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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.870 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
Saldo da balança comercial mineira tem alta de 6,78% Mesmo com volume menor, superávit soma US$ 6,513 bilhões no ano Com superávit de US$ 6,513 bilhões no acumulado do ano até maio, o saldo da balança comercial mineira cresceu 6,78% em relação ao obtido nos cinco primeiros meses de 2018. A diferença no volume de exportações e importações, entretanto, caiu 2,77% na mesma base comparativa, somando 54,653 milhões de toneladas em 2019. O saldo de maio atingiu US$ 1,517 bilhão contra US$ 1,219 bilhão em igual período do ano passado, uma expansão de 24,44%, enquanto que o volume encolheu 19,75%. As vendas externas de minério de ferro somaram US$ 3,008 bilhões nos primeiros cinco meses de 2019, com aumento de 16,49% sobre idêntico intervalo do ano passado. Minas embarcou, entre janeiro e maio, 52,235 milhões de toneladas de minério contra 51,941 milhões de toneladas na mesma época de 2018. Pág. 5
JTB
Uberlândia vai ganhar centro de convenções com 10 mil m2 Com investimentos superiores a R$ 20 milhões, o centro de convenções Gaudim Hall deve ser inaugurado no primeiro semestre de 2020 em Uberlândia. Serão gerados mais de 200 empregos durante a construção. O projeto prevê um edifício de 10 mil metros quadrados com três pavimentos e capacidade para receber 1,2 mil pessoas. Pág. 7
Vendas devem crescer 1,36% para o Dia dos Namorados
O valor dos embarques de minério de ferro superou US$ 3 bilhões de janeiro a maio, com aumento de 16,49%
OPINIÃO
O comércio varejista de Belo Horizonte espera um aquecimento nas vendas com o Dia dos Namorados, que deve movimentar R$ 2,08 bilhões. De acordo com pesquisa da CDL-BH, 64,1% dos consumidores comprarão presentes neste ano. A expectativa dos lojistas é de alta de 1,36% nas vendas, com tíquete médio de R$ 110,55. Pág. 6
EDITORIAL
Muito tem se comentado a respeito da reforma tributária, cuja necessidade é um consenso no Brasil. Apesar disso, não há uma ideia formada acerca da abrangência da reforma. Por exemplo, há quem defenda que envolva tributação federal, estadual e municipal, criando-se um tributo unificado sobre o consumo, mas há quem pondere que semelhante alteração poderia ser contrária à autonomia tributária que a Constituição pretendeu consagrar aos Estados e aos Municípios. O objetivo do presente artigo é demonstrar que, independentemente do modelo de reforma que venha a ser adotado, é possível melhorar, e muito, a situação quanto ao imposto de renda das pessoas físicas. (Leonel Martins Bispo), pág. 3
A reforma da Previdência Social, que não salva o País mas pode ajudar muito, não anda porque não interessa ao grupo que, no dizer de um estudioso, sequestrou o Estado, ou sua renda, em proveito próprio, situação bem ilustrada pelo caso da funcionária aposentada no Rio de Janeiro e que se repete aos milhares, centenas de milhares, fazendo de Brasília, para chegar a outro ponto da história, à condição de cidade brasileira com maior renda per capita. Para barrar as mudanças, ou pelo menos retirar-lhes justamente seu conteúdo mais relevante, as corporações que mais se beneficiam da situação atual se movimentam. No geral, e com um cinismo que chega a assustar, se comportando como se defendessem os pobres, sugerindo, ou afirmando, que serão eles os mais sacrificados. “Abuso além dos limites”, pág. 2
Câmara Municipal aprova novo Plano Diretor de Belo Horizonte O polêmico projeto do novo Plano Diretor de Belo Horizonte foi aprovado ontem pela Câmara Municipal, em segundo turno, por 35 votos a favor e cinco contra, e segue para sanção do prefeito Alexandre Kalil. A proposta
DIVULGAÇÃO
divide opiniões e desagrada o setor da construção civil por reduzir o coeficiente de aproveitamento do solo de 2,7 para 1. Para ultrapassar este coeficiente, o construtor terá que pagar uma outorga onerosa. Pág. 10 PRODABEL
A capacidade da planta de ferronióbio da CBMM em Araxá deve ter expansão
CBMM pode investir R$ 3 bilhões para ampliar capacidade produtiva
Com o novo Plano Diretor, o coeficiente de aproveitamento do solo será menor Dólar - dia 6
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Comercial
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Compra: R$ 3,8819 Venda: R$ 3,8826
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Ouro - dia 6
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Compra: R$ 3,8600 Venda: R$ 4,0900
Nova York (onça-troy): US$ 1.335,55
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%
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IGP-M (Maio): ........................... 0,45%
Compra: R$ 3,8720 Venda: R$ 3,8726
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Turismo Ptax (BC)
Com planta em Araxá, no Alto Paranaíba, a CBMM planeja investir no mínimo R$ 3 bilhões para expandir a sua capacidade produtiva da mina de ferronióbio diante das projeções de crescimento da demanda mundial pela liga metálica
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nos próximos anos, principalmente da China. A empresa espera chegar a 150 mil toneladas até o fim do 2020 contra a capacidade atual de 110 mil toneladas caso os pedidos continuem crescendo a uma taxa de 10% até 2021. Pág. 4
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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OPINIÃO A agenda do dia seguinte JOÃO CARLOS MARCHESAN * A reforma da Previdência será aprovada no Congresso, salvo fatos graves e imprevistos. A dúvida, hoje, se restringe a quanto será, efetivamente, a economia do governo, em dez anos, já que as estimativas variam entre 500 bilhões a 900 bilhões de reais. Vamos torcer para que seja a mais robusta possível, para não termos que voltar ao tema, ainda neste, ou no próximo governo. Isto posto, está mais do que na hora de pensar na agenda do dia seguinte. Pelas notícias que chegam do Planalto todas as secretarias do Ministério da Economia estão trabalhando nas medidas a serem propostas, sendo que algumas já estão em andamento como é o caso do decreto conhecido como “revogaço”, que elimina 250 decretos normativos e da MP 881/2019 - Medida Provisória da Liberdade Econômica, assinada em 30 de abril pelo presidente, que se propõe a desburocratizar e simplificar a atividade dos empreendedores. Todas estas medidas e outras que estão em gestação, tem o louvável propósito de reduzir o cipoal de regras e obrigações, imposto às empresas, sem benefícios claros tanto para as empresas como para o governo, mas que tem custos e que aumentam a insegurança jurídica. São, portanto, muito bem-vindas e merecem o apoio e os aplausos de todo o setor produtivo, cujas áreas administrativas trabalham, hoje, mais para o governo do que para as próprias empresas. Entretanto, tal como a própria reforma previdenciária, certamente indispensável para o ajuste fiscal, de per si, não levará ao crescimento da economia, estas iniciativas, embora necessárias para reduzir custos e aumentar a competitividade, também não são absolutamente suficientes para retomarmos o crescimento. Se alguém tiver dúvidas a respeito, basta lembrar que o Brasil, ainda recentemente, cresceu mais de 5% a.a. mesmo com todas as amarras existentes.
É claro que, se estas medidas já estivessem em vigor na ocasião, certamente teríamos crescido mais. Na realidade, a atual falta de crescimento não decorre do excesso de regulamentação, ainda que este atrapalhe muito, mas reflete, de um lado, a fraca demanda doméstica, causada pelo desemprego, pelo endividamento das famílias e das empresas, pela redução do crédito e pela forte queda dos investimentos e, de outro lado, pelo pouco apetite do mercado externo, agravado pela falta de competitividade da produção nacional. Assim é necessário que, além de retirar entraves a quem produz, o governo comece, desde já, a trabalhar numa agenda que, de um lado, estimule a demanda e, de outro, aumente a competitividade das empresas brasileiras. A forma saudável de criar demanda e emprego, neste momento de restrições fiscais, é aumentar os investimentos em infraestrutura. E isto tem que ser feito imediatamente, pois não podemos nos dar ao luxo de esperar mais, se quisermos reverter o quadro de desânimo e de frustração que ameaça tomar conta do País. O ideal seria fazer isto com capitais privados, mas, como o ótimo é inimigo do bom, enquanto isto não ocorre por insegurança jurídica, pelo risco cambial etc., será necessário retomar os investimentos públicos, até que os investimentos privados deslanchem. Como fazê-lo se o governo não tem dinheiro nem para manter o funcionamento da máquina? Emergencialmente, neste e no próximo ano, o governo poderia utilizar, ainda que parcialmente, receitas não recorrentes de privatizações e concessões, para retomar as obras paradas mais urgentes. A outra medida, tão inadiável quanto a primeira, é enfrentar os três principais fatores do custo Brasil que respondem por cerca de 70% do total e que são, pela ordem, os juros cobrados ao longo da ca-
deia produtiva que encarecem o produto nacional em cerca de 10 p.p., a diferença de preço, entre o mercado brasileiro e internacional, nas matérias-primas e produtos intermediários, que somam mais 8 p.p., e os impostos não recuperáveis, embutidos em nossos custos, que respondem por mais 6 p.p. somando 24 dos 30 a 35 p.p. que é o custo Brasil como um todo. Há que reduzir os juros de mercado para níveis adequados a uma inflação de 4%, via redução da Selic, eliminação da cunha fiscal e aumento da concorrência, e ampliar o crédito, liberando seletivamente depósitos compulsórios aos bancos que aumentarem o crédito a empresas e famílias. Para reduzir o preço de matérias-primas, e insumos intermediários a estrutura de tarifas alfandegárias terá que ser revista, de modo que a redução da alíquota média não seja linear e sim obedeça a critérios de escalada tarifária, e, finalmente, a reforma tributária tem que sair do campo das intenções e ir para os finalmente. O governo poderia, simultaneamente, liberar parcialmente recursos do PIS/Pasep, para servirem de estopim para retomar o consumo, até que a aprovação das reformas previdenciária e tributária e as medidas de desburocratização e simplificação venham a melhorar efetivamente a eficiência de uma economia que estará em processo de crescimento sustentado com resultados no emprego, no consumo das famílias e no crescimento da arrecadação. Isto, por sua vez, permitirá ao governo enfrentar, com sucesso, as demais pautas que interessam à sociedade brasileira como saúde, segurança, educação de qualidade e maior igualdade de oportunidades para todos. *Administrador de empresas, empresário e presidente do Conselho de Administração da Abimaq – Associação Brasileira da Indústria de Máquinas
Arroubo presidencial ARISTOTELES ATHENIENSE * Em recente Convenção Nacional das Assembleias de Deus, ocorrida em Goiânia, o presidente Jair Bolsonaro censurou o STF, que está usurpando a atividade legislativa do Congresso por enquadrar a homofobia como racismo, contrariando o que prescreve a Carta de 1988. Segundo o ministro Alexandre de Moraes, aquela Corte não está legislando: “O que há é a aplicação da efetividade da Constituição, protetiva de uma minoria que no Brasil sofre violência tão somente por sua orientação sexual”. Empolgado pelos aplausos recebidos, Bolsonaro indagou: “Será que não está na hora de termos um ministro evangélico no STF?”. O absurdo contido em sua sugestão revela o pouco conhecimento da Lei Maior, que ele jurou cumprir e respeitar no ato de sua posse. O artigo 5º, VI, da Constituição vigente consagra a liberdade de crença, o livre exercício dos cultos religiosos, sendo “garantida, na forma da lei, a proteção aos locais de culto e suas liturgias”. O Brasil é, pois, oficialmente um Estado Laico, não permitindo a interferência de correntes religiosas nos assuntos sócio-políticos, não apoiando ou discriminando qualquer religião. O mesmo não sucede nos países teocráticos, onde a religião exerce o seu controle político na definição das ações governativas. Neles o governo está sujeito a uma religião oficial, tal como sucede na República Islâmica (Irã) e em Israel, país que Bolsonaro tanto admira. Num país laico – como o nosso – a religião não terá influência nos assuntos do Estado. O alvitre de Bolsonaro em prol da nomeação de um juiz conservador deve-se à existência de processos que tramitam na mais alta Corte, versando sobre a criminalização da maconha, do aborto, o uso de banheiro por transexuais, além
de outras restrições análogas relativas ao sexo. Segundo o decano Celso de Mello, rebatendo o presidente, “é absolutamente irrelevante a fé religiosa que um juiz da Suprema Corte possa ter”, pois, “nesse domínio, há de prevalecer, sempre, um comportamento de absoluta neutralidade dos magistrados em assuntos de ordem confessional”. O presidente, que se diz católico, certamente, foi influenciado pela esposa Michelle e o filho Flávio, que se apresentam como batistas. Dos seus atuais ministros (22), somente quatro são evangélicos. A história do Supremo Tribunal Federal não registra indicação de juízes pelo Executivo com a finalidade de equilibrar opiniões diversas, decorrentes da formação religiosa dos seus julgadores. A prevalecer a proposição de Bolsonaro, talvez o juiz federal Marcelo Bretas, que se tornou conhecido pela atuação na Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro, fosse o mais indicado para satisfazer a sua intenção pelo fato de ser evangélico, o que não acontece a Sérgio Moro, que é católico. Após essa manifestação, o presidente Bolsonaro apressou-se em afirmar ser o “Brasil de todas as religiões”. O reparo deveu-se às críticas recebidas. Impunha-se, assim, reparar o descuido, o quanto antes. O novo pronunciamento deveu-se à divulgação de um vídeo do Centro Dom Bosco contendo centenas de pessoas com o terço na mão, rezando Ave Maria, em prol de seu governo... Diante dessa incoerência, fica a dúvida: o presidente estaria mesmo disposto a recrutar um juiz evangélico ou teria a mera finalidade de conter a atuação do Sumo Pretório nos julgamentos futuros? Só o tempo responderá a esta indagação. * Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
Fundos imobiliários tendem à valorização ANDRE KAMKHAJI E MAURICE KATTAN * O crescimento negativo do PIB no primeiro trimestre de 2019 indica que o País pode entrar em recessão técnica até o fim desse semestre. Dada a necessidade de estimular o consumo, o governo provavelmente realizará novos cortes na taxa básica de juros, a Selic. Alguns títulos públicos do Tesouro Direto têm seu potencial de rentabilidade diretamente associado à taxa básica de juros. É o caso, por exemplo, do próprio Tesouro Selic: quando a Selic aumenta, os retornos desse título também sobem. Quando, no entanto, ela se mantém baixa, como vem ocorrendo desde 2018, esse investimento torna-se menos atraente. A Caderneta de Poupança também é afetada pelas oscilações da taxa básica de juros. Quanto mais baixa a Selic, menor é o rendimento dessa aplicação.
O Certificado de Depósito Interbancário (CDI), que é emitido e utilizado apenas entre os bancos nos empréstimos de curtíssimo prazo, tem seu valor fixado com base nos juros praticados. Ou seja, ele é a taxa Selic Over. Por isso, a taxa Selic e o CDI sempre são próximos. Basicamente, os empréstimos são feitos com base na Selic e recebidos em CDI. Essa vinculação faz com que sejam sempre semelhantes, justamente para não gerar operações de lucratividade ou prejuízos. Letras de Crédito Imobiliário (LCI), Letras de Crédito do Agronegócio (LCA), Letras de Câmbio (LC), Certificado de Depósito Bancário (CDB), Certificado de Recebíveis Imobiliários (CRI), Certificado de Recebíveis do Agronegócio (CRA) e Debêntures também tendem a se desvalorizar com a queda da taxa Selic.
Esse cenário, somado à possibilidade de ocorrerem novos cortes da Selic, indica boas possibilidades de haver maior valorização de curto prazo para os fundos imobiliários (FIIs). Historicamente, eles seguem a tendência inversa à do comportamento dos juros. Se esse movimento ocorrer de fato, será o segundo ano consecutivo de valorização dos FIIs, que em 2018 alcançou seu melhor momento em relação ao número de investidores, à liquidez e ao valor de mercado. Mais do que nunca, é essencial que os investidores não apostem todas as fichas em um único ativo. O mercado está incerto e volátil, e a diversificação da carteira é a atitude mais recomendada nesse tipo de situação. * Sócios-diretores da Union National
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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Abuso além dos limites No Rio de Janeiro, uma funcionária mediana da Assembleia Legislativa local, talvez apenas por coincidência esposa de um conselheiro do Tribunal de Contas, afastado e sob investigação, se aposentou. A funcionária recebia, na ativa, entre salário e vantagens, pouco mais de R$ 21 mil, o que para os padrões brasileiros a coloca no topo da pirâmide de renda. Aposentada, e ao contrário da situação mais comum, vai melhorar de vida ainda mais, acumulando uma renda que chegará aos R$ 35 mil. O Rio de Janeiro está tecnicamente falido, seus dois últimos governadores estão presos e serviços essenciais comprometidos. Nada muito diferente, apenas pela escala, do que ocorre no restante do País, demandando ajustes, mudanças, que não chegam com a velocidade necessária e, nas palavras do ministro da Economia, nos deixam à beira do abismo. A reforma da Previdência, que não salva o País mas pode ajudar muito, não anda porque não interessa ao grupo que, no dizer de um estudioso, sequestrou o Estado, ou sua renda, em proveito próprio, situação bem ilustrada pelo caso da funcionária aposentada no Nada muito Rio de Janeiro diferente, apenas e que se repete pela escala, do aos milhares, que ocorre no centenas de milhares, fazendo restante do País, de Brasília, para demandando chegar a outro ajustes, mudanças, ponto da história, que não chegam à condição de cidade brasileira com a velocidade com maior necessária e, renda per capita. nas palavras Para barrar as mudanças, ou do ministro da pelo menos Economia, nos retirar-lhes deixam à beira do justamente seu abismo conteúdo mais relevante, as corporações que mais se beneficiam da situação atual se movimentam. No geral, e com um cinismo que chega a assustar, se comportando como se defendessem os pobres, sugerindo, ou afirmando, que serão eles os mais sacrificados. Seria mais honesto se dissessem que continuarão sacrificados, continuarão miseráveis, destino bem diferente daquela funcionária da Assembleia do Rio de Janeiro, personagem principal do comentário de hoje. Enquanto isso, enquanto esperamos, fingimos que não estamos vendo, o tempo passa e a situação piora, com o próprio presidente da República declarando que não aguentaremos por muito tempo mais, que o funcionalismo, ativo ou não, demandará mais que a totalidade da renda nacional. E não que o dinheiro esteja indo para aquele senhor de 70 anos, que trabalha na enxada e não consegue se aposentar, conforme apregoa, no limite da responsabilidade, propaganda fartamente vinculada justamente por uma das entidades que abriga funcionários públicos, todas surpreendentemente sensibilizadas com a situação, deveras lastimável, dos mais pobres. E na mesma toada dos políticos, que sugerem não querer se comprometer com uma situação que seria antipática ao olhar dos eleitores, mas que na verdade são eles próprios, como regra, padrinhos da feliz aposentada carioca, no ócio e com uma renda bem próxima do teto dos funcionários públicos
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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OPINIÃO
Ética e meio ambiente MURILO VALLE * A ética resumidamente pode ser caracterizada pelo conjunto de valores e princípios que norteiam a conduta humana e propiciam o equilíbrio e bom funcionamento da sociedade, contudo, é notadamente desconhecida por muitos. A adversidade nas relações sociais, nos diferentes âmbitos, por muitas vezes, traz à tona características terríveis das pessoas que produzem comportamentos imorais e antiéticos, geralmente com a desculpa de que era necessário para resolver um problema. Não obstante, é importante reiterar que os fins não justificam os meios. Também cabe destacar que a expressão humana nas mídias sociais é algo alarmante. A questão não é a política, nem o sistema, nem a ideologia, nem se é direita, esquerda, centro, mas sim a péssima qualidade humana que toma vulto entre nós. A sociedade precisa de injeção de ética. O excesso de confiança, não temer a lei e até mesmo negligenciar a consciência tornam o indivíduo insensível às relações sociais, passível de aviltar a honestidade em prol de objetivos egoístas. Assustam ainda determinadas medidas que levam o Brasil ao retrocesso nas questões ambientais, na educação, na ciência e na tecnologia. Alguns posicionamentos no âmbito federal referentes às questões ambientais, por exemplo, fornecem de forma indubitável indícios de que as decisões não são isentas de interesses pontuais que atendem diminuta parcela da sociedade brasileira em detrimento do desenvolvimento sustentável e efetivo para a nação. Reduzir áreas de proteção permanente e comprometer pequenos produtores e a agricultura orgânica, para beneficiar diretamente a produção em larga escala, e atender a interesses do mercado globalizado; permitir o uso de agrotóxicos de alto poder de toxicidade; revogar decreto que estabelece Unidade de Conservação de proteção integral para atender interesses pessoais; e permitir implantação de indústrias com a justificativa que irá gerar trabalho e renda, em detrimento de questões ambientais e socioculturais são questões éticas que muitos não querem enxergar. Estabelecer que questões ambientais atrapalham o desenvolvimento com a desculpa de que são burocráticas é pedir para o Brasil retroceder, pelo menos, uns 50 anos na história ambiental. Vamos voltar às décadas de 1960 e 1970 quando o Brasil serviu de arcabouço para a adoção de medidas e tecnologias inadequadas que suscitaram os nocivos passivos ambientais que conhecemos no presente. Esse é o futuro? Desenvolvimento a qualquer custo, menos qualidade de vida, mais poluição, menor biodiversidade? Retrocesso. Os casos de Mariana e Brumadinho mostraram o resultado de negligência e, ainda, na contramão, coloca em risco uma cadeia profissional que envolve engenheiros ambientais, biólogos, geólogos, químicos, geógrafos, sociólogos, entre muitos outros profissionais, cujo direcionamento de formação foi alicerçado para o crescimento e desenvolvimento sustentável. As questões ambientais devem compor os valores da sociedade e não servir a interesses de poucos. Enquanto a educação não se tornar a base de sustentação, viveremos no campo da hipocrisia. Isso é uma questão de ética. Isso delineará nosso futuro comum. *Mestre, doutor em Geologia e professor nos cursos de Engenharia Ambiental, Biologia e Economia da Fundação Santo André
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Imposto de Renda e reforma tributária LEONEL MARTINS BISPO * MARCOS ALVARENGA / ARQUIVO DC
Muito vem sendo comentado a respeito da reforma tributária, cuja necessidade é um consenso no Brasil. Apesar disso, não há uma ideia formada acerca da abrangência da reforma. Por exemplo, há quem defenda que envolva tributação federal, estadual e municipal, criando-se um tributo unificado sobre o consumo, mas há quem pondere que semelhante alteração poderia ser contrária à autonomia tributária que a Constituição pretendeu consagrar aos Estados e aos Municípios. O objetivo do presente artigo é demonstrar que, independentemente do modelo de reforma que venha a ser adotado, é possível melhorar, e muito, a situação quanto ao imposto de renda das pessoas físicas. Pois bem, segundo estudo datado de janeiro de 2019, realizado pelo Sindicato Nacional dos Auditores-Fiscais da Receita Federal do Brasil (Sindifisco), a tabela do imposto de renda das pessoas físicas está com uma defasagem média acumulada de 95%. Isto significa que os valores atuais, que são utilizados para isenção e para enquadramento em alíquotas, não espelham a realidade que representavam anos atrás. É sabido que a inflação corrói o poder aquisitivo e, por isso, os aumentos de rendimentos recebidos pelas pessoas físicas não são sinônimos de elevação da capacidade contributiva dessas pessoas. Os aumentos de rendimento, naquilo que apenas anulam a inflação do período, não representam ganho real, mas a elevação nominal desses rendimentos provoca alterações no enquadramento dos contribuintes nas faixas de isenção ou incidência. É preciso lembrar que a isenção do imposto de renda não é simplesmente um favor da União para com os contribuintes. Na verdade, a mencionada isenção somente existe para se evitar que a pessoa seja tributada sobre o montante necessário para fazer frente aos gastos indispensáveis para a sua existência digna. Não por acaso, a doutrina jurídica denomina de “mínimo existencial” esse valor que não pode ser objeto de tributação. A dignidade, por sua vez, de acordo com a Constituição, é um dos fundamentos da República e, também, é uma das finalidades da ordem econômica, ou seja, existe uma carga normativa de densidade constitucional que impõe a preservação do mínimo existencial. A ausência de atualização da base tributável termina, em termos práticos, por majorar a base de incidência. Assim, como muitos cidadãos passaram a ser tributados indevidamente pelo imposto de renda, tentou-se, perante o Judiciário, resolver esta distorção. Contudo, a resposta obtida foi no sentido de que pertence ao Poder Legislativo a competência para tratar do assunto. Foi o que afirmou o Supremo Tribunal Federal, por exemplo, no Agravo Interno em Recurso Extraordinário nº 984.419, julgado em 2018. Nesse contexto, a solução terá que ser construída na esfera
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normativa, e para tanto bastaria uma lei ordinária que previsse que as faixas de isenção e incidência do imposto seriam corrigidas anualmente de acordo com a inflação oficial. Dentro da mesma lógica, seria preciso garantir que os valores das deduções também fossem atualizados. Para que tais medidas não ficassem ao sabor de alterações políticas, a lei que as previsse não deveria estabelecer para quais exercícios financeiros seriam aplicáveis. A aplicação seria, na verdade, permanente. Nos últimos anos, algumas leis previram reajustes para a tabela do imposto de renda que, além de insuficientes, destinaram-se a exercícios determinados, o que contribuiu para que o problema não fosse resolvido. A previsão de correção anual de acordo com a inflação impede o agravamento da distorção hoje existente, mas ainda seria preciso enfrentar a defasagem acumulada, circunstância que poderia ser prejudicada pela fragilidade atual das contas públicas. Seja como for, é necessário desenvolver esse debate, inclusive tendo em vista que os montantes não tributados poderão ser utilizados pelos contribuintes para alocação no consumo, fato que movimenta a economia e
gera arrecadação tributária. Existe mais um aspecto que torna oportuna a correção automática da tabela do imposto de renda conforme a variação da inflação. É ponto pacífico que qualquer reforma que venha a ser feita simplifique o sistema tributário e não eleve a carga tributária global. Pois bem, com a previsão, em lei ordinária, de correções automáticas e anuais pela inflação, não será preciso, de tempos em tempos, incorrer no desgaste pela aprovação de novas leis, e isto simplifica o sistema, que já padece com a imensa quantidade de normas. Ademais, a referida correção anual impediria o aumento indireto da carga tributária sobre as pessoas físicas. Como demonstrado, as mudanças aqui abordadas podem ser aplicadas independentemente do perfil de reforma tributária que venha a ser efetivada. Para os milhões de contribuintes do imposto de renda, já seria algo impactante, e, por isso, digno de destaque no contexto de qualquer reforma do sistema tributário brasileiro. * Advogado tributarista e sócio do escritório Bispo, Machado e Mussy Advogados
O pensamento de Kant como base das relações institucionais BRUNO MARQUES * A obra de Immanuel Kant, que viveu de o início do século XVIII até o século XIX, é considerada por muitos como o pilar do pensamento contemporâneo. Apesar de criticado pela rigidez de suas ideias, a proposta do filósofo prussiano é a mais influente sobre a definição de direitos e deveres e é um dos principais fundamentos do direito moderno. Kant é também reconhecido por estabelecer que os seres humanos, sendo seres racionais, são dotados de dignidade e respeito. Esse pensamento, que impede que as pessoas sejam tratadas como instrumentos e, sim, como fim em si mesmas, é o embrião do que hoje conhecemos como Direitos Humanos. Duas investigações filosóficas são o cerne do trabalho de Kant: o que é a moral? E, como consequência, o que é liberdade? Mas como suas reflexões, subjetivamente, influenciam o cotidiano das relações institucionais? Durante o processo de relacionamento com representante de instituições de públicos interessados, muitas vezes, o profissional de relações institucionais se vê em um dilema extremamente sensível e delicado. Fomentar
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projetos capazes de contribuir para o fortalecimento do capital social do território, fugindo das práticas assistencialistas que não contribuem para o desenvolvimento local, ou, em troca de apoio, ceder aos desejos comumente eleitoreiros e sem efetividade transformadora de políticos preocupados apenas com as próximas eleições? Essa é a pergunta de cem milhões de dólares no universo das relações institucionais. Cabe aos profissionais dessa área, utilizando o pensamento de Kant, identificar o que é dever e o que é inclinação e sensibilizar os gestores públicos, se fazendo valer das competências de comunicação, persuasão e negociação, a investirem em ações que visem o bem da população. Segundo o filósofo, o valor de uma ação moral não consiste nas consequências, mas na intenção com a qual é realizada. De forma antagônica, uma ação, por mais que vise objetivos positivos, não será moral se houver algum interesse como consequência. Esse é o paradigma da moralidade no pensamento de Kant: o dever, que é genuíno, o certo a se fazer, versus a inclinação, que é o desejo. Para o filósofo, a razão deve sempre prevalecer
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É preciso lembrar que a isenção do imposto de renda não é simplesmente um favor da União para com os contribuintes. Na verdade, a mencionada isenção somente existe para se evitar que a pessoa seja tributada sobre o montante necessário para fazer frente aos gastos indispensáveis para a sua existência digna
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em relação à vontade. Ou seja, as ações devem ser categóricas e incondicionais. Enquanto a ação hipotética existe por uma condição, por um objetivo por detrás da ação. Em efeitos práticos, no cotidiano do profissional de relações institucionais, deve-se buscar sempre sensibilizar o agente público a realizar e desenvolver projetos que visem, sobretudo, o bem da população daquele território. Não em razão de fins eleitoreiros ou de privilégios de determinado grupo apoiador, mas porque o resultado de tal projeto poderá ser um grande indutor na transformação do tecido social, permitindo que as grandes empresas possam, de fato, deixar um legado para seus públicos de interesse, reduzindo a dependência por ações que deveriam ser executadas pelo aparato estatal. *Jornalista e graduando em Direito pela Faculdade Milton Campos. Pós-graduado em Gestão de Negócios e em Sustentabilidade. Atualmente faz parte da equipe de Relações Institucionais da Fundação Renova
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA FERRONIÓBIO
CBMM estuda aportes de R$ 3 bilhões Investimentos na ampliação da capacidade produtiva em Araxá dependerá do crescimento da demanda São Paulo - Dominante no mercado global de ferronióbio, a Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), controlada pelo grupo Moreira Salles, considera a possibilidade de investir ao menos R$ 3 bilhões em expansão de capacidade produtiva, caso a demanda siderúrgica pela liga metálica continue crescendo rapidamente nos próximos anos no embalo de pedidos da China. Em entrevista à Reuters, o presidente-executivo da empresa, Eduardo Ribeiro, disse que a CBMM terá de ampliar a capacidade da mina em Araxá, no Alto Paranaíba, para além das 150 mil toneladas projetadas para o final de 2020, ante 110 mil toneladas atualmente, se a demanda pelo seu produto seguir crescendo a uma taxa de 10% ao ano até 2021. “Estamos trabalhando em projeto de como será a CBMM além das 150 mil toneladas. Se crescermos 10% nos próximos anos... já precisaremos de mais capacidade. É o momento ideal. Vamos fechar o projeto conceitual este ano”, afirmou Ribeiro, em uma conversa por telefone. Seria em 2021 que a companhia brasileira, que detém quase 80% do mercado global de ferronióbio, “dispararia” o projeto, disse o presidente da empresa, na qual a família Moreira Salles (acionista do Itaú Unibanco) tem 70% de participação. Se confirmado, o investimento elevaria a capacidade de produção de ferronióbio da CBMM - que tem também como sócios chineses (15%) e sul-coreanos e japoneses (15%) - para pelo menos 210 mil toneladas/ano. “Calculamos que vai ser investimento de pelo menos R$ 3 bilhões, é um investimento a ser aprovado pelo conselho. Se o mercado se comportar, será aprovado ao final de 2020. Só vamos disparar a nova fase quando estivermos vendendo de 120 a 130 mil toneladas”, acrescentou Ribeiro.
DIVULGAÇÃO
Companhia controlada pela família Moreira Salles estima atingir uma produção de 150 mil toneladas no próximo ano
Ele ressaltou que, como a empresa tem participação dominante, a responsabilidade para atender o mercado é maior, o que exige a preparação prévia do projeto. A companhia prevê aumento de 10% a 15% nas vendas de ferronióbio em 2019, para 92 mil a 95 mil toneladas, enquanto os volumes vendidos de produtos especiais de nióbio cresceriam para cerca de 6 mil toneladas. O executivo explicou que a forte demanda pelo produto da CBMM, que aumentou as vendas no ano passado em 28% em volume, ocorreu com a China abocanhando boa parte dos negócios, após o país asiático implementar uma diretriz para incentivar o uso do ferronióbio. A recomendação chinesa às siderúrgicas ocorreu com o país buscando um aço mais resistente e com estrutura mais uniforme, propriedades garantidas pela utilização do ferronióbio no processo siderúrgico, o que ajudou a CBMM a elevar sua receita líquida em 55% em 2018,
para R$ 7,4 bilhões. Do volume vendido de 83 mil toneladas de ferronióbio pela CBMM em 2018, a China levou 30 mil.
“Vale do nióbio” - Embora a companhia tenha outros produtos promissores, como o óxido de nióbio, para a produção de baterias, o
carro-chefe da empresa é o ferronióbio, destinado à siderurgia, com mais de 90% do volume de vendas. As propriedades do nióbio
brasileiro, vale lembrar, foram destacadas na campanha eleitoral do hoje presidente Jair Bolsonaro, que chegou a ressaltar que o Brasil poderia ter algum dia um “Vale do Nióbio”, em um paralelismo à rica região tecnológica do Vale do Silício, nos EUA. Mas o presidente da CBMM explica que, embora o Brasil possua cerca de 80% do mercado global de ferronióbio, o país não é o único a ter reservas. A dominância global brasileira acontece, contudo, porque o País já tem operações e menores custos de produção - a mina da CBMM, por exemplo, é a céu aberto, enquanto no Canadá a reserva é subterrânea. Tal competitividade da CBMM faz com que rivais mundo afora questionem-se, antes de iniciarem a exploração de suas reservas, se poderiam fazer frente à empresa brasileira, que tem depósitos minerais para mais de 200 anos, considerando o atual mercado de ferronióbio, acrescentou o executivo. (Reuters)
SIDERURGIA
CSN vai investir R$ 1,5 bi em São Paulo São Paulo - A Companhia Siderúrgica Nacional (CSN) vai investir R$ 1,5 bilhão para construir uma usina de galvanização de aço que terá capacidade para 350 mil toneladas por ano, afirmou ontem o presidente-executivo do grupo siderúrgico, Benjamin Steinbruch. A usina será construída no estado de São Paulo em cidade ainda não escolhida, afirmou o executivo durante entrevista coletiva a jornalistas na sede do governo paulista. “Ter um polo que você possa convergir com a logística e o barateamento do custo é vital para que se viabilize uma produção integrada do setor”, disse Steinbruch sobre o interesse
da companhia em construir a usina em uma das cidades que compõem o chamado Polo Metal-metalúrgico de Máquinas e Equipamentos de São Paulo. “Os polos têm a convergência, não só dos grandes clientes, como daqueles que fazem parte da cadeia. Quanto mais próximo estiver, melhor.” O Polo Metal-metalúrgico de Máquinas e Equipamentos de São Paulo engloba as regiões de Campinas, Ribeirão Preto, ABC, Alto Tietê e Oeste, São Carlos, São José do Rio Preto, Sorocaba e Vale do Paraíba. A CSN, que tem uma usina de aço bruto em Volta Redonda (RJ), espera que os desembolsos para o projeto em São Paulo ocorram ao
longo dos próximos 36 meses. A companhia havia informado no início de maio que estava em fase final de planejamento para instalação de uma nova linha de galvanização que exigiria investimento de R$ 1 bilhão. A CSN inicia neste mês trabalhos de reforma no alto forno 3 da usina de Volta Redonda, em que vai investir cerca de R$ 200 milhões. Os trabalhos deverão ampliar a capacidade do equipamento entre 400 mil e 500 mil toneladas por ano, afirmou na época o diretor comercial da companhia, Luis Fernando Martinez. Questionado sobre venda de ativos do grupo, que busca reduzir endividamento, Steinbruch afirmou que a empresa poderá
acertar nesta quinta-feira acordo para assinatura de contrato de streaming de minério de ferro com fundos canadenses e ingleses. Reajuste - A CSN se prepara para fazer em julho desse ano um aumento de 10% em seus produtos siderúrgicos, afirmou mais cedo o diretor comercial da companhia Luis Fernando Martinez. “O aumento está relacionado a custos mais elevados. O aumento será no dia 1 de julho, de 10%”, disse o executivo se referindo a preços de minério de ferro e impactos do câmbio. “Será aplicado para todos os produtos”, acrescentou. Em abril, a siderúrgica já havia elevado seus preços na ordem de 10%. (Reuters)
SETOR AUTOMOTIVO
Produção de veículos cresce 29,9% em maio no País São Paulo - O crescimento que o setor automotivo vem registrando neste ano ainda não é suficiente para recuperar as perdas da indústria nos últimos anos, disse ontem o presidente da Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes. A produção do setor avançou 29,9% na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. “É um crescimento muito pequeno ainda para recuperar todas as perdas que tivemos no período de 2014 a 2016”, afirmou Moraes durante a apresentação dos resultados do setor. De acordo com o presidente da Anfavea, nesse período, as montadoras enfrentaram retração de cerca de 40%. Ele disse que a retomada da produção e das vendas está sendo possível devido à melhora no cenário econômico do país. “No caso do mercado interno, o crédito disponível vem aumentando
e o índice de inadimplência está melhor. A gente está vendo também locadoras que têm renovado suas frotas”, acrescentou. Moraes enfatizou, entretanto, que “ainda é muito pouco” para que a indústria volte ao patamar anterior à crise. Para ele, é preciso que o país obtenha um crescimento
econômico mais robusto. “A gente precisa de mais PIB [Produto Interno Bruto]”, afirmou. Na terça-feira (4), o Banco Mundial reduziu a previsão de crescimento da economia brasileira. Segundo o Relatório de Perspectivas Econômicas Global, a previsão para a expansão do PIB, soma de
todos os bens e serviços produzidos no país, neste ano, foi reduzida em 0,7 ponto percentual e ficou em 1,5%. O balanço da Anfavea mostra que a produção de veículos teve alta de 29,9% em maio, em comparação com o mesmo mês de 2018. Foram montados ao longo de maio 275,7 mil unidades, contra
212,3 no mesmo período do ano passado. Em relação a abril, o crescimento na fabricação foi de 3,1%. No acumulado de janeiro a maio, o setor registrou uma expansão de 5,3% em comparação com os primeiros cinco meses de 2018. Foram fabricados neste ano 1,24 milhão de veículos, enquanto
FCA retira proposta de fusão com a Renault DA REDAÇÃO
O Conselho de Administração da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) decidiu pela retirada com efeito imediato da proposta de fusão feita à Renault. A operação era estimada em US$ 35 bilhões. Em nota, a companhia italiana informa que “permanece firmemente convencida quanto à lógica sólida e transformadora da proposta, que foi am-
plamente apreciada desde a sua submissão, cujos termos e estrutura foram cuidadosamente equilibrados para entregar benefícios substanciais para todas as partes. Entretanto, ficou claro que as condições políticas na França inexistem neste momento para o prosseguimento bem-sucedido de tal combinação.” “A FCA expressa seus sinceros agradecimentos ao Groupe Renault, em
particular ao seu presidente e ao seu CEO, e também aos parceiros da Aliança na Nissan Motor Company e na Mitsubishi Motors Corporation, pelo engajamento construtivo em todos os aspectos da proposta da FCA”. A montadora de origem italiana conclui que continuará alcançando seus objetivos por meio da implementação de sua estratégia independente. Diretores da Renault não
conseguiram chegar a um veredicto sobre a proposta de fusão da Fiat Chrysler, feita em 27 de maio, em reunião do conselho que durou até a noite dea quarta-feira (05). O conselho foi “incapaz de tomar uma decisão devido ao pedido de representantes do governo francês para adiar a votação para uma reunião posterior”, disse a Renault em comunicado. (Com informações da Reuters).
no mesmo período do ano passado foram 1,17 milhão de unidades. A fabricação de caminhões cresceu 51,3% em maio, com a montagem de 11,2 mil unidades. No acumulado de janeiro a maio, o setor cresceu 10,9% em relação ao mesmo período de 2018, com a produção de 45,4 mil caminhões. Exportações - Segundo o levantamento da Anfavea, as exportações continuam em queda, devido à retração do mercado argentino, que compra 70% do que o Brasil vende ao exterior. As vendas para outros países caíram 30,7% no mês passado em comparação com maio de 2018. Foram vendidas para o exterior 60,8 mil unidades. De janeiro a maio, foram vendidos para outros países 181,6 mil veículos, uma queda de 42,2% em relação aos 314,1 mil exportados nos primeiros cinco meses do ano passado. (ABr)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA FABIO SCREMIN - DIVULGAĂ‡ĂƒO
COMÉRCIO EXTERIOR
Saldo da balança mineira ďŹ ca positivo em US$ 6,5 bilhĂľes SuperĂĄvit no acumulado entre janeiro e maio representa alta de 6,78% MARA BIANCHETTI
O saldo da balança comercial mineira registrou superĂĄvit de US$ 6,513 bilhĂľes no acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, de acordo com os dados divulgados pela Secretaria de ComĂŠrcio Exterior, do MinistĂŠrio da Economia. O resultado foi 6,78% maior do que os US$ 6,099 bilhĂľes apurados em igual ĂŠpoca do ano passado. No entanto, quando considerado o volume transportado houve dĂŠficit. Enquanto no acumulado de janeiro a maio deste ano, a diferença entre exportaçþes e importaçþes somou 54,653 milhĂľes de toneladas, na mesma ĂŠpoca de 2018 chegaram a 56,213 milhĂľes de toneladas. Isso representa um recuo de 2,77% no perĂodo.
Quando considerado apenas o quinto mĂŞs do exercĂcio, enquanto as cifras do comĂŠrcio exterior do Estado apresentaram elevação de 24,44% entre os perĂodos, os volumes transportados diminuĂram 19,75%. O superĂĄvit de maio neste ano chegou a US$ 1,517 bilhĂŁo e em igual ĂŠpoca do ano passado foi de US$ 1,219 bilhĂŁo. Os volumes, por sua vez, foram de 10,962 mil toneladas, contra 13,661 mil toneladas, respectivamente. Sobre as exportaçþes, os dados mostraram movimento semelhante. No acumulado dos cinco primeiros meses do ano somaram US$ 10,075 bilhĂľes, representando alta de 4,63% sobre os US$ 9,629 bilhĂľes do ano anterior. Na mesma comparação, as importaçþes em 2019 chegaram a US$ 3,562 bilhĂľes, contra US$
3,530 bilhĂľes, indicando elevação de 0,9% na base de comparação. Em termos de volume, as exportaçþes no ano somaram 58,859 milhĂľes de toneladas, contra 60,569 milhĂľes de toneladas no exercĂcio passado, uma queda de 2,83%. JĂĄ nas importaçþes, o volume foi de 4,206 milhĂľes de toneladas de janeiro a maio de 2019 sobre 4,356 milhĂľes de toneladas no mesmo intervalo de 2018, baixa de 3,44%. Somente em maio, as exportaçþes somaram US$ 2,240 bilhĂľes neste ano e US$ 1,897 bilhĂŁo no exercĂcio passado. JĂĄ as importaçþes chegaram a US$ 723 milhĂľes neste exercĂcio e US$ 678 milhĂľes um ano antes.
primeiros cinco meses de 2019. Na mesma Êpoca de 2018 foram US$ 2,582 bilhþes. Isso significa aumento de 16,49%. Minas embarcou, entre janeiro e maio, 52,235 milhþes de toneladas de minÊrio. Na mesma Êpoca de 2018 este número chegou a 51,941 milhþes de toneladas. Uma diferença de 294 mil toneladas. Com isso, o insumo siderúrgico continuou como principal produto da pauta de exportaçþes do Estado. No mês, os valores das exportaçþes do insumo siderúrgico mantiveram a curva de crescimento (30%), com US$ 702 milhþes, mas os volumes apresentaram baixa de 16,26%. Ao todo foram embarcadas 10,465 milhþes de toneladas no Produtos - Os embarques mês passado contra 12,498 de minÊrio de ferro soma- milhþes de toneladas em ram US$ 3,008 bilhþes nos maio de 2018.
Exportaçþes somaram US$ 10,075 bilhþes entre janeiro e maio
JĂĄ as remessas de cafĂŠ ao exterior aumentaram em quantidade e rendimento nos dois tipos de comparação. O Estado embarcou 255 mil toneladas ou 57% a mais em volume no acumulado atĂŠ o mĂŞs passado diante do mesmo perĂodo de 2018. Os embarques do grĂŁo ao mercado externo somaram 701 mil toneladas, contra 446 milhĂľes de toneladas em 2018. JĂĄ em receita, a commodity rendeu US$ 1,536 bilhĂŁo sobre US$ 1,178 bilhĂŁo, alta de 30% em igual confronto. No mĂŞs, o volume foi 151% maior, chegando a 141 mil toneladas contra 56 mil toneladas em maio do ano
passado. Jå a movimentação financeira dobrou, passando de US$ 145 milhþes US$ 290 milhþes na mesma base de comparação. Importaçþes – Em relação às importaçþes, o produto mais comprado por Minas Gerais no mercado internacional foi a hulha betuminosa, que Ê o carvão mineral, usado nos altos-fornos de usinas instaladas no Estado. Ao todo foram aportados US$ 325 milhþes nos cinco primeiros meses deste ano, valor 17% maior que na mesma Êpoca de 2018. No mês, foram US$ 75 milhþes para a compra de 431 mil quilos do insumo.
INDEX
Faturamento da indústria recua 7,2% no Estado ANA AMÉLIA HAMDAN
Os resultados da indĂşstria em Minas, em abril, indicam apatia e fraqueza da atividade, com o faturamento real do setor registrando queda de 7,2% na relação com igual mĂŞs do ano passado. A retração foi puxada principalmente pela indĂşstria extrativa, que mostrou redução de 53,4% no faturamento, na mesma base comparativa. Na indĂşstria de transformação, a queda foi de 1,8%. Os dados sĂŁo da Pesquisa Indicadores EconĂ´micos (Index), divulgada ontem pela Federação das IndĂşstrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg). Nesse cenĂĄrio, a melhora da indĂşstria aguardada para este ano nĂŁo deve ocorrer, sendo adiada para 2020. “A atividade industrial provavelmente nĂŁo vai mostrar resultado expressivo este anoâ€?, informou a analista
de estudos econĂ´micos da Fiemg, JĂşlia Silper. De acordo com o Index, os resultados do faturamento da indĂşstria geral foram negativos em todas as bases comparativas: na passagem de março para abril, houve queda de 2,5%, o pior resultado para o mĂŞs em quatro anos. No acumulado de 2019, a retração foi de 5,8% e, no acumulado de 12 meses, houve redução de 0,2%. Altos Ăndices de desemprego, incerteza quanto Ă s reformas, crise de confiança dos empresĂĄrios e a redução da atividade da mineração em Minas, ocorrida apĂłs a tragĂŠdia da Vale em Brumadinho, na RegiĂŁo Metropolitana de Belo Horizonte, sĂŁo os fatores que impactam nos resultados. “Em 2018, a economia jĂĄ estava ruim, mas em 2019 os nĂşmeros pioraram, o que se reflete na apatia da atividade industrial. O fato
ĂŠ que os empresĂĄrios adiam decisĂľes de investimento por causa da incerteza que paira sobre economia. As taxas de desemprego estĂŁo elevadas, enquanto o mercado consumidor estĂĄ desacelerado. HĂĄ um baixo dinamismo da economia. Todos estĂŁo esperando para ver o que vai acontecer nos prĂłximos meses. NinguĂŠm tem coragem de investir sem ter cartas na mesaâ€?, diz a analista. Ela cita ainda as revisĂľes para baixo do PIB, que ĂŠ um termĂ´metro para o setor. Capacidade - De acordo com o Index, a utilização da capacidade instalada da indĂşstria geral – incluindo transformação e extrativa ficou em 80,6% em abril, com resultado melhor que abril de 2018, quando o Ăndice era de 79,4%, e de março deste ano (78,4%). No acumulado de 2019 ficou em 79,1%,
enquanto em igual perĂodo do ano passado o Ăndice era de 79,6%. O nĂşmero de horas trabalhadas na produção da indĂşstria geral teve uma redução de 2,7% na comparação abril 2019/abril 2018. No acumulado do ano, a queda foi de 4,5% e, no de 12 meses, a redução foi de 3,4%. Na passagem de março para abril houve melhora de 3,9%. Segundo a Fiemg, isso pode ter ocorrido devido ao efeito calendĂĄrio, jĂĄ que este ano o carnaval caiu em março. Com isso, a base comparativa foi depreciada. JĂĄ o Ăndice de emprego caiu 0,3% na comparação abril 2019/abril 2018. No acumulado de 2019, houve queda de 0,1%. Em 12 meses, houve ligeira alta de 0,2%. TambĂŠm ocorreu pequena alta, de 0,3%, na passagem de março para abril. A massa salarial caiu em
Balanços patrimoniais levantados em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - Valores expressos em milhares de Reais - R$ Individual 31.12.18 31.12.17
Ativo Circulante Caixa e equivalentes caixa TĂtulos e valores mobiliĂĄrios Clientes Estoques Adiantamentos e antecipaçþes Despesas antecipadas Tributos a recuperar 7RWDO GR DWLYR FLUFXODQWH 1mR FLUFXODQWH TĂtulos e valores mobiliĂĄrios Clientes Contas a receber de partes relacionadas CrĂŠditos com partes relacionadas Impostos diferidos Despesas antecipadas Outros ativos nĂŁo circulantes Investimentos Propriedades para investimento Imobilizado IntangĂvel 7RWDO GR DWLYR QmR FLUFXODQWH Total do ativo
Consolidado 31.12.18 31.12.17
834 227 10.610 2.816 2.869 199 1.811 19.366
1.073 4.433 3.195 1.366 8 1.525 11.600
5.930 4.749 73.055 47.496 6.094 2.843 3.336 143.503
8.752 71.276 25.884 6.645 3.497 2.558 118.612
254 62 22.537 14.551 2.310 293 719 81.224 24.575 10.077 784 157.386 176.752
984 19.793 15.066 11.755 492 789 83.122 10.871 1.133 144.005 155.605
254 14.341 1.545 42 4.275 296 935 289 24.575 13.989 799 61.340 204.843
984 9.877 126 12.179 492 987 241 20.124 1.132 46.142 164.754
'HPRQVWUDomR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR H Valores expressos em milhares de Reais - R$
Saldos em 31 de dezembro de 2016 Redução de capital por cisĂŁo parcial Aumento de capital PrejuĂzo do exercĂcio Distribuição desproporcional de lucros Saldos em 31 de dezembro de 2017 Ajuste de exercĂcios anteriores (CPC 48) 6DOGRV HP ž GH GH]HPEUR GH Transaçþes de capital Absorção de reservas Aumentos de capital Lucro do exercĂcio Distribuição desproporcional de lucros 6DOGRV HP GH GH]HPEUR GH
&DSLWDO 6RFLDO 3.480 (500) 33.201 36.181 36.181 4.092 40.273
Reserva GH FDSLWDO Reserva 3DUWLFLSDomR - à gio na de 3UHMXt]RV de não Total do HPLVVmR OXFURV DFXPXODFRQWUROD- SDWULP{QLR de açþes Legal dos Total dores OtTXLGR 20 176 (9.051) (5.375) 4.585 (790) (500) (500) - 33.201 69 33.270 (28.277) (28.277) 14.970 (13.307) (15.537) (15.537) 20 176 (37.328) (951) 4.087 3.136 (517) (517) (45) (562) 20 176 (37.845) (1.468) 4.042 2.574 223 223 2 225 (20) (176) 196 3.696 7.788 7.502 15.290 1.795 1.795 2.445 4.240 (10.049) (10.049) (102) (10.151) 3.696 (45.680) (1.711) 13.889 12.178
AndrĂŠ Luiz Massote Monteiro - COO Ă?talo JosĂŠ Cabral Guerra - CFO Eliane Barbosa dos Santos - Contadora - CRC/MG - 090642/O-7
3DVVLYR H 3DWULP{QLR OtTXLGR Passivo circulante (PSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV Fornecedores Obrigaçþes sociais e tributĂĄrias Adiantamentos de clientes Obrigaçþes com partes relacionadas 3DUFHODPHQWRV ÂżVFDLV Impostos diferidos ProvisĂŁo para perdas em investimentos 7RWDO GR SDVVLYR FLUFXODQWH 3DVVLYR QmR FLUFXODQWH (PSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV Obrigaçþes com partes relacionadas ProvisĂŁo para manutenção 3URYLVmR SDUD ULVFRV WUDEDOKLVWDV ÂżVFDLV H FtYHLV 3DUFHODPHQWRV ÂżVFDLV Total do passivo nĂŁo circulante 3DWULP{QLR OtTXLGR Capital social Reserva de capital Reserva de lucros PrejuĂzos acumulados Participação de acionistas nĂŁo controladores 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR
Individual 31.12.18 31.12.17
Consolidado 31.12.18 31.12.17
27.888 14.745 3.482 285 594 1.421 6.391 54.806
15.776 14.544 4.823 2.245 1.274 8.635 2.656 49.953
35.963 55.623 17.439 24.796 5.161 2.443 5.618 147.043
21.481 36.516 9.172 23.983 7.288 12.157 3.551 114.148
31.000 89.135 135 3.387 123.657
39.866 64.193 279 2.265 106.603
31.000 7.319 948 1.384 4.971 45.622
39.866 1.227 800 2.087 3.490 47.470
40.273 3.696 (45.680) (1.711) 176.752
36.181 20 176 (37.328) (951) 155.605
40.273 3.696 (45.680) 13.889 12.178 204.843
36.181 20 176 (37.328) 4.087 3.136 164.754
'HPRQVWUDomR GRV UHVXOWDGRV ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR H Valores expressos em milhares de Reais - R$
Receita operacional lĂquida Custo de venda e serviços prestados Resultado bruto Receitas (despesas) operacionais: Comerciais Gerais e administrativas Resultado de equivalĂŞncia patrimonial Variação do valor justo de propriedades para investimento Outras receitas operacionais, lĂquidas 5HVXOWDGR DQWHV GR UHVXOWDGR Ă€QDQFHLUR H LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV Ă€QDQFHLUDV OtTXLGDV 5HVXOWDGR DQWHV GR LPSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO Imposto de renda e contribuição social: Correntes Diferidos 5HVXOWDGR GR H[HUFtFLR 5HVXOWDGR DWULEXtYHO D Acionistas controladores Acionistas nĂŁo controladores
Individual Consolidado 2018 2017 2018 2017 14.947 32.699 149.849 160.763 (16.608) (34.679) (106.247) (113.522) (1.661) (1.980) 43.602 47.241 (1) (3.443) 532 19.851 697
(6.927) (19.673) 6.457 487
(20.238) (20.514) 19.851 1.076
(18.211) (29.386) 825
15.975
(21.636)
23.777
469
(12.457) 255 (12.202) 3.773
(14.028) 210 (13.818) (35.454)
(15.717) 1.665 (14.052) 9.725
(18.390) 633 (17.757) (17.288)
(1.978) (1.978) 1.795
7.177 7.177 (28.277)
(3.237) (2.248) (5.485) 4.240
(3.422) 7.403 3.981 (13.307)
1.795 2.445 4.240
(28.277) 14.970 (13.307)
As demonstraçþes completas encontram-se disponĂveis na sede da empresa.
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todas as bases comparativas, sendo a mais acentuada na relação abril 2019/abril 2018, que teve redução de 4,9%. No acumulado de 2019 houve queda de 3%. Em 12 meses, a retração foi de 1,5% e, na passagem de março para abril, houve redução de 1,1%. O rendimento mÊdio real tambÊm cai em todos os comparativos. Em abril deste ano, no comparativo com igual mês do ano passado, a queda foi de 4,6%. No acumulado de 2019, a redução foi de 2,9%. Em 12 meses, houve recuo de 1,7%. Jå na comparação mensal – abril 2019/março 2019 - a redução foi de 1%. Mineração - Na indústria extrativa mineral, em abril deste ano, na relação com igual mês do ano passado, o faturamento real caiu 53,4%. A utilização da capacidade instalada teve retração de
20%, enquanto o número de horas trabalhadas na produção caiu 38,9%. A massa salarial e o rendimento mÊdio real tiveram retração, respectivamente, de 8,3% e 8,7%. O número de empregos teve ligeira alta de 0,5%. Segundo a analista, nem sempre o impacto da redução da atividade impacta rapidamente os empregos, pois os empresårios podem buscar meios como redução de turno antes de optar por cortes. Quanto à indústria de transformação, tambÊm no comparativo abril 2019/ abril 2018, o faturamento caiu 1,8%. A utilização da capacidade instalada teve ligeira melhora de 0,5%. O número de empregos caiu 0,4%, enquanto as horas trabalhadas mostram elevação de 0,9%. Massa salarial e rendimento mÊdio mensal tiveram queda, respectivamente, de 4,6% e 4,2%.
'HPRQVWUDomR GRV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR H Valores expressos em milhares de Reais - R$
Resultado do exercĂcio Outros resultados abrangentes 7RWDO GH UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV GR H[HUFtFLR Resultado abrangente atribuĂvel a: Acionistas controladores Acionistas nĂŁo controladores
Individual 2018 2017 1.795 (28.277) 1.795 (28.277)
Consolidado 2018 2017 4.240 (13.307) 4.240 (13.307) 1.795 (28.277) 2.445 14.970 4.240 (13.307)
'HPRQVWUDomR GRV à X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR H Valores expressos em milhares de Reais - R$
5HVXOWDGR GR H[HUFtFLR $MXVWHV SDUD FRQFLOLDU R UHVXOWDGR FRP R FDL[D XVDGR SHODV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV Resultado de equivalĂŞncia patrimonial ProvisĂŁo de juros 3URYLVmR SDUD ULVFRV WUDEDOKLVWDV ÂżVFDLV H FtYHLV ProvisĂŁo para manutenção Depreciação e amortização Imposto de renda e contribuição social diferidos Baixa de ativo imobilizado Variação valor justo de propriedades para investimento 'HFUpVFLPR DFUpVFLPR HP DWLYRV RSHUDFLRQDLV Clientes Estoques Outros ativos 'HFUpVFLPR DFUpVFLPR HP SDVVLYRV RSHUDFLRQDLV Fornecedores Obrigaçþes sociais e tributĂĄrias Adiantamentos de clientes Outros passivos &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV XVDGR QDV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH LQYHVWLPHQWR TĂtulos e valores mobiliĂĄrios Aportes de capital em investidas Dividendos recebidos de investidas Aquisição de bens do intangĂvel e imobilizado Caixa lĂquido gerado pelas (usado nas) atividades investimentos )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR Aumento de capital Recursos disponibilizados para partes relacionadas Recursos tomados com partes relacionadas Pagamento de dividendos $XPHQWR GH HPSUpVWLPRV ÂżQDQFLDPHQWRV H GHErQWXUHV Amortizaçþes e pagamentos de emprĂŠstimos Aumento de capital acionistas nĂŁo controladores Caixa lĂquido cindido &DL[D OtTXLGR JHUDGR SHODV XVDGR QDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWRV $XPHQWR UHGXomR GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D No inĂcio do exercĂcio 1R ÂżQDO GR H[HUFtFLR $XPHQWR UHGXomR GH FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D
Individual 2018 2017 1.795 (28.277)
Consolidado 2018 2017 4.240 (13.307)
(532) (6.457) 8.613 7.968 9.050 (144) (83) (703) 148 1.460 1.740 1.955 1.978 (7.177) 2.504 104 47 307 (19.851) - (19.851) (6.577) (32.239) (2.350)
8.295 854 101 2.234 (7.403) 969 (8.257)
(6.239) (19.328) (7.788) 379 (3.417) (21.612) (2.456) (2.483) (1.005)
(853) 3.741 (6.683)
190 (258) (1.469) 5.383 (1.960) (1.188) 2 1.114 (18.130) (52.416) 503 (8.892) (421) (8.810)
145 (35) 3.223 15 3.348
19.107 8.519 813 1 (4.315)
13.521 8.113 4.524 14.106
(4.749) (48) (518) (5.315)
(245) (84) 1.243 (1.572)
3.500 10.000 3.500 10.000 - (27.763) 22.273 16.909 5.148 - (10.151) (15.537) 15.538 55.187 22.278 77.312 (14.610) (31.280) (21.426) (58.207) 7.459 69 - (1.000) - (1.000) 26.701 49.816 6.808 (15.126) (239) 748 (2.822) (2.592) 1.073 834 (239)
325 1.073 748
8.752 5.930 (2.822)
11.344 8.752 (2.592)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA FILĂ“ ALVES / ARQUIVO DC
DIA DOS NAMORADOS
Consumidores prometem ir às compras na data em BH Intenção de consumo na Capital cresceu 10,1% neste ano frente a 2018 MICHELLE VALVERDE
O Dia dos Namorados vai aquecer o comĂŠrcio varejista de Belo Horizonte. Segundo a pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), neste ano, 64,1% dos consumidores de Belo Horizonte irĂŁo presentear na data comemorativa. O Ăndice estĂĄ 10,1% superior ao registrado no ano passado. Com a maior intenção de presentear, os comerciantes da Capital esperam um incremento de 1,36% nas vendas. O Dia dos Namorados deve movimentar R$ 2,08 bilhĂľes em junho. Segundo a economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos, o aumento nas vendas ĂŠ importante para o setor. “A tendĂŞncia ĂŠ de que a comercialização cresça 1,36% na Capital. Apesar do Ăndice pequeno, a alta ĂŠ muito importante devido ao atual cenĂĄrio econĂ´mico e Ă s altas taxas de desempregoâ€?, explicou. De acordo com o levantamento, os 35,9% da população que nĂŁo irĂŁo presentear na data tĂŞm como principal motivo a falta de alguĂŠm para presentear (57,4%), falta dinheiro (29%) ou farĂĄ corte de gastos (4,1%). Cerca de 92% dos consumidores irĂŁo comprar apenas um presente. Os itens mais cotados sĂŁo vestuĂĄrio (56,6%), seguido por calçados (23,3%) e itens de perfumaria (10,9%). Os trĂŞs grupos mais procurados sĂŁo os mesmos de 2018. TĂquete - Os consumidores
que irĂŁo presentear pretendem gastar, em mĂŠdia, R$ 110,55 com o presente do Dia dos Namorados em 2019. O valor estĂĄ 20,1% menor comparado com 2018, porĂŠm, o nĂşmero de consumidores que irĂŁo presentear cresceu. Grande parcela dos consumidores (45,3%) pretende gastar entre R$ 50 e R$ 100 com o presente. JĂĄ 24,2% escolherĂŁo itens entre R$ 100,1 a R$ 150. “A queda no tĂquete mĂŠdio ĂŠ resultado do desemprego elevado, menor renda dos consumidores e da tendĂŞncia da maior parte das compras serem pagas Ă vista. O consumidor estĂĄ com receio de contrair dĂvidas e nĂŁo ter como honrar no futuro. Isso impacta na intenção de gastos. Mas, mesmo com um tĂquete mĂŠdio menor, como uma parcela maior vai presentear, a tendĂŞncia ĂŠ de crescimento nas vendasâ€?, explicou Ana Paula. A pesquisa da CDL mostra ainda que a tendĂŞncia ĂŠ de que a maior parte dos itens sejam adquiridos em lojas de ruas, o que foi apontado por 49,6% dos consumidores que pretendem comprar no Dia dos Namorados. As lojas de shopping sĂŁo a preferĂŞncia de 25,9% dos consumidores e a internet ĂŠ a melhor opção para 7,8% da população consultada. De acordo com a pesquisa, 21,7% dos entrevistados nĂŁo tĂŞm preferĂŞncia. Em relação ao tĂquete mĂŠdio, nas lojas de rua, os gastos ficarĂŁo em torno de R$ 104,37, e nas lojas dos shoppings, em cerca de R$ 122,73. JĂĄ na
internet, as despesas com o no Dia dos Namorados. Entre Dia dos Namorados devem os que vĂŁo celebrar a data, a somar R$ 157,5. opção preferida serĂĄ o jantar em restaurante (29,5%). Pagamento Ă vista - A pes- Algumas das demais opçþes quisa da CDL-BH constatou de comemoraçþes citadas que a maior parte dos con- foram: lanchar fora (9,3%), sumidores estĂĄ evitando motel (5,4%), cinema e teacontrair dĂvidas com receio tro (3,9%) e almoço em casa do desemprego. Por isso, (3,1%). O custo mĂŠdio das para 62% dos consumido- comemoraçþes deve ficar res, o presente do Dia dos em R$ 87,50. Namorados serĂĄ pago em A pesquisa da CDL-BH dinheiro, para 18,6%, no car- contou com a participação tĂŁo de dĂŠbito, 12,4% pagarĂŁo de 302 consumidores da Ă vista no cartĂŁo de crĂŠdito Capital entre os dias 20 e e 2,3% pagarĂŁo Ă vista no 30 de maio. Lojas de shoppings sĂŁo as preferidas de 25,9% dos entrevistados cartĂŁo da prĂłpria loja. Somente 6,2% irĂŁo parcelar no cartĂŁo de crĂŠdito. Somando, 95,3% dos consumidores, que irĂŁo presentear no Dia dos Namorados, pretendem Rio de Janeiro - A expectativa do comĂŠr- ano passado. Em seguida, estĂŁo os artigos realizar os pagamentos Ă cio para as vendas relacionadas ao Dia dos de uso pessoal e domĂŠstico, que esperam vista. Namorados, em 12 de junho, ĂŠ de alta de vender 2,2% a mais, com faturamento de Para ter um melhor de1,9% na comparação com o ano passado. R$ 243,4 milhĂľes. sempenho na data, os lojistas Segundo pesquisa divulgada ontem pela De acordo com a CNC, alguns ramos precisam estar atentos aos Confederação Nacional do ComĂŠrcio de estĂŁo oferecendo os produtos com preços preços, que devem ser atraBens, Serviços e Turismo (CNC), este ĂŠ o menores do que no mesmo perĂodo do ano tivos, e ao atendimento. De terceiro ano seguido de melhora nas vendas, passado, como o de roupas femininas (-3,0%), acordo com a pesquisa, para apĂłs dois anos de recessĂŁo econĂ´mica em tĂŞnis (-2,6%), artigos de maquiagem (-2,6%) 55,8% dos consumidores, o que a data apresentou perdas. e bolsas (-2,4%). JĂĄ o serviço de excursĂľes preço dos produtos ĂŠ o que Em 2015, o comĂŠrcio teve queda de 1,1% estĂĄ 16,4% mais caro do que em 2018. mais os atrai durante as Por outro lado, a entidade ressalta que e em 2016 a redução nas vendas foi ainda compras. O segundo ponto maior, chegando a 4,9%. Em 2017 a recupe- as condiçþes de crĂŠdito para pessoa fĂsica avaliado pelos consumidores ração do comĂŠrcio no Dia dos Namorados estĂŁo piores, com a alta dos juros, o que ĂŠ o bom atendimento, com foi de 2,5% e em 2018 subiu 1,5%. Segundo pode ser um dificultador das vendas. 37,2% das respostas. Tama CNC, a data ĂŠ a sexta mais importante “De fato, segundo levantamento mensal bĂŠm foram citados como para o calendĂĄrio varejista do PaĂs. do Banco Central, a taxa mĂŠdia de juros atrativos a agilidade no atennas operaçþes de crĂŠdito destinadas Ă s dimento (27,1%) e as promoVestuĂĄrio e acessĂłrios - O principal seg- pessoas fĂsicas, que havia encerrado o ano çþes (24,8%). JĂĄ o principal mento do comĂŠrcio relacionado ao Dia dos passado no patamar mais baixo (48,9% ao fator que pode dificultar as Namorados ĂŠ o de vestuĂĄrio e acessĂłrios, ano) desde setembro de 2014 (+48,3% a.a.), compras, segundo a maioria que tem expectativa de subir 3,1% na com- vem apresentando clara tendĂŞncia de alta, dos entrevistados (53,5%), paração com 2018, chegando ao valor de atingindo atualmente 53,6%. Com isso, a ĂŠ a falta de cordialidade no R$ 611 milhĂľes, o que corresponde a 37,4% prestação mĂŠdia simulada de emprĂŠstiatendimento. do total esperado. mos e financiamentos cresceu 5,0% desde A maior parte dos conEm segundo lugar, ficam os hiper e super- dezembro do ano passado, dificultando, sumidores entrevistados mercados, com expectativa de movimentar portanto, a ampliação do consumo a prazoâ€?, (40,3%) nĂŁo pretende fazer R$ 553,1 milhĂľes, 1,8% a mais do que no diz nota da CNC. (ABr) outro tipo de comemoração
PaĂs espera alta de 1,9% nas vendas
INVESTIMENTOS
Poupança tem resgate lĂquido de R$ 718 mi BrasĂlia - Pelo segundo mĂŞs seguido, a poupança voltou a registrar mais retiradas que depĂłsitos. No mĂŞs passado, os saques superaram os depĂłsitos em R$ 718,7 milhĂľes, informou ontem o Banco Central. Em maio do ano passado, os correntistas tinham depositado R$ 2,4 bilhĂľes a mais do que tinham retirado. Com o resultado de maio, a caderneta de poupança acumula saques lĂquidos de R$ 16,997 bilhĂľes nos cinco primeiros meses de 2019.
No mesmo perĂodo do ano passado, as captaçþes (depĂłsitos) tinham superado as retiradas em R$ 1,71 bilhĂŁo. AtĂŠ 2014, os brasileiros depositavam mais do que retiravam da poupança. Naquele ano, as captaçþes lĂquidas chegaram a R$ 24 bilhĂľes. Com o inĂcio da recessĂŁo econĂ´mica, em 2015, os investidores passaram a retirar dinheiro da caderneta para cobrir dĂvidas, em um cenĂĄrio de queda da renda e de aumento de desemprego. Em 2015, R$ 53,57 bilhĂľes
foram sacados da poupança, a maior retirada lĂquida da histĂłria. Em 2016, os saques superaram os depĂłsitos em R$ 40,7 bilhĂľes. A tendĂŞncia inverteu-se em 2017, quando as captaçþes excederam as retiradas em R$ 17,12 bilhĂľes, e em 2018 a captação lĂquida foi de R$ 38,26 bilhĂľes. Com rendimento de 70% da Taxa Selic (juros bĂĄsicos da economia), a poupança estĂĄ se tornando menos atrativa porque os juros bĂĄsicos estĂŁo no menor nĂvel da
histĂłria, em 6,5% ao ano. Nos Ăşltimos meses, o investimento nĂŁo tem conseguido garantir rendimentos acima da inflação. Nos 12 meses terminados em abril, a poupança rendeu 4,16%. O Ă?ndice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA)-15, que funciona como uma prĂŠvia da inflação oficial, acumulou 4,93% no mesmo perĂodo. Hoje, o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE) divulga o IPCA cheio de maio. (ABr)
BRASIF S/A EXPORTAĂ‡ĂƒO IMPORTAĂ‡ĂƒO CNPJ.: 52.226.073/0001-08 RELATĂ“RIO DA DIRETORIA: Srs. Acionistas, cumprindo as determinaçþes legais e estatutĂĄrias, submetemos Ă apreciação de V.Sas. o Balanço Patrimonial e demais Demonstraçþes Financeiras da HPSUHVD UHODWLYRV DRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP H UHVSHFWLYDPHQWH $ 'LUHWRULD 'HPRQVWUDo}HV GH 5HVXOWDGR ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H (P PLOKDUHV GH UHDLV
Balanços Patrimoniais Levantados em 31/12/2018 e 2017 (Em milhares de reais) Controladora Consolidado Controladora Consolidado ATIVO 2018 2017 2018 2017 2018 2017 2018 2017 Circulante 130.230 97.668 136.656 118.410 Receita operacional lĂquida 322.936 245.703 379.869 336.270 Caixa e equivalentes de caixa 10.562 8.108 11.068 12.065 Custo dos produtos vendidos (272.290) (211.654) (304.043) (261.033) Contas a receber de clientes 41.422 26.346 49.719 38.607 Lucro Bruto 50.646 34.049 75.826 75.237 Estoques 37.098 32.562 39.577 34.921 Despesas com vendas (12.791) (11.982) (14.533) (14.849) Impostos a recuperar 1.746 1.741 2.513 2.214 Despesas administrativas e gerais (33.840) (32.818) (54.933) (61.536) MĂştuo a receber - Partes relacionadas 17.927 7.675 15.745 12.646 Perda por redução ao valor recuperĂĄvel 1.075 (415) 1.529 (1.221) Outras contas a receber 21.475 21.236 18.034 17.957 Outras receitas/despesas operacionais, lĂquidas 2.237 (322) 2.867 (58) NĂŁo circulante Resultado antes das receitas (despesas) RealizĂĄvel a longo prazo 37.752 35.812 59.954 60.329 MĂştuo a receber - Partes relacionadas 2.224 2.224 ÂżQDQFHLUDV OtTXLGDV H LPSRVWRV 7.327 (11.488) 10.756 (2.427) Impostos a recuperar 156 154 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 2.377 13.435 2.947 13.878 $WLYR ÂżVFDO GLIHULGR 36.706 31.893 58.326 55.949 (1.083) (14.739) (6.464) (24.217) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV DepĂłsitos judiciais 1.044 1.689 1.470 1.995 1.294 (1.304) (3.517) (10.339) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR OtTXLGR Outras contas a receber 2 6 2 7 Participação nos resultados das empresas investidas Investimento 64.297 67.003 79.803 97.389 (1.382) 6.347 – – por equivalĂŞncia patrimonial, lĂquida de impostos Investimentos em controladas 56.230 57.612 30 – Resultado antes dos impostos 7.239 (6.445) 7.239 (12.766) Imobilizado 6.805 7.836 77.908 95.598 Imposto de renda e contribuição social 6.645 6.672 6.645 12.993 1.262 1.555 1.865 1.791 IntangĂvel 13.884 227 13.884 227 Resultado do exercĂcio 232.279 200.483 276.413 276.128 Total do Ativo Controladora Consolidado 'HPRQVWUDo}HV GH 5HVXOWDGRV $EUDQJHQWHV ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H 2018 2017 2018 2017 PASSIVO (Em milhares de reais) 69.577 45.683 96.911 85.062 Circulante Controladora Consolidado (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 735 979 23.218 32.223 2018 2017 2018 2017 Fornecedores 53.480 30.694 56.106 32.744 Resultado do exercĂcio 13.884 227 13.884 227 6DOiULRV IpULDV H HQFDUJRV VRFLDLV 3.483 2.917 5.119 4.521 – – – – Outros resultados abrangentes Impostos e contribuiçþes a recolher 1.347 6.362 1.565 9.734 13.884 227 13.884 227 Resultado abrangente total 3DVVLYR ÂżVFDO FRUUHQWH 482 – 482 – Dividendos propostos 3.957 – 3.957 – 'HPRQVWUDo}HV GDV 0XWDo}HV GR 3DWULP{QLR /tTXLGR ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H Outras contas a pagar 6.093 4.731 6.464 5.840 (Em milhares de Reais) 6.934 8.959 23.734 45.225 NĂŁo circulante PrejuĂzos Patri(PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV – 735 14.003 33.260 Capital Reserva acumu- mĂ´nio ProvisĂŁo para perdas com processos social legal lados lĂquido judiciais 6.934 8.161 9.731 11.902 311.145 – (165.531) 145.614 Saldos em 1Âş de janeiro de 2017 Impostos e contribuiçþes a recolher – 63 – 63 Resultado do exercĂcio – – 227 227 PatrimĂ´nio lĂquido 155.768 145.841 155.768 145.841 Saldos em 31 de dezembro de 2017 311.145 – (165.304) 145.841 Capital social 145.841 311.145 145.841 311.145 Reserva de lucros 694 – 694 – Redução de capital (165.304) – 165.304 – Lucros/(PrejuĂzos acumulados) 9.233 (165.304) 9.233 (165.304) Resultado do exercĂcio – – 13.884 13.884 Total do Passivo 232.279 200.483 276.413 276.128 Destinaçþes: Constituição da reserva legal – 694 (694) – DIRETORIA: CONTADOR: – – (3.957) (3.957) Dividendos propostos Glauber JosĂŠ Biazotto Gonçalves - Diretor Alexander de Carvalho Saldos em 31/12/2018 145.841 694 9.233 155.768 Gustavo de Avelar Vaz Rodrigues - Diretor Contador CRC/SP 194740/O-1 As Demonstraçþes Financeiras completas junto com suas Notas Explicativas e o respectivo RelatĂłrio dos Auditores Independentes KPMG Auditores Independentes, encontram-se Ă disposição na sede da Companhia.
'HPRQVWUDo}HV GRV )OX[RV GH &DL[D ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H (Em milhares de reais) Controladora Consolidado 2018 2017 2018 2017 Fluxo de caixa das atividades operacionais PrejuĂzo do exercĂcio 13.884 227 13.884 227 Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades geradas pelas atividades operacionais: Despesas com imposto de renda e contribuição social (6.645) (6.672) (6.645) (13.629) ProvisĂŁo para perda de crĂŠditos de liquidação duvidosa (5.609) (1.913) (6.792) (4.200) Depreciação 1.600 1.670 13.637 17.506 Amortização 352 356 388 378 Valor residual do investimento baixado – 607 – 24.253 Valor residual do ativo imobilizado baixado 873 – 10.885 – Encargos Financeiros sobre emprĂŠstimos bancĂĄrios e variação 61 4.009 5.345 12.995 ProvisĂŁo para perda estoque (1.078) 503 (803) 578 ProvisĂŁo para perdas com processos judiciais (1.188) (1.983) (2.122) (2.044) (QFDUJRV ÂżQDQFHLURV VREUH VDOGRV FRP HPSUHVDV ligadas – (1.079) – (1.426) 1.382 (6.347) – – EquivalĂŞncia patrimonial 3.632 (10.622) 27.777 34.638 Variaçþes nos ativos operacionais Contas a receber de clientes (9.467) 12.909 (4.996) 23.092 Impostos a recuperar (519) 719 (815) 809 Estoques (3.458) 14.382 (3.852) 15.129 Outras contas a receber (235) (255) 564 (240) DepĂłsitos judiciais 644 (391) 524 (239) Variaçþes nos passivos operacionais Fornecedores 22.774 (23.231) 23.612 (24.949) SalĂĄrios e encargos sociais 566 (573) (609) (1.120) Outros impostos e contribuiçþes a recolher (1.489) 3.170 (2.207) 3.300 1.324 (1.274) 1.531 (789) Outras contas a pagar Impostos pagos sobre o lucro (761) – (761) – Fluxo de caixa originado (usado nas) das 13.011 (5.166) 40.768 49.631 atividades operacionais )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV ConcessĂŁo de mĂştuo - Partes relacionadas (8.028) – (875) – Recursos provenientes de novos emprĂŠstimos Terceiros – – 3.238 2.249 Pagamentos de principal - Terceiros (979) – (31.499) – Pagamentos de juros - Terceiros (49) (142.445) (5.335) (181.351) Fluxo de caixa aplicado nas atividades de (9.056) (142.445) (34.471) (179.102) ÂżQDQFLDPHQWRV Fluxo de caixa das atividades de investimentos EmprĂŠstimos a coligadas – 11.256 – – Aquisiçþes de bens do ativo imobilizado/intangĂvel (1.501) (794) (7.294) (3.971) Fluxo de caixa originado (aplicado) das atividades (1.501) 10.462 (7.294) (3.971) de investimentos (997) (133.442) (Redução)/Aumento do caixa e equivalentes de caixa 2.454 (137.149) Caixa e equivalentes de caixa em 1Âş de janeiro 8.108 145.257 12.065 145.507 Caixa e equivalentes de caixa em 31 de dezembro 10.562 8.108 11.068 12.065
Fundos registram captação de R$ 44,9 bilhĂľes em maio SĂŁo Paulo – ApĂłs registrarem resgates lĂquidos de R$ 15,3 bilhĂľes em abril, os fundos de investimento apresentaram captação lĂquida positiva de R$ 44,9 bilhĂľes em maio. De acordo com dados da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), a indĂşstria de fundos jĂĄ acumula ingressos lĂquidos de R$ 86,5 bilhĂľes neste ano, com avanço de 29,4% em relação aos primeiros cinco meses de 2018. Os fundos de açþes sĂŁo o destaque positivo do ano, com captação lĂquida de R$ 19,7 bilhĂľes entre janeiro e maio. O resultado ainda estĂĄ 8,2% abaixo do mesmo perĂodo do ano passado, quando foram registrados R$ 21,5 bilhĂľes. “A percepção do mercado e dos investidores de que os juros devem permanecer baixos por um longo perĂodo permanece estimulando a diversificação das carteirasâ€?, afirma o vice-presidente da Anbima, Carlos AndrĂŠ. Na sequĂŞncia aparecem os fundos de previdĂŞncia, com R$ 10,7 bilhĂľes e alta de 14,6% sobre os primeiros cinco meses de 2018. A maior captação lĂquida do ano ĂŠ, entretanto, dos FIDCs (fundos de investimento em direitos creditĂłrios), com R$ 43,1 bilhĂľes, a partir de
movimentos pontuais e concentrados em alguns fundos da classe. Em relação aos retornos proporcionados aos investidores, as mĂŠdias da maioria dos fundos seguem positivas. Em maio, o aumento da percepção do mercado de que hĂĄ probabilidade de redução adicional da Selic refletiu nos resultados, principalmente dos produtos de prazos mais longos. No ano, os tipos Renda Fixa Duração Alta Soberano (que investe somente em tĂtulos pĂşblicos federais com prazos maiores) e Renda Fixa Duração Alta Grau de Investimento (que investe, no mĂnimo, 80% da carteira em tĂtulos pĂşblicos federais com prazos maiores) tiveram rentabilidades mĂŠdias de 8,60% e de 6,21%, respectivamente. Entre os fundos de açþes, o tipo Ă?ndice Ativo (cuja gestĂŁo tem o objetivo de superar o benchmark, como o Ibovespa) acumula retorno mĂŠdio de 11,32% e o tipo Livre (que nĂŁo tem o compromisso de seguir uma estratĂŠgia especĂfica) chega a 11,06% no ano. JĂĄ nos multimercados, tipo Macro (que realiza operaçþes com estratĂŠgias baseadas em cenĂĄrios macroeconĂ´micos de mĂŠdio e longo prazos) tem rentabilidade mĂŠdia de 4,71% entre janeiro e maio. (Com informaçþes da Anbima).
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA VALTER DE PAULA / SECRETARIA DE GOVERNO E COMUNICAĂ‡ĂƒO
INVESTIMENTO
Uberlândia terå novo centro de convençþes a partir de 2020 Serão mais de R$ 20 mi em aportes MARA BIANCHETTI
Uberlândia, no Triângulo Mineiro, vai ganhar um centro de convençþes no ano que vem. Com aportes de mais de R$ 20 milhĂľes e obras jĂĄ em andamento, a previsĂŁo ĂŠ que o Gaudium Hall, que estĂĄ sendo erguido pela Gaudium Eventos, fique pronto atĂŠ o final do primeiro semestre de 2020, gerando mais de 200 empregos desde o perĂodo de construção atĂŠ o inĂcio efetivo das atividades. O anĂşncio foi feito ontem pelo prefeito da cidade, Odelmo LeĂŁo, que enalteceu
o trabalho da prefeitura na atração de empreendimentos, mesmo em meio ao cenĂĄrio econĂ´mico desafiador. Segundo ele, o Executivo tem atuado como parceiro dos investidores, facilitando os processos e fomentando o desenvolvimento do municĂpio. “Quando a prefeitura nĂŁo pode fazer nada, ela tem que, no mĂnimo, ser parceira. O que buscamos ĂŠ a facilitação, permitindo que o empresĂĄrio tenha tranquilidade ao investir na cidade. O poder pĂşblico tem que ser facilitador e nĂŁo complicadorâ€?, defendeu.
AnĂşncio do empreendimento foi feito ontem pelo prefeito da cidade, Odelmo LeĂŁo; expectativa ĂŠ de gerar mais de 200 empregos
O fundador da Gaudium Eventos, Celso Fernandes de Carvalho, por sua vez, afirmou que o espaço serĂĄ destinado a diferentes ramos de atividades, funcionando tanto como centro de convençþes, como espaço para festas e eventos. O empresĂĄrio ressaltou que o espaço tambĂŠm serĂĄ dedicado a açþes sociais. “Poderemos ter festas,
reuniþes e lançamentos de todos os segmentos, de cunho profissional e pessoal. E, alÊm da atividade comercial, a ideia Ê que seja destinado tambÊm para apoiar os eventos sociais da cidade. O Gaudium Hall serå um misto de atividade privada e apoio social�, disse Carvalho.
o centro de convençþes serĂĄ construĂdo em uma ĂĄrea de 3,5 mil metros quadrados. O projeto prevĂŞ um edifĂcio de 10 mil metros quadrados de ĂĄrea construĂda, com trĂŞs pavimentos, incluindo terraço, dois subsolos para garagem, totalizando 200 vagas, e capacidade para receber em torno de 1,2 mil O empreendimento - Para pessoas, com sistema de isso, conforme o empresĂĄrio, captação da ĂĄgua da chuva e
287 placas fotovoltaicas para geração de energia solar. As obras devem durar 15 meses e o processo de construção deve gerar de 100 a 200 empregos. Jå após a construção, o empreendimento prevê a criação de 50 a 100 vagas de trabalho em diversas åreas, como alimentação, segurança, atendimento e música, dentre outros.
AEROPORTO DE DIVINĂ“POLIS
Infraero assume gestão e voos devem voltar em 60 dias ANA AMÉLIA HAMDAN
A gestĂŁo e a operação do Aeroporto Brigadeiro Cabral, em DivinĂłpolis, no Centro-Oeste de Minas, serĂŁo assumidas pela Empresa Brasileira de Infraestrutura AeroportuĂĄria (Infraero). Na prĂłxima segunda-feira, ocorrerĂĄ a assinatura do contrato entre entidade federal e prefeitura. Com a mudança, a previsĂŁo ĂŠ que os voos comerciais – que estĂŁo interrompidos hĂĄ cerca de um ano – voltem a operar no prazo de 60 dias. SecretĂĄrio de Desenvolvimento EconĂ´mico de DivinĂłpolis, JosĂŠ Alonso Dias informou que a atuação da Infraero no aeroporto ĂŠ uma demanda do municĂpio. Segundo ele, a prefeitura vem enfrentando dificul-
dades para administrar a estrutura, que demandava repasses mensais de R$ 168 mil, valor destinado Ă empresa terceirizada. Mas a administração municipal vinha atrasando os pagamentos, devido Ă grave crise financeira provocada, inclusive, pelos problemas nos repasses de verbas por parte da antiga gestĂŁo do governo do Estado. Diante dessa situação, a Azul Linhas AĂŠreas, que mantinha voos de DivinĂłpolis para Campinas (SP) trĂŞs vezes por semana, interrompeu as operaçþes hĂĄ cerca de um ano. “Com o contrato com a Infraero, a situação vai se regularizarâ€?, declarou Dias.
nograma de execução das adequaçþes no aeroporto de DivinĂłpolis e que espera voltar a operar no prazo de 60 dias. “A data de retomada das operaçþes continua condicionada Ă resolução dos problemas de infraestrutura no aerĂłdromoâ€?, informa a empresa. O secretĂĄrio diz que a prefeitura trabalha para que as operaçþes do aeroporto nĂŁo sejam apenas retomadas, mas tambĂŠm ampliadas. As principais demandas sĂŁo por novos voos com destino a BrasĂlia, Rio de Janeiro e Porto Seguro (BA). Segundo ele, a prefeitura nĂŁo tem como investir na estrutura, mas o aeroporto Azul - Por meio de nota, vem recebendo melhorias a Azul informou ontem – como instalação de raio que vai acompanhar o cro- X e estaçþes meteorolĂłgicas
SUBSĂ?DIO AGRĂ?COLA
MinistĂŠrio estuda decisĂŁo do TCU de excluir cobrança de consumidores em conta de luz SĂŁo Paulo - O MinistĂŠrio de Minas e Energia começou a avaliar uma determinação do Tribunal de Contas da UniĂŁo (TCU) para que sejam excluĂdas, a partir de 2020, cobranças junto aos consumidores de energia para custear subsĂdios ao agronegĂłcio nas contas de luz, informou a pasta Ă Reuters. Uma primeira reuniĂŁo sobre o tema foi realizada na quarta-feira (5), com presença tambĂŠm de representantes da AgĂŞncia Nacional de Energia ElĂŠtrica (Aneel), da Casa Civil, do MinistĂŠrio da Economia e do Tesouro, segundo a agenda pĂşblica do ministĂŠrio e informaçþes da assessoria de imprensa. O encontro aconteceu um dia apĂłs a secretĂĄria-executiva da pasta de Minas e Energia, Marisete Pereira, ter se reunido com membros da Frente Parlamentar da AgropecuĂĄria (FPA) na sede do grupo. No encontro, a frente parlamentar abordou sua intenção de apoiar um projeto de decreto legislativo (PDL 07/2019) que cancelaria decreto assinado pelo
presidente Michel Temer no ano passado que estabeleceu um corte gradual dos subsĂdios ao setor agrĂcola, atĂŠ sua completa extinção em um prazo de cinco anos. O ministĂŠrio nĂŁo quis comentar detalhes sobre a decisĂŁo do TCU e disse por meio da assessoria que a reuniĂŁo foi inicial, para discutir o acĂłrdĂŁo do TCU que determinou o fim dos subsĂdios (TC 1215/2019). Procurada, a FPA nĂŁo comentou de imediato. TCU - No acĂłrdĂŁo, do final de maio, o TCU determina Ă Aneel que “a partir de janeiro de 2020... exclua dos consumidores de energia... Ă´nus relativo ao custeio de subsĂdios, de qualquer natureza, que nĂŁo estejam relacionados Ă polĂtica tarifĂĄria do setorâ€?, citando incentivos a “atividades de irrigação e agriculturaâ€? e para “unidades localizadas em ĂĄrea rural, onde seja desenvolvida atividade relativa Ă agropecuĂĄriaâ€?. “Unidades classificadas como de serviço pĂşblico de ĂĄgua, esgoto e saneamentoâ€?, que tambĂŠm perderiam os
subsĂdios pelo decreto de Temer, tambĂŠm nĂŁo deverĂŁo ter o custo de seus incentivos repassados aos consumidores a partir do prĂłximo ano, de acordo com a decisĂŁo do tribunal de contas. O acĂłrdĂŁo do TCU tambĂŠm determinou que a Aneel conclua a elaboração de um plano de redução estrutural de despesas com subsĂdios que pesam sobre as contas de energia. O movimento do TCU veio em meio a uma forte pressĂŁo de parlamentares pela derrubada do decreto de Temer sobre o fim dos subsĂdios ao agronegĂłcio - desde o inĂcio do ano, diversos projetos jĂĄ foram apresentados no Congresso para cancelar a medida do ex-presidente. ApĂłs a pressĂŁo, o governo do presidente Jair Bolsonaro negociou com o setor e chegou a publicar em abril um novo decreto, que nĂŁo sustou a medida de Temer, mas permitiu que clientes rurais acumulem mais de um tipo de subsĂdio nas tarifas de energia, o que tambĂŠm havia sido vetado pela regra do ex-presidente. (Reuters)
– por meio da Secretaria Nacional de Aviação Civil (SAC). Futuramente, a estrutura deve ser privatizada, conforme informou Dias. AlĂŠm de DivinĂłpolis, importante polo regional, o aerĂłdromo atende a cerca de 50 cidades, havendo demanda por novos voos. Entre esses municĂpios estĂŁo Nova Serrana, Itapecerica, Formiga e Bom Despacho. AlĂŠm disso, a prefeitura deve lançar, ainda neste
mês, um novo distrito industrial com 1 milhão de metros quadrados, o que deve aumentar a procura por voos pelo empresariado. Mesmo sem contar com operaçþes comerciais, o aeroporto opera atendendo a cerca de 50 aeronaves particulares. Segundo a Infraero, o contrato com a prefeitura de Divinópolis tem prazo de 12 meses, prorrogåvel por mais 60 meses. A
ANGLO AMERICAN MINÉRIO DE FERRO BRASIL S/A CNPJ: 02.359.572/0004-30 Balanço Patrimonial Referente aos exercĂcios Findos em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 (Em milhares de reais) ATIVO 2017 2016 CIRCULANTE Caixa e equivalentes de caixa 373.530 522.596 Contas a receber de partes relacionadas 303.273 353.876 Estoques 251.911 278.570 ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 66.285 200.908 Impostos a recuperar 74.450 82.912 13.909 1.286 Adiantamentos 1.083.358 1.440.148 Total do ativo circulante NĂƒO CIRCULANTE &UpGLWR ÂżVFDO iJLR LQFRUSRUDGR 1.390.714 486.754 ,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 1.854 33.575 Impostos diferidos ativos 787.877 1.248.879 DepĂłsitos Judiciais 373.709 359.618 Impostos a recuperar 350.897 251.822 Partes relacionadas 27.878 83.463 Imobilizado 13.320.949 13.118.200 23.701 28.663 ,QWDQJtYHLV Total do ativo nĂŁo circulante 16.277.579 15.610.974 17.360.937 17.051.122 TOTAL DO ATIVO PASSIVO 2017 2016 CIRCULANTE Fornecedores 177.243 254.039 2EULJDo}HV ÂżVFDLV 23.507 20.495 6DOiULRV H SURYLV}HV GH IpULDV 38.091 33.690 Partes relacionadas 1.985.450 3.701.085 ProvisĂŁo para perda com derivativos 1.497 98.086 159.448 91.175 3URYLV}HV SDUD ULVFRV 2.385.236 4.198.570 Total do passivo circulante NĂƒO CIRCULANTE Partes relacionadas 12.900.053 12.801.102 Plano de pensĂŁo 13.060 12.401 ProvisĂŁo para perda com derivativos 7.811 1.415 3URYLV}HV 297.938 330.566 4.970 4.875 2EULJDomR FRP DTXLVLomR GH LQYHVWLPHQWRV Total do passivo nĂŁo circulante 13.223.832 13.150.359 PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO Capital social 15.852.049 14.589.070 Adiantamento para futuro aumento de capital 17.191 Reservas de lucros 380.115 335.878 Reservas de capital 2.563.313 2.563.313 Reserva plano de pensĂŁo 1.541 3.517 $MXVWHV GH DYDOLDomR SDWULPRQLDO (720.510) (621.973) (16.324.639) (17.184.803) /XFURV SUHMXt]RV DFXPXODGRV 3DWULP{QLR /tTXLGR $WULEXtYHO D SURSULHWiULRV GD &RPSDQKLD 1.751.869 (297.807) 17.360.937 17.051.122 7RWDO GRV 3DVVLYRV H 3DWULP{QLR /tTXLGR Demonstração do Resultado para os Exercicios Findos em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 (Em milhares de reais) 2017 2016 5HFHLWD /tTXLGD 3.187.042 Custo das Vendas (1.492.013) Lucro Bruto 1.695.029 Despesa com vendas (518.548) Despesas administrativas (195.909) (41.605) 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO ,PSDLUPHQW 18.608 (18.608) 2XWUDV GHVSHVDV OtTXLGDV (56.736) 5HVXOWDGR DQWHV GDV UHFHLWDV GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV e impostos 942.444 (60.213) 651.670 4.520.944 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV (1.152.305) (7.229.074) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (500.635) (2.708.130) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR OtTXLGR 441.809 (2.768.343) Resultado antes dos impostos ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGR 442.968 884.777 (2.768.343) LUCRO (PREJUĂ?ZO) DO EXERCĂ?CIO LUCRO (PREJUĂ?ZO) DO EXERCĂ?CIO 325 $dÂ2 '2 &$3,7$/ 62&,$/ 5 0,02 (0,20)
empresa serå responsåvel pela gestão do aeroporto, incluindo serviços de Agentes de Proteção de Aviação Civil (Apac), fiscalização das åreas do terminal de passageiros, da pista de pousos e decolagens, påtio e taxiways. Jå a prefeitura executarå serviços de limpeza e conservação, vigilância e manutenção, ågua, luz e telefonia. O contrato tambÊm prevê o atendimento de atÊ três voos semanais.
Demonstraçþes dos Resultados Abrangentes para os ExercĂcios ÂżQGRV HP GH 'H]HPEUR GH H GH (Em milhares de Reais) 2017 2016 LUCRO (PREJUĂ?ZO) DO EXERCĂ?CIO 884.777 (2.768.343) OUTROS RESULTADOS ABRANGENTES 'LIHUHQoDV GH FkPELR QD FRQYHUVmR GH RSHUDo}HV QR H[WHULRU 'LIHUHQoDV GH FkPELR RULJLQDLV QR H[HUFtFLR (78.620) 3.839.124 0HQVXUDomR GH EHQHItFLR SyV HPSUHJR (1.976) RESULTADO ABRANGENTE DO EXERCĂ?CIO 804.181 1.070.781 Demonstração dos Fluxos de Caixa Referente aos ExercĂcios Findos em 31 de Dezembro de 2017 e 2016 (Em milhares de reais) 2017 2016 FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS /XFUR SUHMXt]R OtTXLGR GR H[HUFtFLR 884.777 (2.768.343) ProvisĂŁo para Stock Options 'HSUHFLDomR H DPRUWL]DomR 213.228 463 Baixa Imobilizado 9.370 1.386 5HGXomR DR YDORU UHFXSHUiYHO ,PSDLUPHQW (18.608) 18.608 9DULDo}HV FDPELDLV OtTXLGDV (21.343) 2.286.132 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR (36.326) 288.816 Juros de emprĂŠstimos com partes relacionadas 591.309 Derivativos nĂŁo liquidados (47.532) (543.443) 3URYLV}HV H RXWURV (63.914) (138.432) ,PSRVWR GH UHQGD H FRQWULEXLomR VRFLDO reconhecidos no resultado (442.968) 5HGXomR HP LPSRVWRV D UHFXSHUDU 69.663 22.706 5HGXomR HP HVWRTXH 22.950 101.526 5HGXomR DXPHQWR HP DGLDQWDPHQWRV 4.878 (11.617) 5HGXomR DXPHQWR HP GHSyVLWRV MXGLFLDLV (14.326) (7.932) 5HGXomR HP RXWUDV FRQWDV D UHFHEHU 34.825 5HGXomR DXPHQWR HP &RQWDV D UHFHEHU GH SDUWHV relacionadas 116.094 (113.411) $XPHQWR UHGXomR HP IRUQHFHGRUHV (250.891) (93.132) $XPHQWR GH LPSRVWRV H FRQWULEXLo}HV D UHFROKHU 73.362 88.645 $XPHQWR UHGXomR GH VDOiULRV H HQFDUJRV VRFLDLV D SDJDU 4.402 (4.837) $XPHQWR GH FRQWDV D SDJDU SDUWHV UHODFLRQDGDV 2.040 47.938 $XPHQWR GH RXWUDV REULJDo}HV 65.605 68.121 3DJDPHQWR GH 6KDUHV (17.739) (13.579) -XURV SDJRV (428.961) (372.425) Caixa aplicado nas atividades operacionais 715.070 (1.107.984) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS $TXLVLo}HV GH EHQV GR LPRELOL]DGR (237.564) (492.755) ,QWDQJtYHO (294) (24.670) /LTXLGDomR GH RSHUDo}HV GH GHULYDWLYRV 123.826 (1.592.592) Caixa usado nas atividades de investimentos (114.032) (2.110.017) FLUXOS DE CAIXA DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTOS 3DJDPHQWR HPSUpVWLPRV REWLGRV FRQFHGLGRV (3.665.811) 3DJDPHQWR HPSUpVWLPRV FRP SDUWHV UHODFLRQDGDV (1.994.576) Adiantamento para futuro aumento de capital 17.191 Aumento de capital 1.245.788 7.035.544 3DJDPHQWR 3ODQR GH 3HQVmR (1.317) 3.517 &DL[D JHUDGR SHODV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWRV (750.105) 3.390.441 $XPHQWR UHGXomR QR FDL[D H HTXLYDOHQWHV GH caixa (149.067) 172.440 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR LQtFLR GR H[HUFtFLR 522.596 349.324 (IHLWRV GDV PXGDQoDV GH FkPELR VREUH R VDOGR GH FDL[D PDQWLGR HP PRHGDV HVWUDQJHLUDV 1 832 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżP GR H[HUFtFLR 373.530 522.596 (149.067) 172.440
Demonstração das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂquido para os ExercĂcios Findos em 31 de Dezembro de 2017 e de 2016 (Em milhares de reais) $MXVWH GH DYDOLDomR Reserva de Lucros patrimonial Adiantamento Ajuste Reserva de para futuro Reserva acumulado SDJDPHQWR Capital Aumento de Reserva Plano Reserva Reserva para de baseado 3UHMXt]RV social capital de capital PensĂŁo /HJDO Investimentos conversĂŁo HP Do}HV acumulados Total SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 6.979.559 573.967 2.563.313 57.894 277.984 (4.502.651) 34.981 (14.424.381) (8.439.334) Aumento do capital social 7.609.511 (556.776) 7.052.735 Ajustes acumulados de conversĂŁo RXWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV
3.839.124 3.839.124 Plano de pensĂŁo 3.517 3.517 3DJDPHQWR EDVHDGR HP Do}HV (stock options) 6.573 7.921 14.494 (2.768.343) (2.768.343) 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR SALDOS EM 31 DE 277.984 (663.527) 41.554 (17.184.803) DEZEMBRO DE 2016 14.589.070 17.191 2.563.313 3.517 57.894 (297.807) Aumento do capital social 1.262.979 (17.191) 1.245.788 Ajustes acumulados de conversĂŁo RXWURV UHVXOWDGRV DEUDQJHQWHV
(78.620) (78.620) Plano de pensĂŁo (1.976) (1.976) 3DJDPHQWR EDVHDGR HP Do}HV (stock options) (19.917) 19.624 (293) &RQVWLWXLomR GH UHVHUYDV 44.237 (44.237) 884.777 884.777 3UHMXt]R GR H[HUFtFLR SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 15.852.049 2.563.313 1.541 102.131 277.984 (742.147) 21.637 (16.324.639) 1.751.869 Notas Explicativas Ă s Demonstraçþes Financeiras Referentes ao ExercĂcio Findo em 31 de Dezembro de 2017 &217(;72 23(5$&,21$/ $ $QJOR $PHULFDQ 0LQpULR GH )HUUR Brasil S.A. (“Companhiaâ€?) ĂŠ uma sociedade anĂ´nima de capital fechado com sede em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, cuja atividade consiste, SUHSRQGHUDQWHPHQWH QD H[SORUDomR GH MD]LGD GH PLQpULR GH IHUUR QD UHJLmR GH &RQFHLomR GR 0DWR 'HQWUR Âą 0LQDV *HUDLV DWUDYpV GR SURMHWR 0LQDV 5LR $ SURGXomR p DWXDOPHQWH GHVWLQDGD DR PHUFDGR H[WHUQR $ &RPSDQKLD p FRQWURODGD GLUHWDPHQWH SHOD $QJOR $PHULFDQ ,QYHVWLPHQWRV HP 0LQpULR GH )HUUR /WGD FRP GDV Do}HV H FRQWURODGD LQGLUHWDPHQWH SHOD $QJOR $PHULFDQ 3OF HPSUHVD KROGLQJ GR *UXSR $QJOR $PHULFDQ H VHGLDGD HP /RQGUHV 2 *UXSR $QJOR $PHULFDQ SRVVXL DWXDomR JOREDO H VHX SRUWIyOLR HQJORED RSHUDo}HV GH PLQHUDomR GH FODVVH PXQGLDO QRV VHJPHQWRV GH GLDPDQWHV SODWLQD FREUH FDUYmR PLQHUDO H PHWDO~UJLFR PLQpULR GH IHUUR H QtTXHO 2 6LVWHPD 0LQDV 5LR FRQVLVWH QD LQWHJUDomR GH XPD PLQD GH PLQpULR GH IHUUR TXH LQFOXL D MD]LGD H XPD SODQWD GH EHQHÂżFLDPHQWR ORFDOL]DGD QD UHJLmR GH &RQFHLomR GR 0DWR 'HQWUR 0LQDV *HUDLV TXLO{PHWURV GH PLQHURGXWR H R SRUWR 2 PLQHURGXWR LQWHUOLJD D SODQWD GH EHQHÂżFLDPHQWR j LQVWDODomR GH ÂżOWUDJHP QR 3RUWR GR $oX HP 6mR -RmR GD %DUUD QR (VWDGR
GR 5LR GH -DQHLUR GH RQGH D SURGXomR p H[SRUWDGD 2 HPEDUTXH GR SURGXWR p IHLWR QR 7HUPLQDO GR 3RUWR GR $oX HP RSHUDomR GHVGH RXWXEUR GH 2 7HUPLQDO p RSHUDGR SHOD )HUURSRUW XPD MRLQW YHQWXUH IRUPDGD SHOD $QJOR $PHULFDQ ,QYHVWLPHQWRV 0LQpULR GH )HUUR /WGD H SHOD 3UXPR 3DUWLFLSDo}HV H ,QYHVWLPHQWRV 6 $ FRP SDUWLFLSDo}HV GH FDGD $ $$0)% DOFDQoRX D IDVH GH SURGXomR FRPHUFLDO HP ž GH MDQHLUR GH H RV UHVXOWDGRV RSHUDFLRQDLV QmR VmR PDLV FDSLWDOL]DGRV $ &RPSDQKLD VHJXH IRFDGD QD REWHQomR GD OLFHQoD GH RSHUDomR /2 GD (WDSD GR 0LQDV 5LR TXH SHUPLWLUi j HPSUHVD DOFDQoDU D SURGXomR GH PLOK}HV GH WRQHODGDV GH PLQpULR GH IHUUR SRU DQR EDVH ~PLGD $ REWHQomR GD /LFHQoD GH ,QVWDODomR /, IRL FRQFHGLGD HP MDQHLUR GH R TXH SHUPLWLX R LQtFLR GDV REUDV GH LQIUDHVWUXWXUD QHFHVViULDV SDUD D (WDSD $ REWHQomR GD /2 p HVSHUDGD DWp R ¿P GR SULPHLUR VHPHVWUH GH $ SURGXomR GH PLQpULR GH IHUUR DOFDQoRX 16,8 Mt base úmida em 2017, volume 4% superior ao produzido em 2016, HP IXQomR GD FXUYD GH FUHVFLPHQWR SDUD DWLQJLU D FDSDFLGDGH Pi[LPD GH SURGXomR 2 LQFUHPHQWR IRL OLPLWDGR SRU UHVWULo}Hs de mina e baixo teor do PLQpULR DR ¿P GD (WDSD Ana Cristina Sanches Noronha 0* 2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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POLĂ?TICA MARCOS CORRĂŠA - PR
RELAÇÕES EXTERIORES
Mercosul e UE estĂŁo perto de acordo, sinaliza Jair Bolsonaro Presidente visitou a Argentina BrasĂlia - O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem, em Buenos Aires, que “faltam pequenos detalhesâ€? para a conclusĂŁo de um acordo comercial entre UniĂŁo Europeia e o Mercosul. O presidente brasileiro faz sua primeira visita oficial Ă Argentina, onde se reuniu com o lĂder do paĂs vizinho, MaurĂcio Macri, na Casa Rosada, sede do Poder Executivo local. “Faltam pequenos detalhes. É importante para os dois paĂses. TĂĄ faltando a questĂŁo dos vinhos, laticĂnios, algumas coisinhas que o Paulo Guedes jĂĄ entrou em campo e nĂłs vamos resolver essa questĂŁo para as prĂłximas semanasâ€?, disse Bolsonaro a jornalistas, apĂłs se reunir com Macri. A UniĂŁo Europeia e o Mercosul (bloco econĂ´mico formado por Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela – que estĂĄ temporariamente suspensa) negociam um acordo de livre comĂŠrcio hĂĄ 20 anos. A assinatura foi adiada durante todo esse perĂodo em razĂŁo, principalmente, da resistĂŞncia de setores industriais e agrĂcolas dos dois lados. A expectativa do governo brasileiro ĂŠ de que um desfecho para a negociação posse ser alcançado ainda neste semestre. Venezuela - Bolsonaro tambĂŠm voltou a falar sobre a situação da Venezuela, um dos temas tratados entre ele e MaurĂcio Macri durante a reuniĂŁo que tiveram. Os dois presidentes nĂŁo reconhecem o governo de NicolĂĄs Maduro e, desde o inĂcio do ano, consideram como lĂder legĂtimo do PaĂs o autoprocolamado presidente venezuelano Juan GuaidĂł, que ĂŠ o lĂder da Assembleia Nacional do paĂs. â€œĂ‰ difĂcil vocĂŞ acabar com uma ditadura. LĂĄ, a gente espera que haja uma racha-
dura na cĂşpula do ExĂŠrcito venezuelano, caso contrĂĄrio fica complicado trazer a normalidade para a regiĂŁoâ€?, disse o presidente brasileiro. Ainda segundo Bolsonaro, estĂĄ sendo acertada, durante o encontro do G20 (grupo que reĂşne os lĂderes das 20 naçþes mais ricas do mundo) uma reuniĂŁo entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e os presidentes dos quatro paĂses da AmĂŠrica do Sul integram o G20 (Brasil, Argentina, Chile e MĂŠxico). O encontro ocorrerĂĄ nos dias 28 e 29 de junho, no JapĂŁo. PrevidĂŞncia - Questionado sobre divergĂŞncia entre parlamentares sobre a inclusĂŁo de estados e municĂpios na reforma da PrevidĂŞncia, Bolsonaro reconheceu que o tema gera desgaste, mas defendeu que mudança nas regras da aposentadoria alcance todos os entes federativos. “Tem desgaste a PrevidĂŞncia? Tem, mas todo mundo tem que estar no mesmo barco. Acho que eles [deputados] vĂŁo ceder e vai ser como nĂłs gostarĂamos que fosse, realmente: uma reforma que pegue todo mundo e com o voto de todos os partidosâ€?, disse. (ABr)
LEGISLATIVO MUNICIPAL
Plano Diretor ĂŠ aprovado na CMBH RAFAEL TOMAZ Editor
A Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH) aprovou ontem, em segundo turno, o polêmico projeto do novo Plano Diretor da capital mineira. A proposta, agora pronta para a sanção do prefeito Alexandre Kalil, divide opiniþes e desagrada o setor da construção civil. De acordo com a CMBH, o projeto aprovado atende às diretrizes em conferências populares realizadas em 2014. O PL 1749/2015, que prevê a revisão do
Plano Diretor e da Lei de Ocupação e Uso do Solo, obteve 35 votos a favor e cinco contra. A mudança que mais chama a atenção no plano ĂŠ a redução do coeficiente de aproveitamento do solo, passando de 2,7 para 1. Para se ter uma ideia, quem construir em um terreno de mil metros quadrados poderĂĄ ter uma ĂĄrea construĂda com o mesmo tamanho. Antes da mudança, a construção poderia chegar atĂŠ 2,7 mil metros quadrados. Para ultrapassar este coeficiente, o construtor terĂĄ que pagar uma outorga one-
rosa. O projeto prevê que o dinheiro advindo dessa arrecadação vå para um fundo gerido pela Prefeitura para ser aplicado na estrutura urbana. Entre os objetivos centrais do projeto defendido pela Prefeitura, estão a facilitação do deslocamento das pessoas na cidade, a redução do tempo gasto no trânsito, a criação de novas centralidades de comÊrcio e serviços, a revitalização do espaço urbano e a dinamização da habitação social, alÊm da proteção ao patrimônio histórico e ambiental. PorÊm, a criação da ou-
torga onerosa para construir preocupa o setor produtivo. Recentemente, um estudo realizado pelo arquiteto da Associação Brasileira dos Escritórios de Arquitetura (Asbea), Júlio Guerra Torres, apontou que o valor dos imóveis novos em Belo Horizonte pode aumentar entre 30% e 40% com a aprovação do novo Plano Diretor. AlÊm do pagamento da outorga, outros pontos, de acordo com o levantamento, podem encarecer os imóveis na capital mineira os afastamentos laterais e o estabelecimento de taxa måxima de ocupação.
JUSTIÇA
Lula torna-se rĂŠu em caso da Odebrecht SĂŁo Paulo - O ex-presidente Luiz InĂĄcio Lula da Silva tornou-se rĂŠu mais uma vez ontem, juntamente com os ex-ministros Antonio Palocci e Paulo Bernardo, em um caso que envolveria o pagamento de propina pela Odebrecht em 2010. A propina, de acordo com a denĂşncia do MinistĂŠrio PĂşblico Federal aceita pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ÂŞ Vara Federal
&20$5&$ '( %(/2 +25,=217( 0* Â? 9$5$ &Ă‹9(/ (',7$/ '( &,7$dÂ2 2 'U $OH[DQGUH 0DJQR 0HQGHV GR 9DOOH 00 -XL] GH 'LUHLWR 7LWXODU GD 2LWDYD Â? 9DUD &tYHO QD IRUPD GD /HL HWF )$= 6$%(5 D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH HGLWDO FRP SUD]R GH WULQWD GLDV YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH SURFHVVD VH SHUDQWH HVWH -Xt]R H 6HFUHWDULD $omR GH 3URFHGLPHQWR 5HLQWHJUDomR H 0DQXWHQomR GH 3RVVH SURFHVVR Qž SURSRVWD SRU %UDGHVFR /HDVLQJ 6 $ $UUHQGDPHQWR 0HUFDQWLO HP IDFH GH *DPHV 5RRP /WGD 0( 7HP R SUHVHQWH R FRQGmR GH FLWDU *DPHV 5RRP /WGD 0( &13- TXH VH HQFRQWUD HP OXJDU LQFHUWR H QmR VDELGR SDUD TXHUHQGR HP TXLQ]H GLDV DSyV ILQGR R SUD]R HVWH HGLWDO FRQWHVWDU RV WHUPRV GD DomR REVHUYDGDV DV DGYHUWrQFLDV H UHVVDOYDV OHJDLV GR DUWLJR FDSXW H †† ž ž H ž H WRGRV GR &3& HP FDVR GH UHYHOLD VHUi QRPHDGR FXUDGRU HVSHFLDO XP GRV 'HIHQVRUHV 3~EOLFRV $GYRJDGR $PDQGLR )HUUHLUD 7HUHVR -XQLRU 2$% 0* $ ( SDUD TXH FKHJXH DR FRQKHFLPHQWR GH WRGRV RV LQWHUHVVDGRV H[SHGLX VH HVWH HGLWDO TXH VHUi DIL[DGR QR ORFDO GH FRVWXPH H WHQGR HP YLVWD TXH QR PRPHQWR QmR H[LVWHP RV VtWLRV HOHWU{QLFRV PHQFLRQDGRV QR DUW ,, GR &yGLJR 3URFHVVR &LYLO ILFD DXWRUL]DGD D SXEOLFDomR GR HGLWDO HP MRUQDO ORFDO GH DPSOD FLUFXODomR FRP IXQGDPHQWR QR SDUiJUDIR ~QLFR GR PHVPR GLSORPD OHJDO %HOR +RUL]RQWH PDLR GH
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO CONCORRĂŠNCIA NÂş. 012/2019 O SENAT torna pĂşblico aos interessados a realização de licitação na modalidade CONCORRĂŠNCIA para possĂvel contratação de empresa para fornecimento de Kit Lanche sob demanda para atender as necessidades do setor de curso da Unidade A21. O recebimento dos envelopes contendo a documentação e proposta serĂĄ no dia 24/06/2019, Ă s 9h00. Para retirada do edital e acesso Ă s demais LQIRUPDo}HV RV LQWHUHVVDGRV GHYHUmR GLULJLU VH D $Y 'RULQDWR /LPD ,QFRQÂżGHQWHV HP DWp WUrV dias antes da data mencionada de 9h Ă s 12h e de 14h Ă s 16h, de segunda a sexta-feira estando o (',7$/ GLVSRQtYHO WDPEpP SHOR H PDLO OLFLWDomR D #VHVWVHQDW RUJ EU ,QIRUPDo}HV COMISSĂƒO DE LICITAĂ‡ĂƒO
FERROVIA CENTRO-ATLĂ‚NTICA S.A.
Bolsonaro e o presidente argentino, MaurĂcio Macri, discutiram ontem o acordo entre Mercosul e a UniĂŁo Europeia
CNPJ/MF N° 00.924.429/0001-75 - NIRE 31.300.011.879 (Companhia Aberta) EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO- Ficam os Senhores acionistas da Ferrovia Centro Atlântica S.A., com sede na Rua SapucaĂ, 383, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, inscrita no CNPJ/ MF sob o n. 00.924.429/0001-75 (“Companhiaâ€?), convocados a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?), que se realizarĂĄ no prĂłximo dia 21 (vinte e um) de junho de 2019, jV K TXDWRU]H KRUDV QD VHGH VRFLDO GD &RPSDQKLD D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH (i) Aumento do capital social da Companhia mediante a capitalização de Adiantamento para Futuro Aumento de Capital – AFAC; (ii) Alteração do caput do artigo 5Âş do Estatuto Social; (iii) Reforma do Estatuto Social da Companhia. Permanecem Ă disposição dos acionistas, na sede da Companhia e nas pĂĄginas da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (www.cvm.gov.br) e da BM&FBovespa S.A. – Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (www.bmfbovespa.com.br), toda documentação pertinente Ă s matĂŠrias que serĂŁo deliberadas na Assembleia. Informamos que o acionista deve comparecer Ă Assembleia munido de documento de identidade e comprovante de titularidade de açþes de emissĂŁo GD &RPSDQKLD H[SHGLGR SHOD LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD GHSRVLWiULD e IDFXOWDGR D TXDOTXHU DFLRQLVWD constituir procurador, ou mais de um conforme o caso, para comparecer Ă s assembleias e votar em seu nome. Na hipĂłtese de representação, o acionista deverĂĄ observar os termos do Art. 126 da Lei nÂş 6.404/76, sendo certo que o procurador deverĂĄ ter sido constituĂdo hĂĄ menos de 1 (um) ano, e TXDOLÂżFDU VH FRPR DFLRQLVWD DGPLQLVWUDGRU DGYRJDGR LQVFULWR QD 2UGHP GRV $GYRJDGRV GR %UDVLO RX DLQGD VHU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD 1R FDVR GH SURFXUDomR HP OtQJXD HVWUDQJHLUD HVWD GHYHUi VHU acompanhada dos documentos societĂĄrios, quando relativos a pessoa jurĂdica, e do instrumento de mandato devidamente vertidos para o portuguĂŞs, notarizados e consularizados. Aos acionistas TXH VH Âż]HUHP UHSUHVHQWDU SRU SURFXUDGRU VROLFLWDPRV R HQYLR GR LQVWUXPHQWR GH SURFXUDomR FRP 72 (setenta e duas) horas de antecedĂŞncia da realização da Assembleia, para comprovação da legitimidade da representação. Belo Horizonte, 06 de junho de 2019. Rodrigo Saba Ruggiero Presidente do Conselho de Administração.
do Distrito Federal, foi de US$ 40 milhĂľes e foi paga em troca de ampliação do limite da linha de crĂŠdito do Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) para exportação de bens e serviços do Brasil para Angola. A ampliação beneficiaria a Odebrecht. Lula, Palocci e Bernardo responderĂŁo pelo crime de corrupção passiva. O ex-presidente da empreiteira Marcelo Odebrecht tambĂŠm O Sr Daniel Ricardo Chaim JanuĂĄrio, responsĂĄvel legal, torna pĂşblico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de PolĂtica Urbana requerimento para anĂĄlise de estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do empreendimento Recanto Pampulha Ltda, localizado na Av Otacilio NegrĂŁo de Lima, 7630, bairro Bandeirantes, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂvel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂsticos Especiais - DALU, situada na Avenida Augusto de Lima, n° 30, 3° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.
tornou-se rĂŠu na mesma ação penal, acusado de corrupção ativa. O ex-presidente, preso em Curitiba desde abril do ano passado pelo caso do trĂplex em GuarujĂĄ (SP), tambĂŠm jĂĄ foi condenado em primeira instância na Justiça Federal do ParanĂĄ no caso que envolve o sĂtio em Atibaia (SP) e ĂŠ rĂŠu em outros casos ainda. Em nota, o advogado Cristiano Zanin Martins, que representa Lula, disse que o novo processo contra o petista demonstra que ele ĂŠ alvo de perseguição O Sr SĂŠrgio Marcos Pereira Mendes, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Viação Sertaneja LTDA, localizada na Rua Peçanha, nÂş 342, bairro Carlos Prates, Belo Horizonte, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de LICENÇA DE OPERAĂ‡ĂƒO ao Conselho Municipal do Meio Ambiente - COMAM.
ASSOCIAĂ‡ĂƒO MINEIRA DE BARES, RESTAURANTES, HOTÉIS, LANCHONETES, E SIMILARES – ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA – EDITAL CONVOCAĂ‡ĂƒO - ALTERAĂ‡ĂƒO ESTATUTĂ RIA – 3HOR SUHVHQWH HGLWDO ÂżFDP FRQYRFDGRV WRGDV DV HPSUHVDV DVVRFLDGDV D HVWD $VVRFLDomR HP GLD FRP D PHQVDOLGDGH VRFLDO SDUD D $VVHPEOpLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD SUHYLVWD QRV DUWLJRV 3DUiJUDIR Ă’QLFR H GR HVWDWXWR GD DVVRFLDomR H GH DFRUGR FRP R 3URFHVVR Qž H FRQIRUPH ,' GD Â? 9DUD &tYHO # (GLWDO GH &LWDomR &RPDUFD GH %HOR +RUL]RQWH GR 3RGHU -XGLFLiULR GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV D UHDOL]DU VH QR GLD jV TXDWRU]H KRUDV HP SULPHLUD FRQYRFDomR QD VHGH GHVWD $VVRFLDomR j 5XD 0DWR *URVVR VDODV %DLUUR 6DQWR $JRVWLQKR QHVWD &DSLWDO FRP WROHUkQFLD GH XPD KRUD QR Pi[LPR HP VHJXQGD FRQYRFDomR DSyV D TXDO KDYHUi GHOLEHUDomR TXDOTXHU TXH VHMD R Q~PHUR GRV SUHVHQWHV DVVHPEOpLD HVVD TXH WHUi SRU ÂżQDOLGDGH GHOLEHUDU VH VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD a) Alteração estatutĂĄria; b) DiscussĂŁo e aprovação do novo Estatuto Social; c) Eleição e posse da nova Diretoria %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH Âą (a) Paulo CĂŠsar Marcondes Pedrosa – Administrador ProvisĂłrio.
ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S/A CNPJ/MF nº 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ato da Diretoria realizado no dia 06 de maio de 2019. Data, Hora e Local: Aos 06 (seis) dias do mês de maio de 2019, às 16h (dezesseis horas), na sede social, na Av. do Contorno, nº 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: Diretor Presidente, Ricardo Coutinho de Sena, e o Diretor de Engenharia, Fernando Leyser Gonçalves. Deliberação DSURYDU D PXGDQoD GH HQGHUHoR GD ¿OLDO da Companhia localizada na cidade de São Paulo – SP, na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 375, Brooklin Novo, CEP 04571-020, cuja abertura foi formalizada em conformidade com a Ata da Reunião da Diretoria realizada no dia 10 de novembro de 1967, registrada na JUCEMG sob o nº 195.725, em 14/12/1967, e na JUCESP sob o NIRE 3590274283-2, em 22/10/2003, inscrita no CNPJ/MF nº 17.262.213/0024-80, para a mesma cidade, na Av. das Naçþes Unidas, nº 12.495, 3º andar, esc. 31B, Brooklin Paulista, CEP 04578-000. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a reunião da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena e Fernando Leyser Gonçalves. A presente ata confere com a original lavrada no livro próprio. Fernando Leyser Gonçalves – Secretårio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ¹ &HUWL¿FR UHJLVWUR VRE R Qž HP 05/06/2019 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e protocolo D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P ¹ 6HFUHWiULD *HUDO
jurĂdica para fins polĂticos. “Lula jamais solicitou ou recebeu qualquer vantagem indevida antes, durante ou apĂłs exercer o cargo de presidente da RepĂşblicaâ€?, disse. “Lula sequer foi ouvido na fase de investigação, uma vez que claramente nĂŁo tem qualquer relação com os fatos. Seu nome somente foi incluĂdo na ação com base em mentirosa narrativa apresentada pelo delator que recebeu generosos benefĂcios para acusar Lula.â€? TambĂŠm em nota, a advogada VerĂ´nica Sterman, que representa Paulo Bernardo, negou as acusaçþes contra
o ex-ministro. “A defesa de Paulo Bernardo nega veementemente a participação de seu cliente nos fatos e informa que demonstrarĂĄ sua inocĂŞncia ao longo da ação penalâ€?, afirmou. O advogado Tracy Reinaldet, responsĂĄvel pela defesa de Palocci, disse que o ex-ministro irĂĄ colaborar com a Justiça. “AntĂ´nio Palocci irĂĄ colaborar com a Justiça para o amplo esclarecimento dos fatos que sĂŁo objeto da denĂşnciaâ€?, afirma a nota. A Odebrecht, por sua vez, se limitou a dizer que Marcelo Odebrecht nĂŁo estĂĄ mais na companhia. (Reuters)
SESCON/MG – SINDICATO DAS EMPRESAS DE CONSULTORIA, ASSESSORAMENTO, PERĂ?CIAS, INFORMAÇÕES, PESQUISAS E EMPRESAS DE SERVIÇOS CONTĂ BEIS NO ESTADO DE MINAS GERAIS. Assembleia Geral ExtraordinĂĄria Convocamos a categoria econĂ´mica das empresas de consultoria, assessoramento, perĂcias, informaçþes, pesquisas e empresas de serviços contĂĄbeis no Estado de Minas Gerais, atravĂŠs de seu representante legal ou procurador nomeado, sendo necessĂĄrio comprovar as duas situaçþes, a comparecerem Ă Assembleia Geral ExtraordinĂĄria prevista no artigo 12Âş e seu respectivo parĂĄgrafo Ăşnico, do Estatuto desta Entidade, a realizar-se no auditĂłrio do SESCON/MG, Ă Av. Afonso Pena, 748 – 24Âş andar, Centro, em Belo Horizonte (MG), no dia 11/06/2019, Ă s 15h30min (quinze horas e trinta minutos), em primeira convocação e Ă s 16h00min (dezesseis horas) em segunda, com qualquer nĂşmero, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: a) Continuidade das discussĂľes deliberadas pela Assembleia em 22 de Maio de 2019 para a negociação CCT 2019-2020; b) Apresentação dos resultados das rodadas de negociação realizadas pela ComissĂŁo designada para discussĂŁo da negociação da CCT 2019-2020. Belo Horizonte (MG), 06 de Junho de 2019. (a) SAURO HENRIQUE DE ALMEIDA – Presidente.
HOSPITAL VERA CRUZ S/A CNPJ/MF 17.163.528/0001-84 - NIRE 3130003873-4 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Convidamos os Acionistas do Hospital Vera Cruz S/A (“Companhiaâ€?) a se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“AGEâ€?) a ser realizada em 12 de junho de 2019, Ă s 10:30 horas, na Av. Barbacena, nÂş 653, 6Âş andar, Bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte/MG, CEP 30.190-130, para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) aumento do capital social da Companhia no montante de atĂŠ R$ 1.676.717,00, mediante a emissĂŁo de atĂŠ 1.500.000.000 novas açþes ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal, com preço de emissĂŁo de R$ 0,0011, a serem integralizadas: em moeda corrente nacional, mediante a conversĂŁo de adiantamento para futuro aumento de capital, na data da deliberação, se aprovado o aumento de capital social da Companhia ou cessĂŁo para a Companhia de direitos relacionados ao exercĂcio das suas atividades; sendo admitida a homologação do aumento de capital parcialmente subscrito, desde que sejam subscritas, no mĂnimo, 1.448.442.071 açþes, correspondendo a um aumento mĂnimo de R$ 1.621.000,00; (ii) alteração e consolidação do Estatuto Social para refletir a aprovação das matĂŠrias acima, conforme aplicĂĄvel. Informamos aos acionistas que todos os documentos pertinentes Ă s matĂŠrias da Assembleia ora convocada, inclusive o Estatuto Social a ser alterado, bem como a proposta de aumento do capital social indicando os aspectos econĂ´micos que determinaram o preço de emissĂŁo das açþes, nos termos do art. 170, § 1Âş, da lei nÂş 6 .404/76, estĂŁo Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia, desde esta data. Nos termos do art. 126 da lei nÂş 6 .404/76, para participar da AGE, o acionista deverĂĄ comparecer munido de documento que comprove a sua identidade, podendo ser representado por procurador, constituĂdo hĂĄ menos de 1 ano, que seja acionista, administrador da Companhia ou advogado, conforme instrumento a ser apresentado antes da instalação da AGE. Belo Horizonte/MG, 04 de junho de 2019. Ernane Bronzatti – Diretor Financeiro
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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LEGISLAÇÃO INFRAESTRUTURA
Senado aprova marco para saneamento Empresas privadas poderão prestar serviço com contratos de concessão, determina o projeto de lei Brasília - Em votação simbólica, o plenário do Senado aprovou, na manhã de ontem, o novo marco legal para o saneamento básico no Brasil. O Projeto de Lei 3.261/2019 foi apresentado na última segunda-feira (3) pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), para substituir a Medida Provisória (MP) 868/2018, sobre o mesmo assunto, que, no mesmo dia perdeu a validade antes de ser votada na Câmara. A matéria agora segue para análise dos deputados. O texto dá sinal verde para a exploração privada dos serviços de saneamento. A Agência Nacional de Águas (ANA) terá a responsabilidade de estabelecer normas de referência para o setor. Além de “buscar a universalização e a modicidade tarifária”, as regras devem “estimular a livre concorrência, a competitividade, a eficiência e a “sustentabilidade econômica na prestação dos serviços”. Ainda segundo o projeto, a prestação do serviço por empresas privadas depende de contratos de concessão. Entre outros pontos, o texto proíbe a celebração de contratos de programas, convênios,
termos de parceria ou outros instrumentos considerados de natureza precária. Mas assegura a execução daqueles que estejam em vigor na data de sanção da lei. Caso a empresa estatal de saneamento seja privatizada, os contratos em andamento podem ser substituídos por concessões. A proposta também acaba com o direito de preferência das companhias estaduais. Para tentar resolver uma das críticas à proposta original, a de que municípios pequenos, pouco atrativos economicamente, ficariam esquecidos, outro ponto inserido no texto trata da permissão para formação de blocos. Nesse caso, uma empresa poderá prestar serviço a um bloco de municípios. Inicialmente a proposta obrigava municípios a licitarem a concessão dos serviços de água e esgoto ao fim do contrato, mas no plenário foi aprovado que “é facultado a qualquer interessado propor ao prestador dos serviços, a qualquer tempo, projeto de parceria com vistas à universalização dos serviços”. “Eu gostaria apenas de fazer a minha manifestação para demonstrar minha satis-
MARCOS OLIVEIRA / AGÊNCIA SENADO
fação na votação desta matéria tão importante para o País. Se nós tivéssemos que fazer 80% de todo o saneamento no Brasil, nós gostaríamos mais de R$ 600 bilhões, 80% de toda a coleta e tratamento de esgoto. E infelizmente nós não temos esses recursos”, afirmou a senadora Kátia Abreu (PDT-TO). Emendas - A proposta foi aprovada graças a acordos que possibilitaram a aceitação de emendas por parte do relator, Roberto Rocha (PSDB-MA). Ele informou que recebeu sugestões de diversos senadores e procurou atender, na medida do possível, a todos, de modo a assegurar o objetivo maior da proposição: ampliar a competição no setor e atrair investimentos, “estabelecendo uma transição suave, capaz de preservar a higidez financeira das empresas estaduais”. O relator aceitou sete emendas ao projeto, sendo que duas delas foram fundamentais para permitir acordo para aprovação do texto: uma para garantir a prestação dos serviços, inclusive nas regiões mais afastadas do país, com a realização de licitações em blocos de municípios, agre-
A senadora Kátia Abreu admitiu a falta de recursos para coleta e tratamento de esgoto
gando cidades mais e menos rentáveis; e outra para permitir a contratação da empresa estadual por dispensa de licitação, na hipótese de a licitação para concessão dos serviços ficar deserta ou sem viabilidade econômica que justifique a privatização. Para os que foram a favor do projeto, a iniciativa vai garantir recursos que não estão ao alcance do setor público. O senador Carlos Viana (PSD-
-MG) deu o exemplo de Minas Gerais, Estado com maior número de municípios do País. Segundo ele, a Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) é eficiente, embora tenha sido vítima de recentes más gestões, o que prejudicou o atendimento em muitas regiões, mas dos 853 municípios, apenas 300 têm plano de saneamento. “Tivemos cidades do Centro-Oeste de Minas com
problemas graves porque a estatal não teve dinheiro para investimento. Os prefeitos que têm renda conseguiram os serviços, mas e os pequenos? Vamos crias microrregiões para que as prefeituras se juntem e busquem saídas conjuntas. Com essa porta, espero que possamos virar uma página no saneamento do nosso País, afirmou. (ABr, com informações da Agência Senado)
RECUPERAÇÃO JUDICIAL
Agravo de instrumento pode contestar decisões Brasília - A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) entendeu que as hipóteses legais de cabimento do agravo de instrumento elencadas no parágrafo único do artigo 1.015 do Código de Processo Civil de 2015 devem ser interpretadas extensivamente, englobando também a recuperação judicial e a falência. Dessa forma, o colegiado deu provimento a um recurso especial para admitir a interposição de agravo de instrumento contra decisão proferida após a sentença de habilitação de crédito. De acordo com os autos, os recorrentes pediram a habilitação de seus créditos na recuperação judicial de uma empresa de transporte – o primeiro relativo a indenização de danos originados em acidente de trânsito e o segundo decorrente dos honorários de sucumbência fixados na ação indenizatória.
O advogado pediu prioridade de pagamento alegando que, devido a um grave problema de saúde, seu crédito deveria se sobrepor ao dos credores trabalhistas, os quais já estavam recebendo os valores devidos em razão de acordo judicial. Após o indeferimento do pedido, o advogado interpôs agravo de instrumento, que não foi conhecido pelo Tribunal de Justiça de Sergipe, ao entendimento de que não haveria previsão no rol taxativo do artigo 1.015 do CPC. O relator do recurso no STJ, ministro Villas Bôas Cueva, explicou que a Lei de Falência e Recuperação de Empresas (LFRE) tem normas de direito material e processual, instituindo um regime recursal próprio. “Prevê, em linhas gerais, que contra as sentenças cabe agravo de instrumento e contra decisões interlocutórias cabe apelação”, disse. O ministro esclareceu que
contra a sentença que decreta a falência cabe agravo de instrumento, o qual não tem efeito suspensivo, permitindo que, pelo princípio da celeridade, seja iniciada a realização do ativo, como forma de evitar a desvalorização dos bens. Nessas hipóteses, a concessão de efeito suspensivo passa a ser excepcional, dependendo de decisão do relator do recurso. “Tal regramento próprio, porém, não é exaustivo, prevendo o artigo 189 da LFRE a aplicação do Código de Processo Civil ‘no que couber’. A utilização desse termo indica que a aplicação da lei adjetiva somente se dará quando a lei especial não regular o tema e com ela não for incompatível”, ressaltou. Em seu voto, o relator destacou que as questões interlocutórias proferidas durante o processamento da recuperação judicial e da falência – não enquadradas nos incisos do artigo 1.015 do
CPC – não poderão ser revistas em eventual apelação, conforme estabelece o artigo 1.009, parágrafo 1°, do CPC. Sentenças - Segundo Villas Bôas Cueva, as sentenças previstas na LFRE são as que encerram a recuperação judicial (artigo 63), decretam a falência (artigo 99), julgam improcedente o pedido de falência (artigo 100), julgam as contas do administrador (artigo 154, parágrafo 4°), encerram a falência e extinguem as obrigações (artigos 154 e 156). A primeira é objeto de agravo de instrumento, enquanto as demais são proferidas em fases processuais nas quais os atos de recuperação e falência já produziram efeitos. “Observa-se, portanto, que na forma como a LFRE está estruturada, é necessário que as decisões interlocutórias sejam decididas desde logo. A recuperação judicial não é um processo
Micro e pequenas empresas têm plano especial DA REDAÇÃO
As micro e pequenas empresas (MPEs) podem usufruir dos benefícios da recuperação judicial, como previsto na Lei Complementar nº 123/2006. Segundo a advogada e administradora judicial, Juliana Morais, existe um plano de recuperação especial para micros e pequenas empresas. “Este é chamado de plano especial porque se diferencia em alguns aspectos, tornando os procedimentos mais simplificados para a recuperação judicial das pequenas empresas”, explica a especialista. Para isso, elas devem desenvolver um plano de recuperação, que será elaborado e
mostrará como a empresa pretende se recuperar. O plano deverá ser apresentado à Justiça e será analisado e aprovado diretamente pelo juiz da causa. A advogada destaca que um dos aspectos que chamam a atenção é que na forma simplificada, o processo permite a apresentação de contabilidade simplificada da pequena empresa e a não convocação de assembleia geral dos credores para análise do plano de recuperação. A micro ou pequena empresa precisa se enquadrar em alguns critérios, como: estar exercendo atividade regularmente há pelo menos dois anos; não ser falida e, se foi, ter responsabilidades declaradas extintas por
sentença transitada em julgado; não ter obtido concessão de recuperação judicial há menos de cinco anos; não ter sido condenada ou ter como administrador ou sócio controlador pessoa condenada por quaisquer dos crimes previsto na Lei de Recuperação e Falências. Fôlego - A recuperação judicial pode ser, quando bem elaborado o plano de recuperação, a oportunidade que a empresa precisava para ganhar um fôlego e retomar sua produtividade e lucratividade, conseguindo sanar suas dívidas. “Após ter o plano aprovado e aceito pelo juiz da causa, a empresa terá um prazo de 180 dias em que todas as ações
de cobranças e execuções contra a empresa ficarão suspensas”, explica Juliana Morais. O plano de recuperação pode prever ainda o parcelamento e deságio de dívidas, entre as principais medidas. Mas caso o plano de recuperação não seja bem estruturado e o juiz entenda que a empresa não conseguirá de recuperar da forma como propõe, ele pode indeferir o pedido e decretar imediata falência da micro ou pequena empresa. “O fato é que uma recuperação judicial com um plano de recuperação bem elaborado, pensado e seguido pode socorrer empresas de pequeno porte e dificuldade financeira”, conclui Juliana Morais.
em que há uma sucessão ordenada de atos que termina na sentença. Na realidade, a recuperação judicial busca coordenar o interesse dos credores e do devedor, a partir da realização de diversos atos paralelos, que ao final serão alinhados para possibilitar a votação do plano e sua eventual aprovação ou a decretação da quebra. Assim, questões surgidas nas fases postulatória e deliberativa não podem aguardar a sentença
de encerramento”, ressaltou. O ministro concluiu que as disposições do parágrafo único do artigo 1.015 do CPC devem ser interpretadas ampliativamente, “englobando a recuperação judicial e a falência, que, na parte recursal, em tudo se assemelham aos casos ali descritos, de modo que seja possível a interposição de agravo de instrumento contra as decisões interlocutórias proferidas durante sua tramitação”. (As informações são do STJ)
Reformulação da lei de 14 anos é discutida DA REDAÇÃO
O Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) foi palco ontem do 1º Congresso Internacional IWIRC Brazil (International Women´s Insolvency & Restructuring Confederation Brazil). O evento teve como objetivo aprofundar, principalmente, os conhecimentos de profissionais femininas dedicadas às áreas de insolvência, falência e recuperação judicial de empresas. O encontro foi voltado para magistrados, membros do IWIRC, do Instituto Brasileiro de Rastreamento de Ativos (Ibra), do Instituto Recupera Brasil, do Ministério Público, advogados e administradores judiciais. Na abertura do evento, o desembargador Moacyr Lobato, coordenador do Centro de Estudos Jurídicos do TJMG, afirmou que a parceria entre o TJMG e o IWIRC para a realização do congresso acontece em um momento especial. Isso porque a lei em vigor que trata da recuperação judicial de empresas completa 14 anos e há uma discussão para sua reformulação. “É indispensável a troca de experiências sobre o
tema da recuperação judicial entre magistrados, advogados e academia, com base nas práticas observadas no Brasil e nos Estados Unidos. O objetivo é comum: o balizamento para decisões judiciais”, observou o magistrado. O IWIRC é um instituto fundado na década de 1990, nos Estados Unidos, com o objetivo de desenvolver e incentivar as profissionais dedicadas à área de insolvência, recuperação judicial e falências, em âmbito global. O processamento de recuperação judicial no Brasil e nos Estados Unidos foi abordado pela juíza Sage McKinley Sigler, pela doutora em direito comercial Sheila Cristina Neder Cerezetti, pelo administrador judicial Otávio De Paoli Balbino, pelo advogado João Paulo Betarello Dalla Mulle, pela juíza da 5ª Vara Empresarial do Rio de Janeiro, Maria da Penha Nobre Mauro, e pelo administrador judicial Bernardo Bicalho. A juíza do 1º Tribunal do Júri de Belo Horizonte e membro do IWIRC Brasil, Soraya Brasileiro Teixeira, presidiu a mesa de debates.. (As informações são do TJMG)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br MARCOS LA FALCE/EMBRAPA
MEIO AMBIENTE
Seminário discute fontes alternativas de energia para o campo Evento realizado pela Faemg será em 11 de junho em BH MICHELLE VALVERDE
A vulnerabilidade do setor agrícola e pecuário diante das mudanças climáticas tem estimulado a busca de soluções, principalmente, em relação à produção alternativa de energia. Para discutir o assunto, no dia 11 de junho, será realizada a sexta edição do Seminário Ambiental com o tema “Mudanças Climáticas e Formas Alternativas de Energia”. O objetivo é mostrar um panorama atual do setor e alternativas que produtores podem investir para amenizar os impactos. O evento, que é realizado pela Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de Minas Gerais (Faemg), será em Belo Horizonte. De acordo com a analista ambiental da Faemg, Mariana Pereira Bastos, o seminário tem o objetivo de reforçar as
questões ambientais em virtude do Dia Mundial do Meio Ambiente, comemorado no último dia 5 de junho. “No seminário, temos a oportunidade de mostrar um pouco o que a Faemg tem feito na área ambiental, com programas sólidos e muitas das ações alinhadas com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) no meio rural. Procuramos cumprir a agenda dos ODS. Todos os seminários que já realizamos trataram temas fundamentais para o melhor uso dos recursos e para estimular a produção sustentável no campo”, explicou Mariana. Este ano, o tema do seminário foi definido em função das atividades agrícolas e pecuárias estarem entre as mais vulneráveis às mudanças climáticas e para mostrar outras fontes de energia que podem
ser acessadas e produzidas no campo para se ter eficiência energética. “Vamos apresentar as oportunidades e os desafios desse tema. A gente entende que, com os recursos naturais disponíveis no Brasil, é possível alavancar essa agenda e gerar benefícios econômicos e sociais para toda a população. O produtor rural, por exemplo, pode investir nessas áreas. A população geral também será beneficiada, pois terá uma nova oferta de energia, geração de empregos e maior qualidade de vida. Entendemos que o mercado de baixo carbono veio para ficar e o Brasil tem tudo para se tornar líder nessa matéria”, completou. Em debate - O evento também vai discutir as oportunidades de geração e comercialização de energia no setor agrope-
Dentre soluções sustentáveis estão a produção de energia via placas solares e biodigestores (foto)
cuário, entraves regulatórios que ainda impedem o crescimento da geração de energia no campo e a oportunidade de geração e potencialidades para as melhorias da energia elétrica no campo. Dentre as alternativas estão a produção de energia através de placas solares e biodigestores, por exemplo. “Nós, do setor agropecuário, temos grande potencial de contribuição para a diversificação da matriz energética nos próximos anos. Minas Gerais, por exemplo, é o maior produtor de energia solar fo-
tovoltaica. Precisamos vencer as barreiras burocráticas para ganhar escala”, afirmou. O evento, cujas inscrições são gratuitas, contará com diversas palestras e debates ao longo do dia. O seminário é voltado para técnicos, estudantes, produtores rurais e especialistas. Dentre as palestras estão: os Principais Desafios do Agro Mineiro em Relação às Mudanças Climáticas; O Agro na Conferência das Partes (COP) do Clima; e Estratégias de Uso de Energia Solar em Propriedades Rurais.
ALIMENTOS
Preços no mundo sobem pelo 5º mês seguido Roma - Os preços mundiais dos alimentos aumentaram pelo quinto mês consecutivo em maio, depois que o mau tempo elevou os valores do queijo e do milho, informou a agência de alimentos da ONU ontem. A Organização para a Alimentação e a Agricultura (FAO) também alertou que uma queda acentuada na safra de milho esperada nos Estados Unidos (EUA), afetada por cheias, diminuiu sua previsão anterior de produção global de cereais em 2019. O índice de preços dos alimentos da FAO, que mede as variações mensais de uma cesta de cereais, oleaginosas, laticínios, carne e açúcar, registrou uma média de 172,4 pontos no mês passado, contra 170,3 pontos em abril - seu maior nível desde junho do ano passado. O índice de preços do leite da FAO subiu 5,2% em relação ao valor de abril, atingindo máxima de cinco anos, com o queijo ajudando a elevar o índice graças à forte demanda global pelo produto, já que uma seca na Oceania limitou as perspectivas de exportação da região. O índice de preços de cereais da FAO avançou 1,4%, devido a um aumento repentino nas cotações de preço do milho, após o plantio da safra ter caído para o ritmo mais lento já registrado nos Estados Unidos devido às
JONAS OLIVEIRA
inundações generalizadas e chuvas. Em contrapartida, o índice do açúcar caiu 3,2% no mês e o índice de preços dos legumes recuou 1,1%. Produção - Em sua segunda previsão para 2019, a FAO estimou que a produção mundial de cereais chegará a 2,685 bilhões de toneladas, abaixo da projeção anterior de 2,722 bilhões de toneladas, mas ainda 1,2% acima dos níveis de 2018, quando a produção caiu. “O aumento na produção mundial de cereais na comparação anual reflete a expansão da produção de trigo e cevada, enquanto a produção global de arroz deverá permanecer próxima ao nível recorde do ano passado”, disse a FAO. “A produção mundial de milho, no entanto, está agora projetada para cair, com a produção dos EUA podendo encolher 10% em relação ao ano anterior, em meio a um ritmo muito reduzido de plantações devido às condições climáticas desfavoráveis”, afirmou. A agência da ONU disse que as novas estimativas de produção e utilização sugerem que os estoques mundiais de cereais podem cair em até 3% na nova temporada, atingindo uma mínima de quatro anos de 830 milhões de toneladas. (Reuters)
Atraso no plantio do milho nos EUA esteve entre fatores que contribuíram para alta nos valores
Milho pode ficar mais caro no Brasil DA REDAÇÃO
Os problemas climáticos enfrentados pelos agricultores de milho nos Estados Unidos poderão trazer reflexos no preço do cereal no mercado brasileiro. Com a expectativa de quebra da safra norte-americana, as exportações do grão brasileiro tendem a subir. Os números indicam que mais de 25 milhões de toneladas do grão já foram comercializadas antecipadamente. Com este cenário, a perspectiva para o segundo semestre em função da supersafra
brasileira deve ser invertida em função da nova demanda e os preços do milho podem chegar a valores mais altos. A análise é do gerente de Produtos Agropecuários da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), Thomé Guth, e foi apresentada aos criadores de animais participantes da 5ª Feira de Avicultura e Suinocultura Capixaba (Favesu), no município de Venda Nova do Imigrante (ES). Na ocasião, o analista ainda alertou os produtores que aproveitassem o melhor momento para
garantir o cereal e minimizar o impacto nos custos. Soja - Já para o mercado de soja, de acordo com Thomé Guth, as perspectivas são incertas quanto às exportações. Isso porque, embora a guerra comercial entre China e Estados Unidos ainda provoque forte demanda na produção brasileira, o país asiático enfrenta problemas com a peste suína africana, que resulta na diminuição no plantel e, consequentemente, na demanda pelo grão. (Com informações da Conab).
CRÉDITO RURAL
Governo adia anúncio do Plano Safra deste ano São Paulo - O anúncio do Plano Safra, inicialmente marcado para 12 de junho, foi adiado após a Comissão Mista de Orçamento (CMO) não votar, na quarta-feira (5), autorização de operações suplementares de crédito, de R$ 248,9 bilhões, informou ontem a assessoria de imprensa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). O adiamento do plano governamental de financiamento aos produtores rurais foi anunciado porque o programa precisaria dos recursos que seriam autorizados pela CMO. O atraso no plano confirma reportagem publicada pela Reuters na quarta-feira, que apontou que o revés na CMO atrapalharia os planos do governo de lançar o programa no próximo dia 12. Agora, se a CMO aprovar as operações de crédito na próxima sessão, no dia 11, o Plano Safra poderia ser anunciado a partir da semana seguinte. É importante que o Plano Safra seja anunciado logo para que o setor possa se programar melhor para a próxima temporada de grãos, cujo plantio começa em setembro. O Planalto precisa aprovar o crédito suplementar para que o governo não descumpra a chamada “regra de ouro”. Uma parte do crédito extraordinário, cerca de R$ 10 bilhões, seria usada para equalização de taxas de juros aos produtores rurais, conforme previsto no plano de financiamento da agricultura do governo, disse uma fonte à Reuters. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
DIVULGAÇÃO
SINDINFOR
Nova gestão vai priorizar formação de mão de obra Sobram vagas e faltam campetências THAÍNE BELISSA
Uma nova agenda que estabelece a inovação como um valor central de negócio está sendo desenhada para as empresas de software em Minas Gerais. A iniciativa, que ganhou o nome MG Digital, é liderada pelo recém-empossado presidente do Sindicato da Indústria de Software e de Tecnologia da Informação de Minas Gerais (Sindinfor), Fábio Veras. Entre os pontos-chaves dessa nova agenda estão a formação de mão de obra especializada no segmento e a proximidade com startups e universidades. O novo presidente assumiu em maio e traz com ele uma bagagem importante de atuação no setor de tecnologia em Minas Gerais. Entre os principais projetos desenvolvidos por Veras no Estado está a primeira versão
do programa Fiemg Lab, da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), que apoiou 100 startups e aportou R$ 1,45 milhão em 15 delas. O executivo também é um defensor da inserção das crianças nesse ecossistema e defende o ensino de programação nas escolas. Sobre seu mandato no Sindinfor, o executivo afirma que sua missão será de estimular um “novo associativismo”, de forma que as empresas sejam mais do que uma “confraria de empresas de TI”, mas uma organização de transformação para a economia mineira. “Quero vocalizar o setor de uma forma diferente e reforçar que somos um dos segmentos que mais contribui para a diversificação da economia. Para isso vamos inserir inovação como valor. Vamos tirá-la do departamento de marketing das em-
O novo presidente, Fábio Veras, propõe a criação de uma agenda que estabelece a inovação como um valor central de negócio
presas e mostrar que ela está na prática da nossa atuação, transformando modelos de negócios, de produtividade e de gestão”, afirma. Para isso, o executivo planeja maior aproximação das startups e das universidades, a fim de trazer inspiração de outros modelos de inovação para as casas de software. “Temos professores mineiros no exterior, estudando inteligência artificial nas melhores organizações do mundo e não aproveitamos
isso. Queremos criar uma agenda de cooperação pró-mercado e permitir que as empresas se apropriem do que tem de melhor no mundo em soluções inovadoras”, diz. Além disso, a nova presidência do Sindinfor vai fomentar a formação de mão de obra especializada no setor. Segundo Veras, o segmento vive um gap de vagas abertas e que não são preenchidas por falta de profissionais no mercado.
Ele afirma que o sindicato INCENTIVO vai apoiar ações de formação e defender, junto aos políticos, a inclusão da linguagem de programação nas escolas. “Nossa geração foi formada para entender que a tecnologia é para poucos, mas não é. A verdade é que ela empodera os indivíduos. DA REDAÇÃO O profissional do futuro vai ter que entender de prograA Universidade Federal mação e nós temos o papel de Viçosa (UFV), localizada de liderar essa compreensão no município da Zona da do que é o digital”, finaliza. Mata mineira, promove, na próxima terça-feira (11/06), o Pif Paf Day. A iniciativa COMPORTAMENTO acontece no Departamento de Zootecnia, durante todo o dia, com o objetivo de desenvolver soluções conjuntas para as principais demandas DIVULGAÇÃO da empresa mineira. A instiTHAÍNE BELISSA tuição de ensino é referência mundial nas áreas de AgriNo contexto de um cultura e Ciências Florestais mundo cada vez mais tece já mapeou os temas com nológico e com processos potencial de estudo. robotizados, é comum imaA programação do evento ginar o futuro do trabalho inclui apresentação geral do dominado pelas máquinas. setor de Pesquisa e Inovação Mas, a verdade é que ele da UFV, da Funarbe e da Pif é muito mais humano do Paf Alimentos, além de reuque a maioria das pessoniões de grupos temáticos as imagina. A conclusão para exibição de projetos pareceu unânime entre os de pesquisa e extensão dos participantes do Unimed professores. Haverá, ainda, Talks, que trouxe o tema visitas aos laboratórios e “Futuro do Trabalho”, no outras instalações da unidia 5 de junho, no Centro versidade, ligadas aos temas sugeridos e prioritários. de Inovação da Unimed-BH. Os profissionais poderão As palavras de boas-vintrocar informações, tirar dúdas do diretor-presidente da vidas e entender melhor as Unimed-BH, Samuel Flam, necessidades da companhia deu o tom do que seria essa para delineamento de ações discussão sobre essa hufuturas. “A integração unimanidade no trabalho nas versidade e empresa é uma próximas décadas. Ele lemparceria de grande relevânbrou que, historicamente, as cia para os dois lados. Ao atividades laborais foram mesmo tempo em que apoiamarcadas por uma das camos a educação, a formação racterísticas mais humanas prática de profissionais e a da sociedade: a cooperação. “A cooperação marcou Arruda: estamos falando de um futuro do trabalho em que as principais características serão empatia, colaboração e criatividade inovação, recebemos uma contribuição fundamental todas as formas de trabalho, desde o humano caçador- rísticas que são exclusivas presa, mas também é uma Outro exemplo que surgiu pensarmos: as decisões que para a melhoria de nossos -coletor até os cargos atuais. dos seres humanos. estratégia de negócio. É jus- com a provocação do públi- as máquinas vão tomar vão processos e desenvolviSempre mantemos nossas “Estamos falando de um tamente essa diferença que co foram os aplicativos de aumentar as desigualdades mento de nossos projetos”, mentes conectadas e atuan- futuro do trabalho em que vai garantir a inovação”, transporte, que têm gerado sociais? Se sim, esse não é o destaca o diretor geral de Produção e Indústria da Pif do em rede e espero que essa as principais características destacou. a precarização do trabalho, futuro que queremos. Não Paf, Ronaldo Kobarg Müller. seja a forma como estejamos serão empatia, colaboração, A diretora de pessoas na levando as pessoas a traba- dá para criar a tecnologia Para o Pif Paf Day, foram organizados também no criatividade. São competên- ThoughtWorks, Grazi Men- lharem 12 horas por dia por e depois dizer que não é defi nidos os seguintes eixos futuro”, disse. cias humanas e que dificil- des, foi ainda mais a fundo uma baixa remuneração. responsável pelo impacto temáticos: Meio Ambiente; A ideia de que o futuro do mente seriam aprendidas no tema da humanidade no “Tudo o que a gente não dela. As empresas do futuro trabalho é muito mais huma- por robôs”, disse. futuro do trabalho. Ela lem- conseguiu resolver na nossa precisam estar preparadas Inserção Social; Qualidade; no do que digital também Arruda lembrou que é brou que a tecnologia por si condição de humano pode para medir esse impacto e Processos Agropecuários e Industriais. A empresa já foi a defesa de Luiz Arruda, justamente essa riqueza do só, não tem o poder de ser ser refletido e até amplifi- e fazer reparações se for confirmou a participação diretor da WGSN Mindset, ser humano que vai ajudar boa ou má, mas, por outro empresa de pesquisa com- as empresas a inovarem. lado, ela pode amplificar o cado na tecnologia. Então necessário”, alertou Grazi de 26 profissionais, dentre eles, seis diretores. portamental. Ele destacou Nesse sentido, ele frisou a que há de negativo no ser essa é uma questão para Mendes. que a tecnologia precisa ser importância dos gestores humano. Como exemplo ela vista como ponte e não fim, garantirem a diversidade citou um sistema de recruwww.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio pois é justamente ela que em sua equipe. “Garantir tamento com inteligência Telefone: (31) 3469-2025 ajudará os profissionais a diversidade no time é um artificial da Amazon que só gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br desenvolverem as caracte- compromisso social da em- contratava homens.
“Futuro do trabalho será mais humano”
Pif Paf e UFV firmam parceria em projetos e pesquisas
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NEGÓCIOS FABIO ORTOLAN
GESTÃO
ACMinas cria Conselho de Recursos Humanos Grupo é formado por experts da área DA REDAÇÃO
A Associação Comercial e Empresarial de Minas (ACMinas) se mobilizou para agregar valores e experiências com o propósito de fortalecer a atuação de seus pares em todos os segmentos de atuação. Dentre as iniciativas deste escopo está a criação de novos conselhos empresariais, incluindo o Conselho de Recursos Humanos (RH) da entidade. Presidido por Eliane Ramos, atual presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos/Minas Gerais (ABRH/MG), o comitê é composto por especialistas do mercado, entre eles, David Braga - CEO, board advisor e heardhunter da Prime Talent Executive Search, empresa de busca e seleção de executivos de média e alta gestão, que
atua em todos os setores da economia na América Latina. Os trabalhos do Conselho de RH da ACMinas foram iniciados esta semana, com a realização da primeira reunião. Para Braga, a criação do grupo trará aos associados contribuições importantes, como maior visibilidade para o talent management e suas melhores práticas, por meio de eventos que proporcionem a interação e a troca de ideias. “O Conselho de RH atuará junto aos demais conselhos da ACMinas com o objetivo claro de dialogar e fortalecer as bases de gestão de pessoas das empresas. A meta é contribuir, com nossa expertise de mercado, para que as associadas aumentem ainda mais sua competitividade para além do nível regional”, destaca.
O Conselho de RH atuará junto aos demais conselhos da ACMinas com o objetivo de fortalecer as bases de gestão de pessoas das empresas
De acordo com Braga, a agenda do Conselho de RH está sendo estruturada com uma programação especial de eventos, como fóruns de discussão que trarão aos associados as temáticas mais relevantes do mercado. “O segmento é amplo e temos diversas vertentes a serem exploradas. Empresas sóli-
das e prontas para crescer são organizações que têm preocupações latentes para com suas equipes, times de colaboradores e claro, gestores. Vamos atuar de forma integrada para proporcionar ainda mais informação e competências para os associados”, ratifica o executivo.
SOLUÇÃO FINANCEIRA
Via Varejo lança banco digital para baixa renda em parceria com Airfox
São Paulo - A varejista de devido ao perfil de crédito móveis e eletrodomésticos ou pela informalidade de Via Varejo anunciou o lança- emprego, disse o diretor AQUISIÇÃO mento de um banco digital executivo de finanças e em parceria com a startup relações com investidores, americana Airfox, com foco Felipe Negrão. em clientes de baixa renda, “Esperamos chegar muito e que usará cerca de 800 rápido perto dos números “Esta é uma verdadeira lojas físicas como pontos da concorrência”, afirmou O Google, da Alphabet, mas Kurian. O Looker fornece uma O acordo se baseia em ferramenta de visualização ferramenta de visualização de atendimento. anunciou que vai comprar o executivo, citando como a Looker, uma empresa de uma parceria existente que ajuda os clientes a iden- integrada para nuvem e sinaCom o movimento, a Via exemplos o Nubank e o análise de big data, por US$ em que as duas empresas tificar tendências e extrair liza que o Google Cloud leva Varejo tenta ir além de ven- Banco Inter . Os executivos se recusa2,6 bilhões em dinheiro, na compartilham mais de 350 outras informações de seus a sério as aquisições”, disse dedora de bens de consumo, primeira grande aquisição clientes, incluindo o BuzzFe- dados. Ela concorre com Ray Wang, analista do setor acirrando a concorrência ram a informar o valor depara o novo vice-presidente ed, Hearst e Yahoo, disse ferramentas como o Tableau de nuvem da Constellation no Brasil, onde as carteiras sembolsado pela Via Varejo digitais tornaram-se uma e pela Airfox no lançamento da nuvem do Google, Tho- o Google em comunicado. e o Power BI da Microsoft. Research. (Reuters) tendência crescente entre da plataforma, mas disseram DIVULGAÇÃO fintechs, bancos tradicionais que o investimento inicial envolve principalmente os e varejistas. A companhia se aliou à custos de captação de novos Airfox em setembro passado, clientes. quando anunciou planos “A partir do terceiro ano, para soluções financeiras, o negócio já fica pelo menos em um acordo que conce- em breakeven ou rentável”, de à Via Varejo a opção de disse Negrão. comprar até 80% do capital Inicialmente, o aplicatida startup americana até vo BanQi estará disponível três anos após assinatura apenas para dispositivos do contrato. Android, mas o plano é lanDiferente de outros apli- çar uma versão para Apple cativos de carteira digital, o até o fim do ano. BanQi também contará com Novas funcionalidades pontos físicos, ao usar as serão adicionadas à platacerca de 800 lojas da Casas forma até janeiro de 2020, Bahia para transações como incluindo conta remunerada, saques, depósitos, recargas seguros, cashback em cartões de celular, bilhete único, pré-pago e de crédito, sepagamento de carnês, sem gundo os executivos. “Também queremos conencargos. “É uma plataforma esca- ceder empréstimos, mas lável e de fácil acesso cuja para isso temos que pedir missão principal é promover autorização do Banco CenA Moto Fest começou com uma loja no Eldorado e, atualmente, tem cinco unidades, todas em Contagem, na RMBH a inclusão social, econômica tral”, disse Negrão. e digital”, disse o diretor Subsidiária da rede de TRADIÇÃO presidente da Via Varejo, supermercados Grupo Pão Peter Estermann. de Açúcar, controlada pelo Fora a base de clientes francês Casino, a Via Varejo da Via Varejo de cerca de está à venda desde novemDA REDAÇÃO conta com quase 100 pessoas anos. “A gente está sempre opção de compra, porque 60 milhões de pessoas, o bro de 2016, mas segundo em seu quadro de funcio- inventando alguma coisa. muitas pessoas a utilizam BanQi também quer atrair Negrão as negociações não A concessionária Moto nários. Investimos muito na questão para trabalhar e gerar ren- usuários não atendidos por devem interferir nas operaFest Honda, que conta com De acordo com o diretor do marketing digital. Criamos da. Além disso, ela pode bancos tradicionais seja por ções do BanQi. (Reuters) cinco lojas em Contagem, executivo da Moto Fest Hon- um departamento e nos ser muito mais econômica REUTERS/ NACHO DOCE na Região Metropolitana da, Carlos Bentes, a gestão tornamos muito presentes do que um carro. O preço de Belo Horizonte (RMBH), da empresa ganhou fôlego no Instagram, Facebook, pela unidade é mais barato, completa 18 anos este mês. em 2011, quando Andrade WhatsApp e todas as mí- o consumo de combustível Ao longo dessa história, a decidiu adquirir 100% das dias que podemos trabalhar. é menor e ainda possui alempresa atualmente geri- ações. “Ele sempre gostou Também formamos uma gumas vantagens, como a da por Álvaro Andrade, muito de motos e decidiu equipe bastante atuante em facilidade para estacionar conhecido por ser um dos aliar os negócios à sua pai- vendas externas e realiza- e se deslocar”, afirma. principais acionistas da An- xão”. Bentes ainda conta que mos uma série de ações Analisando o cenário drade Gutierrez, cresceu e a partir dessa mudança a com os motociclistas. Hoje, econômico atual, Bentes se conquistou uma fatia de concessionária não parou de temos uma participação bem mostra bastante otimista e mais de 10% do mercado crescer. “A gente tinha uma grande junto a motoclubes, projeta uma continuidade no de vendas de motocicleta. participação muito pequena, entidades e sindicatos”. aumento de participação no Fundada em 2001 por um em torno de 7%, e com a O diretor executivo ain- mercado da concessionária. grupo de três investidores, nova gestão praticamente da ressalta que o mercado “Acho que a economia tende a Moto Fest começou com dobrou. Estamos entre 12% de vendas de moto possui a melhorar nos próximos apenas uma loja no bairro a 14%, um número bastante uma especificidade que o anos e nosso segmento não Eldorado. Atualmente, além significativo”. permite sofrer menos que os deve ficar para trás. Então a das unidades no Centro, Para Bentes esse cresci- outros quando a economia minha expectativa de cresCabral, Ressaca e uma de mento se deve aos investi- não vai tão bem. “Mesmo cimento para a empresa, seminovos também no El- mentos realizados pela Moto em um momento de crise em médio prazo, é de pelo Via Varejo tenta ir além de vendedora de bens de consumo dorado, a concessionária já Fest Honda nos últimos a motocicleta ainda é uma menos 5%”, revela.
Google comprará Looker por US$ 2,6 bi
Moto Fest Honda completa 18 anos
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DC AUTO NOVIDADE
Volkswagen apresenta versão esportiva do sedan-médio Jetta GLI é equipada com motor 2.0 turbo, de 230 cv e câmbio DSG de 6 marchas DA REDAÇÃO
O sedan de um GTI. É assim, segundo a Volkswagen, que o Jetta GLI é reconhecido mundialmente. Isso porque o modelo traz o mesmo conjunto mecânico (motor e câmbio), as inovações tecnológicas e os recursos de segurança e de assistência à condução do hatch esportivo Golf GTI. Produzido sobre a plataforma MQB, a mesma do Polo e do Virtus, o Jetta GLI reforça a lista de sedans VW no Brasil e faz parte dos 20 lançamentos previstos pela montadora até 2020. A novidade complementa a linha Jetta no País, sendo posicionada acima das configurações R-Line, Comfortline e 250 TSI. A configuração GLI é a única equipada com motor 350 TSI, com 230 cv. São 80 cv a mais do que o motor 250 TSI, 1.4 turbo de 150 cv, que equipa as demais versões. Por que não GTI ou GTS? Simples, a sigla GTI é utilizada exclusivamente para carroceria hatch ao redor do mundo e, a gama GTS, é designada para versões esportivas intermediárias. A nomenclatura GLI nasceu na década de 1980, nos Estados Unidos, como parte da estratégia de esportivos da Volkswagen no mundo, e se refere aos modelos de topo de gama, trazendo todo o apelo dos modelos GTI para os sedans. Daí a origem do nome Gran Luxury Injection (GLI). É a primeira vez que a Volkswagen oferece no Brasil o Jetta GLI, que começa a ser distribuído à rede de concessionárias ainda este mês e será importada do México. Design - No caso do GLI, uma versão esportiva, a proposta de design foi deixar o modelo com a aparência mais baixa. A parte inferior do veículo é toda contornada por elementos escuros e as rodas de 18 polegadas (pneus 225/45 R18) têm estilo dinâmico (direcional), ou seja, não são simétricas, o
FOTOS DIVULGAÇÃO
que resulta em um visual exclusivo e em harmonia com a proposta. Destaque para o para-choque dianteiro - exclusivo para essa versão - com design mais esportivo, para a grade superior com elementos em formato de colmeia e para o friso horizontal vermelho conectando os faróis. A barra que conecta a parte superior dos faróis, cromada nas demais configurações, é preta no Jetta GLI. Já a parte inferior dos faróis é unida por um filete vermelho. Falando em faróis, o conjunto Full LED do Jetta GLI tem desenho diferenciado em relação às demais versões. Na traseira, chama a atenção o difusor na parte inferior e o aerofólio na tampa do porta-malas, ressaltando a proposta do modelo. A saída dupla de escape cromada e toda a logotipia em vermelho complementam o conjunto. As pinças de freio dianteiras também são pintadas em vermelho. Assim como as demais versões, o Jetta GLI tem as seguintes medidas: 4,71 metros de comprimento, 1,80 metro de largura, 1,48 metro de altura e 2,68 metros de entre-eixos. O porta-malas tem capacidade para 510 litros e, o tanque de combustível, para 50 litros. Interior - O interior escuro destaca os detalhes esportivos, como: forração do teto, colunas, laterais das portas, painel e bancos. Esse tom escuro, além de ser aconchegante e destacar a esportividade, deixa em evidência os elementos cromados do volante (o mesmo do GTI, com base reta), capas dos pedais e soleiras de porta. A ambientação escura também favorece os detalhes em vermelho, presentes nas costuras do banco, no volante e nos tapetes. Motor e câmbio - O motor 350 TSI do Jetta GLI (2.0 turbo) é o mesmo que equipa, no mercado nacional, os modelos Golf GTI, Tiguan R-Line e Passat.
São 230 cv a 4.700 rpm, mantendo-se até 6.200 rpm. O torque máximo é de 35,7 kgfm (350 Nm), na faixa de 1.500 rpm a 4.600 rpm. A transmissão é a DSG, de dupla embreagem, com 6 marchas. A combinação de baixo peso da carroceria, escalonamento de marchas, alta potência e torque elevado já em baixas rotações garantem um sedan esportivo de verdade. O modelo acelera de 0 a 100 km/h em 6,8 segundos e, a velocidade máxima, é de 250 km/h, informou a Volkswagen. O Jetta GLI é equipado, de série, com direção progressiva. Com respostas mais diretas, a direção progressiva diminui o trabalho do volante perceptivel-
mente em manobras e ao lham com uma relação de estacionar, em comparação redução constante. aos sistemas de direção Outro componente que convencionais, que traba- colabora para uma con-
dução mais refinada é o sistema de suspensão independente nas quatro rodas.
Novo modelo conta com quadro de instrumento digital e som da marca Beats
A versão GLI chega ao Brasil como a configuração de topo do sedan-médio. Assim como a R-Line, ela conta com o Active Info Display (quadro de instrumento digital), controlador automático de velocidade (ACC), Front Assist com função City Emergency Brake, sistema de frenagem pós-colisão e regulagem automática do farol alto (FLA) como itens de série. O volante multifuncional, revestido em couro, traz shift paddles (“borboletas”). Os bancos também são revestidos em couro (os dianteiros contam com regulagem elétrica e
sistema de aquecimento e, o do motorista, oferece três posições de memória). A iluminação ambiente é ajustável em 10 tonalidades. O recurso de seleção do modo de direção inclui quatro opções: Eco, que privilegia a economia de combustível; Normal, que mantém os ajustes de fábrica; Sport, para uma condução mais esportiva e individual, no qual é possível ajustar os parâmetros de direção, transmissão e outros assistentes de condução da forma que o condutor preferir. Sistema de som - Na parte
sonora, o sedan conta, de série, com o sistema de som da marca Beats, com 300 Watts e amplificador digital de 8 canais. O som de alta fidelidade é fornecido por 4 alto-falantes, 2 tweeters e 1 subwoofer com ajustes especiais. O único opcional é o teto solar panorâmico (R$ 4,99 mil), que abrange mais da metade da área do teto do veículo. O Jetta GLI está disponível em seis cores: três sólidas (branco, cinza e vermelho), duas metálicas (cinza e prata) e uma perolizada (preto). O Jetta atingiu a nota máxima de segurança em testes realizados pelo Na-
tional Highway Traffic Safety Administration - NHTSA (órgão de segurança nos Estados Unidos). O modelo conquistou 5 estrelas (de cinco possíveis) nos testes de colisão frontal, lateral e de sobreposição. Foram avaliados também todos os dispositivos eletrônicos de segurança e assistência à condução oferecidos de série. Nesse quesito, estão presentes seis airbags (dois frontais, dois laterais e dois do tipo cortina), bloqueio eletrônico do diferencial, sistema Start/Stop e função de frenagem de manobra (RBF).
Falando em freios, a GLI tem discos de freios cerca de 10% maiores, em comparação às demais versões do modelo. Os freios dianteiros têm discos ventilados de 312 milímetros. Na traseira os discos têm 300 milímetros. O sistema possui recurso BSW, de secagem dos discos de freio dianteiros, para ajudar a remover a água e dar mais segurança na frenagem em dias chuvosos. O sistema de freios também traz as tecnologias de distribuição eletrônica da pressão de frenagem (EBD) e de assistência hidráulica à frenagem (HBA). O sistema multimídia é
o Discover Media, com tela de 8 polegadas que permite conectividade avançada com os smartphones por meio do App-Connect (Android Auto, Apple CarPlay e Mirrorlink) e oferece navegação integrada. O Jetta GLI chega ao Brasil com garantia de três anos, sem limite de quilometragem. As três primeiras revisões são gratuitas (10.000 km, 20.000 km e 30.000 km). Preços da linha Jetta: 250 TSI: R$ 99,99 mil Comfortline: R$ 109,99 mil R-Line: R$ 119,99 mil GLI: R$ 144,99 mil
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar 06/06/2019
05/06/2019
04/06/2019
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TR/Poupança
Ă?ndices
Junho
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Agosto
Set.
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Março
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IGP-M (FGV)
Maio No ano
12 meses
IPC-Fipe
IGP-DI (FGV)
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785,602
&2035$
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ICV-DIEESE
9(1'$
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IPCA-IPEAD
Fonte: BC - *UOL
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais
05/06 1R ÂżP GH DEULO +i PrV +i PHVHV
&'% 3Up WD[D EUXWD DR DQR &', WD[D HIHWLYD DR DQR &', WD[D 29(5 DR DQR
Junho SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,49 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,60 *Fonte: Sinduscon-MG
Julho 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56
Agosto 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56
Fonte: Valor EconĂ´mico
Taxas de câmbio
Ouro
MOEDA/PAĂ?S CĂ&#x201C;DIGO %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE 470 /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ NOVO SOL/PERU 660 3(62 $5*(17,12 PESO CHILE 715 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ PESO/REP. DOMINIC 730 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ EURO 978 Fonte: %DQFR &HQWUDO 7KRPVRQ 5HXWHUV
06/06/2019
05/06/2019
04/06/2019
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
$JRVWR
Setembro
0,47
6,50
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
$EULO
Maio
0,54
-
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&% '67$7
Imposto de Renda AlĂquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
,VHQWR
,VHQWR
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
$FLPD GH
Base de CĂĄlculo (R$) $Wp
Deduçþes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
VENDA 0,03583 1,1623 0,005581 0,07676 4,3745
TABELA DE CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂquota (R$) (%) $Wp De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DOS SEGURADOS AUTĂ&#x201D;NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂquota % Contribuição (R$) $Wp YDORU 0tQLPR De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA $Wp $FLPD GH
Remuneração 5 5 D 5
Valor unitĂĄrio da quota 5 5
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
Competência do Depósito CrÊdito 3% * 6% )HYHUHLUR $EULO Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
19/05
0,01311781 2,92791132
20/05
0,01311781 2,92791132
21/05
0,01311781 2,92791132
22/05
0,01311781 2,92791132
23/05
0,01311781 2,92791132
24/05
0,01311781 2,92791132
25/05
0,01311781 2,92791132
26/05
0,01311781 2,92791132
27/05
0,01311781 2,92791132
28/05
0,01311781 2,92791132
29/05
0,01311781 2,92791132
30/05
0,01311781 2,92791132
31/05
0,01311781 2,92791132
22/05 23/05 24/05 25/05 26/05 27/05 28/05 29/05 30/05 31/05 01/06 02/06 03/06 04/06 06/06
01/06
0,01311781 2,92791132
02/06
0,01311781 2,92791132
03/06
0,01311781 2,92791132
04/06
0,01311781 2,92791132
05/06
0,01311781 2,92791132
06/06
0,01311781 2,92791132
07/06 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
a a a a a a a a a a a a a a a
22/06 23/06 24/06 25/06 26/06 27/06 28/06 29/06 30/06 01/07 01/07 02/07 03/07 04/07 06/07
0,5051 0,4828 0,4602 0,4598 0,4829 0,5059 0,5060 0,5063 0,4838 0,4606 0,4375 0,4602 0,4829 0,4822 0,4820
AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) $EULO IGP-DI (FGV) $EULO IGP-M (FGV) Maio
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em maio/2019 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar o depĂłsito. Nota: Lembrar que as empresas integrantes dos Grupos 1 e 2 do eSocial passarĂŁo a subsWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD ÂżQV de FGTS, a partir de agosto de 2019. *),3 6HÂżS DSOLFDWLYR &RQHFWLYLGDGH Social - meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, Ă Secretaria do Trabalho, da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorridos em maio/2019. Nota: 3DUD ÂżQV GH VHJXUR GHVHPSUHJR as informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na data de inĂcio das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou entĂŁo, no prazo estipulado HP QRWLÂżFDomR SDUD FRPSURYDomR GR registro do empregado lavrada em DomR ÂżVFDO SRU $XGLWRU )LVFDO GR 7UDbalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE nÂş 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em maio/2019, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD DFLdentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar RV UHFROKLPHQWRV 'RFXPHQWR GH $UUHFDGDomR H6RFLDO '$( YLDV
SalĂĄrio de maio/2019 â&#x20AC;&#x201C; DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Recibo Dia 10
1,0764
19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 7
Contribuição ao INSS COMPRA 0,03582 1,1603 0,005576 0,07643 4,3719
01/05 a 01/06 02/05 a 02/06 03/05 a 03/06 04/05 a 04/06 05/05 a 05/06 06/05 a 06/06 07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06
Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio â&#x20AC;&#x201C; PJ - Fornecimento, Ă
EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de maio/2019 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de maio/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da Tipi (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria SURÂżVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia maio/2019. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que jĂĄ passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciĂĄrios, o recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias passou a ser efetuado por meio do Darf emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (cĂłpia) Dia 13 IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.06.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra â&#x20AC;&#x153;bâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłprio e DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de junho/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. Darf 3467. Ouro, DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 7 DE JUNHO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
“Sempre Um Papo”
VIVER EM VOZ ALTA
O “Sempre Um Papo” recebe o músico Celso Adolfo para uma noite de viola e causos com Afonso Borges no lançamento do CD “Remanso de Rio Largo”, que reúne 16 canções inspiradas em “Sagarana”, de Guimarães Rosa. O papo-show será realizado hoje, às 19h30, no auditório da Cemig (rua Alvarenga Peixoto, 1.200, Santo Agostinho/ BH), com entrada gratuita. Celso Adolfo começou a sua carreira profissional em 1983 com o LP “Coração Brasileiro”, produzido por Milton Nascimento. Seu nono CD, “Remanso de Rio Claro” foi gravado em 2018, via Lei Estadual de Incentivo à Cultura de Minas Gerais, com patrocínio da Cemig.
Coral Mano Down Uma das entidades favorecidas pelo Fundo Minas da Brazil Foundation, o Instituto Mano Down foi convidado para uma participação especial no jantar de gala que a instituição promove hoje. O coral de educandos da instituição vai fazer a abertura da cerimônia, cantando MPB, samba e pop rock. São 20 participantes, todos com a Trissomia 21 (T-21), regidos pelo músico Daniel Viana. O coral foi criado a partir de oficinas de canto que, além da musicalidade, trabalha o desenvolvimento da fala, coordenação motora, estímulo da atividade cerebral, interação social e desenvolvimento emocional. O jantar vai acontecer às 20 horas, na Casa Tua, Jardim Canadá, em Nova Lima.
“Curta no Almoço” A programação da mostra permanente ”Curta no Almoço”, do Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro), que exibe filmes que integraram a edição 2018 do Festival Internacional de Curtas de Belo Horizonte (FestcurtasBH) continua hoje, às 13h15. Serão exibidos dois filmes de ficção com elementos do realismo fantástico e humor absurdo como elementos narrativos. São eles “Super Estrela Prateada”, dirigido por Leonardo Branco, exibido na Mostra Maldita! e produzido em Belo Horizonte; e “A Retirada para um Coração Bruto,” selecionado para a Mostra Competitiva Brasileira, produzido em Cordisburgo, com direção de Marco Antônio Pereira. Além da exibição dos filmes, a Gerência de Cinema sorteará 3 catálogos do 20º FestCurtasBH para o público.
A literatura de Odete Semedo, da Guiné Bissau ROGÉRIO FARIA TAVARES*
Nascida na capital do país, a cidade de Bissau, em 7 de novembro de 1959, ainda nos tempos da Guiné Portuguesa, Odete Semedo concluiu os estudos secundários em seu país, vindo a licenciar-se em Línguas e Literaturas Modernas pela Faculdade de Ciências Sociais e Humanas da Universidade de Lisboa, no ano letivo de 1989/1990. Voltando a Bissau em 90, foi a coordenadora nacional do Projeto de Língua Portuguesa do ensino secundário, financiada pela Fundação Calouste Gulbenkian. Também dirigiu uma escola normal superior em sua cidade, nela exercendo, ao mesmo tempo, a função de professora. Em 95, foi diretora-geral do Ensino da Guiné, presidente da Comissão Nacional para a Unesco-Bissau, ministra da Educação de seu país entre 97 e 99 e Ministra da Saúde, entre 2004 e 2005. Fundadora da Revista de Letras, Artes e Cultura, mudou-se para o Brasil em 2006, para fazer seu curso de doutorado em Letras na PUC Minas, sendo orientada pela professora doutora Nazareth Soares Fonseca. Sua tese de Doutorado se chamou “Cantigas de Mulher na Guiné Bissau – da tradição oral à Literatura”. Odete também foi fundadora e secretária Geral da Associação dos Escritores de Guiné Bissau. Em 2013, tornou-se reitora da Universidade Amilcar Cabral, de seu país. A geração literária anterior à de Odete surgiu a partir de 1945 e se estendeu até os anos 70. Formada por um grupo de poetas que se engajou na luta pela independência da Guiné e cuja atuação resultou na chamada ‘poesia de combate’, sua temática principal era a exaltação do sentimento nacionalista e a denúncia da miséria e do sofrimento decorrente da colonização. O objetivo maior de tal grupo foi o de contribuir para a libertação do país e para a construção de uma Guiné
livre e independente. Odete Semedo é da nova geração. Seu primeiro livro, “Entre o Ser e o amar”, uma reunião de poemas, foi publicado em 1996. Nele, encontram-se dois grandes temas, comuns a esses novos autores: as desilusões vinculadas à pós-independência e todo o sofrimento vivido pelo país recentemente livre; e a busca de uma identidade nacional. Para muitos críticos, os versos de Odete Semedo revelam não só a tensão que permeia o período de mudanças, mas também a inquietude própria do indivíduo diante da existência. Outro tema também muito explorado pela poesia de Odete é o questionamento e a reflexão acerca da língua. Diz a autora: “no meu país, além das línguas utilizadas por cada um dos vinte e sete grupos étnicos que compõem a nacionalidade, há o crioulo, língua franca falada por cerca de setenta por cento da população do país, o
DIVULGAÇÃO
crioulo de base portuguesa, e há a língua portuguesa, língua oficial utilizada na administração e no ensino, dominado por cerca de doze por cento da população”. Em sua obra literária, Odete Semedo expõe tal situação e o quanto ela pode expressar um conflito de identidade. Em um de seus textos, a autora diz que a língua testemunha a nossa relação com a vida: “A língua nasceu virada para fora de si, irmanada com os lábios, os dentes e as cordas vocais que lhe deram a fala, a música, o grito e o silencio. A língua não se importa que a façam voar em vozes e falas, que a enrolem em pergaminhos, folhas simples ou papel reciclado. O certo é que em silencio ela grita e mesmo quando, inseguros, nela deitamos a mão, a língua é sempre testemunha”. *Jornalista e presidente da Academia Mineira de Letras
“Paraíso Veg”
“Alunos Estrangeiros”
A população de Belo Horizonte que busca produtos artesanais de qualidade, naturais e livres de exploração animal e humana, terá a oportunidade de vivenciar um festival com produtos exclusivamente veganos. Paraíso Veg reunirá amanhã, de 11 às 18 horas, 34 expositores de gastronomia, artesanato, moda, cosméticos e plantas ornamentais. O evento, que acontece no Galpão Paraíso (rua Cachoeira Dourada, 44, bairro Paraíso, região Leste), terá ainda música ao vivo, estande para tatuagem, cerveja artesanal, presença de ONGs de proteção animal e roda de conversa com nutricionista vegana. A entrada é gratuita.
Amanhã, de 12 às 18 horas, o campus I do Cefet-MG (avenida Amazonas, 5.253, Nova Suíça) será a sede da quarta edição do “Encontro com Alunos Estrangeiros do Cefet-MG”. Apresentações culturais, barracas de livros e degustação de comidas típicas darão uma amostra da diversidade cultural presente na Instituição. O evento é gratuito e aberto ao público interessado. A programação conta com apresentações de canto e dança (Benin, Congo) e recital de poemas (Jamaica). Entre as palestras, o haitiano Addul Kevin, que estuda no campus Timóteo, falará sobre “O Vodou e seus diferentes aspectos na sociedade haitiana” e os angolanos Honório e Gerson, do campus II, vão abordar “Aspectos sociais e culturais de Angola”.
CULTURA DIVULGAÇÃO
Cinema Psicanálise - A próxima edição da mostra permanente “Cinema e Psicanálise” vai exibir o filme Sonhos (1990), do diretor japonês Akira Kurosawa. A sessão será comentada por Patricia Ribeiro, psicanalista da Escola Brasileira de Psicanálise e da Associação Mundial de Psicanálise. Dividido em oito capítulos, oito sonhos diferentes que dialogam entre si, o filme
penetra no universo onírico de Kurosawa. Quando: 7 de junho (19h30) Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro – Palácio das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Francês - O Festival Varilux de Cinema Francês exibe obras como “A Revolução em Paris”, de Pierre Schoeller; a animação “Astérix e o Segredo da Poção Mágica”, de Alexandre Astier e Louis Clichy; e Lafitte, e “Graças
a Deus”, último filme de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. Quando: de 6 a 19 de junho Quanto: preços variados de acordo com a sala de exibição Onde: Cine Belas Artes (rua Gonçalves Dias, 1.581); Cinemark Pátio Savassi (avenida. do Contorno, 6.061, São Pedro); Net Cineart Ponteio (Ponteio Lar Shopping – BR-356, 2.500, Santa Lúcia),. sessões especiais no Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro) e no MIS Cine - Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza). Música Harpa - A harpista principal da Filarmônica de Minas Gerais, Clémence Boinot, faz sua primeira apresentação como solista da orquestra e interpreta peças francesas essenciais para o instrumento: Peça de concerto para harpa, op. 39, de Pierné, e Introdução e Allegro, de Ravel. Sob
regência do maestro convidado Marcelo Lehninger, a orquestra ainda explora a Suíte nº 2 para pequena orquestra, de Stravinsky, e a Sinfonia nº 1 em fá menor, op. 10, de Shostakovich. Quando: 6 e 7 de junho (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência, Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Recital - Os alunos da Escola de Música do Centro de Formação Artística e Tecnológica da Fundação Clóvis Salgado sobem ao palco, para mais uma edição do tradicional “Recital de Alunos”. Entre os destaques do repertório, estão obras de Schumann, Dvorak,
Bach, Guerra Peixe, Fauré, Weber entre outros grandes compositores. Quando: 6 e 7 de junho (19h) Quanto: entrada gratuita Onde: Sala Juvenal Dias do Palácio das Artes : (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: junho e julho ·Quanto : gratuito · Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067