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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.885 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2019

Vero ingressa no setor de banda larga com 140 mil clientes A Vero, empresa criada a partir da fusão de oito provedores mineiros, ingressa no mercado nacional de banda larga. O valor do aporte não foi revelado pela Vinci Partners, gestora de investimentos que aposta em grandes corporações como Burger King. Com a junção dos portfólios, a Vero já atende a 140 mil clientes em 39 cidades no Estado. Pág. 11

Cadastro Positivo poderá injetar R$ 102 bi em Minas Cerca de 2 milhões de consumidores poderão ter acesso ao crédito ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

Deputados estão céticos com promessa de Bolsonaro A promessa do presidente Jair Bolsonaro de liberar R$ 20 milhões em emendas a cada deputado que votar a favor da reforma da Previdência até a apreciação da proposta pelo plenário da Câmara, é vista com ceticismo por parlamentares. O Planalto não inspira confiança na relação que poderia ter com o Congresso. Pág. 8

As novas regras do Cadastro Positivo ampliarão o mercado de crédito e, como efeito imediato, o consumo

Tarifas de água e esgoto da Copasa sobem 8,38% no dia 1º de agosto A partir de 1º de agosto, as tarifas de água e esgoto da Copasa terão reajuste médio de 8,38%, anunciou ontem a Arsae-MG. Com a atualização dos valores, os usuários residenciais atendidos com água, coleta e tratamento de esgoto

e que consomem 10 mil litros mensais passarão a pagar contas de R$ 81,41. Já conta dos moradores cadastrados na Tarifa Social subirá para R$ 38,98. A Copasa opera em 581 municípios mineiros. Pág. 4

Vendas de combustíveis registram crescimento de 27% no Estado As vendas das distribuidoras de combustíveis em Minas Gerais cresceram 27% em maio. De acordo com o levantamento da ANP, foram comercializados 6,03 milhões de metros cúbicos contra 5,6 milhões de metros cúbicos no mesmo

DIVULGAÇÃO

Com operação em 581 municípios mineiros, a Copasa vai reajustar suas tarifas

No acumulado do ano até maio, as vendas de combustíveis tiveram alta de 7,6%

EDITORIAL

O acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, fechado na semana passada depois de 20 anos de negociações, embora ainda deva demorar algum tempo para sua formalização e efetiva vigência, traz para o bloco, e particularmente para o Brasil, um inegável alento em sua atuação nos mercados mundiais. Para além dos óbvios efeitos econômicos – um incremento de 87,5 bilhões de dólares ao nosso PIB em 15 anos por meio da participação em um mercado de 780 milhões de consumidores –, o acordo exigirá novos padrões de competitividade, produtividade, diversidade e, especialmente, esforços pela desburocratização e um imprescindível alívio tributário. E, nisto, estamos muito atrasados. (Aguinaldo Diniz Filho), pág. 3 Dólar - dia 1º

Euro - dia 1º

Comercial

Compra: R$

4,3170

O presidente Bolsonaro acaba de completar os primeiros seis meses de sua gestão e a data coincide com a divulgação de indicativos nada satisfatórios sobre o desempenho da economia. No primeiro semestre do ano, e ao contrário das expectativas, a economia não reagiu, patinou e deixou o País muito próximo de, novamente, ingressar num quadro recessivo. Para esta segunda metade do ano as previsões, inclusive do Banco Central, são de um quadro de estabilidade, construída sobre bases comparativas absolutamente insatisfatórias. Ainda assim a retórica política oficial tenta sustentar confiança, garantindo que o quadro muda com a aprovação da reforma da Previdência, que estaria bem próxima de acontecer, garantindo a recomposição das contas públicas, o retorno da previsibilidade e da confiança. “Uma pauta sem sentido”, pág. 2 BOVESPA

TR (dia 2): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,3189

Poupança (dia

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Turismo

Ouro - dia 1º

IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%

Compra: R$ 3,6900 Venda: R$ 4,0000

Nova York (onça-troy): US$ 1.383,94

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%

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R$ 173,59

IGP-M (Maio): ........................... 0,45%

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Ptax (BC) Compra: R$ 3,8187 Venda: R$ 3,8193

mês de 2018. No acumulado do ano, a alta foi de 7,6% sobre igual intervalo do ano passado. O líder de vendas em maio foi o óleo diesel, com 588 mil metros cúbicos e aumento de 28% na comparação anual. Pág. 6 ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

OPINIÃO

Compra: R$ 3,8426 Venda: R$ 3,8434

Aprovado em abril, o Cadastro Positivo (CP) entra em vigor no próximo dia 9. Com potencial para inserir 2 milhões de consumidores em Minas Gerais e 22 milhões no País no mercado de crédito, a médio e longo prazos, a perspectiva é de injeção de R$ 102 bilhões na economia do Estado e R$ 1,1 trilhão no País. Cerca de 36% das pessoas estão inadimplentes em Minas, enquanto que a taxa nacional chega a 40%. Com as regras do Cadastro Positivo, esse percentual pode ter queda de 45%, segundo estudos internacionais, com o acesso de parte destes consumidores ao crédito. O novo modelo valoriza os pagamentos realizados e não somente os dados negativos, que são dívidas não pagas ou em atraso. Com a adesão automática, o número de CPFs saltará de 15 milhões para 130 milhões no Cadastro Positivo. Pág. 7

BM&F (g):

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OPINIÃO A bomba-relógio do consumismo MAURÍCIO ANTÔNIO LOPES *

Agricultura, alimentação, nutrição, saúde e clima são temas interdependentes que precisarão ser tratados de forma integrada para almejarmos um padrão de desenvolvimento sustentável no futuro. A economia global tem se comportado como se os recursos materiais do planeta fossem ilimitados, consumindo biomassa, combustíveis fósseis e minerais em volumes que chegam a 90 trilhões de toneladas anualmente, ou três vezes o volume extraído em 1970. Pelas tendências atuais, estima-se que o uso de recursos materiais globais duplicará até 2050, colocando em sério risco a base de recursos naturais do planeta e, por consequência, os sistemas alimentar, de saúde e o bem-estar da sociedade. Hoje nos damos conta de que não é mais possível sustentar um modelo econômico baseado no consumo sem limites, com elevação dos níveis de poluição e desgaste das reservas de recursos essenciais — solo, água e biodiversidade — a patamares perigosos. Esse modelo é gerador de resíduos e rejeitos em volumes e complexidade crescentes, por causa do número e da diversidade de produtos que chegam aos mercados diariamente. Como apenas uma fração dos restos, descartes e detritos gerados em atividades produtivas e no consumo tem sido coletada e reciclada, poluentes estão se acumulando por todo o planeta, com crescentes riscos para o meio ambiente, a saúde e o bem-estar das pessoas. A escalada no consumo e sua relação com o desperdício é outro assunto que precisa ganhar a atenção das lideranças e dos formuladores de políticas públicas. A Organização das Nações Unidas para Alimentação e Agricultura - FAO alerta que um terço dos alimentos produzidos em todo o mundo é desperdiçado. Um estudo recente liderado pela

Embrapa mostra que o desperdício anual no consumo familiar no Brasil chega, em média, a 41 kg de alimentos por pessoa, o equivalente a R$ 323, sem contar o custo do preparo, com energia, água e outros recursos. Os valores serão ainda maiores se considerarmos perdas em restaurantes, empresas, hotéis e escolas. A FAO estima ainda que a América Latina desperdiça, em média, 127 milhões de toneladas de alimentos a cada ano, a um custo próximo a US$ 100 bilhões. Muitos acreditam que o desenvolvimento tecnológico nos permitirá alcançar novos patamares de eficiência no uso de recursos, levando a reduções na sua demanda e uso. No entanto, um estudo recente do Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT) demonstrou exatamente o contrário. Pesquisadores estudaram dezenas de bens e cadeias de valor para concluir que, apesar das enormes melhorias tecnológicas em produtos e processos, foram poucos os casos em que a inovação tecnológica tenha levado à redução de consumo. Na maioria das vezes, o efeito da inovação tecnológica é inverso, tornando custos menores, viabilizando a produção em larga escala e, quase sempre, induzindo mais consumo. Portanto, a mudança tecnológica precisa vir acompanhada de mudança cultural e social, todas associadas a formas criativas de transição para um novo modelo econômico. Uma possibilidade é a economia circular, que nasce inspirada na própria natureza, onde nada é perdido ou desperdiçado. A longevidade e a resiliência dos ecossistemas derivam exatamente dos ciclos naturais de reciclagem de recursos, como numa floresta, em que múltiplas espécies interagem e se alternam de forma harmônica. Por mimetizar a natureza, a economia circular poderá ajudar

a consolidar na sociedade um modelo mais inteligente de produção e consumo, baseado em três verbos: reduzir, reutilizar e reciclar. Felizmente um número crescente de pessoas se dá conta de que há uma bomba-relógio a ser desligada, pois é muito arriscado seguirmos em direção ao futuro conformados com o acúmulo de problemas gerados pelo consumismo. A escalada da obesidade, que afronta países pobres e ricos, nos alerta dos males associados ao consumo compulsivo. Países já criminalizam a obsolescência planejada, técnica usada para reduzir deliberadamente a vida útil dos produtos, forçando o consumo. A economia compartilhada cresce em todos os lugares, com escritórios, automóveis, bicicletas, estadias, roupas, entretenimento, etc., que servem a múltiplos usuários. Mas medidas fiscais inovadoras, como taxação do consumo exagerado e penalizações proporcionais à produção de resíduos, rejeitos e poluentes nas residências e indústrias precisam ainda ganhar espaço nas agendas de líderes e legisladores. Precisamos nos dar conta de que o consumismo desenfreado do mundo moderno tem consequências assustadoras para a sociedade. É hora de buscarmos modelos de desenvolvimento que nos afastem de práticas baseadas em extração de matérias-primas, fabricação, uso e descarte. Economia circular, economia colaborativa, economia criativa, economia verde e bioeconomia denominam algumas das iniciativas de redesenho da velha economia e sinalizam o desejo de releitura do modelo baseado no consumo de massa e na exploração imprudente e não sustentável dos recursos naturais. *Pesquisador da Embrapa

O peregrino do futuro CESAR VANUCCI *

“Só o homem pode ajudar o homem a decifrar o mundo”. (Pierre Teilhard de Chardin) Há pouco mais de ano, neste mesmo acolhedor espaço, habitualmente usado para propagação dos singelos conceitos deste escriba bem intencionado, mas de apoucados conhecimentos, registrei magistrais pensamentos de um personagem extraordinário, Pierre Teilhard de Chardin. Apontado como “O peregrino do futuro” por um de seus biógrafos, esse padre de mente prodigiosa e avantajada sabedoria, jesuíta como o magnífico Papa Francisco, entrou na história como um dos mais fulgurantes pensadores de vanguarda. No texto em foco, versando o tema “A religião e a espiritualidade”, Chardin ressalta a importância fundamental do ecumenismo como fator de promoção da paz universal e do bem-estar social. Algo sabidamente ignorado, quando não hostilizado, por um mundão de adeptos de variados cultos, em diferentes latitudes geográficas. Pessoal que enfrenta tremendas dificuldades em conciliar o fervor dos fazeres religiosos com práticas saudáveis de elevação humanística e espiritual. Vale a pena anotar três frases emblemáticas da mensagem de infinita beleza aludida acima. Ei-las: “A religião não é apenas uma, são centenas. A espiritualidade é apenas uma”; “A religião é para aqueles que necessitam que alguém lhes diga o que fazer e querem ser guiados. A espiritualidade é para os que prestam atenção à sua voz interior”; “A religião tem um conjunto de regras dogmáticas. A espiritualidade convida a raciocinar sobre tudo, a questionar tudo”. No papo de hoje com o culto leitorado, peço permissão para alinhar outras pérolas da chardiniana sabedoria. São igualmente reveladoras da estupenda dimensão da cultura filosófica que exorna a trajetória sacerdotal e científica do aclamado teólogo francês, nascido em 1º de maio de 1881 e “encantado” (como diria nosso Guimarães Rosa) em 10 de abril de 1955. É desagradável, mas não pode deixar de ser recordado, de passagem, que sua obra foi alvo de impiedosas restrições por parte do “Santo Ofício”, e que o notável jesuíta foi forçado pelos superiores a prolongados e aviltantes exílios. Apesar das provações a que foi submetido pelo obscurantismo cultural, Teilhard de Chardin manteve incólume “fé fundamental no valor, infalibilidade e bondade do mundo, (...) fé no homem, na sua capacidade reflexiva e afetiva (...)

para além da tranquilidade e do prazer; (...) fé num Ultra-Humano acima de nós e à nossa frente”, como sublinha José Luiz Arcanjo, no perfil biográfico que dele traça. Convido todos, agora, para o desfrute de outros trechos das lições de vida deixadas pelo portentoso pensador. Vamos lá: “Só o homem pode ajudar o homem a decifrar o mundo”; “Toda energia consciente é, como o amor, a base da esperança”; “Se meus escritos são de Deus, passarão. Se não são de Deus, só resta esquecê-los”; “A pessoa é essencialmente cósmica”; “O homem é o único ser não apenas que sabe, mas que sabe que sabe”; “Deus é o coração de tudo”; “No Mundo material, o fenômeno essencial é a Vida (porque interiorizada). No Mundo vivo, o fenômeno essencial é o Homem (porque reflexivo)”; “A matéria está toda carregada de possibilidades sublimes”; “A fé tem a necessidade de toda a verdade”; “O passado me revelou a construção do futuro”; “Um novo domínio de expansão psíquica: eis o que nos falta, e eis o que está precisamente diante de nós, se apenas erguemos os olhos. A paz na conquista, o trabalho na alegria: ambos nos esperam, para além de qualquer império oposto a outros impérios, numa totalização interior do Mundo sobre si mesmo, - na edificação unânime de um Espírito da Terra”. Em setembro de 1981, na celebração do centenário de Teilhard de Chardin, reunindo figuras exponenciais das ciências humanas e ciências exatas, a Unesco emitiu uma medalha que traz, no anverso, a efígie do sábio jesuíta e, no reverso, mapa-múndi ostentando, ao centro, a expressão grega Ômega, símbolo teilhardiano da convergência final na evolução universal. A medalha comporta ainda esta inscrição: “Compreensão e respeito sagrado pelo humano”. Arrematando estas considerações, não resisto à tentação de, mais uma vez registrar neste espaço outra frase primorosa desse verdadeiro gênio autor de obra considerada pelo saudoso Evaristo Arns “uma lareira que nos aquece no frio inverno em que se tenta envolver a humanidade”. Aqui está a frase: “Na escala cósmica, só o fantástico tem probabilidade de ser real. Na escala cósmica, as coisas não são tão fantásticas como a gente imagina ser, mas muito mais fantásticas do que a gente jamais conseguirá imaginar”. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

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Uma pauta sem sentido O presidente Jair Bolsonaro acaba de completar os primeiros seis meses de sua gestão e a data coincide com a divulgação de indicativos nada satisfatórios sobre o desempenho da economia. No primeiro semestre do ano, e ao contrário das expectativas, a economia não reagiu, patinou e deixou o País muito próximo de, novamente, ingressar num quadro recessivo. Para esta segunda metade do ano as previsões, inclusive do Banco Central, são de um quadro de estabilidade, construída sobre bases comparativas absolutamente insatisfatórias. Ainda assim a retórica política oficial tenta sustentar confiança, garantindo que o quadro muda com a aprovação da reforma da Previdência, que estaria bem próxima de acontecer, garantindo a recomposição das contas públicas, o retorno da previsibilidade e da confiança, tudo isso sustentando investimentos e a volta do crescimento. Mais que uma visão otimista, esta é uma visão temerária. As coisas não são tão simples quanto alguns tentam fazer acreditar e é absolutamente ilusória a ideia de que todos os males do País, no campo econômico, estão No primeiro concentrados no desequilíbrio semestre do ano, das contas previdenciárias. e ao contrário Como fingir não enxergar, das expectativas, por exemplo, a economia não que apenas o serviço da dívida reagiu, patinou pública consome muito mais e deixou o País e representa, muito próximo de longe, a maior despesa de, novamente, da União? Ou como deixar ingressar num de perceber que em Brasília quadro recessivo as discussões tomam outra direção? Por mais incrível que possa parecer já se fala em sucessão, a hipótese de reeleição, descartada durante a campanha, é assumida pelo atual presidente, enquanto outros personagens notórios se movimentam, mais ou menos disfarçadamente, com o mesmo objetivo. Ou alguém duvida que o atual presidente da Câmara dos Deputados ou o governador de São Paulo estejam em campanha, ainda que dizendo o contrário. Parece faltar até senso da realidade, sem que se perceba os riscos que o País está correndo e o tamanho da tarefa de removêlos. Os projetos que se apresentam ou se insinuam continuam sendo, invariavelmente, de poder, sem nenhum sinal efetivo de que se pretenda construir, no sentido mais verdadeiro, um projeto de governo, a partir de metas e objetivos permanentes que não pertencem a esta ou aquela figura ou a quaisquer dos grupos políticos. Projetos para o País, com metas claras, prazos estabelecidos e objetivos consensuais muitíssimo bem definidos. Não seria exagerado afirmar que não existe outra fórmula que possa dar certo, assim como não é próprio ignorar que existem também emergências a serem enfrentadas, soluções possíveis num contexto de tantas restrições. Falta foco, talvez até vontade, tão grandes são as ilusões que o poder parece ser capaz de produzir.


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OPINIÃO

Mundo estranho

Acordo Mercosul-União Europeia exigirá que o Brasil se modernize

CORIOLANO XAVIER *

AGUINALDO DINIZ FILHO * DIVULGAÇÃO / MAPA

Muda em agosto próximo o comando da FAO, Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, com a recente eleição de seu novo diretor-geral, o chinês Qu Dongyu. Biólogo e vice-ministro da Agricultura da China, foi eleito com o apoio de 108 países (60% dos votos válidos) e ficou 20 pontos porcentuais à frente da francesa Catherine Geslain-Lancelle, que recebeu apoio da Comunidade Econômica Europeia e EUA. Aparentemente, continuará sendo forte o olhar dos países em desenvolvimento na FAO, que vem de um longo período de gestão brasileira. Bom para o Brasil, que apoiou a eleição do chinês. Não só porque a China é nosso grande parceiro comercial no agro, mas em particular pela tendência de um alinhamento mais próximo da entidade com a agenda alimentar do bloco de nações que buscam um lugar ao sol. O chinês Qu Dongyu tem pela frente o desafio de reduzir a fome no mundo, que atinge mais de 820 milhões de pessoas, embora o alimento produzido no planeta seja suficiente para alimentá-las. A produção agrícola, claro, é sempre condição primordial para combater a fome; mas atualmente a equação da fome inclui outras variáveis como guerras, mudanças climáticas, geopolítica e desigualdade socioeconômica. De outro lado, e quase como ironia, a educação alimentar parece estar entre as boas brigas que esperam Dongyu, pois 1,9 bilhão de pessoas no planeta apresentam excesso de peso ou obesidade. Completando o quadro, além da fome e dos obesos, ainda há dois bilhões de seres humanos manifestando níveis expressivos de carência de nutrientes. Sem comida, se alimentando mal ou comendo muito. Mundo estranho. A conta talvez não seja uma simples adição; mas, se for, indica 4,7 bilhões de pessoas (62% da população mundial) associadas a alguma falta de conformidade com padrões alimentares ou nutricionais considerados ideais. Mostra que encarar as questões da fome e da nutrição adequada, resvalando indiretamente na da saúde, requer esforços mais complexos do que olhares isolados para cada problema podem sugerir. A plataforma de Dongyu também traz bem-vindos ares de século 21. Fala de inovação nos modelos de produção cooperativa e enfatiza bem a inclusão digital do campo, para promover a digitalização das cadeias produtivas e o impacto da inteligência artificial em seus processos de produção. Tudo com o objetivo de acelerar o desenvolvimento sustentável do agronegócio, em agenda que vai até 2030. Uma revolução tecnológica assim pode inclusive gerar novos ordenamentos de cooperação global. Mas em um aspecto ela já é quase unanimidade: o seu poder indutor de eficiência e crescimento. E tomando como espelho as nações com maior avanço econômico na última década, observa-se que crescimentos anuais ao redor de 5% no PIB estiveram associados a países com maior assimilação das tecnologias digitais. À primeira vista, parece haver convergências entre linhas estratégicas do agro brasileiro e a plataforma do novo gestor da FAO. Hora de o Brasil agir, se aproximar, identificar sinergias e identidade de escopos. Lucidez geopolítica, sabedoria diplomática e empreendedorismo. Como parece que a ministra Teresa Cristina e quadros do Mapa já começaram a fazer. Que os setores produtivos também entrem em cena. *Membro do Conselho Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor da ESPM

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Embora ainda deva demorar algum tempo para sua formalização e efetiva vigência, uma vez que precisará de aprovações legislativas dos países-membros, o acordo de livre-comércio entre o Mercosul e a União Europeia, fechado na semana passada depois de 20 anos de negociações, traz para o bloco, e particularmente para o Brasil, um inegável alento em sua atuação nos mercados mundiais. Para além dos óbvios efeitos econômicos – um incremento de 87,5 bilhões de dólares ao nosso PIB em 15 anos por meio da participação em um mercado de 780 milhões de consumidores –, o acordo exigirá novos padrões de competitividade, produtividade, diversidade e, especialmente, esforços pela desburocratização e um imprescindível alívio tributário. E, nisto, estamos muito atrasados. Sem estas intervenções, de pouco adiantará zerar as tarifas de 90% da pauta de exportações do Mercosul para a União Europeia, que, mesmo envolvendo cifras de enorme relevância, é predominantemente constituída por mercadorias como carnes, soja, café, bebidas e tabaco, todos com menos valor agregado que produtos com maior conteúdo tecnológico. De qualquer modo, o acordo abre espaço para um enorme avanço. Segundo nosso Ministério da Economia, o valor das exportações do Mercosul para o bloco poderá ser acrescido em cerca de 100 bilhões de dólares até 2035. Mas há que se levar em conta, neste contexto, que se por uma perspectiva cria-se uma enorme abertura para a expansão das exportações brasileiras, por outra abre-se o mercado nacional para os produtos europeus. E aí percebe-se que nesta competição estamos em franca desvantagem. O acordo trará grandes desafios para o bloco sul-americano, e especialmente para o Brasil, onde os setores produtivos convivem com uma carga tributária que está entre as maiores do mundo (afetando acentuadamente a nossa competitividade), com uma burocracia desanimadora (não se consegue abrir um negócio em menos de um mês de périplos entre as diversas repartições públicas, cartórios etc.) e um ambiente de negócios absolutamente desestimulante. É de se notar que o Brasil, considerados estes aspectos, regrediu nessas duas últimas

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

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décadas. Apesar de todas as razões que levaram ao justificado impeachment do presidente Fernando Collor, em seu governo o País passou, no início dos anos 1990, por uma fase efetivamente modernizadora, que com a adoção de uma política industrial focada na abertura comercial fomentou, efetivamente, a competição e a competitividade interna por meio da abertura dos mercados, da eliminação de barreiras tributárias e da extinção de oligopólios. Tudo isso resultou em inegáveis avanços, especialmente em produtos tecnológicos, como os da indústria automobilística, que precisou atualizar seus produtos diante da concorrência de veículos importados. O fato é que o acordo Mercosul-União Europeia traz um contexto de certa forma parecido com aquele dos anos 90. Ele exigirá que o Brasil se torne um país competitivo, e, para isso, precisará superar as muitas bar-

reiras que hoje tolhem a iniciativa privada no desempenho efetivo de seu papel na busca do desenvolvimento. O acordo exigirá igualmente um extenso e intenso trabalho em favor da competitividade, da desburocratização, da qualidade dos investimentos, especialmente os governamentais, da busca de eficiência, da redução da carga tributária e, especialmente, de um grande esforço pela desestatização. Esta tarefa, aliás, vem sendo muito bem conduzida pelo secretário de Privatizações do governo federal, Salim Mattar. Em palestra realizada na ACMinas há cerca de dois meses, ele afirmou que sua meta é obter R$ 20 bilhões com a venda de estatais. Já é chegada a hora de fazê-lo, especialmente neste novo contexto que se descortina com o acordo Mercosul-União Europeia. *Presidente da Associação Comercial e Empresarial de Minas - ACMinas

Como monitorar as regras tributárias? LEONEL SIQUEIRA * É um desafio cumprir com todas as obrigações tributárias no Brasil, pois o sistema tributário brasileiro é bastante complexo. Dessa forma, as empresas encontram dificuldades para elaborar o correto cenário tributário para que possam emitir suas notas fiscais, sem nenhuma inconsistência nas informações prestadas ao Fisco. Além disso, os contribuintes precisam conhecer e se organizar para entregar as inúmeras obrigações tributárias, principais e acessórias, para as três esferas: federal, estadual e municipal. Esse trabalho foi facilitado com a Escrituração Fiscal Digital (EFD), mas ainda é árduo. Além de serem diversos tipos de tributos existentes em nosso ordenamento jurídico-tributário, cada qual com sua legislação específica, há uma quantidade muito grande de normas que são publicadas diariamente que mudam a tributação e acompanhar essas alterações, por vezes, acaba se tornando um trabalho insano e muito oneroso para as empresas, que precisam manter uma área somente para atuar na leitura e interpretação dessas normas, a fim de manter as regras atualizadas. Nesse contexto de complexidade tributária, três regras de tributação causam maior preocupação para os contribuintes:

Telefones

1) Substituição Tributária: para que seja possível monitorar os elementos necessários para manter as regras de ST, é preciso monitorar pelo menos duas normas – o Convênio Cest vigente atualmente (Convênio ICMS nº 142/2018) e o RICMS de cada Estado. Dependendo do Estado, pode haver ainda uma terceira base legal, como Portaria ou Instrução Normativa. Se a operação tiver origem em outro Estado é preciso ainda analisar se há algum acordo vigente entre os Estados envolvidos, como Convênio ou Protocolo ICMS. 2) ICMS: Todo Estado possui uma alíquota padrão, mas determinados produtos podem ter alíquotas específicas, a depender se são essenciais ou supérfluos. Nesse caso, é preciso acompanhar a Lei do ICMS de cada Estado, na parte que instituiu as alíquotas específicas, além do RICMS se houver regulamentação mais específica. Pode ocorrer de ser necessário analisar mais normas que tragam ainda mais detalhes, como condições para determinados produtos. 3) PIS/Cofins: Embora não sofra tanta alteração legal como os itens anteriormente apresentados, a legislação que envolve esse tributo é bastante complexa, pois as normas que tratam desses tributos são esparsas e

Comercial

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Comercial:

3469-2060

Circulação:

3469-2071

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3469-2085 3469-2092 3469-2097

Fax:

3469-2015

exige conhecimento aprofundado, para que a operação seja corretamente enquadrada na regra. Dessa forma, uma única mercadoria com a qual o contribuinte faz operação, pode implicar em ter que acompanhar no mínimo 10 bases legais. De acordo com IBPT (Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação), o Brasil edita cerca de 760 normas por dia. Para piorar, impostos e taxas podem representar mais de 60% da lucratividade das companhias, segundo o Instituto. Por isso, as empresas têm buscado o apoio da tecnologia para auxiliá-las no cumprimento da entrega de obrigações, além de oferecer serviço de monitoramento das normas, de modo que os sistemas internos que fazem o cálculo tributário estejam sempre de acordo com a legislação vigente. Os benefícios de contar com uma solução completa incluem gestão de todas as etapas do processo, apuração de tributos retidos, monitoramento de todos os eventos gerados e maior segurança da transmissão dos dados enviados ao Fisco. Com isso, é possível reduzir o risco de enviar as declarações com inconsistências e de ser autuado. *Gerente Tributário da Synchro

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ECONOMIA ABASTECIMENTO

Copasa vai reajustar as tarifas em 8,38% Aumento nos valores praticado pela estatal e anunciado pela agência reguladora entrarå em vigor em 1º de agosto moradores cadastrados na Tarifa Social, com esse perfil de consumo, pagavam R$ 34,95 e passarão a ter conta no valor de R$ 38,98, com alta de R$ 4,03. De acordo com a Arsae-MG, para definição do reajuste Ê considerado o impacto da inflação nos componentes dos custos para prestação do serviço, como energia elÊtrica, combustíveis e gastos com pessoal, entre outros. Tal projeção Ê feita com base na inflação observada nos últimos 12 meses. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a inflação acumulada em 12 meses, atÊ maio, registrou alta de 4,82% na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Do índice de 8,38% praticado este ano para reajuste da Copasa, 4,09% são referentes ao �ndice de Reajuste Tarifårio, sendo 3,73% de correçþes inflacionårias e 0,36% de incentivos tarifårios. Mas, conforme a

ANA AMÉLIA HAMDAN

As tarifas de ågua e esgoto da Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) terão reajuste mÊdio de 8,38% a partir de 1º de agosto, conforme divulgado ontem pela Agência Reguladora de Serviços de Abastecimento de à gua e de Esgotamento Sanitårio do Estado de Minas Gerais (Arsae-MG). Segundo a Copasa, o reajuste anual tem o objetivo de repor a inflação e proporcionar os investimentos para garantir eficiência dos serviços. Resolução com o percentual foi publicado em 29 de junho no Diårio Oficial do Estado de Minas Gerais. Com a atualização dos valores, os usuårios residenciais atendidos com ågua, coleta e tratamento de esgoto e que consomem 10 mil litros mensais, passarão a pagar contas de R$ 81,41, com aumento de R$ 8,48 no comparativo com os R$ 72,93 que vinham pagando. Jå os

ALESSANDRO CARVALHO

Estatal tem a concessĂŁo de ĂĄgua em 590 municĂ­pios e de esgoto em 253 cidades mineiras

Arsae-MG, o impacto sobe para 8,38% devido a fatores financeiros previstos nas regras definidas na revisĂŁo tarifĂĄria do ano passado. Tais normas incluem a progressividade por faixa de consumo e categoria (resi-

dencial, comercial, industrial ou pĂşblica). A tarifa de esgoto coletado sem tratamento foi reduzida de 37,5% para 31,25% da tarifa da ĂĄgua. JĂĄ a tarifa de esgoto coletado e tratado subiu de 95% para 97,5% da tarifa da ĂĄgua.

A maior parte da tarifa da Copasa Ê composta por custos operacionais, que respondem por 47,30% do total. Entram nesse componente energia elÊtrica, pessoal, combustíveis, materiais, comunicação, entre outros. Em seguida, com

43,19%, estão os custos de capital, como depreciação/ amortização e tributos sobre o lucro. Tributos e outras obrigaçþes respondem por 7,56%. Jå os custos irrecuperåveis, ou seja, inadimplência, respondem por 1,95%. Entre os municípios de Minas, a Copasa possui concessão de ågua em 590, operando em 581. Desses, hå concessão de esgoto em 253, com operação em 222. Energia - Desde 28 de maio, os mineiros jå estão convivendo com outro reajuste: o de energia elÊtrica. As tarifas cobradas pela Companhia EnergÊtica de Minas Gerais (Cemig) tiveram aumento mÊdio de 8,73%. De acordo com a Aneel, o aumento da tarifa da Cemig Distribuição (Cemig-D) foi de 6,93% para o consumidor residencial. Jå para a indústria, o reajuste foi de 10,71%. Para a baixa tensão, que inclui os consumidores residenciais e rurais, entre outros, a mÊdia foi de 7,89%.

RELAÇÕES EXTERIORES

Acordo com a UE deve incrementar o PIB em R$ 500 bi BrasĂ­lia - O acordo Mercosul-UniĂŁo Europeia vai gerar um incremento de R$ 500 bilhĂľes para o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro e trazer R$ 453 bilhĂľes em investimentos adicionais ao PaĂ­s, em um intervalo de 15 anos. A estimativa ĂŠ do MinistĂŠrio da Economia, que prevĂŞ tambĂŠm um impacto positivo sobre a corrente de comĂŠrcio do Brasil (soma das exportaçþes e das importaçþes) da ordem de R$ 1 trilhĂŁo no mesmo perĂ­odo. Ao comentar os dados, o secretĂĄrio especial de ComĂŠrcio Exterior, Marcos Troyjo, afirmou que o acordo representa uma “mudança de paradigmaâ€? para o Brasil, que por dĂŠcadas teve, segundo ele, uma polĂ­tica comercial pautada pelo modelo de substituição de importaçþes

- na qual o paĂ­s procura produzir a maior parcela dos bens que consome. “NĂŁo hĂĄ PaĂ­s que tenha ficado rico nos Ăşltimos 70 anos sem uma mola de propulsĂŁo muito vibrante no comĂŠrcio exterior... e essa ĂŠ uma lição particularmente importante para o Brasilâ€?, disse Troyjo, acrescentando que Brasil e Argentina sĂŁo os paĂ­ses do G20 que tĂŞm hoje a menor relação corrente de comĂŠrcio/PIB. Troyjo afirmou que o acordo com a UE, aliado Ă entrada do Brasil na Organização para a Cooperação e Desenvolvimento EconĂ´mico (OCDE) - outra meta do governo Bolsonaro, permitirĂĄ que o Brasil passe a “desenvolver papel efetivo no comĂŠrcioâ€?. O secretĂĄrio destacou que o bloco tambĂŠm estĂĄ em

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 23/07/2019 - 10:20h

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2Âş LEILĂƒO: 25/07/2019 - 10:20h

EDITAL DE LEILĂƒO Fernanda de Mello Franco, /HLORHLUD 2Âż FLDO 0DW -8&(0* Qž GHYLGDPHQWH DXWRUL]DGD SHOR FUHGRU Âż GXFLiULR DEDL[R TXDOLÂż FDGR ID] VDEHU TXH QD IRUPD GD /HL Qž H GR 'HFUHWR OHL Qž OHYDUi D /(,/­2 3Ă’%/,&2 GH PRGR Presencial e Online R LPyYHO D VHJXLU FDUDFWHUL]DGR QDV VHJXLQWHV FRQGLo}HV IMĂ“VEL )UDomR LGHDO GH GR /RWH WULQWD H TXDWUR GD TXDGUD VHVVHQWD H VHWH GR %DLUUR GR &DVWHOR FRP iUHD OLPLWHV H FRQIURQWDo}HV GDV SODQWDV &3 0 &3 0 H &3 0 DSURYDGDV HP SHOD 3 0 % + FRUUHVSRQGH DR DSDUWDPHQWR ORFDOL]DGR QR ž SDYLPHQWR GR (GLItFLR /DWLIH &RXUL j 5XD 5RPXDOGR /RSHV &DQoDGR Qž FRP iUHD SULYDWLYD UHDO GH PĂ° iUHD GH XVR FRPXP UHDO GH PĂ° Dt LQFOXtGRV PĂ° GH JDUDJHP iUHD WRWDO UHDO GH PĂ° H iUHD HTXLYDOHQWH GH FRQVWUXomR WRWDO GH PĂ° &RQIRUPH $Y R (GLItFLR /DWLIH &RXUL IRL FRQVWUXtGR HP DOYHQDULD HVWUXWXUDO 1HQKXPD SDUHGH SRGHUi VHU GHPR OLGD RX WUDQVIHULGD GH SRVLomR QHQKXP YmR SRGHUi VHU DEHUWR 1HQKXP DSDUWDPHQWR WHP GLUHLWR j FREHUWXUD 1HQKXPD PRGLÂż FDomR PHQRU TXDOTXHU TXH VHMD SRGHUi VHU IHLWD VHP DXWRUL]DomR SUpYLD HVFULWD GD FRQVWUXWRUD TXH YHULÂż FDUi DQWHV GH VH PDQLIHVWDU DV LPSOLFDo}HV GD DOWHUDomR SUHWHQGLGD VREUH D VHJXUDQoD HVWUXWXUDO GR HGLItFLR ,PyYHO REMHWR GD 0DWUtFXOD Qž GR ž 2ItFLR GH 5HJLVWUR GH ,PyYHLV GH %HOR +RUL]RQWH 0* 2EV ,PyYHO RFXSDGR 'HVRFXSDomR SRU FRQWD GR DGTXLUHQ WH QRV WHUPRV GR DUW FDSXW H SDUiJUDIR ~QLFR GD /HL DATA DOS LEILĂ•ES: 1Âş LeilĂŁo: dia 23/07/2019, Ă s 10:20 horas, e 2Âş LeilĂŁo dia 25/07/2019, Ă s 10:20 horas. LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) )5('(5,&2 &$6752 )(55(,5$ EUDVLOHLUR UHSUH VHQWDQWH FRPHUFLDO QDVFLGR HP SRUWDGRU GD & , 0* 3& 0* H &3) H '$1,(/$ $*8,$5 '( 0$*$/+­(6 )(55(,5$ EUDVLOHLUD HPSUHViULD QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD & , 0* 663 0* H &3) FDVDGRV VRE R 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD 5RPXDOGR /RSHV &DQoDGR Qž $SWR 0DQDFDV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. DO PAGAMENTO: 1R DWR GD DUUHPDWDomR R DUUHPDWDQ WH GHYHUi HPLWLU FKHTXH FDXomR QR YDORU GH GR ODQFH 2 SDJDPHQWR LQWHJUDO GD DUUHPDWDomR GHYHUi VHU UHDOL]DGR HP DWp KRUDV PHGLDQWH GHSyVLWR HP FKHTXH RX 7(' QD FRQWD GR FRPLWHQWH YHQGHGRU D VHU LQGLFDGD SHOD OHLORHLUD VRE SHQD GH SHUGD GR VLQDO GDGR $SyV D FRPSHQVDomR GRV YDORUHV R FKHTXH FDXomR VHUi UHVJDWDGR SHOR DUUHPDWDQWH DOS VALORES: 1Âş leilĂŁo: R$ 473.250,60 (Quatrocentos e setenta e trĂŞs mil, duzentos e cinquenta reais e sessenta centavos) 2Âş leilĂŁo: R$ 171.000,00 (Cento e setenta e um mil reais), FDOFXODGRV QD IRUPD GR DUW † ž H DUW SDUiJUDIRV ž ž H ž GD /HL Qž 2V YDORUHV HVWmR DWXDOL]DGRV DWp D SUHVHQWH GDWD SRGHQGR VRIUHU DOWHUDo}HV QD RFDVLmR GR OHLOmR COMISSĂƒO DA LEILOEIRA: &DEHUi DR DUUHPDWDQWH R SDJDPHQWR GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD QR YDORU GH FLQFR SRU FHQWR GD DUUHPDWDomR D VHU SDJD j YLVWD QR DWR GR OHLOmR FXMD REULJDomR VH HVWHQGHUi LQFOXVLYH DR V GHYHGRU HV Âż GXFLDQWH V QD IRUPD GD OHL DO LEILĂƒO ONLINE: 2 V 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LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQ WH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YD ORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLV VmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQ GHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH 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negociaçþes com CanadĂĄ, Coreia do Sul e com os paĂ­ses do Efta (Associação Europeia de Livre ComĂŠrcio, que reĂşne Suíça, Noruega, Islândia e Liechtenstein) e que as conversaçþes devem ganhar força a partir de agora. Apesar do impacto favorĂĄvel, o acordo com a UE nĂŁo ĂŠ uma “panaceiaâ€?, disse Troyjo, salientando

que a liberalização comercial estå em sintonia com outras reformas do governo, como a previdenciåria e a tributåria. O governo estima que o acordo levarå de dois anos a dois anos e meio para entrar em vigor. Esse serå o prazo necessårio para que o pacto passe por uma revisão tÊcnica e seja aprovado por todos os países europeus.

No caso do Mercosul, Troyjo disse que o bloco discute a possibilidade de autorizar que o acordo jå entre em vigor para os primeiros países que aprovarem a internalização - sem a necessidade de aguardar a adesão dos demais membros. Lucas Ferraz, adjunto do Troyjo, destacou as cotas

acertadas com os europeus para as importaçþes de frango, carne bovina, açúcar e etanol, afirmando que os valores são favoråveis para o Brasil. No caso da carne bovina, segundo ele, a negociação vai permitir que o Mercosul passe a ser responsåvel por cerca de 82% do produto importado pela UE. (Reuters)

Livre comĂŠrcio pode afetar a indĂşstria siderĂşrgica SĂŁo Paulo - A indĂşstria produtora de aço do Brasil criticou ontem o acordo preliminar de livre comĂŠrcio assinado entre Mercosul e UniĂŁo Europeia, afirmando que o pacto nĂŁo trarĂĄ ganhos para o setor. “Com o acordo, a indĂşstria brasileira do aço perde a preferĂŞncia em relação ao Mercosul e ainda corre o risco de ter material de paĂ­ses fora do bloco da UniĂŁo Europeia, entrando no mercado por meio de empresas da regiĂŁo travestido de material localâ€?, disse o Instituto Aço Brasil (Aço Brasil). Segundo a entidade, os produtores de aço do Brasil tĂŞm uma ociosidade de 34% na capacidade instalada devido Ă crise econĂ´mica do

PaĂ­s e ao excesso de oferta mundial de aço. “O Instituto Aço Brasil entende que as assimetrias competitivas tĂŞm que ser corrigidas o quanto antes para que a indĂşstria brasileira do aço possa ter competitividade nessa guerra de mercadoâ€?, afirmou a entidade em comunicado. Por assimetrias competitivas, a entidade costuma se referir a custos tributĂĄrios elevados e infraestrutura deficitĂĄria que encarece a logĂ­stica, entre outros fatores. “Qualquer abertura sem corrigir assimetrias sĂł agrava a situação da siderurgia, que jĂĄ enfrenta mercado deprimido e excesso global de oferta de aço de 545 milhĂľes de toneladasâ€?, acrescentou a entidade.

A indĂşstria siderĂşrgica brasileira tem atualmente alĂ­quota de importação mĂŠdia de 12%, que serĂĄ zerada apĂłs o perĂ­odo de transição do acordo. Segundo o IABr, a taxação atual representa proteção negativa, uma vez que “as assimetrias competitivas do paĂ­s sĂŁo muitasâ€?. De janeiro a maio, a produção brasileira de aço bruto caiu 1,5% sobre o mesmo perĂ­odo do ano passado, para 14 milhĂľes de toneladas. JĂĄ as vendas de aço no PaĂ­s tiveram alta de 4,6%, para 7,4 milhĂľes de toneladas. No fim de abril, o Aço Brasil reduziu projeçþes de desempenho para 2019 apĂłs um primeiro trimestre abaixo do esperado, em meio Ă decepção com o

ritmo da economia brasileira e aumentos de custos ligados ao desastre da mina da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte, em janeiro. A projeção aponta crescimento de 2,2% na produção de aço bruto do país, a 36 milhþes de toneladas, ante estimativa divulgada em dezembro de alta de 2,7%. A expectativa da entidade para as vendas no mercado interno Ê de alta de 4,1% este ano, a 19,6 milhþes de toneladas de aço. No fim de 2018, a previsão do Aço Brasil era de avanço de 5,8% nas vendas internas. No domingo, Bolsonaro afirmou que o acordo do Mercosul com a UE deverå entrar em vigor em atÊ três anos. (Reuters)

Brasília - A queda do preço de vårias commodities exportadas e o leve crescimento das importaçþes fizeram o saldo da balança comercial diminuir no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. Mesmo assim, foi o terceiro melhor da história para o período, de US$ 27,13 bilhþes, só perdendo para os seis primeiros meses de 2018 (US$ 30,02 bilhþes) e de 2017 (US$ 36,21 bilhþes). O superåvit Ê 9,6% inferior ao do mesmo intervalo do ano passado. Em junho, o Brasil exportou US$ 5,02 bilhþes a mais do que comprou do exterior. Apesar da queda de 13,3% em relação ao superåvit de junho

do ano passado, o valor Ê o terceiro melhor para o mês, inferior apenas ao registrado em junho de 2018 (US$ 5,79 bilhþes) e de 2017 (US$ 7,18 bilhþes). Depois de fechar 2018 com superåvit de US$ 58,959 bilhþes, a balança comercial registrou recuo no primeiro semestre, provocado, principalmente, pelo desempenho das exportaçþes, que caíram 1,8% pela mÊdia diåria, somando US$ 110,89 bilhþes nos seis primeiros meses do ano. A alta, de acordo com a Secretaria Especial de ComÊrcio Exterior do MinistÊrio da Economia, decorreu principalmente da queda mÊdia de 3,33% dos preços das mercadorias exportadas,

o que não compensou o aumento de 1,58% no volume embarcado. Na agropecuåria, o preço mÊdio das mercadorias exportadas caiu 10,9%, contra queda mÊdia de 4,7% no preço dos bens da indústria de transformação. Apenas os preços da indústria extrativa, beneficiados principalmente pela alta do petróleo no mercado internacional, registraram alta mÊdia de 5,1%. As importaçþes, em contrapartida, aumentaram. No primeiro semestre, o País comprou do exterior US$ 83,76 bilhþes, valor 0,8% superior ao registrado no mesmo período do ano passado. As compras de bens de capital (måquinas e equipa-

mentos usados na produção) subiram 5,4% de janeiro a junho. As aquisiçþes de bens intermediårios aumentaram 1,9%. O preço mÊdio das mercadorias importadas caiu 5,92% no primeiro semestre, mas a quantidade comprada do exterior aumentou 7,14%.

Saldo da balança recua 9,6% no 1º semestre

Estimativa - Depois de o saldo da balança comercial ter encerrado 2018 em US$ 58,959 bilhþes, o segundo maior resultado positivo da história, o mercado estima um superåvit menor em 2019. AtÊ o mês passado, o MinistÊrio da Economia projetava superåvit de US$ 50,1 bilhþes para o saldo da balança comercial em 2019. (ABr)


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2019

Coragem, dedicação e trabalho. Nossa homenagem e agradecimento aos incansáveis heróis de Brumadinho.

2 de julho. Dia do Bombeiro Brasileiro.

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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2019

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ECONOMIA COMBUSTÍVEIS

Consumo em Minas Gerais cresce 27% Vendas de derivados de petróleo e etanol atingiram 6,03 milhões de metros cúbicos em maio MARCELO CAMARGO - ABR

MARA BIANCHETTI

As vendas de combustíveis derivados de petróleo e de álcool etílico hidratado pelas distribuidoras em Minas Gerais cresceram 27% em maio. De acordo com dados da Agência Nacional do Petróleo (ANP), no quinto mês deste exercício foram comercializados 6,03 milhões de metros cúbicos contra 5,6 milhões de metros cúbicos no mesmo mês de 2018. Enquanto o comércio de gasolina apresenta retração, as vendas de etanol estão em alta. Com o resultado registrado em maio, a comercialização de combustíveis nos cinco primeiros meses de 2019 também cresceu. Neste caso, com avanço de 7,6% sobre a mesma época do ano passado. O óleo diesel puxou o desempenho das vendas em maio, com 588 mil metros cúbicos comercializados. Houve aumento de 28% sobre igual mês de 2018 quando foram vendidos 459 mil metros cúbicos. Logo em seguida veio a gasolina C, com 277 mil metros cúbicos vendidos. Na comparação com igual época do ano anterior houve queda de 4,5%, já que naquele mês as vendas de gasolina C pelas distribuidoras somaram 265 mil metros cúbicos no Estado. As vendas de etanol hidratado chegaram a 258 mil metros cúbicos contra 153 mil metros cúbicos sempre no mês de maio, neste ano e no ano passado, respectivamente. Assim, houve alta de 68,6%. Já o gás liquefeito de petróleo (GLP) somou 112 mil metros cúbicos vendi-

Vendas de gasolina no mercado mineiro recuaram 4,5% em maio, enquanto o consumo de etanol saltaram 68,6% no período

dos pelas distribuidoras em Minas no quinto mês deste ano. Em maio de 2018 foram 97 mil metros cúbicos, indicando aumento de 15,4% na comercialização.

comercializada no Estado a R$ 4,839, o etanol estava sendo vendido a R$ 3,158. Para ser competitivo, o etanol deve estar, pelo menos, 70% do preço da gasolina e, neste caso, estava a 65%, o Preços - A queda nos ní- que aumentou a demanda veis de comercialização da pelo combustível da canagasolina C e o aumento nas -de-açúcar. vendas do etanol hidratado podem ser justificados Acumulado - No acumulapelos preços dos combustí- do do ano até maio, o óleo veis. No quinto mês deste diesel também liderou as ano, ainda conforme levan- vendas das distribuidoras tamento da ANP, enquanto de combustíveis no Estaa gasolina estava sendo do. Ao todo foram 2,756

milhões de metros cúbicos. No mesmo período do ano passado foram comercializados 2,615 milhões de metros cúbicos. Isso significa um aumento de 5,3% entre os períodos. De gasolina C foram vendidos 1,363 milhão de metros cúbicos entre janeiro e maio, volume 13,5% menor que os 1,576 milhão de metros cúbicos do acumulado dos cinco meses do ano anterior. Também no acumulado do ano, a venda de eta-

nol hidratado no Estado somou 1,239 milhão de metros cúbicos, enquanto que nos mesmos meses de 2018 chegou a 782 mil metros cúbicos. Logo, foi registrado incremento de 58,4% entre os períodos. Por fim, o GLP somou 528 mil metros cúbicos vendidos pelas distribuidoras em Minas nos cinco primeiros meses de 2019. Em 2018 foram 521 mil metros cúbicos, indicando aumento de 1,3% na comercialização.

Petrobras deve anunciar venda de mais 4 refinarias Rio - A Petrobras deverá anunciar processo para a venda de mais quatro refinarias até o início de agosto, como parte de um plano bilionário para o desinvestimento de metade do seu parque de refino em até 24 meses, afirmou ontem o presidente da estatal, Roberto Castello Branco. No total, a empresa - responsável por quase 100% da capacidade de refino do Brasil - planeja vender oito das suas 13 refinarias, das quais quatro foram colocadas à venda na semana passada. A ideia é que apenas as refinarias no Rio e em São Paulo permaneçam sob a gestão da Petrobras. “Existem interessados potenciais, mas vamos saber

isso logo... Nós lançamos os teasers de quatro refinarias e vamos ter uma primeira fase de ofertas não vinculantes, vamos ter empresas manifestando desejo”, disse Castello Branco, ao participar de evento do grupo Lide no Rio de Janeiro. O executivo evitou fazer estimativas sobre os valores que podem ser levantados com o negócio, mas disse avaliar que as grandes petroleiras globais devem ficar de fora da disputa. “Nós sabemos disso até por que elas (as petroleiras) reduziram, de 2005 a 2017, em 30% a capacidade de refino e venderam 89 refinarias no mundo, então isso não é novidade nenhuma”, afirmou o executivo.

“Mas existem outros players que já demonstraram interesse superficial e agora vamos ver o interesse efetivo de compradores.” Ele reforçou que o modelo de venda proposto visa evitar a criação de um monopólio privado no refino, com restrições para a compra de ativos por um mesmo grupo. O plano para a venda de refinarias faz parte de um amplo pacote de desinvestimentos da Petrobras. Apesar de ter sido lançado há alguns anos, o programa tem ganhado intensidade desde o início do governo do presidente Jair Bolsonaro, que nomeou Castello Branco para o comando da petroleira.

A empresa busca focar cada vez mais seus esforços de investimentos em seus ativos essenciais, em águas profundas e ultraprofundas, onde está o pré-sal. Em meio a essa visão, a empresa pretende devolver concessões de gás no Uruguai, uma vez que os ativos têm exigido recorrentes aportes de capital, segundo o CEO. Castello Branco disse também que a empresa mantém o interesse em vender sua participação na petroquímica Braskem , que segundo ele “é um investimento financeiro que não faz nenhum sentido” para a petroleira estatal. Apesar das amplas vendas de ativos, o executivo

reiterou que uma privatização da Petrobras como um todo “não está em discussão”. A afirmação, feita a jornalistas, veio após um relatório de analistas do banco suíço UBS divulgado ontem, que especula a possibilidade de privatização da Petrobras em meio a um esforço da equipe econômica para estabilizar a trajetória fiscal do País após a aprovação da reforma da Previdência. “Nós acreditamos que o governo poderia anunciar um pacote significativo de privatizações para apoiar a estabilidade fiscal do país, o que poderia incluir a Petrobras”, escreveram os analistas. (Reuters)

Diesel será reajustado em 3,9% São Paulo - A Petrobras elevará o preço médio do diesel em suas refinarias em R$ 0,0810 por litro a partir de hoje, um reajuste de 3,9%, para um valor médio de R$ 2,1474/ litro, enquanto o preço da gasolina segue inalterado, informou a estatal em seu site ontem. O reajuste é o primeiro no diesel desde 13 de junho, quando a empresa havia reduzido a cotação média em 4,6% e anunciado uma alteração em sua política de preços, que deixou de ter periodicidade definida para os reajustes. O movimento nos preços segue-se a uma alta na cotação do petróleo no mercado internacional desde o último reajuste. A Petrobras tem afirmado que sua política é alinhada ao mercado internacional, acompanhando fatores como os valores do barril do Brent, referência global, e a taxa de câmbio. A gasolina, por sua vez, segue com preço médio de R$ 1,7595 por litro, valor em vigência desde 11 de junho, quando os preços haviam sido reduzidos em 3%. BR Distribuidora - A BR Distribuidora informou que realizou na sexta-feira passada o pré-pagamento de R$ 423 milhões em Termos de Compromissos Financeiros (TCFs) oriundos do Acordo de Obrigações Recíprocas (AOC) celebrado com o fundo de pensão Petros, sua controladora Petrobras e outras entidades sindicais em 2006. Em comunicado divulgado ontem, a distribuidora de combustíveis da Petrobras afirmou que o pagamento antecipado “mostrou-se uma alternativa vantajosa, em face do custo médio ponderado das dívidas, a situação atual de caixa e o custo marginal de captação”. O acordo, segundo a BR, tinha como contexto a busca de uma solução para o reequilíbrio do Plano Petros, fundo de pensão de trabalhadores da Petrobras. Originalmente, os pagamentos iriam até 2028, com correção por IPCA + 6% ao ano. (Reuters)

ENERGIA

Oferta inicial da Neoenergia movimenta R$ 3 bi São Paulo - A elétrica Neoenergia, controlada pelo grupo espanhol Iberdrola, manterá sua estratégia de crescimento no Brasil após uma oferta inicial de ações que movimentou mais de R$ 3 bilhões, disse ontem o presidente da companhia, Mario Ruiz-Tagle. As ações da empresa chegaram a saltar cerca de 10,2% na abertura do pregão da bolsa paulista B3 ontem, que marcou o início das negociações dos papéis. Fechou o dia em alta de 8,37%

“O momento da Neoenergia é um momento transcendente, sem dúvida. É uma companhia que tem sido de muito sucesso, tem trilhado um caminho de crescimento... e é o que vamos continuar fazendo, é o que sabemos fazer”, disse Tagle a jornalistas, após cerimônia na bolsa paulista B3. “Temos uma historia de crescimento, temos uma historia de acompanhar o crescimento do Brasil e estamos juntos nessa corrida”, acrescentou o executivo.

A oferta da companhia foi precificada a R$ 15,65 por papel, o que levou a uma movimentação de cerca de R$ 3,26 bilhões. Na transação, uma oferta secundária, a espanhola Iberdrola vendeu 29,7 milhões de ações, reduzindo a fatia na empresa para 50% mais um papel, de 52,5% antes; a Previ negociou 64,9 milhões de papéis e passou a ter 32,9% da companhia, ante 38,2%; e o BB Investimentos vendeu 113,4 milhões de ações, deixando de ser

acionista. A Neoenergia atua desde 1997 no Brasil e controla quatro distribuidoras de energia no País - em Bahia, Pernambuco, Rio Grande do Norte e São Paulo. A empresa também tem negócios em geração, incluindo uma fatia na hidrelétrica de Belo Monte, além de presença em transmissão e comercialização. No ano passado, a companhia envolveu-se em uma guerra de lances pela aquisição da distribuido-

ra de eletricidade paulista Eletropaulo, uma disputa que acabou com a vitória da italiana Enel, mas mostrou o apetite dos espanhóis da Iberdrola pelo Brasil. Segundo Tagle, a abertura de capital fará com que a Neoenergia fique mais aberta também em sua comunicação no Brasil, o que segundo ele será importante para que a companhia explique sua estratégia. “Acho que vamos ter mais espaço para explicar nossa atuação. Somos uma

empresa que claramente tem foco no resultado, foco na rentabilidade e no crescimento para nossos acionistas”, afirmou. O plano de investimento da Neoenergia prevê aportes de cerca de R$ 30 bilhões no Brasil no período entre 2018 e 2022. O IPO da companhia foi o maior realizado entre empresas do setor elétrico na B3 desde ao menos 2004, segundo informações no site da bolsa. (Reuters)


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ECONOMIA ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC

CADASTRO POSITIVO

Medida deve injetar R$ 102 bi em Minas Gerais CP entra em vigor em 9 de julho ANA AMÉLIA HAMDAN

A economia mineira pode ter o incremento de 2 milhões de consumidores, no médio e longo prazos, com o Cadastro Positivo (CP), que foi aprovado em abril e passa a vigorar em 9 de julho. Com isso, somente no Estado, podem ser injetados R$ 102 bilhões. Em todo o País, o novo cadastro tem potencial de inserir até 22 milhões de pessoas, gerando R$ 1,1 trilhão adicional. Os dados constam de estudo da Associação Nacional dos Bureaus de Crédito (ANBC). Presidente da ANBC, Elias Sfeir explica que esse reforço ocorrerá porque um número maior de pessoas passará a ter acesso ao mercado de crédito. “Hoje, só há o dado negativo. Com o novo modelo, que leva em conta também dados positivos, sobe o número de pessoas com potencial para crédito, pois há melhora na nota de crédito”, explica. Outra vantagem é que, com informações mais seguras, as taxas de juros devem cair. De acordo com a pesquisa, em Minas, cerca de 36% dos consumidores estão inadimplentes, enquanto no País esse índice chega a 40%. Com a entrada em vigor do Cadastro Positivo, esses percentuais podem ter queda de 45%, conforme apontam estudos internacionais. Ou seja, parte do reforço no mercado consumidor é formada por pessoas que eram consideradas inadimplentes e que, com a nova regra, deixarão tal condição. Isso ocorre porque o novo modelo dá maior transparência sobre o comportamento

do consumidor. Estimativas apontam que, no caso das classes C, D e E, a nota de crédito sobe em 60% sob as novas regras do Cadastro Positivo.

Expectativa do mercado é de que com o Cadastro Positivo haja o estímulo maior ao consumo tanto no Estado quanto no País

Desbancarizados - Além disso, segundo Sfeir, um grupo que era considerado inexistente pelo mercado de crédito passará a poder contar com tais serviços: são os chamados desbancarizados, ou seja, aqueles que não têm acesso ao atendimento bancário. Ele informa que, no País, esse grupo corresponde a 25% dos consumidores. Segundo a ANBC, o novo CP vai promover a inclusão automática de todos os

consumidores, formando um histórico de pagamento de cada cidadão, seja de crédito recebido ou de serviços continuados, como água, energia elétrica, gás e telefonia. Com base nesse histórico, é estabelecida uma nota de crédito. Dessa forma, o modelo valoriza os pagamentos realizados, os dados positivos, e não somente os dados negativos, que são dívidas não pagas ou em atraso.

Atualmente, o CP conta com 15 milhões de CPFs, sendo que, com as novas regras, esse número deve saltar para 130 milhões. Até agora, era necessário fazer o pedido para ser incluído no Cadastro Positivo, sendo que a adesão passará a ser automática. Sfeir informa que, neste ano, os esforços devem ser concentrados na criação da base de dados do cadastro, com incremento de informa-

ções que vão refletir na nota de crédito do consumidor. A estimativa é de que o mercado de crédito comece a crescer a partir de seis meses da entrada em vigor do sistema. Na avaliação de Sfeir, a medida tem o potencial de ancorar uma fase positiva da dinâmica da economia, inclusive melhorando a arrecadação de impostos e auxiliando na recuperação financeira dos estados, que

Férias impulsionam intenção de consumo para julho ANA AMÉLIA HAMDAN

A intenção de consumo em Minas Gerais apresentou elevação para o mês de julho, impulsionada principalmente pelo período de férias escolares. Segundo pesquisa divulgada ontem pela Federação das Câmaras de Dirigentes Lojistas de Minas Gerais (FCDL-MG), entre os entrevistados, 35,2% disseram que vão fazer compras. No mês passado, a intenção de consumo foi de 32,1%, ou seja, houve alta de 3,1 pontos percentuais na passagem de junho para julho. Na relação julho 2019/julho 2018 (34,2%), a alta foi de 1 ponto percentual. Economista da FCDL-MG, Vinícius Carlos informa que, embora a intenção de consumo tenha apresentado alta em julho, o incremento está aquém do esperado. Além disso, ele explica que o crescimento está mais ligado à proximidade das férias do que à melhora do cenário econômico.

A pesquisa aponta que o item viagens e pacotes ocupa o primeiro lugar na intenção de compras, com 14,6%, empatado com supermercado. Em seguida, estão farmácia/ medicamentos (12,2%), materiais de construção (9,8%), roupas (9,8%), entre outros. Poupança segue favorita - Permanece alto o índice que mostra a intenção dos consumidores em poupar. Entre os entrevistados, 64,8% responderam que vão economizar dinheiro em julho, sendo que, no mês anterior, esse número era de 67,9%. Em julho de 2018, 65,8% informaram que iriam poupar. Entre aqueles que vão investir o dinheiro, a maioria – 54,2% - informou que aplicará na poupança. As outras opções são fundo de investimento (14,6%), capitalização (8,3%), previdência (8,3%), tesouro direto (8,3%) e ações (6,3%). Vinícius Carlos explica que infla-

ção em patamares baixos contribui para a melhora na intenção de consumo. Entretanto, a incerteza frente à falta de medidas concretas por parte da equipe econômica gera baixa confiança e cautela por parte do consumidor. Além disso, as taxas de desemprego, que continuam altas apesar de terem registrado ligeira queda, também impedem uma melhora expressiva dos níveis de consumo. A maior parte dos entrevistados que informaram que farão compras em julho disse que fará o pagamento utilizando o cartão de crédito parcelado (47,6%). Em seguida, os meios mais citados foram cartão de débito (28,6%), à vista no dinheiro (14,3%) e a prazo (9,5%). Segundo Vinícius Carlos, a FCDL-MG busca o incremento das vendas, mas sugere que o consumo seja feito com cautela e planejamento, de forma a evitar endividamentos futuros.

SIDERURGIA

Usiminas renegocia dívidas e vê rating subir São Paulo - A Usiminas firmou termo com Banco do Brasil, Bradesco e Itaú Unibanco que formaliza a renegociação de dívidas da companhia com os respectivos bancos brasileiros, entre outros credores, de acordo com fato relevante da siderúrgica divulgado ontem. Em meio à operação, agências internacionais elevaram o rating da companhia. O instrumento denominado “Termos e Condições Vinculantes para Alterações em Operações Financeiras” inclui a renegociação de dívidas com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Japan Bank for International Corporation (JBIC), a Nippon Usiminas Co., o Mizuho Bank Ltd. e outras instituições financeiras japonesas, bem como detentores de debêntures da Usiminas no âmbito da escritura da 6ª emissão pública. De acordo com o termo firmado e no âmbito da renegociação de dívidas, a siderúrgica realizaria, nesta data, por meio da sua subsidiária integral Usiminas

CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

A agência Moody’s elevou ontem o rating da siderúrgia para Ba3 ante o anterior de B1

International, lançamento de uma emissão de títulos representativos de dívida destinados à colocação no mercado internacional para captação de recursos para a realização de pré-pagamentos integral de sua dívida junto ao BNDES e aos credores japoneses e

parcial de sua dívida junto aos debenturistas. “Eventuais recursos remanescentes da emissão serão utilizados para o pré-pagamento parcial da dívida da companhia junto aos bancos brasileiros e/ ou debenturistas”, disse a Usiminas.

Rating - A agência de classificação de risco Moody’s informou ontem que elevou o rating da Usiminas para Ba3 ante o rating anterior de B1, com perspectiva estável, sustentada pela melhora no perfil de liquidez da empresa. A melhora no perfil de

liquidez da siderúrgica, de acordo com a Moody’s, é proveniente da proposta de nova emissão de pelo menos US$ 500 milhões em notas sêniores sem garantia. Também ontem, a agência Fitch elevou a classificação de risco da Usiminas para BB- ante B+, definindo a perspectiva da nota da companhia em estável. A agência citou situação de “ampla liquidez e saídas administráveis de caixa” ao longo dos próximos três anos. “Os ratings continuam refletindo a sólida posição da Usiminas no mercado brasileiro de aço plano e as medidas tomadas para ajustar as operações à fraca demanda no mercado interno nos últimos anos”, disse a Moody’s em relatório. Já a Fitch escreveu que “a capacidade da Usiminas de levantar nova dívida sem garantia a custos atraentes para refinanciar a maior parte do acordo vai melhorar a liquidez, a flexibilidade financeira e o perfil de crédito no curto prazo”. (Reuters)

vêm enfrentando período de crise. Isso porque, com um número maior de pessoas consumindo, a economia é aquecida. Os empresários começam a investir, elevando a demanda por equipamentos, o recolhimento de impostos e a geração de emprego. Com o aumento de postos de trabalho, há o aquecimento do consumo. “É um impacto positivo e sustentável. Não é algo pontual”, considera.

FOCUS

Mercado enxerga Selic a 5,5% no fim deste ano São Paulo - Economistas passaram a ver mais afrouxamento monetário neste ano e no próximo, em meio a estimativas cada vez mais fracas para o crescimento do Brasil, de acordo com a pesquisa Focus do Banco Central divulgada ontem. O levantamento semanal apontou que o mercado vê agora a taxa básica de juros, Selic, a 5,50% em 2019, de 5,75% antes. Com isso, a estimativa se alinha ao cenário visto pelo Top-5, grupo dos que mais acertam as previsões, que já havia reduzido sua previsão na semana anterior. Atualmente, a Selic está no piso histórico de 6,5%, e os economistas consultados veem quatro cortes seguidos de 0,25%, um em cada reunião restante neste ano, de três cortes antes. Para 2020, a conta para os juros básicos caiu a 6,00% tanto para o mercado como um todo quanto para o Top5, de 6,50% e 6,25% antes respectivamente. Na semana passada, o BC reduziu sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil em 2019 para 0,8%, de 2,0%, e reforçou sua mensagem de condicionar novos cortes de juros a avanços na reforma da Previdência. No Focus, a perspectiva de expansão do PIB neste ano caiu 0,02 ponto percentual, a 0,85%, permanecendo em 2,20% para 2020. Quanto à inflação, o ajuste também foi para baixo, com a alta do IPCA calculada a 3,80% em 2019 e 3,91% em 2020, respectivamente de 3,82% e 3,95% no levantamento anterior. O centro da meta oficial de 2019 é de 4,25% e, de 2020, de 4%, ambos com margem de tolerância de 1,5 ponto percentual para mais ou menos. (Reuters)


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POLĂ?TICA ADRIANO MACHADO - REUTERS

CONGRESSO

Deputados estĂŁo cĂŠticos em relação a emendas Governo promete R$ 20 mi por voto BrasĂ­lia - O governo do presidente Jair Bolsonaro prometeu pagar R$ 20 milhĂľes em emendas parlamentares a cada deputado que votar a favor da reforma da PrevidĂŞncia atĂŠ a apreciação da proposta pelo plenĂĄrio da Câmara, mas lideranças ouvidas pela Reuters avaliam que a verba deveria ser apenas parte do esforço para melhorar a relação e garantir a aprovação da proposta. Os deputados veem com ceticismo a oferta de liberação de emendas, confirmada por fonte ligada ao governo, ao avaliar que o Planalto nĂŁo inspira confiança na relação que poderia ter com o Congresso, apĂłs a eventual aprovação da reforma da PrevidĂŞncia, tida pelos parlamentares como a mais difĂ­cil e impopular medida do Executivo em discussĂŁo no Legislativo. Eleito com o discurso de mudar a forma de se relacionar com o Congresso, o governo Bolsonaro nĂŁo tem uma base consolidada no Parlamento para aprovar propostas de interesse e, vez por outra, dĂĄ estocadas no Legislativo. Ainda assim, o governo tem buscado se aproximar de parlamentares e considera que a liberação de emendas - boa parte delas tem carĂĄter obrigatĂłrio de pagamento - pode ser uma forma de angariar votos, avaliou uma fonte ligada ao governo. Mas um influente deputado avalia que a liberação das emendas ĂŠ apenas uma parte de toda a relação tensa de Bolsonaro com o Congresso. “O que o pessoal quer ĂŠ compartilhar o bĂ´nus, ter espaço e participação efetiva no governoâ€?, resumiu o deputado, que falou sob a condição de anonimato. Um outro deputado, que tambĂŠm pediu para falar reservadamente, foi alĂŠm. “Agora que o Bolsonaro precisa da gente, ele trata o Congresso com essa hostilidade toda. Imagina apĂłs a PrevidĂŞncia?â€? De acordo com essa fonte, hĂĄ um temor de parte do Congresso de que o presidente se agarre Ă pauta de combate Ă corrupção do ministro da Justiça e Segurança PĂşblica, Sergio Moro, e passe a defender a criminalização da polĂ­tica.

aprovar a reforma da PrevidĂŞncia no plenĂĄrio da Câmara e cita o dilema dos parlamentares que estĂŁo nos partidos do chamado centrĂŁo: por que vĂŁo votar a favor do texto se vĂŁo ser “esculachadosâ€? pela esquerda e pelo governo? “O governo tem que tratar com os partidos, nĂŁo tem jeito. Na hora que for para o plenĂĄrio, tem que tratar com os partidosâ€?, disse. “Se ĂŠ sĂł com conversa, com cargos, com emendas, com o que eu nĂŁo sei, mas sem tratar com os partidos nĂŁo tem votoâ€?, acrescentou. A fonte ligada ao governo explicou que a oferta das emendas ĂŠ para que a liberação dos recursos comece a partir deste ano e tem por objetivo ajudar os deputados a prestigiarem suas bases eleitorais com verbas para obras peque-

nas, mas com impacto nas prefeituras. No prĂłximo ano haverĂĄ eleição municipal. “SĂŁo emendas importantes para os municĂ­pios, esses recursos vĂŁo permitir a liberação de obras, criação de empregos, ativa o

comĂŠrcio dos municĂ­pios. SĂŁo muito positivas no contexto geralâ€?, disse a fonte. Dados do Siga Brasil com informaçþes da execução orçamentĂĄria do governo no site do Senado

- indicam um baixo Ă­ndice de pagamento de emendas em 2019. Dos cerca de R$ 7,9 bilhĂľes em emendas individuais autorizadas de deputados federais para este ano, segundo o Siga

Brasil, somente pouco mais de R$ 1 bilhĂŁo foi pago em emendas individuais atĂŠ o dia 24 de junho (aĂ­ incluĂ­do restos a pagar, recursos de anos anteriores), o que representa 13,5% do total para o ano. (Reuters)

Votação de parecer da reforma deve ser nesta semana

BrasĂ­lia - O presidente da comissĂŁo especial que analisa a reforma da PrevidĂŞncia na Câmara, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), disse ontem acreditar que a proposta serĂĄ votada pelo colegiado nesta semana, mas alertou que sempre hĂĄ o risco de adiamento, uma vez que ainda hĂĄ pontos em negociação. Nesta terça-feira (2), lĂ­deres partidĂĄrios, governadores, o relator da proposta, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), e o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), tentarĂŁo chegar a uma solução sobre a extensĂŁo das novas regras previdenciĂĄrias a estados e municĂ­pios. SĂł entĂŁo haverĂĄ a leitura de uma complementação de voto na comissĂŁo, o que abre o caminho para a votação da proposta. “Acho que votamos essa semana. Mas risco sempre existeâ€?, disse Ramos Ă Reuters, questionado sobre a possibilidade de adiamento. “Vamos ver o clima amanhĂŁâ€?, acrescentou. AlĂŠm da questĂŁo envolvendo os entes federativos, a aposentadoria de carreiras da segurança pĂşblica ĂŠ outro ponto de tensĂŁo, de acordo com a assessoria do presidente do colegiado. Para Ramos, a mobilização pela flexibilização das novas regras, principalmente por parte de integrantes do PSL ligados Ă s categorias, Papel dos partidos - Esse tem trazido dificuldades deputado avalia que o gopara a proposta. verno nĂŁo tem os 308 votos “A tensĂŁo que cerca esmĂ­nimos necessĂĄrios para sas categorias, ao mesmo tempo que causa um imEPC ENGENHARIA PROJETO CONSULTORIA S/A pacto fiscal significativo, CNPJ NÂş 16.593.410/0001-23 NIRE NÂş 3130002597-7 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Ficam convocados os senhores acionistas do EPC Engenharia Projeto Consultoria S/A a se reunirem em Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria, a realizar-se no dia 10 de julho de 2019, Ă s 16 horas, na Alameda Oscar Niemeyer, nÂş 400, sala 902, Bairro Vila da Serra, Nova Lima (MG), CEP: 34.006-058, para: (i) tomar as contas dos administradores, exaPLQDU GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV relativas ao exercĂ­cio de 2018; (ii) deliberar sobre a destinação do eventual lucro lĂ­quido do exercĂ­cio de 2018 e a eventual distribuição de dividendos; (iii) deliberar sobre a alteração do art. 12 do Estatuto Social da Companhia. Os documentos pertinentes Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da companhia. Belo Horizonte (MG), 28 de junho de 2019. Diretor Executivo: Nunziato JosĂŠ Schettino.

Líderes de partidos avaliam que a verba prometida pelo governo Bolsonaro deveria ser apenas parte do esforço para melhorar a relação

ADRIANO MACHADO - REUTERS

Ramos participarå de reunião com líderes partidårios para tentar uma solução para entraves, como a inclusão de estados

estimularĂĄ outros segmentos a pressionarem para ficar se fora da reformaâ€?, afirmou o deputado, segundo texto encaminhado por sua assessoria. Ă€ Reuters, o presidente da comissĂŁo avaliou ainda que manifestaçþes como a de domingo nĂŁo ajudam na negociação pela aprovação da reforma. “Essas manifestaçþes atacando o Congresso sĂŁo um equĂ­vocoâ€?, afirmou. No domingo, cidades brasileiras registraram manifestaçþes em apoio ao ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, Ă operação Lava Jato, Ă reforma da PrevidĂŞncia e ao governo

do presidente Jair Bolsonaro, e tambÊm tendo como alvo parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). O ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general da reserva Augusto Heleno, chegou a participar de ato organizado em Brasília. Segundo uma fonte que acompanha os bastidores das conversas sobre a Previdência, tem aumentado o mal-estar no Parlamento em relação ao governo. Recentes declaraçþes do ministro da Economia, Paulo Guedes, criticando o texto produzido pelos deputados

para reformar a Previdência provocaram irritação na Câmara, inclusive do presidente da Casa. Paralelamente, a atuação do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro, não tem agradado o chamado centrão, que tambÊm Ê alvo de defensores do governo.

EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO O Presidente da Associação dos Colaboradores para o Funamig - Fundo Privado de EmergĂŞncia SanitĂĄria para a Avicultura do Estado de Minas Gerais – convoca seus associados para a Assembleia Geral ([WUDRUGLQiULD FXMD FRQYRFDomR WHP SRU ÂżQDOLGDGH D 'LVVROXomR GR )XQDPLJ )XQGR 3ULYDGR GH (PHUJrQFLD 6DQLWiULD SDUD D $YLFXOWXUD GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV TXH UHDOL]DU VH i GLD GH MXOKR GH jV KRUDV TXDWRU]H KRUDV j 5XD 3LWDQJXL Âą 6DJUDGD )DPtOLD HP %HOR +RUL]RQWH FDSLWDO HP SULPHLUD FRQYRFDomR QD SUHVHQoD DEVROXWD GRV DVVRFLDGRV HIHWLYRV H jV K PLQ TXDWRU]H KRUDV H WULQWD PLQXWRV HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP XP Q~PHUR DFLPD GH GRV DVVRFLDGRV QR PHVPR ORFDO GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD ([WLQomR GR )XQDPLJ )XQGR 3ULYDGR GH (PHUJrQFLD 6DQLWiULD SDUD D $YLFXOWXUD GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV GH DFRUGR FRP SDUDJUDIR Ă’1,&2 GR DUWLJR GR FDSLWXOR 9, GR HVWDWXWR GR )XQGR 3ULYDGR GH (PHUJrQFLD 6DQLWiULD SDUD D $YLFXOWXUD GH 0LQDV *HUDLV Âą )XQDPLJ $SUHVHQWDomR GD $XGLWRULD DSURYDGR SHOR &RQVHOKR )LVFDO UHIHUHQWHV DRV SHUtRGRV D

2XWURV DVVXQWRV SHUWLQHQWHV j GLVVROXomR H[WLQomR $WHQFLRVDPHQWH Jairo Gomes da Fonseca JĂşnior 3UHVLGHQWH GD $VVRFLDomR GRV &RODERUDGRUHV SDUD R )XQDPLJ Âą )XQGR 3ULYDGR GH (PHUJrQFLD 6DQLWiULD SDUD D Avicultura do Estado de Minas Gerais

CAPANEMA EDIFICAÇÕES E LOCAÇÕES DE IMĂ“VEIS PRĂ“PRIOS S/A ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO Maria JosĂŠ Capanema Alvares, diretora presidente da &DSDQHPD (GLÂżFDo}HV H /RFDo}HV GH ,PyYHLV 3UySULRV 6 $ QR XVR GDV DWULEXLo}HV TXH OKH FRQIHUH R (VWDWXWR 6RFLDO FRQYRFD RV DVVRFLDGRV QHVWD GDWD TXH VmR HP Q~PHUR GH GR]H HP FRQGLo}HV GH YRWDU para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, D UHDOL]DU VH QD VXD VHGH VRFLDO j 5XD 3DUDtED %DLUUR )XQFLRQiULRV %HOR +RUL]RQWH 0* QR GLD SULPHLUR GH DJRVWR GH jV K HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GH GRLV WHUoRV GRV DVVRFLDGRV H jV K HP VHJXQGD FRQYRFDomR SDUD DXPHQWR GH FDSLWDO DWUDYpV GH HPLVVmR GH QRYDV Do}HV %HOR +RUL]RQWH GH MXQKR GH Maria JosĂŠ Capanema Alvares 'LUHWRUD 3UHVLGHQWH

LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA

Oposição - A oposição, em outra frente, nĂŁo promete vida fĂĄcil a quem quiser correr com a votação da proposta. A estratĂŠgia nĂşmero um, segundo a lĂ­der da minoria na Câmara, deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), ĂŠ a de obstruir a votação. Segundo ela hĂĄ pelo meBRENOASSISLUCIANO 05202134673, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel - SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo PA nÂş 5451905281, a LICENÇA AMBIENTAL SIMPLIFICADA, CLASSE 0 para a ativiGDGH GH 2ÂżFLQD 0HFkQLFD ORFDOLzada na RUA GOIAS, NÂş 200, SĂƒO CAETANO – BETIM/MG.

nos nove pedidos para votaçþes separadas de emendas para alterar o texto, mas antes disso haverĂĄ a tentativa de conseguir mais tempo logo apĂłs a apresentação do voto complementar do relator. “Na apresentação da complementação de voto, a gente vai apresentar um requerimento adiando a votação porque nĂłs precisamos de tempo para entender o voto novo, entender o conteĂşdo, as modificaçþes feitas, e divulgar isso para a sociedade brasileiraâ€?, explicou a lĂ­der, que considera “muito difĂ­cilâ€? uma conclusĂŁo da votação da proposta na comissĂŁo ainda nesta semana. Jandira explicou que a oposição trabalha, em conjunto com outros partidos, para alterar o texto por meio dos destaques apresentados e negocia, ainda, o apoio do chamado centrĂŁo a um dos requerimentos de adiamento de votação. (Reuters)


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LEGISLAÇÃO JUSTIÇA

Prisão após 2ª instância está fora da pauta Supremo deverá julgar um novo pedido de liberdade do ex-presidente Lula no segundo semestre Brasília - O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, indicou ontem que a Corte não deverá julgar no segundo semestre deste ano processos que discutem a execução de prisão após esgotados os recursos em segunda instância. Toffoli foi questionado inicialmente sobre o fato de a pauta do STF a partir de agosto não prever julgamento da análise da prisão após condenação em segunda instância. Ele disse que a pauta para o período já foi divulgada e “é o que está programado”. Perguntado se isso significa que não vai se apreciar a segunda instância, o presidente do Supremo respondeu: “A princípio, não. Mas tem janela, se for o caso. É possível. É algo que ainda vamos analisar.” Apesar de não prever o julgamento da questão da segunda instância este ano, Toffoli disse que o Supremo vai decidir sobre um novo pedido de liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Há a previsão de que o caso de Lula seja analisado pela Segunda Turma do tribunal em agosto. O ministro citou o fato de que o STF já analisou duas vezes pedidos de liberdade do petista, um em abril do ano passado e outro na semana passada, e minimizou a pressão popular em relação ao assunto.

“Os casos que vierem vão ser julgados, sempre o Supremo julga e a maioria decide. A questão se vai ser solto ou não vai ser solto essa não é uma questão que está colocada na pauta do Supremo, a gente vai decidir no caso concreto”, disse. “Quem vem para o STF, quem se torna ministro do STF, ele está absolutamente, todos aqui têm couro suficiente para aguentar qualquer tipo de crítica e de pressão”, afirmou. O presidente do Supremo também disse que as manifestações da véspera “amenizaram muito” os ataques à Corte em relação a atos passados. Ele disse que as críticas foram pontuais e o Supremo está respondendo às demandas. “Faz parte da democracia”, argumentou. No último domingo, cidades brasileiras registraram manifestações em apoio ao ex-juiz federal e atual ministro da Justiça, Sergio Moro, à Operação Lava Jato, à reforma da Previdência e ao governo do presidente Jair Bolsonaro, e também tendo como alvo parlamentares e ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). PGR - Dias Toffoli, defendeu ontem como ideal que a chefia da Procuradoria-Geral da República (PGR) seja ocupada por um subprocurador-geral da República, que é o último estágio da carreira

DIVULGAÇÃO

Toffoli admite janela para avaliar prisão após 2ª instância neste ano

para integrantes do Ministério Público. “Do ponto de vista do Supremo, seria importante que seja um subprocurador-geral, que seja alguém da última classe da carreira, porque a lei determina que para atuar nas cortes superiores tem que ser do último grau da carreira”, disse o ministro a jornalistas. Questionado se considera importante que o ocupante do cargo seja escolhido entre os nomes da lista tríplice encaminhada ao presidente da República pelos

integrantes do MP após eleição interna, como tem ocorrido desde 2003, Toffoli disse apenas que “o presidente tem o direito de escolha constitucional”. O presidente Jair Bolsonaro, até o momento, não se comprometeu em seguir a lista. Segundo o porta-voz da Presidência, Otávio Rego Barros, a escolha do próximo PGR será feita levando-se em consideração “todas as circunstâncias”. Em entrevista no mês passado, Bolsonaro disse que vai “estudar” a lista, mas que observa a “Constituição” na escolha do próximo

PGR, que deve ser feita “aos 48 do segundo tempo”. As regras constitucionais determinam somente que o cargo seja ocupado por algum membro do MP, não prevendo lista ou nível hierárquico como critério para a seleção. Na lista encaminhada pela Associação Nacional de Procuradores da República (ANPR) ao presidente da República, constam, em primeiro e segundo lugar, dois subprocuradores-gerais da República – Mario Bonsaglia e Luiza Frischeisen, respectivamente. O procurador regional da República Blal Dalloul é o terceiro nome. O mandato de Raquel Dodge, atual procuradora-geral, termina em 18 de setembro. Ela optou por não disputar a eleição interna conduzida pela ANPR, mas já se colocou à disposição para uma eventual recondução por mais dois anos no cargo. “Tem desempenhado um bom trabalho”, disse Toffoli ao ser questionado se ela teria alguma preferência dos ministros do Supremo. Após ser indicado por Bolsonaro, o nome do novo procurador-geral deve ser aprovado pelos senadores após uma sabatina, segundo prevê a Constituição. Na semana passada, os três integrantes da lista tríplice visitaram o Senado, onde foram recebidos pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP). (Reuters/ ABr)

OPERAÇÃO LAVA JATO

CONSUMIDOR

Procurador do Rio é preso pela PF

Governo anuncia novas regras para tornar a realização de recalls mais eficiente no País

Rio de Janeiro - Em um desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro, a Polícia Federal (PF) cumpriu ontem um mandado de prisão temporária contra o procurador do Estado Renan Saad. Ele é suspeito de receber mais de R$ 1 milhão em propina para dar parecer de interesse do Consórcio Rio Barra, responsável pela obra da Linha 4 do metrô da capital fluminense, que liga a zona sul à Barra da Tijuca, na zona Oeste. Diferente do procurador de Justiça, que é vinculado ao Ministério Público estadual, o procurador do Estado é uma carreira da Procuradoria-Geral do Estado do Rio de Janeiro (PGE-RJ), que é vinculada ao gabinete do governador. A PGE-RJ é responsável pela advocacia do Estado. Entre suas atribuições, ela deve representar o Estado em audiências judiciais e prestar consultoria jurídica ao poder executivo. De acordo com as investigações, Saad assinou parecer que avalizou um novo traçado da Linha 4 do metrô. Segundo a PF, a alteração “beneficiaria a organização criminosa vinculada ao ex-governador Sérgio Cabral”. Preso há cerca de dois anos e sete meses, Cabral já possui nove condenações em processos que se desdobraram da Lava Jato. Suas penas somam mais

de 197 anos de prisão. O projeto da Linha 4 é antigo, mas só saiu do papel com a escolha da cidade para receber os Jogos Olímpicos de 2016. Em 1998, a proposta original orçada em cerca de R$ 880 milhões foi licitada e vencida pelo Consórcio Rio Barra. Na primeira versão, a linha se originaria no bairro de Botafogo e passaria ainda por Jardim Botânico e Humaitá. O traçado construído teve Ipanema como ponto de partida, seguindo pelo Leblon em direção à Barra da Tijuca. Investigações do Ministério Público Federal (MPF) apontam que a mudança encareceu a obra em mais de 11 vezes. Inaugurada em julho de 2016, a Linha 4 teria custado aos cofres públicos R$ 9,6 bilhões. Segundo o MPF, Saad recebeu R$ 1,265 milhão da Odebrecht, uma das construtoras que integraram o Consórcio Rio Barra. Um executivo da empreiteira informou que ele era registrado com o codinome Gordinho no sistema Drousys, que era usado para as comunicações internas relacionadas às propinas. Saad foi abordado em sua casa em São Conrado, na Zona Sul do Rio. Além de procurador do Estado, ele mantém atividade na advocacia particular, o que é legalmente permitido. A Justiça também de-

terminou a realização de busca e apreensão em sua residência e em seu escritório. Transexpert - “A prisão temporária de Renan Saad foi deferida, entre outros motivos, em razão da necessidade de colheita de depoimentos de pessoas a ele subordinadas”, diz o MPF em nota. O MPF também afirma ter localizado, em uma empresa contratada pela transportadora Transexpert, registro de pagamento realizado no endereço do escritório de advocacia de Renan Saad. A Transexpert é suspeita de fazer parte de esquemas de lavagem de dinheiro comandados por Cabral. O Consórcio Rio Barra, que é liderado pela empreiteira Queiroz Galvão, informou que “não vai comentar o assunto”. A PGE-RJ divulgou nota informando que já apura o caso internamente para a adoção das medidas disciplinares cabíveis e que colabora de modo pleno com as investigações. De acordo com o órgão, “os fatos dos quais o procurador é acusado remontam ao período em que ele estava lotado como assessor jurídico chefe da Secretaria de Estado de Transportes, nomeado na gestão do ex-governador Sérgio Cabral, cargo do qual foi exonerado em junho 2012”. (ABr) ROVENA ROSA/AGÊNCIA BRASIL

Agentes da Polícia Federal cumpriram mandados de busca e apreensão no caso da Linha 4 do metrô do Rio

Brasília - Apenas 48% dos consumidores atendem aos chamados de recall de automóveis. No caso de caminhões, este percentual cai para 39%; e de autopeças, para 14,7%. De um total de 21,2 milhões de produtos que tiveram chamado de recall, nas mais diversas áreas, apenas pouco mais de 5,2 milhões de pedidos (24,8%) foram atendidos. Diante desses dados, divulgados ontem pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública, o governo anunciou novas regras para dar mais eficiência aos recalls, de forma a evitar ainda mais riscos para o consumidor. Os recalls são feitos quando as empresas identificam, em seus produtos, defeitos de fábrica, que precisam ser ajustados posteriormente por implicar em risco à segurança dos consumidores. A fim de aperfeiçoar as regras para os recalls, serão publicadas, no “Diário Oficial da União”de hoje, duas portarias que atualizam a regulamentação das campanhas de chamamento, dando a elas maior visibilidade. As empresas terão de disponibilizar, em local visível de seu portal na internet, as informações sobre recalls de produtos pelo prazo mínimo de cinco anos. Além disso, deverão informar à Secretaria Nacional do Consumidor, de imediato, sempre que identificar a necessidade de investigar possíveis defeitos em seus produtos, bem como apresentar planos de mídia detalhados para as campanhas de recall. Uma das portarias será assinada em conjunto com o Ministério da Infraestrutura, por abranger um dos setores que mais têm feito recalls, o automotivo. Por meio dessa portaria, será criado o Serviço Nacional de Notificação de Recall de Veículos. Para o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, o recall de veículos é mais

“sensível” porque o automóvel “pode se tornar um caixão tanto para quem dirige como para os transeuntes”. Entre as medidas previstas esta a de constar, no documento do carro, emitido anualmente, a informação de que o veículo não está com o recall atualizado. “O proprietário do veículo será notificado via sistema, por e-mail, e outros meios que o Denatran entender adequados, para atender a uma campanha de recall, porque o veículo está com defeito e ele terá de levá-lo para consertar. Se não atender o chamamento, no ano seguinte ficará constando no documento do veículo. É um incentivo para que o consumidor atenda o pedido de recall, evitando inclusive que seu carro seja desvalorizado na hora da revenda”, explicou o secretário Nacional de Defesa do Consumidor, Luciano Timm. De acordo com o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, as novas regras criam condições para a localização dos proprietários de veículos, em especial nas situações em que eles foram revendidos. “Ao atualizarmos (os cadastros), teremos condições de, por meio do sistema do Denatran e do Renavam, identificar quem é o atual proprietário do veículo, aumentando a efetividade do recall e garantindo a segurança das pessoas”, disse. Desde 2014, foram realizados 701 campanhas de chamamento para recalls em todo o país. Desse total, 517 (73,75%) foram de automóveis; 72 (10,27%) para motocicletas e 16 (2,28%) para caminhões. Em seguida estão os recalls para alimentos, com 14 campanhas (2%); seguido dos relativos a acessórios de informática, com 11 campanhas (1,56%); bicicletas, nove campanhas; medicamentos, oito campanhas, e produtos infantis, seis campanhas. (ABr)


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AGRONEGĂ“CIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br

JONAS OLIVEIRA

SOJA

Vazio sanitĂĄrio em Minas serĂĄ menor a partir deste ano Agora, cultivo do grĂŁo ficarĂĄ proibido por 77 dias MICHELLE VALVERDE

A ferrugem da soja Ê uma das doenças que mais causam prejuízos às lavouras da oleaginosa. Para reduzir a incidência e as perdas, começou ontem e vai atÊ 15 de setembro o vazio sanitårio da soja em Minas Gerais. No período, devem ser eliminadas todas as plantas de soja do campo. O objetivo Ê promover o controle da ferrugem, o que contribui para a menor incidência da praga e, consequentemente, menor uso de agrotóxicos no campo. A ferrugem da soja, tambÊm conhecida como fer-

rugem asiåtica, Ê uma doença causada por fungos. Os primeiros sintomas se manifestam nas folhas com o aparecimento de minúsculos pontos escuros. Após o surgimento das lesþes, ocorre a desfolha da planta, que evita a completa formação dos grãos com consequente redução de produtividade. O desenvolvimento da doença Ê extremamente råpido e se espalha com facilidade pelo vento, causando grandes prejuízos à produção. De acordo com o fiscal agropecuårio da gerência de Defesa Sanitåria Vegetal do Instituto Mineiro de Agropecuåria (IMA), Wagner

MULTI ENERGISA SERVIÇOS S.A. CNPJ nÂş 03.455.071/0001-77 - NIRE 31.300.109.12-7 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA E EXTRAORDINĂ RIA Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Multi Energisa Serviços S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 24 de junho de 2019, lavradas na forma de sumĂĄrio: 1. Data, hora e local: Aos 24 dias do mĂŞs de junho de 2019, Ă s 09:00 horas, na sede da Companhia, localizada na Praça Rui Barbosa, 80, parte, cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais. 2. Convocação e Presenças: Dispensada na forma do art. 124, § 4Âş, da Lei nÂş 6.404/76, em virtude da presença dos acionistas representando a totalidade do capital social da CompaQKLD FRQIRUPH VH YHULÂżFD GDV DVVLQDWXUDV QR Âł/LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV´ 3. Mesa: Presidente, o Sr. Mauricio Perez Botelho, e SecretĂĄria, a Sra. Jaqueline Mota F. Oliveira. 4. Deliberaçþes: Pelos acionistas representando a totalidade do capital social votante da Companhia, com abstenção dos legalmente impedidos, foram tomadas, por unanimidade, as seguintes deliberaçþes: 4.1. Autorizar a lavratura da ata a que se refere esta Assembleia em forma de sumĂĄrio, nos termos do art. 130 e seus §§, da Lei nÂş 6.404/76. 4.2. Aprovar a inclusĂŁo de atividade no objeto social da Companhia relacionada Ă presWDomR GH VHUYLoRV GH FRUUHVSRQGHQWH EDQFiULR GH LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV SDVVDQGR R caput do artigo 2Âş do Estatuto Social a viger com a seguinte redação: “Art. 2Âş A Companhia tem por objetivo: (i) a participação e prestação de serviços de Tecnologia da Informação - TI, Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC e CongĂŞneres, associados Ă geração, transmissĂŁo e distribuição de energia elĂŠtrica em todas as suas formas, fontes e modalidades; (ii) tele atendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elĂŠtrica e outros; (iii) serviços de estudos, projetos, construção, operação, manutenção, conserto, reparo, reforma, potencialização, entre outros, em instalaçþes elĂŠtriFDV GH JHUDomR WUDQVPLVVmR WUDQVIRUPDomR GLVWULEXLomR H XVR ÂżQDO GH HQHUJLD HOpWULFD (iv) programação, processamento de dados e congĂŞneres; (v) licenciamento ou cessĂŁo de direito de uso de programas de computação; (vi) assessoria e consultoria em serviços relacionados Ă s atividades de informĂĄtica, escritĂłrios de projetos e de processos; (vii) aluguel de hardware e softwares; (viii) suporte tĂŠcnico em equipamentos de informĂĄtica, LQVWDODomR FRQÂżJXUDomR H PDQXWHQomR GH SURJUDPDV GH FRPSXWDomR H EDQFRV GH GDdos e de sistemas de apoio para centros de operação; (ix) suporte aos serviços de insWDODomR PDQXWHQomR H FRQÂżJXUDomR GH HTXLSDPHQWRV H VRIWZDUHV GH WHOHFRPXQLFDçþes; (x) consultoria em energia elĂŠtrica; (xi) faturamento, arrecadação e cobrança de faturas de energia elĂŠtrica devidos Ă s concessionĂĄrias de energia; (xii) atividades de correspondente no PaĂ­s voltada para recebimentos e pagamentos de quaisquer natureza, realizados mediante contratos e convĂŞnios de prestação de serviços mantidos por LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD FRP WHUFHLURV QD IRUPD UHJXODPHQWDGD SHOR %DQFR &HQWUDO GR %UDVLO [LLL UHODFLRQDPHQWRV D TXDLVTXHU RXWUDV DWLYLGDGHV DÂżQV RX FRPSOHPHQWDUHV [LY serviços de hangaragem; e (xv) participação no capital de outras empresas. 4.3. Aprovar a consolidação do Estatuto Social que passarĂĄ a vigorar com a redação constante do Anexo I. 5. Aprovação e Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi a presente ata lavrada, e depois lida, aprovada e assinada por todos os presentes. as) Mauricio Perez Botelho - Presidente; as) Jaqueline Mota F. Oliveira - SecretĂĄria; Acionistas: as) Rede Energia Participaçþes S.A. - Representada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez Botelho; as) Denerge - Desenvolvimento EnergĂŠtico S.A. - Representada pelo Diretor MaurĂ­cio Perez Botelho. Confere com o original que se acha lavrado no livro de Atas de Assembleias da MULTI ENERGISA SERVIÇOS S.A. Cataguases, 24 de junho de 2019. Jaqueline Mota F. Oliveira - SecretĂĄria Geral. Anexo I Ă Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Multi Energisa Serviços S.A. (“Companhiaâ€?), realizada em 24 de junho de 2019. “ESTATUTO SOCIAL DA MULTI ENERGISA SERVIÇOS S.A. CNPJ nÂş 03.455.071/000177 - NIRE 31.300.109.12-7. CAPĂ?TULO I: DENOMINAĂ‡ĂƒO, SEDE, FORO, FILIAIS, OBJETO E DURAĂ‡ĂƒO: Art. 1Âş MULTI ENERGISA SERVIÇOS S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima regida pelo presente Estatuto e pelas leis vigentes e tem sua sede e foro na cidade de Cataguases, Estado de Minas Gerais, na Praça Rui Barbosa, 80, parte, Centro. CEP 36.770-034. ParĂĄgrafo Ăşnico. Por deliberação da Diretoria, a Companhia poGHUi DEULU H HQFHUUDU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV GH UHSUHVHQWDomR HVFULWyULRV H TXDLVquer outros estabelecimentos em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Art. 2Âş A Companhia tem por objetivo: (i) a participação e prestação de serviços de Tecnologia da Informação - TI, Tecnologia da Informação e Comunicação - TIC e CongĂŞneres, associados Ă geração, transmissĂŁo e distribuição de energia elĂŠtrica em todas as suas formas, fontes e modalidades; (ii) tele atendimento e atendimento pessoal de consumidores de energia elĂŠtrica e outros; (iii) serviços de estudos, projetos, construção, operação, manutenção, conserto, reparo, reforma, potencialização, entre outros, em instalao}HV HOpWULFDV GH JHUDomR WUDQVPLVVmR WUDQVIRUPDomR GLVWULEXLomR H XVR ÂżQDO GH HQHUgia elĂŠtrica; (iv) programação, processamento de dados e congĂŞneres; (v) licenciamento ou cessĂŁo de direito de uso de programas de computação; (vi) assessoria e consultoria em serviços relacionados Ă s atividades de informĂĄtica, escritĂłrios de projetos e de processos; (vii) aluguel de hardware e softwares; (viii) suporte tĂŠcnico em equipamentos de LQIRUPiWLFD LQVWDODomR FRQÂżJXUDomR H PDQXWHQomR GH SURJUDPDV GH FRPSXWDomR H bancos de dados e de sistemas de apoio para centros de operação; (ix) suporte aos VHUYLoRV GH LQVWDODomR PDQXWHQomR H FRQÂżJXUDomR GH HTXLSDPHQWRV H VRIWZDUHV GH telecomunicaçþes; (x) consultoria em energia elĂŠtrica; (xi) faturamento, arrecadação e cobrança de faturas de energia elĂŠtrica devidos Ă s concessionĂĄrias de energia; (xii) atividades de correspondente no PaĂ­s voltada para recebimentos e pagamentos de quaisquer natureza, realizados mediante contratos e convĂŞnios de prestação de serviços PDQWLGRV SRU LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD FRP WHUFHLURV QD IRUPD UHJXODPHQWDGD SHOR %DQFR Central do Brasil; (xiii) UHODFLRQDPHQWRV D TXDLVTXHU RXWUDV DWLYLGDGHV DÂżQV RX FRPSOHmentares; (xiv) serviços de hangaragem; e (xv) participação no capital de outras empresas. ParĂĄgrafo Ăşnico. A Companhia poderĂĄ tambĂŠm adquirir tĂ­tulos do mercado de capitais. Art. 3Âş O prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. CAPĂ?TULO II: CAPITAL SOCIAL E AÇÕES: Art. 4Âş. O Capital Social ĂŠ de R$ 5.000.000,00 (cinco milhĂľes de reais), totalmente subscrito e integralizado, representado por 1.000 (mil) açþes ordinĂĄrias, todas nominativas e sem valor nominal. Art. 5Âş Observado que o nĂşmero de açþes preferenciais sem direito a voto, ou com voto restrito, nĂŁo poderĂĄ ultrapassar 50% FLQTXHQWD SRU FHQWR GR WRWDO GDV Do}HV HPLWLGDV D &RPSDQKLD ÂżFD GHVGH Mi DXWRUL]DGD I - a aumentar o nĂşmero das açþes ordinĂĄrias sem guardar proporção com as açþes preferenciais de qualquer classe entĂŁo existente; II - a aumentar o nĂşmero das açþes preferenciais de qualquer classe sem guardar proporção com as demais classes entĂŁo existentes ou com as açþes ordinĂĄrias; III - a criar classes de açþes preferenciais mais favorecidas ou nĂŁo que as jĂĄ existentes ou que vierem a existir. ParĂĄgrafo Ăşnico. No caso de emissĂŁo de açþes preferenciais, Ă s quais seja atribuĂ­da prioridade no recebiPHQWR GH GLYLGHQGRV Âż[RV RX PtQLPRV WDLV Do}HV SUHIHUHQFLDLV DGTXLULUmR R H[HUFtFLR do direito a voto se a Companhia, durante trĂŞs exercĂ­cios consecutivos, deixar de pagar RV GLYLGHQGRV Âż[RV RX PtQLPRV D TXH Âż]HUHP MXV GLUHLWR TXH FRQVHUYDUmR DWp TXH SDVVH a efetuar o pagamento de tais dividendos. Art. 6Âş Quando houver direito de preferĂŞncia dos antigos acionistas, o prazo para seu exercĂ­cio, se nĂŁo se estipular outro maior, serĂĄ de 30 (trinta) dias contados de um dos dois seguintes eventos que antes ocorrer: I - primeira publicação da ata ou do extrato da ata que contiver a deliberação de aumento de capital; ou II - SULPHLUD SXEOLFDomR GH HVSHFtÂżFR DYLVR DRV DFLRQLVWDV TXDQGR HVWH IRU feito pela administração. Art. 7Âş PoderĂŁo ser emitidas sem direito de preferĂŞncia para os antigos acionistas, açþes de qualquer espĂŠcie, debĂŞntures conversĂ­veis em açþes e bĂ´nus de subscrição, desde que a respectiva colocação seja feita mediante venda em bolsa ou subscrição pĂşblica ou, ainda, mediante permuta de açþes, em oferta pĂşblica de aquisição de controle, nos termos dos artigos 257 a 263 da Lei nÂş 6.404/76. Fica tambĂŠm excluĂ­do o direito de preferĂŞncia para subscrição de açþes nos termos de lei especial VREUH LQFHQWLYRV ÂżVFDLV Art. 8Âş Por decisĂŁo da Diretoria, a Companhia poderĂĄ passar a manter suas açþes nominativas sob a forma escritural, em contas de depĂłsito, em nome GH VHXV WLWXODUHV HP LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD TXH GHVLJQDU VHP HPLVVmR GH FHUWLÂżFDGRV Art. 9Âş O acionista que, nos prazos marcados, nĂŁo efetuar o pagamento das entradas ou SUHVWDo}HV FRUUHVSRQGHQWHV jV Do}HV SRU HOH VXEVFULWDV RX DGTXLULGDV ÂżFDUi GH SOHQR GLUHLWR FRQVWLWXtGR HP PRUD LQGHSHQGHQWH GH QRWLÂżFDomR RX GH LQWHUSHODomR MXGLFLDO RX extrajudicial, sujeitando-se ao pagamento dos juros de 1% (hum por cento) ao mĂŞs, da correção monetĂĄria e da multa de 10% (dez por cento) sobre o valor daquelas prestaçþes ou entradas. CAPĂ?TULO III: ASSEMBLÉIAS GERAIS DOS ACIONISTAS: Art. 10. A Assembleia Geral reunir-se-ĂĄ, ordinariamente, dentro dos quatro primeiros meses apĂłs o encerramento do exercĂ­cio social e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. ParĂĄgrafo Primeiro - A mesa da Assembleia Geral serĂĄ composta de um presidente e um secretĂĄrio, sendo aquele escolhido por aclamação ou eleição e este nomeado pelo presidente da Assembleia Geral, a quem compete dirigir os trabalhos, manter a ordem, suspender, adiar e encerrar as reuniĂľes. ParĂĄgrafo Segundo Os representantes legais e os procuradores constituĂ­dos, para que possam comparecer Ă s Assembleias Gerais, deverĂŁo fazer a entrega dos respectivos instrumentos de representação ou mandato na sede da Companhia, atĂŠ 48 horas antes da reuniĂŁo. ParĂĄgrafo Terceiro 4XLQ]H GLDV DQWHV GD GDWD GDV $VVHPEOHLDV *HUDLV ÂżFDUmR VXVSHQVRV RV VHUYLoRV GH WUDQVIHUrQFLDV FRQYHUVmR DJUXSDPHQWR H GHVGREUDPHQWR GH FHUWLÂżFDGRV CAPĂ?TULO IV: ADMINISTRAĂ‡ĂƒO: Art. 11. A Companhia serĂĄ administrada por uma Diretoria. Art. 12 $ UHPXQHUDomR JOREDO GD 'LUHWRULD VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO

Aquino Machado, o vazio sanitårio Ê essencial para o desenvolvimento da nova safra, que deve ser plantada logo após o encerramento do período. Período reduzido - Este ano, por 77 dias, os produtores não poderão manter plantas vivas de soja nas propriedades e as plantas remanescentes da última safra devem ser erradicadas. AtÊ o ano passado, o vazio era de 90 dias. A pedido do setor produtivo, o vazio foi reduzido para que o plantio da safra seja antecipado. A modificação não causarå prejuízos e Ê permitida pelo MinistÊrio

Vazio foi reduzido para que o plantio da safra da oleaginosa fosse antecipado no Estado

da Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Mapa). Em Minas Gerais, a mudança no calendĂĄrio foi oficializada pela portaria nÂş 1916 do Instituto Mineiro de AgropecuĂĄria (IMA), publicada em 6 de maio deste ano. “A justificativa tĂŠcnica para a alteração do prazo do vazio

e sua divisĂŁo entre os membros de cada ĂłrgĂŁo serĂĄ determinada pela Diretoria. Art. 13. A Diretoria serĂĄ composta por atĂŠ 5 (cinco) membros, sendo um Diretor Presidente, um Diretor Vice-Presidente, um Diretor de Operaçþes e dois Diretores sem designação esSHFtÂżFD WRGRV UHVLGHQWHV QR SDtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV H GHVWLWXtYHLV SHOD $VVHPbleia Geral, com mandato por 3 (trĂŞs) anos, podendo ser reeleitos. Findos, normalmente, os mandatos, permanecerĂŁo em seus cargos atĂŠ a investidura dos novos Diretores eleitos. ParĂĄgrafo Primeiro - Admitir-se-ĂĄ a existĂŞncia de atĂŠ 2 (dois) cargos vagos na Diretoria, podendo a Diretoria determinar o exercĂ­cio cumulativo, por um, das atribuiçþes de outro diretor. ParĂĄgrafo Segundo - Na ausĂŞncia ou no impedimento de qualquer dos Diretores, suas atribuiçþes serĂŁo exercidas pelo Diretor que dentre os demais seja escolhido e designado pela Diretoria, atĂŠ a Assembleia Geral que se seguir, quando se GHFLGLUi GHÂżQLWLYDPHQWH D UHVSHLWR ParĂĄgrafo Terceiro - Observado o disposto no ParĂĄgrafo Primeiro deste Artigo 13, no caso de vaga na Diretoria, a Assembleia Geral, no perĂ­odo de 30 (trinta) dias a contar da vacância, elegerĂĄ um novo Diretor para completar o mandato do substituĂ­do. ParĂĄgrafo Quarto - A Diretoria se reunirĂĄ sempre que necessĂĄrio, mediante convocação de qualquer de seus membros e com a presença da maioria deles, cabendo ao Diretor-Presidente presidir as reuniĂľes. Art. 14. Compete ao Diretor Presidente: a) exercer a administração geral dos negĂłcios sociais; b) representar a Companhia, ativa ou passivamente, em juĂ­zo ou fora dele, inclusive nas Assembleias das sociedades em que a Companhia detiver participaçþes societĂĄrias; c) receber citação inicial; d) exercer a supervisĂŁo da administração geral da Companhia, coordenando e orientando as atividades dos demais Diretores; e) convocar e presidir as reuniĂľes da Diretoria. Art. 15. Ao Diretor Vice-Presidente competirĂĄ a gestĂŁo da ĂĄrea administrativa da Companhia. É tambĂŠm sua atribuição dar execução Ă s orientaçþes gerais traçadas pelo Diretor-Presidente, a ele se reportando. Art. 16. Aos Diretores sem designação HVSHFtÂżFD FRPSHWLUi D HODERUDomR GH HVWXGRV H DQiOLVHV HFRQ{PLFR ÂżQDQFHLUDV GH SURjetos de investimento. Ao Diretor de Operaçþes competirĂĄ dirigir a ĂĄrea comercial da Companhia e elaborar o orçamento da mesma. Art. 17. A Companhia obrigar-se-ĂĄ: a) pela assinatura de dois de seus Diretores, respeitados os atos de competĂŞncia privativa do Diretor Presidente; b) pela assinatura conjunta de um Diretor e de um procurador, de acordo com a extensĂŁo dos poderes que a estes houverem sido conferidos, ou por 02 procuradores nomeados na forma da alĂ­nea “aâ€? acima, desde que pelo menos um dos mandatĂĄrios esteja investido nos cargos de diretores estatutĂĄrios, gerente, superintendente ou diretor empregado de seus acionistas, controladas ou coligadas, e deverĂĄ ser HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR XP OLPLWH GH DOoDGD H R FDUJR RFXSDGR SHORV outorgados. AlĂŠm disso, o instrumento de mandato deverĂĄ constar a extensĂŁo dos poderes outorgados, bem como o prazo do mandato; c) pela assinatura de um procurador quando assim for designado, com a extensĂŁo dos poderes que lhe houverem sido conferidos, observado o disposto nos ParĂĄgrafos Primeiro, Segundo e Terceiro deste Artigo 17. ParĂĄgrafo Primeiro - Nos atos de constituição de procuradores, a Companhia tambĂŠm serĂĄ representada, na forma das alĂ­neas “aâ€? e “bâ€?, deste Artigo 17, caput. ParĂĄgrafo Segundo - As procuraçþes outorgadas a advogados, com os poderes da clĂĄusula “ad judicia“ para atuarem, em conjunto ou isoladamente, em processos do interesse da Companhia, serĂŁo assinados na forma estabelecida nas alĂ­neas “aâ€? a “câ€?, deste Artigo 17, caput. Tais procuraçþes poderĂŁo ter prazo indeterminado de duração e poderĂŁo autorizar o substabelecimento. ParĂĄgrafo Terceiro - Admitir-se-ĂĄ assinatura isolada de qualquer Diretor ou qualquer procurador devidamente constituĂ­do para representar a Companhia, na forma deste Artigo 16, desde que tais poderes tenham sido previstos no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensĂŁo dos poderes que nele VH FRQWLYHUHP ÂżFDQGR SRUpP UHVVDOYDGR TXH WDO UHSUHVHQWDomR LQGLYLGXDO GD &RPSDnhia serĂĄ limitada a atos de rotina perante repartiçþes pĂşblicas federais, estaduais e municipais, autarquias, a Secretaria da Receita Federal e seus postos, inspetorias e agĂŞncias, empresas pĂşblicas e de economia mista, o Banco Central do Brasil, e suas carteiras, a assinatura de recibos por pagamento Ă Companhia, atravĂŠs de cheques em favor desta, atos como representante ou preposto em JuĂ­zo ou Tribunais, endosso de cheques apenas para depĂłsito em conta bancĂĄria da Companhia e a emissĂŁo e endosso de faturas e outros tĂ­tulos de crĂŠdito exclusivamente para cobrança bancĂĄria e consecutivo depĂłsito em conta da Companhia. ParĂĄgrafo Quarto - Para a prĂĄtica dos atos a seguir arrolados serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois dos Diretores da Companhia em conjunto, ou a de um deles em conjunto com a de um procurador nomeado na forma deste Artigo 17, ou por 02 procuradores nomeados na forma da alĂ­nea “aâ€? deste artigo 17, caput, desde que pelo menos um dos mandatĂĄrios esteja investido nos cargos de diretores estatutĂĄrios, gerente, superintendente ou diretor empregado de suas acionisWDV FRQWURODGDV RX FROLJDGDV H GHYHUi VHU HVSHFLÂżFDGR QR LQVWUXPHQWR GH PDQGDWR XP limite de alçada e o cargo ocupado pelos outorgados.: a) abrir, movimentar e encerrar FRQWDV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV ID]HU UHWLUDGDV HPLWLU HQGRVVDU SDUD TXDLVTXHU ÂżQV H descontar duplicatas, dar ordens de pagamento, emitir cheques, endossar cheques para depĂłsito em conta da Companhia e declarar, no local apropriado dos cheques emitidos, D ÂżQDOLGDGH GRV UHVSHFWLYRV GHVHPEROVRV b) efetuar aplicaçþes e resgates no mercado ÂżQDQFHLUR c) SUHVWDU ÂżDQoDV HP SURFHVVRV ÂżVFDLV d) emitir promissĂłrias ou aceitar letras de câmbio atĂŠ o valor de R$ 800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir de 23 de outubro de 2001, ou na hipĂłtese de extinção outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la; e) assinar quaisquer instrumentos que impliquem na constituição de Ă´nus reais ou na alienação referentes a bens do ativo da Companhia atĂŠ o valor de R$ 10.000.000,00 (dez milhĂľes de reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente segundo o IGP-M da Fundação GetĂşlio Vargas a partir de 31 de dezembro de 2006, ou, na hipĂłtese de extinção, por outro Ă­ndice que vier substituĂ­-lo; e f) representar a Companhia na assinatura de atos negociais ou contratos de valor atĂŠ R$800.000,00 (oitocentos mil reais), valor este que serĂĄ corrigido monetariamente pela variação da TR (Taxa Referencial) a partir de 31 de dezembro de 2006, ou na hipĂłtese de sua extinção, outro Ă­ndice que vier substituĂ­-la. ParĂĄgrafo Quinto $FLPD GRV OLPLWHV Âż[DGRV QDV DOtQHDV ÂłG´ ÂłH´ H ÂłI´ GR 3DUiJUDIR Quarto acima, deverĂĄ haver autorização expressa da AssemblĂŠia Geral. ParĂĄgrafo Sexto - Cheques e autorizaçþes para transferĂŞncia de recursos para contas correntes da Companhia poderĂŁo, tambĂŠm, ser assinados por dois procuradores nomeados na forma deste Artigo 17, cabendo ao instrumento de mandato estabelecer o limite de alçada dos outorgados. ParĂĄgrafo SĂŠtimo - Para todos os demais atos, contratos e documentos nĂŁo mencionados neste Artigo 17 que criem obrigaçþes para a Companhia ou que exonerem terceiros de obrigaçþes para com ela e que nĂŁo dependam de prĂŠvia autorização da Assembleia Geral, serĂŁo necessĂĄrias as assinaturas de dois diretores, em conjunto, ou a de um sĂł procurador nomeado na forma deste Artigo 17, com poderes especiais. CAPĂ?TULO V: CONSELHO FISCAL: Art. 18. A Companhia terĂĄ um Conselho Fiscal composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros efetivos e suplentes em igual nĂşmero, o qual entrarĂĄ em funcionamento nos exercĂ­cios sociais em que for instalado pela Assembleia *HUDO TXH HOHJHU RV UHVSHFWLYRV WLWXODUHV Âż[DQGR OKHV D UHPXQHUDomR Art. 19. Os conVHOKHLURV ÂżVFDLV WHUmR DV DWULEXLo}HV SUHYLVWDV HP OHL H QRV FDVRV GH DXVrQFLD LPSHGLmento ou vacância, serĂŁo substituĂ­dos pelos suplentes. CAPĂ?TULO VI: EXERCĂ?CIO SOCIAL, DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E DISTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS RESULTADOS: Art. 20. O exercĂ­cio social terminarĂĄ em 31 de dezembro de cada ano. Art. 21. As dePRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H D GHVWLQDomR GRV UHVXOWDGRV REHGHFHUmR jV SUHVFULo}HV OHgais e Ă s deste Estatuto Social. ParĂĄgrafo Ăşnico - A Companhia levantarĂĄ balanços semestrais, podendo fazĂŞ-lo tambĂŠm, a critĂŠrio da administração, trimestralmente ou em perĂ­odos menores. Art. 22. Satisfeitos os requisitos e limites legais, os administradores da Companhia terĂŁo direito a uma participação de atĂŠ 10% (dez por cento) sobre os resultados do perĂ­odo, apĂłs deduzidos os prejuĂ­zos acumulados e a provisĂŁo para o imposto de renda. A Assembleia Geral decidirĂĄ sobre a distribuição desta quota entre os Diretores, bem como o percentual a ser distribuĂ­do. Art. 23. Do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, 5% (cinco por cento) serĂŁo aplicados na constituição de reserva legal de que trata o art. 193 da Lei nÂş 6.404/76. Art. 24. A Companhia distribuirĂĄ, entre todas as espĂŠcies de suas açþes, como dividendo obrigatĂłrio, 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂ­quido do exercĂ­cio, ajustado nos termos do art. 202, da Lei n.° 6.404/76. Art. 25. ApĂłs as destinaçþes mencionadas nos artigos anteriores, o saldo do lucro lĂ­quido serĂĄ levado Ă conta de uma reserva, limitada a 80% (oitenta por cento) do capital, para renovação e DPSOLDomR GH LQVWDODo}HV H SDUD LQYHVWLPHQWRV FRP D ÂżQDOLGDGH GH DVVHJXUDU R GHVHQvolvimento das atividades sociais, ou terĂĄ outra destinação que, pela Assembleia Geral, lhe for dada. CAPĂ?TULO VII: DISSOLUĂ‡ĂƒO, LIQUIDAĂ‡ĂƒO E EXTINĂ‡ĂƒO: Art. 26. A Companhia entrarĂĄ em dissolução, liquidação e extinção, nos casos previstos em lei. Durante o perĂ­odo de liquidação serĂĄ mantida a Diretoria, competindo-lhe nomear o liquidante. CAPĂ?TULO VIII: DISPOSIÇÕES GERAIS: Art. 27. Os casos omissos serĂŁo regulados de acordo com a legislação das sociedades anĂ´nimas e pela legislação pertinente jV HPSUHVDV FRQFHVVLRQiULDV H DXWRUL]DWiULDV GH HQHUJLD HOpWULFD &HUWLÂżFR TXH R DWR assinado digitalmente, da empresa MULTI ENERGISA SERVIÇOS S.A., de nire 3130010912-7 e protocolado sob o nĂşmero 19/275.397-5 em 27/06/2019, encontra-se registrado na JUCEMG sob o nĂşmero 7365664, em 28/06/2019. O ato foi deferido digiWDOPHQWH SHOD Â? 7850$ '( 92*$,6 $VVLQD R UHJLVWUR PHGLDQWH FHUWLÂżFDGR GLJLWDO D 6HFUHWiULD *HUDO 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP

sanitĂĄrio foi para aproveitar melhor a condição climĂĄtica, podendo antecipar o plantio da sojaâ€?, explicou Machado. Ainda segundo ele, a adesĂŁo ao vazio ĂŠ grande em Minas Gerais. Os produtores jĂĄ estĂŁo bem conscientizados. “O produtor sabe que o vazio ĂŠ uma forma de controlar a incidĂŞncia da ferrugem, doença que pode causar a perda de atĂŠ 80% das lavouras. Com o vazio, as condiçþes de sobrevivĂŞncia do fungo sĂŁo reduzidas e, em casos de infestação, as mesmas acontecem em um perĂ­odo mais desenvolvido das plantas. AlĂŠm da maior tolerância da soja, ao ocorrer em um perĂ­odo mais tardio, o controle com o uso de produtos quĂ­micos ĂŠ mais eficiente e feito em menos aplicaçþes, contribuindo para o meio ambiente e sendo menos oneroso para os produtoresâ€?, explicou. Fiscalização - Ao longo do vazio, haverĂĄ fiscalizaçþes do IMA. Quem nĂŁo cumprir as regras estabelecidas para o perĂ­odo estarĂĄ sujeito a multa. Segundo Machado, a multa gira em torno de R$ 4,5 mil a R$ 5 mil.

“Em uma primeira visita, caso seja identificada a soja viva, o produtor ĂŠ notificado. Ele terĂĄ, no mĂĄximo, dez dias para erradicar as plantas. O fiscal volta Ă propriedade e, caso nĂŁo tenha feito a eliminação, o produtor recebe um auto de infração. SerĂĄ aberto processo e, se condenado, ĂŠ multado em cerca de R$ 4,5 mil a R$ 5 milâ€?. Ainda segundo Machado, o Ă­ndice de notificação pelo nĂŁo cumprimento do vazio sanitĂĄrio em Minas Gerais ĂŠ muito pequeno. “A porcentagem de notificação ĂŠ muito baixa e gira em torno de 5%. No caso do auto, nĂŁo chega a 1%. Isso ocorre devido Ă seriedade do projeto que estĂĄ em vigor desde 2007. O IMA trabalha mantendo a fiscalização e divulgando para o produtor a importância do controle da pragaâ€?, explicou. Na safra 2018/19, a produção de soja, em Minas Gerais, somou 5 milhĂľes de toneladas. A ĂĄrea destinada ao cultivo foi de 1,5 milhĂŁo de hectares. As principais regiĂľes produtoras do Estado sĂŁo o Noroeste, Triângulo e Alto ParanaĂ­ba.

CAFÉ

Exportaçþes globais acumulam aumento de 7,5% na safra atual Londres - As exportaçþes globais de cafÊ avançaram 19,4% em maio, na comparação anual, atingindo 11,60 milhþes de sacas de 60 kg, apontaram ontem dados da Organização Internacional do CafÊ (OIC). Nos oito primeiros meses da temporada 2018/19, iniciada em 1º de outubro de 2018, as exportaçþes do produto cresceram 7,5%, alcançando 86,57 milhþes de sacas.

As exportaçþes de cafĂŠ arĂĄbica em maio foram de 7,54 milhĂľes de sacas, alta de 26,3% em relação ao ano anterior. No acumulado da temporada, elas registraram avanço de 10,2%, para 55,91 milhĂľes de sacas. JĂĄ os embarques de cafĂŠ robusta cresceram 8,3% em maio, chegando a 4,05 milhĂľes de sacas, e tiveram uma alta de 3% na temporada atĂŠ o momento, para 30,65 milhĂľes de sacas. (Reuters) DIVULGAĂ‡ĂƒO

Vendas de cafĂŠ arĂĄbica ao exterior atingiram alta de 10,2%


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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2019

NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

BANDA LARGA

Aumenta concorrência em Minas Gerais Investimento, não revelado, é da Vinci Partners, gestora que aposta em grandes corporações THAÍNE BELISSA

Dominado por grandes players, o mercado de banda larga no Brasil ganha um concorrente de peso em Minas Gerais: a Vero, empresa criada este ano a partir da fusão de oito provedores mineiros. O aporte, cujo valor não foi revelado, é da Vinci Partners, gestora de investimentos que aposta em grandes corporações como Burger King e pizzaria Domino’s. Com a junção dos portfólios, a Vero assume clientes em 39 cidades no Estado e, até o fim deste ano, deve chegar a outros 10 municípios mineiros. Estima-se um investimento de cerca de R$ 700 milhões nos próximos anos no País. O diretor-presidente da Vero, Fabiano Ferreira, destaca que esse é o primeiro investimento da Vinci em uma empresa de Tecnologia de Comunicação (telecom). Para o executivo, a gestora de fundos enxergou potencial nesse mercado que não para de crescer e que ainda tem muito potencial a ser explorado. “O setor de telecom no Brasil é concentrado por três empresas, que têm 75% do market share. O restante é explorado por pequenos provedores, que normalmente não têm capacidade de investir em expansão. Quando olhamos para os números de penetração da banda larga no Brasil

a oportunidade também fica evidente: apenas 45% dos domicílios possuem banda larga. Então, há uma demanda que podemos explorar”, analisa. De acordo com ele, as oito empresas provedoras de banda larga que formaram a Vero ficam em diferentes cidades do Centro-Oeste, Sudeste e Sul do Estado. Há três anos, essas empresas formaram uma holding para troca de experiências e crescimento em escala. Foi inclusive essa união estratégica que as levou a buscar investimento externo. “Os empreendedores mineiros entenderam que, para crescerem, precisariam de um sócio-investidor. Ao mesmo tempo, a Vinci estava procurando empresas nesse mercado e foi assim que eles se encontraram”, relata Ferreira. De acordo com o diretor, a partir de agosto, a marca dos provedores começa a ser mudada para incorporarem a identidade única da Vero. Os fundadores das empresas também foram absorvidos: alguns em cargos de executivos, outros no conselho administrativo e outros apenas como sócios. Valorização da equipe - “O contato com esses empreendedores é muito importante para nós: eles conhecem o segmento e o mercado mineiro e queremos mantê-los por perto. Da mesma forma estamos mantendo as equipes:

não houve demissão, pelo contrário, fizemos promoções de funcionários, incluímos novos benefícios e estamos contratando mais pessoas”, garante. Nesse momento, a Vero conta com 800 funcionários, que atendem 140 mil clientes. Ao todo, são 2,4 mil km de fibra óptica instalados no Estado. Ferreira afirma que a Vero pretende expandir a marca não apenas em Minas Gerais, mas em todo o Brasil. Isso será possível por meio da aquisição de outros provedores em diferentes cidades. A empresa pretende investir cerca de R$ 700 milhões nos próximos anos. “Vamos começar por Minas Gerais, onde já estamos em 39 cidades. Até o fim deste ano, chegaremos a pelo menos a mais 10 cidades nas proximidades dos municípios já atendidos”, afirma. Além do aporte financeiro, os valores que basearam a criação da Vero devem garantir a expansão da provedora, segundo Ferreira. Ele explica que a empresa traz como diferencial o foco na qualidade do atendimento, nas pessoas e na inovação. “Um dos nossos valores é ‘resolver de primeira’. Hoje, 70% dos nossos clientes já são atendidos em até quatro horas e pretendemos melhorar isso não apenas remediando problemas, mas também atuando preventivamente”, diz.

INCENTIVO

Sebrae assina termos de cooperação técnica com entidades de Brumadinho O Sebrae Minas assina hoje termos de cooperação técnica com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL) de Brumadinho, Associação de Turismo de Brumadinho e Região (ATBR) e Agência de Desenvolvimento Regional do Circuito Turístico do Vale do Paraopeba. As parcerias visam impulsionar o desenvolvimento local, com ações de estímulo aos pequenos negócios dos setores de comércio e serviços. Participam do encontro o superintendente e o diretor de Operações do Sebrae Minas, Afonso Rocha e Marden Magalhães; o presidente da CDL de Brumadinho, Aldinei Sobrinho; o presidente da ATBR, Leonardo Esteves e o presidente da Agência de Desenvolvimento Regional do Circuito Turístico do Vale do Paraopeba, Elson Júnior. Os termos preveem ações de orientação e capacitação técnica e gerencial de empreendedores afetados ou atingidos com a tragédia do rompimento da barragem de rejeitos da Vale no Córrego do Feijão, em janeiro deste ano. Serão promovidos cur-

sos, consultorias e oficinas gerenciais, além de ações de fomento a compras locais dos pequenos negócios, estímulo e promoção do destino turístico de Brumadinho e região. Brumadinho reúne mais de 3,4 mil micro e pequenas empresas (MPE) e microempreendedores individuais (MEI), a maioria concentrada nos setores de serviços e comércio (Fonte: Neoway/2018). O município tem forte dependência da atividade extrativista mineral, mas possui boas alternativas de diversificação da sua economia, como serviços voltados para o turismo e a cultura, construção civil, agronegócios e o varejo em geral. Estímulo ao turismo - Brumadinho tem forte apelo turístico, não só por abrigar o Inhotim, maior museu de arte moderna ao ar livre do mundo, como pela natureza exuberante e preservada da região. O Sebrae atua com o setor turístico na região desde 2010, quando contribuiu para a criação da Associação de Turismo de Brumadinho, que reúne empresas dos distritos

de Casa Branca e Piedade do Paraopeba. Em 2019, o Sebrae começou um trabalho com 15 empresas (meios de hospedagem e alimentação) impactadas pela tragédia na região da Encosta da Serra, no distrito de Córrego Ferreira. Em maio, as empresas participaram de consultorias de gestão financeira. Nos dias 25 e 26 de junho, foi promovida uma visita técnica dos empresários de Brumadinho à Central de Negócios do Turismo de Conceição do Ibitipoca, distrito de Lima Duarte, na Zona da Mata. Outras ações em desenvolvimento com os empreendedores de Brumadinho são um cardápio de experiências turísticas, além de estratégia de marketing digital para impulsionar o turismo na região. “Com estas parcerias, unimos esforços para oferecer aos empreendedores da região instrumentos que permitam reverter o quadro negativo gerado pela tragédia, além de fortalecer Brumadinho como destino turístico no mercado nacional e internacional”, afirma o superintendente do Sebrae Minas, Afonso Rocha. (ASN)

DIVULGAÇÃO

Ferreira destaca que esse é o primeiro investimento da Vinci em uma empresa de telecom

SUSTENTABILIDADE

Prefeituras e Reciclanip iniciam campanha para coleta de pneus inservíveis Por meio de um convênio entre as prefeituras do Estado de Minas Gerais e a Associação Reciclanip, a partir do mês de julho deste ano será iniciada uma campanha com as prefeituras mineiras para a coleta de pneus inservíveis para destinação a empresas trituradoras, que reaproveitam esse material na produção dos mais variados produtos. Além de não serem mais um poluidor do meio ambiente, esses pneus também não vão servir de local para a reprodução do aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika. Só neste ano, até o dia 24 de junho, já foram registrados cerca de 424 mil casos prováveis de dengue e 86 mortes confirmadas em todo o Estado. Em 2018, o registro foi de cerca de 30 mil casos de dengue em Minas, sendo 12 mortes confirmadas. De acordo com a analista ambiental, Luiza Silva Betim, da Fundação Estadual do Meio Ambiente (Feam), essa campanha de mobilização junto às prefeituras visa que, tanto os municípios já conveniados quanto os que não possuem convênio com a Reciclanip, possam solicitar coletas dos pneus inservíveis. Para isso, os municípios interessados em fazer parte da campanha devem entrar em contato com a Reciclanip até o dia 17 de julho, pelo telefone (11) 3165-4430 (Opção 1) ou pelo e-mail coleta@reciclanip. org.br. “A partir dessa formalização, a Associação fará o cadastro da prefeitura e dará orientações necessárias

quanto à coleta”, explica Luiza Betim. No período de 15 a 19 de julho, os municípios conveniados vão receber e armazenar os pneus inservíveis entregues pela população e empresas privadas, como oficinas, borracharias, concessionárias e postos de gasolina. Já no período de 22 a 26 de julho, serão coletados, pela Reciclanip, os pneus arrecadados pelas prefeituras conveniadas. A Reciclanip operacionaliza um sistema de logística reversa de pneus da Associação Nacional da Indústria de Pneumáticos (Anip), entidade que representa as empresas fabricantes de pneumáticos instalados no Brasil. De acordo com a Associação, em 2017, mais de 458 mil toneladas de pneus foram destinadas corretamente, no Brasil, segundo o Relatório de Pneumáticos 2018. O que, segundo a Reciclanip, mostra que a indústria atingiu 101,78% da meta estabelecida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama). O número equivale a cerca de 91,6 milhões de pneus para carros de passeio. Em Minas Gerais, também, no ano passado, a Reciclanip coletou cerca de 14 mil toneladas de pneus inservíveis, o equivalente a mais de 1.500.000 unidades de pneus de carro de passeio. De acordo com a Associação, a região que mais se destacou foi a Sudeste, que respondeu por 56,83% do total coletado e destinado, seguida pela região Sul,

com 21,17% do volume. Na sequência apareceu Centro-Oeste, Nordeste e Norte, com 9,77%, 9,05% e 3,17%, respectivamente, em 2018. Destinação dos pneus coletados - Os pneus inservíveis são coletados e destinados para empresas trituradoras. Depois desse processo, o material é reaproveitado como combustível alternativo nas indústrias de cimento, fabricação de solados de sapatos, borrachas de vedação, dutos pluviais, pisos para quadras poliesportivas, pisos industriais, além de tapetes para automóveis e a produção de asfalto-borracha. Os pneus descartados são recolhidos pelo serviço público ou entregues voluntariamente pela municipalidade, ou por coletas pré-programadas para municípios não conveniados, sempre que necessário. Pontos de coleta - A Reciclanip é a maior incentivadora de destinação de pneus inservíveis entre os países da América Latina e conta com 1.053 pontos de coleta em diversos municípios brasileiros. Para saber onde destinar pneus inservíveis, consumidores e empresas podem localizar o ponto de coleta mais próximo no site www.reciclanip.org.br. Além disso, é possível saber como prestar serviço de transporte para a entidade, além de conhecer o processo de destinação e ver em quais materiais seu pneu inservível pode se tornar. (Com informações da Agência Minas)

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NEGÓCIOS RECONHECIMENTO

BH Airport conquista prêmio de compliance Foram premiadas empresas que se destacaram pelas práticas sustentáveis em seus processos A BH Airport, concessionária do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, foi premiada pela Excelência em Gestão Integrada de Saúde e Segurança Ocupacional, Qualidade e Meio Ambiente durante a solenidade do Prêmio Compliance Brasil 2019, realizado pela Verde Ghaia. O compliance é um conceito que vem crescendo no Brasil por envolver um conjunto de iniciativas voltadas ao cumprimento da legislação e das políticas e diretrizes do negócio. A excelência dessa gestão amplia a confiança do mercado e do público nas empresas, independentemente do ramo de atuação. Em sua quarta edição, o Prêmio Compliance Brasil reconheceu as boas práticas e o controle legal adotados pelas empresas que mais se esforçaram para alcançar excelência na gestão legal. Ao todo, mais de 2 mil or-

ganizações de todo o País, de médio e grande portes, concorreram à honraria em 10 categorias incluindo meio ambiente; saúde e segurança; segurança de alimentos; energia; qualidade; responsabilidade social e gestão integrada. Para o gestor de Segurança e Processos Integrados da BH Airport, Douglas Gameiro, a premiação é um reconhecimento pelo esforço da concessionária em atingir um alto índice de cumprimento da legislação aplicável aos aeroportos e assegurar a segurança de suas operações. “O nosso objetivo é tornar o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte uma referência no setor e, por isso, este reconhecimento é muito importante, porque demonstra o nosso compromisso com os nossos clientes, parceiros e sociedade e com o cumprimento da legislação

aplicável aos aeroportos, que é um dos setores mais regulados no Brasil. Esta gestão é essencial para garantir um ambiente seguro não apenas para os nossos passageiros, como também para os colaboradores e os mais de 7 mil funcionários que atuam no Aeroporto, nos mais diversos segmentos”. Os vencedores foram escolhidos a partir de metodologia baseada em dados disponibilizados pelas empresas no Sogi, software de gestão e monitoramento legal com banco de dados com mais de 100 mil requisitos legais considerando a legislação de meio ambiente, saúde e segurança no trabalho, responsabilidade social, energia e segurança de alimentos e outros. Em seguida, as informações foram minuciosamente checadas por uma equipe de auditores em visitas a cada uma das empresas.

MARCUS DESIMONI / NITRO

Este ano, o terminal conquistou também o prêmio de melhor aeroporto na AL e Caribe

Este ano, o Aeroporto Internacional de Belo Horizonte conquistou também o Prêmio Airport Service Quality (ASQ) 2018 de melhor aeroporto na América

Latina e Caribe, concedido pelo Airports Council International (ACI) World organização representativa dos aeroportos em todo o mundo. No ano anterior, o

ACI já havia conferido ao Aeroporto o prêmio do que mais evoluiu na Qualidade de Prestação de Serviços na América Latina e Caribe. (Da Redação)

COPA AMÉRICA

Lifecenter se prepara para última disputa na Capital Referência em ortopedia do esporte, neurologia e cardiologia, o Hospital Lifecenter foi escolhido para ser a instituição de saúde referência para o atendimento das delegações esportivas que vieram para Belo Horizonte para disputar a Copa América. A competição, organizada pela Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol), já teve 4 disputas no estádio Mineirão, o último jogo será hoje, entre Brasil e Argentina. Já passaram pela capital mineira Uruguai, Paraguai, Bolívia, Venezuela, Japão e Equador. O contrato para atendimento do Hospital Lifecenter à Copa América ocorreu por meio da Travel Ace Assistance, seguradora das delegações da competição. Além de possuir em seu corpo clínico médicos dos principais clubes de futebol do estado, o Hospital Lifecenter foi escolhido para atender as necessidades dos atletas devido à sua localização na região Centro-Sul, que facilita o acesso aos hotéis das delegações e ao estádio. “Ter um heliponto e uma entrada subterrânea estratégica para facilitar a entrada dos jogadores foram

outras vantagens do nosso hospital que chamaram a atenção do contratante. Além disso, nossas UTIs estão entre as 10% de melhor performance da América Latina, temos acreditações nacionais e tecnologias de diagnósticos que estão entre as mais inovadoras do mundo”, comenta o presidente da instituição, Glauco Michelotti. O acolhimento dos atletas é realizado no Lifecenter Exclusive, uma ala criada nos moldes de hotelaria para proporcionar uma experiência mais confortável, ergonômica e acolhedora.

BRUNO CUNHA

As roupas de cama e banho são assinadas pela marca Trussardi, elaboradas com as melhores matérias-primas e design exclusivo para a instituição de saúde. O andar ainda conta com cardápio exclusivo, incluindo refeições preparadas por chef de cozinha, acompanhamento de nutricionistas e serviços de garçons. “Sabemos que, além da nossa expertise em saúde, a privacidade que o Exclusive confere foi um grande diferencial para sermos o Hospital da Copa América em Belo Horizonte”, conclui Michelotti. (Da Redação) Contrato para atendimento do Lifecenter à Copa América ocorreu por meio da Travel Ace Assistance

ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL

Carrefour vai ampliar oferta de orgânicos São Paulo - O Carrefour Brasil planeja aumentar a oferta de produtos orgânicos em suas lojas em 85% em 2019, disseram executivos ontem, para capturar o interesse crescente dos consumidores por alimentos mais saudáveis e naturais. A companhia espera que as vendas de alimentos orgânicos atinjam R$ 500 milhões até 2022, de acordo com o chefe de sustentabilidade do Car-

refour Brasil, Lucio Vicente. O grupo está fortalecendo parcerias com fornecedores locais no Brasil para lançar marcas internas a preços mais acessíveis, acrescentou. O Carrefour Brasil espera que suas próprias marcas representem 20% das vendas totais até 2022. Em outubro, a empresa lançou no Brasil o chamado “Act for Food”, uma iniciativa implementada pela primeira vez na França, com o objetivo

REUTERS / REGIS DUVIGNAU

de adequar seus supermercados à crescente demanda por alimentos mais saudáveis. Até março, 49 dos 100 hipermercados da companhia no Brasil tinham uma seção totalmente dedicada a produtos saudáveis, disse Vicente Silva. O Carrefour Brasil não detalhou quanto dos R$ 2 bilhões em investimentos planejados para 2019 serão alocados para o Act for Food. (Reuters) Carrefour prevê que vendas de orgânicos atinjam R$ 500 mi cegueiradasorganizacoes@diariodocomercio.com.br

A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES

Mentorias e orientações - O caminho, os impactos e os impactados BRUNO AUGUSTO PFEILSTICKER*

Em ensaio anterior falei sobre o lançamento do programa de Indução do PUCTec. Temos estado junto a 40 startups, orientando-as no processo de robustecimento de seus negócios, ao longo das últimas 6 semanas. No dia 19 de junho, houve um primeiro recorte nas empresas, direcionando a um acompanhamento mais amiúde de 20 negócios, classificados para a próxima fase do programa. Nosso acompanhamento tem sido feito de forma muito próxima a todas as empresas, por profissionais muito experientes, e não por agentes de aceleração. As jornadas dessas empresas têm sido muito ricas e certamente têm

direcionado a avanços importantes em seus negócios. Acreditamos fortemente que a experiência anterior (na modelagem de grandes empresas e startups) tem sido fundamental neste processo. Além disso, o trabalho em parceria com a PUC e o WeWorkLabs tem sido enriquecedor para todos. Gostaria de neste texto destacar alguns fatores que julgo fundamentais para obtenção de sucesso no processo de orientação de uma empresa neste perfil. O primeiro ponto é a compreensão da lógica do negócio orientado. É preciso compreender o problema atendido pelo mesmo, o tamanho, a relevância do mercado e, minimamente, o cenário competitivo. Depois disso é preciso que se compreenda a

solução proposta e o quanto ela é diferencial frente ao mercado. É preciso compreender também as projeções para o negócio e os resultados possíveis para o mesmo. É preciso compreender os níveis de competências instaladas, bem como os gaps para a realização de uma visão estratégica. É preciso compreender a situação financeira do negócio e como ele vem sendo financiado. Essa compreensão é atingida a partir da aplicação da ferramenta dos cinco pilares, instrumento utilizado pela DMEP. Um segundo ponto é a compreensão e a proximidade com as pessoas da empresa. É essencial construir uma relação de confiança com os orientados onde trocas bilaterais de conhecimento possam

acontecer em doses intensas. Um terceiro ponto é a definição clara e acordada de pontos de melhoria a serem perseguidos pelo negócio. A definição de um rol de iniciativas prioritárias é fundamental neste processo. O item seguinte é a definição de uma rotina clara e formal de encontros, com objetivos definidos. A habilidade em identificar necessidades de conhecimentos específicos e a conexão estratégica e comercial com parceiros se faz também um ponto prioritário. Por último, mas não menos importante, vem a possibilidade de, a partir das experiências anteriores, identificar potenciais direcionamentos estratégicos/táticos que possam afetar o caminho de crescimento do negócio.

Por mais que o processo de mentoria e orientação possa trazer benefícios diretos às empresas mentoradas, é importante se destacar também o nível de satisfação que este processo gera aos orientadores e mentores. É muito boa a sensação de poder reconhecer a evolução dos negócios e, em sua essência, das pessoas que gerenciam estas empresas. Mesmo em tão curto espaço de tempo. É preciso manifestar a gratidão por termos a oportunidade de impactar as vidas de pessoas que, neste caminho do empreendedorismo e inovação, podem impactar significativamente a vida de milhões de pessoas. *Sócio-diretor da DMEP


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2019

13

NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO

Parque Turístico Ecológico Dunas de Genipabu engloba uma praia, um grande complexo de dunas, uma lagoa e uma área de proteção ambiental localizados a 20km do Centro de Natal

TURISMO

Nordeste é o principal destino dos mineiros Porto Seguro, Maceió e Natal são as cidades mais procuradas nas agências de viagens do Estado As cidades de Porto Seguro (BA), Maceió (AL) e Natal (RN) são os três destinos mais procurados, entre os meses de junho e julho, em agências de turismo de Minas Gerais. A constatação é da Pesquisa de Sondagem Empresarial, realizada pelo Ministério do Turismo com 175 empresas de comércio de viagens do Estado. O levantamento trouxe, ainda, que 6 em cada 10 mineiros procuram destinos onde possam aproveitar os momentos de lazer com sol e praia. No perfil do público mineiro, os casais com filhos correspondem ao maior número (43,7%) dos viajantes que utilizam agências de viagens, seguidos dos casais sem crianças, com 25,8%, e viagens em família, com 21,1%. Para o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, os números mostram otimismo e corroboram para a virada que esta nova gestão está realizando no setor. “Temos observado que os mineiros têm sido importantes indutores do turismo no País, além de estarem procurando conhecer mais as belezas da costa brasileira. Isso é um importante impulso para continuarmos trabalhando ainda

mais para desenvolver o setor turístico nacional, gerando emprego e renda”, finalizou. Além dessas informações, o estudo trouxe a perspectiva das empresas mineiras em relação ao desempenho, faturamento, demanda de serviços e geração de empregos de maio a outubro de 2019. Para 16,3% delas, a perspectiva é de que o número de empregados aumente. Além disso, 60,8% acreditam que a demanda pelos serviços ofertados cresça no período. Outro dado positivo é de que 60% indicaram um cenário com perspectiva de aumento no faturamento para os próximos meses. Com a pesquisa, o Ministério do Turismo tem o objetivo de auxiliar as empresas de Minas Gerais do setor de agenciamento de viagens a avaliarem nichos de mercados a serem melhor explorados. Com esta sondagem, por exemplo, é possível identificar que os turistas das agências consultadas pela pesquisa não têm certos estados como escolha, para a viagem no período. Periodicidade - A Pesquisa de Sondagem Empresarial das Agências e Organização de Viagens está em sua pri-

meira edição e será realizada semestralmente pelo Ministério do Turismo. O estudo é uma expansão da sondagem já realizada com o setor hoteleiro e pretende avaliar a percepção de desempenho, no cenário atual e futuro, das agências e operadores turísticos, além de identificar o comportamento do consumidor sob a perspectiva dos empresários para os períodos de alta temporada. Para o subsecretário de Inovação e Gestão do Conhecimento do Ministério do Turismo, Marcelo Garcia, área responsável pelo estudo, este novo nicho atua diretamente com o consumidor (potencial ou real) de viagens. “Além de informações sobre o desempenho da empresa, o setor de agências e operadores representa uma potencial fonte de informações sobre o comportamento de consumo do mercado doméstico, em especial para a projeção da demanda com informações sobre motivo de viagem, segmento turístico de interesse e principais destinos demandados”, destaca Moreira. Segundo o subsecretário, a ideia é aumentar cada vez mais as agências consultadas pela pesquisa. (Com informações do Ministério do Turismo)

Fungetur vai beneficiar MPEs As micro e pequenas empresas do setor de turismo terão mais agilidade e menos burocracia para acessar as linhas de crédito do Fundo Geral de Turismo (Fungetur). Isso porque o Ministério do Turismo publicou, no Diário Oficial da União (DOU), portaria que altera as normas gerais e os critérios de aplicação dos recursos do programa. A medida tem por objetivo dar uma maior facilidade a esses empresários em contratar operações de financiamento em condições favoráveis ao desenvolvimento de seus negócios. Com as mudanças, esses empreendedores terão à disposição uma linha de capital de giro própria e a possibilidade de financiamento associado aos projetos de investimentos e aquisição de bens. Além disso, eles terão a oportunidade de utilizar fundos garantidores, reduzindo as exigências para a captação de recursos, como a oferta de bens dos mesmos como garantia. Para o secretário Nacional de Estruturação do Turismo, Robson Napier, a mudança é mais uma ação do Ministério do Turismo para deslanchar o desenvolvimento do setor no País. “A alteração permitirá ao Fungetur, além de se tornar uma linha de crédito mais atrativa e competitiva, cumprir com mais efetividade o seu papel de indutor do desenvolvimento do setor de turismo, por meio da facilitação de acesso a recursos de financiamento para que,

principalmente, os pequenos negócios realizem seus investimentos”, finalizou. O Fundo Geral de Turismo dispõe de R$ 450 milhões que poderão beneficiar cerca de 1.500 empreendimentos, proporcionando a geração de 7.500 empregos direto no setor de turismo. O programa ainda oferece, para as empresas cadastradas no Cadastur, prazos de até 20 anos para pagamento de financiamento para investimentos fixos, com carência máxima de 5 anos, e até 4 anos para capital de giro, com carência máxima de 6 meses. O custo é calculado pela variação do INPC e juros máximos de 5 a 7% ao ano, dependendo da finalidade do financiamento. O fundo - Criado por lei e vinculado ao Ministério do Turismo, o Fungetur é um instrumento de política de investimentos voltado para a melhoria da infraestrutura turística, fornecendo a base para dinamizar os destinos das regiões. A promoção do setor com recursos do Fungetur resulta na elevação do nível dos serviços prestados ao turista e na expansão das oportunidades de instalação de novos negócios e de geração de emprego e renda, em atividades direta ou indiretamente ligadas ao turismo. Atualmente, o Fungetur tem R$ 113,9 milhões em 72 operações contratadas. (Com informações do Ministério do Turismo)

INOVAÇÃO

Sebraetec já disponibiliza 21 soluções inovadoras em Minas Gerais Micro e Pequenas Empresas (MPEs), Microempreendedores Individuais (MEIs), produtores rurais e artesãos mineiros já podem ter acesso a 21 das 48 soluções inovadoras do Sebraetec. As consultorias são subsidiadas e direcionadas para melhoria dos processos de inovação de produtos e serviços de pequenos negócios. Os interessados em participar do programa já podem procurar um dos 57 pontos de atendimento do Sebrae Minas espalhados pelo Estado. Criado em 1994, o Sebraetec oferece 48 soluções nas áreas de design, desenvolvimento tecnológico, produção, qualidade e sustentabilidade que ajudam os pequenos negócios a simplificar, fazer melhor, mais rápido, com maior faturamento e com menor custo. “As consultorias dão suporte para que empreendimento possa

ampliar sua competitividade e se posicionar melhor no mercado”, explica analista do Sebrae Minas Daniela Toccafondo. Para participar do Sebraetec, os interessados deverão ir a um ponto de atendimento do Sebrae Minas, tendo em mão a carteira de identidade e o CNPJ da empresa. Um especialista em pequenos negócios irá entender a situação atual do negócio e apontar a solução mais adequada para atender a necessidade de inovação da empresa. “São oferecidas desde soluções simples como organização de vitrines e a criação de rótulos e embalagens de produtos às mais complexas como controle e melhoria de processos e Lean Manufacturing”, afirma Daniela Toccafondo. Após alguns dias, um consultor cadastrado do Sebraetec fará uma visita à empresa dando todo suporte para

Soluções disponíveis Design | 7 produtos

Resíduos * Plano de gerenciamento de resíduos sólidos

Design de Ambiente * Design de interiores e fachada * Quiosque de venda * Vitrines e expositores Design de Comunicação * Branding * Identidade visual * Sinalização Design de Produto * Desenvolvimento de coleções Sustentabilidade | 3 produtos Gestão da Sustentabilidade * Redução de desperdício nos pequenos negócios Gestão da Sustentabilidade * Licenciamento Ambiental implementação das ações necessárias de melhoria do processo, produto ou serviço. A consultoria tem 70% do valor total pago pelo Sebrae Minas e 30% restante custeado pelo dono do negócio. “O empresário poderá ainda parcelar o valor de acordo

Produção e Qualidade | 8 produtos Gestão da Qualidade * Elaboração e implementação de manual de boas práticas no processamento de alimentos Mapeamento e Melhoria de Processos * Boas práticas agrícolas * Boas práticas na bovinocultura de leite e ou corte * Controle e melhoria de processos * Lean Manufacturing * Melhoria de layout produtivo * Melhoria de processo para alimentação panificação e confeitaria * Planejamento e controle de produção Desenvolvimento Tecnológico | 3 produtos Transformação Digital * Diagnóstico para implantação de e-commerce * Implantação de e-commerce * Inserção digital desenvolvimento de website

com a complexidade da solução”, justifica a analista do Sebrae Minas. Em 2018, foram atendidas mais de 10 mil empresas mineiras, envolvidas em 1.364 projetos assessorados. Entre os resultados obtidos estão: aumento da eficiência dos

negócios, automatização de processos, melhor atuação no comércio eletrônico, criação de novos design e embalagens de produtos, eliminação de desperdícios e redução de custos, implantação de boas práticas de produção e adequação às regulamen-

tações vigentes e melhoria na qualidade dos produtos, serviços e no atendimento. A previsão é de que, em 2019, mais de 2 mil pequenos negócios mineiros sejam beneficiados com a iniciativa até dezembro. (ASN)





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar 01/07/2019 COMERCIAL*

PTAX (BC)

TURISMO*

28/06/2019

27/06/2019

COMPRA

R$ 3,8426

R$ 3,8390

R$ 3,8323

VENDA

R$ 3,8434

R$ 3,8410

R$ 3,8330

COMPRA

R$ 3,8187

R$ 3,8316

R$ 3,8636

VENDA

R$ 3,8193

R$ 3,8322

R$ 3,8642

TR/Poupança

Ă?ndices

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio No ano

IGP-M (FGV)

1,87%

0,51%

0,70%

1,52%

0,89%

-0,49%

-1,16%

0,01%

0,88%

1,26%

0,92%

0,45%

3,56%

12 meses 7,64%

IPC-Fipe

1,01%

0,23%

0,41%

0,39%

0,48%

0,15%

0,09%

0,58%

0,54%

0,51%

0,29%

-0,02%

1,92%

4,77%

IGP-DI (FGV)

1,48%

0,44%

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,07%

0,90%

0,40%

3,75%

6,93%

INPC-IBGE

1,43%

0,25%

0,00%

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

2,44%

4,78%

IPCA-IBGE

1,26%

0,33%

0,09%

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

0,32%

0,43%

0,75%

0,57%

0,13%

2,22%

4,66%

COMPRA

R$ 3,6900

R$ 3,8200

R$ 3,6700

ICV-DIEESE

1,38%

0,14%

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

1,85%

4,60%

VENDA

R$ 4,0000

R$ 4,0500

R$ 3,9800

IPCA-IPEAD

1,71%

0,67%

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

2,36%

5,58%

Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

Fonte: BC - *UOL

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais

1R ÂżP +i

28/06

de maio CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

-

+i

mĂŞs

meses

6,10%

6,29%

7,91%

CDI - taxa OVER ao ano

6,40%

6,40%

6,40%

6,39%

CDI - taxa efetiva ao ano

6,40%

6,40%

6,40%

6,39%

Julho SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,30 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG

Agosto 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

Fonte: Valor EconĂ´mico

Taxas de câmbio

Ouro

MOEDA/PAĂ?S CĂ“DIGO BOLIVIANO/BOLIVIA 30 COLON/COSTA RICA 35 COLON/EL SALVADOR 40 COROA DINAMARQUESA 45 COROA ISLND/ISLAN 55 COROA NORUEGUESA 65 COROA SUECA 70 COROA TCHECA 75 DINAR ARGELINO 90 DINAR/KWAIT 95 DINAR/BAHREIN 100 DINAR/IRAQUE 115 DINAR/JORDANIA 125 DINAR SERVIO 133 DIRHAM/EMIR.ARABE 145 DOLAR AUSTRALIANO 150 DOLAR/BAHAMAS 155 DOLAR/BERMUDAS 160 DOLAR CANADENSE 165 DOLAR DA GUIANA 170 DOLAR CAYMAN 190 DOLAR CINGAPURA 195 DOLAR HONG KONG 205 DOLAR CARIBE ORIENTAL 210 DOLAR DOS EUA 220 FORINT/HUNGRIA 345 FRANCO SUICO 425 GUARANI/PARAGUAI 450 IENE 470 LIBRA/EGITO 535 LIBRA ESTERLINA 540 LIBRA/LIBANO 560 LIBRA/SIRIA, REP 570 NOVO DOLAR/TAIWAN 640 LIRA TURCA 642 NOVO SOL/PERU 660 PESO ARGENTINO 665 PESO CHILE 715 PESO/COLOMBIA 720 PESO/CUBA 725 PESO/REP. DOMINIC 730 PESO/FILIPINAS 735 PESO/MEXICO 741 PESO/URUGUAIO 745 QUETZEL/GUATEMALA 770 RANDE/AFRICA SUL 775 RENMIMBI IUAN 795 RENMINBI HONG KONG 796 RIAL/CATAR 800 RIAL/OMA 805 RIAL/IEMEN 810 RIAL/IRAN, REP 815 RIAL/ARAB SAUDITA 820 RINGGIT/MALASIA 825 RUBLO/RUSSIA 828 RUPIA/INDIA 830 RUPIA/INDONESIA 865 RUPIA/PAQUISTAO 870 SHEKEL/ISRAEL 880 WON COREIA SUL 930 ZLOTY/POLONIA 975 EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters

Nova Iorque (onça-troy)

01/07/2019

28/06/2019

27/06/2019

US$ 1.383,94

US$ 1.409,40

US$ 1.409,43

R$ 173,59

R$ 174,56

R$ 174,09

BM&F-SP (g) Fonte: Gold Price

Taxas Selic Tributos Federais (%)

Meta da Taxa a.a. (%)

Agosto

0,57

6,50

Setembro

0,47

6,50

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

Abril

0,52

6,50

Maio

0,54

6,50

Reservas Internacionais 28/06 .......................................................................... US$ 388.092 milhĂľes Fonte: BCB-DSTAT

Imposto de Renda AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

Isento

Isento

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

Acima de 4.664,68

27,5

869,36

Base de CĂĄlculo (R$) AtĂŠ 1.903,98

Deduçþes: a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015

Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

VENDA 0,5576 0,704 0,006604 0,4365 0,5786 0,4455 0,4091 0,1698 0,07616 0,03218 12,5842 0,003219 5,3945 0,03672 1,0399 2,6594 3,8193 3,8193 2,9111 0,01845 4,6295 2,8156 0,4889 0,5686 3,8193 0,01337 3,8731 0,0006176 0,03523 0,2292 4,8295 0,002542 4,8337 0,1231 0,6764 1,1615 0,0554 0,005629 0,001193 3,8193 0,07533 0,07465 0,2001 0,1091 0,4967 0,002526 0,5577 0,5565 1,0491 9,9254 0,0153 0,0000909 1,0185 0,0009426 0,9237 0,06064 0,0002707 0,2477 1,0686 0,003283 1,0185 4,3189

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) AtĂŠ 1.751,81 8,00 De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) AtĂŠ 998,00 (valor. MĂ­nimo) 11 109,78 De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA Remuneração R$ 907,77 R$ 907,78 a R$ 1.364,43

AtĂŠ Acima de

Valor unitĂĄrio da quota R$ 46,54 R$ 32,80

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

Competência do Depósito CrÊdito 3% * 6% Fevereiro/2019 Abril/2019 0,2466 0,4867 Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 * Taxa que deverå ser usada para atualizar o saldo do FGTS no sistema de Folha de Pagamento. Fonte: Caixa Econômica Federal

Seguros

TBF

13/06

0,01311781 2,92791132

14/06

0,01311781 2,92791132

15/06

0,01311781 2,92791132

16/06

0,01311781 2,92791132

17/06

0,01311781 2,92791132

18/06

0,01311781 2,92791132

19/06

0,01311781 2,92791132

20/06

0,01311781 2,92791132

21/06

0,01311781 2,92791132

22/06

0,01311781 2,92791132

23/06

0,01311781 2,92791132

24/06

0,01311781 2,92791132

25/06

0,01311781 2,92791132

14/06 15/06 16/06 17/06 18/06 19/06 20/06 21/06 22/06 23/06 24/06 25/06 26/06 27/06 28/06

26/06

0,01311781 2,92791132

27/06

0,01311781 2,92791132

28/06

0,01311781 2,92791132

29/06

0,01311781 2,92791132

30/06

0,01311781 2,92791132

01/07

0,01311781 2,92791132

02/07 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

a a a a a a a a a a a a a a a

14/07 15/07 16/07 17/07 18/07 19/07 20/07 21/07 22/07 23/07 24/07 25/07 26/07 27/07 28/07

0,4526 0,4279 0,4501 0,4724 0,4722 0,4722 0,4724 0,4724 0,4483 0,4705 0,4928 0,4921 0,4928 0,4961 0,4714

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Maio

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

1,0466 1,0693 1,0764

11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 3

Contribuição ao INSS COMPRA 0,5455 0,6988 0,006578 0,4359 0,5784 0,4453 0,4089 0,1697 0,07495 0,03197 12,5574 0,003182 5,3785 0,03657 1,0395 2,6586 3,8187 3,8187 2,9097 0,01814 4,5733 2,8141 0,4888 0,5594 3,8187 0,01336 3,8706 0,0006156 0,03522 0,2278 4,8272 0,002514 4,8253 0,123 0,676 1,1601 0,05538 0,005625 0,001191 3,8187 0,0751 0,07461 0,2 0,1086 0,4947 0,002517 0,5571 0,5563 1,0485 9,9136 0,01522 0,0000909 1,0181 0,0009312 0,9224 0,06062 0,0002705 0,2464 1,0678 0,003277 1,018 4,317

24/05 a 24/06 25/05 a 25/06 26/05 a 26/06 27/05 a 27/06 28/05 a 28/06 29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07

IOF - Pagamento do IOF apurado no 3Âş decĂŞndio de junho/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂ­dica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂ­sica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂ­da de moeda - CĂłd. Darf 5220.TĂ­tulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854.Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG Darf 4028. Darf Comum IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂ­odo de 21 a 30.06.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra “bâ€?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV Âżnanceiras, inclusive os atribuĂ­dos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂ­tulos de capitalização; b) prĂŞmios, inclusive os distribuĂ­dos sob a forma de bens e serviços, obtidos em concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞmios; e c) multa ou qualquer vantagem por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum (2 vias) Dia 5 SalĂĄrio de junho/2019 - Pagamento dos salĂĄrios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salĂĄrios mensais ĂŠ atĂŠ o 5Âş dia Ăştil do mĂŞs subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sĂĄbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de WUDEDOKR GD FDWHJRULD SURÂżVVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFtÂżFR para pagamento de salĂĄrios aos empregados. Recibo FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em junho/2019 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar o depĂłsito. Nota: Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial passarĂŁo a substituir a GFIP SHOD '&7):HE SDUD ÂżQV GH )*76 D SDUWLU GH DJRVWR GH *),3 6HÂżS (aplicativo Conectividade Social - meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, Ă Secretaria do Trabalho, da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorridos em junho/2019. Nota: 3DUD ÂżQV GH VHJXUR GHVHPSUHJR DV informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na

data de inĂ­cio das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou HQWmR QR SUD]R HVWLSXODGR HP QRWLÂżFDção para comprovação do registro do HPSUHJDGR ODYUDGD HP DomR ÂżVFDO SRU Auditor-Fiscal do Trabalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE nÂş 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2019, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social para ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD DFLdentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂ­proca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos. Documento de Arrecadação e Social - DAE (2 vias) - SalĂĄrio de junho/2019 – DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salĂĄrios relativos ao mĂŞs de 06/2019, recai em 07.07.2019 (domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.07.2019 (6ÂŞ feira), salvo se o empregado trabalhar no sĂĄbado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderĂĄ ocorrer no dia 06.07.2019. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio – PJ - Fornecimento, Ă EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de junho/2019 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de junho/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS - En-


BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 2 DE JULHO DE 2019

18

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

“Férias nos Teatros” A Prefeitura de Belo Horizonte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, da Fundação Municipal de Cultura e Secretaria Municipal de Esporte e Lazer, está lançando a primeira edição do projeto “Férias nos Teatros”. As atividades, gratuitas ou com preços populares, serão realizadas no período das férias escolares, nos teatros Marília, Francisco Nunes e Raul Belém Machado. O objetivo do projeto é apresentar atrações de diversas linguagens para democratizar o acesso à cultura e formar novos públicos para os teatros públicos municipais. Os três teatros recebem a partir de hoje programação diversa, como o circo de lona da trupe Atiare´s Cirku e shows musicais de Sérgio Pererê e Maurício Tizumba, entre outros, além de oficinas e brincadeiras.

“Terça da Dança” A Cia. de Dança Palácio das Artes é uma das atrações do projeto “Terça da Dança”. O corpo artístico da Fundação Clóvis Salgado se apresenta hoje, às 19 horas, no Teatro Marília (avenida Professor. Alfredo Balena, 586, Santa Efigênia) e leva ao palco o espetáculo “Nuvens de Barro”, coreografia inspirada no universo fantástico de Manoel de Barros e que está no repertório da Cia. desde 2016. Com direção coreográfica de Fernando Martins e direção cênica de Joaquim Elias e Fernando Martins, Nuvens de Barro é uma coreografia criada de maneira colaborativa da Cia. Nesse trabalho, os bailarinos passam a identificar e criar movimentos que refletem o imaginário poético da obra de Manoel de Barros. A entrada é gratuito com retirada de ingresso uma hora antes do espetáculo.

“Praça 7 Instrumental” Neste mês, quem circular pela Praça Sete às quartas-feiras, entre 12h e 13h poderá apreciar, gratuitamente, uma diversidade de música instrumental. Saxofones, choro, violino e viola, coral lírico e rock são estilo que serão apresentados pelo projeto “Praça 7 Instrumental”. Em meio ao corre-corre diário da Praça Sete, o Cine Theatro Brasil Vallourec convida o público a fazer uma pausa para ouvir e apreciar um rico repertório musical. Com curadoria do maestro Marcelo Ramos, o projeto leva para o hipercentro música erudita, popular, jazz, bossa nova, pop, choro e até rock. Amanhã, na primeira quarta-feira do mês a música instrumental fica por conta do Grupo de Saxofones da UFMG, que divulga o repertório erudito escrito originalmente para o instrumento.

EVENTOS

ADCE discute papel do Congresso diante da crise

A Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Minas Gerais) promoveu na última sexta-feira, na sede da Fiemg, a última edição do “almoço-palestra” deste semestre. O senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG)) foi o convidado para a palestra, que contou com a presença de empresários e autoridades. Em sua apresentação, o senador Rodrigo Pacheco destacou que diante de um cenário de crise aguda, a desburocratização e a segurança jurídica devem ser os pilares nos trabalhos do Congresso para estimular o setor produtivo no País. “Não se pode ter desenvolvimento

humano e social sem o desenvolvimento econômico”, afirmou o senador. Outros pontos apresentados foram as recentes votações no Senado, com destaque para as medidas anticorrupção, a lei da posse de armas, a grave crise do nosso Estado e a proposta de reforma da Previdência. O presidente da ADCE Minas Gerais, Sérgio Frade, enfatizou que o País assiste perplexo às divergências entre os poderes da nação. “A sobrevivência de muitos negócios ainda é incerta e a retomada dos empregos tímida. É urgente retomar caminhos que restabeleçam, entre todos os

Dia de Cooperar No próximo sábado, em todo o País, as cooperativas promoverão diversas ações de atenção e cuidado ao próximo, celebrando assim, o maior movimento de voluntariado cooperativista brasileiro - o Dia de Cooperar (Dia C) que levanta uma das principais bandeiras do cooperativismo, o Interesse pela Comunidade. O Sistema Ocemg, realizará na mesma data um grande evento de celebração, na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, com apresentações musicais, espaço interativos com exposição e degustação de produtos de cooperativas, recreação infantil, aferição de pressão, entre outras atrações. A programação é gratuita e tem início às 9 horas.

tributária. Segundo Roscoe, estudos realizados recentemente na entidade apontam que teremos um aumento brutal da carga tributária, que vai incidir sobre bens. Ao longo do primeiro semestre do ano, os temas apresentados nos almoços-palestra da ADCE-MG, realizados em parceria com o Sistema Fiemg, por meio do Sesi-MG, proporcionaram aos associados, empresários e dirigentes de empresas, elevar o conhecimento, adquirir informações, estimular o pensamento crítico e incentivar a prática da gestão sustentável e valorização da ética nos negócios. DIVULGAÇÃO

Sérgio Frade, presidente da ADCE Minas Gerais

Aristoteles Atheniense e Maria Flávia Máximo

Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG)

Sérgio Frade, Flávio Roscoe, Alberto Pinto Coelho, Rodrigo Pacheco e Aguinaldo Diniz Filho

CULTURA MARTÍRIO - DIVULGAÇÃO

Festival BH de Teatro A segunda edição do Festival BH de Teatro promete movimentar a capital mineira a partir da próxima quinta-feira e até o próximo dia 28, em diversos palcos da cidade, com mais de 50 atrações, entre espetáculos adultos e infantis a preços acessíveis, além de oficinas gratuitas. A iniciativa é uma promoção do Sindicato dos Produtores de Artes Cênicas de Minas Gerais (Sinparc). Neste ano, integram a programação 32 espetáculos adultos e 17 infantis, com montagens para agradar todos os gostos e idades.. Haverá também duas oficinas gratuitas para artistas. Os ingressos já estão à venda no site Vá ao Teatro e no posto do Sinparc localizado no Shopping Cidade.

brasileiros, uma sociedade do diálogo, sem o qual não haverá avanços. O nosso legislativo tem um importante papel na reorganização da sociedade brasileira nesse momento”, pontuou Frade. Presente ao almoço, o presidente da Fiemg, Flávio Roscoe, destacou que o Brasil precisa de homens públicos com coragem de enfrentar posicionamentos que podem não agradar. “Muitos sabem dos problemas, mas na hora do enfrentamento, poucos têm essa coragem”, afirmou Roscoe. O presidente da Fiemg também deu um alerta sobre outra pauta delicada, a reforma

Cinema Violência - A Fundação Municipal de Cultura realiza a mostra “Faces da Violência”. A programação apresenta 22 filmes brasileiros, incluindo “Martírio” (foto), de 2016, dirigido por Vicent Carelli, entre ficções e documentários, cuja temática esbarra nas diversas formas sob as quais a violência se manifesta na sociedade brasileira. Quando: até 4 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões. Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade,

transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. A seleção de Pedro Almodóvar inclui seus melhores filmes como “A Pele Que Habito” (2011), “Carne Trêmula” (1997). “Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos” (1988), “Volver” (2006) e “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999). Quando: até 18 de julho Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Música Blues - O Templo Cervejeiro Backer comemora um ano do Projeto Backer Sessions com uma apresentação mais que especial do músico Lorenzo Thompson, nascido em Greenwood, no Mississippi, nos anos 50. Lorenzo e sua banda tem se apresentado

em festivais ao lado de artistas consagrados como Son Seals, Koko Taylor, Huey Lewis and The News e Lonnie Brooks. Quando: 5 de julho (a partir de 21h) Quanto: couvert artístico de R$ 30 Onde: Templo Cervejeiro Backer (rua Santa Rita, 220, Olhos D’ Água) Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières.

Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia) Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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