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JOSÉ COSTA FUNDADOR
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DESDE 1932 - EDIÇÃO 23.905 - R$ 2,50
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
Grupo chinês poderá investir até US$ 200 milhões em Itabira Memorando prevê expansão da Unifei, parque tecnológico e aeroporto de cargas Itabira poderá receber investimentos de até US$ 200 milhões de um grupo chinês na expansão do campus da Unifei, na construção do Parque Científico e Tecnológico (PCTI) e em um aeroporto de cargas. Memorando assinado pela prefeitura e a Chalieco, empresa de metais subsidária da Chinalco, estabelece como garantia os royalties da mineração provenientes da Cfem. Com a ampliação, o número de alunos na universidade passará de 2.500 para 10 mil. Estudos de impacto financeiro estimam que os gastos da comunidade estudantil na cadeia de serviços da cidade saltará de R$ 52 milhões para R$ 260 milhões por ano. Com área de 380 mil metros quadrados, a três quilômetros da Unifei, o PCTI terá prédios para incubadoras de empresas e módulos tecnológicos. O terminal de cargas contará com dois quilômetros de pista e todas as instalações de apoio, tanto para operações de abastecimento e escoamento de produção quanto para passageiros, objetivo secundário da proposta. Pág. 7
ALAIR VIEIRA
O acordo assinado entre a prefeitura de Itabira e a Chalieco estabelece como garantia os royalties da mineração pagos pela Cfem
OPINIÃO São palpáveis os sinais de que a política passou a fazer parte do menu cotidiano dos brasileiros. A par das duas grandes correntes que se manifestam intensamente, enaltecendo ou criticando as posições do governo Bolsonaro, subgrupos se multiplicam aqui e ali, falando de política, discorrendo sobre temáticas variadas em encontros e reuniões ou nas redes sociais. O fato é que o discurso político se faz presente na interlocução social, a denotar o interesse dos cidadãos na construção do pensamento nacional. Essa massa expressiva tem escoado para espaços formados pelos movimentos sociais, alguns fortes, outros em estágio de crescimento, e todos eles ligados a setores sociais ou a categorias profissionais. (Gaudêncio Torquato), pág. 3
Mortalidade precoce de Cia Athletica faz aporte de bezerras atinge 15% no País R$ 5 milhões em revitalização Devido a problemas considerados de simples solução, como higiene e abrigo adequado para os animais, a cada 100 bezerras nascidas no Brasil, 15 morrem antes de completarem um ano. A alta taxa de mortalidade precoce registrada pelo Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB), de 15%, reduz a competitividade dos pecuaristas. Minas Gerais tem o maior rebanho leiteiro e a maior produção de leite do País. Das 69 mil bezerras nascidas entre abril de 2018 e março de 2019 nas fazendas avaliadas, foram constatadas 11 mil mortes. Pág. 10
Instalada no Diamond Mall, a Cia Athletica chega aos 15 anos e está investindo R$ 5 milhões em troca de equipamentos, reestruturação de espaços, novos produtos e implantação de uma cultura digital, que permitirá treinos mais conectados. A expectativa é que o número de alunos aumente 20% até 2020. A revitalização inclui a inauguração do espaço Orange Zone, uma sala com três circuitos de exercícios: esteira, remo – por meio de simulador – e atividades neuromusculares. Pág. 11
DIVULGAÇÃO
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EDITORIAL Números e análises acreditadas dizem que a economia brasileira, infelizmente, ainda continua patinando, não reagiu como se esperava no primeiro semestre e não será muito diferente na segunda metade do ano. Assim também pensam os analistas do FMI, que na semana passada reviram suas previsões de crescimento do PIB para este ano, situando-o em modestíssimo 0,8%, metade do valor anterior. Mas ainda é possível imaginar que possa ser diferente, como pensam integrantes da equipe reunida em torno do ministro Paulo Guedes, que buscam acelerar medidas na melhor direção. Tomara que estejam certos e que acertem. “Boas chances de melhorar”, pág. 2
Minas Gerais conta com o maior rebanho leiteiro do Brasil
Pela 2ª vez, a Usiminas adia nova linha de galvanização Diante de uma série de fatores, como a lenta retomada da economia brasileira, além de reduzir de R$ 1 bilhão para R$ 800 milhões os investimentos programados para este ano, a Usiminas decidiu adiar
Dólar - dia 29
Euro - dia 29
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,7829 Venda: R$ 3,7837
4,2224
Poupança (dia 30) ............ 0,3715%
Turismo
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,6300 Venda: R$ 3,9300
Nova York (onça-troy): US$ 1.426,80
IPCA-Ipead(Junho):............ 0,16%
R$ 173,15
IGP-M (Junho): ......................... 0,80%
Ptax (BC)
BM&F (g):
Formado pela União, os estados e os municípios, o setor público consolidado registrou déficit primário de R$ 12,706 bilhões em junho, o melhor registrado no mês desde 2016, quando o Banco Cen-
BOVESPA
TR (dia 30): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,2246
Déficit primário do setor público fica em R$ 12,7 bi
pela segunda vez a apresentação de uma nova linha de galvanização ao Conselho de Administração. O projeto, que começou a ser desenvolvido no ano passado, deverá ser avaliado nos próximos 12 meses. Pág. 4
Ouro - dia 29
Compra: R$ 3,7903 Venda: R$ 3,7909
A Cia Athletica espera aumento de 20% no número de alunos
+0,16 +0,65
+0,40 -0,24 23/07
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tral apurou resultado negativo de R$ 10,061 bilhões. Já no primeiro semestre, o déficit primário fechou em R$ 5,740 bilhões contra R$ 14,424 bilhões no mesmo período de 2018. Pág. 8
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO Inovação no mercado de resíduos RENATO PAQUET * A compra e a venda de resíduos podem ser consideradas práticas ainda complexas no Brasil. Existem diversos fatores que dificultam compradores e vendedores a investirem mais nesse nicho, sem medo de errar na escolha: dificuldade em encontrar parceiros qualificados, custos de logística e alto custo de prospecção para fornecedores qualificados, dificuldade em alocar equipe 100% dedicada, bitributação dos materiais recicláveis, outras prioridades de investimento ou falta de tempo e capital são alguns dos motivos mais comuns. Para se ter uma ideia, o Brasil enterra, anualmente, cerca de 120 bilhões em resíduos que poderiam ser reciclados como matéria-prima. Isso significa que instituições privadas, estatais e órgãos do governo precisam se conscientizar ainda mais de como devem proceder com seus resíduos de maneira sustentável. Porém, a distância e dificuldade de interlocução entre as partes ainda são aspectos que geram bloqueio para essa atitude se tornar cada vez mais real no mundo industrial e corporativo. Vivemos um momento de grandes mudanças na forma como as empresas fazem seus negócios, o chamado business as usual vem sendo ressignificado nas indústrias mais inovadoras e também
naquelas tradicionais que já enxergam resíduos como fonte de receita acessória e matéria-prima. Porém ainda muito se ouve falar sobre a relevância da implementação de práticas sustentáveis e pouco sobre a solução efetiva dos problemas e a grande oportunidade que há por trás da valoração dos resíduos. E o quanto isso representa para o nosso futuro, tendo em vista serem alarmantemente os maiores problemas da era antropocênica, tanto a poluição quanto a escassez de recursos ecossistêmicos. O processo está sendo desencadeado pouco a pouco pela revolução tecnológica e cultural já existente, ou seja, utilizar artifícios tecnológicos que otimizam a venda e compra de resíduos para além de maior rentabilidade às empresas, agrega diferentes benefícios para o futuro da sociedade e das instituições: toda vez que consumimos resíduos como matéria-prima, temos dois ganhos diretos – deixar de explorar ecossistemas para extrair recursos virgens e gastar menos energia no processo de fabricação de um produto, já que 75% da energia necessária para este processo é consumida entre etapa de extração do recurso e sua transformação e matéria-prima. Por meio de soluções tecnológicas, por exemplo, é possível implementar a
logística reversa e conectar compradores e vendedores de resíduos, diminuindo também as barreiras da distância, eliminando os custos e a necessidade de uma equipe interna para vender e comprar resíduos, além de cumprir a lei necessária de forma lucrativa e estimulando a economia circular. A inovação dentro desse segmento permite que novas tecnologias ressignifiquem resíduos em coprodutos, ou seja, altere o mindset do industriário para tratar resíduos de uma outra forma, enxergando-o também como resultado do seu processo produtivo e o comercializando, reduzindo os impactos negativos no meio ambiente, gerando valor para uma empresa e contribuindo para a redução de consumo de recursos naturais. Por isso, vale a pena repensar em como armazenar, descartar e classificar seus resíduos. Eles podem ser a matéria-prima de alguém, nova fonte de receita e um grande agente de mudança para transformarmos a qualidade ambiental do nosso planeta! * Formado em Ecologia com ênfase em economia circular e gestão, Diretor Presidente de Cleantechs da Associação Brasileira de Startups e fundador da Polen, uma startup de sustentabilidade que realiza a logística reversa e transforma resíduos em matéria-prima
Empresa, patrimônio social CESAR VANUCCI * “Sempre tive o social como fim e o econômico como meio.” (José Alencar) Em recente comentário sobre o pronunciado interesse de alguns setores em privatizações de ativos públicos, aludi ao posicionamento do saudoso líder empresarial José Alencar a propósito da questão. Instado por leitores, retomo o papo. A primazia do interesse social, a prevalência do interesse comunitário, do interesse coletivo, digamos assim, sobre quaisquer conveniências de ordem corporativista, utilitarista, classista constituiu traço comportamental marcante na trajetória de José Alencar. De minha convivência (de vários anos na Fiemg) com esse mineiro de origem humilde do povoado de Itamuri, que, à força de enorme talento e muito trabalho, ergueu o maior conglomerado têxtil do planeta e, ao inclinar-se pelos caminhos da política, tornou-se um dos homens públicos mais admirados da história brasileira, conservo bem nítidas amostras reveladoras da coerência aos princípios que pautava suas posturas e decisões. Alencar definia em lapidar conceituação a missão da empresa no contexto das empreitadas humanas. Em linhas gerais, este o conceito básico que, didaticamente, costumava propagar: a empresa é patrimônio social. Pertence à comunidade por representar uma fração da economia. Micro, pequena, média ou grande, estatal ou privada, todas as empresas são frações da economia. A economia em si mesma não é fim. É meio – como meios são a tecnologia, a educação, assim por diante – para se atingir um fim. Ou seja, para se chegar à consecução dos objetivos. Sempre sociais. Para que os objetivos sociais possam ser certeiramente alcançados precisamos assegurar, nas atividades comunitárias, que a economia se mantenha próspera, forte e independente. Tal alinhamento de ideias acaba remetendo ao reconhecimento de que as frações da economia (em outras palavras, as empresas) têm que ser prósperas, fortes e independentes para que o bem-estar social possa predominar no jogo da vida. Não importa o tamanho, a origem do capital, a natureza acionária, se privada, mista ou estatal, o que vale e o que pesa, antes de tudo mais, é que as empresas – repita-se – mostrem-se prósperas. Revelem-se aptas, na condução dos negócios, a produzir com qualidade e lucratividade, contribuindo como instrumento relevante no esforço orquestrado da sociedade por meio da cadeia produtiva para a consecução dos nobres objetivos sociais. Foi em decorrência de sua conscientização social atilada e percepção humanística que JA questionou, com autoridade, já
na primeira hora em que eclodiram comentários a respeito do assunto, a momentosa privatização da Usiminas. O desassombrado dirigente do Sistema Fiemg deixou claramente explícito, naquele preciso instante, um posicionamento diametralmente oposto, como não é difícil imaginar, ao da grande maioria dos companheiros das lideranças empresariais. Sobretudo daqueles muitos que, laborando incuravelmente em tremendo equívoco, não hesitam, a três por quatro, em apontar na tese da privatização sem freios e na base da pechincha uma receita providencial para todos os males econômicos e sociais existentes. O aflorar do tema privatização neste relato me transporta, agora, escorregando pelas ladeiras da memória, a um episódio assaz instigante, ocorrido em Brasília nos começos do governo Collor. Na condição de presidente da Fiemg e vice-presidente da CNI, José Alencar foi convidado a participar de um encontro com técnicos do Bird e do Banco Mundial destinado a transmitir, tintim por tintim, como era de costume dizer-se noutros tempos, a receita que havia sido utilizada na desestatização de empresas na Europa. A ideia era mostrar que o esquema poderia ser bom para o Brasil. Acompanhei-o na ocasião. Foi a reunião mais psicodélica que a crônica burocrática brasileira jamais registrou. Os participantes, dirigentes empresariais brasileiros na quase totalidade, foram saudados pelos coordenadores brasileiros – vejam só! - em inglês. Sem tradução simultânea, esclareça-se. Esse idioma foi empregado com excesso de pedantismo para introduzir o pretendido diálogo com os doutos d’além-mar. Ao depois, a palavra foi passada aos expositores. Estes expressaram-se, também, em inglês, um tanto menos em francês, com inesperados apartes, de uns para com os outros, numa língua difícil de identificar. De mim para comigo, estupefato com a inusitada situação, considerei a hipótese de tratar-se de algum dialeto falado na banda setentrional da Etiópia. Do evidente desagrado da plateia os tecnocratas brasileiros e estrangeiros, embriagados pela autossuficiência, aparentemente não se deram conta. JA não se conteve. Tomou da palavra e em duas ou três frases polidas, mas de modo incisivo e cortante, justificou a necessidade de sair tendo em vista um outro compromisso. Lembro-me de que, posteriormente, nos inevitáveis comentários críticos a respeito do surreal momento, ele deixou sentenciado que, com um começo desses, esse negócio de privatização podia acabar não dando certo... * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
Fracassos e sucessos CARLOS PERKTOLD * O ser humano é surpreendente para o bem ou para o mal em todas as frentes de batalha. Quem viveu em cidade pequena pelo interior do País ou na Belo Horizonte de décadas atrás, sabe da existência de comerciantes que, depois de atingir o êxito, fracassavam e pediam concordata ou falência. Não suportavam o sucesso pelo qual tanto trabalharam. Como são guerreiros, davam a volta por cima e retornavam com força para se reerguerem no mundo dos negócios. Depois de alguns anos, com a vitória de volta, repetem o fracasso: abrem falência novamente. Isso se segue indefinidamente. A repetição é a grande tragédia humana, disse Montaigne, e é eliminada só com o autoconhecimento, acrescentou Freud. Bolsonaro e seus filhos agem como se fossem desses comerciantes cheios de sucessos e fracassos. O quadro geral no qual o governo atual tem tido sucesso e se atolado parece com aquele dos comerciantes acima. Para cada êxito, há um tiro no pé para presidente e família voltarem a mancar. Como políticos com olhar de
lince, todos da família perceberam o cansaço dos eleitores com a esquerda e se apresentaram como a antítese dela. Os resultados foram as eleições do filho, que, de deputado estadual, foi para o Senado com expressiva votação e o do próprio, pai que, de deputado federal, passa a Presidência da República. Lixando-se para a liturgia do cargo e cheio de espontaneidade, nosso presidente fala o que pensa e sente, esquecendo-se do lugar que ocupa no qual cada palavra é dissecada em especial pelos oposicionistas de plantão, sempre cheios de ódio. Seus filhos, seguindo o modelo do pai, falam o que pensam e se surpreendem com os resultados politicamente nefastos. Os exemplos estão todos os dias nos jornais. A pergunta que fica é: há alguém na família ou no governo com intimidade e coragem bastante para falar com todos os seus integrantes as consequências de suas palavras? Se existe, não há neurônios funcionando na cabeça dos Bolsonaros para entenderem que em seis meses de governo, foram eles próprios os seus maiores adversários políticos? A
esquerda exige benevolência com ela, mas não perdoa quem é contra. A forma correta de privatizações em geral, os cortes de inexplicáveis benesses financeiras, a extinção de ministérios, de grupos de “trabalho” e de outras desnecessárias instituições, nos faz pensar que o caminho para recuperação da economia e do País está correto. Breve, os resultados aparecerão. Enquanto isso não ocorre, é preciso suportar a esquerda odiosa, atenta a qualquer deslize do outro, mas jamais reconhecendo seus erros. A atual preocupação dela é colaborar e se certificar que o governo fracasse e, com isso, comprometa a possível reeleição do atual presidente. Se ele for candidato. Torcem para que o fracasso triunfe. E é por isso que, repetindo o que fizeram no passado, votando contra “n” projetos de interesse do País, inclusive aquele que acabou com a inflação, continuam votando errado no presente e se desesperarão no futuro. *Advogado, psicanalista e escritor
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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Boas chances de melhorar Números e análises acreditadas, inclusive do Banco Central, infelizmente ainda dizem que a economia brasileira continua patinando, não reagiu como se esperava no primeiro semestre e não será muito diferente na segunda metade do ano. Assim também pensam os analistas do Fundo Monetário Internacional (FMI), que na semana passada reviram suas previsões de crescimento do Produto Interno Bruto do ano, situando-o em modestíssimo 0,8%, metade do valor anterior. Mas ainda é possível imaginar que possa ser diferente, como pensam integrantes da equipe reunida em torno do ministro Paulo Guedes, que buscam acelerar medidas na melhor direção. Tomara que estejam certos e que acertem. Na semana que passou, por ocasião da solenidade em que foi anunciada a liberação, num processo agora continuado e sistemático, de saques no Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), os presidentes da Caixa Econômica e do Banco do Brasil, além do próprio ministro da Economia e do presidente da República, esbanjavam otimismo. Para eles, colocar nas mãos dos consumidores, ainda este ano, pelo menos R$ 40 bilhões, Os oradores foram não significa consistentes e estimular seu entusiasmo artificialmente o parecia autêntico, consumo e dessa forma aquecer especialmente a economia. o presidente Foi dito que da Caixa, que a mudança é lembrou que estrutural e permanente, o banco está visando corrigir entre os maiores distorções do mundo em herdadas capilaridade, de governos anteriores, pode e será inclusive um importante devolvendo aos instrumento de verdadeiros oxigenação da donos desse economia dinheiro o poder de arbitrar a melhor maneira de utilizá-lo. E tudo isso, garantiram, sem riscos de afetar a construção civil ou programas como “Minha casa, minha vida”, para os quais não faltará dinheiro. Quem ouviu com independência, que não aplaude sem pensar, mas também não faz parte daquele grupo que parece não se dar conta de que se o barco afundar todos se afogarão, gostou. Os oradores foram consistentes e seu entusiasmo parecia autêntico, especialmente o presidente da Caixa, que lembrou que o banco está entre os maiores do mundo em capilaridade, pode e será um importante instrumento de oxigenação da economia. Também foi dito que tudo isso é só o começo e garantiram que até o final do ano o processo de reversão será percebido mais claramente, sendo possível esperar para 2020 crescimento que chegue ou ultrapasse a marca dos 2% do PIB. Na pauta, igualmente, a promessa de avanços na reforma tributária, vencida a etapa mais dura da reforma previdenciária, e ações concretas para simplificar, para facilitar a vida de quem empreende, para reduzir a burocracia e com tudo isso alargar as camadas da população com acesso ao um novo ciclo de prosperidade. Como foi dito mais acima, estes sentimentos, ou esta esperança, são comuns à maioria dos brasileiros, aqueles que acima de suas escolhas políticas esperam viver num país melhor, em que haja trabalho, liberdade e oportunidades para todos. E que assim seja.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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OPINIÃO
Nossa democracia participativa GAUDÊNCIO TORQUATO * FERNANDO FRAZÃO/AGÊNCIA BRASIL
O clima de polarização que se instalou no País, cuja origem está na construção da equação “nós e eles”, de autoria do PT, gera uma bateria de efeitos, nem todos negativos. Se é verdade que a dose de bílis tem escorrido com maior intensidade pelas veias sociais, é plausível a hipótese de que a conscientização política se expande entre os grupamentos organizados. Fenômeno positivo. São palpáveis os sinais de que a política passou a fazer parte do menu cotidiano dos brasileiros. A par das duas grandes correntes que se manifestam intensamente, enaltecendo ou criticando as posições do governo Bolsonaro, subgrupos se multiplicam aqui e ali, falando de política, discorrendo sobre temáticas variadas em encontros e reuniões ou nas redes sociais. O fato é que o discurso político se faz presente na interlocução social, a denotar o interesse dos cidadãos na construção do pensamento nacional. Essa massa expressiva tem escoado para espaços formados pelos movimentos sociais, alguns fortes, outros em estágio de crescimento, e todos eles ligados a setores sociais ou a categorias profissionais. São movimentos em defesa de gênero, minorias étnicas e raciais, contra ou a favor de determinadas temáticas (aborto, porte e posse de armas, escola sem partido), ou núcleos que desfraldam a bandeira de categorias organizadas, como servidores públicos (forças armadas, policiais militares), professores, ruralistas etc. O fato é que a movimentação dessas categorias passa a influir intensamente na elaboração e no ajuste de políticas públicas, como temos visto nesse ciclo de debates sobre a reforma da Previdência. Cada setor quer incluir suas demandas no projeto que vai ao segundo turno na Câmara, sem esquecer que Estados e municípios também criam sua frente de demandas. Nunca se viu no País uma movimentação tão forte como a que se assiste no momento.
A Constituição de 1988, claro, envolveu intensamente certos grupos, mas a pressão maior esteve todo tempo na esfera da representação política, com destaque para o centrão, que acabou imprimindo sua marca na Carta. Hoje, a organicidade social ganha fôlego, descendo aos andares mais baixos da pirâmide social e, de certa forma, constituindo novos polos de poder. Essa é a boa novidade. O processo democrático passa a ganhar a voz das ruas, sendo balizado de forma centrípeta, ou seja, das margens para o centro. Significa que estamos andando, mesmo devagar, na rota de uma democracia participativa. A miríade de entidades criadas nos últimos anos começa a dar o tom na orquestração das demandas sociais. Sob esse prisma, é lamentável ver a desconstrução de conselhos e associações que canalizavam a expressão de grupamentos, fazendo o devido encaminhamento aos órgãos do governo. Medida recente baixada pelo presidente Jair Bolsonaro acaba com um conjunto de entidades representativas da sociedade junto ao governo. Essa modelagem contribuía para consolidar nossa democracia participativa. A propósito, convém lembrar que na Carta Magna temos três instrumentos voltados para firmar a democracia participativa, também designada de democracia direta: o plebiscito, o referendo e o projeto de lei de iniciativa popular, este que carece de assinatura de 1,5 milhão de eleitores. A larga estrutura dos conselhos formados para colaborar com o governo é, agora, esfacelada. O presidente prefere governar sem o apito social, o que mostra forte viés autoritário. De qualquer maneira, a movimentação social, imune à decisão do presidente ou de outras autoridades, deverá continuar. Lembremos a gigantesca movimentação de junho de 2013. Por enquanto, os movimentos acompanham, atentos, os programas. Ainda estão vivendo o
Economia compartilhada revoluciona o turismo RICARDO MOLINA * O fenômeno da economia compartilhada e as novas tecnologias têm mudado o setor de turismo. A gestão ativa do patrimônio se populariza cada vez mais entre investidores e jovens que assumem a administração dos bens de suas famílias. No segmento de locação de imóveis, a tendência é deixar de lado corretoras e administradoras e fazer as ofertas por contra própria. O movimento faz com que meios alternativos, como apps voltados à hospedagem, cresçam significativamente. O maior exemplo é o Airbnb, que, com pouco tempo no mercado, tornou-se a maior rede de hospedagem do mundo, tanto em número de quartos e imóveis ofertados quanto em valor de mercado. No total, a empresa conta com 6 milhões de lugares para hospedagem em 100 mil cidades, todos terceirizados. Dentro do fenômeno atual, a companhia consolidou-se como o Uber do turismo. Ferramentas do gênero se proliferam e facilitam a nova postura de quem possuí imóveis e busca destiná-los à locação. A rentabilidade média de casas para alugar por temporada cresce significativamente sem a intermediação de especialistas. O uso da tecnologia proporciona que um imóvel de temporada em Orlando, um dos mercados mais aquecidos nos Estados Unidos, renda cerca de 9% ao ano em dólares, percentual bem superior ao da taxa básica de juros brasileira (6,5%). Sem o auxílio deste tipo de app, nem grandes imóveis comerciais em regiões privilegiadas da Flórida proporcionam ganhos semelhantes. Os aplicativos facilitam a gestão própria, permitindo, por exemplo, que o proprietário feche a locação de seu imóvel mesmo estando em outro país. Porém, esse tipo de administração exige uma mudança de postura, já que quem aluga negocia mais vezes. Valores e prazos de pagamentos, entre outros, passam a ser mais flexíveis, o que, além de agradar aos inquilinos, reduz os períodos de vacância dos imóveis, elevando sua rentabilidade. É o contrário do que ocorre na gestão passiva, quando uma administradora é contratada para alugar o imóvel, o que deixa o proprietário pouco à vontade para negociar com os inquilinos. No momento da elaboração do contrato, são definidos os parâmetros do valor do aluguel e forma de pagamento. Portanto, o corretor fica engessado para negociar e teme que, ao dar descontos fora do acordado, destrua a relação de confiança. A economia compartilhada quebra barreiras e, em pouco tempo, tornará a hospedagem alternativa mais utilizada que a convencional. Da mesma forma que o Uber e outros aplicativos vêm tomando espaço dos tradicionais meios de transporte, o Airbnb e seus concorrentes tornaram possível a negociação direta entre proprietários e inquilinos, fortalecendo as relações interpessoais e facilitando a negociação.
O processo democrático passa a ganhar a voz das ruas, sendo balizado de forma centrípeta, ou seja, das margens para o centro. Significa que estamos andando, mesmo devagar, na rota de uma democracia participativa. A miríade de entidades criadas nos últimos anos começa a dar o tom na orquestração das demandas sociais. período de lua de mel. Mas poderão, a qualquer momento, encher as ruas. A divisão social em duas grandes bandas – nós e eles – (agora de maneira invertida) sugere que o País tende a ser um grande palanque, de onde emergirão pleitos em muitas frentes. Depois da Previdência, teremos a reforma tributária. E na mira, estará a reorganização do Estado.
Os programas de hoje e de amanhã passarão pelo crivo social. É bom saber que uma decisão unilateral, de cima para baixo, não vingará sem o cidadão aprová-la. A democracia participativa avança, mesmo sob objeção de governantes. * Jornalista, professor titular da USP, consultor político e de comunicação
A inovação tecnológica no agronegócio BENJAMIN SALLES DUARTE * No primeiro semestre de 2019, as exportações do agronegócio brasileiro somaram US$ 47,69 bilhões e obtendo um superávit de US$ 40,7 bilhões, sendo responsável por 43,4%, em média, das vendas totais externas do Brasil (Mapa), e configurando-se num histórico, auspicioso e crescente desempenho desde 1977, bem como movimentando as diversas economias regionais, o que é indispensável e indissociável nesse País continental de múltiplas vocações agrossilvipastoris, e a exigir melhor distribuição de renda per capita e mitigar também a pobreza! O Censo Agropecuário de 2017 revela 5,072 milhões de estabelecimentos agropecuários no Brasil numa área total de 350,25 milhões de hectares ou 41,1% do território nacional, onde se abatem as áreas destinadas ao cumprimento das leis ambientais vigentes. A produção de grãos atinge apenas 7,4% do território nacional, e deve emplacar até 240 milhões de toneladas em 2018/2019, o que poderia se configurar num recorde! Os ganhos de produção, produtividade e qualidade nas culturas e criações fundamentam e sustentam o agronegócio brasileiro nos últimos 45 anos, tempo curto, um fato pouco comum no cenário mundial e aliando-se mercados atraentes, adoção de inovações pelos produtores rurais, crédito rural e assistência técnica pública e privada! No cenário complexo do uso correto dos recursos naturais, vale recordar novamente uma expressão cravada pelo pesquisador Eliseu Alves, da Embrapa: A sustentabilidade econômica do produtor rural precede à sustentabilidade dos recursos naturais, embora sejam indissociáveis, e a tecnologia é também um assunto muito sério para quem planta, cria, abastece e exporta. Contudo, numa perspectiva mais ampla, não basta gerar a inovação tecnológica nos diferentes centros de pesquisas, embora essencial, mas que seja difundida, acessada e testada, onde couber, no universo rural pelos agricultores familiares, médios e empresários, bem como agregada aos processos produtivos numa gestão para resultados, e haja rentabilidade! Noutro cenário, igualmente estratégico, pode-se aceitar, sem dúvida alguma, que a geração e difusão de inovações nos sistemas do agronegócio, ou fora dele, assumem uma velocidade quase sem precedentes no viger desse século XXI. Qual seria, em tese, uma diferença com relação às atividades agropecuárias? Presumivelmente os milhares de variáveis que afetam os processos produtivos e seus desdobramentos até à mesa do consumidor. Um exemplo não crítico; uma montadora não depende diretamente da fotossíntese, mas sem ela não há alimentos essenciais à vida e economia! Pode-se também presumir que a inserção do Brasil no Tratado UE-Mercosul, além de exportar para outros países, poderá estimular e aquecer novas pesquisas agropecuárias, sistemas de informações mais eficientes nos processos de difusão/adoção de inovações nos cenários rurais, rigor na observância dos recursos naturais, tema controverso, novos sistemas de embalagens e transportes mais sofisticados, com viáveis custos de produção! E mais, ampla e presente vigilância sanitária animal e vegetal, assistência técnica eficiente e, quem sabe, uma reavaliação dos currículos de Ciências Agrárias para ajustá-los, onde for possível e necessário, a um mundo em permanente mudança e para além dos territórios das escolas e universidades; o conhecimento precede à mudança e deve ser exaustivamente compartilhado com quem dele precisa e depende! * Engenheiro agrônomo
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA CHARLES SILVA DUARTE - ARQUIVO DC
SIDERURGIA
Usiminas posterga decisão sobre nova linha de galvanizados Desempenho da economia afeta os planos de investimentos MARA BIANCHETTI
Além dos investimentos 20% menores para este exercício, cujas projeções diminuíram de R$ 1 bilhão para R$ 800 milhões, devido a uma série de fatores, entre os quais, a lenta retomada da economia brasileira, a Usinas Siderúrgicas de Minas Gerais (Usiminas) decidiu também adiar a apresentação de uma nova linha de galvanização, ao Conselho de Administração, pelo mesmo motivo. O projeto, que vem sendo trabalhado desde o ano passado e teve as primeiras informações divulgadas pelos próprios executivos da siderúrgica em abril de 2018, acabou sendo adiado pela segunda vez. É que meses depois, a companhia admitiu a decisão de deixar a apreciação da medida pelo conselho para 2019. No início deste exercício, em entrevista ao DIÁRIO DO COMÉRCIO, o presidente Sergio Leite, confirmou que o projeto estava entre as três grandes frentes de trabalho da Usiminas e que a previsão era de que fosse aprovado até o fim do ano. Além da criação da nova linha
de galvanização, ele se referia ainda à reforma do alto-forno 3 da usina de Ipatinga e à retomada da produção de aço bruto em Cubatão (SP). “Dos três projetos, os mais prioritário é da reforma do alto-forno. O de galvanização, uma vez aprovado, levará de dois anos e meio a três para ser implantado. Já a retomada de Cubatão se tornou o menos prioritário, pela lenta retomada da economia brasileira”, justificou na época, revelando que todos eram projetos bilionários. Procurada pela reportagem, a Usiminas confirmou o atraso na apresentação da proposta de nova li-
nha de galvanização ao conselho, dizendo que o processo deverá ocorrer nos próximos 12 meses. Além disso, em comunicado enviado ao mercado, a siderúrgica informou que “o projeto de eventual ampliação de sua linha de aços galvanizados na Usina de Ipatinga ainda se encontra em fase de estudos preliminares, não havendo qualquer definição sobre se Projeção de investimentos da companhia foi revista de R$ 1 bi para R$ 800 mi neste ano e quando será submetido para deliberação pelo Con- aumento sobre os apor- e empilhamento a seco dos Usiminas para o ano que vem. Assim, a maior parte selho de Administração”. tes de 2018, que foram resíduos de mineração. de R$ 462,7 milhões. Ele Vale destacar que houve dos R$ 800 milhões previsLicenciamento - Sobre a justificou que a metade da também a transferência tos para 2019 ocorrerá no decisão de cortar os inves- revisão dos aportes se deve de uma série de outros segundo semestre deste timentos previstos para ao atraso na obtenção do pequenos investimentos ano, já que no primeiro este exercício, na semana licenciamento ambiental ligados a melhorias ope- semestre foram investidos passada, Leite reiterou o para as obras de filtragem racionais e automação da R$ 194 milhões.
INDÚSTRIA
Confiança do setor recua em julho, aponta FGV Rio - A confiança da indústria brasileira caiu no mês de julho e chegou ao pior nível desde outubro de 2018, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Economia, da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). Calculado a partir de informações de 1.142 empresas, o Índice de Confiança da
Indústria (ICI) teve retração de 0,9 ponto em julho, chegando a 94,8 pontos. Segundo a pesquisa, a confiança recuou em 11 dos 19 segmentos industriais pesquisados, e as quedas foram concentradas na avaliação do cenário atual. O Índice de Situação Atual caiu 2,2 pontos e chegou a 94,4, enquanto
o Índice de Expectativas, que mede as projeções do setor para o futuro, teve sua primeira alta em 2019. O indicador avançou 0,5 ponto, chegando a 95,3. De acordo com o Ibre/ FGV, caiu de 19,6% para 11,9% o percentual de empresas que avaliaram a situação atual como boa, e
subiu de 21,1% para 22,7% o das que consideram que o cenário é ruim. Por outro lado, a parcela de empresas que preveem melhora aumentou de 34,9% para 38,4%, enquanto o grupo que acredita em piora diminuiu de 13,2% para 10,3%. O nível de utilização da capacidade instalada da in-
dústria subiu de 75% para 75,5% em julho, segundo a sondagem. O indicador mede o quanto a indústria utilizou de seu potencial total de produção. Outros dados mostram que houve piora no nível de estoques e nas perspectivas de emprego e produção para os próximos três meses. (ABr)
ÓLEO E GÁS
Petrobras fecha contrato com subsidiária da Odebrecht
Rio - A Petrobras assinou contrato de afretamento por dois anos de uma sonda de perfuração da Ocyan, antes chamada Odebrecht Óleo e Gás, disse o presidente da fornecedora, Roberto Simões, no primeiro acordo entre ambas desde a deflagração da Operação Lava Jato, há cinco anos. A petroleira estatal escolheu a Ocyan e outras duas empresas em uma recente licitação para a contratação de seis sondas, afirmou Simões em uma entrevista na sede da Ocyan. Sem revelar valores, Simões informou que, além da Ocyan, saíram vencedoras da concorrência aberta pela Petrobras a Constellation Oil Services Holding, com três sondas, e a Petroserv, com duas unidades. “Para nós, (esse contrato) tem um fator emblemático enorme”, frisou Simões, ressaltando que a Ocyan e as demais empresas do grupo Odebrecht ficaram impedidas de realizar novos negócios com a petroleira brasileira desde o escândalo da Lava Lato até meados do ano passado. Em julho de 2018, a Petrobras assinou termo de compromisso com a Odebrecht, que esteve no centro das investigações de corrupção, permitindo o fim do bloqueio cautelar contra as empresas do grupo, mediante avanços importantes na governança e acordos de leniência bilionários fechados com autoridades. “No momento em que você tem a empresa ope-
rando como está, todos os ativos estão agora super bem avaliados pelo cliente, e além disso conquista o contrato, está fechando com chave de ouro o ciclo de retomada.” A embarcação contratada, chamada Norbe VI, é uma plataforma de perfuração semissubmersível, com posicionamento dinâmico capaz de operar em lâmina d’água de até 2,4 mil metros e perfurar poços até 7,5 mil metros. Ela será usada em atividades nas Bacias de Campos e Santos, segundo Simões. O negócio envolvendo Norbe VI marca a recontratação pela Petrobras da sonda, que esteve prestando serviços à estatal até 2018.
Ela deve iniciar os trabalhos no último trimestre deste ano. A empresa tem outras cinco sondas de perfuração já contratadas pela Petrobras, em negócios anteriores à Lava Jato. Procuradas, a Petrobras e a Petroserv não responderam aos pedidos de comentários. A Constellation Oil Services Holding já havia anunciado que três de suas sondas, Alpha Star, Gold Star e Lone Star, foram contratadas por dois anos com a Petrobras.
que já foi um dia. Hoje, a empresa emprega cerca de 2 mil funcionários, contra 6 mil antes do escândalo de corrupção atingir suas atividades. Simões ressaltou que a empresa concluiu no ano passado sua recuperação financeira, por meio de uma recuperação extrajudicial, e está agora empenhada na busca pelo crescimento. Uma das duas unidades flutuantes de produção, armazenamento e transferência de petróleo (FPSO, na sigla em inglês) que a empresa opera juntamente com a Teekay, por meio Crescimento - A Ocyan, da joint venture TK-Ocyan, que mudou de nome em chamada Cidade de Itajaí, janeiro de 2018, está atu- produz petróleo no campo almente muito menor do de Baúna, nas águas rasas
da Bacia de Santos. O campo foi vendido na semana passada pela Petrobras à australiana Karoon. Executivo da Karoon disse em entrevista à Reuters prever investimentos para elevar a produção em Baúna em 60% até 2022, em um movimento que pode ser importante para a Ocyan, que irá buscar estender o contrato da plataforma, previsto para vencer em 2022, disse Simões. A Ocyan também está atenta a outro ativo da Karoon, o campo de Neon, próximo a Baúna, na Bacia de Santos, onde Simões tem a expectativa de que a australiana lance em breve uma licitação para a contratação de um FPSO. A
expectativa da Karoon é iniciar a produção no novo campo em 2023. Em outra frente, a companhia de serviços planeja participar de concorrência para fornecer um FPSO para a brasileira Enauta, antiga Queiroz Galvão Exploração e Produção (QGEP), para o campo de Atlanta, também em Santos, que Simões prevê ser lançada até o fim deste ano. A empresa também tem expectativa de disputar leilão para fornecer um FPSO para a Shell, na área de Gato do Mato, na Bacia de Santos. Outras licitações para novas plataformas pela Petrobras também estão no radar da Ocyan. (Reuters)
Galp será prudente em leilão de blocos no Brasil
Lisboa - A petroleira portuguesa Galp Energia vai adotar uma postura prudente no megaleilão de áreas para exploração e produção em mar no Brasil, cujos ativos começam a ficar caros, disse o presidente Carlos Gomes da Silva. “Quanto à rodada de licitação no Brasil, a principal afirmação é que vamos ter uma aproximação de uma maneira muito cuidadosa”, afirmou numa teleconferência com analistas. O governo brasileiro planeja três licitações de blocos neste ano, incluindo o mega leilão, chamado Rodada de Licitações do Excedente da Cessão Onerosa, que irá ofertar quatro áreas no
pré-sal da Bacia de Santos, em 6 de novembro. A intenção é que os contratos da rodada do excedente sejam conectados aos campos Búzios, Itapu, Atapu e Sépia, por meio de contratos de unitização, para que sejam desenvolvidos em conjunto. A Petrobras já manifestou interesse em exercer direito de preferência em duas áreas no leilão do excedente, o que pode resultar no pagamento de um bônus de assinatura de R$ 20,988 bilhões pela estatal. A estatal brasileira disse estar interessada nas áreas de Búzios e Itapu, com base numa participação de 30% e com chance de aumentar
a participação no dia do leilão. “O Brasil começa a estar relativamente caro. Pode-se ver pelo bônus que tem sido relacionado com o regulador”, disse o CEO. A Galp tem de “ser prudente, garantindo elementos que são relevantes: ser capaz de ter retornos razoáveis, ser capaz de implementar parcerias sólidas e obteremos o acesso a ativos com a dimensão certa”. “Assim, a complexidade dessa negociação é claramente um desafio para o resultado da opção... No entanto, temos esse interesse de ver o que está a acontecer em dois de nossos ativos e analisar o que pode ser o desenvolvimento
futuro desses dois ativos”, afirmou. A Galp participa no bloco BM-S-11A, projeto Iara, que é composto por três diferentes acumulações, designadas como Berbigão, Sururu e Atapu. A petroleira portuguesa também participa no bloco BM-S24, que incorpora a área de Sépia Leste e a grande descoberta de Júpiter. Firmado pela Petrobras e a União em 2010, o contrato de cessão onerosa garantia à empresa o direito de explorar até 5 bilhões de barris de óleo equivalente em determinadas áreas do pré-sal e, em troca, a empresa antecipou o pagamento de R$ 74,8 bilhões ao governo.
Nos últimos anos, governo e Petrobras vinham renegociando contrato, enquanto a Petrobras pedia ajustes devido à desvalorização do preço do barril de petróleo, dentre outras questões. Serão leiloadas as áreas de Atapu, Búzios, Itapu e Sépia, na Bacia de Santos. Na ocasião, foi definido que o vencedor deverá pagar à Petrobras uma compensação pelos investimentos realizados na área e, como contrapartida, adquirirá uma parte dos ativos e da produção. Estimativas apontam a possibilidade de excedente de 6 bilhões até 10 bilhões de barris de petróleo. (Reuters)
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
VLI LOCAĂ‡ĂƒO DE LOCOMOTIVAS LTDA. CNPJ NÂş 21.052.442/0001-51 - NIRE 31.211.030.037
Balanço patrimonial - Em milhares de reais Notas Ativo Circulante Caixa e equivalentes de caixa Contas a receber de partes relacionadas Tributos a recuperar Tributos antecipados sobre o lucro Total do ativo circulante
NĂŁo circulante Tributos a recuperar Imobilizado Total do ativo nĂŁo circulante Total do ativo
5 6 8 8
8 9
31/12/2018
83.201 13.908 21.629 118.738
25.304 663.876 689.180 807.918
31/12/2017 (NĂŁo auditado)
114.990 22.705 37.267 3.239 178.201
22.122 702.641 724.763 902.964
Notas Passivo e patrimĂ´nio liquido Circulante Fornecedores Tributos a recolher sobre o lucro Financiamento Dividendos propostos Receitas diferidas Total do passivo circulante NĂŁo circulante Financiamento Receitas diferidas Total do passivo nĂŁo circulante PatrimĂ´nio lĂquido Capital social Reserva de lucros Lucros acumulados 7RWDO GR SDWULP{QLR OtTXLGR 7RWDO GR SDVVLYR H SDWULP{QLR OtTXLGR
31/12/2018
31/12/2017 (NĂŁo auditado)
10 11 12
1.482 122.376 34.618 13.723 172.199
23 1.206 120.987 24.600 146.816
10 12
613.719 613.719
734.451 9.526 743.977
10.000 12.000 22.000 807.918
10.000 1.338 833 12.171 902.964
13
$V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 127$6 (;3/,&$7,9$6 Â6 '(021675$dÂŻ(6 ),1$1&(,5$6 ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR GH H (P PLOKDUHV GH UHDLV H[FHWR TXDQGR LQGLFDGR GH RXWUD IRUPD 1 - Contexto operacional: A VLI Locação de Locomotivas Ltda. (“VLILLâ€?) ĂŠ uma sociedade limitada com sede na cidade de multas por rescisĂŁo de contratos de aluguel e pagamentos por rescisĂŁo de vĂnculo empregatĂcio. As provisĂľes nĂŁo incluem as Belo Horizonte constituĂda a partir da aquisição da empresa Progress Rail Locação de Locomotivas Ltda. (“PRLLâ€?), em 07 de perdas operacionais futuras.Quando houver uma sĂŠrie de obrigaçþes similares, a probabilidade de liquidĂĄ-las ĂŠ determinada março de 2018 pela sociedade VLI Multimodal S.A. (“VLI Multiâ€?) com sede na cidade de Belo Horizonte (MG). A empresa foi levando-se em consideração a classe de obrigaçþes como um todo. Uma provisĂŁo ĂŠ reconhecida mesmo que a probabilidade fundada em 16 de setembro de 2014 e tem por objeto social a atividade de locação de locomotivas e o transporte ferroviĂĄrio de liquidação relacionada com qualquer item individual incluĂdo na mesma classe de obrigaçþes seja pequena. As provisĂľes interurbano, intermunicipal e interestadual de cargas. A VLI Multi adquiriu 100% das 87.300.000 (oitenta e sete milhĂľes e sĂŁo mensuradas pelo valor presente dos gastos que devem ser necessĂĄrios para liquidar a obrigação, usando uma taxa antes trezentas mil) quotas pelo montante total de R$ 10.000 mil (dez milhĂľes de reais). A apuração e negociação foi realizada GRV HIHLWRV WULEXWiULRV D TXDO UHĂ€LWD DV DYDOLDo}HV DWXDLV GH PHUFDGR GR YDORU GR GLQKHLUR QR WHPSR H GRV ULVFRV HVSHFtÂżFRV FRP EDVH QD RSomR HP FRQWUDWR ÂżUPDGR HP GH GH]HPEUR GH H UDWLÂżFDGR HP GH PDUoR GH QR Âł&RQWUDWR GH GD REULJDomR 2 DXPHQWR GD REULJDomR HP GHFRUUrQFLD GD SDVVDJHP GR WHPSR p UHFRQKHFLGR FRPR GHVSHVD ÂżQDQFHLUD (l) Compra e Vendas e Outras Avençasâ€?, conforme determinaçþes de contrato, todo e qualquer resultado da Sociedade a partir Imposto de renda e contribuição social corrente e diferido: As despesas de imposto de renda e contribuição social do de 10 de janeiro de 2018 pertence a VLI Multi. Foi determinado, aprovado e pago no 1Âş trimestre de 2018, dividendos no valor perĂodo compreendem os impostos corrente e diferido. Os impostos sobre a renda sĂŁo reconhecidos na demonstração do de R$ 24.600 mil (vinte e quatro milhĂľes e seiscentos mil reais) aos antigos controladores da Empresa. Tais dividendos foram UHVXOWDGR H[FHWR QD SURSRUomR HP TXH HVWLYHUHP UHODFLRQDGRV FRP LWHQV UHFRQKHFLGRV GLUHWDPHQWH QR SDWULP{QLR OtTXLGR RX FODVVLÂżFDGRV FRPR DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV QD GHPRQVWUDomR GRV Ă€X[RV GH FDL[D XPD YH] TXH QmR VH WUDWDP GH UHPXQHUDomR QR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH 1HVVH FDVR R LPSRVWR WDPEpP p UHFRQKHFLGR QR SDWULP{QLR OtTXLGR RX QR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH 2 aos acionistas da VLILL. encargo de imposto de renda e a contribuição social corrente e diferido ĂŠ calculado com base nas leis tributĂĄrias promulgadas, 2 – Base de preparação e principais polĂticas contĂĄbeis: (a) Declaração de conformidade e base de preparação: As ou substancialmente promulgadas, na data do balanço. A administração avalia, periodicamente, as posiçþes assumidas pela GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP SUHSDUDGDV GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDLV (PSUHVD QDV DSXUDo}HV GH LPSRVWRV VREUH D UHQGD FRP UHODomR jV VLWXDo}HV HP TXH D UHJXODPHQWDomR ÂżVFDO DSOLFiYHO Gi LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULRV ÂżQDQFHLURV Âł,)56´ HPLWLGD SHOR International Accounting Standards Board - IASB, implementados margem a interpretaçþes; e estabelece provisĂľes, quando apropriado, com base nos valores estimados de pagamento Ă s no Brasil atravĂŠs do ComitĂŞ de Pronunciamentos ContĂĄbeis (“CPCâ€?), assim como pela apresentação dessas informaçþes de DXWRULGDGHV ÂżVFDLV 2 LPSRVWR GH UHQGD H D FRQWULEXLomR VRFLDO FRUUHQWH VmR DSUHVHQWDGRV OtTXLGRV SRU HQWLGDGH FRQWULEXLQWH forma condizente e aprovados pela ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (“CVMâ€?) e pelo Conselho Federal de Contabilidade no passivo quando houver montantes a pagar, ou no ativo quando os montantes antecipadamente pagos excedem o total Âł&)&´ 7RGDV DV LQIRUPDo}HV UHOHYDQWHV SUySULDV GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV H DSHQDV HVVDV LQIRUPDo}HV HVWmR devido na data do relatĂłrio. O imposto de renda e a contribuição social diferidos sĂŁo reconhecidos usando-se o mĂŠtodo do sendo evidenciadas e correspondem Ă s utilizadas na gestĂŁo da Administração da Empresa, aplicĂĄveis Ă elaboração das SDVVLYR VREUH DV GLIHUHQoDV WHPSRUiULDV GHFRUUHQWHV GH GLIHUHQoDV HQWUH DV EDVHV ÂżVFDLV GRV DWLYRV H SDVVLYRV H VHXV YDORUHV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV $QXDLV $ SUHSDUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHTXHU R XVR GH FHUWDV HVWLPDWLYDV FRQWiEHLV FRQWiEHLV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 2 LPSRVWR GH UHQGD H D FRQWULEXLomR VRFLDO GLIHULGRV DWLYR VmR UHFRQKHFLGRV crĂticas e tambĂŠm o exercĂcio de julgamento por parte da administração da Empresa no processo de aplicação das polĂticas somente na proporção da probabilidade de que lucro tributĂĄvel futuro esteja disponĂvel e contra o qual as diferenças contĂĄbeis da Empresa. Aquelas ĂĄreas que requerem maior nĂvel de julgamento e tĂŞm maior complexidade, bem como as temporĂĄrias possam ser usadas. Os impostos de renda diferidos ativos e passivos sĂŁo apresentados pelo lĂquido no balanço iUHDV QDV TXDLV SUHPLVVDV H HVWLPDWLYDV VmR VLJQLÂżFDWLYDV SDUD DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR GLYXOJDGDV QD 1RWD quando hĂĄ o direito legal e a intenção de compensĂĄ-los quando da apuração dos tributos correntes, em geral relacionado com $ HPLVVmR GHVVDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRL DXWRUL]DGD SHOD 'LUHWRULD GD (PSUHVD HP GH PDLR GH DV TXDLV D PHVPD HQWLGDGH OHJDO H PHVPD DXWRULGDGH ÂżVFDO 'HVVD IRUPD LPSRVWRV GLIHULGRV DWLYRV H SDVVLYRV HP GLIHUHQWHV serĂŁo submetidas para aprovação em Assembleia Geral OrdinĂĄria, apĂłs validação de seu Conselho da Administração.(b) HQWLGDGHV HP JHUDO VmR DSUHVHQWDGRV HP VHSDUDGR H QmR SHOR OtTXLGR $V DOtTXRWDV GHVVHV LPSRVWRV GHÂżQLGDV DWXDOPHQWH Base de mensuração: $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV IRUDP SUHSDUDGDV FRQVLGHUDQGR R FXVWR KLVWyULFR FRPR EDVH GH YDORU para determinação desses crĂŠditos diferidos, sĂŁo de 25% para o imposto de renda e de 9% para a contribuição social. (m) (c) Normas novas, alteraçþes e interpretaçþes de normas que ainda nĂŁo estĂŁo em vigor: (i) CPC 06 (R2) / IFRS Capital social: O capital social estĂĄ representado por quotas de capital limitadas ao valor do capital. (n) Reconhecimento de 16 – “Leases (Arrendamentos)â€? - A IFRS 16 substitui as normas de arrendamento existentes, incluindo o CPC 06 (IAS receita: A receita compreende o valor justo da contraprestação recebida ou a receber pela prestação de serviços de aluguel 17) – “Operaçþes de Arrendamento Mercantilâ€? e o ICPC 03 (IFRIC 4, SIC 15 e SIC 27) – “Aspectos Complementares das de locomotivas. A receita ĂŠ apresentada lĂquida dos impostos incidentes, das devoluçþes, dos abatimentos e descontos. Operaçþes de Arrendamento Mercantilâ€?. A norma ĂŠ efetiva para perĂodos anuais com inĂcio em ou apĂłs 1Âş de janeiro de 2019. Receitas de serviços: A receita de serviços somente ĂŠ reconhecida quando da efetiva execução dos serviços contratados e $ DGRomR DQWHFLSDGD p SHUPLWLGD VRPHQWH SDUD GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV ,)56V H DSHQDV SDUD HQWLGDGHV na medida em que: (i) quando a Companhia cumpre com a as obrigaçþes de desempenho; (ii) os custos relacionados a esses que aplicam a IFRS 15 Receita de Contratos com Clientes em ou antes da data de aplicação inicial da IFRS 16. A IFRS 16 VHUYLoRV SRVVDP VHU PHQVXUDGRV FRQÂżDYHOPHQWH H R YDORU GD UHFHLWD SRVVD VHU PHQVXUDGR FRP VHJXUDQoD H LLL VHMD introduz um modelo Ăşnico de contabilização de arrendamentos no balanço patrimonial para arrendatĂĄrios. Um arrendatĂĄrio SURYiYHO TXH EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV IXWXURV Ă€XLUmR SDUD D HQWLGDGH 5HFHLWDV Ă€QDQFHLUDV A receita de juros ĂŠ reconhecida reconhece um ativo de direito de uso que representa o seu direito de utilizar o ativo arrendado e um passivo de arrendamento conforme o prazo decorrido pelo prazo de competĂŞncia, utilizando o mĂŠtodo de taxa de juros efetiva. Receitas diferidas: As que representa a sua obrigação de efetuar pagamentos do arrendamento. Isençþes estĂŁo disponĂveis para arrendamentos de receitas antecipadas sĂŁo registradas no passivo quando hĂĄ recebimentos antecipados para prestação de serviços futuros. As curto prazo e itens de baixo valor. A contabilidade do arrendador permanece semelhante Ă norma atual, isto ĂŠ, os arrendadores receitas antecipadas serĂŁo reconhecidas no resultado quando decorrido o prazo de competĂŞncia ou da prestação de serviços FRQWLQXDP D FODVVLÂżFDU RV DUUHQGDPHQWRV HP ÂżQDQFHLURV RX RSHUDFLRQDLV $OpP GLVVR D QDWXUH]D GDV GHVSHVDV UHODFLRQDGDV futuros. (o) Distribuição de lucros: 2V GLYLGHQGRV VmR UHFRQKHFLGRV FRPR XP SDVVLYR QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRP aos antigos contratos de arrendamento serĂŁo alteradas. A IFRS 16 substituirĂĄ a despesa linear de arrendamento operacional EDVH QR FRQWUDWR VRFLDO GD (PSUHVD 3RU VHU XPD (PSUHVD OLPLWDGD QmR VmR DSOLFiYHLV HVSHFLÂżFDPHQWH RV GLVSRVLWLYRV GR com um custo de depreciação de ativos de direito de uso e despesa de juros sobre obrigaçþes de arrendamento. A Empresa artigo 202 da Lei 6.404/76, sendo deliberado anualmente pelo quotista os valores de distribuição de lucros. (p) Fluxo de QmR LGHQWLÂżFRX LPSDFWR GD WUDQVLomR SDUD R &3& ,)56 HP ž GH MDQHLUR GH (ii) As seguintes normas alteradas caixa: $ (PSUHVD DSUHVHQWD VXDV GHPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D SHOR PpWRGR LQGLUHWR $ WUDQVDomR TXH QmR DIHWRX R H LQWHUSUHWDo}HV QmR GHYHUmR WHU XP LPSDFWR VLJQLÂżFDWLYR QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD (PSUHVD x IFRIC 23 / ICPC FDL[D QR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH HVWi UHSUHVHQWDGD SHOR SURYLVLRQDPHQWR GRV GLYLGHQGRV D SDJDU QR YDORU 22 - Incerteza sobre Tratamentos de Tributos sobre o Lucro; x CaracterĂsticas de prĂŠ-pagamento com remuneração negativa de R$ 34.618, referentes ao resultado do exercĂcio de 2018 (Nota 11). (alteraçþes na IFRS 9); x Investimento em coligada, em controlada e em empreendimento controlado em conjunto (Alteraçþes 5 - Caixa e equivalentes de caixa no CPC 18 (R2) / IAS 28); x Alteraçþes no plano, reduçþes ou liquidação do plano (alteraçþes no CPC 33 / IAS 19); x Ciclo 31/12/2017 de melhorias anuais nas normas IFRS 2015-2017 - vĂĄrias normas; x Alteraçþes nas referĂŞncias Ă estrutura conceitual nas 31/12/2018 (NĂŁo auditado) normas IFRS; x IFRS 17 Contratos de Seguros. (d) Mudança nas polĂticas contĂĄbeis e divulgaçþes: Alteraçþes adotadas Caixa e bancos 11 pela Empresa: A seguir indicamos as alteraçþes de normas que foram adotadas pela primeira vez para o exercĂcio iniciado $SOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV L
83.190 114.990 em 1Âş de janeiro de 2018. A Empresa adotou inicialmente o CPC 47 / IFRS 15 – “Receitas de Contratos com Clientesâ€? (vide 83.201 114.990 “iâ€?) e o CPC 48 / IFRS 9 Instrumentos Financeiros (vide “iiâ€?) a partir de 1Âş de janeiro de 2018. As demais alteraçþes nĂŁo tiveram impactos materiais para a Empresa. i. CPC 47 / IFRS 15 – “Receita de contrato com clienteâ€? - O CPC 47 / IFRS 15 (i) $SOLFDo}HV HP RSHUDo}HV FRPSURPLVVDGDV OHWUDV ÂżQDQFHLUDV H FHUWLÂżFDGRV GH GHSyVLWRV EDQFiULRV GH FXUWR SUD]R estabelece uma estrutura abrangente para determinar se, quando, e por quanto a receita ĂŠ reconhecida. Substitui o CPC 30 LQGH[DGRV DR &', &HUWLÂżFDGR GH 'HSyVLWR ,QWHUEDQFiULR FRP UHPXQHUDomR PpGLD GH HP SURQWDPHQWH / IAS 18 – “Receitasâ€?, o CPC 17 / IAS 11 - “Contratos de Construçãoâ€? e interpretaçþes relacionadas. A Empresa adotou o FRQYHUVtYHLV HP PRQWDQWH FRQKHFLGR GH FDL[D FRP LQVLJQLÂżFDQWH ULVFR GH PXGDQoD GH YDORU CPC 47 / IFRS 15 usando o mĂŠtodo de efeito cumulativo (sem expedientes prĂĄticos), com efeito de adoção inicial da norma 6 - Contas a receber de partes relacionadas reconhecida na data da aplicação inicial (ou seja, 1Âş de janeiro de 2018). Consequentemente, a informação apresentada As anĂĄlises de vencimentos estĂŁo apresentadas abaixo: 31/12/2017 para 2017 nĂŁo foi reapresentada e, desta forma, foi apresentada conforme reportado anteriormente de acordo com o CPC 31/12/2018 (NĂŁo auditado) ,$6 &3& ,$6 H LQWHUSUHWDo}HV UHODFLRQDGDV $ (PSUHVD QmR LGHQWLÂżFRX LPSDFWR GD WUDQVLomR SDUD R &3& A vencer 13.908 22.705 47 / IFRS 15 sobre lucros acumulados e outros resultados abrangentes em 1Âş de janeiro de 2018. ii. CPC 48 / IFRS 9 – 13.908 22.705 Âł,QVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV´ 2 &3& ,)56 HVWDEHOHFH UHTXHULPHQWRV SDUD UHFRQKHFHU H PHQVXUDU DWLYRV ÂżQDQFHLURV Contas a receber de clientes SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV H DOJXQV FRQWUDWRV GH FRPSUD RX YHQGD GH LWHQV QmR ÂżQDQFHLURV (VWD QRUPD VXEVWLWXL R &3& ,$6 7 - Partes relacionadas 31/12/2017 – “Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuraçãoâ€?. &ODVVLÂżFDomR H PHQVXUDomR GH DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV: 31/12/2018 (NĂŁo auditado) 2 &3& ,)56 UHWpP HP JUDQGH SDUWH RV UHTXHULPHQWRV H[LVWHQWHV QR &3& ,$6 SDUD D FODVVLÂżFDomR H PHQVXUDomR Balanço patrimonial GH SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 1R HQWDQWR HOH HOLPLQD DV DQWLJDV FDWHJRULDV GR &3& ,$6 SDUD DWLYRV ÂżQDQFHLURV PDQWLGRV Ativo circulante Contas a receber (Nota 6) atĂŠ o vencimento, emprĂŠstimos e recebĂveis e disponĂveis para venda. A adoção do CPC 48 / IFRS 9 nĂŁo teve um efeito Controladora (VLI Multimodal S.A.) 4.922 9.843 VLJQLÂżFDWLYR QDV SROtWLFDV FRQWiEHLV GD (PSUHVD UHODFLRQDGDV D SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV H LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV Coligadas 8.986 12.862 2 LPSDFWR GR &3& ,)56 QD FODVVLÂżFDomR H PHQVXUDomR GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV HVWi GHVFULWR DEDL[R 13.908 22.705 13.908 22.705 &ODVVLĂ€FDomR RULJLQDO ² 1RYD FODVVLĂ€FDomR ² &3& Saldo em 31/12/2017 Total do ativo CPC 38 / IFRS 7 48 / IFRS 9 (inalterado) Passivo circulante Dividendos propostos Caixa e equivalentes de caixa EmprĂŠstimos e recebĂveis Custo amortizado 114.990 Controladora (VLI Mutimodal S.A.) 34.618 Contas a receber de partes 34.618 relacionadas EmprĂŠstimos e recebĂveis Custo amortizado 22.705 Receitas diferidas 137.695 Controladora (VLI Mutimodal S.A.) 4.544 3.154 Fornecedores 2XWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 2XWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 23 Coligadas 9.179 6.372 Financiamento 2XWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 2XWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 855.438 13.722 9.526 Dividendos a pagar 2XWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 2XWURV SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV 24.600 48.340 9.526 880.061 Todas as receitas operacionais da VLILL sĂŁo mantidas com a Controladora VLI Multi e as coligadas Ferrovia Centro Impairment GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV: O CPC 48 / IFRS 9 substitui o modelo de “perda incorridaâ€? do CPC 38 / IAS 39 por um modelo de perda de crĂŠdito esperada. O novo modelo de impairment DSOLFD VH DRV DWLYRV ÂżQDQFHLURV PHQVXUDGRV SHOR Atlântica (“FCAâ€?) e a Ferrovia Norte Sul (“FNSâ€?). 7.1 – Remuneração do pessoal-chave da administração: custo amortizado, ativos contratuais e instrumentos de dĂvida mensurados a VJORA, mas nĂŁo se aplica aos investimentos A remuneração do pessoal-chave da administração da Companhia, composto exclusivamente pelos diretores em instrumentos patrimoniais (açþes). De acordo com o CPC 48 / IFRS 9, as perdas de crĂŠdito sĂŁo reconhecidas mais HVWDWXWiULRV p SDJD LQWHJUDOPHQWH SHOD 9/, 6 $ &RQWURODGRU ÂżQDO GD (PSUHVD VHP R UHVSHFWLYR UHHPEROVR cedo do que de acordo com o CPC 38 / IAS 39. Mensuração de perdas de crĂŠdito esperadas: A Empresa mensura a perda 8 - Tributos antecipados sobre o lucro e tributos a recuperar 31/12/2017 GH FUpGLWR HVSHUDGD GH PRGR TXH UHĂ€LWD HQWUH RXWUDV DV FRQGLo}HV DWXDLV H SUHYLV}HV GH FRQGLo}HV HFRQ{PLFDV IXWXUDV 31/12/2018 (NĂŁo auditado) Desse modo, atravĂŠs da anĂĄlise histĂłrica que considera agrupamentos apropriados de acordo com a experiĂŞncia de perda Circulante GH FUpGLWR KLVWyULFD FDOFXOD VH R IDWRU GH SUREDELOLGDGH GH SHUGD TXH p DMXVWDGR SRU FRHÂżFLHQWH GH VHQVLELOL]DomR IXWXUD 3.239 DWUHODGR D LQGLFDGRUHV PDFURHFRQ{PLFRV 2V IDWRUHV SRQGHUDGRV SHOR FRHÂżFLHQWH GH H[SHFWDWLYD IXWXUD VmR DORFDGRV SRU Tributos antecipados sobre o lucro - IR e CS 3.239 faixa de vencimento dos recebimentos vencidos e a vencer que variam de 30 a 150 dias na data-base de divulgação das Total – tributos antecipados sobre o lucro GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 31/12/2017 3 – Estimativas e julgamentos contĂĄbeis crĂticos: $ (PSUHVD SUHSDURX VXDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV FRP EDVH 31/12/2018 (NĂŁo auditado) em estimativas decorrentes de sua experiĂŞncia e diversos outros fatores que acredita serem razoĂĄveis e relevantes. Na HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV p QHFHVViULR XWLOL]DU HVWLPDWLYDV SDUD FRQWDELOL]DU FHUWRV DWLYRV SDVVLYRV H RXWUDV Circulante WUDQVDo}HV $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD (PSUHVD LQFOXHP SRUWDQWR HVWLPDWLYDV UHIHUHQWHV j VHOHomR GH YLGDV ~WHLV Imposto de renda retido na fonte 1.431 1.431 do ativo imobilizado, determinaçþes de provisĂľes para imposto de renda e outras similares. Os resultados reais podem PIS e COFINS a compensar 20.198 35.836 apresentar variaçþes em relação Ă s estimativas. (a) Estimativas e premissas contĂĄbeis crĂticas: A aplicação de estimativas 21.629 37.267 contĂĄbeis geralmente requer que a administração se baseie em julgamentos sobre os efeitos de certas transaçþes que podem NĂŁo Circulante afetar a situação patrimonial da Empresa, envolvendo os ativos, passivos, receitas e despesas. As transaçþes envolvendo PIS e COFINS a compensar 22.122 22.122 WDLV HVWLPDWLYDV SRGHP DIHWDU R SDWULP{QLR OtTXLGR H D FRQGLomR ÂżQDQFHLUD GD (PSUHVD EHP FRPR VHX UHVXOWDGR RSHUDFLRQDO Saldos de declaração - IR e CS 3.182 jĂĄ que os efetivos resultados podem divergir das suas estimativas. As principais estimativas e premissas que apresentam 25.304 22.122 ULVFRV VLJQLÂżFDWLYRV FRP SRVVLELOLGDGH GH FDXVDU DMXVWHV UHOHYDQWHV QRV YDORUHV GH DWLYRV H SDVVLYRV QR SUy[LPR H[HUFtFLR Total – tributos a recuperar 46.933 62.628 social estĂŁo contempladas a seguir: (i) Redução do valor recuperĂĄvel de ativos: A administração da Empresa adota SUHPLVVDV HP WHVWHV GH GHWHUPLQDomR GD UHFXSHUDomR GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV SDUD GHWHUPLQDomR GR VHX YDORU UHFXSHUiYHO $ FODVVLÂżFDomR GRV WULEXWRV D UHFXSHUDU GR DWLYR FLUFXODQWH IRL GHÂżQLGD FRP EDVH QDV HVWLPDWLYDV GH UHDOL]DomR SDUD RV e reconhecimento de “impairmentâ€?, quando aplicĂĄvel. Diversos eventos de natureza incerta colaboraram na determinação prĂłximos 12 (doze) meses das operaçþes da Empresa. das premissas e variĂĄveis utilizadas pela administração na avaliação de eventual “impairmentâ€?. (ii) RevisĂŁo da vida Ăştil dos 9 - Imobilizado bens patrimoniais: A Empresa reconhece regularmente as despesas relativas Ă depreciação de seu imobilizado. As taxas O imobilizado ĂŠ composto basicamente de locomotivas arrendadas Ă Controladora VLI Multi e as coligadas Ferrovia Centro de depreciação sĂŁo determinadas com base nas suas estimativas durante o perĂodo pelo qual a Empresa espera geração Atântica (“FCAâ€?) e a Ferrovia Norte Sul (“FNSâ€?). Locomotivas GH EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV 4 - Principais polĂticas contĂĄbeis: As principais polĂticas contĂĄbeis adotadas na elaboração dessas demonstraçþes Valor de custo 773.831 ÂżQDQFHLUDV HVWmR GHÂżQLGDV DEDL[R $V SROtWLFDV FRQWiEHLV IRUDP DSOLFDGDV GH PDQHLUD XQLIRUPH HP WRGRV RV H[HUFtFLRV Saldo em 1Âş de janeiro de 2018 (NĂŁo auditado) 773.831 apresentados. (a) Moeda funcional e moeda de apresentação: $V WUDQVDo}HV UHDOL]DGDV QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH Saldo em 31 de dezembro de 2018 FDGD (PSUHVD VmR PHQVXUDGDV XWLOL]DQGR D PRHGD GR SULQFLSDO DPELHQWH HFRQ{PLFR QR TXDO D HPSUHVD DWXD ÂłPRHGD Valor de depreciação Saldo em 1Âş de janeiro de 2018 (NĂŁo auditado) (71.190) IXQFLRQDO´ $ PRHGD IXQFLRQDO DGRWDGD SHOD (PSUHVD H VXD PRHGD GH DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV p R 5HDO (38.765) $V GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV HVWmR DSUHVHQWDGDV HP PLOKDUHV UHDLV (b) Transaçþes e saldos: As operaçþes com moedas Adiçþes (109.955) estrangeiras sĂŁo convertidas para a moeda funcional, utilizando as taxas de câmbio vigentes nas datas das transaçþes ou nas Saldo em 31 de dezembro de 2018 702.641 datas da avaliação, quando os itens sĂŁo remensurados. Os ganhos e as perdas cambiais sĂŁo apresentados na demonstração Saldo contĂĄbil, lĂquido em 1Âş de janeiro de 2018 (NĂŁo auditado) 663.876 GR UHVXOWDGR FRPR Âł5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR´ (c) Caixa e equivalentes de caixa: Caixa e equivalentes de caixa incluem o caixa, Saldo contĂĄbil, lĂquido em 31 de dezembro de 2018 os depĂłsitos bancĂĄrios e outros investimentos de curto prazo de alta liquidez, com vencimentos originais de atĂŠ trĂŞs meses, 2V DWLYRV HP TXHVWmR IRUDP GDGRV HP JDUDQWLD SDUD D FDSWDomR GRV ÂżQDQFLDPHQWRV PHQFLRQDGRV QD 1RWD o H FRP ULVFR LQVLJQLÂżFDQWH GH PXGDQoD GH YDORU G $WLYRV Ă€QDQFHLURV &ODVVLĂ€FDomR A partir de 1 de janeiro de 2018, a 10 – Financiamento (PSUHVD FODVVLÂżFD VHXV DWLYRV ÂżQDQFHLURV VRE DV VHJXLQWHV FDWHJRULDV GH PHQVXUDomR x Mensurados ao valor justo (seja por $ SRVLomR GH ÂżQDQFLDPHQWR DSUHVHQWD FRPR VHJXH meio de outros resultados abrangentes ou por meio do resultado) – VJR e VJORA. x Mensurados ao custo amortizado. A 31/12/2017 Encargos FODVVLÂżFDomR GHSHQGH GR PRGHOR GH QHJyFLR GD HQWLGDGH SDUD JHVWmR GRV DWLYRV ÂżQDQFHLURV H RV WHUPRV FRQWUDWXDLV GRV Ă€QDQFHLURV 31/12/2018 (NĂŁo auditado) Ă€X[RV GH FDL[D 8P DWLYR ÂżQDQFHLUR p PHQVXUDGR DR FXVWR DPRUWL]DGR VH DWHQGHU DPEDV DV FRQGLo}HV D VHJXLU H QmR IRU Circulante designado como mensurado a VJR: x p PDQWLGR GHQWUR GH XP PRGHOR GH QHJyFLR FXMR REMHWLYR VHMD PDQWHU DWLYRV ÂżQDQFHLURV FINAME 122.376 120.987 6% a.a. SDUD UHFHEHU Ă€X[RV GH FDL[D FRQWUDWXDLV H x VHXV WHUPRV FRQWUDWXDLV JHUDP HP GDWDV HVSHFtÂżFDV Ă€X[RV GH FDL[D TXH VmR Total Circulante 122.376 120.987 relativos ao pagamento de principal e juros sobre o valor principal em aberto. Um instrumento de dĂvida ĂŠ mensurado a VJORA NĂŁo circulante se atender ambas as condiçþes a seguir e nĂŁo for designado como mensurado a VJR: x ĂŠ mantido dentro de um modelo de FINAME 6% a.a. 613.719 734.451 QHJyFLR FXMR REMHWLYR p DWLQJLGR WDQWR SHOR UHFHELPHQWR GH Ă€X[RV GH FDL[D FRQWUDWXDLV TXDQWR SHOD YHQGD GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV Total nĂŁo circulante 613.719 734.451 e x VHXV WHUPRV FRQWUDWXDLV JHUDP HP GDWDV HVSHFtÂżFDV Ă€X[RV GH FDL[D TXH VmR DSHQDV SDJDPHQWRV GH SULQFLSDO H MXURV 736.095 855.438 VREUH R YDORU SULQFLSDO HP DEHUWR 7RGRV RV DWLYRV ÂżQDQFHLURV QmR FODVVLÂżFDGRV FRPR PHQVXUDGRV DR FXVWR DPRUWL]DGR RX 6HJXH D PRYLPHQWDomR GR ÂżQDQFLDPHQWR 9-25$ FRQIRUPH GHVFULWR DFLPD VmR FODVVLÂżFDGRV FRPR 9-5 ,VVR LQFOXL WRGRV RV DWLYRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV 3DUD DWLYRV Adição Amortização ÂżQDQFHLURV PHQVXUDGRV DR YDORU MXVWR RV JDQKRV H SHUGDV VHUmR UHJLVWUDGRV QR UHVXOWDGR RX HP RXWURV UHVXOWDGRV 31/12/2017 Juros apropriados (i) Principal Juros pagos 31/12/2018 abrangentes. Para investimentos em instrumentos de dĂvida, isso dependerĂĄ do modelo do negĂłcio no qual o investimento ĂŠ 855.438 46.405 (110.671) (55.077) 736.095 PDQWLGR $ (PSUHVD UHFODVVLÂżFD RV LQYHVWLPHQWRV HP WtWXORV GH GtYLGD VRPHQWH TXDQGR R PRGHOR GH QHJyFLRV SDUD JHVWmR GH FINAME 855.438 46.405 (110.671) (55.077) 736.095 WDLV DWLYRV p DOWHUDGR 2V DWLYRV ÂżQDQFHLURV VmR DSUHVHQWDGRV FRPR DWLYR FLUFXODQWH H[FHWR DTXHOHV FRP SUD]R GH YHQFLPHQWR superior a 12 meses apĂłs a data do balanço. Reconhecimento e desreconhecimento: No reconhecimento inicial de um (i) NĂŁo houve capitalização de juros ou custos de transação em 2018 no ativo imobilizado. investimento em um instrumento patrimonial que nĂŁo seja mantido para negociação, a Empresa pode optar irrevogavelmente &URQRJUDPD GH YHQFLPHQWRV GR ÂżQDQFLDPHQWR GH ORQJR SUD]R p FRPR VHJXH por apresentar alteraçþes subsequentes no valor justo do investimento em outros resultados abrangentes. Esta escolha ĂŠ feita 31/12/2018 LQYHVWLPHQWR SRU LQYHVWLPHQWR &RPSUDV H YHQGDV UHJXODUHV GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV VmR UHFRQKHFLGDV QD GDWD GH QHJRFLDomR 2020 120.732 GDWD QD TXDO D (PSUHVD VH FRPSURPHWH D FRPSUDU RX YHQGHU R DWLYR 2V DWLYRV ÂżQDQFHLURV VmR GHVUHFRQKHFLGRV TXDQGR RV 2021 120.732 GLUHLWRV GH UHFHEHU Ă€X[RV GH FDL[D WHQKDP YHQFLGR RX WHQKDP VLGR WUDQVIHULGRV H D (PSUHVD WHQKD WUDQVIHULGR VXEVWDQFLDOPHQWH 2022 120.732 todos os riscos e benefĂcios da propriedade. No reconhecimento inicial, a Empresa pode designar de forma irrevogĂĄvel um 2023 em diante 251.523 DWLYR ÂżQDQFHLUR TXH GH RXWUD IRUPD DWHQGD RV UHTXHULPHQWRV SDUD VHU PHQVXUDGR DR FXVWR DPRUWL]DGR RX FRPR 9-25$ FRPR 613.719 9-5 VH LVVR HOLPLQDU RX UHGX]LU VLJQLÂżFDWLYDPHQWH XP GHVFDVDPHQWR FRQWiELO TXH GH RXWUD IRUPD VXUJLULD RSomR GH YDORU MXVWR disponĂvel no CPC 48 / IFRS 9). Mensuração: 1R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO D (PSUHVD PHQVXUD XP DWLYR ÂżQDQFHLUR DR YDORU A Empresa nĂŁo possui obrigaçþes referentes ao cĂĄlculo ou comprovação de covenants ÂżQDQFHLUDV MXVWR DFUHVFLGR QR FDVR GH XP DWLYR ÂżQDQFHLUR QmR PHQVXUDGR DR YDORU MXVWR SRU PHLR GR UHVXOWDGR GRV FXVWRV GD WUDQVDomR 11 - Dividendos a pagar: Em 2018 foram pagos aos antigos controladores os dividendos constituĂdos em 31 de dezembro GLUHWDPHQWH DWULEXtYHLV j DTXLVLomR GR DWLYR ÂżQDQFHLUR 2V FXVWRV GH WUDQVDomR GH DWLYRV ÂżQDQFHLURV DR YDORU MXVWR SRU PHLR de 2017 como obrigaçþes remanecentes na aquisição da empresa, totalizando um montante de R$ 24.600. Os dividendos do resultado sĂŁo registrados como despesas no resultado. Instrumentos de dĂvida: A mensuração subsequente de tĂtulos de UHIHUHQWHV DR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH IRUDP FRQVWLWXtGRV FRQIRUPH GHOLEHUDomR HVWDEHOHFLGD QR FRQWUDWR GtYLGD GHSHQGH GR PRGHOR GH QHJyFLR GD (PSUHVD SDUD JHVWmR GR DWLYR DOpP GDV FDUDFWHUtVWLFDV GR Ă€X[R GH FDL[D GR DWLYR VRFLDO GD (PSUHVD H QR PRQWDQWH GH 5 $ GLVWULEXLomR GHÂżQLGD H DSURYDGD SHOR ~QLFR TXRWLVWD YLVRX UHVSHLWDU D $ (PSUHVD FODVVLÂżFD VHXV WtWXORV GH GtYLGD GH DFRUGR FRP DV WUrV FDWHJRULDV GH PHQVXUDomR D VHJXLU x Custo amortizado. x FDSDFLGDGH ÂżQDQFHLUD GD (PSUHVD XPD YH] TXH VHX FRQWUDWR VRFLDO QmR HVWLSXOD YDORUHV PtQLPRV RX Pi[LPRV GH GLVWULEXLomR Valor justo por meio de outros resultados abrangentes. x Valor justo por meio do resultado. (e) ProvisĂŁo para realização de 12 – Receitas diferidas: Os saldos sĂŁo referentes ao diferimento de receitas de prestação de serviço da VLILL para com suas DWLYRV Ă€QDQFHLURV PHQVXUDGRV DR FXVWR DPRUWL]DGR A partir de 1Âş de janeiro de 2018, a Empresa passou a avaliar, em partes relacionadas, Ferrovia-Centro Atlântica S.A., Ferrovia Norte Sul S.A. e VLI Multimodal S.A. base prospectiva, as perdas esperadas de crĂŠdito associadas aos tĂtulos de dĂvida registrados ao custo amortizado e ao valor 13 - PatrimĂ´nio lĂquido: (a) Capital social: Em 31 de dezembro de 2018 e 2017, o capital social estĂĄ representado justo por meio de outros resultados abrangentes. A metodologia de impairment aplicada depende de ter havido ou nĂŁo um por 87.300.000 (oitenta e sete milhĂľes e trezentas mil) quotas de capital, perfazendo R$ 10.000, todas de posse da VLI DXPHQWR VLJQLÂżFDWLYR QR ULVFR GH FUpGLWR 'H DFRUGR FRP R &3& ,)56 DV SURYLV}HV SDUD SHUGDV VmR PHQVXUDGDV HP Multimodal S.A. (b) Reservas de lucros: A reserva legal ĂŠ constituĂda anualmente como destinação de 5% do lucro lĂquido do uma das seguintes bases: x perdas de crĂŠdito esperadas para 12 meses: estas sĂŁo perdas de crĂŠdito que resultam de H[HUFtFLR H QmR SRGHUi H[FHGHU D GR FDSLWDO VRFLDO $ UHVHUYD OHJDO WHP SRU ÂżP DVVHJXUDU D LQWHJULGDGH GR FDSLWDO VRFLDO H possĂveis eventos de inadimplĂŞncia dentro de 12 meses apĂłs a data do balanço; e x perdas de crĂŠdito esperadas para a vida somente poderĂĄ ser utilizada para compensar prejuĂzo e aumentar o capital. A reserva de lucros a realizar ĂŠ constituĂda sobre inteira: estas sĂŁo perdas de crĂŠdito que resultam de todos os possĂveis eventos de inadimplĂŞncia ao longo da vida esperada D SDUFHOD GH OXFURV DLQGD QmR UHDOL]DGD ÂżQDQFHLUDPHQWH 3RU VH WUDWDU GH XPD (PSUHVD OLPLWDGD QmR Ki OLPLWHV GH GLVWULEXLomR GH XP LQVWUXPHQWR ÂżQDQFHLUR $ (PSUHVD RSWRX SRU PHQVXUDU SURYLV}HV SDUD SHUGDV FRP FRQWDV D UHFHEHU H RXWURV UHFHEtYHLV de dividendos, sendo a sua deliberação e cabĂvel ao quotista. e ativos contratuais por um valor igual a perda de crĂŠdito esperada para a vida inteira, exceto para os descritos abaixo, que 14 - Receita lĂquida dos serviços prestados 31/12/2017 sĂŁo mensurados como perda de crĂŠdito esperada para 12 meses: x tĂtulos de dĂvida com baixo risco de crĂŠdito na data de 31/12/2018 (NĂŁo auditado) apresentação, dos quais se destacam recebĂveis com natureza de multas ou indenizaçþes, recebĂveis com partes Receita bruta relacionadas; e x outros tĂtulos de dĂvida e saldos bancĂĄrios para os quais o risco de crĂŠdito (ou seja, o risco de inadimplĂŞncia 162.699 129.681 DR ORQJR GD YLGD HVSHUDGD GR LQVWUXPHQWR ÂżQDQFHLUR QmR WHQKD DXPHQWDGR VLJQLÂżFDWLYDPHQWH GHVGH R UHFRQKHFLPHQWR Receita de aluguel de locomotivas e estadia de vagĂľes 162.699 129.681 LQLFLDO $R GHWHUPLQDU VH R ULVFR GH FUpGLWR GH XP DWLYR ÂżQDQFHLUR DXPHQWRX VLJQLÂżFDWLYDPHQWH GHVGH R UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO e ao estimar as perdas de crĂŠdito esperadas, a Empresa considera informaçþes razoĂĄveis e suportĂĄveis que sĂŁo relevantes Impostos sobre serviços PIS (2.754) (2.140) e disponĂveis sem custo ou esforço excessivo. Isso inclui informaçþes e anĂĄlises quantitativas e qualitativas, com base na COFINS (12.684) (9.856) experiĂŞncia histĂłrica da Empresa, na avaliação de crĂŠdito e considerando informaçþes histĂłricas e futuras. A Empresa (15.438) (11.995) FRQVLGHUD XP DWLYR ÂżQDQFHLUR HP VLWXDomR GH LQDGLPSOHPHQWR TXDQGR RV SDJDPHQWRV FRQWUDWXDLV HVWmR YHQFLGRV 1R HQWDQWR 147.261 117.685 HP FHUWRV FDVRV D (PSUHVD WDPEpP SRGH FRQVLGHUDU TXH XP DWLYR ÂżQDQFHLUR HVWi HP LQDGLPSOHPHQWR TXDQGR LQIRUPDo}HV Receita lĂquida dos serviços prestados internas ou externas indicam ser improvĂĄvel a Empresa receber integralmente os valores contratuais em aberto antes de levar 15 - Custo dos serviços prestados 31/12/2017 HP FRQWD TXDLVTXHU PHOKRULDV GH FUpGLWR PDQWLGDV SHOD (PSUHVD 8P DWLYR ÂżQDQFHLUR p EDL[DGR TXDQGR QmR Ki H[SHFWDWLYD 31/12/2018 (NĂŁo auditado) UD]RiYHO GH UHFXSHUDomR GRV Ă€X[RV GH FDL[D FRQWUDWXDLV $WLYRV ÂżQDQFHLURV FRP SUREOHPDV GH UHFXSHUDomR GH FUpGLWR (P (38.765) (37.041) FDGD GDWD GH DSUHVHQWDomR D (PSUHVD DYDOLD VH RV DWLYRV ÂżQDQFHLURV FRQWDELOL]DGRV SHOR FXVWR DPRUWL]DGR H RV WtWXORV GH Depreciação e amortização (411) GtYLGD PHQVXUDGRV D 9-25$ HVWmR FRP SUREOHPDV GH UHFXSHUDomR 8P DWLYR ÂżQDQFHLUR SRVVXL ÂłSUREOHPDV GH UHFXSHUDomR Outros (39.176) (37.041) GH FUpGLWR´ TXDQGR RFRUUHP XP RX PDLV HYHQWRV FRP LPSDFWR SUHMXGLFLDO QRV Ă€X[RV GH FDL[D IXWXUR HVWLPDGRV GR DWLYR ÂżQDQFHLUR (f) Contas a receber: As contas a receber correspondem aos valores a receber de clientes pela prestação de 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR serviços no decurso normal da atividade da Empresa. Se o prazo de recebimento ĂŠ equivalente hĂĄ um ano ou menos, as 31/12/2017 FRQWDV D UHFHEHU VmR FODVVLÂżFDGDV QR DWLYR FLUFXODQWH &DVR FRQWUiULR VHUmR DSUHVHQWDGDV QR DWLYR QmR FLUFXODQWH $V FRQWDV 31/12/2018 (NĂŁo auditado) a receber de clientes sĂŁo, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo 5HFHLWDV Ă€QDQFHLUDV amortizado com o uso do mĂŠtodo da taxa efetiva de juros menos a provisĂŁo para crĂŠditos de liquidação duvidosa. Os ajustes $SOLFDomR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR 5.605 6.139 D YDORU SUHVHQWH VmR FDOFXODGRV FRP EDVH QD GLIHUHQoD HQWUH R YDORU FRQWiELO H R YDORU SUHVHQWH GRV Ă€X[RV GH FDL[D IXWXURV 5.605 6.139 estimados, descontados Ă uma taxa de juros efetiva. (g) Imobilizado: O imobilizado estĂĄ demonstrado ao custo histĂłrico de Despesas Financeiras DTXLVLomR RX FRQVWUXomR GHGX]LGR GD GHSUHFLDomR DFXPXODGD 2 FXVWR KLVWyULFR WDPEpP LQFOXL RV FXVWRV GH ÂżQDQFLDPHQWR -XURV DSURSULDGRV VREUH ÂżQDQFLDPHQWR (46.405) (44.374) UHODFLRQDGRV FRP D DTXLVLomR GH DWLYRV TXDOLÂżFDGRV 2V FXVWRV VXEVHTXHQWHV VmR LQFOXtGRV QR YDORU FRQWiELO GR DWLYR RX 'HVSHVDV FRP 3,6 H &2),16 VREUH UHFHLWDV ÂżQDQFHLUDV (201) UHFRQKHFLGRV FRPR XP DWLYR VHSDUDGR FRQIRUPH DSURSULDGR VRPHQWH TXDQGR IRU SURYiYHO TXH Ă€XDP EHQHItFLRV HFRQ{PLFRV Encargos por atraso (52) futuros associados ao item e que o custo do item possa ser mensurado com segurança. O valor contĂĄbil dos itens ou peças Outras (44) substituĂdas sĂŁo baixados. Todos os outros reparos e manutençþes sĂŁo lançados em contrapartida ao resultado do exercĂcio, (46.702) (44.374) quando incorridos. O imobilizado ĂŠ formado basicamente de locomotiva e a depreciação ĂŠ calculada usando o mĂŠtodo linear 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR (41.097) (38.234) considerando os seus custos e seus valores residuais durante a vida Ăştil estimada de 20 anos.Os valores residuais e a vida ~WLO GRV DWLYRV VmR UHYLVDGRV H DMXVWDGRV VH DSURSULDGR DR ÂżQDO GH FDGD H[HUFtFLR 2 YDORU FRQWiELO GH XP DWLYR p 17 - Imposto de renda e contribuição social imediatamente baixado ao seu valor recuperĂĄvel quando o valor contĂĄbil do ativo ĂŠ maior do que seu valor recuperĂĄvel Reconciliação da despesa de imposto de renda e da contribuição social 2018 2017 (NĂŁo auditado) estimado. Os ganhos e as perdas de alienação sĂŁo determinados pela comparação dos resultados com o valor contĂĄbil e sĂŁo Imposto Contribui- Imposto Contribuireconhecidos em “Outras (despesas) receitas operacionais, lĂquidasâ€?. (h) Impairment GH DWLYRV QmR Ă€QDQFHLURV Os ativos de renda ção social de renda ção social TXH HVWmR VXMHLWRV j DPRUWL]DomR VmR UHYLVDGRV SDUD D YHULÂżFDomR GH impairment sempre que eventos ou mudanças nas 66.898 66.898 42.188 42.188 circunstâncias indicarem que o valor contĂĄbil pode nĂŁo ser recuperĂĄvel. Uma perda por impairment ĂŠ reconhecida quando o Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Adiçþes (exclusĂľes) permanentes: valor contĂĄbil do ativo excede seu valor recuperĂĄvel, o qual representa o maior valor entre o valor justo de um ativo menos Despesas nĂŁo dedutĂveis 410 410 VHXV FXVWRV GH DOLHQDomR H R VHX YDORU HP XVR 3DUD ÂżQV GH DYDOLDomR GR impairment, os ativos sĂŁo agrupados nos nĂveis mais 67.308 67.308 42.188 42.188 EDL[RV SDUD RV TXDLV H[LVWDP Ă€X[RV GH FDL[D LGHQWLÂżFiYHLV VHSDUDGDPHQWH 8QLGDGHV *HUDGRUDV GH &DL[D 8*&V
2V DWLYRV Base de cĂĄlculo (16.803) (6.058) (10.403) (3.797) QmR ÂżQDQFHLURV TXH WHQKDP VLGR DMXVWDGR SRU impairment, sĂŁo revisados subsequentemente para a anĂĄlise de uma possĂvel Imposto de renda (25%) e Contribuição social (9%) 410 reversĂŁo do impairment na data do balanço. (i) Fornecedores: As contas a pagar aos fornecedores sĂŁo obrigaçþes a pagar Programa de alimentação do trabalhador (PAT) (16.393) (6.058) (10.403) (3.797) SRU EHQV RX VHUYLoRV TXH IRUDP DGTXLULGRV GH IRUQHFHGRUHV QR FXUVR QRUPDO GRV QHJyFLRV VHQGR FODVVLÂżFDGDV FRPR SDVVLYRV Despesa corrente de imposto de renda e contribuição social Total da despesa de impostos das atividades (16.393) (6.058) (10.403) (3.797) circulantes se o pagamento for devido no perĂodo de atĂŠ um ano. Caso contrĂĄrio, as contas a pagar sĂŁo apresentadas como 24,50% 9,06% 25,00% 9,00% passivo nĂŁo circulante. Elas sĂŁo, inicialmente, reconhecidas pelo valor justo e, subsequentemente, mensuradas pelo custo AlĂquota efetiva total amortizado com o uso do mĂŠtodo de taxa efetiva de juros. (j) Financiamento: 2V ÂżQDQFLDPHQWRV VmR UHFRQKHFLGRV ,QVWUXPHQWRV Ă€QDQFHLURV *HUHQFLDPHQWR GRV ULVFRV Ă€QDQFHLURV $ERUGDJHP GH PHUFDGR TĂŠcnica de inicialmente, pelo valor justo, lĂquido dos custos incorridos na transação e sĂŁo, subsequentemente, demonstrados pelo custo avaliação que utiliza preços e outras informaçþes relevantes geradas por transaçþes de mercado envolvendo ativos, passivos amortizado. Qualquer diferença entre os valores captados (lĂquidos dos custos da transação) e o valor total a pagar ĂŠ ou grupo de ativos e passivos idĂŞnticos ou comparĂĄveis (ou seja, similares), como, por exemplo, um negĂłcio. Fatores de reconhecida na demonstração do resultado durante o perĂodo em que os emprĂŠstimos estejam em aberto, utilizando o mĂŠtodo ULVFRV Ă€QDQFHLURV $V DWLYLGDGHV GD 9/,// D H[S}H D ULVFRV ÂżQDQFHLURV GH PHUFDGR LQFOXLQGR R ULVFR GH SUHoR H ULVFR GH GD WD[D HIHWLYD GH MXURV $SyV UHFRQKHFLPHQWR LQLFLDO ÂżQDQFLDPHQWRV VXMHLWRV D MXURV VmR PHQVXUDGRV VXEVHTXHQWHPHQWH WD[D GH MXURV GH Ă€X[R GH FDL[D ULVFR GH FUpGLWR RSHUDFLRQDO H ULVFR GH OLTXLGH] $ (PSUHVD QmR SRVVXtD H[SRVLomR FRP pelo custo amortizado, utilizando o mĂŠtodo da taxa de juros efetivos. Ganhos e perdas sĂŁo reconhecidos na demonstração do LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GHULYDWLYRV QR H[HUFtFLR ÂżQGR HP GH GH]HPEUR GH $ JHVWmR GH ULVFR p HIHWXDGD GH IRUPD resultado no momento da baixa dos passivos, bem como durante o processo de amortização pelo mĂŠtodo da taxa de juros centralizada no contexto do Grupo VLI. (a) Risco de Mercado: (i) Riscos de preço - Considerando a natureza dos negĂłcios e HIHWLYRV 2V HPSUpVWLPRV VmR FODVVLÂżFDGRV FRPR SDVVLYR FLUFXODQWH D PHQRV TXH D (PSUHVD WHQKD XP GLUHLWR LQFRQGLFLRQDO operaçþes da VLILL, os principais fatores de risco de mercado aos quais a Empresa estĂĄ exposta sĂŁo preços de manutenção de diferir a liquidação do passivo por, pelo menos, 12 meses apĂłs a data do balanço. (k) ProvisĂľes: As provisĂľes para açþes dos ativos e outros. LL 5LVFRV GR Ă X[R GH FDL[D RX YDORU MXVWR DVVRFLDGR FRP WD[D GH MXURV Exceto pelas aplicaçþes judiciais (trabalhista, civil e tributĂĄria) sĂŁo reconhecidas quando: (i) a Empresa tem uma obrigação presente ou nĂŁo formalizada ÂżQDQFHLUDV 1RWD H R ÂżQDQFLDPHQWR 1RWD QmR Ki DWLYRV H SDVVLYRV VLJQLÂżFDWLYRV FRP LQFLGrQFLD GH MXURV 2 UHVXOWDGR (constructive obligation) como resultado de eventos jĂĄ ocorridos; (ii) ĂŠ provĂĄvel que uma saĂda de recursos seja necessĂĄria H RV Ă€X[RV GH FDL[D RSHUDFLRQDLV GD (PSUHVD VmR VXEVWDQFLDOPHQWH LQGHSHQGHQWHV GDV PXGDQoDV QDV WD[DV GH MXURV para liquidar a obrigação; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As provisĂľes para reestruturação compreendem do mercado $QiOLVH GH VHQVLELOLGDGH GDV YDULDo}HV QDV WD[DV GH MXURV $WLYRV Ă€QDQFHLURV AnĂĄlise de sensibilidade
'HPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR (P PLOKDUHV GH UHDLV Notas 31/12/2018 Receita lĂquida dos serviços prestados Custo dos serviços prestados Lucro bruto Receitas (despesas) operacionais Gerais e administrativas /XFUR RSHUDFLRQDO DQWHV GR UHVXOWDGR Ă€QDQFHLUR 5HVXOWDGR Ă€QDQFHLUR 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social Imposto de renda e contribuição social Tributos correntes e diferidos Lucro lĂquido do exercĂcio
14 15
147.261 (39.176) 108.085 (90) (90) 107.995 (41.097) 5.605 (46.702) 66.898 (22.451) (22.451) 44.447
16
17
31/12/2017 (NĂŁo auditado) 117.685 (37.041) 80.643 (221) (221) 80.422 (38.234) 6.139 (44.374) 42.188 (14.200) (14.200) 27.989
$V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 'HPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR DEUDQJHQWH ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR Em milhares de reais 31/12/2018 Lucro lĂquido do exercĂcio Total do resultado abrangente do exercĂcio
44.447 44.447
31/12/2017 (NĂŁo auditado) 27.989 27.989
$V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ¿QDQFHLUDV 'HPRQVWUDomR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR ([HUFtFLRV ÀQGRV HP GH GH]HPEUR - Em milhares de reais
Em 1Âş de janeiro de 2017 (NĂŁo auditado) Resultado abrangente do exercĂcio Lucro lĂquido do exercĂcio Total do resultado abrangente do exercĂcio Distribuição ao quotista Dividendos propostos (Nota 11) Em 31 de dezembro de 2017 (NĂŁo auditado) Em 1Âş de janeiro de 2018 (NĂŁo auditado) Resultado abrangente do exercĂcio Lucro lĂquido do exercĂcio Total do resultado abrangente do exercĂcio Contribuição e distribuição ao quotista Constituição de reservas Dividendos adicionais (Nota 11) Dividendos propostos (Nota 11) Em 31 de dezembro de 2018
Reserva de lucros Reserva de Lucros lucros a realizar acumulados (2.556)
Capital social 10.000
Reserva legal 1.338
-
-
-
27.989 27.989
27.989 27.989
10.000 10.000
1.338 1.338
-
(24.600) 833 833
(24.600) 12.171 12.171
-
1.338
-
44.447 44.447
44.447 44.447
10.000
662 2.000
33.672 (23.672) 10.000
(34.334) (10.946) -
(23.672) (10.946) 22.000
Total 8.782
$V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 'HPRQVWUDomR GRV Ă X[RV GH FDL[D ([HUFtFLRV Ă€QGRV HP GH GH]HPEUR Em milhares de reais Notas Fluxos de caixa das atividades operacionais Lucro lĂquido do exercĂcio Ajustes de Depreciação e amortização 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV MXURV VREUH HPSUpVWLPRV
15 10 e 16
31/12/2018
31/12/2017 (NĂŁo auditado)
44.447
27.989
38.765 46.405 129.617
37.041 44.374 109.404
Variaçþes nos ativos e passivos Contas a receber 8.797 Adiantamento a fornecedor Tributos a recuperar 12.456 Tributos antecipados sobre o lucro 22.430 Fornecedores (23) Tributos a recolher (1.206) Tributos a recolher sobre o lucro 1.482 Receitas diferidas 4.197 Dividendos pagos 1 e 11 (24.600) Caixa lĂquido gerados pelas operaçþes 153.150 Imposto de renda e contribuição social pagos (19.191) Caixa lĂquido proveniente das atividades operacionais 133.959 Fluxo de caixa das atividades de investimento Aquisição de ativo imobilizado Caixa lĂquido (aplicado nas) atividades de investimento )OX[R GH FDL[D GDV DWLYLGDGHV GH Ă€QDQFLDPHQWR &DSWDomR GH ÂżQDQFLDPHQWR 3DJDPHQWR GH SULQFLSDO GH ÂżQDQFLDPHQWR 10 (110.671) 3DJDPHQWR GH MXURV ÂżQDQFLDPHQWR 10 (55.077) &DL[D OtTXLGR DSOLFDGR QDV DWLYLGDGHV Ă€QDQFLDPHQWR (165.748) Aumento (redução) lĂquida de caixa e equivalentes de caixa (31.789) Caixa e equivalentes de caixa no inĂcio do exercĂcio 114.990 &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D QR ÂżQDO GR H[HUFtFLR 83.201 $V QRWDV H[SOLFDWLYDV GD DGPLQLVWUDomR VmR SDUWH LQWHJUDQWH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV
(3.801) 194.862 (12.240) (3.239) (87.828) (907) 196.251 196.251 (247.572) (247.572) 126.845 126.845 75.524 39.466 114.990
HODERUDGD VREUH UHFHLWD ÂżQDQFHLUD JHUDGD SRU LQYHVWLPHQWRV UHQWDELOL]DGRV SHOR LQGH[DGRU &', 2 FHQiULR , FRQVLGHUD XPD GLPLQXLomR GH VREUH D WD[D GH MXURV PpGLD DSOLFiYHO j SDUWH Ă€XWXDQWH GR UHQGLPHQWR DWXDO 2V FHQiULRV ,, H ,,, IRUDP calculados com deterioração de 20% e 35%, respectivamente, sobre o valor destas taxas em 31 de dezembro de 2018. 31/12/2018 Indexador 7D[DV DR Ă€QDO GR H[HUFtFLR CenĂĄrio I CenĂĄrio II CenĂĄrio III CDI 6,40% 5,76% 5,12% 4,16% 31/12/2018 CenĂĄrio I CenĂĄrio II CenĂĄrio III 5HFHLWD GH DSOLFDo}HV ÂżQDQFHLUDV 5.605 5.045 4.484 3.643 (b) Risco de crĂŠditos: O risco de crĂŠdito ĂŠ administrado corporativamente pela tesouraria da Empresa de acordo com a SROtWLFD HVWDEHOHFLGD SHOR *UXSR 9/, H GHFRUUH GH GHSyVLWRV H DSOLFDo}HV HP LQVWLWXLo}HV ÂżQDQFHLUDV (c) Risco de liquidez: O risco de liquidez surge da possibilidade de nĂŁo poder cumprir com as obrigaçþes contratadas nas datas previstas e necessidades de caixa devido Ă s restriçþes de liquidez do mercado. O acompanhamento da polĂtica de gestĂŁo dos ativos e SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV GD (PSUHVD p IHLWR VLVWHPDWLFDPHQWH SHOR &RQVHOKR GH $GPLQLVWUDomR GR *UXSR 9/, $ DGPLQLVWUDomR desses recursos ĂŠ efetuada por meio de estratĂŠgias operacionais visando assegurar liquidez, rentabilidade e segurança. A SROtWLFD HQYROYH XPD DQiOLVH FULWHULRVD GDV FRQWUDSDUWHV GD (PSUHVD SRU PHLR GD DQiOLVH GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV SDWULP{QLR OtTXLGR H Âłrating´ YLVDQGR DX[LOLDU D (PSUHVD D PDQWHU D OLTXLGH] GHVHMDGD D GHÂżQLU QtYHO GH FRQFHQWUDomR GH VXDV RSHUDo}HV D FRQWURODU JUDX GH H[SRVLomR DRV ULVFRV GR PHUFDGR ÂżQDQFHLUR H D SXOYHUL]DU R ULVFR GH OLTXLGH] 2V SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV GD (PSUHVD HVWmR FODVVLÂżFDGRV QR SDVVLYR FLUFXODQWH H QmR FLUFXODQWH FRQVLGHUDQGR RV SUD]RV GH YHQFLPHQWR (d) *HVWmR GH FDSLWDO $ SROtWLFD GD $GPLQLVWUDomR p PDQWHU XPD VyOLGD EDVH GH FDSLWDO SDUD PDQWHU D FRQÂżDQoD GR LQYHVWLGRU credor e mercado e manter o desenvolvimento futuro do negĂłcio. A gestĂŁo de capital da Empresa ĂŠ realizada no contexto do Grupo VLI. A origem de recursos se baseia em capital prĂłprio, nĂŁo havendo a captação de recursos de terceiros. 2017 31/12/2018 (NĂŁo auditado) Total passivo 785.918 890.793 (-) Caixa e equivalentes de caixa (83.201) (114.990) 702.717 775.803 3DWULP{QLR OtTXLGR 22.000 12.172 3,13% 1,57% 18.2 - Estimativa de valor justo: 2V YDORUHV GH PHUFDGR GRV DWLYRV H SDVVLYRV ÂżQDQFHLURV VmR GHWHUPLQDGRV FRP EDVH HP LQIRUPDo}HV GH PHUFDGR GLVSRQtYHLV H PHWRGRORJLDV GH YDORUL]DomR DSURSULDGDV H QmR GLYHUJHP VLJQLÂżFDWLYDPHQWH GRV saldos contĂĄbeis. O uso de diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um efeito diferente nos valores estimados de mercado. Em 31 de dezembro de 2018 e 2017 a Empresa nĂŁo possuĂa instrumentos ÂżQDQFHLURV FXMR YDORU MXVWR WHQKD VLGR PHQVXUDGR SHOR QtYHO H Informaçþes (inputs) de NĂvel 1: Preços cotados (nĂŁo ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idĂŞnticos a que a entidade possa ter acesso na data de mensuração. Informaçþes (inputs) de NĂvel 2: Informaçþes que sĂŁo observĂĄveis para o ativo ou passivo, seja direta ou indiretamente, exceto preços cotados incluĂdos no NĂvel 1. Informaçþes (inputs) de NĂvel 3: Dados nĂŁo observĂĄveis para o ativo ou passivo. ,QVWUXPHQWRV Ă€QDQFHLURV SRU FDWHJRULD H YDORU MXVWR 2V LQVWUXPHQWRV ÂżQDQFHLURV GD (PSUHVD HP GH GH]HPEUR GH 2018 e 2017 estĂŁo relacionados abaixo, cujos valores contĂĄbeis aproximam-se dos correspondentes valores de realização e valor justo. Valor contĂĄbil Valor justo 31/12/2017 31/12/2017 (NĂŁo 31/12/2018 (NĂŁo auditado) 31/12/2018 auditado) Hierarquia Ativo Custo amortizado Caixa e equivalentes de caixa 83.201 114.990 83.201 114.990 NĂvel 2 Contas a receber de partes relacionadas 13.908 22.705 13.908 22.705 NĂvel 2 97.109 137.695 97.109 137.695 Passivo Custo amortizado Fornecedores 23 23 NĂvel 2 Financiamento 736.095 855.438 736.095 855.438 NĂvel 2 34.618 24.600 34.618 24.600 NĂvel 2 Dividendos propostos 770.713 880.061 770.713 880.061 ADMINISTRAĂ‡ĂƒO E DIRETORES Diretoria Marcus VinĂcius de Faria Penteado - Diretor Rodrigo Saba Ruggiero - Diretor Gustavo SerrĂŁo Chaves - Diretor MĂĄrcia Mara Chaves Resende - *HUHQWH GH &RQWDELOLGDGH &5& 0* 2 Honorio Elias de Araujo - &RQWDGRU &5& 0* 2 RELATĂ“RIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Ă€ Administração e Diretores da VLI Locação de Locomotivas Ltda. Belo Horizonte - MG OpiniĂŁo ([DPLQDPRV DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GD 9/, /RFDomR GH /RFRPRWLYDV /WGD (PSUHVD TXH FRPSUHHQGHP R EDODQoR patrimonial em 31 de dezembro de 2018 e as respectivas demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD EHP FRPR DV FRUUHVSRQGHQWHV QRWDV H[SOLFDWLYDV FRPSUHHQGHQGR DV SROtWLFDV FRQWiEHLV VLJQLÂżFDWLYDV H RXWUDV LQIRUPDo}HV HOXFLGDWLYDV (P QRVVD RSLQLmR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV DSUHVHQWDP DGHTXDGDPHQWH HP WRGRV RV DVSHFWRV UHOHYDQWHV D SRVLomR SDWULPRQLDO H ÂżQDQFHLUD GD 9/, /RFDomR GH /RFRPRWLYDV /WGD HP GH GH]HPEUR GH R GHVHPSHQKR GH VXDV RSHUDo}HV H RV VHXV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QHVVD GDWD GH DFRUGR FRP DV SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ÂżQDQFHLUR ,)56 HPLWLGDV SHOR ,QWHUQDWLRQDO Accounting Standards Board – IASB. Base para opiniĂŁo Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estĂŁo descritas na seção a seguir intitulada “Responsabilidades dos auditores pela DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV´ 6RPRV LQGHSHQGHQWHV HP UHODomR j (PSUHVD GH DFRUGR FRP RV SULQFtSLRV pWLFRV UHOHYDQWHV SUHYLVWRV QR &yGLJR GH eWLFD 3URÂżVVLRQDO GR &RQWDGRU H QDV QRUPDV SURÂżVVLRQDLV HPLWLGDV SHOR &RQVHOKR )HGHUDO de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades ĂŠticas de acordo com essas normas. Acreditamos que a HYLGrQFLD GH DXGLWRULD REWLGD p VXÂżFLHQWH H DSURSULDGD SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR Outros assuntos ExercĂcio anterior nĂŁo auditado Chamamos a atenção para o fato de que nĂŁo examinamos, e nem foram examinados por outros auditores independentes, o balanço patrimonial da Empresa em 31 de dezembro de 2017 e as demonstraçþes do resultado, do resultado abrangente, das PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR H GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD R H[HUFtFLR ÂżQGR QDTXHOD GDWD RX GH TXDLVTXHU QRWDV H[SOLFDWLYDV relacionadas e, consequentemente, nĂŁo expressamos uma opiniĂŁo sobre eles. ĂŠnfase Transaçþes relevantes com partes relacionadas Chamamos a atenção para o fato que a totalidade das operaçþes de vendas de serviços da Empresa ĂŠ realizada com SDUWHV UHODFLRQDGDV FRQIRUPH GHVFULWR QD QRWD H[SOLFDWLYD Qž jV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV 3RUWDQWR DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV DFLPD UHIHULGDV GHYHP VHU OLGDV QHVWH FRQWH[WR 1RVVD RSLQLmR QmR HVWi UHVVDOYDGD HP UHODomR D HVVH DVVXQWR 5HVSRQVDELOLGDGHV GD DGPLQLVWUDomR SHODV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV $ DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD HODERUDomR H DGHTXDGD DSUHVHQWDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GH DFRUGR FRP DV >SUiWLFDV FRQWiEHLV DGRWDGDV QR %UDVLO H FRP DV QRUPDV LQWHUQDFLRQDLV GH UHODWyULR ÂżQDQFHLUR ,)56 HPLWLGDV SHOR International Accounting Standards Board – IASB e pelos controles internos que ela determinou como necessĂĄrios para SHUPLWLU D HODERUDomR GH GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV OLYUHV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD SRU IUDXGH ou erro. 1D HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D DGPLQLVWUDomR p UHVSRQViYHO SHOD DYDOLDomR GD FDSDFLGDGH GH D (PSUHVD continuar operando, divulgando, quando aplicĂĄvel, os assuntos relacionados com a sua continuidade operacional e o uso GHVVD EDVH FRQWiELO QD HODERUDomR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV D QmR VHU TXH D DGPLQLVWUDomR SUHWHQGD OLTXLGDU D Empresa ou cessar suas operaçþes, ou nĂŁo tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das operaçþes. 5HVSRQVDELOLGDGHV GRV DXGLWRUHV SHOD DXGLWRULD GDV GHPRQVWUDo}HV Ă€QDQFHLUDV 1RVVRV REMHWLYRV VmR REWHU VHJXUDQoD UD]RiYHO GH TXH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV WRPDGDV HP FRQMXQWR HVWmR OLYUHV GH distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro, e emitir relatĂłrio de auditoria contendo nossa opiniĂŁo. Segurança razoĂĄvel ĂŠ um alto nĂvel de segurança, mas nĂŁo uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorçþes relevantes existentes. As distorçþes podem ser decorrentes de fraude ou erro e sĂŁo consideradas relevantes quando, individualmente ou em conjunto, possam LQĂ€XHQFLDU GHQWUR GH XPD SHUVSHFWLYD UD]RiYHO DV GHFLV}HV HFRQ{PLFDV GRV XVXiULRV WRPDGDV FRP EDVH QDV UHIHULGDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria, exercemos julgamento SURÂżVVLRQDO H PDQWHPRV FHWLFLVPR SURÂżVVLRQDO DR ORQJR GD DXGLWRULD $OpP GLVVR Âą ,GHQWLÂżFDPRV H DYDOLDPRV RV ULVFRV GH GLVWRUomR UHOHYDQWH QDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQGHSHQGHQWHPHQWH VH FDXVDGD por fraude ou erro, planejamos e executamos procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos HYLGrQFLD GH DXGLWRULD DSURSULDGD H VXÂżFLHQWH SDUD IXQGDPHQWDU QRVVD RSLQLmR 2 ULVFR GH QmR GHWHFomR GH GLVWRUomR relevante resultante de fraude ĂŠ maior do que o proveniente de erro, jĂĄ que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles LQWHUQRV FRQOXLR IDOVLÂżFDomR RPLVVmR RX UHSUHVHQWDo}HV IDOVDV LQWHQFLRQDLV – Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para planejarmos procedimentos de auditoria DSURSULDGRV jV FLUFXQVWkQFLDV PDV QmR FRP R REMHWLYR GH H[SUHVVDUPRV RSLQLmR VREUH D HÂżFiFLD GRV FRQWUROHV LQWHUQRV da Empresa. – Avaliamos a adequação das polĂticas contĂĄbeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contĂĄbeis e respectivas divulgaçþes feitas pela administração. – ConcluĂmos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contĂĄbil de continuidade operacional e, com base nas evidĂŞncias de auditoria obtidas, se existe incerteza relevante em relação a eventos ou condiçþes que possam levantar G~YLGD VLJQLÂżFDWLYD HP UHODomR j FDSDFLGDGH GH FRQWLQXLGDGH RSHUDFLRQDO GD (PSUHVD 6H FRQFOXLUPRV TXH H[LVWH LQFHUWH]D relevante, devemos chamar atenção em nosso relatĂłrio de auditoria para as respectivas divulgaçþes nas demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV RX LQFOXLU PRGLÂżFDomR HP QRVVD RSLQLmR VH DV GLYXOJDo}HV IRUHP LQDGHTXDGDV 1RVVDV FRQFOXV}HV HVWmR fundamentadas nas evidĂŞncias de auditoria obtidas atĂŠ a data de nosso relatĂłrio. Todavia, eventos ou condiçþes futuras podem levar a Empresa a nĂŁo mais se manter em continuidade operacional. Âą $YDOLDPRV D DSUHVHQWDomR JHUDO D HVWUXWXUD H R FRQWH~GR GDV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV LQFOXVLYH DV GLYXOJDo}HV H VH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV UHSUHVHQWDP DV FRUUHVSRQGHQWHV WUDQVDo}HV H RV HYHQWRV GH PDQHLUD FRPSDWtYHO FRP R REMHWLYR de apresentação adequada. Comunicamo-nos com a administração a respeito, entre outros aspectos, do alcance planejado, da ĂŠpoca da auditoria e GDV FRQVWDWDo}HV VLJQLÂżFDWLYDV GH DXGLWRULD LQFOXVLYH DV HYHQWXDLV GHÂżFLrQFLDV VLJQLÂżFDWLYDV QRV FRQWUROHV LQWHUQRV TXH LGHQWLÂżFDPRV GXUDQWH QRVVRV WUDEDOKRV Belo Horizonte, 31 de maio de 2019. .30* $XGLWRUHV ,QGHSHQGHQWHV CRC SP-014428/O-6 F-MG Marco TĂşlio Fernandes Ferreira - Contador CRC MG-058176/O-0
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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ECONOMIA ANTONIO CRUZ/ABR
REUNIÃO DO COPOM
Mercado prevê série de cortes na Selic a partir desta semana Primeira redução estimada é de 0,25p.p. Brasília - O mercado financeiro espera a redução de 0,25 ponto percentual na taxa básica de juros, a Selic, nesta semana. Atualmente, a Selic está em 6,5% ao ano. Hoje (30) e amanhã, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) se reúne pela quinta vez no ano para definir a taxa. Segundo pesquisa do BC divulgada ontem, a redução esperada para esta semana será seguida de outros cortes de 0,25 ponto percentual nas reuniões seguintes do Copom deste ano: em setembro, outubro e dezembro. A expectativa do mercado é de que a Selic encerre 2019 em 5,5% ao ano. Para o fim de 2020, a previsão foi alterada de 5,75% para 5,5% ao ano. No final de 2021 e 2022, a previsão segue em 7% ao ano. A taxa básica de juros é o principal instrumento usado pelo BC para controlar a inflação, que, na previsão dos analistas, está abaixo
do centro da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional para 2019 e 2020. Inflação - A meta de inflação de 2019 é 4,25%, com intervalo de tolerância entre 2,75% e 5,75%. A previsão de analistas de instituições financeiras é que a inflação, calculada pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), encerre o ano em 3,80%. No levantamento anterior, a estimativa estava em 3,78%, de acordo com a pesquisa semanal do BC junto ao mercado financeiro. A projeção para 2020 permanece em 3,90%. A meta para o próximo ano é 4%, com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Para 2021, o centro da meta é 3,75%, também com intervalo de tolerância de 1,5 ponto percentual. Para 2022, a meta é 3,5%, com tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Nos dois anos, a
Outros cortes na taxa básica de juros pelo comitê do BC são aguardados para setembro, outubro e dezembro deste ano
previsão é que a inflação fique no centro da meta, ou seja, em 3,75% e em 3,5%, respectivamente. Ao usar a Selic com o objetivo de controlar a inflação e, assim, alcançar a meta, o BC afeta a atividade econômica. Quando o Copom reduz a Selic, a tendência é que o crédito fique mais barato,
com incentivo à produção e ao consumo, estimulando a atividade econômica. Quando o Comitê de Política Monetária aumenta a Selic, a finalidade é conter a demanda aquecida e isso causa reflexos nos preços, porque os juros mais altos encarecem o crédito e estimulam a poupança.
Atividade fraca - A expectativa de redução da Selic ocorre em momento de recuperação lenta da economia brasileira. A projeção do mercado financeiro para a expansão do Produto Interno Bruto (PIB) – a soma de todos os bens e serviços produzidos no país – neste ano é 0,82%,
a mesma da semana passada. A estimativa chegou a ser reduzida 20 vezes consecutivas e parou no atual patamar na semana passada. Para 2020, a previsão é de crescimento maior do PIB: 2,10%, seguido de expansão de 2,5% em 2021 e em 2022. (ABr)
BANCOS
BB reformula estrutura e anuncia Corretoras digitais atraem investidores programa com desligamento consensual Brasília - O Banco do Brasil (BB) anunciou ontem a revisão da estrutura organizacional, com transferência de empregados e desligamento consensual. Segundo o banco, a implantação do Programa Adequação de Quadros, que consiste em um plano de ajuste da força de trabalho do banco, vai equalizar situações de vagas em excesso em algumas unidades. Funcionários localizados em dependências com excesso no quadro podem aderir ao plano de desligamento incentivado. Esses funcionários também terão a possibilidade de movimentar-se, com priorização, para vagas existentes em outras unidades. Segundo o banco, o desligamento dos funcionários interessados poderá ocorrer na modalidade aposentadoria ou no desligamento consensual. A adesão poderá ser feita a partir de hoje até 14 de agosto. Além dos direitos regulamentares de desligamento de pessoal, haverá uma
indenização vinculada ao tempo de trabalho no BB, de até 9,8 salários. O banco também ressarcirá o plano de saúde dos funcionários e dependentes econômicos pelo período de 1 ano. Quem não tiver interesse em se desligar, será priorizado no processo de preenchimento das vagas, e aqueles que perderem a função manterão sua renda pelo período de 120 dias. Entre as medidas, também está a transformação de 49 postos de atendimento em agências e de 333 agências em postos de atendimento. “O atendimento aos clientes não sofrerá mudanças”, diz o BB. Segundo o banco, as agências transformadas em postos continuarão a prestar os mesmos serviços financeiros, havendo impacto somente na estrutura organizacional. Atendimento a empresas O BB pretende criar 42 novas agências especializadas no atendimento a empresas, até outubro. Essa medida
prevê a especialização de atendimento em carteira varejo, sem mudança física. Também será criada a Unidade Inteligência Analítica, que surge com a missão de centralizar o acompanhamento das evoluções, inovações e desenvolvimento de técnicas, ferramentas e soluções com uso de Inteligência Analítica e de Inteligência Artificial. O banco informou ainda que não tem objetivo de reduzir seu quadro de funcionários, mas adequá-lo à nova estrutura. “Não há, portanto, meta de desligamentos, pois as movimentações oferecidas poderão regularizar a situação do funcionário”, explica o banco. De acordo com o BB, as medidas surgem em meio ao desenvolvimento de soluções tecnológicas. O BB diz que o mobile e internet já respondem por 80% de todas as transações. O impacto financeiro do programa será divulgado até o final do mês de agosto. (ABr)
BNDES conclui venda de ações do IRB Rio de Janeiro - O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) anunciou ontem a conclusão da venda de 36,5 milhões de ações ordinárias do IRB Brasil Resseguros pertencentes à União, equivalentes a 11,7% do capital da empresa. As ações estavam depositadas no Fundo Nacional de Desestatização e sua venda resultou no repasse de R$ 3,2 bilhões ao Tesouro Nacional. De acordo com o BNDES, a oferta pública das ações foi realizada em conjunto com
a BB Seguridade, empresa de seguros pertencente ao Banco do Brasil, que detinha 47,5 milhões de ações. Concluída na última terça-feira (23), a operação foi comunicada à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia seguinte (24). No total, as ações correspondem a 27% do capital do IRB Brasil Resseguros e foram vendidas por R$ 7,4 bilhões. O preço final foi de R$ 88 por ação. Segundo o BNDES, a venda das ações atende à orientação do governo federal de alienar ativos não
estratégicos. O objetivo é que a administração pública federal possa concentrar “seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais”. O governo federal mantém, porém, uma golden share (ação de ouro) no IRB. Essa ação especial confere à União poder de veto em decisões estratégicas, como indicar o presidente do conselho de administração da companhia ou vetar alterações no objeto social do IRB. (ABr)
São Paulo - Uma nova geração de corretoras digitais está incomodando um punhado de bancos brasileiros, como Itaú Unibanco e Banco Bradesco, que, por muito tempo, mantiveram-se como destino único para investidores de varejo que buscavam um lugar único para manter conta bancária e aplicações. Agora, com o suporte de grandes investidores como a chinesa Fosun International e as firmas de private equity General Atlantic LLC, Advent International e Warburg Pincus LLC, as recém-chegadas plataformas de investimentos já atraíram mais de 10% dos R$ 2,98 trilhões investidos pelos brasileiros em fundos mútuos locais, ações e títulos. Isso pode ser apenas o começo, já que várias empresas agora estão prontas para expandir suas plataformas de investimento para se tornarem bancos com serviços completos, oferecendo cartões de crédito, contas correntes e serviços de pagamento de contas. “Acreditamos que os bancos serão ameaçados pelas empresas de tecnologia, principalmente em negócios baseados em tarifas, como gestão de ativos, cartão de crédito e credenciamento de cartões”, disse o estrategista do UBS Philip Finch. Ele acrescentou que os negócios de empréstimos dos bancos tradicionais parecem mais seguros, já que os requisitos de capital criam uma barreira maior à entrada. A XP Investimentos, líder entre as plataformas digitais de investimento e que tem como investidores o Itaú e a General Atlantic, pretende quadruplicar seus ativos sob custódia para R$ 1 trilhão até dezembro de 2020. Outras corretoras têm metas igualmente ousadas. Como a maior economia da América Latina continua a crepitar, as startups de investimento digital são um dos poucos setores que contratam em ritmo alucinante. “Um ano atrás, nós tínhamos 30 funcionários. Provavelmente chegaremos a 200 pessoas este ano”, disse Habib Nascif, CEO da plataforma de investimentos online Órama, que foi uma das primeiras empresas brasi-
leiras a oferecer fundos mútuos com taxa zero em 2011. Corte de tarifas - O Brasil tem um dos mercados bancários mais concentrados do mundo, com seus cinco principais bancos detendo 82% do total de ativos, muito acima dos 43% nos Estados Unidos (EUA) ou 48% no Reino Unido. Os brasileiros detêm cerca de 61 milhões de contas-poupança, com R$ 737 bilhões em depósitos, geralmente rendendo bem abaixo da taxa básica de juros Selic, que vem caindo nos últimos anos. Os retornos mais baixos acabam por abrir mais possibilidades de investimentos para os aplicadores para além da poupança. Conscientes de que as recém-chegadas corretoras digitais representam uma ameaça real aos seus negócios, os maiores bancos privados do País - Bradesco, Itaú Unibanco e Banco Santander Brasil SA - estão reformulando suas ofertas de gestão de recursos, distribuindo produtos de investimento de terceiros e até mesmo reduzindo taxas cobradas. Dois anos atrás, o Itaú tentou fechar um acordo para futuramente adquirir o controle do XP, mas o Banco Central bloqueou parcialmente a transação, limitando a participação do Itaú a 49%. A XP, que está planejando uma oferta pública inicial de ações nos EUA, recebeu uma licença bancária em dezembro e planeja se tornar uma prestadora de serviços completa no futuro, competindo com seu principal acionista. A XP, que tem 1,1 milhão de clientes, logo espera começar a oferecer empréstimos garantidos por investimentos de clientes, disse Gabriel Leal, um de seus parceiros, em uma entrevista. O Banco BTG Pactual, mais conhecido como banco de investimento, também planeja construir um banco de varejo online em uma estratégia semelhante à do rival norte-americano Goldman Sachs Group para um modelo de negócios mais orientado ao consumidor. “Os bancos agora podem crescer sem agências de tijolo”, destacou o sócio do BTG Pactual, Marcelo Flora. “É por isso que o BTG decidiu investir em banco de varejo”. (Reuters)
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
ECONOMIA DIVULGAĂ‡ĂƒO
DESENVOLVIMENTO ECONÔMICO
Itabira fecha parceria para investimentos de atĂŠ US$ 200 mi Grupo estatal chinĂŞs assinou memorando de entendimento com a prefeitura MARA BIANCHETTI
A Prefeitura de Itabira, na regiĂŁo Central do Estado, assinou Memorando de Entendimento (MoU) com a Chalieco (China Aluminum International Engineering Co. Ltd.), empresa de metais subsidiĂĄria da Chinalco (AlumĂnio Corporation of China Ltd.), grupo corporativo que tem o governo chinĂŞs como acionista majoritĂĄrio para investimentos que podem chegar a US$ 200 milhĂľes na cidade. Como garantia, o municĂpio ofereceu royalties da mineração – Compensação Financeira pela Exploração Mineral (Cfem). Os recursos serĂŁo destinados Ă expansĂŁo do campus local da Universidade Federal de ItajubĂĄ (Unifei), Ă construção do Parque CientĂfico e TecnolĂłgico e um aeroporto de cargas. De acordo com o prefeito, Ronaldo MagalhĂŁes, uma vez concretizado, o convĂŞnio se tornarĂĄ um marco histĂłrico para o Brasil, uma vez que a cidade serĂĄ pioneira na parceria governamental com o paĂs asiĂĄtico. É que o documento assinado direciona um acordo de cooperação entre as partes vislumbrando projetos futuros, permitindo a cidade a acessar um emprĂŠstimo internacional. “O ineditismo se deve ao fato de eles ficarem responsĂĄveis nĂŁo apenas pelo financiamento dos empreendimentos, mas tambĂŠm pelos projetos de engenharia, aquisição de materiais e realização das obras. Este tipo de acordo jĂĄ existe em outros paĂses, mas no Brasil sĂŁo necessĂĄrios diferentes processos de licitaçþes para cada etapa do projetoâ€?, explicou. Por isso, conforme o prefeito, os esforços para superar tais burocracias jĂĄ começaram. Ainda esta semana, representantes do Executivo municipal e os executivos
chineses se reunirĂŁo com os governos federal e estadual. AmanhĂŁ se reunirĂŁo com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em BrasĂlia. Na sexta-feira (2), o encontro estĂĄ agendado com o vice-governador de Minas Gerais, Paulo Brant. “O modelo da parceria ainda nĂŁo foi finalizado, mas nossa intenção ĂŠ que seja feita apenas uma licitação, pois sabemos que eles terĂŁo totais condiçþes de vencer o certame. JĂĄ em relação aos investimentos, os chineses indicaram intençþes de in-
Itabira, altamente dependente da extração mineral e cuja exaustĂŁo jĂĄ estĂĄ prevista para os prĂłximos anos. Para se ter uma ideia, conforme a prefeitura, a expansĂŁo do campus local da Unifei, eleva os atuais 2.500 alunos para 10 mil na construção de todo o complexo. AlĂŠm disso, estudos de impacto financeiro estimam que os gastos da comunidade universitĂĄria na cadeia de serviços da cidade saltarĂĄ de R$ 52 milhĂľes para R$ 260 milhĂľes por ano. JĂĄ o Parque CientĂfico e
vestir atĂŠ US$ 200 milhĂľes, a depender da capacidade de endividamento do municĂpioâ€?, disse. Entre as vantagens do negĂłcio, MagalhĂŁes citou nĂŁo somente a expertise do grupo chinĂŞs, mas os juros muito abaixo dos praticados no Brasil. “A taxa estĂĄ em torno de 2% ao ano, enquanto a mĂŠdia nacional gira em torno de 9%â€?, ressaltou. DiversiďŹ cação - TambĂŠm conforme o prefeito, os projetos almejados proporcionarĂŁo novo horizonte Ă economia
TecnolĂłgico de Itabira (PCTI) tem terreno disponibilizado de 380 mil metros quadrados, a trĂŞs quilĂ´metros da Unifei. A estrutura contemplarĂĄ prĂŠdios para incubadoras de empresas e mĂłdulos tecnolĂłgicos, aprimorando a regiĂŁo para atrair novos investimentos. E a planta do terminal de
cargas aponta um aeródromo com dois quilômetros de pista e todas as instalaçþes de apoio, tanto para operaçþes de abastecimento e escoamento de produção, quanto para passageiros, objetivo secundårio da proposta. A estrutura tem terreno viabilizado a cinco quilômetros da årea que receberå o PCTI.
MINERAĂ‡ĂƒO
Moody´s estima minĂŠrio de ferro em alta Rio - A Moody’s revisou para cima suas estimativas para intervalos de preços do minĂŠrio de ferro, devido Ă paralisação de minas no Brasil e uma menor produção na AustrĂĄlia, que levaram a um dĂŠficit global, informou a agĂŞncia em nota publicada ao mercado ontem. SĂ?DERO MINES MINERAĂ‡ĂƒO E PARTICIPAÇÕES S.A CNPJ/ME: 14.733.043/0001-90 NIRE: 31300098958 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA Nos termos do Estatuto Social da Companhia, convocamos os acionistas da SĂdero Mines Mineração e Participaçþes S.A. para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria em sua sede social, Ă rua Sergipe, 1167, 15Âş andar, sala 1502A, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte – MG, a se realizar, em primeira convocação, no dia GH DJRVWR GH jV KRUDV D ÂżP GH deliberarem acerca da seguinte ordem do dia: (i) eleição de membro da Diretoria a ser indicado pela acionista Neometal Mineração S.A., ante a renĂşncia do Diretor anteriormente indicado por esta acionista; e (ii) apreciar as medidas a serem tomadas pela acionista Neometal Mineração S.A. perante a AgĂŞncia Nacional de Mineração diante da existĂŞncia de prazo em curso para requerimento de ODYUD GR 3URFHVVR Qž R TXDO VH ÂżQGD em 08/08/2019, devendo tal acionista apresentar os documentos que serĂŁo apresentados Ă quele ĂłrgĂŁo. INSTRUÇÕES GERAIS: 1 – Para que os acionistas ou seus representantes legais sejam admitidos na Assembleia, deverĂŁo comparecer munidos dos seguintes documentos: (i) se pessoa fĂsica: Documento de Identidade e, se for o caso, instrumento de procuração; (ii) se pessoa jurĂdica: Estatuto ou Contrato Social, com Ata de eleição dos administradores e, em caso de ser representada por procurador, instrumento de procuração respectivo. Em ambos os casos, deverĂĄ ser apresentado o comprovante da qualidade de acionista da companhia mediante conferĂŞncia no Livro de Registro de Açþes no momento da Assembleia; 2 – Sempre que possĂvel e para uma melhor organização dos trabalhos, a Companhia solicita que os mandatos e demais documentos de representação na Assembleia, sejam depositados na sede da sociedade, atĂŠ Ă s 14 horas do dia anterior ao da realização da Assembleia. Belo Horizonte, 26 de julho de 2019. VinĂcius Gomes Almeida Diretor
SĂƒO JOAQUIM HOLDING E EMPREENDIMENTOS LTDA – CNPJ nÂş 17.345.711/0001-09 – NIRE 31200426473 – EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO – Ficam os sĂłcios da SĂŁo Joaquim Holding e Empreendimentos Ltda, sociedade empresĂĄria limitada, inscrita no CNPJ sob o nÂş 17.345.711/0001-09 (“Sociedadeâ€?), devidamente convocados para comparecer Ă reuniĂŁo de sĂłcios a realizar-se no dia 08 de agosto de 2019, Ă s 10:00hs, na sede da Sociedade, localizada na Rua Turim, nÂş 99 – sala 307, bairro Santa LĂşcia, na cidade de Belo Horizonte/MG, CEP FRP D Ă€QDOLGDGH GH GHOLEHUDU D UHVSHLWR GD VHJXLQWH RUGHP GR GLD D FRQVLJQDU R UHFHELPHQWR pela Sociedade, do pedido de renĂşncia do Sr. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais ao cargo de Diretor Administrativo; b) aprovar a destituição da Sra. Jercineide Pires de Castro do cargo de Diretora Presidente; c) eleger o Sr. AndrĂŠ SimĂŁo Osorio de Barros para ocupar o cargo de Diretor Presidente da Sociedade; d) eleger o Sr. SebastiĂŁo Afonso de Figueiredo Santos, para ocupar o cargo de Diretor Administrativo da Sociedade; e) aprovar a PRGLĂ€FDomR GD &OiXVXOD 'pFLPD GR &RQWUDWR 6RFLDO SDUD SUHYHU D VXEVWLWXLomR QD 'LUHWRULD GD 6RFLHGDGH H I DSURYDU D FHOHEUDomR GD Â? DOWHUDomR FRQWUDWXDO GD 6RFLHGDGH SDUD LPSOHPHQWDU D PRGLĂ€FDomR QD 'LUHWRULD H na ClĂĄusula DĂŠcima, coma respectiva consolidação do Contrato Social. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia encontram-se Ă disposição dos sĂłcios na sede da Sociedade. Rodrigo Werneck Gutierrez – SĂłcio. Henrique Werneck Gutierrez – SĂłcio. JosĂŠ Reis Cavalcante Morais – Diretor Administrativo.
LABTEST DIAGNĂ“STICA S/A - CNPJ: 16.516.296/0001-38 - NIRE: 3130001009-1 - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO - ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA. Convocamos os acionistas da LABTEST DIAGNĂ“STICA S/A ("Companhia") para a Assembleia Geral ExtraordinĂĄria da Companhia, que se realizarĂĄ no dia 05 de Agosto de 2019, Ă s 14:30hs, no Confins SuĂtes Hotel, localizado na Rodovia LMG-800, KM 2, bairro Goiabeiras, Lagoa Santa/MG, para deliberação das seguintes matĂŠrias: a) reforma do Estatuto Social da Companhia, com a consequente revisĂŁo, exclusĂŁo, inserção e renumeração de artigos; b) consolidação do Estatuto Social da Companhia; c) consignar o recebimento de comunicado do Sr. Alexandre Santos GuimarĂŁes, eleito para o Conselho de Administração na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 04/06/2018, cujo teor consiste em sua renĂşncia como membro do Conselho de Administração; d) em virtude da renĂşncia do Conselheiro Alexandre Santos GuimarĂŁes e da adoção do critĂŠrio de voto mĂşltiplo na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria de 04/06/2018, destituir e eleger a totalidade dos membros do Conselho de Administração da Companhia; e) definição do Presidente e do Vice-Presidente do Conselho de Administração; f) fixação da remuneração dos membros do Conselho de Administração; g) autorização da mudança de endereço de filial (Centro de Distribuição) da Companhia; h) autorização da mudança de endereço da subsidiĂĄria integral AUDLAB Automação para DiagnĂłstico Laboratorial S/A; e i) deliberação sobre o provisionamento de juros sobre o capital prĂłprio para o exercĂcio de 2019. Nos termos da legislação aplicĂĄvel, todos os documentos e informaçþes relativos Ă s matĂŠrias a serem discutidas na Assembleia Geral ExtraordinĂĄria, ora convocada, encontram-se Ă disposição dos acionistas na sede da companhia. Para exercer seus direitos, os acionistas deverĂŁo comparecer Ă Assembleia Geral portando documento de identidade. Nos termos do artigo 126 da Lei nÂş 6.404/76, os acionistas poderĂŁo ser representados por procurador, desde que estes apresentem o respectivo instrumento de mandato, na sede da Companhia, com pelo menos 24 horas de antecedĂŞncia. Lagoa Santa/MG, 26 de Julho de 2019. Eliane Dias Lustosa Cabral - Presidente do Conselho de Administração / Diretora Presidente / Acionista
Na nova previsão, a Moody’s prevê intervalo de US$ 60 a US$ 90 por tonelada, com ponto mÊdio em US$ 75 por tonelada, acima do intervalo anterior de US$ 45 a US$ 75 por tonelada. A expectativa da Moody’s Ê de que haja apenas uma melhora lenta do dÊficit global
neste ano e em 2020. “O novo intervalo de preço para o minĂŠrio de ferro reflete nossa expectativa de que apenas uma nova capacidade incremental limitada serĂĄ adicionada nos prĂłximos anosâ€?, disse a vice-presidente sĂŞnior da Moody’s, Carol Cowan. A brasileira Vale, maior
MRR MOVIMENTAĂ‡ĂƒO E RECUPERAĂ‡ĂƒO DE RESĂ?DUOS S/A CNPJ 05.209.500/0001-51 – NIRE nÂş 3130002667-1 Balanços patrimoniais 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Expressos em milhares de reais) $WLYR FLUFXODQWH Caixa e Equivalentes de Caixa Impostos a Recuperar Total do ativo circulante Ativo nĂŁo circulante CrĂŠditos Diversos Total do ativo nĂŁo circulante Total do ativo
31/12/2018 964 431 1.395
31/12/2017 1.027 410 1.437
128 128 1.523
130 130 1.567
3DVVLYR &LUFXODQWH Fornecedores Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias Total do passivo circulante Passivo nĂŁo circulante Outras Obrigaçþes Total do passivo nĂŁo circulante PatrimĂ´nio lĂquido Capital social Lucros/PrejuĂzos acumulados
31/12/2018
Total do passivo e patrimĂ´nio lĂquido
31/12/2017 6 3 9
3 4 7
57 57
21 21
1.696 (239) 1.457 1.523
1.696 (157) 1.539 1.567
produtora global de minĂŠrio de ferro, precisou interromper diversas atividades apĂłs o rompimento mortal de uma de suas barragens em janeiro. Segundo a Moody’s, a capacidade da empresa de restaurar produção continuarĂĄ sendo o principal impulsionador do equilĂbrio no mercado.
'HPRQVWUDomR GR UHVXOWDGR ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR de 2018 e 2017 - (Expressos em milhares de reais) 31/12/2018 31/12/2017 Receitas (despesas) operacionais: (130) Administrativas, comerciais e gerais (111) (3) Administrativas, comerciais e gerais (133) (111) Lucro operacional antes das receitas e (133) GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (111) 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR (10) 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (2) 61 97 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 51 95 Lucro antes da provisĂŁo para o imposto de (82) (16) renda e contribuição social (82) (16) Lucro (prejuĂzo) lĂquido do exercĂcio 'HPRQVWUDomR GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Expressos em milhares de reais)
Saldos em 31 de dez. de 2016 Lucro lĂquido do exercĂcio Saldos em 31 de dez. de 2017 Lucro lĂquido do exercĂcio Saldos em 31 de dez. de 2018
&DSLWDO 6RFLDO 3UHMXt]RV Integralizado $FXPXODGRV 1.696 (141) (16) 1.696 (157) (82) 1.696 (239)
Total 1.555 (16) 1.539 (82) 1.457
A produção da BHP Group, da Rio Tinto e da Fortescue Metals Group serå maior no ano que vem em relação a 2019, enquanto a produção reiniciada em algumas operaçþes chinesas serå limitada por fatores ambientais e altos custos, explicou a Moodys. (Reuters)
'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D - ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH dezembro de 2018 e 2017 - (Expressos em milhares de reais) 31/12/2018 31/12/2017 'DV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV (82) (16) Lucro lĂquido $MXVWHV SDUD FRQFLOLDU R UHVXOWDGR jV GLVSRQLE JHUDGDV SHODV DWLYLGDGHV RSHUDFLRQDLV 'HFUpVFLPR DFUpVFLPR HP DWLYRV (21) Tributos a recuperar (7) 2 CrĂŠditos Diversos 'HFUpVFLPR DFUpVFLPR HP SDVVLYRV 2 Fornecedores (6) Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias (1) 36 DepĂłsitos judiciais &DL[D OtTXLGR SURYHQLHQWH GDV DSOLFDGRV (63) (30) QDV DWLYLG RSHUDFLRQDLV $XPHQWR 5HGXomR OtTXLGR GH FDL[D H (63) (30) HTXLYDOHQWH GH FDL[D &DL[D H HTXLYDOHQWHV GH FDL[D 1.027 No inĂcio do exercĂcio 1.057 963 1.027 1R ÂżP GR H[HUFtFLR $XPHQWR 5HGXomR OtTXLGR GH FDL[D H (63) (30) HTXLYDOHQWH GH FDL[D “AS NOTAS EXPLICATIVAS ENCONTRAM-SE Ă€ DISPOSIĂ‡ĂƒO NA SEDE DA COMPANHIAâ€? Diretor: FlĂĄvio Moraes Barbosa - CPF 636.458.316-49 Contador: Ronaldo Pereira Nunes - CRCMG nÂş 071.180/O
NOTIFICAĂ‡ĂƒO EXTR AJUDICIAL O CEMITÉRIO PARQUE E CREMATĂ“RIO BELO VALE S.A., sediado em Santa Luzia, Estado de Minas Gerais, na Avenida Adair de Souza, nÂş 20, Bairro Belo Vale, inscrita no CNPJ/MF sob n.Âş 10.700.249/0001-63 – Telefone (31) 4132-0809, vem perante o Senhor(a), informar que: O Contrato de CessĂŁo de Direito de Utilização Parcial de Jazigo Por Tempo Determinado encerrou o prazo contratual de 05 anos contratados e a exumação dos restos mortais serĂĄ realizada a partir de 01 de Agosto de 2019. Informamos que a EXUMAĂ‡ĂƒO sem requerente serĂĄ realizada e os restos mortais serĂŁo enviados ao ossuĂĄrio geral nĂŁo sendo possĂvel reavĂŞ-los. INSCRIĂ‡ĂƒO ASSOCIADO FALECIDO INSCRIĂ‡ĂƒO ASSOCIADO FALECIDO 5995 Fernanda Roberta Alves Fernando Alves Barbosa 5836 Euler Ferreira de Carvalho Jose Quirino 5999 Maria Cristina Pereira Israel Miranda Pereira 5835 Rodrigo Guilherme Batista Gerdiana Temoteo da Rocha 6000 Ilenia Correa de Menezes Sebastiana Pereira de Menezes 5837 Naira Kenia Cabo Verde Carlos Miguel Cabo Verde 6011 Regina Aparecida Campos Jose Luiz Campos 5840 Luciana Inacio de Matos Jose De Inacio de Matos 6013 Adillis Emille de Souza Temilton dos Santos Doroteo 5841 Edson Luiz Lopes Rubens Apolinario Lopes 6016 Alvaro Pizza dos Santos Maria Rosa Pizza dos Santos 5846 Agatha Rosa do Nascimento Antonio Neves do Nascimento 6017 Leandra Goncalves Oliveira Severino Vitorino Araujo 5848 Maira Tassima Guerreiro Silva Valdici Silva Pereira 6023 Geraldo Pereira de Oliveira Geraldo Pereira de Oliveira 5849 Valeria Theodorio Ilda Duarte 6025 Paulo Marcio Telles Duque Rosalina Duque da Silva 5851 Neusa Moreira Nilson Moreira 6026 Davidson Pereira Marinho Nat Morto 5852 Jose Ivanil GonĂŁalves Tiago Rodrigues Goncalves 6032 Ilu Ferreira de Jesus Inalu Ferreira de Jesus 5853 Maria Jose Eleuterio Antonio Jose de Sousa 6033 Waldrin Venancio Flavio Milton Flavio 5861 Mariele Almeida Teixeira Luiz Claudio de Jesus 6039 Junio Roberto Aureliano Matos Georgina de Matos Aureliano 5862 Joao Evangelista Pereira Marcio Reis Pereira 6037 Gilson Simao dos Santos Irene Fagundes de Oliveira 5866 Ana Paula Goncalves Maria Dulce dos Santos 6040 Edvalda Torres Paes Guizzardi Evandro Felipe Torres 5871 Ciro Alberto Xavier Amaro Jose Fragoso de Almeida 6068 Marco Antonio dos Reis Silva Noralice Celestino Motta 5873 Elizabete Augusta Domingos Marco Antonio de Oliveira 6087 Marcelo Brito de Carvalho Francisca Maria de Brito 5877 Rosimar Pereira dias Santos Waldir Pereira dias 6036 Eduardo Leite Mendes Tardie Rodrigues de Souza 5879 William Ribeiro Anunciao Rosalvo Anunciacao 6041 Erica Conceicao Pereira Claudio Ferreira de Jesus 5886 Manoel Batista dos Santos Remi Batista dos Santos 6046 Antonio Piedade de Oliveira Gabrielle Fernandes 5887 Marcelo de Castro Luiz Eny de Castro 6097 Valderi Mendes da Silva Fabricio Santos Silva 5894 Ronaldo Ribeiro da Silva Adao Ribeiro da Silva 6098 Chateaubriand Nepomuceno Airton Nepomuceno de Brito 5895 Elza das Gracas Gomes Cleuza das Gracas 6099 Amaury Roberto de Olveira Nair Avelina Duque 5896 Roseane GonĂŁalves Dias Leone Johnson Dias Martins 6100 Jose Manoel Coelho Jose Ambrosio Santana 5900 Claudio Antonio da Silva Kleber Siqueira Cesar 6101 Maria Cosme da Conceicao Maria Rozalina de Jesus 5909 Osvaldo Ferreira da Silva Maria Ferreira da Silva 6109 Junia Luiza Alves Jocelio Rocha Oliveira 5908 Marcia Maria Bernardes Silva Victor Bernardo Bernardes 6111 Claudio Gomes Felipe Margarida Ferreira Gomes 5917 Jose Romeu Soares Evelyn Emanuelly Leite Santos 6112 Antonio Ferreira Costa Sergio Ferreira Costa 5919 Edson Samuel da Costa Kalebe Samuel Rodrigues 6114 Jose Antonio da Silva Helena Francisca da Silva 5920 Joaquim Teixeira dos Santos Maria Teixeira dos Santos 6115 Maria Ferreira Pinto Anita Balduino Damasceno 5918 Juvenal Fonseca de Jesus Aline Aparecida de Jesus Pinho 6117 Eliane Candida do Nascimento Jose Afonso Nascimento Filho 5922 Jose Carlos Lemos da Silva Juvenal Lemes da Silva 6119 Helio Gomes Figueredo Adao Gomes Figueredo 5936 Cleiton Fernando dos Santos Boaventura Jose dos Santos 6120 Maria Das GraĂŁas Bento Antonio Benedito Xavier 5937 Gilmar Cupertino de Oliveira Edson Magalhaes 6129 Geralda Teixeira Alinca Hugo Teixeira de Oliveira Reis 5938 Paulo Augusto Rosa Silva Sinval Rosa de Oliveira 6131 Renata Aparecida Francisca Adao Joaquim do Santos 5939 Rosa Gomes Viana de Oliveira Maria Aparecida Pereira 6133 Adriana Martins Dias Vicente Martins 5942 Anelina Costa Maria Rosa de Jesus 6139 Valdir Emidio Gomes Valdivio Emidio Vieira 5949 Maria Iris Jardim Agnaldo Pinheiro Cardoso 6140 Berta Chagas de Assis Edilia Constante Chagas 5950 Flavio Cristian do Nascimento Wilma Costa 6143 Carolina Costa Albuquerque Ivone Fonseca Costa 5946 Antonio Alexandre Maciel Ana Karina Martins Maciel 6147 Jose de Oliveira Raimunda Barreto da Silva 5955 Marcos Evangelista da Silva Maria da Piedade Marques da 6149 Maria Aparecida da Silva Sa Adair da Silva Teixeira 5959 Silvia Goncalves Barbosa Elza Goncalves dos Santos 6148 Josafa Caetano de Faria Antonio Caetano de Oliveira 5960 Euclides Gomes Barbosa Neuza Helena Pacheco 6150 Maria Regina Alves Jose Arlindo Alves 5962 Rogerio de Paiva Medeiros Maria Candida dos Santos 6151 Viviane Dias da Silva Joao da Silva Santos 5964 Endi Fagundes de Oliveira Ermes Fagunds de Oliveira 6158 Simone Matias Geraldo Estevao Matias 5965 Nely Gomes Pereira Edgard Gomes Pereira 6161 Leonardo de Freitas Otilio de Freitas 5967 Admilson Ferreira da Costa Jose Ferreira da Costa 6159 Marcia de Jesus Carvalho Marieta de Jesus 5970 Evanildo Pereira da Silva Anna Ernegita da Silva 6053 Ana Claudia dos Reis Souza Idalina Mendes Linhares 5972 Carlos Alberto de Oliveira Edson de Oliveira Quites 6056 Carlos Eduardo Batista Jose Jacinto Ferreira 5973 Nilson Aparecido de Paula Adriana Cristina dos Santos 6058 Diogo Augusto Vasconcelos Ana Leite de Vasconcelos 5971 Elvira Alves Checon Lucineia Vial 6059 Rogerio Peixoto de Andrade Dulcineia Peixoto de Andrade 5974 Haroldo Ribeiro Sellera Maria do Carmo Ribeiro Sellera 6061 Eduardo Ornela Vaz Valdir Vaz Filho 5975 Marcos Severino de Souza Valmiro Severino de Souza 6063 Victor Jardel da Silva Gilson Reis da Silva 5977 Celio Hott Martins Andre Felipe Hott Martins 6065 Edivio Candido Pereira Jose Fausto Pereira 5978 Carlos Marcio Dos Santos Deivid Pereira dos Santos 6067 Maria Ligia Conceicao Creusa Pereira da Silva 5980 Dimas Francisco Pereira Laurentina Rodrigues Herbst 6070 Gardenia Gracas Guerra Ronaldo dos Santos Oliveira 5982 Geralda Vieira da Silva Jose Vicente da Silva 6084 Barbara da Silva Brito Geraldo Alves de Brito 5990 Laurindo Antonio dos Santos Robson Luiz de Deus 6091 Durvalina Cezario da Silva Teodolino Ferreira de Sousa 5979 Wanderson Rufo Chaves Antonio Machado Chaves 6092 Salvador Ferreira Dourado Marieta Roza Dourado 5991 Marcelina dos Santos Silva Marcelina Ferreira Goncalves 6095 Jose Claudio Batista da Silva Francelina Alves da Silva 5992 Gisele de Matos Fonseca Almerinda Joana Medina 6094 Eduardo Gomes Ferreira Maria de Fatima Gomes Ferreira 5994 Edvilson de Souza Salita Raimunda de Souza
ELBA EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS S/A ATIVAS PARTICIPAÇÕES S.A CNPJ/MF: 10.515.958/0001-79 AVISO AOS ACIONISTAS – Nos termos do Estatuto Social da Companhia, restam convocados os acionistas da Ativas Participaçþes S.A. para se reunirem em Assembleia Geral ExtraordinĂĄria em sua sede social, Ă rua ParaĂba, 1000 – sala 1.511, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte – MG, a se realizar, em primeira convocação, no dia 09 de agosto 2019, Ă s 10:00 KRUDV D ÂżP GH GHOLEHUDUHP VREUH R VHJXLQWH WHPD Eleição de membros do Conselho de Administração. INSTRUÇÕES GERAIS: 1 – Para que os acionistas ou seus representantes legais sejam admitidos na Assembleia, deverĂŁo comparecer munidos dos seguintes documentos: (i) se pessoa fĂsica: Documento de Identidade e, se for o caso, instrumento de procuração; (ii) se pessoa jurĂdica: Estatuto ou Contrato Social, com Ata de eleição dos administradores e, em caso de ser representada por procurador, instrumento de procuração respectivo. Em ambos os casos, deverĂĄ ser apresentado o comprovante da qualidade de acionista da companhia mediante conferĂŞncia no Livro de Registro de Açþes no momento da Assembleia; 2 – Sempre que possĂvel e para uma melhor organização dos trabalhos, a Companhia solicita que os mandatos e demais documentos de representação na Assembleia, sejam encaminhados Ă Assessoria JurĂdica da companhia por fax (31) 32642400 ou e-mail (intimacoes@gvmadvogados.com.br), ou depositados na sociedade, na Rua ParaĂba, no 1.000, 15o andar, sala 1.511, Bairro FuncionĂĄrios, CEP 30.130141, Belo Horizonte/MG, setor Assessoria JurĂdica, atĂŠ Ă s 14 horas do dia anterior ao da realização da Assembleia. Belo Horizonte, 29 de julho de 2019. Geraldo Vilela de Faria - Diretor
Plano compreende expansĂŁo da Unifei, aeroporto, entre outros
CNPJ:26.242.107/0001-30 Balanços patrimoniais em 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) PASSIVO E PATRIMĂ”NIO LĂ?QUIDO 31/12/2018 31/12/2017 ATIVO 31/12/2018 31/12/2017 Passivo circulante Ativo circulante (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 18.195 12.353 Fornecedores 3.105 2.951 Caixa e equivalentes de caixa 3.789 14 Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias 6.105 5.799 Contas a receber 10.217 10.842 3DUFHODPHQWR RUGLQiULR H UHÂżV 652 472 Estoques 1.482 1.684 Dividendos a pagar 330 Outros passivos 45 Tributos a recuperar 1.284 385 Total do passivo circulante 28.432 21.575 CrĂŠditos diversos 6 151 Passivo nĂŁo circulante (PSUpVWLPRV H ÂżQDQFLDPHQWRV 14.181 12.696 Despesas antecipadas 17 Parte relacionada 1.510 787 Total do ativo circulante 16.778 13.093 ProvisĂŁo p/ riscos tribut., cĂveis e trabalhistas 4.638 4.274 Imposto de Renda e Contrib. Social Diferido 1.760 2.339 Ativo nĂŁo circulante 3DUFHODPHQWR RUGLQiULR H UHÂżV 3.397 2.991 DepĂłsitos judiciais 5.565 4.817 Dividendos a pagar 330 Outros passivos 556 565 CrĂŠditos diversos 6.541 5.992 Total do passivo nĂŁo circulante 26.372 23.652 Imobilizado lĂquido 33.318 32.933 PatrimĂ´nio lĂquido IntangĂvel 176 253 Capital social 6.637 6.637 Reserva de capital 937 5.224 Total do ativo nĂŁo circulante 45.600 43.995 7.574 11.861 62.378 57.088 Total do ativo 62.378 57.088 Total do passivo e patrimĂ´nio lĂquido 'HPRQVWUDo}HV GDV PXWDo}HV GR SDWULP{QLR OtTXLGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH GH]HPEUR GH H (Em milhares de Reais) Reserva de Lucros Capital social Reserva de capital Reserva legal Reserva de lucros PrejuĂzos acumulados Total Saldos em 31 de dezembro de 2016 4.722 10.928 292 - 15.942 PrejuĂzo do exercĂcio (4.677) (4.677) Dividendos pagos (1.319) - (1.319) Aumento de capital 1.915 1.915 Compensação de prejuĂzos (5.704) (292) 1.319 4.677 Saldos em 31 de dezembro de 2017 6.637 5.224 - 11.861 PrejuĂzo do exercĂcio (2.968) (2.968) Dividendos pagos (1.319) - (1.319) Aumento de capital Compensação de prejuĂzos (4.287) 1.319 2.968 6.637 937 7.574 Saldos em 31 de dezembro de 2018
'HPRQVWUDo}HV GR UHVXOWDGR SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP GH dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) 31/12/2018 31/12/2017 Receita operacional lĂquida 71.703 63.508 Custo dos serviços prestados (63.630) (58.779) Lucro bruto 8.073 4.729 Receitas (despesas) operacionais: Administrativas, comerciais e gerais (7.491) (8.617) Outras receitas (despesas) operacionais 816 23 (6.675) (8.594) Lucro (prejuĂzo) antes das receitas e 1.398 (3.865) GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV 'HVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (4.195) (2.942) 5HFHLWDV ÂżQDQFHLUDV 80 58 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR (4.115) (2.884) PrejuĂzo antes da provisĂŁo para o imposto (2.717) (6.749) de renda e contribuição social Imposto de renda e contrib. social - corrente (830) (608) Imposto de renda e contrib. social - diferido 579 2.680 (2.968) (4.677) PrejuĂzo do exercĂcio 'HPRQVWUDo}HV GRV Ă€X[RV GH FDL[D SDUD RV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP 31 de dezembro de 2018 e 2017 - (Em milhares de Reais) 31/12/2018 31/12/2017 Das atividades operacionais PrejuĂzo do exercĂcio antes dos impostos Ajustes para conciliar o resultado Ă s disponibilidades geradas pelas atividades operacionais Depreciaçþes e amortizaçþes Baixas lĂquidas do ativo imobilizado (QFDUJRV ÂżQDQFHLURV VREUH ÂżQDQFLDPHQWRV (QFDUJRV ÂżQDQFHLURV VREUH HPSUpVWLPRV com parte relacionada ProvisĂŁo impostos diferidos ProvisĂŁo (reversĂŁo) para contingĂŞncias DecrĂŠscimo (acrĂŠscimo) em ativos
(2.717)
11.718 1.623 2.833 303 (579) 364
(6.749)
11.476 4.330 1.809 27 (608) 563
31/12/2018 31/12/2017 Contas a receber Tributos a recuperar Estoques CrĂŠditos Diversos Despesas antecipadas DepĂłsitos Judiciais (DecrĂŠscimo) acrĂŠscimo em passivos Fornecedores Obrigaçþes trabalhistas e tributĂĄrias 3DUFHODPHQWR RUGLQiULR H UHÂżV 3,6 &RÂżQV H ,66 GLIHULGRV Impostos pagos Outros dĂŠbitos Caixa proveniente das operaçþes Fluxo de caixa das ativid. de investimento Aquisição de imobilizado Aquisição de IntangĂvel Caixa lĂquido aplicado nas atividades de investimento )OX[R GH FDL[D GDV DWLY GH ÂżQDQFLDPHQWR Ingresso de emprĂŠstimos Liquidação de emprĂŠstimos Caixa lĂquido aplicados nas atividades de ÂżQDQFLDPHQWRV 'DV DWLYLGDGHV GH ÂżQDQF FRP DFLRQLVWDV Distribuiçþes de dividendos Parte relacionada Caixa lĂquido utilizado pelas atividades de ÂżQDQFLDPHQWR FRP DFLRQLVWDV Aumento (Redução) lĂquida de caixa e equivalentes de caixa Caixa e equivalentes de caixa No inĂcio do exercĂcio 1R ÂżP GR H[HUFtFLR Aumento (Redução) lĂquida de caixa e equivalentes de caixa
625 (899) 202 (404) (748)
(1.095) (56) (178) (653) 75 (1.042)
154 306 586 (9) (251) 45 13.169
1.006 1.140 (100) (600) 9.345
(13.613) (36) (13.649)
(8.319) (57) (8.376)
21.910 (17.416) 4.494
13.892 (14.368) (476)
(659) 420 (239)
(1.319) 760 (559)
3.775
(66)
14 3.789 3.775
80 14 (66)
"As notas explicativas e o Relatório dos Auditores Independentes encontram-se à disposição na sede da Companhia" Diretor: Flåvio Moraes Barbosa CPF 636.458.316-49 Gerente de Controladoria/Contador: Ronaldo Pereira Nunes CRC-MG 71.180/O
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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POLĂ?TICA CONTAS PĂšBLICAS
DĂŠďŹ cit primĂĄrio atinge R$ 12,7 bi em junho No acumulado do primeiro semestre, o saldo ficou negativo em R$ 5,7 bi, melhor desempenho desde 2015 BrasĂlia - O setor pĂşblico consolidado, formado pela UniĂŁo, os estados e os municĂpios, registrou dĂŠficit primĂĄrio em junho de R$ 12,706 bilhĂľes. Em junho de 2018, o resultado negativo foi maior: R$ 13,491 bilhĂľes. O resultado do mĂŞs passado ĂŠ o melhor registrado no mĂŞs desde 2016, quando houve dĂŠficit primĂĄrio de R$ 10,061 bilhĂľes. Os dados sĂŁo do Banco Central. No primeiro semestre, o setor pĂşblico registrou dĂŠficit primĂĄrio de R$ 5,740 bilhĂľes, contra R$ 14,424 bilhĂľes em igual perĂodo de 2018. Esse foi o melhor resultado para o perĂodo desde 2015, quando foi registrado superĂĄvit primĂĄrio de R$ 16,224 bilhĂľes. O resultado primĂĄrio ĂŠ formado por receitas menos despesas, sem considerar os gastos com juros. No mĂŞs passado, o governo central (PrevidĂŞncia, Banco Central e Tesouro Nacional) foi o maior responsĂĄvel pelo saldo negativo, ao apresentar dĂŠficit primĂĄrio de R$ 12,212 bilhĂľes. Os governos estaduais registraram superĂĄvit (R$ 87 milhĂľes) e os municipais, dĂŠficit de R$ 143 milhĂľes. As empresas estatais federais, estaduais e municipais, excluĂdas as dos grupos Petrobras e Eletrobras, registraram dĂŠficit primĂĄrio de R$ 439 milhĂľes no mĂŞs passado. O chefe do Departamento de EstatĂsticas do BC, Fernando Rocha, destacou que
BRUNO DOMINGOS - REUTERS
nessa melhora no resultado primĂĄrio no primeiro semestre comparado a mesmo perĂodo de 2018, de R$ 8,7 bilhĂľes, R$ 4 bilhĂľes vieram do governo central. “As demais melhorias foram devido aos governos regionais [estados e municĂpios]. Os governos regionais voltaram ao desempenho que obtiveram em 2017â€?, disse. De acordo com Rocha, no caso do governo central, no primeiro semestre, “hĂĄ uma praticamente uma estabilidade das receitas lĂquidas, enquanto o desempenho das despesas se contraiu, 1,4% em termos reaisâ€?. Rocha acrescentou que o resultado primĂĄrio costuma ser mais favorĂĄvel de janeiro a junho do que no segundo semestre. Isso acontece porque, no primeiro semestre, hĂĄ mais receitas, como de imposto de renda, enquanto de julho a dezembro, hĂĄ aumento de despesas, a exemplo do pagamento do 13Âş salĂĄrio de aposentados. Em 12 meses encerrados em junho, o dĂŠficit primĂĄrio ficou em R$ 99,574 bilhĂľes, o que representa 1,42% do Produto Interno Bruto (PIB). A meta para o setor pĂşblico consolidado ĂŠ de um dĂŠficit primĂĄrio de R$ 132 bilhĂľes neste ano.
ganhos com BC em operaçþes de venda de dĂłlares no mercado futuro (swap cambial), no valor de R$ 9 bilhĂľes. Esses resultados sĂŁo transferidos para a conta de juros como receita quando hĂĄ ganhos e como despesa, quando hĂĄ perdas. Em junho de 2018, houve perdas com swaps no total de R$ 7,1 bilhĂľes. Outro fator que contribuiu para a redução dos gastos com juros, citado pelo BC, foi a “evolução mais benignaâ€? da inflação, que corrige o endividamento pĂşblico. Segundo Rocha, essa redução nas despesas com juros no mĂŞs passado ĂŠ pontual. “Esse resultado de junho nĂŁo ĂŠ a tendĂŞnciaâ€?, disse. DĂvida lĂquida do setor pĂşblico chegou a R$ 3,859 trilhĂľes em junho, aponta o Banco Central Isso porque nem sempre hĂĄ ganhos com swaps. AlĂŠm disso, a inflação foi menor junho de 2019 comparada ao mesmo mĂŞs de 2018, porque BrasĂlia - O dĂŠficit previdenciĂĄrio dos significativamente menor. naquele mĂŞs houve aumento servidores civis foi o que mais cresceu O governo do presidente Jair Bolsonaro dos preços por efeito da no primeiro semestre, apontaram datem defendido a reforma da PrevidĂŞngreve dos caminheiros, o dos divulgados pelo Tesouro Nacional cia, que passou em primeiro turno na que nĂŁo se repetiu este ano. ontem, numa mostra do descasamento Câmara dos Deputados, como iniciativa No primeiro semestre, as entre receitas e despesas do funciona- fundamental para reequilibrar as contas despesas com juros acumulismo pĂşblico. pĂşblicas e combater privilĂŠgios. laram R$ 181,112 bilhĂľes, De janeiro a junho, o rombo cresceu Apesar do discurso, o prĂłprio Bolante R$ 202,976 bilhĂľes de 11,3% sobre igual perĂodo do ano passado, sonaro defendeu de Ăşltima hora que janeiro a junho do ano paschegando a R$ 20,076 bilhĂľes. regras mais brandas fossem admitidas sado. Na mesma base de comparação, o para carreiras policiais, o que acabou Em junho, o dĂŠficit nomidĂŠfi cit dos militares subiu 8,2%, a R$ passando no texto aprovado em plenĂĄrio. nal, formado pelo resultado 18,079 bilhĂľes, ao passo que no Regime Agora, a expectativa do governo ĂŠ primĂĄrio e dos juros, ficou Geral de PrevidĂŞncia Social (RGPS), que que a Proposta de Emenda Ă Constituiem R$ 30,102 bilhĂľes, R$ ção (PEC) seja chancelada em segundo abarca os trabalhadores da iniciativa Despesas com juros - Os 57,941 bilhĂľes no mesmo privada, a alta foi de 6,1%, a R$ 79,667 turno na Câmara ainda no começo de gastos com juros ficaram mĂŞs de 2018. No acumubilhĂľes. agosto, para terminar de ser apreciada em R$ 17,396 bilhĂľes em lado de seis meses do ano, Embora o dĂŠfi cit do RGPS seja o mais pelo Senado em setembro. junho, contra R$ 44,450 o dĂŠficit nominal chegou a representativo em termos absolutos, os A PEC nĂŁo mexe nas regras para apobilhĂľes no mesmo mĂŞs de R$ 186,852 bilhĂľes, contra rombos previdenciĂĄrios dos servidores sentadoria de militares, que foram objeto 2018. Segundo o BC, essa R$ 217,4 bilhĂľes, em igual civis e militares sĂŁo proporcionalmende um projeto especĂfico jĂĄ enviado ao redução ĂŠ resultado dos perĂodo. te mais pesados, pois o nĂşmero de Congresso, mas ainda nĂŁo votado pelos beneficiĂĄrios de ambas as categorias ĂŠ parlamentares. (Reuters) DĂvida pĂşblica - A dĂvida PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 064/2019 - torna pĂşblico lĂquida do setor pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, o edital do PregĂŁo 064/2019, cujo objeto consiste na contratação de empresa para prestação de serviços de borracharia (balanço entre o total de e municipais) chegou a R$ estava em 54,7% do PIB. municipais - chegou a R$ nos veĂculos da secretaria municipal da saĂşde e da secretaria municipal de administração do municĂpio de ribeirĂŁo das neves. A data para entrega dos envelopes e realização de sessĂŁo serĂĄ crĂŠditos e dĂŠbitos dos go- 3,859 trilhĂľes em junho, o No mĂŞs passado, a dĂvi5,498 trilhĂľes. Esse saldo dia 13/08/2019 as 09:00 hrs. Alex de Almeida Ferreira Silva /Presidente da CPL. vernos federal, estaduais que corresponde 55,2% do da bruta - que contabiliza correspondeu a 78,7% do PIB, com aumento em relação apenas os passivos dos go- PIB, estĂĄvel na comparação RITZ DO BRASIL S.A. CNPJ: 17.157.603/0001-02 a maio quando essa relação vernos federal, estaduais e com maio. (ABr) Balanços Patrimoniais encerrados em 31 de dezembro de 2018, 2017 e 2016 (Valores Expressos em Milhares de Reais) ATIVO 2018 CIRCULANTE Disponibilidades em caixa e bancos ........... 16 Disponibilidade em aplicaçþes ................... 1.628 Contas a receber de clientes (nota 5) ........ 149 Estoques (nota 6) ........................................ 517 Adiantamentos a fornecedores ................... 0 Impostos a recuperar .................................. 52 Imposto de renda Cont. social Ă Recuperar 288 Total do Ativo Circulante ......................... 2.650 NĂƒO CIRCULANTE ................................. REALIZĂ VEL A LONGO PRAZO .......... DepĂłsitos judiciais ...................................... 35 CrĂŠditos com Interligadas .......................... 18 53 PERMANENTE Imobilizado ................................................. 43.476 43.476 Total do ativo nĂŁo circulante ................... 44.529 TOTAL DO ATIVO ................................... 46.179
2017
2016
0 1.273 155 517 0 52 288 2.285
1 1.749 120 517 1.200 64 288 3.939
44 17 61
35 1.362 1.397
44.738 5.989 44.738 15.989 44.799 17.386 47.084 21.325
PASSIVO 2018 2017 CIRCULANTE Fornecedores ............................................... 7 6 Impostos e Contrib. a recolher ................... 57 137 SalĂĄrios provisĂľes e encargos .................... 0 0 Adiantamentos de clientes .......................... 531 466 Total do Passivo circulante ...................... 595 609 NĂƒO CIRCULANTE Parcelamento de Impostos ......................... 0 0 EmprĂŠstimos com interligadas ................... 2.712 3.131 Total do Passivo nĂŁo circulante ............... 2.712 3.131 PATRIMONIO LIQUIDO Capital social ............................................... 3.090 3.090 Adiant. para aumento de capital ................ 10.775 10.775 Reserva de reavaliação ............................... 10.666 10.666 Ajustes de Aval. Patrimonial ...................... 29.290 29.290 PrejuĂzos acumulados ................................. -10.949 -10.477 Total do patrimĂ´nio lĂquido ..................... 42.872 43.344
TOTAL DO PASSIVO ............................... 46.179 47.084 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras Demonstraçþes das Mutaçþes do PatrimĂ´nio LĂquido dos exercĂcios findos em 31 de dezembro de 2018 e 2017 (Valores Expressos em Milhares de Reais) Capital Reserva de PrejuĂzos Adiantamento para Social Reavaliação acumulados aumento de capital Saldos em 31 de dezembro de 2016 ............................................ 3.090 10.666 -8.954 10.775 Resultado lĂquido do exercĂcio ..................................................... -1.523 Ajustes de Avaliação Patrimonial ................................................ 29.290 Saldos em 31 de dezembro de 2017 ............................................ 3.090 39.956 -10.477 10.775 Resultado lĂquido do exercĂcio ..................................................... 472 Saldos em 31 de dezembro de 2018 ............................................ 3.090 39.956 10.949 10.775 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras Demonstração dos Fluxos de Caixa dos exercĂcios Demonstração dos Resultados dos exercĂcios findos em 31 de findos em 31 de Dezembro de 2018 e 2017 dezembro de 2018 e 2017 (Valores Expressos em Milhares de (Valores Expressos em Milhares de Reais) Reais, Exceto quanto indicado de outra forma)
2018 2017 RECEITA OPERACIONAL BRUTA Receita de venda de produtos e serviços ................ 1.789 1.753 Impostos incidentes e abatimentos ......................... -65 -83 RECEITA OPERACIONAL LIQUIDA ................. 1.724 1.670 Custos dos produtos e serviços vendidos ............... -36 -4 LUCRO BRUTO ..................................................... 1.688 1.666 RECEITAS (DESPESAS) OPERACIONAIS Despesas operacionais ............................................. -1.871 -812 HonorĂĄrios da Diretoria .......................................... 0 0 Despesas TributĂĄrias ................................................ -8 -28 Despesas Financeiras ............................................... -72 -22 Receitas Financeiras ................................................ 64 375 Outras receitas (despesas) operacionais ................. -131 -2542 -2.018 -3.029 RECEITAS (DESPESAS) NĂƒO OPERACIONAIS Receitas nĂŁo operacionais ....................................... 38 21 Despesas nĂŁo Operacionais ..................................... 0 0 38 21 RESULTADO ANTES DAS PROVISĂ•ES ........... -292 -1.342 Imposto de Renda e Contribuição Social ............... -180 -181 RESULTADO DO EXERCĂ?CIO ............................ -472 -1.523 RESULTADO POR GRUPO DE MIL AÇÕES (EM REAIS) ........................................................... -0,73 -2,34 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras. As demonstraçþes financeiras completas, incluindo as notas explicativas encontram-se na sede da companhia em inteiro teor, Ă disposição dos acionistas. Reconhecemos a exatidĂŁo das presentes demonstraçþes financeiras encerradas em 31.12.2018. Betim, 28 de abril de 2.019. EMIL RITZ JĂšNIOR Diretor Presidente INGUNDE ANITA RITZ Diretora Adm. Financeira EMIL RITZ Diretor Comercial SILVIO JOSÉ DINIZ LARA Contador – CRC/MG 43.179
Rombo previdenciĂĄrio dos servidores cresce
2016 11 207 4 461 683 112 4.953 5.065 3.090 10.775 10.666 0 -8.954 15.577 21.325
Total 15.577 1.523 29.290 43.344 -472 42.872
FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS OPERAÇÕES ......................................................... 2018 2017 Resultado lĂquido das operaçþes ............................. -472 -1.523 AJUSTES PARA RECONCILIAR O RESULTADO COM RECURSOS PROVENIENTES DE ATIVIDADES OPERACIONAIS: Depreciação e amortização ..................................... 1.262 541 Juros s/emprĂŠstimos ................................................ 0 0 Variaçþes monetĂĄrias e cambiais lĂquidas dos ativos e passivos ..................................................... 65 5 854 -943 REDUĂ‡ĂƒO (AUMENTO) NOS ATIVOS: Contas a receber de clientes .................................... 6 -35 Estoques ................................................................... 0 0 Impostos Ă Recuperar .............................................. 0 12 Adiantamentos a fornecedores ................................ 0 1.200 Outros ...................................................................... 16 1.336 22 2.513 AUMENTO (REDUĂ‡ĂƒO) NOS PASSIVOS: Fornecedores de materiais e serviços ..................... 2 -5 Impostos e Contribuiçþes a recolher ...................... -81 -70 SalĂĄrios, provisĂľes e Encargos ............................... 0 -4 Adiantamentos de clientes ....................................... -65 0 Outros ...................................................................... 0 -112 -144 -191 RECURSOS LIQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES OPERACIONAIS ......................... 733 1.345 FLUXO DE CAIXA UTILIZADO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS Adiçþes ao ativo permanente .................................. 57 0 RECURSOS LIQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTO .................. 57 0 FLUXO DE CAIXA PROVENIENTE DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO EmprĂŠstimos captados ............................................. 0 0 Pagamento de emprĂŠstimos ..................................... -419 -1.822 RECURSOS LIQUIDOS PROVENIENTES DAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO ............... -419 -1.822 Aumento de caixa e equivalentes ............................ 371 -477 Disponibilidades no inĂcio do exercĂcio .................. 1.273 1.750 Disponibilidades no final do exercĂcio .................... 1.644 1.273 Aumento no caixa e equivalentes ............................ 371 -477 As notas explicativas sĂŁo parte integrante das demonstraçþes financeiras.
RETIFICAĂ‡ĂƒO: Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFD D UHWLÂżFDomR GR HGLWDO GH OHLOmR RQOLQH TXH RFRUUHUi QR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU SDUD DOLHQDomR GH YHtFXORV VLQLVWUDGRV GD $872 758&. /7'$ ( 6(86 $662&,$'26 H RXWURV ONDE SE LĂŠ: Âł,WHP 2 /HLOmR VHUi H[FOXVLYDPHQWH RQOLQH FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD D SDUWLU GDV KRUDV LEIA-SE: “,WHP 2 /HLOmR VHUi H[FOXVLYDPHQWH RQOLQH FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD D SDUWLU GDV KRUDV $V GHPDLV FRQGLo}HV SHUPDQHFHP LQDOWHUDGDV ,QIR ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
A Impregna do Brasil Ltda, por determinação da Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentåvel SEMMAD,torna público que foi concedida atravÊs do Processo Administrativo nº32.974/2019, a Licença Ambiental 6LPSOL¿FDGD FODVVH SDUD D DWLYLGDGH GH Industrialização de peças fundidas com aplicação de resina a våcuo, localizada à Rua Dois n° 925 Bairro: D.I. Paulo Camilo Norte – Betim – MG.
NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A Companhia Fechada CNPJ 08.311.749/0001-61 / NIRE 3130002362-1 COMUNICADO / ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA A NETIMĂ“VEIS HOLDING S/A, comunica que se encontram Ă disposição dos senhores acionistas os documentos referidos nos artigos 133 e 135 da Lei n. 6.404/1976, na sede da Companhia Ă Rua ParaĂba, n. 1.332, bairro FuncionĂĄrios, em Belo Horizonte, Minas Gerais, correspondentes ao exercĂcio de 2017 e 2018. Belo Horizonte, 23 de julho de 2019 Ariano Cavalcanti de Paula Diretor Presidente
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - PregĂŁo 064/2019 - PregĂŁo 019/2019 - torna pĂşblico que se encontra disponĂvel no site www.ribeiraodasneves.mg.gov.br, a Errata ao Edital do PregĂŁo 019/2019, cujo objeto consiste no registro de preços visando a aquisição de Material MĂŠdico Hospitalar - Diversos, por um perĂodo de 12 (doze) meses. A data para entrega dos envelopes e a realização da sessĂŁo serĂĄ mantida, sendo 12/08/2019 ĂĄs 09:00hs. Elcilene Lopes Correa Matos / Presidente da CPL.
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL SINDICATO DOS SERVIDORES PĂšBLICOS MUNICIPAIS DE BELO HORIZONTE – SINDIBEL - EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO DE ASSEMBLÉIA GERAL - O Presidente do Sindicato dos Servidores PĂşblicos Municipais de Belo Horizonte - SINDIBEL, Sr. Israel Arimar de Moura, no uso de suas atribuiçþes estatutĂĄrias, convoca todos, os trabalhadores integrantes Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, associados ou nĂŁo associados, para participarem de Assembleia Geral, a ser realizada no dia 12 de agosto de 2019, no auditĂłrio localizado dentro da sede da Empresa Municipal de Turismo de Belo Horizonte S/A – Belotur, localizada a Rua da Bahia, nÂş 888, 2Âş andar, Belo Horizonte/MG, CEP- 30160-011, Ă s 14 horas em primeira chamada e Ă s 14 horas e 30 minutos em segunda chamada, com qualquer numero de presentes, para debater e deliberar sobre a seguinte pauta: a) Informes sobre a negociação do Acordo coletivo 2019/2020 e encaminhamentos, b) deliberação sobre a proposta de acordo coletivo 2019/2020 a ser apresentada a Belotur, c) instauração de estado de greve, d) 'HĂ€DJUDomR GH JUHYH SRU SUD]R LQGHWHUPLQDGR FDVR VHMD QHFHVViULR DSyV IUXVWUDGD D WHQWDWLYD GH negociação, e) autorização para instauração de Dissidio Coletivo, f) autorização previa e expressamente do desconto da contribuição sindical, correspondente a 01 (um) dia de trabalho de todos integrantes da categoria SURÂżVVLRQDO %HOR +RUL]RQWH 0* GH MXOKR GH ISRAEL ARIMAR DE MOURA - Presidente do SINDIBEL
PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG PREFEITURA MUNICIPAL DE RIBEIRĂƒO DAS NEVES/MG - ConcorrĂŞncia 009/2018, Processo 295/2018 – Objeto: ConcessĂŁo administrativa para a execução de obras e prestação GH VHUYLoRV UHODWLYRV j PRGHUQL]DomR RWLPL]DomR HÂżFLHQWL]DomR H[SDQVmR RSHUDomR H manutenção da infraestrutura da rede de iluminação pĂşblica do municĂpio de RibeirĂŁo Das Neves/MG. A ComissĂŁo Especial de Licitação, instituida pela Portaria/Gab. NÂş 022/2019 de 03 de Maio de 2019, no uso de suas atribuiçþes, torna pĂşblico que o CONSĂ“RCIO IP BRASIL formado pelas empresas SELT ENGENHARIA LTDA; MOBIT MOBILIDADE, ILUMINAĂ‡ĂƒO E TECNOLOGIA LTDA e STRATA CONSTRUÇÕES E CONCESSIONĂ RIAS INTEGRADAS S/A apresentou recurso referente a concorrĂŞncia nÂş 009/2018. O recurso encontra-se Ă disposição dos interessados, para consulta eletrĂ´nica, no endereço www.ribeiraodasneves. mg.gov.br. Abre-se o prazo de 05 (cinco) dias Ăşteis para interposição de contra-recurso, nos termos do artigo 109 da Lei Federal nÂş 8.666/1993. RibeirĂŁo das Neves, 29 de Julho de 2019. Alex de Almeida Ferreira Silva/Presidente da ComissĂŁo Especial de Licitação.
GRUPAMENTO DE APOIO DE LAGOA SANTA
MINISTÉRIO DA DEFESA
AVISO DE LICITAĂ‡ĂƒO PregĂŁo EletrĂ´nico nÂş: 32/GAPLS/2019 OBJETO: Serviço contĂnuo de conservação e limpeza nas dependĂŞncias do EsquadrĂŁo de SaĂşde de Lagoa Santa (ES-LS). ENTREGA DAS PROPOSTAS: a partir de 30/07/2019. ABERTURA DAS PROPOSTAS: dia 09/08/2019 as 09:00, no site: www.comprasnet.gov.br. EDITAL E ESPECIFICAÇÕES: encontra-se no site: www.comprasnet.gov.br e Telefones: (31) 3689-3665 / 3419 MARCELO ANDRADE MARTINELLI Ten Cel Int Ordenador de Despesas
HematolĂłgica – ClĂnica de Hematologia S.A.
CNPJ nÂş 00.410.960/0001-20 Comunicado de Extravio de Livros SocietĂĄrios HematolĂłgica – ClĂnica de Hematologia S.A, sociedade anĂ´nima fechada, inscrita no CNPJ nÂş 00.410.960/0001-20, estatuto social devidamente arquivado na JUCEMG, sob NIRE 31300116115,com sede na Rua dos Otoni nÂş 909 – 3Âş DQGDU Âą %DLUUR 6DQWD (ÂżJrQLD Âą &(3 30.150-274, vem por meio deste comunicar Ă Praça e ao mercado em geral, SDUD WRGRV RV ÂżQV H HIHLWRV GH GLUHLWR R extravio dos seguintes livros: I. Livro Registro de Açþes Nominativas de ordem Qž ,, /LYUR GH WUDQVIHUrQFLD GH Do}HV nominativas de ordem nÂş 01 III. Livro de Presença dos Acionistas de ordem nÂş 01. TORC – TERRAPLENAGEM, OBRAS RODOVIĂ RIAS E CONSTRUÇÕES LTDA. CNPJ N° 17.216.052/0001-00 - NIRE 3120080681-1 ReuniĂŁo de SĂłcios - Edital de Convocação Ficam os sĂłcios da sociedade Torc – Terraplenagem, Obras RodoviĂĄrias e Construçþes Ltda. (“Sociedadeâ€?) convocados para se reunir em ReuniĂŁo de SĂłcios, a ser realizada no dia 06 de agosto de 2019, Ă s 10:00 horas, em primeira chamada, e Ă s 10:30 horas, em segunda chamada, na sede da Sociedade, na Rua MaranhĂŁo, nÂş 1.694, 12Âş andar, bairro FuncionĂĄrios, Belo +RUL]RQWH 0* D ÂżP GH GHOLEHUDU VREUH DV VHJXLQWHV matĂŠrias constantes da ordem do dia: (a) a participação da Sociedade em novas licitaçþes e concorrĂŞncias; e (b) a orientação de voto da Sociedade nas reuniĂľes de sĂłcios da SAAG – Sociedade de Armazenamento e Agricultura Ltda. e da SAAG Comercial Exportadora Ltda., convocadas para 06 de agosto de 2019. Todos os documentos relativos Ă ordem do dia se encontram disponĂveis na sede da Sociedade. Belo Horizonte/MG, 26 de julho de 2019. SĂlvia Vilela Miari Paulino.
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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LEGISLAÇÃO MARCELLO CASAL JR/ABR
Presidência editou mais duas MPS Brasília - Nos últimos dias de julho, que não tiveram atividade parlamentar, a Presidência da Republica editou duas medidas provisórias. A MP 888/2019 mantém na Defensoria Pública da União (DPU) 819 servidores requisitados do Poder Executivo federal. O texto garante o funcionamento de 43 unidades da DPU espalhadas pelo País que corriam o risco de fechamento caso os servidores — cerca de dois terços da força de trabalho administrativa da DPU — tivessem que voltar aos órgãos de origem a partir de 27 de julho. A possibilidade de devolução compulsória dos funcionários estava prevista na Lei 13.328, de 2016, que estabeleceu prazo máximo de três anos de tempo de requisição de servidores da administração pública federal. Já a MP 889/2019 traz novas regras de liberação do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS): permite o saque imediato de R$ 500 das contas ativas e inativas, uma vez por ano até 2020, e cria o chamado “saque-aniversário”, quando o trabalhador poderá sacar uma quantia limitada de sua conta, anualmente. O saque será uma parcela do saldo, que pode variar entre 5% (para as contas maiores) e 50% (para as contas menores). A adesão a essa nova modalidade deve ser comunicada à Caixa Econômica Federal, e quem optar por ela abrirá mão de receber o FGTS no caso de demissão sem justa causa. É possível reverter a escolha após dois anos. O texto também permite o saque integral, a partir de agosto e sem prazo determinado, do saldo das contas do Programa de Integração Social (PIS) e do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep), que afetam apenas quem trabalhou com carteira assinada entre 1970 e 1988 Há um caso particular entre as MPs a serem avaliadas pelos congressistas em agosto. A MP 866/2018 criava, em decorrência da cisão parcial da Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), a empresa pública NAV Brasil Serviços de Navegação Aérea. Mas foi revogada pela MP 883, como procedimento necessário para a votação da MP 870/2019, da reforma administrativa. A MP 866, portanto, está suspensa esperando o destino da MP 883. Se esta for rejeitada ou caducar, a 866 volta a valer e sua análise terá continuidade no Congresso. Duas MPs perderam eficácia durante a pausa dos trabalhos parlamentares de julho. Como os congressistas não entraram em recesso, os prazos de tramitação não foram suspensos. A MP 877/2019 mudava a cobrança de quatro impostos na compra de passagens por órgãos públicos federais feita diretamente às companhias aéreas, e expirou no dia 23 de julho. Já a MP 878/2019, que prorroga contratos temporários de pessoal no Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), caducou no dia 24 de julho. Ambas foram aprovadas em comissão mista, mas não chegaram a ser analisadas nos plenários da Câmara e do Senado. (Com informações da Agência Senado)
Os senadores e deputados federais retomarão os trabalhos em agosto com MPs com prazo de vencimento próximo
FIM DE RECESSO
Congresso deverá analisar 11 medidas provisórias Maioria aguarda avaliação na comissão especial de parlamentares Brasília - Em agosto, senadores e deputados precisarão analisar 11 medidas provisórias com temas variados, que vão desde mudanças na estrutura governamental até novas regras para a venda de bens apreendidos de traficantes. A maioria aguarda avaliação na comissão especial, e as mais próximas do vencimento expiram no fim de agosto. As MPs em tramitação obedecerão às regras de votação ainda em vigor, pois a emenda constitucional que garante prazo de 30 dias para a análise pelo Senado, de acordo com a Proposta de Emenda à Constituição 91/2019, aprovada pelo Congresso no primeiro semestre, que ainda não foi promulgada. Somente as MPs editadas após a promulgação da nova emenda, que deve ocorrer em agosto, seguirão os novos prazos que determinam que a MP perde a eficácia em 80 dias, caso a Câmara não avalie o texto nesse prazo. Hoje, as medidas valem por até 120 dias (60 dias prorrogáveis por prazo igual), independentemente de serem votadas ou não. A MP 881/2019, da Liberdade Econômica, foi aprovada na comissão mista em 11 de julho, e agora aguarda avaliação no plenário da Câmara. O texto busca reduzir a burocracia para os negócios da iniciativa privada, cria a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica e estabelece garantias para o livre
mercado e para o exercício da atividade econômica. A medida libera pessoas físicas e jurídicas para desenvolver negócios considerados de baixo risco, sem depender de qualquer ato de liberação da administração pública — licenças, autorizações, inscrições, registros ou alvarás. Conhecida também como “MP das Startups”, a norma dá imunidade burocrática para o desenvolvimento de novos produtos e serviços e para a criação de startups - empresas em estágio inicial com foco em inovação tecnológica. O relator, deputado Jerônimo Goergen (PP-RS), modificou o texto para acabar com o Sistema de Escrituração Digital das Obrigações Fiscais, Previdenciárias e Trabalhistas (eSocial). O sistema unifica o pagamento de obrigações fiscais, previdenciárias e trabalhistas. As mudanças também garantiram anistia a multas aplicadas a transportadoras que descumpriram a primeira tabela de frete fixada pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), em 2018, além de alterar regras trabalhistas. A MP extingue ainda o Fundo Soberano do Brasil e precisa ser votada até 27 de agosto, quando expira. Outra MP importante é a que facilita a venda de bens apreendidos ou confiscados do tráfico, para que o dinheiro seja utilizado em políticas públicas. A comissão mista que a analista tem o senador Alessandro Vieira (Cidada-
nia-SE) como presidente e o deputado Capitão Wagner (Pros-CE) como relator. A MP 885/2019 permite que a Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas (Senad) do Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJ) disponha de instrumentos legais para dar mais eficiência e racionalidade à gestão dos bens apreendidos ou confiscados. Também facilita o acesso dos estados ao dinheiro da venda desses ativos. O MJ vai regulamentar os procedimentos para a administração, a preservação e a destinação dos recursos. No Brasil, atualmente, cerca de 30 mil bens, entre joias, veículos de luxo até aeronaves e fazendas, estão à disposição da União aguardando destinação depois de terem sido apreendidos em condutas criminosas associadas ao tráfico de drogas. O texto deve vencer em 15 de outubro. Ministérios - A MP 886/2019 é complementar a outra (MP 870/2019), já foi aprovada pelo Congresso (transformada na Lei 13.844, de 2019), que já modificou a estrutura do governo e extinguiu ministérios. A MP 886 altera a configuração da Presidência da República e entre outras mudanças, transfere o Conselho do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), que reúne investimentos prioritários para o governo em conjunto com a iniciativa privada, da Secretaria de Governo para a Casa Civil.
A MP faz várias mudanças no organograma da Casa Civil, comandada pelo ministro Onyx Lorenzoni, que terá uma única secretaria para se relacionar com Câmara e Senado. Antes da MP, havia duas estruturas. Também confirma o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) dentro do Ministério da Economia, conforme decisão anterior dos congressistas na MP 870, mas que havia sido vetada na sanção presidencial. O presidente do Senado, Davi Alcolumbre, decidiu impugnar, no fim de junho, o trecho da MP 886 que transferiu a demarcação de terras indígenas da Fundação Nacional do Índio (Funai) para o Ministério da Agricultura. Com isso, permanece com a Funai a competência para tratar de reforma agrária, regularização fundiária de áreas rurais, da Amazônia Legal e de terras quilombolas. A Funai continua ligada ao Ministério da Justiça e Segurança Pública. Alcolumbre, que também preside a Mesa do Congresso Nacional, afirmou que o trecho cancelado é igual ao que já havia sido rejeitado pelo Parlamento na votação da MP 870/2019. Ou seja, contrariava o art. 62 da Constituição Federal, que proíbe a reedição, na mesma sessão legislativa (ano legislativo), de medida provisória que tenha sido rejeitada ou que tenha perdido sua eficácia por decurso de prazo. (Com informações da Agência Senado)
Emenda que agiliza processo será promulgada Brasília - Reivindicação antiga dos senadores está prestes a se tornar realidade. Na volta do recesso parlamentar, em agosto, sessão solene do Congresso Nacional vai marcar a promulgação da emenda à Constituição (EC) que altera as regras e prazos de tramitação de medidas provisórias (MPs). Depois de oito anos tramitando, o tema ganhou força na Casa, quando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), se comprometeu com o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), a votar a matéria. O compromisso veio depois que senadores acirraram o descontentamento com o volume de medidas provisórias que só chegavam da Câmara para serem analisadas no Senado às véspera de perder a validade. Um desses casos foi a Medida Provisória 867/18, que alterava vários pontos do
Código Florestal. À época, o presidente do Senado, propositalmente, deixou a MP perder a validade. A decisão foi tomada a pedido de líderes do Senado, que reclamavam que a Casa estava fazendo papel de carimbar decisões dos deputados, já que não tinham tempo para debater as propostas. Uma das grandes novidade da PEC que muda a tramitação das MPs é a proibição de inclusão, no texto, dos chamados “jabutis” – temas estranhos ao objeto original da MP –, mas que eram inseridos de última hora para pegar carona na tramitação mais ágil das MPs e virar lei rapidamente. Com as novas regras, passa a ser vedado o acréscimo de pontos que não sejam vinculados ao objeto da MP “por afinidade, pertinência ou conexão”. A PEC define prazos específicos para cada fase de
tramitação das MPs. A comissão mista de deputados e senadores – primeira fase de tramitação das MPs – terá 40 dias para analisar e votar a proposta. Em seguida, o plenário da Câmara dos Deputados terá até 40 dias para votar a proposta. Vencida a etapa, a MP segue para o Senado, que terá 30 dias para analisar a matéria. Se os senadores apresentarem emendas, os deputados terão mais 10 dias para apreciá-las. Nenhum desses prazos poderá ser prorrogado. Ainda pelas novas regras, caso o prazo da comissão mista seja descumprido, a MP avançará para a Câmara dos Deputados sem o parecer. Já o descumprimento dos demais prazos significará a perda de validade da medida provisória.
passará a trancar a pauta, ganhando prioridade de votação a partir do 30º dia de tramitação na Câmara, do 20º dia de tramitação no Senado e durante todo o período de tramitação para revisão na Câmara, se houver. Pela regra em vigor desde 2001, uma MP perde a eficácia se não for convertida em lei até 120 dias e não há definição de prazos para a comissão mista e para cada uma das Casas. Muitas vezes, ainda na primeira etapa – a da comissão especial - o tempo é todo consumido, sem que os plenários das duas Casas tenham a oportunidade de analisar a matéria. Oficialmente, o recesso parlamentar termina no dia 31 de julho. Como o dia 1° de agosto cai em uma quinta-feira, a expectativa é de que os parlamentares retornem ao Prioridade - O novo texto trabalho no dia 6 de agosto. também estabelece que a MP (ABr)
Especialistas debaterão a MP 881 Brasília - Especialistas de diversas áreas do direito vão debater os reflexos da Medida Provisória 881/2019 durante o seminário “Declaração de Direitos de Liberdade Econômica – Debates sobre a MP 881”, no Superior Tribunal de Justiça (STJ). O evento acontece no auditório externo do tribunal em 12 de agosto, das 9 às 19 horas. Dividido em quatro painéis, o seminário tem coordenação científica dos ministros do STJ Luis Felipe Salomão e Villas Bôas Cueva, e da professora da UnB Ana Frazão. O encerramento do evento contará com a presença do presidente do tribunal, ministro João Otávio de Noronha, e palestra do ministro do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes. Editada em abril deste ano, a medida provisória institui a Declaração de Direitos de Liberdade Econômica, estabelecendo garantias de livre mercado, análise de impacto regulatório, além de outras providências. A MP foi aprovada no dia 11 de julho, pela comissão mista no Congresso Nacional, e aguarda a votação do plenário da Câmara dos Deputados. O primeiro painel do seminário abordará “A MP 881/2019 na atual conjuntura econômica brasileira”, com mediação do ministro Luis Felipe Salomão. Os debatedores serão o presidente do Instituto de Ensino e Pesquisa (Insper), Marcos Lisboa; a professora de economia e coordenadora do mesmo instituto, Luciana Yeung, e o professor de direito econômico da USP Diogo Coutinho. Com o tema “A MP 881 e a ordem econômica constitucional”, o segundo painel será mediado pelo ministro Villas Bôas Cueva, e contará com a participação da professora associada de direito na UnB Amanda Flávio de Oliveira; do professor de direito administrativo da UERJ André Cyrino; da professora e vice-chefe do departamento de direito comercial da USP, Paula Forgioni, e do secretário especial de desburocratização, gestão e governo digital do ministério da Economia, Paulo Uebel. Em seguida, às 15 horas , o ministro Paulo de Tarso Sanseverino vai mediar o painel “Reflexos da MP 881 no direito privado”. Em relação ao direito civil, os debatedores serão a parecerista e livre-docente em direito civil pela USP Judith Martins-Costa; o professor de direito civil da USP Otávio Luiz Rodrigues Junior, e o professor de direito civil da UERJ Gustavo Tepedino. No enfoque do direito empresarial, a discussão será feita pela professora da UnB Ana Frazão e pelo advogado e membro fundador do Instituto Millenium João Accioly. Já o advogado e professor associado da USP Paulo Henrique Lucon vai abordar os impactos da MP 881/2019 no direito processual civil. Por fim, o quarto e último painel vai tratar dos “Reflexos da MP 881 no direito público”. O ministro Mauro Campbell Marques vai mediar os debates entre o secretário de advocacia da concorrência e competitividade do ministério da Economia, César Mattos; o professor de direito administrativo da UERJ Alexandre Aragão; o secretário nacional do consumidor do ministério da Justiça e Segurança Pública, Luciano Timm, e a advogada Aline Klein. (Com informações do STJ)
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AGRONEGÓCIO
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PECUÁRIA
SOJA
Morte precoce atinge 15% do rebanho
Produtores de mais dez estados Estudo aponta que, em Minas e no País, mortalidade ocorre por problemas de simples solução contestam patente da Bayer VÂNIA COIMBRA / PIQUINI COMUNICAÇÃO
MICHELLE VALVERDE
No Brasil, a cada 100 bezerras nascidas, 15 morrem antes de completarem um ano. A taxa de mortalidade é considerada alta e, em muitos casos, isso acontece devido a problemas considerados de simples solução, como a falta de higiene e abrigo inadequado para os animais. A morte precoce registrada no rebanho leiteiro provoca prejuízos e prejudica a competitividade do pecuarista. Em Minas Gerais, o índice de mortalidade das bezerras segue o mesmo padrão nacional. O dado faz parte do Índice Ideagri do Leite Brasileiro (IILB). De acordo com a médica veterinária e diretora do Ideagri (empresa desenvolvedora de software do grupo Rehagro), Heloise Duarte, a identificação da taxa de mortalidade ocorreu através da análise feita em cerca de 900 fazendas de leite entre as mais tecnificadas do País, que são responsáveis pela produção de 1,37 bilhão de litros de leite por ano, aproximadamente 4% da produção nacional. Do total de fazendas analisadas, cerca de 550 estão localizadas em Minas Gerais, que tem o maior rebanho leiteiro e a maior produção de leite do País. Segundo o levantamento, das 69 mil bezerras nascidas entre abril de 2018 e março de 2019 nas fazendas avaliadas, foram registradas aproximadamente 11 mil mortes, desconsiderando os descartes voluntários. Segundo o levantamento, 56% das mortes de bezerras registradas ocorreram por fatores como a diarreia (21%), tristeza parasitária (20,43%) e pneumonia (14,29%). A principal causa apontada para a diarreia é a falta de higiene. A tristeza parasitária é provocada pelo carrapato e a pneumonia, muitas vezes, ocorre em função da má acomodação dos animais. De acordo com Heloise, os principais fatores identificados são de fácil solução e, muitas vezes, de custo baixo. “Com o levantamento detalhado, o produtor consegue observar onde estão os pontos que precisam ser melhorados na fazenda. A perda financeira com a morte de bezerras é grande e, muitas vezes, são cuidados básicos que devem ser tomados e de baixo custo”, explicou. Gerenciamento - Ainda segundo Heloise, nas fazendas em que os problemas são gerenciados, o índice de mortalidade das bezerras
Em fazendas que contam com gerenciamento adequado, o índice de mortes entre as bezerras diminui consideravelmente
é reduzido. Segundo os dados do IILB, as fazendas posicionadas entre as “Top 10%”, a mortalidade das bezerras é 41% menor, sendo que o índice de morte é de 9 bezerras a cada 100 nascidas. Nos Estados Unidos, referência entre as fazendas de leite, a mortalidade é de 10% de bezerras e novilhas até os 24 meses. Os dados utilizados na análise fazem parte do IILB. Para a composição
do índice, são coletadas informações cadastradas pelos produtores e gestores no sistema de gestão da Ideagri. Ao todo, são avaliados 12 itens, que vão desde o nascimento das bezerras até o final da vida produtiva, incluindo taxa de prenhes, idade da primeira cria, taxa de concepção, produção de leite, entre outros. O objetivo é medir a qualidade e a eficiência da produção de
leite nas fazendas. Com a coleta de dados, é possível identificar os pontos que necessitam de melhoria na produção nacional. Os dados conjuntos são disponibilizados para a população em geral. Já os produtores clientes da Ideagri têm acesso a dados mais detalhados e são permitidas comparações com regiões, por exemplo. Os dados de cada unidade produtora são confidenciais. Para ter
acesso ao sistema Ideagri, o investimento é a partir de R$ 156 mensais, valor que varia conforme o perfil de cada fazenda. “O controle dos dados e a identificação dos problemas são importantes para que o produtor se planeje e busque soluções. Na produção de leite, é importante reduzir as perdas para ter competitividade, o que garante melhor margem de lucro”, disse Heloise.
CAFÉ
Clima afeta grãos de maior qualidade no País Londres/São Paulo - O Brasil está produzindo menos café de alta qualidade neste ano, apesar de uma safra grande de maneira geral, devido ao clima irregular, o que tem afetado alguns comerciantes que contam com o produto, disseram fontes do setor. O mercado brasileiro de cafés finos está mais apertado que o normal, gerando um prêmio para a origem brasileira sobre os contratos futuros de Nova York, o que é particularmente raro nesta época do ano, afirmaram operadores, que pediram anonimato para falar sobre o tema devido à sensibilidade do assunto. “Algumas tradings estão se retorcendo no mercado. Esses cafés estão sendo negociados com um prêmio para Nova York e é apenas julho. Será uma temporada longa e dolorosa para essas pessoas”, disse um operador de Londres. O trader informou que as bebidas finas do Brasil para embarque em agosto estão sendo negociadas 4 centavos acima dos futuros de Nova York, quando elas normalmente têm desconto de 5 a 9 centavos frente ao contrato de referência. Algumas tradings que fizeram vendas antecipadas esperando diferenciais
negativos no momento da entrega agora são forçadas a comprar com um prêmio, tomando prejuízos. As várias floradas nas lavouras do Brasil levantaram preocupações sobre a qualidade da safra atual, conforme noticiou a Reuters anteriormente, mas a questão pode ser pior do que muitos esperavam. O exportador Escritório Carvalhaes disse que o comércio estava inusitadamente lento, no auge da colheita. “Há muitos anos, não presenciávamos uma semana como esta. Estamos em plena entrada da nova safra 2019/2020, o mercado é comprador, mas os cafeicultores não vendem nas bases oferecidas pelos compradores”, afirmou o Carvalhaes em nota. “Os produtores mostram preocupação com o tamanho e qualidade da safra que está entrando nos armazéns”. Segundo o exportador, o clima irregular no segundo semestre de 2018 desorientou os cafeeiros e as floradas acabaram eclodindo em quatro a cinco etapas. “No verão, período de crescimento e amadurecimento dos frutos, novamente o clima não ajudou. O tempo apresentou-se seco em janeiro e bem chuvoso a partir de meados de
fevereiro”, afirmou o Carvalhaes, citando ainda que temperaturas ficaram acima da média, inclusive no período noturno, por longos períodos no verão de 2019. “Essas seguidas intempéries levaram a um precoce e desigual amadurecimento dos frutos. Essas chuvas derrubaram frutos maduros, as ‘cerejas’”, comentou em nota, ressaltando que o resultado “é uma safra menor que a prevista e de pior qualidade”. “Teremos menos lotes de boa qualidade a finos e um volume maior de varrições, bem como de cafés com xícaras riadas e rio. O volume de CDs (Cerejas Descascados) produzido é sensivelmente menor que o estimado inicialmente”. Problema para produtores - A produtora Daniella Pelosini, fornecedora regular da torrefadora italiana Illy, disse que vai se esforçar para produzir os cafés que as marcas de alta qualidade buscam. “Não temos certeza do que aconteceu, mas o grão passou rapidamente de verde a seco. Estou achando muito difícil fazer volumes de cerejas para lotes descascados”, explicou ela, durante visita à sua fazenda em Pardinho, no estado de São Paulo. “É um ano muito atípico”,
disse ela, estimando que 15% a 20% de sua produção será natural descascado, contra 35% em um ano normal. Hélcio Junior, um dos proprietários da Unique Cafés, empresa que trabalha com grãos especiais de Carmo de Minas, nas terras altas da Mantiqueira, afirmou que a região tem visto queda de cerca de 50% na produção de cafés especiais, na comparação com o ano passado, que foi muito bom. Junior explicou que o problema na região, conhecida pela alta qualidade do café, ocorreu pelo excesso de chuvas, que trouxe muitas floradas em vários períodos, quando a safra foi formada. “Isso acabou trazendo maturação muito desuniforme, importante para café especial, o cereja, que é o café maduro. Há muita dificuldade de colher o café cereja, está muito desuniforme e isso está encarecendo muito a colheita”, destacou. Um dos efeitos será uma produção maior de cafés de qualidade inferior, bebidas mais fracas e tipos Rio ou Riado, que muitos torradores usam para misturar. Para os agricultores que já estão enfrentando preços historicamente baixos, o impacto adicional da menor qualidade só aumentará o problema. (Reuters)
São Paulo - A empresa alemã Bayer, que completou a aquisição da norte-americana Monsanto no ano passado, sofreu um novo revés jurídico após mais agricultores terem sido admitidos no polo ativo de uma ação que contesta a proteção de uma importante patente de semente de soja. O TRF-1, em Brasília, autorizou produtores de outros dez estados a se juntarem aos agricultores de Mato Grosso como parte em um processo que contesta a validade da patente Intacta RR2 PRO, da Monsanto, de acordo com decisões judiciais vistas pela Reuters. Isso significa que a Bayer, que já havia sido obrigada a depositar royalties recebidos de produtores mato-grossenses em uma conta judicial até que o mérito da ação seja julgado, terá de fazer o mesmo com os royalties dos produtores que agora fazem parte da ação, segundo Sidney Pereira de Souza Jr, advogado que representa os produtores de soja, que citou decisões judiciais concedidas em 26 de julho e em 25 de fevereiro. Os produtores de Mato Grosso processaram a Monsanto, agora da Bayer, no final de 2017, visando ao cancelamento da patente da Intacta, que alegam não possuir quaisquer inovações tecnológicas. A disputa legal ressalta os riscos operacionais para empresas como a Bayer no Brasil, onde companhias enfrentam a perspectiva de outros processos patentários, disse Souza. Recentemente, produtores brasileiros de algodão pediram à Justiça a anulação da patente da Bayer para a semente Bollgard II RR Flex. Souza disse que os produtores brasileiros estão “mais organizados” e exigentes quanto a saber se a tecnologia que estão comprado é de fato nova. Os royalties das vendas da Intacta em Mato Grosso foram estimados em R$ 800 milhões (US$ 211 milhões) por colheita, de acordo com Souza. Quando os royalties dos produtores dos outros dez estados estiverem contabilizados, o montante depositado em uma conta judicial pode atingir até R$ 2,7 bilhões, informou o advogado. A assessoria de imprensa da Bayer afirmou que a empresa não comentaria especificamente a mais recente decisão judicial, pois ainda não foi formalmente notificada. (Reuters)
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NEGÓCIOS gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br
ACADEMIA
Cia Athletica realiza aporte de R$ 5 mi em modernização Empresa instalada na região Centro-Sul da Capital completa 15 anos DIVULGAÇÃO
THAÍNE BELISSA
A Cia Athletica em Belo Horizonte, localizada no Diamond Mall, na região Centro-Sul da Capital, chega aos 15 anos de operação e ganha uma revitalização em estrutura e conceito. Os proprietários estão investindo R$ 5 milhões em troca de equipamentos, reestruturação de espaços, novos produtos e implantação de uma cultura digital, que permitirá um treino muito mais conectado. Com todas essas mudanças, a expectativa é que o número de alunos aumente 20% até o ano que vem. De acordo com o administrador da unidade, Gustavo Fleming, a revitalização faz parte das comemorações dos 15 anos da academia, mas também responde a uma demanda dos alunos, que estão cada vez mais conectados. Segundo ele, os novos equipamentos da academia poderão ser conectados aos dispositivos dos alunos, como smartphones e relógios digitais. “Ao fazer a conexão, o aluno transforma a esteira, por exemplo, quase que em seu próprio computador e pode continuar assistindo sua série do Netflix do lu-
Com os investimentos na operação, a Cia Athletica estima aumentar em 20% o número de alunos
gar onde parou”, destaca. Além disso, os clientes terão todas as informações de seus treinos registrados em nuvem, de forma que eles podem consultar, por exemplo, quando correu ou quanto perdeu de calorias em determinado dia. Outra novidade que faz parte da revitalização é a inauguração do espaço Orange Zone. A sala terá três circuitos de exercícios: esteira, remo – por meio de
um simulador – e atividades neuromusculares. Segundo Fleming, nessa sala, o aluno faz os exercícios monitorado por um aparelho que mede a frequência cardíaca. “Nessa área, o objetivo é manter o aluno nessa zona laranja, que é quando ele perde a maior quantidade de gordura. Por isso o nome Orange Zone”, explica.
ração e alguns espaços serão reformados para atender melhor a demanda dos clientes. O administrador afirma que a expectativa é que o retorno do investimento de R$ 5 milhões ocorra em até 40 meses. Ele acredita que isso será possível porque as novidades atrairão novos clientes. A expectativa dele é que a academia passe dos atuais 2 mil clientes para Decoração - A academia 2.400 até início do ano que também receberá nova deco- vem.
TURISMO
Rio anuncia redução no ICMS para a aviação Autorizado pelo Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz), o estado do Rio de Janeiro vai reduzir de 12% para 7% a alíquota de ICMS sobre o querosene de aviação (QAV), informou o Ministério do Turismo. A medida também foi adotada pelo governo paulista e traz preocupação para Minas Gerais, que também pode entrar na guerra fiscal para atrair voos. “Com a decisão, as secretarias de Estado de Turismo e da Fazenda já realizam tratativas junto ao trade turístico e ao setor aéreo em busca de avanços que permitam gerar receitas e empregos ao País”, informou, em nota, o ministério. Em fevereiro deste ano, o estado de São Paulo já havia adotado atitude semelhante, derrubando de 25% para 12% o percentual do imposto aplicado ao QAV. A mudança, operada pelo principal destino emissor de viajantes do Brasil, gerou uma contrapartida de empresas do segmento que se comprometeram a oferecer 490 novos voos com destino a 21 estados. São Paulo, segundo a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), concentra 44% do mercado de aviação civil do Brasil. O ministro do Turismo interino, Daniel Nepomuceno, frisa que a iniciativa fluminense soma esforços no sentido de aprimorar a conectividade aérea nacional. “O ministro Marcelo Álvaro Antônio tem atuado fortemente por melhorias nesse setor, como na defesa
da abertura ao capital estrangeiro, medida responsável pela atração de low costs ao país. Ações como a de São Paulo, e agora do Rio, dão uma grande contribuição para dotar o país das condições necessárias à chegada de novas companhias e visitantes”, observa. Principal destino procurado por turistas internacionais a lazer, o Rio de Janeiro também é o segundo maior estado responsável pela chegada de estrangeiros ao Brasil, principalmente pelo modal aéreo. O secretário de estado de Turismo do Rio, Otavio Leite, vislumbra alta na demanda de viajantes. “Agora temos um instrumento estratégico para avançar na ampliação de voos que chegam e partem do Rio de Janeiro, o que é fundamental para o crescimento da demanda de turistas. O benefício, na prática, se efetivará mediante a introdução de novas frequências no Rio de Janeiro”, comenta. Segundo um estudo da Associação Brasileira das Empresas Aéreas (Abear), o querosene de aviação representa 30% dos custos do ramo. A mudança na tributação do QAV no Rio deve passar a vigorar a partir de 60 dias. Das 27 unidades da Federação, pelo menos 18 já praticam alíquota de ICMS de até 12%. Na semana passada, o se-
DIVULGAÇÃO - INFRAERO
Alíquota do ICMS para querosene caiu de 12% para 7% no Rio
cretário de Estado de Cultura e Turismo, Marcelo Matte, informou que uma reunião irá tratar do tema e que já defendeu uma atitude por parte do governo estadual em meio à guerra fiscal para incentivar a atração de voos. Low costs - A abertura do capital de aéreas a estrangeiros desperta o interesse de empresas de baixo custo em atuar no Brasil. A primeira a operar voos regulares internacionais no país foi a chilena Sky Airline, em novembro de 2018. As novas rotas englobam a ligação direta entre Santiago, no Chile, e os aeroportos do Galeão, no Rio; de Guarulhos, em São Paulo, e Hercílio Luz, em Florianópolis. Depois, o país passou a contar com
a europeia Norwegian Air, cuja autorização havia sido concedida pela Anac em agosto de 2018. As vendas das primeiras passagens da Norwegian começaram no final de novembro do ano passado, para voos diretos entre Londres, no Reino Unido, e Rio, realizados desde março deste ano. Mais recentemente, a partir de articulação do ministro Marcelo Álvaro Antônio, a espanhola Air Europa foi a primeira a se instalar no País para operar voos entre os destinos brasileiros. Além disso, a argentina Flybondi também já vende bilhetes do trecho Buenos Aires-Rio, com um voo inaugural previsto para outubro deste ano. (Da Redação)
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CIEE/MG lança programa em parceria com a FRM
Após assinar acordo de parceria com a Fundação Roberto Marinho (FRM), o Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais (CIEE/MG) passa a adotar a metodologia do Aprendiz Legal nas turmas de aprendizes em formação pela instituição. A iniciativa possibilita aos jovens entre 14 a 24 anos treinamento qualificado para o mundo do trabalho. O programa Aprendiz Legal será lançado oficialmente em Belo Horizonte, no dia 1º de agosto, na sede do CIEE/MG em Belo Horizonte. O programa Aprendiz Legal oferece aulas nas unidades do CIEE/MG e encaminha os jovens, após o período de formação teórica, para as empresas, onde têm a oportunidade de conseguir, na maioria das vezes, seu primeiro emprego com carteira assinada e todos os direitos trabalhistas. As atividades do Aprendiz Legal reúnem, nesta primeira fase, cerca de 500 jovens em sala de aula, que têm a chance de obter qualificação profissional contínua e de qualidade. A intenção que todas as unidades do CIEE/MG ofereçam, além do Programa Estágios, o Aprendiz Legal. Com a recente parceria com a Fundação Roberto Marinho, a meta é atingir 10 mil jovens com o Programa Aprendiz Legal até 2023. Em Minas Gerais, existe um potencial de contratação de pelo menos 97 mil jovens. Atualmente, cerca de 44 mil foram admitidos como aprendizes, o que representa 45%, ou, seja, menos da metade. O Brasil tem hoje cerca de 444,1 mil, segundo dados do Boletim da Aprendizagem 2018, diante de um potencial de contratação de jovens entre 14 e 24 anos de 955 mil pessoas. Programa - O Aprendiz Legal contribui para oferecer aos jovens a oportunidade do primeiro emprego formal. O programa apoia a implementação da Lei da Aprendizagem (10.097/2000), que determina que as empresas de médio e grande portes destinem de 5% a 15% de suas vagas à contratação de pessoas com idade entre 14 e 24 anos, na condição de aprendizes. O contrato de trabalho pode durar até dois anos e, durante esse período, o jovem é capacitado na instituição formadora e na empresa, combinando formação teórica e prática. O cumprimento da legislação e a inclusão do jovem na aprendizagem promove o combate ao trabalho infantil e à evasão escolar, uma vez que, para entrar no programa, é preciso estar matriculado na educação básica. Já as empresas têm a chance de aprender com jovens e formar futuros quadros de profissionais alinhados com sua cultura coorporativa. Por isso, a adesão dos empresários é fundamental para o atendimento desses objetivos. Integração - Com quatro décadas de atuação em Minas Gerais, o CIEE/MG é uma entidade de assistência social, de caráter filantrópico, sem fins lucrativos e não tem qualquer vinculação com os governos, Sistema S (Sesi, Sesc, Senai) ou entidades de classe. Seu objetivo maior é promover o acesso e a integração ao mundo do trabalho a adolescentes e jovens por meio da oferta de programas de estágio e aprendizagem. A instituição atua de acordo com a legislação que regula o Estágio (Lei 11.788/08) e a Aprendizagem (Lei 10.097/2000), prevista na CLT. Coluna produzida pelo Centro de Integração Empresa-Escola de Minas Gerais – Rua Célio de Castro, 79 – Floresta (Sede própria) – CEP: 31.110-000. Telefones: (031) 3429-8100 (Geral) – Atendimento às empresas: (31) 3429-8144 - Atendimento às escolas: (31) 3429-8106.
BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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NEGÓCIOS SOCIEDADE 5.0
Tecnologia deve ser usada a favor da humanidade
A proposta é do engenheiro eletrônico Mauro Carrusca, que discute o tema em palestra no próximo dia 1º
Que sociedade queremos? Essa é a pergunta que Mauro Carrusca, engenheiro eletrônico e entusiasta de inovação colaborativa, se faz há alguns anos e desafia a todos a refletir com a palestra “Sociedade 5.0: O Resgate do Ser Humano”, que acontecerá no próximo dia 1º de agosto, às 19h, no InovaBra Habitat - SP. Para Carrusca, as pessoas estão unidas pela tecnologia, mas se sentem cada vez mais angustiadas e solitárias em seus castelos virtuais. O acesso aos muitos benefícios da tecnologia ainda é restrito a poucos e a desigualdade cresceu. “É preciso nos unirmos por uma sociedade onde o avanço tecnológico seja usado em favor da humanidade (e não apenas da produtividade), onde a tecnologia seja mais inclusiva e o ser humano mais humano”, pondera. Hoje depositamos muitas expectativas na tecnologia para a resolução de problemas. Da cura do câncer ao drama dos refugiados, da ampliação e diversificação de fontes de alimentos à mitigação dos efeitos das mudanças climáticas. De repente, os grandes problemas da humanidade encontraram eco (e esperança) na tecnologia, explica Carrusca. É fato que a tecnologia vem criando condições para avanços e aprimoramentos em todas as áreas humanas e segmentos de negócios, aumentando a eficiência de processos, gerando ganhos de custo e de escala, promovendo conexão entre pessoas (e atualmente entre coisas), criando oportunidades e melhorando as perspectivas humanas. Por conta disso, muitos tratam esse conjunto de tecnologias, que inclui inteligência artificial, internet das coisas, big data, blockchain, realida-
REPRODUÇÃO
Apesar dos avanços tecnológicos aproximarem as pessoas por um lado, muitas ainda se sentem angustiadas e solitárias por outro
de virtual e aumentada e 5G, como um exército capaz de dotar economias e empresas - sobretudo as de modelo de negócio baseado em tecnologia, como Amazon, Google e Facebook - de poderes irrestritos para mudar o mundo. Mas não é bem assim, alerta Carrusca. Na visão do especialista, é necessária a colaboração de muitos atores para atuar nos grandes problemas contemporâneos e nos desafios que virão. Para isso, a sociedade precisa participar mais das discussões e decisões. “Não podemos perder o foco de que a tecnologia precisa ser usada em benefício da humanidade, e não o inverso”, diz. Hardwares, softwares e, mais recentemente, as plataformas ganharam importância nos mais diversos setores nos últimos 30 anos, ao passo que o protagonismo do ser hu-
mano para agir e tomar decisões vem encolhendo, afirma o especialista. Na visão de Carrusca, “não devemos temer o poder da tecnologia. Devemos buscar é uma simbiose usar o poder fantástico de computação das máquinas aliado à nossa criatividade e à diversidade de pontos de vista. Até porque, para chegarmos ao momento pujante de tecnologias que desfrutamos hoje, foram necessárias muitas camadas de colaboração ao longo dos tempos”. Criação de alicerces Historicamente, os avanços tecnológicos são pensados para tornar as coisas mais simples, dar rapidez e automatizar processos, com a finalidade de tornar a vida humana mais fácil e melhor, explica Carrusca. Mas a questão, segundo o especialista, é que, como toda mudança traz consequências que
extrapolam seu campo de ação estrito, estamos percebendo no campo social um adoecimento provocado pela ansiedade e exclusão. Vemos crescer de forma alarmante o número de pessoas desempregadas, viciadas em tecnologia, casos de depressão e suicídio, alerta. Segundo dados da OMS, atualmente, a cada 45 segundos uma pessoa se suicida no mundo. Para o especialista, com o digital ganhando cada vez mais força e presença em nossas vidas, tornou-se fundamental e urgente envolver a sociedade no processo de repensar como lidar com toda essa tecnologia, pensar em como se darão as relações em um cenário de menor interação física e menor intercâmbio da linguagem oral, por exemplo. Segundo ele, entre perplexos e aterrorizados com as mudanças que não param
de chegar e com a aceleração que tomou conta de nossas vidas, começamos a nos perguntar se o preço que estamos pagando não está alto demais. Será que precisamos entregar de bandeja nossa privacidade para nos conectarmos com outras pessoas? Será que nunca mais poderemos acreditar em uma notícia sem antes checar a fonte? Será que nossos filhos estarão condenados ao desemprego e à robotização? O especialista entende que, apesar de toda a tecnologia que já dispomos, não conseguimos impedir a desigualdade, que agora ganha outros contornos e perspectivas ainda mais danosas. Hoje já somos categorizados (e excluídos) pelo uso ou não de determinada tecnologia. Como usar toda a tecnologia já disponível para construir uma sociedade mais inclusiva e justa?
Cenário desafiador - Visivelmente, a sociedade, empresas e governos estão sendo desafiados a encontrar novos mapas. Afinal, as antigas fórmulas, regras e regulações do mundo analógico não servem mais nessa era digital e de mudanças exponenciais. Carrusca, que vem acompanhando de perto aspectos da evolução tecnológica e comportamental da sociedade, conta que a Alemanha deu o pontapé inicial do jogo 4.0 e alguns países já começaram o processo de se repensar e construir um projeto de futuro, como é o caso de Israel, China e Emirados Árabes. O Japão iniciou um processo de pensar o futuro modo de vida de sua população em um ambiente inteligente, dotado principalmente da combinação de tecnologias como internet das coisas, inteligência artificial e da indústria 4.0. Este país foi quem encabeçou o movimento denominado Sociedade 5.0, que foi apresentado no Fórum Econômico Mundial 2019. Embora possa ser considerada em um primeiro momento uma visão ingênua e uma possibilidade exclusivamente para economias ricas e desenvolvidas, esse conceito é inspirador para todos nós, explica Carrusca. “Em algum momento, temos que pensar que futuro queremos, que modo de vida desejamos, conjugando a tecnologia com outros pilares igualmente relevantes, como sustentabilidade, ética, diversidade e a sinergia de capacidades dos seres humanos e das máquinas”, destaca. A palestra é gratuita e as inscrições podem ser feitas pelo link: https://www. eventbrite.com.br/e/a-sociedade-50-o-resgate-do-ser-humano-tickets-63239782893?aff=SITE . (Da Redação).
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A CEGUEIRA DAS ORGANIZAÇÕES
O não como forma de evolução: teimosia versus resiliência MARCELO ALVIM SCIANNI *
Tratamos, em um ensaio anterior, sobre a era do ego e a crença exacerbada em si mesmo, especialmente em empreendedores representantes de startups. Pois bem, e se este mesmo ser iluminado e extremamente competente (em sua própria concepção) recebe um sonoro não? Como ele se comporta? Simples: a primeira reação ao não é a construção da certeza de que o avaliador, fornecedor, o sócio, o cliente, o parceiro ou qualquer outra pessoa que tenha proferido o “não” esteja errado e até mesmo cego, uma vez que não há a menor possibilidade de se estar errado. Ou seja, ao invés de absorver o não e construir a evolução a partir dele, nega-se o fato e mantém-se o rumo das decisões já tomadas e o comportamento assumido previamente. E essa é a grande diferença entre resiliência e teimosia. Uma das principais características de empreendedores bem-sucedidos é a resiliência. Segundo Brandão, Mahfoud e Gianordoli-Nascimento (2011),
pesquisadores anglo-saxões definem resiliência como um fenômeno relacionado à resistência ao estresse em pessoas que não se abalaram em situações adversas e demonstram competência de se ajustar ao ambiente. Já pesquisadores latinos, relacionam a resiliência também aos processos de recuperação e de superação. Ou seja, a resiliência pode ser uma característica das pessoas que não se abalaram com uma situação de estresse ou mesmo daquelas pessoas que se recuperaram após terem sido afetadas pelo ambiente. E mais, a resiliência vai para além da recuperação e implica na superação do que
se era, incluindo aí a noção de evolução, crescimento pessoal e o desenvolvimento de novas competências. Ao longo dos cinco estágios de evolução de uma startup (Ideação, Validação, Tração e Escalada A e B) há vários desafios a serem superados e gates de validação fase a fase que a startup deve cumprir. Nas fases de Ideação e Validação, a startup desenvolve a ideia, o entendimento do problema e transforma esse entendimento e ideia em um MVP (Minimum Viable Product) para ser validado no mercado. Nessas duas fases, o entendimento do “não” é es-
sencial para que haja o redirecionamento do negócio antes que a startup invista erroneamente no desenvolvimento de soluções. Na fase de implantação ou tração, serão construídas as bases para a empresa ultrapassar o chamado “vale da morte”. O aprendizado nessa fase prepara a empresa para ajustar suas deficiências e construir uma base sólida que a levará a escalar em alta velocidade. Já nas fases de escalada, o desafio do negócio é alcançar a replicabilidade de forma a crescer em um ritmo acelerado. Nas fases de tração e escalada, ignorar o “não” (vindo do mercado, dos investidores
diretos ou de demais stakeholders) poderá direcionar a empresa para gastos irrecuperáveis que podem inviabilizar a escalada do negócio. Podemos, então, considerar, a partir dos conceitos apresentados, que absorver o “não” é essencial para a evolução do profissional e da própria empresa, seja pela adaptação e ajuste de sua estratégia à realidade externa, seja pela (re) construção do negócio a partir da reflexão proporcionada pela negativa do mercado. Insistir em um direcionamento prévio desconsiderando o retorno apresentado por qualquer stakeholder vinculado à organização coloca em risco o negócio e evidencia a imaturidade do empreendedor à frente do negócio. Assim sendo, a diferença entre a teimosia e a resiliência parte da simples escuta e consideração cautelosa de observações e críticas vindas de qualquer stakeholder que se relacione com seu negócio. Você está preparado para essa escuta consciente? *Sócio-diretor da DMEP
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,53) ┬▒ 4XRWD 3DJDPHQWR GD ┬Э TXRta do imposto apurado pelas pessoas ItVLFDV QD 'HFODUDomR GH $MXVWH UHODWLYD DR DQR FDOHQGiULR GH DFUHVFLGD GD WD[D 6HOLF GH MXQKR PDLV MXUR GH &yG 'DUI 'DUI &RPXP (2 vias) ,55) )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWR ,PRELOLiULR Pagamento do Imposto de 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH LQFLGHQWH VREUH RV OXFURV GLVWULEXtGRV SHORV )XQGRV GH ,QYHVWLPHQWR ,PRELOLiULR D VHXV TXRWLVWDV DSXUDGRV VHJXQGR R UHJLPH GH FDL[D FRP EDVH HP EDODQoR RX EDODQFHWH VHPHVWUDO HQFHUUDGR HP DUW ┬Ж ┬Ю GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Q┬Ю &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV &6/ $SXUDomR PHQVDO Pagamento GD &RQWULEXLomR 6RFLDO VREUH R /XFUR GHYLGD QR PrV GH MXQKR SHODV SHVVRDV MXUtGLFDV TXH RSWDUDP SHOR pagamento mensal do IRPJ por estiPDWLYD DUW GD /HL Q┬Ю 'DUI &RPXP YLDV
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BELO HORIZONTE, TERÇA-FEIRA, 30 DE JULHO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Funed recorre ao artesanato para divulgação científica Uma bola velha de futebol, rolinhos de papel higiênico, jaleco descartável e feltro. Com muita criatividade, nas mãos das servidoras da Fundação Ezequiel Dias (Funed), esses materiais são transformados em maquetes, réplicas de alimentos e de aranha que tornam lúdica a educação e a divulgação científica. Quando a servidora do programa “Ciência em Movimento” Luzia Marta Dias desmontou uma árvore de Natal – que estava em frente ao galpão do programa – , viu que duas bolas juntas formavam o corpo de uma aranha. Não teve dúvidas: as bolas iriam se transformar em uma aranha gigante. Durante três meses, a servidora se dedicou para que a cópia fosse a mais próxima e biologicamente parecida com uma de verdade. Mesmo não sendo artesã, aprendeu com muita pesquisa, persistência e tentativas. A primeira viagem da aranha foi em maio e ela foi para a cidade natal do pesquisador Ezequiel Dias, Macaé, no Estado do Rio de Janeiro, quando o “Ciência em Movimento” participou de uma homenagem ao pesquisador. Por ter sido a sua primeira viagem e em homenagem ao Ezequiel Dias, a equipe do Programa a batizou como Zequinha. “As crianças gostam muito do Zequinha, inclusive, lá no Rio de Janeiro, uma criança sentou na cabeça da aranha porque achou que ela era linda demais. A
DIVULGAÇÃO
Música Piano - A Filarmônica de Minas Gerais recebe o pianista Arnaldo Cohen, que vai interpretar duas peças essenciais para piano e orquestra: o Concerto para piano nº 17 em Sol maior, K. 453, de Mozart; e a célebre Rhapsody in Blue, de Gershwin. Ainda de Gershwin, sob a regência do maestro Fabio Mechetti, a orquestra executa a suíte da ópera Porgy e Bess: um retrato sinfônico, recheada de elementos da música popular norte-americana. Quando: 1º e 2 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo,
O CEO do Grupo Kroton, Rodrigo Galindo, vai discutir o tema “Transformação Digital das Organizações” amanhã, de 9 às 12 horas, no Museu Inimá de Paula, em evento exclusivo dos associados da Select, uma linha de encontros de networking, com palestras, almoço executivo, e reuniões de negócios. No mesmo dia, às 12h30, Galindo participará de uma conversa sobre o ecossistema mineiro de tecnologia de informação (TI), às 12h30, no Decanter Enoteca. O bate-papo será realizado pela Fumsoft com o apoio do Museu Inimá de Paula.
Sala Dídimo Paiva
cabeça afundou um pouco, mas nada que a gente não consiga resolver”, ressalta. Por sua vez, a servidora Joana Darc, do “Ciência em Movimento”, viu que a atenção do público é maior se houver uma maquete na exposição, principalmente quando é preciso abordar temas mais complexos. A servidora conta que, em Bambuí, precisaram explicar a forma de transmissão da doença de chagas. Para isso, usaram uma maquete de uma casinha de pau a pique emprestada de um museu da cidade. “Foi um sucesso na exposição”, destaca. O Serviço de Análise de Rotulagem da Diretoria do Instituto Otávio Magalhães (Diom) também aderiu ao artesanato em suas palestras de segurança alimentar e nutricional, que são realizadas para crianças de oito a 14 anos participantes do pro-
grama “Funed na Escola”. A partir de agosto, o serviço irá usar réplicas de produtos como frutas, verduras, leite, biscoitos e ovos para ilustrar o conteúdo das palestras. “Com o material feito em feltro, além de ser lúdico, é mais fácil de transportar, leve, educativo e as pessoas podem manipular com facilidade”, explica a chefe do serviço, Valéria Regina Vieira. As réplicas foram criadas pela servidora da Assessoria de Comunicação Social, Adriana Petrocchi, que também já fez uma maquete para o “Ciência em Movimento”. O trabalho mostra todo o ciclo de produção de soros da Funed, desde a etapa de desenvolvimento do medicamento, passando pelo processo industrial, até chegar ao cidadão. Segundo Adriana, o uso do artesanato na divulgação científica e nas
ações de educação estimula o lado criativo e lúdico das pessoas, pois “resgata um brincar, uma interação de forma diferente e, por ser mais tátil, estimula a criatividade”, explica. O Programa Ciência em Movimento faz questão de usar produtos que a Funed iria descartar e que possam ser reaproveitados. Assim foi com as bolas infantis, o arame e o jornal que formam o corpo da aranha Zequinha. A casinha de pau a pique também foi feita com palitos de sorvete e com a base de madeira que seria descartada e ganhou um novo uso. A equipe já está preparando uma companheira para a Zequinha e, em breve, irá finalizar uma serpente produzida com rolos de papel higiênico e jaleco descartável. (Com informações da Agência Minas)
CULTURA DIVULGAÇÃO
Transformação digital
1.090, Barro Preto) De Câmara - O projeto “Allegro Vivace” recebe o trio de cordas VillaniCôrtes, a convite da pianista e diretora artística do projeto, Myrian Aubin. O trio, que é referência em música de câmara em Belo Horizonte, é composto por integrantes da Orquestra Filarmônica de Minas Gerais - João Carlos Ferreira (viola), a sérvia Jovana Trifunovic (violino) e Eduardo Swerts, (violoncelo). O trio resgata obras de consagrados compositores brasileiros, como do próprio Edmundo Villanni-Cortês, Cláudio de Freitas e Heitor Vila Lobos, com a combinação de violino, viola e violoncelo. Quando: 30 de julho (20h) Quanto: entrada gratuita com apresentação de carteira de identidade. Onde: Hospital Mater Dei - Auditório José Helvécio de Souza (1º subsolo), rua Gonçalves Dias, 2.700, Santo Agostinho Cinema
David Lynch - O diretor, roteirista, produtor, artista visual e músico David Lynch ganha uma mostra com 14 obras do cineasta, entre
curtas, médias e longasmetragens, incluindo clássicos como “Cidade dos Sonhos” (2001), além da última temporada da série Twin Peaks, lançada em 2017. O estilo marcado pelo surrealismo despertou mistério e admiração por David Lynch em todo o mundo, sendo muitas vezes considerado complexo e incompreensível. Quando: até 6 de agosto Quanto: entrada gratuita com retirada de ingresso 1 hora antes de cada sessão Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena 1.537, Centro) Russo - A Fundação Municipal de Cultura exibe a Mostra de Cinema Russo. Serão exibidos 27 filmes de cineastas cultuados, como Serguei Eisenstein e Andrei Tarkóvsky, com temáticas que retratam importantes momentos históricos do país. Estão incluídas obras como “Solaris” (1972), de Tarkóvsky, e “O Velho e o Novo” (1929), de Eisenstein. Quando: até 31 de julho Quanto: programação gratuita com ingressos distribuídos 30 minutos antes das sessões Onde: MIS Cine Santa Tereza (rua Estrela do Sul, 89, Praça Duque de Caxias, Santa Tereza)
Artes plásticas Colagens - O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estreia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcado pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita (segunda a sexta-feira, de 10 às 19 horas, e aos sábados, de 10 às 14 horas) Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários), Pintura - A obra “Sombreiros”, da artista plástica e desenhista Iara Abreu, faz parte da série “Cidade, geometria e cores”, do projeto “Aspectos Urbanos” e combina geometria, paisagem, o cotidiano, a efervescência das ruas e elementos arquitetônicos. Quando: até 31 de julho Quanto: gratuito Onde: Templuz Iluminação (avenida Nossa Senhora do Carmo, 1.150, Sion)
O presidente da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), deputado Agostinho Patrus (PV), vai inaugurar amanhã, às 10 horas, um novo espaço que busca facilitar o trabalho dos jornalistas que fazem a cobertura institucional da Casa. A sala, localizada ao lado do plenário, recebeu o nome de Dídimo Paiva, um profissional que se tornou referência do jornalismo e da luta pela democracia em Minas Gerais. A viúva do homenageado, Maria Aparecida Murta dos Santos, participará da inauguração, que ainda vai contar com representantes do Sindicato dos Jornalistas Profissionais de Minas Gerais (SJPMG), do Centro de Cronistas Políticos e Parlamentares de Minas Gerais (Ceppo) e da Associação Mineira de Rádio e Televisão (Amirt).
História da Ambev Na próxima quinta-feira, a jornalista paulistana Ariane Abdallah desembarca em Belo Horizonte para o lançamento de seu livro: “De um gole só - A história da Ambev e a criação da maior cervejaria do mundo”. A partir das 19h, na BeGreen Boulevard (Piso 2), a autora bate um papo com os presentes e conta sua empreitada para retratar com riqueza de detalhes a história do maior caso de sucesso do capitalismo brasileiro. Editado pelo Portfolio-Penguin, selo de negócios da Companhia das Letras, o livro está em pré-venda desde o fim de maio. . Foram três anos de pesquisa, aproximadamente 170 entrevistas e visitas a quatro países, além do Brasil.
“Sessão da Saudade” A Academia Mineira de Letras (rua da Bahia, 1.466, Lourdes) realiza a “Sessão da Saudade” em homenagem a Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza na próxima sexta-feira, às 19h30. O acadêmico, que faleceu no último dia 20 de junho, foi o quinto ocupante da cadeira de número sete, fundada por Avelino Fóscolo, tendo como patrono Luís Cassiano. Durante a solenidade, amigos e familiares farão uma homenagem ao professor. Nascido em Belo Horizonte, em 4 de fevereiro de 1937, Ricardo Arnaldo Malheiros Fiuza era casado com Janice Maria Pinto Neves Fiuza e tinha dois filhos: Edgard Neves Malheiros Fiuza e Georgina Neves Malheiros Fiuza.
“Viva sua real Beleza” Com uma série de atribuições relacionadas à família, casa, trabalho e lazer, as mulheres estão acostumadas a vivenciar jornadas triplas ou até quádruplas diariamente, e enfrentam ainda a pressão para estar nos padrões de estéticos e performance presentes na sociedade moderna. Com tantas tarefas, é comum sentir falta de um tempo para dedicar-se a si mesma e interagir com outras pessoas do gênero. Percebendo esta demanda, a fotógrafa Ivna Sá idealizou o evento “Viva sua real Beleza”, que chega a sua segunda edição e acontece no próximo sábado, no Instituto Santo Tomás de Aquino (rua Itutinga, 340 Minas Brasil), das 9h às 18h. www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067