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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2019 DIVULGAÇÃO
Varejo registra recuo de 2% nas vendas em Minas no 1º semestre As vendas do comércio varejista caíram 2% no primeiro semestre frente a igual intervalo de 2018 em Minas Gerais. De acordo com o IBGE, no acumulado de 12 meses houve queda também de 2%. Por outro lado, foi registrada alta de 1,7% em junho sobre maio e de 0,5% em relação ao mesmo mês do ano passado. Os únicos segmentos que registraram crescimento em todas as bases comparativas foram supermercados e de artigos farmacêuticos. Pág. 7
Empresários da construção civil do Estado estão mais otimistas Os empresários mineiros da construção civil estão mais otimistas, aponta o Iceicon-MG de julho. Com crescimento de 3,0 pontos sobre junho, o indicador atingiu 53,8 pontos e ficou 14,2 pontos acima do registrado em julho de 2018 e foi o mais alto para o mês desde 2012, quando chegou a 55,8 pontos. O Sinduscon-MG atribui o avanço expressivo do índice de confiança à aprovação da reforma da Previdência pela Câmara em primeiro turno no mês passado. Pág. 6
A onça-troy do ouro foi vendida ontem por US$ 1.501 e a expectativa é que ultrapasse a barreira de US$ 1.550 nos próximos meses
Corrida do ouro gera maior cotação dos últimos 6 anos Guerra comercial entre EUA e China provoca disparada de preço Impulsionada pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, as cotações do ouro batem recorde no mercado internacional. O preço da onça-troy alcançou ontem US$ 1.501, com alta de 1,9% sobre o dia anterior e o maior valor dos últimos seis anos. Diante da maior segurança e menor volatilidade como investimento em meio a uma
crise global como a provocada pelo conflito dos EUA com a China, a tendência é de intensificação da corrida do ouro nos próximos meses, na avaliação de especialistas, com a cotação da onça superando a barreira de US$ 1.550. Vendida ontem no mercado interno a R$ 193 a grama, a expectativa é que ultrapasse R$ 200 antes do fim do ano, com a pressão
ERIC GONÇALVES / ARQUIVO DC
Em Minas, a produção de máquinas e equipamentos cresceu 3,3% em junho
Produção industrial mineira acumula queda de 5,6% no ano A produção industrial mineira recuou 0,9% em junho sobre maio, conforme pesquisa do IBGE, sob efeito da paralisação parcial da mineração no Estado desde a tragédia da Vale em Brumadinho. No primeiro semestre, o indicador caiu 5,6%. Frente ao mesmo mês de 2018, a queda geral chegou a 12% em junho. Em igual base comparativa, houve alta na fabricação de produtos de coque e de derivados do petróleo (10,2%), metalurgia (8,3%), têxteis (7,5%), máquinas e equipamentos (3,3%) e celulose, papel e produtos de papel (2,9%). Pág. 4
DIVULGAÇÃO
Circuito Nelore de Qualidade busca melhoria genética O programa Circuito Nelore de Qualidade terá três etapas em Minas Gerais. O projeto visa classificar os melhores lotes de bovinos e estimular os investimentos em qualidade genética e na terminação dos animais. A expectativa é avaliar em torno de mil cabeças em Ituiutaba e, Iturama, em setembro, e Nanuque, em 30 e 31 de outubro. O calendário é composto por 26 etapas distribuídas em dez estados. Cerca de 80% do rebanho brasileiro de corte possuem sangue Nelore, correspondendo a mais de 100 Mais de 100 milhões de bovinos do rebanho nacional possuem sangue Nelore milhões de cabeças. Pág. 10
Dólar - dia 7
Euro - dia 7
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,9743 Venda: R$ 3,9749
4,4757
Venda: R$ 4,4779
Poupança (dia 8) ............ 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 7
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,8100 Venda: R$ 4,1300
Nova York (onça-troy): US$ 1.501,53
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
R$ 192,94
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,9844 Venda: R$ 3,9850
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 8): ............................. 0,0000%
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cambial da valorização do dólar frente ao real. Em Minas Gerais, maior produtor e exportador nacional de ouro, o metal tem forte peso na balança comercial. As exportações estaduais do metal somaram US$ 829,4 milhões no acumulado do ano até julho contra US$ 734,4 milhões no mesmo período de 2018, um crescimento de 12,9%. Pág. 5
OPINIÃO A lei de informática foi sancionada em 1991 pelo governo federal e concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia e comunicação que investem em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (PD&I). O avanço tecnológico dos últimos anos motivou uma discussão para a modernização da lei, buscando acompanhar as atualizações inerentes a esses segmentos. Além disso, foi necessário atender às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC). A lei concede redução de 80% sobre a alíquota regular de 15% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os itens considerados incentiváveis. (Felipe Catharino), pág. 3
EDITORIAL A questão da demarcação de terras indígenas no País, assunto bastante antigo, vai, conforme a circunstância, de um extremo a outro e em qualquer hipótese distanciada dos interesses que realmente deveriam ser levados em conta, seja das populações indígenas que habitam a região, seja do aproveito racional das riquezas da região, em proveito do conjunto da população brasileira. Ele se aplica, mais amplamente, à questão da preservação da Amazônia, permeada de equívocos, quando não de interesses quando menos duvidosos. O vasto e rico território do Norte do País tem sido, ao longo do tempo, objeto de muita especulação, fruto de uma visão quase sempre distorcida, sendo suficiente lembrar que a própria soberania brasileira na região foi e é questionada sem qualquer cerimônia. “No caminho do equilíbrio”, pág. 2
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO Neurociência e educação 5.0 ÂNGELA MATHYLDE * A neurociência surgiu das indagações mais constantes e inquietantes da humanidade: afinal, como o cérebro funciona? As investigações sobre emoções, percepção e a relação entre aprendizagem e memória têm sido fundamentais para compreender a capacidade intelectual humana e, inclusive, esboçar perspectivas para o futuro da educação, quando se pensa em um mundo cada vez mais tecnológico. A neurociência se debruça sobre as áreas de conhecimento biológico, sendo que os circuitos neuronais são um dos principais estudos para relacionar neurociência e educação ou neuroaprendizagem, para esclarecer o funcionamento do sistema nervoso. Os circuitos são responsáveis pelas funções mais básicas do sistema nervoso, como comportamento, emoções e capacidade de pensar, lembrar e armazenar informações. Ao analisarmos os circuitos neuronais durante o funcionamento, pode-se compreender como são geradas as habilidades intelectuais do ser humano, como raciocínio, linguagem e criatividade. A tecnologia está sendo imprescindível para a evolução da humanidade, sendo constante em diversas esferas e campos sociais. A tecnologia contribuiu para a
modernização da neurociência, impactou a sociedade e ainda vai, moldar e definir a educação. Chamada de educação 5.0, essa nova maneira de ensinar e aprender defende a ideia de integração entre a tecnologia, o mundo digital e a sala de aula, preparando os alunos para um mercado de trabalho mais compatível à era tecnológica. Em busca dos principais fatores que impactarão o futuro da educação, a organização sem fins lucrativos KnowledgeWorks publicou, recentemente, a pesquisa “Navigating the future of learning: forecasta 5.0” que, em português, significa “Navegando pelo futuro da aprendizagem: uma previsão 5.0”. O estudo apresenta cinco fatores para impulsionar mudanças na educação, nos próximos dez anos, começando com a “automatização de escolhas”, em que algoritmos e inteligência artificial estão frequentemente introduzidos no cotidiano, para obtenção de maior eficiência e personalização em serviços e experiências. Já o ponto “cérebros acelerados” afirma que os avanços rápidos da tecnologia e da neurociência estão transformando as habilidades cognitivas das pessoas e,
assim, contribuindo para revolucionar a maneira de se relacionarem umas com as outras com ferramentas digitais. As “superpotências cívicas” são indivíduos, organizações sem fins lucrativos ou voluntários que, a partir de mídia participativa, análise de dados e aprendizado de máquina que atendem demandas sociais ignoradas pelo poder público. Cada vez mais prejudiciais à saúde individual e coletiva, as “narrativas tóxicas” são métricas sobre sucesso e realização pessoal. As “novas geografias” analisa como padrões de migração, produção em pequena escala e o desenvolvimento de ativos culturais estão mudando as estruturas das comunidades em resposta à volatilidade climática e à economia de transição. Embora o documento aborde um exercício de futurologia, a educação já está mudando as práticas e estruturas para se encaixar em nosso presente e futuro. Até porque, de nada adianta os alunos receberem uma diversidade de conteúdos, se não souberem o que fazer com eles para transformar em conhecimentos e habilidades. * Psicopedagoga e especialista em neuroaprendizagem
Um escritor na crista da onda CESAR VANUCCI * “Não existe justiça na história!” (Yuval Noah Harari, pensador israelense) Nas imediações da passagem dos quarenta anos de vida, apoderado de impulso jovem próprio da idade - neste meu específico caso, impulso duplicado face à circunstância de a referida contagem de idade estar ocorrendo já pela segunda vez consecutiva -, tomei a “inabalável decisão” de não mais festejar o aniversário natalício. A deliberação só foi “definitiva” enquanto durou... Coisa de pouquíssimas horas. Gente querida à volta interveio, vigorosa e carinhosamente, pra mode quê a data não passasse, jeito maneira, despercebida. Entre eles, o conterrâneo e amigo fraterno de décadas, festejado acadêmico e poeta, desembargador João Quintino. Acontece que o supracitado cidadão faz questão, há um bocado de anos, infalivelmente, próximo ao 2 de agosto, de presentear-me com versos gratulatórios de bela feitura poética. Anoto com satisfação, depois desta singela explicação, que a costumeira celebração da data revela-se-me sempre propícia à ampliação da biblioteca, de razoável dimensão, que emoldura as paredes de minha modesta tenda de trabalho. Lugar em que, bastante consciente de minhas notórias limitações, dedico-me ao aprendizado do oficio da escrita. Na recente comemoração do começo de agosto, amiga dileta ofertou-me a obra completa de um escritor israelense. Alguém que anda surfando hoje a crista da onda literária. Alguém que vem acumulando, com inovadoras teorias, estrondoso sucesso mundo afora. “O cara é fera”, assegura um conhecido que, muito antes deste desajeitado escriba, tomou conhecimento do agigantado porte intelectual de Yuval Noah Harari. Tendo pouco mais de 40 anos, o escritor já se notabilizou por promover inteligente junção da filosofia, história e ciência em buscas voltadas à decifração de desconcertantes enigmas da fascinante, posto que exageradamente conturbada, aventura humana. Peagadê por Oxford, professor na Universidade Hebraica de Jerusalém, assestou penetrante olhar na remota antiguidade, fixando ainda sua acesa intuição no futuro da caminhada humana. Consagrou-se, em substanciosas narrativas, aclamadas por críticos e leitores, a explicar o sentido da vida, esforçando-se por responder a perguntas do tipo “quem somos”, “para onde vamos”. Nas análises trazidas a lume, oferece instigante antevisão do destino da civilização a partir da estupenda epopeia tecnológica dos tempos contemporâneos. Somando vários milhões de exemplares vendidos em uma centena de países, 400 mil só no Brasil, o livro “Sapiens -
Uma breve história da humanidade” vem sendo apontado como obra prima pela elite da inteligência. O pensador sueco Henning Mankell (40 milhões de exemplares de livros publicados) refere-se assim a “Sapiens”: “Brilhante. Provavelmente o melhor livro – e eu já li muitos – sobre a história da humanidade. Nunca li nada melhor. E fico triste em pensar nas pessoas que não vão lê-lo”. Para apreciação e reflexão do distinto leitorado, tomo a liberdade de alinhar na sequência alguns trechos emblemáticos da fala de Yuval Noah Harari. Sustentando que “não existe justiça na história”, o autor esclarece que, nos milênios posteriores à revolução agrícola os seres humanos cuidaram de se organizar em redes de cooperação em massa, “criando ordens imaginadas e desenvolvendo sistemas de escrita”. Junta, a propósito dessa observação, o comentário crítico vindo abaixo. “O aparecimento de tais redes foi, pra muitos, uma vantagem duvidosa. As ordens imaginadas que sustentavam essas redes nunca foram neutras nem justas. Elas dividiram as pessoas em pretensos grupos, dispostos em uma hierarquia. Os níveis superiores desfrutavam de privilégios e de poder, enquanto os inferiores sofriam discriminação e opressão. O Código Hamurabi, por exemplo, estabelecia uma ordem hierárquica formada por homens superiores, homens comuns e escravos. Os superiores ficavam com todas as coisas boas da vida. Os homens comuns ficavam com o que sobrava. Os escravos ficavam com uma surra, se reclamassem”. Nos desdobramentos dos conceitos expendidos, Harari assinala que “apesar de sua proclamação da igualdade entre todos os homens, a ordem imaginada constituída pelos norte-americanos em 1776 também estabeleceu uma divisão”. “Criou – salienta – uma hierarquia entre homens, que se beneficiavam dela, e mulheres, que ficaram desprovidas de autoridade”. Diz mais: “Criou uma hierarquia entre homens, que desfrutavam de liberdade, e negros e indígenas, considerados humanos de uma espécie inferior, não compartilhando, assim, dos direitos igualitários dos homens”. Mencionando a circunstância de que os signatários da “Declaração da Independência” (Estados Unidos) eram senhores de escravos, frisa ainda que “eles não libertaram escravos depois que assinaram a Declaração nem se consideravam hipócritas”. “Em sua visão – assevera ainda o escritor israelense – os direitos dos homens pouco tinham a ver com os negros”. É nessa toada que se desloca a incursão de Yuval Noah Harari pela história. Reservo para artigo vindouro outras informações extraídas do best-seller “Sapiens”. * Jornalista (cantonius1@yahoo.com.br)
BH tem maior nível de acesso cultural RODRIGO MITRE * O belo-horizontino está entre os brasileiros que mais consome e acessa cultura conforme a pesquisa “Cultura nas Capitais”, reconhecida pelo Ministério da Cultura e que ouviu 10.630 pessoas, acima de 12 anos de idade. A capital mineira se destacou como a cidade com os melhores índices, abrigando os maiores frequentadores de atividades culturais diversas: livros com 70%; cinema, 64%; feiras de artesanato, 54%; shows, 53%; bibliotecas, 43%; festas populares, 42%; teatro, 41%; dança, 38%; museus, 38%; saraus, 20%; circo, 18% e concertos com 17%. O levantamento estimula a reflexão sobre o papel e a importância da arte na sociedade contemporânea. O contato com espaços marcados por muitas cores, estruturas e imagens, por exemplo, estimula a imaginação, aguçando a curiosidade e servindo de bagagem para a criatividade. Um exemplo disso na arte contemporânea está nos trabalhos envolvendo a interação dos visitantes. É curiosa a maneira como crianças e jovens lidam com a experiência, conseguindo as melhores reações possíveis. Mas, o que é arte? Desde sempre, o homem vive um grande conflito por ser parte
da natureza e, ao mesmo tempo, ser agente de interferência. É capaz de se comunicar, trocar ideias e de se organizar socialmente. Entende e influencia o mundo à sua volta através da ciência, filosofia, religião... E arte. Assim, consegue se expressar e propiciar inovações ao mundo. Ao contrário de outros animais, o ser humano tem a capacidade de criar e modificar o espaço em que vive. E, em contrapartida, é modificado pelo meio ambiente. A cada vez que se coloca um novo elemento no mundo, também se reinventa e, exatamente nesse momento, um passo adiante é dado. E a arte? A arte é o espaço para a celebração da capacidade de criar e esta criação não é um processo aleatório ou gratuito. Mesmo num trabalho aleatório e sem controle, como o do artista americano Jackson Pollock, o resultado do processo criativo é definido a partir da observação humana, da decisão e escolha se está pronto e acabado. A partir de uma decisão, novos objetos são elaborados quando, em seguida, a percepção intelectual desses novos objetos transforma o artista. A experiência estética é necessariamente intelectual nas artes visuais. O objeto de arte transforma para
melhor. O fato de criar e vivenciar a criação muda a percepção de mundo. Para que essa capacidade de mudança individual aconteça, é preciso sair da zona de conforto. O ápice do conforto é a morte, pois não se sente frio, nem calor ou incômodo, pois o se está em estado completo de anestesia. Algumas experiências são capazes de tirar as pessoas da letargia, do condicionamento cotidiano e da morte. Esse gozo de viver é a beleza! A angústia faz o homem seguir. Por mais contraditório que possa parecer, ninguém quer ficar na zona de conforto. Conviver com objetos de arte tira o indivíduo do lugar comum. Muitas vezes, incomoda, faz pensar, extrai o melhor e o pior das pessoas. Por outro lado, a arte mostra o olhar, o sonho, os desejos e tudo que o homem não pode verbalizar. Como diria Ferreira Gullar: “A arte existe porque a vida não basta”. A arte não é um mero objeto de decoração, sendo vital para a humanidade. A função insubstituível da arte é de transcender a natureza do homem e tirá-lo do lugar comum. * Diretor da Galeria de Arte Periscópio
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
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No caminho do equilíbrio Nem oito nem oitenta. A questão da demarcação de terras indígenas no País, assunto bastante antigo, vai, conforme a circunstância, de um extremo a outro e em qualquer hipótese distanciada dos interesses que realmente deveriam ser levados em conta, seja das populações indígenas que habitam a região, seja do aproveito racional das riquezas da região, em proveito do conjunto da população brasileira. Ele se aplica, mais amplamente, à questão da preservação da Amazônia, permeada de equívocos, quando não de interesses quando menos duvidosos. O vasto e rico território do Norte do País tem sido, ao longo do tempo, objeto de muita especulação, fruto de uma visão quase sempre distorcida, sendo suficiente lembrar que a própria soberania brasileira na região foi e é questionada sem qualquer cerimônia, com a floresta apontada como uma espécie de patrimônio mundial que nós, os brasileiros, não estaríamos sabendo cuidar, portanto delas devemos abdicar. Também nesse caso, que volta à tona com recentes declarações do presidente da República e decisão do Supremo A Amazônia Tribunal Federal (STF) que o é brasileira, é desautoriza, não absolutamente nos parece difícil, falsa a ideia de pelo menos que seria uma para os mais espécie de pulmão lúcidos, perceber até que ponto do mundo, e pode chegar a a população manipulação e local precisa ser a distorção de cuidada. Bem informações. Seria cuidada, com encantadora, se acesso garantido fosse sincera, à saúde e a decantada alimentação e sem preocupação que sua cultura com a população local, seja apagada notadamente da parte dos europeus, que dizimaram suas próprias reservas, como se repetiu na ocupação do território que hoje forma os Estados Unidos, ao mesmo tempo em que promoveram a mais bárbara carnificina na África, inclusive alcançando uma população muito maior que a dos escravizados que vieram ter às costas brasileiras. A Amazônia é brasileira, é absolutamente falsa a ideia de que seria uma espécie de pulmão do mundo, e a população local precisa ser cuidada. Bem cuidada, com acesso garantido à saúde e alimentação e sem que sua cultura seja apagada. É nosso dever e nossa obrigação cuidar disso, sem qualquer espécie de tutela que venha de fora, especialmente daqueles que pretendem fazer da região uma espécie de reserva, quase uma dispensa para os países ricos, que não tiveram esse cuidado e hoje querem se apresentar como vestais. A Amazônia e seus habitantes originais devem ser bem cuidados e isso é tarefa que nos compete. Tarefa que jamais será alcançada sem a ocupação e a exploração, sempre racional e bem feita, livre de degradação, das riquezas locais. A própria floresta, para não morrer, para que o Saara não ressurja do lado de cá do Atlântico, não deve permanecer intocada, precisa e deve ser manejada sempre dentro da boa técnica, dos cuidados pertinentes. Em suma, é forçoso reconhecer que eternizando a pobreza, a imobilidade, jamais chegarmos a bons resultados.
BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO
A lei de informática e as auditorias FELIPE CATHARINO * DENIS BALIBOUSE/REUTERS
Com quase 30 anos de vigência, a lei de informática foi sancionada em 1991 pelo governo federal e concede incentivos fiscais para empresas do setor de tecnologia e comunicação que investem em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação Tecnológica (PD&I). O avanço tecnológico dos últimos anos motivou uma discussão para a modernização da lei, buscando acompanhar as atualizações inerentes a esses segmentos. Além disso, foi necessário atender às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC). A lei concede redução de 80% sobre a alíquota regular de 15% do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para os itens considerados incentiváveis. Para que um fabricante possa usufruir do benefício, é preciso atender a diversos critérios como, por exemplo, apresentar determinados níveis de nacionalização e investir 4% do faturamento em programas de pesquisa e desenvolvimento e inovação. O governo federal utiliza esse mecanismo como forma de incentivar investimentos em inovação nos setores de tecnologia. Atualmente, aproximadamente 600 empresas se valem dos incentivos fiscais da Lei de Informática e os principais produtos incluídos são computadores (incluindo notebooks e todos os componentes e periféricos), smartphones, tablets, componentes eletrônicos, monitores, televisores, aparelhos com tecnologia digital, dentre outros. Desde o final de 2017, o Ministério da Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicação (MCTIC) vem tomando medidas para aumentar a governança relativa aos incentivos. Após uma série de discussões internas e com o Instituto dos Auditores Independentes do Brasil (Ibracon) para estabelecer melhores formas de controle e fiscalização, o MCTIC publicou, em 2 de outubro do ano passado, a Portaria nº 5.150, que regulamenta os
procedimentos de atuação dos auditores independentes credenciados na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e habilitada junto ao Ministério, sob o formato de asseguração razoável, que inclui a análise de alocação dos recursos e sua destinação enquanto pesquisa, desenvolvimento e inovação. Com isso, na prática as auditorias independentes devem assegurar a veracidade das informações constantes nos relatórios emitidos pelas empresas beneficiárias ao ministério e emitir uma opinião, baseada em metodologia definida, se os projetos reportados são efetivamente atividades de pesquisa e desenvolvimento e se os recursos financeiros alocados são elegíveis perante a legislação, cumprindo assim a obrigação de contrapartida. Além disso, o Ministério manteve o processo interno de acompanhamento e fiscalização realizado por técnicas de amostragem probabilística, segundo critérios de relevância e criticidade e a metodologia estabelecida. Em atendimento às exigências da OMC, o MCTIC vem atualizando o processo de habilitação do Processo Produtivo Básico (PPB), adotando um sistema de pontuação que comprova a efetiva industrialização nacional sem ferir o acordo determinado. Na primeira etapa, foram envolvidos os PPBs de celulares, notebooks, desktops, placas de circuito, impressoras, computadores integrados (all in one), estação rádio base (ERB), fibras ópticas, tablets e servidores. Há uma expectativa de alteração da lei até o final deste ano quando o incentivo com base no IPI deverá ser substituído por créditos tributários, como já ocorre na indústria automobilística. Uma legislação bastante semelhante é aplicada às empresas localizadas na Zona Franca de Manaus pela lei de informática da Amazônia Ocidental e do Amapá, com algumas diferenças, por exemplo, o IPI é completamente suspenso e não apenas
Manufatura híbrida e tecnologia na indústria 4.0 LEONEL NOGUEIRA * Segundo levantamento da Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI), a estimativa anual de redução de custos industriais no Brasil, a partir da migração da indústria para o conceito 4.0, será de, no mínimo, R$ 73 bilhões/ano. Essa economia envolve ganhos de eficiência, redução nos custos de manutenção de máquinas e consumo de energia. Para não ficar para trás, o País precisa formar profissionais qualificados, para planejar, executar e gerenciar as inovações tecnológicas que a indústria 4.0 demanda. Além do conhecimento técnico, é necessário estimular a criatividade, a proatividade e o gosto pela inovação. Por meio da tecnologia é possível fazer a fusão dos mundos físico, digital e biológico, com a Manufatura Aditiva (Impressão 3D), a IA, IoT, a Biologia Sintética e os Sistemas Cyber Físicos (CPS) – que são a fusão entre o mundo físico e o digital: no qual elementos de computação conectam-se à toda a inteligência distribuída no ambiente físico e virtual para obter um conhecimento profundo sobre meio e o usuário, para personalizar e controlar com precisão o ambiente de interação dos usuários. Transformar a indústria hoje significa que a despeito dos desafios trazidos pela 4ª revolução industrial, as empresas têm espaço para fazer um uso mais eficiente dos seus recursos (humanos, financeiros e tecnológicos) para que seus produtos e serviços sejam mais competitivos no país e no mundo. Isso se traduz na implementação de formas mais eficientes de gestão com metodologias ágeis e enxutas, além de orientar processos e decisões a partir da análise em tempo real dos dados de produção. Além dessas tecnologias, outros dispositivos terão um papel importante na indústria 4.0. Como a tecnologia RFID, que vem ganhando espaço com os sistemas de rastreabilidade industrial, e os módulos IO-Link – um poderoso padrão criado pela indústria da automação, que funciona através de um protocolo de comunicação serial ponto a ponto que vem sendo, cada vez mais, utilizado para promover a comunicação entre sensores e/ ou atuadores no chão de fábrica. Esses módulos possuem endereço IP próprio, com conexões diretas de alto e baixo nível. Portanto, descentralizam e organizam a rede de sensores e demais componentes. Com fábricas cada vez mais automatizadas e máquinas inteligentes, a preocupação passa a ser uma maior robustez nos sistemas de informação, segurança e comunicação, fazendo da tecnologia a sua grande aliada. * CEO da Global TI Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456 Redação
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reduzido e os percentuais de investimento em P&D requeridos podem variar de 2,5% a 5%. A necessidade da realização de auditoria independente ainda está em discussão. De forma geral, a inclusão da obrigatoriedade do trabalho da auditoria independente vem atender a uma demanda de dar mais transparência à aplicação dos critérios definidos pelo governo e no aprimoramento
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dos indicadores utilizados para o monitoramento dos resultados dos gastos com pesquisa e desenvolvimento. Independente da indústria, investimentos relacionados à Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação são investimentos cada vez mais estratégicos e necessários. *Sócio-diretor da KPMG
Votei no Bolsonaro porque... MÁRIO EUGÊNIO SATURNO * Eu votei no Jair Messias Bolsonaro porque ele prometeu uma nova política, um jeito novo de governar, de uma forma que a maioria dos brasileiros gostaria de ver, sem compadrio, sem alianças espúrias, de respeito ao erário, rígido no gasto público, com uma equipe de notáveis. Eu votei no Bolsonaro porque ele prometeu não nomear para cargos da provisão da Presidência: aliados políticos ou seus indicados (afilhados políticos), nem indicados por amigos pessoais ou gurus que sequer morem no Brasil e nem parente algum. Somente seriam considerados os que estivessem aptos aos cargos e nomearia pessoas de notório saber. Mesmo porque ele se considerava um militar e político e não entender de mais nada, exceto escolher pessoas. Infelizmente, ele não cumpriu, ouviu o guru que abandonou o Brasil para viver bem nos Estados Unidos da América, e este lhe indicou algumas personagens que nem conhecia pessoalmente e mostrou-se um desastre na pasta mais importante da nação: a Educação. Depois nomeou outro que confunde personagens históricas, não tem senso algum de prioridade para o ministério, não apresenta um plano de educação para melhorar as escolas, os professores, envolver os pais e a comunidade, melhorar infraestrutura e utilizar melhor os recursos financeiros. Embora, pessoalmente, eu não seja contra ter um ou outro parente ocupando cargos de nomeação política, nossa sociedade é contra qualquer tipo de parente ocupar qualquer cargo da provisão, ponto final. Nem que o filho fosse extremamente competente, o que, claramente, não é, não tem experiência alguma em diplomacia, tem um inglês sofrível - comunica-se bem em inglês como o Lula em português -, apresenta um americanismo - emprestando o termo da Igreja Católica - imperdoável, além de ser fã do presidente Trump, algo inconveniente para
Comercial
Geral:
Redação:
Em atendimento às exigências da Organização Mundial do Comércio (OMC), o MCTIC vem atualizando o processo de habilitação do Processo Produtivo Básico (PPB), adotando um sistema de pontuação que comprova a efetiva industrialização nacional sem ferir o acordo determinado
um diplomata. Eu votei no Bolsonaro porque ele prometeu que seria guiado pelos valores da honestidade e “res publica” e que respeitaria o erário com uma administração austera, sem benesses pessoais como fez na campanha. Que implantaria um controle de gastos e extinguiria estatais, como o Trem Bala e a TV Lula. Eliminaria cargos em comissão e privatizaria estatais. E, como consequência, reduziria impostos. Tal qual na Revolução dos Bichos, o presidente altera suas “leis”. Lamentavelmente, disponibilizou helicópteros da Presidência para transportar parentes - a recusa em explicar ainda piorou a atitude -, não extinguiu estatais, utiliza-se dos equipamentos do Estado para realizar agendas que não são do interesse público, etc. Preocupa-me a inexperiência no setor público de seu guru da economia, Paulo Guedes, mas Meirelles também não tinha e foi um brilhante ministro, tirando o Brasil da depressão econômica que a Dilma criou. Infelizmente, mesmo tendo um ano para preparar um projeto, Guedes mostra amadorismo ao fazer projetos como a liberação do FGTS. Esquece-se que o País precisa, além de uma reforma educacional, um política econômica, de tributação, um projeto para criação de empregos, etc. Sem contar que o governo deve também uma reforma política. E tantas outras coisas que o então candidato Bolsonaro prometeu e não cumpre, como as patacoadas que ele proferiu contra o Inpe - serão tratadas em futuro próximo. É preciso que os que o amam o coloque de volta aos trilhos que ele prometeu trilhar. * Tecnologista Sênior do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe)
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2019
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO - VALE
CONJUNTURA
Produção da indústria mineira tem queda de 12% em junho Retração é de 5,6% no primeiro semestre MARA BIANCHETTI
A produção industrial de Minas Gerais continua sendo impactada pela paralisação parcial da mineração no Estado desde o rompimento da barragem da Vale, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ocorrida em janeiro. O parque produtivo mineiro apresentou mais uma baixa na produção no mês de junho, com retração de 12% em relação ao mesmo intervalo de 2018, e o ano somente não se encerrará com resultados negativos se houver retomada das atividades. Os dados são da Pesquisa Industrial Mensal (PIM), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O setor extrativo mineral puxou o resultado para baixo, com queda de 43,4% em junho e de 29,1% no semestre. Por outro lado, atividades como fabricação de
produtos derivados do petróleo e de biocombustíveis, metalurgia e fabricação de produtos têxteis amenizaram as perdas. Em junho na comparação com maio na série com ajuste sazonal, a produção industrial de Minas apresentou recuo de 0,9%. Dez dos 15 locais pesquisados mostraram taxas negativas, com Rio de Janeiro (-5,9%), Pernambuco (-3,9%) e Bahia (-3,4%) apresentando as baixas mais acentuadas. Na comparação com igual mês do ano anterior, o setor industrial mineiro apresentou queda de 12%. Já em âmbito nacional, 11 dos 15 locais pesquisados apontaram resultados negativos. No caso de Minas Gerais, a economista do IBGE Minas, Cláudia Pinelli, explicou que influenciou não somente os impactos da mineração, mas também a conjuntura econômica nacional. “Os resultados do setor extrativo seguem influenciando
Paralisação parcial da indústria extrativa resultou em queda de 29,1% na produção do segmento no primeiro semestre
os números gerais da indústria no Estado. Mas vale dizer que outras atividades também não estão bem e colaboraram para o recuo. Para se ter uma ideia, de 14 atividades avaliadas, nove apresentaram resultados negativos na comparação com o ano passado”, explicou. No mesmo tipo de confronto, as cinco atividades que tiveram desempenho positivo em relação a igual mês do ano anterior foram: fabricação de produtos de coque, de produtos derivados do petróleo (10,2%), metalurgia (8,3%), fabricação de produtos têxteis (7,5%), fabricação de má-
SIDERURGIA
Acumulado - Assim, no acumulado do primeiro semestre a produção industrial mineira apresentou queda de 5,6% sobre a mesma época de 2018, mais uma vez sob influência da atividade extrativa mineral. Além da atividade, apenas fabricação de outros produtos químicos e fabricação de produtos do fumo também tiveram números negativos no mesmo tipo de confronto. A taxa anualizada, indicador acumulado nos últimos 12 meses, acumulou recuo de 3,1%. Neste
sentido, embora a especialista tenha ponderado que ainda é cedo para falar sobre o encerramento do exercício, ela alertou que a produção do Estado no ano somente não se encerrará com resultados negativos se as atividades de mineração forem retomadas. “Estamos com um acumulado de -3,1% na taxa anualizada, mas ainda é cedo para falar sobre o fechamento de 2019. Vai depender da operação das minas no Estado, mas enquanto houver efeitos do rompimento da barragem nas operações da própria Vale, vamos ter impactos na produção industrial mineira como um todo”, explicou.
ÓLEO E GÁS
Gerdau reduz previsão de aportes neste ano em meio a desempenho fraco da economia São Paulo - O ritmo arrastado da economia brasileira foi um dos principais responsáveis pela decisão da Gerdau de reduzir em 18% sua estimativa de investimento em 2019, com a demanda por aços longos no País patinando junto com a atividade da construção civil. A maior produtora de aços longos das Américas reduziu de R$ 2,2 bilhões para R$ 1,8 bilhão a estimativa de investimento neste ano, em uma decisão que veio junto com a divulgação de uma queda de 46,5% no lucro líquido do segundo trimestre sobre o mesmo período de 2018. A projeção de investimento para o período entre 2019 e 2021 se manteve em R$ 7,1 bilhões. O vice-presidente financeiro da Gerdau, Harley Scardoelli, afirmou durante teleconferência com jornalistas que “a maior parte” da revisão na projeção de investimento para este ano decorreu da fraca demanda no Brasil. Já o presidente-executivo da companhia, Gustavo Werneck, comentou que a empresa decidiu postergar alguns projetos de aumento de capacidade no País. “Vamos ficar atentos à demanda no segundo semestre. Se a demanda voltar, podemos voltar a avaliar esses investimentos”, afirmou Werneck. Em 2018, quando a empresa finalizou sua estratégia de venda de ativos ao redor do mundo, a Gerdau investiu R$ 1,2 bilhão. A Gerdau encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de R$ 373 milhões, uma queda de 46,5% em relação ao mesmo período de 2018. A empresa foi a última do setor listada em bolsa no País a divulgar seus números para o período. Na semana passada e na anterior, as concorrentes CSN e Usiminas também citaram expectativas de um desempenho melhor da economia brasileira no segundo semestre, o que poderia fazer as siderúrgicas elevarem
quinas e equipamentos (3,3%) e fabricação de celulose, papel e produtos de papel (2,9%).
ALISSON J SILVA - ARQUIVO DC
Grupo siderúrgico registrou queda de 46,5% no lucro líquido no 2º tri
vendas. Apesar disso, a Usiminas também reduziu sua previsão de investimento este ano em 20%, para R$ 800 milhões. Assim como a CSN havia comentado na quarta-feira passada, o presidente da Gerdau citou um ambiente em que os preços do aço no Brasil estão muito próximos do praticado no mercado internacional, e comentou que o chamado “prêmio do aço”, está próximo de zero. Para a CSN, isso é indicativo de necessidade de aumentos nos preços da liga no País no segundo semestre. A Gerdau apresentou lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) ajustado no segundo trimestre em queda de 10,5% na comparação ano a ano, para R$ 1,57 bilhão. Analistas, em média, esperavam Ebitda de R$ 1,6 bilhão, segundo dados da Refinitiv. De acordo com a Gerdau, o desempenho da margem refletiu “novo portfólio de ativos da companhia, mesmo em um ambiente de negócios menos favorável”. No segundo trimestre, a produção de aço bruto da Gerdau caiu 14%, para 3,42 milhões de toneladas, e as vendas de aço recuaram 22,5%, para 2,97 milhões
de toneladas, movimento que a Gerdau atribuiu aos desinvestimentos realizados no exercício anterior. Em 2018, foram vendidas as operações no Chile, na Índia e grande parte das unidades de vergalhão nos Estados Unidos. A receita líquida também foi afetada, ficando em R$ 10,15 bilhões, queda de 15,6%. Em relação às operações de negócios, a do Brasil, que inclui também a de minério de ferro, teve queda de 3,6% no Ebitda, embora a receita líquida tenha crescido 5,8% - sendo que a receita no mercado interno cresceu 11,9%. Werneck afirmou que a parada para manutenção do alto forno 1 da usina em Ouro Branco, Campo das Vertentes, começou na primeira semana de julho e que a reativação do equipamento deve ocorrer após 60 dias. Na América do Norte, o Ebitda caiu 14,5%, enquanto a receita líquida viu um tombo de 29,5%, para R$ 3,81 bilhões, justamente em razão dos desinvestimentos de grande parte das unidades de vergalhão naquele país. Para o presidente da Gerdau, os Estados Unidos devem continuar apresentando crescimento em sua economia. (Reuters)
Investimentos em pesquisa no Brasil aumentam 66% e atingem R$ 2 bi em 2018 Brasília - Os investimentos destinados às pesquisas de desenvolvimento e inovação do setor de petróleo e gás no Brasil registraram aumento de 66% nos recursos aplicados de 2017 para 2018. Passaram de R$ 1,2 bilhão para R$ 2 bilhões no ano passado. Os dados constam da 4ª edição do Anuário da Indústria de Petróleo no Rio de Janeiro: Panorama 2019, divulgado ontem pela Federação de Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan) e elaborado com base, principalmente, em dados nacionais divulgados pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Já os dados internacionais foram obtidos da U.S Energy Information Administration (EIA) e do BP Statistical Review da empresa BP (British Petroleum). O anuário traça um panorama do setor de petróleo e gás e aponta perspectivas. Os recursos em pesquisas de desenvolvimento e inovação podem ser ampliados nos próximos anos. De acordo com a diretora-geral da Organização Nacional da Indústria de Petróleo (Onip) e com a gerente de Petróleo, Gás e Naval da Firjan, Karine Fragoso, estudos do Instituto Brasileiro de Petróleo, Gás e Biocombustíveis (IBP) indicam que até 2025 devem ser aplicados no País mais de R$ 30 bilhões em pesquisas de desenvolvimento e inovação. “Esses recursos e essa ferramenta de desenvolvimento de pesquisas, principalmente, a partir do Brasil, vai ser fundamental para a nova cara do setor”, disse. “Está sendo construído um ambiente com grandes possibilidades de a gente dar um salto tecnológico a partir desses recursos aplicados de fato em pesquisas e inovação”, completou. Royalties - O anuário aponta ainda, que no mesmo período
de comparação, houve aumento de 42% na geração de royalties para municípios, estados e para o Brasil. Já nas participações governamentais, que além dos royalties incluem a participação especial, paga por campos maiores de produção, o Rio de Janeiro registrou aumento 63% nessa arrecadação. Segundo a gerente, os campos considerados gigantes como os do pré-sal, permitem ao estado ter um volume maior de arrecadação. De acordo com a análise do economista-chefe da BP, Spencer Dale, com dados do artigo sobre a participação do Brasil no mercado de petróleo e seu papel na transformação energética para a U.S. Energy Information Administration – EIA e da BP Statiscal Review em 2018, o Brasil foi o 10º maior produtor de petróleo, 2º em biocombustíveis e 7º em geração de energia renovável. As avaliações do setor indicam que até 2024, o Brasil será a 2ª maior fonte de crescimento de produção de petróleo fora da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep). A produção de energia no Brasil se divide em 46% para petróleo; 39% não fóssil, hidrelétrica e renováveis; e 15% em gás e carvão. A estimativa, conforme aponta o anuário, é de que até 2040, deve ser de 50% a participação de energias hidrelétricas, renováveis e nucleares. Até 2024, o Brasil será a 2ª maior fonte de crescimento de produção de petróleo fora da Opep. Pelos cálculos da Associação Brasileira de Empresas de Serviços de Petróleo (Abespetro), nos próximos dez anos, em áreas já contratadas de produção serão gerados mais de R$ 2 trilhões em investimentos em Exploração e Produção (E&P), o que deve gerar R$ 480 bilhões em royalties e participações especiais até 2054. (ABr)
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ECONOMIA MERCADO FINANCEIRO
Guerra comercial promove corrida pelo ouro Valor da onça-troy atingiu ontem a maior cotação dos últimos seis anos; alta pode beneficiar Minas MARA BIANCHETTI
Os preços do ouro seguem batendo recordes no mercado internacional. Ontem, a onça-troy chegou a US$ 1.501, uma elevação de 1,95% sobre o dia anterior e a cotação mais alta dos últimos seis anos. A elevação tem ocorrido em função da escalada do conflito comercial entre Estados Unidos e China, que tem promovido uma corrida para a compra do metal dourado. De acordo com especialistas ouvidos pela reportagem, a tendência é de que o aumento seja mantido nos próximos meses, com o preço da onça ultrapassando a barreira dos US$ 1.550. Já o grama, em reais, cotado ontem a R$ 193, deve superar os R$ 200 antes do fim do ano. Segundo o gerente de atendimento da Parmetal, Evandro Bastos, nas últimas semanas, tem havido uma procura maior de consultas quanto a investimentos em ouro. Conforme ele, a corrida está sendo causada pela guerra comercial entre Estados Unidos e China, o que tem gerado efeitos em todo o mundo. “No caso do Brasil, há ainda o efeito cambial. Com a elevação do dólar frente ao real, o preço acaba ficando ainda maior. Essa combinação culmina no que chamamos de ‘tempestade perfeita’, com os dois componentes da precificação do ouro forçando para a elevação dos preços”, explicou. O operador da Ourominas, Mauriciano Cavalcante, por sua vez, ressaltou que o maior interesse pelo metal em momentos de crises globais, como a causada pelo conflito entre os gigantes financeiros, já é esperado, em virtude do caráter de investimento seguro e pouco volátil do ativo. “Esse perfil tem feito o apetite dos investidores pelo metal precioso aumentar. E, no caso do investidor nacional, além das incertezas quanto à economia doméstica, a precificação da commodity em dólares tem valorizado ainda mais o metal devido à depreciação
TORU HANAI / REUTERS
cambial”, completou. Ainda segundo o especialista, a tendência é de que os preços continuem elevados nos próximos meses, já que não há perspectiva de acordo entre os países. Porém, Cavalcante não acredita que os preços deverão virar o ano nesses patamares. Isso porque, conforme ele, é esperado que, até lá, haja uma solução para o conflito comercial entre americanos e chineses e que o real tenha voltado a se valorizar. “O dólar deve recuar um pouco, porque teremos a aprovação da reforma da Previdência e o cenário interno deverá estar melhor. Além disso, espera-se que Estados Unidos e China já tenham se resolvido. De qualquer maneira, a orientação é de cautela sempre. Principalmente àqueles que não estão muito acostumados a investir. Vale sempre a dica de diversificar e ser conservador nas aplicações”, concluiu. Minas Gerais - No caso de Minas Gerais, maior produtor e exportador nacional de ouro, o metal é um produto fundamental para a balança comercial. Conforme dados da Secretaria de Comércio
O ouro é um produto capital para o Estado, que é o maior produtor e também exportador nacional do metal precioso
Exterior, do Ministério da Economia, as exportações estaduais de ouro chegaram a US$ 829,4 milhões até
julho deste ano sobre US$ entre os períodos. 734,4 milhões no mesmo AngloGold Ashanti, Kinperíodo do exercício ante- ross Brasil Mineração S/A, rior, crescimento de 12,9% subsidiária da canadense
Dólar atinge maior patamar desde maio São Paulo - O dólar voltou a subir ontem, com a cotação no mercado futuro batendo a marca psicológica de R$ 4 pela primeira vez desde o fim de maio, em novo dia de desvalorização de divisas emergentes diante de persistentes incertezas causadas pela guerra comercial iniciada pelos Estados Unidos contra a China. A máxima de R$ 4 no dólar futuro foi alcançada por volta de 10h15. A moeda se manteve perto desse patamar até perto de 13h30, a partir de quando perdeu força. Ainda assim, perto do fim do dia, o dólar futuro subia 0,30%, a R$ 3,9800.
No segmento à vista, o dólar teve ganho de 0,48%, a R$ 3,9749 na venda. É o maior patamar de fechamento desde 30 de maio (R$ 3,979). No pico intradia, o dólar spot foi a R$ 3,9935. Embora ainda tenha subido, a moeda saiu das máximas do dia, enquanto no exterior os mercados esboçaram reação depois de um começo de dia mais negativo. “(Mas) essa recuperação é para vender (ativos de risco). Não confio. Estou vendendo S&P 500, comprando mais dólar/ real e (estou) marginalmente vendido em Ibovespa”, disse Renoir Vieira, gestor do family office
Pacific Investimentos. No exterior, divisas demandadas em tempos de incerteza, como iene japonês e franco suíço, lideravam os ganhos na sessão nos mercados de câmbio, enquanto moedas associadas ao risco, como dólar neozelandês e peso colombiano tinham firme depreciação. Apesar das incertezas, analistas ainda acreditam que o real vai se valorizar nos próximos meses, amparado por fluxos atraídos por medidas pró-mercado do governo brasileiro. Pesquisa Reuters divulgada ontem mostrou expectativa de que o dólar caia a R$ 3,74 em 12 meses. (Reuters)
Kinross Gold Corporation, e Jaguar Mining estão entre as principais mineradoras de ouro do Estado.
Ibovespa reverte queda e fecha sessão no azul São Paulo - O mercado acionário brasileiro acompanhou a virada das bolsas internacionais e fechou no azul ontem, após o presidente do Federal Reserve de Chicago sinalizar a possibilidade de um novo corte na taxa de juros norte-americana. Principal índice da bolsa paulista, o Ibovespa subiu 0,61%, a 102.782,37 pontos. O volume financeiro da sessão somou R$ 19,2 bilhões. O humor dos agentes financeiros melhorou após o presidente do Fed de Chicago, Charles Evans, afirmar que a inflação lenta e as preocupações com a perspectiva do lado do comércio podem resultar em mais cortes na taxa de juros.
O S&P 500 fechou em alta de 0,07%, após ter chegado a recuar quase 2% durante a sessão. As preocupações com a demanda em razão da guerra comercial entre Estados Unidos (EUA) e China, que nos últimos dias voltaram a elevar o tom nas discussões, apoiaram o viés negativo do Ibovespa na semana passada. Na terça-feira (6), porém, houve uma reação. Para o estrategista Andrew Garthwaite, do Credit Suisse, um acordo EUA-China não deve ocorrer até sinais mais claros de quem é o oponente democrata do presidente Donald Trump na eleição presidencial do próximo ano, conforme nota a clientes. (Reuters)
OPORTUNIDADES DE NEGÓCIOS
BDMG e IFC firmam acordo por diversificação em Minas O Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e a International Finance Corporation (IFC), braço de investimentos no setor privado do Grupo Banco Mundial, assinaram em julho um Memorando de Entendimento. O objetivo é desenvolver, conjuntamente, um plano de trabalho para estudar alternativas para fomentar o desenvolvimento de Minas Gerais e prospectar oportunidades econômicas para projetos públicos e privados que contribuam com a diversificação da matriz econômica do Estado. BDMG e IFC trabalharão em parceria para mapear, em alguns territórios do Estado, oportunidades econômicas existentes e negócios prioritários além de questões ambientais e sociais. As instituições também conversarão com diversos atores regionais, incluindo instituições
do setor público, empresas do setor privado, empresas estatais, associações industriais, fundações, entidades do terceiro setor e outras organizações relevantes. A formatação dos projetos deverá ser consolidada ainda neste semestre. O trabalho será feito com base em uma nova metodologia, a Plataforma de Valor Compartilhado (SVP, na sigla em inglês), desenvolvida pela IFC junto com a ONG Pro Natura Internacional, que visa a promover o desenvolvimento sustentável de regiões vulneráveis nas quais já existem ou passarão a existir grandes investimentos extrativos ou de infraestrutura. A metodologia se baseia na criação de uma visão compartilhada para o futuro da região, que contemple diversificação econômica de uma maneira sustentável e a atração de investimentos.
Estratégia - De acordo com o presidente do BDMG, Sergio Gusmão, o memorando faz parte da estratégia do banco de intensificar a relação com os organismos multilaterais de fomento. “Estamos focados em diversificar modelos econômicos e fontes de recursos para estimular o desenvolvimento do Estado. Nesse sentido, o memorando que assinamos com a IFC é um passo estratégico no mapeamento de oportunidades de negócios importantes para o Estado e que sejam atraentes para investidores, tendo como norte os pilares de sustentabilidade, o ambiental, o social e o econômico”, afirma. “Promover a diversificação da economia de uma região, criando oportunidades para sua população e pensando nos fatores sociais e ambientais, é uma forma inovadora e eficaz de fomen-
CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
tar seu desenvolvimento sustentável de longo prazo. E é importante que tudo isso seja feito com base em um amplo diálogo com stakeholders”, afirma Hector Gomez Ang, Country Head da IFC. “Estamos muito felizes em ter o BDMG como parceiro para este trabalho inédito no Brasil”, acrescenta. O subsecretário de Promoção de Investimentos e Cadeias Produtivas de Minas Gerais, Juliano Alves Pinto, afirma que o projeto poderá se tornar uma referência de transformação em escala para o desenvolvimento do Estado. “Mesmo diante de um cenário econômico complexo, pretendemos formatar projetos concretos e prospectar os recursos necessários para o financiamento das obras e negócios estratégicos para Minas Gerais”, afirmou. (Com informações do BDMG) Banco busca estimular investimentos atraentes no Estado
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ECONOMIA DIVULGAÇÃO
CONSTRUÇÃO
Vendas de cimento têm alta de 2,8%
Empresários mineiros estão mais otimistas com a economia Iceicon atinge maior nível desde 2012 ANA CAROLINA DIAS
Os empresários da construção estão mais otimistas em Minas, como mostram os resultados do Índice de Confiança do Empresário da Indústria da Construção de Minas Gerais (Iceicon-MG) para o mês de julho. O indicador chegou aos 53,8 pontos no mês, registrando um crescimento de 3 pontos em relação a junho, quando alcançou os 50,8 pontos. Mais distante da linha dos 50 pontos, que define a confiança e falta de confiança, o indicador foi 14,2 pontos superior ao verificado em julho de 2018 e o mais elevado para o mês desde 2012, quando alcançou 55,8 pontos. Na avaliação do economista e coordenador sindical do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Estado de Minas Gerais (Sinduscon-MG), Daniel Furletti, o crescimento do índice é bastante expressivo, principalmente por ter acontecido no mês em que houve a aprovação da reforma da Previdência no primeiro turno. Segundo ele, estão em andamento medidas que vão equacionar o desequilíbrio fiscal do Brasil, com reflexos na tomada de decisão dos agentes econômicos. “Essas medidas dão não só ao empresário da construção, mas aos agentes econômicos no geral, uma perspectiva bem melhor. Com a reforma da Previdência e as outras que estão
engatilhadas no âmbito do Congresso, a tendência é melhorar o equilíbrio fiscal do País e isso muda a confiança do empresário”, ressalta Furletti. A gerente de estudos econômicos da Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (Fiemg), Daniela Muniz, confirma que o resultado está relacionado há perspectiva concreta de aprovação da reforma da Previdência, mas pontua que ainda é necessária uma proposta de crescimento que passa por um conjunto de medidas como a reforma tributária e as privatizações. “Se essa mudança no sistema de aposentadorias for aprovada como tudo indica, o País vai conseguir crescer de forma mais sustentável, mas depende também de reformas que tragam aumento de produtividade”, afirma. O aumento do índice de condições atuais, segundo o levantamento, foi de 4,9 pontos entre junho (42,6 pontos) e julho deste ano (47,5 pontos). Apesar da alta mensal, o indicador Entre os fatores que levam ao otimismo dos construtores está a reforma da Previdência continua abaixo dos 50 melhora. A piora é menos mentou 2,1 pontos em empresário está percebendo pontos, mostrando que os intensa e o indicador aponta julho (57,0 pontos) frente que as bases para a retomada empresários do setor ainda uma menor insatisfação com a junho (54,9 pontos) de do crescimento econômico percebem piora nas condi- a situação atual”, comenta 2019 e, na comparação com em 2020 estão aí e por isso ções atuais de negócio. Na Daniela Muniz. o mesmo mês de 2018, o o levantamento aponta essa comparação com o mesmo índice cresceu 16,3 pontos perspectiva positiva para o mês do ano passado, quan- Perspectivas - As perspec- e chegou aos 57 pontos em futuro”, avalia o economista do era de 37,3 pontos, o tivas dos empresários da julho deste ano. índice cresceu 10,2 pontos construção para o futuro Segundo Daniel Furletti, a do Sinduscon-MG. O Iceicon nacional tame é o maior para o mês em também são positivas, com economia ainda tem crescido sete anos. aumento pelo décimo mês pouco neste ano, mas o País bém aumentou e alcançou “Os empresários ainda consecutivo. O indicador está preparando as bases 58,7 pontos em julho, ficando não estão totalmente satisfei- de expectativas para os para o crescimento a partir 1,7 ponto acima dos 57 registos, mas já enxergam alguma próximos seis meses au- das reformas previstas. “O trados em junho deste ano.
MUNICÍPIOS
Mudanças no ISS preocupam os prefeitos Brasília - A Frente Nacional de Prefeitos (FNP) divulgou ontem uma nota defendendo urgência na “simplificação do sistema tributário brasileiro para a melhoria do ambiente de negócios”. A entidade, no entanto, é contrária a eventuais mudanças na repartição da arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS). “Nós não abrimos mão que o ISS continue com as prefeituras. Nós queremos preservar o ISS”, enfatizou o presidente da FNP e prefeito de Campinas (SP), Jonas Donizette (PSB). A FNP representa as capitais dos estados e as cidades com mais de 80 mil habitantes, cerca de 400 municípios (no universo de 5.570) que concentram 60% da população e 75% da atividade econômica (PIB). “O ISS é a galinha dos ovos de ouro. Ele é o imposto que mais cresce e é o imposto do futuro. É o imposto que dá sustentabilidade hoje às médias e grandes cidades”, assinalou Donizette. O temor da FNP é que o ISS seja agrupado ao Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), de competência estadual, após a reforma tributária em um novo imposto de valor agregado.
DIVULGAÇÃO
Donizette afirma que prefeitos não abrem mão de manter o ISS com as administrações municipais
A eventual incorporação pode representar perda de arrecadação e esvaziar parte da autonomia tributária dos municípios, que também cobram o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e o Imposto de Transmissão de Bens Imóveis Inter-Vivos (ITBI). “Quem é responsável pelo posto de saúde? Quem é responsável pela creche? A prefeitura. Se tirar qualquer dinheiro do caixa municipal pode impactar diretamente a vida do cidadão”, prevê Donizette. As críticas dos prefeitos
são apoiadas pela Associação Brasileira das Secretarias de Finanças das Capitais (Abrasf). De acordo com Vitor Puppi, secretário de finanças de Curitiba (PR) e presidente da associação, o município tem que ter capacidade de sustentar os serviços básicos que presta. “Essas reformas que estão aí não demonstram isso”, avaliou. Projetos - De acordo com levantamento da FNP, há no parlamento uma dezena de propostas de reforma tributária. A entidade analisou
cinco projetos. Para Donizette, não está claro o efeito de nenhum projeto sobre as contas dos municípios. “A gente não consegue enxergar como vai ficar a distribuição do bolo tributário depois das propostas apresentadas”, reclama o presidente da entidade. “Não tem como as prefeituras se manifestarem sem ter uma simulação”. A Abrasf também quer ter acesso a dados e projeções de arrecadação para poder se posicionar. “Vamos fazer um cálculo de quanto é necessário de receitas para
cada ente. Não é possível que os entes não tenham autonomia, inclusive os estados. A autonomia municipal significa não ter que viajar toda hora aqui para Brasília para forçar um lobby para conseguir mais recurso”, descreveu Puppi. Segundo dados da Receita Federal (2017), a fatia da União nos tributos equivale a 68,02% de todos impostos, taxas e contribuições arrecadadas. Os estados ficam com 25,72%; e os municípios, 6,26%. O ISS equivale a 0,86% do PIB, enquanto o ICMS (estadual) corresponde a 6,6%; e o Imposto de Renda (União), 3,63%. Os estados devem repassar um quarto dos recursos arrecadados com o ICMS aos municípios. A União repassa 22,5% da arrecadação do Imposto de Renda e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) ao Fundo de Participação dos Municípios (FPM). Além de manter o ISS na arrecadação dos municípios, a FNP defende a universalização da cobrança eletrônica do tributo. De acordo com a Lei Complementar nº 157, as alíquotas do ISS variam conforme o município, entre os limites de 2% (mínimo) e 5% (máximo). (ABr)
As vendas acumuladas de cimento em 2019 (janeiro a julho) chegaram ao montante de 30,8 milhões de toneladas, um aumento de 2,8% sobre igual período do ano passado, de acordo com dados divulgados ontem pelo Sindicato Nacional da Indústria de Cimento (Snic). No mês de julho as vendas de cimento no Brasil somaram 5 milhões de toneladas, um crescimento de 8,1% em relação ao mesmo mês de 2018. As vendas internas por dia útil em julho - que considera o número de dias trabalhados e tem forte influência no consumo de cimento - apresentaram alta de 1,2% em relação a junho, de 3,8% sobre julho de 2018 e de 2,5% no acumulado do ano. Já nos últimos 12 meses (agosto de 2018 a julho de 2019), as vendas acumuladas atingiram 53,5 milhões de toneladas de cimento, um aumento de 1,3% em comparação com o mesmo período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018). Segundo o presidente do sindicato, Paulo Camillo Penna, o segundo semestre começa com um crescimento mais robusto. “Conforme já era esperado o segundo semestre iniciou com um melhor desempenho. A eminente aprovação da reforma da Previdência, o desempenho do mercado de construção imobiliária e a retomada das obras do programa Minha casa, minha vida contribuíram significativamente para o resultado”, completa o executivo. O mercado imobiliário continua sendo um importante vetor no desempenho da indústria. “O número de financiamentos para novas construções continua numa trajetória de alta. Por outro lado, não podemos comprometer o financiamento habitacional com políticas de incentivos ao consumo, com riscos de frear a retomada da construção civil e consequentemente do consumo de cimento”, afirmou Paulo Camillo Penna. Consumo aparente - O consumo aparente de cimento em julho, que compreende as vendas internas mais as importações, totalizaram 5 milhões de toneladas, uma alta de 7,7% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O acumulado do ano cresceu 2,7%. Ao comparar os últimos 12 meses (agosto de 2018 a julho de 2019), a alta no consumo atingiu 1,1% em relação ao mesmo período anterior (agosto de 2017 a julho de 2018). ”Outros fatores podem atrapalhar o desempenho da atividade, como o permanente aumento dos custos da indústria e, especialmente, a indefinição quanto à política de frete, cujo atual tabelamento vem gerando forte instabilidade e incerteza para setor”, completa o executivo. (Da Redação)
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ECONOMIA COMÉRCIO
Minas fecha 1Âş semestre com queda de 2% nas vendas Apesar do recuo, setor registrou melhora na passagem de maio para junho CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
ANA AMÉLIA HAMDAN
O comĂŠrcio varejista em Minas registrou queda de 2% no primeiro semestre deste ano em relação a igual perĂodo de 2018. No acumulado de 12 meses, tambĂŠm houve retração de 2%. Mas, apesar desses resultados negativos, o setor vem dando sinais positivos, com alta de 1,7% na passagem de maio para junho e incremento de 0,5% na relação junho 2019/ junho 2018. As informaçþes foram divulgadas ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). Segundo a analista do IBGE Minas ClĂĄudia Pinelli, os nĂşmeros refletem a fraca recuperação da economia, ainda nĂŁo havendo condição para se falar em tendĂŞncia de melhora. â€œĂ‰ necessĂĄrio aguardar mais um tempo antes de falarmos em evolução da atividade em Minas. Ainda nĂŁo temos condiçþes de afirmar que o crescimento (na relação junho/maio) veio para ficar ou se ocorreu devido ao comparativo com um mĂŞs fracoâ€?, disse. Em maio, o varejo em Minas registrou queda de 1,5%. Por outro lado, o incremento de 1,7% na passagem de maio para junho se destaca positivamente porque ocorreu mesmo com o mĂŞs de maio abrigando uma das melhores datas de vendas para o varejo, que ĂŠ o Dia das MĂŁes. AlĂŠm disso, junho teve dois dias Ăşteis a menos que o mĂŞs anterior. Os Ăşnicos segmentos do comĂŠrcio que mostraram crescimento em todas as bases comparativas foram supermercados e de artigos farmacĂŞuticos. ClĂĄudia Pinelli explica que esses sĂŁo setores com produtos de primeira necessidade e vĂŁo se sobressair sobre os outros enquanto nĂŁo houver a melhora do mercado de trabalho, com aumento da renda e consequente incremento do consumo. No semestre, os resultados positivos vieram de artigos farmacĂŞuticos, mĂŠdicos, ortopĂŠdicos, de perfumaria e cosmĂŠticos, com crescimento de 10,5%; dos hipermercados, supermercados, produtos alimentĂcios, bebidas e fumo, com alta de 3,1%; e dos equipamentos e materiais para escritĂłrio, informĂĄtica e comunicação, com 2,9%. JĂĄ os resultados negativos vieram dos segmentos de artigos de uso pessoal e domĂŠstico (-15,6%); livros, jornais, revistas e papelaria (-14,8%); mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (-13,7%); tecidos, vestuĂĄrio e calçados (-8,6%); e combustĂveis e lubrificantes (- 8%). Na variação mensal (junho 2019/junho 2018), o melhor resultado veio dos hipermercados, supermercados, produtos alimentĂcios, bebidas e fumo, com alta de 10,2%; e dos artigos farmacĂŞuticos, mĂŠdicos, ortopĂŠdicos, de perfumaria e cosmĂŠticos, com crescimento de 9,8%. Os demais setores mostraram retração, sendo eles: livros, jornais, revistas e papelaria (-26,1%); artigos de uso pessoal e domĂŠstico (- 22,5%); mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (-19,3%); equipamentos e materiais para escritĂłrio, informĂĄtica
Fraca recuperação da economia vem tornando mais difĂcil a retomada do varejo no Estado
e comunicação (-5,7%); tecidos, vestuĂĄrio e calçados (-3,9%); e combustĂveis e lubrificantes (-3,5%). Varejo ampliado - No caso do varejo ampliado, que inclui veĂculos e material de construção, o semestre registrou queda de 0,3%, havendo retração de 1,6% na relação junho 2019/junho 2018. Os resultados positivos apareceram na
passagem de maio para junho (+1,2%) e no acumulado de 12 meses, com incremento de 0,3%. Tanto veĂculos como materiais de construção vinham com bons indicadores, mas mostraram retração na comparação de junho com o mesmo mĂŞs do ano anterior. Esse cenĂĄrio tambĂŠm ĂŠ atribuĂdo Ă fraca capacidade de recuperação da economia. As vendas de veĂculos
mostraram retração de 6,8% na relação junho 2019/junho 2018, enquanto o comĂŠrcio de material de construção caiu 8,8% nessa base. No semestre, houve alta de 7,8% na venda de veĂculos, motocicletas, partes e peças. JĂĄ material de construção mostrou queda de 0,5%. Em 12 meses, a venda de veĂculos subiu 10,9%, enquanto a de material cresceu 3,1%.
PaĂs tem melhor junho em dois anos Rio de Janeiro/SĂŁo Paulo - As vendas varejistas brasileiras tiveram o melhor resultado para junho em dois anos, mas ainda assim encerraram o segundo trimestre com queda, em meio Ă pressĂŁo ainda sofrida pelo desemprego alto e pela lentidĂŁo econĂ´mica. O Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE) informou ontem que as vendas no varejo subiram 0,1% na comparação com o mĂŞs anterior, melhor dado para junho desde 2017 (+1,2%). Sobre o mesmo mĂŞs de 2018, as vendas tiveram queda de 0,3%. Os resultados foram piores do que as expectativas em pesquisa da Reuters, de ganhos de 0,5% na comparação mensal e de 0,8% na base anual. Depois de recuo de 0,4% em abril e de estabilidade em maio nas comparaçþes mensais, o setor varejista terminou o segundo trimestre com perdas de 0,3% sobre os trĂŞs meses anteriores, (Lei Municipal n.Âş 7.277, de 17 de janeiro de 1997, e Deliberaçþes Normativas do COMAM n.Âş 39/02 e n.Âş 42/02) O Sra. Beatriz Ferreira Reis, responsĂĄvel pelo empreendimento denominado Copiadora Providencia LTDA, CNPJ - 20.207.664/0001-33, que possui as atividades de FotocĂłpias, localizada na Rua Izabel Bueno, N° 935, Loja 02, Bairro IndaiĂĄ, CEP – 31.270-065, Belo Horizonte, MG, torna pĂşblico que protocolizou requerimento de Licença Operacional Corretiva Ă Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMMA.
CAPANEMA EDIFICAÇOES E LOCAÇÕES DE IMOVÉIS PROPRIOS S.A. CNPJ/MF - 23.993.710/0001-65 - NIRE – 3130002455-5 AVISO AOS ACIONISTAS - Comunica-se que, em Assembleia Geral Extraordinåria realizada nesta data, às 08:30 horas, na sede da companhia, foi aprovado aumento de capital social no valor de R$2.603.880,00 (dois milhþes seiscentos e três mil oitocentos e oitenta reais), mediante a emissão de 3.600.000 (três milhþes e seiscentas mil) açþes preferenciais sem valor nominal e sem direito a voto. Assim, na forma do artigo 5º, §2º, do Estatuto Social, os acionistas interessados deverão exercer o direito de preferência para subscrição das açþes emitidas, na proporção de sua participação no capital social da sociedade, mediante assinatura dos boletins de subscrição correspondentes, os quais estão à disposição na sede da companhia. Belo Horizonte, 1º de agosto de 2019 Maria JosÊ Capanema Alvares - Diretora Presidente
ITALMAGNESIO NORDESTE S/A
CNPJ/MF nº 16.935.579/0001-14 - NIRE: 31.300.043.070 Edital de Convocação - AssemblÊia Geral Extraordinåria Ficam os senhores acionistas da ItalmagnÊsio Nordeste S/A. convocados para se reunirem em AssemblÊia Geral Extraordinåria, que se realizarå, na sua sede social à Rua Salvador Roberto, nº 1.853, Vårzea da Palma, Estado de Minas Gerais, Cep. 39260.000, em primeira convocação às 09:00 horas do dia 15 de agosto de 2.019 e em segunda chamada às 09:30 da mesma data, se for o caso, com a seguinte Ordem do Dia: Em assemblÊia geral Extraordinåria: i) Eleição da Diretoria: Os acionistas poderão ser representados na AssemblÊia mediante apresentação do mandato de representação, outorgado na forma do parågrafo 1º do artigo 126 da lei nº 6.404/76. Vårzea da Palma, 05 de agosto de 2.019 Giuseppe Trincanato - Presidente. (07-08-09)
quando houve estagnação, destacando as dificuldades enfrentadas pelo setor. “O comĂŠrcio estĂĄ paradinho. (Isso) se deve ao nĂvel de atividade baixo, um elevado contingente de pessoas fora da força de trabalho e as famĂlias estĂŁo mais endividadas. Isso tudo explica o desempenho baixo do comĂŠrcio este ano com comprometimento do poder de compraâ€?, afirmou a gerente da pesquisa, Isabella Nunes. As duas atividades de maior peso - hipermercados, supermercados, produtos alimentĂcios, bebidas e fumo e outros artigos de uso pessoal e domĂŠstico - tiveram em junho respectivamente estagnação e avanço de 0,1% nas vendas. Outras quatro apresentaram quedas: combustĂveis e lubrificantes (-1,4%); mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (-1,0%); equipamentos e material para escritĂłrio, informĂĄtica e comunicação (-2,4%); e livros, jornais, revistas e papelaria (-0,8%).
Apresentaram ganhos nas vendas apenas tecidos, vestuĂĄrio e calçados (1,5%) e artigos farmacĂŞuticos, mĂŠdicos, ortopĂŠdicos, de perfumaria e cosmĂŠticos (0,3%). Incluindo veĂculos e material de construção, o chamado varejo ampliado, as vendas tambĂŠm ficaram estagnadas sobre maio, subindo 1,7% na comparação com o ano anterior. Desemprego - O Brasil tinha 12,766 milhĂľes de desempregados nos trĂŞs meses atĂŠ junho, e embora a taxa de desemprego tenha caĂdo para 12%, o mercado de trabalho fraco vem afetando o nĂvel de consumo no PaĂs, apesar da inflação baixa. No final de julho, o governo decidiu liberar o saque de recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e do PIS/ Pasep, em uma tentativa de impulso econĂ´mico diante da dificuldade da economia de engatar um ritmo sĂłlido de crescimento. (Reuters)
EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO SINDICATO INTERMUNICIPAL DOS CONDUTORES AUTĂ”NOMOS DE VEĂ?CULOS RODOVIĂ RIOS, TAXISTAS E TRANSPORTADORES RODOVIĂ RIOS AUTĂ”NOMOS DE BENS DE MINAS GERAIS – SINCAVIR/MG. ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA - AGE O Sr. Avelino Moreira de AraĂşjo, na qualidade de Diretor Presidente do Sindicato Intermunicipal dos Condutores AutĂ´nomos de VeĂculos RodoviĂĄrios, Taxistas e Transportadores RodoviĂĄrios AutĂ´nomos de Bens de Minas Gerais – SINCAVIR/MG, com sede na Rua JacuĂ, nÂş 3761, bairro Ipiranga, em Belo Horizonte/MG, CEP nÂş 31160-190, CNPJ: 17.433.798/0001-68, na forma do disposto no Art. 14, letra “bâ€?, do Estatuto Social, CONVOCA os Senhores associados para participarem da AssemblĂŠia Geral ExtraordinĂĄria, a ser realizada no prĂłximo dia 15 de Agosto de 2019, no auditĂłrio de sua sede social, no endereço acima mencionado, com primeira convocação Ă s 08 (oito) horas com exigĂŞncia de “quĂłrumâ€? mĂnimo para instalação em primeira convocação de 2/3 (dois terços) do nĂşmero de associados, e em segunda convocação Ă s 09 (nove) horas, com exigĂŞncia de “quĂłrumâ€? mĂnimo de 10 (dez) associados (as), onde serĂĄ apreciada e decidida a seguinte ordem do dia: 1) Alteração do Estatuto Social. 2) Alienação do veĂculo Fiat-Palio Weekend Trekking 1.4 Fire Flex 8V /2009 gasolina 3) Alienação dos imĂłveis: Lotes nÂş 1 a 32, situado na Rua Projetada, s/nÂş, quadra nÂş 53, do Loteamento Sol e Mar. Na cidade de Presidente Kennedy/ES, medindo cada lote 240m² (duzentos e quarenta metros quadrados), totalizando a ĂĄrea total de 7.680m² (sete mil seiscentos e oitenta metros quadrados). 4) 'HÂżQLomR GD PHQVDOLGDGH H GH GHVFRQWRV SDUD TXLWDomR GD anualidade. NOTAS: A) ,QIRUPD VH SDUD HIHLWR GH YHULÂżFDomR GH ÂłTXyUXP´ VHU GH PLO H WUH]HQWRV H GH] R Q~PHUR de associados na presente data. B) Esta AssemblĂŠia terĂĄ duração mĂĄxima de atĂŠ 04 (quatro) horas apĂłs sua instalação. C) O novo estatuto estĂĄ disponĂvel aos associados interessados na sede do SINCAVIR, mediante requerimento. Belo Horizonte 08 de Agosto de 2019. Avelino Moreira de AraĂşjo - Diretor Presidente do SINCAVIR/MG
LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio ITAĂš UNIBANCO S/A, doravante designado VENDEDOR, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha n° 100, Torre Olavo SetĂşbal, na Cidade de SĂŁo Paulo/ SP, nos termos do Instrumento Particular/Contrato nÂş 10139143508, datado de 21/08/2017, no qual figuram como Fiduciantes MAURILDES FERREIRA DE SOUZA, brasileira, empresĂĄria, CNH 05712563726 DETRAN/MG, CPF/MF nÂş 747.077.956-68 e seu marido RAMON MENDES DE SOUZA, brasileiro, empresĂĄrio, CNH 02307688597 DETRAN/MG, CPF/MF nÂş 031.115.176-08, casados sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, residentes e domiciliados a Rua JoĂŁo Samaha, nÂş 1385, Bl. 7, Apto. 403, SĂŁo JoĂŁo Batista, Belo Horizonte/MG, levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 16 de agosto de 2019, Ă s 15:00 horas, “presencialâ€? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e “on-lineâ€?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 603.666,39 (seiscentos e trĂŞs mil seiscentos e sessenta e seis reais e trinta e nove centavos), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio, que assim se descreve: IMĂ“VEL DA MATRĂ?CULA N° 121.150 DO 5Âş OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ“VEIS DE BELO HORIZONTE/MG: Apartamento nÂş 502, 5Âş Pavimento e cobertura, do EdifĂcio Manuela, situado Ă Rua das Tangerinas, nÂş 387, com as seguintes caracterĂsticas: 154,17m² de ĂĄrea privativa principal; 154,17m² de ĂĄrea privativa total; 92,93m² de ĂĄrea de uso comum; 247,10m² de ĂĄrea total, com direito de uso de 03 vagas de garagem, sendo 02 cobertas (uma livre e outra presa) e 01 descoberta (livre); ĂĄrea de serviço e terraço. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 30 de agosto de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 404.815,74 (quatrocentos e quatro mil oitocentos e quinze reais e setenta e quatro centavos). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂcio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂnimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂvel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂculo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂlia/DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.
Na Capital, setor tem avanço de 0,88% ANA AMÉLIA HAMDAN
Os resultados do comĂŠrcio da Capital no mĂŞs de junho foram positivos em todas as bases comparativas. Conforme o TermĂ´metro de Vendas divulgado ontem pela Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), o setor apresentou alta de 0,88% no primeiro semestre na relação com igual perĂodo de 2018, enquanto no acumulado de 12 meses o incremento foi de 0,57%. Na comparação de junho com igual mĂŞs de 2018, o crescimento foi mais acentuado e chegou a 1,46%. JĂĄ na passagem de maio para junho, a alta foi de 0,14%. Economista da CDL-BH, Ana Paula Bastos informou que os dados positivos do primeiro semestre e medidas jĂĄ anunciadas pelo governo federal, como corte nos juros e liberação do saque do FGTS, levam a CDL-BH a apontar uma tendĂŞncia mais acentuada de melhora nos prĂłximos meses. AlĂŠm disso, no segundo semestre hĂĄ injeção extra de recursos no mercado, com o pagamento do 13Âş salĂĄrio. “Desde o ano passado, o comĂŠrcio vem mostrando recuperação, mesmo que lentaâ€?, ressalta. O aumento nas vendas ĂŠ atribuĂdo Ă melhora no ambiente econĂ´mico, mesmo que aquĂŠm do esperado. Entre os fatores positivos citados por Ana Paula Bastos estĂŁo inflação sob controle, queda na taxa de desemprego e redução dos juros. A desaceleração da inadimplĂŞncia tambĂŠm traz impacto positivo, com as famĂlias gastando menos com serviço de dĂvidas, o que libera recursos para consumo. HĂĄ ainda a aprovação da reforma da PrevidĂŞncia na Câmara dos Deputados, apontada como medida que melhora a confiança de empresĂĄrios e consumidores. Bases - Na passagem de maio para junho, mesmo o percentual de crescimento tendo sido pequeno (0,14%), o Ăndice
ĂŠ considerado positivo. Isso porque maio ĂŠ uma base forte devido ao Dia das MĂŁes. Ana Paula tambĂŠm considera que o Dia dos Namorados, em junho, ajudou no resultado. Nessa comparação mensal (junho/maio), o setor de veĂculos e peças foi o que apresentou o maior crescimento (+0,65%). TambĂŠm apresentaram alta nas vendas supermercados (+0,38%); artigos diversos (+0,31%); drogarias e cosmĂŠticos (+0,3%); vestuĂĄrio e calçados (+0,29%); e material elĂŠtrico (+0,12%). Os segmentos com resultados negativos foram papelaria e livrarias (-0,8%); mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (-0,63%); e informĂĄtica (-0,12%). Conforme o levantamento da CDL-BH, na comparação anual (junho 2019/junho 2018), foi registrada alta nas vendas pela terceira vez consecutiva. Nessa base, todos os setores mostraram crescimento. O melhor resultado veio do segmento de supermercados, com alta de 2,4%. Em seguida estĂŁo: material elĂŠtrico e construção (+1,75%); informĂĄtica (+1,75%); artigos diversos, que incluem acessĂłrios em couro, brinquedos, Ăłticas, caça, pesca, material esportivo, material fotogrĂĄfico, computadores e perifĂŠricos e artefatos de borracha (+1,67%); vestuĂĄrio e calçados (+1,36%); veĂculos e peças (+1,14%); drogarias e cosmĂŠticos (+1,06%); papelaria e livrarias (+0,99%); e mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (+0,53%). No semestre, o setor que apresentou o melhor resultado foi o de material elĂŠtrico e construção, com alta de 1,78%. Os outros segmentos que apresentaram crescimento foram: papelaria e livrarias (+1,61%); supermercados (+1,44%); artigos diversos (+1,42%); veĂculos e peças (+1,03%); mĂłveis e eletrodomĂŠsticos (+0,6%); vestuĂĄrio e calçados (+0,56%); drogarias e cosmĂŠticos (+0,06%); e informĂĄtica (+0,01%).
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PBH ATIVOS S.A - CNPJ/MF n.13.593.766/0001-79 - NIRE 31300097081
ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 26 DE JUNHO DE 2019 1. Data, Hora e Local: Realizada no dia 26 de junho de 2019, Ă s 9:30 h na sede da PBH Ativos S/A., localizada na Avenida GetĂşlio Vargas, nÂş 1245, 12Âş andar, FuncionĂĄrios, Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. 2. Convocação e presença: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Pedro Meneguetti, Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, Sr. JosuĂŠ Costa ValadĂŁo, Sra. Maria Fernandes Caldas, Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes. Diretor Presidente da Companhia, Sr. Pedro Meneguetti; Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Lage; Diretor de NegĂłcios, Sr. Daniel Rodrigues Nogueira. 3. Mesa: Os trabalhos foram presididos pelo Sr. Fuad Jorge Noman Filho e secretariados pelo Sr. Pedro Meneguetti. 4. Ordem do dia: I. Balancete 1Âş trimestre/2019; II. Prestação de contas - ConvĂŞnios Diretoria de NegĂłcios; III. Prestação de contas - OcorrĂŞncias no Canal de DenĂşncias; IV. Proposta de Instrução Normativa - CartĂŁo BancĂĄrio Corporativo; V. TCE - Representaçþes 1024572 e 1031793; 5. Deliberaçþes e informaçþes: I. Foi apresentado o balancete referente ao 1Âş trimestre/2019, destacando as principais contas da Companhia. Informou-se que Conselho Fiscal, nos termos do inciso VI do art. 163 da Lei Federal nÂş 6.404/76, opinou favoravelmente sobre o balancete. Os Conselheiros se manifestaram favoravelmente, conforme art. 142, V da Lei Federal nÂş 6.404/76. II. Em atenção Ă alĂnea “eâ€? do artigo 29 do Estatuto, foi apresentado o status de todos os convĂŞnios celebrados entre a Companhia e o MunicĂpio de Belo Horizonte, quais sejam: PPP Hospital Metropolitano, PPP Aterro MacaĂşbas, PPP da Educação, Parque das Mangabeiras, PPP da Atenção PrimĂĄria - UBS, Backbus, PPP da Iluminação PĂşblica, Campo Morro das Pedras, Pampulha e ZoolĂłgico, Estaçþes BHBUS, Engenhos de Publicidade, Estacionamento Rotativo, NecrĂłpoles, Energias RenovĂĄveis, Mercados Municipais, Limpeza Urbana e Campos de Futebol. III. Foi informado aos Conselheiros, em observância das alĂneas “uâ€? e “vâ€? do artigo 29 do Estatuto Social, que desde a instituição do Canal de DenĂşncias nĂŁo houve nenhuma ocorrĂŞncia. Creditou-se esse resultado ao Programa de Integridade da Companhia, que vem atuando com comunicação periĂłdica sobre os temas ĂŠtica e integridade, bem como fomentando palestras e treinamentos. A proposta de prestação de contas semestral acerca das ocorrĂŞncias do Canal de DenĂşncias, bem como a manutenção da divulgação mensal da campanha “ VocĂŞ Sabia? â€?, sobre ĂŠtica e integridade, foram aprovadas pelos Conselheiros. IV. Os Conselheiros, no exercĂcio das atribuiçþes estatutĂĄrias previstas na alĂnea “qâ€? do artigo 29, aprovaram a minuta da Instrução Normativa que regulamenta a utilização de CartĂŁo BancĂĄrio Corporativo pela PBH Ativos S.A. O uso ĂŠ restrito ao pagamento de passagens e hospedagem, bem como atenderĂĄ exclusivamente aos interesses da Companhia. V. Foi informado aos Conselheiros o posicionamento da ĂĄrea tĂŠcnica do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais nas Representaçþes 1024572 e 1031793, acerca dos pedidos cautelares. Considerando que o Diretor Presidente deverĂĄ se manifestar acerca GH WDO SRVLFLRQDPHQWR HP GLDV SUD]R FRQVLGHUDGR LQVXÂżFLHQWH VHUi VROLFLWDGD D SURUURJDomR GH SUD]R &RQVLGHUDQGR ainda a complexidade do tema, foi deliberado que o Banco BTG Pactual S.A. e a ComissĂŁo de Valores MobiliĂĄrios (CVM) deverĂŁo ser acionados para a prestação de informaçþes. TambĂŠm foi deliberado que a PBH Ativos deverĂĄ contratar especialista para subsidiar tal manifestação e que dois Conselheiros, o Sr. Leonardo Ferraz e o Sr. Paulo Lamac, acompanharĂŁo o andamento dessas Representaçþes. VI. Em atenção ao §5Âş do art. 27 do Estatuto, a Conselheira Sra. Adriana Branco Cerqueira manifestou seu voto por escrito ao Presidente do Conselho de Administração, anuindo com todas as propostas pautadas. 6. ENCERRAMENTO: Nada mais havendo a ser tratado, foram os trabalhos suspensos pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata, em forma de sumĂĄrio, que, lida, conferida e achada conforme, foi por todos assinada. Mesa: Fuad Jorge Noman Filho - Presidente e Pedro Meneguetti - SecretĂĄrio. Membros do Conselho de Administração Presentes: Sr. Fuad Jorge Noman Filho, Sr. Paulo Roberto Lamac JĂşnior, Sr. Pedro Meneguetti, Sr. AndrĂŠ Abreu Reis, Sr. JosuĂŠ Costa ValadĂŁo, Sra. Maria Fernandes Caldas e Sr. Leonardo de AraĂşjo Ferraz e Sr. EugĂŞnio EustĂĄquio Veloso Fernandes. Diretores: Diretor Presidente da Companhia, Sr. Pedro Meneguetti; Diretora Executiva, Sra. Soraya de FĂĄtima MourthĂŠ Lage e Diretor de NegĂłcios, Sr. Daniel Rodrigues Nogueira. Belo Horizonte (MG), 26 de junho de 2019. &HUWLÂżFR TXH D SUHVHQWH p FySLD GD DWD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Assina digitalmente R GRFXPHQWR R 'LUHWRU 3UHVLGHQWH GD 3%+ $WLYRV 6 $ 6U 3HGUR 0HQHJXHWWL &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP 08/07/2019 da Empresa PBH ATIVOS S.A., Nire 31300097081 e protocolo 192883461 - 04/07/2019. Autenticação: )( ( % (' ( ( & % %)' 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO 3DUD YDOLGDU HVWH documento, acesse http://www.jucemg.mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/288.346-1 e o cĂłdigo de segurança aqTR (VWD FySLD IRL DXWHQWLFDGD GLJLWDOPHQWH H DVVLQDGD HP SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
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POLÍTICA RICARDO MORAES - REUTERS
LAVA JATO
STF barra transferência de Lula para Tremembé Corte ainda analisará habeas corpus Brasília - O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu por maioria no fim da tarde de ontem cassar decisão judicial anterior de transferir o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba para o presídio de Tremembé (SP) até que a corte julgue outro recurso que pede a liberdade do petista. A decisão da corte, tomada por 10 votos a 1, atendeu a pedido da defesa do ex-presidente, contrária à determinação da juíza Carolina Lebbos que atendeu a pedido da PF de Curitiba para transferir Lula para São Paulo. Em seguida, outro magistrado, o juiz paulista Paulo Eduardo de Almeida Sorci, determinou que Lula, preso desde abril do ano passado, cumprisse o restante da pena no presídio de Tremembé, no interior de São Paulo. Com a decisão do Supremo, Lula permanecerá na sede da PF em Curitiba até que o STF decida sobre seu habeas corpus. O petista cumpre pena desde abril do ano passado após condenação no processo do tríplex do Guarujá (SP), no âmbito da Lava Jato.
Críticas - Deputados de centro e de centro-direita, entre eles o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), criticaram a decisão. Parlamentares de partidos historicamente antagônicos ao PT se juntaram a petistas nas críticas. A decisão pela transferência levou 82 parlamentares de 12 partidos a irem até a sede do Supremo Tribunal Federal (STF), onde a defesa de Lula recorreu contra a decisão de transferi-lo para Tremembé. “Será que isso é uma ação organizada e perversa do dr. Sergio Moro, que é o chefe da Polícia Federal, do Ministério Público Federal, se antecipando à gravidade das novas revelações que podem trazer ao povo brasileiro mais fatos ainda mais assustadores sobre os crimes cometidos neste inquérito, nesta investigação?”, questionou o líder do PT na Câmara, Paulo Pimenta (RS), durante sessão da Casa para votar em segundo turno os destaques da reforma da Previdência. Em resposta a Pimenta, Maia classificou a decisão de Lebbos, com base em pedido feito pela PF há cerca de um ano, de “extemporâ-
Decisão da juíza Carolina Lebbos de transferir o ex-presidente recebeu críticas até de parlamentares de centro-direita
nea” e colocou a presidência da Casa à disposição para acompanhar o caso juntamente com a bancada do PT. “Deputado Paulo Pimenta, de fato, não é uma decisão simples, é uma decisão extemporânea. Então, aquilo que a Presidência da Câmara puder acompanhar junto com a bancada do PT, nós estamos à disposição para que o direito do ex-presidente seja garantido”, disse Maia. Parlamentares de partidos como PL, Podemos e até PSDB, adversário histórico de Lula e do PT, criticaram a decisão de transferir o ex-presidente a um presídio comum. “Em várias ocasiões ao
longo dos meus quatro mandatos, fiz aberta oposição ao governo do presidente Lula, inclusive ocupei a liderança da oposição aqui nesta Casa contra o governo do PT. Não obstante esse histórico de oposição aos governos do PT, neste momento me uno àqueles que se opõem a esta decisão”, disse o deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG). “Ele, como ex-presidente da República, tem o direito de fazer o início do seu cumprimento de pena ou a sua prisão provisória ou o que quer que seja em sala de Estado-Maior, com acomodações dignas e apropriadas para um ex-chefe de Estado. Portanto, o que está se
PREVIDÊNCIA
(PL-AM), viu uma “vingança” da Justiça contra Lula. “Não entro no mérito do julgamento do ex-presidente Lula, mas, na execução da pena, ignorar o direito à progressão de pena e transferir um ex-presidente que, por decisão judicial deveria ser cumprida em sala de Estado Maior, para o presídio de Tremembé é uma decisão fora da lei”, disse Ramos. Apesar das críticas de petistas, demais deputados de esquerda e até de parlamentares de centro e de centro-direita, a decisão de transferir Lula para um presídio comum foi celebrado por deputados do PSL, partido do presidente Jair Bolsonaro. (Reuters)
ESTATAL
Câmara vota destaques da reforma Brasília - O plenário da Câmara dos Deputados manteve as mudanças no cálculo de pensões por morte, abrindo brecha para o pagamento de benefícios inferiores ao salário mínimo caso o segurado tenha outra fonte formal de renda. Por 339 votos a 153, os deputados rejeitaram destaque do PC do B que vedaria o pagamento de pensões menores que o mínimo em qualquer circunstância. Caso o destaque fosse aprovado, a reforma da Previdência seria desidratada em R$ 38 bilhões nos próximos dez anos. Por meio de acordo com os partidos que aprovaram a reforma em primeiro turno, o secretário especial de Previdência e Trabalho, Rogério Marinho, assinou na terça-feira (6) uma portaria que define critérios para estabelecer o que é renda formal para efeito do pagamento de pensão por morte. Conforme a portaria, nenhum segurado terá a soma de todas as rendas formais inferior a um salário mínimo. Nesse caso, a pensão poderá ser inferior a um salário mínimo caso o beneficiário tenha outros rendimentos formais. Marinho informou que as regras da portaria serão transformadas em projeto de lei assim que a reforma da Previdência for promulgada. O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia,durante sessão que vai discutir e votar os oito destaques com sugestões
fazendo é um verdadeiro absurdo e algo que coloca realmente em risco o respeito que o Brasil conquistou em todo o cenário internacional, como país garantidor dos direitos”, acrescentou o tucano. A decisão também foi criticada pelo líder do Podemos, José Nelto (GO), que a classificou de “perseguição”. “O que a Justiça fez hoje, esta juíza, eu quero condenar aqui publicamente. Não se justifica retirar o ex-presidente Lula lá de Curitiba e levar para Tremembé. Isso é humilhação”, disse. Presidente da comissão especial que analisou a reforma da Previdência, o deputado Marcelo Ramos
FABIO RODRIGUES POZZEBOM - ABR
Entre os destaques rejeitados está mudanças no pagamento pensões menores que um salário mínimo
de mudanças ao texto-base da proposta de emenda à Constituição da reforma da Previdência. Intermitentes - Mais cedo, os deputados tinham rejeitado, por 364 votos a 130, um destaque do PT que permitiria que recolhimentos do trabalhador abaixo do valor mínimo exigido para determinada categoria conte como mês de efetiva contribuição. Segundo o relator da reforma na comissão especial da Câmara, deputado Samuel
Moreira (PSDB-SP), não é possível retirar a regra do texto porque a mudança foi feita para impedir que o trabalhador intermitente seja prejudicado. Segundo Moreira, o texto atual permite que o trabalhador intermitente agrupe os pagamentos, até atingir o valor mínimo, mantendo a contagem de tempo para a aposentadoria. No início da madrugada, o plenário da Câmara aprovou o texto principal por 370 votos a favor, 124 contra e 1 abstenção.
A tramitação em primeiro turno da proposta foi concluída no dia 13 de julho. Na ocasião, o texto principal foi aprovado por 379 votos a 131. Em segundo turno, são necessários também 308 votos para aprovar a PEC, e os partidos podem apresentar somente destaques supressivos, ou seja, para retirar partes do texto. Concluída a tramitação na Câmara, a matéria segue para análise do Senado, onde também será analisada em dois turnos de votação. (ABr)
Petrobras cancela contrato com escritório de presidente da OAB São Paulo - A Petrobras enviou na terça-feira (6) uma carta ao escritório de advocacia do presidente da OAB, Felipe Santa Cruz, comunicando que está cancelando o contrato que mantinha com ele. O escritório atuava em causas trabalhistas. No ano passado, venceu uma causa estimada em R$ 5 bilhões que seriam pagos como horas extras atrasadas a funcionários embarcados nas plataformas de petróleo da estatal. O julgamento, no Tribunal Superior do Trabalho (TST) foi apertado: 6 votos a favor e 5 contrários. “Era uma ação rescisória, algo como ressuscitar alguém que morreu. Eu salvei a empresa na causa trabalhista mais grave que ela já enfrentou”, afirma Santa Cruz. Ele afirma que entrará na Justiça com uma ação para reparação de danos. “Há claramente uma perseguição política em curso”, diz. A Petrobras não quis comentar o caso. O advogado foi atacado na semana passada por Jair Bolsonaro. Ao reclamar que a entidade tinha entrado com uma ação para impedir a quebra do sigilo telefônico do defensor de Adélio Bispo, que o esfaqueou na campanha eleitoral do ano passado, o presidente afirmou que, se
Santa Cruz quisesse saber como o pai, Fernando Santa Cruz, desapareceu durante a ditadura militar, poderia contar. Depois, afirmou que Fernando Santa Cruz foi morto por militantes de esquerda. O presidente da OAB foi ao Supremo Tribunal Federal (STF) pedir esclarecimentos de Bolsonaro, que tem duas semanas para explicar suas afirmações. O presidente Jair Bolsonaro defendeu ontem a revisão dos contratos de advocacia e publicidade da Petrobras e disse que não era nem para ter sido firmado um acordo com o escritório de advocacia do presidente da OAB. Em entrevista na entrada do Palácio do Alvorada, onde mora, o presidente afirmou que a Petrobras não precisa “dar dinheiro para um cara da OAB que recebe recursos bilionários e não é auditado por ninguém”. Questionado pela reportagem, ele não respondeu se a rescisão do contrato foi feita a pedido dele. “Eu havia falado já, nem era para ter esse contrato. Não é porque era ele, é porque a Petrobras não precisa disso: dar dinheiro para um cara da OAB que recebe recursos bilionários e não é auditado por ninguém.” (Mônica Bergamo/ Folhapress)
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LEGISLAÇÃO CRÉDITO
Governo quer atualizar a Lei de Falência País tem 7.200 empresas em recuperação judicial que acumulam estoque de R$ 283 bilhões de dívidas Brasília - A atualização da Lei de Recuperação Judicial e Falência será uma das principais linhas de ação do Ministério da Economia neste semestre para tentar lidar com a questão dos spreads bancários no País, que o governo considera excessivamente elevados, afirma o secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues. A equipe econômica vê como prioridade aumentar o poder dos credores nos processos de recuperação, de forma a abrir espaço para a redução dos juros cobrados pelas instituições financeiras na ponta. Para tanto, está concluindo, em parceria com o Congresso, formulação de um novo projeto sobre o assunto. “A versão que tramitará reequilibrará o poder do credor diante de uma empresa que esteja em recuperação judicial”, afirmou Rodrigues, pontuando que esta é a principal diferença do projeto em relação ao texto sobre o tema apresentado pelo ex-presidente Michel Temer. “Essa agenda tem data, e nós esperamos que seja procedida neste semestre”, ressaltou,. Ele destacou que o país tem hoje 7.200 empresas em recuperação judicial que juntas acumulam um estoque de R$ 283 bilhões em dívidas. A média de recuperação dessas dívidas é de 25 centavos por real, frente a uma média na América Latina de 45 centavos por real. O governo Temer também tentou alterar a Lei de Falências, em esforço capitaneado por Rodrigues, que foi assessor especial dos ex-ministros
da Fazenda Henrique Meirelles e Eduardo Guardia. A proposta, contudo, não avançou no Congresso, em meio a críticas de juristas ao texto. Segundo Rodrigues, a nova versão vem para tratar desses pontos. “O projeto que está em comissão especial na Câmara dos Deputados nós o aperfeiçoamos em discussões internas, então há convergência muito grande de quais são as áreas a serem atacadas em relação ao sistema de recuperação judicial, extrajudicial e falências”, disse. A ideia foi promover melhorias ligadas a questões como recuperações ligadas a grupos econômicos, não sucessão de passivos, insolvência transnacional e uso de créditos tributários associados a empresas em recuperação judicial. “São dez frentes ligadas ao sistema recuperacional e falimentar que entendemos que podem ser substancialmente alteradas”, afirmou Rodrigues. Texto conjunto - A equipe econômica tem feito várias reuniões com o deputado Hugo Leal (PSD-RJ), que foi designado pelo presidente da Câmara para tratar do projeto de reforma da lei, e o secretário afirmou que o plano é buscar com isso um texto conjunto, que represente tanto o Poder Executivo quanto o Legislativo. Rodrigues ressalta que o Banco Central é o principal responsável no governo pela agenda da redução do spread, mas que o Ministério da Economia também tem um papel a cumprir.
Histórico Esta agenda contém as principais obrigações a serem cumpridas nos prazos previstos na legislação em vigor. Apesar de conter, basicamente, obrigações tributárias, de âmbito estadual e municipal, a agenda não esgota outras determinações legais, relacionadas ou não com aquelas, a serem cumpridas em razão de certas atividades econômicas e sociais específicas. Agenda elaborada com base na legislação vigente em 10/07/2019. Recomenda-se vigilância quanto a eventuais alterações posteriores. Acompanhe o dia a dia da legislação no Site do Cliente (www. iob.com.br/sitedocliente).
O presidente do BC, Roberto Campos Neto, sustentou que a recuperação de créditos no Brasil é muito mais baixa do que no restante do mundo, respondendo por parte do problema dos altos spreads bancários. “O Brasil leva uma média de três anos e meio, quatro, enquanto a média de países emergentes é entre um ano e meio, dois”, disse. “Então no Brasil nós recuperamos menos e demora muito mais tempo. O que acontece com isso? Quando você traz o que você recupera a valor presente, basicamente você não recupera muito. Como eu não recupero muito, eu cobro mais caro”, sintetizou. Enquanto Campos Neto ressaltou que para atacar o spread o BC também conta com a vigência do cadastro positivo, depois de finalizada todas as etapas regulatórias, e com a implementação futura do chamado open banking - arquitetura que dá aos usuários finais o poder de acesso e manipulação de seus dados bancários -, Rodrigues sinalizou que o ministério ajudará no trabalho em outras frentes. O governo espera que a iniciativa recente de autorizar o uso dos recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) na modalidade de saque-aniversário como garantia na tomada de empréstimo tenha efeito positivo sobre os spreads, ainda que a medida não tenha sido formulada com esse objetivo específico, afirmou Rodrigues. A expectativa é que os empréstimos lastreados nesses recebíveis tenham
entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de prazo para prorrogação quando a entrega cair em dia não útil, manter o prazo original de entrega (RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 162). Internet, RICMS-MG/2002, anexo V, parte 1, artigo 152, caput, § 1º, II.
ICMS - julho - contribuinte/ atividade econômica: indústrias de lubrificantes ou de combustíveis, inclusive álcool para fins carburantes, excetuados os demais combustíveis de origem vegetal. Nota: O pagamento do valor remanescente (10% do ICMS devido) deverá ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao ICMS - prazos de recolhimento da ocorrência do fato gerador. - os prazos a seguir são os cons- DAE/internet, RICMS-MG/2002, tantes dos seguintes atos: Parte Geral, artigo 85, I, “p.2”. a) artigos. 85 e 86 da Parte Geral do RICMS-MG/2002; e ICMS - julho - contribuinte/ b) artigo 46 do anexo XV do atividade econômica: comércio RICMS-MG/2002 (produtos su- atacadista em geral quando não jeitos a substituição tributária). O especificado no art. 85, I, “b” Regulamento de ICMS de Minas do RICMS-MG/2002. Nota: O Gerais é aprovado pelo Decreto pagamento deve ser efetuado nº 43.080/2002. até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. Dia 8 DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, art. 85, I, “n.1”. ICMS - julho - Declaração de Apuração e Informação do ICMS ICMS - julho - contribuinte/ (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à atividade econômica: comércio entrega: gerador e/ou distribui- varejista, inclusive hipermercador de energia elétrica e de gás dos, supermercados e lojas de canalizado; prestador de serviço departamentos. Nota: O pagade comunicação (telefonia); in- mento deve ser efetuado até o dústria de combustíveis e lubri- dia 8 do mês subsequente ao da ficantes, exceto combustíveis de ocorrência do fato gerador. DAE/ origem vegetal. Nota: Os prazos internet, RICMS-MG/2002, Parte para transmissão de documentos Geral, artigo 85, I, “n.2”. fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de ICMS - julho - contribuinte/ati-
WALDEMIR BARRETO/AGÊNCIA SENADO
taxas similares aos do crédito consignado, oferecido hoje principalmente a servidores públicos e aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) com custos significativamente inferiores aos do crédito pessoal tradicional. O secretário diz que sua equipe também estuda o peso da estrutura tributária sobre os spreads. “Não há no ‘pipeline’, do ponto de vista tributário, nenhuma medida para ser anunciada nos próximos dias, semanas ou meses, mas estudos há”, ressaltou. (Reuters) Para Waldery Rodrigues, spreads bancários são elevados
TRIBUTOS
Receita Federal libera consulta de lote de restituição do IR de R$ 3,8 bilhões Brasília - Os contribuintes poderão consultar se estão no terceiro lote de restituição de Imposto de Renda, a partir das 9 horas de hoje. O lote de restituição do Imposto sobre a Renda da Pessoa Física (IRPF) contempla também restituições residuais dos exercícios de 2008 a 2018. O crédito bancário para mais de 2,978 milhões contribuintes será realizado no próximo dia 15, totalizando R$ 3,8 bilhões. Do total, R$ 298,493 milhões são para contribuintes com prioridade: 7.532 idosos acima de 80 anos, 44.062 entre 60 e 79 anos, 6.888 com deficiência física ou mental ou doença grave, e 24.513 contribuintes cuja maior fonte de renda seja o magistério. Para saber se teve a decla-
vidade econômica: indústrias não especificadas no artigo 85, I, da alínea “e” do RICMS-MG/2002. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.3”. ICMS - julho - contribuinte/ atividade econômica: prestador de serviço de transporte. Nota: O pagamento deve ser efetuado até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, I, “n.4”. ICMS - 27 a 31 de julho - indústria de bebida e fumo - operações próprias da indústria de bebidas, classificada no código 1113-5/02 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00, e da indústria do fumo, classificada no código 1220-4/01 da Cnae, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 400.000.000,00. Nota: Recolhimento até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações realizadas do dia 27 ao último dia de cada mês. DAE/ internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XIX, § 20. ICMS - 24 a 31 de julho - prestação de serviços de comunicação na modalidade de telefonia e gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica faturamento - operações ou prestações
ração liberada, o contribuinte deverá acessar a página da Receita na Internet, ou ligar para o Receitafone 146. Na consulta à página da Receita, serviço e-CAC, é possível acessar o extrato da declaração e ver se há inconsistências de dados identificadas pelo processamento. Nesta hipótese, o contribuinte pode avaliar as inconsistências e fazer a autorregularização, mediante entrega de declaração retificadora. A Receita disponibiliza, ainda, aplicativo para tablets e smartphones que facilita consulta às declarações e situação cadastral no CPF. Com ele será possível consultar diretamente nas bases da Receita Federal informações sobre liberação das
próprias do prestador de serviço de comunicação na modalidade telefonia, classificado nos códigos 6110-8/01 e 6120-5/01 da CNAE, que apresente faturamento, por núcleo de inscrição, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 30.000.00,00, e do gerador, transmissor ou distribuidor de energia elétrica que apresente faturamento, no mês anterior ao da ocorrência do fato gerador, superior a R$ 300.000.000,00. Nota: Recolhimento até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência do fato gerador, relativamente às operações ou prestações realizadas do dia 24 ao último dia de cada mês. DAE/internet, RICMS-MG/2002, Parte Geral, artigo 85, XXI e § 23.
restituições do IRPF e a situação cadastral de uma inscrição no CPF. A restituição ficará disponível no banco por um ano. Se o contribuinte não fizer o resgate nesse prazo, deverá fazer requerimento por meio da internet, mediante o Formulário Eletrônico Pedido de Pagamento de Restituição, ou diretamente no e-CAC, no serviço Extrato do Processamento da DIRPF. Caso o valor não seja creditado, o contribuinte poderá contatar pessoalmente qualquer agência do Banco do Brasil ou ligar para a Central de Atendimento por meio do telefone 40040001 (capitais), 0800-7290001 (demais localidades) e 0800-729-0088 (telefone exclusivo para deficientes auditivos). (ABr)
RICMS-MG/2002, anexo XV, parte 1, artigo 46, III,” a” e “b.
ICMS - julho - Declaração de Apuração e Informação do ICMS (Dapi 1) - contribuintes sujeitos à entrega: indústria do fumo; demais atacadistas que não possuam prazo específico em legislação; varejistas, inclusive hipermercados, supermercados e lojas de departamento; prestador de serviço de transporte, exceto aéreo; empresas de táxi-aéreo e congêneres. Nota: Os prazos para transmissão de documentos fiscais pela Internet são os mesmos atribuídos às demais formas de entrega dos documentos fiscais previstos no RICMS-MG/2002. Tendo em vista ser uma obrigação acessória eletrônica e a inexistência de ICMS - 24 a 31 de julho - prazo para prorrogação quando fabricante de refino de petró- a entrega cair em dia não útil, leo - operações próprias do manteremos o prazo original de estabelecimento fabricante de entrega (RICMS-MG/2002, anexo produtos do refino de petróleo V, parte 1, artigo 162). Internet, e de suas bases, classificado no RICMS-MG/2002, anexo V, parte código 1921-7/00 da Cnae. Nota: 1, artigo 152, caput, § 1º, III. Recolhimento até o dia 8 do mês subsequente ao da ocorrência ICMS - julho - substituição trido fato gerador, relativamente butária - o distribuidor hospitalar às operações realizadas do dia situado no Estado é responsável, 24 ao último dia de cada mês. na condição de sujeito passivo RICMS-MG/2002, Parte Geral, por substituição, pela retenção e artigo. 85, XX, §§ 21 e 22. pelo recolhimento do ICMS devido nas operações subsequentes Dia 9 com as mercadorias elencadas no capítulo 13 (medicamentos) ICMS - julho - substituição da parte 2 do anexo XV. Nota: tributária - saídas de mercadorias O recolhimento será efetuado no indicadas nos artigos 12; 13; 16, dia 9 do mês subsequente ao da I; 18, III; 47; 58, II, § 2º; 64, caput; saída da mercadoria, na hipóte111-A, I; 113, parágrafo único, do se do artigo 59-B da parte 1 do anexo XV do RICMS-MG/2002 - anexo XV do RICMS-MG/2002. relativo ao imposto devido por DAE/internet, RICMS-MG/2002, substituição tributária nas ope- anexo XV, parte 1, artigos 46, III, rações internas. DAE/internet, “c” e 59-B.
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AGRONEGĂ“CIO
agronegocio@diariodocomercio.com.br
CIRCUITO NELORE DE QUALIDADE
Programa terå três etapas em Minas este ano Ituiutaba, Iturama e Nanuque receberão o projeto de avaliação de bovinos entre os meses de setembro e outubro MICHELLE VALVERDE
CARLOS LOPES / DIVULGAĂ‡ĂƒO
considerado fundamental para que o pecuarista seja mais bem remunerado ao entregar para o mercado uma carne de qualidade. Ainda segundo Locateli, alĂŠm do Circuito Nelore de Qualidade, a associação tambĂŠm tem o Programa de Qualidade Nelore Natural. Em Minas Gerais, o projeto ĂŠ desenvolvido junto com o frigorĂfico Friboi. “AtravĂŠs do programa, temos uma tabela de premiação pela qualidade dos animais ofertados para o abate. Para os participantes do Circuito Nelore de Qualidade, que sĂŁo sĂłcios da Nelore do Brasil, eles podem receber uma premiação pela qualidade dos animais que pode chegar a atĂŠ R$ 10,5 de prĂŞmio por arroba dos animais. Isso de acordo com a qualidade dos animais no que diz respeito Ă idade, peso, acabamento e certificação da propriedadeâ€?.
senvolvidos pela associação ĂŠ fomentar a raça nelore e valorizar o pecuarista que produz animais com qualidade acima da mĂŠdia. O nĂşmero de pecuaristas que procuram pelo programa Qualidade Nelore Natural ĂŠ crescente. No PaĂs, sĂŁo cerca de 600 produtores participantes. A rentabilidade maior ĂŠ um dos fatores que estimulam a procura. No Circuito Nelore de Qualidade, a expectativa ĂŠ avaliar em torno de 1.000 animais em Minas Gerais. No PaĂs, serĂŁo avaliados 20 mil animais. De acordo com Locateli, a estimativa ĂŠ de que cerca de 80% dos animais que compĂľem o rebanho brasileiro de corte possuem sangue Nelore, o que soma mais de 100 milhĂľes de cabeças. “Sabemos que Minas Gerais ĂŠ a bacia leiteira do PaĂs e possui um rebanho significativo. Por isso, a proporção dos animais com o sangue Nelore deve ser um pouco menor em relação ao PaĂs, Valorização do pecuarista girando em torno de 60% a - O objetivo dos projetos de- 70%â€?, afirmou.
Minas Gerais receberĂĄ trĂŞs etapas do programa Circuito Nelore de Qualidade. O projeto, que avalia a qualidade dos lotes de bovinos, tem o objetivo de classificar os melhores lotes e estimular os investimentos em qualidade genĂŠtica e na terminação dos animais. A expectativa ĂŠ avaliar em torno de mil animais no Estado. Este ano, as avaliaçþes do Circuito Nelore serĂŁo nas cidades de Ituiutaba, nos dias 12 e 13 de setembro, Iturama (24 e 25 de setembro) e Nanuque (30 e 31 de outubro). O calendĂĄrio ĂŠ composto por 26 etapas distribuĂdas em dez estados. Expectativa ĂŠ de que cerca de mil animais em todo o Estado sejam avaliados durante o circuito De acordo com o diretor-executivo da Associação dos serve como ferramenta para serĂĄ agendada a data do abate machos e fĂŞmeasâ€?, destacou Criadores de Nelore do Brasil que o produtor avalie a pro- em um dos dias de realização Locateli. (ACNB), AndrĂŠ Locateli, o dução e verifique o nĂvel de do circuito. No dia, os bovinos O circuito ĂŠ realizado hĂĄ circuito ĂŠ uma iniciativa pro- atendimento Ă s demandas serĂŁo avaliados ainda vivos cerca de 20 anos e ĂŠ considemovida pela ACNB e opera- do mercado da carne. Na- por um tĂŠcnico da associa- rado importante por permitir cionalizada pelas associaçþes turalmente, tambĂŠm serve ção. ApĂłs o abate, a carcaça que o produtor identifique as locais de cada estado. A ideia como uma ferramenta de tambĂŠm serĂĄ inspecionada necessidades de melhorias ĂŠ classificar os lotes de animais marketing e divulgação tanto pelo mesmo tĂŠcnico, que irĂĄ e valide o que jĂĄ ĂŠ feito de que vĂŁo para o abate para do produtor quanto da raça avaliar critĂŠrios de idade, forma correta. Tudo isso ĂŠ que o produtor saiba onde neloreâ€?, explicou. peso e cobertura de gordura ĂŠ possĂvel avançar para se na carcaça. ter uma melhor qualidade Avaliação - A anĂĄlise dos lotes “De acordo com a avaliação da carne bovina e atender Ă de bovinos ĂŠ feita dentro da em cada uma das caracterĂstidemanda do mercado. indĂşstria. Em Minas Gerais, cas, os lotes de animais serĂŁo “O circuito faz a avalia- serĂĄ no frigorĂfico Friboi. De pontuados de forma que ao Para divulgar a raça e estimular os ção e o reconhecimento da acordo com Locateli, apĂłs o final do abate serĂĄ feita a investimentos em genĂŠtica, a Associação qualidade dos animais da produtor fazer as negociaçþes contabilização e selecionados dos Criadores de Nelore do Brasil (ACNB) raça nelore. Essa avaliação comerciais com o frigorĂfico, os melhores lotes de animais vai promover, de 19 a 29 de setembro, a Exposição Internacional do Nelore (Expoinel). O evento, que serĂĄ em Uberaba, no Triângulo Mineiro, reunirĂĄ cerca de 500 animais. “Vamos reunir os melhores criadores e os melhores exemplares da raça. Durante o evento, tambĂŠm entregaremos a premiação da etapa do Circuito Nelore de Qualidade de Ituiutaba. SerĂŁo premiados os melhores
Expoinel vai reunir melhores da raça três lotes de machos e os três melhores de fêmeas�, explicou o diretor-executivo da ACNB, AndrÊ Locateli. O representante da ACNB tambÊm ressalta que o evento reúne os melhores animais e a melhor genÊtica da raça, sendo uma importante oportunidade para que os pecuaristas invistam na melhoria do rebanho, o que Ê fundamental para ampliar a qualidade da carne produzida. TambÊm haverå um simpósio para a divulgação de pesquisas para o setor e palestras. (MV)
SELO ARTE
Produtores de queijos do Estado serĂŁo primeiros contemplados com certiďŹ cação Minas Gerais serĂĄ o primeiro estado do PaĂs a entregar o Selo Arte a produtores de queijos artesanais. Treze produtores do Queijo Minas Artesanal (QMA) de diferentes regiĂľes do Estado receberĂŁo o selo durante o Concurso Mundial do Queijo do Brasil, que começa hoje (8), em AraxĂĄ, no Alto ParanaĂba. Regulamentado pelo governo federal, no mĂŞs passado, o Selo Arte viabiliza a comercialização interestadual dos produtos artesanais de origem animal. Neste primeiro momento, receberĂŁo o selo os produtores artesanais cujas queijarias jĂĄ estĂŁo registradas no Instituto Mineiro de AgropecuĂĄria (IMA), instituição vinculada Ă Secretaria de Agricultura, PecuĂĄria e Abastecimento (Seapa), responsĂĄvel pela defesa
agropecuĂĄria do Estado. AlĂŠm da entrega inĂŠdita do Selo Arte, que reforça a tradição e o papel de destaque do Estado como referĂŞncia na produção de queijos artesanais no PaĂs, o governo de Minas, por meio da Secretaria da Agricultura e de suas vinculadas (Emater-MG, Epamig e IMA), tem programação diversificada nesta primeira edição do Concurso Mundial do Queijo do Brasil. Concurso - O evento vai reunir produtores e especialistas de vĂĄrias partes do mundo, alĂŠm de variados tipos de queijos nacionais e internacionais que irĂŁo participar de um concurso para a premiação dos melhores. SĂŁo esperados mais de 500 queijos concorrentes, entre artesanais e industrializados. Segundo o superinten-
Extrato da ata de ReuniĂŁo do Conselho de Administração Realizada em 01 de agosto de 2019 Data, HorĂĄrio e Local: 01 de agosto de 2019, Ă s 08h00min, na sede da Companhia, na Avenida Bernardo de Vasconcelos, nÂş 377, Bairro Cachoeirinha, em Belo Horizonte, Minas Gerais. Presença: Participantes os seguintes membros do Conselho de Administração: Oscar de Paula Bernardes Neto, EugĂŞnio Pacelli Mattar, JosĂŠ GallĂł, Paulo Antunes Veras, Maria LetĂcia de Freitas Costa, Roberto AntĂ´nio Mendes e Pedro Bueno Godoy. Mesa: Oscar de Paula Bernardes Neto, Presidente do Conselho e Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira, SecretĂĄria. Ordem do dia: 5HVXOWDGRV ÂżQDQFHLURV H LQIRUPDo}HV WULPHVWUDLV GH 7 Deliberaçþes tomadas por unanimidade, observados os impedimentos legais: 5HVXOWDGRV ÂżQDQFHLURV H LQIRUPDo}HV WULPHVWUDLV do 2T19. 2 6U 0DXULFLR 7HL[HLUD DSUHVHQWRX R UHVXOWDGR FRQVROLGDGR GR VHJXQGR WULPHVWUH GR DQR LQFOXVLYH HP FRPSDUDomR FRP R LJXDO SHUtRGR GH 7HQGR VLGR IHLWRV RV HVFODUHFLPHQWRV VROLFLWDGRV H FRQVLGHUDQGR a recomendação do ComitĂŞ de Auditoria, assim como a conclusĂŁo dos auditores independentes quanto Ă revisĂŁo GDV LQIRUPDo}HV ÂżQDQFHLUDV VHP TXDOTXHU REVHUYDomR R &RQVHOKR DSURYRX RV UHVXOWDGRV GR WULPHVWUH ÂżQGR em 30 de junho de 2019, bem como sua divulgação respectiva ao mercado. Encerramento e Lavratura da Ata: 6HP PDLV GHOLEHUDo}HV IRUDP VXVSHQVRV RV WUDEDOKRV SHOR WHPSR QHFHVViULR j ODYUDWXUD GHVWD DWD SDUD posterior aprovação pelos participantes. CertidĂŁo: 'HFODUR TXH HVWD p FySLD ÂżHO GD DWD GH 5HXQLmR GR &RQVHOKR de Administração acima constante, que se encontra transcrita no livro prĂłprio, arquivado na sede social da Companhia, com a assinatura de todos participantes: Oscar de Paula Bernardes Neto, EugĂŞnio Pacelli Mattar, JosĂŠ GallĂł, Paulo Antunes Veras, Maria LetĂcia de Freitas Costa, Roberto AntĂ´nio Mendes e Pedro Bueno Godoy. Suzana Fagundes Ribeiro de Oliveira SecretĂĄria do Conselho de Administração
dente de Abastecimento e Cooperativismo da Secretaria de Agricultura, Gilson Sales, o concurso ĂŠ uma oportunidade para trazer para Minas toda a diversidade dos queijos artesanais. “O momento ĂŠ muito positivo e oportuno, porque os queijos artesanais estĂŁo sendo reconhecidos e valorizados em todo o mundoâ€?, avalia o superintendente da Seapa. Cinco especialistas do Sistema Agricultura do Estado fazem parte do corpo de jurados como avaliadores tĂŠcnicos e sensoriais dos queijos participantes do concurso: o superintendente da Seapa, Gilson Sales; dois especialistas da Emater-MG (o coordenador-tĂŠcnico de Bovinocultura, Albany Arcega, e a coordenadora-tĂŠcnica de Bem-Estar Social, Leni Alves de Souza); alĂŠm de mais dois pesquisadores da Epamig/Instituto de LaticĂnios Cândido Tostes (ILCT), JĂşnio de Paula e Renata Golim. Uma equipe da Emater-MG tambĂŠm ficarĂĄ responsĂĄvel pela recepção, catalogação e organizaçþes dos queijos nas mesas, de acordo com cada categoria concorrente. (Com informaçþes da Seapa).
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TENDÊNCIA
Pagamento por aproximação cresce em Belo Horizonte Alta foi 22,7 vezes em um ano THAÍNE BELISSA
Belo Horizonte está entre as cidades destaques no Brasil em adesão a uma forma inovadora de transação financeira nos estabelecimentos: os pagamentos por aproximação. Disponível em boa parte do comércio na Capital, a modalidade funciona a partir da tecnologia Near Field Communication (NFC) e permite a leitura de informações em cartões e outros dispositivos, como celulares e relógios inteligentes, para a realização de pagamentos. De acordo com dados da Visa, entre dezembro de 2017 e dezembro de 2018, houve um crescimento de 22,7 vezes nas transações realizadas com a tecnologia em Belo Horizonte. A média de crescimento na Capital foi maior que a do País, que aumentou em 18 vezes o volume dessas transações nesse mesmo período. O diretor de Soluções da Visa do Brasil, Alessandro Rabelo, explica que a empresa trabalha com a tecnologia no Brasil desde 2008, mas a adesão ficou mais forte apenas nos últimos três anos. “Com as Olimpíadas em 2016 tivemos vários casos de uso do pagamento por aproximação e, depois disso, a tecnologia começou a se espalhar e ser adotada”, diz. Segundo ele, as capitais têm um volume maior de adesão, mas também já existe registro de crescimento no interior. A mesma evolução foi registrada pela Mastercard. De acordo com a empresa, entre janeiro e maio deste ano, mais de 390 mil pagamentos por aproximação foram realizados em Belo Horizonte. Só em 2019, o crescimento foi de 237%, considerando a comparação entre as compras realizadas em julho e as de janeiro. Segundo a empresa, os segmentos que mais utilizaram essa forma de pa-
gamento na cidade foram restaurantes, supermercados, redes de fast food e farmácias. O tíquete médio dessas transações foi de R$ 50 e os dispositivos mais utilizados no último mês foram os cartões físicos, representando 67% do total de transações realizadas. “Belo Horizonte é a terceira cidade com maior número de pagamentos por aproximação no Brasil, ficando atrás apenas de Rio de Janeiro e São Paulo”, afirma o vice-presidente de Desenvolvimento de Negócios da Mastercard Brasil e Cone Sul, Paulo Frossard. Segundo ele, a empresa começou a difundir a tecnologia no Brasil no ano passado. O executivo explica que a tecnologia NFC permite que a máquina faça a leitura dos dados do cartão ou nos dispositivos móveis sem que haja a necessidade de encostar um objeto no outro. Como a leitura acontece só na aproximação, a forma de pagamento gera praticidade e rapidez no atendimento dos estabelecimentos. “A operação chega a ser 10 vezes mais rápida que uma transação convencional, em que o cartão precisa ser inserido ou passado na máquina. A tecnologia traz eficiência para o comércio, principalmente para os estabelecimentos que ficam cheios, têm filas”, afirma. Consumidor puxa crescimento - O gerente de inovação e tecnologia da Câmara de Dirigentes Lojistas de Belo Horizonte (CDL-BH), Marcelo Costa, acredita que a grande adesão pela tecnologia na capital mineira é impulsionada, principalmente, pelo consumidor. Ele destaca que os clientes estão, cada vez mais, familiarizados com os dispositivos móveis e objetos com inteligência embarcada, de forma que aderiram rápido ao pagamento por aproximação.
Rabelo diz que a Visa trabalha com a tecnologia desde 2008, mas a adesão ficou mais forte apenas nos últimos três anos
“O setor do comércio ainda é tradicional e demora a mudar. Mas, como o consumidor está atento às inovações, ele cobra a adaptação e o empresário é forçado a acompanhar as mudanças”, afirma. O gerente explica que a CDL BH já vem trabalhando com os comerciantes para que eles sejam os protagonistas na incorporação das inovações e não esperem o cliente demandar. “No nosso programa Varejo Inteligente ensinamos que vivemos a era da economia da expectativa. Isso quer dizer que o empresário precisa entender o que o cliente espera, qual é o perfil desse consumidor e o que ele demanda. Não dá mais para competir só com produto e preço: é preciso inovar”, afirma. Tendência - Para o professor da área de estratégia e gestão empresarial da Fundação Dom Cabral (FDC), Fabian Salum, não há dúvidas de que o pagamento por aproximação, assim como outras tecnologias que facilitam o pagamento, são tendências nesse novo universo do consumo. Ele lembra que o consumidor está mais seletivo e procurando conveniência, conforto e segurança. “Ninguém quer ter que carregar três ou mais cartões diferentes: se o consumidor puder resolver tudo por um celular ele vai optar por isso”, diz. O diretor de Soluções da Visa do Brasil, Alessandro Rabelo, explica que a tecnologia NFC permite exatamente essa diminuição de cartões na carteira do cliente. Isso porque ela pode ser usada para compras no
DANILO STOQUI
Tecnologia NFC permite a leitura de informações em cartões e outros dispositivos, como celulares
comércio, mas também em outros segmentos, como pagamento de transporte público, estacionamentos, pedágio e até máquinas de comida. “No Rio de Janeiro já lançamos o pagamento da passagem do metrô por essa tecnologia, de forma que o passageiro não precisa carregar um cartão só para o metrô. Imagine como essa tecnologia também facilitaria a entrada e a saída de carros em um estacionamento? Não precisaria do papel, dizendo a hora da entrada”, diz. O diretor também destaca que a Visa está atenta a outras tendências para o pagamento. No mundo on-line, por exemplo, a empresa trabalha na possibilidade de pagamento em débito, assim como em tecnologias que aperfeiçoem a autenticação do consumidor. Há uma atenção especial também para os pagamentos instantâneos, que é como se fosse uma transferência bancária, mas sem as regras
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Frossard: operação chega a ser 10 vezes mais rápida
e taxas dessa operação. “É meu cartão para o cartão ou uma transferência, mas é a conta de quem se deseja pagamento na hora: sai do pagar”, explica.
MARKETING
Cruzeiro lança app de transporte e operadora de celular THAÍNE BELISSA
Com a proposta de ir além da exploração dos tradicionais patrocínios em camisas, objetos e posters, a área comercial do Cruzeiro Esporte Clube está apostando em mercados que extrapolam o mundo do futebol. Pensando nos diferentes tipos de consumo e gosto do seu torcedor, o time faz parcerias com diversas empresas e lança produtos como plano de telefonia, banco digital e aplicativo de mobilidade urbana. A expectativa da área é dobrar a receita do Cruzeiro com propriedades comerciais até o fim de 2020. O diretor comercial e de
novos negócios do Cruzeiro, Rene Salviano, faz questão de ressaltar que não se trata de uma substituição do modelo tradicional dos patrocínios, que existe há décadas e que, em sua opinião, vão permanecer no mundo do futebol. Segundo ele, essa é uma forma inovadora de diversificar as fontes de receita do time sem trazer nenhum risco financeiro. “Em todos os produtos que lançamos buscamos parceria com empresas, que assumem o risco financeiro do projeto. O Cruzeiro entra apenas com a marca e com a estratégia com base no conhecimento de sua torcida”, detalha. Salviano afirma que a ideia
surgiu a partir de uma percepção de que a exploração de produtos e serviços ligados ao futebol era limitada e, para aumentar a receita do time com propriedades comerciais, seria necessário apostar em outras demandas de consumo das pessoas que formam a torcida celeste. “Percebi que o time só comercializava itens de futebol e que não ganhariam mais valor de mercado de uma hora para outra. Por outro lado, quando olho para torcida, vejo clientes de qualquer produto: alimentação, transporte e até medicamento”, diz. Para o cliente a vantagem está em consumir os produtos que já teria que adquirir de
qualquer forma e, ao mesmo tempo, concorrer a brindes e ajudar o seu time. Além disso, as empresas que se associam ao Cruzeiro ganham a chance de lucrar com os produtos e ainda associar sua marca a uma experiência positiva do cliente com o seu time. Da mesma forma, o clube lucra com a receita proveniente das soluções e serviços e se aproxima do torcedor, participando de cada momento da sua vida. O produto mais novo
lançado pelo Cruzeiro é o aplicativo de transporte particular, Cruzeiro Go! Ele funciona a partir da mesma lógica de outros como Uber, Cabify e 99, mas não cobra tarifa dinâmica. Além disso, a ferramenta funciona com um sistema de pontos que podem ser trocados por brindes do time. Há cerca de um mês o clube lançou, também, sua própria operadora de telefonia móvel: a Cruzeiro Celular. Os clientes podem escolher
entre planos pré-pagos de R$ 30 a R$ 90 e ganham um chip personalizado com as cores do time celeste. Outra novidade lançada no início do ano foi a parceria com o Banco Digi+, que se tornou o “banco digital do cruzeirense”. Ao se tornar correntista, o torcedor recebe um cartão personalizado com as cores do clube e pode usufruir de diversos serviços, como transferências, saques, pagamentos de conta e investimento.
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INOVAÇÃO
Brasil conta com 290 EdTechs, startups que aliam educação e tecnologia, revela estudo
Indústria alimentícia Cerennia tem um portfólio com mais de 60 tipos de pães, entre doces, salgados e especiais
ALIMENTOS
Mineira Cerennia já produz 80 toneladas de pães por mês Nos últimos 12 meses, faturamento da empresa saltou 17% THAÍNE BELISSA
Reinvenção foi a palavra que transformou o negócio de duas irmãs de Itabirito, na região Central do Estado: uma padaria com problemas financeiros em uma indústria de pães congelados de sucesso. Há quatro anos, as empresárias Janaína Vaz e Francilene Vaz, perceberam que, após mais de 10 anos de funcionamento, a Padaria Quero Mais não seria um negócio sustentável. Elas precisaram ter coragem para transformar toda a expertise do comércio em subsídio para uma nova aposta: a Cerennia, indústria de pães que não parou de crescer em plena crise econômica. Janaína Vaz explica que a padaria foi aberta em 2000 e, durante alguns anos, funcionou aberta ao público, comercializando pães e outros
alimentos produzidos no próprio estabelecimento. Com o tempo, o negócio foi se especializando na produção de pães congelados e passou a fornecer apenas para grandes empresas. “A empresa ia bem, tinha grandes contratos, mas em 2013 a crise atingiu fortemente nossos clientes, que foram desaparecendo”, relata. A empresária afirma que se viu em uma situação difícil, em que precisava escolher entre se reinventar ou quebrar. Ela destaca que a saída foi investir naquilo que era expertise do negócio - a produção de pães - mas com foco em outros clientes: em vez de empresas seriam padarias e supermercados. “O que eu tinha em mente é que o que a gente sabia fazer com excelência era pão. Então continuaríamos fazendo isso, mas com outro foco.
Não dava para continuar no mesmo negócio porque ele não existia mais, então tivemos que nos adaptar e arriscar”, afirma. A reinvenção deu certo e, hoje, a Cerennia tem 40 funcionários e produz 80 toneladas de pães por mês. Segundo a empresária, a indústria tem um portfólio com mais de 60 tipos de pães, entre doces, salgados e especiais. Hoje, a indústria comercializa para padarias e supermercados de diversas cidades em um raio de até 150 km de Itabirito. A expectativa da sócia é ampliar esse raio para 200 km e alcançar mais municípios em agosto. Janaína Vaz afirma que, desde que foi fundada, a fábrica não parou de crescer e, nos últimos 12 meses teve um aumento de 17% no faturamento.
Brigaderia Body Delícias chega à Capital DANIELA MACIEL
WAGNER EMERICH
Depois de experimentar o doce sabor do sucesso em Juiz de Fora, na Zona da Mata, a jornalista Naissa Viana traz o seu tino empreendedor para Belo Horizonte. O sonho de expandir a Body Delícias - delivery de brigadeiros gourmet - começa a tomar forma. Acostumada ao mundo da comunicação corporativa, a profissional está transformando o plano B em A. “Sempre tive vontade de empreender, mas não tinha uma A Body Delícias, delivery de brigadeiros gourmet, surgiu em Juiz de Fora ideia certa do que fazer. Sempre gostei de doces, matéria-prima como diferencial. provavelmente um quiosque uma cafeteria ou uma confei- Novos sabores são lançados em um shopping center em Belo taria também passaram pela constantemente. Em agosto, é Horizonte, é um projeto para minha cabeça. Quando resolvi a vez do brigadeiro de biscoito o futuro. mesmo empreender me juntei Oreo. Além dos brigadeiros, a As irmãs levam o mais brasià minha irmã. Ela ficou grávida empresa oferece outros produtos leiro dos doces de festa não só de gêmeos e tinha um outro como palha italiana, brigadeiro pra quem está com vontade de filho ainda pequeno, então, para conciliar maternidade e trabalho, de colher, mousses e pão de mel comer um doce especial e festas e eventos sociais, mas também ela passou a fazer doces. Então de pote. “Dessa maneira minha irmã para eventos corporativos, além nos juntamos e o meu objetivo é comanda o negócio em Juiz de de fazerem lembrancinhas e caique nós duas cresçamos juntas”, Fora e eu em Belo Horizonte. xas de presentes personalizados. explica Naissa Viana. Nosso objetivo é no futuro fran“Brigadeiro é uma das sobrePara entrar no mercado da Caquear a marca, ensinando outras mesas mais afetivas que existe pital a jornalista fez parceria com doceiras e confeiteiras nossas e, por isso, é nosso carro-chefe. uma doceira local. A produção fica no bairro Padre Eustáquio receitas e princípios de quali- Nosso propósito é contribuir para que as pessoas tenham e os pedidos de delivery podem dade”, destaca a empresária. Por enquanto, a Boby Delícias uma vida mais leve e doce, em ser feitos pelos aplicativos Ifood, vai continuar recebendo pedidos que a ansiedade e a culpa dão Rappi e Uber Eats. Além da diversidade de sa- de entrega e encomendas por lugar às boas lembranças e à bores - já são mais de 20 -, a meio da internet e telefone. A sensação de prazer que nossos dupla aposta na qualidade da abertura de uma unidade física, doces despertam”, completa.
O Brasil possui hoje 297 EdTechs - startups que aliam educação e tecnologia -, segundo levantamento inédito realizado no mês de junho. As soluções foram divididas em 18 categorias e a maioria delas são de Curadoria Eletrônica de Conteúdos e Gestão Educacional com 12% cada; Plataformas de Ensino, de Livros e Conteúdos e de EAD, LMS, Cursos e Treinamentos, juntas, somam 13%; Novas Habilidade e Novas Propostas de Ensino, cada uma com 8%; Treinamento e Melhoria de Habilidades com 7%; além de Idiomas e Gamificação, com 5% cada e Educação Inclusiva, com quase 4%. No Brasil, as EdTechs se concentram principalmente na região Sudeste (74%), sendo 49% em São Paulo, 16% no Rio de Janeiro e 9% em Minas Gerais; e no Sul, 6% em Santa Catarina e 5% no Paraná. No aspecto de investimentos, em 2017, o mercado mundial alcançou um recorde histórico com US$ 9,52 bilhões, que representou um aumento de 30% em relação a 2016 e beneficiou mais de 800 EdTechs ao redor do mundo. Já na visão de infraestrutura, algumas ações, inclusive do poder público, estão sendo implementadas para ampliar o poder da digitalização na educação. Principais desafios: fronteiras da acessibilidade, Letramento Digital e Transformação Cultural e Digital Segundo Raphael Augusto, responsável pelo Liga Insights, dentre os diversos segmentos estudados pela plataforma, o setor da educação talvez seja o que enfrente mais entraves quando o assunto é tecnologia. “Por se tratar de uma área com grande influência do poder público, precisamos dar uma atenção especial às burocracias dos processos para a adoção destas tecnologias vindas de startups”, analisa. Entre os desafios do setor, identificados pelo estudo estão as fronteiras de acessibilidade - 39% dos domicílios brasileiros não têm acesso à internet e, nas escolas públicas, este número é de 34,4%. O Letramento Digital também é uma barreira e, antes dos alunos, é preciso olhar para o corpo docente: 60% dos professores nunca realizou cursos relacionados à aplicação de tecnologias digitais no ensino. “No aspecto privado, também vemos evoluções, assim como desafios. Em um ambiente em transformação pela inovação aberta, os grandes grupos educacionais precisam incentivar o desenvolvimento destas tecnologias em consonância com o mercado”, afirma Raphael Augusto. Para ele, “as startups buscam sempre ajudar a resolver uma dor, um problema, explorar um novo modelo e novos negócios e, todos estes aspectos, são
grandes oportunidades na área de educação de um país com tantas diferenças e necessidades como o Brasil”. EAD - Uma empresa que tem ajudando na transformação digital é a Edools - startup de ensino a distância que oferece plataforma de EAD, serviços de gestão e produção de conteúdo digital e, tem como principal objetivo, romper as barreiras da educação e superar os desafios do sistema de ensino do Brasil por meio do compartilhamento de conhecimento relevante. A plataforma para educação a distância (EAD) possibilita que professores cadastrados desenvolvam conteúdos em diversos formatos (desde vídeos, textos até e-books e podcasts). Recentemente a Edoos fundiu-se com a curitibana Eadbox e, agora, juntas, formam a startup HeroSpark. Já a PrograMaria é uma startup que busca promover a diversidade na área da tecnologia e tem como objetivo empoderar mulheres por meio da programação. Estima-se que as mulheres representem 5,7% no setor da computação e, para mudar esse cenário, a PrograMaria contribui para que mais meninas e mulheres sintam-se motivadas e confiantes a explorar os campos da tecnologia, da programação e do empreendedorismo, além de incentivar o debate sobre a falta de mulheres nesses campos e promover oportunidades e ferramentas para que elas deem os primeiros passos na aprendizagem da programação. Outra startup que ajuda o setor é a 4You2 - que oferta cursos de inglês para comunidades carentes em São Paulo, Minas Gerais e Paraíba e conta com um projeto flexível de ensino, além de promover aulas presenciais com professores nativos Em 2019, a startup recebeu investimento do fundo internacional Yunus Negócios Sociais. Estima-se que menos de 5% da população brasileira fala um segundo idioma e essa porcentagem é expressivamente menor entre jovens negros. O mapeamento (https://insights. liga.ventures/estudos-completos/edtechs-educacao/) analisou um banco de dados com mais de 13 mil startups do Brasil todo e foi realizado pelo Liga Insights - plataforma que reúne conteúdos relevantes sobre inovação e startups em diversos setores - em parceria com a aceleradora Liga Ventures (liga.ventures), Ambev, Cargill, IGC Partners e Derraik & Menezes Advogados e contou com entrevistas de empresas e instituições como Cel.Lep, IBM, ESPM e Saint Paul. (Da Redação)
Árvore de Livros e Guten vão unir suas operações São Paulo - As startups Árvore de Livros e a Guten, duas empresas que oferecem conteúdo digital para estudantes, anunciaram que vão unir suas operações. As companhias estão no mercado desde 2014. A primeira possui uma plataforma para acesso a livros em modelo semelhante ao da Netflix, enquanto a segunda se especializou no trabalho com notícias para a formação de leitores com pensamento crítico. As empresas também vão captar R$ 5 milhões em investimento para a construção do novo negócio, que irá se chamar Árvore da Educação. A Árvore de Livros está atualmente em cerca de 400 escolas, com seu serviço sendo usado por 140 mil estudantes dos ensinos infantil, fundamental e médio. A Guten, criada pela empresária Danielle Brants, está presente em cerca de 100. João Leal, 35, cofundador da Árvore de Livros, diz que a união das empresas, que por vezes concorriam pela preferência de escolas, permitirá a construção de uma companhia maior e que oferece mais ferramentas para
alunos e professores. “Como eles trabalhavam com o lado jornalístico e nós com a parte literária, foi natural pensar que um produto único faria sentido”, diz. Segundo ele, os investimentos que a empresa receberá servirão para divulgação e para uma reformulação do produto, que deve chegar em nova versão às escolas em 2021. Leal afirma haver complementaridade entre as empresas também no modo como alunos usam seus serviços. Enquanto a Árvore de Livros é acessada principalmente fora da sala de aula, servindo tanto a leitura recomendada pelo professor como as de lazer, a Guten tem ferramenta usada com maior frequência na escola, por trazer muitas atividades para serem realizadas junto às leituras. A Árvore de Livros conta com 600 editoras parceiras e 30 mil livros disponíveis. A expectativa das empresas é atingir R$ 100 milhões em faturamento e impactar mais de 1 milhão de alunos em cinco anos. (Filipe Oliveira/ Folhapress)
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NEGÓCIOS DIVULGA;’AO
EMPREENDEDORISMO
Yeva inicia obra para dobrar área física da fábrica Investimento na expansão será de R$ 4 milhões THAÍNE BELISSA
Só em 2019, vamos investir R$ 1,5 mi em produtos baseados em nanotecnologia, diz Carina Soares
Depois de viver um processo de mudança estratégica de mercado, tirar o foco dos produtos de cuidados corporais para se dedicar a uma linha dermocosmética com alta tecnologia embarcada, a indústria Yeva Cosmétiques localizada em Itaúna, no Centro-Oeste de Minas Gerais, experimenta um período de crescimento. A empresa acaba de iniciar uma obra para dobrar a área física da fábrica e está trabalhando no lançamento de, pelo menos, três produtos desenvolvidos a partir da nanotecnologia. O investimento total na expansão da planta e nos novos produtos será de R$ 4 milhões. Com nove anos de operação, a marca se especializou em produtos para o cuidado corporal, como hidratantes e sabonetes, assim como itens para o cuidado com a casa, como aromatizantes. Há cerca de um ano, a Yeva Cosmétiques diversificou sua atuação
através de uma parceria com a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), por meio do Grupo Labfar. A parceria contempla uma sub-licença da patente do Sanctio, dermocosmético que estimula o crescimento de fios de cabelo de forma não agressiva ao corpo humano e com alta tecnologia embarcada. De acordo com a diretora comercial da marca, Carina Soares, o produto - que é comercializado em todo o País desde o início deste ano - já aumentou significativamente as vendas da empresa. Além disso, essa diversificação de mercado abriu novas possibilidades para a Yeva Cosmétiques, que passou a trabalhar em conjunto com outras universidades e empresas para o lançamento de produtos nessa mesma linha. “Só em 2019, vamos investir R$ 1,5 milhão em produtos desenvolvidos a partir de nanotecnologia. Serão produtos capilares, produtos para cuidado com
pelos do corpo, como barba, e também de cuidados com a face, principalmente aqueles focados no rejuvenescimento”, adianta. A diretora explica que não pode abrir mais detalhes porque se tratam de produtos em estudo e processo de patente. A expectativa dela é de que, este ano, sejam lançados três a quatro produtos da linha dermocosmética. Para garantir a fabricação desses novos produtos, a empresa também está investindo em expansão física da planta. Serão R$ 2,5 milhões só na obra, que deve dobrar a área ocupada pela fábrica hoje. Por motivos estratégicos a empresa não abre o crescimento na produção. Segundo a diretora, a expectativa é dobrar o número de funcionários, chegando a 80 diretos e 200 indiretos até o início do ano que vem. “Estamos otimistas com os novos produtos e esperamos que a empresa dobre o faturamento anualmente nos próximos três anos”, finaliza. ALISSON J. SILVA - ARQUIVO DC
TECNOLOGIA
Robôs-cirurgiões causam menos dor e diminuem tempo do pós-operatório Desde que estreou no Brasil, em 2008, os robôs-cirurgiões já realizaram mais de cinco mil cirurgias médicas no País. Mas, engana-se quem acha que estes equipamentos trabalham sozinhos. A tecnologia, que utiliza inteligência artificial para operar, demanda formação específica e ainda constitui um desafio para grande parte dos médicos brasileiros. A novidade já está disponível em Belo Horizonte. O especialista em cirurgia e endoscopia bariátrica e gastroenterologia, Dr. Henrique Eloy, é um dos poucos cirurgiões que realiza operações através da robótica em Belo Horizonte.
“As cirurgias realizadas com estes equipamentos são tendência para o futuro. Alguns especialistas afirmam que, talvez, em duas décadas, todos os procedimentos cirúrgicos sejam realizados pelos robôs-cirurgiões”, afirma o médico. As cirurgias bariátricas, de próstata, hérnia e tratamento de câncer estão entre as mais procuradas nos consultórios médicos. A tecnologia, aliada à habilidade do cirurgião, proporciona ao paciente uma recuperação mais rápida, maior precisão no procedimento e cirurgia menos invasiva, graças aos cortes menores e sangramento reduzido. “As pinças dos braços
TURISMO
do robô são mais finas e articuladas, além disso, elas têm uma amplitude muito maior do que as mãos do cirurgião. É possível realizar uma dissecção dos tecidos de maneira muito mais precisa”, explica. O número de obesos continua crescendo no Brasil. É o que aponta a última pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas (Vi- Lançado em 2018, serviço Oi Fibra conquistou, até o mês de julho, 292 mil clientes gitel 2018), divulgada no dia 24 de julho pelo Ministério TELECOMUNICAÇÕES da Saúde. De acordo com o estudo, a taxa de obesidade no País passou de 11,8% para 19,8%, entre 2006 e 2018, um aumento de 67,8%. (Da Redação) A Oi avança na sua estra- Home) por ter a maior rede de a cada mês quais serviços de tégia de ampliar o número de transporte de dados já insta- conteúdos vai consumir. cidades com acesso à Oi Fibra, lada do País, com mais de 360 Outra opção é a Oi Fibra levando o seu serviço de in- mil quilômetros de fibra em com o serviço de TV por interternet de alta velocidade para todo o Brasil, e adota desde o net (IPTV) com preços a partir sete novas cidades brasileiras segundo semestre do ano pas- de R$189,90. A TV de fibra da no mês de julho: Barra Mansa sado uma estratégia de reuso Oi tem uma nova interface (RJ), Caruaru (PE), Caxias do da infraestrutura que garante mais moderna e com uma serviços receptivos em alguns Sul (RS), Piripiri (PI), Cata- mais agilidade e redução de navegação intuitiva, além de países onde a CVC opera.” guases e Leopoldina (Zona custos para implantação da ser possível alugar de filmes O Grupo Iberostar espera da Mata mineira) e Gover- internet via fibra ótica até a recém saídos do cinema e fechar 2019 com um nível nador Valadares (Rio Doce), casa do cliente. Lançada em 2018, a Oi Fibra assistir de 10 mil títulos grade renda acima de 11% em alcançando 68 municípios. tuitamente. Além de oferecer relação ao ano anterior, atra- Com a expansão de mais três conquistou, até o mês de julho, alta qualidade de som e imavés do crescimento em todos cidades realizada em julho, a 292 mil clientes e chegou a 2.8 gem, a TV por fibra da Oi tem Oi chega agora com a Oi Fibra milhões de casas (Homes pasos canais de distribuição e em 15 municípios mineiros: seds - HPs). A Oi Fibra oferece diversas funcionalidades que vendas diretas, e uma taxa de Belo Horizonte, Montes Claros internet de até 200 mega por aprimoram a experiência do ocupação global agregada de (Norte), Vespasiano (RMBH), preços a partir de R$ 99,90 com cliente, como: + 5%. Esses dados fortalecem Varginha (Sul), Divinópolis acesso à plataforma digital Oi Assinatura de Conteúdos a estratégia da Iberostar, que (Centro-Oeste), Poços de Cal- Play. Pelo Oi Play, os clientes (Pacotes e Compras) - assinatucontinua focada no desen- das (Sul), Ubá (Zona da Mata), conseguem ter uma experiên- ra de Add Ons (HBO, Telecine, volvimento de um plano de Betim (RMBH), Pouso Alegre cia completa de consumo de Combate, Adulto, etc...) através aquisição e renovação que (Sul), Juiz de Fora (Zona da conteúdo por streaming, com do controle remoto; fortalecerá seu posiciona- Mata) e Sete Lagoas (Central). funcionalidades que garantem Gravação remota - agendar Para atender à crescente autonomia e personalização. à distância a gravação de conmento no segmento hoteleiro de alto nível na Europa e na demanda por internet de alta É possível assistir a video on teúdo da programação regular velocidade, a Oi vem direcio- demand de diversos parceiros América. nando investimentos para (Discovery, ESPN, FOX, Glo- de TV através do Oi Play; A Iberostar trabalha para ampliar o número de cidades bosat, HBO, Telecine, Turner Multiroom - gravar e assistir consolidar sua liderança no com acesso à Oi Fibra, que e Viacom), ver “Canais ao conteúdo em qualquer ponto turismo responsável com a registrou em julho 13% de Vivo” e “Pra Alugar” (aluguel da casa; implementação de seu mo- expansão. A Oi conta com de filmes), além de usufruir Outra Vez - assistir contevimento Wave of Change e vantagens competitivas para da recém anunciada funcio- údo até 8h para trás na proseguindo em direção à circula- ampliar a capilaridade do seu nalidade “Pra Trocar”, que gramação regular de TV. (Da ridade hoteleira. (Da Redação) serviço FTTH (Fiber To The permite ao usuário escolher Redação)
Iberostar vende Almundo.com ao grupo brasileiro CVC O Grupo Iberostar chegou a um acordo com o grupo brasileiro CVC para vender sua participação na Almundo. com, uma empresa de viagens digitais com escritórios na Argentina, Colômbia, México e Brasil. A compra, que foi feita através de sua subsidiária Submarino Viagens, foi concluída por um valor total de US$ 77 milhões. Este acordo também envolverá a criação de sinergias comerciais através do desenvolvimento do MOU (memorando de entendimento) assinado por ambos os grupos, proporcionando valor agregado à divisão hoteleira Iberostar, incorporando os mais de 125 hotéis da empresa aos canais de vendas do Grupo CVC. As empresas CVC Corp possuem o maior portfólio de produtos e soluções de viagens na América Latina. Presente no mercado brasilei-
ro há 45 anos, a CVC possui a maior rede de distribuição de produtos e serviços turísticos do Brasil, com mais de 1.200 franquias, mais de 6.500 agências de viagens multimarcas autorizadas em todo o território nacional. A CVC movimenta anualmente 4 milhões de brasileiros em viagens de lazer, com um faturamento de mais de R$ 5 bilhões em reservas confirmadas. “Esse acordo é muito importante, pois permitirá multiplicar os benefícios da CVC e da Almundo pela complementaridade dos negócios e pelo crescimento exponencial que a união de seus pontos fortes trará”, afirmou o presidente do Grupo, Miguel Fluxá. “Para o Grupo Iberostar, também nos permitirá enriquecer nossos canais de vendas e expandir o alcance da W2M com o desenvolvimento de
Oi expande serviço de fibra ótica e chega a 15 municípios mineiros
Indicadores Econômicos Inflação
Dólar
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IPCA-IBGE
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ICV-DIEESE
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IPCA-IPEAD
Junho
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Fonte: BC - *UOL
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Taxas de câmbio
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Taxas Selic Tributos Federais (%)
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Fonte 6HFUHWDULD GD 5HFHLWD )HGHUDO $ SDUWLU GH $EULO GR DQR FDOHQGiULR
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Comprovante de Juros sobre o Capital Próprio – PJ - Fornecimento, à EHQH¿FLiULD SHVVRD MXUtGLFD GR &RPSURYDQWH GH 3DJDPHQWR RX &UpGLWR GH -XURV VREUH R &DSLWDO 3UySULR QR PrV GH MXOKR DUW ,, GD ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 65) Q )RUPXOiULR IPI - 3DJDPHQWR GR ,3, DSXUDGR QR PrV GH MXOKR LQFLGHQWH VREUH SURGXWRV FODVVL¿FDGRV QR FyGLJR GD 7,3, FLJDUURV TXH FRQWHQKDP WDEDFR &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - (QYLR DR VLQGLFDWR UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SUR¿VVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV HPSUHJDGRV GD FySLD GD *XLD GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO *36 UHODWLYD j FRPSHWrQFLD MXOKR +DYHQGR UHFROKLPHQWR GH FRQWULEXLo}HV HP PDLV GH XPD *36 HQFDPLQKDU FySLDV GH WRGDV DV JXLDV 1RWD 6H D GDWD OLPLWH SDUD D UHPHVVD IRU OHJDOPHQWH FRQVLGHUDGD IHULDGR D HPSUHVD GHYHUi DQWHFLSDU R HQYLR GD JXLD /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 FySLD
Dia 14
Seguros
TBF
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Fonte: )HQDVHJ
Aluguéis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial IPCA (IBGE) -XQKR IGP-DI (FGV) -XQKR IGP-M (FGV) -XOKR
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Agenda Federal Dia 9
Contribuição ao INSS &2035$
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EFD – Contribuições - Entrega da EFD - &RQWULEXLo}HV UHODWLYDV DRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR PrV GH MXQKR ,QVWUXomR 1RUPDWLYD 5)% Q DUW ,QWHUQHW IRRF - 5HFROKLPHQWR GR ,PSRVWR GH 5HQGD 5HWLGR QD )RQWH FRUUHVSRQGHQWH D IDWRV JHUDGRUHV RFRUULGRV QR SHUtRGR GH D LQFLGHQWH VREUH UHQGLPHQWRV GH DUW , OHWUD ³E´ GD /HL Q D MXURV VREUH FDSLWDO SUySULR H DSOLFDo}HV ¿QDQFHLUDV LQFOXVLYH RV DWULEXtGRV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU H WtWXORV GH FDSLWDOL]DomR E SUrPLRV LQFOXVLYH RV GLVWULEXtGRV VRE D IRUPD GH EHQV H VHUYLoRV REWLGRV HP FRQFXUVRV H VRUWHLRV GH TXDOTXHU HVSpFLH H OXFURV GHFRUUHQWHV GHVVHV SUrPLRV H F PXOWD RX TXDOTXHU YDQWDJHP SRU UHVFLVmR GH FRQWUDWRV 'DUI &RPXP YLDV
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Dia 15 Cide - 3DJDPHQWR GD &RQWULEXLomR GH ,QWHUYHQomR QR 'RPtQLR (FRQ{PLFR FXMRV IDWRV JHUDGRUHV RFRUUHUDP QR PrV GH MXOKR DUW GD /HL Q DUW GD /HL Q ,QFLGHQWH VREUH DV LPSRUWkQFLDV SDJDV FUHGLWDGDV HQWUHJXHV HPSUHJDGDV RX UHPHWLGDV D UHVLGHQWHV RX GRPLFLOLDGRV QR H[WHULRU D WtWXOR GH UR\DOWLHV RX UHPXQHUDomR SUHYLVWRV QRV UHVSHFWLYRV FRQWUDWRV UHODWLYRV D IRUQHFLPHQWR GH WHFQRORJLD SUHVWDomR GH VHUYLoRV GH DVVLVWrQFLD WpFQLFD FHVVmR H OLFHQoD GH XVR GH PDUFDV H FHVVmR H OLFHQoD GH H[SORUDomR GH SDWHQWHV &yG 'DUI ,QFLGHQWH QD FRPHUFLDOL]DomR GH SHWUyOHR H VHXV GHULYDGRV JiV QDWXUDO H VHXV GHULYDGRV H iOFRRO HWtOLFR FRPEXVWtYHO &LGH &RPEXVWtYHLV &yG 'DUI 'DUI &RPXP YLDV
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BELO HORIZONTE, QUINTA-FEIRA, 8 DE AGOSTO DE 2019
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DC MAIS dcmais@diariodocomercio.com.br
Biblioteca ajuda estudante a aprender matemática
Agenda 2030 O Banco de Desenvolvimento de Minas (BDMG) e a Fundação João Pinheiro realizam amanhã), de 9h às 12h30, o encontro “Monitoramento e Avaliação no Âmbito da Agenda 2030”, que vai reunir pesquisadores, gestores públicos e representantes de instituições internacionais, como o BID e a ONU. No centro do debate, está a importância de se ampliar o uso de indicadores e medidas de desempenho para a eficácia das políticas públicas. A Agenda 2030 é um conjunto de programas, ações e diretrizes que orientarão os trabalhos das Nações Unidas e de seus países membros rumo ao desenvolvimento sustentável. Os interessados podem se inscrever gratuitamente pelo e-mail: comunicacao@bdmg.mg.gov.br
Festival de Turismo O sócio-fundador do VisitNow, Bruno Guimarães, participa hoje do Festival de Turismo de Ouro Preto. O especialista dará palestra com o tema “Incremente suas vendas com Canais de Distribuição e Programa de Fidelização”. Segundo Bruno, o evento é uma excelente oportunidade para o desenvolvimento do turismo em Minas Gerais, além de favorecer ações efetivas de potencialização do turismo no Estado. O evento tem o objetivo de fomentar negócios do turismo e o desenvolvimento econômico local. O festival acontece no Centro de Artes e Convenções da Universidade Federal de Ouro Preto (Ufop). As inscrições são gratuitas e podem ser realizadas através do link: https://bit.ly/2KfR2gh.
“Bordados em Memórias” O bordado em Belo Horizonte e sua relação com o posicionamento da mulher na sociedade. Essa é a abordagem da exposição “Bordado em Memórias”, que será aberta no próximo sábado, pelo Educativo do Memorial Vale dentro do edital Novos Pesquisadores, que visa trazer trabalhos acadêmicos e científicos para dentro do Memorial Minas Gerais Vale e torná-los acessíveis ao público leigo. A mostra, que ficará aberta até o dia 3 de novembro, é baseada na pesquisa de mestrado de Isabella Brandão, que estudou a evolução do bordado em Belo Horizonte em sua pesquisa para dissertação de mestrado feita na UFMG. A exposição será composta por bordados e fotografias. A entrada é gratuita, sujeita a lotação, e no horário de funcionamento do Memorial Vale, que fica na Praça da Liberdade, 640, Funcionários.
Rio de Janeiro - Além de melhorar a leitura e o conhecimento em língua portuguesa, frequentar uma biblioteca integrada ao projeto pedagógico da escola pode incrementar o aprendizado dos alunos em matemática. A conclusão é de uma pesquisa do Instituto Pró-Livro, que será apresentada no Fórum de Educação da Bienal do Livro do Rio de Janeiro, em 2 de setembro. Foram ouvidos na pesquisa professores de português, diretores e bibliotecários das 500 escolas públicas com melhor nota na Prova Brasil, comparando as diferenças entre os resultados obtidos e as atividades desenvolvidas nas bibliotecas. Sem antecipar todos os dados, a coordenadora da pesquisa, Zoara Failla, disse que foi possível identificar uma influência positiva das bibliotecas no aprendizado dos alunos do 5º ano do ensino fundamental. A pesquisa leva em conta diversos fatores, inclusive físicos, como a infraestrutura da biblioteca, sua acessibilidade e a conexão à internet. Também são consideradas a atuação do responsável pela biblioteca e do professor entrevistado, a disponibilidade de acervo e recursos eletrônicos, e o uso desse espaço pelos alunos. O grupo de escolas mais bem avaliadas na disponibilidade de acervo e recursos eletrônicos teve um acréscimo de dez pontos
Amcham Arena Entre os próximos dias 12 e 14 será realizada a terceira fase das seletivas regionais do Amcham Arena, competição entre startups organizada pela Câmara Americana de Comércio Brasil (Amcham-Brasil). O evento busca conectar startups brasileiras a empresas consolidadas no mercado, facilitando os negócios e ajudando na construção de um futuro mais empreendedor. Na etapa regional mineira, conduzida pela Amcham Belo Horizonte, acontecerão cinco seletivas, conforme a categoria das articipantes. Cada startup selecionada apresentará seus negócios a uma banca avaliadora.. As dez startups mais bem colocadas nas seletivas irão para final regional no dia 24 de setembro. O evento é gratuito e aberto ao público. As inscrições podem ser feitas pelo www. amcham.com.br.
em matemática no Sistema de Avaliação da Educação Básica (Saeb), enquanto, em português, o incremento da nota foi de 6 para o acervo e de 10 pontos para recursos eletrônicos. Quando considerados todos os critérios, há uma associação positiva das bibliotecas bem avaliadas com o resultado do Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). “A gente ficou surpreso, mas quando a gente pensa na matemática, o enunciado do problema é fundamental. Você tem que ter a compreensão lei-
tora, depende da compreensão para resolver um problema”, disse Zoara Failla, em entrevista à Agência Brasil. A pesquisadora ponderou que ter uma biblioteca não é o bastante para que as escolas impactem a formação de seus alunos. É preciso que o espaço seja aproveitado de forma multidisciplinar, de modo que atividades orientadas incentivem os alunos a pesquisar em seu acervo. “É preciso ter uma mediação. As atividades têm que estar orientadas pelo currículo escolar e pelo projeto
político-pedagógico da escola. É esse conjunto de possibilidades e ofertas que vai impactar na aprendizagem”, acrescentou Zoara. As conclusões que serão apresentadas no dia 2 de setembro na Bienal incluirão ainda informações sobre como a existência de uma biblioteca ativa é especialmente positiva em escolas que atendem a populações mais vulneráveis. No dia 23 de setembro, os dados serão novamente apresentados em São Paulo, em um seminário no Itaú Cultural. (ABr)
CULTURA STUDIO FOTOGRAFICO GIELLE
“Garotas Applicadas” A primeira edição do projeto “Garotas Applicadas”, iniciativa da Associação Efigênia Vidigal de Educação e Cultura (Avec) em parceria com o Uni BH, começa no próximo sábado), reunindo 40 meninas do ensino médio de escolas públicas de Belo Horizonte. Serão oferecidas aulas de programação, desenvolvimento pessoal, liderança, negócios e empreendedorismo para as adolescentes que desenvolverão aplicativos para contribuir para a solução de problemas reais de suas comunidades. A equipe de instrutores será composta por voluntários e profissionais. As interessadas devem entrar em contato com a Avec pelos telefones 2512-0903 (manhã), celular 98409-9117 ou pelo e-mail avecbh2001@gmail.com.
DIVULGAÇÃO
Música Violoncelo - A Filarmônica de Minas Gerais, em consórcio com a Fundação Gulbenkian de Lisboa, a Osesp, a Filarmônica de Goiás e a Orquestra Petrobras Sinfônica, encomendou a Marlos Nobre o Concerto para violoncelo. A obra celebra os 80 anos do compositor e será interpretada pelo violoncelista Antonio Meneses (foto). Programa do concerto, dedicado à música brasileira, comemora também os 75 anos de Marisa Rezende, com a obra Vereda, e revisita VillaLobos, com Bachianas Brasileiras nº 8. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Os compositores homenageados Marlos Nobre e Marisa Rezende estarão presentes às apresentações Quando: 8 e 9 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência
Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Jovem Guarda - Grande nome da música brasileira e ícone da Jovem Guarda, Erasmo Carlos e banda se apresentam no Baile do Tremendão. Seus eternos sucessos como “Gatinha Manhosa” e “É proibido fumar” e o frescor das músicas novas, somadas às atuais parcerias com Emicida, Marcelo Camelo, Marisa Monte e Adriana Calcanhoto, irão dar o tom do show. Quando: 10 de agosto (a partir de 20h) Quanto: ingressos pelo www.sympla.com.br/ bailedotremendao , ou nos pontos de vendas físicos: Distrital, Espaço do Art, 80 Bar e Laicos Bar com preços variados Onde: Mercado Distrital (rua Opala, s/n, Cruzeiro) Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: 9 de agosto a 9 de setembro, de sexta à segundafeira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meia-entrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte
(Praça da Liberdade, 450, Funcionários) Experimental - Com direção do cineasta mineiro Ricardo Alves Jr. e dramaturgia de Germano Melo, a montagem “Eclipse Solar” retrata um grupo de expatriados numa cidade imaginária, a Cidade dos Exilados, que, enquanto esperam um eclipse solar total, se refugiam em seus próprios medos para transformar a dor em potência de vida. O espetáculo propõe uma experiência de teatro marcada pelo cinema e pela música, explorando as potências do audiovisual em gravação e projeção ao vivo no palco. Quando: 9 a 11 de agosto (sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$1 0,00 (meia) na bilheteria do teatro e no www.sympla. com.br Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Centro) Cinema Mostra - A 6ª Mostra de Filmes Finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro reúne 22 filmes que valorizam a participação do público por meio do voto popular, exibindo longas como “Infiltrado na Klan” (2018), “O Processo”(2018) e “Bohemian Rhapsody”(2017). Quanto: 7 a 14 agosto Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro) Artes plásticas Argila - Genin Guerra expõe de caricaturas e esculturas feitas de argila que se
inspiram em figuras da MPB. Na mostra “Solo – Álbum das glórias musicais”, nomes como Raul Seixas, Milton Nascimento e Rita Lee estão representados com a técnica cerâmica em alto-relevo, resultado de dez anos de trabalho do escultor. Também estarão expostos bustos de ícones da música internacional como Amy Winehouse, Elvis Presley, Ray Charles e Steve Wonder, que fazem parte de uma nova série denominada “Cabeças”. Quando: até 23 de agosto (segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas) Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria Arte da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho) Colagens – O arquiteto e engenheiro Renato Cesar José de Souza faz sua estréia como artista plástico com a exposição “Gesto, tecendo um tapete de memórias”. A mostra apresenta uma coletânea de 23 obras. O suporte em papel é a base para colagens, com interferências com diversos tipos de tinta, para montar uma costura simbólica, marcada pela simplicidade do gesto e pela escolha consciente por deixar rastros, vestígios do processo. Quando: até 27 de agosto Quanto: entrada gratuita Onde: Galeria Patrícia de Deus – Ideias e Papéis (rua Fernandes Tourinho, 145, Funcionários) www.facebook.com/DiariodoComercio www.twitter.com/diario_comercio dcmais@diariodocomercio.com.br Telefone: (31) 3469-2067