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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2019

Produção industrial em Minas sofre queda de 8,2% em março Retração de 28,6% na atividade extrativa pesou no resultado negativo do setor RICARDO TELES

Sob impacto da tragédia da Vale em Brumadinho, a produção industrial mineira caiu 8,2% em março na comparação como o mesmo mês de 2018. A queda foi puxada pela retração de 28,6% na indústria extrativa causada pela paralisação parcial da mineração no Estado. De acordo com o IBGE, no primeiro trimestre a indústria de Minas recuou 2,5% e no acumulado de 12 meses, 1,3%. Em relação a fevereiro, a produção encolheu 2,2% em março. Em Minas, outro setor que preocupa é o de veículos automotores, que registrou queda de 9,3% em março no confronto com igual mês do ano passado. Outros produtos químicos (-15,4%), produtos têxteis (-10,7%), produtos de minerais não-metálicos (-5,4%), indústrias de transformação (-2%), fabricação de produtos alimentícios (-1,8%) e metalurgia (-1,1%) também recuaram em março na comparação anual. Os resultados positivos ficaram com bebidas (+8,2%), máquinas e equipamentos (+6,4%), produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (+5,8%), produtos de fumo (+5,1%), celulose, papel e produtos de papel (+1,8%), coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+0,6%). Pág. 5 A tragédia do rompimento da barragem da Vale em Brumadinho provocou a paralisação parcial da produção de minério de ferro

Segmento de cervejas tem expansão no Estado A expansão do mercado cervejeiro em Minas Gerais e no Brasil pode ser medida pelo número de registro de unidades produtoras no Ministério da Agricultura, que aumentou 23% em 2018 na comparação com 2017. Minas está em terceiro lugar, com 115 estabelecimentos registrados. A alta na demanda do consumidor por bebidas especiais estimula o crescimento do segmento de cervejas artesanais. A implantação de uma microcervejaria exige investimentos mínimos da ordem de R$ 300 mil, para produção mensal de 5 mil litros.. Págs. 13 e 14 DILSON FERREIRA

OPINIÃO A alta carga tributária no Brasil se justifica, em parte, pelo fato de haver excesso de concessões de benefícios fiscais e sonegação por parte de alguns contribuintes. Tais situações, se diferentes e bem cuidadas pelo nosso governo, população e empresários, teriam potencial de redução de carga tributária. Além do mais, a alta sonegação fez com que o Brasil virasse um exemplo quando o tema é “Fiscalização”. Em 2017, a Receita Federal bateu o recorde de autuações: R$ 205 bilhões. E parece ser uma relação de causa e efeito: quanto mais sonegação pelos contribuintes, maior a fiscalização em nosso País. Diante de todos esses pontos, resta ao contribuinte se preparar. Um verdadeiro “big brother fiscal” está por vir. Quem é da área tributária já ouviu falar de um tal de “T-Rex”, da RFB: um supercomputador que promete cruzar dados importantes do contribuinte, de maneira efetiva. (Marco Aurélio Pitta), pág. 3

Preço do leite pago ao produtor sobe 0,7% em MG Pela quarta vez consecutiva, o preço do leite pago ao produtor em Minas Gerais subiu em abril. De acordo o Cepea, o valor médio líquido chegou a R$ 1,48, com alta de 0,7% em relação a março, que havia registrado elevação de 5,05% sobre o mês anterior. A desaceleração do crescimento das cotações é atribuída às dificuldades da indústria em repassar para o consumidor final a valorização da matéria-prima. Por outro lado, a captação de leite recuou 0,4% em março no Estado, o que pode pressionar os preços para cima. Pág. 10 EDUARDO SEIDL/PALÁCIO PIRATINI

EDITORIAL

Minas está em 3º lugar em registro de cervejarias no País

Gerdau alcança melhor Ebitda dos últimos 11 anos Com montante de R$ 453 milhões, o lucro líquido da Gerdau cresceu 1% no primeiro trimestre em relação aos três primeiros meses de 2018. Já a receita líquida caiu 3,5% de janeiro a março, totalizando R$ 10 bilhões, ante R$ 10,38 bilhões contabilizados em igual intervalo do ano anterior. No primeiro trimestre a Gerdau registrou o melhor Ebitda dos últimos 11 anos para o período, atingindo R$ 1,55 bilhão, aumento de 4,6%. Pág. 6 Dólar - dia 8

Euro - dia 8

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,9324 Venda: R$ 3,9332

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O setor público no Brasil gasta muito e gasta mal, representando, para o conjunto da sociedade, um peso que já não há como ser suportado ou, numa visão mais rigorosa, uma espécie de sequestro do Estado, financiado pela maioria para proveito de poucos. E não estamos falando apenas de corrupção, processo que um alto magistrado classificou recentemente como “endêmico” ou de desvios que tomam as mais diferentes formas, tendo como resultado absurdos como o fato de que de cada real destinado à área de saúde apenas trinta centavos chegam ao doente. Mudar parece difícil, quase impossível, tendo em conta que, como regra, quem ordena despesas é também, direta ou indiretamente, seu maior beneficiário. “A farra que não tem fim”, pág. 2

Poupança (dia 9): .............. 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 8

IPCA-IBGE (Março): ........... 0,75%

Compra: R$ 3,7800 Venda: R$ 4,0900

Nova York (onça-troy): US$ 1.280,87

IPCA-Ipead(Março): ........... 0,52%

R$ 163,75

IGP-M(Março):......................... 1,26%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,9338 Venda: R$ 3,9344

BM&F (g):

MRV registra crescimento de 18,2% no lucro líquido A MRV Engenharia fechou o primeiro trimestre com lucro líquido de R$ 189 milhões, um crescimento de 18,2% sobre o resultado de igual período de 2018. Na mesma base de comparação, a receita operacional líquida passou de R$ 1,22 bilhão para R$ 1,50 bilhão, representando uma expansão de 22%. A alta no lucro líquido está relacionada às melhorias do ciclo de produção da construtora associadas à redução das despesas. Pág. 7

BOVESPA

TR (dia 9): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4089

A captação de leite apresentou retração de 0,4% em Minas

+1,28

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OPINIÃO Robotização na solução de conflitos GUSTAVO PIRES RIBEIRO * Circulou na mídia e nas redes sociais a notícia que o governo da Estônia, país báltico situado no nordeste da Europa que está virando referência no emprego de soluções tecnológicas de vanguarda nos serviços públicos, está desenvolvendo um projeto-piloto para que, até o final do ano, conflitos envolvendo questões contratuais de menor valor (de até 7 mil euros) sejam julgados por um juiz robô. Ele decidirá a controvérsia utilizando-se de inteligência artificial, podendo a decisão ser revisada por um juiz humano. O intuito do projeto é reduzir a quantidade de processos julgados por juízes de carne e osso e “desafogar” o poder judiciário. A ideia é solucionar um problema que é exponencialmente maior na realidade brasileira, de tal modo que imaginarmos que medida semelhante possa ocorrer no futuro próximo no Brasil não é devaneio de ficção científica. Obviamente, qualquer medida que tenha por propósito maior remediar o colapso que temos no nosso Poder Judiciário é louvável. Porém, a reflexão que tem de ser feita é um pouco mais profunda e extrapola o âmbito jurídico. Não é mais novidade para ninguém que vivemos numa sociedade hiperconectada, na qual estamos acessíveis desde a hora que acordamos até quando vamos dormir, sendo diversas as ferramentas de comunicação utilizadas para relações

profissionais e pessoais. Curiosamente, quanto mais conectados estamos, menos dialogamos. Estamos gradativamente perdendo o hábito da conversa olho no olho, da negociação presencial, da empatia em “tempo real”, e maquinizando as nossas relações. Não é por acaso que as competências emocionais estão sendo cada vez mais valorizadas no mercado de trabalho. A habilidade da comunicação, que antes era instintiva e natural, agora é algo em escassez e que necessita ser desenvolvida, não apenas nos jovens profissionais, mas em todos que atuam em alguma profissão. Nesse contexto, a iniciativa estônica chega a parecer óbvia e condizente com a sociedade atual. Entretanto, se adotarmos como premissa que usaremos máquinas para resolver os problemas que não estamos conseguindo por meio da interação humana, teremos em breve uma sociedade muda, sem espaço para o diálogo. Imaginemos que a robotização não fique restrita ao poder judiciário, mas futuramente passe a ser adotada também nos meios extrajudiciais de solução de controvérsias (os MESCs), como mediação e arbitragem. Será que teremos em breve mediadores e árbitros robôs? Independentemente do mecanismo que as partes decidam utilizar para a resolução de uma disputa, enquanto sociedade,

todos os envolvidos no conflito (partes, assessores, interlocutores e julgadores, se aplicável) deveriam preocupar-se com a manutenção ou reconstrução das relações humanas Confesso que ao escrever esse texto sinto-me, de certa forma, um taxista pregando contra a “uberização”. Talvez seja um sentimento comum a diversos outros indivíduos da geração X que, como eu, ficam constrangidos ao questionar os avanços tecnológicos. De todo modo, o leve constrangimento não é impeditivo para que seja feita a reflexão: estamos fazendo muito para resolvermos de forma mais célere e eficaz os problemas que nós mesmos criamos, mas o que temos feito para preservarmos as relações humanas, o diálogo e a empatia? Aos diversos advogados que (assim como eu) estão sendo surpreendidos pelas novas tecnologias, fica uma sugestão: mais foco nas pessoas e não apenas nos problemas. A assessoria especializada e preventiva é indicada para a redução dos litígios, mas o uso apenas das ferramentas jurídicas pode ser ineficaz para preservar o maior interesse que temos enquanto sociedade: as relações humanas. * Sócio da Área Corporativa do Marins Bertoldi Advogados e mestrando em Soluções Extrajudiciais de Controvérsias Empresariais

Vale a pena ler de novo CESAR VANUCCI * “A repetição é a melhor retórica.” (Napoleão Bonaparte) Trecho do editorial “A reação vai sendo adiada”, “DIÁRIO DO COMÉRCIO”, edição de 1º de maio: “Havia otimismo e esperança a partir das eleições do ano passado e conhecidos os resultados. Esperava-se renovação, conduzindo às reformas que, postergadas, levaram o País a uma situação limite. Chegamos ao mês de maio com sentimentos diferentes. Preocupa a incapacidade do Executivo de promover a necessária articulação política, base para avanços que não podem mais ser adiados. Preocupa a revisão, sempre para menor, das projeções de indicadores econômicos, apontando que a recuperação foi modesta até agora e dificilmente mudará de patamar, pelo menos não com a velocidade esperada e prometida. Preocupa a repetição, na esfera política, de movimentos sugerindo que não existe sequer a exata dimensão dos problemas que estão por ser enfrentados. O Brasil está regredindo e empobrecendo, fato que se percebe incontestável diante da mera observação dos números relativos ao comportamento da indústria. De acordo com os dados relativos ao exercício passado, a participação do setor na composição da renda nacional, o Produto Interno Bruto, foi de 11,3%, o pior resultado desde 1947 quando tais levantamentos tiveram início.” (...) Trecho do comentário de Gaudêncio Torquato, DC de 30 de abril: “A constatação se escancara a todo o momento: o Brasil padece da síndrome do touro. Em vez de pensar com a cabeça e arremeter com o coração, faz exatamente o contrário. Querem ver? O presidente Bolsonaro ouve os impropérios contra militares em mais um vídeo de Olavo de Carvalho, insere-o em sua rede social, retira-o depois de 20 horas de exposição. Solta uma nota repudiando o libelo acusatório, mas exaltando a figura do guru dos Bolsonaros. O filho Carlos, pondo mais pólvora na fogueira, acaba compartilhando o vídeo com seus seguidores. Síndrome do touro. O governo, trôpego e à procura de um rumo, embala uma proposta para reformar a Previdência, encaminhando-a sem discussão prévia à Câmara dos Deputados. Por fragilidade de sua articulação política, o pacote ganha intensa discussão em uma comissão que deveria analisar apenas a questão da admissibilidade, não o mérito: é constitucional ou não? Os deputados de oposição procuram obstruir a sessão de aprovação da CCJ. A tensão entre Executivo e Legislativo se mostra por inteiro, sob a dúvida: quem efetivamente vai comandar os próximos passos na Comissão Especial e no

Plenário? Síndrome do Touro.” (...) No DC de 26 de abril, Aristoteles Atheniense publicou artigo intitulado “A censura imposta à imprensa pelo STF”, do qual reproduzimos o trecho abaixo: “A cúpula do Judiciário brasileiro conviveu na semana passada com um fato que, pela sua repercussão, mostrou que a sociedade repele toda e qualquer forma de censura aos meios de comunicação. Recentemente, o presidente do STF, ministro Dias Toffoli, instituiu um órgão inusitado pelo qual a Corte tornou-se autora da denúncia responsável pela investigação, cabendo-lhe decidir fatos relacionados com a sindicância, determinando atos judiciais da inquirição, definindo, afinal, quem seria o culpado pelo fato delituoso apurado. A Procuradoria-Geral da República, quando muito, teria participação simbólica no expediente em curso. Assim, o Poder Judiciário, a quem compete a resolução dos conflitos e dos problemas sociais, converteu-se numa instituição poderosa, o que destoa tanto de sua finalidade, como de sua própria história.” (...) Considerações sobre o momento brasileiro formuladas pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, em entrevista ao jornalista Bruno Mateus, em “O Tempo”: “Ele (governo) não tem rumo, não se vê claramente para que lado vai. O governo é muito desconjuntado. Você tem a área econômica tentando apontar para um certo caminho e você tem algumas áreas descabeladas, com propostas que não têm concretude (...), e você tem um setor amplo ocupado por militares, que passaram a ser mais sensatos no jogo todo.” (...) “Acho que nós temos que dar um desconto nestes primeiros meses, mas, por enquanto, não vi nada que justificasse o entusiasmo da população.” (...) Na mesma entrevista, FHC faz uma avaliação da política econômica: “O que está acontecendo é algo difícil mesmo. Os dados mostram isso, dá um certo desalento na sociedade, e a sociedade está sempre com pressa, e sempre acha que o governo pode resolver, mas não está resolvendo. Embora eu tenha dito que temos que dar tempo ao tempo, a sociedade não sentiu nada de positivo no governo.” (...) “Mas era preciso haver uma animação da sociedade para os investimentos chegarem com mais energia. Animação quer dizer caminho, isso que todo mundo está esperando para ver para onde vamos. Enquanto se espera, o povo se desespera. O povo está sem emprego, com dificuldade na vida urbana. Estamos vendo o prestígio do governo se derreter.” (...) * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Imóveis como investimento DANIEL KATZ * O mercado imobiliário sempre foi uma das principais opções de investimento no mundo, principalmente em função do seu histórico positivo de retornos consistentes. No Brasil, especificamente, esse setor ganhou ainda mais força, em função das perspectivas positivas trazidas pelas mudanças econômicas, propostas pelo novo governo federal. Com ofertas de crédito com juros menores e a inflação sob controle, adquirir um imóvel é uma oportunidade de transformar sonhos em realidade. Possuir um imóvel exclusivo, um espaço comercial para tocar os negócios ou mesmo se tornar um investidor e lucrar com a valorização de imóveis adquiridos são alguns exemplos. Afinal, há cinco vantagens para quem investe nesse tipo de empreendimento: a segurança do investimento, já que, com o déficit habitacional do País, as moradias são constantemente demandadas; o potencial de valorização das regiões e,

consequentemente, dos imóveis; a blindagem à inflação, pois o valor das parcelas e outros pagamentos do setor acompanham o Índice Nacional da Construção Civil (INCC), protegendo o poder de compra; a oportunidade de ter uma renda com receita recorrente também é um benefício para quem investe nesse tipo de negócio, já que o aluguel de imóveis é uma das tendências do mercado; e a diversificação da carteira de investimentos, protegendo o patrimônio do investidor. A partir desses pontos, duas possibilidades de investimentos em imóveis podem ser avaliadas. A primeira é o Fundo de Investimento Imobiliário, grupo que se reúne para aplicar recursos em investimentos do setor, sejam projetos em andamento ou imóveis já prontos, e que traz facilidades como a isenção do Imposto de Renda sobre os rendimentos, além de o investidor poder contar com uma gestão profissional. Outra opção é a aquisição do imóvel

para revenda futura ou aluguel, seja na planta ou não. Mas falar em investimentos imobiliários não se resume a ganhos financeiros. Além dessas alternativas, que são cruciais, investir em imóveis é apostar em sonhos e empregar o dinheiro disponível em algo que vai proporcionar comodidade, praticidade e conforto, por exemplo, em apartamentos personalizados, com recursos tecnológicos e espaços de convívio completos, inclusive, com escritório compartilhado. Investir em imóveis é, afinal, a oportunidade de favorecer todos os envolvidos nesse processo. Além de ser uma opção para o investidor ampliar seu portfólio de negócios, é também uma aposta na realização e na conquista de quem compra ou aluga um imóvel, além da importante contribuição para a retomada da economia e o desenvolvimento do País. *Presidente da Katz Construções

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

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A farra que não tem fim No Brasil o setor público gasta muito e gasta mal, representando, para o conjunto da sociedade, um peso que já não há como ser suportado ou, numa visão mais rigorosa, uma espécie de sequestro do Estado, financiado pela maioria para proveito de poucos. E não estamos falando de corrupção, processo que um alto magistrado classificou recentemente como “endêmico” ou de desvios que tomam as mais diferentes formas, tendo como resultado absurdos como o fato de que de cada real destinado à área de saúde apenas trinta centavos chegam ao doente. Mudar parece difícil, quase impossível, tendo em conta que, como regra, quem ordena despesas é também, direta ou indiretamente, seu maior beneficiário. Mesmo diante de tantos, tão frequentes e antigos abusos, chama atenção a notícia de que no mês de novembro passado uma delegação de seis deputados, dois dos quais não reeleitos, viajou à Croácia na qualidade de participantes da 21ª Reunião Extraordinária da Comissão para Um senador Conservação suplente, por do Atum do Atlântico, exemplo, viajou à realizada entre Colômbia e Peru, os dias 10 e 18 acompanhado da daquele mês. esposa, com uma Em viagem internacional, pauta ambiciosa: cada deputado transportes, federal tem tratamento de direito a uma diária de R$ resíduos e energias 1,8 mil, valor renováveis. Sem sobre o qual não mandato, ninguém têm qualquer explica exatamente obrigação de prestar contas o que ele fará com sobre a natureza os conhecimentos ou total dos adquiridos gastos, ficando de fora dessa conta o valor das passagens aéreas. Justamente entre os meses de novembro de 2018 e janeiro deste ano foram gastos, entre diárias e passagens em viagens internacionais, R$ 469 mil na Câmara dos Deputados e mais R$ 633 mil no Senado. Na Câmara, 53% dos gastos corresponderam a deputados que não foram reeleitos, percentual que no Senado ficou próximo a 80%. Roteiros sempre movimentados, preferencialmente tendo a Europa como destino, mas que incluíram também América do Norte e Ásia, além de países vizinhos. Um senador suplente, por exemplo, viajou à Colômbia e Peru, acompanhado da esposa, com uma pauta ambiciosa: transportes, tratamento de resíduos e energias renováveis. Sem mandato, ninguém explica exatamente o que ele fará com os conhecimentos adquiridos. Tudo isso, além de rotineiro, parece também, exatamente pela repetição, banal, pouco importante. Deveria ser o contrário, assunto obrigatório das comissões de ética da Câmara e do Senado, objeto de investigação do Ministério Público. Ou, antes, da vigilância e da atuação daqueles que deveriam tomar conta dos gastos públicos, fazendo da austeridade uma questão de princípio, independentemente do fato de o setor público carregar um déficit que, segundo as próprias autoridades, está bem próximo do limite do suportável.


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OPINIÃO

A saúde em tempos de predadores ANTONIO CARLOS LOPES *

Dias atrás, fui surpreendido com a notícia de que foi ressuscitado no mundo político um lobby pela liberação do amianto, fibra que mata 100 mil pessoas ao ano por causar câncer e outros tumores. Fazem parte do grupo os senadores Vanderlan Cardoso (PP-GO), Luiz do Carmo (MDB-GO), Chico Rodrigues (DEM-RR), além do próprio presidente do Senado Federal, Davi Alcolumbre. Vale lembrar que o amianto é proibido em 60 países, em virtude dos riscos à saúde e à vida. No Brasil, o impedimento só se deu há dois anos, quando o Supremo Tribunal Federal (STF) tornou ilegal a comercialização e a distribuição da variedade crisotila. Por incrível que pareça, o retrocesso para a saúde pública tem também à frente um médico: o governador de Goiás, Ronaldo Caiado. Ele e seus demais colegas tentam liberar a produção da Sama Minerações, com o discurso de que há gente perdendo emprego, que o Estado ganhará em geração de riquezas e por aí vai. Ora, é obrigação de qualquer médico ter a vida do ser humano em primeiro lugar, sempre. Se o fim da produção acaba com postos de trabalho, cabe à classe política de Goiás e do Brasil, criar alternativas para a absorção dessa mão de obra em funções que não tragam perigo à saúde. O amianto do tipo crisotila é base para a fabricação de diversos produtos, principalmente de telhas e caixas d’água. Trata-se de mineral que pode durar até 70 anos. Em caso de inalação, provova mutações celulares, muitas vezes originando tumores, câncer de pulmão e a asbestose, doença incurável resultante do depósito de amianto nos alvéolos pulmonares. A contaminação é lenta e seus danos são conhecidos desde a década de 30. Essa é mais uma demonstração de que a saúde, no Brasil, não é minimamente levada a sério. Ao contrário, vivemos tempos de predadores, como já estamos cansados de ver na rede suplementar. Hoje, os planos e seguros saúde representam um setor biliardário em nosso País. São cerca de 50 milhões de pacientes que pagam, desde bebês, sendo que jamais ficaram doentes todos de uma vez. Os empresários do setor ganham dessa forma rios do dinheiro, sem falar que, quando enviam algum enfermo para a alta complexidade do Sistema de Saúde (ou seja, os procedimentos mais custosos), não ressarcem o Estado, ampliando a crise da rede pública de assistência. Esses mesmos planos de saúde também buscam sempre formas de ignorar a lei. Desde que, em 1998, a Lei 9656, passou a dar guarida maior aos pacientes, dificultando negativas de cobertura, eles começaram a atacar os prestadores, entre os quais os médicos. Além de praticar remuneração vil, muitos pressionam para que sejam reduzidos exames, uma série de procedimentos e até internações. Pior é que todo mundo sabe, mas ninguém faz absolutamente nada para moralizar a saúde suplementar, para defender os pacientes e resguardar os profissionais. Enquanto situações desse gênero forem recorrentes no Brasil, a população permanecerá em grave risco. Como quem deveria nos representar dá a impressão de não ter interesse, vamos abrir os olhos e manter, via conscientização, a esperança de mudanças positivas. * Presidente da Sociedade Brasileira de Clínica Médica Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação - Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio Clério Fernandes

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Big brother tributário MARCO AURÉLIO PITTA* MARCOS SANTOS/USP IMAGENS

O ambiente econômico mundial tem se tornado cada vez mais complexo. São muitas variáveis de mercado que influenciam o sucesso de uma organização. Mas no Brasil temos um fator adicional: o ambiente tributário. São diversos motivos que tornam o cenário desafiador para as empresas em nosso País. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação (IBPT), existem hoje em vigor no Brasil 63 tipos de tributos e quase cem tipos de obrigações acessórias diferentes. Um estudo do Banco Mundial, de 2018, denominado “Doing Business”, aponta que o Brasil é o número 184 quando o tema é “pagamento de impostos”, dentro de um universo de 190 países. Demoramos, em média, mais de 1.950 horas por ano para efetuar este tipo de procedimento para atendimento ao Fisco. Somos os campeões mundiais nesse quesito. Mas os problemas não param por aí. A carga tributária brasileira supera os 32% sobre o PIB, segundo estudos da Receita Federal de 2017. Ou seja, em torno de um terço da geração de riqueza em nosso País é comprometido com os tributos. A nossa sistemática tributária atual prejudica o consumo, principalmente com ISS, ICMS, PIS e Cofins. A tributação sobre o lucro também é alta: este ano, o Brasil se tornará o país que mais tributa os rendimentos das empresas, passando o posto da França. A alta carga tributária se justifica, em parte, pelo fato de haver excesso de concessões de benefícios fiscais e sonegação por parte de alguns contribuintes. Tais situações, se diferentes e bem cuidadas pelo nosso governo, população e empresários, teriam potencial de redução de carga tributária. Além do mais, a alta sonegação fez com que o Brasil virasse um exemplo quando o tema é “Fiscalização”. Em 2017, a Receita Federal bateu o recorde de autuações: R$ 205 bilhões. E parece ser uma relação de causa e efeito: quanto mais sonegação pelos contribuintes, maior a fiscalização em nosso País. Diante de todos esses pontos, resta ao contribuinte se preparar. Um verdadeiro

A carga tributária brasileira supera os 32% sobre o PIB, segundo estudos da Receita Federal de 2017. Ou seja, em torno de um terço da geração de riqueza em nosso País é comprometido com os tributos. A nossa sistemática tributária atual prejudica o consumo, principalmente com ISS, ICMS, PIS e Cofins. A tributação sobre o lucro também é alta: este ano, o Brasil se tornará o país que mais tributa os rendimentos das empresas, passando o posto da França. “big brother fiscal” está por vir. Quem é da área tributária já ouviu falar de um tal de “T-Rex” da Receita Federal: um supercomputador que promete cruzar dados importantes do contribuinte, de maneira efetiva, considerando todo o histórico financeiro, além de dados do Ministério Público, Policia Federal, Juízes e o Coaf. Por isso, as empresas precisam tomar um cuidado muito grande. Mesmo que seja um desejo, diante de toda complexidade acima, é muito difícil uma organização passar ileso ao fisco, mesmo que de forma não proposital (um erro pode acontecer). Assim, o termo “Governança Tributária” ganha forças entre as companhias brasileiras. A tecnologia tem ajudado neste quesito. Várias soluções ajudam os contribuintes a monitorar todas as suas entregas fiscais. Robôs ajudam a fazer atividades transa-

cionais. Verdadeiros “workflows” ajudam os responsáveis pelas contabilidades a não passar nada em branco. O segredo é se antecipar. Deixar o fisco chegar perto da empresa é um erro. Muitas organizações focam em planejamento tributário, mas esquecem dos cuidados acima. A Governança Tributária pode ajudar nisso, principalmente evitando riscos fiscais. Este sim deve ser o primeiro planejamento tributário que todas as empresas deveriam adotar. Tomar todos estes cuidados faz com que os empresários fiquem mais tranquilos na condução de seus negócios. *Coordenador do MBA em Governança Tributária a distância da Universidade Positivo e professor de programas de MBA nas áreas Tributária, Contábil e de Controladoria

Inovar presume sucesso BENJAMIN SALLES DUARTE *

São centenas de condicionantes que afetam o processo de difusão de inovações tecnológicas na agricultura, pecuária, horticultura, fruticultura, que não se restringem apenas aos cenários rurais e onde milhões de empreendedores, entre os classificados como familiares, médios e grandes empresários, se dedicam às culturas, criações, e ao setor florestas, estratégico! Podem-se avaliar, sem muito esforço dedutivo, as crescentes demandas por pesquisas e novos conhecimentos científicos e tecnológicos indispensáveis à gestão das inovações no campo que, agregando-os à tomada de decisão, contribuam para universalizar saberes e experiências em fina sintonia com os mercados globalizantes. Contudo, segundo o pesquisador Eliseu Alves, da Embrapa, a inovação somente existe se for adotada nos processos produtivos a que se destinam e haja lucratividade! Não há como dissociar a tecnologia e a prática numa perspectiva de cenários de múltiplas condicionantes que devem se associar principalmente dentro da porteira da fazenda, e sem exclusões desnecessárias nessa abordagem ainda que limitada, pois o acesso ao conhecimento antecede a qualquer mudança, e vale não apenas nos domínios da agropecuária como também na indústria, agroindústria, comércio e serviços. Essa é a lógica! Assim posto, entre milhares de exemplos, a semente híbrida de milho tem mais de 100 anos de genética nela embarcada, e com produtividades excepcionais de mais de 30 toneladas por hectare nos EUA, contra a média brasileira de 5.448 quilos, safra 2018/19. Além da semente, a cultura requer a análise do solo, fertilizantes calibrados, preparo correto do solo, destacando-se o plantio direto, tratos culturais, irrigação, colheita na hora certa, zelo na redução dos presumíveis impactos ambientais, gestão da cultura e vigoroso acesso à outras informações indispensáveis. Noutro ângulo convergente, o artigo dos pesquisadores Jorge Duarte e Eliseu Alves, ambos da Embrapa, titulado: “ O elemento

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invisível no progresso tecnológico aborda com profundidade um elenco de conhecimentos adicionais e exigidos de quem planta e cria para além da visão de produtos agropecuários. Se se pudesse resumir, sem banalizar a ciência, seria o seguinte: não basta gerar a inovação; é fundamental que seja compartilhada e adotada; tenha lucratividade, e contribua à qualidade de vida! Pode-se admitir que esse artigo de Duarte e Alves, igualmente substantivo num elenco de outros pesquisadores dedicados à economia agrícola, estabeleceria, enquanto minha avaliação, também uma visível e estimulante vinculação com a assistência técnica e extensão rural (Ater), e até poderia reavivar uma antiga fórmula do processo de comunicação; 3Q + CO + P = quem fez; o que fez; quando fez; como fez; onde fez; e por que fez. Essa lógica também se encontrava inserida nos treinamentos de extensionistas no mundo da comunicação rural, que aconteciam no extinto Centro de Ensino e Extensão da Universidade Federal de Viçosa (CEE-UFV). Aclarar conceitos, processos e avaliações! Presume-se que essa abordagem metodológica, entre outras, possa continuar atual, guardadas as devidas proporções e sem saudosismos, o que não deixaria de ser parte indissociável de um processo técnico-educativo, compartilhado, para além do foco da transferência mecanicista de saberes e experiências, pois ainda há muita coisa o que fazer e aprender no campo, e apesar dos notáveis e reconhecidos avanços tecnológicos da agricultura. Em Minas Gerais, o cenário agroeconômico abriga 607.448 estabelecimentos rurais, sem dúvida alguma, um universo aberto à inovação se houver políticas públicas e entregas efetivas aos produtores para que eles tomem decisões mais corretas em seus negócios sustentáveis.

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2019

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ECONOMIA ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

BENS DE CAPITAL

Faturamento do setor em Minas recua 3,3% em março No trimestre, resultado é positivo MARA BIANCHETTI

Assim como o setor de bens de capital nacional, a atividade em Minas Gerais registrou queda no faturamento de março sobre a mesma época de 2018. De acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), no País, a baixa da receita líquida do terceiro mês deste ano foi de 2,1%, enquanto no Estado chegou a 3,3%, sempre em relação a igual período do ano anterior. Mesmo assim, segundo a entidade, em ambos os casos, o desempenho do primeiro trimestre de 2019 se manteve positivo. Em âmbito nacional, o setor acumulou alta de 6% sobre os três primeiros meses do exercício passado

e, em Minas, ela chegou a 4% em relação a igual época de 2018. “Embora os números estejam positivos no acumulado do ano, não necessariamente representam a realidade do setor de máquinas e equipamentos. Há algum tempo, já vimos observando uma oscilação grande nos resultados, de maneira que já não nos permite qualquer certeza sobre os próximos meses”, ponderou o membro do Conselho da Abimaq, Marcelo Veneroso. De qualquer maneira, conforme o dirigente, o setor segue otimista em relação ao exercício e mantém a projeção de crescimento entre 5% e 10% tanto em nível nacional quanto estadual para o encerramento de 2019.

Apesar de desempenho ruim em março, indústria de máquinas e equipamentos projeta crescimento de até 10% neste ano

“Estamos na expectativa da aprovação da reforma da Previdência e demais ações a serem tomadas pelo governo federal. Uma vez realizadas, essas medidas destravarão a economia e poderemos crescer até acima dos índices projetados inicialmente”, completou. Além disso, Veneroso

disse que os representantes do setor de bens de capital estão ansiosos para o pacote de medidas que o governo federal promete lançar para incentivar a economia do País. “Não sabemos, ao certo, o que virá, mas esperamos que ajude enquanto a reforma não é aprovada”, completou.

Exportações - Sobre o desempenho do setor em Minas Gerais, o balanço da Abimaq mostrou que, em março, o movimento das exportações de máquinas e equipamentos no Estado em relação a fevereiro e ao mesmo período do ano passado foi de alta de 11% e 1,3%, respectivamente.

Já o nível de utilização da capacidade instalada continua em queda, com baixas de 0,6% em março sobre fevereiro e 3% em relação ao mesmo mês do ano passado. E o número de pessoas empregadas se manteve praticamente na mesma média em relação aos dois períodos analisados.

TRANSPORTE

Caminhoneiros querem revisão em política do diesel Brasília - Representantes dos caminhoneiros voltaram a defender, ontem, que a Petrobras reajuste o preço do óleo diesel com menos frequência, espaçando o máximo possível os aumentos do valor do combustível. Segundo representantes da categoria que participaram da audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados, a oscilação dos preços tem inviabilizado a definição do valor do frete cobrado, prejudicando os caminhoneiros autônomos e as transportadoras. “Não temos a capacidade técnica de suportar aumento de preços diários, quinzenais ou mesmo mensais”, disse o presidente da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), Vander Francisco Costa, ao apresentar a sugestão da entidade que representa as empresas de transporte de carga. “Nossa proposta é que as variações de preços que acompanham o mercado internacional sejam feitas com intervalo mínimo de 90 dias. A Petrobras tem condições de fazer isso sem alterar sua política de preços”, afirmou Costa, lembrando que a própria Petrobras, como contratante do transporte rodoviário, é prejudicada pela falta de previsibilidade que tende a prejudicar os caminhoneiros ou encarecer o frete. Já o presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, criticou os frequentes aumentos do óleo diesel e o descumprimento da tabela mínima de frete. A política do frete mínimo foi uma das reivindicações dos caminhoneiros que paralisaram as estradas de todo o País em maio de 2018. A Lei 13.703, de agosto do ano passado, estabelece que os pisos mínimos de frete deverão refletir os custos opera-

cionais totais do transporte, definidos e divulgados nos termos da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), com priorização dos custos referentes ao óleo diesel e aos pedágios. O que, segundo Fonseca, está sendo descumprido. “Ninguém está cumprindo a lei. O que está acontecendo é que os caminhoneiros autônomos estão sendo penalizados, estão morrendo à míngua. Não temos mais trabalho. O óleo diesel aumenta todos os dias. Algo precisa ser feito urgentemente”, pediu o sindicalista. “Nos subterrâneos, em volta do que está acontecendo aqui, está se armando muita coisa ruim, muita coisa feia para desestabilizar este governo e este País. Vocês podem achar que isto não é verdade, mas é”, acrescentou Fonseca, explicando que diretores e membros da Abcam participam de centenas de grupos de Whatsapp onde o “descontentamento” de cerca de 150 mil caminhoneiros “está fervendo”. Nova crise - O presidente da Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA), Diumar Bueno, reforçou que a crescente insatisfação dos caminhoneiros autônomos pode resultar em uma nova crise. “É preciso uma definição, (são necessárias) ações diretas para o problema do óleo diesel. Ou acabaremos de forma calamitosa. E já estamos muito próximos do que aconteceu no ano passado, daquela situação estagnante”. “A previsibilidade de reajuste de preços a cada 15 dias não vai surtir nenhum reflexo para o setor. Nem para os autônomos, nem para as empresas. Isso é muito pouco para a previsibilidade logística de que

precisamos para (definir) o frete”, afirmou o presidente da CNTA, defendendo medidas além da definição do frete mínimo. “Já no ano passado, quando defendemos a tabela de frete, falávamos da regulação transparente, lógica, de um piso mínimo de frete. O atual governo reconhece que a indústria e o agronegócio estão pagando muito pelo frete, enquanto os cami-

nhoneiros estão recebendo pouco. Isso é resultado da falta de regulamentação. A partir do estabelecimento do piso mínimo de frete, o caminhoneiro vai poder usufruir do livre mercado, podendo estabelecer sua margem de lucro”, finalizou Bueno. Presente à audiência, o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, assegurou

que, antes mesmo de assumir, ainda durante a transição, o governo federal vem procurando dialogar com os representantes do setor a fim de elaborar políticas públicas que assegurem a sustentabilidade da atividade. Sampaio disse que a questão da tabela de frete está sendo “revista” com a “ampla participação das categorias”. O secretário-executivo afirmou que o

governo vem atuando para reduzir a burocracia e aperfeiçoar a regulamentação das várias atividades envolvidas no setor. A superintendente de Serviços de Transporte Rodoviário e Multimodal de Cargas da ANTT, Rosimeire Lima de Freitas, lembrou que, ao longo do mês, a agência realizará audiências públicas para discutir a questão da tabela do frete. (ABr)

Governo pode renegociar dívidas de autônomos Brasília - O governo federal estuda renegociar as dívidas de caminhoneiros que enfrentam dificuldade para acessar a linha de crédito de R$ 30 mil lançada em meados de abril pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo o secretário-executivo do Ministério da Infraestrutura, Marcelo Sampaio, representantes da categoria se queixam que muitos autônomos não conseguem acessar os recursos disponíveis para o custeio de despesas com o frete, como manutenção do veículo e seguro. “Há uma dificuldade que nos foi comunicada. Muitos caminhoneiros estão com o nome sujo e, por isso, têm dificuldade para acessar os recursos. Vamos identificar uma forma de renegociar essas dívidas e encaminhar o assunto”, disse Sampaio, ontem, ao participar de audiência pública na Comissão de Viação e Transportes da Câmara dos Deputados. Durante a audiência, foram discutidas ações do governo federal relativas à política de preços do óleo diesel. A linha de crédito do BNDES beneficia transportadores autônomos que têm dois caminhões, no máximo, e também cooperativas de caminhoneiros. Com 12 meses de vigência, o programa tem dotação orçamentária inicial de R$ 500 milhões destinados às despesas de seguro pessoal ou do veículo, gastos com manutenção mecânica,

peças de reposição, pneus e gastos emergenciais, como guincho. Gastos com combustível não serão financiados. Durante o lançamento da linha de crédito, o presidente do BNDES, Joaquim Levy, disse que o mecanismo não representava um subsídio à atividade e que as condições são compatíveis com a receita dos caminhoneiros e adequadas à capacidade dos bancos que vão distribuir na ponta. “Estamos focando os instrumentos que já dispomos para dar uma resposta efetiva e transparente a uma situação real de preservação do investimento feito com sacrifício”, afirmou Levy, na ocasião. Em junho de 2016, o então presidente Michel Temer sancionou a Lei 13.295 que, entre outros pontos, trata do refinanciamento de dívidas de caminhoneiros autônomos. A lei ampliou o prazo para refinanciamento das dívidas de caminhoneiros com o BNDES e era válida para contratos firmados até 31 de dezembro de 2015, para a aquisição de veículos, reboques, carrocerias e bens semelhantes. Pontos de descanso - O secretário-executivo informou que os primeiros pontos de parada de descanso para caminhoneiros em rodovias concedidas à iniciativa privada devem ser inaugurados em até 40 dias. “Estamos fomentando a construção de pontos de parada,

que são uma demanda antiga da categoria. O governo já chamou as concessionárias e pretendemos, em curto espaço de tempo, inaugurar o primeiro ponto em uma concessão”, afirmou Sampaio. Ele lembrou que, desde 2012, a legislação impõe a necessidade dos caminhoneiros fazerem paradas obrigatórias durante as viagens. “Acredito que essa é a agenda que terá retorno mais rápido, junto com o Ministério da Infraestrutura. Já nos próximos 30 dias ou 40 dias”. Segundo ele, algumas praças de pedágio desativadas estão sendo reformadas para servir de ponto de parada para os caminhoneiros, oferecendo a “estrutura necessária para que eles tenham condições mínimas de trabalho”. Sampaio disse que o governo vem se empenhando em aperfeiçoar a regulamentação e desburocratização da atividade de transporte autônomo. “Observamos um excesso de papel e burocracia no transporte de carga. Às vezes, um caminhoneiro tem que levar consigo até 16 documentos impressos”, ressaltou Sampaio, garantindo que os testes feitos com monitoramento eletrônico indicam que a simplificação dos trâmites burocráticos pode reduzir o tempo das viagens, resultando em uma economia anual de até R$ 20 bilhões. “Acreditamos que seja possível simplificar, o que vai reduzir as perdas que temos com o excesso de burocracia”. (ABr)


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ECONOMIA INDÚSTRIA

Produção cai 8,2% em Minas Gerais Segmento extrativo mineral registrou queda de 28,6% em março, aponta o IBGE ADRIANO MACHADO - REUTERS

ANA AMÉLIA HAMDAN

O impacto da tragédia da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, na economia mineira vem se intensificando. Em março, a produção industrial em Minas mostrou retração em todas as bases comparativas, conforme divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo a analista do IBGE Minas, Cláudia Pinelli, o resultado negativo foi puxado principalmente pela queda na mineração no Estado, que se soma ao cenário de baixa atividade econômica no País. A redução mais intensa da atividade industrial, de 8,2%, foi registrada na comparação de março deste ano com igual mês de 2018. Nesse mesmo comparativo, a indústria extrativa caiu 28,6%. “É uma queda acentuada em atividade com peso muito grande no Estado. Qualquer queda traria consequências e, nessa magnitude, os efeitos vêm fortes”, diz a analista do instituto. No trimestre, a retração da produção industrial foi de 2,5%. Na passagem de fevereiro para março, a perda foi de 2,2%, sendo mais intensa do que a nacional, que registrou queda de 1,3% nessa base comparativa. Com isso, segundo Cláudia Pinelli, o desempenho da indústria mineira no acumulado de 12 meses caiu 1,3%. Ela explica que esse dado é preocupante porque, até então, nessa base comparativa, as perdas estavam diminuindo. “Em março, as perdas se acentuaram, o que

Rompimento da barragem de rejeitos da Vale afetou de forma significativa a indústria

indica a perda de dinamismo da atividade”, disse. “Esse é o reflexo do que estamos acompanhando: a economia não dá sinais de recuperação, havendo uma estagnação. Os setores estão aguardando a votação da reforma da Previdência e ainda sem saber se essa medida será suficiente para melhorar a economia. É um cenário de incerteza. Em Minas, há o agravante da retração da mineração”, diz Cláudia Pinelli. Ela pondera ainda que somado ao ambiente de incerteza está o indicador do mercado de trabalho, que não mostra recuperação, impactando no rendimento das famílias e gerando perdas em segmentos de comércio, serviços e indústria. Em Minas, outro setor que preocupa é o de veículos automotores, que registrou queda de 9,3% em março, na relação com igual mês do ano

passado. Segundo Cláudia Pinelli, outros estados, como o Paraná, mostraram bom desempenho nesse setor. Ela informa que esse resultado pode estar ligado a questões de mercado e da renda das famílias. Ainda na comparação março 2019/março 2018, os setores que mostraram queda foram outros produtos químicos (-15,4%); produtos têxteis (-10,7%); produtos de minerais não-metálicos (-5,4%); indústrias de transformação (-2%); fabricação de produtos alimentícios (-1,8%); metalurgia (-1,1%). Positivo - Os resultados positivos vieram da fabricação de bebidas (+8,2%); fabricação de máquinas e equipamentos (+6,4%); fabricação de produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (+5,8%); produtos de fumo (+5,1%); de

Vendas da Vale têm queda de 20% Rio - As vendas de minério de ferro e pelotas da Vale caíram 20% no primeiro trimestre, ante mesmo período de 2018, em meio a paradas de produção decorrentes do desastre de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, efeitos de chuvas no Sistema Norte e mudanças gerenciais em estoques, apesar de forte alta na mina S11D. Em Minas, o ritmo de operação da mineradora caiu de forma signficativa. Em relatório publicado ao mercado ontem, a mineradora informou que os volumes de vendas de minério e pelotas atingiram 67,7 milhões de toneladas entre janeiro e março, queda ainda de 30% na comparação com o quarto trimestre de 2018. Já a produção de minério de ferro atingiu 72,87 milhões de toneladas, recuo de 11% na comparação anual e de 27,8% frente ao último trimestre de 2018. A queda de produção poderia ter sido maior não fosse o aumento da produção no S11D, maior empreendimento da história da Vale, que registrou 17,99 milhões de toneladas, alta de 54% ante o mesmo período do ano passado e de 13,2% ante o quarto trimestre. No entanto, as fortes chuvas em São Luís do Maranhão em março e abril afetaram os embarques no porto de Ponta da Madeira e o transporte ferroviário na Estrada de Ferro Carajás

(EFC), impactando assim os volumes de produção no Sistema Norte como um todo, que subiu apenas 1% na comparação anual. As vendas apenas de minério de ferro da companhia caíram 22,2% entre janeiro e março, em comparação com o primeiro trimestre de 2018, para 55,4 milhões de toneladas. O recuo frente ao trimestre anterior foi de 31,2%. Já as vendas de pelotas somaram 12,314 milhões de toneladas no mesmo período, uma queda de 6,2% na comparação anual e redução de 23% ante o quarto trimestre. Impacto no Estado - O desdobramento do rompimento da barragem em Brumadinho reduziu fortemente a produção em Minas Gerais. No Sistema Sudeste, que inclui operações da Vale em Itabira, Minas Centrais e Mariana, a produção de minério de ferro somou 19,58 milhões de toneladas, uma queda de 11,9% ante o mesmo período do ano passado e um recuo de 26,2% em relação ao último trimestre de 2018. Já no Sistema Sul, que inclui ativos de Paraopeba, Vargem Grande e Minas Itabirito, a produção somou 11,78 milhões de toneladas, uma queda de 36,4% ante o mesmo período do ano passado e um recuo de 43,9% em relação ao quarto trimestre. Com o rompimento de

barragem em Brumadinho, em 25 de janeiro, a produção de minério de ferro da Vale foi impactada por decisões da empresa de acelerar o descomissionamento de algumas estruturas consideradas mais perigosas e embargos judiciais em algumas operações. A maior produtora global de minério de ferro reiterou a previsão de vender entre 307 milhões e 332 milhões de toneladas de minério e pelotas em 2019, reafirmando que a “expectativa atual é que as vendas fiquem entre o mínimo e o centro da faixa”. Em meados de abril, a mineradora previa vendas em torno do centro daquela faixa, mas a companhia reviu a expectativa após uma decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais, no início de maio, suspender novamente a produção na mina de Brucutu, maior operação de minério de ferro da empresa no Estado. Antes do desastre, a Vale projetava vender 382 milhões de toneladas em 2019. As vendas do primeiro trimestre também foram impactadas por novos procedimentos de gerenciamento do volume estocado nos portos chineses. A partir de agora, a empresa apenas reconhece a receita de minério vendido mediante a retirada de carga. Anteriormente, o reconhecimento era feito independentemente da retirada do produto pelo cliente. (Reuters)

celulose, papel e produtos de papel (+1,8%); fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (+0,6%). Acumulado - No primeiro trimestre, em relação a igual período de 2018, a retração da indústria extrativa foi de 13,3%. Os outros setores que registraram queda foram produtos do fumo (-8,1%); produtos têxteis (-7,5%); outros produtos químicos (-7,1%); veículos automotores, reboques e carrocerias (-3,6%). Mostraram resultados positivos produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos

(+9,1%); máquinas e equipamentos (+8,3%); bebidas (+7,1%); coque, produtos derivados do petróleo e biocombustíveis (+4,9%); produtos de minerais não-metálicos (+2,7%); celulose, papel e produtos de papel (+2,5%); metalurgia (+1,5%); indústria de transformação (+1%); produtos alimentícios (+0,5%). Quanto à variação nos 12 meses, a perda mais acentuada vem de produtos têxteis (-10,7%). Em seguida estão produtos do fumo (-9,5%); produtos alimentícios (-6,5%); produtos de metal, exceto máquinas e equipamentos (-6,4%); de veículos automotores, reboques e carrocerias (-5,2%); indústria extrativa (-2,5%); outros produtos químicos (-1,8%); transformação (-0,9%); O destaque positivo foi a fabricação de máquinas e equipamentos, com aumento de 20,4%. Segundo Cláudia Pinelli, esse resultado mostra que há uma continuidade dos investimentos para manutenção do parque industrial. Também mostraram crescimento a indústria de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis (+5,9%); produtos de minerais não-metálicos (+3,3%); metalurgia (+3,2%); bebidas (+2,1%); celulose, papel e produtos de papel (+0,4%).

IBGE registra recuo em nove regiões Rio - Nove dos 15 locais pesquisados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) tiveram queda na produção industrial. Segundo a Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física Regional, divulgada ontem, os recuos mais intensos ocorreram no Pará (-11,3%) e na Bahia (-10,1%). Também tiveram queda na produção Mato Grosso (-6,6%), Pernambuco (-6%), Minas Gerais (-2,2%), Ceará (-1,7%), São Paulo (-1,3%) e Amazonas (-0,5%). A região Nordeste, única pesquisada de forma conjunta, teve redução de 7,5%. Com isso, a produção nacional fechou com redução de 1,3%, conforme divulgado na semana passada. Por outro lado, seis locais tiveram alta na produção: Espírito Santo (3,6%), Rio de Janeiro (2,9%), Goiás (2,3%), Paraná (1,5%), Santa Catarina (1,2%) e Rio Grande do Sul (1%). Na comparação com março do ano passado, 12 locais apresentaram queda, com destaque para Pará (-12,5%) e Mato Grosso (-12,3%). Dos três locais com alta, o melhor resultado foi obtido pelo Rio Grande do Sul (3,4%). No acumulado do ano, dez locais tiveram queda na produção. A maior delas foi no Espírito Santo (-8,5%). Dos cinco locais com alta, o principal crescimento deu-se no Paraná (7,8%). Já no acumulado de 12 meses, foram nove locais em queda, com destaque para Goiás (-4,1%) e seis com alta, sendo a maior no Pará (7,2%). (ABr)


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ECONOMIA SIDERURGIA

Gerdau anuncia lucro de R$ 453 mi no 1º tri Resultado representa incremento de 1% na comparação com igual intervalo do exercício passado MICHELLE VALVERDE

A siderúrgica Gerdau registrou lucro de R$ 453 milhþes no primeiro trimestre de 2019. O valor ficou 1% maior do que os R$ 448 milhþes registrados em igual intervalo do ano passado. Jå a receita líquida caiu 3,5% de janeiro a março deste ano, totalizando R$ 10 bilhþes ante a receita de R$ 10,38 bilhþes verificada em igual período do ano anterior. No primeiro trimestre de 2019, a Gerdau registrou o melhor Ebitda - lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização - dos últimos 11 anos para o período, atingindo R$ 1,55 bilhão, aumento de 4,6% frente a igual período do ano passado. A margem Ebitda foi de 15,5%. De acordo com os dados divulgados pela Gerdau, no período, as vendas de aço, em volume, recuaram 22,9% e somaram 2,9 milhþes de toneladas, enquanto a produção de aço recuou 19,7%, alcançando 3,34 milhþes de toneladas. O diretor-presidente (CEO) da Gerdau, Gustavo Werneck, atribuiu o bom

desempenho verificado no primeiro trimestre aos resultados favorĂĄveis verificados na operação da multinacional nos Estados Unidos. A decisĂŁo do governo norte-americano em elevar em 25% as taxas de aço e em 10% as taxas para alumĂ­nio comprados de outros paĂ­ses, feito atravĂŠs da Seção 232, favoreceu os negĂłcios da empresa. No perĂ­odo, devido ao clima desfavorĂĄvel nos Estados Unidos e CanadĂĄ, houve queda no consumo de aço. “Fechamos o primeiro trimestre com uma expressiva evolução nos resultados da AmĂŠrica do Norte, um de nossos principais mercados de atuação, com a margem Ebitda atingindo 13,2%, contra margem de 5,6% no exercĂ­cio anterior. O desempenho positivo foi impulsionado pela vigĂŞncia integral no perĂ­odo dos efeitos de estĂ­mulo Ă produção local decorrentes da Seção 232 e pelo nĂ­vel recorde de spread metĂĄlico. O aumento do Ebitda consolidado em 5% com relação ao primeiro trimestre de 2018, apesar da redução de 23% nas vendas fĂ­sicas e de 20% nos volumes de

ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC

produção, demonstram o ĂŞxito do plano de desinvestimentos realizado nos Ăşltimos anos. Vale tambĂŠm ressaltar nossos importantes avanços nos esforços de gestĂŁo, que incluem a redução do SG&A (Despesas com Vendas, Gerais e Administrativas) e aceleração do programa de transformação cultural e digitalâ€?, explicou. Mercado domĂŠstico - Em relação ao Brasil, Werneck destaca que as vendas de produtos acabados - aços planos e longos - ficaram acima da mĂŠdia do mercado em geral, apesar do fraco desempenho da economia no perĂ­odo. No perĂ­odo, no PaĂ­s, as vendas de aços longos recuaram 0,9% no mercado interno e as de aços planos caĂ­ram 14,6%. A queda de 14,6% verificada na venda de aços planos no mercado interno, segundo Werneck, nĂŁo deve ser interpretada como redução de demanda na mesma proporção, uma vez que a empresa estĂĄ reduzindo o volume de produtos semiacabados no mercado. Ainda segundo Werne-

Vendas de aços longos da siderúrgica no mercado domÊstico recuaram 0,9% no trimestre

ck, no primeiro trimestre de 2019, a Gerdau foi mais seletiva no volume de produtos exportados, devido Ă queda dos preços no mercado internacional e Ă forte pressĂŁo dos custos de matĂŠria-prima. “No Brasil, apesar da lenta reação dos mercados de construção civil e

Aportes da companhia atingem R$ 305 mi Ao longo dos primeiros três primeiros meses de 2019, a Gerdau investiu R$ 305 milhþes em ativo imobilizado (Capex). Do total, R$ 191 milhþes foram destinados à manutenção geral, R$ 77 milhþes para expansão e atualização tecnológica e R$ 37 milhþes para manutenção da usina de Ouro Branco, em Minas Gerais. Do valor total desembolsado no trimestre, 41% foram destinados para as operaçþes no Brasil, 31% para a AmÊrica do Norte, 24% para Aços Especiais e 4% para a AmÊrica do Sul. Para o ano de 2019, a previsão dos investimen-

tos Ê de R$ 2,2 bilhþes. O valor faz parte do programa Capex de R$ 7,1 bilhþes para o período de três anos (2019-2021), sendo R$ 2,4 bilhþes de investimentos em expansão e atualização tecnológica, dos quais a maior a parte se refere a aumento de capacidade. Todos os investimentos nesta categoria atendem ao critÊrio de taxa mínima de retorno de 15% ao ano e serão realizadas à medida que se confirmarem as expectativas de evolução do mercado e de geração de fluxo de caixa livre para o período. Durante a conferência, Werneck destacou o

investimento de R$ 532 milhþes na unidade de aços especiais, em Pindamonhangaba, em São Paulo. O aporte jå estå em andamento, com o início das obras civis e a contratação de equipamentos. Outro aporte, de R$ 400 milhþes, serão destinados à parada do alto-forno 1 de Ouro Branco. A empresa jå iniciou a formação de estoque em antecipação à parada e demandarå um estoque de 350 mil toneladas de placas e tarugos para atender a demanda dos clientes. Os estoques estão sendo formados com produtos antes destinados às exportaçþes e a aquisição

7$0$6$ (1*(1+$5,$ 6 $ CNPJ 18.823.724/0001-09

RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Senhores acionistas, O ano de 2018 permaneceu ainda bastante difĂ­cil para a economia nacional, embora tenha começado a esboçar uma tĂŞnue recuperação, PDV FRP SRXFRV UHĂ€H[RV QD VD~GH HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUD GDV empresas em geral. Com relação ao setor de construção pesada, permaneceu a tendĂŞncia de poucos novos investimentos e, por consequĂŞncia, de novas obras, WDQWR QR kPELWR S~EOLFR TXDQWR QR SULYDGR Grandes esforços foram dispendidos ao longo de 2018, mas que

HP UD]mR GRV DOWRV FXVWRV ¿QDQFHLURV DLQGD JHURX XP OXFUR OtTXLGR negativo. Vislumbra-se um horizonte mais favoråvel para economia nacional em 2019, com crescimento em atÊ três vezes o crescimento constatado HP H LVWR UHDFHQGH D HVSHUDQoD H D FRQ¿DQoD HP WRGRV QyV GH TXH QXP IXWXUR SUy[LPR YROWDUHPRV D PRYLPHQWDU QRVVD IRUoD produtiva, gerando empregos, renda e contribuindo para o crescimento e superação de nosso País. Belo Horizonte, 25 de abril 2019.

Balanço Patrimonial em 31 de Dezembro - (Em Reais) ATIVO Circulante &DL[D H (TXLYDOHQWHV Contas a Receber-Clientes Impostos a Recuperar Outros Ativos Circulantes Não-Circulante 5HDOL]iYHO D /RQJR 3UD]R &UpGLWRV (PSUHVDV /LJDGDV Outros 'HSyVLWRV 5HFXUVDLV CrÊditos com Acionistas 3DUWLFLSDo}HV HP &RQVyUFLRV e SCPs CrÊditos de processos judiciais 7RWDO GR 5HDOL]iYHO D Longo Prazo Investimentos Imobilizado Intangível TOTAL DO ATIVO

2018

2017

452.393 1.555.209 54.690.968 58.043.927 4.651.490 5.615.007 2.098.513 1.981.197

4.853.642

4.750.883

5.635.679 10.579.465

5.635.679 10.579.465

30.009.837

21.500.423

30.437.386

23.474.068

1.432.033 1.952.802 15.769.295 23.485.023 8 76

PASSIVO Circulante Fornecedores Obrigaçþes Trabalhistas Obrigaçþes tributårias 5(),6 /HL (PSUpVWLPRV H )LQDQFLDPHQWRV Outros Passivos Circulantes Adiantamento de Clientes Não-Circulante (PSUpVWLPRV H )LQDQFLDPHQWRV Obrigaçþes tributårias 5H¿V 3HUW Provisão para Contigência 'pELWRV FRP (PSUHVDV /LJDGDV Outros Patrimônio Líquido Capital Social 5HVHUYD /HJDO /XFURV 3UHMXL]RV $FXPXODGRV TOTAL DO PASSIVO

2018

2017

13.643.098 6.550.025 5.807.228 3.575.803 6.454.705 3.393.884 1.335.038 1.288.961 12.637.267 24.109.209 827.603 19.234 318.554 25.186.661 17.587.111 7.716.289 19.135.762 21.294.842 6.082.643 2.042.280 2.042.280 1.878.730 1.271.527 1.618.207 1.596.044 70.100.000 70.100.000 1.521.955 5.707.526 (11.472.427) (4.185.571)

Demonstração das Mutaçþes do Patrimônio Líquido Em 31 de Dezembro - (Em Reais) &RPSRVLomR 6DOGR HP GH 'H]HPEUR GH 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR Saldo em 31 de Dezembro de 2016 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR &RPSHQVDomR & 5HVHUYD /HJDO Saldo em 31 de Dezembro de 2017 5HVXOWDGR GR ([HUFtFLR &RPSHQVDomR & 5HVHUYD /HJDO Saldo em 31 de Dezembro de 2018

&DSLWDO 6RFLDO

5HVHUYD /HJDO

(4.185.571)

(1.521.955) -

/XFURV 3UHMXL]RV $FXPXODGRV (13.781.767) (4.389.217) 4.185.571

1.521.955

TOTAL (13.781.767) (4.389.217) (11.472.427)

$V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRPSOHWDV LQFOXLQGR DV 1RWDV ([SOLFDWLYDV H 5HODWyULR GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV VHP UHVVDOYDV H FRP rQIDVH HQFRQWUDP VH D GLVSRVLomR QD VHGH GD &RPSDQKLD DIRETORIA EXECUTIVA :LOVRQ 7DYDUHV )LOKR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH

-RVp $QW{QLR 5HLV 7DYDUHV 'LUHWRU 6XSHULQWHQGHQWH

$OYLPDU 3HUHLUD 0DWRV 'LUHWRU $GPLQLVWUDWLYR

0DUFRV 0LJXHO 5HLV 7DYDUHV 'LUHWRU &RPHUFLDO

em terceiros, que devem responder por cerca de 15%. A reforma do alto-forno vai aumentar a capacidade de produção em 230 mil toneladas a partir de 2021. A Gerdau tambÊm entrou com pedido de licenciamento ambiental para exploração da mina Vårzea do Lopes, em Itabirito. O objetivo Ê atender à demanda da usina de Ouro Branco. O valor de investimento serå anunciado após a obtenção da licença. A expectativa Ê extrair 1,5 milhão de toneladas de minÊrio por ano, em um período mÊdio de cinco anos. (MV)

Demonstração do Resultado do Exercício Em 31 de Dezembro (Em Reais) 5HFHLWD 2SHUDFLRQDO /tTXLGD Custos dos Serviços Prestados Lucro Bruto Receitas (Despesas) Operacionais Despesas Administrativas Despesas Comerciais Despesas Financeiras Receita Financeira Resultado de SCP Credito Processos Outras Receitas Operacionais /XFUR SUHMXt]R /tTXLGR $QWHV GR IRPJ e CSLL 3URYLVmR SDUD ,53- &6// 6&3 /XFUR SUHMXt]R /tTXLGR GR Exercício /XFUR SUHMXt]R SRU $omR

2018

2017

(15.520.209) (11.274.553) 1.162.656 934.284 6.963.317 922.061

(14.415.599) (5.199) (21.488.101) 1.371.303 2.011.308 1.529.648

-

(89.006)

Demonstração do Fluxo de Caixa Em 31 de Dezembro (Em Reais) Descrição $WLYLGDGHV 2SHUDFLRQDLV /XFUR SUHMXt]R /tTXLGR GR H[HUFtFLR Provisão para devedores duvidosos 5HDOL]DomR DWLYR H SDVVLYR ¿VFDO diferido Depreciação e amortização %DL[DV OtTXLGDV LPRELOL]DGR Perdas (ganhos) em investimentos e SCP´s CrÊditos processos Variação monetåria de longo prazo Reversão (constituição) da provisão para contingência

2018

2017

(11.472.427) 5.643.488 (4.232.039) 934.284 (6.963.317) (1.591.880)

(4.389.217) 121.887 (258.155) 6.886.143 (1.922.302) (1.392.745) (336.171)

$XPHQWR UHGXomR GH DWLYRV Variação das Contas a Receber 3.100.881 (17.146.413) Variação dos Impostos a recuperar 963.517 (607.208) Variação outras contas a receber (117.316) $XPHQWR UHGXomR GH SDVVLYRV Variação das obrigaçþes trabalhistas 2.231.425 155.973 Variação dos Fornecedores 7.093.073 (3.122.844) 9DULDomR GDV ([LJLELOLGDGHV )LVFDLV 3.106.898 (2.168.837) Variação de Outros passivos 827.603 (533.515) Circulantes &DL[D /tTXLGR *HUDGR SHODV $WLYLGDGHV

2SHUDFLRQDLV $WLYLGDGHV GH ,QYHVWLPHQWRV 2XWURV ,QYHVWLPHQWRV &RQVyUFLRV 6&3V (8.509.414) 5.605.699 &DL[D /tTXLGR &RQVXPLGR SHODV

$WLYLGDGHV GH ,QYHVWLPHQWRV $WLYLGDGHV GH )LQDQFLDPHQWR Operaçþes com controladora e ligadas 102.759 (2.164.681) Operaçþes com acionistas 114.531 (768.771) Novos parcelamentos 3.792.726 8.369.821 9DULDomR GH (PSUpVWLPRV H 3.872.392 14.367.991 Financiamentos &DL[D /tTXLGR &RQVXPLGR SHODV $WLYLGDGHV GH )LQDQFLDPHQWRV VARIAĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DO CAIXA

&DL[D PDLV (TXLYDOHQWHV GH &DL[DV 1.555.209 858.555 Iniciais &DL[D PDLV (TXLYDOHQWHV GH &DL[DV )LQDLV 452.393 1.555.209 VARIAĂ‡ĂƒO LĂ?QUIDA DO CAIXA

Janaína Diniz Amâncio Contadora - CRC/MG - 60.680/O-7

5HJ -8&(0* Qž GH 3URWRFROR

indústria, alÊm de uma forte pressão dos custos com matÊrias-primas, especialmente minÊrio de ferro e carvão, tivemos um desempenho nas vendas de acabados - planos e longos - acima da mÊdia do mercado, influenciado pelo varejo. Revisamos nossa projeção de recu-

peração da economia do PaĂ­s, acreditando que deva ocorrer a partir do segundo semestre, apĂłs a aprovação da necessĂĄria reforma da PrevidĂŞncia. Em razĂŁo desse cenĂĄrio, continuaremos a ser seletivos com as aprovaçþes dos nossos investimentosâ€?, explicou Gustavo Werneck.

CONTAS PĂšBLICAS

Investimentos pĂşblicos no Brasil recuam13,3% e somam R$ 80,3 bilhĂľes Rio - De 2016 a 2017, os investimentos pĂşblicos no PaĂ­s tiveram um recuo de 13,3%, ao passar de R$ 92,7 bilhĂľes para R$ 80,3 bilhĂľes. O dado ĂŠ da Conta IntermediĂĄria de Governo, divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂ­stica (IBGE), que analisa as contas dos governos federal, estaduais e municipais. De acordo com o IBGE, a queda foi puxada pelo recuo de 40% dos investimentos de governos municipais. Os governos federal e estaduais tiveram altas de 0,9% e de 8,8%, respectivamente. Em 2017, a necessidade de financiamento dos governos chegou a R$ 551,3 bilhĂľes,

ou seja, 8,4% do Produto Interno Bruto (PIB), superior aos 7,2% de 2016. A necessidade de financiamento ocorre quando as despesas são maiores do que as receitas públicas. Quando as receitas são maiores que as despesas, o Estado passa a ter capacidade de investimento. Segundo o levantamento do IBGE, o resultado foi influenciado pelo aumento dos benefícios sociais (cerca de 13%), das remuneraçþes (cerca de 7%) e das despesas líquidas (10,4%). O crescimento das receitas foi inferior ao das despesas. Os impostos tiveram alta de 5,5% e as contribuiçþes sociais de 4,7%. (ABr)

ELEIĂ‡ĂƒO DA DIRETORIA BARBOSA & MARQUES S.A CNPJ 19.273.747/0001-41 - NIRE 31.300.040.488 EXTRATO DA ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DATA, HORA, LOCAL: 23/04/2019, Ă s 10 horas, na sede da sociedade em Governador Valadares/MG. CONVOCAĂ‡ĂƒO, PRESENÇA e MESA: Convocados por correspondĂŞncia especial. Presença de 100% dos oito membros. Mesa diretora: Sr. Humberto Esteves Marques (Presidente do Conselho) e SecretĂĄrio Sr. HelĂĄdio JosĂŠ Esteves Martins. DIRETORIA EXECUTIVA ELEITA: Por unanimidade dos presentes foram reeleitos: Superintendente: Luiz Fernando Esteves Martins; Diretor: Humberto Esteves Marques. Ambos reeleitos e empossados no mesmo momento. Os endereços residenciais constam do livro de atas, mas sĂŁo aqui suprimidos por motivo de segurança. MANDATO e DECLARAĂ‡ĂƒO: Mandato atĂŠ a reuniĂŁo ordinĂĄria do Conselho de Administração do prĂłximo ano. Os eleitos declaram, sob as penas da lei, que nĂŁo incorrem nas proibiçþes previstas nos parĂĄgrafos 1Âş e 2Âş, do artigo 1011, da Lei 10.406/2002. ENCERRAMENTO, ATA E ASSINATURAS: A Ata, depois de lavrada no livro prĂłprio, foi lida e aprovada sem restriçþes, e o Livro de atas foi assinado por todos os presentes. Foi autorizada a publicação da ata com a omissĂŁo das assinaturas, nos termos da lei 6.404/76, art 130, § 2Âş. Membros do Conselho de Administração: Humberto Esteves Marques; Luiz Fernando Esteves Martins; Silvia Marques Drumond Poyares; Maria Fernanda Marques Drumond Poyares; HelĂĄdio JosĂŠ Esteves Martins; Eneida Esteves Martins; Jonas Marques Ribas; JosĂŠ Luis Marques Ribas. &HUWLÂżFR TXH R SUHVHQWH p FySLD GD DWD RULJLQDO Humberto Esteves Marques Presidente do Conselho de Administração -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD %DUERVD 0DUTXHV 6 $ 1,5( H SURWRFROR Âą $XWHQWLFDomR & ($%%( ( % ( %' ' % 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD Âą *HUDO


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ECONOMIA LEO DRUMOND - DIVULGAÇÃO

CONSTRUÇÃO

Lucro da MRV avança 18,2% no primeiro trimestre Resultado atingiu R$ 189 milhões no período MARA BIANCHETTI

A construtora e incorporadora MRV Engenharia e Participações S/A, sediada em Belo Horizonte, registrou lucro líquido de R$ 189 milhões no primeiro trimestre deste ano, resultado 18,2% superior aos R$ 160 milhões apresentados em igual época do exercício passado. Na mesma base de comparação, a receita operacional líquida passou de R$ 1,22 bilhão para R$ 1,5 bilhão, representando um crescimento de 22%. As informações constam do balanço financeiro divulgado ontem pela companhia e de acordo com o diretor Executivo de Finanças e Relações com Investidores da empresa, Ricardo Paixão, a alta no lucro líquido está relacionada às melhorias do ciclo de produção da construtora associadas à diminuição das despesas. Segundo ele, a MRV tem buscado cada vez mais a otimização dos negócios e operações. “O aumento da receita líquida vem acompanhando a transformação operacional pela qual estamos passando e continuamos a voltar os esforços para ações que aumentem ainda mais a eficiência da nossa estrutura comercial e

administrativa, com potencial para redução nominal das despesas. Como resultado, estamos vendo o retorno sobre patrimônio (ROE) melhorando de forma sistemática”, explicou. Somente no último trimestre chegou a 15,6%. Também nos primeiros três meses de 2019, a construtora lançou o equivalente a R$ 1,09 bilhão em Valor Geral de Vendas (VGV), alta de 35,9% na comparação anual. Já as vendas líquidas contratadas subiram 6% na mesma base de comparação, passando de R$ 1,2 bilhão para R$ 1,3 bilhão no período. Ao todo foram 9.880 unidades produzidas entre janeiro e março deste ano, aumento de 24% em relação ao primeiro trimestre de 2018. “Estamos aumentando a eficiência dos nossos canteiros através da redução do tempo de ciclo de produção, o que vem contribuindo para o maior giro do ativo e retorno dos projetos”, confirmou. O Ebitda (lucro antes do Imposto de Renda, contribuição social, despesas financeiras líquidas, despesas de depreciação e amortização) chegou a R$ 273 milhões no acumulado dos primeiros três meses de 2019, montante

19,2% superior aos R$ 229 milhões apresentados entre janeiro e março do exercício anterior. Lançamentos da companhia somaram um VGV de R$ 1,09 bilhão no trimestre, alta de 35,9% Caixa - Apesar dos números positivos, a geração de caixa da companhia encerrou o primeiro trimestre deste ano negativa, o que não acontecia há mais de seis anos. Ao todo foram menos R$ 19 milhões em decorrência do contingenciamento do orçamento dos recursos do Minha casa, minha vida (MCMV), por parte do governo federal. “Isso aconteceu em virtude de um volume de repasses menor e um volume de construção maior, que levou a um gasto mais elevado para construir as unidades. Esse movimento impactou também nos lançamentos e nas vendas, mas com a regularização do processo ocorrido no mês de março, no próximo balanço já veremos a geração de caixa normalizada”, garantiu. Por isso, o executivo informou que as expectativas em relação ao desenrolar do ano estão mantidas. “Os números do primeiro trimestre foram muito bons e a empresa segue otimista, já que a demanda por compra de imóveis continua bastante elevada”, concluiu.

MERCADO DE CAPITAIS

Bolsa de valores fecha em alta de 1,28% impulsionada pela Petrobras São Paulo - O Ibovespa fechou em alta ontem, com Petrobras entre as maiores contribuições positivas, mesmo após resultado trimestral abaixo de estimativas no mercado, conforme prevaleceram apostas em números melhores no segundo trimestre. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa subiu 1,28%, a 95.596,61 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 15,5 bilhões. Tal desempenho ocorreu após o Ibovespa recuar nas duas sessões anteriores, quando acumulou perda de 1,7%. No exterior, desdobramentos das relações comerciais entre Estados Unidos e China dominaram os holofotes, com declaração de Washington de que recebeu sinal de que a China quer

um acordo, trazendo alento antes de nova rodada de negociações. Wall Street fechou com o S&P 500 em baixa de 0,16%, apesar de declarações do presidente Donald Trump de que ficará feliz em manter as tarifas sobre as importações chinesas. No Brasil, em meio ao noticiário corporativo, o começo das discussões sobre a reforma da Previdência na comissão especial da Câmara dos Deputados também mereceu atenção dos agentes, em particular a participação do ministro da Economia, Paulo Guedes. Para Angelo J.R. Amaral, assessor de investimentos da SVN, escritório de agentes autônomos ligado à XP Investimentos, o trabalho de “blindagem” a Guedes nesta primeira sessão no colegia-

do, diferente do que ocorreu na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), mostra o governo trabalhando de forma coletiva. Destaques - Petrobras PN avançou 3,87%, apesar da queda do lucro líquido no primeiro trimestre, na base ano a ano, com a redução da produção de petróleo e menores preços da commodity atingindo as exportações. Analistas destacaram as perspectivas futuras da companhia, enquanto executivo afirmaram que a produção já está se recuperando. Vale caiu 1,41%, em movimento alinhado ao declínio de mineradoras no exterior, tendo no radar queda de 20% nas vendas de minério de ferro e pelotas da companhia no primeiro trimestre ante mesmo período de 2018. (Reuters)


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ECONOMIA COPOM

Sem surpresas, BC mantém Selic Após mais uma reunião em 2019, Comitê optou por seguir com taxa de juros a 6,5% ao ano Brasília - O Banco Central (BC) reconheceu mais sinais de fraqueza econômica, mas manteve o discurso de que precisa analisar com tempo suficiente o comportamento da atividade antes de eventual mudança na rota dos juros ao seguir com a Selic inalterada, ontem, na mínima histórica de 6,5% ao ano. Em sua decisão, o BC ressaltou que, “embora o risco associado à ociosidade dos fatores de produção tenha se elevado na margem, o balanço de riscos para a inflação mostra-se simétrico”. Sob o comando de Roberto Campos Neto, o BC já tinha indicado que precisava de tempo para avaliar o cenário antes de eventual alteração na condução da política monetária, após apontar que seu balanço de riscos para a inflação havia ficado equilibrado - antes, ele pendia para maior risco inflacionário. Ontem, o BC deu mais detalhes do processo, ao assinalar, em trecho inédito, que precisa ver uma diminuição da incerteza a que a economia brasileira segue submetida. “O Comitê julga importante observar o comportamento da economia brasileira ao longo do tempo, com menor grau de incerteza e livre dos efeitos remanescentes dos diversos choques a que foi submetida no ano passado e, em especial, com redução do grau de incerteza a que a economia brasileira continua exposta”, afirmou. Especificamente sobre o ritmo da economia, o BC avaliou, em outro trecho novo, que “indicadores recentes da atividade econômica sugerem que o arrefecimento observado

DA REDAÇÃO

ENILDO AMARAL / BCB

Banco Central também anunciou ontem elevação na projeção de inflação para este ano, que passou a 4,1%, contra 3,9% na anterior

no final de 2018 teve continuidade no início de 2019”. “O cenário do Copom contempla retomada do processo de recuperação gradual da atividade econômica”, complementou. A mensagem tem como pano de fundo uma lenta retomada da economia, com agentes sucessivamente revisando para baixo suas expectativas para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) neste ano. Na pesquisa Focus mais recente, essa estimativa passou a apenas 1,49%, após ter iniciado o ano por volta de 2,5%. Para o time da Rosenberg Associados, a manutenção da Selic em 6,5% continua sendo o cenário mais provável daqui em diante. “Porém, se a frustração com o ritmo de atividade permanecer, passados os

choques aos quais a economia foi submetida, e não forem notados sinais de recuperação, poderemos ver uma alteração do balanço para assimétrico e, posteriormente, um movimento de corte de juros”, escreveu em nota a clientes. No front doméstico, a reforma da Previdência considerada crucial para recolocar as contas públicas em ordem - também segue em seus estágios iniciais de tramitação e, diante da ausência de uma base política constituída no Congresso, há incertezas quanto à capacidade do governo de assegurar, com a proposta, a almejada economia de pelo menos R$ 1 trilhão em uma década. “Acredito que qualquer perspectiva de mudança do comunicado só vai ocorrer

dentro de um contexto em que a reforma passe”, afirmou o economista-chefe da Infinity, Jason Vieira, que também prevê a Selic em 6,5% no restante do ano. Já o economista Rafael Cardoso, do Daycoval Asset Management, avaliou que, no geral, o BC foi mais dovish (inclinado a um eventual afrouxamento nos juros). “Continuo vendo cortes de juros este ano, dado que acredito que a reforma deva andar, e Selic em 5,5% em dezembro”, disse. Inflação apropriada - No comunicado, o BC também afirmou que as diversas medidas de inflação subjacentes se encontram em níveis apropriados, contra “apropriados ou confortáveis” anteriormente. O BC já tinha dito antes

que a inflação acumulada em 12 meses atingiria um pico em torno de abril ou maio, para depois recuar para patamar abaixo do centro da meta deste ano. Embalado por uma alta nos preços de transportes, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) acumulou avanço de 4,71% nos 12 meses até abril. Para 2019, a meta oficial é de um IPCA em 4,25%, com margem de 1,5 ponto para mais ou para menos. Em suas contas divulgadas ontem, o BC elevou a projeção de inflação para 2019 pelo cenário de mercado a 4,1%, sobre 3,9% em sua última projeção, feita no Relatório Trimestral de Inflação, no fim de março. Para 2020, a estimativa foi mantida em 3,8%. (Reuters)

JUCEMG

Em greve a 90 dias, servidores protestam hoje ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

ANA AMÉLIA HAMDAN

A greve dos servidores da Junta Comercial de Minas Gerais (Jucemg) já dura aproximadamente 90 dias e, no entanto, ainda não há sinalização para o fim do movimento. Hoje, os grevistas farão um protesto em frente à sede da entidade, no bairro Funcionários, na Capital. A presidente da Associação dos Servidores da Junta Comercial (Asjuc), Alessandra Araújo, aponta que há falta de diálogo por parte da presidência do órgão. “Há falta de diálogo, com desrespeito ao trabalhador. Parece que querem vencer a gente pelo cansaço. Precisamos voltar a trabalhar e a Junta precisa que nós voltemos ao trabalho. Então, o mais interessante para todos é que haja negociação”, disse. A reportagem entrou em contato com a Jucemg e Secretaria de Estado da Fazenda, mas não obteve retorno até o fechamento desta edição. Alessandra Araújo informou que os servidores já sinalizaram ao governo que voltam ao trabalho, desde que haja garantia do recebimento dos salários, mediante recomposição

Setores pleiteiam corte em juros

Entre as reclamações dos grevistas da Junta Comercial está a falta de diálogo com a presidência do órgão nos últimos meses

dos dias parados, e de que não haverá punição. Ela aponta ainda que servidores que estão em greve foram exonerados de suas gratificações. A Asjuc entrou na Justiça para garantir tais gratificações e ainda pediu o cumprimento de pontos acertados na greve realizada no ano passado, tais como construção do plano de car-

reira e criação de comissão da Jucemg após realização de greve que durou entre agosto contra o assédio moral. de 2017 e janeiro de 2018. Ajuda de custo - Uma das Em dezembro do ano pasprincipais demandas dos fun- sado, o então governador cionários é o reajuste da ajuda Fernando Pimentel (PT) aude custo, que passaria de R$ 115 torizou o reajuste do valor, para R$ 140. O pagamento da que passaria a ser de R$ 140. ajuda de custo de R$ 115 por O atual governo manteve o dia trabalhado – o que dá uma pagamento no valor de R$ média mensal de R$ 2.300 – foi 115, mas os servidores pedem conquistada pelos servidores que o reajuste seja praticado.

De acordo com a Asjuc, a média salarial na Jucemg é de R$ 1.300. A autarquia conta com 170 servidores, sendo 130 efetivos. Levantamento da associação aponta que cerca de 50% dos funcionários da Junta Comercial estão em greve. Alessandra Araújo pondera que a situação gera prejuízo à prestação do serviço.

A decisão de manter a Selic em 6,5% ao ano foi repercutida por diversos setores da economia em Minas Gerais. Para a área econômica da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), a medida já era esperada devido à manutenção do cenário de atividade estagnada no País. Entretanto, a entidade acredita que o momento já demanda uma discussão sobre a possibilidade da continuidade do corte de juros. “Entendemos que já seja o momento de discutirmos a viabilidade de continuar o processo de redução de juros no País, tendo em vista a recorrente frustração com o crescimento econômico doméstico. Depois de mais de dois anos em meio a uma forte contração econômica, a economia brasileira tem exibido sinais de escassez de demanda agregada, crescendo pouco mais do que 1% ao ano, o que é insuficiente para permitir o avanço da renda per capita na direção do patamar atingido em países mais ricos. A produção industrial, em particular, apresenta queda tanto a nível nacional como em Minas Gerais”, destaca a entidade em comunicado enviado à imprensa. Em nota, o presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Aguinaldo Diniz Filho, reconheceu que o cenário está em acordo com a manutenção da taxa básica de juros pelo Copom, mas lembrou que, futuramente, isso pode mudar com a aprovação das reformas estruturantes. “O atual cenário da economia brasileira é condizente com a manutenção da Selic, já que a taxa de inflação dos últimos 12 meses (4,58%) ratifica o controle do processo inflacionário, com tendência a fechar 2019 abaixo da meta estipulada pelo Conselho Monetário Nacional (4,25%). Há a expectativa, ainda, de que a taxa de juros seja reduzida para após a aprovação das reformas estruturais, em especial, a reforma da Previdência, absolutamente necessária para o País”, disse em trecho da nota. Já o presidente da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo de Souza e Silva, ponderou que a decisão “não é a melhor para os setores de comércio e serviços” e os demais. “Consideramos que é necessário que medidas sejam tomadas por parte do governo para estimular a economia, uma vez que ainda temos um baixo crescimento da atividade econômica e a redução da taxa de juros poderia contribuir para melhorar esse quadro”, ressaltou também via comunicado.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2019

Até 2022, todos os nossos lançamentos serão abastecidos pela energia que nos aquece e movimenta: o sol.

Nós, da MRV, acreditamos que um mundo melhor começa em casa. E, para que isso aconteça de verdade, investimos em novas ideias e soluções que transformam a vida das pessoas e do planeta. Um bom exemplo disso é a energia solar fotovoltaica: somos a 1ª construtora do Brasil a oferecer essa energia limpa e renovável em larga escala. É a força do sol, lá no alto, gerando eletricidade, economia e sustentabilidade. Para saber mais, acesse mrvsolar.com.br

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2019

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AGRONEGĂ“CIO EDUARDO SEIDL/PALĂ CIO PIRATINI

PECUĂ RIA

Preço do leite acumula quarta alta em Minas no ano Em abril, valor pago a produtor no Estado foi 0,7% maior to do leite tambĂŠm foi registrado na mĂŠdia Brasil, O preço do leite em Minas que ĂŠ calculada conforme Gerais apresentou a quarta os valores apurados nos alta consecutiva em 2019. De estados da Bahia, GoiĂĄs, acordo com dados do Centro Minas Gerais, SĂŁo Paulo, de Estudos Avançados em ParanĂĄ, Santa Catarina e Rio Economia Aplicada (Cepea), o Grande do Sul. Na mĂŠdia valor mĂŠdio lĂ­quido recebido nacional, o valor pago ao pelo produtor foi de R$ 1,48 produtor registrou o quarto por litro. O montante ficou crescimento consecutivo em 0,7% maior em abril quando abril, chegando a R$ 1,44 por comparado com março. O litro, elevação de 0,92% no movimento de avanço obpreço lĂ­quido. servado no preço do leite No perĂ­odo, houve queEm Minas Gerais, foi veriďŹ cada perdeu ritmo em relação a da de 1,6% na captação do março, quando foi regiselevação em todas as regiĂľes leite. Os pesquisadores do trada elevação de 5,05% pesquisadas. O destaque foi o Sul Cepea destacam que, em nos valores recebidos pemarço, a menor captação e Sudeste, onde o preço lĂ­quido los produtores. O menor do leite ocorreu em função ritmo de crescimento se da queda da oferta de chegou a R$ 1,57, na mĂŠdia deve Ă s dificuldades das pastagem. InfluĂŞncia das indĂşstrias em repassarem chuvas irregulares. para o consumidor final as De acordo com os pesquiEm Minas Gerais, foi vevalorizaçþes registradas na sadores do Cepea, a alta dos rificada elevação em todas compra da matĂŠria-prima. valores vem sendo sustenta- as regiĂľes pesquisadas. O Segundo os pesquisadores da pela queda na captação destaque foi o Sul e Sudeste, do Cepea, mesmo com a difi- do leite. O volume de leite onde o preço lĂ­quido chegou culdade de repasse dos custos produzido em Minas Gerais a R$ 1,57, na mĂŠdia. Alta de mais elevados para o varejo, recuou 0,4% em março. Com 3,72%. Na Zona da Mata, a para maio a tendĂŞncia ĂŠ de a menor disponibilidade da elevação foi de 1,89% e o litro nova valorização. A alta serĂĄ matĂŠria-prima, a concorrĂŞncia negociado, na mĂŠdia lĂ­quida, sustentada pela oferta ainda entre os laticĂ­nios continua a R$ 1,46. limitada de leite nas unidades acirrada, o que tambĂŠm estiNa RegiĂŁo Metropolitana produtoras. A captação do mula o aumento dos valores de Belo Horizonte (RMBH), leite segue menor em função recebidos pelos pecuaristas. o preço do leite apresentou da falta de chuvas, o que afeta Os laticĂ­nios, segundo o Ce- variação positiva de 0,54% e a oferta de pastagem, e do pea, tĂŞm buscado alternativas foi negociado a R$ 1,59, mĂŠdia comprometimento financeiro para a menor oferta de leite, lĂ­quida. No Vale do Rio Doce, a dos pecuaristas para investir reduzindo os estoques, por mĂŠdia lĂ­quida do leite ficou em na melhoria da alimentação exemplo. R$ 1,49, alta de 0,47%. TambĂŠm do rebanho. No ano passado, houve avanço no Triângulo, devido aos preços baixos, os MĂŠdia Brasil - Assim como com o litro comercializado a produtores acumularam di- em Minas Gerais, o aumen- R$ 1,68, preço 0,26% maior. MICHELLE VALVERDE

versos prejuízos, o que vem impactando na produção do leite. Conforme o levantamento do Cepea, em Minas Gerais, o litro de leite foi negociado em abril, referente à produção entregue em março, a R$ 1,48, alta de apenas 0,7% na mÊdia líquida. No valor mÊdio bruto, foi verificada elevação de 0,66%, com o litro de leite avaliado em R$ 1,59.

Litro de leite foi negociado no último mês, referente à produção entregue em março, a R$ 1,48

CAFEICULTURA

Setor busca soluçþes junto ao governo diante de baixo valor do cafĂŠ no mercado DA REDAĂ‡ĂƒO

O ministro em exercício Marcos Montes (Agricultura, Pecuåria e Abastecimento) recebeu, na noite da última terça-feira, integrantes da Frente Parlamentar do CafÊ, da Confederação Nacional da Agricultura e Pecuåria do Brasil (CNA), do Conselho Nacional do CafÊ (CNC) e de outras entidades da cafeicultura para discutir medidas que ajudem a melhorar a situação dos produtores de cafÊ brasileiros, prejudicados pelo baixo preço do produto nos mercados nacional e internacional. Entre as propostas que foram aceitas pelo ministÊrio estão a adoção de medidas para garantir preços remuneradores para o cafÊ ainda na atual safra. Para isso, estå sendo desenvolvido um novo mecanismo de apoio à comercialização da safra. AlÊm disso, o ministÊrio

QMRA Participaçþes S.A. CNPJ/MF nÂş 02.139.940/0001-91 - NIRE 31.300.119.475 Ata das Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizadas em 30 de abril de 2019 1. Data, hora e local: Aos 30 dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 16:00 horas, localizada na Cidade de Cataguases, bleia Geral, sendo 1 (um) Diretor Presidente; 1 (um) Diretor Vice Presidente e 1 (um) Diretor Sem Designação EspeEstado de Minas Gerais Ă Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), Centro, CEP 36770-901. 2. Mesa: Presidente, o Sr. cĂ­fica. Artigo 17. O prazo de mandato dos membros da Diretoria, que sĂŁo reelegĂ­veis, ĂŠ de 3 (trĂŞs) anos, mas, MaurĂ­cio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 3. Convocação e Presenças: Dispen- quaisquer que sejam as datas de suas eleiçþes, os mandatos terminarĂŁo na data da realização da Assembleia Geral sada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade que examinar as contas relativas ao Ăşltimo exercĂ­cio de suas gestĂľes; outrossim, mesmo quando vencidos os resdo capital social da Companhia, conforme se verifica das assinaturas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. 4. Deli- pectivos mandatos, os Diretores continuarĂŁo no exercĂ­cio de seus cargos atĂŠ a posse dos novos Diretores. ParĂĄgraberaçþes: Os acionistas presentes, por unanimidade de votos, deliberaram por: 4.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄ- fo 1Âş. A investidura no cargo de Diretor far-se-ĂĄ por termo lavrado e assinado no Livro de Atas de ReuniĂľes da Direria: 4.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publica- toria, independentemente de caução. ParĂĄgrafo 2Âş. Em caso de impedimento definitivo ou vacância de cargo de ção com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; membro da Diretoria, deverĂĄ ser convocada Assembleia Geral dos acionistas, no prazo de 30 (trinta) dias da vacância, 4.1.2. Aprovar, depois de examinados e discutidos, o relatĂłrio anual e as contas da administração, bem como as para provimento do cargo vago. ParĂĄgrafo 3Âş. Em caso de ausĂŞncia temporĂĄria, assim caracterizada aquela nĂŁo demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, os quais foram superior a 30 (trinta) dias consecutivos, a Diretoria indicarĂĄ um substituto entre os seus membros, o qual acumularĂĄ publicados no DiĂĄrio Oficial do Estado de Minas Gerais no dia 28 de março de 2019, pĂĄginas 13 e 14, e no jornal as funçþes e o direito de voto do substituĂ­do. ParĂĄgrafo 4Âş. Nos impedimentos ou ausĂŞncias temporĂĄrias do Diretor DiĂĄrio do ComĂŠrcio, no dia 28 de março de 2019, pĂĄgina 10; 4.1.3. Consignar que em razĂŁo do prejuĂ­zo do exercĂ­cio Presidente, este serĂĄ substituĂ­do pelo Diretor Vice Presidente e vice versa; nos impedimentos ou ausĂŞncias temposocial encerrado em 31 de dezembro de 2018, no montante de R$ 74.208.769,66 (setenta e quatro milhĂľes, duzentos rĂĄrias dos demais Diretores, compete Ă Diretoria indicar, entre os Diretores, um substituto que acumularĂĄ interinae oito mil, setecentos e sessenta e nove reais e sessenta e seis centavos) nĂŁo haverĂĄ distribuição de dividendos aos mente as funçþes do Diretor impedido. Artigo 18. A Diretoria reunir-se-ĂĄ sempre que convocada pelo Diretor Presiacionistas da Companhia; e 4.1.4. Consignar que a Companhia acumula R$ 1.233.890.172,22 (um bilhĂŁo, duzentos dente ou pelo Diretor Vice Presidente, com 03 (trĂŞs) dias de antecedĂŞncia, mediante aviso de convocação enviado a e trinta e trĂŞs milhĂľes, oitocentos e noventa mil, cento e setenta e dois reais e vinte e dois centavos) de prejuĂ­zos todos os Diretores, contra comprovante de recebimento. ParĂĄgrafo 1Âş. É dispensado o interregno de 03 (trĂŞs) dias acumulados. 4.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: 4.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta As- quando a Diretoria se reunir com a presença, ou representação, de todos os seus membros em exercĂ­cio. Somente sembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, serĂŁo vĂĄlidas as reuniĂľes de Diretoria instaladas com a presença, ou representação, da maioria dos Diretores em nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; 4.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos admi- exercĂ­cio. ParĂĄgrafo 2Âş. Em todas as reuniĂľes da Diretoria, ĂŠ admitido que o Diretor ausente seja representado por nistradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2019 no montante proposto pelas acionistas presentes, que rubricado um de seus pares, seja para formação de “quorumâ€?, ou para votação. ParĂĄgrafo 3Âş. Nas reuniĂľes da Diretoria, as e autenticado pela mesa, fica arquivado na Companhia como Doc. 1; 4.2.3. Aprovar o aumento do capital social da deliberaçþes serĂŁo tomadas por maioria de votos, e constarĂŁo de atas lavradas e assinadas no livro prĂłprio. Em caso Companhia no montante de R$ 46.350.288,00 (quarenta e seis milhĂľes, trezentos e cinquenta mil, duzentos e oiten- de empate, o Diretor Presidente terĂĄ o voto de qualidade. Artigo 19. AlĂŠm dos que forem necessĂĄrios Ă realização ta e oito reais), mediante a emissĂŁo de 46.350.288 novas açþes ordinĂĄrias sem valor nominal de emissĂŁo da Com- dos fins sociais e ao regular funcionamento da sociedade, a Diretoria fica investida de poderes para transigir, renunpanhia, pelo preço de emissĂŁo de R$ 1,00 por ação, passando o capital social da Companhia de R$ 1.189.734.015,93 ciar, desistir, firmar compromissos, confessar dĂ­vidas e fazer acordos, adquirir, alienar e onerar bens mĂłveis e imĂłveis, (um bilhĂŁo, cento e oitenta e nove milhĂľes, setecentos e trinta e quatro mil, quinze reais e noventa e trĂŞs centavos) nas condiçþes deste Estatuto. Artigo 20. Compete Ă Diretoria: a) apresentar Ă Assembleia Geral o seu relatĂłrio e as para R$ 1.236.084.303,93 (um bilhĂŁo, duzentos e trinta e seis milhĂľes, oitenta e quatro mil, trezentos e trĂŞs reais e demonstraçþes financeiras previstas em lei; b) deliberar sobre a instalação, transferĂŞncia ou extinção de filiais, noventa e trĂŞs centavos) e a consequente reforma do artigo 5Âş do Estatuto Social para refletir o aumento do capital agĂŞncias, escritĂłrios e outras dependĂŞncias da sociedade; c) fixar a polĂ­tica comercial e financeira da sociedade; d) social. 4.2.4. Todas as 46.350.288 novas açþes ordinĂĄrias ora emitidas serĂŁo integralmente subscritas pela acionista propor Ă Assembleia Geral a destinação dos lucros do exercĂ­cio, observadas as disposiçþes legais e as deste EstaRede Energia Participaçþes S.A., conforme boletim de subscrição constante do Anexo I a esta ata, e serĂŁo integrali- tuto; e e) representar a sociedade ativa e passivamente, judicial e extrajudicialmente, nas condiçþes previstas no zadas mediante a capitalização de Adiantamentos para Futuro Aumento de Capital - AFAC da Rede Energia Partici- artigo 21, infra. Artigo 21. A Sociedade considerar-se-ĂĄ obrigada quando representada: a) isoladamente por qualquer paçþes S.A. registrados atĂŠ 31 de dezembro de 2018, no valor total de R$ 46.350.288,00 (quarenta e seis milhĂľes, Diretor; b) em conjunto por 2 (dois) Procuradores, de acordo com a extensĂŁo dos poderes que lhe houverem sido trezentos e cinquenta mil, duzentos e oitenta e oito reais). 4.2.5. Consignar que a acionista Denerge - Desenvolvimen- conferidos no instrumento de mandato; e c) isoladamente por 1 (um) sĂł procurador, para a prĂĄtica dos seguintes atos; to EnergĂŠtico S.A., ao final subscrita, manifestou expressamente e em carĂĄter irrevogĂĄvel, sua renĂşncia ao direito de (i) representação da Sociedade perante quaisquer repartiçþes pĂşblicas federais, estaduais e municipais; (ii) endosso preferĂŞncia para a subscrição das novas açþes da Companhia. 4.2.6. Em função da deliberação do item 4.2.3. acima, de cheques para depĂłsito em contas bancĂĄrias da sociedade; (iii) representação da sociedade perante Sindicatos alterar o caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo ou Justiça do Trabalho, inclusive para matĂŠrias de admissĂŁo, suspensĂŁo ou demissĂŁo de empregados e para acordos 5Âş - O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ 1.236.084.303,93 (um bilhĂŁo, trabalhistas; e (iv) representação da Sociedade, na qualidade de acionista ou quotista, em qualquer outra entidade duzentos e trinta e seis milhĂľes, oitenta e quatro mil, trezentos e trĂŞs reais e noventa e trĂŞs centavos), dividido em na qual a Sociedade detenha participação. ParĂĄgrafo 1Âş. Nos atos de constituição de procuradores a Sociedade 2.462.648.386 açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€? 4.2.7. Aprovar, nos termos do Art. 173 da deverĂĄ ser representada por qualquer Diretor. ParĂĄgrafo 2Âş. Salvo quando para fins judiciais, todos os demais manLei nÂş 6.404/76, a redução do capital social da Companhia atĂŠ o montante dos prejuĂ­zos acumulados de R$ datos outorgados pela Sociedade terĂŁo prazo de vigĂŞncia determinado, nĂŁo superior a 2 (dois) anos. Artigo 22. Em 1.233.890.172,22 (um bilhĂŁo, duzentos e trinta e trĂŞs milhĂľes, oitocentos e noventa mil, cento e setenta e dois reais operaçþes estranhas aos negĂłcios e objetivos sociais, salvo aprovação expressa pela Assembleia Geral, ĂŠ vedado e vinte e dois centavos), com o consequente cancelamento de 2.458.277.020 açþes ordinĂĄrias. 4.2.8. Em função da aos Diretores, em nome da sociedade, concederem fianças e avais, ou contraĂ­rem obrigaçþes de qualquer natureza. deliberação do item 4.2.7. acima, alterar o caput do artigo 5Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar ParĂĄgrafo Ăšnico - Os atos praticados com infringĂŞncia do disposto neste artigo, nĂŁo serĂŁo vĂĄlidos nem obrigarĂŁo a com a seguinte redação: “Artigo 5Âş - O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integralizado, ĂŠ de R$ sociedade, respondendo cada Diretor pessoalmente pelos efeitos de tais atos. CapĂ­tulo V - Do Conselho Fiscal: 2.194.131,71 (dois milhĂľes, cento e noventa e quatro mil, cento e trinta e um reais e setenta e um centavos), dividido Artigo 23. A sociedade nĂŁo terĂĄ Conselho Fiscal permanente, sendo que este somente se instalarĂĄ a pedido de em 4.371.366 açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal.â€? 4.2.9. Aprovar a consolidação da nova re- acionistas que representem, no mĂ­nimo, 0,1 (um dĂŠcimo) das açþes com direito a voto e/ou 5% (cinco por cento) das dação do Estatuto Social da Companhia, que faz parte integrante desta ata como Anexo II. 5. Aprovação e Encerra- açþes sem direito a voto. Artigo 24. O Conselho Fiscal serĂĄ composto de no mĂ­nimo 3 (trĂŞs) e no mĂĄximo 5 (cinco) mento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os pre- membros efetivos e igual nĂşmero de suplentes, sendo que, caso solicitado seu funcionamento, os acionistas deverĂŁo sentes. as) MaurĂ­cio Perez Botelho - Presidente; as) Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. Acionistas: as) determinar o nĂşmero de membros a serem eleitos, observadas as disposiçþes legais aplicĂĄveis. ParĂĄgrafo Ăšnico Denerge - Desenvolvimento EnergĂŠtico S.A. - Representada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez Botelho; as) Rede Energia Cada perĂ­odo de funcionamento do Conselho Fiscal terminarĂĄ na primeira Assembleia Geral OrdinĂĄria apĂłs sua Participaçþes S.A. - Representada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez Botelho. Confere com o original que se acha lavrado instalação. Artigo 25. A remuneração dos membros do Conselho Fiscal serĂĄ determinada pela Assembleia Geral que no livro de Atas de Assembleias da QMRA Participaçþes S.A.. Cataguases, 30 de abril de 2019. Carlos AurĂŠlio M. os eleger, observado o limite mĂ­nimo estabelecido no artigo 162, parĂĄgrafo 3Âş da Lei nÂş 6.404/76. CapĂ­tulo VI - Do Pimentel - SecretĂĄrio. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais: Certifico registro sob o nÂş 7290077 em 06/05/2019. ExercĂ­cio Social, Lucros e Dividendos: Artigo 26. O exercĂ­cio social terminarĂĄ no dia 31 de dezembro de cada ano, quando serĂŁo elaboradas as demonstraçþes financeiras previstas na legislação aplicĂĄvel. Artigo 27. Do resultado Protocolo 191862355 de 02/05/2019. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral. Anexo II - Estatuto Social - CapĂ­tulo I - Da Denominação, Sede, Prazo de Duração e Objeto Social: Artigo 1Âş. A do exercĂ­cio serĂŁo deduzidos, antes de qualquer participação, os prejuĂ­zos acumulados, se houver, e a provisĂŁo para QMRA Participaçþes S.A. ĂŠ uma sociedade por açþes regida pelo presente Estatuto e pelas disposiçþes legais que o imposto de renda e contribuição social sobre o lucro. Artigo 28. Os lucros lĂ­quidos apurados serĂŁo destinados, lhe forem aplicĂĄveis. Artigo 2Âş. A sociedade tem sede na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça observado o disposto no art. 202, incisos I, II e III da Lei nÂş 6.404/76, da seguinte forma: a) 5% (cinco por cento) serĂŁo Rui Barbosa nÂş 80 (parte), CEP 36770-901, que ĂŠ seu foro. ParĂĄgrafo Ăšnico - Por deliberação da Diretoria poderĂŁo aplicados, antes de qualquer outra destinação, na constituição da Reserva Legal, que nĂŁo excederĂĄ 20% (vinte por ser instaladas, transferidas ou extintas filiais, escritĂłrios ou agĂŞncias em qualquer local do territĂłrio nacional. Artigo cento) do capital social; b) uma parcela, por proposta dos ĂłrgĂŁos da administração, poderĂĄ ser destinada Ă formação 3Âş. A sociedade terĂĄ prazo de duração indeterminado. Artigo 4Âş. A sociedade tem por objeto a participação em outras de Reservas para ContingĂŞncias, na forma prevista no artigo 195 da Lei nÂş 6.404/76; c) no exercĂ­cio em que o monsociedades, como quotista ou acionista, e em negĂłcios e empreendimentos na ĂĄrea de energia elĂŠtrica em geral. tante do dividendo obrigatĂłrio ultrapassar a parcela realizada do lucro do exercĂ­cio, a Assembleia Geral poderĂĄ, por CapĂ­tulo II - Do Capital e das Açþes: Artigo 5Âş. O capital social da Companhia, inteiramente subscrito e integrali- proposta dos ĂłrgĂŁos da administração, destinar o excesso Ă constituição de Reserva de Lucros a Realizar, observazado, ĂŠ de R$ 2.194.131,71 (dois milhĂľes, cento e noventa e quatro mil, cento e trinta e um reais e setenta e um do o disposto no artigo 197 da Lei nÂş 6.404/76; d) 25% (vinte e cinco por cento), no mĂ­nimo, do lucro lĂ­quido ajustado centavos), dividido em 4.371.366 açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. Artigo 6Âş. A cada ação pelas deduçþes previstas nas letras “aâ€? a “câ€? supra, a tĂ­tulo de dividendos aos acionistas. Em caso de haver açþes ordinĂĄria corresponde um voto nas deliberaçþes das Assembleias Gerais. Artigo 7Âş. A sociedade poderĂĄ, a qualquer preferenciais, estas terĂŁo direito a receber dividendos no mĂ­nimo 10% (dez por cento) superiores aos atribuĂ­dos Ă s tempo, por deliberação da Assembleia Geral, criar açþes preferenciais sem direito a voto ou aumentar as açþes açþes ordinĂĄrias; e) uma parcela, por proposta dos ĂłrgĂŁos da administração, poderĂĄ ser retida com base em orçapreferenciais de classes existentes, sem guardar proporção com as demais ou com as açþes ordinĂĄrias, atĂŠ o limite mento de capital previamente aprovado, nos termos do art. 196 da Lei nÂş 6.404/76; e f) o lucro remanescente, por de 2/3 (dois terços) do total das açþes emitidas, observadas as disposiçþes legais e as do presente Estatuto. Artigo proposta dos ĂłrgĂŁos da administração, poderĂĄ ser total ou parcialmente destinada Ă constituição da Reserva de In8Âş. As açþes preferenciais, inconversĂ­veis em ordinĂĄrias, nĂŁo terĂŁo direito a voto nas Assembleias Gerais e gozarĂŁo vestimentos, observado o disposto no parĂĄgrafo 1Âş, infra, e o art. 194 da Lei nÂş 6.404/76. ParĂĄgrafo Ăšnico - A Reserdas seguintes vantagens: a) prioridade no reembolso do capital, em caso de liquidação da sociedade, e, depois de va de Investimentos tem as seguintes caracterĂ­sticas: a) sua finalidade ĂŠ preservar a integridade do patrimĂ´nio social, reembolsadas as açþes ordinĂĄrias, participação igualitĂĄria com essas Ăşltimas no rateio do excesso do patrimĂ´nio a capacidade de investimento da sociedade e a manutenção da participação da sociedade em suas controladas e lĂ­quido que se verificar; b) dividendos no mĂ­nimo 10% (dez por cento) superiores aos atribuĂ­dos Ă s açþes ordinĂĄrias. coligadas; b) serĂĄ destinado Ă Reserva de Investimento o saldo remanescente do lucro lĂ­quido de cada exercĂ­cio, apĂłs Artigo 9Âş. As açþes serĂŁo indivisĂ­veis em relação Ă sociedade. Quando a ação pertencer a mais de uma pessoa, os as deduçþes referidas nas alĂ­neas “aâ€? a “eâ€?, supra, deste Artigo; c) a Reserva de Investimento deverĂĄ observar o limidireitos a ela conferidos serĂŁo exercidos pelo representante do condomĂ­nio. ParĂĄgrafo 1Âş. A propriedade das açþes te previsto no art. 199 da Lei nÂş 6.404/76; d) sem prejuĂ­zo do disposto na letra “aâ€? deste ParĂĄgrafo, a Reserva de Inpresume-se pela inscrição do nome do acionista no Livro de Registro de Açþes Nominativas. ParĂĄgrafo 2Âş. Os tĂ­tulos vestimento poderĂĄ ser utilizada para pagamento de dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio aos acionistas. Artigo mĂşltiplos ou certificados das açþes, se emitidos, serĂŁo assinados por 2 (dois) Diretores. Artigo 10. A sociedade de- 29. Os acionistas terĂŁo o direito de receber como dividendo obrigatĂłrio, em cada exercĂ­cio, no mĂ­nimo, 25% (vinte e verĂĄ realizar dentro do prazo de 30 (trinta) dias do pedido do acionista os atos de registro, averbação ou transferĂŞncia cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, observado o disposto no Artigo 8Âş, supra, diminuĂ­do ou acrescido dos de açþes, bem como emissĂŁo de certificados, podendo cobrar preço nĂŁo excedente ao respectivo custo. Artigo 11. seguintes valores: (a) importância destinada Ă constituição da reserva legal; (b) importância destinada Ă formação da Nos casos de reembolso de açþes previstos em lei, o valor de reembolso corresponderĂĄ ao valor do patrimĂ´nio lĂ­qui- Reserva para ContingĂŞncias (artigo 28, “bâ€?, supra), e reversĂŁo da mesma reserva formada em exercĂ­cios anteriores; do contĂĄbil das açþes, de acordo com o Ăşltimo balanço aprovado pela Assembleia Geral, segundo os critĂŠrios de e (c) importância decorrente da reversĂŁo da Reserva de Lucros a Realizar formada em exercĂ­cios anteriores, nos avaliação do ativo e do passivo fixados na Lei das Sociedades por Açþes e com os princĂ­pios contĂĄbeis geralmente termos do artigo 202, inciso III da Lei nÂş 6.404/76. ParĂĄgrafo 1Âş. O pagamento do dividendo obrigatĂłrio poderĂĄ ser aceitos. ParĂĄgrafo Ăšnico - Se a deliberação da Assembleia Geral ocorrer mais de 60 (sessenta) dias depois da data limitado ao montante do lucro lĂ­quido que tiver sido realizado, nos termos da lei. ParĂĄgrafo 2Âş O dividendo previsto do Ăşltimo balanço aprovado, serĂĄ facultado ao acionista dissidente pedir, juntamente com o reembolso, levantamen- neste artigo nĂŁo serĂĄ obrigatĂłrio no exercĂ­cio social em que a Diretoria informar Ă Assembleia Geral ser ele incomto de balanço especial em data que atenda Ă quele prazo. Nesse caso, a sociedade pagarĂĄ imediatamente 80% (oi- patĂ­vel com a situação financeira da sociedade, obedecido o disposto no artigo 202, parĂĄgrafos 4Âş e 5Âş da Lei 6404/76. tenta por cento) do valor de reembolso calculado com base no Ăşltimo balanço e, levantado o balanço especial, paga- ParĂĄgrafo 3Âş. A Assembleia Geral OrdinĂĄria poderĂĄ, desde que nĂŁo haja oposição de qualquer acionista presente, rĂĄ o saldo no prazo de 120 (cento e vinte) dias, a contar da data da deliberação da Assembleia Geral. CapĂ­tulo III - Das deliberar a distribuição de dividendo inferior ao previsto neste artigo ou a retenção de todo o lucro. Artigo 30. A DireAssembleias Gerais: Artigo 12. A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, em um dos 4 (quatro) meses se- toria poderĂĄ levantar balanços semestrais, intermediĂĄrios ou intercalares da sociedade e, ad referendum da Assemguintes ao tĂŠrmino do exercĂ­cio social, e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem, guarda- bleia Geral, declarar dividendos ou juros sobre o capital prĂłprio Ă conta de lucros apurados em tais balanços, ou Ă dos os preceitos de direito nas respectivas convocaçþes, que serĂŁo feitas por qualquer Diretor. Artigo 13. A Assem- conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes. Artigo 31. A critĂŠrio da Diretoria, os dividendos e bleia Geral serĂĄ instalada e presidida pelo Diretor Presidente ou, na sua ausĂŞncia, por um acionista escolhido, por os juros sobre o capital prĂłprio pagos aos acionistas poderĂŁo ser considerados antecipação e imputados ao dividenmaioria de votos, entre os presentes, ao qual caberĂĄ a designação do SecretĂĄrio. Artigo 14. As deliberaçþes da As- do obrigatĂłrio referido no artigo 29, supra. CapĂ­tulo VII - Da Liquidação e Disposiçþes Finais: Artigo 32. A sociesembleia Geral, ressalvadas as exceçþes previstas em lei, serĂŁo tomadas por maioria absoluta de votos. ParĂĄgrafo dade se dissolverĂĄ e entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei ou por decisĂŁo dos acionistas reunidos em Ăšnico - Somente os acionistas, seus representantes legais, auditores externos e procuradores, constituĂ­dos a menos Assembleia Geral especialmente convocada para tal fim. ParĂĄgrafo Ăšnico - Compete Ă Assembleia Geral estabelede 01 (um) ano, poderĂŁo comparecer Ă s Assembleias Gerais. CapĂ­tulo IV - Da Administração da Sociedade: Arti- cer a forma de liquidação, bem como eleger o liquidante, fixando-lhe a remuneração. Artigo 33. Fica eleito o foro da go 15 - A Sociedade serĂĄ administrada pela Diretoria, cuja remuneração serĂĄ fixada em Assembleia Geral. Artigo Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, para dirimir dĂşvidas e controvĂŠrsias oriundas deste Estatuto. Artigo 16. A Diretoria serĂĄ composta por atĂŠ 03 (trĂŞs) membros, acionistas ou nĂŁo, residentes no paĂ­s e eleitos pela Assem- 34. Aos casos omissos aplicar-se-ĂŁo as disposiçþes da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976.

da Agricultura se comprometeu a trabalhar junto ao governo para ampliar, no Orçamento de 2020, as verbas destinadas ao apoio à comercialização, para o caso de tambÊm ser necessåria uma ajuda mais efetiva aos produtores de cafÊ na próxima safra. A Lei Orçamentåria Anual de 2020 deverå ser encaminhada ao Congresso no início do segundo semestre, para votação atÊ o fim do ano. Os valores que podem ser destinados para esta rubrica ainda estão sendo discutidos. Renegociação de dívidas Uma terceira reivindicação da Frente Parlamentar do CafÊ e das demais entidades do setor Ê a repactuação de dívidas dos cafeicultores. O governo estå se preparando para anunciar, em breve, medidas para facilitar a renegociação de dívidas de todos os produtores rurais.

O ministro em exercĂ­cio Marcos Montes disse que o Mapa vai se empenhar para encontrar maneiras de resolver o problema. “O governo estĂĄ fazendo um grande esforço, capitaneado pela ministra Tereza Cristina, para buscar soluçþes para uma cultura que ĂŠ importantĂ­ssima para o PaĂ­s, tanto do ponto de vista econĂ´mico quanto social. Os caminhos que estĂŁo se discutindo com os parlamentares e as entidades sĂŁo bons. Neste momento de dificuldades que o setor vive ĂŠ que nĂłs temos de encontrar soluçþes. Temos de adotar medidas imediatas, mas sem comprometer o futuro. NĂłs sabemos que a produção aumenta a cada ano e que o mercado precisa reagir a isso. NĂłs e os produtores precisamos ficar atentos ao futuro do mercado do cafĂŠâ€?, afirmou Montes. (Com informaçþes do Mapa).

PREFEITURA MUNICIPAL DE CAPITOLIO. PROC. 66/2019. LEILĂƒO 001/2019. Venda de bens inservĂ­veis: veĂ­culos, implementos e sucatas. Dia: 29/05/2019 Ă s 13 hs no SalĂŁo da Câmara Municipal - Rua Monsenhor MĂĄrio da Silveira, nÂş 300, Centro, CapitĂłlio. Os bens poderĂŁo ser visitados nos dias 27/05/2019 Ă 29/05/2019. HorĂĄrio: 08:00hs Ă s 11:00hs e de 13:00hs Ă s 16:00 hs. Iniciando o leilĂŁo encerra-se a visitação. Locais: Lotes: 1 - 2 - 3 e 18 - GalpĂŁo novo da prefeitura em construção, prĂłximo ao CMEI. Lotes: 4 - 5 - 6 - 7 - 8 - 9 - 10 - 11 - 14 e 15 - Rua Dr. Avelino de Queiroz, 685 Fundos. Lote: 12 - 20 - Rua Coronel JosĂŠ Leite, 76. Lotes: 13 - 16 -19 - Rua Dr. Avelino de Queiroz, 799- barracĂŁo do setor de obras. Lote: 17 - Rua Dr. Avelino de Queiroz, s/n -prĂłximo ao barracĂŁo da prefeitura. Lote: 21 – Ao lado do restaurante da Praia $UWLÂżFLDO 5HDOL]DomR 3DWUtFLD *UDFLHOH GH $QGUDGH 6RXVD /HLORHLUD 2ÂżFLDO (GLWDO H LQIRUPDo}HV Tel: (31) 3243-1107. Site: www.patricialeiloeira.com.br

COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG – SECRETARIA DA 16ÂŞ VARA CĂ?VEL - Edital de CITAĂ‡ĂƒO de EMPREITEIRA OLIVEIRA E PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS LTDA., prazo de 20 (vinte) dias. O Dr. Paulo RogĂŠrio de Souza Abrantes, Juiz de Direito da 16ÂŞ Vara CĂ­vel, na forma da Lei, etc... faz saber que por este JuĂ­zo e Secretaria tramita uma ação de Execução ajuizada por Casa Ăšnica Materiais de Construção Ltda. (CNPJ 25618174/0001-43, estabelecida na Av. Pres. Carlos Luz, nÂş 2000, bairro Aparecida, nesta Capital, representada pela advogada Pâmella Nunes Clementino, OAB/MG 132.110) contra Empreiteira Oliveira e Prestação de Serviços Ltda. (CNPJ 70-974.373/0001-49), proc. 1011674-97.2010.8.13.0024, tendo por objeto o dĂŠbito de R$15.567,00 (quinze mil, quinhentos e sessenta e sete reais), representados por 6 (seis) cheques de emissĂŁo da executada contra o Banco 8QLEDQFR WUrV GRV TXDLV GHYROYLGRV SRU LQVXĂ€FLrQFLD GH IXQGRV GpELWR HVWH DWXDOL]DGR TXDQGR GD GLVWULEXLomR HP DEULO GH em R$7.219,89 (sete mil, duzentos e dezenove reais e oitenta e nove centavos), e por este edital cita EMPREITEIRA OLIVEIRA E PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS LTDA., na pessoa de seu representante legal, para, no prazo de 3 (trĂŞs) dias, pagar o dĂŠbito acrescido de honorĂĄrios de advogado do autor e custas iniciais, caso em que o valor dos honorĂĄrios advocatĂ­cios serĂŁo reduzidos Ă metade, sob pena de nĂŁo o fazendo, lhe serem penhorado tantos bens quanto bastem para a garantia da dĂ­vida e lhe ser nomeado Curador (VSHFLDO SRGHQGR YLU D VHUHP WLGRV FRPR DFHLWRV YHUGDGHLURV RV IDWRV DOHJDGRV SHOD DXWRUD DUW &3& Ă€FD D H[HFXWDGD ciente de que, independentemente de penhora, depĂłsito ou caução, poderĂĄ opor-se Ă execução por meio de embargos, que deverĂŁo ser oferecidos no prazo de 15 (quinze) dias, contados do tĂŠrmino do prazo deste edital, e de que, comprovando o depĂłsito de trinta por cento do valor atualizado do dĂŠbito, poderĂĄ requerer o parcelamento do restante em atĂŠ 06 (seis) vezes QD IRUPD GR DUWLJR GR &3& 6HUi HVWH SXEOLFDGR QD IRUPD GD OHL H DĂ€[DGR HP ORFDO GH FRVWXPH %HOR +WH Paulo RogĂŠrio de Souza Abrantes, Juiz de Direito; Carlos Alberto Miranda Costa , EscrivĂŁo, que assina por ordem do MM. Juiz.

COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS - MINASLIGAS CNPJ - 16.933.590/0001-45 – NIRE 3130003496-8 ATA ĂšNICA DA 44ÂŞ (QUADRAGÉSIMA QUARTA) ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E 58ÂŞ (QUINQUAGÉSIMA OITAVA) ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA, DA COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS – MINASLIGAS, REALIZADAS EM 15 DE ABRIL DE 2019. DATA-HORA-LOCAL – Em 15 de Abril de 2019, Ă s 10:00h (dez horas), em primeira convocação, em sua sede social, na Avenida Kenzo Miyawaki nÂş. 1.120 - Distrito Industrial Ministro Jorge Vargas - Pirapora - MG. PRESENÇAS - Acionistas representando 99,82% do Capital Social com direito a voto e 98,88% do Capital Total, conforme assinaturas lançadas no livro de “Registro de Presença de Acionistasâ€?. MESA DIRETORA - Presidente: Paulo Cezar Fialho e SecretĂĄria: Alessandra Costa Zica Mascarenhas. CONVOCAÇÕES - Editais publicados no “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? e no DOE “Minas Geraisâ€? nos dias 27, 28 e 29 de março de 2019. DELIBERAÇÕES DA AGO - a)Foi aprovado pelos Acionistas presentes, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, o RelatĂłrio da Administração, das Demonstraçþes Financeiras e do Parecer dos Auditores Independentes, do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, publicados no “DiĂĄrio do ComĂŠrcioâ€? e no “Minas Geraisâ€? em 15 de março de 2019. b)Aprovado pelos Acionistas presentes a destinação do resultado do exercĂ­cio de 2018, com a constituição conforme prevista no Estatuto, sendo: I. da Reserva Legal no valor de R$ 4.908.642,39 (Quatro milhĂľes, novecentos e oito mil, seiscentos e quarenta e dois reais e trinta e nove centavos); II.a ratificação da decisĂŁo do Conselho de Administração de efetuar o pagamento de dividendos, no montante de R$ 23.316.051,36 (Vinte e trĂŞs milhĂľes, trezentos e dezesseis mil, cinquenta e um reais e trinta e seis centavos), que incluem os dividendos obrigatĂłrios, relativos ao exercĂ­cio de 2018; III. Aprovar o saldo da Reserva de Lucros de 31 de dezembro de 2018, no montante de R$ 93.344.804,31 (Noventa e trĂŞs milhĂľes, trezentos e quarenta e quatro mil, oitocentos e quatro reais e trinta e um centavos); IV. Aprovar o pagamento complementar de dividendos, relativos ao saldo da reserva de lucros de 31 de dezembro de 2018, no montante de R$ 93.344.804,31 (Noventa e trĂŞs milhĂľes, trezentos e quarenta e quatro mil, oitocentos e quatro reais e trinta e um centavos), a ser creditado nesta data e pagamento a ser realizado em data a ser determinada pela diretoria. Assuntos Gerais – Nada foi deliberado. DELIBERAÇÕES DA AGE a) Aprovado pelos acionistas presentes a capitalização de reservas ao Capital Social, sem emissĂŁo de novas açþes, no valor de R$ 21.000.000,00 (vinte e um milhĂľes de reais), mediante a incorporação das seguintes reservas: (I) Reserva de Incentivo Fiscal de Redução por Reinvestimento dos anos de 2014, 2015 e 2016 no valor total de R$ 1.666.751,23 (Hum milhĂŁo, seiscentos e sessenta e seis mil, setecentos e cinquenta e um reais e vinte e trĂŞs centavos); (II) Reserva de Incentivo Fiscal de Isenção de Imposto de Renda ano de 2015, 2016 e 2017, no valor total de R$ 18.418.105,15 (dezoitos milhĂľes, quatrocentos e dezoito mil, cento e cinco reais e quinze centavos); e (III) R$ 915.143,62 (novecentos e quinze mil, cento e quarenta e trĂŞs reais e sessenta e dois centavos) referente ao saldo da Reserva Legal do ano de 2018. b) Aprovado pelos acionistas presentes a alteração do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social, que passa a ter a seguinte redação: Artigo 5Âş - O Capital Social da Companhiasubscrito e integralizado ĂŠ de R$218.940.000,00 (duzentos e dezoito milhĂľes e novecentos e quarenta mil reais), dividido em 189.327.088 (cento e oitenta e nove milhĂľes trezentos e vinte e sete mil e oitenta e oito) açþes ordinĂĄrias (ON) e 340.652.754 (trezentos e quarenta milhĂľes seiscentos e cinquenta e dois mil, setecentos e cinquenta e quatro) açþes preferĂŞncias nominativas (PN), sem direito a voto, e todas sem valor nominal. c)Foram eleitos para o mandato anual 2019/2020, pelos acionistas presentes, que em ato contĂ­nuo tomaram posse, com a suspensĂŁo temporĂĄria dos trabalhos para comporem o Conselho de Administração: Presidente do Conselho – PAULO CEZAR FIALHO, brasileiro, casado, engenheiro, identidade 243.630, SSP/MG, CPF 002.880.986-68; Vice Presidente do Conselho CRISTIANA SIMĂ•ES ZICA GÉO, brasileira, casada, empresĂĄria, Identidade nÂş M 4.596.389 SSP/MG, CPF nÂş 012.582.856-06, Conselheiro - TADEU MACHADO ZICA, brasileiro, administrador, identidade 502.674 PC/MG, CPF 198.876.396-72; Conselheiro - HENRIQUE SIMĂ•ES ZICA, brasileiro, casado, engenheiro metalĂşrgico, identidade 2.848.842, SSP/MG, CPF 034.961.926-31, domiciliados na cidade de Belo Horizonte/MG na Rua ParaĂ­ba 1122, 4Âş andar, FuncionĂĄrios, CEP 30.130-918, e Conselheiro - LUIZ CARLOS VAINI, brasileiro, casado, contador, identidade 3.146.370 SSP/SP, CPF 039.358.688-04, domiciliado na cidade de SĂŁo Paulo/SP, na Rua Princesa Isabel, 1152, apto 81, Campo Belo e Conselheiro HAROLDO MOURA VALE MOTA, brasileiro, casado, professor, identidade M-865.273, SSP/MG, CPF 403.485.806-06, domiciliado na cidade de Belo Horizonte/MG, na Av. CarandaĂ­, n° 362, Bairro FuncionĂĄrios. d)Fica aprovada a verba anual de R$5.500.000,00 (cinco milhĂľes, quinhentos mil reais), para remuneração do Conselho de Administração e Diretoria da Companhia, cujo critĂŠrio de distribuição ficarĂĄ a cargo do Conselho de Administração.e) Assuntos Gerais – Nada foi deliberado. ENCERRAMENTO: Assim, nada mais havendo para se discutir e votar encerrou-se as AGO/E, das quais lavrou-se uma Ăşnica Ata, que apĂłs lida e aprovada por todos os acionistas presentes, ĂŠ assinada pela secretĂĄria, pelo Presidente das Assembleias, e pelos demais acionistas, como consta do livro de “Registro de Presença de Acionistasâ€?, sem ter havido quaisquer protestos. A presente Ata confere com o original, sendo lançada no livro prĂłprio. Pirapora, MG, 15 de abril de 2019. ASSINATURAS: Irmazi Participaçþes S.A. (assinada por Alessandra Costa Zica Mascarenhas e Henrique SimĂľes Zica), Tamazi Participaçþes Ltda. (assinada por Alessandra Costa Zica Mascarenhas e Sabrina Costa Machado Zica), Henrique SimĂľes Zica, Felipe SimĂľes Zica, Sandra SimĂľes Zica, Cristiana SimĂľes Zica GĂŠo, Tadeu Machado Zica, Paulo Cezar Fialho, Luiz Carlos Vaini e Haroldo Moura Vale Mota. Estando todos de acordo, assinam abaixo a presente ata da 44ÂŞ AGO e 58ÂŞ AGE da Companhia Ferroligas Minas Gerais – MINASLIGAS em 2 (duas) vias. Pirapora, 15 de abril de 2019. Paulo Cezar Fialho – Presidente; Alessandra Costa Zica Mascarenhas – SecretĂĄria. IRMAZI PARTICIPAÇÕES S/A. - por Alessandra Costa Zica Mascarenhas e Henrique SimĂľes Zica. TAMAZI PARTICIPAÇÕES LTDA. - por Alessandra Costa Zica Mascarenhas e Sabrina Costa Machado Zica; Henrique SimĂľes Zica; Felipe SimĂľes Zica; Sandra SimĂľes Zica; Cristiana SimĂľes Zica GĂŠo. A secretĂĄria declara a autenticidade da ata e certifica que a presente ata confere com a original lavrando-se em livro prĂłprio. Estiveram presentes e assinaram a ata e livro de presença de acionistas: Paulo Cezar Fialho – Presidente da Mesa, Alessandra Costa Zica Mascarenhas – SecretĂĄria; ASSINATURAS: Irmazi Participaçþes S.A. (assinada por Alessandra Costa Zica Mascarenhas e Henrique SimĂľes Zica), Tamazi Participaçþes Ltda. (assinada por Alessandra Costa Zica Mascarenhas e Sabrina Costa Machado Zica), Henrique SimĂľes Zica, Felipe SimĂľes Zica, Sandra SimĂľes Zica, Cristiana SimĂľes Zica GĂŠo, Tadeu Machado Zica, Paulo Cezar Fialho, Luiz Carlos Vaini e Haroldo Moura Vale Mota. Certifica ainda que a cĂłpia ĂŠ fiel ao original lavrado no livro prĂłprio e assinado digitalmente por Alessandra Costa Zica Mascarenhas, secretĂĄria, e ainda pelo administrador, presidente da empresa, Henrique SimĂľes Zica. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais Certifico registro sob o nÂş 7278472 em 25/04/2019 da Empresa COMPANHIA FERROLIGAS MINAS GERAIS - MINASLIGAS, Nire 31300034968 e protocolo 191769355-24/04/2019. Autenticação: 474841CEE569898BB761094DE336439B9B23CCF. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2019

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LEGISLAÇÃO OPERAÇÃO LAVA JATO

PF investiga lavagem de R$ 328 milhões Três executivos do Banco Paulista são presos por indícios de esquema com a empreiteira Odebrecht Rio de Janeiro - A Polícia Federal (PF) prendeu ontem três executivos do Banco Paulista S/A em uma nova fase da Operação Lava Jato deflagrada para investigar esquema de lavagem de dinheiro que pode ter envolvido recursos no montante de R$ 328 milhões, informaram as autoridades. Entre os presos estão o então diretor da área de operações de câmbio e o então diretor-geral da instituição na época dos crimes apurados, entre 2009 e 2015, de acordo com a PF. O Ministério Público Federal (MPF) afirmou que investigações apontaram que o banco foi utilizado para lavagem de ao menos R$ 48 milhões oriundos da empreiteira Odebrecht no âmbito do esquema de corrupção investigado pela Lava Jato. Outros repasses suspeitos a empresas aparentemente sem estrutura no valor de 280 milhões de reais também são objeto da apuração, acrescentou o MPF. “A área de câmbio do Banco Paulista foi surpreendida hoje com uma operação da Polícia Federal em sua sede. A instituição está colaborando com as autoridades e retomando suas operações regulares”, disse em nota o banco, que é mais conhecido por sua corretora, a Socopa. Segundo a Polícia Federal, a instituição bancária “valia-se de posição privilegiada dentro da estrutura financeira do mercado para a viabilização de atividades ilícitas”. A PF acrescentou que a operação marca a primeira vez que a Lava Jato cumpre mandados diretamente na sede de um banco. “A operação de hoje inicia a responsabilização de agentes que atuaram no mercado financeiro e bancário, e permitiram que milhões de reais fossem lavados e pagos como propina no grande esquema revelado pela Lava Jato”, disse o procurador da República Júlio Noronha em comunicado. Além dos mandados de prisão contra os executivos do Banco Paulista, a operação também cumpriu 41 mandados de busca e apreensão, incluindo na sede da instituição bancária e em empresas que transacionaram com o banco.

Por meio de nota o MPF informou ter “fortes evidências” da participação de Paulo Cesar Haenel Pereira Barreto, na época funcionário da mesa de câmbio do Banco Paulista; de Tarcísio Rodrigues Joaquim, que era diretor da Área de Câmbio do mesmo banco; e de Gerson Luiz Mendes de Brito, diretor-geral do Banco Paulista. O MPF acrescenta que esse esquema “tinha estrutura hierarquizada com divisão de tarefas, composto por pessoas de confiança da cúpula do grupo, dentre as quais se destacavam Luiz Eduardo da Rocha Soares, Olívio Rodrigues Júnior e Fernando Migliaccio da Silva. Estes três, em associação com Vinícius Veiga Borin, Marco Pereira de Souza Bilinski e Luiz Augusto França, detinham o controle societário do Meinl Bank Ltd., instituição financeira localizada nas ilhas de Antígua e Barbuda (Caribe), onde o Grupo Odebrecht abriu e manteve, pelo menos entre 2010 e 2016, diversas contas bancárias operacionais para a movimentação ilícita de valores”, diz a nota. Compensações - Os elementos probatórios obtidos teriam identificado compensações ilícitas feitas pelos executivos do Banco Paulista, em meio a transferências feitas em moedas estrangeiras para contas em nome de offshores controladas por doleiros identificados como “Juca Bala” (Vinícius Claret) e “Dragão” (Wu Yu). A compensação teria sido feita no Brasil, na moeda local. Após receberem os recursos ilícitos pelos doleiros, Olívio Rodrigues Júnior repassava dinheiro em espécie ao Banco Paulista, que então efetuava, em nome próprio, os pagamentos, por meio de transferência eletrônica, para as empresas de fachada controladas pelo próprio Olívio, por Luiz Eduardo da Rocha Soares, Fernando Migliaccio da Silva, Vinícius Veiga Borin, Marco Pereira de Souza Bilinski e Luiz Augusto França. “Os pagamentos do Banco Paulista a essas empresas sem existência real, por serviços nunca prestados, foram

fraudulentamente justificados por contratos fictícios e notas fiscais falsas. Apenas no período de 2009 a 2015, o Banco Paulista efetuou, sem a efetiva contraprestação de serviços, pagamentos superiores a R$ 48 milhões em favor das empresas BBF Assessoria e Consultoria Financeira, JR Graco Assessoria e Consultoria Financeira, VVB Assessoria e Consultoria Financeira, Lafrano Assessoria e Consultoria Financeira, MIG Consultoria Econômica e Financeira, Crystal Research Serviços Ltda., e Bilinski Assessoria e Consultoria Financeira”, diz a nota do MPF. De acordo com os procuradores, o Banco Paulista já havia sido instado pelo Banco Central, em 2017, a prestar esclarecimentos sobre os contratos suspeitos. Na época, o banco teria dito que os pagamentos estariam relacionados a remunerações

ROVENA ROSA / AGÊNCIA BRASIL

A Polícia Federal cumpriu 41 mandados de busca e apreensão, inclusive no Banco Paulista

pela apresentação e estruturação de um produto chamado “Importação de Moeda Nacional”, além de comissões sobre valores importados (“success fee”) – explicação que, segundo o MPF, “não estava embasada

em documentos formais que comprovassem a aprovação, cálculos dos pagamentos e contato com os envolvidos”. O Banco Paulista divulgou uma nota à imprensa, na qual diz que sua área de câmbio

“foi surpreendida hoje com uma operação da Polícia Federal em sua sede”. O banco disse que está colaborando com as autoridades e que já está retomando suas operações regulares. (Reuters/ABr)

IMUNIDADE

STF estende foro a deputados estaduais Brasília - O plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu ontem, por seis votos a cinco, que as assembleias legislativas dos estados têm o poder para revogar a prisão de deputados estaduais, expandindo a estes as imunidades previstas para parlamentares federais no artigo 53 da Constituição. Os ministros negaram uma liminar (decisão provisória) pedida pela Associação dos Magistrados Brasileiros (AMB) para suspender normas aprovadas pelas assembleias de Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Mato Grosso que permitem a revogação de prisões provisórias - temporárias ou preventivas - de seus membros, salvo em casos de flagrante de crimes inafiançáveis. Também ficou permitido às assembleias sustar ações penais abertas contra deputados estaduais. O julgamento sobre o assunto foi retomado ontem após ter sido suspenso, em dezembro de 2017, devido à ausência dos ministros Luís Roberto Barroso e Ricardo Lewandowski. Na ocasião, o placar ficou em 5 a 4 contra a

possibilidade de revogação da prisão de deputados estaduais pelas assembleias. Uma reviravolta ontem levou ao resultado que estendeu aos deputados estaduais as imunidades de parlamentares federais. O presidente da Corte, ministro Dias Toffoli, último a votar, decidiu mudar seu voto anterior, proferido em 2017. Antes, Toffoli havia sido o único a votar a favor de uma diferenciação, permitindo às assembleias suspender ações penais contra seus membros, mas impedindo a revogação de prisões. Hoje, ele votou no sentido de permitir aos legislativos locais também a prerrogativa de soltar deputados estaduais presos por ordem judicial. “Esse (meu) voto restou isolado. Eu não vou insistir na minha posição. Na medida em que há 10 colegas que não entendem diferenciação, eu me curvo àquilo que entendo estar na Constituição que é a imunidade da prisão, a não ser em flagrante”, disse Toffoli ontem ao mudar seu voto. Além de Toffoli, votaram por autorizar as assembleias a

suspender prisões os ministros Alexandre de Moraes, Gilmar Mendes, Celso de Mello, Ricardo Lewandowski e Marco Aurélio Mello. Ficaram vencidos o relator, ministro Edson Fachin, e os ministros Luiz Fux, Rosa Weber, Cármen Lúcia e Luís Roberto Barroso, que votou contra dar a autorização às assembleias. Para Barroso, permitir às assembleias revogar prisões pode transformar “o Poder Legislativo em um reduto de marginais, o que evidentemente ninguém deseja, nem os parlamentares honestos e de bem que ali estão”. Operação Cadeia Velha - O caso que motivou o julgamento foi a prisão preventiva dos ex-deputados do estado do Rio de Janeiro Jorge Picciani, Paulo Melo e Edson Albertassi, todos do MDB. Os parlamentares estaduais foram presos preventivamente em 16 de novembro de 2017, por determinação da Justiça Federal, sob a suspeita de terem recebido propina de empresas de ônibus. Os fatos foram investigados na Operação Cadeia Velha, da

Polícia Federal. No dia seguinte à prisão dos três, a Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro reverteu a decisão judicial e votou pela soltura deles. O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2), porém, decidiu manter a prisão dos então deputados. Desde então, os três ex-deputados do Rio de Janeiro que haviam sido presos na Operação Cadeia Velha foram condenados por corrupção passiva, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A condenação foi confirmada em março pelo TRF2. A questão jurídica estava em torno da interpretação do Artigo 27, da Constituição. O quarto parágrafo diz que o deputado estadual tem direito às regras constitucionais sobre sistema eleitoral, inviolabilidade e imunidades previstas na Carta. Com base nesse artigo, constituições estaduais reproduziram a regra, prevista no Artigo 53, que garante a deputados e senadores prisão somente em flagrante de crime inafiançável e referendada por sua casa legislativa. (ABr)

MUDANÇAS CLIMÁTICAS

Ex-ministros criticam desmonte de defesa ambiental Brasília - Oito ex-ministros do Meio Ambiente criticaram o presidente Jair Bolsonaro e seu governo em uma carta divulgada ontem, alegando que ele está desmontando as proteções ambientais do país. As ex-autoridades criticaram a decisão do governo de tirar a autoridade do Ministério do Meio Ambiente sobre agências de água e florestas, enquanto também dizem que a falta de diretrizes claras para combater mudanças climáticas está ameaçando a capacidade do Brasil de atender aos seus compromissos de cortar emissões de gases estufa “Tudo isso reforça na ponta a sensação de impunidade, que é a senha para mais desmatamento e mais violência”, escreveram, alegando que esse desmantelamento é inconstitucional. O atual ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, respondeu ponto a ponto a carta

em uma declaração e culpou forças externas pelo que vê como uma campanha contra o País. “O que vem causando prejuízos à imagem do Brasil é a permanente e bem orquestrada campanha de difamação promovida por ONGs e supostos especialistas, para dentro e para fora do Brasil”, disse Salles em uma carta. Durante a campanha eleitoral do ano passado, Bolsonaro se posicionou contra o que chamou de “indústria” de multas ambientais mirando produtores agrícolas e em certo ponto, cogitou tirar o Brasil do Acordo Climático de Paris. Ele ainda sustenta que a mudança climática pode não ser por culpa humana, embora o Brasil ainda esteja no acordo. Seus comentários geraram temores entre ambientalistas de que o desmatamento crescerá na parte brasileira da floresta Amazônica, que absorve vastos volumes de

gases estufa. O desmatamento defendeu mover a autoridade alegando que isso ajudaria a combate ao desmatamento no Brasil, no entanto, caiu 34% sobre serviços florestais e a dar um ponto de partida para ilegal, com ações efetivas e nos primeiros quatro meses Agência Nacional de Águas ação nessas áreas. “Reafirma- não meramente retóricas”, do ano, segundo dados do (ANA) a outros ministérios, mos o nosso compromisso no escreveu. (Reuters) Instituto Nacional de Pesquisas REUTERS / UESLEI MARCELINO Espaciais (Inpe). Os ex-ministros do Meio Ambiente que assinam a carta incluem Rubens Ricúpero, que ocupou o cargo na década de 1990, e Edson Duarte, que deixou o cargo no fim do governo anterior. Em sua resposta, que é mais longa que a carta original, Salles disse concordar com o pedido dos ex-ministros por regulamentações ambientais mais robustas e eficientes. “O atual governo não rechaçou, nem desconstruiu, nenhum compromisso previamente assumido e que tenha tangibilidade, vantagem e concretude para a sociedade brasileira”, escreveu. O ministro criticou a falta de ação de governos anteriores em diversas áreas. Ele O ministro Ricardo Salles reafirmou o compromisso de combate ao desmatamento ilegal


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TOMAZ SILVA - ABR

PREVIDĂŠNCIA

Jair Bolsonaro se reĂşne com governadores em busca de apoio Executivos estaduais, por sua vez, pleiteiam novo pacto federativo BrasĂ­lia - Em um encontro com governadores e presidentes da Câmara e do Senado, o presidente Jair Bolsonaro disse na manhĂŁ de ontem que todos estĂŁo “no mesmo barcoâ€?, mas a uniĂŁo e foco de todos no que interessa serĂĄ capaz de fazer o PaĂ­s superar a situação por que passa. “Estamos no mesmo barco e o mar nĂŁo ĂŠ de almirante, mas, se nĂłs juntos dermos as mĂŁos e focarmos no que realmente interessa ao nosso povo e nosso Brasil, nĂłs podemos sair dessa situação que nos encontramosâ€?, disse ele, em reuniĂŁo na residĂŞncia oficial do presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP). Governadores estĂŁo em BrasĂ­lia em busca de um acordo com o governo federal de um novo pacto federativo e entregaram ao presidente uma carta com seis itens. O principal deles ĂŠ a implementação imediata um plano de recuperação fiscal para os entes regionais, o chamado Plano Mansueto. Por outro lado, o governo Bolsonaro tenta contar com o apoio dos governadores para assegurar votos das bancadas estaduais a fim de aprovar a reforma da PrevidĂŞncia, que ontem teve o ministro da Economia, Paulo Guedes, em audiĂŞncia na comissĂŁo especial da Câmara sobre o tema. No vĂ­deo divulgado com uma fala que fez aos governadores e aos presentes ao encontro, Bolsonaro nĂŁo falou diretamente sobre a PrevidĂŞncia. Ele disse que o governo quer diĂĄlogo e solucionar problemas e que o Executivo estĂĄ aberto aos governadores, destacando que alguns problemas sĂŁo comuns entre os entes federativos e outros nĂŁo. O presidente destacou mais uma vez que ĂŠ importante melhorar o ambiente econĂ´mico para investir no paĂ­s. REALIZA DESENVOLVIMENTO URBANO LTDA CNPJ: 16.813.158/0001-10 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Realizada em 08 de Abril de 2019 Data, Hora e Local: Aos 08 (oito) de abril de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da REALIZA DESENVOLVIMENTO URBANO LTDA, situada na Avenida do Contorno, nÂş 6DOD %DLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD &LGDGH GH %HOR Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP: 30.110-915. Convocação: Dispensadas as formalidades de convocação, QRV WHUPRV GR DUWLJR † ž GD /HL Q tendo em vista a presença dos sĂłcios quotistas representando a totalidade do capital social da sociedade. Presenças: Quotistas representando a totalidade do capital social, a saber: (i) DJALMA FLORENCIO DINIZ, brasileiro, HPSUHViULR FDVDGR VRE R UHJLPH GD FRPXQKmR XQLYHUVDO GH EHQV SRUWDGRU GD FpGXOD GH LGHQWLGDGH 5* Qƒ 663 0* LQVFULWR QR &3) 0) VRE R 1ƒ 15, residente e domiciliado Ă Rua Cardeal Stepinac, n° 586, apto n° 301, Bairro Cidade Nova, na Cidade de Belo +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &(3 H (ii) DJALMA FLORENCIO DINIZ JUNIOR, brasileiro, HQJHQKHLUR FLYLO FDVDGR VRE R UHJLPH GD FRPXQKmR SDUFLDO de bens, portador da cĂŠdula de identidade RG n° 8.931.581 SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob o n° 030.851.416-50, residente e domiciliado Ă Rua AntĂ´nio Paulino de Castro, n° 250, Apto n° 101, Bairro Liberdade, na Cidade de Belo +RUL]RQWH (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &(3 Mesa Diretora dos Trabalhos: Escolhidos para a composição da PHVD RV 6UV 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] H 'MDOPD )ORUrQFLR Diniz Junior, DPERV TXDOLÂżFDGRV DFLPD SDUD 3UHVLGHQWH e SecretĂĄrio respectivamente. Ordem do Dia: Quanto Ă matĂŠria da Assembleia ExtraordinĂĄria: (i) Na forma GR DUWLJR , GR &yGLJR &LYLO DSURYDU D UHGXomR GR capital social da sociedade que se tornou excessivo, a se dar mediante a extinção de 900.000 (novecentos mil) quotas com valor nominal de R$ 1,00 (um real), totalizando R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), com a restituição do YDORU GDV TXRWDV H[WLQWDV DR VyFLR 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] H redução do capital social para R$ 100.000,00 (cem mil reais) WRWDOPHQWH LQWHJUDOL]DGR H VXEVFULWR HP PRHGD FRUUHQWH nacional. Deliberaçþes Tomadas por Unanimidade: (i) Os acionistas deliberam, Ă unanimidade de votos e sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, aprovar a redução do capital social da sociedade que se tornou excessivo, a se dar mediante a extinção de 900.000 (novecentos mil) quotas com valor nominal de R$ 1,00 (um real), totalizando R$ 900.000,00 (novecentos mil reais), com a restituição do YDORU GDV TXRWDV H[WLQWDV DR VyFLR 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] H redução do capital social para R$ 100.000,00 (cem mil reais) WRWDOPHQWH LQWHJUDOL]DGR H VXEVFULWR HP PRHGD FRUUHQWH nacional; (ii) 2 VyFLR 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] Gi j VRFLHGDGH SOHQD H JHUDO TXLWDomR SRU WRGRV RV KDYHUHV H GLUHLWRV relativos Ă s quotas extintas, (iii) Com a redução do Capital 6RFLDO R TXDGUR VRFLHWiULR SDVVD D WHU D VHJXLQWH FRPSRVLomR

NÂş DE VALOR DAS SĂ“CIOS QUOTAS QUOTAS Djalma Florencio Diniz 90.000 R$ 90.000,00 Djalma Florencio Diniz Junior 10.000 R$ 10.000,00 TOTAL 100.000 R$100.000,00 Encerramento, Lavratura, Aprovação e Assinatura da Ata: Nada mais havendo a ser tratado, foi a presente ata ODYUDGD OLGD FRQIHULGD H SRU WRGRV DVVLQDGD ÂżFDQGR DV GHVSHVDV H GLOLJrQFLDV GH VHX UHJLVWUR VRE D UHVSRQVDELOLGDGH GD VRFLHGDGH RX GR VyFLR 'MDOPD )ORUrQFLR 'LQL] Mesa: Djalma FlorĂŞncio Diniz - Presidente da Mesa e SĂłcio; Djalma FlorĂŞncio Diniz Junior - SecretĂĄrio da Mesa e SĂłcio. JUCEMG &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO

“Temos que facilitar a vida de quem quer produzir e de quem tem coragem ainda de investir no Brasil, que ĂŠ um esporte de altĂ­ssimo risco, dada a situação que nos encontramosâ€?, disse. AnfitriĂŁo do encontro, Alcolumbre defendeu que ĂŠ importante buscar convergĂŞncia nas propostas que todos estĂŁo passando, mas destacou como prioridade a aprovação da PrevidĂŞncia. “Teremos hoje uma manhĂŁ de trabalho aqui para conversar francamente e

buscar o entendimento e a convergência em torno das propostas e dentre elas a mais importante hoje para o Brasil, não Ê para o governo, para o Brasil, Ê a reforma da Previdência�, disse.

da Economia, Paulo Guedes, participar de audiĂŞncia na comissĂŁo especial que analisa a proposta. “Se vocĂŞ resolve sĂł a UniĂŁo, o paciente continua doente. Ou vocĂŞ resolve o sistema inteiro ou vocĂŞ vai Bolsonaro recebeu carta dos governadores durante a reuniĂŁo Maia – A reforma da Pre- resolver parte do problema vidĂŞncia precisa resolver e vai continuar sendo conta- dente Jair Bolsonaro na nĂŁo sĂł o problema previ- minado pela outra parte que defesa da reforma ĂŠ impordenciĂĄrio da UniĂŁo, mas ainda estĂĄ doenteâ€?, afirmou tante, assim como voltou tambĂŠm dos Estados, caso ao chegar Ă comissĂŁo com a destacar a importância contrĂĄrio o paciente seguirĂĄ Guedes. da aprovação da Proposta doente, disse o presidente Em entrevista a jorna- de Emenda Ă Constituição da Câmara dos Deputados, listas antes da audiĂŞncia, (PEC) que muda as regras Rodrigo Maia (DEM-RJ), Maia tambĂŠm afirmou que de acesso a aposentadorias. O governador Romeu pouco antes de o ministro a participação do presi- (Reuters) Zema participou ontem do encontro com o presidente Jair Bolsonaro e lideranças da Câmara e do Senado Federal, em BrasĂ­lia. Na pauta, BrasĂ­lia - O dĂŠficit da se- que afirmara que o dĂŠficit da ConfusĂŁo - A audiĂŞncia, os rombos, porque os rombos discussĂľes sobre a reguridade social – PrevidĂŞncia PrevidĂŞncia correspondia a que vinha ocorrendo em foram amplos, gerais e irresforma da PrevidĂŞncia Social, assistĂŞncia social e saĂş- cerca de R$ 50 bilhĂľes em 2018. clima de tranquilidade, teve tritosâ€?, disse Guedes, citando e um novo pacto fedede – somou R$ 171 bilhĂľes em Ao considerar apenas a seu primeiro momento de em seguida, problemas em rativo, como forma de 2018, informou o secretĂĄrio de PrevidĂŞncia, Rolim explicou confusĂŁo quando o ministro fundos de pensĂľes de estatais. aumentar a arrecadação PrevidĂŞncia do MinistĂŠrio da que o dĂŠficit do Instituto Na- da Economia, Paulo Guedes, A sessĂŁo voltou Ă normalidos estados. Economia, Leonardo Rolim. cional do Seguro Social (INSS) respondeu a uma cobrança dade assim que Ramos conclaNa ocasiĂŁo, o goverEle explicou que o cĂĄlculo somou R$ 195,2 bilhĂľes no da deputada Jandira Feghali mou aos deputados que nĂŁo nador defendeu a pridesconsidera a Desvinculação ano passado. Ao considerar o sobre quando a economia debatessem o desempenho de vatização para adesĂŁo de Receitas da UniĂŁo (DRU), regime prĂłprio dos servido- voltarĂĄ a crescer e a ge- governos anteriores. Nesse de Minas ao Plano de dispositivo que permite o livre res federais e as pensĂľes dos rar empregos. Guedes res- momento, o presidente da Recuperação Fiscal. “Saremanejamento de atĂŠ 30% das militares, o resultado negativo pondeu que o desemprego comissĂŁo foi aplaudido, e a bemos que sĂŁo medidas receitas do governo federal. atingiu R$ 264,4 bilhĂľes em atual ĂŠ reflexo de erros de audiĂŞncia foi retomada. que enfrentam resistĂŞnO secretĂĄrio Rolim ressal- 2018. “Isso equivale a 38% da governos passados e que a O ministro da Economia, cia da população e dos tou que o dĂŠficit da seguridade despesa federal, mais que um reforma da PrevidĂŞncia re- Paulo Guedes, acompanhado deputados, mas vamos foi avalizado por trĂŞs ĂłrgĂŁos terço dos gastosâ€?, explicou. presenta apenas o primeiro de vĂĄrios secretĂĄrios, participa mostrar, com a maior do prĂłprio Poder Legislativo: O secretĂĄrio ressaltou que passo para reequilibrar a de audiĂŞncia pĂşblica da cotransparĂŞncia possĂ­vel, Tribunal de Contas da UniĂŁo, a prĂłpria Constituição esta- economia. missĂŁo especial da Câmara a situação de caixa do Instituição Fiscal Indepen- belece que tanto o INSS como “Quem fica 16 anos no dos Deputados que discute a Estado, que ĂŠ acionista dente (ĂłrgĂŁo consultivo do a previdĂŞncia dos servidores poder nĂŁo tem o direito de reforma da PrevidĂŞncia. Essa dessas empresas. Vamos Senado) e Consultoria de federais deverĂŁo ter equilĂ­brio virar agora, com cinco meses ĂŠ a primeira de 11 audiĂŞncias deixar claro o quanto Orçamento da Câmara dos atuarial (equilĂ­brio para cobrir [de governo], e dizer que tem que serĂŁo promovidas pela Minas e os mineiros vĂŁo Deputados. Ele respondeu os benefĂ­cios no futuro). “A um desemprego enorme e comissĂŁo, que pretende conperder, caso essas emprea questionamento da lĂ­der Constituição fala que nĂŁo perguntar de onde virĂĄ o vidar cerca de 60 especialistas sas continuem na mĂŁo do do PCdoB na Câmara, de- deveria ter dĂŠficit em nenhum crescimento. O crescimento para debaterem o mĂŠrito da Estadoâ€?, declarou. putada Jandira Feghali (RJ), dos dois regimesâ€?, explicou. virĂĄ assim que nĂłs repararmos proposta. (ABr) Ao final do encontro, realizado na casa do preJUSTIÇA sidente do Senado, Davi Alcolumbre, Zema e os outros 24 governadores e quatro vice-governaAMANDA PEROBELLI - REUTERS dores participantes asBrasĂ­lia - Tribunal ReHCs de Temer e coronel sinaram uma carta que Lima e manutenção das gional Federal da 2ÂŞ RegiĂŁo foi enviada aos chefes medidas para os demais. (TRF2) suspendeu os habeas do Executivo e do LeAs defesas de Temer e do corpus (HCs) do ex-presigislativo, contendo seis coronel Lima pediram que reivindicaçþes, entre elas dente Michel Temer e do eles pudessem se apresentar a revisĂŁo da Lei Kandir; a coronel JoĂŁo Baptista Lima Ă Justiça, sem que fossem implementação imediata Filho. Com isso, eles terĂŁo de capturados. Abel Gomes pelo governo federal de voltar para a prisĂŁo. Foram disse que vai expedir novos um plano abrangente e mantidos os habeas corpus mandados de prisĂŁo e que os sustentĂĄvel que restapara o ex-ministro Moreira beleça o equilĂ­brio fiscal dois poderĂŁo se apresentar Franco e para Carlos Alberto dos estados e do Distrito nos locais que preferirem. Costa, Maria Rita Fratezi, Federal; e a regularização O ex-presidente foi preso Carlos Alberto Costa Filho, adequada da securitipreventivamente junto com Vanderley de Natale. zação de crĂŠditos dos o ex-ministro e outros acuA 1ÂŞ Turma Especializaestados e do DF, bussados de integrar uma quada do TRF2 julgou o mĂŠrito cando o fortalecimento drilha que cometeu crimes dos habeas corpus na tarde TRF2 derrubou habeas corpus do ex-presidente da RepĂşblica das finanças dos entes de corrupção relacionados Ă de ontem. Depois de terem federados. construção da Usina Nuclear sido presos na Operação 21 de março, eles foram Ivan AthiĂŠ, que integra a Angra 3. A pedido da deOutro ponto da carta ĂŠ Descontaminação, no dia soltos no dia 25 do mes- 1ÂŞ Turma do TRF2 com fesa, apĂłs ser preso, Temer a defesa da “manutenção mo mĂŞs, em uma decisĂŁo mais dois desembargadodo Fundo de Manutenres: Abel Gomes e Paulo foi levado para a sede da A Ferramentaria e ProtĂłtipo Solução Ltda. liminar do desembargador ção e Desenvolvimento por determinação do Conselho Municipal de SuperintendĂŞncia da PolĂ­cia EspĂ­rito Santo. Desenvolvimento Ambiental do MunicĂ­pio da Educação BĂĄsica e O relator, Ivan AthiĂŠ, Federal no Rio de Janeiro. O de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi A TECBORR TECNOLOGIA ELASTĂ”MEde Valorização dos Proconcedida atravĂŠs do Processo Administratiex-ministro Moreira Franco ROS PLĂ STICOS INDUSTRIAIS LTDA, votou por manter os havo nÂş 26.850/2018, a Licença Concomitante por determinação do Conselho Municipal fissionais da Educação beas corpus para todos. O estava preso no BatalhĂŁo - CODEMA, torna pĂşblico que foi concedi– LAC1 – CLASSE 4, para a atividade de fa(Fundeb), permanente da atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş bricação de mĂĄquinas, ferramentas, peças e presidente da 1ÂŞ Turma, de- Especial Prisional (BEP), 13047/2016, a Licença de Operação CoracessĂłrios; serviço de usinagem, tornearia e e dotado de status consretiva-Revalidação-Classe 3, para atividasembargador Abel Gomes, em NiterĂłi. solda; manutenção e reparação de mĂĄquinas de de IndĂşstria e ComĂŠrcio de Artefatos de titucional que atenda Ă s As prisĂľes foram detere ferramentas, localizada na Rua Dois, nÂş votou a favor de suspender Borracha em Geral, localizada Ă Rua Toyota, reais necessidades da 165, Bairro Distrito Industrial Bandeirinhas, 171, Distrito Industrial Jardim Piemont Norte, o habeas corpus de Temer e minadas pelo juiz federal Betim/MG, CEP 32.654-802. Betim- MG, CEP: 32.689-354. população brasileira no coronel Lima e de conceder Marcelo Bretas, da 7ÂŞ Vara tocante Ă educaçãoâ€?. aos demais. O desempate Federal Criminal, que julga LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. Para o presidente do CNPJ 19.758.842/0001-35 - NIRE 3130011578-0 coube ao desembargador os processos relacionados Ă ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA DA REALIZADA EM 08 DE MAIO DE 2019 Senado, a presença de Local, data e hora: Na sede social, Ă Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, CEP 30360-530, na Cidade de Belo Horizonte, Paulo EspĂ­rito Santo, que Lava Jato no Rio de Janeiro. Bairro Santa Lucia, Ă s 09:00 horas, no dia 08 de Maio de 2019, reuniram-se, os abaixo assinados: Presença e Convocação: Bolsonaro e do presidenPresente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo votou pela suspensĂŁo dos (ABr) pela qual restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976. te da Câmara, Rodrigo Instalação e composição da mesa: presidindo a mesa, o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, com os trabalhos secretariados pelo Sr. Cristiano Lorenci Junqueira. Publicaçþes: Os documentos que trata do Balanço Patrimonial, Demonstraçþes Maia, no encontro foi Financeiras, Demonstração de Resultado, Fluxo de Caixa da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. foram Edital de Intimação publicados no DiĂĄrio do ComĂŠrcio pagina 5 e no Minas Gerais caderno 2 pagina 21, na seguinte data: 08 de Maio de uma demonstração de Reconhecimento de propriedade por meio de usucapiĂŁo extrajudicial. Protocolo n. 289937 GR ž 2ÂżFLR GH 5HJLV2019 em ambos os jornais. Ordem do dia: (i) ata de aprovação do balanço patrimonial e demonstraçþes Financeiras WUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV VLWXDGR QD 5XD $ODJRDV Q ORMD %DLUUR )XQFLRQiULRV HP em 31.12.2018. Deliberaçþes: (i) ApĂłs examinarem e discutirem os assuntos constantes da Ordem do Dia, os acionistas apoio aos governos dos Belo Horizonte, Minas Gerais. Requerente: JosĂŠ Agair da Silva. Modalidade de UsucapiĂŁo: CONSTITUCIONAL tomaram as seguintes deliberaçþes: a) Aprovaram por unanimidade de votos, o RelatĂłrio da Diretoria, o Balanço Patrimonial URBANO 7HPSR GH SRVVH DOHJDGR SHOD UHTXHUHQWH mais de 30 anos ,GHQWLÂżFDomR GR LPyYHO REMHWR GR SHGLGR H DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV FRUUHVSRQGHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR E $SURYDUDP SRU XQDQLPLGDGH GH estados e da compre3DUWH GR /RWH GD TXDGUD GR %DLUUR /LQGHLD VLWXDGR j 5XD *DOGLQR Qž MatrĂ­cula nÂş 18939, livro 2, deste votos, a seguinte destinação do resultado do exercĂ­cio no montante de R$ 43.372.395,42 (Quarenta e TrĂŞs MilhĂľes, Trezentos ž 2ÂżFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 3HOR SUHVHQWH HGLWDO GH LQWLPDomR ÂżFDP LQWLPDGRV WHUFHLURV e Setenta e Dois Mil, Trezentos e noventa e Cinco Reais e Quarenta e Dois Centavos) da seguinte forma: R$ 40.000.000,00 HYHQWXDOPHQWH LQWHUHVVDGRV WLWXODUHV GH GLUHLWRV UHDLV H GH RXWURV GLUHLWRV LQIRUPDGRV QR UHJLVWUR GR LPyYHO REMHWR ensĂŁo das dificuldades (Quarenta MilhĂľes de Reais) Ă Distribuição de Lucros aos acionistas da Companhia e R$ 3.372.395,42 (TrĂŞs MilhĂľes, GR SHGLGR H GRV LPyYHLV FRQIURQWDQWHV SDUD VH PDQLIHVWDUHP HP UHODomR DR SHGLGR DSUHVHQWDQGR LPSXJQDomR Trezentos e Setenta e Dois Mil, Trezentos e Noventa e Cinco Reais e Quarenta e Dois Centavos) destinado a Reserva de HVFULWD FRP H[SUHVVD PHQomR DR SURWRFROR D TXH VH UHIHUH SHUDQWH R 2ÂżFLDO GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV QR HQGHUHoR por que estĂŁo passando. Lucros. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente FRQVWDQWH GHVWH (GLWDO FRP DV UD]}HV GD VXD GLVFRUGkQFLD HP TXLQ]H GLDV FRUULGRV D FRQWDU GD SXEOLFDomR Ata que, depois de lida e conferida, foi aprovada e assinada por todos os presentes, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes. GHVWH FLHQWH GH TXH FDVR QmR FRQWHVWDGR SUHVXPLU VH mR YHUGDGHLURV RV IDWRV DOHJDGRV SHOD 5HTXHUHQWH %HOR (AgĂŞncia Minas) Presidente: Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira. SecretĂĄrio: Sr. Cristiano Lorenci Junqueira. Acionistas: Luiz OtĂĄvio +RUL]RQWH GH DEULO GH 2 2ÂżFLDO GR &DUWyULR GR ž 2ÂżFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH

DĂŠficit da seguridade social atinge R$ 171 bi

Michel Temer deve voltar para a prisĂŁo

Fontes Junqueira; Luiz Fernando Lorenci Junqueira; Cristiano Lorenci Junqueira;Juscelino Alvaro Ferreira Silva.

Zema defende privatizaçþes em encontro


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CERVEJA ARTESANAL

Segmento está cada vez mais competitivo Caminho para quem quer apostar na atividade porém, não é fácil, exigindo muito investimento ANDREA ROCHA*

O mercado cervejeiro está em franco crescimento no Brasil e em Minas Gerais. Somente em 2018, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) apurou crescimento de 23% no número de registros na comparação com 2017, totalizando 889 estabelecimentos e 16.968 produtos no País. O Rio Grande do Sul segue na liderança, com 186 unidades, seguido por São Paulo, com 165. Minas Gerais vem logo depois, com 115 estabelecimentos registrados. No entanto, apesar de o consumidor estar cada vez mais receptivo aos novos produtos, principalmente no segmento de bebidas especiais, o caminho para quem quer apostar no segmento de cervejaria artesanal não é dos mais fáceis, exigindo muito investimento, conhecimento técnico e de mercado. “Esse mercado cervejeiro é uma grande bolha. Quem vê de fora acha que é um paraíso, mas a tarefa é árdua”, resume Marco Falcone, sócio da cervejaria Falke Bier, há 15 anos no mercado e vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas-MG). Segundo ele, no momento, o cenário é mais favorável para o empreendedor do que há 10 anos, antes do boom cervejeiro, quando não havia uma cadeia produtiva consolidada e era grande a dificuldade para se comprar equipamentos ou insumos como malte e lúpulo, que são importados. Com os avanços na cadeia produtiva e um mercado consumidor cada vez mais ávido e receptivo, o número de pedidos de registros no Mapa tem crescido consideravelmente na última década, chegando a um incremento de 28% no País em 2018 na comparação com 2017. No entanto, Falcone chama a atenção para o perigo do excesso de concorrência. “Já temos muitas cervejarias consolidadas, que trabalham com muita consistência. Mas há outras que não conseguem se manter após um ano de re-

DILSON FERREIRA

gistro e fecham suas portas”, adverte. Por isso mesmo, pondera Falcone, os dados do Mapa referentes aos números de cervejarias no Estado não correspondem exatamente aos fatos. Pois, segundo ele, referem-se ao número de registros concedidos e não propriamente às empresas ainda em atividade. “Algumas só fizeram o registro, outras já fecharam as portas”, alerta. No Sindbebidas estão filiadas entre 80 e 85 empresas, “que correspondem a quase totalidade das microcervejarias do Estado”.

Investimentos - Segundo Falcone, o consumidor desse segmento de bebidas especiais gosta de experimentar novidades. Mas se o empreendedor não conseguir manter o seu produto no mercado e difundir a sua marca, o consumidor volta para as marcas conhecidas e o empresário corre o risco de não conseguir se manter. “Não existe fidelidade do consumidor, há Esse mercado cervejeiro é uma grande bolha. Quem vê de fora acha que é um paraíso, mas a tarefa é árdua, resume Falcone muita concorrência e, por isso OSVALDO CASTRO mesmo, uma microcervejaria artesanal requer cada vez mais investimentos”, pontua Falcone, apontando como grandes obstáculos não apenas a alta competitividade, mas também a carga tributária. “Um pequeno empreendimento vai demandar investimentos mínimos da ordem de R$ 300 mil, para produção mensal de 5 mil litros”, avalia, lembrando que esses investimentos vão muito além da produção. “Tem que investir em pontos de venda, em máquinas engarrafadoras, transporte... o futuro empreendedor tem que fazer uma pesquisa muito meticulosa para não perder o seu investimento”, aconselha. Ele cita como exemplo a participação de microcervejeiros que encontram tanta concorrência em festivais do setor que, no final dos eventos, o total de vendas não remunera nem o pessoal contratado. *Colaboradora

O Mapa apurou crescimento de 23% no número de registros na comparação com 2017, totalizando 889 estabelecimentos

Regularização dos pequenos produtores é sonho impossível Considerando o volume mínimo de investimento para se manter em um mercado altamente competitivo, entre R$ 150 mil e R$ 1 milhão, e também as exigências impostas pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), o sonho de alguns empreendedores de se tornarem microcervejeiros como Microempreendedor Individual (MEI) está completamente descartado. “Os chamados “paneleiros”, que têm pequena produção e começam a vender para os amigos, não podem se regularizar”, explica Marco Falcone, sócio da cervejaria Falke Bier e vice-presidente do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas-MG). Segundo ele, o Mapa, que é responsável pelos registros do mercado cervejeiro, em substituição à

Anvisa, é extremamente rigoroso, exigindo uma série de requisitos, que vão desde os materiais, cuidados sanitários, registros técnicos, por exemplo, que esses produtores caseiros não conseguem cumprir. O próprio Mapa rejeita a figura do MEI para a regularização da microcervejaria artesanal. “A questão é de segurança alimentar. E como esse mercado tem um patamar diferente, com exigências particulares quanto ao engarrafamento, sanitização, rótulo padronizado, por exemplo, um MEI não consegue se adequar”, explica Falcone. Além disso, há ainda a questão tributária. Para Falcone, além das questões de investimento mínimo e de segurança alimentar, outro fator que impediria o registro de um MEI pelo Mapa seria uma distorção

tributária. Pois enquanto para o MEI a carga seria praticamente nula, para uma empresa limitada optante pelo Simples, por exemplo, teria uma alíquota média de 30%. “O Mapa é responsável pela regulamentação e pela fiscalização sanitária, e é responsável também por checar se o volume de insumo adquirido, por exemplo, corresponde ao volume da bebida comercializada”, explica, ressaltando que isso é feito para efeito de tributação, condição que um MEI não poderia cumprir. Além disso, há exigência de um relatório técnico, que deve ser emitido por um químico, biólogo ou engenheiro agrônomo, o que também não caberia nas contas de um microempreendedor individual. Na avaliação de Falcone, com esse impedimento de regularização da produ-

ção caseira sob a forma de MEI, essa atividade deve ser considerada apenas como hobby. Caso contrário, se houver alguma comercialização, estará na informalidade, transgredindo a norma. No entanto, na qualidade de fundador da Associação dos Cervejeiros Artesanais de Minas Gerais, Falcone diz que é importante prestar apoio a esses produtores caseiros, que estão na fase embrionária da atividade. Se houver possibilidade de investimento, com o aprendizado e qualificação técnica e de mercado, é possível, mais adiante, inovar e regularizar a atividade. Caso contrário, adverte, na informalidade o produtor

caseiro não conseguirá se manter no mercado, pois não terá pontos de venda e não conseguirá manter seus consumidores. Simples - Segundo Falcone, um grande obstáculo para o mercado cervejeiro, a carga tributária, começou a diminuir a partir de 2018, quando a adesão ao Simples Nacional passou a ser admitida. Segundo ele, até então, a carga tributária chegava a 69%, considerando PIS, Cofins, IPI e ICMS. Com a adesão ao Simples, em uma média ponderada, informou, a carga tributária total do setor foi reduzida a 30%. Segundo ele, é uma tabela progressiva, com alíquotas diferenciadas, até

que se chega a um patamar mais alto, de produção de 3 milhões de litros por ano, o que exigiria mudança para o Regime Especial Tributário. Em um segmento ainda em formação como o de cervejaria artesanal, há ainda um outro gargalo: a falta de profissionais de contabilidade que conheçam bem esse nicho específico de mercado. “É um ponto nevrálgico”, resume Falcone. Diante dessa carência, a recomendação é de que os próprios empresários se qualifiquem quanto às questões tributárias para acompanharem os processos e, se for o caso, que montem departamentos de contabilidade na própria empresa. (AR)

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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

CERVEJA ARTESANAL

Atividade exige mais do que um bom produto Setor envolve muitas normas vigorar a partir de 2018, o que, para Reis, tem contribuído Uma das maiores preo- para o crescimento desse cupações de um futuro em- mercado. preendedor é compreender bem as normas do setor, Métricas - Segundo a lei, incluindo a carga tributária, para ser considerada uma e escolher o modelo de negó- pequena empresa e ser encios compatível com o inves- quadrada no Simples Naciotimento, objetivos, mercado nal, o faturamento não pode consumidor. Para ajudar ultrapassar R$ 4,8 milhões o iniciante nessa jornada por ano. rumo à cervejaria artesanal, o O principal benefício Serviço de Apoio às Micro e tributário da inclusão das Pequenas Empresas (Sebrae) cervejarias no Simples Naoferece informações básicas cional ocorre nas vendas diem manuais, promove se- retas da fábrica para o conminários e também presta sumidor, sem a Substituição consultoria por telefone e Tributária (ICMS-ST). O presencial para quem quer que tem sido considerada começar com os pés no chão. uma grande vantagem para A preocupação com a as cervejarias que promocapacitação é justificada, vem venda direta na fáprincipalmente no segmento brica como, por exemplo, cervejeiro. Na avaliação do o brewpub (bar onde é serconsultor do Sebrae Minas, vida a cerveja produzida Diogo Reis, é preciso ter mui- no local); barris de chope, to cuidado com a “vaidade”, garrafas e enchimento de ou seja, essa atividade, que growlers (vasilhames para começa com uma paixão, levar cerveja para casa) ou exige muito mais do que a em participação em eventos. oferta de um bom produto. Essas variáveis custos, “Esse mercado é bem mais investimentos, tributos e complexo”, alerta. mercados consumidores são As exigências começam contempladas nos seminápela concessão dos alvarás, rios realizados pelo Sebrae pelos municípios e seguem Minas em algumas regiões pelo Ministério da Agricultu- do Estado, tendo como foco ra Pecuária e Abastecimento a seguinte questão: “Como (Mapa), responsável pelo transformar sua paixão cerregistro e fiscalização dos vejeira em negócio? empreendimentos. “Existe Nesse seminário são um mito de que é difícil apresentados os modelos regularizar uma cervejaria. produtivos: fábrica própria, Mas é um setor de alimen- cigano (quando o empreentos, não se pode afrouxar a dedor terceiriza a produção) legislação, que prima pe- e brewpub, onde é feita a las boas práticas”, defende. venda direta para o consuPara ele, esse é apenas um midor. Para cada um desses momento da trajetória do modelos há um investimento empreendedor, que precisa mínimo, um mercado próplanejar e ter um bom plano prio, e diferentes níveis de de negócios. “Uma coisa é ser padronização, explica Reis. legal, outra coisa é ganhar A escolha, nesse caso, vai dinheiro”, resume. depender do volume de rePor isso mesmo, Reis com- cursos que o empreendedor preende as restrições do tem para investir, a logística Mapa ao microempreende- e o mercado consumidor. dor individual no mercado No caso de fabricação de cervejas artesanais. “É própria, por exemplo, o inviável economicamente, investimento é mais alto, ele não conseguiria atender mas, em compensação, há às regras e se manter nes- maiores ganhos em escala se mercado competitivo”, e padronização. Na escolha explica. do formato cigano, o invesHá duas modalidades timento é bem menor, mas de empresas permitidas no o nível de padronização segmento das cervejarias diminui e o ganho em esartesanais. As sociedades cala é limitado. Já no caso limitadas, que exigem pelo do brewpub, o investimento menos um sócio, e as Eire- não é pequeno, há padroniles, que demandam apor- zação, mas não há ganho em tes iniciais de 100 salários escala. São variáveis com as mínimos. quais devem contar o futuro No entanto, embora esse empreendedor. segmento não esteja aberto A título de exemplo, um aos produtores caseiros ou brewpub, com produção menaos que têm menos poder sal de 4 mil litros e custo aquisitivo, Reis considera médio de R$ 25/litro, demuito positiva a possibili- mandaria um investimento dade de adesão ao Simples médio de R$ 600 mil, com Nacional, cuja alíquota ini- lucro mensal de R$ 30 mil. Já cial gira em torno de 4,5%. no modelo fábrica própria, o As micro e pequenas cer- investimento mínimo seria vejarias foram incluídas no da ordem de R$ 2 milhões regime tributário do Sim- para produção mensal de ples Nacional em outubro 20 mil litros ao preço méde 2016 , quando foi sancio- dio de R$ 15/litro, com a nada a Lei Complementar nº cerveja direcionada para 155, para desburocratizar a redes de supermercados e comercialização de cerveja. distribuidores. Segundo Reis, há muitas As novas regras passaram a ANDREA ROCHA*

Justamente em virtude da complexidade do negócio, Reis recomenda ao futuro empreendedor que busque o máximo de informações

variáveis nesse mercado, o que exige muita atenção para o tipo de produto ofertado e os canais de venda. No caso do chope, por exemplo, que é uma cerveja mais fresca, o ideal é que seja comercializado diretamente para o consumidor. No caso

das garrafas, o indicado já seriam as redes de supermercados, empórios e lojas especializadas. Justamente em virtude da complexidade do negócio, Reis recomenda ao futuro empreendedor que busque o máximo de informações

sobre esse mercado antes de se arriscar no empreendimento. Um dos caminhos é participar dos seminários oferecidos pelo Sebrae Minas. Para isso, basta entrar em contato com a entidade, em suas regionais, e solicitar a realização do evento. Caso haja

a possibilidade de formação de um grupo, o seminário é promovido para atendimento dos empreendedores dos municípios de determinada região, como ocorreu em Sete Lagoas, em março deste ano. *Colaboradora DIVULGAÇÃO

Sebrae vai realizar 1º censo sobre o mercado Diante do crescimento acelerado das cervejarias artesanais no País, o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae Nacional) está lançando uma campanha para a realização do 1o Censo das Cervejarias Independentes Brasileiras. Para suprir a carência de informações e formular estratégias de apoio ao segmento, o Sebrae elaborou um questionário, com a participação do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento (Mapa) e da Associação Brasileira de Cerveja Artesanal (Abracerva), e espera contar com a participação dos empresários do setor. Para participar, basta acessar http://bit.ly/censocervejaria. Passos para empreender - Um dos pioneiros no segmento de cervejaria artesanal no Estado, Marco Falcone, sócio fundador da Falke Bier, chama a atenção para o cuidado que os futuros empreendedores devem ter no aprimoramento técnico na pesquisa de mercado. “É uma atividade que nasce com uma paixão, mas é preciso sempre buscar informações e se aconselhar”, recomenda. Para ele, seria neces-

sário investir na formação em pelo menos um ano para empreender “com os pés no chão”. O primeiro passo para empreender no segmento, aconselha, seria buscar cursos oferecidos regularmente, inclusive por empresas especializadas na venda de insumos. Nesse caso, seria uma primeira abordagem técnica para o produtor caseiro. O segundo momento seria um curso de Tecnologia Cervejeira, como o oferecido pela Escola Superior de Cerveja e Malte, de 100 horas, em Blumenau (SC). Esse curso tem modelo itinerante, sendo ofertado em Belo Horizonte pela UNI-BH. Para ampliar o conhecimento, a recomendação de Falcone seria os cursos de sommelier. Voltados para o mercado, esses cursos se dedicam a difundir informações sobre sabores e paladares, harmonização e cultura cervejeira. Um desses cursos é o da Academia Sommelier de Cerveja, inaugurada no primeiro semestre de 2012 e que já formou nove turmas desde então. O curso, oferecido por Falcone em parceria com a jornalista especializada em cerveja, Fabiana Arreguy, tem como proposta unir teoria e prática para

atuação no mercado. É oferecido ao longo de um semestre, com chancela do Sindicato das Indústrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais (Sindbebidas-MG) e da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). “Conhecimento é a palavra-chave desse negócio”, sintetiza Falcone. Segundo ele, o futuro empreendedor pode percorrer esses caminhos visando à capacitação, e pode contar ainda com o apoio do Sebrae, para formatação do modelo de negócios. Além disso, pode buscar assessoria financeira, jurídica e tributária junto ao Sindbebidas. “É aberto a todos, e conta com o apoio Fiemg”, ressalta. Sebrae - Junto ao Sebrae, o futuro empreendedor pode buscar uma primeira consultoria para começar a entender o negócio. Segundo o consultor do Sebrae Minas, Diogo Reis, o interessado pode telefonar para o Sebrae e agendar uma consultoria individual ao custo de R$ 60. O Sebrae também disponibiliza manuais para montagem de uma microcervejaria e promove seminários regionais. Os contatos podem ser feitos pelo telefone 0800 570 0800. (AR)


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NEGÓCIOS ALISSON J. SILVA / DIVULGAÇÃO

MERCADO IMOBILIÁRIO

Minas Brisa retoma empreendimentos de grande porte DA REDAÇÃO

O Enterprise será o maior projeto de automação laboratorial do mundo e duplicará a capacidade produtiva do grupo

MEDICINA DIAGNÓSTICA

Grupo Pardini atinge receita bruta de R$ 361,4 milhões Lucro líquido nos três primeiros meses deste ano alcançou R$ 30,2 mi THAÍNE BELISSA

Os primeiros resultados, fruto das aquisições realizadas no fim do ano passado pelo grupo mineiro Pardini, começam a aparecer neste ano. O grupo divulgou, ontem, o balanço do primeiro trimestre de 2019, que revela crescimento de dois dígitos nas receitas bruta e líquida e também no Ebitda. Já o lucro líquido nos três primeiros meses deste ano alcançou R$ 30,2 milhões, o que representa crescimento de cerca de 2% em relação ao mesmo período em 2018. A consolidação das operações compradas pelo grupo em 2018 é a principal explicação para esse salto, segundo o CFO do grupo, Camilo Lelis. Entre as empresas adquiridas pelo grupo estão a Psychemedics Brasil e a Labfar, que oferecem exames toxicológicos, além da DLE, que atua na área de medicina especializada. De acordo com Lelis, os resultados dessas operações garantiram crescimento de receita

por causa do aumento do atendimento, mas também porque esses laboratórios oferecem exames de maior valor agregado, como o teste de cabelo para renovação da carteira de motorista. O tíquete médio dos laboratórios clientes no primeiro trimestre deste ano cresceu 6,4% em relação a 2018. De acordo com o balanço, a companhia alcançou uma receita bruta consolidada de R$ 361,4 milhões nos primeiros três meses deste ano, o que representa um crescimento de 14,2% em relação ao mesmo período em 2018. O crescimento é o dobro do registrado em todo o ano passado: em 2018, o grupo registrou alta de 7,2% em sua receita bruta consolidada, em relação ao ano anterior. Já a receita líquida consolidada do primeiro trimestre deste ano totalizou R$ 335,6 milhões, um aumento de 14,9% em relação aos primeiros três meses do ano passado. O Ebitda, por sua vez, ficou em R$ 65,8 mi-

lhões no primeiro trimestre de 2019, 10,1% superior ao mesmo período em 2018. As novas operações também trouxeram incremento de receita no segmento Lab to Lab, que é aquele em que uma grande empresa de medicina diagnóstica presta serviços para pequenos laboratórios. De acordo com o balanço, o setor cresceu 24,6% no primeiro trimestre deste ano, em relação ao mesmo período no ano passado. Já as unidades de atendimento ao cliente final registraram um crescimento de 7,1% em receita, nessa mesma base de comparação, o que pode ser explicado por um melhor desempenho das operações no Rio de Janeiro e em São Paulo. “O crescimento das unidades é orgânico e segue a tendência de reação do mercado, mas também de melhoria dos nossos serviços nessas cidades”, explica. Lelis destaca que, além da consolidação dos resultados das empresas adquiridas,

uma série de ações de eficiência realizada no grupo também contribuiu para os bons resultados nesse primeiro trimestre. Entre elas está o Projeto Enterprise, que começou a ser desenvolvido em meados do ano passado. Realizado no Núcleo Técnico Operacional (NTO), em Vespasiano, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), esse será o maior projeto de automação laboratorial do mundo e duplicará a capacidade produtiva da companhia, podendo alcançar até 160 milhões de exames ao ano. “Também reduzimos custos internos em manutenção, energia e diminuímos as glosas, que são perdas financeiras causadas por inconformidades nos processos”, completa. O executivo ainda destaca avanços no P&D nesse primeiro trimestre: a adoção de três projetos de internalização de exames, dois de novos exames e outros 12 de melhorias de processos.

INOVAÇÃO

Social Bank lança moeda social digital DA REDAÇÃO

Com o objetivo de atender às demandas da população por uma forma de se proteger contra os avanços nos preços de bens de consumo, a Social Bank, fintech de Uberlândia, no Triângulo Mineiro, que permite que as pessoas realizem qualquer tipo de transação entre si a partir de uma conta de pagamento digital, lança a Social Coin, primeira moeda social brasileira digital com base em blockchain, lastreada em bens de consumo como combustíveis e energia. Idealizada como alternativa aos modelos de programas de recompensas que não oferecem vantagens reais aos usuários, a Social Coin também pode ser uma alternativa para solucionar as altas variações no preço de combustível no País e uma possível saída para as recentes movimentações para atender a demanda dos caminhoneiros por um preço fixo do diesel. A expectativa é de que a moeda Social Coin esteja disponível para compra até

o final de junho e poderá ser adquirida com transferência bancária gratuita para uma conta no Social Bank em mais de 13 mil lotéricas de todo território nacional, via boleto bancário ou em estabelecimentos credenciados. A cotação inicial da Social Coin ainda não foi divulgada, mas ao adquirir a moeda, o usuário poderá trocá-la durante 30 dias por litros de combustível com a mesma cotação em todo o território nacional em postos credenciados pela Social Pay, solução de meios de pagamentos do Social Bank. A estimativa é de que, até a data de lançamento, mais de mil postos estejam aptos a receber a moeda pelo pagamento. Dessa forma, o usuário da Social Coin estará protegido contra eventuais aumentos de preço que ocorram no período, ou mesmo distorções que ocorrem no valor do litro nos diferentes estados brasileiros. Caso não utilize a moeda, ela é liquidada ao final dos trinta dias e o valor pago retorna à conta do usuário.

Energia - A mesma dinâmica é válida para proteger o consumidor e empresas contra eventuais aumentos no custo de energia, motivadas, por exemplo, por mudanças de bandeira. Ao adquirir a Social Coin, o consumidor terá a garantia de que o valor pago à concessionária pelo kilowatt hora (KWh) será o mesmo do mês anterior. De acordo com o fundador e CEO do Social Bank, Rodrigo Borges, a Social Coin é uma moeda disruptiva por garantir, de forma inédita, que uma moeda social seja usada para proteger o consumidor ou profissional contra aumentos de preço de itens essenciais, que têm impacto direto na inflação. “O Brasil tem, hoje, cerca de 100 moedas sociais que estão sendo utilizadas em diferentes partes do País para estimular a economia de grupos fechados e que movimentam mais de R$ 60 milhões por ano. A Social Coin revoluciona esse conceito ao oferecer proteção contra a inflação, mas com liquidez imediata e alta tecnologia, o que garante total

Os estilos de vida mudam com o passar do tempo. As prioridades e necessidades também. Nada mais natural do que os imóveis se adequarem às diferentes demandas. Essa é a principal proposta do Prime House Vila da Serra e do Uptown Vila da Serra, dois novos condomínios da Minas Brisa Empreendimentos Imobiliários, em Nova Lima, Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Por meio deles, a incorporadora, com 15 anos de mercado e mais de 2 mil unidades entregues na região e na Capital, retoma os lançamentos de grande porte (Valor Geral de Vendas elevado), após quase dois anos de espera, em função do período de crise econômica do País. Os empreendimentos são independentes. O terreno é o último da região com vista privilegiada para as montanhas. Além desses diferenciais, os condomínios, juntos, têm um formato que atende a diversos perfis de cliente: de solteiros e jovens casais até a terceira idade, com opções de apartamentos que variam de dois quartos (81m2) a duplex com quatro quartos (198m2). No caso do Edifício Uptown, o projeto ainda oferece uma planta flex. O sócio-proprietário da Minas Brisa, Marcos Almeida Magalhães, explica que tudo foi pensado para que os compradores tivessem múltiplas possibilidades e configurações, de acordo com suas prioridades e momento de vida. “O proprietário pode optar por dois quartos com uma ou duas suítes, três quartos, definir dimensão da sala, integração dos ambientes, tamanho da varanda, entre outros, com muito espaço e conforto”, detalha. O empreendimento tem 19 andares, com apartamentos de 81 a 112 metros quadrados, de dois ou três quartos, uma ou duas vagas de garagem. Os imóveis possuem vista para as montanhas ou para a área de lazer, que será entregue decorada e totalmente equipada. Inclui quadra esportiva, salão de festas, espaço gourmet, brinquedoteca, fitness, cinema, salão de jogos, sauna, piscina com raia, playground e praças. Já o Prime House é composto por 58 unidades, divididas em duas torres. Uma delas é o Double Prime, que disponibiliza apartamentos duplex de 198 metros quadrados de área, quatro quartos, sendo duas suítes e duas semissuítes. Os imóveis não são cobertura, mas todos têm vista deslumbrante para as montanhas e a reserva ecológica. Já a torre com planta linear (Prime View) conta com quatro quartos, sendo unidades de 141 e 152 metros quadrados. A área de lazer é completa e tem as mesmas características do UpTown. O Valor Geral de Vendas (VGV) dos dois projetos está calculado em R$ 200 milhões. “Esperamos o momento certo para voltar a lançar empreendimentos desse porte, uma vez que o setor da construção civil foi bastante afetado pela crise dos últimos anos, no Brasil. Agora percebemos bons sinais de recuperação. Além disso, a RMBH ainda tem um potencial enorme para crescer”, completa Magalhães.

segurança nas operações”, afirma. A Social Coin será a moeda social digital 100% baseada em blockchain e, ao todo, serão emitidas 1 bilhão de moedas. Borges ressalta o impacto social da moeda ao garantir uma proteção contra a alta oscilação e diferença de preços entre estados, como no caso dos combustíveis. “Qualquer profissional que tenha sua margem comprometida pela variação de preços de combustíveis é um potencial usuário da Social Coin”, afirma. Além disso, a empresa vem trabalhando no desenvolvimento de parcerias com grandes redes de varejo e serviços, que passarão a aceitar a Social Coin como forma de pagamentos. “Já lançamos a moeda com parcerias importantes, incluindo redes de postos de combustíveis, empresas de mobilidade urbana e fast foods, como Taco Bell, KFC e Pizza Hut. Nossa expectativa é de ampliar consideravelmente o número de parcerias até Parcerias - A Minas Brisa o final de 2019”, completa Empreendimentos Imobiliários é uma das mais esBorges.

pecializadas e inovadoras incorporadoras do mercado brasileiro. Possui corpo diretor formado por profissionais com mais de 25 anos de experiência no setor, que lideram uma equipe ágil, competente e proativa. O resultado é uma empresa comprometida com a qualidade dos projetos e com as expectativas dos clientes. Assim, a incorporadora também preza pela excelência em suas parcerias. Para retomar os lançamentos neste ano, não foi diferente: reuniu um time de empresas e profissionais que valorizam e imprimem ainda mais qualidade aos dois novos condomínios. Tanto o Prime House quanto o UpTown foram projetados pela Dávila Arquitetura, premiada marca mineira, e têm o paisagismo diferenciado, assinado pelo paulista Benedito Abbud, um dos grandes nomes da atualidade nesse segmento. Abbud se destaca por pensar o ambiente externo como um local de diversão e relaxamento em meio à natureza, onde seja possível melhorar a qualidade de vida, em sintonia com o empreendimento. A execução da obra, por sua vez, está a cargo da Construtora Caparaó, verdadeira grife do setor da construção civil e garantia do alto padrão dos imóveis. A previsão de entrega é de 40 meses. Outro nome de peso que faz parte das parcerias é a Ourinvest Real Estate, gestora de fundos de investimento respaldada por mais de 40 anos de mercado. Isso ainda permite condições de pagamento facilitadas aos clientes, com até 70% dos valores sendo pagos na entrega do imóvel, outro diferencial da Minas Brisa. “Trabalhamos em conjunto com empresas, investidores e escritórios renomados, que multiplicam resultados e solidificam nossos projetos”, afirma Magalhães. O bairro Vila da Serra, na divisa entre Belo Horizonte e Nova Lima (RMBH), está, atualmente, entre as preferências de quem procura adquirir um imóvel. Além da vista privilegiada do Vale do Sereno, destaca-se a expansão da gama de serviços oferecida aos moradores, com a presença de dois dos mais conceituados hospitais da região, escolas, faculdades, lojas variadas, alguns dos melhores restaurantes e opções de entretenimento. Segundo o sócio-diretor da Minas Brisa, Amarildo de Oliveira, a incorporadora tem grande procura por unidades na região. “Há um movimento diferenciado no Vila da Serra. Quando lançamos o primeiro empreendimento, em 2007, as pessoas estavam se mudando para o bairro. Hoje, são clientes potenciais do próprio bairro, com a ascendência e/ ou distribuição da própria família. E há, também, aquelas pessoas que estão chegando pela primeira vez”, explica. Para ele, isso reflete a consolidação do local, que passou a ser sinônimo de estilo de vida diferenciado e, hoje, já “tem vida própria”. “Antes, os moradores dependiam do carro para tudo, até mesmo para ir à padaria. Agora a região está abastecida com tudo. Serviços e diversão para as diversas necessidades, de forma agradável e organizada”, comenta.





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Fonte: Fenaseg

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Comprovante de Juros sobre o Capital Prรณprio โ PJ - Fornecimento, j EHQHยฟFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPSURYDQWH GH 3DJDPHQWR RX &UpGLWR GH -XURV VREUH R &DSLWDO 3UySULR QR PrV GH DEULO DUW R ,, GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) QR )RUPXOiULR IPI 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV GH DEULO LQFLGHQWH VREUH SURGXWRV FODVVLยฟFDGRV QR FyGLJR GD 7,3, FLJDUURV TXH FRQWHQKDP WDEDFR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV

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Dia 15

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Agenda Federal Dia 10

Fonte 9DORU (FRQ{PLFR

Fonte: *ROG 3ULFH

Maio Salรกrio CUB-MG* (% UPC (R$) UFEMG (R$) TJLP (&a.a.) *Fonte: Sinduscon-MG

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 9 DE MAIO DE 2019

20

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Circuito Sapucaí No próximo sábado, a rua Sapucaí, no bairro Floresta, vai virar, mais uma vez, um corredor cultural e gastronômico, com atrações para crianças e adultos, na quinta edição do Circuito Sapucaí. Dessa vez, o tema da festa volta a ser ‘Dia do Porco’, em comemoração aos sete anos do restaurante Salumeria Central, pioneiro ao trazer para a rua uma efervescência cultural e gastronômica até então inexistente. A chef Ana Motta vai comandar o fogo de chão da Salumeria, com leitoa, linguiça, porchetta e legumes, além de saborosos pratos com frutos do mar e massas. A gastronomia peruana também será destaque nessa edição do Circuito Sapucaí, com o chef peruano Marco Espinoza.

“Noite de Libertação” O tradicional festejo denominado “Noite de Libertação”, que acontece há 37 anos na praça 13 de Maio, no bairro da Graça, em Belo Horizonte, reunindo centros de umbanda da capital mineira e região metropolitana, está prestes a se tornar patrimônio imaterial da cidade. O estudo está em curso junto à Secretaria Municipal de Cultura/ Fundação Municipal de Cultura, com previsão para ser analisado pelo Conselho do Patrimônio nos próximos meses. A festa será realizda no próximo sábado, a partir das 18 horas, como em todos os anos, na praça 13 de Maio, conhecida também como praça do Preto-Velho, por ter uma imagem desta entidade.

“Natureza Morta” O espetáculo de dança-teatro “Natureza Morta” será apresentado pela primeira vez em Belo Horizonte amanhã e sábado, às 20 horas, no Teatro Espanca! (rua Aarão Reis, 542, Centro). Criado pelo Ateliê do Gesto, grupo do coreógrafo João Paulo Gross e do dançarino Daniel Calvet, que estão em cena, a peça é inspirada na obra do pintor, escultor, desenhista, gravador, ilustrador mineiro Farnese de Andrade. A entrada é gratuita, e o público é convidado a participar da campanha de doação de livros, levando um exemplar usado ou novo para doar nos dias das apresentações. As obras serão doadas para Guarda de Congo e Moçambique de Nossa Senhora do Rosário e Sagrado Coração de Jesus - Irmandade Os Carolinos, que está implementando a sua biblioteca.

EVENTOS

Mineirão Prime Experience reúne mais de 200 executivos Organizado pelo Mineirão, pela Prime Talent Executive Search e pelo Child Fund Brasil, o Mineirão Prime Experience ultrapassou as expectativas e encantou mais de 200 executivos convidados para o evento. Com palestras de Amyr Klink, Rogério Chér e Gil Giardelli, por meio da mediação de Gerson Pacheco, diretor nacional do Child Fund, o encontro cumpriu seu objetivo, trazendo para a agenda dos C-levels brasileiros a reflexão e discussão sobre propósito e legado, tanto para as corporações, quanto para a esfera pessoal de cada um dos presentes. O presidente da Prime Talent, David Bra-

ga celebra o êxito da iniciativa. “Reunimos mais de 200 executivos de Minas Gerais e São Paulo, envolvendo presidentes, presidentes de conselhos de administração, e alguns executivos de recursos humanos. Acreditamos que é papel da liderança disseminar a importância da temática do legado para suas equipes. A proposta chega exatamente em um período em que muito se discute sobre felicidade no trabalho, alinhamento de propósito e compliance. Esse foi o foco: propor uma reflexão sobre o que os líderes têm feito para construí, de fato, um mundo e um país melhor”, destaca. De acordo com o executivo, o Mineirão

Prime Experience propôs algo muito além da discussão. “Minas Gerais é um Estado relevante. O evento mostrou a pujança de Minas, através de sua gastronomia, cultura e música”, avalia. O debate contou com jantar assinado pelo premiado chef Léo Paixão e pela Bravo Catering, dos chefs André de Melo e Paulo Vasconcellos, com harmonização do sommelier Bruno Cirino, da Tuca Schirmer Assemblage, representante da Casa Valduga na capital mineira. Fernanda Takai foi a atração musical da noite, com o show “O Tom da Takai”, um tributo à obra de Tom Jobim. FOTOS: MINEIRÃO/AGÊNCIA I7

Amyr Klink, Rogério Chér, David Braga (Prime Talent), Bárbara Nogueira (Prime Talent), Samuel Lloyd (Mineirão), Ludmila Ximenes Resende (Mineirão) e Gil Giardelli

Bárbara Nogueira (Career Advisor e Headhunter Prime), Antonio Fiuza (Lhoist) e David Braga (Prime)

Chef André de Melo, chef Léo Paixão, David Braga, chef Paulo Vasconcellos

A cantora Fernanda Takai fez tributo à obra de Tom Jobim

Paletrantes e Gerson Pacheco, diretor nacional do Child Fund Brasil

Yvan Muls (Diário do Comércio), Eliane Ramos (ABRH), David Braga (Prime Talent) e Sérgio Cavalieri (Grupo Asamar)

ACMinas Jovem A arte de criar, tanto na cozinha quanto nos negócios, é fundamental. E quem reúne essas duas qualidades tem um diferencial, que pode, e precisa ser compartilhado. Pensando nisso, a ACMinas Jovem, entidade que representa os jovens empresários e executivos de Belo Horizonte, recebe palestra de um dos chefs mais renomados da culinária mineira contemporânea, Leo Paixão, que é um talento nos negócios e na cozinha. O empreendedor é chef do Restaurante Glouton e Nicolau Bar da Esquina, ambos em Belo Horizonte. No jantar palestra, que acontece na próxima segunda-feira, no Marília Pizzeria, ele vai falar sobre sua trajetória e experiência na área de gastronomia. A entrada no jantar é gratuita para associados da entidade, os demais podem adquirir a entrada em https://www.sympla.com.br/jantar-palestra-com-leo-paixao.

CULTURA PAULO LACERDA

Clube Chrysler No próximo sábado, a partir das 14h, o Alphaville Centro Comercial recebe mais uma vez o Encontro de Carros do Chrysler Clube de Minas Gerais (CCMG). O evento é gratuito e aberto ao público e será realizado em frente ao Ville Gastrô, no Center IV – avenida Picadily, onde os visitantes poderão conferir relíquias de marcas como Dodge, Plymonth e Desoto. Reunindo cerca de 30 carros, considerados obras-primas da indústria automotiva brasileira e americana, além dos sócios do Chrysler Clube, o evento atrai a participação de colecionadores externos, que trazem modelos antigos, importados e nacionais fora de linha. O clube conta com cerca de 60 associados e um acervo de mais de 100 carros da marca norte- americana.

Dança

Música

Balé - Com direção de Morena Nascimento, a coreografia de “Lalangue: carta à mãe” é uma construção colaborativa de bailarinos que propõe um olhar para o feminino como tema central da criação. Quando: 9 e 10 de maio (20h) Quanto: entrada gratuita (ingressos distribuídos uma horas antes do espetáculo) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)

Canção - Depois de uma trilogia em que o rock and roll era o foco principal, Erasmo Carlos dedica seu novo álbum ao gênero canção. “Amor é isso” é o 31º trabalho do cantor e compositor carioca em 53 anos de carreira fonográfica. Quando: 10 de maio (21h) Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida Amazonas, 315, Centro)

Orquestra – A Orquestra de Câmara Opus abre a programação 2019 do projeto “Orquestrando Brasil”, recebendo Flávio Venturini para um concerto que apresentará cerca de 15 conhecidas canções imortalizadas na voz do cantor e compositor mineiro, todas com com arranjos especiais, sendo a maioria do maestro Leo Cunha. Quando: 10 de maio (21h) Quanto: R$ 35,00 a R$ 120,00 (www.ingressorapido.com e bilheteria do teatro) Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420, Centro) Clássica - A Filarmônica de Minas Gerais se une à pianista brasileira Sonia Rubinsky para interpretar Aurora, obra do compositor Almeida Prado. Contrapõem-se a ela obras do período clássico, como a Sinfonia nº 6 em Ré maior,

“A manhã” e a Sinfonia nº 8 em Sol maior, “A noite”, de Haydn, e Noturno em Si maior, op. 40, de Dvorák, neste concerto que traz diferentes olhares sobre a passagem de um dia. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Quando: 9 e 10 de maio (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meiaentrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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