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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019 DIVULGAÇÃO
OPINIÃO É notória a capacidade da ciência brasileira no tratamento dos mais variados aspectos do uso da terra e do meio ambiente. Além do inédito Código Florestal, o Brasil implementa o Plano ABC, Agricultura de Baixo Carbono, política pública baseada na melhor ciência tropical do mundo, que de 2013 a 2018 incorporou práticas de produção sustentáveis em quase 10 milhões de hectares. Além disso, o Brasil conta com um sistema sofisticado de zoneamento e gestão de riscos na sua agricultura, iniciativa de promoção da sustentabilidade também única no mundo tropical. Na confluência desses três avanços sem paralelo em todo o mundo está o próximo desafio – avançar na qualificação e na valoração dos serviços ambientais e ecossistêmicos associados aos nossos recursos naturais e à crescente incorporação de práticas sustentáveis à nossa agricultura. (Maurício Antônio Lopes ), pág. 3 O desemprego no Estado aumentou 1,5 ponto percentual no 1º trimestre deste ano em relação ao período anterior
EDITORIAL Minas Gerais, é fato, perdeu seu protagonismo político, sobretudo porque não soube fazer bom uso de sua representatividade e, implicitamente, da força que em tese ela representa. Qualquer comparação com investimentos federais em outras regiões do País, e não necessariamente exclusivamente São Paulo e Rio de Janeiro, facilmente comprovará a tese. E sem que seja preciso lembrar o metrô de Belo Horizonte, que durante todos estes anos recebeu apenas promessas. São questões que nos ocorrem a propósito do movimento liderado pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg) propondo um Pacto por Minas, mobilizando empresários, as demais entidades que os representam, assim como as bancadas de deputados federais e senadores. “Minas reclama o seu espaço”, pág. 2
Taxa de desemprego em MG sobe para 11,2% Contingente de desocupados no Estado chega a 1,2 milhão O desemprego em Minas Gerais fechou o primeiro trimestre em 11,2% contra 9,7% no último trimestre de 2018, aponta o IBGE. Já na comparação com os três primeiros meses de 2018, a taxa caiu 1,5 ponto percentual. No País, a desocupação alcançou 12,7% de janeiro a março,
com alta de 1,1 ponto percentual sobre o trimestre anterior. O contingente de desempregados em Minas chegou a 1,2 milhão contra 9,8 milhões de ocupados no fim de março. A subutilização da força de trabalho no primeiro trimestre deste ano foi a maior
da série histórica em Minas, atingindo 24,5%, ou seja, 2,9 milhões de pessoas. A queda de empregos no Estado foi puxada por outros serviços (-8,6%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (-5,6%) e serviços domésticos (-5,5%). Pág 5
ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
Colheita de café no Estado deve ter retração de 20,7% Maior produtor de café do País, Minas Gerais deve ter uma queda de 20,7% na colheita de café neste ano. Com a bienalidade negativa da cultura, a safra do Estado é estimada pela Conab em 26,4 milhões de sacas de 60 quilos, correspondente a 51,9% da produção nacional. A área plantada com cafezais é de 986,7 mil hectares, 2,2% menor do que na safra anterior. A retração na produtividade média das lavouras de café conilon e arábica deve chegar a 19%. Pág. 8
Com a última revisão do governo de MG, o valor médio da gasolina chegou a R$ 5,0473 DIVULGAÇÃO
Proposta por usina de Santo Antônio é rejeitada pela Cemig A proposta apresentada pela companhia chinesa State Power Investment Corp pelo controle da hidrelétrica de Santo Antônio, em Rondônia, não agradou à Cemig, que detém 15% de participação, e aos demais sócios do empreendimento. As negociações foram paralisadas. A usina está no plano de desinvestimentos da Cemig, que inclui também a Gasmig e a Light, elaborado para reduzir as dívidas da companhia mineira, que fechou o primeiro trimestre com crescimento de 71,6% no lucro líquido. Pág. 6 O MPMG pediu a suspensão da licença prévia da Arena MRV por ameaça ambiental Dólar - dia 16
Euro - dia 16
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 4,0361 Venda: R$ 4,0366
4,4852
Venda: R$ 4,4874
Poupança (dia 17) ............. 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 16
IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,57%
Compra: R$ 3,8700 Venda: R$ 4,1900
Nova York (onça-troy): US$ 1.286,65
IPCA-Ipead (Abril): ............. -0,07%
R$ 166,17
IGP-M (Abril): ........................... 0,92%
Ptax (BC) Compra: R$ 4,0132 Venda: R$ 4,0138
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 17): ............................. 0,0000%
+0,40 -0,58 10/05
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Preço médio da gasolina em Minas Gerais já é o maior do País Com a última revisão da média estipulada pelo governo do Estado, incluindo o ICMS, o preço médio ponderado da gasolina em Minas passou a ser o mais alto do País. O valor de R$ 5,0473 para o consumidor final está acima até do indicado pela ANP, que é de R$ 4,824. Em Minas, a alíquota do ICMS sobre a gasolina é de 31% contra 16% sobre o álcool e 15% sobre o diesel. Pág. 7
Arena MRV não teme pedido de suspensão de licença da obra O pedido feito pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) de suspensão da licença prévia para a construção da Arena Multiuso MRV, futuro estádio do Atlético, não preocupa o CEO do empreendimento, Bruno Muzzi. A obra, segundo o MPMG, pode causar danos ambientais irreparáveis. O CEO garante que as contrapartidas sociais e ambientais serão cumpridas.Pág. 11
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
OPINIÃO
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Um duvidoso compromisso ARISTOTELES ATHENIENSE*
Consolidada a vitória de Jair Bolsonaro no segundo turno, tornou-se necessária a exibição de um troféu que eliminasse eventuais dúvidas quanto à legitimidade daquele resultado. A escolha do emblema recaiu na indicação de Sérgio Moro para o Ministério da Justiça. O indicado tornou-se renomado pela atuação cumprida como Juiz Federal na “República de Curitiba”, atingindo o seu ápice com o decreto de prisão de Lula em sentença confirmada pelo TRF da 4ª Região. Bolsonaro acenou a Moro com sua futura escolha no Supremo Tribunal Federal assim que surgisse a primeira vaga naquela Corte. A nomeação ao STF sempre teve como estágio probatório o Ministério da Justiça. Vale ressaltar o que sucedeu aos mineiros Oscar Corrêa e Maurício Corrêa, que, antes de ocuparem uma das onze cadeiras da Corte Suprema, foram titulares da Pasta da Justiça. Milton Campos recusou-se a cumprir esse ritual, optando em permanecer como ministro de Castelo Branco, de quem veio a divergir mais tarde quanto aos métodos implantados pela Revolução de 64. Assim, ao aceitar o convite para integrar o novo ministério, renunciando a 22 anos de magistratura, Moro, confiando na palavra de Bolsonaro, passou a ter como certa a sua investidura no STF. Tratava-se de um cargo político, cujo beneficiário jamais poderia imaginar a quantidade de sapos que teria de engolir, ficando sujeito, ainda, às intempéries criadas por Olavo de Carvalho.
Segundo Bolsonaro, caso Moro se disponha a integrar aquela Casa, “será um grande aliado. Não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do STF”. Na semana passada, a Comissão Especial do Congresso, que analisa a medida provisória da Reforma Administrativa, retirou o Coaf (Conselho de Controle de Atividades Financeiras) da alçada do Ministério da Justiça. Atendendo à imposição de deputados e senadores, a atuação do órgão ficará subordinada ao Ministério da Economia, em desacordo com a pretensão de Moro. Desde a sua posse, o novo ministro enfrentou sucessivas turbulências, mormente quanto ao seu relacionamento com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia. O seu pacote anticrime não lhe rendeu a projeção aguardada. Não menos preocupante foi o esforço que despendeu para que Bolsonaro não assinasse o decreto sobre porte de arma, que favoreceu várias categorias. A prevalecer o conteúdo daquele diploma, qualquer cidadão poderá sair na rua munido de pistola, carabina, espingarda semiautomática. Na concepção de Bolsonaro, trata-se de “um projeto de segurança pública” que destoa do art. 6º do Estatuto do Desarmamento, que proíbe o uso de arma de fogo em todo o território nacional. Conforme advertiu o professor João Paulo Martinelli, da Universidade de São Paulo, “um decreto só pode regulamentar uma lei federal, mas não pode mudá-la. Quando um decreto amplia a possibilidade da utilização de porte, invade a esfera do Poder Legislativo”.
A falta de empenho de Bolsonaro em manter o Coaf sob o comando de um dos mais renomados auxiliares de seu governo, poderá concorrer para que Moro continue a dar murro em ponta de faca. No entendimento de alguns especialistas, não tardará a hora em que Moro deixará o governo que está boicotando a sua atuação. A liberação do porte de armas, acrescida do corte de verba das universidades e bolsas de pesquisa, concorre para as incertezas que comprometem uma administração que ainda não completou um semestre. Como advertiu o cientista político Bolívar Lamounier, “a última coisa que um governo pressionado por uma agenda econômica urgente e inexorável deve fazer é se imiscuir em questões culturais ou em pautas valorativas e comportamentais”. A decantada “carta branca” que Bolsonaro concedeu a Moro não se concretizou, tendo prevalecido o veto imposto à especialista em Segurança Pública Ilona Szabó. Caso seja confirmada a indicação de Moro para o STF, haverá a repetição dos mesmos episódios relativos às nomeações de Prado Kelly, Alfredo Buzaid, Paulo Brossard e Nelson Jobim. Em face dos acontecimentos que solaparam a autoridade de Sérgio Moro, contando com a omissão presidencial, não se pode afiançar a sua permanência no Ministério da Justiça, devido ao tratamento que vem recebendo de Bolsonaro. Por tudo isso, a sua ida para o STF talvez não passe de um sonho acalentado em noite de verão. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
Crescimento irrisório do PIB FÁBIO ASTRAUSKAS *
As análises sobre a economia brasileira têm se centrado no que é considerado o crescimento irrisório do PIB nos últimos dois anos. Há também os que lembram que os índices de aumento do PIB têm sido compatíveis com o crescimento da população. São constatações corretas quando se leva em conta apenas os números, mas merecem uma reflexão mais profunda para que se dê a verdadeira dimensão da preocupante situação do País. O mercado, por exemplo, diminuiu a expectativa do PIB pela 7ª vez consecutiva para os anos de 2019 e 2020. O PIB deste ano, após mais uma queda, atinge o patamar de 1,45%, perdendo mais décimos em relação à última projeção. Para 2020, chegamos à marca de 2,2%. Claro, estamos falando de projeções e, dentro de um possível, tudo pode mudar. Aprovações de reformas estruturais modificarão positivamente o cenário. A rejeição delas e uma nova crise política podem acabar por matar o nosso PIB de vez. Aliás, temos que lembrar que o Produto Interno Bruto, como o próprio nome revela, nos dá um quadro “bruto” da economia, ou seja, não leva em conta fatores de perda e depreciação que, quando incorporados, nos levam a um quadro bem mais preocupante para 2019, principalmente pelo desestímulo que representam para os investimentos. Também é importante ressaltar a concentração de riqueza, que nos mostra de maneira clara quanto o “crescimento irrisório” tem beneficiado de maneira cada vez mais desigual a população. Quando falamos que o PIB cresceu 1,1% em 2018 é preciso sempre ter em vista que a ínfima parcela da população que detém a maior parte da renda convive com um crescimento bem maior, entre 3% e 5%, enquanto a imensa maioria vê sua renda cair (quando não desaparecer, com o aumento do desemprego). Quando a análise vai para esse lado, a constatação é que o País tem regredido, e não crescido (nem de maneira irrisória). Ao ampliar a visão, portanto, temos um país que piora a cada ano, sem perspectivas de retomada de investimento privado nem público. E para que esse investimento volte é obrigatório que se faça a reforma da Previdência. É evidente que o governo gasta mais do que arrecada e não tem mais condições de aumentar os tributos. Portanto, reduzir gastos é a única saída para estancar a sangria das contas públicas e como a Previdência é a principal fonte de despesas governamentais, a reforma é mandatória e vai criar um cenário de confiança para os investidores.
Sem a reforma da Previdência não haverá recursos para os investimentos do Estado nem confiança para que os investidores privados voltem a colocar dinheiro no Brasil. Resultado: não se criam empregos, o PIB continuará a recuar para a maior parte da população e o governo não conseguirá pagar a dívida pública. A reforma da Previdência, no entanto, não mais fará todo o milagre da volta do crescimento do PIB. Pois o PIB é composto por pelo menos 4 grandes variáveis: (a) consumo, (b) gastos do governo, (c) investimentos e (d) balança comercial. Nenhum deles atualmente com expectativas positivas. Os primeiros meses de governo mostram o quanto a equipe econômica perdeu capacidade de estimular o consumo, maior responsável pelo PIB. Isto porque, não há ações coordenadas para crescimento do emprego, que é o gerador de consumo. Em vez de ações, o governo prefere questionar metodologias. Os gastos do governo permanecerão congelados até que a reforma traga dinheiro. Mas enquanto isso, o pouco recurso é gasto em salários de servidores, muito acima da média nacional. Salários que não geram tanto consumo como se fossem destinados a novos empregos. Obras paradas e contratações de serviços suspensas quase zeram o estímulo para o crescimento. O investimento é outro fator de desalento. Não importa o debate rançoso e desgastado entre direita e esquerda: o investidor quer regras seguras e liberdade para investir. A esquerda não oferecia regras seguras. A direita não parece se importar com a voz das minorias. Mas o investidor da quarta geração quer respeito e inclusão ativa das minorias. Discutir um mundo dicotômico, rosa/azul, esquerda/direita, Lula/Bolsonaro, não traz luz aos investidores. E não traz o dinheiro deles. Para completar, a balança comercial também não irá contribuir consistentemente para o crescimento do PIB. Nossa pauta de exportações é de baixo valor agregado e a pouca manufatura que exportamos é destinada à Argentina. E ainda estamos em meio a batalhas tarifárias pelo mundo. Muito pouco para dar ânimo aos economistas. Que o governo se apresse na aprovação da reforma previdenciária, mas que não se deixe enganar ou que não nos engane que isto será suficiente. *Economista, CEO da consultoria Siegen e professor e coordenador do Insper para o curso Turnaround de Empresas: da reestruturação à recuperação
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa
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Minas reclama o seu espaço Para reencontrar o equilíbrio fiscal e, minimamente, retomar condições de expansão das atividades econômicas, a principal aposta do governador Romeu Zema é a renegociação das dívidas do Estado com a União. Tal esforço, condicionado a contrapartidas pesadas principalmente do ponto de vista político e restrições sobre as quais seria apropriada uma análise mais profunda, de alguma forma chama atenção também para as restrições que, pelo menos desde a virada do século, Minas Gerais vem sofrendo no que toca às suas relações com a União. O Estado, é fato, perdeu seu protagonismo político, sobretudo porque não soube fazer bom uso de sua representatividade e, implicitamente, da força que em tese ela representa. Qualquer comparação com investimentos federais em outras regiões do País, e não necessariamente exclusivamente São Paulo e Rio de Janeiro, facilmente comprovará a tese. E sem que seja preciso lembrar o metrô de Belo Horizonte, que durante todos Aceitar o desafio estes anos que está sendo recebeu apenas promessas. São proposto, questões que pressionar e nos ocorrem a cobrar, sobretudo, propósito do movimento a partir de sua liderado pela representação Federação política, é o das Indústrias de Minas verdadeiro Gerais (Fiemg) caminho, talvez na propondo um Pacto por Minas, realidade o único, mobilizando para que Minas empresários, Gerais recupere, as demais entidades que objetivamente, os representam, seu lugar e sua assim como expressão no as bancadas de deputados cenário nacional federais e senadores. Minas, cujas dificuldades no plano econômico se agravaram depois do desastre da Vale em Brumadinho, reclama a atenção que lhe é devida e, objetivamente, cobra o destravamento de 28 projetos para o Estado que somam investimentos de R$ 44,6 bilhões e, conforme a Fiemg, poderiam gerar 227 mil empregos diretos em cinco anos, compensando, ainda que não integralmente, as perdas geradas na mineração. Cabe assinalar que as obras elencadas dizem respeito a projetos que já estão prontos, alguns dependentes apenas de concessões ou licenciamentos ou tão antigos quanto a duplicação da BR-381 ou, mais recente, o Rodoanel de Belo Horizonte, projeto dado como aprovado, mas do qual não se ouve falar. Aceitar o desafio que está sendo proposto, pressionar e cobrar, sobretudo, a partir de sua representação política, é o verdadeiro caminho, talvez na realidade o único, para que Minas Gerais recupere, objetivamente, seu lugar e sua expressão no cenário nacional. E não se fará, a partir do esforço que o empresariado propõe, mais que um movimento que será também crucial para a efetiva recuperação da economia nacional. Não dá para continuar perdendo tempo ou esperando. Mais que recursos, que todos sabemos escassos, a questão é de atitude e de mobilização. Este o sentido maior do “Pacto por Minas”, um apelo que não comporta indiferença.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
OPINIÃO
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Transformar riquezas naturais em progresso MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES * Nenhum país bate o Brasil no quesito riquezas naturais. Quinta maior nação do globo, com 8,5 milhões de km², nosso território cobre 5,6% das terras do planeta e 48% da América do Sul. Nossa vasta superfície de terra contínua é agraciada por grande oferta de água doce, abundante energia solar e a maior reserva de biodiversidade do globo. Nossas riquezas naturais ganham ainda maior relevância neste momento em que alterações climáticas e perda de diversidade biológica limitam a resiliência dos ecossistemas e a capacidade humana de responder a ameaças à segurança alimentar, à saúde das populações, ao comércio e à paz entre as nações. É por isso que o desenvolvimento do Brasil no futuro poderá ser impactado por nossa capacidade de transformar esse manancial em respostas aos riscos à frente e em mais progresso para a sociedade. Se manejada de forma inteligente, nossa riqueza natural poderá alavancar a economia, a nossa imagem e atratividade e a disseminação de progresso de forma mais justa por todo o nosso imenso território. Obviamente, não alcançaremos esse objetivo dilapidando o nosso patrimônio natural ou tentando protegê-lo com cercas de arame farpado. Conhecer e manejar essa imensa riqueza, de forma arguta e pragmática, é um imperativo para conquistarmos um futuro melhor para o Brasil. Para avançar nessa direção, é preciso escapar de comparações infundadas com outras realidades. Por exemplo, questionar o novo Código Florestal Brasileiro com o argumento de que nenhum outro país do mundo faz o mesmo que nós para proteger a vegetação nativa e as fontes e cursos d’água nas propriedades rurais privadas não faz sentido. O Brasil está, na verdade, construindo um ativo único por meio dessa legislação, e se diferenciando pela forma corajosa e ousada com que trata sua riqueza natural. O Código Florestal já destaca o Brasil como nação capaz de gerir eficiente e diferenciadamente propriedades rurais, o que, infelizmente, a maioria dos países dificilmente conseguirá.
Outro desafio importante é avançar no entendimento e na gestão dos serviços ambientais e ecossistêmicos que os recursos naturais proveem à sociedade. Além de alimentos, água e matérias-primas, a natureza também nos provê de serviços como regulação do clima e dos ciclos hidrológicos, oferta de diversidade biológica, fixação de carbono, polinização, reciclagem dos resíduos, recreação, dentre muitos outros. À primeira vista, monetizar ou atribuir valor econômico a tais serviços e recompensar aqueles que contribuem para a sua manutenção pode levar a distorções nas relações dos sistemas econômicos com a natureza. Mas, por outro lado, talvez essa seja a única forma de incluí-los de forma permanente nos processos de tomada de decisão da sociedade, de modo a evitar sua diminuição ou perda, o que produziria impactos desastrosos para todos. Ao promover essas iniciativas ampliaremos também a contribuição dos nossos ativos ambientais na geração de mais benefícios econômicos e progresso para a sociedade. Embora complexa, essa discussão é muito importante, pois nosso planeta tem tamanho limitado e a população segue crescendo e ampliando o consumo, o que pode colocar em risco o bem-estar humano. Diante dessa realidade, todas as opções alternativas de uso da terra e dos recursos naturais envolverão interesses, muitas vezes antagônicos, e, por isso, cada vez mais difíceis de gerenciar. Já sabemos que viabilizar a qualificação, a quantificação e o pagamento por serviços ambientais é tarefa árdua, mas cada vez mais necessária, para que a utilidade e o valor dos recursos naturais não sejam ignorados ou subvalorizados e para que os esforços daqueles que contribuem para a sua manutenção e fortalecimento sejam reconhecidos pela sociedade. É notória a capacidade da ciência brasileira no tratamento dos mais variados aspectos do uso da terra e do meio ambiente. Além do inédito Código Florestal, o Brasil implementa o Plano ABC, Agricultura de Baixo Carbono, política pública baseada na melhor ciência tropical do
Até onde vai a pressão popular ROBERTO PARENTONI * O ex-presidente Michel Temer foi preso duas vezes e colocado em liberdade o mesmo número de vezes. Sabemos todos, pelo noticiário da imprensa, as razões que o levaram à prisão. E da mesma forma e pelo mesmo canal, as motivações para a sua soltura. Agora o ex-presidente está em casa, vivendo a sua “liberdade” com algumas restrições impostas pela Justiça. Ainda assim, muitos brasileiros foram às redes sociais mostrar o seu descontentamento com a “nova” soltura do ex-presidente. Não cabe neste artigo entrar no mérito das circunstâncias daqueles que o mandaram para a prisão e, em igual forma, das razões daqueles que o soltaram. O que quero, pois entendo que é tema relevante, é tratar da reação da Justiça às pressões das manifestações populares, que de uns tempos para cá, mais precisamente depois do aparecimento das redes sociais na internet, ganham volume e força toda vez que a pauta do Tribunal apresenta caso rumoroso da esfera política. Como no caso em tela, o do ex-presidente Temer. É fato que o ex-presidente nunca foi um político carismático e que contra ele pesam acusações graves. Entretanto, nunca é demais recordar, o ex-presidente Temer é apenas acusado e nada além. Se ele é culpado ou inocente quem vai decidir é a Justiça, após argumentações da acusação e defesa. Não as ruas e nem as redes sociais. Na prática, convém não esquecer, o ex-presidente não foi julgado ainda em nenhuma instância, ou seja, não foi condenado a nada. Gostem dele ou não, fato é que existe um rito processual, igual para todos os cidadãos, que precisa ser seguido. O povo tem o direito e é salutar que se manifeste pacífica e livremente, sobretudo porque vivemos num país democrático. No entanto, é importante que o cidadão, manifestante ou não, saiba que a pressão das ruas e/ou das redes sociais não pode e nem deve mudar um veredito, que precisa se ater apenas ao que consta nos autos do processo. Não dá e nem pode ser diferente. Juiz não é super-herói e muito menos carrasco. Existe uma tábua de leis, o famoso Código Penal, que lhe impõe limites e, em tese, obstrui qualquer possível prática de arbitrariedade. Não dá para atender a vontade das ruas e das redes sociais se esta contraria os autos do processo e não encontra amparo no Código Penal. Juiz tem que ter ouvidos moucos! Não raro, quando o tema veredito x vontade popular vem à tona, tem sempre um leigo que invoca o antigo ditado popular que diz “que a voz do povo é a voz de Deus”. Pode até ser, mas fora do âmbito da Justiça. Até porque, não se pode esquecer que foi o povo quem condenou Jesus, o filho de Deus, e libertou Barrabás, bandido confesso. Em tempos de fake news movidas a whatsapp, todo cuidado é pouco. E a Justiça sabe disso. *Advogado criminalista Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação Editora-Executiva Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
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Entre todos os países tropicais, o Brasil dispõe das melhores condições para incorporar com sucesso essa agenda, agregando uma marca positiva e diferenciada à imagem dos seus setores mais estratégicos – agricultura e meio ambiente. Demonstrar coragem e capacidade de abraçar desafio tão arrojado irá solidificar uma marca de contemporaneidade e uma imagem fortalecida do Brasil para os brasileiros e para um mundo sedento por avanços mais ousados na direção da sustentabilidade mundo, que de 2013 a 2018 incorporou práticas de produção sustentáveis em quase 10 milhões de hectares. Além disso, o Brasil conta com um sistema sofisticado de zoneamento e gestão de riscos na sua agricultura, iniciativa de promoção da sustentabilidade também única no mundo tropical. Na confluência desses três avanços sem paralelo em todo o mundo está o próximo desafio – avançar na qualificação e na valoração dos serviços ambientais e ecossistêmicos associados aos nossos recursos naturais e à crescente incorporação de práticas sustentáveis à nossa agricultura.
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Bolsonaro e a indicação de Moro para o STF BADY CURI NETO * Todos os cidadãos que acompanham a política e os noticiários sabem que o presidente Jair Bolsonaro não mede as palavras ao proferi-las. Se há algo de positivo é a transparência de seu pensamento vestido em suas falas. O que o presidente pensa, ele diz, às vezes sem os filtros necessários para o cargo que ocupa. O negativo é que a oposição, cega e manipuladora, aproveita para tentar achincalhar o representante maior da nação. Em entrevista para a rádio Bandeirantes, no dia 12 de maio, viralizada nos jornais e nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro disse: “A primeira vaga que tiver, eu tenho esse compromisso com Moro e, se Deus quiser, cumpriremos esse compromisso”, e arrematou: “Obviamente ele teria que passar por uma sabatina no Senado. Eu sei que não lhe falta competência para se aprovado lá. Mas uma sabatina técnico-política, tá certo? Então, eu vou honrar esse compromisso com ele, caso ele queira ir para lá. Ele seria um grande aliado não do governo, mas dos interesses do nosso Brasil dentro do STF”. O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, com a lhaneza que lhe é peculiar, falou a respeito do afirmado pelo presidente: “Não existe um acordo. Existe aí um presidente que colocou esta afirmação, que muito me honra, mas que isto vai ser resolvido quando tiver vaga. Agora não tem.” Por evidente, segundo Moro, ele foi magistrado por 22 anos e todo magistrado tem um sonho de compor o Supremo Tribunal Federal (STF), mas não é algo que o preocupa no momento. O foco, agora, é no trabalho do Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sabe-se que não é de bom tom discutir indicação de vagas por antecipação, eis que a próxima vaga
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Entre todos os países tropicais, o Brasil dispõe das melhores condições para incorporar com sucesso essa agenda, agregando uma marca positiva e diferenciada à imagem dos seus setores mais estratégicos – agricultura e meio ambiente. Demonstrar coragem e capacidade de abraçar desafio tão arrojado irá solidificar uma marca de contemporaneidade e uma imagem fortalecida do Brasil para os brasileiros e para um mundo sedento por avanços mais ousados na direção da sustentabilidade.
do STF se dará somente no próximo ano com a aposentadoria compulsória do decano Celso de Melo, que completará 75 anos de idade. Lado outro, não é novidade que o presidente sempre pretendeu nomear o ex-juiz Sergio Moro para compor o mais alto sodalício do País. Jair Bolsonaro, em 2018, candidato à Presidência, afirmara, quando perguntado, que pretendia indicar “alguém com o perfil de Sergio Moro para o STF”, completando: “O trabalho que o Moro fez, tem que ser reconhecido por parte de um governo sério”. Portanto, inexiste singularidade na fala do presidente, o fato já era de conhecimento de todos. Pode-se dizer que a palavra do presidente se fez desnecessária e, para os mais sensíveis, até mesmo, um exagero deselegante com o ministro Celso de Melo, que aposentará no ano vindouro, mas que, ainda, exerce com proficiência o seu mister. O “mimimi” da oposição nada mais é do que metamorfosear um dizer prematuro do presidente em um fato político, desarrazoado de qualquer sentido, na tentativa vã de desqualificar Sergio Moro. Apesar de discordâncias pontuais de Moro, quando ele exercia a judicatura, a exemplo do excesso de prisões preventivas, não há que olvidar que era um magistrado preparado, culto, probo, trabalhador e que prestou um brilhante trabalho na condução do processo da Lava Jato. Caso a indicação do ex-juiz Sérgio Moro à mais alta corte Constitucional se confirme, no momento adequado, ganhará o Brasil, a Justiça e os jurisdicionados. *Advogado fundador do Escritório Bady Curi Advocacia Empresarial, ex-juiz do Tribunal Regional Eleitoral de Minas Gerais (TRE-MG)
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO - TERNIUM
SIDERURGIA
Ternium investe até US$ 100 mi anualmente em planta brasileira Empresas mineiras atuam em projetos MARA BIANCHETTI , do Rio de Janeiro *
Dos US$ 80 milhões a serem investidos pela Ternium Brasil, entre julho do ano passado e junho deste exercício, grande parte está sendo executado por empresas mineiras. Usiminas Mecânica, Convaço e Emalto trabalham atualmente em projetos de infraestrutura e meio ambiente da planta industrial localiza em Santa Cruz, no Rio de Janeiro. Os investimentos da companhia na usina brasileira variam de US$ 80 milhões a US$ 100 milhões por ano, o que já permitiu um aumento na produção de placas de aço produzidas pela empresa no País. As informações são do gerente-geral de Engenharia da Ternium Brasil, Fernando Caracoche. Segundo ele, quando a Ternium adquiriu a unidade da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), controlada pela alemã ThyssenKrupp, em 2017, a produção girava em torno de 4,5 milhões de toneladas anualmente. Hoje, já chega a 4,7 milhões de toneladas. “A capacidade total instalada da usina chega 5 milhões de toneladas. Pretendemos, no médio prazo, ampliar esse número. Mas
isso vai depender também de aumento da demanda por aço no mercado internacional”, revelou. Sobre os contratos com as empresas mineiras, a serem executados ainda neste exercício, o gerente informou que se trata, basicamente, de projetos de infraestrutura e meio ambiente. No caso da Usiminas Mecânica - braço da Usiminas dedicado a bens de capital, por exemplo, será uma reforma na sinterização da unidade. “A parada ocorrerá na semana que vem e terá duração de 18 dias. Basicamente, teremos a restauração do precipitador eletrostático, que vai melhorar ainda mais nossos níveis de emissões de gases na atmosfera. Para a obra, a Usiminas Mecânica forneceu 400 toneladas de estrutura e a maior parte da mão de obra”, detalhou. O equipamento em questão é responsável pela filtragem do material particulado antes da emissão para a atmosfera durante o processo de fabricarão de sinter, mantendo os níveis de emissões dentro dos padrões exigidos pela legislação ambiental. Caracoche informou ainda que dentro do projeto, a Convaço, sediada em Ipatinga, no Vale do Aço, será responsável por obras
Complexo siderúrgico da Ternium em Santa Cruz (RJ) tem capacidade instalada de 5 mi de toneladas/ano
de reparo no forno de ignição da sinterização. Já a Emalto Indústria Mecânica Ltda, localizada em Timóteo, também no Vale do Aço, conforme o gerente-geral, fará a construção de um elevador para a área de altos-fornos da usina. Neste caso, segundo ele, serão fornecidos apenas 80 toneladas de estrutura. “O grande destaque, neste caso, é a possibilidade de uma solução integrada, incluindo o projeto de engenharia e obras civis”, destacou. Contratação - Caracoche citou que os processos de contratação da Ternium Brasil são competitivos e levam em consideração a qualidade da empresa e o custo. “A Usiminas Mecânica é uma fornecedora de padrão mundial. Com experiência em projetos de portes variados, é reconhecida pela qualidade, rigor tecnológico e credibilidade que imprime a cada projeto”, exemplificou. Vale destacar que, nos últimos anos, a Ternium tem investido na
aproximação da companhia com empresas locais. Especificamente com as mineiras, a relação mais próxima teve início no final do ano passado em encontro realizado em Ipatinga, que contou com a presença do vice-presidente jurídico e de Relações Institucionais da Ternium Brasil, Pedro Teixeira, e o gerente da Exiros, Wilson Munera. A Exiros é responsável mundialmente pelas compras da Ternium e da Tenaris. Neste contexto, no final de fevereiro, empresários do Vale do Aço visitaram a Ternium Brasil, no Rio de Janeiro, para prospectar negócios para o setor metalmecânico, em um encontro organizado pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) - Regional Vale do Aço e pelo do Sindicato das Indústrias Metalúrgicas, Mecânicas e Material Elétrico do Vale do Aço (Sindimiva). Automatização - Sob o ponto de vista tecnológico e da indústria 4.0, a Ternium Brasil também
tem investido não somente na qualidade dos produtos e serviços, mas também no aumento da segurança das operações da planta do Rio de Janeiro. Com investimentos de US$ 6 milhões, a empresa adquiriu dois robôs que estão substituindo os empregados em atividades de risco, que foram realocados em setores de supervisão. O exemplo da Ternium Brasil será disseminado para outras usinas na Argentina e no México. Os robôs foram implantados em parceria com a área de engenharia da empresa. Ao todo, 12 funcionários foram capacitados para operar o equipamento, programado para realizar até sete funções diferentes. “Tivemos não somente o aumento da segurança para os funcionários, mas também nos níveis de produtividade e qualidade dos produtos”, resumiu o gerente de lingotamento, Leandro Crivellari. * A repórter viajou a convite da Ternium Brasil
MINERAÇÃO
Vale afirma que não há elementos que apontem Executivo nega conhecimento sobre gatilho para ruptura de barragem em Barão de Cocais risco de tragédia em Brumadinho São Paulo - A Vale informou ontem que identificou movimentação no talude Norte, na cava da mina Gongo Soco, em Barão de Cocais, na região Central do Estado, mas ressaltou que não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento poderia ter como consequência o rompimento da barragem Sul Superior, nas proximidades. Mais cedo, uma nota do Ministério Público de Minas Gerais indicou que a mineradora teria afirmado que haveria o risco de ruptura na cava, entre 19 e 25 de maio, e que o movimento poderia provocar ainda a ruptura da barragem. A nota do MP fez as ações da Vale caírem na B3. No documento, a MPMG recomenda que a Vale comunique, por meio de carros de som, jornais e rádios, informações claras, completas e verídicas sobre a atual condição estrutural da Barragem Sul Superior, possíveis riscos, potenciais danos e impactos de eventual rompimento. Além disso, requer que a empresa forneça imediatamente às pessoas eventualmente atingidas todo o apoio necessário. “Cabe ressaltar que não há elementos técnicos até o momento para se afirmar que o eventual escorregamento do talude... desencadeará gatilho para a ruptura da Barragem Sul Superior”, disse a empresa em nota. Mesmo assim, a Vale disse que “está reforçando o nível de alerta e prontidão para o caso extremo de rompimento”. Nesta semana, a mineradora havia informado que suas equipes identificaram movimentação no talude Norte, na cava da mina,
paralisada desde 2016. Na ocasião, informou que as autoridades competentes haviam sido envolvidas para também avaliarem a situação. A barragem Sul Superior, que está há 1,5 km da área do talude, está em nível 3, o mais crítico para risco de rompimento, desde 22 de março, e a Zona de Autossalvamento já havia sido evacuada preventivamente em 8 de fevereiro. A estrutura tem volume de 6 milhões de metros cúbicos de rejeitos de mineração, segundo a reguladora ANM. A empresa já havia afirmado que todas as medidas preventivas para este cenário já foram
tomadas, incluindo a realização de simulados de emergência com moradores da Zona de Segurança Secundária (ZSS). Também em março, a Defesa Civil e a Vale equiparam a ZSS com sinalização das rotas de fuga. Foram implantados pontos de encontro que funcionam 24 horas com equipes preparadas para o pronto atendimento à população. Balanço – Após o desastre em Brumadinho, a Vale anunciou um prejuízo líquido de US$ 1,64 bilhão no primeiro trimestre, contra lucro de US$ 1,59 bilhão no mesmo período de 2018. (Reuters)
ANM anuncia repasse de R$ 271 mi para municípios Brasília - A Agência Nacional de Mineração (ANM) informou ontem que repassou R$ 271 milhões a 461 municípios de 26 estados e do Distrito Federal afetados indiretamente pela exploração de minério. Os recursos, provenientes da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem), servem como compensação para municípios com atividade de mineração e também aos locais por onde passam ferrovias, dutovias ou que fazem operações portuárias. De acordo com a legislação, municípios enquadrados como afetados pela atividade de mineração, mas que não têm
produção em seus territórios, recebem 15% do valor total da Cfem recolhida das empresas de exploração mineral. Segundo a assessoria da ANM, serão repassados valores acumulados desde junho de 2018. A partir do próximo mês, a distribuição será mensal. “Esse reparte de royalty, em alguns casos, é um valor maior que o fundo do município. Para alguns, é até o dobro que o município recebe do estado. É um recurso imensurável para investir em segurança, educação, infraestrutura, segurança. A mineração está contribuindo para este desenvolvimento”, disse o diretor da ANM, Eduardo Leão. (ABr)
Brasília - A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado que investiga o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, ouviu ontem o ex-gerente executivo operacional da companhia no complexo minerário Paraopeba, Rodrigo Melo. Segundo ele, a barragem da Mina do Córrego do Feijão não tinha risco iminente de ruptura. Mesmo amparado por um habeas corpus, concedido pelo Supremo Tribunal Federal (STF), que além de garantir que ele não seria preso, lhe permitia o direito de ficar calado e o desobrigava do compromisso de dizer a verdade, o executivo decidiu responder as perguntas feitas pelos senadores. À CPI, como fizeram outros ex-diretores da companhia, ele disse que como a barragem da Mina do Córrego do Feijão apresentava um laudo de estabilidade e não tinha o risco iminente de ruptura, não foi iniciado nenhum processo de evacuação do local. Melo também explicou que desde o desastre da mina em Mariana, o tratamento de minério operado na mina de Brumadinho era um tratamento a seco, não utilizava barragem. Questionado porque a Vale não retirou o refeitório da mina da rota da barragem, Melo disse que para que fosse inicia o processo de realocação das estruturas, deveria ter um input ou uma recomendação da área técnica e, como “não havia risco”, isso não foi feito. Continua contratado - O ex-gerente da Vale disse que, por recomendação da Força Tarefa,
que investiga o caso, está afastado da Vale desde o dia 29 de janeiro. Apesar disso confirmou aos senadores que, ainda assim, continua contratado e recebendo salário da mineradora. A Vale também é responsável pelo pagamento de seu advogado. Diante da declaração, o senador Jorge Kajuru (PSB-GO) disse ser difícil para os parlamentares acreditarem nas respostas dos depoentes. “Nós estamos aqui fazendo perguntas sérias, mas como vamos acreditar que ele vai chegar aqui e falar a verdade, e nada mais do que a verdade, sendo contratado e tendo defesa paga pela própria Vale? É muito difícil”. A presidente da CPI, senadora Rose de Freitas (Pode-ES), se mostrou surpresa com as respostas do ex-gerente da Vale. Ela relembrou que, ao ser ouvido pelos senadores em abril, o executivo da área de Recursos Hídricos da Vale, Felipe Rocha, disse que todos os diretores estavam cientes dos riscos de rompimento da barragem. “Ele afirmou expressamente. Então, quem, afinal de contas, está dizendo a verdade neste processo? O senhor não acha que uma declaração dessas tem um peso na lógica de raciocínio que esta CPI, o Ministério Público, a Polícia Federal estão construindo?”, perguntou a senadora. Melo respondeu que não se responsabiliza pelas palavras do colega e afirmou que a ele cabia fazer a gestão operacional da lavra, do beneficiamento e do embarque de minérios, processo que era feito a seco. (ABr)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
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ECONOMIA MERCADO DE TRABALHO
Desemprego atinge 11,2% em Minas Total de desocupados no Estado atingiu 1,2 milhão no primeiro trimestre, aponta o IBGE ANA AMÉLIA HAMDAN
O número de desempregados em Minas teve alta no primeiro trimestre de 2019 na comparação com o trimestre anterior. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desocupação no Estado chegou a 11,2% ao final dos três primeiros meses deste ano, com elevação de 1,5 ponto percentual frente ao quarto trimestre de 2018, quando era de 9,7%. Já em relação ao primeiro trimestre do ano passado, quando a taxa era de 12,6%, houve redução de 1,5 ponto percentual. No País, a taxa de desocupação atingiu 12,7% no primeiro trimestre deste ano, com elevação de 1,1 ponto percentual em relação ao trimestre anterior. De acordo com a pesquisa, a força de trabalho em Minas era composta por 11,1 milhões de pessoas ao final do primeiro trimestre do ano, sendo 9,8 milhões de pessoas ocupadas e 1,2 milhão desocupadas. Ao final do ano passado, o número de desempregados era de 1,07 milhão, ou seja, houve alta de 15% neste início de ano. Nessa mesma base comparativa, a população ocupada caiu 2% (era de 10,4 milhões). Já na comparação primeiro trimestre 2019/ primeiro trimestre 2018, foi registrada queda de 11,9% no número de desocupados (1,4 milhão) e alta de 1,4%
dos ocupados (9,7 milhões). O desemprego atinge mais as mulheres: entre a população desocupada, as pessoas do sexo feminino correspondem a 54,4%. Apesar da alta da população desocupada no primeiro trimestre de 2019 na relação com trimestre anterior, o analista do IBGE e coordenador da pesquisa em Minas, Gustavo Fontes, aponta que, devido aos efeitos sazonais do final do ano, época propícia à criação de vagas temporárias, ainda é necessário aguardar os resultados dos próximos trimestres para ver como o mercado de trabalho irá se comportar. “Nos últimos meses os índices de emprego começaram a melhorar, mostrando estabilidade ou recuperação após várias quedas. Agora houve retração no comparativo do primeiro trimestre do ano com o quarto trimestre de 2018, mas há influência do efeito sazonal, pois no final do ano há muitas contratações temporárias. Então temos que aguardar os resultados do próximo trimestre para ver como se comporta a curva do emprego”, explica.
NACHO DOCE - REUTERS
Subutilização atingiu resultado recorde de 24,5%, totalizando 2,9 milhões de pessoas
que não conseguem procurar emprego por motivos diversos. Dentro desse grupo estão os desalentados, que são aquelas pessoas que por motivos diversos desistiram de procurar emprego. Em Minas, no primeiro trimestre deste ano, o número de desalentados atingiu 426 Subutilização - A taxa mil pessoas de 14 anos ou de subutilização da força mais de idade, sendo tamde trabalho no primeiro bém o maior valor da série trimestre deste ano foi a histórica. maior da série histórica em Minas, atingindo 24,5%, o Ocupados - Na população que representa 2,9 milhões ocupada de Minas, que de pessoas. Esse grupo re- no primeiro trimestre de úne os desocupados, os 2019 chegou a 9,8 milhões, subocupados com menos a maior parcela – 68% - é de 40 horas semanais e uma composta de empregados, parcela de pessoas dispo- incluindo do setor privado, níveis para trabalhar, mas do setor público e traba-
lhadores domésticos. Em seguida estão pessoas que trabalham por conta própria (24,3%); empregadores (5,3%); trabalhadores familiares auxiliares (2,4%). No setor privado, incluindo os trabalhadores domésticos, 75,4% tinham carteira assinada. O rendimento médio real foi estimado em R$ 1.957 neste início de 2019, não havendo variação significativa nas bases comparativas. A massa de rendimentos reais habitualmente recebidos em todos os trabalhos pelos ocupados no Estado atingiu R$ 18,8 bilhões no primeiro trimestre. Na comparação do primeiro trimestre deste ano com relação ao trimestre
anterior, os setores que mostraram variação negativa foram outros serviços (-8,6%); administração pública, defesa, seguridade social, educação, saúde e serviços sociais (-5,6%); serviços domésticos (-5,5%); construção (-4,1%); agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aqüicultura (-3,3%); comércio, reparação de veículos automotores e motocicletas (-1,5%); alojamento e alimentação (-0,9%). Os resultados positivos vieram da indústria geral (+3,9%) transporte, armazenagem e correio (+3,5%) e informação, comunicação, atividades financeiras, imobiliária, profissionais e administrativas (+1,3%). UESLEI MARCELINO - REUTERS
BANCO CENTRAL
Roberto Campos Neto expressa decepção com o desempenho da economia Brasília - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, expressou ontem decepção em relação ao desempenho recente da economia, mas ressaltou que o BC não pode trocar inflação controlada por crescimento econômico, argumentando que isso já foi tentado no passado e culminou em forte recessão. Ao participar de audiência pública na Comissão Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional, Campos Neto sinalizou que a melhoria do cenário fiscal é fundamental para eventual corte dos juros básicos. O último ciclo de afrouxamento, destacou ele, se deu na esteira da expectativa e posterior aprovação da regra do teto de gastos, que limitou o crescimento das despesas à inflação. Os comentários reforçam comunicação recente do BC indicando que, sem a reforma da Previdência, a autoridade monetária ainda não vê espaço para diminuir a Selic, a despeito da piora no quadro econômico. “Nós mencionamos na ata e mencionamos na linguagem oficial que ficamos também decepcionados com o resultado do crescimento. Inclusive mencionamos a palavra ‘retomada’, o que significa que a gente acha que ele (crescimento) foi parcial-
mente interrompido”, disse Campos Neto. Mais cedo nesta semana, o BC apontou na ata do Comitê de Política Monetária (Copom) uma “probabilidade relevante” de ligeiro recuo da economia brasileira no primeiro trimestre deste ano sobre os três meses anteriores. Por outro lado, manteve o discurso de que precisa de tempo para analisar a fundo o quadro antes de eventual mudança na rota dos juros, incluindo nessa equação o impacto das reformas na economia. Ontem, Campos Neto afirmou que o melhor jeito de crescer de forma estável
Campos Neto afirma que o BC não pode trocar a inflação por crescimento econômico
é ter inflação sob controle e expectativas de inflação ancoradas. “Achar que a gente vai trocar uma inflação controlada, um sistema de credibilidade no longo
prazo, por um crescimento de curto (prazo), isso é voo de galinha”, disse. “Não dura e quando ela volta, a crise é grande e nós gastamos um bom tempo
tentando recuperar isso”, completou. Campos Neto afirmou que não existe país de inflação e juros baixos que tenha cenário fiscal desarrumado. (Reuters)
CONTAS PÚBLICAS
Mercado estima déficit de R$ 104,3 bi Brasília - Economistas esperam um rombo primário maior tanto para este ano quanto para o próximo, conforme relatório Prisma Fiscal de maio, divulgado ontem pelo Ministério da Economia. Segundo a mediana dos dados coletados até o quinto dia útil deste mês, a expectativa para o déficit primário do governo central (Tesouro, Banco Central e Previdência) passou a R$ 104,334 bilhões em 2019,
acima dos R$ 100,456 bilhões projetados em abril. Mesmo com a piora, a estimativa continua distante da meta oficial de um déficit de R$ 139 bilhões para este ano. De olho nas incertezas fiscais, membros da equipe econômica já afirmaram que, para o governo garantir o cumprimento da meta, terá que fazer novo bloqueio nas despesas do orçamento, após já ter congelado quase R$ 30 bilhões. O anúncio do novo contingenciamento será feito
até 22 de maio. Para 2020, a expectativa dos economistas consultados pelo Prisma é de um primário negativo em R$ 73,851 bilhões, acima do déficit de R$ 68,974 bilhões visto no mês anterior, mas também dentro, com folga, da meta estipulada para o exercício. O alvo fiscal para 2020, segundo projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), é de um rombo primário de R$ 124,1 bilhões - sétimo dado consecutivo
no vermelho, numa mostra do forte desequilíbrio entre receitas e despesas no país. Como fruto desse descasamento, a dívida vem continuamente crescendo em relação ao Produto Interno Bruto (PIB). A expectativa é que feche 2019 em 78,2% do PIB, mesmo patamar visto em abril, apontou o Prisma. Já para 2020 a conta foi piorada a 79,45% do PIB, sobre 79,36% do PIB em abril. (Reuters)
Aumento é registrado em 14 estados Rio - A taxa de desemprego cresceu em 14 das 27 unidades da Federação no primeiro trimestre deste ano, na comparação com o último trimestre do ano passado, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios – Contínua (Pnad-C), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Nas outras 13 unidades, a taxa manteve-se estável. Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, no entanto, apenas quatro unidades da Federação tiveram aumento da taxa de desemprego. Na passagem do último trimestre de 2018 para o primeiro trimestre deste ano, as maiores altas da taxa de desemprego foram observadas no Acre (de 13,1% para 18%), Goiás (de 8,2% para 10,7%) e Mato Grosso do Sul (de 7% para 9,5%). Na comparação com o primeiro trimestre de 2018, os estados que registraram alta na taxa foram Roraima (de 10,3% para 15%), Acre (de 14,4% para 18%), Amazonas (de 13,9% para 14,9%) e Santa Catarina (de 6,5% para 7,2%). Já os estados que tiveram queda na taxa, nesse tipo de comparação, foram Pernambuco (de 17,7% para 16,1%), Minas Gerais (de 12,6% para 11,2%) e Ceará (de 12,8% para 11,4%). Subutilização - A taxa de subutilização (os que estão desempregados, que trabalham menos do que poderiam e que estavam disponíveis para trabalhar, mas não conseguiram procurar emprego) do primeiro trimestre foi a maior dos últimos da série histórica (iniciada em 2012) em 13 das 27 unidades da Federação. As maiores taxas foram observadas no Piauí (41,6%), Maranhão (41,1%), Acre (35%), na Paraíba (34,3%), no Ceará (31,9%) e Amazonas (29,2%). A taxa média de subutilização no país foi de 25%, também a maior da série histórica. Os maiores contingentes de desalentados (aqueles que desistiram de procurar emprego) no primeiro trimestre deste ano foram registrados na Bahia (768 mil pessoas) e no Maranhão (561 mil). Os menores foram observados em Roraima (8 mil) e no Amapá (15 mil). Os maiores percentuais de trabalhadores com carteira assinada estavam em Santa Catarina (88,1%), no Rio Grande do Sul (83,2%) e Rio de Janeiro (81,8%) e os menores, no Maranhão (50,3%), Piauí (52,5%) e Pará (53,0%). As maiores proporções de trabalhadores sem carteira foram observadas no Maranhão (49,5%), Piauí (47,8%) e Pará (46,4%), e as menores, em Santa Catarina (13,2%), no Rio Grande do Sul (18,0%) e Rio de Janeiro (18,4%). Em relação ao tempo de procura de emprego no Brasil, 45,4% dos desocupados estavam de um mês a menos de um ano em busca de trabalho; 24,8%, há dois anos ou mais, 15,7%, há menos de um mês e 14,1% de um ano a menos de dois anos. (ABr)
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ECONOMIA NACHO DOCE /REUTERS
ENERGIA
Cemig paralisa negociações para venda de Santo Antônio Hidrelétrica recebeu oferta da China São Paulo - A elétrica Cemig e seus sócios na hidrelétrica de Santo Antônio receberam uma oferta de uma companhia chinesa pelo controle do empreendimento, mas a proposta não agradou e as conversas foram paralisadas, disse ontem o diretor de Finanças da empresa mineira, Maurício Fernandes Leonardo Júnior. “A negociação está parada”, afirmou o executivo, ao ser questionado por um investidor sobre a operação durante teleconferência de apresentação de resultados. Nesta semana, a Reuters publicou reportagem que indicou que a chinesa State Power Investment Corp (SPIC) apresentou uma proposta pela fatia de 15% da Cemig na hidrelétrica. Segundo fontes, a oferta não foi vista como aceitável pela companhia mineira. A usina em Rondônia foi colocada pela Cemig em um plano de desinvestimentos, por meio do qual a companhia visa a reduzir dívidas.
Os sócios da companhia em Santo Antônio são Furnas, da Eletrobras, com 43%, e a construtora Odebrecht, com 18,25%. Os veículos de investimento Caixa FIP Amazônia Energia e SAAG Investimentos, da Andrade Gutierrez, também contam com participações. Sem citar nomes, Fernandes disse que a proposta Além da hidrelétrica de Santo Antônio (foto), estatal mineira estuda vender outros ativos em seu plano de desinvestimento também não agradou “os negociações com o gover- vez resolvida essa questão. da que, no caso da Light, mos nos próximos passos outros dois acionistas” do no de Minas Gerais sobre Em paralelo, no entanto, há os planos foram impacta- desse processo, ela ainda empreendimento. uma compensação pela re- a possibilidade de venda de dos em parte pela troca do está fazendo seu plano de novação da concessão da 100% da empresa de gás, o conselho de administração ação”, afirmou Fernandes, Gasmig e Light - Os exeque dependeria da aprova- e da presidência executiva ao ser questionado por um cutivos da Cemig também companhia. ção pelo governo mineiro de da elétrica - esta última po- investidor. O governo mineiro preforam questionados durante projeto de lei que autorize a sição assumida agora por tende cobrar R$ 852 milhões Em abril, executivos da a teleconferência sobre o privatização do ativo. pela prorrogação até 2053 do Ana Marta Veloso, que já Cemig afirmaram que estava andamento de outros planos “Aqui em Minas Gerais contrato da Gasmig, renovahavia sido CEO da empresa em avaliação uma possível de desinvestimento da com(pela legislação estadual) do em 2014, uma vez que a anteriormente. oferta de ações da Light, panhia, como a proposta de para vender água, gás e enercompanhia havia na época se “A Ana Marta foi aprovaem uma operação na qual vender ao menos parte da gia você precisa ter uma comprometido, em troca da da como CEO da empresa a Cemig inclusive poderia distribuidora de gás Gasmig e da Light, que é responsável renovação, a investir em um aprovação em referendo e é um nome bem recebido aproveitar para vender suas pelo fornecimento de ener- gasoduto que acabou não popular. A venda de 100% pelo mercado. Agora esta- ações na empresa. (Reuters) gia na região metropolitana saindo do papel, conforme depende dessa autorização. do Rio de Janeiro e tem publicado pela Reuters no A venda de 49% não depende e estamos dando andamento mês passado. ativos de geração. a passos rápidos para seguir Segundo o executivo, a Fernandes afirmou que, no caso da Gasmig, é preciso Cemig tem se preparado para esse objetivo”, disse. aguardar a conclusão de vender 49% da Gasmig, uma O executivo destacou ainA AES Tietê já fez uma São Paulo - A elétrica Renova Energia informou proposta vinculante pelo que o Banco Nacional de De- ativo, que foi aceita pela senvolvimento Econômico e Renova, mas o fechamento A companhia, que opera mig somou R$ 5,9 bilhões transmissão Cemig GT na Social (BNDES) prorrogou, do negócio está sujeito a em geração, transmissão, entre janeiro e março, pata- Câmara de Comercialização por 60 dias, até 15 de julho, algumas condições precomercialização e distri- mar 19,8% superior ao visto de Energia Elétrica (CCEE) o prazo de um empréstimo cedentes. Pela proposta, buição, informou que sua no mesmo período do ano saltaram 112,94% ante o ponte de R$ 960 milhões a aquisição envolveria a distribuidora Cemig-D teve anterior. mesmo período de 2018. realizado à companhia, que assunção pela AES Tietê um crescimento de 5,1% na A elétrica afirmou que A Cemig fechou o trimes- venceria em 15 de maio da dívida junto ao BNDES. venda de energia a consu- teve ganhos também com tre com dívida consolidada segundo comunicado diO acordo entre as elétricas midores finais no período. sua estratégia de venda de de R$ 14,1 bilhões, queda vulgado ontem. prevê pagamentos de até R$ A empresa teve ainda energia, que alocou maior de 4,3% em relação ao final A Renova, controlada 350 milhões por Alto Sertão receitas financeiras de R$ volume para venda no pri- de 2018. pela Cemig, está em ne- III e mais a assunção de R$ 152,3 milhões decorrente meiro trimestre, quando Já os investimentos re- gociações para vender à 998 milhões em dívidas de ganhos com operação os preços da eletricidade alizados pela companhia AES Tietê o complexo eó- do empreendimento, cuja de hedge relacionada a suas estavam elevados no mer- somaram R$ 227,8 milhões, lico Alto Sertão III, ativo construção está paralisada emissões de títulos no ex- cado spot. enquanto a proposta de para o qual os recursos do desde 2016 devido à falta Com isso, as transações orçamento para o ano é de financiamento do BNDES de recursos da Renova. terior (eurobonds). foram destinados. (Reuters) A receita líquida da Ce- da subsidiária de geração e R$ 1,5 bilhão. (Reuters)
BNDES amplia prazo de empréstimo ponte da Renova
Lucro de estatal mineira cresce 71,6% no 1º tri São Paulo - A elétrica estatal Cemig reportou lucro líquido de R$ 797,2 milhões no primeiro trimestre, alta de 71,6% na comparação anual, em resultado impulsionado por suas vendas de energia e ganhos com operação de hedge. Em balanço divulgado ontem, a companhia disse que o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) somou R$ 1,46 bilhão, expansão de 45,1% na comparação anual.
Governo federal pode adiar privatização da Eletrobras São Paulo - O vice-presidente Hamilton Mourão sinalizou que não vê clima para a privatização da Eletrobras neste ano e apontou que concordaria com uma discussão ampla sobre o tema, segundo representantes de sindicatos do setor elétrico que estiveram reunidos com o general no Palácio do Planalto na última quarta-feira. O governo do presidente Jair Bolsonaro tem avaliado uma proposta de realizar uma capitalização da elétrica por meio da emissão de novas ações, o que poderia reduzir a participação do governo na empresa a uma posição minoritária. Os planos foram herdados do governo anterior, de Michel Temer, mas, no início deste mês, um secretário do Ministério da Economia afirmou que o modelo de desestatização pode ter mudanças, o que inclusive possibilitaria arrecadação maior para o governo do que os R$ 12,2 bilhões previstos antes com a transação. O Coletivo Nacional dos Eletricitários (CNE) disse que apresentou na audiência com Mourão documentos com argumentos
PILAR OLIVARES / REUTERS
contrários à privatização da elétrica, com justificativas técnicas e políticas. “O General Mourão por fim disse que, de fato, não vê um clima para privatização neste ano e que concorda com a discussão ampla do tema, colocando-se a fazer as interlocuções que se fizerem necessárias”, afirmou o CNE em boletim. Dividendos - Dentre os argumentos apresentados, o CNE ressaltou que uma das justificativas para a privatização das empresas estatais federais é que elas consomem recursos do Estado, o que, segundo o grupo, não seria verdade no atual caso da Eletrobras. “Apesar do aporte da União de R$ 3 bilhões feito em 2016, a Eletrobras gera significativos recursos na forma de dividendos. Entre 2008 e 2014, a União recebeu cerca de R$ 7 bilhões de dividendos da Eletrobras (R$ 14,7 bilhões em valores corrigidos pela taxa Selic)”, afirmou o CNE. “Este valor é maior do que o proposto com a capitalização. Para 2019, está previsto o pagamento de cerca de R$ 600 milhões em
Governo afirmou ainda que pretende participar de ampla discussão sobre venda da Eletrobras com o setor ao longo do ano
dividendos para a União”. Segundo os sindicalistas, Mourão ouviu os argumentos e mostrou que teria algumas opiniões em comum com os trabalhadores. Também se comprometeu
a analisar todos os documentos recebidos. Procurada, a Vice-Presidência não respondeu imediatamente a pedidos de comentários. O Ministério de Minas
e Energia tem afirmado que apresentará um novo modelo para a operação de capitalização da Eletrobras em junho. Enquanto isso, diante das atuais incertezas
relacionadas à operação, eventuais receitas a serem arrecadadas com a venda da Eletrobras foram retiradas do relatório de receitas e despesas da União. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
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ECONOMIA MARCELO CAMARGO/AGĂŠNCIA BRASIL
COMBUSTĂ?VEIS
Minas registra o maior preço mĂŠdio da gasolina no PaĂs Desde ontem, valor mĂŠdio no Estado ĂŠ de R$ 5,0473 o litro ANA AMÉLIA HAMDAN
O preço mĂŠdio ponderado da gasolina praticado em Minas Gerais ĂŠ o mais alto do PaĂs, ficando em R$ 5,0473. Esse valor estĂĄ valendo desde ontem, quando passou a vigorar a revisĂŁo da mĂŠdia estipulada pelo governo do Estado. Anteriormente, o valor era de R$ 4,9516. Segundo o Sindicato do ComĂŠrcio Varejista de Derivados do PetrĂłleo do Estado de Minas Gerais (Minaspetro), o valor praticado em Minas estĂĄ acima inclusive do indicado pela AgĂŞncia Nacional de PetrĂłleo (ANP), que ĂŠ de R$ 4,824. Sobre essa mĂŠdia ponderada, que ĂŠ calculada a cada 15 dias, incidem as alĂquotas do Imposto sobre Circulação de Mercadoria e Serviços (ICMS). Com a revisĂŁo da mĂŠdia ponderada da gasolina, o preço do combustĂvel pode ter alta no Estado, mas o Minaspetro nĂŁo comenta sobre esse impacto, alegando que o setor tem outras variĂĄveis
e que os empresĂĄrios tĂŞm liberdade para estipular os preços. Tabela publicada no site do Conselho Nacional de PolĂtica FazendĂĄria (Confaz) mostra que Minas pratica o valor mais elevado da mĂŠdia ponderada ao consumidor final referente Ă gasolina: R$ 5,0473. Os outros valores mais altos sĂŁo praticados no Acre (R$ 5,0226), Rio Grande do Norte (R$ 4,9860) e Rio de Janeiro (R$ 4,9620). A mĂŠdia mais baixa ĂŠ encontrada no AmapĂĄ (R$ 4,0640). Por meio de nota, a Secretaria de Estado da Fazenda esclareceu que nĂŁo alterou a alĂquota do ICMS, sendo que revisou a base de cĂĄlculo do imposto. Tal procedimento leva em conta o resultado das pesquisas sobre o preço mĂŠdio ponderado praticado pelos postos junto ao consumidor final em todas as regiĂľes do Estado. Esse preço ĂŠ publicado no site do Confaz e sobre ele sĂŁo aplicadas as alĂquotas do ICMS.
Peso dos impostos - O Minaspetro vem questionando os valores das mĂŠdias ponderadas da gasolina praticadas em Minas, alegando que o governo – mesmo em outras gestĂľes – vem praticando a majoração dos preços. Outra queixa constante do sindicato ĂŠ quanto a alĂquotas do ICMS praticadas no Estado. Atualmente, em Minas, a alĂquota do ICMS sobre a gasolina ĂŠ de 31%, sobre o ĂĄlcool ĂŠ de 16% e sobre o diesel ĂŠ de 15%. O sindicato aponta que, desde 2017, quem abastece em Minas, paga quase 50% do valor do litro da gasolina em impostos. Em nota, o presidente do Minaspetro, Carlos GuimarĂŁes, disse que o reajuste ĂŠ um “desrespeito totalâ€? e que o governo de Minas estĂĄ desconsiderando o contexto econĂ´mico pelo qual a população estĂĄ passando. “A situação do ICMS nos combustĂveis em Minas Gerais vem sendo, hĂĄ vĂĄrios
Segundo o Minaspetro, preço praticado em Minas supera o indicado pela ANP para o PaĂs
CartĂŁo do Caminhoneiro terĂĄ inĂcio de testes SĂŁo Paulo - A BR Distribuidora, empresa de combustĂveis controlada pela Petrobras, informou ontem que, a partir da prĂłxima segunda-feira, iniciarĂĄ a fase de testes do “CartĂŁo do Caminhoneiro Petrobrasâ€?, que visa a dar mais segurança, facilidade e garantia para motoristas, especialmente os autĂ´nomos, em relação Ă s oscilaçþes do preço do diesel. O cartĂŁo, que tambĂŠm
serĂĄ disponibilizado para transportadores e embarcadores, funcionarĂĄ como um prĂŠ-pago na compra de diesel em postos com a bandeira Petrobras nos principais corredores rodoviĂĄrios do PaĂs. Os estudos para a implantação do cartĂŁo foram anunciados em março, em meio a ameaças de caminhoneiros sobre uma nova greve nas estradas. Pelo sistema, o caminho-
neiro poderĂĄ transferir valores para seu cartĂŁo e fazer a conversĂŁo dos valores para litros de Ăłleo diesel, que poderĂŁo ser utilizados em atĂŠ 30 dias na rede BR. O crĂŠdito em litros de diesel tambĂŠm pode ser revertido a qualquer tempo para reais, dentro dos 30 dias, descontando-se uma taxa cujo valor serĂĄ previamente informado para os usuĂĄrios segundo a BR. (Reuters)
anos, um dos grandes pro- revenda. Mais do que nĂłs do imposto ĂŠ a população blemas para todos nĂłs que empresĂĄrios, quem perde mineira. Absurdo e desrestrabalhamos com o setor de com esse custo elevadĂssimo peito totalâ€?, disse.
MERCADO FINANCEIRO
Ibovespa tem queda de 1,75% e fecha em menor nĂvel do ano SĂŁo Paulo - O Ibovespa fechou em forte queda ontem, quase perdendo o nĂvel de 90 mil pontos e descolado de bolsas no exterior. O movimento foi pressionado por ruĂdos polĂticos que alimentaram preocupaçþes sobre a tramitação da reforma da PrevidĂŞncia, em um ambiente com atividade econĂ´mica jĂĄ debilitada no PaĂs. Ă?ndice de referĂŞncia do mercado acionĂĄrio brasileiro, o Ibovespa caiu 1,75%, a 90.024,47 pontos, fechando no menor nĂvel do ano. O volume financeiro somou R$ 17,3 bilhĂľes. Investidores jĂĄ começam a enxergar potenciais novos atrasos no andamento da reforma da PrevidĂŞncia diante de investigaçþes envolvendo pessoas prĂłximas ao presidente Jair Bolsonaro e protestos em vĂĄrias cidades do PaĂs contra bloqueio de recursos para a educação. “Isso tumultua o processoâ€?, afirmou o chefe da mesa de renda variĂĄvel do BTG Pactual digital, Jerson
AMANDA PEROBELLI / REUTERS
500 avançou 0,9%. “As tensĂľes seguem elevadas e poucos avanços foram feitos desde a semana passada. Enquanto a situação perdurar, a percepção de risco global deve permanecer altaâ€?, disse a XP em nota a clientes. (Reuters) -
Por pouco, indicador do mercado brasileiro nĂŁo encerrou o dia abaixo do nĂvel de 90 mil pontos
Zanlorenzi. No entanto, ele nĂŁo observou ainda nenhum evento que considere um “divisor de ĂĄguasâ€? capaz de dizimar expectativas de aprovação da reforma, que a equipe do banco espera para julho. Zanlorenzi chamou a atenção para o efeito negativo na economia decorrente desse atraso. “Os empresĂĄ-
rios estão receosos de tomar cortado seguidamente as risco�, afirmou. projeçþes para o crescimento em 2019. O cenårio externo tamCenårio adverso - A pauta macroeconômica tem desa- bÊm se complicou, conforpontado sucessivamente, me a reviravolta nas negocom o dado mais recente, ciaçþes comerciais entre o IBC-BR do Banco Central, Estados Unidos e China espÊcie de sinalizador do adicionou temores sobre os PIB, mostrando retração no potenciais efeitos no ritmo primeiro trimestre do ano, da economia global, que enquanto economistas têm tambÊm passa por processo
mercado, o dĂłlar teve espaço livre para continuar a escalada, em sintonia com um dia negativo para os mercados brasileiros em geral. Os juros tiveram a maior alta em quase dois meses, e o Ibovespa chegou a perder os 90 mil pontos na Ăşltima hora de negĂłcios. Na mĂĄxima do dia, o dĂłlar bateu R$ 4,0425, com valorização de 1,16%. O fechamento nĂŁo foi muito menor. O dĂłlar Ă vista terminou a sessĂŁo em alta de 1,01%, a R$ 4,0366 na venda. Na B3, o dĂłlar futuro subia 1,00%, a R$ 4,0485. “NĂŁo dĂĄ mais para dizer que esse patamar estĂĄ ‘torto’. O nĂvel de risco aumentou e o mercado se ajusta a isso. É reação Ă piora de fundamen-
toâ€?, disse Ronaldo Patah, estrategista de investimentos do UBS Wealth Management. AlĂŠm do cenĂĄrio externo mais conturbado, o câmbio tem reagido Ă deterioração do cenĂĄrio local, com rebaixamentos sequenciais nas projeçþes para a economia em meio a frequentes reveses na articulação polĂtica do governo. A confiança do mercado apĂłs a eleição do presidente Jair Bolsonaro, em outubro do ano passado, levou o dĂłlar a uma mĂnima em torno de R$ 3,65 no fim do Ăşltimo mĂŞs de janeiro. Desde entĂŁo, contudo, o Executivo tem acumulado derrotas no Congresso, sem uma base consolidada e com
DĂłlar supera R$ 4 pela 1ÂŞ vez em 7 meses e meio
SĂŁo Paulo - O dĂłlar fechou em firme alta ante o real ontem, acima de R$ 4 pela primeira vez em sete meses e meio, com o real consolidando o fim de seu rali pĂłs-eleição, conforme investidores incorporam mais risco diante da piora de perspectiva para a agenda de reformas. A moeda norte-americana rompeu a barreira dos R$ 4 ainda pela manhĂŁ. Mas, diferentemente de outros pregĂľes, a disparada para esse nĂvel nĂŁo atraiu fluxo relevante de tesourarias bancĂĄrias e exportadores na ponta de venda. Com a tĂpica queda de volumes durante a tarde e sem oferta de moeda no
de desaceleração. Ontem, contudo, Wall Street fechou no azul, encontrando suporte em resultados corporativos, notadamente os números do Walmart e da Cisco Systems, alÊm de dados melhores sobre novas moradias nos EUA. O S&P
ameaças persistentes de diluição adicional da proposta da reforma da PrevidĂŞncia. Como resultado, o dĂłlar anulou toda a queda vista apĂłs a eleição de Bolsonaro. E, desde a mĂnima deste ano, jĂĄ sobe 10,33%. BofA - Citando o ambiente piorado para as negociaçþes em prol da reforma da PrevidĂŞncia, o Bank of America Merrill Lynch aumentou ontem a estimativa para o dĂłlar ao fim do ano. O banco agora espera taxa de R$ 3,80 ao tĂŠrmino de 2019, ante prognĂłstico anterior de R$ 3,60. “Crescimento menor, juros mais baixos, real mais fracoâ€?, resumiu em nota equipe de estrategistas do BofA. (Reuters)
UNICOBA ENERGIA S.A. CNPJ nº 23.650.282/0001-78 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV ([HUFtFLR ÀQGR HP GH 'H]HPEUR GH H GH 'H]HPEUR GH (Em milhares de Reais) Balanços Patrimoniais em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) Ativo 2018 2017 Passivo 2018 2017 Circulante 83.643 90.995 Circulante 72.089 62.234 Caixa e equivalentes de caixa 565 1.517 (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Contas a receber 24.119 20.480 Fornecedores 16.345 9.809 Impostos a recuperar 1.710 1.097 2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H VRFLDLV Estoques 35.429 38.067 2EULJDo}HV ¿VFDLV $SOLFDomR ¿QDQFHLUD HP JDUDQWLD Adiantamento a clientes 448 102 Adiantamento a fornecedores 611 486 2XWUDV FRQWDV D SDJDU Outros crÊditos 534 747 Não circulante 47.285 45.476 Ativo não circulante 55.890 37.861 (PSUpVWLPRV H ¿QDQFLDPHQWRV Realizåvel a longo prazo 41.667 26.501 2EULJDo}HV ¿VFDLV Contas a receber 1.858 1.371 3URYLVmR SDUD FRQWLQJrQFLDV Depósitos Judiciais 1.774 1.750 Patrimônio liquido 20.159 21.146 Imposto de renda e contribuição social Capital social 34.166 34.166 diferidos 38.035 23.380 Reserva de Capital 49.950 32.769 Imobilizado 9.032 7.688 3UHMXt]RV DFXPXODGRV
,QWDQJtYHO Total do passivo 119.374 107.710 Total do ativo 139.533 128.856 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂquido 139.533 128.856 Demonstraçþes de resultados 2018 2017 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă X[RV GH FDL[D Receita operacional liquida 94.942 56.255 Fluxo de caixa das atividades operacionais Custos dos produtos vendidos e 3UHMXt]R GR SHUtRGR
serviços prestados (82.803) (45.611) Ajustes por: Lucro bruto 12.139 10.644 Depreciação 1.256 1.165 Receitas (despesas) operacionais Amortização 1.598 689 Despesas de vendas (22.242) (17.383) ProvisĂŁo para credito de liquidação Perdas por redução ao valor duvidosa 3.395 45 recuperĂĄvel de contas a receber (3.395) - ProvisĂŁo para perda nos estoques 1.337 2.004 'HVSHVDV DGPLQLVWUDWLYDV H JHUDLV Valor residual do imobilizado baixado 556 1.117 Outras receitas (despesas) operacionais 8 351 Imposto de renda e contribuição social 5HVXOWDGR DQWHV GR UHVXOWDGR Ă€QDQFHLUR diferidos (14.654) (12.271) lĂquido e impostos (28.028) (25.270) Juros de emprĂŠstimos incorridos 3.936 6.943 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV Variação cambial de emprĂŠstimos 6 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 5HQGLPHQWR GH DSOLFDomR ÂżQDQFHLUD
5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR OtTXLGR 5HVXOWDGR GH RSHUDo}HV GH +HGJH PrejuĂzo antes do imposto de renda (38.217) (27.621) e contribuição social (48.925) (37.540) (Aumento) redução nos ativos operacionais: Imposto de renda e contribuição Contas a receber (7.521) 5.930 social - diferido 14.654 12.271 Estoques (1.950) (2.331) PrejuĂzo do perĂodo (34.271) (25.269) Impostos a recuperar 2.904 400 Adiantamento a fornecedores (125) (206) Demonstraçþes de resultados abrangentes Outros crĂŠditos 212 2.327 2018 2017 (24) Resultado do perĂodo (34.271) (25.269) DepĂłsitos Judiciais Resultado abrangente total (34.271) (25.269) Aumento (redução) nos passivos operacionais: Fornecedores 6.536 (2.784) Demonstraçþes das mutaçþes do patrimĂ´nio lĂquido 2EULJDo}HV ÂżVFDLV Pre2EULJDo}HV WUDEDOKLVWDV H VRFLDLV Reserva juĂzos Adiantamento a clientes 346 (545) Capital de acumu2XWUDV FRQWDV D SDJDU
social Capital lados Total Caixa lĂquido (utilizado nas) / proveniente Saldos em 31/12/2016 28.957 - (4.417) 24.540 das atividades operacionais (26.532) (32.195) Aumento de Capital-XURV 3DJRV
Performa 5.209 - 5.209 Fluxo de caixa lĂquido (utilizado nas) / ĂˆJLR QD YHQGD GH proveniente das atividades participação para minoritĂĄrio - 24.791 - 24.791 operacionais (34.089) (39.392) $WLYR ÂżVFDO GLIHULGR Fluxo de caixa das atividades de investimento VREUH iJLR QD LQFRUSRUDomR $SOLFDomR ÂżQDQFHLUD HP JDUDQWLD
UHYHUVD +ROGLQJ ,OXPLQDomR 5HVJDWH ¿QDQFHLUR HP JDUDQWLD ,QFRUSRUDomR +ROGLQJ EmprÊstimo concedido - partes relacionadas 719 Iluminação - recompra AFAC - Sócios - 5.209 GH Do}HV Aquisição de imobilizado (2.969) (1.218) 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR $TXLVLomR GH LQWDQJtYHO
Saldo em 31/12/2017 34.166 16.666 (29.686) 21.146 Caixa lĂquido proveniente das (aplicado Adiantamento p/aumento nas) atividades de investimento 2.772 2.958 de capital - 33.284 - 33.284 )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR ,QFRUSRUDomR +ROGLQJ ,OXPLQDomR Saldo em 31/12/2018 34.166 49.950 (63.957) 20.159 5HFRPSUD GH Do}HV
Adiantamento para futuro aumento Notas explicativas: 1 Contexto operacional: A Unicoba 10.000 (QHUJLD 6 $ D VHJXLU GHQRPLQDGD &LD HVWi VHGLDGD QD FL- de capital dade de Extrema – Minas Gerais e tem por objetivo a explo- Captação de emprÊstimos e ração do ramo da indústria, comÊrcio lâmpadas, luminårias ¿QDQFLDPHQWR e módulos em LED. 2 Base de preparação a. Declaração Amortização de emprÊstimos e
de conformidade: $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP ÂżQDQFLDPHQWR preparadas de acordo com as prĂĄticas contĂĄbeis adotadas Caixa lĂquido proveniente das (utilizado QR %UDVLO %5 *$$3 $ HPLVVmR GHVVDV GHPRQVWUDo}HV QDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR ÂżQDQFHLUDV IRL DXWRUL]DGD SHOD $GPLQLVWUDomR GD &LD HP Redução de caixa e equivalentes (952) (1.814) de maio de 2019. Este ĂŠ o primeiro conjunto de demonstra- de caixa o}HV ÂżQDQFHLUDV DQXDLV GD &LD QR TXDO R &3& 5HFHLWD &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR LQtFLR de Contrato com Cliente e o CPC 48 - Instrumentos Finan- GR H[HUFtFLR FHLURV IRUDP DSOLFDGRV 0XGDQoDV QDV SULQFLSDLV SROtWLFDV &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP contĂĄbeis estĂŁo descritas na Nota Explicativa n° 6. Todas GR H[HUFtFLR DV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV GHPRQVWUDo}HV Redução de caixa e equivalentes de caixa (952) (1.814) ÂżQDQFHLUDV H VRPHQWH HODV HVWmR VHQGR HYLGHQFLDGDV H Transaçþes que nĂŁo afetaram o caixa correspondem Ă quelas utilizadas pela Administração na 5HJLVWUR GH DWLYR ÂżVFDO GLIHULGR RULJLQDGR - 8.398 VXD JHVWmR 3 Base de mensuração: $V GHPRQVWUDo}HV em incorporação reversa ÂżQDQFHLUDV IRUDP SUHSDUDGDV FRP EDVH QR FXVWR KLVWyULFR $)$& WUDQVIHUrQFLD GH GtYLGD FRP H[FHomR GRV LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV QmR GHULYDWLYRV EHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H[LJH TXH D $GPLQLVWUDomR IDoD MXOmensurados pelo valor justo por meio do resultado. 4 Moe- JDPHQWRV HVWLPDWLYDV H SUHPLVVDV TXH DIHWDP D DSOLFDomR da funcional e moeda de apresentação: Essas demons- GH SROtWLFDV FRQWiEHLV H RV YDORUHV UHSRUWDGRV GH DWLYRV WUDo}HV ÂżQDQFHLUDV VmR DSUHVHQWDGDV HP 5HDO TXH p D passivos, receitas e despesas. Os resultados reais podem PRHGD IXQFLRQDO GD &LD 7RGDV DV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV GLYHUJLU GHVVDV HVWLPDWLYDV (VWLPDWLYDV H SUHPLVVDV VmR apresentadas em Real foram arredondadas para o milhar UHYLVWRV GH XPD PDQHLUD FRQWtQXD 5HYLV}HV FRP UHODomR mais prĂłximo, exceto quando indicado de outra forma. 5 D HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV VmR UHFRQKHFLGDV QR SHUtRGR HP Uso de estimativas e julgamentos: A preparação das de- TXH DV HVWLPDWLYDV VmR UHYLVDGDV H HP TXDLVTXHU SHUtRGRV PRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWi- futuros afetados. $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV MXQWR GDV 1RWDV ([SOLFDWLYDV H GR UHODWyULR GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV HQFRQWUDP VH GLVSRQtYHLV QD VHGH GD &LD Eduardo Kim Park - Presidente Heitor Zimmermann - Vice-Presidente Silvia Silva - Contadora CRC 1SP207799/O-2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
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AGRONEGĂ“CIO DIVULGAĂ‡ĂƒO
CAFÉ
Produção mineira do grão deve encolher 20,7% neste ano Bienalidade negativa estå entre causas do recuo na safra MICHELLE VALVERDE
A produção total de cafĂŠ em Minas Gerais deve alcançar 26,4 milhĂľes de sacas de 60 quilos na safra 2019. O volume ĂŠ 20,7% inferior ao registrado no ano passado, quando foram colhidas 33,36 milhĂľes de sacas. A queda produtiva jĂĄ era esperada e se deve Ă bienalidade negativa da cultura. Minas Gerais ĂŠ o maior estado produtor de cafĂŠ do PaĂs. Neste ano produtivo, o volume a ser colhido em Minas responderĂĄ por 51,9% da produção nacional, estimada em 50,92 milhĂľes de sacas de 60 quilos. Os dados sĂŁo do Segundo Acompanhamento da Safra Brasileira de CafĂŠ, divulgado, ontem, pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A ĂĄrea total ocupada com os cafezais em produção, no Estado, ĂŠ de 986,7 mil hectares, variação negativa de 2,2% frente Ă safra anterior. A produtividade mĂŠdia das lavouras de cafĂŠ conilon e arĂĄbica foi estimada em 26,8 sacas de 60 quilos por hectare, uma redução de 19% quando comparada com o volume de 33 sacas colhidas na safra anterior. No Estado, a produção de cafĂŠ arĂĄbica serĂĄ de 26,11 milhĂľes de sacas de 60 quilos, que, devido Ă bienalidade negativa, ficarĂĄ 20,8% menor do que as 32,9 milhĂľes de sacas colhidas anteriormente. A ĂĄrea em produção ficou 1,9% menor, com os cafezais ocupando 977 mil hectares. A produtividade mĂŠdia da produção de arĂĄbica estĂĄ estimada em 26,73 sacas por hectare, volume 19,3% menor. De acordo com o superintendente de Informaçþes
do AgronegĂłcio da Conab, Cleverton Santana, em geral, o clima foi favorĂĄvel para o desenvolvimento da safra de cafĂŠ no Estado. A projeção ĂŠ de que, atĂŠ o final de maio, a colheita do grĂŁo alcance 16% da estimativa. “Em Minas Gerais, as precipitaçþes acumuladas no perĂodo de floração e inĂcio do enchimento dos grĂŁos, apesar de pouco menor, foi bem considerĂĄvel e favoreceu nĂŁo sĂł a floração, mas tambĂŠm o bom enchimento dos frutos. Em relação a 2019, nos Ăşltimos 90 dias, na formação dos frutos e inĂcio da colheita, choveu muito em regiĂľes que estavam iniciando a colheita e isso atrasou um pouco o processo. Em janeiro, choveu pouco e as temperaturas ficaram bem elevadas, o que prejudicou a produção na regiĂŁo das Matas de Minas. O mesmo aconteceu na regiĂŁo Norte, porĂŠm, o impacto na produção mineira ĂŠ menor, devido ao baixo volume colhido na regiĂŁoâ€?, explicou Santana. RegiĂľes - A produção de cafĂŠ no Sul e Centro-Oeste de Minas Gerais deve alcançar 14,7 milhĂľes de sacas de 60 quilos, indicando uma redução de 17,6% em relação Ă safra passada. De acordo com a Conab, a queda estĂĄ atrelada aos efeitos da bienalidade negativa, alĂŠm de fatores como o veranico registrado ao longo do ciclo e a florada antecipada e desuniforme. Em compensação, os tĂŠcnicos da Conab destacam que um grande volume de lavouras plantadas entre 2015 e 2016 entrou em produção plena nesta
EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. Prazo de dilação 30 dias. O Dr. Elias Charbil Abdou Obeid, MM. Juiz de Direito da 26ÂŞ Vara CĂvel da Comarca de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, em pleno exercĂcio de seu cargo, na forma da lei, etc. Faz saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que por este juĂzo tramita a Ação de Cobrança, processo nÂş 0024.13.390.846-7, ajuizada por BANCO DO BRASIL S/A que procedeu a cessĂŁo de crĂŠdito Ă ATIVOS S.A. SECURITIZADORA DE CRÉDITOS FINANCEIROS em face de MR MODAS INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA-ME, sociedade limitada, cadastrada no CNPJ nÂş 04.668.057/0001-14, representada por Marcelo FĂĄbio do Nascimento, e, MARCELO FĂ BIO DO NASCIMENTO, representante legal e fiador, brasileiro, casado, empresĂĄrio, portador do CPF nÂş 275.403.756-04 e do RG nÂş 5.605.237, SSP/MG, e, ainda, DELCIENE RESENDE DO NASCIMENTO, fiadora, brasileira, casada, empresĂĄria, portadora do CPF nÂş 009.539.526-14 e CĂŠdula de Identidade de nÂş 435865/COREN MG, alegando o autor, resumidamente, que pelo Contrato de Abertura de CrĂŠdito - BB Giro Empresa Flex nÂş 161.414.777, firmado em 22/01/2008, com vencimento inicial pactuado para 22/01/2009, o requerente propiciou ao primeiro requerido um limite de crĂŠdito no valor de R$ 65.000,00 (sessenta e cinco mil reais), o qual foi garantido por fiança prestada pelos outros requeridos. Ocorre que a primeira requerida utilizou os benefĂcios do contrato acima descrito, porĂŠm, nĂŁo cumpriu o pactuado, deixando de saldar o dĂŠbito que, acrescido dos encargos financeiros pactuados e acessĂłrios devidos, calculados atĂŠ 30/09/2013, importa no valor de R$ 166.563,67 (cento e sessenta e seis mil, quinhentos e sessenta e trĂŞs reais e sessenta e sete centavos), nĂŁo restando outra alternativa ao requerente senĂŁo ajuizar a presente ação. Sendo o presente para citação dos rĂŠus, MR MODAS INDĂšSTRIA E COMÉRCIO LTDA-ME, MARCELO FĂ BIO DO NASCIMENTO e DELCIENE RESENDE DO NASCIMENTO, que se encontram em lugar incerto e nĂŁo sabido, para os termos da presente ação, para querendo contestarem a ação, no prazo de 15 (quinze) dias, com as advertĂŞncias do art. 334 do CPC/2015, de que nĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor na peça vestibular. Para que ninguĂŠm possa alegar ignorância, expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado na forma da lei. Dado e passado aos 24 dias do mĂŞs de novembro de 2017.
SIMSAN CONSTRUÇÕES E EMPREENDIMENTOS IMOBILIĂ RIOS S/A CNPJ 11.442.854/0001-44 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLEIA GERAL DE DEBENTURISTAS Foco Distribuidora de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios Ltda., CNPJ nÂş 00.329.598/0001-67 (“Agente FiduciĂĄrioâ€?), no âmbito da 1ÂŞ EmissĂŁo de DebĂŞntures Simples, NĂŁo ConversĂveis em Açþes, da EspĂŠcie QuirografĂĄria a ser Convolada em EspĂŠcie com Garantia Real, em SĂŠrie Ăšnica, para Distribuição PĂşblica, com Esforços Restritos de Distribuição, da Simsan Construçþes e Empreendimentos ImobiliĂĄrios S/A., CNPJ nÂş 11.442.854/0001-44, (“EmissĂŁoâ€?, “Debenturesâ€?, “Emissoraâ€? e “Escrituraâ€?, respectivamente), vem, convocar os Srs. Debenturistas e a Emissora, nos termos da clĂĄusula 9Âş da Escritura, para participação da Assembleia Geral de Debenturistas (“AGDâ€?), a ser realizada no dia 24/05/19, na sede do Agente FiduciĂĄrio, Ă s 14:00h em 1ÂŞ convocação, e, Ă s 14:30h em 2ÂŞ convocação a fim de examinar, discutir e deliberar acerca das seguintes matĂŠrias: Ordem do Dia: (i) A apreciação da comunicação do coordenador lĂder da EmissĂŁo; (ii) Apreciação da hipĂłtese de cancelamento da oferta cumulado com pagamento antecipado da EmissĂŁo e outras deliberaçþes tomadas entre as partes; (iii) autorização para a prĂĄtica pela Diretoria da Emissora e pelo Agente FiduciĂĄrio de todo e qualquer ato necessĂĄrio Ă formalização e celebração dos aditamentos aos Documentos da EmissĂŁo em razĂŁo das deliberaçþes tomadas nesta Assembleia Geral de Debenturistas (“AGDâ€?); e, (iv) Outros assuntos de interesse da Emissora e do Agente FiduciĂĄrio. Nos termos da clĂĄusula 9ÂŞ da Escritura a Assembleia Geral poderĂĄ ser instalada em 1ÂŞ convocação, com a presença de Debenturistas que representem a metade, no mĂnimo, das DebĂŞntures em Circulação e, em 2ÂŞ convocação, com qualquer quĂłrum. Nos termos da clĂĄusula 9.5 da Escritura, as deliberaçþes em Assembleia Geral serĂŁo tomadas por titulares das DebĂŞntures representando, pelo menos, 75% dos titulares das DebĂŞntures em circulação, observado o disposto na ClĂĄusula 9.5.1 de Escritura. Os Debenturistas poderĂŁo participar da Assembleia Geral de Debenturistas ora convocada, por si, seus representantes legais ou procuradores, portando os seguintes documentos: (i) Pessoas FĂsicas: documento de identificação oficial com foto; (ii) Pessoas JurĂdicas: cĂłpia autenticada do Ăşltimo estatuto ou contrato social consolidado e da documentação societĂĄria outorgando poderes de representação, bem como documento de identificação oficial com foto do(s) representante(s) legal(is). Caso o titular seja representado por procurador este deverĂĄ apresentar o instrumento particular de mandato, sendo certo que o procurador deve estar legalmente constituĂdo hĂĄ menos de 1 ano. SĂŁo Paulo, 13 de maio de 2019. Foco Distribuidora de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios Ltda.
safra, o que reduziu, em parte, o impacto do clima. Dessa forma, a produtividade mĂŠdia estimada atĂŠ o momento para a regiĂŁo ĂŠ de 29,84 sacas por hectare, retração de 19% em relação a 2018. A ĂĄrea em produção ĂŠ de 494,4 mil hectares, variação negativa de 3,8%. Na regiĂŁo do Cerrado Mineiro, a expectativa ĂŠ de uma redução de 30% no rendimento Expectativa ĂŠ de que, atĂŠ o fim de maio, a colheita do cafĂŠ alcance 16% do volume estimado para o ano mĂŠdio esperado, em comparação Ă safra anterior, alcançando 26,4 sacas de 60 quilos por hectare. Quanto Ă produção, a estiSĂŁo Paulo - O Brasil deJĂĄ a produção de cafĂŠ roPara a safra 2019, a promativa ĂŠ de que sejam colhidos verĂĄ produzir 50,92 milhĂľes busta (conilon) foi prevista dutividade mĂŠdia da safra 4,9 milhĂľes de sacas, queda de de sacas de 60 quilos de cafĂŠ em 13,9 milhĂľes de sacas, brasileira (arĂĄbica e conilon) 31,3%. A ĂĄrea produtiva, 185,7 em 2019, uma redução de abaixo do intervalo de 14,4 foi estimada em 27,63 sacas/ mil hectares, estĂĄ 1,8% inferior. 17,4% ante 2018, estimou on- milhĂľes a 16,3 milhĂľes de hectare, redução de 16,5% Na regiĂŁo da Zona da Mata, tem a Companhia Nacional sacas da previsĂŁo anterior. em relação Ă temporada a previsĂŁo ĂŠ de uma produção de Abastecimento (Conab), Se for confirmada, a safra passada. na ordem de 6,1 milhĂľes de com impacto da bienalidade dessa variedade teria uma “Tal diminuição deve sacas de cafĂŠ, representando negativa da safra de arĂĄbica queda de 1,7% na compa- ocorrer em quase todas as diminuição de 18,8% em relação este ano e efeitos das altas ração anual. principais regiĂľes produtoao volume obtido na temporada temperaturas e escassez de A queda na produção ras, principalmente naquelas anterior. A principal justificativa chuvas entre dezembro e esperada para 2019 deverĂĄ que dispĂľem de cafĂŠ arĂĄbica, para essa redução estĂĄ na queda janeiro em algumas regiĂľes. ocorrer apĂłs um recorde na devido aos impactos ocado rendimento mĂŠdio, decorA segunda previsĂŁo da colheita de 2018, acima de 61 sionados pela bienalidade rente da bienalidade negativa estatal para a produção deste milhĂľes de sacas. Apesar de negativa, alĂŠm das condiçþes e dos efeitos causados pela seca ano ficou mais perto do piso um recuo anual, a safra deste climĂĄticas desfavorĂĄveis ocorrida na regiĂŁo ao longo do intervalo da projeção ano ainda serĂĄ a maior para registradas entre dezembro do ciclo produtivo. De forma anterior, de 50,5 milhĂľes a anos de baixa bienalidade de 2018 e janeiro de 2019â€?, geral, a produtividade mĂŠdia 54,5 milhĂľes de sacas, que do arĂĄbica, que tipicamente afirmou a estatal em nota. deve recuar 19,5%, chegando havia sido divulgada em intercala produtividades O arĂĄbica, espĂŠcie mais a 21,83 sacas por hectare. A janeiro, ainda com a safra maiores e menores um ano influenciada pela bienaliĂĄrea ocupada pelos cafezais em em desenvolvimento. apĂłs outro. dade, teve produtividade produção apresentou pequena Neste momento, cafeiculestimada em 25,16 sacas/ha, alta de 0,9% com o uso de 281,28 tores do maior produtor e Mercado - A grande safra, queda de 20,7% ante 2018. mil hectares. exportador global jĂĄ come- uma das maiores do Brasil, JĂĄ produtividade mĂŠdia do Na regiĂŁo Norte de Minas, çaram a colheita de cafĂŠ em deve ajudar a manter os conilon nesta safra foi estiJequitinhonha e Mucuri, a pro- algumas regiĂľes. mercados abastecidos – os mada em 37,34 sacas/ha, dução estĂĄ estimada em 648,2 O levantamento apon- preços futuros da commo- sinalizando diminuição de mil sacas de cafĂŠ, sinalizando ta que a produção de cafĂŠ dity, prĂłximos de mĂnimas 3,3% em relação Ă temporada redução de 15,1% em relação arĂĄbica do Brasil deverĂĄ em mais de uma dĂŠcada na anterior. Ă safra anterior. O rendimento atingir 36,98 milhĂľes de bolsa de Nova York, sinaliA ĂĄrea total cultivada no mĂŠdio esperado ĂŠ de 25,52 sacas sacas (-22,1% ante 2018), zam isso. PaĂs com cafĂŠ (arĂĄbica e copor hectare, o que representa ficando no centro do interNos Ăşltimos anos, em nilon) totaliza 2,16 milhĂľes uma redução de 11,7%. A ĂĄrea valo previsto em janeiro meio Ă redução de ĂĄrea plan- de hectares, equivalente Ă em produção ficou 3,8% menor, (entre 36,1 milhĂľes e 38,1 tada, â€œĂŠ notĂłrioâ€? o ganho cultivada em 2018, disse a com o uso de 25,4 mil hectares. milhĂľes de sacas). de produtividade que os Conab. Desse total, 319,72 produtores brasileiros tĂŞm mil hectares (14,8%) estĂŁo PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO DO PRADO. PROC. 027/2019. LEILĂƒO 001/2019. Venda alcançado com a aplicação em formação e 1,84 milhĂŁo de bens mĂłveis inservĂveis: veĂculos e retroescavadeira. LeilĂŁo: 11/06/2019 Ă s 10 hs no PĂĄtio da Prefeitura - Rua Dr. Luiz Benjamim de Menezes, Centro, Rio do Prado/MG. Os bens poderĂŁo ser de novas tecnologias na de hectares (85,2%) em provisitados no PĂĄtio da Secretaria de Infraestrutura, situado na Rua Dr. Luiz Benjamim de Menezes, cultura, ressaltou a Conab. dução. Centro, em Rio do Prado/MG, nos dias 17/05/2019 Ă 11/06/2019. Somente em dias Ăşteis e iniciando o leilĂŁo encerra-se a visitação. HorĂĄrio: 07:00 as 16:00. Realização: PatrĂcia Graciele de Andrade Sousa. Na atual safra, a ĂĄrea em /HLORHLUD 2ÂżFLDO (GLWDO H LQIRUPDo}HV 7HO ZZZ SDWULFLDOHLORHLUD FRP EU &RPSDQKLD ,QGXVWULDO $OLDQoD %RQGHVSDFKHQVH Âą produção foi reduzida em (P /LTXLGDomR &13- 1,5( 1,1%, enquanto a ĂĄrea em PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG $66(0%/(,$ *(5$/ (;75$25',1Ăˆ5,$ &RQYRFDPRV RV VHQKRUHV DFLRQLVWDV GD &RPSDQKLD formação aumentou 8,7% em PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 018/2019 - torna pĂşblico SDUD VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD TXH VH HQFRQWUD GLVSRQtYHO QR VLWH ZZZ ULEHLUDRGDVQHYHV PJ JRY EU R HGLWDO UHWLÂżFDGR GR 3UHJmR D VH UHDOL]DU QR GLD jV K PLQ KRUDV relação Ă safra passada, um H[FHSFLRQDOPHQWH QR HQGHUHoR 3UDoD $QW{QLR /HLWH FXMR REMHWR FRQVLVWH QR UHJLVWUR GH SUHoR SDUD D DTXLVLomR GH PHGLFDPHQWRV UHJXODU &HQWUR %RP 'HVSDFKR 0* D ÂżP GH GHOLEHUDUHP bom sinal para a produção SRU XP SHUtRGR GH GR]H PHVHV $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD ([DPH GD SURSRVWD VHVVmR VHUi GLD iV K Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL. SDUD R UHFHELPHQWR DQWHFLSDGR GR FRQWUDWR GH YHQGD GD no futuro. (Reuters) 3&+ $V QHFHVVLGDGHV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD
Conab tambĂŠm projeta queda para o PaĂs
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITANHOMI
TERMO DE RETIFICAĂ‡ĂƒO E RATIFICAĂ‡ĂƒO: A PREFEITURA MUNICIPAL DE ITANHOMI, torna pĂşblico, para conhecimento de todos, que fica prorrogado para o dia 05/06/2019 Ă s 08:00 horas, a realização da LICITAĂ‡ĂƒO NÂş 030/2019 - modalidade PREGĂƒO PRESENCIAL NÂş 018/2019, referente a aquisição de medicamentos ĂŠticos para a Secretaria Municipal de SaĂşde. A presente prorrogação ĂŠ justificada devido Ă realização de alteraçþes no EDITAL convocatĂłrio que jĂĄ se encontra publicado na Ăntegra no site: http://transparencia.itanhomi.mg.gov.br. Prefeitura Municipal de Itanhomi, 16/05/2019. Joselito Vieira Neves - Pregoeiro Oficial.
A HPSUHVD -HWĂ€\ 5HYHQGHGRUD GH &RPEXVWtYHLV /WGD., CNPJ 14.607.609/0007-23 (Filial). Torna publico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de Politica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV, do Empreendimento acima mencionado, localizado a Rua Ocidente, 100 – Letra, Lote 30, Padre EustĂĄquio, BH/MG, CEP 30730-560, em conformidade com a Lei 7.166/96 e com o Decreto 14.594/11. O referido EIV estarĂĄ disponĂvel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂsticos Especiais – DALU, situada na Avenida Ă lvares Cabral, 217 – 13 Andar, Centro e pode ser consultado mediante agendamento. COMERCIAL MINEIRA S.A.
BH ILUMINACĂƒO PĂšBLICA S.A. CNPJ nÂş 24.915.546/0001-30 - NIRE 31300114775 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA REALIZADA EM 24 DE ABRIL DE 2019 Data, Hora e Local: Aos 24 de abril de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da BH Iluminação PĂşblica S/A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Dominica, nÂş 55, Bairro ItapoĂŁ, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 31.710-390. Convocação e Presenças: Tendo em vista a presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro de presença de acionistas, restaram dispensadas as formalidades de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76 (“Lei das Sociedades AnĂ´nimasâ€?). Publicaçþes 2 UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R SDUHFHU GRV DXGLWRUHV LQGHSHQGHQWHV referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, foram publicados no dia 18 de abril de 2019, excepcionalmente, conforme autorizado por acionistas que representam 100% (cem por cento) do capital social, no jornal Hoje em Dia, no Caderno “Primeiro Planoâ€?, nas pĂĄginas 5 e 6, bem como no dia 23 de abril de 2019, no DiĂĄrio 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR &DGHUQR Âł3XEOLFDo}HV GH 7HUFHLURV´ QDV SiJLQDV H Composição da Mesa: O Sr. Bruno Costa Carvalho de Sena assumiu a PresidĂŞncia da Mesa e convidou o Sr. Miguel Luiz Morad Noronha para atuar como SecretĂĄrio. Ordem do Dia: Deliberar sobre (i) as contas dos administradores da Companhia, referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018; (ii) examinar, discutir e votar as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD H R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR de 2018; e (iii) a remuneração global anual dos administradores. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, todos os acionistas autorizaram a lavratura da presente ata na forma de sumĂĄrio dos fatos ocorridos, como faculta o §1Âş do artigo 130 da Lei das Sociedades AnĂ´nimas. Em seguida, apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias constantes da ordem do dia, os acionistas, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes ou ressalvas, deliberaram o seguinte: (i) Aprovar, VHP TXDLVTXHU UHVHUYDV DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPbro de 2018; (ii) Aprovar VHP TXDLVTXHU UHVHUYDV R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH 2 OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR QR YDORU WRWDO GH R$751.344,14 (setecentos e cinquenta e um mil, trezentos e quarenta e quatro reais e catorze centavos) foi integralmente destinado Ă amortização dos prejuĂzos acumulados da Companhia, nĂŁo havendo, por consequĂŞncia, distribuição de dividendos aos acionistas e/ou destinação Ă reserva legal. (iii) Aprovar o reajuste do valor global anual da remuQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV SDUD R H[HUFtFLR GH Âż[DGR RULJLQDOPHQWH QD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD UHDOL]DGD em 11 de abril de 2018 no valor de atĂŠ R$1.262.706,00 (um milhĂŁo, duzentos e sessenta e dois mil, setecentos e seis reais), para o valor de atĂŠ R$1.275.746,99 (um milhĂŁo, duzentos e setenta e cinco mil, setecentos e quarenta e seis reais e noventa e nove centavos), bem como outorgar ao Conselho de Administração a autorização para, posteriormente, individualizar a remuneração dos membros da administração. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foram suspensos os trabalhos, para lavratura desta ata, que, lida, conferida e aprovada por unanimidade, sem restriçþes ou ressalvas, foi assinada pelos membros da mesa e pelos acionistas. Assinaturas: Mesa: Bruno Costa Carvalho de Sena – Presidente; Miguel Luiz Morad Noronha – SecretĂĄrio. Acionistas: (i) BMPI Infra S.A., neste ato representada por Bruno Costa Carvalho de Sena e Miguel Luiz Morad Noronha; (ii) Construtora Remo Ltda., neste ato representada por Igor Maciel Simoni Orlandi; (iii) PPX Participaçþes S.A., neste ato representada por SĂŠrgio Macedo Facchini e Danilo Luiz Iasi Moura; e (iv) Selt Engenharia Ltda., neste ato representada por MĂĄrcio Mohallem. Belo Horizonte, 24 de abril de 2019. &HUWLÂżFDPRV TXH HVWH GRFXPHQWR p FySLD ÂżHO GD $WD GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD GD %+ ,OXPLQDomR 3~EOLFD 6 $ UHDOL]DGD HP GH DEULO GH ODYUDGD QR /LYUR GH $WDV GDV $VVHPEOHLDV *HUDLV GD &RPSDQKLD Mesa: Bruno Costa Carvalho de Sena - Presidente; Miguel Luiz Morad Noronha - SecretĂĄrio. -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
CNPJ/MF nÂş ĎĎłÍ˜ĎĎ˛ĎłÍ˜ĎłĎŽĎłÍŹĎŹĎŹĎŹĎͳϲϏ Íł E/Z ĎŻĎϯϏϏϏϯώϰϴͳϹ Edital de Convocação - Assembleia Geral OrdinĂĄria a ser Realizada em 23 de Maio de 2019, Ă s 10:00 horas Ficam convocados os senhores acionistas da COMERCIAL MINEIRA S.A. (“Companhiaâ€?) para se reunirem em Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻ KĆŒÄšĹ?ĹśÄ„ĆŒĹ?Ä‚ ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚Í• Ä‚ Ć?ÄžĆŒ ĆŒÄžÄ‚ĹŻĹ?njĂĚĂ ăĆ? ĎĎŹ ĹšĹ˝ĆŒÄ‚Ć? ĚŽ ÄšĹ?Ä‚ ĎŽĎŻ ĚĞ žĂĹ?Ĺ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎϾ͕ ŜĂ Ć?ĞĚĞ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĚĂ ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚Í• ĹŻĹ˝Ä?Ä‚ĹŻĹ?njĂĚĂ ŜĂ Ĺ?ĚĂĚĞ ĚĞ ĞůŽ ,Ĺ˝ĆŒĹ?ÇŒĹ˝ĹśĆšÄžÍ• Ć?ƚĂĚŽ ĚĞ DĹ?ŜĂĆ? 'ÄžĆŒÄ‚Ĺ?Ć?Í• ŜĂ ǀĞŜĹ?ĚĂ ĹŻÇ€Ä‚ĆŒÄžĆ? Ä‚Ä?ĆŒÄ‚ĹŻÍ• ŜǑ ĎϳϏϳ͕ ^ĂŜƚŽ Ĺ?Ĺ˝Ć?Ć&#x;ŜŚŽ͕ W ĎŻĎŹĎϳϏͲϏϏĎÍ• Ć‰Ä‚ĆŒÄ‚ ĚĞůĹ?Ä?ÄžĆŒÄ‚ĆŒÄžĹľ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ Ć?ÄžĹ?ĆľĹ?ŜƚĞ Ĺ˝ĆŒÄšÄžĹľ ĚŽ ÄšĹ?Ä‚Í— ÍžĹ?Íż ĞdžĂžĞ e discussĂŁo a respeito das contas dos administradores, bem como das Demonstraçþes Financeiras referente Ä‚Ĺ˝ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĞŜÄ?ÄžĆŒĆŒÄ‚ÄšĹ˝ Ğž ĎŻĎ ÄšÄž ÄšÄžÇŒÄžĹľÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎ´Í– ÍžĹ?Ĺ?Íż ĚĂ Ä‚Ć‰ĆŒÄžÄ?Ĺ?ĂĕĆŽ ĚĂ ĚĞĆ?Ć&#x;ŜĂĕĆŽ ĚŽ ĆŒÄžĆ?ƾůƚĂĚŽ Ä‚Ć‰ĆľĆŒÄ‚ÄšĹ˝ Ä?Žž ĆŒÄžĹŻÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ Ä‚Ĺ˝ ÄžÇ†ÄžĆŒÄ?Ĺ&#x;Ä?Ĺ?Ĺ˝ Ć?Ĺ˝Ä?Ĺ?Ä‚ĹŻ ĞŜÄ?ÄžĆŒĆŒÄ‚ÄšĹ˝ Ğž ĎŻĎ ÄšÄž ÄšÄžÇŒÄžĹľÄ?ĆŒĹ˝ ĚĞ ĎŽĎŹĎĎ´Í– ÍžĹ?Ĺ?Ĺ?Íż ĞdžĂžĞ͕ ÄšĹ?Ć?Ä?ĆľĆ?Ć?ĆŽ Äž ǀŽƚĂĕĆŽ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ ĆŒÄžÄžĹŻÄžĹ?ĕĆŽ ĚŽĆ? ĂĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄžĆ? ĚĂ Ä?ŽžƉĂŜŚĹ?Ä‚Í– Äž ÍžĹ?ǀͿ ĞdžĂžĞ͕ ÄšĹ?Ć?Ä?ĆľĆ?Ć?ĆŽ Äž ǀŽƚĂĕĆŽ Ć?Ĺ˝Ä?ĆŒÄž Ä‚ ĎdžĂĕĆŽ ĚĂ ĆŒÄžĹľĆľĹśÄžĆŒÄ‚Ä•Ä†Ĺ˝ ĚŽĆ? ĂĚžĹ?ĹśĹ?Ć?ĆšĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄžĆ? ĚĂ Ä?ŽžƉĂŜŚĹ?Ă͘ KĆ? Ä‚Ä?Ĺ?ŽŜĹ?Ć?ƚĂĆ? Ć‰Ĺ˝ÄšÄžĆŒÄ†Ĺ˝ Ć‰Ä‚ĆŒĆ&#x;Ä?Ĺ?Ć‰Ä‚ĆŒ ĚĂ Ć?Ć?ĞžÄ?ĹŻÄžĹ?Ä‚ 'ÄžĆŒÄ‚ĹŻ KĆŒÄšĹ?ĹśÄ„ĆŒĹ?Ä‚Í• Ĺ˝ĆŒÄ‚ Ä?ŽŜǀŽÄ?ĂĚĂ͕ Ć‰Ĺ˝ĆŒ Ć?Ĺ?Í• Ć?ĞƾĆ? ĆŒÄžĆ‰ĆŒÄžĆ?ĞŜƚĂŜƚĞĆ? ĹŻÄžĹ?Ä‚Ĺ?Ć? Žƾ Ć‰ĆŒĹ˝Ä?ĆľĆŒÄ‚ÄšĹ˝ĆŒÄžĆ?Í• Ä?ŽŜĆ?ŽĂŜƚĞ ÄšĹ?Ć?Ć‰Ć Äž Ĺ˝ Ä‚ĆŒĆ&#x;Ĺ?Ĺ˝ Ďώϲ Äš > Ĺ? Ç‘ ϲ ϰϏϰ͏ϳϲ ĹŻ , Ĺ? Ćš ĎĎ° Äš Ĺ? Äš ĎŽĎŹĎĎľ FlĂĄ i P t G i ĂŁ Di t P id t CONSTRUTORA BARBOSA MELLO S/A CNPJ/MF - 17.185.786/0001-61 JUCEMG – 3130003740-1 Ata de AssemblĂŠia Geral Ordinaria - Data, hora e local: 29 de abril de 2019, Ă s 15:00, na sede social da Companhia, situada na Rua ParaĂba, nÂş 1.124, Bairro Savassi, em Belo Horizonte, estado de Minas Gerais, CEP 30.130-145. Aviso aos Acionistas e Convocação: Dispensados nos termos do artigo 133, § 4Âş, da Lei 6.404/76. Presença: presentes todos os acionistas da Companhia. Mesa: Guilherme Moreira Teixeira e Alexandre Abreu Lobato, Presidente e SecretĂĄrio, respectivamente. Ordem do Dia: (i) Tomar as contas dos administradores, examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras do exerFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGRV QD HGLomR GRV MRUQDLV 'LiULR 2ÂżFLDO GH 0LQDV *HUDLV H +RMH em Dia do dia 25 de abril de 2019; e (ii) 'HOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR de 2018. Deliberaçþes: Os acionistas aprovaram por unanimidade: (i) os RelatĂłrios da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referente ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, conforme publicaçþes QR Âł'LiULR 2ÂżFLDO de Minas Geraisâ€? e no “Hoje em Diaâ€?, ambos nas respectivas ediçþes do dia 25 de abril de 2019; (ii) restar prejudicada a deliberação acerca da destinação do resultado do exercĂcio social encerrado 31 de dezembro de 2018, em razĂŁo da apuração de prejuĂzos pela Companhia, no valor de R$ 24.188.437,96 (vinte e quatro milhĂľes cento e oitenta e oito mil quatrocentos e trinta e sete reais e noventa e seis centavos) que serĂŁo compensados, parcialmente, da seguinte forma: • R$ 1.013.265,99 (hum milhĂŁo treze mil duzentos e sessenta e cinco reais e noventa e nove centavos) compensados com a reserva de lucros; • R$ 13.332,228,24 (treze milhĂľes trezentos e trinta e dois mil duzentos e vinte e oito reais e vinte e quatro centavos) compensados com a reserva legal; • R$ 9.842.943,73 (nove milhĂľes oitocentos e quarenta e dois mil novecentos e quarenta e trĂŞs reais e setenta e trĂŞs centavos) serĂŁo mantidos em prejuĂzos acumulados para amortização com resultados futuros. (iii) aprovar a lavratura da presente Ata sob a forma de SumĂĄrio. Encerramento Lavrada a presente ata na forma sumĂĄria que p FySLD ÂżHO GD WUDQVFULWD HP OLYUR SUySULR DVVLQDGD SHORV DFLRQLVWDV *XLOKHUPH 0RUHLUD 7HL[HLUD &DUORV 0RUHLUD 7HL[HLUD Beatriz Teixeira Siqueira, Helena Teixeira Rios, Andrea FĂĄtima Campello Coelho Couri, AlĂcia Maria Gross FigueirĂł , Bruno Costa Carvalho de Sena, ALMPS Participaçþes Ltda. (neste ato representada por seu sĂłcio, Alexandre Abreu Lobato), ENMOL Participaçþes Ltda. (neste ato representada por sua sĂłcia MĂ´nica Abreu Lobato) e HEFE Participaçþes Ltda. (neste ato representada por sua sĂłcia ClĂĄudia Abreu Lobato Ferreira e Souza) e serĂĄ arquivada na Junta Comercial do estado de Minas *HUDLV SDUD WRGRV RV ÂżQV OHJDLV Belo Horizonte, 29 de abril de 2019. Guilherme Moreira Teixeira - Presidente da AGO; Alexandre Abreu Lobato - SecretĂĄrio da AGO; Carlos Henrique Salge Recife - OAB/MG 63.470. Assinam de forma digital *XLOKHUPH 0RUHLUD 7HL[HLUD $OH[DQGUH $EUHX /REDWR H &DUORV +HQULTXH 6DOJH 5HFLIH -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
IUHQWH DR SURFHVVR GH OLTXLGDomR Âą $QDOLVH SDUD IRUPDOL]DomR GH XP 7$& MXQWR DR 03 H Âą 1RYD DYDOLDomR GRV LPyYHLV XUEDQRV H UXUDLV $ 'LUHWRULD )DELDQR 9D] &DUGRVR /LTXLGDQWH 5RPPHO %UXQR 3LPHQWD %RP 'HVSDFKR GH PDLR GH
SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DE CERVEJA E BEBIDAS EM GERAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - Ficam os Associados Regulares do Sindicato das IndĂşstrias de Cerveja e Bebidas em Geral do Estado de Minas Gerais convocados para uma Assembleia Geral a se realizar no dia 08 (oito) de julho de 2019, no perĂodo de 10:00 Ă s 18:00 horas, na Av. do Contorno, 4.456 - 5Âş andar sala 01 - FuncionĂĄrios, no municĂpio de Belo Horizonte - MG, para eleição da Diretoria, Conselho Fiscal, Delegados junto ao Conselho de Representantes da FIEMG e seus respectivos suplentes, devendo o registro de chapas ser apresentado na sede do Sindicato, no endereço acima, no perĂodo de 20 (vinte) dias a contar da data de publicação deste aviso. A impugnação dos candidatos poderĂĄ ser feita no prazo de 05 (cinco) dias, a contar da divulgação da relação das chapas registradas. Belo Horizonte, 17 de maio de 2019. MĂ RIO MORAIS MARQUES - PRESIDENTE.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH H SUHVHQFLDO SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD FUNDAC - Fundação de Educação, Artes e Cultura 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
PARQUE EMPRESARIAL CONTAGEM S/A, CNPJ 14.284.736/0001-43 por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel e o Conselho Municipal de Meio Ambiente torna público que solicitiou atravÊs do processo administrativo: nº 1574/01-2019 (FCE 05402/2019-03A) autorização de terraplenagem, no endereço: Av. Wilson Tavares Ribeiro, 1025, Bairro Fazenda Mandu. Contagem -MG
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 23/GAPLS/2019 OBJETO: Contratação de empresa especializada em serviços de lavanderia. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 17/05/2019. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 29/05/2019 as 08:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
LEGISLAÇÃO
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OPERAÇÕES CAMBIAIS
Wesley Batista vira réu por burlar delação Empresário é acusado de usar informações privilegiadas para obter ganhos no mercado financeiro
Brasília - A Justiça Federal decidiu tornar réu o empresário Wesley Batista em denúncia feita pelo Ministério Público Federal (MPF) de São Paulo pelo crime de insider trading, correspondente ao uso de informações privilegiadas para a obtenção de ganhos no mercado financeiro, em operações cambiais das companhias Seara Alimentos e Eldorado Celulose em meados de 2017, época em que havia firmado acordo de delação premiada que ainda estava sob sigilo. A confirmação da decisão judicial foi feita à Reuters pela defesa do empresário, que em nota negou irregularidades no caso. “Já foram apresentados dados e documentos para demonstrar a regularidade e necessidade de operações de câmbio para as empresas e também para comprovar a ausência de fundamento na acusação de uso de informação privilegiada pois o empresário não tinha como saber quando a sua colaboração seria homologada pelo STF”, disse a nota do advogado Eugenio Pacelli, defensor de Wesley.
MARCELO CAMARGO/AGÊNCIA BRASIL
Em sua segunda acusação criminal contra o empresário por esse crime, o MPF alega que Wesley se valeu de informações privilegiadas para fazer operações ilegais nas duas companhias que, diante da divulgação das delações dos executivos da J&F, levaram à forte alta da moeda norte-americana e renderam a ele, segundo o MPF, quase R$ 70 milhões a partir de contratos de dólar negociados dias antes. Relatórios periciais da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e da Procuradoria-Geral da República (PGR) demonstraram atipicidade das transações realizadas. A Eldorado, por exemplo, adquiriu contratos de dólar a termo em 9 e 16 de A Justiça Federal aceitou denúncia do Ministério Público Federal contra Wesley Batista maio no valor total de US$ semestre de 2016, afirmou Wesley - e o seu irmão da denúncia anterior, mas 280 milhões, equivalente o MPF. Joesley Batista - já tinham posteriormente foram beao triplo de todo o lucro As datas coincidem com sido denunciados por insider neficiados por decisões que obtido pela empresa no ano o período entre o acordo trading pelo MPF na qual já os tiraram da cadeia e deanterior, segundo o MPF. de colaboração premiada, são réus, no caso referente a terminaram o cumprimento A Seara, por sua vez, firmado com o Supremo Tri- ganhos ilegais obtidos com a de medidas cautelares. efetuou a compra de dólar bunal Federal (STF) no início venda e a recompra de ações O Supremo Tribunal de futuro no montante de US$ de maio, e a divulgação de da JBS e com negociações de Federal (STF) ainda não 25 milhões entre os dias 10 seu teor, no dia 17. Além outros contratos de dólar na decidiu se vai revogar os e 16 de maio, quantia 50 disso, o MPF afirma que mesma época da delação termos do acordo de delavezes superior à média das obteve troca de mensagens premiada. ção premiada dos irmãos operações que a empresa vi- de WhatsApp de Wesley Os dois chegaram a ser Batista que foi pedido pela nha realizando no mercado determinando a realização presos preventivamente Procuradoria-Geral da Recambial desde o segundo das operações. em razão das investigações pública. (Reuters)
ACESSO À INFORMAÇÃO
Governo recebeu mais de 745 mil pedidos
Brasília - Desde que a Lei de Acesso à Informação (LAI) entrou em vigência, em 16 de maio de 2012, o Executivo federal já recebeu mais de 745 mil pedidos de informações via essa ferramenta. De acordo com balanço divulgado ontem pela Controladoria-Geral da União (CGU), desse total, 93,5% foram respondidas dentro do prazo legal. “O Poder Executivo Federal sempre apresentou um alto índice de cumprimento da Lei de Acesso. Atualmente, apenas 827 (0,11%) dos pedidos ficaram sem manifestação do órgão ou entidade procurado. Esse número vem caindo de maneira sistemática, ao longo do tempo”, informou, em nota. O diretor de Transparência e Controle Social da CGU, Otávio de Castro Neves, comemora os resultados. “A lei foi incorporada pela sociedade e por diferentes setores. Há desde o cidadão que faz pedido para tentar resolver uma questão pessoal, algum acesso ao serviço público, membros da academia que usam a LAI para suas pesquisas, o setor privado querendo saber da tomada de decisão dos governos para fazer seus planejamentos”, disse. As solicitações restantes ainda estão no período que os órgãos e entidades têm para responder, de até 20 dias, prorrogáveis por mais dez dias. O tempo médio de resposta é de 15,89 dias. Das respostas enviadas, o acesso à informação foi concedido, total ou parcialmente, em 74,58% e negado em 8,26% por conter dados pessoais ou sigilosos, demanda incompreensível ou genérica, e até envolver processo decisório em curso. O restante dos pedidos não foi atendido por não tratar de matéria da competência legal do órgão solicitado, pela informação não existir ou por solicitações duplicadas. De acordo com a CGU, o Ministério da Economia re-
cebeu a maior quantidade de pedidos via LAI, seguido por Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), Caixa Econômica Federal e Superintendência de Seguros Privados.
à autoridade de monitoramento alertas aos gestores para que plataforma sem custos para da LAI neste órgão. Se mesmo respondam as demandas pen- estados e municípios atenderem assim a entidade não responder dentes no sistema”, informou demandas de acesso à informaao pedido, o solicitante poderá a CGU. ção, e também vai franquear apresentar recurso à CGU, Os dados foram extraídos do código fonte (linguagem de para que sejam apresentados Sistema Eletrônico do Serviço programação) do sistema usado esclarecimentos. de Informação ao Cidadão para a prestação de informações. “A CGU atua para que os (e-SIC), desenvolvido pela A CGU também presta apoio órgãos atinjam um nível de CGU. A ferramenta permite aos entres federativos com a Origem - Os pedidos foram excelência na qualidade das encaminhar e acompanhar pe- capacitação de servidores e oriundos de mais de 90% dos respostas e no cumprimento dos didos de acesso à informação com devolução dos resultados municípios brasileiros. Os so- prazos da LAI. Mensalmente, a mais de 300 instituições do individuais dos órgãos analisalicitantes estão localizados, é realizado um monitoramento Executivo federal. dos na pesquisa Escala Brasil principalmente, nos estados das omissões e são emitidos O governo federal prepara Transparente.(ABr) de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e no Distrito Federal. A maior parte é do sexo masculino (54,4%). Dos solicitantes que informaram o grau de escolaridade, 36,7% Brasília - Em 23 de novembro do ano ser um direito do cidadão. Nada mais possuem nível superior; 23,6% passado, o secretário-geral da ONG é importante do que saber para onde têm ensino médio; e 4,4% o Contas Abertas, Gil Castelo Branco, estão indo os recursos obtidos com o ensino fundamental. Quanto fez uma denúncia na ouvidoria de pagamento de impostos”, explica Gil. à profissão, há empregados uma autarquia federal por causa do “Nós enfrentamos dificuldades que do setor privado, servidores uso irregular de um carro oficial em seriam muito maiores se a lei não exispúblicos, estudantes, profesBrasília. Sem obter retorno, ele buscou tisse”, crê o especialista. “O problema sores, jornalistas e empresáo órgão em janeiro deste ano e tentou maior é mudar uma cultura. Mudar a rios. A CGU informou ainda saber quais as providências tomadas. cultura do sigilo e do secreto que prevaque, em casos de negativa do Para a verificação, ele acionou a Lei de leceu durante tantos anos”, acrescenta. acesso, informação incompleta Acesso à Informação (LAI). O presidente da Comissão Especial ou omissão, o cidadão pode reConforme a LAI, “o órgão ou entidade de Proteção de Dados da Ordem dos correr em até quatro instâncias pública deverá autorizar ou conceder Advogados do Brasil (OAB), Flávio Unes, dentro do governo federal. o acesso imediato à informação disfaz coro em defesa da LAI, que “apenas “Há espaço para se avançar”, ponível”. Não sendo possível o acesso inaugurou a provocação de mudança reconheceu diretor de Transimediato, a lei estabelece um prazo da cultura de sigilo”. Ele avalia que parência e Controle Social da para responder o pedido, “o órgão ou implementação ideal da LAI em todos CGU. “Há órgãos que têm entidade que receber o pedido deve- os níveis de Federação (União, estados uma característica de ser mais rá, em prazo não superior a 20 dias”. e municípios), “vai exigir o treinamento recluso que os outros, mas o Apesar da norma, Castelo Branco ainda de pessoal, mais atuação por parte dos cenário é extremamente posinão obteve retorno. Depois de alguns órgãos de controle e do Judiciário”. tivo. A gente tem conseguido adiamentos, ele aguarda a informação A gerente-executiva da Associação sim na maioria dos casos ser para 22 de maio, conforme foi avisado Brasileira de Jornalismo Investigativo transparente. Nos casos que pela autarquia. (Abraji), Marina Atoji, acrescenta que ainda há dificuldades há fer“De maneira geral, políticos e auto- além da diferença de aplicação da LAI ramentas para que as pessoas ridades não gostam de ser fiscalizados. entre os entes da Federação, há desníveis recorram”, ressalta o diretor Isso extrapola partidos políticos”, afir- entre os Três Poderes. da CGU. ma Castelo Branco. Há mais de uma “Tradicionalmente, o Executivo feCastro Neves pontua que década, ele está à frente da ONG que deral apresentou índices razoáveis de “algumas áreas cinzentas, lida com o monitoramento do orçamento atendimento a pedidos de informação. precisam de definições mais público federal. Mas, têm havido relatos mais frequentes claras”. Mas lembra que “ao Apesar da demora em obter resposta de dificuldades para obter respostas mesmo tempo que tem que sobre o episódio envolvendo o carro ofia pedidos. O Legislativo federal tem dar transparência, o Estado cial, Castelo Branco avalia positivamente diferenças entre si: a Câmara apresenta tem que ser responsável com a LAI. “Essa lei criou oportunidade melhor capacidade de atendimento do quem está sob a tutela dele”. para termos acesso a documentos que que o Senado. O Judiciário ainda impõe Já nos casos em que o órgão até então eram impossíveis. A transpa- obstáculos significativos - dependendo do não responde um pedido dentro rência aprimora o gasto, a qualidade da tribunal, é difícil até mesmo apresentar o do prazo legal, o cidadão pode despesa, a legalidade do ato, além de pedido de informações”, detalha. (ABr) entrar com uma reclamação pelo sistema e-SIC, direcionada
ONG aguarda resposta desde janeiro
TRIBUTOS
Aumento da Cofins na importação na pauta do STF Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) irá decidir se é constitucional o aumento em 1 ponto percentual da alíquota da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins-Importação) incidente sobre bens classificados na Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (Tipi), introduzida pelo artigo 8º, parágrafo 21, da Lei 10.865/2004, com redação dada pela Lei 12.715/2012. A matéria teve repercussão geral reconhecida pelo plenário virtual da Corte e é tratada no Recurso Extraordinário (RE) 1178310, de relatoria do ministro Marco Aurélio Mello. O recurso também discute a vedação ao aproveitamento integral dos créditos oriundos do pagamento do imposto, considerado o princípio da não cumulatividade (não cobrar um tributo várias vezes sobre o mesmo produto) previsto na Constituição Federal. No caso dos autos, uma empresa importadora questiona acórdão do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4) que, ao desprover apelação, entendeu constitucional o recolhimento da Cofins-Importação aumentada em 1%. Ela alega que a regra deveria ter sido inserida no ordenamento jurídico por meio de lei complementar. “O alcance do acréscimo a apenas parte dos importadores constitui medida anti-isonômica, em tratamento desigual entre os contribuintes, além de revelar distinção entre os bens e serviços em razão da procedência ou destino”, sustenta. Ainda de acordo com a empresa, a norma desrespeita a não cumulatividade prevista no parágrafo 12 do artigo 195 da Constituição Federal, ante a impossibilidade de aproveitamento integral dos créditos da contribuição paga para abatimento do cálculo da tributação. A União defende que a instituição do adicional de alíquota da Cofins-Importação é instrumento de promoção da paridade na oneração (equilíbrio de custos) entre os produtos externos (importados) e internos (nacionais), tendo em vista o aumento da carga tributária sobre estes últimos. Sustenta que a previsão constitucional a respeito da não cumulatividade tributária não especifica a forma pela qual deve ser implementada. O relator, ministro Marco Aurélio Mello, pronunciou-se pelo reconhecimento da repercussão geral da matéria discutida no recurso. “Tem-se matéria a exigir pronunciamento do Supremo”, disse. A manifestação do relator foi seguida por maioria. A matéria será submetida posteriormente a julgamento do plenário físico do STF. (As informações são do STF)
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POLĂ?TICA politica@diariodocomercio.com.br
EXECUTIVO
Bolsonaro questiona investigação no Rio Presidente da RepĂşblica indicou que a ação do MPRJ ĂŠ uma tentativa de atingi-lo Dallas - O presidente Jair Bolsonaro indicou ontem que as investigaçþes do MinistĂŠrio PĂşblico do Rio de Janeiro (MPRJ) que envolvem um de seus filhos, o senador FlĂĄvio Bolsonaro (PSL-RJ), sĂŁo uma tentativa de atingi-lo, e colocou seu sigilo fiscal Ă disposição. “Querem me atingir? Venham para cima de mim! Podem vir para cima de mim. Querem quebrar meu sigilo, eu sei que tem que ter um fato, mas eu abro o meu sigilo. NĂŁo vĂŁo me pegarâ€?, disse Bolsonaro em Dallas, nos Estados Unidos, ao ser questionado por repĂłrteres sobre as investigaçþes do MPRJ que envolvem FlĂĄvio. O presidente, que viajou aos EUA para receber uma premiação da Câmara de ComĂŠrcio Brasil-Estados Unidos, disse que “grandes setores da mĂdiaâ€? estĂŁo insatisfeitos com o governo porque ĂŠ “um governo de austeridade, ĂŠ um governo de responsabilidade com o dinheiro pĂşblico, ĂŠ um governo que nĂŁo vai mentir e nĂŁo vai aceitar negociaçþes, nĂŁo vai aceitar conchavos para atender interesse de quem quer que seja. E ponto finalâ€?. FlĂĄvio Bolsonaro passou a ser investigado pelo MinistĂŠrio PĂşblico apĂłs o Conselho
de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontar movimentaçþes atĂpicas de seu ex-assessor parlamentar na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) FabrĂcio Queiroz. TambĂŠm foram identificados depĂłsitos suspeitos na conta do prĂłprio senador. Reportagem publicada no site da revista Veja na quarta-feira (15) afirmou que o MP apontou indĂcios de que FlĂĄvio tenha utilizado negociaçþes de imĂłveis para lavar dinheiro entre 2010 e 2017. A suspeita foi apontada pelo MPRJ ao solicitar a quebra dos sigilos bancĂĄrio e fiscal do senador, que foi concedida pela Justiça Rio de Janeiro. Segundo os promotores, o entĂŁo deputado estadual teria lucrado R$ 3 milhĂľes em transaçþes imobiliĂĄrias de R$ 9 milhĂľes envolvendo 19 imĂłveis em que hĂĄ “suspeitas de subfaturamento nas compras e superfaturamento nas vendasâ€?, disse a Veja. Em nota publicada no Twitter, o senador afirmou que “nĂŁo sĂŁo verdadeiras as informaçþes vazadas na revista Veja acerca de meu patrimĂ´nioâ€?. “Continuo sendo vĂtima de seguidos e constantes vazamentos de informaçþes
contidas em processo que estĂĄ em segredo de justiça. Os valores informados sĂŁo absolutamente falsos e nĂŁo chegam nem perto dos valores reais. Sempre declarei todo meu patrimĂ´nio Ă Receita Federal e tudo ĂŠ compatĂvel com a minha rendaâ€?, acrescentou. O senador lamentou que “algumas autoridades do Rio de Janeiro continuem a vazar ilegalmente Ă imprensa informaçþes sigilosas, querendo conduzir o tema publicamente pelos meios de comunicação e nĂŁo dentro dos autosâ€?, e disse que ficarĂĄ provado dentro do processo legal que jamais cometeu qualquer irregularidade. Reportagem do jornal Folha de S.Paulo de ontem afirma que a quebra do sigilo de FlĂĄvio atinge tambĂŠm ao menos cinco ex-assessores do presidente Jair Bolsonaro que trabalharam tanto no gabinete do pai quando era deputado federal como no de FlĂĄvio na Alerj. Relaçþes exteriores - Bolsonaro disse ser homenageado em Dallas, nos Estados Unidos, que o “Brasil de hojeâ€? quer o povo e os empresĂĄrios norte-americanos por perto e se disse convicto que a relação
MARCOS CORRĂŠA - PR
Nos EUA, Jair Bolsonaro colocou o seu sigilo fiscal à disposição
do Brasil com os EUA resultarĂĄ em comĂŠrcio e em novos acordos entre os dois paĂses. “O Brasil de hoje ĂŠ amigo dos Estados Unidos, o Brasil de hoje respeita os Estados Unidos e o Brasil de hoje quer o povo americano e os empresĂĄrios americanos ao nosso ladoâ€?, disse o presidente ao receber o prĂŞmio. Em seu discurso, Bolsonaro tambĂŠm criticou a imprensa e fez referĂŞncia Ă s manifestaçþes que levaram dezenas de milhares de pessoas Ă s ruas de cidades de todo o paĂs na quarta-feira contra o bloqueio de verbas do MinistĂŠrio da Educação. “Ontem vimos em algumas capitais de Estados marchas pela educação, como se a educação atĂŠ o final do ano passado fosse uma maravilha
no Brasil. Temos um potencial humano fantĂĄstico, mas a esquerda brasileira entrou, infiltrou e tomou nĂŁo sĂł a imprensa brasileira, mas tambĂŠm em grande parte as universidades e as escolasâ€?, acusou. Bolsonaro mencionou a situação vivida na Venezuela, mas preferiu dar mais destaque Ă Argentina, que terĂĄ eleiçþes presidenciais em outubro, afirmando que o paĂs vizinho estĂĄ “indo para um caminho bastante complicadoâ€?, numa referĂŞncia Ă possibilidade de a ex-presidente argentina Cristina Kirchner vencer a eleição no paĂs. O presidente afirmou que viajarĂĄ em breve Ă Argentina e disse que buscarĂĄ “colaborar com o paĂsâ€?, assegurando no entanto que nĂŁo irĂĄ se intrometer em assuntos locais. (Reuters)
LEGISLATIVO
Bivar alerta para a necessidade de conseguir votos BrasĂlia - O governo Jair Bolsonaro começou a entender que o Poder Legislativo ĂŠ um dos pilares da governabilidade, mas precisa se dar conta de que necessita de votos para aprovar as propostas de interesse no Congresso Nacional sem “aviltarâ€? os seus princĂpios, afirmou o presidente do PSL e deputado federal, Luciano Bivar (PE). Segundo o dirigente do partido de Bolsonaro, o governo abriu negociação com partidos da Câmara para garantir votos
para a aprovação da reforma da PrevidĂŞncia, tendo o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, como o interlocutor de conversas com lĂderes partidĂĄrios sobre possĂveis indicaçþes. “O governo tem que entender que ele precisa dos votos para fazer as reformas que ele quer sem, com isso, se aviltarâ€?, disse o presidente do PSL. “O governo jĂĄ estĂĄ entendendo que o Poder Legislativo faz parte da estrutura de governabilidade.â€? Bivar reconhece que tanto Bolsonaro quanto os deputados
ENERGISA TOCANTINS TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. CNPJ/MF: 32.655.445/0001-04 NIRE: 31300124215 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Energisa Tocantins Transmissora de Energia S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 26 de abril de 2019, lavrada na forma de sumĂĄrio. 1. Data, hora e local: Aos 26 dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 19:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Praça Rui Barbosa, nÂş 80 (parte), na Cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença do Ăşnico acionista representando D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR “Livro de Presença de Acionistasâ€?. 3. Mesa: Presidente, o Sr. MaurĂcio Perez Botelho, e SecretĂĄrio, o Sr. Carlos AurĂŠlio M. Pimentel. 4. Deliberaçþes: Pelo Ăşnico acionista representando a totalidade do capital social da Companhia, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 4.1. Em Assembleia OrdinĂĄria: 4.1.1 Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.1.2 Aprovar, depois de examinados e discutidos, o UHODWyULR DQXDO H DV FRQWDV GD DGPLQLVWUDomR EHP FRPR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, dispensada a publicação dos documentos de que trata o art. 133 que, de acordo com o inciso II do art. 294 da Lei 6.404/76, serĂŁo autenticados e arquivados no Registro de ComĂŠrcio, juntamente com a presente ata. 4.1.3 Consignar, em cumprimento ao disposto pelo artigo 132, inciso II da Lei nÂş 6404/76, que em razĂŁo do prejuĂzo apurado no exercĂcio VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH ÂżFD SUHMXGLFDGD D GHOLEHUDomR D UHVSHLto da destinação dos resultados e da distribuição de dividendos. 4.2. Em Assembleia ExtraordinĂĄria: 4.2.1 Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.2.2 Fixar o montante global da remuneração anual dos administradores da Companhia para o exercĂcio de 2019 no montante proposto pelas acionistas presentes, que rubricado e DXWHQWLFDGR SHOD PHVD ÂżFD DUTXLYDGR QD &RPSDQKLD FRPR GRF 5. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) MaurĂcio Perez Botelho – Presidente; as) Carlos AurĂŠlio M. Pimentel – SecretĂĄrio. Acionista: as) Energisa S/A - Acionista representada pelo Diretor Mauricio Perez Botelho. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas de Assembleias Gerais da ENERGISA TOCANTINS TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A. Cataguases, 26 de abril de 2019. Carlos AuUpOLR 0 3LPHQWHO 6HFUHWiULR &HUWLÂżFR TXH R DWR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH GD HPSUHVD ENERGISA TOCANTINS TRANSMISSORA DE ENERGIA S.A., de nire 3130012421-5 e protocolado sob o nĂşmero 19/204.672-1 em 14/05/2019, encontra-se registrado na JUCEMG sob o nĂşmero 7303890, em 15/05/2019. O ato foi deferido digitalmente pela Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
do PSL foram eleitos a partir de um discurso anti-establishment. Mas defende que ĂŠ necessĂĄrio entrar no jogo polĂtico sem que a bandeira de campanha impeça o governo de fazer articulação polĂtica. “O grande problema na articulação polĂtica ĂŠ o seguinte, que nĂłs fomos eleitos numa questĂŁo de ser contra o establishment, contra o sistema... EntĂŁo a gente tem um certo respeito tambĂŠm a esse movimentoâ€?, afirmou Bivar. “Mas nem sempre a regra da polĂtica ĂŠ assim, porque se demoniza muito o polĂtico, a articulação, a troca de cargos.â€? Bivar afirmou nĂŁo ver problema em partidos indicarem nomes para cargos no governo, mas se disse contra uma eventual “porteira fechadaâ€? - prĂĄtica em que um determinado partido detĂŠm uma pasta para nomear do ministro a escalĂľes inferiores. “Claro que os parlamentares tĂŞm suas bases... o polĂtico indica as pessoas de sua base, e o Executivo passa pelo seu detector de tecnicidadeâ€?, reforçou. Bolsonaro, que estĂĄ em viagem aos Estados Unidos, disse em um tuĂte ontem que jamais vai abrir mĂŁo dos princĂpios fundamentais que sempre defendeu e com os quais a maioria dos brasileiros sempre se identificou. “O Brasil
pediu uma nova forma de se relacionar com os Poderes da RepĂşblica, e assim seguirei, em respeito mĂĄximo Ă populaçãoâ€?, afirmou. PrevidĂŞncia - Questionado na entrevista Ă Reuters sobre a possibilidade de alteraçþes no texto da reforma da PrevidĂŞncia para facilitar sua aprovação, como mudanças no BenefĂcio de Prestação Continuada (BPC) e a aposentadoria rural, Bivar sinalizou ser contra a modificação da proposta e comparou a situação a uma “grande salada de frutasâ€?. “Se cada um quiser tirar a fruta que nĂŁo gosta, nĂŁo vai ter salada. Vai chegar a um ponto que algumas coisas vĂŁo ter que ir para votação mesmo contrariando alguns segmentosâ€?, afirmou. O parlamentar aposta na pressĂŁo popular para aprovar a reforma e se mostrou otimista inclusive em relação ao cronograma de votaçþes. Para ele, a Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) serĂĄ votada dentro do calendĂĄrio previsto. A expectativa ĂŠ que seja votada ainda em junho na comissĂŁo especial e que possa seguir para o plenĂĄrio da Câmara em julho. ConďŹ ança - Ao falar sobre a MP 870, medida editada por Bolsonaro para modificar a
estrutura dos ministĂŠrios e mais recente calo do governo no Congresso, Bivar garantiu que serĂĄ aprovada, e que as mudanças promovidas no texto consideradas como derrotas ao Executivo serĂŁo revertidas. Um desses reveses diz respeito ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O texto original da MP transferia o ĂłrgĂŁo para o MinistĂŠrio da Justiça, mas durante a discussĂŁo da medida na comissĂŁo mista parlamentares devolveram o conselho Ă pasta da Economia. O deputado fia-se principalmente no presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para aprovar a MP na prĂłxima semana. Segundo ele, Maia, que jĂĄ trocou farpas pĂşblicas com Bolsonaro, ĂŠ um homem “de muito bom sensoâ€?, que nĂŁo tem a intenção de “atrapalharâ€? o governo sobre a votação da medida. A MP perde a validade no dia 3 de junho e ainda terĂĄ de ser votada pelos plenĂĄrios da Câmara e do Senado. Se ela perder a validade - outro temor do governo -, o rearranjo administrativo do inĂcio do governo Bolsonaro, com 22 ministĂŠrios, serĂĄ desfeito e, por exemplo, a pasta da Economia voltarĂĄ Ă configuração anterior, de Fazenda, Planejamento e IndĂşstria e ComĂŠrcio Exterior (Mdic). (Reuters)
MourĂŁo minimiza as manifestaçþes BrasĂlia - As manifestaçþes que ocuparam as ruas de vĂĄrias cidades do PaĂs na quarta-feira (15) nĂŁo desestabilizam o governo e sĂŁo uma coisa pontual, avaliou ontem o vice-presidente Hamilton MourĂŁo. “NĂŁo vejo issoâ€?, disse, ao ser perguntado se afetaria o governo do presidente Jair Bolsonaro. “Todos os protestos foram de forma tranquila, com exceção do Rio de Janeiro, que aĂ aparecem aqueles infiltrados em final de atividade.â€? Questionado se havia um risco de as manifestaçþes cresceram, como aconteceu com as chamadas jornadas de junho, em 2013, que abalaram o governo da entĂŁo presidente, Dilma Rousseff, MourĂŁo disse acreditar que os protestos, contra o contingenciamento das verbas para educação, foram pontuais. “Eu nĂŁo posso dizer isso, mas eu julgo que nĂŁo (hĂĄ risco de crescerem). Foi uma coisa pontual e Ă medida que todas as decisĂľes que o governo estĂĄ tomando e, principalmente, tenho certeza que vai ser aprovada a nova PrevidĂŞncia no final de julho, inĂcio de agosto, isso vai mudar as expectativas econĂ´micas e os recursos vĂŁo voltar Ă s universidades e aos outros setores do governo e a vida vai seguir seu curso normalâ€?, afirmou. Os protestos reuniram dezenas de milhares de pessoas na quarta-feira em cidades de todo o paĂs. O foco foi o contingenciamento que atingiu as universidades, em torno de 30% das chamadas verbas discricionĂĄrias - usadas para pagar ĂĄgua, luz, manutenção e insumos de laboratĂłrios, entre outros. MourĂŁo voltou a dizer que o governo nĂŁo soube comunicar o bloqueio no orçamento, por se tratar de uma prĂĄtica comum em todas as gestĂľes. “TĂĄ havendo uma desinformação nessa histĂłria toda. Contingenciamento de recursos houve ao longo de todos esses perĂodos, acho que tem que ser mostrado o quanto ocorreu em anos anterioresâ€?, disse. Apesar de ressaltar que as manifestaçþes sĂŁo uma forma da sociedade mostrar o “desencantoâ€? com algumas coisas que acontecem, o vice-presidente voltou a ressaltar que houve “exploração polĂticaâ€?. “Se era um protesto pela educação por que tinha ‘Lula Livre’?â€?, disse. (ABr/Reuters)
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ESTÁDIO ALVINEGRO
Arena MRV não teme contestações do MPMG Possível proibição da construção, orçada em R$ 410 milhões, traria prejuízos à economia do município THAÍNE BELISSA
As contestações do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) em relação à legalidade da construção da Arena Multiuso MRV - o estádio do Clube Atlético Mineiro - não são vistas como ameaça pelo CEO da Arena MRV, Bruno Muzzi. O executivo se diz confiante em relação à constitucionalidade do processo e reforça a importância da obra, que terá investimento de R$ 410 milhões e deve gerar cerca de 1.200 empregos diretos. Na última semana, o MPMG apresentou uma tutela de urgência cautelar pedindo a suspensão da licença prévia já concedida pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) à obra. O documento traz como justificativas a denúncia de que o empreendimento será erguido em Área de Preservação Permanente (APP) e pode causar danos ambientais irreparáveis. De acordo com o MPMG, a área tem fragmentos de Mata Atlântica, duas nascentes, além de ser habitat da ave capacetinho-do-oco-do-pau, que corre risco de extinção. O documento também traz um alerta do Comitê da Bacia Hidrográfica do Rio das Velhas sobre a possibilidade de que a obra piore um problema de inundações recorrentes na região. O documento afirma que a proibição das obras visa “garantir o meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem como o
perigo de danos ambientais irreversíveis”. O órgão também denuncia o processo de licenciamento ambiental iniciado no Comam. Por meio de sua ouvidoria, o MPMG apresenta uma denúncia anônima de que houve uma “pressão administrativa pela aprovação do empreendimento” e que há inúmeros erros no processo que, inclusive, foram amplamente denunciados pelos técnicos da Secretaria Municipal do Meio Ambiente. Na época em que a licença prévia estava prestes a ser concedida, o órgão chegou a intervir, mas o documento foi aprovado. O CEO da Arena MRV afirma que está confiante na legalidade do processo de concessão de licença ambiental. Ele destaca que, para apresentar a tutela de urgência cautelar, o órgão precisa comprovar o “perigo da demora”, que é quando existe risco de dano concreto, atual e grave. Mas, como a empresa tem apenas a licença prévia não pode iniciar nenhuma fase da obra e, por isso, não há risco iminente, em sua opinião. “A única coisa que fizemos até agora foi cercar o terreno, que é um direito de propriedade. Para iniciarmos as obras precisamos da licença de implantação, mas ainda estamos longe disso porque estamos correndo atrás das 50 condicionantes impostas ao projeto”, afirma. Muzzi explica que o pedido do MPMG não gera efeitos práticos nesse momento justamente porque nem há
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obras para serem paralisadas. No entanto, ele reforça que se houver entendimento por parte da Justiça de que a licença prévia deve ser suspensa, os prejuízos são imensos para a cidade. “Estamos falando de um empreendimento de R$ 410 milhões, que vai gerar 1.200 empregos diretos e o dobro de empregos indiretos. Imagina a repercussão econômica se esse equipamento não puder ser construído?”, questiona. Ele destaca que a arena deve atrair cerca de 4 mil pessoas por evento ou jogo, o que também movimenta o turismo e o comércio local. A expectativa é de que o estádio esteja pronto em 30 meses logo após a aprovação da licença de implantação. Além disso, o CEO garante que as contrapartidas sociais e ambientais serão cumpridas. Entre elas está Expectativa é de que o estádio esteja pronto em 30 meses logo após a aprovação da licença de implantação a criação de uma reserva ecológica de 26 mil metros quadrados, que inclui a nascente existente no local. Também serão construídos Em nota, a Secretaria de urgência cautelar do estádio”, frisou. na região equipamentos das Municipal do Meio Am- MPMG, o órgão afirmou O prefeito lembrou a áreas de saúde e educação, biente respondeu à de- que está em análise no importância da Arena para além de um parque linear núncia do MPMG sobre a jurídico. a economia do município, no entorno do estádio. ilegalidade na concessão O prefeito de Belo Ho- mas destacou que os em“Também vamos proda licença prévia. Segundo rizonte, Alexandre Kalil, preendedores precisam mover melhoria viária. o órgão, o processo seguiu garantiu que a análise do cumprir as contrapartidas Estamos propondo uma procedimento regular e processo de licenciamento sociais. “Um equipamento série de melhorias, como que não tem conhecimen- é feito por técnicos sem como esse é importantíssialargamento de vias, novas to dos “inúmeros erros” nenhum tipo de influência. mo para a região. Mas é um linhas de ônibus e mudancitados na denúncia anô- “Meio ambiente é coisa empreendimento particular ças estruturais importantes nima. Ainda de acordo séria e, como prefeito dessa e que visa lucro e, por isso, como uma alça de ligação com a nota, a secretaria cidade, eu não posso en- precisa dar contrapartidas do Anel Rodoviário à Via desconhece a existência de trar nisso, nem fazer nada e sustentar equipamentos Expressa. As contribuições pressões para aprovação de errado pelo Atlético, como escolas e unidade de que a Arena trará são dida licença. Sobre a resposta Cruzeiro ou América. ‘Eu saúde enquanto existir”, versas e, sem ela, a cidade oficial em relação à tutela não coloco a mão’ nesse disse. (TB) sai perdendo muito”, diz.
Kalil garante: não vou interferir nisso
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TRADIÇÃO
Mascarenhas Barbosa e Roscoe completa 85 anos de operação THAÍNE BELISSA
O ano de 2019 é de comemoração na Construtora Mascarenhas Barbosa e Roscoe, que completa 85 anos de operação em Minas Gerais. Especializada em construção civil pesada e com um portfólio com grandes marcas como Gerdau, ArcelorMittal e Vale, a empresa enfrentou a crise econômica nos últimos anos com investimento em tecnologia e novos processos. No ano passado, a construtora cresceu 10% em faturamento em relação a 2017 e a meta para este ano é avançar mais: 15% sobre o ano passado. De acordo com o diretor-executivo, Annibal Ferraz, a principal atuação da empresa é no segmento industrial, sendo que os setores de mineração e siderurgia são os que concentram o maior número de clientes. A empresa desenvolve projetos diversos, desde as plantas das fábricas, até estruturas específicas como altos-fornos e tanques de construção. A construtora tem sede no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da Capital, mas atende
clientes em todo o País. Os últimos anos foram desafiadores para a empresa, conforme explica o diretor. Com a crise econômica, os investimentos dos clientes em projetos diminuíram drasticamente, levando a empresa a recuar em faturamento. “Para se ter ideia da situação Principal atuação da empresa é no segmento industrial, sendo que os setores de mineração e siderurgia os maiores clientes do mercado, basta olhar JULIO BITTENCOURT para os nossos números em Brumadinho também A expectativa é de que a em 2013, quando faturamos surgiu como um desafio empresa cresça 15% em R$ 700 milhões. Em 2018, no início deste ano, uma faturamento, alcançando atingimos R$ 100 milhões vez que alguns projetos R$ 115 milhões este ano. em receita e esse resultado desse setor precisaram ser Ferraz destaca que, além já representa crescimento interrompidos. Por outro da expectativa da reação de 10% em relação a 2017”, lado, o diretor lembra que do mercado, o otimismo afirma. é nos momentos de crise vem também da força da Ferraz destaca que o que surgem as oportuni- empresa, que viveu ounegócio da construtora dades. Ele acredita que tros momentos difíceis depende da confiança do a revisão dos processos em 85 anos de história, empresário na economia. ligados às barragens nesse mas se manteve. “AcreSe ele percebe que “não há setor pode gerar novas ditamos que o que nos uma luz no fim do túnel”, demandas construtivas trouxe até aqui são seis então para de investir. Ele e, portanto, fomentar o pontos-chaves, que estão acredita que foi isso que setor. atrelados a princípios e aconteceu a partir de 2014, O diretor se diz otimis- valores. Eles são: respeito, mas garante que a empreta em relação a 2019. Ele foco nos relacionamentos, sa conseguiu contornar a Ferraz: negócio depende da confiança do empresário na economia acredita na recuperação simplicidade, melhoria situação. da economia e, para isso, contínua, sustentabilida“Sempre estamos pre- setores, como agronegócio, mineração no Estado em torce pela aprovação da de e comprometimento”, ocupados em fortalecer petróleo e energia. Acredito decorrência da tragédia reforma da Previdência. finaliza. nossa área de tecnologia, que essas serão áreas poassim como adotar novos tenciais para explorarmos métodos e processos. Além num futuro próximo”, diz. www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio disso, nos últimos anos Telefone: (31) 3469-2025 buscamos construir alter- Desafio - A paralisação gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br nativas para atender outros parcial da atividade de
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NEGÓCIOS
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COOPERATIVISMO
Sicoob Credimonte abre agência em comunidade de BH
Meta de abrir, pelo menos, 300 contas, já foi batida DANIELA MACIEL
O Sicoob Credimonte, de Santo Antonio do Monte, na região Centro-Oeste de Minas Gerais, será a primeira cooperativa de crédito a abrir uma agência completa dentro de uma favela em Belo Horizonte. A inauguração será no dia 31 de maio, na comunidade Alto Vera Cruz, região Leste. De acordo com o gerente de Comunicação e Marketing do Sicoob Credimonte, João Henrique do Couto, várias cooperativas com sedes e agências nas cidades do interior estão expandindo suas áreas de atuação para Belo Horizonte e região metropolitana incentivadas pelo Banco Central do Brasil. A escolha do Alto Vera Cruz foi baseada em dois estudos principais. O primeiro, da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), através da Secretaria Municipal de Desenvolvimento (SMDE), que apresenta regiões não bancarizadas e potencialmente bancarizáveis. Neste estudo, o Alto Vera Cruz se destacou pela força do comércio local, que atende não só aquele bairro, mas todo o entorno. O segundo estudo é do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerais (Sebrae Minas) com um raio X da economia local. “Como estamos em uma comunidade carente, vamos trabalhar com foco de inclusão financeira e promoção do crescimento da comunidade. Além do nosso portfólio tradicional, criamos algumas linhas específicas, como o crédito para negativados - de até R$ 2 mil, divididos em até
24 meses -, para regularização de pendências e reinserção das pessoas no sistema financeiro. Outro produto é uma linha de microcrédito para pessoas física e jurídica, para promoção das atividades econômicas, com valor de até R$ 15 mil, em 36 meses”, enumera Couto. Para se integrar à comunidade, o Sicoob conta com o apoio da Central Única das Favelas (Cufa), uma organização não governamental fluminense, cuja essência é a promoção social das favelas, atualmente presente em to-
dos os estados brasileiros e com influência em mais 17 países. Outras parcerias já estão sendo encaminhadas, como com o próprio Sebrae Minas, Instituto Sicoob e Instituto Campus Party. “Além das financeiras, essa agência tem objetivos específicos, com viés social. Existe uma expectativa grande. Estamos em uma região com raio de influência de 100 mil pessoas que não têm até aqui acesso ao serviço bancário. Toda essa população tem que se deslocar para outras regiões da cidade para ir a
Agência já gerou nove postos de trabalho, sendo seis deles ocupados por pessoas da região
uma agência bancária resolver questões simples. Temos uma missão aqui dentro. Nossa meta era abrir 300 contas antes mesmo da inauguração e já conseguimos isso com facilidade, dada a carência desse tipo de serviço”, pontua o gerente de Comunicação.
A nova agência já gerou nove postos de trabalho direto, sendo seis deles ocupados por pessoas da região. “Existe muita desinformação sobre comunidades como o Alto Vera Cruz. Entrevistamos pessoas que desistiram da vaga quando souberam o
lugar. Ao mesmo tempo, encontramos mão de obra altamente qualificada na comunidade. São todos formados e com excelente experiência. Estamos empolgados com esse trabalho porque conhecemos o potencial”, completa o executivo.
“Cooperativismo é o lado pujante da sociedade” DA REDAÇÃO
O governador em exercício de Minas Gerais, Paulo Brant, esteve na Casa do Cooperativismo Mineiro na manhã de ontem para uma agenda de aproximação com o segmento que movimenta quase R$ 50 bilhões por ano, representando uma participação de 8,1% no PIB do Estado. O executivo foi recebido pelo presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, que apresentou o contexto de atuação e os resultados do cooperativismo mineiro, além do trabalho de representação, capacitação, monitoramento e promoção social realizado pela entidade. Após o encontro, Brant enfatizou a importância das cooperativas para o desenvolvimento de Minas e destacou que “esse é o lado da sociedade pujante” e que foi muito bom receber tantas boas notícias vindas
do cooperativismo. O vice-governador também mencionou que esteve no dia 15 de maio, na Expocafé, em Três Pontas, onde se encantou com o trabalho do agronegócio tão fortalecido pelas cooperativas. “Ordem e Progresso. É com esse direcionamento que trabalhamos. Nossas cooperativas estão muito bem, crescendo e demonstrando cotidianamente como contribuir para o desenvolvimento na prática. As cooperativas de crédito, por exemplo, fazem com que o dinheiro circule dentro das próprias comunidades locais, sendo que estão muitas vezes instaladas em municípios onde não há outro tipo de estabelecimento bancário. E esse é apenas um exemplo, porque temos também as cooperativas de saúde, do agro e transporte, entre tantas outras, que vem dando grandes exemplos de
PESQUISA
gestão e impulso ao desenvolvimento. Ao contrário do cenário nacional, mesmo em períodos de crise continuamos admitindo pessoas”, ressaltou Ronaldo Scucato. De acordo com o Anuário de Informações Econômicas e Sociais do Cooperativismo, Minas Gerais é o 4° maior Estado em número de cooperados, com 1,58 milhão de membros, sendo que as 768 cooperativas registradas no Sistema Ocemg empregam quase 40 mil pessoas. Somente no último ano, o setor teve um incremento de 7,7% em sua movimentação econômica, registrando R$ 46,7 bilhões, o que confirma desempenho ascendente das cooperativas mineiras. Atualmente, 22,5% da população mineiras está envolvida com o cooperativismo. Durante o encontro, o vice-governador se colocou à disposição para receber todas as solicitações do Sistema
DIVULGAÇÃO
Brant e Scucato: cooperativas ajudam no desenvolvimento
Ocemg visando à solução de possíveis entraves junto aos órgãos do governo do estado que impactem nas atividades das cooperativas mineiras. Também participaram do encontro o superintendente do Sistema Ocemg Alexandre Gatti Lages, a assessora da
diretoria, Isabela Pérez, e o analista institucional, Geraldo Magela, além do assessor de coordenação política do governo, Cristiano Moreira, do assessor de relações institucionais, Bernardo Silviano Brandão, e do assistente militar do vice-governador, tenente-coronel Natal.
INOVAÇÃO
Modelo de contratação de executivos Fumsoft seleciona startups nacionais pode gerar economia de até 20% com soluções de “cidade inteligente” São Bernardo do Campo - No segundo semestre de 2018, a Flow Executive Finders realizou uma pesquisa com mais de 100 executivos. Em torno de 44% dos entrevistados acreditam que as empresas irão contratar mais líderes nos próximos meses, principalmente, os que estiverem ligados à transformação digital e à estruturação de capital. O estudo ainda revela que 90% deles receberam ao menos uma proposta de um novo emprego em 2018. E os motivos que têm incentivado os turnovers de líderes nas empresas são: falta de governança assertiva, de autonomia e de projetos desafiadores. Por outro lado, os executivos, que se desligaram das companhias sem ter em mãos um novo emprego, enfrentam um mercado restritivo de contratação. Fato é que a saída de lideranças nas companhias tem gerado atrasos em importantes projetos. Para atender a estas emergências, muitas empresas estão recorrendo às novas opções de mercado, como a contratação interina de líderes, conhecida também como interim management. “O processo é mais ágil e eficiente e totalmente diferenciado das
empresas de seleção de executivos atuais. A contratação neste modelo pode reduzir em média 20% os custos com salário, benefícios e encargo”, ressalta o executivo de finanças da innovativa Executivos Associados, Roberto Lobos. Este modelo analisa minuciosamente cada necessidade do cliente como em um projeto consultivo. Após o diagnóstico profissional, é designado um profissional capacitado para resolver e atuar pelo período determinado. “A grande diferença é que para executar estes trabalhos, é acertado um valor mensal e nada mais. É uma grande chance para as empresas absorverem o conhecimento destas lideranças extremamente gabaritadas”, relata Lobos. O mercado tem se adaptado a esta realidade e cada vez mais as companhias têm buscado os executivos interinos. A executiva de RH da innovativa, Tânia Ludovico, conta que o processo também é uma opção para os casos em que a empresa precisa preencher um gap de funcionários em situações específicas como: período de licença maternidade; ausência por participação do executivo em outro projeto e até um desligamento repentino de
uma posição que requer um executivo sênior participando ativamente das atividades. “Para um cenário onde há uma forte restrição para a contratação, esta é uma solução para não deixar as empresas com queda de agilidade decisória por falta de um líder”, ressalta a executiva. São raras as empresas em que o aumento de quadro de pessoa não é um assunto com pouca ou nenhuma abertura. “Seja por crescimento de faturamento, mudança de processos ou novos negócios. Estes fatores demandam profissionais temporários seja no processo operacional, tático ou estratégico”, comenta Lobos. Há centenas de executivos disponíveis com capital intelectual pulsante a espera de uma oportunidade. “Eles podem trazer ganhos para empresas, mesmo atuando de forma interina. O executivo interino é uma resposta rápida para atender à necessidade e com bagagem e expertise no assunto no qual irá atuar. Com certeza, desenvolverá oportunidade para a melhoria da produtividade, rentabilidade da empresa, elevando o patamar de competitividade e qualidade de gestão do negócio”, finaliza o executivo.
DA REDAÇÃO
Até o dia 31 de maio, a Fumsoft (Sociedade Mineira de Software) recebe inscrições para o programa Acelera MGTI, que vai selecionar startups nacionais interessadas em desenvolver soluções para contribuir com o avanço de Belo Horizonte dentro do conceito de Smart Cities. O termo, que em inglês significa “Cidades Inteligentes”, representa cidades que usam a tecnologia em seu processo de planejamento e desenvolvimento de políticas urbanas, com soluções avançadas em diversos setores, como energia, mobilidade urbana, segurança, saúde entre outros. As startups interessadas deverão acessar o edital através do site http://bit. ly/smart-cities-fumsoft e se inscrever até o dia 31 de maio. Podem participar startups de base tecnológica, focadas em soluções para a cidade que já possuam pelo menos um MVP (Minimum Viable Product - produto minimamente viável) da solução pretendida e que estejam, no mínimo, em fase de descoberta ou va-
lidação do cliente. Após essa etapa, uma comissão julgadora dará notas aos projetos e os que tiverem pontuação maior que 3,5 (em 5) serão convidados a fazer uma apresentação presencial da solução. Ao final desse processo, serão selecionadas 12 empresas para seguir no programa. O resultado será divulgado em 7 de junho. O processo de aceleração, fase em que as startups escolhidas serão assessoradas para desenvolver as suas soluções, durará seis meses e se iniciará no dia 1º de julho. Ao final deste período, elas apresentarão os seus trabalhos e os autores das duas startups que melhor performarem durante o processo ganharão uma viagem internacional para ampliar os seus conhecimentos sobre smart cities, em uma cidade inteligente referência, ainda a ser definida. Projeto na prática - Com apoio da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) e da American Tower do Brasil, empresa líder em conectividade, o programa será um canal de entrada das inovações no municí-
pio. Ao todo, 12 projetos selecionados passam pelo processo de aceleração e serão testados na cidade. “Belo Horizonte ainda está dando os primeiros passos para tornar-se uma cidade inteligente e o nosso foco é que ela seja, futuramente, uma referência nesse assunto”, destaca a CEO da Fumsoft, Jessica Martins. Os principais objetivos do Acelera MGTI é dar condições para que as startups consigam desenvolver soluções viáveis e aplicáveis que irão favorecer o cotidiano do cidadão. Webinar - Nos dias 27 e 28 de maio, a Fumsoft irá promover webinars sobre Cidades Inteligentes, para trazer mais informações sobre esse conceito, ainda pouco difundido na capital. No primeiro dia, a webconferência conta com a participação de Edvar Pera Junior, Diretor Executivo da Softex, um dos responsáveis pelo projeto de tornar Campinas uma Cidade Inteligente e que hoje é uma das referências do assunto no País. Para se inscrever, acesse http:// www.sympla.com.br/fumsoft.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
DC AUTO
13
NOVIDADE
Peugeot apresenta reestilização do SUV 2008 para linha 2020 Desenho da dianteira passa a ter a identidade visual de outros modelos da marca
DA REDAÇÃO
A Peugeot apresentou a reestilização do SUV 2008 para a linha 2020. Lançado em 2015, modelo chega com modificações no design, desenvolvidas para o mercado da América Latina. Com essas alterações, principalmente na dianteira, o utilitário compacto se alinha à identidade visual dos demais modelos da marca, como o 3008. A outra novidade é que, agora, todas as versões contam com câmbio automático de 6 marchas. “Este é um momento especial para nós. Depois de muito trabalho, chegamos ao ponto de virada que havíamos planejado. Oferecemos veículos modernos, anunciamos a expansão da rede de concessionárias e passamos a oferecer um compromisso único no mercado: agora, cliente que não estiver satisfeito com o serviço, não paga pelo valor da mão de obra. É a síntese da Nova Peugeot, uma marca que preza pela qualidade e excelência. O novo SUV Peugeot 2008 chega justamente para coroar este ciclo”, disse a presidente da Peugeot Brasil, Ana Theresa Borsari. Design - Na dianteira, a nova grade frontal é emoldurada em acabamento em preto e verticalizada. O capô, mais horizontalizado, torna a frente do veículo mais alta. O novo para-choque frontal aumenta o ângulo de ataque do carro e facilita a superação dos obstáculos nas ruas e estradas de terra. Os faróis afilados, com DRL em LED e refletores com lente semielíticas, foram projetados para obter o máximo de eficiência técnica e garantir mais segurança e visibilidade em todas as situações, informou a montadora. A sensação de robustez da carroceria é reforçada pelo uso da linha de cintura elevada, com pneu 205/60 de rodas de 16 polegadas, de aço, com calotas ou de liga-leve. Os protetores pretos, agora como item de série para todas as versões, situados na parte inferior da carroceria, se estendem do para-choque dianteiro ao traseiro. A parte traseira mantém sua identidade com o para-choque saliente à carroceria, com a parte inferior em
FOTOS: PEDRO BICUDO / PEUGEOT / DIVULGAÇÃO
preto, que reforça a ideia de proteção. Integradas na peça ficam as luzes de neblina e de ré. As lanternas traseiras não passaram por mudanças e são iluminadas por LEDs. Motor e câmbio - O Peugeot 2008 está disponível em duas configurações de motorização, 1.6, de 118 cv a 5.750 rpm (com etanol) e 1.6 THP (turbo), de 173 cv a 6.000 rpm (com etanol), ambas com câmbio automático de 6 marchas. Os propulsores contam com torque máximo de 16,1 kgfm a 4.750 e 24,5 kgfm a 4.000 rpm, respectivamente. A motorização turbinada é exclusiva para a versão topo de linha, que passa a ser vendida somente no último trimestre. O motor turbo tem 16 válvulas, com duplo comando de válvulas no cabeçote e injeção direta sequencial. O turbo compressor é do tipo Twin-scroll; com bomba eletrônica de alta pressão; cabeçote com 2 eixos de comando de válvulas; bomba de óleo com gestão de vazão e cárter duplo. Já a caixa de câmbio automática sequencial de 6 marchas, que equipa ambas motorizações, traz 4 modos de condução (Drive, Eco, Sport e Sequencial), adaptando o veículo às mais diferentes necessidades do proprietário, seja para ter respostas mais esportivas do carro, como quando o modo de direção Sport é acionado, ou ainda, ao reduzir o consumo de combustível em situações de trânsito intenso em até 6,5%, no caso da ativação da função Eco. O novo Peugeot 2008 ainda vem equipado, na versão Griffe THP, com o Grip Control, dispositivo que tem por objetivo auxiliar o motorista na direção ao otimizar a motricidade em diferentes e acidentados terrenos, como neve, areia ou lama. O Grip Control está disponível com 5 ajustes manuais (padrão, areia, neve, lama ou ESP OFF). A suspensão dianteira do utilitário esportivo mantém o conjunto tipo Pseudo McPherson, independente, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados à gás e barra estabilizadora. Já na traseira, travessa deformável, molas helicoidais, amortecedores hidráulicos telescópicos pressurizados à gás e barra estabilizadora.
Sem mudanças, interior apresenta o conhecido padrão Peugeot
O interior não passou por mudanças, e nem precisava. Como sempre, se destaca pela qualidade dos materiais utilizados, o ótimo “padrão Peugeot de acabamento”. Privilegiando o prazer da condução, o i-Cockpit (assim chamado pela montadora) se destaca por proporcionar um posto de direção mais elevado e intuitivo. O motorista fica completamente integrado ao veículo e com acessos simples a todas as funcionalidades presentes no painel ou no volante do carro. Os bancos contam com regulagem de altura, profundidade e inclinação. À frente, o volante de multifunções com dimensões reduzidas, revestido em couro (na versão
Griffe), dispõe de um acabamento cromo fosco com a inscrição Peugeot, e com regulagem de profundidade e de altura, aumenta a precisão da direção, que tem assistência progressiva elétrica. O painel de instrumentos está posicionado acima do volante, dentro do campo de visão do motorista, o que permite uma completa visualização de toda a condição do veículo sem que seja necessário tirar os olhos da estrada. De série desde a versão de entrada, no console central encontra-se a central multimídia de 7 polegadas, que para o lançamento, contou com atualização do software, ficando mais rápido, segundo a Peugeot.
A central possui os sistemas Google Android Auto e Apple CarPlay e possibilita o espelhamento do celular. Com essa tecnologia, aplicativos populares de música ou navegação, entre outros, podem ser utilizados com mais facilidade - contanto que já estejam instalados no smartphone do usuário. Uma vez que os aparelhos estejam conectados, as chamadas telefônicas também podem ser feitas por comando de voz ao apertar um botão do volante. Segurança - O 2008 já vem equipado, em todas as suas versões, com quatro airbags (dois frontais e dois laterais); com piloto automático (regulador/limitador de
velocidade); apoios de cabeça dianteiros e traseiros (disponíveis para todos os ocupantes) e freios a disco nas quatro rodas com ABS. O modelo ainda possui cinco cintos de segurança com três pontos de fixação, alerta sonoro e visual de afivelamento do cinto do condutor (na frente, os cintos têm pré-tensionadores e bloqueio de folga e atrás os cintos laterais e central têm bloqueio de folga) e Sistema Isofix para a fixação de cadeirinhas utilizadas para o transporte de crianças. A suspensão elevada, com 200 mm de vão livre no entre-eixos e ângulo de entrada de 23°, contribui para maior estabilidade e segurança do carro, principalmente em situações como passagem
por lombadas, valetas ou mesmo estradas de terra. O utilitário esportivo compacto 2008 apresenta distância entre-eixos de 2,54 metros. O porta-malas tem capacidade para 402 litros. Com a possibilidade de rebatimento dos bancos traseiros, o volume sobe para 1.172 litros. Preços: •Peugeot 2008 1.6 Allure (automático/público PcD) - R$ 69,99 mil •Peugeot Allure Pack 1.6 (automático) - R$ 79,99 mil •Peugeot 2008 Griffe 1.6 (automático) - R$ 89,99 mil •Peugeot 2008 Griffe 1.6 THP (automático/turbo) - R$ 99,99 mil
Indicadores Econômicos Inação
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Taxas de câmbio
Ouro
15
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Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
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Julho
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Agosto
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Setembro
0,47
6,50
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
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Abril
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-
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH: BC
Imposto de Renda
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Isento
Isento
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De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
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869,36
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7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ă&#x2C6;5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ă&#x2C6;5,2 )$0Ă&#x2039;/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
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FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RPSHWrQFLD Dezembro/2018 Janeiro/2019
&UpGLWR Fevereiro/2019 Março/2019
Seguros
TBF
29/04
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30/04
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09/05
0,01311781 2,92791132
01/05 a 01/06 02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 12/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06
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17/05 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ
0,2466 0,2466
0,4867 0,4867
0,5062 0,5062 0,4836 0,4833 0,5064 0,5295 0,5284 0,5294 0,5061 0,4830 0,4830 0,5060 0,5291 0,5291 0,5276
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Abril ,*3 ', )*9
Abril ,*3 0 )*9
Abril
1,0494 1,0825 1,0864
29/04 a 29/05 30/04 a 30/05 01/05 a 31/05 01/05 a 01/06 02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 16/05 a 16/06
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 20
)RQWH 9DORU (FRQ{PLFR
0DLR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,17 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,60 )RQWH 6LQGXVFRQ 0*
11/04 a 11/05 12/04 a 12/05 13/04 a 13/05 14/04 a 14/05 15/04 a 15/05 16/04 a 16/05 17/04 a 17/05 18/04 a 18/05 19/04 a 19/05 20/04 a 20/05 21/04 a 21/05 22/04 a 22/05 23/04 a 23/05 24/04 a 24/05 25/04 a 25/05 26/04 a 26/05 27/04 a 27/05 28/04 a 28/05
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de abril/2019, incidente sobre rendiPHQWRV GH EHQHÂżFLiULRV LGHQWLÂżFDGRV residentes ou domiciliados no PaĂs (art. 70, I, â&#x20AC;&#x153;eâ&#x20AC;?, da Lei n o 11.196/2005, com a redação dada pela Lei Complementar no 150/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RÂżQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas a outras pessoas jurĂdicas, correspondente a fatos geradores ocorridos no mĂŞs de abril/2019 (Lei n o 10.833/2003, art. 35, com a redação dada pelo art. 24 da Lei no 13.137/2015). Darf Comum (2 vias) &RÂżQV (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de abril/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei n o 11.933/2009): &RÂżQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLparadas - CĂłd. Darf 7987. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria n o 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3,6 3DVHS (QWLGDGHV ÂżQDQFHLUDV - Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de abril/2019 (art. 18, I, da Medida ProvisĂłria no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009): PIS-PaVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDradas - CĂłd. Darf 4574. Se o dia do vencimento nĂŁo for dia Ăştil, antecipa-se R SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD Medida ProvisĂłria no 2.158-35/2001). Darf Comum (2 vias) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecolhiPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLirias relativas Ă competĂŞncia abril/2019, GHYLGDV SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD inclusive da contribuição retida sobre cessĂŁo de mĂŁo de obra ou empreitada e da descontada do contribuinte LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR serviço, bem como em relação Ă cooperativa de trabalho, da contribuição descontada dos seus associados como contribuinte individual. Produção Rural - Recolhimento - Veja Lei no 8.212/1991, arts. 22-A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, IV e X a XIII, observadas as alteraçþes posteriores. NĂŁo KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH antecipar o recolhimento para o dia Ăştil
imediatamente anterior. 1RWD As emSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH a receita bruta (Lei no 12.546/2011, observadas as alteraçþes posteriores, em especial as efetuadas pela Lei no 13.670/2018), devem efetuar o recolhimento correspondente, mediante o Darf, observando o mesmo prazo. /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLirios, o recolhimento das contribuiçþes SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR por meio do DARF emitido pelo próprio aplicativo. *36 VLVWHPD HOHWU{QLFR
()' ') 3( 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLtido pelos contribuintes do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20o GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD apuração do imposto, observada a leJLVODomR HVSHFt¿FD GR (VWDGR GH 3HUnambuco (Instrução Normativa RFB no 1.371/2013, art. 12, caput). 'LVWULWR )HGHUDO 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV do IPI, exceto os inscritos no Simples Nacional, ao ambiente nacional do Sped, atÊ o 20o GLD GR PrV VXEVHTXHQte ao da apuração do imposto, obserYDGD D OHJLVODomR HVSHFt¿FD GR 'LVWULWR Federal (Instrução Normativa RFB no 1.685/2017, art. 12). 1RWD $ FOiXVXOD dÊcima segunda do Ajuste Sinief no HVWDEHOHFH TXH R DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU HQYLDGR DWp R o dia GR PrV VXEVHTXHQWH DR HQFHUUDPHQto do mês da apuração. No entanto, D DGPLQLVWUDomR WULEXWiULD GD UHVSHFWLYD 8QLGDGH GD )HGHUDomR SRGHUi alterar esse prazo. Sendo assim, os contribuintes do ICMS/IPI dos demais (VWDGRV GHYHUi REVHUYDU D OHJLVODomR estadual sobre o assunto. Internet 6LPSOHV 1DFLRQDO Pagamento, pelas PLFURHPSUHVDV 0( H SHODV HPSUHVDV GH SHTXHQR SRUWH (33 RSWDQtes pelo Simples Nacional, do valor devido sobre a receita bruta do mês GH DEULO 5HVROXomR &*61 QR 140/2018, art. 40). Não havendo exSHGLHQWH EDQFiULR SURUURJD VH R UHFRlhimento para o dia útil imediatamente posterior. Internet ,53- &6/ 3,6 &R¿QV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQL¿FDGR GR ,53- &6/ 3,6 &R¿QV UHODtivamente às receitas recebidas em DEULO 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD RFB no 1.435/2013, arts. 5o e 8o; e art. 5o da Lei no 10.931/2004, alterado pela Lei no 12.024/2009) - Cód. Darf 4095. Darf Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 17 DE MAIO DE 2019
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VIVER EM VOZ ALTA DIVULGAÇÃO
Almoço-palestra ADCE O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico, Vitor de Mendonça, será o palestrante do próximo almoço-palestra ADCE, que será realizado no próximo dia 24, de 12 às 14 horas, na Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). O endereço é avenida do Contorno, 4.456, 3º andar, Funcionários. O tema do evento promovido pela Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE) será “Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais”. As vagas são limitadas e as inscrições podem ser feitas pelo site contato@adcemg.org.br ou pelos telefones (31) 3281-0710 e 98605-8695.
Museu Mineiro
Belo Horizonte cantada em prosa e verso ROGÉRIO FARIA TAVARES*
Se coube aos precursores Avelino Fóscolo e Alfredo Camarate desbravar, com destemor, as trilhas da literatura em Belo Horizonte, os que vieram mais tarde, ao longo das primeiras décadas do século 20, foram fundamentais para pavimentar as largas avenidas por onde até hoje circulam nossas mulheres e homens de letras. Carlos Drummond de Andrade veio de Itabira em 1919. Pedro Nava chegou de Juiz de Fora dois anos depois. Cyro dos Anjos deixou Montes Claros em 23. A publicação de sua obra prima, “O Amanuense Belmiro”, em 37, inseriu definitivamente a cidade no panorama da ficção nacional. Primeiro sucessor de Albino Esteves na cadeira de número um da Academia Mineira de Letras, o escritor do norte de Minas tornou a geografia de Belo Horizonte popular em todo o país, com destaque especial para a Rua
Erê, endereço da residência do personagem-narrador. A Cyro, Drummond e Nava se juntaram Abgar Renault, Emílio Moura e Aníbal Machado, entre outros. Mesmo que depois tenham se dedicado prioritariamente à política, Milton Campos e Gustavo Capanema também participaram ativamente da vida literária da capital nos anos 20. A esse tempo regressou Pedro Nava em Beira Mar, livro publicado em 1978, quando descreveu a cidade que ficou na memória da sua juventude. É também das lembranças da Belo Horizonte de sua mocidade que está povoado “Boitempo”, de Drummond, reunião de poemas de caráter memorialístico publicados inicialmente em três volumes a partir de 1968. Versam sobre a cidade textos que se tornaram célebres, como ‘Parque Municipal’, ‘Livraria Alves’, ‘Dormir na Floresta’, ‘Doidinhos’, ‘O Grande filme’, ‘O fim das coisas’, ‘Depravação
de gosto’, ‘Jornal falado no Salão Vivacqua’, ‘A tentação de comprar’, ‘Encontro’ e ‘Confeitaria Suíça’. Outro nome fundamental da literatura produzida em Belo Horizonte na primeira metade do século 20 é o de Eduardo Frieiro. Em O Novo Diário, o primeiro sucessor de Avelino Fóscolo na cadeira de número sete da Academia Mineira de Letras anotou os acontecimentos marcantes da vida da capital entre 1942 e 1949. Além desse importante registro, Frieiro também ambientou três de seus romances na cidade: “O Clube dos Grafômanos”, de 1927, “Basileu”, publicado pela primeira vez em 1930 sob o título “Inquietude e Melancolia” e “O Cabo das Tormentas”, de 1936. Indispensável é a menção a Henriqueta Lisboa, primeira mulher a entrar para a Academia Mineira de Letras, em 1963. A mineira de Lambari começou na literatura em 1925, com “Fogo Fátuo”, vin-
do a publicar, ao longo da vida, 20e livros de poesia, o último no ano de seu falecimento, em 85. Na década de 40 e nos anos iniciais da década de 50, Belo Horizonte testemunhou o surgimento e a evolução de outro grupo representativo de sua literatura. Em 41, Fenando Sabino, publicou seu primeiro livro, “Os Grilos não cantam mais”; seis anos depois, Murilo Rubião deu a conhecer “O ex-mágico”. Em 51, já no Rio de Janeiro, Paulo Mendes Campos lançou ‘A palavra escrita”. No ano seguinte, Oto Lara Resende editou “O lado humano”, coletânea de contos. Quatro anos depois, apareceu a obra prima de Sabino,“O Encontro Marcado”, que de novo posicionou Belo Horizonte em lugar de destaque na ficção brasileira, rememorando os anos de sua formação. Voltarei ao tema. *Jornalista. Da Academia Mineira de Letras
CULTURA DIVULGAÇÃO
Música Concerto – Com regência do maestro Rodrigo Toffolo, a Orquestra Ouro Preto se apresenta ao lado da cantora galega Uxia (foto). Em única apresentação, o concerto ”Caminhos de Minas a Compostela” marca o reencontro entre a formação orquestral mineira e a cantora natural da Galiza, Espanha, que, em 2013, firmaram parceria em um projeto que promoveu o diálogo entre as tradições musicais brasileiras e as galegas, no norte da Espanha. Quando: dia 19 (19h) Quanto: R$10 a R$ 40 (ingressos à venda na bilheteria e no site do Cine Brasil) Onde: Cine Theatro Brasil Vallourec (avenida. Amazonas, 315, Centro). Inéditas - Roberta Sá apresenta o show de lançamento do elogiado álbum “Giro”, no qual interpreta canções inéditas de Gilberto Gil e parceiros. Quando: 17 de maio (21h) Quanto: Plateia 1, R$ 130,00 (inteira) e R$ 65,00 (meia); Plateia 2, R$ 110,00
(inteira) e R$ 55,00 (meia); e Plateia Superior,: R$ 90,00 (inteira) e R4 45,00 (meia); à venda nas bilheterias do teatro, e no site ingressorapido.com.br Onde: Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
segunda-feira (20h) Quanto: R$ 30,00 (inteira) e R$ 15,00 (meia); ingressos nas bilheterias do CCBB e no site eventim.com.br Onde: Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários)
Clássica - A Orquestra Filarmônica de Minas Gerais e a pianista Sonia Rubinsky apresentam uma obra de Almeida Prado inédita em Belo Horizonte, o Concerto para piano nº 1, sob regência do maestro Fabio Mechetti. O programa traz ainda a exuberante Floresta do Amazonas, de Villa-Lobos, que será interpretada pela soprano Carla Cottini e pelo coro masculino do Concentus Musicum de Belo Horizonte. A regência do coro é da maestrina Iara Fricke Matte. Quando: 17 de maio (20h30) Quanto: R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), e Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto)
Artes plásticas
Teatro Tragédia grega - O espetáculo da Cia Club Noir, dirigido por Roberto Alvim, traz texto do dramaturgo francês Racine escrito no século XVII. A obra é baseada na tragédia grega de Eurípedes e destaca a relação incestuosa entre a personagem-título e seu enteado. Quando: até 20 de maio, sexta a
Colagens - Imagens e arquivos sobre fatos e momentos da história e do cotidiano ganham novos contornos na exposição “Silêncios Seletivos”, de Luiza Nobel. A mostra reúne um inventário de 25 obras, composto por fotos de jornais e revistas, além de objetos. Quando: até 26 de maio Quanto: entrada gratuita (terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h) Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 - Santa. Efigênia)
Amanhã, o Museu Mineiro realiza, das 14h às 16h, a “Oficina: Brincadeiras Tradicionais: Confecção de Peteca”, oferecendo aos visitantes a oportunidade de construir seu próprio objeto para a prática do esporte. A atividade também acontece no domingo, no mesmo horário. O equipamento cultural, que se mistura com a história da Capital, tendo sido a casa do Senado Mineiro, em 1905, ainda abriga a “Oficina: Cápsula do Tempo do Museu Mineiro”, que convida o público a escrever mensagens em forma de cartas para serem abertas uma vez por ano. O objetivo da ação é revisitar o passado e acompanhar gradativamente as mudanças próprias da passagem do tempo. O endereço é avenida João Pinheiro, 342, Lourdes.
Pet Day do UniBH Amanhã, das 9h às 12h, alunos e professores do curso de Medicina Veterinária do UniBH realizam o Pet Day, que vai oferecer várias atrações gratuitas para os animais e seus donos. Realizado no Boulevard do Campus Buritis (avenida Mário Werneck, 1.685), o evento vai contar com parque agility, que estimula atividades físicas entre os bichinhos, estandes com apresentação de produtos, entrega de brindes e feira de adoção. Alunos e professores vão orientar os tutores sobre temas como nutrição, castração, oncologia, oftalmologia, entre outros. O Pet Day vai oferecer também um concurso que vai premiar o cachorro mais obediente, o mais parecido com seu dono ou o que estiver com a melhor fantasia.
Family Day Em busca de fortalecer o tão necessário vínculo entre familiares, crianças e a escola, a Maple Bear Canadian School realiza o Family Day amanhã na Unidade Santa Lúcia (rua Dr. Armando Duarte, 61, Santa Lúcia) e na Unidade Infantil Cônego Rocha (rua Cônego Rocha, 197, Gutierrez. O evento de 2019, intitulado “Celebrating Dr. Seuss”, vai abordar a literatura infantil voltada para o clássico escritor e suas obras mais conhecidas como “Horton choca o ovo”, “Como o Grinch roubou o Natal” e “O Gatola da cartola”. O Family Day vai oferecer diversas oficinas, leituras dinâmicas e exposição dos trabalhos dos alunos aos visitantes.
Maio Amarelo O campus Saúde da UFMG integra a campanha Maio Amarelo – que chama a atenção para a segurança no trânsito – com ações educativas para usuários de patinetes, ciclistas e motoristas que passarem pela área hospitalar de Belo Horizonte. Na próxima terça-feira, das 8h30 às 14h, ocorrerão atividades simultâneas, dentro e fora do campus, como blitz educativa e oficina prática de condução segura de bicicletas e patinetes elétricos. A ação é realizada junto ao Departamento de Edificações e Estradas de Rodagem do Estado de Minas Gerais (Deer-MG), com o objetivo de conscientizar os diversos personagens que interagem no trânsito. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067