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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019 ALAIR VIEIRA
Vale investirá R$ 450 milhões na captação de água para RMBH Rio Paraopeba ganhará novo sistema Para garantir o abastecimento de água e evitar o risco de racionamento na RMBH, a Vale vai investir R$ 450 milhões no sistema de captação nas bacias do rio Paraopeba e do rio das Velhas, além dos R$ 500 milhões na recuperação das áreas atingidas pelo rompimento da barragem em Brumadinho. Um termo de compromisso foi homologado entre a Vale e a Copasa. A
O rio Paraopeba responde por 30% do abastecimento de recursos hídricos da RMBH
MRV tem crescimento de 16,4% no lucro líquido no 1º semestre O lucro líquido da MRV Engenharia e Participações chegou a R$ 379 milhões no primeiro semestre, com crescimento de 16.4% sobre o mesmo intervalo de 2018. No segundo trimestre, foi registrada uma avanço de 14,6% com resultado de R$ 190 milhões. Foram construídas
20.505 unidades de janeiro a junho, um aumento de 21,4% em relação a igual período do ano passado.O número de unidades comercializadas pela MRV no acumulado de 2019 foi de 17.252, com ligeira alta de 0,5% em idêntica base comparativa. Pág. 7
Aperam lança aço inoxidável de alta resistência e vida útil maior A nova aposta da Aperam South America, com planta em Timóteo, para ampliar o consumo per capita de aço inoxidável no País é o Endur, um material de alta resistência que permite a construção de estruturas mais leves e ganho de vida útil até três vezes maior, destinado aos
setores de construção civil, mineração, automotivo e agronegócio. A empresa investiu US$ 150 milhões em pesquisa e desenvolvimento de produtos e soluções de 2011 a 2018. A unidade do Vale do Aço tem capacidade para produzir 900 mil toneladas de aço líquido por ano. Pág. 4
DIVULGAÇÃO
OPINIÃO A incidência de operações dos táxis-aéreos clandestinos (Tacas) ainda é uma realidade no País. Para combater essa prática irregular, que é uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica e pode configurar crime, conforme previsto no artigo nº 261 do Código Penal, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vem realizando uma série de medidas de combate ao Taca. Essas ações, de fato, vêm gerando bons resultados, porém, a instituição precisa de aliados nesse combate e as empresas que atuam no segmento de fretamento de aeronaves são uma importante força, principalmente, quando o assunto é conscientização. (Eduardo Vaz), pág. 3 Com o clima seco, a produção mineira de milho deve atingir 7,53 milhões de toneladas
EDITORIAL
ALISSON J. SILVA / ARQUIVO DC
Ocupantes dos mais altos escalões da administração pública, além de empresários e executivos experientes, dizem que para não tomar uma decisão é suficiente criar uma comissão. É bem possível que também o ministro Gilmar Mendes, ocupante de uma das cadeiras do STF, esteja entre os que seguem este raciocínio. Assim pode ser entendida sua decisão, esta semana, de criar uma comissão para, com um prazo de seis meses, deliberar se e como a União deve ressarcir estados e municípios das perdas causadas pela Lei Kandir, um daqueles casos típicos de esperteza em que a União decide favorecer as exportações, manda a conta para os estados, promete pagar mais tarde e esquece do assunto, como se nele coubesse qualquer dúvida. “Falta mesmo é compromisso”, pág. 2 Dólar - dia 8
Euro - dia 8
Comercial
Compra: R$
Compra: R$ 3,9260 Venda: R$ 3,9267
4,4151
No primeiro semestre, o setor de franchising faturou R$ 84,586 bilhões em todo o País
Poupança (dia 9) ............ 0,3715%
Turismo
Ouro - dia 8
IPCA-IBGE (Junho):............ 0,01%
Compra: R$ 3,7600 Venda: R$ 4,0800
Nova York (onça-troy): US$ 1.501,02
IPCA-Ipead (Julho): ............ 0,68%
R$ 189,71
IGP-M (Julho): ......................... 0,40%
Ptax (BC) Compra: R$ 3,9403 Venda: R$ 3,9409
BM&F (g):
BOVESPA
TR (dia 9): ............................. 0,0000% Venda: R$ 4,4170
captação no rio Paraopeba, responsável por 30% do fornecimento de recursos hídricos para a região metropolitana, foi suspensa. A Vale se comprometeu a implantar outro sistema de captação no rio Paraopeba, realizar ações preventivas no rio das Velhas e a contratar uma auditoria externa para acompanhar o volume de água armazenado nos reservatórios da Grande BH. Pág. 5
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Com alta de 0,3%, safra de grãos deve ser recorde em MG Próxima do encerramento, a safra mineira de grãos 2018/19 deve bater o recorde da anterior, com produção de 14,21 milhões de toneladas e alta de 0,3%. O levantamento da Conab aponta um crescimento de 6,3% na produção de milho, com colheita de 7,53 milhões de toneladas, favorecida pelo clima seco. A falta de chuvas também estimulou a safra de algodão. A previsão é colher 168,7 mil toneladas de algodão em caroço, uma expansão 70,1% em relação ao ano passado. A produção de feijão no Estado deve chegar a de 554,3 mil toneladas de feijão, com aumento de 7,9%. Pág. 10
Faturamento das franquias aumenta 5,9% no Brasil O mercado nacional de franquias registrou crescimento nominal de 5,9% no segundo trimestre sobre o mesmo período de 2018, com faturamento de R$ 40,734 bilhões, aponta a pesquisa da ABF. No primeiro semestre, a alta foi de 6,4%, com receita de R$ 84,586 bilhões. O aumento do faturamento, que era previsto entre 8% e 10% no segundo semestre, foi revisado para 7%. As demais projeções de avanço no setor de franchising foram mantidas: empregos e unidades com 5% e número de redes, com 1%. Pág. 11
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO O novo e controvertido premiê britânico
Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda. Fundado em 18 de outubro de 1932 Fundador: José Costa
ARISTOTELES ATHENIENSE * O jornalista e escritor Boris Johnson, 55 anos, é o mais novo primeiro-ministro britânico. Alexander Boris de Pfeffel Johnson nasceu em Nova York (19/6/64) e renunciou à cidadania norte-americana há três anos, para não pagar impostos nos Estados Unidos. É neto do político turco Ali Kamel, que chegou exilado à Grã-Bretanha, onde trocou de nome sem maiores dificuldades. Johnson descende de uma avó francesa e de outra que era suíça. Teve como mãe uma pintora inglesa, aristocrata, liberal e de sangue judeu. O novo mandatário fala fluentemente francês, italiano, espanhol, alemão, grego e até latim. Desde 2015, representava o distrito eleitoral de Uxbridge e South Ruislip na Câmara dos Comuns. Ao longo de sua trajetória política, jamais ocultou o desejo de tornar-se primeiro-ministro, para o que contribuiu a sua admiração por Winston Churchill, que, como ele, fora jornalista. Stanley, seu pai, mudou-se para Bruxelas em 1973, sendo os filhos educados em colégios europeus. Johnson foi correspondente do jornal “The Daily Telegraph” na capital belga. Mais tarde, surpreendeu
seus amigos com o atual crédito político, pois, antes de ingressar na política, jamais revelara tendência contrária a Europa. O novo premiê chega ao poder como um “brexista populista” que pensa “energizar o país”, mas sem explicar como obterá esse resultado. O maior problema que os ingleses enfrentam é saber qual Boris chegará a Downing St. 10: se o brexista amigo de Donald Trump; se o liberal do Centro, com formação conservadora; se o ex-prefeito de Londres, por duas vezes, que prometeu anistia aos imigrantes; ou se o comandante que irá romper o acordo com a União Europeia. Essas incertezas são procedentes, pois, não se sabe se, depois de eleito, Boris passará a defender um Brexit rígido, que possa impedir o risco de uma eleição geral. Caso não ganhe, poderá contribuir para a extinção do Partido Conservador, a não ser que venha a negociar com a Europa a sua permanência à frente do Reino Unido. O presidente dos Estados Unidos, surpreendentemente, o felicitou como se já fosse o primeiro-ministro e não somente o líder do Partido Conservador.
No momento, o que mais horroriza Boris é a eventual realização de uma eleição geral, para que possa ser legitimado como candidato conservador. Mas, para concretizar o seu projeto político, necessita da maioria que não tem: seja na Câmara dos Comuns, seja na Câmara dos Lordes. Esta vantagem só conseguirá com um novo parlamento “pró- Brexit”. Johnson e o presidente argentino se conhecem desde o Fórum Econômico de Davos, em 2009, quando o novo primeiro-ministro era prefeito de Londres e Macri prefeito de Buenos Aires. O gabinete de Johnson promoveu uma mudança total em relação ao anterior de Theresa May. Boris Johnson reproduziu o mote de Donald Trump de que “vai restabelecer a confiança na democracia”, rodeando-se de auxiliares de etnia diversa, com a destacada presença de mulheres na primeira linha de seu gabinete. Com isso, pretende projetar a imagem de uma “Grã-Bretanha moderna”, convocando nova geração de políticos que reflita a realidade do país. *Advogado, Conselheiro Nato da OAB e Diretor do IAB
Empreender pode ser saída ao desemprego MANOEL SUHET * Frente ao desemprego crescente no Brasil, aumentou em 51% o número de empreendedores que atuam na informalidade no País. Eles empregaram 1,87 milhão de pessoas no primeiro trimestre de 2018, 311 mil a mais do que 2017, conforme microdados da pesquisa domiciliar do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). O avanço entre os trabalhadores por conta própria com CNPJ, que reúne os chamados MEIs foi ainda maior. Em março deste ano, foi atingida a marca nacional de mais 8,1 milhões de microempreendedores formais, conforme dados do Portal do Empreendedor do Governo Federal. Apenas no primeiro trimestre desde ano, o Brasil ganhou 379 mil novos microempreendedores individuais. Essa onda de iniciativas cresceu não apenas no Brasil, mas também no exterior. Os Estados Unidos são o principal destino escolhido por empreendedores brasileiros que buscam uma saída e um futuro melhor. Mas vale lembrar que começar a empreender, ainda mais em um cenário de crise como no Brasil atualmente, requer cautela e planejamento. Novos empreendedores no Brasil estão recorrendo ao FGTS e poupança para obter os recursos necessários para o primeiro passo. Mas é preciso ter cuidado para não extrapolar o limite e também evitar prejuízos. Planejamento é a palavra. Temos uma geração que viveu um cenário de hiperinflação, onde, um dia o dinheiro valia, no dia seguinte já não podia mais contar com ele. Isso, infelizmente, gerou o hábito de não planejar o futuro. Esta é a mais importante dica para quem pretende empreender: estar aberto à cultura
do planejamento. A segunda dica é buscar apoio consultivo de especialistas de mercado. Uma análise de marketing profissional pode garantir o caminho correto e o sucesso do novo negócio. Essa etapa evita que o novo empreendimento faça parte de uma triste estatística brasileira: de cada 4 empresas abertas, 1 fecha antes de completar 2 anos de existência no mercado, segundo O Sebrae (Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas). É por meio do chamado Business Plan que será possível ‘olhar para frente’. Ele é um dos maiores aliados do empreendedor para estruturar a empresa. A partir dele é possível ter todo o direcionamento de mercado necessário para o negócio. Muitos empresários atuam em áreas de serviços ou produtos que podem, se bem orientados, alçar voos até mesmo no exterior. A criatividade do brasileiro transpõe fronteiras. Nos EUA, por exemplo, temos casos de empreendedores que apostaram na inovação e não teriam o mesmo sucesso caso estivessem no Brasil. Essa visão de internacionalização do negócio somente um profissional poderá auxiliá-lo a obter. Também é preciso considerar que não existe uma orientação universal na hora de entrar no empreendedorismo. Não existe fórmula mágica. Mas planejar é sim, o primeiro passo. * Expert em estratégia, vendas, marketing, operações globais, comércio eletrônico e tecnologia. Atualmente é Diretor de Desenvolvimento do Global Bussiness Institute (GBI
LGPD exige atuação estratégica e integrada JOSÉ SALDANHA * A maioria das empresas brasileiras não está preparada para cumprir as exigências da nova Lei de Proteção de Dados (LGPD). De acordo com a Netbr, especializada em tecnologias de acesso e identidade em ambientes de negócios, em pesquisa com a Sailpoint, 69% das empresas se consideram pouco preparadas nesse quesito, com nível de conhecimento técnico abaixo de 50% do ideal. A pesquisa também revelou que o nível de conhecimento técnico das empresas em relação a metodologias de gestão da identidade é incipiente em 13% dos casos e moderado para 75% das empresas. Os números são preocupantes e anteveem que, para além da falta de preparo necessário para atender à normativa até o prazo máximo de agosto do próximo ano, as quais já envolvem consequências financeiras com multas e penalizações, o assunto não está sendo enfrentado de forma integrada. Ações pontuais estão sendo executadas para cobrir demandas específicas. Mas, se considerado o objetivo de atuação estratégia em relação ao assunto, será necessária uma atuação mais completa para visibilidade de todas
as etapas do processo. Atuar de forma integrada, nesse caso, significa prever uma metodologia e superar as seguintes etapas: planejamento, diagnóstico, projeto, implantação e monitoramento. Além disso, as ações devem ser multidisciplinares, com profissionais de diferentes áreas, como equipe jurídica, regulatória e de compliance. Assim será possível priorizar áreas sensíveis, como segurança cibernética e relações com investidores, quando companhia é aberta. A ideia é que, dessa forma, sejam avaliadas todas as camadas relacionadas com a temática, como compliance, processos e tecnologia, sempre identificando os riscos em cada uma delas. Para além das questões legais, essa atuação transdisciplinar, planejada e integrada tem o potencial de gerar impacto nos negócios, tais como os indicados a seguir: discernimento entre o que é necessário e o que não é para que determinadas ações sejam priorizadas e custos sejam reduzidos; menor exposição a riscos; ampliação da governança na gestão dos dados; assertividade na capacidade de exclusão dos dados solicitados pelos clientes; e soluções customizadas por
empresa e por setor. A sociedade e os usuários donos dos dados em questão também se beneficiarão, com menor exposição de dados pessoais e ganho de privacidade, diante da possibilidade de solicitar que informações sejam excluídas. Muito além do desafio das empresas atenderem aos requerimentos da LGPD, está a oportunidade de utilizarem este novo referencial legal para fortalecer a conduta corporativa. Se bem liderada, e preferencialmente executada de forma estratégica e integrada, essa questão garantirá um salto de qualidade na incorporação de boas práticas de comunicação, transparência, segurança jurídica e eficiência operacional. As empresas que não começarem esse processo neste segundo semestre não terão tempo hábil para estarem em conformidade. Já aquelas que se anteciparem e forem assertivas nessa jornada certamente evitarão multas e terão ganhos significativos de reputação se diferenciando dos concorrentes. * Sócio-líder de Alianças Microsoft e Soluções em Nuvem da KPMG no Brasil
Diretor-Presidente Luiz Carlos Motta Costa presidencia@diariodocomercio.com.br
Diretor Executivo e de Mercado Yvan Muls
Diretora Editorial Adriana Muls
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Falta mesmo é compromisso Dizem os mais experientes, empresários, executivos ou, principalmente, ocupantes dos mais altos escalões da administração pública, que para não tomar uma decisão é suficiente criar uma comissão. É bem possível que também o ministro Gilmar Mendes, ocupante de uma das cadeiras do Supremo Tribunal Federal (STF), esteja entre os que seguem este raciocínio. Assim pode ser entendida sua decisão, esta semana, de criar uma comissão para, com um prazo de seis meses, deliberar se e como a União deve ressarcir estados e municípios das perdas causadas pela Lei Kandir, um daqueles casos típicos de esperteza em que a União decide favorecer as exportações, manda a conta para os estados, promete pagar mais tarde e esquece do assunto, como se nele coubesse qualquer dúvida. Fica no ar, o que é típico, até uma certa arrogância, como se os estados, que teriam a obrigação da subserviência, estivessem sendo arrogantes, atrevidos ao cobrarem o que é líquido e certo. Pedir tempo, atitude que alguns definem como empurrar com a barriga, é outra de Segundo a nossas tradições. Advocacia-Geral Bastaria da União, em recordar, aliás, manifestação na que o assunto em questão mesma reunião, o se arrasta há Tesouro brasileiro décadas, matéria não nega a sobre a qual o dívida, mas deixa próprio STF já claro que, nas havia decidido, condições que se faltando apenas apresentam, não definir como a tem como pagar. compensação será feita, decisão Devo e não nego, afora postergada. pagarei quando Os mineiros que puder, parece foram a Brasília sugerir na segunda-feira para o encontro com Gilmar Mendes, entre eles o governador Romeu Zema, não esconderam sua insatisfação, bem clara quando o governador disse que Minas precisa desses recursos “para ontem” e acrescentou que “pelo que vimos nada será resolvido ainda neste ano. Também em Brasília, o presidente da Assembleia Legislativa, deputado Agostinho Patrus, tratou de repetir que não faz sentido esperar, não faz sentido curvar-se à virtual negação dos princípios federativos, “uma vez que um imposto estadual foi retirado pela União e não é compensado”. Segundo a Advocacia-Geral da União (AGU), em manifestação na mesma reunião, o Tesouro brasileiro não nega a dívida, mas deixa claro que, nas condições que se apresentam, não tem como pagar. Devo e não nego, pagarei quando puder, parece sugerir. Fácil colocar a questão nesses termos, desde que, espertamente, não seja levado em conta que Minas Gerais reclama ter que receber cerca de R$ 135 bilhões, enquanto a União tem a receber do Estado algo em torno de R$ 100 bilhões, por conta dos encargos de créditos pretéritos. A solução natural, óbvia até, transparece. Houvesse mais comprometimento, mais seriedade até, e menos prepotência, e com o rumo traçado, não seria nada difícil chegar à solução, aguardada faz tanto tempo.
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019
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OPINIÃO
Por um mercado mais humano
Por que ainda se contrata táxi-aéreo pirata? EDUARDO VAZ * THOMAS COUTO / DIVULGAÇÃO
As notícias são constantes: artista tem avião interditado, pilotos têm carteira suspensa após serviço de táxi-aéreo pirata, acidente com aeronave que transportava passageiros de forma irregular resulta em mortes. Mas, mesmo assim, a incidência de operações dos chamados Tacas (táxi-aéreo clandestino) ainda é uma realidade. Para combater essa prática irregular, que é uma infração ao Código Brasileiro de Aeronáutica e pode configurar crime, conforme previsto no artigo nº 261 do Código Penal, a Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) vem realizando uma série de medidas de combate ao Taca. Essas ações, de fato, vêm gerando bons resultados, porém, a instituição precisa de aliados nesse combate e as empresas que atuam no segmento de fretamento de aeronaves são uma importante força, principalmente, quando o assunto é conscientização. Mesmo com tantas ferramentas e materiais sobre os perigos da contratação de um táxi-aéreo clandestino, as pessoas ainda procuram por empresas irregulares que oferecem um preço mais atrativo, chegando a 40% de diferença e, até mesmo, negociando um valor reduzido com um amigo, proprietário de uma aeronave, para realizar um voo. O perigo mora justamente aí. Pois, ao contratar esse tipo de serviço, a pessoa está colocando sua vida em risco. Afinal, não há como saber como está a manutenção da aeronave e se os documentos estão em dia; qual a experiência dos pilotos a bordo; quais certificações de segurança a empresa oferece, entre inúmeros outros detalhes que são obrigatórios para uma empresa de táxi-aéreo, regidos pela regulamentação RBAC 135. Diante disso, reforço a importância de que, ao buscar um serviço de aviação executiva, os usuários tomem conhecimento das informações necessárias para uma contratação segura. No Brasil, para que um avião ou helicóptero opere como táxi-aéreo, é necessário passar por um processo de certificação pela Anac, que
MIRTES CIPRIANO *
Se você habita o território de desempregados brasileiros e prefere continuar reclamando da vida, desista de ler isto. Não é sobre adversidades, tampouco sobre soluções mágicas para enfrentá-las. E também não vamos falar sobre pegadinhas que trazem, ao final, objetivos mascarados de venda de produtos e serviços. Há que se pensar em soluções mais solidárias para encontrar espaços no mercado totalmente transformado pela nova realidade, em que competências técnicas estão renovadas e os filtros de recrutamento chegam a ser cruéis para quem utiliza padrões antigos de currículos. Se as empresas se movimentam para vencer os desafios da sobrevivência, pequenos empreendedores, jovens em busca de estágio e primeiro emprego e, principalmente, profissionais que disputam espaço entre os 13 milhões de desempregados também resolveram mudar de estratégia. Deixaram de ser concorrentes e se agrupam nas redes e em grupos de whatsapp. Compartilham informações e conhecimentos, ganham em competitividade e evoluem em perfil comportamental. Exatamente isso: afinal, entre as competências mais festejadas pelos recrutadores está a capacidade de trabalhar em equipe, que implica em ajudar o coleguinha quando ele precisa. Exemplos não faltam: a minha rede hoje inclui um grupo de profissionais de comunicação com foco em saúde – ou seja, serviços -, outro de comunicação, marketing e design, employer branding, networking com foco em carreira, vagas de emprego, para citar alguns. Na principal rede voltada para carreiras, o Linkedin, o grupo saiu do virtual e adotou reuniões presenciais que acontecem mensalmente, durante as quais os participantes se dividem por área de interesse – carreira, gestão, tecnologia, marketing e outros mais que surgirem por necessidade coletiva. Ali, há troca de abraços, de energias, estímulo e troca de experiências, além de mentorias. Tudo gratuito – aliás, há pessoas trabalhando voluntariamente para que as coisas aconteçam. Na semana passada, o auditório da Localiza abriu suas portas e profissionais atuantes em empresas como a própria locadora de veículos, a Max Milhas e a agência No Clima se uniram a Flávia Ferreira, referência nacional em estudos e cofundadora do grupo Employer Branding Experience, que tem como objetivo mobilizar profissionais de recursos humanos e de comunicação interna para construírem nos ambientes organizacionais experiências mais positivas aos colaboradores, obtendo como contrapartida melhor reputação entre eles, que se tornam embaixadores da sua marca. Parece simples e óbvio, não é? Já nesta semana, o Café Mineirin, grupo multidisciplinar que vem dando o que falar nas redes corporativas, promoveu o seu sexto encontro, com avaliação unânime dos participantes sobre a pertinência e a relevância, bem como superação das expectativas. O resultado natural deste movimento é a abertura de possibilidades reais para todos – seja de negócios, de empregos ou de parcerias. Sem assédio, sem invasão de espaço. E o mais curioso é que esses movimentos nem passaram pela fase em que ainda se encontram muitos grupos de família, que não evoluem do “bom dia”, das discussões sobre política e futebol ou troca de piadas de gosto duvidoso.
Redação
Luciana Montes Editores Alexandre Horácio
Rafael Tomaz
Clério Fernandes
Gabriela Pedroso
pauta@diariodocomercio.com.br
Entre as exigências para obter esses selos estão: corpo técnico capacitado e periodicamente treinado, tripulação composta por dois pilotos, ferramentas e equipamentos apropriados, biblioteca técnica, estrutura para prestação das inspeções e manutenções corretivas e preventivas, bem como aeronaves seguradas, além de controle operacional e infraestrutura adequada. Assim sendo, quando falamos de aviação executiva, é de privacidade, praticidade, agilidade e conforto que queremos lembrar! Para tanto, é preciso contar com empresas que se preocupem, antes de tudo, com a segurança de seus passageiros, e não com a economia que um serviço irregular possa trazer. *Presidente da Líder Aviação
MARIO MELLO *
A polarização política no Brasil, que chegou ao seu auge nas eleições presidenciais de 2018, parece não ter fim. Vivemos hoje um dilema: somos um país com a polarização política no nível da americana, mas enfrentamos a pobreza diariamente, sem infraestrutura básica e acesso precário à saúde, educação, segurança e tantos outros direitos fundamentais. Mas o fato é que ainda estamos empregando nossa energia em uma briga polarizada e intolerante entre nós mesmos. Segundo pesquisa realizada pelo Instituto Ipsos, a polarização política no Brasil supera a média internacional de 27 países, só ficando atrás de Índia e África do Sul. Os dados comprovam o que vemos cotidianamente: o radicalismo político chegou a níveis de intolerância que afeta os relacionamentos pessoais, afastando pessoas que pensam de forma diferente. É preciso ultrapassar essa fronteira,
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evoluir. Canalizar essa energia a favor da democracia e conduzi-la ao palco da construção política que é o Congresso Nacional. Ali deve ser o nosso fórum de debate. Desperdiçamos foco (para dizer o mínimo), ao discutir com pares, ao invés de concentrá-lo naqueles que se intitulam “nossos representantes”, repercutir as nossas opiniões com parlamentares e senadores e, eles, sim, criarem um debate construtivo, pois foram eleitos pelo voto popular para negociar, discutir, escutar e, assim, criar a melhor solução a favor da população brasileira. Então, pare de brigar com seu irmão, seu vizinho, no grupo de WhatsApp e coloque essa energia e a força da sua opinião para pressionar o seu deputado, o seu senador; aquele que foi eleito com o poder do seu voto. O caminho para fortalecer a democracia passa pela responsabilidade de cada cidadão em entender a importância
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envolve certificações constantes, investimentos altos e várias outras obrigações relevantes. Isso faz com que a operação seja segura e garanta aos usuários todo cuidado e zelo, desde antes do voo até muito depois. E é possível ir além. Na Líder possuímos certificações de qualidade internacional de fretamento executivo, como a IS-BAO Nível 3, sendo a única empresa de aviação executiva no Brasil nesse nível. Essas homologações e certificações não existem por acaso, elas certificam que a empresa está em dia com a manutenção das aeronaves, com os padrões de segurança e se preocupa com o bem-estar do cliente. Garantem maior tranquilidade na contratação do serviço por assegurarem a legitimidade da empresa.
Hora de usar nossa energia a favor da democracia
*Mestre em Administração, Comunicação e Educação. MBA em Gerenciamento de Projetos pela FGV Diário do Comércio Empresa Jornalística Ltda Av. Américo Vespúcio, 1.660 CEP 31.230-250 - Caixa Postal: 456
No Brasil, para que um avião ou helicóptero opere como táxiaéreo, é necessário passar por um processo de certificação pela Anac, que envolve certificações constantes, investimentos altos e várias outras obrigações relevantes. Isso faz com que a operação seja segura e garanta aos usuários todo cuidado e zelo, desde antes do voo até muito depois
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do seu papel como eleitor e, depois, de manter o diálogo ativo com seus representantes, saber quais são as pautas em votação e, claro, qual a posição dos seus eleitos em cada uma delas. Aqui entra um pouco do meu sonho como cidadão e empreendedor: usar toda a potência da opinião política na construção de pontes; sair da briga polarizada restrita ao nosso círculo social, que apenas segrega, e, juntos, colocarmos energia a favor da democracia, criando um diálogo construtivo entre eleitor, deputados e senadores no esforço pela construção de um país mais honesto e justo. Se não tivermos a consciência sobre a importância do Congresso Nacional, a clareza de que ali é o local de debate, não vamos conseguir implementar políticas que de fato melhorem a vida de todos nós, brasileiros. * Fundador do aplicativo Poder do Voto
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ECONOMIA SIDERURGIA
Aperam investe no lançamento de produtos Entre 2011 e 2018 a empresa realizou aportes de US$ 150 milhões em pesquisa e desenvolvimento ELVIRA NASCIMENTO - APERAM
MARA BIANCHETTI
Com o objetivo de ampliar o consumo per capita de aço inoxidável no Brasil, a Aperam South America, com planta em Timóteo (Vale do Aço), investe constantemente na oferta de produtos e soluções para diversos setores produtivos nacionais. A nova aposta da companhia é o Endur, um aço de alta resistência que permite a construção de estruturas mais leve e ganho de vida útil até três vezes maior do que as gerações anteriores aço inox. De acordo com o presidente da Aperam, Frederico Ayres Lima, o produto é fruto de uma série de aportes em pesquisa e desenvolvimento, a partir da identificação de uma lacuna na abrasão e corrosão dos materiais. Tamanhos são os esforços da companhia para a criação de novos produtos e soluções que entre 2011 e 2018 foram investidores US$ 150 milhões na área de P&D. “Em termos de produção não foram necessários aportes significativos, até porque, nosso maquinário já é todo voltado para esse tipo de produto, foram feitos apenas alguns pequenos ajustes”, explicou. Ainda conforme o executivo, o Endur pode ser aplicado em diferentes setores produtivos, como construção civil, mineração, automotivo, usinas de açúcar e álcool e agronegócio. “Na mineração, por exemplo, pode ser utilizado
Planta da Aperam South America em Timóteo, no Vale do Aço, conta com uma capacidade instalada de 900 mil toneladas de aço bruto anualmente
em vagões de trem, equipamentos para beneficiamento e transporte, sistema de escoamento de lavagem de minério de ferro, peneiras e outros”, disse. É que a tecnologia oferecida pelo produto agrega vantagens competitivas aos equipamentos, como a melhora da produtividade, eficiência e segurança da matéria-prima. Além disso, por ser resistente à corrosão e pela alta resistência mecânica, também é uma solução ideal para canteiros de obras e ambientes úmidos.
Lima contou que após testes em laboratório e em campo, a Aperam aplicou o Endur em caminhões betoneira e já apurou resultados significativos. Percebeu-se, por exemplo, um aumento da vida útil dos equipamentos em três vezes. E, além de proporcionar maior longevidade ao equipamento, a solução também reduziu o peso do caminhão em cerca de 2,5 toneladas. Sobre os esforços da siderúrgica em colaborar para o aumento do consumo per capita de aço inoxidável no
Brasil, Lima recordou que o projeto ganhou corpo ainda em 2015, sempre sustentado pelo baixo consumo de aço inox no País. A estratégia segue fundamentada em três pilares: nacionalização, exportações indiretas e inovação. Expectativa - Em 2018, as vendas de soluções em aço inox para os diferentes setores produtivos representaram 6% do total da empresa e a expectativa, conforme o presidente, é que esse percentual au-
mente neste exercício. O incremento, segundo ele, deverá ser ancorado pela oferta de novos produtos e pela, ainda que pequena, melhora na economia. “O mercado de aço inox no Brasil possui um grande potencial, justamente pelo fato de o consumo aparente estar em um patamar considerado baixo, com pouco mais de 2 quilos per capita, metade do que já foi há uma década e inferior a diversos países. Nossa meta é sempre ampliar esta participação, mas depende de uma sé-
rie de fatores, como poder aquisitivo, disponibilidade de infraestrutura e o próprio PIB (Produto Interno Bruto) per capita”, citou. A Aperam é uma produtora integrada de aços planos inoxidáveis e elétricos, além dos aços planos especiais de carbono. Devido a este perfil de produção, a companhia não tem um concorrente direto instalado no País. A planta de Timóteo possui capacidade produtiva total de 900 mil toneladas de aço líquido por ano.
INFRAESTRURA
Para analistas, decreto de relicitação não resolve impasses São Paulo - O decreto do presidente Jair Bolsonaro para permitir a devolução amigável de concessões e relicitá-las é um avanço, mas ainda há impasses para resolver problemas de outorgas, segundo especialistas ouvidos pela reportagem. A medida publicada na quarta-feira (7) abre espaço, por exemplo, para uma solução para o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e para rodovias das segunda e principalmente terceira fases de concessões. As licenças da última etapa ficaram conhecidas por enfrentar a “tempestade perfeita”. Isso porque, além de o País ter entrado em recessão, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) alterou a política de crédito, e os vencedores do leilão estavam ligados a construtoras investigadas na Operação Lava Jato. “Do ponto de vista do processo, ficou mais claro. Sabemos quem começa com o pedido, por onde passa e quem decide. Então ficou algo cristalino”, disse o professor de direito administrativo e econômico da Fundação Getulio Vargas (FGV), Luís Felipe Valerim. Segundo ele, quando a lei de relicitação foi apresentada, em 2017, no governo Michel Temer (MDB) – regulamentada agora pelo decreto de Bolsonaro –, não havia detalhamento de como seria o procedimento
para ocorrer a devolução amigável de concessões. De acordo com Valerim, há agora um caminho a ser seguido: agências reguladoras, Ministério da Infraestrutura e Programa de Parceria de Investimentos (PPI). Só na terceira etapa de concessões foram concedidos 5.348 km de rodovia no governo Dilma Rousseff (PT). Apenas a BR-050 (antiga MGO Rodovia e em transferência para Ecorodovias) confirmou à reportagem estar dentro do cronograma e ter concluído mais de 80% da duplicação acertada no leilão. As outras empresas não responderam à reportagem se conseguiram cumprir as cláusulas dos contratos. “Não podemos colocar tanta esperança no sentido de que o decreto resolva o problema por si só. Ele não tem essa força toda porque temos discussões relevantes ainda do ponto de vista das liquidações [indenizações a serem pagas por investimentos já realizados pelas concessionárias]”, diz Valerim. Diante desse impasse, a advogada Letícia Queiroz, do escritório Queiroz Maluf, destaca que, embora o decreto de Bolsonaro abra espaço para a participação de arbitragem e mediação com um comitê técnico, ainda não há uma metodologia definida para o pagamento dessas indenizações.
“Sobretudo no caso das rodovias, as concessionárias não concordam com a proposta de indenização. Esse que é o problema porque trava tudo nesse ponto, e a relicitação só se concretiza se as partes chegarem em um acordo.” Queiroz lembra também que a discussão se aprofunda se a empresa concessionária se encontra em pedido de recuperação judicial. “A lei já prevê, e o decreto também, que, para que a devolução seja concretizada, a concessionária terá de abrir mão do regime de recuperação judicial, o que não é algo simples”, afirma. São os casos, por exemplo, da Triunfo e da UTC, ambas com participação em Viracopos, e da Odebrecht, que entrou com pedido de recuperação judicial em junho. À frente da BR-163 (MT), a empresa não respondeu ao pedido da reportagem sobre o cumprimento do contrato. A Triunfo, que também opera a BR-060/153/262 (DF, GO e MG), disse que irá analisar o decreto antes de tomar qualquer medida. “Somente após uma avaliação cuidadosa, a TPI se manifestará sobre a possibilidade de algumas de suas concessões seguirem com a alternativa do processo de relicitação.” A UTC não deu resposta. A Via 040, responsável pela BR-040 (DF, GO e MG), disse que, mesmo que se chegar a um acordo de
relicitação, manterá suas obrigações até um novo leilão. “A empresa reforça que durante esse processo permanecerá prestando os serviços disponíveis, garantindo aos usuários as condições de segurança e
trafegabilidade da rodovia.” A concessão da rodovia Galvão (BR-153, entre Tocantins e Goiás) tornou-se ineficaz pelo não cumprimento das regras de agosto de 2017. A Ecorodovias, que ad-
ministra a BR-101 (ES e BA) e a Ecoponte (RJ), disse que ainda avalia o decreto. A CCR, responsável pela BR163 (MT), disse que aguarda uma solução satisfatória ao contrato e que apoia as ações do governo. (Folhapress)
Governo quer dobrar transporte ferroviário São Paulo - O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, disse ontem que o governo pretende praticamente dobrar o percentual de cargas transportadas por trens nos próximos oito anos. “Com o que nós planejamos, a gente tira a participação do modo de transporte ferroviário de 15% para 29% em oito anos”, afirmou durante palestra. Ele disse que estão sendo buscadas soluções criativas para contornar a falta de recursos e tirar os projetos do papel. “Nós vamos fazer ativos sem depender de orçamento”, destacou. O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, durante cerimônia para assinatura de Portaria Interministerial que cria o Serviço Nacional de Notificação de Recall de veículos. Como exemplo, Freitas disse que parte da Ferrovia de Integração do Centro-Oeste, que deverá escoar a produção de grãos da região, deverá ser construída pela mineradora Vale como contrapartida
pela renovação do contrato de concessão da Estrada de Ferro Vitória-Minas. “Aquela outorga que você ia pagar para o Tesouro, você vai construir uma ferrovia, vai me entregar o ativo pronto”, enfatizou Freitas sobre o acordo. Relicitação - O ministro comentou ainda que vão ser preparados os modelos de acordo para encerrar os contratos das concessionárias de estradas e aeroportos que enfrentam dificuldades financeiras. “A gente tem que fechar com o mercado a metodologia para indenizar os investimentos não amortizados. A gente quer estabelecer acordos, e acordo tem que ser bom para todo mundo. Eu tenho que criar os incentivos para aquele concessionário aderir ao acordo”, disse o ministro a respeito da estratégia para romper os contratos antes do fim do prazo de vigência. Entre as concessionárias que já demonstraram interesse em devolver os ativos
está a administradora do Aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), e da BR 040, que passa por Goiás, Distrito Federal e Minas Gerais. Segundo o ministro, as empresas apresentaram problemas tanto pelo modelo de licitação, como pelo envolvimento de alguns empreendedores em casos de corrupção descobertos pela Operação Lava Jato. “Nós temos um problemaço para resolver que são aquelas concessões que deram errado. Deram errado por problema de modelagem. Em algum momento, a ideologia substitui a aritmética. Quando isso acontece, as coisas não dão certo”, ressaltou. A ideia é fazer aditivos nos contratos para manter as rodovias e aeroportos em bom estado e funcionando até que seja possível passar os ativos para outros empreendedores. “Manter esses ativos operando para que a gente consiga estruturar novas concessões, em novos parâmetros”, finalizou. (ABr)
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ECONOMIA HELDNER COSTA/CMBH
CAPTAÇÃO DE ÁGUA
Vale anuncia R$ 450 mi para abastecimento na Grande BH Recursos irão para bacias locais MARA BIANCHETTI
Além dos cerca de R$ 500 milhões que a Vale vai destinar ainda este ano para a recuperação das áreas atingidas pelo rompimento da barragem 1 da Mina do Córrego do Feijão, em Brumadinho, na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH), ocorrido em janeiro, a mineradora vai aportar outros R$ 450 milhões nas bacias do rio Paraopeba e do rio das Velhas. A medida visa garantir o abastecimento de água na Grande BH. Para isso, o montante será aplicado em uma série de ações nos sistemas de captação de água para abastecimento da capital mineira: Bacia do Rio Paraopeba e Bacia do Rio das Velhas. Essas medidas fazem parte do Termo de Compromisso homologado esta semana entre Vale e Companhia de Saneamento de Minas
Gerais (Copasa), com as participações dos Ministérios Públicos Estadual e Federal. Desde o rompimento da barragem, a captação no rio Paraopeba teve que ser suspensa, impactando em cerca de 30% os recursos hídricos direcionados aos Captação no Paraopeba foi suspensa após o rompimento de barragem em Brumadinho; situação do rio vem sendo monitorada domicílios da Capital. O Sistema Paraopeba, a Copasa inclusive chegou de abastecimento - uma vez captação será construído a tenha sido impactado, o que retira água a fio do rio a admitir a possibilidade que será entregue a mesma aproximadamente 12 qui- rio das Velhas receberá e também da Barragem de de racionamento de água vazão de água -, que ficou lômetros da atual estrutura investimento preventivo. Rio Manso, foi construído e rodízio no abastecimento temporariamente compro- da Copasa no rio Paraopeba Segundo a Vale, uma das em Brumadinho. Pelo pro- ações será a construção de em 2015 para suprir a es- da RMBH a partir do ano metido. Pelo acordo, a Vale se jeto, o novo sistema terá uma barreira de contenção cassez hídrica do período, que vem. Em audiência na por falta de chuva. Desde Comissão Parlamentar de In- compromete a construir um a mesma vazão, de 5 mil que circundará a captação aquele ano, o sistema já quérito (CPI) das Barragens novo sistema de captação no litros por segundo, e seguirá de Bela Fama, em Nova captou mais de 217 milhões da Câmara Municipal de rio Paraopeba, realizar ações as mesmas premissas de Lima. Esse encapsulamento será capaz de, em caso de de metros cúbicos de água. Belo Horizonte (CMBH), di- preventivas na captação no engenharia. As obras terão início em eventualidade, proteger a Atualmente, a RMBH e a retores da empresa falaram rio das Velhas e a contratar Capital são abastecidas por da necessidade de retomada uma auditoria externa que outubro e devem gerar mais estação preservando a estruduas bacias: a do Paraopeba da captação de água no rio irá analisar os projetos e de 300 empregos diretos tura e seus equipamentos. (51%) e a do rio das Velhas Paraopeba a fim de evitar acompanhar o volume de no pico dos trabalhos. O A barreira terá cerca de água armazenado nos re- prazo limite para conclusão, 3 metros de altura e 300 (49%). Para Belo Horizonte, maiores consequências. De acordo com o comu- servatórios da RMBH. de acordo com o termo de metros de extensão e já está a porcentagem é de 30% do compromisso, é setembro em fase de construção, com Sistema Paraopeba e 70% nicado pela Vale, os investimentos a serem realizados Projeto - Conforme já pu- de 2020. previsão de conclusão em do Sistema Velhas. No início do mês passado, visam restabelecer o sistema blicado, o novo ponto de Por fim, embora não outubro.
ENERGIA
Nova Lima firmará PPP de iluminação com Caixa e BID de que o processo está muito transparente”, explicou A prefeitura de Nova Rocha. Lima, na Região Metropolitana de Belo Horizonte Pontos de luz - Os dados (RMBH), assinará com a da Prefeitura de Nova Lima Caixa Econômica Federal mostram que a PPP de Ilu(CEF) e o Banco Interame- minação prevê a substituiricano de Desenvolvimento ção de 20 mil pontos de (BID) um contrato de par- luz de lâmpadas a vapor ceria público-privada (PPP) pelas de LED da cidade. de iluminação pública. O O número está baseado no objetivo do acordo, que levantamento da Compaserá firmado na próxima nhia Energética de Minas segunda-feira (12), é de- Gerais (Cemig). senvolver um projeto para Com a mudança e moa modernização do sistema dernização do sistema, a de iluminação pública do expectativa é de que o mumunicípio. O documento nicípio reduza o consumo será elaborado ao longo de energia elétrica, uma vez deste semestre e a estima- que as lâmpadas de LED têm tiva é abrir o processo de mais durabilidade. Tamlicitação no início de 2020. A bém é esperado aumento expectativa é de que sejam da luminosidade nas áreas investidos cerca de R$ 50 públicas, o que trará maior milhões nos primeiros dois segurança para a população. anos de implantação do A PPP se dará por meio de novo sistema de iluminação. concessão pública e será A parceira firmada entre acompanhada pela gestão a prefeitura e as entidades municipal. bancárias será para o deDe acordo com Rocha, senvolvimento de projetos a empresa que ganhar a técnicos de engenharia e licitação deverá investir, de modelagem econômica, inicialmente, cerca de R$ financeira e jurídica para 50 milhões nos primeiros a implantação do novo dois anos de implantação sistema de iluminação da do projeto. “Esse valor vai cidade. De acordo com o permitir a substituição, mesecretário de Planejamento lhoria e modernização do e Gestão de Nova Lima, sistema de iluminação do André Rocha, a parceria município. A melhoria trará trará mais transparência mais segurança e conforto para o projeto. para a cidade”, afirmou. As “A proposta é que o mu- intervenções também estão nicípio, com assessoria dos previstas para o primeiro bancos, elabore um projeto semestre do ano que vem. para que seja feita a licitação “A gente acredita e estano início do ano que vem. mos trabalhando para que O BID será o responsável o projeto de iluminação por contratar os consultores comece a ser implantado especializados para fazer no primeiro semestre do o projeto e a modelagem. ano que vem. Esse projeto Vale ressaltar que o fato de é amplo. Além da iluminaa prefeitura estar tratando ção, queremos implantar na com a Caixa e com o BID cidade o conceito de cidade garante maior segurança inteligente. Então, vamos e credibilidade ao projeto, trazer para Nova Lima o ou seja, a gente vai ter um conceito de modernidade”. Ainda segundo Rocha, no bom projeto, com a garantia MICHELLE VALVERDE
projeto, além da iluminação, por câmeras e um sistema também estão previstos a mais moderno de estacioinstalação de um sistema de namento rotativo. monitoramento da cidade “Estes são os aspectos
mais relevantes do projeto. O conceito de cidade inteligente é muito abrangente e muita tecnologia pode ser
agregada ao projeto. É um conceito que está em constante evolução”, explicou Rocha.
Aneel revisa proposta para mercado de comercialização São Paulo - A proposta de criação de chamadas semanais de margem no mercado de comercialização de eletricidade a partir de janeiro de 2020 está sendo revista pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), disseram à Reuters ontem duas fontes com conhecimento do assunto. A medida, que visa a aumentar a segurança contra inadimplência nas operações do mercado elétrico e foi apresentada em nota técnica da Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), deverá passar por mudanças em uma nota técnica em preparação na agência reguladora, segundo as fontes. “Isso não virá de uma vez em 2020”, disse uma das fontes, acrescentando que é preciso discutir mais a ideia, o que não daria o tempo adequado para que empresas do segmento se preparem para a adoção integral do mecanismo já no início do próximo ano. O mecanismo de margens envolveria a cobrança junto às comercializadoras de um aporte semanal de recursos como garantia para as operações por elas negociadas antes da liquidação financeira dos negócios pela CCEE. Uma nova e aprimorada proposta da Aneel deverá ser apresentada e colocada em audiência pública em outubro, acrescentou a fonte, provavelmente com a previsão de uma implantação mais gradual das chamadas de margem ou com regras de transição. A implementação do mecanismo junto às comercializadoras de energia, cujas operações são liquidadas pela CCEE em base mensal, começou a ser discutida entre governo, Aneel e CCEE neste ano devido a recentes casos de tradings que descumpriram contratos de venda de energia após uma surpreendente disparada nos preços no primeiro trimestre.
UESLEI MARCELINO/REUTERS
Plano da agência visa aumentar a segurança contra inadimplência nas operações
Resistência - O objetivo da medida seria agilizar o desligamento do mercado das comercializadoras que não têm como cumprir compromissos, ao permitir que a CCEE já possa iniciar processos punitivos das empresas que não aportarem a margem solicitada, sem precisar esperar a liquidação das operações ao final do ciclo mensal. Mas esse mecanismo deve gerar custos extras para as comercializadoras, o que tem fomentado uma forte resistência à implementação já em 2020. A visão da Aneel no momento é de que é preciso garantir “previsibilidade” para o mercado e respeitar os contratos vigentes, mas a agência não pretende recuar na intenção de
aprimorar a segurança nas operações de comercialização, segundo a primeira fonte. “Deve haver algumas mudanças, no sentido de aprimorar, talvez uma transição, mas não vai se abrir mão de regular. A ideia de deixar o mercado como está, deixar aberto, não (é o objetivo)”, afirmou a fonte, que falou sob a condição de anonimato. Um diretor da Aneel já está dedicado à análise da nota técnica da CCEE sobre o tema e tem interagido com agentes do setor para trabalhar na proposta da agência, afirmou a segunda fonte. Procurada, a Aneel não respondeu de imediato a um pedido de comentário. (Reuters)
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ECONOMIA PIXABAY
CONJUNTURA
Inflação na RMBH avança 0,23% em julho, aponta o IBGE Índice acumula alta de 2,54% no ano ANA CAROLINA DIAS
Alavancado pela tarifa de energia elétrica, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) na Região Metropolitana de Belo Horizonte (RMBH) registrou aumento de 0,23% no mês de julho. De acordo com dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o grupo Habitação teve aumento de 1,57%, e impactou o índice geral em 0,26 pontos percentuais (p.p.). Com a maior contribuição no mês, a energia elétrica residencial aumentou 6,74% com impacto de 0,25 p.p. Por outro lado, o grupo de Transportes foi o que mais impactou negativamente o índice, com deflação de 0,73%, e queda de 3,05% no preço da gasolina impactou o IPCA de julho
em 0,17 p.p. negativos. Também tiveram variações negativas os grupos Vestuário (-0,25%), Saúde e cuidados pessoais (-0,23%) e Alimentação e Bebidas (-0,01%). “A conta de luz foi responsável pelo maior impacto e a maior variação no índice geral, principalmente porque passamos da bandeira verde em junho para a amarela em julho. Já a redução do preço da gasolina ajudou a segurar o IPCA no mês”, afirma o coordenador da pesquisa em Minas Gerais, Venâncio Otávio Da Mata. Nos demais grupos que registraram variações positivas, o destaque em Artigos de residência (0,87%) foi o aumento dos eletrodomésticos e equipamentos (1,45%) e dos móveis e utensílios (1,11%). Já entre as Despesas Pessoais
Inflação de julho foi impulsionada pelo aumento de 6,74% no custo da energia elétrica residencial, de acordo com o IBGE
(0,77%), o aumento das excursões (5,27%) foi o mais relevante. Entre os que tiveram queda, no grupo Alimentação e Bebidas (-0,07%), a diminuição foi impulsionada pela batata-inglesa (-11,81%), hortaliças e verduras (-10,92%) e tomate (-6,18%). Alguns itens apresentaram aumentos como o mamão (58,55%),
as frutas em geral (4,51%) na RMBH e, ainda dentro da meta de 4,25% definida e as carnes (1,48%). pelo Banco Central para Acumulados – Os reflexos 2019, a variação positiva da paralisação nacional no ano foi de 2,54%. Em dos caminhoneiros em julho do ano passado, o 2018 fizeram com que os acumulado dos 12 meses resultados acumulados foi de 4,75% e o do ano do IPCA em 2019 fossem estava em 3,39%. melhores do que os do ano “A base comparativa foi anterior. Em julho deste influenciada pela paraliano, a variação acumulada sação dos caminhoneiros em 12 meses foi de 3,14% que aconteceu no final de
maio do ano passado e isso refletiu no IPCA dos meses seguintes. Neste ano, se não houver nenhum imprevisto ou fator externo, a previsão é de que o índice pode ficar até abaixo do centro da meta”, explica Da Mata. No acumulado do primeiro semestre a inflação oficial atingiu 2,54%, de acordo com os dados divulgados pelo IBGE.
IPCA registra alta de 0,19% no País IGP-DI recua 0,01%, informa a FGV Rio - Julho registrou inflação de 0,19%, a menor variação para o mês em cinco anos, divulgou ontem o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em sua pesquisa de Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O destaque ficou no item habitação, com o aumento nas contas de luz. “O item energia elétrica foi o destaque no grupo habitação, com as contas de luz ficando em média 4,48% mais caras para o consumidor”, afirmou o IBGE em nota. São Paulo teve alta de 7,59% nas contas de luz da região metropolitana, por exemplo. Curitiba apresentou reajuste de 3,18% e em Porto Alegre a energia ficou 3,36% mais cara. Já em Rio Branco, a conta ficou 0,40% mais barata. Mesmo com a forte alta nessa despesa das famílias, o IPCA de julho foi o mais baixo para o mês desde 2014, quando a inflação ficou praticamente estável, em 0,01%. Em julho do ano passado, o
IPCA foi de 0,33%. Considerados os principais grupos, o maior peso para a alta da inflação foi do grupo habitação. Os demais tiveram impacto praticamente nulo. Além da conta de luz, outro impacto positivo para a inflação no segmento habitação, que subiu 1,20% em julho, foi a alta em taxa de água e esgoto de 0,73%. Porto Alegre, por exemplo, reajustou suas tarifas em 7,69%, enquanto Recife chegou a 6%. Já o segmento alimentação e bebidas ficou praticamente estável, variando 0,01% entre junho e julho. Altas em cebola (20,7%), frutas (2,51%) e carnes (1,10%) foram amenizadas por quedas em tomate (-11,28%), feijão carioca (-8,86%), hortaliças (-4,98%, menos 0,01 p.p.) e batata-inglesa (-3,68%). Esse grupo tem tradicionalmente um peso grande na inflação, porque representa uma parcela importante do consumo das famílias. Com a estabilidade, ajuda a manter a inflação controlada. Em outro sinal de que con-
sumidores andam com pouca capacidade de consumo, houve deflação nos segmentos de vestuários (-0,52%), saúde e cuidados pessoais (-0,20%) e transportes (-0,17%). Já nos grupos que apresentaram variação positiva, destacam-se excursão (4,43%) e empregado doméstico (0,24%), ambos no item despesas pessoais. Telefone apresentou alta de 1,46%, reflexo do reajuste de 10% no plano de uma operadora, deixando o grupo de comunicação com 0,57% em julho. No ano, a variação é de 2,42%, e no acumulado em 12 meses, a inflação está em 3,22%, abaixo da meta estabelecida pelo Banco Central, que é de 4,25%, mas ainda dentro da margem de tolerância. Na semana passada, o BC promoveu o primeiro corte na taxa Selic, para 6%, em uma tentativa de estimular a economia brasileira, que ainda patina. A expectativa do mercado financeiro é que outros cortes sejam feitos até o final do ano. (Folhapress)
O Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) caiu 0,01% em julho, percentual inferior ao apurado no mês anterior, quando a taxa havia sido de 0,63%. Com este resultado, o índice acumula alta de 4,39% no ano e de 5,56% em 12 meses. Em julho de 2018, o índice havia subido 0,44% e acumulava elevação de 8,59% em 12 meses. Os dados foram divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FGV). O Índice de Preços ao Produtor Amplo (IPA) variou -0,22% em julho. Em junho, a taxa foi de 0,83%. Na análise por estágios de processamento, a taxa do grupo Bens Finais caiu 0,53% em julho após registrar queda de 0,43% em junho. O principal responsável pelo recuo da taxa foi o subgrupo alimentos in natura, cuja taxa passou de 2,67% para -5,56%. O índice de Bens Finais (ex), que resulta da exclusão de alimentos in natura e com-
bustíveis para o consumo, subiu 0,26% em julho, após registrar queda de 0,02% em junho. A taxa do grupo Bens Intermediários passou de -0,52% em junho para -1,10% em julho. O principal responsável por este movimento foi o subgrupo materiais e componentes para a manufatura, cuja taxa passou de 1,16% para -1,10%. O índice de Bens Intermediários (ex), calculado após a exclusão de combustíveis e lubrificantes para a produção, caiu 0,86% em julho, ante alta de 0,65% no mês anterior. O estágio das Matérias-Primas Brutas variou 1,14% em julho. Em junho, a taxa havia subido 3,92%. Contribuíram para o recuo da taxa do grupo os seguintes itens: soja (em grão) (5,10% para -3,01%), cana-de-açúcar (3,97% para -1,62%) e leite in natura (0,33% para -6,90%). Em sentido oposto, vale citar bovinos (-0,87% para 1,53%), laranja (-13,10% para 0,28%) e aves (-2,15%
para -0,20%). O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) apresentou alta de 0,31% em julho, após queda de 0,02% no mês anterior. Quatro das oito classes de despesa componentes do índice registraram acréscimo em suas taxas de variação. A principal contribuição para a elevação da taxa do IPC partiu do grupo Habitação (-0,10% para 1,02%). Nesta classe de despesa, vale mencionar o comportamento do item tarifa de eletricidade residencial, cuja taxa passou de -2,21% para 5,56%. Construção - O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) subiu 0,58% em julho, ante 0,88% no mês anterior. Os três grupos componentes do INCC registraram as seguintes variações na passagem de junho para julho: Materiais e Equipamentos (0,05% para 0,24%), Serviços (0,24% para 0,34%) e Mão de Obra (1,57% para 0,84%). (Da Redação)
MERCADO FINANCEIRO
Aplicações dos brasileiros atingem a marca de R$ 3 tri Os investimentos dos brasileiros bateram a marca de R$ 3 trilhões no primeiro semestre de 2019. O volume representa avanço de 5% em relação a dezembro e de 11,2% na comparação ao mesmo período do ano passado. De acordo com as estatísticas da Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima), o total corresponde ao saldo das 73,8 milhões de contas de clientes atendidos pelas áreas de varejo e de private banking das instituições. “Tivemos uma grata surpresa no semestre com a marca de R$ 3 trilhões em investimentos, com concentração de cerca de 61%
no varejo. A facilidade de acesso, a disseminação de informações e os modelos de negócios dos agentes de mercado contribuem para que o brasileiro invista mais”, afirma o presidente do Fórum de Distribuição da Anbima, José Ramos Rocha Neto. A maior parte dos recursos está alocada nas 73,7 milhões de contas do varejo, que acumulam R$ 1,9 trilhão (alta de 2,7% sobre dezembro e de 8,1% sobre junho do ano passado). O varejo alta renda se destaca, com avanço de 11% em relação ao fim de 2018, para R$ 968,7 bilhões. Já o varejo tradicional registrou queda de 4,8% na mesma base de comparação, para R$ 912,7
bilhões. O enquadramento dos clientes entre varejo tradicional e alta renda fica a critério de cada instituição. Entre os produtos escolhidos pelos investidores do varejo, os fundos de investimento tiveram a maior alta do período, de 5,1% sobre dezembro de 2018, acumulando R$ 626 bilhões. Os títulos e valores mobiliários avançaram 4,2%, para R$ 525,6 bilhões. “A queda na taxa básica de juros levou o investidor a tomar mais risco”, disse Rocha. A caderneta de poupança, no entanto, continua liderando a preferência do investidor brasileiro, com R$ 729,8 bilhões, mas os aportes caíram 0,1% em relação ao encer-
ramento do ano passado. No private banking (que engloba os investidores com, no mínimo, R$ 3 milhões aplicados em ativos financeiros) foram contabilizadas 117,6 mil contas ativas, totalizando R$ 1,2 trilhão. Os dados mostram avanço de 8,8% sobre dezembro e de 16,4% sobre junho do ano passado. Os ativos de renda variável foram os que mais cresceram no primeiro semestre, de 17,4%, atingindo R$ 172,7 bilhões sob gestão. Os fundos de investimento cresceram 9,1%, para R$ 590 bilhões. Completam as carteiras do private banking os ativos de renda fixa, com R$ 278 bilhões; em previdência aberta, com R$ 125,9 bilhões;
e em outros produtos diver- milhões contas. sos (incluindo a poupança), “A concentração dos com R$ 9,7 bilhões. clientes no Sudeste reflete a própria distribuição do Saldo por região - O Su- PIB brasileiro. O crescimento deste permanece com o do Centro-Oeste no private maior volume e o maior banking, que teve variação de número de contas do país, 11,5% no período, está ligado tanto no varejo quanto no à expansão das atividades private banking. A região do agronegócio típicas da concentra R$ 1,2 trilhão de região”, afirma Rocha. investimentos no varejo, No private banking, 85,9 a partir de 38,5 milhões mil contas somam patrimôde contas. Na sequência nio de R$ 925,6 bilhões no aparecem o Sul, com R$ Sudeste. As demais regiões 325,6 bilhões em investi- se dividem em: 15 mil contas mento e 11,4 milhões de no Sul (R$ 150,4 bilhões), 8,7 contas; o Nordeste, com R$ mil contas no Nordeste (R$ 202 bilhões e 14,6 milhões 61,4 bilhões); 6,9 mil contas contas; o Centro-Oeste, no Centro-Oeste (R$ 31,6 com R$ 112,3 bilhões e 5,5 bilhões), e mil contas no milhões contas; e o Norte, Norte (R$ 7,3 bilhões). (Da com R$ 39,7 bilhões e 3,6 Redação)
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ECONOMIA CONSTRUTORA
Lucro da MRV cresce 16,4% no 1º semestre De janeiro a junho, valor apurado pela companhia atingiu R$ 379 milhþes; 2º trimestre tambÊm foi positivo ANA AMÉLIA HAMDAN
A MRV Engenharia e Participaçþes S.A. fechou o primeiro semestre do ano com lucro lĂquido de R$ 379 milhĂľes, registrando alta de 16,4% frente a igual perĂodo de 2018, quando o valor chegou a R$ 326 milhĂľes. Na comparação trimestral, o aumento foi de 14,6%: no segundo trimestre de 2019, o lucro lĂquido foi de R$ 190 milhĂľes, enquanto em igual perĂodo de 2018, o valor atingiu R$ 166 milhĂľes. Diretor-executivo de Finanças e Relaçþes com Investidores da MRV, Ricardo PaixĂŁo explica que a estabilidade nas vendas conjugada ao aumento da produção levou ao incremento da receita. AlĂŠm disso, foi registrada queda na relação despesa comercial/receita operacional lĂquida. Esse cenĂĄrio levou ao incremento do lucro. Ele explica que a receita resulta de duas variĂĄveis, que sĂŁo venda e produção. As vendas mostraram estabilidade, por outro lado, a produção teve forte crescimento, cenĂĄrio atribuĂdo Ă eficiĂŞncia alcançada no canteiro de obras. A produção teve elevação de 21,4% no semestre. Nos primeiros seis meses de 2018, o nĂşmero de unidades produzidas foi de 16.896, sendo que, em igual perĂodo deste ano, foram 20.505. No comparativo trimestral, a alta foi de 18,9%, recorde de produção em um segundo trimestre. Foram 10.624 unidades no segundo trimestre deste ano, contra 8.935 unidades no segundo trimestre de 2018. Conforme os resultados divulgados ontem, a receita operacional lĂquida mostrou alta de 20,5%, passando de R$ 2,55 bilhĂľes no primeiro semestre de 2018 para R$ 3,06 bilhĂľes nos seis primeiros meses deste ano. No segundo trimestre de 2019, o valor foi de R$ 1,56 bilhĂŁo, com avanço de 18,3% frente ao segundo trimestre de 2018 (R$ 1,32 bilhĂŁo). Vendas - O nĂşmero de unidades vendidas no semestre teve ligeira alta de 0,5%, tendendo Ă estabilidade. Nos primeiros seis meses deste ano, foram comercializadas 17.252 unidades, contra 17.174 em igual perĂodo de 2018. No segundo trimestre de 2019, foram 8.587 unidades, enquanto de abril a junho de 2018 foram 8.748, retração de 1,8%. No semestre, o preço mĂŠdio da unidade teve alta de 2,8%, passando de R$ 146 mil para R$ 150 mil. “Houve uma estabilidade em um patamar alto de vendaâ€?, diz PaixĂŁo. Despesas comerciais subiram 2,6% no semestre, passando de R$ 283 milhĂľes no primeiro semestre de 2018, para R$ 291 milhĂľes em iguais meses deste ano. JĂĄ no trimestre, houve retração de 3,8% (R$ 143 milhĂľes no segundo trimestre de 2019 e R$ 149 milhĂľes em igual intervalo de 2018). Levando-se em conta a despesa comercial/ receita operacional lĂquida, houve retração de 2,1 pontos percentuais no trimestre e de 1,6 pontos percentuais no semestre. A margem bruta apresentou queda, cenĂĄrio atribuĂdo a maiores exigĂŞncias na concessĂŁo de crĂŠdito por parte da Caixa EconĂ´mica Federal. O percentual estava em 33,5% no primeiro semestre de 2018 e caiu 2,6 pontos percentuais,
atingindo 31,3% no primeiro semestre de 2019. No segundo trimestre do ano, a empresa voltou a gerar caixa, que atingiu R$ 68 milhĂľes. No primeiro trimestre, a MRV nĂŁo havia gerado caixa, interrompendo sequĂŞncia positiva de 26 trimestres. O cenĂĄrio ocorreu devido a problemas em repasses de subsĂdios federais. O Ebtida cresceu 11,2% no semestre, passado de R$ 477 milhĂľes em 2018 para R$ 531 milhĂľes em igual perĂodo deste ano. A alta foi de 3,8% no trimestre (R$ 257 milhĂľes no segundo trimestre de 2019 e R$ 248 milhĂľes no segundo trimestre de 2018). O banco de terrenos cresceu 6,5% no semestre, passando de R$ 46 milhĂľes para R$ 49 milhĂľes. No Ăşltimo mĂŞs de junho, foi adquirido, em leilĂŁo, um terreno em Salvador, que exigiu pagamento Ă vista de R$ 30 milhĂľes. A aquisição ĂŠ considerada estratĂŠgica para a empresa e possibilitarĂĄ empreendimento com 4.600 unidades. Na anĂĄlise de Ricardo PaixĂŁo, o segundo semestre deve ser melhor, com a forte demanda por habitação no PaĂs. “E ainda nĂŁo tivemos um impulso da melhora da
DIVULGAĂ‡ĂƒO/ MRV ENGENHARIA
AlÊm das vendas tradicionais, a MRV vem implementando um novo modelo de negócios, de construção de prÊdios para aluguel
economia. Com o avanço da aprovação da reforma, a economia deve retomar seu ritmo, levando à queda do desemprego�, diz.
de prĂŠdios de apartamentos para aluguel. As operaçþes acontecem por meio da Luggo, startup da MRV para o setor de locação. “NĂŁo vendemos a unidade Luggo - A empresa aposta para o morador, mas para o tambĂŠm em um novo modelo investidorâ€?, explica Ricardo de negĂłcios, de construção PaixĂŁo. Ele informa que o
modelo segue a tendĂŞncia da geração millennial, que busca nĂŁo adquirir, mas utilizar o bem. AlĂŠm disso, atende a pĂşblico que, por diversos motivos – como estar em inĂcio de carreira –, nĂŁo tem como adquirir o imĂłvel. As facilidades oferecidas sĂŁo
muitas, como escolher a unidade mobiliada ou não, com acesso a internet e serviço de faxina, entre outros. A empresa jå tem uma unidade nesse modelo em funcionamento no Bairro Betânia, Oeste de Belo Horizonte, com 90% alugado.
LEVANTAMENTO
Estados mais ricos levarĂŁo maior fatia do FGTS SĂŁo Paulo - A população dos estados mais ricos do Brasil vai ficar com uma fatia maior do volume de recursos que serĂŁo liberados do FGTS (Fundo de Garantida do Tempo de Serviço), segundo dados da Caixa EconĂ´mica Federal e do Instituto Brasileiro de Geografia e EstatĂstica (IBGE). As informaçþes foram apresentadas a jornalistas ontem pelo secretĂĄrio de polĂtica econĂ´mica, Adolfo Sachsida, em evento
sobre cenårios macroeconômicos promovido pelo banco BTG Pactual, em São Paulo. Segundo o levantamento, enquanto no recorte de todo o Brasil o percentual da população afetada serå de 46,3%, nos estados de São Paulo, Santa Catarina, Paranå e Rio Grande do Sul essa porcentagem serå superior à mÊdia, chegando a 62,3%, 61,5%, 55,7% e 53,5%, respectivamente. Só o estado de São Paulo receberå 38,9% do total.
LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. CNPJ 19.758.842/0001-35 - NIRE 3130011578-0 ATA DE ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINARIA REALIZADA EM 18 DE JULHO DE 2019 Local, data e hora: Na sede social, Ă Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, CEP 30360-530, na Cidade de Belo Horizonte, Bairro Santa Lucia, Ă s 09:00 horas, no dia 18 de Julho de 2019, reuniram-se, os abaixo assinados: Presença e Convocação: Presente a totalidade dos acionistas da Companhia, conforme assinaturas apostas no Livro de Presença de Acionistas, razĂŁo pela qual restaram dispensadas as formalidade de convocação, nos termos do §4Âş do artigo 124 da Lei nÂş 6.404/1976. Instalação e composição da mesa: presidindo a mesa, o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, com os trabalhos secretariados pelo Sr. Luiz Fernando Lorenci Junqueira. Ordem do dia: (i) eleição dos membros da Diretoria (ii) consolidação do Estatuto Social. Deliberaçþes: (i) Fica reeleito como Diretor Presidente da Companhia, com mandato de 1 (um) ano: o Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira, brasileiro, separado judicialmente, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Rua Cinco, 457 no Bairro Riviera - CEP: 34.007-110 em Nova Lima/MG, portador da Carteira de Identidade nÂş 22168/D expedida pelo CREA/MG e CPF 303.269.316-00; e como Diretor, Luiz Fernando Lorenci Junqueira, brasileiro, solteiro, nascido em 17/11/1986, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Rua Cinco, 457 no Bairro Riviera - CEP: 34.007-110 em Nova Lima/MG, portador da Carteira de Identidade NÂş MG-14464.603 expedida pela SSP/MG e CPF nÂş 074.713.206-21, e como Diretor, Cristiano Lorenci Junqueira, brasileiro, solteiro, nascido em 15/04/1988, Engenheiro Civil, residente e domiciliado na Rua Cinco, 457 no Bairro Riviera - CEP: 34.007-110 em Nova Lima/MG, portador da Carteira de Identidade nÂş MG- 15.208.318 expedida pela SSP/MG e CPF n2 074.712.006-42, e como Diretor, Juscelino Alvaro Ferreira Silva, brasileiro, Casado em regime de comunhĂŁo universal de bens, Engenheiro Civil, residente e domiciliado nesta capital Ă Rua Pio Porto de Menezes, nÂş 115 - Apto 301 - Bairro Luxemburgo, CEP 30.380-300, portador da Carteira de Identidade nÂş 49.239/D expedida pelo CREA/MG e CPF nÂş 487.167.586-68. Conhecido o resultado das eleiçþes, que desde jĂĄ declaram sob as penas da lei, que nĂŁo estĂŁo impedidos por lei especial, de exercerem a administração de sociedade e nem condenados ou sob efeito de condenação, a pena que vede ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar de prevaricação, peita ou suborno, conFXVVmR SHFXODWR RX FRQWUD D HFRQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR nacional, contra normas de defesa da concorrĂŞncia, contra as relaçþes de consumo, fĂŠ pĂşblica, ou a propriedade, e ato continuo tomaram posse mediante termo lavrado e anexo a esta ata. Encerramento: Nada mais havendo a tratar, foi suspensa a sessĂŁo pelo tempo necessĂĄrio Ă lavratura da presente Ata que, depois de lida e conferida, foi aprovada e assinada por todos os presentes, sem quaisquer ressalvas ou restriçþes. Presidente: Sr. Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; SecretĂĄrio: Sr. Luiz Fernando Lorenci Junqueira. Acionistas: Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; Luiz Fernando Lorenci Junqueira; Cristiano Lorenci Junqueira; Juscelino Alvaro Ferreira Silva; Manoela Batista Junqueira; JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. Representante: Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; Cristina Ferreira Batista. CONSOLIDAĂ‡ĂƒO DO ESTATUTO SOCIAL Estatuto Social da LCM Construção e ComĂŠrcio S.A. Capitulo I - Da Denominação, Sede, Foro, Prazo de Duração e Objeto. - ARTIGO 1Âş - A LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMÉRCIO S.A. ĂŠ uma sociedade anĂ´nima, que reger-se-ĂĄ pelas leis e usos do comĂŠrcio, por este Estatuto Social e pelas disposiçþes legais aplicĂĄveis. ARTIGO 2° - O objetivo da sociedade ĂŠ a construção de obras de concreto, pontes, viadutos, tĂşneis, barragens, aeroportos, terraplenagem, pavimentação, obras de arte correntes e drenagens de estradas de rodagem e vias urbanas, infra e super estrutura ferroviĂĄrias, contençþes em concreto, construção e comercialização de prĂŠdios, casas e montagens de tubulação e execução de limpeza pĂşblica urbana e industrial, operação e manutenção de aterro sanitĂĄrio, locação de veĂculos, mĂĄquinas e equipamentos, e engenharia em geral e de infraestrutura e elaboração de projetos de engenharia. ARTIGO 3Âş - A Companhia tem sede e foro na cidade de Belo Horizonte, Capital do Estado de Minas Gerais, na Rua PĂłlos, n° 150, Sala n° 201, Bairro Santa Lucia CEP 30360-530, podendo, SRU GHOLEHUDomR GD 'LUHWRULD FULDU H H[WLQJXLU ÂżOLDLV VXFXUVDLV DJrQFLDV depĂłsitos e escritĂłrios de representação em qualquer parte do territĂłrio nacional ou no exterior. Filial localizada na Rodovia MS 352 km 06 Lado Direito Entrada para Ponte do Grego, S/N – Zona Rural – Terenos/MS – CEP: 79-190-000 - CNPJ 19.758.842/0002-16 – NIRE 5490033286-1. Filial localizada na Rua Ademir Martins, SN – Quadra 120, lote 01 a 20, Laranjeira MarabĂĄ/PA – CEP: 68.501-340 - CNPJ 19.758.842/0003-05 - NIRE 159004319-9. Filial localizada na Avenida Mato Grosso, n° 248, Bairro Nova DivinĂŠia, Pinhalzinho/SC – CEP: 89.870-000 CNPJ 19.758.842/000488- NIRE 3130010694-2. Filial localizada na Rua SebastiĂŁo Barroso, nÂş 1432 – Bairro Pedrinhas – Porto Velho/RO – CEP: 76.801-514 CNPJ 19.758.842/0005-69 - NIRE 1190017857-3. Filial localizada na Rua Santa Teresinha, nÂş 1361, Bairro Rosa Gonçalves, Sena Madureira / AC - CEP: 69.940-000 CNPJ 19.758.842/0006-40 – NIRE 1290011427-4. Filial localizada na Rua Buarque de Macedo, 5676 – Centro – BarĂŁo/RS – CEP: 95.730000 - CNPJ 19.758.842/0007-20 NIRE 4390182442-4. Filial localizada na Rua Interventor Manoel Ribas, nÂş 331, Centro, General Carneiro/PR CEP 84.660-000 CNPJ 19.758.842/0008-01 - NIRE 4190163213-2. Filial localizada na Rua Bahia, 950 – Bairro Juçara, Imperatriz/MA – CEP 65.903-350 - CNPJ 19.758.842/0009-92 – NIRE 2190028411-8. Filial localizada na Avenida Nossa Senhora de FĂĄtima, 3110 – Centro – Mucajai/RR – CEP: 69.340-000- CNPJ 19.758.842/0010-26 – NIRE 1490004442-1. Filial localizada na Avenida Diogenes Silva, 1445 – Buritizal – MacapĂĄ/AP – CEP: 68.900-971 - CNPJ 19.758.842/0011-07 – NIRE 1690006823-3. Filial loca-
SerĂŁo R$ 15,5 bilhĂľes dos R$ 39,8 bilhĂľes previstos para serem liberados com o pagamento dos R$ 500 do FGTS. TambĂŠm serĂŁo beneficiadas as populaçþes do Rio de Janeiro (52,7%), Minas Gerais (48,7%), EspĂrito Santo (49,9%), GoiĂĄs (49,5%), Mato Grosso (52,5%) e Mato Grosso do Sul (51,3%). Os habitantes de estados do Norte e Nordeste vĂŁo ficar com parcelas menores: MaranhĂŁo (20,4%), PiauĂ (24,5%) e ParĂĄ (24,7%).
lizada na Avenida dos Pirineus, S/N – Quadra 35 – Lote 01 – Parque do Pirineus – AnĂĄpolis/GO – CEP: 75.071-600 - CNPJ 19.758.842/0012-98 – NIRE 5290093914-4. Filial localizada na Avenida JoĂŁo Barbosa Porto, 1716- Sala 05 – Bela Vista – PropriĂĄ/SE – CEP: 49.900-000 – CNPJ 19.758.842/0013-79 – NIRE 2890018762-3. Filial localizada na Rua Aliete Augusta de SĂĄ, SN – Jardim Bela Vista – Sousa/PB – CEP: 58.808-308 – CNPJ 19.758.842/0014-50 – NIRE 2590025387-9. Filial Localizada na Rua JosĂŠ Salmen, 269 – Quadra 010 lote ž - Vila Birigui – RondonĂłpolis/MT – CEP: 78.705-057 – CNPJ: 19.758.842/0017-00 – NIRE 3130011578-0. Filial localizada na Avenida JosĂŠ Minete, 520 – GalpĂŁo 01 – Bairro Minete – Venda Nova do Imigrante/ES – CEP: 29.375-000 – CNPJ: 19.758.842/001611 – NIRE 3290059204-1. Filial localizada na Rua SĂŁo Benedito, 703 – Bairro Cajueiro – Amarante/PI – CEP: 64.400-000 – CNPJ: 19.758.842/0018-83 – NIRE 2290021202-9 e Filial Localizada Avenida Pedro Braz dos Santos, S/N – Belo Horizonte – Guanambi/BA – CEP: 46.430000 - CNPJ: 19.758.842/0019-64 – NIRE 2990129536-6. ARTIGO 4Âş- A companhia iniciou suas atividades na data de arquivamento deste estatuto 19/02/2014 e o seu prazo de duração da Companhia ĂŠ indeterminado. Capitulo II - Do Capital Social e Açþes - ARTIGO 5Âş - O Capital Social, totalmente subscrito e integralizado, em moeda corrente do paĂs ĂŠ de R$ 22.228.700,00 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentos reais), dividido em 22.228.700 (vinte e dois milhĂľes duzentos e vinte e oito mil e setecentas) açþes ordinĂĄrias, sem valor nominal. ParĂĄgrafo Primeiro As açþes da Companhia serĂŁo nominativas, facultada a adoção da forma escritural, em conta de depĂłsito mantida em nome de seus titulares, junto Ă LQVWLWXLomR ÂżQDQFHLUD SRGHQGR VHU FREUDGD GRV DFLRQLVWDV D UHPXQHUDomR GH que trata o parĂĄgrafo 3Âş do artigo 35 da Lei n° 6.404/76. ParĂĄgrafo segundo Âą $R DFLRQLVWD /XL] 2WiYLR )RQWHV -XQTXHLUD ÂżFD UHVJXDUGDGR R XVXIUXWR vitalĂcio, o direito de voto e distribuição dos lucros das açþes pertencentes a Luiz Fernando Lorenci Junqueira, Cristiano Lorenci Junqueira, Manoela Batista Junqueira e JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. ParĂĄgrafo Terceiro Nenhuma das açþes poderĂĄ ser vendida ou, por qualquer forma, cedida ou transferida para terceiros, sem ser primeiro oferecida para os outros acionistas, que deverĂŁo ter preferĂŞncia para comprĂĄ-la sob os mesmos termos e condiçþes oferecidos a terceiros. CapĂtulo III - Da AssemblĂŠia Geral ARTIGO 6Âş - A AssemblĂŠia Geral reunir-se-ĂĄ ordinariamente, dentro dos quatro meses seguintes ao encerramento do exercĂcio social, para deliberar sobre as matĂŠrias constantes do artigo 132 da Lei n° 6.404/76 e, extraordinariamente, sempre que os interesses sociais o exigirem. §1° - A convocação da AssemblĂŠia Geral serĂĄ feita pela Diretoria ou por outra forma prevista em lei atravĂŠs de avisos publicados na imprensa. §2° - As deliberaçþes da AssemblĂŠia Geral, ressalvadas as exceçþes previstas em lei, serĂŁo tomadas por maioria de votos, nĂŁo se computando os votos em branco. ARTIGO 7° - A AssemblĂŠia Geral serĂĄ instalada pelo Diretor Presidente da Companhia ou, seu impedimento, por outro membro da Diretoria ou, na sua falta, por qualquer acionista, devendo os acionistas escolher o Presidente e o Secretario da Mesa que dirigirĂĄ os trabalhos. ARTIGO 8Âş - PoderĂŁo tomar parte na AssemblĂŠia Geral as pessoas que provarem sua de condição de acionistas. ParĂĄgrafo Ăšnico - Os acionistas poderĂŁo fazer-se representar, nas AssemblĂŠias Gerais, por mandatĂĄrio constituĂdo ha menos de um ano, que seja acionista ou representante legal de acionista ou administrador da Companhia ou advogado, devendo os respectivos instrumentos de mandato ser depositados na sede social com 3 (trĂŞs) dias de antecedĂŞncia da data marcada para a realização da AssemblĂŠia Geral de Acionistas. Capitulo IV - Da Administracao da Sociedade - ARTIGO 9Âş - A Sociedade serĂĄ administrada por uma Diretoria, que serĂĄ composta de atĂŠ 4 (quatro) Diretores, sendo um Diretor Presidente e os demais Diretores, acionistas ou nĂŁo, todos residentes no PaĂs, eleitos e destituĂveis a qualquer tempo pela AssemblĂŠia Geral, com mandato de 01 (um) ano, podendo ser reeleitos. § 1° - A AssemblĂŠia Geral estabelecerĂĄ a UHPXQHUDomR Âż[D GH FDGD PHPEUR GD 'LUHWRULD H GLVWULEXLUi TXDQGR IRU R FDVR D SDUWLFLSDomR QRV OXFURV Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO † ƒ &RPSHWH privativamente ao Diretor Presidente da Sociedade; I - convocar e presidir as UHXQL}HV GD 'LUHWRULD H ÂżVFDOL]DU R FXPSULPHQWR GDV GHOLEHUDo}HV *HUDLV II- representar a sociedade em juĂzo, ativa e passivamente, podendo delegar esta tarefa a qualquer um dos Diretores. § 3° - Os Diretores serĂŁo investidos em seus cargos mediante assinatura de termo de posse no livro prĂłprio, dentro dos 30 (trinta) dias que se seguirem a sua eleição. § 4° - Findo o mandato, os Diretores permanecerĂŁo no exercĂcio dos cargos atĂŠ a investidura dos QRYRV 'LUHWRUHV HOHLWRV † ž 2V 'LUHWRUHV ÂżFDP GLVSHQVDGRV GH SUHVWDU caução como garantia de sua gestĂŁo. ARTIGO 10° - Ocorrendo vaga na Diretoria ou em caso de impedimento de titular serĂĄ convocada a Assembleia *HUDO GHQWUR GH WULQWD GLDV SDUD D HOHLomR GR VXEVWLWXWR D ÂżP GH FXPprir o restante do mandato. § 1° - Em suas ausĂŞncias ou impedimentos temporĂĄrios, os Diretores serĂŁo substituĂdos de acordo com suas prĂłprias indicaçþes, por um outro Diretor. § 2Âş - Compete Ă Diretoria conceder licença aos Diretores, sendo que esta nĂŁo poderĂĄ exceder 30 (trinta) dias, quando remunerada. ARTIGO 11° - A Diretoria reunir-se-ĂĄ preferencialmente na sede social, sempre que convier aos interesses sociais, sendo tal reuniĂŁo convocada por escrito para decidir e rever questĂľes que nĂŁo sejam de exclusiva competĂŞncia da AssemblĂŠia Geral, de acordo com a lei, com o presente Estatuto Social, com indicação circunstanciada na ordem do dia, subscrita por qualquer Diretor, com antecedĂŞncia mĂnima de 5 (cinco) dias Ăşteis, exceto se a convocação e/ou o prazo forem renunciados, por escrito, por todos os Diretores. § 1° - O quorum de instalação das reuniĂľes da Diretoria ĂŠ o da maioria dos membros em exercĂcio. As deliberaçþes da Diretoria serĂŁo tomadas pelo voto favorĂĄvel da maioria dos Diretores presentes Ă reuniĂŁo. Qualquer Diretor poderĂĄ recorrer Ă AssemblĂŠia Geral das deliberaçþes da Diretoria que nĂŁo sejam tomadas por unanimidade. § 2° - As atas das reuniĂľes e as deliberaçþes da Diretoria serĂŁo registradas em livro prĂłprio. ARTIGO 12Âş - Os Dire-
Esses três estados somados vão receber o equivalente a 10% do que serå pago aos habitantes de São Paulo. Essas diferenças refletem as disparidades regionais no mercado trabalho e na composição de ocupaçþes no núcleo familiar. Os estados de Bahia e Santa Catarina, por exemplo, têm, cada um, cerca de 4, 5 milhþes de trabalhadores e vão receber quantias similares, R$ 1,5 bilhão e R$ 1,8 bilhão, respectivamente. Ocorre que 31,2% da po-
tores terĂŁo a representação ativa e passiva da Companhia incumbindo-lhes executar e fazer executar dentro das respectivas atribuiçþes as deliberaçþes tomadas pela Diretoria, e pela AssemblĂŠia Geral, nos limites estabelecidos pelo presente Estatuto Social, especialmente o disposto no parĂĄgrafo terceiro deste artigo. § 1Âş - SĂŁo expressamente vetadas sendo nulo e inoperante com relação Ă sociedade, os atos de qualquer dos diretores, acionistas ou procuradores, que a envolvam em operaçþes estranhas aos objetivos sociais, tais FRPR DYDLV HQGRVVRV ÂżDQoDV RX TXDOTXHU RXWUD JDUDQWLD D IDYRU GH WHUFHLURV ÂżFDQGR SDFWXDGR HQWUH RV DFLRQLVWDV VRE SHQD GH SXQLomR D VHU HVWDEHOHcida pelo prejudicado, nĂŁo ser dada sob nenhum aspecto garantias particulares Ă terceiros. § 2° - As procuraçþes outorgadas em nome da Companhia deverĂŁo ser assinadas pelo Diretor Presidente, isoladamente ou por 2 (dois) 'LUHWRUHV GHYHQGR HVSHFLÂżFDU H[SUHVVDPHQWH RV SRGHUHV FRQIHULGRV LQFOXsive quando se tratar da assunção das obrigaçþes de que trata o parĂĄgrafo anterior, vedar o substabelecimento e conter prazo de validade limitado a, no mĂĄximo um ano. O prazo previsto neste Artigo e a restrito quanto ao substabelecimento nĂŁo se aplicam as procuraçþes outorgadas a advogados para representação da Companhia em processos judiciais ou administrativos. § 3Âş A Companhia poderĂĄ ser representada nos atos a que se refere este Artigo mediante a assinatura isolada do Diretor Presidente. Outros Diretores devem assinar quaisquer documentos juntamente com o Diretor Presidente ou por um procurador especialmente nomeado por ele. § 4° - E vedado aos Diretores e aos mandatĂĄrios obrigar a Companhia em negĂłcios estranhos ao seu objeto social, bem como praticar atos de liberalidade em nome da Companhia. ARTIGO 13Âş - Todos os atos que criarem responsabilidade ou obrigaçþes de qualquer natureza para a Sociedade, ou dispensarem obrigaçþes de terceiros para com ela, sĂł serĂŁo validos se tiverem: I - a assinatura isolada do Diretor Presidente ou; II - a assinatura conjunta de um membro da Diretoria e de um procurador da Companhia nomeado pelo Diretor Presidente, devidamente constituĂdo nos termos do § 2 do artigo 12 deste Estatuto Social; ParĂĄgrafo Ăšnico - A Sociedade serĂĄ representada isoladamente por qualquer dos membros da Diretoria, sem as formalidades previstas neste artigo, nos FDVRV GH UHFHELPHQWR GH FLWDo}HV RX QRWLÂżFDo}HV MXGLFLDLV H QD SUHVWDomR GH depoimento pessoal. Capitulo V - Do Conselho Fiscal - ARTIGO 14° - A Sociedade poderĂĄ constituir um Conselho Fiscal, composto de 3 (trĂŞs) a 5 (cinco) membros e suplentes em igual nĂşmero, nĂŁo tendo carĂĄter permanente, e sĂł serĂĄ eleito e instalado pela AssemblĂŠia Geral a pedido de acionistas, nos casos previstos em lei. ARTIGO 15° - O funcionamento do Conselho Fiscal terminarĂĄ na primeira AssemblĂŠia Geral OrdinĂĄria apĂłs a sua instalação, podendo os seus membros serem reeleitos. ARTIGO 16° - A remuneraomR GRV PHPEURV GR &RQVHOKR )LVFDO VHUi Âż[DGD SHOD $VVHPEOpLD *HUDO TXH os eleger. Capitulo VI - Do ExercĂcio Social, Balanco e Resultados - ARTIGO 17Âş - O exercĂcio social ĂŠ de 12 meses, encerrando-se em 31 de dezembro de cada ano. ARTIGO 18° - Ao tĂŠrmino de cada exercĂcio social a Diretoria farĂĄ elaborar com base na escrituração mercantil as demonstraçþes ÂżQDQFHLUDV H[LJLGDV HP OHL REVHUYDGDV DV QRUPDV HQWmR YLJHQWHV DV TXDLV compreenderĂŁo a proposta de destinação do lucro lĂquido do exercĂcio. ARTIGO 19° - Do resultado apurado no exercĂcio, apĂłs a dedução dos prejuĂzos acumulados, se houver, 5% (cinco por cento) sedio aplicados na constituição da reserva legal, a qual nĂŁo excederĂĄ o importe de 20% (vinte por cento) do capital social. Do saldo, ajustado na forma do artigo 202 da Lei no 6.404/76, se existente, 25% (vinte e cinco por cento) serĂŁo atribuĂdos ao pagamento do dividendo mĂnimo obrigatĂłrio. § 1° - Atribuir-se-ĂĄ a Reserva para Investimentos, que nĂŁo excederĂĄ a 80% (oitenta por cento) do Capital Social subscrito, importância nĂŁo inferior a 5% (cinco por cento) e no superior a 75% (setenta e cinco por cento) do lucro lĂquido do exercĂcio, ajustado na forma GR DUWLJR GD OHL Q ƒ FRP D ÂżQDOLGDGH GH ÂżQDQFLDU D H[SDQVmR das atividades da Companhia e/ou de suas empresas controladas e coligadas, inclusive atravĂŠs da subscrição de aumentos de capital, ou a criação de novos empreendimentos. § 2Âş - O saldo do lucro lĂquido ajustado, se houver, terĂĄ a destinação que lhe for atribuĂda pela AssemblĂŠia Geral. ARTIGO 20Âş - Os dividendos atribuĂdos aos acionistas serĂŁo pagos nos prazos da lei, somente incidindo correção monetĂĄria e/ou juros se assim for determinado pela AssemblĂŠia Geral, e, se nĂŁo reclamados dentro de 3 (trĂŞs) anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição, prescreverĂŁo em favor da Companhia. ARTIGO 21Âş - A Companhia levantarĂĄ balanços anuais, podendo, ainda, levantar balanços em perĂodos menores e declarar, por deliberação da AssemblĂŠia Geral, dividendos a conta do lucro apurado nesses balanços, por conta do total a ser distribuĂdo ao termino do respectivo exercĂcio social, observadas as limitaçþes previstas em lei. § 1° - Ainda por deliberação da AssemblĂŠia Geral, poderĂŁo ser declarados dividendos intermediĂĄrios, a conta de lucros acumulados ou de reservas de lucros existentes no Ăşltimo balanço anual ou semestral, inclusive Ă conta da Reserva para Investimentos a que se refere o § 1Âş do artigo 17. § 2Âş - TambĂŠm mediante decisĂŁo da AssemblĂŠia Geral, os dividendos ou dividendos intermediĂĄrios poderĂŁo ser pagos a tĂtulo de juros sobre o capital. § 3° - Dividendos intermediĂĄrios serĂŁo sempre creditados e considerados como antecipação do dividendo obrigatĂłrio. ARTIGO 22Âş - Os dividendos atribuĂdos aos acionistas serĂŁo pagos nos prazos da lei somente incidindo correção monetĂĄria e/ou juros se assim for determinado pela AssemblĂŠia Geral e, se nĂŁo reclamados dentro de trĂŞs anos contados da publicação do ato que autorizou sua distribuição prescreverĂŁo em favor da Companhia. CapĂtulo VII - Da Liquidação - ARTIGO 23Âş - A Companhia entrarĂĄ em liquidação nos casos previstos em lei ou por deliberação da AssemblĂŠia Geral, que estabelecerĂĄ a forma de liquidação, elegerĂĄ o liquidante e, instalarĂĄ o Conselho Fiscal para o perĂodo da liquidação, elegendo VHXV PHPEURV H Âż[DQGR OKHV DV UHVSHFWLYDV UHPXQHUDo}HV ( SRU HVWDUHP assim justos e contratados, assina o presente instrumento digitalmente em um sĂł teor e forma. Belo Horizonte, 18 de Julho de 2019. Acionistas: Luiz OtĂĄvio Fontes Junqueira; Luiz Fernando Lorenci Junqueira; Cristiano
pulação da Bahia serĂĄ beneficiada, enquanto em Santa Catarina a parcela sobe para 61,5% da população. O estado sulista tem menor taxa de informalidade do PaĂs, pouco mais de 19%. Na Bahia, quase metade nĂŁo tem carteira assinada. Durante o evento, Sachsida disse que R$ 500 podem parecer pouco Ă primeira vista, mas que, no conjunto, terĂŁo força sobre a capacidade de consumo e vĂŁo atuar como indutor do crescimento. (Folhapress)
Lorenci Junqueira; Juscelino Alvaro Ferreira Silva; Manoela Batista Junqueira; JoĂŁo Francisco Batista Junqueira. Representante: Luiz OtĂĄYLR )RQWHV -XQTXHLUD &ULVWLQD )HUUHLUD %DWLVWD -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR sob o nÂş 7419242 em 07/08/2019, protocolo 193215055 - 24/07/2019. MariQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO TERMO DE POSSE Luiz Otavio Fontes Junqueira, brasileiro, separado judicialmente, engenheiro civil, portador do documento de identidade nÂş 22168/D CREA-MG e inscrito no CPF sob o nÂş 303.269.316-00, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Cinco, 457, Bairro Riviera, CEP 34.007-110 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor Presidente, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da Lei nÂş 6.404/76, informando o HQGHUHoR DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GR DUW SDUiJUDIR ž GD Lei nÂş 6.404/76. Belo Horizonte, 18 de Julho de 2019. Luiz Otavio Fontes Junqueira. -8(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiria-Geral. Luiz Fernando Lorenci Junqueira, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador do documento de identidade nÂş MG-14.464-603 expedida pela SSP/ MG e inscrito no CPF sob o nÂş 074.713.206-21, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Cinco, 457, Bairro Riviera, CEP 34.007-110 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da Lei nÂş 6.404/76, informando R HQGHUHoR DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GR DUW SDUiJUDIR ž da Lei nÂş 6.404/76. Belo Horizonte, 18 de Julho de 2019. Luiz Fernando Lorenci Junqueira. -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP - SecretĂĄria-Geral. Cristiano Lorenci Junqueira, brasileiro, solteiro, engenheiro civil, portador do documento de identidade nÂş MG-15.208-318 expedida pela SSP/ MG e inscrito no CPF sob o nÂş 074.712.006-42, residente e domiciliado em Nova Lima/MG, na Rua Cinco, 457, Bairro Riviera, CEP 34.007-110 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da Lei nÂş 6.404/76, informando o endereço DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GR DUW SDUiJUDIR ž GD /HL Qž 6.404/76. Belo Horizonte, 18 de Julho de 2019. Cristiano Lorenci Junqueira. -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO Juscelino Alvaro Ferreira Silva, brasileiro, casado em regime de comunhĂŁo universal de bens, engenheiro civil, portador da carteira de identidade nÂş 49.239/D expedida pelo CREA/MG e inscrito no CPF sob o nÂş 487.167.586-68, residente e domiciliado em Belo Horizonte/MG, Ă Rua Pio Porto de Menezes, 115 – Apto 301, bairro Luxemburgo, CEP 30.380-300 e desde jĂĄ investido no cargo de Diretor, da empresa LCM CONSTRUĂ‡ĂƒO E COMERCIO S.A, conforme a ATA DE ASSEMBLEIA GERAL EXTRAORDINĂ RIA realizada nesta data, mediante assinatura deste Termo de Posse, cuja cĂłpia idĂŞntica serĂĄ lavrada em livro prĂłprio da Companhia. Ora nomeado ĂŠ, desde jĂĄ, empossado em seu cargo e investido de todos os poderes necessĂĄrios Ă administração da Companhia pelo prazo de 01 (um) ano, observadas as disposiçþes da lei e do Estatuto Social da Companhia. O Diretor eleito declara sob as penas da lei, de que nĂŁo foi condenado por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato, contra economia popular, a fĂŠ pĂşblica ou a propriedade ou a pena criminal que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos; e que cumpre as condiçþes previstas no art. 147 da Lei nÂş 6.404/76, informando o endereço DFLPD PHQFLRQDGR SDUD DV ÂżQDOLGDGHV GR DUW SDUiJUDIR ž GD /HL Qž 6.404/76. Belo Horizonte, 18 de Julho de 2019. Jucelino Alvaro Ferreira Silva. -8&(0* &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP SURWRFROR 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019
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POL�TICA ORÇAMENTO
ComissĂŁo mista aprova a LDO de 2020 Lei abre caminho para um custo de atĂŠ R$ 4 bilhĂľes para as eleiçþes municipais no prĂłximo ano BrasĂlia - A ComissĂŁo Mista de Orçamento (CMO) do Congresso Nacional aprovou na quarta-feira o projeto de Lei de Diretrizes OrçamentĂĄrias (LDO) de 2020, que abre caminho para um custo de atĂŠ R$ 4 bilhĂľes para as eleiçþes municipais do prĂłximo ano. O nĂşmero representa mais que o dobro do total de R$ 1,7 bilhĂŁo destinado Ă s eleiçþes de 2018. O texto tambĂŠm traz autorização para eventual reajuste a sevidores e proĂbe o governo de bloquear gastos em educação no ano. A definição do valor destinado Ă s eleiçþes veio a despeito do forte desequilĂbrio das contas pĂşblicas, jĂĄ que o texto manteve a meta de dĂŠficit primĂĄrio indicada pelo Executivo para 2020, de R$ 124,1 bilhĂľes para o governo central. Se confirmado, este serĂĄ o sĂŠtimo resultado consecutivo no vermelho do PaĂs. O texto da LDO, que estabelece os parâmetros para a lei orçamentĂĄrio do prĂłximo ano, ainda tem que ser votado em sessĂŁo conjunta da Câmara e do Senado. O relator do projeto, deputado CacĂĄ LeĂŁo (PP-BA), previu que, do percentual de 1% da receita corrente lĂquida de 2019 que irĂĄ para emendas de bancadas no ano que vem, atĂŠ 0,44% seja destinado ao Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC). Originalmente, o governo havia estabelecido que o percentual de 1% contemplasse tanto as emendas quanto o dinheiro do fundo, sem definir o quanto iria para cada uma das frentes. Nas contas da Consultoria de Orçamento da Câmara dos Deputados, a receita corrente lĂquida deve ficar em R$ 822 bilhĂľes neste ano, o que darĂĄ ao fundo eleitoral cerca de R$ 3,6 bilhĂľes em 2020.
Mas como ainda hĂĄ previsĂŁo legal para renĂşncias com propaganda eleitoral em torno de R$ 400 milhĂľes, o custo total com eleiçþes municipais pode chegar a R$ 4 bilhĂľes. O deputado Lucas Gonzalez (Novo-MG) apresentou destaque para que a trava do fundo eleitoral nĂŁo fosse instituĂda na LDO, alegando que, com isso, os parlamentares poderiam diminuir o fundo na Lei OrçamentĂĄria Anual (LOA). Ele tambĂŠm propĂ´s outro destaque para extinguir o fundo. Ambos foram derrotados na CMO. “Nao hĂĄ de se dizer, no momento atual da nossa nação, com desemprego, com falta de recursos na saĂşde, na educação, na segurança, na infraestrutura, em financiar os partidos polĂticos, em especial eleiçþes partidĂĄrias, com quase R$ 3,7 bilhĂľesâ€?, disse Gonzalez. JĂĄ LeĂŁo defendeu que o limite estabelecido para o fundo eleitoral nĂŁo significa que o percentual de 0,44% serĂĄ destinado na Ăntegra, jĂĄ que representa um teto. Servidores - Na proposta original, o PLDO previa autorização para reajustes salariais apenas a militares no ano que vem, mas o parecer de LeĂŁo ampliou essa possibilidade para todos os servidores pĂşblicos, o que foi chancelado pela CMO. O texto tambĂŠm blindou as despesas ligadas Ă educação de eventuais congelamentos pelo Executivo. Isso porque LeĂŁo incluiu no grupo de gastos que nĂŁo podem ser contingenciados “despesas com as açþes vinculadas Ă função educaçãoâ€?. Com isso, ele reduziu, na prĂĄtica, parte significativa do espaço disponĂvel para o governo congelar despesas
LEILĂƒO DE ALIENAĂ‡ĂƒO FIDUCIĂ RIA FERNANDO JOSE CERELLO G. PEREIRA, leiloeiro oficial inscrito na JUCESP n° 844, com escritĂłrio Ă Al. Santos, 787, 13° andar, Cj. 132. Jardim Paulista, SĂŁo Paulo/SP, devidamente autorizado pelo Credor FiduciĂĄrio ITAĂš UNIBANCO S/A, doravante designado VENDEDOR, inscrito no CNPJ sob n° 60.701.190/0001-04, com sede na Praça Alfredo Egydio de Souza Aranha n° 100, Torre Olavo SetĂşbal, na Cidade de SĂŁo Paulo/ SP, nos termos do Instrumento Particular/Contrato nÂş 10139143508, datado de 21/08/2017, no qual figuram como Fiduciantes MAURILDES FERREIRA DE SOUZA, brasileira, empresĂĄria, CNH 05712563726 DETRAN/MG, CPF/MF nÂş 747.077.956-68 e seu marido RAMON MENDES DE SOUZA, brasileiro, empresĂĄrio, CNH 02307688597 DETRAN/MG, CPF/MF nÂş 031.115.176-08, casados sob o regime de comunhĂŁo parcial de bens, residentes e domiciliados a Rua JoĂŁo Samaha, nÂş 1385, Bl. 7, Apto. 403, SĂŁo JoĂŁo Batista, Belo Horizonte/MG, levarĂĄ a PĂšBLICO LEILĂƒO de modo Presencial e On-line, nos termos da Lei n° 9.514/97, artigo 27 e parĂĄgrafos, no dia 16 de agosto de 2019, Ă s 15:00 horas, “presencialâ€? Ă Alameda Santos n° 787, 13° andar, Cj. 132 - Jardim Paulista em SĂŁo Paulo/SP e “on-lineâ€?, atravĂŠs do site: www.megaleiloes.com.br, em PRIMEIRO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 603.666,39 (seiscentos e trĂŞs mil seiscentos e sessenta e seis reais e trinta e nove centavos), o imĂłvel abaixo descrito, com a propriedade consolidada em nome do credor FiduciĂĄrio, que assim se descreve: IMĂ“VEL DA MATRĂ?CULA N° 121.150 DO 5Âş OFĂ?CIO DE REGISTRO DE IMĂ“VEIS DE BELO HORIZONTE/MG: Apartamento nÂş 502, 5Âş Pavimento e cobertura, do EdifĂcio Manuela, situado Ă Rua das Tangerinas, nÂş 387, com as seguintes caracterĂsticas: 154,17m² de ĂĄrea privativa principal; 154,17m² de ĂĄrea privativa total; 92,93m² de ĂĄrea de uso comum; 247,10m² de ĂĄrea total, com direito de uso de 03 vagas de garagem, sendo 02 cobertas (uma livre e outra presa) e 01 descoberta (livre); ĂĄrea de serviço e terraço. Ocupado. Desocupação por conta do adquirente, nos termos do art. 30 da lei 9.514/97. Caso nĂŁo haja licitante em primeiro leilĂŁo, fica desde jĂĄ designado o dia 30 de agosto de 2019, no mesmo horĂĄrio e local, para realização do SEGUNDO LEILĂƒO, com lance mĂnimo igual ou superior a R$ 404.815,74 (quatrocentos e quatro mil oitocentos e quinze reais e setenta e quatro centavos). Os interessados em participar do leilĂŁo de modo on-line, deverĂŁo se cadastrar no site www.megaleiloes.com.br e se habilitar acessando a pĂĄgina deste leilĂŁo, clicando na opção HABILITE-SE, com antecedĂŞncia de atĂŠ 01 (uma) hora, antes do inĂcio do leilĂŁo presencial, nĂŁo sendo aceitas habilitaçþes apĂłs esse prazo. O envio de lances on-line se darĂĄ exclusivamente atravĂŠs do www.megaleiloes.com.br, respeitado o lance inicial e o incremento mĂnimo estabelecido, em igualdade de condiçþes com os participantes presentes no auditĂłrio do leilĂŁo de modo presencial, na disputa pelo lote do leilĂŁo. A venda serĂĄ efetuada em carĂĄter “ad corpusâ€? e no estado de conservação em que o imĂłvel se encontra, e eventual irregularidade ou necessidade de averbação de construção, ampliação ou reforma, serĂĄ objeto de regularização e os encargos junto aos ĂłrgĂŁos competentes por conta do adquirente. O(s) devedor(es) fiduciante(s) serĂĄ(ĂŁo) comunicado(s) na forma do parĂĄgrafo 2Âş-A do art. 27 da lei 9.514/97, incluĂdo pela lei 13.465 de 11/07/2017, das datas, horĂĄrios e locais da realização dos leilĂľes fiduciĂĄrios, mediante correspondĂŞncia dirigida aos endereços constantes do contrato, inclusive ao endereço eletrĂ´nico, podendo o(s) fiduciante(s) adquirir sem concorrĂŞncia de terceiros, o imĂłvel outrora entregue em garantia, exercendo o seu direito de preferĂŞncia em 1Âş ou 2Âş leilĂŁo, pelo valor da dĂvida, acrescida dos encargos e despesas, conforme estabelecido no parĂĄgrafo 2Âş-B do mesmo artigo, ainda que, outros interessados jĂĄ tenham efetuado lances, para o respectivo lote do leilĂŁo. O arrematante pagarĂĄ no ato, Ă vista, o valor total da arrematação e a comissĂŁo do leiloeiro, correspondente a 5% sobre o valor de arremate. O edital completo encontra-se disponĂvel no site do leiloeiro www.megaleiloes.com.br, o qual o participante declara ter lido e concordado com os seus termos e condiçþes ali estabelecidos O horĂĄrio mencionado neste edital, no site do leiloeiro, catĂĄlogos ou em qualquer outro veĂculo de comunicação, consideram o horĂĄrio oficial de BrasĂlia/DF. As demais condiçþes obedecerĂŁo ao que regula o Decreto n° 21.981 de 19 de outubro de 1.932, com as alteraçþes introduzidas pelo Decreto n° 22.427 de 1° de fevereiro de 1.933, que regula a profissĂŁo de Leiloeiro Oficial.
quando precisa assegurar o cumprimento da meta fiscal. Neste ano, por exemplo, o contingenciamento total jå soma R$ 33,4 bilhþes, sendo o MinistÊrio da Educação o mais afetado, com limitação de mais de R$ 6 bilhþes, conforme decreto publicado pelo governo no fim de julho. O secretårio especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, jå tinha indicado que o MinistÊrio da Economia
PILAR OLIVARES - REUTERS
era contra a autorização para eventual aumento salarial para servidores públicos civis, bem como às mudanças que afetam a dinâmica de contingenciamento. Caso a blindagem no PLDO de 2020 seja mantida, não apenas os gastos do MEC serão protegidos, mas tambÊm as despesas de outras pastas que estiverem de alguma forma vinculadas à educação. (Reuters) Texto aprovado na CMO autoriza eventual reajuste para servidores
PREVIDĂŠNCIA
Reforma ĂŠ entregue ao Senado Federal BrasĂlia - A reforma da PrevidĂŞncia começou a tramitar formalmente no Senado ontem e o relator da proposta na Casa, senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), prometeu dar celeridade Ă condução da matĂŠria. Designado para a tarefa de produzir um parecer sobre a Proposta de Emenda Ă Constituição (PEC) da reforma, Tasso prometeu conversar com todos os senadores para colher sugestĂľes, mas defendeu que seja preservada a essĂŞncia do texto encaminhado pela Câmara dos Deputados, deixando as alteraçþes para uma “PEC paralelaâ€?. “O nosso PaĂs nĂŁo suportarĂĄ que uma questĂŁo como essa se prolongue tanto tempoâ€?, disse Tasso, argumentando que, se as mudanças forem incorporadas na PEC da PrevidĂŞncia, a proposta terĂĄ de passar por um novo ciclo de tramitação na Câmara, o que estenderia a discussĂŁo sobre o tema atĂŠ o prĂłximo ano. “EntĂŁo, nĂłs faremos praticamente deixar incĂłlume aquilo que ĂŠ o coração do que foi aprovado na Câmara, e tentaremos, atravĂŠs de uma PEC paralela, colocar aquelas modificaçþes e alteraçþes e adiçþes que forem decididas aqui pelas senhoras senadoras e pelos senhores senadoresâ€?, afirmou o relator, no plenĂĄrio do Senado. Ao se comprometer em dar celeridade Ă tramitação da
proposta, Tasso manifestou a intenção de entregar seu relatĂłrio na CCJ antes do prazo regimental “se assim a presidente (da comissĂŁo) concordar e for dentro daquilo que estĂĄ no regimento e sem nenhum tipo de atropelamentoâ€?. Uma das principais mudanças a serem incorporadas nessa PEC paralela diz respeito Ă extensĂŁo das novas regras previdenciĂĄrias a Estados e municĂpios. Segundo o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), hĂĄ um consenso na Casa sobre o tema. JĂĄ um eventual sistema de capitalização, segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), serĂĄ abordado em “algum momentoâ€? caso nĂŁo seja abordado pelo Senado na discussĂŁo da PEC. Questionado sobre o tema, Tasso negou que o assunto tenha sido discutido, mas reconheceu que alguns senadores desejam sua inclusĂŁo na PEC paralela. Para o relator, a capitalização exige um debate tĂŠcnico, jĂĄ que hĂĄ vĂĄrios modelos a serem estudados. “NĂłs nĂŁo entramos nessa discussĂŁo nesse nĂvel aquiâ€?, disse o relator. Prazo - Pouco antes de entrar no gabinete do presidente do Senado para a entrega formal da PEC, Tasso calculou que a reforma possa ser votada pelo Senado em 60 dias.
COOPERATIVA DE APOIO, PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS E CONSUMO DOS CONDUTORES DE VEICULOS E DETENTORES DE PATRIMONIO – COPA 190 EDITAL DE CONVOCAĂ‡ĂƒO PARA ASSEMBLEIA GERAL ORDINARIA O Diretor Presidente da COOPERATIVA DE APOIO, PRESTAĂ‡ĂƒO DE SERVIÇOS E CONSUMO DOS CONDUTORES DE VEICULOS E DETENTORES DE PATRIMONIO – COPA 190, situada na Via Expressa de Contagem nÂş 2001, Bairro Ă gua Branca, Contagem - MG, CEP 32.070-485, inscrita no CNPJ sob o nÂş 12.386.111/0001-67, no uso das atribuiçþes que lhe confere o art. 25 do Estatuto Social, convoca os Senhores cooperados, em pleno gozo se seus direitos sociais, para se reunirem em ASSEMBLEIA GERAL ORDINĂ RIA (AGO) que realizar-se-ĂĄ em 23 de Agosto de 2019, em sua sede social Ă s 09:00 horas em primeira convocação - com a presença de no mĂnimo a metade de seus cooperados; em segunda convocação Ă s 09:30 horas com a presença de 1/3 (um terço), ou Ă s 10:00 horas, em terceira e Ăşltima convocação com o numero de cooperados presentes. Cujas deliberaçþes devem obedecer Ă seguinte: a) Eleição e Posse do Conselho Fiscal. Contagem, 09 de Agosto de 2019 - ALEXANDRE RODRIGUES - Presidente
RelatĂłrio da Diretoria: Senhores acionistas, cumprindo as determinaçþes legais e estatutĂĄrias, submetemos Ă apreciação de V.Sas., o Balanço 3DWULPRQLDO H GHPDLV 'HPRQVWUDo}HV )LQDQFHLUDV GD HPSUHVD UHODWLYRV DRV H[HUFtFLRV ÂżQGRV HP H UHVSHFWLYDPHQWH CNPJ: 17.417.320/0001-44 Demonstraçþes dos Fluxos de Caixa para os ExercĂcios Findos em Balanços Patrimoniais em 31/12/2018, 2017 e de 2016 Passivo 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016 31/12/2018, 2017 e de 2016 (Valores expressos em milhares de Reais) (Valores expressos em Milhares de Reais) Circulante .............................. 19 19 19 Fornecedores ........................... 3 3 3 Ativos 31/12/2018 31/12/2017 31/12/2016 2018 2017 2016 Outras contas a pagar .............. Circulante .............................. 398 505 448 Fluxo de Caixa das Atividades NĂŁo Circulante....................... 46 127 73 Caixa e equivalentes de caixa 411 Partes relacionadas .................. 127 73 Operacionais Estoque.................................... PatrimĂ´nio LĂquido .............. 124.410 128.610 135.897 PrejuĂzo do exercĂcio............................. (4.041)
Impostos a recuperar ............... 33 27 Capital social........................... 100.931 100.931 100.931 Ajustes para conciliar o lucro lĂquido: (27) 3 (20) Adiantamento para futuro Outras contas a receber ........... 4 4 4 aumento de capital ................ Depreciação e amortização ................ 12 12 20 NĂŁo Circulante....................... 124.077 128.251 135.541 Reservas de lucro .................... – – – Investimentos .......................... Resultado de equivalĂŞncia Ajuste de avaliação Em controladas e coligadas patrimonial ....................................... patrimonial ............................ Outros investimentos .......... Ganho (perda) de capital .................... 934 –
PrejuĂzos acumulados.............. (11.995)
(2.032) Imobilizado ............................. 33 45 57 Total do Passivo e Variaçþes nos ativos e passivos: 6 (6) 25 PatrimĂ´nio LĂquido ............ 124.475 128.756 135.989 Total do Ativo ........................ 124.475 128.756 135.989 Impostos a recuperar ..........................
25 'HPRQVWUDo}HV GDV 0XWDo}HV GR 3DWULP{QLR /tTXLGR SDUD RV ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H GH Caixa lĂquido usado nas atividades (Valores expressos em Milhares de Reais) Adiantamento Reservas de lucro operacionais ....................................... (21) (3) 5 para fututo Reserva Ajuste de PrejuĂzos Total do Capital aumento de Reserva futuro aumento avaliação acumu- patrimĂ´nio Fluxo de Caixa das Atividades de social capital legal de capital patrimonial lados lĂquido Financiamento Saldos em 31 de dezembro de 2015...................... 100.931 30.667 6.335 – 8.976 – 146.909 Captação (Pagamento) de emprĂŠstimos Ajuste de avaliação patrimonial investida .............. – – – – (2.301) (2.072) com partes relacionadas ......................
54
Perda de capital por variação de percentual Caixa lĂquido proveniente das de participação ...................................................... – – – – (345) 345 – DWLYLGDGHV GH ÂżQDQFLDPHQWR ................
54
PrejuĂzo do exercĂcio............................................... – – – – –
Absorção de prejuĂzos ............................................. – –
– – – Aumento (Redução) LĂquido do Saldos em 31 de dezembro de 2016...................... 100.931 30.667 – – 6.331 (2.032) 135.897 Caixa e Equivalentes de Caixa ........ (102) 51 (60) Ajuste de avaliação patrimonial investida .............. – – – –
–
Caixa e equivalentes de caixa no Perda de capital por variação de percentual inĂcio do exercĂcio .............................. 411 471 de participação ...................................................... – – – – – – – Caixa e equivalentes de caixa no PrejuĂzo do exercĂcio............................................... – – – – –
ÂżP GR H[HUFtFLR.................................. 411 Absorção de prejuĂzos ............................................. – – – – – – – Saldos em 31 de dezembro de 2017...................... 100.931 30.667 – – 6.313 (9.301) 128.610 Aumento (Redução) LĂquido do Ajuste de avaliação patrimonial investida .............. – – – – (71) 37 Caixa e Equivalentes de Caixa ......... (102) 51 (60) Perda de capital por variação de percentual de participação ...................................................... – – – – (1.299) 1.299 – Demonstraçþes dos Resultados Abrangentes PrejuĂzo do exercĂcio............................................... – – – – – (4.041) (4.041) 3DUD RV ([HUFtFLRV ÂżQGRV HP H GH Ajuste de exercĂcios anteriores ............................... – – – – –
Absorção de prejuĂzos ............................................. – – – – – – – 2017 2016 (Valores expressos em Milhares de Reais) 2018 Saldos em 31 de dezembro de 2018...................... 100.931 30.667 – – 4.943 (12.131) 124.410 PrejuĂzo do exercĂcio .............................. (4.041) (7.269) (8.940) Demonstraçþes dos Resultados em 31/12/2018, 2017 e de 2016 (Valores expressos em Milhares de Reais, exceto valores por ação) Outros componentes do resultado abrangente: 2018 2017 2016 2018 2017 2016 Resultado antes das receiAjuste de avaliação patrimonial Resultado de participaçþes WDV H GHVSHVDV ÂżQDQFHLUDV (4.062) (7.310) (8.996) investida ................................................ 37 (2.072) societĂĄrias 5HVXOWDGR ÂżQDQFHLUR 21 41 56 Resultado de equivalĂŞncia Total de outros resultados abrangentes 37 (18) (2.072) 5HFHLWD ÂżQDQFHLUD 21 41 patrimonial
Resultado abrangente total ................... (4.004) (7.287) (11.012) PrejuĂzo antes do imposto Ganho (perda) de capital (934) – de renda e contribuição Lucro (PrejuĂzo) bruto (4.002) (7.260) (8.900) As Demonstraçþes Financeiras completas junto com suas Notas social (4.041) (7.269) (8.940) Receitas e (Despesas) Explicativas encontram-se Ă disposição na sede da Companhia. PrejuĂzo do exercĂcio (4.041) (7.269) (8.940) operacionais (60) (50) (96) PrejuĂzo por ação (R$) Despesas gerais e DIRETORIA: Jonas Barcellos CorrĂŞa Filho - Diretor Presidente; bĂĄsico e diluĂdo (0,04) (0,07) (0,09) administrativas (47) (55) (72) Quantidade mĂŠdia pondeDepreciação e Santos de AraĂşjo Fagundes - Diretor. rada de açþes OrdinĂĄrias, amortização (12) (12) (20) CONTADOR: Leandro Dallarosa Teixeira nominativas e sem valor Outras receitas e (despesas) (1) 17 (4) CRC/RJ 115.663/O-4. patrimonial
PRONTOFER S/A
JĂĄ a presidente da ComissĂŁo de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), calculou que o mais provĂĄvel ĂŠ que a PEC leve entre 60 e 70 dias para ter seus dois turnos de votação concluĂdos no Senado. “Trabalhando com a liturgia do regimento, o campo mais elĂĄstico, prevendo todas as possibilidades, daria algo em torno de 100 a 110 diasâ€?, citando exemplo em que, pelo regimento, o relator teria atĂŠ 30 dias para se pronunciar sobre eventuais emendas a serem incorporadas pela PEC entre o primeiro e o segundo turno. â€œĂ‰ Ăłbvio que um relator que jĂĄ se debruçou 30 dias num primeiro relatĂłrio, em 5 dias, por exemplo, consegue analisar as emendasâ€?, avaliou a senadora. “EntĂŁo, dentro disso, um cronograma bĂĄsico, regimental, de 60 a 70 dias ĂŠ mais do que suficiente para darmos tempo para os senadores se inteirarem da reforma, fazerem as alteraçþes que acham que tĂŞm que fazer, fazer as audiĂŞncias pĂşblicas, ouvir a sociedade, debater, colocar as suas posiçþes e votar com a sua consciĂŞnciaâ€?, disse ela, calculando que a proposta leve entre 22 e 30 dias para ser analisada pela CCJ. O texto aprovado na vĂŠspera pela Câmara dos Deputados foi entregue pessoalmente por Maia a
ITALMAGNESIO NORDESTE S/A
CNPJ/MF nº 16.935.579/0001-14 - NIRE: 31.300.043.070 Edital de Convocação - AssemblÊia Geral Extraordinåria Ficam os senhores acionistas da ItalmagnÊsio Nordeste S/A. convocados para se reunirem em AssemblÊia Geral Extraordinåria, que se realizarå, na sua sede social à Rua Salvador Roberto, nº 1.853, Vårzea da Palma, Estado de Minas Gerais, Cep. 39260.000, em primeira convocação às 09:00 horas do dia 15 de agosto de 2.019 e em segunda chamada às 09:30 da mesma data, se for o caso, com a seguinte Ordem do Dia: Em assemblÊia geral Extraordinåria: i) Eleição da Diretoria: Os acionistas poderão ser representados na AssemblÊia mediante apresentação do mandato de representação, outorgado na forma do parågrafo 1º do artigo 126 da lei nº 6.404/76. Vårzea da Palma, 05 de agosto de 2.019 Giuseppe Trincanato - Presidente. (07-08-09)
Gustavo Costa Aguiar Oliveira, Leiloeiro 2¿FLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD ABTM Empreendimentos LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO
Alcolumbre. Logo depois, o presidente do Senado leu em plenĂĄrio o recebimento da PEC, a encaminhou Ă CCJ e deu a palavra a Tebet para que oficializasse a indicação de Tasso como relator da reforma. A CCJ terĂĄ atĂŠ 30 dias, contados da data do despacho da presidĂŞncia, para emitir parecer. A medida poderĂĄ ser incluĂda na ordem do dia 5 dias apĂłs a publicação do parecer no DiĂĄrio do Senado Federal e tambĂŠm no sistema eletrĂ´nico. A proposta ĂŠ entĂŁo incluĂda na ordem do dia para discussĂŁo em primeiro turno, durante 5 sessĂľes deliberativas ordinĂĄrias. No plenĂĄrio do Senado, assim como na Câmara, a PEC tambĂŠm precisa passar por dois turnos de votação, com intervalo de 5 dias Ăşteis entre eles. Para ser aprovada, a proposta precisa de trĂŞs quintos dos votos, ou seja, 49 senadores. Se forem oferecidas emendas Ă proposta no primeiro turno, serĂĄ aberto um prazo de atĂŠ 30 dias para a CCJ examinar as alteraçþes. A PEC precisa ainda passar por um segundo turno de discussĂŁo, por trĂŞs sessĂľes deliberativas ordinĂĄrias. Encerrada a discussĂŁo em segundo turno, se houver emendas, a proposta ainda retorna Ă CCJ que terĂĄ o prazo de cinco dias improrrogĂĄveis para emitir parecer e devolver a PEC Ă votação em plenĂĄrio. Aprovada sem alteraçþes, a PEC segue Ă promulgação pelo Congresso Nacional. Se for modificada pelos senadores, no entanto, a proposta precisa ser reavaliada por deputados. HĂĄ ainda a alternativa da adoção da PEC paralela, com as mudanças pretendidas. (Reuters) Gustavo Costa Aguiar Oliveira /HLORHLUR 2ÂżFLDO 0$7 -8&(0* Qž WRUQD S~EOLFR TXH UHDOL]DUi XP OHLOmR RQOLQH SRU PHLR GR 3RUWDO ZZZ JSOHLORHV FRP EU FRP DEHUWXUD QR GLD H HQFHUUDPHQWR QR GLD jV KRUDV SDUD DOLHQDomR GH DWLYRV H[FHGHQWHV GD HPSUHVD Bomix IndĂşstria de Embalagens LTDA 1RUPDV SDUD SDUWLFLSDomR HVWmR UHJLVWUDGDV QR &DUWyULR GR ž 2ItFLR GH 5HJ GH 7tWXORV H 'RFV GH %+ VRE R Qž ,QIRUPDo}HV VREUH YLVLWDomR DRV EHQV H HGLWDO FRPSOHWR SRGHUmR VHU REWLGDV QR VLWH ZZZ JSOHLORHV FRP EU RX FRP D HTXLSH GR OHLORHLUR SHOR WHO .
BH ILUMINAĂ‡ĂƒO PĂšBLICA S.A. CNPJ N° 24.915.546/0001-30 - NIRE 3130011477-5 ATA DA REUNIĂƒO DO CONSELHO DE ADMINISTRAĂ‡ĂƒO REALIZADA EM 02 DE MAIO DE 2019 DATA, HORA E LOCAL: Em 02 de maio de 2019, Ă s 10:00 horas, na sede social da BH Iluminação PĂşblica S.A (“Companhiaâ€?), localizada na Rua Dominica nÂş 55, Bairro ItapoĂŁ, CEP 31.710-390, em Belo Horizonte/MG. CONVOCAĂ‡ĂƒO E PRESENÇA: Tendo em vista a presença da totalidade dos conselheiros na reuniĂŁo, a convocação foi devidamente dispensada, nos termos do art. 9.4 do Estatuto Social da Companhia. MESA: O Conselheiro Bruno Costa Carvalho de Sena assumiu a PresidĂŞncia da Mesa e convidou o Conselheiro Miguel Luiz Morad Noronha para atuar como SecretĂĄrio. ORDEM DO DIA: Deliberar sobre a prorrogação do prazo de mandato do Diretor Administrativo-Financeiro da Companhia, o Sr. Renato Ronsini, a vencer em 18 de maio de 2019. DISCUSSĂƒO E DELIBERAĂ‡ĂƒO: Instalada a reuniĂŁo, apĂłs a discussĂŁo e votação da matĂŠria constante na ordem do dia, os Conselheiros, por unanimidade de votos e sem quaisquer objeçþes, aprovaram a prorrogação do prazo de mandato do Diretor Administrativo-Financeiro da Companhia, Sr. Renato Ronsini, brasileiro, solteiro, nascido em 6 de março de 1990, economista e contador, portador da cĂŠdula de identidade nÂş 35.555.440-9, expedida pela SSP/SP, inscrito no CPF sob o nÂş 382.581.728-83, residente e domiciliado no MunicĂpio de SĂŁo Paulo, Estado de SĂŁo Paulo, na Rua Lauro Bento, nÂş. 96, Vila Roque, CEP 02473-080, que originalmente venceria em 18 de maio de 2019, atĂŠ a GDWD GH UHDOL]DomR GD $VVHPEOHLD *HUDO 2UGLQiULD TXH GHOLEHUDU VREUH DV GHPRQVWUDo}HV ÂżQDQFHLUDV GR H[HUFtFLR HQFHUUDGR em 31 de dezembro de 2019 e que deverĂĄ ocorrer, por força do Art. 132 da Lei 6.404/76, atĂŠ o dia 30 de abril de 2020. O Diretor Administrativo-Financeiro supramencionado tomarĂĄ posse mediante a assinatura, no prazo legal, do Termo de Posse a ser lavrado no livro competente da Companhia, nos termos do art. 149 da Lei das S.A. O Diretor declara, sob as penas da Lei, nos termos do art. 174 da Lei das S.A., que nĂŁo estĂĄ impedido de exercer a administração da Companhia, por lei especial ou em virtude de condenação criminal ou por se encontrar sobre os efeitos de pena que vede, ainda que temporariamente, o acesso a cargos pĂşblicos, ou por crime falimentar, de prevaricação, peita ou suborno, concussĂŁo, peculato ou contra a ecoQRPLD SRSXODU FRQWUD R VLVWHPD ÂżQDQFHLUR QDFLRQDO FRQWUD D FRQFRUUrQFLD FRQWUD UHODo}HV GH FRQVXPR Ip S~EOLFD RX D SURpriedade e tampouco existe motivo de impedimento decorrente de qualquer outras circunstância legalmente prevista como impeditiva do exercĂcio das atividades empresariais ou administração da Companhia, sendo investido em todos os poderes e atribuiçþes estipulados em lei e/ou pela Estatuto Social da Companhia para o exercĂcio de suas funçþes. ENCERRAMENTO E ASSINATURAS: Nada mais havendo a tratar, o Sr. Presidente deu por encerrados os trabalhos, lavrando-se a presente ata que, depois de lida, foi aprovada pela unanimidade dos presentes. Assinaturas: Mesa: Bruno Costa Carvalho de Sena – Presidente; Miguel Luiz Morad Noronha – SecretĂĄrio. Conselheiros: Bruno Costa Carvalho de Sena; Danilo Luiz Iasi Moura; Igor Maciel de Simoni Orlandi; MĂĄrcio Mohallem; Miguel Luiz Morad Noronha. &HUWLÂżFDPRV TXH D SUHVHQWH p FySLD ÂżHO GD DWD RULJLQDO ODYUDGD HP OLYUR SUySULR Belo Horizonte, 02 de maio de 2019. Mesa: Bruno Costa Carvalho de Sena - &RQVHOKHLUR H 3UHVLGHQWH GD 0HVD Miguel Luiz Morad Noronha - &RQVHOKHLUR H 6HFUHWiULR GD 0HVD. Junta &RPHUFLDO GR (VWDGR GH 0LQDV *HUDLV &HUWLÂżFR UHJLVWUR VRE R Qž HP GD (PSUHVD BH ILUMINACAO PUBLICA S.A., Nire 31300114775 e protocolo 192925938 - 16/07/2019. Autenticação: 1C64806CCD8A59B728846607E& ( $ % 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP 6HFUHWiULD *HUDO 3DUD YDOLGDU HVWH GRFXPHQWR DFHVVH KWWS ZZZ MXFHPJ mg.gov.br e informe nÂş do protocolo 19/292.593-8 e o cĂłdigo de segurança 8ie2 Esta cĂłpia foi autenticada digitalmente e DVVLQDGD HP SRU 0DULQHO\ GH 3DXOD %RPÂżP Âą 6HFUHWiULD *HUDO
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019
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LEGISLAÇÃO REFORMA TRIBUTÁRIA
Equipe econômica planeja criar uma CPMF ampliada Governo prepara um projeto próprio de mudança na arrecadação Brasília - Embora tenha participado de acordo para que só um projeto de reforma tributária tramite no Congresso, o Ministério da Economia não vai mudar a estratégia de apresentar proposta própria para reestruturar a arrecadação e distribuição de impostos. Instrumento que encontra resistência entre parlamentares, a contribuição sobre pagamentos, uma espécie de Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF) ampliada, será mantida na proposta, informaram à reportagem membros da equipe econômica que participam da elaboração do texto. Atualmente, diferentes ideias de reforma tributária são gestadas em ao menos cinco frentes. Além do governo, Câmara e Senado têm projetos próprios. Há ainda sugestões trabalhadas por governadores e por empresários. Somente após a apresentação do texto ao Congresso, o governo pretende abrir o diálogo e começar a negociar eventuais alterações ou fusões com trechos de outros textos. Interlocutores do ministro Paulo Guedes afirmam que o governo está disposto a ceder em parte da proposta para uma reforma de consenso. Na última segunda-feira, após reunião entre Guedes e os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), foi anunciado acordo para ser construído apenas um texto que atenda a interesses de todas as partes envolvidas.
REUTERS / ADRIANO MACHADO
Guedes quer apresentar a reforma tributária após a aprovação da PEC da Previdência
Imposto único - Membros do Ministério da Economia afirmam que, ainda assim, o governo vai apresentar sua proposta. O texto do governo Jair Bolsonaro (PSL), formatado pelo secretário da Receita, Marcos Cintra, deve prever a fusão de cinco tributos – Programa de Integração Social (PIS), Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), Contribuição Social sobre Lucro Líquido (CSLL) e Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) - no imposto único federal. Como forma de buscar apoio, o governo vai incluir um dispositivo para que os estados tenham direito a aderir ao novo regime tributário depois que o modelo já estiver em funcionamento. Para permitir uma deso-
neração da folha de pagamentos, a proposta cria a contribuição sobre pagamentos, aplicável sobre qualquer transação. Ainda estão previstas alterações no Imposto de Renda para pessoas físicas e empresas, com redução das alíquotas máximas e aumento da faixa de isenção. Internamente, membros do Ministério da Economia esperam que todos os agentes envolvidos na discussão abram mão de parte de suas propostas em prol de uma reforma possível. Nessa negociação, o governo deve se mostrar irredutível em alguns pontos. A equipe econômica não aceita, por exemplo, a proposta apresentada por secretários estaduais de Fazenda que deixa a União de fora do comitê gestor de impostos, além de inverter a distribuição dos recursos,
que seriam administrados pelos governos regionais e parcialmente repassados à União. Guedes planeja apresentar a proposta de reestruturação de tributos depois que a Câmara encerrar a votação da reforma da Previdência. Ele prepara uma exposição ampla dos planos do ministério para os próximos meses. A reforma tributária será tratada como prioridade. A ideia do ministro é levar simultaneamente ao Congresso a discussão sobre o pacto federativo, retirando amarras do Orçamento federal para que seja possível reorganizar a distribuição dos recursos públicos entre União, estados e municípios. Para interlocutores de Guedes, isso dará impulso para governadores e parlamentares apoiarem a reforma tributária. (Folhapress)
Fim das deduções do IR está em estudo Brasília - A equipe econômica do governo Jair Bolsonaro (PSL) estuda acabar com as deduções de gastos com saúde e educação do Imposto de Renda. A medida é uma contrapartida para a redução da alíquota máxima da tabela, hoje em 27,5%. Segundo integrantes do Ministério da Economia, o governo também avalia ajustar a faixa de isenção do IR apenas pela inflação. Tanto o fim das deduções quanto o aumento da faixa de isenção de acordo com a inflação estão sob análise. As mudanças na tabela do Imposto de Renda estão entre os pontos que serão incluídos na reforma tributária da gestão Bolsonaro. O ministro da Economia, Paulo Guedes, planeja entregar o projeto ainda neste mês. A ideia inicial era apresentar o texto após a votação do segundo turno da reforma da Previdência na Câmara, concluído na última quarta-feira. As questões ligadas a IR são sensíveis à opinião pública e devem integrar a última etapa da reforma, comandada pelo Secretário da Receita, Marcos Cintra. Além de alterar o tributo para pessoa física, o governo avalia reduzir a alíquota máxima do imposto também para empresas. Inicialmente, a equipe econômica estudava uma simplificação radical no sistema tributário do país. Mas optou-se por um modelo mais cauteloso, em que o governo vai iniciar uma reforma branda, submetendo a proposta à análise da opinião pública. Se a faixa de isenção for corrigida apenas pela in-
flação, a equipe de Guedes não conseguirá atender promessa feita por Bolsonaro durante as eleições. Na campanha, ele afirmou que estenderia a isenção de IR para pessoas que ganham até cinco salários mínimos, o que equivaleria a R$ 4.990,00 (hoje, o benefício é válido para quem ganha até R$ 1.903,98 mensais). Os estudos preliminares já indicam que não há recursos para esse tamanho de isenção e que essa faixa já é superior à média de países equiparáveis. Para alcançar o patamar de isenção prometido pelo presidente na campanha, seria preciso criar uma nova alíquota, de 35%, para os mais ricos. Inicialmente, o governo estudava compensar as mudanças na tabela com a definição de um teto para o abatimento do Imposto de Renda com despesas médicas. Hoje não existe limite. Mas novos estudos falam agora em acabar com essa possibilidade de abater os gastos. A reforma tributária deve ser o carro-chefe de uma série de medidas que estão sendo preparadas pelo Ministério da Economia após a aprovação da reforma da Previdência. Na lista, estão mudanças nas normas regulamentadoras do trabalho e incentivo a saques do Programa de Integração Social/ Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep) como forma de aquecer a economia, que corre risco de sofrer retração por dois trimestres consecutivos. (Folhapress)
OPERAÇÃO LAVA JATO
Eike Batista é preso e sofre bloqueio de R$ 1,6 bi Rio de Janeiro - O empresário Eike Batista foi preso temporariamente ontem pela segunda vez na Operação Segredo de Midas, novo desdobramento da Operação Lava Jato no Rio de Janeiro. A Polícia Federal (PF) também cumpriu mandados de busca e apreensão em endereços ligados a dois filhos do empresário, Thor e Orlin. O juiz Marcelo Bretas também determinou o bloqueio de bens até o valor de R$ 1,6 bilhão em nome de Eike e seus dois filhos alvos da ação. Todos são suspeitos de atuar num esquema de manipulação de mercado e lavagem de dinheiro. A operação é fruto da delação premiada do banqueiro Eduardo Plass, dono do TAG Bank, do Panamá. De acordo com o Ministério Público Federal, Eike e Correia usavam uma empresa de Plass (TAI - The Adviser Investment) “para compra e venda de ações no mercado financeiro nacional e internacional com o objetivo de manipular os ativos de pessoas jurídicas”. Segundo a Procuradoria, os dois operavam clandestinamente nas bolsas de valores por meio de interposta pessoa, a TAI, que não tinha autorização para operar para terceiros. No total, foram movimentados US$ 800 milhões ilegalmente, segundo o Ministério Público Federal.
Em sua decisão, o juiz Marcelo Bretas relata duas operações suspeitas na bolsa de valores de Toronto (Canadá) para aumentar seu lucro na venda de companhias de mineração. Há ainda fraudes, segundo o magistrado, em negociações de ações da MMX, MPX e OGX. Todas as operações suspeitas que envolvem Eike foram realizadas de 2010 a 2013. Bretas considerou a prisão temporária necessária para “busca a obtenção de elementos de informação a fim de confirmar a autoria e materialidade dos delitos”. “Nessa toada, a imprescindibilidade da medida para a investigação é evidente, assegurando, dentre outros efeitos, que o investigado seja ouvido pela autoridade policial sem possibilidade de prévio acerto de versões com outros sujeitos”, escreveu o magistrado ao decretar a prisão. Defesa - O advogado Fernando Martins, que defende o empresário, afirmou que considera a prisão ilegal. “A prisão temporária de Eike Batista foi decretada com o fundamento de que fosse ouvido em sede policial sobre fatos supostamentes ocorridos em 2013, tratando-se, portanto, de uma prisão sem embasamento legal”, disse o advogado. Eike foi preso pela pri-
meira vez em fevereiro de 2017 na Operação Eficiência, solto dois meses depois. Ele foi denunciado sob a acusação de pagar US$ 16,5 milhões de propina ao ex-governador Sérgio Cabral (MDB), processo no qual foi condenado a 30 anos de prisão. Ele recorria da sentença em liberdade. O empresário chegou a ser considerado o sétimo homem mais rico do mundo pela revista Forbes. Em 2012, no auge da operação de seu grupo de empresas de petróleo, mineração e energia, Eike teve uma fortuna calculada em US$ 30 bilhões. No ano seguinte, seu império começou a ruir quando as estimativas de produção da petroleira OGX não se confirmaram. O valor das ações das empresas do grupo listadas na bolsa passaram a cair fortemente, levando o grupo EBX à derrocada em menos de um ano. Ao ser preso em fevereiro, tornou-se o primeiro integrante da lista dos dez mais ricos da Forbes a ir para a prisão desde o traficante Pablo Escobar, em 1991. Em julho, Eike, que já tinha uma temporada como presidiário nas costas, foi a estrela do Empreende Brazil Conference, evento em Florianópolis voltado a empreendedores que também contou com Anitta e João
REUTERS / UESLEI MARCELINO
Eike é suspeito de atuar em esquema de manipulação de mercado e lavagem de dinheiro
Amoêdo. Sua palestra nesta foi precedida de um vídeo trono de “Game of Thrones”. sua primeira aparição em no telão em que um dragão A legenda: “I’m back” (estou anos num evento público derrete com suas labaredas o de volta). (Folhapress)
MPF investiga atuação com bitcoins Rio de Janeiro - O Ministério Público Federal investiga a atuação do empresário Eike Batista no mercado de bitcoins, como são chamadas as moedas digitais. A investigação começou ontem durante a deflagração da Operação Segredo de Midas, que prendeu temporariamente o empresário. Os procuradores encontraram na casa do empresário anotações fazendo referência ao comércio de bitcoins em nome de Flávia Sampaio, mulher de Eike. O manuscrito
inclui login e senha de uma conta na Apple e na Bitcoin Trade, plataforma de transação das moedas digitais. “Embora a esposa do investigado, sra. Flávia, não esteja sendo investigada, é bem possível, dado o indício de comércio de meio tão usual de lavagem de ativos, que o investigado esteja usando o nome e a conta da esposa para garantir a ocultação de valores produto ou proveito de crimes”, escreveu o Ministério Público Federal. O juiz Marcelo Bretas au-
torizou o uso das senhas para acesso às informações. Eike é suspeito de atuar num esquema de manipulação de mercado e lavagem de dinheiro. A operação é fruto da delação premiada do banqueiro Eduardo Plass, dono do TAG Bank, do Panamá. Bretas autorizou ainda a prisão preventiva de Luiz Andrade Correia, apontado como funcionário de Eike, e busca e apreensão em endereços ligados aos filhos do empresário, Thor e Orlin. (Folhapress)
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AGRONEGÓCIO
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SAFRA DE GRÃOS
Minas pode bater recorde com ajuda do milho Desempenho do cereal no Estado contribuiu para revisão pela Conab, que agora prevê alta de 0,3% da produção MICHELLE VALVERDE
A safra de grãos 2018/19, em Minas Gerais, está próxima do encerramento. Com o avanço da colheita, os números foram revisados e a previsão é de encerrar o período com alta de 0,3% e produção de 14,21 milhões de toneladas de grãos. Apesar da pequena variação, o volume, caso confirmado, será recorde, que até então era da safra anterior, quando foram produzidas 14,17 milhões de toneladas. O bom desempenho da segunda safra de milho e a maior produção de algodão e feijão contribuíram para o resultado positivo. Os dados são do 11º Acompanhamento da Safra Brasileira de Grãos, elaborado pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Até o 10º levantamento de safra, que foi divulgado em julho, a previsão era de uma queda de 2,3% frente à safra anterior, com a colheita de 13,7 milhões de toneladas de grãos. O principal destaque da safra atual é a produção total de milho, que deve crescer 6,3% com a colheita de 7,53 milhões de toneladas. A área destinada ao cultivo do cereal ao longo da safra 2018/19 ficou 0,4% maior, com o uso de 1,16 milhão de hectares. Já a produtividade da cultura cresceu 5,9%, com rendimento de 6,44 toneladas por hectare. O aumento da produção se deve aos bons resultados da segunda safra de milho. No 11º levantamento da Conab, a estimativa aponta para uma colheita de 2,9 milhões de toneladas, aumento de 73,7% frente a igual período da safra passada. Na previsão do 10º levantamento da Conab, a expectativa era colher, ao longo da segunda safra de milho, 2,4 milhões de toneladas, o que representaria uma alta de 43,3%. Com o avanço da colheita, os dados foram revisados para cima. A área de cultivo dedicada ao milho segunda safra ficou 23,9% superior, com o uso de 420 mil hectares. A produtividade chegou a 6,9 toneladas por hectare, variação positiva de 40,2%. Já na primeira safra, foi verificada queda de 14,8% e uma produção de 4,59 milhões de toneladas. Estação favorável - “Em julho, tivemos zero chuva na região Sudeste do País e isso contribuiu para o avanço da colheita do milho, que segue sem apresentar problemas.
CLVERSON BEJE/FAEP
Estamos caminhando para o encerramento da colheita”, explicou o superintendente de Informações do Agronegócio da Conab, Cleverton Santana. O clima seco também tem sido favorável para a colheita da safra de algodão. Em Minas Gerais, a previsão é colher 168,7 mil toneladas de algodão em caroço, aumento de 70,1% em relação ao ano passado. A área plantada é de 42 mil hectares, elevação de 68% frente ao ano anterior. A produtividade da cultura foi estimada em 4 toneladas por hectare, aumento de 1,3%. “A produção de algodão segue em crescimento para atender à demanda maior do mercado externo, uma vez que o consumo interno segue equivalente aos anos anteriores”, disse Santana. Colheita total de milho em Minas deve subir 6,3% na temporada e atingir 7,53 mi de toneladas Alta também tem sido verificada na produção total de feijão. Minas Gerais deve encerrar o atual período produtivo com a colheita de Brasília - Estimativas da Companhia Outros grãos - A área total plantada com 554,3 mil toneladas de feijão, Nacional de Abastecimento (Conab) grãos é estimada em cerca de 63 milhões variação positiva de 7,9%. indicam que os agricultores brasileiros de hectares. Ou seja, uma área 2% supeA área de plantio alcançou devem colher 241,3 milhões de toneladas rior à ocupada na safra anterior. Além 363,7 mil hectares, expansão de grãos durante a safra 2018/2019. Os do milho segunda safra, que ocupou 894 de 7,2%. A produtividade números do 11º Levantamento da Safra mil hectares a mais que em 2017/2018, ficou 0,7% maior, com a de Grãos 2018/2019, divulgados ontem, o plantio de soja e de algodão foram colheita de 1,5 toneladas em Brasília, apontam para uma produ- os que mais se expandiram, ocupando, por hectare. tividade 6% superior aos 227,6 milhões respectivamente, 726,6 mil hectares e O aumento é resultado de toneladas colhidas na última safra 435,6 mil hectares a mais. da segunda e da terceira de grãos. Caso a previsão se confirme, Embora a área de plantio da soja safras de feijão. Enquanto o setor registrará mais um recorde fa- tenha crescido 2,1%, a estimativa é de na primeira safra foi verifique a produção atual seja 3,5% menor vorável de produtividade. cada diminuição de 20,1%, O principal destaque é o milho. Em- em comparação ao último período, com a colheita de 158,4 mil bora a produção do cereal primeira safra atingindo um total de 115,1 milhões toneladas, na segunda safra deva atingir 26,2 milhões de toneladas de toneladas – com as regiões Centroa produção expandiu 53,2%, - uma redução de 2,1% -, a produção do -Oeste e Sul respondendo por 78% dessa com volume de 214,6 mil tomilho segunda safra deve atingir uma produção. produção recorde de 73,1 milhões de Praticamente fechada, a produção neladas, e na terceira chegou toneladas. Resultado que, se confi rmado, nacional de arroz deverá atingir 10,4 a 181,3 mil toneladas, alta significará um acréscimo de 35,6% em milhões de toneladas, um resultado 13,6% de 3,5%. A maior produção comparação à safra de 2017/18. inferior ao da última safra, atribuído às ocorreu pelos preços valo“A colheita já está bastante avançada e, reduções da área de plantio nos principais rizados do grão após uma segundo nossos levantamentos, já atingiu estados produtores. primeira safra reduzida. 84% da área plantada. Em comparação O País deverá colher também 4 milhões com o levantamento anterior, houve um de toneladas de algodão em caroço, ou 2,7 Soja - Já a produção de acréscimo de 750 mil toneladas devido milhões de toneladas em pluma, o que, soja, cuja colheita já foi enà boa produtividade. Com a soma das se confi rmado, significará um volume cerrada, somou 5 milhões duas safras, a previsão é que se obtenha 34,2% superior ao da safra passada. A de toneladas, retração de a maior produção da história, estimada colheita já foi iniciada e está em 28% da 8,5%. A produtividade caiu em 99,3 milhões de toneladas de milho”, safra plantada. 12,4%, com rendimento de disse o diretor de Política Agrícola e A produção do feijão primeira safra, 3,2 toneladas por hectare. A Informações da Conab, Guilherme Soria cuja colheita já foi encerrada, registrou área de cultivo, 1,57 milhão Bastos Filho. uma queda de 22,5%, totalizando 996,4 de hectares, cresceu 4,4%. No levantamento anterior, os técnicos mil toneladas. Os técnicos da Conab Para a produção de sorda Conab estimavam que a produção de atribuem o resultado à redução da área go, a expectativa é de uma grãos da safra de 2018/2019 atingiria um de plantio e da produtividade no Paretração de 0,5% no volume, total de 240,7 milhões. De acordo com raná, em Minas Gerais e na Bahia. Em que pode alcançar 729 mil Bastos Filho, a previsão mais otimista, relação ao feijão de segunda safra, onde divulgada ontem, deve-se, em grande a colheita está em fase final, o clima fatoneladas. A produtividade parte, aos resultados do plantio do milho vorável contribuiu para uma produção está estimada em 3,4 tonelasegunda safra. “Muito deste aumento de 1,3 milhão de toneladas, 7,2% acima das por hectare, volume 0,2% veio em função do aumento da produção da obtida no período anterior. O feijão maior. A área ocupada pelo do milho segunda safra. O crescimento terceira safra também teve aumento de sorgo é de 209 mil hectares, total (da produção) em relação à safra 20,5% e deve ter uma produção de 739,6 queda de 0,6%. anterior é de 13,66 milhões de toneladas”, mil toneladas. A produção de trigo apreacrescentou o diretor. A produção total de trigo estimada é sentou expansão de 5% na O milho foi uma das culturas a ocupar de 5,4 milhões de toneladas. O plantio área de plantio, totalizando uma área de plantio maior que a ocupada do cereal deverá ocupar uma área total 88 mil hectares. A previsão na safra anterior, cobrindo um total de de 1,99 milhão de hectares - área 2,6% é colher 208 mil toneladas, 12,4 milhões de hectares na segunda inferior à divulgada em 2018. Devido 0,5% maior. A produtividasafra. De acordo com Filho, a colheita já a alguns problemas como os efeitos de de está 4,4% inferior, com se estende a 84% da área total plantada geadas, a produtividade foi reduzida rendimento médio de 2,36 com o produto. em 28 quilos por hectare. (ABr) toneladas por hectare.
Produção no País deve avançar 6%
IBGE projeta colheita de 239,7 milhões/t Rio de Janeiro - Levantamento Sistemático da Produção Agrícola (LSPA), divulgado ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), prevê recorde de 239,7 milhões de toneladas da safra nacional de cereais, leguminosas e oleaginosas em julho. A projeção representa aumento de 5,8% na comparação com julho de 2018 e de 1,6% na comparação com junho de 2019. Pela série histórica, o recorde nacional da safra foi alcançado em 2017, quando foram colhidas 238,4 milhões de toneladas de grãos. Segundo os dados do levantamento, a área colhida aumentou 3,2% na comparação anual. A estimativa é de 62,9 milhões de hectares. Os principais produtos verificados pelo IBGE são o arroz, o milho e a soja. Juntos, esses representam 92,7% da produção estimada, ocupando 87,3% da área a ser colhida. Na evolução da área utilizada por cada cultura, o milho teve aumento de cultivar de 7,1% na comparação com o registrado em 2018. A área de colheita de soja cresceu 2,2% e a do arroz diminuiu em 10,3%, tendo como referência o resultado do ano passado. Na estimativa da produção, houve aumento de 21,4% para o milho e queda de 4,0% para a soja e de 12,7% para o arroz. A safra deste ano deve alcançar 113,2 milhões de toneladas de soja, 10,3 milhões de toneladas de arroz e 98,8 milhões de toneladas de milho. Regiões - Na distribuição regional, o Centro-Oeste representa 46,1% da safra brasileira de grãos. Na região, apenas o estado do Mato Grosso responde por 28,1%. Em segundo lugar regional está a região Sul, com 32,6%. O Paraná desponta como o segundo estado com melhor estimativa: 15,4% da produção nacional. Os destaques da estimativa do mês, na comparação com junho, foram a terceira safra de feijão (10,0%), a aveia (6,5%), a segunda safra de milho (5,1%), algodão herbáceo (0,8%) e soja (0,5%). Já a segunda safra de feijão (-4,8%), trigo (-4,5%), arroz (-1,7%), café arábica (-1,4%), sorgo (-0,8%) e a primeira safra do milho (-0,2%) têm previsão de redução dos resultados. (ABr)
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CHARLES SILVA DUARTE / ARQUIVO DC
FRANCHISING
Setor registra expansão de 5,9% no 2º trimestre Receita chegou a R$ 43,1 bilhões O aumento da confiança de consumidores e empresários brasileiros no segundo trimestre de 2019 na comparação com o mesmo período do ano passado e o desempenho da economia não tão bom como o esperado neste mesmo período impactaram os resultados do setor de franchising apurados pela Pesquisa Trimestral de Desempenho do Setor, desenvolvida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF) e divulgados ontem. O mercado de franquias registrou crescimento nominal de 5,9% no 2º trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2018. A receita passou de R$ 40,734 bilhões para R$ 43,122 bilhões. No semestre, o aumento foi de 6,4% (R$ 79,496 bilhões para R$ 84,586 bilhões). Já a receita acumulada nos últimos 12 meses teve um crescimento de 6,9%, passando de R$ 168,360 bilhões para R$ 179,933 bilhões. A previsão para o segundo semestre foi revista. O crescimento do faturamento esperado para entre 8% e 10% foi revisado para 7%. Os demais índices foram mantidos: empregos e unidades com 5% e número de redes com 1%. De acordo com o presidente da ABF, André Friedheim, o segundo trimestre exigiu investidores mais cautelosos, ainda temerosos com a solução de pendências importantes por parte do governo, sendo a principal delas a reforma da Previdência.
“Esse cenário ainda de instabilidade fez com que algumas projeções para o ano fossem revistas. O importante desses dados é perceber que o setor de franquias manteve sua trajetória de crescimento demonstrando que as boas práticas e a profissionalização das relações e operações são base para o desenvolvimento da economia. Hoje, o franchising responde por 2,6% do PIB brasileiro. Isso reflete a abertura de novas unidades e ganhos de eficiência e escala que os franqueadores começaram a colher depois de um momento de crise. As empresas olharam pra dentro, para os próprios negócios e se reformularam”, explica Friedheim. Entre os segmentos merecem destaque no período analisado pelo crescimento em faturamento, “Serviços e outros negócios” e “Serviços educacionais”, com 8,9% e 8,7%, respectivamente. Já o maior dos segmentos - “Alimentação”-, cresceu 5,4%, em linha com o resultado do setor como um todo. “A área de serviços tem passado por um crescimento muito grande e eu reputo isso à profissionalização dos serviços no Brasil. O franchising traz essa profissionalização. As regras de negócios e boas práticas motivam a aderência do serviço ao modelo de franquias e justificam esse crescimento”, avalia o presidente da ABF. O movimento de abertura e fechamento de lojas na comparação entre os meses de abril a junho deste e do
Dados da Pesquisa Trimestral de Desempenho do Setor, desenvolvida pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), divulgados ontem, mostram que Minas Gerais melhorou sua participação no ranking nacional, passando para 7,9% no segundo trimestre de 2019, contra 7,7% de participação no faturamento, no mesmo período de 2018. Dessa forma o Estado permanece na terceira posição no ranking, atrás de São Paulo - que regrediu de 37,8% para 36,9% - e Rio de Janeiro - que se manteve com 9,7% de participação. Em número de unidades instaladas Minas Gerais oscilou pouco, de 9,1% para 9,2%, também se mantendo na terceira posição. Também mereceram destaque os estados de Santa Catarina, que passou de 4% para 4,5%, e Mato Grosso, de 1,9% para 2,1%. De acordo com diretor executivo da ABF, Marcelo Maia, esses resultados demonstram o fortalecimento da tendência de descentralização do setor de franquias. “Grandes marcas estão saindo do eixo Rio-São Paulo e
Minas Gerais aparece como primeira opção pelo tamanho da economia e o número de cidades. Hoje, pelo nível de confiança de empresários e consumidores, o Estado se insere neste contexto e tem possibilidade de crescer ainda mais”, explica Maia. Para o presidente da ABF, André Friedheim, a crise fez com que as franqueadoras se voltassem para dentro, estudando novos modelos e encontrando oportunidades em mercados menos explorados. Isso ajudaria a explicar o crescimento não só de Minas Gerais, mas também de outros estados. “Os novos formatos que surgiram servem para cidades pequenas e também para buscar novas oportunidades em praças já consolidadas. Eles começam a enxergar em Belo Horizonte, por exemplo, que é uma grande capital, outras oportunidades, observando pontos comerciais alternativos que não eram vistos e agora passaram a ser locais de expansão”, pontua Friedheim. Analisando o desempenho
DANIELA MACIEL
O maior dos segmentos do mercado - “Alimentação” - cresceu 5,4%, em linha com o resultado do setor como um todo
ano passado teve um saldo positivo de 2,1%, com 4,3% operações abertas e 2,2% fechadas. No 2º trimestre, o volume de unidades de franquia em operação no País chegou a 159.656. O percentual de lojas fechadas foi maior (2,2%) do que o registrado no segundo trimestre de 2018 (1,3%). Atualmente são abertas, em média, três unidades franqueadas por hora no Brasil. 45% dos municípios brasileiros já têm, pelo menos, uma unidade franqueada. “Essa taxa de expansão é fruto do aumento da confiança empresarial com a definição eleitoral, que ocorreu principalmente no último trimestre de 2018 e no primeiro de 2019. São contratos celebrados no período que entraram em operação no segundo trimestre e impactaram positivamente o desempenho do setor. O percentual de fechamentos maior se explica também pelo amadurecimento do setor durante a crise, que olhou para dentro, criou novos formatos, otimizou territórios e hoje trabalha com operações mais competitivas”, pontua o executivo.
VINICIUS LAGE
VINICIUS LAGE
Minas Gerais melhora participação no ranking nacional por região, o Sudeste continua liderando apesar de ter caído de 56,8% para 56,1% em participação no faturamento nacional. Tanto em termos de faturamento como de unidades, nota-se um aumento da participação das regiões Sul (9,7% para 10,3% em faturamento), Nordeste (13,6% para 13,9%) e Centro-Oeste (8,4% para 8,6%) no total do mercado. “O resultado por região corrobora com a tese de descentralização do setor, apostando na profissionalização fora do eixo Rio-São Paulo. O Brasil ainda é um país com muito espaço para crescimento especialmente dos serviços e o franchising tem no seu modelo o treinamento e a capacitação de empresas e colaboradores como base”, analisa o presidente da ABF.
VINICIUS LAGE
trabalhadores registrados subiu “A reforma trabalhista con- colaboradores. Várias frande 1.224.987 para 1.348.235. O tribuiu para esse resultado. queadoras têm programas crescimento de empregos ge- A flexibilização das relações de primeiro emprego e a ABF rados pelo franchising em 2018 facilitou a contratação princi- trabalha intensamente levando foi de 8,8%. Em comparação palmente nos segmentos de informação e formação para Empregos - Cada nova unidade franqueada aberta gera, com o 1º trimestre de 2019, os serviços. O franchising, além todas as regiões do Brasil”, em média, oito novos postos empregos diretos cresceram disso, dá uma grande contri- completa o presidente da Asbuição com a capacitação de sociação. (DM) de trabalho. De acordo com a 1,7%. pesquisa, no segundo trimestre houve um aumento de 10% no www.twitter.com/diario_comercio www.facebook.com/DiariodoComercio número de empregos diretos Telefone: (31) 3469-2025 do franchising frente ao mesmo gestaoenegocios@diariodocomercio.com.br período de 2018. O total de
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Operação Lava Jato eleva procura por seguro D&O
Maioria das empresas não tem como atender à LGPD
Modalidade cresceu 8,5% até maio MICHELLE VALVERDE
Os seguros Directors and Officers (D&O) estão com a demanda aquecida em Minas Gerais. Criado para amparar executivos e diretores de empresas em processos judiciais e em casos de prejuízos para as empresas, a modalidade cresceu 8,5% nos primeiros cinco meses de 2019, quando comparado com o mesmo período de 2018. A expectativa é de demanda aquecida para os próximos anos. A maior cobrança dos executivos e os processos judiciais devido às ações e tomadas de decisões equivocadas são fatores que têm estimulado a procura pela modalidade. Em 2018, o seguro D&O cresceu 52,9% em Minas Gerais, quando comparado com 2017. De acordo com o presidente da Comissão Especial de Assuntos Jurídicos e Fiscais do Sindicato das Seguradoras (SindSeg MG/GO/MT/DF), Landulfo de Oliveira Ferreira Júnior, o seguro é contratado por empresas em benefício dos executivos, que são pessoas físicas que ocupam cargos de destaques como diretores, conselheiros e administradores. “A contratação dessa modalidade tem crescido. Isso porque no exercício da atividade, os executivos podem tomar decisões que podem causar prejuízos tanto para a empresa quanto a terceiros, seja por uma tomada de decisão equivocada, omissão ou pelo descumprimento de normas ou regras. Isso pode acarretar em processos judiciais. Esse seguro viria a dar garantia para o segurado até o limite da apólice. Com o seguro, no caso
de haver danos a terceiros ou prejuízos para a empresa, pode ser feito o pagamento de indenizações”. Ainda segundo Ferreira, o valor limite do seguro contratado é estipulado pela empresa, que tem liberdade de escolher até que valor ela quer estar garantida. São três modalidades de pagamento. A primeira é o pagamento direto ao segurado pelo prejuízo que causou. A segunda é o pagamento direto a terceiros prejudicados. O terceiro é o reembolso para o tomador, em caso da empresa pagar condenação em processos judiciais perdidos. As coberturas envolvem os atos praticados pelos executivos seja judicial ou extrajudicial. Cobrem os custos de defesa, multas e penalidade de ordem civil administrativa e despesas do segurado caso o profissional fique inabilitado para o exercício da profissão devido a punições. Também pode haver pagamento de despesas com publicidade e gerenciamento de crise ou para comunicar ao mercado a existência de problemas. “Hoje a parte de custeio de defesa é a mais acionada, porque a seguradora antecipa o valor pagando a despesa que o segurado terá com o advogado”, disse Ferreira. Segundo Ferreira, é importante destacar que existem situações em que não há cobertura, como atos dolosos. “Um assunto muito debatido foram as reclamações no âmbito da Operação da Lava Jato, isso porque a corrupção não é coberta, por ser ato doloso. A pessoa sabe que está praticando um ato ilícito, por isso, o seguro não cobre”.
Todo empresário e executivo deveria ter seguro D&O, diz Ferreira
Os principais clientes das seguradoras são empresas de grande porte e corporações. Segundo Ferreira, a demanda não vem dos pequenos e médios empresários, mas seria interessante ser. “O D&O é um seguro de responsabilidade civil e todo empresário e executivo deveria ter. Tanto o empresário como o empreendedor, pela operação poder gerar risco e poder causar danos na sociedade ou em terceiros, é importante que ele contrate pelo menos uma das modalidades de seguro”. Em relação ao mercado, a procura vem crescendo muito principalmente em função da Operação Lava Jato, operações para punir atos de corrupção e pelo rompimento de barragens. Nos primeiros cinco meses de 2019, o seguro D&O cresceu 8,5% em Minas Gerais, quando comparado com o mesmo
período de 2018. Na mesma base de comparação, a modalidade cresceu 24% no Brasil. No fechamento de 2018, o seguro cresceu 52,9% em Minas Gerias, quando comparado com 2017 e 9,3% no Brasil. “O crescimento expressivo em 2018, no Estado, tem haver com os desastres ambientais e pela criação de uma cultura de se consumir este tipo de seguro. Hoje, os executivos estão sendo cada vez mais demandados e cobrados seja pelo Estado ou pela sociedade, onde temos uma judicialização de praticamente tudo, esse movimento de maior possibilidade de ser processado e punido gerou interesse pelo seguro”. Em relação ao custo de aquisição do seguro, o valor depende de vários fatores. Entre eles estão o perfil de risco, atividade do executivo, faturamento da sociedade, entre outros.
A maioria das empresas ainda não está pronta para atender às exigências da Lei de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), revela pesquisa divulgada ontem pela Serasa Experian. A LGPD disciplina como empresas e entes públicos podem coletar e tratar informações de pessoas, estabelecendo direitos, exigências e procedimentos nesses tipos de atividade. De acordo com o levantamento, 85% das empresas brasileiras afirmaram que ainda não estão preparadas para garantir os direitos e deveres em relação ao tratamento de dados pessoais, que começará a vigorar no Brasil em agosto de 2020. A maioria pretende estar pronta em até um ano. A pesquisa foi realizada em março deste ano e ouviu executivos de 508 companhias de 18 ramos de atividades, com diferentes portes e segmentos, em todas as regiões do País. Os resultados mostram ainda que 72% das companhias com mais de 100 funcionários pretendem contratar uma pessoa de mercado especializada, uma consultoria ou assessoria para atender à primeira lei federal voltada exclusivamente à proteção de dados. Ainda segundo a pesquisa, com a chegada da lei, quase 73% das empresas esperam algum impacto, ou um impacto muito significativo, na atual infraestrutura de tecnologia de informação. De acordo com a Serasa, outro aspecto evidenciado pela pesquisa é a maneira como as empresas coletam dados e permissões de uso de informações pessoais de consumidores e usuários de serviços. Na média de todos os segmentos, as companhias preferem investir mais no relacionamento pessoal (reuniões, feiras, eventos etc.) e nas mídias sociais. (ABr)
INOVAÇÃO
Fundos de venture capital financiam “unicórnios” São Paulo - O crescente investimento de fundos de venture capital em startups latino-americanas está financiando a expansão internacional dessas empresas na região e até para a Europa e Estados Unidos, com modelos de negócio que não exigem muitos ativos ajudando startups a expandirem fora dos países de origem. Os investimentos de venture capital quadruplicaram na região nos últimos dois anos, para um recorde de US$ 2 bilhões no ano passado, segundo dados da Associação de Capital Privado na América Latina (Lavca), um total já alcançado nos primeiros 7 meses de 2019, segundo dados de mercado. Analistas afirmam que o volume levantado nas rodadas de investimento neste ano poderá novamente dobrar, graças à ousada aposta do japonês SoftBank Group , que lançou em março um fundo de US$ 5 bilhões para investimento em startups na América Latina - o maior investimento de venture capital da história da região. Os investimentos do SoftBank neste ano ajudaram a formar uma nova onda de unicórnios, como são conhecidas as startups que alcançam um valor superior a US$ 1 bilhão, com boa parte
das expectativas de crescimento focadas no potencial regional. André Maciel, sócio-diretor do fundo SoftBank Latin America, vê um grande potencial para as empresas de tecnologia melhorarem a baixa produtividade comum a vários países da região. “Com o avanço da inovação, há uma grande oportunidade para startups locais que tentam reduzir esse gap com tecnologia”, disse Maciel. Investidores globais que não prestavam muita atenção a startups da região passaram a olhar América Latina de outra maneira no ano passado, depois de duas ofertas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) bilionárias de fintechs brasileiras nas bolsas norte-americanas. As listagem atribuíram às processadoras de cartões StoneCo e PagSeguro Digital valores próximos a US$ 10 bilhões para cada uma, um marco para o mercado brasileiro de tecnologia. Os IPOs estimularam novas rodadas de investimento de investidores procurando sinergia nos seus portfólios globais. “Nossas empresas na América Latina, por exemplo, podem aprender e se beneficiar da expertise de empresas asiáticas”, afirmou Maciel. (Reuters)
Latino-americanas internacionalizam-se São Paulo - As startups latino-americanas surfando uma nova onda de capital também estão ansiosas para entrar em novos mercados e manter altas taxas de crescimento. Enquanto para os bancos brasileiros a expansão internacional sempre trouxe desafios, as fintechs, como são chamadas as startups financeiras, estão contando com a facilidade de adaptar suas plataformas digitais fora do Brasil. O Nubank, uma das fintechs brasileiras mais bem-sucedidas, iniciou operações no México e na Argentina, enquanto a fintech de empréstimos Creditas, que levantou US$ 231 milhões em uma rodada liderada pelo SoftBank no mês passado, também anunciou planos para expansão no México. O Rappi, aplicativo de entregas fundado na Colômbia, já mobiliza um exército de entregadores de motos e bicicletas na América Latina, contando com características comuns a capitais na região, como o trânsito difícil e baixo custo da mão de obra. O Rappi já tem operações no México e Argentina e deve usar a maior parte do US$ 1 bilhão
levantado com o Softbank para expandir as operações no Brasil. A startup brasileira Gympass, que vende pacotes flexíveis em academias para que empresas ofereçam como benefício aos funcionários, foi levada ao exterior por clientes multinacionais, que a encorajaram a operar também na Europa e nos Estados Unidos, segundo o executivo Marco Crespo. A startup, que tornou-se um unicórnio em junho, com uma rodada de investimento de US$ 300 milhões liderada pelo Softbank, opera em 14 países europeus, incluindo o Reino Unido e Alemanha, e várias cidades norte-americanas, atendendo a funcionários de clientes como Unilever e Volkswagen AG. A maior parte das academias filiadas ao aplicativo está fora do país: 22 mil academias no Brasil e 47 mil no mundo. Outras empresas estão contando com soluções tecnológicas únicas para atender a preocupações globais, como a questão da privacidade no uso de dados. In Loco, uma startup de serviços de localização indoor fundada por estudantes de computação em Pernambuco, está abrindo
um escritório em Nova York e vendendo serviços aos clientes nos Estados Unidos. A empresa anunciou na quarta-feira a captação de US$ 20 milhões para financiar a expansão para os EUA. Um dos principais argumentos para venda de serviços a bancos, seguradoras e outros aplicativos é que a In Loco analisa os dados de localização sem identificar os clientes, o que reduz preocupação com privacidade. “Soluções desenvolvidas no Brasil para problemas locais estão encontrando uma demanda global, e o País está se tornando um mercado beta para o mundo”, afirma Scott Sobel, fundador do fundo Valor Capital, investidor na Gympass e In Loco. Mesmo investidores menores estão incentivando a expansão internacional das empresas em seu portfólio. Pedro Sirotsky Melzer, fundador da E.bricks Ventures, que já investiu cerca de R$ 300 milhões, diz que a Infracommerce, empresa brasileira que provê soluções que incluem pagamentos e logística para operações de e-commerce no Brasil, já está expandindo as operações para a Argentina. (Reuters)
BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019
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DC AUTO FOTOS: AMINTAS VIDAL
IMPRESSÕES AO DIRIGIR
Fiat Argo GSR oferece pacote de equipamentos, de série, recheado Além do câmbio automatizado, hatch conta com controles de estabilidade e tração AMINTAS VIDAL*
A Fiat está passando pela maior renovação em sua linha de produtos desde que chegou ao Brasil, há mais de 40 anos. Em 2016 ela lançou a picape média Toro e o subcompacto Mobi, dando início a este processo. Em 2017, foi a vez do hatch compacto Argo e, no ano seguinte, o seu sedan compacto, o Cronos. De lá para cá, nenhum novo carro foi apresentado, mas a montadora promete 14 novos lançamentos até 2023, entre versões e modelos inéditos. Além da nova fábrica de motores turbo, já lançada em evento oficial e programada para entrar em atividade no próximo ano, os mais esperados pelo mercado são a nova geração da picape Strada, projeto flagrado em testes nas imediações da fábrica em Betim (MG) e um SUV baseado na plataforma da picape Toro. Este último será o primeiro utilitário esportivo com a marca Fiat fabricado no Brasil e, como a picape, será produzido na planta da Jeep em Goiana (PE), marca que faz parte do grupo Fiat Chrysler Automóveis Brasil (FCA). Mercado - No fechamento de 2018, a Fiat figurava em 3° lugar entre todos os carros e comerciais leves emplacados no Brasil, com 13,18% de participação. A Jeep, em 9°, cobria 4,33% deste mercado. Mesmo somando os resultados das duas marcas da FCA, ela ainda ficou com o 2° lugar, pois a GM fechou o ano com 17,58% do bolo. Neste ano, até o fechamento de julho, a Fiat e a Jeep não mudaram de posição no ranking, mas conquistaram maior espaço, ficando com 13,77% e 4,95% dos emplacamentos, respectivamente. Com seus números adicionados 918,72%), o grupo ítalo-americano está à frente da GM, que fechou este mesmo período com 17,73%, segundo dados fornecidos pela Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave). Neste processo de mudança, a família Argo/ Cronos assumiu a maior responsabilidade no por-
tfólio de carros da marca. Eles substituíram o Palio e o Siena, entre os compactos de entrada, e o Punto e o Linea, na categoria de modelos premium. Entre versões, motores e câmbios, o Argo conta com 7 opções e o Cronos com 6 para atenderem às diversas faixas de preços. São três opções de câmbios (manual de 5 marchas, automatizado de 5 marchas e automático de 6 marchas) e três de motores (1.0 Fyrefly de três cilindros, 1.3 Fyrefly de quatro cilindros e o 1.8 E.torQ de quatro cilindros). Argo GSR - DC Auto recebeu o Fiat Argo Drive, com o câmbio automatizado GSR, para avaliação. Em abril deste ano publicamos o teste do Cronos Drive com as mesmas configurações de câmbio, motor e equipamentos deste Argo. Segundo o site da montadora, o Argo Drive 1.3 GSR flex (2020) tem o preço sugerido de R$ 62,79 mil. Como já observamos em outras avaliações com carros da marca, a Fiat só está oferecendo uma cor sólida no preço de entrada dos seus modelos. No caso do Argo, o preto vulcano. As outras sólidas custam R$ 0,80 mil, as metálicas tem o preço de R$ 2mil e, a branca perolizada, R$ 2,30 mil. Seus principais equipamentos de série são: ar-condicionado, central multimídia de 9 polegadas com tela touchscreen com Android Auto e Apple Car Play, bluetooth, entrada USB e sistema de reconhecimento de voz, aletas para trocas de marchas atrás do volante e direção elétrica progressiva. Também estão presentes: ESC (Controle de Estabilidade), TC (Controle de Tração), ESS (Sinalização de frenagem de emergência), gancho universal para fixação cadeira criança (Isofix), airbag duplo e ABS com EBD. Completam o pacote o Hill Holder (sistema ativo freio com controle eletrônico que auxilia nas arrancadas do veículo em subida), o quadro de instrumentos com tela de 3,5 polegadas multifuncional com relógio digital, calendário e informações do veículo em TFT personalizável e o volante com comandos de rádio, telefone e regulagem de altura, entre outros.
Kits - A unidade avaliada ainda estava equipada com três opcionais: o kit Stile (faróis de neblina e rodas de liga leve calçadas com pneus 185/60 R15), o kit Parking (sensor de estacionamento traseiro com visualizador gráfico e câmera de ré com linhas dinâmicas) e o kit Convenience (retrovisores
externos elétricos com luzes indicadoras de direção integradas e função tilt down) oferecidos por R$ 1,81 mil, R$ 1,87 mil e R$ 1,77 mil, respectivamente. Essa unidade que recebemos é de um modelo 2018 e a tela do seu multimídia ainda era de 7 polegadas. Agora, ela evoluiu para 9, mas o modelo 2020 do
Argo também perdeu equipamentos. Verificamos no configurador do site que o sistema start&stop e o controlador de velocidade não fazem mais parte dos equipamentos desta versão. O Argo Drive é equipado com o motor Firefly 1.3 flex de 4 cilindros em linha. Seu cabeçote tem comando de válvulas simples tracionado
por corrente com variação de abertura na admissão e na exaltação. Com alta taxa de compressão, 13.2/1, seu torque máximo é 14,2/13,7 kgmf às 3.500 rpm e a potência atinge 109/101 cv às 6.250 rpm, com etanol e gasolina respectivamente. *Colaborador
Evolução do câmbio automatizado garante maior rapidez nas trocas de marchas
O câmbio GSR é automatizado de embreagem simples com cinco marchas comandadas por botões localizados no console central. Oferece programação Sport e seleção entre automático e manual. Os câmbios automatizados são mais recentes, mais baratos e menos eficientes que os automáticos, mas os dois cumprem as mesmas funções. No Brasil, eles foram lançados em 2007, também em um modelo Fiat, o Stilo. A antiga caixa de marchas Dualogic evoluiu bastante até chegar a essa GSR, uma das melhores com essa tecnologia atualmente. Na verdade, eles são câmbios com embreagem convencional, mas não têm pedal para acioná-la e nem é preciso trocar as marchas. Um conjunto de atuadores aciona a embreagem e troca as marchas, tudo automaticamente. Desenvolver este sistema só foi possível com o uso da informática para gerenciar todo o processo, algo que explica a pouca idade e o fato dos automatizados ainda estarem evoluindo. Comparado aos câmbios automáticos, o automatizado GSR não entrega o mesmo conforto, mas ele chega a ser mais rápido nas trocas, tanto ao comando do acelerador, quanto às intervenções pelas aletas, pois seu acoplamento é por disco de embreagem e não por conversor de torque, como nos automáticos convencionais. Esta é uma vantagem do sistema automatizado: deixar o carro mais na mão do condutor.
Nos sistemas mais antigos, as trocas de marchas eram mais lentas e menos suaves. Isto resultava nos soluços tão criticados. Nos automatizados atuais, as trocas são mais rápidas e, os soluços, bem mais raros. Consumo - Fizemos um novo teste de consumo. Circulamos em um mesmo trecho rodoviário de exatos 38,4 km. Com variações de inclinação e quase sem trânsito, pudemos avaliar o consumo rodando de forma econômica e de forma usual. Na volta econômica, usamos a marcha mais longa possível e não ultrapassamos as 2.500 rpm. Apenas com etanol no tanque, com o ar-condicionado ligado e regulado na refrigeração média, os vidros fechados e apenas o motorista, registramos 14,4 km/l. Na forma usual, mantivemos a velocidade máxima permitida nas vias: de 60 km/h, em um trecho de ligação, a 110 km/h, na maior parte do trajeto. Acelerando de forma gradual até atingirmos a velocidade limite das vias, atingimos 12,5 km/l. As suspensões do Argo Drive têm um acerto mais voltado para o conforto, mas entregam estabilidade suficiente para um hatch familiar. Aqui está a maior diferença que sentimos em relação ao Cronos. Elas trabalham em frequência maior, pois sua traseira é mais leve, diminuindo um pouco o conforto de marcha. No mais, os dois modelos são muito parecidos dinamicamente.
A direção elétrica é muito leve em manobras, chega a ser um pouco pesada e indireta em velocidade, mas não tira o prazer ao dirigir. O sensor de estacionamento traseiro e a câmera de marcha à ré facilitam entrar e sair de vagas apertadas, pois os vidros estreitos e a colunas largas atrapalham a visibilidade, principalmente a cruzada. A Drive é a versão de entrada do Argo. Os bancos são revestidos em tecido simples, os painéis feitos em plástico rígido, mas tudo bem encaixado e com variação de texturas que valorizam o visual do conjunto. O design das peças é moderno e, o uso de cores e pequenos detalhes cromados, conferem alguma sofisticação. O ar condicionado é eficiente, apesar de ser analógico. O sistema multimídia funcionou muito bem, tanto conectado ao bluetooth quanto com porta USB, oportunidade em que usamos o Android Auto. Com este câmbio GSR, comandado por botões, sobra um espaço na base do console central que é perfeito para deixar o celular escondido, mas facilmente alcançável. O porta-malas comporta 300 litros e o tanque de combustíveis 48 litros, números na média da concorrência. Para quem quer o conforto do câmbio automatizado, e um menor consumo relação ao Argo 1.8 automático, o Argo GSR é uma boa opção. Se o consumo não for determinante, o automático é a melhor opção, pois seus preços estão distantes apenas R$ 1,20 mil. (AV)
Indicadores Econômicos Inflação
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Taxas de câmbio
Ouro 08
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Taxas Selic Tributos Federais (%)
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Previdência Social (INSS) GPS - Envio ao sindicato - (QYLR DR VLQGLFDWR UHSUHVHQWDWLYR GD FDWHJRULD SUR¿VVLRQDO PDLV QXPHURVD HQWUH RV HPSUHJDGRV GD FySLD GD *XLD GD 3UHYLGrQFLD 6RFLDO *36 UHODWLYD j FRPSHWrQFLD MXOKR +DYHQGR UHFROKLPHQWR GH FRQWULEXLo}HV HP PDLV GH XPD *36 HQFDPLQKDU FySLDV GH WRGDV DV JXLDV 1RWD 6H D GDWD OLPLWH SDUD D UHPHVVD IRU OHJDOPHQWH FRQVLGHUDGD IHULDGR D HPSUHVD GHYHUi DQWHFLSDU R HQYLR GD JXLD /HPEUDU TXH SDUD DV HPSUHVDV TXH Mi SDVVDUDP D VXEVWLWXLU D *),3 SHOD '&7):HE SDUD HIHLWRV SUHYLGHQFLiULRV R UHFROKLPHQWR GDV FRQWULEXLo}HV SUHYLGHQFLiULDV SDVVRX D VHU HIHWXDGR SRU PHLR GR 'DUI HPLWLGR SHOR SUySULR DSOLFDWLYR *36 FySLD
Dia 14
Seguros
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Fonte: )HQDVHJ
Aluguéis )DWRU GH FRUUHomR DQXDO residencial e comercial IPCA (IBGE) -XQKR IGP-DI (FGV) -XQKR IGP-M (FGV) -XOKR
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Agenda Federal Dia 9
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BELO HORIZONTE, SEXTA-FEIRA, 9 DE AGOSTO DE 2019
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Homenagem à Ceasa Minas A Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) vai realizar uma reunião especial, requerida pelo deputado Professor Irineu, em homenagem à Central de Abastecimento de Minas Gerais (Ceasa Minas) pelos seus 45 anos de operação. O evento será realizado na próxima segunda-feira, às 20 horas, no Plenário Juscelino Kubitschek. (rua Rodrigues Caldas, 30, Santo Agostinho). A Ceasa Minas é uma empresa de economia mista do governo federal, sob a supervisão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa). Constituída em 1971, a Ceasa Minas entrou em operação em 28 de fevereiro de 1974. A empresa possui e administra diretamente o entreposto de Contagem, na RMBH, e outras cinco, instaladas nos municípios de Uberlândia, no Triângulo Mineiro; em Juiz de Fora e Barbacena, na Zona da Mata; e em Governador Valadares e Caratinga, ambas no Vale do Rio Doce.
ACMinas Jovem Mais um empresário de sucesso vai compartilhar seu case durante o jantar palestra da ACMinas Jovem, entidade que representa os jovens empresários e executivos de Belo Horizonte. Dessa vez o convidado é Pedro Paulo, presidente e fundador das marcas Cia do Terno e Les Chemises, importantes nomes do segmento da moda mineira. Suas lojas estão presentes em 23 estados. Durante a palestra o executivo falará de geração de valor, da trajetória das duas empresas e ainda sobre a entrada da Les Chemises no mercado feminino. O jantar acontece na próxima segunda-feira, às 19 horas, na Marília Pizzeria e tem entrada gratuita para associados da entidade. Demais interessados, podem adquirir ingresso no site: bit.ly/jantarpalestra.
Propostas dos jesuítas Na próxima terça-feira, das 19h às 21h, a Associação de Dirigentes Cristãos de Empresa (ADCE Brasil e Minas Gerais), em conjunto com a União Internacional de Dirigentes Cristãos de Empresa (Uniapac), promovem a palestra em espanhol, “A confiança como fator de eficácia. Propostas dos jesuítas para os Empresários”, com o padre alemão, jesuíta e assessor espiritual da Uniapac Internacional, Martin Maier. O evento será realizado no Salão Paroquial da Igreja Nossa Senhora de Fátima, que fica na Praça da Assembleia no bairro Santo Agostinho.
Karina Libânio A cantora Karina Libânio lançará hoje o seu álbum de estreia “Nua Face”. A canção escolhida para divulgar o primeiro trabalho da artista foi “Navega em você”, composta em parceria com Léo Brasil e Marcílio Rosa. O videoclipe, gravado em Milho Verde, chega às plataformas digitais junto ao disco e estará disponível em todas as plataformas (Spotify, Deezer, YouTube) a partir de hojea. O vídeo terá uma exibição especial no espaço Oca Livre (rua. Ten. Anastácio de Moura, 657, Santa Efigênia), às 20 horas. O público poderá ainda acompanhar um bate-papo da artista com o jornalista Paulo Proença sobre o processo criativo do álbum e sua trajetória na música.
“Curta no Almoço” A Fundação Clóvis Salgado dá sequência hoje, às 13h15, à programação da mostra “Curta no Almoço”, no Cine Humberto Mauro, com as sessões dos filmes “Meio Fio” (Brasil, 2014), de Denise Vieira, e participante da Competitiva Brasileira no 17º FestcurtasBH, e Estado Itinerante (Brasil, 2016), de Ana Carolina Soares e integrou a Competitiva Brasileira no 19º FestcurtasBH. A sessão terá duração de 70 minutos, a entrada é gratuita e os ingressos devem ser retirados 30 minutos antes da exibição. O endereço é avenida Afonso Pena, 1.537, Centro.
VIVER EM VOZ ALTA
Prato que se come frio ROGÉRIO FARIA TAVARES*
Não tinha mais que treze anos, mas as curvas da mulher atraente na qual se transformaria no futuro já se insinuavam sobre seu corpo corado pelo sol, habituado a duas temporadas anuais na praia de predileção dos pais. Já começava, aqui e ali, a ser vista com outros olhos, embora ainda não desse muita atenção a isso. Às vezes nem entendia direito certos comentários que ouvia pelas ruas. Ainda vivia uma existência feliz, ocupada pela convivência despreocupada com as primas e as amigas do colégio. Seria naquela noite, no entanto, a última a bordo do navio em que passava férias com os tios, que se despediria, do pior modo, da menina espontânea e divertida que sempre fora, para ingressar num mundo mais complexo e perigoso. Só se lembra que dormia profundamente. Acordou quando a porta se abriu e alguém entrou em sua cabine. O vulto se moveu com agilidade. Camila o encarou atônita, sem compreender seu movimento. Custou um segundo a divisar corretamente seus contornos. A figura tinha o olhar aceso por uma espécie de fogo que ela não sabia, naquela época, identificar. A passos largos, aproximou-se da cama da garota, como quem sabe exatamente a que veio. Sem perder tempo, avançou contra ela cobrindo-lhe o nariz e a boca com um lenço umedecido por substância forte e rápida o bastante para dopar seus sentidos. Num estado intermediário entre o sono e a vigília, Camila sentia as mãos hábeis a tocá-la onde jamais ninguém havia chegado. Depois vieram a boca e o hálito quente. Mesmo sem força, tentou gritar, mas a voz não saía de sua garganta. A segunda aplicação do entorpecente foi o suficiente para apagar a sua consciência. Sua memória daquela madrugada foi responsável por fazê-la sofrer por muito tempo. Assim que despertou, demorou ainda alguns minutos para recuperar, na lembrança, os últimos acontecimentos. Apavorada, flagrou a flor de sangue desenhada em seu lençol. Aflita, deu um jeito de sumir com a roupa de cama que lhe envergonharia por anos. Aquele rosto, no entanto, fez questão de conservar nítido em sua retina, como quem precisa de um motivo para continuar vivendo.
Por quase duas décadas, optou pelo silêncio, a alternativa mais segura. Sem saber como, talvez por teimosia, escapou de várias oportunidades de deprimir-se ou de deixar-se dominar por esse ou aquele vício. Com algum esforço, conseguiu formar-se em direito. A vida seguiu. A aprovação no concurso para delegada de polícia a surpreendeu. Sinceramente, não esperava passar. A nova posição influiu em seu temperamento, que, com o passar dos anos, se tornou ameno e estável. As explosões de ira foram, gradativamente, sendo substituídas por uma conduta mais equilibrada. ‘Camila está mais fria’, chegaram a comentar alguns parentes. Responsável
por conduzir investigações complicadas, foi elogiada na imprensa e entre seus pares pela técnica e pelo rigor com que conduzia seu trabalho. Prendeu bandidos procurados há meses. Desbaratou quadrilhas sagazes. Só se deu por satisfeita, no entanto, quando executou o plano imaginado desde a manhã em que acordou com as pernas abertas, ardendo, ainda em alto mar. A passos largos, aproximou-se da cama de Tia Vilma, irmã de sua mãe, agora viúva, como quem sabe exatamente a que veio. *Jornalista. Presidente da Academia Mineira de Letras DIVULGAÇÃO
CULTURA Música Jovem Guarda - Grande nome da música brasileira e ícone da Jovem Guarda, Erasmo Carlos e banda se apresentam no Baile do Tremendão. Seus eternos sucessos como “Gatinha Manhosa” e “É proibido fumar” e o frescor das músicas novas, somadas às atuais parcerias com Emicida, Marcelo Camelo, Marisa Monte e Adriana Calcanhoto, irão dar o tom do show. Quando: 10 de agosto (a partir de 20h) Quanto: ingressos pelo www.sympla.com. br/bailedotremendao, ou nos pontos de vendas físicos: Distrital, Espaço do Art, 80 Bar e Laicos Bar com preços variados Onde: Mercado Distrital (rua Opala, s/n, Cruzeiro) DIVULGAÇÃO
Violoncelo - A Filarmônica de Minas Gerais, em consórcio com a Fundação Gulbenkian de Lisboa, a Osesp, a Filarmônica de Goiás e a Orquestra Petrobras Sinfônica, encomendou a Marlos Nobre o Concerto para violoncelo. A obra celebra os 80 anos do compositor e será interpretada pelo violoncelista Antonio Meneses (foto). Programa do concerto, dedicado à música brasileira, comemora também os 75 anos de Marisa Rezende, com a obra Vereda, e revisita Villa-Lobos, com Bachianas Brasileiras nº 8. A regência é do maestro Fabio Mechetti. Os compositores homenageados Marlos Nobre e Marisa Rezende estarão presentes às apresentações Quando: 9 de agosto (20h30) Quanto: R$ 46 (Coro), R$ 52 (Balcão Palco), R$ 52 (Mezanino), R$ 70 (Balcão Lateral), R$ 96 (Plateia Central), R$ 120 (Balcão Principal), Camarote par (R$ 140); meia-entrada para estudantes, maiores de 60 anos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiência Onde: Sala Minas Gerais (rua Tenente Brito Melo, 1.090, Barro Preto) Teatro Dostoiévski – Baseado em Nastácia Filíppovna - heroína do clássico “O Idiota”, de Fiódor Dostoiévski - o espetáculo “Nastácia” une o teatro a outras linguagens artísticas, como instalação de Ronaldo Fraga e videoarte de Cao Guimarães para contar a história de uma das mais instigantes personagens femininas da literatura universal. A direção é de Miwa Yanagizawa e no elenco estão Chico Pelúcio, Flávia Pyramo e Odilon Esteves. Quando: 9 de agosto a 9 de setembro, de sexta à segunda-feira, às 19 horas. Quanto: R$ 30 (inteira) e R$ 15 (meiaentrada); clientes Banco do Brasil têm 50% de desconto nos ingressos Onde: CCBB Belo Horizonte (Praça da
Liberdade, 450, Funcionários) Experimental - Com direção do cineasta mineiro Ricardo Alves Jr. e dramaturgia de Germano Melo, a montagem “Eclipse Solar” retrata um grupo de expatriados numa cidade imaginária, a Cidade dos Exilados, que, enquanto esperam um eclipse solar total, se refugiam em seus próprios medos para transformar a dor em potência de vida. O espetáculo propõe uma experiência de teatro marcada pelo cinema e pela música, explorando as potências do audiovisual em gravação e projeção ao vivo no palco. Quando: 9 a 11 de agosto (sexta e sábado, às 21h, e domingo, às 19h) Quanto: R$ 20,00 (inteira) e R$1 0,00 (meia) na bilheteria do teatro e no www.sympla. com.br Onde: Teatro Francisco Nunes (avenida Afonso Pena, s/n, Parque Municipal, Centro) Cinema Mostra - A 6ª Mostra de Filmes Finalistas do Grande Prêmio do Cinema Brasileiro reúne 22 filmes que valorizam a participação do público por meio do voto popular, exibindo longas como “Infiltrado na Klan” (2018), “O Processo”(2018) e “Bohemian Rhapsody”(2017). Quanto: até 14 agosto Quanto: entrada gratuita Onde: Cine Humberto Mauro (avenida Afonso Pena, 1.537, Centro)
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