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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.850 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019 DIVULGAÇÃO

Embaré abre fábrica de queijos em Minas Aporte foi de R$ 15 milhões Uma fábrica especializada na produção de queijos foi aberta pela Embaré em Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste de Minas. Foram investidos R$ 15 milhões na compra de equipamentos e na reforma e adaptação do imóvel. A linha de queijos variados é uma expansão natural da indústria, que produz laticínios e caramelos em Lagoa da Prata, também no Centro-Oeste. Com a nova operação, a meta da empresa é alcançar um crescimento de 10% no faturamento neste ano em relação a 2018 (R$ 1,3 bilhão). A unidade de Santo Antônio do Monte vai funcionar como projeto-piloto e o volume de produção de queijos será ajustado de acordo com a demanda do merCom planta em Lagoa da Prata, a Embaré prevê crescimento de 10% no faturamento com nova linha cado. Pag. 15

Vale registra prejuízo líquido de R$ 6,4 bilhões no 1º trimestre Com impactos da tragédia em Brumadinho a Vale registrou prejuízo líquido de R$ 6,4 bilhões no primeiro trimestre, contra lucro de R$ 5,174 bilhões no mesmo período de 2018. O Ebitda ajustado da mineradora ficou negativo, pela primeira vez na historia, em US$ 652 milhões nos

três primeiros meses do ano. O impacto financeiro da ruptura da barragem de rejeitos da mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro, foi de US$ 4,954 bilhões, de acordo com a empresa, devido a provisões, volumes perdidos e despesas de paradas. Pág. 8

Indefinição sobre padrão Mercosul de placas gera perda para empresas Após investirem R$ 70 milhões de olho na demanda para a implantação de placas veiculares no padrão Mercosul, a indefinição do prazo para adoção do novo modelo no País está gerando prejuízos às empresas estampadoras do Estado. Conforme a Afapemg, entidade que reúne mais

de 400 empresas do segmento, os equipamentos estão parados e há dificuldades para adquirir placas no padrão antigo. A última resolução do Contran determina a implantação do novo modelo em todos os estados até 30 de junho mas o governo ainda não bateu o martelo. Pág. 7

CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

OPINIÃO Mais que residências, o programa “Minha casa, minha vida”, que completa uma década este ano, gerou milhões de empregos. Movimentou diversas atividades produtivas, do cimento à cortina instalada na janela da casa nova. E impediu que o déficit de moradias explodisse. O programa foi aperfeiçoado, e permitiu a inclusão de mais famílias, fortalecendo a parceria entre os governos federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada na produção de unidades. Com a crise econômica, o MCMV teve de frear o atendimento na chamada Faixa 1 (renda de até R$ 1,8 mil), com imóveis 100% subsidiados pela União. Porém, as outras faixas continuaram bastante ativas. Tanto que, em 2018, o programa respondeu por 70% da produção e comercialização de imóveis. (Basilio Jafet), pág. 3

As vendas do comércio varejista em Minas Gerais são impactadas pelo cenário econômico DIVULGAÇÃO

EDITORIAL Enquanto surgem novos sinais, no Ministério da Economia, de que Paulo Guedes prossegue afiando a faca para cortes no orçamento do chamado Sistema S, o novo presidente do Sebrae, o mineiro Carlos Melles, propõe uma fórmula conciliatória. Sua ideia é firmar um contrato de gestão com a administração federal, definindo os serviços prestados e seus custos, além de abrir espaços para ampliar sua atuação, conforme a demanda do próprio governo. Assim, entende, o Sebrae, mesmo que custeado por empresas privadas, sem depender de recursos públicos, estaria prestando conta de suas atividades, ajudando a desmistificar a versão de que seria uma “caixa-preta” a ser aberta. “Fazer mais e fazer melhor”, pág. 2 Dólar - dia 9

Euro - dia 9

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,9526 Venda: R$ 3,9536

4,4530

Último levantamento da Conab estima retração de 0,9% na colheita de milho no Estado

Venda: R$ 4,4541

Poupança (dia 10) ............. 0,3715%

Turismo

Ouro - dia 9

IPCA-IBGE (Março): ........... 0,75%

Compra: R$ 3,7900 Venda: R$ 4,1100

Nova York (onça-troy): US$ 1.283,85

IPCA-Ipead(Março): ........... 0,52%

R$ 162,05

IGP-M(Março):......................... 1,26%

Ptax (BC) Compra: R$ 3,9667 Venda: R$ 3,9673

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 10): ............................. 0,0000%

+1,28

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-1,04 -0,65 03/05

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Varejo sofre queda de 6,6% no Estado Em compasso com a lenta recuperação econômica, as vendas do varejo em Minas Gerais caíram 6,6% em março no confronto com igual mês de 2018. A queda no primeiro trimestre foi de 2,7% em relação ao mesmo período do ano passado. No acumulado de 12 meses, houve recuo de 1,2/%. Já na comparação com fevereiro, o IBGE apurou alta de 0,8% em março no Estado. A taxa elevada do desemprego reduz a renda e impacta o comércio. Pág. 5

Safra de grãos deve encolher 2,9% em MG Devido a efeitos climáticos, com chuvas irregulares e altas temperaturas, Minas Gerais deve colher 13,7 milhões de toneladas de grãos na safra 2018/2019, com queda de 2,9% em relação ao período anterior. A Conab prevê expansão de 52,2% na colheita de algodão e menor produção de soja (-8,5%) e milho (-0,9%). A área plantada cresceu 1,5% mas a estimativa para o rendimento médio das lavouras indica recuo de 4,4% na comparação com a última safra. Pág. 12


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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OPINIÃO Que tem pressa em vencer ARISTOTELES ATHENIENSE * Não tendo fluído sequer um semestre de sua investidura, dois governadores de importantes estados da Federação se arvoraram postulantes à sucessão de Jair Bolsonaro. Quanto a João Doria, não surpreende o seu comportamento. Basta considerar o exíguo tempo em que esteve à frente da prefeitura paulistana e o seu incontido propósito de partir para um voo mais alto, compreendendo a arrojada proposta de saltar da administração do Vale do Anhangabaú para aboletar-se no Palácio do Planalto. Na medida em que Doria se convenceu de que Jair Bolsonaro era imbatível, passando a ser considerado um “mito”, a sua ousada pretensão foi se arrefecendo, passando a emitir sucessivos pronunciamentos em prol do ex-capitão reformado, colaborando para que o nome do ex-governador Geraldo Alckmin despencasse.

Não menos arrojado vem se mostrando o atual governador fluminense, Wilson Witzel, postulante desconhecido até dois anos passados, cuja história consistiu somente na sua reputação de combater, sem tréguas, os assaltantes das favelas cariocas e sua impulsiva tarefa de eliminar os malfeitores sempre que surgissem situações de perigo iminente. Neste particular, identificou-se com o juiz federal Sérgio Moro ao longo das pregações eleitorais. Assim que conhecida a sua vitória, Witzel (que é de origem judaica) viajou a Israel, ganhando notoriedade no combate obstinado ao crime organizado. De volta ao Brasil, não tardou a anunciar a sua pretensão, tal como fizera Bolsonaro, seguindo os mesmos passos de seu antecessor. A sua meta é aprimorar o combate ao crime, identificando-se aos métodos de seu ícone Olavo de Carvalho.

Em que pese o seu desconhecimento flagrante de administração pública, Witzel detém a condição de candidato intrépido, apto a valorizar as suas ambições pessoais. Pela forma com que se conduz no mesmo rumo de Doria, forçoso é reconhecer que não passam de dois ambiciosos, destituídos de comedimento e carentes de temperança. A meta de ambos é o poder, custe o que custar. Há flagrante identidade entre Bolsonaro, Doria e Witzel: todos leram na mesma cartilha; todos estão empenhados em obter um resultado auspicioso. Em relação à Doria e Witzel, deve ser aplicado o mesmo refrão: “Quem tem pressa come cru”. É o risco a que estão expostos. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB

China, fábrica de startups JANGUIÊ DINIZ * Há anos que a China vem se desenvolvendo a galope. Com altas taxas de crescimento (mesmo isso podendo ser um risco), o país mais populoso do mundo se mostra competitivo em diversos setores. Na área de tecnologia, os chineses se tornaram vanguardistas em inovação. Por lá, o número de startups cresce exponencialmente e o ecossistema já é muito maior, por exemplo, que o do Vale do Silício. O país já é líder mundial em startups financeiras (fintechs), educacionais (edtechs) e varejistas. É da China, por exemplo, a atual startup mais valiosa do mundo: a Bytedance foi avaliada, em 2018, em US$ 75 bilhões, superando a Uber, que ficou na casa dos US$ 72 bilhões. Logo em seguida, na terceira colocação, mais uma chinesa, a Didi Chuxing, plataforma de transporte privado, com valor de mercado de US$ 56 bilhões. Para se ter uma ideia, enquanto no Brasil há apenas cinco startups unicórnios (as que passam o valor de US$ 1 bilhão: 99, PagSeguros, Nubank, Stone e iFood), a China já registra mais de 160 delas. Essa pujança das techs chinesas se deve a um plano de investimentos forte empreendido pelo próprio governo: só em 2015, foram US$ 230 bilhões aportados. As startups locais recebem financiamento direto e isenção de impostos, principalmente para iniciativas na área de inteligência artificial. O acelerado crescimento da economia chinesa contribui para esse salto

da tecnologia. Por lá, por exemplo, já quase não se usa mais dinheiro para pagamentos e o cartão de crédito está perdendo força; a maioria das transações é feita por pagamento digital, por meio de smartphones. O crescimento do mercado de tecnologia chinês também pode ser proveitoso para o Brasil, já que as startups desenvolvidas aqui podem receber investimentos de empresas ou fundos maiores de lá. E isso já vem ocorrendo. A brasileira 99 alcançou a marca de unicórnio após aporte de US$ 100 milhões da chinesa Didi Chuxing. Já a Nubank recebeu investimento de US$ 200 milhões da Tencent. Cabe agora, ao Brasil, saber aproveitar essa relação. Temos muito a aprender com o país asiático, um dos nossos principais parceiros comerciais e que vem demonstrando estar muito à frente em diversos setores. É verdade que, atualmente, nossa principal exportação à China é a soja, mas, com as medidas e os investimentos corretos, podemos ir muito além e fazer desenvolver ainda mais o ecossistema de inovação nacional. * Mestre e Doutor em Direito - Chanceler da Universidade UNG. Fundador e Presidente do Conselho de Administração do Grupo Ser Educacional

Mercado de beleza em expansão ALEXANDRE ARAÚJO * O mercado da beleza segue crescendo com a evolução tecnológica e financeira e a expectativa é que esse bom momento continuará ao longo deste ano. Conforme dados da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos), estima-se uma alta de 1,5% a 2% para o ano, sendo que em 2018 a área movimentou R$ 47,5 bilhões. A indústria da beleza cresceu 10% e movimenta mais de R$ 101 bilhões ao ano, desde 2001. O segmento brasileiro de beleza é um dos responsáveis pelos números positivos e as perspectivas para 2019 são ainda melhores em decorrência, principalmente, da inovação e desenvolvimento de pesquisas na área de cosmetologia. A tendência valoriza a cosmética avançada que usa o produto como uma solução efetiva para problemas e tratamentos estéticos. Como reflexo, a cirurgia plástica está perdendo espaço nos consultórios. Os dados da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) revelam o crescimento da demanda por tratamentos não cirúrgicos. Em 2014, os procedimentos representavam apenas 17,4% dos atendimentos com cirurgiões plásticos, já em 2016 somaram mais de 47% da agenda dos especialistas. As inimigas antigas das mulheres, como

as rugas, manchas na pele, cabelos desalinhados ou com pontas duplas, estão sendo tratados a partir de uma perspectiva focada em melhora progressiva, com resultados mais duradouros e menos superficiais. A alta demanda por tratamentos de beleza reforça a preocupação contemporânea com a aparência, diretamente ligada à a autoestima individual. É possível acreditar no crescimento do setor aliado à praticidade para a mudança na aparência física. Não é necessária internação, cirurgias ou afastamento do trabalho. Muitas vezes, não é preciso nem muitos dias, pois, com apenas algumas horas é possível mudar radicalmente o visual. Como consequência positiva dos avanços tecnológicos, são lançados produtos mais inovadores com melhor qualidade e procedimentos com resultados mais naturais. O mercado de beleza avança e segue cada vez mais concorrido. Juntamente com esse aumento, surgem outros setores da economia, como as feiras e eventos focados na apresentação de produtos e procedimentos. Apesar de serem eventos empresariais com foco principal no fechamento de novos negócios, acabam se transformando em grandes espetáculos, em que vale tudo para

chamar a atenção do cliente, profissional da beleza como barbeiros, cabeleireiros, maquiadores e esteticistas, entre outros, ou simplesmente, alguém que leva a sério o cuidado com a aparência. Um bom exemplo desses eventos é a Professional Fair, a maior feira de beleza brasileira fora de São Paulo, que acontece no Expominas, em julho. A programação sempre permite que, entre a apresentação dos produtos e procedimentos, seja possível assistir performances de cortes de cabelo, apresentação com modelos e presença de artistas. Na última edição, foram mais de 50 mil de visitantes, entre profissionais da beleza, jornalistas, influenciadores e interessados em conhecerem as novidades do setor. O crescimento do segmento de beleza e estética pode ser atribuído, inclusive, ao uso cada vez maior de novas tecnologias e aos investimentos em aperfeiçoamento. Os recursos atuais disponíveis para tratamentos estéticos apresentam as mais modernas técnicas para resultados cada vez mais eficientes e satisfatórios, melhorando, sobretudo, a qualidade de vida e o bem-estar das pessoas, propósito principal do mercado de beleza. * Diretor da Fire Eventos

Transformação logística JEAN CARLOS PEREIRA * As compras on-line, sejam individuais ou corporativas, ganham cada vez mais espaço no mundo atual. A praticidade do movimento, somada ao conforto de receber o produto em mãos, tem um valor inestimável para os consumidores de e-commerce. Mas, existe um aspecto nessa prática que ainda pode ser motivo de apreensão: a velocidade da entrega. As pessoas fazem uma compra on-line hoje e esperam receber os produtos em casa, se possível, em tempo recorde. E é neste cenário ágil e veloz que a tecnologia surge para atender muito bem aos nichos de mercado que dependem, às vezes, vitalmente da velocidade de entrega, como é o caso da logística no ramo da distribuição de medicamentos, por exemplo. A tecnologia empregada nos processos operacionais de coleta,

entrega, transporte e armazenagem dos produtos é o que tem promovido a grande transformação no setor logístico global. E existem muitas tecnologias diversificadas para atender a esta demanda. Os veículos elétricos são uma opção tecnológica que trazem consigo muitos benefícios adicionais, pois, além de aumentarem a velocidade da entrega, porque desempenham mais velozmente que o diesel, ainda protegem o meio ambiente, sendo uma escolha muito mais sustentável. A IoT (Internet das Coisas) também aparece como uma opção tecnológica importante e que tem apresentado diversas possibilidades no campo dos veículos sem motorista, por exemplo. Esta tecnologia já está sendo usada amplamente e com muito sucesso para monitorar a saúde do veículo sob aspectos como pressão

dos pneus, estabilidade, temperatura e umidade de carga; e isso é extremamente relevante para a logística de perecíveis. Big Data é mais uma inovação tecnológica muito útil no mundo da logística, e vem sendo usado para o acompanhamento em tempo real do status do processo logístico. A IA (Inteligência Artificial), quando usada junto ao Big Data, interpreta os dados e não só prevê com precisão os próximos passos de uma entrega, como ainda constrói um histórico real para planejamentos futuros. As opções de tecnologias que o seu negócio pode empregar no âmbito logístico são vastas e estão à disposição; deixar de utilizá-las pode trazer consequências negativas a longo prazo. * Sócio e CTO da Lincros

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

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Fazer mais e fazer melhor Enquanto no Ministério da Economia surgem novos sinais de que o economista Paulo Guedes prossegue afiando a faca para cortes no orçamento do chamado Sistema S, o novo presidente do Sebrae, o mineiro Carlos Melles, propõe uma fórmula conciliatória. Sua ideia é firmar um contrato de gestão com a administração federal, definindo os serviços prestados e seus custos, além de abrir espaços para ampliar sua atuação, conforme a demanda do próprio governo. Dessa forma, entende, o Sebrae, mesmo que custeado por empresas privadas, sem depender de recursos públicos, estaria prestando conta de suas atividades, ajudando a desmistificar a versão de que seria uma “caixa-preta” a ser aberta. Na mesma medida, acredita o novo presidente, estaria derrubando os argumentos dos que enxergam desperdícios e defendem cortes que poderiam chegar a até 50% sobre os orçamentos atuais. Melles, ex-deputado federal, é pragmático o suficiente para dizer que está apenas interpretando a nova ordem e os novos tempos, o que, no seu entendimento, ainda não foi compreendido pela totalidade do Sistema S. Racionalidade e disciplina são, Carlos Melles, exindependentemente das circunstâncias, deputado federal, impositivas, seja é pragmático no setor publico, o suficiente seja no privado. E para dizer que o próprio Sistema S, concebido está apenas para garantir, interpretando a principalmente, nova ordem e os formação e novos tempos, qualificação de trabalhadores, o que, no seu oferece exemplos entendimento, de bons resultados ainda não foi que tem, inclusive compreendido expressão e reconhecimento pela totalidade internacional. do Sistema S Os desvios, que existem e estão mapeados, são exceção e não a regra. O próprio Sebrae, que nasceu em Minas, bem ilustra o que estamos tentando demonstrar e o mesmo se aplica a instituições como o Sesi e Senai, diretamente responsáveis pela formação, com qualidade, de milhões de trabalhadores. Tudo isso, vale repetir, só foi possível graças à mobilização e aos recursos da iniciativa privada, através de contribuições diretas das empresas, apenas circunstancialmente recolhidas e repassadas pela administração pública, cobrindo pelo menos 67% de seus gastos. Melles tem toda razão ao defender que a tal “caixa-preta” seja aberta exatamente para ajudar a construir uma visão mais clara do que faz e, sobretudo, de como são custeadas as atividades do Sistema S e das federações empresariais que lhe dá suporte. É fundamental, contudo, que a nenhum título tal alinhamento, que deve ser por natureza colaborativo e harmônico, abra espaços para qualquer tipo de submissão, menos ainda para que os recursos do Sistema que, repetimos, são privados, sejam subtraídos por algum gesto impositivo que não encontra qualquer amparo legal. A realidade é que o Sistema já fez muito e poderá fazer mais ainda se houver, como imagina o presidente nacional do Sebrae, uma interação mais efetiva com a esfera pública, em moldes colaborativos e com a transparência que seus reais financiadores também desejam.


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OPINIÃO

Minha casa, minha vida, meu Brasil BASILIO JAFET * DIVULGAÇÃO

O programa Minha casa, minha vida (MCMV) completa uma década este ano. Graças a ele, foram entregues mais de 4 milhões de moradias no País. E há outro milhão e meio de habitações contratadas aguardando construção. Tais números superam o total realizado pelo extinto Banco Nacional da Habitação em 20 anos de operação, e fazem do MCMV um dos maiores programas habitacionais em âmbito mundial. Mais que residências, o MCMV gerou milhões de empregos. Movimentou diversas atividades produtivas, do cimento à cortina instalada na janela da casa nova. E impediu que o déficit de moradias explodisse. O programa foi aperfeiçoado, e permitiu a inclusão de mais famílias, fortalecendo a parceria entre os governos federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada na produção de unidades. Com a crise econômica, o MCMV teve de frear o atendimento na chamada Faixa 1 (renda de até R$ 1,8 mil), com imóveis 100% subsidiados pela União. Porém, as outras faixas continuaram bastante ativas. Tanto que, em 2018, o programa respondeu por 70% da produção e comercialização de imóveis. Todavia, os malefícios da deterioração das contas públicas chegaram a este que, conforme a legislação, é um programa de Estado. Primeiro, foram os atrasos nos repasses governamentais às empresas participantes. Com isso, obras paralisadas,

Mais que residências, o programa “Minha casa, minha vida” (MCMV) gerou milhões de empregos. Movimentou diversas atividades produtivas, do cimento à cortina instalada na janela da casa nova. E impediu que o déficit de moradias explodisse. O programa foi aperfeiçoado, e permitiu a inclusão de mais famílias, fortalecendo a parceria entre os governos federal, estaduais e municipais e a iniciativa privada na produção de unidades. demissões e famílias desalentadas. Se avaliarmos a execução orçamentária

do FGTS até abril/2019, o volume de recursos que deveria ser destinado a habitação

está R$ 4,2 bi abaixo do previsto, deixando incerteza quanto ao futuro. Mais recentemente, veio a notícia que ninguém queria: o Ministério do Desenvolvimento Regional anunciou que os recursos do MCMV acabam em junho. Por mais que se entenda a intensidade dos problemas de caixa da União, é imperativo que o governo aponte solução para a continuidade do MCMV. A saída é garantir novos repasses. Para tanto, é preciso que a Câmara dos Deputados aprove a medida. E, por certo, aprovará. Afinal, ninguém ficará à vontade em assumir a responsabilidade pelo agravamento do desemprego. Desemprego este que, de 2014 para cá, foi acrescido em pelo menos 1 milhão de brasileiros por conta da desaceleração da construção civil, em boa parte provocada pelo problema dos distratos. E que somará muito mais caso o MCMV não continue. A sustentação do programa não é questão do mercado imobiliário. Nem mesmo das famílias que, legitimamente, sonham com a moradia. É questão de interesse nacional. De manutenção da atividade econômica, e da geração dos empregos que o Brasil precisa. Minha casa, minha vida, meu Brasil. É disso que estamos falando e tudo o que esperamos é que o governo e a classe política saibam ouvir. * Presidente do Secovi-SP e reitor da Universidade Secovi

Os limites dos aplicativos de transporte CRISTIANA FORTINI *

O julgamento da ADPF 449 foi retomado pelo STF na quarta-feira (8). A ação envolve a discussão sobre a constitucionalidade de lei do município de Fortaleza que veda o transporte individual de passageiros, por meio de aplicativos. O foco da discussão envolve a prerrogativa de regulamentar ou não a atividade, de que cuida o art. 11B. Mas, eventual regulamentação deverá necessariamente considerar um aspecto que merece especial atenção: a centralidade do serviço público de transporte coletivo. A qualificação de uma atividade como serviço público significa o reconhecimento de sua importância social. Implica dizer que o legislador deslocou a atividade para um cenário jurídico com regras e princípios próprios, com destaque para o princípio da continuidade. O serviço público, em homenagem aos usuários que dele dependem, não pode ser paralisado. Ameaças à sua prestação atingem a coletividade. O serviço público de transporte coletivo tem sua importância reconhecida na ordem jurídica brasileira. A Constituição da República, no art. 30, V, o qualifica como serviço público essencial, característica não conferida nem mesmo aos serviços de educação e saúde. A dimensão jurídica conferida ao transporte coletivo deve conduzir a interpretação das regras infraconstitucionais que abordem a questão da mobilidade urbana. O serviço púbico de transporte coletivo se caracteriza por ser aberto ao público, remunerado principalmente por meio de tarifa, que não oscila ao sabor da lei da oferta e da procura, e envolve o deslocamento entre pontos previamente determinados. Trata-se de atividade a ser oferecida não apenas quando interessa às prestadoras privadas, mas também aos domingos e feriados, em horários de menor procura, observadas as exigências leis e regulamentares sem prejuízo das cláusulas contratuais, inclusive as relativas a modelos de veículos, destino das rotas, tratamento favorecido para categorias de

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Rafael Tomaz Gabriela Pedroso

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Filiado à

usuários, em que se destaca a gratuidade para os idosos. Logo, ainda que a concessionária não se interesse por dada rota e horário, permanece inalterado o dever de disponibilizar o serviço, se assim prescrever o Poder Público. Horários de pico não autorizarão majorações tarifárias. O transporte de usuários titulares de gratuidade deverá ocorrer, ainda que isso não seja de interesse da empresa prestadora. O regime jurídico fixa balizas para a atuação das empresas privadas, porque não se trata de atividade ordinária. A proteção jurídica ao transporte coletivo justifica-se porque o serviço público precisa ser protegido. Sua destruição com a substituição pela prestação privada implica destruir toda a rede protetora. Regras traçadas pelo Poder Público serão suplantadas por regras de mercado. Locais, rotas, horários menos interessantes economicamente não serão contemplados. Gratuidades e outras formas de tratamento distinto não mais existirão. Isso sem falar dos problemas relacionados ao meio ambiente, ao deslocamento nas cidades, que serão ainda mais pressionadas por veículos privados, e à indefinição sobre o montante a ser pago. Em 26 de março de 2018, o então presidente Michel Temer sancionou a Lei nº 13.640/18 que, alterando a Lei nº 12.587/12 (Lei de Mobilidade Urbana), conceituou o transporte remunerado privado individual de passageiros como o serviço remunerado de transporte de passageiros, não aberto ao público, para a realização de viagens individualizadas ou compartilhadas solicitadas exclusivamente por usuários previamente cadastrados em aplicativos ou plataformas de comunicação em rede. É justamente na categoria supracitada, portanto, que se enquadram os serviços prestados por meio dos apps de transporte privado. O transporte remunerado privado individual de passageiros, nome conferido pela lei, é atividade privada, não aberta

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ao público, de viés individual. Todos eles elementos estão evidenciados no texto legal. Logo, trata-se de atividade acessória ao serviço público de transporte coletivo, que com ele não se confunde e nem pode competir. Seria contraditório conceber que o serviço público destinado à coletividade, merecedor da qualificação de essencial, pudesse ser fragilizado por uma atividade privada. Todo esse cenário interessa para a intepretação da modalidade compartilhada, mencionada no art. 4º, X, da Lei de Mobilidade Urbana O transporte remunerado privado individual de passageiros, embora possa ser compartilhado, continua sendo individual e privado. Em outros dizeres, é impossível que um transporte caracterizado pelo legislador como individual seja, concomitantemente, coletivo. Os conceitos não são intercambiáveis. Não por outra razão, aliás, a própria Lei nº 12.587/12 prevê a classificação do serviço de transporte urbano de maneira dicotômica: de um lado, o serviço de transporte coletivo (art. 3º, §2º, II, “a”) e, de outro, diversamente, o serviço de transporte individual (art. 3º, §2º, II, “a”), previsão que robustece a impossibilidade de um fazer as vezes do outro. Ademais, a Lei nº 13.683/18 adicionou o inciso VIII ao art. 6º da Lei de Mobilidade Urbana, deixando assente que a Política Nacional de Mobilidade Urbana está fundamentada na “garantia da sustentabilidade econômica das redes de transporte público coletivo de passageiros, de modo a preservar a continuidade, a universalidade e a modicidade tarifária do serviço.” No mesmo sentido, no mesmo artigo, o seu inciso II estabelece a prioridade do transporte coletivo sobre o transporte individual e, na mesma toada, o inciso VI determina a “priorização de projetos de transporte público coletivo estruturadores do território e indutores do desenvolvimento urbano integrado.” Não bastasse, o art. 22, V, também da Lei de Mobilidade Urbana, dispõe que “estimu-

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lar a eficácia e a eficiência dos serviços de transporte coletivo” é atribuição mínima dos órgãos gestores dos entes federativos incumbidos do planejamento e gestão do sistema de mobilidade urbana. Como se vê, há, portanto, uma nítida intenção do legislador – tanto constituinte como ordinário – de conferir prioridade ao serviço público de transporte coletivo, valorização imprescindível para o desenvolvimento urbano integrado, para a potencialização da função social da cidade e, logo, para o interesse público amplamente considerado. Ou seja, se de um lado a Lei nº 12.587/12 conceituou o serviço de transporte remunerado privado individual de passageiros, de outro, estabelece que serviço compartilhado não se confunde com serviço coletivo e, ademais, reforça que o transporte público coletivo é prioritário e deve ter sua sustentabilidade econômica preservada, algo que apenas corrobora a essencialidade do serviço já prevista no art. 30, V, do texto constitucional. Nesta esteira, não poderiam os apps exercer o transporte coletivo, com rotas predefinidas, agrupando pessoas que não se conhecem, que não são levadas a seus destinos, mas a pontos de desembarque. Se o serviço é individual, como a Lei de mobilidade urbana repetidas vezes esclarece, a modelagem compartilhada deve ser interpretada sem descurar seu limite de atuação. Transportar coletivamente é ultrapassar a esfera autorizada pela lei, aniquilando gota a gota o sistema de transporte coletivo, o que não se coaduna com o ordenamento jurídico aplicável e com os ditames da Constituição da República, consoante restou desenvolvido ao longo desta oportunidade. *Professora da UFMG, doutora em Direito Administrativo, diretora do Instituto Brasileiro de Direito Administrativo (IBDA) e sócia do “Carvalho Pereira, Rossi Escritórios Associados”

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Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

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(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. - CNPJ/MF nº 06.316.597/0001-64 - NIRE 3130001975-6 Senhores Acionistas, A Administração da OXFORD COMÉRCIO E PARTICIPAÇÕES S.A. tem a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. suas demonstrações financeiras, bem como as notas explicativas, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018.

ATIVOS CIRCULANTE: Caixa e equivalentes de caixa Impostos a recuperar Dividendos a receber Valores a receber - venda de investimento Total do ativo circulante

NÃO CIRCULANTE: Partes relacionadas Valores a receber - venda de investimento Investimento em controlada Total do ativo não circulante

Total dos ativos

RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO Na condição de empresa de participações, a Companhia tem seus resultados basicamente oriundos de equivalência patrimonial das empresas controladas direta e indiretamente. A Companhia agradece a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a consecução dos objetivos sociais.

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Nota explicativa 2018 2017 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVOS 23 62 CIRCULANTE: 90 50 Fornecedores 4.1 10.779 3.056 Impostos e taxas 3 Imposto de renda e contribuição social 9.452 Dividendos a pagar 20.344 3.168 Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE: Partes relacionadas Imposto de renda e contribuição social diferidos 6 12.283 4.805 Total do passivo não circulante 3 55.968 - PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 4 238.498 225.635 Capital realizado Reservas de lucros 306.749 230.440 Ajuste acumulado de conversão Ajuste de avaliação patrimonial Total do patrimônio líquido Total dos passivos e do patrimônio líquido 327.093 233.608 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota explicativa

5.c 6 7.b 5

2018

2017

1 1.840 13.864 15.705

1 2 1 203 207

1.840 7.283 9.123

1.713 4.623 6.336

130.000 142.959 252 29.054 302.265 327.093

130.000 96.856 209 227.065 233.608

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Ajuste Lucros Capital Lucros Retenção acumulado (prejuízos) realizado Legal a realizar de lucros de conversão acumulados SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 130.000 10.860 69.872 196 Resultado abrangente: Lucro líquido do exercício 17.337 Variação cambial de investimentos no exterior 13 Total do resultado abrangente 13 17.337 Contribuição dos (distribuição aos) acionistas: Dividendos mínimos obrigatórios (nota 5.c) (1.213) Constituição de reservas (nota 5.c) 867 2.904 12.353 (16.124) Total da contribuição dos (distribuição aos) acionistas 867 2.904 12.353 (17.337) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 130.000 11.727 2.904 82.225 209 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Ajuste Ajuste Lucros Capital Lucros Retenção acumulado de avaliação (prejuízos) realizado Legal a realizar de lucros de conversão patrimonial acumulados SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 130.000 11.727 2.904 82.225 209 Resultado abrangente: Lucro líquido do exercício 63.953 Variação cambial de investimentos no exterior 43 Reflexo de controladas e coligadasAvaliação inicial em propriedades para investimento 29.054 Total do resultado abrangente 43 29.054 63.953 Contribuição dos (distribuição aos) acionistas: Dividendos mínimos obrigatórios (nota 5.c) (18.093) Dividendos prescritos 243 Realização da reserva de lucros a realizar (nota 5.c) (2.904) 2.904 Constituição de reservas 3.198 45.809 (49.007) Total da contribuição dos (distribuição aos) acionistas 3.198 (2.904) 45.809 (63.953) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 130.000 14.925 128.034 252 29.054 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Total 210.928 17.337 13 17.350 (1.213) (1.213) 227.065

Total 227.065 63.953 43 29.054 93.050 (18.093) 243 (17.850) 302.265

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Valores expressos em milhares de reais) 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Oxford Comércio e Participações S.A. (“Companhia”), sediada na rua Aimorés, número 981, em Belo 2.2 - Uso de estimativas Horizonte - MG, é uma sociedade anônima de capital fechado. Foi fundada em 20 de abril de 2004 e Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar tem por objetivo social o comércio, a importação e a exportação de fios e tecidos e a participação em certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as outras companhias como acionista, quotista ou associada. A Companhia está operando como holding melhores informações disponíveis na data da preparação das demonstrações financeiras, bem como a de sua controlada Companhia Tecidos Santanense (“CTS”). experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS futuros. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das As demonstrações financeiras foram aprovadas pela Administração da Companhia em 11 de abril de 2019. estimativas. As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais 2.3 - Novos CPCs, revisões e interpretações dos CPCs de Relatório Financeiro (“IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”), a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ bem como as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas previstas na ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de 2018. A legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê adoção destes novos pronunciamentos não gerou efeitos relevantes nas demonstrações financeiras. de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou As demonstrações financeiras consolidadas da controladora da Companhia, Companhia de Tecidos revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 31 de dezembro de 2018. Norte de Minas - Coteminas (“CTNM”), foram divulgadas em 11 de abril de 2019. Portanto, a Companhia Até a data da divulgação dessas demonstrações financeiras, os efeitos referentes à aplicação destes não está apresentando suas demonstrações consolidadas. pronunciamentos não foram estimados e por esse motivo os impactos não estão sendo divulgados. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo 3. VALORES A RECEBER - VENDA DE INVESTIMENTO CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2018. Em setembro de 2018, a Companhia vendeu a totalidade de sua participação na coligada Tropical 2.1 - Práticas contábeis Agroparticipações S.A. Os principais critérios adotados na elaboração dessas demonstrações financeiras são como segue: Os saldos dos valores a receber são conforme segue: (a) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime 2018 contábil de competência do exercício. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa Valores brutos a receber 79.937 quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva Ajuste a valor presente (14.517) de juros como receitas e despesas financeiras no resultado. Total 65.420 (b) Instrumentos financeiros - A Companhia classifica ativos e passivos financeiros nas seguintes Circulante (9.452) categorias: ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”), ao valor justo por meio de outros resultados Não circulante 55.968 abrangentes (“FVOCI”) e ao custo amortizado. Recebimento em 9 parcelas anuais com vencimento a partir de junho de 2019, atualizados pela i) Ativos e passivos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento variação da taxa P-tax do dólar norte americano acrescido de 5% de juros ao ano. A Companhia reconhece os ativos e passivos financeiros quando, e somente quando, se tornar parte 4. INVESTIMENTO EM CONTROLADA das disposições contratuais do instrumentos. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando Resultado de os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os Resultado Total do equivalência direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na Patrimônio Participação do investimento patrimonial qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. líquido - % exercício 2018 2017 2018 2017 Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos, Investimento em controlada: é reconhecida como um ativo ou passivo separado. A Companhia desreconhece um passivo financeiro Companhia Tecidos quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. Santanense (1) (2) 277.613 85,91 71.788 238.498 225.635 61.420 17.134 Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial Investimento em coligada: quando, e somente quando, a Companhia tenha atualmente um direito legalmente executável de Tropical Agroparticipações compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e S.A. (3) 42,98 - (5.610) liquidar o passivo simultaneamente. Total controladora 55.810 17.134 ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração (1) A Companhia Tecidos Santanense é uma companhia aberta, cujas ações são negociadas na B3 Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se satisfizer ambas as condições a seguir: S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão (“B3”) sob as siglas “CTSA3” e “CTSA4” e é sediada em Montes Claros, - o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios com o objetivo de coletar fluxos de caixa MG. Em 2018, a controlada aprovou a distribuição de dividendos a favor da Companhia no montante de contratuais; e R$77.898, onde R$67.119 foram creditados em conta de mútuo. - os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que (2) A CTS e coligadas instauraram procedimento judicial em 2006 requerendo o direito de excluir o são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. ICMS da base de cálculo do PIS e da Cofins. O processo ao longo dos anos tiveram vários movimentos Um instrumento de dívida é mensurado pelo valor justo por meio de outros resultados abrangentes tanto pela CTS como pela União e, em 2014, ficou sobrestado em 2ª instância (Tribunal Regional somente se satisfizer ambas as condições a seguir: Federal da 1ª Região - TRF1) aguardando julgamento pelo Supremo Tribunal Federal sobre a matéria. - o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo é alcançado tanto pela coleta de Em março de 2017, o Supremo Tribunal Federal decidiu no leading case RE nº 574.706/PR, (acórdão fluxos de caixa contratuais como pela venda de ativos financeiros; e publicado em outubro de 2017) pela inconstitucionalidade da inclusão do ICMS na base de cálculo do - os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que PIS e da COFINS, em sede de repercussão geral. são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. Em maio de 2018, no julgamento da ação da CTS e coligadas, foi proferido acordão pelo TRF da 1ª Todos os outros ativos financeiros são classificados como mensurados ao valor justo por meio do Região favorável à Companhia que, em juízo de retratação, deu provimento à apelação interposta pela resultado. Além disso, no reconhecimento inicial, a Companhia pode irrevogavelmente designar um ativo ou CTS e coligadas, para determinar a exclusão do ICMS da base de cálculo do PIS e da COFINS. O passivo financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado com o objetivo de eliminar ou referido acórdão confere à CTS e às suas coligadas o direito de restituir/compensar os tributos pagos reduzir significativamente um possível descasamento contábil decorrente do resultado produzido pelo indevidamente desde 5 anos anteriores a propositura da ação. Posteriormente, a Vice-Presidência do Tribunal Regional Federal da 1ª Região negou seguimento ao recurso extraordinário interposto pela respectivo ativo ou passivo. União e, transcorrido o prazo legal, a ação transitou em julgado em 2019, sem nenhuma alteração. iii) Passivos financeiros não derivativos - mensuração Os instrumentos financeiros classificados no passivo, após seu reconhecimento inicial pelo seu valor A CTS e suas coligadas, em face ao andamento processual avançado da ação, iniciaram estudos justo, são mensurados com base no custo amortizado com base no método da taxa efetiva de juros. no sentido de avaliar a necessidade de reconhecimento dos valores desses tributos pagos a maior Os juros, atualização monetária e variação cambial, são reconhecidos no resultado, como receitas ou desde 2001. Para tanto, obtiveram o posicionamento dos seus advogados sobre o momento processual de sua ação e possíveis desdobramentos e adicionalmente contrataram consultores independentes e despesas financeiras, quando incorridos. especializados que emitiram pareceres contábil e legal sobre o caso. iv) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado Os instrumentos derivativos contratados não são designados para a contabilização de hedge. Todas as conclusões foram no sentido de que o os créditos tributários em questão passaram a As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas representar um ativo efetivo e praticamente certo nos termos do Pronunciamento Conceitual Básico (R1) para Elaboração e Divulgação de Relatório Contábil-Financeiro e do CPC 25 - Provisões, Passivos imediatamente na demonstração do resultado. (c) Redução ao valor recuperável de Instrumentos financeiros - Ativos financeiros não classificados Contingentes e Ativos Contingentes, deixando de ser um ativo contingente já em 2018. como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, são avaliados em cada data de balanço Com base nessas conclusões, a administração da CTS decidiu efetuar o reconhecimento contábil dos valores para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Evidência objetiva referentes aos créditos em questão, calculados conforme estabelecido no acórdão proferido pelo TRF1. Portanto, a controlada CTS reconheceu receita no valor total de R$82.236, o que refletiu no valor de de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: R$70.649 nos investimentos e equivalência patrimonial da Companhia. - inadimplência ou atrasos do devedor; - reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que não seriam aceitas em condições (3) Em 28 de junho de 2018, a Companhia comprou 42,98% do capital social da Tropical Agroparticipações S.A. de sua controladora CTNM. Em setembro de 2018, a Companhia vendeu normais; a totalidade deste investimento, apurando um ganho no valor de R$13.994, registrado na rubrica - indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência/recuperação judicial; “Resultado na alienação de investimento” (vide nota explicativa nº 3 às demonstrações financeiras). - mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; 5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO - o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento devido a dificuldades financeiras; ou - dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados a. Capital realizado O capital social subscrito e realizado em 31 de dezembro de 2018 e 2017, está representado por de um grupo de ativos financeiros. A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto 33.759.595 ações ordinárias com direito a voto. em nível individual como em nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados Não houve movimentação do número de ações subscritas e realizadas para o período entre 1º de quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles que não tenham sofrido perda de valor janeiro de 2017 e 31 de dezembro de 2018. individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que possa ter b. Reserva de lucros a realizar ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada, que inclui as perdas de crédito esperadas. Ativos que Constituída em função do montante do dividendo obrigatório que excede a parcela realizada do lucro não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base líquido do exercício, nos moldes da Lei n° 6.404/76 com as alterações da Lei n°10.303/01. Os saldos em 2018 e 2017 são compostos como segue: no agrupamento de ativos com características de risco similares. 2018 2017 Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências 63.953 17.337 históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o Lucro líquido do exercício julgamento da Administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as Resultados não realizados: Resultado de equivalência patrimonial (55.810) (17.134) perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. 8.143 203 Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e Lucro realizado 15.189 4.117 o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original 25% sobre o lucro líquido disponível (8.143) (203) do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a Lucro realizado 7.046 3.914 Companhia considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Lucros a realizar (70.165) (1.010) Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução pela perda de valor Dividendos recebidos no exercício Reserva de lucros a realizar constituída 2.904 é revertida através do resultado. Uma perda por redução do valor recuperável referente a uma investida avaliada pelo método de c. Dividendos equivalência patrimonial é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com o Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado e é revertida ajustado em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto. 2018 2017 se houve uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. 63.953 17.337 (d) Atualizações monetárias e cambiais - Os ativos e passivos sujeitos a atualizações monetárias ou Lucro líquido do exercício (3.198) (867) cambiais estão atualizados monetariamente até a data do balanço, de acordo com as taxas publicadas Reserva legal 60.755 16.470 pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou pelos índices contratualmente estipulados. Os ganhos e as Lucro líquido disponível perdas cambiais e as variações monetárias são reconhecidos no resultado do exercício, exceto pelos Destinação do lucro: 15.189 4.117 ganhos e perdas cambiais sobre o investimento em subsidiária no exterior, os quais são reconhecidos 25% sobre o lucro líquido disponível Reserva de lucros a realizar (2.904) no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. 2.904 (e) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista, numerários em Realização da reserva de lucros a realizar 18.093 1.213 trânsito e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores a 90 dias (ou sem prazos fixados Dividendos mínimos obrigatórios (4.229) (1.010) para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Dividendos antecipados 13.864 203 Caixa e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros não derivativos mensurados ao Dividendos a pagar Em 2018, os dividendos mínimos obrigatórios totalizam R$18.093, equivalentes à R$0,5359 por ação custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do exercício. (f) Investimento - O investimento em controlada é avaliado pelo método de equivalência patrimonial, ordinária em circulação. com base em balanço patrimonial levantado pela controlada na mesma data-base da controladora. O Em reunião da diretoria executiva, foi aprovada a distribuição de dividendos intermediários, no montante valor do patrimônio líquido da controlada indireta sediada no exterior é convertido para Reais com base de R$4.229, ad referendum da Assembleia Geral Ordinária, a realizar-se em 2019, nos termos do na taxa corrente de sua moeda funcional e a variação cambial apurada é registrada na conta de “Ajuste Estatuto Social. O valor total distribuído corresponde a R$0,1253 por ação ordinária. d. Reserva de retenção de lucros acumulado de conversão” no patrimônio líquido e também demonstrado como resultado abrangente. (g) Imposto de renda e contribuição social - A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre A reserva de retenção de lucros foi constituída nos termos do artigo 196 da Lei n° 6.404/76 e tem como o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34% sobre o resultado tributável e registrada líquida objetivo a aplicação em futuros investimentos em participações societárias em consonância com seu da parcela relativa à redução do imposto de renda. O saldo da provisão no passivo é demonstrado objeto social. e. Ajuste acumulado de conversão líquido das antecipações efetuadas no exercício, se aplicável. (h) Imposto de renda e contribuição social diferidos - São registrados imposto de renda e contribuição Representa a participação reflexa da variação cambial sobre investimento no exterior da controlada CTS. social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias decorrentes de f. Ajuste de avaliação patrimonial provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais existentes, serão dedutíveis Representa a participação reflexa do ajuste de avaliação patrimonial, relacionada a mais valia apurada ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é reconhecido um ativo de imposto de renda e após o reconhecimento inicial das propriedades para investimento a valor justo da controlada CTS. 6. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS contribuição social diferidos quando há expectativa de lucro tributável futuro. A receber A pagar (i) Demonstrações do Valor Adicionado (“DVA”) - Essas demonstrações têm por finalidade evidenciar 2018 2017 2018 2017 a riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado exercício. São apresentadas 12.283 pela Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas Cia. de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS (*) - 4.805 1.840 demonstrações financeiras, pois não é uma demonstração prevista e nem obrigatória conforme Companhia Tecidos Santanense - 1.713 as normas das IFRS. As DVAs foram preparadas com base em informações obtidas dos registros Wembley Sociedade Anônima 12.283 4.805 1.840 1.713 contábeis que servem de base de preparação das demonstrações financeiras.

“Mitsubishi Pajero Sport 2020 chega ao País com preço de R$ 266 mil”

Belo Horizonte - MG, 11 de abril de 2019 A Administração

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Nota explicativa 2018 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: Equivalência patrimonial 4 55.810 Gerais e administrativas (36) Resultado na alienação de investimento 4.3 13.994 Outras, líquidas (10) RESULTADO OPERACIONAL 69.758 Despesas financeiras - juros e encargos (340) Despesas bancárias, impostos, descontos e outros (56) Receitas financeiras 1.232 Variação cambial, líquida (2.141) LUCRO ANTES DOS IMPOSTOS 68.453 Provisão para imposto de renda e contribuição social Corrente 7.a (1.840) Diferido 7.a (2.660) LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 63.953 LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO 1,8944 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DC FRANQUIA

tem como objetivo contribuir para o fortalecimento

(69) 17.337 0,5135

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 2017 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 63.953 17.337 Outros resultados abrangentes: - Itens que impactarão o resultado: Variação cambial de investimentos no exterior 43 13 - Itens que não impactarão o resultado: Avaliação inicial de propriedades para investimento 29.054 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 93.050 17.350 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 2017 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 63.953 17.337 Ajuste para reconciliar o lucro líquido do exercício ao caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais: Equivalência patrimonial (55.810) (17.134) Imposto de renda e contribuição social 4.500 69 Resultado na alienação de investimento (13.994) Juros e encargos 129 (337) Variação monetária (977) Variações cambiais 2.141 (58) (65) Variações nas contas de ativos e passivos (76) 13 Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais antes dos impostos (134) (52) Imposto de renda e contribuição social pagos (71) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais após impostos (134) (123) Fluxos de caixa das atividades de investimentos Dividendos recebidos 3.047 1.010 Caixa líquido gerado pelas atividades de investimentos 3.047 1.010 Fluxos de caixa das atividades de financiamento Empréstimos entre partes relacionadas 298 (462) Dividendos pagos (3.250) (370) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento (2.952) (832) Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa (39) 55 Caixa e equivalentes de caixa: No início do exercício 62 7 No fim do exercício 23 62 Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa (39) 55 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 RECEITAS Resultado na alienação de investimento 13.994 13.994 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (48) (48) VALOR ADICIONADO BRUTO 13.946 VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA 13.946 VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial 55.810 Receitas financeiras 1.232 Variação cambial ativa (2.141) 54.901 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 68.847 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Impostos, taxas e contribuições 4.554 Remuneração de capitais de terceiros 340 Remuneração de capitais próprios 63.953 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 68.847 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2017 (33) (33) (33) (33) 17.134 404 17.538 17.505 97 71 17.337 17.505

Encargos financeiros 2018 2017 Companhia Tecidos Santanense 249 401 Wembley Sociedade Anônima (184) (64) (26) (3) Cia. de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS 39 334 (*) Valor decorrente de venda de investimento e será liquidado nos mesmos vencimentos. Vide nota explicativa nº3 às demonstrações financeiras. Os saldos referem-se a mútuos contratados com a Companhia em condições equitativas de acordo com as práticas de mercado. Os encargos são calculados de acordo com o custo dos empréstimos da companhia cedente do recurso. 7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL a. Conciliação da despesa de imposto de renda e de contribuição social 2018 2017 Resultado antes dos impostos 68.453 17.406 Diferenças permanentes: (55.810) (17.134) Equivalência patrimonial Base de cálculo dos impostos sobre o lucro 12.643 272 Imposto de renda e contribuição social (4.299) (92) Créditos fiscais não constituídos (201) 23 Outras deduções (4.500) (69) Total dos impostos sobre o lucro Impostos sobre o lucro corrente (1.840) (69) (2.660) Impostos sobre o lucro diferido b. Imposto de renda e contribuição social diferidos Reconhecidos 2017 no resultado Outros 2018 Ativo: Diferenças temporárias 5.686 - 5.686 Reclassificação para apresentação de balanço (*) - (5.686) (5.686) 5.686 (5.686) Passivo: Venda a prazo de investimentos (8.346) - (8.346) Deságio em controlada (4.623) - (4.623) Reclassificação para apresentação de balanço (*) 5.686 5.686 (4.623) (8.346) 5.686 (7.283) Total de impostos diferidos, líquido (4.623) (2.660) - (7.283) Impostos diferidos no ativo não circulante 5.686 (5.686) Impostos diferidos no passivo não circulante (4.623) (8.346) 5.686 (7.283) (*) Reclassificações efetuadas apenas para apresentação de balanço. 8. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Considerações gerais - A Companhia pode participar em operações envolvendo instrumentos financeiros exclusivamente com relação a suas atividades e com objetivo principal de reduzir a exposição aos riscos de mercado, taxa de juros e de seus ativos e passivos operacionais. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e descritas no quadro abaixo. 2018 2017 ATIVOS FINANCEIROS Custo amortizado: Caixa e equivalentes de caixa 23 62 Valores a receber - venda de investimento (c) 9.452 Partes relacionadas 12.283 4.805 Valores a receber - venda de investimento (nc) 55.968 PASSIVOS FINANCEIROS Custo amortizado: Fornecedores 1 1 Partes relacionadas 1.840 1.713 (c) circulante (nc) não circulante b) Valor justo - Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o valor contábil dos ativos e passivos financeiros, quando comparados com os valores que se poderia obter em um mercado ativo, aproxima-se ao seu correspondente valor justo. A Companhia acredita que o gerenciamento de riscos é importante na condução de sua estratégia de crescimento com rentabilidade. A Companhia está exposta a riscos de mercado, principalmente no que diz respeito a variações nas taxas de câmbio. Os valores referentes aos instrumentos financeiros sujeitos à exposição cambial da Companhia são como segue: Instrumentos financeiros 2018 2017 Valores a receber - venda investimento 65.420 65.420 Total da exposição em Reais 16.884 Total da exposição em milhares de Dólares equivalentes A análise de sensibilidade dos instrumentos financeiros, considerando os fluxos de recebimentos e pagamentos em Dólares norte americanos já contratados em 31 de dezembro de 2018 é como segue: Cenários Vencimento Risco Valor da exposição US$ mil Provável II III 2019 Baixa do Dólar 2.490 114 (2.325) (4.765) 2020 Baixa do Dólar 1.961 339 (1.646) (3.630) 2021 Baixa do Dólar 2.213 849 (1.507) (3.863) 2022 Baixa do Dólar 2.129 1.304 (1.085) (3.474) 2023 Baixa do Dólar 2.053 1.838 (611) (3.059) 2024 Baixa do Dólar 1.972 2.387 (120) (2.627) 2025 Baixa do Dólar 1.898 2.869 314 (2.242) 2.168 4.007 905 (2.197) 2026 Baixa do Dólar 16.884 13.707 (6.075) (25.857) As operações da Companhia compreendem exclusivamente a participação societária no capital de sua controlada CTS. A Companhia não participa em operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. A ADMINISTRAÇÃO CONTADOR: LEOPOLDO LOPES NETO CRC 1SP 153.780/O-8 S/MG

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Fonte: DC Auto - Diário do Comércio - 03/05/2019

2017 17.134 (33) 17.101 (67) (32) 404 17.406


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ECONOMIA CONJUNTURA

Comércio recua 6,6% em Minas Gerais Com resultado negativo apurado em março, setor acumula queda de 2,7% no primeiro trimestre ANA AMÉLIA HAMDAN

O setor de comércio varejista em Minas registrou retração de 6,6% em março na relação com igual mês do ano passado. Com isso, o primeiro trimestre fechou com queda de 2,7% na comparação com o mesmo período de 2018. No acumulado de 12 meses, houve redução de 1,2%. Por outro lado, na passagem de fevereiro para março foi registrado crescimento de 0,8% no setor. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Analista do IBGE Minas, Cláudia Pinelli considera que é necessário aguardar os números do próximo mês para verificar como o setor de comporta, pois os números vêm oscilando. Segundo ela, o resultado do comparativo março 2019/março 2018 sofreu o impacto calendário devido à Páscoa: no ano passado, a data foi comemorada em março, enquanto este ano caiu em abril. Na análise do economista da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio MG), Guilherme Almeida, o comércio vem acompanhando a conjuntura de lenta recuperação econômica. Almeida considera que os dados mostram perda do dinamismo da atividade, com arrefecimento do desempenho registrado no final de 2018. Ele considera que o cenário

de incerteza, inclusive quanto à votação da reforma da previdência, adia decisões de investidores, empresários e consumidores. Com isso, a indústria continua “patinando”, o que interfere em toda a cadeia. O economista aponta também as altas taxas de desemprego, o que impacta na renda das famílias. O economista da Fecomércio MG informa que, considerando-se o varejo ampliado – que inclui veículos, motocicletas, partes e peças; e material de construção –, a atividade no acumulado de 12 meses, em março, atingiu alta de 1,2%. Em fevereiro, a alta foi de 2,4%. Ou seja, houve perda do dinamismo no comércio. “Estamos no campo positivo, mas esse comportamento mostra perda de fôlego do setor”, disse. Levando-se em consideração o varejo ampliado, o comércio varejista em Minas mostrou retração de 6,4% em março na relação com igual mês do ano passado. Na passagem de fevereiro para março, houve alta de 1,6%. Já na comparação primeiro trimestre 2019/primeiro trimestre 2018, houve redução de 0,9%. Setores - Em março, no comparativo com igual mês do ano passado, o único setor a mostrar desempenho positivo foi o de artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, com alta de 6,7%. Almeida explica que o resultado positivo

pode ter ocorrido devido ao fato de medicamentos serem itens de primeira necessidade. Os resultados negativos vieram de livros, jornais, revistas e papelaria (-25,4%); Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-22,8%); tecidos, vestuário e calçados (-17%); móveis e eletrodomésticos (-14%), combustíveis e lubrificantes (-13,3%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-12,3%); veículos, motocicletas, partes e peças (-8,4); hipermercados,

supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (-1,4%). Materiais de construção mostraram estabilidade. Já na base comparativa março 2019/março 2018, mostraram resultado positivo os setores farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+9,4%); veículos, motocicletas, partes e peças (+6,4%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (+2,1%); e material de construção (+1,6). Os que apresentaram retração foram

móveis e eletrodomésticos (-14,6%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,5%); livros, jornais, revistas e papelaria (-10,6%); combustíveis e lubrificantes (-9,4%); tecidos, vestuário e calçados (-8,6%); equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (-1,7%). No acumulado de 12 meses, mais setores apresentaram resultados positivos, sendo veículos, motocicletas, partes e peças (+13,7%); equipamentos e materiais para escritório, informática

e comunicação (+8,7%); hipermercados, supermercados, produtos alimentícios bebidas e fumo (+7,7); artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (+7,7%); material de construção (+5,4%). As quedas vieram de móveis e eletrodomésticos (-20%); combustíveis e lubrificantes (-17,8%); outros artigos de uso pessoal e doméstico (-15%); livros, jornais, revistas e papelaria (-6,2%); tecidos, vestuário e calçados vestuários (-0,9%).

Março foi positivo na média nacional Rio e São Paulo - As vendas no varejo do Brasil subiram menos do que o esperado em março e encerraram o primeiro trimestre com leve ganho, em um ritmo modesto refletindo o cenário de fraqueza econômica no País. Na comparação com o mês anterior, as vendas varejistas tiveram ganho de 0,3%, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse foi o resultado mais fraco para o mês de março em dois anos e ficou abaixo da expectativa em pesquisa da Reuters de ganho de 0,8%. Em relação ao mesmo período do ano anterior, houve recuo de 4,5%, interrompendo sete meses de alta e numa contração mais

forte do que a projeção de perda de 2,63% na mediana das estimativas. Desta forma, as vendas no varejo terminaram o primeiro trimestre com alta de 0,2% sobre os três últimos meses de 2018, mostrando perda de força ante o ganho de 0,6% do quarto trimestre sobre o período anterior. O varejo reflete o cenário de morosidade da economia apesar da inflação moderada, com um mercado de trabalho com mais de 13 milhões de desempregados. A indústria já havia mostrado em março queda de 1%, ritmo mais forte para o mês em dois anos. “Houve uma desaceleração, uma perda de ritmo no trimestre provocada pela baixa da atividade econômi-

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ca, um mercado de trabalho com muitos desempregados e informais e uma subida de preços de alimentos e combustíveis. Isso afetou o poder de compra das pessoas no trimestre”, explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes. O IBGE apontou que, entre as atividades pesquisadas no varejo, as vendas de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos aumentaram 1,4% e as de Outros artigos de uso pessoal e doméstico subiram 0,7%. A comercialização de Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação subiram 2,9%. Entretanto, cinco das oito atividades tiveram queda nas vendas, com destaque

para Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,4%) e Combustíveis e lubrificantes (-0,8%). No varejo ampliado, que inclui veículos e material de construção, houve aumento de 1,1% das vendas em março sobre o mês anterior, com crescimento de 4,5% entre Veículos e motos, partes e peças e de 2,1% de Material de construção. As expectativas do mercado para o crescimento econômico do Brasil vêm sofrendo sucessivas reduções. A pesquisa Focus mais recente do Banco Central mostrou que os economistas consultados veem expansão de 1,49% em 2019, indo a 2,5% no próximo ano. (Reuters)

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ALIANÇA EÓLICA SANTO INÁCIO PARTICIPAÇÕES S.A. RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 O ano de 2018 consagrou o primeiro exercício completo de operação comercial do Parque Eólico Santo Inácio, após a implantação do complexo iniciada em 2016 e finda em 2017. Foi destaque também a conclusão da integração do complexo aos processos administrativos de sua acionista, Aliança Geração de Energia, permitindo a captura de sinergias e redução de despesas operacionais. O Parque Eólico Santo Inácio,que possui venda de energia para a Vale S.A. por todo o prazo de autorização da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com vencimento em junho de 2046, apresentou um bom desempenho operacional em 2018. Em que pese o término do comissionamento na virada do ano e o período subsequente de ramp-up, etapas naturais no início das operações desse tipo de empreendimento, a geração de energia no período foi superior à medida do P90,estabelecida na obrigação de entrega,totalizando 410.176 Megawatt-hora. A Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. registrou uma receita líquida consolidada de R$80,1 milhões, refletindo a venda de energia do contrato de longo prazo e as operações de venda de curto prazo. As compras de energia de curto prazo totalizaram R$8,5 milhões, em decorrência da sazonalização da geração ao longo do ano. A geração de caixa operacional,medida pelo EBITDA consolidado, alcançou R$60,7 milhões (margem EBITDA de 76%) e o lucro líquido R$11,1milhões (margem líquida de 14%). Belo Horizonte, 27 de março de 2019. Diretoria: Wander Luiz de Oliveira - Diretor de Comercialização e de Engenharia; Glauco Vinícius de Oliveira Gonçalves - Diretor de Operações. DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA BALANÇO PATRIMONIAL DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e 2017, em milhares de reais Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, em milhares de reais Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e 2017, em milhares de reais ATIVO Controladora Consolidado Controladora Consolidado Controladora Consolidado Nota 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Nota 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Nota 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 ReapreReapre- Receita líquida 14 80.112 10.901 Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais sentado sentado Energia elétrica comprada para revenda 11.092 18.468 11.092 18.468 (8.524) - Lucro líquido do exercício Circulante Ajustes por: Encargos de uso da rede básica de Caixa e equivalentes de caixa 3 584 5 36.886 72.071 Depreciação e amortização 7 26.154 1.653 transmissão (3.415) (301) Aplicações financeiras 4 14.250 - Depreciação e amortização 2.975 (26.154) (1.641) Baixa de ativo imobilizado e intangível Contas a receber 5 23.835 12.012 Outros custos com geração de energia Resultado de equivalência patrimonial 6 (11.299) (18.519) (6.230) (2.064) Empréstimos com partes relacionadas 17 23.201 - Total dos custos operacionais 21.785 1.790 15 (44.323) (4.006) Juros, variações monetárias e outras variações Tributos a recuperar 6 1.066 47 Lucro bruto Imposto de renda e contribuição social 8 3.437 2.808 35.789 6.895 Outros ativos 8 3.548 553 Despesas gerais e administrativas (241) (51) (1.273) (6.898) (Reversão) Provisão para ajuste ao valor Total do ativo circulante 592 23.206 79.585 84.683 Reversão ajuste ao valor recuperável recuperável 4 (26.515) 8 26.515 Não circulante (207) (51) 65.443 (1.796) Resultado de equivalência patrimonial 7 11.299 18.519 Tributos a recuperar 6 10.993 14.174 Total das despesas operacionais (Aumento) redução de ativos 15 11.058 18.468 (1.273) 19.617 Depósitos vinculados a litígios 8 8 Resultado operacional antes do Contas a receber (11.823) (12.012) Imposto de renda e contribuição social 2.162 (33) resultado financeiro e impostos 11.058 18.468 34.516 26.512 Tributos a recuperar diferidos 11.1 1.425 - Receitas financeiras (8) (2.995) (323) 16 35 2.339 174 Outros ativos Investimento 8 400.350 345.789 - Despesas financeiras (8) (12.656) (12.368) 16 (1) (22.326) (5.410) Imobilizado 8 547.735 570.262 Resultado antes dos impostos 11.092 18.468 14.529 21.276 Aumento (redução) de passivos Intangível 9 2.950 3.417 Imposto de renda e contribuição social Fornecedores 14 5 (22.272) 613 Total do ativo não circulante 400.350 345.789 563.111 587.861 1 (778) 1.282 corrente 11.2 (4.862) - Tributos e contribuições sociais Total do ativo 400.942 368.995 642.696 672.544 Imposto de renda e contribuição social Empréstimos com partes relacionadas (636) diferidos 11.1 1.425 (2.808) Provisão para compromissos futuros PASSIVO E PATRIMÔNIO LÍQUIDO Controladora Consolidado Outros passivos 2 47 (592) 11.092 18.468 11.092 18.468 Nota 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Lucro líquido do exercício 17 52 (24.278) 1.895 0,000031 0,000064 0,000031 0,000064 ReapreReapre- Lucro líquido por ação – R$ Caixa gerado pelas (utilizado nas) operações (198) 1 28.509 (12.269) sentado sentado Quantidade média ponderada de ações (1.569) (em milhares) 362.616.016 289.150.705 362.616.016 289.150.705 Imposto de renda e contribuição social pagos Circulante Juros pagos (18.108) (1.476) Fornecedores 10 19 5 6.521 25.308 As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Caixa Líquído Gerado pelas (utilizado nas) Tributos a recolher sobre o lucro 11 3.293 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO ABRANGENTE Atividades Operacionais (198) 1 8.832 (13.745) Tributos e contribuições sociais a recolher 1 911 1.689 Para o exercício findo em 31 de dezembro de 2018 e 2017, em milhares de reais Fluxo de Caixa das Atividades de Dividendos a pagar 13 667 667 Investimento Controladora Consolidado Financiamentos 12 18.437 13.843 7 (2.693) (163.016) 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 No imobilizado Empréstimos com partes relacionadas 17 23.252 57.191 (1.475) 11.092 18.468 11.092 18.468 No intangível Provisão para compromissos futuros 862 163 Lucro líquido do exercício (8.558) (32.457) - Integralização de capital Outros passivos 22 986 Outros resultados abrangentes Valores recebidos de partes relacionadas 8.737 11.092 18.468 11.092 18.468 Total do passivo circulante 687 23.257 30.713 99.180 Total do resultado abrangente do exercício Aplicações financeiras (14.250) Não circulante As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Caixa Líquido aplicado nas Atividades de Financiamentos 12 207.730 222.760 Investimento 179 (32.457) (16.943) (164.491) DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO CONTROLADORA E Provisão para compromissos futuros 618 1.858 Fluxo de Caixa das Atividades de CONSOLIDADO - Em 31 de dezembro de 2018 e de 2017, em milhares de reais Outros passivos 3.380 3.008 Financiamento Total do passivo não circulante 211.728 227.626 Lucros Financiamentos obtidos 10 236.359 Total dos passivos 687 23.257 242.441 326.806 Capital Reservas Reservas (prejuízos) Pagamento de financiamentos (13.975) Patrimônio líquido 13 Nota social de capital de lucros acumulados Total Valores pagos a partes relacionadas (7.960) (21.657) (18.569) Capital social 398.114 354.022 398.114 354.022 Em 31 de dezembro de 2016 13 144.280 74.729 (26.752) 192.257 Aumento de capital 8.558 32.457 8.558 32.457 Reserva de lucros 2.141 2.141 - Integralização de capital 135.013 - 135.013 Caixa Líquido Gerado pelas (consumido Prejuízos acumulados (8.284) (8.284) Lucro líquido do exercício 18.468 18.468 nas) Atividades de Financiamento 598 32.457 (27.074) 250.247 Total do patrimônio líquido 400.255 345.738 400.255 345.738 Reserva de capital 74.729 (74.729) - (Redução) Aumento de Caixa e Equivalentes Total do passivo e do patrimônio líquido 400.942 368.995 642.696 672.544 Em 31 de dezembro de 2017 13 354.022 (8.284) 345.738 de Caixa 579 1 (35.185) 72.011 Integralização de capital 13.b 44.092 44.092 No início do exercício As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras 3 5 4 72.071 60 Lucro líquido do exercício 11.092 11.092 No fim do exercício 3 584 5 36.886 72.071 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31/12/2018 Reserva legal 13.c 140 (140) - (Redução) Aumento de Caixa e Equivalentes Em milhares de Reais, exceto quando indicado de outra forma. Dividendos mínimos obrigatórios 13.c (667) (667) de Caixa 579 1 (35.185) 72.011 13.c 2.001 (2.001) 1. Contexto operacional: A Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. (“Aliança Eólica”, “Contro- Reserva de retenção de lucros As notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras 13 398.114 2.141 - 400.255 ladora” ou “Companhia”) é uma Sociedade por ações de Capital Fechado, que detêm o Complexo Eó- Em 31 de dezembro de 2018 lico Santo Inácio. A Companhia foi constituída em 25 de maio de 2015 sob a denominação CMN SoluAs notas explicativas são parte integrante das Demonstrações Financeiras Os principais saldos patrimoniais das controladas são apresentados como segue: tions A006 Participações S.A., e passou a ter a denominação de Aliança Eólica Santo Inácio Participações S.A. em 19 de agosto de 2016. A Companhia é domiciliada no Brasil, com endereço na transações reconhecidas diretamente no patrimônio líquido. A provisão para tributos sobre o lucro é 31/12/2018 Rua Matias Cardoso, 169, 9º andar, Bairro Santo Agostinho, Município de Belo Horizonte, Estado de calculada individualmente por entidade da Companhia com base na sistemática fiscal do lucro real Ativos Passivos Minas Gerais. A Aliança Eólica em conjunto com suas controladas (“Grupo Aliança Eólica”) tem por aplicando-se as alíquotas de imposto de renda e contribuição social vigentes na data do encerramento circu- Ativos não Passivos não circuLucro objeto social (i) estudar, planejar, construir e explorar sistemas de geração e comercialização de ener- do exercício (25% para imposto de renda e 9% para contribuição social). O reconhecimento dos tributos Controladas diretas PL líquido lantes circulantes circulantes lantes gia elétrica, com vistas à exploração econômica e comercial; (ii) prestação de serviços técnicos e de sobre o lucro como diferidos é baseado nas diferenças temporárias entre o valor contábil e o valor para Central Eólica Garrote S.A. 15.857 121.576 5.730 45.893 85.809 2.833 consultoria, na área de atuação, a empresas no Brasil e no exterior; e (iii) participação em outras socie- base fiscal dos ativos e passivos, bem como dos prejuízos fiscais apurados. Os tributos diferidos sobre Central Eólica São Raimundo S.A. 27.661 165.131 11.660 59.223 121.909 1.732 dades ou empreendimentos de geração de energia elétrica. A Companhia detém 100% de participação o lucro são compensados quando existir um direito legalmente exequível sobre a mesma entidade tri- Central Eólica Santo Inácio III S.A. 20.203 155.835 7.501 60.796 107.742 3.603 nas sociedades Central Eólica Garrote S.A. (“Garrote”), Central Eólica São Raimundo S.A. (“São Rai- butável. Os ativos fiscais diferidos decorrentes de perdas fiscais e diferenças temporárias não são re- Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 15.889 120.570 5.753 45.817 84.889 3.131 mundo”), Central Eólica Santo Inácio III S.A. (“Santo Inácio III”), e Central Eólica Santo Inácio IV S.A. conhecidos quando não é provável que lucros tributáveis futuros estejam disponíveis contra os quais 79.611 563.112 30.644 211.729 400.350 11.299 (“Santo Inácio IV”). As referidas sociedades possuem integralmente o projeto do Parque Eólico de possam ser utilizadas nas diferenças temporárias ou prejuízos fiscais. h) Resultado financeiro: As Re31/12/2017 Santo Inácio. A implantação do parque ocorreu no município de Icapuí, estado do Ceará, tendo este ceitas Financeiras referem-se principalmente a receita de aplicação financeira, acréscimos moratórios Ativos Passivos prevista capacidade instalada total de 99 MW e fator de capacidade de 45,6 MW médios a P90. Em 14 em contas de energia elétrica e juros sobre outros ativos financeiros. A receita de juros é reconhecida circuAtivos não Passivos não circuLucro no resultado através do método de juros efetivos. As Despesas Financeiras abrangem encargos de de novembro de 2017 a Agência Nacional de Energia Elétrica (ANEEL), emitiu o primeiro despacho lilantes circulantes circulantes lantes PL líquido berando a Central Eólica Garrote para operação em teste, na sequência, dia 17 de novembro de 2017 dívidas, variação cambial e variação monetária sobre financiamentos. i) Receita de contratos com clien- Controladas diretas Central Eólica Garrote S.A. 15.042 128.237 5.859 61.292 76.128 5.389 tes: De forma geral, para os negócios da Companhia no setor elétrico, as receitas são reconhecidas foram liberadas para operação em teste as Centrais Eólicas São Raimundo, Santo Inácio III e Santo 33.215 168.255 38.268 63.650 99.552 4.848 Inácio IV. A ANEEL, no uso das atribuições conferidas pela Resolução Normativa ANEEL Nº 583 de 22 quando existem evidências convincentes de acordos, quando ocorre a entrega de energia, os preços Central Eólica São Raimundo S.A. Central Eólica Santo Inácio III S.A. 20.289 164.287 12.610 76.821 95.146 5.614 são fixados ou determináveis, e o recebimento é razoavelmente assegurado, independente do efetivo de outubro de 2013, resolveu, em novembro de 2017, liberar para início da operação comercial as uni16.786 127.077 9.085 59.816 74.963 2.668 dades geradoras das Centrais Eólicas que compõe o Complexo Eólico Santo Inácio, sob despacho nº recebimento do dinheiro. As receitas de venda de energia são registradas com base na energia comer- Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 85.332 587.856 65.822 261.579 345.789 18.519 cializada e nas tarifas especificadas nos termos contratuais ou vigentes no mercado. O faturamento é 4.039, sendo que partir da data de liberação a energia produzida pelas respectivas unidades geradoras foi disponibilizada no sistema. Comercialização de energia: As Centrais Eólicas da Companhia pos- feito em bases mensais. O fornecimento de energia não faturado, do período entre o último faturamen- 8- Imobilizado: A composição e movimentação do ativo imobilizado para o consolidado é como segue: suem contrato para venda da energia gerada no Ambiente de Contratação Livre (“ACL”) com um único to e o final de cada mês, é estimado com base na sazonalização prevista para cada um dos contratos. Edificações, MáquiAjuste cliente. Em 2017 esse contrato estava cedido para a Aliança Geração de Energia e a partir de 2018, o As diferenças entre os valores estimados e os realizados não têm sido relevantes e são contabilizadas Custo com obras civis nas e Imobiliao valor atendimento desse contrato ocorreu em conjunto com a energia gerada por todas as centrais eólicas do no mês seguinte. O fornecimento de energia ao sistema nacional interligado é registrado quando ocorre desmobili- e benfeito- equipa- zado em recupeComplexo Santo Inácio. A receita reconhecida em 2017 refere-se a contratos “spots” realizados no ACL o fornecimento e é faturado mensalmente. A Companhia adotou incialmente o CPC 47/IFRS 15 a partir Custo de aquisição zação rias mentos curso rável (a) Outros TOTAL e energia excedente liquidada na Câmara de Comercialização de Energia Elétrica - CCEE. 2 - Base de de 1º de janeiro de 2018. As informações sobre as políticas contábeis da Companhia relacionadas à Em 31/12/2016 115 459.720 (26.513) 4 433.326 preparação e apresentação - 2.1 - Declaração de conformidade: As Demonstrações Financeiras contratos com clientes são fornecidas abaixo. A adoção não resultou em efeito da aplicação inicial do Adições 2.979 - 109.077 - 112.056 foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil (“BR GAAP”). As CPC 47/IFRS 15. Os princípios fundamentais da IFRS 15/CPC 47 são de que uma entidade deve reco- Baixas 26.513 - 26.513 práticas contábeis adotadas no Brasil compreendem aquelas incluídas na legislação societária brasilei- nhecer a receita para representar a transferência ou promessa de bens ou serviços a clientes no mon- Transferência 59.509 509.269 (568.797) 19 ra e os pronunciamentos, as orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronun- tante que reflete sua consideração de qual valor espera ser capaz de trocar por aqueles bens ou servi- Em 31/12/2017 2.979 59.509 509.384 23 571.895 ciamentos Contábeis - CPC e aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC. Todas as in- ços. Especificamente, a norma introduz um modelo de 5 passos para o reconhecimento da receita: Adições 548 1.065 4.562 6.175 formações relevantes utilizadas pela Administração na gestão da Companhia estão evidenciadas • Identificar o(s) contrato(s) com o cliente. • Identificar as obrigações de desempenho definidas no Baixas - (2.410) (557) (5) (2.972) nestas demonstrações financeiras. Em 27 de março de 2019, a Diretoria da Companhia aprovou a contrato. • Determinar o preço da transação. • Alocar o preço da transação às obrigações de desempe- Transferência (43.654) 40.605 3.022 27 conclusão das Demonstrações Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2018. nho previstas no contrato. • Reconhecer a receita quando (ou conforme) a entidade atende cada obri- Em 31/12/2018 2.979 16.403 548.644 7.027 45 575.098 2.2 - Bases de mensuração: As demonstrações contábeis foram preparadas com base no custo histó- gação de desempenho. Com a IFRS 15/CPC 47, a entidade reconhece a receita quando o “controle” Depreciação Acumulada rico e ajustadas para refletir as perdas pela redução ao valor recuperável (“Impairment”) de ativos. dos bens ou serviços de uma determinada operação é transferido ao cliente. A Companhia aufere re- Em 31/12/2016 (13) (2) (15) 2.3 - Moeda funcional e moeda de apresentação: Essas Demonstrações Financeiras são apresenta- ceitas provenientes principalmente pelo suprimento de energia elétrica e reconhece a receita pelo valor Adições (9) (171) (1.438) - (1.618) das em Real, que é a moeda funcional da Companhia. Todas as informações financeiras estão apre- justo da contraprestação a receber no momento em que a energia é suprida, mediante a multiplicação Em 31/12/2017 (9) (171) (1.451) (2) (1.633) sentadas em milhares de reais, exceto quando indicado de outra forma. 2.4 - Bases de consolidação: do consumo físico medido pela tarifa negociada/contratada. De acordo com a IFRS 15/CPC 47, a Com- Adições (103) (455) (25.059) (112) (1) (25.730) As Demonstrações Financeiras consolidadas incluem as Demonstrações Financeiras da Companhia e panhia só pode contabilizar os efeitos de um contrato com um cliente quando for provável que receberá Em 31/12/2018 (112) (626) (26.510) (112) (3) (27.363) de suas controladas Garrote, São Raimundo, Santo Inácio III e Santo Inácio IV, na mesma data base da a contraprestação à qual terá direito. Ao avaliar se a possibilidade de recebimento do valor da contra- Líquido em 31/12/2017 2.970 59.338 507.933 21 570.262 Companhia. Para mais detalhes sobre a estrutura societária do Projeto Eólico Santo Inácio, vide Nota prestação é provável, deve-se considerar apenas a capacidade e a intenção do cliente de pagar esse Líquido em 31/12/2018 2.867 15.777 522.134 6.915 42 547.735 Explicativa nº 7. O controle é obtido quando a Companhia tem o poder de controlar as políticas finan- valor. Assim, contratos celebrados com clientes que apresentam longo histórico de inadimplência, po- Taxa média de ceiras e operacionais de uma entidade para auferir benefícios de suas atividades. Nas Demonstrações derão deixar de ter as respectivas receitas reconhecidas no momento do faturamento (por não ser depreciação 3,46% 1,20% 4,74% 1,59% - 2,94% 4,49% Financeiras individuais da Companhia as informações financeiras das controladas são reconhecidas provável o recebimento da contrapartida) e sim no momento do efetivo recebimento. Não houve altera- a) Durante o exercício a Sociedade fez a revisão do valor recuperável dos seus ativos que compõe o através do método de equivalência patrimonial. Quando necessário, as Demonstrações Financeiras ções no reconhecimento e mensuração dessa receita nas demonstrações financeiras em razão da projeto eólico de Garrote. Em 31 de dezembro de 2016 os testes de perda ao valor recuperável dos das controladas são ajustadas para adequar suas políticas contábeis àquelas estabelecidas pela Com- adoção da nova norma quando comparado com a política anterior. 2.7. Novas normas e interpreta- ativos indicavam a perda de R$26.515 mil. Em 31 de dezembro de 2017, após a entrada do financiapanhia. Todas as transações, saldos, receitas e despesas entre as empresas da Companhia são elimi- ções ainda não efetivas: Uma série de novas normas serão efetivas para exercícios iniciados após 1º mento do BNDES as taxas foram revisadas e indicaram a reversão de toda a provisão uma vez que os nados integralmente nas Demonstrações Financeiras consolidadas. Ganhos não realizados oriundos de janeiro de 2019. A Companhia não adotou essas alterações na preparação destas demonstrações testes indicaram que o fluxo de caixa supera o montante do imobilizado registrado. A taxa de desconto de transações com investidas registradas por equivalência patrimonial são eliminados contra o investi- financeiras. Entre as normas que ainda não estão em vigor, espera-se que o CPC 06 (R2)/IFRS 16 te- utilizada para mensurar o valor em uso foi de 11,32% ao ano em 31 de dezembro de 2017 (14,25% ao mento. Perdas não realizadas são eliminadas da mesma maneira de que os ganhos não realizados, nha um impacto material nas demonstrações financeiras da Companhia no período de aplicação inicial. ano em 31 de dezembro de 2016). Em 31 de dezembro de 2018, após a Companhia realizar as análises mas somente na extensão em que não haja evidência de perda por redução ao valor recuperável. a) CPC 06 (R2)/IFRS 16 – Arrendamentos: A Companhia deverá adotar o CPC 06 (R2)/IFRS 16 - Ar- necessárias, acerca de indicadores de impairment, avaliou-se que não há necessidade de registrar 2.5 - Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das Demonstrações Financeiras de acordo rendamentos a partir de 1º de janeiro de 2019. A Companhia avaliou o potencial impacto que a aplica- perda no valor recuperável de seus ativos. com as práticas contábeis adotadas no Brasil exige que a Administração faça julgamentos, estimativas ção inicial da norma terá sobre as demonstrações financeiras, conforme descrito abaixo. A IFRS 16 9 - Intangível: A composição e movimentação do ativo intangível é como segue: e premissas que afetam a aplicação de políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, introduz um modelo único de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatá- Custo de aquisição Direito de uso (a) Licenças ambientais (b) TOTAL receitas e despesas. Os resultados reais podem divergir dessas estimativas. Estimativas e premissas rios. Um arrendatário reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o Em 31/12/2016 1.476 1.476 são revistas de uma maneira contínua, utilizando como referência a experiência histórica e também ativo arrendado e um passivo de arrendamento que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos Adições 1.977 1.977 do arrendamento. Isenções estão disponíveis para arrendamentos de curto prazo e itens de baixo valor. alterações relevantes de cenário que possam afetar a situação patrimonial e o resultado da Companhia Em 31/12/2017 1.476 1.977 3.453 nos itens aplicáveis. Revisões com relação a estimativas contábeis são reconhecidas no exercício em A contabilidade do arrendador permanece semelhante à norma atual, isto é, os arrendadores continuam Adições 311 311 a classificar os arrendamentos em financeiros ou operacionais. A IFRS 16 substitui as normas de arrenque as estimativas são revisadas e em quaisquer exercícios futuros afetados. As principais estimativas Baixas (354) (354) e julgamentos relacionados às Demonstrações Financeiras assim como as informações sobre as incer- damento existentes, incluindo o CPC 06/IAS 17 Operações de Arrendamento Mercantil e o ICPC Em 31/12/2018 1.476 1.934 3.410 03/IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27 Aspectos Complementares das Operações de Arrendamento Mercantil. tezas relacionadas a premissas e estimativas em 31 de dezembro de 2018 que possuem um risco sigAmortização acumulada nificativo de resultar em um ajuste material nos saldos contábeis de ativos e passivos no próximo ano Arrendamentos em que a Companhia é um arrendatário: A Companhia reconhecerá novos ativos e Em 31/12/2016 fiscal estão incluídas nas seguintes notas explicativas: • Nota 8 - Depreciação; • Nota 8 - Recuperabili- passivos para seus arrendamentos operacionais dos terrenos onde estão localizadas as Centrais Eóli- Adições (4) (32) (36) dade dos ativos; • Nota 9 – Amortização dos ativos intangíveis; • Nota 14 - Fornecimento não faturado cas de Santo Inácio. A natureza das despesas relacionadas àqueles arrendamentos mudará porque a Em 31/12/2017 (4) (32) (36) Companhia reconhecerá um custo de depreciação de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre de energia elétrica; e • Nota 14 - Instrumentos financeiros e mensuração pelo valor justo. 2.6 - PrinciAdições (52) (372) (424) pais práticas contábeis: As políticas contábeis descritas em detalhes abaixo têm sido aplicadas de obrigações de arrendamento. A Companhia anteriormente reconhecia uma despesa linear de arrenda- Em 31/12/2018 (56) (404) (460) maneira consistente a todos os exercícios apresentados nessas Demonstrações Financeiras. As políti- mento operacional durante o prazo do arrendamento, e reconhecia ativos e passivos na medida em que Valor líquido em 31/12/2017 1.472 1.945 3.417 cas contábeis referentes às atuais operações da Companhia e aplicadas de maneira consistente pelas havia uma diferença temporal entre os pagamentos efetivos de arrendamentos e as despesas reconhe- Valor líquido em 31/12/2018 1.420 1.530 2.950 cidas. Com base nas informações atualmente disponíveis, a Companhia estima que reconhecerá obrientidades do grupo são como segue: a) Instrumentos financeiros: A IFRS 9/CPC 48 aborda a classifiTaxa média de amortização 1,76% 9,51% 6,18% cação, a mensuração e o reconhecimento de ativos e passivos financeiros. As principais alterações que gações adicionais de arrendamento de R$2.113. A Companhia espera que a adoção do CPC 06 (R2)/ este pronunciamento trouxe são: • Novos critérios de classificação de ativos financeiros; e • Novo mo- IFRS 16 não afete sua capacidade de cumprir com os acordos contratuais (covenants) de limite máximo a) Refere-se a gastos com desenvolvimento do projeto de implantação, a exploração e comercialização delo de impairment para ativos financeiros, com base em perdas esperadas, em substituição ao mode- de alavancagem em financiamentos conforme descritos na nota explicativa 10. b) Outras normas: As da energia elétrica da Companhia, o qual será amortizado a partir da entrada em operação. b) Referelo atual de perdas incorridas. Ativos financeiros: Os ativos financeiros incluem caixa e equivalentes de seguintes normas alteradas e interpretações não deverão ter um impacto significativo nas Demonstra- -se as licenças ambientais que Companhia possui para operar. A amortização teve início na entrada da caixa, aplicações financeiras, contas a receber de clientes, ativo financeiro de concessão, além de ou- ções Financeiras da Companhia. (i) IFRIC 23/ICPC 22 Incerteza sobre Tratamentos de Tributos sobre operação e se dará até o final da licença, em 2022. tros créditos realizáveis por caixa. A Administração reconhece os recebíveis inicialmente na data em o Lucro. (ii) Ciclo de melhorias anuais nas normas IFRS 2015-2017 - várias normas. (iii) Alterações nas 10 - Fornecedores Controladora Consolidado que foram originados. Todos os outros ativos financeiros são reconhecidos inicialmente quando a enti- referências à estrutura conceitual nas normas IFRS. (iv) IFRS 17 Contratos de Seguros. 2.8 - Reapre- Descrição 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 dade se torna uma parte das disposições contratuais do instrumento. Um ativo financeiro, que não sentação das demonstrações financeiras: A Companhia está reapresentando as Demonstrações Fornecedores de imobilizado 3.485 24.694 possua um componente de financiamento significativo, é inicialmente mensurado pelo valor justo acres- Financeiras referentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 em função da retificação de Fornecedores de materiais e serviços 19 5 3.036 614 cido, para um item que não é VJR (Valor justo por meio do resultado), dos custos de transação que são ajustes contábeis identificados ao longo do exercício de 2018. Os ajustes foram efetuados conforme 19 5 6.521 25.308 diretamente atribuíveis à sua aquisição ou emissão. Um recebível sem um componente de financiamen- estabelecido pelo CPC 23 – Políticas contábeis, mudanças de estimativa e retificação de erro. A tabela 11 - Tributos a recolher sobre o lucro Consolidado a seguir resume os impactos nas Demonstrações Financeiras: to significativo é inicialmente mensurado pelo preço da transação. A Administração desreconhece um Descrição 31/12/2018 31/12/2017 Controladora Consolidado Imposto de renda ativo financeiro quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Com2.607 AnteriorAnteriorpanhia transfere os direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em Contribuição social 686 mente apreReapre- mente apreReapreuma transação na qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro 3.293 sentado sentado sentado sentado 11.1 - Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos: A Companhia possui débitos tributários são transferidos, ou em que a Companhia não transfere nem retém substancialmente todos os riscos e 31/12/2017 Ajustes 31/12/2017 31/12/2017 Ajustes 31/12/2017 diferidos de Imposto de Renda, constituídos à alíquota de 25%, e Contribuição Social, constituídos à benefícios da titularidade e não detém o controle do ativo financeiro. Classificação e mensuração sub- Empréstimos com partes - 23.201 23.201 - alíquota de 9%, referentes aos efeitos de diferenças temporárias relacionadas aos seguintes itens: sequente: No reconhecimento inicial, um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo custo relacionadas (i) 5 5 84.683 84.683 amortizado; ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes (“VJORA”) ou ao valor justo por Outros ativos circulantes 31/12/2018 31/12/2017 5 23.201 23.206 84.683 84.683 Créditos Tributários meio do resultado (“VJR”) com base tanto: (a) no modelo de negócios da entidade para a gestão dos Total do ativo circulante Provisões para compromissos socioambientais futuros 39 ativos financeiros; quanto (b) nas características de fluxo de caixa contratual do ativo financeiro. A Outros valores a receber de 1.386 23.201 (23.201) - Provisões Companhia mensura o ativo financeiro ao custo amortizado quando: (i) o ativo financeiro for mantido partes relacionadas (i) 1.425 345.789 345.789 587.861 587.861 Total do ativo dentro de modelo de negócios cujo objetivo seja manter ativos financeiros com o fim de receber fluxos Outros ativos não circulantes 368.990 (23.201) 345.789 587.861 587.861 A movimentação do Imposto de Renda e Contribuição Social diferidos é como segue: de caixa contratuais; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especifica- Total do ativo não circulante 368.995 368.995 672.544 672.544 das, a fluxos de caixa que constituam, exclusivamente, pagamentos de principal e juros sobre o valor Total do ativo Consolidado do principal em aberto. A Companhia mensura o ativo financeiro ao valor justo por meio de outros resul- Empréstimos com partes Saldo em 31 de dezembro de 2016 850 - 23.252 23.252 - 57.191 57.191 Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados tados abrangentes quando: (i) o ativo financeiro for mantido dentro de modelo de negócios cujo objetivo relacionadas (ii) (850) 5 5 41.989 41.989 Saldo em 31 de dezembro de 2017 seja atingido tanto pelo recebimento de fluxos de caixa contratuais quanto pela venda de ativos finan- Outros passivos circulantes 5 23.252 23.257 41.989 57.191 99.180 Efeitos alocados às Demonstrações de Resultados ceiros; e (ii) os termos contratuais do ativo financeiro derem origem, em datas especificadas, a fluxos Total do passivo circulante 1.425 de caixa que constituam exclusivamente pagamentos de principal e juros sobre o valor do principal em Outros passivos com partes Saldo em 31 de dezembro de 2018 1.425 23.252 (23.252) 57.191 (57.191) - 11.2 - Conciliação da despesa de Imposto de Renda e Contribuição Social aberto. O ativo financeiro deve ser mensurado ao valor justo por meio do resultado, a menos que seja relacionadas (ii) mensurado ao custo amortizado ou ao valor justo por meio de outros resultados abrangentes. Entretan- Outros passivos não Controladora Consolidado 227.626 227.626 to, no reconhecimento inicial, o Grupo pode irrevogavelmente designar um ativo financeiro que, de outra circulantes 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 forma, satisfaz os requisitos para serem mensurados ao custo amortizado ou ao VJORA como ao VJR, Total do passivo não 11.092 18.468 14.529 21.276 23.252 (23.252) 284.817 (57.191) 227.626 Lucro antes do IR e da contribuição social se isso eliminar ou reduzir significativamente um descasamento contábil que de outra forma poderia circulante 34% 34% 34% 34% 23.257 23.257 326.806 326.806 Alíquota vigente - IR e contribuição social surgir. Os ativos financeiros não são reclassificados após seu reconhecimento inicial, a menos que a Total do passivo 345.738 345.738 345.738 345.738 Constituição de prejuízo fiscal esperada Companhia altere seu modelo de negócios para a gestão de ativos financeiros, caso em que todos os Total do patrimônio líquido Alíquota Nominal (3.771) (6.279) (4.940) (7.234) ativos financeiros afetados são reclassificados no primeiro dia do primeiro exercício subsequente à (i) Em 31 de dezembro de 2017, os saldos a receber de empréstimos com partes relacionadas no valor mudança no modelo de negócios. Passivos financeiros: Os passivos financeiros são classificados de R$23.201 foi apresentado na rubrica de “Outros valores a receber de partes relacionadas” no ativo Diferenças Permanentes - Efeitos Fiscais como mensurados ao custo amortizado ou VJR. Um passivo financeiro é classificado ao VJR se for não circulante. Porém, conforme contratos de empréstimos firmados entre a Companhia e suas con- Incidentes sobre: 3.771 6.279 classificado como mantido para negociação, caso seja um derivativo ou caso seja designado como tal troladas, o vencimento de tais empréstimos ocorreria em 2018. Dessa forma, o saldo foi reclassificado Resultado de Equivalência Patrimonial no momento do reconhecimento inicial. Os passivos financeiros ao VJR são mensurados pelo valor para o curto prazo e foi criada a rubrica de “Empréstimos com partes relacionadas”, para melhor apre- Créditos tributários não constituídos sobre prejuízo 2.148 1.270 justo e os ganhos e perdas líquidos, incluindo qualquer despesa de juros, são reconhecidos no resulta- sentação. (ii) Adicionalmente, os saldos de empréstimos com partes relacionadas no valor de R$23.252 fiscal/ base negativa do. Outros passivos financeiros são subsequentemente mensurados ao custo amortizado, utilizando o na controladora e R$57.191 no consolidado foram apresentados na rubrica de “Outros passivos com Efeito das compensações tributárias não reconhecimétodo da taxa efetiva de juros. Despesas com juros e ganhos e perdas cambiais são reconhecidos no partes relacionadas” no passivo não circulante. Porém, conforme contratos de empréstimos firmados das como impostos diferidos ativos (reversão 7.242 resultado. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quando suas obrigações contratuais são com a controladora do grupo Aliança Geração de Energia S.A., o vencimento de tais empréstimos do impairment) (637) 1.530 baixadas ou canceladas ou expiram. No desreconhecimento de um passivo financeiro, a diferença entre ocorreria em 2018. Dessa forma, o saldo foi reclassificado para o curto prazo e foi criada a rubrica de Crédito tributário não constituído sobre ativo diferido Outros (8) o valor contábil extinto e a contraprestação paga (incluindo quaisquer ativos não monetários transferi- “Empréstimos com partes relacionadas”, para melhor apresentação. (3.437) (2.808) dos ou passivos assumidos) é reconhecida no resultado. Compensação de saldos (“offsetting”): Os 3 - Caixa e equivalentes de caixa Controladora Consolidado Efeito no resultado Imposto corrente 4.862 ativos e passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 (1.425) (2.808) quando, e somente quando, a Companhia tem um direito legal de compensar os valores e pretende li- Caixa e contas bancárias 12 5 106 43 Imposto diferido Alíquota efetiva para constituição do diferido 0% 0% 24% 13% quidá-los em uma base líquida ou realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente. b) Investimen- Aplicações financeiras 572 36.780 72.028 tos: Os investimentos em empresas controladas são avaliados pelo método da equivalência patrimo584 5 36.886 72.071 12 - Financiamentos: A composição dos financiamentos é como segue: nial. Conforme o método de equivalência patrimonial, estes investimentos são inicialmente registrados As aplicações financeiras correspondem a operações contratadas em instituições financeiras, sendo Consolidado pelo valor de custo e em seguida ajustados para fins de reconhecimento da participação da Companhia que todas as operações são de liquidez imediata, prontamente conversíveis em um montante conheciEncargos no lucro ou prejuízo e outros resultados abrangentes da controlada. c) Imobilizado: Os bens do ativo do de caixa e estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor e não possuem restrição de Descrição Vencimento Anuais médios (%) Moeda 31/12/2018 31/12/2017 imobilizado são avaliados pelo custo incorrido na data de sua aquisição ou formação, encargos finan- uso. Compõe-se substancialmente por Certificados de Depósitos Bancários - CDB, que são acrescidos Finem BNDES 16/01/2034 TJLP + 2,48% R$ 226.167 236.603 ceiros capitalizados e deduzidos da depreciação acumulada. O custo inclui os gastos que são direta- de rendimentos atrelados à variação do CDI que variam entre 95,5% e 101% em 2018 e 2017, conforme 226.167 236.603 mente atribuíveis à aquisição de um ativo. Para os ativos construídos pela Companhia são incluídos o definido quando da contratação de cada operação. Classificadas como: custo de materiais e mão de obra direta, além de outros custos para colocar o ativo no local e condição 4 - Aplicações financeiras 18.437 13.843 Consolidado Passivo circulante necessários para que estejam em condições de operar de forma adequada. Os gastos subsequentes Descrição 207.730 222.760 31/12/2018 31/12/2017 Passivo não circulante são capitalizados na medida em que seja provável que benefícios futuros associados aos gastos serão Aplicações financeiras em conta reserva do serviço da dívida 226.167 236.603 14.250 auferidos pela Companhia. O valor contábil dos bens substituídos é baixado, sendo que os gastos com 14.250 - Finem BNDES: Em 08 de dezembro de 2017 a Companhia assinou, em conjunto as suas subsidiárias reparos e manutenções são integralmente registrados em contrapartida ao resultado do exercício. A - Centrais eólica Garrote, Santo Inácio IIII, Santo Inácio IV e São Raimundo, o Contrato de Financiadepreciação e a amortização são calculadas sobre o saldo das imobilizações em serviço pelo método Para cumprir com as obrigações determinadas no contrato de financiamento com o BNDES, a Compa- mento Nº17.2.0274.1 e o Contrato de Cessão Fiduciária de Direitos, Administração de Contas e Outras nhia mantém em conta reserva do serviço da dívida três vezes o valor do último pagamento mensal ao linear, mediante aplicação das taxas determinadas pela ANEEL, que refletem a vida útil estimada dos Avenças Nº 17.2.0274.2, junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). bens. Como, nas autorizações outorgadas para a Companhia, não há indenização no final da conces- BNDES e à Companhia prestadora dos serviços de operação e manutenção (O&M) do parque eólico. O financiamento era condição prevista no Plano de Negócios do Parque Eólico, possui volume financeiConsolidado são, não é reconhecido qualquer valor residual e tais taxas são ajustadas para que todos os ativos se- 5 - Contas a receber 31/12/2018 31/12/2017 ro de R$243.500, prazo de pagamento em 16 anos e remuneração definida pela taxa TJLP + 2,48% ao jam depreciados dentro do período da autorização. d) Ativos Intangíveis: Os Ativos Intangíveis compre- Classe de consumidor 6.324 - ano. Foram dados em garantia: (i) penhor da totalidade das ações da Aliança Eólica, (ii) penhor da totaendem os ativos referentes a Direito de Uso. Os seguintes critérios são aplicados em caso de Industrial ou equivalente 3.352 lidade das ações das SPEs, (iii) cessão fiduciária dos direitos creditórios provenientes dos contratos de ocorrência: (i) Ativos intangíveis adquiridos de terceiros: são mensurados pelo custo total de aquisição, Suprimento a outras concessionárias compra e venda de energia das SPEs, (iv) cessão fiduciária de quaisquer outros direitos e/ou receitas Câmara de Comercialização de Energia Elétrica CCEE 17.511 8.660 menos as despesas de amortização; (ii) Ativos intangíveis gerados internamente: são reconhecidos 23.835 12.012 das SPEs, (v) cessão fiduciária dos créditos que venham a ser depositados nas contas centralizadoras como ativos na fase de desenvolvimento desde que seja demonstrada a sua viabilidade técnica de utidas SPEs e da Aliança Eólica, (vi) cessão fiduciária dos direitos emergentes da autorização das SPEs Em 31 de dezembro de 2018 todos os saldos estavam a vencer. Para maiores detalhes em relação ao lização e se os benefícios econômicos futuros forem prováveis. São mensurados pelo custo, deduzidos dada pela Aneel, (vii) cessão fiduciária dos direitos creditórios dos contratos de fornecimento, supervida amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável. e) Redução ao valor recuperável risco de crédito da Companhia vide nota explicativa 18. são, montagem e comissionamento dos aerogeradores, (viii) cessão fiduciária dos direitos creditórios 6 Tributos a recuperar Consolidado - Ativos financeiros: Em relação ao impairment de ativos financeiros, a IFRS 9/CPC 48 requer o mo31/12/2018 31/12/2017 dos contratos de operação e manutenção do Parque Eólico Santo Inácio, (ix) penhor das máquinas delo de perda esperada dos ativos financeiros, ao contrário do modelo de perda incorrida estabelecido Descrição e equipamentos das SPEs e (x) prestação de fiança corporativa da Companhia, responsabilizandoCirculante na IAS 39/CPC 38. O modelo de perda esperada requer que a Companhia registre contabilmente a 388 16 -se solidariamente pelo fiel e exato cumprimento de todas as obrigações assumidas até a liquidação expectativa de perdas em ativos financeiros desde o seu reconhecimento inicial. Em outras palavras, IRRF s/ rendimento de aplicação financeira total do contrato de financiamento. Dentre as obrigações assumidas, comuns a este tipo de contrato, PIS 107 não é mais necessário que o evento ocorra antes para que seja reconhecida a perda no crédito. O novo 496 25 destaca-se a manutenção por parte das SPEs do Índice de Cobertura do Serviço da Dívida (ICSD) em modelo de perda esperada se aplica aos ativos financeiros mensurados ao custo amortizado, com ex- COFINS um nível igual ou superior a 1,3 (um inteiro e três décimos), medido anualmente com base nos valores Outros 75 6 ceção de investimentos em instrumentos patrimoniais. De acordo com a IFRS 9/CPC 48, as provisões 1.066 47 apurados nas demonstrações financeiras consolidadas dos últimos doze meses a partir do exercício a para perdas esperadas serão mensuradas em uma das seguintes bases: (i) Perdas de crédito esperafindar-se em 31 de dezembro de 2018. Caso deixe de atingir o ICSD exigido, as SPEs incorrerão em Não circulante das para 12 meses, ou seja, perdas de crédito que resultam de possíveis eventos de inadimplência 10.993 14.174 aumento do número de parcelas retidas nas contas reserva do serviço da dívida, que passarão de três dentro de 12 meses após a data base; e (ii) Perdas de crédito esperadas para a vida inteira, ou seja, PIS e COFINS a recuperar (a) vezes para seis vezes o valor do último pagamento mensal ao BNDES. Os compromissos estabeleciTotal 10.993 14.174 perdas de crédito que resultam de todos os possíveis eventos de inadimplência ao longo da vida espedos nos contratos de financiamento estão sendo cumpridos pela Companhia e suas controladas em 31 rada de um instrumento financeiro. Este é um dos modelos a serem seguidos no caso de instrumentos (a) Refere-se a crédito não cumulativo de PIS e COFINS, de acordo com as Leis nº 10.637/02 e de dezembro de 2018. A movimentação dos financiamentos é como segue: 10.833/03, incidentes sobre as aquisições de equipamentos para compor o ativo imobilizado da Compafinanceiros que não contenham um componente significativo de financiamento, como é o caso dos ativos financeiros da Companhia. Ativos não financeiros: Os valores contábeis dos ativos não financei- nhia adquiridos até 31 de outubro de 2016. Desde novembro de 2016 as aquisições estão sendo realiza- Evento ros da Companhia são revistos a cada data de apresentação para apurar se há indicação de perda no das com o benefício do Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI). Saldo em 31 de dezembro de 2016 valor recuperável. Caso ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é mensurado na data 7 - Investimentos - (a) Composição dos saldos (100% de participação em cada controlada): Financiamentos obtidos líquidos dos custos de transação 236.359 Controladora de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido perda no seu valor recu244 31/12/2018 31/12/2017 Encargos financeiros provisionados perável. Os ativos do Imobilizado e do Intangível têm o seu valor recuperável testado caso haja indica236.603 85.809 76.128 Saldo em 31 de dezembro de 2017 dores de perda de valor. Para maiores detalhes vide Notas Explicativas nº 8. f) Provisões: Uma provisão Central Eólica Garrote S.A. 21.647 121.909 99.552 Encargos financeiros provisionados é reconhecida para obrigações presentes (legal ou presumida) resultante de eventos passados, em que Central Eólica São Raimundo S.A. 107.742 95.146 Amortização do principal (13.975) seja possível estimar os valores de forma confiável e cuja liquidação seja provável. O valor reconhecido Central Eólica Santo Inácio III S.A. 84.889 74.963 Pagamento de juros (18.108) como provisão é a melhor estimativa das considerações requeridas para liquidar a obrigação no final de Central Eólica Santo Inácio IV S.A. 400.350 345.789 Saldo em 31 de dezembro de 2018 cada período de relatório, considerando-se os riscos e as incertezas relativos à obrigação. Quando a 226.167 Controladora provisão é mensurada com base nos fluxos de caixa estimados para liquidar a obrigação, seu valor (b) Movimentação dos saldos: 31/12/2018 31/12/2017 Referente a movimentação dos financiamentos no ano de 2018, apenas o montante de R$21.647 não contábil corresponde ao valor presente desses fluxos de caixa (em que o efeito do valor temporal do No início do exercício 345.789 192.256 teve efeito de caixa. O principal indexador utilizado para atualização monetária dos financiamentos teve dinheiro é relevante). Quando alguns ou todos os benefícios econômicos requeridos para liquidação de 43.262 135.014 as seguintes variações acumuladas anualizadas: uma provisão são esperados que sejam recuperados de um terceiro, um ativo é reconhecido se, e so- Aumento de capital Equivalência patrimonial 11.299 18.519 Indexador 31/12/2018 31/12/2017 mente se, o reembolso for virtualmente certo e o valor puder ser mensurado de forma confiável. g) Tri400.350 345.789 TJLP 7,0% 7,5% butos sobre o lucro: Os tributos sobre o lucro são reconhecidos no resultado do exercício, exceto para No fim do exercício


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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ECONOMIA ALIANÇA EĂ“LICA SANTO INĂ CIO PARTICIPAÇÕES S.A. 17 - Transaçþes com partes relacionadas: Os principais saldos e transaçþes consolidados com partes relacionadas da Companhia sĂŁo como segue: Controladora Consolidado Ativo 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Central EĂłlica Garrote Ltda. (1) 14 Central EĂłlica SĂŁo Raimundo Ltda. (1) 20.715 Central EĂłlica Santo InĂĄcio III Ltda. (1) 2.395 Central EĂłlica Santo InĂĄcio IV Ltda. (1) 77 Aliança Geração de Energia S.A. (4) 3.353 6.324 Vale Energia S.A. (5) 23.201 6.324 3.353 Passivo Aliança Geração de Energia S.A. MĂştuo (2) 23.252 57.144 Reembolso de despesas (3) 1.032 23.252 58.176 Resultado Aliança Geração de Energia S.A. 4.829 Vale Energia S.A. (5) 64.377 102 Cemig Geração e TransmissĂŁo S.A. (6) 64.479 4.829 As principais condiçþes relacionadas aos negĂłcios entre partes relacionadas estĂŁo demonstradas abaixo: 1) Refere-se a adiantamentos para futuro aumento de capital. Em dezembro de 2018 foi integralizado como capital social, conforme nota explicativa nÂş 12. 2) As despesas financeiras se referem a juros remuneratĂłrios sobre mĂştuos financeiros, contratados em 2016 junto a Aliança Geração de Energia S.A. com prazo de pagamento por tempo indeterminado, correspondestes a 120,03% das taxas mĂŠdias diĂĄrias dos DIs, expressas na forma percentual ano, base 252, divulgadas diariamente pela CETIP. Em janeiro de 2018, a Companhia efetuou pagamento no valor de R$7.960, sendo o restante integralizado como capital social em dezembro de 2018, conforme nota explicativa nÂş 12. 3) Recuperação de despesas que competem Ă s SPEs Garrote, SĂŁo Raimundo, Santo InĂĄcio III e Santo InĂĄcio IV e que foram pagas pela Aliança Energia, no montante de R$1.032. 4) Refere-se a venda de energia. 5) Refere-se a venda de energia. 6) Refere-se aos custos com TUST (Tarifa de uso do sistema de transmissĂŁo).Remuneração da administração: A remuneração dos diretores e das demais pessoas chaves da Administração ĂŠ determinada e diretamente paga atravĂŠs da sua controladora indireta Aliança Geração de Energia S.A.. 18 - Instrumentos financeiros e gestĂŁo de riscos: Os instrumentos financeiros da Companhia estĂŁo restritos a caixa e equivalentes de caixa, fornecedores, financiamentos e contas a receber e a pagar com partes relacionadas. Os instrumentos financeiros da Companhia sĂŁo UHFRQKHFLGRV LQFLDOPHQWH DR YDORU MXVWR H PHQVXUDGRV GH DFRUGR FRP DV FODVVLILFDo}HV DEDL[R ‡ &XVWR amortizado: encontram-se nesta categoria os equivalentes de caixa, contas a receber e outros devedoUHV 6mR UHFRQKHFLGRV SHOR VHX YDORU QRPLQDO GH UHDOL]DomR H VLPLODUHV DRV YDORUHV MXVWRV ‡ 3DVVLYRV financeiros nĂŁo derivativos: encontram-se nesta categoria os fornecedores, financiamentos e passivos com partes relacionadas. SĂŁo mensurados pelo custo amortizado mediante a utilização do mĂŠtodo da taxa de juros efetiva. A Companhia considerou o valor justo de seus instrumentos financeiros como substancialmente igual aos seus valores contĂĄbeis em razĂŁo da natureza e caracterĂ­sticas desses instrumentos. Hierarquia do valor justo - 2V GLIHUHQWHV QtYHLV IRUDP DVVLP GHILQLGRV ‡ 1tYHO Âą SUHoRV cotados (nĂŁo ajustados) em mercados ativos, lĂ­quidos e visĂ­veis para ativos e passivos idĂŞnticos que HVWmR DFHVVtYHLV QD GDWD GD PHQVXUDomR ‡ 1tYHO Âą SUHoRV FRWDGRV SRGHQGR VHU DMXVWDGRV RX QmR SDUD DWLYRV H SDVVLYRV VLPLODUHV HP PHUFDGRV DWLYRV H ‡ 1tYHO Âą DWLYRV H SDVVLYRV FXMRV SUHoRV QmR existem ou que esses preços ou tĂŠcnicas de avaliação sĂŁo amparados por um mercado pequeno ou inexistente, nĂŁo observĂĄvel ou ilĂ­quido. Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 NĂ­vel ContĂĄbil Valor justo ContĂĄbil Valor justo Categoria dos instrumentos financeiros Ativos financeiros: Custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa 2 36.886 36.886 72.071 72.071 Aplicaçþes financeiras 2 14.250 14.250 23.835 23.835 12.012 12.012 Contas a receber 2 74.971 74.971 84.083 84.083 31/12/2018 31/12/2017 MWh (*) R$ MWh (*) R$ Passivos financeiros: Industrial ou equivalente 421.231 73.376 - Avaliados ao custo amortizado Fornecedores 2 6.521 6.521 25.308 25.308 Comercial ou equivalente 4.572 1.901 - Financiamentos 2 226.167 319.039 236.603 347.310 15.951 3.351 Passivos com partes relacionadas Suprimento a outras concessionĂĄrias 58.176 58.176 2 425.803 75.277 15.951 3.351 232.688 325.560 320.087 430.794 MĂŠtodos e tĂŠcnicas de avaliação: A Companhia entende que valor justo de contas a receber e for(*) Informaçþes nĂŁo auditadas pelos auditores independentes. necedores, por possuir a maior parte dos seus vencimentos no curto prazo, jĂĄ estĂĄ refletido em seu 15 - Custos e despesas operacionais: A composição dos custos e das despesas operacionais da valor contĂĄbil. Assim como os saldos de caixa e equivalentes de caixa e aplicaçþes financeiras manempresa ĂŠ conforme segue: a) Custos com geração de energia tidas atĂŠ o vencimento entende-se que o seu valor justo ĂŠ similar ao valor contĂĄbil registrado, pois Consolidado estes tĂŞm taxas de juros indexadas Ă curva DI (DepĂłsitos Interfinanceiros) que reflete as variaçþes das condiçþes de mercado. Para os financiamentos, a Companhia mensura o valor justo atravĂŠs do valor Descrição 31/12/2018 31/12/2017 presente dos fluxos projetados considerando as caracterĂ­sticas contratuais de cada operação. A metoEnergia elĂŠtrica comprada para revenda (8.524) Encargos de uso da rede bĂĄsica de transmissĂŁo (3.415) (301) dologia adotada consiste em calcular o valor presente dos fluxos futuros das dĂ­vidas. Risco de taxas de câmbio: A Companhia nĂŁo possui saldos em moedas estrangeiras, ou mesmo quaisquer diretos Depreciação e amortização (26.154) (1.641) e/ou compromissos indexados Ă variação cambial. Risco de taxa de juros: A Companhia estĂĄ exposta Serviços de terceiros (5.098) (1.145) ao risco de elevação da taxa de juros, em 31 de dezembro de 2018. Esta exposição ocorre em função (1.132) (919) do passivo de Financiamentos (Nota no 12) indexado Ă variação do TJLP. As aplicaçþes financeiras da Outras (despesas) receitas operacionais, lĂ­quidas (44.343) (4.006) Companhia foram alocadas em CDBs, rentabilizadas pelos CDI, reduzindo a exposição lĂ­quida em 31 de dezembro de 2018. Adicionalmente, a totalidade dos contratos de venda de energia em vigor possui b) Despesas operacionais clĂĄusula de reajuste inflacionĂĄrio, com aplicação de IPCA, o que representa um hedge natural de longo Controladora Consolidado prazo para as dĂ­vidas e as obrigaçþes indexadas a Ă­ndices atrelados Ă aceleração inflacionĂĄria, caso Descrição 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 das dĂ­vidas vinculadas ao TJLP. AnĂĄlise de sensibilidade: No que se refere ao risco de elevação da taxa de juros mais relevante, os consultores econĂ´micos da Companhia estimam que, em um cenĂĄrio (Perda) reversĂŁo por desvalorização do imobilizado - Impairment 26.515 provĂĄvel em 31 de dezembro de 2019, a TJLP acumulada para os financiamentos serĂĄ de 6,59%, e Serviços de terceiros (159) (2.160) (4.119) para as aplicaçþes financeiras o CDI serĂĄ de 7,09%. A Companhia realizou uma anĂĄlise de sensibilidade dos efeitos nos resultados advindos de uma elevação na taxa CDI de 25% e 50% em relação ao Outras despesas (82) (51) (82) (2.779) cenĂĄrio base, considerados como CenĂĄrio I e II, respectivamente, para: 969 Recuperação de despesas 31/12/2018 (241) (51) (1.273) 19.617 Valor CenĂĄrio Base CenĂĄrio I CenĂĄrio II 16 - Resultado Financeiro: A composição do resultado financeiro consolidado ĂŠ conforme segue: Descritivo ContĂĄbil CDI 7,09% CDI 8,86% CDI 9,23% Controladora Consolidado Ativo 51.030 54.648 55.551 56.460 Aplicaçþes financeiras (nota explicativa nÂş 3 e 4) Descrição 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Ativo lĂ­quido exposto 51.030 54.648 55.551 56.460 Rendimentos de aplicaçþes financeiras, Efeito no resultado 3.618 4.521 5.430 lĂ­quidos 35 2.339 43 31/12/2018 Valor CenĂĄrio Base CenĂĄrio I CenĂĄrio II 131 Desconto sobre duplicatas ContĂĄbil CDI 6.59% CDI 8,24% CDI 9,89% 35 2.339 174 Descritivo Passivo Despesas financeiras (226.167) (241.071) (244.803) (248.535) Financiamentos (nota explicativa nÂş 12) Encargos de emprĂŠstimos e financiamentos (21.647) (2.196) Passivo lĂ­quido exposto (226.167) (241.071) (244.803) (248.535) (1) (679) (3.214) Efeito no resultado Outras despesas financeiras (14.904) (18.636) (22.368) (1) (22.326) (5.410) (11.286) (14.115) (16.938) Vencimento dos financiamentos apresentado no passivo nĂŁo circulante: 2020 2021 2022 2023 2024 2025 a 2029 2030 a 2034

15.451 15.535 15.617 15.722 15.855 69.391 60.159 207.730 13 - Patrimônio Líquido - (a) Capital Social: Em 31 de dezembro de 2018 o capital social da Companhia era de R$398.114 (R$354.022 em 2017), totalmente integralizado e dividido em 399.170.648 açþes ordinårias, nominativas e sem valor nominal. 31/12/2018 31/12/2017 Acionistas (Nº de Açþes) (Em R$) (Nº de Açþes) (Em R$) Aliança Geração de Energia S.A. 399.170.648 398.114 359.292.868 354.022 (b) Aumento de capital: Em 17 de dezembro de 2018, a Assembleia Geral Extraordinåria aprovou o aumento do capital social da Companhia no valor de R$ 44.092, passando de R$ 354.022 para R$ 398.114, mediante a emissão de 45.148.320 (quarenta e cinco milhþes, cento e quarenta e oito mil, trezentas e vinte açþes), pelo preço de emissão de R$ 0,9765 (noventa e sete centavos) cada uma, totalmente integralizadas mediante a capitalização de partes dos crÊditos que a Companhia possui com a Aliança Geração de Energia, em razão da dívida decorrente do instrumento particular de Cessão de crÊdito, celebrado em novembro de 2016, dos AFACs realizados entre novembro de dezembro de 2016, dos crÊditos relativos aos mútuos concedidos à Companhia entre dezembro de 2016 e dezembro de 2017 e de novos aportes realizados em dezembro de 2018. A Assembleia Geral poderå, a qualquer tempo, aumentar o número de açþes ordinårias e/ou criar preferenciais de uma classe ou mais, resgatåveis ou não, sem guardar proporção com as demais açþes, observadas as normas do Estatuto. (c) Reserva de lucros - Reserva Legal: De acordo com o art. 193 da Lei das Sociedades por Açþes, a Sociedade deve destinar 5% do lucro líquido apurado no exercício à constituição da reserva legal, atÊ o limite de 20% do capital social. A destinação Ê optativa quando a reserva legal, somada as reservas de capital, superam em 30% o capital social. Em 2018, após absorção do prejuízo acumulado pelo lucro líquido do exercício, foi constituído o valor de R$ 140 como reserva legal. Reserva de retenção de lucros: O Estatuto Social da Companhia determina a distribuição de dividendos, de pelos menos 25% do lucro líquido ajustado nos termos da legislação aplicåvel. Em 2018 foi constituído o montante de R$ 667 com dividendos a pagar e o restante, R$ 2.001, mantido na conta de Reserva de retenção de lucros. (d) Lucro por ação: Conforme requerido pelo pronunciamento tÊcnico CPC 41 - Resultado por Ação, a seguir estão reconciliados o lucro líquido e a mÊdia ponderada das açþes em circulação com os montantes usados para calcular o lucro båsico e diluído por ação. 31/12/2018 31/12/2017 Lucro líquido do exercício 11.092 18.468 362.616.016 289.150.705 MÊdia ponderada das açþes (açþes em milhares) 0,000031 0,000064 Lucro båsico por ação (em R$) 14 - Receita: A composição da receita da Companhia Ê conforme segue: Consolidado Descrição 31/12/2018 31/12/2017 Fornecimento bruto de energia elÊtrica (a) 75.277 3.351 Transaçþes com energia na CCEE 13.313 8.661 Impostos e encargos incidentes sobre as receitas PIS (1.464) (198) COFINS (6.742) (913) (2772) Taxa de fiscalização dos serviços de energia elÊtrica 80.112 10.901 a) Fornecimento bruto de energia elÊtrica: A composição do fornecimento de energia elÊtrica, por classe de consumidores, Ê a seguinte:

RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INDIVIDUAIS E CONSOLIDADAS Aos Conselheiros e Diretores da Aliança EĂłlica Santo InĂĄcio Participaçþes S.A. - lcapuĂ­ - CE. OpiniĂŁo: ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV GD $OLDQoD (yOLFD 6DQWR ,QiFLR 3DUWLFLSDo}HV 6 $ &RPSDQKLD LGHQWLÂżFDGDV FRPR FRQWURODGRUD H FRQVROLGDGR respectivamente,que compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas GHPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OITXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFIFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV FRPSUHHQGHQGR DV SROtWLFDV FRQWiEHLV VLJQLÂżFDWLYDV H RXWUDV LQIRUPDo}HV HOXFLGDWLYDV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD LQGLYLGXDO H consolidada, da Aliança EĂłlica Santo InĂĄcio Participaçþes S.A. em 31 de dezembro de 2018, o GHVHPSHQKR LQGLYLGXDO H FRQVROLGDGR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV UHVSHFWLYRV Ă€X[RV GH FDL[D LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGRV SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV adotadas no Brasil. Base para opiniĂŁo: Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela auditoria das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j &RPSDQKLD e suas controladas, de acordo com os princĂ­pios ĂŠticos relevantes previstos no CĂłdigo de Ética 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO GH &RQWDELOLGDGH e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que D HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR ĂŠnfase Transaçþes com partes relacionadas: Chamamos a atenção para o fato de que parte substancial das operaçþes de venda de energia da Companhia sĂŁo realizadas com partes relacionadas, conforme GHVFULWR QD QRWD H[SOLFDWLYD Qƒ 3RUWDQWR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV GHYHP VHU lidas neste contexto. Nossa opiniĂŁo nĂŁo estĂĄ ressalvada em relação a esse assunto. Outros assuntos - Outros assuntos - Auditoria dos valores correspondentes: O exame das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH preparados originalmente antes dos ajustes registrados para correção de erros, descritos na nota explicativa nÂş 2.8, foram conduzidos sob a responsabilidade de outros auditores independentes, que emitiram relatĂłrios de auditoria sem ressalvas datados de 20 de abril de 2018. NĂŁo fomos contratados SDUD H[DPLQDU RV DMXVWHV GRV YDORUHV FRUUHVSRQGHQWHV UHODWLYRV jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH GH dezembro de 2017, ou de quaisquer notas explicativas relacionadas e, consequentemente, nĂŁo

expressamos uma opiniĂŁo sobre eles, bem como sobre os valores correspondentes tomados em conjunto. 2XWUDV LQIRUPDo}HV TXH DFRPSDQKDP DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas e o relatĂłrio dos auditores: A administração da Companhia ĂŠ responsĂĄvel por essas outras informaçþes que compreendem o RelatĂłrio da Administração. Nossa opiniĂŁo sobre as GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV QmR DEUDQJH R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR H QmR expressamos qualquer forma de conclusĂŁo de auditoria sobre esse relatĂłrio. Em conexĂŁo com a DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV QRVVD UHVSRQVDELOLGDGH p D GH OHU o RelatĂłrio da Administração e, ao fazĂŞ-lo, considerar se esse relatĂłrio estĂĄ, de forma relevante, LQFRQVLVWHQWH FRP DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV RX FRP QRVVR FRQKHFLPHQWR REWLGR QD DXGLWRULD RX GH outra forma, aparenta estar distorcido de forma relevante. Se. com base no trabalho realizado, concluirmos que hĂĄ distorção relevante no RelatĂłrio da Administração, somos requeridos a comunicar esse fato. NĂŁo temos nada a relatar a este respeito. Responsabilidades da administração e da JRYHUQDQoD SHODV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV A administração ĂŠ UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H consolidadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela GHWHUPLQRX FRPR QHFHVViULRV SDUD SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro. Na elaboração das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD capacidade de a Companhia continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contĂĄbil na elaboração das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D &RPSDQKLD H VXDV controladas ou cessar suas operaçþes. ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. Os responsĂĄveis pela governança da Companhia e suas controladas sĂŁo aqueles com responsabilidade pela supervisĂŁo do processo de elaboração das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV 5HVSRQVDELOLGDGHV GRV DXGLWRUHV SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV individuais e consolidadas: Nossos objetivos sĂŁo obter segurança razoĂĄvel de que as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂ­vel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e VmR FRQVLGHUDGDV UHOHYDQWHV TXDQGR LQGLYLGXDOPHQWH RX HP FRQMXQWR SRVVDP LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH uma perspectiva razoĂĄvel, as decisĂľes econĂ´micas dos usuĂĄrios tomadas com base nas referidas

Risco de liquidez: A Companhia apresenta uma geração de caixa suficiente para cobrir suas exigĂŞncias de caixa vinculadas Ă s suas atividades operacionais. A acionista da Companhia faz a administração do risco de liquidez, com um conjunto de metodologias, procedimentos e instrumentos coerentes com a complexidade do negĂłcio e aplicados no controle permanente dos processos financeiros, a fim de se garantir o adequado gerenciamento dos riscos. A acionista da Companhia administra o risco de liquidez acompanhando permanentemente o seu fluxo de caixa, numa visĂŁo orçamentĂĄria, que projeta os saldos mensalmente, para cada uma das operaçþes, em um perĂ­odo de 12 meses, e de liquidez diĂĄria, que projeta os saldos diariamente para 180 dias. As alocaçþes de curto prazo obedecem, igualmente, a princĂ­pios rĂ­gidos manejando seus recursos em instituiçþes financeiras de primeira linha, aplicados diretamente em CDB’s ou operaçþes compromissadas remuneradas pela taxa CDI. Na gestĂŁo das aplicaçþes, a empresa busca obter rentabilidade nas operaçþes a partir de uma rĂ­gida anĂĄlise de crĂŠdito bancĂĄrio, observando limites operacionais com bancos baseados em avaliaçþes que levam em conta ratings, exposiçþes e patrimĂ´nio. Busca tambĂŠm retorno trabalhando no alongamento de prazos das aplicaçþes, sempre com base na premissa principal, que ĂŠ o controle da liquidez. O fluxo de pagamentos das obrigaçþes da Companhia, com dĂ­vidas pactuadas com fornecedores e financiamentos, pĂłs e prĂŠ-fixadas, incluindo os juros futuros atĂŠ a data dos vencimentos contratuais, para controladora e consolidado, podem ser observadas na tabela abaixo: AtĂŠ 1 De 1 a 3 De 3 meses De 1 a 5 Mais de Total Consolidado mĂŞs meses a 1 ano anos 5 anos Instrumentos Financeiros Ă taxa de Juros: - PĂłs-Fixadas Fornecedores 3.293 3.208 6.501 2.794 8.415 25.481 153.431 213.304 403.424 Financiamentos 6.087 11.623 25.481 153.431 213.304 409.925 Risco de crĂŠdito: Atualmente, os recebĂ­veis da Companhia advĂŞm de contratos firmados com seus acionistas (partes relacionadas) ou da liquidação no mercado de curto prazo. Na liquidação do contrato de venda de energia com acionistas entende-se que o risco de crĂŠdito ĂŠ mitigado pelo interesse intrĂ­nseco da parte envolvida. Com relação Ă s liquidaçþes no mercado de curto prazo, o controle ĂŠ feito pela prĂłpria CCEE que centraliza as operaçþes dos principais agentes setoriais. Dessa forma, o risco decorrente da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas, advindas da dificuldade de recebimento dos valores faturados a seus clientes, ĂŠ considerado baixo. A Companhia faz um acompanhamento, buscando reduzir a inadimplĂŞncia, de forma individual, junto aos seus consumidores. TambĂŠm sĂŁo estabelecidas negociaçþes que viabilizem o recebimento dos crĂŠditos eventualmente em atraso. No que se refere ao risco decorrente da possibilidade de a Companhia incorrer em perdas, advindas da decretação de insolvĂŞncia de instituição financeira em que mantenha depĂłsitos ĂŠ baixa, haja visto que a Companhia investe apenas em instituiçþes de primeira linha e realiza uma criteriosa anĂĄlise do risco associado a estas instituiçþes, bem como ao risco associado aos produtos financeiros nos quais aplica. A Companhia tem acesso Ă s avaliaçþes de risco de seus acionistas no que diz respeito Ă s contrapartes de instituiçþes financeiras, estas anĂĄlises sĂŁo tambĂŠm realizadas com base nas polĂ­ticas internas aprovadas pelos seus respectivos fĂłruns de definição de estratĂŠgias para gerenciamento dos riscos financeiros. A Companhia avalia e dimensiona, alĂŠm dos riscos de crĂŠdito das instituiçþes, o risco de liquidez, o risco de mercado da carteira de investimentos e o risco operacional da tesouraria. Todas as aplicaçþes sĂŁo realizadas em tĂ­tulos financeiros que tĂŞm caracterĂ­sticas de renda fixa, em sua maioria atrelados ao CDI. A Companhia nĂŁo realiza operaçþes que incorporem risco de volatilidade em suas demonstraçþes financeiras. O valor contĂĄbil dos ativos financeiros representa a exposição mĂĄxima do crĂŠdito. A exposição mĂĄxima ao risco de crĂŠdito ĂŠ a seguinte: Consolidado 31/12/2018 31/12/2017 Caixa e equivalentes de caixa 36.886 72.071 Aplicaçþes financeiras 14.250 23.835 12.012 Contas a receber 74.971 84.083 Total da exposição Risco de escassez de vento: Esse risco decorre da possibilidade da falta de vento ocasionada por fatores naturais, o qual ĂŠ minimizado em função das “jazidas de ventoâ€? do Brasil estarem entre as melhores do mundo, pois, alĂŠm de contar com alta velocidade, os ventos sĂŁo considerĂĄveis bens estĂĄveis, diferentes de certas regiĂľes da Ă sia e dos Estados Unidos, sujeitas a ciclones, tufĂľes e outras turbulĂŞncias. 19 - Cobertura de Seguros: Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia possuĂ­a cobertura de seguros contra riscos operacionais no montante de R$467.492 e de responsabilidade civil no montante de R$30.000, os quais a Administração entende que as coberturas representam valores suficientes para cobrir eventuais perdas. As premissas de riscos adotados, devida Ă sua natureza, nĂŁo fazem parte do escopo de uma auditoria de Demonstraçþes Financeiras, consequentemente nĂŁo foram auditadas pelos nossos auditores independentes. 20 - Compromissos: Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia possuĂ­a os seguintes compromissos assumidos: Compromissos referentes Ă implantação do Projeto EĂłlico: a) A Companhia assinou um contrato para operação e manutenção de seus aerogeradores por dez anos, o qual resultarĂĄ em uma despesa total de R$45.948. Compromissos referentes Ă operação do empreendimento: A Companhia possui ainda contratos de arrendamento com os proprietĂĄrios das terras onde seus ativos estĂŁo sendo implementados, estes arrendamentos preveem o pagamento de 1,5% da receita lĂ­quida por aerogerador implantado no terreno do arrendatĂĄrio. A expectativa de desembolsos com a referida obrigação ĂŠ apresentada conforme segue: Santo InĂĄcio III Santo InĂĄcio IV Garrote SĂŁo Raimundo Ano R$ Ano R$ Ano R$ Ano R$ 2019 341 2019 267 2019 267 2019 264 2020 357 2020 280 2020 280 2020 277 2021 373 2021 292 2021 292 2021 307 2022 a 2046 15.614 2022 a 2046 12.222 2022 a 2046 12.061 2022 a 2046 12.851 21 - Informaçþes complementares ao fluxo de caixa: A composição dos efeitos da referida operação nĂŁo envolvendo caixa para consolidado ĂŠ conforme segue: Controladora Consolidado Descrição 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2018 31/12/2017 Aumento de capital nas investidas - investimento 35.534 102.557 Integralização de capital atravĂŠs de mĂştuos e AFACs 35.534 102.557 Fornecedor de imobilizado 3.485 24.694 ProvisĂŁo para desmobilização 2.979 ProvisĂŁo para condicionantes ambientais 50 1.981 DIRETORIA Wander Luiz de Oliveira - Diretor de Comercialização e de Engenharia Glauco VinĂ­cius de Oliveira Gonçalves - Diretor de Operaçþes RESPONSĂ VEL TÉCNICO Rafael Lisboa Fernandes Edmundo LeĂŁo de Matos Filho Contador CRC/MG - 105611/O-3 Contador CRC/MG - 056401/O GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV &RPR SDUWH GD DXGLWRULD UHDOL]DGD GH DFRUGR FRP DV QRUPDV EUDVLOHLUDV H LQWHUQDFLRQDLV GH DXGLWRULD H[HUFHPRV MXOJDPHQWR SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR ‡ ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH RX erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como REWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR detecção de distorção relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a IUDXGH SRGH HQYROYHU R DWR GH EXUODU RV FRQWUROHV LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV ‡ 2EWHPRV HQWHQGLPHQWR GRV FRQWUROHV LQWHUQRV UHOHYDQWHV SDUD D auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria apropriados Ă s circunstâncias, mas, nĂŁo, com o REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV GD &RPSDQKLD H VXDV FRQWURODGDV ‡ $YDOLDPRV D DGHTXDomR GDV SROtWLFDV FRQWiEHLV XWLOL]DGDV H D UD]RDELOLGDGH GDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV H UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV IHLWDV SHOD DGPLQLVWUDomR ‡ &RQFOXtPRV VREUH D adequação do uso,pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que SRVVDP OHYDQWDU G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD Companhia e suas controladas. Se concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar DWHQomR HP QRVVR UHODWyULR GH DXGLWRULD SDUD DV UHVSHFWLYDV GLYXOJDo}HV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP inadequadas. Nossas conclusĂľes estĂŁo fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Companhia e suas controladas D QmR PDLV VH PDQWHUHP HP FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO ‡ $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV individuais e consolidadas representam as correspondentes transaçþes e os eventos de maneira FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR GH DSUHVHQWDomR DGHTXDGD ‡ 2EWHPRV HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH UHIHUHQWH jV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV GDV HQWLGDGHV RX DWLYLGDGHV GH QHJyFLR GR JUXSR SDUD H[SUHVVDU XPD RSLQLmR VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGLYLGXDLV H FRQVROLGDGDV 6RPRV responsĂĄveis pela direção, supervisĂŁo e desempenho da auditoria do grupo e, consequentemente,pela opiniĂŁo de auditoria. Comunicamo-nos com os responsĂĄveis pela governança a respeito, entre outros DVSHFWRV GR DOFDQFH SODQHMDGR GD pSRFD GD DXGLWRULD H GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH nossos trabalhos. Belo Horizonte, 27 de março de 2019. KPMG Auditores Independentes - CRC SP014428/O-6 F-MG; Marco TĂşlio Fernandes Ferreira - Contador CRC MG-058176/O-0.

PADRĂƒO MERCOSUL

IndeďŹ nição sobre nova placa gera perdas em MG Estampadoras, que jĂĄ investiram R$ 70 mi devido Ă mudança, reclamam da demora para implantação de modelo MICHELLE VALVERDE

A indefinição do prazo para a implantação das placas veiculares no padrão Mercosul, em Minas Gerais, estå causando prejuízos para as empresas estampadoras do Estado. De acordo com a Associação Mineira dos Estampadores de Placas Veiculares (Afapemg), composta por mais de 400 empresas, após investirem em torno de R$ 70 milhþes, as empresas estão com os equipamentos parados e encontrando dificuldades em adquirir placas do modelo antigo. De acordo com o presidente da Afapemg, Altemiro Almeida Assis, a situação vem causando perdas e o setor estå receoso com a indefinição. Em dezembro do ano passado, o então governador do Estado, Fernando Pimentel, assinou decreto suspendendo a implantação do novo modelo de placa em Minas Gerais. A decisão do assunto ficou para o atual governo, que ainda não se manifestou sobre a questão. Ainda de acordo com Assis, a última resolução do Conselho Nacional de

Trânsito (Contran) sobre o assunto determina a implantação do novo modelo em todos os estados atĂŠ 30 de junho. “As empresas instaladas em Minas Gerais investiram alto para atender a demanda e, atĂŠ agora, nĂŁo temos um posicionamento do governo de Minas Gerais em relação ao inĂ­cio da implantação da placa modelo Mercosul. AlĂŠm do aporte nos equipamentos necessĂĄrios, houve investimento na capacitação da mĂŁo de obra. As empresas estĂŁo prontas para começar a produzir o novo modelo, sĂł falta uma definição do governoâ€?. Conforme explicou Assis, para a produção do novo modelo de placa automotiva, as empresas mineiras investiram entre R$ 125 mil e R$ 160 mil. No Estado, estĂŁo aptas a realizar o serviço 444 empresas, o que representa um investimento mĂŠdio de R$ 70 milhĂľes. “AlĂŠm de estarem com os equipamentos parados, as empresas estampadoras jĂĄ encontram dificuldades em adquirir as placas do modelo antigo, o que causa

CHARLES SILVA DUARTE

prejuĂ­zos para o setorâ€?, destacou. Assis afirma que a implantação da placa veicular modelo Mercosul irĂĄ trazer inĂşmeros benefĂ­cios e nĂŁo terĂĄ aumento de custos para o consumidor. Hoje, uma placa do modelo antigo custa entre R$ 180 e R$ 250, valor que deve permanecer mesmo apĂłs a implantação do novo modelo. Mais segurança - A adoção da placa modelo Mercosul tem o objetivo de unificar as placas de veĂ­culos do Brasil, Argentina, Uruguai e Paraguai, paĂ­ses componentes do bloco econĂ´mico. A ideia ĂŠ facilitar a circulação dos veĂ­culos e ampliar a segurança viĂĄria entre os paĂ­ses. AlĂŠm disso, o novo modelo de placa ĂŠ totalmente rastreĂĄvel. AtravĂŠs do QR Code presente no modelo ĂŠ possĂ­vel identificar desde a empresa que fabricou a placa, passando pela estampadora atĂŠ a identidade de quem retirou a placa. Tudo isso, segundo Assis, ĂŠ fundamental para ampliar a segurança e evitar fraudes, como a clonagem das placas, por exemplo.

Expectativa Ê de que nova placa propicie maior segurança viåria entre países do bloco

AlÊm disso, o modelo pode ser lido por radares, o que facilita a identificação de veículos roubados e em situação irregular. Em relação ao mercado, a expectativa Ê de encerrar o ano com crescimento de 10% na demanda por placas veiculares, o que vem sendo estimulado pela

maior venda de automĂłveis. Caso a implantação do novo modelo ocorra em Minas Gerais, a tendĂŞncia ĂŠ de que ocorra elevação ainda maior. No Estado, o setor gera em torno de 6 mil empregos diretos. “Nossa expectativa em relação ao mercado ĂŠ positiva e esperamos que o novo

modelo seja implantado o mais rĂĄpido possĂ­vel no Estado. ApĂłs a implantação, acreditamos que as vendas do setor serĂŁo ainda mais impulsionadas. Isso devido Ă segurança oferecida pelo novo modelo, o que deve estimular a troca das placas de modelo antigo pela novaâ€?, detalhou Assis.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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ECONOMIA DENIS BALIBOUSE - REUTERS

MINERAĂ‡ĂƒO

Vale anuncia prejuízo de R$ 6,4 bilhþes no primeiro trimestre Desastre em Brumadinho impactou em US$ 4,9 bi Rio - A Vale registrou prejuízo líquido de US$ 1,64 bilhão (R$ 6,4 bilhþes) no primeiro trimestre, contra lucro de US$ 1,59 bilhão (R$ 5,174 bilhþes) no mesmo período de 2018, com impactos do desastre de Brumadinho, que provocou ainda seu primeiro Ebitda ajustado negativo de sua história, informou a empresa ontem. Maior produtora global de minÊrio de ferro, a empresa teve um resultado antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado negativo em US$ 652 milhþes nos três primeiros meses do ano, contra US$ 3,93 bilhþes positivo no primeiro trimestre do ano passado. O impacto financeiro da ruptura da barragem de Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em 25 de janeiro, foi de US$ 4,954 bilhþes, de acordo com a empresa,

devido a provisþes, volumes perdidos, despesas de paradas, dentre outros. Excluindo o impacto financeiro do Ebitda, o lucro líquido pró-forma da companhia teria atingido US$ 3,312 bilhþes no primeiro trimestre, sendo US$ 500 milhþes abaixo do quarto trimestre de 2018, devido, principalmente, a menores volumes de venda. Devido ao desastre de Brumadinho, foram feitas provisþes de US$ 2,423 bilhþes para os programas e acordos de compensação e remediação e de US$ 1,855 bilhão para descomissionamento ou descaracterização de barragens de rejeito. Os volumes perdidos impactaram o resultado em US$ 290 milhþes e despesas com paradas somaram US$ 160 milhþes. O rompimento da barragem da mina de ferro Córrego do Feijão em Bru-

EMPRESA DE ELETRICIDADE VALE PARANAPANEMA S.A. COMPANHIA FECHADA CNPJ/MF nÂş 60.876.075/0001-62 - NIRE 31.300.114.007 ATA DAS ASSEMBLEIAS GERAIS ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2019 1. Data, hora e local: Aos 30 dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 08:30 horas, na sede da Companhia, localizada na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais Ă Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), Centro, CEP 36770-901. 2. Presença: Presentes acionistas representando 99,99% (noventa e nove vĂ­rgula noventa e nove por cento) do capital social votante e total da Companhia, constituindo, portanto, quĂłrum legal para instalação e deliberação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, conforme assinaturas apostas no “Livro de Presença de Acionistasâ€?. Presentes o Diretor Administrativo e Financeiro MaurĂ­cio Perez Botelho, o SecretĂĄrio Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel e tambĂŠm o representante dos auditores independentes Ernst & Young Auditores Independentes S.S., Roberto Cesar Andrade dos Santos - CRC - 1RJ 093.771/O-9. 3. Publicaçþes: Edital de ConYRFDomR SXEOLFDGR QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QRV GLDV H GH abril de 2019, Caderno 2, pĂĄginas 25, 18 e 26 respectivamente; e no Jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio nos dias 17, 18 e 22 de abril de 2019, nas pĂĄginas 16, 12 e 10, respectivamente. 4. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂ­cio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel. 5. Ordem do dia: (i) em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i.1) tomar as FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH L GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH H L eleger os membros da Diretoria da Companhia; e (ii) em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria LL Âż[DU D UHPXQHUDomR DQXDO JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD LL DOterar a redação do caput do art. 13 do Estatuto Social para aumentar o prazo do mandaWR GD GLUHWRULD GH SDUD DQRV LL DOWHUDU R (VWDWXWR 6RFLDO SDUD Âż[DU DV DWULEXLo}HV da Diretoria e excluir mençþes ao Conselho de Administração; (ii.4) aprovar a consolidação da nova redação do Estatuto Social; (ii.5) eleger os membros da Diretoria da Companhia com mandato atĂŠ 30/04/2022. 6. Deliberaçþes: 6.1. Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: Pelos acionistas representando 99,99% (noventa e nove vĂ­rgula noventa e nove por cento) do capital social votante da Companhia, com abstenção dos legalmente impedidos, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 6.1.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; 6.1.2. Aprovar, depois de examinados e discutidos, o UHODWyULR DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, acompanhados do parecer emitido pelos auditores independentes, os quais foram publicados no DiĂĄrio 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR GLD GH PDUoR GH SiJLQDV D H QR Jornal DiĂĄrio do ComĂŠrcio no dia 27 de março de 2019, pĂĄginas 32 e 33; 6.1.3. Aprovar R OXFUR OtTXLGR FRQVWDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DSURYDGDV QR YDORU GH R$223.855.679,07 (duzentos e vinte e trĂŞs milhĂľes, oitocentos e cinquenta e cinco mil, seiscentos e setenta e nove reais e quarenta e nove centavos); 6.1.4. Aprovar a destinação do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio de 2018, destinando-se (i) o montante de R$11.192.783,95 (onze milhĂľes, cento e noventa e dois mil, setecentos e oitenta e trĂŞs reais e noventa e cinco centavos) para a reserva legal; e (ii) em que pese a deliberação aprovada no item 6.1.2. acima em relação Ă s Demonstraçþes Financeiras divulgadas, os acionistas decidem por aprovar a distribuição de dividendos no montante de R$212.662.895,12 (duzentos e doze milhĂľes, seiscentos e sessenta e dois mil, oitocentos e noventa e cinco reais e doze centavos), correspondentes a R$941,8948149985 por ação de emissĂŁo da Companhia, dos quais R$53.165.723,78 (cinquenta e trĂŞs milhĂľes, cento e sessenta e cinco mil, setecentos e vinte e trĂŞs reais e setenta e oito centavos) sĂŁo atribuĂ­dos aos dividendos mĂ­nimos obrigatĂłrios e R$159.497.171,34 (cento e cinquenta e nove milhĂľes, quatrocentos e noventa e sete mil, cento e setenta e um reais e trinta e quatro centavos) sĂŁo atribuĂ­dos aos dividendos adicionais, os quais serĂŁo pagos a partir do dia 17 de maio de 2019, com base na posição acionĂĄria da presente data. 6.2. Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Pelos acionistas representando 99,99% (noventa e nove vĂ­rgula noventa e nove por cento) do capital social votante da Companhia, com abstenção dos legalmente impedidos, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 6.2.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, bem como sua publicação com omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76; 6.2.2. Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂ­cio de 2019 nos termos do montante proposto pela acionista presente, que rubricado e auWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD FRPR 'RF $SURYDU DOWHUDo}HV QR (VWDWXWR 6RFLDO GD &RPSDQKLD SDUD Âż[DU DV DWULEXLo}HV GD 'LUHWRULD H H[FOXLU mençþes ao Conselho de Administração; 6.2.4. Aprovar a alteração da redação do caput do art. 13 do Estatuto Social para aumentar o prazo do mandato da diretoria de 1 (um) para 3 (trĂŞs) anos, passando referido dispositivo a vigorar com a seguinte redação: “Art. 13. A Diretoria serĂĄ composta por 3 (trĂŞs) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, 1 (um) Diretor Administrativo e Financeiro e 1 (um) Diretor de Assuntos RegulatĂłrios e EstratĂŠgia, residentes no paĂ­s, acionistas ou nĂŁo, eleitos e destituĂ­veis pela Assembleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos normalmente os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos diretores eleitos.â€? 6.2.5. Aprovar, em decorrĂŞncia das deliberaçþes dos itens 6.2.3. e 6.2.4 acima, a consolidação do Estatuto Social da Companhia, que passarĂĄ a vigorar com a redação constante do Anexo I TXH QXPHUDGR H DXWHQWLFDGR SHOD 0HVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD 6.2.6. Aprovar a eleição dos seguintes membros da Diretoria da Companhia com mandado pelo prazo de 3 (trĂŞs) anos: (i) Ricardo Perez Botelho, brasileiro, solteiro, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade nÂş 04076607-3, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nÂş 738.738.027-91, residente e domiciliado na Capital do Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio Ă Av. Pasteur, 110, 6Âş andar, Botafogo, CEP 22290-240, para o cargo de Diretor Presidente; (ii) Mauricio Perez Botelho, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade nÂş 04066824-6, expedida pelo IFP/RJ, inscrito no CPF/MF sob nÂş 738.738.107-00, residente e domiciliado na Capital do Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio Ă Av. Pasteur, 110, 6Âş andar, Botafogo, CEP 22290-240, para o cargo de Diretor Administrativo e Financeiro; e (iii) Alexandre Nogueira Ferreira, brasileiro, casado, economista, portador da cĂŠdula de identidade nÂş 6929633, expedida pelo SSP/MG, inscrito no CPF/MF sob nÂş 028.042.606-23, residente e domiciliado na Capital do Estado do Rio de Janeiro, com escritĂłrio Ă Av. Pasteur, 110, 6Âş andar, Botafogo, CEP 22290-240, para o cargo de Diretor de Assuntos RegulatĂłrios e EstratĂŠgia; e 6.2.7. Os Diretores eleitos, que tomaram posse neste ato, declaram que (i) nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, ou condenados por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, conforme previsto pelo §1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404/76; (ii) nĂŁo estĂŁo condenados a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que os torne inelegĂ­veis para os cargos de administração de companhia aberta; conforme estabelecido no §2Âş do art. 147 da Lei 6.606/76; consoante docs. que, QXPHUDGRV H DXWHQWLFDGRV SHOD PHVD ÂżFDP DUTXLYDGRV QD &RPSDQKLD 7. Aprovação e Encerramento: Oferecida a palavra a quem dela quisesse fazer uso e como ninguĂŠm se manifestou, foram encerrados os trabalhos e suspensa a assembleia pelo tempo necessĂĄrio Ă impressĂŁo desta ata em livro prĂłprio, em forma de sumĂĄrio, a qual, apĂłs ter sido reaberta a sessĂŁo, foi lida, achada conforme, aprovada e assinada pelos acionistas presentes. as) MaurĂ­cio Perez Botelho - Presidente; as) Carlos AurĂŠlio Martins Pimentel - SecretĂĄrio. as) MaurĂ­cio Perez Botelho - Diretor Administrativo e Financeiro. as) Roberto Cesar Andrade dos Santos - Representante Auditores Independentes. Acionistas: as) Denerge - Desenvolvimento EnergĂŠtico S.A. - Representada por seu procurador JoĂŁo Paulo Moraes e Silva Paes de Barros. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas de Assembleias da EMPRESA DE ELETRICIDADE VALE PARANAPANEMA S.A. Cataguases, 30 de abril de 2019. Carlos AurĂŠlio M. Pimentel - SecretĂĄrio. ANEXO I: Ă€ Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Empresa de Eletricidade Vale Paranapanema S.A. - Em Recuperação Judicial realizada em 30 de abril de 2019. ESTATUTO SOCIAL: EMPRESA DE ELETRICIDADE VALE PARANAPANEMA S.A. CNPJ/MF nÂş 60.876.075/0001-62 - NIRE 31.300.114.007. CAPĂ?TULO I - DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO: Art. 1Âş. EMPRESA DE ELETRICIDADE VALE PARANAPANEMA S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima regida

madinho, com capacidade para armazenar mais de 12 milhĂľes de metros cĂşbicos de rejeitos de mineração, liberou uma onda de lama que atingiu instalaçþes da empresa, mata, comu- Companhia registrou o primeiro Ebitda negativo de sua histĂłria apĂłs rompimento de barragem nidades e rios da regiĂŁo, Os volumes de venincluindo o importante rio das de minĂŠrio e pelotas Paraopeba. atingiram 67,7 milhĂľes de Foram confirmados, atĂŠ toneladas entre janeiro e o momento 237 vĂ­timas março, queda ainda de fatais, grande parte de 30% na comparação com o Rio - A Vale prevĂŞ investir Ă umidade natural permite funcionĂĄrios da prĂłpria quarto trimestre de 2018. US$ 2,5 bilhĂľes, em cinco reduzir em 93% do consumo Vale, e outras 33 pessoas JĂĄ a produção de minĂŠrio anos, na ampliação de tec- de ĂĄgua quando comparado estĂŁo desaparecidas. de ferro atingiu 72,87 mi- nologia de processamento de com um projeto convencional lhĂľes de toneladas, recuo minĂŠrio de ferro que dispensa de produção de minĂŠrio de Dados operacionais – A de 11% na comparação o uso de barragens de rejei- ferro. A economia de ĂĄgua Vale jĂĄ havia anunciado anual e de 27,8% frente ao tos, cada vez mais temidas equivale ao abastecimento que as vendas de minĂŠrio Ăşltimo trimestre de 2018. apĂłs dois grandes desastres anual de uma cidade de 400 de ferro e pelotas caĂ­ram A queda de produção em Minas Gerais em pouco mil habitantesâ€?, disse a Vale. 20% no primeiro trimestre, poderia ter sido maior mais de trĂŞs anos. JĂĄ em Minas Gerais, hisante mesmo perĂ­odo de nĂŁo fosse o aumento da O objetivo ĂŠ que o mĂŠtodo, tĂłrica regiĂŁo produtora do 2018, em meio a paradas produção no S11D, maior conhecido como de processa- Brasil, mas que jĂĄ contĂŠm de produção decorrentes empreendimento da histĂł- mento a seco, por nĂŁo utilizar muitos ativos em declĂ­nio, do desastre de Brumadi- ria da Vale, que registrou ĂĄgua, seja aplicado em 70% da o teor mĂŠdio ĂŠ de 40% de nho, efeitos de chuvas no 17,99 milhĂľes de toneladas, produção da mineradora atĂŠ ferro. Para aumentar o teor, Sistema Norte e mudanças alta de 54% ante o mesmo 2023, contra 60% atualmente, o minĂŠrio ĂŠ concentrado por gerenciais em estoques, perĂ­odo do ano passado afirmou a maior produtora meio do beneficiamento com apesar de forte alta na e de 13,2% ante o quarto de minĂŠrio de ferro Ă Reuters. ĂĄgua. O rejeito, composto trimestre. (Reuters) mina S11D. Os recursos, de acordo principalmente por sĂ­lica, ĂŠ com a companhia, serĂŁo em- depositado com a ĂĄgua nas pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes e tem sua sede e foro na Cidade de Catapenhados principalmente barragens. guases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), CEP 36.770-901. ParĂĄgrafo Ăşnico. 3RU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD D &RPSDQKLD SRGHUi DEULU H HQFHUUDU Âżna conclusĂŁo da conversĂŁo liais, sucursais, agĂŞncias de representação, escritĂłrios e quaisquer outros estabeleciEm Minas Gerais, o procesmentos em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Art. 2Âş. 2V ÂżQV GD &RPda Usina 1, a principal de samento a seco foi ampliado panhia sĂŁo a produção, transmissĂŁo, transformação e distribuição de energia elĂŠtrica nas ĂĄreas de concessĂŁo legal e nos termos da legislação em vigor, podendo participar CarajĂĄs, alĂŠm de projetos de 20%, em 2016, para 32%, de outras sociedades congĂŞneres e exercer atividades necessĂĄrias ou Ăşteis Ă consecupara atender o aumento de em 2018, segundo a Vale, ção do seu objeto social ou com ele relacionadas. Art. 3Âş. O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPĂ?TULO II - CAPITAL SOCIAL E AÇÕES: Art. 4Âş. O capital produção do S11D, maior que pontuou que esse tipo de social ĂŠ de R$1.388.353.886,80 (um bilhĂŁo, trezentos e oitenta e oito milhĂľes, trezentos e cinquenta e trĂŞs mil, oitocentos e oitenta e seis reais e oitenta centavos), integralmenempreendimento de minĂŠrio processamento estĂĄ presente te realizado e dividido em 225.782 (duzentos e vinte e cinco mil, setecentas e oitenta e duas) açþes ordinĂĄrias nominativas e sem valor nominal. ParĂĄgrafo Ăšnico. NĂŁo se regisde ferro da companhia, na em unidades como Brucutu, WUDUi QRV OLYURV VRFLDLV VHQGR QXOD H LQHÂżFD] HP UHODomR j &RPSDQKLD D WUDQVIHUrQFLD Serra Sul de CarajĂĄs (PA), e Alegria, FĂĄbrica Nova, FaGH Do}HV TXH VH Âż]HU HP YLRODomR D DFRUGR GH DFLRQLVWDV DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDnhia. Art. 5Âş. A Companhia poderĂĄ, a qualquer tempo, por deliberação da Assembleia em ativos de Minas Gerais. zendĂŁo, AbĂłboras, Mutuca, Geral aprovada por acionistas representando a maioria do capita votante: a) criar classes de açþes preferenciais ou aumentar o nĂşmero de açþes preferenciais de classes Das 17 linhas de processa- Pico e FĂĄbrica. existentes sem guardar proporção com as demais classes ou com as açþes ordinĂĄrias mento da Usina 1, 11 jĂĄ sĂŁo a atĂŠ o limite de 2/3 (dois terços) do total das açþes emitidas, que poderĂŁo ser ou nĂŁo resgatĂĄveis e ter ou nĂŁo valor nominal; b) aprovar o resgate de açþes ou de classes de seco e as seis linhas a Ăşmido Outras tecnologias - Em açþes. Art. 6Âş. Quando houver direito de preferĂŞncia dos antigos acionistas, o prazo para seu exercĂ­cio, se nĂŁo se estipular outro maior, serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um restantes serĂŁo convertidas outra frente, a empresa anundos dois seguintes eventos que antes ocorrer: I - primeira publicação da ata ou do extrato da ata que contiver a deliberação de aumento de capital; ou II - primeira publicação de atĂŠ 2022. “AlĂŠm disso, os ciou em fevereiro planos de HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU IHLWR SHOD DGPLQLVWUDomR Art. 7Âş. Poderecursos serĂŁo usados em investir US$ 390 milhĂľes, a rĂŁo ser emitidas sem direito de preferĂŞncia para os antigos acionistas, açþes de qualquer espĂŠcie, debĂŞntures conversĂ­veis em açþes e bĂ´nus de subscrição, desde que a respecprojetos que estĂŁo em fase partir de 2020, na implementiva colocação seja feita mediante venda em bolsa ou subscrição pĂşblica ou, ainda, mediante permuta de açþes, em oferta pĂşblica de aquisição de controle, nos termos dos de licenciamento ambiental tação de tecnologia de emartigos 257 a 263 da Lei nÂş 6.404/76. Fica tambĂŠm excluĂ­do o direito de preferĂŞncia para VXEVFULomR GH Do}HV QRV WHUPRV GH OHL HVSHFLDO VREUH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Art. 8Âş. Por deem Minas Gerais como Apo- pilhamento a seco de rejeito cisĂŁo da Diretoria, a Companhia poderĂĄ passar a manter suas açþes nominativas sob a lo e Capanemaâ€?, afirmou o de minĂŠrio em Minas Gerais. IRUPD HVFULWXUDO HP FRQWDV GH GHSyVLWR HP QRPH GH VHXV WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV SRGHQGR VHU FREUDGD GRV DFLRQLVWDV D diretor de planejamento e remuneração de que trata o §3Âş do art. 35 da Lei nÂş 6.404/76. Art. 9Âş. O acionista que, Essa tĂŠcnica permite a filnos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou prestaçþes correspondesenvolvimento de ferrosos tragem e reutilização da ĂĄgua GHQWHV jV Do}HV SRU HOH VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX H[WUDMXGLFLDO VXMHLWDQda Vale, Fabiano Carvalho do rejeito e possibilita que do-se ao pagamento dos juros de 1% (hum por cento) ao mĂŞs, da correção monetĂĄria e Filho, em uma resposta por este Ăşltimo seja empilhado, da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO III - ASSEMBLEIAS GERAIS DOS ACIONISTAS: Art. 10. A Assembleia Geral email. reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do reduzindo tambĂŠm o uso exercĂ­cio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. A Vale indicou que o in§1Âş. A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, das barragens. “O objetivo vestimento nĂŁo tem relação sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da ĂŠ alcançar atĂŠ 70% do rejeito Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, direta com os desastre de adiar e encerrar as reuniĂľes. §2Âş. Os representantes legais e os procuradores constituĂ­dos, para que possam comparecer Ă s Assembleias Gerais, deverĂŁo fazer a entrega dos Brumadinho, que deixou disposto nos prĂłximos anos, respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da Companhia, atĂŠ 48 horas antes da reuniĂŁo. §3Âş. 4XLQ]H GLDV DQWHV GD GDWD GDV $VVHPEOHLDV *HUDLV ÂżFDUmR 237 mortos confirmados, e contudo, o sucesso depende suspensos os serviços de transferĂŞncias, conversĂŁo, agrupamento e desdobramento de Mariana, da Samarco, que do aprimoramento da tecnoFHUWLÂżFDGRV §4Âş. O presidente da assembleia de acionistas nĂŁo levarĂĄ em consideração o voto que se der em violação a acordo de acionistas arquivado na sede da Companhia. matou outros 19, causando logia e de questĂľes externas, CAPĂ?TULO IV - ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Art. 11. A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria. Art. 12. $ UHPXQHUDomR JOREDO GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO ainda o que ĂŠ considerado como licenças ambientaisâ€?, e sua divisĂŁo entre os membros de cada ĂłrgĂŁo serĂĄ determinada pela Diretoria. Art. 13. A Diretoria serĂĄ composta por 3 (trĂŞs) membros, sendo 1 (um) Diretor-Presidente, 1 (um) o pior desastre ambiental disse a empresa em seu leDiretor Administrativo e Financeiro e 1 (um) Diretor de Assuntos RegulatĂłrios e EstratĂŠvantamento, sem detalhar do PaĂ­s. gia, residentes no paĂ­s, acionistas ou nĂŁo, eleitos e destituĂ­veis pela Assembleia Geral, com mandato por 1 (um) ano, podendo ser reeleitos. Findos normalmente os mandatos, Os aportes ocorrem como um prazo. permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos diretores eleitos. §1Âş. A AsA Vale destacou, no entanVHPEOHLD *HUDO HVWDEHOHFHUi D FRPSRVLomR GD 'LUHWRULD EHP FRPR Âż[DUi DV DWULEXLo}HV parte de um plano antigo de cada um de seus membros, nomeando dentre eles um diretor-presidente ao qual to, que atualmente nĂŁo existe competirĂĄ, privativamente, representar a Companhia, em juĂ­zo, ativa ou passivamente, da companhia, que disse recebendo citação inicial. §2Âş. Na ausĂŞncia ou impedimento de qualquer dos diretores, operação de empilhamento ter investido quase US$ 17,5 suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo diretor que dentre os demais seja escolhido e a seco na escala de produção designado pela Assembleia Geral. Art. 14. Para a prĂĄtica dos atos a seguir arrolados bilhĂľes nos Ăşltimos dez anos serĂĄ competente qualquer diretor, assinando isoladamente, ou dois procuradores consda Vale e em regiĂŁo com tituĂ­dos na forma do §1Âş abaixo, assinando em conjunto: I - movimentar contas em instiem mineração a seco. WXLo}HV ÂżQDQFHLUDV ID]HU UHWLUDGDV GDU RUGHQV GH SDJDPHQWR DVVLQDU FKHTXHV ,, HIHĂ­ndices pluviomĂŠtricos como Em 2010, apenas 20% da WXDU DSOLFDo}HV H UHVJDWHV QR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR ,,, HPLWLU SURPLVVyULDV RX DFHLWDU OHtras de câmbio de valor equivalente a atĂŠ R$3.000.000,00 (trĂŞs milhĂľes de reais), valor os do QuadrilĂĄtero FerrĂ­fero. produção da empresa era de alçada este a ser corrigido mensalmente, de acordo com a variação do IGP-M ocorriA empresa concluiu, no da a partir de 1Âş de outubro de 2001. Acima desse limite, deverĂĄ haver autorização expor meio do processamento pressa da Assembleia Geral; IV - assinar quaisquer instrumentos, sem limitação decorano passado, estudos de um rente de seu valor, que sejam garantidos por caução de duplicatas de emissĂŁo da Coma seco, contra 40% em 2014 e panhia; V- assinar borderĂ´s de desconto de tĂ­tulos; e VI - exercer os respectivos direitos projeto piloto que teve inĂ­cio 60% em 2018, segundo a Vale. que decorrem da posição da Companhia como sĂłcia, acionista ou participante, inclusive de voto e o de subscrição de aumento de capital. §1Âş. As procuraçþes em nome da em 2011, com investimentos Apesar da ampliação da Companhia serĂŁo sempre outorgadas conjuntamente por 2 (dois) diretores, salvo as de R$ 100 milhĂľes na pilha procuraçþes para exercĂ­cio dos direitos de sĂłcio ou acionista da Companhia em sociemineração a seco, a Vale dades nas quais tenha participação, que poderĂŁo ser outorgadas por um diretor, isoladaCianita, em Vargem Grande. mente. §2Âş. É vedado aos diretores e procuradores comprometer a Companhia em netem ainda mais de 500 bargĂłcios estranhos a seu objeto social. CAPĂ?TULO V - CONSELHO FISCAL: Art. 15. A Os prĂłximos testes, segundo ragens, diques e pilhas em &RPSDQKLD WHUi XP FRQVHOKR ÂżVFDO FRPSRVWR GH WUrV D FLQFR PHPEURV HIHWLYRV H suplentes em igual nĂşmero, o qual sĂł entrarĂĄ em funcionamento nos exercĂ­cios sociais a empresa, serĂŁo aplicados suas atividades, no Brasil e no HP TXH IRU LQVWDODGR SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGRem escala industrial na mina -lhes a remuneração. Art. 16. 2V FRQVHOKHLURV ÂżVFDLV WHUmR DV DWULEXLo}HV SUHYLVWDV HP exterior. A empresa pontuou lei e, nos casos de ausĂŞncia, impedimento ou vacância, serĂŁo substituĂ­dos pelos suplentes. §1Âş. Para que o Conselho Fiscal possa funcionar, serĂĄ necessĂĄria a presença da que o processamento a seco do Pico, no municĂ­pio de maioria de seus membros. §2Âş. CaberĂĄ ao Conselho Fiscal eleger o seu presidente na estĂĄ vinculado Ă qualidade Itabirito. primeira sessĂŁo realizada apĂłs sua instalação. CAPĂ?TULO VI - EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS: Art. 17. Outra tecnologia que vem do minĂŠrio de ferro extraĂ­do O exercĂ­cio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Art. 18. As demonstrasendo estudada pela Vale ĂŠ o}HV ÂżQDQFHLUDV H D GHVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV REHGHFHUmR jV SUHVFULo}HV OHJDLV H jV na frente de lavra. deste Estatuto. ParĂĄgrafo Ăşnico. A Companhia levantarĂĄ balanços semestrais, podendo Em CarajĂĄs, onde o teor a concentração magnĂŠtica fazĂŞ-lo tambĂŠm, a critĂŠrio da administração, trimestralmente ou em perĂ­odos menores. Art. 19. Satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo de ferro ĂŠ elevado, acima a seco do minĂŠrio de ferro direito a uma participação de atĂŠ 10% (dez por cento) sobre os resultados do perĂ­odo, apĂłs deduzidos os prejuĂ­zos acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. A Direde 64%, o material somente com base em tecnologia detoria decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre conselheiros e diretores. Art. 20. Do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, 5% (cinco por cento) serĂŁo aplicados na constituição de reserĂŠ britado e peneirado, para senvolvida pela New Steel, va legal de que trata o art. 193, da Lei nÂş 6.404/76. Art. 21. A Companhia distribuirĂĄ, ser classificado por tamanho. empresa adquirida por ela entre todas as espĂŠcies de suas açþes, como dividendo obrigatĂłrio, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado nos termos do artigo 202 da Lei nÂş As plantas de tratamento no fim de 2018 por US$ 500 6.404/76, observados os termos do art. 4Âş acima. Art. 22. PoderĂŁo ser pagos ou creditados, pela Companhia, juros sobre o capital prĂłprio, imputando-se o respectivo valor ao de Serra Leste, em CurionĂł- milhĂľes. dos dividendos obrigatĂłrios previstos no art. 28 supra, de acordo com a Lei nÂş 9.249/95 Essa tecnologia, no enH VXDV PRGLÂżFDo}HV KDYLGDV RX TXH YHQKDP D RFRUUHU CAPĂ?TULO VII - DISSOLUĂ‡ĂƒO, polis, e do S11D, em CanaĂŁ LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO: Art. 23. A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e dos CarajĂĄs, ambas no ParĂĄ, tanto, estĂĄ em fase de deextinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂ­odo de liquidação serĂĄ mantida a 'LUHWRULD FRPSHWLQGR OKH QRPHDU R OLTXLGDQWH &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH nĂŁo utilizam ĂĄgua no trata- senvolvimento industrial e da empresa EMPRESA DE ELETRICIDADE VALE PARANAPANEMA S.A., de nire 3130011400-7 e protocolado sob o nĂşmero 19/193.212-4 em 07/05/2019, encontra-se ainda nĂŁo estĂĄ pronta para mento do minĂŠrio. registrado na JUCEMG sob o nĂşmero 7293925, em 08/05/2019. O ato foi deferido digiWDOPHQWH SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D “No S11D, por exemplo, o ser aplicada em larga escala. 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP uso da rota de processamento (Reuters)

Plano ĂŠ investir US$ 2,5 bi para dispensar barragens


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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

JOSÉ ALENCAR GOMES DA SILVA - COMÉRCIO, PARTICIPAÇÕES E EMPREENDIMENTOS S.A. - CNPJ/MF nº 25.329.301/0001-94 - NIRE 3130001034-1 RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO A Companhia agradece a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a consecução dos notas explicativas, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Senhores Acionistas, A Administração da José Alencar Gomes da Silva - Comércio Participações e Empreendimentos S.A., Na condição de empresa de participações, a Companhia tem seus resultados basicamente oriundos de objetivos sociais. Belo Horizonte - MG, 11 de abril de 2019. A Administração tem a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. suas demonstrações financeiras, bem como as equivalência patrimonial das empresas controladas direta e indiretamente. ATIVOS CIRCULANTE: Caixa e equivalentes de caixa Impostos a recuperar Adiantamento a fornecedores Dividendos a receber Outros créditos a receber Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE: Realizável a longo prazo: Partes relacionadas Depósitos judiciais Títulos e valores mobiliários Permanente: Investimentos: Em controladas Outros investimentos Terrenos para investimentos Imobilizado Total do ativo não circulante Total dos ativos

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Nota explicativa 2018 2017 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVOS 22 64 391 602 CIRCULANTE: 1.158 Obrigações sociais e trabalhistas 4 874 4.495 Impostos e taxas 60 60 Dividendos a pagar 1.347 6.379 Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE: Partes relacionadas 6 9.600 6.001 9 289 277 Provisões diversas 3 182 173 Provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos 10.071 6.451 Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO: Capital realizado 4 315.451 231.391 Reservas de lucros 1.291 Ajuste acumulado de conversão 2.006 2.006 51 69 Ajustes de avaliação patrimonial 328.870 239.917 Total do patrimônio líquido 330.217 246.296 Total dos passivos e do patrimônio líquido As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

Nota explicativa

2018

2017

5 24 7.677 7.706

5 10 1.717 1.732

9.184 668 3.900 13.752

5.841 668 3.900 10.409

5 6 9 8 5

230.000 33.708 (23.475) 68.526 308.759 330.217

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Ajuste Ajustes de Lucros Capital Retenção de acumulado de avaliação (prejuízos) realizado lucros conversão patrimonial acumulados Legal SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 230.000 (31.670) 15.928 (23.349) Realização de custo atribuído reflexo de controladas (14.074) 14.074 Resultado abrangente: Lucro líquido do exercício 19.711 Variação do valor justo de ativos financeiros 84 Reversão do valor justo de ativos financeiros alienados (477) Variação cambial sobre investimentos no exterior 252 Reflexo de controladas: Ganhos atuariais em planos de aposentadoria 1.841 Variação cambial de investimentos no exterior (720) Variação do valor justo de ativos financeiros 45 Reversão do valor justo de ativos financeiros alienados (701) Impostos diferidos sobre custo atribuído de controlada 5.751 Avaliação inicial em propriedades para investimentos 23.724 Total do resultado abrangente (468) 30.267 19.711 Contribuição dos (distribuição aos) acionistas: Transação com ações de controlada indireta (2.294) Aquisição de ações para cancelamento (570) Dividendos declarados (nota 5.b) (3.400) Destinação do resultado 522 3.650 (4.172) Total da contribuição dos (distribuição aos) acionistas 522 3.650 (10.436) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 230.000 522 3.650 (32.138) 32.121 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de Reais) Reserva de lucros Ajuste Ajustes de Lucros Capital Retenção de acumulado de avaliação (prejuízos) realizado lucros conversão patrimonial acumulados Legal SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 230.000 522 3.650 (32.138) 32.121 Efeitos reflexos da correção monetária da coligada indireta na Argentina 4.286 SALDO EM 1º DE JANEIRO DE 2018 230.000 522 3.650 (27.852) 32.121 Realização de custo atribuído reflexo de controladas (577) 577 Resultado abrangente: Lucro líquido do exercício 38.081 Variação do valor justo de ativos financeiros 9 Variação cambial sobre investimentos no exterior 3.018 Reflexo de controladas: Ganhos atuariais em planos de aposentadoria 523 Variação cambial de investimentos no exterior 1.359 Variação do valor justo de ativos financeiros 410 Avaliação inicial em propriedades para investimentos 36.040 Total do resultado abrangente 4.377 36.982 38.081 Contribuição dos (distribuição aos) acionistas: Dividendos prescritos 59 Dividendos mínimos obrigatórios (9.181) Destinação do resultado 1.933 27.603 (29.536) Total da contribuição dos (distribuição aos) acionistas 1.933 27.603 (38.658) SALDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 230.000 2.455 31.253 (23.475) 68.526 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Nota RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: explicativa 2018 Equivalência patrimonial 4 39.239 Gerais e administrativas (452) Honorários da administração (47) Outras, líquidas RESULTADO OPERACIONAL 38.740 Despesas financeiras – juros e encargos (966) Despesas bancárias, impostos, descontos e outros (186) Receitas financeiras 302 Variações cambiais, líquidas 191 RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS 38.081 Imposto de renda e contribuição social – correntes 7 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 38.081 LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR LOTE DE MIL AÇÕES - REAIS 68,00 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2017 23.166 (3.240) (47) (41) 19.838 (282) (70) 167 58 19.711 19.711 35,20

230.000 DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS 4.172 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) (32.138) 2018 32.121 LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 38.081 234.155 Outros resultados abrangentes 246.296 - Itens que impactarão o resultado: Variação do valor justo de ativos financeiros 9 Reversão do valor justo de ativos financeiros alienados Variação cambial sobre investimentos no exterior 3.018 Reflexo de controladas e coligadas indiretas: Variação cambial de investimentos no exterior 1.359 Total Variação do valor justo de ativos financeiros 410 190.909 Reversão do valor justo de ativos financeiros alienados Impostos diferidos sobre custo atribuído de controladas 4.796 19.711 84 - Itens que não impactarão o resultado: Reflexo de controlada indireta: (477) Ganhos atuariais em planos de aposentadoria 523 252 Avaliação inicial em propriedades para investimentos 36.040 36.563 1.841 79.440 (720) RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 45

2017 19.711 84 (477) 252 (720) 45 (701) 5.751 4.234 1.841 23.724 25.565 49.510

(701) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS 5.751 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 2017 23.724 Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro líquido do exercício 38.081 19.711 49.510 Ajustes para reconciliar o lucro (prejuízo) líquido ao caixa aplicado nas atividades operacionais: (2.294) Equivalência patrimonial (39.239) (23.166) (570) Resultado na alienação do ativo imobilizado (343) (3.400) Juros e encargos 663 185 Variação cambial (191) (58) (6.264) (686) (3.671) 234.155 Variações nas contas de ativos e passivos 1.363 (634) Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades operacionais 677 (4.305) Fluxos de caixa das atividades de investimento Aquisição de ativo imobilizado (69) Recebimento pela venda de ativo imobilizado 509 Total Caixa líquido gerado pelas atividades de investimento 440 234.155 Fluxos de caixa das atividades de financiamento 4.286 Empréstimos entre partes relacionadas (719) 3.909 238.441 (719) 3.909 - Caixa líquido gerado pelas (aplicados nas) atividades de financiamento Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa (42) 44 Caixa e equivalentes de caixa: 38.081 No início do exercício 64 20 9 No fim do exercício 22 64 3.018 Aumento (diminuição) no caixa e equivalentes de caixa (42) 44 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 523

1.359 DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS 410 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 36.040 2018 2017 79.440 RECEITAS Resultado na alienação do ativo permanente 343 59 343 (9.181) INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS - Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (481) (3.657) (9.122) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA (481) (3.314) 308.759 VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial 39.239 23.166 Receitas financeiras 302 167 NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de Reais) Variação cambial ativa 416 130 1. CONTEXTO OPERACIONAL as perdas cambiais e as variações monetárias são reconhecidos no resultado do exercício, exceto 39.957 23.463 A José Alencar Gomes da Silva - Comércio, Participações e Empreendimentos S.A. (“Companhia”), pelos ganhos e perdas cambiais sobre os investimentos em subsidiárias no exterior, os quais são VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 39.476 20.149 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO sociedade anônima de capital fechado, com sede em Belo Horizonte, MG, tem por objetivo o comércio, reconhecidos no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. a importação e a exportação de fios, tecidos e correlatos e a participação em outras sociedades como (e) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista, numerários em Remuneração do trabalho 204 84 acionista, cotista ou associada. trânsito e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores a 90 dias (ou sem prazos fixados Impostos, taxas e contribuições 1.191 354 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. Remuneração de capitais de terceiros 38.081 19.711 As demonstrações financeiras foram aprovadas pela administração da Companhia em 11 de abril de 2019. Caixa e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros não derivativos mensurados ao Remuneração de capitais próprios VALOR ADICIONADO DISTRIBUIDO 39.476 20.149 As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do exercício. As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. de Relatório Financeiro (“IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”), (f) Títulos e valores mobiliários - Os títulos e valores mobiliários se enquadram na categoria de bem como as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas previstas na ativos financeiros disponíveis para venda e tanto em seu reconhecimento inicial como nas medições legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê subsequentes, são avaliados pelo seu valor justo. As variações do valor justo entre o reconhecimento antecipada de dividendos no montante de R$3.000 (R$3.400 em 29 de dezembro de 2017. O saldo de R$1.717 foi integralmente pago em 2018). de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). inicial e as medições subsequentes são reconhecidas como outros resultados abrangentes. A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo (g) Investimentos - Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência c. Reserva de retenção de lucros CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2018. Todas as informações relevantes próprias patrimonial, com base em balanço patrimonial levantado pela investida na mesma data-base da A reserva de retenção de lucros foi constituída nos termos do artigo 196 da Lei n° 6.404/76 e tem como das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas e correspondem com as utilizadas pela controladora. O valor do patrimônio líquido das controladas diretas e indiretas sediadas no exterior é objetivo a aplicação em futuros investimentos em participações societárias em consonância com seus objetivos sociais. administração da Companhia em sua gestão. convertido para Reais com base na taxa corrente de sua moeda funcional e a variação cambial apurada d. Ajuste acumulado de conversão 2.1 - Práticas contábeis é registrada na conta de “Ajuste acumulado de conversão” no patrimônio líquido e também demonstrado Representa a participação reflexa da variação cambial sobre investimento em controladas diretas e Os principais critérios adotados na elaboração dessas demonstrações financeiras são como segue: como resultado abrangente. indiretas sediadas no exterior. (a) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime (h) Imposto de renda e contribuição social - A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre e. Ajustes de avaliação patrimonial contábil de competência do exercício. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34% sobre o resultado tributável e registrada líquida Representam a participação reflexa dos ganhos e perdas não realizados nas: (i) variações do valor quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva da parcela relativa à redução do imposto de renda. O saldo da provisão no passivo é demonstrado justo de ativos financeiros; (ii) custo atribuído de imóveis das controladas; (iii) mais valia apurada após de juros como receitas e despesas financeiras no resultado. Os ganhos e perdas extraordinários e as líquido das antecipações efetuadas no exercício, se aplicável. o reconhecimento inicial das propriedades para investimento a valor justo de controladas; e (iv) ganhos transações e provisões que envolvem ativos permanentes são registradas em lucros e perdas como (i) Imposto de renda e contribuição social diferidos - São registrados imposto de renda e contribuição e perdas atuariais de planos de benefício definido de controladas. “Outras, líquidas”. social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias decorrentes de 6. TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS (b) Instrumentos financeiros - A Companhia classifica ativos e passivos financeiros nas seguintes provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais existentes, serão dedutíveis Os saldos mantidos com partes relacionadas são como segue: categorias: ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”), ao valor justo por meio de outros resultados ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é reconhecido um ativo de imposto de renda e A receber A pagar abrangentes (“FVOCI”) e ao custo amortizado. contribuição social diferidos quando há expectativa de lucro tributável futuro. 2018 2017 2018 2017 i) Ativos e passivos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento (j) Provisões diversas - É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir Seda S.A. 10 817 A Companhia reconhece os ativos e passivos financeiros quando, e somente quando, se tornar parte prováveis perdas. Os depósitos judiciais relativos às provisões estão apresentados no ativo não circulante. Wembley Sociedade Anônima 8.989 5.658 das disposições contratuais do instrumentos. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando (k) Reconhecimento de receita - A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a Seda Inc. 1.350 1.094 os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os receber, deduzida de quaisquer estimativas de perdas. ECOPAR - Empresa de Comércio e Participações Ltda. 195 183 direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na (l) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação - O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado dividindo- G7Z Imobiliária S.A. 4.378 qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. se o lucro ou prejuízo do exercício atribuído aos acionistas da companhia pela média ponderada da Outros 3.862 4.090 Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos, quantidade de ações em circulação. O lucro (prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste da 9.600 6.001 9.184 5.841 é reconhecida como um ativo ou passivo separado. A Companhia desreconhece um passivo financeiro quantidade média ponderada de ações em circulação para presumir a conversão de ações potenciais a Encargos financeiros quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. serem emitidas. A Companhia não apurou potencial de emissão de novas ações e, portanto, de diluição 2018 2017 Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial do lucro (prejuízo) por ação. Wembley Sociedade Anônima (390) (82) quando, e somente quando, a Companhia tenha atualmente um direito legalmente executável de (m) Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”) - Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a Cia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS (547) (136) compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado exercício. É apresentada pela Seda S.A 80 10 liquidar o passivo simultaneamente. Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações Seda Inc. 64 42 ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração financeiras individuais. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis ECOPAR - Empresa de Comércio e Participações Ltda. (20) (20) Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se satisfizer ambas as condições a seguir: que servem de base de preparação das demonstrações financeiras. Empr. Nac. Com. Rédito e Particip. S.A. - ENCORPAR 107 - o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios com o objetivo de coletar fluxos de caixa 2.2 - Uso de estimativas Outros 10 contratuais; e Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar (696) (186) - os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as Os saldos referem-se a mútuos contratados com a Companhia em condições equitativas de acordo são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. melhores informações disponíveis na data da preparação das demonstrações financeiras, bem como a com as práticas de mercado. Os encargos são calculados de acordo com o custo dos empréstimos da Um instrumento de dívida é mensurado pelo valor justo por meio de outros resultados abrangentes experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos companhia cedente do recurso. somente se satisfizer ambas as condições a seguir: futuros. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção 7. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL - o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo é alcançado tanto pela coleta de da vida útil do ativo imobilizado, estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões 2018 2017 fluxos de caixa contratuais como pela venda de ativos financeiros; e necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas, determinações de provisões para imposto Resultado antes dos impostos 38.081 19.711 - os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que de renda, determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras similares. Equivalência patrimonial (39.239) (23.166) são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. O resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas. Outras, líquidas (167) (41) Todos os outros ativos financeiros são classificados como mensurados ao valor justo por meio do 2.3 - Novos CPCs, revisões e interpretações dos CPCs Base de cálculo dos impostos (1.325) (3.496) resultado. a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ Imposto de renda e contribuição social 451 1.189 Além disso, no reconhecimento inicial, a Companhia pode irrevogavelmente designar um ativo ou ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de 2018. A Créditos fiscais não constituídos (451) (1.189) passivo financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado com o objetivo de eliminar ou adoção destes novos pronunciamentos não gerou efeitos relevantes nas demonstrações financeiras. Imposto de renda e contribuição social - correntes reduzir significativamente um possível descasamento contábil decorrente do resultado produzido pelo b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou Não foi constituída provisão para ativos fiscais por não haver previsão de resultados tributáveis. A respectivo ativo ou passivo. revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 31 de dezembro de 2018. principal exclusão à base de cálculo do imposto de renda e da contribuição social refere-se à iii) Passivos financeiros não derivativos - mensuração Até a data da divulgação dessas demonstrações financeiras, os efeitos referentes à aplicação destes equivalência patrimonial sobre o resultado das controladas. Os instrumentos financeiros classificados no passivo, após seu reconhecimento inicial pelo seu valor pronunciamentos não foram estimados e por esse motivo os impactos não estão sendo divulgados. 8. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL DIFERIDOS justo, são mensurados com base no custo amortizado com base no método da taxa efetiva de juros. 3. TÍTULOS E VALORES MOBILIÁRIOS Base de cálculo: 2018 2017 Os juros, atualização monetária e variação cambial, são reconhecidos no resultado, como receitas ou Representa investimento em fundo exclusivo de ações negociadas na B3 S.A. - Brasil, Bolsa, Balcão e Deságio em investimentos 11.470 11.470 despesas financeiras, quando incorridos. estão avaliados pelo seu valor de realização. Impostos diferidos (34%) 3.900 3.900 iv) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado 4. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS 9. PROVISÕES DIVERSAS Os instrumentos derivativos contratados não são designados para a contabilização de hedge. Resultado de A Companhia vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos. A provisão foi constituída de As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas equivalência acordo com a avaliação do risco efetuada pela Administração e pelos seus assessores jurídicos para Total do imediatamente na demonstração do resultado. Patrimônio Parti- Resultado investimento patrimonial as perdas consideradas prováveis. (c) Redução ao valor recuperável de Instrumentos financeiros - Ativos financeiros não classificados líquido cipação do exercício 2018 2017 2018 2017 Os processos judiciais cuja perda foi estimada como provável são assim resumidos: como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, são avaliados em cada data de balanço Wembley Sociedade Anônima 260.093 96,26% 33.255 250.366 184.834 32.011 12.681 Processos fiscais: 2018 2017 para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Evidência objetiva Innotex International Ltd. 21.364 100,00% 734 21.364 17.614 734 518 Contribuição sindical 665 665 de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: Empresa Nacional de Comércio, Contribuição social 3 3 - inadimplência ou atrasos do devedor; Rédito e Participações S.A. 668 668 - reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que não seriam aceitas em condições ENCORPAR (*) 198.322 20,81% 29.366 41.271 26.995 6.153 9.819 Depósitos judiciais 289 277 normais; ECONORTE - Emp. Construtora Contribuição sindical - A Companhia é polo passivo em ação judicial movida pelo SESCON-MG onde - indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência/recuperação judicial; Norte de Minas Ltda. 70.220 1,00% 9.134 702 544 91 64 está sendo discutida a cobrança de contribuição sindical patronal em empresas que atuam como - mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; Companhia de Tecidos Norte holdings. O saldo de depósito judicial relacionado a este processo é de R$286. - o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento devido a dificuldades financeiras; ou de Minas - COTEMINAS 1.028.122 0,17% 147.003 1.748 1.404 250 84 10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS - dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados 315.451 231.391 39.239 23.166 a) Considerações gerais - A Companhia pode participar em operações envolvendo instrumentos de um grupo de ativos financeiros. (*) Os dividendos mínimos obrigatórios propostos pela controlada Encorpar, no valor de R$874 (R$4.495 financeiros exclusivamente com relação a suas atividades e com objetivo principal de reduzir a A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado tanto em 2017) foram deduzidos do investimento e estão classificados no ativo circulante. exposição aos riscos de mercado, taxa de juros e de seus ativos e passivos operacionais. em nível individual como em nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são avaliados 5. PATRIMÔNIO LÍQUIDO Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e descritas no quadro abaixo. quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles que não tenham sofrido perda de valor a. Capital realizado ATIVOS FINANCEIROS 2018 2017 individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que possa ter O capital social subscrito e realizado está representado por 560.000.000 de ações nominativas sem Custo amortizado: ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada, que inclui as perdas de crédito esperadas. Ativos que valor nominal, sendo 280.000.000 de ações ordinárias com direito de voto e 280.000.000 de ações Caixa e equivalentes de caixa 22 64 não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base preferenciais, classe única, sem direito a voto. Outros créditos a receber 60 60 no agrupamento de ativos com características de risco similares. Não houve modificação no número de ações que representam o capital social no período de 1º de Partes relacionadas 9.600 6.001 Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências janeiro de 2017 a 31 de dezembro de 2018. Depósitos judiciais 289 277 históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o b. Dividendos Valor justo por meio de resultado: julgamento da Administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as Aos acionistas é assegurado um dividendo mínimo correspondente a 25% do lucro líquido do exercício, Títulos e valores mobiliários (nc) 182 173 perdas reais provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. ajustado em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e o Estatuto. PASSIVOS FINANCEIROS Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e Os dividendos mínimos obrigatórios e a destinação do resultado do exercício, em 31 de dezembro de Custo amortizado: o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original 2018 e 2017, foram calculados como segue: Partes relacionadas 9.184 5.841 do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a 2018 2017 b) Valor justo - Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o valor contábil dos ativos e passivos financeiros, Companhia considera que não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Lucro líquido do exercício 38.081 19.711 quando comparados com os valores que se poderia obter em um mercado ativo, aproxima-se ao seu Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução pela perda de valor Custo atribuído realizado 577 14.074 correspondente valor justo. é revertida através do resultado. Absorção de prejuízos acumulados - (23.349) A Administração da Companhia entende que não há risco material nos ativos e passivos financeiros por (1.933) (522) possuírem fluxo financeiro de curto prazo, e seus valores não serem relevantes. Uma perda por redução do valor recuperável referente a uma investida avaliada pelo método de Reserva legal 36.725 9.914 Portanto, deixa de apresentar a análise de sensibilidade. equivalência patrimonial é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com o Base de cálculo para o dividendo mínimo 9.181 2.479 As operações da Companhia compreendem exclusivamente a participação societária no capital de suas seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado e é revertida Dividendo mínimo obrigatório Dividendos complementar 921 controladas. A Companhia não participa em operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. se houve uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. (1.504) (1.683) (d) Atualizações monetárias e cambiais - Os ativos e passivos sujeitos a atualizações monetárias ou Dividendos pagos (*) A ADMINISTRAÇÃO 7.677 1.717 cambiais estão atualizados monetariamente até a data do balanço, de acordo com as taxas publicadas Dividendos a pagar CONTADOR - LEOPOLDO LOPES NETO - CRC 1SP 153.780/O-8 S/MG pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou pelos índices contratualmente estipulados. Os ganhos e (*) Em Reunião de Diretoria, realizada em 31 de dezembro de 2018, foi aprovada a distribuição

“Incentiv pretende viabilizar R$ 20 milhões em projetos sociais” Fonte: DC Inovação - Diário do Comércio - 08/05/2019

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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

10

WEMBLEY SOCIEDADE ANÔNIMA - CNPJ/MF nº 25.329.319/0001-96 - NIRE nº 31.300.033.78-3 Relatório da Administração Senhores Acionistas, A Administração da WEMBLEY SOCIEDADE ANÔNIMA tem a satisfação de submeter à apreciação de V.Sas. suas demonstrações financeiras, bem como as notas explicativas, relativas ao exercício social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Na condição de empresa de participações, a Companhia tem seus resultados basicamente oriundos de equivalência patrimonial das empresas controladas e coligadas. A Companhia agradece a todos que contribuíram direta ou indiretamente para a consecução dos objetivos sociais. Belo Horizonte - MG, 11 de abril de 2019 A Administração ATIVOS CIRCULANTE: Caixa e equivalentes de caixa Impostos a recuperar Dividendos a receber Outros créditos a receber Total do ativo circulante NÃO CIRCULANTE: Realizável a longo prazo: Créditos e valores a receber Partes relacionadas Depósitos judiciais Investimentos: Em controladas Outros Imobilizado Intangível Total do ativo não circulante Total dos ativos

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Nota explicativa Nota explicativa 2018 2017 PASSIVOS E PATRIMÔNIO LÍQUIDO PASSIVOS 65 111 CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos 5 626 409 Obrigações sociais e trabalhistas 1.996 10.263 Impostos e taxas 2 Dividendos a pagar 2.687 10.785 Outras contas a pagar Total do passivo circulante NÃO CIRCULANTE: Empréstimos e financiamentos 5 Partes relacionadas 7 45 42 Provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos 8.b 7 50.913 39.366 Provisões diversas 9 9 40 41 Outras obrigações 50.998 39.449 Total do passivo não circulante PATRIMÔNIO LÍQUIDO: 6 3 337.564 255.715 Capital realizado 12.823 12.823 Ajuste acumulado de conversão 4 49.012 53.185 Ajustes de avaliação patrimonial 2 2 Prejuízos acumulados 450.399 361.174 Total do patrimônio líquido 453.086 371.959 Total dos passivos e do patrimônio líquido As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 (Em milhares de Reais) Ajuste Ajustes de Capital acumulado avaliação Prejuízos realizado de conversão patrimonial acumulados SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016 250.000 (38.579) 202 (55.751) Realização de custo atribuído de coligada (1.251) 1.251 Realização de custo atribuído de controlada (9.525) 9.525 Resultado abrangente: Lucro líquido do exercício 13.227 Variação cambial de investimentos no exterior (nota 2.1) 43 Reflexo de controladas e coligadas Variação cambial de investimentos no exterior (nota 2.1) (714) Variação do valor justo de ativos financeiros 34 Reversão do valor justo de ativos financeiros alienados (526) Ganho atuarial em planos de aposentadoria 1.673 Impostos diferidos sobre custo atribuído de controlada 4.314 Avaliação inicial em propriedades para investimentos 21.552 Total do resultado abrangente (671) 27.047 13.227 Contribuição dos (distribuição aos) acionistas: Transação com ações de controlada indireta (nota 9.a) (2.084) Aquisição de ações para cancelamento (1.376) Total da contribuição dos (distribuição aos) acionistas (3.460) SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 250.000 (39.250) 16.473 (35.208) As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA O EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Em milhares de Reais) Ajuste Ajustes de Capital acumulado avaliação Prejuízos realizado de conversão patrimonial acumulados SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 250.000 (39.250) 16.473 (35.208) Efeitos reflexos da correção monetária da controlada indireta na Argentina 3.880 SALDOS EM 1º DE JANEIRO DE 2018 250.000 (35.370) 16.473 (35.208) Realização de custo atribuído de coligada (146) 146 Realização de custo atribuído de controlada (313) 313 Resultado abrangente: Lucro líquido do exercício 33.255 Variação cambial de investimentos no exterior (nota 2.1) 97 Reflexo de controladas e coligadas Variação cambial de investimentos no exterior (nota 2.1) 844 Variação do valor justo de ativos financeiros 307 Ganho atuarial em planos de aposentadoria 473 Avaliação inicial em propriedades para investimentos 29.170 Total do resultado abrangente 941 29.950 33.255 Contribuição dos (distribuição aos) acionistas: Dividendos prescritos 52 Total da contribuição dos (distribuição aos) acionistas 52 SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 250.000 (34.429) 45.964 (1.442) As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2018

2017

31.671 62 949 201 24 32.907

6.048 60 186 200 6.494

114.868 38.787 6.030 40 361 160.086

20.344 147.036 6.030 40 173.450

250.000 (34.429) 45.964 (1.442) 260.093 453.086

250.000 (39.250) DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO ABRANGENTE PARA OS EXERCÍCIOS 16.473 FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) (35.208) 2018 2017 192.015 LUCRO (PREJUÍZO) LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 33.255 13.227 371.959 Outros resultados abrangentes: - Itens que irão impactar o resultado: Variação cambial de investimentos no exterior 941 (671) Reversão do valor justo de ativos financeiros alienados (526) Patrimônio Variação do valor justo de ativos financeiros 307 34 líquido Impostos diferidos sobre custo atribuído 4.314 155.872 1.248 3.151 - - Itens que não irão impactar o resultado: Ganho (perda) atuarial em planos de aposentadoria 473 1.673 Avaliação inicial de propriedades para investimentos 29.170 21.552 13.227 29.643 23.225 43 RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCÍCIO 64.146 39.603 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. (714) DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS 34 EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) (526) 2018 2017 1.673 4.314 Fluxos de caixa das atividades operacionais 33.255 13.227 21.552 Lucro líquido do exercício 39.603 Ajustes para reconciliar o lucro líquido do exercício ao caixa aplicado nas atividades operacionais: Depreciação e amortização 4.173 4.172 (2.084) Equivalência patrimonial (46.018) (33.284) (1.376) Variações cambiais 6.341 417 (3.460) Juros, encargos e comissões (59) 13.299 192.015 (2.308) (2.169) Variações nas contas de ativos e passivos Outros (1.683) (2.940) Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais (3.991) (5.109) Patrimônio Juros pagos (4.041) (1.380) líquido Caixa líquido aplicado nas atividades operacionais após juros e impostos (8.032) (6.489) 192.015 Fluxos de caixa das atividades de investimento 3.880 Recebimento pela venda de ativo imobilizado e intangíveis 51 195.895 Empréstimos entre partes relacionadas (110.262) 12.237 - Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) nas atividades de investimento (110.262) 12.288 - Fluxos de caixa das atividades de financiamento Ingresso de novos empréstimos 125.000 33.255 Liquidação de empréstimos (6.752) (5.736) 97 Caixa líquido gerado pelas (aplicado nas) atividades de financiamento 118.248 (5.736) Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa (46) 63 844 Caixa e equivalentes de caixa: 307 No início do exercício 111 48 473 No fim do exercício 65 111 29.170 Aumento (diminuição) do caixa e equivalentes de caixa (46) 63 64.146 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras. 52 52 260.093

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 (Valores expressos em milhares de Reais) - indicativos de que o devedor ou emissor irá entrar em falência/recuperação judicial; 1. CONTEXTO OPERACIONAL A Wembley Sociedade Anônima (“Companhia”) é uma companhia fechada, sediada na rua Aimorés, - mudanças negativas na situação de pagamentos dos devedores ou emissores; número 981, em Belo Horizonte - MG e tem por objetivo social a produção e comercialização de roupas, - o desaparecimento de um mercado ativo para o instrumento devido a dificuldades financeiras; ou armarinhos e artigos correlatos, a importação e exportação, podendo participar do capital de outras - dados observáveis indicando que houve um declínio na mensuração dos fluxos de caixa esperados de um grupo de ativos financeiros. empresas e adquirir títulos negociáveis no mercado de capitais. Desde agosto de 1995, a Companhia A Companhia considera evidência de perda de valor de ativos mensurados pelo custo amortizado vem atuando como “holding”. A Companhia é controladora da Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS (“CTNM”) que tanto em nível individual como em nível coletivo. Todos os ativos individualmente significativos são é controladora da Springs Global Participações S.A. (“SGPSA”), que por sua vez, é controladora da avaliados quanto à perda por redução ao valor recuperável. Aqueles que não tenham sofrido perda de Coteminas S.A. (“CSA”) e da Springs Global US, Inc. (“SGUS”), companhias que concentram suas valor individualmente são então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que possa ter atividades industriais na área de artigos de cama e banho, anteriormente desenvolvidas pela CTNM e ocorrido, mas não tenha sido ainda identificada, que inclui as perdas de crédito esperadas. Ativos que pela Springs Industries, Inc. (“SI”). Em abril de 2009, a controlada SGPSA iniciou as atividades de varejo não são individualmente significativos são avaliados coletivamente quanto à perda de valor com base de cama, mesa e banho, operando sob a marca MMartan e, posteriormente, em outubro de 2011, com a no agrupamento de ativos com características de risco similares. marca Artex. As operações de varejo, com essas duas bandeiras, são operadas pela controlada indireta Ao avaliar a perda por redução ao valor recuperável de forma coletiva, a Companhia utiliza tendências históricas do prazo de recuperação e dos valores de perda incorridos, ajustados para refletir o julgamento AMMO Varejo Ltda. (“AMMO”). A controlada CTNM também é controladora da Oxford Comércio e Participações S.A. (“OXFORD”), que da Administração sobre se as condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais por sua vez, é controladora da Companhia Tecidos Santanense (“CTS”), uma companhia aberta que provavelmente serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas. tem por objetivo social a indústria têxtil; atividades afins; confecção e comercialização de produtos para Uma perda por redução ao valor recuperável é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor o vestuário, inclusive uniformes profissionais; acessórios e equipamentos de proteção individual - EPI, presente dos fluxos de caixa futuros estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão. Quando a Companhia considera que destinados à segurança do trabalho. A Companhia também é controladora da Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações S.A. - não há expectativas razoáveis de recuperação, os valores são baixados. Quando um evento subsequente indica uma redução da perda de valor, a redução pela perda de valor é revertida através do resultado. ENCORPAR (“ENCORPAR”), que por sua vez, é controladora da Fazenda do Cantagalo Ltda. Uma perda por redução do valor recuperável referente a uma investida avaliada pelo método de 2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração da Companhia em 11 equivalência patrimonial é mensurada pela comparação do valor recuperável do investimento com o seu valor contábil. Uma perda por redução ao valor recuperável é reconhecida no resultado e é revertida se de abril de 2019. As demonstrações financeiras da Companhia foram elaboradas de acordo com as Normas Internacionais houve uma mudança favorável nas estimativas usadas para determinar o valor recuperável. de Relatório Financeiro (“IFRS”), emitidas pelo “International Accounting Standards Board” (“IASB”), (d) Atualizações monetárias e cambiais - Os ativos e passivos sujeitos a atualizações monetárias ou bem como as práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as normas previstas na cambiais estão atualizados monetariamente até a data do balanço, de acordo com as taxas publicadas legislação societária brasileira e os pronunciamentos, orientações e interpretações emitidas pelo Comitê pelo Banco Central do Brasil - BACEN ou pelos índices contratualmente estipulados. Os ganhos e as perdas cambiais e as variações monetárias são reconhecidos no resultado do exercício, exceto de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) aprovados pelo Conselho Federal de Contabilidade (“CFC”). A Companhia adotou todas as normas, revisões de normas e interpretações emitidas pelo IASB e pelo pelos ganhos e perdas cambiais sobre os investimentos em subsidiárias no exterior, os quais são CPC que estavam em vigor em 31 de dezembro de 2018. Todas as informações relevantes próprias reconhecidos no patrimônio líquido na rubrica “Ajuste acumulado de conversão”. das demonstrações financeiras estão sendo evidenciadas e correspondem com as utilizadas pela (e) Caixa e equivalentes de caixa - Incluem saldos em caixa, depósitos bancários à vista, numerários em trânsito e as aplicações financeiras. Possuem vencimentos inferiores a 90 dias (ou sem prazos fixados administração da Companhia em sua gestão. para resgate) com liquidez imediata, e estão sujeitos a um risco insignificante de mudança de valor. 2.1 - Práticas contábeis Caixa e equivalentes de caixa são classificados como ativos financeiros não derivativos mensurados ao Os principais critérios adotados na elaboração dessas demonstrações financeiras são como segue: (a) Apuração do resultado - O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime custo amortizado e seus rendimentos são registrados no resultado do exercício. contábil de competência do exercício. Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa (f) Investimentos - Os investimentos em controladas são avaliados pelo método de equivalência patrimonial, quanto à sua realização. As receitas e despesas de juros são reconhecidas pelo método da taxa efetiva com base em balanço patrimonial levantado pela investida na mesma data-base da controladora. O de juros como receitas e despesas financeiras no resultado. Os ganhos e perdas extraordinários e as valor do patrimônio líquido da controlada sediada no exterior é convertido para Reais com base na taxa corrente de sua moeda funcional e a variação cambial apurada é registrada na conta de “Ajuste transações e provisões que envolvem ativos permanentes são registradas em lucros e perdas como acumulado de conversão” no patrimônio líquido e também demonstrado como resultado abrangente. “Outras, líquidas”. (g) Imobilizado - Registrado pelo custo de aquisição ou construção. As depreciações são computadas (b) Instrumentos financeiros - A Companhia classifica ativos e passivos financeiros nas seguintes pelo método linear com base nas taxas que levam em consideração a vida útil estimada dos bens. Os categorias: ao valor justo por meio do resultado (“FVTPL”), ao valor justo por meio de outros resultados gastos incorridos que aumentam o valor ou estendem a vida útil estimada dos bens são incorporados ao abrangentes (“FVOCI”) e ao custo amortizado. seu custo; gastos relativos à manutenção e reparos são lançados para resultado quando incorridos. A i) Ativos e passivos financeiros não derivativos - reconhecimento e desreconhecimento vida útil estimada dos itens do imobilizado é conforme segue: A Companhia reconhece os ativos e passivos financeiros quando, e somente quando, se tornar parte Vida útil das disposições contratuais do instrumentos. A Companhia desreconhece um ativo financeiro quando Aeronave 20 anos os direitos contratuais aos fluxos de caixa do ativo expiram, ou quando a Companhia transfere os (h) Imposto de renda e contribuição social - A provisão para imposto de renda e contribuição social sobre direitos ao recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma transação na o lucro é calculada à alíquota de aproximadamente 34% sobre o resultado tributável e registrada líquida qual substancialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo financeiro são transferidos. da parcela relativa à redução do imposto de renda. O saldo da provisão no passivo é demonstrado Qualquer participação que seja criada ou retida pela Companhia em tais ativos financeiros transferidos, líquido das antecipações efetuadas no exercício, se aplicável. é reconhecida como um ativo ou passivo separado. A Companhia desreconhece um passivo financeiro (i) Imposto de renda e contribuição social diferidos - São registrados imposto de renda e contribuição quando sua obrigação contratual é retirada, cancelada ou expirada. social diferidos sobre os saldos do prejuízo fiscal e das diferenças temporárias decorrentes de Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no balanço patrimonial provisões registradas contabilmente, que, de acordo com as regras fiscais existentes, serão dedutíveis quando, e somente quando, a Companhia tenha atualmente um direito legalmente executável de ou tributáveis somente quando realizadas. Somente é reconhecido um ativo de imposto de renda e compensar os valores e tenha a intenção de liquidá-los em uma base líquida ou de realizar o ativo e contribuição social diferidos quando há expectativa de lucro tributável futuro. liquidar o passivo simultaneamente. (j) Provisões diversas - É constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir ii) Ativos financeiros não derivativos - mensuração prováveis perdas. Os depósitos judiciais relativos às provisões estão apresentados no ativo não circulante. Um ativo financeiro é mensurado ao custo amortizado se satisfizer ambas as condições a seguir: (k) Reconhecimento de receita - A receita é mensurada pelo valor justo da contrapartida recebida ou a - o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios com o objetivo de coletar fluxos de caixa receber, deduzida de quaisquer estimativas de perdas. contratuais; e (l) Lucro (prejuízo) básico e diluído por ação - O lucro (prejuízo) básico por ação é calculado dividindo- os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que se o lucro ou prejuízo do exercício atribuído aos acionistas da companhia pela média ponderada da são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. quantidade de ações em circulação. O lucro (prejuízo) diluído por ação é calculado mediante o ajuste da Um instrumento de dívida é mensurado pelo valor justo por meio de outros resultados abrangentes quantidade média ponderada de ações em circulação para presumir a conversão de ações potenciais a somente se satisfizer ambas as condições a seguir: serem emitidas. A Companhia não apurou potencial de emissão de novas ações e, portanto, de diluição - o ativo é mantido dentro de um modelo de negócios cujo objetivo é alcançado tanto pela coleta de do lucro (prejuízo) por ação. fluxos de caixa contratuais como pela venda de ativos financeiros; e (m) Demonstração do Valor Adicionado (“DVA”) - Essa demonstração tem por finalidade evidenciar a - os termos contratuais do ativo financeiro dão origem, em datas específicas, aos fluxos de caixa que riqueza criada pela Companhia e sua distribuição durante determinado exercício. É apresentada pela são apenas pagamentos de principal e de juros sobre o valor principal em aberto. Companhia, conforme requerido pela legislação societária brasileira, como parte de suas demonstrações Todos os outros ativos financeiros são classificados como mensurados ao valor justo por meio do resultado. financeiras individuais. A DVA foi preparada com base em informações obtidas dos registros contábeis Além disso, no reconhecimento inicial, a Companhia pode irrevogavelmente designar um ativo ou que servem de base de preparação das demonstrações financeiras. passivo financeiro como mensurado ao valor justo por meio do resultado com o objetivo de eliminar ou 2.2 - Uso de estimativas reduzir significativamente um possível descasamento contábil decorrente do resultado produzido pelo Na elaboração das demonstrações financeiras é necessário utilizar estimativas para contabilizar respectivo ativo ou passivo. certos ativos, passivos e outras transações. Para efetuar estas estimativas, a Administração utilizou as iii) Passivos financeiros não derivativos - mensuração melhores informações disponíveis na data da preparação das demonstrações financeiras, bem como a Os instrumentos financeiros classificados no passivo, após seu reconhecimento inicial pelo seu valor experiência de eventos passados e/ou correntes, considerando ainda pressupostos relativos a eventos justo, são mensurados com base no custo amortizado com base no método da taxa efetiva de juros. futuros. As demonstrações financeiras incluem, portanto, estimativas referentes principalmente à seleção Os juros, atualização monetária e variação cambial, são reconhecidos no resultado, como receitas ou da vida útil do ativo imobilizado, estimativa do valor de recuperação de ativos de vida longa, provisões despesas financeiras, quando incorridos. necessárias para passivos tributários, cíveis e trabalhistas, determinações de provisões para imposto de iv) Derivativos mensurados ao valor justo por meio do resultado renda, determinação do valor justo de instrumentos financeiros (ativos e passivos) e outras similares. O Os instrumentos derivativos contratados não são designados para a contabilização de hedge. resultado das transações e informações quando da efetiva realização podem divergir das estimativas. As variações no valor justo de qualquer um desses instrumentos derivativos são reconhecidas 2.3 - Novas IFRS, revisões das IFRS e interpretações do IFRIC (Comitê de Interpretação das Normas imediatamente na demonstração do resultado. Internacionais de Relatório Financeiro do IASB). (c) Redução ao valor recuperável de Instrumentos financeiros - Ativos financeiros não classificados a) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ como ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, são avaliados em cada data de balanço ou revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 1º de janeiro de 2018. A para determinar se há evidência objetiva de perda por redução ao valor recuperável. Evidência objetiva adoção destes novos pronunciamentos não gerou efeitos relevantes nas demonstrações financeiras. de que ativos financeiros tiveram perda de valor inclui: b) Alguns novos pronunciamentos contábeis do IASB e interpretações do IFRIC foram publicados e/ou - inadimplência ou atrasos do devedor; revisados e têm a sua adoção obrigatória para os períodos iniciados após 31 de dezembro de 2018. - reestruturação de um valor devido a Companhia em condições que não seriam aceitas em condições Até a data da divulgação dessas demonstrações financeiras, os efeitos referentes à aplicação destes normais; pronunciamentos não foram estimados e por esse motivo os impactos não estão sendo divulgados. 3. INVESTIMENTOS EM CONTROLADAS

I - Investimentos em controladas: Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS Empresa Nacional de Comércio, Rédito e Participações S.A. - ENCORPAR ECONORTE - Empresa Construtora Norte de Minas Ltda. ECOPAR - Empresa de Comércio e Participações Ltda. Holtex Inc. (*) (*) O patrimônio líquido da controlada Holtex Inc., em 31 de dezembro de 2018, apresentava saldo devedor de R$3.002. Este passivo é mantido com a Companhia e está apresentado em “Partes relacionadas”. Vide nota explicativa nº 7 às demonstrações financeiras. 4. IMOBILIZADO Os saldos dos ativos imobilizados são como segue: 2018 2017 Taxa % Custo Depreciação acumulada Líquido Líquido Terrenos 13 13 13 Aeronave 5,0 62.560 (13.561) 48.999 53.172 62.573 (13.561) 49.012 53.185 A movimentação dos saldos dos ativos imobilizados é como segue: Terrenos Aeronave Veículos Total Saldo em 31 de dezembro de 2016 13 57.344 58 57.415 Baixas (58) (58) Depreciação (4.172) (4.172) Saldo em 31 de dezembro de 2017 13 53.172 53.185 Baixas Depreciação (4.173) (4.173) Saldo em 31 de dezembro de 2018 13 48.999 49.012 5. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS Moeda Taxa anual de juros - % Vencimento 2018 2017 Moeda estrangeira: Banco Latino Americano - Bladex (a) US$ Libor + 3,65 2020 23.953 26.392 Moeda nacional: Banco do Brasil S.A. - CDCA (b) R$ 130,0 do CDI 2023 122.586 Total 146.539 26.392 Circulante (31.671) (6.048) Não circulante 114.868 20.344

Patrimônio líquido 1.028.122 198.322 70.220 7.084 -

Participação Resultado do -% exercício 19,30 50,49 50,50 50,00 100,00

147.003 29.366 9.134 924 (2.232)

Total dos investimentos 2018 2017 198.428 100.133 35.461 3.542 337.564

159.406 65.496 27.490 2.756 567 255.715

Resultado de equivalência patrimonial 2018 2017 28.372 14.803 4.613 462 (2.232) 46.018

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) Nota explicativa 2018 2017 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS: Gerais e administrativas (4.913) (5.062) Honorários da administração (724) (724) Equivalência patrimonial 3 46.018 33.284 Outras, líquidas 14 4 RESULTADO OPERACIONAL 40.395 27.502 Despesas financeiras - juros e encargos (15.443) (14.140) Despesas bancárias, impostos, descontos e outros (3.081) (2.145) Receitas financeiras 17.725 2.427 Variações cambiais, líquidas (6.341) (417) RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS 33.255 13.227 Provisão para imposto de renda e contribuição social 8.a LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO 33.255 13.227 LUCRO BÁSICO E DILUÍDO POR AÇÃO - R$ 1,3913 0,5534 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

9.613 23.180 3.220 329 (3.058) 33.284

(a) Empréstimo obtido para financiamento de compra de ativo imobilizado na modalidade de arrendamento mercantil financeiro. (b) Empréstimo obtido para compra de algodão em pluma, cujo contrato da compra foi cedido para as controladas operacionais. Os vencimentos dos empréstimos são como segue: 2019 2020 2021 2022 e 2023 Total Moeda estrangeira: Banco Latino Americano - Bladex (a) 7.098 16.855 - 23.953 Moeda nacional: Banco do Brasil S.A. - CDCA (b) 24.573 24.498 24.499 49.016 122.586 Total 31.671 41.353 24.499 49.016 146.539 Os empréstimos são garantidos pelos próprios ativos atrelados aos contratos, sendo (a) pela aeronave e (b) pela entrega condicionada ao cumprimento dos vencimentos. 6. PATRIMÔNIO LÍQUIDO a. Capital realizado O capital social subscrito e realizado em 31 de dezembro de 2018 e 2017, está representado por 23.901.994 ações nominativas e sem valor nominal. b. Dividendos Aos acionistas é assegurado um dividendo correspondente a 1/3 do lucro líquido do exercício, ajustado conforme o Estatuto e a Lei das Sociedades por Ações. c. Reserva de lucros a realizar É constituída em função dos resultados não realizados proveniente de equivalência patrimonial, nos moldes da Lei nº 6.404/76 com as alterações da Lei 10.303/01. d. Reserva de retenção de lucros A reserva de retenção de lucros é constituída nos termos do artigo 196 da Lei nº 6.404/76 e tem como objetivo a aplicação em futuros investimentos.

DEMONSTRAÇÕES DO VALOR ADICIONADO PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 E 2017 (Em milhares de Reais) 2018 INSUMOS ADQUIRIDOS DE TERCEIROS Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (1.229) (1.229) VALOR ADICIONADO BRUTO (1.229) RETENÇÕES Depreciação e amortização (4.173) VALOR ADICIONADO LÍQUIDO PRODUZIDO PELA COMPANHIA (5.402) VALOR ADICIONADO RECEBIDO POR TRANSFERÊNCIA Equivalência patrimonial 46.018 Receitas financeiras 17.725 Variação cambial ativa 10.992 74.735 VALOR ADICIONADO TOTAL A DISTRIBUIR 69.333 DISTRIBUIÇÃO DO VALOR ADICIONADO Impostos, taxas e contribuições 3.302 Remuneração de capitais de terceiros 32.776 Remuneração de capitais próprios 33.255 VALOR ADICIONADO DISTRIBUÍDO 69.333 As notas explicativas anexas são parte integrante das demonstrações financeiras.

2017 (1.333) (1.333) (1.333) (4.172) (5.505) 33.284 2.427 4.486 40.197 34.692 2.422 19.043 13.227 34.692

e. Ajuste acumulado de conversão Representa a participação reflexa da variação cambial sobre investimento em controladas diretas e indiretas sediadas no exterior. f. Ajustes de avaliação patrimonial Representam a participação reflexa dos ganhos e perdas não realizados nas: (i) variações do valor justo de ativos financeiros de controladas; (ii) custo atribuído de imóveis das controladas; (iii) mais valia apurada após o reconhecimento inicial das propriedades para investimento a valor justo de controladas; e (iv) ganhos e perdas atuariais de planos de benefício definido de controladas. 7. SALDOS E TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS A receber A pagar 2018 2017 2018 2017 JAGS - José Alencar Gomes da Silva Comércio, Participações e Empreendimentos S.A. 8.989 5.658 Empr. Nac. Com. Red. Partic. - ENCORPAR 7.311 73.921 Econorte - Empr. Constr. Norte de Minas Ltda. 1.068 863 Ecopar - Empr. de Comércio e Participações Ltda. 3 Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS 47.159 Innotex International Ltd. - 31.476 25.956 Holtex Inc. 15.428 14.963 Seda S.A. 25.428 16.166 Oxford Comércio e Participações S.A. 1.713 50.913 39.366 38.787 147.036 Encargos financeiros receita (despesa) 2018 2017 Companhia de Tecidos Norte de Minas - COTEMINAS (5.561) (3.774) Empr. Nac. Com. Red. Partic. - ENCORPAR (6.975) (7.990) JAGS - José Alencar Gomes da Silva Comércio, Participações e Empreendimentos S.A. 390 82 Seda S.A. 2.099 1.544 Innotex International Ltd. (1.355) (969) Holtex Inc. 861 603 Econorte - Empr. Constr. Norte de Minas Ltda. 97 86 Oxford Comércio e Participações S.A. 184 64 Coteminas S.A. 2 Ecopar - Empr. de Comércio e Participações Ltda. 1 (10.257) (10.354) Os saldos referem-se a mútuos contratados com a Companhia em condições equitativas de acordo com as práticas de mercado. Os encargos são calculados de acordo com o custo dos empréstimos da companhia cedente do recurso. Os valores pagos a diretores e pessoas-chave da Administração estão destacados nas demonstrações do resultado, sob a rubrica “Honorários da administração”. 8. IMPOSTO DE RENDA, CONTRIBUIÇÃO SOCIAL E OUTROS IMPOSTOS a. Conciliação dos impostos sobre o lucro (imposto de renda e contribuição social) 2018 2017 Resultado antes dos impostos 33.255 13.227 Equivalência patrimonial (46.018) (33.284) Receitas não tributadas Outras, líquidas 67 Base de cálculo dos impostos sobre o lucro (12.763) (19.990) Alíquota de 34% 4.339 6.797 Créditos fiscais não constituídos (4.339) (6.797) Total dos impostos sobre o lucro b. Imposto de renda e contribuição social diferidos A Companhia, na condição de controladora, tem como resultado basicamente equivalência patrimonial e resultado de aplicações financeiras. Os lucros de controladas no exterior são tributados como adição ao lucro tributável e recebem créditos dos impostos pagos no país de origem até o limite de 25% de sua base de cálculo. Quando esses resultados são prejuízos, eles não se constituem em créditos tributários no Brasil, porém são compensados com os resultados futuros da controlada no exterior que o gerou. Portanto, na condição de controladora, são bem específicas as situações onde a Companhia pode vir a constituir créditos tributários. Em 31 de dezembro de 2018, a Companhia possuía R$95.287 em prejuízos fiscais (R$89.191 em 31 de dezembro de 2017) e R$95.473 de base de cálculo negativa de contribuição social sobre o lucro (R$89.377 em 31 de dezembro de 2017), cujos ativos fiscais não estão reconhecidos nas demonstrações financeiras. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, a Companhia possuía provisão para imposto de renda e contribuição social diferidos decorrentes de deságio na aquisição de participações societárias. Base de cálculo: 2018 2017 17.735 17.735 Deságio em investimentos 17.735 17.735 6.030 6.030 Impostos diferidos (34%) 9. PROVISÕES DIVERSAS A Companhia vem discutindo judicialmente a legalidade de alguns tributos. A provisão foi constituída de acordo com a avaliação do risco efetuada pela Administração e pelos seus assessores jurídicos para as perdas consideradas prováveis, que correspondem aos valores dos depósitos judiciais no valor de R$40. 10. INSTRUMENTOS FINANCEIROS a) Considerações gerais - A Companhia pode participar em operações envolvendo instrumentos financeiros exclusivamente com relação a suas atividades e com objetivo principal de reduzir a exposição aos riscos de mercado, taxa de juros e de seus ativos e passivos operacionais. Todas as operações estão integralmente reconhecidas na contabilidade e descritas no quadro abaixo. 2018 2017 ATIVOS FINANCEIROS Custo amortizado: Caixa e equivalentes de caixa 65 111 Outros créditos a receber 2 Créditos e valores a receber 45 42 Partes relacionadas 50.913 39.366 Depósitos judiciais 40 41 PASSIVOS FINANCEIROS Custo amortizado: Empréstimos e financiamentos (c) 31.671 6.048 Outras contas a pagar 24 Empréstimos e financiamentos (nc) 114.868 20.344 Partes relacionadas 38.787 147.036 Outras obrigações 361 (c) circulante (nc) não circulante b) Valor justo - Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o valor contábil dos ativos e passivos financeiros, quando comparados com os valores que se poderia obter em um mercado ativo, aproxima-se ao seu correspondente valor justo. A Administração da Companhia entende que não há risco material nos ativos e passivos financeiros por possuírem fluxo financeiro de curto prazo, e seus valores não serem relevantes. Portanto, deixa de apresentar a análise de sensibilidade. As operações da Companhia compreendem exclusivamente a participação societária no capital de suas controladas. A Companhia não participa em operações envolvendo instrumentos financeiros derivativos. A ADMINISTRAÇÃO CONTADOR Leopoldo Lopes Neto - CRC 1SP 153.780/O-8 S/MG

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ECONOMIA ENERGIA

Invasão chinesa não deve afetar consumo Presença forte de orientais em setor elétrico brasileiro tende a crescer com privatizações UESLEI MARCELINO/REUTERS

MARA BIANCHETTI

Não é de hoje que os chineses têm se interessado pelos ativos brasileiros e, cada vez mais, participado das rodadas de investimentos em projetos de infraestrutura do País. Trata-se de um movimento de internacionalização da economia brasileira, que, além da China, atrai olhares de Portugal, França e Itália. Esses países reúnem não só recursos financeiros, mas disposição de investir no Brasil, mesmo diante de tantos obstáculos. Quando os investimentos são especificamente no setor elétrico, os chineses são unanimidade. Com dinheiro disponível e forte apetite ao risco, eles já se tornaram líderes na geração privada de energia no Brasil. E, diante das perspectivas de privatizações de importantes empresas do setor, como a própria Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), a presença do capital chinês no País tende a crescer ainda mais. É o que afirmam especialistas consultados pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO. O coordenador do grupo de estudos do setor elétrico da UFRJ, Nivalde de Castro, por exemplo, ressalta que a internacionalização da economia brasileira é um processo necessário e sem volta. Os motivos, segundo ele, são inúmeros, desde a falta de recursos públicos do próprio País para investir em infraestrutura até a inexistência de empresas nacionais dispostas a fazer os aportes. “O setor elétrico depende de um volume elevado de capital e de investimentos de longo prazo. Daí a necessidade de investidores com saúde financeira para bancar os projetos. Este é um movimento natural, já que o Brasil precisa ampliar sua capacidade instalada de geração, transmissão e distribuição de energia”, explicou. No entanto, esse interesse não se restringe apenas aos asiáticos.

Como governo permanece como regulador do setor, entrada de estrangeiros não deve trazer prejuízos para consumidores

Conforme Castro, portugueses, franceses e italianos também têm aumentando seus interesses por investir no Brasil. “A vantagem é que, geralmente, são grupos sólidos e com tradição no setor, o que garante os investimentos”, afirmou. Sem risco - Em relação a possíveis impactos ao setor ou aos consumidores a partir da aplicação de capital estrangeiro nesses ativos, o especialista lembrou que não há qualquer risco, pois o governo permanece como regulador. É que o próprio País estabelece as regras e cuida dos investimentos, contratos e atuação por meio da Agência Nacional de Energia

Elétrica (Aneel). O diretor da CMU Comercializadora de Energia, Walter Luiz de Oliveira Fróes, avalia a injeção de recursos estrangeiros ou, especificamente, chineses, no País como positiva e saudável. Isso porque, segundo ele, são formas de manter a economia ativa e promover a infraestrutura necessária ao desenvolvimento nacional. “Sou totalmente a favor do capital estrangeiro e das privatizações, principalmente no setor elétrico. Quando falamos de outros segmentos, pode até haver receio de as multinacionais investirem para reserva de mercado. Mas, neste caso, não tem como encer-

rar as atividades. Pelo contrário, este tipo de investimento traz um choque de eficiência para o setor, o que, consequentemente, gera benefícios ao consumidor”, opinou. Já o analista da consultoria Lopes Filho, Alexandre Furtado Montes, comentou que “a invasão” dos chineses no setor tem ocorrido muito em função do baixo custo de capital e competitividade diante dos concorrentes. No entanto, ele não considera a existência de riscos ou impactos ao consumidor. “A regulamentação do setor elétrico é muito segmentada, e a tarifa, por exemplo, não mudaria por causa de um capital estrangeiro”.

Resolução regula venda de refinarias da Petrobras Brasília - O Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), ligado ao Ministério de Minas e Energia, aprovou ontem uma resolução que trata da venda de refinarias da Petrobras para dar mais competitividade ao setor. No final de abril, a empresa, que domina o mercado de refino e distribuição de combustíveis no País, informou que pretende vender oito de suas 13 refinarias. De acordo com o CNPE, a resolução aprovada ontem regula o processo de desinvestimento da empresa para evitar nova verticalização do mercado após a venda dos ativos da Petrobras. A resolução diz que a alienação concomitante de refinarias e seus respectivos ativos de infraestrutura usados para a movimentação de insumos e produtos próprios devem ser transferidos preferencialmente para grupos econômicos que não atuem em todos os segmentos do setor de petróleo.

Segundo o ministério, a resolução estabelece que é de “interesse nacional” que as refinarias potencialmente concorrentes sejam alienadas para grupos econômicos distintos. A Petrobras também fica proibida de manter participação societária nos empreendimentos. A determinação vai ao encontro do que disse, na quarta-feira (8), o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, de que a BR Distribuidora não participará de nenhum processo de compra de refinarias. “Não faz sentido. Seria uma operação, como se dizia no passado, de Zé com Zé. A Petrobras tem como objetivo vender 100% das refinarias listadas”. Oferta - Atualmente a Petrobras oferta mais de 1 milhão de barris/ dia de capacidade de processamento nos estados do Amazonas, do Ceará, da Bahia, de Minas Gerais, de Pernambuco, do Paraná e do Rio Grande do Sul. A empresa

ainda não deu maiores detalhes sobre o processo de venda das refinarias. A venda, estimada em cerca de US$ 20 bilhões, fará parte do plano de negócios da companhia para o período entre 2020 e 2024. Para o ministério, a determinação visa a estimular a entrada de novos agentes econômicos no setor de refino com a atração de investimentos no segmento. “Há expectativa de aumento da competitividade no fornecimento primário de combustíveis e demais derivados de petróleo, garantindo um mercado capaz de atender o consumidor brasileiro em condições adequadas de preço e qualidade”, disse o ministério em nota. Alíquotas - O CNPE definiu ainda novos parâmetros para o cálculo de produção média diária dos poços aprovados para a 6ª Rodada de Partilha de Produção, na qual

serão ofertadas as áreas de Aram, Norte de Brava, Sudoeste de Sagitário, Bumerangue e Cruzeiro do Sul. Pela definição, a Alíquota Mínima do Excedente em Óleo para a União a ser ofertada no certame utilizará como base a célula referente à produção média diária entre 9.500,1 e 10.000 barris de petróleo por poço produtor ativo, o que torna necessária a retificação da Resolução CNPE nº 18 de 2018. Outra alteração aprovada pelo colegiado diz respeito às Alíquotas Mínimas do Excedente em Óleo para a União relativas à Rodada de Partilha de Produção dos Volumes Excedentes aos Contratados em Cessão Onerosa. Com a mudança, os novos percentuais da Alíquota Mínima do Excedente em Óleo para a União passam a ser de 26,23% na área de Atapu, 23,24% na área de Búzios, 18,15% na área de Itapu e de 27,88% na área de Sépia. (ABr)

REFORMA DA PREVIDÊNCIA

Mourão encontra empresários na Capital Brasília - Após reunião com empresários, ontem, em Belo Horizonte, o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, disse que o governo está tomando medidas para que o Brasil retorne ao caminho do crescimento sustentável. Mourão citou a nova Previdência, afirmando que esse é um tema de grande responsabilidade para o futuro. “Quero colocar que a questão da nova Previdência é uma grande responsabilidade de nós, mais

velhos, para que a juventude do Brasil efetivamente tenha um futuro. Caso contrário, estaremos fugindo das nossas responsabilidades e deixando os jovens tendo que trabalhar até o último dia que tiverem nessa Terra, e não é isso que desejamos”, afirmou, em entrevista a jornalistas, após participar, em Belo Horizonte, de um encontro empresarial da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Sobre economia, Mourão afir-

mou que é preciso concentrar esforços para uma retomada duradoura do crescimento e da geração de emprego. “Temos, por dever e por obrigação, de envidar todos os esforços para que consigamos reverter essa espiral descendente que tem sido vivida, retornando a um caminho de crescimento e um crescimento sustentável, e não aquele do voo da galinha. E, principalmente, para que se reverta esse quadro de desemprego que afeta

a maioria do povo brasileiro e, principalmente, os jovens”. Questionado sobre os desentendimentos com o escritor Olavo de Carvalho, Mourão respondeu que essa questão é “página virada”. “Essa questão do Olavo, o presidente (Jair Bolsonaro) já colocou muito claro, é página virada. Todas as questões que coloquei aqui para vocês são muito mais importantes do que essa discussão paroquial, vamos dizer assim”. (ABr)

Privatização da Eletrobras terá outro modelo Rio de Janeiro - O modelo de desestatização da Eletrobras proposto pelo governo anterior não deverá ser o adotado pela administração de Jair Bolsonaro, afirmou ontem uma autoridade do Ministério da Economia, que avalia que a União pode obter com a operação muito mais do que os R$ 12,2 bilhões previstos anteriormente. “Pode ser mais (que R$ 12,2 bilhões) e estamos na formalização, em conjunto com MME (Ministério de Minas e Energia) e BNDES na discussão da Eletrobras”, declarou o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, durante evento no Rio de Janeiro. Ainda que tenha dito que o modelo para a operação será diferente daquele apresentado na administração de Michel Temer, Rodrigues não revelou a jornalistas detalhes sobre o novo plano. O projeto original para a desestatização da elétrica envolve a emissão de novas ações da Eletrobras, reduzindo a fatia da União na empresa para uma posição minoritária. Com os recursos da transação, a Eletrobras pagaria uma outorga de R$ 12,2 bilhões ao Tesouro em troca de renovar em condições mais vantajosas os contratos de suas hidrelétricas. Mas, diante das incertezas, esse montante já foi até retirado do relatório de receitas e despesas da União de 2019. Rodrigues disse ainda que o governo entende que o valor está “subestimado”. Alternativas - Uma das opções alternativas ao modelo proposto no governo anterior envolveria repassar subsidiárias da estatal para a holding de participações da Eletrobras, a Eletropar, que poderia então conduzir vendas ou processo de capitalização dos ativos, disse à Reuters uma fonte com conhecimento do assunto no mês passado. Se o governo seguir com a proposta da gestão anterior, de capitalizar a Eletrobras, haveria um limite de 10% para a participação de sócios no capital votante da companhia, o que faria a operação atrair principalmente fundos de investimento, enquanto a venda ou atração de parceiros para subsidiárias geraria interesse entre grandes elétricas. As principais subsidiárias da Eletrobras são Furnas, com negócios principalmente no Sudeste e Centro-Oeste, e Chesf, que foca as operações no Nordeste, além de Eletronorte e Eletrosul, com atuação nas regiões Norte e Sul, respectivamente. Com fortes ligações com políticos locais, essas subsidiárias poderiam enfrentar dificuldades políticas maiores para uma desestatização, segundo avaliação de fonte próxima às discussões dentro da Eletrobras. (Reuters)


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AGRONEGĂ“CIO CLVERSON BEJE/FAEP

GRĂƒOS

PaĂ­s deve ter 2ÂŞ maior colheita de milho

Safra em Minas pode encolher 2,9% em 2018/19 Clima explica expectativa por queda MICHELLE VALVERDE

Minas Gerais deve colher 13,7 milhĂľes de toneladas de grĂŁos na safra 2018/2019. De acordo com os dados do 8Âş Levantamento da Safra Brasileira de GrĂŁos, divulgado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), o volume previsto para Minas Gerais estĂĄ 2,9% menor frente ao recorde produtivo registrado na safra anterior, quando o Estado foi responsĂĄvel pela colheita de 14,17 milhĂľes de toneladas de grĂŁos. A queda ĂŠ resultado das variaçþes climĂĄticas, como chuvas irregulares e altas temperaturas em algumas regiĂľes mineiras. É esperado aumento na produção de algodĂŁo e redução na colheita de soja e do milho. No atual perĂ­odo produtivo, a ĂĄrea de plantio no Estado foi ampliada em 1,5%, somando 3,39 milhĂľes de hectares. O rendimento mĂŠdio das lavouras foi estimado em 4 toneladas por hectare, o que representa uma queda LICENÇA AMBIENTAL - SMMA - PBH A Lucrecia Tavares Carneiro, responsĂĄvel legal pelo empreendimento denominado INDĂšSTRIA DE ALIMENTOS BRISA EIRELI, que realiza a DWLYLGDGH GH )DEULFDomR GH SURGXWRV GH SDQLÂżcação industrial, localizado Ă Avenida Augusto de Lima, nÂş 580, loja 01, Bairro Centro, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP. 30.190-006 torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

de 4,4% frente ao perĂ­odo produtivo anterior. Em relação ao 7Âş levantamento, divulgado em abril, houve pequena recuperação da produtividade, uma vez que os dados apontavam para um rendimento mĂŠdio de 3,93 toneladas por hectare, o que daria uma queda de 7,1%. De acordo com o superintendente de Informaçþes do AgronegĂłcio da Conab, Cleverton Santana, as melhores condiçþes climĂĄticas ao longo de abril permitiram um desenvolvimento mais favorĂĄvel da segunda safra e contribuĂ­ram para a redução da queda prevista na produtividade. “A informação deste levantamento ĂŠ muito recente, do final de abril, e trouxe dados importantes, como o aumento da produtividade do milho na segunda safra, o que contribuiu para a recuperação de parte da produtividade mĂŠdia. Esse fator favoreceu para que a redução na safra fosse menorâ€?, explicou.

com rendimento mÊdio de 6,2 toneladas por hectare. Ao todo, a årea dedicada ao cultivo do cereal ficou 4,1% menor, somando 1,11 milhão de hectares. Na primeira safra de milho, a produção chegou a 4,59 milhþes de toneladas, volume 14,8% inferior. No período, houve redução de 9,3% na årea de cultivo, que atingiu 748,9 mil hectares. A produtividade foi afetada pelo clima desfavoråvel e recuou 6%, com a colheita de 6,1 toneladas por hectare. Na segunda safra, com o clima mais favoråvel, a produtividade do milho cresceu 31,9% e somou 6,57 toneladas por hectare. A expectativa Ê colher 2,4 milhþes de toneladas, o que, se alcançado, ficarå 43,3% maior. A årea de plantio Ê de 368 mil hectares, ampliação de 8,6%.

Milho - A produção total de milho em Minas Gerais deve alcançar 7 milhþes de toneladas, queda de 0,9% em relação ao volume registrado na safra anterior. A produtividade da cultura estå 3,3% maior,

Algodão - O algodão vem se destacando entre os produtos. Com demanda aquecida e preços rentåveis, na safra 2018/19, a previsão Ê colher 52,2% a mais do produto, o que deverå render 151 mil

J.DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES – CNPJ/MF 17.168.907/0001-67 – NIRE 3130009747-1 – ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 08 DE FEVEREIRO DE 2019. I. DATA, HORA E LOCAL: Aos 08 dias do mĂŞs de fevereiro de 2019, Ă s 8:00h, na sede social da J.DANTAS S/A ENGENHARIA E CONSTRUÇÕES (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 302, Bairro Estoril, CEP 30.494460. II. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Dispensada em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia, nos termos do art. 124, §4Âş, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976 (“Lei das S.A.â€?) e conforme assinaturas apostas no livro de presença de acionistas. III. MESA: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. IV. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria como faculta o §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) aceitar o pedido de renĂşncia do Sr. Bruno Alvarenga Franco do cargo de Diretor Executivo da Companhia; V. DELIBERAÇÕES: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) Aprovar a lavratura da ata da AGE na forma sumĂĄria nos termos do §1Âş do art. 130, da Lei das S.A.; (ii) RenĂşncia do Diretor Executivo: Aceitar o pedido de renĂşncia apresentado, em 06 de fevereiro de 2019, pelo Sr. Bruno Alvarenga Franco, brasileiro, casado em comunhĂŁo parcial de bens, nascido em 21/03/1971, engenheiro civil, inscrito no CREA/MG 58.962/D, inscrito no CPF n° 708.778.666-00, portador de C.I n° M-4.584.491 – SSP/MG domiciliado em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial Ă Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, sala 301, Bairro Estoril, CEP 30.494-460, do cargo de Diretor Executivo da Companhia para o qual fora eleito nos termos da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada em 23 de maio de 2018 e registrada sob o nÂş 6980319 em 05 de setembro de 2018, a partir da presente data, conforme carta de renĂşncia anexa a esta ata, mantendo-se este cargo GH 'LUHWRU ([HFXWLYR VHP D QRPHDomR GH RXWUR SURĂ€VVLRQDO VI. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (SAF Participaçþes Ltda. - Francisco JosĂŠ Laborne 6DOD]DU H -RVp /XL] 'XDUWH 3HQLGR H (GVRQ 3HUHLUD &RVWD Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD GH VXPiULR H sua publicação com a omissĂŁo da assinatura dos acionistas, nos termos dos parĂĄgrafos 1Âş e 2Âş, do artigo 130, da Lei GDV 6RFLHGDGHV SRU $o}HV &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR /XFDV 0DJDOKmHV 9DVFRQFHORV H 3UHVLGHQWH $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD - 'DQWDV 6 $ (QJHQKDULD H &RQVWUXo}HV 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO

BIOMM S.A. CNPJ/MF nÂş 04.752.991/0001-10 - NIRE nÂş 31.300.016.510 Companhia Aberta - CVM 01930-5 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2019 I. DATA, HORA E LOCAL: Realizada aos 30 dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 14:00 horas, na sede social da Biomm S.A. (“Companhiaâ€?), situada na cidade de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, na Avenida Regent, nÂş 705, Alphaville Lagoa dos Ingleses, CEP 34.018-000. II. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Edital de convocação publicado na forma do art. 124 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþes´ QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV´ QDV HGLo}HV GRV GLDV H GH PDUoR GH QDV SiJLQDV 39 e 34, respectivamente; no “DiĂĄrio do ComĂŠrcio/MGâ€?, nas ediçþes dos dias 28, 29 e 30 de março de 2019, nas pĂĄginas 20, 15 e 23, respectivamente; e no “Jornal o Dia/SPâ€?, nas ediçþes dos dias 28, 29 e 30 de março de 2019, nas pĂĄginas 15, 12 e 9, respectivamente. III. PUBLICAÇÕES LEGAIS: 2 UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV acompanhadas do parecer dos auditores independentes, das declaraçþes dos diretores de que reviram, discutiram e FRQFRUGDP FRP DV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV H FRP DV RSLQL}HV H[SUHVVDV QR SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV H GR SDUHFHU GR &RPLWr GH $XGLWRULD GD &RPSDQKLD WRGRV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP SXEOLFDGRV QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV´ QDV SiJLQDV D QR Âł'LiULR GR &RPpUFLR 0*´ QDV pĂĄginas 6 e 7 e no “Jornal o Dia/SPâ€?, nas pĂĄginas 13 e 14, todos na edição do dia 28 de março de 2019, conforme determina o art. 133 da Lei das Sociedades por Açþes. Adicionalmente, os documentos aplicĂĄveis de que tratam a Instrução da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) nÂş 481, de 17 de dezembro de 2009, conforme alterada (“Instrução CVM 481â€?), foram tempestivamente colocados Ă disposição dos acionistas na sede social e no website da Companhia (http://ri.biomm. com) e devidamente apresentados Ă CVM e Ă B3 S.A. – Brasil, Bolsa, BalcĂŁo por meio do sistema Empresas.Net. IV. PRESENÇA: $FLRQLVWDV UHSUHVHQWDQGR GR FDSLWDO VRFLDO FRP GLUHLWR D YRWR FRQIRUPH VH YHULÂżFD SHODV DVVLQDWXUDV ODQoDGDV QR /LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV FRQVWDWDQGR VH GHVVD IRUPD D H[LVWrQFLD GH TXRUXP SDUD D LQVWDODomR GD Assembleia, nos termos do art. 125 da Lei das Sociedades por Açþes. Presentes, ainda, em conformidade com o art. 134, §1Âş, da Lei das Sociedades por Açþes, o Sr. Heraldo Carvalho Marchezini, Diretor Presidente, Diretor Financeiro e de Relação com Investidores da Companhia; e o Sr. FlĂĄvio Aquino Machado, inscrito no CRC sob o n° 1MG065899/O-2, representante da Ernst & Young Auditores Independentes S.S., auditor independente responsĂĄvel pela auditoria das GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH V. MESA: Guilherme Caldas Emrich – Presidente e Patricia Karez Chaves Faria – SecretĂĄria.VI. ORDEM DO DIA: (i) Tomar as contas dos DGPLQLVWUDGRUHV H[DPLQDU GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH DV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV H R 5HODWyULR GD $GPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH (ii) 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH H DSURYDU D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV VH KRXYHU H (iii) )L[DU D UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR VRFLDO GH VII. LEITURA DE DOCUMENTOS: Em atendimento ao disposto na Instrução CVM 481, foi realizada a leitura do mapa de votação sintĂŠtico consolidado divulgado ao mercado no dia 26 de abril de 2019, conforme solicitado pelo Presidente da Mesa. ApĂłs a leitura, tal documento permaneceu sobre a Mesa para eventual consulta dos acionistas, nos termos do art. 21-W, §4Âş, da Instrução CVM 481. VIII. DELIBERAÇÕES: ,QLFLDGD D $VVHPEOHLD RV DGPLQLVWUDGRUHV UHDOL]DUDP XPD H[SRVLomR JHUDO VREUH RV QHJyFLRV GD Companhia. Em seguida, passou-se Ă discussĂŁo e apreciação dos assuntos constantes da ordem do dia, tendo os acionistas presentes, com abstenção dos acionistas legalmente impedidos e demais abstençþes apresentadas na Assembleia, deliberado o quanto segue: (I) LAVRATURA DA ATA EM FORMA DE SUMĂ RIO. Aprovar, por unanimidade de votos dos presentes, a lavratura da ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, inclusive dissidĂŞncias e protestos, contendo a transcrição apenas das deliberaçþes tomadas, conforme faculta o art. 130, §1Âş, da Lei das Sociedades por Açþes, bem como a publicação da ata com a omissĂŁo das assinaturas dos acionistas, nos termos do art. 130, §2Âş, da Lei das Sociedades por Açþes. (II) RELATĂ“RIO DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS. NĂŁo houve manifestaçþes e/ou quaisquer dĂşvidas dos acionistas presentes em relação Ă s contas dos administradores. Dessa forma, os acionistas decidiram aprovar, por 13.267.531 (treze milhĂľes, duzentos e sessenta e sete mil, quinhentos e trinta e um) votos favorĂĄveis e 21.370.865 (vinte e um milhĂľes, trezentas e setenta mil, oitocentas e sessenta e cinco) abstençþes, inclusive dos OHJDOPHQWH LPSHGLGRV DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV LQFOXLQGR R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV acompanhadas do parecer dos auditores independentes, das declaraçþes dos diretores de que reviram, discutiram e FRQFRUGDP FRP DV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV H FRP DV RSLQL}HV H[SUHVVDV QR SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV H GR SDUHFHU GR &RPLWr GH $XGLWRULD GD &RPSDQKLD WRGRV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH (III) DESTINAĂ‡ĂƒO DO LUCRO LĂ?QUIDO E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DE DIVIDENDOS. Aprovar, por unanimidade dos presentes, a QmR GLVWULEXLomR GH OXFURV H GLYLGHQGRV WHQGR HP YLVWD TXH D &RPSDQKLD UHJLVWURX QR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH XP SUHMXt]R QR PRQWDQWH GH 5 TXDUHQWD H GRLV PLOK}HV TXLQKHQWRV H VHVVHQWD H GRLV PLO UHDLV R TXDO IRL LQWHLUDPHQWH GHVWLQDGR j FRQWD GH SUHMXt]RV DFXPXODGRV GD &RPSDQKLD &RQVLGHUDQGR TXH D &RPSDQKLD HQFHUURX VXDV DWLYLGDGHV HP FRP SUHMXt]R DFXPXODGR QR PRQWDQWH GH 5 FHQWR H QRYHQWD H FLQFR PLOK}HV RLWRFHQWRV H VHVVHQWD H TXDWUR PLO UHDLV ÂżFD GLVSHQVDGR R SDJDPHQWR GR GLYLGHQGR REULJDWyULR UHODWLYR DR H[HUFtFLR VRFLDO GH SRU VHU HOH LQFRPSDWtYHO FRP D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD DQWH D DXVrQFLD GH OXFUR OtTXLGR DSyV D FRPSHQVDomR GR SUHMXt]R DFXPXODGR (IV) FIXAĂ‡ĂƒO DA REMUNERAĂ‡ĂƒO GLOBAL DA ADMINISTRAĂ‡ĂƒO DA COMPANHIA. Aprovar, por XQDQLPLGDGH GRV SUHVHQWHV D Âż[DomR GD YHUED JOREDO DQXDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR VRFLDO GH QR YDORU GH DWp 5 GH] PLOK}HV QRYHFHQWRV H RLWHQWD H WUrV PLO FHQWR H WULQWD H FLQFR UHDLV QRV WHUPRV da Proposta da Administração.IX. ENCERRAMENTO. 1DGD PDLV KDYHQGR D VHU WUDWDGR H LQH[LVWLQGR TXDOTXHU RXWUD manifestação, foram encerrados os trabalhos e suspensa a Assembleia pelo tempo necessĂĄrio para a lavratura da presente ata em forma de sumĂĄrio, a qual lida e achada conforme, foi aprovada pelos acionistas presentes.ASSINATURAS: Mesa Guilherme Caldas Emrich, Presidente da Mesa; Patricia Karez Chaves Faria, SecretĂĄria. ACIONISTAS: IBR L.P (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); BANCO DE DESENVOLVIMENTO DE MINAS GERAIS S.A. - BDMG (representado pela Sra. Renata Cançado Lobato); EMVEST EMRICH INVESTIMENTOS LTDA. (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); CITISSIMO DO BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA. (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); SAMOS PARTICIPAÇÕES LTDA. (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); GAMA PARTICIPAÇÕES LTDA. (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); ELBRUS PARTICIPAÇÕES LTDA. (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); LUIZ FRANCISCO NOVELLI VIANA (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); HENRIQUETA MARTINS DOS MARES GUIA (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); GUILHERME CALDAS EMRICH; WALFRIDO SILVINO DOS MARES GUIA NETO (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); Ă?TALO AURÉLIO GAETANI (p.p. Patricia Karez Chaves Faria); CLĂ UDIO LUIZ LOTTENBERG (p.p. Patricia Karez Chaves Faria) e BNDES Participaçþes S.A. – BNDESPAR (p.p. Gabriel Vieira Biscaia). &HUWLĂ€FR H GRX Ip TXH D SUHVHQWH FRQIHUH FRP R GRFXPHQWR RULJLQDO ODYUDGR QR /LYUR GH 5HJLVWUR GH $WDV GH $VVHPEOHLDV *HUDLV DUTXLYDGR QD VHGH GD &RPSDQKLD 'RFXPHQWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH SRU 3DWULFLD .DUH] &KDYHV )DULD $WD GHYLGDPHQWH UHJLVWUDGD QD -XQWD &RPHUFLDO GH 0LQDV *HUDLV VRE R Qž HP

Produção de milho no Estado deve atingir 7 milhþes de toneladas, recuo de 0,9%, segundo a Conab

toneladas de algodão em caroço. A årea destinada ao cultivo cresceu 57,6%, somando 39,4 mil hectares. A estimativa Ê de uma redução de 3,4% na produtividade, com rendimento mÊdio esperado de 3,83 toneladas por hectare. A produção de algodão em pluma foi estimada em 60,4 mil toneladas, alta de 52,1%. A produtividade caiu 3,4% com a colheita de 1,53 tonelada por hectare. A produção de caroço de algodão serå de 90,6 toneladas, aumento de 52,3%. O rendimento mÊdio estimado Ê de 2,29 toneladas por hectare, retração de 3,4%. Com maior liquidez que os demais grãos, a soja manteve a årea em produção em crescimento. Na safra 2018/19, foram destinados 1,57 milhão de hectares para o cultivo da oleaginosa, variação positiva de 4,4% frente à safra 2017/18. Devido às condiçþes climåticas desfavoråveis, a produtividade caiu 12,4%, com rendimento mÊdio por hectare estimado em 3,2 toneladas. A expectativa Ê colher 5 milhþes de toneladas de

O SENAR/MG EM PARCERIA COM GRUPO PRESTARH, CONSULTORIA RESPONSĂ VEL PELO PROCESSO SELETIVO CONTRATA:

ANALISTA ANALISTA REDATOR REDATOR DE DE COMUNICAĂ‡ĂƒO COMUNICAĂ‡ĂƒO Local de Trabalho: Belo Horizonte/MG HorĂĄrio: de segunda Ă sexta-feira, de 8 Ă s 17h. Atividades • Auxiliar o coordenador de comunicação. • Apurar, redigir notĂ­cias e registrar os fatos por meio de imagens (fotos e vĂ­deos) e sons. • Interpretar e organizar informaçþes e notĂ­cias a serem difundidas, expondo, analisando e comentando os acontecimentos. • Selecionar, preparar, redigir e revisar matĂŠrias jornalĂ­sticas a serem divulgadas em jornais, revistas, televisĂŁo, rĂĄdio, internet, ferramentas utilizadas pela assessoria de imprensa e quaisquer outros meios de comunicação. • Editar conteĂşdo para publicaçþes fĂ­sicas (revista) e virtuais. Requisitos • Ensino Superior na ĂĄrea de Comunicação Social ou Jornalismo.

• Ter atuado na ĂĄrea da Comunicação Social, Jornalismo, Publicidade, Relaçþes PĂşblicas, Administração de Site, GestĂŁo de Redes Sociais, Redação (texto/gramĂĄtica). • ExperiĂŞncia na edição de revistas. Edição de ConteĂşdo, GestĂŁo de Redes Sociais, GestĂŁo de Crise, InformĂĄtica BĂĄsica e Segurança da Informação. • Ter inscrição no ĂłrgĂŁo de classe. SalĂĄrio: CompatĂ­vel com a função. Etapas do processo de seleção: • 1ÂŞ Fase: AnĂĄlise e seleção de currĂ­culo, de acordo FRP R SHUÂżO GD YDJD • 2ÂŞ Fase: Prova de lĂ­ngua portuguesa, conhecimentos gerais e redação. • 3ÂŞ Fase: Avaliação tĂŠcnica, avaliação psicolĂłgica e entrevista comportamental. • 4ÂŞ Fase: Dinâmica e entrevista com o gestor.

6HUi FRQVLGHUDGR FODVVLÂżFDGR R FDQGLGDWR TXH REWLYHU R PtQLPR GH QD DYDOLDomR

Os interessados devem encaminhar os currĂ­culos atĂŠ o dia 24/05/2019 para: grupoprestarhsm@gmail.com aos cuidados de KĂĄtia, no assunto colocar o nome da vaga.

BIOMM S. A. CNPJ/MF NÂş 04.752.991/0001-10 - NIRE 31.300.016.510 Companhia Aberta AVISO AOS ACIONISTAS DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DE DIVIDENDOS A BIOMM S.A. (“Companhiaâ€?) vem comunicar aos seus acionistas e ao mercado em geral que, na Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada na presente data (“AGOâ€?), foi constatado prejuĂ­zo no montante total de R$ 42.562.000,00 (quarenta e dois milhĂľes, quinhentos e sessenta e dois mil reais), o qual foi inteiramente destinado Ă conta de prejuĂ­zos acumulados da Companhia, razĂŁo pela qual nĂŁo houve distribuição de lucros e dividendos, restando prejudicado o SDJDPHQWR GR GLYLGHQGR REULJDWyULR SRU VHU LQFRPSDWtYHO FRP D VLWXDomR ÂżQDQFHLUD GD &RPSDQKLD Nova Lima, 30 de abril de 2019. Heraldo Carvalho Marchezini - Diretor Presidente e Diretor Financeiro e de Relação com Investidores.

MINISTÉRIO PĂšBLICO DO ESTADO DE MINAS GERAIS OFĂ?CIO SAD/PGJAA/PGJ N° 08/19 - Belo Horizonte, 20 de Março de 2019. REF.: Processo Administrativo n° 001/2014 Mandado de Segurança n° 1.0000.15.101.906-4/0000 Duo-Tech do Brasil Ltda. Prezado Senhor, Comunico que, nos termos da decisĂŁo administrativa proferida pelo Procurador-Geral de Justiça e diante da denegação da segurança referente ao processo n° 1.0000.15.101906-4/0000, a empresa deverĂĄ proceder ao recolhimento da multa aplicada, devidamente corrigida, no importe de R$ 6.862,32 (seis mil, oitocentos e sessenta e dois reais e trinta e dois centavos), no prazo de 30 dias, em favor da Procuradoria-Geral de Justiça, mediante depĂłsito no Banco do Brasil, CĂłdigo n° 001, AgĂŞncia n° 1615-2, Conta corrente n° 9950-3. DeverĂĄ, outrossim, providenciar a publicação extraordinĂĄria da decisĂŁo, na forma prevista no § 5° do art. 6° da Lei Federal n° 12.846/13 c/c art. 24 do Decreto Federal n° 8420/15 encaminhando cĂłpia dos comprovantes de depĂłsito e publicação, via e-mail (licitacao@mpmg.mp.br), para a DivisĂŁo de Licitação deste Ă“rgĂŁo. Atenciosamente, (ass.) Matheus de Oliveira Dande - Superintendente Administrativo A Vossa Senhoria Sr. Vitor Cezar Veloso Pereira - SĂłcio e Diretor da empresa Duo-Tech do Brasil Ltda. Rua Conceição do ParĂĄ, n° 556, Santa InĂŞs - Belo Horizonte/MG CEP: 31080-020

TRACEVIA S/A CNPJ sob o n° 13.475.098/0001-85 - NIRE 3130011727-8 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2019 Data, Hora e Local: Aos 30 de abril de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede da Tracevia S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Santa Catarina, sala 2, n° 894, Bairro Lourdes, CEP 30.170-084, Belo Horizonte/MG. Presença: Presente os acionistas que representam a totalidade do capital social da Companhia, conforme consta do Livro de Presença de Acionistas. Convocação: Dispensada a convocação e a publicação de anĂşncios em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas, conforme dispĂľe o Art. 124, §4°, da Lei n° 6.404/76 e o Art. 8°, §1Âş do Estatuto Social. Mesa: Por indicação dos acionistas presentes, o Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga assumiu os trabalhos na qualidade de Presidente da Mesa e convidou o Sr. JoĂŁo Andrade Rezende para SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) as contas dos administradores (examinar, discutir e votar as demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018); (ii) a destinação do resultado do exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018; (iii) a fixação da remuneração dos diretores da Companhia para o exercĂ­cio de 2019. Publicaçþes, Demonstraçþes Financeiras e Leitura dos Documentos: As demonstraçþes financeiras referentes ao exercĂ­cio social encontram-se no anexo Ă presente ata e serĂŁo arquivadas na forma da nova redação do Art.294, II da Lei n° 6.404/76. A leitura dos documentos foi dispensada pelos acionistas, uma vez que o conteĂşdo ĂŠ do inteiro conhecimento dos presentes. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, apĂłs discussĂŁo e votação das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas deliberaram: (i) Aprovar, de forma unânime, tendo sido tomadas as contas dos administradores, as demonstraçþes financeiras, referentes ao exercĂ­cio social findo em 31 de dezembro de 2018, conforme publicaçþes anexas; (ii) Nos termos do Art. 202, § 3°, II da Lei n° 6.404/76 e do Estatuto Social da Companhia, aprovar, de forma unânime, a proposta da administração para reter todo o lucro lĂ­quido do exercĂ­cio social findo em 31 de dezembro de 2018, no valor de R$ 580.966,96 (quinhentos e oitenta mil, novecentos e sessenta e seis reais e noventa e seis centavos), de forma que os dividendos obrigatĂłrios previstos na Lei n° 6.404/76 e no Estatuto Social da Companhia nĂŁo serĂŁo distribuĂ­dos. O resultado apurado no exercĂ­cio, portanto, terĂĄ a seguinte destinação: (a) R$ 29.048,35 (vinte e nove mil, quarenta e oito reais e trinta e cinco centavos) para a conta de Reserva Legal; (b) todo o saldo remanescente, no valor de R$ 551.918,61 (quinhentos e cinquenta e um mil, novecentos e dezoito reais e sessenta e um centavos), serĂĄ levado a conta de Reserva de Lucros; (iii) Aprovar, de forma unânime, a remuneração global anual dos administradores da Companhia, no valor mĂĄximo de R$ 600.000,00 (seiscentos mil reais), para o perĂ­odo compreendido entre 1° de janeiro de 2019 e 31 de dezembro de 2019. Publicacaçþes e Arquivamento: Os acionistas deliberaram pela publicação desta ata nos jornais de publicação da Companhia e seu arquivamento perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais, na forma sumĂĄria, conforme faculta o Art. 130, § 1°, da Lei n° 6.404/76. Encerramento e Assinatura dos Presentes: Nada mais havendo a tratar, o Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida aos acionistas e demais presentes, foi aprovada e assinada pela unanimidade. Belo Horizonte/ MG, 30 de abril de 2019. Mesa: Sr. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga – Presidente da Mesa; Sr. JoĂŁo Andrade Rezende – SecretĂĄrio da Mesa. Acionistas: (i) MEBR Construçþes, Consultoria e Participaçþes S/A (representada por seus diretores Manuel AntĂłnio Mendes Teixeira e Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga); e (ii) Bonsucesso Participaçþes SocietĂĄrias S.A. (representada por seu Diretor JosĂŠ Lucio Rezende Filho). Certifico que a presente ĂŠ cĂłpia fiel da ata original, lavrada no Livro de Atas de Assembleias Gerais da Companhia. Duarte Nuno Viana de Oliveira Braga - Presidente da Mesa; JoĂŁo Andrade Rezende - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG: Certifico registro sob o nÂş 7292102 em 07/05/2019 e protocolo 191898970 - 03/05/2019. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria-Geral.

soja, o que, se alcançado, ficarĂĄ 8,5% menor. Na primeira safra de feijĂŁo, a falta de chuvas fez com que a produtividade recuasse 16,3%, com rendimento de 1 tonelada por hectare. AlĂŠm da produtividade menor, a ĂĄrea produtiva caiu 4,6% com o uso de 150 mil hectares. Devido aos fatores, foi verificada queda de 20,1% na produção de feijĂŁo primeira safra, com a colheita de 158,4 mil toneladas. A redução expressiva fez com que os preços do grĂŁo subissem no mercado, o que estimulou o maior plantio na segunda safra. De acordo com os dados da Conab, a segunda safra de feijĂŁo, em Minas Gerais, pode alcançar 192,3 mil toneladas, volume 37,3% maior. A produtividade da cultura cresceu 22,6%, com a colheita de 1,54 tonelada por hectare. A ĂĄrea em produção estĂĄ 12% maior, com o plantio ocupando 130 mil hectares. “A produção de feijĂŁo na primeira safra foi muito prejudicada pelo clima e vimos os preços subirem. JĂĄ na segunda safra, houve aumento do plantio e as chuvas foram suficientes para garantir boa produtividadeâ€?, destacou Santana. O SĂŠrgio Marcos Pereira Mendes, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Viação Sertaneja LTDA, localizada na Rua Gardenia, nÂş 190, bairro Caiçaras, Belo Horizonte, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de RENOVAĂ‡ĂƒO DE LICENÇA DE OPERAĂ‡ĂƒO ao Conselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM. Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Globo Comunicação e Participaçþes S.A e RXWURV 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DE FIAĂ‡ĂƒO E TECELAGEM, NO ESTADO DE MINAS GERAIS ELEIÇÕES SINDICAIS Convocamos as empresas associadas para a Assembleia Eleitoral a ser realizada no dia 04 de junho de 2019, em primeira convocação, Ă s 16,00 (dezesseis) horas, e em segunda, uma hora depois, na sede desta entidade, na Avenida Afonso Pena, 867, 11Âş andar, Belo Horizonte, D Âż P GH VHUHP HVFROKLGRV RV LQWHJUDQWHV GD 'LUHWRULD H GR &RQVHOKR )LVFDO H 6XSOHQWHV EHP FRPR RV 'HOHJDGRV ao Conselho de Representantes da FIEMG, e Suplentes, SDUD R SHUtRGR GH D 'H FRQIRUPLGDGH FRP disposiçþes estatutĂĄrias, os interessados terĂŁo o prazo atĂŠ o dia 20 do mĂŞs de maio de 2019 para o registro de chapas na Secretaria da entidade, no horĂĄrio das 9,00 Ă s 17,00 horas, observando o disposto nos artigos 529 e 530 da Consolidação das Leis do Trabalho. Belo Horizonte, 08 de maio de 2019

Fabiano Soares Nogueira - Presidente

BrasĂ­lia - A safra de grĂŁos 2018/2019 deve ter a segunda maior colheita de milho, com 95 milhĂľes de toneladas. O milho impulsionou a produção de grĂŁos no Brasil, que pode chegar a 236,7 milhĂľes de toneladas, 900 mil abaixo do recorde registrado em 2016/2017. As estimativas foram divulgadas ontem pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) no 8Âş Levantamento da Safra de GrĂŁos 2018/2019. O bom resultado do milho ĂŠ consequĂŞncia das chuvas dos Ăşltimos meses nas regiĂľes produtoras da segunda safra do grĂŁo. O levantamento mostra que a ĂĄrea plantada na safra 2018/2019 estĂĄ estimada em 62,82 milhĂľes de hectares, com acrĂŠscimo de 1,1 milhĂŁo em relação ao perĂ­odo anterior. Os maiores aumentos de ĂĄrea sĂŁo de soja, milho segunda safra e algodĂŁo. A soja continua sendo a principal escolha dos produtores, com colheita prevista de 114,3 milhĂľes de toneladas. As expectativas para a temporada 2018/19 mantĂŞm a tendĂŞncia de crescimento da ĂĄrea plantada, com aumento de 1,9% em comparação Ă safra passada. O levantamento registra que os produtores de soja tĂŞm investido no uso de tecnologia para aumentar a produtividade e ter maior rentabilidade. A ĂĄrea de cultura do algodĂŁo deve crescer 35,4%, com produção de 2,7 milhĂľes de toneladas de pluma. Cultura de inverno - O plantio das culturas de inverno deve se intensificar a partir deste mĂŞs. A estimativa da Conab ĂŠ de que o trigo, principal grĂŁo cultivado, ocuparĂĄ ĂĄrea de aproximadamente 2 milhĂľes de hectares, o que representa redução de 68 mil hectares em relação Ă safra anterior. “Essa diminuição se deve ao receio dos produtores quanto a problemas enfrentados na safra passada em relação Ă produtividade do trigoâ€?, diz o levantamento. (ABr) O WAGNER DURSO DE ASSIS, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado INOVARE COMÉRCIO DE TECIDOS CONFECÇÕES LTDA, CNPJ: 22.520.650/0001-09, localizada na Rua Brumadinho, 1003, Prado, Belo Horizonte/ MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação, Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DE ARTEFATOS E BENEFICIAMENTO DE BORRACHA E ELASTĂ”MEROS NO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO )LFDP RV $VVRFLDGRV 5HJXODUHV GR 6LQGLFDWR GDV ,QG~VWULDV GH $UWHIDWRV H %HQHÂżFLDPHQWR GH %RUUDFKD e ElastĂ´meros no Estado de Minas Gerais, convocados para uma Assembleia Geral, a se realizar no GLD GH PDLR GH jV KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR H jV KRUDV HP VHJXQGD FRQYRFDomR QD $YHQLGD GR &RQWRUQR Âą Âą ž DQGDU Âą )XQFLRQiULRV QR PXQLFtSLR GH %HOR Horizonte - MG, para deliberarem sobre: a) %DODQoR *HUDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH ROLAND MARIA HENRY THOMAS GOBLIRSCH FREIHERR VON URBAN - PRESIDENTE

O SENAR/MG EM PARCERIA COM GRUPO PRESTARH, CONSULTORIA RESPONSĂ VEL PELO PROCESSO SELETIVO CONTRATA:

ANALISTA ANALISTA JORNALISTA JORNALISTA DIGITAL DIGITAL

Local de Trabalho: Belo Horizonte/MG HorĂĄrio: de segunda Ă sexta-feira, de 8 Ă s 17h. Atividades: • Auxiliar o coordenador de comunicação. • Apurar, redigir, registrar por meio de imagens (vĂ­deos e fotos) e sons, interpretar e organizar informaçþes e notĂ­cias de matĂŠrias jornalĂ­sticas on-line. • Desenvolver e monitorar a comunicação digital nas redes sociais, expondo, analisando e comentando os acontecimentos. • Selecionar, redigir e revisar matĂŠrias jornalĂ­sticas a serem divulgadas nas redes sociais e em quaisquer outros meios de comunicação fĂ­sico ou digital e on-line. Requisitos: • Ensino Superior na ĂĄrea de Comunicação Social - Jornalismo. • ExperiĂŞncia na ĂĄrea da Comunicação Social, Jornalismo, Publicidade, Relaçþes PĂşblicas, Administração de Site, GestĂŁo de Redes Sociais, Redação (texto/gramĂĄtica).

• 3DFRWH 2ႈFH H $GREH HVSHFLDOPHQWH 3KRWRVKRS HTML, Twitter, Facebook, Instagram, YouTube, LinkedIn, Flickr, entre outras redes sociais, informĂĄtica bĂĄsica, segurança da informação. • Conhecimento em estratĂŠgias de marketing digital: SEO, Inbound Marketing, Marketing de ConteĂşdo, Analytics, E-mail Marketing, GestĂŁo de Crise, Criação de Peças Digitais. • Ter inscrição no ĂłrgĂŁo de classe. SalĂĄrio: CompatĂ­vel com a função. Etapas do processo de seleção: • 1ÂŞ Fase: AnĂĄlise e seleção de currĂ­culo, de acordo com R SHUÂżO GD YDJD • 2ÂŞ Fase: Prova de lĂ­ngua portuguesa, conhecimentos gerais e redação. • 3ÂŞ Fase: Avaliação tĂŠcnica, avaliação psicolĂłgica e entrevista comportamental. • 4ÂŞ Fase: Dinâmica e entrevista com o gestor.

6HUi FRQVLGHUDGR FODVVLÂżFDGR R FDQGLGDWR TXH REWLYHU R PtQLPR GH QD DYDOLDomR

Os interessados devem encaminhar os currĂ­culos atĂŠ o dia 24/05/2019 para: grupoprestarhsm@gmail.com aos cuidados de KĂĄtia, no assunto colocar o nome da vaga.


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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LEGISLAÇÃO FRAUDE

Polícia apura desvio de R$ 26 mi no BB Esquema criminoso envolve funcionários do banco e empresas de cobrança e recuperação de crédito Rio de Janeiro - A Polícia Civil do Distrito Federal deflagrou ontem uma operação para prender 17 pessoas suspeitas de envolvimento em um esquema de desvio de recursos e lavagem de dinheiro do Banco do Brasil no valor de pelo menos R$ 26 milhões, informou a polícia. De acordo com a Polícia Civil do DF, a operação contra o grupo criminoso visou funcionários do Banco do Brasil e empresários vinculados a empresas de cobranças de dívidas da instituição financeira. Também foram cumpridos 28 mandados de busca e apreensão na ação, que incluiu os estados de Goiás, São Paulo, Minas Gerais, Pernambuco, Paraná, Santa Catarina, Mato Grosso e Rio de Janeiro, além do Distrito Federal. A polícia ainda apreendeu veículos de luxo e dinheiro em moeda estrangeira.

“Durante as investigações foi evidenciado que havia funcionários e ex-funcionários do banco fraudando repasses de valores a essas empresas de cobrança. Posteriormente as empresas retornavam parte das quantias aos funcionários do Banco do Brasil, como proveito do crime”, disse o delegado e coordenador da operação, Leonardo de Castro, em comunicado. Segundo a Polícia Civil, o Banco do Brasil prestou todo o apoio necessário às investigações. Os crimes investigados ocorreram nos anos de 2017 e 2018, acrescentou a polícia. O grupo criminoso é formado por servidores do Banco do Brasil e empresários vinculados a empresas de cobrança e recuperação de crédito. Ainda segundo a Polícia Civil, as investigações mostraram que havia funcionários

MARCELO CAMARGO / AGÊNCIA BRASIL

e ex-funcionários do banco fraudando repasses de valores a essas empresas de cobrança. Posteriormente, as empresas passavam parte das quantias aos funcionários do Banco do Brasil. O delegado Leonardo de Castro disse que as investigações continuam para apurar se houve desvio de dinheiro anterior ao período de 2017 e 2018. “Essas empresas trabalham com o banco desde 2006 e ainda vai ser apurado o período anterior. Já foi determinado pela Justiça o bloqueio de R$ 16 milhões nas contas dos investigados”, explicou. Os envolvidos são investigados pelos crimes de or- O Banco do Brasil prestou o apoio necessário às investigações feitas pela Polícia Civil ganização criminosa, com aumento de pena em virtude TRIBUTOS da participação de funcionários públicos, além de peculato e lavagem de dinheiro. (Reuters/ABr)

Receita Estadual investiga sonegação fiscal de empresas metalúrgicas

SERVIÇOS

DA REDAÇÃO

Municípios não podem restringir aplicativos de transporte, diz o STF Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) definiu ontem que os municípios não podem contrariar a lei federal que regulamentou os serviços de motoristas particulares dos aplicativos Uber, Cabify e 99. A Corte também estabeleceu que qualquer proibição ou restrição aos aplicativos é inconstitucional. As decisões foram tomadas a partir do encerramento do julgamento sobre a legalidade dos serviços de aplicativos. Na última quarta-feira, por unanimidade, o STF decidiu que os municípios podem fiscalizar o serviço, mas não podem proibir a circulação dos motoristas.

Histórico

O Supremo julgou ações contra leis de Fortaleza e de São Paulo proibindo a atuação dos motoristas. O caso foi julgado a partir de ações protocoladas pelo PSL e pela Confederação Nacional de Serviços (CNS). “No exercício de sua competência para regulamentação e fiscalização do transporte privado individual de passageiros, os municípios e o Distrito Federal não podem contrariar os parâmetros fixados pelo legislador federal e Constituição Federal”, decidiu o STF. Em março de 2018, a Lei nº 13.640 regulamentou a atividade e definiu que o motorista

desses aplicativos deve possuir uma versão da Carteira Nacional de Habilitação na categoria B ou superior, que informe que exerce atividade remunerada. Outros pré-requisitos para obter a permissão são manter em dia o Certificado de Registro e Licenciamento de Veículo e apresentar certidão negativa de antecedentes criminais. Também é exigida do profissional a contratação de um seguro de Acidentes Pessoais a Passageiros e do Seguro Obrigatório de Danos Pessoais Causados por Veículos Automotores de Vias Terrestres (DPVAT). (ABr)

prazo original de envio. Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte Esta agenda contém as prin- 1, artigos 152, § 3º, anexo XV, parte cipais obrigações a serem cum- 1, e artigo 36, II, “b”. pridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de ICMS-Dapi - abril - Declaração conter, basicamente, obrigações de Apuração e Informação do tributárias, de âmbito estadual e ICMS (Dapi 1) - contribuintes municipal, a agenda não esgota sujeitos à entrega: prestador de outras determinações legais, re- serviço de transporte aéreo, exceto lacionadas ou não com aquelas, empresa de táxi-aéreo; Conab/ a serem cumpridas em razão de PAA, Conab/PGPM, Conab/EE certas atividades econômicas e Conab/MO. Os prazos para e sociais específicas. Agenda transmissão de documentos fiselaborada com base na legis- cais, via Internet, são os mesmos lação vigente em 09/04/2019. atribuídos às demais formas de Recomenda-se vigilância quanto entrega de documentos fiscais a eventuais alterações posteriores. previstos no RICMS/MG (artigo Acompanhe o dia a dia da legis- 162 do anexo V do RICMS/MG). lação no Site do Cliente (www.iob. Internet, RICMS-MG/2002, anecom.br/sitedocliente). xo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, IV. ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os consICMS - abril - substituição tantes dos seguintes atos: tributária - responsabilidade pelo a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral recolhimento for atribuída ao do RICMS-MG/2002; e remetente responsável, inscrito b) artigo 46 do anexo XV do no Cadastro de Contribuintes RICMS-MG/2002 (produtos su- de Minas Gerais, nas saídas de: jeitos a substituição tributária). O a) mercadorias relacionadas nos Regulamento de ICMS de Minas itens 7.0, 8.0 e 16.0 do capítulo 6 Gerais é aprovado pelo Decreto (combustíveis e lubrificantes) da nº 43.080/2002. parte 2 do anexo XV; e b) nas situações previstas no Dia 10 RICMS-MG/2002, anexo XV, artigos 73, I, II, “a” e “f”, III, V e ICMS - abril - substituição § 1º, 74 e 83. Exceções: álcool etílico hidratributária - arquivos eletrônicos - GIA/ST - transmissão, pela In- tado combustível (AEHC), opeternet, de arquivo eletrônico com rações interestaduais com gasoos registros fiscais das operações e lina, óleo diesel e GLP quando o prestações efetuadas no mês ante- responsável pelo recolhimento rior, pelo contribuinte substituto. do imposto em outra Unidade Não há previsão de prorrogação da Federação não for produtor de entrega; desta forma, manter o nacional de combustíveis. Nota:

Auditores Fiscais da Receita Estadual de Montes Claros e de Ipatinga fizeram uma série de buscas e apreensões de documentos, na manhã de ontem, em duas empresas do setor metalúrgico, localizadas nas cidades do Norte de Minas e do Vale do Aço. A operação “Aços de Família”, que contou com o apoio da Polícia Militar, investiga um esquema de sonegação fiscal criado por empresários de uma mesma família. Segundo apurações iniciais, os empresários, que atuam na comercialização de ferro e aço, negociam os produtos sem as notas fiscais exigidas por lei, adotando prática anticoncorrencial ao suprimir o pagamento dos impostos devidos e ainda simular as

O estabelecimento importador ou adquirente de mercadorias sujeitas à substituição tributária, relacionadas no RICMS-MG/2002, Anexo XV, Parte 2, será o responsável pelo recolhimento do ICMS devido pelas operações subsequentes, no momento da entrada das mercadorias em seu estabelecimento. DAE/internet - RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, V. ICMS - abril - substituição tributária - entrada da mercadoria no estabelecimento, quando o sujeito passivo por substituição for inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS deste Estado; operações interestaduais com desperdícios e resíduos dos metais alumínio, cobre, níquel, chumbo, zinco e estanho e com alumínio em forma bruta. Nota: sujeito passivo: estabelecimento industrial destinatário localizado nos Estados de Mato Grosso do Sul, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo e DF. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo. 46, V, “d”. Dia 13 ICMS - abril - refinaria de petróleo e suas bases - refinaria de petróleo e suas bases, nas operações com combustível derivado, nos casos de repasse (imposto retido por refinarias e suas bases) - entrega das informações relativa às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema

informações encaminhadas ao Fisco. Os primeiros levantamentos apontam R$ 23 milhões em operações com indícios de irregularidades, mas o valor das operações sonegadas pelas empresas de comercialização de ferro e aço pode ser ainda maior. “Foi constatada uma disparidade entre as operações de entradas e saídas das empresas, sendo as saídas bem inferiores, o que sinaliza vendas sem a documentação fiscal. Uma clara situação de prejuízo aos contribuintes que trabalham de forma correta”, explicou a delegada da Receita Estadual em Ipatinga, Vilma Stoffel. De acordo com Gilmar Soares, delegado da Receita Estadual em Montes Claros, além da concorrência desleal,

de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Nota: Esta obrigação é cumprida por meio eletrônico e pode ser efetuada a qualquer tempo. Portanto recomendamos que o envio seja efetuado até a data mencionada no ato legal mesmo que esta coincida com sábado, domingo ou feriado. Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018. Dia 15 ICMS-Dapi - abril - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: demais indústrias que não possuam prazo específico em legislação; extrator de substâncias minerais ou fósseis. Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, V. ICMS - abril - usuário de sistema de processamento eletrônico de dados - arquivo eletrônico - transmissão, pela Internet, de arquivo eletrônico, pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, com as informações relativas a operações e prestações realizadas no mês anterior. Nota: O contribuinte obrigado à EFD (ICMS/IPI) fica dispensado da manutenção e entrega deste arquivo, nos termos do art. 10, § 8o, do Anexo VII do RICMS/MG. DAE/internet, RICMS-MG/2002, anexo VII, parte 1, artigos. 10 e 11. ICMS - abril - contribuinte/

o esquema resultava em outro prejuízo para a sociedade mineira. “Também ficaram constatadas irregularidades em relação à falta de recolhimento de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços) em operações interestaduais de aço importado. Isso prejudica duplamente o Estado, pelo aspecto tributário e também pelo emprego, já que Minas tem na siderurgia uma de suas principais vocações econômicas”, concluiu. Além da exigência do pagamento do imposto, os envolvidos podem responder na Justiça por crime contra a ordem tributária. A operação contou com a participação de 13 auditores fiscais e seis policiais militares. (As informações são da Agência Minas)

atividade econômica: laticínio, quando preponderar à saída de queijo; requeijão, manteiga, leite em estado natural ou pasteurizado, ou leite (UAT) UHT; cooperativa de produtores de leite. Nota: O recolhimento será efetuado até o dia 15 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “o”. ICMS - maio - primeiro decêndio - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias ou de cereais pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no primeiro decêndio do próprio mês, ou seja, no período compreendido de 1º a 10 do mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “a”. ICMS - abril - diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte - contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação cadastrado no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal) ou inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado e que não se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais.Ver nota explicativa nº 06. GNRE/DAE, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XVIII.


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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br

ARQUIVO DC

FINANÇAS PÚBLICAS

Governo federal prepara novo corte de despesas no Orçamento Medida é motivada pela revisão do PIB para este ano Rio - O governo federal deve anunciar novo bloqueio de despesas no Orçamento deste ano, afirmou ontem o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, atribuindo o contingenciamento à revisão para baixo do desempenho do Produto Interno Bruto (PIB). O congelamento de recursos será divulgado até o dia 22 de maio, data limite para publicação do relatório bimestral de receitas e despesas, disse o secretário em evento no Rio de Janeiro. Ele pontuou que o valor do bloqueio ainda não está definido e ainda precisa ser chancelado por ministros. “A União está com déficit muito alto este ano, de R$ 139 bilhões. Um (novo) contingenciamento será anunciado no dia 22 de maio, a tirar

pelas previsões recentes com relação ao PIB”, disse ele. O bloqueio deverá se somar ao contingenciamento de cerca de R$ 30 bilhões já feito pelo governo em março, após revisar para baixo as receitas contabilizadas para 2019, esperando menos royalties de petróleo e uma arrecadação mais tímida em função da lenta retomada econômica. À época, o governo havia estimado que o PIB cresceria 2,2% este ano, abaixo do patamar de 2,5% da Lei Orçamentária Anual (LOA). Agora, o percentual deve ser cortado a um nível ainda mais baixo, num momento em que economistas já projetam uma expansão de apenas 1,49% para a atividade, conforme pesquisa Focus mais recente feita pelo Banco Central.

Na véspera, o próprio BC reconheceu mais sinais de fraqueza econômica, ao assinalar, na sua decisão de manutenção da Selic em 6,5%, que “indicadores recentes da atividade econômica sugerem que o arrefecimento observado no final de 2018 teve continuidade no início de 2019”. Ontem, Rodrigues também alertou que se a reforma da Previdência não for aprovada, “haverá fortíssima compressão nos investimentos públicos”. Estímulo - Sobre medidas de estímulo à economia, ele disse que o governo deve anunciar em breve nova liberação do PIS/Pasep, com valores que podem chegar a R$ 22 bilhões. Segundo o secretário, isso deve acontecer em quatro meses e a

Governo já anunciou um contingenciamento de despesas da ordem de R$ 30 bi neste ano

ideia é que, a partir daí, os recursos fiquem disponíveis por tempo indeterminado. “Em até quatro meses os detentores poderão fazer esse saque. O recurso é do cidadão que é detentor por toda vida e faremos campanha de divulgação para que o recurso não fique parado e não haveria prazo para o saque”, disse. O governo também mudará o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), com alterações na remuneração, na arrecadação e na forma de sacar os recursos. Nesse caso, Rodrigues frisou

que as mudanças serão mais lentas e terão que passar pelo Congresso Nacional. “O FGTS está sendo pensado para ter reformatações, incluindo mudar a rentabilidade que hoje é negativa e funciona como se fosse um imposto que pressiona o trabalhador em vez de ajudá-lo ... hoje é 3% mais TR e esse desenho está sendo feito, mas certamente será acima do que é hoje e acima da inflação”, afirmou Rodrigues. Em outra frente, serão anunciadas medidas de incentivo ao mercado de capi-

tais, acrescentou o secretário. Estados - Em relação ao auxílio da União a Estados em difícil situação fiscal, Rodrigues voltou a dizer que, de um lado, serão ofertadas garantias do Tesouro para operações de crédito fechadas pelos entes regionais e, de outro, haverá divisão dos recursos do fundo social do pré-sal. Ele adiantou, contudo, que o compartilhamento dos recursos do fundo social com estados e municípios só será viável a partir de 2020 em função da crise fiscal vivida pela União. (Reuters)

CONGRESSO

Rodrigo Maia adia votação da reforma administrativa Brasília - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), decidiu ontem que as medidas provisórias serão votadas em plenário na ordem em que foram editadas, uma decisão que pode fazer a medida provisória 870, que trata da reestruturação administrativa do governo, perder a validade. Maia tomou a decisão a partir da provocação do deputado Diego Garcia (Pode-PR), que lembrou o presidente, em questão de ordem, que ele havia se comprometido em julho do ano passado a respeitar a ordem de edição para a fila de votação de MPs prontas para análise no plenário. “Quero solicitar que sejam lidas e apreciadas todas as medidas provisórias que estão prontas para a pauta da Câmara dos Deputados”, disse o deputado ao presidente da Câmara. “Na ordem em que perderão vigência”, acrescentou. Em resposta, Maia afirmou que irá respeitar o compromisso, jogando um balde de água fria na expectativa de votação da MP da reestruturação no plenário da Câmara ontem. “Vossa Excelência acabou de derrubar a medida provisória 870. Eu vou ler todas as medidas provisórias, e todas as medidas provisórias serão votadas antes da 870”, disse o presidente. “Vossa Excelência está

ADRIANO MACHADO - REUTERS

MP 870 pode caducar após decisão tomada por Rodrigo Maia

tirando o Coaf do ministro Moro na tarde de hoje”, afirmou. A MP 870 perde a validade em 3 de junho caso não tenha sua tramitação concluída nas duas Casas do Congresso. O presidente da Câmara acrescentou que será difícil aprovar a MP dentro do prazo, em especial porque a base do governo “ainda está um pouco desorganizada”. “Vai ter que ter uma organização rápida da base para conseguir superar todas as medidas provisórias para chegar na medida provisória 870”, disse Maia, acrescentando que a fala de Diego Garcia era “simbólica”. Questionado sobre a capacidade do governo de organizar a base para superar o obstáculo, Maia avaliou que a articulação tem melhorado e que o ministro da Casa

Civil, Onyx Lorenzoni, “tem feito um ótimo trabalho de 30, 40 dias para cá”. Coaf e demarcações - A partir do momento em que é publicada no Diário Oficial, qualquer MP tem força de lei, ou seja, já entra em vigor. Mesmo assim, a medida ainda precisa receber o aval do Congresso Nacional para valer permanentemente. Os parlamentares têm 120 dias para aprová-la ou rejeitá-la, e se o Congresso não concluir sua análise nesse prazo, a MP perde a eficácia. Se a medida for rejeitada em uma votação ou perder a eficácia por conta do prazo, o Congresso pode editar um projeto de decreto legislativo, disciplinando as regras no período em que a MP vigorou, algo pouco visto na

rotina do Parlamento. Esse projeto pode partir tanto da Câmara quanto do Senado, e deve ser submetido a voto. Além das MPs já incluídas na pauta, Maia terá de ler e submeter a apreciação pelo menos cinco medidas já prontas para o plenário, segundo a questão de ordem de Diego Garcia. Aprovada na manhã de ontem na comissão mista que a analisava, a medida que trata da reestruturação administrativa do governo traz uma série de mudanças na estrutura do governo federal. A MP, entre outros pontos, reduz o número de ministérios de 29 para 23 – anteriormente, previa que o número final de pastas ficaria limitado a 22, mas durante as negociações o governo cedeu e aceitou desmembrar a pasta do Desenvolvimento Regional para criar os ministérios das Cidades e da Integração Nacional. A votação na comissão mista também impôs uma derrota ao Executivo e ao ministro da Justiça, Sérgio Moro, ao modificar o texto do relator, o senador e líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), e retirar o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) da alçada da pasta da Justiça para devolvê-lo à Economia. Senadores e deputados da

comissão também alteraram o parecer de Bezerra para determinar que a demarcação de terras indígenas ficará a cargo da Fundação

Nacional do Índio (Funai), vinculada ao Ministério da Justiça, e não mais sob o guarda-chuva do Ministério da Agricultura. (Reuters)

JUSTIÇA

Desembargador determina que Temer fique preso em São Paulo São Paulo - O desembargador federal Abel Gomes, do Tribunal Regional Federal - 2ª Região (TRF2), decidiu ontem que o ex-presidente Michel Temer e seu amigo João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel Lima, devem ficar detidos em São Paulo. “A legislação recomenda, em regra, a manutenção do custodiado (definitiva ou provisória) em carceragem no local de seu domicílio”, disse o desembargador em ofício encaminhado à Justiça Federal. Temer e o coronel Lima foram alvos da Operação Descontaminação, um dos desdobramentos da Lava Jato no Rio de Janeiro, que investiga desvios da ordem de R$ 1,8 bilhão nas obras da usina nuclear de Angra 3. Ambos se apresentaram voluntariamente na tarde de ontem na sede da superintendência da Polícia

Federal (PF), em São Paulo, no bairro da Lapa, zona oeste da cidade. No dia 21 de março, o juiz Marcelo Bretas, da 7ª Vara Federal Criminal, acatou pedido do Ministério Público Federal (MPF) e decretou as prisões preventivas de ambos. Na ocasião, eles foram levados ao Rio de Janeiro, onde ficaram detidos por quatro dias, sendo liberados em 25 de março, conforme liminar concedida pelo desembargador Antonio Ivan Athié. Na quarta-feira (08), no entanto, a Primeira Turma do TRF-2 derrubou essa liminar por 2 votos a 1. A posição de Athié foi vencida pelos votos dos desembargadores Abel Gomes e Paulo Espírito Santo. A defesa do ex-presidente protocolou um pedido de habeas corpus no início da tarde e aguarda julgamento do STJ. (ABr)


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

EMBARÉ / DIVULGAÇÃO

ALIMENTOS

Embaré faz aporte de R$ 15 milhões em fábrica Unidade vai produzir queijos THAÍNE BELISSA

A Embaré, indústria mineira de laticínios e caramelos, expande sua atuação no Estado com a inauguração de uma nova fábrica especializada em produção de queijos, em Santo Antônio do Monte, no Centro-Oeste. O investimento foi de R$ 15 milhões na estruturação do imóvel e na compra de equipamentos. O diretor-presidente, Romero Marinho, não abre expectativa de incremento de receita a partir da nova operação, mas destaca que a meta da empresa é crescer 10% em faturamento em 2019 sobre 2018. O diretor explica que a nova linha de queijos é uma expansão natural da indústria, que já trabalha com leite em pó e o leite UHT (Ultra High Temperature), que é o mais comum na mesa dos brasileiros. “Nossa produção

é concentrada no leite, que é uma commodity e, por isso, é base para vários outros produtos. Há pouco tempo lançamos o requeijão, que foi um primeiro passo, e agora partimos para o queijo, que é uma linha de maior valor agregado, complementando nossa linha de laticínios”, afirma. A linha, lançada no início de maio na Apas Show 2019, é composta por diversos tipos: queijo minas meia cura; queijo minas padrão; queijo muçarela em barra; queijo parmesão inteiro, fracionado e ralado, além de queijos processados nos sabores bacon, cheddar e cebola caramelizada. A nova fábrica adquirida e reformada em Santo Antônio do Monte será dedicada à produção de queijo. O diretor afirma que ainda não é possível dizer o volume da produção e nem quanto essa nova linha vai gerar de

Embaré faturou, em 2018, R$ 1,3 bilhão. Expectativa é de que, este ano, haja um crescimento de 10% nesse montante

incremento no faturamento da indústria. “É um projeto-piloto: vamos fazer testes e o volume vai depender de como mercado vai responder”, diz. Outra aposta da Embaré para este ano é uma adaptação no mercado dos caramelos. Até então, a empresa produzia apenas grandes embalagens com maior quantidade de balas, principalmente para distribuidores de doces e supermercados. A partir de agora, a indústria passa a produzir embalagens menores, como drops e saquinhos pequenos. “O mercado de doce se adapta ao canal de venda e percebemos que havia demanda no pequeno varejo, como padarias e mercearias.

Nossa expectativa é de que essa adaptação gere um aumento de 10% no volume de venda dos caramelos”, diz. Durante a Apas Show 2019, a Embaré também lançou novos sabores da bala, como maçã verde, abacaxi e brigadeiro. Segundo Marinho, a Embaré faturou, em 2018, R$ 1,3 bilhão. A expectativa é de que, este ano, haja um crescimento de 10% nesse volume. O otimismo está ligado, principalmente, a uma recuperação da economia, que é esperada para este ano. O diretor afirma que novas expansões de unidade não estão previstas para este ano, mas a empresa deve lançar novas linhas de produtos em ambas as fábricas. EDY FERNANDES

Fazenda Alegria, localizada em Funilândia, região Central de Minas, possui vocação natural para a produção de flores

SAZONALIDADE

Mães aquecem mercado de orquídeas DA REDAÇÃO

As orquídeas são consideradas por muitas pessoas as mais belas flores do planeta. São mais de 30 mil espécies diferentes ao redor do mundo. Em Minas Gerais, é possível encontrar belos exemplares na Fazenda Alegria, localizada em Funilândia, região Central de Minas Gerais. O local possui vocação natural para a produção de flores, por combinar excelentes condições climáticas e competência em gestão para que os processos de produção sejam implantados e integrados da forma correta. Prova disso são os números do negócio. A empresa espera comercializar, até o fim do ano, 65 mil orquídeas.

De acordo com Helena Neiva, sócia-proprietária e diretora de comunicação e marketing da Fazenda Alegria, são produzidas, semanalmente, 1.250 orquídeas Phalaenopsis, importadas da Holanda, e 150 Vandas, de origem tailandesa. Além disso, segundo a empresária, a Fazenda Alegria espera aumentar, também até o fim deste ano, a distribuição das espécies no mercado mineiro. “Sempre trabalhamos com a venda de 50% da produção para São Paulo e a outra metade para Minas Gerais. Agora, nosso objetivo é privilegiar integralmente o mercado local e o comércio em Minas. Para isso, queremos aumentar nossos pontos de vendas e canais diretos

com o consumidor”, revela. Uma das estratégias da empresa, como forma de concretizar esse objetivo, é levar as flores para grandes redes de supermercado. “Padrão de excelência para isso já temos. O orquidário da fazenda, em Funilândia, possui padrão internacional, com uso de tecnologia de vanguarda, adotada pelos principais produtores mundiais”, destaca Helena Neiva. Ela ressalta, ainda, que as plantas são produzidas com um rigoroso controle de qualidade e sanidade. As Phalaenopsis, por exemplo, são cultivadas em uma estufa climatizada e automatizada, onde há o controle da luz, umidade, temperatura e circulação de ar, o que garante a produção

em qualquer período do ano, independentemente de condições climáticas. As plantas são separadas e entregues no mesmo dia, após a compra, aos clientes que moram em Belo Horizonte ou região metropolitana. Dia das Mães - Um dos pontos de vendas das orquídeas produzidas pela Fazenda Alegria é a própria loja do grupo, inaugurada em 2018, situada na Alameda Oscar Niemeyer, no bairro Vila da Serra. As vendas de orquídeas deverão representar 20% do faturamento total da loja no mês de maio.

MARKETING

Com nova marca, rede Tauá avança nos projetos de resorts DANIELA MACIEL

A rede Tauá Hotels escolheu Belo Horizonte para apresentar ao público sua nova marca. Depois de um trabalho de quatro meses, sai o logotipo vigente desde 2010, que transmitia uma ideia de austeridade, e entra uma marca que tem como conceito básico a alegria, sem perder de vista a qualidade dos serviços tanto para o público de lazer como para o corporativo. Junto com a nova marca também foi anunciado o avanço nos projetos dos novos resorts da rede nas regiões metropolitanas de Curitiba (PR) e Porto Alegre (RS), conforme antecipado pelo DIÁRIO DO COMÉRCIO, em janeiro. Sete áreas estão sendo analisadas e a compra dos terrenos deve acontecer em junho. De acordo com o presidente da rede Tauá Hotels, Daniel Chequer Ribeiro, o objetivo é concluir os projetos executivos ainda este ano e já partir para as obras que acontecerão concomitantemente. As inaugurações estão previstas para 2021. “O Tauá cresceu muito nos últimos anos. Mesmo com essa crise econômica muito grave, tivemos um ano de recordes em 2018 e em um determinado momento percebemos que precisávamos olhar para nós mesmo e entender como podemos melhorar ainda mais a comunicação da nossa essência com todos que estão ao nosso entorno. Daí o estudo para uma nova marca, que traduzisse quem somos e o que queremos entregar para os nossos clientes e parceiros”, explica Ribeiro. Os dois novos resorts no Sul do País abrem a história do Tauá naquela região. Atualmente, o grupo está presente em Minas Gerais, onde começou em Caeté, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); e em Araxá, no Alto Paranaíba; em Atibaia, no estado de São Paulo, onde, além de um resort, tem o seu primeiro hotel com a marca Alegro; e em Alexânia, há cerca de

70 quilômetros de Brasília, onde vai inaugurar mais um resort ainda este ano. Em 2018, empresa cresceu 26%. Os novos 218 apartamentos (do total de 1.280) e o sucesso da divisão de parques do grupo - hoje representada pela Jota City - que terá os parques aquáticos agregados em breve, impulsionaram os indicadores. Em 2019, a expectativa é crescer 13%. O investimento estimado para cada um dos três resorts - Curitiba, Porto Alegre e Alexânia –, com cerca de 400 quartos, cada um, é da ordem de R$ 120 milhões, todos com recursos próprios. “Pela primeira vez vamos construir dois resorts ao mesmo tempo. Temos uma equipe com grande expertise. Não há um ano, por exemplo, que não inauguramos alguma coisa em Caeté desde que começamos há mais de 30 anos”, pontua o presidente da rede. Outro interesse do grupo é estabelecer negócios no litoral. Nascido em Minas Gerais e até agora voltado para o interior do País, já estuda essa possibilidade. Com isso, a ideia é completar um portfólio de produtos que pode atender tanto a vertical lazer como a corporativo, aumentando, assim o time share. “Nos movimentamos pelo interior porque está na nossa essência e havia uma percepção que muitas empresas não levavam eventos para resorts no litoral por achar que isso dispersava os participantes. Hoje, já com tanta experiência, sabemos que ter um resort na praia é uma necessidade do grupo. O brasileiro ama o mar e assim vamos completar uma lista de oportunidades para o nosso cliente. Tenho certeza que isso vai aumentar muito o nosso time share. Hoje, por exemplo, o público de Belo Horizonte é o segundo maior frequentador de Atibaia e, certamente, a esmagadora maioria desse grupo passou pelo Tauá Caeté. Ao longo dos próximos anos teremos muitas novidades”, completa o executivo.

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NEGÓCIOS TRANSPORTE ALTERNATIVO

Sem regras, patinetes invadem capitais Especialista defende mobilidade, mas critica falta de regulamentação que garanta a segurança Quem anda pelo centro de grandes cidades como Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília, certamente já esbarrou em patinetes elétricos, verdes ou amarelos, aparentemente largados pelas esquinas ou calçadas. A alternativa de transporte surgiu de forma discreta, levantando a curiosidade do brasileiro e, aos poucos, começou a cair no gosto popular, transformando-se em “febre”. Desde a chegada do serviço de aluguel desses equipamentos, é comum ver pessoas circulando rapidamente entre os pedestres ou mesmo entre os carros em pequenos patinetes elétricos. Na avaliação de especialistas, a nova opção traz vantagens para a mobilidade de grandes cidades. Entretanto, é necessário que o Poder Público regulamente o uso do equipamento para que haja regras que garantam a segurança de usuários, motoristas e pedestres. Professor do Programa de Engenharia de Transporte do Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia (Coppe), da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Ronaldo Balassiano defende o aumento no número de opções de transporte, sobretudo nos locais onde os carros são os grandes poluidores. “Do ponto de vista de se locomover em distâncias pequenas, entre 5 km ou 6 km, nas redondezas de casa ou do trabalho, o patinete traz uma contribuição boa para a mobilidade urbana. O grande problema é que as nossas autoridades, responsáveis por regular esses modos, continuam na idade da pedra. O patinete já vem

ROVENA ROSA / AGÊNCIA BRASIL

Os equipamentos, alimentados por uma bateria, podem chegar a uma velocidade máxima de 20 km por hora

sendo usado nos Estados Unidos e na Europa há alguns anos. Por que nós não nos preparamos para um mínimo de regulamentação?”, questionou. Os equipamentos, alimentados por uma bateria, podem chegar a uma velocidade máxima de 20 km por hora, tornando difícil frear ou mesmo desviar de um obstáculo a tempo de evitar uma queda ou colisão. Especialista em mobilidade, Balassiano destacou que a regulamentação do Poder Público trará mais segurança. Segundo ele, não se trata de “engessar” o modo de transporte, mas evitar acidentes, uma vez que os patinetes alcançam velocidades muito altas para serem usados nas

calçadas. “Se atropelar um idoso, uma criança ou uma gestante, a chance de acontecer um acidente grave é muito alta. Por outro lado, nas ruas, a gente sabe que os carros e os ônibus não respeitam nem as bicicletas, o que dirá os patinetes”, advertiu Balassiano. Na avaliação dele, o ideal é que os patinetes trafeguem em ciclovias ou ciclofaixas, juntamente com as bicicletas. “Na França, para alugar um patinete é preciso ter uma carteira de motorista, colocando um veículo que vai ter uma certa velocidade nas mãos de quem já tem alguma ideia de como dirigir”, completou o especialista, sugerindo o desenvolvimento de uma grande campanha conjunta, entre o Poder Público

e as empresas, de cons- te, não vai se meter em cientização dos usuários. acidente. Só se envolve em acidente quem quer Mobilidade e segurança - se arriscar”, disse Samara, Com quase 50 anos de que já utilizou quatro veprofissão, o taxista Au- zes o meio de transporte, gusto César dos Santos mas sente falta de que diz que falta respeito por seja oferecido capacete parte das pessoas que an- aos usuários. dam de patinete no centro Para o estudante de dido Rio de Janeiro. Eles reito Igor Santos, o patinete se misturam ao pesado é seguro, desde que se trânsito urbano das vias preste atenção ao terreno centrais, ziguezagueando e se tenha o mínimo de entre carros e ônibus. habilidade. Ele costuma Consciente dos riscos e usar o equipamento para dos benefícios do patinete, integrar o transporte de a atuária Samara Alce que barcas, na Praça 15, com trabalha no centro do Rio as estações de metrô na diz que usa o modal para avenida Rio Branco. “É se deslocar com mais ra- tranquilo. Eu pego daqui pidez pelas ruas, mas tem para a barca ou de lá para cuidado com a velocidade e o metrô. É mais rápido”, não trafega entre os carros. disse enquanto desblo“Eu tenho muito cuida- queava o equipamento do para usar o patinete. - procedimento padrão Quem sabe usar bem, sabe feito com o telefone celular, qual o objetivo do patine- após um cadastramento

prévio de dados, incluindo um número de cartão de crédito, para debitar o valor do uso. Em Brasília, o casal Rodrigo Lima Costa e Claudete Rodrigues experimentou o equipamento pela primeira vez esta semana. Moradores do Entorno do DF e casados há dez anos, eles resolveram usar os patinetes para um momento de lazer, no Parque da Cidade. “Eu vi um dia desses na rua e me perguntei porque uma pessoa deixava um patinete ali. Depois ela me falou que existia o aplicativo e hoje viemos experimentar. Vamos fazer uma experiência”, disse Rodrigo Costa. Usuário do serviço desde que ele começou na capital, o ex-servidor do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) Leonardo Dias disse que a opção pelo patinete para lazer e pequenos deslocamento na cidade coincidiu com o aumento no preço dos combustíveis. Ele afirmou não ter vivenciado problemas ao se deslocar de patinete para trabalhar, mas ressaltou que os motoristas ainda não veem a alternativa como meio de transporte, mas como equipamento de lazer. O ex-servidor público disse ainda que, mesmo utilizando os patinetes para se deslocar na cidade, não acredita na necessidade de regulamentação do serviço. “As bikes vieram, mas logo depois vieram os patinetes e tomaram conta. Muita gente, querendo ou não, está optando pelo patinete quando o deslocamento é muito próximo. Mas como o serviço é novo, não acho ainda necessária uma regulamentação”, afirmou. (ABr)

Prefeituras querem regulamentar uso dos equipamentos Rio - A recente oferta de aluguel de patinetes elétricos nas grandes cidades aliada ao aumento no número de usuários tem feito com que governos e prefeituras corram para tentar regulamentar a atividade. Não há normas sobre o uso do novo modal, o que tem transformado ruas em locais sem lei para os patinetes. A reportagem flagrou usuários de patinetes elétricos circulando entre os carros e “cortando” pedestres. A maior parte deles não usa capacete, apesar das recomendações das empresas que oferecem o serviço. Na avaliação do especialista em mobilidade Ronaldo Balassiano, o estabelecimento de normas para uso do equipamento trará mais segurança para motoristas, pedestres e usuários do serviço. Segundo ele, os governos têm demorado para fazer a regulamentação. Distrito Federal - No Distrito Federal, a Secretaria de Mobilidade informou que o governo está elaborando um projeto de lei para atualizar a política de mobilidade urbana cicloviária, que já prevê o uso das

bicicletas compartilhadas e dos patinetes. Entretanto, ainda não há uma data prevista para apresentar a proposta. Na falta de uma regulamentação sobre o serviço, a controvérsia em relação ao uso de patinetes em microdeslocamentos urbanos fez com que as autoridades se manifestassem com orientações para evitar acidentes. Em nota, na última terça-feira (7), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF), em conjunto com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) e a Polícia Militar (PMDF), orienta o uso desses equipamentos somente em locais de circulação de pedestres, ciclovias ou ciclofaixas. “Logo, não é permitido o trânsito de patinetes em faixas de rolamento, em razão do risco de compartilhamento de espaço com veículos automotores”, diz a nota. Rio de Janeiro - No Rio de Janeiro, a Guarda Municipal afirma que não há regulamentação para aplicação de multa a condutores de patinetes elétricos. Entretanto, a prefeitura afirma que durante o patrulhamento de rotina, os guardas

atuam na orientação de condutores de patinetes, bicicletas elétricas e outros tipos de veículo para uma direção defensiva. Em nota, a Guarda Municipal afirmou que promove ações educativas e distribui folhetos sobre o uso correto das ciclovias e das áreas de lazer na orla da cidade. Entre as informações, está a orientação para o limite de velocidade na ciclovia (20km), a proibição de andar na contramão e a necessidade de respeitar as leis de trânsito. São Paulo - Em São Paulo, a Secretaria Municipal de Mobilidade e Transportes criou em janeiro um grupo de trabalho para estudar a regulamentação do sistema de compartilhamento de patinetes elétricos na cidade. A partir de uma chamada pública, 11 empresas demonstraram interesse em participar da elaboração dessas normas. A primeira reunião envolvendo os empreendedores e o Poder Público aconteceu no dia 19 de março. A secretaria também está consultando outras prefeituras do mundo, como as de Nova York, nos Estados Unidos, e Paris, na França, para analisar

as experiências com essa forma de transporte. Entre as preocupações, está o estabelecimento de critérios para que os equipamentos sejam seguros, confiáveis e não sejam estacionados de modo a atrapalhar a circulação de pedestres. As empresas que fornecem o serviço afirmam que disponibilizam as informações de segurança no momento em que o usuário se cadastra no aplicativo. Elas informam que têm como prioridade a prevenção de acidentes e que trabalham para intensificar as campanhas de conscientização em prol do uso correto dos patinetes, através do aplicativo e pelas redes sociais. A velocidade recomendada aos usuários é de 6 km/h nas calçadas e de 20 km/h nas ciclovias ou ciclofaixas. Em nota, a Yellow - que oferece patinetes elétricos no Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte e Brasília - afirma que a idade mínima para a utilização do equipamento é 18 anos e que demais orientações, como a importância do uso de capacete, constam do termo de uso disponível no aplicativo. Ainda segundo a empresa, a operação dos patinetes

respeita as determinações das resoluções 375 e 465 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), entre elas, a limitação da circulação desses veículos a “áreas de pedestres, ciclovias e ciclofaixas”. A empresa também recomenda aos usuários planejar o caminho, não trafegar com mais de uma pessoa, dar sempre preferência ao pedestre e respeitar as regras do trânsito. Outras recomendações são: jamais conduzir o patinete se houver ingerido álcool, segurar sempre o guidão com as duas mãos e ficar atento a irregularidades nas vias, como buracos, bem como galhos e árvores que possam oferecer riscos no trajeto. Na capital fluminense, o serviço de patinetes elétricos é oferecido por três empresas: a Yellow e a Grin, muito presentes na área central da cidade, e a Tembici, que atua em parceria com a Petrobras, na orla de Copacabana e Ipanema. Em São Paulo, o serviço vem sendo oferecido desde agosto de 2018 pela Yellow. A primeira experiência foi com uma estação em um prédio privado na Avenida Faria Lima, na zona oeste

da cidade. Desde então, a empresa expandiu a área de atuação e atualmente tem equipamentos disponíveis na Vila Madalena, Pinheiros, Jardins, Vila Mariana e Campo Belo. Atualmente, a Grin também disponibiliza patinetes para locação na cidade. No Distrito Federal (DF), o serviço de patinetes está disponível no Plano Piloto (região central da cidade) e em Águas Claras e é oferecido pela Yellow e pela Grin, desde janeiro de 2109. Apenas a Tembici, empresa que opera do Rio, divulga o número de patinetes. Segundo a empresa, 500 modelos elétricos ficam espalhados pela orla da zona sul. Para aumentar a segurança, ainda segundo a empresa, os equipamentos têm uma prancha mais ampla, rodas maiores e um visor que mostra a velocidade, limitada a 15 km/h, com o objetivo de reduzir o risco de acidentes e lesão ao usuário e aos pedestres. Também são oferecidos capacetes nas estações. Grin e Yellow não divulgam os dados referentes ao número de patinetes disponíveis alegando questões estratégicas. (ABr)


BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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DC AUTO FOTOS: DIVULGAÇÃO

NOVIDADE

Honda HR-V ganha motor 1.5 turbo para a linha 2020 SUV compacto passa a contar, na versão topo de linha, com motorização de 173 cv DA REDAÇÃO

A Honda lançará, em junho, a linha 2020 do HR-V. A principal novidade é o retorno da versão topo de linha Touring. Ela chegará ao mercado com a adoção de equipamentos inéditos ao modelo, como teto solar panorâmico, Honda LaneWatch, bem como o motor 1.5 turbo de 173 cv, dentre outras novidades. As demais versões do SUV trazem novos equipamentos de conforto e comodidade. Na linha 2020, a versão EXL passa a oferecer os sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, bem como uma nova grade frontal com acabamento em black piano. A central multimídia de 7 polegadas touchscreen, com conectividade aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto, é a principal novidade para a versão EX, que recebe, ainda, sensores de estacionamento traseiros. Por meio dessa nova central é possível a operação intuitiva de mapas do sistema de navegação do Waze (navegação disponibilizada por meio do Android Auto e Apple CarPlay), além da reprodução de músicas via bluetooth, por dispositivos portáteis, ou de serviços de streaming (via conexões Bluetooth, Android Auto ou Apple CarPlay). Por fim, a versão LX, de entrada, recebe câmera de ré integrada à central multimídia de 5 polegadas, com três modos de visão, facilitando as manobras e aumentando a visibilidade do condutor. Touring - A versão Touring, que retorna na linha 2020 para com-

pletar a família do SUV, composta pelos modelos LX, EX e EXL, recebe equipamentos inéditos ao utilitário. No design, o visual ficou mais refinado no modelo Touring, informou a Honda. A dianteira ganha uma nova personalidade, com a adoção de faróis principais e de neblina Full LED – com alta eficiência luminosa em diferentes condições de rodagem –, bem como uma nova grade frontal, com acabamento em black piano, que complementam o visual do HR-V. O inédito teto solar panorâmico da versão Touring – o primeiro do tipo oferecido em um modelo da marca no Brasil - aumenta a sensação de espaço e luminosidade para os ocupantes dos bancos dianteiros e traseiros, bem como agrega um estilo único ao HR-V, combinado a nova antena em formato barbatana, itens exclusivos da versão Touring. Na parte traseira, o logotipo Turbo e o sistema de escapamento em inox com duas saídas completam o design da versão Touring. Interior - No interior, a versão topo de linha passa a ter, de acordo com a cor externa, a opção de acabamento na cor cinza claro ou preto para bancos (revestidos co material sintético que imita o couro), laterais de porta, console central e painel. Costuras duplas nas laterais de porta também são exclusivas da versão Touring. Equipado com a tecnologia Smart Entry, o HR-V Touring permite a abertura do modelo sem o uso da chave, por aproximação, enquanto o botão de partida torna mais cômoda a operação do veículo.

Equipado com sensores de estacionamento dianteiros e traseiros, câmera de ré (com três modos de visualização) e o exclusivo sistema Honda LaneWatch, o HR-V em sua versão topo de linha permite visibilidade total em manobras e durante a condução. O sistema Honda LaneWatch é composto de uma câmera instalada no retrovisor direito, que amplia o ângulo de visão do motorista além do proporcionado pelo espelho retrovisor, eliminando pontos cegos e projetando essa imagem ampliada no sistema multimídia, ao se acionar a seta, ou mesmo ao pressionar um botão na alavanca. Com isso, o condutor passa a ter muito mais segurança em mudanças de faixa e mais comodidade em manobras. O HR-V Touring traz, ainda, equipamentos exclusivos, como sensores de chuva e retrovisor fotocrômico automático. Essa versão recebe a central multimídia de 7 polegadas touchscreen, com conectividade aos sistemas Apple CarPlay e Android Auto, com navegador GPS integrado ao sistema. Motorização - As versões LX, EX e EXL do HR-V 2020 são equipadas com o motor 1.8 16V capaz de render 139/140 cv, que é combinado à transmissão CVT – com simulação de sete velocidades e aletas para trocas de marchas no volante (equipamento das versões EX e EXL). A versão Touring, por sua vez, marca a estreia da motorização turbo com injeção direta no HR-V,

garantindo desempenho e eficiência energética, posicionando-o em um novo patamar. O motor 1.5 de quatro cilindros, que traz calibragem específica para o HR-V, utiliza turbo de baixa inércia,

Câmbio CVT e conjunto de suspensão foram aprimorados para o motor turbo O motor turbo é acoplado a uma transmissão continuamente variável (CVT), a mesma adotada no Civic Touring e no CR-V, mas ajustada especificamente para o HR-V, que entrega ampla potência ao longo de toda a faixa de trabalho do motor, segundo a Honda. Essa transmissão traz algumas características específicas: função Kick Down, que reduz rapidamente a relação de marcha para permitir uma retomada mais eficiente quando o pedal do acelerador é pressionado até o fim do curso e uma modularidade maior da aceleração em médias rotações, bem como a simulação das sete velocidades com o acelerador à plena carga, aumentando a percepção de performance e reduzindo o ruído de aceleração nesta condição.

O freio motor fornecido pela transmissão CVT do modelo Touring também foi aprimorado, com a simulação de reduções de marcha de forma automática em condições de frenagem brusca, aumentando a eficiência nestas condições. Outro aprimoramento, já aplicado à transmissão CVT na linha 2019, torna mais progressiva a aceleração nas condições de “anda e para” fazendo com que a rotação do motor não suba excessivamente em situações de aceleração em trânsito, aumentando o conforto para os ocupantes nestas condições, informou a Honda. Para se adequar ao novo motor 1.5 turbo, o HR-V Touring recebeu uma calibragem específica para o conjunto de suspensão, com novas molas e amortecedores, barra estabilizadora dianteira

de maior diâmetro e a adoção da tecnologia Agile Handling Assist (AHA), que aprimora a estabilidade dinâmica do SUV em curvas, aplicando o conceito de vetorização de torque ao modelo. De série - O HR-V traz de série, em todas as versões, o sistema de rebatimento de bancos Magic Seat, com três modos de utilização: Utility, que permite rebater os bancos traseiros e ter uma superfície verdadeiramente plana para acomodação de bagagens; Tall, que proporciona um espaço para acomodar objetos altos no assoalho do veículo, como um vaso de plantas, elevando o assento dos bancos traseiros e Long, para o transporte de volumes longos como uma prancha de surf, rebatendo também o encosto do banco do passageiro dianteiro.

Todas as versões contam com ar-condicionado, freio de estacionamento com acionamento eletrônico e função brake hold, controle de cruzeiro e faróis de neblina (halógeno nas versões LX, EX e EXL e de LED na versão Touring), bem como vidros elétricos com um toque para subida/descida e destravamento do porta-malas por controle. No quesito segurança, todas as versões são equipadas com controle de tração e estabilidade (VSA), assistente de partida em rampa (HSA) e luzes de frenagem de emergência (ESS). As versões EX, EXL e Touring trazem, ainda, ar-condicionado digital touchscreen, airbags laterais, e aletas para trocas de marcha no volante, habilitando a simulação de sete marchas na transmissão CVT, e volante com revestimento em couro.

injeção direta, variação de tempo de abertura das válvulas de admissão e escape (Dual VTC) e válvula wastegate eletrônica, gerando 173 cv a 5.500 rpm, com o torque linear de 22,4 kgfm entre 1.700 rpm a 5.500 rpm.

PREÇOS HR-V LX: R$ 94,40 mil HR-V EX: R$ 101,70 mil HR-V EXL: R$ 111,90 mil HR-V Touring: R$ 139,90 mil As versões EXL e Touring oferecem bancos revestidos co material sintético que imita o couro, airbags laterais do tipo cortina, acendimento automático dos faróis, central multimídia de 7 polegadas com navegador integrado, bem como espelhos retrovisores com rebatimento elétrico e função tilt down em marcha a ré. O modelo está disponível nas cores: branco Tafetá (sólido), prata Platinum, cinza Barium, azul Cósmico (metálicos), branco Estelar, preto Cristal e vermelho Mercúrio (perolizados). A versão Touring traz interior na cor cinza nas cores branco Estelar, cinza Barium e azul Cósmico. As demais cores trazem interior com acabamento preto.





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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 10 DE MAIO DE 2019

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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

“Café com Fé”

VIVER EM VOZ ALTA

Cento e quatro anos em favor do direito ROGÉRIO FARIA TAVARES*

Com alegria, participei, na Casa dos Contos, em Ouro Preto, da solenidade de celebração dos 104 anos do Instituto dos Advogados de Minas Gerais (IAMG). Na ocasião, falei sobre Claudio Manuel da Costa, cujo nascimento completa, agora, 290 anos. Dono de importante trajetória, o IAMG é patrimônio da cultura e da história de Minas. Na sessão preparatória para a sua instalação, realizada no salão da Congregação da Faculdade de Direito, em Belo Horizonte, Mendes Pimentel foi aclamado como o primeiro presidente da instituição, formalmente estabelecida no dia 7 de abril de 1915, no salão do júri do Palácio da Justiça, na capital mineira. Na década de 30, foi decisiva a articulação do IAMG em favor da criação da OAB, finalmente constituída em 18 de novembro de 1930. A Constituinte de 1934 foi outro importante momento da vida brasileira que suscitou a manifestação do instituto mineiro. Foram diversas as sessões em que seus integrantes debateram o anteprojeto da Constituição, das quais participaram, entre outros, Lincoln Prates, Jair Lins, Odilon Andrade, Milton Campos e Júlio de Carvalho. Em 30 de abril do mencionado ano, o IAMG encaminhou representação à Assembleia Constituinte

defendendo o voto direto nas eleições presidenciais e o princípio da proporcionalidade para a constituição do Poder Legislativo federal. Escreveu o professor Raul Machado Horta que, durante a vigência do Estado Novo (1937-1945), o IAMG não se omitiu nem interrompeu suas atividades. No mesmo texto, ele registrou a ativa participação da delegação mineira no Congresso Jurídico Nacional, em 1943, ressaltando a posição de vários membros do Instituto em defesa da redemocratização do país. Iniciativa de destaque, no mesmo sentido, foi a redação do “Manifesto dos Mineiros”, cujas origens Darcy Bessone identificou como ligadas à atuação de membros do IAMG, então presidido por Estevão Pinto. Durante os anos finais da ditadura militar, o IAMG se articulou em favor da reconstitucionalização do Brasil. Em 81, organizou seminário de direito constitucional, quando reuniu em Belo Horizonte os mais reputados juristas brasileiros e lançou debates fundamentais. Em 85, o IAMG programou a realização de simpósio sobre temas constitucionais, quando abordou temas como o direito do trabalho, o direito previdenciário e a reforma agrária. No ano seguinte, realizou outro simpósio, nele incluindo

WILLIAN DIAS

Mães de Brumadinho

assuntos como o direito de greve, a Justiça do Trabalho e a Organização Sindical Brasileira. Em 87, a agremiação iniciou a série de encontros da Comissão de Estudos Constitucionais, visando contribuir para com os trabalhos da Assembleia Nacional Constituinte que promulgou, em 88, a nova Carta Magna. A partir da última década do século 20, o instituto se modernizou para acompanhar as evoluções verificadas no seio da sociedade brasileira. Ampliou

seus horizontes e passou a receber cada vez mais mulheres e jovens em seus quadros. Na memorável presidência de José Anchieta da Silva, se articulou, em nível nacional, com outros institutos estaduais, para criar o Colégio de Presidentes de Institutos do Brasil. Hoje presidida com brilho e competência por Felipe Martins Pinto (foto), continua a prestar os melhores serviços ao Estado e ao País. *Jornalista. Da Academia Mineira de Letras.

DIVULGAÇÃO

Visita ao DC O presidente da Sociedade Mineira de Engenheiros (SME), Ronaldo Gusmão, e o vice-presidente técnico-cultural da SME, Luiz Otávio Silva Portela, visitaram na quarta-feira (8) o DIÁRIO DO COMÉRCIO, onde foram recebidos pelo diretor-presidente do DC, Luiz Carlos Motta Costa, e pelo diretor executivo e de Mercado, Yvan Muls.

CULTURA DIVULGAÇÃO

Música Canção - Depois de uma trilogia em que o rock and roll era o foco principal, Erasmo Carlos dedica seu novo álbum ao gênero canção. “Amor é isso” é o 31º trabalho do cantor e compositor carioca em 53 anos de carreira fonográfica. Quando: 10 de maio (21h) Quanto: R$ 60 (inteira) e R$ 30 (meia) Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida Amazonas, 315, Centro) Orquestra – A Orquestra

Hoje, às 8h, a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Minas Gerais) vai promover mais uma “Celebração Eucarística do Empresário – Café com Fé”. A missa, seguida de café da manhã de confraternização, será no Escritório Moura Tavares, Figueiredo, Moreira e Campos Advogados, que fica na rua da Bahia, 1.900 – Auditório Térreo do Edifício Liberdade, no Lourdes. Desde 2009 a ADCE Minas Gerais realiza missas e cultos ecumênicos mensalmente e de forma itinerante nas instalações das empresas associadas e parceiras da entidade. O objetivo é oferecer aos empresários, seus funcionários e convidados um momento para reflexão espiritual.

de Câmara Opus abre a programação 2019 do projeto “Orquestrando Brasil”, recebendo Flávio Venturini para um concerto que apresentará cerca de 15 conhecidas canções imortalizadas na voz do cantor e compositor mineiro, todas com com arranjos especiais, sendo a maioria do maestro Leo Cunha. Quando: 10 de maio (21h) Quanto: R$ 35,00 a R$ 120,00 (www.ingressorapido. com e bilheteria do teatro) Onde: Sesc Palladium (avenida Augusto de Lima, 420, Centro)

e Noturno em Si maior, op. 40, de Dvorák, neste concerto que traz diferentes olhares sobre a passagem de um dia. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Quando: 10 de maio (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência. Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto)

Clássica - A Filarmônica de Minas Gerais se une à pianista brasileira Sonia Rubinsky para interpretar Aurora, obra do compositor Almeida Prado. Contrapõem-se a ela obras do período clássico, como a Sinfonia nº 6 em Ré maior, “A manhã” e a Sinfonia nº 8 em Sol maior, “A noite”, de Haydn,

Dança Balé - Com direção de Morena Nascimento, a coreografia de “Lalangue: carta à mãe” é uma construção colaborativa de bailarinos que propõe um olhar para o feminino como tema central da criação. Quando: 10 de maio (20h) Quanto: entrada gratuita

(ingressos distribuídos uma horas antes do espetáculo) Onde: Grande Teatro do Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Cinema Lusófono - O “FESTin – Festival de Cinema de Língua Portuguesa”celebra as diferentes expressões culturais dos países de língua portuguesa através do audiovisual, em ambientes de partilha, intercâmbio e inclusão social, com a exibição de longas e curtas-metragens de Portugal, Brasil, Cabo Verde, Angola, Moçambique, Timor Leste e São Tomé e Príncipe. Um dos destaques é a animação brasileira “As Aventuras do Avião Vermelho”, de Frederico Pinto e José Maia. Quando: até 12 de maio Quanto: entrada gratuita Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza)

Almoço, brindes, flores e recreação para os filhos, em uma sexta-feira especial para 35 mães de Brumadinho. Para comemorar o Dia das Mães, a Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), a CDL Jovem, a Fundação CDL Pró-Criança e a Hub Social Na Ação oferecem hoje um almoço para as mães de Brumadinho. A partir das 11h, as mães se reunirão na rua Augusto Diniz Murta, 535, Parque da Cachoeira, em Brumadinho para um almoço especial preparado por voluntários. Todas as mães receberão brindes adquiridos pela CDL/BH junto às empresas associadas e também participam de uma palestra. Para as crianças, a Fundação CDL Pró-Criança preparou um espaço de recreação.

Concerto em Inhotim Um concerto ao ar livre, cercado por artes e emoldurado pela natureza. Esse vai ser o tom da visita ao Instituto Inhotim, no Dia das Mães. No próximo domingo, a Filarmônica de Minas Gerais fará um espetáculo especial em homenagem às mães de Brumadinho. A apresentação começa às 15 horas sob a batuta do regente associado da Orquestra, Marcos Arakaki, que conduz os músicos por um repertório diversificado e descontraído. O programa traz obras importantes da música clássica de mestres compositores como Clarke, Mozart, Beethoven, Nepomuceno e Maestro Duda.

Cine Humberto Mauro A Fundação Clóvis Salgado informa que, até a próxima quinta-feira, o Cine Humberto Mauro, no Palácio das Artes, estará fechado para manutenção de seus equipamentos. Esta é uma ação importante para garantir o conforto do público que comparece às mostras, bem como assegurar a qualidade das projeções dos filmes que são exibidos diariamente. A programação retorna normalmente em 17 de maio (sexta-feira), com a abertura da mostra Lumiar 6º Festival Interamericano de Cinema Universitário. A partir do tema “Cinema e Teatro: Diálogos contemporâneos”, a mostra propõe reflexões sobre as relações contemporâneas entre essas duas importantes áreas artísticas que são próximas e que, há muito tempo, se relacionam e compartilham processos de criação. A mostra fica em cartaz até 23 de maio.

Semana de Museus Entre os próximos dias 13 e 19, a Casa Fiat de Cultura participa da 17ª Semana Nacional de Museus, promovida pelo Instituto Brasileiro de Museus (Ibram). A programação será voltada ao tema “Museus como Núcleos Culturais: o Futuro das Tradições”. A proposta da Casa Fiat de Cultura é propor uma reflexão acerca do papel dos museus contemporâneos, que deixam de ser espaços apenas de contemplação para se tornarem lugar de diálogo entre tradição e inovação. No próximo dia 15, das 19h30 às 21h, será realizada palestra do ciclo “Quartas Italianas”, que neste ano marca os 500 anos de morte de Leonardo da Vinci. A professora de tecnologia da Fundação Torino, Ana Paula Ferreira de Souza, vai falar sobre “Leonardo da Vinci: o gênio a serviço da arquitetura e da humanidade”. A programação é gratuita. A Casa Fiat fica na Praça da Liberdade. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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