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diariodocomercio.com.br

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JOSÉ COSTA FUNDADOR

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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.887 - R$ 2,50

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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2019

Saldo da balança comercial de Minas tem alta de 7,45% Estado registra superávit de US$ 7,93 bilhões no primeiro semestre O saldo da balança comercial mineira cresceu 7,45% no primeiro semestre sobre o mesmo período de 2018. O superávit chegou a US$ 7,93 bilhões, com exportações de US$ 12,15 bilhões (+4,3%) e importações de US$ 4,22 bilhões (-1,3%). Os embarques de minério de ferro registraram alta de 12,7% de janeiro a junho na comparação anual, somando US$ 3,87 bilhões. A valorização da commodity compensou a queda de 2,7% no volume, que ficou em 63 milhões de toneladas. O produto respondeu por 32% das vendas externas do Estado. Já as exportações de café atingiram US$ 1,76 bilhão no semestre, avanço de 28% sobre igual intervalo de 2018. O volume subiu 55%, com 813 mil toneladas embarcadas. Na contramão, as vendas de automóveis ao exterior caíram 55,2%, recuando para US$ 102,45 milhões. Pág. 5

DIVULGAÇÃO

Em BH, preços de imóveis residenciais recuam 0,29% Os preços de venda de imóveis residenciais voltaram a cair em Belo Horizonte, pelo quarto mês consecutivo. O Índice FipeZap apurou recuo de 0,29% em junho na capital mineira, enquanto que a retração ficou em 0,03% na média nacional. A queda acumulada no primeiro trimestre chegou a 1,24% e nos últimos 12 meses, a 1,15%. Pág. 6

Governo quer reduzir prazo para concessão de patentes

As exportações de minério de ferro cresceram 12,7%, impulsionadas pelo aumento no preço da commodity

Medidas para reduzir o número de pedidos de patentes para análise em 80% até 2021 e para dois anos o prazo médio de concessão de patentes do Inpi foram anunciadas pelo Ministério da Economia. O backlog chega a 160 mil pedidos. A partir deste mês, o Inpi incorporará ao exame a busca de patentes no exterior. Pág. 9 DIVULGAÇÃO

OPINIÃO Os países membros do Mercosul e da União Europeia concluíram, em 28 de junho de 2019, um acordo para a formação de uma Área de Livre Comércio entre os dois blocos econômicos, após 20 anos de negociação. Por meio desse acordo, os produtos produzidos nos países do Mercosul quando importados pelos países da União Europeia farão jus à tarifa zero de importação (ou tarifa reduzida, em alguns casos). Da mesma forma, fica zerada ou reduzida a tarifa de importação para produtos da União Europeia quando importados por países do Mercosul. Do lado brasileiro, sim, pode-se considerar a assinatura desse acordo como um grande avanço na política externa brasileira, pois mostra a disposição do Brasil de se tornar um ator mais relevante no comércio internacional, ao mesmo tempo em que, de forma estratégica, fortalece os laços internos no Mercosul. (Francisca Grostein), pág. 3

EDITORIAL O Brasil tem pela frente problemas nada pequenos, a começar por uma dívida pública cujo serviço exaure seus recursos, passando por um déficit fiscal que, se não for controlado, pode em pouco tempo deixar o País sem recursos mesmo para atender a serviços públicos essenciais, e terminando por uma demanda por investimentos, nas áreas de educação, saúde e infraestrutura que também, nas condições atuais, não se pode atender. Tudo isso demanda gestão eficiente, articulação política capaz de sustentar um projeto para o País. Em resumo, e tendo em conta as condições predominantes, algo muito próximo da utopia, bem distante do espaço onde circulam os agentes públicos. “As respostas que não vêm”, pág. 2

Dólar - dia 3

Euro - dia 3

Comercial

Compra: R$

Compra: R$ 3,8258 Venda: R$ 3,8264

4,3366

Empresas de MG são destaques em lista de inovação Empresas mineiras ganharam destaque na 5ª edição do anuário Valor Inovação Brasil, divulgado pela Strategy, consultoria estratégica do network PwC, com cinco na liderança de seus setores. O levantamento listou as 150 empresas mais inovadoras do País, divididas em 23 áreas. A Algar Telecom, de Uberlândia, ficou com a primeira colocação no ranking de telecomunicações. Também se destacou em primeiro lugar a Andrade Gutierrez, no ranking “Construção e Engenharia”. A empresa, sediada em Belo Horizonte, ficou à frente da MRV Engenharia, na segunda colocação. Pág. 13

Com demanda aquecida, a expectativa de negócios da 38ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador é de R$ 25 milhões. Entre os próximos dias 16 e 17, o evento reunirá cerca de 1.700 animais no Parque da Gameleira, em Belo Horizonte. Segundo os organizadores, o número poderia chegar até 3 mil cavalos se não fosse a limitação de capacidade do local. De acordo com a Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), o somatório de todos os leilões da raça no País movimentou cerca de R$ 130 milhões no ano passado. Pág. 10

Venda: R$ 4,3388

Poupança (dia

3) ............

0,3715%

IPCA-IBGE (Maio): ............. 0,13%

Compra: R$ 3,6700 Venda: R$ 3,9800

Nova York (onça-troy): US$ 1.418,60

IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%

R$ 172,59

IGP-M (Maio): ........................... 0,45%

BM&F (g):

A Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador reunirá 1.700 animais BOVESPA

TR (dia 4): ............................. 0,0000%

Ouro - dia 3

Ptax (BC)

HARAS EAOANNVASSEY / DIVULGAÇÃO

Exposição de Mangalarga pode girar R$ 25 milhões

Turismo Compra: R$ 3,8469 Venda: R$ 3,8475

A Algar Telecom, de Uberlândia, ficou em 1º lugar no ranking de telecomunicações

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OPINIÃO Atitudes simples movem o mundo RONALDO SCUCATO * Há uma década, quando iniciamos o sonho de fomentar o espírito cooperativista e de voluntariado em Minas, por meio do programa Dia de Cooperar, carinhosamente chamado de Dia C, não imaginávamos o que viria pela frente. Passados 10 anos de seu lançamento, o Dia C se consolidou como o maior movimento cooperativista de voluntariado do Brasil, trazendo a todos nós a certeza de que estamos no caminho certo para a construção de uma sociedade mais justa, fraterna e igualitária. A iniciativa dialoga com o sétimo princípio cooperativista, que é o interesse pela comunidade, e amplia a atuação contínua das cooperativas para o desenvolvimento sustentável. Por meio desse movimento o setor coloca em prática projetos de responsabilidade social nas comunidades em que atua, confirmando o compromisso do cooperativismo com a construção de um mundo mais justo e equilibrado. Os resultados alcançados até hoje demonstram a importância do Dia C e indicam que estamos na direção certa. Desde a sua criação em Minas Gerais, em 2009, o Dia de Cooperar já atraiu mais de 300 mil voluntários e contribuiu diretamente para a qualidade de vida de cinco milhões de pessoas. O movimento que conquistou o Brasil, a partir de 2014, passou a ser realizado em todo o território nacional,

e hoje mais de oito milhões de pessoas já foram beneficiadas, com a participação de 700 mil voluntários. Nesses 10 anos, as cooperativas têm se destacado pelo protagonismo nas ações de responsabilidade social, confirmando o sucesso do movimento. A cada ano, a participação dos voluntários é ampliada, bem como o número de iniciativas relacionadas aos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), propostos pela Organização das Nações Unidas (ONU). O Dia C evidencia que o voluntariado é o elo entre as pessoas que acreditam que a solidariedade faz a diferença e transforma muitas vidas. E é isso que continua nos movendo para a promoção da cidadania, da dignidade e da prosperidade para mineiros e brasileiros. Cada iniciativa que integra o Dia de Cooperar busca fazer a diferença na construção de um Brasil melhor. A importância do Dia de Cooperar foi reconhecida internacionalmente e abençoada pelas mãos do Sumo Pontífice. Em audiência papal realizada em abril de 2019, na Praça de São Pedro, tive a honra de ser recebido pelo Papa Francisco. O Santo Padre abençoou o movimento que promove o desenvolvimento social das comunidades, transforma realidades e eleva a qualidade de vida das pessoas. O Papa frisou que a felicidade de um

país passa pelos relacionamentos entre as pessoas e pela capacidade de cuidar uns dos outros. Para ele, no campo econômico, o segmento cooperativista é capaz de superar as falhas do liberalismo e do consumismo. O Pontífice falou ainda sobre a capacidade do cooperativismo de gerar empregos e de dar dignidade e fortalecimento para que pequenos produtores possam se firmar no mercado. Este ano, o Dia de Cooperar será celebrado em 6 de julho, data em que também comemoramos o Dia Internacional do Cooperativismo. O Sistema Ocemg promoverá um grande evento na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte, para celebrar as ações de voluntariado do setor, demonstrando para os belo-horizontinos o quanto o cooperativismo contribui para o bem-estar social e está presente no dia a dia de todos, seja por meio de seus produtos e serviços, seja no cuidado com o meio ambiente e com as comunidades. Na manhã desta data tão especial, convidamos a todos para conhecer e comemorar os resultados do Movimento Dia C e suas iniciativas voluntárias, contínuas e realizadas com tanto zelo pelas cooperativas, que todos os anos se juntam para mover o mundo com atitudes simples e que fortalecem cada vez mais esta grande corrente do bem. *Presidente do Sistema Ocemg

Voltando às maçãs podres CESAR VANUCCI * “Acredito que as pessoas se unirão algum dia, num grande esforço coletivo, para retomar o mundo.” (Michael Moore, jornalista e cineasta) Revendo, indoutrodia, o premiadíssimo documentário “Corporação”, lançado há mais de um decênio, demo-nos conta da candente atualidade das impactantes revelações projetadas no celuloide. Sentimo-nos, à vista disso, compelidos a reproduzir neste acolhedor espaço narrativa que produzimos a respeito. A expressão maçãs podres foi cunhada por ninguém nada mais, nada menos, do que George W. Bush. E de forma surpreendente, a se levar em conta suas notórias vinculações com grupos empresariais nas áreas armamentista e petrolífera. O presidente dos Estados Unidos classifica como “maçãs podres” algumas corporações que atuam por esse mundo afora em negócios vitais para o ser humano. Já para os produtores do filme “Corporação”, o número de organizações enquadradas na conceituação de Bush (que mostra a cara nas cenas iniciais da película) não é nada restrito. É grande, enorme. O documentário, ganhador de 24 prêmios internacionais em festivais de cinema, é um arrasador libelo contra a hegemonia absoluta de importantes corporações transnacionais, detentoras do monopólio de produtos essenciais na sociedade e vida das pessoas. O filme diz, com todas as letras, erres e esses, que em vários momentos e em muitos lugares o poder de influência dessas organizações chega a sobrepujar a própria vontade política. Elas se movimentam com força avassaladora, impondo regras prejudiciais aos interesses da coletividade. Enfeixando depoimentos de executivos, críticos, historiadores, ativistas, entre eles Michael Moore, Noam Chomsky, Naomi Klein e Vandana Shiva, a fita traz relatos assustadores. Sustenta, por exemplo, que o mundo enfrenta na atualidade uma “epidemia de câncer” provocada pelas adições químicas introduzidas em alta escala na alimentação. Denuncia que as doses maciças de hormônios para uso do gado, produzidos por empresas especializadas - com o fito, ao que se alega, de estabelecer melhor produtividade leiteira -, não apenas afetam os animais, como despejam nos alimentos que ingerimos elementos químicos altamente nocivos. Mostra, com dados e números levantados por ambientalistas, que a ação de inúmeras corporações, inteiramente fora do controle político e social, é uma das

causas mais relevantes do catastrófico aquecimento global. Reporta-se a aspectos chocantes da atuação corporativa em regiões subdesenvolvidas. Enumera-os: a utilização de mão de obra escrava; o emprego de mão de obra infantil em condições de degradação humana; a contribuição expressiva, com iniciativas e produtos indesejáveis, para as agressões ecológicas. A fita assinala também que o FDA – “Food and Drug Administration”, órgão americano equivalente à nossa Anvisa, tem-se mostrado complacente com relação a abusos inomináveis, praticados em larga amplitude pelo setor cuja fiscalização lhe está afeta. São revelados casos de produtos autorizados pelo órgão que vêm sendo interditados ao consumo, por autoridades sanitárias zelosas, em outros países. Entre eles, um vizinho bem próximo dos Estados Unidos, o Canadá. “Corporação” chama a atenção da opinião pública mundial para outra aterrorizante perspectiva. Certas corporações acham-se empenhadas, na atualidade, em manobras de bastidores que objetivam estender a extremos inconcebíveis a legislação de patentes sobre seres vivos. Sobre a exploração da água. Sobre descobertas científicas a partir da decifração do código genético. O que se pretende, diabolicamente, com tal procedimento, é a outorga a grupos cartelizados de poderes inimagináveis em matéria de negócios, envolvendo gama imensurável de serviços e instrumentos criados para garantir a saúde, o conforto e o bem-estar da sociedade. Esses grupos alimentam a perspectiva de se apoderarem, mercantilmente, de conquistas científicas que ofereçam à humanidade qualidade de vida melhor. Mais uma revelação estonteante do filme: também nos Estados Unidos, à época de Franklin Delano Roosevelt, corporações poderosas tentaram aplicar, a exemplo do que andaram fazendo em outros países, sobretudo da América Latina, um golpe de Estado. O complô foi neutralizado, numa declaração pública, pelo general Buttler, escolhido pelos conspiradores para liderar o movimento. Tachado de “emocionante” e “destruidor” pelo “L.A Times”, “Corporação”, produzido por Mark Achbar, Jennifer Abbott e Joel Bakan, não pode deixar de ser visto por todos que se interessem em conhecer um pouco melhor questões relevantes, insuficientemente divulgadas pela mídia, da história de nossos tempos. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)

A Inteligência Artificial na indústria GUSTAVO BAUMGARTEN * Robôs que se movem de maneira autônoma e inteligente tomando decisões e prevendo cenários estão mais próximos do que se imagina. De acordo com previsões do Gartner, até o final de 2019, a Inteligência Artificial irá criar mais empregos no mundo do que extingui-los. O instituto aponta que a IA vai gerar 2,3 milhões de postos de trabalho até 2020, enquanto 1,8 milhão de empregos serão substituídos pela automação. Embora o uso de IA ainda esteja longe de ser comum aqui no Brasil, já existem aplicações na indústria que estão ao alcance de todos. Segundo dados da consultoria IDC, os gastos globais com IA chegarão a R$ 140 bilhões este ano. Isso significa que, para além dos estudos acadêmicos, essas novas tecnologias já estão em fase de implementação. E existem diversas maneiras de se aplicar a Inteligência Artificial em equipamentos industriais. Uma delas, e talvez a mais avançada de todas, explora o ramo do aprendizado de máquinas que utiliza códigos e algoritmos computacionais para tornar um sistema capaz de tomar decisões com base em análises

complexas, que aumentam a acuracidade de inspeções de qualidade, por exemplo. Com isso, podemos ter equipamentos de visão com o uso de Inteligência Artificial que permite inspecionar 100% dos produtos e embalagens produzidos. Além dos sistemas de visão, a IA pode ser integrada a robôs móveis e colaborativos, que fazem o transporte de peças e equipamentos dentro da fábrica. Esses robôs são geralmente desenvolvidos para substituir os humanos em tarefas consideradas insalubres ou com riscos ergonômicos, seja pela repetição com que são executadas ou pelo peso excessivo envolvido no transporte dessas cargas. Os robôs podem circular de maneira autônoma por uma planta fabril e integrados à IA e são capazes de prever a necessidade de reposição de peças, entre outras atividades. Seja qual for a finalidade da aplicação, a Inteligência Artificial representa um salto na transformação digital que caminha para uma realidade na qual a interconectividade dos equipamentos e as análises de dados tomam cada vez mais espaço em decisões

estratégicas do negócio. Embora esses investimentos em novas tecnologias aliadas à IA ainda estejam ganhando popularidade no mercado brasileiro, já temos exemplos de grandes montadoras, indústrias de bens de consumo e farmacêuticas com projetos implementados ou em fase de implementação. Os ganhos que os investimentos em tecnologias de ponta trazem vão além do aumento de performance e competitividade. Investir em robotização também está atrelado ao aumento da qualidade nos produtos e serviços e precisão nas atividades executadas por esses equipamentos inteligentes. Na prática, a transformação digital impacta positivamente todos os elos da cadeia produtiva de um setor e traz benefícios para o desenvolvimento do País. E as possibilidades são infinitas, seja por meio de processos mais inteligentes, robotizados ou automatizados, o importante é entrar no cenário digital e estar realmente preparado para acompanhar as mudanças que ainda estão por vir. *General Manager da Pollux Vision

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa

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As respostas que não vêm O Brasil tem pela frente problemas que não são nada pequenos, começando por uma dívida pública cujo serviço exaure seus recursos, passando por um déficit fiscal que, se não for controlado, pode em pouco tempo deixar o País sem recursos mesmo para atender a serviços públicos essenciais, e terminando por uma demanda por investimentos, nas áreas de educação, saúde e infraestrutura que também, nas condições atuais, não se pode atender. Tudo isso demanda gestão eficiente, articulação política capaz de sustentar um projeto para o País. Em resumo, e tendo em conta as condições predominantes, algo muito próximo da utopia, bem distante do espaço onde circulam os agentes públicos. São desafios realmente de grandes proporções, cuja extensão o atual presidente sugere perceber ao declarar que “perde noites de sono”, diante do peso das obrigações que pesam sobre seus ombros, completados os primeiros seis meses de sua gestão e tendo pela frente mais três anos e meio de trabalho. Nada disso, no entanto, parece desanimar o presidente, que em campanha dizia ser contra a reeleição e O governador de não pretender São Paulo, aquele um segundo mandato, já que também dizia admite essa não ser político, possibilidade. E se elegeu prefeito não está sozinho da capital do na sua pretensão. Estado, mas O governador abandonou o posto de São Paulo, aquele que para concorrer, também dizia com sucesso, ao não ser político, governo local, se elegeu prefeito também não da capital do esconde que Estado, mas é candidato abandonou o posto para e trabalha concorrer, ostensivamente com sucesso, para isso ao governo local, também não esconde que é candidato e trabalha ostensivamente para isso. Concorrendo, por enquanto não apenas com o atual presidente, mas igualmente com o deputado Rodrigo Maia, atual presidente da Câmara dos Deputados, que não afirma nada a respeito, mas seria, na avaliação geral, mais um dos candidatíssimos. Todos eles se movimentam e se articulam, buscam construir alianças, repetindo os velhos e conhecidos processos em que sobram espaços a serem ocupados pela ambição em suas mais diversas formas e, ainda com capacidade para produzir algum espanto, nada que sinalize de fato propostas de governo, um projeto para o País, contemplando fórmulas e atitudes de enfrentamento dos problemas apontados no inicio desse comentário. Dito de outra forma, é absurdo e sem propósito que passados apenas seis meses desde a posse do atual governo e sem que tenham surgido, efetivamente, as respostas reclamadas, já se fale nas próximas eleições, nos futuros candidatos, não será demais acrescentar, a virtuais síndicos de um massa falida. Assim e cada dia que passa parece mais verdadeira a afirmação de que o Brasil e os brasileiros precisam acordar para os seus problemas reais, assumindo por inteiro o desafio de enfrentá-los e superá-los. Algum candidato tem a resposta?


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2019

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OPINIÃO

Inflação faz bem para a saúde? ANA ELISA BACHA LAMOUNIER* “As palavras são como moedas: uma pode valer por muitas, e muitas não valer por uma” Francisco de Quevedo A redução da meta de inflação levada a cabo nestes últimos anos e que culminou com a recente decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN) em estabelecer uma taxa de apenas 3,5% para 2022, reacende um velho debate tupiniquim sobre as vantagens e desvantagens de se ter uma inflação mais baixa. Quando da implementação desse sistema de política monetária em 1999, o número a ser perseguido pelo Banco Central oscilou bastante antes de ser estabelecido em 4,5% em 2005, taxa que perdurou até o ano passado, tendo sido reduzida, desde então, para 4,25% neste ano, 4,00% para 2020 e 3,75% em 2021. A meta de 2022 nos coloca, finalmente, ao lado das outras nações emergentes, cuja média de taxa objetiva oscila pouco abaixo desse número. Há certa resistência de muitos economistas em aceitar essa proposição, pois consideram que uma tolerância maior com a inflação permitiria que a economia crescesse mais, gerando mais empregos. O raciocínio utilizado é o seguinte: metas mais elevadas de inflação permitem que o Banco Central opere a política monetária com menor rigidez, ao contrário de metas menores, que exigiriam juros mais elevados para manter a variação dos preços em patamares mais baixos. Assim, poder-se-ia ter juros reais menores, o que aceleraria os investimentos e o ritmo de crescimento da economia e, por consequência, elevaria o nível de emprego. Como sabemos, o Brasil é um velho viciado em inflação e essa vivência produziu uma corrente de economistas que considera perverso o estabelecimento de metas muito baixas. Como disse certa vez um ativo participante desta corrente, “um pouco mais de inflação não faz mal a ninguém”. Essa visão foi, durante muito tempo, corroborada pela chamada curva de Phillips, criação do economista neozelandês A.W. Phillips na década de 1950, que estabelecia uma correlação entre taxa de desemprego e inflação: quanto maior a primeira, menor a segunda, e vice-versa. Criava-se assim o embasamento para se aceitar o postulado de que inflações mais elevadas eram desejáveis, uma vez que permitia à economia operar com menor desemprego. Esse raciocínio, no entanto, foi colocado por água abaixo pelos trabalhos de dois importantes economistas norte-americanos, Edmund Phelps e Milton Friedman, nos fins da década de 1960, cujas teses foram comprovadas pelo desempenho da economia dos Estados Unidos ao longo dos anos 1970, quando enfrentou uma expressiva recessão com as taxas de inflações mais elevadas da sua história, fenômeno que ficou conhecido pelo nome de estagflação. Ou seja, mais inflação não criou mais emprego. Outra experiência digna de nota ocorreu no governo Dilma, quando uma política monetária excessivamente frouxa, aliada a uma política fiscal muito expansionista, permitiu que a inflação permanecesse sistematicamente acima da meta, mesmo com várias importantes tarifas públicas tendo seus preços controlados. A inflação média durante os quase seis anos do governo Dilma, incluindo a taxa de dois dígitos de 10,6% de 2015, quando as tarifas foram ajustadas, foi superior a 7%, acima do teto da banda de intervalo da política. O resultado foi o naufrágio da economia, a queda dos investimentos e o aumento do desemprego − consequências sentidas até hoje. A inflação, como já vivenciamos, é um grande complicador para a vida das famílias e empresas. Quanto mais elevada, mais atrapalha o cálculo econômico: como podem os agentes econômicos fazer planejamentos quando os preços sobem de maneira instável? Mas o maior problema, no entanto, é a inflação ser uma variável com atuação incisiva na distribuição de renda, prejudicando os credores em detrimento dos devedores e, principalmente, penalizando aqueles que não conseguem se proteger da alta dos preços, ou seja, os mais pobres, justamente os que esses economistas dizem defender. Moeda estável é um patrimônio da nação. * Mestre em engenharia de produção pela Universidade de São Paulo, CEO e sócio-fundadora da Sparks, cofundadora do Ciclo de Estudos e Política, Economia e História

Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação

Acordo comercial Mercosul/União Europeia FRANCISCA GROSTEIN* YVES HERMAN/REUTERS

Após 20 anos de negociação, os países membros do Mercosul e da União Europeia concluíram, em 28 de junho de 2019, um acordo para a formação de uma Área de Livre Comércio entre os dois blocos econômicos. Por meio desse acordo, os produtos produzidos nos países do Mercosul quando importados pelos países da União Europeia farão jus à tarifa zero de importação (ou tarifa reduzida, em alguns casos). Da mesma forma, fica zerada ou reduzida a tarifa de importação para produtos da União Europeia quando importados por países do Mercosul. O Mercosul e a União Europeia têm, juntos, cerca de 780 milhões de pessoas e representam cerca de 25% do PIB mundial. Quando entrar em vigor, esta será a maior Área de Livre Comércio do mundo. Este acordo tem grande significado não só comercial como político, pois ele vem como uma resposta ao ceticismo à globalização. Segundo afirma o ex-embaixador do Brasil em Washington, Rubens Barbosa, “com o acordo, tanto Mercosul quanto União Europeia vão na contramão do protecionismo econômico”. A criação dessa imensa Área de Livre Comércio, de certa forma, enfraquece a postura dos Estados Unidos que, neste momento, dão ênfase ao protecionismo e preferem negociações bilaterais às multilaterais. Tanto o Brasil como os países da União Europeia têm motivos para comemorar a assinatura do acordo. Do lado europeu, segundo o jornal O Estado de São Paulo (28/06/19), as empresas europeias economizarão cerca de 4 bilhões de euros com a isenção da tarifa de importação de produtos vindos do Mercosul. Além disso, com a guerra comercial deflagrada pelo presidente americano, Donald Trump, a União Europeia decidiu acelerar o processo de parcerias com outros países como, por exemplo, agora, com o Mercosul. Do lado brasileiro, sim, pode-se considerar a assinatura desse acordo como um grande avanço na política externa brasileira, pois mostra a disposição do Brasil de se tornar um ator mais relevante no comércio internacional, ao mesmo tempo em que, de forma estratégica, fortalece os laços internos no Mercosul. Por outro lado, se os produtos europeus poderão entrar no Brasil sem tarifa de importação, também teremos que fazer a nossa lição de casa, ou seja, teremos que ser capazes de eliminar ou, pelo menos, reduzir o “custo Brasil” para proporcionar maior competitividade aos produtos brasileiros. Segundo informações de O Estado de S. Paulo (28/06/19), 90% dos produtos exportados pelo Mercosul para a União Europeia não

Luciana Montes Editores Alexandre Horácio

Rafael Tomaz

Clério Fernandes

Gabriela Pedroso

pauta@diariodocomercio.com.br

pagarão imposto de importação num prazo de até 10 anos. Hoje, somente 24% dos produtos exportados para esse mercado têm alíquota zero; 10% terão acesso preferencial por meio de redução de tarifa ou cotas especiais. Os produtos do Mercosul que entrarão na União Europeia com tarifa zero de importação são: frutas, peixes, crustáceos, suco de laranja, café em grão e óleos vegetais. Carne bovina e de aves, etanol e açúcar entrarão na União Europeia respeitando cotas. O Mercosul, por sua vez, não taxará a importação de veículos, máquinas, produtos químicos e farmacêuticos, entre outros. Segundo a Organização Mundial do Comércio – OMC, a tendência dos acordos comerciais firmados a partir do século XXI é a de contemplar não somente a redução ou eliminação de tarifas de importação para produtos, mas deverão abordar, também, outros temas. Nesse sentido, consideramos o Acordo Mercosul – União Europeia um acordo bastante contemporâneo,

uma vez que ele também aborda temas como sustentabilidade ambiental e compras governamentais. Na questão de sustentabilidade ambiental, o acordo trata do desenvolvimento sustentável, abordando a conservação de florestas e a adesão dos signatários ao Acordo de Paris sobre a mudança climática. Na questão de compras governamentais, o acordo liberaliza a participação de atores estrangeiros em concorrências internacionais, ponto este, aliás, que mereceu grande insistência por parte da União Europeia. Porém, para que esse acordo entre em vigor e produza os efeitos esperados, ele ainda depende da ratificação do Parlamento da União Europeia e do Congresso de cada um dos países membros do Mercosul. * Professora no curso de Administração com linha de formação em Gestão de Comércio Exterior da Universidade Presbiteriana Mackenzie.

Reflexos trabalhistas da MP da Liberdade Econômica TACIANNY MACHADO * Estimular a iniciativa privada por meio de um ambiente jurídico pautado na desburocratização e na desregulamentação do mercado. É o que determina a Medida Provisória 881, de 30 de abril de 2019, denominada de MP da Liberdade Econômica. A norma, que pretende incentivar o empreendedorismo no Brasil, “institui a Declaração de Direitos da Liberdade Econômica, estabelece garantias de livre mercado, análise de impacto regulatório e dá outras providências.” As medidas provisórias são editadas pela Presidência da República no uso da atribuição que lhe confere o artigo 62 da Constituição Federal de 1988. Caso não sejam votadas pelo Congresso Nacional e convertidas em lei, no prazo máximo de 120 dias, elas perdem eficácia, retornando à situação jurídica objeto da medida ao status quo. Entre as alterações estabelecidas pela MP 881/2019, o inciso II do artigo 3º visa assegurar ao empreendedor que produz, emprega e gera renda o direito de atuar em qualquer horário ou dia da semana. Essa permissão deve respeitar as normas de proteção ao meio ambiente, as restrições advindas das obrigações do direito privado, o direito de vizinhança e a legislação trabalhista.

Telefones

No entanto, sabe-se que pelo artigo 30, inciso I, da Constituição de 1988 e pela Súmula Vinculante nº 38 do Supremo Tribunal Federal (STF), compete ao município disciplinar o horário de funcionamento dos estabelecimentos comerciais. Logo, somente esse detém competência constitucional para tratar do tema. Por conseguinte, a MP 881/2019, por si só, não produzirá nenhum efeito, ficando a cargo do legislador municipal promover o livre exercício da atividade econômica, mediante leis que possam estender o horário de funcionamento desses estabelecimentos. Quanto à previsão de funcionamento das empresas integrantes da categoria econômica do comércio em qualquer dia da semana, é preciso fazer uma ressalva. A utilização de mão de obra dos empregados desse setor em dias de feriados – sejam federais, estaduais ou municipais – é autorizada única e exclusivamente por meio de convenção coletiva de trabalho (CCT), nos termos do artigo 6º-A da Lei Federal 10.101/2000. Dessa maneira, somente empresas que não possuem empregados poderão funcionar em feriados sem observar as normas previstas em convenção coletiva. Além do mais, a

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Os países membros do Mercosul e da União Europeia concluíram, na semana passada, um acordo para a formação de uma Área de Livre Comércio entre os dois blocos econômicos. Por meio desse acordo, os produtos produzidos nos países do Mercosul. quando importados pelos países da União Europeia farão jus à tarifa zero de importação. Da mesma forma, fica zerada ou reduzida a tarifa de importação para produtos da União Europeia quando importados por países do Mercosul.

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MP 881/2019 deixa claro que as legislações trabalhistas devem ser observadas. Assim, considerando que a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) não trata especificamente dos critérios para a utilização em mão de obra em feriados, caberá aos empresários do comércio se aterem as regras previstas nos instrumentos coletivos de trabalho vigentes. Em que pese a louvável iniciativa proposta pela MP da Liberdade Econômica de fomentar a livre iniciativa, consoante prevê o artigo 170 da Constituição Federal de 1988, ela não pode ignorar as competências legislativas conferidas a Estados e Municípios. Mais do que isso, não possui o condão de afastar as regras previstas nas convenções coletivas de trabalho, que após a reforma trabalhista, instituída pela Lei Federal 13.467/2017, prevalecem sobre a lei. Medidas têm sido tomadas, mas ainda há muito que avançar para consolidarmos no Brasil um ambiente jurídico com regras claras, objetivas e capazes de propiciar maior segurança e desburocratização da atividade econômica. *Assessora jurídica da Presidência da Fecomércio MG

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ECONOMIA PETROBRAS

Venda da BR pode movimentar até R$ 9,28 bi Estatal divulgou o prospecto preliminar da oferta pública de ações prevista para ser realizada neste mês Rio - A Petrobras poderá levantar até R$ 9,28 bilhões com a privatização de sua subsidiária BR Distribuidora, que deverá ocorrer neste mês a partir de uma oferta pública secundária de ações da maior distribuidora de combustíveis do Brasil na B3. Conforme o prospecto preliminar da oferta, publicado ontem, a Petrobras buscará vender de 25% a 33,75% do capital social da subsidiária. A oferta total de ações dependerá do exercício de lotes adicional e suplementar. A Petrobras prevê precificar a oferta em 23 de julho. As vendas dos lotes suplementar e adicional poderão ser concluídas até 28 de agosto, de acordo com o documento. Serão ofertadas 291,25 milhões de ações, além de cerca de 43,687 milhões de ações no lote suplementar e de 58,25 milhões no lote adicional. Dado o preço de fechamento de terça-feira das ações ordinárias da BR, a 23,60 reais por ação, a oferta levantaria entre R$ 6,87 bilhões e R$ 9,28 bilhões. Atualmente, a Petrobras detém uma participação de 71,25% na BR Distribuidora, após ter feito no final de 2017 uma oferta inicial de ações da subsidiária (IPO, na sigla em inglês)

SÉRGIO MORAES - REUTERS

Companhia pretende vender entre 25% e 37% do capital social da sua subsidiária no segmento de distribuição na operação

que levantou aproximadamente R$ 5 bilhões. Com a oferta, a petroleira estatal reduzirá sua participação para menos de 50%, efetivamente privatizando a BR. “O pedido de registro da oferta encontra-se atualmente sob a análise da CVM, estando a oferta sujeita à sua prévia aprovação”, disse a Petrobras, destacando que não haverá

registro da oferta ou das ações no exterior. A oferta secundária será coordenada por JPMorgan, Citigroup, Bank of America Merrill Lynch, Credit Suisse, Itaú BBA e Santander Brasil. O conselho de administração da petroleira estatal havia aprovado em maio a venda de uma participação adicional na BR, reduzindo sua fatia na empresa para

menos de 50%. A oferta ocorre como parte de um amplo programa de desinvestimentos da Petrobras que vem ocorrendo nos últimos anos, mas que vem se intensificando durante o governo de Jair Bolsonaro, que nomeou o economista Roberto Castello Branco, de linha liberal, para presidir a empresa. A atual gestão da es-

Abegás recorre ao Cade contra a estatal Rio - A associação que representa as distribuidoras de gás no Brasil pediu ao Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que a Petrobras seja obrigada a pagar multa e admitir que adotou práticas discriminatórias e não-isonômicas em suas atividades de comercialização e transporte de gás nos últimos cinco anos. As medidas, segundo afirmou a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás) em carta enviada ao Cade, deveriam ser incluídas em acordo iminente entre o órgão e a petroleira sobre o setor e os planos da empresa para vender seus ativos no mercado de gás. A Abegás também pediu

ao órgão antitruste que a Petrobras seja impedida pelo acordo de controlar oferta e preços de gás no mercado e de manter o setor fechado para novos entrantes que tenham condições de concorrer com ela na produção e comercialização do insumo. Com as medidas, a Abegás busca garantir iniciativas que permitam uma abertura real do mercado no Brasil, conforme explica no documento, assinado em 1° de julho e tornado público no site do Cade. A abertura do setor de gás natural como forma de atração de investimentos é uma bandeira que tem sido levantada pelo governo federal, que quer criar condições para o acesso de mais agentes, contan-

do também com o fim do domínio da Petrobras no setor. Para a associação, no entanto, apenas as planejadas vendas de ativos da Petrobras, como de distribuidoras e transportadoras de gás, “não serão suficientes para impedir os abusos da posição dominante da representada no segmento de produção e comercialização de gás natural no Brasil”. A iniciativa da Abegás ocorre após a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) ter questionado o encerramento de um processo aberto no Cade que investigava denúncia de práticas anticompetitivas nos preços de combustíveis, que segun-

do a associação estariam impedindo as atividades dos importadores. O processo foi encerrado justamente após a assinatura de um acordo entre Cade e Petrobras que previa a venda de refinarias pela petroleira. A Abicom tem defendido que a venda de parte do parque nacional de refino é um passo importante para o mercado competitivo, mas destacou anteriormente que as práticas anticompetitivas não foram tratadas pelo acordo e que os importadores continuam a ter dificuldades para competir com a petroleira nas importações. A Petrobras não respondeu imediatamente a pedido de comentários. (Reuters)

tatal busca levantar recursos com a venda de ativos considerados não essenciais para focar seus esforços na exploração e produção de petróleo e gás em águas profundas e ultraprofundas, de alta rentabilidade. Além do controle da BR,

a empresa também está em busca de vender diversos campos de petróleo maduros, ativos diversos do setor de gás natural, 50% da capacidade de refino do Brasil, dentre outros. Recôncavo - Ontem, a Petrobras publicou o início de fase não vinculante para venda da totalidade de suas participações em 14 concessões de exploração e produção terrestres, na Bahia, denominadas conjuntamente como Polo Recôncavo. Nessa fase, os potenciais interessados habilitados para essa fase receberão instruções sobre o processo de desinvestimento, incluindo as orientações para elaboração e envio das propostas não vinculantes, além de acesso a um data room virtual contendo informações adicionais sobre o Polo. O desinvestimento está em linha com os objetivos da atual gestão da Petrobras, que busca vender ativos não essenciais para focar nas atividades de exploração e produção de maior rentabilidade, em águas profundas e ultraprofundas, como é o caso do pré-sal. (Reuters)

Óleo naval é produzido dentro das novas regras Rio - A Petrobras produziu entre abril e junho cerca de 190 mil metros cúbicos de óleo combustível naval com baixo teor de enxofre, denominado Bunker 2020, atendendo nova regra internacional que visa reduzir a emissão de poluentes por navios, informou a empresa ontem. A produção ocorreu em seis refinarias, incluindo a de Abreu e Lima (RNEST), em Pernambuco, que vendeu na semana passada sua primeira carga do produto, de 16 mil m³ que serão exportados, acrescentou a companhia, em comunicado. As outras refinarias que produzem o combustível são a Isaac Sabbá (Reman), no Amazonas, Refinaria Landulpho Alves (RLAM), na Bahia, Refinaria de Paulinia (Replan) e Refinaria Henrique Lage (Revap),

ambas em São Paulo, e Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no Rio de Janeiro. O óleo combustível recebeu o nome de Bunker 2020 devido à mudança no limite máximo para o teor de enxofre, que passará a valer em todo o mercado mundial de refino e combustíveis a partir de 2020. A nova especificação, estabelecida pela Organização Marítima Internacional (IMO, na sigla em inglês), reduz o teor de enxofre de 3,5% para 0,5%. “O novo limite atende à Convenção Internacional para a Prevenção da Poluição por Navios (Marpol), da qual o Brasil é signatário... As mudanças começaram a ser debatidas após estudos demonstrarem que o transporte marítimo é o que possui as maiores taxas de emissão de enxofre”, explicou a Petrobras. (Reuters)

PAINÉIS SOLARES

Chinesa Trina entra para o mercado brasileiro São Paulo - A chinesa Trina Solar, uma das maiores fabricantes de painéis fotovoltaicos do mundo, está de olho no potencial do Brasil para geração solar, com uma meta de atingir participação de até 30% no mercado do País, disse o diretor-geral da companhia para a América Latina e Caribe, Álvaro García-Maltrás. Apesar de ter características amplamente favoráveis à tecnologia, o Brasil começou investimentos massivos em energia solar apenas nesta década, com um primeiro leilão para viabilizar projetos da fonte apenas em 2014. O País possui atualmente

cerca de 2,1 gigawatts em usinas solares, cerca de 1,27% da matriz elétrica, além de cerca de 900 megawatts em sistemas solares de menor porte, conhecidos como geração distribuída, segundo dados da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), com a maior parte das instalações utilizando placas importadas da China. “Não necessariamente queremos ser a (empresa) que mais vende. Queremos estar sempre no ‘top 3’... não que não gostemos de volumes grandes. Mas, para ser mais concreto, um market share de 20% a 30% é nosso objetivo”, disse Maltrás a jornalistas, em coletiva de

imprensa on-line realizada pela Trina. Para perseguir essa meta, a chinesa pretende fornecer tanto para os projetos menores, de geração distribuída, como para as usinas de grande porte, geralmente viabilizadas após licitações do governo federal, segundo ele. Na área de geração distribuída, a estratégia da Trina para o Brasil envolve uma parceria com a empresa local Aldo Solar, do Paraná, que atua com a distribuição de equipamentos para esses projetos solares de menor porte. A Aldo, que vende equipamentos para revendedores e instaladores que

atendem clientes finais, deverá ajudar a Trina a escoar seus produtos no mercado brasileiro de geração distribuída, ainda fortemente pulverizado, segundo os termos da parceria, anunciada oficialmente nesta quarta-feira. “Pelas dimensões do nosso mercado, pela distância que temos da China, a proposta é que a Aldo se torne um ‘hub’ da Trina Solar no mercado brasileiro. Ela vai manter um estoque e atender todo o mercado”, afirmou o presidente da empresa paranaense, Aldo Teixeira. No ano passado, a Aldo atendeu 13 mil clientes, um número que deverá

saltar para 16 mil neste ano, acrescentou ele. Os primeiros paineis da Trina para comercialização no âmbito da parceria já foram embarcados, em 20 contêineres que deverão chegar ao Brasil na terceira semana de julho. “Serão 75 mil painéis, ou 30 megawatts de potência. E para o quarto trimestre já estamos planejando, já tem uma projeção de 50 megawatts (a serem importados)”, afirmou Teixeira. Ele disse que os painéis chegarão pelo porto de Paranaguá e serão montados em uma fábrica da Aldo em Maringá (PR) para a comercialização no Brasil. A associação entre as

duas empresas, no entanto, será restrita aos negócios em geração distribuída, uma vez que a Aldo não atua com fornecimento para grandes usinas, que também estão no radar da Trina. A fabricante chinesa aposta também em uma tecnologia diferenciada para ganhar espaço no Brasil, com painéis monocristalinos, que segundo a empresa são mais eficientes que os policristalinos, bastante utilizados no país. Além da Trina, outras fabricantes têm disputado o mercado brasileiro de energia solar, como a canadense Canadian Solar e as também chinesas BYD, JA Solar e Jinko Solar. (Reuters)


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ECONOMIA JOSÉ FERNANDO OGURA - AENPR

CONJUNTURA

Aumenta o medo do desemprego no Brasil

Exportações de produtos mineiros movimentaram US$ 12,15 bilhões entre janeiro e junho e as importações somaram US$ 4,22 bilhões no período

COMÉRCIO EXTERIOR

Saldo da balança de Minas cresce 7,45% Superávit do primeiro semestre atingiu US$ 7,93 bilhões, aponta o Ministério da Economia ANA AMÉLIA HAMDAN

O saldo da balança comercial de Minas fechou o primeiro semestre do ano com superávit de US$ 7,93 bilhões, registrando alta de 7,45% no comparativo com igual período de 2018, quando o resultado foi de US$ 7,38 bilhões. De janeiro a junho de 2019, as exportações somaram US$ 12,15 bilhões, alta de 4,3% frente a iguais meses do período anterior, quando o total foi de US$ 11,65 bilhões. Já as importações caíram 1,3%, passando de US$ 4,28 bilhões nos primeiros seis meses de 2018 para US$ 4,22 bilhões de janeiro a junho deste ano. O balanço divulgado pelo Ministério da Economia mostra alta dos embarques de minério de ferro e café e, por outro

lado, queda das exportações de veículos de passageiros. No semestre, as exportações do minério de ferro avançaram 12,7% em relação ao mesmo período do ano anterior, atingindo US$ 3,87 bilhões. Nos primeiros seis meses de 2018, o valor tinha sido de US$ 3,43 bilhões. A alta foi garantida pelo incremento no preço do minério, já que em termos de toneladas, houve queda de 2,7%: no primeiro semestre deste ano foram 63 milhões de toneladas, enquanto em igual período do ano passado, 64,8 milhões de toneladas. No acumulado de 2019, o produto respondeu por 32% das exportações do Estado. O incremento das exportações do café foi de 28%, atingindo US$ 1,76 bilhão

no semestre, enquanto em igual período de 2018 o valor foi de US$ 1,37 bilhão. Foram embarcadas 813 mil toneladas este ano, com alta de 55% frente a igual período anterior (523 mil toneladas). O grão respondeu por 14% desse tipo de operação, no período, em Minas. Com participação de 4,5% das exportações no semestre, o comércio de automóveis de passageiros registrou queda de 55,2%, com o valor chegando a US$ 102,45 milhões, sendo que no mesmo período de 2018 o total tinha sido de US$ 228,46 milhões. No caso de veículos de carga, a retração foi de 40,4 %, com os valores chegando a US$ 99,81 milhões, contra US$ 167,47 milhões no primeiro semestre de 2018.

Importações - Em relação às importações, a hulha vem em primeiro lugar, com US$ 399,19 milhões, o que indica alta de 8,2% frente ao primeiro semestre de 2018. As importações dos automóveis de passageiros caíram 54,8%, somando US$ 160,86 milhões. Já tais operações com veículos de cargas subiram 55,7%, somando US$ 159,32 bilhões. No País, o saldo da balança comercial diminuiu no primeiro semestre, em relação ao mesmo período do ano passado. O superávit ficou em US$ 27,13 bilhões, 8,9% inferior ao do mesmo intervalo do ano passado. Mensal - Em junho deste ano frente a igual mês do ano passado, a balança comercial em Minas fechou

com saldo positivo de US$ 1,39 bilhão, implicando aumento de 8,5% na relação a igual mês de 2018, quando o resultado ficou positivo em US$ 1,28 bilhão. As exportações em junho, no Estado, somaram US$ 2,05 bilhões, com ligeira alta de 1,5% frente a igual mês de 2018 (US$ 2,02 bilhões). Já as importações em junho chegaram a US$ 660,2 milhões, mostrando queda de 11,5% na comparação com igual período de 2018, quando tais operações atingiram US$ 746,7 milhões. Minas ocupa o terceiro lugar nacional em exportações, respondendo por cerca de 11,1% desse tipo de operação no País. Já quanto às importações, o Estado ocupa o sétimo lugar, com 5% das operações.

MINERAÇÃO

Proposta de mudanças nos royalties é criticada Rio - Propostas para elevar taxas sobre a indústria de mineração e acabar com barragens de rejeitos no Brasil, apresentadas na véspera por uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Senado sobre o desastre de Brumadinho, foram criticadas por uma associação que representa o setor. O Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), que tem entre os associados empresas como a Vale e a Nexa, da Votorantim, argumentou ontem que medidas defendidas pelo relatório final da CPI demandariam mais estudos e poderiam gerar insegurança jurídica. A CPI foi criada para investigar o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale em Brumadinho, em janeiro. Além de recomendar o indiciamento da mineradora, da responsável pelo laudo de estabilidade da estrutura (TÜV SÜD) e de diversos executivos, ela também propôs a criação de leis mais severas para o setor. Wilson Brumer, pre-

sidente do conselho do Ibram, disse à Reuters que a CPI tinha como objetivo investigar e avaliar questões que aconteceram em uma única mineradora, mas terminou por apresentar propostas que penalizariam todo o segmento. “Quando se faz esse processo como foi feito, a meu ver, está se confundindo como se mineração fosse uma empresa só e mineração são várias atividades diferentes”, afirmou Brumer, em uma conversa pelo telefone. “Toda essa confusão que está sendo feita está criando uma enorme insegurança jurídica.” O rompimento da barragem da Vale, maior produtora global de minério de ferro, contabiliza até o momento 246 mortos e 24 desaparecidos, além de diversos impactos sociais e ambientais. O incidente ainda ocorreu após o rompimento em 2015 de uma barragem da Samarco, joint venture da Vale com a gigante anglo-australiana BHP, que

deixou 19 mortos é considerado o maior desastre ambiental do País. O dirigente da associação reconheceu que o setor de mineração está com a imagem arranhada junto à população. Mas defendeu que as propostas feitas pela CPI carecem de muitos estudos e discussões para que possam se transformar em medidas “críveis”. Em seu relatório final, a CPI sugeriu que o Congresso aprove um veto a novas barragens de rejeitos no Brasil e exija que as existentes sejam descomissionadas em dez anos. Compensação - A comissão também propôs a criação de uma cobrança de royalties de até 40% sobre minas de alta rentabilidade, além de uma expansão da lista de crimes ambientais para enquadrar casos como os de Brumadinho e Mariana. Ao questionar o aumento da cobrança de royalties sugerido pelos senadores, Brumer lembrou que o governo anterior, de Michel Temer, já elevou as taxas

sobre as mineradoras, há cerca de dois anos. “Tem um fato que aconteceu, lamentável por todos os aspectos, que não pode ser esquecido, que precisa ser investigado... mas não vamos confundir penalização com tributação”, afirmou. Ele acrescentou ainda que a chamada Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais (Cfem) já tem arrecadado mais no Brasil. Segundo dados do Ibram, a Cfem levantou no primeiro semestre deste ano R$ 2,1 bilhões, contra R$ 3,35 bilhões em todo o ano de 2018. Em 2017, a taxa arrecadou R$ 1,836 bilhão, enquanto em 2016 foram R$ 1,797 bilhão. Brumer afirmou também que seriam necessárias mais análises sobre a factibilidade da meta de descomissionar todas barragens de rejeitos do País em dez anos, dada a diversidade da indústria. Segundo ele, há no Brasil cerca de 9.400 empresas de mineração, mas ape-

nas 2% delas poderiam ser consideradas grandes, se levado em conta o volume de produção. Após a publicação do relatório da CPI, ações da Vale e da CSN recuaram em meio a temores de possíveis impactos sobre suas operações no caso de adoção das propostas, embora analistas tenham levantado dúvidas sobre as possibilidades de aprovação legislativa das medidas. Por outro lado, o presidente do conselho do Ibram afirmou que o instituto apoia o fortalecimento da Agência Nacional de Mineração (ANM) e da fiscalização do setor como meios de aumentar a segurança. Ele também destacou a importância do setor minerário para a economia brasileira, com a produção de diversos produtos além do minério de ferro. Brumer assumiu a chefia do conselho do Ibram em abril, em substituição a Luiz Eduardo Osorio, que é diretor-executivo de Relações Institucionais da Vale. (Reuters)

Brasília - O medo do desemprego aumentou e a satisfação com a vida diminuiu entre os brasileiros. É o que revela a pesquisa da Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada ontem. O índice do medo do desemprego cresceu 2,3 pontos em relação a abril e alcançou 59,3 pontos em junho. O indicador está acima da média histórica, que é de 49,9 pontos, mas está 8,6 pontos menor do que o registrado em junho de 2018. Segundo a CNI, o medo do desemprego vem aumentando desde dezembro do ano passado, quando atingiu o valor mínimo nos últimos cinco anos. Para a entidade, a situação está um pouco melhor do que há um ano, mas, ainda assim, há uma certa frustração com o mercado de trabalho que, na verdade, reflete o fraco desempenho da economia. Em nota, a CNI afirma que “para reverter essa situação, é preciso, fundamentalmente, que o Brasil volte a criar empregos”. De acordo com a pesquisa, o medo é maior entre as pessoas com mais de 45 anos de idade e com menor grau de instrução. Entre os brasileiros que têm entre 45 e 54 anos, o índice do medo do desemprego subiu 7,1 pontos frente a abril e ficou em 60,1 pontos em junho. Entre as pessoas cujo grau de instrução vai até a quarta série do ensino fundamental, o medo do desemprego aumentou 6,1 pontos na comparação com abril e atingiu 65,1 pontos em junho. Os dados mostram ainda que o medo do desemprego é maior no Nordeste, onde o índice alcançou 66 pontos em junho. Já a região Sul apresenta o menor índice, 47,9 pontos, abaixo da média nacional. Satisfação com a vida - A frustração dos brasileiros nestes primeiros meses de 2019 também aparece no índice de satisfação com a vida. O indicador caiu 0,5 ponto na comparação com abril e ficou em 67,4 pontos em junho, abaixo da média histórica de 69,6 pontos. Mesmo assim, está 2,6 pontos acima do verificado em junho de 2018. A queda na satisfação com a vida é maior entre as pessoas que têm curso superior. Nesse estrato da população, o índice caiu de 71,4 pontos em abril para 68,6 pontos em junho. De acordo com a CNI, o acompanhamento dos índices de satisfação com a vida e de medo do desemprego antecipa o que vai ocorrer com o consumo das famílias. Pessoas menos satisfeitas com a vida e com medo de perder o emprego tendem a reduzir o consumo, o que aumenta as dificuldades de recuperação da economia. A pesquisa ouviu 2 mil pessoas em 126 municípios entre 20 e 23 de junho. (ABr)


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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC

IMÓVEIS

Preço de venda de moradias tem 4ª queda seguida em BH Em junho, valor recuou 0,29% MICHELLE VALVERDE

Pelo quarto mês consecutivo, os preços de venda de imóveis residenciais apresentaram retração em Belo Horizonte. De acordo com o Índice FipeZap de Venda Residencial, elaborado pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), os valores de venda de imóveis residenciais recuaram 0,29% em junho. Na média nacional, o Índice FipeZap encerrou o último mês em ligeira queda de 0,03% no preço de venda. Com a retração mensal na capital mineira, a queda acumulada no primeiro

semestre de 2019 ficou em 1,24% e, nos últimos 12 meses, o recuo foi de 1,15%. Belo Horizonte encerrou o mês de junho com o preço médio do metro quadrado para imóvel residencial em R$ 6.271. A título de comparação, o valor da média brasileira chegou a R$ 7.182 no mesmo período. Bairros - Detalhadamente, foi identificado que o bairro com maior custo do metro quadrado para venda nos imóveis residenciais da Capital, em junho, foi a Savassi, com o espaço avaliado em R$ 11.145, seguido pelo bairro

O preço médio do metro quadrado para residências na Capital fechou o último mês em R$ 6.271, abaixo da média nacional

Funcionários (R$ 10.774), Lourdes (R$ 9.570), Boa Viagem (R$ 9.286) e Belvedere (R$ 9.108). Na outra ponta, os bairros com menores preços em Belo Horizonte foram: Solar do Barreiro, com o metro quadrado avaliado em R$ 2.456, Conjunto

Califórnia II (R$ 2.601), Mangueiras (R$ 2.637), Serra Verde (R$ 2.651) e Vitória, com o metro quadrado sendo vendido a R$ 2.704. De acordo com os dados da pesquisa, no País, o Índice FipeZap encerrou junho de 2019 com varia-

ção negativa de 0,03% no preço médio de vendas de imóveis residenciais. Apesar da queda mensal, no acumulado dos primeiros seis meses de 2019, o preço de venda dos imóveis apresentou alta de 0,29% e incremento de 0,25% nos últimos 12 meses.

Segundo a pesquisa, a queda verificada em junho já era esperada e coincidiu com o comportamento estimado para o IPCA/IBGE referente a junho, que apresentou retração de 0,03%, de acordo com informações do último Boletim Focus do Banco Central.

SERVIÇOS

Setor contrai puxado por fraca demanda São Paulo - A atividade no setor de serviços brasileiro registrou contração em junho pelo terceiro mês seguido, puxada pela queda no número de novas encomendas, em meio a questões políticas e econômicas e à fraqueza da demanda, segundo a pesquisa Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) divulgada ontem. O IHS Markit informou que o PMI de serviços do Brasil subiu a 48,2 em junho, de 47,8 em maio, mas ainda assim permaneceu abaixo da marca de 50, que separa crescimento de contração. Em junho, a indústria brasileira se fortaleceu e mostrou crescimento, o que ajudou o PMI Composto do Brasil a subir a 49,0 em junho, de 48,4 no mês anterior, mas ainda abaixo da marca neutra pelo segundo mês seguido. “O setor privado do Brasil está em uma encruzilhada com o aumento das dificuldades políticas, financeiras e econômicas. Após fracas expansões em 2017 e 2018, o crescimento econômico começou a fraquejar”, afirmou a economista do IHS Markit Pollyanna De Lima. Segundo ela, os dados do PMI para o segundo trimestre sugerem que a situação da atividade econômica piorou ainda mais após contração do Produto Interno Bruto (PIB) nos três primeiros meses do ano, alimentando temores de recessão. As vendas agregadas de serviços sofreram em junho a primeira contração desde setembro de 2018, sendo que as novas encomendas do exterior chegaram ao quarto mês de redução. “Empresas que notaram uma redução nas vendas comentaram sobre as condições políticas, financeiras e econômicas desafiadoras. Um cenário incerto e demanda fraca também seguraram a entrada de novos trabalhos”, explicou o IHS Markit.

PILAR OLIVARES/REUTERS

Condições políticas, econômicas e financeiras têm desafiado empresas brasileiras do setor

Vendas em shoppings crescem 9,8% São Paulo - As vendas em shopping centers do Brasil em maio subiram 9,8% sobre o mesmo período do ano passado, o segundo melhor desempenho mensal de 2019, afirmou ontem a associação que representa o setor, a Abrasce. O crescimento das vendas de maio, que concentra a principal data de compras do primeiro semestre, o Dia das Mães, ficou atrás

empresas de serviços no País reduziram a força de trabalho, diante da queda nas vendas e esforços de reestruturação, bem como falta de fundos disponíveis. A taxa de cortes de empregos foi a mais forte em dez meses, e somente as empresas de Finanças e Seguros contrataram no mês. Os gastos operacionais continuaram a aumentar Força de trabalho - As em junho, em meio a relatos

das vendas de fevereiro, quando o setor apurou expansão de 11,7%, afirmou a entidade, citando dados do Índice Cielo de Varejo em Shopping Centers. A Abrasce já havia informado, em meados de maio, que as vendas no período do Dia das Mães tinham subido 9,4% sobre a mesma época do ano passado, superando expectativas do setor. de preços mais elevados de alimentos, combustível, remédios e equipamentos, além do fortalecimento do dólar. Ainda assim, a taxa de inflação de insumos caiu para a mínima de cinco meses. Mas, tentando proteger suas margens, os fornecedores de serviços aumentaram os preços de venda para o maior nível em três meses, ainda que abaixo dos custos

A perspectiva da entidade para o crescimento das vendas em 2019 é de 7%. Nos cinco primeiros meses do ano, a expansão das vendas foi de 8,4% sobre o mesmo período de 2018. O valor médio das vendas em lojas de shopping em maio foi de R$ 92,92, 35% acima do valor de lojas de rua, segundo o levantamento. (Reuters) de insumos. Entretanto, as expectativas de condições econômicas melhores, reformas estruturais, novas ofertas e iniciativas de mercado sustentavam o otimismo sobre as perspectivas futuras. Ainda assim, preocupações com concessões de aeroportos e a fraqueza da demanda levaram a uma piora da confiança em relação a maio. (Reuters)

Banco Original mira em microempreendedores São Paulo - O Banco Original deslanchou uma plataforma integrada para contas de pessoa física e jurídica, à medida que expande iniciativas para mais do que triplicar sua base para 5 milhões até 2020. A plataforma, batizada de Original Empresas, permite gerenciar as contas em um único aplicativo. Segundo o banco, isso possibilita que o titular evite problemas comuns aos que usam a mesma conta para fazer transações bancárias pessoais e de seu negócio. Além disso, em ambas as contas, o cliente é atendido pelo mesmo gerente. O produto foi desenhado com foco em microempreendedores e profissionais autônomos, cujas necessidades não são bem atendidas pelos grandes bancos, disse à Reuters o diretor-executivo de tecnologia e produtos do Original, Raul Moreira. “Esse é um nicho crescente de mercado, mas pessoas nessas condições ainda são tratadas de forma totalmente segregada nos bancos e acaba saindo bem mais caro”, disse Moreira. O movimento do Original, banco controlado pela J&F, holding da família Batista também dona da JBS, sublinha o crescente interesse de empresas de serviços financeiros por microempreendedores e profissionais autônomos, público estimado em cerca de 8 milhões de pessoas no País. Nos últimos meses, a disputa por esse público tem levado o setor de meios de pagamentos a cortes cada vez mais agressivos nas taxas. No caso do Original, a solução também permite a inclusão de um terminal de pagamentos em parceria com a credenciadora Cielo. A mensalidade varia de R$ 40 a R$ 80, dependendo do pacote de serviços.

forma inteiramente digital tinha como alvo o público de alta renda. Desde agosto do ano passado, quando o comando foi assumido por Alexandre Abreu, ex-CEO do Banco do Brasil, o foco vem mudando rápido. A faixa de renda mínima para abertura de conta, que já foi de R$ 7 mil mensais, foi caindo até ser eliminada. Em paralelo, o banco vem multiplicando parcerias com fintechs de vários segmentos para ampliar a oferta de serviços e concorrer mais frontalmente com os grandes bancos. Para ajudá-lo nesse processo, Abreu trouxe, além do próprio Moreira, vários ex-executivos do BB. Um deles é Mauricio Maurano, justamente para ser o diretor-executivo de pessoa jurídica varejo, hoje encarregado no Original das operações para empresas com faturamento de até R$ 20 milhões por ano. Os resultados começaram a aparecer rápido. Apenas nos últimos dois meses, a base dobrou para cerca de 1,6 milhão de contas. Com isso, o banco agora prevê atingir a meta de 2,5 milhões de contas já no mês que vem, em vez da previsão inicial para dezembro. A expectativa é de que essa base dobre no ano que vem e chegue a 10 milhões em 2022. Segundo Moreira, esse processo está sendo conduzido de forma a preservar o banco financeiramente no azul. Por isso, o banco seguirá resistindo ao modelo de outros bancos digitais, que cresceram forte nos últimos anos apoiados em serviços grátis. “Não vamos nos posicionar como banco gratuito”, disse Moreira. Isso porque, segundo ele, o objetivo principal é preservar a lucratividade do grupo. O conglomerado Original teve Mudança de foco - A ofensi- lucro de R$ 2,7 milhões em va mostra a recente guinada 2018, movimento suportado do Original para expandir principalmente pela divisão fortemente sua base. Quando do grupo concentrada no lançada, em 2016, sua plata- agronegócio. (Reuters)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2019

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ECONOMIA VEĂ?CULOS

Vendas de usados avançam 4,1% no 1Âş semestre De janeiro a junho, segundo a Fenauto, foram comercializadas mais de 800 mil unidades no Estado ANA AMÉLIA HAMDAN

As vendas de veículos usados em Minas Gerais fecharam o primeiro semestre do ano com dados positivos, registrando alta de 4,1%. De acordo com a Federação Nacional das Associaçþes dos Revendedores Automotores (Fenauto), de janeiro a junho deste ano, foram vendidos 831.623 veículos no Estado, enquanto em igual período do ano passado foram 799.008 modelos. Mas, segundo o balanço, os dados de junho foram negativos. Em Minas, foram vendidas 134.367 unidades no mês, com queda de 15,7% em relação a maio (159.406). Na relação com junho do ano passado, quando foram comercializados 149.946 modelos, a retração foi de 10,4%. O feriado prolongado de Corpus Christi pode ter interferido negativamente nos resultados. Revendedores da Capital observaram melhora dos negócios no primeiro semestre. Na Carbig - empresa de seminovos da concessionåria Carbel -, os resultados acompanharam os dados da Fenauto. Ou seja, em junho houve queda de vendas, mas o semestre foi positivo. Líder de relacionamento com clientes, Lucas Henrique Faria informou ontem que o aumento de vendas se concentrou no início do semestre, com os consumidores embalados pelo otimismo trazido pela troca de governo. Faria informou tambÊm que Ê possível observar uma

migração do potencial de compras do carro novo para os usados. Tal comportamento acompanha a recuperação lenta da economia, o que deixa os consumidores mais cautelosos, sem querer se comprometer com financiamentos muito longos. Na Seminovos Movida, unidade da avenida Carlos Luz, houve retração de vendas de 12% na passagem de maio para junho. Gerente da unidade, Robson Bretas Mariano informa que tal resultado ocorreu porque a base comparativa de maio foi forte, pois naquele mês foi batido recorde de vendas, com aumento de 20%. AlÊm disso, o feriado de junho segurou os negócios. Ele explica que, no geral, vem sendo registrado incremento dos negócios, impulsionado principalmente pelo otimismo do consumidor com a mudança de governo. Mariano diz que a loja trabalha principalmente com modelos populares. Um fator que vem interferindo positivamente Ê a procura pelos carros usados por parte de motoristas de aplicativos. Mais vendidos - O balanço da Fenauto mostrou que, no semestre, por tempo de uso, os modelos mais vendidos em Minas foram os usados jovens (4 a 8 anos), com comÊrcio de 292.361 unidades no primeiro semestre deste ano. Em seguida, estão os chamados velhinhos (13 anos e mais), com 229.445 modelos; usados maduros (9 a 12 anos), com 175.449;

ALISSON J. SILVA/ ARQUIVO DC

Maior procura de motoristas de aplicativos por usados seria um dos motivos para alta nas vendas de acordo com revendedores

e seminovos (0 a 3 anos), com 134.368. Na relação janeiro a junho de 2019/janeiro a junho de 2018, a maior alta das vendas ocorreu entre os usados maduros, com incremento de 15,4%. Em seguida, estão os velhinhos, com alta de 9,4%; e usados jovens, que registraram elevação de 1,2%. Jå os seminovos mostram queda de 9,4%. Os veículos mais comercializados no período foram Gol, Uno, Palio, KA e Fiesta. Entre os comerciais leves, os que atraíram mais consumidores foram Strada, Saveiro, Hilux, S10 e Fiorino. As motos mais vendidas foram

CG150, CG 125, NXR150, BIZ e YBR 125. Nacional - Os resultados nacionais mostram que, no comparativo semestral, as vendas registraram alta de 0,6%. De junho com maio, houve retração de 16,3% nas vendas. Na relação junho 2019/junho 2018, a queda foi de 4,3%. Conforme a Fenauto, o presidente da entidade, Ilídio dos Santos, considera que o segmento reflete o desaquecimento da economia nos últimos meses, em função de indefiniçþes sobre o caminho a ser tomado no País.

MERCADO FINANCEIRO

DĂłlar recua; Ibovespa tem alta de 1,43% SĂŁo Paulo - O dĂłlar fechou em queda ante o real ontem, na esteira da desvalorização global da moeda norte-americana, intensificada no Brasil pelo maior otimismo quanto ao andamento da reforma da PrevidĂŞncia na Câmara dos Deputados. O dĂłlar negociado no mercado interbancĂĄrio cedeu 0,74%, a R$ 3,8264 na venda. Na B3, a referĂŞncia para o dĂłlar futuro tinha baixa de 0,58%, a R$ 3,8345 na venda. O real teve o melhor desempenho em uma lista de cerca de 30 pares do dĂłlar, impulsionado pelo entendimento de que a reforma previdenciĂĄria serĂĄ votada em plenĂĄrio da Câmara antes do recesso parlamentar, que começa em 18 de julho. Declaraçþes do presidente da comissĂŁo especial que analisa a reforma da PrevidĂŞncia, deputado Marcelo Ramos (PL-AM), endossaram essa perspectiva. Informaçþes de que o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), teria dito a lĂ­deres de partidos que nĂŁo adiarĂĄ a votação da matĂŠria tambĂŠm respaldaram o bom humor dos investidores. “O mercado tem se apegado ao big picture e confiado na evolução da reformaâ€?, disse Cleber Alessie, operador da H.Commcor. AlĂŠm do real, outras moedas de risco se valorizaram na sessĂŁo, com destaque para lira turca, dĂłlar australiano e dĂłlar neozelandĂŞs. Essas divisas costumam se beneficiar de cenĂĄrio de queda de juros em econo-

REUTERS/RICARDO MORAES

Ontem, moeda norte-americana fechou em R$ 3,8264, uma retração de 0,74% na sessão

mias centrais, expectativa que ganhou força na sessĂŁo conforme os yields de tĂ­tulos soberanos nos EUA e na Europa tombaram. Juros mais baixos nas principais economias melhoram a relação risco/retorno para aplicaçþes em ativos de mercados mais arriscados, como os emergentes, o que pode estimular entrada de capital para o Brasil, por exemplo. Com isso, hĂĄ aumento da oferta de dĂłlar, o que tende a reduzir o preço ALAMEDA NEGĂ“CIOS IMOBILIĂ RIOS S/A CNPJ 20.136.237/0001-01 Edital de Convocação para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de Acionistas Prezados Senhores, O Conselho de Administração da Alameda NegĂłcios ImobiliĂĄrios S/A, na pessoa de seu Presidente, vem no uso de suas prerrogativas legais e estatutĂĄrias, convocar todos os acionistas da Companhia para participarem da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria a realizar-se na Rua da Paisagem, nÂş 480, 14Âş andar, Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, Minas Gerais, no dia 15/07/2019, Ă s 18h00minh, em primeira convocação para deliberar sobre as seguintes matĂŠrias: I. Reorganização do livro de registro de açþes da Companhia; II. Demais assuntos de interesse da Empresa. As informaçþes e os documentos objetos de deliberação se encontram Ă disposição dos interessados, na sede da Sociedade. Cordialmente, JosĂŠ Maria Penido Silva - Presidente.

da moeda. A combinação entre BCs mais dovish (inclinados a alívio monetårio) e avanços no encaminhamento da reforma da Previdência levaram o UBS a reduzir as projeçþes para o dólar nos próximos meses. O banco suíço estima agora dólar a R$ 3,70 ao fim de três meses, contra R$ 3,80 do cenårio anterior. A previsão para seis meses foi mantida em R$ 3,70, enquanto o prognóstico para 12 meses

foi diminuĂ­do de R$ 3,70 para R$ 3,60. B3 - O principal Ă­ndice da Bovespa fechou em alta ontem, refletindo o cenĂĄrio internacional mais positivo, com investidor monitorando o avanço da tramitação da reforma da PrevidĂŞncia. O Ibovespa subiu 1,43%, a 102.043,11 pontos. O volume financeiro da sessĂŁo somou R$ 15,46 bilhĂľes. (Reuters) 0(',0,* /7'$ (',7$/ '( &2192&$d­2 )LFDP FRQYRFDGRV RV VHQKRUHV VyFLRV GD 0(',0,* /7'$ LQVFULWD QR &13- VRE R Qž 1,5( SDUD FRPSDUHFHUHP j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD D UHDOL]DU VH QR GLD GH -XOKR GH jV KV 5XD GRV 2WRQL Q ž 6DOD %DLUUR 6DQWD (ILJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 LQVWDODQGR VH HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GRV WLWXODUHV GH SHOR PHQRV VHWHQWD H FLQFR SRU FHQWR GR &DSLWDO 6RFLDO H HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D DWXDOL]DomR GR HQGHUHoR GD VRFLHGDGH FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6HJXQGD Âą 6HGH H )RUR E VREUH D UHWLUDGD GD VyFLD 6(70(' /7'$ FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6H[WD Âą 'R &DSLWDO 6RFLDO F DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6pWLPD Âą 'D $GPLQLVWUDomR H *HUrQFLD GD 6RFLHGDGH HP YLUWXGH GR IDOHFLPHQWR GR VyFLR (GXDUGR 0DUTXHV GH 2OLYHLUD 3HQQD G RXWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH %HOR +RUL]RQWH &$5/26 +(15,48( ',1,= '( 0,5$1'2 H '$9,' 6&+,0'7 '26 6$1726 Âą 'LUHWRUHV GD 6RFLHGDGH

FLUXO CAMBIAL

País registra pior saldo para meses de junho em quase 40 anos São Paulo - O Brasil teve o pior saldo de fluxo cambial para meses de junho de toda a sÊrie histórica, com as fortes saídas de recursos ditadas integralmente pela conta financeira. O saldo do câmbio contratado foi em junho negativo em US$ 8,286 bilhþes, maior dÊficit para o mês desde pelo menos 1982, a partir de quando o Banco Central disponibiliza dados. Para qualquer mês, o resultado Ê o pior desde dezembro de 2018 (- US$ 12,756 bilhþes), período sazonalmente marcado por saídas de capital. Em junho, a conta financeira teve dÊficit líquido de US$ 8,434 bilhþes, pior número para o mês em dois anos. A debandada de dólares se concentrou na última semana, com fluxo negativo líquido de US$ 8,994 bilhþes nos últimos cinco dias úteis de junho, o que reforça a percepção de que as saídas de moeda decorreram de questþes sazonais. Junho marca tÊrmino de trimestre e de semestre, o que tradicionalmente eleva a procura de empresas e investidores por dólares para envio ao exterior - na forma de remessas de lucros e dividendos, por exemplo. O fluxo negativo, no fim do mês, foi tamanho que fez a taxa do cupom cambial disparar, o que coincidiu com a alta do dólar em alguns dias do fim de junho. Se o movimento na conta financeira pressionou o saldo geral do fluxo, tampouco ajudou o desempenho das operaçþes comerciais. A diferença entre o câmbio contratado para exportação e importação minguou para superåvit de US$ 148 milhþes - o pior desde janeiro passado

(- US$ 497 milhĂľes) e o mais fraco para junho desde 2014 (- US$ 1,772 bilhĂŁo). Com a intensa saĂ­da de recursos de junho, o fluxo cambial acumulado em 2019 passou ao negativo. O saldo do primeiro semestre ficou deficitĂĄrio em US$ 5,121 bilhĂľes - saĂ­da lĂ­quida de US$ 15,327 bilhĂľes nas operaçþes financeiras e superĂĄvit de US$ 10,205 bilhĂľes na conta comercial. Os trĂŞs nĂşmeros mostraram piora ante o mesmo perĂ­odo de 2018, quando a conta comercial teve sobra de US$ 29,767 bilhĂľes, as operaçþes financeiras registraram dĂŠficit de US$ 7,241 bilhĂľes e o fluxo agregado foi positivo em US$ 22,525 bilhĂľes. Posição dos bancos - Com o fluxo negativo, a posição dos bancos em dĂłlar no mercado Ă vista ficou vendida em US$ 30,867 bilhĂľes - uma vez que as instituiçþes precisaram prover esses recursos ao sistema. É a maior posição vendida desde setembro de 2016 (-US$ 35,936 bilhĂľes). As saĂ­das de dĂłlares trouxeram o BC ao mercado com leilĂľes de linhas de moeda estrangeira com compromisso de recompra. Em junho, o BC liquidou a venda de US$ 2,100 bilhĂľes nessas operaçþes, maior venda desde dezembro passado (US$ 8,000 bilhĂľes) e abaixo dos US$ 2,925 bilhĂľes em vendas de linhas de junho de 2018. (Reuters) COMUNICADO A empresa Providens Ação Social Arquidiocesana, CNPJ: 17.272.998/0001-86, solicita o comparecimento de seu funcionĂĄrio RogĂŠrio JosĂŠ Moreira ao seu local de trabalho situado na Rua AlĂŠm ParaĂ­ba, 208 - CEP: 31.210-120 - Lagoinha - BH/MG, impreterivelmente no prazo de 48 horas, para tratar de assuntos de seu interesse.

MINAS METAIS EXPORTADORA S.A CNPJ/MF 01.721.773/0001-20 - NIRE 31300012298 ATA DE REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO Aos 03 dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 16 (dezesseis) horas, reuniram-se os membros do Conselho de Administração, eleitos na AGO/AGE realizada em 02 do mĂŞs em curso, regularmente empossados, e decidiram, por unanimidade, eleger os membros da Diretoria, com mandatos atĂŠ 02 de abril de 2021, ou atĂŠ a investidura dos novos diretores eleitos, nos WHUPRV GR SDUiJUDIR ž GR DUW GD /HL ÂżFDQGR DVVLP FRPSRVWD 'LUHWRU 3UHVLGHQWH ANDRÉ ASSUNĂ‡ĂƒO MEIRELES SOARES DE PAIVA, brasileiro, casado em comunhĂŁo total de bens, empresĂĄrio, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua Herculano de Freitas, 200 – Ap. 1102 – Bairro Gutierrez – CEP 30441-039, portador da Carteira de identidade nÂş MG-3.980.055, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança PĂşblica de Minas Gerais, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 015.575.431-94 e Diretor Financeiro BRUNO SALLES MELO LIMA, brasileiro, casado em regime de separação total de bens, engenheiro, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua Rodrigo OtĂĄvio Coutinho, 500 – Ap. 2900 – Bairro Belvedere – CEP 30320.200, portador da Carteira de Identidade nÂş MG-8.556.889, expedida pela Secretaria de Estado da Segurança PĂşblica de Minas Gerais, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 034.709.996-35, os quais, presentes Ă reuniĂŁo, declararam que aceitavam os cargos e que nĂŁo estavam incursos nas proibiçþes inseridas nos parĂĄgrafos 1Âş e 2Âş do art. 147 da Lei 6.404/76, comprometendo-se dirigir a companhia com lealdade e manter reservas sobre os seus negĂłcios na forma do art. 155 da mesma lei. Declararam tambĂŠm, sob as penas da lei, que nĂŁo estavam impedidos por lei especial de exercerem a administração da sociedade, ou condenados, por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra a economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade, ou a pena criminal que vede, ainda que de modo temporĂĄrio, o acesso a cargos pĂşblicos, sendo empossados logo a seguir. Nada mais havendo a tratar, encerraram-se os trabalhos para a assinatura desta ata que, depois de lida e aprovada, vai assinada por todos os membros do conselho de Administração e pelos Diretores eleitos. Belo Horizonte/MG, 03 de abril de 2019 a) Bruno Melo Lima – Presidente; a) ElĂ­sio Queiroz Carneiro – Conselheiro; a) Ricardo Nascimento - Conselheiro; a) Ronan EustĂĄquio da Silva – Conselheiro; a) Bruno Salles Melo Lima - Diretor Eleito; a) AndrĂŠ Assunção Meireles Soares de Paiva – Diretor Eleito; Confere com a original transcrita no livro Registro de Atas do Conselho de Administração nÂş 01. %HOR +RUL]RQWH 0* GH DEULO GH %UXQR 0HOR /LPD 3UHVLGHQWH -8&(0* &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP 3URWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO


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POLĂ?TICA LEGISLATIVO

PREVIDĂŠNCIA

ALMG aprova crĂŠdito suplementar de R$ 24,8 mi

Bolsonaro diz em evento militar que sacrifĂ­cio serĂĄ dividido por todos MARCOS CORRĂŠA - PR

Projeto prevê remanejamento de recursos de emendas parlamentares Na manhã de ontem, foi aprovado em turno único, em reunião extraordinåria da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o Projeto de Lei (PL) 877/19, que autoriza o Poder Executivo a abrir crÊdito suplementar de atÊ R$ 24.835.287,38, por meio do remanejamento de recursos de emendas parlamentares previstas no Orçamento deste ano. O projeto, de autoria do Executivo, foi aprovado com as Emendas nºs 1 a 6 e a Subemenda nº 1, que alterou a Emenda 4. Agora, a proposta seguirå à sanção do governador Romeu Zema. Os remanejamentos propostos pelo governador foram indicados pelos próprios autores das emendas parlamentares, devido a impedimentos tÊcnicos para a execução de algumas açþes, que teriam sido devidamente justificados pelo Executivo. Assim, algumas açþes deixarão de receber recursos, que serão encaminhados para outras. O crÊdito suplementar solicitado (equivalente ao valor total redistribuído) Ê uma exigência legal, mesmo que a transferência de recursos entre açþes não gere aumento de despesas, como Ê o caso. As alteraçþes propostas pelas emendas alteram a destinação de emendas parlamentares que são objeto de remanejamento contido no projeto, por solicitação dos seus próprios autores, e sanam divergência em função da não utilização de recursos de emendas individuais.

DANIEL PROTZNER - ALMG

Bolsonaro destacou a importância da relação entre os poderes

Deputados aprovaram tambĂŠm proposta que amplia as competĂŞncias de auditores do TCE-MG

O projeto traz um anexo com detalhes dos remanejamentos, constando o nĂşmero da emenda, o nome do parlamentar que a propĂ´s, a ação orçamentĂĄria, o grupo de despesa e os valores anulados e suplementados. TCE – TambĂŠm ontem foi aprovado o Projeto de Lei Complementar (PLC) 80/18, que amplia as competĂŞncias de auditores do Tribunal de Contas do Estado (TCE-MG). A proposta, de autoria do Tribunal, tramita em 1Âş turno e foi aprovada com a emenda nÂş 1, apresentada pela ComissĂŁo de Administração PĂşblica. Conforme a emenda, o TCE-MG apresentarĂĄ anualmente, em audiĂŞncia pĂşblica na ALMG, informaçþes sobre assunto previamente determinado e dados referentes Ă sua gestĂŁo, bem como os

COMARCA DE BETIM - EDITAL DE CITAĂ‡ĂƒO - PRAZO DE 30 DIAS -COMARCA DE BETIM - PRAZO PARA DEFESA 15 DIAS. O Doutor ADALBERTO JOSÉ RODRIGUES FILHO, Juiz de Direito da 1ÂŞ VARA CĂ?VEL da Comarca de Betim, Estado de Minas Gerais, na forma da lei, etc. FAZ SABER aos que o presente Edital virem ou dele conhecimento tiverem, expedido dos autos nÂş 0027.10.015.128-4, AĂ‡ĂƒO DE BUSCA E APREENSĂƒO proposta por BV FINANCEIRA S.A. CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO contra JOSE FERNANDES AMARAL em trâmite por este JuĂ­zo e Secretaria da 1ÂŞ Vara CĂ­vel, atendendo requerimento de BV FINANCEIRA S/A CRÉDITO, FINANCIAMENTO E INVESTIMENTO determinou a expedição do presente, com prazo de 30 (trinta) dias, para CITAĂ‡ĂƒO de: JOSE FERNANDES AMARAL, CPF: 801.520.588-34, que se encontra em lugar incerto e nĂŁo sabido, para que no prazo de 15 (QUINZE) dias, apresente, querendo, sua defesa nos autos VXSUDPHQFLRQDGRV H UHVSRQGD DRV DWRV H WHUPRV GD UHIHULGD DomR ÂżFDQGR FLHQWLÂżFDGR DLQGD GH TXH nĂŁo sendo contestada a ação, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos articulados pelo autor e que lhe serĂĄ nomeado curador especial em caso de revelia. E, para que chegue ao conhecimento de todos os interessados e ninguĂŠm possa alegar ignorância, mandou expedir o presente, na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Betim, Estado de Minas Gerais, aos 07 de junho de 2019. Eu, $UOLQGR -RVp 0 5DPDOKR (VFULYmR -XGLFLDO R Âż] GLJLWDU H VXEVFUHYL 2 -XL] GH 'LUHLWR $'$/%(572 JOSÉ RODRIGUES FILHO. Advogado: GILBERTO BORGES DA SILVA OAB/MG: 144.478.

MOTO ARTE COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSĂ“RIOS PARA MOTOS S.A. CNPJ/ME n. 17.339.764/0001-09 NIRE 3130010674-8 ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 28 DE MAIO DE 2019. Data, Hora e Local: Assembleia Geral ExtraordinĂĄria (“Assembleiaâ€?) realizada no dia 28 de maio de 2019, Ă s 10h00min, na sede da MOTO ARTE COMÉRCIO DE PEÇAS E ACESSĂ“RIOS PARA MOTOS S.A. (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Padre Pedro Pinto, n. 6.310, bairro Venda nova, na Cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerias, CEP: 31.660-000. Convocação: (GLWDLV GH FRQYRFDomR SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR Estado de Minas Gerais nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2019, nas paginas 7, 7 e 17, respectivamente, do Caderno 2, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, de Belo Horizonte, nos dias 14, 15 e 16 de maio de 2019, nas pĂĄginas 10, 7 e 7, respectivamente, consoante o disposto do Art. 124 da Lei n. 6.404./76 (“Lei das S.A.â€?). Presença: Presente a acionista representando 51% (cinquenta e um por cento) do capital social votante da Companhia, conforme se YHULÂżFD SHODV DVVLQDWXUDV DSRVWDV QR /LYUR GH 3UHVHQoD GH $FLRQLVWDV VHQGR D DFLRQLVWD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD representa por seu procurador, Pedro Henrique de Castro Oliveira, brasileiro, solteiro, maior, advogado, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil, seção Minas Gerais, sob o n. 180.667 e no CPF/ME sob o n. 093.719.626-66, com endereço na Rua ParaĂ­ba, 1000, TĂŠrreo, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. Mesa: Eleito como Presidente da mesa pela unanimidade dos acionistas presentes o Diretor Financeiro da Companhia Sr. Rodrigo Vivas Castelo Borges e como SecretĂĄrio o Sr. Pedro Henrique de Castro Oliveira. Ordem do Dia: I. Deliberação sobre homologação do aumento de Capital Social. Deliberar acerca da homologação do aumento do capital social da Companhia, conforme aprovado na Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria realizada em 20 de novembro de 2018, bem como a alteração do artigo 4Âş do estatuto Social da Companhia. II. Autorização Ă Diretoria. Autorizar a Diretoria a praticar os atos necessĂĄrios para implementar a homologação do aumento de capital referenciada no item acima. Lavratura da ata: Fica aprovada a lavratura desta ata de Assembleia em forma GH VXPDULR GRV IDWRV RFRUULGRV FRQIRUPH GLVS}H R SDUiJUDIR ž GR DUWLJR GD /HL GDV 6 $ Deliberaçþes: Instalada a Assembleia, foram feitas a leitura e a discussĂŁo da Ordem do Dia e, apĂłs a leitura dos documentos SHUWLQHQWHV j PDWpULD SRVWRV j GLVSRVLomR GRV DFLRQLVWDV QR SUD]R OHJDO DV VHJXLQWHV GHOLEHUDo}HV IRUDP WRPDGDV por acionistas representantes da maioria absoluta de votos, nos termos do artigo 129 da lei 6404/76. I. Deliberação sobre homologação do aumento de capital. 1.1. Considerando (i) a aprovação do aumento do capital social da &RPSDQKLD QR YDORU GH DWp 5 YLQWH PLOK}HV GX]HQWRV H GRLV PLO H TXLQKHQWRV UHDLV GHOLEHUDGR na Assembleia Geral OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria da Companhia, realizada em 20 de novembro de 2018; (ii) a PDQLIHVWDomR GD VyFLD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD HP VXEVFUHYHU DV Do}HV HPLWLGDV GH IRUPD SURSRUFLRQDO D VXD participação do capital social, bem como as sobras de capital eventualmente existentes, caso o outro acionista da &RPSDQKLD 6U )UDQFLVFR 2WiYLR &XVWyGLR QmR H[HUoD R VHX GLUHLWR GH SUHIHUrQFLD QD VXEVFULomR GDV QRYDV Do}HV (iii) o termo do prazo para exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia no âmbito do aumento de capital, que se iniciou em 23 de março de 2019 e se encerrou no dia 23 de abril de 2019 sem que houvesse manifestação de interesse na VXEVFULomR GDV QRYDV Do}HV SHOR DFLRQLVWD 6U )UDQFLVFR 2WiYLR &XVWyGLR LY D PDQLIHVWDomR SHOD VXEVFULomR H LQWHJUDOL]DomR GDV XP ELOKmR WULQWD PLOK}HV WUH]HQWRV H YLQWH H VHWH PLO H TXLQKHQWDV Do}HV ordinĂĄrias, nominativas e sem valor nominal de emissĂŁo da Companhia ao preço de R$ 0,01 (um centavo) por ação, WRWDOL]DQGR R 5 GH] PLOK}HV WUH]HQWRV H WUrV PLO GX]HQWRV H VHWHQWD H FLQFR PLO UHDLV FDSLWDOL]DGRV SHOD VyFLD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD Y D PDQLIHVWDomR SHOD VXEVFULomR H LQWHJUDOL]DomR WDPEpP SHOD VyFLD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD GR WRWDO GDV VREUDV GH Do}HV QmR VXEVFULWDV SHOR DFLRQLVWD )UDQFLVFR 2WiYLR &XVWyGLR QR referido prazo para exercĂ­cio do direito de preferĂŞncia, no montante de 989.922.500 (novecentos e oitenta e nove PLOK}HV QRYHFHQWDV H YLQWH H GXDV PLO H TXLQKHQWDV Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO DR SUHoR GH HPLVVmR GH 5 XP FHQWDYR SRU DomR WRWDOL]DQGR 5 QRYH PLOK}HV RLWRFHQWRV H QRYHQWD H noventa e nove mil, duzentos e vinte cinco reais), durante o prazo para a subscrição de sobras. 1.2 Fica aprovada a KRPRORJDomR WRWDO GR DXPHQWR GH FDSLWDO GD &RPSDQKLD FRP YRWR IDYRUiYHO GD DFLRQLVWD SUHVHQWH Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD UHSUHVHQWDQWH GD PDLRULD DEVROXWD GH YRWRV FRQIRUPH 'HFODUDomR GH 9RWR DSUHVHQWDGD R TXDO foi recebido pela mesa para arquivamento na Companhia. O aumento de capital ĂŠ realizado atravĂŠs da subscrição SHOD DFLRQLVWD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD GD WRWDOLGDGH GDV Do}HV HPLWLGDV SHOD &RPSDQKLD QR PRQWDQWH GH GRLV ELOK}HV YLQWH PLOK}HV GX]HQWDV H FLQTXHQWD PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO DR SUHoR GH HPLVVmR GH 5 XP FHQWDYR SRU DomR QR YDORU WRWDO GH 5 YLQWH PLOK}HV duzentos e dois mil e quinhentos reais), devidamente integralizadas por meio de capitalização dos crĂŠditos detidos SHOD DFLRQLVWD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD FRQWUD D &RPSDQKLD FRQIRUPH %ROHWLP GH 6XEVFULomR Anexo I Ă presente ata. 1.3. Em decorrĂŞncia do aumento de capital ora homologado, o capital social da Companhia, atualmente QR YDORU GH 5 FLQTXHQWD PLO UHDLV GLYLGR HP FLQTXHQWD PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO p DXPHQWDGR HP 5 YLQWH PLOK}HV GX]HQWRV H GRLV PLO H TXLQKHQWRV UHDLV PHGLDQWH D HPLVVmR GH GRLV ELOK}HV YLQWH PLOK}HV GX]HQWDV H FLQTXHQWD PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV H VHP YDORU QRPLQDO H SRUWDQWR SDVVD D VHU GH 5 YLQWH PLOK}HV GX]HQWRV H FLQTXHQWD H GRLV PLO H quinhentos reais). 1.4. Conforme Declaração de Voto apresentada, o qual foi recebido pela mesa para arquivamento QD &RPSDQKLD D DFLRQLVWD SUHVHQWH Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD UHSUHVHQWDQWH GD PDLRULD DEVROXWD GH YRWRV DSURYD a alteração do Artigo 4Âş do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Artigo 4Âş - 2 FDSLWDO VRFLDO GD &RPSDQKLD p GH 5 YLQWH PLOK}HV GX]HQWRV H GRLV PLO H TXLQKHQWRV UHDLV WRWDOPHQWH VXEVFULWR H LQWHJUDOL]DGR HP PRHGD FRUUHQWH GR SDtV GLYLGLGR HP GXDV ELOK}HV YLQWH PLOK}HV H WUH]HQWDV PLO Do}HV RUGLQiULDV QRPLQDWLYDV VHP YDORU QRPLQDO 3DUiJUDIR Ă’QLFR $ &RPSDQKLD QmR SRGHUi HPLWLU SDUWHV EHQHÂżFLDULDV ´ (P UD]mR GD DOWHUDomR RUD KDYLGD D DFLRQLVWD UHVROYH DSURYDU D FRQVROLGDomR do Estatuto Social da Companhia, que passa a vigorar conforme redação constante no Anexo II Ă presente ata. II. Autorização Ă Diretoria. $ 'LUHWRULD GD &RPSDQKLD ÂżFD FRQIRUPH VXDV UHVSHFWLYDV DWULEXLo}HV DXWRUL]DGD D SUDWLFDU WRGRV RV DWRV TXH VH IDoDP QHFHVViULRV j KRPRORJDomR GR DXPHQWR GH FDSLWDO H GHPDLV GHOLEHUDo}HV RUD aprovadas. Documentos recebidos pelas mesa e arquivados na seda da Companhia: $ DFLRQLVWD Ă?PHJD 3DUWLFLSDo}HV /WGD VRFLHGDGH HPSUHVDULD OLPLWDGD LQVFULWD QR &13- 0( VRE R Q UHJLVWUDGD perante a Junta Comercial do Estado de Minas Gerais sob o NIRE 3121120369-1, com sede na Rua Sarzedo, n24, nĂ­vel espt, bairro Prado, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, CEP: 30.411-034, por meio de seu procurador, apresentou Declaração de Voto em relação as matĂŠrias deliberadas na Ordem do Dia, o qual foi recebido SHOD PHVD YHULÂżFDGR H DUTXLYDGR MXQWR FRP D SUHVHQWH DWD GH $VVHPEOHLD 3RU ÂżP R SUHVLGHQWH GD PHVD DSUHVHQWRX o registro quanto ao computo dos votos. Arquivamento e Publicação: Os acionistas da Companhia deliberaram e aprovaram, ainda, o registro e arquivamento desta ata de Assembleia perante a Junta Comercial do Estado de Minas *HUDLV EHP FRPR TXH DV SXEOLFDomR OHJDLV IRVVH IHLWDV H RV OLYURV VRFLHWiULRV WUDQVFULWRV SDUD RV GHYLGRV ÂżQV OHJDLV ÂżFDQGR GLVSHQVDGD D UHSXEOLFDomR LQWHJUDO GR (VWDWXWR 6RFLDO Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, encerrou-se a Assembleia, da qual se lavrou a presente ata de Assembleia em forma de sumario, que lida e achada conforme, foi assinada pleos membros da mesa e pelos acionistas presentes: Confere com a original lavrada em livro prĂłprio, Mesa: Rodrigo Vivas Castelo Borges – Presidente; Pedro Henrique de Castro Oliveira – SecretĂĄrio. JUCEMG: &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE R Qž HP H SURWRFROR Âą 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO

resultados de suas atividades. O objetivo Ê aprimorar os mecanismos de controle do Poder Legislativo sobre a administração e as atividades do órgão. A proposição altera a Lei Complementar 102, de 2008, que trata da organização do órgão, para prever que os auditores, tambÊm denominados conselheiros-substitutos, tenham assento permanente no Pleno do Tribunal. Caberå a esses conselheiros presidir a instrução de processos de competência do Pleno que lhes forem distribuídos e relatå-los com proposta de voto, da mesma forma que ocorre atualmente nas câmaras. Produtividade - De acordo com o Tribunal, a ampliação da competência dos auditores pretendida contribuirå para a celeridade processual e o aumento da

produtividade, uma vez que os auditores passarão a relatar processos de toda natureza. O projeto esclarece que os conselheiros-substitutos tambÊm poderão desempenhar outras atribuiçþes, por determinação do presidente do TCE-MG ou do Pleno, desde que elas sejam compatíveis com o cargo que ocupam. AlÊm disso, o projeto suprime dispositivo da Lei Complementar 102 que permitia ao conselheiro-substituto emitir parecer conclusivo nos processos de prestação de contas do governador do Estado e nos processos de consulta. A permissão suprimida era considerada inconstitucional, tendo em vista a atribuição dos auditores de instruir esses processos. Esse entendimento jå era seguido pelo Tribunal. (Com informaçþes da ALMG)

Torna pĂşblica a abertura de processo seletivo para contratação de 3URÂżVVLRQDLV SDUD DWXDU HP 6mR *RQoDOR GR $EDHWp 0* Instrutor (Trânsito) – cĂłdigo nÂş 1049/19 Para mais informaçþes, acesse o endereço eletrĂ´nico www.sestsenat.org.br (opção: “Vagasâ€?), durante o perĂ­odo de inscriçþes, que serĂĄ de 04/07/2019 a 11/07/2019. O processo seletivo terĂĄ as seguintes etapas: avaliação de conhecimentos HVSHFtÂżFRV REMHWLYD H GLVFXUVLYD DYDOLDomR GRFXPHQWDO H HQWUHYLVWD ÂżQDO

SIRION PARTICIPAÇÕES S.A CNPJ - 14.847.457/0001-40 - NIRE 31300099211 BALANÇO PATRIMONIAL ENCERRADO EM 31/12/2018 2018 2017 ATIVO Ativo circulante 2.274.094,35 2.782.970,84 Caixa 25,69 276,60 Banco c/ movimento 463,06 509,66 $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 610.749,22 1.122.542,53 Outros creditos 3.214,33 0,00 Estoque 1.658.344,80 1.658.344,80 Deposito judicial 1.297,25 1.297,25 Ativo nĂŁo circulante 3.021.708,76 2.356.708,76 Investimentos 2.892.117,15 2.227.117,15 Bens em operação 129.591,61 129.591,61 Total do Ativo 5.295.803,11 5.139.679,60 PASSIVO 2018 2017 Passivo Circulante 1.511.442,72 1.496.205,98 (PSUpVWLPR H ÂżQDQFLDPHQWR 184.353,75 184.353,75 Fornecedores 64,70 1.633,90 2EULJDo}HV WULEXWiULD H ÂżVFDLV 24.692,59 7.935,91 Obirgaçþes sociais e trabalhistas 5.857,60 5.808,34 Outras obrigaçþes 1.296.474,08 1.283.817,02 Adiantamentos clientes 0,00 12.657,06 Patrimonio lĂ­quido 3.784.360,39 3.643.473,62 Capital subscrito 400.000,00 400.000,00 Reserva de capital 44.911,69 44.911,69 Lucros ou prejuizos acumulados 3.339.448,70 3.198.561,93 Total do Passivo 5.295.803,11 5.139.679,60 DEMONSTRAĂ‡ĂƒO DO FLUXO DE CAIXA PARA O ANO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2018 - (Em reais) em em Fluxo de Caixa das Atividades Operacionais 31.12.2018 31.12.2017 R$ R$ Lucro LĂ­quido do ExercĂ­cio 325.671,40 373.408,91 Distri lucro aos acionistas Distr.lucros exercicio (201.700,00)(108.000,00) Depreciaçþes e Amortizaçþes Lucro LĂ­quido Ajustado Variação de Ativos e Obrigaçþes 123.971,40 265.408,91 5HGXomR $XPHQWR HP $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 511.793,31 194.416,45 Redução (Aumento) em Clientes Redução (Aumento) Impostos a Recuperar Redução (Aumento) em Outros CrĂŠditos (3.214,33) (1.297,25) Redução (Aumento) em Estoque Aumento (Redução) em Fornecedores (1.569,20) 1.633,90 Aumento (Redução) em Financiamentos de Curto Prazo Aumento (Redução) em Obrigaçþes TributĂĄrias e Fiscais 16.756,68 (6.797,51) Aumento (Redução) em Sociais e Trabalhista 49,26 338,34 Aumento (Redução) em Outras Obrigaçþes Aumento ( Redução ) em ELP Caixa LĂ­quido Proveniente / Utilizado das Atividades Operacionais 647.787,12 453.702,84 Fluxo de Caixa das Atividades de Investimentos (665.000,00) (451.250,00) Aumento capital Aquisição de Imobilizado de Uso - (2.760,00) Baixa imobilizado Caixa LĂ­quido Proveniente / Utilizado das Atividades de Investimentos (665.000,00)(454.010,00) Fluxo de Caixa das Atividades de Financiamentos Ajuste do PatrimĂ´nio Liquido 16.915,37 Integralização pela cisĂŁo Davila consultoria Caixa LĂ­quido Proveniente / Utilizado das Atividades de Financiamentos (297,51) (307,16) Aumento/Redução de Caixa e Equivalentes de Caixa InĂ­cio do PerĂ­odo 786,26 1.093,42 Fim do PerĂ­odo 488,75 786,26 Aumento/Redução LĂ­quida de Caixa e Equivalentes de Caixa (297,51) (307,16) Sob as penas da lei, declaramos que as informaçþes aqui contidas sĂŁo verdadeiras e nos responsabilizamos por todas elas. Belo Horizonte, 31 de dezembro de 2018 Sirion Participaçþes S/A Marisa Aparecida QuintĂŁo - Diretora Presidente C.I. M-3.187.498 SSPMG CPF: 633.760.756-20 Adcal Administradores Contabeis Ltda CNPJ: 17.361.643/0001-63 CRC:4606/MG Armanda Testa Monteiro - Contadora CPF: 164.858.746-15 CRC: 37269/MG

SĂŁo Paulo - O presidente Jair Bolsonaro afirmou ontem em discurso a militares em SĂŁo Paulo que a reforma da PrevidĂŞncia atingirĂĄ a todos e que os sacrifĂ­cios tambĂŠm serĂŁo divididos por todos. “A reforma da PrevidĂŞncia atenderĂĄ a todos, fiquem tranquilos meus colegas das forças auxiliares. O sacrifĂ­cio tem que ser dividido para todos, para que possamos colher os frutos lĂĄ na frenteâ€?, disse o presidente ao discursar durante posse do novo comandante do Comando Militar do Sudeste, na zona sul da capital paulista. No discurso, o presidente tambĂŠm disse que Executivo e Legislativo nĂŁo precisam de qualquer pacto assinado no papel, mas sim trabalhar juntos na prĂĄtica para apresentar e votar projetos que fujam do populismo e permitam que cada um receba aquilo que merece por seu trabalho. “NĂłs nĂŁo precisamos de pacto assinado no papel. O pacto de que nĂłs precisamos com o Poder Legislativo e o Poder Executivo ĂŠ o nosso exemplo de votarmos matĂŠrias, de apresentarmos proposiçþes que fujam do populismo, que estimulem a cada um ser realmente responsĂĄvel em receber aquilo que recebe pelo suor do seu rosto, pela competĂŞncia, por sua dedicaçãoâ€?, disse. “O que nĂłs queremos e podemos fazer com a nossa uniĂŁo ĂŠ um Brasil melhor para todos. Isso tem que sair do papel. Tem que sair do discurso fĂĄcil

de polĂ­tico, nĂłs temos que dar exemplo, nĂłs do Executivo e do Legislativo. Temos que dar exemploâ€?, acrescentou. No fim de maio, Bolsonaro realizou um encontro com os presidentes da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, no qual ficou acertado que os chefes de Poderes trabalhariam na assinatura de um pacto - anteriormente jĂĄ aventado por Toffoli-- em favor do PaĂ­s. Ainda nĂŁo estĂĄ claro, no entanto, se este pacto irĂĄ adiante, apĂłs ressalvas feitas por Maia. A cerimĂ´nia marcou a despedida do general Luiz Eduardo Ramos da chefia do Comando Militar do Sudeste para assumir o cargo de ministro da Secretaria de Governo, no qual serĂĄ responsĂĄvel pela articulação polĂ­tica do governo com o Congresso. Bolsonaro tambĂŠm comemorou no discurso o acordo comercial fechado entre Mercosul e UniĂŁo Europeia. Segundo ele, sĂł foi possĂ­vel avançar depois que os paĂ­ses sul-americanos abriram mĂŁo da ideologia polĂ­tica nas negociaçþes. “NĂłs consolidamos um dos acordos mais promissores de todo o mundo, o Mercosul. Isso aconteceria quando esse grande bloco da AmĂŠrica do Sul nĂŁo mais se pautasse pelo viĂŠs ideolĂłgico, e sim pelo viĂŠs do livre comĂŠrcioâ€?, afirmou. (Reuters)

2ÂŞ Vara Empresarial - Comarca de Belo Horizonte. Processo. NÂş 0024.12.283.623-2 Recuperação Judicial de Santa BĂĄrbara S/A - CNPJ nÂş 17.290.057/0001-75. Bel. Adilon ClĂĄver de Resende, Juiz de Direito, da 2ÂŞ Vara Empresarial desta Capital em pleno exercĂ­cio de seu cargo, na forma da lei, etc. Faz saber a todos, nos termos do art. 36 da lei. nÂş 11.101/2005 que, pelo presente edital, ďŹ ca convocada NOVA Assembleia Geral de Credores, cuja realização nĂŁo se darĂĄ antes de quinze dias da data de publicação deste edital, a realizar-se no Hotel Royal Center, localizado na Rua Rio Grande do Sul, nÂş 856, bairro de Lourdes, nesta capital, em primeira convocação, Ă s 14:00 horas do dia 29 de julho 2019, e, sendo necessĂĄria segunda convocação, Ă s 14:00 horas do dia 05 de agosto de 2019, no mesmo local, com a ďŹ nalidade de deliberar sobre alteração do plano de recuperação judicial, ou outra matĂŠria que possa afetar os interesses dos credores. E, para que chegue ao conhecimento de todos, ĂŠ expedido o presente edital. Belo Horizonte, aos 27 de junho de 2019. Anadyr Baeta Nunes, EscrivĂŁ Judicial, por determinação do Juiz de Direito.

OPORTUNIDADE DE NEGĂ“CIO CESSĂƒO ADMINISTRATIVA DE USO LANCHONETE CAMPUS NEPOMUCENO O CENTRO FEDERAL DE EDUCAĂ‡ĂƒO TECNOLĂ“GICA DE MINAS GERAIS –(CEFET/MG), torna pĂşblico que realizarĂĄ no dia 27/07/2019 Ă s 15h00min, licitação na modalidade PregĂŁo Presencial nÂş 11/2019, tipo Maior Oferta, cujo objeto ĂŠ a CessĂŁo de Uso do espaço fĂ­sico (25,00 m²) destinado a exploração da lanchonete/cantina no Campus 1HSRPXFHQR GR &()(7 0* FRQIRUPH HVSHFLÂżFDo}HV H GHPDLV FRQGLo}HV FRQVWDQWHV QR HGLWDO H VHXV DQH[RV (VWH HGLWDO SRGHUi VHU VROLFLWDGR DWUDYpV GRV FRUUHLRV HOHWU{QLFRV GMDOPD#FHIHWPJ EU OHRQDUGRJHQHURVR#FHIHWPJ EU RX HVHTXLDV#FHIHWPJ EU 'MDOPD GH -HVXV 2OLYHLUD Âą 3UHJRHLUR

PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARAÇU DE MINAS/MG AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO. TOMADA DE PREÇOS NÂş 05/2019. O MunicĂ­pio de Taquaraçu de Minas, por intermĂŠdio da Secretaria Municipal de Obras, torna pĂşblico que Ă s 10:00 horas do dia 22 de julho de 2019, farĂĄ realizar Licitação na modalidade Tomada de Preços nÂş 05/2019 - Processo LicitatĂłrio nÂş 047/2019, do tipo Menor Preço, para a Contratação de Empresa Especializada em Engenharia, para Execução de Calçamento em Bloquete na Rua Joaquim Regino da Silva, no MunicĂ­pio de Taquaraçu de Minas/MG. O Edital e seus anexos encontramse Ă disposição dos interessados no site do MunicĂ­pio, no endereço: www.taquaracudeminas. mg.gov.br, ou poderĂĄ ser solicitado pelo e-mail: licitacao.taquarac@gmail.com. Informaçþes complementares: Rua Dr. Tancredo Neves, 225, Centro, ou pelo telefone: (31) 3684-1434. Taquaraçu de Minas/MG, 03/07/2019. AntĂ´nio de Assis Filho - SecretĂĄrio Municipal de Obras. PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARAÇU DE MINAS/MG AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO. TOMADA DE PREÇOS NÂş 06/2019. O MunicĂ­pio de Taquaraçu de Minas, por intermĂŠdio da Secretaria Municipal de Obras, torna pĂşblico que Ă s 10:00 horas do dia 23 de julho de 2019, farĂĄ realizar Licitação na modalidade Tomada de Preços nÂş 06/2019 - Processo LicitatĂłrio nÂş 048/2019, do tipo Menor Preço, para a Contratação de Empresa Especializada em Engenharia, para Execução de Calçamento em Pedra PoliĂŠdrica, nas localidades do Engenho, Ferreira e Abobreira, no MunicĂ­pio de Taquaraçu de Minas/MG. O Edital e seus anexos encontram-se Ă disposição dos interessados no site do MunicĂ­pio, no endereço: www.taquaracudeminas.mg.gov.br, ou poderĂĄ ser solicitado pelo e-mail: licitacao.taquarac@gmail.com. Informaçþes complementares: Rua Dr. Tancredo Neves, 225, Centro, ou pelo telefone: (31) 3684-1434. Taquaraçu de Minas/MG, 03/07/2019. AntĂ´nio de Assis Filho - SecretĂĄrio Municipal de Obras. PREFEITURA MUNICIPAL DE TAQUARAÇU DE MINAS/MG AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO. TOMADA DE PREÇOS NÂş 07/2019. O MunicĂ­pio de Taquaraçu de Minas, por intermĂŠdio da Secretaria Municipal de Obras, torna pĂşblico que Ă s 10:00 horas do dia 24 de julho de 2019, farĂĄ realizar Licitação na modalidade Tomada de Preços nÂş 07/2019 - Processo LicitatĂłrio nÂş 049/2019, do tipo Menor Preço, para a Contratação de Empresa Especializada em Engenharia, para Execução de Complementação da Academia de SaĂşde do MunicĂ­pio de Taquaraçu de Minas/MG. O Edital e seus anexos encontram-se Ă disposição dos interessados no site do MunicĂ­pio, no endereço: www.taquaracudeminas. mg.gov.br, ou poderĂĄ ser solicitado pelo e-mail: licitacao.taquarac@gmail.com. Informaçþes complementares: Rua Dr. Tancredo Neves, 225, Centro, ou pelo telefone: (31) 3684-1434. Taquaraçu de Minas/MG, 03/07/2019. AntĂ´nio de Assis Filho - SecretĂĄrio Municipal de Obras.


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2019

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LEGISLAÇÃO PROPRIEDADE INDUSTRIAL

Concessão de patentes será agilizada Governo pretende reduzir para cerca de dois anos o prazo do médio de conclusão de processos Brasília - O Ministério da Economia anunciou ontem medidas para reduzir o número de pedidos de patentes para análise (backlog) em 80% até 2021 e diminuir para cerca de dois anos o prazo médio de concessão de patentes do Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi). O ministro da Economia, Paulo Guedes, participou do lançamento do Plano de Combate ao Backlog de Patentes e disse que o governo está fazendo avanços importantes para estimular a indústria, aumentar a produtividade e competitividade da economia brasileira no futuro. “Nós estamos na economia do conhecimento, cada vez mais importantes esses valores intangíveis como direito de patentes, de marca, direito de propriedade”, disse. De acordo com o secretário especial de Produtividade, Emprego e Competitividade do Ministério da Economia, Carlos da Costa, hoje, o backlog chega a 160 mil pedidos. “Nós temos patentes sendo avaliadas agora que foram depositadas há 11 anos. Você imagina: uma tecnologia hoje, na era digital, em que tudo é muito rápido, e 11 anos depois a patente já não é mais tão relevante assim”, disse. Para Costa, com a agilidade na concessão de patentes, o Brasil deve estimular a inovação e se tornar mais competitivo e integrado globalmente. Ele explica que, além de preservar o direito de quem fez o investimento, a patente garante a divulgação das novas tecnologias e permite que, a partir delas, outros pesquisadores desenvolvam outras patentes. A principal novidade ocorrerá na análise dos pedidos de patente de invenção, nacionais ou estrangeiros, que já foram avaliados em outro país (80% dos que estão na fila). A partir deste mês, o Inpi incorporará ao exame desses pedidos a busca de patentes realizada no exterior. No caso das patentes de invenção que ainda não foram avaliadas no exterior, a busca será feita pelo examinador do Inpi. Segundo o secretário, não é uma autorização de pa-

tente automática, mas um aproveitamento das análises feitas em outros países. “Os processos para análise de patentes eram muitos longos, e tinha muito retrabalho. Muitas dessas patentes já tinham sido concedidas internacionalmente e começavam do zero aqui. Agora, vamos começar a partir de determinadas bases de patentes já reconhecidas ou já registradas”, explicou Costa. O Plano de Combate ao Backlog de Patentes não inclui os pedidos que receberam subsídios de terceiros, nem aqueles com requerimento de exame prioritário. O uso das modalidades de exame prioritário de pedidos de patentes no Inpi já possibilita a concessão de patentes em prazos reduzidos, em cerca de oito meses. Os exames prioritários beneficiam grupos como idosos, microempresas e empresas de pequeno porte, instituições de ciência e tecnologia, criadores de tecnologias verdes e participantes do Patent Prosecution Highway (PPH) – projeto entre escritórios nacionais/ regionais de patentes no qual um país aproveita o exame do parceiro para realizar sua análise. Protocolo de Madri - Durante o evento, o ministro Paulo Guedes falou sobre a adesão do Brasil ao Protocolo de Madri, tratado internacional que facilita e reduz o custo para o registro de marcas de empresas brasileiras em outros países. “Isso vai estimular muito a indústria brasileira, o reconhecimento recíproco de marcas, aumentar a competitividade dos produtos brasileiros lá fora”, disse, ressaltando também a possibilidade de mais investimentos para o País com o reconhecimento de marcas estrangeiras no Brasil. Guedes destacou ainda a cooperação do Legislativo para dar andamento à adesão do Brasil ao protocolo, que estava parado há 16 anos na Câmara dos Deputados. A adesão ao protocolo foi aprovada no Congresso em maio deste ano e assinada pelo presidente Jair Bolsonaro na semana passada. O acordo,

JOSÉ CRUZ / AGÊNCIA BRASIL

administrado pela Organização Mundial da Propriedade Intelectual (Ompi), foi adotado em 27 de junho de 1989 e estava em vigor desde 1996 em outras nações. De acordo com o Ministério da Economia, a adesão ao termo foi entregue ontem na Ompi. Com isso, a nova sistemática começa a operar em outubro no Inpi. As empresas nacionais poderão registrar suas marcas simultaneamente em 102 países signatários do acordo, apresentando documentação unicamente no Brasil, junto ao Inpi. (ABr) Paulo Guedes participou do lançamento do Plano de Combate ano Backlog de Patentes

LICENCIAMENTO

Municípios fazem consórcio ambiental Sete municípios que integram o Consórcio Intermunicipal de Desenvolvimento Sustentável do Alto Paranaíba (Cispar) deram o primeiro passo para licenciar seus próprios empreendimentos ambientais. A formalização foi feita pelos municípios de Guimarânia, Cruzeiro da Fortaleza, Rio Paranaíba, Serra do Salitre, Tiros, Carmo do Paranaíba e Varjão de Minas junto à Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad). A partir de agora, eles vão, de forma consorciada, licenciar, monitorar e fiscalizar empreendimentos de impacto ambiental local, conforme previsto em deliberação do Conselho Estadual de Política Ambiental (Copam). A análise dos processos de licenciamento nos municípios participantes do consórcio será realizada pela Unipam, por meio de parceria inédita no Estado. A universidade irá contar com corpo técnico formado especificamente para este fim. A fiscalização, por sua vez, ficará a cargo de cada município, que, por meio de seu Conselho Municipal de Desenvolvimento Ambiental (Codema), deverá contar com um fiscal designado para atuar de acordo com as competências assumidas durante a assinatura da ata de adesão ao licenciamento

ambiental municipal. O presidente do Cispar e prefeito de Cruzeiro da Fortaleza, Agnaldo Ferreira, ressaltou, no evento de oficialização, as vantagens do licenciamento ambiental municipal para o empresariado do Alto Paranaíba. Ele ainda destacou os benefícios do consorciamento de municípios para atender às diversas demandas da administração pública. Atualmente, o Cispar tem atuado nas áreas de saúde, pavimentação asfáltica, iluminação pública e, agora, na área ambiental, com o licenciamento municipal. Para o presidente da Associação dos Municípios da Microrregião do Alto Paranaíba (Amapar), entidade vinculada ao Cispar, e prefeito de Rio Paranaíba, Valdemir Diógenes, o Licenciamento Ambiental Municipal representa maior comodidade aos empreendedores dos municípios participantes, garantindo proximidade com os órgãos locais de controle e regulação ambiental, que poderão oferecer uma resposta mais rápida aos processos. O secretário-adjunto da Semad, Anderson Aguilar, que representou a pasta no evento, também falou sobre as vantagens da adesão ao licenciamento ambiental municipal. “Ao assumir o licenciamento ambiental, o município passa a ter condições de gerir os empreendi-

mentos no seu território, garantindo assim celeridade aos processos de licenciamento, sem perda de qualidade técnica”, afirmou. Ainda do ponto de vista administrativo, complementou Aguillar, o município “é capaz de gerenciar o recebimento de denúncias e dar celeridade às ações de fiscalização”. Arrecadação - Outro grande benefício, segundo o secretário-adjunto, está refletido no ganho com arrecadação de recursos de taxas e multas, que vão diretamente para os cofres públicos municipais. “Todas essas iniciativas se somam para a melhoria da qualidade ambiental e do bem-estar da população, que passa também a ter mais participação social dentro do processo de gestão ambiental”, reforçou. De acordo com a diretora de Apoio a Gestão Municipal da Semad, Cibele Magalhães, somados os sete municípios recém-integrados, 78 cidades já aderiram ao Licenciamento Ambiental Municipal em todo o estado. “Nossa expectativa é que, até o final do ano, mais de 100 municípios assumam a competência para licenciar, monitorar e fiscalizar empreendimentos de impacto ambiental local”, disse. Entre as atividades a serem licenciadas em âmbito municipal, estão a extração de

areia, fabricação de móveis, madeira laminada, medicamentos, produtos de perfumaria e cosméticos, produtos de laticínio, resfriamento e distribuição de leite, fabricação de aguardente, cervejas e sucos, estações de tratamento de água para abastecimento local, estações de tratamento de esgoto sanitário, aterro sanitário, postos de combustível, dentre outras. O município que se interessar em assumir as competências para o licenciamento de impacto local, previstas na Deliberação Normativa 213/2017 do Copam, e considerados de competência originária do município, deve formalizar sua adesão por meio de ata, além de informar ao governo do Estado o atendimento aos critérios mínimos estabelecidos na deliberação. Para assumir a competência originária, os municípios devem possuir um órgão ambiental capacitado, entendido neste contexto como aquele que possui técnicos próprios ou em consórcio, devidamente habilitados e em número compatível com a demanda das funções administrativas de licenciamento e fiscalização ambiental de competência do município, bem como um conselho municipal de meio ambiente paritário e deliberativo. (Com informações da Agência Minas)

LEI DO COLARINHO BRANCO

Senado enquadra fraudes em fundos de pensão Brasília - A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado aprovou ontem substitutivo do senador Antonio Anastasia (PSDB-MG) ao projeto (PLS 312/2016), que torna irregularidades cometidas por entidades de previdência passíveis de punição pela Lei do Colarinho Branco. Entre as novidades do texto está o enquadramento criminal da facilitação à prática de gestão fraudulenta ou temerária. Quem se envolver nesses desvios está sujeito a pena de dois a seis anos de reclusão, além de multa. Como foi votado em caráter terminativo, senão houver recurso ao plenário da Casa, o texto seguirá para análise da Câmara dos Deputados. Pelo texto aprovado, gestores e dirigentes podem ser responsabilizados

penalmente por desvios praticados na administração de planos de previdência privada, fundos de pensão públicos, dos Regimes Próprios da Previdência Social (RPPS) e da Superintendência de Seguros Privados (Susep). Caberá à Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc), às unidades gestoras do RPPS e à Susep notificar o Ministério Público Federal caso identifiquem algum indício de crime na área. Hoje, apenas o Banco Central (BC) e a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) têm essa obrigação legal. Anastasia, relator da proposta, também acolheu sugestão do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para aperfeiçoar as definições dos crimes de gestão fraudulenta e temerária na Lei

dos Crimes Contra o Sistema Financeiro Nacional. “Hoje os termos utilizados são excessivamente abertos e genéricos, por isso, dependem da doutrina e da jurisprudência para a sua conformação”, resssaltou. Outro ajuste no texto, feito pelo relator, estendeu a responsabilização penal, inserida na chamada Lei do Colarinho Branco, a atos de gestão fraudulenta e temerária cometidos no regime previdenciário aplicado aos servidores públicos efetivos (RPPS), mantido pela União, por estados, Distrito Federal e municípios em suas respectivas esferas. Segundo o texto, responderão por desvios em entidades de previdência complementar pública, como a Fundação de Previdência Complementar do Servidor Público Fede-

JEFFERSON RUDY / AGÊNCIA SENADO

O relatório de Anastasia estendeu a responsabilização penal a atos de gestão temerária

ral (Funpresp) - gestores, deliberativos; gestores e sáveis pelo regime; e seus dirigentes e membros de representantes legais dos prestadores de serviço. seus conselhos e órgãos entes federativos respon- (ABr)


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2019

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AGRONEGĂ“CIO

agronegocio@diariodocomercio.com.br FERNANDO ULHOA/DIVULGAĂ‡ĂƒO

MANGALARGA MARCHADOR

Exposição deve gerar R$ 25 milhþes em negócios na Capital Organização estima público de 220 mil pessoas MICHELLE VALVERDE

A 38ª Exposição Nacional do Cavalo Mangalarga Marchador deverå movimentar cerca de R$ 25 milhþes em negócios. Do dia 16 a 27 de julho, o evento reunirå os melhores exemplares da raça no Parque Bolivar de Andrade (Parque da Gameleira) em Belo Horizonte. As expectativas em relação à exposição são positivas, uma vez que a demanda pelos animais da raça segue aquecida. De acordo com os dados da Associação Brasileira dos Criadores do Cavalo Mangalarga Marchador (ABCCMM), organizadora do evento, em 2018, o somatório de todos os leilþes da raça no País foi de cerca de R$ 130 milhþes. Segundo o presidente da ABCCMM, Daniel Borja, a procura pelos exemplares da raça segue aquecida e fomentada pelas características positivas da espÊcie, como a docilidade, resistência, rusticidade, inteligência e a marcha macia, o que torna os cavalos aptos a participarem de exposiçþes, concursos de marcha, enduro, lida com o gado, provas funcionais, esportes, cavalgadas

planilhadas e cavalgadas de lazer em geral. “Estamos bem otimistas com a Nacional do Mangalarga. Ao longo do primeiro semestre de 2019, realizamos cerca de 130 eventos da raça em todo o PaĂ­s e, durante a Nacional, vamos eleger os melhores exemplares. É o momento para os criadores conhecerem o que temos de mais avançado e investirem no melhoramento genĂŠtico do rebanhoâ€?, disse Borja. A expectativa ĂŠ de reunir em torno de 1.700 animais no evento, nĂşmero que sĂł nĂŁo ĂŠ maior devido Ă limitação do Parque da Gameleira. “Se o Parque tivesse capacidade maior, reunirĂ­amos atĂŠ 3 mil cavalos no eventoâ€?, explicou. Visibilidade - Cerca de 220 mil pessoas devem participar da exposição, o que serĂĄ importante para divulgar a raça e estimular os negĂłcios. AlĂŠm de expositores e fornecedores de insumos para a atividade, a Nacional do Mangalarga terĂĄ provas esportivas, julgamentos, leilĂľes e palestras com especialistas. A estimativa ĂŠ de que sejam movimentados em torno de

R$ 25 milhþes em negócios, entre leilþes de animais, embriþes e vendas diretas entre os criadores. O evento conta ainda com atraçþes para toda a família, entre shows, estandes diversificados e circuito gastronômico. Para as crianças, haverå tambÊm um espaço de interação com os animais. O ingresso custa R$ 30, de segunda a quarta-feira, e R$ 50, de quinta a domingo. A exposição pode ser visitada das 8h às 0h00. Considerada a maior raça de equinos da AmÊrica Latina, o Mangalarga Marchador vem crescendo cerca de 15% ao ano em negócios. Somente em 2018, a raça foi responsåvel por um faturamento próximo a R$ 130 milhþes, com a realização de 393 leilþes em todo o País. Hoje, a associação conta com 18 núcleos da raça no País. Ao todo, são 17,5 mil associados e 620 mil animais registrados. Minas Gerais, berço da raça, responde por 40% do número de animais registrados, com um plantel de 247.235 cavalos em 2018. Hoje a raça gera em torno de 40 mil empregos diretos e 200 mil empregos indiretos.

Nacional do Mangalarga terĂĄ provas esportivas, julgamentos, leilĂľes e palestras com especialistas

CAFEICULTURA

Faturamento bruto dos cafÊs do Brasil recua 24% em dez anos O total do faturamento bruto de todas as lavouras brasileiras previsto para 2019, tendo como referência a mÊdia dos preços de janeiro a maio, estå estimado em R$ 398,64 bilhþes. Nesse contexto, a receita bruta das lavouras dos cafÊs do Brasil foi calculada em R$ 19,70 bilhþes, valor que corresponde a 5% do total de todas as lavouras. Em uma dÊcada, o faturamento total das lavouras evoluiu de R$ 283,55 bilhþes para R$ 398,64 bilhþes, o que representa um crescimento de 37%. Em contrapartida, o faturamento bruto dos cafÊs nacionais, nesse mesmo período em destaque, decresceu 24%, passando de R$ 25,81 bilhþes para R$ 19,70 bilhþes. No contexto do faturamento total de todas as lavouras em 2019, se for estabelecido um ranking dos cinco principais produtos em termos de receita bruta, verifica-se que se destaca em primeiro lugar a soja, com R$ 127,63 bilhþes, valor que corresponde a 32% do total. Na segunda posição, vem a cana-de-açúcar, com R$ 59,86 bilhþes, receita que equivale a 15% desse mesmo faturamento. Na sequência,

em terceiro, o milho, com R$ 57,70 bilhþes (14%), e em quarto, o algodão herbåceo, com R$ 41,86 bilhþes (11%). Queda em ranking - Complementando esse ranking do faturamento bruto em 2019, o cafÊ ocupa o quinto lugar, com R$ 19,70 bilhþes, receita correspondente a 5% da arrecadação das lavouras. Entretanto, em relação ao período de 2010 a 2016, vale destacar ainda que o cafÊ figurou em quarto lugar na lista, à frente do algodão. Mas, nos anos complementares dessa dÊcada, de 2017 a 2019, o algodão suplantou o cafÊ, o qual passou a figurar em quinto lugar nesses anos. Tais dados e números que permitiram realizar essa anålise da performance do faturamento bruto dos cafÊs do Brasil foram obtidos da edição de maio de 2019 do Valor Bruto da Produção (VBP), elaborado e divulgado mensalmente pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do MinistÊrio da Agricultura, Pecuåria e Abastecimento (Mapa). Nas anålises dessa edição do VBP tambÊm são apontadas variaçþes percentuais

LEILĂƒO DE IMĂ“VEL Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 - Sala 402 Bairro Estoril - CEP 30494-080 - BH/MG PRESENCIAL E ON-LINE

1Âş LEILĂƒO: 23/07/2019 - 10:20h

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2Âş LEILĂƒO: 25/07/2019 - 10:20h

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LOCAL: Av. BarĂŁo Homem de Melo, 2222 – Sala 402 – Estoril – CEP Âą %HOR +RUL]RQWH 0*. DEVEDOR(ES) FIDUCIANTE(S) )5('(5,&2 &$6752 )(55(,5$ EUDVLOHLUR UHSUH VHQWDQWH FRPHUFLDO QDVFLGR HP SRUWDGRU GD & , 0* 3& 0* H &3) H '$1,(/$ $*8,$5 '( 0$*$/+­(6 )(55(,5$ EUDVLOHLUD HPSUHViULD QDVFLGD HP SRUWDGRUD GD & , 0* 663 0* H &3) FDVDGRV VRE R 5HJLPH GH &RPXQKmR 3DUFLDO GH %HQV HP UHVLGHQWH V H GRPLFLOLDGR V j 5XD 5RPXDOGR /RSHV &DQoDGR Qž $SWR 0DQDFDV %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 CREDOR FIDUCIĂ RIO: Banco Inter S/A, CNPJ: 00.416.968/0001-01. 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LPRELOLiULD A mera existĂŞncia de ação judicial ou decisĂŁo judicial nĂŁo transitada em julgado, nĂŁo enseja ao arrematante o direito Ă desistĂŞncia da arrematação. 2 DUUHPDWDQWH SUHVHQWH SDJDUi QR DWR R SUHoR WRWDO GD DUUHPDWDomR H D FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRUUHVSRQGHQ WH D VREUH R YDORU GH DUUHPDWH H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH FKHTXHV 2 SURSRQHQWH YHQFHGRU SRU PHLR GH ODQFH RQ OLQH WHUi SUD]R GH KRUDV GHSRLV GH FRPXQLFDGR H[SUHVVDPHQWH GR r[LWR GR ODQFH SDUD HIHWXDU R SDJDPHQWR H[FOXVLYDPHQWH SRU PHLR GH 7(' H RX FKHTXHV GD WRWDOLGDGH GR SUHoR H GD FRPLVVmR GD OHLORHLUD FRQIRUPH HGLWDO 2 QmR SDJDPHQWR GRV YD ORUHV GH DUUHPDWDomR EHP FRPR GD FRPLVVmR GD /HLORHLUD QR SUD]R GH DWp YLQWH H TXDWUR KRUDV FRQWDGDV GD DUUHPDWDomR FRQÂż JXUDUi GHVLVWrQFLD RX DUUHSHQGLPHQWR SRU SDUWH GR D DUUHPDWDQWH Âż FDQGR HVWH D REULJDGR D D SDJDU R YDORU GD FRPLV VmR GHYLGD D /HLORHLUD FLQFR SRU FHQWR VREUH R YDORU GD DUUHPDWDomR SHUGHQGR D IDYRU GR 9HQGHGRU R YDORU FRUUHVSRQ GHQWH D YLQWH SRU FHQWR GR ODQFH 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(31) 3360-4030

do faturamento bruto anual do perĂ­odo compreendido de dezembro de 2018 a maio de 2019. Exclusivamente em relação ao cafĂŠ, o faturamento bruto de dezembro de 2018, cuja safra de cafĂŠ nesse ano foi de 61,66 milhĂľes de sacas de 60kg, atingiu o montante de R$ 25,86 bilhĂľes. Entretanto, como a safra estimada para 2019 foi de 50,92 milhĂľes de sacas, ou seja, com uma redução do volume fĂ­sico de 17%, obviamente o faturamento bruto decresceu, ao ser estimado em R$ 21,06 bilhĂľes em janeiro, o que implicou diminuição de 18%. AlĂŠm disso, como os preços mĂŠdios tĂŞm registrado decrĂŠscimos mensais sucessivos, o VBP apurado a cada mĂŞs tambĂŠm denota variaçþes percentuais negativas: janeiro/fevereiro – 0,85%; fevereiro/março – 1,76%; março/abril – 0,46%; e abril/maio – 3,52%. (Com informaçþes da Embrapa).

Sistema Faemg passa a integrar o Avança CafĂŠ A Embrapa CafĂŠ formalizou parceria com o Sistema da Federação da Agricultura e PecuĂĄria do Estado de Minas Gerais (Sistema Faemg) com objetivo de integrar as açþes do programa Avança CafĂŠ, de prĂŠ-aceleração de startups (empresas de base tecnolĂłgica). A intenção ĂŠ promover um ambiente de inovação e tambĂŠm fomentar o desenvolvimento de soluçþes tecnolĂłgicas para a cafeicultura em Minas Gerais. Recentemente, o coordenador do Avança CafĂŠ, pesquisador da Embrapa CafĂŠ AntĂ´nio HeberlĂŞ, esteve na sede do Sistema Faemg, em Belo Horizonte, discutindo frentes de atuação conjunta entre as entidades. Para o vice-presidente de Finanças do Sistema Faemg, Breno Mesquita, a parceria irĂĄ somar a expertise tecnolĂłgica da Embrapa e o alcance do Sistema Faemg junto ao produtor rural mineiro. “Queremos redesenhar a cafeicultura e os desafios a serem transpostos. Vamos caminhar juntos, em busca de soluçþes que inovem e melhorem a vida do cafeicultor, com mais rentabilidade e competitividadeâ€?, destacou Breno Mesquita. (Com informaçþes da Embrapa).


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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br

MERCADO IMOBILIÁRIO

MRV lança residencial com VGV de R$ 24 mi Expectativa é de que o Moradas da Lagoa, cujo investimento foi de R$ 18 mi, seja entregue em 18 meses CIEE/MG-ARQUIVO

THAÍNE BELISSA

O município de Sete Lagoas, localizado na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), é a nova aposta da MRV. A construtora acaba de investir R$ 18 milhões no residencial Moradas da Lagoa, empreendimento imobiliário que se enquadra no programa “Minha casa, minha vida” e inclui diferenciais em sua estrutura, como bike compartilhada e painéis fotovoltaicos. A expectativa é de que o empreendimento seja entregue em 18 meses e gere um valor geral de vendas (VGV) de R$ 24 milhões. O diretor comercial da MRV, Yuri Chaun Ramires, afirma que a construtora sempre enxergou potencial em Sete Lagoas, tendo, inclusive, investido em dois empreendimentos na cidade há dois anos. “A verdade é que não conseguimos acompanhar a demanda crescente na cidade e, por isso, ficamos um intervalo sem investir em Sete Lagoas. Mas, agora, estamos de volta e com uma excelente localização, que é a Região do Várzea, que fica bem próxima ao centro”, diz. O empreendimento será erguido em uma área de 8,4 mil metros quadrados e terá 180 unidades de dois quartos, sendo todas com garagem. Alguns apartamentos também terão áreas privativas de até 30 metros quadrados, o que atenderá a demanda de famílias da região por espaços um pouco maiores. As unidades se

Empreendimento será erguido em uma área de 8,4 mil metros quadrados e terá 180 unidades de dois quartos, sendo todas com garagem

enquadram ao programa “Minha casa, minha vida” e podem ser adquiridas a partir de R$ 128 mil. Entre os principais diferenciais do Moradas da Lagoa está o fato de ser o primeiro empreendimento econômico da cidade a contar com a instalação de placas fotovoltaicas. A energia solar será direcionada para o consumo de energia em áreas comuns, o que pode gerar redução de custo do condomínio de cerca de 80%.

Além disso, o prédio contará com sistema de segurança completo, preparação para receber wi-fi nas áreas de lazer, bike compartilhada, coleta seletiva de lixo e dispositivos economizadores de água e energia. Na área de lazer também haverá salão de festas, playground, churras-

queira, pomar e bicicletário. “Um empreendimento que se enquadra no ‘Minha casa, minha vida’ e que tem todos esses diferenciais é uma grande inovação para Sete Lagoas”, afirma o diretor. Segundo ele, a expectativa é de que cerca de 20% a 30% das unida-

des sejam vendidas nos primeiros 30 dias. Ele acredita que, em até 12 meses, todos os apartamentos tenham sido comercializados, gerando um VGV de R$ 24 milhões para a MRV. A obra acaba de ser iniciada e a expectativa é de que as unidades sejam entregues em até 18 meses.

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ESPECIAL

CIEE/MG: 40 anos promovendo a qualificação profissional dos estudantes mineiros

Há 40 anos, um grupo de educadores e empresários uniu-se com o propósito de promover a integração entre empresas, escolas e estudantes em Minas Gerais. Nascia assim o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG), que hoje atua em todo o território mineiro, proporcionando oportunidades aos estudantes através dos programas de estágio e de aprendizagem. Com a parceria com o “DIÁRIO DO COMÉRCIO”, publicaremos mensalmente, até dezembro, série de reportagens sobre a história da consolidação do CIEE/MG no Estado. Na implantação do CIEE/MG, em 1979, merece destaque a atuação dos membros fundadores Antônio Eustáquio Óliver, Hélio José Muzzi de Queiroz, Sebastião Alvino Colomarte, Therezinha Dardengo e Waldemar Dornas Pereira. Figuras ilustres do meio político e empresarial de Minas também contribuíram para o sucesso da iniciativa. Evidenciamos algumas, entre centenas, como Abílio Machado Filho, Adolfo Neves Martins da Costa, Celso Cordeiro Machado, Celso Melo Azevedo e Ruy de Castro Magalhães. Atualmente, a instituição atende cerca de 12 mil estudantes do ensino médio, técnico e de educação superior com o seu Programa Estágios, nos últimos 40 anos, beneficiou cerca de meio milhão de estudantes, sendo que muitos desses estagiários tiveram a oportunidade de conquistar o

tão almejado primeiro emprego; alguns alcançaram postos chaves nas empresas em que estagiaram ou prosperaram-se em seus próprios negócios. Desde 2016, a instituição passou a oferecer o Programa de Aprendizagem, tendo beneficiado cerca de mil jovens, principalmente os mais vulneráveis. Hoje, mais de 500 aprendizes estão sob contrato nas empresas parceiras e em processo de formação na instituição. Com a recente parceria com a Fundação Roberto Marinho, o CIEE/MG passou a utilizar a metodologia do Aprendiz Legal para a formação dos jovens.

Projetos sociais - A instituição também incentiva e apoia projetos sociais. Nesse sentido, colaboradores do CIEE/MG atendem os estudantes, tanto nas unidades da instituição espalhadas por todas as regiões mineiras, como nas escolas, com Sessões de Informação Profissional. Através de palestras, prestam orientações

FERNANDO BEIRAL

O grupo fundador do CIEE/MG, a partir da esquerda, Sebastião Colomarte, Antônio Eustáquio Óliver, o saudoso Professor Dornas e Therezinha Dardengo

legais, operacionais, pedagógicas e profissionais abordando variados temas, desde preparação de currículos, comportamentos em entrevistas de estágio/emprego até orientações sobre mercado de trabalho e carreira profissional.

Ao longo de seus 40 anos de atuação, o CIEE/MG obteve o reconhecimento da comunidade mineira. Diversos órgãos dos poderes Executivo, Legislativo e

Judiciário, além de entidades de classe empresariais e profissionais, reconheceram a importância da instituição e prestaram suas homenagens. Citamos algumas como a Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), câmaras municipais, inclusive a de Belo Horizonte, Tribunal de Justiça Militar de Minas Gerais, Polícia Militar de Minas Gerais, entidades da classe empresarial, bem como diversas instituições de ensino. “É muito importante termos uma referência para as gerações futuras. O CIEE/MG de hoje, após 40 anos de atividade, está de olho no futuro, trabalhando intensamente no presente, mas sem esquecer o seu passado, quando homens e mulheres, abnegados pavimentaram a nossa caminhada”, observa o membro-fundador e diretor-presidente da instituição, professor Sebastião Alvino Colomarte. CIEE/MG-ARQUIVO

Sobre a instituição O Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais é: 1 - Uma entidade beneficente e de assistência social, de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e não tem qualquer vinculação com os governos, com o Sistema S (Sesi, Sesc, Senai) ou com as entidades de classe, sejam elas empresariais ou profissionais. 2 - Promove o acesso e a integração ao mundo do trabalho a adolescentes e jovens por meio da oferta de programas de estágio e de aprendizagem. 3 - É uma instituição qualificada para ministrar capacitação socioprofissional de aprendizes. 4 - É mantida por contribuições de empresas e órgãos públicos parceiros nos programas ofertados. Nada é cobrado dos jovens e adolescentes beneficiados. 5 - É dirigido por uma Diretoria Institucional composta por educadores, profissionais liberais e empresários, todos voluntários.

Sede do CIEE/MG em Belo Horizonte, no bairro Floresta

Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.


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DC FRANQUIA DIVULGAÇÃO

DIVULGAÇÃO

Bartsch afirma que a marca tem interesse em abrir lojas de rua em Belo Horizonte e, em um período de dois a três anos, em outras cidades da RMBH e do interior de Minas Gerais

ÓCULOS

Livo Eyewear vai ampliar presença em MG Franquia, com duas unidades em BH, abrirá mais duas operações em shoppings da região Centro-Sul THAÍNE BELISSA

Belo Horizonte está no foco de expansão da franquia paulista Livo Eyewear, que comercializa armações de óculos com 95% da produção nacional. A empresa vai investir R$ 5 milhões nos próximos cinco anos para chegar a 100 unidades no País. Em Belo Horizonte, a marca já tem dois quiosques e, até o fim de 2019, receberá mais duas unidades em shoppings da região Centro-Sul. O investimento será de R$ 460 mil. Com produção terceirizada em fábricas localizadas em Montes Claros, no Norte de Minas Gerais, e em Brasília, a marca aposta no desenho autoral dos produtos como diferencial. Segundo o CEO da Livo, Caco Bartsch, os planos de expansão se baseiam na expectativa de reação da economia do País em 2019. No ano passado, os números do setor foram negativos: o faturamento do segmento no Brasil recuou 2,1% em relação a 2017. “Nossa aposta também tem a ver com o comportamento do consumidor, que valoriza os óculos como acessórios que compõem o look. Se antes as pessoas tinham um ou, no máximo, dois, hoje elas têm três, quatro e tem gente que faz coleção”, afirma. Segundo ele, a estratégia de expansão da marca é se consolidar nas grandes capitais, onde há maior poder de consumo. Em Belo Horizonte, a marca já está presente em dois quiosques nos shoppings Boulevard, na região Leste, e no Pátio Savassi, na região Centro-Sul. Este ano, a cidade recebe mais duas unidades na região Centro-Sul. Umas delas é a primeira operação em formato loja na Capital e será instalada em setembro, no BH Shopping.

O investimento nessa unidade gira em torno de R$ 300 mil. A segunda é um quiosque no Diamond Mall, que tem investimento de R$ 160 mil e deve ser inaugurado no fim de 2019.

O CEO afirma que a marca também tem interesse em abrir lojas de rua na Capital e, em um período de dois a três anos, em outras cidades da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) e do

interior de Minas Gerais. Além de Belo Horizonte, devem receber unidades da Livo outras capitais como Salvador, Curitiba, Porto Alegre, Recife, Brasília, Goiânia e Florianópolis.

Para suportar essa expansão, a empresa vai intensificar a produção nas fabricantes parceiras, mas também procurar novos parceiros. Segundo o CEO, há negociações com mais uma fábrica também em

Montes Claros para a produção das armações. O executivo não revela o volume de produção. Segundo ele, a Livo faturou R$ 10 milhões em 2018 e a meta para esse ano é crescer 80%, chegando a R$ 18 milhões.

SAÚDE

Ortoplan prevê dobrar de tamanho este ano DANIELA MACIEL

O objetivo é praticamente dobrar de tamanho, chegando a 65 unidades espalhadas pelo Brasil. E para que a Ortoplan, rede de clínicas odontológicas, alcance a meta até o fim do ano, o desempenho em Minas Gerais é fundamental. Já são duas unidades funcionando, uma na Capital e outra em Barbacena, no Campo das Vertentes. Mais duas inaugurações estão previstas para o início do segundo semestre, mais uma em Belo Horizonte e uma em Conselheiro Lafaiete, na região Central. De acordo com o sócio-fun-

dador e presidente da Ortoplan, Faisal Ismail, o movimento de interiorização é uma tendência do franchising brasileiro e a Ortoplan também segue nessa direção. “Atuamos em cidades acima de 30 mil habitantes e Minas Gerais apresenta um grande número de cidade desse tamanho com capacidade de consumo. O Estado também tem atraído bons investimentos e esse é um bom sinal”, explica Ismail. Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Uberlândia, no Triângulo; e Juiz de Fora, na Zona da Mata; além da própria Capital, estão entre as prioridades da

rede. A expectativa é de abrir pelo menos oito clínicas no Estado ainda em 2019 e chegar a 47 unidades em Minas até 2025. São dois modelos de negócios. As clínicas no modelo Smart (menor porte), com investimento de R$ 150 mil. No caso do modelo Plus (maior porte), o investimento é de R$ 280 mil. Para a conversão de bandeira, o investimento a ser feito varia entre R$ 25 mil e R$ 50 mil. “Buscamos parceiros dedicados, que entendam que não basta uma boa marca e uma loja bonita para ter sucesso. Eles podem ser dentistas especialistas ou investidores. Damos todo

o suporte de gestão e treinamento para o franqueado e a equipe. Em média, uma clínica gera entre 10 e 12 empregos diretos”, pontua o fundador da Ortoplan. Para tornar o modelo de franquias mais flexível, foi criado o Ortoplan For You. Nele, o franqueado pode promover algumas mudanças como: tamanho da clínica, cores utilizadas para decoração, tipo de mobiliário, estilo de fachada, entre outros aspectos passíveis de personalização. “É o que chamamos de customização. Claro que tudo é feito de comum acordo. Essa é uma ideia disruptiva, já que o

DIVULGAÇÃO

franchising tem como premissa a padronização. Entendemos, porém, que alguns detalhes são passíveis de ser flexibilizados, garantindo ao franqueado um certo grau de individualidade, que também é saudável ao negócio. Como o nosso sócio que está atuando na ponta do atendimento, ele conhece bem seus clientes e parceiros e pode decidir sobre esses pontos”, analisa o executivo. Ao mesmo tempo em que busca o interior do País, a marca também mira mercados internacionais. Já são quatro unidades no Paraguai e as negociações para uma inauguração no Chile já começaram. DIVULGAÇÃO

De acordo com Faisal Ismail, o movimento de interiorização é uma tendência do franchising brasileiro e a Ortoplan também segue nessa direção

ALIMENTAÇÃO

Griletto inaugura restaurante em Pouso Alegre DANIELA MACIEL

Já com 13 operações em Minas Gerais, nas cidades de Betim e Contagem, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH); Sete Lagoas, na região Central; Uberlândia, no Triângulo Mineiro; Varginha, no Sul de Minas; e na Capital, a rede Griletto inaugura uma unidade em Pouso Alegre, também no Sul de Minas. A marca pretende crescer 20% até o final do ano no Estado. De acordo com o gerente de expansão da Halipar - que

abriga também as marcas Croasonho, Montana Grill, e Jin Jin -, Jorge Mariano, Minas é o segundo maior mercado do Grupo Halipar e o crescimento no Estado é uma das prioridades no planejamento da holding. Belo Horizonte deve ganhar mais uma unidade Griletto ainda em 2019. “Dizem que para saber se um negócio vai dar certo é preciso ter uma unidade em Minas Gerais. O que sabemos é que o Estado tem nos recebido muito bem e que ser forte aí é determinante para o sucesso

das nossas operações. Hoje, a nossa maior aposta é na Região Metropolitana de Belo Horizonte”, explica Mariano. O investimento médio para a abertura de uma unidade Griletto é de R$ 400 mil. O modelo é indicado para shopping centers e cada loja gera, em média, 14 postos diretos de trabalho. Atualmente, a rede tem 160 lojas. O crescimento da rede acompanha os resultados do segmento de alimentação dentro do franchising brasileiro. Segundo dados da Associa-

ção Brasileira de Franchising (ABF), no primeiro trimestre de 2019, o setor faturou R$ 10,8 bilhões, 2,5% a mais do que no mesmo período do ano passado. A previsão para 2019 é de crescimento entre 8% e 10%. “O setor de alimentação é o último a entrar na crise e o primeiro a sair. Isso é muito interessante especialmente para os candidatos franqueados que querem ter a sua primeira experiência no empreendedorismo. Trabalhamos um nicho de mercado

que atende a população que precisa de uma alimentação rápida e barata, mas não quer abrir mão do sabor. Então são operações rentáveis em cidades com mais de 150 mil habitantes e que tenha um mall ou um espaço com praça de alimentação, como alguns hipermercados”, pontua o gerente de Expansão do Grupo Halipar. Investimento em tecnologia de atendimento e maquinário faz parte da estratégia da rede para garantir um atendimento rápido e eficiente. “As pessoas

têm cada vez menos tempo. Perder 15 minutos a espera de um prato às vezes é muito tempo. Nossa equipe frequenta várias feiras ao redor do mundo para descobrir e trazer equipamentos e tendências para o Brasil. Outro ponto importante da nossa estratégia é a regionalização dos cardápios. Temos sempre um prato que conversa com a cultura local. Por isso não abrimos mão do tutu de feijão, inspirado em um dos clássicos mineiros”, completa o executivo.


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NEGÓCIOS MAURO MARQUES

RANKING

Minas Gerais se destaca em ranking de inovação Estado liderou duas categorias THAÍNE BELISSA

Diversas empresas mineiras ganharam destaque na 5ª edição do anuário “Valor Inovação Brasil”, divulgado ontem pela Strategy - consultoria estratégica do network PwC - e o jornal “Valor Econômico”. O levantamento listou as 150 empresas mais inovadoras do País e as dividiu em mini-rankings de 23 setores diferentes. O Estado de Minas Gerais é representado em vários deles por empresas que ocuparam os cinco primeiros lugares entre as organizações que mais inovaram em seu setor. O ranking se baseia em cinco pilares da cadeia de inovação: intenção de inovar, esforço para realizar a inovação, resultados obtidos, avaliação do mercado e geração de conhecimento. O objetivo é analisar como cada um desses pilares é construído nas empresas e como isso se reflete nas práticas de inovação delas. Entre as empresas mineiras destaque está a Algar Telecom, localizada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro. A empresa ficou com a primeira colocação no ranking do setor de telecomunicações, à frente de Claro, Vivo, TIM e Ericsson, respectivamente. No ano

passado, a empresa também participou do ranking, quando ocupou a 3ª posição. Entre os principais motivos que contribuíram para esse resultado está o Brain, Instituto de Ciência e Tecnologia fundado pela Algar Telecom há dois anos. Ele foi criado como um braço da empresa para incentivar o desenvolvimento de produtos e serviços disruptivos com foco nas áreas de atuação do Grupo Algar. Para a presidente do Brain, Zaima Milazzo, o amadurecimento das ações desse instituto foi fundamental para o destaque da empresa no ranking. “Inscrevemos diferentes projetos desenvolvidos a partir do Brain e acredito que eles mostraram o valor da inovação na empresa sob a perspectiva dos resultados que eles trouxeram”, afirma. Segundo ela, a Algar Telecom apresentou tanto projetos de lançamento de produtos, como de modelagens de negócios e de processos. Entre eles está o modelo de franquia lançado pela empresa em 2017. “Somos a primeira empresa do setor de telecomunicações a trabalhar com esse modelo. Trata-se de operações que levam a nossa

Entre as empresas mineiras destaque no ranking está a Algar Telecom, localizada em Uberlândia, no Triângulo Mineiro DIVULGAÇÃO

Medina: há um esforço de orientação da empresa à inovação

marca e oferecem o serviço de banda larga e telefonia móvel. Para lançá-lo buscamos empresas referências no assunto, adaptamos à nossa

necessidade e implementamos em algumas cidades”, afirma. Zaima Milazzo afirma que a empresa seguirá nesse

ritmo de adoção de inovações e tem a meta de, em até três anos, ter 70% de sua estrutura inserida na cultura de métodos ágeis, que é a adotada no Brain. “Já entendemos que esse é o caminho e sem isso a gente não consegue manter liderança em inovação e em resultados”, finaliza. Engenharia - Também se destacou em primeiro lugar a empresa mineira Andrade Gutierrez, no ranking “Construção e Engenharia”. A empresa, que tem sede em Belo Horizonte, ficou à frente da também mineira MRV Engenharia, que ocupou a segunda colocação. As demais empresas ranqueadas nos cinco primeiros lugares foram: Concremat; Camargo Corrêa e Cyrela, respectivamente. A evolução da Andrade Gutierrez foi grande entre o ranking de 2018 e o de 2019. No ano passado, a empresa estava em 4º lugar e saltou direto para o primeiro este

LEO LARA/ARVORE DE COMUNICAÇÃO

ano. O gerente de inovação da empresa, André Medina, explica que embora o crescimento no ranking tenha sido de um ano para o outro, o salto apenas reflete um esforço de orientação da empresa à inovação que ocorre desde 2010. Nesse ano, a empresa estabeleceu a cultura de lin construction (construção enxuta), que traz eficiência e reduz os desperdícios no processo construtivo. “Em 2014, lançamos um Sistema de Excelência Operacional, em 2017, implementamos a ideia de inovação aberta com o projeto Digital Day e, no ano passado, inauguramos a Vetor AG, aceleradora de construtechs”, lembra. A primeira turma de aceleração selecionou sete startups, das quais cinco já foram contratadas. Uma das soluções fruto dessa iniciativa trouxe a proposta de aplicação de água magnetizada ao concreto, que gera economia de 4% dos insumos. LEO LARA/ARVORE DE COMUNICAÇÃO

Para Alessandro Ferreira, a evolução no ranking está ligada a uma mudança de estratégia na empresa, que há alguns anos incluiu a inovação no planejamento estratégico

Hermes Pardini e Localiza assumem 2ª colocação

Outras duas empresas mineiras que atuam no setor de serviços apareceram com destaque nos rankings de seus segmentos da 5ª edição do anuário “Valor Inovação Brasil”. Uma delas é a Hermes Pardini, que saiu da terceira posição no ano passado para a segunda este ano na lista de empresas mais inovadoras em “Serviços Médicos”, perdendo apenas para o Hospital Einstein. Para o vice-presidente comercial e de marke-

ting do Grupo Pardini, Alessandro Ferreira, a evolução no ranking está ligada a uma mudança de estratégia na empresa, que há alguns anos incluiu a inovação no planejamento estratégico. “Sempre inovamos, mas nos últimos anos ganhamos maturidade na nossa política de inovação. Esse conceito foi disseminado e os colaboradores passaram a participar dele”, diz. Entre as ações mais importantes destacadas pelo executivo está o Enterpri-

se, que é a maior automação laboratorial do mundo. Quando estiver concluído, no segundo semestre deste ano, 82% das amostras no grupo serão processadas de forma automatizada. Além disso, ele cita a inovação por meio de pesquisa científica. Um exemplo são os testes de arboviroses, conjunto de doenças causadas pelos chamados arbovírus, como o vírus da dengue. “Gosto de falar sobre esse tipo de inovação porque as pessoas pensam que inovar tem

a ver apenas com aquele momento eureca, mas nem sempre. Alguns precisam de longos processos de pesquisa”, destaca. Logística - Já no ranking “Transportes e Logística”, a Localiza representa Minas Gerais com a segunda colocação, depois da Movida. No ano passado, a empresa ocupava a primeira posição. O diretor de tecnologia da Localiza, André Petenussi, acredita que essa movimentação dentro do ranking é natu-

ral. Para ele, a permanência da empresa na lista das mais inovadoras do País é uma prova da cultura de inovação criada pela companhia. “Na Localiza, inovação não é uma área separada que fica pensando em soluções enquanto os demais departamentos seguem no seu dia a dia. Incentivamos que todas as áreas pensem em inovação o tempo todo”, diz. Entre as soluções inovadoras desenvolvidas pela empresa ele cita o aplicativo

Localiza Fast, que permite ao cliente alugar um carro sem ter que se dirigir ao balcão. Além disso, ele afirma que a empresa tem se esforçado para digitalizar o atendimento, indo ao encontro da necessidade do novo consumidor, que deseja soluções simples e rápidas. A empresa já atende, inclusive, pelo Whatsapp. “Temos que olhar para esse cliente que está on-line e não apenas no nosso balcão como antigamente”, frisa. (TB)





Indicadores EconĂ´micos Inação

DĂłlar 03/07/2019

02/07/2019

01/07/2019

&20(5&,$/

&2035$

5

5

5

9(1'$

5

5

5

TR/Poupança

Ă?ndices

Junho

Julho

Agosto

Set.

Out.

Nov.

Dez.

Jan.

Fev.

Março

Abril

Maio No ano

IGP-M (FGV)

1,87%

0,51%

0,70%

1,52%

0,89%

-0,49%

-1,16%

0,01%

0,88%

1,26%

0,92%

0,45%

3,56%

12 meses 7,64%

IPC-Fipe

1,01%

0,23%

0,41%

0,39%

0,48%

0,15%

0,09%

0,58%

0,54%

0,51%

0,29%

-0,02%

1,92%

4,77%

IGP-DI (FGV)

1,48%

0,44%

0,68%

1,79%

0,26%

-1,14%

-0,45%

0,07%

1,25%

1,07%

0,90%

0,40%

3,75%

6,93%

37$; %&

&2035$

5

5

5

INPC-IBGE

1,43%

0,25%

0,00%

0,30%

0,40%

-0,25%

0,14%

0,36%

0,54%

0,77%

0,60%

0,15%

2,44%

4,78%

9(1'$

5

5

5

IPCA-IBGE

1,26%

0,33%

0,09%

0,48%

0,45%

-0,21%

0,15%

0,32%

0,43%

0,75%

0,57%

0,13%

2,22%

4,66%

785,602

&2035$

5

5

5

ICV-DIEESE

1,38%

0,14%

0,09%

0,55%

0,58%

0,32%

-0,21%

0,43%

0,35%

0,54%

0,32%

0,20%

1,85%

4,60%

9(1'$

5

5 5

IPCA-IPEAD

1,71%

0,67%

0,03%

0,37%

0,29%

-0,20%

0,30%

1,87%

-0,24%

0,52%

-0,07%

0,27%

2,36%

5,58%

Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26

Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26

Fonte: BC - *UOL

SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais

02/07

1R ÂżP +i de junho

CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano

-

-

+i

mĂŞs

meses

6,10%

7,34%

CDI - taxa OVER ao ano

6,40%

6,40%

6,40%

6,39%

CDI - taxa efetiva ao ano

6,40%

6,40%

6,40%

6,39%

Fonte: Valor EconĂ´mico

03/07/2019

02/07/2019

01/07/2019

1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: Gold Price

Taxas Selic Tributos Federais (%)

Meta da Taxa a.a. (%)

$JRVWR

Setembro

0,47

6,50

Outubro

0,54

6,50

Novembro

0,49

6,50

Dezembro

0,49

6,50

Janeiro

0,54

6,50

Fevereiro

0,49

6,50

Março

0,47

6,50

$EULO

Maio

0,54

6,50

Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&% '67$7

Imposto de Renda AlĂ­quota

Parcela a

(%)

deduzir (R$)

,VHQWR

,VHQWR

De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65

7,5

142,80

De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05

15

354,80

De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68

22,5

636,13

$FLPD GH

$Wp

Deduçþes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciåria. d) Pensão alimentícia. Obs:

Agosto 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56

Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56

Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98

Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98

Taxas de câmbio

Ouro

Base de CĂĄlculo (R$)

Julho SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,30 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG

Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂ­quota e, em seguida, a parcela a deduzir.

Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR

MOEDA/PAĂ?S CĂ“DIGO %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE 470 /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ NOVO SOL/PERU 660 3(62 $5*(17,12 PESO CHILE 715 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ PESO/REP. DOMINIC 730 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters

Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98

Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03

Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03

Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03

Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26

VENDA 0,03568 1,167 0,005649 0,07589 4,3388

TABELA DE CONTRIBUIÇÕES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂ­quota (R$) (%) $Wp De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ‡ĂƒO DOS SEGURADOS AUTĂ”NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂ­quota % Contribuição (R$) $Wp YDORU 0tQLPR De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA $Wp $FLPD GH

Remuneração 5 5 D 5

Valor unitĂĄrio da quota 5 5

Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019

FGTS Ă‹QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO

Competência do Depósito CrÊdito 3% * 6% )HYHUHLUR $EULO Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR Fonte: Caixa Econômica Federal

Seguros

TBF

15/06

0,01311781 2,92791132

16/06

0,01311781 2,92791132

17/06

0,01311781 2,92791132

18/06

0,01311781 2,92791132

19/06

0,01311781 2,92791132

20/06

0,01311781 2,92791132

21/06

0,01311781 2,92791132

22/06

0,01311781 2,92791132

23/06

0,01311781 2,92791132

24/06

0,01311781 2,92791132

25/06

0,01311781 2,92791132

26/06

0,01311781 2,92791132

27/06

0,01311781 2,92791132

19/06 20/06 21/06 22/06 23/06 24/06 25/06 26/06 27/06 28/06 29/06 30/06 01/07 01/07 02/07

28/06

0,01311781 2,92791132

29/06

0,01311781 2,92791132

30/06

0,01311781 2,92791132

01/07

0,01311781 2,92791132

02/07

0,01311781 2,92791132

03/07

0,01311781 2,92791132

04/07 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg

a a a a a a a a a a a a a a a

19/07 20/07 21/07 22/07 23/07 24/07 25/07 26/07 27/07 28/07 29/07 30/07 31/07 01/08 02/08

0,4722 0,4724 0,4724 0,4483 0,4705 0,4928 0,4921 0,4928 0,4961 0,4714 0,4486 0,4711 0,4935 0,5160 0,5150

AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Maio

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

1,0466 1,0693 1,0764

16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08

0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000

0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715

Agenda Federal Dia 5

Contribuição ao INSS COMPRA 0,03567 1,1664 0,005646 0,07565 4,3366

29/05 a 29/06 30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07

Salårio de junho/2019 - Pagamento dos salårios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salårios mensais Ê atÊ o 5º dia útil do mês subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o såbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria SUR¿VVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFt¿FR SDUD SDJDPHQWR de salårios aos empregados. Recibo FGTS - Depósito, em conta bancåria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes à remuneração paga ou devida em junho/2019 aos trabalhadores. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar o depósito. Nota: Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial passarão a subsWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD ¿QV de FGTS, a partir de agosto de 2019. *),3 6H¿S DSOLFDWLYR &RQHFWLYLGDGH Social - meio eletrônico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, à Secretaria do Trabalho, da relação de admissþes e desligamentos de empregados ocorridos HP MXQKR 1RWD 3DUD ¿QV GH seguro-desemprego, as informaçþes no Caged relativas a admissþes deverão ser prestadas na data de início das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou então, no prazo estipulado em QRWL¿FDomR SDUD FRPSURYDomR GR registro do empregado lavrada em DomR ¿VFDO SRU $XGLWRU )LVFDO GR Trabalho. Estas informaçþes dispensarão o envio do Caged atÊ o dia 7 do mês subsequente relativamente às admissþes informadas (Portaria MTE nº 1.129/2014). Caged (meio eletrônico) Simples DomÊstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2019, da contribuição previdenciåria a cargo do empregador domÊstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social SDUD ¿QDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depósito destinado ao pagamento da indenização compensatória da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recíproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. Não havendo expediente bancårio, deve-se antecipar os recolhimentos.

Documento de Arrecadação e Social - DAE (2 vias) - SalĂĄrio de junho/2019 – DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salĂĄrios relativos ao mĂŞs de 06/2019, recai em 07.07.2019 (domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.07.2019 (6ÂŞ feira), salvo se o empregado trabalhar no sĂĄbado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderĂĄ ocorrer no dia 06.07.2019. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio – PJ - FornecimenWR j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD do Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de junho/2019 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de junho/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria SURÂżVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia junho/2019. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que jĂĄ passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciĂĄrios, o recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias passou a ser efetuado por meio do Darf emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (cĂłpia) Dia 12 EFD – Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de maio/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet Dia 15


BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 4 DE JULHO DE 2019

18

DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br

Hospital da Baleia Hoje, 4 de julho, é a data dos 75 anos da Fundação Benjamin Guimarães/Hospital da Baleia. Para celebrar a bela trajetória que vem sendo construída por uma grande equipe de profissionais dedicados, parceiros e voluntários, que não medem esforços para levar adiante a nobre missão de salvar milhares de vidas mineiras, haverá um evento para convidados, na Academia Mineira de Letras, às 19 horas. Na ocasião, haverá o lançamento do livro “Caminhos de Esperança”, que traz fotos e poesias sobre a instituição. Toda a renda obtida com a venda será revertida em prol de melhorias no hospital. Após o evento, que quiser adquirir o livro e ajudar o Hospital da Baleia pode entrar com contato com a Rede de Amigos do Hospital da Baleia pelo telefone (31) 3489-1654/1680 ou rededeamigos@hospitaldabaleia.org.br.

Festival de Sabará Sabará vai se transformar em um importante centro de cultura e diversão com a realização da 50ª edição de seu Festival de Inverno. A comemoração de bodas de ouro inclui uma programação extensa e diversificada a partir de amanhã e até o próximo dia 28, com direito a shows de rock, espetáculos teatrais e circenses, oficinas culturais, o tradicional “Encontro de Bandas”, envolvendo diversas corporações instrumentais do Estado, feira de artesanato e muitas outras atrações. Dentro das festividades está a comemoração dos 308 anos da cidade, no dia 17. A abertura do festival está marcada para amanhã, às 10h30, em frente à Secretaria Municipal de Cultura, de onde sairá o cortejo “Invasão de Palhaços” realizado pelo Grupo Trampulim.

“Luta Contra o Câncer” A “2ª Corrida e Caminhada Santa Casa BH na Luta Contra o Câncer” será realizada no próximo domingo, com concentração na Praça Nova da Pampulha (avenida Otacílio Negrão de Lima, nº 3128). Organizada pela TBH Esportes, a corrida será dividida em três modalidades: 5 km, 10 km e 14 km, além da Corrida Kids – para crianças de 3 a 12 anos. Para quem ainda não tem ritmo de corrida e quer participar, a opção é a caminhada de 2 km. Nesta edição, a novidade é o Espaço Kids, patrocinado pelo Hospital São Lucas. As inscrições para a 2ª Corrida e Caminhada podem ser feitas por R$ 72,00 no tbhesportes.com.br! Informações: santacasabh.org.br.

Governo vai implementar o Enem Digital até 2026 Brasília - O Ministério da Educação anunciou ontem, em Brasília, que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) vai se tornar digital. A proposta é de uma implementação progressiva. Em 2020, a versão digital será aplicada em fase piloto. A previsão do governo é abandonar as versões impressas em 2026. Nada irá mudar para os participantes inscritos em 2019. As primeiras aplicações digitais serão opcionais. O estudante vai escolher o modelo no momento da inscrição. Segundo o MEC, no primeiro ano de teste, o modelo digital será aplicado para 50 mil pessoas em 15 capitais do país. A expectativa é que a versão digital abra outras possibilidades como a de realização do exame em várias datas ao longo do ano, por agendamento. Em 2020, portanto, o Enem terá três aplicações: a digital, a regular e a reaplicação. Este último caso é voltado para candidatos prejudicados por algum problema logístico ou de infraestrutura durante a realização da prova digital. Eles terão direito à reaplicação, que ocorrerá em papel. Para o governo, o Enem Digital vai permitir a utilização de novos tipos de questões com vídeos, infográficos e até a lógica dos games. Também será possível aplicar o Enem em mais municípios. “Até 2026, a prova vai ser muito parecida com o que é hoje, mas toda ela vai ser feita no computador, como foram as transformações lá fora. Até 2026, todo mundo vai fazer a prova pelo computador, e vai poder fazer

VALTER CAMPANATO/AGÊNCIA BRASIL

isso em várias datas ao longo do ano”, disse ontem o ministro da Educação, Abraham Weintraub. Segundo ele, o estudante que ficar de fora de um exame poderá fazer a outra aplicação Não haverá distinção de valor entre a aplicação digital e em papel, de acordo com a pasta. O Enem 2020 já tem data. De acordo com o MEC, o exame será aplicado em dois domingos, nos dias 11 e 18 de outubro no formato digital. O Enem regular, em papel, será aplicado, aos demais estudantes nos dias 1º e 8 de novembro.

Como se trata de projeto-piloto, os estudantes que tiverem algum problema com a prova digital terão direito a refazer o exame na reaplicação, que atualmente é destinada a estudantes que foram prejudicados por questões como falta de energia elétrica, chuvas e outras intercorrências. O exame será aplicado na versão digital no ano que vem em Belém, Belo Horizonte, Brasília, Campo Grande, Cuiabá, Curitiba, Florianópolis, Goiânia, João Pesso, Manaus, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São Paulo. (ABr)

“Valsa dos Pássaros”

Anglo American e Sesi-MG

O segundo disco do cantor e compositor mineiro Gabriel Rocha, “Valsa dos Pássaros”, acaba de sair do forno. Produzido e arranjado por Robertinho Brant, “Valsa dos Pássaros” traz dez faixas autorais que bebem da fonte dos anos dourados da MPB da década de 1970, com um “trato” contemporâneo e pessoal. O músico fará um coquetel de lançamento na próxima terça-feira, a partir das 20 horas, no Bar Gilboa (rua Pium-Í, 772, Sion). O evento é aberto ao público e tem entrada gratuita. “Valsa dos Pássaros” contou com a participação de um time de músicos veteranos e de novos talentos, como Lincoln Cheib (bateria), Frederico Heliodoro (baixo), Tattá Spalla (violão), Matheus Barbosa (guitarra) , Ricardo Fiúza (pianos) e Célio Balona (acordeon).

A Anglo American e o Serviço Social da Indústria (Sesi-MG) assinaram na última segunda-feira, um novo contrato de prestação de serviços especializados e integrados de meio ambiente, segurança e saúde no trabalho, no valor de R$ 29,8 milhões. Com isso, a parceria se renova por mais três anos. O Sesi-MG atuará nas frentes de fiscalização, atendimento a emergências industriais, florestais, ambientais e químicas e atenção à saúde do trabalhador, entre outros. O primeiro contrato entre a companhia e o Sesi-MG foi fechado em outubro de 2013, sendo renovado também em 2016. Atualmente, cerca de 180 funcionários do Sesi-MG atuam nas operações da Anglo American no Brasil.

CULTURA © VITOR MACIEL

Música Tambor na Praça - Toninho Horta, que está completando 50 anos de carreira, é o convidado do Tambor na Praça para tocar com os blocos Tambor Mineiro e Bloco Saúde, sob a regência de Maurício Tizumba. O guitarrista está lançado nove CDs e comemora as cinco décadas de estrada com gravação de DVD e turnê pelo Brasil e exterior. Quando: 7 de julho (16h) Quanto: entrada gratuita Onde: Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia Blues - O Templo Cervejeiro Backer comemora um ano do Projeto Backer Sessions com uma apresentação mais que

A programação apresenta 22 filmes brasileiros entre ficções e documentários, cuja temática esbarra nas diversas formas sob as quais a violência se manifesta na sociedade brasileira. Quando: até 4 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões. Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza)

da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion)

Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com especial do músico Lorenzo temas como homossexualidade, Thompson, nascido em transexualidade, prostituição, Greenwood, no Mississippi, nos sexo, terrorismo e corrupção. anos 50. Lorenzo e sua banda A seleção de Pedro Almodóvar tem se apresentado em festivais inclui seus melhores filmes ao lado de artistas consagrados como “A Pele Que Habito” como Son Seals, Koko Taylor, (2011), “Carne Trêmula” Huey Lewis and The News e (1997). “Mulheres à Beira de Lonnie Brooks. Um Ataque de Nervos” (1988), Quando: 5 de julho (a partir de “Volver” (2006) e “Tudo Sobre 21h) Minha Mãe” (1999). Quanto: couvert artístico de R$ Quando: até 18 de julho 30 Quanto: ingressos gratuitos com Onde: Templo Cervejeiro Backer retirada 1 hora antes de cada (rua Santa Rita, 220, Olhos D’ sessão Água) Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Cinema Centro)

Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 - Santa Efigênia)

Violência - A Fundação Municipal de Cultura realiza a mostra “Faces da Violência”.

Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”,

Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista

plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Pintura - A exposição “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, é composta por duas grandes séries de pinturas, têmperas (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula. Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067


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