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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019 MARA BIANCHETTI
Lojistas protestam contra carga tributária Empresários de Belo Horizonte e de várias cidades do País realizarão, no próximo dia 30, um protesto contra a elevada carga tributária e a má aplicação dos recursos arrecadados. No Dia Livre de Impostos (DLI), empresas de vários segmentos irão vender produtos sem impostos para mostrar ao consumidor a diferença dos valores. Realizada há 13 anos pela CLD/BH, a ação visa alertar a população sobre os impostos elevados embutidos nos preços das mercadorias e mostra a necessidade da reforma tributária. Pág. 4
Cafeicultores investem em grãos especiais Para agregar valor e reduzir os impactos da oscilação de preços, os cafeicultores mineiros buscam aumentar a qualidade do grão para obter um produto especial, atendendo a uma demanda crescente do mercado comprador e incrementando a rentabilidade. A Vitrine do Café, projeto desenvolvido pelo Sistema Faemg, reúne hoje produtores e representantes do mercado para degustação de grãos especiais, em homenagem ao Dia Nacional do Café. Pág. 8 REUTERS / JOSÉ ROBERTO GOMES
A necessidade das reformas da Previdência e tributária foi a tônica da solenidade realizada pela Fiemg
Empresariado sai em defesa das reformas Discursos por mudanças marcam o Dia da Indústria Discursos em defesa da aprovação pelo Congresso das reformas da Previdência e tributária marcaram a solenidade do Dia da Indústria, realizada ontem pela Fiemg. O presidente da entidade, Flávio Roscoe, previu que o faturamento do setor industrial mineiro poderá melhorar no segundo semestre após a reforma da Previdência. O governador Romeu
Zema, presente no evento, alertou para a inviabilidade do sistema previdenciário do País, que “virou uma pirâmide financeira”. Homenageado com o diploma de Industrial do Ano, o diretor-presidente do Grupo Energisa, Ricardo Perez Botelho, afirmou o empresariado brasileiro perde competitividade perante seus concorrentes mundiais,
em virtude da carga tributária e custos elevados. Na sua avaliação, o enxugamento do Estado seria um primeiro passo para reverter essa situação. Agraciado com a medalha de Mérito Industrial pela CNI, o CEO e chairman da MRV Engenharia, Rubens Menin, ressaltou que a reforma da Previdência já é consenso nacional. Pág. 5
Preço do minério de ferro supera US$ 100 DANIEL MANSUR
O aumento da demanda e a retração da oferta pressionam a cotação do minério
Sob impacto do crescimento da demanda e da redução na oferta, com a tragédia da Vale em Brumadinho, o preço do minério de ferro chegou a US$ 105,36 a tonelada. A tendência é de manter a alta no curto prazo mas, conforme especialistas, o valor da commodity deve recuar até o fim do ano e se acomodar entre US$ 75 e US$ 85. Além, da paralisação de atividade de algumas minas da Vale por problemas de barragens, companhias na Austrália, outro grande produtor de minério, tiveram suas operações prejudicadas por um ciclone tropical. Pág. 7
Arrecadação federal tem alta real de 1,28% Com montante de R$ 139,030 bilhões, a arrecadação federal registrou crescimento real de 1.28% em abril na comparação como o mesmo mês de 2018, o melhor resultado para
o período desde 2014. Impulsionada pelos royalties do petróleo, a receita administrada por outros órgãos aumentou 24,82% em abril. No acumulado ano, a arrecadação
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subiu 1,14%, já descontada a inflação, chegando a R$ 524,371 bilhões, também o melhor desempenho para o primeiro quadrimestre em cinco anos. Pág. 9
Venda: R$ 4,5257
Ouro - dia 23
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Compra: R$ 3,8800 Venda: R$ 4,2100
Nova York (onça-troy): US$ 1.283,65
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Turismo Compra: R$ 4,0507 Venda: R$ 4,0513
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A rentabilidade cresce com café de maior qualidade
OPINIÃO A mineração, fundamental fonte de geração de divisas para o Brasil e base de estímulo ao desenvolvimento de negócios em diversas cadeias produtivas, da indústria à agropecuária, é um aliado financeiro e econômico para todos os brasileiros, de forma direta e indireta. Em especial, em Minas Gerais, a atividade se consolidou como grande protagonista socioeconômico, em função de sua vocação mineral. E, assim, a mineração no Estado proporcionou, e continuará proporcionando, por muitas décadas, contribuições ao desenvolvimento nacional. Sabemos que precisamos seguir em frente, com apoio e participação, em especial, dos que vivem nos territórios beneficiados pela riqueza mineral. (Wilson Brumer), pág. 3
EDITORIAL A Grã-Bretanha, literalmente, dá sinais de que não sabe o que fazer, parece sem rumo, uma vez tomada a decisão de abandonar a Comunidade Econômica Europeia. Um processo adiado, mas, hoje, sem possibilidade de retorno, por maiores e mais negativas que possam ser as consequências da decisão, de um lado e de outro. E, pior, independentemente de acordo ou não entre as partes. Nessa questão, que tem também evidentes e ainda incertas implicações globais, um dos aspectos que mais chama atenção diz respeito às evidências, quase certeza, de que houve intervenção e manipulação no plebiscito que culminou com o chamado Brexit. “A escalada alarmante”, pág. 2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
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OPINIÃO Aporte da Fiat em Minas prenuncia efeitos da reforma da Previdência AGUINALDO DINIZ FILHO * Chegou em boa hora, diante de tantas dificuldades econômicas que Minas Gerais vem atravessando, o anúncio, pela Fiat-Chrysler Automobiles - FCA, de um novo investimento em sua planta de Betim, que, ao longo dos próximos quatro anos, chegará aos R$ 8,5 bilhões. O aporte destina-se à implantação de uma nova unidade para produção de motores de última geração, mais potentes e menos poluentes, que irá possibilitar à empresa maior competitividade em um setor onde tecnologia, eficiência energética e custos são fatores cada vez mais determinantes no mercado. A decisão do grupo por investir em nosso Estado – que tinha como concorrente na disputa nada menos que a China – tem para a Associação Comercial e Empresarial de Minas um significado muito especial, pois mostra a pujança de um empreendimento que teve na sua origem, há 46 anos, intensa atuação da entidade, que então buscava meios de promover a industrialização de Minas, percebida como eficaz solução para reverter a grave estagnação econômica que aqui se atravessava. Estudos então realizados pela ACMinas, conjuntamente com o governo mineiro, mostraram que o ideal para se vencer a inércia seria trazer para o Estado uma grande empresa automotiva, dada a grande capacidade desse setor de gerar empregos, agregar valor e atrair investimentos na formação de uma extensa cadeia de fornecedores. Depois de longas negociações com o grupo italiano, nascia a Fiat Automóveis S.A. Não por acaso, seu primeiro presidente foi aquele que então presidia a ACMinas
e conduziu as tratativas: Adolfo Neves Martins da Costa. Esta nova iniciativa que a Fiat-Chrysler acaba de anunciar, em cerimônia na qual representei a ACMinas, tem, outra vez, enorme relevância. Hoje, quando replicam-se em Minas Gerais as agruras do cenário nacional, marcado por altos índices de desemprego e por graves problemas financeiros, econômicos e sociais, ela vai gerar novos empregos e expandirá a cadeia de fornecedores – o que, num efeito multiplicador, também trará novos postos de trabalho e mais investimentos. Um dos atuais fornecedores da companhia, a Lear Corporation, fabricante de chicotes elétricos, já anunciou, ainda que não explicitamente como decorrência da iniciativa da FCA, a abertura de uma nova fábrica em Camanducaia, no Sul do Estado, em acréscimo a sua planta em Betim. Ela deve começar a produzir já no início de 2020 e vai acrescentar cerca de 300 postos de trabalho aos outros 300 já existentes. Mesmo que a decisão da FCA não signifique, se vista de forma isolada, um início de recuperação da economia mineira, ela explicita a existência em Minas de três fatores que são primordiais para qualquer investidor: primeiro, a solidez institucional, que traz consigo a confiabilidade; segundo, a existência da necessária infraestrutura – energia, logística, especialmente de transportes, e mão de obra qualificada e disponível. E, terceiro, um efeito de natureza mais abstrata, mas nem por isso menos importante: a percepção, pela alta direção de uma grande multinacional, de que
Minas Gerais continua a ser um bom lugar para se investir. A expectativa de retomada dos investimentos produtivos no Estado, ainda que num contexto geral ainda sombrio, principalmente quanto às contas públicas, baseia-se também no desempenho positivo de alguns setores, como o agronegócio, que em Minas cresceu 3,5% no ano passado. Mas são resultados ainda isolados dentro de um contexto geral de dificuldades. Apesar de trazerem confiança a todos nós que nos acostumamos a ler, ver e ouvir no dia a dia somente notícias ruins, não devem ainda ser considerados como o início de uma efetiva retomada do crescimento. Esta só virá efetivamente – e venho reiterando isso de maneira enfática – quando for desatado o nó da Previdência Social. Há enorme premência em que as mudanças sejam logo aprovadas e entrem em vigência já no ano que vem. A perspectiva de que isto aconteça, ao contrário de dois ou três meses atrás, são agora bem mais positivas, pois até mesmo parlamentares que a ela se opunham frontalmente já se convenceram de que são essenciais. Tão essenciais que, de acordo com a Forbes, há uma intenção manifestada explicitamente por grandes corporações, entre as quais GM, Toyota, Shell e Exxon, de investirem no País algo em torno de 85 bilhões de reais. O fator condicionante – claro – é a aprovação da reforma previdenciária. Sem ela, estes investimentos, assim como muitos outros certamente cogitados, com certeza não virão. *Presidente da ACMinas
Não, democracia não é isso PERCIVAL PUGGINA * “Vejo grandes perigos que são possíveis conjurar, grandes males que se podem evitar ou restringir, e firmo cada vez mais a crença de que, para serem honestas e prósperas, basta ainda que as nações democráticas o queiram.” Alexis Tocqueville “Ingênuo!”, exclamarão alguns. “Não entende de política!”, dirão outros. “Quem é esse cara?”, indagarão muitos. Que as pessoas argumentem para defender o próprio interesse é perfeitamente comum. Na política, muito “escondidinho” é feito com esse recheio. Bem diferente é o que acontece quando os sofismas são apresentados por pessoas e por meios de comunicação dos quais se espera melhor discernimento. Afirmar que o Congresso pode barrar a medida provisória da reforma administrativa e argumentar sobre os fundamentos desse direito, é bem diferente de sair em defesa do Centrão (do Centrão!) quando faz isso. Aqui estamos diante do interesse público, do desrespeito à vontade popular que quis eleger um governo e um programa comprometido com a austeridade e a redução do gasto. A MP da reforma administrativa define o modo como o presidente pretende governar. Com ela, reduziu para 22 o número de ministérios, extinguiu 21 mil cargos de confiança e eliminou custos fixos que ascendem a centenas de milhões de reais. O Centrão, que não se confunde com o Congresso, e certamente não reúne a elite moral do Parlamento, decidiu – de modo inédito – intervir na forma como o governo deve ser organizado, cobrando a recriação de pelo menos dois ministérios (o das Cidades e o da Integração Nacional). Além de ser, o primeiro, um anacoluto na gramática de uma federação, as duas pastas serviam aos interesses políticos dos congressistas junto aos prefeitos e governadores. Eram ministérios endinheirados e agências de negócios tão importantes quanto escusos. Reabri-los é uma bofetada na face da maioria do eleitorado que se manifestou nas urnas de outubro do ano passado. O mais desinformado jornalista de Brasília sabe disso e sabe que, exatamente em nome do
respeito devido a quem venceu a eleição, o Parlamento deve se manter em prudente distância do modo como o governante eleito pretende organizar seu trabalho. Não há, nesse sentido, uma autonomia absoluta do Executivo, mas há uma autonomia relativa, saída da consideração à decisão das urnas. Há coisas que não se deve fazer e uma delas é exigir a criação de ministérios como condição para aprovar projetos de governo. Isso não expressa uma convicção técnica sobre gestão, mas uma operação comercial. É indecente com todos os créditos do adjetivo, principalmente quando o Centrão quer a volta dos ministérios para si, com porteira fechada! Portanto, dizer que tal conduta é própria da democracia e das prerrogativas dos poderes é defender um jogo político que levou muitos aos desconfortos dos cárceres! Tudo bem que Rodrigo Maia e seus seguidores queiram isso. Tudo bem que a oposição formal estimule todos os descréditos daí decorrentes. Tudo bem que muitos se deixem levar na conversa e que se ouricem os políticos beneficiados pela “negociação” que troca voto por cargo e influência. Mas não venham membros da Academia, jornalistas de relevo (valor é outra coisa), dizer que o presidente, ao manifestar seu desgosto, revela espírito autoritário e incapacidade de conviver com os fundamentos da democracia. Todos nós sabemos o quanto era desprezível e quanto mal fez às finanças do País, a harmoniosa relação dos governos petistas com sua base. Quando foi decidido que é inconveniente escandalizar-se diante de algo escandaloso? “Democracia” com esses fundamentos descreve bem os governos anteriores, aos quais correspondem outros adjetivos que recheiam milhares de páginas de inquéritos e sentenças judiciais condenatórias. A isso a maioria do eleitorado de outubro, que exige respeito, disse um redondo não. Isso tem menos a ver com Bolsonaro e mais a ver com o Brasil querendo ser honesto e próspero. * Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto, empresário e escritor
Eleições 2020 e o limite de gastos RODRIGO RIBEIRO CAVALCANTE * Iniciado o ano de 2019, já é hora de se pensar em regras eleitorais para 2020, especialmente, para esta reflexão, naquilo relacionado a gastos e prestação de contas. No pleito de 2014, não havia teto de gastos; cada partido, juntamente com candidatos, definia limites máximos. Isso em decorrência da ausência de previsão legal para tanto, àquela época. A partir das eleições de 2016, veio a novidade: a Lei nº 13.165/2015 previu limites, calculados em percentuais, tudo com base nos parâmetros declarados em no pleito passado [2012]. Para 2018, mudou-se tudo. A Lei nº 13.488/2017 passou a definir limites, ou em valores nominais ou com base em número de eleitores. Para deputado estadual, o limite era de R$1.000.000,00. Para o governo, tinha-se como base o número de eleitores, por
Estado da Federação. Todavia, considerando ter a Lei nº 13.488/2017 [art. 11] revogado a de nº 13.165/2015, relativamente a limite de despesas, bem como se considerando ter a reforma de 2017 [Lei nº 13.488/2017] estabelecido regras específicas para 2018, verifica-se estar o ordenamento jurídico, no ponto – limite de gastos – ausente em disciplinamento para o tema em foco, o que enseja, ou pode ensejar, a adoção, por parte do Congresso Nacional, de novos valores ou parâmetros, para disciplinar o limite de gastos à disputa de 2020. Algo, inclusive, extremamente importante, pois não se faz eleição e democracia sem recursos financeiros e, porque o estabelecimento de limites inibe, ou pode inibir, gastos excessivos, destoantes, portanto, do que se espera
de um Estado Republicado. Um detalhe importante: já definido o dia do primeiro turno da eleição de 2020, a ocorrer em 4 de outubro [primeiro domingo do mês], novos ditames para eleição devem surgir em até um ano antes do pleito, consoante regra contida no art. 16 da CF/88. E, não surgindo disciplinamento até 3 de outubro de 2019, volta-se àquela ausência de regra tida em 2014 e pleitos anteriores, porquanto estarão partidos e candidatos livres à fixação de limites de gastos, aspecto que, ao que parece, nada é interessante a uma disputa com paridade de armas. Com a palavra: o Congresso Nacional. *Professor universitário e secretário de controle interno no TRE/CE
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A escalada alarmante A Grã-Bretanha parece sem rumo, literalmente dá sinais de que não sabe o que fazer, uma vez tomada a decisão de abandonar a Comunidade, processo adiado, mas, hoje, sem possibilidade de retorno, por maiores e mais negativas que possam ser as consequências da decisão, de um lado e de outro. E, pior, independentemente de acordo ou não entre as partes. Nessa questão, que tem também evidentes e ainda incertas implicações globais, um dos aspectos que mais chama atenção diz respeito às evidências, quase certeza, de que houve intervenção e manipulação no plebiscito que culminou com o chamado Brexit. Na mesma forma, na sequência e com importância certamente muitíssimo maior, as eleições nos Estados Unidos, cujos resultados teriam sido muito mais fruto de manipulação de informações, principalmente via redes sociais, que propriamente da escolha livre e democrática dos eleitores daquele país. Pesquisas realizadas pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, ajudam a compreender melhor o que se passa, oferece algumas indicações interessantes sobre como o avanço da comunicação eletrônica, a partir da informática que possibilitou o surgimento Um processo na da internet e da telefonia celular, realidade mais tem mudado amplo, assumido o planeta, em e escancarado, alguns aspectos de forma presente à negativa, a ponto exaustão também de colocar em em questões bem questão conceitos estabelecidos atuais como as de democracia, discussões em de participação torno da reforma da política e da própria liberdade Previdência e, mais individual. Nesses recentemente, do estudos o Brasil contingenciamento também aparece, e corte de recursos com 14% dos entrevistados na área da educação reconhecendo terem compartilhado fake news nas eleições do ano passado, enquanto 53% dizem confiar em notícias enviadas por familiares e 43% em mensagens de amigos, repartidas pelas redes sociais. Também no Brasil, à semelhança do que se passou no Reino Unido e nos Estados Unidos, é dado como certo que o resultado das eleições do ano passado foi influenciado pela manipulação de informações. Em outros países, como França e Alemanha, existem sinais que apontam para a mesma direção. Um processo na realidade mais amplo, assumido e escancarado, presente à exaustão também em questões bem atuais como as discussões em torno da reforma da Previdência e, mais recentemente, do contingenciamento e corte de recursos na área da educação. A verdade é o que menos importa, valendo muito mais as convicções e interesses de cada grupo e seus esforços para abater, a um só tempo, os adversários e a discussão civilizada, democrática, mais própria da verdadeira política e da própria democracia. Como já foi dito nesse espaço, uma tecnologia que poderia educar, aproximar e agregar, removendo barreiras de todas as naturezas, está sendo utilizada para fazer exatamente o contrário, separando, dividindo e deseducando a níveis que começam a ser alarmantes. É preciso reagir fortemente e esse processo, a partir do reconhecimento de que a internet e seus diversos instrumentos de comunicação, absolutamente, não podem se transformar em terra de ninguém ou, pior ainda, apropriados pelo mal.
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OPINIÃO
Mineração terá futuro assegurado com mais tecnologia, inovação e segurança WILSON BRUMER * RICARDO TELES
Fundamental fonte de geração de divisas para o País e base de estímulo ao desenvolvimento de negócios em diversas cadeias produtivas, da indústria à agropecuária, a mineração é um aliado financeiro e econômico para todos os brasileiros, de forma direta e indireta. Em especial, em Minas Gerais, a atividade se consolidou como grande protagonista socioeconômico, em função de sua vocação mineral. E, assim, a mineração no Estado proporcionou, e continuará proporcionando, por muitas décadas, contribuições ao desenvolvimento nacional. Sabemos que precisamos seguir em frente, com apoio e participação, em especial, dos que vivem nos territórios beneficiados pela riqueza mineral. Novas tecnologias, cada vez mais em evidência, demandarão mais metais e minerais. E nessa hora é fundamental nos questionarmos: quais os caminhos que o Brasil precisa seguir? Qualquer caminho que conduza os brasileiros, de Minas Gerais ou de qualquer outro Estado, a uma situação de mais desenvolvimento e justiça social, obrigatoriamente passará pela indústria da mineração. Afinal, o Brasil como outros países com base econômica expressiva em seu potencial mineral – caso da Austrália, Canadá, Chile e muitos outros –, deve seguir esta vocação produtiva e convergir esforços para implantar uma política de desenvolvimento setorial que garanta segurança jurídica e atração de investimentos. Conhecemos muito pouco do potencial minerário porque apenas uma parte do território nacional está geologicamente mapeada. Temos outros desafios importantes, para os quais a indústria minerária terá que oferecer respostas, tanto imediatas quanto às voltadas para o longo prazo. Investir no lema “menos é mais” é uma das bandeiras: precisamos produzir mais bens minerais, gerar menos rejeitos, consumir menos energia e diminuir eventuais
desperdícios. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) defende a revisão da gestão e do manejo de rejeitos no setor mineral, com o objetivo de se adotar ainda mais transparência, novas práticas e patamares de desempenho nos próximos anos. Esta é uma atitude institucional que, inclusive, favorece a construção de respostas às reverberações dos recentes episódios de rompimento de barragens. Tais fatos causaram grande consternação em todos os que atuam no Instituto e nas empresas do setor – que sempre demonstraram plena solidariedade às vítimas, aos familiares e demais atingidos – e, também, nos impeliram a investir ainda mais em novas práticas. Para reforçar esse compromisso de aperfeiçoar a gestão dos empreendimentos minerais e contribuir para que a mineração brasileira continue a ser uma das mais competitivas do mundo, o Ibram inseriu o Brasil em um movimento global inédito de cooperação, voltado a promover mudanças nessa indústria. O Instituto está trabalhando em conjunto com entidades internacionais, como ICMM (Conselho Internacional de Mineração e Metais), MAC (Associação de Mineração do Canadá) e Icold (Comissão Internacional de Grandes Barragens), para a implantação no Brasil dos melhores processos de gestão, articulando ações com autoridades brasileiras federais, estaduais e municipais. Trocar experiências e conhecimentos com especialistas e organizações internacionais é essencial para desenvolvermos modelos de gestão e de operação de empreendimentos minerários, que permitam uma nova e marcante evolução da indústria da mineração no Brasil e nos demais países. Ao trabalharmos para vencer esses e outros desafios do setor, agimos para impulsionar ainda mais o desenvolvimento brasileiro. A mineração tem futuro assegurado no Brasil e no mundo, desde que direcione esforços para desenvolver tecnologias e inovações, de modo a con-
É preciso produzir mais bens minerais, gerar menos rejeitos, consumir menos energia e diminuir eventuais desperdícios. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) defende a revisão da gestão e do manejo de rejeitos no setor mineral, com o objetivo de se adotar ainda mais transparência, novas práticas e patamares de desempenho nos próximos anos. Esta é uma atitude institucional que, inclusive, favorece a construção de respostas às reverberações dos recentes episódios de rompimento de barragens duzi-la a níveis de segurança operacional inquestionáveis. É o momento oportuno para unir forças em torno da indústria mineral, dotando-a de condições para vivenciar um novo salto de evolução. Deve haver uma sintonia fina entre o setor mineral, as autoridades públicas, lideranças empresariais e representantes de outras camadas da sociedade de que Minas Gerais e o Brasil precisam valorizar a vantagem competitiva de seus minérios em prol do desenvolvimento nacional, bem como da diversificação da economia.
Os brasileiros têm comprovação cotidiana de que os minérios são essenciais para a manutenção e a evolução da vida. Quanto mais desenvolvida a mineração em um país, maior a expectativa de se assegurar conforto e atendimento às crescentes necessidades da população. Vamos, portanto, agir para que a indústria da mineração possa apresentar, cada vez mais, bons resultados para o bem comum. *Presidente do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram)
Entre Miterrand e Bolsonaro: a diferença ARISTOTELES ATHENIENSE *
A resposta que Jair Bolsonaro deu aos estudantes brasileiros em Dallas, Texas, nos leva de volta à crise enfrentada pelo presidente François Miterrand quando da comemoração dos 200 anos da Queda da Bastilha. Tal como sucede no momento, o descontentamento com a política educacional instituída naquela nação alastrou-se por todas as províncias, atingindo o seu ápice na solenidade de exaltação da Revolução Francesa, no desfile presidido por Miterrand na manhã do dia 4/7/1989, na Champs-Élysées. Naquela efeméride, ao contrário do que sucedeu no Brasil, não houve qualquer repressão aos inconformados com a política socialista, embora hajam sido vaiados tanto o presidente em exercício como seu futuro sucessor, Jacques Chirac, então prefeito de Paris. A réplica de Miterrand aos jovens estudantes, que tudo fizeram para constrangê-lo, não assumiu as proporções burlescas adotadas por Bolsonaro, qualificando de “imbecis e idiotas úteis” os que denunciaram o bloqueio de verbas que afetam as instituições federais de ensino. Extinguir as atividades de pesquisa, repelir a política da assistência estudantil, nos dias atuais, importa em expor um governo recém-saído das urnas aos
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riscos dessa intolerância, que pode ser o início de um grande movimento nacional contra uma administração que somava as esperanças do País. A linguagem de Bolsonaro, acrescida ao seu desafio aos estudantes “que não sabem nada”, além de grosseira, tem a comprometer o fato de ter sido divulgada numa região conservadora do maior país do mundo. Certo, entretanto, a identidade de Bolsonaro com Donald Trump, cujos métodos pretende implantar no Brasil. Assim que empossado, Trump se dispôs a abrir guerra contra os imigrantes, ao mesmo tempo em que prestigiou a fabricação de armas, inobstante as seguidas tragédias ocorridas nos Estados Unidos, especialmente nas escolas. A exemplo de Bolsonaro, Trump também desclassificou a juventude corajosa que se posicionou em frente ao Congresso, repelindo bravamente a ação policial iminente, conclamando o povo a retomar a defesa dos princípios conferidos pela Constituição de Filadélfia. Daí a semelhança existente entre o mandatário brasileiro no tratamento dispensado aos insurgentes e o procedimento de Trump, logo após a sua posse. Se o presidente dos Estados Unidos, imagem do capitalismo, pode se dar ao luxo de promover arroubos
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diários, o mesmo não é permitido a Bolsonaro, que depende do Congresso Nacional para que as reformas prometidas surtam êxito, mesmo com sacrifícios que possa trazer aos seus destinatários. As palavras desataviadas em Dallas estão sintonizadas com o pronunciamento do seu segundo Ministro da Educação, que foi compelido a comparecer à Câmara dos Deputados, por uma expressiva maioria (307 a 82) formada de parlamentares vinculados ao PSL. Ao mencionar expressamente as três universidades atingidas pelas medidas drásticas impostas, o novo titular da Educação deixou claro que a constrição havida tinha por finalidade impedir que a balbúrdia subsistisse, frustrando os planos que o novo governo pretende implantar. Como de outras vezes, o vice-presidente Hamilton Mourão assumiu a posição de “bombeiro”, optando em sustentar que os recursos da área educacional não estavam sendo extintos, tratando, quando muito, de uma providência transitória. Há, pois, diferença flagrante entre a atuação de François Miterrand, como presidente em dois mandatos, e a conduta de Bolsonaro no curto espaço marcado por sucessivos fatos que colocam a nação em permanente expectativa. Enquanto Miterrand aboliu a pena de
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morte, o capitão reformado, seguindo orientação do seu guru filosófico Olavo de Carvalho, prega o uso indiscriminado de armas como forma de estimular a ação das autoridades, de modo a impedir que medre a insegurança reinante em todos os estados da Federação. Miterrand criou a política do preço único para livros, inaugurando o Musée d’Orsay, o Instituto do Mundo Árabe, a pirâmide de Louvre e a pedra fundamental da Biblioteca Nacional da França. Após perder a maioria legislativa nos pleitos de 1986 a 1993, viu-se obrigado a convocar líderes da oposição para os cargos de primeiro-ministro, o que ocorreu convivendo respeitosamente com os governos de direita, exercidos por Jacques Chirac e Édouard Balladur. Esta grandeza de espírito é suficiente para justificar a sua presença no Pantheon, onde se encontra reverenciado ao lado dos heróis nacionais do seu país. Vinte e três anos após a sua morte, a França deplora a sua perda, por considerá-lo o último grande presidente mandatário de sua história, que marcou presença tanto pela coragem, como pela consciência que nutria na relevância do mandato que o povo lhe confiara. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
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ECONOMIA DIA LIVRE DE IMPOSTOS
INFLAÇÃO
BH protesta dia 30 contra tributos
Ipea revisa para cima Nesta data, empresas de vários segmentos vão vender itens sem cobrar impostos na Capital projeção para o IPCA de 2019 CHARLES SILVA DUARTE
MICHELLE VALVERDE
Empresários de Belo Horizonte e de várias outras cidades brasileiras irão, no dia 30 de maio, realizar o Dia Livre de Impostos (DLI). A ação é um protesto contra a elevada carga tributária e a má aplicação dos recursos arrecadados. Neste dia, empresas de vários segmentos irão comercializar itens sem a cobrança dos impostos. A ideia é mostrar para o consumidor a diferença dos valores. O Dia Livre de Impostos também é um ato para mostrar a necessidade da reforma tributária. O evento é realizado pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH) e pela CDL Jovem. O Dia Livre de Impostos é realizado há 13 anos. De acordo com o presidente da CDL-BH, Marcelo de Souza e Silva, a ação é importante para informar a população sobre a alta carga tributária embutida nos preços dos produtos. “A gente faz essa ação há 13 anos. A iniciativa nasceu em Belo Horizonte e, hoje, é realizada em todos os estados nacionais. O movimento tem o objetivo de mostrar para o consumidor a elevada carga tributária cobrada pelos governos, sem o retorno devido para a população. É importante também por ser uma educação tributária, uma vez que parte da população acha que não paga imposto. Hoje, cerca de 40% dos preços de produtos são de impostos. Uma pessoa que ganha um salário mínimo, por exemplo, cerca de 40% do valor recebido é gasto com o pagamento de impostos, indiretamente ou diretamente”, explicou. Em Belo Horizonte, o Dia Livre de Impostos (30 de maio) vai contar com o Mercado do Imposto, que será montado na Praça Sete, a partir das 8 horas. No espaço, serão expostos
DA REDAÇÃO
Iniciativa da CDL-BH e CDL Jovem tem o objetivo de mostrar ao consumidor a alta carga tributária cobrada pelos governos
produtos da cesta básica com e sem encargos para que a população observe a diferença de preço. Dentre os produtos da cesta básica, o imposto incidente sobre o arroz e o feijão responde por 17,24% do preço de cada item, no caso do açúcar, a participação é de 30,6%, e no óleo de cozinha, 22,79%. Cerca de 500 empresas irão participar do DLI 2019 de Belo Horizonte. “Queremos chamar a atenção da população e, por isso, vamos expor os valores dos produtos sem o imposto e mostrar o que é a tributação. Temos, por exemplo, itens de beleza que os impostos respondem por 60% do preço final. O comércio e prestadores vão oferecer mercadorias e serviços sem o imposto. É importante para que o consumidor tenha essa consciência”. Reforma - Souza e Silva ressalta que o setor não é contra a cobrança de imposto, mas que a taxação precisa ser justa. A aprova-
ção, o mais rápido possível, da reforma tributária proposta pelo governo federal será benéfica, na visão do representante da CDL-BH. “O que nós queremos é a cobrança de uma carga tributária justa. Sabemos que o governo tem que arrecadar para realizar ações, mas precisa ter uma gestão eficiente e com controle de gastos. Acredito que a aprovação da reforma tributária, antes mesmo da reforma da Previdência, seria importante. Hoje, trabalhamos com legislações diversas, onde a cobrança de impostos varia de município para município e de estado para estado, isso é péssimo para o meio empresarial. Temos uma carga elevadíssima de impostos. A reforma tributária vai criar uma regra única e afetar todo mundo diretamente. Ela trará uma justiça tributária e, com certeza, uma redução da carga de impostos, incentivando, ainda mais, o desenvolvimento, a geração de empregos e a distribuição de renda”, explicou.
DÉBITOS EM ATRASO
Inadimplência entre MPEs atinge recorde no País São Paulo - O número de micro e pequenas empresas inadimplentes no Brasil chegou a 5,3 milhões em março, maior nível desde o começo da série histórica iniciada em 2016 pela empresa de análise de informações de crédito Serasa Experian. De acordo com o levantamento, o setor de serviços foi o que viu mais empresas se tornando inadimplentes em março, com uma alta de 11,6% em relação ao mesmo mês do ano anterior. A indústria e o comércio vieram na sequência, com aumentos de 3,2% e 2,8% respectivamente. A região Norte foi a que teve a maior alta na inadimplência de micro e pequenas empresas em março na comparação anual, de 8,2%. No Sudeste, os calotes do segmento subiram 7,8%, seguido pelo Centro-Oeste,
com aumento de 7,5%, Sul (+6,9%) e Nordeste (+3,4%). “O fraco desempenho da atividade econômica durante o primeiro trimestre acabou por não favorecer a ampliação da geração de caixa das empresas. Este fator e a alta da inflação foram os responsáveis pelo aumento do número de micro e pequenas empresas com dívidas atrasadas e negativadas”, afirmou a Serasa Experian em comunicado à imprensa. O mês de março também foi de quebra de recordes no número de empresas de todos os portes inadimplentes, 5,7 milhões, segundo a Serasa Experian. O número representa um aumento de 4,5% na comparação anual. As micro e pequenas empresas representaram 95% do total das empresas com dívidas em atraso no País. (Reuters)
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
EUA anuncia apoio à entrada do Brasil na OCDE Brasília - O governo norte-americano anunciou ontem apoio oficial à entrada do Brasil na Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), informou o Ministério das Relações Exteriores. A informação foi revelada pelo Itamaraty em sua conta no Twitter. “Hoje, na OCDE, os Estados Unidos (EUA) expressaram de modo claro e oficial seu apoio ao pleito do Brasil de ingressar na OCDE, uma prioridade do presidente Jair Bolsonaro. O Brasil agradece o gesto de confiança e está pronto a trabalhar com todos os membros e Secretariado no processo de acessão”, disse o ministério. Em Paris, onde está para a reunião da OCDE, o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, classificou como “importantíssimo” o apoio norte-americano. “Foi importantíssimo no nosso caminho para nos tornarmos membro pleno da OCDE. O presidente
CHARLES PLATIAU / REUTERS
Para obter ajuda dos EUA para ingresso na OCDE (foto), Brasil abriu mão de regalias na OMC
(Donald) Trump já tinha garantido seu apoio de maneira muito clara, de modo que a confirmação era esperada aqui, no ambiente da OCDE”, disse Araújo. “Isso foi extremamente relevante. Era talvez a principal peça que faltava para que nós pudéssemos começar o processo de adesão no
mais breve tempo possível”, acrescentou. O apoio foi prometido pelo presidente dos EUA durante a visita de Bolsonaro a Washington, em março. Em troca, o Brasil se comprometeu a abrir mão do tratamento especial e diferenciado na Organização Mundial do Comércio (OMC), ao qual
tem direito por ser um país em desenvolvimento, e que traz condições favoráveis em negociações. No entanto, no encontro preparatório para reunião do Conselho da OCDE, no mês passado, os norte-americanos evitaram declarar o apoio. A alegação é que não tinham instrução
formal para isso. Em seguida, depois da repercussão, o Departamento de Estado norte-americano reafirmou a intenção de apoiar o Brasil no órgão. Ontem, a embaixada dos EUA no Brasil reafirmou que o país mantém o apoio ao Brasil. Adesão - Com o apoio norte-americano, que antes bloqueava a expansão da OCDE, o Brasil deverá começar em breve o processo de adesão, que pode levar até cinco anos para ser completado. Além do Brasil, Argentina e Romênia também devem iniciar seus processos de adesão. Os europeus ainda tentam incluir mais um país da região - possivelmente a Bulgária -, alegando uma questão de equilíbrio regional. “Os europeus têm as preocupações deles com o equilíbrio regional, mas isso é algo a ser discutido entre os membros atuais”, disse Araújo. (Reuters)
O comportamento dos preços dos alimentos, que acumulam alta de 9,1% nos últimos 12 meses, encerrados em abril, foi o principal determinante da revisão de 3,85% (divulgado em março na Carta de Conjuntura) para 4,08% da projeção para o IPCA de 2019 feita pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). A seção de inflação da Carta de Conjuntura, divulgada ontem, analisa as perspectivas para a inflação no ano e mostra que o comportamento desse grupo de preços impactou de forma mais intensa a inflação das famílias mais pobres. No acumulado dos últimos 12 meses, enquanto a inflação das famílias de renda mais baixa foi de 5,3%, a registrada pelas famílias mais ricas foi de 4,7% – de acordo com o Indicador Ipea de Inflação por Faixa de Renda. Em abril, apesar de todas as classes sociais terem apresentado uma inflação muito próxima aos 0,57% registrados pelo IPCA, os fatores de pressão inflacionária diferiram entre as faixas de renda pesquisadas. Para as famílias mais pobres, as maiores contribuições à inflação vieram dos reajustes dos medicamentos (2,3%), da alimentação no domicílio (0,62%) e das tarifas de ônibus urbano (0,74%). No caso do segmento mais rico da população, embora os alimentos e os medicamentos também tenham impactado a inflação dessa classe, o maior foco de pressão veio da alta de 2,7% da gasolina. Preços administrados Assim como os alimentos, o comportamento menos favorável do que o esperado dos preços administrados também contribuiu para a elevação da projeção de inflação. A expectativa de uma elevação maior no preço do barril de petróleo, aliada a uma taxa de câmbio mais depreciada, alterou a projeção de preços monitorados de 4,9% para 5,5% até o final de 2019 (mesmo em um cenário com previsão de reajustes menores das tarifas de energia elétrica). Já a inflação dos bens livres da economia, exceto alimentos, continua em uma trajetória bastante favorável, com alta de apenas 1,7% nos últimos 12 meses, encerrados em abril. Se é fato que o baixo dinamismo do nível de atividade vem contribuindo para a manutenção da inflação desse segmento em baixo patamar, a perspectiva de um crescimento ainda menor da economia brasileira neste ano gerou um recuo da projeção para a alta de preços desses bens livres em 2019, que passou de 1,7% para 1,2%. De modo similar, a projeção da inflação de serviços para 2019 também foi revista para baixo. A previsão de alta dos serviços educacionais passou de 4,6% para 4,5%, enquanto a dos demais serviços livres recuou de 3,7% para 3,5%, refletindo uma demanda interna ainda muito contida. (Com informações do Ipea).
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
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ECONOMIA DIA DA INDÚSTRIA
Reformas são essenciais para a retomada Solenidade em Belo Horizonte foi marcada por discursos em favor de mudanças estruturantes no País MARA BIANCHETTI
A solenidade de comemorações do Dia da Indústria, realizada anualmente pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), foi marcada por discursos a favor das reformas estruturantes a serem realizadas no País. Representantes de importantes setores produtivos condicionaram a recuperação da economia à aprovação de mudanças nos sistemas previdenciário e tributário brasileiros. A começar pelo anfitrião, presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, que questionado sobre a retração de 5,2% no faturamento da indústria mineira no primeiro trimestre, disse que uma vez aprovada a reforma da Previdência, os números do segundo semestre poderão ser melhores. Segundo ele, dada a conjuntura econômica, o resultado poderia ter sido ainda pior. “No atual momento, há a expectativa de retração de 7% no PIB (Produto Interno Bruto), muito em função das consequências do ocorrido em janeiro com a barragem da Vale em Brumadinho. Mas a aprovação desta e de outras reformas muda todo cenário e as perspectivas econômicas”, disse. O presidente da Federação também citou as reformas tributária e trabalhista como importantes componentes de qualquer quadro de recuperação. “Juntos, estes mecanismos poderão elevar a potência do PIB pelos próximos 30 anos”, completou. Governador - Da mesma maneira, o governador Romeu Zema (Novo) aproveitou a presença de importantes figuras dos setores público e privado na Sala Minas Gerais da Orquestra Filarmônica, no Barro Preto, e enfatizou a necessidade das reformas para o Brasil voltar a crescer. “A grande reforma que precisamos é a da Previdência. Não há uma data exata para sua aprovação, mas ao que tudo indica, ela será aprovada, talvez não em sua totalidade, nos próximos meses. É de suma importância,
SEBASTIÃO JACINTO JÚNIOR - FIEMG
porque representa a mãe de todas as reformas. Nosso sistema previdenciário virou uma pirâmide financeira e se tornou inviável”, argumentou. Para Zema, a proposta do governo é plenamente possível, “porque é justa e é necessária”. Desafios - Alguns dos agraciados da noite também apresentaram suas avaliações a respeito do cenário econômico brasileiro e da expectativa quanto às reformas. O diretor-presidente do Grupo Energisa, Ricardo Perez Botelho, que foi homenageado com o diploma de Industrial do Ano, afirmou que o empresariado brasileiro sofre com desigualdade e competitividade perante seus concorrentes mundiais, em virtude dos custos elevados e carga tributária. Para ele, o enxugamento do Estado seria um primeiro passo para reverter essa situação. “Temos muitos obstáculos, a começar pelo peso do Estado. O empresário precisa de alguns respiros, mas sabemos que ainda não é o momento, então temos que focar na redução do setor público e as reformas poderão ajudar nesta questão”, explicou. Ele justificou o porquê da reforma tributária. “Seria a maneira de retirar as normas bizantinas, as obrigações acessórias e a dificuldade de abrir negócios no Brasil”, completou. O CEO e chairman da MRV Engenharia, Rubens Menin, que recebeu a medalha de Mérito Industrial, concedida pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), também fez suas ponderações. Para o executivo, a necessidade de aprovação da reforma da Previdência já virou consenso nacional. Mas, na sua avaliação, não é suficiente para resolver os problemas do País. Menin argumentou que outras reformas precisam ser discutidas, a fim de atender aos anseios da sociedade. “A sociedade quer mudança e é preciso atendê-la. Temos algumas ações inter-regionais muito importantes, que engloba a microeconomia do
Flávio Roscoe avalia que a aprovação das reformas estruturantes muda o cenário e todas as perspectivas econômicas
Brasil e o desenvolvimento regional”, exemplificou. Comemorações - Ainda como parte das comemorações do Dia da Indústria, o ex-ministro da Agricultura e atual presidente-executivo da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Alysson Paolinelli recebeu o título de Construtor do Progresso. Além disso, como em todo ano, a Fiemg também agraciou outros 15 empreendedores mineiros com a medalha do Mérito Industrial, marcando o reconhecimento da entidade a empresários que, com empreendedorismo e visão de futuro, colaboram de forma decisiva para o desenvolvimento de Minas Gerais e do Brasil. Criado em 1957, pelo presidente Juscelino Kubitscheck, o Dia da Indústria foi uma homenagem a Roberto Simonsen, patrono da indústria brasileira. No mesmo ano, a CNI criou a Medalha do Mérito Industrial, para homenagear industriais de destaque na cena nacional. A Fiemg passou a celebrar a data três anos depois, em 1960.
DIA DA INDÚSTRIA 2019 Industrial do Ano 2019: Ricardo Perez Botelho, Diretor-Presidente do Grupo Energisa Construtor do Progresso: Alysson Paolinelli, Presidente Executivo da Abramilho Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria (CNI): Rubens Menin Teixeira de Souza, CEO e chairman da MRV Engenharia Mérito Industrial: Angela Toledo Ma, Sócia Diretora da Boa Fé Indústria e Comércio Ltda Antônio Augusto Rocha Fiuza Filho, Presidente da Mineração Belocal Ltda Antonio Kuskowski, Presidente CEO Nafta Mercosul da Teksid do Brasil Ltda Carolina Malloy Dias, Sócia Administradora e Diretora de Arte da Malloy & Diniz Ltda – Arte Sacra Celio Jose da Silva, Diretor de Operações da Gelateria Antartica Ltda Fabiana Milazzo Guimarães, Diretora-Geral e Fashion Designer da Fabiana Milazzo Indústria e Comércio Ltda Francisco Cláudio da Fonseca, Presidente da F & C Gráfica e Editora Ltda Gilson Fábio Toledo, Sócio Diretor Financeiro e Comercial da Toledo e Toledo Ltda Hérika Sendas Resende, Presidente da Criações Ananda Ltda Iara Gomes Abade, Presidente da Artdeco Móveis Ltda Leonardo Gabriel Rebouças, Diretor Administrativo e Financeiro da Malhas Keeper Ltda Luciano de Avelar, Diretor Executivo da Schak Materiais Elétricos Ltda Márcio Danilo Costa, Presidente da Encel – Engenharia de Construções Elétricas Ltda Ryder Pereira Filpi, Diretor Industrial da Cal Oeste Ltda Sérgio Murilo dos Santos, Sócio Diretor da Opção Indústria e Comércio de Embalagens
Pronunciamento do presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, na cerimônia de comemoração do Dia da Indústria 2019 Sinto-me honrado e orgulhoso de estar com todos vocês neste momento importante para a indústria e decisivo para o futuro de Minas Gerais e do Brasil. Primeiramente, registro, com satisfação, os cumprimentos da indústria mineira e da Federação das Indústrias de Minas Gerais ao governador Romeu Zema, prestigiosa presença nesta noite. Cumprimento de forma muito especial os homenageados deste Dia da Indústria 2019: Alysson Paolinelli, nosso eterno ministro, que recebe o título de Construtor do Progresso; Rubens Menin, agraciado com o Mérito Industrial da Confederação Nacional da Indústria; Ricardo Botelho, CEO do Grupo Energisa e Industrial do Ano 2019! Saúdo, também com destaque, os 15 empresários mineiros agraciados com o Mérito Industrial da Fiemg. São vocês, caros colegas, que
honram o papel de empreendedor em cada canto de nosso Estado. São vocês que enxergam oportunidades, fincam raízes e constroem histórias de desenvolvimento, geram emprego e renda. Valorizá-los, como fazemos agora, é reconhecer o fio de esperança que há para reconstruirmos o Brasil que sonhamos – e que vamos erguer, não tenho dúvidas. Nesta noite comemoramos o Dia da Indústria 2019 com a convicção e a clara consciência de que avançamos significativamente neste último ano, desde que, em maio de 2018, assumimos a missão e a grave responsabilidade de gerir o Sistema Fiemg. Ao mesmo tempo, sabemos bem: a indústria mineira e brasileira não voam em céu de brigadeiro – muito pelo contrário. Sentimos na pele os nefastos efeitos da paralisia econômica pela qual passamos no País. Esta celebração simboli-
za, justamente, a união da indústria mineira, de nossas empresas e empresários, para lutar por uma nova nação. Estamos juntos para enfrentar e superar essa crise, que continua sendo a mais grave de nossa história. Hoje, nessa missão, somos mais de 60 mil indústrias, reunidas em 136 sindicatos empresariais – todos, sem exceção, recebidos de portas e braços abertos na Fiemg. É dentro deste espírito de união entre sociedade e indústria que buscamos a promoção do desenvolvimento socioeconômico com justiça e equilíbrio. Buscamos, como missão da Gestão Pró-Indústria - que tenho a honra de presidir -, a promoção da indústria mineira em sintonia com os interesses da sociedade. Com muito orgulho, somos parte da sociedade na qual estamos inseridos. Os problemas que impactam a
economia, a indústria e as empresas também impactam a sociedade, os trabalhadores e suas famílias. Somos, todos, sócios. Compartilhamos os mesmos objetivos e as mesmas dificuldades. Juntos e unidos, devemos defender os nossos interesses que, não tenho dúvida, são os mesmos. Temos trabalhado assim neste primeiro ano de Gestão Pró-Indústria. Conforta-nos constatar que esta atuação fundamenta-se, muito especialmente, em um modelo solidariamente participativo, que une as dez Regionais Fiemg, os sindicatos filiados e toda a indústria mineira. O compartilhamento de ideias, de objetivos e metas nos conduz a uma gestão efetivamente participativa, comprometida com os legítimos interesses da indústria e das nossas Minas Gerais. Com pouco tempo de trabalho, obtivemos resultados que nos animam a
seguir adiante. Essas são estatísticas, informações, fatos e dados que mostram que a Gestão Pró-Indústria está unida e coesa - pronta para efetivamente defender os interesses legítimos da indústria mineira. Há, claro, um árduo caminho a ser percorrido. Precisamos avançar em questões fundamentais para o País, como as reformas tributária e da Previdência – esta última, prioridade absoluta para o Brasil. Costumo dizer que a atual legislação previdenciária brasileira é, na prática, o maior programa de concentração de renda do mundo. Ela tira dos mais pobres e dá aos mais ricos. A aposentadoria dos pobres fica cada vez menor e a dos ricos, cada vez maior. É absolutamente perverso. O Brasil não tem opção: ou implanta – agora e com urgência – a “Nova Previdência” ou entrará em situação de irreversível in-
solvência. Vale dizer: sem a reforma da Previdência, o Estado quebra. A Fiemg e a indústria mineira estão prontas para, juntos da sociedade, colocarem Minas Gerais e o Brasil no caminho do desenvolvimento e da prosperidade. Exemplos inspiradores não nos faltam. Nesta noite, felizmente, vejo muitos deles entre nós. Uni-los é, também, um dos objetivos desta solenidade. Reconhecemos o trabalho dos nossos agraciados. Mas, sobretudo, encontramos neles a força que precisamos para sacudirmos a poeira e seguirmos adiante. Para finalizar, renovo e reafirmo o compromisso de trabalhar para transformar a ambiência dos negócios em nosso Estado – e o meu convite é para que façamos juntos. Mobilizados e unidos, seremos fortes para fazer a defesa dos interesses da indústria e da sociedade.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
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ECONOMIA PREFEITURA DE BARROSO/DIVULGAĂ‡ĂƒO
INDĂšSTRIA
DI de Barroso vai iniciar operaçþes após quase 30 anos Anúncio foi feito pela prefeitura MARA BIANCHETTI
ConstruĂdo hĂĄ quase 30 anos, enfim o Distrito Industrial (DI) de Barroso, na regiĂŁo Central de Minas Gerais, entrarĂĄ em operação. A municipalização dos distritos industriais realizada pelo governo do Estado, que passou a gestĂŁo da ĂĄrea da Companhia de Desenvolvimento EconĂ´mico de Minas Gerais (Codemig) para a prefeitura da cidade, desburocratizou os processos e tirou o empreendimento do papel. As informaçþes sĂŁo do prefeito de Barroso, Reinaldo Fonseca. Segundo ele, dotado de toda a infraestrutura necessĂĄria, o DI jĂĄ estĂĄ pronto para receber indĂşstrias de diferentes portes e segmentos que queiram se instalar na cidade. “Ao todo, sĂŁo 44 hectares, dos quais 22 hectares jĂĄ estĂŁo preparados para receber empreendimentos. HĂĄ infraestrutura completa, como ĂĄgua, esgoto, energia e pavimentação e jĂĄ iniciamos o processo de atração de investimentos. JĂĄ quanto ao porte e segmento, todos os tipos de negĂłcios sĂŁo bem-vindosâ€?, revelou. A Lei 2.863/2019 dispĂľe sobre as diretrizes para implantação de empresas e administração do DI, autorizando o municĂpio a conceder ĂĄreas a possĂveis interessados por se instalarem na cidade. A concessĂŁo
serĂĄ um prazo de 30 anos, podendo ser prorrogado por igual perĂodo. Havendo interesse da empresa na aquisição da ĂĄrea, o municĂpio poderĂĄ promover sua alienação por meio de processo licitatĂłrio. O imbrĂłglio envolvendo o DI de Barroso se arrastou por anos, por questĂľes ambientais. De acordo com Fonseca, a liberação ocorreu no fim do ano passado, apĂłs visitas constantes na SuperintendĂŞncia Regional de Meio Ambiente (Supram) e na prĂłpria Codemig, de maneira a destravar o licenciamento ambiental. Por fim, o processo chegou Ă SuperintendĂŞncia de Projetos PrioritĂĄrios (Suppri), que enviou um comunicado oficial ao municĂpio, aprovando a operação do Distrito Industrial da cidade. De toda maneira, conforme o prefeito, as dĂŠcadas de atraso no funcionamento do distrito prejudicaram a atração de empresas e investimentos para a cidade. Neste sentido, ele destacou que empreendimentos como a fĂĄbrica da LafargeHolcim, instalada na cidade, estĂŁo localizados em ĂĄreas das prĂłprias empresas. “Nos Ăşltimos anos, tivemos contatos com alguns investidores, mas, por conta dos atrasos na liberação do distrito, nĂŁo foram concretizados. Agora, com a conquista da licença ambiental e o apoio
PARMETAL S.A. - CNPJ:00.941.647/0001-18 Balanços patrimoniais em 31/12/2018 e 2017 (Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) 2018
2017
10.201 1.964.312 38.418 2.012.931
3.996 855.452 859.448
Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa ............................................................................... Cliente ................................................................................................................... Outros realizĂĄveis..................................................................................................
NĂŁo circulante Adiantamento para aumento de capital ................................................................. Investimentos ........................................................................................................ Imobilizado lĂquido ............................................................................................... Total do ativo ....................................................................................................... Passivo e patrimĂ´nio lĂquido Circulante Financiamentos ..................................................................................................... Fornecedores ......................................................................................................... SalĂĄrios e encargos sociais .................................................................................... Adintamento de aluguĂŠis....................................................................................... Impostos e contribuiçþes....................................................................................... NĂŁo circulante Adiantamento para redução de capital .................................................................. Impostos e contribuiçþes....................................................................................... Dividendos a pagar ............................................................................................... ProvivĂŁo para perda de investimento .................................................................... Outros crĂŠditos ...................................................................................................... PatrimĂ´nio lĂquido Capital social......................................................................................................... Reserva legal ......................................................................................................... Reserva especial p/ aumento de capital ................................................................
8.455.373 4.636.026 512.491.542 502.653.134 67.925.137 67.925.137 588.872.052 575.214.297 590.884.983 576.073.745 2018 2017 14.952 1.000 385.000 408.040 808.992
14.952 196 1.550 645.732 388.963 1.051.393
544.000 104.877 5.597.310 201.412 8.584 6.456.183
130.636 7.466.043 8.584 7.605.263
494.250.000 494.250.000 3.860.958 3.860.958 85.508.850 69.306.131 583.619.808 567.417.089 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂquido ............................................................... 590.884.983 576.073.745 'HPRQVWUDo}HV GRV UHVXOWDGRV ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H (Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) 2018 2017 Receita lĂquida locação de bens ............................................................................ 7.748.907 6.865.606 (-) Imp. incidentes sobre locação de bens ............................................................. (282.835) (226.976) Lucro bruto ......................................................................................................... 7.466.072 6.638.630 Receitas (despesas) operacionais Administrativas e gerais........................................................................................ (155.853) (122.633) Resultado de equivalĂŞncia patrimonial ................................................................. 10.616.475 12.109.854 TributĂĄrias ............................................................................................................. (1.076) Outras (desp.) receitas operac., lĂquidas ............................................................... 1.417.292 10.460.622 13.403.437 5HVXOWDGR RSHUDFLRQDO DQWHV GDV UHFHLWDV GHVS ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV ......... 17.926.694 20.042.067 5HFHLWDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV ............................................................... (14.013) (133.052) (14.013) (133.052) Lucro antes do Imposto de Renda e Contribuição Social ............................... 17.912.681 19.909.015 Imposto de Renda e Contribuição Social Corrente ............................................... (820.602) (651.714) (820.602) (651.714) Lucro lĂquido do exercĂcio .................................................................................. 17.092.079 19.257.301 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H (Valores expressos em Reais, exceto quando indicado de outra forma) 2018 2017 Lucro (PrejuĂzo) antes do IR e da CS ............................................................... 17.912.681 19.909.015 Ajuste para conciliar o lucro antes do IR e da CS com caixa lĂquido gerado pelas atividades operacionais Imp. de renda e contrib. social pagos .................................................................... (820.602) (651.714) Resultado de equivalĂŞncia patrimonial ................................................................. (10.616.475) (12.109.854) 6.475.604 7.147.447 (Aumento)/red. nos ativos operacionais Contas a receber de clientes .................................................................................. (1.964.312) Outros realizĂĄveis.................................................................................................. 817.034 (801.784) (1.147.278) (801.784) Aumento / (redução) nos passivos operacionais ............................................... Fornecedores ......................................................................................................... (196) 196 SalĂĄrios e encargos sociais .................................................................................... (550) Impostos e contribuiçþes....................................................................................... (6.682) 164.806 Adiantamento de aluguĂŠl ...................................................................................... (260.732) 645.732 Dividendos a pagar ............................................................................................... (1.868.733) (3.386.336) (2.136.893) (2.575.602) Caixa lĂquido proveniente/utilizado nas atividades operacionais ................... 3.191.433 3.770.061 Fluxo de caixa das atividades de investimento Investimentos em controladas ............................................................................... 90.119 93.300 Adiantamento p/ aumento (redução) de capital .................................................... (3.275.347) (3.815.500) Caixa lĂquido utilizado nas atividades de investimentos ................................. (3.185.228) (3.722.200) )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV Financiamentos ..................................................................................................... (72.569) &DL[D OtTXLGR XWLOL]DGR SURYHQLHQWH QDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV.......... (72.569) AcrĂŠscimo/(redução) lĂquido no caixa e equivalentes de caixa ............................ 6.205 (24.708) Caixa e equivalentes de caixa no inĂcio do exercĂcio ........................................... 3.996 28.704 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR ............................................. 10.201 3.996 AcrĂŠscimo/(redução) lĂquido no caixa e equivalentes de caixa ....................... 6.205 (24.708) 'HPRQVWUDomR GH OXFURV RX SUHMXL]RV DFXPXODGRV ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H 2018 2017 Saldo inicial de lucros ou prej. acumulados.......................................................... - (3.425.116) ( + ) Lucro lĂquido do exercĂcio ........................................................................... 17.092.079 19.257.301 ( - ) Ajuste de exercĂcios anteriores...................................................................... (889.360) 5.605.694 16.202.719 21.437.879 Destinação do lucro (prejuĂzo): ( - ) Reserva legal ................................................................................................. (854.604) (1.155.438) ( - ) Reserva de lucros a realizar .......................................................................... (12.348.115) (10.282.441) ( - ) Distribuição de dividendos ........................................................................... (3.000.000) (10.000.000) 6DOGR ÂżQDO GH OXFURV RX SUHMXL]RV DFXPXODGRV ................................................. Bruno Melo Lima - Diretor - CPF: 091.864.926-91 Warley Barcelos de Oliveira - Contador CRCMG 100.940/O - CPF: 057.577.826-17
Prefeito de Barroso, Reinaldo Fonseca (esq.), afirmou que empreendimento conta com toda infraestrutura para receber empresas
SĂŁo Paulo terĂĄ 11 novos polos industriais SĂŁo Paulo - O governo de SĂŁo Paulo vai criar 11 polos de desenvolvimento industrial no estado. Segundo o governador JoĂŁo Doria, a intenção ĂŠ melhorar a infraestrutura nas regiĂľes que receberĂŁo os incentivos, dar acesso diferenciado a crĂŠdito, simplificar licenças e melhorar as condiçþes fiscais e tributĂĄrias. As açþes vĂŁo beneficiar os setores farmacĂŞutico e metalĂşrgico; de mĂĄquinas e equipamentos; automotivo; quĂmico, borracha e plĂĄstico; petroquĂmico; de biocombustĂveis; de alimentos e bebidas; tĂŞxtil; de vestuĂĄrio; de couro e calçados; de tecnologia; e ecoflorestal. Os polos estĂŁo distribuĂdos por diversas regiĂľes do estado, como Campinas, Bauru, Piracicaba, Alto TietĂŞ, Presidente Prudente, Grande ABC, Baixada Santista e Vale do ParaĂba. Segundo a secretĂĄria de Desenvolvimento EconĂ´mico, Patricia Ellen, os locais escolhidos jĂĄ concentram as empresas ligadas aos setores que se pretende desenvolver. “A atuação dos polos ĂŠ para identificar falhas de mercado e atuar nas falhas de governo. O nosso trabalho
aqui ĂŠ alavancar a produtividade do setor privado, impulsionando e melhorando as polĂticas pĂşblicas nas regiĂľes onde as cadeias produtivas estĂŁoâ€?, enfatizou Patricia Ellen. O programa conta ainda, segundo Doria, com uma parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) para oferecer crĂŠdito Ă s empresas beneficiadas. O governo tambĂŠm vai capacitar a mĂŁo de obra a partir do Centro Paula Souza, responsĂĄvel pela gestĂŁo das escolas tĂŠcnicas do governo estadual. Guerra ďŹ scal - Doria enfatizou que nĂŁo pretende competir com outros estados, mas melhorar as condiçþes para as empresas que jĂĄ estĂŁo instaladas em SĂŁo Paulo. “NĂłs nĂŁo fazemos e nĂŁo admitimos guerra fiscal. Todo o incentivo que fazemos aqui nesse conjunto de valores ĂŠ, fundamentalmente, para apoiar quem estĂĄ em SĂŁo Pauloâ€?, acrescentou. NĂŁo hĂĄ previsĂŁo, segundo o governo estadual, de gastos adicionais para colocar o programa em prĂĄtica. O secretĂĄrio estadual da Fazenda, Henrique Meirelles, afirmou que os
nicipalização dos distritos industriais do Estado teve inĂcio em 2015, a partir de um amplo mapeamento realizado nos 53 distritos espalhados pelas cidades DIs - O processo de mu- mineiras, denominado Prodo Indi (Instituto Integrado de Desenvolvimento EconĂ´mico), esses contatos poderĂŁo ser retomadosâ€?, comentou.
MAMONEIRA AGROPASTORIL S.A. CNPJ nÂş 20.006.219/0001-05 - NIRE nÂş 3130009331-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA DA MAMONEIRA AGROPASTORIL S.A. (“COMPANHIAâ€?), REALIZADA EM 28 DE MARÇO DE 2019. 1. DATA, HORA E LOCAL DA ASSEMBLEIA: Dia 28 de março de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da Companhia, no municĂpio de Natalândia/MG, na Fazenda Mamoneira, CEP 38.658-000. 2. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Conforme publicada no DiĂĄrio Oficial dos Poderes do Estado de Minas Gerais nos dias 15, 19 e 21 de março de 2019, respectivamente nas pĂĄginas 10 e 12 do caderno “AgronegĂłcioâ€? e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio nos dias 15, 19 e 20 de março de 2019 do Caderno 02; com a presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme evidenciado no Livro de Presença de Acionistas da Companhia. 3. MESA: Presidente: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho, e SecretĂĄrio: Saulo de Tarso Alves de Lara. 4. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre: (i) a redução do capital social da Companhia, julgado excessivo; (ii) a alteração do caput do artigo 4Âş do Estatuto Social da Companhia para refletir a deliberação anterior. 5. DELIBERAÇÕES: Em conformidade com as matĂŠrias trazidas na Ordem do Dia, as seguintes deliberaçþes foram tomadas, por unanimidade de votos, a saber: (i) Aprovar, nos termos do Artigo 173 da Lei das S.A., a redução voluntĂĄria do capital social da Companhia, considerado excessivo para as atividades atualmente contempladas em seu objeto social, dos atuais R$8.580.000,00 (oito milhĂľes, quinhentos e oitenta mil reais), totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, para R$4.680.000,00 (quatro milhĂľes, seiscentos e oitenta mil reais), configurando, portanto, uma redução no montante de R$3.900.000,00 (trĂŞs milhĂľes e novecentos mil reais). (i.1) Referida redução de capital ĂŠ realizada mediante cancelamento de 3.900.000 (trĂŞs milhĂľes e novecentas) açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal de emissĂŁo da Companhia, de acordo com e proporcionalmente Ă s participaçþes societĂĄrias dos acionistas da Companhia na presente data, com a devida restituição dos recursos correspondentes aos respectivos acionistas. (ii) Mediante aprovação da matĂŠria trazida no item (i) acima, aprovar a alteração do caput do artigo 4Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a ter a seguinte redação: “Artigo 4Âş O capital social da Companhia, totalmente subscrito e integralizado em moeda corrente nacional, ĂŠ de R$4.680.000,00 (quatro milhĂľes, seiscentos e oitenta mil reais), dividido em 4.680.000 (quatro milhĂľes, seiscentas e oitenta mil) açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominal.â€? 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, o Sr. Presidente deu por encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata que, lida e achada conforme, foi por todos presentes assinada. MESA: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho – PRESIDENTE; Saulo de Tarso Alves de Lara – SECRETĂ RIO. ACIONISTAS: AGFA FUNDO DE INVESTIMENTO EM PARTICIPAÇÕES MULTIESTRATÉGIA, por seu administrador Votorantim Asset Management Distribuidora de TĂtulos e Valores MobiliĂĄrios Ltda., por seus Procuradores, Luiz Armando Monteiro Sedrani e Denis Omati; GTR BRASIL PARTICIPAÇÕES LTDA., por Saulo de Tarso Alves de Lara. Confere com o original lavrado em livro prĂłprio. Natalândia, 28 de março de 2019. Mesa: SalomĂŁo Teixeira de Souza Filho - Presidente da Mesa; Saulo de Tarso Alves de Lara - SecretĂĄrio.
Autopista FernĂŁo Dias S.A. CNPJ/MF nÂş 09.326.342/0001-70 – NIRE 31.300.026.426 – Companhia Aberta Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 01/04/2019 1. Data, Hora e Local: Ao primeiro dia do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 13:15 horas, no MunicĂpio de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, na Rodovia FernĂŁo Dias, BR 381 – Km 850, Pista Norte, S/N – Quadra 19, Setor Industrial. 2. Convocação e Presença: Dispensada a convocação, nos termos do § 2Âş do Artigo 11 do Estatuto Social da Autopista FernĂŁo Dias S.A. (“Companhiaâ€?), tendo em vista a presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. 3. Mesa: Presidente: Sra. FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega; SecretĂĄria: Sra. Sabrina Indelicato Penteado. 4. Ordem do Dia: 4.1. Deliberar sobre a eleição da Diretoria da Companhia; e 4.2. Deliberar sobre a localização de uma das praças de pedĂĄgio da Companhia, para fins de cadastro junto a Receita Federal do Brasil (Cadastro Nacional de Pessoas JurĂdicas – CNPJ). 5. Deliberaçþes: Os Conselheiros, por unanimidade, deliberaram o que segue: 5.1. Eleger para o cargo de (i) Diretor Executivo de Operaçþes da Companhia, o Sr. Sergio Moniz Barretto Garcia, brasileiro, casado, engenheiro, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 05.417.161-6 RJ, inscrito no CPF sob o nÂş 924.810.277-87, residente e domiciliado no municĂpio e estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial no municĂpio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510, 12Âş andar, Vila Nova Conceição; (ii) Diretor de Operaçþes, o Sr. Luciano Louzane, brasileiro, casado, administrador de empresas, portador da carteira de identidade nÂş 24.542.708-9 SSP/ SP, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 149.470.098-02, residente e domiciliado no municĂpio de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, com endereço comercial no MunicĂpio de Pouso Alegre, Estado de Minas Gerais, na Rodovia FernĂŁo Dias, BR 381 – Km 850, Pista Norte, S/N – Quadra 19, Setor Industrial; (iii) Diretor de Assuntos RegulatĂłrios, o Sr. Marcelo de Afonseca e Silva, brasileiro, analista de sistemas, casado, portador da cĂŠdula de identidade RG nÂş 7.313.895-2 (SSP-SP), e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 004.171.698-17, com endereço comercial no municĂpio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510, 12Âş andar, Vila Nova Conceição; e (iv) Diretor Financeiro e de Relaçþes com Investidores, o Sr. Juan Gabriel Lopez Moreno, espanhol, engenheiro industrial, portador da cĂŠdula de identidade para estrangeiros RNE nÂş G017875-R (CGPI/DIREX/DPF), inscrito no CPF sob o nÂş 236.976.318-37, residente e domiciliado no municĂpio e estado de SĂŁo Paulo, com endereço comercial no municĂpio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Av. Presidente Juscelino Kubitschek, 510, 12Âş andar, Vila Nova Conceição, para cumprir mandato de 2 (dois) anos, devendo permanecer em seus cargos atĂŠ a ReuniĂŁo do Conselho de Administração que os reelegerem ou destituĂrem. Os Diretores ora eleitos tomam posse em termo lavrado em livro prĂłprio, que se encontra devidamente arquivado na sede da Companhia, no qual tambĂŠm declaram, tendo em vista o disposto no artigo 147 da Lei nÂş 6.404, de 15/12/1976 (“Lei nÂş 6.404/76â€?), e as regras constantes da Instrução CVM nÂş 367, de 29/05/2002, para os devidos fins de direito, sob as penas da lei, que (i) nĂŁo estĂŁo impedidos de assumir o cargo para o qual foi eleito, nos termos do artigo 37, inciso II, da Lei nÂş 8.934, de 18/11/1994, (ii) nĂŁo estĂŁo condenados a pena de suspensĂŁo ou inabilitação temporĂĄria, aplicada pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios, que os tornem inelegĂveis para o cargo de administração de companhia aberta, (iii) atendem ao requisito de reputação ilibada estabelecido pelo § 3Âş do artigo 147 da Lei nÂş 6.404/76, e (iv) nĂŁo ocupam cargo em sociedade que possa ser considerada concorrente da Companhia, e nĂŁo tem, nem representam, interesse conflitante com o da Companhia. 5.2. Indicar a localização de uma das praças de pedĂĄgio da Companhia, para fins de cadastro junto a Receita Federal do Brasil (Cadastro Nacional de Pessoas JurĂdicas – CNPJ), na Rodovia BR 381, km 66,68, no municĂpio de MairiporĂŁ, estado de SĂŁo Paulo, CEP 076000-000. 5.3. Aprovar a lavratura da presente Ata sob a forma de sumĂĄrio, nos termos do disposto no artigo 130, § 1Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 6. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi lavrada a presente Ata, que lida e achada conforme, foi assinada por: Mesa: Sra. FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega e Sra. Sabrina Indelicato Penteado; Conselheiros: Sr. Andre Dorf, Marco Antonio Giusti e FlĂĄvia LĂşcia Mattioli Tâmega. Pouso Alegre, 01/04/2019. “Confere com a original lavrada em livro prĂłprioâ€? Sabrina Indelicato Penteado – SecretĂĄria. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. Certifico o registro sob o nÂş 7309632 em 20/05/2019. Marinely de Paula Bomfim – SecretĂĄria Geral.
benefĂcios tendem a aumentar os investimentos e a produtividade das empresas, se refletindo em aumento de arrecadação para o estado. “Uma companhia que anuncia um investimento de R$ 1,4 bilhĂŁo, por exemplo, com o resultado das vendas e com a (condição) de criação de empregos, vai ter desconto de 2,5% do valor do ICMS (Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) resultante daquele investimento. O que significa que vai haver aumento de arrecadação, porque vai gerar aumento de vendaâ€?, exemplificou. Em março, o governador jĂĄ havia concedido incentivos fiscais a montadoras que fizerem novos investimentos no estado. SĂŁo concedidos descontos de atĂŠ 25% no valor do Imposto Sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) para empresas que apresentarem planos de construção ou ampliação de plantas industriais em valores superiores a R$ 1 bilhĂŁo. Para se beneficiarem das reduçþes tributĂĄrias, as companhias deverĂŁo gerar pelo menos 400 novos postos de trabalho. (ABr)
grama de Revitalização e Modernização dos Distritos Industriais. Com um detalhamento de cada årea, o governo definiu as soluçþes de infraestrutura que melhor atendiam as empresas e os
prĂłprios municĂpios. Deste entĂŁo, ĂĄreas foram vendidas e parte dos empreendimentos repassada para gestĂŁo dos municĂpios, como foi o caso do distrito de Barroso.
ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA DA MERCANTIL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CORRETAGEM DE SEGUROS S. A. - CNPJ NÂş 17.505.009/0001-57 NIRE 31300040267 – COMPANHIA FECHADA 1 - Local, data e hora: Sede social, na Rua Santa Cruz, 151, em Nova Lima, Minas Gerais, 30 de abril de 2019, 15:30 (quinze horas e trinta minutos). 2 - Presenças: Acionistas representando mais de 1/4 (um quarto) do capital social com direito a voto. 3 - Mesa: Presidente: JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto. SecretĂĄrio: Athaide Vieira dos Santos. 4 - Convocação: Edital publicado nas pĂĄginas 17, 1 e 17 do “Minas Geraisâ€?, ediçþes de 17, 18 e 23/04/2019 e nas pĂĄginas 17, 11 e 8 do “DiĂĄrio do ComĂŠrcio de Minas Geraisâ€?, ediçþes de 17, 18 e 22/04/2019. 5 - Lavratura da Ata: De acordo com o § 1Âş do artigo 130 da Lei 6.404/76. 6 – FicarĂŁo arquivados na sede social, autenticados pela Mesa, todos os documentos referidos nesta ata. 7 – Deliberaçþes: I - Foram aprovadas, sem reservas, abstendo-se de votar os legalmente impedidos, as contas dos administradores referentes ao H[HUFtFLR HQFHUUDGR HP WHQGR VLGR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV SXEOLFDGDV QDV SiJLQDV H do “Minas Geraisâ€?, edição de 22/03/2019 e na pĂĄgina 4 do “DiĂĄrio do ComĂŠrcio de Minas Geraisâ€?, edição GH 7DPEpP IRL DSURYDGD D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR ÂżQGR FXMR OXFUR OtTXLGR IRL GH R$115.313,10, da seguinte forma: (a) Reserva Legal: R$5.765,65; (b) Distribuição de dividendos, no valor total de R$29.658,52, sendo R$9.167,18 relativos ao 1Âş semestre de 2018 e pagos em 23/08/2018 e R$20.491,34 relativos ao 2Âş semestre de 2018 e pagos em 02/04/2019 e (c) Reservas EstatutĂĄrias para Aumento de Capital: R$79.888,93. II - Foi estabelecida em R$10.000,00 a remuneração global dos administradores, para o exercĂcio GH ÂżFDQGR D 'LUHWRULD DXWRUL]DGD D Âż[DU RV KRQRUiULRV GRV VHXV PHPEURV GHQWUR GDTXHOH WRWDO 1DGD PDLV havendo a tratar, foi encerrada a Assembleia, da qual, para constar, lavrou-se esta ata que, apĂłs lida e aprovada por todos os presentes, conforme Livro de Presença, vai assinada pelo Presidente e SecretĂĄrio, atestando a YHUDFLGDGH GR TXDQWR IRL GHFLGLGR QHVVD $VVHPEOHLD SDUD WRGRV RV ÂżQV GH GLUHLWR 1RYD /LPD GH DEULO GH 2019. Athaide Vieira dos Santos – SecretĂĄrio, JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto – Presidente. CONFERE COM O ORIGINAL LAVRADO NO LIVRO PRĂ“PRIO. MERCANTIL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CORRETAGEM DE SEGUROS S.A. Cristiano Tarabal SimĂŁo - Diretor Financeiro/TĂŠcnico; JosĂŠ Ribeiro Vianna Neto - Diretor 6XSHULQWHQGHQWH $GPLQLVWUDWLYR 7(502 '( $87(17,&$dÂ2 5(*,6752 ',*,7$/ &HUWLÂżFR que o ato, assinado digitalmente, da empresa MERCANTIL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E CORRETAGEM DE SEGUROS S.A., de nire 3130004026-7 e protocolado sob o nĂşmero 19/210.083-1 em 17/05/2019, encontrase registrado na Junta Comercial sob o nĂşmero 7311706, em 21/05/2019. O ato foi deferido digitalmente SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
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ECONOMIA MINERAĂ‡ĂƒO
Cotação do minÊrio em alta no mercado chinês Preço da commodity supera os US$ 100 a tonelada, mas analistas projetam queda no mÊdio prazo ANA AMÉLIA HAMDAN
O preço do minĂŠrio de ferro sofreu nova elevação e chegou ontem a US$ 105,36 a tonelada. No curto prazo, a tendĂŞncia ĂŠ que os preços se mantenham altos. Mas, atĂŠ o final do ano, o valor da commodity deve se acomodar no valor entre US$ 85 e US$ 75, segundo especialistas. A alta no valor do produto acentuou-se apĂłs os impactos da tragĂŠdia da Vale em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, ocorrida em janeiro deste ano, e vem sofrendo outras influĂŞncias, como alta da demanda. Economista da TendĂŞncias Consultoria Integrada, Felipe Beraldi, que acompanha a ĂĄrea de mineração e siderurgia, informa que a tendĂŞncia no curto prazo ĂŠ que o preço do minĂŠrio do ferro se mantenha alto. Mas, atĂŠ o final do ano, o preço deve cair para valores entre US$ 85 e US$ 75 a tonelada. “Hoje, falando-se de um preço de US$ 75, pode-se pensar em curva baixista. Mas nĂŁo ĂŠ. Esse valor ĂŠ cerca de 10% mais alto que o preço registrado no final do ano passadoâ€?, explica. A alta do preço estĂĄ ligada a fatores de oferta e demanda. Por um lado, houve retração da oferta devido a problemas de fornecimento do Brasil apĂłs a tragĂŠdia da Vale, em Brumadinho, e seus efeitos em cadeia, como paralisação de atividade em algumas minas. Aliado a esse cenĂĄrio, na AustrĂĄlia – outro grande fornecedor do minĂŠrio –, empresas tiveram suas operaçþes afetadas por ciclone tropical. Por outro lado houve alta da demanda, com o governo chinĂŞs investindo em setores que demandam grandes quantidades de aço. AlĂŠm disso, hĂĄ um efeito sazonal nas siderĂşrgicas chinesas, que recompĂľem estoques nessa ĂŠpoca, marcada pelo fim do inverno. A China ĂŠ o principal cliente do produto brasileiro JĂĄ a pressĂŁo para baixar DOMINGOS COSTA INDĂšSTRIAS ALIMENTICIAS S/A CNPJ 17.159.518/0001-75 Edital de Convocação - Ficam os senhores acionistas convocados na forma dos arts. 123/124, da Lei Federal 6.404/76, para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a teor do parĂĄgrafo Ăşnico do art. 131 da mesma Lei. As Assembleias serĂŁo realizadas Ă s 8:00 horas do dia 04 de junho de 2019, em primeira convocação, e as 8:15 horas em segunda convocação, na sede da Empresa, a Praça Louis Ensch, 160, Cidade Industrial, Contagem, MG., com a seguinte ordem do dia: I - Aprovação do relatĂłrio da Administração e das Demonstraçþes Financeiras do exercĂcio de 2018; II Deliberar sobre a destinação do lucro lĂquido do exercĂcio e a distribuição de dividendos, III - Outros assuntos de interesse da Sociedade. Contagem, 22 de maio de 2019. PATRICIA MACEDO COSTA - Diretor Presidente.
COMPANHIA SETELAGOANA DE SIDERURGIA - C O S S I S A E D I TAL D E C O N V O CAÇ Ăƒ O Nos termos do Estatuto Social, convoco os Senhores Acionistas da Companhia Setelagoana de Siderurgia - COSSISA, para Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada as 10:00 horas, em primeira convocação, havendo quorum, ou as 10:30 horas, com qualquer nĂşmero de acionistas presente, do dia 04 de Junho de 2019, na sede da Companhia Setelagoana de Siderurgia - COSSISA, na Rua Bernardo PaixĂŁo, 900 - Bairro SĂŁo JoĂŁo - Sete Lagoas-MG., para deliberarem sobre a seguinte pauta: 1. Eleição da Diretoria para o biĂŞnio 2019/2021. Sete Lagoas - MG., 22 de Maio de 2019. Carlos Mauricio Vasconcelos Gonzaga Diretor Superintendente.
AGROPECUĂ RIA RIACHO DO CAMPO S. A. CNPJ: 18.694.372/0001-20 Prezado Acionista: Senhor (a): Ficam convidados os senhores (as) acionistas a se reunirem em AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria no dia 24 de junho de 2019, as 10,00 h na Sede Rural da empresa, em Brasilândia / MG, para deliberarem sobre: 1. RelatĂłrio da Diretoria, Balanço Geral, relativos ao exercĂcio de 2018. 2. Perspectiva e Investimentos para 2019. 3. Chamada de Capital. 4. Elaboração de Novo Estatuto. 5. Assuntos Gerais de Interesse da Sociedade. Aviso aos Acionistas: Comunicamos aos Senhores Acionistas que se encontram Ă disposição, na sede da empresa, os documentos a que se refere o Artigo 133 da lei 6404 de 15.12.1976, relativas ao exercĂcio de 2018. Brasilândia, 17 de Maio de 2019. JosĂŠ EustĂĄquio Cardoso - Pela Diretoria.
CLAMPER INDĂšSTRIA E COMÉRCIO S.A. CNPJ 66.429.895/0001-92 - NIRE 3130001837-7 Edital de Convocação para Assembleia Geral OrdinĂĄria - Ficam os acionistas da Companhia convocados para se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria no dia 31/05/2019, Ă s 08:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Rodovia MG 800, Km 01, nÂş 128, Distrito Industrial Genesco Aparecido de Oliveira, no municĂpio de Lagoa Santa, Estado de 0LQDV *HUDLV &(3 D ÂżP GH L WRPDU DV contas dos administradores, examinar, discutir e votar DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHODWLYDV ao exercĂcio social encerrado em 31/12/2018; LL GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP H LLL Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD Companhia para o exercĂcio social de 2019. Marcelo Augusto Freire Lobo - Diretor Presidente
os preços no mĂŠdio prazo vem da normalização dos embarques australianos. E, com o preço do minĂŠrio em alta, parte da indĂşstria chinesa – que tem custo mais alto – fica competitiva no mercado. Segundo Beraldi, o cenĂĄrio em 2019 ĂŠ de dĂŠficit da oferta do minĂŠrio de ferro no mercado transoceânico. Com a alta do preço, o impacto imediato ĂŠ a maior pressĂŁo sobre o custo de produção do aço em todo o mundo. Como ainda nĂŁo hĂĄ nenhum indicativo de que a alta do preço do minĂŠrio irĂĄ se manter no longo prazo, esse cenĂĄrio nĂŁo deve atrair investimentos ao setor. â€œĂ‰ cedo para dizer em ciclo virtuoso para investimentosâ€?, diz. Presidente do Conselho Empresarial de Mineração e Siderurgia da Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas), Adriano Viana Espeschit tambĂŠm avalia que a situação de alta do preço do minĂŠrio de ferro ĂŠ momentânea e ocorre devido Ă influĂŞncia da redução de operaçþes da Vale, apĂłs a tragĂŠdia de Brumadinho, e do ciclone que atingiu a AustrĂĄlia. “Essa adequação de momento de preço nĂŁo pode ainda ser caracterizada como tendĂŞncia. É momentânea e nĂŁo hĂĄ fatores que indicam que irĂĄ permanecerâ€?, diz. Para Espeschit o cenĂĄrio nĂŁo ĂŠ suficiente para atrair investimentos. “Os investidores nĂŁo tomam decisĂľes com base em volatilidade de curto prazoâ€?, diz. Ele avalia que o impacto imediato da alta dos preços do minĂŠrio de ferro ĂŠ que as empresas mantĂŞm resultado de lucratividade mesmo com a queda de produção. Isso desencadeia outro efeito importante, que ĂŠ a alta do recolhimento de impostos que tĂŞm como base o preço. Como exemplo ele cita a Compensação Financeira pela Exploração de EDITAL DE RESULTADO DE ELEIĂ‡ĂƒO ASSOCIAĂ‡ĂƒO DOS JOALHEIROS, EMPRESĂ RIOS DE PEDRAS PRECIOSAS, RELĂ“GIOS E BIJUTERIAS DE MINAS GERAIS – AJOMIG - RESULTADO DE ELEIĂ‡ĂƒO De conformidade com as disposiçþes contidas no Estatuto da Entidade, faço saber aos que este edital virem ou dele tomarem conhecimento, que no dia 22 de Maio de 2019, foi realizada eleição para renovação dos ĂłrgĂŁos dirigentes desta Associação, tendo sido eleitos os seguintes candidatos: CONSELHO DELIBERATIVO: PRESIDENTE: SÉRGIO DE OLIVEIRA BERNARDES, VICE-PRESIDENTE – GRACIELE REIS GROSSI; DIRETORES: CIBELE COELHO DE ANDRADE, NĂ?VIA MARISGUIA GONÇALVES, PATRĂ?CIA ROSCOE VIANNA, CONSELHO FISCAL: RAIMUNDO DE SOUZA REIS, VINĂ?CIUS JOSÉ ROCHA, WALTER ROQUE BALDI JUNIOR. Belo Horizonte, 23 de Maio de 2019 – SÉRGIO DE OLIVEIRA BERNARDES - PRESIDENTE.
FCTY PARTICIPAÇÕES S/A Companhia Fechada - CNPJ 16.514.678/0001-22 NIRE 3130010433-8 - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ficam os senhores acionistas da FCTY Participaçþes S/A (“Companhiaâ€?) convocados a reunirem-se em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 31 de maio de 2019, Ă s 10:00 horas, em 1ÂŞ (primeira) convocação, na sede da Companhia, localizada na Rodovia LMG-800, s/n, KM 13.4, Bairro Manoel Carlos, Pedro Leopoldo/ 0* &(3 FRP D ÂżQDOLGDGH GH GHOLEHUDU VREUH a seguinte ordem do dia, em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) o relatĂłrio da administração e as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH dezembro de 2018; (ii) a destinação do resultado apurado QR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH LLL o conhecimento e aceitação da renĂşncia do Diretor Eder SĂĄ Alves Campos; e (iv) a eleição dos membros da Diretoria da Companhia; e, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, (v) o aumento do capital social da Companhia mediante a emissĂŁo e subscrição de novas açþes ordinĂĄrias. A assembleia serĂĄ instalada em 1ÂŞ convocação com a presença GH DFLRQLVWDV TXH UHSUHVHQWHP QR PtQLPR XP TXDUWR GR FDSLWDO VRFLDO FRP GLUHLWR GH YRWR QD IRUPD GR DUW 125 da Lei n. 6.404/76. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia. Pedro Leopoldo/MG, 23/05/2019. Bruno SimĂľes Dias – Diretor e Acionista.
CASA DE SAĂšDE E MATERNIDADE SANTA FÉ S.A. CNPJ 17.267.634/0001-08, NIRE 3130002319-2 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam convocados os senhores acionistas para se reunirem em Assembleias Gerais: OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria (AGO e AGE), a realizar-se no dia 26 de Junho de 2019, na Rua Gustavo Pena, nÂş 135, bairro Horto, Belo Horizonte/MG, CEP 31.015-060, Ă s 19h00min, para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: AGO: a) Exame, discussĂŁo e YRWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP E 'HOLEHUDU VREUH D destinação do lucro lĂquido do exercĂcio e a distribuição GH GLYLGHQGRV F 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD sociedade. AGE: a) Proposta de aumento do Capital Social, no importe de R$ 2.143.409,00 (dois milhĂľes, cento e quarenta e trĂŞs mil, quatrocentos e nove reais), mediante a capitalização de crĂŠditos de adiantamento SDUD IXWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO $)$& SUHH[LVWHQWHV GRV DFLRQLVWDV MXQWR j FRPSDQKLD E 'LVFXVVmR H DSURYDomR IRUPD H SUD]R GH $GLDQWDPHQWR SDUD )XWXUR $XPHQWR de Capital (AFAC) no importe de R$ 6.000.000,00 (seis PLOK}HV GH UHDLV D VHU UHDOL]DGR SHORV DFLRQLVWDV F GHOLEHUDU VREUH D SURSRVWD GH UHIRUPD GR DUW ž FDSXW §1Âş, 2Âş, 3Âş e 4Âş e, suas respectivas alĂneas, do Estatuto 6RFLDO GD &RPSDQKLD G 'HOLEHUDU VREUH D PDQXWHQomR GR UHVVDUFLPHQWR GH GHVSHVDV H RXWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH $YLVR (QFRQWUDP VH QD 'LUHWRULD Ă disposição dos acionistas, na Rua Gustavo Pena, nÂş 135, bairro Horto, Belo Horizonte, Minas Gerais, CEP 31.015060, os documentos previstos no art. 133, da Lei 6.404/76. Belo Horizonte, 26 de maio de 2019. MARCOS LIMA DE MEDEIROS - Presidente do Conselho.
MUYU XU - REUTERS
Recursos Minerais (Cfem). Norte - Ex-presidente da Vale, Francisco Schettino acredita que a alta do preço minĂŠrio de ferro pode atrair investidores para o setor, mas principalmente em operaçþes no ParĂĄ. Isso ocorreria devido ao cenĂĄrio tumultuado em Minas, que enfrenta problemas de segurança de barragens, e tambĂŠm Ă alta qualidade do minĂŠrio na RegiĂŁo Norte do PaĂs. “Interesse hĂĄ, principalmente por parte dos chinesesâ€?, diz. Schettino pondera, no entanto, que a Vale teria que avaliar se tais associaçþes interessariam Ă empresa. Ele considera que ĂŠ muito precipitado se falar em redução da representatividade de Minas no setor. Na avaliação de Schettino, mesmo com o impacto da tragĂŠdia em Brumadinho e
Valor da tonelada da commodity deve recuar para a faixa entre US$ 75 e US$ 85, apontam especialistas
com o Estado apresentando atualmente um produto de qualidade inferior ao encontrado no Norte, hå tÊcnicas para melhorar a eficiência. Segundo informaçþes da
Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), devido aos impactos da tragÊdia da Vale em Brumadinho, cerca de 90 milhþes de toneladas de minÊrio de ferro deixarão de
ser produzidos este ano no Estado. Cerca de 40 milhþes de toneladas de minÊrio – o que corresponde a 20% da produção total do Estado – não devem voltar a ser produzidas pelas mineradoras.
SIDERĂšRGICA
Vale e grupo chinĂŞs devem investir no ParĂĄ SĂŁo Paulo - O grupo China Communications Construction Company (CCCC) e a mineradora Vale planejam a instalação de uma laminadora de aço no ParĂĄ, com um investimento de US$ 450 milhĂľes, informou o governo paraense. De acordo com a Vale, pelo protocolo de intençþes , a empresa apoiarĂĄ o projeto atravĂŠs da emissĂŁo de garantias que viabilizem o financiamento a ser contratado pela Concremat/CCCC, “em valores a serem acordados posteriormente e inferiores ao valor do investimento totalâ€?. “Essa forma de apoio ĂŠ eficiente por minimizar o compromisso financeiro da Vale, em linha, portanto, com nosso pilar estratĂŠgico de alocação de capital eficienteâ€?, disse a Vale em nota o mercado. A usina serĂĄ instalada em
MarabĂĄ, sudeste do estado, de acordo com protocolo de intençþes, segundo informação do governo do ParĂĄ. Esse pode ser um movimento importante para agregar valor ao minĂŠrio de ferro, produzido em larga escala pela Vale no estado, onde a companhia opera o complexo de CarajĂĄs. “Pela primeira vez em mais de quatro dĂŠcadas de exploração mineral no territĂłrio paraense, o ParĂĄ dispĂľe de um novo modelo produtivo para a cadeia do minĂŠrio de ferro, que torna possĂvel a implantação de uma usina laminadora de aço em MarabĂĄ...â€?, disse o governo do ParĂĄ em nota. Segundo o governo, o empreendimento tem “capacidade para alavancar a economia de dezenas de municĂpios mineradores, produtores de matĂŠria-prima
de alta qualidade, com grandes estoques para assegurar produtos de pontaâ€?, para os mercados da construção civil, de equipamentos agrĂcolas, de empresas automotivas e de mĂĄquinas e equipamentos. O anĂşncio do memorando ocorre em um momento em que a Vale tem lidado com as consequĂŞncias do desastre mortal de Brumadinho, que levou a companhia a registrar prejuĂzo lĂquido de 1,64 bilhĂŁo no primeiro trimestre. O desastre provocou ainda o primeiro Ebitda ajustado negativo da histĂłria da mineradora. Em teleconferĂŞncia de resultados no inĂcio do mĂŞs, a Vale afirmou que poderĂĄ levar atĂŠ trĂŞs anos para voltar
a atingir ritmo de produção de minĂŠrio de ferro antes planejado para 2019, que seria um recorde, em meio a uma nova agenda que coloca em primeiro plano segurança e excelĂŞncia operacional, em resposta ao desastre de Brumadinho. “O protocolo de intençþes reforça o compromisso da Vale e fortalece o apoio Ă licença para operar no estado do ParĂĄ, em linha com o pilar estratĂŠgico de criação de um novo pacto com a sociedade e foco na atuação como vetor de desenvolvimento econĂ´mico localâ€?, acrescentou a companhia em nota. (Reuters) A Mann+Hummel Brasil LTDA, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂpio de Betim – CODEMA, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 39.354/2017, a Ampliação da Licença Ambiental Concomitante – LAC 1, para a atividade de fabricação de peças e acessĂłrios para o sistema motor de veĂculos automotores, localizada na Avenida Fausto Ribeiro da Silva, NÂş 839, Bairro Distrito Industrial Bandeirinhas, Betim/MG.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 009/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 009/2019, cujo objeto consiste no serviço de locação de veĂculos com e sem condutor, sem fornecimento de combustĂvel com seguro e rastreador veicular integrado ao sistema de gerenciamento de frota, para atender as necessidades das secretarias municipais. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 06/06/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.
SUNEW FILMES FOTOVOLTAICOS IMPRESSOS S.A. CNPJ nÂş 19.703.227/0001-21 - NIRE 3130011128-8 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA &RQVLGHUDQGR DV WUDWDWLYDV HQWUH RV DFLRQLVWDV DR ORQJR GRV ~OWLPRV PHVHV ÂżFDP FRQYRFDGRV RV DFLRQLVWDV GD SUNEW FILMES FOTOVOLTAICOS IMPRESSOS S.A. (“Companhiaâ€?) para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 24 de junho de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da Companhia, na Av. JosĂŠ Cândido da Silveira, nÂş 2.000, Ed. FD, Sala 01, Horto Florestal, CEP 31.035-536, Belo Horizonte/MG, para (i) deliberar acerca do aumento de capital da Companhia em R$20.000.000,00 (vinte milhĂľes de reais), mediante a emissĂŁo de açþes ordinĂĄrias, nominativas, sem valor nominal. A proposta da administração acerca dos itens da ordem do dia encontra-se disponĂvel na sede da Companhia, bem como serĂĄ enviada aos senhores acionistas nos termos do disposto no Acordo de Acionistas arquivado na sede da Companhia. Tiago JosĂŠ MaranhĂŁo Alves da Silva (Diretor Presidente) e David Travesso Neto (Presidente do Conselho de Administração).
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 24/GAPLS/2019 OBJETO: Manutenção de Rede de Climatizadores. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 24/05/2019. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 06/06/2019 as 08:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
EDITAL DE RESULTADO DE ELEIĂ‡ĂƒO SINDICATO DAS INDĂšSTRIAS DE JOALHERIAS, OURIVESARIAS, LAPIDAÇÕES E OBRAS DE PEDRAS PRECIOSAS, RELOJOARIAS, FOLHEADOS DE METAIS PRECIOSOS E BIJUTERIAS NO ESTADO DE MINAS GERAIS - RESULTADO DE ELEIĂ‡ĂƒO De conformidade com as disposiçþes contidas no Regulamento Eleitoral, faço saber aos que este edital virem ou dele tomarem conhecimento, que no dia 22 de Maio de 2019, foi realizada eleição para renovação dos ĂłrgĂŁos dirigentes deste Sindicato, tendo sido eleitos os seguintes candidatos: DIRETORIA: Presidente: MANOEL PEREIRA BERNARDES, Vice-Presidente: RAYMUNDO DE ALMEIDA VIANNA, Diretores: LĂ ZARA MARIA ALVES FERREIRA, LUCIANA DE MATOS PAIXĂƒO, NĂ?VIA MARISGUIA GONÇALVES e RĂ”MULO EDUARDO VITELLI VIANA; CONSELHO FISCAL: CARLOS VAGNER FERREIRA, SIMONE SALES BARBOSA GODINHO e WALTER ROQUE BALDI JĂšNIOR e Delegados junto ao Conselho de Representantes da Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais - Efetivos: MANOEL PEREIRA BERNARDES e RAYMUNDO DE ALMEIDA VIANNA; Delegados Suplentes: LĂ ZARA MARIA ALVES FERREIRA e RĂ”MULO EDUARDO VITELLI VIANA. Belo Horizonte, 23 de Maio de 2019 - MANOEL PEREIRA BERNARDES - PRESIDENTE.
DĂ VILA ARQUITETURA E ENGENHARIA S/A. CNPJ: 05391.121/0001-25 - NIRE 3130009942-3 EDITAL NÂş 01/2019 CONVOCAĂ‡ĂƒO DA ASSEMBLÉIA GERAL ORDINĂ RIA Ficam convocados os Senhores Acionistas, a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada no dia 07 de Junho de 2019 Ă s 10 (dez) horas, na sede social, na Av. Augusto de Lima, 479, 20Âş andar, sala 2016, Bairro &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV 2UGHP GR GLD 1. Assembleia Geral OrdinĂĄria: L H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV FRQWDV H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH LL H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU D SURSRVWD GH GHVWLQDomR GR UHVXOWDGR GR H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LLL DVVXQWRV JHUDLV Belo Horizonte, 22 de Maio de 2019. Alberto Enrique DĂĄvila Bravo Presidente do Conselho Administrativo
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - AVISO DE PENALIDADE - O MunicĂpio De RibeirĂŁo Das Neves, atravĂŠs das Secretarias Municipais de Administração e de Educação, no uso de suas atribuiçþes e em vista do que consta nos autos do processo licitatĂłrio n.Âş 265/2017, instaurado sob a modalidade ConcorrĂŞncia PĂşblica n.Âş 003/2017, para , contratação de empresa especializada em obras civis, para execução de obra de construção de uma escola infantil municipal no âmbito do programa prĂł- infância tipo 2 no bairro santinho, e considerando a ausĂŞncia apresentação de recurso/defesa prĂŠvia na via administrativa, resolve aplicar Ă empresa Artecim Construçþes e Serviços LTDA – EPP, inscrita no cnpj sob o n.Âş 16.758.318/0001-76, as penalidades previstas nos incisos ii e iii do artigo 87 da lei federal n.Âş 8.666/93 e na clĂĄusula sĂŠtima do contrato de prestação de serviços n.Âş 038/2018, declarando-a suspensa temporariamente de participação em licitação e impedida de contratar com o municĂpio de ribeirĂŁo das neves pelo prazo de 02 (dois) anos, bem como aplicação de multa no valor de r$ 118.968,87 (cento e dezoito mil novecentos e sessenta e oito reais e oitenta e sete centavos), sendo tal procedimento informado QR VLVWHPD GH FDGDVWUDPHQWR XQLÂżFDGR GH IRUQHFHGRUHV Âą VLFDI QR FDGDVWUR QDFLRQDO GH HPSUHVDV LQLG{QHDV H VXVSHQVDV Âą FHLV H QR FDGDVWUR QDFLRQDO GH HPSUHVDV SXQLGDV QRV WHUPRV GD LQVWUXomR QRUPDWLYD FJX Qž GH GH DEULO GH TXH ÂłUHJXOD R UHJLVWUR GH LQIRUPDo}HV QR FDGDVWUR QDFLRQDO GH HPSUHVDV LQLG{QHDV H VXVSHQVDV Âą FHLV H QR FDGDVWUR QDFLRQDO GH HPSUHVDV SXQLGDV Âą FQHS´ $ *XLD GH 5HFROKLPHQWR GD 0XOWD HQFRQWUD VH GLVSRQtYHO SDUD retirada e pagamento, com vencimento em 10/06/2019, na Assessoria de Arrecadação, localizada na Rua Ary Teixeira GD &RVWD Q ž %DLUUR 6DYDVVL HP 5LEHLUmR GDV 1HYHV (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV RibeirĂŁo das Neves em 21 de maio de 2019. TĂşlio Martins Raposo / SecretĂĄrio Municipal de Administração. Dolores KĂcila Alves Carlos / SecretĂĄria Municipal de Educação.
EDITAL DE REGISTRO DE LOTEAMENTO URBANO LOTEAMENTO “PARQUE DAS ORQUĂ?DEASâ€?, MunicĂpio e Comarca de Lagoa Santa/MG Danilo de Assis Faria 2ÂżFLDO GR 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GHVWD &RPDUFD GH /DJRD 6DQWD (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV QR SOHQR H[HUFtFLR GH VHX FDUJR H QD IRUPD GD /HL HWF ) $ = 3Ă’%/,&2 TXH -35 Âą $'0,1,675$dÂ2 ( 6(59,d26 /7'$ SHVVRD MXUtGLFD GH GLUHLWR SULYDGR LQVFULWD QR &13- VRE R Qž UHJLVWUDGD SHUDQWH D -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV VRE 1,5( Qž FRP VHGH HP /DJRD 6DQWD 0* QD 5XD $FDGrPLFR 1LOR )LJXHLUHGR Qž ORMD VDOD %DLU UR %HOD 9LVWD GHYLGDPHQWH UHSUHVHQWDGD MXQWDQGR RV GRFXPHQWRV H[LJLGRV SHOD /HL SURWRFRORX SHGLGR GH UHJLVWUR GR ORWHDPHQWR GHQRPLQDGR Âł3$548( '$6 2548Ă‹'($6´ VLWXDGR QR OXJDU GHQRPLQDGR Âł4XHEUD RX &RTXHLURV´ *OHED % HP /DJRD 6DQWD 0* FRP iUHD GH WRWDO GH PĂ° FHQWR H VHVVHQWD H FLQFR PLO FHQWR H VHWHQWD H TXDWUR PHWURV TXDGUDGRV REMHWR GD PDWUtFXOD Qž OLYUR GR &DUWyULR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GHVWD &RPDUFD GDQGR RULJHP D RQ]H TXDGUDV FHQWR H GH]RLWR ORWHV WUrV iUHDV LQVWLWXFLRQDLV VHQGR ĂˆUHD ,QVWLWXFLRQDO FRP PĂ° ĂˆUHD ,QVWLWXFLRQDO FRP PĂ° H ĂˆUHD ,QVWLWXFLRQDO FRP PĂ° XPD iUHD YHUGH FRP PĂ° XPD iUHD S~EOLFD GHVWLQDGD DR UHVHUYDWyULR GD &RSDVD PHGLQGR PĂ° XPD iUHD S~EOLFD GH OD]HU FRP PĂ° XPD iUHD S~EOLFD GHVWLQDGD j (VWDomR (OHYDWyULD FRP PĂ° H VLVWHPD YLiULR PHGLQGR PĂ° 2 ORWHDPHQWR IRL GHYLGDPHQWH DSURYDGR SHOR 0XQLFtSLR GH /DJRD 6DQWD 0* FRQIRUPH GHFUHWR GH EHP FRPR WHUPR GH FRPSURPLVVR Qž 60'8 GDWDGR GH FHOHEUDGR HQWUH R 081,&Ă‹3,2 H D SURSULHWiULD DFLPD LQGLFDGD H DQXrQFLD 3UpYLD GD $JrQ FLD 50%+ FRQIRUPH FRQVWD QD SODQWD D VHU OHYDGD D UHJLVWUR LPRELOLiULR DVVLQDGD SHOD 'LUHWRUD *HUDO GD $JrQFLD 50%+ )OiYLD 0RXUmR 3 GR $PDUDO GDWDGD GH Âą 3URFHVVR $50%+ Qž 2V GRFXPHQWRV DSUH VHQWDGRV IRUDP DXWXDGRV H SUHQRWDGRV VRE R Qž HP H ÂżFDP j GLVSRVLomR GH TXDLVTXHU LQWHUHV VDGRV SDUD H[DPH QHVWD 6HUYHQWLD H QmR VHQGR DSUHVHQWDGD LPSXJQDomR QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV FRQWDGRV GD ~OWLPD SXEOLFDomR GHVWH HGLWDO SURFHGHU VH i R UHJLVWUR UHTXHULGR QD IRUPD GD OHL (VWH HGLWDO VHUi DÂż[DGR QR OXJDU GH FRVWXPH H SXEOLFDGR SRU WUrV YH]HV FRQVHFXWLYRV HP MRUQDO GD UHJLmR 6HJXH GHVHQKR GR SHUtPHWUR GR LPyYHO /DJRD 6DQWD 0* GH 0DLR GH 'DQLOR GH $VVLV )DULD 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH /DJRD 6DQWD
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
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AGRONEGÓCIO DIA NACIONAL DO CAFÉ
Grãos especiais: uma saída para o setor Com preços em baixa, ingresso em mercado segmentado se torna boa opção para produtores JOSÉ GOMERCINDO/ANPR
MICHELLE VALVERDE
Em Minas Gerais, a busca por uma produção de café de alta qualidade é vista como uma das principais ações adotadas pelos cafeicultores para conseguirem agregar valor ao grão e reduzir os impactos da grande variação dos preços pagos pelo café commodity. Como a produção do grão especial é crescente e a demanda também, várias medidas estão em desenvolvimento para fomentar a iniciativa. Além da capacitação, promover a aproximação do mercado comprador e dos cafeicultores é considerado fundamental para manter a rentabilidade no campo. Uma das saídas para que o produtor garanta maior renda é investir na produção dos grãos especiais, o que tem sido estimulado no Estado. De acordo com o vice-presidente de finanças da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg) e presidente das Comissões de Cafeicultura da Faemg e da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Breno Mesquita, cafeicultores mineiros estão em busca da melhor qualidade e o mercado já reconhece a diferença e paga mais pelo café especial. Um incentivo para que mais produtores ingressem no mercado do grão especial é a Vitrine do Café, projeto que já é desenvolvido pelo Sistema Faemg e que agora passa a reunir produtores e representantes do mercado em dias de degustação. A primeira edição do projeto envolvendo o mercado comprador e os produtores será hoje, em homenagem ao Dia Nacional do Café. A ideia, segundo Mesquita, é que, a cada 15 dias, produtores apresentem os grãos especiais para representantes de supermercados, cafeterias e demais compradores. O evento será realizado na sede da Faemg e já recebeu várias primeiras amostras. “O que temos percebido, em todo o Brasil e, principalmente, em Minas Gerais, é a busca incessante pela qualidade do café,
Em Minas Gerais, Sistema Faemg desenvolve o projeto “Vitrine do Café”, que integra produtores e mercado consumidor
o que se tornou sinônimo de preços melhores. Porém, a grande maioria dos produtores não tem acesso ao mercado comprador dos grãos de alta qualidade, e nós, do Sistema Faemg, pensamos em criar um projeto que faça essa aproximação. Com a Vitrine do Café, queremos expor os cafés produzidos nas regiões mineiras e apresentar a bebida preparada para o mercado consumidor. É uma forma de o produtor se sentir valorizado e ter a oportunidade do mercado reconhecer a bebida de qualidade superior”, explicou. Ainda segundo Mesquita, os produtores que quiserem participar do projeto precisam fazer parte do Programa Café Mais Forte, da Faemg, ou do Programa de Assistência Técnica e Gerencial (ATeG) do Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (Senar
Minas). Após entrar em contato com a Faemg, o cafeicultor deverá enviar amostras do café que será servido. “Queremos que o comprador conheça a história, a família, o sistema de produção e o cafeicultor. Isso é muito importante para reconhecer e estimular os investimentos na melhoria do café”. Desafios - Além da dificuldade de acessar mercados, outros problemas afetam a produção de café em Minas Gerais e precisam de atenção. Entre eles estão a necessidade de um seguro rural eficaz e abrangente, a garantia de renda, o custo elevado e a melhoria dos preços no mercado. Neste ano, devido à bienalidade negativa do café, a expectativa é colher, em Minas Gerais, 26,4 milhões de sacas de 60 quilos do
grão, volume que pode retrair 20,7%. Mesmo com a perspectiva de baixa produção, os preços do café estão abaixo dos custos. Enquanto são necessários cerca de R$ 420 para a produção de uma saca, o valor de venda está, em média, em R$ 380. “O cafeicultor de Minas Gerais tem expandido muito na questão da qualidade e da produtividade, em contrapartida, a renda do produtor só cai. Precisamos fazer alguma coisa. Estamos em um ano de safra baixa e, se nada atrapalhar, a safra do ano que vem será bem maior. Pensando nisso, estamos discutindo com o governo federal a implantação de uma política que gere renda para os produtores, principalmente, para o pequeno. Estamos em fase final de negociações e esperamos conseguir”, disse Mesquita.
Uma em cada 5 xícaras de café no mundo sai de MG Segundo os dados da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), o Estado, na última safra, que foi de bienalidade positiva, foi responsável pela produção de 33,4 milhões de sacas de 60 quilos de café, volume que ficou 36,5% maior. Com esta quantidade, Minas Gerais respondeu por 54% da produção nacional e por 20% da mundial. Para se ter uma ideia da representatividade, uma em cada cinco xícaras de café consumidas no mundo sai de Minas Gerais. O grão é um dos principais geradores de renda no Estado. É cultivado em 607 dos 853 municípios mineiros, sendo a principal atividade econômica em 340 deles. Mais de quatro milhões de mineiros dependem, direta ou indiretamente, da cafeicultura para o sustento, o que mostra a importância não apenas econômica, mas também social. A cafeicultura mineira está dividida em cinco regiões produtoras: Sul, Mantiqueira, Matas de Minas, Cerrado e Chapada. Em 2018, a participação do café na composição do Produto Interno Bruto (PIB) do agronegócio de Minas Gerais foi de 6,3%, com faturamento de R$ 12,1 bilhões. Do total, R$ 8,4 bilhões foram oriundos do café em grão e R$ 3,7 bilhões da indústria do café. No ano passado, o Estado exportou 83,5% dos cafés produ-
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Fora do País, os principais compradores do café de Minas Gerais são a Alemanha, os Estados Unidos e a Itália
zidos, predominantemente café verde cru, movimentando cerca de US$ 3,5 bilhões em negociações com o mercado internacional. Os principais compradores do café mineiro são a Alemanha (20,9%), os Estados Unidos (17,7%) e a Itália (12,3%).
O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), através dos recursos do Fundo de Defesa da Economia Cafeeira (Funcafé), é uma das fontes de crédito para o setor no Estado. No ano-safra 2018/2019, a instituição desembolsou R$ 244 milhões para o
segmento, um aumento de 37% em relação ao volume liberado no mesmo período anterior. Somando os quatro últimos anos-safras, a entidade financeira desembolsou R$ 617 milhões para cooperativas e empresas produtoras de todo o Estado. (MV)
Colheita avança no País mesmo com chuvas São Paulo - A colheita de café do Brasil está adiantada na comparação com o ano passado e em relação à média histórica, com produtores avançando nos trabalhos apesar de chuvas - que trazem algumas preocupações ao setor -, segundo dados divulgados ontem pela Cooxupé, maior cooperativa de cafeicultores do Brasil, e pela consultoria Safras & Mercado. “A colheita de café no Brasil ganha mais ritmo, apesar das chuvas”, resumiu, em nota, o consultor da Safras Gil Barabach, destacando que o total colhido é de 16% da safra do País, o maior produtor e exportador global. Os trabalhos de colheita começaram antes este ano, após floradas precoces em 2018 e altas temperaturas em dezembro e janeiro que aceleraram a maturação dos cafezais, em uma safra que deverá ser grande, segundo o consenso do mercado, apesar de o País estar no ciclo de baixa bianual do arábica. Segundo a consultoria Safras, o Brasil já colheu cerca de 9,5 milhões de sacas, de acordo com dados apurados até o último dia 21, um volume que tem ajudado a colocar pressão nos preços globais, que oscilaram perto de mínimas em mais de 13 anos recentemente. Na mesma época de 2018, quando a safra foi de alta no ciclo do arábica e superou 60 milhões de sacas, os trabalhos tinham avançado para 11% do total, nesta época. Pela média dos últimos cinco anos, a colheita deveria estar em 15%, segundo a Safras. No café arábica, a colheita está mais acelerada mesmo com a umidade elevada. Já foi colhido 10% da safra da variedade, projetada em 40,70 milhões de sacas, segundo a Safras, que indicou que, nas áreas do conilon, a chuva atrapalhou os trabalhos no Espírito Santo, mas deu uma trégua em Rondônia. A consultoria considera que o Brasil produzirá em 2019/20 58,9 milhões de sacas de 60 quilos, ante um recorde de 64,10 milhões de sacas em 2018. Preocupação - O número da Safras, contudo, está acima do apontado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), que projeta 50,92 milhões de sacas em 2019, uma redução de 17,4% ante 2018. A Cooxupé, que atua na principal área produtora de arábica, região que corresponde a mais de 200 municípios do Sul de Minas Gerais, Cerrado mineiro e média mogiana do Estado de São Paulo, tem uma posição mais conservadora, assim como a Conab. “A Cooxupé ainda afirma a possibilidade de ter uma nova estimativa, com o início da colheita, confirmando queda na produção e perda de qualidade do café, ocasionadas pela antecipação do processo de maturação do café, pelas várias floradas irregulares ocorridas no ano passado, na área de atuação da Cooxupé, e também por um início de colheita chuvoso”, disse a cooperativa em nota. Segundo a Cooxupé, os cafeicultores já colheram 7,14% da produção na área dos cooperados, estimada em 7,6 milhões de sacas. Na mesma época do ano passado, a colheita havia atingido apenas 3% do total. (Reuters)
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LEGISLAÇÃO DIVULGAÇÃO
TRIBUTOS
Arrecadação federal tem crescimento real de 1,28% Receita supera R$ 139 bilhões Brasília - A arrecadação do governo federal teve crescimento real de 1,28% em abril sobre igual mês de 2018, somando R$ 139,030 bilhões, melhor desempenho para o período em cinco anos, impulsionado pela receita com royalties do petróleo, informou ontem a Receita Federal. O resultado veio em linha com expectativa de uma arrecadação de R$ 138 bilhões apontada por analistas em pesquisa Reuters, perdendo apenas para o mesmo mês de 2014 (R$ 140,487 bilhões) na série da Receita corrigida pela inflação. A receita administrada por outros órgãos, que é fundamentalmente puxada pela arrecadação com royalties do petróleo, teve uma alta de 24,82% em abril, já descontada a inflação, a R$ 11,030 bilhões. Segundo o Chefe do Centro de Estudos Tributários e Aduaneiros, Claudemir Malaquias, parte do crescimento observado no primeiro quadrimestre é explicado pela arrecadação do Imposto de Renda das
empresas. Outros fatores são a alta do dólar, do preço do petróleo e da produção, o que leva a aumento das receitas com royalties. “A produção tem mostrado crescimento e o preço do barril de petróleo e o câmbio têm favorecido a elevação do pagamento das participações”, disse Malaquias. O subsecretário de Política Fiscal da Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, Marco Cavalcanti, afirmou que “o crescimento lento da economia se reflete em uma arrecadação não tão forte como gostaríamos”. Explicou que com a aprovação de reformas, como a da Previdência, a expectativa é de a arrecadação cresça mais. “Na medida que fique claro o tipo de reforma que será aprovada, isso se refletirá nas expectativas. A pouco tempo para que haja efeito mais significativo (ainda em 2019), mas mesmo os analistas de mercado, já cientes do tempo requerido para aprovação da reforma no Congresso, indicaram que terá um
Malaquias destaca a contribuição da receita com royalties do petróleo no desempenho positivo da arrecadação federal
impacto importante já em 2019. Ainda que o impacto maior será em prazo mais longo”, disse Cavalcanti. “Ao longo deste ano a produção do petróleo tem mostrado crescimento e o preço, assim como o câmbio, tem favorecido o aumento do pagamento das participações. Então o sistema de exploração e produção de petróleo no país está atrelado a essas variáveis de preço e isso está refletindo positivamente (na arrecadação)”, afirmou Malaquias. Impostos - Esse movimento acabou puxando a arrecadação total para o azul. Isso porque as receitas administradas pela Receita Federal, que compreendem os recursos levantados com impostos, sofreram uma queda real de 0,34% na
mesma base, ficando em R$ 127,999 bilhões. Em apresentação, a Receita lembrou que as receitas administradas pelo órgão foram afetadas pela forte base de comparação. No mesmo mês do ano passado, elas haviam sido ajudadas pela arrecadação com o Programa de Recuperação Fiscal (Refis) e com maiores alíquotas de Programa de Integração Social/Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (PIS/Cofins) e Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (Cide) sobre o diesel, justificou Cavalcanti. Desconsiderados esses fatores, a arrecadação das receitas administradas pela Receita teria exibido uma alta de 0,48% em abril sobre igual mês do ano passado. No acumulado dos quatro primeiros meses do
ano, a arrecadação teve um crescimento real de 1,14%, chegando a R$ 524,371 bilhões. Este também foi o melhor desempenho para o período desde 2014 (R$ 536,113 bilhões). Na véspera, a equipe econômica informou em seu relatório bimestral de receitas e despesas que diminuiu em R$ 5,460 bilhões a estimativa de receitas administradas pela Receita Federal para 2019, na esteira de uma revisão para baixo da expansão esperada para o Produto Interno Bruto (PIB). Agora o governo vê um avanço de 1,6% na atividade neste ano, ante 2,2% antes, mas ainda mais otimista que o mercado, que projeta uma alta de apenas 1,24%, conforme boletim Focus mais recente. Mesmo assim, membros
da equipe econômica reiteraram que seguem confiantes no cumprimento da meta de déficit primário de R$ 139 bilhões para o governo central, destacando que não há discussões em curso para alteração do alvo fiscal. Técnicos da Receita destacaram ontem que, apesar das revisões no relatório de receitas e despesas, a expectativa é de aumento na arrecadação das receitas administradas pelo órgão neste ano. “A gente ainda espera que o ano feche com crescimento real entre 1% e 1,5%”, afirmou o coordenador de Previsão e Análise da Receita, Marcelo Loures. “Antes era praticamente isso também, não houve grandes alterações na trajetória esperada”, ressaltou. (Reuters/ABr)
SEGURANÇA
Relator quer preservar texto do pacote anticrime Brasília - O parecer sobre o pacote anticrime do ministro da Justiça, Sergio Moro, que será apresentado na próxima semana a um grupo de trabalho na Câmara dos Deputados, vai “praticamente” preservar a essência do texto original, disse o relator, deputado federal Capitão Augusto (PR-SP). Em meados de março, o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), suspendeu a tramitação do pacote de Moro - a principal proposta do ministro - e instituiu um grupo de trabalho para avaliar o teor dela juntamente com outras que tratam do assunto e já estavam na Casa, como é o caso de um texto elaborado pelo atual ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes. Capitão Augusto, relator do texto e também coordenador da chamada bancada da bala na Câmara, disse que os textos de Moro e de Moraes não são conflitantes e tratam, de modo geral, de assuntos distintos. “Vou praticamente manter o texto (do Moro), vou aproveitar o máximo possível do que foi apresentado pelos dois, são mais adequações jurídicas e políticas para não comprometer nenhum dos dois”, disse o relator ontem, ao calcular que ao menos 90% da proposta de Moro será preservada. “Este é o melhor e mais profundo pacote de combate à corrupção e à violência”, elogiou.
O pacote de Moro - enviado à Câmara em fevereiro - prevê regras mais duras no combate à corrupção, crime organizado e crimes violentos. O deputado adiantou que não deverá alterar as propostas de progressão de regime de cumprimento de pena, que foram endurecidas no pacote de Moro. A proposta original do governo previa que líderes e integrantes de organizações criminosas que sejam encontrados com armas iniciem o cumprimento da pena em presídios de segurança máxima, assim como condenados que sejam comprovadamente integrantes desses grupos não terão direito a progressão de regime.
O relator das medidas, que é capitão da Polícia Militar de São Paulo, disse que não poderia dar mais detalhes do seu parecer, porque ainda vai esperar a conclusão das audiências públicas no grupo de trabalho para finalizá-lo. O parlamentar defendeu que o pacote anticrime, após ser votado pelo grupo de trabalho, seja apreciado diretamente pelo plenário da Câmara. Há previsão regimental para isso, segundo o deputado, desde que o presidente da Casa remeta o texto ao plenário. Capitão Augusto disse acreditar que a proposta será votada diretamente em plenário, pois Rodrigo Maia estaria sinalizando
com esse caminho de tramitação. Ele defende que a proposta seja votada antes mesmo da Previdência, até mesmo de forma a buscar a criar um ambiente de apoio ao governo para a futura apreciação da reforma, que demanda um quórum de votação mais elevado. “Se você começasse a votar o pacote do Moro, que independe da relação do Parlamento com o Executivo, é uma vontade nossa aqui do Parlamento, você começa a consolidar o grupo, você tendo vitórias sucessivas em cima da oposição, isso ia de certa forma nos aquecendo, alinhando e unindo o pessoal preparando para a final, que são os 308 votos da reforma da
Previdência”, disse. “Poderia utilizar isso aí (o pacote anticrime), melhoraria a imagem do governo, do Parlamento. O Bolsonaro foi eleito com essa bandeira, não foi a reforma da Previdência. Ia ajudar muito a nossa imagem, e o governo começa a unir uma imagem em cima da oposição”, completou. Coaf - Na última quarta-feira, o plenário da Câmara manteve a modificação aprovada pela comissão especial da medida provisória que barrou o estabelecimento do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) sob a pasta comandada por Moro. O órgão - responsável por
MPF defende quebra do monopólio da Taurus
Brasília - Procuradores da República em Sergipe pediram aos presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), que mantenham a quebra do monopólio da Taurus previsto no mais recente decreto editado pelo governo Jair Bolsonaro, que flexibiliza a posse de armas no país. Após a edição da norma, que tem sido alvo de contestações na Justiça e no Congresso, deputados e senadores apresentaram propostas para suspender integralmente os efeitos do decreto.
Nos ofícios obtidos pela Reuters, três procuradores citam o fato de que o MPF em Sergipe já tinha ajuizado em 2017 ação contra a União e a Taurus em que pedem o fim do monopólio no mercado nacional de armas e munições -- que envolve a Taurus, não citada nominalmente nos ofícios. Segundo os representantes do MPF, 11 artigos do recente decreto de armas atenderam ao pedido da instituição e acabaram com a reserva de mercado da Taurus, o que, na prática, atende ao pedido apresentado na
Justiça pela instituição. O decreto barra esse monopólio que era garantido por um regulamento anterior do comando do Exército. “Trata-se de ato que reconhece a procedência do pedido do MPF e que provavelmente ensejará acordo judicial com a devida extinção parcial do processo, com julgamento de mérito”, dizem os procuradores nos ofícios. À Reuters, a procuradora da República Lívia Tinôco afirmou que após a edição do decreto o MPF já procurou extrajudicialmente a Advocacia-Geral da União, que representa o
governo, para discutir um eventual acordo para extinguir antecipadamente a ação na parte referente à União. Isso ocorreria, explicou, porque o governo cumpre sua parte no processo. A ação continuaria a tramitar, segundo a procuradora, em relação à Taurus, que, por exemplo, tinha sido questionada a fazer um recall em parte das armas fornecidas. Os ofícios dos procuradores foram remetidos à procuradora-geral da República, Raquel Dodge, a quem cabe remeter aos presidentes das duas Casas Legislativas. (Reuters)
analisar movimentações financeiras suspeitas que poderiam ser indícios de lavagem de dinheiro - ficou na pasta da Economia. Apesar da derrota de Moro na quarta-feira na votação da medida provisória da reforma administrativa de Bolsonaro, o parlamentar disse que não vê uma atuação do Congresso para impedir o combate à corrupção ao ter decidido mandar o Coaf para o Ministério da Economia. Para ele, o objetivo dessa votação era impor “alguma derrota” ao governo. “A votação foi mais política do que o teor do projeto em si”, disse ele nesta quinta-feira, ao destacar que ministro da Economia, Paulo Guedes, vai manter a equipe de Moro no órgão. Para ele, o placar apertado a favor da proposta foi até uma vitória. Em agenda em Recife ontema, Moro disse que, embora não tenha gostado evidentemente da decisão, que respeita a decisão do Parlamento. O ministro afirmou acreditar que não seria possível um veto presidencial nesse ponto, porque voltaria o Coaf para o extinto Ministério da Fazenda, que foi absorvido pela pasta da Economia. Destacou que, ainda assim, é uma questão que ainda não foi avaliada pelo governo. O ministro da Justiça disse que, apesar da mudança do Coaf, o órgão vai continuar a desenvolver o seu trabalho. (Reuters)
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POLÍTICA politica@diariodocomercio.com.br
MICHEL JESUS - AGÊNCIA CÂMARA
CONGRESSO
Câmara dos Deputados aprova MP da reforma administrativa Texto deve ser votado no Senado dia 28 Brasília - A Câmara dos Deputados concluiu ontem a votação da Medida Provisória 870, que reformula a estrutura do governo federal e reduz o número de ministérios, após um acordo para retirar do texto um trecho que delimitaria a atuação de auditores da Receita Federal. A proposta segue para o Senado e deve ser analisada na próxima semana, segundo o líder do governo na Casa, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). A MP perderá validade se não for aprovada até o dia 3 de junho. Ontem, deputados decidiram retirar do texto da MP um trecho que delimita a atuação de auditores fiscais da Receita Federal. O dispositivo alterava lei de 2002 para definir que a atividade desses servidores ficaria limitada, em matéria criminal, à investigação de crimes no âmbito tributário ou relacionados ao controle aduaneiro. Na quarta-feira (22), deputados já haviam votado o texto principal da medida. Também votaram para que o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) fique sob o Ministério da Economia, contra o desejo do governo, que queria o órgão na pasta da Justiça, comandada por Sergio Moro. A sessão de quarta-feira teve de ser encerrada sem que a votação da MP fosse concluída após um acirramento do clima do plenário. Lideranças, principalmente do chamado centrão, e o próprio presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), têm demonstrado irritação com a atuação de go-
vernistas. O principal alvo desse mal-estar é o líder do governo na Casa, Major Vitor Hugo (PSL-GO). Primeira medida editada pelo presidente Jair Bolsonaro, a MP 870 é encarada como prioritária e exigiu que o governo, com dificuldades no Congresso, desistisse da votação de uma outra medida para possibilitar sua votação. A medida tem servido como um emblemático sintoma da insatisfação do Congresso com o Executivo. Quando ainda tramitava na comissão mista, teve o texto original alterado, o que forçou o governo a encarar algumas derrotas. Derrota - A principal derrota do governo foi a decisão dos deputados de colocar o Coaf na Economia. O texto original da MP previa que o órgão ficasse submetido ao Ministério da Justiça, mas parlamentares da comissão mista, em um movimento encabeçado pelo centrão, modificaram a proposta para colocar o conselho na pasta da Economia. Moro lamentou a medida. “Sobre a decisão da maioria da Câmara de retirar o Coaf do Ministério da Justiça, lamento o ocorrido. Faz parte do debate democrático. Agradeço aos 210 deputados que apoiaram o MJSP e o plano de fortalecimento do Coaf”, afirmou Moro em nota. Os deputados também reverteram decisão da comissão mista que analisou a MP de desmembrar o Ministério do Desenvolvimento Regional em duas pastas - Cidades e Integração Nacional. (Reuters)
Deputados fecharam acordo para retirar do texto um trecho que delimitaria atuação de auditores da Receita
Maia volta a defender o diálogo entre poderes Brasília - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, voltou a defender o diálogo do Executivo com o Parlamento para garantir a votação de matérias importantes. Maia citou como exemplo a atuação do ministro Sérgio Moro para manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no Ministério da Justiça, como previsto no texto original da Medida Provisória 870/19. O governo não conseguiu manter o Coaf com Moro, mas a votação foi apertada: foram 228 votos a favor e 210 contrários à decisão de transferir o órgão para o Ministério da Economia. “Moro mostrou para o próprio governo que o diálogo pode gerar resultados, ele convenceu muitos parlamentares, é mais do que o governo vem convencendo nos últimos meses. O resultado da decisão não foi positivo, mas mostrou que se o governo e os ministros tiverem uma participação efetiva nas discussões das matérias vamos ter mais facilidade na votação de cada uma das matérias”, avaliou o presidente.
Maia minimizou o impacto da pressão das redes sociais e da manifestação prevista para domingo em defesa do governo Bolsonaro no resultado das votações de ontem. “Os deputados do PSL precisam entender que é a partir do diálogo que o governo vai ter muito a ganhar, mais do que achar que qualquer tipo de pressão pode ou não mudar o voto do parlamentar”, disse Rodrigo Maia. Previdência rural - O presidente da Câmara reconheceu ainda a dificuldade de aprovar a medida provisória que combate irregularidades na previdência rural (MP 871/19) na próxima semana, mas afirmou que a proposta é fundamental para reorganização do sistema previdenciário do campo. O prazo da MP vence no dia 3 de junho. De acordo com Maia, há uma distorção entre o número de pessoas que vivem no campo e as que estão aposentadas. “Há 12% da população no campo, que representa no regime geral 36% das despesas. Há uma
distorção entre o número de pessoas que vive no campo e está aposentada no campo e sua participação no total das despesas previdenciárias brasileiras”, explicou. Por essa razão, Maia acredita que a MP, se aprovada, pode reduzir o déficit no regime geral. Déficit previdenciário - O presidente também foi questionado pela imprensa sobre a possibilidade de o governo federal permitir a atualização do valor venal dos imóveis na declaração do Imposto de Renda. Segundo Rodrigo Maia, a proposta pode aumentar a arrecadação do governo por um ou dois anos, mas não pode ser considerada uma alternativa à reforma da Previdência. “É uma solução que pode trazer alguma arrecadação, R$ 200 bilhões, R$ 300 bilhões, mas é uma receita extraordinária que não vai resolver o problema estrutural do déficit da Previdência que, além de ser R$ 300 bilhões, é crescente, na ordem de R$ 50 bilhões por ano”, avaliou o presidente. (Agência Câmara)
PRESIDÊNCIA
Bolsonaro sinaliza manter gratuidade de bagagens
Brasília - O presidente Jair Bolsonaro disse ontem, em café da manhã com jornalistas, que tende a manter a liberação do despacho de bagagens sem cobrança no transporte aéreo doméstico, mas que deve decidir apenas no limite do prazo que tem para sancionar a medida, de acordo com relatos dos presentes. Segundo jornalistas que participaram do encontro, Bolsonaro afirmou que seu “coração” está mais inclinado a manter a liberação. O presidente esclareceu entender que o mercado precisa se autorregulamentar e que ele e o governo são liberais, mas que não considera que essa questão seja vital, já que com a liberação das cobranças o preço das passagens não baixou. O artigo foi incluído na medida
provisória aprovada pelo Congresso esta semana que autoriza a participação de até 100% do capital estrangeiro em companhias aéreas. No entanto, alguns parlamentares defendem que o presidente vete o artigo, argumentando que a proibição dificultará a entrada no País de empresas low cost que, para manter as passagens baratas, cobram por bagagem. Bolsonaro comentou ainda a aprovação na noite de quarta-feira (22) da MP da reforma administrativa pela Câmara dos Deputados e o fato do Congresso ter tirado o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) do Ministério da Justiça e Segurança Pública e enviado para o Ministério da Economia. Segundo jornalistas presentes, Bolsonaro disse que não vê problema e que
o Coaf continua no governo.
Privatizações - O presidente confirmou ainda que deu sinal verde aos estudos para privatização dos Correios, algo que já havia anunciado no final de abril em sua conta no Twitter. Questionado sobre que estatais não aceitaria privatizar, Bolsonaro citou Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Sobre a proposta de reforma tributária que teve a admissibilidade aprovada na quarta-feira pela Comissão de Constituição e Justiça da Câmara (CCJ), Bolsonaro disse que o governo ainda irá avaliá-la. Já o ministro da Casa Civil, Onyx Lorezoni, confirmou que o governo deve apresentar propostas para serem apensadas ao texto. Na
véspera, o secretário da Receita Federal, Marcos Cintra, havia dito que o governo pode tentar incluir mudanças no Imposto de Renda e simplificações no PIS/Cofins. Bolsonaro ainda minimizou a crise entre o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e o líder do governo na Casa, major Vitor Hugo (PSL-GO). Esta semana Maia informou que estava rompendo relações com o líder, colocando ponto final em uma relação que já era praticamente inexistente. Bolsonaro disse aos jornalistas que Vitor Hugo continua na liderança e acredita que o desentendimento vai passar. Este foi o quinto café da manhã de Bolsonaro com um grupo de jornalistas convidados. Os presentes não podem gravar a conversa com o presidente. (Reuters)
ADRIANO MACHADO - REUTERS
Bolsnaro vai avaliar reforma tributária
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FINANÇAS
Exigência da declaração de criptomoedas é bem-vista Segmento ganhará credibilidade THAÍNE BELISSA
Anunciada no início deste mês, a decisão da Receita Federal de que as criptomoedas precisam ser declaradas no imposto de renda repercutiu positivamente entre empreendedores e profissionais do setor. A expectativa é de que esse “sinal de regularização” do segmento traga mais credibilidade para as operações de investimento com as moedas virtuais. A Instrução Normativa RFB 1.888/2019 foi publicada no dia 7 de maio no Diário Oficial da União, mas a prestação de informações sobre operações com criptoativos só começa em agosto deste ano. De acordo com a Receita Federal, quando essas operações - de qualquer valor - acontecerem nas exchanges, que são as corretoras de criptomoedas, as informações devem ser prestadas por essas empresas. Já as operações realizadas entre as próprias pessoas
físicas ou jurídicas, sem intermédio de corretoras, elas devem ser reportadas por essas próprias pessoas. Nesse caso, as informações deverão ser prestadas sempre que o valor mensal das operações, isolado ou conjuntamente, ultrapassar R$ 30 mil. O advogado especialista no setor e sócio do escritório de Belo Horizonte da JBL Advocacia e Consultoria, Maurício Leopoldino, acredita que a Instrução Normativa “regulamenta minimamente” o segmento, que ainda não tem uma legislação específica. “É uma forma de a Receita Federal ter informações sobre a utilização das criptomoedas e do ganho de capital decorrente dessas operações. Da mesma forma, a instrução dá mais credibilidade ao setor e permite que mais pessoas invistam de forma mais segura”, diz. A mesma percepção tem Adelmo Nunes Pereira, que é diretor da Planned Solu-
Horta afirma que a exigência pode trazer algum tipo de “ordem” ao setor que tem muitas empresas nada confiáveis
ções Empresariais, consultoria contábil e tributária localizada em São Paulo. Ele explica que o fato de não existir uma regularização do setor traz insegurança jurídica para as empresas que trabalham com criptomoedas. Ele acredita que a decisão da Receita Federal é um primeiro passo rumo a essa regularização. “Como se trata de uma prática nova não há legislação específica e as empresa ficavam sem saber se essas eram operações tributáveis ou não. Isso gerava um receio constante de sofrer alguma penalização. Com essa norma há uma sinalização de que a autoridade fiscal reconhece como legítima a operação, o que tranquiliza
o mercado”, avalia. Pereira também acredita que a instrução coíbe a utilização indevida dessas moedas. “Quem usava as operações com criptomoedas para lavagem dinheiro ou sonegação vai repensar o risco”, frisa. O argumento é utilizado pela própria Receita Federal, que em seu site afirma que há a constatação de que grupos estariam se utilizando do sistema para cometer crimes como lavagem de dinheiro, sonegação e financiamento ao tráfico de armas e terrorismo. “Como as transações em criptomoedas podem ser feitas à margem do sistema financeiro tradicional e em anonimato, quadrilhas estariam se aproveitando disso
para praticar crimes”, afirma o órgão em sua página oficial. Uma das mais antigas e tradicionais corretoras de criptomoedas de Minas Gerais, a Bitcointoyou recebeu com otimismo a notícia sobre a nova norma. O fundador da empresa, André Horta, afirma que a exigência pode trazer algum tipo de “ordem” a esse setor que tem muitas empresas nada confiáveis. “O Brasil tem cerca de 50 sites que negociam bitcoin, mas muitos não têm política de compliance. Essa norma traz mais segurança para o investidor”, afirma. Ele acredita que a regulamentação pode atrair mais investidores para o segmento, principalmente aqueles
considerados grandes e que buscam fazer aportes em segmentos com regulamentação e segurança. “Estamos esperando um aumento de 30% na demanda desses clientes maiores. Acho que esses investidores estavam esperando uma regulamentação como essa para aderir às criptomoedas”, aposta. Com sede em Betim, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), a Bitcointoyou tem nove anos de operação e registra crescimento no faturamento de 8% ao mês. “O ano de 2018 não foi bom porque o bitcoin estava desvalorizado, mas esse ano ele rentabilizou mais de 100% e isso faz com que mais pessoas nos procurem para investir”, diz.
Fintech mineira Social Bank adquire a Vale Presente DA REDAÇÃO
O Social Bank, fintech com sede em Uberlândia, no Triângulo Mineiro, empresa que permite que as pessoas realizem qualquer tipo de transação entre si a partir de uma conta de pagamento digital, acaba de anunciar a compra da Vale Presente, maior operação de gift cards personalizados da América Latina, que pertencia à HUB Fintech. A incorporação da Vale Presente ao Social Bank impulsionará o número de transações realizadas pela Vale Presente, que tem como meta dobrar de tamanho até o segundo semestre de 2020, alcançando movimentação de R$ 600 milhões e conquistando 10 mil novos clientes-empresas. Além de oferecer mais robustez nos processos da Vale Presente, o Social Bank também planeja ampliar seu potencial de aplicação de inovações tecnológicas e usá-las na construção de soluções de negócios. Com a aquisição, o Social Bank coloca em prática uma nova etapa de seu projeto de expansão de mercado, em paralelo às ações para ampliar os ativos e o número de produtos oferecidos. Os primeiros passos a serem executados na empresa adquirida são: resgatar seu pioneirismo - a Vale Presente foi a primeira empresa não financeira a emitir cartões no mundo
-, otimizar e modernizar a experiência de presentear, e agregar valor ao atual portfólio de soluções do grupo, sobretudo para o público B2B. Outras novidades integradas ao modelo de negócios são que os gifts poderão ser entregues também via web, através de links, por QR Code ou como um cartão virtual. Além disso, o app do Social Bank (Android e iOS) ganha um novo recurso, este com foco B2C: o Social Gift, que permitirá ao usuário enviar presentes via P2P para seus contatos. Além de ganhar mercado e aumentar o portfólio, a compra da empresa integra a estratégia de expansão territorial do Social Bank. O programa “Social Cities”, que objetiva aumentar ainda mais a capilaridade da fintech, prevê o início da operação em 120 novas cidades estrategicamente escolhidas e, através da implantação de seus produtos e serviços, a criação de ecossistemas financeiros sustentáveis. Comprar para crescer - A estratégia de crescer através de fusões e aquisições tem se mostrado cada vez mais eficaz e recorrente no Brasil, ainda mais em empresas de tecnologia e finanças. Relatório divulgado nesta semana pela Transactional Track Record indica que ocorreram 83 operações do gênero no mês de abril, movimen-
tando R$ 42,6 bilhões. No acumulado de 2019, foram 344 anúncios de fusões e aquisições envolvendo empresas brasileiras, sendo ‘tecnologia e finanças’ e ‘seguros’ os dois segmentos com maior incidência de negócios deste tipo, 82 e 41, respectivamente. Para que faça sentido crescer comprando parte ou totalidade de outra empresa, é preciso que a chegada da nova operação aprimore o serviço que vem sendo realizado ou que complemente o portfólio de alguma maneira. Alisson Idaló, diretor de estratégia e produtos do Social Bank, explica que foi justamente o potencial que a Vale Presente possui de complementar o ecossistema de produtos oferecidos pela fintech, o fator determinante para a aquisição. “Hoje oferecemos o portfólio de produtos e serviços financeiros mais completo do mercado. Com este modelo one-stop shop, nossos clientes têm à mão todas as ferramentas e produtos que precisam para a operação, sem a necessidade de perder tempo ou dinheiro buscando soluções individualizadas no mercado”, comenta. Para Idaló, há um grande rol de benefícios a serem gerados para toda a base de clientes do Social Bank. “A Vale Presente e seus cartões caem como uma luva na operação das grandes empresas que atendemos, que poderão utilizar
DIVULGAÇÃO
O Social Bank permite a realização de uma transação a partir de uma conta de pagamento digital
o serviço para engajar e incentivar colaboradores e parceiros através de premiações”, diz. O executivo listou alguns dos serviços oferecidos pelo ecossistema Social Bank: o Social Payroll (solução para fazer pagamentos de salários); o Social Control (para gestão de despesas e reembolsos), o Social Benefits (cartões alimentação e refeição) e a Social Pay, empresa de facilitação de pagamentos (através das maquininhas PinPad e POS) e antecipação de recebíveis, empresa que já está incorporada às operações de grandes companhias do país, como por exemplo, KFC, Pizza
Hut e Taco Bell. No final do mês passado, o Social Bank lançou também a Social Coin, primeira moeda social brasileira, digital com base em blockchain, e lastreada em bens de consumo, como combustíveis e energia. Protagonista em seu segmento - Criada em 2011, a Vale Presente se tornou a única empresa de cartões da América Latina a contar com uma operação de ponta a ponta, incluindo emissão e impressão dos cartões, personalização, administração financeira, autorização e processamento das transações. Desde o início da operação, já
emitiu mais de 3 milhões de cartões e transacionou R$ 1,5 bilhão. Hoje tem 4 mil clientes na base e movimenta uma média de R$ 300 milhões por ano. O cartão, altamente personalizável, é aceito em qualquer estabelecimento credenciado à MasterCard, o que dá segurança para quem compra e liberdade de escolha para quem recebe. Débora Sumitomo, que liderava a equipe de marketing e vendas da Vale Presente, assume o desafio no Social Bank liderando agora também, além dos gift cards, as vendas de produtos para pagamento de salários e gestão de despesas.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
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DC INOVAÇÃO ALISSON J. SILBA ARQUIVO DC
INCENTIVO
DataRisk recebe aporte de R$ 2,5 mi do Criatec 2 DA REDAÇÃO
As chamadas indústrias madrinhas, que vão interagir constantemente com as startups, são: Companhia Energética de Minas Gerais, Gerdau e RHI Magnesita
DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL
Fiemg Lab divulga lista das 50 startups Processo elegeu as indtechs de maior potencial para o programa de aceleração DA REDAÇÃO
Foi divulgada a lista das 50 startups que ingressarão no Fiemg Lab 4.0: um dos principais programas de aceleração de negócios de base tecnológica com soluções voltadas para a indústria (indtechs) do País. Entre as selecionadas, estão startups de oito estados, como Minas Gerais, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro que atuam com tecnologias como big data, internet das coisas,
computação em nuvem, biotecnologia, entre outras. Nesta edição do programa teremos a participação também de uma startup da Carolina do Norte, nos EUA. Com sede no Centro de Inovação e Tecnologia do Senai Fiemg (CIT), em Belo Horizonte, a aceleração do Fiemg Lab 4.0 inicia em julho de 2019 e será dividida em três fases com duração total de 12 meses. Nessa nova jornada, grandes indústrias estabeleceram o programa como uma
de suas plataformas oficiais de inovação aberta com startups e irão patrocinar e participar ativamente das atividades com a disponibilização de know-how, informações estratégicas, estrutura para testes industriais e recursos financeiros. As chamadas indústrias madrinhas são: Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig), Gerdau e RHI Magnesita. Além de interagir constantemente com as indústrias-madrinhas, as startups selecionadas para o
Fiemg Lab 4.0 terão acesso a mais de 15 mil outras indústrias que compõe a rede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), já que o programa tem como premissa ser hub de inovação aberto para todas as indústrias. Na medida em que avançarem pelas fases, as startups selecionadas também acessarão recursos de bolsas para empreendedores e de desenvolvimento tecnológico para suas soluções. O valor total
acessível ultrapassa os R$ 105 mil para os que chegarem até a fase final, sem necessidade de cessão de participação (equity free). Outro grande diferencial é o fundo de R$ 240 mil gerido pelo Fiemg Lab 4.0 para realização de provas de conceito (POCs) remuneradas, que tem a finalidade de testar as tecnologias das startups em ambientes reais de operações das indústrias madrinhas para, posteriormente, efetivar uma possível contratação.
CAPACITAÇÃO
Endeavor seleciona 16 empresas de alto crescimento DA REDAÇÃO
A Endeavor, organização global de apoio a empreendedores de alto impacto, semestralmente realiza um programa de apoio a empresas brasileiras de alto crescimento nos sete estados em que atua. Neste semestre, o programa selecionou, em Minas Gerais, 16 empresas para receber mentorias estratégicas para seu crescimento e desenvolvimento. Doze dessas empresas são de tecnologia e três são comandadas por mulheres. O objetivo do Scale-up Regional é encontrar as empresas de maior potencial no Estado, acelerar e influenciar, de forma decisiva, o crescimento e o efeito multiplicador desses empreendedores. Em 2018, o programa acelerou, em todo o País, 235 empresas que tiveram crescimento médio de 62% e geraram mais de 4.000 empregos. O programa teve abertura no dia 12 e 13 de março, no escritório do WeWork e do IGTI, em Belo Horizonte, e contou com a presença da Mônica Hauck, empreendedora da Solides, e Alex Rodrigues, empreendedor da Soluparts - empresa que conecta grande empresas com as maiores fabricantes de peças de manutenção do mundo - ambos scale-ups do programa de 2018 e selecionados para 2019. Os empreendedores também tiveram um bate papo
com Rubens Menin, fundador da MRV Engenharia e embaixador Endeavor. Por meio do diagnóstico dos principais desafios dos empreendedores selecionados, como acesso a capital, gestão de pessoas e cultura da empresa, são elaboradas mentorias para auxiliar a endereçar esses desafios. Cada empreendedor recebe um “padrinho” ou “madrinha”, que são mentores Endeavor, para auxiliar na performance de cada scale-up. Nos últimos três anos, a Endeavor acelerou mais de 600 scale-ups (negócios que apresentam alto crescimento e modelo de negócios escalável e inovador). Em 2018, em Minas Gerais, as empresas do programa apresentaram crescimento de 54% em número de colaboradores e um crescimento médio de 48% em faturamento. Em 2019, o programa terá duas edições durante o ano, buscando empresas de todos os setores com crescimento contínuo e acelerado e modelo de negócios escalável e inovador. As inscrições para a segunda turma de 2019 já podem ser realizadas no site do programa https:// endeavor.org.br/programas-scale-up-regionais/. Confira a lista completa de empresas selecionadas para o programa: • 12min: Aplicativo de leituras rápidas, em áudio e texto, com os pontos mais
importantes de livros de • Metropax: Empresa que realiza todos os trâmites não-ficção; burocráticos referentes • Beauty Class: “Netflix da ao atendimento pós-óbito beleza”. A empresa é uma e, também, atendimento plataforma que oferece preventivo; conteúdos e cursos do • Ipê digital: Empresa que mundo da beleza; ajuda o microempreende• Bume: Ferramenta comdor a realizar a gestão de pleta para automação clientes, produtos, finane gestão de Instagram. ceira, de serviços e fiscal Ela permite que o usuáatravés de um ERP; rio encontre seu público alvo e se relacione com • I Wanna Sleep: Rede de lojas focadas em vender ele de forma orgânica e amigável; e desenvolver produtos que permitam com que as • CEP Varizes: Empresa pessoas durmam melhor; que realiza tratamentos de varizes, de maneira não • Nucont: Empresa que ajucirúrgica, sem repouso , da contadores a não serem sem cortes e sem dor; extintos e serem valorizados, empoderando-os • Club Petro: Aceleradora com uma ferramenta de de resultados no comércio business intelligence que varejistas com foco em cuida da saúde das empresas; postos de combustíveis;
• Reev: Plataforma de sales engagement que aumenta a produtividade que aumenta a produtividade do time comercial e dá visibilidade aos gestores sobre o que realmente está acontecendo; • Segfy: Software de gestão com multicálculo integrado para corretores de seguros e deseja unir quem procura contratar um seguro a um profissional habilitado da comunidade; • SmarttBot: Plataforma para traders operarem de forma automatizada na bolsa de valores. Funciona em modelo de assinatura com planos mensais; • Solides: Software de RH para gestão de pessoas e mapeamento comportamental;
• Dr. Lava Tudo: Plataforma • Queima diária: “Netflix • Soluparts: Conecta grande profissionais especialido fitness”. Plataforma des empresas com as zados em lavagem e limon-line com mais de 350 maiores fabricantes de peza de sofás e estofados vídeos de programas de peças de manutenção do exercício e nutrição; em geral; mundo.
Pitch Day A Ocyan, especializada em prover soluções para a indústria de óleo e gás upstream offshore no Brasil e no exterior, recebeu 123 inscrições de startups de todo o Brasil para os oito desafios apresentados dentro da plataforma de inovação tecnológica da companhia, o Ocyan Waves Challenge. As startups da região Sudeste bateram o recorde de inscrições por região, com 77 do total, o que representa 62%. São Paulo liderou com 38 startups; Rio de Janeiro com 24; Minas Gerais, 12 e Espírito Santo, 3. Foram selecionadas 13 da região para o Pitch Day, evento que acontece dia 30 de maio: sete do Rio de Janeiro, cinco de São Paulo e uma de Minas Gerais.
O Fundo Criatec 2, criado pelo BNDES e gerido pela Bozano Investimentos, gestora de recursos focada em empresas inovadoras, divulgou o investimento de R$ 2,5 milhões na DataRisk, startup especializada no desenvolvimento de soluções proprietárias que automatizam o desenvolvimento de modelos preditivos a partir de modernas técnicas de inteligência artificial. Olhamos os principais players do mercado Inteligência Artificial no Brasil e a DataRisk nos encantou pela qualidade e simplicidade das soluções, destaca o head do fundo Criatec 2 e sócio da Bozano Investimentos, Fernando Wagner da Silva. “Sabemos que atualmente existe um hype muito grande ao redor do assunto de inteligência artificial, mas acreditamos muito na estratégia da companhia de entregar produtos que solucionem problemas reais e na capacidade de execução dos empreendedores”, explica. “O objetivo do investimento é ampliar a carteira de clientes e garantir que estamos na fronteira do conhecimento”, completa. O principal produto da companhia é sua plataforma de Analytics que acessa a base de dados dos clientes e desenvolve de maneira automatizada modelos de preditivos de fraude, crédito, entre outros. “Acreditamos que o próximo grande movimento é que cada vez mais as empresas e negócios serão orientados por modelos, um movimento parecido com o do software em 2011, que deu origem a grandes empresas como Netflix, Spotify etc. “Pensando neste cenário a DataRisk está muito bem posicionada”, explica Silva. Entre os clientes da DataRisk destaque para JSL, Linx, Ifood e Smiles. O co-fundador e CEO, Jhonata Emerick, comentou que o aporte será direcionado ao desenvolvimento de tecnologia e vendas. “Com o investimento do Criatec 2, conseguiremos ampliar nossa oferta para novas verticais de mercado, que podem de forma real e acessível aplicar machine learning em seus negócios tomando decisões de forma simples e seguras. Até hoje crescemos muito e acredite não temos um comercial na empresa ainda, sempre foi nossos clientes indicando, agora vamos ligar a máquina de vendas. Estamos só começando!” Com o aporte, Carlos Relvas, co-fundador e Chief Data Scientist passa a se dedicar à startup. “Acredito muito no que estamos construindo e no valor que podemos gerar para as empresas. Acompanhei de perto o Nubank se tornar um unicórnio e um enorme sucesso. Vamos fazer o mesmo com a DataRisk”, diz o ex-lead Data Science do Nubank. A DataRisk surgiu em 2017, com um aporte anjo e começou a vender seu primeiro produto no começo de 2018. Ainda em 2018, foi uma startup acelerada pela Visa, além de eleita como uma das 100 startups mais inovadoras da América Latina. Em 2019, foi selecionada pela Endeavor para seu programa Scale-Up.
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DC AUTO IMPRESSÕES AO DIRIGIR
Viajamos 1.300 km com o EcoSport Titanium equipado com tecnologia run flat Versão do utilitário compacto da Ford perde estepe e ganha pneu que pode rodar mesmo furado FOTOS: AMINTAS VIDAL
AMINTAS VIDAL*
A atual febre dos utilitários esportivos (SUV) não apareceu do nada. No Brasil, a temperatura começou subir com a abertura do mercado aos carros importados. “Jipões” luxuosos estacionaram nas garagens de jogadores de futebol e de outros endinheirados, mas também povoaram os sonhos dos consumidores comuns. Estranhamente, as montadoras não reagiram a essa demanda imediatamente e levaram longos 13 anos para começarem a oferecer um modelo nacional acessível. E foi a Ford quem deu o pontapé inicial. Em 2003, ela lançou o EcoSport, um SUV compacto construído sobre a plataforma do Fiesta. Louro concedido aos pioneiros, o modelo dominou o mercado praticamente sem concorrentes, já que os importados estavam em uma faixa de preço bem superior. Mas, nem a própria Ford esperava tanta moleza, pois apenas em 2011 surgiu o segundo nacional no segmento, o Renault Duster. O francês chegou a dar trabalho ao veterano, mas até ser lançada a segunda geração do EcoSport, em 2012. Daí para frente, os dois brigaram pelo bolo que, quase sempre, a Ford comia a maior fatia. Já em 2015, tudo mudou. A Honda lançou o HR-V e, a Jeep, o Renegade. Ambos dominaram o mercado até 2016, quando o Jeep Compass, um modelo médio, mas com preço muito competitivo, emplacou 2017 e 2018 na liderança, à frente 12 modelos desse segmento que passaram a figurar entre os 50 automóveis mais vendidos no Brasil. Nessa batalha com 13 concorrentes em campo, o EcoSport ainda se saiu bem para um veterano. Fechou 2018 com 34.497 unidades emplacadas, 6º lugar entre todos os SUVs do mercado. Em 2019, com mais um modelo na disputa figurando entre os 50 mais vendidos, o Volkswagen T-Cross, até o fechamento do mês de abril o EcoSport se manteve na 6ª posição, com 10.333 unidades vendidas. Os dados são da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Reestilizada pela primeira vez, essa segunda geração do EcoSport adotou um motor mais moderno, 1.5 de três cilindros que substituiu o 1.6 de quatro cilindros, e, também, um câmbio automático de 6 marchas no lugar do automatizado de dupla embreagem, tecnologia que não se deu bem com as trepidações causadas por nossas vias mal conservadas. O modelo ganhou novo interior e melhorou ainda mais os seus materiais de acabamento, “calcanhar de aquiles” da primeira geração. Externamente, o design está mais agressivo e atualizado com a identidade visual da Ford mundo a
fora, mas a mudança mais radical ocorreu na traseira e, apenas, na versão topo de linha Titanium. Estepe - Tiraram o estepe que era fixado na tampa do porta-malas e trocaram os pneus por modelos run flat na medida 205/50 R17, que possuem uma estrutura reforçada, principalmente nas laterais, e podem rodar furados por até 80 km de distância e em velocidade máxima de 80 km/h. Um kit de bomba elétrica e líquido selante permite o reparo deste pneu para que o mesmo possa circular por mais 200 km até ser definitivamente reparado. DC Auto recebeu EcoSport Titanium Plus 1.5 automático, 2020, para avaliação. No site da Ford seu preço sugerido é R$ 100,89 mil. Essa versão não oferece pacotes opcionais, apenas as cores metálicas por R$ 1,45 mil ou, a branca, por R$ 700,00. Seus principais equipamentos de série são: ar-condicionado automático e digital, teto solar, direção com assistência elétrica, volante com ajuste em altura e profundidade revestido em material que imita couro, assim como os bancos que são revestidos na cor bege “Light Stone”. Também estão presentes vidros elétricos dianteiros e traseiros com acionamento por um toque, abertura e fechamento global (portas, vidros e teto), partida por chave com sensor de presença e alarme antifurto, sete airbags (frontais, laterais, cortina e de joelhos para o motorista), controle eletrônico de estabilidade (ESC) e tração (TCS), freios
Com os novos pneus, EcoSport Titanium é mais indicado para o asfalto A versão Titanium passou a ser oferecida com o novo motor 1.5 de três cilindros no lugar do 2.0, que agora está restrito à versão Storm 4x4. O tricilíndrico é moderno, mas não tem injeção direta de combustível, apenas multiponto. Já o comando de válvulas no cabeçote é duplo e tracionado por correia dentada com abertura variável das mesmas, tanto para o conjunto de admissão como o de escape. Seu torque é de 16,2/15,6 kgmf às 4.500 rpm e, a potência, é de 137/130 cv às 6.500 rpm, sempre com etanol e gasolina, respectivamente. O câmbio é automático tradicional com conversor de torque, 6 marchas e programação Sport. Também existem aletas fixadas atrás do volante para trocar as marchas temporariamente, mas não é possível travar o sistema em “manual”. Na estrada - Rodamos em viagem por 1.300 km. Destes, a maioria por estradas bem pavimentadas, com pequenos trechos mal conservados ou de terra. A primeira característica dos pneus que chama atenção é o ruído. Por ter uma estrutura muito rígida, eles não abafam muito o barulho causado pelas irregularidades do solo e se tornam mais ruidosos que o motor ou o vento contra a carroABS com EBD, sistema Isofix (ganchos de ancoragem cadeiras de crianças), assistente de partida em rampas (HLA), sistema anticapotamento, sensor de monitoramento individual de pressão dos pneus, sistema de monitoramento de ponto cego com alerta
ceria. Em compensação, quando passamos sobre inevitáveis buracos, as rodas não atingem o piso, pois o pneu absorve o impacto. Mas a versão se tornou essencialmente urbana. O acerto das suspensões garante conforto e muita estabilidade, pois os pneus sedem menos em curvas, mas apenas sobre o asfalto. Rodando na terra, este conjunto não absorve as irregularidades e o conforto desaparece, pois a cabine vibra com todas as irregularidades do piso. A direção elétrica é muito leve em manobras e ganha peso adequado em velocidade. Neste quesito os pneus run flat também ajudam pois, por não deformarem tanto quando as rodas esterçam, o SUV responde mais rapidamente aos comandos do volante. O câmbio está bem casado com o motor, apresentando trocas suaves e escalonamento correto. O conjunto confere desempenho honesto ao EcoSport, mas nada muito esportivo. Conduzindo de forma mais econômica possível, não passamos dos 14 km/l em rodovias usando apenas gasolina no tanque. Com o mesmo combustível, mas mantendo sempre a velocidade máxima permitida na via, o consumo subiu para 12 km/l. Para um motor 1.5 de três cilindros, esperávamos
de tráfego cruzado (BLIS), sensor de estacionamento traseiro e câmera de marcha à ré com guias de esterço, farol de neblina dianteiro e faróis de xênon. Completam o pacote de itens o acendimento automático dos faróis, espelho retrovisor interno
resultados até melhores. Se a sexta marcha fosse mais longa, pois aos 110 km/h o motor já está às 2.750 rpm, a versão seria mais econômica. O isolamento acústico é eficiente e não se ouve o motor abaixo das 3.000 rpm. Quando mais exigido, ele revela o característico e bom ruído grave dos motores de três cilindros que não nos incomoda. A ergonomia é correta, mas o espaço interno não é dos mais generosos na categoria. Porém, garante conforto para quatro adultos e uma criança, sem sobras. O porta-malas comporta 356 litros e possui prateleira ajustável em duas posições, algo prático e útil. O tanque de combustível tem capacidade de 52 litros, garantindo uma autonomia razoável, próxima aos 620 km, usando gasolina. Atualizado em equipamentos e design em relação aos concorrentes mais novos do mercado, o pioneiro entre os utilitários esportivos nacionais ainda tem lenha pra queimar e é uma boa opção para quem quer um modelo compacto. Essa versão Titanium é a mais adequada para quem circula apenas sobre o asfalto. Para quem precisa pegar estradas de terra, sugerimos a versão FreeStyle e, aquele que quer pegar uma trilha leve ou média, a Storm 4x4 é a mais indicada. (AV)
eletrocrômico e sensor de chuva, além de computador de bordo com tela de LCD configurável de 4,2 polegadas, piloto automático e sistema multimídia com tela de LCD multifuncional “flutuante” touchscreen de 8 polegadas com conectividade para Apple Car Play
e Android Auto. Esse sistema conta com comandos de voz com funções de áudio, telefone e navegador e som Sony Premium com 9 alto-falantes e controles de áudio no volante, entre outros. *Colaborador
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Taxas de câmbio
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0,47
6,50
$EULO
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV )RQWH %&% '67$7
Imposto de Renda
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,VHQWR
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'HGXo}HV D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD G 3HQVmR DOLPHQWtFLD 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
$JRVWR 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56
6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
9(1'$
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e WUDEDOKDGRU DYXOVR 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 $Wp 'H D 'H DWp &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ă&#x2C6;5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
$Wp YDORU 0tQLPR 'H DWp DWp &27$6 '( 6$/Ă&#x2C6;5,2 )$0Ă&#x2039;/,$ 5HPXQHUDomR $Wp 5 $FLPD GH 5 D 5
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)RQWH 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR )HYHUHLUR $EULO Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR )RQWH &DL[D (FRQ{PLFD )HGHUDO
Seguros
TBF
05/05
0,01311781 2,92791132
06/05
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09/05
0,01311781 2,92791132
08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 12/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06
10/05
0,01311781 2,92791132
11/05
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24/05 0,01311781 2,92791132 )RQWH )HQDVHJ
0,5294 0,5061 0,4830 0,4830 0,5060 0,5291 0,5291 0,5276 0,5053 0,4825 0,4827 0,5057 0,5288 0,5056 0,5051
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
$EULO ,*3 ', )*9
$EULO ,*3 0 )*9
$EULO
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 24
Contribuição ao INSS &2035$
18/04 a 18/05 19/04 a 19/05 20/04 a 20/05 21/04 a 21/05 22/04 a 22/05 23/04 a 23/05 24/04 a 24/05 25/04 a 25/05 26/04 a 26/05 27/04 a 27/05 28/04 a 28/05 29/04 a 29/05 30/04 a 30/05 01/05 a 31/05 01/05 a 01/06 02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06
&R¿QV Pagamento da contribuição cujos fatos geradores ocorreram no mês de abril/2019 (art. 18, II, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009): &R¿QV 'HPDLV (QWLGDGHV &yG 'DUI 2172 &R¿QV &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI &R¿QV )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRUHV GH YHtFXORV HP VXEVWLWXLomR WULEXWiULD &yG 'DUI &R¿QV QmR FXPXODWLYD /HL QR &yG 'DUI Se o dia do vencimento não for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR único, da Medida Provisória no 2.158 'DUI &RPXP YLDV
3,6 3DVHS Pagamento das contribuiçþes cujos fatos geradores ocorreram no mês de abril/2019 (art. 18, II, da Medida Provisória no 2.158-35/2001, alterado pelo art. 1o da Lei no 11.933/2009): 3,6 3DVHS )DWXUDPHQWR FXPXODWLYR &yG 'DUI 3,6 &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 3,6 1mR FXPXODWLYR (Lei no &yG 'DUI 3,6 3DVHS )ROKD GH 6DOiULRV &yG 'DUI 3,6 3DVHS 3HVVRD -XUtGLFD GH 'LUHLWR 3~EOLFR &yG 'DUI 3,6 )DEULFDQWHV ,PSRUWDGRUHV GH YHtFXORV HP VXEVWLWXLomR WULEXWiULD &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR for dia útil, antecipa-se o prazo para o primeiro dia útil que o anteceder (art. SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD QR 'DUI &RPXP (2 vias) Dia 24 ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre todos os SURGXWRV H[FHWR RV FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR QRV FyGLJRV 2402.90.00 e nas posiçþes 84.29, 84.32, 84.33, 87.01 a 87.06 e 87.11 da 7,3, &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre produtos FODVVL¿FDGRV QR &DStWXOR GD 7,3, EHELGDV OtTXLGRV DOFRyOLFRV H YLQDJUHV &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre os produtos do código 2402.90.00 da TIPI RXWURV FLJDUURV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre os produWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV H PiTXLQDV H DSDUHOKRV H nas posiçþes 87.01, 87.02, 87.04, 87.05 H WUDWRUHV YHtFXORV DXWRPyYHLV H
PRWRFLFOHWDV GD 7,3, &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre os produWRV FODVVL¿FDGRV QDV SRVLo}HV H GD 7,3, DXWRPyYHLV H FKDVVLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre cervejas sob o regime de Tributação de Bebidas )ULDV &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,3, Pagamento do IPI apurado no mês de abril/2019 incidente sobre demais bebidas sob o regime de Tributação de %HELGDV )ULDV &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias) Dia 31 ,2) 3DJDPHQWR GR ,2) DSXUDGR QR mês de abril/2019 relativo a operaçþes FRP FRQWUDWRV GH GHULYDWLYRV ¿QDQFHLURV &yG 'DUI 'DUI &RPXP vias) &R¿QV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH ¹ $XWRSHoDV 5HFROKLPHQWR GD &R¿QV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD fonte sobre remuneraçþes pagas por SHVVRDV MXUtGLFDV UHIHUHQWHV j DTXLVLção de autopeças (art. 3o, § 5o, da Lei no 10.485/2002, com a nova redação dada pelo art. 42 da Lei no 11.196/2005) no SHUtRGR GH o D 'DUI &Rmum (2 vias) ,53- $SXUDomR PHQVDO Pagamento do Imposto de Renda devido no mês de DEULO SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH optaram pelo pagamento mensal do imposto por estimativa (art. 5o da Lei no 9.430/1996). 'DUI &RPXP (2 vias) ,53- $SXUDomR WULPHVWUDO Pagamento da 2a quota do Imposto de Renda devido no 1o trimestre de 2019, SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV VXEPHWLGDV j apuração trimestral com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 5o da Lei no 9.430/1996). 'DUI &RPXP (2 vias) ,53- 5HQGD YDULiYHO Pagamento do ,PSRVWR GH 5HQGD GHYLGR VREUH JDQKRV OtTXLGRV DXIHULGRV QR PrV GH DEULO SRU SHVVRDV MXUtGLFDV LQFOXVLYH DV isentas, em operaçþes realizadas em bolsas de valores de mercadorias, de IXWXURV H DVVHPHOKDGDV EHP FRPR HP DOLHQDo}HV GH RXUR DWLYR ¿QDQFHLUR H GH SDUWLFLSDo}HV VRFLHWiULDV IRUD GH bolsa (art. 923 do RIR/2018). 'DUI &Rmum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 24 DE MAIO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Políticas Públicas 4.0 Belo Horizonte recebeu, ontem, mais um encontro do Políticas Públicas 4.0 (PP 4.0), convênio da CNDL com o Sebrae Nacional. O evento teve foco no fomento ao desenvolvimento local e regional por meio de articulação das lideranças do varejo e elaboração de propostas de políticas públicas para o setor. Lideranças do Sistema CNDL e agentes públicos debatem temas prioritários para o varejo com os especialistas Marcos Lima e Ângelo Roncalli. Cerca de 50 pessoas participaram da discussão de temas como o fortalecimento do comércio e desenvolvimento econômico local, crédito e financiamento, mobilidade urbana e infraestrutura para revitalização de centros comerciais, sistema tributário, segurança pública, e modernização das leis trabalhistas e previdenciárias.
Plataforma de negócios O Linkedln é a maior rede profissional do mundo. Atualmente com mais de 630 milhões de usuários no mundo, sendo mais de 36 milhões somente no Brasil, o Linkedln é a plataforma ideal para prospectar, relacionar e gerar leads para o seu negócio. A mídia social é a mais efetiva para apresentar produtos e serviços no segmento business-to-business (B2B). A grande maioria dos tomadores de decisão e influenciadores se encontram conectados na rede. Amanhã, a partir de 9 horas, Bruno de Lacerda, especialista em marketing e vendas de Linkedln no Brasil, será instrutor de um workshop sobre social selling e Linkedln marketing, com oito horas de duração, no Semear Innovation.
“Feira Fresca” Após o sucesso da primeira edição da Feirinha no Pátio Savassi, outras edições ocorrerão ao longo do ano. O próximo evento está marcado amanhã, das 10 às 16 horas. São produtos fresquinhos, livre de agrotóxicos que fazem parte da “Feira Fresca”. Da mesma forma que ocorreu na primeira edição, 20 barracas instaladas no piso L3 do mall vão vender um mix variado de produtos Os hortifrutigranjeiros são colhidos no dia anterior e os quitutes preparados na véspera..Às 11 horas, haverá aula gratuita de yoga. Para participar basta comparecer usando roupas confortáveis e também um tapetinho apropriado. Às 13 horas, haverá uma apresentação instrumental trio de jazz.
VIVER EM VOZ ALTA
Paulo e Daniela Naquela noite, Paulo demorou mais que o habitual para chegar em casa. A dois quarteirões de seu prédio, esbarrou, sem querer, em uma mulher que passava apressada, sem prestar atenção, entretida pelo celular. Pediu desculpas. Ela levantou os olhos verdes e sorriu. Era Daniela, colega de escola que ele não via há mais de década. Depois dos cumprimentos de praxe e das rememorações dos tempos do colégio, falaram de outros assuntos. A conversa fluiu. ‘Ela está bonita’, pensou o dentista, desviando o olhar da morena, como se ela pudesse ler sua mente. ‘Ele continua um gato’, a moça falou, para si mesma, os lábios entreabertos. Quando seu telefone tocou, Paulo se atrapalhou para atendê-lo, quase deixando o aparelho cair no chão. Era a esposa, perguntando se ele ainda demoraria. ‘Não, já estou quase aqui na porta. Subo em cinco minutos’. Antes de se despedir da amiga, resolveu pedir o seu contato. ‘Para não te perder de vista. Quem sabe não combinamos de sair junto com as crianças?’ Daniela era casada e tinha, como ele, dois filhos. ‘São gêmeos, você precisa ver que graça. Heitor e Tomás. Adoro esses nomes. Me passe seu número também’. Na manhã seguinte, Paulo acordou agitado, absorvido pelas imagens da médica. Daniela era intensivista. Trabalhava no Samu. Sua vida era correr para lá e para cá dentro de uma ambulância, pronta para atuar em situações de emergência. Uma vida estranha, radicalmente oposta à dele, que ficava horas trancado no consultório, quase imóvel, vendo gente de boca aberta, sem falar. Olhando para a tela do celular, flertou com a possibilidade de ligar para a moça. ‘Foi tão legal te ver
“Corredor Cultural” Durante os domingos de maio a setembro as ruas São José e Getúlio Vargas, no bairro Centro; e as ruas Bernardo de Vasconcelos, Aleijadinho e Praça Antônio Dias, no bairro Antônio Dias, em Ouro Preto, serão interditadas para trânsito e estacionamento, com o objetivo de incentivar a prática de atividades de lazer, cultura, entretenimento e comércio. O Projeto “Corredor Cultural – entre Jacubas e Mocotós” determina o fechamento dessas ruas a partir do próximo domingo até o dia 29 de setembro, de forma alternada entre os referidos bairros. As atividades acontecerão das 9 às 20 horas, com música ao vivo, brinquedos, gastronomia, artistas de rua e artesanato. No próximo domingo, será fechada a rua São José. No dia 2 de junho, serão fechadas as ruas do Antônio Dias, e assim sucessivamente.
ontem. Vamos pensar naquele passeio com a meninada?’ Mas não teve coragem. Seria precipitado, com certeza. Passou a manhã aflito, querendo que os dias corressem, que o relógio se adiantasse, que qualquer mágica acontecesse para que pudesse ouvir de novo a voz de Daniela. E para que pudesse ver os seus olhos verdes, e os seus lábios entreabertos... Qual não foi a sua surpresa quando, pouco depois do almoço, recebeu uma mensagem de whatsapp de Daniela. Decorada por emoticons, falava da alegria de revê-lo, depois de tantos anos, e perguntava se Paulo gostaria de sair para um café, amanhã, depois ou, se fosse melhor, naquela tarde mesmo. ‘Tenho três dias de folga. Depois, vai ser mais difícil...’ Desconcertado, o dentista abriu a agenda, na esperança de que fosse fácil remanejar os pacientes. Viu que a tarefa era complexa. Seu raciocínio começou a embolar. Os olhos verdes, os lábios... Num segundo, tomou
a decisão. Mandou a secretária cancelar todos os atendimentos e respondeu a colega. Marcaram o café para as cinco da tarde. Paulo sugeriu um lugar discreto, afastado do burburinho da cidade. Daniela não contestou. ‘Sei bem onde fica’, respondeu, confirmando presença. Teria três horas até o horário combinado. Era preciso ser rápido e objetivo. Sem reconhecer-se, foi até a um bairro bem próximo ao lugar do encontro. Em uma loja que lhe pareceu aceitável, comprou meias e cuecas novas. Na farmácia, adquiriu tudo o que julgava imprescindível às circunstâncias. Por sorte, encontrou um hotel adequado aos seus planos. Ocupou um quarto. Tomou um banho quente, longo e demorado. Fez a barba. Escovou os dentes. Passou fio dental e o enxaguante bucal mais potente. Olhou-se demoradamente no espelho. Conferiu as marcas no rosto, os vincos na testa. Lembrou-se da juventude, especialmente
do dia em que conhecera a esposa, junto a quem sempre havia se sentido à vontade, feliz, em paz. Em conflito, sentiu o coração acelerar-se. Amava Letícia. Estava perplexo e surpreso consigo mesmo. Jamais se julgou capaz de fazer nada que pudesse magoá-la. E agora aquela loucura. Pensou em desmarcar tudo e voltar para o consultório. Mas os lábios... No auge da tensão, resolveu pagar para ver. Saiu atrasado. Atravessou a rua descuidado, correndo na direção da cafeteria. Ainda conseguiu acenar para a morena, já instalada numa das mesas do local. O motorista fugiu em disparada, sem prestar socorro. Daniela agiu imediatamente, executando todos os procedimentos necessários para reanimá-lo, os olhos verdes em desespero, os lábios entreabertos, a respiração ofegante. Não houve tempo. * Jornalista. Presidente da Academia Mineira de Letras
CULTURA
Fiesta Argentina Promovida pelo Centro Cultural Argentino - Minas Gerais, com o apoio do Consulado General de la República Argentina en Belo Horizonte, e da Câmara de Comércio e Indústria Argentina - Minas Gerais, a Fiesta Argentina em Belo Horizonte terá a sua segunda edição. O encontro está marcado para o próximo domingo, das 10 às 19 horas, na avenida Getúlio Vargas, entre a avenida do Contorno e a rua Alagoas, na Savassi. Haverá apresentação musical do Duo del Sure Livia Itaborahy e de Flor Bevacqua, que irão tocar tango e ritmos argentinos. Haverá também apresentação de dança folclórica e um show de tango com bailarinos.
MARCELLO CASAL JR. / ABR
ROGÉRIO FARIA TAVARES *
DIVULGAÇÃO
Música MPB -“Um mergulho no nada” traz repertório do segundo álbum do cantor Ayrton Montarroyos, descoberto no programa “The Voice Brasil”(2015), com interpretações em voz e violão de clássicos da música popular brasileira. Quando: 24 de maio (21h) Quanto: R$ 60,00 (inteira) e R$ 30 (meia) - ingressos à venda nas bilheterias do teatro e no site eventim.com.br. Onde: Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Clássica - A Filarmônica de Minas Gerais mostra a conexão entre música, fauna e flora em concerto da série “Fora de Série”, sob a batuta do maestro Fabio Mechetti. Para ilustrar a comunhão ecológica entre seres humanos e seu meio ambiente, a Orquestra
interpreta Trenodia para Toki, op. 12, de Yoshimatsu; Os Crisântemos, de Puccini; Os Pássaros, de Respighi; E Deus criou as grandes baleias, op. 229, nº 1, de Hovhaness; Floresta do Amazonas (excertos), de VillaLobos. Quando: 25 de maio (18h) Quanto: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central) e R$ 120 (Balcão Principal); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Artes plásticas Colagens - Imagens e arquivos sobre fatos e momentos da história e do cotidiano ganham novos contornos na exposição “Silêncios Seletivos”, de Luiza Nobel. A mostra reúne um inventário de 25 obras, composto por fotos de jornais e revistas, além de objetos. Quando: até 26 de maio Quanto: entrada gratuita (terça a sexta, das 10h às 21h, e sábados, domingos e feriados, das 10h às 18h) Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura
(Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia) Raízes África Brasil por Alyson Carvalho - Com curadoria de Claudia Jannotti, a exibição é composta de 21 fotografias e seus nomes escritos na língua africana iorubá. Em “Raízes ÁfricaBrasil” as cores e os adornos das imagens, como argila branca, flores secas e o bronze são repletos de significados e representados em tinta dourada. Os modelos
foram escolhidos não apenas por terem relação com o tema, mas por serem a própria representação da cultura africana. Quando: até 2 de junho Quanto: entrada franca Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1201, Centro) Fotografia
Belo Horizonte - A exposição “Wilson Baptista - Urbano Fotográfico” é um recorte com 44 fotografias, em preto e branco, do renomado fotógrafo mineiro Wilson Baptista, com acervo estimado em cerca de 30 mil negativos. O olhar do fotógrafo registra as transformações urbanas, arquitetônicas e sociais que ocorreram no centro da capital mineira entre as décadas de 1930 e 1960. Quando: até 15 de junho (das 9h30 às 21h, entre terça-feira e sábado) Quanto: entrada gratuita Onde: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (avenida Afonso Pena, 737, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067