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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.894 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
CSN investirá R$ 1,3 bilhão em uma planta de itabiritos Nova unidade terá capacidade de 10 milhões de toneladas por ano A CSN Mineração, subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional, investirá R$ 1,3 bilhão na instalação de uma planta de beneficiamento de itabiritos, com capacidade de 10 milhões de toneladas por ano, na mina Casa de Pedra, em Congonhas. O projeto está em fase de licenciamento ambiental. A nova planta permitirá o aproveitamento de minérios mais pobres, aumentando a vida útil da mina e a redução do volume de rejeitos. Será produzido pellet feed, um minério fino que é pelotizado para ser usado em siderurgia. A capacidade atual de produção da Casa de Pedra é de 30 milhões de toneladas por ano. Na construção da planta de itabiritos, que deve ser realizada em 20 meses, serão gerados até 1.300 empregos. Após o início do operação, a perspectiva é de criação de 400 postos de trabalho. Pág. 5
DIVULGAÇÃO
A mina Casa de Pedra, em Congonhas, tem capacidade de produção de 30 milhões de toneladas por ano
Finalmente está sendo posta em marcha o cadastro dos bons pagadores e, dizem, ajudará a aumentar a oferta de crédito e ao mesmo tempo reduzir seus custos. Elementar. Quem é pontual, quem honra seus compromissos, coisa hoje fácil de verificar, representa menos riscos e terá tratamento diferenciado. Faz sentido, desde que desta vez não seja só discurso, tendo em conta que, no Brasil, crédito, além de continuar caro, só está disponível para quem dele não precisa. Em Brasília é prometido justamente o contrário e as novidades chegam no bojo de ações destinadas a melhorar o ânimo dos agentes econômicos, depois de mais uma revisão, para menor, da expectativa de expansão do PIB para este ano. “Argumentos sem resposta”, pág. 2
Produção industrial recua 2,4% no Estado sob efeito de Brumadinho A produção industrial mineira caiu 2,4% em maio no confronto com o mesmo mês de 2018 e 1% sobre abril, puxada pela retração de 43,7% na atividade extrativa na comparação anual, a maior desde a tragédia em Brumadinho. Segundo o IBGE,
a queda no acumulado de 2019 chegou a 4,3% e em 12 meses, a 2,1%. O retrocesso só não foi maior devido ao crescimento de outros segmentos. A produção de veículos, reboques e carrocerias avançou 35,3% em maio sobre igual mês do ano passado. Pág. 4
My Mall vai construir shopping de rua na região da Pampulha A My Mall vai investir R$ 11 milhões na implantação do Street Braúnas, um shopping de rua com 24 lojas, incluindo uma âncora, e 69 vagas de estacionamento com foco em conveniência, na divisa entre a região da Pampulha e Contagem. A
DIVULGAÇÃO
A fabricação de veículos, reboques e carrocerias cresceu 35,3% em Minas Gerais Dólar - dia 12
Euro - dia 12
Comercial
Compra: R$
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Venda: R$ 4,2156
Poupança (dia 15) ............ 0,3715%
Ouro - dia 12
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,5900 Venda: R$ 3,8900
Nova York (onça-troy): US$ 1.415,35
IPCA-Ipead(Junho):............ 0,16%
R$ 169,59
IGP-M (Junho): ......................... 0,80%
BM&F (g):
expectativa é de que o empreendimento, com área de 6,3 mil metros quadrados, comece a ser construído no início de 2020 e seja inaugurado em dez meses. A My Mall pretende instalar mais seis street shoppings até o próximo ano. Pág. 11 DIVULGAÇÃO
O Street Braúnas abrigará 24 lojas em uma área de 6,3 mil metros quadrados BOVESPA
TR (dia 15): ............................. 0,0000%
Turismo Ptax (BC)
Em maio, o volume de serviços ficou praticamente estável em Minas Gerais, com uma ligeira queda de 0,6% na comparação com abril, na série com ajuste sazonal do IBGE. Sobre o mesmo mês do ano passado, que sofreu forte impacto da greve nacional dos caminhoneiros, houve crescimento de 5% no Estado. Pág. 7
EDITORIAL
Partidos políticos como PSDB, MDB e PT estão particularmente necessitados de reestruturação. PSDB e PT, que ficaram longos anos no governo, estão enfraquecidos politicamente e desgastados. Perderam a confiança da opinião pública. Construíram uma democracia muito relativa após a ditadura, nos mandatos de FHC, Lula e Dilma. Já o MDB soube, oportunisticamente, pular na garupa dos dois, participando da hegemonia de ambos. O MDB, essa federação de partidos foi purificada de seus vícios e contradições pelos tucanos, sem dúvida o grande responsável pela Velha Política, que freava o avanço democrático das massas humanas, da sociedade e do Estado brasileiro. Pelos três, a política nacional patinou e caminhou para o vazio partidário em que vivemos. (Tilden Santiago), pág. 3
Compra: R$ 3,7446 Venda: R$ 3,7452
As mudanças no eSocial, com a substituição do cadastro por dois sistemas, um direcionado para informações trabalhistas e outro para os dados tributários, visam reduzir a burocracia e os custos para as empresas. As alterações foram incluídas na Medida Provisária 881/2019, a MP da Liberdade Econômica, já aprovada em comissão mista do Congresso. Pág. 6
Volume de serviços fica estável em Minas Gerais
OPINIÃO
Compra: R$ 3,7373 Venda: R$ 3,7393
Alterações no eSocial devem reduzir custos das empresas
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OPINIÃO E o cartão caminhoneiro? LEIDE ALBERGONI* O cartão caminhoneiro, anunciado pela Petrobras em março e confirmado pelo presidente Jair Bolsonaro, tem como objetivo proteger os caminhoneiros da oscilação diária no preço do diesel, durante um serviço de frete. Segundo a proposta, o caminhoneiro carrega o cartão antes da viagem pelo preço do diesel do dia e abastece o veículo durante a viagem com o saldo de litros de combustível carregado no cartão. O cartão é válido somente nos postos BR, mas parece uma solução interessante e viável. Sem o tradicional protecionismo histórico que distorce preços relativos, não se vê objeções à medida, nem mesmo as irracionais. Até em economias de livre mercado (que não é o caso do Brasil), a compra da matéria-prima antes do início do processo de produção é uma estratégia das empresas para maximizar lucros e se precaver da variação brusca no custo dos insumos. Esse método é útil para matéria-prima com alta volatilidade de preços, como é o caso do combustível, especialmente quando o preço do produto com o consumidor final é definido antes de sua produção.
Quando isso é possível, as empresas adquirem o insumo e o estocam para utilizar durante o processo de produção. No caso do combustível, não é possível fazer o estoque físico do produto em viagem, pois a capacidade do tanque é limitada e são necessários vários abastecimentos em uma viagem que atravesse um estado, por exemplo. A compra de “créditos” de litros de combustível é a forma mais viável de realizar essa antecipação de custos. O que é novidade para o setor de transporte é história milenar na agricultura. O mercado futuro é a via utilizada pelos produtores agrícolas e pelos compradores de insumos para se precaver de oscilações no preço de grãos e outras commodities. A operação é um pouco mais ampla que a proposta para os caminhoneiros, já que os agricultores podem prometer a venda de sua colheita no momento do plantio, a partir de um preço que seja possível cobrir os custos da produção. Se no momento da colheita o preço for superior ao acordado, o agricultor ganha um pouco menos do que o valor de mercado, porém, o suficiente para cobrir seus custos e gerar
seu lucro. Se o preço for inferior ao do contrato, ele se protegeu do prejuízo. O mesmo raciocínio vale ao comprador da matéria-prima. No meio desses agentes, surgiram os intermediários (traders), que assumem riscos para ganhar algum dinheiro com especulações sobre o preço futuro - e que acumulam históricos de crises e bolhas especulativas. Na definição das regras do cartão combustível, é necessário que sejam estabelecidos mecanismos para evitar esse tipo de “intermediação” e especulação, pois uma medida que parece razoavelmente racional pode se transformar em “oportunidade” de negócios a outros atores, que não os próprios caminhoneiros e empresas de transporte. Ainda que não solucione por completo o problema logístico do Brasil, a previsibilidade de custos para definição do preço do frete é uma gota de esperança para o imbróglio que se tornou o setor de transporte rodoviário de cargas. *Professora da Universidade Positivo, autora do livro Introdução à Economia – Aplicações no Cotidiano
Tópicos do momento CESAR VANUCCI * “O título foi recebido com alegria comedida, mas o futebol apresentado na copa foi de nível aquém das expectativas”. (Domingos Justino Pinto, educador) Está claro que, mesmo em termos consideravelmente comedidos em relação a outros momentos de maior fulgurância da crônica futebolística, a conquista do título na Copa América produziu regozijo no seio da torcida. Mas não se pode contestar também que, na visão geral dos aficionados do “esporte das multidões”, o torneio regional recém-findo ofereceu padrão de qualidade bastante aquém do esperado, não conseguindo hora alguma produzir empolgação popular. Outra conclusão a extrair da competição é de que a seleção comandada por Tite distancia-se anos-luz, em termos de apuro técnico, dos escretes que permitiram ao Brasil alcançar os pináculos da fama e se tornar aos olhares extasiados do mundo a “pátria do futebol”. Ganha consistência maior, a cada dia que passa, a sensação de que os critérios empregados por paredros da CBF e Comissão Técnica na convocação, preparação e, ipso-facto, escalação do time deixam muito a desejar. Essa história de se conceder prioridade, na chamada dos atletas, a elementos que atuem em clubes no estrangeiro, atendendo a conveniências de patrocinadores e de gente envolvida em rendosas operações negociais de passes, somada ao tempo insuficiente reservado para treinamento dos convocados e formação de selecionado harmonioso e competitivo, é de molde a destroçar qualquer pretensão de voos mais altos nas disputas internacionais. Chegada é a hora de se dar ouvido ao sentimento das ruas e às ponderações de traquejados estudiosos da arte futebolística. Botar tento e acatar o que proclamam. Impõe-se a reformulação dos critérios vigentes na atualidade, começando pela adoção de predominância, nas convocações, de jogadores que atuem nos campeonatos nacionais. Tem-se por certo que uma seleção no figurino sugerido, utilizado com comprovado sucesso noutros tempos, estará muito mais apta a recuperar a glória perdida. É da convicção geral nas rodas esportivas. Em eventuais confrontos que coloquem, de um lado, time composto de craques ignorados nas convocações oficiais de agora, e, de outro lado, time formado por jogadores da chamada “legião estrangeira”, o triunfo sorrirá sempre para o conjunto mencionado em primeiro lugar. A crença dominante é de que dos gramados brasileiros possa sair um escrete técnica e fisicamente mais bem adestrado, melhor treinado, mais coeso, mais identificado com o sentimento nacional, do que um escrete saído dos gramados d’além mar. Não é fora de propósito imaginar, como muita gente anda
fazendo, que as conversas impróprias, em torno de processos judiciais em curso, entre o ministro da Justiça Sergio Moro, à época ainda na magistratura, e o procurador Deltan Dallagnol hajam motivado pronunciamentos do Papa Francisco e do ministro do Supremo Luiz Edson Fachin. Como sabido, o sitio “Intercept Brasil” vem divulgando, insistentemente, trechos de diálogos inconvenientes travados entre os dois personagens mais destacados da Operação Lava Jato. O fato vem sendo objeto de críticas acerbas em círculos jurídicos e políticos, no País e no exterior. Ouçamos as manifestações do Pontífice e de Fachin. A fala de Francisco foi veiculada na conta oficial da Santa Sé, no “tuiter”, com legendas em português. Consiste basicamente numa recomendação endereçada a integrantes do Judiciário no sentido de que mantenham sempre rigorosa independência em suas respeitáveis decisões. “Sua independência – assevera – devem ajudá-los a ser isentos de favoritismos e pressões que possam contaminar as decisões a tomar”. Acrescenta: “Os juízes devem seguir o exemplo de Jesus, que nunca negociou a verdade. Rezemos para que todos aqueles que administram a justiça operem com integridade e para que a injustiça que atravessa o mundo não tenha a última palavra”. Curiosamente, dando força à suposição quanto ao objetivo mirado com a mensagem, no exato momento da dicção pontifícia, o vídeo divulgado projeta cena de um tribunal de júri em que a acusação aponta para a foto de um prédio de apartamentos, enquanto o réu aparece fazendo um sinal negativo com a cabeça. As palavras do ministro Fachin, relator da Operação Lava Jato na alta Corte, foram proferidas no Tribunal Regional Eleitoral do Paraná. Eis o que foi dito: “Juízes também comentem ilícitos e devem ser punidos. Juiz algum tem a prerrogativa de fazer de seu oficio uma agenda pessoal ou ideológica. Se o fizer, há de submeter-se ao escrutínio da verificação”. O noticiário nosso de cada dia revela que, em recente e concorrida reunião de trabalho, na cidade de Juiz de Fora, envolvendo pessoal ligado ao segmento educacional, uma servidora pública de carreira foi impertinentemente inquirida por um parlamentar empenhado em saber de suas convicções pessoais em assuntos técnicos e políticos. O episódio ganhou repercussão, causou constrangimento e despertou compreensível inconformismo, por suas não apenas inusitadas características, mas também pelo toque antidemocrático de que se revestiu. Os preceitos humanísticos e democráticos repelem atitudes comportamentais desse gênero. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Nós e o acordo Mercosul-UE CIRO ROSOLEM * O acordo de livre comércio entre a União Europeia e o Mercosul é, sem dúvida, um marco em nossas relações internacionais. Entretanto, quais serão os reais benefícios para o agro brasileiro? O acordo ainda precisa ser homologado em todos os países, e já aparecem contestações, principalmente da França e Irlanda. Mas por quê? Um recente estudo da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) mostra que a produção e o comércio de produtos agropecuários sofrem com políticas protecionistas, que, entretanto, são ineficazes. São eficazes em satisfazer os produtores daqueles locais, mas resultam em produtos mais caros para os consumidores. São investidos US$ 705 bilhões em políticas agropecuárias pelos 53 países avaliados. Em média, 20% da receita dos produtores de 36 países da OCDE vem de subsídios, o que distorce o mercado. No Brasil, menos de 3% da receita vem de subsídios. Dá pra entender porque eles não estão muito felizes? Outra questão é para onde vai o sub-
sídio. Em dois terços dos países, apenas 30% dos subsídios vão para infraestrutura, enquanto no Brasil mais de 50% vão para infraestrutura, com mais da metade em investimentos em sistemas de inovação. Ou seja, se somos eficientes, vamos ficar mais eficientes. E isso significa, provavelmente, em necessidade de aumento no subsídio em países em que a agricultura não consegue ser tão competitiva. Imaginando que esta barreira seja vencida, e deverá ser vencida, ainda temos outros pontos a considerar para o pleno acesso aos mercados europeus. A população da Europa, depois de usar e abusar de seu ambiente, está extremamente preocupada com a sustentabilidade, aquecimento global, etc. Muitos países já estão adotando barreiras que têm a ver com a rastreabilidade dos produtos, das práticas agrícolas utilizadas e dos aspectos trabalhistas e sociais envolvidos. Muitas tradings que atuam no Brasil exigem, como seria mesmo lógico, que a produção atenda à legislação quanto às relações de trabalho e ambientais. O problema é que
já existem corporações que estão estabelecendo exigências muito além destas, tal como desmatamento zero. Veja bem, não é desmatamento legal, é desmatamento zero. Ou seja, não se pode abrir novas áreas, mesmo que a legislação brasileira permita. Então, o acordo recentemente celebrado pode abrir uma nova perspectiva de mercado para os produtos agrícolas brasileiros, mas existem obstáculos a serem superados. Alguns, como os subsídios, não dependem de nós. Mas nossos produtos, para conquistarem o rico povo europeu, precisarão ser produzidos sob normas específicas, de modo a atender a demanda deste exigente mercado. Não se trata de concordar ou não com as exigências, pois o freguês sempre tem razão. Se for um freguês rico, mais razão ainda. *Vice-Presidente de Comunicação Científico Agro Sustentável (CCAS) e Professor Titular da Faculdade de Ciências Agrícolas da Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” (FCA/Unesp Botucatu)
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Argumentos sem resposta O cadastro de bons pagadores, uma ideia antiga, está finalmente sendo posta em marcha e, dizem, ajudará a aumentar a oferta de crédito e ao mesmo tempo reduzir seus custos. Elementar. Quem é pontual, quem honra seus compromissos, coisa hoje fácil de verificar, representa menos riscos e terá tratamento diferenciado. Faz sentido, desde que desta vez não seja só discurso, tendo em conta que, no Brasil, crédito, além de continuar caro, só está disponível para quem dele não precisa. Em Brasília é prometido justamente o contrário e as novidades chegam no bojo de ações destinadas a melhorar o ânimo dos agentes econômicos, depois de mais uma revisão, para menor, da expectativa de expansão do Produto Bruto este ano. Falta ainda saber se tais alegações têm proximidade com a realidade ou se não teria chegado a hora de deixar de ignorar que no País os ganhos dos bancos continuam muitíssimo acima da média mundial. Para não falar das taxas praticadas ou do surrado argumento da inadimplência, não dá para ignorar que os custos das tarifas e serviços bancários são reajustados, inclusive nos Centenas bancos oficiais, muito acima da de bancos inflação. desapareceram São distorções da noite para que vêm dos o dia, alguns anos 70 do século passado, quando em condições o então poderoso controversas, e ministro Delfim disso resultou Netto resolveu que hoje apenas promover a cinco bancos, dois concentração dos bancos, deles públicos, argumentando controlam que perto de 90% da estabelecimentos movimentação maiores poderiam servir bancária no País. melhor e seriam mais confiáveis. Centenas de bancos desapareceram da noite para o dia, alguns em condições controversas, e disso resultou que hoje apenas cinco bancos, dois deles públicos, controlam perto de 90% da movimentação bancária no País. Não será exagerado dizer que o resto é consequência e que as promessas, como sempre em favor do consumidor, não se confirmaram, foram esquecidas como tantas outras da mesma natureza. A relação de causa e efeito é evidente e como tal deveria ser considerada, tendo em conta a urgência de se devolver ao País condições de crescimento e, pior ainda, de pelo menos escapar de uma nova recessão. Sem fingimentos, sem fazer de conta que a verdadeira natureza dos problemas, nesse campo, não é percebida. Ganhar tempo e ganhar velocidade, chegar a resultados, necessariamente passa por este caminho. Eis porque o cadastro agora anunciado com alguma fanfarra precisa ser mais que conversa logo esquecida e antes que produza qualquer efeito. Por longo tempo e sucessivos governos, que apenas nesse ponto parecem concordar, abusou-se de restrições monetárias e, está suficientemente claro, não chegamos aos resultados prometidos. Deveria ser argumento bastante para a conclusão de que passou da hora de mudar.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO
É urgente uma autorreforma dos partidos políticos
Alternativa para solução da Previdência
TILDEN SANTIAGO *
Todos os partidos políticos brasileiros estão precisando de uma autorreforma como estratégia para melhorar a devida sintonia com as expectativas da população e para gerar uma Nova Política. PSDB, MDB e PT estão particularmente necessitados de reestruturação. PSDB e PT, que ficaram longos anos no governo, estão enfraquecidos politicamente e desgastados. Perderam a confiança da opinião pública. Construíram uma democracia muito relativa após a ditadura, nos mandatos de FHC, Lula e Dilma. Já o MDB soube, oportunisticamente, pular na garupa dos dois, participando da hegemonia de ambos. O MDB, essa federação de partidos foi purificada de seus vícios e contradições pelos tucanos, sem dúvida o grande responsável pela Velha Política, que freava o avanço democrático das massas humanas, da sociedade e do Estado brasileiro. Pelos três, a política nacional patinou e caminhou para o vazio partidário em que vivemos. Só se vislumbram cenários para uma ação política legítima, avaliando com serenidade a conjuntura, bem interpretada e entendida. Aliás, Karl Marx sempre repetia que só entendemos e solucionamos um problema depois que vislumbramos uma pista de solução, uma luzinha no fim do túnel.
CÉZAR MANOEL DE MEDEIROS*
A estruturação de um fundo previdenciário Fundoprev com fins lucrativos, como instrumento para captar recursos disponíveis nos mercados do Brasil e do exterior, visando solucionar o elevado déficit da Previdência e, ao mesmo tempo, estimular um programa de investimentos estratégicos no Brasil. A elevada disponibilidade de excedentes financeiros nos mercados doméstico e internacional; os lucros crescentes de instituições financeiras e de empresas privadas, bancos privados e estatais, nacionais e estrangeiros; as elevadas rentabilidades de fundos de investimentos e de fundos de aposentadorias complementares e os recursos disponíveis das classes a e b aplicados em fundos de curto prazo podem ser capturados para estruturar um grande fundo previdenciário capaz de dinamizar o mercado de capitais. Tanto os investimentos privados quanto os investimentos públicos estão muito baixos no Brasil. Se de um lado o governo investe pouco porque grande parte de sua arrecadação é destinada para pagamentos de elevadas taxas de juros incidentes sobre a dívida pública, de outro lado, as empresas e as famílias de classes A e B também investem pouco porque as altas taxas de juros básicos garantem rentabilidade e liquidez bastante elevadas no mercado financeiro. Logo, são necessárias, e viáveis, tanto a expansão quanto a diversificação do mercado de capitais e do mercado de crédito do Brasil, o que possibilitará criar mecanismos de financiamentos para investimentos. O Fundoprev oferecerá, como garantia aos investidores, os imóveis alienáveis da União em todo o País, os recebíveis componentes da dívida pública e as participações do Tesouro Nacional no BNDES, no BB, na CEF, na Petrobras, na Eletrobras, na Infraero, no BNB, no Basa, no IRB, etc. O Fundoprev deverá aplicar recursos em SPEs Sociedades para Propósitos Específicos, visando viabilizar investimentos prioritários em infraestrutura, em projetos estruturantes da END Estratégia Nacional de Defesa e na modernização (catching-up), na diversificação e na expansão de setores contemplados em uma nova política industrial e, assim, liberar recursos fiscais para diminuir a dívida pública e expandir, aperfeiçoar e fortalecer programas sociais que visam eliminar a miséria, reduzir exponencialmente a pobreza e, a médio prazo, alcançar o estágio de um país de classe média. Cabe ressaltar que, para o Fundoprev participar efetivamente da solução da Previdência, sob regime de capitalização, deverá gerar superávits atuariais, cujos fluxos de receitas compensem os fluxos deficitários da Previdência. O Fundoprev poderá contribuir, também, para mais rápida diminuição da dívida pública, de modo que, em um prazo de três a cinco anos, atinja 40% do PIB e resulte na convergência entre a taxa de juros básica praticada no Brasil e na maioria dos países desenvolvidos. No que diz respeito à gestão, o Fundoprev deverá ter um enxuto grupo e poderá contar com o Banco do Brasil para sua administração financeira. Deverá, sempre que possível, contar com parcerias de bancos privados e oficiais, de fundos de aposentadorias complementares, de bancos de investimentos, etc. Poderá, também, constituir parcerias com governos estaduais e municipais visando colaborar com a solução de seus problemas previdenciários. Enquanto que, por um lado, a captação de recursos pelo Tesouro Nacional envolve a emissão de títulos que aumentam a dívida pública e, consequentemente, aumentam os encargos financeiros para o Tesouro Nacional resultando, por conseguinte, na redução da capacidade de investimentos do setor público. De outro lado, a captação de recursos pelo Fundoprev não envolve ônus financeiros para o orçamento da União. Em suma: o Fundoprev poderá ter relevante papel estratégico na solução da Previdência, na implementação de projetos estratégicos de infraestrutura; na viabilização de eixos estruturantes de Política Industrial da END Estratégia Nacional de Defesa e, em parceria com instituições semelhantes da América do Sul, promover maior integração entre países componentes da Unasul.
Redação
Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
*Jornalista, embaixador e militante
MARCO GUIMARÃES *
Uma nova legenda na tela de projeção anuncia que o tempo avançou dois dias. Vejo-me, mais uma vez, do outro lado da montanha, à espera de Alzira, junto ao pé de uma velha guararema. Ela não tarda e diz: — Temos pouco tempo, meu pai chegará em uma ou duas horas. Venha, temos que descer por aqui. É logo ali. Súbito a projeção do filme é interrompida, e a tela fica branca; pus-me então a pensar em como as pessoas, cada uma a seu modo, relativizam o tempo. — Temos uma ou duas horas — disse Alzira. Talvez à época, essas duas horas representassem pouco tempo para ela, entretanto, poderiam ser mais do que suficientes para mim. Mas o que seria o tempo? Uma boa pergunta; aí aparece na tela do cinema: “Se não me perguntarem o que é, eu sei. Se me perguntarem, eu ignoro.” (Santo Agostinho). Porque diabos esse texto, agora? Para me dizer que nem mesmo um santo consegue definir o tempo? Se a intenção era a de me fazer desistir de pensar no tema, o objetivo não fora alcançado. Voltei a pensar no que Alzira dissera: “Meu pai chegará em uma ou duas horas.” — Por que agimos tanto em função da limitação de um tempo? — perguntei-me. Uma ou duas horas, um dia, uma semana, um mês, um ano, uma vida. Uma vida? Logo imaginei a minha vida. A minha vida, cujos fragmentos me eram trazidos em breves projeções temporais bem definidas, que logo se evaporavam e deixavam de existir, como se fossem o nada. O tempo seria isso? O nada? Se assim fosse, meu passado, preso a uma linha do tempo que já não mais existia, deveria ser ignorado? Eu só existiria, agora, no presente? Mas esse presente que agora vivo, amanhã será o meu passado. Ele deixaria de ter existido só por tornar-se passado? Onde ele habitaria? Não, não. Ele deixaria de existir no presente, mas não deixaria de ter existido, permaneceria na minha memória, sim, na minha memória; assim, ela passaria a ser a guardiã de todo o meu presente, que daqui a pouco se tornará meu passado, e do meu futuro, que em instantes se tornará o meu presente. Embora tenha consciência disso tudo, essas imagens projetadas do meu passado parecem resumir-se a toda a minha existência. Sou incapaz de me lembrar de qualquer outra coisa; a
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instalação de uma Nova Política. É preciso botar o dedo na ferida e encarar alguns problemas mais agudos: a fragmentação partidária, as complexas relações entre Executivo, Legislativo e STF, o desarranjo do sistema político e suas instituições, o número excessivo de partidos, as legendas de aluguel, a falta de conteúdo político e ideológico em algumas siglas, a ausência de educação política interna e externa do partido, uma melhor ordenação via cláusulas de barreira, a obsessão com o presidencialismo em detrimento do parlamentarismo, a corrupção que acaba permitida e contamina os dirigentes, o desconhecimento da hegemonia democrática proposta por Antônio Gramsci, desconhecimento de Edgar Morin, ainda indignado aos 98 anos defendendo uma Nova Política e educação, centradas no conceito de “pensamento complexo” e de “transformação”, em vez de “Revolução”, a incapacidade de tomar consciência da insuficiência da democracia participativa e a falta de empenho de utilização de mecanismos democráticos e populares de participação direta, já previstos na Constituição - plebiscito, referendo, projetos de lei de iniciativa popular etc.
O Corvo (XXXI)
*Doutor pelo IE-UFRJ Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456
Antes de tudo, é bom lembrar que durante 34 anos, a partir de 1985, o País alternou “ciclos autoritários” e de predomínio da “democracia”, ao longo da história republicana. Vivemos agora o ciclo mais longevo de democracia na República. Qual o fator-chave para entender a crise aguda? O fator é a crise política iniciada a partir de 2013. Este foi um marco de deterioração do sistema político, com óbvia inconformidade da população com a situação existente. Não se fabrica artificialmente uma solução abstrata. A restauração de um Estado brasileiro legítimo só se dará na cena de luta política e social travada pelos partidos e pelas classes sociais no âmago do Estado e da sociedade. Urge uma reforma política do sistema, que só acontecerá com um renascimento simultâneo e reestruturação de cada partido político. O Partido Socialista Brasileiro (PSB), que pulsa pelo “Socialismo e Liberdade”, liderado pelo presidente Carlos Siqueira, pela Executiva e Diretório Nacional, se empenha na sua “autorreforma”, como forma de proteger a democracia, tarefa que unifica a luta contra o retrocesso. Um exemplo para os demais partidos, convidando-os a uma autocrítica. É a contribuição do partido da Pomba da Paz para a tão desejada reforma política e
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não ser que sou um oficial de polícia da cidade de Paris e que me chamo Maurel, Maurice Maurel. Teria a vida me dado as condições suficientes para fazer prosperar os meus êxitos ou apenas me fez colecionar fracassos? Não sei, e, para falar a verdade, não me importa sabê-lo. A projeção recomeça e estamos, Alzira e eu, às margens do rio. — Olha que legal, você não acha? — pergunta ela, apontando para a piscina criada pela represa, feita por alguns troncos de árvores. — É fundo ali? Dá pra mergulhar? — Ahã, não é lá tão fundo assim, dá para mergulhar, mas cuidado, tem algumas pedras. — Então, lá vou eu, digo, mergulhando em seguida. Em poucos instantes, apareço na superfície, gritando — Uhu! Você não vem? Alzira, sentada em uma das pedras da margem, disse que preferia ficar como espectadora. Parecia se divertir a cada mergulho que eu dava. Súbito, o seu rosto, que antes abrigava um sorriso, se torna tenso. Ela então se levanta e grita por socorro, sem se dar conta de que a mulher de pele muito branca que aparecera nas outras situações em que eu corria risco de morrer, ou quem sabe havia mesmo morrido, estava a seu lado. Vendo que seus apelos não eram atendidos, ela pula no rio e, com muito esforço, me retira de lá, desfalecido e com sangue a jorrar da cabeça. — Ai, meu Deus! Ele bateu com a cabeça na pedra. — Socorro, socorro, me ajudem! — grita ela. Subitamente o filme é interrompido, as luzes se acendem. Continuo sem entender porque estou aqui, vendo todas estas curtas e selecionadas passagens de minha vida, sempre apontando para minha morte. *Escritor. Autor dos livros “Fantasmas de um escritor em Paris”, “Meu pseudônimo e eu”, “O estranho espelho do Quartier Latin”, “A bicha e a fila”, “O corvo”, “O portal” e “A escolha”
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BELO HORIZONTE, SÁBADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
INDÚSTRIA
Paralisação parcial da mineração derruba a produção em Minas Gerais Setor registrou queda de 1% em maio, aponta o IBGE ANA AMÉLIA HAMDAN
A produção da indústria extrativa de Minas mostrou recuo de 43,7% em maio no comparativo com igual mês do ano passado, sendo a retração mais acentuada desde a tragédia da Vale em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Com isso, a produção industrial no Estado mostrou queda de 1% na passagem de abril para maio e de 2,4% na comparação com o mesmo mês de 2018. No acumulado de janeiro a maio, a redução foi de 4,3%, enquanto em 12 meses a retração chegou a 2,1%. As informações foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). “A queda na indústria geral está muito relacionada com a grande retração da indústria extrativa, que ainda sente o efeito do acidente da barragem em Brumadinho”, comenta a analista do IBGE Minas, Cláudia Pinelli. Além disso, segundo ela, a queda nos resultados acumulados da indústria geral ainda indica a dificuldade de recuperação do setor, sob influência do ambiente econômico e político que o País vive.
Por outro lado, Cláudia Pinelli indica que o resultado favorável de outros setores, como automóveis e bebidas, contribuiu para que a queda nos resultados da indústria fosse suavizada. Ela alerta, no entanto, que maio requer um cuidado extra na análise de dados, já que a base comparativa é fraca devido à ocorrência da greve dos caminhoneiros em maio de 2018. De acordo com o levantamento do IBGE, o resultado apresentado em Minas está pior que o nacional, que registrou queda de 0,2% na passagem de abril para maio. Nessa base comparativa, Minas ocupa a quarta posição entre as unidades da federação que apresentaram retração, ficando atrás do Espírito Santo (-2,2%), Rio Grande do Sul (-1,4%) e Santa Catarina (-1,3%). No País, a produção industrial registrou alta de 7,1% na relação maio 2019/maio 2018. De janeiro a abril, houve queda de 0,7%, enquanto no acumulado de 12 meses foi registrada estabilidade (0%). No Brasil, em maio, o destaque positivo veio do Pará, com aumento atípico de 59,1%. Segundo o IBGE, o avanço mais elevado em maio ocorreu pela retomada
da produção no setor extrativo após o maior volume de chuvas em abril. Em Minas, a retração da indústria extrativa foi de 43,7% na variação mensal (maio 2019/ maio 201). No acumulado dos cinco primeiros meses do ano, houve queda de 25,8%, enquanto no acumulado de 12 meses foi registrada redução de 9,3%. Outra queda acentuada veio da fabricação de outros produtos químicos, com queda de 39,7% na comparação mensal; retração de 17,7% no acumulado deste ano até maio e redução de 8,2% no acumulado de 12 meses. Na base maio 2019/maio 2018, todos os demais segmentos mostraram alta, sendo a mais acentuada na indústria de veículos automotores, reboques e carrocerias, com crescimento de 35,3%. No acumulado do ano houve alta de 5,6%, enquanto em 12 meses foi registrada queda de 1,9%. A fabricação de bebidas registrou as seguintes altas: 32% na relação mensal; 11,4% no ano; 6,6% no acumulado de 12 meses. A indústria alimentícia mostrou alta de 13,4% na relação mensal e de 1,4% no ano, entretanto mostrou
Produção em Minas Gerais caiu 4,3% no acumulado de janeiro a maio
retração de 5,4% no acumulado de 12 meses. A produção de fumo subiu 6,6 entre maio 2019/maio 2018, mas registrou queda de 3% no ano e de 6,9% no acumulado de 12 meses. No segmento de celulose, papel e produtos de papel houve avanço de 27,5% no comparativo mensal; de 8,3% no ano e de 4,9% no acumulado de 12 meses. Quanto aos produtos têxteis, houve avanço de 20,3% na relação mensal e de 1,4% no ano, mas foi registrada queda de 5,3% nos 12 meses. Transformação - Já a indústria de transformação registrou alta de 13,2% em maio no comparativo com igual mês do ano passado, com elevação de 2,9% no ano e de 0,3% no acumulado de 12 meses. Fabricação de máquinas e
equipamentos mostrou avanço de 24,6% no comparativo maio 2019/ maio 2018; de 10,3% no ano e de 17,5% no acumulado de 12 meses. A indústria de produtos de metal (exceto máquinas e equipamentos) mostrou alta de 0,7% na relação mensal, com alta de 4,4% no ano e queda de 4,4% no acumulado de 12 meses. Na metalurgia foram apresentadas as seguintes altas: 13,4% no comparativo mensal; 4,6% no ano e 4,7% em 12 meses. Fabricação de coque, de produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis teve alta de 4,9% na relação mensal; de 1,8% no ano e de 5,2% no acumulado de 12 meses. Fabricação de produtos de minerais não metálicos tiveram alta de 13,5% na relação mensal; de 3,6% no ano e de 3,6% no acumulado.
CONJUNTURA
Governo federal corta a projeção de crescimento do PIB neste ano para 0,81% Brasília - O governo cortou na sexta-feira (12) sua projeção para o crescimento da economia este ano a 0,81%, sobre 1,6% anteriormente, chamando atenção para a lentidão da economia em função de choques e com os investimentos em compasso de espera pela reforma da Previdência, conforme nova grade de parâmetros macroeconômicos divulgada pelo Ministério da Economia. Com isso, a estimativa para o PIB ficou em linha com o número calculado pelo mercado, que vem sendo reduzido semana a semana. No último boletim Focus, feito pelo BC junto a uma centena de economistas, a expectativa era de alta de 0,82% para a atividade neste ano. No curto prazo, a secretaria de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia assinalou ainda que prevê uma elevação de 0,3% no segundo trimestre sobre o trimestre anterior, com ajuste sazonal, num reflexo da frustração das estimativas em relação aos dados mensais efetivamente divulgados. “A confiança de empresários e consumidores tem se reduzido em relação ao início do ano, dada a demora na retomada. A produção industrial apresentou ritmo próximo de zero em abril e maio, com recuo da indústria extrativa e menor ritmo dos ramos de transformação”, disse a SPE, salientando que a tragédia de Brumadinho respondeu, nas suas contas, por cerca de um terço da queda da indústria até o momento. “Os serviços mostram recuperação lenta devido a dificuldades de empresas e de famílias. Quanto à agropecuária, nota-se alguma recuperação da safra de grãos”, acrescentou a pasta, após destacar que a expectativa com a reforma
previdenciária postergou investimentos planejados, de forma a reduzir o crescimento da atividade no primeiro semestre. Para 2020, o governo também diminuiu sua expectativa para o PIB a um crescimento de 2,2%, sobre patamar de 2,6% divulgado no último relatório de receitas e despesas, de maio. Já para 2021 e 2022 a expansão esperada manteve-se em 2,5%. “A redução do crescimento da atividade em 2020 se deve substancialmente ao efeito base, ou seja, o menor patamar do PIB neste ano afetará o desempenho do PIB em 2020, mesmo crescendo a taxa de 2,5% anualizada em média no próximo ano”, disse a SPE. Em nota, a secretaria ressaltou que seus cálculos não incorporam “por completo” os efeitos da aprovação da reforma da Previdência e de novas medidas que beneficiarão a economia. O governo também reviu a projeção para a inflação medida pelo IPCA a 3,8% em 2019, sobre 4,1% na estimativa com data-base em 10 de maio, e uma expectativa de 3,8% do mercado, segundo o Focus. Os números embasarão a confecção do próximo relatório de receitas e despesas, que será publicado até o dia 22. O secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, já adiantou no início da semana que, com um PIB mais modesto, as receitas estimadas para o ano devem cair, pressionando o governo a adotar um novo contingenciamento nos gastos para seguir cumprindo a meta de déficit primário de R$ 139 bilhões. Rodrigues frisou, contudo, que a equipe econômica estava trabalhando com medidas para diminuir essa necessidade, incluindo iniciativas tributárias e associadas a fundos. (Reuters)
Efeito da reforma deve ser observado em 2020 Brasília - O subsecretário de Política Macroeconômica do Ministério da Economia, Vladimir Teles, afirmou na sexta-feira (12) que o impacto positivo da reforma da Previdência na melhoria da atividade econômica deverá ser maior no ano que vem do que neste, uma vez que o primeiro semestre já ficou para trás. “Você pode até não aumentar projeção de crescimento, mas sem a reforma da Previdência você teria que reduzir de forma brutal a expectativa para o PIB (Produto Interno Bruto)... provavelmente entraria em recessão séria no ano que vem”, alertou. Teles apontou ainda que, com o aval do Congresso à proposta, o prêmio de risco da economia deve cair, impulsionando o aumento do investimento. Na sexta-feira, o Ministério da Economia divulgou que a expectativa do governo para a alta do PIB neste ano foi cortada pela metade, a 0,81%.
Dentre outros motivos para a redução, a pasta afirmou que a expectativa com relação à aprovação da reforma acabou postergando os investimentos planejados, impactando o crescimento do primeiro semestre. Após uma aprovação com ampla folga na votação do texto-base da reforma na quarta-feira, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou na sexta que trabalha para conseguir encerrar a tramitação do texto na Casa antes do recesso parlamentar, mas reconheceu que a votação da proposta em segundo turno pode ficar para a próxima semana. Pró-mercado - O secretário de Política Econômica (SPE) do Ministério da Economia, Adolfo Sachsida, afirmou na sexta-feira que se o Brasil não adotar reformas pró-mercado o País seguirá num cenário de baixo crescimento. A declaração foi dada após a
SPE ter cortado pela metade sua projeção de crescimento para o Produto Interno Bruto (PIB) neste ano, a 0,81%, em linha com expectativa do mercado. “Muitos dizem que a recuperação da economia está lenta e realmente está, mas o que está acontecendo hoje é resultado direto de políticas monetária e fiscal equivocadas adotadas do período de 2006 a 2016”, disse ele. O secretário avaliou que houve nesse período a implementação de ações que deterioraram o quadro fiscal e levaram a uma má alocação de recursos, culminando em forte queda da produtividade na economia. Sachsida afirmou que a reforma da Previdência é primeiro passo para corrigir o urgente problema fiscal. Disse ainda que, encaminhada essa questão, o governo partirá para o resgate de produtividade, via medidas que estão sendo elaboradas pela SPE, não detalhadas por ele. (Reuters)
MERCADO
Bolsa recua 1,18% em meio a cautela São Paulo - A bolsa paulista teve uma sessão de cautela na sexta-feira (12), com agentes financeiros acompanhando a votação dos destaques da reforma da Previdência na Câmara dos Deputados diante da chance de que a votação em segundo turno aconteça apenas em agosto. O Ibovespa caiu 1,18%, a 103.905,99 pontos. O volume financeiro somou R$ 16,45 bilhões. Na semana, o Ibovespa cedeu 0,18%. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), disse que não adianta querer correr com a reforma da Previdência colocando em risco sua aprovação em segundo turno e que vai avaliar com os partidos as perspectivas de
quórum tanto de sábado como da próxima semana, indicando que a conclusão da tramitação na Casa pode ficar para agosto. Ele esperava inicialmente votar a matéria em dois turnos na Câmara nesta semana, mas negociações de última hora sobre destaques têm atrasado a votação, colocando em risco a intenção de encerrar antes do recesso, a partir de 18 de julho. “O mercado está bem mais cauteloso, se antecipando bem com a questão da reforma”, afirmou Eduardo Prado, head de renda variável da RJ Investimentos, completando que acredita que mesmo com o adiamento, a reforma não deve mais ter grande influência nos preços a curto prazo.
Em Wall Street, O S&P 500 e o Dow Jones alcançaram máximas recordes, diante das elevadas expectativas de um corte de juros ainda neste mês. Destaques - Ambev ON caiu 2,62%. A controladora Anheuser-Busch InBev disse que não dará continuidade à oferta inicial de ações de sua unidade Ásia Pacífico na bolsa de Hong Kong, que seria o maior IPO de 2019. Petrobras PN e Petrobras ON ganharam 0,46% e 0,64%, respectivamente. A empresa avalia deixar um programa da bolsa paulista B3 criado para atestar esforços de empresas estatais do País que buscam melhorar a governança, segundo fontes. . (Reuters)
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ECONOMIA MINERAÇÃO
CSN planeja investimento bilionário em Minas Companhia pretende implantar uma planta de beneficiamento de itabiritos na mina Casa de Pedra, em Congonhas ANA CAROLINA DIAS
A CSN Mineração S.A., subsidiária da Companhia Siderúrgica Nacional, divulgou em seu site detalhes de um projeto para a implantação de uma Planta de Beneficiamento de Itabiritos com capacidade de 10 milhões de toneladas por ano O investimento no empreendimento, ainda em fase de licenciamento ambiental, em Congonhas, no Campo das Vertentes, será de aproximadamente R$ 1,3 bilhão. A planta será instalada na Mina Casa de Pedra, que atualmente possui capacidade de produção de 30 milhões de toneladas por ano. Durante o período de implantação, previsto para acontecer ao longo de 20 meses, haverá contratação de até 1.300 funcionários, conforme prevê o projeto. Durante a operação serão gerados cerca de 400 postos de trabalho. Segundo o documento divulgado pela CSN Mineração, será priorizada a contratação de mão de obra local. Além da geração de empregos diretos e indiretos, o aumento na arrecadação tributária do município de Congonhas é destaque no projeto. A implantação permitirá à CSN Mineração o aproveitamento de minérios mais pobres, tendo como principais ganhos o aumento da vida útil da Mina, a liberação de hematita para beneficiamento na Planta Central já existente e a diminuição do volume de rejeitos. Será produzido pellet feed, um tipo de minério fino que deve passar por processo de pelotização para ser utilizado em siderurgia A Planta de Itabirito 10Mtpa será composta por todas as unidades necessárias para o beneficiamento, desde a recepção do minério vindo da mina para a britagem primária, até a filtragem do produto final para o embarque ferroviário e filtragem do rejeito para empilhamento. Com uma alimentação de 21 milhões de toneladas por ano de itabirito, a produção anual de 10 milhões de toneladas
DIVULGAÇÃO
de pellet feed vai permitir que os itabiritos pobres, que atualmente ocupam grande área da mina, sejam processados para atender à demanda mundial de ferro para produção de aço, informa o relatório. O rejeito gerado do beneficiamento será encaminhado por um rejeitoduto para o processo de filtragem. O rejeito drenado será empilhado e a água resultante do processo de filtragem será recirculada. Para operacionalização da produção de pellet feed, o empreendimento será composto por uma área industrial para o beneficiamento mineral, escritórios de apoio operacional, pátios de insumos e resíduos e sistemas de controle ambiental, unidade de filtragem de pellet feed, unidade de filtragem de rejeito, mineroduto e rejeitoduto. Audiência pública - O projeto da planta de beneficiamento da CSN será tema de uma audiência pública em Congonhas no dia 1º de agosto.
São Paulo - A CSN está expandindo um contrato de fornecimento de longo prazo de minério de ferro com a suíça Glencore, transação que envolve pré-pagamento de US$ 250 milhões, informou a empresa brasileira na sexta-feira (12). O valor a ser pago pela Glencore corresponde ao fornecimento adicional de aproximadamente 10 milhões de toneladas de minério de ferro em cinco anos. A empresa disse que a parcela consiste em um passo adicional “em direção a uma estrutura de capital saudável e sustentável”.
Mina Casa de Pedra tem capacidade instalada de 30 milhões de toneladas de minério de ferro
Importações da China recuaram em junho Manila e Pequim - As importações de minério de ferro da China em junho caíram em relação ao ano anterior, atingindo o menor patamar desde fevereiro de 2016, mostraram dados da alfândega na sexta-feira (12), quando a oferta das principais mineradoras brasileiras e australianas caiu. As chegadas da matéria-prima da produção de aço foram de 75,18 milhões de toneladas no mês passado, abaixo das 83,24 milhões de toneladas importadas em junho de 2018 e das 83,75 milhões de toneladas em maio, segundo dados da Administração Geral das Alfândegas. Para o primeiro semestre do ano, o maior consumidor de minério de ferro do mundo comprou 499,09 milhões de toneladas de minério, queda de 5,9% em relação ao mesmo período do ano passado, segundo dados da alfândega. A oferta do Brasil caiu após o rompimento de uma barragem de rejeitos da Vale em janeiro. Em outros lugares, a Rio Tinto cortou sua previsão para 2019 de embarques da região australiana de Pilbara devido a problemas operacionais. Os dois
países são os maiores fornecedores de minério de ferro da China. “A oferta de minério de ferro pode não melhorar muito, já que algumas mineradoras planejam manutenção nos próximos meses, enquanto a produção da Vale provavelmente não aumentará em grande parte no curto prazo”, disse Richard Lu, analista da CRU em Pequim. Preço - O minério de ferro na bolsa de Dalian encerrou a sessão estável na sexta-feira, já que as restrições de produção em alguns dos centros de aço da China diminuíram as perspectivas de demanda por matéria-prima, mas preocupações com a oferta levaram a commodity à sua melhor semana desde meados de junho. Outros insumos siderúrgicos também avançaram, reacendendo as preocupações com as margens de produção de aço que caíram em relação aos altos níveis do ano passado. Os futuros de aço caíram. O minério de ferro mais negociado na Bolsa de Dalian para entrega em setembro reduziu os ganhos iniciais para fechar inalterado a 873 iuantes (US$ 127,02) a tonelada. Mas
registrou seu quinto ganho semanal consecutivo com um aumento de 3,5%. Embora o fornecimento de minério de ferro continue apertado nos portos da China, os rígidos limites de produção de aço destinados a conter a poluição - nas cidades de Tangshan e Wu’an, na importante província siderúrgica de Hebei têm obscurecido as perspectivas de demanda pela commodity. “Wu’an impôs restrições de produção a 14 siderúrgicas como parte das políticas ambientais de 1º de julho a 31 de agosto. A cidade decidirá medidas subsequentes com base na qualidade do ar”, disse a ANZ em nota. “Isso pode ser um empecilho para a demanda de minério de ferro.” Os contratos futuros de aço da China caíram, com o contrato de vergalhão de aço para construção mais ativo de outubro na bolsa de Xangai recuando 1%, para 3.965 iuanes por tonelada. Outros ingredientes siderúrgicos aumentaram. O carvão metalúrgico de Dalian subiu 0,6%, para 1.396,50 iuanes por tonelada, enquanto o coque subiu 1,2%, para 2.118,5 iuanes. (Reuters)
SIDERURGIA CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
Usiminas vai emitir títulos de dívida no exterior e deve movimentar US$ 750 mi A Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) anunciou na sexta-feira (12) que concluiu, na véspera, o processo de precificação de títulos representativos de sua dívida (notes) a serem emitidos no exterior no valor de US$ 750 milhões. De acordo com a companhia, os títulos terão juros de 5,875% ao ano, a um preço de emissão de 98,594% do montante principal, com rendimento aos investidores de 6,125% ao ano. A liquidação da oferta está prevista para ocorrer no próximo dia 18 de julho. Conforme o presidente da Usiminas, Sergio Leite, em nota, a operação é mais um avanço importante para a empresa, que está adequando seu perfil de endividamento às perspectivas de curto, médio e longo prazos,
preservando as capacidades financeira e operacional da Usiminas. “Estamos readequando nosso endividamento, optando por um formato mais vantajoso, garantindo, principalmente, o alongamento do perfil da nossa dívida e elevando a flexibilidade financeira da companhia. Esse é mais um passo na busca pela perenidade da Usiminas”, afirma Leite. A dívida bruta consolidada da Usiminas no final do primeiro trimestre era de R$ 5,5 bilhões. Com os recursos da emissão, a companhia tem como objetivo realizar o pré-pagamento integral de seus débitos junto ao BNDES e aos credores japoneses, além do pré-pagamento parcial de sua dívida junto aos debenturistas. De acordo com o último
Empresa anuncia um contrato de US$ 250 milhões
balanço financeiro divulgado, a companhia registrou A Usiminas encerrou o primeiro trimestre de 2019 com lucro líquido de R$ 76 milhões, contra R$ 157 milhões no mesmo intervalo do ano passado, o que corresponde a uma queda de 81%. No entanto, o Ebitda Ajustado consolidado (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) dos três primeiros meses deste ano foi de R$ 487,5 milhões, ante R$ 363,5 milhões do trimestre anterior, uma alta de 34,1%, excluindo os efeitos não recorrentes. Já a margem de Ebitda Ajustado da companhia atingiu 13,8% no primeiro trimestre contra 10,6% nos últimos meses de 2018, também sem efeitos não recorrentes. Conforme a empresa, um dos principais destaques
Dívida bruta consolidada da companhia soma R$ 5,5 bilhões
no resultado consolidado do período foi a elevação de 25% no volume total de vendas de minério de ferro, que registrou 1,9 milhão de toneladas. Nas vendas
de aço, foram registradas cerca de 1 milhão de toneladas, mantendo-se em linha com os números apurados no trimestre anterior. (Da Redação)
Bloqueio - O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou hoje (12) que obteve uma liminar favorável ao bloqueio de R$ 3 milhões da CSN. Conforme decisão do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), a mineradora está impedida de movimentar o montante como forma de garantir a implementação de medidas necessárias diante da falta de segurança apresentada pela barragem Casa de Pedra, em Congonhas. A verba, no entanto, é inferior ao pleiteado. O MPMG havia pedido o bloqueio de R$ 20 milhões e defendeu que esse valor era necessário levando em conta o histórico da mineradora no descumprimento de acordos e decisões judiciais. Entre elas, está uma liminar proferida em maio pelo TJMG obrigando a CSN a alugar um imóvel para uma creche que está desativada desde fevereiro por se localizar muito próxima da estrutura. Procurada pela Agência Brasil, a CSN informou em nota que prioriza o bem-estar das comunidades e está aberta ao diálogo. A mineradora disse ter proposto à Justiça que a Fundação CSN, seu braço institucional para questões relacionadas à responsabilidade social, assuma gratuitamente o funcionamento da creche. “A companhia entende que essa alternativa representa a melhor solução para que as crianças retornem às aulas e à rotina rapidamente. Além disso, a CSN Mineração entende que não há necessidade de alteração de endereço do local”. De acordo com a mineradora, a barragem Casa de Pedra não representa risco à população e utiliza o método a jusante, considerado mais seguro e diferente do método a montante adotado nas estruturas que se romperam em Mariana e em Brumadinho. “A companhia possui laudos que atestam a segurança de suas estruturas. Os mais recentes, emitidos por uma empresa independente em 11 de março de 2019, declaram a estabilidade e o controle de riscos das barragens administradas pela CSN. Somente neste ano, foram feitas seis fiscalizações de órgãos como a Agência Nacional de Mineração (ANM). Em todas, foi atestado que a empresa está seguindo os procedimentos necessários para que suas barragens continuem estáveis e nenhuma anormalidade foi encontrada”, acrescenta a nota. (ABr/Reuters)
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ECONOMIA E-SOCIAL
Mercado aprova modernização de sistema Para especialistas, medida proposta é positiva, mas deve aproveitar trabalho já realizado por empresas ANA AMÉLIA HAMDAN
A modernização do Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial), anunciada no último dia 9 pelo secretário Especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, objetiva reduzir a burocracia do sistema, diminuindo custos e tempo das empresas. A medida não extingue o eSocial, mas traz mudanças significativas, como a substituição do cadastro por dois sistemas, sendo um direcionado para informações trabalhistas e outro para os dados tributários. Para especialistas, a medida é positiva, mas deve prever o aproveitamento do trabalho já realizado pelas empresas que integram o sistema atual e, ainda, garantir que a simplificação seja, de fato, colocada em prática. Para o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Flávio Roscoe, a proposta apresentada por Marinho promove uma grande mudança no eSocial, com a substituição do projeto original por um novo sistema que vai promover a redução de 70% nas exigências de comprovantes de do-
cumentos sobre obrigações trabalhistas e tributárias. “Como está, o sistema gera custo e risco para o empresariado. Caso a proposta seja de fato implantada, gerando redução de custos, atenderá a demanda da indústria”, disse. Vice-presidente de Relações Tributárias e Trabalhistas da Associação Brasileira de Profissionais de RH (ABPRH), Tânia Gurgel explica que o eSocial garante a inserção digital das informações trabalhistas e previdenciárias e que não será extinto, mas modificado. “Qualquer sistema precisa de ajuste e simplificações”, diz. “O sistema garante a dignidade humana do trabalhador e empresas do bem. Essas empresas já cumprem o exigido, já recolhem tributos. Elas querem simplificação no dia a dia. Não querem ter trabalho ou voltar atrás e ter que recomeçar uma coisa que não tem mais volta”, completa. Coordenador do curso “eSocial – Aplicações nas rotinas trabalhistas”, da PUC Minas, o professor Herbert Fontoura de Castro explica que as alterações propostas vão reduzir a complexidade no envio de informações das empresas para o governo.
Cadastro do eSocial deve ser substituído por dois sistemas: um trabalhista e outro tributário
Mas, conforme ele, a ideia original do eSocial, que é um grande banco de dados, permanecerá. “Vai acontecer a modernização, com exigência de menos informações, mas com a continuidade do sistema como foi concebido”, explica. Segundo o professor, atualmente, o eSocial prevê 51 eventos que geram a exigência de cerca de mil informações, muitas delas redundantes.
Segundo Castro, o sistema já previa flexibilizações, mas as mudanças devem ser aceleradas dentro das propostas da chamada Medida Provisória da Liberdade Econômica. Ele acredita que o novo modelo pode reduzir o custo de empresas ao simplificar o sistema de envio de informações. As alterações no eSocial foram propostas como emenda à Medida Provisária 881/2019, chamada de MP
da Liberdade Econômica. O texto foi aprovado em comissão mista do Congresso no último dia 11. Segundo informações do site do eSocial, pela mudança proposta, ao invés de transmitir todos os eventos para um único ambiente, as informações trabalhistas e previdenciárias passarão a compor um sistema e, as informações tributárias, outro. Continuidade - Sócia-direto-
ra da Contabilidade Mayrink e conselheira do Conselho Regional de Contabilidade de Minas Gerais (CRC-MG), Joseane Costa Mayrink reforça que a medida foi equivocadamente anunciada como o fim do eSocial, o que não vai acontecer. “Não é extinção do eSocial. Essa informação gerou alarde junto aos empresários, que pensaram que iriam jogar fora todo o investimento para implantação do sistema”, disse. Segundo ela, o grupo de empresas 1 e 2, que incluem as grandes e médias empresas, já estão integradas ao eSocial. Já o grupo 3, formado pelas pequenas e micro optantes pelo Simples, passariam a integrar o sistema a partir deste mês de julho. Com as mudanças, essa data foi prorrogada para janeiro do ano que vem. Joseane Mayrink reforça que a medida será positiva se, de fato, garantir a redução da complexidade e desburocratização. “O eSocial sempre teve essa tendência de simplificação, mas a quantidade de informações exigidas foi tão grande que o próprio sistema não estava preparado. A simplificação efetiva é bem-vinda”, destaca.
REFORMA TRIBUTÁRIA
Audiência em Minas discute simplificação de impostos para o País MARA BIANCHETTI
Com a aprovação da reforma da Previdência em primeiro turno pela Câmara dos Deputados e a expectativa da votação em segundo turno ainda antes do recesso parlamentar, outra discussão começa a ganhar fôlego no cenário nacional. A reforma tributária – tão importante quanto a previdenciária – já está no radar de políticos, empresários e da sociedade em geral do Brasil. Nesse sentido, a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Minas Gerais (Fecomércio-MG) saiu na frente e foi a primeira entidade do comércio a trabalhar amplamente o assunto, tendo promovido, junto à Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária, uma audiência pública sobre o assunto. Com a presença de deputados federais e estaduais, representantes de entidades de diversos setores, empresários e demais autoridades, o encontro debateu alternativas para simplificar os impostos no País. A anfitriã e presidente interina da Fecomércio-MG, Maria Luíza Maia, destacou a iniciativa da entidade ao discutir o assunto. Segundo ela, a Fecomércio-MG representa mais de 720 mil empresas no Estado e apoia toda e qualquer iniciativa que vise ao desenvolvimento empresarial e ao fortalecimento dos negócios em Minas Gerais. “Estamos ansiosos para as medidas que permitirão ao Brasil voltar a crescer. E tudo o que possa trazer ganho para seus represen-
tados, a Fecomércio busca apoiar. O cenário atual dificulta as tomadas de decisões dos empresários em todo o País e posterga a retomada da economia. A reforma tributária é um dos caminhos para se reverter essa situação”, disse. Propostas em andamento - Presente na audiência, a deputada federal Alê Silva (PSL-MG), membro do grupo de Sonegação Fiscal, falou sobre os projetos que tramitam hoje na Câmara. De acordo com ela, atualmente são dois textos na Casa e ainda se espera um terceiro por parte do governo. “Não que as propostas colidam entre si, mas acreditamos que é preciso um meio termo, pois nenhuma das duas atende aos anseios da sociedade. E, justamente por isso, temos proposto essa caravana pelo País, no intuito de ouvir contribuições e sugestões do que seja necessário às mudanças na estrutura tributária brasileira”, relatou. Um dos textos diz respeito à Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 293/2004 do ex-deputado Luiz Carlos Hauly. Aprovado em uma comissão especial da Câmara em 2018, o texto extingue oito tributos federais (IPI, IOF, CSLL, PIS, Pasep, Cofins, Salário-Educação e Cide-Combustíveis), o ICMS no âmbito estadual e o ISS nos municípios. A proposta prevê que, no lugar desses tributos, sejam criados um imposto sobre o valor agregado de competência estadual, chamado de Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), e um imposto sobre bens e serviços específicos (Imposto
Evento promovido pela Fecomércio-MG reuniu parlamentares, empresários, entre outras autoridades para debater o tema
Seletivo), de competência federal. Na última semana, inclusive, líderes do Senado Federal informaram que vão apresentar uma proposta de emenda a este projeto. Na ocasião, o líder do governo, senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a proposta é de interesse do Executivo. O outro texto é a PEC 45/2019 de autoria do deputado Baleia Rossi. A proposta institui o Imposto sobre Operações com Bens e Serviços (IBS), que substitui três tributos federais - IPI, PIS e Cofins -, o ICMS (estadual) e o ISS, municipal. Todos incidentes sobre o consumo. No último dia 10, a Câmara dos Deputados instalou a comissão especial que vai analisar o mérito do texto. Em maio, a Comissão de Constituição e Justiça aprovou o parecer sobre a admissibilidade da proposta de reforma tributária.
Frente parlamentar lidera discussões Criada em março deste ano, a Frente Parlamentar Mista da Reforma Tributária é formada por 187 deputados federais e 39 senadores. O grupo suprapartidário busca debater as alternativas para uma simplificação dos tributos no País e pretende levar a discussão a todas as unidades da federação. Minas Gerais é o terceiro estado a receber o evento, uma vez que o Rio Grande do Sul e o Rio de Janeiro já o sediaram. Representando o presidente da frente parlamentar, Luis Miranda (DEM-DF), o vice-presidente de Estudos e Assuntos Tributários da Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Previdência
Social (Anfip), Cesar Roxo Machado, apresentou um resumo do que o grupo acredita ser o caminho para a reforma tributária do País. Para ele, embora o atual sistema tributário brasileiro não seja o causador da desigualdade social do País, agrava a situação e pode ser um excelente instrumento na redução das diferenças e impulsionador do desenvolvimento nacional. “Da maneira como está dificulta o desenvolvimento e impede que as empresas concorram e as pessoas consumam”, defendeu. Machado argumentou que a experiência de outros países mostra a possibilidade de se ter um
sistema tributário mais justo, com mais distribuição de renda e, ao mesmo tempo, provendo maior crescimento econômico. “A questão é que o que é justo para um pode não ser justo para outro. Por isso, acreditamos e defendemos que a reforma não deve passar apenas pela simplificação dos tributos, mas também pela redução, o que somente poderá ocorrer com o aumento do PIB (Produto Interno Bruto). E o PIB, por sua vez, só vai aumentar quando tivermos uma economia mais pujante. Daí a necessidade de se alterar não apenas os tributos sobre a renda, mas, também e principalmente, sobre o consumo”, concluiu. (MB)
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA SERVIÇOS
Setor avança 5% em MG, mas base fraca inspira cautela No confronto de maio contra abril, Estado, porÊm, teve queda de 0,6% SERGIO MORAES / REUTERS
ANA CAROLINA DIAS
O volume de serviços em Minas Gerais se manteve estĂĄvel durante o mĂŞs de maio, registrando leve recuo de 0,6% frente a abril de 2019, na sĂŠrie com ajuste sazonal. O dado ĂŠ do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE), que mostra ainda que, na comparação com o mesmo mĂŞs do ano anterior, o setor de serviços no Estado apresentou aumento de 5%. A economista do IBGE, ClĂĄudia Pinelli, ressalta que ĂŠ preciso cautela para avaliar os resultados, uma vez que o crescimento na base comparativa com o mesmo mĂŞs do ano anterior tem influĂŞncia da paralisação nacional dos caminhoneiros que aconteceu em 2018 e interrompeu o fluxo de mercadorias em diversas rodovias, levando Ă queda das receitas de empresas de transporte rodoviĂĄrio de cargas, uma das atividades econĂ´micas mais importantes do setor de serviços. â€œĂ‰ preciso uma ressalva devido ao perĂodo da greve dos caminhoneiros. Qualquer aumento parece uma evolução muito boa, mas ĂŠ preciso considerar todo o cenĂĄrio econĂ´mico e polĂtico e esperar para saber se esses indicadores que apresentaram melhorias durante esse mĂŞs vĂŁo se manter assim ou se ĂŠ sĂł uma questĂŁo de base comparativaâ€?, explica. Na avaliação por atividades, o levantamento aponta que houve aumento em todos os segmentos na comparação com o mesmo mĂŞs do ano anterior em Minas, tambĂŠm influenciado pela base mais fraca de comparação, impacto da greve dos caminhoneiros. A atividade com melhor resultado foi a de serviços profissionais, administrativos e complementares (3,9%), seguida de serviços de informação e comunicação (3,5%) e transportes, serviços auxiliares aos transportes e correio (2,8%). Tanto no acumulado de janeiro a maio de 2019 frente a igual perĂodo do ano anterior, quanto no acumulado dos Ăşltimos 12 meses em comparação ao mesmo perĂodo de 2018, o avanço do volume de serviços em Minas Gerais foi de 1,4% segundo os dados do IBGE. “A manutenção dos acumulados em nĂveis positivos ĂŠ um bom indicativo de que a tendĂŞncia pode ser de melhoria para o setor nos prĂłximos mesesâ€?, afirma ClĂĄudia Pinelli. Nacional – O resultado do setor de serviços para o Brasil tambĂŠm apontou estabilidade (0,0%) em maio de 2019, apĂłs variação positiva (0,5%) em abril, quando teve leve recuperação da perda acumulada de 1,6% nos trĂŞs primeiros meses do ano. O volume total de serviços no PaĂs permanece 11,8% abaixo do recorde histĂłrico alcançado em janeiro de 2014. O avanço do volume de serviços nacional foi de 4,8% em relação ao mesmo mĂŞs do ano anterior. A
No PaĂs, em maio, o volume de serviços cresceu 4,8% contra igual perĂodo do ano passado
relevância do crescimento do setor nessa base comparativa tambĂŠm deve ser relativizada, uma vez que, em maio de 2018, houve recuo de 3,8% influenciado, em parte, pela paralisação dos caminhoneiros. No acumulado de janeiro a maio de 2019, em comparação com o mesmo perĂodo de 2018, houve
crescimento de 1,4% no Brasil. O avanço aconteceu de forma concentrada nas regiĂľes analisadas, uma vez que apenas dez das 27 unidades da federação tambĂŠm mostraram expansĂŁo na receita real de serviços. O acumulado dos Ăşltimos 12 meses, frente a igual perĂodo do ano anterior, apresentou
acrĂŠscimo de 1,1% no volume de serviços no PaĂs. “O PaĂs mostrou a mesma estabilidade, com todas as atividades apresentando indicadores favorĂĄveis. Os acumulados apontam a possibilidade de recuperação e de ganhos, mas ainda muito instĂĄveisâ€?, concluiu a economista do IBGE.
GĂ S NATURAL
Consumo no PaĂs recua em maio com queda no uso de tĂŠrmicas Rio de Janeiro - O consumo de gĂĄs natural no Brasil em maio somou 54,45 milhĂľes de metros cĂşbicos/dia, queda de 8,4% ante mesmo mĂŞs de 2018, principalmente devido ao menor uso do insumo para geração termelĂŠtrica, disse, na sexta-feira (12), a Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de GĂĄs Canalizado (AbegĂĄs). Na comparação com abril, o consumo de gĂĄs cresceu 4,67%, enquanto no acumulado do ano houve um avanço de 1,77%, segundo levantamento da associação, feito com concessionĂĄrias em todas as regiĂľes. A demanda das usinas tĂŠrmicas, segundo maior segmento consumidor de gĂĄs do PaĂs atrĂĄs apenas da indĂşstria, recuou 32,4% ante o mesmo mĂŞs de 2018. Na comparação com abril, no entanto, houve uma alta de 20,1%, em meio ao final do perĂodo de chuvas na regiĂŁo das hidrelĂŠtricas. JĂĄ o consumo industrial avançou 5,91% ante maio do ano passado e cresceu 1,33% em relação a abril. Em nota, o presidente executivo da AbegĂĄs, Augusto Salomon, destacou o avanço do consumo industrial. â€œĂ‰ verdade que, em maio, a base de comparação ĂŠ com os nĂşmeros de 2018, entĂŁo impactados pela greve dos caminhoneiros. Mas crescimento de 3,32% no acumulado da indĂşstria (acima do PIB atĂŠ aqui) mostra que essa evolução tem consistĂŞnciaâ€?, disse Salomon. Uma histĂłrica greve de caminhoneiros no Brasil, em maio do ano passado, contra os elevados preços do diesel, impactou severamente a economia naquele mĂŞs, chegando a reduzir significativamente
a produção industrial. falou em um corte de cus“Nossa expectativa ĂŠ tos de 40% em um perĂodo que, com as medidas cer- de atĂŠ dois anos. (Reuters) tas para o setor de gĂĄs, esse crescimento possa Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro ser ainda mais sĂłlido no Gustavo 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR futuroâ€?, afirmou Salomon. TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU OHLOmR QR GLD jV KRUDV S DOLHQDomR O governo apresentou, GH DWLYRV H[FHGHQWHV GH FUMEC – FunMineira de Educação e Cultura e no final de junho, um pro- dação outros 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR UHJLVgrama para abertura do WUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ Qž ,QIR mercado de gĂĄs natural no H HGLWDO QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX S WHO Brasil sob promessas de aumentar a concorrĂŞncia e reduzir os preços do insumo - o ministro da - EDITAL - SINDICATO DA INDĂšSEconomia, Paulo Guedes, SINDUSCON-MG TRIA DA CONSTRUĂ‡ĂƒO CIVIL NO ESTACOMUNICADO A COMERCIAL DAHANA LTDA. / Rodolfo Kayser Nejm torna pĂşblico que irĂĄ protocolar na Secretaria Municipal de PolĂtica Urbana requerimento para anĂĄlise de Estudo de Impacto de Vizinhança – EIV do Empreendimento SUPER NOSSO da Av. SebastiĂŁo de Brito, 639, bairro Dona Clara, em conformidade com a Lei n° 7.166/96 e com o Decreto n° 14.594/11. O referido EIV estĂĄ disponĂvel na Diretoria de AnĂĄlise de Licenciamentos UrbanĂsticos Especiais - DALU, situada na Avenida Ă lvares Cabral, n° 217, 13° andar, Bairro Centro e pode ser consultado mediante agendamento.
DO DE MINAS GERAIS - Pelo presente Edital ¿FDP FRQYRFDGRV RV DVVRFLDGRV GR 6LQGLFDWR D VH ID]HUHP SUHVHQWHV j $VVHPEOHLD *HUDO ([WUDRUGLQiULD $*( D VHU UHDOL]DGD QR GLD GH]RLWR GH MXOKR GH � IHLUD jV K QD VHGH GR 6LQGXVFRQ 0* j UXD 0DUtOLD GH 'LU FHX ¹ DXGLWyULR GR ž DQGDU %DLUUR GH /RXUGHV %HOR +RUL]RQWH 0* HP SULPHLUD FRQYRFDomR FRP PDLRULD OHJDO RX HP VHJXQGD FRQYRFDomR FRP TXDOTXHU Q~PH UR GH DVVRFLDGRV QR PHVPR GLD H ORFDO jV K SDUD GLVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH RV VHJXLQWHV DVVXQWRV , 3DXWDV GH UHLYLQGLFDo}HV DSUHVHQWDGDV SHOR 6LQGLFDWR GRV 7UDED OKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH 'LDPDQWLQD 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH /DYUDV H 6LQGLFDWR GRV 7UDEDOKDGRUHV QDV ,QG~VWULDV GD &RQVWUXomR H GR 0RELOLiULR GH ,SDWLQJD SDUD R SHUtRGR GH D ,, 'LVFXWLU H GHOLEHUDU VREUH D FRQWULEXLomR SDWURQDO FRQIHGHUDWLYD H RX DVVLVWHQFLDO D VHU FREUDGD GH WRGRV RV LQWHJUDQWHV GD FDWHJRULD DEUDQJLGRV SHORV UHVSHF WLYRV LQVWUXPHQWRV QRUPDWLYRV ,,, $VVXQWRV *HUDLV 6R PHQWH WHUmR GLUHLWR D YRWR DV HPSUHVDV DVVRFLDGDV DR 6LQ GXVFRQ 0* 5HVVDOWD VH DLQGD D LPSRUWkQFLD GD SUHVHQoD GH GLUHWRUHV H RX UHVSRQViYHLV GHYLGDPHQWH FUHGHQFLDGRV %HOR +RUL]RQWH GH MXOKR GH Geraldo Jardim Linhares Júnior – Presidente.
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂ&#x192;O DAS NEVES/MG â&#x20AC;&#x201C; PregĂŁo 050/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 050/2019, cujo objeto consiste na aquisição DE Unidade MĂłvel de Esterilização e Educação em SaĂşde UMEES. A nova data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ dia 26/07/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL. ! "#& ' *+< = > ? &@ KQ =VW X++*XYX Z?*+Z[?\?Z ?+X*X? Q ]
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Ganhos de seguradoras superam R$ 103,7 bi Rio de Janeiro - O faturamento do mercado segurador brasileiro alcançou R$ 103,7 bilhĂľes, no acumulado de janeiro a maio deste ano, alta de 7,1% em comparação a igual perĂodo do ano passado. Somente em maio, a alta registrada foi de 16,1% em relação ao mesmo mĂŞs de 2018. De acordo com a Confederação Nacional das Seguradoras (CNSeg), os dados excluem saĂşde suplementar, cujos Ăşltimos nĂşmeros ainda sĂŁo anteriores a maio, e o seguro do trânsito DPVAT (Danos Pessoais Causados por VeĂculos Automotores de Via Terrestre), cuja tarifa ĂŠ administrada pelo governo. TambĂŠm nos 12 meses atĂŠ maio deste ano, o faturamento do setor foi positivo em 1,5%, retomando a tendĂŞncia de alta, apĂłs estabilização em abril, de 0,1%. Na avaliação do presidente da CNSeg, Marcio Coriolano, esse ĂŠ um nĂşmero importante e se aproxima do resultado apurado nos dois primeiros meses do ano. Coriolano disse que a perspectiva para o setor este ano vai depender de desempenhos â&#x20AC;&#x153;consistentemente melhores a cada mĂŞsâ&#x20AC;?. Ele acredita que os resultados de junho e, por consequĂŞncia, do primeiro semestre, pautarĂŁo as expectativas para o ano.
Conjuntura - A anĂĄlise de conjuntura do setor revela que o ramo de seguros patrimoniais, que envolve seguros de dados e responsabilidades, liderou a expansĂŁo registrada de janeiro a maio, em 15,7%, acompanhado dos planos de riscos, dentro do segmento cobertura de pessoas, com incremento de 15,4%. O segmento de tĂtulos de capitalização tambĂŠm mostra expansĂŁo de 11,7% no acumulado atĂŠ maio. Nos Ăşltimos 12 meses findos em maio, os seguros de cobertura de pessoas - planos de riscos, no segmento de vida e previdĂŞncia -, registraram alta de 11,3%, enquanto os planos de acumulação, que englobam PGBL (Plano Gerador de BenefĂcio Livre) e VGBL (Vida Gerador de BenefĂcio Livre) mostraram variação negativa de 5,6%. Apesar da queda da receita, houve melhoria em relação aos 12 meses encerrados em abril, quando a taxa foi negativa em 7,8%. O seguro automĂłvel, que ĂŠ o produto de maior arrecadação do segmento de danos e responsabilidades, evoluiu 3,6% em maio, em relação a igual mĂŞs do ano passado. No acumulado em 12 meses, foi sentida uma leve recuperação do produto, que cresceu 2,6%, contra 2,5% nos 12 meses completados em abril. (ABr)
MG SEGUROS, VIDA E PREVIDĂ&#x160;NCIA S.A.
CNPJ/MF NÂş 26.136.748/0001-00 - NIRE NÂş 3130011564-0 ATA DA ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA REALIZADA EM 05 DE DEZEMBRO DE 2018. 01 - Data, Hora: Aos cinco dias do mĂŞs de dezembro do ano de dois mil e dezoito (05/12/2018), Ă s dezesseis horas. 02 - Local: Na Av. Ă lvares Cabral, nÂş 1707, 3Âş Andar - Parte, Bairro Santo Agostinho, CEP.: 30.170-915, na cidade de Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 03 - Composição da Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Ricardo Annes GuimarĂŁes, Presidente, e secretariado pelo Sr. MĂĄrcio Alaor de AraĂşjo. 04 - Presença: Presentes os acionistas titulares de 100% (cem por cento) das açþes com direito do Capital Social, sendo dispensada a convocação, nos termos do parĂĄgrafo 4Âş do artigo 124 da Lei 6.404/76. 05 - Ordem do Dia: deliberar sobre alterar o endereço da sede social da Companhia para o endereço na Rua Matias Cardoso, nÂş 63, Salas nÂşs 305 - Parte a 308, Bairro Santo Agostinho, CEP.: 30.170-914, Belo Horizonte/MG; 06 - Deliberaçþes: A) aprovar a alteração da redação do Artigo 2Âş do Estatuto Social para prever o novo endereço da Sede Social em para a Rua Matias Cardoso, nÂş 63, Salas nÂşs 305 - Parte a 308, Bairro Santo Agostinho, CEP.: 30.170-914, Belo Horizonte/MG. Em razĂŁo da deliberação, ora aprovada, o Artigo 2Âş do Estatuto Social passa a vigorar com a seguinte nova redação: â&#x20AC;&#x153;Artigo 2Âş - A companhia tem sede e foro em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Matias Cardoso, nÂş 63, Salas nÂşs 305 - Parte a 308, Bairro Santo Agostinho, CEP.: 30.170-914, Belo Horizonte/MG, SRGHQGR SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU RX HQFHUUDU DJrQFLDV VXFXUVDLV ÂżOLDLV HVFULWyULRV RX UHSUHVHQWDo}HV QR %UDVLO ´ Considerando a deliberação retro aprovada, o Estatuto Social da MG Seguros, Vida e PrevidĂŞncia S.A. ÂżFD FRQVROLGDGR QRV WHUPRV GR WH[WR DSUHVHQWDGR HP VHSDUDGR R TXDO ID] SDUWH LQWHJUDQWH GHVWD DWD $ 'LUHWRULD ÂżFD DXWRUL]DGD D WRPDU DV providĂŞncias necessĂĄrias Ă execução da deliberação ora aprovada. 06 - Aprovação: $SyV DPSOR GHEDWH IRL YRWDGD H SRU unanimidade dos presentes aprovada a proposta acima apresentada. 07 - Encerramento: Nada mais havendo a ser tratado, foi encerrada a Assembleia, da qual se lavrou a presente Ata em forma de sumĂĄrio, nos termos do art. 130, ParĂĄgrafo 1Âş da Lei 6.404/76, que, lida e achada conforme, foi por todos os presentes assinada. Belo Horizonte, 05 de dezembro de 2018. Acionistas - FlĂĄvio Pentagna GuimarĂŁes. Regina Annes GuimarĂŁes. Ricardo Annes GuimarĂŁes. JoĂŁo Annes GuimarĂŁes. )ODYLD *XLPDUmHV &DPSRV 5HJLV *XLPDUmHV &DPSRV 0DULQD *XLPDUmHV &DPSRV 0iUFLR $ODRU GH $UD~MR &HUWLÂżFDPRV TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD WUDQVFULWD GR OLYUR SUySULR DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH SRU 5LFDUGR $QQHV *XLPDUmHV &3) 0) nÂş 421.402.186-04 - Presidente da Mesa/Diretor; MĂĄrcio Alaor de AraĂşjo, CPF/MF nÂş 299.046.336-49 - SecretĂĄrio da Mesa/ 'LUHWRU &HUWLÂżFDGR GLJLWDO $ ESTATUTO SOCIAL CapĂtulo I - Denominação, Sede, Objeto e Duração: Artigo 1° - MG Seguros, Vida e PrevidĂŞncia S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima que se rege pelo presente estatuto e pelos dispositivos legais aplicĂĄveis. Artigo 2° - A companhia tem sede e foro em Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais, na Rua Matias Cardoso, nÂş 63, Salas nÂşs 305 - Parte a 308, Bairro Santo $JRVWLQKR &(3 SRGHQGR SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU RX HQFHUUDU DJrQFLDV VXFXUVDLV ÂżOLDLV HVFULWyULRV ou representaçþes no Brasil. Artigo 3° - A companhia tem por objeto a comercialização de seguros de pessoas e Planos de 3UHYLGrQFLD HP WRGR R WHUULWyULR QDFLRQDO SRGHQGR UHVSHLWDGDV DV OLPLWDo}HV OHJDLV SDUWLFLSDU GH RXWUDV VRFLHGDGHV Artigo 4° - O prazo de duração da companhia ĂŠ indeterminado. CapĂtulo II - Capital e Açþes: Artigo 5° - O capital da companhia ĂŠ de R$ 20.000.000,00 (vinte milhĂľes de reais) dividido em 20.000.000 (vinte milhĂľes) de açþes ordinĂĄrias, integralizadas, no valor de R$1,00 (um real) cada. ParĂĄgrafo Ăşnico - A Assembleia Geral pode aumentar o capital social por proposta da Diretoria, ouvido o Conselho Fiscal se em funcionamento. Artigo 6° - As açþes sĂŁo indivisĂveis em relação Ă companhia e cada uma delas dĂĄ direito a um voto nas deliberaçþes das Assembleias Gerais. CapĂtulo III - Assembleia Geral: Artigo 7° - A Assembleia Geral reĂşne-se: (a) ordinariamente, atĂŠ o dia 31 de março subseqĂźente ao tĂŠrmino do exercĂcio social, para: (i) WRPDU DV FRQWDV GRV DGPLQLVWUDGRUHV GLVFXWLU H YRWDU DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LL GHOLEHUDU VREUH D GHVWLQDomR GR OXFUR OtTXLGR GR H[HUFtFLR VH KRXYHU TXDQGR IRU R FDVR VREUH D GLVWULEXLomR GH GLYLGHQGRV LLL Âż[DU D UHPXQHUDomR JOREDO DQXDO dos administradores. (b) extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. Artigo 8° - A Assembleia Geral serĂĄ convocada e instalada pelo presidente da Diretoria ou, na sua ausĂŞncia, por qualquer outro diretor, e terĂĄ Presidente escolhido pelos acionistas presentes. AlĂŠm das atribuiçþes previstas em lei, a Assembleia Geral terĂĄ mais as seguintes: (a) GHÂżQLU DV GLUHWUL]HV H REMHWLYRV JHUDLV GD FRPSDQKLD E HOHJHU RX GHVWLWXLU D TXDOTXHU WHPSR RV PHPEURV GD 'LUHWRULD F DXWRUL]DU D DTXLVLomR GH Do}HV GD SUySULD FRPSDQKLD SDUD HIHLWRV GH FDQFHODPHQWR RX SHUPDQrQFLD HP WHVRXUDULD G autorizar previamente a aquisição de bens para o ativo permanente e a alienação de bens que o integrem; (e) autorizar a aquisição ou a alienação de participaçþes relevantes em sociedades. (f) autorizar a celebração de contratos, de qualquer natureza, cujo valor seja superior a 10% (dez por cento) do valor do capital social da companhia. ParĂĄgrafo Ăşnico - Cabe o presidente da Assembleia Geral escolher o secretĂĄrio. CapĂtulo IV - Administração: Seção I - Normas Gerais: Artigo 9° - A administração da companhia compete Ă Diretoria. § 1° - O prazo de gestĂŁo dos diretores ĂŠ de 3 (trĂŞs) anos, permitida a reeleição. § 2° - Os diretores sĂŁo investidos nos cargos mediante assinatura de termos de posse no Livro de Atas das ReuniĂľes da Diretoria. § 3° - O prazo de gestĂŁo dos diretores se estende atĂŠ a investidura dos sucessores. § 4° - Das reuniĂľes da Diretoria lavrar-se-ĂŁo atas, que, sempre que contiverem deliberaçþes destinadas a produzir efeitos perante terceiros, serĂŁo levadas ao Registro PĂşblico de Empresas Mercantis e publicadas. Seção II - Diretoria: Artigo 10° - A Diretoria ĂŠ composta de, no mĂnimo, 2 (dois) e, o mĂĄximo de, 6 (seis) diretores, residentes no paĂs, eleitos e destituĂveis pela Assembleia Geral, sendo um Diretor Presidente, um Diretor TĂŠcnico, um Diretor Comercial e de atĂŠ 03 (trĂŞs) Diretores sem designação especial. Artigo 11° - AlĂŠm dos deveres e responsabilidades de que possa ser incumbida pela Assembleia *HUDO FRPSHWH j 'LUHWRULD VHP SUHMXt]R GH RXWUDV DWULEXLo}HV OHJDLV D GLULJLU RV QHJyFLRV VRFLDLV H ID]HU FXPSULU R REMHWR social, imprimindo, na direção da companhia, as diretrizes traçadas pela Assembleia Geral; (b) aprovar os planos, os programas e as normas gerais de operação, administração e controle no interesse do desenvolvimento da companhia; (c) HODERUDU H DSUHVHQWDU j $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD UHODWyULR GDV DWLYLGDGHV GH QHJyFLRV VRFLDLV LQVWUXLQGR R FRP R %DODQoR Patrimonial e as Demonstraçþes Financeiras legalmente exigidos em cada exercĂcio e, quando for o caso, com o parecer do Conselho Fiscal. Artigo 12° - AlĂŠm das atribuiçþes normais que lhe sĂŁo conferidas pela lei e por este Estatuto, compete HVSHFLÂżFDPHQWH D FDGD PHPEUR GD 'LUHWRULD D &RPSHWH DR 'LUHWRU 3UHVLGHQWH L FRQYRFDU H LQVWDODU DV $VVHPEOHLDV Gerais e as reuniĂľes da Diretoria; (ii) prover no sentido de que sejam cumpridas as normas deste estatuto e as deliberaçþes da Assembleia Geral; (iii) coordenar e orientar as atividades dos demais diretores; (iv) estabelecer as atribuiçþes individuais dos diretores. b) Compete ao Diretor TĂŠcnico: A condução das atividades dos Departamentos que lhes estĂŁo afetos e cumprir as funçþes que lhes forem atribuĂdas. c) Compete ao Diretor Comercial: Orientar e supervisionar as agĂŞncias sob sua jurisdição e cumprir as funçþes que lhes forem atribuĂdas. d) Compete aos Diretores sem designação especial: A condução das atividades dos Departamentos que lhes estĂŁo afetos e assessorar os demais membros da Diretoria, assinar documentos e contratos, na forma do artigo 10 deste Estatuto. Artigo 13° - No caso de afastamento temporĂĄrio de qualquer diretor, inclusive do Diretor Presidente, caberĂĄ a este designar, dentre os diretores, o substituto. No caso de vacância do cargo de diretor: (a) se o cargo vago for o de Diretor Presidente, a Assembleia Geral serĂĄ imediatamente convocada para eleger substituto que cumprirĂĄ o restante do mandato do substituĂdo; (b) se o cargo vago for o de qualquer outro diretor, caberĂĄ ao Diretor Presidente indicar, dentre os diretores, quem ocuparĂĄ o cargo provisoriamente atĂŠ que a Assembleia Geral eleja substituto, que cumprirĂĄ o restante do mandato do substituĂdo. Artigo 14° - A Diretoria, por convocação do Diretor Presidente, se reĂşne com a presença da maioria de seus membros e delibera pela maioria dos presentes, cabendo ao Diretor Presidente o voto de desempate. ParĂĄgrafo Ăşnico - Depende de prĂŠvia aprovação da Diretoria, em reuniĂŁo realizada na forma do caput deste artigo, a prĂĄtica dos seguintes atos: (a) a celebração de contratos de valor individual superior a 5 FLQFR GR YDORU GR &DSLWDO 6RFLDO E D DEHUWXUD H R HQFHUUDPHQWR GH DJrQFLDV VXFXUVDLV H ÂżOLDLV Artigo 15° - A companhia ĂŠ representada pelo Diretor Presidente de forma isoladamente, ou, por 2 (dois) diretores sempre em conjunto, independentemente da designação. § 1° - A companhia pode ainda ser representada: (a) por qualquer diretor e um procurador, conjuntamente, quando assim designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensĂŁo dos poderes que nele se contiverem; (b) por dois procuradores, conjuntamente, quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensĂŁo dos poderes que nele se contiverem; (c) em casos especiais: (i) por um procurador quando assim for designado no respectivo instrumento de mandato e de acordo com a extensĂŁo dos poderes que nele se contiverem, ou (ii) por um diretor desde que formalmente autorizado por deliberação da Diretoria; (d) por um GLUHWRU RX XP SURFXUDGRU LVRODGDPHQWH SHUDQWH RV yUJmRV ÂżVFDOL]DGRUHV GDV RSHUDo}HV GD FRPSDQKLD Â&#x2020; Â&#x192; 1RV DWRV GH QRPHDomR GH SURFXUDGRUHV D FRPSDQKLD GHYHUi VHU UHSUHVHQWDGD GH DFRUGR FRP R ÂłFDSXW´ GHVWH DUWLJR Â&#x2020; Â&#x192; 2 SUD]R GH validade das procuraçþes que nĂŁo conste do respectivo instrumento serĂĄ de 1 (um) ano; as procuraçþes ad judicia poderĂŁo ser outorgadas sem prazo. CapĂtulo V - Conselho Fiscal: Artigo 16° - O Conselho Fiscal, cujo funcionamento nĂŁo ĂŠ permanente, terĂĄ, quando instalado, trĂŞs membros efetivos e igual nĂşmero de suplentes. Artigo 17° - A remuneração dos PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOHLD *HUDO TXH RV HOHJHU UHVSHLWDGR R OLPLWH OHJDO CapĂtulo VI ExercĂcio Social e Demonstraçþes Financeiras: Artigo 18° - O exercĂcio social encerra-se no dia 31 de dezembro de FDGD DQR TXDQGR p OHYDQWDGR R EDODQoR SDWULPRQLDO H VmR HODERUDGDV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Artigo 19° - A companhia pode, mediante proposta da Diretoria, aprovada pela Geral: (a) levantar balanços em perĂodos inferiores a 1 (um) ano e, com base neles distribuir dividendos, respeitado o limite legal; (b) declarar dividendos intermediĂĄrios, Ă conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual. Artigo 20° - Do lucro lĂquido do exercĂcio, 5% (cinco por cento) devem ser aplicados na constituição de Reserva Legal, cujo total nĂŁo pode exceder 20% (vinte por cento) do capital social. Artigo 21° 2V DFLRQLVWDV WrP GLUHLWR DR UHFHELPHQWR GH XP GLYLGHQGR DQXDO PtQLPR REULJDWyULR GH 25% (vinte e cinco por cento) do lucro lĂquido de cada exercĂcio social, ajustado nos termos da lei, compensando-se, nos dividendos anuais os dividendos distribuĂdos no perĂodo de conformidade com a letra (a) do artigo 19 supra. O saldo UHPDQHVFHQWH GHYHUi FRQVWLWXLU 5HVHUYD GH ,QYHVWLPHQWR H &DSLWDO GH *LUR TXH WHUi SRU ÂżQDOLGDGH DVVHJXUDU LQYHVWLPHQWRV no Ativo Permanente e acrĂŠscimo do Capital de Giro podendo inclusive, absorver prejuĂzos. § 1° - A reserva prevista no caput nĂŁo poderĂĄ, em conjunto com a Reserva Legal, exceder o valor do Capital Social. A Assembleia Geral, quando atingido HVVH OLPLWH RX VH HVWHQGHU R VXÂżFLHQWH R YDORU GD 5HVHUYD (VWDWXWiULD GHOLEHUDUi VREUH D DSOLFDomR GR H[FHVVR QD integralização ou no aumento do Capital Social ou na distribuição de dividendos. § 2° - Os dividendos nĂŁo reclamados no prazo de 3 (trĂŞs) anos, contados da data em que tenham sido postos Ă disposição dos acionistas, prescrevem em favor da companhia. CapĂtulo VII - Liquidação: Artigo 22° - A companhia entra em liquidação voluntĂĄria ou compulsoriamente, nos casos previstos em lei, competindo Ă SUSEP, eleger o liquidante e o Conselho Fiscal que deverĂĄ funcionar durante a liquidação, determinando-lhes a remuneração. O presente Estatuto acha-se consolidado atĂŠ esta data. Belo Horizonte/MG, 05 de dezembro de 2018. MG Seguros, Vida e PrevidĂŞncia S.A. DVVLQDGR GLJLWDOPHQWH &HUWLÂżFDGR GLJLWDO $ -XQWD &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R QÂ&#x17E; HP GD (PSUHVD 0* 6HJXURV 9LGD H 3UHYLGrQFLD 6 $ 1,5( H SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
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POLÍTICA REUTERS / UESLEI MARCELINO
PREVIDÊNCIA
Senado vai incluir estados na reforma em “PEC paralela” Medida visa dar celeridade à aprovação da proposta Brasília - O Senado deverá incluir os servidores públicos estaduais e municipais na reforma da Previdência Social por meio de uma segunda proposta de emenda à Constituição (PEC). Com isso, o texto principal da reforma (PEC 6/2019) deverá ser aprovado pelos senadores no próximo semestre sem alterações. A nova PEC caminhará ao mesmo tempo que a PEC 6, mas permitirá que o grosso da reforma da Previdência seja promulgado mais cedo. O Senado deve analisar o texto da reforma principal em agosto e, sem efetuar mudanças sobre ele, a conclusão dependerá apenas dos prazos regimentais. A informação foi confirmada pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), relator da comissão especial que acompanha a reforma da Previdência. Ele disse que o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, já chancelou o plano. Davi vai conversar com o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, para garantir que a PEC paralela tenha um caminho suave entre os deputados também. Tasso se diz “extremamente favorável” à inclusão dos estados e municípios na reforma. Eles já constavam da versão original da proposta, enviada pelo Executivo, mas foram excluídos na preparação do substitutivo da comissão especial. Para o senador, isso se deveu à atmosfera conflituosa que envolveu o assunto na Câmara. Ele acrescentou que o Senado terá mais ponderação. “Acho que estamos todos convencidos de que a introdução dos estados e municípios é essencial para que a reforma seja completa. Foi um equívoco [da Câmara], num momento de muitas discussões. A questão foi colocada talvez de uma maneira muito emocional. Se conseguirmos passar aqui, quando voltar para Câmara,
será outro clima”, disse. Desde maio o Senado se reúne com os governadores para articular pautas de interesse dos estados, entre as quais está a aplicação das novas regras previdenciárias para eles de imediato. O apoio à inclusão é tido como um consenso. O senador Humberto Costa (PE), líder do PT — partido que se opõe à maior parte da proposta do governo — também está de acordo com essa alteração. “Não é possível existirem regras para servidores públicos federais que sejam diferentes das regras para servidores públicos estaduais e municipais. A ideia de que cada estado e município defina a sua, criaria uma absoluta balbúrdia no que diz respeito às aposentadorias”, apontou. Ele alertou, porém, que ainda não tem certeza sobre
o caminho escolhido para fazer essa mudança, e evita falar na aprovação imediata da PEC 6. Em junho, a Instituição Fiscal Independente (IFI) publicou um estudo sobre a situação dos regimes previdenciários estaduais. O documento identificou quadros graves em estados como Rio de Janeiro, Minas Gerais e Rio Grande do Sul, onde o sistema consome cerca de 30% da receita líquida. O desequilíbrio decorre em grande medida de regras favoráveis aos segurados, como aposentadoria precoce e benefício em valor muito próximo ao da remuneração do servidor ativo. O problema dos estados é agravado pelo fato de cerca de metade dos seus servidores pertencerem a categorias que têm tratamento especial, notadamente professores e militares.
Recurso da PEC paralela já foi usado no Senado em alterações feitas na Previdência em 2003
O analista responsável pelo estudo, Josué Pellegrini, foi confirmado na semana passada como novo diretor da IFI. Em entrevista à Rádio Senado, ele defendeu a inclusão de estados e municípios na reforma, antes que o descontrole dos gastos consuma outros setores do Orçamento. “O déficit das previdências estaduais é bastante elevado na grande maioria dos estados e tende a crescer, pressionando e dificultando o cumprimento das outras atribuições, como saúde, educação e segurança”, afirmou.
paralela” não é inédito, e inclusive, já foi usado em uma reforma previdenciária em 2003, quando o Senado analisava a proposta que se tornaria a Emenda Constitucional 41. Aquela reforma extinguiu a aposentadoria integral no serviço público e a paridade de reajustes para servidores aposentados, além de instituir cobrança sobre o valor da aposentadoria. Na ocasião, senadores da base do governo que eram críticos do texto firmaram um acordo para não promover alterações sobre a proposta principal, de modo a permitir a sua proRecurso - O recurso da “PEC mulgação rápida. Em troca,
apresentaram uma segunda PEC sobre o mesmo assunto, que corrigiria os pontos polêmicos. Ela foi chamada de “paralela” porque tramitou ao mesmo tempo que a PEC que continha as regras que ela mudaria. A PEC paralela de 2003 foi apresentada uma semana depois da aprovação do texto principal da reforma na comissão especial do Senado. Promulgada em 2005, ela se transformou na Emenda Constitucional 47, que, entre outros pontos, garantia a integralidade e a paridade para servidores ainda na ativa e instituía regras de transição. (Agência Senado)
Texto-base sofre alterações com aprovação de destaques
Brasília - Por 465 votos a 25, o plenário da Câmara dos Deputados aprovou na sexta-feira (12) a redução da idade de aposentadoria para os professores. De autoria do PDT, o destaque diminui a idade mínima para 55 anos (homens) e 52 anos (mulheres). A redução vale apenas para professores federais, de instituições privadas e de municípios sem regime próprio de Previdência. Para aposentar-se com idade mínima menor, o professor deverá cumprir a regra de transição que exige o pedágio de 100% do tempo restante para se aposentar. O destaque foi aprovado com acordo tanto na base aliada como na oposição. O texto principal da reforma previa aposentadoria de professores a partir de 60 anos para homens e 57 anos
para mulheres.
Bancada feminina - As concessões feitas à bancada feminina na Câmara dos Deputados permitirão que as trabalhadoras da iniciativa privada conquistem a aposentadoria com valor integral cinco anos antes dos homens. A antecipação é fruto das mudanças na fórmula de cálculo do benefício aprovadas para as mulheres, mas que ficaram fora do destaque que suavizou a aposentadoria para os homens. Na quinta-feira (11) à noite, o plenário da Câmara aprovou uma emenda aglutinativa de autoria do Democratas, construída pela bancada feminina, que antecipou o aumento da aposentadoria para as trabalhadoras do Regime Geral de Previdência Social (RGPS). O acréscimo anual passará
a incidir a partir do 16º ano de contribuição, em vez do 21º ano. Com a emenda, o valor da aposentadoria para as mulheres da iniciativa privada equivalerá a 60% da média das contribuições para quem se aposenta com 15 anos de contribuição. Caso a trabalhadora se aposente depois disso, o valor aumentará dois pontos percentuais por ano até chegar a 100% da média com 35 anos de contribuição. Na madrugada de sexta-feira, a Câmara aprovou destaque do PSB que reduzirá de 20 para 15 anos o tempo mínimo de contribuição dos trabalhadores homens da iniciativa privada. A elevação do valor da aposentadoria, no entanto, só começará no 21º ano de contribuição. Para aposentar-se com 100% da média, o segurado continuará a ter
de contribuir por 40 anos. O texto-base da reforma estabelecia tempo mínimo de contribuição de 20 anos para homens e 15 anos para as mulheres, mas a fórmula de cálculo não tinha sido alterada em relação à proposta original do governo, pela qual a elevação começaria no 21º ano de contribuição, fazendo os trabalhadores conquistar a aposentadoria integral com 40 anos de contribuição. Com a votação dos destaques, a fórmula original está mantida apenas para os homens. No entanto, para requerer a aposentadoria, as mulheres continuarão a ter de cumprir a idade mínima de 62 anos ou os critérios previstos nas regras de transição. Para homens, a idade mínima será de 65 anos, podendo ser reduzida conforme uma das quatro regras
de transição aprovadas.
Policiais - Outra emenda aprovada, do Podemos, diminuiu a idade exigida para aposentadoria de policiais federais, policiais civis do Distrito Federal e agentes penitenciários e socioeducativos federais se eles cumprirem a regra de pedágio de 100% do tempo de contribuição que faltar para se aposentar. Caso cumpram esse pedágio, a idade será de 52 anos para mulher e de 53 anos para homem. Se não cumprirem o pedágio, a idade exigida continua a ser de 55 anos para ambos os sexos. O tempo de contribuição exigido, e sobre com o qual é calculado esse pedágio, é o da Lei Complementar 51/85: 25 anos para mulher e 30 anos para homem. (Agência Câmara/Reuters)
SECRETARIA DE GOVERNO
Ramos defende a liberação de emendas parlamentares Brasília - O ministro da Secretaria de Governo da Presidência da República, Luiz Eduardo Ramos, disse que não vê ilegalidade na liberação de emendas parlamentares pelo governo federal, feita antes da votação da reforma da Previdência na Câmara. Ramos assumiu o cargo no dia 4 e, entre outras atribuições, está responsável pela articulação política do governo. Na sexta-feira (12), ele reuniu jornalistas para um café da manhã no Palácio do Planalto. Ramos explicou que existem as emendas parlamentares impositivas, em que o governo é obrigado a destinar os recursos para o projeto indicado pelo deputado ou senador, e as não impositivas, que são os recursos que a União tem
para serem distribuídos, “que podem ser liberados em um momento crucial ou posteriormente”. Segundo ele, não foi criada nova despesa com os recursos liberados nesta semana. Sobre as críticas de que a liberação de emendas é um recurso da velha política do “toma lá, da cá”, Ramos disse que “não existe nova ou velha política, política é política”, e que as críticas são feitas para dividir e “gerar calor” no momento. “É o processo democrático”, disse ele, explicando que isso era prática de governos passados, mas que agora está tudo “transparente, ninguém escondeu”. De acordo com o ministro, os deputados usam os recursos para atender às necessidades de suas bases eleitorais, da população que
ANTONIO CRUZ - ABR
o elegeu e que é preciso, sim, haver o controle para que tudo seja aplicado corretamente e que não haja desvios. Mérito - O ministro Luiz Eduardo Ramos reconheceu o mérito da Câmara na aprovação do texto-base da reforma da Previdência, na última quarta-feira (10), e disse que o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), fez discurso de estadista após a votação, que buscou o entendimento na articulação da matéria. Desde quinta-feira (11), os deputados se concentram na votação dos destaques, que são propostas de mudanças. “Independentemente dos destaques, foi uma vitória significativa”, disse. De acordo com Ramos, o presidente Jair Bolsona-
Ministro Luiz Eduardo Ramos reconheceu o mérito da Câmara na aprovação da reforma da Previdência
ro foi corajoso em enviar a proposta da nova Previdência ao Legislativo e respeitou a independência dos Poderes, mas, segundo
o ministro, “ruídos e diferenças de opiniões sempre acontecem”. “Não é um momento complicado, é um momento maravilhoso
de ajudar o Brasil”, disse. “Poderia ser melhor, mas é a possível, é a reforma que a democracia construiu.” (ABr)
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LEGISLAÇÃO PROTEÇÃO DE DADOS
MPEs terão tratamento especial na LNPD Emenda permitirá que os empresários tenham condições diferenciadas para se adaptar à nova lei Brasília - Os empresários proprietários de pequenos negócios terão um prazo diferenciado para se adaptar às regras da Lei Nacional de Proteção de Dados (LNPD). O tratamento diferenciado foi possível graças a uma emenda do senador Jorginho Mello (PL/SC), presidente da Frente Parlamentar Mista das Micro e Pequenas Empresas. Inicialmente, o texto previa que as micro e pequenas empresas (MPEs) teriam que fazer investimentos em segurança e tecnologia a curto prazo, para se adequar à lei. Para o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, a emenda do senador permitirá que o empresário tenha condições de cumprir as exigências. “O empresário de pequeno negócio é um faz-tudo no negócio dele, nada mais justo que ele tenha um tempo diferenciado para se adequar à norma. O Sebrae está atento a essas mudanças e irá apoiar o empreendedor com informações e orientações, com isso iremos evitar sanções ao segmento”, afirma. Segundo o senador Jorginho Mello (PL-SC) não havia na Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) a previsão de tratamento diferenciado para as micro e pequenas empresas. A partir de agosto de 2020, qualquer empresa que incluir em sua base informações de seus clientes, por mais básicas que sejam – como nome e e-mail – deve seguir os procedimentos previstos na nova norma. “Obviamente as MPE não devem ficar fora da aplicação da lei, entretanto, seja pelos custos técnicos de adaptação à Lei, seja pela necessidade de que os conceitos legais
sejam incorporados às empresas, é necessário que seja conferido à Autoridade Nacional de Proteção de Dados o poder de adequar as exigências legais à realidade das microempresas e empresas de pequeno porte, bem como emitir orientações que as auxiliem no cumprimento das obrigações legais”, afirmou o senador. O texto da emenda, de autoria do senador prevê que caberá à Autoridade Nacional de Proteção de Dados, editar normas, orientações e procedimentos simplificados e diferenciados, inclusive quanto aos prazos para que os pequenos negócios possam se adequar. Na avaliação do presidente do Sebrae a emenda foi positiva, pois as MPE não teriam as mesmas condições das grandes para cumprir a norma. “As micro e pequenas empresas receberem este tratamento como uma boa notícia”, enfatiza. (ASN)
PEDRO FRANÇA / AGÊNCIA SENADO
Mello incluiu emenda na Lei Nacional de Proteção de Dados para facilitar a adequação das MPEs às novas regras
SIMPLES NACIONAL
Prazo para pedir retorno vence no dia 15 Brasília - As micro e pequenas empresas (MPE) excluídas do Simples Nacional têm prazo até esta segunda-feira (15) para requerer o retorno ao sistema. O Comitê Gestor do Simples Nacional (SGSN) editou, no último dia 3, resolução que permite a volta ao Simples. Esse regime tributário diferenciado reúne, em um único documento de arrecadação (DAS) os principais tributos federais, estaduais, municipais e previdenciários. Podem retornar ao Simples Nacional, pequenos negócios que tenham sido excluídos no primeiro dia do ano de 2018, que tenham aderido
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 05/06/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www.iob.com.br/sitedocliente). ICMS - prazos de recolhimento - os prazos a seguir são os constantes dos seguintes atos: a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e b) artigo 46 do anexo XV do RICMS-MG/2002 (produtos sujeitos a substituição tributária). O Regulamento de ICMS de Minas Gerais é aprovado pelo Decreto nº 43.080/2002. Dia 13
ao Programa Especial de Regularização Tributária das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte optantes pelo Simples Nacional (Pert-SN) e não tenham cometido nenhuma das vedações previstas na Lei Complementar nº 123. Dentre outras atividades proibidas, a lei complementar prevê que não podem optar pelo Simples empresas que trabalham com gestão de crédito, operações de empréstimo, financiamento de crédito, que tenha sócio domiciliado no exterior ou que tenha dentre os sócios entidade da administração pública, direta ou indireta,
tiva às operações interestaduais com combustíveis derivados de petróleo ou com álcool etílico carburante através do Sistema de Captação e Auditoria dos Anexos de Combustíveis (Scanc). Convênio ICMS nº 110/2007, cláusula 26ª, § 1º, V, “b”; Ato Cotepe/ICMS nº 47/2018. Dia 15 ICMS - junho - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: demais indústrias que não possuam prazo específico em legislação; extrator de substâncias minerais ou fósseis. Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, V.
ICMS - junho - Usuário de sistema de processamento eletrônico de dados - arquivo eletrônico - transmissão, pela internet, de arquivo eletrônico, pelo usuário de sistema eletrônico de processamento de dados, com as informações relativas a operações e prestações realizadas no mês anterior. Nota: O contribuinte obrigado à EFD (ICMS/IPI) fica dispensado da manutenção e entrega deste arquivo, nos termos ICMS - junho - refinaria de do artigo 10, § 8º, do anexo VII petróleo e suas bases, nas opera- do RICMS/MG. DAE/internet, ções com combustível derivado, RICMS-MG/2002, anexo VII, nos casos de repasse (imposto parte 1, artigos 10 e 11. retido por refinarias e suas bases) - entrega das informações relaICMS - junho - contribuinte/
federal, estadual ou municipal ou que possua débito com o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), ou com as fazendas públicas federal, estadual ou municipal. Para o presidente do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae), Carlos Melles, o Simples Nacional tem impacto direto na sobrevivência da micro e pequena empresa. “Estudos realizados pelo Sebrae mostram que, se o modelo de tributação acabasse, 67% das empresas optantes fechariam as portas, seriam empurradas para a informalidade ou reduziriam suas atividades. Por isso, esta
atividade econômica: laticínio, quando preponderar à saída de queijo; requeijão, manteiga, leite em estado natural ou pasteurizado, ou leite (UAT) UHT; - Cooperativa de produtores de leite. Nota: O recolhimento será efetuado até o dia 15 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “o”. ICMS - julho - primeiro decêndio - contribuinte/atividade econômica: venda de café cru em grão realizada em Bolsa de Mercadorias ou de Cereais pelo Ministério da Agricultura e do Abastecimento com intermediação do Banco do Brasil, referente aos fatos geradores ocorridos no 1o decêndio do próprio mês, ou seja, no período compreendido de 1º a 10 do mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIV, “a”. ICMS - junho - diferencial de alíquotas nas operações interestaduais para consumidor ou tomador não contribuinte - contribuinte estabelecido em outra unidade da Federação cadastrado no Cadastro Simplificado de Contribuintes do ICMS (Difal) ou inscrito no Cadastro de Contribuintes do ICMS do Estado e que não se enquadre como substituto tributário nas operações com mercadorias destinadas ao
Resolução é tão importante, representa uma oportunidade para as micro e pequenas empresas”, disse. A opção de retornar ao Simples Nacional poderá ser feita até esta segunda-feira por meio de um formulário na página do programa na internet. O requerimento deve ter a assinatura do contribuinte ou de um representante legal. O Simples foi criado com a Lei Geral da Micro e Pequena Empresa, em 2006, e entrou em vigor um ano depois. O sistema é um regime compartilhado (União, estados e municípios) de arrecadação, cobrança e fiscalização de
tributos, destinado às micro e pequenas empresas, que pagam em um único boleto oito impostos: Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Prestação de Serviços (ICMS), Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (IRPJ), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL), Contribuição Financeira para a Seguridade Social (Cofins), Programa de Integração Social/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/ Pasep) e a Contribuição Patronal Previdenciária (CPP). (ABr/ASN)
Estado de Minas Gerais. Ver nota 14; Portaria SRE nº 106/2012, explicativa nº 06. GNRE/DAE, artigo 2º. RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XVIII. ICMS - junho - Declaração de Apuração e Informação do Dia 20 ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: frigoríficos e ISSQN - junho - Declaração abatedores de aves e de outros Eletrônica de Serviços de Ins- animais; laticínio; cooperativa tituições Financeiras (DES-IF) de produtores de leite; produ- módulo mensal - entrega do tor rural. Nota: Os prazos para Módulo de Apuração Mensal do transmissão de documentos fisISSQN, pelas instituições finan- cais pela Internet são os mesmos ceiras e equiparadas, autorizadas atribuídos às demais formas de a funcionar pelo Banco Central entrega dos documentos fiscais do Brasil (Bacen), e pelas demais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obripessoas jurídicas obrigadas a utilizar o Plano Contábil das gação acessória eletrônica e a Instituições do Sistema Finan- inexistência de prazo para prorceiro Nacional (Cosif), com os rogação quando a entrega cair dados referentes ao mês anterior em dia não útil, manteremos o (Decreto nº 13.471/2008). Nota: prazo original de entrega (RIEste arquivo deverá ser entregue CMS-MG/2002, anexo V, parte por meio do programa validador 1, artigo 162). Internet, RICMSdisponível no site da Prefeitura -MG/2002, anexo V, parte 1, de Belo Horizonte. Internet, artigo 152, § 1º, VI. Decreto nº 13.471/2008, artigo 13, § 4º, I. ISSQN - junho - Declaração Eletrônica de Serviços - entrega TRFM-D - junho - Declaração da Declaração Eletrônica de Serde apuração da TRFM (TFRM-D) viços (DES) pelas pessoas jurídi- entrega à SEF/MG pelas pessoas cas estabelecidas no município de físicas e jurídicas que efetuarem Belo Horizonte, correspondente vendas ou transferências entre aos fatos geradores ocorridos estabelecimentos pertencentes no mês anterior. Nota: A transao mesmo titular do mineral ou missão deste arquivo magnético minério, por meio do Sistema será através do site da Prefeitura Integrado de Administração da de Belo Horizonte, por meio do Receita Estadual (Siare), disponi- sistema BH ISS Digital. Internet, bilizado no site da SEF. Internet, Decreto nº 14.837/2012, artigo 7º; Decreto nº 45.936/2012, artigo Portaria SMF nº 16/2012.
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AGRONEGÓCIO
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MINAS LÁCTEA
Feira em JF aproxima setor de novas tecnologias Evento voltado à cadeia do leite, considerado também vitrine para produtos lácteos do País, começa no dia 16 MICHELLE VALVERDE
Um dos mais importantes eventos do setor lácteo da América Latina, o Minas Láctea 2019 reunirá, nos dias 16, 17 e 18 de julho, os principais elos da cadeia industrial do leite. O evento, que será em Juiz de Fora, na Zona da Mata, conta com uma programação ampla e é referência na difusão de tecnologia para o setor. O Minas Láctea também é considerado uma vitrine para os produtos lácteos, insumos, e uma oportunidade para conhecer as pesquisas desenvolvidas para o setor, as tendências de mercado, demandas e os melhores produtos lácteos produzidos no País. Nesta edição, a expectativa é de que cerca de 12 mil pessoas participem do evento. O Minas Láctea é organizado pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig) e composto pelo 32º Congresso Nacional de Laticínios, 44ª Exposição de Produtos Lácteos (Expolac), 44º Concurso Nacional de Produtos Lácteos, 44ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq) e a 39ª Semana do Laticinista. De acordo com o coordenador de negócios do Minas Láctea, Antônio Fernando Bastos Nunes, as expectativas em relação ao evento são muito boas. Por ser uma referência em tecnologia e reunir a cadeia da indústria láctea, tanto a visitação como a participação de empresas no evento é crescente. “O Minas Láctea é a oportunidade para que os profissionais se capacitem e conheçam o que tem de novo para o
setor, desde as pesquisas até máquinas e novas tecnologias disponíveis, e façam negócios”, explicou. Expomaq - Um dos principais eventos que compõem a feira é a 44ª Exposição de Máquinas, Equipamentos, Embalagens e Insumos para a Indústria Laticinista (Expomaq). A Expomaq, que é realizada no Expominas de Juiz de Fora, deve movimentar, pelo menos, R$ 200 milhões em negócios. Este ano, o número de expositores passou de 120 para 130, sendo que, deste total, 38 estão participando do evento pela primeira vez. As empresas participantes são fornecedoras de insumos para atividades, incluindo fabricantes de embalagens, fornecedores de máquinas e equipamentos, empresas de nanotecnologia, logística, laboratórios, entre outras. O público da exposição é segmentado, composto por empresários do setor, técnicos, professores e estudantes da área de alimentos interessados em conhecer o funcionamento e a aplicabilidade das inovações. “A Expomaq é a oportunidade para investimentos do setor lácteo. Este ano, contamos com a participação de empresas nacionais e internacionais. Algumas, vindas da França e da Itália, não possuem unidades no País, mas estão trazendo os produtos para apresentar na feira. Isso mostra a importância do evento. Esperamos receber visitantes de vários estados e também de outros países”, explicou Nunes. Durante o Minas Láctea, será realizado o Congresso Nacional de Laticínios, onde
ERASMO PEREIRA
são divulgados resultados de pesquisas voltadas para o setor. A programação do congresso inclui onze palestras, três palestras magnas e onze minicursos, além da exposição de pôsteres. As atividades serão realizadas no Instituto de Laticínios Cândido Tostes (ILCT), em Juiz de Fora, no período da manhã. O congresso é considerado importante para a interação e atualização de estudantes, pesquisadores, técnicos e profissionais do setor. Concurso de lácteos - Já no Concurso Nacional de Produtos Lácteos, a expectativa é de reunir cerca de 80 laticínios, que irão disputar o prêmio de melhor produto do Brasil em onze categorias: doce de leite, requeijão, manteiga, destaque especial e queijos gorgonzola, minas padrão, prato, reino, gouda, parmesão e provolone. Os vencedores do concurso, um dos principais do setor, serão premiados no dia 18 de julho, durante o encerramento do Minas Láctea. “O concurso de lácteos é realizado há décadas e, naturalmente, tornou-se referência. Já recebemos mais de 200 produtos de dezenas de empresas laticinistas cadastradas. Os produtos que são premiados ganham um upgrade no mercado”, disse Nunes. Também será realizada a Expolac, principal vitrine nacional para apresentação de produtos lácteos. No espaço, serão expostos e oferecida degustação de queijos, doces, bebidas lácteas, iogurtes e produtos inovadores que ainda serão lançados ao mercado consumidor. O evento será no Expominas de Juiz de Fora.
Expectativa é de que cerca de 12 mil pessoas participem da edição do Minas Láctea deste ano
CAFÉS
Concurso de Qualidade 2019 tem inscrições abertas para produtores de MG As inscrições para o Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais de 2019 já estão abertas. Os produtores interessados devem preencher a ficha de inscrição e entregar as amostras concorrentes nos escritórios da Emater-MG até o dia 9 de setembro. A participação é gratuita. São esperados cerca de 2 mil concorrentes. Podem participar produtores dos municípios mineiros, com amostras de café arábica, tipo 2 para melhor, colhidas neste ano. A lavoura de origem da amostra deve ser georreferenciada. A solenidade de encerramento do concurso, com anúncio dos vencedores, será em dezembro. O regulamento completo do concurso está disponível no site www.emater.mg.gov.br. O Concurso de Qualidade dos Cafés de Minas Gerais tem duas categorias. A primeira é a Café Natural. Neste sistema, o café recém-colhido é levado para secar. A outra categoria é a do Café Cereja Descascado, Despolpado ou Desmucilado. Nestes tipos de café, após a lavagem, há uma separação dos frutos verdes e secos dos frutos maduros. Depois, eles passam por um descascador para só então seguirem para secagem. No
caso dos cafés despolpados e desmucilados, há ainda uma fase na qual o produto passa por um tanque de fermentação. Cada produtor pode participar com apenas uma amostra em cada categoria. Análises - Os cafés concorrentes irão passar por análises físicas e sensoriais feitas por uma comissão julgadora, formada por, no mínimo, dez classificadores e degustadores de café. Na primeira etapa de análise, só serão classificados os cafés que obtiverem o mínimo de 84 pontos, de acordo com as normas da Associação Americana de Cafés Especiais (SCAA). A produção dos cafés participantes também passará por uma avaliação socioambiental. O produto será pontuado em quesitos como a proteção de nascentes da propriedade, preservação de mata ciliar dos cursos d’água, entre outros. As amostras selecionadas na primeira etapa seguirão para uma nova avaliação. A comissão julgadora fará a classificação das melhores das duas categorias, em cada região cafeeira de Minas Gerais: Cerrado, Sul de Minas, Matas de Minas e Chapada de Minas.
No encerramento, serão anunciados os vencedores estaduais das duas categorias, além dos primeiros colocados em cada região produtora. Também será destacada a cafeicultura que obtiver a melhor pontuação entre os finalistas. Todos receberão diploma. Valorização - No ano passado, sete produtores premiados no Concurso de Qualidade da Emater-MG negociaram seus cafés com a rede de supermercados Verdemar, de Belo Horizonte. Os cafés foram vendidos pelos agricultores por valores bem acima da média de mercado. Os cafés premiados foram lançados em junho deste ano para o público consumidor, em uma série especial. As embalagens dos cafés que chegaram às gôndolas têm a foto e história do agricultor, características de sabor e aroma do produto e, ainda, o selo do concurso da Emater-MG. Em 2018, a competição contou com 1.893 inscritos. O vencedor estadual foi o produtor Josias Gomes, do município de Espera Feliz, da região das Matas de Minas. (Com informações da Seapa).
CRÉDITO RURAL
Contratações sobem 4% e encerram safra 2018/19 em R$ 176 bilhões A aplicação de recursos do crédito rural correspondente ao fechamento da safra 2018/2019, período compreendido entre julho/2018 e junho/2019, totalizou R$ 176 bilhões. Esse desembolso representa aumento de 4% comparativamente ao valor aplicado em igual período da safra anterior (R$ 169,5 bilhões). Os números fazem parte do Balanço de Financiamento Agropecuário da Safra 2018/2019, divulgado na quinta-feira (11) pela Secretaria de Política Agrícola (SPA) do Ministério da Agricultura, com base nos dados do Sistema de Operações do Crédito Rural e do Programa
de Garantia da Atividade Agropecuária (Proagro), do Banco Central. As contratações do crédito rural para custeio somaram R$ 99 bilhões (+7%), das quais R$ 19,9 bilhões (+24%) realizados pelos médios produtores (Pronamp). Para os investimentos, os desembolsos alcançaram R$ 43,63 bilhões, registrando alta de 9% em relação aos valores aplicados na safra anterior, com destaque para os programas de investimentos realizados pelo BNDES com incremento de 18%, ou seja, R$ 15 bilhões aplicados. Entre os destaques nos programas de investimentos estão o Moderfrota, para
aquisição de máquinas e implementos agrícolas (R$ 8,8 bilhões – 17%); Moderagro, para projetos de modernização e expansão da produtividade nos setores agropecuários (R$ 857 milhões – 26%); PCA, para a construção e ampliação de armazéns (R$1,1 bilhão – 25%) e o Prodecoop, para as cooperativas investirem na modernização dos sistemas produtivos e de comercialização (R$ 1,36 bilhão – 159%). Dentre os recursos em evidência nas fontes não controladas estão as Letras de Crédito do Agronegócio (LCA’s), cujas aplicações aumentaram de R$ 24 bilhões para R$ 29 bilhões. (Com informações do Mapa).
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DIVULGAÇÃO
O Street Braúnas será construído em uma área de 6,3 mil metros quadrados, na rua Xangrilá, divisa entre a Pampulha, em Belo Horizonte, e Contagem, na região metropolitana
COMÉRCIO
My Mall vai investir R$ 11 mi na Pampulha Street Braúnas terá 24 lojas focadas em conveniência; início das obras está previsto para 2020 THAÍNE BELISSA
A divisa entre a Pampulha, em Belo Horizonte, e Contagem, na região metropolitana, vai ganhar um shopping de rua no ano que vem. A empresa My Mall anunciou investimento de R$ 11 milhões no Street Braúnas, que terá 24 lojas focadas em conveniência. A expectativa é de que o empreendimento comece a ser construído no início de 2020 e seja inaugurado em 10 meses. A empresa mineira de street shoppings também deve investir em outros seis empreendimentos até o ano que vem.
O shopping será construído em uma área de 6,3 mil metros quadrados, na rua Xangrilá, que dá acesso a bairros como Nova Pampulha e Braúnas. Ele estará a um quarteirão da orla da Lagoa da Pampulha, a 385 metros do Zoológico e a 1.200 metros do Parque Ecológico da Pampulha. O presidente da My Mall, Evandro Negrão de Lima Júnior, destaca o potencial da região para uma operação de street shopping. “É uma região que está crescendo e boa parte da área vem sendo usada para
empreendimentos residenciais, o que aponta para um grande adensamento. Além disso, essa é uma área carente de comércio de qualidade e, por isso, enxergamos a oportunidade de levar varejistas e prestadores de serviço a essa população”, afirma. Segundo ele, o Street Braúnas terá espaço para 23 lojas, além de uma loja âncora e 69 vagas de estacionamento. O projeto do empreendimento ainda inclui jardins, disposição para vitrine em vidro, wi-fi nas áreas comuns, área de
TECNOLOGIA
Anglo American aposta em IoT para reforçar processos de segurança A Anglo American vai investir no uso da Internet das Coisas (IoT) em sua planta de Níquel, em Barro Alto (GO). O objetivo é monitorar a operação de forma simples e ágil, elevando ainda mais a segurança nas atividades realizadas. Os locais selecionados para receber o novo software vão passar a ter uma espécie de barreira virtual, que impedirá o fluxo de pessoas que não estão com todas as credenciais válidas para executar determinada atividade, incluindo a condução de veículos. O software que fará esse monitoramento foi proposto pela startup Byond, no ambiente de inovação do MiningHub, para solucionar o desafio da Anglo American na área de segurança operacional. Por meio de ecossistemas de IoT é feito esse controle inteligente. Após a fase inicial de desenvolvimento, implantação e testes da tecnologia na planta, que durou quatro meses, a solução foi aprovada pela companhia. Com isso, em cerca de 30 dias, será fechado o contrato para a implantação da tecnologia em larga escala. “A Anglo American e a Byond desenvolveram essa solução a quatro mãos, tudo de acordo com a necessidade
da empresa, o que fez toda a diferença. Foi fundamental contar com a expertise da Byond para fazer esse teste inicial e verificar a viabilidade do projeto, que se mostrou assertivo e agora será ampliado para outras áreas da planta de Barro Alto”, avalia o analista de Inovação da Anglo American, Douglas Camilo. Ao todo, 70 funcionários da Anglo American foram envolvidos na fase inicial de testes da tecnologia, que passou pelas seguintes áreas: acesso à subestação, prédio de pulverização de carvão, acesso à ponte rolante (trabalho em altura), entrada da planta (catracas de acesso), isolamento de área e entradas do prédio de fornos de redução e refino. Para a coordenadora de Inovação da Anglo American, Anita Marques, mais que monitorar o fluxo de pessoas, o projeto mostrou o quanto a Internet das Coisas pode ser utilizada a favor da segurança. “O legado que fica da participação da Anglo American no primeiro ciclo do MiningHub é muito mais do que controle de acesso. Houve uma mudança de mindset da equipe, de perceber que de forma acessível a empresa pode ser mais preditiva”, ressalta.
A coordenadora de Segurança da unidade de Barro Alto, Carolina Belluzzo, concorda com Anita Marques. “A nossa expectativa foi muito ampliada. Partimos para a utilização de uma tecnologia que é muito versátil e pode ser utilizada com outras finalidades. Começamos a testar, por exemplo, a quantidade de brigadistas presentes na planta e onde eles estão, para um caso de emergência. Com isso, a tecnologia não deve estar presente somente em áreas de atividades críticas. Pode nos dar uma visão até de quantas pessoas estão dentro da planta e qual a localização delas”, conclui. MiningHub - O Mining Hub foi criado com o propósito de ser um canal direto de inovação aberta, tendências do setor e relacionamento entre mineradoras, fornecedores e iniciativas de base tecnológica. No primeiro ciclo de projetos foram investidos R$ 1,1 milhão pelas empresas participantes para o desenvolvimento das soluções. O Mining Hub já se prepara para incentivar mais soluções tecnológicas para a mineração no segundo ciclo, que vai começar no próximo mês com a seleção de até 15 startups. (Da Redação)
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convivência e iluminação em LED. O presidente afirma que ainda não é possível adiantar quais serão as lojas do shopping, mas ele lembra que o foco da My Mall é no consumo de conveniência. “Nossos empreendimentos normalmente trazem operações que ajudam no dia a dia da população, como fast food, academia, farmácia e mercado. A ideia é atender
as necessidades dos consumidores da região, sem a necessidade de sair do bairro para realizar suas compras”, afirma. De acordo com ele, a previsão é de que as obras sejam realizadas em 10 meses e que o shopping seja inaugurado no fim de 2020. Além dele, outros seis street shoppings serão construídos pela My Mall em Belo Horizonte e na região
metropolitana até o ano que vem. O presidente afirma que os investimentos por shopping variam de R$ 5 milhões a R$ 20 milhões. Entre os locais de interesse da empresa estão os bairros Ouro Preto, na Pampulha; Buritis, na região Centro-Sul; e o município de Ribeirão das Neves, na Região Metropolitana de Belo Horizonte.
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DC INOVAÇÃO DIVULGAÇÃO
SAÚDE
CM Tecnologia prevê triplicar número de clientes até 2020 Soluções da startup facilitam vida do paciente THAÍNE BELISSA
Especializada em soluções de saúde para melhorar o atendimento ao paciente, a startup mineira CM Tecnologia vive momento de expansão. A empresa acaba de colocar no mercado um portfólio completo de ferramentas que auxiliam as clínicas e laboratórios a se comunicarem melhor com os pacientes e dar mais agilidade ao atendimento. Só no primeiro semestre deste ano, a empresa passou de 25 funcionários para 82 e pretende fechar 2019 com 110. Além disso, a meta é triplicar o número de clientes até 2020. De acordo com o CEO,
Fernando Campos Soares, o crescimento é baseado na expansão de portfólio da empresa. A CM Tecnologia nasceu com uma solução simples de agendamento de consultas e exames on-line, mas nos últimos anos investiu no desenvolvimento de novos produtos e, hoje, oferece um portfólio completo de soluções em saúde. Entre elas está um sistema automático de elegibilidade do procedimento, que permite a confirmação imediata de autorização de exames pelos planos de saúde. Outro exemplo é o recurso de check-in, que permite ao paciente antecipar seu atendimento com forneci-
mento de informações pessoais e do plano de saúde. Isso agiliza o atendimento no local da consulta ou exame. “Entre as inovações mais recentes está a possibilidade de confirmação automática de comparecimento pelo paciente via Whatsapp. Antes era só por e-mail ou SMS”, completa o CEO. Soares afirma que a expansão de portfólio e de demanda levou a empresa a crescer rápido em pouco tempo. No início do ano, a startup contava com 25 funcionários, número que já foi ampliado para 82 e que deve chegar a 110 até dezembro. Segundo o CEO, as soluções da CM Tecno-
Soares: expansão de portfólio e de demanda levou a empresa a crescer rápido em pouco tempo
logia estão instaladas em 750 laboratórios e clínicas em todo o Brasil. A meta é chegar a mil clientes este ano e a 3 mil em 2020.
Para isso, a empresa vai investir no aperfeiçoamento de tecnologia e produto, além de novos canais de venda. O aporte será possí-
vel por meio de um investimento de R$ 5 milhões que a empresa captou de um fundo de venture capital que o CEO não revelou o nome.
ACELERAÇÃO
SVA Tech é selecionada para o programa CPFL Inova O programa de inovação aberta CPFL Inova acaba de selecionar a mineira SVA Tech para participar da edição de 2019. Os participantes passarão por meses de mentorias com executivos de CPFL Energia, um dos maiores grupos privados do setor elétrico brasileiro, da rede Endeavor e de lideranças empresariais para potencializarem o desenvolvimento de seus modelos de negócio. A proposta é proporcionar uma troca de experiências entre empresas, mentores e os próprios empreendedores, com foco em novos desafios para o seu crescimento. Os sócios da SVA Tech foram selecionados para integrarem o grupo de aceleradas. Eles estão entre os que mais se destacaram dos 289 inscritos, de 20 estados brasileiros, após apresentarem seus modelos de negócio diante de uma banca formada por representantes da CPFL Energia e da Endeavor. Pesou para a escolha, o bom desempenho na apresentação e o alinhamento das soluções com a estratégia de investimentos da empresa. Ao final do processo, os participantes receberão um diagnóstico sobre os desafios para o crescimento do negócio e terão acesso a um fundo de R$ 10 milhões do grupo CPFL para o desenvolvimento de projetos. Os recursos devem ser investidos em capacitação téc-
nica e na criação de novos produtos e serviços. Outro benefício é a possibilidade da formação de parcerias comerciais com a companhia, inclusive durante o período de mentorias. O CPFL Inova tem como foco quatro eixos temáticos: energia, eficiência operacional, relacionamento com cliente e transformação digital, e smart cities (cidades inteligentes). A expectativa é identificar scale-ups que se utilizem de tecnologias como blockchain, internet das coisas (IoT), realidade aumentada, robotização, inteligência artificial, machine learning e big data. “Neste processo de seleção, tivemos a oportunidade de identificar como está se desenvolvendo o empreendedorismo em São Paulo. Cada vez mais, o Estado mostra a força do seu ecossistema inovador, o que tornou a escolha extremamente difícil”, diz o diretor de Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti. “O CPFL Inova, programa de inovação aberta da CPFL Energia, ao lado da Endeavor, é a plataforma de conexões, mentorias e crescimento que vai acelerar 12 scale-ups com potencial de trazer soluções para uma das maiores empresas do setor de energia do Brasil”, diz o head de Open Innovation da Endeavor, Luis Felipe Franco. “Depois da primeira edição,
em que 80% das scale-ups aceleradas desenvolveram algum tipo de negócio com a CPFL, nosso desafio atual é aumentar, ainda mais, esse número e tornar o engajamento empreendedor-empresa algo perene dentro da organização”, complementa. Resultados - A primeira edição do CPFL Inova, em 2018, contou com a participação de 12 scale-ups e gerou negócios com cerca de R$ 6 milhões em desenvolvimento de projetos com as empresas selecionadas. Entre as 10 oportunidades mapeadas no programa está, por exemplo, a parceria com a empresa Delfos. A iniciativa consiste no desenvolvimento de um sistema que utiliza inteligência artificial e machine learning para identificação de falhas e manutenção preditiva em eólicas e Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH). Ao longo dos sete meses do projeto, as 12 empresas participantes tiveram mais de 60 horas de mentorias com 35 mentores da Endeavor e 30 executivos da CPFL Energia de diversas áreas do Grupo, como marketing, distribuição, sustentabilidade, suprimentos, comercial, estratégia, eficiência energética, entre outros. Os líderes das scale-ups tiveram a oportunidade de trocar experiências com os mentores e com os outros empreendedores, discu-
tindo os desafios para o crescimento e a sustentabilidade de seus negócios. No período do programa,
as 12 empresas registraram crescimento de 48% no faturamento total, alcançando R$ 77,8 milhões,
e um aumento de 35% no número de colaboradores, passando de 281 para 379 funcionários. (Da Redação)
PARTICIPANTES Kurier (PE) SVA Tech (MG) Solução não invasiva que extrai dados Criou solução para o monitoramento e e pode identificar falhas em máquinas gestão de processos judiciais, com avaliação e equipamentos ou monitorar espaços inteligente de procedência e predição de privados por meio da análise inteligente probabilidades. de imagens. Site: https://kuriertecnologia.com.br/ Site: http://site.svatech.com.br/ Microblau (SP) Focada no desenvolvimento de soluções Docket (SP) Criou uma solução para a gestão inteli- para o monitoramento de usinas solares, gente de documentos, integrada com mais com sistemas que antecipam futuras nede 200 bases de dados públicas, com foco cessidades de manutenção. nas áreas jurídica, de backoffice e comercial. Site: https://www.microblau.com.br/ Site: https://www.docket.com.br/ Movva (SP) E-Wally (SP) Propõe solução para conscientização Carteira digital que permite o pagamento de consumidores por meio de nudgebots, de contas e boletos por meio de agentes dicas e mensagens curtas enviadas periode arrecadação espalhados pelas cidades. dicamente para os usuários. Site: https://movva.tech/ Site: https://www.ewally.com.br/ Niduu (MA) FieldLink (SP) Solução para monitoramento e gestão Aplicativo para treinamento e desende equipes com atuação externa por meio volvimento de colaboradores que utiliza de aplicativos móveis. técnicas de gamificação. Site: https://www.fieldlink.me/ Site: https://niduu.com/home/ Insolar (RJ) Pixforce (RS) Focada no desenvolvimento da oferta Inspeção automatizada de máquinas e de usinas de geração de energia solar em equipamentos por meio de análise intelicomunidade socialmente vulneráveis, com gente de imagens de vídeo. mão de obra e capacitação local. Site: https://pixforce.com.br Site: https://insolar.eco.br/en/ Pluvi On (SP) Kludo (SP) Plataforma que aperfeiçoa a previsão Plataforma de criação de conteúdo para e o monitoramento meteorológico, com treinamento de colaboradores com o uso estações meteorológicas proprietárias de de ferramentas do universo dos games. baixo custo conectadas em redes. Site: https://kludo.com.br/ Site: http://www.pluvion.com.br
ÓLEO E GÁS
Ocyan divulga oito empresas para projetos-pilotos O Ocyan Waves Challenge, primeiro programa da plataforma de inovação da Ocyan, empresa que atua no setor de óleo e gás, selecionou oito startups que seguirão para a fase final do desafio: o desenvolvimento do projeto-piloto. São elas: Rio Analytics (Rio de Janeiro), para os de Drill Pipe; True Work (Curitiba), para os desafios da área de segurança; Smarti (Curitiba), para os de gestão de pedidos; Confirm8 (São Paulo), para os de
inspeção de equipamentos; Delfos (Fortaleza), para os de BOP; Checklist Fácil (Florianópolis), para os de documentos de bordo das embarcações; SocialBase (Florianópolis), para os desafios de comunicação e Sapiensia (Macaé-RJ), para os de recursos humanos. “Chegamos na fase do projeto-piloto para os desafios que apresentamos ao mercado nacional de startups. As oito selecionadas vão ter um período de alguns meses para avançar
com o desenvolvimento de seu projeto e, quem sabe, poderão se tornar nossas fornecedoras. Temos representantes das regiões Sul, Nordeste e Sudeste, o que demonstra a grande capacidade criativa dos empreendedores de todo o Brasil”, destaca o diretor de Produção Offshore da Ocyan e líder do Ocyan Waves, Rodrigo Lemos. O Ocyan Waves Challenge lançou, em março, oito desafios ao mercado de startups para buscar solu-
ções inovadoras para problemas de áreas de apoio ou operacionais. Ao longo do processo, foram 122 inscritos de diversos locais do País. “E satisfatório ver a evolução do processo, cada etapa vencida, e como as startups trouxeram ideias criativas para os nossos problemas. O processo acrescentou muitas ideias à área de inovação da Ocyan”, comemora o executivo. A empresa Innoscience é a responsável pela estrutu-
ração e operacionalização do Ocyan Waves Challenge, o primeiro programa da plataforma Ocyan Waves. A Ocyan é uma empresa com atitude sustentável que provê soluções para a indústria de óleo e gás upstream offshore no Brasil e no exterior. Seus principais valores são a segurança dos integrantes e da operação, a parceria de confiança com os clientes e o compromisso com a ética e a transparência. A companhia encoraja também a diversidade e
inclusão dentro e fora da empresa. A Ocyan dispõe atualmente de uma frota de seis unidades de perfuração, dois navios PLSV (pipe laying support vessel) e duas embarcações FPSO (floating, production, storage and offloading), com destaque para o FPSO Pioneiro de Libra. Além disso, desenvolve projetos SURF, fabricação e instalação de equipamentos submarinos e presta serviços de manutenção offshore. (Da Redação)
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
13
DC RH TENDÊNCIA
CEOs brasileiros apostam na resiliência Existe, hoje, forte consciência dos gestores de que é necessário adotar nova postura perante a pressão A maioria dos CEOs brasileiros acredita no crescimento das suas empresas, com 88% declarando-se muito confiantes ou confiantes que isso ocorra entre 2019 e 2021. Entre os CEOs globais, esse índice é de 94% e, na América do Sul, 90% têm a mesma opinião. Além disso, a maior parte desses executivos está trabalhando para que os demais líderes das suas companhias sejam também agentes resilientes 80% no Brasil, 72% na América do Sul e 84% no global. Essas são algumas das conclusões da nova edição da pesquisa “CEO Outlook”, da KPMG, conduzida a partir de entrevistas realizadas com 50 CEOs que lideram empresas de diferentes setores, todas elas com sede no Brasil. Na América do Sul, 235 CEOs de oito países foram entrevistados (exceto Brasil) e, em termos globais, 2.535 executivos de 63 países participaram. “O que há de diferente no cenário de 2019 é a forte consciência das lideranças que é necessário adotar nova postura perante uma pressão cada vez mais impositiva por respostas que atendam às atuais demandas. A resposta está na resiliência. É com este recurso que os CEOs se tornam cada vez mais capacitados às adaptações que o mundo corporativo exige”, afirma o presidente da KPMG no Brasil e na América do Sul, Charles Krieck. De acordo com os entrevistados, a base de uma empresa resiliente está em segurança cibernética, alianças estratégicas, aplicação de capital em novas tecnologias e em mão de obra qualificada. Essa conclusão é ratificada com a constatação de que, para 32% dos CEOs no Brasil, a habilidade de adaptação em um ambiente de negócios em constante mudança deve ser prioridade do líder resiliente. “E o que torna esses executivos tão resilientes? Ou, talvez, seja melhor questionar: por que estão adotando esta postura? A resposta é bastante simples: em tempos de drásticas mudanças, que ocorrem em velocidade cada vez maior, manter uma posição ‘fechada’ sobre qualquer aspecto que envolva o futuro das companhias conduz, naturalmente, ao fracasso”, afirma Charles Krieck. Os executivos do Brasil também estão mais alinhados
DIVULGAÇÃO
aos países de economia conso“Os CEOs entenderam que lidada e menos aos vizinhos é necessário acompanhar o de continente em matéria de ritmo, singrar os mares da causar disrupção. Em âmbito disrupção com o jogo de global, 71% dos CEOs acredita cintura necessário para não que o crescimento das suas apenas sobreviver às mais empresas está apoiado na devastadoras ondas, mas, habilidade de desafiar e romprincipalmente, antecipá-las per com normas do mercado, e mudar o curso antes de índice que é de 68% no caso serem atingidos”, completa dos brasileiros e de 62% para Charles Krieck. os sul-americanos. Uma estratégia sólida de O conteúdo também revesegurança digital também foi lou que os CEOs brasileiros apontada como fundamental estão atentos às novas estraténa construção de uma relação gias, com a maioria (76%) dos de confiança com os públicos entrevistados afirmando que de interesse, com 50% dos suas empresas causam disCEOs no Brasil pensando rupção nos mercados em que assim. Além disso, mais da atuam, sem esperar que isso metade (68%) acredita estar seja feito pela concorrência. bem preparada para um futuQuase a totalidade dos líderes ro ataque cibernético. Outro empresariais brasileiros (95%) dado relevante é que 62% apostas na disrupção tecnodos brasileiros aplicarão mais lógica como oportunidade É necessário valorizar o capital humano, diz Krieck capital na compra de novas de negócios, e não ameaça. tecnologias e 38% devem Outra conclusão é que, foram realizadas nos meses rumos da economia nacional priorizar investimentos na para 74% dos CEOs brasilei- de janeiro e fevereiro de 2019, pautada pelo resultado das força de trabalho. Apesar ros, seus funcionários devem quando havia uma crença eleições gerais realizadas em disso, em termos de riscos, no se sentir livres para propor disseminada de mudança nos outubro do ano anterior. Brasil as ameaças relacionadas inovações, sem preocupações com eventuais consequências negativas. De acordo com a PESQUISA pesquisa, os CEOs também estão atentos à necessidade de implementar mudanças com rapidez, com 60% dos líAlgumas características na educação dos filhos são em larga escala o comportaderes empresariais brasileiros acreditando que essa é a nova são certas entre os Millen- agora suas principais preo- mento de consumo deste grupo. Dois terços das famílias moeda de troca nos negócios. nials, como serem hiperco- cupações. Com restrições financeiras latino-americanas formadas Além disso, no Brasil, 80% nectados - 9 em cada 10 usam das empresas contam com celular para se conectar - e e objetivo de poupar, alguns por Millennials são de baixa estruturas para revisar seus buscarem alto nível de per- hábitos mudaram. Visitas a renda e metade delas conta modelos de negócio e garantir sonalização nos serviços. No restaurantes e delivery di- com fonte única de orçamenentanto, a geração nascida minuíram e, em média, as to, já que 58% das mulheres sua competitividade. “Todos, independentemen- entre o início da década de famílias cozinham quatros não têm um trabalho remute de sua localização geográ- 1980 e o fim dos anos 1990 vezes por semana. No Brasil, nerado, principalmente no fica ou do contexto socioeco- cresceu, teve filhos, comprou são gastos em torno de 30 Brasil, Argentina e México. nômico, estão antenados com casa, tem novas preocupações minutos no preparo das refei- Entre as mães que trabalham as demandas corporativas da e, por tudo isso, não é mais ções. As mulheres ainda são fora, apenas 27% o fazem em atualidade. Para enfrentarem exatamente como imaginada as maiores responsáveis por tempo integral. As famílias de baixa renda as adversidades, os riscos e e mudou sua maneira de esta tarefa, mas os homens as mudanças tecnológicas, consumir e ser percebida desta geração têm cozinhado são geralmente formadas 50% com mais frequência por mais de cinco pessoas os CEOs entendem que é pelo mercado. Na América Latina, 25% comparado a outras faixas e 58% têm uma fonte de necessário valorizar o capital rendimento. Entre elas, os humano, investir em educa- das donas de casa atualmente etárias. Além disso, os Millennials itens mais comprados são ção continuada, promover a têm menos de 34 anos. Este disrupção e manterem-se em grupo etário representa 25% compram 8% menos itens diretamente ligados aos cuisintonia com as necessidades da população na região e básicos do que o restante da dados infantis, como fralda dos consumidores”, afirma consome 24% de itens básicos população da América Latina. descartável, leite em pó, (FMCG), o equivalente a US$ Em 2018, eles diminuíram snacks, biscoitos e pão. EsCharles Krieck. Sobre a economia do Brasil 30 milhões. O levantamento 3,1% em tíquete médio e pecialmente os de marcas nos próximos três anos, 76% ‘Desmistificando as Famílias visitaram 4,6% menos os próprias e econômicas. Este dos brasileiros indicaram que Millennials’, elaborado pela pontos de venda em relação grupo costuma ir mais vezes estão confiantes; na média multinacional de painéis de ao ano anterior. Produtos aos pontos de venda, por global o índice é de 83% e, consumo Kantar, aponta tam- com bom custo-benefício e isso 22% do orçamento em na América do Sul, os mais bém que 8 em cada 10 famílias promoções são os mais popu- FMCG é usado em missões otimistas somam 80%. Sobre latino-americanas da geração lares. “Os Millennials gastam diárias e 7% em itens de a economia global, os índices Y têm filhos, metade delas menos em bens de rápido urgência. Os atacarejos são dos CEOs que acreditam em com duas crianças ou mais consumo e compram com os canais preferidos devido crescimento nos próximos três e 42% são menores de cinco menor frequência”, analisa à possibilidade de ofertas anos são os seguintes: 74% dos anos. Com estas característi- a diretora de Marketing e e 8% escolhem pagar em brasileiros, 63% dos globais cas e diante das instabilidades Consumer Insights da Kantar, dinheiro. econômicas e políticas, ter Giovanna Fischer. e 66% dos sul-americanos. A renda também influencia Alta renda - As famílias de As entrevistas com os CEOs uma casa própria e investir
à segurança cibernética são as mais preocupantes, com 22% dos entrevistados indicando ser esta a maior preocupação. Os CEOs também estão na linha de frente na adesão à tecnologia de nuvem, com 76% dos entrevistados brasileiros declarando que lideram a estratégia digital das suas companhias. Os brasileiros também se destacaram na visão que têm sobre o relacionamento das empresas com os valores de clientes, com 70% acreditando serem responsáveis por garantir que as políticas ambientais, sociais e de governança das suas companhias estejam em sintonia com o que os clientes acreditam. Sobre as bases de crescimento no longo prazo, 42% dos CEOs brasileiros acreditam que devem olhar além dos aspectos financeiros, índice que é de 55% para os CEOs globais e de 29% para os entrevistados da América do Sul. (Da Redação)
Millennials cresceram e priorizam gastos alta renda são majoritariamente formadas por uma ou duas pessoas, sem crianças e 37% dependem de uma única fonte de renda. Entre elas, 63% têm carro o que justifica a priorização de compras maiores e menos idas aos pontos de venda. Hipermercados e supermercados são os canais mais eleitos e 45% do orçamento com itens básicos é gasto em missões de abastecimento. Marcas premium são as preferidas e os itens mais comprados são altamente indulgentes com lista de compras formada por leite UHT, cerveja, iogurte, comida para pet e queijo. Acesso a cartão de crédito também permite que as compras sejam mais planejadas, assim como privilegiar liquidações sazonais. O Brasil e a Argentina são os países mais conectados e usam redes sociais diversas vezes ao dia, principalmente Instagram, Facebook e YouTube. Além de usar a internet para baixar e ouvir músicas, visitar sites de marcas e buscar informações sobre produtos estão entre as principais atividades desta geração no universo web. (Da Redação)
IDEIAS
Para ser um grande líder FRANCINE OLIVEIRA*
Conta-se a história de um rei que precisava de um sucessor, mas não tivera filhos. Por isso, precisava eleger o substituto, que viria a ser o homem mais poderoso daquele reinado. Para concorrer, convocou seus súditos, agendou a data e realizou um belo ritual de entrada. Ao adentrar o local, o rei ordenou aos soldados que tirassem o tecido que escondia um retângulo, cujo conteúdo todos desconheciam. Era uma piscina cheia de jacarés. E anunciou que o sucessor seria quem atravessasse a piscina. Os candidatos ficaram estagnados. E o rei, sem saber o que fazer, olhava para eles. De repente, aquele que ninguém esperava se jogou na piscina e nadava muito rápido. Chegou à outra ponta, empurrado pela torcida. Mas ao sair, com uma cara brava, perguntou: quem me jogou na piscina?
É exatamente isso que pode ter acontecido com você, que se destacava como técnico, entregava seus resultados como operacional. Então, alguém te promoveu a líder, mas não te preparou para sê-lo. O pior é que provavelmente não houve sequer um alinhamento de expectativas e de prazos para preparo. Esta é uma das falhas mais corriqueiras de diversos gestores que, na ansiedade em preencher a vaga, acabam colocando alguém lá antes de prepará-lo para isso. É neste momento que os conflitos de relações interpessoais e intrapessoais aparecem com maior frequência, trazendo desgaste nas relações e também um desequilíbrio emocional. A cobrança interna também passa a acontecer, porque aumenta o nível de insatisfação consigo mesmo e com a empresa, por não produzir os resultados necessários. Mas é necessário buscar soluções. Uma situação destas requer habilidade e humildade
do líder para reconhecer que precisa de ajuda para se preparar melhor e gerar os resultados necessários. Portanto, seguem algumas dicas que com certeza irão te auxiliar.
aconteça. Após o autoconhecimento e definição do plano de ação, a disciplina será de extrema importância para fazer as coisas acontecerem da maneira que deseja.
Busque autoconhecimento: É a chave do sucesso emocional. Estar bem nas áreas de sua vida é estar bem emocionalmente. Assim, você consegue ser uma pessoa mais agradável, paciente, amigável e compreensiva. Há testes aplicados por profissionais de Coach, a partir dos quais você pode se conhecer melhor, entendendo seus pontos fortes e pontos de melhorias. Então, já será um grande passo em direção ao seu desenvolvimento.
Determinação: Criar oportunidades e fazer acontecer. Mas você precisa saber onde está e aonde deseja chegar. Determinação é crucial para o líder vencedor, e o exemplo mais claro disso, para mim, é Abílio Diniz. Em 2002, ele reuniu os filhos e fizeram um plano para 5, 10, 15 e 20 anos e como seriam como profissionais. Então, foi até a Harvard University aprender como profissionalizar o Grupo Pão de Açúcar e torná-lo cada vez menos dependente da família. Abílio Diniz formou um novo líder a médio prazo. O primeiro novo presidente executivo não deu certo, mas deixou que ele aprendesse com os próprios erros. Então, contrataram um headhunter para ajudar a buscar outro líder no mercado. Iniciativa
Disciplina: É a menor distância entre você e seu sonho. Se traçar uma meta e organizar as ações para alcançá-la, sem disciplina você não alcançará. Ao estabelecer um foco, é necessário organização, para que a disciplina na realização do foco
bem-sucedida, mas no ano seguinte, ele saiu porque não conhecia a complexidade de uma grande empresa. O presidente certo estava bem próximo: Cláudio Galeazzi, que atuava nas operações do Pão de Açúcar no Rio de Janeiro. Juntos, eles erraram, acertaram e encontraram o caminho do crescimento espetacular, mas sustentável. Preparar líderes não é uma tarefa muito fácil. Ser um líder inteligente, também não. Mas é possível desenvolver competências e alcançar resultados extraordinários. Ao se tornar líder, comprometa-se mais com seus valores e com o que é correto. Entenda quais são os limites da estrada que você percorre e tenha clareza do seu propósito. *Especialista em Liderança, Comunicação e Gestão; professora de Gestão de Pessoas da Fundação Getulio Vargas e CEO do Instituto Francine Oliveira
BELO HORIZONTE, SĂ BADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
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INDICADORES ECONĂ&#x201D;MICOS InďŹ&#x201A;ação
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11
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Setembro
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Outubro
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Janeiro
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Março
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Abril
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Maio
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De 2.826,66 atĂŠ 3.751,05
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De 3.751,06 atĂŠ 4.664,68
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AtĂŠ 1.903,98
'HGXo}HV a) R$ 189,59 por dependente (sem limite). b) Faixa adicional de R$ 1.903,98 para aposentados, pensionistas e WUDQVIHULGRV SDUD D UHVHUYD UHPXQHUDGD FRP PDLV GH DQRV F &RQWULEXLomR SUHYLGHQFLiULD d) PensĂŁo alimentĂcia. 2EV 3DUD FDOFXODU R YDORU D SDJDU DSOLTXH D DOtTXRWD H HP VHJXLGD D parcela a deduzir. )RQWH: Secretaria da Receita Federal - A partir de Abril do ano calendĂĄrio 2015
9(1'$ 0,7027 0,006472 0,428 0,5645 0,02975 0,3994 0,1648 0,07468 0,0315 0,003157 5,2898 0,03586 2,6246 2,8721 0,01801 4,5396 2,7556 0,4787 3,7452 0,01294 3,8049 0,0006234 0,03468 0,1207 0,6562 1,1412 0,05453 0,005509 0,07377 0,07326 0,1969 0,1066 0,4889 0,002484 1,024 9,7328 0,015 0,0000892 0,0009202 0,05944 0,0002675 0,2429 1,0539 0,00318 0,9876 4,2156
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Seguros
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0,01311781 2,92791132
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03/07
0,01311781 2,92791132
04/07
0,01311781 2,92791132
05/07
0,01311781 2,92791132
06/07
0,01311781 2,92791132
07/07
0,01311781 2,92791132
08/07
0,01311781 2,92791132
28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08
09/07
0,01311781 2,92791132
10/07
0,01311781 2,92791132
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0,01311781 2,92791132
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0,01311781 2,92791132
14/07
0,01311781 2,92791132
15/07 0,01311781 2,92791132 )RQWH Fenaseg
0,4714 0,4486 0,4711 0,4935 0,5160 0,5150 0,5159 0,4926 0,4675 0,4647 0,4869 0,5091 0,5079 0,5018 0,4847
AluguĂŠis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO UHVLGHQFLDO H FRPHUFLDO ,3&$ ,%*(
Junho ,*3 ', )*9
Junho ,*3 0 )*9
Junho
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
1,0337 1,0604 1,0651
25/06 a 25/07 26/06 a 26/07 27/06 a 27/07 28/06 a 28/07 29/06 a 29/07 30/06 a 30/07 01/07 a 31/07 01/07 a 01/08 02/07 a 02/08 03/07 a 03/08 04/07 a 04/08 05/07 a 05/08 06/07 a 06/08 07/07 a 07/08 08/07 a 08/08 09/07 a 09/08 10/07 a 10/08 11/07 a 11/08
0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000 0,0000
0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715 0,3715
Agenda Federal Dia 15
Contribuição ao INSS &2035$ 0,6947 0,006445 0,4275 0,5643 0,02967 0,3992 0,1647 0,0735 0,03132 0,003121 5,2741 0,03578 2,6235 2,8707 0,01779 4,4846 2,7548 0,4786 3,7446 0,01293 3,8028 0,0006224 0,03467 0,1205 0,6558 1,1399 0,05451 0,005506 0,07358 0,07322 0,1968 0,1065 0,4866 0,002473 1,0235 9,7212 0,01498 0,0000892 0,0009156 0,05941 0,0002672 0,2416 1,0531 0,003174 0,9873 4,2134
07/06 a 07/07 08/06 a 08/07 09/06 a 09/07 10/06 a 10/07 11/06 a 11/07 12/06 a 12/07 13/06 a 13/07 14/06 a 14/07 15/06 a 15/07 16/06 a 16/07 17/06 a 17/07 18/06 a 18/07 19/06 a 19/07 20/06 a 20/07 21/06 a 21/07 22/06 a 22/07 23/06 a 23/07 24/06 a 24/07
IRRF - Recolhimento do Imposto de Renda Retido na Fonte correspondente a fatos geradores ocorridos no perĂodo de 1Âş a 10.07.2019, incidente sobre rendimentos de (art. 70, I, letra â&#x20AC;&#x153;bâ&#x20AC;?, da Lei nÂş 11.196/2005): a) juros sobre capital prĂłSULR H DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH os atribuĂdos a residentes ou domiciliados no exterior, e tĂtulos de capitalização; E SUrPLRV LQFOXVLYH RV GLVWULEXtGRV VRE D IRUPD GH EHQV H VHUYLoRV REWLGRV HP concursos e sorteios de qualquer espĂŠcie e lucros decorrentes desses prĂŞPLRV H F PXOWD RX TXDOTXHU YDQWDJHP por rescisĂŁo de contratos. Darf Comum YLDV
IOF - Pagamento do IOF apurado no 1Âş decĂŞndio de julho/2019: Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa JurĂdica - CĂłd. Darf 1150. Operaçþes de crĂŠdito - Pessoa FĂsica - CĂłd. Darf 7893. Operaçþes de câmbio - Entrada de moeda - CĂłd. Darf 4290. Operaçþes de câmbio - SaĂda de moeda - CĂłd. Darf 5220. TĂtulos ou Valores MobiliĂĄrios - CĂłd. Darf 6854. Factoring - CĂłd. Darf 6895. Seguros - CĂłd. 'DUI 2XUR DWLYR ÂżQDQFHLUR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
Cide - Pagamento da Contribuição de ,QWHUYHQomR QR 'RPtQLR (FRQ{PLFR cujos fatos geradores ocorreram no mĂŞs de junho/2019 (art. 2Âş, § 5Âş, da Lei nÂş 10.168/2000; art. 6Âş da Lei nÂş 10.336/2001): Incidente sobre as importâncias pagas, creditadas, entregues, empregadas ou remetidas a residentes ou domiciliados no exterior, a tĂtulo de UR\DOWLHV RX UHPXQHUDomR SUHYLVWRV QRV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV UHODWLYRV D IRUQHcimento de tecnologia, prestação de VHUYLoRV GH DVVLVWrQFLD WpFQLFD FHVVmR e licença de uso de marcas e cessĂŁo e licença de exploração de patentes - CĂłd. Darf 8741. Incidente na comercialização GH SHWUyOHR H VHXV GHULYDGRV JiV QDWXUDO H VHXV GHULYDGRV H iOFRRO HWtOLFR FRPEXVWtYHO &LGH &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
&RÂżQV 3,6 3DVHS 5HWHQomR QD )RQWH Âą $XWRSHoDV Recolhimento da &RÂżQV H GR 3,6 3DVHS UHWLGRV QD IRQWH sobre remuneraçþes pagas por pessoas jurĂdicas referentes Ă aquisição de autopeças (art. 3Âş, § 5Âş, da Lei nÂş FRP D QRYD UHGDomR GDGD pelo art. 42 da Lei nÂş 11.196/2005), no perĂodo de 16 a 30.06.2019. Darf CoPXP YLDV
()' 5HLQI Entrega da Escrituração Fiscal Digital de Retençþes e Outras InIRUPDo}HV )LVFDLV ()' 5HLQI UHODWLYD ao mês de junho/2019, pelas entidades compreendidas no: a) 1º grupo, que compreende as entidades integrantes do
â&#x20AC;&#x153;Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ&#x20AC;?, do DQH[R 9 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; 1.634/2016; e b) 2Âş grupo, que compreende as demais entidades integrantes do â&#x20AC;&#x153;Grupo 2 - Entidades Empresariaisâ&#x20AC;?, GR DQH[R 9 GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nÂş 1.634/2016; exceto as optantes pelo 6LPSOHV 1DFLRQDO ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW Â&#x17E; Â&#x2020; Â&#x17E; LQFLVRV I e II, e art. 3Âş, ambos com as redaçþes GDGDV SHODV ,QVWUXo}HV 1RUPDWLYDV 5)% nÂş 1.767/2017 e 1.842/2017). Nota: NĂŁo REVWDQWH D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QR 1.701/2017, art. 2o, § 1o, incisos I e II, DLQGD PHQFLRQH D ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; HVWD IRL UHYRJDGD SHOD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; 1.863/2018, a qual traz em seu Anexo V D QRYD UHODomR FRP D QDWXUH]D MXUtGLFD GDV DWLYLGDGHV ,QWHUQHW 'HFODUDomR GH 'pELWRV H &UpGLWRV 7ULEXWiULRV )HGHUDLV 3UHYLGHQFLiULRV H GH 2XWUDV (QWLGDGHV H )XQGRV '&7):HE Entrega da Declaração de DĂŠbitos e CrĂŠditos TributĂĄrios Federais 3UHYLGHQFLiULRV H GH 2XWUDV (QWLGDGHV H )XQGRV '&7):HE UHODWLYD DR PrV GH junho/2019, pelas entidades compreendidas no 1Âş Grupo (com faturamento em 2016 acima de R$ 78.000.000,00), bem como aquelas compreendidas no 2Âş grupo (entidades empresariais com faturamento no ano de 2017 acima de R$ 4.800.000,00). Quando o prazo recair em dia nĂŁo Ăştil, a entrega da DCTFWeb serĂĄ antecipada para o dia Ăştil imediaWDPHQWH DQWHULRU ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% QÂ&#x17E; DUW Â&#x2020;Â&#x2020; Â&#x17E; D Â&#x17E; QD UHGDomR GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% nÂş 1.884/2019). DCTFWeb (internet) 3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 ContribuinWH LQGLYLGXDO IDFXOWDWLYR H VHJXUDGR HVpecial optante pelo recolhimento como FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 5HFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV j FRPSHWrQFLD MXQKR GHYLGDV SHORV FRQWULEXLQWHV LQGLYLGXDLV SHOR IDFXOWDWLYR e pelo segurado especial que tenha optado pelo recolhimento na condição de FRQWULEXLQWH LQGLYLGXDO 1mR KDYHQGR expediente bancĂĄrio, permite-se prorrogar o recolhimento para o dia Ăştil imediaWDPHQWH SRVWHULRU *36 YLDV
3UHYLGrQFLD 6RFLDO ,166 &RQWULEXLQWH LQGLYLGXDO H IDFXOWDWLYR Opção pelo recolhimento trimestral - RecolhiPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV UHODWLYDV jV FRPSHWrQFLDV DEULO H ou maio e/ou junho (2º trimestre/2019), GHYLGDV SHORV VHJXUDGRV FRQWULEXLQWHV LQGLYLGXDLV H IDFXOWDWLYRV TXH WHQKDP RStado pelo recolhimento trimestral e cujos salårios-de-contribuição sejam iguais DR YDORU GH XP VDOiULR PtQLPR 1mR KDYHQGR H[SHGLHQWH EDQFiULR SHUPLWH VH prorrogar o recolhimento para o dia útil LPHGLDWDPHQWH SRVWHULRU *36 YLDV
EDITAIS DE CASAMENTO REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA REGISTRO CIVIL DE SANTA LUZIA - LUCIANA RODRIGUES ANTUNES - OFICIALA DO REGISTRO CIVIL - RUA FLORIANO PEIXOTO, 451 TEL.: 3642-9344 - SANTA LUZIA - MINAS GERAIS Faz saber que pretendem casar-se:
EDUARDO DUARTE ANDRADE, solteiro, motorista, natural de Araponga - MG, nascido em 24 de setembro de 1985, residente Ă Rua Maria Tereza Xavier, 30, Vila das MansĂľes, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; MARIA DE ANDRADE e APARECIDA DUARTE ANDRADE; e JULIANA BIBIANO SALVIO, solteira, professora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 24 de julho de 1977, residente Ă Rua Maria Tereza Xavier, 30, Vila das MansĂľes, Santa Luzia - MG, filha de EMANOEL EUSTĂ QUIO SALVIO e MARIA DAS GRAĂ&#x2021;AS BIBIANO SALVIO.
GLEDSON MAGALHĂ&#x192;ES MOTTA, solteiro, empreiteiro, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 24 de fevereiro de 1980, residente Ă Rua JosĂŠ Gonçalves da Silva, 163, apto 101, bloco 8, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filho de JOSĂ&#x2030; DA MOTTA e ILMA DE MAGALHĂ&#x192;ES SENA MOTTA; e NAIARA MARIA DA CONCEIĂ&#x2021;Ă&#x192;O CRUZ, solteira, supervisora administrativa, natural de CaetĂŠ - MG, nascida em 31 de maio de 1992, residente Ă Rua JosĂŠ Gonçalves da Silva, 163, apto 101, bloco 8, Bom Jesus, Santa Luzia - MG, filha de JOSĂ&#x2030; LAGE DA CRUZ NETO e LĂ?DIA DE CASTRO CRUZ.
IVO PEREIRA DE OLIVEIRA, divorciado, controlador de produção, natural de SĂŁo Paulo - SP, nascido em 26 de agosto de 1979, residente Ă Avenida das IndĂşstrias, 419, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de ILDEFONSO ALMEIDA DE OLIVEIRA e ANGELA PEREIRA DE OLIVEIRA; e KARINA LACERDA DA SILVA, solteira, nutricionista, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 21 de dezembro de 1983, residente Ă Avenida das IndĂşstrias, 419, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de DAVID DA SILVA JĂ&#x161;NIOR e MARIA ABADIA LACERDA DA SILVA.
LEANDRO FILIPE GOMES MACHADO, divorciado, autĂ´nomo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 09 de março de 1990, residente Ă Rua Beco das Flores, 78, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filho de SEBASTIĂ&#x192;O BARBOSA MACHADO e LUZIA APARECIDA GOMES; e LUANA GANDRA SILVA, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 20 de agosto de 1991, residente Ă Rua Beco das Flores, 78, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de JOAQUIM DA SILVA e MARIA JOSĂ&#x2030; ALVES GANDRA SILVA.
RAMON PASCOAL MOREIRA, solteiro, tĂŠcnico de enfermagem, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 13 de outubro de 1983, residente Ă Rua AntĂ´nio Novy Filho, 536, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de MARIA DE LOURDES MOREIRA; e PALOMA BARBOSA DA COSTA, solteira, assistente administrativo, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 16 de novembro de 1992, residente Ă Rua AntĂ´nio Novy Filho, 536, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de ROGĂ&#x2030;RIO MENDES DA COSTA e MĂ&#x201D;NICA APARECIDA BARBOSA DA COSTA.
GERALDO DIAS ALVES JĂ&#x161;NIOR, solteiro, engenheiro, natural de Curvelo - MG, nascido em 14 de outubro de 1986, residente Ă Rua AntĂ´nio Massara, 164, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filho de GERALDO DIAS ALVES e ZULMA RIBEIRO DIAS; e RAFAELA GABRICH PEREIRA DA SILVA, solteira, biomĂŠdica, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 30 de abril de 1989, residente Ă Rua AntĂ´nio Massara, 164, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filha de Ă&#x201A;NGELO PEREIRA DA SILVA e LUCIANA MARIA GABRICH.
ROBSON DIAS ROMUALDO, solteiro, auxiliar administrativo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 13 de julho de 1990, residente Ă Rua JosĂŠ Gonçalves da Silva, 163, apto 104, bl 18, Kennedy, Santa Luzia - MG, filho de JĂ&#x161;LIO MARIA ROMUALDO e IRAS PIMENTA DIAS ROMUALDO; e ANDRESSA COLARES FREITAS, solteira, estudante, natural de Goiânia - GO, nascida em 14 de setembro de 1995, residente Ă Rua JosĂŠ Gonçalves da Silva, 163, apto 104, bl 18, Kennedy, Santa Luzia - MG, filha de LUIZ ANTĂ&#x201D;NIO DA SILVA FREITAS e SILVĂ&#x201A;NIA MARIA COLARES.
JOELSON BASSETTI DUARTE, divorciado, empresĂĄrio, natural de Colatina - ES, nascido em 09 de setembro de 1956, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 2220, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filho de JOSIAS DIAS DUARTE e IRMA BASSETTI DUARTE; e JĂ&#x161;LIA TATIANA MARIANO ALVARENGA, solteira, vendedora autĂ´noma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 22 de dezembro de 1985, residente Ă Avenida Raul Teixeira da Costa Sobrinho, 2220, Boa Esperança, Santa Luzia - MG, filha de JAIME ALVARENGA FONTES e EDILĂ&#x2030;A MARIANO. MARCELO PEREIRA DA SILVA, solteiro, aplicador de manta, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 15 de fevereiro de 1986, residente Ă Avenida Belo Horizonte, 257, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de ADVALDO TOMAZ DA SILVA e MARGARIDA PEREIRA DA SILVA; e RAQUEL DE ANDRADE JUSTINIANO, solteira, autĂ´noma, natural de AntĂ´nio Carlos - MG, nascida em 20 de setembro de 1993, residente Ă Avenida Belo Horizonte, 257, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de JACINTO PIEDADE JUSTINIANO e APARECIDA LĂ&#x161;CIA DE ANDRADE JUSTINIANO. MARCOS ANTĂ&#x201D;NIO DA SILVA MADALENO, solteiro, pizzaiolo, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 05 de março de 1996, residente Ă Rua Palmas, 01, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filho de ANANIAS MADALENO DOS SANTOS e SILVĂ&#x201A;NIA MARIA DA SILVA MADALENO; e ANA CAROLINA MONTEIRO DE OLIVEIRA, solteira, atendente, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 10 de abril de 2000, residente Ă Rua Palmas, 01, Padre Miguel, Santa Luzia - MG, filha de VANDERLEY BRAZ DE OLIVEIRA e CRISTIANA MONTEIRO DE CASTRO BRAZ. RIULER CARDOSO FRAGA, solteiro, ceramista, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 28 de julho de 1993, residente Ă Rua Nossa Senhora Aparecida, 404, IdulipĂŞ, Santa Luzia - MG, filho de ADAIR PINTO FRAGA e ELIENE CARDOSO PEREIRA; e LALESKA CAROLINE GUEDES PINTO, solteira, autĂ´noma, natural de Itabira - MG, nascida em 01 de
dezembro de 1993, residente Ă Rua Nossa Senhora Aparecida, 404, IdulipĂŞ, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS ALBERTO PINTO FILHO e EDINA GUEDES DE SOUZA ABREU. MĂ RCIO HENRIQUE DE ASSIS LOBO, solteiro, vendedor, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 08 de fevereiro de 1991, residente Ă Praça SĂŁo JoĂŁo Batista, 14, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filho de RANDOLPHO LOBO DE FREITAS e SOLANGE CĂ SSIA PEREIRA FRANCISCO DE ASSIS; e TAMIRA CRISTINA PEREIRA MAURĂ?CIO, solteira, tĂŠcnica de enfermagem, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 02 de julho de 1996, residente Ă Praça SĂŁo JoĂŁo Batista, 14, SĂŁo JoĂŁo Batista, Santa Luzia - MG, filha de CARLOS ROBERTO MAURĂ?CIO e CLEIDE SENA PEREIRA MAURĂ?CIO. GILBRĂ Z LIMA DE MENEZES, solteiro, vigilante e açougueiro, natural de Manacapuru - AM, nascido em 16 de maio de 1966, residente Ă Rua Coronel JoĂŁo Augusto Moreira, 63, Vila Olga, Santa Luzia MG, filho de MARIA DE LOURDES LIMA DE MENEZES; e GERCILENE MARTINS DA SILVA, solteira, autĂ´noma, natural de Boca do Acre - AM, nascida em 02 de dezembro de 1975, residente Ă Rua Coronel JoĂŁo Augusto Moreira, 63, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de JOSĂ&#x2030; ALVES DA SILVA e RAIMUNDA MARTINS DA SILVA. GUSTAVO MARIANO AMORIM DOS SANTOS, solteiro, encarregado de almoxarifado, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 12 de setembro de 1989, residente Ă Rua EleotĂŠrio Mendes Campos, 143, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filho de IVANILSON MARIANO DOS SANTOS e ELENI NUNES AMORIM DOS SANTOS; e THAMIRES DE OLIVEIRA GUIMARĂ&#x192;ES DOMINGOS, solteira, estudante, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 08 de janeiro de 1994, residente Ă Rua EleotĂŠrio Mendes Campos, 143, Vila Olga, Santa Luzia - MG, filha de JURANDIR DOS SANTOS DOMINGOS e MAGDA DE OLIVEIRA GUIMARĂ&#x192;ES.
THIAGO EMĂ?LIO NASCIMENTO DE OLIVEIRA, solteiro, instalador, natural de BalneĂĄrio CamboriĂş SC, nascido em 07 de outubro de 1986, residente Ă Av. Itamar Soares Viana, 661, Novo Centro, Santa Luzia - MG, filho de CARLOS ANTĂ&#x201D;NIO GOMES DE OLIVEIRA e SUETI NASCIMENTO DE OLIVEIRA; e JĂ&#x2030;SSICA DAIANE ANDRADE, solteira, autĂ´noma, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 17 de junho de 1992, residente Ă Av. Itamar Soares Viana, 661, Santa Luzia - MG, filha de GERSON ANTĂ&#x201D;NIO DE ANDRADE e ALEXANDRA MĂ RCIA DE ANDRADE. FARLEY DA COSTA LIMA, solteiro, vigilante, natural de Belo Horizonte - MG, nascido em 10 de março de 1984, residente Ă Rua Coronel Nestor de Oliveira, 152, Esplanada, Santa Luzia - MG, filho de NELSON GONĂ&#x2021;ALVES DE LIMA e LENICE GONĂ&#x2021;ALVES DE LIMA; e TATIANA EUSTĂ QUIA XAVIER, solteira, vendedora, natural de Belo Horizonte - MG, nascida em 03 de novembro de 1985, residente Ă Rua Coronel Nestor de Oliveira, 152, Esplanada, Santa Luzia - MG, filha de MĂ RCIO DA SILVA XAVIER e JACINTA FĂ TIMA SIMĂ&#x192;O. JĂ&#x161;LIO RICHARD MACHSON SANTOS, solteiro, autĂ´nomo, natural de Santa Luzia - MG, nascido em 24 de fevereiro de 1991, residente Ă Rua EscolĂĄstica Francisca Martins, 98, Camelos, Santa Luzia MG, filho de FERNANDO SOARES DOS SANTOS e SILVĂ&#x201A;NIA LĂ&#x161;CIA DE JESUS SANTOS; e AGNES SOUZA OLIVEIRA, solteira, autĂ´noma, natural de Santa Luzia - MG, nascida em 19 de junho de 1996, residente Ă Rua das Flores, 55, SĂŁo Geraldo, Santa Luzia - MG, filha de OSMARINHO SOUZA OLIVEIRA e MARIA DO PARDO VIEIRA OLIVEIRA. Santa Luzia, 13 de Julho de 2019. Luciana Rodrigues Antune Oficiala do Registro Civil 17 editais.
FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS PRIMEIRA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 05/06/2019 00982 - 0071183.58.2019.8.13.0024 Autor: Supervias Servicos Rodoviarios Eireli; RĂŠu: Construtora Sercel Ltda 1.Trata-se de Pedido de FalĂŞncia ajuizado por SUPERVIAS SERVIĂ&#x2021;OS RODOVIĂ RIOS EIRELI em face de CONSTRUTORA SERCEL LTDA.2. A competĂŞncia para processamento e julgamento do feito foi acolhida nos termos da decisĂŁo de f. 63.3. Ă&#x20AC; secretaria para providenciar a redistribuição da ação atravĂŠs do SISCOM, bem como verificar a necessidade de recolhimento das custas iniciais.4. Por ora, indefiro o pedido de citação por edital requerido Ă s fl. 51/52, uma vez que esta ĂŠ uma medida excepcional, devendo a requerente demonstrar que esgotou todos os meios de localização da rĂŠ, o que nĂŁo restou comprovado nos autos.5. Registro que ĂŠ possĂvel a localização de outros endereços da requerida atravĂŠs dos sistemas conveniados com o TJMG, tais como INFOJUD, BACENJUD e INFOSEG, alĂŠm do banco de dados da CEMIG, devendo a requerente recolher as respectivas custas para sua utilização, conforme previsĂŁo do Provimento-Conjunto nÂş 36/2014 do TJMG.6. Intimar. Cumprir.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 06/06/2019 00989 - 1704591.86.2010.8.13.0024 Autor: Iatto Empreendimentos Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Iatto Empreendimentos Ltda 1- HOMOLOGO a renĂşncia do Administrador Judicial
Bernardo Bicalho de Alvarenga Mendes e nomeio, em substituição, a Dra. MARIA CELESTE MORAIS GUIMARĂ&#x192;ES # OAB/MG # 37.745, com endereço profissional na Rua Santa Rita DurĂŁo, 1143, 5Âş andar, FuncionĂĄrios, CEP 30140111, que FICA INTIMADA, por esta publicação, para, aceitando o mĂşnus, assinar o termo de compromisso e dar andamento ao feito. 2- Em que pese a ausĂŞncia de movimentação de ativo, a prestação de contas se faz necessĂĄria, uma vez que as contas abarcam o cumprimento de todos os deveres do ex-Administrador, incluindo-se os atos processuais e administrativos. 00990 - NĂşmero TJMG: 002407779739-7 Numeração Ăşnica: 7797397.43.2007.8.13.0024 Autor: Plugbuss Locacao de Artigos de Informatica Ltda; RĂŠu: Massa Falida de Ik RepresentacĂľes Ltda Expeça-se ofĂcio ao DETRAN/MG para que envie a este JuĂzo cĂłpia da transferĂŞncia do veĂculo de placa GYQ-2956 da empresa FALIDA para TERCEIRO, no prazo de cinco dias, instruindo o ofĂcio com cĂłpia do documento de fls. 359/360 para que o Chefe da Assessoria JurĂdica do Detran possa se inteirar melhor sobre os termos do Ăşltimo ofĂcio enviado (fl. 668), uma vez que a afirmação de que a Falida nĂŁo era proprietĂĄria do referido veĂculo ĂŠ contraditĂłria com a informação contida Ă fl. 359/360.
SEGUNDA VARA DE REGISTROS PĂ&#x161;BLICOS, FALĂ&#x160;NCIAS E CONCORDATAS. Expediente de 07/06/2019 00921 - 0509164.95.2015.8.13.0024 Autor: Admedico Administracao de Servicos Medicos A Empresas Ltda; RĂŠu:
Admedico - Administracao de Servicos Medicos A Empresas Ltda Autos VISTA ao administrador judicial sobre mandado penhora no rosto dos autos e certidĂŁo lançada pela Secretaria. 00922 - NĂşmero TJMG: 002495063350-3 Numeração Ăşnica: 0633503.30.1995.8.13.0024 Autor: Fratezzi Goncalves Finelli Engenharia e Construcoes Ltda; RĂŠu: Fratezzi Goncalves Finelli Engenharia e Construcoes Ltda Considerando que a prestação de contas deve ser feita em autos apartados, conforme determina o art. 69, §1Âş, do Decreto-Lei 7.661/45, determino o desentranhamento da petição e documentos de fls. 4461/4589, disponibilizando-os ao Administrador Judicial, para que proceda nos termos da lei. A PETIĂ&#x2021;Ă&#x192;O E OS DOCUMENTOS JĂ FORAM DESENTRANHADOS E SE ENCONTRAM Ă&#x20AC; DISPOSIĂ&#x2021;Ă&#x192;O DO SĂ?NDICO NESTA SECRETARIA, DEVENDO ELE LANĂ&#x2021;AR RECIBO NOS AUTOS QUANDO DO RECEBIMENTO. 00923 - NĂşmero TJMG: 002495102719-2 Numeração Ăşnica: 1027192.55.1995.8.13.0024 Autor: Tropical Materiais de Construcao S/A; RĂŠu: Hidrogeo Ltda 1- Diante do que foi certificado pela Zelosa Secretaria do JuĂzo Ă fl. 1930-v, FICA a SĂndica INTIMADA, para que emita a guia de pagamento de custas. ApĂłs, expeça-se alvarĂĄ para quitação do referido crĂŠdito. 2- Caso necessĂĄrio, remetam-se os autos Ă Contadoria Judicial para atualização do cĂĄlculo das custas. 3Outrossim, expeça-se alvarĂĄ para pagamento dos demais credores indicados na relação de credores.
00924 - 1570048.78.2012.8.13.0024 Autor: Gilberto Pereira Sa; RĂŠu: Faber Industria e Comercio Ltda 1- Diante da inĂŠrcia do Curador anteriormente nomeado, destituo-o, e em substituição, nomeio o Dr. Kym Marciano Ribeiro Campos, OAB/MG: 176.602, como curador especial, que desde jĂĄ FICA INTIMADO para informar se aceita o encargo. 2- Arbitro seus honorĂĄrios em um salĂĄrio-mĂnimo, a serem pagos ao final, pelo vencido ou pelo Estado. 00925 - 2088737.50.2011.8.13.0024 Autor: Engelminas Construçþes ElĂŠtricas Ltda 1- Ciente dos depĂłsitos de fls. 4967/4988. 2- Noutro giro, ao consultar o sistema RENAJUD, verifiquei que nĂŁo hĂĄ mais indisponibilidades a serem retiradas pelo DETRAN/MG sobre os veĂculos indicados Ă s fls. 4989/4990, uma vez que restam apenas restriçþes de #arrendamento#, inseridas pelas instituiçþes financeiras. 3Sendo assim, expeça-se ofĂcio Ă Fazenda PĂşblica Estadual determinando a baixa dos dĂŠbitos relativos a IPVA, taxa de licenciamento e seguros obrigatĂłrios incidentes sobre os veĂculos de placas HMI- 0344, HNI-2658 e HOJ-4331, existentes atĂŠ a data da arrematação, bem como Ă s instituiçþes financeiras indicadas Ă s fl. 4990, haja vista que os arrematantes recebem os bens livres de qualquer Ă´nus, em conformidade com o art. 141, II da Lei nÂş 11.101/2005, ficando assegurado Ă s instituiçþes bancĂĄrias e ao Estado de Minas a habilitação dos respectivos crĂŠditos perante a Massa Falida. 4- FICA a SĂndica INTIMADA, sobre penhoras no rosto dos autos.
00926 - 2138344.66.2010.8.13.0024 Autor: Denia de Fatima Aleixo; RĂŠu: Ki Copacabana Ltda 1- Considerando que os rĂŠus foram citados por edital, nomeio o Dr. Kym Marciano Ribeiro Campos, OAB/MG:176.602, como curador especial, que desde jĂĄ FICA INTIMADO, para informar se aceita o encargo. 2- Arbitro seus honorĂĄrios no valor de um salĂĄrio-mĂnimo, a serem pagos ao final, pelo vencido, ou pelo Estado. 3- Cumpre ressaltar que a Defensoria PĂşblica encontra-se temporariamente impossibilitada de atender os processos das Varas Empresariais, conforme ofĂcio enviado a este JuĂzo. 00927 - 2730387.28.2011.8.13.0024 Autor: Gold Med Ltda em Liquidação Extrajudicial; RĂŠu: Massa Falida de Gold Med Ltda VISTA Ă Administradora Judicial e MinistĂŠrio PĂşblico, sucessivamente, para que se manifestem sobre ofĂcios e documentos juntados apĂłs despachos de fl. 1.067. 00928 - 3211060.69.2013.8.13.0024 Autor: Anel Comercial Ltda - Me Autos VISTA ao Administrador Judicial sobre mandado juntado Ă s fls. 723/724 e certidĂŁo de fl. 725. 00929 - NĂşmero TJMG: 002404449527-3 Numeração Ăşnica: 4495273.22.2004.8.13.0024 Autor: Climapex IndĂşstria e ComĂŠrcio Ltda; RĂŠu: Climapex IndĂşstria e ComĂŠrcio Ltda VISTA ao Administrador Judicial sobre manifestação de fls. 1864/1864-v e perĂcia contĂĄbil de fls. 1865/1866-v.
BELO HORIZONTE, SÁBADO, 13, A SEGUNDA-FEIRA, 15 DE JULHO DE 2019
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EVENTOS
Ocemg lança anuário sobre o cooperativismo mineiro O Sistema Ocemg lançou, na última quinta-feira em sua sede, a 14ª edição do Anuário de Informações Econômicas Sociais do Cooperativismo Mineiro. A publicação faz uma radiografia do setor em Minas, além de trazer o ranking das maiores cooperativas do Estado. Segundo levantamento, o cooperativismo mineiro registrou crescimento pelo quinto ano consecutivo. Em 2018, as cooperativas com sede em Minas Gerais movimentaram um total de R$ 53,6 bilhões, crescimento de 14,9% em relação 2017, quando foram registrados R$ 46,7 bilhões. Esse resultado corresponde a 9% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado. Se comparados ao crescimento de Minas e do Brasil, 1,2% e 1,1%, respectivamente, os valores ganham ainda mais relevância. Destaque também para a geração de empregos no setor, que teve um incremento de 9,8% no período analisado, ultrapassando a marca de 43 mil pessoas empregadas. No ano passado, o segmento registrou ainda um crescimento de 9,8% no número de cooperados em Minas, o que equivale a 155 mil novos membros, contabilizando 1,74 milhão de pessoas. Para o presidente do Sistema Ocemg, Ronaldo Scucato, o anuário tem papel fundamental no direcionamento das ações do cooperativismo mineiro. “Números e estatísticas são importantes, porque são base de análises e comparações. A partir dos dados do cooperativismo mineiro, é possível que as cooperativas tracem diretrizes e melhorem, ainda mais, seus resulta-
dos”, exaltou. Presente no evento, Márcio Lopes de Freitas, presidente do Sistema OCB, ressaltou: “Quem tem base de informações, tem inteligência, consegue traçar estratégias e saber onde quer chegar”. Ele frisou que a OCB lançou, também em julho, a primeira edição do seu anuário, influenciada por Minas Gerais. Em palestra sobre “Cenários e Tendências do Cooperativismo Mineiro”, o mestre e doutor em Teoria Econômica pela Universidade de São Paulo (USP), Juan Jensen, abordou as oportunidades, neste e nos próximos anos, que se
apresentam para o segmento cooperativista. Segundo ele, devido ao acordo com a União Europeia, o mercado tende a crescer, afetando diretamente as cooperativas do setor agropecuário. Do mesmo modo, o menor endividamento das famílias e uma crescente desconfiança em relação aos bancos públicos criam um ambiente positivo para as cooperativas de crédito. “Neste ano, o crescimento do País continuará baixo, mas o segundo semestre vai determinar como será 2020, dependendo, de como a economia vai se comportar em relação à reforma da Previdência”, explicou. FOTOS?: GENILTON ELIAS
Festival de Inverno O 1º Festival de Inverno de Conceição do Mato Dentro começa neste sábado (13) e prossegue até o próximo dia 21, em diferentes endereços da cidade e dos distritos de Córregos, Santo Antônio do Norte (Tapera) e Santo Antôni do Cruzeiro. Giramundo, Aruanda, Maurício Tizimba e Tom Nascimento são alguns dos nomes que integram a variada programação gratuita do evento. As inscrições para as oficinas gratuitas podem ser feitas até esta segunda-feira (15) pelo site www.festivaldeinvernocmd.com.br. São mais de 740 vagas para as 33 oficinas de artes plásticas e cênicas, música e artesanato. A programação completa das oficinas pode ser conferida no link festivaldeinvernocmd. com.br/oficinas.
Bate-papo sobre “Macunaíma” Neste sábado (13), às 15 horas, o elenco do espetáculo “Macunaíma - uma rapsódia musical” recebe o público no Centro Cultural Banco do Brasil (Praça da Liberdade, 450, Funcionários) para bate-papo sobre o processo criativo da montagem, que tem direção de Bia Lessa. Participam do encontro os atores/músicos da companhia Barca dos Corações Partidos formada por Adrén Alves, Alfredo Del-Penho, Beto Lemos, Fábio Enriquez, Eduardo Rios, Renato Luciano e Ricca Barros, e os artistas escolhidos por testes Ângelo Flávio Zuhalê, Hugo Germano, Lana Rhodes, Lívia Feltre, Sofia Teixeira e Zahy Guajajara e o músico Pedro Aune. A entrada é gratuita, por ordem de chegada, mediante capacidade do teatro, 264 lugares. A peça encerra temporada neste domingo (14/7).
“Tapete de memórias”
O 14º Anuário do Cooperativismo Mineiro foi lançado na sede da Ocemg
O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”, que poderá ser vista a partir deste sábado (13) de julho a 27 de agosto, na Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários),a de segunda a sexta-feira, de 10 às 19 horas, e aos sábados, de 10 às 14 horas. A entrada é gratuita. A mostra apresenta uma coletânea com suas obras mais recentes, produzidas nos últimos dois anos, e é composta por 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcado pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo.
Adoção de cães Márcio Lopes, presidente da OCB, e Ronaldo Scucato, presidente do Sistema Ocemg
Juan Jensen fez palestra no lançamento do 14º Anuário
CULTURA Música Concerto - Integrantes da Filarmônica de Minas Gerais se reúnem em trio e quinteto em mais uma edição da série “Filarmônica em Câmara”. Com os concertos de câmara, os músicos, acostumados a tocar com a orquestra, têm a oportunidade de explorar novas possibilidades e sonoridades e de revelar ao público a paixão pela música e por cada instrumento. Quando: 16 de julho (20h30) Quanto: entrada gratuita; os ingressos estão sendo
distribuídos na bilheteria Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Show - Pai e filho, João Donato e Donatinho apresentarão “Sintetizamor”, show baseado em trabalho autoral e homônimo, lançado no segundo semestre de 2017, composto inteiramente pela dupla, com produção musical e arranjos assinados por Donatinho. Quando: 13 de junho (21h) Quanto: R$ 50 (inteira) e R$ 25 (meia) Onde: Teatro do Centro Cultural Minas Tênis DIVULGAÇÃO
Clube (rua da Bahia, 2.244, Lourdes) Cinema
Russo - A Fundação Municipal de Cultura exibe a Mostra de Cinema Russo. Serão exibidos 27 filmes de cineastas cultuados, como Serguei Eisenstein e Andrei Tarkóvsky, com temáticas que retratam importantes momentos históricos do país. Estão incluídas obras como “Solaris” (1972), de Tarkóvsky, e “O Velho e o Novo” (1929), de Eisenstein. Quando: até 31 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza) Infantil - “Fábrica de Sonhos – Mostra de Animação” exibirá 35 longas-metragens, que ainda fazem sucesso com públicos de diversas idades; seleção de filmes que inclui “FormiguinhaZ” (1998), “As Aventuras do Capitão
Cueca, o Filme” (2017), “A fuga das galinhas” (2000) e “Bee Movie: A história de uma abelha” (2007). Quando: até 29 de julho Quanto: entrada gratuita Onde: Centro Cultural Banco do Brasil Belo Horizonte (Praça da Liberdade, 450 – Funcionários)
Almodóvar - Reunindo 19 obras do diretor espanhol, a Mostra Almodóvar se dedica aos melodramas e comédias, com temas como homossexualidade, transexualidade, prostituição, sexo, terrorismo e corrupção. A seleção de Pedro Almodóvar inclui seus melhores filmes como “A Pele Que Habito” (2011), “Carne Trêmula” (1997). “Mulheres à Beira de Um Ataque de Nervos” (1988), “Volver” (2006) e “Tudo Sobre Minha Mãe” (1999). Quando: até 18 de julho Quanto: ingressos gratuitos com retirada 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro)
Neste sábado (13), a Corrente do Bem pelos Animais (CBA), grupo de protetores independentes de Belo Horizonte, realiza mais um evento de adoção de cães na Praça da Liberdade. Os estandes ficam montados na Alameda da Educação, em frente ao prédio Rainha da Sucata, de 9 às 13 horas,. Ao todo, 13 animais à procura de um novo lar estarão disponíveis para uma guarda responsável. Todos foram resgatados de situações de maus tratos ou de estado de vulnerabilidade em razão de abandono. Um deles, inclusive, resgatado no município de Congonhas do Norte, depois de um caso que comoveu a região. Thor sofreu uma mutilação de seu dono, que tentou castrá-lo o com um facão, sem anestesia e conhecimento cirúrgico.
Dia Mundial do Rock Para celebrar o Dia Mundial do Rock, o Boulevard Shopping traz uma atração especial. Neste sábado (13), data oficial do Live Aid, festival que deu origem à comemoração em 1985, a banda Hocus Pocus interpretará canções clássicas dos Beatles, em um show gratuito, a partir das 18 horas, na BeGreen Boulevard, piso 2. Mais do que aproveitar o som de um dos melhores grupos cover dos rapazes de Liverpool, os clientes poderão curtir o visual incrível do ambiente ao ar livre que, recentemente, ganhou um painel de 500 metros quadrados assinado pelo artista Thiago Mazza. Batizada de “O Jardim”, a pintura, além de integrar o cenário de arte urbana que vem conquistando cada vez mais espaço na cidade, tem tudo a ver com clima das apresentações musicais. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067