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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019 ©RICARDO TELES
Santa Luzia vai ganhar “Museu do Banheiro” A indústria de louças sanitárias Celite vai inaugurar, no dia 11 de julho, em Santa Luzia, na RMBH, o Museu Celite. O espaço ficará dentro da fábrica da empresa no município e vai contar a história da marca, que, em 2021, completa 80 anos de existência, e do banheiro no Brasil desde os anos 40. O investimento para a construção do museu é estimado em R$ 500 mil. No local, os visitantes encontrarão uma linha do tempo, que trará não apenas as peças da Celite, mas também curiosidades do setor. Pág. 13
A indústria extrativa mineral foi fortemente afetada nos primeiros três meses deste ano após rompimento da barragem da Vale
Economia mineira cresce 0,6% mesmo após tragédia Resultado do PIB estadual no 1º tri ficou acima da média do País A paralisação parcial das atividades da mineração no Estado, no início do ano, com o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, impactou fortemente os resultados da indústria extrativa mineral local, mas, ainda assim, o Produto Interno Bruto (PIB)
de Minas Gerais registrou um ligeiro avanço no primeiro trimestre de 2019. De janeiro a março, a economia mineira cresceu 0,6% frente a igual período do ano passado, ajudada pela produção de energia e agropecuária. Segundo os dados divulgados pela
Fundação João Pinheiro (FJP), na sexta-feira (5), o PIB da indústria extrativa mineral caiu 13% nos primeiros três meses deste ano, na comparação com igual período de 2018, e 20,6% em relação ao último trimestre do ano anterior . Pág. 5 DIVULGAÇÃO
Cimed fecha empréstimo de R$ 100 mi para fábrica no Sul de MG Quarta maior indústria farmacêutica do Brasil, a Cimed assinou, junto ao BNDES, um contrato de financiamento no valor de R$ 100 milhões para erguer uma nova fábrica em Pouso Alegre, no Sul de Minas. Com as obras em andamento, a expectativa é de que o empreendimento, parte do plano de expansão da Cimed, seja concluído em dezembro de 2020 e comece a operar em abril de 2021, gerando cerca de 500 postos de trabalho diretos. Pág. 7 Investimento vai aumentar a capacidade de produção de medicamentos da Cimed em 35%
Preços do gás e derivados do petróleo terão maior transparência A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) anunciou, na sexta-feira (5), a aprovação de duas resoluções que buscam dar maior transparência de preços para derivados de petróleo e gás natural no País. A medida ocorre pouco mais de um ano após a histórica greve de caminhoneiros, em maio de 2018, que paralisou o Brasil. Entre os objetivos do governo está a redução da assimetria de informações e a proteção dos interesses dos consumidores. As regras entram em vigor 30 dias após a publicação no Diário Oficial da União. Pág. 4
OPINIÃO Difícil entender que os problemas mais agudos vividos pela população não sejam preocupações governamentais centrais e temas das políticas públicas de quem está no poder, ou pelo menos no governo: 14 milhões de desempregados, alta criminalidade, aumento crescente da diferença entre ricos e pobres, quanto à distribuição de renda, descrédito do empresariado com relação a investimentos futuros, juros altos, excesso de impostos, o crime organizado operando dentro e fora dos presídios, a continuidade da violência na cidade e no campo, da corrupção, do “toma lá dá cá”. Em vez destes temas problemáticos, enfia-se a cabeça na areia, para falar de problemas, que os baixos escalões do governo podem muito bem corrigir: porte de armas, questões infantis sobre trânsito (cadeirinha de bebê), comércio de nióbio para brincos “só para meninas”, etc. (Tilden Santiago), pág. 2
ERIC GONÇALVES/ARQUIVO DC
EDITORIAL
Remuneração dos cafeicultores norteia 2ª edição de Fórum Mundial As oscilações de preços e as variações climáticas têm se tornado grandes desafios para os produtores de café em todo o mundo. E, cada vez mais, a renda dos cafeicultores tem ficado comprometida devido aos baixos preços pagos pelo produto. Com o objetivo de discutir esses gargalos do setor, o Brasil recebe, pela primeira vez, nos próximos dias 10 e 11 de julho, o Fórum Mundial de Produtores de Café, cuja segunda edição terá como sede Campinas (SP). Pág. 10 Produtividade e qualidade dos cafés nacionais devem ser prejudicadas pelo clima na safra atual Dólar - dia 5
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Comercial
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Turismo
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Compra: R$ 3,6600 Venda: R$ 3,9700
Nova York (onça-troy): US$ 1.399,15
IPCA-Ipead (Maio): ............. 0,27%
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IGP-M (Maio): ........................... 0,45%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,8198 Venda: R$ 3,8204
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O Mercosul e a União Europeia, após mais de 20 anos de discussões que pareciam intermináveis, formalizaram um acordo de livre comércio, cuja efetiva implementação depende agora da ratificação parlamentar. Para o Brasil, em particular, é uma oportunidade, mas igualmente um tremendo desafio. Trata-se sim, em tese, de livre acesso a um mercado de mais de 700 milhões de consumidores, predominantemente de elevado poder aquisitivo, aos quais temos ofertado predominantemente, matérias-primas, alimentos e produtos de baixo valor agregado, enquanto da direção contrária chega aos nossos portos produtos industrializados e de alto valor agregado. “Acordo, desafio e oportunidade”, pág. 2
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO Os imbróglios em Brasília TILDEN SANTIAGO * Como membro do Diretório Nacional do PSB, fui duas vezes a Brasília em junho e conversei com o presidente Carlos Siqueira, líderes de vários partidos e outros políticos, corruptos e não corruptos, todos boas fontes de informação. Também com colegas jornalistas da ativa, bajuladores ou não dos Poderes da República. E analistas políticos de diferentes cores ideológicas! Tirei dúvidas e tentei entender melhor a conjuntura econômica, política e social do Brasil e sua relação com o obscurantismo e o retrocesso que dominam a política do mundo contemporâneo. Juro que não é fácil entender, mesmo com mais de 50 anos militando na política (12 em Brasília e 4 na diplomacia) , sobretudo discernir quem está por detrás da balbúrdia, das contradições e da confusão reinante entre os Poderes da República, entre as instituições que têm mais peso na máquina de governo, em detrimento do bem-estar da Nação, especialmente dos mais pobres e das classes médias, que compõem as bases da pirâmide social brasileira. Difícil entender que os problemas mais agudos vividos pela população não sejam preocupações governamentais centrais e temas das políticas públicas de quem está no poder, ou pelo menos no governo: 14 milhões de desempregados, alta criminalidade agora até no interior, aumento crescente da diferença entre ricos e pobres,
quanto à distribuição de renda, descrédito do empresariado com relação a investimentos futuros, juros altos, excesso de impostos, o crime organizado operando dentro e fora dos presídios, a continuidade da violência na cidade e no campo, da corrupção, do toma-lá-dá-cá, do Sistema Político da Velha Política (saudades da campanha eleitoral de 2018 e suas promessas), as relações amigáveis duvidosas com Trump, Hungria, Turquia, Israel, Filipinas e milícias do Brasil, o tratamento dado à Educação, tendo um trapalhão como ministro e no Meio Ambiente um incompetente que reconhece a urgência de salvar a natureza, as águas, as florestas e vida não só do homem na face do planeta. Em vez destes temas problemáticos, enfia-se a cabeça na areia, para falar de problemas, que os baixos escalões do governo podem muito bem corrigir: porte de armas, questões infantis sobre trânsito (cadeirinha de bebê), comércio de nióbio para brincos “só para meninas”, etc. Alguns judeus se perguntavam, acerca de Yeshua: “Pode vir alguma coisa boa de Nazaré?” Parodiando: Pode vir alguma coisa boa do Baixo Clero, das milícias, da porção sectária e pouco evangélica de alguns irmãos pentecostais? Aliás, tentam iludir a população, sobretudo os mais carentes, colocando o foco unicamente numa questionável (deformação) reforma da Previdência, feita de cima para baixo e
anunciada como a ponte para uma economia salvadora, uma panaceia messiânica, como garantia do Brasil-Paraíso, que eles prometem como um reino dos céus, graças ao presidente e a Jesus. Mesmo Yeshua de Nazaré nos pregou uma peça: “Nos prometeu um Reino dos Céus e permitiu uma multiplicidade de igrejas, algumas bem longe do Mestre que se identificou com os pobres. O que vemos no Papa Francisco, em Martin Luther King, em Teresa de Calcutá e João XXIII. Quem controla o Poder nesse misterioso e curioso Brasil, após as eleições de 2018? Difícil atirar na mosca! Mas o certo é que nossa República nasceu sobre forte influência militar e maçônica: Deodoro, Floriano, Hermes da Fonseca, Benjamim Constant e outros. E depois, desde a Velha República, a hegemonia não se consolidava sem o aval do Exército, uma das duas instituições com mais raízes no povo e na história do Brasil, junto com a Igreja Romana. Mesmo Lula passou nesse teste, muito graças a seu vice José Alencar e à carta aos brasileiros (na verdade aos banqueiros, a eleitos) se apresentando como Lulinha Paz e Amor e não como o líder sindicalista raivoso e combativo das greves e flexibilizando o PT. Além dos militares e maçons teve o aval da Igreja da Teologia da Libertação e da CEBs. *Jornalista, embaixador e anglicano
O sumiço das sandálias CESAR VANUCCI * “Cadê minhas sandálias?” (Brado angustiado de dona Lavínia, ao ver-se descalça na chegada à convenção) A conversão de João Alameda fez história na crônica mundana da pacata cidade do recôncavo onde ele veio a radicar-se. Viajante comercial anos a fio na região, boa praça, cortês com as pessoas, vendedor experimentado, ele granjeou amizades sem conta em todas as rodas. Junto com isso, em função de constantes incursões noturnas pelos ambientes boêmios das praças frequentadas profissionalmente, adquiriu fama de mulherengo e de cervejeiro. As pessoas mais chegadas a João Alameda passaram a perceber radicais mudanças no comportamento do moço quando seu namoro com Cidinha engatou, começando a sinalizar caminho que levava à pretoria e ao templo onde o pai da moça exercia, com reconhecido zelo apostolar, as funções de reverendo. A metamorfose foi recebida com inocultável júbilo pela comunidade de fiéis liderada pelo respeitado pastor José Luiz, mais conhecido por Zeca do Quirino, alcunha carinhosa tomada do sobrenome paterno. É tempo de revelar, a esta altura, que dona Lavínia, esposa de Zeca do Quirino, mulher de espírito forte, atitudes enérgicas, viu com muito gosto a união de João Alameda com a filha única, Cidinha. Teve, aliás, papel preponderante no convencimento do marido, que se mostrava a princípio relutante, quanto a aceitação do pedido de casamento formulado por Alameda seis meses depois do início do namoro. Escusado acrescentar que o pretendente à mão de Cidinha abriu o coração num papo reservoso com os futuros sogros, confessando-se regenerado das vivências boêmias do passado. Dois anos transcorridos do ditoso enlace, pai de lindos gêmeos, fazendo sempre questão fechada em declarar-se homem temente a Deus, cônscio das responsabilidades maritais, João Alameda foi convidado pelo reverendo e patroa para acompanhá-los numa convenção de caráter religioso em Brasília. Não cabendo em si com a honrosa designação, ficou incumbido de dirigir o veículo do sogro. Já na capital, no dia da abertura do conclave, rodou, por horas, sozinho, fazendo contatos, mode que matar saudade, com pessoas conhecidas lá da terrinha. Na residência de casal amigo topou, inesperadamente, com Landinha, valorosa parceira de folguedos incandescentes de outros carnavais. Sobrou-lhe a tarefa de levar a moça, também de visita ao casal, ao apartamento, noutro bairro. Pra encurtar razões: no caminho, o diabo “atentou”. Alameda não teve como resistir aos encantos provocativos de Landinha. Carregou, na volta pro hotel, a preocupação de esconder a forte emoção de que se achava obviamente possuído.
Aguentou-se firme nos arreios ao responder, esforçando-se por demonstrar naturalidade, perguntas acerca dos pormenores das visitas aos amigos. Mais tarde, conduziu o grupo familiar, todo trajado a rigor, rumo à aguardada cerimônia. Na poltrona da frente do carro, ao seu lado, alojou-se dona Lavínia. O pastor Zeca do Quirino e Cidinha ocuparam o banco traseiro. Já próximos ao destino, Alameda deu-se conta de algo que o deixou transtornado. Avistou, de repente, não mais que de repente, um par de sandálias douradas soltas no chão, à frente da poltrona da sogra. Apavorado, sem conseguir entender direito, de momento, a razão da atitude descuidada e comprometedora de Landinha, “a estouvada de sempre”, desceu, em gesto automático, o vidro da porta ao lado do volante. Chamou, depois, quase aos berros, numa reação pra lá de estranha, a atenção dos passageiros para imenso painel de luzes multicoloridas da fachada de edifício à margem da pista. E, mais do que depressa, valendo-se da distração dos demais, apoderou-se das malditas sandálias, arremessando-as fora. A manobra passou, afortunadamente, desapercebida, embora a sogra comentasse, intrigada, não ter visto nada de extraordinário no painel apontado com descabido alvoroço pelo genro. Alameda, coração aos saltos, procurava ainda refazer-se do susto ao chegar ao pátio de estacionamento do prédio da convenção. Os passageiros preparavam-se pra se juntar às centenas de convencionais que circulavam pelo pátio em direção do auditório, quando dona Lavínia soltou no ar um berro angustiado e assustador: - “Cadê minhas sandálias?” Um deus-nos-acuda! O carro foi vasculhado por inteiro, em meio a imprecações, invocações a forças protetoras divinas e copiosas lágrimas, mas nada das sandálias milagrosamente ressurgirem. O sumiço acabou virando mistério inescrutável. Alameda, a esposa e a sogra, dominados por forte tensão, deixando o reverendo, contrafeito, no local, tiveram que se bater em retirada, de retorno ao hotel e amargar horas insones, numa tremenda aflição. Até hoje, ninguém conseguiu explicar como as sandálias da virtuosa cara-metade do pastor evaporaram no trajeto entre o hotel e o centro de convenção, naquela estranhíssima noite em Brasília. Entre os que vieram a saber da inusitada ocorrência, ninguém também teve a malícia de estabelecer nexo de causa e efeito entre o fato e o mal súbito, de natureza coronária, reclamando internamento, que acometeu horas depois o prestimoso João Alameda. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Estratégia propulsora para inovação THIAGO MARTINS DIOGO * A educação de qualidade, quarto objetivo do desenvolvimento sustentável da ONU, é um canal importante para a disseminação e geração de conhecimento, bem como fundamental para o desenvolvimento e crescimento econômico mundial. Por sua vez, a inovação, aliada à educação, eleva a competitividade entre as organizações e cria novos mercados. O fluxo intenso de informação e a velocidade com que é compartilhada têm sido ampliados em função das novas tecnologias desenvolvidas ao longo das últimas décadas. A evolução constante dos canais e meios de propagação de conhecimento têm favorecido o atingimento de um número maior de pessoas, principalmente aquelas que desejam se tornar agentes de transformação no ambiente em que estão inseridas. Com a evolução constante da economia mundial, exige-se cada vez mais que as organizações tenham a capacidade de desenvolver processos e metodologias que as permitam inovar. Para tanto, a produção e difusão do conhecimento passa a ser uma estratégia propulsora para a inovação dentro e fora das organizações. Em virtude da movimentação
mundial em torno das organizações exponenciais, uma questão emergente é: o que fazer para se tornar uma organização que aprende e inova? Comece pelas pessoas! Com o conhecimento como componente principal, é extremante importante que a condução disso seja feita com a mão na massa, com pessoas, para outras pessoas. Neste cenário, o cooperativismo é uma forma de potencializar a colaboração e a cooperação entre as pessoas e as organizações sendo uma oportunidade de ampliar o fluxo de compartilhamento de informação e geração de conhecimento novo, favorecendo a inovação. As cooperativas promovem a educação e a formação dos seus membros, dos representantes eleitos e dos trabalhadores, de forma que estes possam contribuir, eficazmente, para o desenvolvimento das suas cooperativas. Informam o público em geral, particularmente os jovens e os líderes de opinião, sobre a natureza e as vantagens da cooperação. Fomentar uma cultura de inovação nas cooperativas, além de desenvolver o am-
biente cooperativista, provocar mudança de mindset em seus colaboradores, gerar inquietação sobre o futuro e movimentar a economia, expande a oportunidade de incentivo ao lifelong learning (aprendizagem ao longo da vida), o que permite que as pessoas constantemente estejam num processo de inovação e transformação, ultrapassando fronteiras e barreiras antes desconhecidas, e permitindo que o investimento em capital intelectual por meio de treinamento e capacitação de pessoas, crie o cenário ideal para a promoção de novas ideias e de soluções inovadoras. Dessa forma, perceber o ambiente em que se está inserido, e utilizar as informações como base para esta percepção e para o desenvolvimento de mais conhecimento, promove a criação de metodologias para inovação, utilizando qualquer ferramenta como parte do processo e não ela por si só. * Especialista em Gestão Estratégia da Inovação e coordena o Programa de Inovação para o Cooperativismo desenvolvido pelo ISAE Escola de Negócios
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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Acordo, desafio e oportunidade Depois de 20 anos de discussões que pareciam intermináveis, o Mercosul e a União Europeia formalizaram um acordo de livre comércio, cuja efetiva implementação depende agora da ratificação parlamentar. Para o Brasil, em particular, é uma oportunidade, mas igualmente um tremendo desafio. Trata-se sim, em tese, de livre acesso a um mercado de mais de 700 milhões de consumidores, predominantemente de elevado poder aquisitivo, aos quais temos ofertado predominantemente, matériasprimas, alimentos e produtos de baixo valor agregado, enquanto da direção contrária chega aos nossos portos produtos industrializados e de alto valor agregado. Superar, ou reduzir substancialmente, este desbalanço passa a ser, uma vez abertas as fronteiras comerciais, questão de extrema relevância para a economia brasileira, sendo ainda mais urgente elevar a competitividade da produção local, seja pela redução da burocracia e da carga tributária, seja pelo estímulo à inovação à pesquisa e qualificação profissional. Um esforço, em síntese, contrário às políticas públicas. Mantidas essas condições o País correrá riscos e sua Um esforço, em indústria, que vem encolhendo, síntese, contrário às poderá ser políticas públicas. sufocada, incapaz de concorrer Mantidas essas com os produtos condições o País que vêm de fora. Sem mudanças correrá riscos e rápidas, sem sua indústria, que que o País se modernize vem encolhendo, como reclamou poderá ser o presidente da Associação sufocada, incapaz Comercial de concorrer com os de Minas, Aguinaldo produtos que vêm Diniz, em artigo de fora publicado nesse jornal, os riscos poderão ser maiores que os benefícios esperados. Um alerta oportuno nesse momento ainda de euforia, quando são percebidos e destacados os potenciais benefícios, como o já apontado incremento de 87 bilhões de dólares no Produto Interno em 15 anos, sem que seja percebido o desequilíbrio estrutural ainda existente entre os parceiros de um e de outro lado do Atlântico. A competição, nas mesmas condições, entre desiguais, não tem como ser sustentada, nem mesmo equilibrada. De qualquer forma, a aproximação que está sendo proposta poderá funcionar como um impulso, acelerando o processo de mudanças há tanto reclamado, desfeitos afinal os nós que amarram a economia brasileira. Concluindo e repetindo Aguinaldo Diniz, o acordo desenhado “exigirá que o Brasil se torne um país competitivo, capaz de superar as muitas barreiras que hoje tolhem a iniciativa privada no desempenho efetivo de seu papel na busca do desenvolvimento”. Mudar, avançar, desobstruir os gargalos que reduzem a eficiência e a competitividade, é a outra face da moeda que nos está sendo apresentada e, se assim for percebida, poderá garantir ao País ganhos muitíssimo maiores que aqueles já apontados, podendo significar sua inserção definitiva nos mercados globais, em condições mais estáveis, permanentes e, sobretudo, equilibradas.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO
Universidade pública como geradora de inovação e tecnologia ADELAIDE COELHO BAETA / NAIR COSTA MULS* A universidade pública tem sido alvo de uma crítica descabida e sem fundamento. Fala-se inclusive de uma “privatização político-ideológica da universidade pública”. Por que essa hostilidade? Vem no lastro das posições que visam fortalecer a iniciativa privada e o grande capital, na defesa das universidades privadas ─ nacionais e estrangeiras ou revela um total desconhecimento do que realmente é uma universidade pública? Poucos sabem que o esforço pela competência e qualidade nas universidades públicas se inicia com a escolha de seu corpo docente, mediante concursos públicos, instaurados nos diferentes departamentos e conduzidos por banca examinadora composta por professores devidamente preparados para tal escolha. Os critérios são rigorosos e levam em conta, em primeiro lugar, o conteúdo teórico próprio da área e a avaliação das linhas mestras da formação do candidato, suas experiências em magistério, em pesquisa e em produção científica. Analisa-se ainda a sua percepção do papel e do lugar de um professor na formação do sujeito histórico que vai passar por sua responsabilidade, levando em consideração, não só a questão ética como o papel de vanguarda que a universidade tem na formação profissional do sujeito histórico e na sua formação como cidadão. Por outro lado, é preciso reconhecer o esforço das universidades não só num ensino de qualidade quanto na pesquisa e na extensão. E é bom lembrar que não existe universidade de qualidade sem pesquisa. No quesito da pesquisa e da produção científica, as universidades públicas brasileiras, em sua maioria, estão entre as melhores do mundo. Em estudo recentemente divulgado, o Brasil está entre os 15 países com o maior número de estudos científicos publicados no mundo; e ainda, 90% do conhecimento científico produzido no País vem das universidades públicas... Tomemos, por exemplo, a UFMG: está entre as maiores universidades públicas brasileiras (ao lado da USP, Unesp, Unicamp, UFRJ e UFRGS). E, considerando apenas a importância da educação para a economia ─ tema de seminário recente “Indústria 4.0 começa com Educação de qualidade” DC, 13/06/19) ─ análises recentes têm mostrado como a Universidade Federal de Minas Gerais, assim como várias outras universidades públicas brasileiras, tem se destacado como protagonista no papel de agente do desenvolvimento econômico de empresas e de regiões, ampliando suas atividades tradicionais de ensino, pesquisa e extensão e adotando uma postura inovadora, empreendedora e uma nova atitude na articulação com a sociedade. Respondendo ao crescimento da Economia do Conhecimento e ao surgimento de novos paradigmas econômicos e produtivos, em cujo contexto um dos fatores cruciais de competitividade é o conhecimento e o uso intensivo da informação e da tecnologia, a UFMG vem intensificando a interação com o setor empresarial mediante iniciativas e procedimentos voltados para o empreendedorismo acadêmico e a transferência de conhecimento e tecnologia para sociedade. Para isso, se construiu uma cultura, uma liderança, uma melhor compreensão do empreendedorismo e criaram-se estruturas que possibilitam não só pesquisas inovadoras quanto a disponibilização de conhecimentos e novas tecnologias para as empresas. A criação do CTIT- Coordenadoria de Inovação Tecnológica em 1997 ─ mesmo ano em que foi sancionada a lei que regula direitos e obrigações relativas à propriedade intelectual ─ estimulou novas pesquisas e maior aproximação com o setor produtivo; e estabelece o compromisso e a responsabilidade de permitir que os esforços realizados por intermédio de pesquisas na universidade cheguem à sociedade na forma de novos produtos, processos e serviços. Entre 1997 e 2017 contam-se 857 depósitos de patentes no Inpi, sem se esquecer da criação de startups acadêmicas tanto no mercado nacional como internacional e a transferência de tecnologia em diferentes áreas, além da informática, como, por exemplo, na Biotecnologia e na Saúde. No estudo em questão, os dados estatísticos apresentados mostram, com clareza, a importância da UFMG nesse quesito de parceria com o setor produtivo e com a sociedade em geral. Em primeiro lugar, o número de patentes depositadas pela UFMG cresceu: em 1996 foram registradas 5 patentes; em 1997 esse número pulou para 29; em 2006 para 32; em 2007 para 41; em 2010 para 63, alcançando nos anos seguintes uma média de 76.57 (em 2017 foram registradas 90 patentes). Analisando-se as áreas que se destacam nas pesquisas de inovação e de geração de produtos e processos para o setor industrial, consolidando o processo de transferência de Tecnologia Universidade-Empresa verifica-se a importância dessa contribuição. São: Biotecnologia, com 265 patentes; Engenharia, com 243; Farmácia, com 164 e Química, com 140. É bem verdade que essa parceria é ainda tímida em relação ao potencial da universidade, o que se deve em parte ao grande desconhecimento desse trabalho, tanto pelas empresas como pela sociedade. Faz-se relevante um esforço recíproco voltado para o avanço do conhecimento científico e sua aplicação nos diferentes setores produtivos e, desse modo, ampliar e consolidar o lugar de destaque que cabe às universidades públicas no Brasil e no mundo. E é indubitável que o avanço da ciência se dá nas universidades graças à pesquisa e aos investimentos públicos. E universidade de qualidade não existe sem pesquisa... *Doutora em Engenharia da Produção pela Coppe/UFRJ, Professora aposentada da UFMG/Face e coordenadora do mestrado em Biotecnologia e Gestão da Inovação do Centro Universitário de Sete Lagoas-Unifemm / Doutora em Sociologia pela PUC/SP e professora aposentada da UFMG/Fafich
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ARMANDO LUIZ ROVAI * Nas últimas semanas, tanto no âmbito acadêmico quanto no campo advocatício e negocial, diversas críticas e análises jurídicas têm sido tecidas acerca da Medida Provisória 881/2019. Na realidade e objetivamente, os principais ataques dirigidos à MP dizem respeito às suas alterações legislativas e em relação às suas consequências para o crescimento das empresas em atividade no Brasil. Diante da série de elementos levantados pelos estudiosos do assunto, alguns bastante contundentes, faz-se necessário uma reflexão, fria, sem paixões e com a clareza necessária para sopesar os pontos positivos e negativos deste instrumento de lei que passou a vigorar desde sua publicação no dia 30 de abril de 2019. É verdade, diga-se de passagem e com absoluta franqueza, que do ponto de vista da construção normativa, a MP 881 não prima pela melhor técnica e redação jurídica, contudo, seu efetivo resultado poderá ser fundamental para chacoalhar o sistema produtivo do País, servindo principalmente como vetor e incentivo do desenvolvimento das atividades negociais e produtivas, essenciais para a formulação da livre iniciativa e da livre concorrência. Sob a ótica da necessidade de implemento dos fatores de produção, para o pleno desenvolvimento sustentável da atividade negocial, o atual momento histórico, político e econômico do País exige urgentes mudanças na gestão da administração pública, predominantemente, caracterizado por sua burocracia. Nossa estrutura normativa possui um labiríntico cenário legislativo com aproximadamente 100 milhões de
processos judiciais em andamento, espalhados por juízos e tribunais em todo o território nacional. Enfim, mudanças são prementes e necessárias para o aprimoramento do ambiente de negócios, para o aumento da segurança jurídica e previsibilidade de decisões administrativas e judiciais. Para tanto, o texto da MP, basicamente, baseia-se em princípios jurídicos como de i) liberdade (liberdade de trabalhar e produzir, liberdade de empreender, liberdade de modernizar, liberdade de pactuar e liberdade de regulação econômica); ii) presunção de boa-fé do particular; iii) autonomia patrimonial das sociedades empresárias e iv) autonomia da vontade dos contratos empresariais, na forma e condição de pilares e fiadores da capacidade de desenvolvimento da produtividade, essencial para crescimento econômico. Em outras palavras, as alterações pretendidas buscam aproximar as práticas adotadas no Brasil da realidade existente em outros países, merecendo destaque pontos essenciais da MP, os quais fortalecem a aplicação e a interpretação de direito civil, empresarial, econômico, urbanístico e do trabalho e na ordenação pública sobre o exercício das profissões, juntas comerciais, produção e consumo e proteção ao meio ambiente. A Medida Provisória de liberação da atividade econômica também alcança a licença, a autorização, a inscrição, o registro, o alvará e os demais atos exigidos, com qualquer denominação, por órgão ou entidade da administração pública na aplicação de legislação, como condição prévia para o exercício de atividade econômica, inclusive o início, a instalação, a operação, a produção,
o funcionamento, o uso, o exercício ou a realização, no âmbito público ou privado, de atividade, serviço, estabelecimento, profissão, instalação, operação, produto, equipamento, veículo, edificação e outros. Mas não é só! A MP, ainda, contempla a definição de critérios objetivos para as propostas de edição e de alteração de atos normativos de interesse geral de agentes econômicos ou de usuários dos serviços prestados, editadas por órgão ou entidade da administração pública federal, incluídas as autarquias e as fundações públicas, serão precedidas da realização de análise de impacto regulatório, que conterá informações e dados sobre os possíveis efeitos do ato normativo para verificar a razoabilidade do seu impacto econômico. Todas as propostas do texto da MP 881/2019 - Declaração de Direitos de Liberdade Econômica -, são possíveis e simples de serem implementadas, representando uma imprescindível redução da burocracia estatal. O esforço do legislador não poderia ser mais propício e pertinente. Oxalá, tenhamos a fortuna de sua correta aplicação, como forma de desenvolvimento econômico e, principalmente, de fomento da igualdade social, cuja ligação umbilical, nada obstante conexa e intrínseca, está olvidada nestes tempos, por pura polarização ideológica ultrapassada e preconceito político de todas as partes. *Professor de Direito Comercial da Universidade Presbiteriana Mackenzie, e doutor direito político e econômico
O Corvo (XXX) MARCO GUIMARÃES * Natalie sabia que a chave para o mistério do desaparecimento do seu chefe, da ex-mulher dele, da menina Aline e de sua sequestradora estava na própria Rue Pascal. Os mais céticos poderiam dizer que seria uma mera coincidência os desaparecidos terem sido vistos pela última vez descendo aquela rua. Afinal, poderiam justificar os seus raciocínios afirmando que cada um dos desaparecidos, após ter saído do campo de visão da câmera do hotel, poderia ter tomado, a partir dali, caminhos diferentes, já que havia várias ruas desembocando na Rue Pascal. Em um primeiro momento, Natalie decidiu eliminar a possibilidade de que os desaparecidos tivessem subido as escadas para ir ao Boulevard Port Royal — pelo menos com relação à menina, sua sequestradora e à ex-mulher do capitão. Se tivessem ido até o Boulevard Port Royal, a menina sequestrada e sua sequestradora teriam encontrado o carro que as esperava para as levar até a Borgonha; já a ex-mulher do capitão provavelmente teria ido até o Boulevard Port Royal para pegar o ônibus 91 e ir até a Gare de Lyon, exatamente como dissera que o faria, segundo o relato da amiga Annick. Não podia dizer o mesmo com relação ao capitão Maurel; até o momento, nada poderia atestar que ele teria subido as escadas e tomado a direção do Boulevard Port Royal, mas também não havia nada que a autorizasse a pensar o contrário. Resolveu concentrar a investigação nas imagens dos desaparecimentos do capitão e do corvo. Pediu que Pierre, o policial que a auxiliava, solicitasse uma nova análise das filmagens feitas pelas câmeras do hotel. Ela queria que medissem o campo de visão da câmera. Esperava com isso que eles conseguissem calcular, através das idas e vindas do corvo, a sua velocidade. Talvez pudessem, então, estimar o ponto de sua partida em direção ao hotel. Em seguida, pegou o telefone para ligar para Annick. Queria saber se Virgínia dera notícia. — Ainda não, tenente Natalie, não preciso dizer que estou muito preocupada. A Sra. já falou com o Maurel? Pode ser que ele saiba de alguma coisa. — Não, ainda não consegui falar com o Maurel. — Pensei que ele trabalhasse aí com vocês.
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— E trabalha; mas vou lhe confidenciar uma coisa, conto com a sua discrição. O Maurel também desapareceu. — Ah, meu Deus. Será que há alguma relação entre os dois desaparecimentos? — Não, desapareceram em dias diferentes. — Acho que irei a Paris, talvez possa ajudar em alguma coisa. — Talvez seja melhor ficar aí, pelo menos por mais alguns dias, Sra. Annick. Tenho a impressão de que ela não aparecerá por aí, mas quem sabe? Talvez tenha conhecido alguém; uma paixão arrebatadora... — Não acredito, tenente Natalie; conheço bem a minha amiga. Acredito que, inicialmente, os problemas com o casamento a tenham levado a um certo desespero, por não saber que atitude tomar; mas ultimamente ela dava mostras de que começava a gerenciar melhor a situação e entendeu que o mais sensato seria se separar do Maurel. O que quero dizer é que a situação de fragilidade em que se encontrava, face a todas as incertezas, estava desaparecendo. Seu estado de vulnerabilidade já a estava deixando. — Você está certa. Enquanto frágeis, podemos cometer os mais desvairados atos. — Pois é; lembro-me de uma amiga que viajou para uma praia no Brasil com o marido. Ele se revelou um grosseirão e, depois de uma discussão, a deixou, abandonada em um lugar ermo. Aos prantos, ela conseguiu chegar ao hotel e, em vez de ir ao seu quarto, bateu à porta de um estranho e pediu para entrar. Ainda soluçando, contou o que tinha ocorrido. Resumindo: ela acabou dormindo com ele! — E se Virgínia... — Desculpe interrompê-la, eu sei o que a Sra. iria falar. Posso lhe garantir que ela não teria razões para querer magoar o Maurel. Ele sempre foi muito gentil com ela e também estava sofrendo com a separação. *Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e “A escolha”
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ECONOMIA RESOLUÇÃO
Transparência de preços na pauta da ANP Valores de venda, bem como os praticados nos 12 meses anteriores, deverão ser informados no site da empresa Rio de Janeiro - A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aprovou duas resoluções relativas à transparência de preços - uma que se refere aos principais derivados de petróleo, nos segmentos de produção, importação e distribuição, e outra ao gás natural, informou a autarquia na sexta-feira (5). A iniciativa, aprovada na véspera, é resultado de trabalhos iniciados pela ANP após uma histórica greve de caminhoneiros em maio do ano passado, contra os altos preços do diesel, que levou a agência a buscar promover maior acesso público a informações sobre o setor. De acordo com a resolução sobre os derivados de petróleo, produtores e importadores dos principais deles, como gasolina e diesel, passam a ser obrigados a publicar os preços vigentes de venda dos produtos. Os valores de venda, bem como os praticados nos 12 meses anteriores, deverão ser informados no site da própria empresa, sem tributos, para pagamento à vista, por ponto de fornecimento e modalidade de venda. As regras entram em vigor 30 dias após a sua publicação no Diário Oficial da União, não retroagindo a contratos já homologados pela ANP. “Estamos fazendo uma revolução na transparência... e a transparência constrange”, disse o diretor-geral da ANP, Décio Oddone, referindo-se a preços eventualmente elevados. A ANP apontou que os contratos de compra
REUTERS / PILAR OLIVARES
e venda de derivados de petróleo entre produtores e distribuidores, que já são submetidos à homologação da ANP, também passarão a conter obrigatoriamente o preço indicativo, com as condições de sua formação e dos seus reajustes. Segundo Oddone, as regras têm como objetivo reduzir a assimetria de informações e proteger os interesses do consumidor quanto a preço, qualidade e oferta dos produtos, promovendo a livre concorrência. A ANP permanece ainda estudando a ampliação da transparência no processo de formação de preços de derivados na etapa de revenda de combustíveis. Gás natural - No caso das novas regras para o gás natural, a ANP quer a divulgação dos preços médios ponderados por volume e demais informações relevantes, a partir de informações fornecidas pelos agentes vendedores. A ANP também dará publicidade integral aos contratos de compra e venda de gás natural firmados com as distribuidoras locais de gás canalizado para atendimento a mercados cativos, aqueles em que os clientes em potencial possuem um limitado número de supridores concorrentes ou apenas um supridor. “A divulgação do contrato de venda com a distribuidora é uma novidade fantástica e uma demanda de décadas. No gás, a novidade é literalmente a abertura da caixa. O preço do gás hoje o consumidor nem imagina quanto paga”, disse o diretor da ANP José Cesário Cecchi. As novas regras para o
Segundo a ANP, a regulação está em linha com recente resolução publicada pelo Conselho Nacional de Política Energética
gás entrarão em vigor 60 dias após a publicação. As mudanças para o setor de gás ocorrem em meio ao lançamento de um progra-
ma de incentivo ao setor, o chamado Novo Mercado de Gás, uma importante bandeira do governo para atrair investimentos e per-
mitir uma redução dos preços do insumo. Segundo a ANP, a regulação está em linha com recente resolução publicada
pelo Conselho Nacional de Política Energética (CNPE), que busca maior competitividade no segmento. (Reuters)
EMPRÉSTIMO
FMI aprova acordo com a Argentina Buenos Aires - O Fundo Monetário Internacional (FMI) disse na sexta-feira (5) que aprovou a quarta revisão do programa de crédito da Argentina, o que permitirá a liberação de parcela de US$ 5,4 bilhões em empréstimo ao país sul-americano, ainda sujeita à aprovação da diretoria. No ano passado, em meio a uma grave turbulência financeira, o governo do
presidente Maurício Macri recorreu à agência de crédito sediada em Washington, que lhe concedeu um empréstimo histórico de US$ 57 bilhões. “Esperamos que a inflação, que tem se mantido em níveis altos, continue caindo nos próximos meses”, disse o diretor-gerente interino do Fundo, David Lipton, em um comunicado, acrescentando que vê “indícios” de melhora
na atividade econômica do país, que vem lutando para sair de uma crise. Os US$ 57 bilhões, que terão sido liberados em sua quase totalidade no final deste ano, ajudaram a estabilizar a moeda local, que até chegou a apresentar uma notável valorização no mês passado, aumentando as esperanças de Macri de ser reeleito na votação de outubro. Mas a economia real segue
enfraquecida, com inflação acima de 50% e um ritmo de produção que mostra apenas sinais muito tênues de retomada. O candidato a presidente da oposição, Alberto Fernandez, que vem liderando algumas pesquisas de intenção de voto, acusou o FMI de “financiar a campanha” de Macri e pediu que o Fundo altere o atual acordo. (Reuters)
IDEIAS
Reforma da Previdência avança, mas ainda precisa de ajustes JOÃO BADARI*
Seis meses depois de muita discussão, a reforma da Previdência avançou e, agora, deverá ser votada em breve pelo Plenário da Câmara dos Deputados. O texto principal da Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 6/2019, do parecer apresentado pelo relator, deputado Samuel Moreira (PSDB-SP), foi aprovado por 36 votos a 13 na comissão especial e apresentou mudanças importantes. Entre as principais alterações estão a retirada das mudanças previstas na aposentadoria rural e do Benefício de Prestação Continuada (BPC), pago a deficientes e idosos carentes, além da retirada do texto da criação do sistema de capitalização. O ponto negativo é a não universalização da reforma, com a não inclusão dos servidores municipais e estaduais nas novas regras. A reforma é necessária e quanto menos afetar os mais pobres e as categorias que atuam em atividades mais penosas e desgastantes, melhor. O caminho é esse. O papel do governo e dos parlamentares é o de encontrar uma proposta que atenda aos anseios do trabalhador e segurado do Instituto Nacional de Seguro
Social (INSS) e também ao desenvolvimento econômico do País. Entretanto, os servidores municipais e estaduais, responsáveis por grande parte dos gastos federais com previdência no País, não podem ficar de fora da reforma. Não deve ter nenhuma diferença entre os trabalhadores privados e públicos, já que o objetivo central é combater as desigualdades e privilégios do sistema. Temos que universalizar as regras e chegar em um cenário mais justo. Vale ressaltar que a última pesquisa Ibope a respeito da opinião pública sobre a reforma da Previdência mostrou que 79% dos entrevistados apoiam uma aposentadoria igual para todos. A maioria dos brasileiros, 82%, considera que é necessário fazer um esforço para garantir a aposentadoria de futuras gerações, enquanto 58% dos cidadãos apoiam a reforma desde que ela traga ganhos econômicos. A proposta apresentada pelo governo federal conta com o apoio de 44% da população. São números que refletem o sentimento de que a Previdência Social brasileira precisa de mudanças, mas todos devem fazer um esforço para um futuro melhor.
A retirada dos Estados e Municípios nesse primeiro avanço da reforma não atende a essa visão da maioria. E deve ser revisto no Plenário da Câmara e também no Senado. Outra grande vitória do trabalhador brasileiro foi a retirada da capitalização da proposta. O governo permitia, no texto original, que uma lei complementar instituísse um novo regime de capitalização, em que as contribuições do trabalhador vão para uma conta, que banca os benefícios no futuro. O relator, porém, retirou essa possibilidade da capitalização da reforma, atendendo aos apelos das ruas. O parecer também trouxe uma boa notícia aos mais necessitados ao manter as regras atuais do BPC. Isso garante aos mais necessitados uma garantia de receber um salário mínimo, a partir dos 65 anos. O governo pretendia que os miseráveis passassem a receber este benefício integral, apenas aos 70 anos, o que passaria a ser utópica para a maioria esmagadora da população, já que os mais pobres dificilmente atingem essa idade. Os trabalhadores rurais também têm o que comemorar, pois foram respeitadas suas
especificidades. Não dá para tratar um trabalhador rural com as mesmas regras dos urbanos. Também caiu no parecer final a retirada da Constituição de vários dispositivos que hoje regem a Previdência Social, transferindo a regulamentação para lei complementar. Vale frisar que a desconstitucionalização fere cláusulas pétreas da Carta Maior, que prevê um sistema solidário e mais justo com contribuições de trabalhadores, empregadores e governo. Esse seria um ponto grave de retrocesso social e de insegurança para os segurados do INSS. A proposta de reforma enviada pelo governo ao Congresso prevê quatro regras de transição para os trabalhadores da iniciativa privada. A primeira é o sistema de pontos: a soma da idade mais o tempo de contribuição, que hoje é 86 para as mulheres e 96 para os homens. Ela sobe um ponto a cada ano, chegando a 100 para mulheres e 105 para os homens. A outra é por idade mínima, que começa em 56 anos para mulheres e 61 para os homens, subindo meio ponto a cada ano. Em 2031 acaba a transição para as mulheres; homens já atingem a idade
em 2027. Nesses dois casos, é exigido um tempo mínimo de contribuição: 30 anos para mulheres e 35 para homens. Por essa regra, esse mesmo trabalhador só poderá pedir aposentadoria em 2030, e receberá 84% do benefício a que ele terá direito. Quem está a dois anos de cumprir o tempo mínimo de contribuição que vale hoje, ainda pode se aposentar sem a idade mínima, mas vai pagar um pedágio de 50% do tempo que falta. Por exemplo, quem estiver a um ano da aposentadoria deverá trabalhar mais seis meses, totalizando um ano e meio. Quem quiser se aposentar por idade na transição deverá se enquadrar na seguinte regra: homens, a idade continua sendo 65 anos; mulheres, vai passar dos atuais 60 para 62 anos em 2023. O tempo de contribuição para mulheres fica em 15 anos e passa a ser 20 anos para homens em 2029 progressivamente. Nesta opção, ele se aposenta em 2030, também com 84% da aposentadoria a que tem direito. Também há regras de transição para os servidores públicos, com idade mínima de partida: 56 anos mulheres e 61 anos para os homens.
Em 2022, as idades mínimas sobem para 57 e 62, e a essa regra se somam também requisitos como tempo de serviço público mais um sistema de pontos semelhante ao do setor privado: a soma da idade com o tempo de contribuição. O relator criou mais uma alternativa de transição que vale para funcionários públicos e trabalhadores do setor privado. Permite que homens se aposentem aos 60 anos e mulheres aos 57, desde que cumpram ao menos 35 e 30 anos de contribuição, respectivamente. Mas será preciso pagar um pedágio de 100% sobre o tempo de contribuição restante. Assim, se faltarem dois anos, terá que trabalhar por quatro anos. Neste caso, o segurado escapa do fator previdenciário. Esses são os pontos mais relevantes do atual texto da reforma. Certamente, ocorrerão mudanças na votação do Plenário da Câmara e, possivelmente, também no Senado. O essencial é que a reforma tenha um viés de mudança positiva e universal, sem privilégios. * Especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019
ECONOMIA ARQUIVO DC
CONJUNTURA
PIB mineiro tem alta de 0,6% no 1º trimestre Mineração é destaque negativo ANA AMÉLIA HAMDAN
O Produto Interno Bruto (PIB) de Minas cresceu 0,6% no primeiro trimestre na relação com igual período do ano passado, totalizando R$ 146,1 bilhões. O resultado está ligeiramente acima do nacional, que mostrou elevação de 0,5% nessa base comparativa, conforme o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No Estado, na relação com os três últimos meses de 2018, houve estagnação, enquanto no acumulado de 12 meses, até março, foi registrado aumento de 1%. Os números foram divulgados ontem pela Fundação João Pinheiro (FJP). O destaque negativo ficou por conta da indústria extrativa mineral, contrabalançado pelo avanço da produção de energia e agropecuária. Com a paralisação parcial das atividades da mineração no Estado, após o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, o PIB da indústria
extrativa mineral caiu 13% no primeiro trimestre deste ano em relação a igual período de 2018, com diminuição em 20,6% na comparação com o último trimestre de 2018. PIB da indústria extrativa do Estado recuou 13% no trimestre, com o rompimento da barragem da Vale em Brumadinho Coordenador de Contas Regionais da Diretoria de va. Nesse primeiro trimestre, isolados na atividade não acumulado de 12 meses, o o mesmo período de 2018. Estatísticas e Informações os destaques positivos vieram explicam totalmente os re- resultado foi positivo em 0,4%. Apresentaram queda outros da Fundação João Pinheiro, da primeira safra da batata- sultados. Na base anual (primeiro serviços (-0,6%) e transportes Raimundo de Sousa reforça -inglesa e de algodão herbáceo. “Não apenas em Minas, trimestre 2019/primeiro tri- (- 1,1%). que o efeito negativo, vindo Na relação primeiro trimestre mas em nível nacional a eco- mestre 2018), o único setor da principalmente da queda da de 2019 com último trimestre nomia não tem dados sinais indústria a apresentar queda Valor nominal - Em termos mineração, foi contrabalança- de 2018, a alta foi de 0,4%. de recuperação efetiva por foi o extrativo mineral. Apre- nominais, o PIB de Minas do pelo impacto positivo de No acumulado de 12 meses, suas próprias forças. Estamos sentaram avanço eletricidade saltou de R$ 139,2 bilhões no outras atividades. houve incremento de 8,1% na há três anos no processo de e saneamento (+11,8%); cons- primeiro trimestre de 2018 para Destaque positivo no PIB atividade. recuperação extremamente trução (+1,4%); indústria de R$ R$ 146,1 bilhões no primeiro mineiro no trimestre, a proSousa explica que o ce- lenta. O setor privado não tem transformação (+1%). trimestre de 2019, elevação dução de energia mostrou nário de Minas na passa- sido capaz, por si só, de gerar O setor de serviços cresceu de 5%. Raimundo de Sousa elevação de 11,8% no primeiro gem do último trimestre de a retomada do crescimento da 0,1% no primeiro trimestre explica que esse percentual trimestre, ante igual intervalo 2018 para o período inicial economia brasileira e, portanto, deste ano na relação com os não leva em consideração o de 2018. “A geração de eletri- de 2019 mostra estagnação, não também aqui em Minas três primeiros meses do ano aumento dos preços, sendo que cidade por efeito específico de provocada por um conjunto Gerais”, diz. passado. Já em relação com o o avanço real ficou em 0,6%. chuvas em janeiro e aumento de fatores, como a queda da último trimestre de 2018, a alta O PIB anual de Minas gira da produção de hidrelétricas mineração e a desaceleração Setores - O resultado da in- foi de 0,4%. No acumulado de em torno de R$ 600 bilhões nos favoreceu bastante. Ser- longa e lenta da recuperação dústria como um todo mostrou 12 meses, o avanço foi de 0,7%. ao ano, representando cerca viços e administração pública da economia. Segundo o pes- aumento de 0,5% no primeiro Dentro de serviços, os me- de 8,8% do PIB nacional. No também aumentaram”, explica quisador, o peso da extração trimestre de 2019 na relação lhores resultados vieram do Estado, do total do Produto Sousa. mineral no PIB em Minas é com o primeiro trimestre de comércio e administração pú- Interno Bruno, 5,4% vêm da A agropecuária contribui considerado relativamente 2018. Já na comparação com blica, com ambos apresentan- agropecuária; 25,8% vêm da positivamente, com aumento pequeno, ficando em 2,9%. os três meses finais de 2018, do alta de 0,4% no primeiro indústria, enquanto 68,8% são de 7,2% nessa base comparati- Dessa forma, os resultados houve queda de 1,9%. No trimestre na comparação com relativos ao setor de serviços.
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Minas Gerais pode receber aportes da chinesa Huawei STRINGER - REUTERS
ANA AMÉLIA HAMDAN
Num movimento para ampliar parcerias, o presidente do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), Sérgio Gusmão Suchodolski, informou que a instituição está em negociação com grupos chineses. Na sexta-feira (5), quando chegou da China, onde participou do Encontro de Verão do Fórum Econômico Mundial, ele declarou ao DIÁRIO DO COMÉRCIO que o BDMG pode se tornar um parceiro estratégico para operações no Brasil do Banco Asiático de Investimento em Infraestrutura (AAIB, em inglês). Além disso, ele afirmou que mantém reuniões com a empresa Huawei, para possíveis investimentos em Minas. Um novo encontro com a empresa deve ser realizado ainda este mês. “Existem conversas para investimentos em Minas, sobretudo na área de internet das coisas e em áreas fortemente influenciadas pelo 5G. São conversas densas,
Presidente do BDMG, Sérgio Suchodolski, afirmou que mantém reuniões com a empresa
que exigem tempo, mas que estão em andamento. Reuniões estão ocorrendo”, afirmou. A Huawei é uma multinacional com sede na China, que atua fortemente na área de celulares e tecnologia da informação (TI), sendo a maior fornecedora de equipamentos para re-
des e telecomunicações do mundo. Além das negociações com o AAIB, o BDMG também participou de reuniões Banco de Desenvolvimento da China e Banco Industrial e Comercial da China, ambos interessados em firmar protocolo de intenções com
a instituição mineira. “A gente deu um pontapé importante com essas instituições para poder concretizar investimentos em linhas de financiamento aqui para poder relançar a economia do Estado”, declarou Gusmão. Ele não revelou possíveis valores de investimentos
Tem que ser
demais
para conquistar 50 medalhas no Concurso Mundial de Queijos.
porque as conversas estão “do início para o meio”, mas afirmou que os números serão revelados “em breve”. Gusmão explica que o AAIB é um banco multilateral, criado em 2015, do qual do Brasil é sócio, e que conta com US$ 100 bilhões na estrutura de capital integralizado. “Foi sinalizado pelo vice-presidente de estratégia (do AAIB) o interesse em ter uma parceria com o BDMG. Que o BDMG seja um parceiro estratégico para operar no Brasil”, informou. Representante da instituição financeira deve visitar a sede do BDMG, em Belo Horizonte, em setembro ou outubro deste ano. O presidente também recebeu uma sinalização positiva do Banco de Desenvolvimento da China, considerado o maior banco de desenvolvimento do mundo, com carteira de mais de US$ 1,4 trilhão, com escritório no Brasil. “Fui recebido por toda a cúpula do banco que trabalha com a América Latina e Brasil. Também há disposição em
trabalhar conosco, inclusive com disposição de assinar memorando de entendimentos para a gente começara a ter programa de trabalho com eles”, informou Gusmão. O presidente do BDMG também se reuniu com diretores do Banco Industrial e Comercial da China. A instituição tem presença no Brasil e também se dispôs a assinar um memorando de entendimento para ter o BDMG como parceiro para desenvolver carteira em Minas Gerais. Sérgio Gusmão Suchodolski destacou a importância do Fórum Davos de Verão, que contou inclusive com pronunciamento do premiê chinês, Li Kegiang. O Fórum Davos de Verão foi estabelecido em 2007 pelo Fórum Econômico Mundial e ocorre anualmente na China. Ele chegou na sexta-feira (5) e, no mesmo dia, participou, em Belo Horizonte, na Fundação João Pinheiro, da divulgação dos dados sobre o Produto Interno Bruno (PIB) mineiro.
Minas se orgulha de ter a qualidade de um dos seus produtos mais tradicionais reconhecida por especialistas: os produtores mineiros conquistaram, na França, 50 medalhas no concurso de queijos mais disputado do mundo. Eles merecem nosso aplauso. Mostraram que o talento, a capacidade e o trabalho competente dos mineiros ultrapassam fronteiras.
Isso é Minas Gerais. Isso é Minas demais.
Saiba mais
almg.gov.br
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA MERCADO DE CAPITAIS
Bolsa segue ancorada na reforma da Previdência Analistas estimam volatilidade no segundo semestre, mas apostam em bolsa acima dos 100 mil pontos AMANDA PEROBELLI - REUTERS
MARA BIANCHETTI
Diante de um primeiro semestre marcado pela lenta retomada da economia brasileira, com investimentos em infraestrutura e energia pouco significativos e uma articulação política pouco efetiva por parte do governo de Jair Bolsonaro, a B3 (Bolsa de Valores de São Paulo) registrou forte volatilidade na primeira metade de 2019. A expectativa para o restante do exercício segue ancorada na aprovação da reforma da Previdência e na melhoria dos índices econômicos do País. A avaliação foi feita por especialistas do mercado financeiro que acreditam que o Ibovespa pode fechar o ano acima de 100 mil pontos e que ações de empresas do varejo (comércio e serviços), de commodities e da construção civil concentrarão os investimentos em papéis nos próximos meses. De acordo com o analista de investimentos da Terra Investimentos, Regis Chinchila, a aposta na aprovação da reforma vem desde o início do ano e, justamente o seu atraso, foi um dos responsáveis por tamanha oscilação no mercado de ações nos primeiros meses de 2019. Além disso, conforme ele, as sucessivas revisões das projeções do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro também influenciaram bastante as decisões de investimentos no País. “Era esperada uma atividade econômica melhor, assim como uma atividade política mais acertada por parte do
Ações de segmento como varejo e construção devem concentrar os investimentos neste ano
novo governo, mas o principal acompanhamento sempre foi a reforma da Previdência. De maneira geral, houve muita expectativa para pouca entrega”, explicou. Assim, segundo Regis Chinchila, por dois meses consecutivos o Ibovespa enfrentou movimento de forte queda. Já para o restante do ano a expectativa segue ancorada na aprovação da reforma, mas com indícios maiores de que deverá avançar no Congresso Nacional. “No que se refere à bolsa de valores há sempre risco e volatilidade. Por isso, a maior perspectiva é de que haja uma trajetória positiva nos próximos meses, diante dos cenários que começam a se formar, mas sem efetivas garantias”, ponderou. Sobre os setores que deverão
ancorar os investimentos nos próximos meses, o analista citou varejo e comércio, as empresas de commodities e até as instituições financeiras. Pouco satisfatório - O economista sênior da Tendências Consultoria, Silvio Campos Neto, concordou que o desempenho da atividade econômica brasileira foi bem abaixo do que o mercado esperava, muito embora outras questões também tenham contribuído um primeiro semestre pouco satisfatório no mercado de ações. Entre elas o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, a situação econômica da Argentina e a conjuntura econômica internacional. “Agora o Brasil já esta perto de superar a barreira da reforma, as taxas de juros estão
menores, assim como o cenário de custo do capital. Isso certamente vai influenciar o desempenho dos papéis nos próximos meses. O governo também já está superando a fase de ruídos e problemas e a expectativa das concessões e privatizações também deverá se concretizar, assim como a reforma que já começa a avançar”, avalia. Dessa maneira, a expectativa do especialista é que áreas como a construção civil sejam favorecidas, assim como as de comércio e serviços. Já em relação ao Ibovespa, ele disse que do ponto de vista qualitativo e pensando num cenário de liquidez, queda de juros e de recuperação mais efetiva da economia, há tendência de novos recordes no índice nacional.
Ibovespa bate recorde e fecha a semana em alta de 3,1% São Paulo - O Ibovespa encerrou a sexta-feira (5) com leve alta, o suficiente para garantir nova máxima histórica, descolando-se dos mercados internacionais, sob influência pela expectativa de aprovação da reforma da Previdência no plenário da Câmara na próxima semana. O Ibovespa subiu 0,44%, para o recorde de 104.089,47 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 15 bilhões. Na semana, o Ibovespa avançou 3,1%. Os investidores monitoraram os passos finais da tramitação da reforma da Previdência, com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmando que começa já no sábado as movimentações para garantir a aprovação da matéria no plenário da Casa a partir da próxima semana. O presidente Jair Bolsonaro afirmou que algumas questões da reforma serão corrigidas na votação no plenário da Câmara, e destacou que espera a aprovação final da matéria na Casa antes do recesso parlamentar. “O descolamento do Ibovespa (em relação aos mercados internacionais), se dá muito por conta do otimismo quanto à reforma da Previdência”, disse o
“Livo Eyewear vai ampliar presença em MG” Fonte: DC Franquia - Diário do Comércio - 04/07/2019
O conteúdo que chama sua atenção, chama a atenção de seus clientes também. DC FRANQUIA no DIÁRIO DO COMÉRCIO, conteúdo de alta relevância para a sua marca falar com o público certo.
DC FRANQUIA tem como objetivo contribuir para o fortalecimento do franchising em Minas Gerais. Apresenta matérias sobre o resultado de empresas (franquias) instaladas no Estado, noticia a chegada de franqueadas e franqueadoras e artigos referentes à área.
ANUNCIE: (31) 3469-2000 | comercial@diariodocomercio.com.br
analista Ilan Arbetman da Ativa Investimentos. Antes de fechar no azul, o índice chegou a recuar quase 1%, após a alta da véspera e também influenciado pelas bolsas do exterior, diante da forte criação de emprego dos Estados Unidos em junho, reduzindo as expectativas de um corte agressivo de juros pelo Federal Reserve neste mês. O relatório de emprego do Departamento do Trabalho dos EUA mostrou a criação de 224 mil novos postos de trabalho fora do setor agrícola no mês passado, o maior número em cinco meses e acima do esperado. Em Wall Street na volta do feriado, o índice S&P 500 cedeu 0,18%. Dólar - O dólar registrou a maior alta em mais de uma semana ante o real na sexta-feira, voltando a superar o nível de R$ 3,80 reais, em meio à força global da moeda depois de dados mais fortes nos Estados Unidos refrearem apostas agressivas de cortes de juros pelo Federal Reserve. O dólar à vista subiu 0,54%, a R$ 3,8200 na venda. É o maior ganho percentual diário desde 25 de junho (0,69%). Na semana, a cotação acumulou queda de 0,55%. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA FELIPE CHRIST - DIVULGAĂ‡ĂƒO
INDĂšSTRIA FARMACĂŠUTICA
Cimed obtĂŠm R$ 100 milhĂľes para planta no Sul de Minas Empresa recorreu ao BNDES para financiar projeto em Pouso Alegre ANA CAROLINA DIAS
A Cimed, quarta maior indĂşstria farmacĂŞutica do Brasil, assinou contrato de financiamento com o Banco Nacional de Desenvolvimento EconĂ´mico e Social (BNDES) no valor de R$ 100 milhĂľes para a construção de uma nova fĂĄbrica em Pouso Alegre, no Sul de Minas. A obra faz parte da primeira parte do plano de expansĂŁo da empresa, que tem como foco a modernização do parque fabril e a ampliação da produção de medicamentos sĂłlidos orais (comprimidos) genĂŠricos e similares. Na segunda etapa serĂŁo investidos R$ 80 milhĂľes, alĂŠm do recurso do financiamento, em transferĂŞncia e ampliação dos segmentos lĂquidos e semissĂłlidos. A nova unidade, que estĂĄ com obras em andamento, tem previsĂŁo de conclusĂŁo para dezembro de 2020 e inĂcio das operaçþes previsto para abril de 2021 e deve criar aproximadamente 500 postos de trabalho diretos. Com produção exclusiva de comprimidos genĂŠricos e similares, a ampliação vai aumentar a capacidade de produção desse tipo de medicamento em 35%, o que representa 40 milhĂľes de comprimidos ao mĂŞs, capacidade que pode chegar a 60 milhĂľes no mĂŠdio prazo. “O principal objetivo dessa ampliação ĂŠ permitir um atendimento maior para o mercado brasileiro com procedimentos do mais alto padrĂŁo disponĂveis no mercado atualmenteâ€?, afirma o diretor executivo-financeiro da Cimed, Maximiliano Tavares da Silva. Para Silva, a viabilização de um projeto como esse colabora para o fortalecimento da indĂşstria farmacĂŞutica nacional e da produção de medicamentos genĂŠricos no PaĂs. “O volume de genĂŠricos vendidos no Brasil tem crescido e o BNDES estĂĄ disposto a investir e contribuir com a ampliação da capacidade de produção desses medicamentos no PaĂs e indiretamente contribui para levar um produto mais acessĂvel ao consumidor brasileiroâ€?, explica. As atividades da atual uni-
produtos, a Cimed optou pela modernização dos processos produtivos na nova planta. São inovaçþes, tecnologias de automação e padrþes internacionais que vão impactar o custo dos produtos. A implantação do projeto prevê a incorporação à linha de fabricação de equipamentos que diminuirão a manipulação de materiais e o transbordo de matÊria-prima, reduzindo Modernização - Atualmente o tempo de produção e procom investimentos de R$ 45 porcionando maior segurança. milhþes a R$ 55 milhþes por ano O diretor executivo-fino desenvolvimento de novos nanceiro da Cimed ressalta dade de Pouso Alegre serão mantidas com foco nas demais linhas de produtos como medicamentos isentos de prescrição, vitaminas, produtos de higiene e beleza e de saúde e nutrição. O faturamento da Cimed em 2018 ultrapassou a marca de R$ 1,2 bilhão e a expectativa para esse ano Ê de um crescimento de 24%, ultrapassando os R$ 1,6 bilhão.
que a modernização, com consequente ampliação da produtividade, vai permitir que a empresa ofereça para o mercado medicamentos fabricados com as mais altas tecnologias de produção farmacĂŞutica existentes atualmente. “AlĂŠm do aumento da nossa capacidade de produzir e atender o mercado com maior velocidade, essas inovaçþes tambĂŠm trazem o que hĂĄ de mais atual em termos de tecnologia e regulamentação para a produção de medicamentos farmacĂŞuticosâ€?, comenta Silva. Empresa investe atĂŠ R$ 55 mi por ano em desenvolvimento
SIDERURGIA
Chineses investigam a alta do minĂŠrio de ferro Pequim - As principais companhias siderĂşrgicas da China formaram um grupo para investigar se fatores “extramercadoâ€? estĂŁo causando uma alta recorde nos preços do minĂŠrio de ferro, pedindo ao governo que mantenha a estabilidade do mercado. Executivos de oito empresas do setor de aço que representam 30% da produção chinesa do material, incluindo China Baowu Group, HBIS Group, Jiangsu Shagang Group e Ansteel Group, reuniram-se em 27 de junho na Associação de Ferro e Aço da China (Cisa, na sigla em inglĂŞs), segundo um documento com minuta do encontro vista pela Reuters. Um representante da Cisa que participou do encontro confirmou a autenticidade do documento sob a condição de anonimato, uma vez que nĂŁo tem autorização para falar com a imprensa. As empresas discutiram na ocasiĂŁo estratĂŠgias para lidar com o salto nos preços do minĂŠrio de ferro importado, que subiram 69% neste ano, tocando um recorde na quarta-feira (03). As oito empresas de siderurgia vĂŁo criar um grupo de investigação, liderado pela Baowu e com ajuda das demais, para avaliar a metodologia de precificação do minĂŠrio de ferro importado, atuar em conjunto com bolsas de futuros para
ANDRADE GUTIERREZ PARTICIPAÇÕES S.A. CNPJ/MF nÂş 04.031.960/0001-70 – NIRE 3130002009-6 Companhia Aberta Ata da ReuniĂŁo do Conselho de Administração realizada no dia 17 de junho 2019. Data, Hora e Local: Aos 17 (dezessete) dias do mĂŞs de junho de 2019, Ă s 10h (dez horas), na sede social, na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, em Belo Horizonte – MG, CEP 30110-937. Presença: totalidade dos membros do Conselho de Administração. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Renato Torres de Faria. Convocação: Dispensada em razĂŁo da presença da totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia. Deliberação Unânime: autorizar a Diretoria da Companhia em conjunto ou separadamente, ou por procuradores por ela designados, a celebrar, na qualidade de parte ou de interveniente anuente, os instrumentos contratuais a seguir elencados, bem como para praticar todos os atos necessĂĄrios para efetivar as deliberaçþes aqui consubstanciadas, inclusive celebrar qualquer instrumento ou aditamento relacionado aos insWUXPHQWRV FRQWUDWXDLV GR ÂżQDQFLDPHQWR 6DQWR $QW{QLR (QHUJLD FRP R %DQFR 1DFLRQDO GH 'HVHQYROYLPHQWR (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âą %1'(6 H %DQFRV 5HSDVVDGRUHV DTXL HOHQFDGRV (i) Oitavo Aditivo ao Contrato de Financiamento mediante Abertura de CrĂŠdito nÂş 08.2.1120.1, contratado com o Banco 1DFLRQDO 'HVHQYROYLPHQWR (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âą %1'(6 FHOHEUDGR HP GH PDUoR GH H posteriormente aditado (“Contrato de Financiamento BNDES Diretoâ€?); (ii) Terceiro Aditivo ao Contrato de Financiamento mediante Abertura de CrĂŠdito nÂş 12.2.1307.1, celebrado em 28 de agosto de 2013, e posteriormente aditado (“Contrato de BNDES Suplementarâ€?); (iii) Oitavo Aditivo ao Contrato de Abertura de CrĂŠdito para Financiamento Mediante Repasse contratado com o Banco Nacional 'HVHQYROYLPHQWR (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âą %1'(6 QR FHOHEUDGR HP GH PDUoR GH e posteriormente aditado (“Contrato de Repasseâ€?); (iv) Terceiro Aditivo ao Contrato de Abertura de CrĂŠdito para Financiamento Mediante Repasse contratado com o Banco Nacional Desenvolvimento (FRQ{PLFR H 6RFLDO Âą %1'(6 QR FHOHEUDGR HP GH DJRVWR GH H SRVWHULRUPHQWH aditado (“Contrato de Repasse Suplementar); (v) Sexto Aditivo ao Contrato de Suporte de Acionistas e Outras Avenças, celebrado em 2009, e posteriormente aditado (“ESA Original); (vi) Quarto Aditivo ao Contrato de Suporte de Acionistas Suplementar e Outras Avenças, celebrado em 28 de agosto de 2013, e posteriormente aditado (“ESA Suplementarâ€?); (vii) Sexto Aditivo ao Contrato de Financiamento com Recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Norte – FNO, celebrado em 04 de março de 2009, e posteriormente aditado (“Contrato FNOâ€?). Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi encerrada a reuniĂŁo da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, vai assinada por todos. Assinaturas: Ricardo Coutinho de Sena. Renato Torres de Faria. Paulo Roberto Reckziegel Guedes. ClĂĄudio JosĂŠ de Castro Miserani. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Renato Torres de Faria – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE o nÂş 7370173 em 02/07/2019 da Empresa Andrade Gutierrez Participaçþes S/A, NIRE 3130002009-6 H SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
estabilizar o mercado e pedir a departamentos do governo que “mantenham a ordem no mercadoâ€?. No documento, as empresas e a Cisa atribuĂram a alta dos preços a problemas na metodologia de reporte de preço por agĂŞncias que publicam cotaçþes do mercado fĂsico, Ă atuação de especuladores no mercado de futuros e a falhas em mecanismos de negociação no mercado spot. “HĂĄ alguns fatores extramercado por trĂĄs do rali dos preços. Especialmente nos Ăşltimos dois meses, algumas usinas siderĂşrgicas reconheceram que nĂŁo havia uma contração Ăłbvia entre oferta e demandaâ€?, segundo a minuta. As usinas e a associação nĂŁo responderam pedidos da Reuters por comentĂĄrios sobre o encontro. O plano ĂŠ relatar a situação do mercado e as preocupaçþes sobre a precificação do minĂŠrio de ferro a autoridades, como o escritĂłrio geral da ComissĂŁo Nacional de Desenvolvimento e Reforma (NDRC), o MinistĂŠrio da IndĂşstria e Tecnologia da Informação (MIIT), o MinistĂŠrio do ComĂŠrcio e a Administração Estatal de Regulação do MerALIANÇA GERAĂ‡ĂƒO DE ENERGIA S.A.
CNPJ/MF NÂş 12.009.135/0001-05 NIRE 313.001.0607-1 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 27 DE JUNHO DE 2019 CERTIDĂƒO - JUCEMG - Junta Comercial do (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR R UHJLVWUR VRE o nÂş 7368378 em 01/07/2019. Marinely de Paula %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
ALY SONG - REUTERS
Executivos de oito empresas do setor de aço da China se reuniram para tratar do assunto
cado, segundo a ata. Os órgãos de governo não responderam a pedidos de comentårio. Os preços de cargas de minÊrio de ferro com 62% de ferro para entrega na China tocaram um recorde de US$ 126,50 na quarta-feira, segundo dados da consultoria SteelHome. A oferta de minÊrio caiu na sequência do rompimento de uma barragem da mineradora Vale no Brasil em janeiro, que aumentou preocupaçþes com Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QRV GLDV ž OHLOmR H ž OHLOmR jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Xerox ComÊrcio e Indústria Ltda 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
segurança no paĂs e levou Ă redução ou suspensĂŁo da produção em algumas minas. Um ciclone na AustrĂĄlia tambĂŠm atrapalhou embarques do paĂs. Os futuros do minĂŠrio de ferro na bolsa chinesa de Dalian dobraram desde o inĂcio de 2019 e tocaram mĂĄxima recorde de AZEVEDO AUTO PECAS E MOTO PECAS LTDA, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento SustentĂĄvel – SEMMAD, torna pĂşblico que foi concedida atravĂŠs do Processo Administrativo nÂş 21.518/2019, a Licença Ambiental 6LPSOLÂżFDGD FODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH 2ÂżFLQD 0HFkQLFD ORFDOL]DGD j $Y &ROHWRUD Artur Trindade, 1819, Jardim das Alterosas – Â? 6HomR %HWLP 0* &(3
O Vladmir Francisco Pinto Ribeiro, responsåvel pelo empreendimento denominado JMD INDUSTRIA DE MAQUINAS E EQUIPAMENTOS HOSPITALAR LTDA, CNPJ: 09.589.816/0001-77, estabelecido na Av Cristiano Machado, 640, salas 1303 e 1304, Sagrada Familia, Belo Horioznte, CEP 31030514, Minas Gerais, torna público que protocolizou requerimento de Licença Operação à Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
911,5 iuanes (US$ 132,59) na quarta-feira. Eles fecharam a 829,5 iuanes na sexta-feira. (Reuters) JOSÉ PATRUS PARTICIPAÇÕES LTDA. CNPJ-MF 25.321.779/0001-78 AVISO AOS QUOTISTAS Encontram-se Ă disposição dos SĂłcios Quotistas da JosĂŠ Patrus Participaçþes Ltda., na Sede Social, Ă Rua Matias Cardoso, 169 - 8Âş andar, B. Sto. Agostinho, Belo Horizonte/MG, as demonstraçþes contĂĄbeis, o balanço patrimonial e o de resultado econĂ´mico, bem como as contas dos administradores, relativos ao exercĂcio social encerrado em 31 de dezembro de 2018. Belo Horizonte, 05 de julho de 2019. (a) Fernando Caram Patrus (a) Marcos Caram Patrus
0(',0,* /7'$ (',7$/ '( &2192&$dÂ2 )LFDP FRQYRFDGRV RV VHQKRUHV VyFLRV GD 0(',0,* /7'$ LQVFULWD QR &13- VRE R Qž 1,5( SDUD FRPSDUHFHUHP j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD D UHDOL]DU VH QR GLD GH -XOKR GH jV KV 5XD GRV 2WRQL Q ž 6DOD %DLUUR 6DQWD (ILJrQLD %HOR +RUL]RQWH 0* &(3 LQVWDODQGR VH HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP D SUHVHQoD GRV WLWXODUHV GH SHOR PHQRV VHWHQWD H FLQFR SRU FHQWR GR &DSLWDO 6RFLDO H HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PHUR SDUD GHOLEHUDU VREUH D VHJXLQWH RUGHP GR GLD D DWXDOL]DomR GR HQGHUHoR GD VRFLHGDGH FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6HJXQGD Âą 6HGH H )RUR E VREUH D UHWLUDGD GD VyFLD 6(70(' /7'$ FRP D FRQVHTXHQWH DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6H[WD Âą 'R &DSLWDO 6RFLDO F DOWHUDomR GD &OiXVXOD 6pWLPD Âą 'D $GPLQLVWUDomR H *HUrQFLD GD 6RFLHGDGH HP YLUWXGH GR IDOHFLPHQWR GR VyFLR (GXDUGR 0DUTXHV GH 2OLYHLUD 3HQQD G RXWURV DVVXQWRV GH LQWHUHVVH GD VRFLHGDGH %HOR +RUL]RQWH &$5/26 +(15,48( ',1,= '( 0,5$1'2 H '$9,' 6&+,0'7 '26 6$1726 Âą 'LUHWRUHV GD 6RFLHGDGH
Torna pĂşblica a abertura de processo seletivo para contratação de 3URÂżVVLRQDLV SDUD DWXDU HP 6mR *RQoDOR GR $EDHWp 0* TĂŠcnico em Compras – cĂłdigo nÂş 855/19 Para mais informaçþes, acesse o endereço eletrĂ´nico www.sestsenat.org.br (opção: “Vagasâ€?), durante o perĂodo de inscriçþes, que serĂĄ de 08/07/2019 a 19/07/2019. O processo seletivo terĂĄ as seguintes etapas: avaliação de conhecimentos HVSHFtÂżFRV REMHWLYD H GLVFXUVLYD DYDOLDomR GRFXPHQWDO H HQWUHYLVWD ÂżQDO
SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM RURAL ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REGIONAL DE MINAS GERAIS AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO – CONCORRĂŠNCIA NÂş002/2019 O SENAR-AR/MG torna pĂşblico que farĂĄ licitação, na modalidade CONCORRĂŠNCIA, tipo MENOR PREÇO, SOB O REGIME DE EMPREITADA POR PREÇO GLOBAL, visando contratação de empresa especializada em engenharia, para construção de prĂŠdio anexo, a sede do SENAR$5 0* D VHU HGLÂżFDGR QD 5XD %XHQR %UDQGmR Qž %DLUUR )ORUHVWD HP %HOR +RUL]RQWH 0* FRP iUHD WRWDO D VHU FRQVWUXtGD GH PĂ° FRQIRUPH SURMHWRV HVSHFLÂżFDo}HV H TXDQWLWDWLYRV constantes no Edital e seus Anexos. Abertura dia 23/07/2019, Ă s 10 horas. O edital, bem FRPR PDLV LQIRUPDo}HV SRGHUmR VHU REWLGRV QD $Y GR &RQWRUQR Qž Âą % )ORUHVWD Âą %HOR +RUL]RQWH 0* Âą 7HO QR KRUiULR GH jV H GH jV KRUDV GH VHJXQGD D sexta-feira ou atravĂŠs do e-mail: licita.obra@senarminas.org.br. Dinye Aparecida de Souza 0DULQKR Âą 3UHVLGHQWH GD &RPLVVmR GH /LFLWDomR
MG SEGUROS, VIDA E PREVIDĂŠNCIA S.A.
AG CONSTRUÇÕES E SERVIÇOS S.A.
CNPJ/MF NÂş 26.136.748/0001-00 - NIRE NÂş 3130011564-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 07 DE FEVEREIRO DE 2019. 01 - Data, Hora: Aos sete dias do mĂŞs de fevereiro do ano de dois mil e dezenove (07/02/2019), Ă s dezessete horas. 02 - Local: Na Rua Matias Cardoso, nÂş 63, Salas 305 - Parte a 308, Bairro Santo Agostinho, CEP.: 30.170-914, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 03 - Composição da Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Ricardo Annes GuimarĂŁes, Presidente, e secretariado pelo Sr. MĂĄrcio Alaor de AraĂşjo. 04 - Presença: Presentes os acionistas titulares de 100% (cem por cento) das açþes da Sociedade e com direito a voto, sendo dispensada a convocação, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/76. 05 - Ordem do Dia: deliberar sobre (a) renĂşncia da Diretora Comercial Ă‚ngela Annes GuimarĂŁes; (b) eleição do Sr. Marcus VinĂcius Fernandes Vieira para Diretor Comercial; (c) Composição da Diretoria apĂłs a eleição; (d) atribuiçþes de responsabilidades por ĂĄreas de atuação, conforme disposto nas Circulares SUSEP nÂş 234/2003, 249/2004, 344/2007 e 445/2012 e das Resoluçþes CNSP nÂş 143/2005 e 321/2015; (e) sobre a remuneração do Diretor eleito; e (f) sobre a posse do Diretor eleito. 06 - Deliberaçþes: (A) Os Senhores acionistas resolvem aceitar o pedido de renĂşncia da Sra. Ă‚ngela Annes GuimarĂŁes, datada de 06/02/2019, ao cargo de Diretora Comercial desta Sociedade. (B) Os Senhores acionistas deliberam eleger o Sr. Marcus VinĂcius Fernandes Vieira, DEDL[R TXDOLÂżFDGR SDUD 'LUHWRU &RPHUFLDO FXMR PDQGDWR YHQFHUi MXQWDPHQWH FRP R PDQGDWR GD 'LUHWRULD TXH YHQFHUi em 24/10/2021. (C) Em razĂŁo das deliberaçþes retro, a Diretoria serĂĄ composta da seguinte forma: i) Ricardo Annes GuimarĂŁes, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, portador da Carteira de Identidade RG nÂş M-1.339.026 - SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 421.402.186-04, como Diretor Presidente; ii) MĂĄrcio AlaĂ´r de AraĂşjo, brasileiro, casado, administrador de empresas, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, portador da Carteira de Identidade nÂş M-1.168.085 - SSP/MG e inscrito no CPF/MF sob o nÂş 299.046.33649, como Diretor TĂŠcnico; e iii) Marcus VinĂcius Fernandes Vieira, brasileiro, casado, advogado, portador da Carteira de Identidade nÂş 57.157, expedida pela OAB/MG, inscrito no CPF/MF sob o nÂş 465.196.456-72, como Diretor Comercial; todos com endereço comercial na Av. Ă lvares Cabral, nÂş 1707, Bairro de Lourdes, CEP.: 30.170-001, Belo Horizonte/MG; (D) Os acionistas deliberam atribuir aos Diretores EstatutĂĄrios conforme determinaçþes das Resoluçþes nÂşs 143/05 e EHP FRPR GDV &LUFXODUHV 686(3 QžV H QR TXH VH UHIHUH jV IXQo}HV HVSHFtÂżFDV foi aprovada, por unanimidade, da seguinte forma: i) Sr. Ricardo Annes GuimarĂŁes (Diretor-Presidente) - foi designado como responsĂĄvel: i.a) pelas relaçþes com a SUSEP (art. 1Âş, I, da Circular SUSEP 234/2003); ii) Sr. MĂĄrcio Alaor de AraĂşjo (Diretor TĂŠcnico) - foi designado como responsĂĄvel: ii.a) tĂŠcnico (art. 1Âş, II, da Circular SUSEP n° 234/2003); ii.b) Administrativo e Financeiro (art. 1Âş, III, da Circular SUSEP 234/2003); ii.c) pelo cumprimento das obrigaçþes da Resolução CNSP nÂş 143/2005; ii.d) pelo acompanhamento, supervisĂŁo e cumprimento dos procedimentos atuariais previstos nas normas em vigor (art. 99, II, da Resolução CNSP 321/2015); ii.e) pelo acompanhamento, supervisĂŁo e cumprimento das normas e procedimentos de contabilidade previsto conforme disposto no art. 127 da Resolução CNSP 321/2015; iii) Sr. Marcus VinĂcius Fernandes Vieira (Diretor Comercial) - foi designado como responsĂĄvel: iii.a) pelos Controles Internos e &RQWUROHV ,QWHUQRV (VSHFtÂżFRV SDUD D 3UHYHQomR &RQWUD )UDXGHV QD IRUPD GDV &LUFXODUHV 686(3 H e iii.b) pelo Cumprimento da Lei n° 9.613/1998 (art. 1Âş, IV, da Circular SUSEP 234/2003) e da Circular SUSEP 445/2012; (E) O Diretor eleito renuncia expressamente Ă remuneração pelo exercĂcio de seu cargo; (F) O Diretor ĂŠ devidamente empossado, neste ato, com as atribuiçþes e prerrogativas conferidas pelo Estatuto Social da Companhia, com mandato vigente atĂŠ a 24/10/2021; e (G) O Diretor eleito declara, na forma do disposto no parĂĄgrafo 1Âş do art. 147 da Lei nÂş 6.404, de 15 de dezembro de 1976, e no inciso II do art. 35 da Lei nÂş 8.934, de 18 de novembro de 1994, nĂŁo estĂĄ incurso em nenhum dos crimes cujas penas impeça o exercĂcio da atividade mercantil. 06 - Aprovação: ApĂłs amplo debate foi votada e por unanimidade dos presentes aprovada as propostas acima apresentadas. 07 - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata em forma de sumĂĄrio, nos termos do art. 130, ParĂĄgrafo 1Âş da Lei nÂş 6.404/76, que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Belo Horizonte, 07 de fevereiro de 2019. Acionistas - FlĂĄvio Pentagna GuimarĂŁes. Regina Annes GuimarĂŁes. Ricardo Annes GuimarĂŁes. JoĂŁo Annes GuimarĂŁes. FlĂĄvia GuimarĂŁes Campos. RĂŠgis GuimarĂŁes Campos. Marina GuimarĂŁes Campos. MĂĄrcio Alaor de $UD~MR &HUWLÂżFDPRV TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD WUDQVFULWD GR OLYUR SUySULR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH SHOR 5LFDUGR Annes GuimarĂŁes, CPF/MF nÂş 421.402.186-04 - Presidente da Mesa e MĂĄrcio Alaor de AraĂşjo, CPF/MF nÂş 299.046.336 6HFUHWiULR GD 0HVD &HUWLÂżFDGR GLJLWDO $ -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 7317318 em 24/05/2019 da Empresa MG Seguros, Vida e PrevidĂŞncia S.A., NIRE 31300115640 e protocolo 192204581 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
CNPJ/MF nÂş 39.469.291/0001-05 – NIRE: 3130001999-3 Ata da Assembleia Geral ExtraordinĂĄria realizada no dia 16 de abril de 2019. Data, Hora, Local: Aos 16 (dezesseis) dias do mĂŞs de abril de 2019, Ă s 10h (dez horas), em sua sede social, na Rua dos Pampas, nÂş 568, sala 01, Prado, CEP 30411-030. Presenças: acionistas representando a totalidade do capital social. PresidĂŞncia: Ricardo Coutinho de Sena. SecretĂĄrio: Paulo MĂĄrcio de Oliveira Monteiro. Convocação: dispensada a publicação em virtude do comparecimento de acionistas representando a totalidade do capital social, nos termos do § 4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76. Deliberaçþes aprovadas por unanimidade: a) aceitar e acatar o pedido de renĂşncia do Diretor, Marcelo Caldas Rodrigues, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş M-3.773.234/SSPMG, CPF/MF nÂş 562.367.946-34; b) alterar o nĂşmero de integrantes da diretoria que passa a ser composta por 7 (sete) membros, passando o caput do artigo 7Âş do Estatuto Social da Companhia a vigorar com a seguinte redação: “CapĂtulo III – Da Administração Social – Artigo 7Âş - A Companhia terĂĄ uma diretoria composta por 7 (sete) diretores, sem designação HVSHFtÂżFD UHVLGHQWHV QR 3DtV DFLRQLVWDV RX QmR HOHLWRV SRU WUrV DQRV UHHOHJtYHLV ´ c) eleger os novos integrantes da diretoria, tendo sido eleitos: Ricardo Coutinho de Sena e Charles Messias Buldrini FilogĂ´nio DGLDQWH TXDOLÂżFDGRV d) UDWLÂżFDU D FRPSRVLomR GD GLUHWRULD FRP PDQGDWR DWp 31 de maio de 2022, como se segue: Ricardo Coutinho de Sena, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 30.172/SSPMG, CPF/MF nÂş 090.927.496-72, residente e domiciliado em Belo Horizonte – MG, com endereço comercial na Av. do Contorno, nÂş 8.123, Cidade Jardim, CEP 30110-937; Gustavo Braga Mercher Coutinho, brasileiro, casado, bacharel em Direito, CI nÂş 114.197.221/ IFPRJ, CPF/MF nÂş 091.264.797-37, residente e domiciliado no Rio de Janeiro – RJ, com enGHUHoR FRPHUFLDO QD $Y %DUWRORPHX 0LWUH Qž ž DQGDU /HEORQ &(3 WDPEpP designado para ser o representante legal perante a Secretaria da Receita Federal (Cadastro Nacional da Pessoa JurĂdica); Charles Messias Buldrini FilogĂ´nio, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 1.600.407/SSPMG, CPF/MF nÂş 471.047.166-53; Fernando Orsini Rodarte, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 65.975/D-CREA-MG, CPF/MF nÂş 811.439.076-04; Fernando Leyser Gonçalves, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 5.060.601.849/CREA-SP, CPF/MF nÂş 154.077.158-05; Luis Cesar Moreira, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 51.041/D-CREA-MG, CPF/MF nÂş 593.719.006-87; e Marcelo Marcante, brasileiro, casado, engenheiro civil, CI nÂş 2.190.735/SSPSC, CPF/MF nÂş 833.191.409-06, todos residentes e domiciliados em SĂŁo Paulo – SP, com endereço comercial em SĂŁo Paulo – SP, na Rua Dr. Geraldo Campos Moreira, nÂş 375, Cidade Monçþes, CEP 04571-020, os quais declaram, expressamente, nĂŁo estarem incursos nas proibiçþes contidas no artigo 147 da Lei 6.404/76; e) D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO GRV GLUHWRUHV p Âż[DGD HP 5 RLWHQWD H WUrV PLO RLWRFHQWRV H WULQWD H GRLV UHDLV VHQGR TXH RV GLUHWRres renunciaram, irretratĂĄvel e irrevogavelmente, a qualquer tipo de remuneração referente aos cargos ora assumidos. Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia da qual se lavrou esta ata que, lida e aprovada, foi assinada por todos. Assinaturas: p/ADPAR – Administração e Participaçþes Ltda: Paulo MĂĄrcio de Oliveira Monteiro e Pedro Cavalcante Andrade. p/Andrade Gutierrez Engenharia S.A.: Ricardo Coutinho de Sena e Gustavo Braga Mercher Coutinho. A presente ata confere com a original lavrada no livro prĂłprio. Paulo MĂĄrcio de Oliveira Monteiro – SecretĂĄrio -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV Âą &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž 7370110 em 02/07/2019 da Empresa AG Construçþes e Serviços S/A, NIRE 3130001999-3 e SURWRFROR D 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
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POLÍTICA PABLO VALADARES - AGÊNCIA CÂMARA
CONGRESSO
Inclusão dos estados na reforma ainda em negociação Assembleias devem ficar responsáveis Brasília - Deputados articulam a inclusão no texto da reforma da Previdência, que deverá ser votado no plenário da Câmara dos Deputados a partir da próxima semana, uma emenda que obrigue os governadores a aprovar nas respectivas Assembleias Legislativas mudanças nas regras previdenciárias, afirmou o líder do PSL na Casa, Delegado Waldir (GO). A última versão da proposta, aprovada na madrugada de sexta-feira (5) pela comissão especial da Câmara, retirou qualquer menção à reforma de estados e municípios. O texto original, apresentado pelo governo Jair Bolsonaro em fevereiro, previa que a reforma valeria para todos os entes federados. Segundo o líder do PSL, partido de Bolsonaro, é preciso que os governadores também deem sua cota de sacrifício na aprovação de mudanças nas regras previdenciárias. Ele se disse contra a prática de chefes de Executivos estaduais recorrerem ao governo federal em busca de medidas de alívio fiscal, como empréstimos e rolagem de dívidas, sem sanearem as contas em suas unidades da federação. “Os estados têm que fazer o dever de casa primeiro”, disse, ao defender que governadores “coloquem a sua digital” na reforma. Outra liderança da Câmara confirmou, reservadamente, que há essa negociação para reincluir Estados. O argumento é que os governadores teriam, sim, de aprovar leis para reformar seus sistemas previdenciário, sofrendo também o desgaste que os deputados federais estão tendo em votar a Previdência no Congresso. “Não dá para gover-
nador ser publicamente contra a reforma e cruzar os dedos para que o Congresso essas mudanças”, disse a fonte. Delegado Waldir afirmou ainda que, pelo acordo que está sendo costurado, somente governadores teriam de aprovar reformas nos legislativos estaduais. Os mais de 5 mil municípios brasileiros, disse, seriam incluídos nas regras aprovadas para a administração pública federal. O parlamentar disse que, Proposta de reforma da Previdência foi aprovada em comissão especial e deverá ser votada nos próximos dias em Plenário apesar das discussões sobre eventuais mudanças, espera a aprovação da proposta antes do recesso parlamentar, que se inicia a partir de 18 de julho. Brasília - O presiden“Isso dá a impressão parlamentar de julho, tive a competência de te da Câmara dos De- de uma divisão maior do que começa dia 18. ser a alternativa”, disPoliciais - Para o líder do putados, Rodrigo Maia poder e não é. É porque o O deputado aprovei- se Maia, que chegou a PSL, que é delegado de (DEM-RJ), afirmou na próprio presidente deci- tou para avaliar que a se lançar pré-candidato Polícia, ainda é possível sexta-feira (5) que o pre- diu governar assim”, ava- radicalização e a falta de na disputa presidencial retomar na proposta da sidente Jair Bolsonaro liou, acrescentando que informação, principal- do ano passado, mas Previdência no plenário foi eleito com base na a nova relação entre os mente por parte desses acabou desistindo para da Câmara regras mais tese de combate à “velha dois Poderes está sendo “nichos” em torno de que o DEM, seu partido, benéficas aos policiais. política” e que não tem “muito boa” e reafirma Bolsonaro, prejudicam apoiasse Geraldo AlckBolsonaro chegou a se “o bom diálogo”. como se descolar desse a democracia. min (PSDB). empenhar pessoalmente discurso de uma hora As tentativas de vincuO presidente da CâQuestionado sobre na aprovação de uma repara outra. lação de parlamentares mara, negou qualquer eventual resgate do regra que reduzisse a idade Segundo Maia, o afas- ao que convencionou-se ironia, elogiou Bolsonaro gime parlamentarista, mínima de aposentadoria tamento de Bolsonaro chamar de velha política por ter conseguido se Maia afirmou que o depara homens e mulheres do chamado “presiden- tem irritado políticos, e colocar como alternativa bate sobre o assunto, no policiais. cialismo de coalizão” foi provocou sérias rusgas na disputa entre PSDB e começo de um governo, Mais cedo, o líder do uma opção, mas acaba na relação entre o Exe- PT pela Presidência da configura um “sinal crugoverno na Câmara, Major por dar mais força ao cutivo e o Legislativo. República e incorporar zado”. Para ele, o tema Vitor Hugo (PSL-GO), afirPoder Legislativo e a seus Tanto é que, apesar de a representação da nova pode ser discutido no mou que “infelizmente” representantes. um ou outro aceno, o política, apesar dos anos final do mandato. não foi possível se chegar O presidente da Câ“Ele assumiu a Presi- Parlamento tem tocado como deputado federal. a um acordo com policiais dência com esse discurso sua agenda própria de “Ele foi muito compe- mara também apontou já na comissão. Mas ele não (de combate à velha po- maneira independente tente, porque ele, com para o que considera um descarta que mudanças lítica), ele não pode dar a do governo. sete mandatos de depu- avanço no ambiente políainda não possam ocormeia-volta da noite para A reforma da Previ- tado, representa a nova tico: o fim das coligações rer. “Não quer dizer que o dia”, disse o presidente dência, principal tema política. Ele conseguiu proporcionais já para as isso não possa ocorrer no da Câmara ao programa legislativo desde o início ficar esse tempo todo eleições de 2020. Segundo plenário”, disse ele, em Pânico, da rádio Jovem do ano, tem andado na no Parlamento e ele re- ele, isso possibilitará, evento em Brasília. Pan, defendendo que Câmara por vontade dos presenta a nova política. se nenhuma regra for Na mesma solenidade, Bolsonaro converse com parlamentares, principal- Parabéns para ele, eu não mudada, uma redução ao ser questionado sobre seus apoiadores explican- mente os que compõem tenho nenhuma crítica”, do número de partidos a aposentadoria dos polido que são necessários o chamado centrão. Por afirmou o parlamentar. representados no Concias o presidente disse que “contrapesos” entre os isso mesmo, para mos“Eu queria ter tido a gresso. tem “equívoco” e sugeriu O parlamentar calcuPoderes na democracia. trar que o Legislativo competência de ter comque o Congresso ainda “Esse presidencialismo está dando a sua “con- preendido - eu compre- la que essa diminuição pode reverter isso. “Com sem coalizão, ele acaba tribuição”, Maia disse endo nitidamente que possa levar ao número a sensibilidade que existe fortalecendo a posição que a reforma da Previ- era um novo momento de oito partidos, o que no Parlamento, isso vai ser das principais lideranças dência deve ser votada e que o PSDB e o PT não abriria caminho para uma corrigido. Não acabou a do Parlamento e do pró- pelo plenário da Câmara fariam o presidente da reforma política mais reforma da Previdência”, prio Parlamento”, disse. ainda antes do recesso República - mas eu não ampla. (Reuters) disse. (Reuters)
Maia: presidente não tem como descolar de discurso
CRISE NA LAVA JATO
Bolsonaro minimiza vazamentos relacionados a Moro Brasília - O presidente Jair Bolsonaro fez na sexta-feira (5) afagos públicos aos ministros da Justiça, Sergio Moro, e do Gabinete de Segurança Institucional, general Augusto Heleno, em entrevista após participar de uma solenidade em Brasília do 196º aniversário da criação do Batalhão do Imperador. Bolsonaro disse que pretende ir juntamente com Moro no domingo ao Maracanã assistir à final da Copa América de futebol masculino entre Brasil e Peru. “Se for possível e a segurança me permitir, iremos ao gramado. O povo vai dizer se nós estamos certos ou não”, disse Bolsonaro. Moro - ex-juiz da Lava Jato - está sob pressão desde
que vieram à tona reportagens do site The Intercept Brasil que citam supostos diálogos dele com o chefe da operação pelo Ministério Público Federal, procurador Deltan Dallagnol, em que combinariam ações da investigação. O ministro da Justiça e o procurador negam irregularidades e não atestam a autenticidade das mensagens que, dizem, teriam sido obtidas por uma invasão criminosa. O presidente defendeu também a atuação de Heleno, que comanda a pasta responsável pela segurança pessoal do chefe do Executivo e que no início da semana foi alvo de críticas de um dos filhos do presidente, o vereador pelo Rio de Janeiro Carlos
Bolsonaro (PSC). “Estou muito bem com o GSI, com o Heleno. Eu me sinto muito seguro e tranquilo. Não existe segurança 100% infalível. Qualquer presidente que eu tenho notícia sofre de vez em quando algum tipo de atentado. Mas eu confio 100% no general Heleno à frente do GSI”, disse. No início da semana, no Twitter, Carlos havia dito que não andava com seguranças do GSI porque, embora acredite que a grande maioria dos membros do órgão sejam homens de bem, estão subordinados “a algo que eu não acredito”.
na votação da reforma da Previdência no plenário da Câmara após a conclusão da tramitação na comissão especial, e destacou que espera a aprovação final da matéria na Casa antes do recesso parlamentar. “Fizemos a nossa parte, entramos com o projeto. Agora o governo não é absoluto, infalível, algumas questões serão corrigidas com toda a certeza junto ao plenário. O comando agora está com o nosso presidente Rodrigo Maia (presidente da Câmara)”, disse. “Tenho toda certeza que ele vai, nós vamos conversar, vão trazer o Paulo Guedes para conversar também, que é o Correções - Bolsonaro homem da economia, traafirmou que algumas zer demais lideranças e questões serão corrigidas quem quiser conversar
de forma bastante civilizada estamos disposto a conversar e temos certeza de que podemos corrigir possíveis - não diria injustiças, equívocos que, por ventura, ocorreram até o momento”, completou, após participar de solenidade do 196º aniversário da criação do Batalhão do Imperador. Bolsonaro foi questionado se os eventuais equívocos teriam relação com a aposentadoria dos policiais, que têm cobrado o governo por regras mais brandas para a aposentadoria. O presidente respondeu que “tem equívoco, tem mal-entendido, às vezes se exagera”. “Com a sensibilidade que existe no Parlamento, isso vai ser corrigido. Não
acabou a reforma da Previdência”, avaliou. O presidente afirmou que a proposta será aprovada ainda este mês pela Câmara e destacou a importância de aprovação do texto para a economia do país. “Todos nós temos consciência de que, se não aprovar essa nova Previdência, a economia vai ter sérios problemas para sobreviver”. Para Bolsonaro, a sinalização da Previdência é para o mercado externo e interno no “tocante ao investimento”. “O Brasil tem que fazer seu dever de casa”, afirmou, ao destacar que atualmente há um entendimento entre os Poderes Executivo e Legislativo. (Reuters)
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LEGISLAÇÃO PAULO WHITAKER/REUTERS
Expectativa do governo federal é de que, até o fim deste ano, outros seis portos nacionais, dentre eles o Porto de Santos (foto), também tenham suas poligonais definidas
PORTOS
Portaria traz segurança jurídica para aportes Medida tomada pelo governo reorganiza as áreas poligonais de 16 portos brasileiros e favorece investimentos Brasília - Uma portaria assinada, na sexta-feira (5), pelo ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, reorganiza as áreas poligonais (limites físicos da área do porto) de 16 portos brasileiros, de forma a amenizar incertezas quanto à jurisdição dessas áreas – algumas delas ocupadas por empreendimentos sem qualquer relação com a atividade portuária. Ao definir com clareza os contornos desses portos organizados, o governo acredita que dará segurança jurídica para que investimentos sejam realizados de forma mais célere. A expectativa é de que, até o final do ano, pelo menos outros seis portos tenham
suas poligonais definidas, a começar pelo Porto de Santos (SP), ainda em julho, informou o secretário Nacional de Portos e Transportes Aquaviários, Diogo Piloni. Os 16 portos contemplados pela portaria assinada na sexta-feira são o de Angra dos Reis (RJ), Areia Branca (RN), Belém (PA), Estrela (RS), Fortaleza (CE), Ilhéus (BA), Itaguaí (RJ), Itajaí (SC), Maceió (AL), Natal (RN), Niterói (RJ), Recife (PE), Rio de Janeiro (RJ), Santarém (PA), São Francisco do Sul (SC) e São Sebastião (SP). Já os que devem ter seus polígonos definidos até o final do ano são Imbituba (SC), Rio Grande (RS), Itaqui (MA), Suape (PE) e Manaus
(AM), além do Porto de Santos. Investimentos - “(Ao assinarmos essa portaria) a gente estabelece com clareza os contornos do porto organizado, a saber exatamente de quem é a jurisdição e o que é arrendamento público, onde está o terminal privado e o que pode ser expandido por iniciativa própria do operador privado. Isso traz clareza e segurança jurídica para que os investimentos aconteçam mais rapidamente, gerando mais emprego e mais eficiência para o setor, o que contribui para a produtividade”, disse o ministro da Infraestrutura durante a cerimônia de assinatura da portaria.
Com a definição dessas áreas poligonais, apenas os bens públicos necessários ao cumprimento das funções das autoridades portuárias ficarão sob domínio de cada uma delas. Segundo o ministério, havia, nessas áreas, terrenos de propriedade ou sob a posse de particulares, como shopping center, casas, prédios empresariais, hotéis, museus, praças e até aeroportos, não relacionados à operação do funcionamento dos portos. “A gente tinha coisas que não tinham nada a ver com o porto, dentro do porto, que geram insegurança e dificultam, inclusive, em alguns casos, a relação porto-cidade, por termos áreas dentro do porto que
podem ser melhor geridas pelas prefeituras e que, por estarem dentro da poligonal, geravam dificuldade, tendo em vista o arcabouço jurídico muito específico do setor portuário”, disse o secretário Diogo Piloni. Segundo ele, essa demarcação não visa ao crescimento nem redução das áreas, mas a uma melhor organização do setor e uma definição mais clara de regimes jurídicos dentro e fora do porto. “Historicamente, o crescimento dos portos nem sempre foi muito planejado. A gente tenta corrigir um processo histórico de 20 anos ou 30 anos. Eram aeroportos, áreas militares, praças dentro de portos organizados. Agora a gente consegue
retificar essa gestão”. Durante a cerimônia de assinatura da portaria, o ministro usou de informalidade para pedir, aos representantes das empresas portuárias presentes, que façam investimentos no setor. “Vamos fazer leilão, gente, porque tenho de ganhar dinheiro para poder brigar por orçamento no Ministério da Economia. Cada vez que a gente faz leilão, eu fico mais forte e posso pedir mais orçamento para o (ministro Paulo) Guedes. O ministério (da Infraestrutura) teve contingenciamento forte e a gente recuperou parte do dinheiro dizendo que estamos colocando dinheiro na conta. Esse discurso cola. O cara devolve mesmo”. (ABr)
RESTITUIÇÃO DO IRPF
ICMS
Consulta a 2º lote começa na segunda-feira
MPMG denuncia três empresários e contador por sonegação de R$ 58 mi
A partir das 9 horas de segunda-feira, 8 de julho, estará disponível para consulta o segundo lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) 2019. O lote de restituição do IRPF contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. O crédito bancário para 3.164.229 contribuintes será realizado no dia 15 de julho, totalizando o valor de R$5 bilhões. Desse total, R$2.362.514.597,42 referem-se ao quantitativo de contribuintes de que tratam o art. 16 da Lei nº 9.250/95 e o Art. 69-A da Lei nº 9.784/99, sendo 15.489 contribuintes idosos acima de 80 anos, 197.895 contribuintes entre 60 e 79 anos, 24.793 contribuintes com alguma deficiência física ou mental ou moléstia grave e 1.251.906 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a declaração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet (http:// idg.receita.fazenda.gov.br) ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsis-
ARQUIVO DC
Ao todo, 3.164.229 contribuintes serão contemplados com crédito bancário nesta etapa
tências de dados identificadas pelo processamento. Nessa hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações do IRPF e situação cadastral no CPF. Com ele, é possível consultar diretamente, nas bases da Receita Federal, informações
sobre liberação das restituições Caso o valor não seja credo IRPF e a situação cadastral ditado, o contribuinte poderá de uma inscrição no CPF. contatar pessoalmente qualquer agência do BB ou ligar Acesso - A restituição ficará para a Central de Atendimendisponível no banco durante to por meio do telefone 4004um ano. Se o contribuinte não 0001 (capitais), 0800-729-0001 fizer o resgate nesse prazo, (demais localidades) e 0800deverá requerê-la por meio 729-0088 (telefone especial da Internet, mediante o For- exclusivo para deficientes mulário Eletrônico - Pedido auditivos) para agendar o de Pagamento de Restituição, crédito em conta corrente ou diretamente no e-CAC, no ou poupança, em seu nome, serviço Extrato do Processa- em qualquer banco. (Com mento da DIRPF. informações da RF).
O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) denunciou esta semana três sócios e um contador da Belo Horizonte Refrigerantes LTDA, sediada em Ribeirão das Neves, por crimes contra a ordem econômica e tributária. Os quatro são acusados de usarem indevidamente créditos do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) obtidos por meios fraudulentos. O esquema teria gerado prejuízo aos cofres públicos de Minas da ordem de R$ 58 milhões em valores atualizados. De acordo com a denúncia, para desviar a atenção do fisco e sonegar impostos, os acusados teriam se unido para criar empresas de fachada com o objetivo de gerar créditos tributários à Belo Horizonte Refrigerantes. “Com isso, as empresas de fachada acumularam dívida de ICMS e não as quitava, ficando a BH Refrigerantes desincumbida de suas obrigações fiscais”, afirma o promotor de Justiça
Carlos Eduardo Ferreira Pinto. A empresa sediada em Ribeirão das Neves, conforme a denúncia, utilizava constantemente créditos de ICMS gerados por meio de notas fiscais falsas emitidas por essas empresas, criadas em outros estados, principalmente, no Rio de Janeiro. “Os três sócios e o contador agiram deliberadamente para reduzir o valor do imposto devido ao estado de Minas Gerais”, afirma Carlos Eduardo. Ação - Conforme a denúncia, a fraude foi montada para a obtenção de vantagem econômica e enriquecimento ilícito, causando prejuízos à sociedade, que não pode contar com os valores tributários que custeiam os serviços públicos. Na ação, o promotor de Justiça acusa os quatro de praticarem crimes contra a ordem econômica e tributária e pede que sejam condenados a repararem os danos causados ao Estado de Minas. (Com informações do MPMG).
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AGRONEGÓCIO
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CAFEICULTURA
Renda do produtor é preocupação global Assunto será tema do Fórum Mundial a ser realizado em Campinas (SP) nos dias 10 e 11 de julho MICHELLE VALVERDE
A produção de café mundial enfrenta diversos desafios, que vão desde as oscilações de preços até as variações climáticas que promovem perdas e prejuízos e comprometem a remuneração dos cafeicultores. Para discutir esses gargalos, será realizada, nos dias 10 e 11 de julho, em Campinas, São Paulo, a segunda edição do Fórum Mundial de Produtores de Café, que, este ano, tem como tema a renda do produtor. O evento é considerado fundamental por reunir toda a cadeia mundial cafeeira, principalmente no atual momento de safra baixa no Brasil em função da bienalidade negativa. Também será discutido o impacto dos efeitos climáticos no mercado. Na safra atual, a produtividade e a qualidade dos cafés nacionais devem ser prejudicadas pelo clima desfavorável, situação que pode ser ainda mais agravada com as geadas. A previsão de geadas no Sul de Minas Gerais, São Paulo e Paraná fizeram com que os preços pagos pelo café disparassem na última semana. Até então, os valores estavam abaixo do esperado pelo setor. Caso sejam confirmados prejuízos causados pelo fenômeno climático, os efeitos também
serão sentidos na próxima safra. De acordo com a conselheira do Fórum Café e diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, o Fórum do Café foi criado devido à necessidade de se ter um evento mundial que reunisse a agenda das lideranças do setor produtivo do café. Até então, os grandes eventos internacionais eram todos conduzidos e organizados somente pelos países consumidores da bebida, como os Estados Unidos, Japão e Europa. Com o fórum dos países produtores foi possível discutir, a nível mundial, a agenda produtora - incluindo os desafios da sustentabilidade social e ambiental, tão cobradas pelos países compradores - e, o mais importante, colocar em pauta a sustentabilidade econômica dos produtores de café. “O mercado consumidor de café cobra muito para que os produtores sejam certos no que se refere à sustentabilidade ambiental e social. E, quando falávamos em quem iria pagar a conta, eles saíam pela tangente e não colocavam na mesa a questão econômica. Com o fórum dos produtores, o assunto foi retomado. Os países produtores de café são países que enfrentam problemas econômicos, e precisamos de ajuda para
JOSÉ ROBERTO GOMES/REUTERS
Evento no Brasil é considerado fundamental por reunir toda a cadeia mundial cafeeira
acharmos soluções e garantir a renda dos cafeicultores. Não é somente pagar mais pela saca, mas é ter condições de trabalhar com um custo menor, ter maior eficiência, transparência na formação de preço, ser remunerado pelo produto diferenciado, entre outras coisas. A ideia do fórum é trabalhar os leques e possibilidades para a melhoria da renda”, explicou Vanusia.
perada a participação de produtores, lideranças do setor produtivo, indústria e consumidores de mais de 30 países. Também haverá visitas às fazendas produtoras de café. O objetivo é acompanhar o processo de colheita e preparação dos grãos. Ao longo do evento, além das discussões, serão realizadas diversas palestras, abordando assuntos variados e fundamentais para O evento - Para discu- aprimorar a produção cafetir os desafios e os rumos eira, como mercado físico, da produção de café, é es- contratos futuros, formação
de preços, rastreabilidade e consumo. “As discussões são importantes. O produtor precisa ser valorizado. Se os preços não remunerarem, os cafeicultores vão sair da produção, e, sem o café, não tem indústria”. A primeira edição do Fórum Mundial de Produtores de Café foi realizada em 2017, na Colômbia, e se tornou referência para a cafeicultura mundial. Foram 23 palestrantes, 198 jornalistas e 1.350 pessoas de mais de 40 países participantes.
CRÉDITO RURAL
BNB deve desembolsar R$ 650 milhões MICHELLE VALVERDE
O Banco do Nordeste do Brasil S.A (BNB) deve desembolsar, pelo menos, R$ 650 milhões em crédito rural através do Plano Agrícola e Pecuário (PAP) 2019/2020 para as áreas de atuação da entidade em Minas Gerais. A previsão está 10% maior que os valores desembolsados na safra anterior. A expectativa de retomada da produção agrícola e pecuária nas regiões Norte, Mucuri e Jequitinhonha, após cinco anos de seca, a maior divulgação dos planos do BNB e a orientação aos produtores são fatores que irão contribuir para o aumento da concessão de crédito. No Estado, o Banco do Nordeste possui 19 unidades. A entidade financeira atua em 168 municípios distribuídos nas regiões Norte, Vale do Jequitinhonha, Mucuri, e em dois municípios da região Noroeste (Arinos e Formoso). De acordo com o superintendente para Minas Gerais e Espírito Santo do BNB, João Nilton Castro Martins, dentro do Plano Safra, para a agricultura e pecuária empresarial, estão previstos o desembolso de R$ 450 milhões. “Nessa modalidade, os recursos são aplicados, principalmente, na produção da pecuária, soja, café, fruticultura, algodão e milho. Já estamos percebendo uma busca maior para a pecuária. Nos últimos cinco anos, a
atividade foi muito impactada pela seca. Agora, já estamos percebendo uma recuperação com o clima mais favorável”, explicou Martins. Para a agricultura familiar, a estimativa é desembolsar cerca de R$ 200 milhões. Os recursos do crédito agrícola são destinados, principalmente, para o custeio da produção de leite, hortaliças e milho. “Estamos saindo de um período de cinco anos de seca e as expectativas são positivas. Até o momento, tivemos um ciclo de chuvas mais regular, e isso favorece a produção”. Ampliação de recursos Martins explica que o valor total citado para desembolsos é o piso que a entidade financeira irá trabalhar e que existe a possibilidade de ampliar os recursos caso tenha demanda. “Nós estamos registrando boa procura pelo crédito rural 2019/20. Nesse período, os produtores buscam recursos da linha de custeio e estão se preparando para a safra que começa com as chuvas. Pela demanda que estamos registrando, o que foi anunciado de uma safra recorde para nossa região vai acontecer. Temos visto o repovoamento dos rebanhos e a retomada da agricultura”, disse. Para estimular o acesso ao crédito, o Banco do Nordeste desenvolve diversas iniciativas, que vão desde a participação em feiras para divulgar a oferta de
DIVULGAÇÃO
crédito - como a presença na ExpoMontes, na última semana - até em programas e convênios que vão até o produtor rural e auxiliam em todo o processo. Na semana passada, durante a 45ª edição da Exposição Agropecuária de Montes Claros, o Banco do Nordeste promoveu o evento “Encontro BNB e Produtores Rurais do Norte de Minas Gerais”. No evento, foi apresentada a atuação do BNB para o setor rural, o Plano Safra 2019/20 e parcerias do banco para desenvolver ações de apoio aos produtores em relação às oportunidades de regularização de dívidas e acesso a novos créditos. Também foram apresentados todos os programas da entidade voltados para o setor rural. Em Minas, o BNB atua em 168 municípios e conta com 19 unidades
Banco atua na assistência técnica Dentre as ações desenvolvidas, o superintendente para Minas Gerais e Espírito Santo do BNB, João Nilton Castro Martins, destaca o Programa de Desenvolvimento Territorial (Prodeter), onde os profissionais da entidade identificam os agentes da cadeia produtiva de algum item, como por exemplo, o queijo da Serra do Salitre, e, junto com outras entidades, como sindicatos rurais e assistência técnica, promovem a organização da cadeia. Com a organização dos setores, os produtores conseguem ter acesso ao crédito
e trabalham o aprimoramento da comercialização, com a compra de insumos, treinamentos e aplicação de tecnologias. Dessa forma, também é possível conquistar certificados e ampliar a atuação no mercado, tanto nacional como internacional. Outra iniciativa que contribui para a evolução dos produtores da área de atuação do BNB é o convênio firmado com a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado de Minas Gerais (Emater-MG), que tem forte atuação junto aos produtores rurais. A empresa estadual realizará o
projeto necessário para que o produtor rural acesse o crédito, o que antes era feito por empresas particulares. O Agroamigo - Programa de Microfinança Rural – é outra ação que traz diversos benefícios para o produtor rural. O programa tem como objetivo melhorar o perfil social e econômico do agricultor familiar. Através de várias ações, incluindo a assistência técnica, o programa impulsiona a sustentabilidade dos empreendimentos rurais, a renda dos agricultores familiares e promove a redução de desigualdades. (MV)
Mudanças climáticas estão na pauta As mudanças climáticas e o impacto na produção do café também serão temas a serem abordados ao longo do Fórum Mundial de Produtores de Café. Os assuntos são importantes, já que influenciam no volume, qualidade e cotação de preços. Na safra 2019 de café nas principais regiões produtoras do Brasil, por exemplo, a produção foi afetada pelo clima desfavorável. As chuvas irregulares e as altas temperaturas fizeram com que os grãos ficassem menores e madurassem em períodos diferentes, o que vai reduzir ainda mais a produção. Aliado a isso, a previsão de geada no cinturão cafeeiro (Sul de Minas, São Paulo e Paraná) deve afetar o rendimento e a oferta na safra atual e do ano que vem. A ameaça do fenômeno climático e o baixo volume de café disponível no mercado fizeram com que os preços do café disparassem na última semana. Quebra - De acordo com a conselheira do Fórum Café e diretora da BSCA, Vanusia Nogueira, a tendência é de que a safra nacional fique abaixo da previsão de 50 milhões de sacas de 60 quilos, que já seria 17,4% menor em relação a 2018, segundo as estimativas da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). A quebra deve ser registrada no próximo levantamento, já que os últimos números foram captados em março, antes do início da colheita do café. Em Minas Gerais, a previsão é de que o volume de 26,4 milhões de sacas de 60 quilos na safra 2019, que seria 20,7% inferior, também não seja alcançado. “Além do período de baixa produção, o clima não foi favorável e houve uma perda muito grande. Para se ter uma ideia, a colheita na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé (Cooxupé), que é a maior cooperativa do setor, já está acima de 50%. Em apenas 4 meses, várias áreas já encerraram a colheita, que normalmente se estende até outubro. Isso é muito grave”. Ainda segundo Vanusia, na última semana, com as previsões de geadas para as principais regiões produtoras de café, os preços pagos pelo grão subiram. A saca de 60 quilos que estava cotada em torno de R$ 400, atingiu R$ 450, valorização de 12,5%. “Os efeitos de uma geada poderão prejudicar a produção atual e da safra que vem”, explicou Vanusia. (MV)
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LORDSHARK - JDCM
EXPANSÃO
Houer prevê faturamento 40% maior em 2019 Empresa mineira atua na estruturação de PPP e concessão DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
Criada em Belo Horizonte por ex-funcionários públicos do governo de Minas Gerais, a Houer - consultoria especializada em estruturação de parceria público-privada (PPP) e concessão - vive momento de expansão. Com sede na capital mineira e um escritório em Cuiabá, a empresa se prepara para abrir a segunda filial no País, dessa vez em Brasília, onde pretende se aproximar de projetos do governo federal. Para 2019, a meta é registrar um aumento de 40% no faturamento, em relação ano anterior. O sócio-diretor da Houer, Gustavo Palhares, explica que a empresa foi criada a partir da percepção de uma crise fiscal que levaria a uma incapacidade de promoção dos serviços públicos. “Vimos uma oportunidade, pois se os governos não teriam condições de conduzir esses serviços, então teriam que se reinventar, por
Trabalho mais recente da Houer foi a PPP para modernizar, ampliar e executar a manutenção e operação da iluminação pública de Ribeirão das Neves, na RMBH
exemplo, por meio de PPPs e concessões”, afirma. A percepção dos sócios se mostrou correta nos últimos anos: a empresa não parou de crescer, tendo dobrado de tamanho em 2018 em relação a 2017. Nos últimos quatro anos, a Houer estruturou mais de R$ 40 bilhões em projetos, sendo que desse total R$ 30 bilhões já foram licitados. Os
clientes estão em 14 estados diferentes no Brasil, principalmente nos governos estaduais e municipais. Com a inauguração do escritório em Brasília, até o fim de 2019, a empresa pretende conquistar novos clientes, principalmente no governo federal. Segundo Palhares, a meta da empresa é crescer 40% em faturamento este ano,
em relação ao ano passado, e chegar a R$ 50 bilhões em projetos estruturados. O trabalho mais recente entregue pela consultoria foi a PPP para modernizar, ampliar e executar a manutenção e operação da iluminação pública de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH). O contrato de concessão terá duração de 30
Palhares: fazemos todo o processo de modelagem da PPP
anos e tem valor total estimado de R$ 388 milhões. Ele vai gerar uma economia de 46% com energia elétrica e redução de aproximadamente com 400 toneladas de CO2 a partir da implantação da tecnologia LED. O sócio explica que a empresa faz todo o processo de modelagem da PPP, desde estudos de engenharia, avaliação econômica do projeto,
estruturação jurídica do documento e acompanhamento do município até a licitação. Além disso, a empresa também oferece estudos de Procedimento de Manifestação de Interesse (PMI), que é quando a iniciativa privada apresenta um estudo que pode ser utilizado pelo governo para abrir uma licitação de um projeto de concessão.
SCOOTERS
Belo Horizonte ganha loja da icônica moto Vespa nova solução de mobilidade ANA CAROLINA DIAS urbana, dentro de uma conO Grupo Valence foi es- cepção fashion, sofisticada e colhido para ser o distri- autêntica”, ressalta. buidor exclusivo da marca de scooters Vespa em Mi- Mercado - A chegada de nas Gerais. A inauguração uma distribuidora excludo espaço Mondo Vespa siva no Estado reflete o aconteceu na quarta-feira aquecimento no mercado na Capital mineira e pro- de scooters em Minas Gemete ao consumidor uma rais e a Mondo Vespa vai experiência com a legítima comercializar para todo o scooter italiana fabricada Estado, além da previsão pela montadora Piaggio. de expansão de negócios A proposta da marca vai com oficinas autorizadas além da estrutura conven- em cidades estratégicas cional de uma distribuido- devido ao crescimento desta ra e oferece aos clientes e fatia do mercado de motofãs da marca um espaço cicletas. De acordo com a AssociaBoutique de 150 m². Como diferencial, serão comercia- ção Brasileira dos Fabricantes lizados no Mondo Vespa de Motocicletas, Ciclomotoos modelos Vespa Classic res, Motonetas, Bicicletas e VXL 150, Vespa Classic SXL Similares (Abraciclo), em 150, Vespa 300ie e Vespa janeiro de 2019 houve um 300 Super. Além disso, os aumento no emplacamento consumidores terão a opção de scooters, como mostram de customizar as cores dos bancos, acrescentar des- INOVAÇÃO canso lateral, para-brisas, entre outras opções. A expectativa do diretor Comercial do Grupo Valence, Sérgio Costa, é que A Petrobras lançou na nesta sejam vendidas 300 motos no primeiro ano do espaço, sexta-feira (5), em parceria com com um faturamento de R$ o Sebrae, uma chamada de 6 milhões. Além de Belo projetos de Pesquisa, DesenHorizonte, capitais como volvimento e Inovação (P,D&I) São Paulo, Florianópolis, voltada para startups e pequeRio de Janeiro e Brasília nas empresas inovadoras. O contam com uma loja Vespa edital prevê o financiamento Brasil. “Há uma possibilida- de até 10 projetos, em seis de também de expandirmos diferentes áreas, com valores esta iniciativa para outras que vão de R$ 500 mil a R$ regiões como o Triângulo 1,5 milhão, totalizando R$ 10 e o Sul de Minas”, afirma milhões nessa etapa. A iniciativa faz parte do Costa. A aposta do Grupo Va- programa Petrobras Conexões lence nesse projeto faz parte para Inovação e foi criada para da valorização da história e estimular o desenvolvimento da contribuição que a Vespa de soluções tecnológicas que tem no País, como destaca o atendam às necessidades de presidente da Asset Beclly negócio de petróleo, gás e Piaggio Vespa, Giuseppe De energia. “Essa é apenas a primeira Paola. “Queremos torná-la, junto à Piaggio, referências iniciativa que visa aproximar nacionais no setor de scoo- a Petrobras das startups. Por ters. O objetivo é oferecer meio dela, investiremos até R$ em todo o Brasil, mais do 60 milhões nos próximos cinco que apenas uma opção de anos em projetos de pesquisa, transporte, mas sim uma desenvolvimento e inovação”,
dados do Registro Nacional de Veículos Automotores (Renavam). A Abraciclo informou que o segmento teve alta de 13,3% em relação a janeiro de 2018 e, se comparado com dezembro do ano passado, o aumento foi de 26,8%. O fenômeno ocorre porque as scooters têm a vantagem de vincular sofisticação, tecnologia e design moderno, além de serem utilizadas como meio de transporte cotidiano. O gerente Comercial da Mondo Vespa, Bruno Fichel, ressalta o potencial de crescimento do setor de scooter no mercado nacional. “Assistimos à ascensão de um novo cliente, que busca soluções de mobilidade urbana. Este movimento é claro e demonstra uma nova tendência: o Brasil está passando por um processo
GLENIO CAMPREGHER
Não descartamos investir em outras regiões como o Triângulo e o Sul de Minas, diz Costa
de ‘scooterização’, a exem- como Roma, Milão, Paris, os principais meios de moplo do que já ocorreu em Madri, entre outras. As bilidade urbana”, aponta grandes cidades da Europa scooters estão se tornando Fichel.
Petrobras e Sebrae investirão em startups explica o gerente executivo do projetos e empresas fracassam para promover a melhoria do e gás”, explica Ramos. As Cenpes, Centro de Pesquisas nessa fase. nível de competitividade do inscrições abrem em 1º de e Desenvolvimento da PetroA parceria com o Sebrae, negócio durante a execução do agosto e podem ser feitas bras, Orlando Ribeiro. nesse sentido, é estratégica. projeto e para que tudo ocorra até o dia 5 de setembro, no Além de estar presente em em consonância com as regras site http://www.sebrae.com.br/ Fomento - As empresas con- praticamente todo o País, a impostas pelo Regulamento da editalpetrobrassebrae/2019. templadas terão acesso a fontes instituição é especializada e ANP”, explica o diretor técnico de recursos financeiros, base reconhecida na capacitação do Sebrae, Bruno Quick. Critérios de avaliação - As de clientes, investidores e rede de micro e pequenas empresas Quem pode participar? empresas selecionadas terão de mentores, além de tempo para sua inserção competitiva Qualquer micro ou pequena até dois anos para desenvolpara amadurecer e validar no mercado. “As empresas empresa inovadora, com ou ver seus projetos. Na seleção, soluções propostas e ampliar aprovadas no programa con- sem parceria de instituições serão avaliados o impacto sua visibilidade de mercado. tarão com o Sebrae durante científicas e tecnológicas, pode da solução proposta para o “A ideia é criar um ambiente toda a execução dos projetos apresentar projetos nas áreas negócio da Petrobras, a confavorável à inovação, aproxi- de P,D&I. Os empresários de tecnologias digitais, cap- sistência e a viabilidade do mando empresas, instituições terão acesso a consultorias tura e utilização de carbono, projeto, incluindo facilidade de ciência e tecnologia e inves- especializadas para melho- novas energias, nanotecnolo- de implantação da solução tidores”, explica o engenheiro ria de processos gerenciais e gia, corrosão e catalisadores. proposta, a capacidade técnica da Petrobras e líder do projeto, tecnológicos, além do apoio “São áreas importantes não da equipe, o grau de inovação, Ricardo Ramos. “Queremos intensivo no monitoramento apenas para a estratégia tec- o nível de maturidade tecnoencontrar pequenas empresas físico-financeiro dos projetos. nológica da nossa empresa, lógica e o potencial de ganho e startups que atuem na área Este apoio será fundamental mas para todo setor de óleo de escala. (Da Redação) de tecnologia para superarmos juntos o período crítico que vai da concepção de uma tecnolowww.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio gia ou solução inovadora até Telefone: (31) 3469-2025 sua viabilidade comercial”. gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br Estudos apontam que muitos
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ESPECIAL MORIÁ BENEVIDES
COOPERATIVISMO
Dia C já beneficiou mais de 8 milhões de pessoas no Brasil Iniciativa foi criada em 2009 pelo Sistema Ocemg Celebrando uma década em 2019, o Dia de Cooperar (Dia C), comemorado no dia 6 de julho, se firma cada vez mais como o maior movimento de voluntariado cooperativista do País. A iniciativa fomenta que as cooperativas coloquem em prática projetos de responsabilidade social nas cidades em que atuam, confirmando, assim, o compromisso do cooperativismo com a construção de um mundo mais justo e equilibrado. Desde 2009, quando o Sistema Ocemg criou o Dia de Cooperar, o movimento já atraiu, em Minas Gerais, 377.413 voluntários, contribuindo com a qualidade de vida de 5.432.140 pessoas. Em todo o Brasil, já são mais de 8 milhões de pessoas beneficiadas. Em 2018, 263 cooperativas mineiras participaram do movimento, realizando 185 projetos, que contaram com o auxílio de 54.151 voluntários em prol de 1.079.727 pessoas. A estimativa é de que, em 2019, mais de 1,5 milhão de pessoas sejam beneficiadas com as ações. “Nestes 10 anos de Dia C, as cooperativas têm se destacado pelo protagonismo nas ações de responsabilidade social, confirmando o sucesso do movimento que ganhou o Brasil. A cada ano, aumentam as iniciativas relacionadas aos Objetivos de Desenvolvimento Social propostos pela ONU e a participação dos voluntários. Esse movimento evidencia que o voluntariado é a ponte entre as pessoas que acreditam que a solidariedade faz a diferença e transforma muitas
vidas”, ressalta o presidente do Sistema Ocemg e idealizador do Dia de Cooperar, Ronaldo Scucato. Com o apoio da Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB) foi possível nacionalizar o Dia C, ampliando também os resultados. Desde 2015, 1.706 cooperativas já participaram do movimento, com 1.355 iniciativas pontuais em 1.136 municípios. Tudo isso graças ao engajamento de 119.624 voluntários, cujas ações beneficiaram 2,2 milhões de pessoas. Isso significa que o Dia C já alcançou 1/5 dos municípios brasileiros e que beneficiou, ao todo, mais de 8 milhões de pessoas, mobilizando 700 mil voluntários. Ao longo de todo o ano, são realizados projetos de responsabilidade social, educação, saúde, cultura, entre outros. Porém, sempre no primeiro sábado de julho, cooperados, colaboradores, familiares, parceiros e comunidade se unem para celebrar as ações sociais realizadas pelas cooperativas integrantes do movimento. A celebração do Dia de Cooperar não exclui a continuidade da campanha, pelo contrário, fortalece e mostra o quanto as cooperativas vêm contribuindo para o desenvolvimento da sociedade. Em 2019, a celebração do Dia C será realizada em todo o País no dia 6 de julho. Bênção papal - A essência do cooperativismo e as ações de voluntariado consolidadas pelo Dia C chamaram a atenção do Sumo Pontífice. No mês de abril deste ano, o
Papa Francisco abençoou o cooperativismo por meio do Dia C. A bênção aconteceu durante a conferência papal realizada no dia 10 de abril, na Praça São Pedro, no Vaticano. Na ocasião, o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, entregou a ele o livro de resultados do Dia C e o símbolo do movimento. Reconhecimento - Há cerca de três anos, o movimento aderiu à agenda da Organização das Nações Unidas (ONU) por um mundo melhor, desenvolvendo iniciativas de acordo com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS). Em 2018, o Sistema Ocemg passou a integrar o Pacto Global junto à ONU e à Rede Brasil do Pacto Global. A organização é a primeira entre as 27 Unidades Estaduais a aderir essa agenda. O Pacto Global é uma chamada para as empresas alinharem suas estratégias e operações a princípios universais nas áreas de Direitos Humanos, Trabalho, Meio Ambiente e Anticorrupção, ações que contribuam para o enfrentamento dos desafios da sociedade. Como signatário do Pacto Global, o Sistema Ocemg reafirma o compromisso de trabalhar em prol da erradicação da pobreza, da proteção ao meio ambiente e do alcance da paz e da prosperidade em acordo com as metas propostas pela ONU. Projetos realizados pelas cooperativas - A proposta do Dia de Cooperar é que as cooperativas realizem iniciativas contínuas e intercoDIVULGAÇÃO
Ao longo de todo o ano, são realizados projetos de educação, cultura, entre outros DIVULGAÇÃO
Há cerca de três anos, movimento aderiu à agenda da ONU
operativas, ou seja, aquelas que envolvem mais de uma cooperativa, dando mais força para o movimento. Sendo assim, as atividades variam entre campanhas de doação de sangue, arrecadação de alimentos, livros, roupas e materiais de limpeza, prestação de serviços à comunidade, reforma e assistência a entidades filantrópicas, entre outras ações. Este ano, o Sicoob Credimontes, de Montes Claros, já iniciou sua participação no Dia C. A cooperativa realizou, em maio, um show
beneficente que viabilizou a arrecadação de 25 toneladas de alimentos para 13 instituições sociais locais. Outro exemplo vem da cooperativa de crédito de Belo Horizonte, Coovall, que organizou, também em maio, a palestra “Finanças na Melhor Idade” para 20 idosos que participam de projetos sociais na Comunidade Viva, no Barreiro, e no Centro Cultural, da Capital. Celebração - “Todos os anos, o Sistema Ocemg pre-
para um evento de celebração do Dia C, com o intuito de apresentar à sociedade os valores, princípios e resultados desse modelo socioeconômico diferenciado que é o cooperativismo. Celebrar o Dia de Cooperar significa celebrar e fomentar as iniciativas sociais do segmento”, afirma Scucato. Sábado, 6 de julho, data em que todo o mundo também celebra o Dia Internacional do Cooperativismo, a organização realizará uma série de atividades sociais gratuitas na Praça da Assembleia, em Belo Horizonte. O evento contará com show de Wilson Sideral e apresentações do Batuque Salubre, grupo de percussão da Escola de Artes do Instituto Unimed/BH, e das Meninas de Sinhá, formado por 22 senhoras do bairro Alto Vera Cruz. A programação vai das 9 horas às 13 horas, com recreação infantil, atendimento de saúde, degustação e exposição de produtos e serviços de cooperativas e produção de grafite ao vivo com o artista urbano Marcelo Gud, entre outras atrações. (Da Redação)
Sistema agrupa 50 mi de associados O cooperativismo gera trabalho, emprego, renda e confirma sua importância socioeconômica para o desenvolvimento estratégico do País. É o que apontam os números do Anuário do Cooperativismo Brasileiro, lançando na quinta-feira (4), durante sessão solene realizada no Plenário do Senado Federal, em homenagem aos 50 anos da OCB, celebrados em 2019. Senadores, deputados federais, representantes dos poderes Executivo e Judiciário e cooperativistas participaram do evento e acompanharam a fala do presidente da OCB, Márcio Lopes de Freitas, que discursou em nome dos 50 milhões de brasileiros ligados ao cooperativismo. Além do resultado das 6.828 cooperativas, Freitas destacou a necessidade de um olhar mais cuidadoso por parte dos parlamentares para as questões que tramitam no Congresso Nacional. “Diante da relevância das cooperativas para o País, gostaria de aproveitar a oportunidade para agradecer a todos pelo empenho em desenvolver o cooperativismo brasileiro, mas também para pedir que continuem olhando com o cuidado que as cooperativas merecem. Nós já fazemos
muito social e economicamente falando, mas queremos e podemos fazer muito mais! Por isso contamos com cada um de vocês, inclusive com representantes do governo federal e do Judiciário aqui presentes. Temos demandas urgentes tramitando nas Comissões desta Casa de Leis e nos ministérios e, juntos, podemos transformar o Brasil num país muito mais cooperativo”, enfatizou. Trabalho e emprego - Dentre os principais resultados obtidos pelas cooperativas nos últimos anos e destacados pelo presidente da OCB estão o aumento no ingresso de novos cooperados e o crescimento na geração de empregos diretos. “Estamos na contramão do desemprego! Geramos, entre 2014 e 2018, cerca de 18% a mais de postos de trabalho - bem mais do que os outros setores econômicos. Segundo o IBGE, a empregabilidade brasileira, no mesmo período, cresceu apenas 5%. Tanto que o número de cooperados, ou seja, quem trabalha por um país melhor, também cresceu e o percentual é de encher os olhos: 15%”, destaca o presidente da OCB. (Da Redação)
A solidariedade faz a diferença e transforma muitas vidas, ressalta Ronaldo Scucato
Ministério da Agricultura lança Brasil Mais Cooperativo Para fortalecer o cooperativismo rural brasileiro, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) lançou na quinta-feira (4) o programa Brasil Mais Cooperativo. Além dessa iniciativa, foi assinada uma portaria que amplia o acesso das cooperativas à emissão da Declaração de Aptidão ao Pronaf (DAP) e uma proposta de decreto que cria o Selo Biocombustível Social. O objetivo é beneficiar cerca de 1,6 mil cooperativas em atividade no País. A ministra Tereza Cristina assinou as três medidas no
fim da manhã e afirmou que esses incentivos são importantes para “tirar da pobreza, da desinformação, da falta de tecnologia os pequenos proprietários rurais do Brasil”. O texto que cria o Brasil Mais Cooperativo estabelece que a iniciativa apoie o cooperativismo rural brasileiro por meio da oferta de assistência especializada. O secretário de Agricultura Familiar e Cooperativismo, Fernando Schwanke, ressaltou que muitas cooperativas e associações ainda apresentam pouca capacidade de planejamento de médio e longo
prazos e baixos investimentos na modernização dos seus processos. “As cooperativas são grandes parceiras da agricultura familiar e nós vamos utilizar esse sistema para potencializá-la. Organizados cooperativamente, pequenos e médios agricultores passam a ter maiores vantagens em termos de escala de produção, redução de custos, logística, facilidade de acesso a insumos e tecnologias de produção”, afirmou. Outro foco do Brasil Mais Cooperativo é a ampliação do acesso, por cooperativas
e associações, aos mercados privados, como redes supermercadistas, e aos mercados institucionais, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Para isso, realizadas parcerias e articulação de iniciativas com entidades governamentais e representantes do cooperativismo.
identifica e qualifica o público da agricultura familiar, inclusive suas organizações econômicas. De acordo com o texto, as cooperativas singulares e associações com quadro societário composto por mais da metade de agricultores familiares com DAP ativa terão direito à emissão do documento. Pela regra anterior, era necessário que ao menos 60% do quadro DAP - Outra portaria assi- societário fosse composto por nada pela ministra altera as agricultores familiares com regras para a emissão da De- DAP ativa. claração de Aptidão ao Pronaf (DAP) para pessoas jurídicas. Selo Biocombustível Social A DAP é o documento que O decreto encaminhado para
a Casa Civil propõe mudança do nome do Selo Combustível Social, que passa a ser Selo Biocombustível Social. Essa alteração permitirá que cooperativas agropecuárias que não detenham DAP Jurídica sejam habilitadas para comercializar matéria prima da agricultura familiar com as empresas produtoras de biodiesel. Segundo a Organização das Cooperativas do Brasil, isso vai possibilitar que mais de 40 mil pequenos produtores participem do Programa Nacional de Produção e Uso do Biodiesel. (Da Redação)
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NEGÓCIOS DIVULGAÇÃO
Sempre vimos com bons olhos o mercado mineiro, diz Melfi
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Museu Celite, em Santa Luzia, na RMBH, vai contar a história da marca e do banheiro no Brasil, desde os anos 40
MEMÓRIA
Celite vai inaugurar museu em Santa Luzia Espaço ficará na planta mineira, terá R$ 500 mil de investimento e será inaugurado no dia 11 de julho THAÍNE BELISSA
O município de Santa Luzia, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), está novamente no foco da indústria de louças sanitárias Celite, marca que pertence à multinacional Roca Brasil. Depois de investir R$ 93 milhões na expansão de sua fábrica na cidade, há sete anos, a
empresa escolhe o município para receber o Museu Celite, que vai contar a história da marca e do banheiro no Brasil, desde os anos 40. O museu ficará na planta mineira, terá R$ 500 mil de investimento e será inaugurado no dia 11 de julho. O diretor comercial e de marketing da Roca Brasil, Sérgio Melfi, afirma que
a companhia sempre viu com bons olhos o mercado mineiro. Foi no Estado que a Celite encontrou mão de obra de qualidade e localização estratégica para fabricar e enviar para todo o Brasil seus produtos. A fábrica de Santa Luzia foi construída em 1968 e, em 2012, passou por uma grande obra de expansão. Hoje, a fábrica opera com
80% de ocupação, tem 800 funcionários e sua capacidade de produção é de 4,2 milhões de peças de louças sanitárias por ano. Melfi explica que não há planos de expansão da planta nesse momento justamente porque sua atual estrutura física comporta crescimento de produção. Por outro lado, a empresa escolheu justamente
essa fábrica para receber o Museu Celite, que já é uma preparação das ações de comemoração de 80 anos da marca, em 2021. De acordo com o diretor, como a estrutura foi erguida dentro da planta da fábrica em Santa Luzia, o investimento de R$ 500 mil foi alocado apenas na estruturação do local e na busca do acervo, que remete aos banheiros
brasileiros desde a década de 40. No museu, os visitantes encontrarão uma linha do tempo que trará não apenas as peças da Celite, mas também curiosidades sobre momentos relevantes da história brasileira e mundial. As visitas ao museu serão gratuitas e agendadas. A inauguração será no dia 11 de julho. DIVULGAÇÃO
FINANÇAS
Chega ao Brasil o primeiro cartão de crédito com limite de até R$ 1 milhão O modelo de cartão de crédito que todo mundo conhece é elevado a outro patamar com a chegada de um produto inovador e inédito ao mercado brasileiro, com o maior limite aliado à menor taxa de juros da categoria, além de condições mais atrativas e sofisticadas: o cartão de crédito com garantia de imóvel. A novidade é do Conglomerado Financeiro Barigui, que decidiu comemorar o pioneirismo e marcar a nova fase dos negócios com uma mudança de marca. O Banco Barigui, que foi criado por transformação da Barigui Financeira, com autorização do Banco Central no ano passado, está se transformando em Banco Bari e será o emissor do novo cartão, de bandeira Elo. O site www.bancobari. com.br acaba de ser lançado e oferece simulações de crédito. Contribuir para o acesso a um crédito melhor e mais consciente no País é uma das bandeiras da companhia, fundada há 24 anos. “O grupo securitizou mais de R$ 6 bilhões de crédito imobiliário, originado e de terceiros, e já originou mais de R$ 800 milhões em home equity. A transformação da nossa financeira em banco foi um passo importante. Agora, aproveitamos a nossa ampla experiência na modalidade de empréstimo com garantia de imóvel, junto com a excelência operacional, para trazer os benefícios desse crédito para dentro de um cartão, unindo praticidade, tecnologia e inovação”,
afirma o presidente do Banco Bari, Rodrigo Pinheiro. O Bari card nasce com o maior limite de crédito do Brasil, podendo chegar a R$ 1 milhão para quem possui bem imobiliário avaliado acima de R$ 2 milhões (o valor do limite corresponde a até 50% do valor do imóvel usado como garantia). O cliente também poderá sacar até 90% do limite, contratando assim uma operação de crédito - em processo 100% digital - com parcelamento em até 120 meses e a taxas de juros muito baixas. Para parcelamentos de até R$ 30 mil, a taxa mensal será de 1,99% ao mês. Já para valores acima disso, o cliente poderá realizar uma operação de home equity, dentro do limite de crédito disponível, com taxas a partir de 1,09% + IPCA, variando conforme o tipo do imóvel. Essas taxas são extremamente vantajosas comparadas com a taxa do parcelamento do cartão de crédito tradicional, que alcança a média de 8,9% ao mês ou 178,18% ao ano, segundo dados do Banco Central. Também se destaca na comparação com um dos créditos mais baratos - do cartão consignado a 3% ao mês. “Esse produto acaba com o fantasma de que o cartão de crédito é o vilão da dívida cara. É um alívio para quem conhece a bola de neve provocada pela tomada de crédito com juros altos. Outra vantagem do nosso cartão é o limite, que será muito superior à média atual, permitindo alongar os pagamentos quando neces-
sário”, ressalta Pinheiro. “É uma opção que representa um enorme potencial transformador para a economia brasileira no sentido de ajudar os brasileiros a ter uma dívida saudável e a diminuir a elevada inadimplência”, diz. O cartão de crédito do Grupo Bari poderá ser usado tanto por pessoas físicas quanto jurídicas. “Para o nosso cliente tradicional de home equity, será oferecido um limite de cartão como benefício adicional. Outros públicos potenciais são de pessoas que possuem patrimônio em imóvel e gostariam de ter reserva de liquidez em um cartão pré-aprovado, tanto para investimento quanto para quitação de dívidas mais caras, por exemplo. Esse cliente transforma o imóvel, que é um ativo com baixa liquidez, em um ativo com alta liquidez, e assim afasta o risco de ter que parcelar ou tomar um crédito mais caro”, explica Pinheiro. Qualquer pessoa que seja proprietária de um imóvel (apartamento, casa, terreno, entre outros) está apta a obter esse crédito, desde que tenha renda comprovada e capacidade de pagamento da dívida de forma controlada, além de outras condições exigidas na análise do perfil do tomador e do imóvel. O formulário para cadastro está disponível no portal www.bancobari.com.br. Nessa primeira fase de lançamento, o cartão é oferecido nas regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste do Brasil,
O Banco Bari será o emissor do novo cartão, de bandeira Elo, aceito em todas as máquinas
onde já há operações Bari. Depois, os serviços serão expandidos para o restante do País. O produto está sendo lançado em parceria com a bandeira Elo. “Desde o começo, a Elo foi a marca que acreditou e abraçou o projeto. A empresa nos deu condições muito boas e, além disso, o cartão é aceito em todas as máquinas”, afirma o executivo da Bari. “Na Elo, valorizamos iniciativas pioneiras para impulsionar a economia brasileira. Por isso, buscamos parcerias com players que compartilhem dessa nossa visão, como o Banco Bari”, explica o presidente da Elo. Eduardo Chedid. A bandeira, 100% brasileira, é aceita em 7,5 milhões de estabelecimentos em todo o país e conta com mais de 125 milhões de cartões emitidos. A Elo também é a primeira bandeira nacional com aceitação internacional. Por meio de parceria com a rede Discover, os cartões podem ser usados para compras
em 190 países e territórios. negócios do grupo, passa a se chamar Bari Promotora, Nova identidade e poten- liderada pelo diretor execucial de mercado - Pinheiro tivo Luiz Pedro Albornoz. diz que a proposta de esO potencial de expansão truturar uma plataforma do crédito com garantia de que permitiria à financeira imóvel no Brasil é bastanse transformar em banco te expressivo, não só na vinha sendo desenvolvida visão do executivo como há pouco mais de um ano. também do Banco Central. “Achamos que, quando a “O BC já sinalizou vários nova estrutura ficasse pronta estímulos recentes a essa e novos produtos e serviços modalidade de crédito mais fossem lançados, também fa- barata, em movimentos que ria sentido nos reposicionar devem auxiliar na redução institucionalmente”, diz, em da elevada inadimplência referência à virada de marca dos brasileiros. Além disso, para Bari. “Além da nossa as pesquisas mostram que linha de produtos de home o potencial de mercado é equity, vimos a oportunida- muito grande e ainda não de de expandir o portfólio. explorado”, afirma PinheiPara isso, o tamanho do ro, que completa: “Estudos guarda-chuva da financeira calculam que imóveis livres Barigui não seria suficiente. para serem usados como A estrutura de banco foi garantia representam um pensada para abrigar pouco menos que 2x o PIB. essa maior diversidade e O mercado de crédito com também obter a plataforma garantia no país movimenta de distribuição. Assim atualmente cerca de R$ 15 encaixamos todo o ciclo», bilhões e estimamos que o explica. Nessa nova fase, a potencial de crescimento Novi Soluções Financeiras, gire em torno de 20 vezes unidade de originação de esse valor”. (Da Redação)
Indicadores Econômicos Inflação
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Seguros
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Fonte: )HQDVHJ
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 6, A SEGUNDA-FEIRA, 8 DE JULHO DE 2019
18
DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
ROGÉRIO CASSIMIRO - MTUR
Semana Rosiana
Paraty e Ilha Grande recebem título de Patrimônio Mundial O Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco decidiu na sexta-feira (5) incluir o sítio Paraty e Ilha Grande — Cultura e Biodiversidade na Lista do Patrimônio Mundial Misto, durante a sua 43ª sessão, que acontece em Baku, capital do Azerbaijão. O local passa a ser o 22º bem brasileiro a receber o título de Patrimônio Mundial, uma vez que o País já possui sete sítios naturais e 14 sítios culturais reconhecidos. A área de abrangência do novo patrimônio brasileiro envolve porções territoriais de oito municípios dos estados de São Paulo e Rio de Janeiro, sendo que a maior parte da área núcleo está em Paraty e Angra dos Reis. A região engloba o Parque Nacional da Serra da Bocaina, o Parque Estadual da Ilha Grande, a Reserva Biológica Estadual da Praia
do Sul, a Área de Proteção Ambiental de Cairuçu e o Centro Histórico de Paraty e Morro da Vila Velha. O sítio apresenta valor universal excepcional por suas características naturais e culturais, assim como pela interação entre elas. “A Representação da Unesco no Brasil celebra a inscrição do novo sítio brasileiro na Lista do Patrimônio Mundial. Paraty já é integrante da Rede de Cidades Criativas da Unesco na categoria gastronomia e, agora, mostra a riqueza da diversidade local se tornando patrimônio mundial misto, ou seja, tanto cultural quanto natural. Formada pelo intercâmbio das culturas indígena, africana e caiçara que se expressam nos bens culturais da cidade, Paraty engloba uma fusão de características próprias
do patrimônio material e do imaterial. Ao mesmo tempo, a cidade apresenta exemplos de povos tradicionais que usam a terra e o mar de forma sustentável, demonstrando a interação do homem com o meio ambiente. Ao se unir à Ilha Grande, o sítio torna-se ainda mais representativo com áreas de beleza natural excepcional”, comemora a diretora e representante da Unesco no Brasil, Marlova Jovchelovitch Noleto. A presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Kátia Bogéa, complementa: “Nós, orgulhosamente, voltamos para casa com esse título na bagagem. Em Paraty e Ilha Grande, uma área com diversas reservas ecológicas, vemos de maneira excepcional e única uma conjunção de beleza na-
tural, biodiversidade ímpar, manifestações culturais, um fabuloso conjunto histórico e importantes testemunhos arqueológicos para a compreensão da evolução da humanidade no planeta Terra”.
Critérios - Para se tornar um sítio do Patrimônio Mundial da Humanidade, o(s) país(es) que propõe(m) a candidatura deve(m) elaborar um documento que expresse características do local que atendam a um ou mais critérios estabelecidos no Guia Operacional para a Implementação da Convenção do Patrimônio Mundial. Além de votar a inclusão ou não de um sítio, o Comitê do Patrimônio Mundial vota também se o sítio se encaixa em cada um dos critérios propostos na candidatura. (Com informações da ONU)
CULTURA AGENDA - GUTO MUNIZ
Teatro A Bela Adormecida - O programa Diversão em Cena ArcelorMittal apresenta o espetáculo. A peça tem adaptação, direção e iluminação de Fernando Bustamente. Quando: 14 de julho às 16h Quanto: R$ 22 (inteira), R$ 11 (meia) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Cinema Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade, transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. A seleção de Pedro Almodóvar inclui seus melhores filmes como “A Pele Que Habito” (2011), “Carne Trêmula” (1997). “Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos” (1988), “Volver” (2006) e
“Tudo Sobre Minha Mãe” (1999). Quando: até 18 de julho Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Música Clipe - Composta por Sérgio Ricardo e Tatta Spalla, que também produziu o disco, “No Colo da Flor” é a canção feita para Rose Brant e gravada pela multiartista mineira em 2016. O clipe foi produzido em Nova Lima, no distrito de Macacos, ao lado da Estação Ecológica dos Fechos, e pode ser visto no Spotify e Youtube. Rose Brant faz show ao lado de Tatta Spalla, no qual canta a canção do clipe e outras interpretações de sua carrreira. Quando: dia 6 de julho (21h) Quanto: R$ 25,00 Onde: Museu Clube da Esquina - (rua Paraisópolis, 738, Santa Tereza)
Tambor na Praça - Toninho Horta, que está completando 50 anos de carreira, é o convidado do Tambor na Praça para tocar com os blocos Tambor Mineiro e Bloco Saúde, sob a regência de Maurício Tizumba. O guitarrista está lançado nove CDs e comemora as cinco décadas de estrada com gravação de DVD e turnê pelo Brasil e exterior. Quando: 7 de julho (16h) Quanto: entrada gratuita Onde: Praça Floriano Peixoto, Santa Efigênia Artes plásticas Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion) Gravura - O universo místico e misterioso que reside na mente humana é o fio condutor da exposição “Devaneios: Imagens do Fantástico”, que reúne 32 gravuras de nomes importantes como Salvador Dalí, Marcelo Grassmann, Gilvan Samico, Octávio Araújo e Erik Desmazières. Com curadoria assinada por Lucia Palhano, Paulo Rocha e Thyer Machado, a mostra
propõe um passeio entre realidade e invenção. Quando: até 6 de julho (segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h.) Quanto: entrada franca Onde: cAsA - Obras Sobre Papel (avenida Brasil, 75 Santa Efigênia)
Pintura – A exposição “Tudo é eco no universo”, do artista plástico Augusto Fonseca, reúne 11 obras, sendo 10 aquarelas e uma obra com técnica mista de desenho e aquarela, e um objeto. Os desenhos e pinturas que integram a exposição têm uma veia anatômica, dissecando o corpo físico humano para uma viagem posterior para o mundo mental do homem. Plantas, bulbos e flores também compõem esses corpos. Quando: até 21 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Piccola Galleria da Casa Fiat de Cultura (Praça da Liberdade, 10, Funcionários) Pintura - A exposição “Madonas Brasileiras”, da mineira Leonora Weissmann, é composta por duas grandes séries de pinturas, têmperas (técnica de pintura), vídeo e uma obra realizada especialmente para o espaço do Museu Inimá de Paula. Quando: até 28 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Museu Inimá de Paula (rua da Bahia, 1.201, Centro)
No ano em que Guimarães Rosa completaria 111 anos, a Semana Rosiana chega à sua 31ª edição com uma intensa programação, promovendo a divulgação da obra do escritor e disseminando seu conhecimento por meio de diferentes linguagens artísticas. Realizado anualmente, o evento movimenta o público e atrai turistas e estudiosos de todo o País à cidade de Cordisburgo, terra natal de Guimarães Rosa. Com o tema “Corpo de Baile – Noites do Sertão”, o evento, que será realizada de 8 a 13 de julho, vai contar com apresentações musicais e teatrais, exposições, feira gastronômica, oficinas, palestras, caminhada literária urbana, sarau poético, roda de conversa, lançamentos de livros e exibição de filmes. O ponto alto da programação é a apresentação do Grupo de Contadores de Estórias Miguilim.
Fiemg O presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, participou da primeira audiência do recém-empossado ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, general Luiz Eduardo Baptista Ramos Pereira na sexta-feira (05). O líder industrial mineiro saiu entusiasmado do encontro: “Tive a melhor impressão possível do general Ramos, que me pareceu a pessoa ideal para a interlocução com o Legislativo em momento fundamental para o Brasil”, enfatizou.
“Segunda no Cine” Um dia da semana dedicado à sétima arte é a proposta da Mostra de Cinema Cine Theatro Brasil com o projeto “Segunda no Cine”, um presente do Cine Brasil para os amantes do cinema. Todas as segundas-feiras, eles encontram em cartaz grandes filmes. Mensalmente, a curadoria apresenta um novo escopo temático. Para julho, foi preparada uma seleção especial, formada por grandes sucessos do cinema mundial. As exibições acontecem sempre às 19h30, no Teatro de Câmara e as sessões são comentadas por convidados especiais. Nesta segunda-feira (8), a atração é o clássico de ficção científica “E.T. O Extraterrestre”, de Steven Spielberg. Os ingressos custam R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia).
Homem na Lua Há meio século a atenção do mundo se voltou para a costa da Flórida, de onde a missão espacial Apollo 11 decolou em direção à Lua. Em 20 de julho de 1969, os astronautas Neil Armstrong, Edwin “Buzz” Aldrin e Michael Collins chegavam à Lua. Pelo menos 500 milhões de pessoas assistiam pela televisão uma das maiores epopeias da civilização. Em celebração à data, o Espaço do Conhecimento UFMG (Praça da Liberdade, 700, Funcionários) realiza um debate sobre a exploração espacial neste sábado (6), às 10 horas, com . especialista em astronáutica Cristiano Fiorilo e o físico especialista em astronomia Carlos Villani. O evento tem entrada gratuita e o público pode participar com perguntas aos convidados.
O Tom da Takai A Rede Minas apresentará neste domingo (7), às 19h, duas excelências da música: Orquestra Ouro Preto e Fernanda Takai, juntas, em concerto. Essa soma resultou em um verdadeiro espetáculo: as famosas músicas de Tom Jobim orquestradas. A equipe do programa Harmonia foi conferir de perto esse trabalho e conversou com o maestro Rodrigo Toffolo e a cantora, que falaram do desafio e satisfação de soar o repertório de um dos ícones da bossa-nova e da MPB. Uma oportunidade para o público conferir as apresentações, que acontecem, até setembro, em algumas cidades de Minas Gerais em celebração aos 25 anos de morte de Tom Jobim no espetáculo batizado de “O Tom da Takai”. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067