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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.888 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019 ADRIANO MACHADO/REUTERS
RMBH pode sofrer falta de água a partir de 2020 Copasa já admite racionamento O racionamento de água e o rodízio no abastecimento da RMBH a partir de 2020 já são cogitados pela Copasa. Durante audiência na CPI das Barragens na Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), diretores da empresa alertaram para a necessidade de retomada da captação no rio Paraopeba, paralisada após o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, para evitar a falta de água. Caso os níveis do próximo período chuvoso forem os mesmos de 2013 e 2014 e as obras do novo ponto de captação do rio não forem agilizadas, os 4,5 milhões de moradores da RMBH precisarão adotar medidas mais duras para não ficarem sem água. Em maio, houve um acordo entre a Copasa e a Vale para a construção de um novo sistema de captação no rio em um ponto acima do rompimento da barragem. Pág. 5
O rompimento da barragem da Vale em Brumadinho paralisou a captação no rio Paraopeba
Reforma da Previdência avança na Câmara Texto-base é aprovado pela comissão especial, com 36 votos favoráveis e 13 contrários
AngloGold Ashanti chega aos 185 anos de operação no Brasil A AngloGold Ashanti Brasil atravessou diferentes momentos políticos e econômicos desde que chegou ao País, em 1834, incluindo a mais recente e grave crise da história brasileira. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o diretor-
-presidente da mineradora, Camilo de Lelis Farace, avalia a trajetória da companhia nos185 anos de operação no território nacional e os desafios da empresa e do País em prol de um futuro promissor para a mineração. Pág. 4
Coluna “Opinião com Inovação” começa a ser publicada no DC Estreia hoje no DIÁRIO COMÉRCIO a coluna quinzenal “Opinião com Inovação”, de autoria do empreendedor Bruno de Lacerda, consultor de marketing digital, inovação e transformação digital. O especialista aborda o futuro do trabalho no “novo
OPINIÃO
Apesar do crescimento de 1,01% na comparação anual, as vendas dos supermercados mineiros ficaram praticamente estáveis em maio no confronto com abril, com ligeira alta de 0,14%. Mesmo com a interferência da Páscoa em abril sobre o resultado do mês seguinte e da greve dos caminhoneiros em maio de 2018, a Amis espera resultados melhores e atribui o desempenho ao ambiente econômico desfavorável. No acumulado do ano, houve avanço de 1,8% sobre o mesmo período de 2018. Pág. 7 O desempenho dos supermercados está abaixo das expectativas
EDITORIAL
Cada vez mais reconhecido no mercando nacional e internacional inclusive com premiações até na França, o Queijo Minas Artesanal terá oportunidade de maior exposição com a terceira edição do Festival do Queijo Minas Artesanal, que será realizado nos próximos dias 27 e 28, na Serraria Souza Pinto. . A expectativa é de que sejam vendidas de 3 mil a 5 mil peças de queijo das sete regiões produtoras do Estado, Serra do Salitre, Araxá, Campo das Vertentes, Cerrado, Triângulo, Serro e Canastra. Pág. 10 O Queijo Minas Artesanal conquistou premiações até na França
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7983 Venda: R$ 3,7993
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TR (dia 5): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,2808
Poupança (dia
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Turismo
Ouro - dia 4
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Compra: R$ 3,6500 Venda: R$ 3,9500
Nova York (onça-troy): US$ 1.415,65
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%
R$ 172,66
IGP-M (Maio): ........................... 0,45%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,7934 Venda: R$ 3,7940
BM&F (g):
A economia chinesa, nosso principal parceiro comercial, está mostrando sinais de cansaço. Dados de abril e, especialmente, maio foram muito fracos. A indústria registrou a menor expansão desde 2002. De acordo com economistas, isso indica crescimento do PIB abaixo de 6,0%, em uma economia que cresceu 10% a.a nos últimos 40 anos, tirando mais de 850 milhões de pessoas da pobreza extrema. E embora o governo chinês prometa mais medidas de estímulo e não sinalize muita disposição a ceder às pressões americanas, os especialistas já dizem que há muito espaço para mais estímulos, e as tensões com os EUA devem acentuar arrefecimento já em curso. (Fernanda Consorte), pág. 3
DIVULGAÇÃO/SEAPA
Festival vai apresentar a qualidade do Queijo Minas Artesanal
Euro - dia 4
mundo chamado 4.0”. “Telemarketing, caixas de supermercado, carteiros, operadores de máquinas, arquivistas e motoristas, são apenas algumas profissões que já sentem o impacto da automatização e digitalização dos processos”, aponta Lacerda. Pág. 12
ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
Supermercados têm estabilidade de vendas em Minas Gerais
Dólar - dia 4
Pág. 8
BOVESPA +1,43 +1,56
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O Brasil que se dane, além de ser a conclusão mais fácil é também falsa. Se a reforma afinal aprovada na Câmara, com probabilidade de votação no início da próxima semana, for restrita ao plano federal, será muito menos que uma mudança desidratada. Será mudar para deixar tudo como está, em especial os privilégios das altas castas da administração pública, que trata de se proteger e ao mesmo tempo finge ignorar que a rigor já não existe proteção possível. A alternativa, poucos anos à frente, será deixar de pagar e não por escolha seja de quem for. Não haverá dinheiro e ponto final, o que também significa dizer que ganhar as eleições no próximo ano pode se transformar em pesadelo para os vitoriosos. “Entendimento ainda possível”, pág. 2
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO Para que serve a OAB? ARISTOTELES ATHENIENSE * Em recente entrevista radiofônica, o presidente Jair Bolsonaro especulou: “Para que serve essa Ordem dos Advogados do Brasil a não ser para defender quem está à margem da lei?” A insolente indagação, ao invés de macular a nossa instituição, serviu para confirmar a já conhecida ojeriza do atual mandatário pelos que não comungam de seus arroubos e o desprezo que devota aos guardiões do Estado de Direito. A sua intolerância pela OAB é conhecida desde a Câmara dos Deputados. No seu afã de extinguir o Exame de Ordem, instituído em lei, qualificou-o como mero “caça-níquel”. A importância que a OAB sempre representou para o País e a atividade que desempenha, encontram explicação no seu alheamento à nossa Constituição, embora tenha jurado defendê-la e cumpri-la no ato de sua posse. Caso estivesse inteirado de seus termos e de suas garantias, teria deparado com o art. 133 daquela Carta, reconhecendo que o advogado “é indispensável à administração da Justiça”. Já o Conselho da Ordem dos Advogados do Brasil foi legitimado, expressamente (art. 103, VII), como um dos órgãos aptos a propor ação de inconstitucionalidade. Se o inquiridor tivesse melhor conhecimento da história política, saberia que o primeiro presidente da OAB, Levi Carneiro, integrou o Tribunal de Justiça de Haia. O seu sucessor, o mineiro Fernando Mello Viana, foi guindado à presidência da Assembleia Constituinte de 1946, após exercer a nossa presidência.
“Para que serve essa OAB?” Eis a resposta: serviu para que, no auge do Estado Novo, o destemido Sobral Pinto defendesse Luís Carlos Prestes das agruras impostas pela ditadura Vargas, valendo-se da Lei de Proteção aos Animais. Serviu para que o mesmo advogado assumisse a defesa de Juscelino Kubitschek nos depoimentos a que o ex-presidente foi arrastado, com o visível propósito de levá-lo à loucura ou ao suicídio. Serviu para que o presidente Raymundo Faoro denunciasse ao presidente Geisel o suplício que grassava nos presídios, que teve no trucidamento do jornalista Vladimir Herzog o seu pináculo. Serviu para promover a queda de Fernando Collor em processo intentado pela OAB e ABI, então presididas por Marcello Lavenère Machado e Barbosa Lima Sobrinho. Serviu, em 2016, para promover o impeachment de Dilma Rousseff, através da atuação corajosa de Miguel Reale Júnior e Janaina Paschoal, numa denúncia que contou com a adesão de seu Conselho Federal, na gestão do presidente Claudio Lamachia. Somente o desconhecimento desses fatos, que sacudiram a Pátria, poderá explicar – e não justificar – a petulante indagação quanto ao escopo de nossa entidade, como se fosse um abrigo de malfeitores. Uma pergunta despropositada deste jaez revela o intento de mistificar o passado glorioso da instituição, a cujos dirigentes, nos momentos mais críticos da
nacionalidade, não faltou a disposição de enfrentar os descalabros cometidos por aqueles que não aspiram o ar vivificante da democracia. A irreverente inquirição é um deboche aos advogados brasileiros que acreditam na força de seus argumentos e não se intimidam com a arrogância da força do poder. A crítica a eventual discordância do presidente da OAB é um procedimento válido, inerente a um País onde se cultiva o respeito mútuo como sendo um dos pilares de seu regime político. Ao questionamento respeitoso, nós advogados, jamais resistimos, dispondo-nos a aceitá-lo, desde que feito em linguagem compatível com as altas funções exercidas por quem o proferiu. Intolerável, sim, é pretender deslustrar um organismo independente que não pertence somente aos advogados, mas a toda sociedade. Somos o que já fomos e seremos o que nos dispomos a ser: defensores intrépidos dos direitos humanos, adversários permanentes da tortura. Comungamos, ainda hoje, da advertência feita por Ulysses Guimarães, em 5 de outubro de 1988, no ato da promulgação da Constituição vigente: “Temos ódio à ditadura. Ódio e nojo”. E não pretendemos reformular esta convicção, por mais ousadas que sejam as bravatas que nos forem dirigidas. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
A sub-representação no Congresso Nacional DOACIR GONÇALVES DE QUADROS * A sociedade até o século passado foi marcada pelo perfil de uma elite dirigente formada sobretudo pelos homens, na qual “eles” eram o polo dominante e as mulheres eram marcadas pela submissão. Segundo o sociólogo francês Alain Touraine, no século 21 há indícios de uma inflexão nesta inferioridade da mulher. Vejamos. Atualmente aqui nas terras brasileiras a mulher representa 51% do total da população de nosso País. Na economia, com o desenvolvimento da industrialização a partir de 1940, a mulher se projetou no mercado de trabalho e, de acordo com o Ministério do Trabalho e Emprego, em 2015 já ocupavam 43% dos postos de trabalho. Nas salas de aulas as mulheres são a maioria. É o que mostra o Censo da Educação Superior de 2016, em que as mulheres representam 57,2% das matriculas no ensino superior. Isso é apenas a ponta do iceberg que mostra o avanço das mulheres na garantia de uma sociedade mais justa. Porém, o relatório de Estatísticas de Gênero, divulgado este ano pelo IBGE, mostra que apesar de as mulheres terem um nível educacional mais elevado, elas trabalham mais e com rendimentos salariais inferiores aos homens; em média, 24% menos. Os mesmos avanços e retrocessos também fazem parte da vida da mulher que procura viver “da política” e para “a política”. Neste século tivemos uma mulher eleita presidente da República, cargo mais alto da representação política no País. Passados 130 anos, desde 1889 neste cargo passaram 37 homens. Todavia no Congresso Nacional somente 10% dos representantes na Câmara dos Deputados são mulheres, abaixo da média mundial, que é de 23,6% conforme o relatório IPU do
IBGE divulgado em 2018. No Senado, dos 81 senadores, 13 são mulheres (16%). Estes dados são mais preocupantes quando observamos o peso do eleitorado feminino no Brasil que, de acordo com a Justiça Eleitoral, em 2018 representavam 52% do eleitorado brasileiro. Esta sub-representação das mulheres no Congresso Nacional encontra uma explicação na falácia dos fatores culturais que apontam a mulher brasileira como alguém que “não gosta de política”, portanto não apta a liderar as transformações sociais via deliberação parlamentar. Mas a realidade é que por detrás desta explicação trivial e retrógrada temos uma Lei a 9.504/1997 que determina que 30% das candidaturas devem ser ocupadas pelas mulheres nos partidos, facilmente burlada com candidaturas fictícias ou “laranjas”. O calvário delas não para por aí. Quando saem candidatas, recebem uma distribuição desigual dos recursos partidários o que inevitavelmente interfere no sucesso eleitoral delas. Em estudo recente sobre a propaganda política na televisão para eleições proporcionais, percebi que em todos partidos os candidatos homens tiveram tempo total médio maior na propaganda, comparado ao das candidatas mulheres. É nesse cenário de resistência aos avanços conquistados pelas mulheres que podemos entender porque elas ainda não conquistaram, no Congresso Nacional, uma representação proporcional ao peso da importância delas em nossa sociedade. * Professor do curso de Ciência Política e do mestrado acadêmico em Direito do Centro Universitário Internacional Uninter
A criminalidade dói até no seu bolso MARCO ANTÔNIO BARBOSA * A criminalidade afeta a vida de todos, direta ou indiretamente. Dos que choram seus entes queridos até àqueles que se acham distante das periferias ou zonas de altas taxas de violência. Mesmo atrás das grades de condomínios e com todos os sistemas de segurança e tecnologias existentes, ela vai te atingir. Neste ano, o Atlas da Violência, estudo realizado e divulgado este mês pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelou que o preço dos produtos e dos serviços pode aumentar em até 30% por causa dos gastos relacionados à segurança. O roubo de cargas é o campeão nestes gastos. A pesquisa aponta que 13% das empresas transportadoras faliram por não aguentarem os custos elevados para manter um bem seguro dentro de seus caminhões em estradas com pouco policiamento e à mercê de quadrilhas que prosperam a cada dia. Este ‘custo violência’ influi também diretamente no valor de fretes. Além dos impostos já embutidos que encarecem nossos bens de consumo, os valores absurdos gastos com segurança privada por parte das empresas, tratam de deixá-los ainda mais caros. Como sempre,
na ponta final está o consumidor, que mais uma vez paga a conta (sem falar de impostos e outros tributos) de um Estado que não consegue evitar assaltos, roubos e mortes. É essencial entendermos o grau de complexidade da segurança pública no país, ninguém está a salvo dos reflexos e consequências. Por este motivo, a sociedade precisa ser a chave da cobrança por mais inteligência na condução deste setor. Não basta somente investimentos, pois eles são feitos. O gasto com segurança pública cresce ano a ano. É necessário um planejamento estratégico na hora de investir. O crime organizado e suas tecnologias se mostram anos luz a frente das nossas polícias. A burocracia do Estado barra ações integradas entre a união. Sistemas de alinhamento de dados, estrutura em inteligência policial e um sistema judiciário rápido e, também, integrado entre as federações está na base da resolução do problema. O Brasil é um país continental e não pode ficar nas mãos de políticas isoladas. O crime organizado age como um todo, sem limitar fronteira de estados. Enquanto o governo ‘bate a cabeça’ e não consegue aprovar com rapidez os pacotes
anticrimes propostos, a população segue sentido as ‘dores do parto’. O tiro que atinge um inocente, em um roubo seguido de morte, ou um caminhão que teve a carga roubada em uma rodovia sem sinalização, iluminação ou policiamento, ecoam na vida de todos os brasileiros. É a teoria do efeito borboleta, onde uma brisa em um continente pode proporcionar um furacão em outro. Então, antes de mudar de canal ou passar sem ler as notícias de violência que assolam o País, pense que o preço do seu computador ou da sua TV, por exemplo, ficam bem mais caros por descasos com os crimes que nos cercam. Não deixe barato também para nossos governantes. Envie essa notícia para o vereador, deputado ou senador que você votou. Cobre e fiscalize. Somente assim este ‘efeito borboleta’ pode virar de lado. Uma cobrança por e-mail pode apressar uma lei, que, no fim deste ciclo, deve desarmar um criminoso. Dessa forma, já estão nas nossas mãos a principal arma contra a criminalidade. Use-a sem moderação. * Especialista em segurança e diretor da Came do Brasil
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Entendimento ainda possível Esta sexta-feira em Brasília promete ser movimentada. Conforme as expectativas do presidente da Câmara dos Deputados, as discussões em torno da reforma do sistema previdenciário, chegarão à etapa decisiva, ainda com possibilidade de que o texto que vier a ser apresentado inclua também os sistemas estaduais e municipais, ambos exauridos por condições financeiras degradadas e que não se sustentam. Governadores e prefeitos virtualmente não sabem o que fazer a respeito, não têm propostas ou alternativas, mas entendem que qualquer mudança será antipática do ponto de vista dos eleitores, que no próximo ano voltarão às urnas. Para eles, aparentemente, mais uma vez o problema se resume a não perder votos e nesse sentimento, claro, são acompanhados por um bom contingente de parlamentares. O Brasil que se dane, além de ser a conclusão mais fácil é também falsa. Se a reforma afinal aprovada na Câmara, com probabilidade de votação no início da próxima semana, for restrita ao plano federal, será muito menos que uma mudança A União teima em desidratada. Será mudar para não reconhecer deixar tudo como essa dívida, está, em especial quer sepultar os privilégios toda e qualquer das altas castas da administração discussão, mas pública, que trata o Supremo de se proteger e entende que não ao mesmo tempo é simples assim e finge ignorar que exatamente hoje a rigor já não existe proteção reúne os principais possível. A interessados na alternativa, esperança de poucos anos construir algum à frente, será deixar de pagar e entendimento não por escolha seja de quem for. Não haverá dinheiro e ponto final, o que também significa dizer que ganhar as eleições no próximo ano pode se transformar em pesadelo para os vitoriosos. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, ainda alimenta esperanças, ou pelo menos continua dizendo que as tem. E seu dia também será movimentado, com as costuras finais e, provavelmente, com discussões e apelos a uma penca de governadores que deveriam estar hoje em Brasília, convocados pelo Supremo Tribunal Federal (STF), ainda com a esperança de que se possa colocar um ponto final na questão do ressarcimento relativo à Lei Kandir, que gerou incentivos às exportações com base no não recolhimento do ICMS nessas operações. Só para Minas Gerais, uma conta a receber que passa dos R$ 100 bilhões. A União teima em não reconhecer essa dívida, quer sepultar toda e qualquer discussão, mas o Supremo entende que não é simples assim e exatamente hoje reúne os principais interessados na esperança de construir algum entendimento. Por exemplo, com a União reconhecendo que deve e os estados aceitando que o pagamento seja feito a perder de vista, não menos que 40 anos, conforme já transpirou. São razões de sobra para que o dia seja movimentado em Brasília, alimentando esperanças de que as discussões, nos dois casos desnecessariamente demoradas, enfim se aproximem do ponto de equilíbrio.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO
Uma novela chinesa FERNANDA CONSORTE * REPRODUÇÃO
“Não importa quão efêmero seja, uma novela/ romance é algo, enquanto o desespero não é nada” Mario Vargas Llosa. Inicio meu desabafo mensal com a tradução livre dessa frase do maravilhoso Mario V. Llosa. Podemos substituir o substantivo “novela”, por “esperança”, acho que dá no mesmo. Novelas latinas são conhecidas por sua duração estendida e seu conteúdo dramático. Contudo, a despeito das questões especificas de cada país latino-americano, acho que, atualmente, a novela de destaque trata-se da guerra entre China e seu “arquirrival” EUA. Em agosto passado, escrevi um texto em que descrevia os efeitos diretos e indiretos nas economias emergentes (o Brasil incluso) de um cenário de desaceleração econômica na China, dada a guerra comercial que começava a ser travada com os EUA (agosto, mês do cachorro louco). O fato é que esse duelo segue a passos de uma novela latina e, findo o primeiro semestre de 2019, ainda não há nenhum sinal de resolução do impasse. E a economia chinesa, nosso principal parceiro comercial, está mostrando sinais de cansaço. Dados de abril e, especialmente, maio foram muito fracos. A indústria registrou a menor expansão desde 2002. De acordo com economistas, isso indica crescimento do PIB abaixo de 6,0%, em uma economia que cresceu 10% a.a. nos últimos 40 anos, tirando mais de 850 milhões de pessoas da pobreza extrema. E embora o governo chinês prometa mais medidas de estímulo e não sinalize muita disposição a ceder às pressões americanas (os protagonistas da novela não querem ceder espaço ao rival em pleno horário nobre), os especialistas já dizem que há muito espaço para mais estímulos, e as tensões com os EUA devem acentuar arrefecimento já em curso. Adicionalmente, há também um perigoso desencontro político da China com o
Recentemente o Banco Mundial fez um cálculo sobre os países que se beneficiaram com a Guerra Comercial entre Estados Unidos e China – mudança nas exportações após a imposição de taxas (+ ou –). Para o Brasil, a estimativa é de acréscimo de apenas US$ 11 bilhões. Ou seja, considerando as estimativas de mercado para exportações brasileiras neste ano (de US$ 245 bi), esse valor representaria apenas 4,5% do valor total. resto do mundo. À medida que os países têm crescimento econômico, são normalmente forçados a mudar suas sociedades e, eventualmente, seus sistemas políticos, para torná-los mais abertos, visíveis e democráticos. A China, na contramão, segue num sistema socialista, em que alguns estudiosos assinalam que houve reformas que deixaram a pesada burocracia do país — antes um mamute paralítico comunista — mais ágil, transparente e acessível, ou argumentam que tal modelo político se apoia em confiança na classe governante, que é
fundamental nas sociedades confucianistas (o confucionismo ou confucianismo é um sistema filosófico chinês criado por Confúcio. Entre as preocupações do confucionismo estão a moral, a política, a pedagogia e a religião. Conhecida pelos chineses como “ensinamentos dos sábios”.). Porém, alguns dias atrás, 2 milhões de pessoas fizeram um protesto na China (algo impensável antes, e numericamente significaria 1 em cada 4 moradores de Hong Kong nas ruas) contra uma determinada lei de extradição. Vejo isso como um sinal. Isso soma-se à desaceleração econômica da
China. Fora que, pensando à frente, o país encara um futuro com menor número de trabalhadores, consequência da política de filho único — exemplo clássico dos perigos de uma ditadura. Não sou especialista em China, nem nunca tive a oportunidade de visitar o país, contudo, essas informações me sugerem que a novela chinesa não é apenas um dramalhão latino-americano e enfrenta uma pressão real. E pensando em nós, brazucas, vejo poucos, raros pontos positivos. Como disse lá atrás, o cenário de aumento de tarifas entre EUA e China não geraria tantos ganhos assim para os exportadores brasileiros, como alguns pensam. Por exemplo, recentemente Banco Mundial fez um cálculo sobre os países que se beneficiaram com a Guerra Comercial entre Estados Unidos e China – mudança nas exportações após a imposição de taxas (+ ou –). Para o Brasil, a estimativa é de acréscimo de apenas US$ 11 bilhões. Ou seja, considerando as estimativas de mercado para exportações brasileiras neste ano (de US$ 245 bi), esse valor representaria apenas 4,5% do valor total. À primeira vista, não me parece tanto ganho assim, considerando que esse mesmo estudo sugere queda das exportações chinesas na ordem de US$ 205 bilhões, valor equivalente ao registrado em maio/19 e quase 10% de todas as exportações no ano. Lembrando que, enquanto no Brasil as exportações representam apenas -13% do PIB, na China representa quase 20% do PIB. Assim, não é difícil presumir que uma queda nas exportações chinesas afeta muito mais o PIB do país do que uma diminuição nas exportações brasileiras. Então, sem fazer drama, já ouviram o barulho de um gigante caindo no chão? * Estrategista de Câmbio, do Banco Ourinvest SA.
Cooperativismo, uma causa relevante! ÊNIO MEINEN *
As organizações de natureza cooperativa são as únicas iniciativas socioeconômicas alicerçadas em doutrina de aplicação universal, cujas diretrizes, de fundo ético e moral, convergem para a edificação de um mundo mais inclusivo e equitativo. Valores como responsabilidade, honestidade e transparência tão negligenciados atualmente entre nós, até mesmo pelas mais altas autoridades públicas compõem o DNA do movimento. Prova disso é o fato de a cooperativa pioneira, constituída no final da primeira metade do século XIX, já em sua denominação Sociedade dos Probos Pioneiros de Rochdale, evidenciar preocupação com a integridade de seus membros. Na cooperativa o ser humano é o centro das atenções, enquanto o capital é mero insumo para a construção de soluções de uso compartilhado entre os donos do empreendimento coletivo. A cooperativa é uma organização de pessoas que utilizam o capital a seu serviço, ao passo que a empresa convencional é uma organização de capital que se serve das pessoas. No cooperativismo não se cogita da transferência de renda de desafortunados para abastados, visto que inexiste separação o antagonismo clássico entre dono do capital (empresário) e cliente (consumidor). A ação cooperativo-mutualista, ao contrário, cria riqueza e a partilha entre os cooperados na razão do seu protagonismo e da sua fidelidade operacionais. Têm-se num mesmo indivíduo o proprietário e o beneficiário. Em razão disso, não se fala em lucro. Todos, afinal, como empreendedores cooperativos, prosperam segundo a intensidade de sua cooperação ou de seu trabalho.
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Diante de sua inserção comunitária - cooperativas são empresas do lugar e de proximidade, por essência, o cooperativismo tem natural vocação para promover o bem nas localidades em que está presente, em linha com o 7º princípio universal do movimento (interesse pela comunidade). A cooperação gera progresso de acordo com a aptidão das populações e conforme o potencial da região assistida, pois a instituição cooperativa atua como braço econômico do núcleo social, acentuando o ambiente empreendedor e, ao fim, melhorando a qualidade de vida dos cidadãos lá fixados, associados ou não. Em outras palavras, ao impulsionar o desenvolvimento local e assegurar o reinvestimento dos recursos nas comunidades de origem, a cooperativa cria um círculo virtuoso que leva à geração de novos empregos (no mundo, o conjunto das cooperativas empregam 20% mais profissionais do que a soma de todas as multinacionais), ao aumento do consumo e, por via da elevação das receitas tributárias, amplia a capacidade de investimento em saúde e na educação das populações residentes. Especificamente quanto às cooperativas do ramo financeiro, há quatro importantes papéis que elas assumem em seu mercado de atuação: 1) o primeiro deles é o de promover a inclusão bancária, levando produtos e serviços de natureza financeira às pessoas físicas e pequenos empreendedores desassistidos pelos agentes tradicionais. Cumprem essa função tanto pela presença em comunidades remotas onde não há agências bancárias (cerca de 10% das localidades brasileiras) como pela oferta
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de um leque maior de serviços aos menos favorecidos economicamente, respeitando as suas características. Com isso, também contribuem para a democratização do acesso ao crédito, a redução das diferenças sociais e a melhoria da autoestima da população mais humilde; 2) o segundo, fomentar o desenvolvimento local e regional, notadamente pela retenção e reinversão nas comunidades de origem dos recursos por elas gerados, promovendo, desse modo, um círculo socioeconômico virtuoso; 3) o terceiro, entregar para os donos/beneficiários um amplo e eclético portfólio de produtos e serviços financeiros, adaptados às suas necessidades, a preços justos um dos alvos centrais das ações de educação financeira que vêm sendo promovidas pelo Governo, com atendimento diferenciado. As cooperativas devem ser o modelo de suitability para o mercado financeiro, orientando-se pela máxima foco DO associado (em substituição ao foco NO cliente”); 4) por fim, como decorrência do cumprimento dos propósitos anteriores, agregar qualidade aos serviços do sistema financeiro nacional, influenciando positivamente os agentes bancários, sobretudo como balizadoras de preço e atendimento, trazendo, assim, benefícios para toda a sociedade. Complementarmente, em razão de sua especialidade no campo das finanças pessoais e de seu compromisso institucional, as instituições financeiras cooperativas, mais recentemente, vêm acentuando dedicação às atividades de consultoria e educação financeira para os cooperados e a população em geral. Em síntese, os objetivos das cooperativas
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financeiras estão totalmente em linha com a Agenda BC#, agora (re)lançada pelo Banco Central do Brasil e dedicada ao sistema financeiro nacional e outros agentes que atuam com papeis assemelhados. É em razão de tudo isso que as cooperativas dos diferentes ramos têm forte potencial e responsabilidade de apoiar as Nações Unidas no enfrentamento dos principais problemas ao redor do mundo, notadamente pela promoção da paz social e a geração de emprego e renda. Nesse sentido, a Aliança Cooperativa Internacional (entidade máxima do movimento cooperativo global), como tema do 97º Dia Internacional do Cooperativismo (celebrado no dia 6/7/2019), elegeu “Cooperativas em prol do trabalho decente”. Aliás, o tema está em consonância com o oitavo Objetivo de Desenvolvimento Sustentável (ODS 8), voltado ao “Desenvolvimento sustentável e trabalho decente”. Em suma, independentemente do segmento, as cooperativas podem e devem continuar contribuindo de maneira relevante (melhor, inclusive, do que qualquer outra iniciativa organizacional) para a construção de um ecossistema mais justo, saudável e sustentável. Como ensina Alphonse Desjardins, um dos principais precursores do cooperativismo financeiro das Américas e fundador do sistema cooperativo Desjardins, no Canadá: o associativismo é a alavanca de força. É uma verdade tão antiga quanto o próprio homem, mas (ainda) está longe de ser plenamente compreendida por todos. * Diretor de operações do Sicoob
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019
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ENTREVISTA CAMILO DE LELIS FARACE MARA BIANCHETTI
Prestes a completar 185 anos de operação, a AngloGold Ashanti Brasil atravessou diferentes momentos políticos e econômicos desde que chegou ao País, em 1834. Ciclos do café e da borracha, industrialização, Milagre Econômico, Ditadura Militar, democracia, aprovação da Constituição Federal, crises financeiras, criação do Plano Real, boom da economia nos anos 2000 e a mais recente e grave crise econômica da história nacional são apenas alguns exemplos dos cenários vividos pela organização.
Para o diretor-presidente da AngloGold, Camilo de Lelis Farace, embora a empresa não necessariamente tenha passado ilesa por tantos e diferentes contextos, alguns diferenciais foram fundamentais para a manutenção e longevidade dos negócios. Segundo ele, os mesmos atributos, aliados a uma mineração cada vez mais responsável e investimentos vultosos em inovação e tecnologia permitirão com que a companhia ultrapasse os 200 anos de operação. O administrador de empresas está na AngloGold Ashanti há 29 anos. Em sua carreira executiva, Farace
ocupou posições estratégicas nas áreas de gestão, finanças e operação em diferentes unidades do grupo no Brasil. É ainda membro do Conselho Diretor do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Conselho Estratégico da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg) e Conselho da UHE Igarapava. Em entrevista exclusiva ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o diretor-presidente da mineradora falou sobre a trajetória da companhia nos185 anos de operação no Brasil e os desafios da empresa e do País em prol de um futuro promissor para a mineração.
Com 185 anos de atividades no País, AngloGold aposta em tecnologia para manter as operações RONALDO GUIMARÃES - DIVULGAÇÃO
Qual o balanço da AngloGold Ashanti ao completar 185 anos de operação no Brasil? Essa longevidade é de grande relevância, já que no Brasil a maioria das empresas fecha as portas antes mesmo de completar um ano. Além disso, neste momento em que a mineração se transformou em um setor muito questionado e contestado, histórias como a da empresa nos leva a analisar as contribuições para a sociedade que uma organização como esta pode produzir ao longo do tempo. O tempo de atuação não quer dizer que a empresa foi sempre 100% correta, mas sim, que soube se reinventar, evoluir e encontrar alternativas aos desafios encontrados. Olhando para o futuro temos a mesma convicção de que ultrapassaremos os 200 anos de existência. Quais foram os diferenciais da AngloGold neste período? A capacidade de, através das pessoas, se reinventar nos momentos mais desafiadores. A garra, a determinação e a capacidade das pessoas que aqui se encontram e que buscam atuar da melhor forma para que o valor que a organização preconiza seja executado em sua plenitude. Queremos que as comunidades que nos hospedam possam ser melhores a partir da nossa existência, pois, para nós, a licença social é condição primordial para o negócio existir. Porque a AngloGold nunca foi resultado de poucas pessoas; sempre foi consequência da totalidade das pessoas. E é essa energia que proporcionou esta empresa chegar aonde chegou. Aliado a recursos, reservas e eficiência na gestão. Como a mineradora trabalha a exaustão dos recursos? Há reaproveitamento dos rejeitos? Não investimos no reaproveitamento de rejeitos, porque o nível de eficiência de recuperação com o qual a empresa atua já está no limite de capacidade da tecnologia e, tecnicamente, não existe margem para obter resultados diferenciados e agregadores. Mas, o que, de fato, nos indica que teremos mais anos de longevidade é o fato de a organização acreditar no Brasil, nas pessoas e investir fortemente em exploração. Inclusive, recentemente a empresa anunciou aportes de US$ 120 milhões para o Brasil. A maior parte será destinada a exploração?
tor já atinge 16% na produção total. Isso mostra que o Brasil está muito distante do que já existe no mundo. Em que medida o cenário político e econômico brasileiro implica nas ações e perspectivas da empresa? Sempre que há um novo governo as expectativas são enormes, pois as mudanças estruturais discutidas no período eleitoral propiciam uma capacidade favorável de avanços e melhorias. A AngloGold tem grandes expectativas de que haverá evoluções importantes tanto em âmbito federal quanto estadual.
“Hoje, de maneira geral, os investimentos da empresa estão basicamente focados em três grandes pilares: exploração, desenvolvimento e tecnologia, para que tenhamos ganhos de produtividade e competitividade, além de segurança para os colaboradores Hoje, de maneira geral, os investimentos da empresa estão basicamente focados em três grandes pilares: exploração, desenvolvimento e tecnologia, para que tenhamos ganhos de produtividade e competitividade, além de segurança para os colaboradores. Somente em 2018 investimos mais de R$ 100 milhões em pesquisas no País. Mas a mineração, por natureza, é uma atividade de investimentos contínuos e a mineração subterrânea, ainda mais. O valor de US$ 120 milhões representa a manutenção de nossas operações, com aplicação em equipamentos, sondagem e demais áreas. A porção de exploração e desenvolvimento será expressiva dentro deste montante.
A cotação do ouro está ajudando? O mercado vivenciou uma situação crítica depois de 2012, quando o ouro chegou a US$ 1.800 a onça, e desabou a quase US$ 1 mil, entre 2015 e 2016. Depois houve reação e, há cerca de 20 dias, o ouro chegou a ultrapassar a barreira dos US$ 1.400. Isso ocorreu, obviamente, em função de uma conjuntura externa, dependente da política econômica americana e efeitos comerciais entre as grandes potências internacionais. Mas ainda não pode ser considerada uma tendência para o futuro. Como está o mercado internacional? De maneira geral, a produção global do produto cresceu, mas a elevação não tem sido constante. Hoje a relação de oferta e demanda ocorre em função do volume existente nos estoques dos bancos centrais mundo afora. De toda maneira, o consumo também tem crescido e está gerando demanda e elevando os preços no mercado internacional. Há uma perspectiva favorável para o nosso setor.
Como estão os níveis de produção da AngloGold e quais as perspectivas para 2019? Para 2019 temos uma perspectiva mais favorável. A expectativa é de um resultado entre 5% e 7% melhor neste exercício em relação ao ano passado, quando tivemos um volume menor. Estamos recuperando os níveis de produção e o resultado final vai ser suficiente para retomar aos O mercado interno também patamares de 2017. tem ajudado?
A grande oscilação ocorre em função do câmbio. A manutenção ou não do nível em que se encontra depende de questões internas como a reforma da Previdência e outras medidas do governo para que a moeda possa ter movimentação significativa. Em suma, o Brasil precisa ficar atento para a mineração de ouro e sua real capacidade para expandir a produção. O Brasil produz hoje cerca de 80 toneladas por ano e se encontra em 12º lugar na produção mundial. Potencialmente e geologicamente o País poderia estar em situação muito melhor. E sob a ótica conjuntural? A grande dificuldade diz respeito à atração de mais e grandes investidores. Infelizmente o País passa por mudanças frequentes na legislação, o que gera instabilidade regulatória e insegurança jurídica. Com a criação da Agência de Mineração o Brasil vai conseguir evoluir com mais rapidez e consistência nas questões legais, criando um ambiente mais favorável para o negócio de mineração de ouro. Para se ter uma ideia, a mineração subterrânea representa hoje 4% da mineração brasileira, ao passo que, globalmente, o se-
Como vê a atual situação da mineração no Brasil? Antes mesmo dos rompimentos das barragens, a mineração brasileira já recebia um questionamento alto da sociedade, muito em função de não conseguir se comunicar bem. Com os ocorridos em 2015 e no início deste ano, isso se agravou muito. Mas existe uma preocupação na responsabilidade de promover uma melhoria efetiva, principalmente, porque o Brasil é altamente depende do setor e Minas Gerais ainda mais. É grande a responsabilidade de fazer com que as mudanças sejam feitas e garantam condições melhores para o desempenho das empresas de mineração, no sentido de prover o nível máximo de segurança. Afinal, a mineração é essencial para nossa vida, mas tem que ser bem feita. Qual a situação das barragens da AngloGold? A AngloGold tem seis barragens em Minas Gerais, sendo cinco a jusante e uma em linha de centro. A empresa atua de maneira criteriosa em relação aos projetos, execução e gestão da disposição dos rejeitos e em 185 anos de operação nunca registrou rompimentos. E como estão os licenciamentos para o projeto de empilhamento a seco nas unidades mineiras? A empresa continua investindo de maneira forte na premissa de evoluir. Para tanto, no ano passado iniciou os processos de licenciamentos para o projeto de empilhamento a seco e todos estão sendo executados dentro do contexto atual da mineração no Estado, que é delicado, dado os últimos acontecimentos relacionados aos rompimentos das barragens.
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ECONOMIA TRAGÉDIA EM BRUMADINHO
Copasa admite a possibilidade de faltar água na RMBH Assunto foi discutido em CPI das Barragens DIVULGAÇÃO - VALE
MARA BIANCHETTI
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) já admite a possibilidade de racionamento de água e rodízio no abastecimento da Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) a partir do ano que vem. Em audiência na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) das Barragens da Câmara Municipal de Belo Horizonte (CMBH), diretores da empresa falaram da necessidade de retomada da captação de água no rio Paraopeba, a fim de evitar maiores consequências. De acordo com os representantes da estatal mineira, se os níveis de chuva do próximo período chuvoso forem os mesmos de 2013 e 2014 e as obras do novo ponto de captação do rio não forem aceleradas, os cerca de 4,5 milhões de moradores da Capital e toda RMBH precisarão adotar medidas mais duras para não ficarem sem água. A situação vem sendo acompanhada pela CPI das Barragens desde março, quando os impactos da paralisação da captação no rio Paraopeba vieram a público. Na época, vereadores expuseram os riscos impostos ao abastecimento de Belo Horizonte, uma vez que 30% dos recursos hídricos que eram direcionados aos domicílios da Capital via captação no Paraopeba estavam suspensos. O Sistema Paraopeba, que retira água a fio do rio e também da Barragem de Rio Manso, foi construído em 2015 para suprir a escassez hídrica do período, por falta de chuva. Desde aquele ano, o sistema já captou mais de 217 milhões de metros cúbicos de água. Atualmente, a RMBH e a Capital são abastecidas por duas bacias: a do Paraopeba (51%) e a do rio das Velhas (49%). Para BH, a porcentagem é de 30% do Sistema Paraopeba e 70% do Sistema Velhas.
Rompimento da barragem da Vale atingiu o rio Paraopeba
“Desde o rompimento da barragem de Brumadinho, estamos abastecendo toda a região sem nenhum prejuízo, mas sem outro ponto de captação. Passamos de 10,7 mil litros por segundo para 7,3 mil litros por segundo de captação na Bacia do Paraopeba. Nossa média de captação é de 15 mil litros se somarmos os sistemas Paraopeba e rio das Velhas”, explicou o diretor de Operações Metropolitanas da Copasa, Rômulo Tomaz Perilli, durante a audiência na CMBH. Ainda segundo Rômulo, a Copasa tem um total de 500 mil metros cúbicos de águas tratadas e 250 milhões de metros cúbicos de água bruta em reservatórios, volume que pode diminuir muito se a captação do Paraopeba não voltar a ser feita. “Em maio do ano passado estávamos com 77% dos nossos reservatórios que abastecem a região metropolitana cheios. Em maio deste ano estávamos com 74%. No final de 2020 podemos chegar ao volume morto dos reservatórios, que é quando a água fica abaixo das comportas e a sua captação fica bem mais complicada de ser feita, caso a situação de 2013/2014 de poucas chuvas se repita”, explicou o diretor. Acordos - Procurada pela reportagem, Vale disse, por meio de nota, que vem mantendo reuniões periódi-
cas com a Copasa e demais autoridades para discutir as medidas necessárias à continuidade do abastecimento nos municípios afetados, as quais vêm sendo implementadas desde o rompimento da barragem, em janeiro deste ano. Em maio, houve um acordo para que a mineradora construísse um novo sistema de captação no rio em um ponto acima do rompimento da barragem da mina do córrego do Feijão. A previsão é que as obras comecem em setembro e custem algo entre R$ 300 milhões e R$ 400 milhões. No entanto, de acordo com informações da Câmara, a Copasa tem negociado para que, mesmo de forma provisória, a captação comece a ser feita em junho. “Mesmo que a obra não esteja totalmente concluída, podemos começar o bombeamento em junho. Estamos nos reunindo para que tudo seja feito com urgência, inclusive retirando empecilhos burocráticos. A captação nova pode ser construída até o ano que vem. O cronograma está em dia e pode ser cumprido. Apesar de não ter visualmente obras no local, estamos adiantados com o projeto e levantamento topográfico. Acredito que até o final deste mês teremos tudo pronto para dar início à obra física”, explicou Rômulo Tomaz.
CONJUNTURA
Investimentos no Brasil apresentam alta de 1,3% em maio, aponta o Ipea Brasília - A Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF) teve alta de 1,3% em maio, em relação a abril, na série com ajuste sazonal. Os dados foram divulgados ontem, pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e mostram o quanto as empresas investiram e aumentaram seus bens de capital. O indicador do Ipea é um dos componentes do Produto Interno Bruto (PIB) pelo lado da demanda e, de acordo com o instituto, seu crescimento sinaliza um aumento da capacidade produtiva das empresas, refletindo a melhora da confiança dos empresários nos negócios. Os investimentos aceleraram também no acumulado em 12 meses, passando de 2,7% em abril para 4,2% em maio. Em 2019, o indicador cresceu 3%. Quando com-
parado com o mês de maio do ano passado, o indicador registrou crescimento de 13,9%, influenciado, parcialmente, pelos efeitos da greve dos caminhoneiros em 2018, que geraram uma base de comparação menor. Setores - O indicador computa investimentos em máquinas e equipamentos, construção civil e outros ativos fixos (como pesquisa e desenvolvimento, propriedade intelectual, lavouras permanentes e gado de reprodução). Apenas a construção civil apresentou desempenho negativo em maio, com queda de 0,8% em relação a abril. O consumo aparente de máquinas e equipamentos (Came) cresceu 3,9% em maio deste ano. Entre os componentes do Came, o
destaque vai para a importação de bens de capital, que avançou 16,1% (compensando a queda de 11,6% em abril). A produção nacional avançou 2%. O componente de outros ativos fixos teve alta de 0,6% no período, contribuindo para o resultado positivo dos investimentos, segundo o Ipea. Na comparação com maio de 2018, os três itens da FBCF tiveram bom desempenho, influenciados, em parte, pelos efeitos negativos da greve dos caminhoneiros, ocorrida em maio do ano passado. O principal destaque foi o Came, que avançou 23,7% em relação a maio de 2018. O componente da construção, por sua vez, registrou alta interanual de 8,7% e os outros ativos fixos cresceram 6,4% em relação ao mês de maio de 2018. (ABr)
Tem que ser
demais
para conquistar 50 medalhas no Concurso Mundial de Queijos. Minas se orgulha de ter a qualidade de um dos seus produtos mais tradicionais reconhecida por especialistas: os produtores mineiros conquistaram, na França, 50 medalhas no concurso de queijos mais disputado do mundo. Eles merecem nosso aplauso. Mostraram que o talento, a capacidade e o trabalho competente dos mineiros ultrapassam fronteiras. Isso é Minas Gerais. Isso é Minas demais.
Saiba mais
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ECONOMIA PIXABAY
IPCA/IPEAD
Energia impulsiona inação em BH em junho No Ăşltimo mĂŞs, Ăndice variou 0,16% ANA AMÉLIA HAMDAN
A inflação em Belo Horizonte registrou alta de 0,16% em junho, impulsionada principalmente pela tarifa de energia elĂŠtrica, que apresentou elevação de 7,20% no perĂodo. No acumulado de 12 meses, o indicador atingiu 3,96%, sendo a primeira vez que ficou abaixo da meta para o ano, que ĂŠ de 4,25%. No primeiro semestre de 2019, o Ă?ndice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Capital apresentou incremento de 2,52%. Os dados foram divulgados ontem pela Fundação Instituto de Pesquisas EconĂ´micas, Administrativas e ContĂĄbeis de Minas Gerais, ligada Ă Universidade Federal de Minas Gerais (Ipead/ UFMG). Coordenadora de pesquisa da Ipead/UFMG, Thaize Martins explica que o Ăndice no acumulado de 12 meses ficou abaixo da meta principalmente porque deixou de refletir o impacto da greve dos caminhoneiros. O movimento, ocorrido em maio de 2018, empurrou os preços de diversos produtos para o alto, elevando a inflação. A pesquisadora explica que a elevação da tarifa de energia elĂŠtrica – praticada pela Companhia EnergĂŠtica de Minas Gerais (Cemig) desde 28 de maio – tem peso alto no dispĂŞndio das famĂlias, trazendo grande impacto no cĂĄlculo da inflação. Por outro lado, outros itens ajudaram a segurar o aumento do IPCA. Entre eles estĂŁo a gasolina, que registrou retração de 1,07%, assinatura de telefonia fixa e internet, com queda de 7,59%, e feijĂŁo,
com redução acentuada de 23,10%. Thaize Martins explica que itens nĂŁo alimentares tĂŞm maior peso no Ăndice. Entre os 11 itens agregados que compĂľem o IPCA, cinco apresentaram alta. No grupo alimentação, tiveram aumento alimentação fora da residĂŞncia (+0,87%), impulsionado por alimentação nos restaurantes, com elevação de 1,05%. Bebidas em bares e restaurantes tiveram queda de 0,67%. Alimentação na residĂŞncia caiu 0,78%, com as seguintes retraçþes: alimentos industrializados, -0,07%; alimentos de elaboração primĂĄria, -1,33%; e alimentos in natura, -2,43%. JĂĄ no grupo de nĂŁo alimentares, habitação teve incremento de 0,92%, com encargos e manutenção subindo 1,77%, e artigos de residĂŞncia queda de 1,08%. JĂĄ produtos pessoais tiveram retração de 0,11%, com vestuĂĄrio e complementos caindo 4,47%, enquanto saĂşde e cuidados pessoais e despesas pessoais cresceram, respectivamente, 0,03% e 0,29%. O segmento de produtos administrados – onde estĂŁo incluĂdos transporte, energia elĂŠtrica, combustĂvel, entre outros – apresentou alta de 0,30%. Cesta bĂĄsica - Com a queda acentuada de 23,10% no preço do feijĂŁo, o custo da cesta bĂĄsica mostrou retração de 1,52% em Belo Horizonte. É o segundo mĂŞs consecutivo que apresenta redução. Com isso, o valor da cesta bĂĄsica foi de R$ 438,31, correspondendo a 43,82% do salĂĄrio mĂnimo. AlĂŠm do feijĂŁo, tambĂŠm
Pessimismo diminui entre consumidores
A confiança do consumidor de Belo Horizonte apresentou melhora. Divulgado pela Ipead/ UFMG, o Ă?ndice de Confiança do Consumidor (ICC) atingiu 36,56 pontos em junho, com aumento de 2,40% frente a maio. Ainda assim, o indicador, estando abaixo da linha dos 50 pontos, aponta pessimismo. Interferindo positivamente no indicador, o componente Ă?ndice de Expectativa EconĂ´mica (IEE) apresentou alta de 3,29%, influenciado pela melhora da avaliação dos subitens emprego - que atingiu 21,96 pontos, mostrando elevação de 3,34% - e situação econĂ´mica do PaĂs, que ficou em 27,74 pontos, registrando alta de 14%. JĂĄ a inflação, que ficou em 25,77 pontos, contribuiu com o pessimismo,
com a avaliação desse item tendo queda de 8,28%. Dentro do Ă?ndice de Expectativa Financeira (IEF), teve alta situação financeira da famĂlia (+3,72%), ficando em 54,76 pontos. Situação financeira da famĂlia em relação ao passado ficou em 49,46 pontos (+5,31%). O item que apresentou queda foi pretensĂŁo de compra, com 41,79 pontos (-6,14%). Entre as pessoas que farĂŁo compras, os itens mais citados foram vestuĂĄrio e calçados (25,71%), outros (11,43%) e informĂĄtica/ telefonia (7,14%). Juros - De acordo com a Ipead/UFMG, em junho, a maioria das taxas mĂŠdias de juros praticadas para pessoa fĂsica apresentou queda em relação a maio, sendo o destaque a taxa para imĂłveis construĂdos (-15,66%).
A tarifa de energia elÊtrica em Belo Horizonte, em junho, teve elevação de 7,20%, impactando fortemente o indicador
apresentaram queda os preços de produtos como banana (-10,20%) e batata (-5,85%). Apresentaram as
principais altas o tomate (+10,51%), pĂŁo francĂŞs (+1,54%) e farinha de trigo (+4,76%).
Segundo Thaize Martins, a retração ocorre após o preço da cesta båsica mostrar elevação nos meses iniciais
de 2019. O valor chegou a bater recorde da sÊrie histórica iniciada em 1994, alcançando R$ 461,46 em abril.
INDĂšSTRIA AUTOMOTIVA
PaĂs precisa mudar para se beneďŹ ciar de acordo SĂŁo Paulo - O Brasil vai precisar resolver rapidamente problemas histĂłricos que atravancam o desenvolvimento da indĂşstria se quiser usufruir das oportunidades, e nĂŁo apenas dos riscos, do acordo de livre comĂŠrcio assinado semana passada pelo Mercosul com a UniĂŁo Europeia (UE), afirmou ontem o presidente da associação de montadoras de veĂculos, Anfavea. AlĂŠm de passar pela reforma da PrevidĂŞncia, o PaĂs terĂĄ que aprovar uma reforma tributĂĄria que simplifique e reduza impostos sobre a produção industrial se nĂŁo quiser “ficar fora do jogoâ€? no mercado automotivo global, disse o presidente da Anfavea, Luiz Carlos Moraes. “O acordo ĂŠ positivo para o PaĂs. O acordo com 27 paĂses do bloco traz riscos, mas tambĂŠm traz oportunidades. Para jogarmos o jogo global temos que ter eficiĂŞncia na economia como um todo. Isso ĂŠ imprescindĂvel para capturarmos as oportunidadesâ€?, afirmou o executivo. Uma vez ratificado, o acordo prevĂŞ que o setor automotivo brasileiro terĂĄ 15 anos para zerar tarifas de importação hoje em 35% no caso de veĂculos. A queda se darĂĄ gradualmente, e durante os sete primeiros anos o setor conviverĂĄ com regime de cotas em que atĂŠ 50 mil veĂculos por ano poderĂŁo ser exportados pela UE para o Mercosul sem tarifas. A partir do oitavo ano, o regime de cotas acaba e o imposto de importação no Brasil cairĂĄ a 28,5%, recuando atĂŠ zero a partir do 16Âş ano de vigĂŞncia do pacto. O Marildo Euzebio, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Recicology IndĂşstria e ComĂŠrcio de Produtos ReciclĂĄveis LTDA, localizado na Rua Caldas da Rainha, nÂş1601, Bairro SĂŁo Francisco, Belo Horizonte/MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença de Operação Corretiva – Categoria 3 Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
Do outro lado, as exportaçþes brasileiras de veĂculos para a UE, segundo a Anfavea, sofrem atualmente taxação de 10% a 22%, enquanto autopeças pagam entre 2,5% e 4,5%. ApĂłs o acordo, essas tarifas serĂŁo zeradas. Segundo a Anfavea, ao final de 2018, a indĂşstria de veĂculos do Brasil projetava investimentos de R$ 39,8 bilhĂľes atĂŠ 2024, boa parte disso a ser aplicada na adequação do setor ao programa automotivo Rota 2030, aprovado ano passado e que prevĂŞ maiores exigĂŞncias de segurança dos veĂculos e redução de emissĂľes de poluentes. Moraes afirmou que ainda ĂŠ cedo para se estimar como a cifra de investimentos poderĂĄ ser alterada a partir do acordo. “Agora estamos na fase de digerir o acordo. Mas, na sequĂŞncia, cada empresa (montadora) terĂĄ um plano A, com o acordo funcionando, e um plano B, se o acordo nĂŁo vingar. Antes nĂŁo tĂnhamos essa hipĂłteseâ€?, disse Moraes. “Estamos otimistasâ€?. A indĂşstria automotiva do Brasil, que abriga fĂĄbricas de montadoras europeias, norte-americanas e asiĂĄticas, concentra-se no desenvolvimento da tecnologia de motores a combustĂŁo e vĂĄrios paĂses europeus estĂŁo focados em reduzir o uso dessa tecnologia.
Oportunidades - Questionado se vĂŞ entre as oportunidades para o setor automotivo a exportação de veĂculos a etanol para a UE, Moraes comentou que a indĂşstria vai ter “que buscar mercadosâ€?, mas nĂŁo afirmou diretamente se a possibilidade poderĂĄ se concretizar. Atualmente, o maior volume de exportaçþes do Brasil para a UE no setor ocorre no segmento de autopeças, incluindo itens como amortecedores, blocos de motores e virabrequins. Esse fluxo movimentou em junho US$ 86,45 milhĂľes, segundo a Anfavea. O PaĂs tambĂŠm exporta veĂculos para a Europa, como alguns tipos de caminhĂľes. Em 2018, os principais destinos na regiĂŁo para veĂculos brasileiros foram BĂŠlgica, Alemanha e França. Enquanto isso, o principal mercado comprador de veĂculos brasileiros hĂĄ vĂĄrios anos ĂŠ a Argentina, sĂłcia no Mercosul e que vive uma crise econĂ´mica. Com isso, as vendas externas totais da indĂşstria automotiva brasileira caĂram em 41,5% no primeiro semestre ante mesmo perĂodo de 2018. Moraes negou que o acordo vĂĄ agravar o quadro de ociosidade de quase 50% na capacidade produtiva de veĂculos do PaĂs, mas disse que a indĂşstria tem que mudar sua forma de pensar, porque “nĂŁo vamos precisar fazer
ALAMEDA NEGÓCIOS IMOBILIà RIOS S/A CNPJ 20.136.237/0001-01 Edital de Convocação para a Assembleia Geral Extraordinåria de Acionistas Prezados Senhores, O Conselho de Administração da Alameda Negócios Imobiliårios S/A, na pessoa de seu Presidente, vem no uso de suas prerrogativas legais e estatutårias, convocar todos os acionistas da Companhia para participarem da Assembleia Geral Extraordinåria a realizar-se na Rua da Paisagem, nº 480, 14º andar, Bairro Vila da Serra, em Nova Lima, Minas Gerais, no dia 15/07/2019, às 18h00minh, em primeira convocação para deliberar sobre as seguintes matÊrias: I. Reorganização do livro de registro de açþes da Companhia; II. Demais assuntos de interesse da Empresa. As informaçþes e os documentos objetos de deliberação se encontram à disposição dos interessados, na sede da Sociedade. Cordialmente, JosÊ Maria Penido Silva - Presidente.
A GERALDO ROBERTO PARREIRAS, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi solicitado atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş. 5451814948, a Licença Ambiental SimSOLÂżFDGD SDUD D DWLYLGDGH GH /8%5,),&$dÂ2 /$9$ -$72 ( 752&$ '( Ă?/(2 ORFDOL]DGD QD $Y 52' %5 )(51$2 ',$6 (67$&,21$0(172 * .0 %$,52 6$2 -2$2 %(7,0 0* &(3
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 032/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 032/2019, cujo objeto consiste na Aquisição de Medicamentos pertencentes Ă Portaria 344/98 MS, por um perĂodo de 12(doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 07/08/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.
tudo, vamos nos especializar no que fazemos melhorâ€?. Ele admitiu que o aumento do peso das importaçþes no total de vendas de veĂculos no PaĂs â€œĂŠ um risco, simâ€?. Atualmente, as vendas de veĂculos importados correspondem a 11% do total, segundo dados do acumulado do primeiro semestre. Perguntado sobre as chances de o acordo ser ratificado, Moraes disse que a Anfavea se reuniu na semana passada com representantes do governo brasileiro e ouviu que os esforços para ratificação brasileira do acordo com a UE estĂŁo acelerados. “O governo brasileiro estĂĄ a 200 por hora sobre isso. Existe atĂŠ a possibilidade de criação de um mecanismo para que o Brasil nĂŁo tenha que esperar pelos outros paĂses do Mercosulâ€? para a entrada em vigor do acordo no PaĂs, explicou ele. Retrato do setor - Para 2019, a Anfavea manteve projeção de alta de 11,4% nas vendas de veĂculos novos no Brasil, a 2,86 milhĂľes de unidades, e de crescimento de 9% na produção, a 3,14 milhĂľes, apesar da piora na projeção para exportaçþes, de queda de 6,2% para 28,5%. (Reuters) COMUNICADO A empresa Providens Ação Social Arquidiocesana, CNPJ: 17.272.998/0001-86, solicita o comparecimento de seu funcionĂĄrio RogĂŠrio JosĂŠ Moreira ao seu local de trabalho situado na Rua AlĂŠm ParaĂba, 208 - CEP: 31.210-120 - Lagoinha - BH/MG, impreterivelmente no prazo de 48 horas, para tratar de assuntos de seu interesse. 0(',0,* /7'$ (',7$/ '( &2192&$dÂ2 )LFDP FRQYRFDGRV RV VHQKRUHV VyFLRV GD 0(',0,* /7'$ LQVFULWD QR &13- VRE R Qž 1,5( SDUD FRPSDUHFHUHP j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD D UHDOL]DU VH QR GLD GH -XOKR GH jV KV 5XD GRV 2WRQL Q ž 6DOD %DLUUR 6DQWD (ILJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 LQVWDODQGR VH HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GRV WLWXODUHV GH SHOR PHQRV VHWHQWD H FLQFR SRU FHQWR GR &DSLWDO 6RFLDO H HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D DWXDOL]DomR GR HQGHUHoR GD VRFLHGDGH FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6HJXQGD Âą 6HGH H )RUR E VREUH D UHWLUDGD GD VyFLD 6(70(' /7'$ FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6H[WD Âą 'R &DSLWDO 6RFLDO F DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6pWLPD Âą 'D $GPLQLVWUDomR H *HUrQFLD GD 6RFLHGDGH HP YLUWXGH GR IDOHFLPHQWR GR VyFLR (GXDUGR 0DUTXHV GH 2OLYHLUD 3HQQD G RXWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH %HOR +RUL]RQWH &$5/26 +(15,48( ',1,= '( 0,5$1'2 H '$9,' 6&+,0'7 '26 6$1726 Âą 'LUHWRUHV GD 6RFLHGDGH
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ECONOMIA SUPERMERCADOS MINEIROS
EMPRESAS
Setor tem alta de 0,14% nas vendas
Pedidos de recuperação Apesar de leve aumento, supermercadistas esperavam melhores resultados em maio judicial sobem quase 90% ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
ANA AMÉLIA HAMDAN
Os resultados dos supermercados mineiros em maio, no comparativo com abril, registraram uma ligeira alta de 0,14%, tendendo à estabilidade. Já na relação maio 19/maio 18, houve incremento de 1,01%. Os dados constam do Termômetro de Vendas divulgado ontem pela Associação Mineira de Supermercados (Amis). Superintendente da entidade, Antônio Claret Nametala informa que eram esperados resultados melhores, mas os números acompanharam o ambiente econômico desfavorável. Além disso, bases comparativas fortes interferiram nos dados. Claret ressalta que, na comparação de maio com abril, a influência veio da Páscoa. Este ano, a data festiva, considerada uma das mais importantes para o setor supermercadista, foi comemorada no mês de abril. Já na relação de maio com igual mês do ano passado, a interferência foi a greve dos caminhoneiros. Com a paralisação, houve uma corrida aos supermercados, com a população temendo o desabastecimento. Dessa forma, em maio de 2018, foi registrada uma alta de 5,4% nas vendas. No acumulado dos cinco primeiros meses de 2019, o setor supermercadista mineiro registrou alta de 1,8% em relação a igual
Mesmo com desempenho ainda aquém do esperado, setor afirmou que projeção de crescimento das vendas para 2019 será mantida
período do ano anterior. Nesse mesmo intervalo, em 2018, a alta estava em 2,63%, também com a interferência da greve dos caminhoneiros, que elevou as vendas dos supermercados. Antônio Claret informou que os resultados de 2019 estão um pouco abaixo do esperado, mas está mantida a projeção do ano, que é de crescimento de 4%. “Esse resultado não nos leva a rever a projeção de aumento de 4%, pois esperamos um
segundo semestre melhor”, considera. Ele pontua, no entanto, que, com a demora das reformas estruturais, principalmente a da Previdência, os números podem ser revisados para baixo. Segundo ele, o setor vem sentindo os efeitos da lenta recuperação da economia e da baixa geração de empregos. “O retardamento da aprovação da reforma da Previdência nos leva a esse sentimento. Esperávamos estar com a economia mais acelerada”, diz. Frente a pouca demanda, o setor
vem reduzindo as margens. Por fim, ele pontua que a alta concorrência própria do segmento está cada vez mais acentuada. Regiões - Entre as regiões de Minas analisadas pela Amis, o melhor desempenho na comparação de maio com abril veio da Central, que teve alta de 0,72% nas vendas. Em seguida, estão Rio Doce/Jequitinhonha/Mucuri (+0,38%), Sul (+0,20%) e Norte (+0,17%). Registraram queda a Zona da Mata (-0,78%), Triângulo
(-0,50%) e Centro-Oeste (-0,17%). Segundo Claret, não é esperado que regiões como Zona da Mata e Triângulo ocupem as últimas posições do termômetro. O resultado pode estar ligado à base comparativa forte e também ao lento ritmo da economia. Para o próximo mês, é aguardado melhora dos resultados, principalmente no Triângulo/Alto Paranaíba, com os efeitos sazonais da colheita de café, atividade que gera emprego e renda.
São Paulo - Os pedidos de recuperação judicial no Brasil cresceram 89,7% em junho, sobre um ano antes, informou ontem a empresa de dados de crédito Boa Vista. O número chega após a Odebrecht, um dos maiores conglomerados empresariais do País, ter formalizado em junho um dos maiores pedidos de recuperação judicial da história do Brasil. Mas, segundo o levantamento da Boa Vista, os pedidos de falência recuaram 25,6% no comparativo anual. Na relação com maio, os pedidos de recuperação judicial avançaram 27,8%, enquanto os de falência tiveram queda de 42,2%. No primeiro semestre, todos os indicadores recuaram em relação ao mesmo período de 2018. Segundo a Boa Vista, os números do acumulado no ano mostram uma melhora nas condições econômicas desde 2017, o que permitiu às empresas apresentarem sinais mais sólidos nos indicadores de solvência. “Mas a continuidade deste processo está condicionada à evolução da atividade econômica nos próximos períodos”, diz trecho do documento. “A situação financeira das empresas, de maneira geral, segue positiva, mas tende a se deteriorar sem uma recuperação consistente da atividade econômica”. (Reuters)
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POLÍTICA PABLO VALADARES - AGÊNCIA CÂMARA
PREVIDÊNCIA
Texto-base da reforma é aprovado em comissão Proposta segue para o Plenário Brasília - A comissão especial da reforma da Previdência aprovou ontem o texto-base do parecer do deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), em meio a fortes críticas da oposição e apoio dos partidos do chamado centrão à proposta. O parecer foi aprovado por 36 votos a favor e 13 votos contra. Diferentemente do plenário da Câmara, onde a reforma precisa de três quintos dos votos para ser aprovada por se tratar de uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), na comissão era preciso apenas maioria simples. Não foi divulgado o impacto fiscal da terceira e última versão do parecer de Moreira - a segunda previa gerar uma economia de cerca de R$ 1 trilhão em dez anos, como deseja a equipe encabeçada pelo ministro da Economia, Paulo Guedes. A votação do texto-base foi acompanhada pessoalmente pelo secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, que passou a manhã em conversas com deputados da comissão. O ministro-chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, também estava no plenário da comissão. Assim que o resultado foi divulgado, parlamentares favoráveis à reforma comemoraram, enquanto a oposição protestou, levando o presidente da comissão, Marcelo Ramos (PL-AM), a pedir que as manifestações respeitassem critérios de “urbanidade”. “É uma responsabilidade da Câmara aprovar a reforma, deixando para trás os privilégios e o discurso de campanha. Tratou-se, aqui, com a aprovação, da vida e do futuro dos brasileiros. O Democratas sabe de sua responsabilidade com o país, sempre defendendo a reforma e o ajuste das contas públicas”, disse o líder do
DEM, deputado Elmar Nascimento (DEM-BA). Já o líder da Oposição, deputado Alessandro Molon (PSB-RJ) considerou a proposta injusta. “Nós da Oposição entendemos que o Brasil precisa, sim, de mudanças na Previdência para torná-la mais sustentável. Mas esta reforma que foi aprovada na comissão especial é extremamente injusta, sobretudo com as classes médias e com os trabalhadores que trabalham mais e ganham menos. Por isso nós somos contrários a esta proposta”, argumentou, acrescentando acreditar que a PEC não terá a mesma proporção de votos no plenário. Mais cedo, com apoio do centrão, a comissão rejeitou pedidos da oposição que poderiam adiar a votação da proposta - desde tentativas para garantir a leitura da ata e do expediente da sessão (questões meramente burocráticas) até a retirada da matéria de apreciação. O texto aprovado não incluiu estados e municípios na reforma. Também não contemplou regras previdenciárias mais brandas a policias, conforme vem defendendo publicamente o presidente Jair Bolsonaro. Na véspera, ele tentou entrar em campo para garantir mudanças na idade mínima de aposentadoria para policiais, mas não houve acordo. O primeiro destaque de bancada analisado pela comissão na tarde desta quinta tratava justamente da flexibilização das regras de aposentadoria a policiais. Foi derrubado. Ao comentar o destaque, o relator da reforma afirmou que não havia espaço fiscal para sua aprovação. Papel de Maia - O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse esperar um quórum elevado no plená-
Proposta de reforma da Previdência foi aprovada por 36 votos a favor e 13 contra na comissão especial da Câmara dos Deputados
rio da Câmara na próxima semana para garantir uma margem de manobra para uma votação tranquila da PEC. O deputado calcula que 495 deputados presentes seja um bom patamar para garantir uma deliberação “confortável” e evitar uma derrota. Uma vez aprovada pela comissão especial, a PEC ainda precisa passar pelo plenário da Câmara, onde
será submetida a dois turnos de votação, com um intervalo de cinco sessões entre eles, e nas duas votações, precisa receber o aval de três quintos dos 513 deputados em votação nominal, o equivalente a 308 votos. Durante a sessão, vários deputados exaltaram a participação de Maia na articulação para garantir a votação da proposta. “O Pros quer lembrar
neste momento o nosso comandante, o presidente da Casa, Rodrigo Maia, que tem conduzido muito bem esta reforma. Sem dúvida alguma é um dos grandes responsáveis para que nós possamos chegar ao final aprovando esta reforma que vai melhorar muito, sem dúvida, a economia do nosso país”, disse o deputado Toninho Wandscheer (PR). “Queria aqui reconhecer
publicamente pelo Democratas o esforço do nosso presidente Rodrigo Maia que tem sido a principal âncora da aprovação da reforma aqui na Câmara”, afirmou Pedro Paulo (DEM-RJ), correligionário de Maia. O ministro da Economia, Paulo Guedes, e Bolsonaro, por sua vez, foram menos mencionados do que Maia nos discursos e elogios. (Reuters)
Guedes estima votação antes do recesso
São Paulo - O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse ontem acreditar que a reforma da Previdência será aprovada na Câmara antes do próximo recesso parlamentar - que começa em 18 de julho - e acrescentou que o processo favorece a queda dos juros. “A economia brasileira é uma baleia ferida que foi arpoada várias vezes, sangrou, sangrou e parou. Mas ela é resiliente e forte, se você começar a tirar os arpões, ela começa a mexer de novo, e é o que vamos fazer”, disse Guedes em evento da XP Investimentos em São Paulo. “Se você tira o arpão dos juros, os juros devem descer”, acrescentou o ministro. “Os juros futuros já estão mostrando que, se sair a reforma da Previdência, vão cair.” As declarações, recebidas com aplausos da plateia, foram feitas pou-
co depois de a comissão especial da Câmara que analisa a reforma concluir a aprovação do texto-base do projeto do governo. Para o ministro, a proposta de reforma previdenciária enviada pelo governo ao Legislativo é forte o suficiente para garantir economia de até R$ 3 trilhões de reais ao longo de 10 anos. O primeiro objetivo com a reforma é reestruturar o sistema previdenciário, para depois mirar o regime de capitalização, disse Guedes. Ele reiterou que, com as regras atuais, a Previdência do País é “insustentável”. Guedes voltou a criticar o excesso de gastos, o que para ele sempre foi uma disfunção da economia brasileira, afirmando ser necessário atacar “esse vilão” para mudar a trajetória “sombria” das contas públicas.
Segundo semestre - No segundo semestre, vencida a etapa da Previdência, o governo terá dois eixos principais de ação: a reforma tributária e o pacto federativo. A ideia, segundo Guedes, é promover uma simplificação e uma redução dos tributos em reforma que começará a tramitar na Câmara. Ele disse considerar positivo que os deputados estejam dispostos a debater uma proposta tributária própria, com origem no Legislativo, e afirmou que a tendência é que os projetos convirjam à frente. Sobre o pacto federativo, Guedes disse que ele começará a ser negociado com o Senado. O objetivo, de acordo com o ministro, é dar força a estados e municípios, o que contribuiria para fortalecer “a União como um todo”. O ministro sinalizou que
esse processo passa pela repartição dos recursos do pré-sal e afirmou que o país tem o desafio de explorar suas reservas de petróleo “nos próximos 15, 20, 30 anos” antes que os preços caiam por causa do avanço do carro elétrico. “Nosso desafio é tirar isso do chão o mais rápido possível e transformar isso em educação”, afirmou. “O dinheiro sai do pré-sal e vai para um pacto federativo, descentraliza e vira educação para o povo brasileiro espalhado para o país inteiro.” O ministro afirmou, ainda, que “em cinco ou seis dias” o governo anunciará medidas para baratear o custo da energia, que envolverão avanços no projeto de abertura do mercado de gás natural. Sem entrar em detalhes, ele disse que haverá um “choque de energia barata”. (Reuters)
MINISTÉRIOS
Bolsonaro dá posse ao novo secretário de Governo Brasília - O novo ministro da Secretaria de Governo, general Luiz Eduardo Ramos, vai trabalhar junto ao Congresso em busca de uma solução para as demandas apresentadas por policiais relativas à proposta de reforma da Previdência, afirmou o presidente Jair Bolsonaro ao dar posse ontem ao novo ministro responsável pela articulação política do governo. Bolsonaro reiterou que não existe outro plano para recuperar as contas públicas que não seja aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que altera as regras previdenciárias, mas reconheceu que faltam pequenos ajustes e disse que conversou com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), em busca de uma solução.
“Estão faltando pequenos ajustes que, pelo que tudo indica, serão visíveis e concretizados brevemente. O Ramos entra em campo quando se fala, por exemplo, na nossa polícia militar”, disse Bolsonaro. “O que nós queremos e precisamos dos senhores é consolidar essa decisão que já conversei agora há pouco com o Rodrigo Maia, que está tendo uma participação excepcional na questão da Previdência, de modo que acertemos a questão dos policiais militares, bem como da polícia federal e polícia rodoviária federal”, acrescentou. O presidente também lembrou no discurso apelo feito mais cedo em encontro com a Frente Parlamentar Agropecuária (FPA) para que os parlamentares da
ADRIANO MACHADO - REUTERS
bancada ruralista atendam a demanda de policiais na votação da reforma, e negou que a iniciativa seria privilégio para a categoria. Na quarta-feira (3), o presidente empenhou-se pessoalmente a defender durante as discussões para a formatação do último parecer da reforma na comissão especial da Câmara - medidas que beneficiem policiais na reforma. Segundo o porta-voz da Presidência, general Otávio Rêgo Barros, Bolsonaro pediu ao ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se encontrasse com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), para levar suas percepções sobre as Presidente afirmou que Ramos vai trabalhar junto ao Congresso para defender interesse dos policiais demandas de policiais por Enquanto Bolsonaro dava Previdência estava reuni- apresentado pelo relator concessões à categoria, à qual Bolsonaro é fortemente posse a Ramos, a comis- da em sessão convocada Samuel Moreira (PSDB-SP). ligado. são especial da reforma da para a votação do parecer (Reuters)
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LEGISLAÇÃO JOSÉ CRUZ/AGÊNCIA BRASIL
STJ nega recurso especial de empresa farmacêutica
Luiz Henrique Mandetta defende maior transparência no cálculo dos preços cobrados por medicamentos
PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Ministro critica quebra de patentes de remédios Para Mandetta, prática prejudica as pesquisas na saúde Brasília - O ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse ontem que o País jamais deveria quebrar patentes de medicamentos, uma vez que isso prejudica a inventividade e o tempo gasto pela iniciativa privada com pesquisas e pesquisadores. Citando documento produzido pela Convenção de Genebra, Mandetta defendeu ainda maior transparência no cálculo dos preços cobrados por medicamentos. A afirmação foi feita durante a abertura do Seminário Interfama Inovação Tecnológica na Saúde e o Valor para o Paciente, em Brasília. Ao se dirigir a representantes do setor de saúde, o ministro disse ser o setor privado que produz, cabendo ao governo o papel de estimular iniciativas de produção. “O Ministério da Saúde tem grande expectativa em relação
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/06/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob. com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 5 ICMS - junho – importador entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018. ICMS - junho - contribuinte que tiver recebido o combustível de exclusivamente de contribuinte
ao setor. O século 21 será maravilhoso para se viver. Cada um de vocês pode estar na iminência de anunciar mais um passo; mais um avanço. Após decifrarmos o genoma e colocarmos esse quebra-cabeça à disposição da ciência e da indústria farmacêutica, sabíamos de antemão que teríamos o século de inovações na área genética”, disse o ministro Diante do cenário, Mandetta defendeu a criação do Instituto Brasileiro de Genética, o aumento do número de geneticistas e dos estudos sobre o assunto no País. “Não podemos ficar com a dependência tecnológica tão perigosamente elevada”, afirmou. Nesse sentido, ele disse que a quebra de patentes de medicamentos pode prejudicar os investimentos no setor. “Não é
substituto - entrega das informações relativas às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou álcool ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018.
bom ameaçar quebras de patente. O País jamais deveria fazer isso. Temos de zelar pela inventividade e pelo tempo gasto no balcão de pesquisa e no balcão dos nossos pesquisadores. Sei que cada um de vocês gasta hoje algumas centenas de milhares de dólares para fazer seus sistemas de compliance (para estar em conformidade com leis e regulamentos), e que essa palavra passou a ser obrigatória nas empresas”, ressaltou. Mandetta lembrou que o documento final, assinado por muitos dos países participantes da Convenção Mundial da Saúde em Genebra, pede mais transparência na confecção de preços de medicamentos. Segundo ele, isso será necessário “para que possamos enfrentar o início dessa revolução de maneira adequada e equilibrada”. (ABr)
artigo 85, I, “b.6”.
ICMS - junho - contribuinte/ atividade econômica - comércio atacadista de cigarros, de fumo em folha beneficiado ou de outros artigos de tabacaria. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/ internet, RICMS/MG-2002, Parte ICMS - junho - terceiro decêndio Geral, artigo 85, I, “b.7”. - contribuinte/atividade econôICMS - junho - contribuinte/ mica: venda de café cru em grão realizada em bolsa de mercadorias atividade econômica: extrator de ou de cereais pelo Ministério da substâncias minerais ou fósseis. Agricultura, Pecuária e Abasteci- Nota: O pagamento deve ser efetumento (Mapa) com intermediação ado até o dia 5 do mês subsequente do Banco do Brasil, referente aos ao da ocorrência do fato gerador. fatos geradores ocorridos no ter- DAE/internet, RICMS/MG-2002, ceiro decêndio do mês anterior, Parte Geral, artigo 85, I, “b.10”. compreendido entre os dias 21 e último do mês. ISS - junho - contribuinte em DAE/internet, RICMS/MG- geral - contribuintes do ISSQN, 2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, à exceção dos profissionais autô“c”. nomos, deverão, mensalmente, apurar e recolher o imposto até ICMS - junho - contribuinte/ o dia 5 do mês subsequente ao atividade econômica: comércio da ocorrência do fato gerador. atacadista ou distribuidor de lu- Guia de Arrecadação, Decreto brificantes ou de combustíveis, in- nº 11.956/2005, artigo 13, caput; clusive álcool para fins carburantes Decreto nº 13.822/2009. ou biodiesel B100, excetuados os ICMS - junho - contribuinte/ demais combustíveis de origem vegetal. Nota: O pagamento deve atividade econômica: prestador ser efetuado até o dia 5 do mês de serviço de comunicação, exsubsequente ao da ocorrência ceto telefonia para o qual serão do fato gerador. DAE/internet, observadas as condições do art. 85, RICMS/MG-2002, Parte Geral, I, “e”, da Parte Geral do RICMSartigo 85, I, “b.1”. -MG/2002. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 5 do ICMS - junho - contribuinte/ mês subsequente ao da ocorrência atividade econômica: comércio do fato gerador. DAE/internet, atacadista ou distribuidor de be- RICMS-MG/2002, Parte Geral, bidas. Nota: O pagamento deve artigo 85, “b.11”. ser efetuado até o dia 5 do mês Dia 8 subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS/MG-2002, Parte Geral, ICMS - junho - contribuinte/
Brasília - A Terceira Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) negou provimento ao recurso especial de uma empresa farmacêutica e manteve o entendimento de acórdão que considerou válido o ato administrativo que concedeu ao laboratório Abbott a patente de invenção do medicamento Kaletra, usado no tratamento da Aids. Ao ajuizar a ação anulatória, a empresa recorrente alegou, entre outras coisas, que a patente foi concedida sem que o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (Inpi) examinasse os requisitos gerais de patenteabilidade previstos no artigo 8º da Lei 9.279/1996 (novidade, atividade inventiva e aplicação industrial); além disso, argumentou que a patente seria nula, pois não houve anuência prévia da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) quanto aos eventuais riscos do medicamento à saúde pública. O juízo de primeiro grau julgou procedente o pedido e decretou a nulidade da patente, mas o Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF2) a considerou válida, uma vez que o único vício detectado no ato administrativo – ausência de manifestação da Anvisa quanto a eventuais riscos à saúde pública – foi sanado no curso da ação. Ao STJ, a recorrente alegou que essa providência extrapolou os contornos da lide, pois não havia pedido da parte nesse sentido. Citando precedentes da Segunda Turma, a relatora do recurso no STJ, ministra Nancy Andrighi, lembrou que o tribunal possui entendimento consolidado no sentido de que “não ocorre julgamento ultra petita se o tribunal local decide questão que é reflexo do pedido na exordial”. Vício - “O fato de o acórdão recorrido ter detectado a presença de vício no procedimento administrativo em questão, mas não ter conferido à patente impugnada os efeitos objetivados pela recorrente (declaração de nulidade), não significa que o provi-
atividade econômica: distribuidor de gás canalizado; prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia; gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica; indústria de bebidas; e indústria do fumo. Notas: (1) Recolhimento do saldo remanescente de ICMS, em geral 10%. (2) Na hipótese de o dia 6 não ter expediente bancário, o pagamento será efetuado no primeiro dia útil após, nos termos do artigo 91 da Parte Geral do RICMS-MG/2002. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “e.2”.
mento jurisdicional está desvinculado da discussão travada no processo: o que se reconheceu foi a existência de defeito sanável, cujo corolário foi a adoção de providência destinada a convalidá-lo”, disse. Ao analisar o argumento da recorrente em relação à não observância dos requisitos da Lei 9.279/1996 (Lei da Propriedade Industrial), a ministra afirmou que as patentes requeridas pelo sistema pipeline (como no caso) possuem natureza especial em relação às ordinárias, devendo respeitar os pressupostos do artigo 230 e seguintes. Ela mencionou precedente da Terceira Turma para ressaltar que a não observância dos requisitos tradicionais previstos no artigo 8º não constitui causa de nulidade apta a autorizar a invalidação da patente pipeline. A relatora explicou que a finalidade do dispositivo que exige a prévia anuência da Anvisa para fins de concessão de patentes para produtos e processos farmacêuticos (MP 2006/1999, convertida na Lei 10.196/2001) é permitir que a autarquia se manifeste previamente acerca das questões relativas à saúde dos usuários, buscando proteger os padrões de vigilância sanitária. Sem essa anuência, ressaltou a ministra, a proteção patentária não pode ser concedida pelo INPI. Segundo a ministra, a partir da argumentação constante no acórdão recorrido, a Anvisa concedeu, alguns meses depois da entrada em vigor dessa lei, o registro sanitário para o Kaletra, reconhecendo implicitamente que esse medicamento não é danoso para a saúde pública. De acordo com a relatora, a partir dos fatos reconhecidos pelo TRF2, a ausência de manifestação da autarquia sanitária ocorreu por circunstância alheia à alçada da empresa recorrida, de modo que não poderia ela, nesse contexto, ser penalizada por falha que não lhe é imputável. (Com informações do STJ)
combustíveis de origem vegetal. Nota: O pagamento do valor remanescente (10% do ICMS devido) deverá ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”.
ICMS - junho - contribuinte/ atividade econômica: comércio atacadista em geral quando não especificado no artigo 85, I, “b” do RICMS-MG/2002. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte ICMS - Dapi - junho - Decla- Geral, artigo 85, I, “n.1”. ração de Apuração e Informação ICMS - junho - contribuinte/ do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: gerador e/ou atividade econômica: comércio distribuidor de energia elétrica e varejista, inclusive hipermercados, de gás canalizado; prestador de supermercados e lojas de deparserviço de comunicação (telefo- tamentos. Nota: O pagamento nia); indústria de combustíveis deve ser efetuado até o dia 8 do e lubrificantes, exceto combus- mês subsequente ao da ocorrência tíveis de origem vegetal. Nota: do fato gerador. DAE/internet, Os prazos para transmissão de RICMS-MG/2002, Parte Geral, documentos fiscais pela Internet artigo 85, I, “n.2”. são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos ICMS - junho - contribuinte/ documentos fiscais previstos no atividade econômica: indústrias RICMS-MG/2002. não especificadas no artigo 85, I, Tendo em vista ser uma obriga- da alínea “e” do RICMS-MG/2002. ção acessória eletrônica e a inexis- Nota: O pagamento deve ser efetutência de prazo para prorrogação ado até o dia 8 do mês subsequente quando a entrega cair em dia não ao da ocorrência do fato gerador. útil, manter o prazo original de DAE/internet, RICMS-MG/2002, entrega (RICMS-MG/2002, anexo Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”. V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte ICMS - junho - contribuinte/ 1,artigo 152, caput, § 1º, II. atividade econômica: prestador de serviço de transporte. Nota: O ICMS - junho - contribuinte/ pagamento deve ser efetuado até atividade econômica: indústrias o dia 8 do mês subsequente ao da de lubrificantes ou de combus- ocorrência do fato gerador. DAE/ tíveis, inclusive álcool para fins internet, RICMS-MG/2002, Parte carburantes, excetuados os demais Geral, artigo 85, I, “n.4”.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019
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AGRONEGĂ“CIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br WASHINGTON ALVES/LIGHT PRESS
QUEIJO MINAS ARTESANAL
Festival fomenta valorização de produção do Estado Este ano, evento serå nos dias 27 e 28 de julho, na Capital MICHELLE VALVERDE
apĂłs os queijos mineiros conquistarem prĂŞmios na França, houve uma elevação importante na demanda e na divulgação dos produtos, o que deve alavancar o evento. “A expectativa ĂŠ muito boa. AlĂŠm da evolução dos queijos, que sĂŁo maravilhosos, os produtores participaram de mais um edição do concurso na França e tivemos mais de 50 queijos premiados. Esperamos uma
O Queijo Minas Artesanal (QMA) vem ganhando grande reconhecimento no mercado nacional e internacional. Para fomentar ainda mais a produção e promover a agregação de valor, serĂĄ realizada, nos dias 27 e 28 de julho, a terceira edição do Festival do Queijo Minas Artesanal. O evento ĂŠ considerado fundamental para divulgar a qualidade e as caracterĂsticas Ăşnicas “O festival ĂŠ um espaço do queijo mineiro e para estimular a realização para abrir oportunidades. de negĂłcios. A expecÉ o momento de o produtor tativa ĂŠ de que sejam negociar com o mercado e comercializadas entre 3 mil e 5 mil peças de prospectar negĂłcios (...)â€? queijo das sete regiĂľes produtoras de Minas participação muito grande Gerais. Realizado pela Federação do pĂşblico no festival. AlĂŠm da Agricultura e PecuĂĄria da grande divulgação, os do Estado de Minas Ge- produtores estĂŁo animados rais (Faemg) e pelo Serviço porque a produção e o merBrasileiro de Apoio Ă s Mi- cado do queijo evoluĂram cro e Pequenas Empresas muito nos Ăşltimos anos. (Sebrae), o evento serĂĄ na O Queijo Minas Artesanal Serraria Souza Pinto, em estĂĄ ganhando muita visibilidade e a aceitação por Belo Horizonte. De acordo com o superin- parte dos consumidores e do tendente tĂŠcnico da Faemg, mercado ĂŠ muito grandeâ€?, Altino Rodrigues Neto, as explicou Rodrigues. Nesta edição, serĂŁo monexpectativas em relação ao festival sĂŁo bastante favo- tados estandes das sete rerĂĄveis. Nos Ăşltimos anos, giĂľes reconhecidas como PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG
Produtoras do Queijo Minas Artesanal, que são: Serra do Salitre, Araxå, Campo das Vertentes, Cerrado, Triângulo, Serro e Canastra. Nos estandes, haverå comercialização dos queijos. No espaço, tambÊm estarão presentes chefs de cozinha, que irão preparar pratos utilizando os queijos de cada região. Ao longo do evento, serão realizadas palestras, cursos e oficinas. Entre as oficinas, algumas serão voltadas para a harmonização de produtos com queijos, como a Queijos e Cervejas Artesanais de Minas - um casamento perfeito, Da tåbua à taça, uma trilha pelos sabores e cultura e Harmonização: queijos e cervejas artesanais. Nos dias 25 e 26 de julho, serå realizado um simpósio, que tambÊm faz parte do festival. O evento reunirå cerca de 200 pessoas, entre produtores e agentes da cadeia do queijo. O objetivo Ê discutir todos os assuntos tÊcnicos do setor, desde a regulamentação, passando
Organização estima a venda de 3 mil a 5 mil peças de queijo das 7 regiþes produtoras de MG em festival
pela produção com fungos atĂŠ a caracterização das regiĂľes. “O festival ĂŠ um espaço para abrir oportunidades. É o momento de o produtor negociar com o mercado e prospectar negĂłcios inclusive em outros estados e saber o que tem acontecido na cadeia do queijo. Com os consumidores, serĂŁo trabalhadas formas de consumir os queijos harmonizando com vĂĄrias bebidas, como a cachaça, o vinho, o cafĂŠ, e tambĂŠm as formas de conservação do produtoâ€?, explicou Rodrigues. Queijos premiados - Uma das atraçþes que mais chamam a atenção ĂŠ a exposição dos queijos que ganharam medalhas no Mondial du
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 022/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 022/2019, cujo objeto consiste na Aquisição de Material MĂŠdico – para o SAMU e Transporte SanitĂĄrio Municipal, por um perĂodo de 12(doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 30/07/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 034/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 034/2019, cujo objeto consiste na Aquisição de Medicamentos para atender as demandas do municĂpio, utilização interna e dispensação, por um perĂodo de 12(doze) meses. A data para entrega dos envelopes e realização da sessĂŁo serĂĄ dia 23/07/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.
Edital de Citação. Prazo de 30 dias. A Dra. Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, MMa. JuĂza de Direito desta vara, na forma da lei, etc. Na Ação de Procedimento OrdinĂĄrio autuada sob o nĂşmero 0512.15.007473-4, tendo como parte requerente Banco do Brasil S/A. Sociedade de Economia Mista inscrita CNPJ nÂş 00.000.000/0001-91, sediada a Rua da Bahia, n°421, Centro de Pirapora/MG, representada por seu procurador Dr. SĂŠrvio TĂşlio de Barcelos OAB/MG 44.698 e parte rĂŠ Vogue ComĂŠrcio e Transportes Ltda-ME inscrita CNPJ nÂş 11.434.808/0001-01, estabelecida na Rua Mato Grosso, n°229, Centro, Pirapora/MG, e Orlando Pereira Lacerda, inscrito RG n° 9.102.000 SSP/MG e CPF nÂş 011.494.206-42, nascido em 09/11/1974, filho de Onofre Antonio de Lacerda e Nelcina Pereira de Carvalho, Faz Saber a todos quantos virem o presente edital ou dele conhecimento tiverem, a Citação de Vogue ComĂŠrcio e Transportes Ltda-ME, na pessoa de seu representante legal, e Orlando Pereira Lacerda que se encontram atualmente em lugar incerto e nĂŁo sabido, dos termos do pedido inicial, para acompanhar todos os termos da ação proposta, podendo ser contestada a ação no prazo de 15 dias, esclarecendo que nĂŁo sendo contestada no prazo fixado, presumir-se-ĂŁo aceitos como verdadeiros os fatos constantes da inicial, nos termos do art. 344 do CPC, caso em que serĂĄ nomeado curador especial. E para que chegue ao conhecimento de todos e ninguĂŠm possa alegar ignorância mandou expedir o presente edital, que serĂĄ publicado no DiĂĄrio Judicial eletrĂ´nico e afixado no lugar pĂşblico de costume, na forma da lei. Dado e passado nesta cidade de Pirapora-MG. Dado e passado em Pirapora/MG, aos 14 de maio de 2019.
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO
COOPERATIVA DE MÉDICOS CLĂ?NICAS E ESPECIALIDADES - COOPBALEIA CNPJ nÂş71.483.580/0001-63 - NIRE nÂş31400007563 Edital de Convocação - Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria EM LIQUIDAĂ‡ĂƒO Os Liquidantes da Cooperativa de MĂŠdicos, ClĂnicas e Especialidades – Coopbaleia - EM LIQUIDAĂ‡ĂƒO, Dr. Henrique Carvalho de Resende, CRM nÂş47908, Dr. FlĂĄvio Willian Barbosa Moreira, CRM nÂş 35539 e Dr. Edmilson Celso Santos, CRM nÂş 32441 convocam os cooperados para as Assembleias Gerais OrdinĂĄria e ExtraordinĂĄria que serĂŁo realizadas no dia 07 (sete) de agosto de 2019, na rua juramento, nÂş 1464, Saudade, Belo Horizonte, MG, AuditĂłrio da unidade Maria Ambrosina, Belo Horizonte/MG ,respectivamente, Ă s 17h (dezessete horas) e 17:30h (dezessete horas e trinta minutos) em 1ÂŞ (primeira) convocação, com a presença de 2/3 (dois terços) do nĂşmero de cooperados; Ă s 18h (dezoito horas) e 18:30h (dezoito horas e trinta minutos) em 2ÂŞ (segunda) convocação, com a presença de metade mais 01 (um) dos cooperados e Ă s 19h (dezenove horas) e 19:30 (dezenove horas e trinta minutos), em 3ÂŞ (terceira) e Ăşltima convocação, com a presença de, no mĂnimo, 10 (dez) cooperados, para deliberar sobre os seguintes assuntos constantes da ORDEM DO DIA: ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA - Aprovação dos balanços dos exercĂcios 2017 e 2018. ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA 1 - Apresentação de relatĂłrio sobre a liquidação e SUHVWDomR GH FRQWDV ÂżQDO SHORV /LTXLGDQWHV 3DUHFHU ÂżQDO GR &RQVHOKR )LVFDO (QFHUUDPHQWR GD OLTXLGDomR H dissolução da sociedade. Os trabalhos da AGE serĂŁo iniciados imediatamente apĂłs o encerramento da AGO. Drs. Henrique Carvalho de Resende; Dr. FlĂĄvio Willian Barbosa Moreira; Dr. Edmilson Celso Santos - LIQUIDANTES. NOTA: Para os efeitos legais, declara-se que o nĂşmero de cooperados ĂŠ de 527 (quinhentos e vinte e sete).
Concurso nº 01/GAP-LS/2019 OBJETO: cadastro e seleção de empresa ESCO (Energy Service Company) ou Empresa de Engenharia habilitada para prestar serviços especializados na elaboração de diagnóstico energÊtico contemplando fontes incentivadas, HVSHFL¿FDPHQWH 8VLQD )RWRYROWDLFD 8)9 H H[HFXomR GH WRGDV DWLYLGDGHV QHFHVViULDV j LPSODQWDomR GR 3URJUDPD GH (¿FLrQFLD (QHUJpWLFD 3(( VHJXQGR RV 3URFHGLPHQWRV GR 3URJUDPD GH (¿FLrQFLD (QHUJpWLFD 3523(( de forma a viabilizar a participação do Grupamento de Apoio de Lagoa Santa e 8QLGDGHV $SRLDGDV HP &KDPDGDV 3~EOLFDV GH 3URMHWRV GH (¿FLrQFLD (QHUJpWLFD (CPP) de Empresas de Distribuição de Energia ElÊtrica. ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 08/07/2019. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 21/08/2019 às 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
ANDRADE GUTIERREZ ENGENHARIA S.A. ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S/A CNPJ/MF nÂş 04.031.960/0001-70 – NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta Ata da Assembleia Geral OrdinĂĄria realizada no dia 12 de abril de 2019. Data, Hora e Local: Aos 12 (doze) dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 10h00m, na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presenças: Acionistas representando a totalidade do capital social votante da Companhia, conforme assinaturas lançadas no livro “Presença de Acionistasâ€?. Presidente: SĂŠrgio Lins Andrade. SecretĂĄrio: Ă lvaro Furtado de Andrade. Edital de Convocação: Dispensada a convocação em virtude do comparecimento de Acionistas representando a totalidade do capital social da Companhia, em conformidade com o art. 124, § 4o da Lei 6.404/76, conforme alterada (“Lei das Sociedades por Açþesâ€?). Ordem do Dia e Deliberaçþes: Os acionistas presentes deliberaram e, por unanimidade de votos, resolveram, sem quaisquer restriçþes ou ressalvas, o quanto segue: (i) considerar como sanada, na forma do §4Âş do artigo 133 da Lei das Sociedades por Açþes, a falta de publicação dos anĂşncios ou a inobservância dos prazos a que se refere o artigo 133 da Lei das Sociedades por Açþes; (ii) dispensar a presença de representantes da administração e dos auditores independentes da Companhia, nos termos do §2Âş do artigo 134 da Lei das Sociedades por Açþes, por nĂŁo haver necessidade de esclarecimentos a respeito dos documentos disponibilizados pela administração da Companhia pertinentes Ă s matĂŠrias da ordem do dia; (iii) apĂłs exame e discussĂŁo, aprovar o RelatĂłrio da Administração e as Demonstraçþes Financeiras, acompanhadas do Parecer dos Auditores Independentes, relativos ao exercĂcio social HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH SXEOLFDGRV QR 'LiULR 2ÂżFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV HP de abril de 2019, pĂĄginas 2 a 8, caderno 2, e no DiĂĄrio do ComĂŠrcio, em 11 de abril de 2019, pĂĄginas 6 a 9 (“Demonstraçþes Financeirasâ€?); (iv) considerando que no exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018, a Companhia apurou prejuĂzo lĂquido no valor total de R$ 116.727.913,24 (cento e dezesseis milhĂľes, setecentos e vinte e sete mil, novecentos e treze reais e vinte e quatro centavos), aprovar a destinação integral do prejuĂzo apurado no exercĂcio para a conta de “PrejuĂzos Acumuladosâ€? da Companhia; (v) UDWLÂżFDU RV YDORUHV SDJRV j WtWXOR GH UHPXQHUDomR GRV DGPLQLVWUDGRUHV GD &RPSDQKLD SDUD R H[HUFtFLR VRFLDO HQFHUUDGR HP GH GH]HPEUR GH H Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO GRV administradores para o exercĂcio social a se encerrar em 31 de dezembro de 2019 em (i) R$ 33.732,00 (trinta e trĂŞs mil, setecentos e trinta e dois reais) para os membros do Conselho de Administração da Companhia e (ii) R$ 33.732,00 (trinta e trĂŞs mil, setecentos e trinta e dois reais) para os membros da Diretoria da Companhia. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos os presentes. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez S/A: Ricardo Coutinho de Sena e Luiz OtĂĄvio MourĂŁo. SĂŠrgio Lins Andrade. Ă lvaro Furtado de Andrade. Angela Gutierrez. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Ă lvaro Furtado de Andrade – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 7370256 em 02/07/2019 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
CNPJ/MF nº 17.262.213/0001-94 – NIRE: 3130009183-0 Ata da Assembleia Geral Extraordinåria realizada no dia 01 de abril de 2019. Data, Hora, Local: Ao 1º (primeiro) dia do mês de abril de 2019, às 10h (dez horas), na sede social da Companhia, na Av. do Contorno, nº 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presidência: Gustavo Braga Mercher Coutinho. Secretårio: Ricardo Coutinho de Sena. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4º, do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) aceitar e acatar o pedido de renúncia do Diretor de Engenharia, Marcelo Caldas Rodrigues, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nº M-3.773.234/SSPMG, CPF/ MF nº 562.367.946-34, elegendo em sua substituição, Charles Messias Buldrini Filogônio, adianWH TXDOL¿FDGR b) UDWL¿FDU D FRPSRVLomR GD GLUHWRULD FRP PDQGDWR DWp GH PDLR GH FRPR se segue: Diretor Presidente: Ricardo Coutinho de Sena, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nº 30.172/SSPMG, CPF/MF nº 090.927.496-72, com endereço comercial em Belo Horizonte ¹ 0* QD $Y GR &RQWRUQR Qž &LGDGH -DUGLP &(3 Presidente da Unidade de Construção: Marcelo Marcante, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nº 2.190.735/SSPSC, CPF/ MF nº 833.191.409-06, residente e domiciliado em São Paulo – SP, com endereço comercial em 6mR 3DXOR ¹ 63 QD 5XD 'U *HUDOGR &DPSRV 0RUHLUD Qž &LGDGH 0RQo}HV &(3 Diretor Financeiro: Gustavo Braga Mercher Coutinho, brasileiro, casado, bacharel em Direito, CI nº 114.197.221/IFPRJ, CPF/MF nº 091.264.797-37, residente e domiciliado no Rio de Janeiro – RJ, com endereço comercial na Av. Bartolomeu Mitre, nº 336, 2º andar, Leblon, CEP 22431 WDPEpP GHVLJQDGR SDUD VHU R UHSUHVHQWDQWH OHJDO SHUDQWH D 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO &DGDVWUR 1DFLRQDO GD 3HVVRD -XUtGLFD Diretores de Engenharia: Charles Messias Buldrini Filogônio, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nº 1.600.407/SSPMG, CPF/MF nº 471.047.166 Fernando Orsini Rodarte, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nº 65.975/D-CREA-MG, CPF/ 0) Qž Fernando Leyser Gonçalves, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nº &5($ 63 &3) 0) Qž H Luis Cesar Moreira, brasileiro, casado, HQJHQKHLUR FLYLO &, Qž ' &5($ 0* &3) 0) Qž WRGRV UHVLGHQWHV H GRPLFLliados em São Paulo – SP, com endereço comercial em São Paulo – SP, na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nº 375, Cidade Monçþes, CEP 04571-020, os quais declaram, expressamente, não esWDUHP LQFXUVRV QDV SURLELo}HV FRQWLGDV QR DUWLJR GD /HL c) a remuneração global anual GRV GLUHWRUHV p ¿[DGD HP 5 RLWHQWD H WUrV PLO RLWRFHQWRV H WULQWD H GRLV UHDLV VHQGR TXH os diretores renunciaram, irretratåvel e irrevogavelmente, a qualquer tipo de remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: p/Andrade Gutierrez Investimentos em Engenharia S.A.: Ricardo Coutinho de Sena e Gustavo Braga Mercher Coutinho. p/Sole Administração e Participação Ltda: Gustavo Braga Mercher Coutinho e Daniel Santa Bårbara Esteves. A presente ata confere com a original lavrada no livro próprio. Ricardo Coutinho de Sena – Secretårio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV ¹ &HUWL¿FR UHJLVWUR VRE R Qž 7371650 em 03/07/2019 da Empresa Andrade Gutierrez Engenharia S/A, NIRE 3130009183-0 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RP¿P ¹ 6HFUHWiULD *HUDO
Fromage et des Produits Laitiers, realizado em Tours, na França. Este ano, foram 51 premiaçþes para produtores de Minas Gerais. Em função da legislação, somente os queijos reconhecidos como Queijo Minas Artesanal serão comercializados ao longo do evento. Segundo Rodrigues, a produção de queijo artesanal em Minas Gerais avançou muito nos últimos anos, com a produção de queijos de leite de cabra, utilização de fungos e outras variedades. A expectativa Ê de que, ainda este ano, ocorra a regulamentação estadual da produção de queijo
artesanal, que jĂĄ teve a lei aprovada pela Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG). De acordo com Rodrigues, a projeção ĂŠ de que, na prĂłxima edição do festival, caso a lei esteja em vigor, o Festival do Queijo seja ampliado com a inclusĂŁo das demais variedades. “Estamos esperando a regulamentação de leite para que nosso festival tenha outros queijos que sĂŁo de alta qualidade e que tĂŞm produção importante, como o de Alagoa, Cambuquira, Aiuruoca, queijos do Norte de Minas, Jequitinhonha, entre outrosâ€?.
EDITAL DE NOTIFICAĂ‡ĂƒO DE INADIMPLĂŠNCIA - ART. 13, PAR. ĂšNICO, II, LEI NÂş 9.656/98 A MEDISANITAS BRASIL ASSISTĂŠNCIA INTEGRAL Ă€ SAĂšDE S/A, operadora de plano privado de assistĂŞncia Ă saĂşde, registrada na AgĂŞncia Nacional de SaĂşde Suplementar – ANS sob o nÂş 348520, inscrita no CNPJ sob o n° 62.550.256/0016-06, estabelecida QD 5XD GRV 2WRQL Qž ž DQGDU %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 QRWLÂżFD R RV EHQHÂżFLiULRV DEDL[R UHODFLRQDGRV DSyV IUXVWUDGDV DV WHQWDWLYDV GH QRWLÂżFDomR YLD FRUUHLR DWUDYpV GH VHX HQGHUHoR VREUH D RFRUUrQFLD GH LQDGLPSOrQFLD SRU SHUtRGR VXSHULRU D GLDV QRV ~OWLPRV PHVHV GH YLJrQFLD GR SODQR GH VD~GH H FRQYRFD R SDUD UHJXODUL]DU D VLWXDomR QR SUD]R GH GH] GLDV FRQWDGRV GHVWD SXEOLFDomR VRE SHQD GH UHVFLVmR DXWRPiWLFD GR FRQWUDWR DSyV HVVH SUD]R QRV WHUPRV GR LQFLVR ,, GR SDUiJUDIR ~QLFR GR DUW GD /HL TITULAR TOTAL PLANO NÂş PLANO CPF $0 5 ,'($/ [[ $$'0 5 35$7$ [[ $5'/ 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ $)5/ 5 35$7$ [[ ANB 5 ,17(*5$/ , [[ %'2* 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ BRM 5 35$7$ [[ BOBES 5 6$1,7$6 3/86 ,, 3, [[ BCA 5 35$7$ [[ &''0 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ &'6/ 5 35$7$ [[ CHPF 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ &/'6& 5 6$1,7$6 3/86 , 3, [[ &5'65 5 9,7$//,6 ,1',9,'8$/ 3$57 (1)(50$5,$ 35$7$ [[ &5'5 5 ,17(*5$/ ,; [[ &06/ 5 9,7$//,6 35()(5(1&,$/ (1)(50$5,$ [[ CMB 5 35$7$ [[ &$' 5 3/$12 %521=( ,1',9,'8$/ & 23 7 [[ &/1 5 35$7$ [[ '$/3'6',0( 5 6$1,7$6 (;&/86,92 , [[ '55 5 6$1,7$6 3/86 ,, 3, [[ ('5) 5 3/$12 35$7$ ,1',9,'8$/ %$6,&2 & 23 7 [[ (0'6 5 %86,1(66 $( 5& &( [[ ('6 5 35$7$ [[ (/%3 5 ,17(*5$/ ;9, [[ (&&'&/ 0 5 ,'($/ [[ ERS 5 9,7$//,6 35()(5(1&,$/ (1)(50$5,$ [[ EAAR 5 35$7$ [[ ('59 5 2852 [[ EHF 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 35$7$ [[ EAS 5 ,'($/ [[ (5'0 5 9,7$//,6 3/$7,1$ &( 3$57 ); (1)(50$5,$ [[ (+'& 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 %521=( [[ FRS 5 35$7$ [[ )0*'6 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ )'6 5 ,17(*5$/ ,, [[ FGF 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ GR 5 2852 [[ GAR 5 ,'($/ [[ *('6$ 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 35$7$ [[ ,%5 5 35$7$ [[ ,2'6 5 35$7$ [[ -3'6 5 35$7$ [[ JR 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ -/6/ 5 35$7$ [[ -''6 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 2852 [[ -0'0 5 35$7$ [[ JRGC 5 67$ &$6$ 6$Ă’'( %+ ,1',9,'8$/ &203/ 35$7$ [[ JAPA 5 35$7$ [[ JMP 5 9,7$//,6 3/$7,1$ &( 3$57 ); (1)(50$5,$ [[ -'67' 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ .3'65 5 35$7$ [[ KPP 5 35$7$ [[ .5'& 5 35$7$ [[ /'63 5 35$7$ [[ /&'6 5 67$ &$6$ 6$Ă’'( %+ ,1',9,'8$/ &203/ %521=( [[ /66 5 ,17(*5$/ ,, [[ /%5' 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 35$7$ [[ /6'6 5 ,'($/ [[ /.5'& 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 2852 [[ /'6' 5 35$7$ [[ /)06 5 35$7$ [[ /3'$6 5 9,7$//,6 3/$7,1$ &( (1)(50$5,$ [[ 0()' 5 35$7$ [[ MMFF 5 9,7$//,6 ,1',9,'8$/ 3$57 (1)(50$5,$ 35$7$ [[ MMPR 5 35$7$ [[ 0'5& 5 9,7$//,6 35()(5(1&,$/ (1)(50$5,$ [[ 0'6$ 5 3/$12 35$7$ ,1',9,'8$/ %$6,&2 & 23 7 [[ 049'& 5 ,'($/ [[ 05'&9 5 3/$12 35$7$ ,1',9,'8$/ %$6,&2 & 23 7 [[ 06'2 5 9,7$//,6 35()(5(1&,$/ (1)(50$5,$ [[ 090 5 9,7$//,6 35()(5(1&,$/ (1)(50$5,$ [[ 0**'6 5 ,'($/ [[ NQS 5 35$7$ [[ 15'6 5 ,'($/ [[ NSRFA 5 2852 [[ 1/'6 5 35$7$ [[ 3'6* 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 35$7$ [[ PGST 5 35$7$ [[ 3.'&'$ 5 35$7$ [[ 3&'$/ 5 9,7$//,6 */2%$/ &( 3$57 (1)(50$5,$ [[ RFH 5 35$7$ [[ RFSS 5 35$7$ [[ RMS 5 67$ &$6$ 6$Ă’'( %+ ,1',9,'8$/ &203/(72 35$7$ [[ 50/ 5 9,7$//,6 */2%$/ &( 3$57 (1)(50$5,$ [[ 5$'6 5 35$7$ [[ 56/ 5 35$7$ [[ RC 5 35$7$ [[ 5'-6 5 35$7$ [[ 5'6% 5 35$7$ [[ 5'&)& 5 ,17(*5$/ , [[ SMJ 5 727$/ [[ 60*'6 5 35$7$ [[ SSH 5 ,1',9,'8$/ &2 3$57,&,3$7,92 35$7$ [[ 6'26 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ 6&'/ 5 35$7$ [[ 7/'2 5 6$17$ &$6$ 6$Ă’'( %+ $0%8/$725,$/ [[ 7-$'61 5 35$7$ [[ 73' 5 35$7$ [[ TFB 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ 7)6'0 5 35$7$ [[ 7-/ 0 5 9,7$//,6 ,17(5(67$'8$/ (1)(50$5,$ [[ 92%0/ 5 35$7$ [[ 9'$96 5 35$7$ [[ :-'69 5 35$7$ [[ WRF 5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , [[ :%'36$ 5 35$7$ [[ WAC 5 ,'($/ [[ :'6% 5 35$7$ [[ ,7/'$ 5 9,7$//,6 */2%$/ &( 3$57 (1)(50$5,$ ;; -'67'5 6$1,7$6 (;&/86,92 ,1',9,'8$/ , ;; 3-'6$ 5 2852 &20 &2 3$57,&,3$dÂ2 ;;
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
ESPECIAL FÓRUM ABRH
Dinamismo digital exige foco nas pessoas Equilíbrio entre a tecnologia e a essência dos seres humanos é o principal fator para o engajamento ANA CAROLINA DIAS
Um mundo 4.0, com relações cada vez mais tecnológicas e digitais, traz a necessidade de um resgate do lado humano dos profissionais dentro das organizações. O futuro da gestão de pessoas, em meio à transformação digital, foi discutido no Fórum ABRH-MG. O principal evento sobre gestão de pessoas em Minas Gerais aconteceu na última terça-feira, em Belo Horizonte, e reuniu lideranças, gestores de pessoas e profissionais premiados para a troca de experiências e conhecimentos. A presidente da Associação Brasileira de Recursos Humanos - Seção Minas Gerais (ABRH-MG), Eliane Ramos Vasconcellos Paes, avaliou que o foco no fator humano é extremamente relevante em um mundo tão tecnológico. “As pessoas cada vez mais procuram um propósito naquilo que fazem e querem deixar um legado que está diretamente relacionado com o sentimento de felicidade dos profissionais dentro das organizações”, afirmou. Paes ressaltou que a tecnologia está a favor das organizações e do setor de recursos humanos e que o maior diferencial ainda são as pessoas. “Acredito que vamos ter várias profissões novas, mas serão funções repetitivas. Vamos tirar o robô de dentro da gente para fazer o essencial, que é trabalhar as soft skills, ou seja, a criatividade, a empatia, a forma de resolver problemas, fortalecer as conexões sociais”, explicou. O professor e pesquisador da Fundação Dom Cabral (FDC), Paulo Almeida, propôs uma reflexão sobre como adaptar pessoas, humanidades e lideranças para a era digital, que vai exigir um novo perfil na gestão de pessoas. De acordo com ele, os colaboradores serão, cada vez mais, protagonistas da própria carreira e para que esse protagonismo aconteça, será necessário que os profissionais se conheçam melhor e desenvolvam uma capacidade de adaptação cada vez maior. “Os colaboradores vão se transformar gradualmente em protagonistas e essa adaptação está relacionada a todos os desafios que serão colocados para eles nas organizações com a introdução da inteligência artificial e as mudanças que isso vai trazer”, pontuou. Nessa nova realidade, Almeida destacou que o RH precisa se tornar ágil e se manter relevante dentro das organizações. Para isso, é necessário atender à necessidade de gerir talentos e interiorizar mudanças nos processos para alcançar práticas de gestão flexíveis. “O RH dificilmente continuará relevante nas empresas se não fizer uso de forma rápida, consistente e aprofundada da inteligência artificial. É preciso estar no centro e no coração das organizações e ter, sobretudo, a competência fundamental de gerir e organizar talentos”, disse. A busca por novos talentos e o desenvolvimento dos talentos internos também é essencial na avaliação da
ARNAUD DELECOLLE
presidente da SAP Brasil, Cristina Palmaka. Segundo ela, diferentes experiências e conhecimentos garantem a formação de times diversos com as competências necessárias e bem representadas. “A empresa tem que ser um reflexo daquilo que queremos buscar, do que os nossos clientes querem fazer e daquilo no que a sociedade está se transformando. É preciso procurar talentos que consigam articular o que a tecnologia pode viabilizar a favor de pessoas e negócios, caso contrário, vamos ter um monte de tecnologia bacana sem ninguém para fazer nada com elas”, completou. Para Palmaka, a transformação não é de tecnologia e sim de pessoas. Os novos modelos de negócio estão sendo viabilizados porque a tecnologia está disponível As pessoas cada vez mais procuram um propósito naquilo que fazem, afirmou a presidente da ABRH, Eliane Ramos em um mundo totalmente conectado e, por isso, ela comenta que é preciso entender como usar as informações e as tecnologias por meio de pessoas que saibam tirar o benefício dessas inovações. “Precisamos descobrir a melhor forma de nos ajustar a esse novo momento como pessoas e empresas e, no final do dia, saber como isso nos impacta como gestores e líderes dessa transformação pela qual estamos passando”, afirmou. O equilíbrio entre a tecnologia disponível, a conectividade e a essência dos seres humanos é o principal fator para o engajamento dos colaboradores na opinião do CEO Anglo American Brasil, Wilfred Bruijn. “É importante ter uma visão de futuro e se adaptar às novas plataformas que estão à disposição sem Para o professor da FDC, Paulo Almeida, os colaboradores serão, cada vez mais, protagonistas da própria carreira deixar de lado a relevância da nossa essência como seres humanos”, pontuou. O CEO acredita que um ambiente de trabalho mais humanizado leva a relacionamentos de confiança e a um aprendizado coletivo que ajudam a superar desafios de forma natural. “Não podemos abandonar a nossa criatividade e compartilhar os sentimentos que nos movem a determinadas decisões faz com que sejamos capazes de trabalhar nossos anseios, medos, vulnerabilidades e também as alegrias e conquistas”, conclui Bruijn. Liderança - O papel do RH é ser articulador responsável por realizar a conexão entre a alta gestão, as decisões estratégicas e o que está acontecendo com o cliente e com o negócio. O panorama traçado pela diretora executiva Digital Culture Adoption Accenture, Sandra Gioff, traz como principal desafio para o setor a atuação como coach e advisor das lideranças para que os gestores saibam lidar com os funcionários no dia a dia. Nesse contexto, a capacidade inovadora do líder está diretamente relacionada a uma cultura disruptiva dentro da organização. Segundo ela, os gestores entendem que a tecnologia é um meio que não tem volta e que será responsável por alavancar resultados e ajudar no cres-
Não podemos exigir que o líder pense diferente e inove se não existe uma cultura coerente na empresa, disse Sandra Gioff
cimento da organização, no entanto, há uma dificuldade em descobrir estratégias para escalar essa transformação. “Não podemos exigir que o líder pense diferente e inove se não existe uma cultura coerente na empresa. É preciso viver essa experiência e o questionamento que escuto dos CEOs é como fazer com que toda a organização viva o que às vezes só uma parte da empresa experimenta”, explicou. Para tentar integrar toda a organização, Sandra Gioff apontou que é necessário abrir
mão do conceito tradicional de liderança. O papel do time passa a ser trabalhar com o conhecimento, tirando o foco das tarefas para proteger os ativos e processos da empresa enquanto o líder passa de gerenciador de indivíduos para atuar na melhoria do ambiente organizacional. “Cada vez mais a liderança precisa extrair o melhor do time, entender
as capacidades e potenciais de cada um para usá-los em benefício dos colaboradores e da organização”, comentou. Na era digital será exigido do líder uma mudança adaptativa. A diretora executiva Digital Culture Adoption explica que as lideranças precisam adaptar a forma de pensar agir para que consigam, no dia a dia, ser um
hub entre a organização e seus profissionais. “O líder do futuro é aquele que sabe fazer as perguntas corretas e não aquele que fala e que tem mais conhecimento que o seu time. Não será exigido dele demandar ou controlar e sim o quanto ele consegue promover o alinhamento da equipe em prol do resultado”, disse Sandra Gioff.
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NEGÓCIOS SERVIÇO
OPINIÃO COM INOVAÇÃO
Belo-horizontina BuyPoint prevê dobrar base de clientes este ano Software atendia, inicialmente, demanda do Mineirão DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Depois de implantar com sucesso sua tecnologia de autoatendimento nos restaurantes do estádio Mineirão, a empresa belo-horizontina BuyPoint se prepara para dobrar o número de clientes que usam o software até o fim do ano. A ferramenta, que leva o mesmo nome da empresa, permite que os clientes de restaurantes, bares e boates façam seus pedidos e paguem por ele de forma autônoma, diminuindo as filas nos estabelecimentos. O fundador da empresa, Christiano Passos Toledo, explica que o software foi desenvolvido para atender a demanda dos restaurantes do Mineirão, que enfrentavam problemas para atender a grande quantidade de clientes em dias de jogos ou shows com muitos espectadores. Por meio do sistema, que é instalado em pequenos totens, o cliente consegue pedir, pagar e imprimir um tíquete para pegar o pedido. No estádio a tecnologia foi implantada em janeiro deste ano. O resultado foi tão positivo que o software foi aprovado também para os jogos da Copa América. “Registramos uma média de 170 tíquetes vendidos por minuto, por meio do nosso sistema. Os empresários também relataram diminuição significativa nas filas”, garante Toledo. Ao todo,
Para usar o software, paga-se a partir de R$ 49 por mês, diz Toledo
a empresa instalou 50 totens de autoatendimento nos estabelecimentos do Mineirão. No último jogo entre o Brasil e Argentina, realizado no dia 2 de julho no Mineirão, foram vendidos 51.485 tickets nos bares e na esplanada do estádio. Em três horas de evento foram emitidos 245 tickets por minuto. O empresário explica que os totens que levam o software da BuyPoint podem ser de qualquer tamanho, mas no Mineirão eles são pequenos, do tamanho de tablets ou iPads comuns. De acordo com ele, o sistema é simples e muito intuitivo, de forma que o usuário consegue fazer seu pe-
dido e pagar sem impedimentos. Para usar o software, os donos dos estabelecimentos pagam uma mensalidade, que custa a partir de R$ 49. Toledo afirma que a tecnologia já está implantada em outros clientes em Belo Horizonte, como hamburguerias, espeterias e boates. Até o momento, são cerca de 60 totens de autoatendimento instalados nos clientes em Belo Horizonte. A expectativa do empresário é de que com a visibilidade do produto, principalmente agora na Copa América, a empresa chegue ao fim do ano com, pelo menos, o dobro de clientes.
ACELERADORA
Órbi Conecta, da MRV, Banco Inter e Localiza, inaugura vertical de saúde com o Mater Dei O Órbi Conecta, uma aceleradora de conexões, foi criado em novembro de 2017, na capital mineira, como resultado de uma iniciativa de três grandes corporações brasileiras - MRV, Banco Inter e Localiza - com empreendedores da comunidade de startups San Pedro Valley. Em processo de expansão, o Órbi lançou uma nova vertical, a de saúde, junto à Rede Mater Dei de Saúde, se consolidando como um dos principais espaços de inovação do País. Inovação está no DNA da Rede Mater Dei, uma empresa pioneira na área da saúde sob vários aspectos e protagonista de várias mudanças sempre com o cliente no centro do cuidado. Por isso é natural que a vertical de saúde do Órbi Conecta seja conduzida pela Rede Mater Dei. “Quando criamos o nosso Núcleo de Inovação, o Inovater, tínhamos muito clara a necessidade de acompanhar o mercado de saúde que está mudando rapidamente para atender às demandas dos clientes, dos médicos, das operadoras de saúde e dos próprios colaboradores. Assim como já foi feito em outros momentos desses quase 40 anos de história, a Rede Mater Dei dá mais um passo em direção ao futuro para se adaptar às transformações, integrar pessoas em prol do desenvolvimento do setor e da experiência do cliente, incorporar novos saberes e trocar experiências. Queremos, também, compartilhar com outros players a nossa forma de cuidar de quem procura os nossos serviços em todas as fases da vida”, destaca o presidente da Rede Mater Dei de Saúde, Henrique Salvador. Foi o pensar diferente e assumir novos desafios que fizeram com que o Mater Dei, inaugurado em 1980, se tornasse uma Rede de Saúde que hoje é composta pelo Mater Dei Santo Agostinho, Mater Dei Con-
torno e Mater Dei Betim-Contagem. “Grande parte do sucesso da Rede são as pessoas que lá atuam que compartilham da mesma filosofia de atendimento e dos mesmos valores. A nossa participação no Órbi Conecta, ao lado de outras grandes empresas que também têm a inovação como diferencial, proporcionará aos nossos colaboradores mais conhecimento e ferramentas para levar adiante a nossa missão de compromisso com a qualidade pela vida”, destaca. O Órbi Conecta (avenida Antônio Carlos, 681, Lagoinha) é um ambiente 4.0 que reúne inovação, criatividade, aprendizados e experimentações de futuros. Isso se dá em razão, principalmente, do desenvolvimento de um mindset (mentalidade) digital, por meio da realização de eventos, cursos, palestras, reuniões, bate-papos e outras experiências. Conta com um coworking (espaço compartilhado de trabalho), onde reúne 18 startups residentes, além de outras estações destinadas aos integrantes do programa membership (que fazem parte da rede, mas não são residentes) e usuários do aplicativo BeerOrCoffee, recebendo interessados de todo canto do País que querem trabalhar ou se reunir no espaço por um dia. “Como um centro de gravidade, proporcionamos um espaço para que corporações, startups e comunidade criativa convivam mais próxima e junto a parceiros e soluções que aceleram o seu crescimento e a sua transformação digital”, afirma a co-fundadora e CEO do Órbi, Anna Martins. Ela explica que os Líderes de Futuros do Órbi - MRV, Inter, Localiza e Rede Mater Dei são “empresas protagonistas e que ditam tendências em seus segmentos, atraindo mais força para a nossa órbita”. “A Rede Mater Dei tem muito
a agregar ao nosso ecossistema de inovação. O trabalho conjunto das mantenedoras e da comunidade de startups de Belo Horizonte certamente trará resultados cada vez mais relevantes para as empresas e para o mercado brasileiro”, diz o CEO do Banco Inter, João Vitor Menin. “A chegada de mais uma grande marca ao Órbi fortalece sua missão de oxigenar os negócios em Minas Gerais e no Brasil, estimular as conexões, ampliar o mindset inovador e vibrante que as organizações que querem liderar e criar futuros precisam ter”, diz o CIO da Localiza, André Petenussi. “Estamos bastante motivados em continuar fazendo do Órbi um ambiente de protagonismo unindo marcas consolidadas, jovens empreendedores e negócios inovadores.” Expansão - Em 2018, seu primeiro ano, o Órbi Conecta recebeu mais de 6,3 mil visitantes, foi palco para quase 80 eventos, realizou 1,9 mil conexões e atuou na concretização de 42 negócios. Neste ano, o Órbi triplica o seu tamanho. Hoje, o Órbi ocupa 1.200 metros quadrados e já iniciou sua ampliação para ocupar todo o centro comercial onde está instalado hoje. Os próximos projetos a serem inaugurados ali são da área de educação, realidade virtual e arte. A intenção é ser parte de um distrito de inovação e criatividade na Lagoinha, tradicional bairro próximo ao centro de Belo Horizonte. O Órbi acelera, junto com outros agentes da região, o desenvolvimento de um projeto de impacto, que deixa legado na cidade. “O Órbi vai mudar a história de Belo Horizonte e do Brasil”, afirmou Rubens Menin, presidente do Conselho de Administração da MRV Engenharia, Banco Inter, LOG Commercial Properties, Urba+, AHS Redential e CNN Brasil. (Da Redação)
O futuro do trabalho BRUNO DE LACERDA*
Quando falamos em futuro do trabalho algumas perguntas que nos vêm à tona. Os robôs irão substituir os humanos? A minha profissão corre o risco de ser extinta? Quais as novas skills (competências) necessárias? O que preciso fazer para sobreviver neste cenário? De fato, são vários questionamentos que a principio assusta, devido a grande maioria das pessoas não estarem preparadas para este novo mundo chamado 4.0. Por falar em Mundo 4.0, se preparem caros leitores, pois irei abordar temas como a 4ª Revolução Industrial, Mundo Vuca, Sociedade 4.0, Clientes 4.0, Educação 4.0, Marketing e Vendas 4.0, dentre outros. É verdade que algumas profissões estão ameaçadas nos próximos anos, mas nada apocalíptico, como projeções de robôs ou mesmo a Inteligência Artificial “tomando» o espaço dos humanos nas relações de trabalho. Inclusive, falo sobre as oportunidades e ameaças da Inteligência Artificial num próximo artigo. Profissões com trabalho estritamente manual e repetitivo, já estão sendo substituídas gradativamente pela tecnologia. Telemarketing, caixas de supermercado, carteiros, operadores de máquinas, arquivistas e motoristas, são apenas algumas profissões que já sentem o impacto da automatização e digitalização dos processos. Mas, não é para se assustar - ou nem tanto - pois várias outras estão surgindo, como; operadores de drones, conselheiro de produtividade, agente de memes (sim! agente de memes), especialista em 3D, microagricultor urbano, consultor de carreiras on-line, especulador de moedas alternativas e muitas outras que sequer ainda imaginamos. Um estudo da Gartner - consultoria especializada em tecnologia e tendências - nos apresenta que irão surgir mais novos empregos do que os que serão extintos. Uma boa notícia para quem se preparar para o novo, se reinventar e descobrir novas oportunidades. Vale lembrar que, 30% dos empregos atuais não existiam a 10 anos atrás. Outro estudo bem interessante, do Fórum Econômico Mundial, aponta que 65% das crianças hoje no primário, executarão empregos ainda não existentes. Fato que gera um enorme desafio para as instituições de ensino, pois, estão ensinando matérias que não serão utilizadas em um futuro bem próximo. Como escolas e universidades se prepararem para este novo cenário da educação 4.0? É um questionamento levantado em vários fóruns, palestras e eventos sobre o futuro do trabalho. A resposta talvez encontra-se na reivenção, o que não é uma tarefa nada fácil. Costumo falar que o futuro é agora e, no trabalho, não seria diferente. Novos modelos já estão sendo colocados em prática, como diminuição da carga horária de trabalho. Já imaginou uma jornada de 6 horas/dia, com 30 horas semanais, e aumento em 30% de produtividade? Pois bem, algumas empresas já estão implementando este tipo de ação e colhendo resultados através de colaboradores mais felizes e produtivos. Um caso recente que está dando no que falar é o da Unilever. A empresa está testando no Brasil um novo jeito de trabalhar, com semana de três dias. As diretoras de RH estão compartilhando o cargo, nas sextas-feira, a folga é regra. A novidade na Unilever está na implementação experimental, especificamente na área de RH. Este é um conceito já comum em outros países, em inglês a prática leva o nome de job sharing. CEOs de empresas como Chipotle e Salesforce, compartilham a tarefa de liderar a companhia. Se eu pudesse dar algumas dicas - já sugerindo - cito algumas para que você as acompanhe e não seja facilmente engolido pelas máquinas e robôs. Eterno aprendiz: Como dizem os americanos, lifelonglearning. Estudar, capacitar e acompanhar tendências, não caia na zona de conforto. Seja um profissional incomodado, inquieto, questione e esteja sempre aberto às mudanças. É uma questão de evolução do mundo, não tem como brigar contra o futuro ou se prender ao passado. Soft Skills: As Soft Skills são competências que não são adquiridas em escolas ou faculdades tradicionais. Ao contrario das Hard Skills - competências técnicas - as Soft Skills são as chamadas competências emocionais, culturais e sociais. Procure desenvolver habilidades como resiliência, empatia, liderança, colaboração, co-criação e comunicação. São competências baseadas na inteligência emocional. Intraempreendedorismo: O intraempreendedorismo é algo que ganha cada vez mais força dentro das organizações. Como as empresas estão em busca constante da inovação, o intraempreendedorismo permite uma olhar do colaborador com senso de dono, é o que chamamos de ownership. Crie um hábito auspicioso para propor novas ideias e soluções, analise cenários e oportunidades dentro da empresa, vá além do que foi apenas contratado para fazer. Profissionais inovadores jamais serão substituídos, pelo contrário, são desejados e despertam novas oportunidades profissionais. Para finalizar, fica o recado. O futuro sempre será incerto, cabe a nós criarmos possibilidades e oportunidades. Até a próxima. *Empreendedor, professor, mentor em programas de aceleração de negócios de impacto, consultor de marketing digital, inovação e transformação digital
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Renault Kwid Outsider apresenta visual off-road como ponto forte Versão de topo de linha do subcompacto também é econômica e bem equipada FOTOS: AMINTAS VIDAL
AMINTAS VIDAL*
Aparentemente mais antenada que suas concorrentes, a Renault jogou com o regulamento debaixo do braço ao projetar o Kwid. Além do design típico de SUV, ela o fez com altura em relação ao solo e ângulos de entrada e saída suficientes para classificá-lo como “o SUV dos compactos”. Se modelos travestidos de aventureiros já fazem sucesso em nosso mercado, o que dizer deste subcompacto que mais parece um SUV em escala reduzida? Lançado, inicialmente, em três versões, a linha acaba de ganhar uma aventureira, a Outsider. E o resultado ficou muito bom. Novos para-choques com apliques que imitam quebra-mato, protetores das portas com volumes salientes, barras longitudinais no teto que são apenas decorativas e adesivos alusivos à versão incrementaram o visual externo, o ponto forte do modelo. Internamente, novos detalhes na cor laranja aplicados em partes dos bancos e em suas costuras, assim como no volante, nas portas e na manopla do câmbio e molduras em preto brilhante no painel e no console central conferiram um requinte que as outras versões não têm. DC Auto recebeu o Renault Kwid Outsider 2020 para avaliação. No site da montadora, seu preço sugerido é R$ 43,99 mil. A versão vem equipada, de série, com 4 airbags (2 frontais e 2 laterais), Isofix, freios ABS, direção elétrica, faróis de neblina,vidros dianteiros e travas elétricas, ar-condicionado, computador de bordo com indicador de troca de marcha, retrovisores elétricos, sistema multimídia, abertura elétrica do porta-malas a distância, câmera de marcha à ré e chave canivete, entre os principais equipamentos. A cor metálica acrescenta R$ 1,45 mil. Na compra on-line do site não são oferecidos opcionais. Motor e câmbio - Seu motor é o 1.0 flex, de três cilindros, com injeção multiponto e duplo comando de válvulas tracionado por corrente. Por não ter variação na abertura das válvulas, como o motor 1.0 do Logan e do Sandero, seus números de potência e torque são ligeiramente menores. Ele gera 70/60 cv às 5.500 rpm e 9,4/9,8 kgfm às 4.250 rpm com etanol e gasolina respectivamente. Seu câmbio é manual de cinco marchas com embreagem monodisco a seco. O tanque de combustível comporta apenas 38 litros, mas o porta-malas com 290 litros de capacidade é até maior do que os de alguns compactos. Viajamos por 300 km, na maior parte em estradas por regiões mais planas de Minas Gerais, circuitos favoráveis a deslocamentos com grande eficiência energética. Usando apenas gasolina, ar-condicionado ligado, duas pessoas a bordo
e sem bagagem, dirigindo de forma muito econômica, registramos ótimas médias de consumo. Nos melhores trechos atingimos 26 km/l, isso no sentido mais favorável, da cidade com maior altitude para a cidade mais próxima ao nível do mar. Mesmo sendo uma diferença pequena, aproximadamente 100 metros entre as duas, isso contribuiu. Tanto que, na volta o consumo foi maior, 24 km/l. Nos demais trechos rodoviários, não foi possível tanta economia, mas sempre conseguimos médias na casa de 20 km/l. Na cidade, as médias também foram boas. Andando sem preocupação com o consumo, sempre registramos, pelo menos, 10 km/l. Mas quando fizemos trechos buscando a economia, atingimos até 15 km/l. Visual - Visto por fora, principalmente nesta versão, o Kwid enche os olhos. Parece mesmo um SUV em miniatura. Além de contar com os elementos mais comuns presentes neste cobiçado segmento, seu design é harmônico e proporcional. Por dentro, muito pelos apliques na cor laranja, o conjunto visual também agrada, mais do que nas outras versões em que os acabamentos são quase monocromáticos. Mas quando entramos no Kwid, ele se revela. É um carro simples. Tudo nele é
muito eficiente, mas sem requinte. Todas as superfícies são rígidas, sem nenhuma área macia, mesmo nos encostos de braço. Os plásticos até apresentam algumas texturas que poderiam melhorar o aspecto geral, mas como brilham,
passam uma simplicidade elevada à cabine. Peças como maçanetas e botões, por exemplo, apresentam aspecto frágil e o acabamento que cobre a coluna da direção estava desencaixando durante nossa avaliação. As dimensões internas
também são menores, pois ele é um subcompacto, não um compacto, como propaga a Renault. Por isso, tudo está perto e à mão, o que resulta em uma boa ergonomia, apesar de ser pequeno para pessoas mais altas ou obesas. Incomoda a proximidade
entre os pedais do freio e do acelerador, estranhamente, deslocados para a direita e afastados do pedal da embreagem. Dependendo do calçado, ao acelerar, é comum encostar levemente no pedal de freio, algo que deveria ser corrigido pela montadora. Suas suspensões são mais rígidas, transferem as irregularidades para a cabine, mas, por serem elevadas, garantem 180 mm de vão livre, 24°de ângulo de entrada e 40°de saída. Não é um SUV, mas entre os subcompactos, e mesmo entre os hatches compactos, ele é um dos mais adaptados para andar em estradas de terra, transpor lombadas e acessar rampas sem raspar os para-choques ou bater o fundo, pois essas medidas citadas estão dentro das mínimas necessárias para se classificar um veículo como SUV no Brasil. Mesmo transmitindo muita vibração para o seu interior, quando trafegamos por vias esburacadas e mal asfaltadas, as suspensões do Kwid não parecem sofrer com os pisos precários, acerto ideal para as nossas cidades e estradas. Toda essa altura resulta em certa inclinação da carroceria em curvas. Mas, mesmo com pneus finos, 165/70 R14, ele se mantém estável em uma condução responsável. Por ser leve, freia bem, apesar de o pedal ter um curso mais curto que o usual. Outros comandos, como passar as marchas ou esterçar a direção, também são realizados sem muito isolamento acústico ou de vibrações, realçando a simplicidade no projeto mecânico. *Colaborador
Se o desempenho surpreende, a visibilidade traseira é bastante limitada Seu desempenho é surpreendente. Apesar do motor simplificado, menos potente que o do Sandero, o Kwid acelera com agilidade. Seu giro sobe muito rapidamente e ele empurra seus poucos 806 kg com facilidade, pois a relação de marchas é bem curta. Isso é muito bom para trafegar em cidades, mas pouco confortável em estradas. Aos 110 km/h e de quinta marcha, o motor já está girando às 3.500 rpm e o seu ruído invade a cabine sem cerimônia, pois o isolamento acústico é escasso. Essa característica ajuda em manobras de ultrapassagem e até mesmo ao usar o freio motor, mas além do desconforto acústico, é necessário manter o pé no acelerador quando se quer andar em velocidades acima dos 100 km/h, ou o motor segura o carro, mesmo em quinta marcha. Câmbio e direção elétrica cumprem bem suas funções, nada além do esperado para o modelo mais barato do mercado. O curso da alavanca não é muito longo e os engates não são imprecisos. Porém, a proximidade entre as marchas
dificulta as trocas rápidas sem erros na seleção. O peso da direção é muito leve em manobras, mas chega ficar um pouco excessivo em deslocamento. Ao copiar o design dos SUVs modernos, as limitações também foram incorporadas. As janelas são pequenas e a visibilidade restrita, principalmente para trás e no sentido cruzado. O vidro traseiro é pequeno, a coluna “C” é muito larga e o vidro das portas traseiras não preenchem toda a abertura, tornando todo este conjunto um ponto cego muito grande, com 70 cm de largura. Muito por isso, e mesmo por ser alto, o modelo deveria ter sensor de estacionamento sonoro, mas não há nem como opcional, só mesmo a câmera de marcha à ré. Mesmo assim, as dimensões reduzidas facilitam as manobras em vagas apertadas e a circular em trânsito pesado, no caso, uma virtude dos modelos subcompactos. O que destoa da simplicidade geral é o sistema multimídia Media Evolution. Sua tela de 7 polegadas tem boa sensibilidade
e rapidez às respostas ao toque. O sistema conta com botões físicos para regular o volume, outro pra acessar o comando por voz, além do tradicional para ligar e desligar. Rádio, bluetooth, entradas USB e P2 e espalhamento de celulares através do Android Auto e Apple Car Play são seus principais recursos. Tanto usando o sistema nativo quanto o smartphone, ele se mostrou fácil de operar e rápido ao processar, quando comparado a outros dispositivos de entrada. Apesar de não oferecer navegação nativa, algo que poucos oferecem, mesmo em categorias superiores, ele traz um aplicativo que avalia a condução do motorista nos quesitos aceleração, antecipação e trocas de marchas. O Kwid Outsider elevou o nível do modelo, assim como o seu preço, mas ainda é uma das opções mais baratas na categoria. Para quem valoriza um visual aventureiro bem projetado, quer um carro econômico, bem equipado e com bom desempenho, a versão é uma boa opção entre seus concorrentes. (AV)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019
18
INDICADORES ECONÔMICOS Inação
DĂłlar 04/07/2019
03/07/2019
02/07/2019
&20(5&,$/
&2035$
5
5
5
9(1'$
5
5
5
TR/Poupança
Ă?ndices
Junho
Julho
Agosto
Set.
Out.
Nov.
Dez.
Jan.
Fev.
Março
Abril
IGP-M (FGV)
1,87%
0,51%
0,70%
1,52%
0,89%
-0,49%
-1,16%
0,01%
0,88%
1,26%
0,92%
0,45%
Maio No ano 3,56%
12 meses 7,64%
IPC-Fipe
1,01%
0,23%
0,41%
0,39%
0,48%
0,15%
0,09%
0,58%
0,54%
0,51%
0,29%
-0,02%
1,92%
4,77%
IGP-DI (FGV)
1,48%
0,44%
0,68%
1,79%
0,26%
-1,14%
-0,45%
0,07%
1,25%
1,07%
0,90%
0,40%
3,75%
6,93%
INPC-IBGE
1,43%
0,25%
0,00%
0,30%
0,40%
-0,25%
0,14%
0,36%
0,54%
0,77%
0,60%
0,15%
2,44%
4,78%
IPCA-IBGE
1,26%
0,33%
0,09%
0,48%
0,45%
-0,21%
0,15%
0,32%
0,43%
0,75%
0,57%
0,13%
2,22%
4,66%
37$; %&
&2035$
5
5
5
9(1'$
5
5
5
785,602
&2035$
5
5
5
ICV-DIEESE
1,38%
0,14%
0,09%
0,55%
0,58%
0,32%
-0,21%
0,43%
0,35%
0,54%
0,32%
0,20%
1,85%
4,60%
9(1'$
5
5 5
IPCA-IPEAD
1,71%
0,67%
0,03%
0,37%
0,29%
-0,20%
0,30%
1,87%
-0,24%
0,52%
-0,07%
0,27%
2,36%
5,58%
Maio 998,00 0,25 23,54 3,5932 6,26
Junho 998,00 0,09 23,54 3,5932 6,26
Fonte: BC - *UOL
SalĂĄrio/CUB/UPC/Ufemg/TJLP Custo do dinheiro Taxas referenciais
1R ÂżP +i
03/07
de junho CDB PrĂŠ - taxa bruta ao ano
-
-
+i
mĂŞs
meses
6,23%
6,80%
CDI - taxa OVER ao ano
6,40%
6,40%
6,40%
6,39%
CDI - taxa efetiva ao ano
6,40%
6,40%
6,40%
6,39%
Julho SalĂĄrio 954,00 CUB-MG* (%) 0,30 UPC (R$) 23,54 UFEMG (R$) 3,2514 TJLP (&a.a.) 6,56 *Fonte: Sinduscon-MG
Agosto 954,00 0,31 23,54 3,2514 6,56
Set. 954,00 0,13 23,54 3,2514 6,56
Fonte: Valor EconĂ´mico
Taxas de câmbio
Ouro
MOEDA/PAĂ?S CĂ&#x201C;DIGO %2/,9,$12 %2/,9,$ &2/21 &267$ 5,&$ &2/21 (/ 6$/9$'25 &252$ ',1$0$548(6$ &252$ ,6/1' ,6/$1 &252$ 1258(*8(6$ &252$ 68(&$ &252$ 7&+(&$ ',1$5 $5*(/,12 ',1$5 .:$,7 ',1$5 %$+5(,1 ',1$5 ,5$48( ',1$5 -25'$1,$ ',1$5 6(59,2 ',5+$0 (0,5 $5$%( '2/$5 $8675$/,$12 '2/$5 %$+$0$6 '2/$5 %(508'$6 '2/$5 &$1$'(16( '2/$5 '$ *8,$1$ '2/$5 &$<0$1 '2/$5 &,1*$385$ '2/$5 +21* .21* '2/$5 &$5,%( 25,(17$/ '2/$5 '26 (8$ )25,17 +81*5,$ )5$1&2 68,&2 *8$5$1, 3$5$*8$, IENE 470 /,%5$ (*,72 /,%5$ (67(5/,1$ /,%5$ /,%$12 /,%5$ 6,5,$ 5(3 1292 '2/$5 7$,:$1 /,5$ 785&$ NOVO SOL/PERU 660 3(62 $5*(17,12 PESO CHILE 715 3(62 &2/20%,$ 3(62 &8%$ PESO/REP. DOMINIC 730 3(62 ),/,3,1$6 3(62 0(;,&2 3(62 858*8$,2 48(7=(/ *8$7(0$/$ 5$1'( $)5,&$ 68/ 5(10,0%, ,8$1 5(10,1%, +21* .21* 5,$/ &$7$5 5,$/ 20$ 5,$/ ,(0(1 5,$/ ,5$1 5(3 5,$/ $5$% 6$8',7$ 5,1**,7 0$/$6,$ 58%/2 5866,$ 583,$ ,1',$ 583,$ ,1'21(6,$ 583,$ 3$48,67$2 6+(.(/ ,65$(/ :21 &25(,$ 68/ =/27< 32/21,$ EURO 978 Fonte: Banco Central / Thomson Reuters
04/07/2019
03/07/2019
02/07/2019
1RYD ,RUTXH RQoD WUR\ 86 86 86 %0 ) 63 J 5 5 5 Fonte: Gold Price
Taxas Selic Tributos Federais (%)
Meta da Taxa a.a. (%)
$JRVWR
Setembro
0,47
6,50
Outubro
0,54
6,50
Novembro
0,49
6,50
Dezembro
0,49
6,50
Janeiro
0,54
6,50
Fevereiro
0,49
6,50
Março
0,47
6,50
$EULO
Maio
0,54
6,50
Reservas Internacionais 86 PLOK}HV Fonte %&% '67$7
Imposto de Renda AlĂquota
Parcela a
(%)
deduzir (R$)
,VHQWR
,VHQWR
De 1.903,99 atĂŠ 2.826,65
7,5
142,80
De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
15
354,80
De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
22,5
636,13
$FLPD GH
Base de CĂĄlculo (R$) $Wp
Deduçþes: D 5 SRU GHSHQGHQWH VHP OLPLWH E )DL[D DGLFLRQDO GH 5 SDUD DSRVHQWDGRV SHQVLRQLVWDV H transferidos para a reserva remunerada com mais de 65 anos. c) Contribuição previdenciĂĄria. d) PensĂŁo alimentĂcia. Obs:
Para calcular o valor a pagar, aplique a alĂquota e, em seguida, a parcela a deduzir.
Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
Out. 954,00 0,11 23,54 3,2514 6,98
Nov. 954,00 0,18 23,54 3,2514 6,98
Dez. 954,00 2,05 23,54 3,2514 6,98
Jan. 998,00 0,53 23,54 3,5932 7,03
Fev. 998,00 0,13 23,54 3,5932 7,03
Março 998,00 0,10 23,54 3,5932 7,03
Abril 998,00 0,20 23,54 3,5932 6,26
VENDA 0,0352 1,154 0,005604 0,07464 4,2808
TABELA DE CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x2022;ES DE JANEIRO DE 2019 Tabela de contribuição dos segurados empregados, inclusive o domĂŠstico, e trabalhador avulso SalĂĄrio de contribuição AlĂquota (R$) (%) $Wp De 1.751,82 a 2.919,72 9,00 De 2.919,73 atĂŠ 5.839,45 11,00 CONTRIBUIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DOS SEGURADOS AUTĂ&#x201D;NOMOS, EMPRESĂ RIO E FACULTATIVO SalĂĄrio base (R$) AlĂquota % Contribuição (R$) $Wp YDORU 0tQLPR De 998,00 atĂŠ 5.839,45 20 199,60 atĂŠ 1.167,89 COTAS DE SALĂ RIO FAMĂ?LIA $Wp $FLPD GH
Remuneração 5 5 D 5
Valor unitĂĄrio da quota 5 5
Fonte: MinistĂŠrio do Trabalho e da PrevidĂŞncia Social - VigĂŞncia: Janeiro/2019
FGTS Ă&#x2039;QGLFHV GH UHQGLPHQWR &RHÂżFLHQWHV GH -$0 0HQVDO
Competência do Depósito CrÊdito 3% * 6% )HYHUHLUR $EULO Março/2019 Maio/2019 0,2466 0,4867 7D[D TXH GHYHUi VHU XVDGD SDUD DWXDOL]DU R VDOGR GR )*76 QR VLVWHPD GH )ROKD GH 3DJDPHQWR Fonte: Caixa Econômica Federal
Seguros
TBF
16/06
0,01311781 2,92791132
17/06
0,01311781 2,92791132
18/06
0,01311781 2,92791132
19/06
0,01311781 2,92791132
20/06
0,01311781 2,92791132
21/06
0,01311781 2,92791132
22/06
0,01311781 2,92791132
23/06
0,01311781 2,92791132
24/06
0,01311781 2,92791132
25/06
0,01311781 2,92791132
26/06
0,01311781 2,92791132
27/06
0,01311781 2,92791132
28/06
0,01311781 2,92791132
20/06 21/06 22/06 23/06 24/06 25/06 26/06 27/06 28/06 29/06 30/06 01/07 01/07 02/07 03/07
29/06
0,01311781 2,92791132
30/06
0,01311781 2,92791132
01/07
0,01311781 2,92791132
02/07
0,01311781 2,92791132
03/07
0,01311781 2,92791132
04/07
0,01311781 2,92791132
05/07 0,01311781 2,92791132 Fonte: Fenaseg
a a a a a a a a a a a a a a a
20/07 21/07 22/07 23/07 24/07 25/07 26/07 27/07 28/07 29/07 30/07 31/07 01/08 02/08 03/08
0,4724 0,4724 0,4483 0,4705 0,4928 0,4921 0,4928 0,4961 0,4714 0,4486 0,4711 0,4935 0,5160 0,5150 0,5159
AluguÊis Fator de correção anual residencial e comercial IPCA (IBGE) Maio IGP-DI (FGV) Maio IGP-M (FGV) Maio
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
1,0466 1,0693 1,0764
17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07 25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 5
Contribuição ao INSS COMPRA 0,03518 1,1519 0,005601 0,07441 4,2797
30/05 a 30/06 31/05 a 01/07 01/06 a 01/07 02/06 a 02/07 03/06 a 03/07 04/06 a 04/07 05/06 a 05/07 06/06 a 06/07 07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07
SalĂĄrio de junho/2019 - Pagamento dos salĂĄrios mensais. Nota: O prazo para pagamento dos salĂĄrios mensais ĂŠ atĂŠ o 5Âş dia Ăştil do mĂŞs subsequente ao vencido. Na contagem dos dias, incluir o sĂĄbado e excluir os domingos e os feriados, inclusive os municipais. Consultar o documento coletivo de trabalho da categoria SURÂżVVLRQDO TXH SRGH HVWDEHOHFHU SUD]R HVSHFtÂżFR SDUD SDJDPHQWR de salĂĄrios aos empregados. Recibo FGTS - DepĂłsito, em conta bancĂĄria vinculada, dos valores relativos ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) correspondentes Ă remuneração paga ou devida em junho/2019 aos trabalhadores. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar o depĂłsito. Nota: Lembrar que as empresas integrantes do Grupo 1 do eSocial passarĂŁo a subsWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD ÂżQV de FGTS, a partir de agosto de 2019. *),3 6HÂżS DSOLFDWLYR &RQHFWLYLGDGH Social - meio eletrĂ´nico) Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) - Envio, Ă Secretaria do Trabalho, da relação de admissĂľes e desligamentos de empregados ocorridos HP MXQKR 1RWD 3DUD ÂżQV GH seguro-desemprego, as informaçþes no Caged relativas a admissĂľes deverĂŁo ser prestadas na data de inĂcio das atividades do empregado, quando este estiver em percepção do seguro-desemprego ou cujo requerimento esteja em tramitação, ou entĂŁo, no prazo estipulado em QRWLÂżFDomR SDUD FRPSURYDomR GR registro do empregado lavrada em DomR ÂżVFDO SRU $XGLWRU )LVFDO GR Trabalho. Estas informaçþes dispensarĂŁo o envio do Caged atĂŠ o dia 7 do mĂŞs subsequente relativamente Ă s admissĂľes informadas (Portaria MTE nÂş 1.129/2014). Caged (meio eletrĂ´nico) Simples DomĂŠstico - Recolhimento relativo aos fatos geradores ocorridos em junho/2019, da contribuição previdenciĂĄria a cargo do empregador domĂŠstico e de seu empregado; recolhimento da contribuição social SDUD ÂżQDQFLDPHQWR GR VHJXUR FRQWUD acidentes do trabalho; recolhimento para o FGTS; depĂłsito destinado ao pagamento da indenização compensatĂłria da perda do emprego, sem justa causa ou por culpa do empregador, inclusive por culpa recĂproca; e recolhimento do IRRF, se incidente. NĂŁo havendo expediente bancĂĄrio, deve-se antecipar os recolhimentos.
Documento de Arrecadação e Social - DAE (2 vias) - SalĂĄrio de junho/2019 â&#x20AC;&#x201C; DomĂŠsticos - Pagamento dos salĂĄrios mensais dos empregados domĂŠsticos (Lei Complementar nÂş 150/2015, art. 35). Nota: O empregador domĂŠstico ĂŠ obrigado a pagar a remuneração devida ao empregado domĂŠstico, atĂŠ o dia 7 do mĂŞs seguinte ao da competĂŞncia. Desta forma, tendo em vista que o prazo para pagamento de salĂĄrios relativos ao mĂŞs de 06/2019, recai em 07.07.2019 (domingo), o pagamento deve ser antecipado para o dia 05.07.2019 (6ÂŞ feira), salvo se o empregado trabalhar no sĂĄbado e o pagamento for efetuado em dinheiro, situação em que a quitação poderĂĄ ocorrer no dia 06.07.2019. Recibo Dia 10 Comprovante de Juros sobre o Capital PrĂłprio â&#x20AC;&#x201C; PJ - FornecimenWR j EHQHÂżFLiULD SHVVRD MXUtGLFD do Comprovante de Pagamento ou CrĂŠdito de Juros sobre o Capital PrĂłprio no mĂŞs de junho/2019 (art. 2Âş, II, da Instrução Normativa SRF nÂş 41/1998). FormulĂĄrio IPI - Pagamento do IPI apurado no mĂŞs de junho/2019 incidente sobre SURGXWRV FODVVLÂżFDGRV QR FyGLJR 2402.20.00 da TIPI (cigarros que contenham tabaco) - CĂłd. Darf 1020. Darf Comum (2 vias) PrevidĂŞncia Social (INSS) GPS Envio ao sindicato - Envio, ao sindicato representativo da categoria SURÂżVVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV empregados, da cĂłpia da Guia da PrevidĂŞncia Social (GPS) relativa Ă competĂŞncia junho/2019. Havendo recolhimento de contribuiçþes em mais de uma GPS, encaminhar cĂłpias de todas as guias. Nota: Se a data-limite para a remessa for legalmente considerada feriado, a empresa deverĂĄ antecipar o envio da guia. Lembrar que para as empresas que jĂĄ passaram a substituir a GFIP pela DCTFWeb, para efeitos previdenciĂĄrios, o recolhimento das contribuiçþes previdenciĂĄrias passou a ser efetuado por meio do Darf emitido pelo prĂłprio aplicativo. GPS (cĂłpia) Dia 12 EFD â&#x20AC;&#x201C; Contribuiçþes - Entrega da EFD - Contribuiçþes relativas aos fatos geradores ocorridos no mĂŞs de maio/2019 (Instrução Normativa RFB nÂş 1.252/2012, art. 7Âş). Internet
EDITAIS DE CASAMENTO REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 - TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se: WANDERSON FERREIRA DA SILVA, solteiro, motorista, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 23 de janeiro de 1980, residente Ă Rua das Mangueiras, 116, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de ANTENOR FERREIRA DA SILVA e MARIA DA GLĂ&#x201C;RIA LEMES DA SILVA; e NAIARA MARIA FERREIRA, solteira, operadora de mĂĄquina, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 29 de dezembro de 1995, residente Ă Rua das Goiabeiras, 479, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de LIOVALDO FERREIRA e ELIANE MARIA FERREIRA.
ROGĂ&#x2030;RIO MORICI JĂ&#x161;NIOR, solteiro, ajudante operacional, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 05 de outubro de 1990, residente Ă Rua Gama Neto, 325, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de ROGĂ&#x2030;RIO MORICI e VALĂ&#x2030;RIA APARECIDA DA SILVA; e TAINĂ SOUZA MATOS DE MAGALHĂ&#x192;ES, solteira, autĂ´noma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 12 de agosto de 1995, residente Ă Rua Gama Neto, 325, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de PAULO ROGĂ&#x2030;RIO MATOS DE MAGALHĂ&#x192;ES e MĂ&#x201D;NICA VALĂ&#x2030;RIA DE SOUZA. GUILHERME AUGUSTO COSTA SILVA, solteiro, autĂ´nomo, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 22 de novembro de 1991, residente Ă Rua Gama Neto, 158, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de ADAIR LOURENĂ&#x2021;O SILVA e ELZA DA COSTA SILVA; e NAYARA BATISTA BENDEZU HERENCIA, solteira, auxiliar jurĂdico, natural de Passos - MG, nascida em 23 de maio de 1997, residente Ă Rua Gama Neto, 158, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de ALBINO BENDEZU HERENCIA e SILVANA SANDRA BATISTA.
ALEXANDRE RICARDO DE CARVALHO, solteiro, vendedor, natural de SĂŁo JoĂŁo do Meriti - RJ, nascido em 23 de fevereiro de 1972, residente Ă Rua Adolfo Dias, 75, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filho de ARISTĂ&#x201C;TELES MARĂ&#x2021;AL DE CARVALHO e SALETE DA CONSOLAĂ&#x2021;Ă&#x192;O MELO CARVALHO; e ADRIANA XAVIER LEĂ&#x192;O, solteira, cozinheira, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 14 de março de 1980, residente Ă Rua Adolfo Dias, 75, Santa Rita, Santa Luzia - MG, filha de MIZAEL XAVIER LEĂ&#x192;O e MARIA AUXILIADORA LEĂ&#x192;O.
LUIZ CARLOS DOS SANTOS, divorciado, professor, natural de TeĂłfilo Otoni - MG, nascido em 25 de março de 1965, residente Ă Avenida das AcĂĄcias, 1100, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filho de ARLINDO MARINHO DOS SANTOS e LAURA DIAS SANTOS; e MARA LĂ&#x161;CIA CAMARGO, divorciada, do lar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de novembro de 1979, residente Ă Avenida das AcĂĄcias, 1100, Vale das AcĂĄcias, Santa Luzia - MG, filha de LINDA APARECIDA CAMARGO.
YURI JORDAN LOPES DE SOUSA, solteiro, autĂ´nomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 20 de dezembro de 1993, residente Ă Rua DemĂłstenes de Melo, 125, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de JUVELINO CHAVIER DE SOUSA e ROSEMARY LOPES DA SILVA SOUSA; e MAIRA CRISTINA DOS SANTOS PINTO, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 19 de março de 1997, residente Ă Rua DemĂłstenes de Melo, 125, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ&#x201D;NIO FORTUNATO PINTO e MARIA AMĂ&#x2030;LIA MATOS DOS SANTOS.
UESLEY GOMES DA SILVA, solteiro, padeiro e confeiteiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 28 de novembro de 1984, residente Ă Rua das Goiabeiras, 149, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de FERNANDO JOSĂ&#x2030; GOMES DE PAULA e TEREZINHA VIANA DA SILVA; e PALOMA DA SILVA LIMA, solteira, autĂ´noma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 16 de outubro de 1993, residente Ă Rua das Goiabeiras, 149, Bom Destino, Santa Luzia MG, filha de UBIRATAN GOMES DE LIMA e MARIA ARLETE DA SILVA LIMA.
BRUNO ROSA DA SILVA PEREIRA, solteiro, cozinheiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 22 de agosto de 1990, residente Ă Rua Um, 52, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filho de ANTĂ&#x201D;NIO PEREIRA DA SILVA e MARIA APARECIDA ROSA DA SILVA; e ANA PAULA DOS SANTOS, divorciada, vendedora, natural de Conselheiro Pena - MG, nascida em 16 de julho de 1988, residente Ă Rua Um, 52, CĂłrrego das Calçadas, Santa Luzia - MG, filha de GETĂ&#x161;LIO BARBOSA DOS SANTOS e CREUZA XAVIER DA SILVA SANTOS.
ELMON FLà VIO DA CRUZ, solteiro, gerente de påtio, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 02 de março de 1983, residente à Rua Padre Antônio Tomaz de Castro, 352, Bela Vista, Santa Luzia - MG, filho de ONOFRE BERNARDINO DA CRUZ e FRANCISCA VIEIRA ALVES CRUZ; e CONSUELO BATISTA DE SOUZA, solteira, analisata RH, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 04 de junho de 1985, residente à Rua Bento Ribeiro, 215, Botafogo, Justinópolis, Ribeirão das Neves - MG, filha de JANIR SANTANA DE SOUZA e SENIRA BATISTA DE SOUZA.
HUDLEZ RODRIGUES FERNANDES, solteiro, administrador, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 19 de julho de 1989, residente Ă Rua VZ, 72, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de HERNANDES MARQUES FERNANDES e MORGANA MARA RODRIGUES FERNANDES; e ANA CAROLINA FONSECA, solteira, fisioterapeuta, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 12 de abril de 1991, residente Ă Rua Quintino Dias de Souza, 69, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filha de ANSELMO GERALDO FONSECA e QUELZA CĂ&#x201A;NDIDO FONSECA. EDNALDO SOARES DOMINGOS, solteiro, funcionĂĄrio pĂşblico, natural de Santana do ParaĂso - MG, nascido em 02 de maio de 1977, residente Ă Rua D, 27, Frimisa, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; ALVES DOMINGOS e MANOELA MARTINS SOARES DOMINGOS; e POLIANA DE JESUS ALVES, solteira, radiologista, natural de Diamantina - MG, nascida em 06 de junho de 1985, residente Ă Rua D, 27, Frimisa, Santa Luzia - MG, filha de JOĂ&#x192;O EUGĂ&#x160;NIO DAS GRAĂ&#x2021;AS ALVES e AMĂ&#x2030;LIA BONIFĂ CIA ALVES. RICARDO BENTO RIBEIRO, solteiro, operador de empilhadeira, natural de CaetĂŠ - MG, nascido em 21 de março de 1983, residente Ă Rua I, 194, PetrĂłpolis, Santa Luzia - MG, filho de RICARDO ARCANJO RIBEIRO e MARIA ELĂ&#x201C;I DE JESUS RIBEIRO; e MARIA APARECIDA DOS SANTOS, solteira, domĂŠstica, natural de CaetĂŠ - MG, nascida em 12 de outubro de 1976, residente Ă Rua I, 194, PetrĂłpolis, Santa Luzia - MG, filha de ESPEDITO PEREIRA DOS SANTOS e RAIMUNDA MARIA DOS SANTOS. ANDERSON DE SOUSA FAUSTINO, solteiro, cortador, natural de Coremas - PB, nascido em 14 de abril de 1996, residente Ă Rua Dr. Carlos Martins Teixeira, 381, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; FAUSTINO DE SOUSA FILHO e MARIA DE SOUSA FAUSTINO; e STHEFANI PERDIGĂ&#x192;O DE MELLO, solteira, auxiliar de vendas, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 06 de novembro de 1997, residente Ă Rua Dr. Carlos Martins Teixeira, 381, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de CLEBIOMAR DA SILVA DE MELLO e CLĂ&#x2030;RIA PERDIGĂ&#x192;O DE ARAĂ&#x161;JO. HEDERSON RODRIGUES PEREIRA, solteiro, metalĂşrgico, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 09 de fevereiro de 1990, residente Ă Rua MĂŠxico, 160, Industrial Americano, Santa Luzia - MG, filho de GERALDO PEREIRA ROBERTO e ELZA VENTURA PEREIRA; e FERNANDA DE SOUZA SILVA, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 10 de março de 1998, residente Ă Rua Minas, 08, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JANDIR LOPES DA SILVA e ESTELITA ALVES DE SOUZA.
TIZIANO ANGELO MARIO CASTAGNA, solteiro, Aposentado, natural de Lecco (LC), ItĂĄlia, nascido em 13 de outubro de 1961, residente Ă Av. Beira Rio, 4805, Distrito Industrial SimĂŁo da Cunha, Santa Luzia - MG, filho de PIETRO CASTAGNA e SILVANA PIANTANIDA; e TĂ&#x201A;NIA ARAĂ&#x161;JO MAGALHĂ&#x192;ES, solteira, Advogada, natural de JoĂŁo Monlevade - MG, nascida em 23 de outubro de 1962, residente Ă Av. Beira Rio, 4805, Distrito Industrial SimĂŁo da Cunha, Santa Luzia - MG, filha de ANTĂ&#x201D;NIO OLYMPIO DE MAGALHĂ&#x192;ES e MARIA LĂ&#x161;CIA ARAĂ&#x161;JO MAGALHĂ&#x192;ES. MĂ RIO LĂ&#x161;CIO DOS SANTOS, divorciado, advogado, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 17 de dezembro de 1983, residente Ă Rua Monte Alegre, 1058, SĂŁo Lucas, Belo Horizonte - MG, filho de MARIA DE LOURDES DOS SANTOS; e GABRIELLE MARTINS DE ALMEIDA, solteira, funcionĂĄria pĂşblica estadual e distrital, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 01 de julho de 1988, residente Ă Rua Prudente Morais, 29, Rio das Velhas, Santa Luzia - MG, filha de VALDECI MARTINS DE ALMEIDA e GRACIOLA SANTANA MARTINS. BRENO AUGUSTO MARTINS, solteiro, comerciante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 03 de junho de 1996, residente Ă Rua JosĂŠ Pedro de Carvalho, 567, Ponte Pequena, Santa Luzia - MG, filho de AMARILDO MARTINS e CLĂ UDIA DOROTEU MARTINS; e MELISSA LUISE DUVAL SENA, solteira, empresĂĄria, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 01 de maio de 1994, residente Ă Rua JosĂŠ Pedro de Carvalho, 567, Ponte Pequena, Santa Luzia - MG, filha de LEANDRO MOTA SENA e ROSĂ&#x201A;NGELA MARIA DUVAL. JOSĂ&#x2030; GERALDO HONORATO DA SILVA, solteiro, vigia, natural de Cantagalo - MG, nascido em 19 de janeiro de 1963, residente Ă Rua JoĂŁo Pessoa, 75, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de ALVINO HONORATO DA SILVA e ELGITA COELHO DA SILVA; e LĂ&#x161;CIA CĂ&#x201A;NDIDA RAMOS, solteira, diarista, natural de Varginha - MG, nascida em 30 de abril de 1966, residente Ă Rua JoĂŁo Pessoa, 75, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JOSĂ&#x2030; CALDEIRA RAMOS e SEBASTIANA CANDIDA RAMOS. VICTOR FERNANDES SOARES SALDANHA, solteiro, espeleĂłlogo, natural de Pedro Leopoldo - MG, nascido em 20 de março de 1997, residente Ă Rua Davina das MercĂŞs, 34, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filho de WANDER FERNANDES SALDANHA e VANETE GERALDA SOARES SALDANHA; e LETĂ?CIA OLIVEIRA FRAGA, solteira, estudante, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 12 de fevereiro de 2003, residente Ă Rua JosĂŠ Braz, 135, Morada do Rio, Santa Luzia - MG, filha de WARLEY DOS SANTOS FRAGA e NĂ?VEA BARBOSA DE OLIVEIRA. LUCAS COELHO DOS SANTOS, solteiro, atendente de vendas, natural de Belo Horizonte - MG, nascido
em 08 de janeiro de 1994, residente Ă Rua JosĂŠ Miranda de Almeida, 28, Centro, Santa Luzia - MG, filho de ALEXANDRE DOS SANTOS e MARLI SOARES COELHO; e ZILDA ZILAIES MACIEL DE SOUZA REIS, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 28 de abril de 1994, residente Ă Rua JosĂŠ Miranda de Almeida, 28, Centro, Santa Luzia - MG, filha de GERALDO MACIEL REIS e SIMONE MARIA DE SOUZA. MAURĂ?CIO BOTELHO DE OLIVEIRA JĂ&#x161;NIOR, solteiro, barbeiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 21 de fevereiro de 1995, residente Ă Rua Joaquim Frederico Moreira, 246, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de MAURĂ?CIO BOTELHO DE OLIVEIRA e VALDELICE CRUZ DE OLIVEIRA; e JENNIFFER NASTASJA FERREIRA PINTO, solteira, gestĂŁo hospitalar, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 15 de outubro de 1996, residente Ă Rua 15 de Novembro, 236, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de ALTAMIR ROGĂ&#x2030;RIO PINTO e JANAĂ?NA MARIA FERREIRA PINTO. VICTOR MATHEUS ALMEIDA SILVA, solteiro, aposentado, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 15 de abril de 1996, residente Ă Rua JosĂŠ Augusto dos Santos, 106, Adeodato, Santa Luzia - MG, filho de RICARDO FERREIRA DA SILVA e MARIA DAS DORES FERREIRA DE ALMEIDA; e CAROLINA CECĂ?LIA DE LIMA ALVES, solteira, do lar, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 27 de julho de 1998, residente Ă Rua JosĂŠ Augusto dos Santos, 106, Adeodato, Santa Luzia - MG, filha de DEMILSON ALVES DOS SANTOS e ZILDA PIRES LIMA. SANDER SĂ?LVIO DOS SANTOS, solteiro, supervisor de logĂstica, natural de Itabira - MG, nascido em 11 de dezembro de 1994, residente Ă Rua das Palmeiras, 121, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filho de GENITO LEANDRO DOS SANTOS FILHO e MARTA CRISTINA DE OLIVEIRA SANTOS; e LARA DE JESUS, solteira, tĂŠcnica de enfermagem, natural de VĂĄrzea da Palma - MG, nascida em 25 de novembro de 1990, residente Ă Rua das Palmeiras, 121, Bom Destino, Santa Luzia - MG, filha de JOAQUIM LOURENĂ&#x2021;O DE JESUS e MARIA CLEUSA CARNEIRO DE JESUS. Santa Luzia, 05 de Julho de 2019. Luciana Rodrigues Antunes Oficiala do Registro Civil 23 editais.
FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/06/2019 01090 - NĂşmero TJMG: 002499098120-1 Numeração Ăşnica: 0981201.17.1999.8.13.0024 Autor: Acomar Ltda; RĂŠu: Sermec Ltda Intimar o sindico para atender a cota ministerial retro no prazo de 30 dias. 01091 - NĂşmero TJMG: 002497101801-5 Numeração Ăşnica: 1018015.96.1997.8.13.0024 Autor: Jesus Tadeu Lourenco; RĂŠu: Massa Falida de ConsĂłrcio Nacional Codive Ltda 5.Pois bem.6. Como se depreende de fl. 4443/4449 a falĂŞncia foi encerrada por sentença prolatada em maio/2000. Assim, a meu ver, nĂŁo mais deve subsistir quaisquer gravames lançados em veĂculos adquiridos atravĂŠs do consĂłrcio da falida. AlĂŠm disso, eventuais dĂŠbitos em aberto estĂŁo prescritos e a Massa Falida nĂŁo poderĂĄ reclamar eventual inadimplĂŞncia por parte dos consorciados. Assim,
para o caso dos autos, entendo que a liberação de eventuais gravames inseridos em favor da sociedade falida devem ser baixados, liberando os consorciados de acionar o judiciĂĄrio em razĂŁo de dĂŠbito prescrito e falĂŞncia encerrada.6.1 # Diante disso, determino a expedição de ofĂcio/alvarĂĄ ao DETRAN/MG para que proceda Ă baixa dos gravames de alienação fiduciĂĄria existentes em nome de CONSĂ&#x201C;RCIO NACIONAL CODIVE sobre quaisquer veĂculos que ainda possuem tal restrição. Fica a cargo dos possuidores dos veĂculos eventuais custas ou taxas para efetivação da baixa ora determinada.6.2 # Fica prejudicado o requerimen requerimento de fl. 6056/6058, devendo o peticionante ser intimado desta decisĂŁo.7. Intime-se a credora de f. 6099 da manifestação e documentos apresentados pelo SĂndico Ă s fl. 6076/6098, ficando autorizada a vista dos autos apenas em secretaria (artigo 7°, § 1°, 2, da Lei n° 8906/94).8. Findos os prazos retro, dĂŞ-se vista ao MinistĂŠrio PĂşblico sobre
todo processado.9. Intime-se. Cumpra-se(PUBLICADO NA INTEGRA NO RUPE) **AVERBADO** 01092 - 2029869.11.2013.8.13.0024 Autor: Paulifer S A Industria e Comercio de Ferro e Aco; RĂŠu: Dinox Chapas e Soldas Ltda. Processo Suspenso ou Sobrestado por decisĂŁo judicial. suspenso por 30 dias, conforme termo de audiĂŞncia. 01093 - NĂşmero TJMG: 002405739878-6 Numeração Ăşnica: 7398786.02.2005.8.13.0024 Autor: Centralbeton Ltda; RĂŠu: Mpa Engenharia Ltda Vista a sindica pelo prazo de 15 dias para atender ao solicitado pelo MP f.1143. SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. EXPEDIENTE DE 04/06/2019
01119 - Número TJMG: 002498138350-8 Numeração única: 1383508.10.1998.8.13.0024 Autor:
Luiz Carlos Vulcano; RĂŠu: Sion Engenharia e Comercio Ltda 1- FICA o Administrador Judicial INTIMADO, para que informe se ainda hĂĄ possibilidade de arrecadação de novos ativos. Isso porque a fixação dos honorĂĄrios da Sindicância e do Perito devem ter como parâmetro o ativo arrecadado, nos termos do §1Âş do art. 24 da Lei nÂş 11.101/2005, uma vez que a regra prevista no art. 67 do Decreto-Lei nÂş 7.661/45 nĂŁo ĂŠ mais compatĂvel com o sistema financeiro nacional. 2- Em caso positivo, prudente aguardar o ingresso de novos ativos para a Massa Falida, uma vez que a quantia depositada atĂŠ o momento ĂŠ Ănfima. 3Expeçam-se os ofĂcios requeridos Ă fl. 893. 01120 - NĂşmero TJMG: 002409519927-9 Numeração Ăşnica: 5199279.55.2009.8.13.0024 Autor: Zl Ambiental Ltda; RĂŠu: Zl Ambiental Ltda Autos vista A.J:PAULO PACHECO. Prazo de 0005
dia(s). DĂŞ-se vista ao Administrador Judicial:Paulo Pacheco M.Neto,OAB/MG:49756,sobre despacho de fl.5235,item 2. 01121 - NĂşmero TJMG: 002409643699-3 Numeração Ăşnica: 6436993.48.2009.8.13.0024 Autor: Padaria Terra do PĂŁo Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Padaria Terra do Pao Ltda Expeça-se ofĂcio ao Banco Santander, conforme requerido pela Administradora Judicial Ă fl. 1696-v, para que forneça os extratos bancĂĄrios da Falida a partir da decisĂŁo de fl. 924. 01122 - NĂşmero TJMG: 002402651232-7 Numeração Ăşnica: 6512327.35.2002.8.13.0024 Autor: S/A Estado de SĂŁo Paulo; RĂŠu: L&F Publicidade Ltda Autos vista VISTA SUCESSIVA. Prazo de 0005 dia(s). Vista aos Falidos, SĂndica e MinistĂŠrio PĂşblico, sucessivamente, sobre manifestação de fls. 1154/1165.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 5 DE JULHO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Cinema da transição
VIVER EM VOZ ALTA
O amor pela cultura DIVULGAÇÃO
ROGÉRIO FARIA TAVARES*
O amor pela cultura não admite meio termo ou evasivas. Mais que um sentimento, ele é uma decisão. E uma decisão essencial, vinculada ao sentido atribuído à própria existência. Quem ama a cultura, pois, não a situa somente no plano do entretenimento. Faz mais: compreende em que território ela se estabelece. Conhece a sua força. E sela, finalmente, o compromisso em honrá-la como ela requer. Pois a cultura não é apenas um conjunto de representações artísticas da realidade. Ela é o solo a partir do qual os povos erguem as suas identidades, ordenam seus modos de ser e de viver, concebem suas visões de mundo e seus projetos de vida. Cultura, portanto, não é favor, não é supérfluo, não é despesa, não é matéria secundária. É o solo fértil em que lançamos as sementes dos nossos sonhos. Se o poder público se ausenta do investimento em Cultura, é porque certamente os seus dirigentes ainda não compreenderam o impacto que ela exerce sobre a educação, a economia e o desenvolvimento social. Se há empresas que ainda não descobriram o imenso potencial da cultura, é hora de fazê-las enxergar os imensos benefícios materiais e imateriais de que desfrutarão a partir dos aportes realizados. Cultura é direito previsto na Constituição Federal. É fator de progresso e de inclusão. Nas
“Balona Bem Bolado”
sociedades contemporâneas, mobiliza extensas cadeias produtivas, gera emprego, renda, e, sobretudo, eleva os índices de felicidade e de alegria das populações que dela podem usufruir. A vida de quem produz e de quem consome cultura e arte tem mais cor e mais sabor, é mais intensa e, ao mesmo tempo, mais leve. Para que vicejem, a cultura e a arte gostam dos terrenos da democracia verdadeira, da tolerância e da diversidade sem ódio, sem preconceito e sem discriminação de qualquer natureza, seja ela de classe social ou etnia, seja ela de crença espiritual ou religiosa. Se não encontram o ambiente mais apropriado; se,
pelo contrário, se veem às voltas com o predomínio dos ignorantes, dos medíocres, dos truculentos e dos toscos, cabe à cultura e à arte não se acovardarem, exercendo o papel de resistência que, ao longo dos tempos, sempre desempenharam. Porque quem faz Cultura e Arte é, acima de tudo, corajoso, valente. Rema, muitas vezes, contra a maré, enfrenta desafios terríveis, de toda ordem, e precisa seguir em frente. É preciso, pois, reconhecer e homenagear, sempre, o trabalho dos pintores, dos escultores, dos fotógrafos, dos artistas performáticos, dos músicos, dos bailarinos, dos chefes de cozinha, e, como é
esperado de quem atua em uma academia de letras, dos poetas e dos prosadores. Sem esquecer daqueles que viabilizam a publicação e a repercussão de seu trabalho: agentes literários, revisores, editores, livreiros, professores, críticos, jornalistas e divulgadores culturais, estejam eles na universidade ou na imprensa, estejam eles na internet ou nas redes sociais. Todos eles são responsáveis por construir um país melhor, mais bonito, mais interessante, mais inteligente, onde vale a pena não só viver, mas também criar as novas gerações. *Jornalista e presidente da Academia Mineira de Letras
CULTURA DIVULGAÇÃO
Backer (rua Santa Rita, 220, Olhos D’ Água) Cinema
Música Clipe - Composta por Sérgio Ricardo e Tatta Spalla, que também produziu o disco, “No Colo da Flor” é a canção feita para Rose Brant e gravada pela multiartista mineira em 2016. O clipe foi produzido em Nova Lima, no distrito de Macacos, ao lado da Estação Ecológica dos Fechos, e pode ser visto no Spotify e Youtube. Rose Brant faz show ao lado de Tatta Spalla, no qual canta a canção do clipe e outras interpretações de sua carrreira. Quando: dia 6 de julho (21h) Quanto: R$ 25,00 Onde: Museu Clube da Esquina - (rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza) Tambor na Praça - Toninho Horta, que está completando 50 anos de carreira, é o convidado do Tambor na Praça para tocar com os blocos Tambor Mineiro e
A partir de hoje e até 1º de setembro, o MIS Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Santa Tereza) será palco da exposição “O cinema da transição em 20 cartazes”. Com entrada franca e apoio do Instituto Cervantes de Belo Horizonte, a exposição, que tem a curadoria da historiadora Laura Gomes Vaquero, pretende retratar a participação ativa do cinema nas mudanças que ocorreram na Espanha, durante os anos da transição para a democracia (1974-1982). Hoje, na abertura, serão exibidos os filmes “O Espírito da Colmeia”, às 19 horas, e “Cria cuervos”, às 21 horas. A exposição já passou por Salvador, São Paulo, Porto Alegre, Rio de Janeiro, Recife e Brasília.
Bloco Saúde, sob a regência de Maurício Tizumba. O guitarrista está lançado nove CDs e comemora as cinco décadas de estrada com gravação de DVD e turnê pelo Brasil e exterior. Quando: 7 de julho (16h) Quanto: entrada gratuita Onde: Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia Blues - O Templo Cervejeiro Backer comemora um ano do Projeto Backer Sessions com uma apresentação mais que especial do músico Lorenzo Thompson, nascido em Greenwood, no Mississippi, nos anos 50. Lorenzo e sua banda tem se apresentado em festivais ao lado de artistas consagrados como Son Seals, Koko Taylor, Huey Lewis and The News e Lonnie Brooks. Quando: 5 de julho (a partir de 21h) Quanto: couvert artístico de R$ 30 Onde: Templo Cervejeiro
Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade, transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. A seleção de Pedro Almodóvar inclui seus melhores filmes como “A Pele Que Habito” (2011), “Carne Trêmula” (1997). “Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos” (1988), “Volver” (2006) e “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999). Quando: até 18 de julho Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion)
Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia)
O Museu da Imagem e do Som (avenida Álvares Cabral, 560, Centro) será palco hoje, às 20 horas, do show “Balona Bem Bolado no MIS”. O público terá a oportunidade de apreciar a apresentação ao vivo de Célio Balona, que comemora 80 anos de vida e 65 de carreira, e também de viajar no tempo desde a década de 1950 até 2019, vendo registros do músico mineiro na TV Itacolomi, exibidos na exposição sobre a emissora. A exposição pode ser visitada gratuitamente hoje durante o Noturno nos Museus, das 18h às 23 horas, e fica em cartaz até dezembro, de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h; e terças-feiras, das 9h às 21h.
“Lugar de Criação” O “Lugar de Criação”, do Programa CCBB Educativo, traz uma programação inédita que dialoga com a mostra “DreamWorks Animation: A Exposição – Uma Jornada do Esboço à Tela”, em cartaz no Centro Cultural Banco do Brasil BH (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) até o próximo dia 29. Abrindo as atividades, o “Lugar de Criação” integrará hoje o roteiro da 6ª edição do Noturno nos Museus de Belo Horizonte. Das 19 às 21 horas, a oficina” Lightpainting - Desenhando com a Luz” levará o público s experimentar o desenho a partir de instruções que indicam movimentos do corpo, usando lanternas coloridas e uma câmera fotográfica.
Oficina de desenho Como parte da programação do Noturno nos Museus, promovido pela Secretaria Municipal de Cultura, a Galeria de Arte BDMG Cultural (rua Bernardo Guimarães, 1.600, Lourdes) oferece ao público uma oficina de desenho com o jovem artista João Pedro Nemer, hoje, às 19 horas. Não é necessário realizar inscrição e o acesso é gratuito. A atividade vai explorar diferentes materiais e dimensões, permitindo uma imersão dos participantes no desenho como forma de expressão, investigação e experimentação. Formado pela Escola de Belas Artes da UFMG, o artista foi bolsista na Royal Academy of Arts (KABK), na Holanda, e na Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto, em Portugal.
Amcham Arena
Estão abertas até o próximo domingo, as inscrições para a etapa regional do Amcham Arena, competição entre startups Pintura – A exposição organizada pela Câmara Americana de “Tudo é eco no universo”, Comércio Brasil (Amcham-Brasil). Para do artista plástico Augusto participar da etapa regional mineira, conFonseca, reúne 11 obras, duzida pela Amcham Belo Horizonte, as sendo 10 aquarelas e uma startups devem estar em estágio operacioobra com técnica mista nal e ter negócios escaláveis. O primeiro de desenho e aquarela, e colocado regional receberá R$ 10 mil em um objeto. Os desenhos e patrocínio em eventos e um ano de assopinturas que integram a ciação junto a câmara, além de disputar exposição têm uma veia a final nacional, em 17 de outubro. As anatômica, dissecando o inscrições são gratuitas e podem ser feitas corpo físico humano para pelo www.amcham.com.br/arena, na aba uma viagem posterior para o mundo mental do homem. “Inscreva-se aqui”. Para mais informações, ligue (31) 2126-9750 ou envie um e-mail Plantas, bulbos e flores para arena@amchambrasil.com.br. também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho www.facebook.com/DiariodoComercio Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria www.twitter.com/diario_comercio da Casa Fiat de Cultura dcmais@diariodocomercio.com.br (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Telefone: (31) 3469-2067