMONSTRAÇÕES CONTĂ BEIS 2.1 Declaração de Conformidade As demonstraçþes contĂĄbeis foram elaboradas e estĂŁo sendo apresentadas de acordo com NBC TG 1000 - Contabilidade para Pequenas e MĂŠdias Empresas. 2.2 Base de Men-

DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em R$) Reservas de Lucros Capital Reserva Lucros Ajuste Social Legal Acumulados Vr. Patrimonial Total Em 31 de Dezembro de 2017 1.423.520 284.704 1.248.321 1.978.276 4.934.821 Dividendo DistribuĂ­do (425.100) (425.100) Aumento de Capital 1.735.035 1.735.035 Ajuste Avaliacao Patrimonial (42.414) (42.414) Lucro do ExercĂ­cio 814.517 814.517 Em 31 de Dezembro de 2018 3.158.555 284.704 1.637.738 1.935.862 7.016.859 suração As demonstraçþes contĂĄbeis foram preparadas considerando o social correntes sĂŁo calculados com base nas leis tributĂĄrias em vigor custo histĂłrico como base de valor. O custo histĂłrico geralmente ĂŠ base- ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. 4. CAIXA E ado no valor justo das contraprestaçþes pagas em troca de ativos na data EQUIVALENTES DE CAIXA 31/12/2018 31/12/2017 da transação. 2.3 Moeda funcional e moeda de apresentação Essas Bancos 615.019 1.147 demonstraçþes contĂĄbeis sĂŁo apresentadas em Real, que ĂŠ a moeda fun- Aplicação Financeira 53.681 96.471 cional da Companhia. 2.4 Estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂ­ti668.701 97.618 cos A preparação de demonstraçþes contĂĄbeis em conformidade com a $V DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHP VH D FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWRV NBC TG 1000 requer o uso de certas estimativas contĂĄbeis crĂ­ticas e bancĂĄrios, com liquidez diĂĄria, remunerados a taxas que variam entambĂŠm o exercĂ­cio de julgamento por parte da administração da Com- WUH H GR &HUWLÂżFDGR GH 'HSyVLWR ,QWHUEDQFiULR &', panhia no processo de aplicação das polĂ­ticas contĂĄbeis. Em dezembro 5. INVESTIMENTOS Participação GH QmR IRUDP LGHQWLÂżFDGDV HVWLPDWLYDV TXH SRVVDP UHVXOWDU HP lucros (prej.) efeitos relevantes sobre as demonstraçþes contĂĄbeis. 3. PRINCIPAIS de outras PRĂ TICAS CONTĂ BEIS 3.1 Caixa e equivalentes de caixa ComInvestimento empresas Investimento preendem os saldos de caixa, depĂłsitos bancĂĄrios Ă vista e aplicaçþes Empresas 2018 2018 2017 ÂżQDQFHLUDV GH OLTXLGH] LPHGLDWD FRQIRUPH QRWD H[SOLFDWLYD $V DSOL- Trimar Invest. S/A 3.407.940 16.073 2.841.231 FDo}HV ÂżQDQFHLUDV SRVVXHP OLTXLGH] LPHGLDWD H HVWmR GHPRQVWUDGDV DR AA Empreend. Particip. Ltda 269.000 custo, acrescido dos rendimentos auferidos atĂŠ a data de encerramento Zeta Particip. Societ. Ltda 718.663 802.013 623.370 do exercĂ­cio. Os riscos de mercado envolvendo essas aplicaçþes sĂŁo Sigma Consultoria S/C Ltda 1.224 1.224 LQVLJQLÂżFDQWHV 3.2 Adiantamentos para futuro aumento de capital TrĂŞs Marias Agrop. Ltda 150.000 150.000 O adiantamento passivos ĂŠ inicialmente reconhecido pelo valor da 4.277.827 818.086 3.884.825 transação. O adiantamento passivo ĂŠ reconhecido fora do patrimĂ´nio 6. PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 6.1. Capital social O capital social lĂ­quido uma vez que nĂŁo possuem irrevogabilidade. 3.3 Investimentos subscrito e integralizado da Companhia, ĂŠ de R$ 3.158.555,00 (treis 3.3.1 Investimentos em coligadas e controladas Os investimentos em milhoes cento e cinquenta e oito mil e quinhentos e cinquenta e cinco coligadas e controladas sĂŁo contabilizados pelo mĂŠtodo de equivalĂŞncia reais), representado por 3.158.555 em açþes ordinĂĄrias nominativas,nĂŁo patrimonial, segundo o qual a participação proporcional da Companhia conversĂ­veis em outras formas sem valor nominal. 6.2. Distribuição nos lucros ou prejuĂ­zos de suas coligadas pĂłs-aquisição ĂŠ reconheci- de dividendos Aos sĂłcios ĂŠ destinada a distribuição de dividendos, de da na demonstração do resultado, e sua participação proporcional na acordo com a disponibilidade de caixa. 7. IMPOSTO DE RENDA movimentação das reservas pĂłs-aquisição ĂŠ reconhecida no patrimĂ´nio E CONTRIBUIĂ‡ĂƒO SOCIAL A Companhia realiza o cĂĄlculo do lĂ­quido como ajuste de avaliação patrimonial. As movimentaçþes acu- imposto de renda e contribuição social com base no regime de Lucro muladas pĂłs-aquisição sĂŁo ajustadas contra o custo do investimento. Real com apuração trimestral. NĂŁo existem ganhos nĂŁo realizados em transaçþes entre a Companhia e suas coligadas e controladas. 3.4 Capital social As açþes ordinĂĄrias DIRETORIA: Francisco Sergio Soares Cavalieri VmR FODVVLÂżFDGDV QR SDWULP{QLR OtTXLGR 3.5 Imposto de renda e cone Berenice Valverde Brito Cavalieri. tribuição social Os encargos do imposto de renda e da contribuição Contador: Cezar Emediato de Oliveira - CRCMG - 29.216

ANDRADE GUTIERREZ INVESTIMENTOS EM ENGENHARIA S.A. CNPJ: 17.027.611/0001-26 RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO 2018 $RV DFLRQLVWDV 7HPRV D VDWLVIDomR GH VXEPHWHU SDUD DSUHFLDomR H MXOJDPHQWR GH 9 6DV DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD $QGUDGH *XWLHUUH] ,QYHVWLPHQWRV HP (QJHQKDULD 6 $ UHODWLYDV DRV H[HUFtFLRV VRFLDLV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H $V 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV IRUDP HODERUDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO TXH DEUDQJHP D OHJLVODomR VRFLHWiULD EUDVLOHLUD RV SURQXQFLDPHQWRV DV RULHQWDo}HV H DV LQWHUSUHWDo}HV HPLWLGDV SHOR &RPLWr GH 3URQXQFLDPHQWRV &RQWiEHLV &3& H GH DFRUGR FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ÂżQDQFHLUR ,)56 HPLWLGDV pelo International Accounting Standards Board – IASB. BALANÇOS PATRIMONIAIS LEVANTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Valores expressos em milhares de reais) DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 (Valores expressos em milhares de reais) ATIVO PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO CIRCULANTE CIRCULANTE Ajustes de Caixa e equivalentes de caixa 1 1 Fornecedores 38 1 avaliação Resultados PatrimĂ´nio Capital Tributos a recuperar 295 295 Partes relacionadas 456 social patrimoniais acumulados lĂ­quido Partes relacionadas Impostos a recolher 50 2 161 2.374.278 (384.452) (770.502) 1.219.324 Saldos em 31 de dezembro de 2016 Obrigaçþes a pagar 296 457 144.128 171.272 Total do ativo circulante Aumento de capital 409.203 409.203 Total do passivo circulante 144.216 171.731 Resultado do exercĂ­cio - (1.483.164) (1.483.164) NĂƒO CIRCULANTE (10.374) (10.374) 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV ProvisĂŁo para contingĂŞncia 65.980 Saldos em 31 de dezembro de 2017 2.783.481 (394.826) (2.253.666) 134.989 NĂƒO CIRCULANTE Partes relacionadas 146.805 $SOLFDomR LQLFLDO &3& UHĂ€H[R (202.163) (202.163) DepĂłsitos judiciais 100.778 94.809 Obrigaçþes a pagar 1.348.434 1.044.195 $MXVWH UHĂ€H[R GH H[HUFtFLRV DQWHULRUHV (488.400) (488.400) Partes relacionadas 2.238 1.495.239 1.110.175 Total do passivo nĂŁo circulante Resultado do exercĂ­cio (122.314) (122.314) Investimentos PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 332.347 1.321.629 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV (525.908) (525.908) 435.363 1.416.438 Capital social 2.783.481 2.783.481 Total do ativo nĂŁo circulante 2.783.481 (920.734) (3.066.543) (1.203.796) Saldos em 31 de dezembro de 2018 Resultados acumulados (3.066.543) (2.253.666) DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM Outros resultados abrangentes (920.734) (394.826) Total do patrimĂ´nio lĂ­quido (1.203.796) 134.989 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Valores expressos em milhares de reais) 435.659 1.416.895 435.659 1.416.895 TOTAL DO ATIVO TOTAL DO PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES 31/12/2018 31/12/2017 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO RESULTADO ABRANGENTE OPERACIONAIS PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 PARA OS EXERCĂ?CIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio (122.314) (1.483.164) (Valores expressos em milhares de reais, exceto resultado por ação) (Valores expressos em milhares de reais) Despesas que nĂŁo afetaram o caixa e equivalentes de caixa: Juros e variaçþes monetĂĄrias 58.036 108.838 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Resultado de equivalĂŞncia patrimonial (227.189) 1.354.334 Despesas administrativas (710) (1.279) Resultado lĂ­quido do exercĂ­cio (122.314) (1.483.164) Complemento de provisĂŁo de obrigaçþes a pagar 273.362 Resultado de equivalĂŞncia patrimonial 227.189 (1.354.334) ProvisĂľes para novos acordos e obrigaçþes (273.362) Outras 17.395 20.013 ,WHQV TXH SRGHUmR VHU UHFODVVLÂżFDGRV VXEVHTXHQWHPHQWH SDUD (17.395) (20.033) Outras (despesas) receitas, lĂ­quidas (710) 21 a demonstração do resultado: RESULTADO OPERACIONAL ANTES DO RESULTADO Variação nos ativos e passivos operacionais: FINANCEIRO (64.278) (1.375.646) DepĂłsitos judiciais (2.001) $MXVWHV DFXPXODGRV GH FRQYHUVmR GRV LQYHVWLPHQWRV UHĂ€H[RV (267.445) (5.042) RESULTADO FINANCEIRO, LĂ?QUIDO Fornecedores (457) 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 17.330 7.336 Variaçþes cambiais sobre os saldos de investimentos no Impostos a recolher (2.064) (75.366) (114.854) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Outras obrigaçþes (50.014) (120.177) H[WHULRU UHĂ€H[R (406.775) (7.145) (58.036) (107.518) (52.535) (122.178) (122.314) (1.483.164) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS IR-CS sobre as variaçþes cambiais de investimentos no 214.747 Dividendos recebidos Imposto de renda e contribuição social Caixa lĂ­quido (utilizado nas) gerado pelas atividades Corrente H[WDULRU UHĂ€H[R 138.304 1.813 operacionais (53.245) 92.590 Diferido 2XWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV UHĂ€H[RV 10.008 FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE (122.314) (1.483.164) RESULTADO LĂ?QUIDO DO EXERCĂ?CIO INVESTIMENTO Resultado abrangente total do exercĂ­cio (648.222) (1.493.538) Resultado bĂĄsico e diluĂ­do por ação (0,0439) (0,5382) (277.249) Aumento de capital em investida Caixa lĂ­quido utilizado nas atividades de investimento (277.249) As Demonstraçþes Financeiras completas acompanhadas do RelatĂłrio da More Stephens Consulting News Auditores Independentes, estĂŁo disponĂ­veis na sede da Companhia. FLUXO DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO DIRETORES EXECUTIVOS (Envios) recebimentos de partes relacionadas, lĂ­quido 53.245 (223.239) Aumento de capital da Companhia 407.898 Ricardo Coutinho de Sena Fernando Orsini Rodarte CONTADOR RESPONSĂ VEL &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR 53.245 184.659 Gustavo Braga Mercher Coutinho Luis Cesar Moreira Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa MĂĄrcio Magno de Abreu - CRC-MG 089.771/O-1 Marcelo Marcante Charles Filogio Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio 1 1 Fernando Leyser Gonçalves &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP GR H[HUFtFLR 1 1

RIO BRANCO ALIMENTOS S.A.

Relatório da Administração: Prezados senhores, submetemos a apreciação de V.Sas., acionistas e sociedade em geral, as demonstraçþes contåbeis da RIO BRANCO ALIMENTOS S.A., UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ¿QGR HP GH GH]HPEUR GH

CNPJ: 05.017.780/0001-04 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) Ativos Caixa e equivalentes de caixa Titulos de valores mobiliårios Contas a receber de clientes Pagamentos antecipados Estoques Ativos biológicos Impostos a recuperar Imposto de renda e contribuição social Total do ativo circulante Titulos de valores mobiliårios Depósitos Judiciais Outros ativos não circulantes Impostos a recuperar Total do realizåvel a longo prazo Ativos biológicos Imobilizado Intangível Diferido Total do ativo não circulante Total do ativo

31/12/2018 31/12/2017 562.599 493.459 105.954 68.339 330.836 297.043 436.790 365.382 999.389 858.841

Passivos Fornecedores e outras contas a pagar (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Obrigaçþes sociais Obrigaçþes tributårias Dividendos a pagar Provisþes Total do passivo circulante (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV 3DVVLYR ¿VFDO GLIHULGR Obrigaçþes tributårias Provisþes para contingências Total do passivo não circulante Total do passivo Patrimônio líquido Capital social Reservas de capital Reserva de avaliação patrimonial Reserva de lucros Patrimônio líquido Total do passivo e patrimônio líquido

31/12/2018 31/12/2017 457.284 351.698 219.448 196.008 676.732 547.706 322.657 999.389

311.135 858.841

'HPRQVWUDo}HV GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH 5HDLV

Reservas de capital

Saldo em 31 de dezembro de 2016 Realização da reserva de reavaliação Imposto de renda e contribuição social sobre reserva de reavaliação Lucro líquido do exercício Constituição de reserva legal Constituição de reserva de LQFHQWLYRV ¿VFDLV Dividendo mínimo obrigatório Retenção de lucros Saldo em 31 de dezembro de 2017 Realização da reserva de reavaliação Imposto de renda e contribuição social sobre reserva de reavaliação Integralização de Capital Lucro líquido do exercício Dividendos pagos Constituição de reserva legal Constituição de reserva de LQFHQWLYRV ¿VFDLV Saldo em 31 de dezembro de 2018

Capital social 58.603 -

Demonstraçþes de resultados ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de Reais, exceto o Resultado por ação) 31/12/2018 31/12/2017 Receita líquida

Custo das vendas e serviços Lucro bruto Despesas de vendas

Despesas administrativas

Perda por redução ao valor recuperåvel de contas a receber

2XWUDV UHFHLWDV GHVSHVDV RSHUDFLRQDLV Resultado antes das receitas (despesas) ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV H LPSRVWRV 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV

'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV

'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV OtTXLGDV Resultado antes dos impostos Imposto de renda e contribuição social

Lucro líquido do exercício Resultado por ação Demonstraçþes de resultados abrangentes ([HUFtFLRV ¿QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de Reais)

Reserva de Lucros

Lucros Subvenção Reserva de Reserva de Reserva de Especial de para Reserva Retenção Incentivos avaliação (Prejuízos) Lucros ¿VFDLV patrimonial acumulados Total ågio investimento Legal 119.284 17.020 2.881 22.277 13.096 32.251 - 265.412

-

-

-

-

-

-

-

-

58.603 -

119.284 -

17.020 -

5.791 -

62.111 -

17.616 -

30.710

- 311.135 -

-

-

-

-

-

666 -

666 -

-

63.253

119.284

17.020

6.341

57.316

30.027

29.416

- 322.657

Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Resultados abrangentes Resultado abrangente total

31/12/2018 31/12/2017 11.001 58.207

Diretoria: Presidente do Conselho de Administração: Luiz Carlos Mendes Costa Diretor de Controladoria e Finanças : Rodrigo Alves Coelho Diretor Comercial: Edvaldo JosÊ Campos Diretor Geral de Produção : Ronaldo Kobarg Muller Diretor de Produção: Jairo Gomes da Fonseca Júnior Diretora de Gestão e Desenvolvimento Organizacional: ValÊria Maria da Silva Souza Diretor de Logística: Paulo Augusto Artifon Diretor de Suprimentos: Pedro Luiz Pinto Bitencourt Neto

Responsåvel TÊcnico Raul Alves Araújo do Nascimento &RQWDGRU &5& 0* 2 As demonstraçþes completas encontram-se disponíveis na sede da empresa.

'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de Reais) 31/12/2018 31/12/2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais Lucro lĂ­quido do exercĂ­cio Ajustes para: Depreciação e amortização Variaçþes monetĂĄrias e cambiais lĂ­quidas dos ativos e passivos

Juros incorridos de emprÊstimos e parcelamentos tributårios Resultado operaçþes com Swap Resultado na alienação de ativo imobilizado Resultado na alienação de ativo biológico Incentivo subvenção governamental

3URYLVmR UHYHUVmR

Imposto de renda e contribuição social Variaçþes em: $XPHQWR GLPLQXLomR GH HVWRTXHV Diminuição de ativos biológicos $XPHQWR GLPLQXLomR GH FRQWDV D UHFHEHU

$XPHQWR GH LPSRVWRV D UHFXSHUDU

$XPHQWR GLPLQXLomR GH GHSyVLWRV MXGLFLDLV

$XPHQWR GLPLQXLomR GH RXWUDV FRQWDV D receber

Aumento de Fornecedores e outras contas a pagar $XPHQWR GLPLQXLomR GH REULJDo}HV ÂżVFDLV

$XPHQWR GLPLQXLomR GRV VDOiULRV H encargos sociais

$XPHQWR GLPLQXLomR GH GHPDLV FRQWDV a pagar Impostos pagos sobre o lucro

Juros pagos Fluxo de caixa proveniente das atividades 489 119.140 operacionais Fluxo de caixa de atividades de investimento Aplicaçþes em títulos e valores mobiliårios e DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV

Aquisição de imobilizado

Aquisição de intangível

Aquisiçþes de ativos biológicos não correntes

Venda de imobilizado Venda de ativos biolĂłgicos nĂŁo correntes Fluxo de caixa utilizado nas atividades de (97.786) (55.583) investimento Fluxo de caixa de atividades de ÂżQDQFLDPHQWR EmprĂŠstimos captados 3DJDPHQWR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV

Pagamento de dividendos Caixa líquido proveniente das (utilizado 79.874 (20.590) QDV GH DWLYLGDGHV GH ¿QDQFLDPHQWR Aumento (redução) líquido no caixa e (17.423) 42.967 equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ¿QDO GR exercício Aumento (redução) líquido no caixa e (17.423) 42.967 equivalentes de caixa


BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

18

AGRONEGĂ“CIO EXPOZEBU 2019

Feira deve movimentar R$ 200 mi em negócios Um dos principais eventos das raças zebuínas, realizado em Minas, exposição vai de 27 de abril a 5 de maio MICHELLE VALVERDE

A 85ª edição da Exposição Internacional das Raças Zebuínas (ExpoZebu) deverå movimentar pelo menos R$ 200 milhþes em negócios, valor 13% superior ao registrado na edição anterior. As expectativas em relação ao evento, que vai de 27 de abril a 5 de maio, são positivas. AlÊm da oportunidade de investimentos, houve aumento no número de leilþes em shoppings programados, o que deve alavancar os negócios durante e após a feira. O evento, que tem entrada gratuita, serå no Parque Fernando Costa, em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Nesta edição, a feira celebrarå o primeiro centenårio da Associação Brasileira dos Criadores de Zebu (ABCZ), que Ê a organizadora da exposição. De acordo com o diretor-administrativo da ABCZ e diretor do Pro-genÊtica, Rivaldo Machado Borges Júnior, as expectativas são positivas e o evento terå muitas novidades. Uma das mais importantes Ê a reforma e ampliação do parque, que vem acontecendo nos últimos dois anos e meio e demandou investimentos

DIVULGAĂ‡ĂƒO ABCZ

prĂłximos a R$ 5,5 milhĂľes. “Ao longo dos Ăşltimos dois anos e meio, investimos e modernizamos o parque. As intervençþes vĂŁo proporcionar mais conforto para os visitantes e para quem estiver trabalhando no evento. ConstruĂ­mos novos banheiros, restaurantes, ĂĄrea de lazer e alojamentoâ€?, explicou Borges JĂşnior. Atratividade - Em relação aos negĂłcios, por ser um evento jĂĄ consolidado e o maior do mundo voltado para a raça, a participação de produtores brasileiros e estrangeiros serĂĄ maior e a tendĂŞncia ĂŠ estimular os investimentos em melhoria dos rebanhos. A exposição ĂŠ considerada uma Ăłtima oportunidade para conhecer o que hĂĄ de melhor em relação Ă s raças zebuĂ­nas. “As expectativas sĂŁo as melhores possĂ­veis. Este ano, estamos esperando receber um pĂşblico que vai variar entre 280 mil e 300 mil pessoas; no ano passado, a visitação ficou prĂłxima a 240 mil pessoas. AlĂŠm disso, tivemos ampliação no nĂşmero de eventos comerciais, como os leilĂľes em shoppings, que serĂŁo 35. Somente no Parque Fernando Costa, vamos receber

Pecuaristas poderão conhecer novas tecnologias e pesquisas desenvolvidas para o setor durante exposição em Uberaba

cerca de 2 mil animais, e contando todo o evento, esse nĂşmero pode alcançar atĂŠ 6 mil animais. TambĂŠm esperamos receber em torno de 40 comitivas estrangeiras de diversas partes do mundoâ€?, explicou. Com a tendĂŞncia de crescimento na demanda, a ĂĄrea comercial do Parque Fer-

nando Costa foi ampliada e receberå mais de 150 expositores. As empresas são fornecedoras de insumos para a atividade, måquinas, equipamentos, caminhonetes e utilitårios. Entre as novidades estå a inauguração de uma agência do Banco do Brasil especializada em agronegócio dentro

CONSTRUTORA ATERPA S/A CNPJ n° 17.162.983/0001-65

Relatório da Administração Mensagem da Administração A Administração e o Conselho, comprometidos com os resultados, continuam tomando as açþes estruturais $SUHVHQWDPRV DEDL[R DV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV FRQVROLGDGDV GD &RQVWUXWRUD $WHUSD 6 $ UHODWLYDV DR e operacionais necessårias na busca da retomada da geração de caixa. Temos orgulho de estar hå mais de 68 exercício de 2018. anos no mercado da construção sempre cumprindo nossos compromissos e contratos. 7LYHPRV PDLV XP DQR GHVD¿DGRU HP OLQKD FRP R PRPHQWR GD FRQVWUXomR IRUWHPHQWH LPSDFWDGR SHOD UHFHVVmR Temos como meta, o fortalecimento do posicionamento de mercado da empresa com reposição do backlog, a da economia brasileira com redução nos investimentos tanto públicos quanto privados. retomada do crescimento com a contínua melhoria de nossa estrutura de capital. Consolidamos nossa estratÊgia de redução do endividamento bancårio do Grupo, atravÊs de aportes dos acionistas controladores, e da otimização da nossa estrutura de capital. Agradecemos a todos os colaboradores, fornecedores e parceiros.

Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa (nota 9) Contas a receber de clientes (nota 10) Contas a receber de vendas de ativos (nota 10) Contas a receber de vendas de investimentos (nota 10) CrÊditos com Partes relacionadas (nota 34) Estoques (nota 11) Adiantamentos a Terceiros / Funcionårios (nota 12) Imposto de renda e contribuição social a compensar (nota 13) INSS a compensar (nota 13) Outros impostos a recuperar (nota 13) Outros ativos Ativos mantidos para a venda (nota 14) Não circulante Realizåvel a longo prazo Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 26) Imposto de renda e contribuição social a compensar (nota 13) INSS a compensar (nota 13) Depósitos judiciais (nota 33) Partes relacionadas (nota 34) Estoques (nota 11) Outros

Controladora 2018 2017 863 1.539 13.888 19.939 8.985 1.026 25.726 8.116 6.378 7.852 11.424 618 13.965 5.876 5.375 3.670 7.181 5.239 7.019 1.252 82.085 73.846 20.267 31.963 102.352 105.809 77.197 83.513 13.592 15.685 8.973 14.046 11.406 8 14.818 14.572 143 143 126.129 127.967

Balanços patrimoniais - Em milhares de reais Consolidado 2018 2017 Passivo e patrimônio líquido Circulante 3.373 2.025 Fornecedores e outras contas a pagar (nota 18) 17.105 23.822 Salarios e encargos a pagar (nota 19) 13.547 5.616 Adiantamento de clientes (nota 20) 25.726 FINAME, FINIMP, LEASING e CDC (nota 21) 8.804 6.961 EmprÊstimos (nota 21) 8.650 10.377 Cessão de recebíveis com coobrigação (nota 21) 911 14.048 Debêntures partes relacionadas (nota 22) 7.409 6.068 Imposto de renda e contribuição social (nota 23) 5.148 7.181 Impostos a recolher (nota 24) 6.975 8.680 Parcelamento de tributos (nota 25) 1.252 Partes relacionadas (nota 34) 98.900 84.778 Demais contas a pagar 20.507 32.252 119.407 117.030 Não circulante FINAME, FINIMP, LEASING e CDC (nota 21) 90.775 94.616 EmprÊstimos (nota 21) 14.055 17.058 Debêntures partes relacionadas (nota 22) 1.213 Tributos a recolher diferidos (nota 27) 9.682 14.742 Imposto de renda e contribuição social diferidos (nota 26) 16 16 Parcelamento de tributos (nota 25) 14.818 14.572 Provisão para contingências (nota 33) 610 555 Partes relacionadas (nota 34) 129.956 142.772 Outros Total do passivo

Investimentos (nota 15) IntangĂ­vel (nota 16) Imobilizado (nota 17)

8.195 15.470 15.074 38.739

44.329 15.715 13.162 73.206

1.455 15.496 20.709 37.660

27.335 15.752 23.162 66.249

Patrimônio líquido (nota 28) Atribuído aos acionistas da controladora Capital social (nota 28) Recursos para aumento de capital (nota 28) Ajustes de avaliação patrimonial Prejuízos acumulados

Controladora 2018 2017 17.994 5.477 1.786 3.492 26.820 724 25.993 24 5.936 4.258 3.076 1.390 96.970

25.164 3.438 469 3.254 65.927 31.555 2 5.262 6.749 11.203 2.048 155.071

29.909 7.356 3.098 4.494 26.820 724 25.993 1.271 7.332 4.483 3.227 2.564 117.271

35.038 4.215 492 4.140 65.927 31.555 838 5.647 6.912 11.458 2.398 168.620

1.715 33.261 14.863 986 1.808 189 4.064 32.647 89.533 186.503

4.277 32.836 23.182 941 1.992 2.072 3.508 14.368 6.666 89.842 244.913

2.298 33.261 14.863 997 4.326 866 4.640 22.916 1.591 85.758 203.029

5.596 32.836 23.182 953 4.683 2.072 3.890 8.454 8.930 90.596 259.216

200.000 322.228 200.000 322.228 46.064 46.064 3.293 3.641 3.293 3.641 (122.576) (309.864) (122.576) (309.864) 80.717 62.069 80.717 62.069 3.277 4.766 80.717 62.069 83.994 66.835 267.220 306.982 287.023 326.051

Participação dos não controladores Total do patrimônio líquido 267.220 306.982 287.023 326.051 Total do passivo e patrimônio líquido Demonstraçþes das mutaçþes no patrimônio líquido - Em milhares de reais Atribuíveis aos acionistas da controladora Capital Recurso para Ajustes de avaliação (Prejuízos) Total do social aumento de capital patrimonial acumulados patrimônio líquido 322.228 14.474 4.081 (300.140) 40.643 Em 31 de dezembro de 2016 (Prejuízo) do exercício (10.199) (10.199) Variação Cambial investimentos exterior 53 53 (18) (18) Impostos sobre variação cambial de investimentos no exterior 35 (10.199) (10.164) Total do resultado abrangente do exercício Integralização de capital Adiantamento para futuro aumento de capital 31.590 31.590 (475) 475 Realização do ajuste de avaliação patrimonial 322.228 46.064 3.641 (309.864) 62.069 Em 31 de dezembro de 2017 (Prejuízo) do exercício (15.371) (15.371) Variação Cambial investimentos exterior 101 101 (34) (34) Impostos sobre variação cambial de investimentos no exterior 67 (15.371) (15.304) Total do resultado abrangente do exercício Integralização de capital 80.016 (80.016) Adiantamento para futuro aumento de capital 33.952 33.952 Realização do ajuste de avaliação patrimonial (415) 415 Redução de capital com absorção de prejuizos acumulados (202.244) 202.244 Outros 200.000 3.293 (122.576) 80.717 Em 31 de dezembro de 2018

Total do ativo

'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR H[HUFtFLRV ¿QGRV HP GH 'H]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 67.044 122.589 90.456 139.093 Receita líquida dos serviços prestados (nota 29) (58.874) (97.781) (82.528) (111.919) Custo dos serviços prestados (nota 30) 8.170 24.808 7.928 27.174 Lucro bruto Despesas administrativas (nota 30) (26.691) (23.186) (32.951) (29.833) 27.271 (14.366) 26.306 (9.218) Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas (nota 30) Lucro (Prejuízo) operacional antes do resultado 8.750 (12.744) 1.283 (11.877) ¿QDQFHLUR H GDV SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV 5HFHLWDV ¿QDQFHLUDV 11.769 3.270 13.920 4.755 (32.914) (23.679) (35.216) (24.443) 'HVSHVDV ¿QDQFHLUDV 5HVXOWDGR ¿QDQFHLUR QRWD

(21.145) (20.409) (21.296) (19.688) (5.384) 13.411 (126) 12.424 Participação em coligadas e controladas (Prejuízo) antes do imposto de renda e (17.779) (19.742) (20.139) (19.141) da contribuição social 2.408 9.543 4.392 8.994 Imposto de renda e contribuição social (nota 26) (15.371) (10.199) (15.747) (10.147) (Prejuízo) do exercício Atribuível a: Acionistas controladores (15.371) (10.199) Acionistas não controladores (376) 52 (0,071) (0,055) 3UHMXt]R OtTXLGR EiVLFR GLOXtGR SRU DomR QRWD

Quantidade de açþes

215.775.424 186.769.444

Demonstraçþes dos resultados abrangentes ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 (15.371) (10.199) (15.747) (10.147) PrejuĂ­zo do exercĂ­cio Participação nos resultados abrangentes em investidas no exterior 101 53 101 53 Tributos sobre participação nos resultados abrangentes em (34) (18) (34) (18) investidas no exterior (15.304) (10.164) (15.680) (10.112) Total do resultado abrangente do exercĂ­cio AtribuĂ­vel a: Acionistas da Companhia (15.304) (10.164) (376) 52 Participação dos nĂŁo controladores (15.680) (10.112) Informaçþes Gerais A Construtora Aterpa S/A (“Aterpaâ€? ou Companhiaâ€?), e suas controladas (conjuntamente denominadas “Grupoâ€?), tem como principal atividade a prestação de serviços de engenharia destacando-se a construção de obras civis, rodoviĂĄrias, ferroviĂĄrias, industriais, portuĂĄrias, de saneamento, concessĂŁo de serviços pĂşblicos de saneamento e aquelas referentes Ă exploração de jazidas de minĂŠrio e escavaçþes subterrâneas. A Aterpa ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado com sede em Belo Horizonte, Minas Gerais. $ HPLVVmR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRL DSURYDGD SHOD $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD HP UHXQLmR realizada em 30 de abril de 2019. a) Desempenho Operacional A Construtora Aterpa, empresa do Grupo Aterpa, teve redução da atividade operacional no ano de 2018 como consequĂŞncia do baixo nĂ­vel de investimento em infraestrutura no paĂ­s e de um reposicionamento de mercado estratĂŠgico. 2 *UXSR WHYH XP DQR FRP JHUDomR RSHUDFLRQDO GH FDL[D SRVLWLYD VHQGR D FRQWD GH GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV H R baixo faturamento responsĂĄveis pela nossa perda lĂ­quida. Para demonstrar o comprometimento dos acionistas, foram realizados aportes na Companhia de mais de R$ 43 milhĂľes no ano de 2018. A Construtora Aterpa busca cumprir suas obrigaçþes de forma ĂŠtica, transparente e sustentĂĄvel, atendendo a legislação vigente. Alinhado a esta polĂ­tica, a empresa consolidou seu Programa de Compliance, plenamente implementado em 2018. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar SĂŠrgio Fellipe de Carvalho Teixeira Diretor Presidente Contador - CRC/MG 078622/O-3

Consolidado 2018 2017

Acionistas nĂŁo PatrimĂ´nio controladores lĂ­quido 4.544 45.187 52 (10.147) 53 (18) 52 (10.112) 170 170 31.590 4.766 66.835 (376) (15.747) 101 (34) (376) (15.680) 33.952 (1.113) (1.113) 3.277 83.994

'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Fluxos de caixa das atividades operacionais (PrejuĂ­zo) do exercĂ­cio antes dos impostos (17.779) (19.742) (20.139) (19.141) Ajustes por: Depreciação e amortização 2.956 6.074 5.034 9.009 EquivalĂŞncia patrimonial 5.384 (13.411) 126 (12.424) ProvisĂľes contenciosos 557 235 750 (126) ProvisĂŁo devedores duvidosos 1.286 1.286 3URYLVmR SDUD SDJDPHQWR GH E{QXV H JUDWLÂżFDo}HV 45 ProvisĂŁo proventos por quebra de covernants 446 (Ganho) perda na alienação de imobilizado (4.831) 307 (5.699) (1.419) Juros/Selics Fiscais (6.703) (2.563) (7.557) (3.190) Juros incorridos sobre impostos (11.289) - (11.289) Quitação de dĂ­vida Banco Santander (19.672) - (19.672) -XURV (QFDUJRV LQFRUULGRV GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV debĂŞntures (11.587) (2.315) (11.741) (2.497) Reconhecimento de PrecatĂłrios (1.632) (1.632) (70) (2.565) 1.229 (2.452) Outros (63.380) (33.980) (68.813) (32.240) Variaçþes no capital circulante Contas a receber de clientes (20.420) 23.605 (19.727) 21.092 Partes relacionadas (21.411) 18.178 (10.221) 13.853 Estoques 3.326 (342) 1.481 (187) Adiantamentos 13.347 (8.373) 13.136 (8.268) Imposto a recuperar 5.129 (10.493) 5.230 (8.051) Tributos diferidos 10.237 30.562 10.056 36.619 DepĂłsitos judiciais 5.073 (161) 5.060 508 Outros ativos (9) (43) Fornecedores (7.169) (25.806) (5.129) (29.109) SalĂĄrios e encargos sociais 2.003 (7.849) 3.105 (8.303) Impostos a pagar 674 (336) 1.875 (201) Adiantamento de clientes 1.317 178 2.605 178 Parcelamento de tributos 14.196 (11.198) 15.112 (15.587) Operaçþes de MĂştuo 45.713 41.224 (657) 6.259 (324) 5.790 Outros passivos 51.358 14.224 63.474 8.291 -XURV (QFDUJRV SDJRV GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV debĂŞntures 13.229 11.411 13.527 11.521 Caixa gerado (aplicado) nas atividades operacionais 1.207 (8.345) 8.188 (12.428) (72) (47) (75) (225) Imposto de renda e contribuição social pagos 1.135 (8.392) 8.113 (12.653) Caixa lĂ­quido (aplicado) gerado nas atividades operacionais Fluxos de caixa das atividades de investimentos Aquisiçþes de ativos imobilizados e intangĂ­veis (5.255) (2.998) (5.737) (4.825) Alienação de ativos imobilizados e intangĂ­veis 8.703 6.869 10.092 11.587 Redução (aumento) de capital em coligadas e controladas (1.749) (412) (6.845) (9) 32.624 32.624 Venda participação societĂĄria CSSA 34.323 3.459 30.134 6.753 Caixa lĂ­quido (aplicado) nas atividades de investimento )OX[RV GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR &DSWDomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV GHErQWXUHV 56.014 53.706 72.088 53.706 $PRUWL]DomR GH HPSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV GHErQWXUHV (92.148) (69.221) (108.987) (74.043) 7.000 7.170 Adiantamento para futuro aumento de capital (36.134) (8.515) (36.899) (13.167) &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR (676) (13.448) 1.348 (19.067) Aumento (redução) de caixa e equivalentes de caixa, lĂ­quidos 1.539 14.987 2.025 21.092 Caixa e equivalentes de caixa no inĂ­cio do exercĂ­cio &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 863 1.539 3.373 2.025 $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV IRUDP DXGLWDGDV SHOD .30* $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV H HVWmR disponĂ­veis na sede da empresa.

do Parque Fernando Costa. A agĂŞncia serĂĄ voltada somente para os produtores, que terĂŁo acesso aos serviços especializados com maior facilidade. Termo de cooperação TambĂŠm haverĂĄ a assinatura de um termo de cooperação tĂŠcnica entre a Secretaria de Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Seapa), Empresa de AssistĂŞncia TĂŠcnica e ExtensĂŁo Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), Empresa Brasileira de Pesquisa AgropecuĂĄria (Embrapa), ABCZ e a AgĂŞncia Nacional de AssistĂŞncia TĂŠcnica e ExtensĂŁo Rural (Anater) para a divulgação e implantação dos sistemas de Integração Lavoura, PeO VAGNER HENRIQUE DA SILVA 06384629674, por determinação da Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitada atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451902670, a Licença Ambiental Concomitante – LAC1 – CLASSE 4, para a atividade fabricação de tintas, esmaltes, lacas, vernizes, impermeabilizantes, solventes e secantes, localizado na Avenida SĂŁo Paulo, nÂş 544, Bairro Jardim das Alterosas – 2ÂŞ seção, Betim/MG, cep 32.673-082.

cuåria e Floresta (ILPF) e Integração Lavoura e Pecuåria (ILP) na região. Os sistemas de ILPF e de ILP são alternativas que podem ser implantadas para promover a recuperação de pastagens degradadas, um dos principais problemas da pecuåria brasileira. Os visitantes poderão conhecer um exemplo de ILPF formado por plantaçþes de milho e sorgo consorciadas com braquiåria e as variedades silvícolas de teca, acåcia, mogno africano, nim e eucalipto. Os pecuaristas que participarem do evento tambÊm poderão conhecer as novas tecnologias e pesquisas desenvolvidas para o setor. A apresentação serå feita em Dias de Campo. Em parceria com a Embrapa, haverå exposição de diversas forrageiras, como a Ipyporã, Tamani, Zuri, Quênia, Paiaguås e Piatã. Os Dias de Campo serão realizados de 1º a 3 maio.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www. gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão:29/05/19 às 10:00hs, para venda de imóvel em Curitiba/PR. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿cial MAT. JUCEMG nº 507, torna público que realizarå leilão na modalidade online pelo portal: www.gpleiloes.com.br com abertura no dia 06/05/2019 e encerramento no dia 15/05/2019 a partir das 10:00hs, para alienação de ativos excedentes da empresa Domingos Costa Indústria Alimenticias S/A. Normas para participação estão registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH sob o nº: 01419286. Info. e edital completo, poderão ser obtidos no site: www.gpleiloes.com.br ou com a equipe do leiloeiro pelo tel.: (31) 3241-4164.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nº 507 torna público que realizarå leilão online no Portal: www.gpleiloes.com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 41, Carmo-BH/MG, Leilão: 09/05/2019 às 10:00hs, para venda de imóvel em Balneårio Piçarras/SC. Comitente: Banco Inter S/A. Normas p/ participação registradas no Cartório do 1º Ofício de Reg. de Títulos e Docs. de BH, nº 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

FUNDAĂ‡ĂƒO ATAMINAS

Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG CPNJ 17.165.002/0001-33 Comunicação aos acionistas Comunicamos aos acionistas da Companhia de Empreendimentos Gerais – CEG – que se acham Ă sua disposição na sede da empresa, Ă Rua dos CarijĂłs, nÂş 424, salas 301 a 307, centro, em Belo Horizonte/MG, onde poderĂŁo obter cĂłpias, os documentos a que se refere o art. 133 da Lei 6.404, de 15.12.76, referentes aos exercĂ­cios ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH Belo Horizonte, 24 de abril 2019 Maria Cristina Martins da Costa Neves Diretora Presidente

Convidamos os TÊcnicos agrícolas para Assembleia de Constituição da Associação dos Tecnicos Agricolas de Minas Gerais - ATAMINAS, a ser realizada no dia 08 de maio de 2019, às 15h, local Rua Maria Cecilia, 48, apto 601, bairro Santa Teresinha, Belo Horizonte, MG, CEP 31.360-230

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Chamamento Publico 006/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 006/2019, cujo objeto o credenciamento de atraçþes artĂ­sticas para 80ÂŞ Festa da Padroeira de Nossa Senhora das Neves 2019 e eventos da Prefeitura Municipal de RibeirĂŁo das Neves. A data para o credenciamento serĂĄ de 03/06/2019 a 28/06/2019. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.

EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S. A. - ENCORPAR CNPJ/MF NÂş 01.971.614/0001-83 - NIRE n° 31300012522 COMPANHIA ABERTA ATA DA OCTOGÉSIMA SÉTIMA REUNIĂƒO EXTRAORDINĂ RIA DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA EMPRESA NACIONAL DE COMÉRCIO, RÉDITO E PARTICIPAÇÕES S. A. - ENCORPAR, REALIZADA NO DIA 11 DE ABRIL DE 2019, LAVRADA EM FORMA DE SUMĂ RIO. Data: 11 (onze) de abril de 2019. Local e hora: Rua AimorĂŠs, 981 – 12o andar, parte, Bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte-MG, Ă s 18:00 (dezoito) horas. Presença: Totalidade dos membros do Conselho de Administração. Mesa: Presidente, JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, e SecretĂĄria, Mariza Campos Gomes da Silva. Ordem do Dia: - Deliberar sobre o RelatĂłrio da Administração, das contas da Diretoria e das Demonstraçþes Financeiras da Companhia, referentes ao exercĂ­cio ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH Deliberaçþes: A totalidade dos membros do Conselho de Administração presentes decidiu, por unanimidade de votos e sem quaisquer reservas aprovar o RelatĂłrio da Administração, as contas da Diretoria e as Demonstraçþes Financeiras, relativos ao H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH Outros assuntos: NĂŁo havendo nenhum outro assunto a tratar, foram suspensos os trabalhos pelo espaço de tempo necessĂĄrio Ă lavratura desta ata, a qual, reiniciada a sessĂŁo, foi lida e aprovada por unanimidade e sem restriçþes. Belo Horizonte-MG, 11 de abril de 2019. Assinaturas: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente da ReuniĂŁo e Mariza Campos Gomes da Silva, SecretĂĄria. Membros do Conselho: JosuĂŠ Christiano Gomes da Silva, Presidente; Mariza Campos Gomes da Silva, Vice-Presidente; e JoĂŁo Gustavo 5HEHOOR GH 3DXOD &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R RULJLQDO ODYUDGR HP OLYUR SUySULR -RVXp Christiano Gomes da Silva - Presidente da ReuniĂŁo. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR $VV 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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LEGISLAÇÃO G DETTMAR

JUSTIÇA

Bacenjud faz bloqueio de R$ 50,7 bi de devedores Penhora on-line atingiu maior valor em 2018 desde a criação em 2005 Brasília - O Bacenjud, plataforma eletrônica que permite ao Poder Judiciário fazer a penhora on-line de valores para quitar dívidas reconhecidas pela Justiça, bloqueou R$ 50,7 bilhões de devedores no ano passado, o maior volume de interceptação de recursos desde o início da operacionalização do sistema, em 2005. Os dados, fornecidos pelo Banco Central, informam que, do total bloqueado, R$ 18,3 bilhões foram empregados para pagar dívidas julgadas e reconhecidas pela Justiça, principalmente débitos trabalhistas. O sistema é gerenciado pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e Banco Central por meio do Comitê Gestor do Bacenjud. O total bloqueado dos valores é diferente do referente às transferências para a quitação das dívidas porque, no momento em que o sistema recebe uma ordem de bloqueio emitida por um juiz, a plataforma rastreia e intercepta as contas em nome do devedor. Após o bloqueio, o sistema verifica o saldo total penhorado e subtrai o valor da dívida, liberando o restante do saldo para o titular da conta. Com o total de R$ 50,7 bilhões da penhora on-line do ano passado, subiu para R$ 336,7 bilhões o montante bloqueado pela plataforma digital entre 2005 e 2018, numa demonstração da capacidade do sistema em rastrear recursos em poder de devedores renitentes. O membro do Comitê Gestor do Bacenjud e conselheiro do CNJ, Luciano Frota, avalia que o sistema tem potencial para ampliar os valores bloqueados, utilizando os recursos para quitar dívidas

sentenciadas. Um suporte vem das modificações efetuadas no ano passado e que passaram a permitir que a plataforma possa bloquear, também, valores de devedores mantidos em contas de investimentos. Essas mudanças abrem uma nova frente de recuperação de valores, com o sistema autorizado a reter ativos de renda fixa e renda variável de devedores, tais como títulos públicos, debêntures e ações. Ao longo de todo o ano passado, o sistema financeiro, incluindo distribuidoras e corretoras de valores mobiliários, além de bancos e cooperativas, se reuniram com representantes do CNJ e do Banco Central para adequar procedimentos para o atendimento dessas novas funcionalidades do Bancenjud. A expectativa é que as penhoras on-line a serem feitas em 2019 reflitam essas novas possibilidades de rastreamento de valores dos devedores contumazes. Frota lembra que a plataforma necessita ser permanentemente atualizada a fim de ser capaz de fazer o caminho do dinheiro e rastrear valores camuflados por devedores. Rastreamento - Para o Poder Judiciário, o Bacenjud é a mais importante ferramenta de rastreamento de ativos dos devedores. O emprego intensivo e sistemático do sistema na recuperação de valores pode ser dimensionado a partir do seu uso por parte dos juízes. Nos dados disponíveis, em 2007, a plataforma foi acionada por magistrados 662,2 mil vezes no primeiro semestre. Uma década depois, considerando

Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 06/03/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 29 DeSTDA - março - Simples Nacional - a DeSTDA será transmitida mensalmente até o dia 28 do mês subsequente ao do

também o período dos seis primeiros meses, esse número chegou a 4,1 milhões. Em outro dado, até 2001, as determinações judiciais circulavam em ofícios em papel, exclusivamente. Hoje, devido à importância e forma

de operação do Bacenjud, esse procedimento migrou integralmente para o meio digital, com cerca de 99% de solicitações dessa natureza feitas na plataforma virtual. (As informações são da Agência CNJ de Notícias) Frota aponta a necessidade de atualização de plataforma

PROTEÇÃO DE DADOS

Comissão deve votar relatório em maio Brasília - A comissão mista que analisa a medida provisória sobre proteção de dados pessoais (869/18) deve votar, no próximo dia 7 de maio, o relatório do deputado Orlando Silva (PCdoB-SP). O parlamentar apresentou na última quinta-feira (25) parecer favorável ao texto, que altera as competências e garante autonomia técnica à Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). Orlando Silva acatou 91 das 176 emendas sugeridas por senadores e deputados. A medida provisória altera a Lei 13.709/18, conhecida como Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD). A norma define regras para proteger as informações dos cidadãos gerenciadas por empresas de direito público ou privado. O Projeto de Lei 4060/12, aprovado pelo Congresso no ano passado e que originou a Lei de Proteção de Dados, já previa a instituição da ANPD, mas essa parte foi vetada pelo então presidente da República, Michel Temer, porque a iniciativa deveria ter partido do Poder Executivo, e não do Legislativo. Quatro meses após o veto, Temer editou a MP 869/18. O relatório de Orlando

encerramento do período de apuração ou até o primeiro dia útil seguinte, quando o término do prazo se der em dia não útil, pelos contribuintes cujas operações ou prestações estiverem sujeitas aos regimes de substituição tributária, da antecipação do recolhimento do imposto e à incidência do imposto correspondente à diferença entre a alíquota interna e interestadual. A DeSTDA também deverá ser transmitida à unidade da Federação onde o contribuinte mineiro estiver inscrito como substituto tributário. Programa Sistema Eletrônico de Documentos e Informações Fiscais do Simples Nacional (Sedif-SN), RICMS-MG/2002, anexo V, artigo 152, §§ 9º e 10. Dia 30 TRFM - março - Taxa de Controle, Monitoramento e Fiscalização das Atividades de Pesquisa, Lavra, Exploração e Aproveitamento de Recursos Minerários (TFRM) - recolhimento da TFRM relativa às saídas de recurso minerário do estabelecimento do contribuinte, no mês anterior. Nota: Para fins deste recolhimento considera-se, também, dia útil aquele declarado como ponto facultativo nas repartições públicas estaduais pelo Poder Executivo do Estado, desde que

Silva – que também foi o relator do PL 4060/12 – é extenso: são 94 páginas, divididas em seis capítulos. O primeiro deles trata especificamente da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD). O relator destaca que 120 países têm legislação sobre proteção de dados pessoais, sendo que 80% deles têm também uma autoridade nacional independente, como Reino Unido, Itália, França, Japão, Argentina e Uruguai. Especialistas ouvidos pela comissão mista temem que a autoridade brasileira, nos moldes previstos pela MP 869/18, não tenha independência suficiente para exercer com autonomia suas funções. Por isso, o relatório de Orlando Silva faz ajustes no texto original para “reforçar o máximo possível” a atuação da autoridade nacional. Conselho Diretor - Orlando Silva sugere que os membros do Conselho Diretor da ANPD passem por sabatina no Senado, como já ocorre com os integrantes de agências reguladoras. Ainda de acordo com o texto, os conselheiros só poderiam ser afastados preventivamente pelo presidente da

exista, no município onde esteja localizado o estabelecimento responsável pelo pagamento, agência arrecadadora Tributos estaduais ICMS - 1) Simples Nacional - prazo previsto na legislação mineira – importação - o imposto será recolhido: a) no momento do desembaraço aduaneiro; b) no momento da entrega da mercadoria caso esta ocorra antes do desembaraço; c) no momento do despacho de consumo, nos casos de mercadoria ou bem importados do exterior em regime aduaneiro especial que conceda isenção do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) e do Imposto de Importação (II). Nota: As empresas optantes pelo simples nacional quando realizarem importações devem efetuar o recolhimento do ICMS devido para o Estado de Minas Gerais nos prazos acima descriminados. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, I. ICMS - 2) Simples Nacional - prazo previsto na legislação mineira - substituição tributária - na hipótese dos artigos 12 a 16, 73, IV, e 75 do anexo XV da parte 1 do RICMS-MG/2002, o imposto será recolhido até o dia 2 do segundo mês subsequente

República após processo administrativo disciplinar. O relator restaura o mandato de dois anos para os integrantes do Conselho Nacional de Proteção de Dados Pessoais e da Privacidade, previsão abolida pela MP 869. Orlando Silva reduz de 23 para 21 o número de membros do órgão. Serão cinco representantes do Poder Executivo, três da sociedade civil, três de instituições científicas, três do setor produtivo, um do Senado, um da Câmara dos Deputados, um do Conselho Nacional de Justiça, um do Conselho Nacional do Ministério Público, um do Comitê Gestor da Internet no Brasil, um de empresários e um de trabalhadores. O texto recupera atribuições da ANPD suprimidas pela MP 869/18, como a de zelar pela observância de segredos comerciais e industriais, e realizar auditorias sobre o tratamento de dados pessoais. Além de resgatar essas competências, Silva decidiu manter atribuições introduzidas pela medida provisória, como requisitar informações e comunicar às autoridades sobre infrações penais ou descumprimento da LGPD.

ao da ocorrência do fato gerador. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, § 9º, II, com redação do Decreto nº 46.931/2015. ICMS - 3) O ICMS relativo às operações sujeitas à substituição tributária cujo pagamento deva ser efetuado pelo estabelecimento destinatário (RICMS-MG/2002, anexo XV, artigo 46, VIII) deverá ser recolhido no prazo previsto para as operações próprias. Ver artigos 4º e 9º do anexo XV do RICMS-MG/2002.

O deputado recomenda ainda que, após dois anos de funcionamento, a Autoridade Nacional de Proteção de Dados seja transformada em autarquia. Receitas - O relator também restaura fontes de receita que estavam previstas no projeto de lei, mas foram vetadas por Temer. Entre elas, as dotações previstas no Orçamento Geral da União, as doações e os valores apurados com a venda de bens ou com aplicações no mercado financeiro. Silva retirou do texto, entretanto, a previsão de que a ANPD poderia ficar com o dinheiro arrecadado com multas. Esses recursos serão repassados ao Fundo de Defesa de Direitos Difusos. O deputado devolve à autoridade nacional a competência para aplicar punições, como a suspensão do funcionamento de banco de dados e a proibição do exercício de atividades relacionadas a tratamento de informações. Silva considera que a suspensão ou proibição totais poderiam “acarretar prejuízos consideráveis para usuários de serviços”. (As informações são da Agência Câmara Notícias)

pagamento do imposto devido a título de substituição tributária, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado e que se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais; b) até o momento da saída da mercadoria ou do início da prestação do serviço, quando se tratar de operação ou prestação promovida por contribuinte não inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste estado ou não cadastrados no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal).

ICMS - 4) A Portaria SER nº 117/2013 aprova o Manual de Orientação e Instruções de Preenchimento e de Transmissão da Declaração de Apuração e Informação de ICMS - Dapi, modelos ICMS - 7) Até o dia 10 do mês 1, 2 e 3, e dá outras providências. subsequente ao da ocorrência do fato gerador, nas hipóteses não ICMS - 5) Na hipótese de atri- especificadas no artigo 85, Parte buição de responsabilidade por Geral, do RICMS-MG/2002. substituição tributária mediante regime especial, o recolhimento do Tributos municipais - Esta respectivo imposto será efetuado agenda contém as principais até o dia 9 do mês subsequente obrigações a serem cumpridas ao da saída ou da entrada da nos prazos previstos na legislação mercadoria, conforme o caso em vigor. Apesar de conter, basi(RICMS-MG/2002, anexo XV, camente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, artigo 46, § 1º, da parte 1). a agenda não esgota outras deICMS - 6) Diferencial de alíquo- terminações legais, relacionadas tas nas operações interestaduais ou não com aquelas, a serem para consumidor ou tomador não cumpridas em razão de certas contribuinte: atividades econômicas e sociais a) no prazo estabelecido para específicas.


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REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Ramos: pontos da PEC são quase natimortos Presidente da comissão especial aponta que mudanças no BPC e na aposentadoria rural não devem passar Brasília - O presidente da comissão especial que vai analisar o mérito da Proposta de Emenda à Constituição da reforma da Previdência (PEC 6/19) na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PR-AM), avalia que alguns pontos do texto enviado pelo governo federal são “quase natimortos”. Segundo ele, os partidos do centro são contrários a mudanças nas regras atuais do Benefício de Prestação Continuada (BPC) e da aposentadoria rural e a criação de um regime de capitalização. Na avaliação de Ramos, esses três itens “não têm nenhuma condição política de serem superados”. Em entrevista na manhã de sexta-feira à Rádio Nacional, o parlamentar também elencou outros temas que devem ser objeto de polêmica na comissão especial. “A questão dos professores, que a idade mínima das professoras aumenta em dez anos sem nenhuma regra de transição. Isso também é uma mudança muito dura que precisa ser revista. E o que será objeto de muita polêmica é, se as regras forem aprovadas,

para o regime próprio dos servidores públicos federais, serão de aplicação imediata para os servidores públicos dos estados e municípios”, afirmou. O deputado também acredita que haverá emendas para diminuir as idades mínimas de aposentadoria previstas no projeto do governo federal - 65 anos para homens e 62 anos para mulheres. Ramos reiterou que o desafio da comissão será encontrar uma calibragem que atenda ao ajuste fiscal das contas públicas sem prejudicar as pessoas de menor renda. “O grande desafio é encontrar a justa medida entre uma proposta que ajude efetivamente num necessário e urgente ajuste fiscal do País para ajudar a reequilibrar as contas públicas e criar condições para o Brasil voltar a se desenvolver, mas sem pedir para isso o sacrifício das pessoas mais humildes”. Na quinta-feira (25), após acordo de líderes, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou os nomes de Marcelo Ramos para presidir a comissão

PABLO VALADARES - AGÊNCIA CÂMARA

especial e Samuel Moreira (PSDB-SP) para a relatoria do parecer. A comissão especial foi instalada nessa quinta-feira. A primeira sessão do colegiado será no dia 7 de maio.

Senado - O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), avalia que a comissão especial da Câmara vai rever as mudanças propostas pelo governo no BPC e na aposentadoria dos trabalhadores rurais. “Essas duas matérias têm boas chances de serem modificadas ou até mesmo retiradas, porque o BPC não é previdência, é assistência social. Os ajustes irão Comissão especial terá o prazo de 40 sessões do plenário para aprovar um parecer sobre a PEC ocorrer, mas a reforma a ser aprovada terá um forte que haja um certo nível de mérito da proposição. Essa incluída na ordem do dia impacto fiscal que vai apon- coordenação e supervisão do comissão terá o prazo de do plenário, onde será subtar para o equilíbrio das Poder Público federal para 40 sessões do plenário, a metida a dois turnos de contas públicas”, afirmou que se possa assegurar pisos partir de sua formação, para discussão e votação. mínimos de pagamentos de aprovar um parecer. Entre os dois turnos, o senador, em nota. Somente na comissão há um intervalo de cinco Para o líder, a mudança aposentadoria, para que nepara o modelo de capitaliza- nhum brasileiro possa viver especial poderão ser apre- sessões do plenário. Para ção depende de uma ampla o dissabor de, ao chegar à sentadas emendas, com o ser aprovada, a proposta discussão. “Ainda há muitas sua aposentadoria, não ter mínimo de 171 assinaturas precisa ter, em ambos os perguntas a serem respon- proventos que sejam, pelo de deputados cada uma, turnos, 3/5 dos votos dos didas. A capitalização não menos, equivalentes ao sa- no prazo de dez sessões do deputados (308), em votaplenário. ção nominal. Em seguida, pode ser feita apenas com a lário mínimo.” Após a publicação do pa- o texto vai para o Senado contribuição do trabalhador. É preciso que haja a contri- Tramitação - Na comissão recer e intervalo de duas onde será submetido a uma buição patronal e é preciso especial, será examinado o sessões, a proposta será nova tramitação. (ABr)

GOVERNO ESTADUAL

EX-PRESIDENTE

Zema defende a conciliação dos Lula afirma que Brasil é governado por interesses dos setores público e privado um bando de malucos e pede autocrítica O governador de Minas Gerais, Romeu Zema, participou na sexta-feira (26/4), em Belo Horizonte, do TSX Meeting, evento que tem o objetivo de debater questões sociais e políticas do Brasil. Ao lado do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, de secretários de Estado e empresários, o governador ressaltou a necessidade de a sociedade conciliar “de maneira legítima e republicana os interesses dos setores público e privado”. “As soluções que temos aplicado para os problemas vividos pelo setor público no Brasil são de caminhamento árduo e requerem agenda de implantação desafiadora, mas necessária. São tempos de realizações que devem se fundamentar em reformas objetivas, que atendam aos mais caros anseios e necessidades da nossa sociedade. A conciliação desses interesses (dos

setores público e privado) são necessários para que ambos trabalhem em comunhão para o bem do País. Bons exemplos não faltam neste sentido e deveremos trabalhar para essa aliança, que é tão valiosa em outras nações”, afirmou o governador, durante a abertura do encontro. No evento, foi lançado o instituto “O Pacificador”, uma organização independente, sem fins lucrativos e apartidária, que busca promover ideias que consolidem parte do pensamento político contemporâneo. “Não vejo ambiente mais adequado para abordarmos o tema tão sensível como um fórum como esse, quando empresários e executivos de setores tão diferentes se encontram com membros da administração pública para dialogar sobre a criação de uma nova cidadania”, completou Romeu Zema. Paulo Eduardo Pinto,

CEO da TSX Advisors, empresa realizadora do evento, pontuou a necessidade de se debater uma agenda dentro do “novo Brasil”, surgida, segundo ele, após o resultado eleitoral de 2018. Além do ministro Sérgio Moro, que falou sobre “Justiça e Segurança”, o assessor especial do governo de Minas, coronel Carlos Henrique Guedes, também fez palestra durante o evento e tratou sobre “o papel do Estado moderno”. Também participaram o secretário de Estado de Segurança Pública, general Mario Araujo, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Giovanne Gomes, o chefe do Gabinete Militar do Governador, coronel Evandro Borges, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Edgard Estevo, além de deputados federais e estaduais, e lideranças do setor empresarial. (Agência Minas) GIL LEONARDI - AGÊNCIA MINAS

Além de Romeu Zema, o ministro da Justiça, Sérgio Moro, participou de evento na Capital

Brasília - O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou, em sua primeira entrevista à imprensa desde que foi preso há pouco mais de um ano, que o País está sendo governado por um “bando de malucos”, revelou ter recusado conselhos de aliados para deixar o Brasil na iminência da prisão e fez duras críticas ao ministro da Justiça e primeiro juiz que o condenou na operação Lava Jato, Sérgio Moro, a quem diz querer “desmascarar”. “Vamos fazer uma autocrítica geral nesse País. O que não pode é esse País estar sendo governado por esse bando de malucos que governa o País. O País não merece isso e sobretudo o povo não merece isso”, afirmou o ex-presidente, ao defender uma autocrítica da elite brasileira após a eleição do presidente Jair Bolsonaro. Depois de uma batalha jurídica - em que foi proibido de ser entrevistado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) durante a campanha eleitoral -, o ex-presidente falou com os jornais Folha de S.Paulo e El País na sede da Polícia Federal em Curitiba, onde cumpre pena por condenação por corrupção e lavagem de dinheiro no processo do tríplex do Guarujá (SP). Na entrevista, Lula fez críticas a Bolsonaro, embora não tenha sido taxativo em relação ao presidente. Disse que “ou ele constrói um partido sólido, ou não perdura”. Ao ser perguntado se dava conta de que poderia passar o resto da vida preso, disse não ter problema com isso, mas que vai provar sua inocência. “Adoraria estar em casa com minha mulher, meus filhos, meus netos, meus companheiros, mas eu não faço nenhuma questão porque eu

quero sair daqui com a cabeça erguida como eu entrei. Inocente. E só posso fazer isso se eu tiver coragem e lutar com isso”, afirmou. Lula conta que, quando ficou claro que o objetivo era prendê-lo, aliados lhe disseram para sair do País, se refugiar numa embaixada ou até fugir. Mas ele afirmou ter tomado uma decisão de que deveria ficar e mirou seus ataques aos principais personagens envolvidos em sua condenação. “Eu tenho tanta obsessão de desmascarar o Moro, desmascarar o Deltan Dallagnol (coordenador da Lava Jato no Ministério Público Federal) e a sua turma e desmascarar aqueles que me condenaram que eu ficarei preso durante 100 anos, mas eu não trocarei a minha dignidade pela minha liberdade”, disse. “Eu tenho certeza que eu durmo todo dia com a minha consciência tranquila. Tenho certeza que o Dallagnoll não dorme e que o Moro não dorme”, reforçou. “Sei muito bem qual lugar que a história me reserva. E sei também quem estará na lixeira.” Vitória - Na entrevista, o ex-presidente se mostrou esperançoso em uma eventual vitória futura no STF no seu processo. Disse que o Supremo teve “coragem” em analisar uma série de casos, como a liberação das pesquisas com células-tronco, na demarcação da reserva indígena Raposa Serra do Sol, em permitir a união homoafetiva “contra todo o preconceito evangélico” e a favor da adoção das cotas para negros nas universidades, em decisões contrárias a boa parte da opinião pública. “Ela (A Suprema Core) já

demonstrou que teve coragem e se comportou. No meu caso, a única coisa é que votem em relação aos autos do processo. Não peço favor a ninguém”, disse. Na parte da entrevista que foi divulgada pelos veículos, não há comentário dele a respeito da decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que manteve a condenação no caso do tríplex, mas reduziu a pena para 8 anos e 10 meses de prisão, o que poderia abrir a possibilidade para que tenha direito a pedir a progressão para o regime semiaberto - em que teria direito a trabalhar fora da cadeia de dia e voltar à noite - a partir de setembro. “A morte do meu neto é uma coisa que não... Às vezes penso que seria tão mais fácil se eu tivesse morrido... já vivi 73 anos, poderia morrer e deixar meu neto viver”, disse, chorando. O ex-presidente disse ter preocupação com seus familiares --citando o fato de que ele está com os bens bloqueados. Mas ele destacou que também se preocupa com o Brasil, ao citar que antes o País era uma referência e que a situação atual é uma “avacalhação”. Os jornalistas ficaram por mais de duas horas com o ex-presidente, em uma sala de reuniões na sede da PF, em Curitiba, onde Lula está preso desde 7 de abril do ano passado. Segundo as reportagens, pelas regras da PF, os jornalistas teriam que ficar a quatro metros da sala. No entanto, de acordo com vídeo publicado pela Folha de S.Paulo, Lula, ao chegar na sala, cumprimentou e abraçou os jornalistas, antes de sentar na sua mesa. (Reuters)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

TADEU BRUNELLI

GASTRONOMIA

Coco Bambu planeja a abertura da 3ª unidade em Minas Em 2018, faturamento da rede foi de R$ 780 mi DANIELA MACIEL

Criada na cidade de Fortaleza, em 1989, a rede de restaurantes especializados em frutos do mar Coco Bambu tem mantido a média de inaugurar entre cinco e seis unidades nos últimos anos. Assim, já soma 33 restaurantes espalhados pelo País, sendo dois em Minas Gerais: Belo Horizonte e Uberlândia (Triângulo Mineiro). A meta para 2019 é manter essa média. De acordo com o fundador da rede, Afranio Barreira, Belo Horizonte continua no centro da estratégia. “Chegamos a Minas Gerias no ano passado e tivemos uma grata surpresa pela ótima recepção. O restaurante de Belo Horizonte já está entre o quarto e quinto maior faturamento da rede. Já planejamos abrir uma nova unidade na Capital. Na verdade, Minas oferece outras boas oportunidades, com um interior muito rico. Nosso foco são as cidades acima de 500 mil habitantes”, afirma Barreira. Em 2018, o faturamento da rede foi de R$ 780 milhões; para 2019 e 2020, a projeção é bater a casa de R$ 1 bilhão, o que a colocaria no seleto grupo das 500 maiores empresas brasileiras. O número de colaboradores diretos também habilita a Coco Bambu entre as maiores. Cada casa emprega diretamente, em média, entre 180 e 200 trabalhadores, formando, assim, um contingente de mais de 6 mil funcionários. O modelo de negócios, embora se pareça com o franchising ao admitir sócios locais nas unidades, continua de loja própria. Todos os restaurantes têm o casal Daniela e Afranio Barreira como sócios e mais um sócio operador, além de sócios de pequena participação que geralmente já participam do grupo. Dessa forma, cada restaurante tem autonomia de gestão e

comercial, sem deixar de pertencer à rede. Cada unidade consome para a inauguração, em média, investimentos de R$ 10 milhões, todos feitos com recursos próprios, sem endividamento bancário. “Escolhemos esse modelo para dar autonomia, promovendo um controle rígido de custos e de qualidade. Para isso criamos o que chamamos de auditorias. Cada detalhe é observado. São quatro equipes que rodam todas as unidades para verificar e corrigir possíveis distorções nas áreas de alimentos, finanças, manutenção e recursos humanos”, explica o fundador da Coco Bambu. Enquanto mira a barreira das 100 unidades, a Coco Bambu recebe constantes consultas sobre a possibilidade de levar a marca para mercados externos. Mas a ideia, por enquanto, garante o empresário, é manter os esforços para aproveitar as oportunidades no Brasil. “Nosso objetivo é crescer com sustentabilidade. O interessante não é ser o maior, mas é fazer o investimento mais seguro, com os menores riscos. Até aqui, conseguimos fazer isso de maneira orgâ-

nica, com endividamento zero. Nesse sentido temos uma cultura parecida com a dos mineiros. Damos passos que podem ser mais lentos, porém, são firmes e largos. É assim que pretendemos continuar crescendo, por enquanto, ainda dentro do Brasil”, completa. Todos os restaurantes da rede têm o casal Daniela e Afranio Barreira como sócios TADEU BRUNELLI

Cada restaurante Coco Bambu demanda aporte de R$ 10 milhões, feito com recursos próprios, sem endividamento

STARTUPS

Marco legal simplificará ambiente de negócios DA REDAÇÃO

O governo federal está desenvolvendo, em parceria com representantes da iniciativa privada, uma proposta de marco legal para as startups. A iniciativa tem o objetivo de contribuir para simplificar o ambiente de negócios e estimular o surgimento de novas empresas com esse perfil no País. A etapa de consulta pública deve ser concluída até o fim de abril para, em seguida, apresentar uma proposta ao

Congresso Nacional. Esse segmento tem crescido com enorme velocidade no Brasil. Em 2012, existiam 2.519 empresas cadastradas na Associação Brasileira de Startups (ABStartups). Em apenas seis anos, esse número já alcança a marca de 13 mil startups registradas, crescimento superior a 500%. O governo acredita que o marco legal deve propiciar o desenvolvimento de incentivos fiscais para investidores e evitar que eles tenham de responder com

LOCAÇÃO DE VEÍCULOS

Localiza não vê necessidade em baixar preços de aluguel, mesmo no atual ambiente competitivo São Paulo - O atual ambiente competitivo no mercado de aluguel de carros não está motivando a maior empresa do setor no País a reduzir seus preços, afirmou o diretor de finanças da companhia, Maurício Teixeira. A Localiza divulgou alta de cerca de 20% no lucro líquido do primeiro trimestre ante mesmo período de 2018, impulsionada por crescimento de receitas em suas principais linhas de negócios. Na divisão de gestão de frotas, a Localiza viu a margem subir de 61,3% para quase 67% ano a ano. Questionada sobre a sustentabilidade deste nível,

a gerente de relações com investidores da companhia, Mariana Campolina, disse que melhorias operacionais implementadas pela companhia “vieram para ficar”. Teixeira afirmou na teleconferência com analistas que a Localiza também esperava um incremento nos preços de veículos novos vendidos por montadoras neste ano, mas o efeito acabou sendo o oposto e os preços caíram, o que fez a companhia elevar a depreciação de toda a sua frota no trimestre. “Tem movimento de algumas montadoras baixando preço, e com isso revimos nossas premissas

de depreciação. Vimos que o mercado de carro novo deteriorou e pressionou preços de carros usados e por isso fizemos ajustes”, disse o executivo. A área de venda de veículos seminovos da Localiza viu sua margem do lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) cair de 5,7% no início de 2018 para 1,7% nos três meses encerrados em março. “Se não tivesse a queda de preço (dos veículos usados a margem) teria passado de 2%”, disse Teixeira. Ele afirmou que espera um patamar mais baixo de depreciação no segundo trimestre. (Reuters)

o passivo de startups, em caso de eventuais falências. “É necessário que as startups tenham um tratamento diferenciado, pois elas trabalham dentro de um contexto de geração de empregos, pois propiciam o surgimento de novos empregos que são melhor remunerados e qualificados”, explica o secretário de Empreendedorismo e Inovação do Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações (MCTIC), Paulo Alvim. “Precisamos fortalecer as startups e o Sebrae é um ator chave neste processo, já que está levando o empreendedorismo para a área de educação e inovação”, acrescenta Alvim. Demandas MPE - “Melhorar o ambiente de negócios para as startups é uma das prioridades do Sebrae. O marco regulatório pretende eliminar as barreiras existen-

tes hoje”, afirma o analista do Sebrae, Gabriel Rizza. “É essencial facilitar a vida de quem quer empreender em um negócio inovador no Brasil. Essas empresas têm alto potencial de crescimento e geração de emprego”, acrescenta. O Sebrae participou do grupo de trabalho que vem discutindo o tema no MCTIC e no Ministério da Economia. Tendo como base as demandas dos empresários de pequenos negócios, a Instituição ofereceu contribuições para simplificação da legislação. “O Marco Legal de Startups surge como resultado de um trabalho conjunto, em que diversos atores que lidam diariamente com startups foram convidados a colaborar. Isso nos mostra que quando o governo se aproxima do Sebrae, dos pequenos negócios e demais entidades do ecossistema

de inovação, todos saem ganhando e contribuem efetivamente para o desenvolvimento do nosso País, com propostas muito bem construídas e articuladas tecnicamente”, explica o gerente de inovação do Sebrae, Célio Cabral. As discussões em torno do marco legal estão sendo desenvolvidas dentro de quatro subcomitês temáticos: ambientes de negócio, tributos, relações trabalhistas, compras públicas e facilitação de investimentos. O poder público pretende também se aproximar de empresas de tecnologia para auxiliar na digitalização e inovação em seus próprios negócios. O acesso de startups a licitações públicas será fomentado, já que essa iniciativa pode reduzir custos e aumentar a produtividade em diversos setores do governo.

bém é lugar de inovação”, que faz parte do conteúdo especial e é assinada por Thaíne Belissa, foi a vencedora da categoria regional do Prêmio ABF de Jornalismo, da Associação Brasileira de Franchising (ABF). A repórter recebeu o prêmio na última sexta-feira, durante cerimônia

em São Paulo. A viagem foi patrocinada pela empresa Indenizar (www. indenizar.com). A matéria especial sobre franquias em Minas Gerais também rendeu 3º lugar na categoria mídia impressa, no Prêmio de Jornalismo da CDL, entregue no final do ano passado.

PREMIAÇÃO A matéria especial “Mercado de franchising cresce em Minas Gerais”, produzida pelas repórteres Thaíne Belissa e Daniela Maciel e publicada em junho do ano passado, ganha destaque em mais um prêmio de jornalismo no Brasil. Desta vez, a matéria “Franchising tam-

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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DC RH TRABALHO

Empreendedorismo é opção de carreira Com o mercado em transformação, brasileiros encontram oportunidades para investir no próprio negócio DA REDAÇÃO

Na semana em que se comemora o Dia do Trabalho (1º de maio), chama a atenção o crescimento do número de trabalhadores formalizados como Microempreendedores Individuais (MEI). Em Minas Gerais, já são 941 mil MEIs, cerca de 11,5% do contingente do País. A taxa de crescimento do número de MEIs no Estado, nos últimos 12 meses, é de 21,6%. “Isto é um indicador de que o empreendedorismo vem se consolidando como alternativa econômica para milhares de trabalhadores no Estado”, avalia o gerente de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Felipe Brandão. Segundo o IBGE, o número de empresários no Brasil cresceu 5,5% entre 2015 e 2017, passando de 7,3 milhões para 7,7 milhões de

pessoas. “Estamos vivendo uma mudança expressiva no mercado de trabalho, tanto no Brasil quanto no mundo. O avanço tecnológico está transformando os modelos de negócios, reduzindo a necessidade de mão de obra em muitos setores, mas abrindo oportunidades para novos empreendimentos”, destaca Brandão. Outro ponto positivo que pode ser destacado neste Dia do Trabalho é o aumento gradual do empreendedorismo por oportunidade, motivado pela identificação de uma demanda do mercado e também pelo desejo de realização pessoal. Em 2018, para cada empreendedor inicial - com até 3,5 anos de atividade - havia 1,6 por oportunidade. Os dados são do relatório Global Entrepreneurship Monitor (GEM 2018), realizado no

Brasil pelo Sebrae, em parceria com o Instituto Brasileiro de Qualidade e Produtividade (IBQP). A proporção de empreendedores por oportunidade vem aumentando gradativamente desde 2015, auge da crise econômica brasileira, chegando a 62% em 2018. No ano passado, mais de 15 milhões de brasileiros empreendiam por oportunidade, número 60% superior ao de empreendedores por necessidade. E o que mais chama a atenção: ter o próprio negócio já figura na quarta colocação entre os principais sonhos dos brasileiros, enquanto fazer carreira numa empresa aparece em oitavo lugar. O empreendedorismo tem modificado fortemente a estrutura de trabalho no Brasil. “Isto é irreversível e muito positivo, não só porque hoje temos um

ambiente mais favorável ao empreendedorismo, por conta de avanços na legislação, mas porque o maior acesso às tecnologias e à informação faz com que as pessoas enxerguem outras possibilidades além do emprego com carteira assinada”, afirma o gerente do Sebrae Minas.

empregos nas MPEs mineiras foi de 16.394, um aumento de 230,66% em relação ao mês anterior. No mesmo período, as médias e grandes empresas registraram um saldo de 9.305, representando um aumento de 375,05% em relação ao mês anterior. “Minas Gerais apresentou o segundo melhor Mais empregos - Entre 2014 saldo líquido de empregos nas e 2018, Minas Gerais perdeu MPEs do País, atrás apenas de 249,5 mil empregos formais, São Paulo” comenta Brandão. segundo o IBGE. Até março de 2019, o saldo entre admissões A força do empreendedorise contratações no Estado ficou mo - Segundo a GEM 2018, positivo em 32.671 vagas cria- 38% dos brasileiros entre 18 das. E as Micro e Pequenas Em- e 64 anos - 51,9 milhões de presas (MPE) têm se mantido pessoas - tinham ou estavam como as principais geradoras envolvidos na criação de um de trabalho no Brasil. Segundo negócio no ano passado. Este dados do Cadastro Geral de percentual de empreendedoEmpregados e Desemprega- res é o segundo maior regisdos (Caged), do Ministério trado pela GEM no Brasil há do Trabalho, em fevereiro 10 anos, ficando abaixo apenas deste ano, o saldo líquido de do registrado em 2015 (39%)

e representa um crescimento de dois pontos percentuais em relação aos dois anos anteriores. A força dos pequenos negócios - Os pequenos negócios, incluindo Microempreendedores Individuais (MEI), Micro e Pequenas Empresas (MPE) e produtores rurais, representam mais de 99% das empresas brasileiras. Em Minas Gerais, o segmento soma mais de 2,2 milhões de empreendimentos, e gera quase 60% dos empregos formais do Estado. 941.001 MEI* 751.665 MPE* 574.107 produtores rurais* *Fonte: Portal do Empreendedor, 2019 + RAIS, 2017 e Sistema Nacional do Cadastro Rural, 2016 LEO LARA

SEGURANÇA

FCA usa tecnologia da Indústria 4.0 para melhorar ergonomia na produção DA REDAÇÃO

28 de abril é Dia Mundial da Saúde e Segurança no Trabalho. Na era da Indústria 4.0, a Fiat Chrysler Automóveis (FCA), com uma das plantas em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), celebra essa data com foco na ergonomia do futuro. São novas tecnologias para avaliação dos postos de trabalho, muitas delas pioneiras como a termografia. Com esse método, é possível antecipar diagnósticos ao identificar indivíduos pré-dispostos a lesões ou quadros iniciais, mesmo sem qualquer sintoma. A FCA é a primeira indústria no Brasil a adotar essa técnica com ênfase em saúde ocupacional. Iniciado em outubro de 2018, o projeto-piloto é realizado no Polo Automotivo da Fiat, em Betim, com a participação de 26 funcionários, que são avaliados de forma contínua. Com uma câmera termográfica, sessões de fotografias são realizadas no início da jornada de trabalho. “Os tecidos inflamados têm temperatura mais alta. Na

termografia, a temperatura dá o alerta e, com isso, podemos agir preventivamente”, afirma Izonel Fajardo, responsável pela Ergonomia na FCA. A tecnologia permite avaliar vasos sanguíneos, tendões, músculos e inervação, que são estruturas envolvidas na biomecânica das atividades. “Resultados preliminares indicam que o método tem potencial e pretendemos expandir sua aplicação em outras plantas da FCA na América Latina”, comemora Izonel Fajardo. Sempre atenta às inovações, a FCA também foi pioneira na América Latina no uso do exoesqueleto nas linhas de montagem. Dentro do conceito de “ergonomia colaborativa”, o equipamento facilita a realização da tarefa ao oferecer mais conforto ao empregado. “O projeto iniciado há dois anos já conta com mais de cinco mil horas de testes nas fábricas do Brasil e da Argentina, realizadas em 44 diferentes postos de trabalho”, afirma Izonel Fajardo, que está diante de um novo desafio: participar do

desenvolvimento dos exoesqueletos de segunda geração, que trazem mais avanços. “Os equipamentos que usamos na FCA são fabricados em várias partes do mundo, como Estados Unidos, Suíça e Itália. Recentemente, nós fomos convidados por um parceiro para desenvolver um equipamento nacional, o que nos traz muito orgulho. É o reconhecimento de nosso trabalho”, ressalta. Inteligência artificial, termografia e exoesqueleto são soluções pioneiras que são adotadas Outra importante ferramenta é a simulação virtual, para depois ser aplicado na seja, enclausurados. Mas a patenteando essa solução, que com a evolução do conceito linha real”, explica o médico presença de pessoas torna- nasceu no World Class Center de ergonomia corretiva para André Dumont, gerente de -se necessária para realizar (WCC), centro de excelência ergonomia em projetos. A Saúde Ocupacional da FCA manutenções, que são pe- localizado no Polo de Betim, realidade virtual é aplicada para a América Latina. riódicas”, explica Marcello voltado para a realização de para avaliar modificações no Marucci, responsável pelo provas de conceito (PoCs) projeto de um novo modelo Segurança - Na área de segu- projeto. das mais diversas soluções ou na própria linha de mon- rança, a novidade veio com a Com a nova tecnologia, só da Indústria 4.0, incluindo tagem, quando dificuldades Inteligência Artificial. O time entra na área enclausurada tecnologias de Realidade Aupara o operador são identifi- de Engenharia de Manufatura dos robôs quem apresentar mentada, robôs colaborativos, cadas. “Se a ergonomia não da FCA desenvolveu uma so- as competências técnicas ne- Big Data, Internet das Coisas, estiver adequada, o primeiro lução que permite o reconhe- cessárias e se estiver usando entre outras. Ao todo, em passo é realizar mudanças cimento facial e a verificação todos os equipamentos de 2018, foram desenvolvidas no produto. Mas se ainda do uso de Equipamentos de segurança obrigatórios. “O 84 PoCs no WCC. não tivermos uma condição Produção Individual (EPIs), software de visão computaDesse total, 19 foram imideal, as alterações serão feitas como luva, óculos e capacete. cional aciona a abertura da plementadas nas linhas de na manufatura, ou seja, na “As regulamentações deter- porta somente após o reco- produção. Em 2019, a expecaltura da linha de montagem, minam que os robôs devem nhecimento facial e do uso dos tativa é de que cerca de 100 na posição do veículo ou do trabalhar em um ambiente EPIs, de forma automática”, novas provas de conceito operador. Tudo no virtual, separado dos humanos, ou ressalta Marucci. A FCA está sejam realizadas.

PESQUISA

Jovens millennials buscam envolvimento emocional DA REDAÇÃO

Antigamente, o trabalho era fundamentalmente algo para prover dinheiro, cuja função era colocar comida na mesa. O mundo mudou e as condições do trabalho também. O valor do salário deixou de ser suficiente. Então, empresas começaram a se preocupar em prover benefícios diferentes, tais como salas de descompressão, massagens, academias, coaching, refeições gratuitas, salas de jogos e muito mais. Isso tudo funcionou muito bem por um tempo, mas hoje...não mais. Atualmente, além do salário e dos benefícios, o que os jovens brasileiros procuram em um trabalho é o envolvimento emocional. Segundo o diretor-executivo da Marketdata/WPP, David Whittaker, “para manter um talento em sua empresa hoje, é preciso investir não só em qualidade de vida, mas também em

valores importantes para as pessoas. Além disso, é necessário ser uma empresa realmente sustentável, que trabalhe pelo meio ambiente e que priorize a ética. As carreiras precisam ter propósito, e mais, os jovens sentem necessidade de serem melhores. O que faria a diferença seria apoiar os seus ‘side hustles’, eles têm interesses e projetos fora do trabalho principal, muitas vezes comerciais, e em vez de obstruir isso, as empresas precisam encorajar e até apoiar financeiramente estas iniciativas”. O que a nova geração mais valoriza no trabalho foi levantado pela pesquisa “Millennials in Europe and Brazil”, realizada pelo Grupo Geometry/WPP, que entrevistou jovens entre 18 e 20 anos nos dois continentes. O resultado da pesquisa indica que em primeiro lugar na lista de desejos dos entrevistados está Qualidade de Vida (38%),

seguida de Carreira (24%) e, empatados, aparecem Dinheiro e Contribuição para a Humanidade (19% cada). A pesquisa do Grupo Geometry apontou também algumas prioridades para o futuro desta geração de Millenials. Na primeira posição aparece o Estudo (21%), seguido por Experiência de Vida (19%), Sonho da Casa Própria (17%), Projetos Sociais e Filhos (ambos empatados com 13%), Carros de Luxo/ Esportivos (11%) e Fama/ Canal YouTube (6%). “Embora a questão ambiental pareça menos relevante, ela já aparece nas preocupações de muitos jovens, o que antes não era comum. A pesquisa demonstrou também que o tema está fortemente ligado à decisão de ficar ou não em uma empresa. Trinta e três por cento dos jovens desistiriam de um salário maior ou de benefícios para trabalhar para uma empresa mais ecológica.

Ainda que seja uma minoria, há uma informação clara de para onde caminha essa geração”, declara Whittaker. A pesquisa mostrou que 83% dos entrevistados se sentem pessoalmente responsáveis por preservar o meio ambiente e apenas 8% não se interessam pelo assunto. Dos respondentes, 84% odiariam se uma empresa fizesse falsas promessas em relação ao meio ambiente, e não as cumprisse. Sobre a questão da economia digital, o estudo também levantou informações bastante relevantes. O modo de trabalho já demonstra mudanças: as horas já são mais flexíveis e as pessoas podem trabalhar em qualquer lugar do mundo, em várias funções ao mesmo tempo, o que é um dos efeitos da globalização. No entanto, quando questionados sobre o medo de a automatização substituir o homem, em especial com o desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA),

a nova geração apresentou preocupações. Os dados do estudo mostram que 50% dos jovens não pensam que a IA vai substituir o seu trabalho. Dos entrevistados, 17% dizem que sim (e estão preocupados) e 33% dizem que sim (porém, não estão preocupados). A maioria também acha que a IA aumentará a desigualdade no mundo (76% dos entrevistados), enquanto 24% dos jovens acreditam que isso não acontecerá. No quesito homem substituído pela máquina, Whittaker diz que será necessário buscar um trabalho menos operacional, pois a Inteligência Artificial tende a tomar conta de tarefas mais repetitivas e roteirizadas. “Tudo o que for realmente mecânico tende a ser substituído, mas o que for criativo e imaginativo, não”, enfatiza Whittaker. O diretor-executivo da Marketdata comentou um case

apresentado no SXSW 2019 - Sushi Singularity - de um restaurante que usa o DNA das pessoas para produzir o “sushi ideal para cada pessoa”, criado pela ‘3D printer’ a partir da análise dos resultados do DNA, inserindo o alimento/vitaminas ideais para aquele corpo. “A polêmica em questão é que, com tal nível de informação, o sistema do restaurante vai saber, por exemplo, se você tem uma doença crônica. E aí, entram questões relacionadas à Lei de Privacidade de Dados Pessoais (adaptação da GDPR europeia para o Brasil). Afinal, quem é o dono do seu DNA?” Whittaker ainda afirma que a Inteligência Artificial, assim como outras tecnologias emergentes, mostra que no futuro do trabalho a principal disciplina será a Ética! “Precisaremos, e muito, de Ética para o futuro de qualquer trabalho”.


BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

23

NEGÓCIOS VIOLA JUNIOR

LINGERIE

Estimativa da Felinju é negociar mais de R$ 20 mi Feira deve receber cerca de 25 mil pessoas DA REDAÇÃO

A Felinju tem expectativa de um crescimento de 15%, em relação ao ano anterior, e espera atrair mais de 25 mil visitantes para conhecer de perto as novidades dos 80 expositores participantes. Nesta edição, o encontro escolheu o governador Romeu Zema como patrono e vai homenagear Luiza Helena Trajano, do Magazine Luiza, personalidade do mundo do varejo. Com o tema “Moda que (se) sustenta’ e a ‘Moda que (te) sustenta”, a feira promove o lançamento exclusivo das coleções Outono/Inverno de marcas de Juruaia, Andradas, Guaxupé, Uberaba, Muriaé, Betim, Nova Resende e Juiz de Fora. Em parceria com o Sebrae, é realizada a Rodada de Negócios, para captação de potenciais clientes, trazendo a possibilidade de produtos em pronta entrega

com exclusividade em condições especiais. Em 2018, a Felinju movimentou R$ 20 milhões em negócios e a expectativa nesta edição é superar este número. “As empresas de Juruaia querem mostrar o potencial do negócio da lingerie como alternativa para driblar a crise”, comenta o presidente da Associação Comercial e Industrial de Juruaia (Aciju), José Antônio da Silva. Paralelamente à feira, acontecerá o Festival Gastronômico Sabores de Juruaia, com bebidas e variedade de comidas típicas e shows regionais. Protagonismo feminino - A cidade de Juruaia, considerada a capital da lingerie, detém o status de uma das maiores fabricantes do País. Em 1992, duas empresas deram início à produção de moda íntima no munícipio, mas

INTERNACIONALIZAÇÃO

A organização da Felinju 2019 tem a expectativa de um crescimento de 15%, em relação à edição de 2018

acabaram fechando. No entanto, moradores da cidade enxergaram ali um negócio promissor e começaram a montar empresas, unindo qualidade, tendências alternativas e preço competitivos. O desenvolvimento de Juruaia, que tem cerca de 10 mil habitantes, é um verdadeiro exemplo de empreendedorismo, já que, em 10 anos, a cidade conseguiu expandir sua economia, antes baseada na agropecuária, e se tornou um centro industrial de lingerie. A partir daí, as mulheres foram trocando as lavouras de café pelas máquinas de costura. Em 1997, foi fundada a Aciju, que impulsionou a profissionalização das empresas ao oferecer

cursos gratuitos para os funcionários dos associados, com o apoio do Sebrae. A entidade começou com 35 indústrias de moda íntima e hoje conta com 200 confecções na cidade, que juntas, vendem aproximadamente 1,5 milhão de peças por mês. O polo de lingerie gera cerca de 5 mil empregos, ou seja, abrange quase 50% da população da cidade e ainda conta com mão de obra de cidades vizinhas. As empresas juruaienses vendem para todo o País e exportam para Alemanha, Japão, Bolívia, Estados Unidos, Irlanda, entre outros. As mulheres lideram o comando das empresas, à frente de 95% das confecções.

MOBILIDADE

Bossa Nova Investimentos Crescimento de receita da chega a Portugal com a previsão Uber no Brasil desacelera em de investir em 15 startups 2018 e vai a US$ 959 milhões DA REDAÇÃO

A Bossa Nova Investimentos, liderada pelos investidores João Kepler e Pierre Schurmann, inicia suas operações em Portugal, com a abertura de um escritório em Lisboa. O objetivo da empresa, sócia do BMG UpTech, é dar continuidade ao planejamento conjunto de internacionalizar os investimentos e atingir a marca de 1.000 startups nos estágios pre-seed e seed money (R$ 100 mil a R$ 800 mil por negócio) até 2020. Os parceiros preveem investir em, ao menos, 15 startups portuguesas neste ano, além de buscar novos empreendimentos no continente europeu. “A Bossa Nova já é o maior investidor de startups da América Latina. Queremos crescer organicamente, com a abertura de escritórios que

nos permitam captar as melhores oportunidades também na Europa. A troca de experiências ainda poderá atrair investidores em potencial para o mercado brasileiro”, argumenta Schurmann. Para o CEO do BMG UpTech e diretor da Bossa Nova, Rodolfo Santos, a chegada a Portugal é mais um passo importante para a expansão projetada pela sociedade e para o fomento do ecossistema de startups. “Isso fortalece ainda mais nossa perspectiva de atuarmos como um player global e de estreitar o relacionamento com outros países estratégicos. Mais que capital, disponibilizamos assessoria e mentorias aos empreendedores”, completa. Atualmente, a Bossa Nova Investimentos tem participação em cerca de 400 startups, que, juntas, estão avaliadas em mais de R$ 9 bilhões.

São Paulo - A Uber Technologies divulgou na sexta-feira detalhes de sua bilionária oferta pública inicial de ações (IPO) que incluem dados sobre a operação da companhia no Brasil, segundo maior mercado da empresa depois dos Estados Unidos. Os dados disponibilizados no prospecto mostram que a Uber teve receita de US$ 959 milhões em 2018, um crescimento de 15,4% sobre o desempenho de 2017. Enquanto isso, nos EUA, a receita da empresa subiu 49% no período, para US$ 6,07 bilhões. O desempenho da empresa no Brasil mostra uma desaceleração, uma vez que em 2017 a Uber teve faturamento de US$ 831 milhões, um salto de três vezes e meia sobre a receita de 236 milhões registrada em 2016, segundo o prospecto. O prospecto não traz expli-

cações sobre a desaceleração na receita. Procurada no Brasil, a companhia não pode comentar o assunto de imediato. No total, o faturamento da empresa em 2018 somou US$ 11,27 bilhões, crescimento de 42% na base anual. O IPO da Uber é o maior nos Estados Unidos, desde a listagem da gigante chinesa de comércio eletrônico Alibaba em 2014. A companhia deve precificar o IPO em 9 de maio e os negócios com as ações da companhia começam no dia seguinte. A faixa de preço indicativa foi definida entre US$ 44 e US$ 50. A empresa vai vender 180 milhões de ações na oferta para levantar até US$ 9 bilhões. Outros 27 milhões de papéis serão vendidos por atuais acionistas por até US$ 1,35 bilhão. (Reuters)

EMPREENDEDORISMO

Chef mineira inaugura Escola de Confeitaria FILIPE RHODES - LUIZ MALAST

DA REDAÇÃO

Foi ainda aos 12 anos de idade que a belo-horizontina ingressou no universo dos bolos, doces e chocolates. Formada em administração de empresas e com pós-graduação em gestão gastronômica, Ana Silvia Valadão é uma das principais referências no Estado no ramo da confeitaria. Estudou ainda no InstitutNational de La Boulangerie et de la Pâtisserie (INBP), na França. Em sua carreira, coleciona premiações. Em 2016, venceu o reality show “Que Seja Doce”, no canal GNT. Ficou em primeiro lugar também no concurso Desafio dos Cupcakes, na “Revista Padaria 2000” e conquistou a terceira posição no concurso Bombons Recheados do Hall da Fama. Este ano, a chef Ana Silvia Valadão está completando 30 anos de confeitaria. De lá para cá, vem

Aos 12 anos de idade, Ana Valadão ingressou no universo dos doces

aprofundando nas complexidades que envolvem o setor e não se cansa de revelar novos sabores,

aromas e harmonizações que têm doces e bolos como protagonistas. Para coroar o trabalho, recente-

mente, a chef realizou um antigo sonho: inaugurou a Escola de Confeitaria Ana Silvia Valadão. O espaço fica na avenida do Contorno, 9081 A, no Prado, região Oeste de Belo Horizonte, onde são ministradas aulas que desvendam os segredos de como preparar bolos, brigadeiros e ovos de páscoa gourmets, brownies, palha italiana, ou seja, uma infinidade de produtos de dar água na boca. A escola também está aberta a outros profissionais que desejam alugar o espaço para oferecer cursos também voltados à confeitaria. É desejo de Ana Silvia, contudo, abrir, em breve, a sua cozinha também para aulas que envolvam pratos quentes. Os amantes dos doces podem acompanhar a programação de cursos ofertados na escola nos perfis @chefanasilviavaladao, no Instagram e Facebook.

ENERGIA

Inglesa Faro faz aporte de R$ 12 mi em Pirapora DA REDAÇÃO

A Faro Energy, empresa B Corp sediada em Londres que realiza investimentos em projetos de energia solar distribuída na América Latina, inaugurou no fim de março a sua mais nova planta no País no município de Pirapora, no Norte de Minas Gerais. A unidade faz parte dos planos da companhia em expandir suas operações de forma expressiva no Brasil em 2019, já prevista a inauguração de mais três usinas nos próximos seis meses. Com investimentos da ordem de R$ 12 milhões, a usina solar possui uma área de 100 mil m² (equivalente a 25 campos de futebol), com 7.680 módulos fotovoltaicos instalados. Isso resulta em uma potência total do sistema de 2,5 megawatt-pico (MWp). A capacidade de geração é de 5.500 MWh/ano, equivalente ao consumo de 3.710 habitações em Minas Gerais, evitando a emissão de aproximadamente 2.500 toneladas de CO2/ano. O projeto, que levou oito meses para ser conectado à rede da distribuidora local, e teve início operacional no fim de março de 2019, faz parte de um contrato de locação de equipamentos de longo prazo capitaneado pela Faro Energy junto a um grande grupo do setor varejista. O projeto terá por objetivo atender cerca de 300 lojas situadas no Estado de Minas Gerais. Com o investimento inicial realizado pela própria Faro Energy junto ao cliente do projeto, toda a energia gerada pela usina é enviada para a rede da distribuidora do local onde a planta foi alocada. Com isso, o cliente da unidade pode receber os créditos de energia em qualquer unidade consumidora dentro da área de concessão da distribuidora. O contrato da planta em Pirapora prevê uma locação em longo prazo, com toda a operação e manutenção do projeto realizada pela própria Faro Energy e por seus parceiros. “Entendemos que os benefícios da utilização de uma energia limpa, renovável e sustentável, como a solar, é extremamente relevante não só em termos ambientais e de previsibilidade de custos, mas também de retornos financeiros para o cliente», afirma o diretor financeiro e responsável pela operação da Faro Energy no Brasil, Pedro Mateus.





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,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 1ยช quota ou quota รบnica GR ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR QR ย WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW ย GD /HL Qย 'DUI &RPXP YLDV

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,53) 5HQGD YDULiYHO Pagamento do Imposto de Renda devido por SHVVRDV ItVLFDV VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV HP RSHUDo}HV UHDOL]DGDV HP EROVDV GH YDORUHV GH PHUFDGRULDV GH IXWXURV H DVVHPHOKDGRV EHP FRPR HP DOLHQDomR GH RXUR DWLYR ยฟQDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH PDUoR DUW GR 5,5 &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

,53) ยฑ 4XRWD Pagamento da 1ยช quota ou quota รบnica do imposto apurado SHODV SHVVRDV ItVLFDV QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

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&6/ $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 1ยช quota ou quota รบnica GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR ย WULPHVWUH GH SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j DSXUDomR WULPHVWUDO GR ,53- FRP EDVH QR OXFUR UHDO SUHVXPLGR RX DUELWUDGR DUW GD /HL Qย 'DUI &RPXP YLDV

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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 27, A SEGUNDA-FEIRA, 29 DE ABRIL DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Fusão de secretarias A fusão das secretarias de Estado de Cultura e Turismo desagradou aos empresários do setor de turismo. Entre eles, Roberto Fagundes, ex-presidente da ACMinas e membro do Conselho Superior da entidade, que está liderando um movimento para reverter a proposta. Nesta segunda-feira (29), às 16 horas, será realizada uma audiência púbica pela Comissão de Participação Popular da Assembléia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), no auditório da Casa, para tratar da questão. O objetivo é debater os impactos negativos da fusão das secretarias de Cultura e Turismo, proposta no projeto de reforma administrativa do governo do Estado, por solicitação da Casa do Jornalista e do Fórum Permanente de Cultura de Minas Gerais.

Feirinha no Pátio Quem quiser comprar produtos fresquinhos, orgânicos, livre de agrotóxicos, não pode perder a Feirinha no Pátio que acontecerá neste sábado (27), das 10 às 16 horas. Os alimentos da Feira Fresca são trazidos de fazendas e sítios da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Serão 20 barracas com um mix variado de produtos como: castanhas, molhos, derivados do leite de cabra, licores, cachaças, chope artesanal, pimentas, pães, hortifrúti, mudas, cafés, temperos, granolas, pastas, kombucha, lanches congelados, pestos, roscas, queijo maturado de vaca e geleias. Às 11 horas, haverá aula, gratuita, de yoga. Para participar basta comparecer usando roupas confortáveis e também um tapetinho apropriado. Às 13 horas haverá uma apresentação instrumental do Philip Moraes.

“Alto-Falante” A banda americana The National é uma das atrações do “Alto-Falante” neste sábado (27). O grupo de indie rock foi formado em 1999 e lança agora um novo álbum. O Alto-Falante mostra ao público uma faixa desse trabalho que será lançado em maio. O quadro “Enciclopédia do Rock”, conduzido por Adriano Falabella, faz uma homenagem ao cinquentenário grupo inglês Jethro Tull. A banda fez fama por unir o rock à flauta, criando um estilo que lhe rendeu o Grammy como melhor “Performance de rock pesado / metal”, em 89. A “velha guarda” do rock também é lembrada por Terence Machado, que traz curiosidades do Pink Floyd apresentando quatro faixas do grupo que nunca foram lançadas. O programa será exibido neste sábado, às 14h, pela TV Brasil, e às 17h, pela Rede Minas.

Museu dos Brinquedos Dados do último Censo apontam que, no Brasil, 45,6 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência. Este número representa quase 24% da população do País. Considerando este universo e a importância de promover ações de acessibilidade, a fim de democratizar a arte e a cultura, o Museu dos Brinquedos (avenida Afonso Pena, 2.564 - Funcionários) lançará neste sábado (27) novos serviços de legendas em braile, aparelhos de audiodescrição e tradução em libras. O audioguia trará todo o conteúdo da exposição “Tempo Será – histórias e memórias do brincar”, atualmente em cartaz, história dos brinquedos e novas legendas em braile. Além disso, haverá atendimento especial com profissional de libras entre 14h e 16h.

EVENTOS

Livro narra trajetória de Nejm FOTOS: EDY FERNANDES

DA REDAÇÃO

Foi lançado na noite da última quinta-feira, no Automóvel Clube, o livro “A escada e a porta, escrito pelo jornalista Henrique Leal, que narra a história do CEO do Grupo Super Nosso, Euler Nejm. A obra conta a trajetória de Euler Nejm desde quando ele foi emancipado pelos pais aos 15 anos. Foi com essa idade que ele passou a ser sócio do estabelecimento Atacadista do Canal Alimentar, que pertencia à sua família. De acordo com o executivo, a sua história com o comércio começou muito antes disso. “Aos oito anos eu já ia para o armazém e ficava por Luiz Carlos Motta Costa, Juscelino Jr. e Marcos Kayser Rafaela Nejm e Euler Nejm lá com meus pais e aos 12 comecei a trabalhar com carteira assinada e tudo”, relembra. O livro descreve como o menino, que era metade libanês e metade brasileiro, honrou o sangue fenício e criou um dos comércios supermercadistas mais importantes do Estado. Segundo ele, o nome do livro faz uma referência à forma como ele enxerga a sua própria trajetória de empreendedorismo. Para ele, a vida pode ser comparada a uma escada, de forma que quem sobe está tentando melhorar. Já a porta são as oportunidades que aparecem nesse caminho. “Parece que, na medida em que você sobe degraus, mais portas se abrem. Rodolfo Géo e Flávia Pieri E eu já enfrentei crises que eu Marcelo Ligere, Wagner Espanha e Celso Picchioni achava que nunca sairia delas e, em determinado momento, lá estava uma porta aberta”, afirma. O executivo destaca que uma de suas lições como empreendedor é focar nas escolhas e não no plano B. Ele afirma que, às vezes, perde-se tempo pensando muito nas alternativas para planos que possivelmente não tenham sucesso. Para Nejm, o gestor deve se concentrar em fazer boas escolhas e as consequências positivas virão. “Também sigo um conselho do meu pai, que é: fazer negócios bons com gente ruim não compensa. Talvez seja até melhor fazer um negócio ruim, mas com gente boa, pois para o negócio a gente arruma Celso Picchioni e Euler Nejm Rodrigo Ferraz e Evandro Negrão de Lima uma solução”, avalia.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Cinema Francês - A primeira exibição do ano da mostra Cineclube Francófono revê “O Desprezo” (1963), de Jean-Luc Godard, considerado um dos melhores filmes do diretor e da Nouvelle Vague, além de ter roteiro baseado numa história de Alberto Noravia. O longa é estrelado por Brigitte Bardot e terá sessão comentada pela crítica de cinema e artista plástica Maria Trika. Quando: 27 de abril (16h) Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Nicholas Ray – A mostra “Retrospectiva Nicholas Ray” reúne os 24 filmes dirigidos ou codirigidos pelo cineasta norte-americano. Conhecido por clássicos como “Juventude Transviada”(1955), com James

Dean , e o western “Johnny Guitar” , de 1954, Ray transita por diversos estilos no contexto pós-segunda guerra mundial, passando pelo noir, comédia, drama e faroeste. Quando: até 9 de maio Quanto: entrada

gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1537, Centro) Música

Lenine – o músico pernambucano abre a programação cultural de 2019 no Instituto Inhotim com o show da turnê “Lenine em Trânsito’. Quando: 27 de abril (15h) Quanto: R$ 44 (inteira) e R$ 22 (meia) Onde: Inhotim (rua B, 20, Brumadinho) Ópera - A mais popular ópera composta por Gaetano Donizetti, “O Elixir do Amor” tem direção musical e regência do maestro Silvio Viegas. A produção inédita da Fundação Clóvis Salgado resgata as dores e os amores da adolescência em um cenário de escola secundária.

Quando: até 28 de abril (20h, sábado, e 19h, no domingo) Quanto: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30,00 (meia) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Artes plásticas Colagens - Imagens e arquivos sobre fatos e momentos da história e do cotidiano ganham novos contornos na exposição “Silêncios Seletivos”, de Luiza Nobel. A mostra reúne um inventário de 25 obras, composto por fotos de jornais e revistas, além de objetos. Quando: até 26 de maio Quanto: entrada gratuita (terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h) Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano,

Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 - Santa. Efigênia) Fotografia Água Morta - Fotografias que evidenciam as mudanças causadas pela construção de hidrelétricas ao seu entorno, pela perspectiva das populações ribeirinhas. As fotografias são resultado de um projeto de autoria de Marilene Ribeiro, fotógrafa e pesquisadora mineira que trabalha com intervenções e colaborações com foco em assuntos contemporâneos e de construções de identidade. Quando: até 30 de abril Quanto: entrada franca (mediante retirada do ingresso no Sympla) Onde: Conservatório da UFMG (avenida Afonso Pena, 1534, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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