23.864

Page 1

diariodocomercio.com.br

86

JOSÉ COSTA FUNDADOR

anos

1

8

1

0

1

9

3

2

1

6

6

0

DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.864 - R$ 2,50

2

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

Geração de empregos das MPEs sobe 7,3% em Minas

Preço do leite para produtor aumenta pela 5ª vez seguida Pelo quinto mês consecutivo, o preço do leite pago ao produtor subiu em Minas. Diante da oferta reduzida e da demanda elevada da indústria, o valor líquido do litro aumentou 1,69% em maio, referente ao produto entregue em abril, no confronto com o mês anterior. Na comparação com o mesmo período de 2018, a alta chegou a 15,6%. Pág. 10

Micro e pequenas empresas criaram 14.700 vagas no Estado em abril DIVULGAÇÃO

Samarco se prepara para a retomada das operações A primeira etapa das obras na Cava Alegria Sul, no Complexo de Germano, em Mariana, que receberá parte dos rejeitos gerados na lavra da mina, já foi finalizada pela Samarco. A área terá capacidade para receber 9,7 milhões de metros cúbicos de rejeitos de minério de ferro, após a retomada das operações da mineradora. Pág. 7

Com 6.375 postos criados em abril, o setor do serviços liderou a geração de empregos das MPEs em Minas

Ao contrário do Estado, que registrou queda geral de 5% na geração de empregos em abril, as micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais fecharam o mês passado com criação de 14.700 postos de trabalho, um crescimento de 7,3% em relação a abril de 2018. As vagas abertas pelas MPEs correspondem a 65,85% do total, de acordo com o Sebrae Minas. Entretanto, no primeiro quadrimestre do ano, houve retração de 9% na criação de empregos pelas micro e pequenas empresas mineiras, com 37.300 postos gerados. Em abril, o setor que mais criou vagas foi o de serviços (6.375), seguido por agropecuária (3.767); construção civil (2.439); indústria de transformação (1.531); comércio (497); indústria extrativa mineral (74) e serviços industriais de utilidade pública (34). Pág. 5

ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Novas demandas dos consumidores obrigam panificação a se reinventar Impactado pela lenta recuperação da economia, o setor de panificação ficou estagnado nos primeiro cinco meses deste ano em Minas Gerais. Para atingir um crescimento de 5% no restante de 2019, as padarias investem na utilização de aplicativos para vendas e entregas e disponibilização de um mix bem variado de produtos e serviços nas lojas. O setor passa por um período de transição, que leva os empresários a reinventar a panificação para atender a novas demandas do consumidor que busca, cada vez mais, por alimentos prontos e serviços ágeis. Pág. 4

EDITORIAL

As padarias apostam em aplicativos de vendas e na ampliação do mix de produtos DIVULGAÇÃO

Insole abre franquia para ingressar no mercado mineiro de energia solar Por meio de franquia, a empresa pernambucana Insole ingressa no mercado mineiro de energia solar, um dos mais atrativos para o setor no Brasil. A primeira unidade foi inaugurada no bairro Nova Suíssa, na região Oeste da Capital, com investimento de R$ 100 mil. A expectativa é chegar ao fim do ano com usinas em 50 clientes, gerando 2,5 mil kilowatts (kW) de potência. A Insole é especializada no processo de adaptação de residências e empresas para a produção de energia solar. Pág. 11

OPINIÃO

A Insole é especializada na adaptação de residências para produzir energia solar

Dólar - dia 29

Euro - dia 29

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,9752 Venda: R$ 3,9761

4,4490

Venda: R$ 4,4505

Poupança (dia 30) ............. 0,3715%

Ouro - dia 29

IPCA-IBGE (Abril): ............. 0,57%

Compra: R$ 3,8100 Venda: R$ 4,1300

Nova York (onça-troy): US$ 1.280,39

IPCA-Ipead (Abril): ............. -0,07%

R$ 163,57

IGP-M (Abril): ........................... 0,92%

Ptax (BC)

BM&F (g):

BOVESPA

TR (dia 30): ............................. 0,0000%

Turismo Compra: R$ 3,9959 Venda: R$ 3,9965

O planeta, segundo alguns estudiosos do assunto, se aproxima de uma nova revolução tecnológica a partir da implantação e utilização da tecnologia 5G, ou internet e telefonia de alta velocidade, associada ao aumento também da capacidade de processamento de informações. Uma revolução, dizem, sem precedentes por sua intensidade e implicações, afetando a vida, o trabalho e a produção como jamais aconteceu. Mudanças que estão relativamente próximas e acontecerão num terreno em que os maiores avanços estão acontecendo a partir de uma empresa chinesa, a Huawei, segunda maior fabricante de celulares do planeta e que está voltando ao mercado brasileiro. A medida da importância do que acontece e está por acontecer pode ser dada pela decisão do presidente Donald Trump de tentar bloquear os avanços da empresa chinesa, impedindo que ela realize negócios no seu país. “Futuro não tem dono”, pág. 2

+1,32 +1,61 +0,18 -0,48 -0,30 23/05

24/05

27/05

28/05

29/05

Segundo a OCDE, o comércio internacional brasileiro apresentou a terceira maior queda em valor entre os países do G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Com isso, os resultados do Brasil só ficaram à frente da Coreia do Sul e da Indonésia. A incerteza e instabilidade do mercado com a desvalorização do real contribuem para o atual cenário de comércio internacional do país que apresenta tendências a quedas maiores caso a economia não se ajuste às circunstâncias atuais. A guerra comercial entre Estados Unidos e China também desacelera os negócios em nível global, principalmente nos países com economias emergentes. Para o Brasil, até o momento, esse embate teve efeitos positivos, como o fato dos aumentos de impostos de alimentos dos EUA para a China, a qual começou a importar mais soja brasileira. (Robson Amorim), pág. 3


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

2

OPINIÃO Fortalecendo a educação territorial ELIZIANE GORNIAK E MOZART NEVES RAMOS *

Em artigo anterior, havíamos ressaltado que uma das razões da falta de efetividade do Plano Nacional de Educação (PNE) quanto ao cumprimento das metas estabelecidas é a dificuldade que o País tem de colocar em prática o regime de colaboração. Também nesse mesmo artigo, havíamos dito que isso não se dá por falta de mecanismos e instrumentos legais, mas sim pela dificuldade de uma articulação mais orgânica entre os entes federados, com ou sem a participação da sociedade civil vinculada à área de educação. O próprio PNE, em seu artigo 7º, ressalta o papel estratégico do regime de colaboração para o alcance de suas metas. E vai mais além, indicando, no inciso 7º desse mesmo artigo, um instrumento valioso para colocá-lo em prática, por meio dos chamados arranjos de desenvolvimento da educação (ADEs). Trata-se de um trabalho em rede entre municípios geograficamente próximos, em geral, de um mesmo perfil social, econômico e cultural, que buscam, mediante um trabalho colaborativo, enfrentar problemas comuns na área da educação. Por exemplo, entendemos que a implementação da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) nas redes de ensino de municípios pequenos – especialmente os localizados nas regiões mais pobres socioeconomicamente falando, em que faltam recursos técnicos e financeiros – só se efetivará na velocidade esperada caso atuem de forma colaborativa. Sem isso, ficarão ainda mais atrasados em relação às regiões mais desenvolvidas do País. Além disso, as mudanças que queremos ver acontecer em benefício da educação de maior qualidade com equidade ocorrerão de forma bem mais lenta. A desigualdade

tenderá a crescer em nosso País pelo viés da educação. O problema é que falta coordenação federativa para que essa colaboração, através de arranjos, ocorra na velocidade de que o país precisa. Se a solução se limitar a repassar mais dinheiro – sem articulação, colaboração e responsabilização por resultados –, não avançaremos. Enquanto alguns mecanismos que podem aperfeiçoar o regime de colaboração estão em fase propositiva – entre eles, a revisão do Fundo de Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb) e os projetos de lei que preveem a instituição de um Sistema Nacional de Educação –, verificamos que mesmo sem a presença efetiva do Ministério da Educação (mas isso pode mudar), os municípios, em determinados territórios, estão se articulando e colocando em prática o regime de colaboração mediante o mecanismo dos arranjos de desenvolvimento da educação. Atualmente, 222 municípios, divididos em 14 arranjos localizados em seis diferentes estados, têm se unido e trabalhado em conjunto a partir do estabelecimento de uma agenda comum. Nos encontros, a atuação dos secretários de Educação e de suas equipes vai além das aproximações pessoais e das trocas de informações pontuais. O objetivo é entender quais são as principais fragilidades comuns às suas redes de ensino e o que eles podem fazer para superá-las a partir do esforço coletivo. É interessante verificar que 66% dos municípios, que trabalham via ADE, são de pequeno porte, com menos de 20 mil habitantes, e 22% de médio porte. Ou seja, 88% dos municípios têm menos de 50 mil habitantes. Apenas dois arranjos contam com a participação de capitais.

A grande maioria deles é composta por municípios do interior. Os secretários de Educação desses municípios, em função dos desafios da complexidade da gestão de suas redes de ensino, perceberam que estabelecer uma troca constante e contínua com seus colegas da região promove o fortalecimento institucional, dando mais musculatura para as decisões a tomar e com menor custo financeiro, uma vez que deixam de trabalhar de forma isolada e passam a contar com uma rede de profissionais que podem compartilhar a sua experiência e ajuda-los em suas demandas prioritárias. Em alguns dos arranjos, esse trabalho conta com a participação de institutos e fundações de empresas que dão apoio não apenas financeiro, mas também técnico, para que tais atividades ocorram. No livro Cooperação Intermunicipal – experiências de arranjos de desenvolvimento da educação no Brasil, de Fernando Luiz Abrucio, lançado em 2017 pelo Instituto Positivo, com o apoio do Movimento Colabora, é possível constatar os avanços municipais produzidos por esse instrumento, tanto no aspecto da aprendizagem escolar como na redução das desigualdades, ao comparar o processo evolutivo dos seus Índices de Desenvolvimento da Educação Básica (Idebs). Portanto, a pergunta que fica é: se podemos usar esse instrumento e temos resultados que comprovam a sua eficácia, por que não promover uma política pública de ADEs mais consistente e coordenada pelo próprio Ministério da Educação em nosso país? *Diretora do Instituto Positivo / Diretor de Articulação e Inovação do Instituto Ayrton Senna e Conselheiro do Instituto Positivo

Arte brasileira mundialmente consagrada CESAR VANUCCI *

“O momento brasileiro é de forte intolerância”. (Cineasta Karim Ainouz, agraciado no Festival de Cinema de Cannes) A cultura brasileira, tão depreciada ultimamente em esbravejantes e bolorentas reações do radicalismo talibã que anda vicejando por aí, continua colhendo merecidas louvações em círculos categorizados da inteligência universal. A concessão recente do prêmio “Camões”, mais alta condecoração outorgada nos domínios da literatura em países de fala portuguesa, configurou - para gáudio das pessoas verdadeiramente identificadas com o espírito de brasilidade - amostra pujante da atividade cultural alojada na paisagem nacional. Chico Buarque de Hollanda, o agraciado, é um impecável representante da criatividade artística de nossa gente. Compositor inspirado, romancista festejado, desassombrado arauto, com sua arrebatante arte, de clamores humanitários, lembra muitíssimo no trabalho de disseminação cultural promovido, a lendária figura de Vinicius de Moraes. Parceiro e amigo, deixou obra gravada para sempre na sensibilidade e simpatia das ruas. Nem bem o anúncio alusivo à premiação concedida a Buarque de Hollanda ganhava o conhecimento público, e lá, em Cannes, no mais importante e badalado festival cinematográfico do mundo, um filme brasileiro era apontado, por júri de cineastas de elevada qualificação, como o melhor do segmento intitulado “Um Certo Olhar”, que integra a seleção oficial no certame. “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, baseado em livro de Martha Batalha, longa dirigido por Karim Ainouz, foi a película que recebeu o cobiçado laurel. A trama retrata a história de duas irmãs, com vidas distanciadas uma da outra, que acabam sendo inseridas, no cotidiano, em ambientes alvejados por impiedoso machismo. Ao ser inteirado da decisão do júri, Ainouz dedicou o prêmio, em especial, à magnífica atriz Fernanda Montenegro, protagonista do filme, bem como, de uma maneira mais geral, “a todas as mulheres do mundo” marcadas pela intolerância machista. Exaltou a “vivacidade do cinema brasileiro”, assinalando que o nosso país atravessa “momento de intolerância muito forte”, em que o obscurantismo

cultural desfere “ataques gigantescos à cultura e à educação”. Almejou, em declaração à imprensa, um futuro melhor para a sociedade brasileira. A vitoriosa produção será lançada nas telas brasileiras em novembro vindouro. A premiação agora recebida se junta a outros lauréis conquistados por artistas brasileiros em Cannes. Em 1962, a “Palma de Ouro” foi atribuída a “O Pagador de Promessas”, dirigido por Anselmo Duarte. Em 1969, Glauber Rocha foi considerado o melhor diretor por “O Dragão da maldade contra o Santo guerreiro”. Fernanda Montenegro ganhou condecoração como atriz pela atuação, em 1986, no filme “Eu sei que vou te amar”. Pelo desempenho em “Linha de passe”, de 2008, Sandra Corveloni também abiscoitou prêmio como atriz. E não é que, pouco depois da consagradora vitória do nosso cinema acima relatada, outra fita brasileira foi igualmente indicada, debaixo de aplausos da crítica e do público, para “Prêmio do Júri” no mesmíssimo majestoso e triunfal cenário de Cannes! O notável feito histórico foi alcançado por “Bacurau”, dirigido por Kleber Mendonça Filho e Juliano Dornelles. A narrativa premiada foi reconhecida como uma manifestação de denúncia e resistência a desmandos, arbitrariedades e injustiças praticados contra gente humilde de povoados rurais desassistidos das políticas públicas. Kleber Mendonça Filho, que competiu pela “Palma de Ouro” em 2016 com a fita “Aquarius”, ao receber o prêmio de 2019, ressaltou o seguinte: “Trabalhamos para a cultura no Brasil e o que precisamos é de seu apoio”. O codiretor Dornelles dedicou a láurea “a todos os trabalhadores e trabalhadoras do Brasil, na ciência, na educação e na cultura”. Na coletiva de imprensa, Mendonça admitiu temer que “a política de financiamento a favor da arte venha a ser objeto de golpes sombrios”. A seu lado, Dornelles, acrescentou: “Apesar de tudo, vamos continuar fazendo filmes em contato com a realidade”. Os brasileiros mostram-se orgulhosos dessas façanhas produzidas por patrícios talentosos que tão bem sabem exprimir, em criações artísticas exuberantes, o sentimento nacional. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br

Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls

Diretora Editorial Adriana Muls

diretoria@diariodocomercio.com.br

adrianamuls@diariodocomercio. com.br

Futuro não tem dono Contam os estudiosos que o planeta se aproxima de uma nova revolução tecnológica a partir da implantação e utilização da tecnologia 5G, ou internet e telefonia de alta velocidade, associada ao aumento também da capacidade de processamento de informações. Uma revolução, dizem, sem precedentes por sua intensidade e implicações, afetando a vida, o trabalho e a produção como jamais aconteceu. Mudanças que estão relativamente próximas e acontecerão num terreno em que os maiores avanços estão acontecendo a partir de uma empresa chinesa, a Huawei, segunda maior fabricante de celulares do planeta e que está voltando ao mercado brasileiro. A medida da importância do que acontece e está por acontecer pode ser dada pela decisão do presidente Donald Trump, dos Estados Unidos, de tentar bloquear os avanços da empresa chinesa, impedindo que ela realize negócios no seu país e, mais recentemente, para surpresa geral, tentando impedir que empresas como a Google continuem na lista de fornecedores da Huawei. O controvertido Trump pode ser acusado de muita coisa, menos de incoerência. Ele fez campanha e conquistou votos prometendo O controvertido fazer seu país protagonista Trump pode ser planetário e acusado de muita enxergando coisa, menos de inimigos em tantos quantos incoerência. Ele pudessem fez campanha e ameaçar esta conquistou votos escalada em prometendo qualquer esfera. Que ninguém fazer seu país se esqueça, protagonista America First, planetário e princípio que enxergando parece justificar qualquer coisa. inimigos em A China, já bem tantos quantos perto de se tornar pudessem ameaçar a maior economia esta escalada em do mundo, evidentemente qualquer esfera se tornou uma espécie de alvo preferencial, agora também por conta de seus avanços no campo tecnológico, caso da gigante das telecomunicações e sua espantosa velocidade de crescimento. Mas se a ofensiva de Trump é uma espécie de exibição de força talvez anacrônica, é também um sinal de sua fragilidade. Mantida a decisão comentada, a própria Google seria dramaticamente afetada, muito provavelmente perdendo o gigantesco mercado asiático, e os chineses poderiam contra-atacar, por exemplo, deixando de produzir os Iphones que ajudam a sustentar a norte-americana Apple. Melhor entender, diante de tudo isso, que Donald Trump mais uma vez não irá além das bravatas, pelo menos quando tem diante de si antagonistas tão poderosos. De qualquer forma, o episódio comentado serve para demonstrar sua falta de medidas, como se existisse algum mandato divino determinando que desenvolvimento tecnológico e outras coisas só podem acontecer a partir dos Estados Unidos e deveria ter, sobretudo para os mais fracos, um sentido de alerta. Ao mesmo tempo um desafio, também em escala global, para que não seja aceito o monopólio do conhecimento e, consequentemente, do desenvolvimento tecnológico, fazendo crescer a dependência e o abismo entre ricos e pobres. Questões que, na perspectiva brasileira, podem parecer muito distantes, mas que na realidade são também determinantes para o seu futuro com autonomia e prosperidade.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

3

OPINIÃO

A queda do comércio exterior brasileiro ROBSON AMORIM * DIVULGAÇÃO

Segundo a Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), o comércio internacional brasileiro apresentou a terceira maior queda em valor entre os países do G-20, grupo que reúne as maiores economias do mundo. Com isso, os resultados do Brasil só ficaram à frente da Coreia do Sul e da Indonésia. No primeiro trimestre de 2019, as exportações brasileiras registraram US$ 58,6 bilhões, enquanto no 4º trimestre de 2018 o resultado verificado foi de U$ 62,6 bilhões. Com relação às importações, o primeiro trimestre de 2019 apresentou US$ 42,4 bilhões ante US$ 45,2 bilhões no mesmo trimestre do ano anterior. A incerteza e instabilidade do mercado com a desvalorização do real contribuem para o atual cenário de comércio internacional do país que apresenta tendências a quedas maiores caso a economia não se ajuste às circunstâncias atuais. A guerra comercial entre Estados Unidos e China também desacelera os negócios em nível global, principalmente nos países com economias emergentes. Para o Brasil, até o momento, esse embate teve efeitos positivos, como o fato dos aumentos de impostos de alimentos dos EUA para a China, a qual começou a importar mais soja brasileira. Outra grande oportunidade para o Brasil é a peste suína, que está fazendo com que a China busque negócios com os frigoríficos brasileiros. Com esta demanda inesperada, os empresários do setor estão adequando suas plantas, o que proporcionará aumento na geração de empregos. Outro reflexo, não tanto auspicioso pela ótica do consumidor, é que os preços das carnes podem ter aumento no mercado brasileiro. A crise cambial da Argentina também afe-

A incerteza e instabilidade do mercado com a desvalorização do real contribuem para o atual cenário de comércio internacional do país que apresenta tendências a quedas maiores caso a economia não se ajuste às circunstâncias atuais. A guerra comercial entre Estados Unidos e China também desacelera os negócios em nível global, principalmente nos países com economias emergentes. tou as exportações brasileiras, principalmente no setor automotivo, o que está fazendo com que o Brasil comece a prospectar novas oportunidades em outros países. Vale destacar,

Água para o desenvolvimento sustentável

KÊNIO DER SOUZA PEREIRA *

Um recente relatório publicado pela Organização das Nações Unidas (ONU), denominado “Perspectivas do Meio Ambiente Mundial”, apresenta um quadro sombrio sobre as consequências para a sociedade, da degradação da qualidade ambiental planetária. Com relação a água, o relatório mostra que uma em cada três pessoas no mundo, cerca de 2,3 bilhões de habitantes, não tem acesso ao saneamento. Além disso, aponta que, desde o ano de 1990, está sendo observada uma significativa piora da qualidade da água em todo o planeta. Para facilitar a compreensão da sociedade, geralmente os problemas ambientais têm uma abordagem setorial, contudo há uma relação indissociável entre eles. As alterações na atmosfera, por exemplo, têm uma relação direta com os problemas hídricos, pois ampliam os extremos climáticos. Chuvas mais intensas amplificam os problemas de erosão e ao mesmo tempo geram inundações catastróficas. A proteção de matas ciliares integra a preservação da biodiversidade com a manutenção da qualidade de água. A qualidade da água depende de como os demais compartimentos ambientais de uma bacia hidrográfica são manejados. Os problemas de segurança hídrica, relacionados com a disponibilidade de água e das cheias, têm causas globais, como as alterações climáticas, e causas locais, como a urbanização em áreas inundáveis e impermeabilização do solo. Consequentemente, o seu gerenciamento necessita ser integrado considerando os diversos fatores para que os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (OSDs) sejam efetivamente alcançados. A gestão de recursos hídricos exige uma nova governança que garanta a eficácia da aplicação de políticas que orientem a sustentabilidade dos processos. A gestão preventiva dos problemas ambientais é muito mais adequada, além de ser mais barata. As medidas mais importantes são aquelas que incorporam a consideração dos impactos ambientais nas decisões econômicas, em direção a uma economia circular, que maximize a otimização dos usos dos recursos e a reciclagem, equilibrando as dimensões ambientais, sociais e econômicas de novos projetos. Esses mecanismos devem ser capazes de inserir nos processos de tomada de decisão o conceito de que o meio ambiente saudável é a base principal da prosperidade econômica e do bem-estar social. Independentemente de políticas globais, as empresas e as pessoas devem adotar medidas para aumentar a eficiência do uso dos recursos hídricos, para a reciclagem da água (aproveitamento do esgoto tratado), para a utilização de águas pluviais e para a adoção de tecnologias mais avançadas para a melhoria desse bem planetário tão importante. Além disso, os grandes empresários não podem esquecer que o aumento da eficiência no uso da água aumenta a competitividade das empresas e, principalmente, traz muitos benefícios para a sociedade. * Professor do Mestrado Profissional em Governança e Sustentabilidade do ISAE Escola de Negócios (www.isaebrasil.com.br)

Redação

Telefones

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

Ante a intenção de agilizar a locação, alguns proprietários têm entregado seu imóvel para mais de uma imobiliária promover a sua ocupação, ignorando que a Lei nº 6.530/78 e o Decreto 81.178/78, que regulamentam o exercício da profissão dos corretores de imóveis, determinam que a intermediação deve ser realizada somente por um corretor, justamente para proteger o proprietário de riscos. A permissão para que mais de uma imobiliária promova a locação tem gerado locações em duplicidade que têm aumentado com a atuação das imobiliárias virtuais que divulgam o imóvel pela internet sem qualquer controle. Com o modismo de serem ágeis, as imobiliárias virtuais não se preocupam se a documentação de quem oferece o imóvel para locar está regular, podendo ocorrer problemas nessas transações que são realizadas contando com a sorte. O que se constata é o fato de duas ou mais imobiliárias, que por não fazerem parte de uma rede, agirem sem qualquer intercomunicação. Sabendo que há outra concorrente promovendo a locação, procura fechar o contrato com um inquilino rapidamente, antes que a outra imobiliária o faça, não se importando com a qualidade do cadastro do novo ocupante. Dessa maneira, tem surgido a desagradável situação de a família do inquilino chegar ao imóvel com o caminhão de mudanças e constatar que esse foi ocupado dias antes por outro inquilino, que o locou em outra imobiliária. O problema tem crescido com essa atitude do proprietário que não é alertado dos riscos de autorizar mais de um intermediá-

rio. Conforme a lei, as locações são realizadas diretamente pela imobiliária, que sempre assina o contrato no lugar do proprietário que se torna locador, pois conforme o artigo 656 do Código Civil “o mandato pode ser expresso ou tácito, verbal ou escrito”. O fato de o proprietário entregar as chaves do imóvel para o corretor caracteriza procuração tácita para fechar o contrato de locação. Estando a locação do imóvel sendo promovida por várias imobiliárias, que, por serem concorrentes não se comunicam, agrava-se a falta de controle, favorecendo o surgimento de dois contratos para o mesmo imóvel. Isso revolta o inquilino que pensou que teria a posse tranquila do bem que locou após gastar seu tempo com a confecção do seu cadastro e com o de seus fiadores. Cabe ao pretendente à locação ficar atento ao imóvel que estiver sendo anunciado por mais de uma imobiliária, para evitar essa situação de risco. Na verdade, quem mais perde com essa postura irregular é o proprietário do imóvel, pois, ao deixar de contratar uma imobiliária que se pauta pela seriedade, profissionalismo e segurança, acaba entregando as chaves para qualquer empresa cujo foco não é outro senão o de colocar quem quer que seja no imóvel, já que visa apenas receber a taxa de contrato e a comissão de intermediação. As imobiliárias mais criteriosas evitam trabalhar sem exclusividade, para que possam prestar serviços de forma segura e assim manter o cliente satisfeito por muitos anos. Entretanto, quando o imóvel

Comercial

Geral:

3469-2000

Administração:

3469-2002

Redação:

Editora-Executiva

* Professor da ISAE/FGV, gestor de negócios internacionais e colaborador do Painel de Economia e Tendências Empresariais do ISAE Escola de Negócios

Risco de o locador indenizar inquilino

CLEVERSON V. ANDREOLI *

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456

também, que o Reino Unido apresentou crescimento de 5% nas suas exportações devido à estocagem de empresas e ao aumento da atividade comercial em meio às indefinições

provocadas pelo Brexit. Nessa cena, a Organização Mundial do Comércio (OMC) relata que a diminuição dos negócios internacionais teve continuidade no segundo trimestre. As perspectivas não são favoráveis caso as tensões não sejam resolvidas ou se políticas macroeconômicas fracassarem nos ajustamentos necessários às circunstâncias atuais. O Brasil precisa reagir à incógnita do momento em que se encontra em sua fase de reestruturação econômica, onde as decisões tomadas impactam nos negócios internacionais do país. A indústria brasileira, por sua extensão, ainda está voltada ao mercado interno, o que faz do Brasil o país mais fechado para o comércio internacional entre todos os demais integrantes do G-20. Ainda somos vistos como o gigante adormecido no Comércio Exterior. Não obstante, apesar da morosidade nas decisões a serem tomadas pelo atual governo, a expectativa dos empresários é de otimismo com o foco no aumento da participação do comércio internacional brasileiro no Produto Interno Bruto (PIB) e em novos acordos internacionais. A expansão internacional e os acordos com investidores serão importantes para a melhor integração do Brasil dentro do G-20, bem como a definição das perspectivas futuras nos negócios internacionais. O fato é que existem sinais de desaceleração econômica mundial, porém, caso o cenário internacional seja ruim para as outras economias, para o Brasil poderá ser a oportunidade de novos investimentos estrangeiros.

3469-2040

Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

Industrial: Diretoria:

3469-2085 3469-2092 3469-2097

Fax:

3469-2015

é entregue para mais de uma imobiliária, fica evidente a despreocupação do locador com a ética da imobiliária e diante disso essa loca ao primeiro que aparece por saber que perderá o imóvel se for cuidadosa na seleção do inquilino. Quando ocorre a locação para mais de um inquilino, aquele que for preterido poderá exigir do locador a multa rescisória de seis meses do valor do aluguel (podendo variar conforme o contrato), as despesas com a mudança, perdas e danos, sendo que existe processo que o juiz condenou inclusive ao pagamento do hotel. Pode ainda o juiz condenar o locador a pagar os danos morais diante do constrangimento e a vergonha da família ficou com o caminhão de mudança na rua tendo que ir para um hotel por não ter conseguido entrar no imóvel. O locador deve entender que esses prejuízos são causados justamente por ele contribuir com o risco de ocorrer a locação em duplicidade, pois poderia agir corretamente ao escolher somente uma imobiliária. Caso deseje incrementar a divulgação do imóvel por dezenas de imobiliárias, pode optar por uma que faça parte de uma Rede. Dessa maneira, em um único site dezenas de imobiliárias divulgarão ao mesmo tempo a locação ou a venda de um determinado imóvel de maneira organizada, sem nenhum risco para o locador. *Advogado, Presidente da Comissão de Direito Imobiliário da OAB-MG, Conselheiro da Câmara do Mercado Imobiliário de MG e do Secovi-MG. kenio@keniopereiraadvogados.com.br

Representantes comercial@diariodocomercio.com.br

Gerente Industrial Manoel Evandro do Carmo manoel@diariodocomercio.com.br

Assinatura semestral Belo Horizonte, Região Metropolitana: ............... R$ 286,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

São Paulo-SP - Alameda dos Maracatins, 508 - 9º andar CEP 04089-001

Rio de Janeiro-RJ - Praça XV de Novembro, 20 - sala 408 CEP 20010-010

Brasília-DF - SCN Ed. Liberty Mall - Torre A - sala 617 CEP 70712-904

Recife - Rua Helena de Lemos, 330 - salas 01/02 CEP 50750-280

Curitiba - Rua Antônio Costa, 529 CEP 80820-020

Porto Alegre - Av. Getúlio Vargas, 774 - Cj. 401 CEP 90150-02

(11) 2178.8700 (21) 3852.1588 (61) 3327.0170 (81) 3446.5832 (41) 3339.6142 (51) 3231.5222

Preço do exemplar avulso Assinatura anual Belo Horizonte, Região Metropolitana: ................. R$ 539,00 Demais regiões, consulte nossa Central de Atendimento

Assinatura: 3469-2001 - assinaturas@diariodocomercio.com.br

Exemplar avulso ................................................................................................... R$ 2,50 Exemplar avulso atrasado .................................................................................... R$ 3,50 Exemplar para outros estados ............................................................................. R$ 3,50*

* (+ valor de postagem)

(Os artigos assinados refletem a opinião do autor. O Diário do Comércio não se responsabiliza e nem poderá ser responsabilizado pelas informações e conceitos emitidos e seu uso incorreto)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

4

ECONOMIA INDÚSTRIA DA PANIFICAÇÃO

Setor se adapta aos novos hábitos de consumo Estratégia deve resultar em um crescimento de 5% nos negócios das padarias em Minas Gerais neste ano MICHELLE VALVERDE

A lenta recuperação da economia tem impactado no desempenho do setor de panificação. Ao longo dos primeiros cinco meses do ano, o setor se manteve estagnado, quando comparado com igual período do ano anterior. Para o restante de 2019, a expectativa é crescer cerca de 5%, o que será conquistado com as modificações e adaptações promovidas pelos empresários do setor em relação à demanda dos consumidores, como na utilização de aplicativos para vendas e entregas e disponibilização de um mix bem variado de produtos e serviços nas lojas. De acordo com o presidente do Sindicato e Associação Mineira da Indústria de Panificação (Amipão), Vinicius Dantas, 2019 tem sido um ano desafiador, por isso, o setor, diante da economia enfraquecida e da mudança do perfil de consumo, manteve os mesmo resultados do ano passado. “Consideramos como um excelente resultado o empresário que conseguiu manter os mesmos padrões de vendas e os números de 2018 nos primeiros cinco meses deste ano. É um ano economicamente difícil, ainda sem nenhuma expectativa criada por ações do governo, com, por exemplo, alguma medida econômica”. Dantas destaca que o setor vem passando por um período de transição, o que tem feito com que os empresários reinventem a panificação. A principal modificação acontece no perfil do consumidor, que busca, cada vez mais, por alimentos prontos e serviços ágeis. “Acredito que a estagnação verificada no setor ocorre, um pouco, pelo perfil de comportamento do próprio cliente que, hoje, é muito mais tecnológico. Temos a chegada de uma revolução no processo industrial, que é a Indústria 4.0. As pessoas estão utilizando muito a tecnologia para serem atendidas, como os aplicativos, querem a execução rápida de produtos acabados em casa, o consumo de produtos em pontos onde são oferecidos com mais rapidez e que tenha serviços. As pessoas

estão mudando o hábito de consumo”. Ainda segundo Dantas, após um período onde o consumidor comprava produtos para preparar em casa, hoje, os clientes buscam mais por produtos já acabados e também por estabelecimentos que oferecem espaço para o consumo no local. “A padaria que não estiver adequada, com área onde o cliente tenha acesso a este tipo de serviço, estará perdendo espaço no mercado. É preciso que o empresário pense nas mudanças, o que é importante para um melhor desempenho nas vendas. As padarias que já se adaptaram estão com o desempenho de vendas melhor que as demais”, explicou. Com o perfil de consumo mudando, empresários estão se adaptando. Dantas explica que o processo é gradual e está mais avançado em empreendimentos onde ocorreu a sucessão familiar ou tem maior participação de jovens na administração. Com a participação de pessoas mais jovens, as empresas estão mais abertas para investir nas mudanças tecnológicas. Para os empresários que ainda não investiram na atualização, a Amipão vem orientando e promovendo palestras para mostrar a importância de investir na atualização do

BERNARDO REBELLO - ARQUIVO DC

Empresas mineiras estão investindo em vendas e entregas por meio de aplicativos, além de oferecer um mix variado

atendimento para conquistar uma maior clientela. “Uma mudança muito interessante é o uso de aplicativos para vendas. Após a reforma trabalhista, que permitiu a terceirização da entrega, a modalidade tem crescido bastante. Os aplicativos incentivam o consumo, já que oferecem descontos

e promoções variadas. Por isso tudo, o setor tem que se remodelar. Nós, como entidade, estamos instruindo e ajudando a capacitar para esse perfil”. Expectativa - Em relação ao desempenho no restante do ano, a expectativa é que o setor cresça cerca de

5%, o que será estimulado com mudanças adotadas pelos empresários frente aos desafios verificados nos primeiros cinco meses. Além disso, para o crescimento se concretizar, também será necessário um melhor desempenho econômico do País, o que pode ser estimulado com a aprovação

da reforma da previdência. De acordo com Dantas, a reforma previdenciária é importante para a atração de novos investimentos e para movimentar o mercado. “A reforma da Previdência é importante porque poderá atrair grandes empresas. A aprovação pode mostrar que o País é diferenciado”.

COMÉRCIO

Empresariado está menos confiante no País DA REDAÇÃO

O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec), da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), alcançou 122,4 pontos percentuais em maio, acima da zona de satisfação (100 pontos), porém teve queda de 0,8% na comparação com abril e um avanço de 7,6%, ante maio do ano passado. Ainda assim, todos os componentes do Icec revelam uma situação mais favorável do que há um ano. “Os dados apresentados demonstram uma melhoria quando comparados com mesmo período do ano anterior. Acreditamos que,

com as reformas essenciais como a da Previdência, poderemos mudar esse quadro e diminuir a cautela dos empresários”, aponta o presidente da CNC, José Roberto Tadros. Diante desse cenário, a entidade reduziu de +5,4% para +4,9% sua previsão para as vendas este ano. A projeção vem gradativamente diminuindo desde os 6,0% calculados em janeiro. Subíndices - Este mês, 52,7% dos varejistas consideram as condições atuais da economia, um dos subíndices do Icec, melhor do que há um ano – percentual menor do que o registrado há três meses (59,9%). Ainda assim, esse percentual

se mostra maior do que o registrado em maio de 2018 (42,7%). Já o subíndice que mede as perspectivas de melhora da atividade econômica para os próximos meses registrou a terceira queda mensal consecutiva (-2,1%). Mesmo assim, 92,2% dos entrevistados ainda mantêm o otimismo que, mesmo em alta, passa por um processo de redução gradativo (em fevereiro, por exemplo, o percentual era de 95,3%). A avaliação dos investimentos nas empresas cresceu +0,7% este mês, mas o resultado somente repõe a queda de 0,6% registrada em abril. Já as perspectivas de contratação de funcionários e a avalia-

ção do nível de estoques recuaram, respectivamente, 1,2% e 0,2%, de abril para maio. Do ponto de vista da contratação de funcionários, a CNC projeta saldo positivo de 105 mil postos de trabalho em todo o varejo. Se confirmado, esse será o maior quantitativo de vagas abertas no setor desde 2014 (154,4 mil). Serviços - O Índice de Confiança de Serviços, medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 3,1 pontos de abril para maio. Essa foi a quarta queda consecutiva do indicador, que acumula perdas de 9,2 pontos. Com isso, o índice chegou a 89 pontos, em uma escala de zero a 200.

A queda da confiança do empresário foi observada em 12 das 13 atividades pesquisadas pela FGV. O Índice de Expectativas, que registra a confiança dos empresários no futuro, recuou 5,1 pontos, para 92 pontos. O Índice da Situação Atual, que mede a confiança no momento presente, também caiu, mas de forma mais moderada (0,9 ponto), recuando para 86,3 pontos. Segundo o pesquisador da FGV, Rodolpho Tobler, os empresários de serviços estão desconfortáveis com a situação do setor e se tornam cada vez menos otimista com a evolução dos negócios nos próximos meses. (Com informações da Agência Brasil).

SAÚDE

Governo prepara plano para os hospitais regionais ANA AMÉLIA HAMDAN

O governo de Minas está em busca de parcerias para viabilizar a conclusão das obras e a gestão de 11 hospitais regionais. Com esse objetivo, a Secretaria de Estado da Saúde (SES) está fazendo um chamamento público, aberto a todo tipo de parceiro – privados, públicos e filantrópicos – para criação de um grupo que irá estudar e propor medidas para solucionar diversas questões, desde a conclusão das obras até a integração ao atual sistema de saúde. Secretário-adjunto de Estado da Saúde, Bernardo Ramos informou que, sozinho, o Estado não consegue finalizar a implantação de

tais hospitais devido a problemas fiscais.“O Estado vai entrar como intermediador e facilitador do negócio”, diz. Segundo Bernardo Ramos, podem ser propostos diversos tipos de parcerias – inclusive com grupos internacionais –, como concessões e parcerias público-privadas (PPP). Ele descarta qualquer tipo de privatização de tais unidades, ou seja, a venda dos hospitais. “Todos esses hospitais oferecerão saúde pública gratuita”, disse. O edital de tomada de subsídios da SES está aberto e já conseguiu a adesão de aproximadamente 15 parceiros. Ontem, o edital foi prorrogado por 30 dias.

Ao final desse período, as discussões terão início, sendo que o prazo limite para essa etapa é de 120 dias. Nesse processo, o desejável é que o grupo receba todo tipo de proposta, para que possa filtrar as iniciativas viáveis. A partir daí, o Estado pretende dar início às medidas práticas para executar as propostas. De acordo com o chamamento, o órgão busca soluções técnicas, jurídicas e econômico-financeiras para implantação, gerenciamento, operação e manutenção dos hospitais regionais. “O Estado tem suas próprias ideias, mas quer fazer um compilado das propostas para que a gente sente e discuta um modelo”,

resume. Ramos cita como possíveis parceiros do Estado hospitais, empreiteiras, universidades, consórcios municipais, municípios e União. Segundo Ramos, o grupo terá o desafio de discutir não só a gestão das unidades, mas a integração com todo o sistema de saúde do Estado, que atualmente conta com 450 hospitais públicos e filantrópicos. “Além de construir a parte física, temos que analisar toda a estrutura em volta: quais cidades a unidade irá referenciar, qual a vocação, se vai atender a, por exemplo, trauma ou oncologia”, exemplifica. O planejamento para implantação dos hospitais regionais foi realizado há

cerca de dez anos e previa a construção de 12 unidades. Dessas, apenas duas foram concluídas, ambas no Triângulo: Uberlândia, que funciona com sua capacidade total, e Uberaba, que opera parcialmente. Já as demais unidades estão em diversas etapas de execução. “Alguns hospitais nem saíram do papel. Outros, como em Governador Valadares, estão em fase final, mas como as obras ficaram paradas há muito tempo, acabaram se deteriorando. Alguns demandam um retrabalho, pois houve um descaso com a coisa pública”, diz o secretário-adjunto. Segundo o planejamento inicial, os hospitais regio-

nais seriam instalados em Sete Lagoas, Conselheiro Lafaiete, Divinópolis, Juiz de Fora, Além Paraíba, Novo Cruzeiro, Teófilo Otoni, Nanuque, Montes Claros e Governador Valadares. A essas foi somado o 13º hospital, a ser construído em Unaí. Com a conclusão do plano, podem ser criados até 2 mil leitos. Por outro lado, Bernardo Ramos informa que, durante o período de discussões, o grupo pode chegar à conclusão que alguma unidade não tem mais relevância. O detalhamento sobre como participar do grupo pode ser encontrado no site da SES (www.saude. mg.gov.br/parcerias/hospitaisregionais).


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

5

ECONOMIA NACHO DOCE/REUTERS

EMPRESAS

MPEs mineiras têm alta de 7,3% na geração de postos de trabalho Em abril, foram abertas 14.700 vagas no Estado ANA AMÉLIA HAMDAN

Destaque na geração de empregos em todo o País, as micro e pequenas empresas (MPEs) de Minas Gerais mostraram resultado positivo em abril, mesmo com o total geral registrando queda no Estado. O número de postos de trabalho criados pelas MPEs em Minas chegou a 14.700 em abril deste ano, com alta de 7,30% no comparativo com igual mês do ano passado, quando o número era de 13.700. Nesse mesmo período, o total geral teve queda de 5%, passando de 23.563 vagas em abril de 2018 para 22.348 em igual mês de 2019. Os empregos gerados pelas micro e pequenas correspondem a 65,85% da totalidade das vagas. As informações são do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas em Minas (Sebrae Minas). No balanço nacional, em abril, as empresas mineiras de micro e pequeno portes

também foram destaque. Com a criação de 14.700 postos de trabalho, Minas ocupou o segundo lugar entre os estados, ficando atrás apenas de São Paulo, que gerou 29.300 vagas. Por outro lado, no quadrimestre, os resultados das MPEs mostraram retração. De janeiro a abril de 2018, foram geradas 41 mil vagas, sendo que, em igual período deste ano, foram 37.300, queda de 9%. O total geral das vagas, incluindo médias e grandes empresas, chegou a 55.019 no primeiro quadrimestre de 2019, alta de 3,15% no comparativo com iguais meses de 2018 (53.336). Assistente da Unidade de Inteligência Empresarial do Sebrae Minas, Gabriela Martinez explica que, mesmo com a queda no quadrimestre, os números de emprego mostram uma tendência de melhora, ainda que não seja no ritmo esperado. Ela informou ainda que já é esperado que as MPEs

tenham alta representatividade no total de empregos gerados, pois tais empresas correspondem a cerca de 99% dos negócios do País. Segmentos - Em abril, entre as MPEs de Minas, o setor que mais gerou postos de trabalho foi o de serviços, que abriu 6.375 vagas. Em seguida, vieram agropecuária (3.767); construção civil (2.439); indústria de transformação (1.531); comércio (497); indústria extrativa Setor de serviços foi o que mais criou oportunidades de emprego em Minas Gerais no último mês mineral (74); e serviços industriais de utilidade pública (34). Segundo Gabriela Martinez, a tendência é que, nas próximas pesquisas, a DA REDAÇÃO Segundo o levantamento A aquisição foi efetivada agricultura seja o destaque, realizado pela PwC Brasil, pelo fundo de investimento devido ao início de algumas Nos quatro primeiros no mês de abril, foram Kinase Investments por R$ colheitas, a principal delas meses do ano, houve au- anunciadas, no País, 67 70 milhões. a do café. mento expressivo no nú- transações, um aumento As companhias japoneEntre as cidades mineimero de fusões e aquisi- de 59,5% em relação ao sas Mitsui e ISK, holding de ras, a Capital concentrou o ções realizadas no Brasil: mesmo mês de 2018 (42 investimentos e companhia maior número de criação de 24% em relação ao mesmo transações). No Sudeste, de P&D na área química, empregos, chegando a 2.383. período do ano passado. especificamente, foram respectivamente, também Em seguida, apareceram No acumulado de 2019, anunciadas 41 transações, realizaram a compra minoJuiz de Fora (482); Pouso foram 241 transações con- um avanço também expres- ritária de 25% da mineira Alegre (445); Contagem tra 195 em 2018. Entre as sivo: o crescimento foi de Ourofino Agrociência, (381); e Nova Serrana (371). operações, destacam-se os 58% em comparação ao produtora de defensivos processos realizados em mesmo mês no ano passado agrícolas. Os valores não Minas Gerais, estado res- (26 transações). foram anunciados. ponsável por 7% de todas O setor de maior inteas transações nacionais Operações em Minas O resse para as operações de negócios do setor de Serviços realizadas neste ano. Os relatório destaca as opefusões e aquisições têm que puxaram a geração de dados são de levantamento rações envolvendo emsido o de Tecnologia da empregos, criando mais de divulgado nesta semana presas mineiras, como a Informação, seguido pelos 55 mil postos de trabalho, pela PwC Brasil. aquisição da marca Café Serviços Auxiliares e pe3,6 vezes mais do que as A região Sudeste con- Montes Claros pelo gru- los Serviços Públicos. Em MPEs da construção civil, solidou 61% do interesse po Café Gema de Minas, relação ao capital externo, segundo setor em que as do investidor nos negócios sem valores anunciados. Estados Unidos, França e micro e pequenas empresas anunciados. Com 148 tran- Também é feita menção Espanha representaram, mais empregaram nesse mês. sações de janeiro a abril, a à aquisição de 95% da juntos, 53% das operaPelo levantamento, as médias região obteve um aumento mineira Stoque, empresa ções estrangeiras realizae grandes empresas tiveram de 7% em comparação ao que atua com soluções de das no Brasil no mês de uma queda de 1.057 postos ano anterior, quando foram gestão de documentos e de abril. (Com informações de trabalho neste segmento, registradas 138 transações. outsourcing de impressão. da PwC). enquanto os pequenos negócios abriram 15,1 mil vagas.

Estado se destaca em operações de fusão

No País, segmento cria 300 mil vagas no ano Brasília - Os pequenos negócios voltaram a responder pela geração de novos empregos no mês de abril. Segundo levantamento feito pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresa (Sebrae), baseado nos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), do Ministério da Economia, esse segmento gerou, no mês passado, 93,7 mil postos de trabalho formais. O saldo foi quase três vezes maior do que o gerado pelas média e grandes empresas e representou 72,3% do total de empregos gerados no País no mesmo período, que foi de 129,6 mil. No acumulado dos primeiros quatro meses do ano, os pequenos negócios abriram quase 300 mil novos empregos. As médias e grandes empresas (MGEs) criaram apenas 20,3 mil novas vagas. Entretanto, o saldo de postos de trabalho gerados pelas micro e pequenas empresas (MPEs), no primeiro quadrimestre deste ano, ainda está 14,4% abaixo do saldo gerado por elas no mesmo período do ano passado. “A recuperação do emprego passa pela retomada da economia, que depende

diretamente da retomada da confiança de investidores, da aprovação das reformas no Congresso Nacional”, analisa o presidente do Sebrae, Carlos Melles. “Os números mostram que o empreendedorismo está no sangue do povo brasileiro. Foram os pequenos negócios os grandes responsáveis pelo grande número de abertura de vagas no mercado de trabalho. E isso mesmo em tempos difíceis economicamente”, acrescenta. O levantamento do Sebrae apontou ainda que, nos primeiros quatro meses do ano, as MPEs do setor de Serviços capitanearam a geração de empregos, com um saldo de 193 mil novos postos de trabalho, 69% do total de empregos gerados no período de 2019. As MPEs que atuam no comércio, porém, ainda continuam a registrar saldos negativos de vagas de trabalho no acumulado de 2019, o que significa que demitiram mais do que contrataram. Mesmo assim, ainda geraram 10,6 mil postos no mês passado. Em todos os setores, as MPEs registraram saldos positivos de empregos gerados no mês de abril de 2019, mas foram os pequenos

Estados - As micro e pequenas empresas do estado de São Paulo lideraram a geração de empregos no País em abril deste ano, respondendo pela criação de 29,3 mil postos de trabalho, e foram acompanhadas pelas MPEs de Minas Gerais, com 14,7 mil empregos. Com isso, as MPEs da região Sudeste foram as que mais geraram postos de trabalho neste mês no País (52,9 mil empregos), seguidas pelos pequenos negócios da região Nordeste, que responderam pela geração de 17,8 mil empregos. Praticamente todos os estados do País tiveram saldo positivo, com exceção ao Rio Grande do Sul, que registrou mais demissões que contratações no segmento. (ABr)

IPP

Preços dos produtos na saída das fábricas sobem 1,27% em abril no País Rio de Janeiro - O Índice de Preços ao Produtor (IPP), que mede a inflação de produtos na porta de saída das fábricas brasileiras, registrou alta de preços de 1,27% em abril deste ano. A inflação é, no entanto, inferior às taxas registradas em março deste ano (1,59%) e em abril do ano passado (1,58%). De acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o IPP

acumula taxas de 2,57% no ano e de 8,61% em 12 meses. Em abril, 22 das 24 atividades industriais pesquisadas tiveram inflação em seus produtos, com destaque para refino de petróleo e produtos de álcool (3,18%), indústrias extrativas (3,02%) e metalurgia (2,29%). Por outro lado, as quedas de preços dos produtos têxteis (-0,21%) e da madeira (-0,71%) evitaram uma inflação maior do IPP em abril.

Entre as quatro grandes categorias de uso, a maior taxa de inflação foi observada nos bens de consumo semi e não duráveis (1,81%), seguidos pelos bens intermediários, isto é, os insumos industrializados usados no setor produtivo (1,06%). Os bens de consumo duráveis registraram alta de preços de 1,02% e os bens de capital - as máquinas e equipamentos -, uma taxa de 0,79%. (ABr)

Nosso desafio é contra a dengue. Nossa luta é pela vida dos mineiros. Minas vive um de seus maiores surtos de dengue. Só os casos registrados já são mais de 247 mil. Vidas estão sendo perdidas, deixando lacunas irreparáveis no coração de muitas famílias. A Assembleia está preocupada com as pessoas e participando do enfrentamento da epidemia. E faz um alerta: aos primeiros sinais de náusea, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor muscular, dor nas articulações, dor de cabeça, dor atrás dos olhos, procure uma unidade de saúde e elimine os focos do mosquito. Entre nessa luta pela vida dos mineiros.

almg.gov.br


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

6

ECONOMIA CONTAS PÚBLICAS

Superávit do governo central cai 28,3% em abril De acordo com dados divulgados ontem, resultado foi de R$ 6,5 bilhões e ficou aquém do esperado para período Brasília - O governo central, formado por Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registrou um superávit primário de R$ 6,537 bilhões em abril, abaixo do esperado, em meio à queda nas receitas em um cenário de fraqueza da economia. O dado representou uma contração real de 28,3% sobre o obtido em igual mês do ano passado e veio pior que o superávit de R$ 8,35 bilhões apontado por analistas em pesquisa Reuters. No mês de abril, o primário vem tradicionalmente no azul, embalado pela maior arrecadação com Imposto de Renda Pessoa Jurídica/ Contribuição Social Sobre o Lucro Líquido e com participações especiais da exploração de recursos naturais. Desta vez, contudo, o Tesouro chamou a atenção para a queda de 1,6% na receita líquida em abril, a R$ 124,696 bilhões, explicada “principalmente pela diminuição das receitas administradas, que respondem à retomada lenta do crescimento econômico”. As despesas, por sua vez, tiveram alta de 0,5% na mesma base de comparação, a

R$ 118,159 bilhões, pressionadas pelos gastos com benefícios previdenciários, encargos sociais e despesas obrigatórias com controle de fluxo. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o déficit é de R$ 2,748 bilhões, contra rombo de R$ 4,187 bilhões de igual etapa de 2018. Em 12 meses, o déficit foi de R$ 121,8 bilhões, sendo que, para 2019, a meta é de um rombo de R$ 139 bilhões. Em nota, o Tesouro assinalou que a melhora no acumulado do ano decorreu da queda da despesa primária (-0,8%), já que a receita líquida sofreu uma retração no período (-0,4%). “Essa redução da despesa primária ocorreu preponderantemente devido ao empoçamento. Para o segundo semestre do ano, espera-se que a queda da despesa passe a refletir mais o contingenciamento de quase R$ 30 bilhões desde o final do mês de março”, disse o Tesouro. “Alguma reversão desse bloqueio orçamentário dependerá, em especial, de alguma melhora na arrecadação esperada”, completou. O empoçamento passou

PIXABAY

de R$ 11,8 bilhões em março, para R$ 14,6 bilhões em abril, informou o Tesouro. Ele ocorre por conta da rigidez alocativa do orçamento - na prática, os recursos são liberados para pagamento, mas não são executados pelas pastas na Esplanada por uma série de amarras e vinculações. Regra de ouro - Na apresentação, o Tesouro também destacou que a aprovação de projeto de lei do governo que pede crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões para assegurar o cumprimento da regra de ouro este ano “não altera o cenário de resultado primário da última reavaliação bimestral independentemente de o valor ser de R$ 147 bilhões ou de R$ 248 bilhões”. “Há que se ressaltar que, se o crédito suplementar aprovado for inferior a R$ 248 bilhões, serão necessárias mudanças na Lei de Diretrizes Orçamentárias e na Lei Orçamentária Anual em vigor para permitir o remanejamento de fontes”, pontuou. O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que alguns técnicos da pasta

Estimativa de analistas consultados pela Reuters era de um superávit de R$ 8,35 bilhões

chegaram à conclusão que seria suficiente pedir aos parlamentares o aval para um valor menor para cumprimento da regra de ouro, em torno de R$ 150 bilhões. Sem essa autorização do Congresso, vultosos pagamentos da Previdência Social, Bolsa Família, Plano Safra, entre outros programas, não poderão ser feitos. (Reuters)

BANCO CENTRAL

Conversibilidade deve ser atingida em 3 anos

ENILDO AMARAL/BCB

Brasília - O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, afirmou ontem que muitas medidas de simplificação de câmbio são necessárias antes de o País chegar à conversibilidade do real, estimando que esse objetivo final deverá ser alcançado em 2 a 3 anos. No relançamento de sua agenda estrutural, batizada desta vez de BC#, Campos Neto afirmou que o BC está trabalhando em minuta de projeto de lei para simplificar e modernizar a regulamentação de câmbio e capitais internacionais, que deve sair “em breve”. A avaliação é que a legislação cambial é antiga, formulada entre os anos de 1920 e 1950. O governo buscará adaptar o arcabouço legal para preparar o terreno para a conversibilidade, algo que o BC quer conquistar ainda dentro desta gestão, acrescentou ele. “Nosso objetivo imediato não é que pessoas tenham conta em dólar ou que a gente tenha conversibilidade plena, estamos tão longe disso”, disse Campos Neto. “Nosso objetivo é simplificar”. Investidor estrangeiro - Durante a coletiva, ele ressaltou que, para além da modernização das leis cambiais, a preparação para a conversibilidade vai ao encontro de objetivo do governo de diminuir o alto custo para os investidores estrangeiros, rumo a um acesso

Para atingir meta, BC trabalha em projeto de lei para simplificar regulação do câmbio

mais universal aos instrumentos financeiros brasileiros. “Hoje, por exemplo, uma fintech que não é uma instituição financeira no Brasil não poderia fazer uma operação de câmbio”, disse. “Se tivermos moeda conversível de uma forma simples, a gente, em teoria, poderia ter uma fintech de algum outro país vendendo produtos a varejo no Brasil”, acrescentou. Campos Neto argumentou que isso iria abrir uma grande plataforma de investimentos em produtos privados, ampliando o leque de oportunidades de investimentos no Brasil e favorecendo o funding das empresas.

Em outra frente, o presidente do BC afirmou que a conversibilidade eliminaria um custo que hoje existe no funding de longo prazo. Com o País promovendo suas necessárias reformas econômicas, o real conversível também poderia ser uma moeda regional na América Latina, sendo demandada pelos outros países. “Para minha surpresa, eu já tenho experiência de ter estado em outros países em que havia demanda por abrir contas em reais nos bancos de cidades próximas à fronteira com o Brasil”, disse ele, ressaltando que o País é um “grande pedaço” do Produto

Interno Bruto (PIB) da América do Sul. Dentre as novidades da agenda BC#, o presidente do BC também destacou iniciativas para o mercado de capitais. Entre as ações descritas em apresentação, estão a redução e desburocratização do custo para abertura de contas de custódia para não residentes; definição do arcabouço legal para reverse mortgage e outros produtos de home equity; facilitação da emissão de instrumentos de hedge para investimento de longo prazo e fomento às atividades de private equity e securitização. (Reuters)

Estoque de crédito fica estável no País Brasília - O estoque total de crédito no Brasil ficou estável em abril sobre março, a R$ 3,268 trilhões, divulgou o Banco Central (BC) ontem, com a retração nos financiamentos a empresas ofuscando o apetite demonstrado pelas famílias. No mês, o estoque de crédito a pessoas físicas subiu 0,8% sobre março. Para as

pessoas jurídicas, houve queda de 1,1% na mesma base de comparação. No acumulado dos quatro primeiros meses do ano, o saldo geral de financiamentos no País teve crescimento de 0,3%, enquanto, em 12 meses, a expansão foi de 5,4%. Em março, o BC previu um crescimento do crédito de 7,2% em 2019, percentual

que repetiu na véspera em seu Relatório de Economia Bancária. Em relação ao custo dos financiamentos no País, os juros médios caíram ligeiramente em abril, a 38,9% ao ano, contra 39,0% no mês anterior. O dado considera apenas o segmento de recursos livres, no qual as taxas são definidas livremente

pelas instituições financeiras. O spread, que mede a diferença entre a taxa de captação dos bancos e a cobrada a seus clientes, teve recuo de 0,2 ponto percentual no mesmo segmento, a 31,4 pontos percentuais. Por sua vez, a inadimplência em recursos livres caiu a 3,8%, ante 3,9% em abril, informou o BC. (Reuters)

Crédito adicional precisa ser aprovado em junho Brasília - O secretário do Tesouro, Mansueto Almeida, afirmou ontem que o projeto do governo que pede um crédito suplementar para seguir cumprindo a regra de ouro neste ano precisa ser aprovado pelo Congresso até meados de junho, entre os dias 14 e 16, para não prejudicar o fluxo de pagamento de nenhum dos gastos envolvidos. Encaminhado aos parlamentares em março, o projeto de lei sobre o tema solicitou crédito de R$ 248,9 bilhões para este ano, incluindo R$ 201,7 bilhões para benefícios previdenciários, R$ 30 bilhões para o pagamento de Benefício de Prestação Continuada (BPC), destinado a idosos e deficientes em condição de miserabilidade, e R$ 6,6 bilhões para “inclusão social por meio do Bolsa Família, do Cadastro Único e da articulação de políticas sociais”. O restante do crédito foi pedido para indenizações e restituições do Programa de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro) e outras subvenções econômicas, como para o Programa de Sustentação do Investimento (PSI). Em coletiva de imprensa ontem, Mansueto afirmou que a solução para o projeto está sendo construída politicamente, mas reconheceu que o governo anterior - do qual fazia parte - achava que a tramitação do projeto seria mais fácil, por envolver gastos socialmente sensíveis. A equipe do então presidente Michel Temer calculou o buraco para a regra de ouro em 2019 e, no projeto orçamentário anual, separou uma série de gastos nesse montante, atrelando sua execução ao aval dos parlamentares, a ser pedido pelo próximo presidente eleito. Ontem, o Tesouro atualizou seus cálculos e apontou que a insuficiência para a regra de ouro em 2019 é vista agora em R$ 146,7 bilhões, ante R$ 110,4 bilhões no relatório anterior, de março. Mansueto reconheceu que o Congresso pode decidir aprovar os R$ 146,7 bilhões, em vez dos R$ 248 bilhões originalmente pedidos, mas ressaltou que, nesse caso, também será necessário que os parlamentares mudem a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e a Lei Orçamentária Anual (LOA) vigentes. Exceções - Mansueto também afirmou que, em solução costurada junto ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia, a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do orçamento impositivo trará também uma solução para que o governo pague à Petrobras após a renegociação dos termos da cessão onerosa sem, com isso, infringir a regra do teto de gastos. Outras duas exceções para a regra do teto também estarão na PEC do orçamento impositivo: a divisão de recursos com estados e municípios do bônus de assinatura do leilão do excedente do pré-sal e um compartilhamento, junto aos entes regionais, do fundo social do pré-sal. Nos dois casos, ainda não está decidido quanto será destinado aos estados e municípios, tampouco qual será o critério adotado para tanto. Na avaliação do secretário do Tesouro, afrouxar a regra do teto de gastos para além dessas mudanças implicaria perder a única âncora fiscal hoje existente. Durante a coletiva, Mansueto afirmou ainda que o Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF) para estados foi finalizado pelo Tesouro há três semanas e deve ser encaminhado ao Congresso “nesta semana, no mais tardar na próxima”. Questionado sobre eventual empréstimo de fundos constitucionais diretamente a estados, medida que vem sendo ventilada por governadores como um socorro possível, Mansueto afirmou que a iniciativa não está no Ministério da Economia e que o debate “é muito mais junto à Casa Civil”. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

7

ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO

MINERAĂ‡ĂƒO

Samarco conclui etapa de implantação de sistema de disposição Cava Alegria Sul receberå rejeitos da mineradora MARA BIANCHETTI

A mineradora Samarco acaba de finalizar a primeira etapa das obras na Cava Alegria Sul, localizada no Complexo de Germano, em Mariana (região Central), que receberå parte dos rejeitos gerados na lavra da mina. A companhia prepara a årea que terå capacidade para receber 9,7 milhþes de metros cúbicos de rejeitos oriundos do processo de beneficiamento do minÊrio, quando forem retomadas as operaçþes. De acordo com a empresa, a cava Ê a estrutura resultante do processo de lavra e por possuir uma formação rochosa e eståvel, permite a contenção segura do rejeito. As obras tiveram início em outubro do ano passado e foram acompanhadas por auditoria independente. Trata-se da primeira etapa de preparação da Cava Alegria Sul para o recebimento dos resíduos. A segunda teve início hå alguns dias e diz respeito à montagem eletromecânica do sistema de bombeamento de lama, rejeito e ågua. Esta segunda fase levarå cerca de quatro meses para ser concluída.

“O tĂŠrmino da primeira fase de obras do Sistema de Disposição de Rejeitos Cava Alegria Sul ĂŠ um passo importante da nossa retomada. Nossa proposta ĂŠ voltar diferente, o que reforça nosso compromisso com as comunidades e a sociedade. Vamos voltar de forma gradual, inicialmente com 26% de nossa capacidade produtiva, operar sem barragem para disposição de rejeitos e por meio da incorporação de novas tecnologias, tendo a segurança como prioridade. SĂł voltaremos apĂłs a implantação completa da filtragemâ€?, ressaltou o diretor-presidente da Samarco, Rodrigo Vilela. Com a implantação das novas tecnologias, a lama gerada na exploração do minĂŠrio de ferro, que representa cerca de 20% do total de rejeitos gerados, serĂĄ processada e destinada Ă Cava Alegria Sul. A maior parte do rejeito, que corresponde aos arenosos e representa 80% do total gerado, serĂĄ filtrada e empilhada a seco. AlĂŠm disso, o processo de filtragem permitirĂĄ o reaproveitamento de ĂĄgua. Paralelamente, o Licen-

ciamento Operacional Corretivo (LOC) do Complexo de Germano estå em andamento na Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel (Semad). O processo de licenciamento ocorre em razão da suspensão de todas as licenças operacionais da Samarco em outubro de 2016, em decorrência do rompimento da barragem de Fundão, em Bento Rodrigues, no fim de 2015. A expectativa da empresa Ê obter a LOC nos próximos meses. Procurada pela reportagem, a Semad informou, por meio de nota, que o projeto de utilização da cava estå alinhado ao objetivo de proposição de outras tecnologias de disposição de rejeitos da mineração, conforme prevê a Lei Estadual 21.972/2016, não havendo impedimento legal ou administrativo à continuidade do processo de regularização ambiental. No entanto, a Pasta lembrou que o mesmo estå em anålise tÊcnica dentro no processo de LOC do Complexo de Germano, que estão sendo avaliados em paralelo com o restante das atividades

Complexo de Germano ainda depende de licenciamento ambiental para voltar a operar

do complexo. Ainda conforme a Semad, a previsão de finalização da anålise tÊcnica e deliberação pela Câmara TÊcnica da Câmara TÊcnica de Mineração do Conselho Estadual de

Política Ambiental (Copam) da planta de filtragem dos Ê para o primeiro semestre. rejeitos, o que levarå ainda cerca de um ano para ser Filtragem - Por fim, se- concluído. Desta maneira, gundo a Samarco, após a deverå estar pronto para obtenção da LOC, a empresa operação no segundo sepoderå iniciar a construção mestre de 2020.

ENERGIA

Cemig tem plano de investir R$ 6,4 bi em sua unidade de distribuição São Paulo - A Companhia EnergÊtica de Minas Gerais (Cemig) tem planos de reduzir significativamente o peso de sua dívida nos próximos anos, ao mesmo tempo em que promove um robusto programa de investimentos em sua unidade de distribuição de energia, a Cemig-D, que deverå realizar aportes de R$ 6,458 bilhþes atÊ 2023. Em apresentação a investidores ontem, a Cemig disse que tem uma meta de reduzir a alavancagem, medida pela relação entre a

dívida líquida e a geração de caixa societåria, para 1,94 vez em 2020, contra 3,48 vezes em 2018, de acordo com documento arquivado na Comissão de Valores Mobiliårios (CVM). Os valores foram divulgados durante evento da companhia com investidores em Belo Horizonte, no qual a elÊtrica projetou ainda investimentos de R$ 1,87 bilhão atÊ 2023 em sua unidade de geração e transmissão de energia, Cemig GT. Jå a Cemig como um todo deverå registrar em 2019

uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de R$ 4,5 bilhþes a R$ 4,9 bilhþes neste ano, contra R$ 3,9 bilhþes em 2018. Em 2020, a empresa vê um Ebitda entre R$ 4,8 bilhþes e R$ 5,2 bilhþes e de entre R$ 5,1 bilhþes e R$ 5,5 bilhþes em 2021. Em 2022, a projeção Ê de entre R$ 5,5 bilhþes e R$ 5,9 bilhþes, enquanto em 2023 a companhia prevê geração de caixa entre R$ 5,78 bilhþes e R$ 6,195 bilhþes. (Reuters)

PETROBRAS

Suspensão de venda de ativos pode prejudicar setor de gås Rio - Uma eventual decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) pela suspensão de vendas de ativos pela Petrobras seria uma ducha fria não apenas para a estatal, mas tambÊm para planos do governo brasileiro de abrir os mercados de gås natural e refino do País, disse ontem uma fonte com conhecimento do assunto. O ministro Edson Fachin, do STF, decidiu na sexta-feira (24) travar a alienação da empresa de gasodutos TAG, negociada com grupo

liderado pela francesa Engie por cerca de US$ 8,6 bilhþes, alÊm de outros desinvestimentos da Petrobras, como de ativos de refino, por ver descumprimento de liminar anterior do ministro Ricardo Lewandowski que veta privatizaçþes sem prÊvia autorização legislativa. Após a decisão de Fachin, o plenårio do STF deverå deliberar nesta quinta-feira sobre processo que discute se as privatizaçþes exigem aval prÊvio do Congresso ou processo de licitação.

“A confirmação da liminar do ministro Fachin pelo plenĂĄrio do STF... pode inviabilizar a abertura do mercado de gĂĄs e de refino no Brasilâ€?, disse a fonte, que falou sob a condição de anonimato. O ministro da Economia, Paulo Guedes, tem prometido para breve um pacote de medidas para aumentar a competição e reduzir custos na indĂşstria de gĂĄs, enquanto a Petrobras pretende vender mais gasodutos e parte de seu parque de refino no Brasil para fomentar a competição

Engie jĂĄ captou US$ 3 bi pela TAG

BrasĂ­lia - A Engie Brasil Energia, controlada pela francesa Engie, informou nesta semana ao Supremo Tribunal Federal (STF) jĂĄ ter realizado operaçþes financeiras internacionais da ordem de US$ 3 bilhĂľes para pagar a Petrobras pela compra do controle acionĂĄrio da Transportadora Associada de GĂĄs (TAG), aquisição essa que foi suspensa por recente decisĂŁo liminar do ministro da corte, Edson Fachin. Na manifestação obtida pela Reuters, a empresa argumenta que a decisĂŁo do Supremo “cria uma situação de extrema insegurança jurĂ­dicaâ€?, porque jĂĄ havia sido iniciada uma operação para confirmar o negĂłcio envolvendo volumes vultosos e “significativamenteâ€? custosos. O acordo com a Petrobras havia sido fechado no mĂŞs passado. O grupo Engie e o fundo de pensĂŁo canadense CDPQ concordaram em pagar US$ 8,6 bilhĂľes por

90% das açþes da TAG. A Engie Brasil tenta reverter a liminar de Fachin, que poderĂĄ ser confirmada ou derrubada em julgamento marcado para o plenĂĄrio do Supremo nesta quinta-feira. Ela diz que uma eventual manutenção da liminar pode “inviabilizar a conclusĂŁo do certame e afetar a concretização do negĂłcioâ€?. Em sua defesa, a empresa alega que participou de uma concorrĂŞncia pĂşblica com base na legislação vigente e que a operação tambĂŠm jĂĄ detinha autorização expressa, a partir da Lei do PetrĂłleo, para ocorrer. Ela questiona a exigĂŞncia de ter de participar de uma licitação pĂşblica que foi aventada em decisĂŁo de Fachin. De acordo com o negĂłcio, o grupo Engie terĂĄ 58,5% da TAG, sendo 29,25% por meio da Engie Brasil Energia, enquanto os canadenses do CDPQ terĂŁo 31,5%. A Petrobras manterĂĄ 10% no capital da empresa, que opera 4,5 mil quilĂ´metros

em gasodutos. Segundo a Engie, a operação vai ajudar a Petrobras a levar adiante sua polĂ­tica de desinvestimentos e reduzir seu endividamento. “Com efeito, na hipĂłtese de paralisação do plano de desinvestimentos, a Petrobras certamente assistirĂĄ Ă geometrização de seu endividamento, colocando em risco sua subsistĂŞncia empresarial e, por tabela, a independĂŞncia energĂŠtica do PaĂ­sâ€?, diz. “Trata-se de uma aquisição acionĂĄria de US$ 8,6 bilhĂľes, que foi amplamente noticiada nos principais veĂ­culos de comunicação do Brasil e que gerou uma grande e positiva expectativa nos investidores e em todo o mercado financeiro, seja em relação Ă recuperação das finanças da Petrobras, seja na perspectiva de abertura da economia brasileira a grandes investidores internacionais, como ĂŠ o caso da PeticionĂĄria Engieâ€?, conclui. (Reuters)

nesses setores. “A venda da TAG serĂĄ o primeiro passo na direção da abertura e do barateamento do gĂĄs... com varias etapas. Se jĂĄ for inviabilizada, daĂ­ esqueceâ€?, acrescentou a fonte. A francesa Engie, que se juntou ao fundo de pensĂŁo canadense CDPQ para a compra de 90% da TAG, disse na vĂŠspera que segue interessada no ativo e comprometida com as negociaçþes com a Petrobras apesar da decisĂŁo judicial. Mas uma eventual sus-

pensĂŁo do negĂłcio criaria dĂşvidas e incertezas e seria uma sinalização ruim para investidores interessados no paĂ­s e para os planos do governo no gĂĄs, que passam pelos desinvestimentos da Petrobras, disse a fonte. “A maioria da abertura do mercado passa pelos desinvestimentos... na verdade, enquanto a Petrobras for monopolista neste setor e controlar produção, transporte e distribuição do gĂĄs nĂŁo existe competição e portanto nĂŁo hĂĄ espaço para

disputa de preços. Enquanto a Petrobras for dona dos gasodutos nenhum outro produtor pode ter acesso ao transporte para comercializar seu gĂĄsâ€?, resumiu. Em paralelo, ĂłrgĂŁos do governo tĂŞm estudado formas de aumentar a competição na indĂşstria de refino, com a Petrobras jĂĄ tendo anunciado a intenção de vender integralmente oito de suas refinarias, em planos que tambĂŠm seriam impactados por uma decisĂŁo do STF contra as privatizaçþes. (Reuters)

EDITAL DE LOTEAMENTO 6HEDVWLmR GH %DUURV 4XLQWmR 2ÂżFLDO HIHWLYR GR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GD &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV HP FXPSULPHQWR jV DWULEXLo}HV FRQIHULGDV SHORV $UW H GD /HL GH GH GH]HPEUR GH ID] VDEHU D WRGRV TXDQGR R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH */& 3DUWLFLSDo}HV /WGD &13- VHGLDGD QD 5XD )HUQDQGHV 7RXULQKR Q ž VDOD Q ž EDLUUR /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* SURWRFROL]RX SDUD UHJLVWUR QHVWD VHUYHQWLD SRU PHLR GR SURWRFROR Q ž /ƒ D GRFXPHQWDomR DOXVLYD DR ORWHDPHQWR UHIHUHQWH j iUHD GH PĂ° GR EDLUUR /LEHUGDGH DTXL PDWULFXODGD VRE R Q ž /ƒ ,QIRUPR DLQGD TXH FRQIRUPH SODQWD &3 $ R UHIHULGR ORWHDPHQWR DSURYD R ORWH GR TXDUWHLUmR FRP iUHD GH PĂ° ORWH GR TXDUWHLUmR GHVWLQDGR j (/83 FRP iUHD GH PĂ° H D iUHD GH PĂ° GHVWLQDGD j iUHD GH YLDV DV TXDLV VRPDGDV UHVXOWDP D iUHD WRWDO GH PĂ° REMHWR GR UHIHULGR ORWHDPHQWR $V iUHDV GH YLDV iUHDV GH HTXLSDPHQWR XUEDQR H FRPXQLWiULR H RV HVSDoRV OLYUHV GH XVR S~EOLFR SDVVDP SDUD R GRPtQLR S~EOLFR QR DWR GR UHJLVWUR WXGR FRQIRUPH R $UW GD /HL GH GH GH]HPEUR GH 1D RSRUWXQLGDGH FXPSUH PH LQIRUPDU TXH os interessados devem manifestar, no prazo improrrogĂĄvel de 15 (quinze) dias (contados a partir da data da Ăşltima publicação deste edital), a sua impugnação sobre a pretensĂŁo do(a) requerente, FLHQWHV GH TXH FRQIRUPH $UW † ž GD /HL GH GH GH]HPEUR GH D QmR LPSXJQDomR DFDUUHWDUi R UHJLVWUR LPHGLDWR GR ORWHDPHQWR HP TXHVWmR 'DGR H SDVVDGR %HOR +RUL]RQWH GH PDLR GH


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

8

POLĂ?TICA REFORMA DA PREVIDĂŠNCIA

Paulo Guedes demonstra conďŹ ança apĂłs reuniĂŁo com o PP

ADRIANO MACHADO - REUTERS

Ministro da Economia busca entendimento com o partido do CentrĂŁo BrasĂ­lia - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse estar confiante no alcance de um meio termo e um objetivo comum com o Congresso em prol da reforma da PrevidĂŞncia. Guedes fez os comentĂĄrios apĂłs se reunir com a bancada do Partido Progressista (PP), integrante do chamado CentrĂŁo, grupo de legendas cujos deputados tĂŞm demonstrado certa resistĂŞncia Ă reforma. TambĂŠm presente na reuniĂŁo e lĂ­der do PP na Câmara, o deputado Arthur Lira (PP-AL) afirmou que o partido apoia a reforma, mas sem pontos polĂŞmicos, como a aposentadoria rural, a desconstitucionalização da PrevidĂŞncia e o BenefĂ­cio de Prestação Continuada (BPC). “NĂłs somos a favor da reforma, o nĂşmero proposto pelo governo ĂŠ de R$ 1,2 trilhĂŁo. Esses temas que nĂłs sempre levantamos nĂŁo sĂŁo os temas que irĂŁo prejudicar a reforma bĂĄsica de R$ 1 trilhĂŁoâ€?, explicou o deputado. O valor de R$ 1 trilhĂŁo tem sido reiterado pelo governo como o piso de economia esperada em dez anos com a reforma. Segundo autoridades do governo, entre as quais o ministro Guedes, valores inferiores a esse total inviabilizariam o

lançamento do novo modelo de capitalização. “A gente reafirma que trabalhador rural, BPC, desconstitucionalização e principalmente a questĂŁo dos Estados e municĂ­pios retornarĂŁo para duas esferas de origem. E isso nĂŁo acarretarĂĄ nenhum real de economia para a reforma da PrevidĂŞncia que nĂłs votaremos aquiâ€?, completou o lĂ­der do PP. Perguntado se seria possĂ­vel entregar 39 votos favorĂĄveis Ă reforma caso esses temas sejam apaziguados, Lira disse que ĂŠ “bem possĂ­velâ€?.

seria suficiente o aval para um valor menor, em torno de R$ 150 bilhĂľes. Mas Guedes disse que o relator do projeto de abertura do crĂŠdito, deputado Hildo Rocha (MDB-MA), questionou a aparente confusĂŁo de nĂşmeros. “O embananamento ĂŠ issoâ€?, disse Guedes. “EstĂĄ todo mundo preparado para aprovar uma coisa, aĂ­ chega outraâ€?, disse o ministro. Guedes afirmou nĂŁo ser “sensatoâ€? colocar em risco a disposição de recursos para realizar pagamentos da PrevidĂŞncia Social, Bolsa FamĂ­lia, Plano Safra, entre

Guedes: confiante em chegar a um meio termo com o Congresso

outros programas, apenas ou a parte. “Aprova logo por causa dessa diferença o todo e simplifica tudoâ€?, tĂŠcnica de aprovar o todo concluiu. (Reuters)

CONGRESSO

Visita surpresa de Bolsonaro ĂŠ bem avaliada BrasĂ­lia – O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que com o “diĂĄlogo da polĂ­tica com a sociedadeâ€? serĂĄ possĂ­vel “recuperar o Brasilâ€?. ApĂłs o presidente Jair Bolsonaro ter aparecido de surpresa em uma sessĂŁo solene em homenagem ao humorista Carlos Alberto de NĂłbrega na Câmara, Maia avaliou que foi bom o presidente ter ido ao Congresso. â€œĂ‰ bom o presidente vir aqui prestigiar o homenageado, prestigiar a Câmara, precisamos mais

Hitachi Kokusai Linear Equipamentos EletrĂ´nicos S/A CNPJ 19.690.445/0001-79 - NIRE 3130000866-5 Extrato da Ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria, realizada em 29/03/19 Aos 29/03/19, Ă s 10 hs, na sede, com a totalidade do capital social. Mesa: Masao Ichikawa - Presidente; Satoshi Nagashima - SecretĂĄrio. Deliberaçþes: Os acionistas da Hitachi Kokusai Linear Equipamentos EletrĂ´nicos S/A., de acordo com o Estatuto Social da Sociedade, decidiram aprovar, sem restriçþes, o quanto segue: A. Assembleia Geral OrdinĂĄria: 1. As contas dos administradores e as demonstraçþes ďŹ nanceiras referentes ao exercĂ­cio social de 2018, encerradas em 31/12/18; 2. A nĂŁo distribuição dos dividendos para os acionistas; 3. A eleição dos membros do Conselho de Administração; 3.1. Reelegeram os seguintes membros do Conselho de Administração, cujo mandato serĂĄ, a partir da data desta assembleia atĂŠ a prĂłxima Assembleia Geral OrdinĂĄria da Companhia, nos termos da clĂĄusula 10ÂŞ do Estatuto Social da Sociedade, como segue: (1) Masao Ichikawa, RNE n.Âş V 801153-0, CPF/MF n.Âş 235.363.538-51, (2) Keisuke Takahashi, portador do passaporte TK2822425 e (3) Toshihiro Matsuzaka, portador do passaporte TR6700367. 3.3. Os Conselheiros ora reeleitos declaram e declararĂŁo no ato de sua posse, para ďŹ ns do disposto no parĂĄgrafo 1Âş do Artigo 147 da Lei nÂş 6.404/76, nĂŁo estarem incursos em quaisquer dos crimes previstos em lei que os impeçam de exercer as suas atividades, e tomarĂŁo posse mediante assinatura dos respectivos termos de posse constantes no Livro de Atas de ReuniĂŁo do Conselho de Administração, na forma e prazo do Artigo 149, parĂĄgrafo 1Âş, da Lei nÂş 6.404/76. 4. A remuneração global dos administradores serĂĄ de atĂŠ R$2.000.000,00, no ano de 2019, podendo o Conselho de Administração ďŹ xar a remuneração individual do administrador. Nada mais. Santa Rita do SapucaĂ­, 29/03/19. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais. CertiďŹ co registro sob o nÂş 7275872 em 24/04/2019 da Empresa Hitachi Kokusai Linear Equipamentos Eletronicos S/A, NIRE 31300008665 e protocolo 191706973 - 22/04/2019. Autenticação: AA41F84EAD1CB2DAC83F4992244D49E5B9753. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/170.697-3 e o cĂłdigo de segurança 4rBM. Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 24/04/2019 por Marinely de Paula BomďŹ m – SecretĂĄria-Geral.

GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA

Regra de ouro - Mais cedo, Guedes explicou o termo “embananouâ€? - utilizado em discurso em seminĂĄrio pela manhĂŁ - para se referir ao pedido ao Congresso de crĂŠdito suplementar de quase R$ 250 bilhĂľes. Esse crĂŠdito ĂŠ necessĂĄrio para impedir que o governo descumpra a chamada regra de ouro - que nĂŁo permite a tomada de dĂ­vidas para pagamento de despesas correntes, como pagamentos de salĂĄrios e aposentadorias. Segundo o ministro, alguns tĂŠcnicos da pasta chegaram Ă conclusĂŁo de que

MINISTÉRIO DA DEFESA

AVISO DE RETIFICAĂ‡ĂƒO DE DATA DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş: 24/GAPLS/2019 OBJETO: Manutenção de Rede de Climatizadores. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 24/05/2019. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 05/06/2019 as 08:30, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas

BAUMINAS QUĂ?MICA S.A. CNPJ/MF nÂş 19.525.278/0001-00 - NIRE 31300116361 Ata de AGE: Data, hora e local: Aos 11/01/19, Ă s 11h, na sede da Bauminas QuĂ­mica S/A (doravante denominada BAUMINAS), na Rua JoĂŁo Dias Neto, 18, Vila Reis, Cidade de Cataguases/MG, CEP 36.770-228. Convocação e presença: Dispensada a realização de convocação em virtude da presença de acionistas representando a totalidade do capital social da Emissora, nos termos do §4Âş do Art. 124 da Lei 6.404/76, conforme alterada (“Lei das S.A.â€?). Mesa: Presidente (convidada) - SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva e Sr. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda - SecretĂĄrio. Ordem do dia: Examinar, discutir e autorizar: i. a alteração do endereço da sede social da Cia.; ii. a alteração do seu objeto social mediante a exclusĂŁo do transporte rodoviĂĄrio de produtos perigosos e nĂŁo perigosos; iii. Aletrar os Artigos 10, 11, 12 e 13 caput do Estatuto Social da Bauminas QuĂ­mica S.A.; iv. a consolidação destas alteraçþes no Estatuto Social da BAUMINAS. Deliberaçþes: ApĂłs discutidas as matĂŠrias constantes na Ordem do Dia, os acionistas presentes deliberaram pela aprovação, por unanimidade de votos e sem restriçþes, pela autorização para que a BAUMINAS: i. altere o endereço da sede social da Cia. passando a mesma para Rua VitĂłrio Pedro Graciolli, 81, Vila Reis, Cidade de Cataguases/MG, CEP 36.770-224; ii. exclua do objeto social da Cia., excluido do mesmo o “transporte rodoviĂĄrio de produtos perigosos e nĂŁo perigosos, passando o Art. 2Âş a reger com a seguinte redação: “Art. 2Âş - A sociedade tem por objetivos: a) a participação no capital de outras sociedades, sejam civis ou comerciais, quaisquer que sejam seus objetivos e independentemente da forma jurĂ­dica de associação, inclusive em consĂłrcios, sociedades em conta de participação, Cias. e sociedades, sendo-lhe permitida a aplicação de recursos em empreendimentos, bens ou valores, inclusive adquirindo tĂ­tulos negociĂĄveis do mercado de capitais, bem como a prĂĄtica de todos e quaisquer atos destinados Ă gestĂŁo e a mobilização de seu patrimĂ´nio, visando a otimizĂĄ-lo; b) a exploração da indĂşstria e do comĂŠrcio de produtos quĂ­micos em geral; c) a fabricação e a comercialização de saneantes domissanitĂĄrios; d) a exportação e a importação de produtos referentes a seu objeto social; e) a Compra e venda de maquinĂĄrio, partes, componentes e peças sobressalentes; f) a realização de operaçþes, pratica de atos e formalização de contratos relativos ao objeto da sociedade, ou a pratica que facilitem o cumprimento do objeto social; g) atividades de escritĂłrio administrativo; h) a representação de outras sociedade, entidades ou indivĂ­duos; i) a Prestação de serviços a) consultoria nas ĂĄreas mencionadas nos itens acima, b) assessoria tĂŠcnica e operação de sistemas de controle, limpeza, tratamento e descontaminação de ĂĄguas, HVJRWRV H RX HĂ€XHQWHV GH TXDOTXHU QDWXUH]D H GH DJHQWHV TXtPLFRV H ELROyJLFRV M &DSWDomR WUDWDPHQWR H GLVWULEXLomR GH iJXD k) GestĂŁo de redes de esgotos; l) Serviços de engenharia; m) Testes e anĂĄlises tĂŠcnicas.â€?; iii. Altere a redação dos Artigos 10, 11, 12 e 13 caput do Estatuto Social, uma vez que visam em resumo alterar e adequar as competĂŞncias e alçadas da Diretoria, bem como trazer maior clareza quanto Ă forma de representação da BAUMINAS. Assim, tendo em vista a deliberação tomada os Artigos supra citados passarĂŁo a viger com a seguinte redação: “Art. 10 – $OpP GRV TXH IRUHP QHFHVViULRV j UHDOL]DomR GRV ÂżQV VRFLDLV H DR UHJXODU IXQFLRQDPHQWR GD &LD D GLUHWRULD ÂżFD LQYHVWLGD HP FRQMXQWR RX VHSDUDGDPHQWH GH SRGHUHV SDUD UHSUHVHQWDU D &LD DWLYD RX SDVVLYDPHQWH HP MXt]R RX IRUD GHOH WUDQVLJLU UHQXQFLDU GHVLVWLU ÂżUPDU FRPSURPLVVRV FRQWUDLU REULJDo}HV FRQIHVVDU GtYLGDV H ID]HU DFRUGRV DGTXLULU DOLHQDU H RQHUDU EHQV PyYHLV H LPyYHLV SUHVWDU DYDO ÂżDQoD RX JDUDQWLD SDUD HPSUHVDV controladas e/ou coligadas, possuam os mesmos sĂłcios da Cia. em seu quadro societĂĄrio ou pertencentes ao mesmo Grupo EconĂ´mico da Sociedade, sempre observadas as disposiçþes legais e aquelas contidas nesse estatuto. Art. 11 – Compete a Diretoria as seguintes atribuiçþes: a) a representação ativa ou passiva da Sociedade, em juĂ­zo ou fora dele; b) Constituir em nome da Sociedade procuradores investidos de poderes especiais e os constantes das clĂĄusulas “ad negotiaâ€? e “ad judiciaâ€?, com resSRQVDELOLGDGH SHVVRDO GRV DWRV H RSHUDo}HV SUDWLFDGRV GRV TXDLV GHYHUmR HVWDU FRQVWLWXtGRV HVSHFLÂżFDPHQWH QRV LQVWUXPHQWRV de nomeação, tomando-se sem efeito legal qualquer ato estranho ao escopo social; c) Fixar a orientação geral dos negĂłcios VRFLDLV H D SROtWLFD ÂżQDQFHLUD GD VRFLHGDGH LQFOXVLYH H HVSHFLDOPHQWH QR TXH WRFD j JHVWmR GH VXDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV G $SUHVHQWDU j DVVHPEOHLD JHUDO R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR H DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV SUHYLVWDV HP OHL GHSRLV GH VXEPHWLGDV DR SDUHFHU GR FRQVHOKR ÂżVFDO VH HP IXQFLRQDPHQWR H )D]HU OHYDQWDU EDODQoRV DQXDLV RX HP SHUtRGR PHQRU H SURSRU j assembleia geral a destinação dos lucros do exercĂ­cio, observadas as disposiçþes legais e as deste estatuto; f) Cumprir e fazer cumprir as deliberaçþes da assembleia geral e o disposto neste estatuto; g) Deliberar sobre a instalação, transferĂŞncia ou extinção GH ÂżOLDLV DJrQFLDV HVFULWyULRV RX RXWUDV GHSHQGrQFLDV GD VRFLHGDGH Art. 12 – AlĂŠm das atribuiçþes atribuĂ­das Ă Diretoria pela Lei 6.404/76 e as acima descritas caberĂĄ Ă Diretoria deliberar e/ou aprovar sobre a oportunidade de emissĂŁo de debĂŞntures simples, nĂŁo conversĂ­veis em açþes e sem garantias reais nos termos do Art. 59 §1Âş da Lei 6.404/76, seu modo de subscrição e de resgate, H VREUH D HPLVVmR GH ÂłFRPPHUFLDO SDSHUV´ H RXWURV SDSpLV ÂżGXFLiULRV Art. 13 – Em operaçþes estranhas aos negĂłcios e objetivos VRFLDLV p YHGDGR DRV 'LUHWRUHV HP QRPH GD VRFLHGDGH FRQFHGHU ÂżDQoDV H DYDLV RX FRQWUDLU REULJDo}HV GH TXDOTXHU QDWXUH]D LQFOXLQGR VHP OLPLWDomR FRQWUDWRV GH HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV HPLVVmR GH WtWXORV SHOD 6RFLHGDGH RX SRU VXDV FROLJDGDV H ou controladas que representem assunção de obrigaçþes para a Sociedade, que estejam relacionados a projetos de expansĂŁo ou realização de investimentos, aquisiçþes, fusĂľes, incorporaçþes, joint ventures e/ou operaçþes que impliquem desembolso de recursos da Sociedade), exceto se tais operaçþes forem em benefĂ­cio da prĂłpria sociedade, e/ou sociedades coligadas e/ou controladas, possuam os mesmos sĂłcios da Sociedade em seu quadro societĂĄrio e/ou pertençam ao mesmo Grupo econĂ´mico da Sociedade.â€?; iv. proceda Ă consolidação das deliberaçþes acima em seu Estatuto Social, conforme Anexo I. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, encerrou-se a AGO de Acionistas com a lavratura da presente ata, que apĂłs lida e achada conforme, foi assinada por todos presentes. Cataguases - Minas Gerais, 11/01/19. Assinaturas: Assinam digitalmente os membros da Mesa - Presidente: SrÂŞ. Ivone Barbosa Silva, SecretĂĄrio: Sr. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda, bem como os Assina Digitalmente a Acionista Presente: BAUMINAS Participaçþes S/A, por seu Diretor Presidente TĂšLIO BARBOSA SILVA. Esta ata ĂŠ cĂłpia fiel da lavrada em livro prĂłprio. Fernando AurĂŠlio Leonardo Lacerda - SecretĂĄrio da Mesa. JUCEMG registro nÂş 7183459 em 11/02/2019. Marinely de Paula Bomfim - SecretĂĄria Geral. A Ă­ntegra do Estatuto encontra-se disponĂ­vel na sede da Companhia.

disso, mais de diĂĄlogo e proximidade que de conflito. Acho que o Brasil estĂĄ precisando dissoâ€?, ressaltou. Ainda sobre a relação com o PalĂĄcio do Planalto, Maia avaliou que o importante no momento ĂŠ manter “o ambiente distensionadoâ€? para que o brasileiro veja o Legislativo e o Executivo como Poderes preocupados em reduzir a lista de 13 milhĂľes de desempregados e 9 milhĂľes de pessoas abaixo da linha da pobreza por meio de crescimento e geração de emprego.

Em conversa com jornalistas, o presidente da Câmara negou que terça-feira (28) tenha dito que iria pedir uma antecipação do relatĂłrio da reforma da PrevidĂŞncia ao deputado Samuel Moreira (PSDB-SP). “O que eu pedi foi um prĂŠ-relatĂłrio antes, para que a comissĂŁo [especial] mesmo pudesse avaliar antes de uma apresentação oficial. Com isso, a gente constrĂłi uma maioria mais fĂĄcil. NĂŁo foi nenhuma tentativa minha de antecipar e atropelar os

PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 031/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂ­vel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 031/2019, cujo objeto consiste no registro de preço visando a aquisição de produtos de cama, mesa e banho por um perĂ­odo de 12 meses. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 13/06/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.

prazos, atropelar o trabalho da comissĂŁo, ao contrĂĄrio, acho que com um prĂŠ-relatĂłrio, apresentado uma semana antes, os deputados vĂŁo poder fazer crĂ­ticas e a gente vai poder ter a sensibilidade se o texto que ele [estĂĄ] querendo apresentar, encaminhando para apresentação ĂŠ um texto que garante a vitĂłria nĂŁo sĂł no plenĂĄrio, mas tambĂŠm na comissĂŁoâ€?, explicou. Maia disse ainda que nĂŁo hĂĄ atraso na tramitação da reforma da PrevidĂŞncia e reafirmou que, “se tiver votoâ€?, pretende colocar o texto em votação “dentro do prazo adequadoâ€?, segunda quinzena de junho na comissĂŁo especial e na primeira quinzena de julho, antes do recesso parlamentar, no plenĂĄrio da Casa.

Hitachi Kokusai Linear Equipamentos EletrĂ´nicos S/A CNPJ/MF N.Âş 19.690.445/0001-79 - NIRE N.Âş 3130000866-5 - (“Sociedadeâ€?) Extrato da Ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 29/03/19. Aos 29/03/19, Ă s 11 hs, na sede, com a totalidade do capital social. Mesa: Masao Ichikawa - Presidente; Satoshi Nagashima SecretĂĄrio. Deliberação: 1. Aceitação da renĂşncia do Yasutoshi Miyoshi, do cargo de Diretor Comercial Geral (CSO); 2. Nomeação do Eduardo Mendes Calil, CPF/MF n.Âş 035.892.056-60, ao cargo de Diretor Comercial Geral (CSO), tendo em vista a saĂ­da do Yasutoshi Miyoshi 3. – Reeleição do cargo de diretor: (1) Masao Ichikawa, Presidente (CEO), CPF/MF n.Âş 235.363.538-51. Nota: Fica registrado que os conselheiros Sr. Keisuke Takahashi e Sr. Toshihiro Matsuzaka, participaram da reuniĂŁo do Conselho atravĂŠs de vĂ­deo conferĂŞncia e estĂŁo de acordo com a presente ata, conforme autorizado pela ClĂĄusula 11ÂŞ do Estatuto Social. Nada mais. Santa Rita do SapucaĂ­, 29/03/19. Junta Comercial do Estado de Minas Gerais CertiďŹ co registro sob o nÂş 7272639 em 22/04/2019 da Empresa HITACHI KOKUSAI LINEAR EQUIPAMENTOS ELETRONICOS S/A, Nire 31300008665 e protocolo 191707791 - 18/04/2019. Autenticação: 3115ED2F5BD61B28239D43F5EF3DE715A668445. Marinely de Paula BomďŹ m - SecretĂĄria-Geral. Para validar este documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/170.779-1 e o cĂłdigo de segurança qgrq. Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e assinada em 22/04/2019 por Marinely de Paula BomďŹ m – SecretĂĄria-Geral.

CARANGOLA ENERGIA S.A. CNPJ/MF nÂş 07.063.934/0001-11 - NIRE: 31.3.0011074-5 Ata de AGO/E em 25/03/19. 1. Data, hora e local: Em 25/03/19, Ă s 8h, na sede social da Cia.. 2. Convocação e Presenças: 100% do capaital social. 3. Publicaçþes: As DFs. foram publicadas no DOEMG e no DC no dia 28/02/19. 4. Mesa: Presidente: Izabelle MacĂŞdo Nunes; SecretĂĄria: Marcela Castro Barroso. 5. Ordem do dia: Em AGO: 5.1. Deliberar sobre: a) as DFS. em 31/12/18; b) a proposta de Destinação do Resultado LĂ­quido do ExercĂ­cio de 2018 e Distribuição de Dividendos. Em AGE: 5.2 $ELIBERAR SOBRE A lXAŸO DA 2EMUNERAŸO 'LOBAL "RUTA DA $IRETORIA B PAGAMENTO DE $IVIDENDOS !DICIONAIS C CONTINUIDADE DOS REEMBOLSOS A ACIONISTA INDIRETA %LETRORIVER 3 ! E A ACIONISTA INDIRETA 2ENOVA %NERGIA 3 ! EM RELAŸO AO REEMBOLSO DA remuneração a que faz jus os seus Diretores. 6. Deliberaçþes: Foram aprovadas po unanimidade. 6.1. Em AGO: 6.1.a. As DFs. em 31/12/18; 6.1.b. A PROPOSTA DE $ESTINAŸO DO 2ESULTADO ,Ă QUIDO DE NO VALOR DE 2 COMO SEGUE A 2 CORRESPONDENTE A SENDO que o valor de R$ 320.251,69 jĂĄ foi destinado conforme DF. IntermediĂĄria de 30/06/18, aprovada pela AGE de 05/10/18, com saldo em 31/12/18 de 2 PARA A #ONTA 2ESERVA DE ,UCROS 2ESERVA ,EGAL B 2 CORRESPONDENTE A DO LUCRO LĂ QUIDO SENDO QUE O VALOR DE 2 JÂś FOI DISTRIBUĂ DO CONFORME $& )NTERMEDIÂśRIA DE APROVADA PELA !'% DE COM SALDO EM DE 2 A TĂ TULO DE DIVIDENDOS MĂ NIMOS OBRIGATÆRIOS PARA A #ONTA $IVIDENDOS A 0AGAR PARA PAGAMENTO AO ACIONISTA AT½ EM CONFORMIDADE COM O ART DO %STATUTO 3OCIAL DA #ARANGOLA %NERGIA 3 ! C 2 REFERENTES A $IVIDENDOS !DICIONAIS 0ROPOSTOS SENDO QUE O VALOR DE 2 jĂĄ foi distribuĂ­do conforme DF. IntermediĂĄria de 30/06/18, aprovada pela AGE de 05/10/18, com saldo em 31/12/18 de R$ 5.144.165,41 destinados a #ONTA DE 2ESERVA DE ,UCROS 2ETENŸO DE ,UCROS !PÆS AS DESTINAŸÊES ACIMA O 0ATRIMÇNIO ,Ă QUIDO DA #ARANGOLA %NERGIA 3 ! lCOU DA SEGUINTE FORMA #ONTA DE #APITAL 3OCIAL 2 #ONTA 2ESERVA DE ,UCROS 2ESERVA ,EGAL 2 #ONTA 2ESERVA DE ,UCROS 2ETENŸO DE ,UCROS 2 TOTALIZANDO EM O VALOR DE 2 Em AGE: 6.2.a: A Remuneração Global Anual Bruta da Diretoria, em no mĂĄximo R$ 14.000,00. 6.2.b: !UTORIZADO O PAGAMENTO DE $IVIDENDOS !DICIONAIS #OMPLEMENTARES NO MONTANTE DE 2 DO SALDO DA #ONTA 2ESERVA DE ,UCROS 2ETENŸO DE ,UCROS QUANDO O mUXO DE CAIXA FUTURO PERMITIR TAL DISTRIBUIŸO SEM RISCOS lNANCEIROS š #IA 6.2.c: Autorizada a CONTINUIDADE DO REEMBOLSO A ACIONISTA INDIRETA %LETRORIVER 3 ! E A ACIONISTA INDIRETA 2ENOVA %NERGIA 3 ! EM RELAŸO AO REEMBOLSO DA REMUNERAŸO A QUE FAZ JUS SEUS $IRETORES INDICADOS DESDE QUE TAMB½M SEJA O MESMO REMUNERADO POR AQUELE ACIONISTA ADOTANDO COMO PAR¡METRO OS VALORES APROVADOS EM !'% E INDIVIDUALIZADOS PELO #ONSELHO DE !DMINISTRAŸO PARA O PERĂ ODO Encerramento: Nada mais havendo a deliberar, foi suspensa a Assembleia PARA A LAVRATURA DA !TA EM FORMA SUMÂśRIO NOS TERMOS DO ART e Â? DA ,EI QUE FOI LIDA APROVADA E lRMADA POR TODOS OS PRESENTES &OI autorizada a extração das certidĂľes necessĂĄrias pelo SecretĂĄrio da Assembleia. Acionista Presente: PCHPAR PCH Participaçþes S.A., representada por Izabelle MacĂŞdo Nunes e Marcela Castro Barroso, conforme autorizado na ReuniĂŁo do Conselho de Administração de 26/02/2019. BH, 25/03/19. JUCEMG NÂ? EM -ARINELY DE 0AULA "OMlM 3ECRETÂśRIA 'ERAL

AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 010/2019 O SENAT torna pĂşblico aos interessados a realização de licitação na modalidade CONCORRĂŠNCIA SDUD SRVVtYHO FRQWUDWDomR GH HPSUHVD HVSHFLDOL]DGD HP VHUYLoRV JUiÂżFRV VRE GHPDQGD SDUD DWHQGHU ao setor de cursos da Unidade A21. O recebimento dos envelopes contendo a documentação e proposta serĂĄ no dia 14/06/2019, Ă s 9h00. Para retirada do edital e acesso Ă s demais informaçþes, RV LQWHUHVVDGRV GHYHUmR GLULJLU VH D $Y 'RULQDWR /LPD ,QFRQÂżGHQWHV HP DWp WUrV GLDV DQWHV da data mencionada de 9h Ă s 12h e de 14h Ă s 16h, de segunda a sexta-feira estando o EDITAL GLVSRQtYHO WDPEpP SHOR H PDLO OLFLWDomR D #VHVWVHQDW RUJ EU ,QIRUPDo}HV COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO

LĂ?DER SIGNATURE S.A. CNPJ/MF NÂş 04.146.040/0001-05 - NIRE NÂş 31.300.015.246 Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada em 30 de abril de 2019 01 - Data da Realização: trinta de abril de dois mil e dezenove, Ă s onze horas e trinta minutos. 02 - Local: Av. Santa Rosa, 123, bloco “câ€?, 2Âş andar, Bairro SĂŁo Luiz, Belo Horizonte, MG. 03 - Convocação: dispensada a publicação dos avisos de que trata o artigo 124, da Lei n.° 6.404/76, tendo em vista o comparecimento da totalidade dos acionistas, conforme permitido pelo parĂĄgrafo quarto do artigo 124, da mencionada lei. 04 - Presença: presente a acionistas detentora da integralidade das açþes representativas do capital social da Sociedade. 05 - Mesa Diretora: Presidente, Sr. Eduardo de Pereira Vaz, e, SecretĂĄria, Sra. Margherita Coelho Toledo. 06 - Ordem do Dia: (i) tomada de contas dos administradores, exame, discussĂŁo e votação do RelatĂłrio, do Balanço Patrimonial e das Demonstraçþes Financeiras relativos ao exercĂ­cio encerrado em 31.12.2018; (ii) deliberação acerca da absorção dos prejuĂ­zos do exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2018; e (iii) deliberação sobre o montante anual global da remuneração dos administradores da Sociedade para o exercĂ­cio de 2019. 07 - Deliberaçþes: ApĂłs discutirem as matĂŠrias constantes da ordem do dia, a acionista, detentora da integralidade das açþes representativas do capital social da Sociedade, deliberou as matĂŠrias a seguir descritas.1. Lavrar a presente ata em forma de sumĂĄrio. 2. Aprovar, sem restriçþes, o RelatĂłrio da Administração e demais peças que o acompanham (Demonstraçþes ContĂĄbeis e notas explicativas), todos relativos ao exercĂ­cio social encerrado em 31.12.2018, publicados nos jornais “Minas Geraisâ€? e “Estado de Minasâ€?, em suas ediçþes do dia 23.04.2019 de abril de 2019. Fica sanada a falta de publicação do aviso a que se refere o artigo 133, da Lei n.° 6.404/76, tendo em vista o comparecimento a esta assembleia da acionista detentora da integralidade das açþes representativas do capital social da Sociedade, consoante previsto no parĂĄgrafo quinto do artigo 133, da mencionada lei. 3. Tendo em vista o prejuĂ­zo havido no exercĂ­cio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, no valor de R$ 6.743.704,07 (seis milhĂľes, setecentos e quarenta e trĂŞs mil, VHWHFHQWRV H TXDWUR UHDLV H VHWH FHQWDYRV ÂżFD GHOLEHUDGR TXH D SDUFHOD GR SUHMXt]R GR H[HUFtFLR QR PRQWDQWH GH 5 2.083.086,14 (dois milhĂľes, oitenta e trĂŞs mil, oitenta e seis reais e quatorze centavos), seja, nos termos do artigo 189, parĂĄgrafo primeiro, da Lei n.° 6.404/76, absorvida pelos lucros acumulados e pela reserva legal da Sociedade, em igual montante. 4. Fixar a remuneração global da diretoria da Sociedade, no exercĂ­cio social de 2019, no montante de atĂŠ R$ 2.500.000,00 (dois milhĂľes e quinhentos mil reais). 5. $ 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH Âż[D DXWRUL]DGD D WRPDU WRGDV DV PHGLGDV necessĂĄrias Ă efetivação das deliberaçþes ora aprovadas. 08 - Aprovação das Deliberaçþes: todas as deliberaçþes constantes da pauta de trabalho foram aprovadas por unanimidade, sem restriçþes ou emendas, abstendo-se de votar os interessados. 09 - Aprovação e Assinatura da Ata: esta ata foi lida, aprovada e assinada por todos os presentes a saber: Eduardo de Pereira Vaz, Presidente da mesa; Margherita Coelho Toledo, SecretĂĄria; e a Acionista LĂ­der TĂĄxi AĂŠreo S/A – Air Brasil, representada por Eduardo de Pereira Vaz. 10 - Data e Local: Belo Horizonte, 30 de abril de 2019. Esta ĂŠ cĂłpia ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR MARGHERITA COELHO TOLEDO (SecretĂĄria) Visto do advogado: MARGHERITA COELHO TOLEDO - OAB/MG 63.463. -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 22/05/2019 da Empresa LIDER SIGNATURE S.A., NIRE 31300015246 e protocolo 192130463 - 21/05/2019.Autenticação: 29316A2937845E64564084DDBCE622A894A2A314. 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO.

MP - Bolsonaro disse ontem que vai sancionar o Projeto de Lei de Conversão 10/2019 originado da Medida Provisória 870, que trata da reforma administrativa, da forma que ADUBOS MARISA S A IND COM E TRANSPORTES CNPJ: 25.330.028/0001-18 NIRE: JUCEMG sob Nº 3130003766 - 5 em 21/06/1965. Endereço: Avenida dos Ex Combatentes, 1130 SANTA LUZIA - Cidade: UBA - CEP: 36.506-014 - UF: MG Balanço Patrimonial Levantado em: 31/12/2018 Ativo 3.229.419,28 Circulante 3.114.499,89 Disponibilidades 983.300,33 Caixa 966.790,66 Bancos C/C 982,78 Banco Conta Aplicação 15.526,89 Realizåveis a Curto Prazo 2.131.199,56 Clientes 1.209.019,38 Antecipação Impostos 119.606,07 Tributos e Contrib. a Compensar 790.506,87 Despesas Antecipadas 12.067,24 Ativo Não Circulante 114.919,39 Ativo Não Circulante 1.010.193,22 Imobilizaçþes TÊcnicas Tangíveis 1.001.917,97 Consórcio para Aquisição de Bem 8.275,25 Depreciação Acumulada (953.209,63) Depreciação Acumulada (953.209,63) Intangível 57.935,80 Intangível 57.935,80 Passivo (3.229.419,28) Circulante (910.914,87) Fornecedores (84.060,45) Fornecedores (84.060,45) EmprÊstimos e Financiamentos (347.986,65) EmprÊstimos e Financiamentos (642.622,66) Encargos Financ a Apropriar 294.636,01 Obrigaçþes Trabalhistas (56.431,09) Obrigaçþes Trabalhistas (56.431,09) Obrigaçþes Tributårias a Pagar (411.092,30) Obrigaçþes Tributårias a Pagar (513.521,43) Encargos Financeiros s/ Parcelamento - CP 102.429,13 Contas a Pagar (11.344,38) Contas a Pagar (11.344,38) Não Circulante (1.142.171,71) EmprÊstimos e Financ. Bancårios Longo Prazo (494.891,28) EmprÊstimos e Financ. Bancårios Longo Prazo (1.045.215,34) Encargos Financeiros a Apropriar 550.324,06 Parcelamento Imposto a Longo Prazo (647.280,43) Parcelamento Imposto a Longo Prazo (1.034.120,56) Encargos Financeiros s/ Parcelamento - LP 386.840,13 Patrimônio Líquido (1.176.332,70) Patrimônio Líquido (1.176.332,70) Capital Social (4.075.800,00) Reservas de Capital 2.899.467,30 Em cumprimento ao que determina o parågrafo 2º do artigo 1.184 do Código Civil Brasileiro, Lei 10.406 de 10/01/2002, assinamos o presente termo de responsabilidade relativo à ¿GHOLGDGH H D UHDOLGDGH GRV VDOGRV GDV FRQWDV DTXL ODYUDGDV consoante às exigências do art. 1.188 do mesmo código. Os registros do exercício foram realizados com amparo HP GRFXPHQWDomR FRPSHWHQWH UHSDVVDGD DR SUR¿VVLRQDO encarregado da escrita contåbil, este na qualidade de preposto dos sócios da empresa. O inventårio físico dos elementos patrimoniais (qualitativo e quantitativo ) e o inventårio de mercadorias e suas pertinentes avaliaçþes, foram efetuados sob direta responsabilidade do empresårio signatårio deste termo. Declaramos sob as penas da lei que as informaçþes aqui contidas são verdadeiras e nos responsabilizamos por elas. Demonstração de resultado do exercício levantado em: 31/12/2018 Receita Operacional Bruta 1.296.645,98 Vendas de Produtos 1.296.645,98 (-) Deduçþes de Vendas (22.331,03) (-) ICMS d/ Vendas (22.331,03) Receita Operacional Líquida 1.274.314,95 (-) Custos dos Produtos Fabricação (2.255.988,28) (-) Custos Produtos Fabricação (2.255.988,28) Resultado Operacional Bruto (981.673,33) (-) Despesas Operacionais (273.891,63) (-) Despesas Comerciais (255.393,18) (-) Despesas Tributårias (18.498,45) (+) Outras Receitas 7.199,63 Outras Receitas Operacional 7.199,63 Resultado Operacional (1.248.365,33) Resultado Financeiro (448.529,95) (-) Despesas Financeiras (448.529,95) Resultado Não Operacional 2.020.970,54 Ganhos e Perdas 2.225.545,83 (-) Despesas Não Dedutíveis (204.575,29) Resultado antes do IRPJ / CSLL 324.075,26 (-) Imposto e Contribuição (101.818,84) (-) CSLL (33.304,99) (-) IRPJ (68.513,85) Lucro/Prejuízo Líquido Do Exercício 222.256,42 UBA/MG, 31 DE DEZEMBRO DE 2018 Frederico Lopes Bigonha Giovanni Emilio Marchi CRC: MG-066172/O-5 Presidente CPF: 029.886.116-02 CPF: 579.197.476-00

foi aprovado pelo Senado, ou seja, mantendo o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) no MinistĂŠrio Economia. “O parlamento agiu legitimamente corrigindo o que eles achavam que tinham que corrigir. O Coaf continua no governoâ€?, disse, ao deixar o prĂŠdio do Comando da Marinha, na Esplanada dos MinistĂŠrios, em BrasĂ­lia. Bolsonaro sinalizou ainda que nĂŁo deve editar decreto transferindo o Coaf para o MinistĂŠrio da Justiça e Segurança PĂşblica, como originalmente propĂ´s o governo. Na noite de terça-feira (29), o plenĂĄrio do Senado aprovou a MP, sem alteraçþes em comparação com o texto aprovado na Câmara. Com isso, algumas mudanças no texto original realizadas na ComissĂŁo Especial do Congresso foram confirmadas, entre elas, que o Coaf fica subordinado ao MinistĂŠrio da Economia. A aprovação ocorreu sete dias antes do vencimento do prazo da MP. Caso nĂŁo fosse votada atĂŠ o dia 3 de junho, a medida provisĂłria perderia a sua validade e o governo voltaria a ter o nĂşmero de ministĂŠrio do governo Michel Temer, 29. Hoje, sĂŁo 22. (ABr/ Reuters) (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) Silvio de Almeida Silva, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Dins Couros Industria e Comercio LTDA, com sede na rua CodajĂĄs, 200, Bairro SĂŁo Gabriel, CEP 31.980-370, Belo Horizonte, Minas Gerais, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.

Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO www. JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV H VXFDWD GD AUTO TRUCK LTDA. E SEUS ASSOCIADOS, e outros. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO

Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro MAT. JUCEMG nÂş 507 torna pĂşblico que realizarĂĄ leilĂŁo online no Portal: www.gpleiloes. com.br e presencial na Av. N Sra. do Carmo, 1650, lj 42, Carmo-BH/MG, LeilĂŁo: 26/06/19 Ă s 18:00hs, para venda de 25 imĂłveis em Minas Gerais, Santa Catarina, SĂŁo Paulo, Rio de Janeiro, ParanĂĄ Comitente: Gerdau Aços Longos e AÇOMinas S/A. Normas p/ participação registradas no CartĂłrio do 1Âş OfĂ­cio de Reg. de TĂ­tulos e Docs. de BH, nÂş 01419286. Info. e edital no site: www.gpleiloes.com.br ou pelo tel.: 31 3241-4164.

O Serviço Social do ComĂŠrcio – SESC – Em Minas Gerais – Comunica que serĂĄ realizada Licitação na modalidade LeilĂŁo - n° 01/2018, que tem como objeto a alienação de mobiliĂĄrio de uso do SESC EM MINAS, no estado em que VH HQFRQWUDP D VHU UHDOL]DGR SHOR /HLORHLUR 3~EOLFR 2ÂżFLDO – Gustavo Costa Aguiar Oliveira, matrĂ­cula JUCEMG nÂş 507. Realização do LeilĂŁo: 1ÂŞ etapa- “Onlineâ€?: terĂĄ inĂ­cio no dia 10 de junho de 2019, no site www.gpleiloes.com.br. 2ÂŞ etapa- Simultâneo (Presencial e Online Simultaneamente): terĂĄ inĂ­cio no dia 13 de junho de 2019, Ă s 14:00 horas, Local: auditĂłrio da AMMG – Av. JoĂŁo Pinheiro, 161, Centro, Belo Horizonte/MG. Os bens estarĂŁo disponĂ­veis para visitação nos dias 10, 11 e 12/06/2019, mediante agendamento com o escritĂłrio do leiloeiro pelo telefone (31)3241-4164. O Edital completo se encontra disponĂ­vel no sitio www.sescmg.com.br ou www.gpleiloes.com.br. Mais informaçþes pelo telefone: (31) 3241-4164. Belo Horizonte/MG, 25 de maio de 2019.


9

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

LEGISLAÇÃO DIVULGAÇÃO

TRABALHO

Supremo veta gestantes em atividades insalubres Trecho da reforma é inconstitucional Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) considerou ontem inconstitucional o trecho da reforma trabalhista que abriu a possibilidade de gestantes e lactantes trabalharem em atividades insalubres. Por dez votos a um, a Corte confirmou liminar proferida em maio pelo ministro Alexandre de Moraes, relator do caso, suspendendo a norma. Com a decisão, segundo Moraes, fica valendo a regra anterior. Com o texto antigo da Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), antes da re-

forma aprovada em 2017, a gestante deverá ser afastada de atividades e locais insalubres, devendo ser realocada em outro tipo de serviço. Não sendo possível, a empregada será afastada e terá direito a receber salário-maternidade. Em seu voto, Moraes confirmou sua liminar e afirmou que a alteração na CLT permitiu que gestantes e lactantes continuem trabalhando em atividades insalubres e ainda previu que o afastamento só pode ocorrer após a apresentação de

Por dez votos a um, o plenário do STF confirmou a liminar que suspendeu norma da reforma trabalhista

atestado médico. Segundo Moraes, nesse ponto, a reforma trabalhista é inconstitucional por não proteger mulheres grávidas e lactantes. “Quem de nós gostaria que nossas filhas, irmãs, netas, grávidas ou lactantes, continuassem a trabalhar em ambientes insalubres?, questionou. Pelo texto antigo da CLT, o artigo 394-A definiu que a empregada gestante ou lactante será afastada de qualquer tipo de serviço e lo-

cais insalubres. Com a mudança, o mesmo dispositivo vetou o trabalho nas atividades perigosas, mediante apresentação de um atestado médico para que o afastamento seja realizado. O voto de Moraes foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Rosa Weber, Luiz Fux, Cármen Lúcia, Ricardo Lewandowski, Gilmar Mendes, Celso de Mello e o presidente, Dias Toffoli. Marco Aurélio foi o único a divergir.

O caso chegou ao STF por meio de uma ação direta de inconstitucionalidade (ADI) ajuizada pela Confederação Nacional de Trabalhadores Metalúrgicos. A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, que também opinou pela concessão da liminar. Para ela, a exigência de atestado médico para o afastamento da gestante, conforme previsto na reforma trabalhista, transformava “em regra a exposição ao risco”. (ABr)

OBRIGAÇÕES

TRIBUTOS

Declaração Anual de Faturamento de MEI ACMinas consegue suspender cobrança da Taxa de Incêndio referente a 2018 deve ser entregue até amanhã pelo governo do Estado DA REDAÇÃO

O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) acatou, ontem, mandado de segurança com efeito liminar impetrado pela Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) contra a cobrança da Taxa de Incêndio pelo governo do Estado. Assim, em caráter provisório, as pessoas jurídicas associadas à entidade ficam desobrigadas, desde já, de recolher a taxa. Com esta iniciativa, a ACMinas exerce sua missão de defesa dos interesses da iniciativa privada e, neste caso em especial, os de seus associados. A iniciativa de impetrar o mandado de segurança teve como ar-

gumento jurídico a recente decisão proferida pelo STF no Recurso Extraordinário nº 643.247/SP, que trata da constitucionalidade da exigência de pagamento da Taxa de Combate a Incêndios, instituída pela Lei Estadual 673/1975 e sua cobrança estabelecida pelo governo estadual pela Lei 14.938/03 com o objetivo de remunerar o serviço potencial de prevenção de incêndios do Corpo de Bombeiros. A legalidade da taxa foi desde então exaustivamente discutida e, em 2017, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu pela a inconstitucionalidade da cobrança, por ser caracterizada como um tributo, e abriu prerrogativa para igual decisão nos órgãos subordinados.

FRAUDES

Procuradora-geral da República denuncia Collor pelo crime de peculato Brasília - A procuradora-geral da República (PGR), Raquel Dodge, apresentou ontem ao Supremo Tribunal Federal (STF) denúncia contra o senador licenciado Fernando Collor (Pros-AL) pelo crime de peculato. Ele é acusado de atuar para que a BR Distribuidora fechasse três contratos fraudulentos com a empresa Laginha Agro Industrial, de seu amigo e aliado político João Lyra, que encontrava-se à beira da falência. O crime teria sido cometido em 2010, quando Collor era filiado ao PDT, partido pelo qual foi candidato derrotado ao governo de Alagoas. Segundo a denúncia, Collor teria atuado para que os contratos fossem assinados “em tempo recorde”, de apenas 10 dias, mesmo diante da situação de crise financeira da Laginha Agro Industrial. Os acordos permitiam que Lyra utilizasse recebíveis futuros como garantia para obtenção de crédito junto a instituições financeiras públicas, diz a acusação. “Pelas circunstâncias em que foram celebrados e executados, conclui-se que os negócios jurídicos firmados, e de alto risco para a BR Distribuidora S.A., eram, na verdade, espécie de instrumento para a apropriação e o desvio de recursos em proveito da Laginha Agro Industrial S.A e de seu

proprietário João Lyra, graças à participação delituosa do senador da República Fernando Collor de Mello”, escreveu Raquel Dodge. A PGR aponta que, no momento de assinatura dos contratos, a empresa respondia a ações de cobrança no valor de R$ 175,4 milhões e era alvo de mais de 6,5 mil protestos de dívidas, no montante de R$ 72,7 milhões, além de ter tido pedidos de empréstimos negados pelo Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico Social (BNDES). “Apenas o poder do senador Fernando Collor e seu exercício sobre os funcionários da BR Distribuidora S.A. justificam a superação de obstáculos intransponíveis para que fossem firmados contratos com a empresa”, afirmou a PGR. Na denúncia constam provas de que a Laginha Agro Industrial não cumpriu os contratos, gerando prejuízo milionário à BR Distribuidora. A empresa de Lyra teve falência decretada em 2012. A participação do empresário João Lyra e do diretor da BR Distribuidora José Zônis no esquema é investigada em um inquérito separado na 13ª Vara Federal de Curitiba, após o relator do caso no STF, ministro Edson Fachin, ter determinado o desmembramento dos autos. (ABr)

Faltando poucos dias para o prazo final de envio da Declaração Anual de Faturamento (DASN/ Simei), 497 mil microempreendedores individuais (MEIs) mineiros dos 892 mil formalizados até dezembro de 2018, ainda não entregaram a DASN. Os empreendedores que não cumprirem com essa obrigação até amanhã pagarão multa. A declaração deve ser feita, exclusivamente, pela internet, por meio do www.portaldoempreendedor. gov.br. “Na DASN, o MEI deve informar o valor total das vendas de mercadoria e/ou prestação de serviço

realizadas em 2018, sem dedução de nenhuma despesa, independente da forma de recebimento como dinheiro, cheque ou cartão”, explica a analista do Serviço de Apoio às Micro e Pequenas Empresas de Minas Gerqais (Sebrae Minas), Laurana Viana. No Portal do Empreendedor, os MEI têm acesso a declaração para três tipos de situações: Original (utilizada quando a declaração daquele ano será entregue pela primeira vez), Retificadora(para corrigir alguma informação enviada equivocadamente na DASN “Original” já transmitida) e Situação

Especial (quando houver baixa, informando a data de extinção da empresa). Os empreendedores que não entregarem a DASN até às 23h59 do dia 31 de maio serão penalizados com multa a partir de R$ 50. O MEI ainda pode ficar em dia com a Receita, enviando as declarações de faturamento de outros anos que estiverem em atraso. “Caso o empreendedor esteja há mais de dois anos consecutivos sem pagar a Guia de Recolhimento Mensal (DAS) e ainda sem fazer a DASN, poderá perder o CNPJ”, alerta Laurana. (ASN)

VANTAGEM ILÍCITA

Justiça Federal determina o bloqueio imediato de R$ 128 milhões do deputado Aécio Neves São Paulo - A Justiça Federal, em São Paulo, determinou o bloqueio imediato de até R$ 128 milhões do ex-senador e atual deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG). A decisão é do juiz federal João Batista Gonçalves, da 6ª Vara Criminal Federal de São Paulo, e se refere à suposta vantagem ilícita obtida pelo então senador entre os anos de 2014 e 2017. Além disso, o magistrado também atendeu ao pedido feito pelo Ministério Público Federal (MPF) e determinou o bloqueio de cerca de R$ 226 milhões em ativos financeiros de outros 15 investigados e de cinco empresas. Para o MPF, enquanto exercia o mandato de senador, Aécio Neves teria solicitado a Joesley Batista e ao grupo J&F vantagens indevidas sob a promessa de favorecimento em um futuro governo presidencial. Segundo a denúncia, a promessa envolveria também influência junto ao governo de Minas Gerais para viabilizar a restituição de créditos fiscais de ICMS em favor das empresas do grupo J&F. De acordo com o MPF, Aécio Neves teria recebido a quantia de R$ 128.049.063,00, sendo parte desse valor recebido nas eleições de 2014 e parte na compra de um prédio em Belo Horizonte. Além disso, foram pagas prestações por meio da Rádio Arco Íris, que pertence à irmã e à mãe de Aécio Neves. O MPF aponta cinco fatos criminosos cometidos pelo então senador. No primeiro deles, ele teria pedido a Joesley Batista o pagamento de R$ 100 milhões para a campanha presidencial. Depois, em contrapartida pelas contribuições para a campanha, Aécio teria prometido

influência no futuro governo, com concessão de facilidades. O terceiro fato seria a compra do prédio do Jornal Hoje em Dia, em Belo Horizonte, para a quitação de despesas com a campanha presidencial de 2014. Para isso, Aécio teria solicitado o pagamento de R$ 18 milhões e recebeu a quantia de R$ 17.354.824,15 por meio da aquisição desse prédio. Além disso, o senador recebeu pagamentos mensais de R$ 50 mil, entre os anos de 2015 e 2017, por meio da Rádio Arco Íris, para custeio de despesas pessoais. Por último, ele teria solicitado pagamento de despesas com advogado, da ordem de R$ 5 milhões. “Os indícios apresentados pela autoridade policial vinculam os investigados a possíveis acertos escusos, envolvendo vantagens indevidas em razão de cargos públicos, assim como movimentação financeira suspeita indicativa de eventual delito de lavagem de dinheiro. Encontra-se, portanto, demonstrado o fumus boni júris (fumaça do bom direito) para a decretação da medida de sequestro ora requerida”, disse o juiz João Batista Gonçalves, em sua decisão. Para o MPF, há indícios de que foram cometidos crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e associação criminosa. Como provas, o órgão apresentou documentos obtidos junto a executivos do grupo J&F, diálogos entre pessoas e relatórios, além de elementos de informação resultantes da Operação Patmos e de relatórios do Coaf. Parte dos recursos, diz a denúncia, teria sido direcionada ao PSDB por meio de doações oficiais, simulação

de prestação de serviços, emissão de notas fiscais fraudulentas e entregas de valores em espécie. Parte também teria sido utilizada para a compra de apoio de partidos políticos. Defesa - Procurado pela Agência Brasil, o advogado de defesa de Aécio Neves, Alberto Zacharias Toron, informou que “considera inusitada e incompreensível a determinação de bloqueio das contas pessoais do deputado Aécio Neves e já apresentou recurso contra ela”. Segundo o advogado, a decisão seria injusta “primeiro porque os valores se referem, na sua grande maioria, segundo os próprios delatores, a doações eleitorais feitas pela JBS a diversos partidos políticos em 2014, doações, inclusive, declaradas ao TSE. Depois, o destino final desses recursos comprovadamente foram os diferentes partidos políticos da coligação do PSDB. Nunca houve sequer uma acusação de que o deputado Aécio tenha se beneficiado pessoalmente de nenhum centavo”, diz o advogado, em nota. “Registre-se que os aventados R$ 128 milhões nunca entraram, saíram ou transitaram nas contas do deputado, que, ao longo dos anos, não chegou a ter como saldo, entre conta bancária e aplicação financeira sequer 1% de tal valor”, acrescentou o advogado, que termina a nota questionando as acusações feitas pelos delatores da JBS. “A defesa reafirma a falsidade das acusações feitas pelos delatores da JBS no seu duvidoso acordo de delação e aguarda a conclusão das investigações para o restabelecimento da verdade”, ressalta o advogado. (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

10

AGRONEGÓCIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

PECUÁRIA LEITEIRA

Preço do leite em Minas tem 5ª alta seguida Em maio, valor médio do litro negociado no Estado foi de R$ 1,63, aumento de 1,69% frente a abril MICHELLE VALVERDE

Em maio, pelo quinto mês consecutivo, o preço do leite em Minas Gerais, referente à produção entregue em abril, apresentou alta no valor líquido – desta vez, de 1,69% -, com o litro sendo negociado, em média, a R$ 1,63. Na comparação com igual período do ano anterior, a valorização é de 15,6%. O aumento nos valores está atrelado à oferta reduzida e à demanda alta por parte da indústria. Os dados são do Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea). Com a oferta restrita, desde janeiro, o preço do leite no Estado já acumula alta de 16,6%. No primeiro mês do ano, o produtor recebeu R$ 1,38 pelo litro de leite e, em maio, recebeu R$ 1,63. De acordo com os pesquisadores do Cepea, assim com observado em Minas Gerais, na média Brasil também foi registrada elevação nos preços recebidos pelo pecuarista de leite. A média líquida nacional foi de

R$ 1,51 por litro, valor que ficou 1,7% maior frente a abril. A média é calculada conforme resultados obtidos nos estados da Bahia, Goiás, Minas Gerais, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul. Com o início do período seco, o que reduz a oferta de pastagem, a captação de leite ficou menor, fator que contribui para a valorização dos preços pagos pelo leite. O Índice de Captação Leiteira do Cepea (Icap-L) caiu 0,7% de março para abril e já acumula recuo de 9,8% desde o início do ano. Segundo os pesquisadores do Cepea, para o pecuarista, o momento é de aumento das margens de lucro. Isso porque as pesquisas do Centro de Estudos mostraram que o aumento do Custo Operacional Efetivo (COE) - que considera os desembolsos correntes das propriedades leiteiras - foi de apenas 0,57% no acumulado da “média Brasil” de janeiro a abril. Variação muito abaixo da alta verificada na receita.

Repasse - Em Minas Gerais, com a valorização de 16,6% - acumulada de janeiro a maio de 2019, frente a igual período anterior - e a economia enfraquecida, o repasse do aumento para o mercado consumidor tem sido difícil. Por isso, segundo os pesquisadores, a tendência é de que as indústrias pressionem os produtores para que não ocorram novas altas. A valorização registrada no campo não foi totalmente repassada para o consumidor. Na média Brasil, por exemplo, enquanto o preço médio do leite, de janeiro a maio de 2019, supera em 25,3% o valor registrado em igual período do ano passado, as médias de preços do leite UHT e do queijo muçarela estão, respectivamente, 7,5% e 9,8% superiores. Para os pesquisadores do Cepea, diante desse cenário, é importante que o pecuarista se mantenha informado e aproveite o momento de melhor receita para se planejar com cautela. Também

KÉKE BARCELOS/EMBRAPA

Todas as regiões mineiras pesquisadas registraram elevação no preço médio do litro de leite

é essencial que a relação entre produtor e indústria se fortaleça para evitar que as especulações e ruídos de informação prejudiquem as atividades no longo prazo. Regiões - Em Minas Gerais, foi verificada elevação em todas as regiões pesquisa-

das. Os destaques foram o Sul e Sudeste, onde o preço líquido chegou a R$ 1,61, na média, alta de 2,72%. Na Zona da Mata, o incremento foi de 0,62% e o litro negociado, na média líquida, a R$ 1,59. Na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH),

o preço do leite apresentou variação positiva de 1,12% e foi negociado a R$ 1,61, média líquida. No Vale do Rio Doce, a média líquida do leite ficou em R$ 1,47, alta de 1,55%. Houve avanço também no Triângulo, com o litro comercializado a R$ 1,68, preço 0,88% maior.

CACHAÇA E AGUARDENTE

PESTE SUÍNA AFRICANA

Anuário do Mapa retrata setor no País

Instituições europeias vão desenvolver medicamento antiviral contra doença

WELLINGTON NEMETH

DA REDAÇÃO

Atualmente, existem 3.648 cachaças e 1.862 aguardentes de cana registradas no Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), de acordo com o Anuário da Cachaça Brasil 2019, lançado na terça-feira (28). São 951 produtores de cachaça e 611 de aguardente. Somados, os dois representam cerca de um quarto do total de produtores de todas as bebidas registradas e produzidas no País, que é de 6.362. O levantamento contém dados oficiais sobre a bebida, que é produzida em mais de 800 municípios brasileiros. A região Sudeste domina a produção de cachaça, destacando-se Belo Horizonte e Salinas, em Minas Gerais. E entre os municípios com maior número de registros estão Ivoti (RS) e Areia e Campina Grande (PB). Já os registros de aguardente se concentram no Nordeste, especialmente em Fortaleza e Viçosa do Ceará. No Rio Grande do Sul, destaca-se a cidade de Lajeado e, no Espírito Santo, Castelo. Padrões - O anuário classifica as bebidas também de acordo com padrões de produção e de envelhecimento, por categorias. Também faz a distinção entre a cachaça, que é feita a partir do mosto (líquido) fermentado do caldo da cana-de-açúcar, enquanto a aguardente pode ser também um destilado alcoólico simples. Outro diferencial é que, no primeiro caso, a composição alcoólica pode variar entre 38% e 48% e, no segundo, entre 38% e 54%. A classificação leva em conta aromas e sabores, daí a adoçada, envelhecida, premium, extra premium. O mercado tem crescido

Londres - O instituto britânico Pirbright juntou-se à companhia belga de biotecnologia ViroVet para desenvolver o primeiro medicamento antiviral contra a peste suína africana, segundo um comunicado conjunto divulgado ontem. A doença contagiosa começou a se espalhar no ano passado entre suínos da China, que detém o maior rebanho global. Alguns analistas estimam que até 200 milhões de porcos podem morrer ou serem sacrificados no país neste ano, o que causaria uma grande falta de oferta de carne suína. Atualmente, não há uma Região Sudeste domina a produção de cachaça, destacando-se Belo Horizonte e Salinas, em Minas vacina efetiva contra a peste. “Sem uma vacina viável, tanto no País que foi criada está disponível no site em 26 unidades da federação a peste suína africana é ina profissão especializada de do Mapa. e a quantidade de produto- crivelmente difícil de ser cachacièr – provador oficial res registrados, esperamos controlada devido à sua que desvenda a qualidade do Cenário - O coordenador- obter um maior apoio do produto, enaltecendo o que -geral de Vinhos e Bebidas governo brasileiro para que há de melhor. O cachacièr da Secretaria de Defesa Agro- o desenvolvimento da cate- FOMENTO está para a cachaça assim pecuária do Mapa, Carlos goria se dê de maneira suscomo o sommelièr está para Muller, destacou que essa é a tentável nos próximos anos, o vinho. primeira vez que são lança- contribuindo ainda mais Os termos cachaça e dos números sobre produto- para a geração de emprego cachaça do Brasil são in- res e produtos registrados no e renda no País”, observou. dicações geográficas para ministério. “Essas estatísticas Para Lima, o anuário pode o nosso País, portanto a são essenciais para o setor se ser um instrumento para a denominação só pode ser organizar e a gente promover elaboração de políticas púutilizada por produtores melhores regulações para blicas e de regulação para nacionais. este meio”, disse. o setor, especialmente para Brasília - O Banco Central De acordo com a auditoDe acordo com o diretor- retirar produtores da infor- (BC) irá liberar mais capital ra fiscal do Mapa, Andréia -executivo do Instituto Bra- malidade. para o setor agro dentro de Angélica Salado, da Eu- medidas prudenciais para Gerk, o papel do ministério sileiro da Cachaça (Ibrac), é o de normatizar e regis- Carlos Lima, o anuário re- romonitor International, otimizar a estrutura de catrar os estabelecimentos presenta um importante que também participou do pital dos bancos, indicou e os produtos. “Também passo para o crescimento e lançamento do anuário, diz ontem o presidente do BC, é responsável pela fisca- o aprimoramento do seg- que, em meio a um cenário Roberto Campos Neto. lização deles, através de mento no País, uma vez econômico ainda volátil, “É uma análise dinâmica. coleta de amostra para que, a base da construção de que resulta em instabilida- Estudando essa análise a verificar se os produtos políticas públicas é a exis- de nas vendas, a cachaça gente vai sair com algumas estão dentro dos padrões tência de números oficiais segue sendo o destilado medidas nesse sentido. Uma de qualidade e identidade e atualizados. mais importante na cesta das coisas que é resultante “A cadeia produtiva da de bebidas dos brasileiros, dessas medidas seria liberar estabelecidos nas normas do ministério”. Ela também cachaça é hoje responsável embora outros destilados mais capital para o setor esclarece que o registro do por empregar mais de 600 ganhem força, como o gim, agro”, afirmou ele, em coprodutor e do produto, mil brasileiros. Tendo em por exemplo. (Com infor- letiva de imprensa. agora, é automatizado e vista a produção distribuída mações do Mapa). “A gente hoje enxerga

habilidade de se espalhar por meio de javalis e pelo consumo de carne suína contaminada e outros produtos suínos”, disse Linda Dixon, chefe do Grupo de Peste Suína Africana da Pirbright. “Ter uma ferramenta que possa diminuir o risco de disseminação posterior, uma vez que os suínos tenham sido infectados, ajudaria bastante na prevenção da rápida disseminação dessa doença”, apontou. Medicamentos antivirais já são utilizados na medicina humana para tratar doenças como a AIDS e a hepatite C, para as quais não existem vacinas disponíveis, e têm servido como um método de controle eficaz da peste suína clássica, uma doença semelhante que afeta suínos. (Reuters)

Banco Central promete destinar mais capital para o agronegócio que a penalização do crédito alocado ao agro no balanço dos bancos é excessiva para o mundo que estamos vivendo”, acrescentou. Também presente na coletiva, o diretor de Regulação do BC, Otavio Damaso, afirmou que o BC identifica que há espaço para, respeitando as regras de Basileia, fazer adequação no caso do setor agro, dado o perfil de risco que existe da carteira. “É isso que a gente está estudando para avançar nas próximas semanas”, disse Damaso. (Reuters)


11

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

DIVULGAÇÃO

ENERGIA SOLAR

Insole chega a MG através do modelo de franquia Meta é instalar usinas em 50 clientes THAÍNE BELISSA

Especializada no segmento de energia solar, a empresa pernambucana Insole chega ao mercado mineiro, um dos mais atrativos para o setor no Brasil. A expansão se deu por meio de franquia: a primeira unidade foi inaugurada no bairro Nova Suíssa, na região Oeste da Capital, com investimento de R$ 100 mil. A expectativa do franqueado, Rogério Vilaça, é chegar ao fim do ano com usinas em 50 clientes, gerando 2,5 mil kilowatts (kW) de potência. A empresa é especializada no processo de adaptação de residências e empresas para a produção de energia solar. Isso inclui desde o

estudo de viabilidade, o projeto da usina, a construção e a manutenção. O grande diferencial da franquia é que ela oferece um financiamento do projeto, cujo valor mensal se equipara ao preço da conta de luz paga pelo cliente. Em alguns casos, o valor da prestação chega a ser menor que a conta. Dessa forma, o cliente apenas substitui uma conta pela outra, mas com a vantagem de investir em uma usina própria. Vilaça afirma que percebeu valor na proposta da Insole principalmente porque a empresa torna acessível a produção de energia solar a consumidores de pequeno porte. Ele também destaca o

INCENTIVO

Grande diferencial é que a Insole oferece o financiamento do projeto, cujo valor mensal se equipara ao preço da conta de luz paga pelo cliente

potencial de Minas Gerais, que segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), é o Estado com maior potência conectada à rede: 32.746 kWp. “Minas Gerais tem alta insolação, mas estamos en-

gatinhando nesse setor. Isso revela uma grande oportunidade: temos um mercado extremamente favorável e que só vai crescer”, aposta. O empresário investiu cerca de R$ 100 mil na aquisição e implantação da franquia

em Belo Horizonte e espera retorno do aporte em até um ano e meio. Com menos de um mês de funcionamento, a unidade já tem propostas de usinas que, juntas, gerariam 8 mil kW de potência, além de

INVESTIMENTO-ANJO

VAREJO

Indi realiza missão com Oferta e demanda são inspiração para empresários mineiros o lançamento do 100 Open Angels para a Sial China DA REDAÇÃO

Entre os dias 13 e 17 de maio deste ano, a Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais (Indi) realizou missão de empresários mineiros à China, com foco no setor de alimentos e bebidas, por ocasião da maior feira do setor na Ásia, a Sial China. Nove empresas mineiras de diversas regiões do Estado - incluindo vários setores, entre eles o de café, mel e própolis, açaí, frutas, castanhas e alimentos naturais - compuseram a comitiva empresarial. Durante três dias de feira, as empresas de Minas Gerais apresentaram seus produtos no estande próprio do Estado, ao lado do espaço da Apex-Brasil. A agenda dos empresários mineiros incluiu ainda um encontro de negócios que contou com a participação de 61 potenciais compradores. A comitiva participou, ainda, de um evento de relacionamento empresarial, organizado pelo Indi, em que estiveram presentes parceiros e compradores da China, Hong Kong, Macau e Europa. “A missão, a meu ver, foi muito proveitosa. Foi muito importante ver a escala do mercado chinês, o tanto de oportunidade que tem e a gente voltar e fazer o trabalho de campo, de preparação do volume e qualidade do produto para atender a demanda”, avaliou Cristiano Glória, da TranscomexGG, sediada em Jaíba, exportadora de limão, castanha do baru e outros produtos. Oportunidade de interação - Ana Andrade, da empresa Oranga Foods, sediada em Belo Horizonte e exportadora

de alimentos naturais em pó, descreveu o suporte recebido por meio da missão como uma “excelente oportunidade de interação com o mercado chinês, possibilitando a promoção da marca, dos produtos e bons contatos”. A empresa receberá, em breve, a visita de um comprador chinês na sua sede. Paralelamente, a comitiva do Indi executou uma agenda de atração de investimentos em Shanghai e em Jiangsu, a segunda mais importante província chinesa e região irmã de Minas Gerais desde 1996. Em Shanghai, foram realizadas reuniões no Novo Banco de Desenvolvimento, popularmente conhecido como o banco dos Brics e no Conselho Chinês para Promoção de Comércio Internacional, órgão paraestatal responsável pela promoção do comércio e do investimento. Em Jiangsu, a comitiva do Indi se reuniu com um dos maiores fabricantes mundiais de equipamentos de construção e com uma empresa detentora de uma tecnologia inovadora de recapeamento asfáltico. A comitiva encontrou-se, ainda, com representantes do governo de Jiangsu, onde foi discutido o aprofundamento da cooperação entre as duas regiões irmãs, particularmente nas áreas de tecnologia, investimentos e futebol. Como resultado da missão, uma comitiva da Jiangsu Normal University visitará Minas Gerais em junho, para buscar uma parceria de pesquisa com a Inatel, sediada em Santa Rita do Sapucaí. No mesmo mês, uma comitiva da empresa Hi-Target, especializada em monitoramento de alta precisão de barragens de mineração, visitará o Estado.

São Paulo - Com mais de 4,7 mil pessoas interessadas em investir em startups, o movimento 100 Open Startups, plataforma de open innovation que conecta empresas nascentes a grandes companhias, lança o 100 Open Angels, um programa de estruturação de coinvestimento entre rede de investidores-anjo e fundos institucionais, que tem como objetivo impulsionar o aporte nas startups ranqueadas. Serão selecionadas 25 empresas para rodadas de investimentos-anjo de R$ 1,5 milhão cada. O levantamento foi feito com base na Rede de Avaliadores do movimento, formada por mais 15 mil pessoas, com perfis profissionais ligados ao ecossistema, como executivos de grandes companhias, empresários e investidores-anjo. Do total de avaliadores, 2 mil já investiram em startups e grande parte participa da plataforma com o objetivo de encontrar empresas para investir. Por outro lado, o movimento mantém ativas mais de 8 mil startups classificadas em cinco níveis de atratividade para o mercado. Dentre as 600 que estão no nível 5, ou seja, que já possuem relacionamento formalizado com grandes corporações, 200 declararam ter interesse em captar rodada-anjo, na faixa de R$ 1 milhão, nos próximos 6 meses. A plataforma surge então para apoiar empreendedores e investidores na estruturação de coinvestimentos, facilitando a conexão que já ocorre na rede. Desde a criação

da plataforma, em 2015, foram gerados mais de 5 mil negócios entre startups e corporações e captados mais de R$ 200 milhões em investimentos, em 240 empresas do programa. “Queremos auxiliar investidores-anjo a formar portfólio e a encontrar boas oportunidades em coinvestimento com outros investidores, a partir de um método comprovado e que já se tornou referência para o mercado corporativo. A informação sobre a atratividade das startups para uma rede com mais de 1, 1 mil médias e grandes empresas e cerca de 2 mil investidores-anjo, auxilia investidores a decidir pelo investimento com muito mais objetividade”, comenta o CEO e fundador do movimento, Bruno Rondani. Segundo João Pimentel, empresário e investidor-anjo, ainda existe dificuldade em encontrar boas empresas nascentes para investir, por isso a importância de programas como o do 100 Open Startups, que facilita a busca e o matchmaking com elas. “No Brasil, se a startup não possui relacionamento prévio com investidores, mesmo sendo muito promissora, o tempo médio para concluir uma rodada de investimentos-anjo gira em torno de 6 a 12 meses. Esse período é usado para estabelecer confiança e passar por todos os processos de diligência e elaboração de contratos. Em ambientes

dois clientes fechados. Como boa parte dessas propostas é apenas prospecção de clientes, o empresário trabalha com uma meta de 50 clientes, gerando 2,5 mil kW de potência até o fim de 2019.

mais maduros, em que a confiança entre as partes é maior, essa negociação fica em torno de 3 a 6 meses. Com a aplicação do método do 100 Open Startups, pode-se trabalhar nos parâmetros de ambientes mais maduros”, reforça Rondani. Como funciona - Startups do Ranking 100 Open Startups, avaliadores e fundos de investimento poderão se qualificar para as rodadas, selecionando-se mutuamente, a partir de matchmaking on-line e speed-dating presencial. A operacionalização do investimento se dará a partir da Basement, primeira e maior plataforma de investimento, com mais de 3 mil investidores ativos e R$ 30 milhões captados, regulada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM). As startups, por intermédio do 100 Open Angels, terão acesso a um programa de 12 meses de aceleração de negócios para explorar ao máximo o efeito de rede com os investidores. As interessadas têm até o dia 31 de maio para submeter os dados para Ranking Top 100 Open Startups e efetuar a inscrição no programa 100 Open Angels, pelo link startups.openstartups.net. A Rede 100 Open Angels conta com a parceria da Basement e o Whow!, festival de inovação que será palco do anúncio do Ranking 100 Open Startups 2019, de 23 a 25 de julho, em São Paulo.

Centauro eleva oferta de compra da Netshoes São Paulo - O grupo controlador da rede de artigos esportivos Centauro decidiu elevar sua oferta pela companhia de comércio eletrônico Netshoes para US$ 108,7 milhões, superando contraproposta anterior do Magazine Luiza. A nova oferta do grupo SBF, controlador da Centauro, equivale a US$ 3,50 por ação da Netshoes. A proposta anterior da companhia era de US$ 2,80, valor que havia sido superado pela oferta de US$ 3 feita pelo Magazine Luiza na segunda-feira. As ações da Netshoes encerraram na véspera cotadas a US$ 3,05. Como a oferta de US$ 3 por ação já era preferida pela direção da Netshoes e a operação com a rede de varejo já havia recebido aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), a SBF afirmou que sua nova proposta envolve “aporte de recursos no valor de até R$ 70 milhões na Netshoes”. O aporte proposto pela SBF ocorrerá imediatamente após a aprovação da oferta pela assembleia de acionistas da Netshoes, marcada para quinta-feira. Segundo a SBF, a companhia quer disponibilizar seus produtos na plataforma de vendas on-line da Netshoes, “em linha com a legislação concorrencial e condições que serão oportunamente negociadas com o conselho de administração” da Netshoes. (Reuters)

www.facebook.com/DiariodoComercio

www.twitter.com/diario_comercio

gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

Telefone: (31) 3469-2025


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

12

NEGÓCIOS REUTERS / ROOSEVELT CASSIO

MOTORES

Embraer e Weg fazem parceria para aeronaves elétricas Primeiro voo de demonstração está previsto para 2020 São Paulo - A fabricante de motores elétricos Weg e a Embraer acertaram uma parceria para desenvolvimento de sistemas de propulsão elétrica para aeronaves, com um primeiro voo de demonstração previsto para 2020. “A parceria, no âmbito de pesquisa e desenvolvimento pré-competitivo, busca acelerar o conhecimento das tecnologias necessárias ao aumento da eficiência energética das aeronaves a partir da utilização e integração de motores elétricos em inovadores sistemas propulsivos”, afirmou a Weg em comunicado à imprensa, sem citar valores envolvidos.

Após testes de tecnologias em laboratório, a parceria vai usar no teste de voo uma aeronave de pequeno porte monomotor, baseada no EMB203 Ipanema, “que realizará a avaliação primária da tecnologia de eletrificação”, afirmou a Weg. Segundo o diretor superintendente da unidade de automação da Weg, Manfred Peter Johann, o motor a combustão da aeronave será retirado e no lugar dele será instalado um sistema de motor elétrico e inversor de potência da Weg. A bateria do sistema será providenciada pela Embraer. “A mobilidade elétrica é

caminho sem volta no mundo e queremos verificar se essas tecnologias podem ser aplicadas na aviação”, afirmou o executivo, acrescentando que a Weg começou o trabalho de desenvolvimento no início do ano passado, depois que a companhia foi procurada pela Embraer. Johann afirmou que é improvável que a tecnologia possa vir a substituir motores a combustão em aviões que fazem voos internacionais, mas o sistema eventualmente poderá ser desenvolvido para equipar aeronaves em trajetos mais curtos. “É difícil afirmar neste momento...Temos um conjunto

Parceria prevê o desenvolvimento de sistemas de propulsão elétrica para aeronaves

de dificuldades a serem superadas. Além do peso da bateria, tem a questão da autonomia também”, disse o executivo. Questionado sobre que tipo de aplicações a tecnologia poderá ter além da utilização no Ipanema, Johann disse que com a parceria “deverão vir novos projetos. Outros tipos de aeronaves”, após 2020. No ano passado, a Embraer revelou pela primeira vez seu conceito para o projeto da Uber

Technologies de lançar um veículo voador elétrico para transporte urbano, conhecido pela sigla eVTOL, até 2020. O conceito da Embraer assemelha-se a um helicóptero, mas no lugar de um único rotor no topo e outro menor na cauda, a aeronave para quatro passageiros e piloto tem dois conjuntos de quatro pequenos rotores acima da cabine e um rotor maior montado perpendicularmente na cauda, para dar propulsão

na horizontal. Questionado sobre uma possível aplicação desse desenvolvimento da Weg no projeto com a Embraer, Johan preferiu não comentar. Atualmente, a Weg desenvolve motores elétricos para caminhões, tecnologia que está sendo testada por veículos de entrega encomendados pela cervejaria Ambev junto à Volkswagen Caminhões e Ônibus no ano passado. (Reuters) TOUCHE

VEÍCULOS ELÉTRICOS

ABDI e governo do DF assinam acordo DA REDAÇÃO

Brasília receberá um projeto pioneiro de compartilhamento de veículos elétricos a partir do segundo semestre deste ano. A Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) e o governo do Distrito Federal fecharam uma parceria que irá disponibilizar inicialmente 16 carros do modelo Twizy, da marca Renault, para serem usados por servidores distritais. Além disso, o projeto terá 35 eletropostos (pontos de recarga) que serão instalados nas ruas da capital do País e servirão para abastecer qualquer veículo elétrico, sem custos aos usuários. Isso tornará Brasília uma das cidades brasileiras com maior número de eletropostos. O Distrito Federal tem vantagens para o uso de

carros elétricos, tais como o relevo predominantemente plano, o que reduz o consumo de bateria, a temperatura favorável e a tensão de 220 volts, dispensando adaptações para a instalação dos eletropostos. Além disso, a cidade apresenta o segundo pior tempo médio de espera por ônibus ou metrô no mundo: 28 minutos, o que revela a necessidade de melhorias na mobilidade urbana. “A ABDI defende uma política de eletromobilidade como uma alternativa para o futuro das nossas cidades. Construímos um Laboratório Vivo em parceria com o Parque Tecnológico de Itaipu (PTI) e testamos as soluções que vamos implementar neste projeto em Brasília. A decisão de trazer para a capital do País esta proposta se deve

também pela disposição do governo do Distrito Federal que se prontificou a realizar esta parceria”, destacou o Presidente da ABDI, Guto Ferreira. O governo distrital tem uma frota de 1.927 veículos próprios e 572 alugados que, apenas com manutenção e combustível, consomem R$ 16 milhões por ano. A previsão é de que este custo caia expressivamente (aproximadamente R$ 8 milhões, a depender da adesão dos usuários e de testes a serem realizados). Com isso, o investimento de R$ 2,3 milhões da ABDI para a implantação do projeto, será rapidamente abatido. Os carros serão compartilhados por um software (Mobi-e), desenvolvido pelo PTI e usado no espaço da usina em Foz do Iguaçu (PR), que

permite reservar os veículos disponíveis e acompanhar a localização deles. O aplicativo rastreia o automóvel, monitora a velocidade, a carga de bateria, as rotas percorridas e até mede a quantidade de emissão de gás carbônico que deixou de ser enviada para a atmosfera. Os carros são desbloqueados com os crachás dos funcionários cadastrados no sistema. Os veículos serão cedidos ao governo distrital em forma de comodato, com cláusulas sobre operação, manutenção, taxas e seguros. “É muito importante demonstrar as soluções em ambiente real, em uma cidade com características que permitam a avaliação dos resultados para a população e para a indústria associada. E dentre as soluções, o compartilhamento de veículos elétricos

Compartilhamento é o futuro da mobilidade, diz Ferreira

encontra-se em fase mais madura, com testes sólidos no Parque Tecnológico e na Itaipu Binacional. A ABDI tem como objetivo mudar o pensamento da nossa sociedade

para que as novas tecnologias tenham mais aderência e o compartilhamento de veículos elétricos é uma delas, é o futuro da nossa mobilidade”, finaliza Guto Ferreira.

Brasileiro desenvolve solução 100% conectada à internet São Paulo - Com o objetivo de acelerar a adoção do transporte sustentável na América Latina, Na Gaia Electric Motors, empresa inovadora que oferece soluções de mobilidade elétrica, traz para o mercado um veículo que se difere dos existentes. Apresentado durante a Automotive Business Experience (ABX) 2019, em São Paulo, o Gaia vem como uma tecnologia embarcada que o permite estar sempre conectado à internet. Essa conectividade inaugura uma nova categoria de transporte, transformando o veículo em uma plataforma compartilhável capaz de levar diversos serviços aos usuários. Intermediário entre uma moto e um carro, possui três rodas e uma estrutura parcialmente aberta, o que oferece a segurança necessária para tráfego inclusive em rodovias. Foi projetado para ser mais leve do que os automóveis comuns, viabilizando uma motorização elétrica por um valor mais acessível do que existe no País. Com traços futuristas, desenhados por um escritório polonês especializado em veículos esportivos, a Gaia aposta no público jovem que está cada vez mais substituindo a posse de veículos de alto custo por serviços compartilhados. Por estar conectado à internet e

possuir aplicativo próprio, a solução é capaz de prover a infraestrutura em hardware e software para atender essa demanda. O veículo não possui chave física, portanto, dividir o acesso com outras pessoas é mais simples, já que pode ser feito por e-mail ou WhatsApp. O proprietário consegue eliminar a ociosidade do veículo, pois o mesmo se adéqua a diversos perfis de uso, seja pelo proprietário ou pessoas autorizadas por ele. Além disso, o Gaia é sustentável, já que não depende de infraestrutura de recarga urbana - é carregado em uma tomada comum. Com uma carga de oito horas seguidas, o veículo tem autonomia para circular por aproximadamente 200 km, com um custo médio de R$ 8, sendo 20 vezes mais eficiente do que a gasolina, por exemplo. Segundo dados mais recentes do Instituto de Energia e Meio Ambiente (Iema), em 2017, os automóveis comuns de passeio foram responsáveis por quase 75% da emissão dos gases poluentes na atmosfera da cidade de São Paulo, o que os tornam principais causadores de complicações respiratórias na população. O Gaia é uma alternativa que vai viabilizar hoje a adoção da mobilidade limpa, já que pode ser fabri-

DIVULGAÇÃO

Gaia é um modelo intermediário entre uma moto e um carro

cado por aproximadamente metade do preço de um automóvel elétrico no Brasil. Para conduzi-lo é necessária a habilitação na categoria A, pois segundo a legislação brasileira, o veículo é considerado uma motocicleta, mesmo tendo o porte e o aspecto muito parecido de um automóvel de passeio. A classificação também auxiliou a reduzir

o valor, uma vez que motocicletas possuem incentivos fiscais no pólo industrial de Manaus-AM, onde a empresa está se estabelecendo para montar o produto. O fundador e CEO da Gaia Electric Motors, Ivan Gorski, foi executivo de grandes companhias americanas de tecnologia, decidindo, em abril de 2018, se dedicar a

construir uma empresa de capital brasileiro que atendesse a demanda por mobilidade elétrica acessível. O executivo defende que a geração Y (ou Milleniums, como são chamados na indústria de tecnologia os jovens nascidos próximos à virada do século XXI) não faz questão de possuir um bem de luxo como um automóvel e que, portanto, o veículo deve se tornar um bem impessoal, compartilhável, e que ainda tem a vantagem de ser sustentável - uma preocupação também latente desta geração. Segundo Gorski, “a Gaia deve se tornar grande protagonista da mobilidade no País, uma vez que fornece soluções tanto para empresas que queiram oferecer serviços, quanto para clientes finais. Ela também aborda o mercado no momento propício, com um veículo muito tecnológico. Queremos liderar essa transição, pois falamos a língua da geração conectada. Estamos entrando em uma indústria que é bastante tradicionalista, o que vemos como uma grande oportunidade. Nosso plano é construir um negócio de R$ 1 bilhão em 5 anos, uma vez que a indústria automotiva atual tem avançado lentamente sobre a geração jovem. Seremos então a opção natural de transporte da próxima geração”.

Abordando os negócios, a empresa foi fundada em 2018 e já passou por duas rodadas de investimentos, atingindo valorização de R$ 10 milhões, em 18 meses. Para Gorski, o mercado está passando por uma transformação cultural promovida pelo avanço da tecnologia e grandes transformações podem acontecer em um curto período de tempo, no qual muitas empresas tradicionais podem desaparecer. “Na Gaia, tive o privilégio de construir um time internacional, embora a empresa seja brasileira, e reunir muita tecnologia de vanguarda para ser embarcada em nosso hardware e software. Nos próximos meses, quero elevar a plataforma existente para um nível de escala nacional, gerando muitos negócios no País”, finaliza. A empresa aposta no modelo de vendas diretamente para empresários e investidores que queiram construir a infraestrutura de serviços de mobilidade em suas regiões. Para consumidores interessados em adquirir o veículo, a empresa já disponibilizou em seu site uma área onde os clientes podem fazer uma pré-reserva e garantir prioridade nos primeiros lotes, mediante o pagamento uma taxa indenizável de R$ 300: http://gaiaelectric.com.br/.


13

BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

NEGÓCIOS TRABALHO

Bélgica busca parceiros em Minas Gerais Programa do Emploi indica recém-formados naquele país para trabalho voluntário na região ARQUIVO DC

DANIELA MACIEL

O governo da região da Valônia, na Bélgica, promoveu ontem, na sede da Prefeitura de Belo Horizonte (PBH), no hipercentro, o Encontro Empresarial - Voluntários Belgas em Belo Horizonte. O intuito foi apresentar o programa coordenado pelo Emploi Formation Wallonie (Le Forem), equivalente ao Ministério do Trabalho do país europeu, que indica jovens recém-formados para trabalho voluntário nos países do bloco Brics (Brasil, Rússia, Índia, África do Sul e China). Até agora, cerca de 40 empresas de Belo Horizonte já receberam esses voluntários. De acordo com o responsável pelo programa no Brasil, Nicolas Crutzen, os candidatos são escolhidos pelo governo belga de acordo com os interesses do país e, a partir disso, o seu papel é achar a cidade e a empresa que mais se identificam com esse perfil e tenha a possibilidade de aproveitar a experiência de maneira mais assertiva. Os voluntários ficam no Brasil por três meses, bancados integralmente pelo governo belga. “O candidato passa por um processo seletivo onde se apresenta - do ponto de vista técnico - e porque essa experiência é importante para a sua formação profissional. A partir da sua aprovação, buscamos o lugar ideal

A Valônia (foto) é uma das três regiões e uma das entidades federadas da Bélgica, situada no sul do país e tem como línguas oficiais o francês e o alemão

para ele no Brasil. Não é um trabalho fácil fazer essa união de interesses porque ela precisa ser genuína. A experiência mostra que não adianta forçar a presença de uma pessoa em um determinado lugar”, explica Crutzen. A Valônia é uma das três regiões e uma das entidades federadas da Bélgica, situada no sul do país e tem como línguas oficiais o francês e o alemão. A região foi administrativamente criada em 1980, simultaneamente

LOGÍSTICA

Startup do Reserve faz primeira entrega com drone autônomo DA REDAÇÃO

A My View, startup especializada em produção de imagens aéreas e soluções com drones do Reserve, fez a sua primeira entrega com um drone autônomo (não pilotado), com inteligência artificial. O pedido foi uma embalagem de Leite de Rosas comprada na Drogaria Venancio, de Petrópolis (RJ), na última quarta-feira (22). A novidade aconteceu através do projeto D4 (Door-to-Door Drone Delivery), desenvolvido pelo My View Drone Lab (laboratório de P&D da empresa) para entrega comercial de produtos por drone autônomo. Segundo a startup, esta ação foi realizada pela primeira vez no País. O My View D4 utiliza uma aeronave especialmente desenvolvida pela startup, ao longo de oito meses de pesquisa, criação, prototipação e testes. O objetivo do projeto inédito é iniciar a entrega comercial regular de produtos por drones autônomos, para que o serviço seja logo regulamentado no Brasil. “Iniciamos o projeto em julho de 2018, seguindo um cronograma rígido e muita experiência na bagagem para chegar hoje a este MVP (Minimum Viable Product ou Produto Minimamente Viável no jargão tecnológico)”, explica o CEO, sócio e fundador da My View, Thiago Calvet. “Esta primeira entrega comercial com drone autônomo

no Brasil foi realizada com o devido credenciamento junto aos órgãos reguladores, como a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil), o Decea (Departamento de Controle do Espaço Aéreo) e a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Escolhemos o distrito de Itaipava por ser uma área com pouco tráfego aéreo e baixa densidade urbana”, esclarece o sócio e COO da startup, Luiz Paulo Cavedagne. Como aconteceu - O voo autônomo foi realizado entre uma loja da Drogaria Venancio (Ponto A) e a casa do cliente (Ponto B). Através de geolocalização, com identificação em tempo real de obstáculos ao voo, o drone MVAD-01 voou a uma altitude de 30 metros, velocidade média de 14 quilômetros por hora, completando a distância de 876 metros em menos de quatro minutos. Durante o voo, também foram monitoradas as condições climáticas, incluindo velocidade e direção do vento na altitude de voo, o payload (carga útil, peso e dimensões do produto embalado), as condições da decolagem, pouso e entrega do produto, além do nível de automação da aeronave. A empresa já mantém contratos com a Petrobras para inspeções em plataformas de petróleo e com a Rede Globo para produção de imagens aéreas em novelas e programas.

com a região de Flandres, tendo como capital a cidade de Namur e capital econômica, Liège. O programa tem como parceira a PBH, através da Diretoria de Relações Internacionais da Prefeitura. Segundo o responsável pelo programa de Voluntários Internacionais, Bruno Starling, desde 2011 o programa municipal já recebeu 159 voluntários, de 27 países diferentes. Eles já trabalharam em 25 órgãos da PBH.

“Desde 2017, quando essa parceria começou, já foram sete voluntários belgas. Esses jovens, ao conhecerem a cidade e as empresas, se tornam embaixadores de Belo Horizonte. Isso é muito importante para o processo de internacionalização da Capital, na atração de turistas e investimentos. Mostramos, assim, que o Brasil é muito mais que Rio de Janeiro e São Paulo e que existem muitas oportunidades nessa troca de conhecimentos e

interesses”, destaca Starling. Para o diretor da agência de comunicação e marketing, Plan B - empresa que já recebeu três voluntários - Clécio Wanis, além de toda a capacidade técnica dos voluntários que pode ser aproveitada pela empresa, é a capacidade de dialogar o maior benefício adquirido pelas empresas brasileiras participantes. “Trabalhamos com profissionais de vários lugares do mundo e os belgas chegam aqui com muito

entusiasmo. Como já são jovens formados, eles têm uma capacidade de trabalho muito grande. Eu queria chamar a atenção para o aspecto humano. Quando recebemos um estrangeiro nos abrimos para o mundo e aumentamos o nosso respeito pela diversidade”, pontua Wanis. Empresas e prefeituras interessadas em estabelecer parceria podem procurar o responsável pelo programa através do e-mail: nicolas. crutzen@gmail.com.

ADMINISTRAÇÃO

8 dicas de contabilidade para gestores DA REDAÇÃO

dade à empresas:

Nem sempre a contabilidade é vista como um sistema de informação indispensável à gestão, muitas vezes é considerada apenas uma obrigatoriedade exigida por lei, mesmo sendo alimentada diariamente pelas transações realizadas na empresa. O Conselho Federal de Contabilidade (CFC) atualmente conta com 517 mil profissionais registrados em todo o País e 67 mil organizações contábeis. Esse grupo precisa dar conta de atender a uma multidão de empreendedores. A responsabilidade é grande, visto que no Brasil pouco mais de 60% das empresas fecham as portas cinco anos após serem criadas, é o que aponta os dados da pesquisa Demografia das Empresas divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Através dos registros contábeis, o empresário pode acessar diversas informações, como custos, giro de capital, giro do estoque e carga tributária que são muito úteis para o planejamento, gerenciamento e desenvolvimento de um negócio. Sabendo disso, a fintech carioca ContSimples, escritório de contabilidade digital que possui mais de 1.300 clientes em todo o Brasil, reuniu 8 dicas de contabilidade que ajudam a gerar renda e prosperi-

1 - Saúde financeira em dia - O cuidado com a saúde financeira se assemelha muito ao cuidado com a saúde pessoal. É preciso que haja um equilíbrio entre as receitas e as despesas ao longo do tempo para que a empresa possa cumprir suas obrigações com o governo, seus funcionários, fornecedores, clientes e remunerar seus sócios. “É através da análise da movimentação financeira da empresa que são gerados os relatórios fundamentais para conhecimento da saúde da empresa, como balanço patrimonial, demonstração de resultado, análise de capital, dívidas e investimentos. Algumas das principais ferramentas de diagnóstico da empresa”, explica o cofundador da ContSimples, Francisco Júnior. 2 - Decisões estratégicas - Serviços de contabilidade bem estruturados e definidos facilitam a tomada de decisões sobre investimentos, contratação de pessoas, desenvolvimento de novos produtos, campanhas de marketing e outras ações que ajudam a alavancar um negócio. De acordo com Francisco Júnior, seguindo esses passos, “O empreendedor pode visualizar como cada uma dessas movimentações estratégicas terá impacto sobre as finanças à curto, médio e longo prazo”.

3 - Redução de impostos - Francisco Júnior acredita que uma gestão empresarial com a contabilidade estruturada auxilia na escolha do melhor regime de tributação em função do momento vivido pela empresa, assim como identificar a melhor hora de alterá-lo para que não se pague nada a mais do que o devido. 4 - Em dia com a lei Adotar a contabilidade como aspecto fundamental do negócio também garante que a empresa cumpra com suas obrigações junto ao governo, evitando gastos elevados por multas e atrasos. 5 - Previsibilidade de lucros - Ao usar a contabilidade empresarial como aliada, o empresário pode ter uma previsão dos lucros que sua companhia terá em determinado período do ano baseado em dados concretos, facilitando o planejamento de gastos e uma análise para um possível investimento ou retenção de gastos. 6 - Planejamento de despesas - Um bom escritório de contabilidade pode analisar dados contábeis que auxiliam o gestor a planejar as despesas da empresa. Fazendo uma análise do desempenho contábil de anos anteriores, por exemplo, pode se identificar os períodos em que os gastos foram maiores e a razão.

“Assim, é possível prever o fluxo financeiro e as reais necessidades de cada negócio durante o ano”, diz Francisco Júnior. 7 - Previsão de crescimento - Todo gestor visualiza e planeja sempre os próximos passos que serão dados pela sua companhia. Saber quanto a empresa deve crescer nos próximos meses ou anos facilita muito na hora de calcular investimentos. “Esses dados obtidos pela contabilidade podem servir até mesmo para o gestor buscar potenciais investidores, uma vez que terá uma forma concreta de demonstrar o quando sua empresa deve crescer no futuro”, explica Francisco Júnior. 8 - Possibilidade de contar com imprevistos - Uma boa gestão preocupa-se sempre com emergências. Saber quanto é preciso reservar no caixa para imprevistos é essencial, como um gasto inesperado com manutenção, inadimplência ou até mesmo um pagamento que deve ser antecipado. “Desde o início de funcionamento é importante planejar o capital social que será responsável por cobrir os gastos iniciais para investimento, preparação ou gastos para funcionamento. Assim como despesas de funcionamento, ou emergenciais que devem ser supridas pelo capital de giro”, finaliza Francisco Júnior





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar

COMERCIAL*

PTAX (BC)

TURISMO*

COMPRA

R$ 3,9752

R$ 4,0234

R$ 4,0348

VENDA

R$ 3,9761

R$ 4,0242

R$ 4,0352

COMPRA

R$ 3,9959

R$ 4,0269

R$ 4,0204

VENDA

R$ 3,9965

R$ 4,0275

R$ 4,0210

TR/Poupança

Ă?ndices

Maio

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

IGP-M (FGV)

1,38%

1,87%

0,51%

0,70%

1,52%

0,89%

-0,49%

-1,16%

0,01%

0,88%

1,26%

Abril No ano 0,92%

3,10%

12 meses 8,64%

IPC-Fipe

0,19%

1,01%

0,23%

0,41%

0,39%

0,48%

0,15%

0,09%

0,58%

0,54%

0,51%

0,29%

1,93%

4,99%

IGP-DI (FGV)

1,64%

1,48%

0,44%

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,07%

0,90%

3,33%

8,25%

INPC-IBGE

0,43%

1,43%

0,25%

0,00%

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

2,29%

5,07%

IPCA-IBGE

0,40%

1,26%

0,33%

0,09%

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

0,32%

0,43%

0,75%

0,57%

2,09%

4,94%

COMPRA

R$ 3,8100

R$ 3,8700

R$ 3,8800

ICV-DIEESE

0,07%

1,38%

0,14%

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

1,64%

4,47%

VENDA

R$ 4,1300

R$ 4,1900

R$ 4,2000

IPCA-IPEAD

0,22%

1,71%

0,67%

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

2,09%

5,53%

Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

Fonte: BC - *UOL

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 7D[DV UHIHUHQFLDLV

1R ÂżP GH DEULO +i PrV +i PHVHV

CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

6,56%

6,15%

CDI - taxa efetiva ao ano

6,40%

-

6,40%

6,40%

7,88% 6,39%

CDI - taxa OVER ao ano

6,40%

6,40%

6,40%

6,39%

Maio SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,17 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,60 *Fonte: Sinduscon-MG

Junho 954,00 0,49 23,54 3,2514 6,60

Julho 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56

Fonte: Valor EconĂ´mico

Taxas de câmbio

Ouro

02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 65 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters

29 Nova Iorque (onça-troy)

US$ 1.280,39

US$ 1.279,43

US$ 1.285,28

R$ 163,57

R$ 165,17

R$ 168,91

BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price

Taxas Selic Tributos Federais (%)

Meta da Taxa a.a. (%)

Julho

0,54

6,50

Agosto

0,57

6,50

Setembro

0,47

6,50

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Reservas Internacionais 28/05 .......................................................................... US$ 385.169 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT

Imposto de Renda Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98

AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Agosto 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

9(1'$ 0,5834 0,7612 0,006808 0,4568 0,5961 0,4558 0,4173 0,1722 0,07993 0,03344 13,1421 0,003369 5,6504 0,03777 1,0881 2,7624 3,9965 3,9965 2,9534 0,01927 4,8442 2,8922 0,5092 0,5948 3,9965 0,01365 3,9703 0,0006355 0,03659 0,2382 5,0484 0,002655 5,0592 0,1266 0,6632 1,191 0,05723 0,005641 0,001185 3,9965 0,07919 0,07639 0,2079 0,1139 0,519 0,002609 0,578 0,5764 1,0975 10,3859 0,01602 0,0000952 1,0657 0,000989 0,9534 0,06129 0,0002776 0,2592 1,1057 0,003347 1,036 4,4505

7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43

AtĂŠ Acima de

Valor unitĂĄrio da quota R$ 46,54 R$ 32,80

Fonte 0LQLVWpULR GR 7UDEDOKR H GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO 9LJrQFLD -DQHLUR

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

Competência do Depósito CrÊdito 3% * 6% Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverå ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal

Seguros

TBF

11/05

0,01311781 2,92791132

12/05

0,01311781 2,92791132

13/05

0,01311781 2,92791132

14/05

0,01311781 2,92791132

15/05

0,01311781 2,92791132

16/05

0,01311781 2,92791132

17/05

0,01311781 2,92791132

18/05

0,01311781 2,92791132

19/05

0,01311781 2,92791132

20/05

0,01311781 2,92791132

21/05

0,01311781 2,92791132

22/05

0,01311781 2,92791132

23/05

0,01311781 2,92791132

14/05 15/05 16/05 17/05 18/05 19/05 20/05 21/05 22/05 23/05 24/05 25/05 26/05 27/05 28/05

24/05

0,01311781 2,92791132

25/05

0,01311781 2,92791132

26/05

0,01311781 2,92791132

27/05

0,01311781 2,92791132

28/05

0,01311781 2,92791132

29/05

0,01311781 2,92791132

30/05 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

a a a a a a a a a a a a a a a

14/06 15/06 16/06 17/06 18/06 19/06 20/06 21/06 22/06 23/06 24/06 25/06 26/06 27/06 28/06

0,5291 0,5276 0,5053 0,4825 0,4827 0,5057 0,5288 0,5056 0,5051 0,4828 0,4602 0,4598 0,4829 0,5059 0,5060

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Abril IGP-DI (FGV) Abril IGP-M (FGV) Abril

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

1,0494 1,0825 1,0864

11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 31

Contribuição ao INSS &2035$ 0,5708 0,7455 0,006784 0,4562 0,5959 0,4556 0,4171 0,172 0,07843 0,03322 13,1099 0,00333 5,6455 0,03769 1,0879 2,7612 3,9959 3,9959 2,9521 0,01898 4,7655 2,8912 0,5091 0,5854 3,9959 0,01364 3,9685 0,0006329 0,03657 0,2367 5,046 0,002632 5,0544 0,1265 0,6626 1,1888 0,05722 0,005637 0,001183 3,9959 0,07894 0,07635 0,2078 0,1137 0,5176 0,0026 0,5778 0,5761 1,0972 10,3736 0,016 0,0000951 1,0654 0,0009718 0,9523 0,06126 0,0002774 0,2578 1,1047 0,00334 1,0356 4,449

24/04 a 24/05 25/04 a 25/05 26/04 a 26/05 27/04 a 27/05 28/04 a 28/05 29/04 a 29/05 30/04 a 30/05 01/05 a 31/05 01/05 a 01/06 02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06

IRPF - Renda variĂĄvel - Pagamento do Imposto de Renda devido por pessoas fĂ­sicas sobre ganhos lĂ­quidos auferidos em operaçþes realizadas em bolsas de valores, de mercadorias, de futuros e assemelhados, bem como em alienação de ouro, ativo ÂżQDQFHLUR IRUD GH EROVD QR PrV GH abril/2019 (art. 915 do RIR/2018) CĂłd. Darf 6015. Darf Comum (2 vias) IRPF – Quota - Pagamento da 2a quota do imposto apurado pelas pessoas fĂ­sicas na Declaração de Ajuste relativa ao ano-calendĂĄrio de 2018, acrescido de juro de 1% - CĂłd. Darf 0211. Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração mensal - Pagamento da Contribuição Social sobre o /XFUR GHYLGD QR PrV GH DEULO pelas pessoas jurĂ­dicas que optaram pelo pagamento mensal do IRPJ por estimativa (art. 28 da Lei no 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) CSL - Apuração trimestral - Pagamento da 2a quota da Contribuição Social sobre o Lucro devida no 1o trimestre de 2019 pelas pessoas jurĂ­dicas submetidas Ă apuração trimestral do IRPJ com base no lucro real, presumido ou arbitrado, acrescida de juro de 1% (art. 28 da Lei no 9.430/1996). Darf Comum (2 vias) 5HÂżV 3DHV Pagamento pelas pessoas jurĂ­dicas optantes pelo PrograPD GH 5HFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV conforme Lei no 9.964/2000; e pelas pessoas fĂ­sicas e jurĂ­dicas optantes pelo Parcelamento Especial (Paes) da parcela mensal, acrescida de juros pela TJLP, conforme Lei no 10.684/2003. Darf Comum (2 vias) 5HÂżV Pagamento pelas pessoas jurĂ­dicas optantes pelo Programa de 5HFXSHUDomR )LVFDO 5HÂżV FRQIRUme Lei no 11.941/2009. Darf Comum (2 vias) Paex 1 (Parcelamento Excepcional) - Pagamento do parcelamento excepcional de dĂŠbitos vencidos atĂŠ 28.02.2003 (opção em atĂŠ 130 meses), pelas (Medida ProvisĂłria no 303/2006, art. 1o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF no 2/2006, art. 6o, § 3o, I e II): a) pessoas jurĂ­dicas optantes pelo Simples - CĂłd. Darf 0830; b) demais pessoas jurĂ­dicas - CĂłd. Darf 0842. Notas: (1) No caso das demais pessoas jurĂ­dicas, deve ser utilizado o cĂłdigo de Cobrança do Grupo de 7ULEXWR H[HPSOR &RÂżQV &REUDQoD - 3644). (2) Para dĂŠbitos do Grupo

Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095. (3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória QR WHYH VHX SUD]R GH YLJrQcia encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relaçþes jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados GXUDQWH VXD YLJrQFLD FRQVHUYDU VH mR por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11). Darf Comum (2 vias) Paex 2 (Parcelamento Excepcional) - Pagamento do parcelamento excepcional de dÊbitos vencidos entre 1o.03.2003 e 31.12.2005 (opção em atÊ 120 meses), pelas pessoas jurídicas optantes pelo Simples (Medida Provisória no 303/2006, art. 8o, e Portaria Conjunta PGNF/SRF no 2/2006, art. 8o, § 4o) - Cód. Darf 1927. Notas (1) No caso das demais pessoas jurídicas, deve ser utilizado o código de Cobrança do Grupo de 7ULEXWR H[HPSOR &R¿QV &REUDQoD - 3644). (2) Para dÊbitos do Grupo Regime Especial de Tributos (RET), deve ser utilizado o código 4095. (3) Por meio do Ato CN no 57/2006 do Presidente da Mesa do Congresso Nacional, a citada Medida Provisória no WHYH VHX SUD]R GH YLJrQcia encerrado em 27.10.2006. Em razão de o Congresso Nacional não ter editado, no prazo de 60 dias, decreto legislativo que disciplinasse as relaçþes jurídicas decorrentes dessa Medida Provisória, os atos praticados GXUDQWH VXD YLJrQFLD FRQVHUYDU VH mR por ela regidos (CF/1988, art. 62, §§ 3o e 11). Darf Comum (2 vias) Simples Nacional (Parcelamento Especial) - Pagamento do parcelamento especial para ingresso no Simples Nacional, de que trata o art. 79 da Lei Complementar no 123/2006, dos seguintes dÊbitos: - Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ); - Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006; - Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSL); - Contribuição para o Financiamento da Seguridade 6RFLDO &R¿QV REVHUYDGR R DUW § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006; - Contribuição para o PIS-Pasep, observado o art. 13, § 1o, XII, da Lei Complementar no 123/2006; Simples Federal (Lei no 9.317/1996); - Receita Dívida Ativa. (Arts. 1o e 7o da Instrução Normativa RFB no 902/2008, com as alteraçþes da Instrução Normativa RFB no 906/2009). Darf Comum (2 vias)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 30 DE MAIO DE 2019

18

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Campanella destila humor ácido em jogo de manipulação DIVULGAÇÃO

ALEXANDRE HORÁCIO

Não há como assistir a “A Grande Dama do Cinema” (El Cuento de Las Comadrejas), de 2019, filme que marca o retorno do ótimo diretor argentino Juan José Campanella ao cinema tradicional, após um hiato de dez anos, sem se lembrar do clássico “Crepúsculo dos Deuses” (1950), de Billy Wilder, e do irreverente “E se vivêssemos todos juntos?” (2012), de Stéphane Robelin. Apesar das semelhanças, “A Grande Dama do Cinema” é um remake de “Los Muchachos de Antes no Usaban Arsénico”, dirigido por José Martínez Suárez e lançado duas semanas antes do golpe militar na Argentina de 1976, cuja ditadura que durou até 1983 proibiu a exibição da película. Este detalhe é inclusive exposto no filme de Campanella de forma indireta e sutil. Mesmo com tantas influências e inspirações, “A Grande Dama do Cinema” tem vida própria. Autor de obras-primas como “O Filho da Noiva” (2001) e “O Segredo de Seus Olhos” (2009), segundo filme argentino a receber o Oscar de Melhor Filme Estrangeiro, Campanella tece com a habilidade de um artesão cinematográfico uma trama peculiar, costurando um roteiro de cinema dentro do próprio filme, incluindo a atmosfera e o emocional dos bastidores. O diretor usa e abusa da

metalinguagem para construir uma narrativa que passeia por diversos gêneros, como o suspense, a comédia e o melodrama, abordando temas já explorados em sua cinematografia, como a desesperança da velhice. Campanella confronta a sabedoria e a sagacidade da maturidade com o pragmatismo inescrupuloso e arrogante de uma juventude sem valores morais. O magistral jogo de manipulação e ilusão arquitetado por Campanella se desenvolve a partir das relações conturbadas de quatro idosos que outrora brilharam no cinema argentino, Mara Ordaz, a estrela vencedora do Oscar magnificamente interpretada

DIVULGAÇÃO

Clássica - A Filarmônica de Minas Gerais recebe a violoncelista sérvia Maja Bogdanovic (foto), que interpretará o “Concerto para violoncelo e orquestra de sopros”, de Gulda. No mesmo concerto, a Filarmônica relembra os 175 anos do compositor russo Nikolai RimskyKorsakov interpretando sua “Sinfonia nº 2 em fá sustenido menor, op. 9”, “Antar”, e o “Canto Fúnebre, op. 5”, obra composta por Stravinsky em memória de Rimsky-Korsakov.. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Quando: 30 e 31 de maio (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro) R$ 52 (Balcão Palco) R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central) e R$ 120 (Balcão Principal) - meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais

A Fundação de Desenvolvimento Gerencial (FDG) tem novo presidente executivo. A partir deste mês, o cargo passa a ser ocupado pelo professor José Martins de Godoy, coinstituidor da FDG - criada em 1997 -, cofundador e sócio do INDG (2003 a 2011) e, atualmente, presidente do Conselho de Administração do Grupo Aquila de Gestão. A experiência do professor Godoy, de quase 40 anos em cargos executivos - grande parte desse período em organizações dedicadas à consultoria gerencial –, será colocada à disposição da FDG, que se dedica a projetos sociais de consultoria em gestão na área da educação.

“Ano Amarelo”

pela veterana Graciela Borges; seu marido Pedro (Luis Brandoni), um ex-ator de segunda categoria que vive na cadeira de rodas; um ex-roteirista (Marcos Mundstock); e um ex-diretor de cinema (Oscar Martinez), que vivem juntos em uma mansão no interior da Argentina. Do lado oposto, um jovem casal ambicioso e oportunista, interpretado por Nicolás Francella e Clara Lago, movido pela ganância da especulação imobiliária, tenta persuadi-los a vender a casa onde vivem para a construção de um complexo residencial. Campanella destina um humor ácido ao longo do filme, desconstruindo a

perversidade da natureza humana, e guarda para o espectador um desfecho hilariante e sensacional, com surpresas e nuances que nos remetem aos melhores thrillers do mestre Alfred Hitchcock e um verdadeiro roteiro de cinema escrito e interpretado pelos “próprios personagens” dentro da película, um verdadeiro revival dos “bons tempos”. Outra referência que não passa despercebida é Pedro Almodóvar. Com maestria, o diretor argentino brinca com os clichês e transforma o trágico em cômico, ao melhor estilo do cineasta espanhol. “A Grande Dama do Cinema” está em cartaz no Ponteio e Belas Artes.

CULTURA

Música

Novo comando da FDG

((rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Concerto – A Filarmônica de Minas Gerais realiza concerto da série “Clássicos na Praça” ao ar livre. Sob a direção do regente Marcos Arakaki, o grande público ouvirá um repertório variado que tem o ritmo da marcha, músicas que povoam a nossa memória, composições inspiradas em histórias reais ou imaginárias, a música que se ouve no cinema. Quando: 2 de junho (11) Quanto: entrada gratuita Onde: em frente à Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Artes plásticas Pintura - A exposição “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, é composta por duas grandes séries de pinturas, têmperas (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula.

Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia) Raízes África Brasil por Alyson Carvalho - Com curadoria de Claudia Jannotti, a exibição é composta de 21 fotografias e seus nomes escritos na língua africana iorubá. Em “Raízes ÁfricaBrasil” as cores e os adornos das imagens, como argila branca, flores secas e o bronze são repletos de significados e representados em tinta dourada. Os modelos foram escolhidos não apenas por terem relação com o tema, mas por serem a própria representação da cultura africana. Quando: até 2 de junho

Quanto: entrada franca Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1201, Centro) Fotografia

Belo Horizonte - A exposição “Wilson Baptista - Urbano Fotográfico” é um recorte com 44 fotografias, em preto e branco, do renomado fotógrafo mineiro Wilson Baptista, com acervo estimado em cerca de 30 mil negativos. O olhar do fotógrafo registra as transformações urbanas, arquitetônicas e sociais que ocorreram no centro da capital mineira entre as décadas de 1930 e 1960. Quando: até 15 de junho (das 9h30 às 21h, entre terça-feira e sábado) Quanto: entrada gratuita Onde: CâmeraSete – Casa da Fotografia de Minas Gerais (avenida Afonso Pena, 737, Centro) Cultura popular - Walter Firmo expõe mostra, intitulada: “O Brasil que merece o Brasil”. São 93 fotos realizadas entre a década de 1960 e 2017, fazendo um impressionante panorama da cultura popular de diversas regiões, exaltando o papel do negro na criação e preservação de nosso patrimônio cultural. Quando: até 30 de junho; Quanto: entrada gratuita Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, esquina com rua Gonçalves Dias, Funcionários)

O movimento “Maio Amarelo” completa uma década neste ano. A intenção é colocar em pauta, no mês de maio, o tema segurança viária e mobilizar toda a sociedade para discutir o tema. Em dez anos, o movimento já mobilizou todo o Brasil e mais 26 países e vem contribuindo para um trânsito mais humano e seguro. Hoje, às 19 horas, a Cervejaria Albanos lança a campanha “Ano Amarelo”, que vai durar o ano todo. A primeira ação será um bate-papo no Hub Cervejeiro (rua Pium-Í, 611, Sion), com a presença do radialista Eduardo Costa, de Leonardo Oliveira (Léo Butija), técnico do Butija Tennis, e da atleta Ana Caldeira, e do proprietário da casa, Rodrigo Ferraz.

Centenário de poeta Os cem anos do nascimento do poeta mineiro Edison Moreira serão comemorados na Academia Mineira de Letras, amanhã, às 17 horas, com a palestra “Relembrando Edison Moreira”, do economista Renato Sampaio. Ele abordará episódios da vida do homenageado, fará uma breve análise de sua obra poética e relembrará o irmão do escritor, Vivaldi Moreira, presidente perpétuo da AML. O encontro também contará com as presenças de Pedro Rogério e José Maria, sobrinhos do poeta. Edison Moreira nasceu na Fazenda do Tanque, em São Francisco do Glória, então distrito de Carangola, em 27 de janeiro de 1919. Academia Mineira de Letras fica na rua da Bahia, 1.466, Lourdes.

Cultura africana O Espaço do Conhecimento UFMG será palco de um mergulho na cultura africana. Um dos povos que habitou a região da Nigéria e deixou muitas marcas por seu território é o foco da “Contação de Histórias nas Cosmogonias: Yorubá”, em língua de sinais, no próximo sábado, às 17 horas. Na exposição “Demasiado Humano”, onde os visitantes são apresentados à cultura Yorubá. Segundo a tradição, uma galinha ajudou a espalhar a terra primordial do planeta, fruto de uma missão dada por um grande orixá aos seus filhos. A atração será conduzida pela atriz e intérprete Dinalva Andrade. Para participar, basta retirar uma senha na recepção do museu, que fica na Praça da Liberdade, 700, Funcionários.

DreamWorks Animation A mostra DreamWorks Animation: A Exposição – Uma Jornada do Esboço à Tela, em cartaz desde o último dia 15 no Centro Cultural Banco do Brasil de Belo Horizonte, já superou a marca de 100 mil visitantes. Até o dia 26 de maio, 112.439 pessoas estiveram nas galerias do CCBB para conferir de perto os personagens e bastidores do mundo de animação do estúdio DreamWorks Animation. A exposição reúne cerca de 400 itens de acervo, entre filmes e personagens inesquecíveis; o público tem até 29 de julho para visitar a mostra no CCBB (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários). www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


Turn static files into dynamic content formats.

Create a flipbook
Issuu converts static files into: digital portfolios, online yearbooks, online catalogs, digital photo albums and more. Sign up and create your flipbook.