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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
Reforma tributária é vital para atrair investimentos Previsão do PIB do Brasil fica abaixo de 1% diante da desconfiança A falta de confiança dos agentes na retomada da economia brasileira provocou a 16ª redução consecutiva na estimativa do mercado financeiro para o crescimento do PIB do País em 2019. Pela primeira vez neste ano, de acordo com o boletim Focus do Banco Central, a previsão ficou abaixo de 1%, recuando para 0,93%. A aprovação da reforma da Previdência tende a melhorar o cenário econômico do Brasil, melhorando o ânimo dos investidores, mas não é suficiente para alavancar o crescimento de forma estrutural, ponderam economistas. A reforma tributária é essencial para desengavetar os projetos de investimentos no País. A carga elevada de impostos, sem retorno nos serviços públicos, é um entrave na competitividade e afugenta aportes nacionais e estrangeiros, avaliam especialistas. Pág. 5
DIVULGAÇÃO
A reforma da Previdência deve melhorar o cenário mas é insuficiente para a retomada econômica do País
A estimativa do valor da produção de café neste ano em Minas é de retração de 25,15%
Agronegócio de MG deve ter queda de 0,98% no VBP Estimado em R$ 58,9 bilhões, com base nos dados de maio, o Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Minas Gerais deve recuar 0,98% neste ano em relação ao resultado de 2018. Responsável por 64,17% do VBP do Estado, a agricultura tende a cair 0,95%. A retração da pecuária mineira é calculada em 1,06%. O VBP do café em 2019 foi previsto em R$ 10,9 bilhões, uma redução de 25,15%. Pág. 12 ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
Hermes Pardini vai expandir atuação no Sul e no Nordeste
O Grupo Hermes Pardini pretende atingir automação de 84% nos exames de laboratório Euro - dia 17
Comercial
Compra: R$
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Venda: R$ 4,3699
Poupança (dia 18) ............ 0,3715%
Turismo
IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%
Compra: R$ 3,7400 Venda: R$ 4,0500
Nova York (onça-troy): US$ 1.339,87
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%
R$ 167,07
IGP-M (Maio): ........................... 0,45%
Ptax (BC)
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 18): ............................. 0,0000%
Ouro - dia 17
Compra: R$ 3,8889 Venda: R$ 3,8895
A indústria nacional de tecnologia da informação (TI) pode perder competitividade se os impostos sobre importação de produtos como computadores e celulares forem reduzidos, conforme proposta do presidente Jair Bolsonaro, alerta o Sindivel. A Abinee prevê insegurança jurídica e queda de investimentos no País. Pág. 6
OPINIÃO Um usuário comum da internet, mesmo com cuidados de navegação e precauções básicas esperadas, não está livre de ter invadida aquilo que considera sua privacidade on-line. Um hacker conseguiria burlar a segurança desse usuário e ter acesso a contas de serviços on-line se tivesse interesse. Basta lembrar de autoridades que tiveram contas ou dispositivos invadidos, ou de personalidades cujas fotografias íntimas foram acessadas e publicadas sem autorização. Não importa o grau de confidencialidade de uma informação, o ataque está sempre um passo à frente da defesa. Na divulgação das conversas entre o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, por exemplo, foi mencionado o aplicativo de mensagens utilizado. Esse aplicativo utiliza comunicação criptografada, o que o torna relativamente seguro. Ainda que não tenha havido nenhuma falha de segurança no aplicativo que permitisse acesso ao conteúdo por terceiros (hackers), as informações podem ter sido divulgadas por algum dos envolvidos nas conversas. (Antoine Youssef Kamel), pág. 3
EDITORIAL
Dólar - dia 17 Compra: R$ 3,8999 Venda: R$ 3,9005
O recolhimento da Cfem deu um salto de 68% em Minas Gerais de janeiro a maio sobre o mesmo intervalo de 2018, atingindo R$ 808 milhões, de acordo a ANM. A arrecadação dos royalties da mineração no Estado respondeu por 44% do total registrado no País. O minério de ferro gerou 43% da receita da Cfem em Minas no ano. Pág. 4
Indústria de TI repudia corte nos impostos de importação
DIVULGAÇÃO
Dois Núcleos Técnicos Avançados (NTAs) serão implantados pelo Grupo Hermes Pardini em Recife e em um município não divulgado de Santa Catarina para ampliar a atuação da rede no Nordeste e Sul do País. O aporte na primeira fase de instalação das duas unidades, voltadas ao mercado corporativo, é estimado em R$ 10 milhões. O grupo planeja automatizar 84% dos exames de laboratório. Pág. 13
Arrecadação da Cfem em Minas registra salto de 68%
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O governador Romeu Zema disse, recentemente, não imaginar, antes de chegar ao Palácio da Liberdade, que os problemas a enfrentar seriam tão grandes, numa referência ao desequilíbrio das contas públicas e ao desempenho da economia, agravados com o colapso de uma das barragens da Vale em Brumadinho, fato que praticamente paralisou a empresa no Estado. Zema, que até então administrava uma bem-sucedida empresa privada, de fato tem razões de sobra para estranhar o que se passa à sua volta, além das duras negociações em andamento com a administração federal, cujo eventual auxílio na prática custará uma virtual intervenção no Estado. Nesse clima, que evidentemente contamina parte dos empresários, o ambiente de negócios e eventuais investidores, também esconde uma realidade que parece não estar sendo percebida. “Sem perder a confiança”, pág. 2
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
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OPINIÃO Quanto vale uma delação? FLÁVIO FILIZZOLA D’URSO * É inegável que o instituto da delação premiada ganhou relevância no Brasil, especialmente em tempos de Lava Jato, até porque, a partir de delações premiadas, políticos e empresários do alto escalão foram para a cadeia. Mas pergunta-se: a delação, que precisa ser voluntária, pode ser estimulada ou financiada? Essa indagação surge devido ao chamado “Programa de Incentivo à Colaboração”, no qual ex-funcionários de empresas envolvidas em casos de corrupção recebem propostas de elevadas indenizações, para que formalizem acordos de colaboração premiada. Neste programa, o ex-funcionário que colaborar receberá certa quantia mensal, por vários anos, como recompensa por sua colaboração, e, surgindo “assuntos confidenciais” que devam ser revelados, se obriga a informar previamente a empresa, para que esta possa tomar as “medidas de proteção e reparação adequadas”. Justificou-se a iniciativa deste programa de incentivo, porque apenas antigos administradores detinham as informações completas de interesse das autoridades, e, caso decidissem não cooperar com as investigações, o resultado poderia ser a “quebra”
da empresa, pela possível condenação por improbidade, além de elevadas multas de até 80% de seu patrimônio. Na verdade, o “Programa de Incentivo à Colaboração” estimula financeiramente a realização de acordos de cooperação pelos antigos administradores, possibilitando a celebração de acordo de leniência da empresa com as autoridades públicas, assegurando a continuidade dos seus negócios. Existem argumentos contrários a essa iniciativa, que advertem que o delator estaria recebendo uma dupla premiação, pois, além do benefício da redução da pena no acordo com o MP, também receberia certa quantia, ou que, ao premiar pessoas que cometeram crimes, a empresa estaria premiando o próprio crime, uma vez que os acordos de delação existem para ressarcir os lesados e não os autores de crimes. Argumentam alguns que, por estar sendo indenizado, o delator poderia não informar tudo que tem conhecimento, para não desagradar à empresa que lhe paga. Apelidou-se essa iniciativa de “delação financiada”, que não é ilegal, pois não possui nenhum tipo de previsão legal proibindo-a. Todavia, há quem sustente que, esta delação, com pagamento de indenização, compro-
meteria o requisito da voluntariedade do colaborador (conforme previsto no caput do art. 4º da Lei 12.850/13), acarretando sua eventual anulação. Por outro lado, o argumento favorável a esta prática tem viés social, pois, estimulando-se os acordos de delação e de leniência, os crimes seriam punidos, preservando-se as empresas, e nelas, os empregos que gera e a arrecadação tributária que propicia. Portanto, embora seja uma realidade, a questão ainda suscita muitas dúvidas entre os juristas, especialmente pelo fato de a utilização do instituto da delação premiada ser tão recente em nosso ordenamento jurídico, fazendo surgir questões complexas e controversas, como neste caso da “delação financiada”, exigindo dos operadores do Direito seu constante aperfeiçoamento, sempre observando-se as garantias individuais dos cidadãos e a busca da Justiça. * Advogado Criminalista, Mestrando em Direito Penal na USP, pós-graduado em Direito Penal e Processo Penal pela Universidade de Coimbra (Portugal), com Especialização pela Universidade de Castilla-La Mancha (Espanha)
O musical “Olé!” e o programa “Percepção” CESAR VANUCCI * “A música é como pão – elementar e santa, e é de todos.” (Tristão da Cunha) A praça Duque de Caxias, em Santa Tereza, charmosa referência na paisagem artística da capital das Gerais, foi o ponto de convergência popular escolhido para “fecho de ouro” (como era de bom tom dizer-se em tempos de antigamente) da triunfal temporada do espetáculo musical “Olé! É sempre tempo de música”. A multidão que no sábado, 13 de maio, acorreu ao show ao ar livre, gratuito, patrocinado pelo “Olé Consignado” (empresa ligada ao Santander) e Ministério da Cidadania, foi brindada com um recital de invulgar esplendor. Arrebatante, numa definição curta e fiel. É bastante razoável a presunção de que, nas demais capitais brasileiras onde anteriormente ocorreu a encenação, o musical haja arrancado dos espectadores a mesma estrondosa ovação anotada em plagas belo-horizontinas. O que rolou no palco, em curso de tempo superior a duas horas, por obra e engenhosidade de um senhor time de cantores, músicos, dançarinos, fez do espaçoso logradouro uma feérica explosão de emoções e alegria genuínas. Maviosa sincronia se estabeleceu entre o festivo alarido do lado de fora e os eletrizantes sons da ribalta brotados das vozes, instrumentos e coreografia primorosos dos criativos intérpretes. O que se viu, em suma, foi uma amostra de impecável integração entre artistas e público. É hora, a esta altura, de declinar os nomes dos figurantes do elenco responsável pela aplaudida façanha. Eduardo Dussek, com a voz em plena forma e toda aquela bossa que lhe assegura lugar marcante na constelação artística, despontou como figura central na representação. O “Caffeine Trio”, integrado por Carô Rennó, Renata Vanucci e Sylvia Klein (conjunto que em excursão recente encantou plateias alemãs), Mylena Jardim, Adriana, Marcelo Veronez, Marcelo Ricardo e Barulhista, com o concurso da MG Big Band, sob a regência do maestro Marcelo Ramos, conduziram sequência de interpretações abrangendo sucessos inesquecíveis da MPB e da música internacional dos anos 60 a 90. Na apresentação de clássicos do cancioneiro popular, contaram com apoio de enorme coral improvisado da galera presente, composta de gente de todas as faixas etárias. A ficha técnica do show revela que Ray Ribeiro, Marisa M. Coelho e a Pólobh idealizaram o “Olé!”. Chico de Paula e Lilian Nunes cuidaram do roteiro e direção, com consultoria musical de Kiko Ferreira. Excepcional a logística técnica montada.
A audição musical atestou, com exuberância, outra vez mais, a relevância de que se reveste para a vida artística a lei de incentivo à cultura, utilizada pelos promotores do evento. A presença na praça de câmeras de televisão deu guarida à expectativa de que o espetáculo possa ter sido inteiramente filmado, com possibilidade talvez de vir a ser projetado na telinha. Será uma boa. Trinta e seis episódios, dos mais de 50 produzidos na primeira temporada do programa “Percepção”, já foram trazidos à apreciação do público via “YouTube”. “Percepção”, como já explicado ao distinto leitorado deste desajeitado escriba, é uma sequência de histórias ligadas à chamada temática transcendente. Ou seja, o “Realismo Fantástico”, expressão bolada pelos pensadores Louis Pauwels e Jacques Bergier, autores dessa obra prima intitulada “O despertar dos mágicos”. Quem se der ao trabalho de clicar no “YouTube” “Percepção – um programa Cesar Vanucci”, irá se deparar com narrativas e depoimentos voltados para a abordagem de assuntos instigantes, insólitos, curiosos, muitos deles na linha dos fenômenos inexplicáveis que rondam a trajetória humana. A titulação dos episódios já colocados no ar é reveladora do conteúdo. Vamos lá: Predições fantásticas; Recomendação profética de Chico Xavier; Ana Elizabeth Diniz, porta-voz do esoterismo; Pedro Serra fala ufologia como ciência; Uma santa criatura chamada Maria da Glória; Os contatos extrassensoriais de Heloisa Maria Altavilla; Um vaticínio espantoso; Marilena Simões e a linguagem das cartas; Heros Campos Jardim e as investigações do Cicoani (Centro de Investigação Civil de Objetos Aéreos não identificados); Luminosidade e treva, segundo Sai Baba; Marli Medeiros e a Brahma Kumaris; Orestes Debossan Junior e as energias sutis, a terapia psicotronica, e o livro “A Física Quântica e o Poder da Oração”; Revelações impressionantes sobre o lado místico de Guimarães Rosa; Maria Ângela Vaz de Melo e o Realismo Fantástico; Jacques França, o Projeto Rama e a Terapia Regressiva; A Pesquisa Ufológica segundo Marco Antônio Maldonado; Cláudio Carone e o Santuário Místico do Roncador; Intrigantes Sincronicidades; As investigações sobre discos voadores empreendidas por Albert Eduardo. A cada quarta-feira um episódio inédito em “Percepção”. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Os donos da universidade pública PERCIVAL PUGGINA * É paradoxal, para dizer o mínimo. As pessoas que mais apaixonadamente defendem a “universidade pública, de qualidade, para todos”, são as que, de modo mais descarado, dela se apropriam para fazê-la coisa sua e colocá-la a seu serviço. É o que chamo privatização político-ideológica da universidade pública. A dissimulação chega a ser grotesca, mas, para quem quer ser enganado, meia mentira basta. Se o sujeito acredita no discurso, danem-se os fatos. Usam do ambiente acadêmico. Na verdade é mais do que isso. Usam e abusam, fazem dele uma espécie de casa da sogra de genro malcriado, que não conhece limites a essa apropriação. Não vou chover no molhado do verdadeiro caudal de vídeos, denúncias, reportagens, testemunhos, referentes a abusos de toda ordem e, perante os quais, quem erguer a voz recebe o adesivo de fascista. No Brasil, hoje, ser chamado de fascista é a melhor evidência de não
o ser. Mas não estou tratando aqui de curiosidades da vida estudantil nem de meros arroubos juvenis. Estou falando de organizações partidárias e correntes revolucionárias que se apoderaram do espaço acadêmico causando imenso dano à sociedade brasileira. A miríade de órgãos que aí atuam, ao não fazer ou fazer mal aquilo para o que foram concebidos e para o que recebem recursos públicos, comprometem o desenvolvimento do País. Ademais, o próprio desenvolvimento mental dos estudantes é afetado pelo hábito de submeter a busca da verdade aos credos do “coletivo”. Enfatizo esse aspecto porque ele se faz cada vez mais difícil de esconder. A universidade deveria abrir as mentes, provocar o saber, estimular os estudantes a estudar. E a estudar muito, aprender com honestidade intelectual e abertura à divergência, cultivando o conhecimento e o diálogo na exaustiva busca da verdade. Palavras de ordem, rotulagem e xinga-
mento talvez caiam bem em reunião de sindicato. A pergunta que me faço é se os abusadores da universidade brasileira não se constrangem diante do contraste entre os meios que usam e os fins de tais instituições. O que diriam os grandes filósofos sobre esse aparelhamento grosseiro que acontece no Brasil, para serviço de causas particulares e “conquistas” que dependem do incansável martírio da verdade? O cotidiano do espaço acadêmico é tão relevante sob o ponto de vista do interesse público, que a Constituição Federal, graças àquela visão do paraíso que regeu o processo constituinte de 1988, lhe concedeu ampla autonomia. Essa autonomia sem limites favoreceu a invasão pelo corporativismo e o aparelhamento. E, na confluência dessas condições, a universidade pública virou uma casamata. *Membro da Academia Rio-Grandense de Letras, arquiteto e empresário
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Sem perder a confiança Em recentes declarações, o governador Romeu Zema disse não imaginar, antes de chegar ao Palácio da Liberdade, que os problemas a enfrentar seriam tão grandes, numa referência ao desequilíbrio das contas públicas e ao desempenho da economia, agravados com o colapso de uma das barragens da Vale em Brumadinho, fato que praticamente paralisou a empresa no Estado. Zema, que até então administrava uma bem-sucedida empresa privada, de fato tem razões de sobra para estranhar o que se passa à sua volta, além das duras negociações em andamento com a administração federal, cujo eventual auxílio na prática custará uma virtual intervenção no Estado. Nesse clima, que evidentemente contamina parte dos empresários, o ambiente de negócios e eventuais investidores, também esconde uma realidade que parece não estar sendo percebida. A situação das finanças do Estado é realmente crítica, questão que, a propósito, além de resolvida precisa ser posta em pratos limpos, cobradas as responsabilidades e aprendida a lição. Um exercício tão fundamental quanto à percepção de A situação das que, apesar das dificuldades que finanças do Estado de fato não são poucas, Minas é realmente Gerais não está paralisada e seus crítica, questão empresários e que, a propósito, investidores em debandada. além de resolvida Quem acompanha este precisa ser posta jornal sabe disso, acompanha em pratos limpos, também o cobradas as registro de movimentos que responsabilidades são positivos e, devemos e aprendida a lição acreditar, produzirão bons frutos. Podemos apontar os investimentos recém- anunciados pela FCA, antiga Fiat, para a construção de uma nova fábrica em Betim; os planos da Usiminas para ampliar a produção em Ipatinga ou a construção, já confirmada, na região de Araguari, no Triângulo, da maior fábrica de celulose solúvel do mundo, com investimento na casa do bilhão de dólares. E estamos falando apenas de anúncios recentes, registrados nas páginas do DIÁRIO DO COMÉRCIO, e sem deixar de registrar também o clima de otimismo que tomou conta dos empresários da região de Curvelo, fenômeno que se repete em Betim, onde se espera que o Distrito Industrial Bandeirinhas deverá atrair pelo menos 65 novos empreendimentos. Não é nosso papel ou intenção esconder a realidade e as dificuldades na esfera da administração pública e da própria conjuntura. Ao contrário, e entendendo ser nossa obrigação, temos chamado atenção para o tamanho dos obstáculos a superar, porém sem perder de vista que é preciso perceber o todo, enxergar o outro lado da moeda. Estamos falando do espaço ocupado por aqueles que não medem as dificuldades, continuam acreditando e apostando no futuro. Como dissemos, são exemplos que, felizmente, podem ser encontrados cotidianamente nas páginas deste jornal, entre os quais os apontados acima.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
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OPINIÃO
Existe privacidade na internet?
ANTOINE YOUSSEF KAMEL * DIVULGAÇÃO
Há um princípio na área da segurança militar que diz: o ataque está sempre à frente da defesa. Em termos práticos, o avião de guerra com a melhor blindagem pode resistir à artilharia antiaérea, mas não permanecerá no ar se o inimigo tiver a melhor arma. Em outras palavras, enquanto se prepara uma proteção contra a arma mais poderosa atualmente, o desenvolvimento bélico já terá dado um passo à frente e, contra o mais novo ataque, a defesa estará despreparada. Assim, o ataque será sempre mais forte do que a defesa. Esse princípio vale também para a segurança digital, a segurança na internet. Na verdade, o princípio da segurança na internet é: ‘se querem uma informação sobre você, e você está conectado à internet, vão conseguir essa informação’. A questão é: quantas pessoas estão preocupadas em saber alguma coisa sobre você, sobre a sua vida? Um usuário comum da internet — eu e possivelmente você, por exemplo —, mesmo com cuidados de navegação e precauções básicas esperadas, não está livre de ter invadida aquilo que considera sua privacidade on-line. Um hacker conseguiria burlar a segurança desse usuário e ter acesso a contas de serviços on-line se tivesse interesse. Basta lembrar de autoridades que tiveram contas ou dispositivos invadidos, ou de personalidades cujas fotografias íntimas foram acessadas e publicadas sem autorização. Não importa o grau de confidencialidade de uma informação, o ataque está sempre um passo — pelo menos um passo — à frente da defesa. Na divulgação das conversas entre o juiz Sérgio Moro e o procurador Deltan Dallagnol, por exemplo, foi mencionado o aplicativo de mensagens utilizado. Esse aplicativo utiliza comunicação criptografada, o que o torna relativamente seguro. Ainda que não tenha havido nenhuma falha de segurança no aplicativo que permitisse acesso ao conteúdo por terceiros (hackers), as informações podem ter sido divulgadas por algum dos envolvidos nas conversas.
Mesmo que mensagens transmitidas on-line fossem literalmente impossíveis de ser interceptadas e decifradas (o que não são), se o inimigo estiver na linha, ele não precisa burlar nenhuma medida de segurança para ter acesso. Ademais, ainda que os interlocutores sejam confiáveis, de nada adianta ter os melhores recursos tecnológicos de segurança digital de comunicação se os aparelhos que trazem o conteúdo não são também protegidos por senha e criptografia, ou se são emprestados para alguém, furtados ou roubados. Melhor ainda, que as mensagens sejam lidas e apagadas, sem backup nenhum, diminuindo a chance de outras pessoas terem acesso a elas — com o contraponto de o usuário também perder a sua própria mensagem, ficando apenas em sua própria memória. Pode ser que hoje ninguém queira saber algo sobre nós, e assim nos sentimos seguros. Mas um hacker experiente pode devassar o conteúdo da vida que demonstramos on-line, na internet, mesmo que pensemos que estamos compartilhando apenas com amigos ou que só estejamos guardando para nós mesmos. Assim, a privacidade na internet não é um mito, mas é praticamente impossível. O teclado inteligente que temos no celular, que nos corrige e sugere palavras, consegue esse feito porque captura e guarda tudo o que digitamos. O servidor gratuito em que guardamos nossas fotos, vídeos e documentos de toda espécie (Dropbox, Google Drive, OneDrive), tem por trás uma grande empresa, e sabemos o que move as empresas. Se nossos dados estão seguros ali, é porque hoje, para elas, a imagem positiva no mercado e a informação que guardam para si rendem mais dividendos (dão mais lucro) do que vazar na internet o conteúdo de seus usuários. A atitude correta frente à incerteza da segurança digital é uma só: não tenhamos algo a esconder. Pois se divulgarem tudo que temos e tudo que fazemos na internet, nossas fotos, nosso histórico de navegação, nossas mensagens familiares, no máximo conheçam
Um usuário comum da internet, mesmo com cuidados de navegação e precauções básicas esperadas, não está livre de ter invadida aquilo que considera sua privacidade on-line. Um hacker conseguiria burlar a segurança desse usuário e ter acesso a contas de serviços on-line se tivesse interesse. Basta lembrar de autoridades que tiveram contas ou dispositivos invadidos, ou de personalidades cujas fotografias íntimas foram acessadas e publicadas sem autorização. os quatro cantos de nossa casa, saibam onde passamos as férias, vejam fotos de nossos filhos brincando, deem risada de nossas discussões em grupos de trabalho e estranhem como nos divertimos com coisas simples. E, no fim, apenas passemos receio e vergonha pela abertura de nossa vida, mas que nada nela e, especialmente, nada do que registramos eletronicamente,
possa ser uma arma contra nós. Mário Quintana já disse: “Sorri com tranquilidade/ Quando alguém te calunia/ Quem sabe o que não seria Se ele dissesse a verdade...” (poema Da Calúnia) * Coordenador adjunto do curso superior tecnológico em Investigação Profissional do Centro Universitário Internacional Uninter
Um tiro na Lava Jato GAUDÊNCIO TORQUATO *
Mais uma vez, o Senhor Imponderável dos Anjos faz uma visita ao nosso roçado político-institucional. Desta feita, para dar um susto no aclamado ministro da Justiça do governo Bolsonaro, Sérgio Moro, e puxar o tapete onde desfila, impávido, um dos mais estridentes acusadores da Operação Lava Jato, o procurador do Ministério Público, Deltan Dallagnol. As duas midiáticas figuras tiveram conversas publicadas no site The Intercept Brasil, criado pelo jornalista investigativo norte-americano Glenn Greenwald, também conhecido por ter ajudado o ex-analista de sistemas Edward Snowden a revelar informações secretas da Agência de Segurança Nacional dos EUA. O vazamento puxa para baixo do alto pedestal o ex-juiz Moro, cuja interlocução com Dallagnol aponta para certa combinação de comportamentos. Ora, nem o julgador nem o acusador podem ajustar posicionamentos sobre casos em investigação, muito menos anunciar eventuais caminhos a seguir. Foi o que aconteceu no caso da investigação do ex-presidente Lula, quando Dallagnol tinha dúvidas sobre a solidez de provas contra ele na primeira denúncia em 2016. Houve uma espécie
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de consulta ao juiz, que teria sugerido ao procurador seguir em frente. Estrela mais brilhante da constelação Lava Jato, Moro ganhou aplausos da sociedade. Tornou-se ícone da moral, a ponto de ser elevado ao patamar de presidenciável, posição que deve sustentar seja qual for o desfecho do caso do vazamento. Conseguirá o ex-juiz se livrar da enroscada em que foi jogado por hackers que teriam invadido a rede Telegram de membros do MP? Há grande expectativa sobre o resultado das investigações que começam a ser feitas pela PF (sob o comando de Moro). A depender de novas mensagens prometidas pelos “invasores”, o imbróglio tem potencial para ir longe. A frente política faz barreiras contra o ex-juiz. Parlamentares tentam formar uma CPI para apurar ilicitude em sua conduta, mas os presidentes da Câmara e do Senado se opõem. Moro era uma pedra no sapato de políticos envolvidos em embaraços. Portanto, há interesse em fechar a torneira da Lava Jato. O que pode acontecer? Vejamos: a) comprovação de atitudes antiéticas e reprimenda ao ministro, sem maiores consequências; b) anulação das decisões do juiz pelo STF, com os votos da maio-
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ria do plenário (mas como ficariam as condenações nas instâncias superiores?); c) saída de Moro do ministério. Qual seja o desfecho, a imagem do ministro da Justiça está arranhada. A chance de chegar ao STF perde força. Outro lado da historia: seu exército de admiradores fará contundente defesa nas redes sociais, enfrentando as linhas de opositores lideradas pelo PT, com sua trombeta denunciando sua parcialidade. Fora ou dentro do governo, Moro não perderá a condição de “guerreiro da moral”, permanecendo no ranking presidencial de 2022. Quanto a Dallagnol, as alternativas são: a) apuração da conduta pelo CMP, com afastamento do cargo na Lava Jato; b) ligeira reprimenda, sem maiores consequências. O juiz e o procurador levantam a tese do crime de “invasão de privacidade”, a par do fato de que a interlocução, com frases apartadas do contexto, não aponta para combinações. O maior ganho será de Lula, cuja posição de vítima de perseguição por parte de Moro e dos procuradores será esbravejada pelo PT. Lula tende a reocupar o centro do oposicionismo, enquanto a galera das ruas fará eco à sua condição de injustiçado. Se continuar preso, terá
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reforçada a pressão por liberdade. Se não for condenado em 2ª instância no caso do sítio de Atibaia até setembro, adquire o direito de prisão em regime semiaberto ou domiciliar. O PT, glorioso, antecipa o discurso eleitoral de 2022. Quanto ao presidente Bolsonaro, a inferência é a de que o tiroteio sobre o ministro da Justiça, um dos dois maiores pilares da administração - o outro é o ministro Paulo Guedes -, abre fissura no costado governamental, mas não compromete sua imagem. E o futuro? Há duas visões: a) com a imagem arranhada, Moro perderia a nomeação ao Supremo em novembro de 2020, quando Celso de Melo se aposentar; b) Bolsonaro bancará a promessa, tirando-o do páreo presidencial. O fato é que o ministro continuará a ter o apoio social, podendo até arriscar-se a um voo solo na direção do Palácio do Planalto. Difícil adivinhar para onde a biruta apontará. Resumo: seja qual for a trajetória de Moro e Dallagnol, a Lava Jato levou um tiro. *Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação Twitter@gaudtorquato
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ECONOMIA MINERAÇÃO
Arrecadação da Cfem avança 68% em Minas Entre janeiro e maio a receita com os royalties da produção minerária no Estado somou R$ 808 milhões MARA BIANCHETTI
A arrecadação da Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) no Estado chegou a R$ 808 milhões nos primeiros cinco meses deste ano, representando um salto de 68% em relação ao recolhimento dos royalties da mineração nos mesmos meses de 2018 (R$ 479 milhões). Os dados são da Agência Nacional de Mineração (ANM). O recolhimento da Cfem em Minas Gerais respondeu por 44% do montante arrecadado com a contribuição em todo o País entre janeiro e maio de 2019, que chegou a totalizar R$ 1,829 bilhão, de acordo com as informações da agência. Com o resultado, o Estado perdeu a primeira posição para o Pará, que com R$ 837 milhões representou 45,7% do total nacional. Quando considerado apenas o mês de maio, o recolhimento da Cfem em Minas Gerais foi de R$ 309 milhões. Em igual época do ano passado o valor havia sido de apenas R$ 98,8 milhões. Uma alta de 215%. Também no último mês, o Pará superou o Estado na arrecadação, totalizando R$ 370 milhões. Já que 65% do valor recolhido com a Cfem é distribuído para os municípios mineradores, 23% para os estados e 12% para a União, apesar de Minas ter arrecadado R$ 808 milhões com os royalties da mineração nos cinco primeiros meses do ano, o montante que será destinado aos cofres estaduais é de R$ 185,8 milhões. O município mineiro que mais contribuiu para a arrecadação dos royalties da mineração entre janeiro e maio deste exercício em Minas Gerais foi Nova
JANAINA DUARTE - REUTERS
Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). Ao todo foram R$ 122,9 milhões nos primeiros cinco meses deste ano, representando 15% do total dos municípios mineradores. Na mesma época do ano passado, Nova Lima havia recebido R$ 59 milhões. Congonhas, na região de Campos das Vertentes, apareceu logo em seguida com R$ 96,5 milhões recolhidos até maio. O montante 62% superior aos R$ 59,4 milhões apurados na mesma época do exercício passado. Já em Itabira, na região Central, a arrecadação da Cfem chegou a R$ 94,2 milhões nos primeiros cinco meses de 2019. Em igual intervalo de 2018 havia sido de R$ 55,8 milhões. Arrecadação dos royalties da produção de minério de ferro somou R$ 352,8 milhões no acumulado do ano até maio O incremento foi de 68% entre os períodos. por 43% do recolhimento siderúrgico totalizou R$ O recolhimento da Cfem meses deste ano totalizou da Cfem no acumulado 352,8 milhões, 73% a mais relativa ao ouro, outra im- R$ 30,5 milhões, ficando Produtos - Somente a Cfem de janeiro a maio. No pe- que os R$ 203,6 milhões portante commodity de 9,31% maior que os R$ 27,9 recolhida com o minério de ríodo, a arrecadação da recolhidos em iguais meses exportação mineira, du- milhões de igual época de ferro no Estado respondeu contribuição com o insumo de 2018. rante os cinco primeiros 2018.
Futuros do minério de ferro recuam na China
Pequim - Os futuros do minério de ferro na China recuaram ontem após uma máxima recorde na semana passada, com participantes do mercado ignorando uma redução adicional nos estoques da commodity e focando ao invés disso nas perspectivas de embarques do Brasil. A mineradora Vale espera retomar em breve em sua mina de Brucutu, em São Gonçalo do Rio Abaixo (região Central do Estado), a operação de uma capacidade anual de 20 milhões de toneladas, segundo analistas que estiveram em recente encontro com executivos da companhia.
SIDERURGIA
de Dalian, para setembro, fechou a sessão com queda de 2,4%, a 768,5 iuanes (US$ 110,98) por tonelada. Ele chegou a cair 3,4% mais cedo na sessão. A Vale ainda pode retomar outros 30 milhões de toneladas em capacidade no segundo semestre, com as minas Alegria, Vargem Grande e Timbopeba recebendo licenças para processamento a seco, segundo analistas da XP Investimentos que se reuniram com executivos da Vale. A corretora Marex Spectron espera um alívio nas condições de oferta de minério de ferro nos portos da China, embora os últi-
mos dados da consultoria SteelHome mostrem que os estoques nos portos caíram mais na semana passada, para 118,7 milhões de toneladas. Esse é o menor nível em cerca de dois anos e meio. “Nossos indicadores continuam a apontar para um crescimento estável na oferta futura, assim como mais embarques chegando à China”, disse Hui Heng Tan, analista da Marex Spectron. Já o minério de ferro com 62% de teor para entrega na China estava a US$ 111 por tonelada na sexta-feira (08), uma máxima de cinco anos,
segundo a SteelHome. Após um rali na semana passada que levou o contrato setembro do minério de ferro a um recorde de 797,5 iuanes por tonelada, a bolsa de Dalian disse na sexta-feira que irá elevar limites e margens para negociações com o contrato de referência a partir de 18 de junho. Os limites vão subir para 8%, ante os atuais 6%, enquanto as margens subirão para 10%, de 8%. Os futuros do aço também caíram, com o contrato mais ativo em Xangai, para outubro, recuando 2,1%, para 3.704 iuanes por tonelada. (Reuters)
COMÉRCIO EXTERIOR
S&P mantém nota de crédito da Usiminas e perspectiva positiva Depois de ter sua nota de crédito elevada, em janeiro, pela Moody’s, a Usiminas recebeu nova avaliação, dessa vez por parte da Standard & Poors, que anunciou a manutenção do rating da empresa como B e perspectiva positiva. Segundo a agência global de classificação de riscos, depois de dois trimestres com margens voláteis em função, entre outros fatores, da fraca demanda do mercado doméstico, a expectativa da agência com relação à Usiminas é de recuperação gradual das margens nos próximos trimestres, devido ao aumento de preços, ao mix melhor na siderurgia e aos maiores preços do minério de ferro, “o que suportará um novo ciclo de investimentos”. Entre os grandes investimentos previstos pela companhia para 2019 estão a reforma do alto-forno 3, da Usina de Ipatinga, e a implantação do projeto de disposição de rejeitos a seco na Mineração Usiminas (Musa). A Usiminas apurou um lucro líquido de R$ 76 milhões no primeiro trimestre deste
Preocupações com segurança após o colapso de uma barragem da Vale em janeiro levaram ao fechamento de outras minas da empresa, reduzindo a oferta para a China, principal compradora global de minério de ferro e responsável pela produção de cerca de metade do aço utilizado no mundo. A Vale precisa de autorização judicial para retomar a operação total em Brucutu, que está funcionando com cerca de um terço de sua capacidade de 30 milhões de toneladas por ano. O contrato mais ativo do minério de ferro na bolsa
ano, contra R$ 157 milhões em igual intervalo do ano passado. O resultado corresponde a uma queda de 81%. No quarto trimestre de 2018, a companhia havia tido lucro de R$ 401 milhões. No entanto, o Ebitda Ajustado consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) dos três primeiros meses deste ano foi de R$ 487,5 milhões, ante R$ 363,5 milhões do trimestre anterior, uma alta de 34,1%, excluindo os efeitos não recorrentes. Já a margem de Ebitda Ajustado da companhia atingiu 13,8% no primeiro trimestre contra 10,6% nos últimos meses de 2018, também sem efeitos não recorrentes. Conforme a empresa, um dos principais destaques no resultado consolidado do período foi a elevação de 25% no volume total de vendas de minério de ferro, que registrou 1,9 milhão de toneladas. Nas vendas de aço, foram registradas cerca de 1 milhão de toneladas, mantendo-se em linha com os números apurados no trimestre anterior. (Da Redação)
Balança comercial tem saldo de US$ 6,3 bi O saldo da balança comercial de maio foi de US$ 6,3 bilhões, o que levou a um superávit acumulado no ano de US$ 22,1 bilhões. Em valor, as exportações cresceram 10% e as importações 12,9% em maio na comparação com o mesmo intervalo do ano passado. As informações são do Icomex, divulgado ontem pela Fundação Getulio Vargas. Em relação ao acumulado do ano até maio, as exportações recuaram em 0,9% e as importações cresceram 1,8%, o que explica o menor superávit acumulado em 2019 em comparação com 2018 (US$ 24,2 bilhões). De acordo com a FGV, o aumento nos valores exportados e importados na comparação mensal foi puxado pelo volume, pois a variação de preços foi negativa. Chama atenção, em especial, o crescimento de 27,5% no volume exportado pela indústria de transformação num cenário de queda nos volumes das vendas externas da agropecuária e da indústria extrativa. No caso das importações, a liderança coube ao setor extrativo,
seguido da transformação e 2019, ao percentual dos e queda nas compras pelo Estados Unidos cresceu de 11,1% para 13,6% e da setor agropecuário. Argentina caiu de 7,8% Mercados - A análise pe- para 4,6%. los principais mercados O desempenho das exmostra que as exportações portações para o mercado para os Estados Unidos dos Estados Unidos ajuda aumentaram em 72% na a explicar a liderança do comparação entre os meses volume exportado das made maio, enquanto caíram nufaturas no mês de maio, para a China e a Argentina. porém, não se pode afirmar Observa-se que as exporta- se o comércio do setor de ções para a Argentina vêm aviação e o siderúrgico registrando recuos desde o irão manter o ritmo de início do ano devido à crise crescimento. econômica do país. Para De acordo com a FGV, a China, desde março as o volume exportado pela vendas desaceleram e/ou indústria de transformarecuam e para os Estados ção aumentou 27,5% e o das importações 16,9%. Unidos aumentam. Na comparação entre o “Observa-se, porém, que as acumulado do ano até maio importações da indústria de 2018 e 2019, o crescimen- extrativa cresceram 24,1% to das exportações para o e os volumes exportados e mercado estadunidense importados da agropecufoi de 20,8%, seguido da ária recuaram”, informou China (3,6%). Na Argen- a instituição. tina, o terceiro principal A melhora do desempemercado, as exportações nho exportador da indúsrecuaram em 41%. Apesar tria de transformação ainda de menor dinamismo ex- não retirou da indústria portador para a China em extrativa a liderança no comparação com os outros volume exportado na comparceiros, a participação do paração do acumulado do país na pauta exportações ano até maio entre 2018 e do Brasil no período de 2019. As exportações da janeiro a maio passou de indústria extrativa aumen26% para 27% entre 2018 taram 17,1%, seguido da
agropecuária (8,1%) e da indústria de transformação (0,5%). Nas importações, a ordem de crescimento dos setores é similar, primeiro extrativa (8,3%), seguido da agropecuária (6,5%) e da transformação (3,1%). Os índices de volume por categoria de uso da indústria de transformação mostram aumento nas exportações de bens de capital (9,6%), não duráveis (6,3%), semiduráveis (26,3%) e intermediários (49,8%). Na comparação do acumulado até maio, bens de capital e os não duráveis caem, e os aumentos dos semiduráveis foi de 4,1% e dos intermediários foi de 11%. A queda nos volumes exportados de bens duráveis é explicada pela retração das vendas do setor automotivo para o mercado argentino. O comportamento das importações da indústria de transformação por categoria de uso. Na comparação mensal, a liderança cabe aos bens de capital (39,2%), seguido dos bens intermediários e bens de consumo semiduráveis, ambos com percentuais ao redor de 18%. (Da Redação).
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ECONOMIA CONJUNTURA
Recuperação da economia vai além da reforma da Previdência Economistas apontam ações necessárias para a retomada do País ANA CAROLINA DIAS
O boletim Focus divulgado ontem pelo Banco Central (BC) aponta que a estimativa do mercado financeiro para o crescimento da economia do País em 2019 sofreu a 16ª redução consecutiva e, pela primeira vez neste ano, ficou abaixo de 1%. A projeção de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) caiu de 1% para 0,93% e a expectativa das instituições financeiras para 2020 é que a economia tenha crescimento maior, porém, a previsão para o ano que vem também foi reduzida, de 2,23% para 2,20%. O economista-chefe da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG), Guilherme Almeida, explica que o resultado do PIB reflete a falta de confiança dos agentes diante da conjuntura econômica. A aprovação da reforma da Previdência, segundo ele, tende a influenciar o componente da confiança justamente por ser objeto de expectativa desses agentes econômicos e, assim, pode proporcionar uma retomada de forma mais contundente da economia do País. “A pauta de reformas é o mote desse governo desde as eleições. No entanto, a cada mês que passa essas
reformas não são sinalizadas para o mercado, o que gera uma queda na confiança, principalmente de empresários e investidores. A aprovação da reforma da Previdência vai demonstrar um comprometimento do governo federal quanto às contas públicas e à situação fiscal e essa sinalização é importante para o mercado”, afirma Almeida. No entanto, o economista da Fecomércio-MG ressalta que, por atingir diretamente o ânimo do mercado e o fator confiança, que precede as tomadas de decisão, os efeitos da reforma da Previdência devem ser sentidos no médio prazo. Portanto, a reforma tributária também é essencial para o desenvolvimento de investimentos produtivos, especialmente por estar relacionada a um entrave estrutural da economia brasileira que gera um gargalo para a economia do País em termos de competitividade. “A carga tributária do Brasil é elevadíssima e não se traduz necessariamente em serviços públicos de qualidade. Essa é uma reforma também necessária para destravar investimentos e auxiliar no planejamento de atuação por parte de investidores tanto nacionais quanto estrangeiros”, disse.
Efeito - A redução das projeções de crescimento do PIB também é consequência da piora da confiança dos agentes econômicos na análise do professor do MBA da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Robson Gonçalves. Ele avalia que o único efeito de curto prazo que a reforma da Previdência pode causar é melhorar o ânimo de investidores e consumidores. “Mesmo com um impacto positivo sobre o ânimo de consumidores e empresários, o PIB não vai crescer mais do que o previsto, uma vez que esse resultado também está relacionado à insegurança do cenário eleitoral que contaminou o primeiro semestre desse ano e a um conjunto de incertezas políticas preservado no atual governo”, comenta. Uma reforma tributária que onere menos a produção e o aumento da flexibilidade do mercado de trabalho por meio da reforma trabalhista são fundamentais para a retomada do crescimento econômico do País na avaliação de Gonçalves. “Estamos atrasados nas condições para a atração de investimentos. Nossa estrutura tributária tem impostos como ICMS e IPI, instituídos na década de 60 e preservados até hoje, além de algumas regras trabalhistas que são da década de 40”, destaca.
Pós-reforma - Para o economista e coordenador do curso de Administração do Ibmec, Eduardo Coutinho, uma avaliação mais precisa do cenário econômico brasileiro só poderá ser feita após a aprovação da reforma da Previdência no Congresso. Ele ressalta que, ainda assim, muitas outras ações devem ser tomadas para alterar o quadro atual. “Não basta pensar na reforma da Previdência como uma solução mágica. No entanto, ela abre espaço para expectativas de que a trajetória da situação fiscal do governo vai mudar no longo prazo e, consequentemente, isso cria uma segurança maior de um futuro estável”, pontua. Com expectativa de uma maior movimentação na economia no início de 2020 caso a reforma da Previdência seja aprovada até o mês de julho, Coutinho aponta que a aprovação da MP da Liberdade Econômica e o avanço na questão da reforma tributária também são necessários. “É preciso simplificar o sistema tributário brasileiro e sinalizar uma queda na carga tributária para o futuro. O pacote anticrime pode ajudar a diminuir a corrupção e a violência nas ruas e criar um ambiente mais favorável para os negócios”, conclui.
Mercado estima corte da Selic em setembro São Paulo - O mercado reduziu com força a expectativa para a taxa básica de juros neste ano após 18 semanas de estabilidade, ao mesmo tempo em que passou a ver crescimento econômico abaixo de 1% em 2019 pela primeira vez. A pesquisa Focus divulgada pelo Banco Central ontem mostrou que a estimativa agora é de que a taxa básica Selic termine este ano a 5,75%, uma forte redução ante estabilidade no atual patamar de 6,5% vista antes. Os economistas consultados passaram a ver três cortes seguidos de 0,25 ponto percentual na Selic, em setembro, outubro e dezembro. O cenário para 2020 também apresentou redução na estimativa para os juros, a 6,5% de 7% no levantamento anterior. Com isso, as perspectivas para o mercado como um todo se alinham às do Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, que também baixou a conta para a Selic este ano a 5,75%, de 6,5%, mantendo a perspectiva para 2020 em 6,5%. Para a inflação, a alta do IPCA em 2019 passou a ser calculada em 3,84%,
de 3,89% antes, com os investidores mantendo a expectativa de avanço de 4% no próximo ano. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. Iace – O Indicador Antecedente Composto da Economia Brasileira (Iace), medido pela Fundação Getulio Vargas (FGV), recuou 0,9% de abril para maio deste ano. Com isso, o indicador, que busca antecipar tendências econômicas, atingiu 116,1 pontos, em uma escala de zero a 200 pontos. O Iace é calculado com base em oito componentes que medem a atividade econômica no Brasil, entre eles o Ibovespa (índice da B3) e os índices de expectativas da FGV. Cinco componentes tiveram queda em maio. Outro índice, o Indicador Coincidente Composto da Economia Brasileira (ICCE), que mede as condições econômicas atuais, por outro lado, teve alta de 0,7%, passando para 103,8 pontos em maio. (Agência Brasil/ Reuters)
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Pode não parecer, mas a máquina pública de Minas não se sustenta. Minas passou de todos os limites, chegando à ordem de 34,5 bilhões atrasados e parcelamento do 13º. Se faltaram recursos até para manter
Arrumar a casa e destravar o Estado para trazer desenvolvimento e prosperidade. Utilizar o bom senso para reverter a situação e deixar o Estado mais forte para cuidar dos interesses de todos os mineiros.
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e um atendimento eficiente para a população. Isso precisa mudar. Com a união do Executivo, Legislativo e Judiciário, vamos resgatar Minas. Para isso, o Governo elaborou um plano de recuperação financeira que vai exigir medidas duras, porém inadiáveis.
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ECONOMIA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
Corte em impostos pode afetar indústria do País Setor de eletrônicos crê que redução das taxas de importação desses produtos pode prejudicar competitividade tações no setor elétrico e eletrônico atingiu 44,6% em 2017, enquanto esse índice na indústria em geral está em 17%. No Brasil, o setor de Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) representado pela Abinee – incluindo automação, componentes, informática e telecomunicações – faturou, em 2018, R$ 75,6 bilhões, valor 7% acima do registrado em 2017. O segmento gera 100 mil empregos diretos. De acordo com dados do Sindivel, o Vale da Eletrônica de Santa Rita do Sapucaí registrou, em 2018, faturamento de R$ 3,2 bilhões, com produção de 14.500 produtos e geração de 14.700 empregos.
ANA AMÉLIA HAMDAN
A execução de proposta anunciada pelo presidente Jair Bolsonaro de redução dos impostos sobre a importação de produtos do setor de tecnologia da informação, entre eles computadores e celulares, pode levar à perda da competitividade da indústria nacional do setor, com prejuízo para o emprego e renda. A avaliação é do presidente do Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica (Sindivel), Roberto Souza Pinto. “Vejo que, quando se beneficia a importação de produto pronto e terminado, há perda de competitividade das indústrias brasileiras. Se fica mais econômico importar, fica mais econômico produzir lá fora”, disse. Ontem, a Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee) divulgou nota considerando que a proposta gera insegurança jurídica e prejudica os investimentos no País. No domingo (16), Bolsonaro usou sua conta no Twitter para informar que o governo, por meio de secretaria do Ministério da Economia, estuda reduzir de 16% para 4% os impostos sobre importação de produtos de tecnologia da informação. O objetivo é estimular a competitividade e inovação tecnológica.
Governo estuda reduzir de 16% para 4% os impostos sobre importação de produtos de tecnologia da informação
Segundo Souza Pinto, o que pode aumentar a competitividade da indústria nacional é redução de impostos na importação da matéria-prima. “A matéria-prima entrando mais econômica no País significa mais indústria, mais produtos, mais riqueza e empregos e mais investimento na ciência, tecnologia e pesquisa”, afirma.
Ele considera ainda que a redução do imposto do insumo atrai investidores estrangeiros, com a mercadoria ficando competitiva inclusive para exportação. De acordo com Souza Pinto, atualmente, os produtos do setor eletroeletrônico no País são produzidos com o uso de 38% a 45% de insumos importados. “É um setor refém de
02 DE JULHO
matéria-prima estrangeira”, pondera. “Se você colocar imposto zero para a matéria-prima de todos os setores da indústria brasileira, teremos fila de investidores no País”, completa o presidente do Sindivel, sindicato que tem sede em Santa Rita do Sapucaí, importante polo tecnológico do Sul de Minas com 153 indústrias desse segmento.
Na avaliação de Souza Pinto, a medida estudada pelo governo federal pode melhorar o acesso da sociedade brasileira à tecnologia, mas não vai incentivar o desenvolvimento da indústria do setor e a inovação. “É necessário colocar isso na balança”, diz. Segundo informações da Abinee, o coeficiente de penetração das impor-
Abinee - Nota divulgada ontem pela Abinee informa que a associação defende que eventual redução das alíquotas deve envolver todo o universo tarifário. “Uma redução limitada exclusivamente para BITs e Bens de Capital (BKs), sem a concomitante redução das tarifas incidentes sobre seus insumos, inviabilizará a continuidade da atividade das empresas, eliminando uma quantidade expressiva de empregos”. A entidade também cobra que o tema deve ser tratado com total transparência e negociado com a indústria. A Abinee representa cerca de 250 empresas deste segmento.
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2019 MARCIO CARVALHO
PAULO ALMEIDA
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Professor e pesquisador Fundação Dom Cabral
Presidente SAP Brasil
PEDRO AIHARA
SANDRA GIOFFI
ZAIMA MILAZZO
WILFRED BRUIJN
Tenente e porta-voz Corpo de Bombeiros MG
Diretora Digital Culture Adoption Accenture
Presidente Brain/Centro de Inovação Algar Telecom
CEO Anglo American Brasil
GILNEI MACHADO
JANAÍNA ARAÚJO
ROBERTO SANTORO
CARLOS HILÁRIO ANDRADE
CEO Telemont
Diretora-presidente Tora Transportes
CEO Grupo Hermes Pardini
Presidente Conselho Deliberativo ABRH-MG
ADRIANI DAMAZIO
ALEXANDRE SENA
VALÉRIA SOUZA
WARNEY ARAÚJO SILVA
Head corporate HR South America ArcelorMittal
Diretor RH e Comunicação Grupo Sada
Diretora Gestão e Desenvolvimento Pif Paf
Diretor de pessoas AeC
Patrocínio Diamante:
Realização:
Patrocinadores de Gestão:
FRANCISCO MILAGRES
Master:
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Patrocínio Ouro:
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Patrocínio Prata:
Patrocínio Bronze:
Apoio:
Apoio Institucional:
Produção Executiva:
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Bronze: ®
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ECONOMIA PAULO WHITAKER/REUTERS
ÓLEO E BIOCOMBUSTÍVEIS
Governo autoriza empresas a emitir debêntures para investimentos Medida inclui a indústria sucroalcooleira São Paulo - O governo brasileiro permitirá que empresas dos setores de petróleo, gás natural e biocombustíveis levantem capital para investimentos através da emissão de debêntures incentivadas, informou ontem o Ministério de Minas e Energia. Uma portaria que regulamenta o processo de enquadramento de projetos prioritários dos setores foi assinada ontem pelo ministro de Minas e Energia, Bento Albuquerque, e por outras autoridades governamentais durante o Ethanol Summit, em São Paulo. A medida inclui a indústria sucroalcooleira nas áreas prioritárias, que poderá passar a fazer uso desse tipo de emissão de dívida, que permite que as empresas
captem recursos com isenção de impostos aos investidores. O dinheiro arrecadado por essas emissões poderá ser utilizado pelas empresas em atividades como a renovação dos canaviais e a manutenção de instalações industriais de etanol e açúcar. “É uma alternativa competitiva para o financiamento, importante para substituir o crédito público, que está se tornando menor”, disse Albuquerque, após assinar a medida. A expectativa do ministério é que a medida reforce as metas do RenovaBio, programa governamental de estímulo aos biocombustíveis, com a expansão do número de usinas de biocombustíveis e, consequentemente, au-
Objetivo do governo com medida é reforçar as metas do RenovaBio, com a expansão das usinas de biocombustíveis
mente a oferta do etanol, podendo reduzir o preço dos combustíveis ao consumidor. O governo calcula o destravamento de investimento de aproximadamente R$ 9 bilhões por ano com a renovação de canaviais e mais R$ 4 bilhões com o aumento da produção de cana-de-açúcar, eliminando capacidade ociosa do parque produtivo sucroenergético. Cenário favorável - A situação melhorou recentemente para o
etanol à medida que a demanda no Brasil cresceu substancialmente, devido à diferença do preço que o favorece em comparação com a gasolina. De acordo com comunicado da pasta, os setores sucroalcooleiro e de petróleo e gás se juntam a outros sete como prioritários na emissão de debêntures incentivadas - logística e transporte, mobilidade urbana, energia, telecomunicações, radiodifusão, saneamento básico e irrigação. (Reuters)
ELETROBRAS
País estuda cinco opções para capitalização São Paulo/ Rio de Janeiro - O governo do presidente Jair Bolsonaro tem avaliado um leque com cinco alternativas para levar adiante planos de capitalização da elétrica estatal Eletrobras, em movimento que deve envolver a perda de controle da companhia pela União, disseram à Reuters duas fontes com conhecimento do assunto. As conversas para definição do modelo que será adotado na desestatização estão avançadas e já não preveem a venda em separado de subsidiárias da elétrica, como chegou a ser cogitado antes por representantes do Ministério da Economia, informou uma terceira fonte. “Vai ser um modelo de capitalização mesmo, isso já está decidido. Tinha aquela história de separar, mas isso não vai acontecer”, disse a fonte, que é familiarizada com a visão da pasta de Economia sobre o tema. O Ministério de Minas e Energia tem afirmado publicamente que uma proposta para a capitalização da Eletrobras será formalmente apresentada ainda em junho, mas a pasta ainda tem avaliado possíveis desenhos para a operação em conjunto com o ministério comandado por Paulo Guedes. “Eles estão estudando cinco modelos”, revelou uma das fontes, que falou sob a condição de anonimato. Uma segunda fonte confirmou o número de opções em avaliação e disse que uma decisão está próxima. “Não há essa conclusão ainda, porque o trabalho não foi concluído. E não houve reuniões entre Minas e Energia e Economia para bater o martelo”, afirmou. Os planos de privatização da Eletrobras foram apresentados ainda no governo anterior, de Michel Temer, quando a ideia era emitir novas ações para obter novos recursos para a companhia, o que também diluiria a fatia do governo na empresa a uma posição minoritária. Em contrapartida, recursos da emissão seriam utilizados para pagar cerca de R$ 12 bilhões ao Tesouro como bônus de outorga em troca de uma renovação por 30 anos e em condições mais favoráveis dos contratos de uma série de hidrelétricas antigas da Eletrobras, que hoje vendem a produção a preços regulados pela Agência Nacional de Energia
UESLEI MARCELINO/REUTERS
Segundo Ministério de Minas e Energia, uma proposta para elétrica estatal deve ser apresentada ainda em junho
Elétrica (Aneel). Após a eleição de Bolsonaro, representantes do governo afirmaram que ocorreriam mudanças no modelo antes planejado para a desestatização. Mas as autoridades não abriram detalhes até o momento. Eletropar - Uma desestatização em molde similar ao planejado por Temer segue em estudo, mas atualmente a hipótese “mais madura” para a operação envolveria a capitalização não da holding Eletrobras, mas de uma subsidiária da companhia que detém participações em outras empresas de energia, a Eletropar, disse a primeira fonte. Pelo modelo, a Eletropar absorveria as principais empresas de geração e transmissão da estatal - Furnas, Chesf, Eletronorte e Eletrosul. Após a emissão de novos papéis, a Eletrobras ficaria com menos de 50% da Eletropar, enquanto manteria participação integral em ativos que não serão privatizados, como a subsidiária de energia atômica Eletronuclear e a usina binacional de Itaipu, segundo a fonte.
“Essa é vista como opção mais rápida e mais eficiente”, afirmou. Por outro lado, caso a escolha seja manter a ideia de capitalizar a holding Eletrobras, seria preciso criar uma nova estatal para operar as usinas nucleares da elétrica e a parte brasileira de Itaipu, o que poderia envolver mais burocracia, acrescentou. Lei? - Uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) neste mês, em análise sobre a venda pela Petrobras da empresa de gasodutos TAG, abriu caminho para que estatais vendam subsidiárias sem necessidade de prévia autorização legislativa ou licitação formal. Especialistas ouvidos pela Reuters avaliam que o precedente poderia facilitar uma desestatização da Eletrobras por meio da subsidiária Eletropar, mas, uma das fontes, próxima à pasta da Economia, disse que o governo não cogita no momento descartar o envio de projeto de lei sobre o tema. “Na prática, não funcionaria. Vai ser com projeto de lei, vai tramitar direitinho”, afirmou a fonte, que avalia que a impor-
tância da desestatização torna difícil ignorar o Congresso nas discussões. Para o sócio-gestor do Pinheiro Neto Advogados, Alexandre Bertoldi, um modelo de capitalização via Eletropar poderia não exigir aval legislativo, uma vez que a Eletrobras em si seguiria estatal e ainda teria ativos relevantes sob sua gestão. “Do ponto de vista legal, é indiscutível que dá para fazer isso. Do ponto de vista político, creio que vai depender muito da conveniência do governo, do momento”, afirmou. Especialistas do escritório Mattos Filho, por sua vez, apontaram que uma decisão nesse sentido provavelmente seria questionada nos tribunais, dado o “esvaziamento” da Eletrobras que permaneceria estatal. “Essa alternativa teria que ser vista com cautela. Poderia gerar alguns questionamentos, porque a Eletrobras, no final do dia, ficaria só com alguns ativos, que ela não poderia vender por questão constitucional”, disse Felipe Feres, da área de Infraestrutura e Energia do escritório. (Reuters)
Copersucar prevê expandir vendas aos EUA São Paulo - A brasileira Copersucar, maior comercializadora de açúcar e etanol do mundo, espera que a demanda pelo biocombustível nos Estados Unidos (EUA) aumente em 50% quando uma nova política que permite vendas maiores de gasolina com 15% de etanol, conhecida como E15, estiver totalmente implementada. O presidente-executivo da Copersucar, João Roberto Teixeira, disse, em uma teleconferência com repórteres ontem, que a companhia vê um forte potencial para as vendas de etanol nos EUA, onde opera com sua subsidiária Eco-Energy, nos próximos dois a três anos. “O potencial de mercado para o etanol nos EUA, conforme a política do E15 é gradualmente implementada, é significativo”, disse Teixeira. Uma decisão recente do governo dos EUA permitirá as vendas, durante todo o ano, do E15, gasolina misturada com 15% de etanol, no país. Os produtores de etanol esperam que a mudança seja implementada a tempo para a temporada de verão dos EUA. Teixeira acredita que a Copersucar está em uma boa posição para se beneficiar das políticas nos EUA e no Brasil para aumentar o uso de biocombustíveis, incluindo o potencial de arbitragem entre os dois maiores mercados de etanol do mundo. Negócio - A Copersucar exporta etanol brasileiro para os Estados Unidos e importa etanol dos EUA para o Brasil, usando a infraestrutura da Eco-Energy, dependendo dos preços em ambos os mercados e da taxa de câmbio. “É uma ótima plataforma de biocombustível que temos, com combustível feito de milho e cana-de-açúcar para explorar oportunidades não apenas no Brasil e nos EUA, mas em outros lugares”, disse ele. A Eco-Energy movimentou 9 bilhões de litros de etanol nos 12 meses encerrados em março. A Copersucar movimentou 4,8 bilhões de litros, dos quais 700 milhões de litros foram para os EUA. O Brasil iniciará um novo programa de biocombustíveis no próximo ano, o RenovaBio, com metas para os distribuidores de combustíveis aumentarem gradualmente a quantidade de biodiesel e etanol que eles vendem. (Reuters)
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
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ECONOMIA PAULO WHITAKER - REUTERS
CONSTRUTORA
Odebrecht entra com pedido de recuperação judicial DĂvidas da companhia somam R$ 65,5 bilhĂľes SĂŁo Paulo - Cerca de trĂŞs anos apĂłs ter sido atingida pelos efeitos de uma profunda recessĂŁo no Brasil e das investigaçþes da Operação Lava Jato, a Odebrecht formalizou ontem seu pedido de recuperação judicial, com dĂvidas de R$ 65,5 bilhĂľes, um dos maiores processos do tipo na histĂłria no PaĂs. O pedido, apresentado Ă Justiça de SĂŁo Paulo, ocorreu quase trĂŞs semanas apĂłs a Atvos, braço de agronegĂłcio, ter sido a primeira a unidade do grupo a pedir recuperação judicial. O pedido apresentado Ă Justiça ontem exclui, alĂŠm da prĂłpria Atvos, a Braskem, a empreiteira OEC, a Ocyan, a incorporadora OR, a Odebrecht Transport e o estaleiro Enseada. Em comunicado, a companhia informou que o processo envolve R$ 51 bilhĂľes de dĂvidas concursais, ou seja, passĂveis de reestruturação. Outros R$ 14,5 bilhĂľes sĂŁo compostos sobretudo por dĂvidas lastreadas em açþes da Braskem e nĂŁo passĂveis de reestruturação. O montante tambĂŠm exclui dĂvidas cruzadas entre as unidades do grupo, de cerca de R$ 30 bilhĂľes. O processo envolve as controladoras da Odebrecht, Kiepe e Odbinv.
No documento apresentado Ă Justiça, ao qual a Reuters teve acesso, a Odebrecht afirma que a soma de todos esses valores chega R$ 98,5 bilhĂľes. “Nossa decisĂŁo foi o caminho encontrado para que possamos preservar a empresa, empregos e ao mesmo tempo permitir que nossos credores tenham a maior recuperação possĂvel de seus recebĂveisâ€?, disse em entrevista Ă Reuters o presidente-executivo da Odebrecht SA, Luciano Guidolin. O pedido de recuperação judicial expĂľe o fracasso das conversas da Odebrecht com seus maiores credores financeiros. Na semana passada, o presidente-executivo do Bradesco, Octavio de Lazari, disse que os grandes bancos do PaĂs negociavam uma recuperação extrajudicial da Odebrecht, processo negociado que em geral descarta reestruturação de dĂvidas, usando em vez disso um alongamento. Foi este o caminho usado por uma das unidades do grupo a Ocyan. Um dos ativos mais valiosos do grupo, a Braskem, vinha tendo o controle negociado pela Odebrecht para a LyondellBasell, mas as conversas para a venda foram encerradas no começo deste mĂŞs. Segundo o
documento apresentado Ă Justiça, a Braskem respondia por 79,4% da receita bruta do conglomerado em 2018. Segundo trĂŞs fontes familiarizadas com a situação, de forma sigilosa alguns pedidos de execução de garantias começaram a ser feitos em maio, pedidas pela Caixa EconĂ´mica Federal, apĂłs lhe ter negado o pedido para receber como garantia açþes da Braskem, a exemplo do que a Odebrecht jĂĄ fizera com BNDES, ItaĂş Unibanco, Bradesco e Santander Brasil. Uma das primeiras execuçþes ĂŠ das garantias pela Caixa foi a ligada a dĂvidas da Odebrecht com o banco ligadas Ă construção do estĂĄdio do Corinthians, em SĂŁo Paulo. A Odebrecht tem R$ 18,1 bilhĂľes em dĂvidas com bancos sem garantia real, sendo R$ 7 bilhĂľes com o BNDES, R$ 4,75 bilhĂľes com o Banco do Brasil, e R$ 4,1 bilhĂľes com a Caixa. Outros R$ 14,5 bilhĂľes tĂŞm garantias reais como contrapartida: R$ 4,37 bilhĂľes com o Bradesco, R$ 3,1 bilhĂľes com o BB, R$ 3 bilhĂľes com o BNDES e R$ 3,5 bilhĂľes com o ItaĂş Unibanco. Procurada, a Caixa afirmou que nĂŁo comentarĂĄ o assunto. Em comunicado interno
MERCADO DE CAPITAIS
Ibovespa fecha em queda de 0,43% em meio Ă cautela dos investidores SĂŁo Paulo - O Ibovespa iniciou a semana fechando em baixa, apĂłs oscilar muito ao longo da sessĂŁo, refletindo a cautela do mercado com os prĂłximos dias no cenĂĄrio internacional e com os possĂveis desdobramentos na tramitação da reforma da PrevidĂŞncia. O Ibovespa fechou a sessĂŁo em queda de 0,43%, a 97.623,25 pontos. Segundo profissionais do mercado, os negĂłcios reverberaram em parte as crescentes apostas de que autoridades monetĂĄrias poderĂŁo indicar nesta semana que estĂŁo abertas a fazer cortes em taxas de juros ainda neste ano. Na semana cortada pelo feriado de Corpus Christi, na quinta-feira, haverĂĄ reuniĂľes de polĂtica monetĂĄria dos bancos centrais dos Estados Unidos, JapĂŁo e da Inglaterra. AlĂŠm disso, haverĂĄ tambĂŠm reuniĂľes do ComitĂŞ de PolĂtica MonetĂĄria do Banco Central. A expectativa de corte da Selic foi reforçada com a pesquisa Focus, que mostrou o mercado reduzindo a previsĂŁo de crescimento econĂ´mico pela 16ÂŞ semana seguida. A pesquisa tambĂŠm mostrou que a estimativa agora ĂŠ de que a Selic termine o ano em 5,75%, ante atual patamar de 6,5%. “Cada um desses bancos centrais vai indicar possivelmente uma flexibilização nas taxas de juros, isso por si sĂł jĂĄ gera
uma prudĂŞnciaâ€?, disse o economista-chefe do banco digital Modalmais, Alvaro Bandeira. O mercado ainda espera mais desdobramentos na sequĂŞncia da Tramitação da reforma da PrevidĂŞncia. Mais cedo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse esperar que a proposta de reforma seja aprovada na comissĂŁo especial da Casa em 26 de junho. Destaques - Embraer subiu 0,54%, apĂłs a fabricante de aeronaves ter anunciado no inĂcio da manhĂŁ que assinou contrato com a United Airlines para atĂŠ 39 jatos E175, em acordo avaliado em US$ 1,9 bilhĂŁo, segundo preços de lista. Petrobras subiu 0,2% e Petrobras ON teve queda de 0,1% respectivamente. A estatal anunciou que prevĂŞ realizar ainda em 2019 um teste de longa duração em uma das ĂĄreas com potencial para produção de gĂĄs natural descobertas em ĂĄguas profundas na bacia de Sergipe, a maior da empresa desde o prĂŠ-sal, em 2006. Vale recuou 2,3%, na esteira dos futuros do minĂŠrio de ferro na China, que caĂram com o mercado focando nas perspectivas de maiores embarques do Brasil. A mineradora afirmou na semana passada que espera retomar em breve sua mina de Brucutu, em Minas Gerais,
com capacidade anual de 20 milhĂľes de toneladas. DĂłlar - O dĂłlar ficou praticamente estĂĄvel ante o real ontem, num dia de poucas variaçþes em vĂĄrios mercados financeiros, com investidores preferindo cautela antes das decisĂľes de polĂtica monetĂĄria no Brasil e nos Estados Unidos. O dĂłlar Ă vista registrou variação positiva de 0,03%, a R$ 3,9005 na venda. Na B3, o contrato de dĂłlar futuro de maior giro tinha ligeira queda de 0,10%, a R$ 3,8955. (Reuters) COMPANHIA SETELAGOANA DE SIDERURGIA - C O S S I S A Edital de Convocação - Nos termos do Estatuto Social, convoco os Senhores Acionistas da Companhia Setelagoana de Siderurgia - COSSISA, para Assembleia Geral OrdinĂĄria, a ser realizada as 10:00 horas, em primeira convocação, havendo quorum, ou as 10:30 horas, com qualquer numero de acionistas presente, do dia 25 de Junho de 2019, na sede da Companhia Setelagoana de Siderurgia - COSSISA, na Rua Bernardo PaixĂŁo, 900 - Bairro SĂŁo JoĂŁo - Sete Lagoas-MG., para deliberarem sobre a seguinte pauta: 1. Aprovação do Balanço Patrimonial de 2018. 2. Instalação do Conselho Fiscal. Sete Lagoas - MG., 12 de Junho de 2019. Carlos Mauricio Vasconcelos Gonzaga - Diretor Superintedente
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GR A Geradora Aluguel de Måquinas S.A. 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO
Em crise, empresa passou a vender ativos e reduziu o quadro de funcionĂĄrios de 193 mil para 45 mil
enviado a funcionĂĄrios, ao qual a Reuters teve acesso, Guidolin diz que a companhia foi obrigada a pedir recuperação judicial e que essa medida lhe darĂĄ, como garantidora de parcela importante dos financiamentos tomados pelas empresas operacionais “tranquilidade, transparĂŞncia e resiliĂŞncia para reorganizar a sua estratĂŠgia de forma coordenada com os seus credoresâ€?.
desvendou um multibilionĂĄrio de esquema de corrupção envolvendo sobretudo contratos com estatais, a empresa criada em 1944 teve presos vĂĄrios de seus principais executivos e linhas de financiamento interditadas para uma dĂvida que chegou a R$ 110 bilhĂľes. Com as receitas em forte queda, a companhia passou a vender ativos (Odebrecht Ambiental, Embraport, Via Rio, Via 4, Lava Jato - Atingida pela GaleĂŁo, e Supervia), proOperação Lava Jato, que cesso que nĂŁo foi suficiente
TRANSPORTE AÉREO
Bolsonaro veta a franquia de bagagem e autoriza o capital estrangeiro nas aĂŠreas BrasĂlia - O presidente Jair Bolsonaro vetou ontem a regulamentação de franquia de bagagem inserida por emenda parlamentar na tramitação da Medida ProvisĂłria (MP) 863. A MP, que foi apresentada pelo governo de Michel Temer, autoriza atĂŠ 100% de capital estrangeiro em companhias aĂŠreas e foi aprovada pelo Congresso Nacional em maio deste ano. Segundo informaçþes da assessoria de imprensa do governo, o veto se deu por razĂľes de interesse pĂşblico e violação ao devido processo legislativo. Os deputados incluiram no texto original da MP a volta da franquia mĂnima de bagagem no transporte aĂŠreo domĂŠstico e internacional. De acordo com o destaque, que foi vetado por Jair Bolsonaro, o passageiro poderia levar, sem cobrança adicional, uma mala de atĂŠ 23 kg nas aeronaves a partir de 31 assentos. Essa ĂŠ a mesma franquia existente Ă ĂŠpoca em que a AgĂŞncia Nacional de Aviação Civil (Anac) Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Globo Comunicação e Participaçþes S.A e outros 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
A Ferrum ComĂŠrcio, Serviços e IndĂşstria de ferro e aço Ltda, por determinação do Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental do MunicĂpio de Betim - CODEMA, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 5451901411, a Licença Ambiental SimpliÂżFDGD Âą /$6 &$'$6752 Âą &/$66( para a atividade de fabricação de estrutuUDV PHWiOLFDV H DUWHIDWRV GH WUHÂżODGRV GH ferro, aço e de metais nĂŁo ferrosos, sem WUDWDPHQWR TXtPLFR VXSHUÂżFLDO H[FHWR PyYHLV ORFDOL]DGD QD 5XD $OH[DQGULD Qž 35, Bairro Distrito Industrial Paulo Camilo 1RUWH %HWLP 0* &(3
EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O â&#x20AC;&#x201C; ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA O 6LQGLFDWR GRV 2ÂżFLDLV GH -XVWLoD $YDOLDGRUHV GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV 6,1'2-86 0*, atravĂŠs da sua Diretoria-Executiva, no uso de suas atribuiçþes legais H HVWDWXWiULDV FRQYRFD RV 2ÂżFLDLV GH -XVWLoD $YDOLDGRUHV GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV SDUD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD Âą $*2 D VHU UHDOL]DGD QR GLD VH[WD IHLUD jV KRUDV HP SULPHLUD FKDPDGD H KRUDV HP VHJXQGD FKDPDGD QR +27(/ 52<$/ &(17(5 VLWXDGR QD 5XD 5LR *UDQGH GR 6XO /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* FRP WUDQVPLVVmR 21 /,1( SHOD LQWHUQHW SDUD GHOLEHUDU VREUH DSUHFLDomR GDV FRQWDV H UHODWyULR GH JHVWmR GR 6,1'2-86 0* 3DUHFHU GR &RQVHOKR )LVFDO UHODWLYR DR DQR GH H SDUD $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD Âą $*( D VHU UHDOL]DGD QR PHVPR ORFDO H GDWD LPHGLDWDPHQWH DSyV j $*2 FRP LQWHUYDOR GH PLQXWRV HQWUH D SULPHLUD H D VHJXQGD FKDPDGD SDUD GHOLEHUDUHP RV VHJXLQWHV WHPDV a) GHÂżQLomR GD SDXWD GH UHLYLQGLFDomR SDUD R DQR GH b) GHPDLV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD FDWHJRULD %HOR +RUL]RQWH 0* GH MXQKR GH (PHUVRQ 0HQGHV GH )LJXHLUHGR 9DOGLU %DWLVWD GD 6LOYD
editou resolução permitindo a cobrança. Na Câmara dos Deputados, parlamentares contrĂĄrios Ă volta da franquia alertaram para o fato de que o setor tem liberdade tarifĂĄria, o que implicaria o aumento das passagens. Os deputados que votaram a favor da volta da franquia destacaram que o argumento de diminuição do preço para justificar a cobrança pelo despacho de malas nĂŁo se concretizou desde 2017. O porta-voz da PresidĂŞncia, OtĂĄvio Rego Barros, disse que a decisĂŁo do presidente foi tomada analisando vĂĄrios aspectos, por razĂľes de interesse pĂşblico e suas consequĂŞncias para o mercado nacional e que nĂŁo hĂĄ existe previsĂŁo da emissĂŁo de outra medida provisĂłria. A partir do veto o tema continua sendo objeto da resolução da AgĂŞncia Nacional de Aviação Civil (Anac). (ABr) Sociedade ArtĂstica Mirim de Belo Horizonte - Projeto CariĂşnas 02.298.782/0001-12 Balanço Patrimonial Realizado em 31/12/2018 Ativo 1.482.101,90 D Circulante 92.655,50 D DisponĂvel 70.759,33 D Caixa 897,16 D Bancos Conta Movimento 30.010,43 D Aplicaçþes Financeiras 39.851,74 D Clientes 20.223,37 D Clientes 20.223,37 D Adiantamento e Arredondamentos 1.605,50 D SĂłcios e funcionĂĄrios 1.605,50 D Imposto a recuperar 67,30 D Imposto a recuperar 67,30 D NĂŁo Circulante 1.389.446,40 D Imobilizado 1.597.588,08 D Imobilizado 1.597.588,08 D Depreciação Acumulada 208.141,68 C Depreciação Acumulada 208.141,68 C Passivo 1.482.101,90 C Circulante 36.724,71 C Circulante 36.724,21 C Fornecedores 8.006,67 C Obrigaçþes Trabalhistas e so23.039,00 C cietĂĄrias 2EULJDo}HV VRFLDLV H ÂżVFDLV 5.593,32 C Obrigaçþes tributĂĄrias 40,72 C Obrigaçþes Diversas com ter45,00 C ceiros PatrimĂ´nio Social 1.445.377,19 C PatrimĂ´nio Social 1.703.624,76 C PatrimĂ´nio Social 1.703.624,76 C 6XSHUDYLW 'HÂżFLW GR ([HUFtFLR 258.247,57 D 6XSHUDYLW 'HÂżFLW GR ([HUFtFLR 258.247,57 D Demonstrativo do Resultado em 31/12/2018 Receitas Operacionais Bruta (Assist. 580.293,06 social) Resultado Bruto (Assist.Social) 580.293,06 Despesas Operacionais (Assist. - 753.177,64 Social) Despesas com pessoal - 496.226,09 Serv.Prest.p/pessoa jurĂdica - 151.118,13 Despesas tribuitĂĄrias e taxas - 8.829,39 &RQWULEXLo}HV 'RDo}HV %RQLÂżFDo}HV - 700,00 Transporte de empregado - 5.612,05 Ă gua/Luz/Telefone - 24.328,83 Depreciação - 24.735,64 AssistĂŞncia a SaĂşde - 2.443,64 Outras despesas operacionais - 39.183,87 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV $VVLVW 6RFLDO
- 2.999,71 Despesas Financeiras - 2.999,71 Receitas Financeiras (Assist.Social) 3.201,11 Receitas Financeiras 3.201,11 Outras Receitas Operacionais (As104.568,52 sist.Social) Isenção INSS Patronal 94.391,56 5HFHLWD (YHQWXDO 10.176,96 Resultado operacional lĂquido (As- 68.114,66 sist.Social) 'HÂżFLW - 68.114,66 Carlos Alberto Lopes Cançado Diretor Administrativo SĂ´nia Xavier Pimentel - Contador CRC/MG 021564
para equilibrar receitas e despesas. Com isso, a empresa que jĂĄ chegou a ter 193 mil funcionĂĄrios em 2013, reduziu esse quadro para 45 mil diretos e indiretos. (Reuters) ATIVAS DATA CENTER S.A. CNPJ NÂş 10.587.932/0001-36 - NIRE 31300028232 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA 1. DATA, HORĂ RIO E LOCAL: 30 de maio de 2019, Ă s quatorze horas e trinta minutos, na sede social da Ativas Data Center S.A. (â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;?), localizada na Rua AgenĂŠrio AraĂşjo, n. 20, Bairro Camargos, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP 30.520-220. 2. PRESENĂ&#x2021;AS (quĂłrum de instalação): Acionistas representantes de 100% (cem por cento) do capital social da Companhia. Presentes ainda o Sr. Alexandre Rocha Pinheiro, pelo Conselho GH $GPLQLVWUDomR GD &RPSDQKLD 6U $ŕľľRQVR 3DUJD Nina, pela Administração da Companhia; Rubens EliĂĄzaro Filho, controller da acionista Ativas Participaçþes S.A., portador do CRC 56518/0-9, Fabiano Tessitore, representante da KPMG auditores independentes e, ainda, nomeada pelo Presidente da Assembleia, a Gerente JurĂdica da Companhia, Fernanda Vignoli Cabral, como secretĂĄria da reuniĂŁo. 3. CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O/PUBLICAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES: Edital de Convocação e Aviso aos Acionistas: Conforme disposto nos artigos 124 e 133 da Lei das S.A, o edital de convocação e aviso aos acionistas foram publicados (i) em 1ÂŞ publicação no dia 30.04.2019, na pĂĄgina 29, GR &DGHUQR GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV Gerais, e no dia 30.04.2019, na pĂĄgina 9, do Caderno Economia do DiĂĄrio do ComĂŠrcio; (ii) em 2ÂŞ publicação no dia 01.05.2019, na pĂĄgina 11, no &DGHUQR GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV Gerais e no dia 02.05.2019, na pĂĄgina 8, do Caderno AgronegĂłcio do DiĂĄrio do ComĂŠrcio; (iii) em 3ÂŞ publicação no dia 03.05.2019, na pĂĄgina 3, do &DGHUQR GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV Gerais e no dia 03.05.2019, na pĂĄgina 8, do Caderno AgronegĂłcio do DiĂĄrio do ComĂŠrcio. RelatĂłrio da Administração e Demonstraçþes Financeiras: Os RelatĂłrios da Administração e as Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂcio social encerrado em 31.12.2017 foram publicadas no dia 05.05.2018, QDV SiJLQDV H GR &DGHUQR GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR Estado de Minas Gerais, e no dia 07.05.2018, na pĂĄgina 7, do Caderno Economia do DiĂĄrio do ComĂŠrcio. As Demonstraçþes Financeiras referentes ao exercĂcio social encerrado em 31.12.2018 foram publicadas no dia 18.04.2019, nas pĂĄginas 2 e 3, do &DGHUQR GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV Gerais, e no dia 18.04.2019, na pĂĄgina 13, do Caderno Economia, do DiĂĄrio do ComĂŠrcio. RelatĂłrio e Parecer dos Auditores Independentes: O RelatĂłrio e Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercĂcio social encerrado em 31.12.2017 foram publicados no dia 23.05.2019, nas pĂĄginas 5, 6 e 7, do &DGHUQR GR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV Gerais, e no dia 23.05.2019, nas pĂĄginas 13 e 14, do Caderno Economia e AgronegĂłcio, respectivamente, do DiĂĄrio do ComĂŠrcio. O RelatĂłrio e Parecer dos Auditores Independentes referentes ao exercĂcio social encerrado em 31.12.2018 foram publicados no dia 23.05.2019, nas pĂĄginas 2, 3 e 4, do Caderno 2 do 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV H QR GLD 23.05.2019, nas pĂĄginas 11 e 12, do Caderno Economia, do DiĂĄrio do ComĂŠrcio. 4. MESA: Presidente: Alexandre Rocha Pinheiro, nomeado pelo Presidente do Conselho de Administração, nos termos do art. 14 do Estatuto Social da Companhia SecretĂĄria: Fernanda Vignoli Cabral 5. ORDEM DO DIA: (i) 9HULÂżFDomR GDV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV UHIHUHQWHV aos exercĂcios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2018 e a votação dos relatĂłrios da administração de 2017 e 2018; (ii) Exame, discussĂŁo e votação das demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV GD FRPSDQKLD UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2018; (iii) deliberação acerca da destinação do lucro lĂquido dos exercĂcios encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2018, bem como a distribuição de dividendos; (iv) Fixação da remuneração dos administradores. 6. DELIBERAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES: Instalada a Assembleia e realizada a leitura da Ordem do Dia e dos documentos pertinentes Ă s matĂŠrias, as seguintes deliberaçþes foram discutidas e tomadas pelos acionistas presentes: 6.1. $ŕś?ŕľş 6ŕś&#x17D;ŕś&#x2020;ŕś&#x153;ŕś&#x2039;ŕś&#x201A;ŕľş. Aprovar, por maioria dos votos, a lavratura da presente ata na forma de sumĂĄrio, como faculta o §1Âş do artigo 130 da Lei 6.404/1976. 6.2. 3ŕś&#x2039;ŕľžŕś&#x152;ŕś?ൺඡŕś&#x17E;ŕś&#x2C6; ྽ྞ &ŕś&#x2C6;ŕś&#x2021;ŕś?ŕľşŕś&#x152; Aprovar, por maioria dos votos, as contas dos administradores da Companhia, incluindo os relatĂłrios da administração, referentes aos exercĂcios sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2018, tendo o acionista Ativas Participaçþes S.A se manifestado contrĂĄrio Ă aprovação. 6.3. 'ŕľžŕś&#x2020;ŕś&#x2C6;ŕś&#x2021;ŕś&#x152;ŕś?ŕś&#x2039;ൺඡථൾŕś&#x152; )ŕś&#x201A;ŕś&#x2021;ŕľşŕś&#x2021;ŕľźŕľžŕś&#x201A;ŕś&#x2039;ŕľşŕś&#x152;. Aprovar, por maioria dos votos, as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV GD &RPSDQKLD UHIHUHQWHV DRV H[HUFtFLRV sociais encerrados em 31 de dezembro de 2017 e 31 de dezembro de 2018, tendo o acionista Ativas Participaçþes S.A se manifestado contrĂĄrio Ă aprovação. A acionista CEMIG solicitou que constasse a seguinte observação: â&#x20AC;&#x153;Com relação Ă baixa de ativos, a acionista Cemig ressalta sua posição de que o melhor para a Companhia seria a baixa em 2018, desde que nĂŁo houvesse ilegalidade do ponto de vista FRQWiELO H ÂżVFDO $ UHIHULGD EDL[D IRUWDOHFHULD HP diversos aspectos, o exercĂcio de 2019 da Sonda $WLYDV (VFODUHFH DLQGD TXH QmR Ki HYLGrQFLD IRUPDO (por escrito e assinada) quanto Ă ilegalidade no caso em que a baixa ocorresse em 2018 e que sua decisĂŁo IRL WRPDGD EDVHDGD QDV LQIRUPDo}HV OHYDGDV SHOR Diretor Financeiro da Companhia, na ReuniĂŁo do &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDoDR GH sustentada, segundo o executivo, pelos auditores independentes da Deloitte Touche Tohmatsu, bem como da KPMG, que elaborou o relatĂłrio de GHSUHFLDomR ´ 6.4. 'ŕľžŕś&#x152;ŕś?ŕś&#x201A;ŕś&#x2021;ൺඡŕś&#x17E;ŕś&#x2C6; ŕľ˝ŕś&#x2C6; /ŕś&#x17D;ŕľźŕś&#x2039;ŕś&#x2C6; /ටŕś&#x160;ŕś&#x17D;ŕś&#x201A;ŕľ˝ŕś&#x2C6; ŕľ˝ŕś&#x2C6; (ŕś&#x2018;ŕľžŕś&#x2039;ർටർŕś&#x201A;ŕś&#x2C6; ŕľž 'ŕś&#x201A;ŕś&#x152;ŕś?ŕś&#x2039;ŕś&#x201A;ŕľťŕś&#x17D;ŕś&#x201A;ඡŕś&#x17E;ŕś&#x2C6; ྽ྞ 'ŕś&#x201A;ŕś?ŕś&#x201A;྽ྞŕś&#x2021;ŕľ˝ŕś&#x2C6;ŕś&#x152; Âą (ŕś&#x2018;ŕľžŕś&#x2039;ർටർŕś&#x201A;ŕś&#x2C6; ྽ྞ . Diante da inexistĂŞncia de lucro lĂquido no exercĂcio social encerrado em 31 de GH]HPEUR GH ÂżFD SUHMXGLFDGD D GHOLEHUDomR sobre a distribuição de dividendos aos acionistas, conforme aprovado por unanimidade e sem ressalvas. (ŕś&#x2018;ŕľžŕś&#x2039;ർටർŕś&#x201A;ŕś&#x2C6; ྽ྞ . Diante da inexistĂŞncia de lucro lĂquido no exercĂcio social encerrado em 31 de GH]HPEUR GH ÂżFD SUHMXGLFDGD D GHOLEHUDomR sobre a distribuição de dividendos aos acionistas, conforme aprovado por unanimidade e sem ressalvas. 6.5. ,167$85$dÂ2 '2 &216(/+2 ),6&$/ REQUERIDO PELA ACIONISTA ATIVAS PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES S.A. Instaurado o Conselho Fiscal da Companhia, nos termos do artigo 27 do Estatuto Social da Companhia, por solicitação da acionista Ativas Participaçþes S.A. Os acionistas decidiram pelo agendamento de Assembleia Geral ExtraordinĂĄria para eleição dos membros do Conselho Fiscal, com data, a princĂpio, de 26/06/2019, Ă s 15:00 horas, para a qual haverĂĄ convocação formal nos moldes e prazos legais, a ser levado a efeito pela Companhia. )ŕś&#x201A;ŕś&#x2018;ൺඡŕś&#x17E;ŕś&#x2C6; ྽ྺ 5ŕľžŕś&#x2020;ŕś&#x17D;ŕś&#x2021;ŕľžŕś&#x2039;ൺඡŕś&#x17E;ŕś&#x2C6; ŕľ˝ŕś&#x2C6;ŕś&#x152; $ŕľ˝ŕś&#x2020;ŕś&#x201A;ŕś&#x2021;ŕś&#x201A;ŕś&#x152;ŕś?ŕś&#x2039;ŕľşŕľ˝ŕś&#x2C6;ŕś&#x2039;ŕľžŕś&#x152; (ŕś&#x2018;ŕľžŕś&#x2039;ർටർŕś&#x201A;ŕś&#x2C6;ŕś&#x152; ྽ྞ ŕľž . NĂŁo houve deliberação quanto ao tema; 6.7 A acionista Ativas Participaçþes S.A. solicitou, ainda, deliberação nesta Assembleia acerca da instauração de ação de responsabilidade contra os Administradores pela Companhia, nos termos expendidos no seu voto HQWUHJXH SRU HVFULWR DR ÂżQDO GD UHXQLmR 2 3UHVLGHQWH da Assembleia, Alexandre Rocha Pinheiro, se manifestou no sentido de que, considerando a gravidade do tema inerente a uma ação dessa natureza, a convocação de Assembleia para deliberação desse tema como ordem do dia ĂŠ uma medida salutar para que cada interessado possa exercer o direito de prestar esclarecimentos prĂŠvios, para que, assim, a deliberação possa ocorrer de forma fundamentada por todos. Ainda, esclareceu que encaminharĂĄ a presente ata ao Presidente do Conselho de Administração para as providĂŞncias que forem pertinentes. 6.8 A Acionista Ativas Participaçþes S.A. apresentou voto escrito, o qual foi recebido pela mesa e arquivado na Companhia. 7. ENCERRAMENTO. Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente franqueou a palavra e, como ninguĂŠm quis se manifestar, suspendeu a reuniĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da ata. ApĂłs a ata ter sido lida e aprovada, foi devidamente assinada pelos presentes. $548,9$0(172 ( PUBLICAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES. 3RU ÂżP RV DFLRQLVWDV GHOLEHUDUDP o arquivamento desta ata perante o Registro de Empresas e que as publicaçþes legais fossem feitas e os livros societĂĄrios transcritos. Mesa: Alexandre Rocha Pinheiro Presidente )HUQDQGD 9LJQROL Cabral SecretĂĄria $FLRQLVWDV SONDA 352&:25. 2876285&,1* ,1)250Ă&#x2C6;7,&$ LTDA Procurador Eduardo Monteiro Moreira Cesar ATIVAS PARTICIPAĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES S.A. Procurador Leonardo GuimarĂŁes COMPANHIA ENERGĂ&#x2030;TICA DE MINAS GERAIS-CEMIG Procuradora NatĂĄlia Silva de Lima $GPLQLVWUDomR GD Companhia: $ŕľľRQVR 3DUJD 1LQD Representante da (PSUHVD GH $XGLWRULD ,QGHSHQGHQWH )DELDQR Tessitore
BELO HORIZONTE, TERĂ&#x2021;A-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
10
POLĂ?TICA REFORMA DA PREVIDĂ&#x160;NCIA
Maia defende mudanças feitas na PEC original Presidente da Câmara afirma que alterar o texto ĂŠ a melhor forma de construir uma maioria no Congresso BrasĂlia - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse ontem que as mudanças no modelo de transição feitas pelo relator da proposta da reforma da PrevidĂŞncia foram a melhor forma de construir um texto capaz de obter maioria a favor do projeto, e manteve a previsĂŁo de aprovação da matĂŠria na comissĂŁo especial da Casa atĂŠ 26 de junho. Segundo Maia, as alteraçþes na regras de transição feitas pelo relator Samuel Moreira (PSDB-SP) foram positivas porque ĂŠ papel do Congresso pensar na vida das pessoas e nĂŁo sĂł em nĂşmeros e estatĂsticas. Ainda assim, afirmou, vai haver um impacto fiscal superior a R$ 1 trilhĂŁo com a reforma mais as medidas de combate a fraudes previdenciĂĄrias jĂĄ aprovadas pelo Congresso. â&#x20AC;&#x153;Do meu ponto de vista, ĂŠ uma Ăłtima transição e ĂŠ o que ĂŠ possĂvel de ser aprovado. A gente fica sonhando com as questĂľes dos nĂşmeros, questĂľes estatĂsticas, mas elas precisam ter relação com a vida das pessoasâ&#x20AC;?, disse Maia durante participação em fĂłrum promovido pela BandNews em SĂŁo Paulo. As mudanças nas regras de transição foram duramente criticadas pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, que disse terem sido resultado de â&#x20AC;&#x153;pressĂľes corporativasâ&#x20AC;? de servidores legislativos sobre parlamentares. Pelos cĂĄlculos de Guedes, essas alteraçþes custaram cerca de R$ 100 bilhĂľes na economia prevista para dez anos com a reforma previdenciĂĄria. De acordo com o relator Samuel Moreira, a economia prevista pelo texto apresentado ĂŠ de R$ 913,4 bilhĂľes,
e ainda haveria uma receita de R$ 217 bilhĂľes decorrente do fim da transferĂŞncia de recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para o BNDES. AlĂŠm disso, o Congresso aprovou a Medida ProvisĂłria 871, que trata do combate a fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), com previsĂŁo de economia anual de R$ 10 bilhĂľes. Capitalização e estados - No texto apresentado na quinta-feira, o relator excluiu pontos polĂŞmicos, como o regime de capitalização e a inclusĂŁo de Estados e municĂpios nas novas regras, assim como as alteraçþes previstas no BenefĂcio de Prestação Continuada (BPC) e na aposentadoria rural. Sobre a capitalização, Maia disse que o tema serĂĄ discutido em um segundo momento, mas considerou que o Brasil nĂŁo estĂĄ pronto no momento para uma mudança completa de regime devido ao grande nĂşmero de brasileiros pobres. Segundo ele, a maior possibilidade ĂŠ que seja discutido no segundo semestre um projeto hĂbrido de capitalização e repartição. â&#x20AC;&#x153;O mais importante hoje para o Brasil ĂŠ garantir uma economia total de R$ 1 trilhĂŁo, e isso estĂĄ assegurado com o texto de relator e a medida provisĂłria de combate a fraudesâ&#x20AC;?, afirmou. Maia ainda defendeu a inclusĂŁo de estados e municĂpios no texto, e anunciou que farĂĄ uma viagem ao Nordeste nesta semana para buscar angariar apoio dos governadores da regiĂŁo agora que a proposta modificada deixou de ser a â&#x20AC;&#x153;proposta do governoâ&#x20AC;? e passou a ser a â&#x20AC;&#x153;proposta
PREFEITURA MUNICIPAL DE PONTO CHIQUE. PROC. 031/2019. LEILĂ&#x192;O 001/2019. Objeto: Alienação de bens mĂłveis inservĂveis: veĂculos. Data: 10/07/2019 Ă s 10 hs na Câmara 0XQLFLSDO 3UDoD 6DQWDQD 3RQWR &KLTXH 2V EHQV ÂżFDUmR GLVSRQtYHLV SDUD YLVLWDomR QRV GLDV 08/07/2019 Ă 10/07/2019. HorĂĄrio de 07hs Ă s 17 hs na Secretaria Municipal de Transportes, Av. Nestor Alves Clementino, nÂş 5855, Centro, Ponto Chique. Realização: PatrĂcia Graciele de Andrade 6RXVD /HLORHLUD 2ÂżFLDO (GLWDO H LQIRUPDo}HV 7HO H www.patricialeiloeira.com.br Edital de Citação Prazo de 20 (VINTE) dias. O Dr. VinĂcius Miranda Gomes MM. Juiz de Direito desta Primeira Vara CĂvel de Contagem, em exercĂcio na forma da lei, etc. Faz Saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, que este JuĂzo Cita os rĂŠus Leandro Rezende Assunção, CPF 009.537.146-08 e Juliana Miranda de Almeida, CPF 067.468.756-60, em lugar incerto e nĂŁo sabido para responderem aos atos termos e atos da Ação de Cobrança, que lhes move Banco do Brasil S.A, CNPJ 00.000.000/0001-91, processo n° 0079.15.026.450-9 ficando cientes de que terĂŁo o prazo de 15 (quinze) dias para apresentarem a defesa que tiverem sob pena de presumir-se aceitos como verdadeiro todo o articulado pelo autor na inicial, como previsto no art. 344 do CPC. E, para o conhecimento de todos, expediu-se o presente edital que serĂĄ publicado e afixado, na forma da lei. Dado e passado nesta Cidade e Comarca de Contagem, aos 07 de maio de 2019.
Tributos - Segundo o presidente da Câmara, assim que o texto previdenciĂĄrio for enviado ao plenĂĄrio serĂĄ instalada comissĂŁo para trabalhar na reforma tributĂĄria. â&#x20AC;&#x153;Eu estou instalando a comissĂŁo da reforma tributĂĄria no dia 27. Espero ter a previdenciĂĄria (aprovada) na comissĂŁo atĂŠ dia 26. Eu nĂŁo quero que uma coisa contamine a outra, porque a gente sabe que a previdenciĂĄria unifica a federação e divide a sociedadeâ&#x20AC;?, disse. O presidente da Câmara tambĂŠm lamentou o episĂłdio da saĂda de Joaquim Levy Rodrigo Maia anunciou que vai instalar uma comissĂŁo da reforma tributĂĄria em 27 de junho da presidĂŞncia do BNDES, dizendo que foi uma â&#x20AC;&#x153;co- ao comando do Banco Na- no domingo, um dia apĂłs demiti-lo se ele nĂŁo afastasse cional de Desenvolvimento o presidente Jair Bolsona- um executivo do banco de vardiaâ&#x20AC;?. O economista renunciou EconĂ´mico e Social (BNDES) ro ameaçar publicamente fomento. (Reuters)
EQUIPE ECONĂ&#x201D;MICA
Montezano ĂŠ indicado para presidir o BNDES BrasĂlia â&#x20AC;&#x201C; O MinistĂŠrio da Economia anunciou ontem que indicou o nome de Gustavo Montezano para a presidĂŞncia do Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) para o lugar de Joaquim Levy, que pediu demissĂŁo neste domingo. Graduado em engenharia pelo Instituto Militar de Engenharia (IME) e Mestre em Finanças pelo Ibmec, Montezano tem 17 anos de carreira no mercado financeiro. Foi sĂłcio do Banco Pactual, tendo atuado como diretor-executivo da ĂĄrea de commodities em Londres e anteriormente como responsĂĄvel pela ĂĄrea de crĂŠdito, resseguros e â&#x20AC;&#x153;project financeâ&#x20AC;?, informou o ministĂŠrios. â&#x20AC;&#x153;O MinistĂŠrio da Economia
Nome do Plano
AMDS APDS ASDS ADMF APSS ARDAT GADO GMDJ GDC JRDS JDS EDDSS
507396626XX 392147376XX 568922766XX 879703176XX 64895956XX 77113046XX 295357196XX 770007736XX 130614086XX 74684826XX 84848076XX 971632366XX
EAT
14844356XX
EADM GACDOQ JCDS JBDSJ JEDSF JRDS JADS JTDS KCDAM KRMDS LCDOS LSM LDJES MMBDADO MCDS MCN MDCDAT
57868306XX 118424246XX 365500118XX 94928246XX 90007326XX 100571676XX 899866366XX 13914756XX 42862076XX 50257156XX 115591676XX 33338585XX 125662726XX 12414546XX 952777906XX 59549656XX 955877306XX
MRDO MPG MFFV
106925966XX 122646846XX 95102916XX
MRS NMDJ PFR RCO RDSP SLER SCT
56058236XX 143833896XX 81103236XX 118848686XX 94106266XX 764075946XX 2352096XX
SCS SCS-32 SCS - 2 SCS-32 scs INT II SCS-32 SCS-32 scs SCS - 5 SCS-32 VITALLIS INDIVIDUAL PART ENFER. PRATA STA CASA SAĂ&#x161;DE BH INDIV COMPL BRONZE PRATA SANITAS PLUS I PI PRATA OURO PRATA PRATA PRATA PRATA OURO PRATA OURO PRATA PRATA PRATA PRATA PRATA PLANO PRATA INDIV. BASICO C/OP. 1+2+3 PRATA PRATA STA CASA SAĂ&#x161;DE BH INDIV COMPLETO OURO PRATA INDIV. CO-PARTICIP PRATA PRATA PRATA PRATA PRATA VITALLIS INDIV PART ENFERMARIA PRATA PRATA OURO PRATA VITALLIS PLATINA CE PART FX1 ENFERMARIA VITALLIS INTERESTADUAL ENFERMARIA INTEGRAL II INTEGRAL II INTEGRAL II INTEGRAL II IDEAL
TDPD VARA ZDJM VML
108668656XX 84934616XX 31060286XX 17.344.953/0001XX
S-SEESVTVSPTEM
21.241.344/0001XX
BIECL-M DML-M DTL-M ILETL-M CML-M
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NÂş Registro
Valor DĂŠbito
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909,61
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4064,34 1041,22 2370,92 970,45 1047,44 672,41 2189,77 1378,26 1358,01 2198,55 729,61 1111,75 1037,24 1175,05 1045,66 1729,86 481,32
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Titular do Plano
CPF
NTELL
11.032.852/0003XX VITALLIS GLOBAL CE PART ENFERMARIA 13.796.546/0001XX V7000-AE-RC1001-CE 17.887.169/0001XX V7000-AE-RC1001-CE 08.899.849/0001XX VITALLIS GLOBAL CE PART ENFERMARIA 06.915.103/0001XX VITALLIS INTERESTADUAL ENFERMARIA 05.271.222/0001XX INTEGRAL II 06.915.103/0001XX VITALLIS GLOBAL CE PART ENFERMARIA 21.373.192/0001XX INTEGRAL II 14.853.270/0001XX V7000-AE-RC1001-CE 07.033.946/0001XX V7000-AE-RC1001-CE 22.596.450/0001XX INTEGRAL I 22.726.066/0001XX IDEAL 11.504.320/0001XX INTEGRAL II 11.838.945/0001XX VITALLIS GLOBAL CE PART ENFERMARIA 12.287.738/0001XX INTEGRAL VII 17.113.344/0001XX INTEGRAL IX 23.237.723/0001XX INTEGRAL II 25.268.132/0001XX INTEGRAL I 16.714.142/0001XX IDEAL 2 26.712.365/0001XX IDEAL 19.991.170/0001XX IDEAL 24.960.313/0001XX INTEGRAL IV 15.087.714/0001XX INTEGRAL IV 12.609.385/0001XX INTEGRAL IV 24.916.954/0001XX INTEGRAL IV 15.206.612/0001XX INTEGRAL I 23.564.681/0001XX INTEGRAL XIX 26.089.345/0001XX INTEGRAL II 14.385.847/0001XX IDEAL 17.349.617/0001XX INTEGRAL IX 12.722.660/0001XX INTEGRAL I 27.152.196/0001XX INTEGRAL II 13.597.520/0001XX INTEGRAL XIII 23.923.951/0001XX INTEGRAL I 15.165.937/0001XX INTEGRAL I 01.526.169/0003XX INTEGRAL VI 04.230.887/0001XX IDEAL 07.215.235/0001XX INTEGRAL I 00.888.525/0001XX INTEGRAL I 19.845.653/0001XX INTEGRAL I 13.510.040/0001XX INTEGRAL II 05.255.268/0001XX INTEGRAL I 22.595.840/0001XX INTEGRAL I 07.502.346/0001XX SANITAS PLUS I CE 15.521.737/0001XX SANITAS PLUS I CE 13.585.805/0001XX IDEAL 2 27.912.339/0002XX VITALLIS GLOBAL CE PART ENFERMARIA 19.992.838/0001XX INTEGRAL II 13.488.231/0001XX INTEGRAL II
MECEAL NCEGE-FDSL SMDL-M BTESL MDE-E BTESL JCDREVL-M RMDCL-M QLJL-M ARB5 MADSC-M GTELL-M AEE-E CNL-EM LFSRCBEE-M JME-E-M MLD6 CADIEEI APDS1 JDSF6 MCM7 JVDS-M AMDS-M TSR6 RLDC8 JMLA5 BBF-M AADM-M LGL-M GCERL-M RLETDCE-M M&MVPL-M GRV1 BFDS-M JMM M&MDL-M BSMDSEL-M BEMCL-M AI-E-M PSL-M ECL-M AAECDSL-M D&GEIL-E IGM6 MTELL-M BSTE-M DADSS-M B&GRL-M
Joaquim Levy, comprometeu-se com todos os contatos que teve com essa comissĂŁo a colaborar com os trabalhos da CPI. Portanto, nĂłs imagiCPI - A comissĂŁo parlamentar namos que a presença dele ĂŠ de inquĂŠrito (CPI) da Câmara muito importante para esclados Deputados que investiga recimento de vĂĄrios fatosâ&#x20AC;?, supostas irregularidades no afirmou. BNDES ouvirĂĄ Levy, no dia DemissĂŁo - Joaquim Levy 26 deste mĂŞs. Segundo o presidente da pediu demissĂŁo do cargo CPI, deputado Vanderlei de presidente do BNDES na Macris (PSDB-SP), o reque- manhĂŁ de domingo, um dia apĂłs ter sido alvo de crĂticas rimento para convocação de do presidente da RepĂşblica. Levy jĂĄ havia sido aprovado No sĂĄbado, Bolsonaro dispela comissĂŁo em abril. Dessa se que Levy estava â&#x20AC;&#x153;com a forma, mesmo apĂłs ter se cabeça a prĂŞmio hĂĄ algum demitido do cargo, Joaquim tempo. Estou por aqui com Levy ĂŠ obrigado a comparecer o Levyâ&#x20AC;?, afirmou o presiĂ comissĂŁo. dente em frente ao PalĂĄcio â&#x20AC;&#x153;Quero acrescentar, a bem da Alvorada, pouco antes de da verdade, que o senhor, embarcar para um evento no entĂŁo presidente do BNDES, Rio Grande do Sul. O motivo do descontenta-
BIOMM S.A.
QÂ&#x17E; Â&#x17E; DQGDU %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 QRWLÂżFD R RV EHQHÂżFLiULRV DEDL[R UHODFLRQDGRV DSyV IUXVWUDGDV DV WHQWDWLYDV GH QRWLÂżFDomR YLD FRUUHLR DWUDYpV GH VHX HQGHUHoR sobre a ocorrĂŞncia de inadimplĂŞncia por perĂodo superior a 60 dias nos Ăşltimos 12 meses de A MEDISANITAS BRASIL ASSISTĂ&#x160;NCIA INTEGRAL Ă&#x20AC; SAĂ&#x161;DE S/A, operadora de plano priva- YLJrQFLD GR SODQR GH VD~GH H FRQYRFD R SDUD UHJXODUL]DU D VLWXDomR QR SUD]R GH GH] GLDV do de assistĂŞncia Ă saĂşde, registrada na AgĂŞncia Nacional de SaĂşde Suplementar â&#x20AC;&#x201C; ANS sob FRQWDGRV GHVWD SXEOLFDomR VRE SHQD GH UHVFLVmR DXWRPiWLFD GR FRQWUDWR DSyV HVVH SUD]R QRV o nÂş 348520, inscrita no CNPJ sob o n° 62.550.256/0016-06, estabelecida na Rua dos Otoni, WHUPRV GR LQFLVR ,, GR SDUiJUDIR ~QLFR GR DUW GD /HL CPF
agradece a Joaquim Levy pela dedicação demonstrada enquanto presidente do BNDESâ&#x20AC;?, conclui a nota. .
Companhia Aberta CNPJ/ME nÂş 04.752.991/0001-10 - NIRE nÂş 31.300.016.510 Edital de Convocação Ficam convocados os senhores acionistas da BIOMM S.A. (â&#x20AC;&#x153;Companhiaâ&#x20AC;? ou â&#x20AC;&#x153;Biommâ&#x20AC;?) para se reunirem no dia 01 de julho de 2019, Ă s 14:00 horas, em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (â&#x20AC;&#x153;AGEâ&#x20AC;?), a ser realizada na sede social da Companhia, situada na cidade de Nova Lima, Estado de Minas Gerais, na Avenida 5HJHQW QÂ&#x17E; /RWH DR 3DUWH *OHED $OSKDYLOOH /DJRD GRV ,QJOHVHV &(3 D ÂżP GH GHOLEHUDUHP sobre a seguinte ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a (i) consignação do novo capital social da Companhia aprovado na ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada em 6 de junho de 2019 (â&#x20AC;&#x153;RCAâ&#x20AC;?); (ii) alteração do caput do artigo Â&#x192; GR (VWDWXWR 6RFLDO GH PRGR D UHĂ&#x20AC;HWLU R QRYR FDSLWDO VRFLDO DSURYDGR QD 5&$ EHP FRPR D FRQVROLGDomR GR (VWDWXWR Social; (iii) ciĂŞncia sobre a renĂşncia de membro efetivo do Conselho de Administração; e (iv) eleição de novo membro efetivo do Conselho de Administração. Para a AGE, a Companhia nĂŁo irĂĄ disponibilizar aos seus acionistas o direito de voto por meio do boletim de voto a distância. Os acionistas encontrarĂŁo todas as informaçþes necessĂĄrias para melhor entendimento das matĂŠrias acima e para participação na AGE na Proposta da Administração que estĂĄ no site da Companhia (www.biomm.com) e no site da ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (www.cvm.gov.br). Nova Lima, 14 de junho de 2019. Guilherme Caldas Emrich - Presidente do Conselho de Administração.
EDITAL DE NOTIFICAĂ&#x2021;Ă&#x192;O DE INADIMPLĂ&#x160;NCIA - ART. 13, PAR. Ă&#x161;NICO, II, LEI NÂş 9.656/98
Titular do Plano
J. BATISTA - CĂ&#x201A;MARA DOS DEPUTADOS
do Parlamentoâ&#x20AC;?, segundo o deputado.
Nome do Plano
NÂş Registro
Valor DĂŠbito
463430106 436831012 436831012
1.031,47 8.218,75 2.533,45
463430106
2.327,33
457398086 473597158
12.063,98 1.769,58
463430106 473597158 436831012 436831012 473598156 457378081 473597158
4.671,44 409,95 1.911,79 1.315,09 4.155,99 1.162,91 3.494,16
463430106 473591159 473596150 473597158 473598156 474203156 457378081 457378081 473600151 473600151 473600151 473600151 473598156 477807173 473597158 457378081 473596150 473598156 473597158 477806175 473598156 473598156 473593155 457378081 473598156 473598156 473598156 473597158 473598156 473598156 479078172 479078172 474203156
2.091,21 30.655,90 2.312,44 1.274,81 4.066,44 5.917,25 1.872,69 3.149,38 1.091,22 3.884,38 1.217,98 2.081,25 3.134,36 3.290,26 371,65 1.442,06 2.323,72 1.759,31 3.639,42 2.181,92 1.124,12 1.258,78 26.885,92 4.257,67 4.100,01 9.396,61 1.594,15 4.004,06 2.326,86 1.814,36 2.785,94 5.063,67 5.447,56
463430106 473597158 473597158
9.747,21 2.347,60 1.534,12
ATIVAS DATA CENTER S.A. CNPJ NÂş 10.587.932/0001-36 NIRE NÂş 3130002823.2 EDITAL DE CONVOCAĂ&#x2021;Ă&#x192;O ASSEMBLEIA GERAL EXTRAODINĂ RIA O Presidente do Conselho de Administração da ATIVAS DATA CENTER S.A. convoca os Srs. Acionistas para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada na sede social da Companhia no municĂpio de Belo Horizonte/ MG, na Rua AgenĂŠrio AraĂşjo, nÂş20, Bairro Camargos, CEP 30.520-220, no dia 26 de Junho de 2019, Ă s 15:00h (quinze horas), para deliberar sobre a seguinte ordem do dia: (i) Alteração do Estatuto â&#x20AC;&#x201C; em razĂŁo da mudança da razĂŁo social (denominação) da Companhia; (ii) Eleição dos membros do Conselho Fiscal; (iii) DiscussĂŁo e apreciação do pedido, realizado pela acionista Ativas Participaçþes S.A., acerca da plausibilidade, ou nĂŁo, de instauração de ação de responsabilidade contra os Administradores da Companhia; (iv) Fixação da remuneração dos administradores para o exercĂcio de 2019; (v) Substituição de de membros do Conselho de Administração indicados pela acionista Sonda Procwork Outsourcing InformĂĄtica Ltda.; e (vi) Destituição do membro titular do Conselho de Administração indicado pela acionista Ativas Participaçþes S.A. Os documentos a que se refere o Artigo 135 da Lei 6.404/76 encontram-se Ă disposição dos senhores acionistas, na sede da Companhia, na unidade descrita no preâmbulo deste edital. AFFONSO PARGA NINA Presidente do Conselho de Administração
0 H 0 &217$726 (035((1',0(1726 /7'$ (GLWDO GH &RQYRFDomR H $YLVR )LFDP FRQYRFDGRV RV 6yFLRV GD 0 H 0 &RQWDWRV (PSUHHQGLPHQWRV /WGD &13- 1,5( SDUD VH UHXQLUHP HP $VVHPEOHLDV *HUDLV 2UGLQiULD H ([WUDRUGLQiULD D VHUHP UHDOL]DGDV QR GLD GH MXOKR GH jV K QD 5XD -RVp GRV 6DQWRV &RVWD QÂ&#x17E; &HQWUR 6DEDUi 0LQDV *HUDLV &(3 SDUD GHOLEHUDUHP VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD $*2 D
7RPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV UHIHUHQWH DRV H[HUFtFLRV ILQGRV HP H EHP FRPR SDUD GHOLEHUDU VREUH R EDODQoR SDWULPRQLDO H R GH UHVXOWDGR HFRQ{PLFR E
5HJXODUL]DomR GD $GPLQLVWUDomR DQWH R IDOHFLPHQWR GH XP GRV DGPLQLVWUDGRUHV FRP FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6H[WD '$ $'0,1,675$dÂ2 F 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD 6RFLHGDGH $*( D VXEVWLWXLomR GR VyFLR $QHU 0RUHLUD 0DUTXHV SRU VHX HVSyOLR E
'HOLEHUDomR VREUH DV TXRWDV GRV VyFLRV IDOHFLGRV QRV WHUPRV GD &OiXVXOD 'pFLPD H 3DUiJUDIR 3ULPHLUR FRP FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 4XLQWD '2 &$3,7$/ 62&,$/ VH IRU R FDVR F $OWHUDomR GD DWLYLGDGH SULQFLSDO G $OWHUDomR GD FOiXVXOD GpFLPD H VHXV UHVSHFWLYRV SDUiJUDIRV H 2XWUDV DGHTXDo}HV GR FRQWUDWR VRFLDO I 2XWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH $9,62 (QFRQWUDP VH j GLVSRVLomR GRV VyFLRV QD &RQWDELOLGDGH QD $YHQLGD $PD]RQDV Â&#x17E; DQGDU & (G 'DQWpV &HQWUR %HOR +RUL]RQWH 0LQDV *HUDLV RV GRFXPHQWRV D TXH VH UHIHUH R LQFLVR Âł,´ GR DUW GR &yGLJR &LYLO 2 VyFLR RX KHUGHLUR SRGHUi VHU UHSUHVHQWDGR SRU SURFXUDGRU KDELOLWDGR H FRP SRGHUHV SDUD WDQWR 2 LQWHUHVVDGR TXH QmR SRVVXLU SURFXUDomR RX SRGHUHV GH UHSUHVHQWDomR SRGHUi SDUWLFLSDU GHVGH TXH FRPSURYH VXD VLWXDomR FRQWXGR VHP GLUHLWR D YRWR 6DEDUi 5RQDOGR 0RUHLUD 0DUTXHV H eOLR 0RUHLUD 0DUTXHV 'LUHWRUHV GD 6RFLHGDGH
mento, afirmou Bolsonaro, foi a nomeação do advogado Marcos Barbosa Pinto para o cargo de diretor de Mercado de Capitais do BNDES, responsĂĄvel pelos investimentos do BNDESPar, braço de participaçþes acionĂĄrias do banco de fomento, que administra carteira superior a R$ 100 bilhĂľes. O presidente pediu que Levy demitisse o diretor. Para Bolsonaro, o nome deste nĂŁo era de confiança, e â&#x20AC;&#x153;gente suspeitaâ&#x20AC;? nĂŁo poderia ocupar cargo em seu governo. Ainda na noite de sĂĄbado (15), Barbosa Pinto entregou a carta de renĂşncia ao cargo. Ele foi chefe de gabinete de Demian Fiocca na presidĂŞncia do BNDES durante o governo de Luiz InĂĄcio Lula da Silva. (Com informaçþes da AgĂŞncia Brasil)
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG - PregĂŁo 043/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 043/2019, cujo objeto consiste na contratação de empresa para serviços de publicação de avisos de editais, extrato de contratos ou convĂŞnios, bem como toda e qualquer materia administrativa de interesse da administração em jornal de grande circulação para a Prefeituta de RibeirĂŁo das Neves. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 08/07/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG - PregĂŁo 029/2019 - torna pĂşblico
que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 029/2019, cujo objeto consiste na aquisição de veĂculos e motocicletas para o sorteio do programa iptu premiado. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 09/07/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL. DISSOLMINAS INDĂ&#x161;STRIA DE DISSOLVENTES MINAS GERAIS LTDA, por determinação do Conselho Municipal do Meio Ambiente de Contagem â&#x20AC;&#x201C; COMAC, torna pĂşblico que solicitou atravĂŠs do Processo nÂş 1571/01-19, Licença Ambiental/Revalidação para atividade de â&#x20AC;&#x153;Fabricação de outros produtos TXtPLFRV QmR HVSHFLÂżFDGRV DQWHULRUPHQWHâ&#x20AC;?, no endereço situado a Rua JosĂŠ de AraĂşjo, nÂş 345, Bairro: Cidade Industrial, Contagem/MG â&#x20AC;&#x201C; CEP 32.341-560. REQUERENTE: DISSOLMINAS INDUSTRIA DE DISSOLVENTES MINAS GERAIS LTDA NÂş Processo: 1571/01-2019 LICENCIAMENTO AMBIENTAL CONCOMITANTE LOCAL: Rua JosĂŠ de AraĂşjo, nÂş 345, Bairro: Cidade Industrial - Contagem/MG â&#x20AC;&#x201C; CEP 32.341-560.
TSA â&#x20AC;&#x201C; TECNOLOGIA DE SISTEMAS DE AUTOMAĂ&#x2021;Ă&#x192;O S/A CNPJ 41.857.780/0001-78 â&#x20AC;&#x201C; NIRE 3130002610-8 Ficam convocados os senhores acionistas da TSA â&#x20AC;&#x201C; Tecnologia de Sistemas de Automação S/A a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 27 de junho de 2019, Ă s 14:30 horas, em primeira convocação e as 15:00 horas em segunda convocação, na Avenida Professor MĂĄrio Werneck, 120, 1o andar, em Belo Horizonte/MG, CEP 30.455-610, para: Em Assembleia Geral OrdinĂĄria: (i) tomar as contas dos administradores, H[DPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H R UHODWyULR GD DGPLQLVWUDomR UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR GH LL GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR H D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV Em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria: (i) autorizar a Companhia a celebrar contrato de mĂştuo com a controlada Lynx Otimização de Processos S/A, atĂŠ R OLPLWH GH 5 RLWR PLOK}HV GH UHDLV DVVLP FRPR UDWLÂżFDU DV RSHUDo}HV GH P~WXR HIHWXDGDV FRP D /\Q[ 2WLPL]DomR GH 3URFHVVRV 6 $ DWp D GDWD GD DVVHPEOHLD LL DXWRUL]DU D &RPSDQKLD D FDSWDU UHFXUVRV GH DWp 5 RLWR PLOK}HV GH UHDLV QR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR SDUD R ÂżQDQFLDPHQWR GH VXDV RSHUDo}HV DVVLP FRPR UDWLÂżFDU DV RSHUDo}HV GHVWD QDWXUH]D FRQWUDWDGDV SHOD &RPSDQKLD DWp D GDWD GD DVVHPEOHLD LLL UDWLÂżFDU RV DSRUWHV IHLWRV SHOD &RPSDQKLD D WtWXOR GH P~WXR DWp D SUHVHQWH GDWD SDUD D VXD FRQWURODGD 76$ 0RoDPELTXH /GD LY UDWLÂżFDU RV DSRUWHV IHLWRV SHOD &RPSDQKLD D WtWXOR GH DGLDQWDPHQWR SDUD IXWXUR DXPHQWR GH FDSLWDO $)$& DWp D SUHVHQWH GDWD SDUD D VXD FRQWURODGD 76$ 0RoDPELTXH /GD Y DXWRUL]DU D &RPSDQKLD D HIHWXDU DSRUWHV VHMD YLD DXPHQWR GH FDSLWDO P~WXR RX $)$& SDUD VXD FRQWURODGD 76$ 0RoDPELTXH /GD DWp R OLPLWH GH 86' WUH]HQWRV PLO GyODUHV norte-americanos). Os documentos relativos Ă s matĂŠrias constantes da ordem do dia e os documentos elencados no art. 133 da Lei nÂş 6.404/1976 encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da Companhia. Belo Horizonte, 13 de junho de 2019. Maria VirgĂnia Froes Schettino, Diretora Executiva e membro do Conselho de Administração.
RESULTADO FINAL TELE SENA DE MĂ&#x192;ES 2019
TĂtulos premiados Mais Pontos (22 Pontos) 0.086.383 0.643.320 1.100.206 2.066.798 2.193.492 2.207.004 2.887.354 3.981.643 4.577.187 5.274.238 5.790.522 8.313.434
TĂtulos premiados Menos Pontos (6 Pontos) 0.794.934 5.166.152
TĂtulos premiados Tele Sena Completa (20 Pontos) 0.507.941 1.532.060 3.214.425
TĂtulos premiados Ganhe JĂĄ 0.369.880 0.753.787 3.094.596 3.708.036 6.148.004 6.485.943 7.216.748
&RQÂżUD RV Q~PHURV GRV 42 WtWXORV SUHPLDGRV FRP 6KRZ GH 3UrPLRV QR VLWH GD 7HOH 6HQD www.telesena.com.br Dezenas sorteadas Mais Pontos e Menos Pontos 03 06 08 09 10 11 16 18 19 20 22 25 27 30 31 32 33 34 36 37 38 40 41 42 44
Dezenas sorteadas Tele Sena Completa 50 51 52 53 54 56 58 63 64 65 67 68 70 71 72 73 76 78 80 81 83 84 85 86
Estados Premiados Mais Pontos (22 Pontos) - AM 01 CE 01 MG 01 MT 01 PR 01 RJ 01 SP 06 Menos Pontos (6 Pontos) - RJ 01 SP 01 Tele Sena Completa (20 Pontos) - BA 01 SP 02 PRĂ&#x160;MIO CASA 5HVXOWDGR GR VRUWHLR GR GLD UHIHUHQWH j 7HOH 6HQD GH 0mHV NÂş 4.207.108
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
11
LEGISLAÇÃO GIL LEONARDI - SECOM MG
CONTAS PÚBLICAS
Tesouro honra R$ 653,69 milhões de dívidas dos estados Foram pagos R$ 44,23 milhões de Minas Gerais Brasília - O Tesouro Nacional pagou, em maio, R$ 697,92 milhões em dívidas atrasadas de estados. Desse total, a maior parte, R$ 653,69 milhões, é relativa a atrasos de pagamento do Estado de do Rio de Janeiro. Também foram pagos R$ 44,23 milhões de Minas Gerais. Os dados estão no Relatório de Garantias Honradas pela União em Operações de Crédito, divulgado ontem pela Secretaria do Tesouro Nacional. As garantias são executadas pelo governo federal quando um estado ou muni-
cípio fique inadimplente em alguma operação de crédito. Nesse caso, o Tesouro cobre o calote, mas retém repasses da União para o ente devedor até quitar a diferença, cobrando multa e juros. Nos cinco primeiros meses deste ano, a União já quitou R$ 2,984 bilhões de dívidas em atrasos de entes subnacionais. Desse total, R$ 1,605 bilhão coube a Minas Gerais e R$ 1,38 bilhão ao Estado do Rio. Em 2016, 2017 e 2018, o Tesouro cobriu, respectivamente, R$ 2,377 bilhões, R$ 4,059 bilhões e R$ 4,803 bilhões em
dívidas em atraso de estados e municípios. As garantias honradas pelo Tesouro são descontadas dos repasses da União aos entes federados – como receitas dos fundos de participação e Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), dentre outros. Sobre as obrigações em atraso incidem juros, mora e outros custos operacionais referentes ao período entre o vencimento da dívida e a efetiva honra dos valores pela União. Nos últimos dois anos, no entanto, decisões do Supremo
De janeiro a maio, a União quitou R$ 1,605 bilhão de dívidas atrasadas do governo de MG
Tribunal Federal (STF) impediram a execução das contragarantias de vários estados em dificuldade financeira. Com a adesão do Rio de Janeiro ao pacote de recuperação fiscal, no fim de 2017, o estado pôde contratar novas operações de crédito com garantia da União, mesmo estando inadimplente.
Algumas contragarantias de Minas Gerais também não estão sendo executadas por causa de liminares concedidas pelo Supremo. Sem ter ainda aderido ao programa de recuperação fiscal, o Estado de Minas Gerais está impedido de contrair financiamentos com garantias
pelo Tesouro até 28 de maio de 2020; Goiás até 11 de setembro deste ano; Piauí até 13 de setembro; e Roraima até 12 de dezembro. A prefeitura de Natal, que não pagou dívidas com a União em 2017, não poderá pegar empréstimos garantidos pelo Tesouro até 28 de dezembro de 2019. (ABr) FABIO RODRIGUES POZZEBOM / AGÊNCIA BRASIL
TRIBUTOS
Empresas excluídas do Simples por inadimplência podem voltar ao regime Brasília – Cerca de 500 mil empresas excluídas do Simples Nacional, por débito, em 1º de janeiro de 2018, poderão retornar ao regime, desde que tenham aderido ao Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional (PertSN). A autorização consta da Lei Complementar nº 168/2019, promulgada na última quarta-feira (12) pelo presidente Jair Bolsonaro. O prazo para opção retroativa a janeiro de 2018 termina em 30 dias contados do último dia 13. A Lei Complementar nº 168 de 2019, foi publicada depois de o Congresso Nacional derrubar o veto do ex-presidente Michel Temer. O texto da lei prevê que os microempreendedores individuais, as microempresas e as empresas de pequeno porte excluídos, em 1º de janeiro de 2018, do Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional), que fizerem parte do PertSN, poderão, de forma extraordinária, fazer nova opção pelo regime tributário, com efeitos retroativos a 1º de janeiro de 2018, desde que não incorram, nas restrições previstas na
Lei Complementar nº 123, de 14 de dezembro de 2006. A norma foi promulgada pela presidente Jair Bolsonaro depois que o Congresso rejeitou no último dia 5 um veto (VET 29/2018) do ex-presidente Michel Temer ao projeto que permitiu que os micro e pequenos empresários optantes do regime especial poderiam retornar ao Simples Nacional se aderissem a um programa de refinanciamento de dívidas, conhecido como Refis do Simples. Parcelamento - Com o veto derrubado e a promulgação da lei, os optantes do regime especial terão prazo de 30 dias para fazer nova opção pelo Simples Nacional, com efeitos retroativos a 1º de
janeiro de 2018. As dívidas poderão ser parceladas com descontos de até 90% dos juros, 70% das multas e 100% dos encargos legais. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social
O Congresso rejeitou veto do ex-presidente Temer ao projeto de reinclusão no Simples
sobre o Lucro Líquido (CSLL), Programa de Integração So- Público (PIS/Pasep) e a ConContribuição Financeira para cial/Programa de Formação tribuição Patronal Previdena Seguridade Social (Cofins), do Patrimônio do Servidor ciária (CPP). (ASN
IMPOSTO DE RENDA
Receita libera R$ 5,1 bilhões de restituições Brasília - A Receita Federal começou a pagar ontem as restituições do Imposto de Renda Pessoa Física 2019. Serão depositados R$ 5,1 bilhões nas contas de 2.573.186 contribuintes. Neste lote, receberão a restituição os 245.552 contribuintes idosos acima de 80 anos, 2.174.038 contribuintes entre 60 e 79 anos e 153.596 contribuintes
com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave. Ao todo, serão desembolsados R$ 4,99 bilhões, do lote deste ano, a 2.551.099 contribuintes. A Receita também pagará R$ 109,6 milhões a 20.087 mil contribuintes que fizeram a declaração entre 2008 e 2018, mas estavam na malha fina. As restituições terão corre-
ção de 1,54%, para o lote de 2019, a 109,82% para o lote de 2008. Em todos os casos, os índices têm como base a taxa Selic (juros básicos da economia) acumulada entre a data de entrega da declaração até este mês. O dinheiro será depositado nas contas informadas na declaração. O contribuinte que não receber a restituição
deverá ir a qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para os telefones 4004-0001 (capitais), 0800-729-0001 (demais localidades) e 0800729-0088 (telefone especial exclusivo para deficientes auditivos) para ter acesso ao pagamento. A restituição ficará disponível durante um ano. Se o resgate não for feito no
prazo, a solicitação deverá ser feita por meio do formulário eletrônico – pedido de pagamento de restituição, ou diretamente no e-CAC , no serviço extrato de processamento, na página da Receita na internet. Para quem não sabe usar os serviços no e-CAC, a Receita produziu um vídeo com instruções. (ABr)
DRAWBACK
Multa e juros incidem a partir do 31º dia de atraso Brasília - A Primeira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por maioria, decidiu que o termo inicial para a incidência de multa e juros em operação de importação pelo sistema drawback-suspensão de peças e componentes, quando não for feita a exportação dos produtos fabricados pela empresa contribuinte, será o 31º dia do inadimplemento do compromisso de exportar. A controvérsia envolveu uma sociedade empresária que questionou cobrança da Receita Federal e pediu o afastamento da exigência de multa e juros moratórios do pagamento de tributos – Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Programa de Integração Social (PIS) e Contribuição para o Financiamento da Seguridade
Social (Cofins) incidentes sobre a importação de peças e componentes para fabricação de máquinas destinadas à indústria têxtil, após a não exportação dos produtos fabricados dentro do prazo de um ano, conforme impõe o ato concessório do regime drawback-suspensivo de tributos. A primeira instância concedeu mandado de segurança para declarar inexigíveis a multa e os juros moratórios cobrados pela Receita. Segundo o juiz, a empresa realizou o acordo de drawback-suspensão em 30 de outubro de 2007, com prazo para exportação até 29 de outubro de 2008. Como parte das mercadorias importadas não foi exportada e ingressou no mercado interno, a empresa pagou o imposto devido em 26 de novembro de 2008, dentro do
prazo estipulado pela legislação. O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4) confirmou a sentença. No recurso apresentado ao STJ, a Fazenda Nacional pediu a reforma do acórdão e rechaçou o afastamento de multa e juros de mora incidentes na operação de importação sob o regime drawback-suspensão, alegando que eles são devidos em razão do descumprimento da obrigação de exportar assumida no referido regime especial. Isenção - O relator do recurso, ministro Napoleão Nunes Maia Filho, explicou que drawback na modalidade suspensão é o regime aduaneiro especial que permite a importação de insumos sem a incidência do Imposto de Importação,
condicionada à reexportação dos bens produzidos com tais insumos, conforme previsto no artigo 71 do Decreto-Lei 37/1966 e atualmente disciplinado no artigo 383 do Decreto 6.759/2009. O ministro disse ainda que o regime especial é concedido a título precário, e só após a ocorrência da condição – com a exportação dos produtos finais elaborados a partir dos insumos importados – a isenção de tributos se torna definitiva. “O regime especial drawback na modalidade suspensão é, de fato, verdadeira causa de exclusão do crédito tributário, uma vez que é espécie de isenção tributária condicional”, observou. Segundo o relator, quando o importador decide destinar as mercadorias remanescentes da
importação para consumo interno, deve pagar os tributos que estavam sob efeito da vigência da isenção tributária condicional. Nesse caso, de acordo com o artigo 342 do Decreto 6.759/2009, o tributo devido deve ser corrigido monetariamente, com o intuito de compensar a perda do valor econômico da moeda, se não for cumprida a obrigação tributária no prazo estabelecido pela legislação, a partir do 31º dia do inadimplemento do compromisso de exportar. Para o ministro, quando não há exigibilidade para o pagamento do tributo, pela força da exclusão do crédito tributário, não há inadimplemento do contribuinte e, assim, deve ser afastada a mora. “Podemos concluir então que o termo inicial para fins de multa e
juros moratórios será o 31º dia do inadimplemento do compromisso de exportar, ou seja, quando escoado o prazo da suspensão – antes disso o contribuinte não está em mora, em razão do seu prazo de graça –, visto que somente a partir daí ocorre a mora do contribuinte em razão do descumprimento da norma tributária, a qual determina o pagamento do tributo no regime especial até 30 dias da imposição de exportar”, afirmou. Ao negar provimento ao recurso da Fazenda Nacional, o ministro ressaltou que, no caso em análise, a empresa efetuou o pagamento no prazo previsto pela legislação aduaneira, não se justificando, desse modo, a aplicação de penalidade em razão da mora, nem para fins de multa nem de juros moratórios. (Com informações do STJ)
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AGRONEGÓCIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br JOSE ROBERTO GOMES/REUTERS
VBP DA AGROPECUÁRIA
Indicador aponta recuo de 0,98% para Minas neste ano VBP do Estado deve atingir marca de R$ 58,9 bilhões MICHELLE VALVERDE
O Valor Bruto da Produção Agropecuária (VBP) de Minas Gerais, para 2019, com base nos dados de maio, foi estimado em R$ 58,9 bilhões, retração de 0,98% frente aos R$ 59,5 bilhões registrados em 2018. A queda é justificada pelo desempenho negativo tanto na pecuária, que recuou 1,06% no período, quanto na agricultura, cuja estimativa aponta para uma retração de 0,95% este ano. Importantes produtos como o café, soja, carne bovina e ovos apresentaram projeções negativas no VBP para 2019. Os dados foram divulgados, ontem, pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Segundo o Mapa, da projeção do VBP estadual de R$ 58,9 bilhões para 2019, a agricultura responde por 64,17% do valor e a pecuária por 35,82%. A previsão é de um VBP de R$ 37,8 bilhões na agricultura, o que, se alcançado, representará uma retração de 0,95% frente a 2018, quando o faturamento das lavouras atingiu R$ 38,2 bilhões. Cafeicultura - Um dos fatores que está contribuindo para a queda é a safra de café menor. Devido à bienalidade negativa do grão, que é o principal produto do agronegócio mineiro,
a colheita deve ficar em 26,4 milhões de sacas de 60 quilos, volume 20,7% inferior ao registrado na safra passada. Por causa da safra menor, o VBP da produção total de café em 2019 foi estimado em R$ 10,9 bilhões, variação negativa de 25,15%. No café arábica, o VBP deve alcançar R$ 10,8 bilhões, queda de 25,5%. Já para o café conilon, a previsão é de recuo de 9,7%, com o faturamento estimado em R$ 84,8 milhões. Queda também é esperada no VBP da soja. No caso da oleaginosa, a tendência é encerrar o ano com retração de 16,2% e faturamento de R$ 5,9 bilhões. Neste ano-safra, a expectativa é colher 5 milhões de toneladas de soja, o que, se alcançado, ficará 8,5% menor. O milho, outro importante item do agronegócio mineiro, deve apresentar faturamento de R$ 3,8 bilhões, variação negativa de 4,13%. Alguns importantes produtos apresentaram variação positiva em maio. Na produção de cana-de-açúcar, por exemplo, o faturamento previsto para 2019 é de R$ 6,9 bilhões, 12,4% maior que os R$ 6,1 bilhões registrados no ano anterior. Com demanda e produção em alta, o VBP do algo-
dão herbáceo pode crescer 25,3%, com faturamento estimado em R$ 743 milhões. Outro produto que está com previsão positiva é a batata-inglesa, com alta de 146,9% e VBP estimado em R$ 3,1 bilhões. Para o feijão, as expectativas também são favoráveis. A estimativa é de que o faturamento da cultura encerre 2019 em R$ 2,3 A safra de café menor neste ano é um dos fatores que está contribuindo para a queda bilhões, alta de 138,6%. No caso da banana, o aumento esperado é de 21,5% e VBP em R$ 1,59 bilhão. São Paulo - O Valor Bru- de Estudos e Análises da feijão, laranja, milho, toPecuária - Assim como to da Produção Agropecuá- Secretaria de Política Agrí- mate e trigo”. nas lavouras, a estimativa ria (VBP) do Brasil em 2019 cola do ministério, José Se entre os principais é de queda no faturamento foi estimado ontem em Garcia Gasques. grãos produzidos pelo Brabruto da pecuária de Minas R$ 600,93 bilhões, ante R$ A pecuária vem lide- sil a soja registrou quebra Gerais em 2019. Com base 597,8 bilhões na pesquisa rando o crescimento neste de safra neste ano, a de nos dados de maio, a exdivulgada em maio, com o ano, com aumento real de milho deverá ser recorde pectativa é encerrar o ano setor pecuário e o milho e 4,1%, para R$ 202,3 bilhões, de mais de 100 milhões de com VBP 1,06% inferior e o algodão mostrando força, “revelando recuperação toneladas, segundo espereceita de R$ 21,15 bilhões. informou o Ministério da da atividade” em meio cialistas. Entre os produtos, para Agricultura, Pecuária e a uma forte demanda na O bom resultado do VBP a produção de frangos, a Abastecimento (Mapa). exportação, com a China neste ano ocorre apesar de projeção é de um faturaA projeção aponta um elevando as compras en- a soja, principal produto crescimento de 1,4% na quanto lida com a peste da pauta de exportação mento de R$ 4,5 bilhões, o comparação com o ano suína africana. do Brasil, ter registrado que, se concretizado, será anterior. Caso se confirme O VBP das lavouras de- redução anual da ordem 12,5% maior. Já a receita a previsão, o VBP ficaria verá se manter pratica- de R$ 20 bilhões - ano pasprevista para a produção próximo ao recorde alcan- mente estável em relação sado a safra foi recorde e mineira de leite, R$ 8,9 çado em 2017, de R$ 604,16 ao ano passado, ficando os preços foram elevados bilhões, está 1,05% maior bilhões (em termos reais), em R$ 398,6 bilhões. por uma forte demanda que os R$ 8,8 bilhões reem uma série iniciada em da China. gistrados no ano anterior. Destaques - “Há uma Na pecuária, o cresci1989. Em ovos, a previsão é “O montante não deve quantidade relativamente mento deve-se principalfechar 2019 com VBP em ficar muito diferente até o grande de produtos que mente a bovinos, suínos R$ 995,5 milhões, queda de fim do ano, uma vez que vêm apresentando bom de- e frangos. Entre esses, o 4,2%. No setor da pecuária, faltam apenas as culturas sempenho”, disse Gasques. destaque maior é do frano faturamento de bovinos de inverno e o trigo para “Mas os de maior destaque go, com crescimento de ficará praticamente estáo fechamento”, disse em são algodão, amendoim, 13% no valor da produção. vel, com pequena variação nota o coordenador-geral banana, batata inglesa, (Reuters) negativa de 0,37% e VBP estimado em R$ 6,6 bilhões.
Projeção para o País é de avanço de 1,4%
PLANO SAFRA
Pequenos e médios agricultores serão priorizados
A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, afirmou, em evento na Associação Comercial de São Paulo, ontem, que o Plano Safra 2019/2020, que será anunciado oficialmente hoje, no Palácio do Planalto, vai dar prioridade aos pequenos e médios agricultores. A ministra explicou que, como a verba total para o Plano Safra não aumentou em relação ao ano passado, o ministério vai distribuir os recursos de forma a atender um número maior de produtores, mas sem discriminar os grandes do setor. “Vamos privilegiar, ou focar mais, no número maior de produtores para pegar os recursos do Plano Safra. Não é que vamos discriminar os maiores, para eles teremos
outras opções, para que também tenham recursos mais baratos e mais compatíveis com a nossa atividade agropecuária. Mas vamos fazer com que os pequenos e os médios tenham mais acesso ao crédito, o que eles nem sempre tiveram”, disse. Sobre o Plano Safra, ela agradeceu ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, por todo o trabalho para chegar aos números que serão anunciados hoje. Ela explicou como será a ampliação das fontes de financiamento para o agronegócio, inclusive com aumento de recursos das LCAs (Letras de Crédito do Agronegócio) para o crédito rural e a autorização para emissão de títulos no
exterior. “Esse é o caminho em uma economia liberal”, pontuou a ministra. Tereza Cristina também confirmou o aumento do valor destinado ao seguro rural para R$ 1 bilhão, como já tinha sido anunciado pelo presidente Jair Bolsonaro, e fez um apelo para que os bancos reduzam os spreads nos empréstimos ao setor rural, após o aumento das coberturas de seguro e a redução dos riscos embutidos nos financiamentos. A ministra disse que o Tesouro Nacional vai disponibilizar R$ 10 bilhões para a subvenção ao crédito rural. O detalhamento do plano ficará para hoje. Ela ainda falou de sua viagem à Europa na próxima semana, para participar de reunião de ministros em
Bruxelas sobre o acordo comercial União Europeia-Mercosul, que está em fase final de discussão. “Há alguns temas caros para a agricultura brasileira que ainda não conseguimos fechar por completo, e é isso que estará em discussão em Bruxelas”, disse. Ela também se queixou do que chamou de campanha difamatória na Europa contra a agropecuária brasileira. “Já estamos trabalhando para mostrar a qualidade do produto brasileiro para os brasileiros e para aqueles que importam os nossos produtos, que são mais de 162 países”, destacou. Frete - Em palestra, a ministra falou ainda sobre o problema do tabelamento do frete rodoviário, que
ainda persiste. Ela disse esperar que os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), “tenham bom senso” ao decidir sobre a matéria e derrubem o tabelamento. “Não tem cabimento, em uma economia de mercado, termos um tabelamento”, criticou Tereza Cristina, que lamentou também o contingenciamento de recursos para a área de defesa agropecuária e sanidade animal, diante dos riscos para a produção brasileira e para as exportações. Ao responder a perguntas dos empresários, a ministra defendeu que o Mercosul tem de ser revisto e modernizado. Para ela, o Brasil precisa liderar este movimento, se não talvez seja melhor deixar o bloco. Ela também fez uma enfá-
tica defesa do sistema de autocontrole, no qual os empresários assumem maiores responsabilidades pelo controle sanitário de seus produtos, e destacou que já foram realizadas quatro reuniões do comitê responsável pela implantação do programa para que governo e empresários possam falar a mesma língua. Tereza Cristina respondeu muitas outras perguntas, principalmente sobre problemas de logística e transporte, e também sobre a recente viagem a Japão, China, Indonésia e Vietnã. Ela defendeu a retomada dos investimentos japoneses em projetos de melhoria da infraestrutura brasileira de portos, ferrovias, rodovias e armazéns. (Com informações do Mapa).
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
LEO LARA / ARVORE DE COMUNICACAO
EXPANSÃO
Hermes Pardini investe cerca de R$ 10 milhões em PE e SC Núcleos Técnicos Avançados serão dedicados ao atendimento corporativo DANIELA MACIEL
O Grupo Hermes Pardini anunciou ontem, em primeira mão para o DIÁRIO DO COMÉRCIO, a construção de dois Núcleos Técnicos Avançados (NTAs). As unidades, que serão instaladas na Região Metropolitana de Recife (PE) e em Santa Catarina (cidade ainda não divulgada), serão dedicadas ao atendimento corporativo. Elas vão ampliar a capacidade de processamento do grupo, atendendo de forma mais completa tecnicamente e ágil, do ponto de vista logístico, as regiões Nordeste e Sul do País. O Grupo Pardini estima um aporte de R$ 10 milhões para a primeira fase da instalação de dois NTAs. O investimento será compartilhado com fornecedores e parceiros. De acordo com o vice-presidente Comercial e de Marketing do grupo Hermes Pardini, Alessandro Ferreira, os empreendimentos fazem parte de uma estratégia maior de
expansão do grupo que inclui aquisições e construção de unidades próprias fomentadas pelo projeto Enterprise. A plataforma de automação laboratorial, iniciada em 2018, prevê automatizar 84% dos exames realizados pela empresa. O objetivo é provocar mudanças não somente na produção, mas no relacionamento com clientes, na gestão dos estoques, na inteligência dos equipamentos e na entrega dos resultados. “Depois da Entreprise temos uma capacidade técnica para expandir o processamento para qualquer parte do Brasil. O mais importante é que conseguimos ter o mesmo custo que temos na central. Assim, podemos ter NTAs em outras regiões. É uma intenção do Grupo Pardini, após a análise dos resultados especialmente em ganhos para os nossos clientes -, dessas duas unidades, estudar outras capitais para implantação”, explica Ferreira. Cada unidade deve gerar
entre 40 e 60 empregos diretos conseguimos gerar e levar e outros 100 indiretos. A busca conhecimento para todo o por profissionais já começou. O Brasil. De outro lado, a cultura prazo para abertura da unidade de gestão mineira também é de Santa Catarina é o meio do conhecida pelo acolhimento próximo semestre e, para Reci- e eficiência operacional. E fe, início de 2020. O treinamento tudo isso é um valor para Ferreira: empreendimentos fazem parte de uma estratégia maior das lideranças será feito em nós”, pontua Ferreira. sistema de imersão em Belo Horizonte e da equipe técnica pelo sistema de educação a distância. “Já temos o modelo de produção, então a implantação de um NTA é uma questão de encontrar áreas adequadas e contratar as equipes. Fazemos questão de que todos os contratados passem por um processo para conhecer a cultura do Pardini. Acreditamos que a saúde só existe se as pessoas tiverem acesso. Não adianta termos a tecnologia mais avançada se não conseguimos atender quem precisa. E este é um valor que levamos de Minas Gerais para o Brasil. Belo Horizonte tem uma das melhores escolas medicina e de farmácia do Brasil, por isso Plataforma de automação laboratorial prevê automatizar 84% dos exames realizados
GASTRONOMIA
Protótipo amplia estrutura e reformula cardápio Conhecido por ser um bar com extensa carta de cervejas, o Protótipo, localizado no bairro Santa Tereza (rua Professor Galba Veloso, 206), região Leste de Belo Horizonte, acaba de chegar ao terceiro ano de mercado repleto de novidades. A casa, administrada pelos sommeliers Lucas Zacharias e Ângelo Gabriel, ganhou nova decoração e teve seu espaço físico ampliado: Em 2016, o local, que nasceu como um pequeno empório, tinha apenas quatro mesas dispostas em um pequeno cômodo. Hoje, a estrutura comporta até 40 mesas, em uma área de aproximadamente 500m², apta para receber 200 pessoas. A cozinha também está maior. Passou dos 20m² para 60m². Novidades também nos equipamentos. O estabelecimento, que, ao ser inaugurado, contava somente com três bicos de chope, agora conta com 18 bicos, além de uma câmara fria que proporciona uma capacidade de adega de 1.400 garrafas geladas, o que permite ao público experimentar maior variedade de chopes e mais de 100 rótulos de cerveja em garrafa disponíveis na casa. “As cervejas são provenientes de vários estados do Brasil e de países com expertise na produção [de cervejas especiais], como Alemanha, Bélgica, Estados Unidos e Inglaterra”, afirma Zacharias, acrescentando que 70% dos rótulos são de
marcas mineiras. “Um dos nossos objetivos é fomentar o mercado local, valorizando os produtores de excelente qualidade espalhados por todo o estado”, ressalta. Junto às cervejas de alto valor agregado, o Protótipo oferece ao público uma equipe de sommeliers (além de Lucas Zacharias e do seu sócio Ângelo Gabriel, a colaboradora Ingrid Souza é sommelière), que estudam a composição dos rótulos para proporcionar o maior leque possível de experiências ao cliente. Reformulação - Além de passar por uma grande reformulação física, o Protótipo está com 80% do cardápio reformulado. Apenas os campeões de venda foram mantidos. De acordo com Zacharias, a inspiração para o novo menu, cujo conceito foi elaborado por ele em conjunto com o chef Otávio Ribeiro [que está na casa desde sua abertura], remete às culinárias americana e inglesa, adaptadas aos modos de preparo dos mineiros. “Essa mesclagem é possível perceber, por exemplo, no fish and chips, um dos nossos pratos mais queridos pelo público. Aqui ele se chama “batata peixe” e, apesar de ser um clássico dos pubs ingleses, na nossa versão, usamos tirinhas de tilápia empanadas no fubá, o que remete a uma cozinha mais local”, explica. Na seção “Pra Chegar”, que
agrupa as porções rápidas, para quem chega ao bar e quer petiscar antes de ir para os pratos mais generosos, Zacharias destaca a porção de bolinhos de bacalhau crocantes (R$ 34). “Apesar de ser um petisco muito comum, o nosso se diferencia pela crocância devido ao uso da farinha panko e de um bacalhau genuíno. Outro destaque dessa seção é o Guaca de Salmão, guacamole com salmão defumado e nachos, que pode ser consumido por R$ 32. Entre as porções “Só Procê”, que agrega pratos individuais de 200g a 400g, a casa está com um ceviche de tilápia com cream cheese e nachos (R$ 25). Há ainda o croquete de fraldinha com recheio de provolone e molho de mostarda preta (R$ 21) e o falafel, bolinho de grão de bico frito, típico da culinária israelense, recheado com shimeji no teriaki. O prato, que conforme Zacharias é uma ótima pedida para veganos, custa R$ 29. Já no menu “Da Galera”, com pratos para dividir, uma iguaria que promete chamar atenção dos frequentadores da casa é o pastel de lagarto. Trata-se de uma porção com sete pasteis de ragu de lagarto na cerveja Stout com requeijão de raspa. “Além do sabor mais complexo, essa porção é acompanhada de geleia de pimenta, o que é uma novidade, tendo em vista que não estamos acostumados a comer pastel com molho”, enfatiza
VICTOR SCHWANER
Ângelo Gabriel e Lucas Zacharias: 70% dos rótulos oferecidos são de marcas mineiras
o empresário. A porção é comercializada por R$ 38. Outra estrela dessa seção é o Pé na Jaca (R$ 79), que leva 400g de bife de chorizo em tiras, linguiça caseira e queijo coalho. Acompanha farofa crocante de manjericão e molho chimichurri. Novos hambúrgueres também não poderiam ficar de fora do menu. Um deles, em especial, tem um nome curioso. O João e o burgão de Feijão (R$ 32), que remete à clássica história da literatura inglesa “João e o
Pé de Feijão” é feito, além do pão de sal, com blend de feijão preto, tofu defumado e geleia de cebola rocha. “Ele é muito saboroso e também ideal para os veganos, um público cada vez mais presente na casa”. Mas o que, segundo Zacharias, já está fazendo sucesso é o “Puro Bacon” (R$ 34), inspirado nos hambúrgueres clássicos americanos. De acordo com Zacharias, ele é montado com carne bovina, doses generosas de bacon, queijo cheddar, cebola caramelizada levemente
apimentada e tomate seco. Por fim, na seção “Pra Adoçar”, o destaque fica por conta do pudim de cerveja (R$ 14), feito com cerveja Stout e servido na caneca; e da torta no pote, que leva Nutella com leite ninho (R$ 12). Drinks - A carta de drinks também passou por um upgrade. Os novos são exclusivos [criados pela casa] ou repaginados. “Para repaginá-los, pegamos os drinks clássicos e fizemos pequenas alterações”, ressalta o empresário. (Da Redação)
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NEGÓCIOS VANESSA AIRES GOMES
COMPARTILHAMENTO
App Grabr oferece espaço na bagagem de quem está em viagem Desafio é fazer com que a operação seja segura DANIELA MACIEL
Quem nunca fez aquela “encomendinha” pra um amigo que ia viajar para o exterior que atire a primeira pedra. Mas foi diante dessa prática comum que o casal Daria e Artem, moradores de São Francisco (EUA), criaram o aplicativo Grabr, de compartilhamento de malas. O app atingiu a marca de 1 milhão de usuários e, surpreendentemente, tem no Brasil a sua maior base, com 450 mil pessoas cadastradas. E, mais impressionante ainda, elas são responsáveis por mais da metade do faturamento do aplicativo. De acordo com a embaixadora do Grabr no Brasil, Michele Chahin, o maior desafio da plataforma que tem foco no Continente Americano, é fazer com que a operação seja segura. Por isso o maior investimento é em tecnologia. “Tudo começou de maneira despretenciosa e a ideia deu muito certo. Nós conectamos pessoas que querem comprar produtos no exterior com outras que estão com espaço na mala e podem trazer esses produtos. Quem quer comprar preenche uma ficha com detalhes do produto, local onde é encontrado e prazo e a partir daí quem se interessar em trazer faz uma proposta de recompensa - que é como chamamos a remuneração. Se existem várias pessoas dispostas a trazer, funciona como um leilão. A encomenda é feita e o pagamento realizado na plataforma. Esse pagamento só é liberado depois da entrega realizada”, explica
Michele Chahin. Assim como é comum em plataformas de serviços compartilhados, os usuários são avaliados pela comunidade e toda a transação comercial é feita dentro da plataforma. A recompensa para quem traz o produto não é tabelada e o aplicativo é remunerado com uma porcentagem sobre o valor do produto, que varia entre
7% e 10%. Todos os valores são discriminados em nota entregue ao comprador, com valor do produto, recompensa para quem traz e serviço do site. Entre os produtos mais encomendados pelos brasileiros estão: eletrônicos, artigos de bebês e brinque- Tudo começou de maneira despretenciosa e a ideia deu muito certo, diz Michelle Chahin dos. “Essas categorias são bastante óbvias, mas aparece surf e carrinho de bebê, por pra cá, já pediram pandeiro peça alimentos”, diverte-se de tudo. Já teve brasileiro exemplo. Eu não sei como a em época de Carnaval e a embaixadora do Grabr no encomendando prancha de pessoa fez pra carregar. De lá comida. Sempre há quem Brasil.
PANIFICAÇÃO
Terceirização completa é aposta da Jeito Caseiro A Jeito Caseiro Alimentos, uma das principais indústrias de panificação congelada do País, presente em mais de 200 lojas de redes como Grupo Pão de Açúcar, AM PM e outros, aproveitou a expertise de mais de 30 anos no mercado para apoiar quem quer abrir uma padaria ou para quem já tem e deseja terceirizar os serviços. As soluções customizadas vão desde a montagem da infraestrutura, passando pela terceirização de mão de obra, manutenção dos equipamentos, venda de pães e produtos pré-assados, até a terceirização completa. “Terceirização é o futuro da panificação, permitindo que grandes e pequenos varejistas otimizem espaço, diminuam custos com logística, reduzam perdas e complexidade, tenham margens garantidas e levem para seus clientes uma ampla gama de produtos de qualidade feito por quem é apaixonado por pão”, explica o sócio fundador da Jeito Caseiro, Antonio Junior.
DIVULGAÇÃO
Nós somos uma indústria que pensa como o varejo, afirma o fundador Antonio Junior
Esse projeto reflete a união entre a expertise na panificação do sócio-fundador Antonio Junior e o know how em varejo de Daniel Fachetti, atual CEO. O executivo foi um dos fundadores da rede de varejo Hortifruti, que conta com 33 lojas no Rio
de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo. Para tocar essa transformação e guiar o crescimento da companhia nos próximos anos, os sócios acabam de reforçar a equipe com Fabio Ferreira, novo diretor executivo, que traz a experiência em gran-
des indústrias de alimentos como Nestlé e Marilan para manter a mesma essência em um novo ciclo. “Nós somos uma indústria que pensa como o varejo. Por isso, entendemos as necessidades de nossos clientes e conseguimos customizar
os serviços que ele precisa para fazer o negócio crescer”, resume Junior. “O consumidor quer encontrar tudo em um único lugar. Incluir pão e produtos fresquinho nas lojas, aumenta o fluxo de clientes. E em parceria com a Jeito Caseiro permite que o varejista foque apenas em seu negócio, sem dores de cabeça com a produção”. A Jeito Caseiro Alimentos nasceu como uma fábrica de biscoitos artesanais, na cozinha de um sítio em Lavras, Sul de Minas. De lá pra cá, o negócio cresceu, a empresa investiu em um moderno parque fabril de 7 mil m2 na cidade, sem abrir mão das tradicionais receitas de família. (Da Redação) RAIO X • 34 anos de mercado; • Mais de 100 produtos; • Mais de 300 empregos diretos; • Mais de 200 lojas; • Produção mensal de 700 toneladas.
cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br
A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
Como estimar o valuation de uma startup - Parte 1 FILIPE DRUMOND REIS*
Avaliar quanto vale um negócio nunca é tarefa simples para qualquer empresa. Para startups esta tarefa se torna ainda mais complexa, uma vez que há pouco histórico, pouca ou nenhuma receita ou lucros e uma grande incerteza. Para empresas maduras, com fluxo de caixa constante, normalmente é uma questão de valorar como um múltiplo de seus lucros ou com base na projeção do seu fluxo de caixa futuro descontado a valor presente. Contudo, para startups não há uma metodologia única e, diante das incertezas, pode-se considerar infinitas variáveis. De uma forma simples, o valuation de uma startup representa o valor que um investidor está disposto a arriscar para participar de um potencial retorno no futuro. Diante desta premissa, derivam dois componentes essenciais a um valuation: a proximidade deste retorno e a incerteza deste processo. Uma startup fica mais próxima do retorno ao superar algumas etapas, como: testar e validar as hipóteses do problema que busca resolver e sua proposta de valor, validar seu MVP, gerar receitas, desenvolver modelo consistente
de aquisição de clientes, validar seu modelo de negócio, demonstrar estar pronta para expandir e escalar. Em paralelo, uma startup minimiza a incerteza do retorno de seu investimento ao demonstrar que possui equipe e competências necessárias para seu desenvolvimento, que seu caminho de crescimento é consistente, que seu mercado é expressivo, que seus clientes estão satisfeitos e indicam sua solução, que tem uma estrutura de gestão e governança adequada, que possui tecnologia e know-how diferenciados e que tem recursos para desenvolver o negócio. Nesse contexto, o primeiro ponto é considerar o estágio da startup. Algumas ainda podem ser apenas uma ideia, com quase nenhuma receita, com um mercado ainda ganhando maturidade, com um produto em fase de protótipo ou em teste, com
empreendedores de diferentes perfis, mas nem sempre dedicando 100% ao negócio e com diferentes necessidades de capital. Outras podem já estar com o produto e mercado validado e estão em busca de recursos para desenvolver e tracionar no mercado e outras já estão me busca de uma expansão. De certa forma, o mercado de investimento em startups, ainda que no Brasil esteja amadurecendo, já precifica as startups diante do estágio que elas estão e indica que tipo de investidor tem mais
aderência a cada etapa. A fase de validação é o momento que astartup desenvolve seu MVP e testa seu produto, mercado e modelo de negócio. Nesta fase, a empresa tem faixas de valuation entre R$ 1 milhão e R$ 3 milhões, sendo alvo de investidores anjo, aceleradoras e “FFF - Family, friends andfools”. Na fase de implantaçãoe tração, a startup tem o desafio de ajustar sua estratégia de desenvolvimento de mercado (Product Market Fit - PMF), buscando conquistar clientes e aumentar o faturamento. Nesta fase, a empresa tem faixas de valuation entre R$ 2 milhões e 10 milhões, sendo alvo de investidores-anjo ou grupo de investidores e fundos de seed. Na fase de escalada, há diferentes estágios, chamados de Series A, Series B e Series C que basicamente são estágios de expansão em que a empresa já está estabelecida e busca crescer
em um ritmo acelerado. Nesta fase, o valuation varia entre 10 e valores superiores a R$ 50 milhões, sendo alvo de investidores qualificados, clubdeals e fundos de venture capital. Diante dos estágios e valores preestabelecidos o desafio de um valuation, na prática, é diferenciar em que patamar da faixa a empresa se encontra, sendo que muitas vezes a questão é muito mais qual o recurso que a empresa precisa e qual percentual de equity está disposta e pode abrir mão. Nesse ponto, cabe uma reflexão que nem sempre o maior valor é o que uma startup deve buscar, uma vez que se o valuation for muito alto a empresa pode ter dificuldades de captar em rodadas seguintes e pode dificultar que o investidor enxergue potencial de ganho. Por outro lado, se for muito baixo, pode significar uma diluição excessiva dos fundadores o que compromete novas captações no futuro. No próximo ensaio iremos falar sobre fatores que influenciam no valuation e alguns métodos utilizados. *Sócio-gerente da DMEP
15
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
NEGÓCIOS GABRIEL GOMES
MERCADO IMOBILIÁRIO
Netimóveis vai explorar mercado norte-americano Empresa firmou alianças estratégicas com imobiliárias na Flórida THAÍNE BELISSA
Depois de internacionalizar sua marca por meio de uma filial em Portugal, a Netimóveis se prepara para se instalar na Flórida, nos Estados Unidos. Os primeiros passos da empresa mineira para explorar o mercado norte-americano já foram dados: a Netimóveis firmou alianças estratégicas com imobiliárias na Flórida e fez suas primeiras vendas de imóveis ainda em fase de teste. O diretor de expansão da Netimóveis, Rodrigo Capanema, não abre o valor investido na abertura da nova filial, mas afirma que a expectativa é que a operação nos EUA seja consolidada ainda este ano. O executivo explica que a Flórida é um destino muito procurado pelos brasileiros por conta do turismo de lazer e de negócios. Por causa disso, a região acaba sendo opção de investimento para muitos desses brasileiros que passam por lá. O diretor destaca, entretanto, que o mercado imobiliário nos
EUA é mais rigoroso nos processos. “O mercado norte-americano é extremamente profissional e muito eficaz em suas operações. Exatamente por isso essas parcerias com empresas locais são importantes para mostrar a qualidade do trabalho da Netimóveis”, afirma. Capanema explica que iniciar uma operação em outro país exige um trabalho complexo e de muitas fases. Isso porque, segundo ele, é preciso entender não apenas a regulação do setor local, mas também a cultura de negócios. O diretor afirma que o primeiro passo é procurar empresas para alianças estratégicas, em seguida fazer uma operação piloto para, enfim, abrir uma filial com uma plataforma adequada ao mercado no exterior. “Estamos no momento das alianças. Já fizemos algumas vendas e temos bons resultados. O próximo passo é adequar a plataforma e montar um piloto”, diz. Segundo ele, a expectativa é de que a operação
esteja consolidada até o fim desse ano. Quando isso acontecer será possível acessar a plataforma da Netimóveis no Brasil para comprar imóveis na Flórida e o também o contrário. O diretor não revela o investimento feito na internacionalização, mas destaca que a aposta da empresa é alta, tendo em vista que há gastos como estudo de mercado, treinamento de equipe e divulgação internacional.
“A Netimóveis tem 23 anos e, no Brasil, passamos por diversos desafios econômicos e políticos, mas nos mantemos porque temos uma base sólida. Da mesma forma, para chegar a outro país, é preciso ter essa base e, por isso, os investimentos são altos”, afirma. Segundo ele, a meta da empresa é iniciar a operação na Flórida com 10 imobiliárias parceiras. Esse número deve crescer entre 25% e 40% por ano. Operação nos EUA deve ser consolidada este ano, diz Capanema DIVULGAÇÃO
Flórida é um destino muito procurado pelos brasileiros por conta do turismo de lazer e de negócios, daí a escolha
Setor prevê aumento de lançamentos em todo o Brasil
Quando a economia começa a dar sinais de recuperação, o mercado imobiliário entende o recado e não deixa a menor dúvida: o segmento se prepara para mostrar sua reação, já que o setor é imprescindível para a retomada do crescimento do País. Prova disso é o aumento de 4,2% no número de lançamentos imobiliários no trimestre de 2019, quando comparado ao mesmo período do ano passado (2018), segundo dados divulgados recentemente pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (Cbic). Todas as regiões apresentaram incremento, tanto em lançamentos como nas vendas, porém com maior destaque para o Sudeste e Nordeste: 46,8% de unidades lançadas e 52,6% de vendas; e 26,6% do total de lançamentos e
23,1% de vendas, respectivamente. Os resultados positivos, embora pareçam tímidos, é um forte indicador de que a tendência de crescimento se mantém, o que dá um novo ânimo ao segmento imobiliário em todo o Brasil. “Até pouco tempo, o cenário era outro, o mercado estava trabalhando apenas com os empreendimentos em estoque e o momento não era propício para novos lançamentos. Agora temos outra realidade, as vendas foram acontecendo, houve redução na oferta de unidades disponíveis, a economia começou a dar sinais de aquecimento e, consequentemente, o mercado está se reposicionando”, enfatiza o presidente da Netimóveis Belo Horizonte, Ronaldo Starling. O otimismo, segundo o
diretor, também contribui para que as construtoras e investidores apostem no lançamento de empreendimentos e, por tabela, aumente a confiança dos futuros compradores. “O mercado vai começar a apostar mais forte em 2020, a partir da consolidação das iniciativas em curso. Precisamos desconstruir essa memória da recessão, mas, para isso, é preciso acreditarmos nas mudanças”, contextualiza Starling, e acrescenta que as projeções são maiores para a região Sudeste em razão de uma economia mais consolidada e capacidade de reação mais rápida do mercado. Demanda represada, confiança, maior poder aquisitivo, maior concentração de pessoas, principalmente na cidade São Paulo e interior, ajudam a explicar o ótimo desem-
penho na região Sudeste. A avaliação é do diretor de Lançamentos da Netimóveis Fox Imobiliária empresa sediada na capital mineira -, Antônio Ramos, o qual aponta outros pontos para o aumento do número de lançamentos imobiliários. “Com certeza a tendência é de crescimento, especialmente com a aprovação das principais medidas do governo, como as reformas da Previdência e tributária”, pondera. Já em relação ao Nordeste, Ramos explica que o incremento é atribuído aos programas sociais do governo federal, principalmente em decorrência dos investimentos no “Minha Casa, Minha Vida”. A exemplo do Sudeste, o Distrito Federal as expectativas são bastante animadoras, conforme ressalta o diretor de vendas da Moni Netimóveis, Bruno Cesar
BH ganha centro médico de R$ 110 milhões THAÍNE BELISSA
Começa a operar hoje, o centro médico Medplex, o primeiro empreendimento imobiliário de Minas Gerais construído com foco em serviços de saúde. Com investimento de R$ 110 milhões, o complexo fica no bairro Santo Agostinho, na região Centro-Sul de Belo Horizonte e é uma obra da construtora mineira Patrimar em parceria com a paulista Cyrela. O valor geral de vendas é de R$ 170 milhões. De acordo com o diretor Comercial e de Marketing da Patrimar, Lucas Couto, o terreno de 4,5 mil metros quadrados foi adquirido pela empresa junto com a construtora Cyrela, que também faz parte da gestão do empreendimento. Toda
a execução da obra, que durou cerca de dois anos e meio, foi da Patrimar. Até o momento, 92% das unidades já foram vendidas e a expectativa é que o restante seja vendido em até 60 dias. O executivo afirma que o empreendimento é uma inovação no setor de construção civil em Minas Gerais, uma vez que foi projetado com foco na área de saúde. Ele explica que, diferente de outros prédios comerciais, o Medplex tem características específicas, como corredores e portas mais amplas para a passagem de macas e cadeiras rodas. “Além disso, todos os andares foram projetados com área para destinação de lixo hospitalar, há elevadores para macas e
banheiros comuns e não apenas o banheiro dos consultórios”, detalha. Segundo ele, os consultórios e lojas serão destinados a médicos, dentistas, nutricionistas e outros serviços do setor de bem-estar como clínicas estéticas e de microcirurgias. O empreendimento também inova com a oferta aos condôminos de serviços pay-per-use (cobrados conforme utilização), como limpeza, suporte de informática, motoboy e até recepcionistas e auxiliar de enfermagem. Segundo Couto, todos esses serviços são terceirizados e são uma forma de diferenciar o empreendimento. “Em vez de o médico correr atrás de um prestador de serviço, ele pode simplesmente solicitar e se
Oliveira Rodrigues. “Percebemos uma tendência forte de crescimento e isso se deve a vários fatores, entre eles, a redução dos estoques e, por consequência, a necessidade das construtoras de criar novos produtos e um aquecimento nas negociações de terrenos para incorporações, criando oportunidades para os donos de terrenos com interesses em permutas com imóveis prontos ou remanescentes das construtoras”. Ainda de acordo com Bruno Cesar, as formas de financiamento oferecidas pela Caixa Econômica Federal, com novas taxas e melhores condições, acabam por impactar na concorrência com outros bancos e facilitando mais para o cliente final. Outro ponto positivo deve-se à postura do governo atual, imprimindo maior agili-
dade nos processos antes muito morosos. “De modo geral existe mais otimismo entre os empresários e a população, tudo isso acaba encorajando as pessoas a assumir financiamentos em longo prazo, como a compra de um imóvel”, completa. Voltando ao Sudeste, mais precisamente ao Espírito Santo, o setor imobiliário capixaba também segue o mesmo rumo de crescimento com a retomada de vários lançamentos. “Devido à retração do mercado no último período, as construtoras venderam seus estoques e agora elas precisam lançar seus projetos. O mercado vem sinalizando uma melhora, dessa forma, construtores e imobiliárias estão confiantes”, argumenta o diretor da Neto Imóveis, Alípio Canuto Neto. (Da Redação) DANIEL MANSUR
concentrar no seu atendimento ao paciente”, afirma. O prédio conta com 136 consultórios e clínicas de 27 metros quadrados a 1.002 metros quadrados; 11 lojas de 71 metros quadrados a 241 metros quadrados; além de estacionamento nas portas e 382 vagas rotativas com manobristas. O diretor explica que, embora as portas do Medplex estejam abertas a partir de hoje, provavelmente o prédio será ocupado aos poucos. Ele acredita que em até quatro meses o prédio deve atingir uma ocupação de 70%. Segundo ele, a Patrimar já está em busca de um novo terreno na região Centro-Sul e na Região Hospitalar para fazer um segundo empreendimento com esse mesmo perfil em Belo Horizonte. Valor geral de vendas do Medplex é de R$ 170 milhões
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1,0466 1,0693 1,0764
28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 19
Contribuiรงรฃo ao INSS &2035$ 0,6624 1,0679 1,0368
10/05 a 10/06 11/05 a 11/06 12/05 a 12/06 13/05 a 13/06 14/05 a 14/06 15/05 a 15/06 16/05 a 16/06 17/05 a 17/06 18/05 a 18/06 19/05 a 19/06 20/05 a 20/06 21/05 a 21/06 22/05 a 22/06 23/05 a 23/06 24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no mรชs de maio/2019, incidente VREUH UHQGLPHQWRV GH EHQHยฟFLiULRV LGHQWLยฟFDGRV UHVLGHQWHV RX GRPLciliados no Paรญs (art. 70, I, โ eโ , da Lei nยบ 11.196/2005, com a redaรงรฃo dada pela Lei Complementar nยบ 'DUI &RPXP YLDV
&RยฟQV &6/ 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH 5HFROKLPHQWR GD &RยฟQV da CSL e do PIS-Pasep retidos na IRQWH VREUH UHPXQHUDo}HV SDJDV SRU SHVVRDV MXUtGLFDV D RXWUDV SHVVRDV MXUtGLFDV FRUUHVSRQGHQWH D fatos geradores ocorridos no mรชs de maio/2019 (Lei no 10.833/2003, art. 35, com a redaรงรฃo dada pelo art. 24 da Lei nยบ 13.137/2015). Darf &RPXP YLDV
&RยฟQV (QWLGDGHV ยฟQDQFHLUDV 3DJDPHQWR GD FRQWULEXLomR FXMRV fatos geradores ocorreram no mรชs de maio/2019 (art. 18, I, da MediGD 3URYLVyULD Qย alterado pelo art. 1ยบ da Lei nยบ &RยฟQV (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQto nรฃo for dia รบtil, antecipa-se o SUD]R SDUD R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qย 'DUI &RPXP YLDV
3,6 3DVHS (QWLGDGHV ยฟQDQFHLUDV 3DJDPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV FXMRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUUHUDP no mรชs de maio/2019 (art. 18, I, GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qย 35/2001, alterado pelo art. 1ยบ da Lei nยบ 1.933/2009): 3,6 3DVHS (QWLGDGHV )LQDQFHLUDV H (TXLSDUDGDV &yG 'DUI 6H R GLD GR YHQFLPHQWR QmR for dia รบtil, antecipa-se o prazo para R SULPHLUR GLD ~WLO TXH R DQWHFHGHU DUW SDUiJUDIR ~QLFR GD 0HGLGD 3URYLVyULD Qย 'DUI &RPXP YLDV
3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 RecoOKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD PDLR GHYLGDV SRU HPSUHVD RX HTXLSDUDGD LQFOXVLYH GD FRQWULEXLรงรฃo retida sobre cessรฃo de mรฃo de REUD RX HPSUHLWDGD H GD GHVFRQWDGD GR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO TXH OKH WHQKD SUHVWDGR VHUYLoR EHP FRPR HP UHODomR j FRRSHUDWLYD GH WUDEDOKR GD FRQWULEXLomR GHVFRQWDGD GRV VHXV DVVRFLDGRV FRPR FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO
3URGXomR 5XUDO 5HFROKLPHQWR - Veja Lei nยบ 8.212/1991, arts. 22A, 22-B, 25, 25-A e 30, incisos III, ,9 H ; D ;,,, REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR GHYH VH DQtecipar o recolhimento para o dia ~WLO LPHGLDWDPHQWH DQWHULRU 1RWD $V HPSUHVDV TXH RSWDUDP SHOD FRQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD SDWURQDO EiVLFD VREUH D UHFHLWD EUXWD /HL Qย REVHUYDGDV DV DOWHUDo}HV SRVWHULRUHV HP HVSHFLDO DV HIHWXDGDV SHOD /HL Qย GHYHP HIHWXDU R UHFROKLPHQWR FRUrespondente, mediante o Darf, REVHUYDQGR R PHVPR SUD]R /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 VLVWHma eletrรดnico) ,53- &6/ 3,6 &RยฟQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5HFROKLPHQWR XQLยฟFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RยฟQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLWDV UHFHELGDV HP PDLR 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% 1ย arts. 5ยบ e 8ยบ; e art. 5ยบ da Lei nยบ 10.931/2004, alterado pela Lei no &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
,53- &6/ 3,6 &RยฟQV ,QFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV 5HJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR ยฑ 30&09 5HFROKLPHQWR XQLยฟFDGR GR ,53- &6/ 3,6 &RยฟQV UHODWLYDPHQWH jV UHFHLtas recebidas em maio/2019 - ReJLPH (VSHFLDO GH 7ULEXWDomR 5(7 DSOLFiYHO jV LQFRUSRUDo}HV LPRELOLiULDV H jV FRQVWUXo}HV QR kPELWR GR Programa Minha Casa Minha Vida 30&09 ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nยบ 1.435/2013, arts. 5ยบ e 8ยบ; e Lei nยบ 10.931/2004, art. 5ยบ, alterado pela /HL Qย &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
Dia 20 ()' ') 3( 3HUQDPEXFR 2 DUTXLYR GLJLWDO GD ()' GHYHUi VHU WUDQVPLWLGR SHORV FRQWULEXLQWHV GR IPI, exceto os inscritos no Simples 1DFLRQDO DR DPELHQWH QDFLRQDO GR 6SHG DWp R ย GLD GR PrV VXEVHTXHQWH DR GD DSXUDomR GR LPSRVWR REVHUYDGD D OHJLVODomR HVSHFtยฟFD GR (VWDGR GH 3HUQDPEXFR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Qย DUW FDSXW ,QWHUQHW
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 18 DE JUNHO DE 2019
20
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Gestão de patrimônio O escritório Andrade Silva Advogados sediará a palestra “Family Office e Wealth Management”, que abordará gestão patrimonial, aspectos societários e de governança corporativa em empresas familiares. O evento será realizado no próximo dia 27, de 8h30 às 11h30, na sede do escritório (avenida do Contorno, 3.800, Funcionários). A palestra será proferida pelo advogado das áreas societária, de mercado de capitais e fusões e aquisições do escritório Andrade Silva Advogados, Lucas Moreira Gonçalves, e pelos economistas Marcelo Domingos, sócio-fundador da DLM Invista, e Lucas Radd, sócio da DLM Invista Gestão de Recursos. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas, até o próximo dia 26, na aba Eventos do site andradesilva.com. br. As vagas são limitadas e o evento é voltado para CEOs, CFOs e herdeiros de empresas familiares.
“Cinema Falado” Uma equipe planeja filmar a história de um líder camponês assassinado, mas é impedida pelo golpe de Estado. 17 anos depois, o trabalho é retomado. “Cabra Marcado para Morrer”, o documentário premiado de Eduardo Coutinho, é o programa do “Cinema Falado” de hoje, às 19h30, na Sala Geraldo Veloso do MIS Cine Santa Tereza (praça Duque de Caxias, bairro Santa Tereza). O filme será apresentado pela historiadora Renata de Oliveira. Cinema Falado é um projeto do Centro de Estudos Cinematográficos de Minas Gerais (CEC-MG) e do Instituto Humberto Mauro, em memória do crítico e cineasta Geraldo Veloso.
“Metrô Autoral” O bar cultural “Metrô Teresa” e a Dois de Paus Produção Comunicação e Eventos lançam o festival “Metrô Autoral” com o objetivo de viabilizar a apresentação de trabalhos autorais inéditos de músicos e bandas de Belo Horizonte e outras regiões do Estado. Toda terça-feira uma banda ou um artista com trabalhos em formato solo vão ter 40 minutos cada para se apresentarem no Metrô Teresa das 19h às 23h30. Para apresentar o projeto a casa convida hoje, às 20 horas, artistas do pop e rock ,como Maicon Sousa, Júlio Campos e Miro Camomila, para levar muita animação ao público em um ambiente de frenesi cultural. A entrada custa R$ 5,00 e o endereço é rua Conselheiro Rocha, 2.627, Santa Tereza.
O humor desconcertante e mordaz de Jacques Tati “1996-98 ACCUSOFT INC., ALL RIGHTS RESERVED”
ALEXANDRE HORÁCIO
É impossível assistir a um filme de Jacques Tati e não vislumbrar a “cumplicidade” estética entre o cineasta francês e Charles Chaplin. O Sr. Hulot, interpretado pelo próprio Tati em suas obras, é uma espécie de Carlitos à francesa, desajustado, simpático, engraçado e crítico. As semelhanças são muitas mas a sutileza e o fino humor são marcas indiscutivelmente pessoais do deboche social de Tati. Maior sucesso comercial do diretor francês, “Meu Tio” (1958) é uma inspiradíssima comédia de costumes que confronta a dependência e o vazio da modernidade com a humanidade e a ternura dos hábitos simples de vida. Passados mais de 60 anos de seu lançamento, “Meu Tio” está cada vez mais atual. O consumismo da então incipiente automação na França, à moda norte-americana, é retratada no filme com crítica mordaz. Embora pareça rudimentar, o processo camufla a mesma essência da revolução tecnológica da era cibernética dos dias de hoje, com seus descalabros e distorções de sentido. Poeticamente, “Meu Tio” começa como termina: um cachorrinho burguês, inclusive com roupinha xadrez, se junta a um bando de cachorros de rua para se divertir e desfrutar a liberdade pelas ruas de Paris. A metáfora se reproduz na relação do personagem que dá título ao filme e seu sobrinho entediado da vida supostamente moderna.
A diferença social é ironizada de forma implícita por Tati que debocha das convenções e dos comportamentos pré-estabelecidos por meio de trama e de personagens repletos de simbolismo. Sr. Hulot vive em num bairro pobre e antigo de Paris, enquanto sua irmã e cunhado vivem numa região moderna onde toda a arquitetura é geométrica e as funções da casa de estilo arrojado são automatizadas. Os detalhes funcionais revelam o tratamento social que é dado a cada classe através de um objeto de pura ostentação burguesa. Um chafariz metálico em forma de peixe é ligado ou desligado conforme o nível social do visitante que chega à futurista
residência da família. Sugestivamente, o chafariz se torna um personagem inanimado do filme que denota a preocupação excessiva com a aparência de uma nova e cínica burguesia em ascensão na França do pós-guerra, que abandona o rico berço de sua cultura para embarcar nas facilidades alienantes do american way of life e se afogar nas armadilhas do desenvolvimento tecnológico desenfreado. A sequência das trapalhadas mecânicas do Sr. Hulot na fábrica de mangueiras de plástico do cunhado em “Meu Tio” faz, sem dúvida, uma bela, irreverente e hilariante homenagem ao clássico “Tempos Modernos”, de Chaplin.
Obra de Júlio Verne
“Brincadeiras Indígenas”
Inspirada no universo lúdico da leitura, a psicanalista Regina Teixeira da Costa vai proferir amanhã, às 19h30, a palestra “Júlio Verne me salvou”, na Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes).. O tema surgiu a partir da experiência da palestrante que, ao reler a obra “A viagem ao centro da terra”, resgatou o bom humor e a leveza que a turbulência do dia a dia acaba afastando. O objetivo é promover uma reflexão sobre a importância de retomar o hábito de ler, diante do imediatismo e da virtualidade em que estamos inseridos. Regina Teixeira da Costa é mestre em psicologia social e professora do IEC PUC Minas.
Muitas brincadeiras da infância têm origem nas aldeias, como peteca, pião e perna de pau. Com o intuito de mostrar a presença dessa cultura na vida de quem mora na cidade, o Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) realiza na próxima sexta-feira, s 15h, a atividade “Brincadeiras Indígenas”. Voltada para o público infantil, a oficina apresenta aos pequenos uma variedade de jogos que surgiram entre os povos indígenas. Além de brincar, as crianças vão conhecer um pouco sobre a história de cada um deles. A entrada é gratuita, e podem participar pessoas acima de cinco anos. É preciso retirar uma senha na recepção do museu.
CULTURA PAULO LACERDA
Dança Contemporânea - Para difundir a linguagem da dança contemporânea a diferentes públicos, a Fundação Clóvis Salgado realiza uma programação especial com a Cia. de Dança Palácio das Artes. Tendo o hall de entrada do Palácio das Artes como palco, a CDPA vai interpretar trechos do espetáculo “Nuvens de Barro”, coreografia que entrou para o repertório da companhia em 2016 e que é inspirada no universo fantástico de Manoel de Barros. Quando: 18 de junho (18h) Quanto: entrada gratuita Onde: Hall de entrada do Palácio
das Artes (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Cinema Comédia – Considerado o “Charles Chaplin francês”, Jacques Tati destila um humor fino e crítico para questionar a modernidade. Com três curtas, sete longas e uma animação dirigidos e roteirizados pelo ator e cineasta francês, a mostra “Jacques Tati” reúne a filmografia completa do cineasta, com destaque para “Meu Tio” (1958) e “Playtime”, de 1967. Quando: até 20 de junho Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro
(avenida Afonso Pena 1.537, Centro)
(avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion)
Francês - O Festival Varilux de Cinema Francês exibe 17 obras, incluindo “A Revolução em Paris”, de Pierre Schoeller; a animação “Astérix e o Segredo da Poção Mágica”, de Alexandre Astier e Louis Clichy; e Lafitte, e “Graças a Deus”, último filme de François Ozon, vencedor do Urso de Prata no Festival de Berlim. Quando: até 19 de junho Quanto: preços variados de acordo com a sala de exibição Onde: Cine Belas Artes (rua Gonçalves Dias, 1.581); Cinemark Pátio Savassi (avenida. do Contorno, 6.061, São Pedro); Net Cineart Ponteio (Ponteio Lar Shopping – BR-356, 2.500, Santa Lúcia), sessões especiais no Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537 – Centro) e no MIS Cine - Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89 - Santa Tereza).
Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 - Santa Efigênia)
Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: junho e julho ·Quanto: gratuito ·Onde: Templuz Iluminação
Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da
Liberdade, 10, Funcionários) Pintura - A exposição “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, é composta por duas grandes séries de pinturas, têmperas (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula. Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro) Fotografia Cultura popular - Walter Firmo expõe mostra, intitulada: “O Brasil que merece o Brasil”. São 93 fotos realizadas entre a década de 1960 e 2017, fazendo um impressionante panorama da cultura popular de diversas regiões, exaltando o papel do negro na criação e preservação de nosso patrimônio cultural. Quando: até 30 de junho; Quanto: entrada gratuita Onde: Memorial Minas Gerais Vale (Praça da Liberdade, 640, esquina com rua Gonçalves Dias, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067