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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.874 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2019
Governo de Minas planeja privatizar o metrô de BH Estadualização do trem metropolitano já é negociada com a União Administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU), o metrô de Belo Horizonte poderá ser privatizado após ser estadualizado. O governo de Minas negocia com a União o processo com a expectativa de transferir pelo menos a Linha 1 para a iniciativa privada até o fim da gestão do governador Romeu Zema. A expansão do trem metropolitano seria concretizada após a privatização, conforme os planos do Executivo estadual. Durante sabatina na ALMG, o secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos, argumentou que não será possível levantar recursos em torno de R$ 12 bilhões para implementar quatro linhas nos próximos quatro anos. Estudos preliminares indicam que somente para a melhoria da Linha 1 seriam necessários investimentos de R$ 4 bilhões. Pág. 5
ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
A expansão do metrô da Capital pode ser viabilizada com a transferência da gestão para empresa privada
O País enfrenta a pior crise econômica de sua história. A queda de quase 7% no PIB observada durante a recessão de 2015 e 2016 foi seguida por dois anos de crescimento pífio, totalizando apenas 2,2%. Ou seja, ainda há quase 5% de perda a ser recuperada. Pior ainda, mesmo com um novo governo, e um ministro da Economia de formação liberal, as estimativas para os próximos dois anos são decepcionantes, indicando que entraves poderosos continuam a condicionar o desempenho da economia brasileira. Estaremos condenados ao fracasso? O sonho da prosperidade perde-se outra vez no horizonte? Durante muito tempo nos acostumamos com a expressão “década perdida” quando nos referíamos aos anos 1980. De fato, depois de dobrar de tamanho durante os anos 1970, a economia cresceu menos de 17% na década seguinte. Na atual década, o crescimento acumulado entre 2011 e 2018 é de 4,5%. (Ana Elisa Bacha Lamounier), pág. 3
EDITORIAL Este ano, frustradas, por enquanto, as melhores expectativas, o que se constata é que o Brasil de hoje é muito mais pobre que o Brasil de 1990, as unidades federativas estão falidas e imobilizadas e em Minas, numa situação que não é singular, os gastos com funcionários inativos já superam despesas com o contingente ativo. É preciso ter em conta também que as despesas com aposentadorias e pensões alcançam apenas 9% da população, melhor evidência de que a receita do Estado brasileiro foi literalmente sequestrada. Falta apontar e desmascarar os grupos de interesse, presentes na Constituinte, que criaram esta situação, armadilha que agora tentam evitar que seja desarmada. “A realidade nua e crua”, pág. 2 Dólar - dia 12
Euro - dia 12
Comercial
Compra: R$
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Copa América no Mineirão anima a cadeia de turismo A realização de cinco jogos da Copa América no Mineirão, quatro da primeira fase e um da semifinal, que pode ter como atrativo diferencial a presença da seleção brasileira, anima a cadeia produtiva do turismo de Minas Gerais. Há expectativa da rede hoteleira de uma taxa de ocupação média de 70% em 50 unidades durante a competição de futebol, que começa nesta semana. Pág. 11
O Mineirão receberá 5 jogos da Copa América, inclusive um da semifinal, que pode ter o Brasil DIVULGAÇÃO
Megaleite vai movimentar R$ 30 milhões na Gameleira Maior feira da pecuária leiteira do Brasil, a 16ª edição da Megaleite movimentará R$ 30 milhões, entre os próximos dias 19 e 22, no Parque da Gameleira. O público estimado é de 70 mil visitantes. Cerca de 2 mil animais participarão de exposições, torneios e leilões. O momento favorável para a cadeia leiteira vai estimular os negócios durante a feira, que reúne os principais fornecedores da atividade. Pág. 10
Dois mil animais participarão de exposições, torneios e leilões nos quatro dias da Megaleite
Poupança (dia 13) ............ 0,3715%
Ouro - dia 12
IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%
Compra: R$ 3,7100 Venda: R$ 4,0200
Nova York (onça-troy): US$ 1.333,40
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%
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IGP-M (Maio): ........................... 0,45%
Ptax (BC)
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TR (dia 13): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,3480
A liberação de crédito pelo Banco do Nordeste (BNB) para micro e pequenas empresas (MPEs) no Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri registrou expansão de 67,6% no acumulado do ano até maio em relação ao mesmo período de 2018. Os empréstimos somaram R$ 62,6 milhões em 969 operações. Pág. 6 CARLOS ALBERTO / SECOM-MG
Turismo Compra: R$ 3,8431 Venda: R$ 3,8437
As vendas do varejo em Minas recuaram 0,3% em abril no confronto com março, indicando estabilidade. Segundo pesquisa do IBGE, o desempenho do comércio do Estado foi melhor do que a média nacional, que registrou queda de 0,6%. Entretanto, em relação ao mesmo mês de 2018, houve retração de 1% em Minas contra alta de 1,7% no País. Pág. 7
Financiamento do BNB para MPEs de MG aumenta 67,6%
OPINIÃO
Compra: R$ 3,8679 Venda: R$ 3,8686
Varejo registra queda de 0,3% nas vendas no Estado em abril
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OPINIÃO Cota por gênero ou candidatura laranja?
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
ARTHUR GUERRA * Após divergência de votos, o plenário do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), novamente, adiou o julgamento para analisar a cassação de vereadores de duas coligações que usaram figuras fictícias para preencher a cota por gênero destinada a mulheres, durante a campanha municipal de 2016 na cidade de Valença do Piauí (PI). Considerando o crescente número dessas ocorrências, o acontecimento pode gerar um “efeito dominó” e comprometer o processo eleitoral brasileiro. O financiamento das campanhas tem sido radicalmente modificado, pois o fundo partidário e os outros mecanismos de financiamento estatais geram possibilidades de o partido político distribuir os recursos conforme sua vontade, conveniência e oportunidade. De acordo com decisão recente da Justiça Eleitoral e do Supremo Tribunal Federal, um percentual desse recurso deve ser destinado, obrigatoriamente, a candidaturas femininas. Recentemente, ocorreram denúncias envolvendo o uso de candidaturas de fachada, reveladas por um estudo das professoras Malu Gatto, da University
College London e Kristin Wyllie, da James Madison University, apresentando a gravidade da situação: 35% das candidatas para a Câmara dos Deputados não chegaram a alcançar 320 votos. Quando se fala em distribuir 30% do valor para as candidatas femininas, o que tem acontecido é que elas são convidadas, sendo importante observar que o valor direcionado tem quer ser empregado efetivamente para elas. As últimas denúncias levantaram a dúvida se as mulheres estariam recebendo dinheiro que seria devolvido ao partido, apesar das acusações não serem comprovadas e haver uma marcação muito intensa da Justiça Eleitoral. Claro que a investigação devida é importante. Cabe lembrar um fenômeno muito comum nas eleições. Na prática, em momento de “empolgação” por um convite, muitas acabam aceitando ser candidatas; mas por questões diversas, “desistem” de buscar votos e acabam tendo resultados bem abaixo do esperado (quando não “zerados”). Historicamente, observa-se uma menor participação feminina na política que,
gradativamente, está sendo revertida, mas poucas ainda participam tão intensamente das campanhas eleitorais. No século passado, as mulheres representavam 35% do eleitorado. O estudo apontou também que em 20 anos de existência da lei de cotas, pouco se avançou na representatividade feminina na Câmara, passando de 5,6% para 15%. Atualmente, está em análise na Comissão de Constituição e Justiça, um projeto para acabar com a cota de candidaturas nas eleições com base em gênero. O autor da proposta justifica o fato de os partidos convidarem elas a participarem da política apenas para cumprirem o percentual mínimo exigido de 30% de candidaturas femininas. É relevante saber que a importância feminina na política se dá, não somente com aplausos, mas também com recursos. As denúncias precisam ser investigadas e, consequentemente, penalizadas, descoberto o uso das cotas em benefício do partido, certamente a lei mudará. Vale lembrar que laranja pode ser doce; porém, também, bem azeda. *Advogado especialista em Direito Eleitoral
Cinema brasileiro brilhou em Cannes CESAR VANUCCI * “Só por ignorância ou má fé alguém poderá desconhecer os feitos do cinema brasileiro no Festival”.(Domingos Justino Pinto, educador) O setor governamental incumbido institucionalmente de promover nossas políticas culturais acaba de dar mais uma constrangedora demonstração de desapreço ao que é feito, com talento e reconhecido sucesso, por criativos empreendedores patrícios nesse ramo da atividade artística. Manteve-se mudo e quedo que nem penedo diante das retumbantes conquistas do cinema nacional no recente Festival de Cannes, mais importante mostra da arte cinematográfica universal. Não se conhece, em momento algum da crônica pública brasileira, precedente de postura tão insólita. A circunstância de que o nosso cinema arrebatou alguns dos principais prêmios do Festival não poderia, jeito maneira algum, passar desapercebida aos olhares de quem esteja investido de conduzir oficialmente a missão de propagar as manifestações da arte e da cultura do país. Como ignorar a ovação recebida pelo filme “Bacurau”, dirigido pelo pernambucano Kleber Mendonça Filho, com codireção de Juliano Dornelles, agraciado com o “Prêmio do Júri” e aplaudido de pé durante vários minutos por uma plateia em delírio? Como mostrar indiferença ao fato de que outra película nacional, “A vida invisível de Eurídice Gusmão”, dirigida pelo cearense Karim Ainouz, alvo igualmente de aplausos entusiásticos, conquistou o prêmio de melhor filme da mostra no segmento “Um Certo Olhar” (Um Certain Regard)? Tem mais: o “Prêmio da Crítica” foi atribuído, no monumental certame, à obra “The Lighthouse”, produzida pelo brasileiro Rodrigo Teixeira. Será que isso faz ou não faz jus, também, a louvores? Imperioso mencionar ainda, como alvissareiro registro, a escolha de outras produções brasileiras para comporem a estilosa programação da famosa mostra que, nessa sua opulenta
versão de 2019, reuniu outra vez mais a elite artística do fascinante mundo do cinema. “Sem seu sangue”, da cineasta Alice Furtado, competiu na “Quinzena dos Realizadores”. As fitas “Indianara”, de Marcelo Barbosa e Aude Chevalier-Beaumel, e “Breve história do planeta verde”, coprodução brasileira, argentina, espanhola e alemã, foram distinguidas em rigorosa seleção, para exibições, pela “Associação para a Distribuição do Cinema Independente” (Acid). De outra parte, o longa em animação “Bob Cuspe – Nós não gostamos de gente”, da “Coala Filmes”, participou do “Animation Day”, evento paralelo ao Festival de Cannes. Os sinais da presença robusta da arte cinematográfica brasileira no Festival vão ainda além. Cuidemos de anotar: O filme “Il traditore” (O traidor), do celebrado Marco Bellochio, que narra a história de Tommaso Buscetta, chefe da máfia que viveu e acabou sendo preso no Brasil, extraditado para a Itália, foi considerado excepcional pela crítica. As filmagens foram feitas, em boa parte, na região brasileira em que Buscetta residiu por algum tempo. Película coproduzida por italianos, brasileiros, alemães e franceses, “O traidor” traz no papel de Cristina, esposa do mafioso, a bela atriz brasileira Maria Fernanda Cândido, cuja interpretação arrancou elogios copiosos. A respeito do filme, assim se pronunciou Bellochio: “Minha preocupação era fazer algo não convencional, ma simples, popular. Era necessário representar os tantos delitos da máfia, de uma forma própria que eu busquei na dimensão teatral”. O cintilante desempenho do cinema brasileiro em Cannes engrandece, sem a menor sombra de dúvida, a cultura e as artes de nosso país. Quem se recuse a admitir isso coloca-se frontal e contundentemente no lado oposto ao sentimento nacional e à verdade histórica. *Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
MP da Liberdade Econômica, novo caminho a ser pavimentado IZABELA RÜCKER CURI BERTONCELLO * As pequenas empresas e startups ganharam um fôlego extra, recentemente. Com a aprovação da Medida Provisória 881/2019 - conhecida como MP da Liberdade Econômica - que prevê diversas ações de incentivo aos empreendedores, a burocracia estatal sobre as empresas tende a diminuir, garantindo assim a livre iniciativa. No entanto, se o governo federal apontou um novo caminho, é preciso entender que este está em processo de pavimentação. É claro que o caminho de quem deseja empreender ficou mais curto, com menos barreiras para transpor. Os benefícios para a iniciativa privada são importantes, especialmente para as pequenas e médias empresas (PMEs) e startups. No entanto, é preciso que os empresários procurem uma assessoria jurídica antes de colocar em ação as alterações previstas pela MP. A partir de agora, atividades consideradas de baixo risco não precisarão mais de qualquer tipo de licença, como alvarás sanitário, ambiental ou de funcionamento. No entanto, a nova medida não define
quais atividades se enquadram nesse perfil, cabendo aos órgãos municipais e estaduais fazer a definição. Além disso, deverão estudar os mecanismos de fiscalização que, a princípio, tornam-se posteriores à abertura da empresa e por meio de ofício ou denúncia encaminhada às autoridades competentes. É por isso que empresários e até mesmo operadores do Direito precisarão se certificar de quais serão suas atribuições administrativas e jurídicas, das regulações econômicas e societárias que passam a vigorar no país, bem como das arbitrariedades a que podem estar sujeitos caso as determinações não sejam cumpridas conforme estabelecido em lei. Questionamentos sobre como ficarão os atos e testes realizados pelas empresas, inclusive startups, durante a vigência da medida provisória caso ela passe por modificações ou, até mesmo, seja rejeitada posteriormente, já estão em discussão entre os operadores do direito. Isto demanda estudos de caso, tendo em vista que os empresários não
poderão ser prejudicados porque estavam protegidos pela lei quando agiram. Para acompanhar a evolução da MP no âmbito jurídico e empresarial, a comissão de Inovação e Gestão da OAB/PR lançou um grupo permanente de discussão, do qual atuo na coordenação, para debater os efeitos da medida e disseminar as mudanças entre os advogados participantes. Com isso, será possível gerar conteúdo relevante para que empresários e advogados tenham uma visão ampla sobre como a MP impactará nos seus negócios e na macroeconomia. Por muito tempo, vivemos sob termos bem específicos quando o assunto era empreendedorismo no Brasil. Por isso, do ponto de vista do Direito, agora e mais do que nunca, a função dos advogados será garantir a efetiva prática da desburocratização nos órgãos, contribuindo para impulsionar o empreendedorismo brasileiro de forma ágil, segura e próspera. *Sócia-fundadora do escritório Rücker Curi e atua na área do Direito Empresarial
Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
Diretora Editorial Adriana Muls
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A realidade nua e crua As dificuldades que o País enfrenta, face à virtual impossibilidade de ajustar e reequilibrar suas contas, são consequências das distorções abrigadas na Constituição de 1988, chamada “cidadã”, mas na realidade instrumento de garantia de privilégios diante dos quais, pura e simplesmente, o Estado perdeu suas condições de sustentação. São constatações de um empresário mineiro, para quem enfrentar a realidade demanda, em primeiro lugar, conhecê-la. E ele começa apontando que os gastos com o sistema de previdência já somam R$ 730 bilhões/ano, enquanto à área de saúde são destinados R$ 130 bilhões e à educação outros R$ 120 bilhões. Estes números, mais que refletir o desequilíbrio, nos ajudam a compreender que tal situação não tem como ser sustentada, num país em que falta tudo para a maioria. Este ano, frustradas, por enquanto, as melhores expectativas, o que se constata é que o Brasil de hoje é muito mais pobre que o Brasil de 1990, as unidades federativas estão falidas e imobilizadas e em Minas, numa situação que não é singular, os É preciso ter em gastos com funcionários conta também que inativos já as despesas com superam despesas com aposentadorias e o contingente ativo. É preciso pensões alcançam ter em conta apenas 9% da também que as despesas com população, melhor aposentadorias evidência de e pensões alcançam apenas que a receita do 9% da população, Estado brasileiro melhor evidência de que a receita foi literalmente do Estado sequestrada brasileiro foi literalmente sequestrada. Falta apontar e desmascarar os grupos de interesse, presentes na Constituinte, que criaram esta situação, armadilha que agora tentam evitar que seja desarmada. A paridade, por exemplo, é um dos absurdos a serem denunciados, porque insustentável ao longo do tempo, ao mesmo tempo em que o próprio conceito de direito adquirido não encontra amparo definitivo no mundo real, ficando assim mais próximo da aberração. Tudo isso quer dizer também que estamos falando e atuando em torno de interesses próprios, muito particulares, enquanto o interesse público é posto de lado. Gastamos mais do que podíamos, gastamos pessimamente, e as consequências estão aí. Estamos fazendo déficit não para investir e crescer e sim para sustentar as corporações que assaltaram o Estado, permitindo que o País caminhe rapidamente para um abismo sem saída, questão de no máximo 2 ou 3 anos. Assim a grande pergunta que está por ser feita é na realidade uma escolha fundamental para todos os brasileiros, em especial aquela parcela amplamente majoritária, mas aprisionada pelas castas e corporações. Feito o diagnóstico, ou desabafo, conclui o empresário, levando a um grupo bastante seleto um alerta que não se pode desconsiderar: “Estamos tratando com dipirona um paciente que está com câncer”.
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OPINIÃO
A economia à beira de um ataque de nervos ANA ELISA BACHA LAMOUNIER * ARQUIVO DC
O Brasil enfrenta a pior crise econômica de sua história. A queda de quase 7% no PIB observada durante a recessão de 2015 e 2016 foi seguida por dois anos de crescimento pífio, totalizando apenas 2,2%. Ou seja, ainda há quase 5% de perda a ser recuperada. Pior ainda, mesmo com um novo governo, e um ministro da Economia de formação liberal, as estimativas para os próximos dois anos são decepcionantes, indicando que entraves poderosos continuam a condicionar o desempenho da economia brasileira. Estaremos condenados ao fracasso? O sonho da prosperidade perde-se outra vez no horizonte? O produto de uma economia é a soma dos gastos de consumo privado e público, dos investimentos e das exportações líquidas, isto é, da demanda externa. No nosso caso, esses canais para o crescimento parecem entupidos. O gasto de consumo privado está afetado pela elevada taxa de desemprego, hoje superior a 12%. A massa de rendimento real da economia ainda está cerca de 7% abaixo do registrado antes do início da crise. Além disso, a maior parte dos empregos criados nos últimos trimestres é informal, gerando mais insegurança. Ainda, o nível de endividamento das famílias é elevado, reduzindo a força desse canal de expansão. Todos esses fatores limitam o desejo de consumir das famílias. Do lado dos gastos do governo, o efeito é contracionista, pois há a necessidade de se colocar as contas em dia. O gigantesco déficit gerado ao longo dos últimos anos produziu um significativo aumento da dívida do setor público e não permite o uso da política fiscal para estimular a economia. Além disso, a deterioração fiscal produziu um aumento no risco-país e nos levou a perder nosso rating de bom pagador. Do lado dos investimentos, há pouca perspectiva de que possa crescer no curto e médio prazo, pois a economia registra uma capacidade ociosa significativa, ou seja, a produção pode crescer sem a necessidade de novos aportes. Por fim, resta
a demanda externa, cujos sinais também não são alvissareiros: a economia global está em desaceleração e os preços das commodities estão em queda. Além disso, a guerra comercial desencadeada pelos Estados Unidos contra a China é outro elemento a produzir tensão nos mercados globais, o que drena consumo e investimento e, consequentemente, crescimento econômico. Durante muito tempo nos acostumamos com a expressão “década perdida” quando nos referíamos aos anos 1980. De fato, depois de dobrar de tamanho durante os anos 1970, a economia cresceu menos de 17% na década seguinte. Na atual década, o crescimento acumulado entre 2011 e 2018 é de 4,5%. Se considerarmos que em 2019 o crescimento será de 1,1% e em 2020 de 2%, como indica a maioria das projeções, teremos acumulado nestes dez anos um PIB 7,8% maior, tornando esta a verdadeira década perdida. Seria o pior desempenho da economia dos últimos 60 anos. Como a população deve crescer nesse mesmo período cerca de 0,9% ao ano, ou pouco mais de 9% em dez anos, a renda per capita terá perdido em 10 anos cerca de 1,5% de seu valor. O Brasil ficou ainda mais pobre. Poderíamos romper esse círculo vicioso se o governo fizesse a coisa certa, mas o problema principal hoje é a total desconfiança dos agentes econômicos em relação aos rumos que serão tomados. O novo governo não inspira confiança e apesar de uma área econômica enfaticamente liberal o resto ainda parece viver sob o manto do patrimonialismo. A pauta continua sendo dominada mais pela ideologia do que pelos interesses do País. Faltam habilidade e qualidade na gestão política e o presidente não parece disposto a se dedicar às negociações. Tudo isso torna o futuro incerto. A economia costuma funcionar eficientemente na base de duas palavras: previsibilidade e credibilidade. A primeira diz respeito à estabilidade das regras do jogo, das leis,
Bons Conselhos Empresariais MARCOS BRAFMAN *
A Associação Comercial e Empresarial de Minas – ACMinas atua há 118 anos representando a classe empresarial com o objetivo fundamental de promover o desenvolvimento econômico e social. Realiza diversas ações de representação institucional e prestação de serviços aos associados, além da formulação de análises e propostas de ações que melhorem o ambiente produtivo. Neste contexto, estão presentes de forma destacada os Conselhos Empresariais que examinam assuntos de interesse empresarial, emitem pareceres que aconselham a entidade em manifestações oficiais e desenvolvem atividades de modo a contribuir com os objetivos estatutários da ACMinas. Os Conselhos são formados por associados, entidades representativas, academia, governo, entre outros convidados, de modo que participem todos aqueles que desejam novos patamares de desenvolvimento através do diálogo e de ações baseadas na ética, justiça e sustentabilidade. São dezenove Conselhos Empresariais presididos por uma seleção extraordinária de líderes que coordenam cerca de quatrocentas pessoas experientes e generosas onde, com o seu trabalho voluntário, todas contribuem para impactar positivamente o dia a dia e o futuro das empresas, a elaboração de políticas públicas e, via de consequência, a tão necessária construção de uma sociedade melhor para todos. Para esta gestão da ACMinas, liderada pelo presidente Aguinaldo Diniz Filho, o papel dos Conselhos é absolutamente estratégico, atuando em setores específicos ou em questões transversais aos diversos setores econômicos. A história da ACMinas demonstra que, através de seus bons conselhos, muitas conquistas importantes foram alcançadas. Atualmente, estão em atividade os seguintes Conselhos Empresariais: Mulher Empreendedora, Comunicação, Moda, Assuntos Jurídicos, Cultura, Economia, Educação, Indústria e Energia, Educação, Jovens, Micro e Pequenas Empresas, Mineração e Siderurgia, Mobilidade Urbana e Logística, Produtividade, Recursos Humanos, Relações Internacionais, Seguros, Sustentabilidade e Turismo. O leitor está convidado a fazer parte desse círculo virtuoso de debate e transformação, entrando em contato com a ACMinas para se tornar um associado - caso ainda não o seja – bem como conhecer e participar das atividades dos Conselhos Empresariais através do site www.acminas. com.br/conselhos. *Vice-presidente e Coordenador dos Conselhos Empresariais ACMinas Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação
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dos contratos e das relações estabelecidas. Em outras palavras, propriedades devem ser respeitadas, contratos cumpridos, as leis seguidas e as instituições devem zelar para que tudo funcione de maneira eficiente. A segunda palavra diz respeito às ações do governo: políticas econômicas não devem privilegiar setores ou apenas alguns, mas devem ser equalizadas para todos. As contas do governo devem estar saudáveis do ponto de vista da macroeconomia, a inflação deve
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estar sempre contida e os investimentos públicos devem garantir as necessidades básicas da população e infraestrutura para os agentes econômicos. Com exceção da inflação, que está sob controle, nos falta todo o resto. *Mestre em engenharia de produção pela USP, CEO e sócio-fundadora da Sparks Capital, cofundadora do Ciclo de Estudos de Política, Economia e História
BC: menos interferência, mais estabilidade GIOVANNA MIRANDA MENDES* O objetivo principal do Banco Central é a estabilidade econômica. Do ponto de vista dos consumidores, a estabilidade econômica é fundamental pois, se os preços crescem de modo abrupto, há perda do poder de compra das famílias. Ou seja, como o reajuste dos salários acontece uma vez por ano, se os preços crescerem diariamente e de modo rápido, as famílias passarão a comprar menos produtos que nos meses anteriores, já que o salário não acompanha o reajuste mensal dos preços mensurados pelos índices de inflação. Para as empresas, o aumento dos preços pode reduzir a demanda e levar à geração de estoques ou queda das vendas, acarretando na demissão de funcionários. Com a recente recessão de 2015 e 2016, houve aumento do nível de desemprego - justamente quando a meta de inflação, que era de 4,5% ao ano, alcançou 10,75% ao ano. Os resultados são perceptíveis até os dias atuais: desemprego elevado, redução do consumo e taxas de crescimento econômico extremamente baixas. A condução de política monetária, à época da crise, não foi capaz de controlar a inflação que há anos não chegava na casa de dois dígitos. Na verdade, a condução das políticas levou a essa situação. Assim, se o Banco Central se torna refém das políticas econômicas adotadas pelo governo, pode deixar de lado o principal objetivo, que é a estabilidade econômica - e, com isso, gerar resultados de alta de inflação e desemprego como nos anos recentes. Dessa forma, quando se debate sobre a independência do Banco Central, volta-se à discussão sobre a importância da instituição na estabilidade econômica Essa discussão tem se tornado mais frequente desde a década de 1990, principalmente com a
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O gasto de consumo privado está afetado pela elevada taxa de desemprego, hoje superior a 12%. A massa de rendimento real da economia ainda está cerca de 7% abaixo do registrado antes do início da crise. Além disso, a maior parte dos empregos criados nos últimos trimestres é informal, gerando mais insegurança
criação da União Europeia e por parte da atuação do Banco Central dos Estados Unidos - o Federal Reserve (FED). Ela parte da própria evolução dos Bancos Centrais, como o Banco Central Inglês, criado ainda no século XVII. Com o tempo, os bancos centrais foram deixando de atuar como bancos comerciais para reduzir o impacto sobre a inflação e, também, por serem bastante próximos dos governos, pois eram utilizados principalmente para financiar os gastos públicos. Autores favoráveis à independência mostram que se a política monetária é considerada crível e há credibilidade do Banco Central, há melhora nas expectativas dos agentes. Além disso, há estudos que tratam da relação entre a independência do Banco Central e a taxa de inflação, que mostram que quanto maior a independência deste, menores serão as taxas de inflação. Há também a análise da rotatividade do presidente do Banco Central, que resulta na maior independência do banco - embora haja indícios de que um presidente pode ficar mais tempo no cargo para ser subserviente às decisões do governo. Dessa forma, o atual projeto também estabelece mandatos não coincidentes de 4 anos com o mandato de presidente, evitando que as decisões de política monetária sejam influenciadas pelo governo. Há que se esperar as alterações do projeto, se aprovado. Mas, ao que tudo indica, pode-se esperar maior credibilidade do Banco Central e menor interferência do governo na sua condução, sendo uma medida bastante positiva e há muito esperada pelo mercado. *Doutora em Economia Aplicada e professora do curso de Economia da Universidade Positivo
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ECONOMIA FINANÇAS
Tesouro Direto e B3 atraem os investidores Aplicações em títulos e na bolsa ganham espaço em meio ao baixo rendimento da caderneta de poupança MARCOS SANTOS - USP IMAGENS
MICHELLE VALVERDE
ção do Ibmec BH, Eduardo Coutinho, com a redução da taxa Selic a poupança se tornou um investimento de baixo retorno quando comparado à B3 e ao Tesouro. “Hoje a poupança remunera indexada à Selic e quando a Selic fica abaixo de 8,5%, o rendimento da poupança reduz abaixo de 0,5% ao mês, que é o tradicional. Com isso, a remuneração da poupança fica ruim. Associado a isso, as pessoas estão mais bem informadas sobre alternativas de investimento com igual nível de segurança, mas com remuneração maior”.
A expectativa de uma recuperação mais vigorosa da economia brasileira e de atração de investimentos para o Brasil, principalmente, baseada na aprovação da reforma previdenciária e nas privatizações de empresas governamentais, está estimulando o maior investimento na B3 e no Tesouro Direto. Enquanto isso, devido ao baixo rendimento, as aplicações na poupança estão menores que os saques. A tendência para os próximos meses, segundo especialistas, Vendas de títulos do Tesouro Direto para pessoas físicas atingiram R$ 10,19 bi entre janeiro e abril é de aumento nas aplicações concorrentes de títulos públicos pelo Tesouro maio, o volume total aplicado na da poupança, que oferecem maior Direto atingiu R$ 10,19 bilhões nos poupança ficou maior. Enquan- Custos menores - Coutinho exrentabilidade. quatro primeiros meses deste ano. to em abril de 2019, o saldo da plica ainda que os custos para Em maio, o número de investi- No mesmo período do ano passa- poupança estava em R$ 792,89 realizar estas operações também dores ativos no mercado de ações do, as vendas haviam somado R$ bilhões, em maio, o valor atingiu diminuíram. “No caso do Tesouro no Brasil cresceu expressivos 60%, 5,07 bilhões, o que representa uma R$ 795,16 bilhões. A variação posi- Direto, o que se viu recentemente, somando 1,1 milhão de pessoas alta de 125%. tiva se deve aos é que as instituições financeiras físicas, segundo informou a operaJá as aplicarendimentos - que são intermediárias no prodora da bolsa paulista, B3. O giro ções na poucreditados nas cesso - reduziram e até zeraram os Os saques da caderneta do mercado acionário doméstico pança estão contas dos pou- custos, o que barateou a operação”. de poupança superaram em maio atingiu R$ 15 bilhões, um em queda. Em relação a investir na B3, a padores que aumento de 5,8% ante o mesmo Conforme os expectativa de recuperação da também são os depósitos em mês do ano passado. Isso garantiu dados divulcontabilizados economia tem atraído investidoR$ 718 milhões em maio, à B3 uma receita por contrato 26% gados pelo no estoque da res. “Muitos investidores podem maior no período. Banco Central, de acordo com o Banco Central. poupança. Em estar migrando para a bolsa a Em relação ao Tesouro Direto, em maio, os maio deste ano, espera de uma retomada do ciclo de janeiro a abril, as vendas de tí- saques da caos rendimentos de expansão. É uma possibilidade tulos públicos para pessoas físicas derneta de poupança superaram somaram R$ 2,98 bilhões. concreta caso a reforma da previbateram recorde para o período. os depósitos em R$ 718 milhões. A alta verificada nos investi- dência seja aprovada e as demais Número total de investidores Ao todo, nos primeiros cinco me- mentos na B3 e no Tesouro Direto reformas vierem no vácuo dela. cadastrados atingiu marca de 4 ses de 2019, os saques superaram é justificada pelo maior retorno A economia voltando a crescer, milhões de pessoas. O governo os depósitos em R$ 16,99 bilhões. financeiro. De acordo com o coor- as empresas também crescem e federal informou que a venda Apesar do resultado negativo em denador do curso de administra- se valorizam”.
Bolsa de valores recua 0,65% puxada pela Petrobras São Paulo - O Ibovespa fechou em queda ontem, pressionado particularmente pelo recuo das ações da Petrobras na esteira do declínio do petróleo no exterior, além de alguma cautela antes da divulgação do parecer do relator da reforma da Previdência. Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa desvalorizou 0,65%, 98.320,88 pontos, em sessão também marcada pelo vencimento de opções sobre o Ibovespa e do índice futuro. O volume financeiro somou R$ 28,6 bilhões. Na primeira etapa do pregão, o Ibovespa chegou a oscilar acima dos 99 mil pontos, reagindo ainda à aprovação pelo Congresso Nacional de crédito suplementar para contornar a regra de ouro na véspera, mas também outras notícias de Brasília. Entre elas, o anúncio da Caixa Econômica Federal de que devolverá ao governo R$ 3 bilhões, com o ministro da Economia, Paulo Guedes, acrescentando usará os recursos para reduzir a dívida pública. Também repercutiu declaração do presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de que o parecer da reforma da Previdência previsto para esta quinta-feira não deve incluir estados e municípios. Maia, contudo, acrescentou que o tema seguirá sendo discutido em busca de um acordo, assim como o regime de capitalização, o que corroborou alguma cautela no pregão. O estrategista chefe da Guide Investimentos, Luiz Gustavo Pereira, destacou que o desempenho do Ibovespa refletiu uma atitude de investidores de ‘esperar para ver’, na expectativa de avanço sobre a reforma da Previdência. Na mesma linha, o especialista em ações da consultoria Levante, Eduardo Guimarães, destacou
PAULO WHITAKER - REUTERS
Índice Ibovespa atingiu 98,320 mil pontos e a movimentação financeira alcançou R$ 28,6 bilhões na sessão
que, na sessão, prevaleceu certa cautela antes da apresentação do parecer da reforma na comissão especial da Câmara. No cenário externo, em meio ao recuo dos preços do petróleo, a queda das ações de energia minaram Wall Street, assim como o recuos de papéis de bancos diante de perspectivas de cortes de juros nos Estados Unidos. Destaques - Petrobras PN caiu 1,1% e Petrobras ON perdeu 1,5%, acompanhando forte queda no preço do petróleo, que foi enfraquecido por um aumento inesperado nos estoques da commodity nos EUA e por uma perspectiva ruim para a demanda global. Também no radar esteve julgamento no Supremo Tribunal Federal (STF) para desinvestir em campos de petróleo. Banco do Brasil recuou 0,9%, também pesando no Ibovespa, tendo de pano de fundo comen-
tários do ministro da Fazenda, de que, além da Caixa Econômica Federal, mais bancos públicos trabalham para honrar compromissos com a União. No setor, Bradesco PN caiu 1,1% e Itaú Unibanco PN cedeu 0,6%, em linha com seus pares nas bolsas dos EUA. CSN fechou em baixa de 5,6%, maior queda do Ibovespa. Analistas do Morgan Stanley cortaram a recomendação para as ações para equal-weight. Usiminas, que também teve recomendação reduzida pelos analistas do banco para equal-weight, perdeu 2,3%. Gerdau PN, que continuou com overweight, recuou 0,75% Vale teve alta de 0,1%, apesar de futuros do minério de ferro na China ampliarem a alta para níveis recordes ontem. GPA encerrou com variação positiva de apenas 0,4%, longe da máxima do dia, quando avançou 3,76%. O conselho de
administração do grupo aprovou a venda da sua participação na Via Varejo por pelo menos R$ 2,23 bilhões, em leilão marcado para o próximo dia 14. A decisão ocorreu após o acionista Michael Klein prometer adquirir todas as ações da Via Varejo detidas pelo GPA pelo preço máximo de R$ 4,75 por papel no caso de leilão. Via Varejo caiu 3,2%. Magazine Luiza caiu 1,96%, tendo no radar que o Grupo SBF, operadora das lojas Centauro no Brasil, aumentou sua oferta para a varejista online de esportes Netshoes para US$ 3,70 por ação, nova investida para tentar superar a concorrente Magazine Luiza. Em Nova York, Netshoes disparou 13%. RD valorizou-se 1,5%, entre as maiores altas da sessão, encerrando o quinto pregão consecutivo no azul, o que levou a cotação para o maior patamar de fechamento desde setembro de 2018. (Reuters)
Mercado projeta continuidade do crescimento A tendência para os próximos meses, segundo o professor de estratégia da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Vicente dos Santos Alves, é que os investimentos na B3 e no Tesouro Direto continuem em alta. “O maior investimento na B3 e no Tesouro deve ser tendência pelos próximos meses. A percepção é que, finalmente, o governo está destravando a pauta econômica. A reforma da Previdência deve ser aprovada e, talvez, com isso, saiam investimentos do governo. As privatizações também devem ocorrer. Então, a economia deve começar a ganhar força no segundo semestre. Ao mesmo tempo, no mercado internacional está começando uma crise e a dificuldade de achar boas opções de investimento na Europa e nos Estados Unidos pode fazer com que muito dinheiro venha para o Brasil em um tempo relativamente curto. Muito provavelmente, isso deriva da percepção de que a bolsa brasileira pode subir significativamente”. Outro fator que pode estimular os investimentos em opções além da poupança é a liberação dos saques do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) para trabalhadores ativos. “Os saques do FGTS, somando com uma aprovação da reforma da Previdência e a maior abertura para privatizações podem dar uma aquecida boa na economia brasileira”, explicou Alves. O coordenador do MBA de gestão de financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV) Ricardo Teixeira, explica que além da possível retomada da economia, em períodos de orçamentos pressionados, a tendência é que as pessoas busquem aplicações que tragam maior rendimento e que possam ter acesso aos recursos aplicados em menor tempo, o que não acontece na poupança. Ele ressalta ainda que tanto os investimentos na B3 como no Tesouro Direto são mais arriscados que na poupança, por isso, é necessário ter boa orientação para não perder dinheiro. “Quando o investidor acha que a remuneração que ele pode ter em uma opção conservadora, como a poupança, é muito baixa, ele vai querer alavancar os investimentos através de operações que tenham maior possibilidade de remuneração. Nem sempre, ele leva em consideração que uma maior rentabilidade está atrelada a um risco maior. Os investidores precisam estar bem orientados, no caso da B3, para saber o melhor momento de comprar e vender as ações. O Tesouro Direto também é uma operação mais conservadora, que pode dar uma rentabilidade interessante, desde que o investidor consiga comprar e vender na hora certa. Se a pessoa comprar e vender por estar precisando do dinheiro, pode gerar perdas”, disse Teixeira. (MV)
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ECONOMIA ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
MOBILIDADE URBANA
Governo estadual negocia estadualização e privatização do metrô Medida seria alternativa para viabilizar investimentos MARA BIANCHETTI
O governo de Minas Gerais trabalha para que o metrô de Belo Horizonte seja estadualizado e em seguida privatizado. O processo, no entanto, depende de negociação com a União, uma vez que o trem metropolitano é administrado pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU). O processo já está em andamento e a expectativa é de que, até o final da gestão do governador Romeu Zema, pelo menos a Linha 1 esteja sob gestão da iniciativa privada. Já as demais expansões somente ocorrerão após este processo. As informações são do secretário de Estado de Infraestrutura e Mobilidade, Marco Aurélio Barcelos. Durante sabatina na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), Barcelos falou sobre este e outros assuntos relacionados
à infraestrutura do Estado. “Não vamos conseguir implementar as quatro linhas nos próximos quatro anos. Primeiro, porque precisaríamos de algo em torno de R$ 12 bilhões para viabilizá-las. Segundo, porque a solução deste imbróglio, que perdura por décadas, passa pela estadualização da gestão”, explicou. De toda maneira, o secretário garantiu que as tratativas com o governo federal estão avançando e que, em maio, a CBTU foi incluída no Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), ganhando prioridade no cenário nacional. “Estamos trabalhando para que tenhamos finalmente uma proposta responsável e factível para o metrô da capital mineira. Temos feito um trabalho junto a Secretaria Nacional Mobilidade, no Ministério do Desenvolvimento Regional, e também com a
Secretaria Especial do PPI. Sabemos que há, por parte do governo Bolsonaro, uma determinação política para a estadualização do metrô, juntamente com uma posterior privatização”, detalhou. O secretário disse também que estudos preliminares indicaram que somente para a melhoria da linha 1 – a já existente – seriam necessários investimentos da ordem de R$ 4 bilhões. E que o governo mineiro não tem condições de realizá-los. Por isso, a concessão à iniciativa privada seria o caminho não somente para promover estas melhorias como eventuais expansões. “Tudo baseado na sustentabilidade das tarifas”, completou. Questionado sobre a existência de um projeto de estadualização e privatização do metrô de Belo Horizonte, o Ministério do Desenvolvimento Regional não respondeu até o fechamento desta edição.
Governo estadual estima que implantação das 4 linhas do metrô vão custar R$ 12 bilhões
Recursos - Por fim, Barcelos lembrou do anúncio do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, em abril, de que Minas Gerais seria contemplada com recursos para o transporte ferroviário, incluindo o metrô da Capital. Conforme ele, são esperados pelos menos R$ 1,3 bilhão referente à
multa da Ferrovia Centro-Atlântica, controlada pela VLI Logística/Vale. Esse dinheiro seria uma contrapartida à antecipação da renovação dos contratos de concessão das ferrovias. “Precisamos de muito mais do que isso. Mundo afora metrô é um equipamento de capital intensivo.
Mas isso não significa que vamos virar as costas. É um problema complexo, que vai precisar de várias frentes e garantimos que, em quatro anos, vamos pavimentar o caminho para resolver de uma vez por todas as condições jurídicas para sua expansão”, concluiu.
INDÚSTRIA
Custos industriais recuaram 1% no primeiro trimestre Brasília - O indicador de custos industriais diminuiu 1% no primeiro trimestre deste ano em relação ao quarto trimestre de 2019, na série livre de influências sazonais. Foi a maior queda do indicador desde o segundo trimestre de 2016, informa o estudo divulgado ontem pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). A queda no custo industrial foi puxada pela retração de 2,7% nos custos com bens
intermediários nacionais e importados, usados na fabricação de outros produtos. De acordo com a CNI, o custo com os bens intermediários domésticos caiu 2,5% no primeiro trimestre do ano frente ao quarto trimestre de 2019. No mesmo período, o custo com bens intermediários importados recuou 4% devido à valorização do real frente ao dólar. “Um dos grandes impulsionadores da queda
dos custos foi o câmbio. A valorização do real no primeiro trimestre fez com que os produtos importados ficassem mais baratos e isso se refletiu nos preços dos produtos nacionais”, afirma o gerente-executivo de Pesquisas da CNI, Renato da Fonseca. Segundo a CNI, os demais custos de produção da indústria aumentaram no primeiro trimestre na comparação com o quarto
trimestre de 2018, na série livre de influências sazonais. O custo com energia subiu 1%, pressionado pelo aumento de 4,6% na energia elétrica. Foi a nona alta consecutiva do indicador. O custo com pessoal subiu 1%. Além disso, o custo tributário aumentou 3,3% e o de capital de giro subiu 2% no primeiro trimestre frente ao quarto trimestre de 2018, também na série livre de influências sazonais.
A queda no Índice de Custos Industriais só ocorreu porque os custos com bens intermediários têm o maior peso na estrutura de custos da indústria. De acordo com a CNI, o estudo mostra que, mesmo com a queda nos custos, a indústria brasileira perdeu competitividade e não conseguiu recompor as margens de lucro. No primeiro trimestre, os preços dos produtos manufaturados
no mercado interno caíram 1,1%, acompanhando a retração dos custos. Além disso, os preços em reais dos produtos estrangeiros no mercado interno caíram 3,3% no primeiro trimestre frente ao quarto trimestre de 2018, superando com folga a queda dos custos. No mercado externo, os preços em reais dos produtos manufaturados no mercado dos Estados Unidos caíram 2,1%. (ABr)
REGRA DE OURO
Aprovação da PLN 4 acaba com incertezas, diz secretário Brasília - A autorização para que o governo consiga um crédito suplementar de R$ 248,9 bilhões retira incertezas que pairavam sobre a economia brasileira. A afirmação é do secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, que comemorou a aprovação do crédito suplementar pelo plenário do Congresso Nacional por 450 votos a 0. “A aprovação do PLN 4 [projeto de lei que trata da regra de ouro] retira uma incerteza que estava pairando no quadro atual e permite que caminhemos para medidas que tragam segurança ao País. Com a autorização do Congresso, temos permissão para seguir com a execução orçamentária sem nenhuma quebra operacional”, destacou Rodrigues, em nota oficial. O secretário lembrou que a não aprovação do crédito suplementar paralisaria cinco programas do governo federal a partir do segundo semestre: o pagamento dos benefícios da Previdência Social, o pagamento de benefícios assistenciais como a renda mensal vitalícia e o Benefício de Prestação
Continuada (BPC), o Bolsa Família, a reconstrução de municípios afetados por desastres naturais e os subsídios agrícolas para o Plano Safra, a agricultura familiar, a formação de estoques e o fomento às exportações. Instituída pelo Artigo 167 da Constituição de 1988, a regra de ouro determina que o governo não pode endividar-se para financiar gastos correntes (como a manutenção da máquina pública), apenas para despesas de capital (como investimento e amortização da dívida pública) ou para refinanciar a dívida pública. Nos últimos anos, os sucessivos déficits fiscais têm posto em risco o cumprimento da norma, o que tem levado o Tesouro a buscar fontes de recursos para ter dinheiro em caixa e reduzir a necessidade de emissão de títulos públicos. Apesar da busca de mecanismos alternativos para reverter a queda da receita, como a devolução de títulos públicos por parte do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), o Orçamento deste ano apontou insuficiência de R$ 248,9 bilhões para cumprir a regra de ouro.
Nesse caso, o governo teria de conseguir uma autorização do Congresso Nacional para emitir títulos da dívida pública para financiar os gastos correntes dos cinco programas citados pelo secretário especial de Fazenda. Por causa do lucro recorde do Banco Central no primeiro semestre do ano
passado, a insuficiência de recursos projetada para este ano caiu para R$ 146,7 bilhões. Depois de negociações com o Congresso, o governo conseguiu aprovar o crédito suplementar com o valor original, sob a condição de reverter parte de cortes orçamentários decretados recentemente
e derrubar quatro vetos presidenciais. Na nota oficial, Waldery Rodrigues lembrou que, desde 2014, o governo central (Tesouro Nacional, Previdência Social e Banco Central) registra déficit primário, o que levou o Executivo a recorrer ao Congresso para pedir a aprovação de
crédito suplementar. “Em 2019 teremos o sexto ano consecutivo de déficit primário. A não aprovação do crédito poderia nos levar ao descumprimento da regra de ouro. Portanto, a aprovação é importantíssima e imprescindível para o nosso equilíbrio fiscal”, concluiu o secretário. (ABr)
MERCADO DE TRABALHO
Empregadores não pretendem abrir vagas São Paulo - A maior parte de empregadores brasileiros deve manter seu quadro de pessoal nos próximos meses, à espera de melhora no cenário econômico do país, segundo levantamento divulgado ontem pela empresa de recursos humanos ManpowerGroup. A pesquisa realizada com 850 empregadores aponta que 74% dos participantes pretendem passar o terceiro trimestre sem fazer novas contratações nem demissões, alta ante 71% verificado no segundo trimestre e de 66% para os três primeiros meses de 2019. O nível de um ano antes entre os empregadores que
disseram que não fariam mudanças era de 81%. Enquanto isso, 17% dos empregadores preveem aumento de contratações no terceiro trimestre, nível 1 ponto percentual abaixo do verificado para o segundo trimestre, mas 7 pontos acima em relação ao período de julho a setembro do ano passado. Apesar disso, o presidente-executivo do ManpowerGroup no Brasil, Nilson Pereira, afirmou em comunicado que a pesquisa apontou como ponto positivo “retorno do otimismo dos profissionais de construção, setor que estava em queda nos últimos anos, e os empresários cariocas
que, pelo segundo trimestre consecutivo, sinalizam que pretendem retomar as contratações”. Segundo o levantamento, o setor de construção apresentou crescimento de 12 pontos percentuais na intenção de contratação de funcionários para o terceiro trimestre em relação ao período imediatamente anterior. O crescimento representa a maior evolução entre 8 setores pesquisados, que incluem administração pública, agricultura, finanças, indústria e comércio. Na comparação com as expectativas apuradas para o terceiro trimestre de 2018, o maior crescimento foi verificado no setor Agricul-
tura, Pesca & Mineração, 12 pontos percentuais de alta, enquanto Construção e setor Industrial apresentaram ganhos de 11 e 10 pontos percentuais, respectivamente, segundo a pesquisa. No final de maio, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontou que o número de pessoas subutilizadas e de desalentados atingiu nível recorde nos três meses até abril, a 28,37 milhões. Apesar disso, a taxa de desemprego brasileira teve ligeira redução para 12,5%, ante 12,7% nos três meses anteriores. Um ano antes o índice de desemprego apurado pelo IBGE foi de 12,9%. (Reuters)
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
BANCOS
BNB registra alta de 67,6% em empréstimos a MPEs de Minas Até maio, volume financiado chegou a R$ 62,6 milhões ANA AMÉLIA HAMDAN
Os financiamentos realizados pelo Banco do Nordeste (BNB) a micro e pequenas empresas (MPEs) no Norte de Minas, Vale do Jequitinhonha e Vale do Mucuri – regiões do Estado atendidas pela instituição – chegaram a R$ 62,6 milhões até maio deste ano, com alta de 67,6% em relação a igual período de 2018. A projeção inicial era de que Minas recebesse, em 2019, cerca de R$ 140 milhões para esse tipo de empréstimo, mas o número foi revisado para cima, devendo chegar a pelo menos R$ 150 milhões. No total, em todo o País, os contratos do banco para as MPEs atingiram R$ 1,4 bilhão, com incremento de 68,5%. De acordo com o balanço do BNB, o número de operações realizadas em Minas este ano, até maio, foi de 969, com elevação de 58,6% na relação com o mesmo período anterior. O segmento de comércio e serviços vem se destacando como o maior demandador de financiamentos. Entre as modalidades de crédito destinadas às MPEs, a principal destina-se a investimentos para ampliação de instalações, aquisição de máquinas e equipamentos, modernização dos pontos comerciais, entre outros. Outro destaque é o crédito para capital de giro, com linha especial voltada à
reposição e ampliação de estoques. O incremento nas operações voltadas às MPEs, mesmo no cenário de lenta recuperação econômica, é atribuído às características das micro e pequenas empresas, que demonstram maior flexibilidade para atender a novos nichos de mercado, alcançando uma clientela mais diversificada. “O que parece mais evidente é que as micro e pequenas empresas têm pouca capacidade ociosa e revelam maior confiança na recuperação da economia”, informa o banco. Outro destaque das MPEs é que tais empresas são responsáveis por grande parte da geração de empregos. Como a maior parte dos empréstimos do BNB é de longo prazo, o impacto da operação na criação de emprego só é conhecido após alguns anos. A estimativa, no geral, é que para cada R$ 1 milhão de financiamento com recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Nordeste (FNE) são criados cerca de 10 empregos diretos. Operações - Ao todo – levando-se em consideração empresas do Nordeste do País, de Minas (Norte e Vales do Jequitinhonha e Mucuri) e do Espírito Santo –, foram contratadas 17,2 mil operações de crédito este ano (até maio), 37,4% a mais do que em igual período do ano passado. As aplicações são
feitas com o FNE e Recursos Internos (Recin). Há previsão de que, neste ano, o BNB injete R$ 3,4 bilhões com recursos do FNE e Recin no segmento. Em 2018, foram aplicados Número de operações realizadas em Minas este ano, até maio, foi de 969, com elevação de 58,6% R$ 2,9 bilhões em operações voltadas para micro e a Confederação Nacional prazos. A parceria é consi- empresas seja alcançado. pequenas empresas. do Comércio de Bens, Ser- derada fundamental para a O BNB conta com carteira Para alcançar o incre- viços e Turismo (CNC), que divulgação dos produtos e ativa de aproximadamente mento, uma das ações é o facilita o acesso de MPEs ao serviços, contribuindo para 194 mil micro e pequenas acordo de cooperação com crédito de curto e de longo que um maior número de empresas.
Caixa devolve R$ 3 bilhões ao governo federal Brasília - O presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães, anunciou ontem a devolução ao governo de R$ 3 bilhões, e o ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que mais bancos públicos trabalham para honrar compromissos com a União, que usará os recursos para reduzir a dívida pública. Segundo Guedes, as “despedaladas” ajudam a melhorar a eficiência do governo e torná-lo mais “fraterno”. “Esse dinheiro volta para resgatar a dívida pública. Esse movimento vai desestatizando gradualmente o mercado de crédito”, completou o ministro em coletiva de imprensa com Guimarães. Guedes disse ainda que, ao devolver esses recursos à União, a Caixa se livra de uma dívida que custa 18% ao ano para o banco - comparada à Selic atual de 6,50%. Guimarães reforçou o plano de devolver mais recursos neste ano. “Nosso plano é devolver R$ 20 bilhões (no total)”.
“Pedaladas” - Essa dívida da Caixa com a União se refere a Instrumentos Híbridos de Capital e Dívida (IHCD), por meio dos quais o governo federal injetou recursos no banco na última década. O IHCD foi a forma encontrada pelo governo para evitar que bancos públicos ficassem com nível de capitalização abaixo do mínimo requerido pelo Banco Central, dado que as instituições estavam emprestando em ritmo mais acelerado do que bancos privados. No total, o governo aportou R$ 86,5 bilhões em bancos públicos. A dívida total da Caixa soma R$ 40,2 bilhões. O BNDES deve R$ 36,1 bilhões nessa modalidade. Banco do Brasil (R$ 8,1 bilhões), Banco da Amazônia (R$ 1 bilhão) e Banco do Nordeste (R$ 1 bilhão) completam a lista de bancos estatais devedores com base em IHCD. O valor aplicado nos bancos faz parte de um montante de R$ 280 bilhões que o governo espera receber neste ano que ajudarão a diminuir
gastos da dívida pública. “O governo todo trabalha com o mesmo objetivo”, disse Guedes sobre a intenção de outras instituições públicas de honrar essas dívidas com a União. “Todos esses bancos estão fazendo seu dever de casa”, acrescentou. Mas Guedes negou que o governo esteja pressionando os bancos “mais frágeis” -referindo-se ao Banco da Amazônia e ao Banco do Nordeste -, preferindo focar nos bancos de “regiões mais ricas”. Banco social - Segundo Guimarães, a devolução dos recursos decorre do entendimento da Caixa como “banco social”. Ele disse ainda que o foco do banco é continuar incentivando o crédito imobiliário. Em entrevista à Reuters em maio, Guimarães havia citado um prazo de quatro anos para concluir o pagamento dos mais de R$ 40 bilhões em dívidas com IHCD, mas que sua meta pessoal era fazer isso em dois anos. (Reuters)
INDÚSTRIA 4.0
Setor destaca importância da educação para economia SEBASTIAO JACINTO JUNIOR
ANA CAROLINA DIAS
Os desafios da educação na preparação dos alunos para o mercado de trabalho contemporâneo e a influência de novos modelos educacionais na formação de profissionais qualificados prontos para atender as demandas da Indústria 4.0 foram discutidos no seminário “Indústria 4.0 começa com Educação de Qualidade”. O debate aconteceu ontem, na sede da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), e compartilhou experiências educacionais transformadoras que usam estratégias para criar ambientes ótimos de aprendizagem por meio do uso da tecnologia, da aprendizagem criativa e da cultura maker. O presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, considera que o tema é relevante para toda a economia do País, já que a educação de excelência é responsável por formar profissionais adequados e, consequentemente, gerar produtividade principalmente para a indústria. “Os números da educação no Brasil são péssimos e isso explica porque estamos em um país que se concentra nos produtos primários. Não agregamos valor, e uma parte significativa disso se deve à má formação e ao alto custo de mão de obra”, afirmou.
Evento ocorrido na sede da Fiemg compartilhou experiências educacionais transformadoras
Roscoe ressaltou ainda que a falta de recursos não é o principal problema e sim o investimento em um modelo de educação que ele considera falido. “Temos visto muitos recursos investidos em uma educação de péssima qualidade e terrível ineficiência, porque não existe meritocracia em nenhum ponto do sistema educacional público. Isso precisa ser corrigido, porque afeta diretamente a competitividade do País e da indústria”, disse. Com o foco no desenvolvimento de habilidades e competências para o mundo da Indústria 4.0, no qual as vagas de emprego serão menores e as
oportunidades de trabalho e empreendedorismo aumentarão cada vez mais, o presidente da Zoom Education for life, Marcos Wesley, destacou que a quantidade de informação e conteúdos que os alunos aprendem na escola e as avaliações por meio de testes e provas não conseguem mais preparar os jovens para a complexidade que o mercado tem apresentado. “A tecnologia está entrando rápido e de maneira transversal em todas as áreas. Processos produtivos como inteligência artificial, big data e manufatura otimizada estão mudando em uma velocidade enorme e os futuros profissionais
precisam acompanhar”, comentou. Incentivar e aprimorar habilidades como visão sistêmica de mundo, capacidade de trabalhar em equipe, adaptação a diferentes cenários e condições de resolver problemas cada vez mais complexo com recursos diferentes são necessárias nesse contexto, de acordo com Wesley. “O que nós fazemos hoje nas escolas, por meio da robótica, é focar no desenvolvimento das competências para esse mundo complexo. A robótica educacional não usa produto pronto, o aluno é colocado no centro do processo de aprendizagem com um desafio a ser
solucionado por meio da tecnologia”, explicou. O protagonismo do aluno também foi destacado pelo gerente de Inovação na Fundação Lemann, Lucas Rocha. “A Fundação tem iniciativas para promover um tipo de educação no qual o aluno seja parte relevante do processo de escuta. Além disso, para nós é muito importante trabalhar com o setor público, que é onde as crianças estão e onde conseguimos alcançar mais pessoas por meio da equidade”, avaliou. A formação de professores também é uma preocupação da Fundação Lemann, que apoia estados e municípios na formação dos professores para a Base Nacional Comum Curricular, que traz competências gerais, como argumentação, comunicação e uso de tecnologia, permeando todas as áreas de conhecimento. Novas habilidades - A coordenadora de Educação Tecnológica do Sistema de Ensino Bernoulli, Emanuela Bezerra, também considera que o desenvolvimento de novas habilidades é o dever de uma escola 4.0. Segundo ela, o mundo de trabalho contemporâneo demanda habilidades sócio-emocionais como processo de criatividade, inovação, resolução de problemas, inteligência emocional, tomada de decisões, trabalho
em equipe, estratégias de negociação, processo de comunicação, pensamento crítico, empatia e resiliência. No contexto em que a aprendizagem é considerada uma troca de saberes, Bezerra pontua que esse processo se torna contínuo e referenciado nas experiências construídas individual e coletivamente. “Escola, educação e mundo do trabalho estão sempre conectados. Por isso, é preciso pensar nessas habilidades construídas a partir do comportamento, das vivências e experiências de cada aluno”, esclareceu. No entanto, a coordenadora afirmou que ainda é necessária uma mudança cultural no País para que essas competências sejam desenvolvidas de maneira eficaz e para atingir níveis de engajamento de alunos e professores de acordo com as necessidades de aprendizagem. “Essas habilidades são discutidas hoje, porque a cultura da sociedade tem mudado. Antes, em um contexto de relação social e familiar linear e hierarquizada, o aluno não tinha espaço de voz. Hoje, se ele não tem esse espaço na sala de aula, vai procurar outro lugar onde possa ser protagonista e isso, muitas vezes, é a causa dos processos de evasão significativos”, concluiu.
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ECONOMIA PESQUISA MENSAL DO COMÉRCIO
Vendas em Minas têm queda generalizada Estado registrou em abril retração em todas as bases de comparação de pesquisa, segundo o IBGE ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
MARA BIANCHETTI
A comercialização do varejo em Minas Gerais recuou 0,3% em abril frente a março, ficando praticamente estĂĄvel, na sĂŠrie com ajuste sazonal, segundo a Pesquisa Mensal do ComĂŠrcio (PMC), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). O resultado do Estado foi superior Ă mĂŠdia nacional, que registrou baixa de 0,6% no mesmo tipo de confronto. No entanto, em todas as demais comparaçþes, os resultados de Minas foram piores do que os do Brasil. De acordo com a economista do IBGE Minas, ClĂĄudia Pinelli, algumas atividades vĂŞm apresentando resultados ruins e puxando para baixo os nĂşmeros do comĂŠrcio do Estado. SĂŁo elas: combustĂveis e lubrificantes; tecidos, vestuĂĄrio e calçados; mĂłveis e eletrodomĂŠsticos; e livros, jornais, revistas e papelaria. E, quando considerado o varejo ampliado, ainda o setor de materiais de construção. “Todas sĂŁo atividades que nĂŁo estĂŁo em baixa nas demais unidades da Federação e, por algum motivo, nĂŁo acompanham o movimento em Minas. EstĂŁo em quedaâ€?, avaliou. De maneira complementar, a economista chamou atenção para o fato de serem
Na comparação com ano passado, recuo em abril foi de 1%
atividades relacionadas ao consumo das famĂlias. “O recuo tem a ver com a baixa da economia, falta de renda e emprego. Podemos dizer, portanto, que o cenĂĄrio macroeconĂ´mico estĂĄ influenciando de forma mais negativa o comĂŠrcio em Minas Gerais do que o restante do Brasilâ€?, completou. Segundo o levantamento do IBGE, na comparação mensal, o desempenho do comĂŠrcio ficou negativo no Estado em 1%. Na mĂŠdia nacional, houve avanço de 1,7%. Em relação aos seto-
res, em Minas, o resultado foi puxado para baixo por livros, jornais, revistas e papelaria (-20,3%), seguido por tecidos, vestuĂĄrio e calçados (-15,8%) e eletrodomĂŠsticos (-13,7%). Quando considerado o acumulado dos quatro primeiros meses deste ano, o desempenho ficou negativo no Estado em 2,3% em relação ao mesmo perĂodo de 2018. No Brasil, no mesmo tipo de comparação, foi apurado avanço de 0,6%. Neste caso, os setores que influenciaram negativamen-
te a mĂŠdia mineira foram: eletrodomĂŠsticos (-14,5%), mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (-13,9%) e livros, jornais, revistas e papelaria (-12,6%). JĂĄ no acumulado dos Ăşltimos 12 meses, os resultados foram de -1,7% e 1,4%, respectivamente para Estado e PaĂs. “Apesar dos nĂşmeros negativos no Estado, ainda ĂŠ cedo para dizer se serĂĄ uma tendĂŞncia para os prĂłximos meses. É preciso esperar mais um pouco e aguardar o comportamento da economia de um modo geralâ€?, ponderou ClĂĄudia Pinelli. Varejo ampliado - No diagnĂłstico do comĂŠrcio varejista ampliado, que conta com todos os setores pesquisados incluindo veĂculos, motocicletas, partes e peças, alĂŠm de material de construção, Minas Gerais manteve a curva negativa, enquanto a mĂŠdia brasileira apresentou crescimento em todos os tipos de comparação. No mĂŞs, os resultados foram de -1,5% para o Estado e de 3,1% para o Brasil. Nos quatro primeiros meses de 2019, os nĂşmeros foram de -1,1% e 2,5%, na mesma ordem. E nos Ăşltimos 12 meses, Minas apresentou estabilidade (0,4%), enquanto a mĂŠdia nacional chegou a 3,5% – sempre na comparação com igual ĂŠpoca do ano anterior.
FESTA JUNINA
Inação de produtos tĂpicos atinge 9,15% Rio de Janeiro - Os preços dos produtos utilizados no preparo dos pratos tĂpicos de festas juninas mostraram alta de 9,15% nos 12 meses compreendidos entre junho de 2018 e maio deste ano, superando a inflação acumulada no perĂodo pelo Ă?ndice de Preços ao Consumidor-10 (IPC-10), da Fundação Getulio Vargas (FGV), que ficou em 5,06%. Entre os produtos procurados pelos consumidores, destaque para a batata-inglesa, que subiu 98,13%, couve (24,43%), farinha de trigo (21,75%) e leite de coco (17,80%). O economista do Instituto Brasileiro de Economia da FGV (Ibre-FGV) e coordenador do IPC, AndrĂŠ Braz, analisou que produtos como a batata-inglesa apresentam essas “taxas extremasâ€? em alguns momentos do ano. Essas taxas dependem de condiçþes de safra, que, nos Ăşltimos meses, nĂŁo foram muito favorĂĄveis, o que acabou possibilitando essa variação em 12 meses. “NĂŁo quer dizer que seja uma situação permanente, porque, como sĂŁo lavouras curtas, a oferta
se restabelece rapidamente e os preços tendem a devolver toda essa gordura, todo esse aumento acumulado nos Ăşltimos meses. O ponto principal ĂŠ que esses aumentos nĂŁo sĂŁo duradourosâ€?, afirmou. Câmbio - Outros itens componentes da cesta, principalmente os derivados do trigo, soja e milho, tiveram aumentos mais fortes, porque, no ano passado, ocorreu uma desvalorização cambial maior. Este ano, Braz disse que o câmbio anda estĂĄvel, devolvendo um pouco da valorização nos Ăşltimos dias. “Mas o acumulado em 12 meses ainda fica pressionadoâ€?. Como os preços das commodities (produtos agrĂcolas e minerais comercializados no mercado internacional) sĂŁo negociados em bolsa, em especial milho e trigo, os preços dos derivados subiram muito, apresentando aumentos de dois dĂgitos. Isso tende a inflar tambĂŠm um pouco a variação mĂŠdia da cesta feita para esse perĂodo do ano. Entre os alimentos in natura, como batata-inglesa e
couve, nĂŁo hĂĄ tendĂŞncia de que a alta perdure por muitos meses. “A gente estĂĄ vendo na coleta de preços do segundo trimestre uma desaceleração muito forte nessas famĂlias in natura e ela deve durar, pelo menos, atĂŠ o final de julho, inĂcio do terceiro trimestreâ€?. Pastagens - Em relação Ă s proteĂnas, como carnes bovinas, que subiram 6,89% em 12 meses, linguiça (6,66%) e salsicha e salsichĂŁo (12,30%), AndrĂŠ Braz observou que elas dependem do preço das grandes commodities, porque o gado se alimenta de raçþes Ă base de milho e soja, e tambĂŠm devido a condiçþes de pastagem. Nesse perĂodo de inverno, com poucas chuvas, ele afirmou que isso compromete o estado das pastagens e prolonga o aumento do preço de proteĂnas. O economista do Ibre-FGV
avaliou que na famĂlia de produtos comprados para as festas juninas, o que tem mais chance de recuar no curto prazo sĂŁo os produtos in natura, isto ĂŠ, produtos de feira livre. Para os consumidores que pretendem organizar festas juninas, AndrĂŠ Braz aconselhou que, como se tratam de festas sociais, a melhor maneira de driblar o aumento de preços generalizado nessa cesta ĂŠ dividindo as despesas. “Se cada um levar um pouquinho, nĂŁo vai pesar para ninguĂŠm e a festa vai ficar bonita. JĂĄ se ficar por conta de uma pessoa sĂł, nĂŁo vai ter orçamento para a festa, nĂŁoâ€?. Dentre os itens da cesta que apresentaram queda, destaque para farinha de mandioca (-23,47%), bolo pronto (-1,98%), açúcar refinado (-0,67%) e bebidas destiladas (-0,02%). (ABr)
VLI MULTIMODAL S.A.
CNPJ/MF n° 42.276.907/0001-28 - NIRE 33.300.113.809 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 30 DE ABRIL DE 2019 DATA, HORA E LOCAL: Aos 30 (trinta) dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 11 horas, na sede social da VLI Multimodal S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua SapucaĂ, 383, 6Âş andar - parte, bairro Floresta, CEP 30150-904. CONVOCAĂ‡ĂƒO: Dispensadas as formalidades de convocação, na forma do artigo 124, §4Âş da Lei nÂş 6.404/76, em razĂŁo da presença da totalidade dos acionistas da Companhia. PRESENÇA E QUĂ“RUM: Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, conforme registros e assinaturas constantes do Livro de Presença de Acionistas arquivado na sede social da Companhia, declarada instalada a presente assembleia. Presentes, ainda, o Diretor Presidente da Companhia, Sr. Marcello Magistrini Spinelli e a advogada da Companhia, Sra. Juliana de Carvalho Gomes. MESA: Presidente: Marcello Magistrini Spinelli; e SecretĂĄria: Juliana de Carvalho Gomes. LEITURA DOS DOCUMENTOS: Foi dispensada, por unanimidade dos acionistas presentes, a leitura do RelatĂłrio da Administração, das Demonstraçþes Financeiras, inclusive respectivas notas explicativas, e do 3DUHFHU GRV $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV UHODWLYRV DR H[HUFtFLR VRFLDO ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH XPD YH] TXH RV GRFXPHQWRV IRUDP GHYLGDPHQWH SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH Minas Gerais, pĂĄginas 02 a 07, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, de Minas Gerais, pĂĄginas 18 a 20, em 30 de março de 2019, na forma do disposto pelo §5Âş, do artigo 133, da Lei nÂş 6.404/76. ORDEM DO DIA: (A) Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Tomar as contas dos administradores, bem como examinar, discutir e votar as Demonstraçþes Financeiras da Companhia, referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018; e (ii) Deliberar sobre a destinação do lucro lĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018 e a distribuição de dividendos. (B) Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: Deliberar sobre: (i) D Âż[DomR GD UHPXQHUDomR DQXDO H global dos administradores. DELIBERAÇÕES TOMADAS POR UNANIMIDADE DE VOTOS DOS ACIONISTAS: Devidamente instalada a Assembleia, discutidos os temas e prestados os esclarecimentos necessĂĄrios, os acionistas deliberaram, por unanimidade e sem reservas: (A) Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) Aprovar a lavratura desta ata em forma de sumĂĄrio e sua publicação com a omissĂŁo das assinaturas dos acionistas presentes, na forma do artigo 130, §§ 1Âş e 2Âş, da Lei nÂş 6.404/76. (ii) Aprovar as contas dos administradores, bem como as Demonstraçþes Financeiras da Companhia, referentes ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018. (iii) Aprovar a proposta da administração para que o resultado obtido no exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, correspondente a lucro lĂquido de R$418.588.770,63 (quatrocentos e dezoito milhĂľes, quinhentos e oitenta e oito mil, setecentos e setenta reais, sessenta e trĂŞs centavos), tenha a seguinte destinação: (a) R$20.929.438,53 (vinte milhĂľes, novecentos e vinte e nove mil, quatrocentos e trinta e oito reais, cinquenta e trĂŞs centavos) Ă Reserva Legal; (b) R$99.414.833,02 (noventa e nove milhĂľes, quatrocentos e catorze mil, oitocentos e trinta e trĂŞs reais, dois centavos), a serem distribuĂdos aos acionistas a tĂtulo de dividendos mĂnimos obrigatĂłrios, correspondentes a 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂquido obtido apĂłs constituição da Reserva Legal, os quais serĂŁo pagos, de acordo com a participação de cada acionista no capital social da Companhia, atĂŠ o dia 31 de dezembro de 2019; e (c) R$298.244.499,07 (duzentos e noventa e oito milhĂľes, duzentos e quarenta e quatro mil, quatrocentos e noventa e nove reais, sete centavos) Ă Reserva de ExpansĂŁo. (B) Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) Os acionistas aprovaram o valor de R$6.000,00 (seis mil reais) para a remuneração anual e global dos administradores da Companhia referente ao exercĂcio social a se encerrar em 31 de dezembro de 2019, delegando Ă Diretoria a distribuição do valor ora aprovado. ENCERRAMENTO: E, nada mais havendo a tratar, suspenderam-se os trabalhos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura dessa ata, que, conferida e aprovada por unanimidade, sem restriçþes ou ressalvas, foi assinada pela mesa e por todos os acionistas presentes. Assinaturas: Mesa: Marcello Magistrini Spinelli, Presidente; Juliana de Carvalho Gomes, SecretĂĄria. ACIONISTAS: VLI. S.A. (p.p. Juliana de Carvalho Gomes); e VLI. Participaçþes S.A. (p.p. Juliana de Carvalho Gomes). Belo Horizonte, 30 de abril de 2019. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH DWD p FySLD ÂżHO GD DWD ODYUDGD HP OLYUR SUySULR H IRL DVVLQDGD GLJLWDOPHQWH SHOD VHFUHWiULD GD 0HVD Juliana de Carvalho Gomes SecretĂĄria. CertidĂŁo -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
PaĂs tem 1Âş dado negativo em abril em 4 anos Rio de Janeiro/SĂŁo Paulo - As vendas varejistas no Brasil tiveram em abril o primeiro resultado negativo para o mĂŞs em quatro anos e iniciaram o primeiro trimestre sob pressĂŁo de supermercados, em meio Ă s dificuldades da economia e do mercado de trabalho do PaĂs em deslanchar. As vendas no varejo tiveram em abril queda de 0,6% na comparação com o mĂŞs anterior, informou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). Essa ĂŠ a primeira contração para o mĂŞs desde 2015, quando houve queda de 1%, e tambĂŠm o dado mais fraco desde dezembro (-2,5%). Na comparação com o mesmo mĂŞs do ano anterior, o setor apresentou avanço de 1,7% nas vendas, dado mais baixo para abril desde 2017, quanto houve ganho pela mesma taxa. Os resultados foram mais fracos do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de estabilidade na comparação mensal e de alta de 2,85% na base anual. “A queda do comĂŠrcio reflete o ambiente econĂ´mico em geral, a perda da confiança que afeta o poder de compra e o apetite por consumo e faz com que as pessoas foquem na compra do que ĂŠ essencialâ€?, explicou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes. O IBGE informou que, entre as oito atividades pesquisadas, cinco tiveram resultados negativos, sendo os destaques a queda de 1,8% nas vendas de Hipermercados, supermercados, produtos alimentĂcios, bebidas e fumo e a de 5,5% nas de Tecidos, vestuĂĄrio e calçados. “Em abril, nem a PĂĄscoa salvou o comĂŠrcio. Nossas informaçþes mostram que os pequenos negĂłcios, como padarias, mercearias e hortifrutis, que tĂŞm menos poder de barganha com fornecedores e menor margem de lucro, foram os mais afetadosâ€?, completou Isabella. TambĂŠm apresentaram perdas Artigos farmacĂŞuticos, mĂŠdicos, ortopĂŠdicos, de perfumaria e cosmĂŠticos (-0,7%), Outros artigos de uso pessoal e domĂŠstico (-0,4%) e Equipamentos e material para escritĂłrio, informĂĄtica e comunicação (-8,0%). No varejo ampliado, que inclui veĂculos e material de construção, houve estabilidade das vendas em abril, sendo que as compras de Material de construção aumentaram 1,4% sobre o mĂŞs anterior e as de VeĂculos, motos, partes e peças subiram 0,2%. Retomada lenta - Apesar de a inflação e os juros permanecerem em patamares baixos, a aguardada recuperação do consumo e da indĂşstria nĂŁo se concretizou da maneira esperada, em meio a um desemprego ainda elevado. Ainda assim, no primeiro trimestre, as despesas das famĂlias aumentaram 0,3%, de acordo com os dados do Produto Interno Bruto (PIB) divulgados pelo IBGE, o que impediu uma contração maior da economia no perĂodo - o PIB terminou os trĂŞs primeiros meses do ano com recuo de 0,2% na comparação com o intervalo imediatamente anterior. A Ăşltima pesquisa Focus do Banco Central aponta que o mercado projeta crescimento econĂ´mico este ano de 1,0%, em estimativa que vem sofrendo sucessivas reduçþes. (Reuters) SAM - SONEL AMBIENTAL E ENGENHARIA S/A – CNPJ/MF 18.134.047/0001-03 – NIRE 3130010440-1 – Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizada em 06 de junho de 2019. 1. Data, Hora e Local: Realizada Ă s 14 horas do dia 06 de junho de 2019, na sede social da Sam - Sonel Ambiental e Engenharia S/A (“Companhiaâ€?), localizada em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Wilson Rocha Lima, nÂş 25, 3Âş andar, Bairro Estoril, CEP 30.494-460. 2. Convocação e Presença: Foram cumpridas, no Livro de Presença, as formalidades exigidas pelo artigo 127, da Lei nÂş 6.404, de 15.12.1976, (“Lei das S.A.â€?), constatando-se a presença dos acionistas que repreVHQWDP D WRWDOLGDGH GR FDSLWDO VRFLDO FRP GLUHLWR D YRWR FRQIRUPH VH YHULĂ€FD GDV DVVLQDWXUDV FRQVWDQWHV H DSRVWDV QR OLYUR GH ´5HJLVWUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDVÂľ HP UD]mR GR TXH Ă€FD GLVSHQVDGD D FRQYRFDomR QRV WHUPRV GR DUW 124, §4Âş, Lei das S.A. 3. Mesa Dirigente: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, tendo como secretĂĄrio o Sr. Lucas MagalhĂŁes Vasconcelos. 4. Ordem do Dia: Deliberar sobre: (i) a lavratura da ata GD $*2 H $*( QD IRUPD VXPiULD FRPR IDFXOWD R † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ LL 5HUUDWLĂ€FDU D $VVHPEOHLD *HUDO OrdinĂĄria registrada sob o nÂş 7335274, em 05/06/2019, ajustando os seguintes pontos: a) alterar a data de realização da Assembleia Geral OrdinĂĄria de “10 de maio de 2018â€? para “07 de maio de 2019â€?, b) alterar a data do exercĂcio social em que foram aprovados, sem reservas, o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras de ´ GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGRV QR GLD GH DEULO GH QRV MRUQDLV ´'LiULR GR &RPpUFLRÂľ H ´'LiULR 2Ă€FLDO de Minas Geraisâ€?â€? para “31 de dezembro de 2018, publicados no dia 27 de abril de 2019 nos jornais “DiĂĄrio do &RPpUFLRÂľ H ´'LiULR 2Ă€FLDO GH 0LQDV *HUDLV¾¾ F DOWHUDU D GHOLEHUDomR VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtcio e a distribuição de dividendos de “TambĂŠm foi aprovada, por unanimidade, a Proposta de Destinação do Lucro LĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$ 625.708,35 (seiscentos e vinte e cinco mil, setecentos e oito reais e trinta e cinco centavos) para a conta de prejuĂzos acumulados. Considerando a destinação integral do resultado do exercĂcio para a conta de prejuĂzos acumulados e que o saldo da conta de prejuĂzos acumulados em 31 de dezembro de 2017 registrou o montante de R$1.132.939,85 (hum milhĂŁo, cento e trinta e dois mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e cinco centavos), a companhia nĂŁo registrou lucro lĂquido passĂvel de ser distribuĂdo como dividendo, inexistindo, portanto, a distribuição de dividendos aos acionistasâ€? para “TambĂŠm foi aprovada a Proposta de Destinação do PrejuĂzo LĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018 no montante de R$608.744,06 (Seiscentos e oito mil, setecentos e quarenta e quatro reais e seis centavos) para a conta de prejuĂzos acumulados. Considerando a destinação integral do resultado do exercĂcio para a conta de prejuĂzos acumulados e que o saldo da conta de prejuĂzos acumulados em 31 de dezembro de 2018 registrou o montante de R$1.741.683,91 (um milhĂŁo, setecentos e quarenta e um mil, seiscentos e oitenta e trĂŞs reais e noventa e um centavos), a companhia nĂŁo registrou lucro lĂquido passĂvel de ser distribuĂdo como dividendo, inexistindo, portanto, a distribuição de dividendos aos acionistasâ€?. 5. Deliberaçþes: Instalada a Assembleia e apĂłs a discussĂŁo das matĂŠrias, sem que houvesse requerimento de leitura dos documentos previstos no art. 133, da Lei das S.A., os acionistas, sem quaisquer restriçþes, resolveram deliberar o seguinte: (i) aprovar a lavratura da ata da $*2 H $*( QD IRUPD VXPiULD QRV WHUPRV GR † ž GR DUW GD /HL GDV 6 $ H LL DSURYDU D UHUUDWLĂ€FDomR GD $Vsembleia Geral OrdinĂĄria registrada sob o nÂş 7335274, em 05/06/2019, ajustando os seguintes pontos para: a) alterar a data de realização da Assembleia Geral OrdinĂĄria de “10 de maio de 2018â€? para “07 de maio de 2019, Ă s 14 horasâ€?, b) alterar a data do exercĂcio social em que foram aprovados, sem reservas, o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras de “31 de dezembro de 2017, publicados no dia 28 de abril de 2017 nos jornais ´'LiULR GR &RPpUFLRÂľ H ´'LiULR 2Ă€FLDO GH 0LQDV *HUDLV¾¾ SDUD ´ GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGRV QR GLD GH DEULO GH QRV MRUQDLV ´'LiULR GR &RPpUFLRÂľ H ´'LiULR 2Ă€FLDO GH 0LQDV *HUDLV¾¾ F DOWHUDU D GHOLEHUDomR VREUH D destinação do lucro lĂquido do exercĂcio e a distribuição de dividendos de “TambĂŠm foi aprovada, por unanimidade, a Proposta de Destinação do Lucro LĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2017 no montante de R$ 625.708,35 (seiscentos e vinte e cinco mil, setecentos e oito reais e trinta e cinco centavos) para a conta de prejuĂzos acumulados. Considerando a destinação integral do resultado do exercĂcio para a conta de prejuĂzos acumulados e que o saldo da conta de prejuĂzos acumulados em 31 de dezembro de 2017 registrou o montante de R$1.132.939,85 (hum milhĂŁo, cento e trinta e dois mil, novecentos e trinta e nove reais e oitenta e cinco centavos), a companhia nĂŁo registrou lucro lĂquido passĂvel de ser distribuĂdo como dividendo, inexistindo, portanto, a distribuição de dividendos aos acionistasâ€? para “TambĂŠm foi aprovada a Proposta de Destinação do PrejuĂzo LĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018 no montante de R$ 608.744,06 (Seiscentos e oito mil, setecentos e quarenta e quatro reais e seis centavos) para a conta de prejuĂzos acumulados. Considerando a destinação integral do resultado do exercĂcio para a conta de prejuĂzos acumulados e que o saldo da conta de prejuĂzos acumulados em 31 de dezembro de 2018 registrou o montante de R$1.741.683,91 (um milhĂŁo, setecentos e quarenta e um mil, seiscentos e oitenta e trĂŞs reais e noventa e um centavos), a companhia nĂŁo registrou lucro lĂquido passĂvel de ser distribuĂdo como dividendo, inexistindo, portanto, a distribuição de dividendos aos acionistasâ€?. (iii) (P IXQomR GD DSURYDomR GD UHUUDWLĂ€FDomR H PRGLĂ€FDomR GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD UHJLVWUDGD VRE R Qž em 05/06/2019, consolida-se a ata de Assembleia Geral OrdinĂĄria que passa a vigorar da seguinte forma: (ii) Aprovar, sem reservas, o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras acompanhadas do parecer dos $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV UHODWLYDV DR H[HUFtFLR VRFLDO Ă€QGR HP GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGRV QR GLD GH DEULO GH QRV MRUQDLV ´'LiULR GR &RPpUFLRÂľ H ´'LiULR 2Ă€FLDO GH 0LQDV *HUDLVÂľ LLL 7DPEpP IRL DSURYDGD D 3URposta de Destinação do PrejuĂzo LĂquido do exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018 no montante de R$608.744,06 (Seiscentos e oito mil, setecentos e quarenta e quatro reais e seis centavos) para a conta de prejuĂzos acumulados. Considerando a destinação integral do resultado do exercĂcio para a conta de prejuĂzos acumulados e que o saldo da conta de prejuĂzos acumulados em 31 de dezembro de 2018 registrou o montante de R$1.741.683,91 (um milhĂŁo, setecentos e quarenta e um mil, seiscentos e oitenta e trĂŞs reais e noventa e um centavos), a companhia nĂŁo registrou lucro lĂquido passĂvel de ser distribuĂdo como dividendo, inexistindo, portanto, a distribuição de dividendos aos acionistas. VI. Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado e inexistindo qualquer outra manifestação, foi encerrada a presente reuniĂŁo, da qual se lavrou a presente ata, que, lida e achada conforme, foi assinada por todos os acionistas presentes (Construtora Aterpa S/A – AndrĂŠ Pentagna GuimarĂŁes Salazar, e JoĂŁo Marcelo Faria de Souza /LPD H -RmR /~FLR GH 6RX]D /LPD )LOKR H $QD )OiYLD 6RX]D /LPD 3DWUXV Ă€FDQGR DXWRUL]DGD D VXD ODYUDWXUD QD IRUPD de sumĂĄrio e sua publicação com a omissĂŁo da assinatura dos acionistas, nos termos dos parĂĄgrafos 1Âş e 2Âş, do DUWLJR GD /HL GDV 6 $ &HUWLĂ€FDQGR R 6HFUHWiULR /XFDV 0DJDOKmHV 9DVFRQFHORV H 3UHVLGHQWH $QGUp 3HQWDJQD *XLPDUmHV 6DOD]DU TXH D SUHVHQWH p FySLD Ă€HO GD DWD ODYUDGD QR OLYUR SUySULR -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ² &HUWLĂ€FR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD 6$0 6RQHO $PELHQWDO H (QJHQKDULD 6 $ 1,5( H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPĂ€P ² 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2019
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POLĂ?TICA LUIS MACEDO - AGĂŠNCIA CĂ‚MARA
PREVIDĂŠNCIA
Parecer nĂŁo deve incluir estados na reforma, diz Maia Leitura do documento ĂŠ prevista para esta quinta-feira BrasĂlia - O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que o parecer da reforma da PrevidĂŞncia a ser apresentado hoje pelo relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), nĂŁo deve incluir estados e municĂpios, mas acrescentou que o tema seguirĂĄ sendo discutido em busca de um acordo, assim como o regime de capitalização. Segundo o presidente da Câmara, caso seja possĂvel construir um acordo, os entes federativos podem ser incluĂdos no texto atĂŠ a data de sua votação na comissĂŁo, previsto para o dia 25 deste mĂŞs, ou atĂŠ mesmo por meio de emenda, quando a Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) estiver em anĂĄlise no plenĂĄrio da Casa. “NĂłs estamos construindo um acordo com os governadoresâ€?, disse Maia sobre um dos temas mais polĂŞmicos da proposta. “Num primeiro momento, ainda nĂŁo hĂĄ um acordo firmado, entĂŁo ĂŠ um texto, a princĂpio, sem os governadores (e prefeitos). Mas na hora da votação se apresenta uma emenda reincluindo os governadoresâ€?, ponderou sobre o assunto que tem provocado muita resistĂŞncia entre parlamentares, que temem prejuĂzos em suas bases caso aprovem as novas regras da PrevidĂŞncia para estados e municĂpios. “Temos atĂŠ o dia 25 ou atĂŠ a primeira semana de julho, no plenĂĄrio, para reintroduzir, com acordo que eu, o relator e lĂderes estamos construindo com governadores.â€? O deputado, um dos principais defensores da reforma, tambĂŠm tenta uma solução no texto para o regi-
me de capitalização e deve discutir o tema ainda nesta quarta-feira com o ministro da Economia, Paulo Guedes. “Se nĂłs entendermos que de fato nĂŁo temos voto para aprovar a capitalização na PEC, vamos construir uma solução junto com o ministro Paulo Guedesâ€?, afirmou o presidente da Câmara. Samuel Moreira deve apresentar o parecer da PEC da reforma da PrevidĂŞncia na manhĂŁ da quinta-feira, e o texto serĂĄ discutido atĂŠ o dia 25, quando Maia calcula que serĂĄ votado pela comissĂŁo especial. O presidente da Câmara acredita que as festas juninas, eventos que tradicionalmente esvaziam o Congresso, nĂŁo irĂŁo atrapalhar o calendĂĄrio previsto. Segundo ele, o relatĂłrio deve trazer ainda uma mudança relacionada ao abono salarial. LĂderes da maioria e da oposição jĂĄ manifestaram publicamente posição contrĂĄria Ă s mudanças nas regras do BenefĂcio de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria de trabalhadores rurais. Os dois temas sĂŁo tidos como cartas fora do baralho. Acordo - Com a confirmação de que o relatĂłrio do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP) serĂĄ apresentado hoje na ComissĂŁo Especial da Reforma da PrevidĂŞncia, a oposição e o presidente do colegiado, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), fecharam acordo para garantir que nĂŁo haverĂĄ obstrução na fase de leitura do documento e de discussĂŁo da proposta. Durante uma reuniĂŁo a portas fechadas entre Ramos, Moreira e representantes das bancadas dos partidos para definir os
Â? 9$5$ (035(6$5,$/ &20$5&$ '( %(/2 +25,=217( (',7$/ '( &,7$dÂŽ2 35$=2 75,17$ 352&(662 1ž &/$66( &8035,0(172 '( 6(17(1d$ $668172 >(VSpFLHV GH &RQWUDWRV (PSUHLWDGD $WR 1HJyFLR -XUtGLFR 9DORU GD ([HFXomR &iOFXOR $WXDOL]DomR -XURV &RUUHomR 0RQHWiULD@ (;(48(17( 3$5(; &216758&2(6 ,1'8675,$,6 6 $ (;(&87$'2 &2/26686 0,1(5$&$2 /7'$ $ 'UD &OiXGLD KHOHQD %DWLVWD 00 -XL]D GH 'LUHLWR GD Â? 9DUD (PSUHVDULDO HP H[HUFtFLR GH VHU FDUJR QD IRUPD GD OHL HWF )D] VDEHU D WRGRV TXDQWRV R SUHVHQWH HGLWDO YLUHP RX GHOH FRQKHFLPHQWR WLYHUHP TXH IRL DMXL]DGD SHUDQWH HVWH -Xt]R D DomR DFLPD HSLJUDIDGD H 9HULÂżFDGR TXH D Up HQFRQWUD VH HP ORFDO LQFHUWR H QmR VDELGR GHÂżUR R SHGLGR GH ,G H GHWHUPLQR D FLWDomR GH &2/26686 0,1(5$dÂ2 /7'$ &13- SRU HGLWDO FRP SUD]R GH WULQWD GLDV FRQVWDQGR RV HOHPHQWRV GR DUW , D ,9 GR &3& QR TXH FRXEHU &LWH VH D Up SDUD FRPSURYDU R FXPSULPHQWR GD VHQWHQoD DUELWUDO QR SUD]R GH TXLQ]H GLDV VRE SHQD GH PXOWD H KRQRUiULRV DGYRFDWtFLRV DPERV QD SURSRUomR GH GR YDORU GR GpELWR H[HTXHQGR QRV WHUPRV GR DUWLJR † ž &3& F F &3& )LFD D H[HFXWDGD DGYHUWLGD GHVGH Mi TXH WUDQVFRUULGR R SUD]R UHWUR LQLFLD VH R SUD]R GH TXLQ]H GLDV SDUD TXH LQGHSHQGHQWHPHQWH GH SHQKRUD RX QRYD LQWLPDomR DSUHVHQWH QRV SUySULRV DXWRV VXD LPSXJQDomR %HOR +RUL]RQWH DV %UtJLGD 1DVFLPHQWR 6 2OLYHLUD (VFULYm DV 'UD &OiXGLD +HOHQD %DWLVWD -XL]D GH 'LUHLWR
COMARCA DE BELO HORIZONTE/MG. 1Âş VARA EMPRESARIAL, PROC, NÂş 024.13.418.446-4. EXTINĂ‡ĂƒO DE OBRIGAÇÕES DO FALIDO, REQUERIDA POR KARINE CĂ‚MARA DE MORAIS VIEIRA EM FACE DE MÉRITO INDĂšSTRIA E COMÉRCIO DE CONFECÇÕES LTDA. EDITAL PARA CONHECIMENTO DE CREDORES E INTERESSADOS. A DrÂŞ. ClĂĄudia Helena Batista, MMÂŞ. JuĂza de Direito da 1Âş Vara Empresarial, em exercĂcio de seu cargo, na forma da lei, etc.. Faz saber a todos quantos o presente edital virem ou dele conhecimento tiverem que por sentença datada em 30/05/2019, foram declaradas extintas as obrigaçþes de KARINE CĂ‚MARA DE MORAIS VIEIRA, brasileira, casada, administradora com habilitação em comĂŠrcio exterior, inscrita no CPF – 747.873.736-68, CI – MG-4.038.515, residente e domiciliado na rua Vital Brasil, nÂş 97, aptÂş 401, bairro Liberdade, Belo Horizonte/MG, CEP – 31.270-190, para com os credores de 0e5,72 ,1'Ă’675,$ ( &20e5&,2 '( &21)(&dÂŽ(6 /7'$ ÂżFDQGR D PHVPD DXWRUL]DGD DR H[HUFtFLR GD atividade empresarial em conformidade com o disposto no art. 138 do Decreto-Lei termos nÂş 7661/45, tento sido expedido o presente edital em atendimento aos termos do art. 137, parĂĄgrafo 6, do Decreto-Lei nÂş 7661/45. E para que chegue ao conhecimento de todos, ĂŠ expedido o presente. B.Htes., 03/06/2019. (as.) BrĂgida Nascimento Souza de Oliveira – EscrivĂŁ. (as.) ClĂĄudia Helena Batista – JuĂza de Direito.
procedimentos das prĂłximas reuniĂľes da comissĂŁo, ficou acertado que todos os parlamentares inscritos terĂŁo direito Ă palavra sem que governistas, que tĂŞm pressa em aprovar a matĂŠria, apresentem requerimento para encerrar a fase de discussĂľes quando o nĂşmero de inscritos previstos pelo regimento para discussĂŁo for antigido. Rodrigo Maia afirmou que o tema continuarĂĄ a ser debatido durante a tramitação da PEC “Todos os inscritos terĂŁo a palavraâ€?, comemorou o lĂder da oposição, deputado VAZAMENTOS Alessandro Molon (PSB-RJ). A leitura do parecer do relator Samuel Moreira estĂĄ marcada para as 9h30. Ă€s 9h, serĂĄ aberta a lista de inscrição, que serĂĄ encerrada apenas na terça-feira (18), BrasĂlia – A ComissĂŁo de Motta (PSL-MG), com o ar- 20 para 40 pontos, o limite quando o primeiro deputa- Trabalho, de Administração gumento de que o assunto para suspensĂŁo da carteira do inscrito começar a falar. e Serviço PĂşblico da Câmara “nĂŁo guarda pertinĂŞncia de motorista A leitura do relatĂłrio que, aprovou requerimento de com as competĂŞnciasâ€? da Uma delas vai analisar segundo Ramos, serĂĄ longo, autoria do deputado RogĂŠrio comissĂŁo. a criação do Plano de ProserĂĄ seguida de um pedido Correia (MG), vice-lĂder do Na terça-feira (11), Moro moção do EquilĂbrio Fiscal de vista – mais tempo para PT, convidando o ministro da se ofereceu para ser ouvido (PEF), de socorro aos esanĂĄlise – pelo prazo de duas Justiça e Segurança PĂşblica, no Senado. A intenção ĂŠ que tados e municĂpios mais sessĂľes do plenĂĄrio. SĂŠrgio Moro. A convocação ele compareça Ă ComissĂŁo endividados. O plano, que Com isso, a expectativa ĂŠ foi transformada em convite. de Constituição e Justiça e estĂĄ previsto no Projeto de de que os debates comecem Dessa maneira, Moro nĂŁo de Cidadania desta Casa na Lei Complementar (PLP) 149/19, libera emprĂŠstimos sĂł na prĂłxima terça-feira. ĂŠ obrigado a comparecer. prĂłxima quarta (19). AlĂŠm disso, o feriado de Ainda nĂŁo hĂĄ data definida JĂĄ o deputado CapitĂŁo com aval da UniĂŁo para reCorpus Christi, na prĂłxima para ouvir o ministro. Augusto (PL-SP) solicitou solver os problemas financeiquinta-feira (20), e os festejos O deputado MĂĄrcio Jerry Ă ComissĂŁo de Segurança ros imediatos, condicionados juninos no Nordeste, que (MA), vice-lĂder do PCdoB, PĂşblica e Combate ao Cri- Ă adoção de medidas de tradicionalmente esvaziam o tambĂŠm protocolou dois me Organizado que aprove ajuste fiscal que permitam a quĂłrum na Câmara, devem pedidos de convocação de uma moção de louvor aos recuperação da capacidade empurrar a conclusĂŁo dos Moro, um no PlenĂĄrio e ou- procuradores integrantes da de pagamento dos entes trabalhos da ComissĂŁo para tro na ComissĂŁo de Direitos Lava Jato e a SĂŠrgio Moro. federativos atĂŠ 2022. Outro colegiado se reunirĂĄ o inĂcio de julho. Humanos e Minorias. O deputado alega que a dipara debater o Projeto de Lei Para evitar prejuĂzo no Os dois parlamentares vulgação das mensagens foi 3267/19, do Executivo, que calendĂĄrio de votação da alegam que as mensagens criminosa e visa enfraquecer faz diversas alteraçþes no proposta, o presidente da divulgadas mostram que a operação. CapitĂŁo Augusto comissĂŁo afirmou que, se Moro orientou os procu- ĂŠ relator do pacote anticrime CĂłdigo de Trânsito Brasileiro necessĂĄrio, irĂĄ convocar radores da RepĂşblica em proposto por Moro e que (CTB – Lei 9.503/97). Entre reuniĂľes do colegiado na diversas fases da Lava Jato, o estĂĄ sendo debatido em um as medidas propostas estĂŁo da ampliação, de cinco para semana de festas juninas. que nĂŁo ĂŠ permitido por lei. grupo de trabalho. dez anos, da validade da O presidente da CâO deputado Jorge Solla mara, deputado Rodrigo (PT-BA) tambĂŠm apresentou Criação - Foram lidos Carteira Nacional de HabiliMaia (DEM-RJ), tambĂŠm um requerimento de convo- ontem em PlenĂĄrio, pela tação (CNH) e o aumento, de tem mantido o otimismo cação de Moro na ComissĂŁo deputada Geovania de SĂĄ 20 para 40 pontos, do limite e acredita que atĂŠ o final de Fiscalização Financeira (PSDB-SC), atos do presi- para a suspensĂŁo da carteira. deste mĂŞs, a matĂŠria deve e Controle, mas ele foi de- dente da Câmara, Rodrigo O texto foi entregue Ă Câmaestar concluĂda na ComissĂŁo volvido pelo presidente da Maia, que determinam a ra dos Deputados pessoalEspecial. (ABr/Reuters) colegiado, deputado LĂŠo criação de trĂŞs comissĂľes mente pelo presidente da RepĂşblica, Jair Bolsonaro. especiais. AGROPÉU - AGRO INDUSTRIAL DE POMPÉU S/A A Ăşltima comissĂŁo criada CNPJ/MF NÂş 16.617.789/0001-64 - NIRE 3130000187-3 Uma das comissĂľes anali- hoje discutirĂĄ medidas para ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Ficam os senhores acionistas convocados para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser sarĂĄ o projeto que amplia, de aperfeiçoar o crĂŠdito ao conrealizada no dia 19/06/2019, Ă s 10:00 (dez) horas, na sede da Companhia localizada Ă Rodovia 060, Km 82 - Fazenda BarrocĂŁo, municĂpio de PompĂŠu - Minas Gerais, nos termos do artigo 7Âş do Estatuto Social para deliberarem sobre a seguinte ordem do dia: (i) - Homologação do aumento de capital com juros sobre o sumidor e prevenir e tratar capital prĂłprio; (ii) - Nova Redação do Artigo 5Âş do Estatuto Social. PompĂŠu (MG), 03/06/2019. Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO Geraldo OtacĂlio Cordeiro - Diretor Presidente. 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi o superendividamento (PL XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H 3515/15). HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO. Prazo 20 dias. O Dr. VinĂcius Miranda Gomes, MM. Juiz de Direito desta Primeira ara CĂvel de Contagem, em exercĂcio SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD As trĂŞs comissĂľes espee na forma da lei, etc. Faz saber a todos quantos irem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que este JuĂzo cita a TERMOMETAIS ENERGIA SUSTENTĂ VEL DO BRASIL H RXWURV COMÉRCIO LTDA – ME, CNPJ. 86.389.731/0001-96 e ABILENIO LINS SUKAR JUNIOR, CPF. 030.555.104-37, em lugar incerto e nĂŁo 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR ciais terĂŁo 34 titulares e 34 sabido, para responder aos termos e atos da AĂ‡ĂƒO DE COBRANÇA, que lhe move ATIVOS S/A SECURITIZADORA DE CRÉDITOS &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV FINANCEIROS, CNPJ. 036.295.676-65, processo nÂş 0079.13.084.278-8, ficando ciente de que terĂĄ o prazo de 15 (quinze) dias para GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH suplentes. Agora, cabe aos apresentar a defesa que tiver, sob pena de presumir-se aceito como verdadeiro todo o articulado pelo autor na inicial, como previsto no art. YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU 344 do CPC. Ficando ciente que a ausĂŞncia de manifestação ensejarĂĄ na nomeação de curador especial. E, para o conhecimento de todos, REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D lĂderes a indicação dos inteexpediu-se o presente edital que seja publicado e afixado, na forma da lei. Dados e passado nesta cidade e comarca de Contagem, aos 14 HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO de março de 2019. grantes para que os colegiados possam ser instalados. Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG (AgĂŞncia Câmara) 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Chamamento Publico 007/2019
Comissão da Câmara dos Deputados aprova convite para ouvir Sergio Moro
- torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 007/2019, cujo objeto e Ă seleção pĂşblica para captação de apoio para a realização do evento “80ÂŞ festa da padroeira nossa senhora das neves 2019. A data para o credenciamento serĂĄ prorrogado atĂŠ o dia 24/06/2019 interessado devem procurar a Secretaria Municipal de Esportes e Cultura. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A. CNPJ/MF nÂş 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Companhia Fechada COMUNICADO DE REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL SOCIAL Em atendimento Ă s disposiçþes do artigo 174 da Lei 6.404/76, ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A., com sede em Belo Horizonte – MG, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937, inscrita no CNPJ/MF sob o nÂş 17.262.213/0001-94, com Estatuto Social arquivado na JUCEMG sob o NIRE 3130009183-0, torna pĂşblico que estĂĄ realizando alteração em seu Estatuto Social com vistas a formalizar a REDUĂ‡ĂƒO DO CAPITAL no valor de R$ 105.889.685,00 (cento e cinco milhĂľes, oitocentos e oitenta e nove mil, seiscentos e oitenta e cinco reais), com consequente cancelamento de 105.889.685 (cento e cinco milhĂľes, oitocentas e oitenta e nove mil, seiscentas e oitenta e cinco) açþes ordinĂĄrias nominativas. Belo Horizonte, 11 de junho de 2019.
SUPERINTENDĂŠNCIA REGIONAL DO TRABALHO EM MINAS GERAIS
MINISTÉRIO DA ECONOMIA
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Chamamento Publico 003/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 003/2019, cujo objeto e Ă seleção pĂşblica para captação de patrocĂnio para a realização do evento “80Âş festa da padroeira nossa senhora das neves 2019. A data para o credenciamento serĂĄ prorrogado atĂŠ o dia 24/06/2019 interessado devem procurar a Secretaria Municipal de Esportes e Cultura. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
COMUNICADO A Tecnopeças Industrial sob responsabilidade legal de Rafael GuimarĂŁes Morais torna pĂşblico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de PolĂtica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento Tecnopeças Industrial Eireli – ME, localizado Ă Rua Menotti Muccelli, nÂş 180, bairro Gualija, municĂpio de Belo Horizonte, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂvel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂsticos Especiais - DALU, situada na Avenida Ă lvares Cabral, n° 217, 13° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.
XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD ETS Engenharia Tecnologia e Serviços LTDA. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
COMPANHIA INDUSTRIAL CATAGUASES CNPJ nÂş 19.526.748/0001-50 - NIRE 31300039072 NOTA DE ESCLARECIMENTO Fato Relevante Companhia Industrial Cataguases (“CICâ€? ou “Companhiaâ€?), em cumprimento ao disposto na Instrução CVM 358/02, comunica aos seus acionistas, aos investidores e ao mercado em geral que, visando adequar-se ao momento adverso pelo qual passa o paĂs e tambĂŠm Ă s novas demandas dos nossos mercados de atuação, decidiu dispensar aproximadamente 250 colaboradores de diversos setores e nĂveis hierĂĄrquicos. A CIC agradece imensamente a cada um desses colaboradores por todo o empenho envidado nos longos anos de trabalho conjunto. Cataguases, 11 de junho de 2019. Danny Siekierski Diretor de Relação com Investidores
DOMINGOS COSTA INDUSTRIAS ALIMENTICIAS S/A CNPJ 17.159.518/0001-75 Edital de Convocação - Ficam os senhores acionistas convocados na forma dos arts. 123/124, da Lei 6.404/76, para se reunirem em AGE, a teor do parågrafo único do art. 131 da mesma Lei. A Assembleia serå realizada às 9:00 horas do dia 24/06/2019, em primeira convocação, e as 9:15 horas em segunda convocação, na sede da Empresa, a Praça Louis Ensch, 160, Cidade Industrial, Contagem, MG., com a seguinte ordem do dia: I - Aprovação da reforma do estatuto social da companhia, visando a inclusão no seu objeto social das seguintes atividades: - industrialização e comercialização atacadista e varejista de biscoitos e bolachas em geral; - Importação e comercialização atacadista e varejista de azeite. Contagem, 10 de junho de 2019. Patricia Macedo Costa- Diretora presidente.
Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Cerâmica SĂtio dos Pereiras 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
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AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO – UASG 380941 PregĂŁo EletrĂ´nico SRP nÂş 03/2019 A sessĂŁo pĂşblica do PregĂŁo supra serĂĄ aberta no dia 27/06/2019, Ă s 09:00h, no sĂtio eletrĂ´nico: www.comprasgovernamentais. gov.br. O objeto do certame ĂŠ o registro de preços para aquisição parcelada de materiais elĂŠtricos, hidrĂĄulicos e ferramentas manuais QRV WHUPRV H HVSHFLÂżFDo}HV FRQWLGDV QR edital completo que estarĂĄ disponĂvel no sĂtio eletrĂ´nico a partir da publicação deste aviso. Wanderley da Silva Dutra Pregoeiro – SRTb/MG
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - Chamamento Publico 005/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do Chamamento Publico 005/2019, cujo objeto e Ă cessĂŁo de direito de uso, a tĂtulo precĂĄrio e oneroso, para barraqueiros, do ramo alimentĂcio e de lazer, interessados na participação no evento denominado “80ÂŞ Festa da Padroeira de Nossa Senhora das Neves 2019â€?. A data para o credenciamento serĂĄ prorrogado atĂŠ o dia 28/06/2019 interessado devem procurar a Secretaria Municipal de Esportes e Cultura. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 019/2019 – NOVA DATA PregĂŁo 019/2019 - torna pĂşblico que encontra-se disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o Termo de UHWLÂżFDomR GR 3UHJmR FXMR REMHWR FRQVLVWH QR UHJLVWUR GH SUHoR YLVDQGR D DTXLVLomR GH 0DWHULDO 0pGLFR +RVSLWDODU 'LYHUVRV SRU SHUtRGR GH GR]H PHVHV $ QRYD GDWD SDUD HQWUHJD GRV HQYHORSHV H UHDOL]DomR GD VHVVmR VHUi GLD iV KV Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2019
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LEGISLAÇÃO SEGURANÇA PÚBLICA
CCJ do Senado barra decreto presidencial Palavra final sobre a flexibilização do acesso da população a armas caberá ao plenário da Casa Brasília - Depois de uma discussão acalorada ontem, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado decidiu rejeitar, por 15 votos a nove, o relatório do senador Marcos do Val (Cidadania-ES) que derrubava sete projetos de decreto legislativo que pretendem sustar os efeitos do Decreto 9.797/2019, editado pelo presidente Jair Bolsonaro, que flexibiliza o acesso da população a armas. Com a decisão da CCJ ontem, a palavra final sobre o assunto será dada pelo plenário da Casa, para onde a matéria segue com pedido de urgência na tramitação. Nesse caso, o resultado da comissão serve apenas para instruir a discussão com os 81 senadores. Durante a discussão na CCJ, quatro votos em separado que, na prática, são alternativas ao relatório principal foram apresentados, sendo três do senador Raldolfe Rodrigues (Rede-AP), contrários à medida tomada por Bolsonaro e um, do senador Marcos Rogério (DEM-RO), a favor
do decreto presidencial. Ainda na CCJ o senador Fabiano Contrato (Rede-ES) acusou o decreto de ferir a Constituição Federal e o Estatuto do Desarmamento. “Um decreto presidencial não pode violar uma lei federal. Trata-se de uma ação populista, imediatista, que transfere a responsabilidade do poder executivo de pacificação armando a população”, afirmou. Também contra a norma, a senadora Eliziane Gama (Cidadania-MA) avaliou que a medida não cumpre a lei. “O Estatuto do Desarmamento reduziu o número de homicídios. E o decreto muda a espinha dorsal do desarmamento. No país, em 30% dos latrocínios, as vítimas são profissionais de segurança que tentaram reagir. Nos Estados Unidos, de 100 que matam, 60 vão pra cadeia. No Brasil, cinco. Não temos como comparar. A arma é indicativo forte para termos mais violência. O Brasil mata mais que a Síria. Mais armas na mão de brasileiros será mecanismo fácil para mais armas nas mão de
PEDRO FRANÇA / AGÊNCIA SENADO
bandidos”, defendeu. “Atlas da Violência” - O senador Rogério Carvalho (PT-SE) citou dados do “Atlas da Violência”, publicado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea). O documento aponta que 71% dos homicídios ocorridos no país envolvem armas de fogo. Para ele, o decreto de Jair Bolsonaro é “um atentado à segurança da população”. “E não há que se falar que há apoio popular à publicação deste decreto. Pesquisas já revelam que 61% da população é contra a posse de armas, sendo que houve aumento no percentual de pessoas que são favoráveis à restrição à posse de armas: enquanto em outubro 55% se disseram contra a posse de armas, no levantamento de dezembro esse índice aumentou para 61%”, argumentou. A favor do decreto presidencial, o senador Flávio Bolsonaro (PSL-RJ) lembrou o referendo de 2005, no qual 63% dos brasileiros votaram a favor do comércio de armas de
Por 15 votos contra nove, a CCJ decidiu rejeitar o relatório do senador Marcos do Val
fogo. “Parece que estamos em um paraíso de segurança pública. Os governos desrespeitaram as urnas do referendo e impediram cidadãos de ter acesso a armas de fogo”, questionou. “Hoje, vai cair o decreto e vai ser festa na quebrada, nas facções. Só vai piorar para o cidadão. Parabéns, quem está ganhando com
isso é o mundo do crime”, criticou o líder do PSL, senador Major Olímpio (SP). Caso a decisão da CCJ seja confirmada no plenário do Senado, por maioria simples, a proposta segue para a Câmara, onde será definido se passa por alguma comissão temática, como a CCJ, por exemplo, ou se vai direto a plenário.
Caso o decreto legislativo também seja aprovado pelos deputados, o decreto editado por Bolsonaro perde o efeito imediatamente. Nesse caso, o novo texto deverá prever o que acontece com os que adquiriram armas respaldadas pelo decreto presidencial. (ABr, com informações da Agência Senado)
TRABALHO INFANTIL
Ministério Público recebe 4,3 mil denúncias por ano Brasília - De 2014 a 2018, o Ministério Público do Trabalho (MPT) registrou mais de 21 mil denúncias de trabalho infantil. Na média histórica, o MPT calcula que haja 4,3 mil denúncias de trabalho infantil por ano. Foram ajuizadas 968 ações e firmados 5.990 termos de ajustamento de conduta, um instrumento administrativo para impedir condutas irregulares. Para reforçar a luta contra esse tipo de trabalho, o MPT lançou ontem a campanha nacional “Toda Criança é Nossa Criança. Diga Não ao Trabalho Infantil”. A campanha, que conta com um filme de animação, questiona os adultos: “você acha difícil imaginar o quanto é ruim para uma criança ficar vendendo coisas na rua? Comece imagi-
nando que é o seu filho”. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), quase 2,5 milhões de crianças e adolescentes entre 5 e 17 anos estão trabalhando no Brasil. Dados do Observatório Digital do Trabalho Escravo, desenvolvido pelo MPT em cooperação com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostram que entre 2003 e 2018, 938 crianças foram resgatadas de condições análogas à escravidão. Para a coordenadora nacional da Coordenadoria Nacional de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância) do MPT, Patrícia Sanfelici, muitas vezes ao oferecer trabalho para crianças e adolescentes, as pessoas acham que estão ajudando-os a sair da
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 08/05/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente).
rua, a ter um futuro, mas não é o que ocorre. “Na verdade estão contribuindo para a perpetuação de um ciclo de miséria, podendo até trazer prejuízos graves à formação física, intelectual e psicológica desse jovem ou criança”, disse a coordenadora O Ministério Público do Trabalho reforça que só a partir dos 14 anos os jovens podem exercer atividades de formação profissional, apenas em programas de aprendizagem, e com todas as proteções garantidas. A campanha foi desenvolvida pelo MPT de São Paulo se estenderá às redes sociais do MPT em todo o país. O desenho será divulgado às 9h no Parque do Ibirapuera, em São Paulo. As crianças e adolescentes em situação de trabalho infantil estão em atividades
Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 13
ICMS - maio - refinaria de petróleo e suas bases - refinaria de petróleo e suas bases, nas operações com combustível derivado, nos casos de repasse (imposto retido por refinarias e suas bases) - entrega das informações relativa às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de ICMS - prazos de recolhimen- Combustíveis (Scanc). Convênio to - os prazos a seguir são os ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, constantes dos seguintes atos: § 1], V, “b”; Ato Cotepe/ICMS a) artigos. 85 e 86 da Parte nº 47/2018.
Dia 15
como agricultura, pecuária, comércio, nos domicílios, nas ruas e na construção civil. Em 2016, 76,3% do grupo de crianças e adolescentes de 5 a 17 anos trabalhavam em atividades não agrícolas, sendo que os 23,7% restantes estavam em atividades agrícolas. As regiões Nordeste e Sudeste registram as maiores taxas de ocupação, respectivamente 33% e 28,8% dos 2,4 milhões de meninas e meninos em atividades de trabalho. Nessas regiões, em termos absolutos, os estados de São Paulo (314 mil), Minas Gerais (298 mil), Bahia (252 mil) e Maranhão (147 mil) ocupam os primeiros lugares no ranking. Nas outras regiões, ganham destaque os estados do Pará (193 mil), Paraná (144 mil) e Rio Grande do Sul
(151 mil). Acidentes e mortes - Segundo dados do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (Sinan) do Ministério da Saúde, o Brasil registrou entre 2007e 2018, 43.777 acidentes de trabalho com crianças e adolescentes entre cinco e 17 anos. No mesmo período, 261 meninas e meninos perderam a vida trabalhando. A Constituição brasileira determina que o trabalho é permitido apenas a partir dos 16 anos, desde que não seja em condições insalubres, perigosas ou no período noturno. Nesses casos, é terminantemente proibido até os 18 anos. A partir dos 14 anos, é permitido contrato especial de trabalho na condição de aprendiz, com o objetivo de
artigo 10, § 8º, do anexo VII do RICMS/MG. DAE/internet, ICMS - maio - Declaração RICMS-MG/2002, anexo VII, de Apuração e Informação do parte 1, artigos 10 e 11. ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: demais Dia 17 indústrias que não possuam prazo específico em legislação; ICMS - maio - contribuinte/ extrator de substâncias minerais atividade econômica: laticínio, ou fósseis. Internet, RICMS- quando preponderar à saída -MG/2002, anexo V, parte 1, de queijo; requeijão, manteiga, artigo 152, caput, § 1º, V. leite em estado natural ou pasteurizado, ou leite (UAT) UHT; ICMS - maio - usuário de cooperativa de produtores de sistema de processamento ele- leite. Nota: O recolhimento será trônico de dados - arquivo efetuado até o dia 15 do mês eletrônico - transmissão, pela subsequente ao da ocorrência internet, de arquivo eletrôni- do fato gerador. DAE/internet, co, pelo usuário de sistema RICMS-MG/2002, Parte Geral, eletrônico de processamento artigo 85, I, “o”. de dados, com as informações relativas a operações e prestaICMS - junho - primeiro deções realizadas no mês anterior. cêndio - contribuinte/atividade Nota: O contribuinte obrigado econômica: venda de café cru à EFD (ICMS/IPI) fica dispen- em grão realizada em Bolsa de sado da manutenção e entrega Mercadorias ou de Cereais pelo deste arquivo, nos termos do Ministério da Agricultura e do
oferecer ao jovem formação profissional compatível com a vida escolar. A proibição é reforçada na Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), que restringe a possibilidade de trabalho a menores de 16 anos apenas a casos autorizados pela Justiça e estabelece os critérios para a contratação de aprendizes. O direito à profissionalização e proteção no trabalho para os aprendizes está disposto no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) O Brasil é signatário de convenções da OIT que tratam da prevenção e erradicação do trabalho infantil. A organização afirma que o Brasil é referência na comunidade internacional nos esforços para a prevenção e eliminação do problema. (ABr)
Abastecimento com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 1o decêndio do próprio mês, ou seja, no período compreendido de 1º a 10 do mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “a”. ICMS - maio - diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte - contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação cadastrado no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal) ou inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado e que não se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao Estado de Minas Gerais. Ver nota explicativa nº 06. GNRE/DAE, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XVIII.
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2019
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AGRONEGĂ“CIO
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PECUĂ RIA
Megaleite pode gerar R$ 30 mi em negĂłcios Feira em Belo Horizonte deve contar com cerca de 70 mil visitantes entre os dias 19 e 22 de junho A 16ÂŞ edição da Exposição Brasileira do AgronegĂłcio do Leite (Megaleite), maior feira da pecuĂĄria leiteira do Brasil, movimentarĂĄ, entre 19 e 22 de junho, cerca de R$ 30 milhĂľes em negĂłcios, aumento de 10% frente ao ano anterior. O evento, que serĂĄ realizado no Parque de Exposiçþes BolĂvar de Andrade (Parque da Gameleira), em Belo Horizonte, deve reunir em torno de 2 mil animais, que participarĂŁo das exposiçþes, torneios e dos leilĂľes. A Megaleite reĂşne tambĂŠm os principais fornecedores da atividade e eventos, como palestras, cursos e debates sobre importantes assuntos voltados para a pecuĂĄria leiteira. A feira ĂŠ considerada um momento ideal para que os pecuaristas conheçam as inovaçþes e os avanços da genĂŠtica das raças leiteiras. O evento ĂŠ organizado pela Associação Brasileira dos Criadores de Girolando (Girolando) e conta com o fomento do governo de Minas, por meio da Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) e da Secretaria de Estado da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Seapa). De acordo com o presidente da Girolando, Luiz Carlos Rodrigues, as expectativas em relação ao evento sĂŁo positivas. Segundo ele, o atual momento ĂŠ favorĂĄvel para a cadeia leiteira, o que vai estimular os negĂłcios ao longo da feira. AlĂŠm disso, os pecuaristas estĂŁo investindo, cada vez mais, na melhoria da genĂŠtica, o que promove a produtividade e reduz os custos. “A pecuĂĄria de leite e o setor lĂĄcteo estĂŁo indo muito bem e, por isso, as expectativas sĂŁo excelentes. Por se tratar do maior evento da
Parque da Gameleira - A estimativa ĂŠ de que cerca de 70 mil pessoas visitem a Megaleite. SĂŁo esperadas comitivas de vĂĄrios estados e a participação de criadores estrangeiros. O evento contarĂĄ com cerca de 2 mil animais, nĂşmero que sĂł nĂŁo ĂŠ maior devido ao espaço disponĂvel no Parque da Gameleira. Os exemplares das raças leiteiras Girolando, Gir Leiteiro, HolandĂŞs, Jersey, Pardo-SuĂço, GuzerĂĄ e Guzolando participarĂŁo de leilĂľes, exposição e torneio leiteiro. AtĂŠ o momento, jĂĄ estĂŁo confirmados dez leilĂľes. A tendĂŞncia ĂŠ superar os R$ 5 milhĂľes faturados com os leilĂľes na edição anterior. “Esperamos sensibilizar o governo do Estado e a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) para que sejam feitos investimentos e a ampliação do Parque da Gameleira. Nosso evento jĂĄ estĂĄ consolidado e sĂł nĂŁo colocamos mais animais na Megaleite pela limitação de espaço. Trouxemos a Megaleite para a Capital com o intuito de vitalizar o parque e mostrar a importância do Estado na produção de leite. Minas ĂŠ o maior produtor do Brasil, com uma mĂŠdia variando entre 9,5 bilhĂľes e 10 bilhĂľes de litros de leite ao anoâ€?, explicou Rodrigues. Dentre os eventos que acontecerĂŁo ao longo da feira estĂŁo palestras que irĂŁo discutir o controle da mastite, recuperação e manejo de pastagens, evolução genĂŠtica do Girolando nos Ăşltimos 20 anos e as pers-
LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE
1Âş LEILĂƒO: 25/06/2019 - 10:25h
DIVULGAĂ‡ĂƒO / MEGALEITE
pecuåria leiteira da AmÊrica Latina, vamos reunir as vårias raças produtoras de leite e mostrar o que temos de mais avançado em relação à genÊtica. É a oportunidade para o produtor investir e conhecer os avanços das raças leiteiras�, disse Rodrigues.
MICHELLE VALVERDE
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2Âş LEILĂƒO: 27/06/2019 - 10:25h
EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/Â2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL )UDomR LGHDO GH GD ĂˆUHD GH PĂ° UHVXOWDQWH GD XQLÂż FDomR GRV /RWHV RLWR D GH]HQRYH GR 4XDUWHLUmR RQ]H GR %DLUUR (QJH QKR 1RJXHLUD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GD &3 0% DSURYDGD HP &70 6HWRU 4XDGUD TXH FRUUHVSRQGH DR DSDUWDPHQWR ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR GR %ORFR GR (GLItFLR 0RLQKRV GR 9HQWR VLWXDGR QD 5XD (QJHQKR *UDQGH Qž FRP iUHD SULYDWLYD SULQFLSDO PĂ° iUHD SULYDWLYD WRWDO PĂ° iUHD GH XVR FRPXP PĂ° iUHD UHDO WRWDO PĂ° iUHD HTXLYDOHQWH HP FXVWR SDGUmR PĂ° FRP GLUHLWR j V YDJDV GH JDUDJHP FRP GHVWLQDomR UHVLGHQFLDO &RQIRUPH $Y Âż FD DUTXLYDGD FRQIRUPH FHUWLGmR GDWDGD GH H[WUDtGD GR SURFHVVR Qž HP IRL FRQFHGLGD D %DL[D GH &RQVWUXomR SDUD GHQWUH RXWURV R LPyYHO FRQVWDQ WH GHVWD PDWUtFXOD ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ƒ 2ItFLR Âą 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQWH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 25/06/2019, Ă s 10:25 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 27/06/2019, Ă s 10:25 horas. LOCAL: $Y %DUmR +RPHP GH 0HOR Âą 6DOD Âą (VWRULO Âą &(3 Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) 1$&,% =$,'$1 -81,25 GH QDFLRQDOLGDGH EUDVLOHLUD SROLFLDO FLYLO Âż OKR GH 0DULD $QJHOD $OYHV =DLGDQ H 1DFLE =DL GDQ QDVFLGR HP SRUWDGRU GD &DUWHLUD GH ,GHQWLGDGH GH Qž 0* Â? YLD H[SHGLGD SHOD 3& 0* HP H LQVFULWR QR &3) VRE R Qž H /8&,$1$ '( 628=$ /(,7( =$,'$1 GH QDFLRQDOLGDGH EUDVLOHLUD SHGDJRJD Âż OKD GH 0DULD (Âż JrQLD GH 6RX]D /HLWH H +XPEHUWR GD &XQKD /HLWH QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD &DUWHLUD GH ,GHQWLGDGH GH Qž 0* H[SHGLGD SHOD 3& 0* HP H LQVFULWD QR &3) VRE R Qž FDVDGRV HQWUH VL VRE R UHJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP QD YLJrQFLD GD /HL UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD 'HSXWDGR $QGUp GH $OPHLGD Qž $SWR %O 2XUR 3UHWR %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQWH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUH PDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 636.743,02 (Seiscentos e trinta e seis mil, setecentos e quarenta e trĂŞs reais e dois centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 333.147,33 (Trezentos e trinta e trĂŞs mil, cento e quarenta e sete reais e trinta e trĂŞs centavos), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXD OL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUH PDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V VHUi mR FRPXQLFDGR V GDV GDWDV KRUiULRV H ORFDO GH UHDOL]DomR GRV OHLO}HV SDUD QR FDVR GH LQWHUHVVH H[HUFHU HP R GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD DTXLVLomR GR LPyYHO SHOR YDORU GD GtYLGD DFUHVFLGD GRV HQFDUJRV H GHVSHVDV QD IRUPD HVWDEHOHFLGD QR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL LQFOXtGR SHOD OHL 2V LQWH UHVVDGRV HP SDUWLFLSDU GR OHLOmR GH PRGR RQOLQH GHYHUmR FDGDVWUDU VH QR VLWH ZZZ IUDQFROHLORHV FRP EU H VH KDELOLWDU DFHVVDQGR D RSomR Âł+DELOLWH VH´ FRP DQWHFHGrQFLD GH KRUD DQWHV GR LQtFLR GR OHLOmR SUHVHQFLDO MXQWDPHQWH FRP RV GRFXPHQWRV GH LGHQWLÂż FDomR LQFOXVLYH GR UHSUHVHQWDQWH OHJDO TXDQGR VH WUDWDU GH SHVVRD MXUtGLFD FRP H[FHomR GR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V TXH SRGHUi mR DGTXLULU R LPyYHO SUHIHUHQFLDOPHQWH HP ž RX ž OHLOmR FDVR QmR RFRUUD R DUUH PDWH QR SULPHLUR QD IRUPD GR SDUiJUDIR ž % GR DUWLJR GD /HL GHYHQGR DSUHVHQWDU PDQLIHVWDomR IRUPDO GR LQWHUHVVH QR H[HUFtFLR GD SUHIHUrQFLD DQWHV GD DUUHPDWDomR HP OHLOmR OBSERVAÇÕES: 2 DUUHPDWDQWH VHUi UHVSRQViYHO SHODV SURYLGrQFLDV GH GHVRFXSDomR GR LPyYHO QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL 2 V LPy YHO L V VHUi mR YHQGLGR V QR HVWDGR HP TXH VH HQFRQWUDP ItVLFD H GRFXPHQWDOPHQWH HP FDUiWHU ÂłDG FRUSXV´ VHQGR TXH DV iUHDV PHQFLRQDGDV QRV HGLWDLV FDWiORJRV H RXWURV YHtFXORV GH FRPXQLFDomR VmR PHUDPHQWH HQXQFLDWLYDV H DV IRWRV GRV LPyYHLV GLYXOJDGDV VmR DSHQDV LOXVWUDWLYDV 'HVVD IRUPD KDYHQGR GLYHUJrQFLD GH PHWUDJHP RX GH iUHD R DUUHPDWDQ WH QmR WHUi GLUHLWR D H[LJLU GR 9(1'('25 QHQKXP FRPSOHPHQWR GH PHWUDJHP RX GH iUHD R WpUPLQR GD YHQGD RX R DED WLPHQWR GR SUHoR GR LPyYHO VHQGR UHVSRQViYHO SRU HYHQWXDO UHJXODUL]DomR DFDVR QHFHVViULD QHP DOHJDU GHVFRQKHFLPHQ WR GH VXDV FRQGLo}HV HYHQWXDLV LUUHJXODULGDGHV FDUDFWHUtVWLFDV FRPSDUWLPHQWRV LQWHUQRV HVWDGR GH FRQVHUYDomR H ORFD OL]DomR GHYHQGR DV FRQGLo}HV GH FDGD LPyYHO VHU SUpYLD H ULJRURVDPHQWH DQDOLVDGDV SHORV LQWHUHVVDGRV &RUUHUmR SRU FRQWD GR DUUHPDWDQWH WRGDV DV GHVSHVDV UHODWLYDV j DUUHPDWDomR GR LPyYHO WDLV FRPR WD[DV DOYDUiV FHUWLG}HV IRUR H ODXGrPLR TXDQGR IRU R FDVR HVFULWXUD HPROXPHQWRV FDUWRUiULRV UHJLVWURV HWF 7RGRV RV WULEXWRV GHVSHVDV H GHPDLV HQFDUJRV LQFLGHQWHV VREUH R LPyYHO HP TXHVWmR LQFOXVLYH HQFDUJRV FRQGRPLQLDLV DSyV D GDWD GD HIHWLYDomR da arremaWDomR VmR GH UHVSRQVDELOLGDGH H[FOXVLYD GR DUUHPDWDQWH O arrematante serĂĄ responsĂĄvel por realizar a devida due diligence no imĂłvel de seu interesse para obter informaçþes sobre eventuais açþes, ainda que nĂŁo descritas neste edital. &DVR DR Âż QDO GD DomR MXGLFLDO UHODWLYD DR LPyYHO DUUHPDWDGR GLVWULEXtGD DQWHV RX GHSRLV GD DUUHPDWDomR VHMD LQYDOLGDGD D FRQVROLGDomR GD SURSULHGDGH H RX RV OHLO}HV S~EOLFRV SURPRYLGRV SHOR YHQGHGRU H RX D DGMXGLFDomR HP IDYRU GR YHQGHGRU D DUUHPDWDomR VHUi DXWRPDWLFDPHQWH UHVFLQGLGD DSyV R WUkQVLWR HP MXOJDGR GD DomR VHQGR GHYROYLGR R YDORU UHFHELGR SHOD YHQGD LQFOXtGD D FRPLVVmR GR OHLORHLUR H RV YDORUHV FRPSURYDGDPHQWH GHVSHQGLGRV SHOR DUUHPDWDQ WH j WtWXOR GH GHVSHVDV GH FRQGRPtQLR H LPSRVWR UHODWLYR j SURSULHGDGH LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. O DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQWH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YDORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLVVmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQGHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH RX SURSRVWD HIHWXDGD GHVWLQDGR DR UHHPEROVR GDV GHVSHVDV LQFRUULGDV SRU HVWH 3RGHUi D /HLORHLUD HPLWLU WtWXOR GH FUpGLWR SDUD D FREUDQoD GH WDLV YDORUHV HQFDPLQKDQGR R D SURWHVWR SRU IDOWD GH SDJDPHQWR VH IRU R FDVR VHP SUHMXt]R GD H[HFXomR SUHYLVWD QR DUWLJR GR 'HFUHWR Qž $R FRQFRUUHU SDUD D DTXLVLomR GR LPyYHO SRU PHLR GR SUHVHQWH OHLOmR Âż FDUi FDUDFWHUL]DGD D DFHLWDomR SHOR DUUHPDWDQWH GH WRGDV DV FRQGLo}HV HVWLSXODGDV QHVWH HGLWDO $V GHPDLV FRQGLo}HV REHGHFHUmR DR TXH UHJXOD R 'HFUHWR Qƒ GH GH RXWXEUR GH FRP DV DOWHUDo}HV LQWURGX]LGDV SHOR 'HFUHWR Qƒ GH ƒ GH IHYHUHLUR GH TXH UHJXOD D SURÂż VVmR GH /HLORHLUR 2Âż FLDO 0DLRUHV LQIRUPDo}HV RX SHOR H PDLO FRQWDWR#IUDQFROHLORHV FRP EU %HOR +RUL]RQWH 0* W W W .francoleiloes.com.br
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Evento na Capital Ê considerado ideal para que pecuaristas conheçam inovaçþes e avanços da genÊtica das raças leiteiras
pectivas para o mercado de leite e derivados no Brasil. TambÊm estão previstos o lançamento dos sumårios do Programa de Melhoramento
GenÊtico da Raça Girolando (PMGG) e do Anuårio Leite 2019 da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuåria, unidade Gado de Leite (Em-
brapa Gado de Leite). Segundo Rodrigues, nesta edição, um dos destaques serĂĄ o encontro “Girolando Mulherâ€?. O evento vai
reunir criadoras da raça. â€œĂ‰ um evento especial, que vai valorizar e reconhecer o trabalho das mulheres criadoras e empresĂĄriasâ€?, disse.
Dieta com resĂduos diminui consumo de ĂĄgua A utilização de resĂduos da agricultura na alimentação do gado confinado reduz a pegada hĂdrica da pecuĂĄria bovina. A conclusĂŁo ĂŠ de pesquisa realizada na Embrapa PecuĂĄria Sudeste (SP), que avaliou como o uso desses coprodutos influencia o consumo de ĂĄgua na produção de carne. Foram testadas duas dietas diferentes: convencional e com a substituição total por coprodutos. A pesquisa confirmou que a alimentação animal impacta no consumo de ĂĄgua. De acordo com o pesquisador da Embrapa Julio Palhares, a troca promoveu a redução do valor da pegada hĂdrica total. Enquanto na dieta convencional a pegada foi de 1.688 litros por quilo de carne, na alimentação com coprodutos foi de 1.655 litros, uma redução de cerca de 2%. AlĂŠm de promover melhor eficiĂŞncia hĂdrica, a utilização de alimentos alternativos manteve o desempenho dos animais. Para a zootecnista Marcela Morelli, responsĂĄvel
pela pesquisa juntamente com Palhares, o manejo nutricional adequado ĂŠ relevante jĂĄ que a dieta representa entre 60% e 80% dos custos de produção na propriedade. No entanto, para substituir ingredientes convencionais por resĂduos agrĂcolas ĂŠ preciso observar a disponibilidade comercial, a qualidade nutricional, a proximidade e a oferta. Conhecer a pegada hĂdrica da carne, segundo o pesquisador da Embrapa, possibilita a identificação de pontos crĂticos no uso da ĂĄgua na pecuĂĄria e a proposição de manejos para dar ao produto maior eficiĂŞncia. A pesquisa foi realizada no Confinamento da Fazenda Canchim, sede da Embrapa PecuĂĄria Sudeste. Foram utilizados 52 machos Nelore, divididos em dois grupos. As duas intervençþes avaliadas foram: dieta convencional, composta por silagem de milho, concentrado de milho e farelo de soja, e dieta com coprodutos, Ă
base de silagem de milho e concentrado de gĂŠrmen de milho gordo, polpa cĂtrica e casca de amendoim. Durante o confinamento, a alimentação foi balanceada e ajustada para as exigĂŞncias de ganho de peso dos animais de acordo com as fases de adaptação, crescimento e terminação. Para o cĂĄlculo da pegada hĂdrica, foi utilizado o mĂŠtodo da Water Footprint Network durante um ciclo de confinamento de 100 dias. Coprodutos em alta - A busca por estratĂŠgias para aumentar a produção de bovinos em confinamento, com viabilidade econĂ´mica, tem aumentado a participação de coprodutos na dieta animal. Estudos demonstram que o uso de resĂduos agrĂcolas mantĂŠm o ganho de peso e as caracterĂsticas da carcaça. AlĂŠm disso, ĂŠ importante reduzir a dependĂŞncia por produtos que poderiam servir de alimento para humanos, jĂĄ que os bovinos sĂŁo capazes de transformar
ingredientes que nĂŁo sĂŁo Ăşteis Ă alimentação humana em produtos com elevado valor nutricional. Muitos resĂduos gerados pelas atividades agroindustriais podem ser utilizados na dieta animal. PorĂŠm, a viabilidade econĂ´mica vai depender da oferta e da proximidade dos polos produtores. “Os coprodutos sĂŁo indicados para pecuaristas que possam adquiri-los, considerando o valor nutricional e a viabilidade econĂ´mica, alĂŠm da disponibilidade na regiĂŁo, caso contrĂĄrio poderĂĄ nĂŁo ser vantajoso em termos produtivos e econĂ´micos. TambĂŠm sĂŁo necessĂĄrios estudos para avaliar a viabilidade ambiental do uso dos coprodutosâ€?, explica Palhares. A inclusĂŁo de coprodutos nas dietas brasileiras em confinamentos ĂŠ significativa. Destacam-se como substitutos o caroço de algodĂŁo, polpa cĂtrica e cascas de diversos produtos (soja, amendoim, etc.). (Com informaçþes da Embrapa).
CAFEICULTURA
Colheita da CooxupĂŠ acelera e atinge 26,65% PAULO WHITAKER / REUTERS
SĂŁo Paulo - A colheita de cafĂŠ dos cooperados da CooxupĂŠ, maior cooperativa cafeeira do mundo, atingiu 26,65% da ĂĄrea plantada atĂŠ 7 de junho, bastante Ă frente do ritmo estabelecido nos anos anteriores, informou a instituição ontem. Em igual perĂodo do ano passado, a colheita havia alcançado apenas 11,47% da ĂĄrea e, desde 2015, ao menos, nĂŁo ultrapassava os 13% neste momento da safra, disse a CooxupĂŠ em um relatĂłrio. Alguns cafeicultores brasileiros afirmaram anteriormente que o perĂodo de Expectativa de safra da cooperativa ĂŠ de 7,6 mi de sacas em 2019 colheita veio mais cedo neste Eles tambĂŠm relataram ĂŠpocas, o que provavelano, em parte, por conta das floradas adiantadas no ano problemas com a maturação mente afetarĂĄ a qualidade passado. dos grĂŁos em diferentes da safra.
Safra menor - O Brasil deverĂĄ ter uma safra menor de cafĂŠ em 2019, pelo fato de ser um ano de baixa no ciclo bienal de produção do PaĂs, que alterna anos de maiores e menores colheitas. A CooxupĂŠ, maior exportadora de cafĂŠ do Brasil, afirmou que a colheita na principal regiĂŁo produtora, o sul de Minas Gerais, atingiu 30,93% da ĂĄrea cultivada. O trabalho de campo tem ritmo mais lento no Cerrado mineiro, onde agricultores colheram 17,19% da ĂĄrea. A CooxupĂŠ espera que a safra na ĂĄrea de atuação dos cooperados atinja 7,6 milhĂľes de sacas em 2019, ante 8,4 milhĂľes de sacas em 2018. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
TURISMO
Copa América mexe com setor na Capital Competição deve render às empresas hoteleiras de Belo Horizonte ocupação média de 70% no período DANIELA MACIEL
Mesmo que a seleção masculina de futebol não apresente o mesmo brilho de outras épocas, o torcedor brasileiro não deixa de amar o esporte bretão e se anima com a oportunidade de ver em campo estrelas internacionais como os uruguaios Edinson Cavani e Luis Suárez e o argentino Lionel Messi. E quem tenta ganhar fôlego junto com os torcedores é a cadeia produtiva do turismo. Em entrevista coletiva na tarde de ontem (12), o presidente da Federação de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de Minas Gerais (Fhoremg) e do Sindicato de Hotéis, Restaurantes, Bares e Similares de BH (Sindhorb), Paulo Cesar Pedrosa, afirmou que os eventos internacionais são sempre uma grande oportunidade para a cidade alcançar visibilidade. “Esperamos uma taxa de ocupação média de 70%. Este é um número muito bom para Belo Horizonte diante da grave crise econômica que o Brasil continua vivendo, mas ainda não é o ideal. A Copa América não é um evento tão quente como gostaríamos. Teremos cerca de 50 hotéis impactados”, explica Pedrosa. O estádio Magalhães Pinto - o Mineirão - vai receber
quatro jogos na primeira fase e mais um na semifinal. O primeiro jogo acontece no dia 16 de junho, entre Uruguai e Equador. No dia 19, jogam Argentina e Paraguai. No dia 22, Bolívia e Venezuela e dois dias depois, Equador e Japão. A semifinal acontece no dia 2 de julho e pode contar com a presença do Brasil se a seleção se classificar em primeiro lugar no seu grupo (A), que conta também com Bolívia, Peru e Venezuela. Entre as seleções que jogarão em Belo Horizonte, a maior expectativa é sobre a Argentina. É o jogo dela com o Paraguai que deve atrair o maior número de turistas. “Esperamos pela proximidade e tradição muitos visitantes do Uruguai e Argentina e também do Chile, que é o mais recente campeão. Mas o Chile, infelizmente, não vem para Belo Horizonte nessa primeira fase. O que pode nos ajudar a melhorar esses resultados é a vinda do Brasil para a semifinal. É importante lembrar que em um jogo como esse não são só os torcedores, mas também as equipes que vêm trabalhar em função do evento. A maior movimentação começa cinco dias ou até uma semana antes”, pontua o presidente da Fhoremg. Esse é o momento da cidade
TOMAZ SILVA/AGÊNCIA BRASIL
O estádio Magalhães Pinto - o Mineirão -, na Pampulha, vai receber quatro jogos na primeira fase e mais um na semifinal
mostrar seus atrativos e os hotéis seus diferenciais. No Intercity BH Expo, na região Oeste, o evento esportivo não teve um grande impacto. Feiras de agronegócios como a Megaleite e a 38ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador, que também acontecem no mês de junho, praticamente ao lado do hotel, no Parque de Exposições
INOVAÇÃO
BDMG recebe edição global do Startup Weekend com foco em sustentabilidade Com o objetivo de valorizar a geração de conhecimento e valor, o Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) sediará, nos dias 14, 15 e 16 de junho, um dos mais importantes eventos de incentivo à inovação e à sustentabilidade no mundo. A Global Startup Weekend Sustainable Revolution será realizada na capital mineira e em mais de 50 localidades nos cinco continentes. O Startup Weekend é uma imersão de empreendedorismo e inovação - uma rede global de líderes e empreendedores cuja missão é inspirar, educar e capacitar indivíduos, equipes e comunidades. Cerca de 8 mil startups já foram criadas nos eventos realizados em cerca de 170 países. Em Belo Horizonte, serão mais de 50 horas seguidas de interação entre pessoas com ideias de grande impacto na área de sustentabilidade e que objetivam transformar seus projetos em negócios. Para isso, eles recebem orientações e monitorias de gestores do BDMG e de startups já em funcionamento que compõem o Hubble - hub que conta com a parceria do Banco com a LM Ventures e com o Olé Consignado. Em pouco mais de dois dias, o desafio da Global Startup Weekend Sustainable Revolution é que as propostas deixem de ser apenas ideias e se tornem um modelo de negócio. Ao final do período, os projetos serão
BDMG
O Startup Weekend é uma imersão de empreendedorismo
avaliados por uma comissão, que apontará as melhores e mais promissoras iniciativas. Além de Belo Horizonte, São Paulo, São Carlos (SP), Barra do Garças (MT), Fortaleza (CE) e Manaus (AM) são as outras cidades brasileiras que sediarão o evento. Para o presidente do BDMG, Sergio Gusmão Suchodolski, a inovação é um dos pilares de atuação do BDMG. “O potencial de talentos é alto em Minas, e fortalecer a cultura de inovação é fundamental. Para isso, o BDMG atua em diferentes frentes de apoio, disponibilizando linhas de financiamento, facilitando o acesso a fundos de investimento em participação e criando ambientes de interação e troca de experiências entre as startups e o mercado”, afirma. Hubble - Resultado da parceria entre o banco, LM Ventures e Olé Consignado, o Hubble é um hub multissetorial voltado para startups que utilizam
tecnologia de forma intensiva e inovadora. A iniciativa reúne 15 empresas em um ambiente de troca e conexão com grandes corporações para impulsionar a realização de negócios. Desde o início de suas atividades, em janeiro, foram realizados mais de 30 encontros de negócios e eventos com mais de 800 participantes, como seminários, workshops e debates, que ajudam as empresas a ampliar e consolidar as ideias no mercado. O BDMG também mobilizou seu corpo de funcionários para as mentorias, formando 50 colaboradores treinados para compartilhar suas expertises com as empresas do hub. O foco do Hubble é que as startups cresçam e se expandam, fornecendo soluções inovadoras para o mercado, ao invés de serem simplesmente compradas ou absorvidas por outras corporações. (Com informações do BDMG)
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Bolivar de Andrade, na Gameleira, elevaram a ocupação para 90%. Do outro lado da cidade, na região Leste, o hotel BHB, implantou tarifas promocionais para o período e como diferencial não exigiu mínimo de noites hospedadas. De acordo com a gerente de Marketing do BHB, Rebecca Freitas, a média de ocupação
no período já está em torno de 80%, com destaque para o dia do jogo da Argentina contra o Paraguai. “Acreditamos que temos espaço para crescer nos dias em que a ocupação ainda não está tão alta. Sem dúvida essa taxa de ocupação é mais representativa do que em outros anos no mesmo período, já que a cidade costuma ter
um esvaziamento nos meses de junho e julho por conta do foco no turismo de negócios. A exposição na mídia antes e durante o evento proporciona um interesse maior na cidade e seus atrativos, movimentando a rede hoteleira que receberá os times e os torcedores que virão acompanhar o evento”, avalia Rebecca Freitas.
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
E-COMMERCE
Clube do Malte recebe aporte através de equity crowdfunding Participaram 663 investidores, com R$ 1,9 mi O Clube do Malte, e-commerce de cervejas especiais, obtém através do equity crowdfunding recursos para apoiar o crescimento da empresa. Com o apoio da comunidade cervejeira, a marca conquista valores acima da meta esperada e o patamar de maior comunidade de crowdfunding de investimentos do País, em uma só rodada. Iniciado em dezembro, o projeto de captação tem encerramento com a participação de 663 investidores e o montante de R$ 1,9 milhão. “Conseguimos atrair investidores apaixonados por cerveja. A oferta fortaleceu ainda mais a comunidade do Clube do Malte e trouxe também novos amigos que agora nos ajudarão a levar nosso negócio para um novo patamar”, destaca o CEO e fundador do Clube do Malte, Douglas Salvador. Os valores obtidos serão utilizados para consolidar a execução de quatro projetos que têm potencial para tripli-
car o faturamento do Clube do Malte, hoje próximo de R$ 13 milhões ao ano, e que deve chegar a R$ 40 milhões nos próximos cinco anos. “Decidimos acelerar o crescimento da empresa para o próximo biênio. Para atingir essa meta, reestruturamos o nosso cap table (tabela de captação), abrindo uma janela de 20% de cotas em tesouraria, que serão divididas em duas rodadas de investimento. São 10% agora e mais 10% em uma segunda captação no final de 2019 ou 2020”, revela o CEO. O projeto de captação foi dividido em duas etapas. Nos primeiros dois meses, janeiro e fevereiro, o Clube do Malte trabalhou especificamente sua base de clientes e parceiros, priorizando quem já está próximo ao ecossistema da empresa. A partir de março, a empresa iniciou um road show para trabalhar um perfil de investidores de tíquete médio maior, como anjos, pequenos fundos ou family offices.
“Essa divisão em etapas foi planejada ao observarmos que o comportamento dos investidores muda de acordo com o tamanho do aporte. Os que colaboram com valores menores são investidores que buscam diversificação de carteira ou mesmo entusiastas de cerveja que têm um prazer especial em fazer parte do Clube do Malte, fato que nos surpreendeu de forma positiva. Já quem colabora com cheques maiores tem um perfil mais participativo, quer estar mais perto do negócio, acompanhar e contribuir”, explica Salvador. E percebendo esse comportamento, o projeto prevê ao final da campanha criar o Conselho de Apaixonados por Cerveja (CAC), um grupo de pensadores divididos entre os Conselhos Técnico e de Gestão, composto por acionistas a serem selecionados pelo board da empresa. “Esse grupo de executivos nos ajudará a dar insights para os
Alexandre Miyaki e Douglas Salvador, sócios do Clube do Malte: faturamento de R$ 13 mi
projetos de crescimento que desenhamos para o Clube do Malte”, afirma Salvador. A captação, realizada através do Kria, a maior rede de equity crowdfunding do País, teve todo o processo de formalização por meio da ferramenta. “A oferta representou um marco no setor, com recorde de investidores em uma única oferta, demonstrando o potencial de empresas inovadoras, como o Clube do Malte, captarem recursos junto a sua comunidade de clientes, fãs e parceiros estratégicos” afirma o CEO do Kria, Michel Porcino.
dor, aos 32 anos, teve o desejo de empreender. A cerveja já era uma paixão e o contato com amigos que trabalhavam no ramo o ajudou a seguir com essa ideia. O negócio começou a operar no ano seguinte, primeiro no formato de loja física. Em 2011, foi criado o site, que mais tarde disponibilizaria o serviço de assinatura. Com 400 assinantes no início, o modelo passou por uma fase de forte expansão e desenvolvimento e atualmente possui mais de 7 mil cadastros ativos. O site funciona também como um e-commerce padrão, oferecendo compra avulsa Linha do tempo - A marca para quem aprecia cervejas Clube do Malte surgiu em especiais e quer conhecer 2009, quando Douglas Salva- novos rótulos, mas não tem
NOVA ECONOMIA
PESQUISA
Fusão cria grupo de consultoria digital As empresas TopperMinds, Profite e BlueFoot anunciam fusão e criam o Grupo Driven CX (customer experience), única empresa nativa digital e singular em sua composição que agrega soluções da modelagem de negócios, estruturação operacional, gestão de performance digital e resultado comercial. A Driven CX adota o slogan “Digital Empowerment” para definir seu conceito: oferecer a melhor e mais eficaz solução para o empoderamento digital das empresas que buscam estrutura e aperfeiçoar seu desempenho diante da nova economia digital, através da evolução da experiência dos seus clientes e da otimização comercial das suas operações. O Grupo Driven CX inicia com 180 colaboradores, 120 clientes (sendo 30 entre as maiores empresas do País), previsão de faturamento de R$ 26 milhões em 2019, com meta de crescimento de 20% para 2020. Na carteira de clientes estão empresas do porte da Volkswagen, Movida, 3 Corações, Havaianas, Mizuno, Bancoob, Swift, Tramontina, Bradesco Cartões, Tok&Stok e Drogaria Araujo. “Temos marcas estratégicas com potencial e vocação digital para estabelecer liderança em sua categoria. O cliente Driven terá uma jornada completa e olhar holístico para as demandas de soluções digitais, partindo da modelagem da camada digital do negócio na consultoria, desenhando a melhor estratégia para a evolução da sua jornada de consumo e otimizando a sua performance com os mais eficazes dispositivos digitais de relacionamento e tração mercadológica suportados por novos processos e tecnologias” explica o fundador da Driven CX, Fabrizzio Topper. Os profissionais são especialistas reconhecidos em suas áreas de atuação: cientistas do consumo, analistas de inteligência de mercado, designers de interface, es-
pecialistas de performance, desenvolvedores e arquitetos de sistema. A integração de toda equipe vai otimizar as soluções propostas ao cliente, impondo um padrão de qualidade ímpar de atendimento e entrega das demandas. “A grande força da nossa fusão é que juntos somos uma consultoria pronta para acelerar o crescimento digital de empresas. Nos reunimos e criamos uma metodologia que inicia na modelagem de negócios e avança como nossa equipe de engenheiros de experiência em soluções tecnológicas para os pontos de contato entre marcas e pessoas. Ao passo que cuidamos da experiência de compra, também aceleramos a performance digital das marcas tornando consumidores em clientes, focando em criar relacionamentos de longo prazo. Vamos pensar de forma crítica e coletiva para criar soluções para o mercado, e agora nossos clientes contam com uma equipe que ajudará a acelerar suas decisões no digital e a gerar maiores e melhores resultados para suas operações”, enfatiza o CEO da Profite e fundador do Grupo Driven CX, Pablo Canano. Diferencial - O Grupo Driven desenvolveu uma metodologia autoral que faz toda a diferença no atendimento ao cliente e especialmente na construção de resultados efetivamente sustentáveis na relação com os consumidores. “Gerir uma operação de varejo no Brasil não é desafio para qualquer um. Além dos diversos desafios fiscais, tributários e jurídicos, o consumidor informado e digitalizado exige cada vez mais experiências incluídas na jornada de consumo. Estamos em um tempo em que a tecnologia permite, através de informações de geolocalização, interações digitais e físicas e saber profundamente os gostos e preferências de cada con-
intenção de receber o kit (chamado de pack, com planos a partir de R$ 36,90) todo mês. O tíquete médio é de R$ 150. Por mês, são despachadas cerca de 50 mil garrafas para todo o Brasil. São cerca de 1.000 rótulos trabalhados, entre cervejas nacionais e importadas, a maioria delas artesanais e uma pequena parte de criação própria. Além do CAC, a empresa tem no seu planejamento anual outros projetos que estão em fase final de desenvolvimento. Tudo isso gira em torno do público final, cuja comunidade reúne mais de 140 mil usuários que acompanham a marca pelo site, seja para beber ou conversar a respeito do tema. (Da Redação)
sumidor. Nosso diferencial competitivo está justamente em acionar da melhor forma estas tecnologias em prol da experiência do cliente. Estas passam a ser as estratégias prioritárias para negócios de varejo. Estamos prontos para oferecer soluções para alcançar metas”, destaca o CEO da BlueFoot e fundador da Driven CX, Felipe Denaro. A metodologia integra a modelagem do negócio à construção da jornada ideal de cada marca, sem jamais perder o foco na recomposição da margem financeira e na extensão do ciclo de vida dos clientes, enquanto é capaz de explorar o que há de melhor em análise de dados e automação de esforços de marketing digital de alta performance para gerir e otimizar a relação comercial com os clientes. “Estávamos sempre discutindo como construir a experiência do cliente ideal com necessidades tão distintas. Em minha opinião está surgindo uma nova cadeira de estudos, o “Customer Experience Design”, um processo que mistura design de serviço (Service Design), jornada de consumo (Customer Journey), desenho de funcionalidades (Design Sprint) e melhoria contínua da experiência do usuário (User Experience). Esse foi o desafio que criou a Driven e nosso propósito de entregar a melhor e mais completa solução para o cliente, de uma empresa nativa digital que tem o resultado em seu DNA. Muito se fala do Big Data proporcionado pela imersão no negócio do cliente, mas quem sabe mesmo fazer isso? Nós! Passamos a ser a consultoria digital para criar planos mais assertivos e completos que façam a experiência do consumidor refletir a demanda crescente da humanização do processo de varejo, afinal somos pessoas vendendo para pessoas e a tecnologia é só um meio de fazer melhor e mais rá-
pido”, explica o CEO da TopperMinds e fundador do Grupo Driven, Fabrizzio Topper. Os mais importantes players do mercado reconhecem a relevância do Grupo Driven, como Rafael Forte, Country Manager Brazil da VTEX: “Hoje, nasce um grupo com grande potencial e importância dentro do ecossistema VTEX. Uma companhia nativa digital e resultante da fusão de empresas renomadas, que há anos atuam como parceiras e que têm colaborado para elevar os nossos resultados. O Driven CX será capaz de entregar, com excelência, resultados integrados em toda jornada dos seus clientes. A nova companhia tem expertise para desenvolver projetos completos, desde a modelagem de negócios e estruturação operacional até o aperfeiçoamento da experiência e a gestão da performance digital”, afirma. O Grupo Driven CX tem a pegada da nova economia digital. “Talvez não pareça tão complexo, mas eliminar a fricção sem perder o controle é uma arte, que até para a economia digital é bastante desafiadora, quanto mais fazer isto ao mesmo tempo em que se cria modelos sustentáveis e escaláveis de experiência em que o ciclo de encantamento precisa ser efetivo e rentável, com real condições de gerar valor percebido pelo consumidor e ainda preservar as margens comerciais. Por estas razões, acreditamos que os próximos anos serão dominados por aqueles que colocarem seus serviços de inteligência, criação, curadoria para criar ambientes de negócio flexíveis, encantadores, fáceis e eficientes, que sustentam a margem financeira na gestão cuidadosa entre o valor gerado e o percebido” é a concepção dos três fundadores - Pablo Canano, Fabrizzio Topper e Felipe Denaro. (Da Redação)
Novas tecnologias têm impactado a vida das classes C e D Que as novas tecnologias têm ajudado as empresas brasileiras e em todo mundo na resolução de problemas, redução de custos, investimentos, além de automatizar serviços e melhorar o atendimento ao cliente, isso já é percebido pelo mercado e para alguns brasileiros. Com o objetivo de compreender como conceitos ligados à inteligência artificial, chatbot e até mesmo robótica impactam a vida do consumidor das classes mais simples, a Mob Inc, consultoria de pesquisa especializada na análise e seleção de consumidores, realizou um mapeamento na última semana de abril, envolvendo cerca de 150 consumidores, entre mulheres e homens, na faixa etária com idades de 18 a 55 anos. A renda média variou entre R$ 998 a R$ 4.800 por família. “Este corte de renda representa uma fatia que compõe parte da classe C no Brasil, o que obviamente alavanca diversas categorias de mercado por meio de sua força de consumo”, explica o Diretor & Fundador da Mob Inc, Thiago Felinto. A proposta foi também analisar se esses consumidores notaram alguma mudança no seu dia a dia. O levantamento revelou que, para 40% dos respondentes, conceitos como inteligência artificial e chatbot são desconhecidos, ou seja, não sabem defini-los a partir de suas funções práticas, embora já tenham escutado outrora. Já 96% dos entrevistados apontaram o celular como a principal ferramenta para utilização da internet, seja para uso de redes sociais, pesquisa, busca por informações e trocas de mensagens. Segundo pesquisa de 2018 feito pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) mostrou que, 63,3% das casas brasileiras possuem acesso à internet. Ainda segundo o levantamento da Mob Inc, 86% dos respondentes disseram reconhecer que já foi atendido por algum tipo de tecnologia via mensagens eletrônicas ou chatbot e apenas 3% dos entrevistados dizem não sabem se já tiveram este tipo de experiência. Para 80% dos participantes, serviços como este ainda precisam de aprimoramento, pois, em certos casos, não são compreendidos quanto a especificidade de suas dúvidas ou problemas. “Notamos em nossa abordagem que palavras como agilidade, praticidade e objetividade são associadas quando se estimula a pensar neste tipo de atendimento realizado por meio de tecnologias sem, necessariamente, a interferência de um outro ser humano no processo”, ressalta Felinto. Por fim, a pesquisa também investigou como os entrevistados se sentiriam caso tivessem a oportunidade de ter um robô dentro de suas casas, auxiliando em atividades diárias. Cerca de 33% da amostra disseram gostar da ideia e relacionam a funções como de eletrodomésticos mais inteligentes, questões de conforto ou ainda para terem uma fonte de pesquisa e lembretes de atividades corriqueiras de maneira mais prática. Já para os outros 77%, essa ideia não lhes parece interessante, justificando questões como a valorização dos processos realizados por pessoas ou por não se sentirem seguros com este tipo de tecnologia dentro de seus lares. (Da Redação)
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NEGÓCIOS FLORENCE ZYAD
ARQUITETURA E DECORAÇÃO
Reforma no layout da empresa pode elevar resultados Iniciativa é considerada excelente estratégia THAÍNE BELISSA
Disposição das paredes, tipo de iluminação, qualidade da acústica. Os termos são facilmente associados ao universo da arquitetura, mas o que muita gente não imagina é que eles também estão diretamente ligados à rentabilidade dos negócios. Projetos arquitetônicos que são desenvolvidos com foco na melhoria de resultados têm se revelado uma excelente estratégia no ambiente corporativo. É exatamente a esse segmento que se dedica o escritório de arquitetura Piacesi Arquitetos Associados, que opera há nove anos no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da Capital. O arquiteto e fundador do escritório, Júnior Piacesi, já realizou mais de 300 projetos com esse perfil, entre espaços comerciais, corporativos e hotéis. Ele também fez uma especialização na Mensch & Brodie Academy, instituição de ensino alemã, que certifica arquitetos a trabalharem com ambientes corporativos. Para ele, o sucesso de um produto, a eficiência dos processos, o clima e a cultura organizacional e até a produtividade dos funcionários podem ser afetados pela arquitetura do ambiente. Piacesi explica que a arquitetura que foca em melhoria de resultado é muito mais voltada para o usuário, seja ele cliente ou colaborador. Além disso, ela tem uma influência do conceito de “neuroarquitetura”, que leva em consideração elementos como cores e texturas para dar mais conforto aos usuários. “O espaço precisa ser pensado de forma que o funcionário consiga entregar o que precisa. Se o ambiente onde ele trabalha é arejado, tem
boa iluminação, boa acústica e condições adequadas à ergonomia, sua produtividade será muito maior”, afirma. Segundo o arquiteto, os projetos que levam isso em consideração normalmente incluem estações de trabalho mais generosas, ambientes silenciosos, mas também com espaços de respiro. É muito comum o uso de plantas ou outros elementos da natureza para passar esse conforto e bem-estar aos profissionais. Ele destaca que a arquitetura pode, inclusive, ajudar os gestores a repensarem a forma de se organizarem como empresa. Prova disso são os benefícios trazidos pelos projetos lineares, que eliminam as paredes. “A inexistência de divisões de salas e a maior integração entre os colaboradores revela um novo conceito de gestão. Da mesma forma que já vimos empresas criarem estações de trabalho fora do formato tradicional, como no ambiente externo”, exemplifica. Um ambiente voltado para a comercialização de produtos pode usar o projeto arquitetônico como estratégia. Tanto pela questão óbvia de que um ambiente agradável segura o cliente por mais tempo, mas também porque o consumo em lojas físicas tem sido associado, cada vez mais, à experiência. “Grandes marcas já entenderam isso: a venda não acontece mais apenas por causa do produto que está na prateleira, mas também por conta da experiência de ir até aquela loja, sentir aquele aroma e desfrutar daquele ambiente”, diz. Cases - Localizada no bairro Lourdes, na região Centro-Sul da Capital, a empresa de comércio exterior e logística Ventana experimentou
uma mudança em seu clima organizacional depois que passou por uma reforma arquitetônica. De acordo com o CEO, Paolo Casadonte, a empresa ganhou um projeto linear, sem divisões de salas e uma paleta de cores suaves. Segundo ele, a mudança refletiu diretamente nos resultados. “A ausência de paredes e de poluição visual gerou um ambiente mais agradável, com mais circulação de ar. Além disso, favoreceu a comunicação entre as áreas”, comemora. O CEO afirma que o projeto arquitetônico auxiliou, inclusive, na organização da empresa. A mudança também foi muito elogiada pelos clientes da Ventana, segundo Casadonte. A alteração da arquitetura também foi uma estratégia importante para a Achado Barbearia, localizada no bairro Funcionários, na região Centro-Sul da Capital. De acordo com o proprietário, Wagner Mariano, a escolha do tema “clean” foi proposital para comunicar aos clientes o estilo moderno da barbearia. “É comum encontrar os temas vintage e retrô nas barbearias, mas esse não é o meu estilo. Tenho o perfil moderno e queria que o ambiente combinasse comigo e com o que tenho para oferecer”, explica. A barbearia tem uma decoração minimalista, com cores claras e que passam a mensagem de limpeza e modernidade. Para Mariano, esse ambiente é um importante chamariz para os clientes, que sempre dão uma espiada quando passam na porta do estabelecimento.
Escolha do tema “clean” busca comunicar aos clientes o estilo moderno da Achado Barbearia
Inversa propõe serviço com preço justo DANIELA MACIEL
Durante muito tempo, a expressão “design” aplicada a produtos teve conotação de exclusividade, sofisticação e também preço alto. Certos de que qualidade deve ser um valor acessível a todos, três amigos se juntaram para abrir a Inversa Arq Decor, no bairro Funcionários, região Centro-Sul de Belo Horizonte. A loja, inaugurada na primeira semana de maio, recebeu investimento de R$ 700 mil. De acordo com um dos sócios do empreendimento, Takasho Jardim, tudo começou com a abertura de um escritório de arquitetura pelos amigos. “Quando abrimos o escritório de arquitetura, começamos a pensar na necessidade de criar um ambiente mais acolhedor para o cliente. Estudamos a
linha de móveis planejados e acabamos chegando na Inversa. Vimos que a cidade tinha essa necessidade. Os próprios clientes estavam nos demandando desenhar móveis”, relembra Jardim. O imóvel que abriga a loja tem 308m² e, além do mix, oferece um espaço multiúso, que inclui a Cozinha Inversa e sala multimídia, planejados para encontros gastronômicos, eventos de design e decoração, além de palestras e workshops. A loja também incentiva artistas e designers locais ao agregar produtos criados por eles. “Nosso objetivo era ter uma loja de 110 metros quadrados, mas quando encontramos esse imóvel, uma antiga agência do Banco do Brasil, não tivemos dúvidas. Apesar de bastante depreciado, ele estava no lugar ideal”, explica o sócio
da Inversa. Uma das exclusividades da loja é o mobiliário fornecido pela Finger, empresa do Rio Grande do Sul, conhecida por seu design europeu, principalmente alemão. A Inversa será a representante exclusiva da marca em Belo Horizonte. Outro destaque é a também gaúcha Uultis. “Como a nossa proposta é de ser uma casa, temos uma cozinha totalmente funcional, temos um evento as quintas para a gente cozinhar para os clientes, então o atendimento será todo feito por nós. Entendemos que a qualidade e o design podem ser oferecidos para um número muito maior de pessoas se trabalharmos com preço justo e ajudando as pessoas a fazerem as melhores escolhas”, completa o designer de interiores. FABIO ORTOLAN
INCENTIVO
ACMinas instala novo mandato do Conselho Empresarial de Seguros A Associação Comercial de Minas Gerais (ACMinas) promoveu, no dia 5 de junho, a instalação do novo mandato do Conselho Empresarial de Seguros, presidido pelo empresário Sérgio Frade, da Solutions Gestão de Seguros. Estiveram presentes diversos membros do Conselho, convidados, representantes de empresas consumidoras de seguros, corretores, seguradores e do Coordenador dos Conselhos Empresariais da ACMinas, Marcos Brafman. Na ocasião, tomou posse como vice-presidente do Conselho Empresarial de Seguros, o advogado Landulfo de Oliveira Ferreira Júnior. “O Conselho Empresarial de Seguros da ACMinas tem como objetivo proporcionar aos associados da entidade um permanente intercâmbio sobre a comercialização dos seguros de bens e pessoas,
gerenciamento de riscos, além de questões legais e jurídicas”, explica o presidente do Conselho, Sérgio Frade. “Pretendemos, com o Conselho, permitir que o seguro seja efetivamente prioritário na gestão das empresas. Que ele seja reconhecido como uma proteção, um investimento em segurança e não simplesmente um custo”, ressalta. Segundo Frade, o mercado segurador fornece uma escala de produtos e serviços que tem implicações importantes para o cotidiano das pessoas, das empresas e da economia, além de proteger grande quantidade de ativos e vidas no País e participar de todos os setores da economia nacional. “A indústria de seguros ajuda a gerenciar riscos, mobiliza poupança e, sobretudo, facilita investimentos estratégicos. Gerenciar ris-
Pretendemos, com o Conselho, permitir que o seguro seja efetivamente prioritário na gestão das empresas, diz Frade
cos, de forma responsável, tem implicações diretas nos resultados e na sobrevivência das empresas, inclusive junto aos seus clientes e fornecedores”, explica Frade. Ele ressalta que não se deve esquecer que a possibilidade de realização do risco nunca é nula, já que uma das características é que ele pode ocorrer de maneira inesperada. “A probabilidade pode ser baixa, média ou alta em
função da exposição aos riscos. Alguns segmentos empresariais têm maior exposição em função da natureza de suas atividades. Ao decidir pela transferência de riscos na forma de contratação de seguros, deve-se buscar a plena cobertura inerente às atividades desenvolvidas pela empresa. Uma apólice de seguro, abrangente e baseada em dados, cuidadosamente analisados e construídos,
precisa existir. Precisa trazer a segurança de que, em uma eventualidade, a empresa estará coberta pelos prejuízos sofridos”, ensina. Da mesma forma ocorre com as pessoas, frente aos riscos contra imprevistos no dia a dia, no trabalho, lazer ou viagem. A realidade das operações de seguros, mais particularmente na fase de negociação, apresenta um aspecto de grande relevância. O empresário
pontua que o correto acesso às informações, ao conhecimento das condições negociadas, ao atendimento, e às condições do contrato do seguro e custo acessível são imprescindíveis. Participam do Conselho associados, gerentes de riscos, gestores de seguros, corretores de seguros, seguradores, resseguradoras, reguladores de sinistros, atuários, graduandos e advogados. (Da Redação)
Indicadores Econômicos Inação
DĂłlar
COMERCIAL*
PTAX (BC)
TURISMO*
COMPRA
R$ 3,8679
R$ 3,8486
R$ 3,8834
VENDA
R$ 3,8686
R$ 3,8504
R$ 3,8846
COMPRA
R$ 3,8431
R$ 3,8658
R$ 3,8784
VENDA
R$ 3,8480
R$ 3,8664
R$ 3,8790
TR/Poupança
Ă‹QGLFHV -XQKR
-XOKR
$JRVWR
6HW
2XW
1RY
'H]
-DQ
)HY
,*3 0 )*9
0,51%
0,70%
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
1,87%
0DUoR 1,26%
$EULO
0DLR 1R DQR PHVHV
0,92%
0,45%
3,56%
7,64%
,3& )LSH
1,01%
0,23%
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
1,92%
4,77%
,*3 ', )*9
1,48%
0,44%
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
3,75%
6,93%
,13& ,%*(
1,43%
0,25%
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
2,44%
4,78%
,3&$ ,%*(
1,26%
0,33%
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
2,22%
4,66%
COMPRA
R$ 3,7100
R$ 3,7000
R$ 3,7300
,&9 ',((6(
1,38%
0,14%
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
1,85%
4,60%
VENDA
R$ 4,0200
R$ 4,0100
R$ 4,0400
,3&$ ,3($'
1,71%
0,67%
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
2,36%
5,58%
$EULO 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
0DLR 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
)RQWH %& 82/
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro 7D[DV UHIHUHQFLDLV
1R ÂżP GH DEULO +i PrV +i PHVHV
CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
6,29%
6,69%
CDI - taxa efetiva ao ano
6,40%
-
6,40%
-
6,40%
6,39%
CDI - taxa OVER ao ano
6,40%
6,40%
6,40%
6,39%
-XQKR 6DOiULR 954,00 &8% 0* ) 0,49 83& 5
23,54 8)(0* 5
3,2514 7-/3 D D
6,60 )RQWH Sinduscon-MG
-XOKR 954,00 0,30 23,54 3,2514 6,56
$JRVWR 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56
Fonte: Valor EconĂ´mico
Taxas de câmbio
Ouro
02('$ 3$Ă‹6 &Ă?',*2 BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 65 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
12 Nova Iorque (onça-troy)
11
US$ 1.333,40
US$ 1.326,86
US$ 1.327,96
R$ 164,28
R$ 165,70
R$ 166,31
BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price
Taxas Selic 7ULEXWRV )HGHUDLV
0HWD GD 7D[D D D
Agosto
0,57
6,50
Setembro
0,47
6,50
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
Abril
0,52
6,50
Maio
0,54
-
Reservas Internacionais 11/06 .......................................................................... US$ 387.522 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT
Imposto de Renda
$OtTXRWD
3DUFHOD D
GHGX]LU 5
Isento
Isento
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
Acima de 4.664,68
27,5
869,36
%DVH GH &iOFXOR 5
AtĂŠ 1.903,98
Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
6HW 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
2XW 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
1RY 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
'H] 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
-DQ 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
)HY 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
0DUoR 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
9(1'$ 0,5611 0,7225 0,006564 0,4393 0,5822 0,4448 0,4067 0,17 0,07687 0,03237 12,6646 0,00324 5,429 0,03689 1,0465 2,6687 3,8437 3,8437 2,8911 0,01848 4,659 2,8163 0,4912 0,5707 3,8437 0,01351 3,8661 0,0006168 0,03546 0,2299 4,8792 0,002553 4,9007 0,1224 0,664 1,1549 0,05544 0,005527 0,001179 3,8437 0,07664 0,07395 0,2007 0,1088 0,5011 0,002516 0,5558 0,5548 1,0558 9,9888 0,01541 0,0000915 1,0249 0,0009467 0,9251 0,05935 0,0002701 0,2493 1,0728 0,00325 1,0213 4,348
7$%(/$ '( &2175,%8,dÂŽ(6 '( -$1(,52 '( Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso 6DOiULR GH FRQWULEXLomR $OtTXRWD 5 AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 &2175,%8,dÂ2 '26 6(*85$'26 $87Ă?12026 (035(6Ăˆ5,2 ( )$&8/7$7,92 6DOiULR EDVH 5 $OtTXRWD &RQWULEXLomR 5
AtĂŠ 998,00 (valor. MĂnimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 &27$6 '( 6$/Ăˆ5,2 )$0Ă‹/,$ 5HPXQHUDomR AtĂŠ R$ 907,77 Acima de R$ 907,78 a R$ 1.364,43
9DORU XQLWiULR GD TXRWD R$ 46,54 R$ 32,80
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
&RPSHWrQFLD GR 'HSyVLWR &UpGLWR Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverå ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
25/05
0,01311781 2,92791132
26/05
0,01311781 2,92791132
27/05
0,01311781 2,92791132
28/05
0,01311781 2,92791132
29/05
0,01311781 2,92791132
30/05
0,01311781 2,92791132
31/05
0,01311781 2,92791132
01/06
0,01311781 2,92791132
02/06
0,01311781 2,92791132
03/06
0,01311781 2,92791132
04/06
0,01311781 2,92791132
05/06
0,01311781 2,92791132
06/06
0,01311781 2,92791132
28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07
07/06
0,01311781 2,92791132
08/06
0,01311781 2,92791132
09/06
0,01311781 2,92791132
10/06
0,01311781 2,92791132
11/06
0,01311781 2,92791132
12/06
0,01311781 2,92791132
13/06 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
0,5060 0,5063 0,4838 0,4606 0,4375 0,4602 0,4829 0,4822 0,4820 0,4816 0,4579 0,4348 0,4574 0,4800 0,4794
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial ,3&$ ,%*(
Maio ,*3 ', )*9
Maio ,*3 0 )*9
Maio
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
1,0466 1,0693 1,0764
25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 13
Contribuição ao INSS &2035$ 0,549 0,7104 0,006536 0,4387 0,582 0,4444 0,4065 0,1699 0,07543 0,03216 12,6376 0,003203 5,4128 0,03682 1,0462 2,6675 3,8431 3,8431 2,8895 0,01826 4,6025 2,8157 0,4911 0,563 3,8431 0,01349 3,8636 0,0006118 0,03544 0,2296 4,8765 0,002531 4,8961 0,1223 0,6633 1,1535 0,05541 0,005523 0,001178 3,8431 0,07583 0,07391 0,2006 0,1086 0,4991 0,002505 0,5554 0,5546 1,0552 9,9769 0,01539 0,0000915 1,0245 0,0009419 0,9238 0,05932 0,0002699 0,2479 1,0721 0,003244 1,021 4,3462
07/05 a 07/06 08/05 a 08/06 09/05 a 09/06 10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.06.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV Âżnanceiras, inclusive os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂdos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de junho/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. Darf 3467. Ouro, DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI Comum (2 vias) Dia 14 EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de abril/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet Cide - Pagamento da Contribuição de Intervenção no DomĂnio EconĂ´mico cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de maio/2019 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂtulo de royalties ou remuneração previstos nos respectivos contratos relativos a fornecimento de tecnologia, prestação de serviços de assistĂŞncia tĂŠcnica, cessĂŁo e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização de petrĂłleo e seus derivados, gĂĄs natural e seus derivados e ĂĄlcool etĂlico combustĂvel (Cide-CombustĂveis) - CĂłd. Darf 9331. Darf Comum (2 vias) &RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV RecolhimenWR GD &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV na fonte sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.485/2002, com a nova
redação dada pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂodo de 16 a 31.05.2019. Darf Comum (2 vias) EFD-Reinf - Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras Informaçþes Fiscais (EFD-Reinf), relativa ao mĂŞs de maio/2019, pelas entidades compreendidas no: a) 1Âş grupo, que compreende as entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; e b) 2Âş grupo, que compreende as demais entidades integrantes do “Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ€?, do anexo V da Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016; exceto as optantes pelo Simples Nacional.(Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş incisos I e II, e art. 3Âş, ambos com as redaçþes dadas pelas Instruçþes Normativas RFB nÂş 1.767/2017 e 1.842/2017). Nota: NĂŁo obstante a Instrução Normativa RFB nÂş 1.701/2017, art. 2Âş, § 1Âş, incisos I e II, ainda mencione a Instrução Normativa RFB nÂş 1.634/2016, esta foi revogada pela Instrução Normativa RFB nÂş 1.863/2018, a qual traz em seu Anexo V a nova relação com a natureza jurĂdica das atividades. Internet 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLirios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb) - Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais PrevidenciĂĄrios e de Outras Entidades e Fundos (DCTFWeb), relativa ao mĂŞs de maio/2019, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo (com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00), bem como aquelas compreendidas no 2Âş grupo (entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 acima de R$ 4.800.000,00. Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediatamente anterior. (Instrução Normativa RFB nÂş 1.787/2018, art. 13, §§ 1Âş a 4Âş, na redação da Instrução Normativa RFB nÂş 1.884/2019). DCTFWeb (internet) Dia 17 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 Contribuinte individual, facultativo e segurado especial optante pelo recolhimento como contribuinte individual - Recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias relativas Ă competĂŞncia maio/2019 devidas pelos contribuintes individuais, pelo facultativo e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de contribuinte individual. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediatamente posterior. GPS (2 vias)
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 13 DE JUNHO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Trajetória de JK Um dos personagens mais importantes da política nacional brasileira é retratada em obra que resgata a trajetória de um dos mais notórios presidentes do País. Em três volumes e 2.336 páginas, “Juscelino Kubitschek – Profeta do Desenvolvimento – Exemplos e Lições ao Brasil do Século XXI” será lançada na próxima terça-feira, às 19 horas, no Espaço Institucional ACMinas (Associação Comercial e Empresarial de Minas). Editada pelo Mercado Comum – Publicação Nacional de Economia, Finanças e Negócios e escrita pelo economista Carlos Alberto Teixeira de Oliveira, a obra tem apresentação dos economistas Paulo Rabello de Castro e Luis Paulo Rosenberg. Um destaque são 250 discursos de JK publicados na íntegra no período em que ocupou a Presidência da República.
Arraial do Mano Down Será no próximo sábado a festa junina beneficente do Instituto Mano Down com tudo o que se tem direito: comidas e bebidas típicas, música, brincadeiras e a tradicional quadrilha dos educandos da entidade, jovens e adultos com a síndrome de Down (T-31). Além de se divertir, o público terá a oportunidade de ajudar os programas do instituto. Toda a renda obtida será direcionada para manutenção da Casa Modelo e dos projetos de desenvolvimento para bebês, crianças, jovens e adultos com deficiência intelectual, atendidos pela instituição. O ingresso custa R$ 15,00. As comidas, bebidas e acesso aos brinquedos serão vendidos no local. O evento será realizado na Vila Albertina (rua Cristal, 137, Santa Tereza), de: 16 às 22 horas.
Benefícios de mindfulness Conhecido no Brasil como atenção plena, mindfulness tornou-se muito popular nos últimos anos e tem gerado resultados positivos. Ele promove a regulação da atenção, proporcionando maior clareza mental e foco nas atividades desenvolvidas. Não é por acaso que Harvard, Stanford, Google, Facebook, Intel, Nike, The New York Times, entre outras, já incorporaram mindfulness em seu cotidiano. Thânia Kalil vai ministrar “Conversa com Especialista: Benefícios de Mindfulness no Mundo Corporativo”, na próxima terça-feira, das 18h30 às 20h30, no Espaço MeetUp (Edifício Séculus,- rua Paraíba, 330/17º andar, Funcionários). Informações: eventos@conceptrh.com.br ou pelo telefone 31 98699.0616
Codemge assume a gestão do Palácio das Mangabeiras O governador Romeu Zema assinou ontem despacho governamental celebrando convênio de cooperação entre o Estado de Minas Gerais e a Companhia de Desenvolvimento de Minas Gerais (Codemge) para a gestão do Palácio das Mangabeiras, localizado na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O acordo tem como objetivo implementar ações que agreguem mais eficiência na administração do espaço e melhor aproveitamento do imóvel. O convênio destaca a importância da adequada manutenção e preservação do imóvel, que tem projeto inicial de autoria do arquiteto Oscar Niemeyer, com jardins planejados pelo paisagista Roberto Burle Marx. Como empresa pública indutora do desenvolvimento, a Codemge tem, entre seus nichos de atuação, o fomento à indústria criativa e ao turismo, incluindo a administração de empreendimentos e tendo inseridas em seu objeto social a gestão patrimonial de bens imóveis do Estado e a exploração comercial de espaços sob sua responsabilidade. O secretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, explica que, entre os usos do espaço, está a realização da Casacor e exposições de arte. “A ideia é que a Casacor inicie imediatamente as obras de preparação para o evento, que deve ser aberto no final de agosto. Ela vai cumprir o que está definido no contrato, tem uma série de atividades de recuperação definidos pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha) para serem preservados e recuperados. O importante é que o governo do Estado vai receber de volta, por meio da Codemge, um imóvel totalmente recuperado, em melhores condições do que temos agora”, disse. De acordo com o diretor-presidente em exercício da Codemge, Alfredo Fischer, o termo tem vigência prevista de quatro anos, considerando que a gestão do palácio pela Codemge será temporária, até que sejam concluídos estudos acerca da destinação definitiva a ser dada ao local. O documento prevê a garantia de segurança e vigilância de toda a área do imóvel. Além da administração do espaço, caberá à companhia realizar a gestão,
Experiências de invenção No próximo sábado, às 10h30, no Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes), a artista Stela Barbieri e a equipe do educativo da exposição “Cria - experiências de invenção”, chefiada por Carolina Santana, conversará com os visitantes mostra sobre arte, arte contemporânea. As inscrições para o bate-papo são gratuitas e podem ser feitas pelo site da Sympla. Stela Barbieri e a equipe do educativo partilharão com o público os processos de criação e a elaboração do material educativo da exposição, elucidando estudos de caso, além de apresentar documentação e narrativas que permeiam as atividades do educativo.
operação e exploração do imóvel, incluindo a manutenção de suas características arquitetônicas e em compatibilidade com a estrutura existente. O imóvel foi desafetado por meio do Decreto nº 47.667, de junho de 2019. Com a desafetação, a natureza do bem imóvel foi alterada, deixando de ser um bem de uso exclusivo da Administração Pública e podendo agora ter outros usos, desde que autorizado por esta. Sendo a Codemge uma empresa pública, suas ações são regidas e fundamentadas pela Lei das Estatais (Lei 13.303/16). Casacor - Estão em andamento tratativas junto à Codemge para que o Palácio das Mangabeiras possa sediar, como primeiro evento, a 25ª edição da Casacor Minas Gerais, após manifestação de interesse dos organizadores na utilização do espaço. Reconhecida como a maior mostra de arquitetura, design de interiores e paisagismo das Américas, a iniciativa está agendada para o segundo semestre deste ano, entre 31 de agosto e 6 de outubro. A proposta é que a Casacor promova, além do evento, benfeitorias, obras de infraestrutura, restauro, recuperação, manutenção e vigilância do espaço a ser ocupado por ela durante o período
médio de seis meses ao ano, pelos próximos quatro anos. A ocupação do palácio pelo período restante de cada ano será coordenada pela Codemge. O diretor executivo da Casacor, Eduardo Faleiro, explica que a mostra irá proporcionar uma série de melhorias para o palácio. “É um espaço simbólico e muito importante para a cidade, com projeto de Niemeyer e que não está mais no seu modelo original. A Casacor pode proporcionar diversas melhorias; a partir do momento em que ela entra convidando arquitetos, designers, paisagistas, cada um pode contribuir um pouco com esse imóvel”, explicou. O Palácio das Mangabeiras foi inaugurado em 1955, durante a gestão do então governador mineiro Juscelino Kubitschek. O edifício e sua área adjacente pertencem ao perímetro de tombamento do Conjunto Paisagístico da Serra do Curral, protegido pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan). Desde a inauguração, o local vinha servindo de residência aos chefes do Executivo mineiro. Em janeiro de 2019, o governador Romeu Zema optou por residir em outro imóvel e dar uma outra destinação ao Palácio, que tem 42 mil metros quadrados de área. (Com informações da Agência Minas)
CULTURA PAULO LACERDA
Astronomia em pauta Conduzida pelo professor da UFMG Gabriel Armando Pellegatti Franco, do Departamento de Física, a aula aberta “Movimento, a vida das estrelas e a energia que nos aquece” será realizada no próximo sábado, às 15 horas, no Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários). Ao longo da atividade, os visitantes aprenderão sobre a formação das estrelas a partir do movimento que acontece no meio interestelar. Uma parceria do Espaço com a Petrobras, a mostra “Energia em Movimento” será tema da aula, que tem duração de uma hora e meia. Interessados em participar devem retirar uma senha gratuita na recepção.
GIL LEONARDI / AGÊNCIA MINAS
apresentação intimista, acompanhado apenas de seu violão, com repertório do trabalho solo “A gente mora no agora”, lançado em 2017. Quando: dia 14 de junho (21h) Quanto: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia Onde: Teatro do Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Cinema
Dança Mostra - A Fundação Clóvis Salgado promove mais uma edição da Mostra de Dança dos Alunos do Centro de Formação Artística e Tecnológica (Cefart), com 21 trabalhos autorais, desenvolvidos em parceria com os professores. Quando: 13 de junho (19h) Quanto: entrada gratuita Onde: Teatro Marília (avenida Professor Alfredo Balena, 586 - Santa Efigênia) Música Violão - O primeiro show da temporada 2019 do programa “Uma voz, um instrumento” será cantor, compositor e extitã Paulo Miklos, numa
Francês - O Festival Varilux de Cinema Francês exibe 17 obras, incluindo “A Revolução em Paris”, de Pierre Schoeller; a animação “Astérix e o Segredo da Poção Mágica”, de Alexandre Astier e Louis Clichy; e Lafitte, e “Graças a Deus”, último filme de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. Quando: até 19 de junho Quanto: preços variados de acordo com a sala de exibição Onde: Cine Belas Artes (rua Gonçalves Dias, 1.581); Cinemark Pátio Savassi (avenida. do Contorno, 6.061, São Pedro); Net Cineart Ponteio (Ponteio Lar Shopping – BR-356, 2.500, Santa Lúcia), sessões especiais no Cine Humberto
Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro) e no MIS Cine - Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza). Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: junho e julho ·Quanto : gratuito · Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra
propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia) Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067